Anestesia em Revista 4- jul-ago - 2010.indd

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Anestesia em Revista 4- jul-ago - 2010.indd
Nesta Edição
Editorial
• O diagnóstico está feito, temos o dever de constituir uma equipe
competente para executar o tratamento definitivo, José Mariano
Soares de Moraes ________________________________________4
Especial 57º CBA
• Porto Alegre recebe o 57º Congresso Brasileiro de
Anestesiologia. Confira nesta edição: Programação Social;
Atividades Associativas da SBA no Congresso e a
Programação Científica completa ___________________________6
• Programação dos Workshops: Vias Aéreas,
Oftalmologia e Cuidados Paliativos ________________________ 14
• 41ª Jornada de Anestesiologia do Brasil Central ____________ 15
Novos Membros _____________________________________
15
Notícias
• Encontro Nacional das Entidades Médicas (ENEM) e
Manifesto dos Médicos à Nação __________________________ 16
• Curso de Capacitação a Distância em Anestesiologia da SBA,
Nádia Maria da Conceição Duarte ________________________ 17
Artigo
• Pay-for-performance na saúde: algumas considerações, Luis
Antonio Diego __________________________________________ 18
Homenagem Póstuma e Obituário ________________
20
Responsabilidade Social
• Resíduos de Serviços de Saúde: repercussões para o
meio ambiente e saúde ocupacional ______________________ 21
Calendário Científico da SBA
Expediente
Anestesia em revista é uma publicação da
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Departamento de Anestesiologia da
Associação Médica Brasileira
Rua Professor Alfredo Gomes, 36 - Botafogo - Rio de Janeiro - RJ
CEP: 22.251-080 - Tel.: (21) 2537-8100 - Fax: (21) 2537-8188
_____________________ 22
Conselho Editorial: Carlos Eduardo Lopes Nunes, Nádia Maria da Conceição Duarte,
Sylvio Valença de Lemos Neto, Henri Braunstein, Edno Magalhães,
José Mariano Soares de Moraes e Airton Bagatini
Diretor Responsável: Airton Bagatini
Foto da Capa: 57o Congresso Brasileiro de Anestesiologia
Programação Visual: Ito Oliveira Lopes - 12516-DRT/RJ - Wellington L. R. Lopes
Equipe Editorial: José Bredariol Jr, Marcelo Marinho, Marcelo Sperle, Mercedes Azevedo e
Rodrigo Matos
Jornalista Responsável: Eliane Belleza - Reg. Prof. 20902-122-51-FENAJ
Impressão e Acabamento: MasterGraph - Tiragem: 9.000 - Distribuição gratuita.
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Os artigos publicados na Anestesia em Revista são de inteira responsabilidade dos seus respectivos autores.
EDITORIAL
O diagnóstico está feito, temos
o dever de constituir uma equipe
competente para executar o
tratamento definitivo
Por José Mariano Soares de Moraes*
N
o papel de delegados, entre
os 400 que representaram
conselhos, associações e sociedades de especialistas no XII Encontro Nacional de Entidades Médicas (Enem) – reunidos em Brasília
entre 28 e 30 de julho –, sentimos o
dever de alertar e trazer à reflexão
temas de fundamental importância
para cada colega que vive da saúde
neste país. Três linhas temáticas deram o tom dos debates, e só a que
tratava de SUS, “Políticas de Saúde
e Relação com a Sociedade”, definiu 40 propostas de intervenção na
atuação do sistema. Além de ampla discussão de dois outros temas
que afetam diretamente o futuro da
medicina e dos médicos brasileiros:
“Formação Médica” e “Mercado de
Trabalho e Remuneração”.
Em um momento auspicioso
para propostas de mudança, cada
um de nós pode ajudar a influenciar
quem tem instrumentos para mudar
o rumo desse anunciado naufrágio
das estruturas brasileiras de saúde.
Estamos em período pré-eleitoral,
é a hora de sensibilizar os políticos,
se comprometer e cobrar deles a responsabilidade com a classe médica
e o povo brasileiro. O Enem, além
de representativo de entidades regionais, sindicatos e associações que
reportarão as discussões em suas
áreas de atuação, foi precedido por
sete eventos, pré-Enems estaduais
4 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista
e três regionais, estes divididos em
blocos: Nordeste, entre 29 de abril
e 1º de maio; Sul-Sudeste, de 14 a
15 de maio, e Norte-Centro-Oeste,
nos dias 4 e 5 de julho. Tamanha
preparação visava conferir qualidade
e legitimidade às discussões, além de
reforçar a grandeza da força representativa das entidades médicas brasileiras.
Da compilação das reivindicações e das propostas a serem apresentadas ao Congresso Nacional, a
presidenciáveis e a demais candidatos à Câmara e ao Senado, além dos
governos estaduais, foi redigida a
Carta de Brasília, documento oficial do encontro, que busca priorizar e nortear ações para os próximos três anos, tanto das políticas
médicas quanto da saúde em todo
o Brasil.
A formação médica no Brasil
encontra-se em um grande paradoxo. Se de um lado temos uma
proporção de 16,7 médicos/10mil
habitantes, muito aquém da proporcionalidade de países de primeiro mundo, em que esta oscila entre
29 e 32 médicos/10mil habitantes,
de outro, há o problema equitativo
desses profissionais, ou seja, a distribuição destes em nosso país de
dimensões continentais, que varia,
por exemplo, de uma proporcionalidade de 8,8 médicos/10mil habitantes no Piauí a 34,3 médicos/10mil
habitantes no Rio de Janeiro. Políticas tortas imediatistas e inconse-
quentes tentam contornar esse grave problema, aviltando a dignidade
da profissão.
O Brasil está entre os países que
têm o maior número de escolas de
medicina no mundo. Houve uma proliferação de 98 novas unidades, de um
total de 180, só nós últimos 14 anos,
muitas das quais sem hospitais-escola, sem exigência de quadro docente
com titulação ou qualquer preocupação com pesquisa e ensino.
Os recém-formados, muitas vezes
em condições aquém das desejáveis,
enfrentam grandes dificuldades na
busca da especialização. Os quase 17
mil médicos brasileiros que concluem
a graduação anualmente terão que se
afunilar em 11 mil vagas de residência
médica, muita das quais carentes de
supervisão disciplinar e técnica pelas
referidas sociedades de especialidades. Entre paliativos absurdos, tentase “importar” recém-formados de países vizinhos, especialmente de Cuba,
com manobras espúrias para evitar a
avaliação da qualificação técnica dos
referidos profissionais.
Diante desse cenário, o MEC vem
adotando nova metodologia de autorização e reconhecimento de programas de graduação do ensino médico,
através do instrumento de avaliação
do curso de medicina, no qual são
avaliados dimensões didático-pedagógicas, titulação, regime de trabalho
do corpo docente e instalações físicas,
em que se contempla a necessidade
da presença de um hospital de ensino
institucional com proporcionalidade
de, pelo menos, cinco leitos hospitalares para cada aluno entrante/anual.
Tais medidas já resultaram na redução
de quase mil vagas em escolas médicas. Sem boa formação não adianta
ter boa estatística.
Para apoiar o futuro de uma medicina de qualidade, o Enem e a Sociedade Brasileira de Anestesiologia
assinam embaixo de todas as reivindicações dos residentes médicos, que
em movimento nacional cobram dignidade ao processo de formação – a
base do médico que o Brasil espera e
quer ter.
Os requisitos de qualificação exigem períodos cada vez maiores de
dedicação, e é justíssimo que os profissionais médicos tenham condições
de trabalho dignas, reivindicação inerente a todo trabalhador brasileiro:
remuneração adequada (estão há dois
anos sem reajuste), 13º salário, licença-maternidade, auxílio-alimentação,
alojamento, adicional de insalubridade.
A defasagem dos honorários médicos é a grande bandeira que precisa
ser abraçada em caráter de urgência
por todos, tanto na saúde suplementar quanto no setor público. Nos últimos 11 anos, as operadoras de planos
de saúde conquistaram um reajuste
de 136% contra 60% em média na
correção dos honorários médicos.
No mesmo período, a inflação foi
de 105%. O médico empobreceu. É
fato.
Determinadas
especialidades
médicas, principalmente as geradoras de poucos procedimentos
médicos, como pediatria e clínica
médica, já evidenciaram a incapacidade sequer de custear os próprios
consultórios médicos com os proventos de suas atividades clínicas,
culminando em descredenciamen-
tos generalizados de alguns planos
de saúde.
Após sete anos da implantação da
Classificação Brasileira Hierarquizada
de Procedimentos Médicos, somente
10% das fontes pagadoras adotam
como referência de remuneração sua
quinta edição com os valores devidamente corrigidos.
E também cresce o conflito entre
as fontes pagadoras e os prestadores
de serviço, já que as operadoras, além
da tentativa de transferir todo o risco
da assistência para o médico e as instituições, distorcem o conceito de “pagamento por performance”: o padrão
de qualidade mundial premia a eficácia
do tratamento e o resultado do ato médico; aqui pretende-se transferir todo
o mérito para o resultado financeiro.
Ganha melhor quem gasta menos,
pratica-se a imposição de pacotes prefixados e tabelamentos irresponsáveis
com riscos de prejuízo para o cliente e
desrespeito à ética médica.
O Enem cobra da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
que esta assuma seu papel de organismo regulador entre empresas,
profissionais e população – quase 43
milhões de brasileiros já são usuários
de planos de saúde suplementar atualmente. As entidades signatárias da
Carta de Brasília querem que o Congresso aprove a Lei 6.964/10, que
torna obrigatória a formalização de
contratos entre operadoras e prestadores, garantindo direitos básicos,
como o reajuste anual dos honorários.
A recomposição do ganho médico também é iminente para quem
forma o quadro do sistema público,
no qual a principal reivindicação é
um Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV), programa efetivo de capacitação e criação de uma
carreira de estado para o médico.
O volume de profissionais justifica a regulamentação, pois o SUS é
o maior empregador da classe: dos
aproximadamente 320 mil médicos
brasileiros, 55% atuam no Sistema
Único de Saúde; em algumas regiões,
o índice ultrapassa 90%, caso de Sergipe, e chega a 73% em Minas Gerais, por exemplo.
Mas no SUS este é só o estofo da recuperação das políticas
indispensáveis à continuidade do
sistema. A crise no financiamento do SUS é vergonha mundial.
O Brasil gasta 3,5% do Produto
Interno Bruto (PIB) com a saúde,
contra 8% nos países desenvolvidos, chegando a 14% nos Estados
Unidos. Per capta, o brasileiro recebe investimento de R$ 710 (U$
394), enquanto a média mundial
é de U$ 806, e em um momento
em que o perfil demográfico muda
de um país eminentemente jovem
para uma massa crescente de pessoas maduras e idosas que consomem muito mais assistência e de
maior complexidade. Para contrapor esse desequilíbrio, o Enem
propõe a luta pela regulamentação
da Emenda Constitucional 29, que
favorecerá o contingenciamento
de 15% do orçamento municipal,
12% do estadual e 10% do orçamento da União ao setor de saúde.
Concluímos que nada disso é novidade para a maioria dos médicos.
Mas como formadores de opinião,
temos que assumir nosso papel, cada
um em seu meio, buscando a mudança de um cenário sombrio para
a medicina brasileira e um presente
e um futuro dignos para nosso povo.
O interesse é de todos. O momento
é este.
*José Mariano Soares de Moraes
é diretor de Defesa Profissional da
Sociedade Brasileira de Anestesiologia.
Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 5
ESPECIAL 57º SBA
Porto Alegre recebe o
57º Congresso Brasileiro
de Anestesiologia
Porto Alegre, por meio da Sociedade de Anestesiologia do Rio
Grande do Sul (SARGS), será sede do 57o Congresso Brasileiro
de Anestesiologia, que irá ocorrer entre os dias 20 e 24 de
novembro no Centro de Eventos da Fiergs. O tema desta edição é
Anestesiologia 2010: Avanços e Desafios da Década.
Para discutir os rumos da especialidade, já estão confirmados,
além dos palestrantes nacionais, nomes internacionais, muito
conhecidos, como Lena Shin Yi Sun (EUA), Henrik Kehlet
(Dinamarca), Klaus Görlinger (Alemanha), Ira Rampil (EUA) , Paul
Myles (Austrália). Matt Weinger (EUA), Peter Cox (Canadá), Irtene
Osborn (EUA), Vivek Kulkarni (EUA) e Muhammed Nasir (Inglaterra).
Participe deste grande encontro de anestesiologistas de todo o país.
As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até o dia 5 de
novembro pelo site do evento (www.57cba2010.com.br), ou a partir
do dia 20 de novembro diretamente na Fiergs.
Programação Científica
Domingo, 21 de novembro de 2010
Sala 1 - Cardiologia
• O cardiopata frente a uma cirurgia não cardíaca - Tailur Alberto Grando
• A anestesia no paciente com disfunção diastólica - Carlos Galhardo Junior
• A anestesia no paciente portador de stent coronariano recente
- Maria José C. Carmona
• Anestesia em pacientes portadores de marcapassos, desfibriladores e
re-Sincronizadores - Tailur Alberto Grando.
Cardiologia e Cirurgia Cardíaca
• Monitorização hemodinâmica em cirurgia cardíaca: análise crítica dos
Métodos - Francisco Eduardo S. Fagundes
• Pelo cateterismo da artéria pulmonar - Luiz Marcelo S. Malbouisson
• Monitorização minimamente invasiva - Francisco Eduardo S. Fagundes
• Pela ecocardiografia transesofágica - Carlos Galhardo Junior
• Temas atuais em cardiologia e cirurgia cardíaca - Francisco Eduardo S.
Fagundes
• Impacto das transfusões sanguíneas na evolução pós-operatória em
cirurgia cardíaca - José Otávio C. Auler Junior
• A experiência australiana com o protocolo de fast-track anesthesia em
cirurgia cardíaca - Paul Myles
• SIRS em cirurgia cardíaca: impacto sobre a evolução pós-operatória - Ari
Tadeu L. dos Santos
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área.
• Farmacologia de drogas adjuvantes em cirurgia cardíaca - Kleber
Machareth de Souza
• Antifibrinolíticos: quais, quando e como? - Maria José C. Carmona
6 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista
• Inodilatadores - Kleber Machareth de Souza
• Farmacologia das drogas propostas para a proteção renal - José
Reinaldo C. Braz
• Inotrópicos: da farmacologia comparada às escolhas clínicas - Ricardo
Carvalhaes Machado
Sala 2 - Neurocirurgia e Neurologia
• A anestesia no trauma craniano - Nelson Mizumoto
• O que um anestesiologista geral deve perguntar a um expert diante
de um traumatismo craniano? - Nelson Mizumoto
• Fluxo Sanguíneo Cerebral e metabolismo cerebral no traumatismo
craniano - Gustavo Ayala de Sá
• Sofrimento cerebral intraoperatório: diagnóstico, profilaxia e
tratamento - Ira Rampil
• Monitorização cerebral em neurocirurgia - Rogean Rodrigues Nunes
• Monitorização da adequacidade do fluxo sanguíneo cerebral Antônio Carlos A. Brandão
• Monitorização da pressão intracraniana - Ayrton Bentes Teixeira
• Monitorização da atividade elétrica cortical: análise crítica dos
métodos - Rogean Rodrigues Nunes
• Anestesia em neuroradiologia intervencionista - Ronaldo Contreiras O.
Vinagre
• Uma análise de riscos reais: ambiente, pacientes e médicos - Ronaldo
Contreiras O. Vinagre
• Monitorização cerebral mínima: ideal e a real, Daniel Volquind
• Existem fármacos ou técnicas ideais para a anestesia em
neuroradiologia intervencionista? - Ayrton Bentes Teixeira
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científica.
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Antônio Carlos
A. Brandão
• Ciências básicas em neurologia e neurocirurgia - Yara Marcondes M.
Castiglia (SP) • Novas intervenções no tratamento do vasoespasmo cerebral Gustavo F. Tsuha
• Os mecanismos de ação da dexmedetomidina sobre o SNC - Yara
Marcondes M. Castiglia
• Farmacologia das drogas que se propõem a proteger o SNC Gustavo Ayala de Sá
• A ventilação mecânica em neurocirurgia: aspectos fisiológicos - Gustavo
F. Tsuha
Sala 3 - Pediatria
• A criança diante da anestesia - Emília Aparecida Valinetti
• Sobre as maneiras da criança expressar suas emoções diante do stress
- Psicanalista Luciane Falcão
• Agitação na indução anestésica: manejo farmacológico e não
farmacológico - Emília Aparecida Valinetti
• Agitação na recuperação pós-anestésica: manejo farmacológico e não
farmacológico - Pércio Ramon B. B. Benitez
• Decisões pré-anestésicas - Daniela Bianchi G. Gomes
• A criança com doença respiratória - Pércio Ramon B. B. Benitez
• A criança cardiopata - Sérgio Bernardo Tenório
• A criança com doença neurológica - Daniela Bianchi G. Gomes
• Fármacos utilizados na anestesia pediátrica e suas relações com
síndromes genéticas - Luciana Cavalcanti Lima
• Succinilcolina - Maria Anita C. Spíndola
• Óxido nitroso - Débora Cumino
• Propofol - Luciana Cavalcanti Lima
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científica
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Emília
Aparecida Valinetti
• As peculiaridades de 4 casos - Miriam Nóbrega R. Pereira
• Lobectomia por bronquiectasias infectadas em criança de três anos
de idade - Rogério Silveira Martins
• Adenoamigda-lectomia em criança com hipertensão arterial
pulmonar - Míriam Nóbrega R Pereira
• Criança com mal-formação crânio-facial: técnica de indução e
intubação - Débora Cumino
• Criança com atresia tricúspide corrigida (fisiologia univentricular)
realizará hernioplastia umbilical - Sérgio Bernardo Tenório
Sala 4 - Bloqueios em Anestesia
• Questões atuais em anestesia regional - Luiz Marciano Cangiani
• Bloqueio de nervo periférico para anestesia/analgesia: Quais são
realmente úteis? - Luiz Eduardo Imbeloni
• Bloqueios neuroaxiais com hipotensão arterial induzida: indicações e
segurança - Enrique Aramburu Goytizolo
• Raquianestesia ambulatorial: quais são as indicações e os limites?
- Luiz Marciano Cangiani
• Temas controversos em anestesia regional - Enrique Aramburu Goytizolo
• Toxicidade dos anestésicos locais sobre o neuroeixo - Eliane Marisa
Ganen
• As técnicas de anestesia/analgesia regional alteram a morbimortalidade cirúrgica? Evidências clínicas - Henrik Kehlet
• Manipulação farmacológica do espaço peridural: riscos e benefícios Adilson Hamaji
• Bloqueios sobre nervos periféricos - Mario José da Conceição
• Bloqueio de nervo periférico em pediatria: quais são realmente úteis? - Mário
José da Conceição
• Profilaxia e condutas nas falhas do bloqueio do plexo braquial - Marildo
Assunção Gouveia
• Bloqueios periféricos contínuos em cirurgia ambulatorial: análise
crítica - Luiz Eduardo Imbelloni
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Mário José da
Conceição
• Farmacologia das drogas empregadas em anestesia regional - Tolomeu A.
A. Casali
• Mecanismos de ação dos anestésicos locais - Eliana Marisa Ganen
• Mecanismos da toxicidade dos anestésicos locais sobre o sistema
cardiovascular e o cérebro - Tolomeu A. A. Casali
• Equivalência farmacológica dos anestésicos locais e a sua influência
na qualidade dos bloqueios - Carlos Alberto de S. Martins
• Lipídios no tratamento da toxicidade dos anestésicos locais:
evidências experimentais e clínicas - Diogo B. Conceição
Sala 5 - 7° Congresso de Dor
• Avanços no conhecimento da dor - João Batista dos S. Garcia
• Novos conceitos sobre a regulação dos receptores NMDA e AMPA
- João Batista dos S. Garcia
• Plasticidade e morte neuronal - André Prato Schmidt
• Endocanabinoides e endovaniloides no controle da dor: o que há de
novo? - Luiz Fernando Oliveira
• Atualização no tratamento da dor aguda - João Valverde Filho
• Uso clínico das escalas de dor: validade, sensibilidade e diferenças
individuais - André Prato Schmidt
• Técnicas analgésicas neuroaxiais - João Valverde Filho
• Técnicas analgésicas não neuroaxiais - Josenília Maria A. Gomes
• Dor neuropática - Onofre Alves Neto
• Epidemiologia da dor neuropática: o que realmente sabemos? - Judymara
Lauzi Gozzani
• Dor neuropática: como diagnosticar? - Rioko Kimiko Sakata
• Dor crônica por lesão nervosa transoperatória: como manejar?
- Onofre Alves Neto
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica
• Análise crítica doTema Livre por um expert na área - Rioko Kimiko
Sakata
• Farmacologia e dor: novos rumos - André Prato Schmidt
• O papel da farmacogenética no uso dos analgésicos - Luiz Fernando
Oliveira
• Modulação da glia: novos alvos no tratamento da dor - André Prato
Schmidt
• Gabapentinoides na dor aguda e crônica: quais são as evidências
clínicas? - Irimar de Paula Posso
• Antidepressivos na dor crônica: quais são os mais eficazes?
Onofre Alves Neto
Sala 6 - Hot Topics
• A técnica de anestesia altera resultados? O que sugerem as evidências
- Cláudia Lutke
• Morbidade do óxido nitroso - Paul Myles
• A anestesia e o paciente com câncer - José Otávio C. Auler Junior
• Hipotensão arterial transoperatória e mortalidade pós-operatória
- Marcius Vinícius Maranhão
• Habilidades e conhecimentos indispensáveis ao anestesiologista
- Pablo Escovedo Helayel
• Para reduzir as chances de complicações durante a intubação traqueal
- Cláudia Lutke
• Para evitar lesões nervosas na realização de bloqueios - Pablo Escovedo
Helayel
• Para buscar e valorizar informações na internet - Antônio Roberto
Carraretto
• O ensino da anestesia: aspectos científicos e políticos - Edno
Magalhães
• Sugestões para um programa de ensino da anestesia em nível de
graduação - César Lorenzini
• Avaliação da qualidade do processo de ensino em nível de
especialização no Brasil - Getúlio R. de Oliveira Filho
Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 7
• A universalização do ensino da especialização médica no Brasil
- Carlos Eduardo L. Nunes
• Análise crítica do programa de ensino da anestesia em nível de
especialização no Brasil - Edno Magalhães
• A anestesia em busca da excelência: avaliação do desempenho em
2010 - Edno Magalhães
• Auto-avaliação: métodos - Pedro Thadeu G. Vianna
• Avaliação externa: o papel da SBA - Edno Magalhães
• Avaliação formativa e avaliação somativa - Getúlio R. de Oliveira Filho
• A pesquisa como ferramenta de ensino - Roberto Takashi Sudo
Sala 7 - Medicina Perioperatória
• A medicina perioperatória: avaliação da década - Florentino Fernandes
Mendes
• A SBA e a medicina perioperatória: política, visão e estratégia - Carlos
Eduardo L. Nunes
• Medicina perioperatória: da construção do conceito à realidade
- Cláudia Regina Fernandes
• Avaliação pré-operatória: princípios, logística, registros e resultados
- Luciana P. Cadore Stefani
• Estratificação do risco anestésico-cirúrgico e desfechos pósoperatórios - Ligia Andrade da S. T. Mathias
• Avaliação do risco pulmonar - Luciana P. Cadore Stefani
• Avaliação do risco cardiovascular - Fábio Topolsky
• Avaliação do risco neurológico - Ligia Andrade da S. T. Mathias
• As respostas ao trauma cirúrgico - Luciana Paula Cadore Stefani
• A resposta imunológica - Florentino Fernandes Mendes
• A resposta inflamatória - Cristiano Andrade
• A resposta metabólica - Enis Donizetti Silva
• Infecção e anestesia - Florentino Fernandes Mendes
• Condutas anestésicas e suas possíveis implicações - José Roberto Nociti
• Os riscos da tecnologia em anestesia - Matthew Weinger
• Deficit neurocognitivo pós-operatório - James Manica
• O conceito de reabilitação pós-operatória multimodal Henrik Kehlet
• Hemotransfusão: conseqüências - Luiz Antônio Vane
Sala 8 - Farmacologia Clínica Fármacos Venosos
• Mecanismo de ação (Farmacodinâmica) - André Luiz Braga das Dores
• Propofol e Midazolan - Daniel Volquind
• Fentanil e Remifentanil - Leopoldo Palheta Gonzalez
• Analgésicos não opioides - Marcelino Jager Fernandes
• Farmacocinética - Leopoldo Palheta Gonzalez
• Propofol - Daniel Volquind
• Midazolan - André Luiz Braga das Dores
• Fentanil e Remifentanil - Leopoldo Palheta Gonzalez
Farmacologia Clínica
• Anestésicos inalatórios - Edísio Pereira
• Mecanismos de ação - Edísio Pereira
• Farmacocinética comparada dos halogenados - André Luiz Braga das
Dores
• Princípios farmacodinâmicos que embasam a anestesia balanceada
- Glauco Facão Acquati
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Edísio
Pereira
• Fármacos coadjuvantes da anestesia - Sérgio de Souza Oliveira
• Lidocaina venosa contínua - Sérgio de Souza Oliveira
• Sulfato de Magnésio - Ismar Lima Cavalcanti
• Alfa-2 agonistas - Danielle Maia H. Dumaresq
• Dextrocetamina - Ronaldo Contreiras O. Vinagre
Sala 9 - O Anestesiologista como Gestor
Visão administrativa - José Mariano S. de Moraes
8 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista
• Como chefe de serviço de anestesia - Laurindo Sasso de Almeida
• Como diretor hospitalar - José Mariano S. de Moraes
• Como diretor de cooperativa médica - Márcio Pizzato
Saúde Ocupacional
• Saúde ocupacional: foco na qualidade de vida - Helena ArensonPandikow
• Ritmo e rotina no início da vida profissional - Thiago Schuch
• A maturidade profissional e zelo pelo bem estar - Helena ArensonPandikow
• Como se preparar/reconhecer o momento de parar? - Antônio L.
Oliva Filho
Eventos Adversos em Anestesia
• Estratégias frente a eventos adversos: oportunidades de aprendizado
e melhorias - Oscar César Pires
• Caráter multifatorial subjacente às falhas na segurança: teoria do
queijo suíço - Luiz Alfredo Jung
• Definição, sistematização de terminologia e estratégias para relatar
eventos adversos - Oscar César Pires
• A resposta frente a um evento adverso: como limitar o dano Leonardo Teixeira D. Duarte
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Leonardo
Teixeira D. Duarte
• Estratégias frente a eventos adversos: oportunidades de aprendizado
e melhorias - Elaine A. Felix
• Teoria dos sistemas: análise das raízes do problema - Fabiane Cardia
Salman
• Passos essenciais para melhorar a segurança do paciente - Neuber
Martins Fonseca
• Análise retrospectiva das experiências mundiais em documentação e
ações sobre eventos adversos - Rogério Luiz da R Videira
• Desenvolvimento de um banco de dados nacional sobre eventos
adversos em anestesia - Matthew Weinger
Segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Sala 1 - Cardiologia
• Análise crítica de grandes estudos - Rodrigo Leal Alves
• Sobre o uso perioperatório de betabloqueadores - Ricardo Lopes da Silva
• Sobre o controle rigoroso da glicemia e o uso perioperatório de
insulina - Rodrigo Leal Alves
• Sobre o uso perioperatório de estatinas - Itagyba Martins Miranda Chaves
• O uso perioperatório de sangue e seus derivados - Roseny dos Reis Rodrigues
• Análise crítica das estratégias para minimizar o uso de concentrado
de hemácias - Rogério Rehme
• Já existem limites consistentes para a indicação de concentrado de
hemácias? - Itagyba Martins M. Chaves
• Diretrizes para o uso de plasma e crioprecipitado em cirurgia: análise crítica
- Roseny dos Reis Rodrigues
Hematologia
• Aspectos atuais das coagulopatias perioperatórias - Nádia M. C.
Duarte • Induzidas por hemodiluição: a importância do fibrinogênio
- Klaus Görlinger
• Induzidas por colóides - Nádia M. C. Duarte
• Trombocitopenia induzida pela heparina: diagnóstico e condutas
- Nilton Bezerra do Vale
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica.
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Rogério Rehme
• Farmacologia clínica das drogas que atuam sobre a coagulação
- Nilton Bezena do Vale
• Antiplaquetários - Carlos Alberto de S. Martins
• Anticoagulantes orais - Nilton Bezerra do Vale
• Antitrombínicos diretos - Luis Guilherme Vilares da Costa
• Fondaparinux e desmopressina - Ari Tadeu L dos Santos
Sala 2 - O Anestesiologista e a Medicina de Urgência
• Atendimento pré-hospitalar - Márcio de Pinho Martins
• A logística da ressucitação/reanimação - Antônio Carlos de A. Brandão
• Obtenção da via aérea e a ventilação pulmonar - Railton César G. de
Abrantes
• Prioridades após a ressucitação - Márcio de Pinho Martins
O Anestesiologista em Situações de Emergência
• Atendimento intra-hospitalar - Fábio Vieira
• Fibrilação ventricular refratária à desfibrilação elétrica - Fábio Vieira
• Reposição volêmica sem uso de hemácias: soluções e limites - Sylvio
Valença de L. Neto
• A escolha das drogas baseada em evidências: inotrópicos X
vasoconstrictores - Luiz Marcelo Sá Malbouisson
Anestesia Fora do Centro Cirúrgico
• A busca de segurança na anestesia - Ari Tadeu L. dos Santos
• Para procedimentos de radioimagem - Fábio Henrique Gregory
• Para estudos eletrofisiológicos - Ricardo Carvalhaes Machado
• Para endoscopias digestivas - Glauco Facão Acquati
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Ari Tadeu L.
dos Santos
• Temas controversos e decisões possíveis - Rogério Rehme
• O transporte intra-hospitalar de pacientes: quem são os
responsáveis? - José Abelardo G. de Menezes
• O transporte do paciente crítico: condições mínimas de segurança
- Rogério Rehme
• Anestesia minimamente invasiva: análise crítica da técnica - José Roberto
Nociti
• A busca da máxima segurança da anestesia realizada fora de um
centro cirúrgico hospitalar - Rogério Luiz da R Videira
Sala 3 - Obstetrícia
• Sofrimento Fetal - Mônica Maria S Cardoso
• Conceito e diagnóstico moderno de sofrimento fetal - Américo
Massafuni Yamashita
• Tratamento do sofrimento fetal - Carlos Othon Bastos
• Sofrimento fetal: a regra dos 30 minutos (aspectos técnicos e legais)
- Mônica Maria S. Cardoso
• A anestesia e o parto eletivo - Mônica Maria S. Cardoso
• Analgesia de parto: estado atual - Alfredo Cattaneo
• Vantagens e desvantagens de pequenas doses de opioides e
anestésicos locais em cesariana - Ruy Leite de Melo L. Filho
• Falha na anestesia regional: como proceder? - Sérgio D. Belzarena
Gougeon
• Emergências obstétricas - Ruy Leite de Melo L. Filho
• Conceitos atuais no manejo do descolamento placentário,
Rui Leite de Melo L. Filho
• A anestesia regional nas emergências hemorrágicas: indicações e
limites - Carlos Othon Bastos
• O sangramento anormal pós-parto: manejo farmacológico e
reposição volêmica - Marcelo Abramides Torres
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Américo
Massafuni Yamashita
• A grávida previamente doente - Marcelo Abramides Torres
• Com cardiopatia congênita - Alfredo Cattaneo
• Com doença hipertensiva da gravidez - Carlos Othon Bastos
• Com síndrome antifosfolipidios - Américo Massafuni Yamashyta
• Com obesidade mórbida - Marcelo Abramides Torres
Sala 4 - Pneumologia e Cirurgia Torácica
• Valorização clínica dos conceitos básicos de fisiologia pulmonar
- Masashi Munechika
• Volumes e capacidades pulmonares - Antônio Roberto Carraretto
• Membrana alvéolo-capilar e trocas gasosas - David Ferez
• Aplicações clínicas da monitorização dinâmica da função pulmonar
- Masashi Munechika
• Avaliação pré-operatória do paciente candidato a grandes ressecções
pulmonares - David Ferez
• Retirando o máximo das provas de função pulmonar - Hugo Goulart
• Avaliação pulmonar ótima e a suficiente: quais são as evidências?
- Fábio Ribas
• Identificando os pacientes limítrofes - David Ferez
• Ventilação monopulmonar - Maristela Bueno Lopes
• Intubação brônquica seletiva: técnicas, tubos e bloqueadores
brônquicos - Maristela Bueno Lopes
• Como minimizar as consequências sobre o parênquima e a circulação
pulmonar? - Marcos F. Vidal
• Monitorização da ventilação monopulmonar - Rogério França
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Antônio Roberto
Carrareto
• Temas atuais em cirurgia de tórax - Marcos F. Vidal Melo
• O estado atual do conhecimento sobre lesões pulmonares agudas
- Luiz Marcelo S. Malbouisson
• As bases fisiológicas da ventilação pulmonar protetora - Roseny dos
Reis Rodrigues
• Anestesia para ressecção de massas mediastinais anteriores - Paul
Myles
• Ressecções pulmonares videoassistidas - Fábio Ribas
Sala 5 - 7° Congresso de Dor
• Opioides: o que precisamos conhecer - João Marcos Rizzo
• Estratificação de risco e monitoração de pacientes em tratamento
com opioides para dor crônica - Míriam Seligman de Menezes
• Tolerância e hiperalgesia induzida por opioides: como diagnosticar e
quando valorizar? - Fabíola Peixoto
• Manejo dos efeitos adversos dos opioides: o que há de novo? - João
Marcos Rizzo
• Desafios no manejo da dor crônica - Parte I - Paulo Adilson Herrera
• Disfunções autonômicas e microvasculares na SDRC - Rioko Kimiko
Sakata
• Cefaléia e uso abusivo de analgésicos: aspectos fisiopatológicos, comorbidades e tratamento - Liselotte Menck Barea
• SIDA e dor neuropática: como abordar? - Paulo Adilson Herrera
• Dor músculo-esquelética - Durval Campos Kraychete
• Fibromialgia: da pesquisa clínica à prática diária - Durval Campos
Kraychete
• Aspectos psicológicos da resposta à dor músculo-esquelética -Alexandre H.
Annes
• Dor por LER/DORT: em que podemos contribuir para a melhora
dos pacientes? - Antônio Vanderlei Ortenzi
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - João Batista S.
Garcia
• Desafios no manejo da dor crônica - Parte II - Gualter Lisboa Ramalho
• Dor pélvica crônica - João Batista S. Garcia
• Dor visceral e sensibilização: aspectos básicos e clínicos - Fabíola
Peixoto Minzon
Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 9
• Dor trigeminal: do diagnóstico ao tratamento - Gualter Lisboa
Ramalho
• Estimulação da córtex motora na dor crônica: como proceder?
- Durval Campos Kraychete
Sala 6 - Hot Topics
• A pesquisa de novos fármacos e suas aplicações - Roberto Takashi
Sudo
• Anestésicos locais - Roberto Takashi Sudo
• Carreadores de oxigênio - Danielle Maia H. Dumaresq
• Concentrados de fatores da coagulação: complexo protrombínico x
fator VIIa recombinante - Klaus Görlinger
• A neurotoxicidade dos anestésicos na criança pequena - Míriam
Nóbrega R Pereira
• Evidências experimentais - Lena S. Sun
• Perspectivas clínicas - Lena S. Sun
• O projeto PANDA - Lena S. Sun
• Pré-condicionamento x morte celular: dilema atual do anestesiologista
- Gastão Duval Neto
• Pré-condicionamento farmacológico do miocárdio - Maria Ângela
Tardelli
• O estado atual do pré-condicionamento isquêmico miocárdico
- Maria Jose Carmona
• Pré-condicionamento cerebral - Ira Rampil
• Anestesia e apoptose neuronal: quais são as evidências? - Gastão
Duval Neto
• Simulação em Anestesia - Fábio Henrique Gregory
• Validação como ferramenta de ensino - Matthew Weinger
• Estruturação de um centro de simulação: área física, equipamentos e
logística - Augusto Scalabrini
• Simulação de habilidades não técnicas Cláudia Regina Fernandes
• Simulação de alta e de baixa fidelidade - Fábio Henrique Gregory
Sala 7 - Fluidoterapia
• Velhos e novos conceitos em fluidoterapia - Mário Nazareth C.
Fáscio
• Transporte de oxigênio, microcirculação e oxigenação celular Francisco Eduardo S. Fagundes
• Consequências da hipovolemia - Mário Nazareth C. Fáscio
• Consequências da hipervolemia - Glória Maria B. Potério
• A fluidoterapia perioperatória em 2010 - Parte I
Jurandir Coan Turazzi
• Fluidoterapia restritiva. Em quais situações clínicas e por quê? - Sérgio
de Souza Oliveira
• Fluidoterapia liberal. Em quais situações clínicas e por quê? - Jurandir Coan
Turazzi
• Quais as evidências que explicam o menor uso de albumina na
atualidade? - Pedro Paulo Tanaka
• A fluidoterapia perioperatória em 2010 - Parte II - Luiz Antônio Vane
• Marcadores da reposição hídrica adequada - Pedro Paulo Tanaka
• Os cristaloides e as repercussões do seu uso - Glória Maria B. Potério
• Os coloides sintéticos e as repercussões do seu uso - Luiz Antônio
Vane
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Luiz Antônio
Vane
• A fluidoterapia perioperatória em 2010 - Parte III - Pedro Paulo
Tanaka
• Os princípios que influenciam a qualidade e o volume da
fluidoterapia perioperatória com cristalóides - Henrik Kehlet
• Fluidoterapia dirigida a objetivos: Quando, como e o que usar? - Enis
Donizetti Silva
• A fluidoterapia na SIRS - Alexandre Teruya
• A fluidoterapia e o rim - José Reinaldo C. Braz
10 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista
Sala 8 - Bloqueadores Neuromusculares
• Avanços da década - Parte I - Maria Cristina S. Almeida
• No conhecimento da fisiologia da junção neuromuscular - Ismar Lima
Cavalcanti
• Na monitorização do bloqueio neuromuscular - Maria Ângela Tardelli
• Na reversão do bloqueio neuromuscular - Maria Cristina S. Almeida
• Avanços da década - Parte II - Marcelino Jager Fernandes
• Sugamadex - James Manica
• Cadeias proteicas ricas em cisteína - Ismar Lima Cavalcanti
• Farmacocinética comparada dos novos bloqueadores
neuromusculares - Marcelino Jager Fernandes
Técnicas de Anestesia Inalatória
• Anestesia com fluxos basais de gases - Oscar César Pires
• Aspectos físicos - Neuber Martins Fonseca
• Aspectos farmacocinéticos - Oscar César Pires
• Aplicações clínicas - Masashi Munechika
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científica.
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Neuber Martins
Fonseca
Técnicas de Anestesia Venosa
• Anestesia venosa total alvo-controlada - Marcos Antonio C. de Albuquerque
• Análise comparativa dos sistemas de infusão - Fernando Squeff Nora
• Aspectos farmacocinéticos - Leopoldo Palheta Gonzalez
• Aplicação clínica - Fernando Squeff Nora
• Perspectivas para os próximos anos - Marcos Antonio C. de Albuquerque
Sala 9 - Via Aérea
• Obtenção da via aérea na prática clínica diária - Waston Vieira Silva
• Como manejar uma via aérea inesperadamente difícil - Vivek Kulkarni
• Análise crítica dos métodos de avaliação da via aérea - Cláudia Lutke
• Análise crítica dos métodos de obtenção da via aérea difícil - Vivek
Kulkarni
• Dispositivos supraglótico - Waston Vieira Silva
• Máscaras Laríngeas: indicações avançadas - Irene Osborn
• i-gel - Muhammed Aslam Nasir
• Análise crítica dos dispositivos supraglóticas - Fábio Topolsky
A Informática e a Anestesia
• Sistemas informatizados em anestesia e os desafios da sua
implantação - Elaine A. Felix
• O que são? Suas aplicações e implicações - Giorgio Prieto
• Panorama mundial - Antônio da Silva Bastos Neto
• Construção de uma experiência nacional - Elaine A. Felix
• Como a Informática esta mudando a nossa vida - Luiz Fernando de Oliveira
• A WFSA e a América Latina em 2010 - Angela Enright
• A WFSA e os centros mundiais de treinamento em Anestesiologia
- Angela Enright
• Treinamento em bloqueios regionais - Danielle Maia H. Dumaresq
• Saúde ocupacional do anestesiologista - Gastão Duval Neto
• A segurança do ato anestésico e o Projeto de Oximetria Global
(WFSA/WHO) - Gonzalo Barreiro
Terça-feira, 23 de novembro de 2010
Sala 1 - Cirurgia Vascular
• O foco no paciente da cirurgia vascular - Yara Maria M.
Castiglia
• A estratificação do risco cardíaco: dos guidelines à prática clínica em
2010 - Ligia Andrade da S. T. Mathias
• O uso dos betabloqueadores no perioperatório: evolução do
conhecimento na última década - Maria do Socorro Barbosa
• O uso perioperatório dos antagonistas da angiotensina: interações
com os fármacos anestésicos - Yara Maria M. Castiglia
• Relação risco-benefício em cirurgia vascular: quais são as evidências?
- Alexandre Slullitel
• Controle da pressão arterial no perioperatório: risco de sangramento
X proteção de órgãos vitais - José Luiz Gomes do Amaral
• Anestesia geral X anestesia regional em cirurgia de carótida - Enis
Donizetti Silva
• A drenagem liquórica nas cirurgias sobre a aorta torácica - Alexandre
Slullitel
• Aspectos especiais da anestesia - Alexandra Rezende Assad
• Para revascularização cirúrgica dos membros inferiores - Fabiano
Timbó Barbosa
• Para o Implante de stent endovascular - Alexandra Rezende Assad
• Na cirurgia sobre a aorta abdominal - João Henrique Silva
Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Fabiano Timbó
Barbosa
• Placa de ateroma: proteção farmacológica - João Henrique Silva
• Fisiopatogenia da placa de ateroma - Jorge Pinto Ribeiro
• Betabloqueadores e estatinas - Maria do Socorro Barbosa
• Antiagregantes plaquetários - Luis Guilherme Villares da Costa
• Alfa-2 agonistas - Danielle Maia H. Dumaresq
Sala 2 - Transplantes
• Aspectos atuais da anestesia no transplante renal - Fabiano Timbó
Barbosa
• A escolha da técnica de anestesia baseada em evidências - Fabiano
Timbó Barbosa
• Transplante renal de doador vivo: a proteção do enxerto no
perioperatório - Eunice Sizue Hirata
• Transplante conjugado de rim e pâncreas: manejo intraoperatório
- Victor Hugo B da Rocha
Transplantes
• A anestesia no transplante hepático - Luiz Fernando Menezes
• Como manter um estado hemodinâmico ótimo no transoperatório?
- Alexandre Teruya
• Correção das coagulopatias no transoperatório - Klaus Görlinger
• Manejo transoperátório do transplante hepático pediátrico - Emília
Aparecida Valinetti
• Anestesia no transplante pulmonar - Fábio Ribas
• Transplante pulmonar no período 2000-2010: visão crítica e
experiência - José de Jesus P. Camargo
• Manejo da hipertensão arterial pulmonar no transoperatório - Roseny
dos Reis Rodrigues
• Assistência circulatória mecânica: aspectos práticos - Fábio Ribas
Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica
Análise crítica do Tema Livre por um expert na área
• A lesão de isquemia-reperfusão: repercussões clínicas e tratamento
- Marcos F. Vidal Melo
• No transplante renal - Pedro Thadeu G. Vianna
• No transplante hepático - Luiz Fernando Menezes
• No transplante cardíaco - Marcos F. Vidal Melo
• No transplante pulmonar - Cristiano Andrade
Sala 3 - Obesidade Mórbida
• Características que tornam o obeso um doente especial - Airton Bagatini
• A via aérea do obeso mórbido - Antônio Vanderlei Ortenzi
• Repercussões cardiovasculares - Airton Bagatini
• Aspectos endócrino-metabólicos da obesidade - Fernando Antônio N.
C. Martins
• A anestesia para a cirurgia bariátrica - Fernando Antônio N. C. Martins
• Técnicas e fármacos anestésicos: o que mostram os estudos
comparativos? - Marcos Antônio C. de Albuquerque
• A analgesia pós-operatória eficaz - Marco Polo Baptista
• Profilaxia e tratamento das complicações pós-operatórias
relacionadas com a anestesia - Fernando Antônio N. C. Martins
Cirurgia Plástica
• Máxima segurança em cirurgia estética - José Delfino S. Neto
• O controle da via aérea em cirurgias sobre a face sob anestesia local
assistida - Roberto Henrique Benedetti
• O bloqueio peridural torácico para mamoplastias é uma boa escolha?
- José Delfino da S. Neto
• Doses máximas de anestésicos locais, adrenalina e dos volumes na
infiltração tumescente - José Roberto Nociti
Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - José Delfino da S.
Neto
• A influência da anestesia nos resultados - José Roberto Nociti
• Cirurgia para transferência de enxertos livres - Marco Polo Baptista
• Reconstrução de mamas na paciente oncológica - Flávio Takaoka
• Reconstrução de mandíbula - Tailur Alberto Grando
• Cirurgia estética de face - Roberto Henrique Benedetti
Sala 4 - Monitorização Perioperatória
• Monitorização cardiovascular: análise crítica dos métodos - Marcius
Vinícius Maranhão
• Monitorização do enchimento ventricular - Glauber Gouveia
• Monitorização da isquemia miocárdica - Marcius Vinícius
Maranhão
• Monitorização da variabilidade do volume sistólico - Luiz Fernando
Menezes
• Monitorização transoperatória da função pulmonar - Ricardo Lopes da
Silva
• Ventilometria e mecânica respiratória - Antônio Roberto Carraretto
• Capnografia: colhendo o máximo de informações de números e
curvas - Ricardo Lopes da Silva
• Oximetria de pulso além dos números: atualidade e perspectivas Peter Cox
• Monitorização cerebral: valorização clínica - Nelson Mizumotto
• O índice bi-espectral como monitor de status cerebral durante a
anestesia - Paul Myles
• Monitorização da profundidade anestésica: perspectivas clínicas após
o BIS - Ira Rampil
• Oximetria tecidual cerebral - Nelson Mizumotto
Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica
Análise crítica do Tema Livre por um expert na área.
• Monitorização durante a anestesia - Luiz Cesar Anzoategui
• Da temperatura corporal - Luiz Cesar Anzoategui
• Dos gases e vapores inalados - James Manica
• Da perfusão tecidual - Luiz Bomfim P. da Cunha
• Da função renal - Pedro Thadeu G. Vianna
Sala 5 - 7° Congresso de Dor
• Desafios no manejo da Dor Crônica - Parte III - Lúcia Miranda M. dos
Santos
• Dor pós-operatória persistente: patogênese e prevenção, - Henrik Kehlet
• O idoso com dor ósteo-articular crônica: o que podemos fazer?
- Lúcia Miranda M. dos Santos
• Dor lombar não específica: mecanismos e tratamento - Gualter Lisboa
Ramalho
• Abordagem não farmacológica da dor crônica - Lúcia Miranda M. dos
Santos
• Técnicas invasivas para o tratamento da dor crônica refratária
- Ericson Sfreddo
• Acupuntura e dor músculo-esquelética - Antônio Vanderlei Ortenzi
Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 11
• O papel da hipnose na clínica da dor: visão atual - Paulo Ernani
Evangelista
• Dor aguda: o foco em técnicas analgésicas regionais - Josenília Maria
A. Gomes
• Novos mecanismos da analgesia periférica - Judymara Lauzi Gozzani
• Infusão de anestésicos locais na ferida operatória - João Valverde
Filho
• Bombas de infusão elastoméricas em analgesia regional: custo x
benefício - Josenília Maria A. Gomes
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão Científica.
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Paulo Adilson
Herrera
• Dor oncológica e cuidados paliativos - Guilherme A. Moreira de Barros
• Dor incidental: Como abordar? - João Marcos Rizzo
• Titulação e rotação de opioides na dor oncológica - Irimar de Paula Posso
• Falando com o paciente sobre a morte e o morrer: como e onde?
- Guilherme Moreira de Barros
• Aspectos terapêuticos e éticos da sedação paliativa - Guilherme Moreira
de Barros
Sala 6 - Ortopedia
• Anestesia nas cirurgias de grande porte sobre a coluna - Sérgio D.
Belzarena Gougeon
• Monitorização da função medular: Usos e limitações - Deise Martins
Rosa
• Técnicas de anestesia: uma análise crítica - Enrique Aramburu Goytizolo
• Controvérsias na analgesia pós-operatória - Míriam Seligman de Menezes
Ortopedia
• As técnicas regionais e a coagulação em ortopedia - Sérgio D.Belzarena
Gougeon
• Anestesia regional em paciente previamente anticoagulado - Francisco
R Marques Lobo
• Anticoagulação perioperatória - Alejandro Corujo
• Novos anticoagulantes: como afetam a anestesia? - Sergio D. Belzarena
Gougeon
• Analgesia pós-operatória nas grandes próteses articulares - Deise
Martins Rosa
• Cirurgia sobre o membro superior - Adilson Hamagi
• Cirurgia sobre os membros inferiores - Alejandro Corujo
• Influencia da analgesia na reabilitação funcional - Antonio Fernando
Carneiro
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Adilson Hamagi
• Avanços da anestesia em ortopedia na última década - Diogo B.
Conceição
• Anestesia geral ou regional para artroscopia ambulatorial? - Deise Martins Rosa
• Bombas elastoméricas para analgesia contínua pós-operatória - João
Valverde Filho
• Emprego do ultrasom para bloqueios - Diogo B. Conceição
• Lesão neurológica no bloqueio de nervo periférico: em busca da
fisiopatogenia - Leonardo Teixeira D. Duarte
Sala 7 - Qualidade e Segurança em Anestesia
• O processo de busca da qualidade em anestesia - Antônio da Silva
Bastos Neto
• Acreditação hospitalar: o que é e como funciona. Principais agentes
certificadores no Brasil - Luis Antônio dos S. Diego
• Acreditação hospitalar é boa para o gestor. É boa para o
anestesiologista? - Antônio da Silva Bastos Neto
• Eventos sentinelas: da documentação às repercussões na qualidade
da prática anestésica - Fabiane Cardia Salman
• Organização dos serviços de anestesia nos processos de acreditação
hospitalar internacional: desafios e soluções - Fabiane Cardia Salman
12 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista
• Hospital Sírio Libanês São Paulo - Fabiane Cardia Salman
• Instituto Nacional de Cardiologia Rio de Janeiro - Luis Antônio dos S. Diego
• Hospital Moinhos de Vento Porto Alegre - João Henrique Silva
• Gestão da qualidade e segurança em anestesia - Rogério Luiz da R.
Videira
• Experiência das legislações internacionais: caminho para a
construção de proposta nacional da Lei de Segurança do Paciente
- Rogério Luiz da R. Videira
• Dez anos após “To err is human”: quais foram as conseqüências?
- Antônio da Silva Bastos Neto
• A visão e as ações da SBA para enfrentar os desafios da segurança
em Anestesia - José Mariano S. de Moraes
• Tema Livre relacionado ao assunto e escolhido pela Comissão
Científica
• Análise crítica do Tema Livre por um expert na área - Rogério Luiz da
R. Videira
• Estratégias para a melhora da qualidade e segurança em anestesia
- Elaine A. Felix
• Escolha e desenvolvimento de indicadores de qualidade em anestesia
- Elaine A. Felix
• Medicina baseada em evidências - Cláudia Regina Fernandes
• Comunicação e trabalho em equipe - Luiz Antônio dos S. Diego
• Desenvolvimento e utilização de protocolos assistenciais - Fábio
Gregory
Sala 8 - Complicações em Anestesia
• Embora raras, as catástrofes acontecem. Parte I - Maria Anita C.
Spindola
• Alergia ao látex - Maria Anita C. Spíndola
• Hipertemia maligna - Luiz Bomfim P. da Cunha
• Sindrome serotoninérgica - Luciana Cavalcanti Lima
• Embora raras, as catástrofes acontecem. Parte II - Rogean Rodrigues
Nunes
• Consciência transoperatória - Rogean Rodrigues Nunes
• Parada cardíaca transoperatória - Fábio Vieira
• Recomendações médico-legais ao anestesiologista envolvido - Irimar
de Paula Posso
Saúde Ocupacional
• O foco no Anestesiologista - Gustavo Calabrese
• Exposto cronicamente a agentes químicos e físicos - Carlos Rogério D.
Oliveira
• Sujeito à contaminação por sangue e secreções - Railton César G. de
Abrantes
• Passível de apresentar fadiga - Síndrome de Burnout - Gastão Duval
Neto
• Droga-adicto - Gustavo Calabrese
Direito Médico
• Peculiaridades do direito médico e a prática da anestesia - José
Abelardo G. de Meneses
• O novo Código de Ética Médica e suas repercussões na prática da
anestesia - José Abelardo G. de Meneses
• Embasamento ético e legal para o exercício da anestesia - Onofre Alves Neto
• Princípios e ações da prática anestésica que evitam problemas
- Airton Bagatini
• Desafios e conquistas do CFM e suas implicações com a anestesia
- Desiré Carlos Calegari
Quarta-feira, 24 de novembro 2010
Sala 1 - Geriatria
• Anestesia no idoso - Parte I - Jedson dos S. Nascimento
• Fatos sobre o idoso para consideração do anestesiologista - Jedson dos
S. Nascimento
• Sedação segura do idoso fora da sala de cirurgia - Régis Borges Aquino
• Déficit neurocognitivo pós-operatório: dimensionamento realístico
- José Reinaldo C. Braz
• Anestesia no idoso - Parte II: como minimizar riscos baseado em
evidências? - Jedson dos S. Nascimento
• Complicações das ressecções endoscópicas de próstata: profilaxia e
tratamento - Waston Vieira Silva
• Hernioplastia inguinal em paciente com estenose valvar aórtica grave
- Roberto Henrique Benedetti
• Correção cirúrgica de fratura de colo de fêmur - Gonzalo Barreiro
• Pacientes com estados psíquicos alterados em UTI: profilaxia,
diagnóstico e tratamento - Antônio Fernando Carneiro
• Paciente em morte cerebral: condutas protetoras de órgãos e tecidos
- Vitor Hugo B. da Rocha
• A contribuição do anestesiologista para o tratamento de pacientes
críticos - Francisco Ricardo M. Lobo
• Com sepse abdominal - Francisco Ricardo M. Lobo
• Com insuficiência renal aguda - Kleber Machareth de Souza
Politraumatizados - Márcio de Pinho Martins
Sala 5 - Oftalmologia
• Anestesia em cirurgia oftálmica: o que há de novo? - Ana Maria V.
Bastos Ferreira
• Na anestesia para cirurgia de catarata com faco-emulsificação Maria V. Bastos Ferreira
• Nos bloqueios regionais sobre o olho - Tolomeu A. A. Casali
• Na anestesia para correção de estrabismo - Maristela Bueno Lopes
Sala 2 - Cirurgia Ambulatorial
• Como evitar riscos e complicações em anestesia ambulatorial? - Marildo
Assunção Gouveia
• Avaliação pré-anestésica no mundo real: como, quando e onde? - Florentino
Fernandes Mendes
• Quando a anestesia geral é indicada, quais fármacos e técnicas
utilizar? - Luiz Marciano Cangiani
• Quando a anestesia regional é mandatória quais anestésicos locais e
técnicas devemos preferir? - Marildo Assunção Gouveia
• Alta hospitalar com rapidez e segurança - Miriam Seligman de
Menezes
• Manejo da dor - Míriam Seligman de Menezes
• Profilaxia e tratamento de náuseas e vômitos - Jurandir Coan Turazzi
• Rotinas pós-anestésicas: uma tentativa de padronização - Flávio
Takaoka
Otorrinolaringologia
• Temas sempre atuais em anestesia para otorrinolaringologia - Eduardo
R. Nakashima
• Tumores das vias aéreas altas: problemas para o anestesiologista - Eduardo R.
Nakashima
• Manejo anestésico do paciente com sangramento pósamigdalectomia - Ana Maria M. Caetano
• Cuidados pós-operatórios e critérios de alta em otorrinolaringologia
- Tailur Alberto Grando
Sala 3 - Proteção de Órgãos
• Proteção de órgãos baseada em evidências: Parte I - Eunice Sizue
Hirata
• A proteção do rim - Eunice Sizue Hirata
• A proteção do cérebro - Rodrigo Leal Alves
• A proteção do coração - Alexandra Rezende Assad
• Proteção de órgãos baseada em evidências - Parte II - José Roquennedy
S. Cruz
• A proteção da medula espinhal - Alexandre Slullitel
• A proteção do pulmão e das vias aéreas - Maristela Bueno Lopes
• A proteção do globo ocular e da visão - José Roquennedy S. Cruz
Sala 6 - Cooperativismo
• Cooperativismo - sustentabilidade e inovação na saúde - Maria Célia
F. da Costa
• Adoção da CBHPM por cooperativas médicas - Mucio Pereira Diniz
• Estratégias de preservação da dignidade do trabalho médico - José Abelardo
G. de Meneses
• Os anestesiologistas e as organizações sociais - José Luiz G. do Amaral
• A diferença entre a contratação lícita de organizações sociais e a
fraude à licitação - Guilhermo Krueger
• A participação da comunidade médica nas organizações sociais - José
Luiz G. do Amaral
Sala 4 - O Anestesiologista e o Intensivismo
• O anestesiologista atuando na UTI - Antônio Fernando Carneiro
• Sedação e analgesia em Unidades de Tratamento Intensivo - Luis
Guilherme Vilares da Costa
PROGRAMAÇÃO
SOCIAL
20 de novembro (sábado)
Solenidade de abertura (19h)
Com apresentação do Grupo Tholl
23 de novembro (terça-feira)
Festa Laboratório Cristália
INSCRIÇÕES NO 57º CONGRESSO
CATEGORIAS
De. 01/09/10
Até 05/11/10
No Local
Sócio Ativo / Adjunto
R$ 900.00
R$ 1,200.00
Sócio Aspirante / Residente
R$ 450.00
R$ 500.00
Acadêmico de Medicina
R$ 330.00
R$ 400.00
Não Sócio
Consultar
Consultar
Acompanhante
R$ 350.00
R$ 450.00
U$ 500
U$ 500
Estrangeiro
Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 13
Confira a programação dos
Workshops no CBA 2010
Workshop: Vias Aéreas
Data: 20/11/2010
Aulas Teóricas:
8h30: Propedêutica e algoritmo da via aérea difícil.
Waston Vieira Silva (PE).
9h: Dispositivos para acesso à via aérea difícil. Pedro
Paulo Tanaka (EUA).
Estações Práticas (06 alunos por estação):
10h/10h30:
10h30/11h:
11h/11h30:
11h30/12h:
12h/14h:
14h/14h30:
14h30/15h:
15h/15h30:
15h30/16h:
–
–
–
–
–
–
–
–
–
Prática no 01
Prática no 02
Prática no 03
Prática no 04
Almoço
Prática no 05
Prática no 06
Prática no 07
Prática no 08
Coordenação: Florentino Mendes (RS), Waston Vieira
Silva (PE) e Pedro Paulo Tanaka (EUA).
1) Posicionamento para intubação. Estiletes (luminoso
e bougie). Intubação retrógrada. Instrutores: Cláudia
Lütke (SP) e Ronaldo Souto (PE)
2) Cricotireoidostomia, Combitube, Easy Tube e
Tubo Laríngeo. Instrutores: Waston Vieira Silva
(PE) e Railton César Abrantes (SP)
3) Máscaras Laríngeas: Clássica, Supreme, Proseal,
Flexible, I-gel. Instrutores: Leonardo Duarte (SP),
Irene Osborn (EUA) e Muhammed Aslam Nasir (UK)
4) Máscaras Laríngeas Fastrach. Instrutores: Márcio
Pinho (RJ) e Luciana Lima (PE)
5) Via Aérea em Pediatria. Instrutoras: Daniela
Bianchi (PR) e Débora Cumino (SP)
6) Broncofibroscopia. Instrutores:
Antônio V.
Ortenzi (SP) e Rodrigo Leal (BA)
7) Videolaringoscópios: Airtrack, Bullard, Pentax,
Glidescope, Video Macintosh.
Instrutores: Marcelino Jagger Fernandes (DF) e
Pedro Paulo Tanaka (EUA)
8) Intubação Seletiva. Instrutores: David Ferez (SP) e
Vilvek Kulkarmi (EUA)
14 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista
Workshop: Bloqueios em Oftalmologia
Data: 20/11/2010 – Número de vagas: 32
Coordenadores: Ângela Henriques Silva Ribeiro, e Luiz
Marciano Cangiani
8h – Abertura – A dinâmica do workshop, Luiz
Marciano Cangiani
8h05 – Anatomia do olho, Ângela Henriques Silva Ribeiro
8h25 – Técnicas de bloqueio para cirurgia ocular, Ana
Maria Vilela Bastos Ferreira
8h45 – Bloqueios para cirurgias das pálpebras,
Maristela Bueno Lopes
9h05 – Anestésicos locais e fármacos adjuvantes, Luiz
Marciano Cangiani
9h20 – Complicações dos bloqueios oculares, Luiz
Marciano Cangiani
9h35 – Filmes sobre bloqueios
9h35 – Ângela Henriques Silva Ribeiro
9h45 – Ana Maria Vilela Bastos Ferreira
9h55 – Maristela Bueno Lopes
10h05 – Luiz Marciano Cangiani
10h15 – Intervalo
10h30 – Demonstração em manequins. Divisão em
quatro estações de ensino (Grupos de 8 em
cada estação. 20minutos cada estação):
Estação 1: Ângela Henriques Silva Ribeiro;
Estação 2: Ana Maria Vilela Bastos Ferreira;
Estação 3: Maristela Bueno Lopes e
Estação 4: Luiz Marciano Cangiani
12h – Perguntas e respostas
12h30 – Encerramento
Workshop: Cuidados Paliativos
Data: 20/11/2010
8h – Apresentação, Guilherme Antonio Moreira de
Barros, João Batista Garcia e Míriam Seligman
8h10 – Dinâmica “Últimos Dias”
8h30 – Plenária: Desafios dos Cuidados Paliativos,
Guilherme Antonio Moreira de Barros
9h30 – Estação Teórico Prática: Comunicando Más
Notícias, Guilherme Antonio Moreira de Barros e Míriam Seligman
11h – Intervalo
11h40 – Estação Teórico-Prática: Avaliação Global do
Paciente, Míriam Seligman
12h – Estação Teórico Prática: Suicídio Médico Assistido, João Batista Garcia
12h40 – Encerramento, Guilherme Antonio Moreira de
Barros, João Batista Garcia e Míriam Seligman
13h – Almoço
Jornada no Pantanal contou com
renomados congressistas
FOTOS: Divulgação 41ªJABC
A
Sociedade Matogrossense de Anestesiologia (Soma) realizou no
período de 12 a 14 de agosto de 2010, no Hotel SESC
Pantanal Porto Cercado, Poconé/MT , a 41ª JORNADA
DE ANESTESIOLOGIA
DO BRASIL CENTRAL.
Este importante evento que
ocorre a cada cinco anos em
Mato Grosso contou com a
presença de renomados professores nacionais e de mais
de 180 congressistas de diversos estados do Brasil.
Paralelamente aconteceu
uma exposição de produtos
e serviços com 12 empresas
nacionais.
Além do alto nível das palestras o evento também foi
uma excelente oportunidade
para a confraternização, aproveitando as belezas do pantanal mato-grossense.
O hino nacional abriu a solenidade
Dr. Honório Moreira Tosta
recebeu uma
homenagem pelas mãos do
Dr. Pinheiro
NOVOS MEMBROS
Aspirante-Adjunto
Bruno de Souza Nachef
Catharina Silva Midlej Ribeiro
Cleber Alves Pequeno
Guilherme Furtado Lima
Thiago de Carvalho Pessamilio
Adjunto
Elio Boa Sorte Fernandes
Enrique Rojas Chambi
João Carlos Corrêa Machado
José Siqueira Prado
Rodrigo Caires de Souza
Aspirante
Camila Freire de Carvalho Modesto
Thiago Formel Ribeiro
Ativo
Amani Paez Mancini
Ana Paula de Castro Araújo
Aurea Priscilla Moura Diniz Garcia
Bruno Ricciardi Silveira
Carlos Furtado Macedo
Carolina Duarte Barbosa Brandt
Carolina Nacevicius Sposito
Carolina Neves Tavares
Daniel Kishi
Gabrielle Terezinha Troian Polo
Hellen Bedim Bonin
Juliano Lopes Segura
Klerman Endo Kasai
Leandro Ayres de Araújo Castro
Lilian Kakumu Kayano
Luciano Totti Dykyj
Marcel Henrique Ribeiro
Marcos Vinicius de Oliveira Rabelo
Mariana Garcia dos Santos
Nádjela Maria Kimie Yamaguchi
Rafael Vieira Alves
Tatiana Steiner da Silva
Ulisses Pinto Ferreira
Wallace Brito de Sousa
Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 15
NOTÍCIAS
SBA marca presença no Enem
E
ntre os dias 28 e 30 de julho,
a SAB participou do Encontro
Nacional de Entidades Médicas (Enem), em Brasília, Distrito Federal. A sociedade contou com a
presença dos delegados Nádia Maria da
Conceição Duarte e José Mariano Soares de Morais, vice-presidente e diretor
do departamento de Defesa Profissional, respectivamente. Durante o encontro, as lideranças médicas debateram e
compilaram, em um documento intitulado como Carta de Brasília, todas as decisões referentes aos três grandes temas
relacionados à saúde no Brasil. São eles:
• formação médica;
• mercado de trabalho e remuneração;
• políticas de saúde pública e relações com a sociedade.
A carta norteará as atividades do
movimento médico pelos próximos
anos.
Carta de Brasília - Manifesto
dos Médicos à Nação
Nós, médicos, representados no XII
Encontro Nacional das Entidades Médicas (Enem), de 28 a 30 de julho de 2010,
em Brasília, reiteramos nosso compromisso ético com a população brasileira.
Neste ano, no qual o futuro do país será
decidido pelo voto, apresentamos à nação e aos candidatos às próximas eleições nossa pauta de reivindicações, que
necessita ser cumprida urgentemente
para não agravar ainda mais a situação
que já atinge setores importantes da assistência em saúde. Esperamos respostas
e soluções aos problemas que comprometem os rumos da saúde e da Medicina, contribuindo, assim, para a redução
de desigualdades, para a promoção do
acesso universal aos serviços públicos
e para o estabelecimento de condições
dignas de trabalho para os médicos e de
saúde à população, para que este seja realmente um país de todos.
1. É imperioso garantir a aprovação
imediata da regulamentação da
Emenda Constitucional 29, que
16 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista
Delegados da SBA com o Presidente da AMB no ENEM
vincula recursos nas três esferas
de gestão e define o que são gastos em saúde. Esse adiamento
causa danos ao Sistema Único de
Saúde (SUS) e compromete sua
sobrevivência.
2. O Governo Federal deve assegurar que os avanços anunciados
pela área econômica tenham repercussão direta no reforço das
políticas sociais, particularmente
na área da saúde, que sofre com a
falta crônica de recursos, gestão
não profissionalizada e precarização dos recursos humanos.
3. São urgentes os investimentos
públicos em todos os níveis de
assistência (atenção básica, média e alta complexidade) e prevenção no SUS. O país precisa
acabar com as filas de espera por
consultas, exames e cirurgias,
com o sucateamento dos hospitais e o estrangulamento das
urgências e emergências, além de
redirecionar a formação médica
de acordo com as necessidades
brasileiras.
4. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) precisa assumir
seu papel legítimo na regulação
entre empresas, profissionais e
a população para evitar distorções que penalizam, sobretudo,
o paciente. A defasagem nos honorários, as restrições de atendimento, os descredenciamentos
unilaterais, os “pacotes” com
valores prefixados e a baixa remuneração trazem insegurança e
desqualificam o atendimento.
5. O papel do médico dentro do
SUS deve ser repensado a partir
do estabelecimento de políticas
de recursos humanos que garantam condições de trabalho, educação continuada e remuneração
adequada.
6. A proposta de criação da Carreira de Estado do Médico deve ser
implementada, como parte de
uma necessária política pública
de saúde, para melhorar o acesso
da população aos atendimentos
médicos, especialmente no interior e em zonas urbanas de difícil
provimento. No Brasil, não há
falta de médicos, mas concentração de profissionais pela ausência de políticas – como esta
– que estimulem a fixação nos
vazios assistenciais, garantindo
a equidade no cuidado de Norte
a Sul.
7. A qualificação da assistência pelo
resgate da valorização dos médicos deve permear outras ações
da gestão nas esferas pública e
privada. Tal cuidado visa eliminar distorções, como contratos
precários, inexistência de vínculos, sobrecarga de trabalho e ausência de estrutura mínima para
oferecer o atendimento ao qual
o cidadão merece e tem direito.
8. Atentos ao futuro e à qualidade
do exercício da Medicina, exigimos aprofundar as medidas para
coibir a abertura indiscriminada
de novos cursos, sem condições
de funcionamento, que colocam
a saúde da população em risco.
De forma complementar, é preciso assegurar que a revalidação
de diplomas obtidos no exterior
seja idônea e sem favorecimentos, assim como oferecer a todos
os egressos de escolas brasileiras vagas em Residência Médica, qualificadas pela Comissão
Nacional de Residência Médica
(CNMR), entidades médicas e
sociedades de especialidade.
9. Num país de extensões continentais, torna-se imperativo trabalhar
pela elaboração de políticas e programas de saúde que contemplem
as diversidades regionais, sociais,
étnicas e de gênero, entre outras,
garantindo a todos os brasileiros
acesso universal, integral e equânime à assistência, embasados na
eficiência e na eficácia dos serviços
oferecidos, convergindo em definições claras de políticas de Estado
para a saúde.
Preocupados com o contexto da Saúde no Brasil e com o descumprimento
de suas diretrizes e princípios constitucionais, nós, médicos, alertamos aos governos sobre seus compromissos com a
saúde do povo brasileiro.
Brasília, 30 de julho de 2010
ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB)
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM)
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS
(FENAM)
Curso de Capacitação a Distância em
Anestesiologia da SBA
Por Nádia Maria da Conceição Duarte*
D
esde o início de 2009, a SBA,
através da Comissão de Educação Continuada, colocou à
disposição de seus sócios o curso de
Capacitação a Distância em Anestesiologia no portal eletrônico da sociedade www.sba.com.br. O curso, que
foi adaptado de acordo com as normas da Lei nº 11.091/2005 do Governo Federal, Ministério da Educação, MEC http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/
Lei/L11091.htm), é aceito para a progressão funcional por capacitação, pois
atende às exigências do Plano de Cargos e Salários do MEC para os médicos
que se enquadram na categoria de técnicos administrativos, ou seja, que não
são professores.
Os anestesiologistas que possuem
cargos públicos nesse ministério através desse curso podem obter progressão funcional e melhorar sua remuneração. Para tanto, basta acessar o site
www.sba.com.br e clicar na área “Educação Continuada” para assistir às aulas
do Curso de Ensino a Distância. Cada
aula corresponde a duas horas de curso.
No entanto, para pleitear o crescimen-
to funcional para o nível II é necessário
realizar um curso com carga horária de
120 horas; para o nível III, de 150 horas; para o nível IV, de 180 horas. Para
cada aula realizada é preciso fazer uma
avaliação, por meio do preenchimento
de um questionário já existente, no qual
o aluno deverá alcançar a nota mínima
de sete.
O Curso de Capacitação em Anestesiologia a Distância deverá ter duração
mínima de três meses. O sócio poderá
obter o certificado de capacitação em
qualquer época do ano, desde que complete o número de horas exigidas. As
aulas realizadas em um ano poderão ser
somadas àquelas realizadas no ano seguinte, caso o aluno não tenha completado o número mínimo de aulas dentro
de um mesmo ano. Todas as aulas do
Curso de Ensino a Distância poderão
ser utilizadas para esse fim, inclusive as
dos anos anteriores.
Ao completar o número mínimo de
aulas para a progressão, o anestesiologista deverá solicitar, por escrito, à Secretaria da SBA a emissão de seu certificado, que será enviado por via postal
acompanhado do conteúdo programá-
tico do curso e o respectivo conceito
obtido em cada aula.
Desde janeiro de 2009, todos os que
realizaram essas aulas já estão automaticamente cadastrados e registrados no
banco de horas da SBA.
O intervalo permitido pelo MEC
entre uma progressão e outra é de 18
meses, e apenas é possível progredir do
nível I para o II, do II para o III e do III
para IV, sequencialmente. Assim, cada
anestesiologista só poderá solicitar à
SBA um certificado anual.
Muitos profissionais desconhecem
que, além dos cursos de especialização,
mestrado e doutorado outros cursos
podem agregar valor curricular e gerar ganhos a sua remuneração. Dessa
forma, além de cumprir a missão institucional de promover a formação e
a atualização técnico-científica de seus
associados, a SBA contribui para a ascensão profissional deles através do
plano de cargos e salários do Ministério da Educação e Cultura do governo
brasileiro.
*Nádia Maria da Conceição Duarte
é vice-presidente da Sociedade Brasileira
de Anestesiologia.
Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 17
ARTIGO
Pay-for-performance na saúde:
algumas considerações
Por Luís Antônio Diego*
W
arren Buffet, investidor norteamericano e detentor de uma
das maiores fortunas individuais do planeta, é autor da conhecida frase:
“O preço é o que você paga. O valor é o
que você leva.” Nesse conceito, enfatiza a
percepção do cliente sobre o produto ou
serviço prestado, daí ser o valor descolado
do preço, em variados graus. Quando se
pensa em uma mercadoria, torna-se mais
fácil entender e estimar o preço dela conforme algumas poucas variáveis. Entretanto, em serviços complexos, como na prestação de cuidado em saúde, o valor nem
sempre é estimado facilmente, especialmente pelas incontáveis e sutis variáveis
que podem ocorrer.
Na verdade, os serviços são produtos
intangíveis e, de modo diverso de uma
simples mercadoria (commodities), na qual
há apenas a transferência de propriedade,
apresentam-se como uma “experiência”
entre pessoas, na qual a eficiência e a eficácia são a medida. Se nesta o fundamental é a valorização pelo cliente conforme
suas necessidades e expectativas, naquela
a base é o desempenho, a “performance”,
considerando o melhor pelo menor preço.
Em economia, diz-se que a percepção de
valor é o indicador da qualidade do vínculo gerado entre a marca e seus públicos
a partir de experiências proporcionadas
pela empresa, seus produtos e serviços,
com o objetivo de gerar resultados.1
Michel Porter, em seu livro em parceria com Elizabeth Teisberg Repensando
a saúde,2 refere-se à equivocada visão de
commodity que até agora se tem sobre a assistência à saúde. Deixou claro, então, que
a estruturação do sistema de valorização e
precificação na saúde trata a todos como
iguais, como se os “resultados fossem
sempre os mesmos e todos os pacientes
tivessem as mesmas preferências”. E ainda sentencia que essa prática “perpetua
18 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista
as dramáticas diferenças entre qualidade
e eficiência”.
O sistema pay-for-performance (P4P ou
PFP) já é realidade nos Estados Unidos da
América e baseia-se no princípio do “valor”, ou seja, na compensação financeira
pela prestação de serviços médicos em função do desempenho alcançado, determinados, fundamentalmente, pela qualidade e
eficiência. A premissa é, portanto, vincular
o pagamento ao resultado obtido.
Ao se confrontar o conceito de valor,
como sugerido por Warren Buffet, com o
conceito de desempenho em saúde, faz-se
necessária uma reconciliação entre percepção e desfecho. Essa palavra, muito utilizada na medicina baseada em evidências,
refere-se à conclusão de uma ação, isto é,
à finalização de determinado serviço. Ao
se estabelecerem padrões de qualidade,
cria-se uma métrica; consequentemente, a
possibilidade de responsabilização (accountability); e, por conseguinte, o pagamento.
A questão que se coloca, então, é sobre em que base os padrões devem ser
estabelecidos e como podem ser acomodados em situações específicas, considerando a autonomia do profissional, do
paciente e o respeito a sua privacidade.
Pensar em pagamento por desempenho vem ao encontro de outra experiência que, embora já há algum tempo
no Brasil, vem se tornando um pré-requisito em estabelecimentos assistenciais
de saúde de ponta – a acreditação hospitalar. Pode-se definir acreditação hospitalar como um processo pelo qual uma
instituição de saúde é avaliada em função
de um conjunto de padrões previamente estabelecidos. O processo, geralmente
conduzido por determinada organização
acreditadora, é voluntário, diferenciando-se, portanto, de processos de legalização e até mesmo certificações específicas, uma vez que abrange a instituição
em sua completude. Ao ser acreditada, a
instituição transmite à comunidade seu
compromisso com a qualidade e evidencia a busca da excelência e dos melhores
resultados. Os padrões perseguidos na
acreditação refletem a integração de sistemas gerenciais e clínicos e têm, como
objetivo principal, a redução de riscos
nos processos. A aplicação de políticas
e procedimentos uniformes determinará
a redução da variabilidade na implementação de rotinas clínicas, na análise e na
prevenção de eventos adversos.
Os sistemas de acreditação da qualidade no setor saúde têm colocado em
destaque aspectos de franca fragilidade
em relação à segurança de pacientes e de
profissionais, conforme as estatísticas internacionais que relatam a prevalência de
eventos adversos.3 Sabe-se também que
fatores como idade dos pacientes, grau do
comprometimento no início do cuidado,
duração deste, fragmentação da atenção à
saúde, inexperiência dos profissionais envolvidos no atendimento, sobrecarga de
trabalho, falhas de comunicação, introdução de novas tecnologias e atendimento
de urgência têm impacto no resultado.4
Mudanças em qualquer organização
são, na maioria das vezes, percebidas como
ameaça porque as pessoas temem correr
riscos em suas vidas profissionais. Alterações de processos podem incomodar, principalmente se ocorrem repentinamente e
trazem, ao menos num primeiro momento,
mais trabalho. Há, também, muita resistência à mensuração de resultados, mesmo
com o ajuste do risco para os dados apurados, de modo a refletir a complexidade ou
gravidade das circunstâncias do paciente.
Essa resistência tem origens mais primárias,
como o constrangimento da comparação
entre os profissionais, o receio de divulgação de informações equivocadas por falhas
no processo de coleta e até mesmo pela
presunção quase pueril de uma autonomia.
O hospital, mais do que empresas de
outros setores, manteve sua estrutura organizacional idêntica durante décadas, por
isso, as dificuldades hoje encontradas não
são poucas, principalmente ao considerar
as grandes inovações tecnológicas. Ao
se referir à tecnologia, deve-se entendêla como o conjunto de processos pelos
quais uma organização transforma mão
de obra, capital, material e informação
em produtos e serviços de grande valor.
Tecnologia é uma maneira de combinar insumos (inputs) de material, componentes,
informação, mão de obra e energia com
produtos (output) de maior valor. Contudo,
no setor da saúde, a tecnologia é, em sua
grande maioria, cumulativa, e não substitutiva. Ainda hoje, o hospital que adquire
um aparelho de ressonância de 3 Tesla não
pode abrir mão do tomógrafo e até mesmo da “antiga” ampola de raios X. Poderá
o P4P “acomodar” essa escalada?
No setor produtivo, a base de
competição entre as empresas flui por
camada de mercado, e aquelas que demandam maior desempenho firmam
seus pilares na eficácia, na funcionalidade e na confiabilidade, enquanto
outras que operam em níveis mais acanhados de qualidade relativa apoiamse na conveniência e na velocidade de
resposta. 5 Mas, então, como deve ser
o comportamento dos prestadores de
serviços de saúde, considerando os
aspectos éticos inerentes? A resposta
passa, sem dúvida, pela integração racional dos recursos de modo a dimi-
nuir a ineficiência e o desperdício, e
não é à toa o surgimento de diretrizes,
protocolos etc., aos quais a aderência
é sinal de boas práticas.
Estudo realizado pelo Banco Mundial
(BIRD)6 e publicado em 2008 não deixa
dúvidas quanto à discrepância na alocação
de equipamento de alto custo em algumas
regiões do Brasil, o que denota a ausência de coordenação. Esse mesmo estudo
aponta a questão do porte dos hospitais,
ou melhor, que estes possuem número de
leitos insuficientes, o que não lhes permite operar eficientemente e com qualidade.
Cerca de 60% dos hospitais possuem menos de 50 leitos, bem aquém dos 15–250
necessários ao funcionamento otimizado;
são, portanto, subutilizados, deixando
transparecer a ineficiência na prestação de
serviços; o que não significa que muitos
desses pequenos hospitais não sobrevivam, pois ainda assim recebem subsídios
governamentais, muitas vezes extraorçamentários. Hospitais menores tendem à
ineficiência também porque em escala reduzida o “custo” unitário é maior.
Outro fator importante no desempenho e na qualidade do serviço prestado é
a quantidade de procedimentos realizados
em uma mesma instituição, geralmente
também são associados ao número de leitos.7 Esta é uma modalidade da chamada
eficiência de escala. Na busca por melhores resultados não se deve negligenciar a
eficiência da alocação da tecnologia, principalmente no modo como os insumos
(inputs) são estrategicamente combinados.
Como em qualquer sistema de pagamento,
esses cuidados também farão diferença – e
possivelmente ainda farão a diferença.
Enfim, são muitos os fatores que devem ser considerados ao se tentar melhor
ajuste ao sistema de financiamento no setor
saúde, seja na saúde suplementar, seja no setor público com seus organismos sociais. O
estabelecimento do sistema de pagamento
por desempenho requer a adoção de estratégias que venham melhorar a qualidade e a
segurança na prestação de serviço e, assim,
promover a satisfação de pacientes, profissionais, organizações e governos. Ainda não
são muitos os estudos que avaliam proces-
sos de incentivos financeiros considerando
indicadores de qualidade no cuidado, mas
a efetividade do método ainda não mostra
evidências de resultado.8
De outro modo, há também que se
preocupar com a utilização de indicadores confiáveis, que devem considerar a
multiplicidade de variáveis, incluindo-se
as doenças específicas e os acometimentos coexistentes. Os prestadores de serviço, em todos os níveis, não podem mais
se abster dessa questão e crer que esse
modelo passará ao largo desses trópicos.
Referências
1
Guimarães R, Pinheiro R. Branding
– identidade, relações e valor de
mercado, em: Gestão integrada de
ativos intangíveis. Zanini MT (org.).
Rio de Janeiro, Qualitymark Editora,
2008, p.111.
2
Porter ME, Teisberg EO. Repensando
a saúde. Porto Alegre, Bookman,
2007, p. 55
3
Donahue KT, O’leary DO. A evolução
dos sistemas de acreditação de
instituições de saúde. Rio de Janeiro, Ensaio – avaliação e políticas
públicas em educação – Fundação
Cesgranrio, v.8, p.5-16, 61-71, junho, 2000.
4
Weingart S, Wilson R, Gibberd R et al.
Epidemiology of medical error. BMJ,
2000;774-777
5
Christensen CM, Grossman JH, Hwang
J. Inovação na gestão da saúde. A
receita para reduzir custos e aumentar qualidade. Porto Alegre,
Bookman, 2009.
6
La Forgia GM, Couttolene BF. Hospital
performance in Brazil. The search
for excellence. Washington DC,
The word bank, 2008.
7
Noronha, JC, Travassos, Martins
MC et al. Avaliação da relação
entre volume de procedimentos e
a qualidade do cuidado: O caso
de cirurgia coronariana no Brasil. Cadernos de Saúde Pública,
2004;19:1781-89
8
Petersen LA, Woodard L, Urech T et
al. Does Pay-for-Performance Improve the Quality of Health Care?
Ann Intern Med, 2006;145:265
*Luís Antônio Diego é professor adjunto da
Faculdade de Medicina da Universidade Federal
Fluminense; doutor em anestesiologia pela
Unesp (Botucatu); médico do Instituto Nacional
de Cardiologia do MS no Rio de Janeiro; membro
da Câmara Técnica de Anestesia do Cremerj;
consultor da qualidade e segurança em saúde;
presidente da Sociedade de Anestesiologia do
Estado do Rio de Janeiro – Saerj (2007-08).
Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 19
HOMENAGEM PÓSTUMA E OBTUÁRIO
Eduardo Lins Ferreira de Araújo Filho,
anestesiologista
 1921 –  2010
N
ascido em 3 de agosto de
1921, na capital baiana, filho do professor Eduardo
Lins Ferreira de Araújo e de Beatriz
Marques de Araújo, o dr. Eduardo
Lins Ferreira de Araújo Filho foi o
segundo filho de três irmãos: Helga,
Eduardo e Rubens. Teve suas primeiras letras ensinadas por sua mãe
e, posteriormente, na Escola Jesus
Maria José; seu curso secundário
ocorreu no Colégio Antônio Vieira,
que ficava em frente a sua casa, no
Garcia 82, onde viveu a juventude,
pois quando não estava a estudar
participava dos campeonatos de futebol, que era um de seus esportes
preferidos, cultivando-o até quando
a saúde não o impediu, nos babas
do Clube dos Médicos, aos sábados
à tarde. Além do futebol, praticou
remo na Ribeira, nos quadros do Esporte Clube Vitória, que era o time
de coração.
Em 1940, entrou na Faculdade de
Medicina da Bahia, quando prestou
vestibular e obteve o primeiro lugar.
Em 1944, trabalhou como interno da
cadeira de clínica propedêutica cirúrgica e foi iniciado, como todos naquele tempo que se orientavam para as
especialidades cirúrgicas, a pulso e a
contragosto na realização de anestesias gerais.
Em 1945, após sua formatura na
turma Adriano Pondé, foi em busca
de mais conhecimento num centro
maior. Foi apresentado a um colega
da Força Expedicionária Brasileira,
o dr. José Monteiro, que o convidou
20 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista
para acompanhá-lo no Hospital das
Clínicas da USP, no qual trabalhava
no Serviço de Anestesia. Durante esse
convívio, cultivou grandes amizades
de quem sempre se recordava com
carinho: Kentaro Takaoka, Alberto
Caputo, Varela e a figura, para ele
inesquecível, de Gil Soares Bairão.
Em Salvador, fez seus primeiros
contatos e começou a prestar serviço, inicialmente gratuito, a cirurgiões
da época no Hospital Santa Izabel e
na Maternidade Climério de Oliveira. Em 1954, já tinham 17 especialistas em Salvador e, juntamente com
aqueles pioneiros da anestesia baiana,
fundou, em 16 de outubro de 1954,
o Serviço de Anestesia de Salvador
Ltda. (SAS), sendo então seu primeiro presidente. Em seguida, veio a
fundação da Sociedade de Anestesia
da Bahia (SAB), na qual também foi
presidente na gestão de 1955, quando
se tornou Sociedade de Anestesiologia do Estado da Bahia (Saeb).
Podemos destacar sua atuação na
Assembleia de Representantes (AR)
realizada no Congresso Brasileiro
de Anestesiologia em 1962, quando
Por Carlos Eduardo Araújo*
ficaram definidos os valores que determinariam os honorários dos anestesiologistas. Não podemos deixar de
referir seu papel de professor de microbiologia na Faculdade de Medicina
da Universidade Federal da Bahia, na
qual se aposentou durante a transferência para a Faculdade de Medicina
do Terreiro.
Sua personalidade marcante não
teria, por certo, realizado tantas coisas
se não tivesse a seu lado sua mulher,
Rubria, com quem se casou em 22 de
dezembro de 1947. Uma pessoa serena e determinada, com capacidade
de compreender e amar, características de seu perfil de esposa, mãe, avó e
bisavó, com quem partilhou sua vida
enquanto esteve a seu lado.
O dr. Eduardo Araújo Filho faleceu em 25 de julho de 2010, aos 88
anos. Deixou família com seis filhos,
11 netos e cinco bisnetos, inspirados
em princípios morais construtivos e
orientados para o amor e a construção de um mundo melhor.
*Carlos Eduardo Araújo é médico
anestesista, presidente da Coopanest BA e
filho do homenageado.
OBITUÁRIO
NOME
MATRÍCULA
Denise Pereira de Oliveira
09767
Eduardo Lins Ferreira de Araújo Filho
00085
José de Alencar Costa
05875
Kentaro Takaoka
00109
Leonardo Castro Agueda Lopes
17192
Valdinei Kuriki Júnior
14349
Vinícius Richard Quintella
13923
ANO/ADMISSÃO
7/5/1992
11/5/1949
15/2/1981
6/4/1950
6/5/2009
2/5/2003
15/5/2010
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Resíduos de serviços de saúde:
repercussões para o meio
ambiente e a saúde ocupacional
“A nossa civilização chega ao limiar do
século XXI como a civilização dos resíduos,
marcada pelo desperdício e pelas contradições
de um desenvolvimento industrial e tecnológico sem precedentes na história da humanidade, enquanto populações inteiras são mantidas à margem, não só dos benefícios de tal
desenvolvimento, mas das condições mínimas
de subsistência.”
FERREIRA JÁ, 1995
A gestão dos resíduos sólidos urbanos no Brasil tem sido um constante desafio a ser enfrentado, sobretudo
nos grandes centros urbanos, e a preocupação com a questão ambiental
torna-o um processo de extrema importância na preservação da qualidade da saúde e do meio ambiente. A
existência de uma Política Nacional
de Resíduos Sólidos é fundamental
para disciplinar a gestão integrada,
que deve priorizar a não geração, a
minimização da geração e o reaproveitamento dos resíduos, contribuindo
para a mudança dos padrões
de produção e consumo no
país, a melhoria da qualidade
ambiental e das condições de
vida da população.
Os resíduos gerados em
todos os serviços relacionados
com o atendimento à saúde humana ou animal são denominados Resíduos de Serviços de
Saúde (RSS). E todo estabelecimento que preste assistência à
saúde deve dispor de um Plano
de Gerenciamento dos Resídu-
os de Serviços de Saúde, documento
que aponta e descreve as ações relativas
ao manejo dos resíduos nas etapas de
segregação, acondicionamento, coleta,
armazenamento, transporte, tratamento e destinação final dos RSS, considerando as Resoluções RDC da Anvisa nº
306/04 e do Conama nº 358/05.
Cabe salientar que das 149 mil toneladas de resíduos residenciais e comerciais geradas diariamente no Brasil, apenas uma fração inferior a 2% é
composta por RSS e desta apenas de
10% a 15% necessitam de cuidados
especiais. Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do IBGE,
a maioria dos municípios brasileiros
não utiliza um sistema apropriado de
coleta, transporte e destinação final
dos RSS, e 30% dos municípios pesquisados ainda depositam seus RSS
em lixões a céu aberto, sem qualquer
tipo de controle e tratamento.
Os RSS são parte importante do total
de resíduos urbanos não pela quantidade
gerada, mas pelo risco que representam.
Para a comunidade científica e os órgãos
federais Anvisa e Conama, os RSS representam um potencial risco em duas situações: para a saúde ocupacional de quem
manipula esse tipo de resíduo, em razão
de acidentes que ocorrem graças a falhas
no acondicionamento e na segregação de
material perfurocortantes, e para o meio
ambiente, como decorrência da destinação final inadequada, que acarreta contaminação do solo, das águas superficiais
e subterrâneas, pelo lançamento de RSS
em lixões ou aterros não controlados, e
do ar, quando os RSS são tratados pelo
processo de incineração não licenciado
por órgãos competentes que emite, na
atmosfera, poluentes que contêm substâncias tóxicas como dioxinas e furanos.
Portanto, a implantação de processos de segregação dos diferentes
tipos de resíduo em sua fonte e no
momento de sua geração conduz certamente à minimização de resíduos e
dos riscos ambientais e ocupacionais.
Os RSS são classificados em cinco
grupos, em função de suas características e dos consequentes
riscos que podem acarretar:
Grupo A – resíduos com
possível presença de agentes
biológicos que, por suas características de maior virulência
ou concentração, podem apresentar risco de contaminação
ou infecção. Exemplo: placas
e lâminas de laboratório, peças anatômicas e tecidos humanos e bolsas transfusionais
com sangue, entre outros.
Anestesia em revista - jul-ago-set, 2010 - 21
Grupo B – resíduos que contenham substâncias químicas e apresentem risco à saúde pública ou ao meio
ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex.:
medicamento, reagente de laboratório,
quimioterápico, lâmpada fluorescente.
Grupo C – qualquer material resultante de atividades humanas que
contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação
especificados nas normas da Comissão
Nacional de Energia Nuclear (CNEN),
como os resíduos gerados nos serviços
de medicina nuclear e de radioterapia.
Grupo D – são os resíduos que
não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio
ambiente, podendo ser equiparados
aos resíduos domiciliares, devendo ser
diferenciados em orgânicos (sobras de
alimento) e seletivos (papel, lata, copo).
Grupo E – material perfurocortante
ou escarificante, como lâminas de bisturi
e de barbear, agulhas e frasco ampola.
A segregação e o acondicionamento
dos RSS em sacos de lixo e recipientes
específicos devem seguir as recomendações das resoluções citadas anteriormente, bem como a definição do método de tratamento e disposição final.
Cabe salientar que o estabelecimento de
saúde gerador é o responsável legal pelo
gerenciamento dos RSS, desde sua segregação até a disposição final, mesmo
nos casos de terceirização do serviço.
No mundo, cada cidadão é respon-
sável pela produção de seus resíduos e
tem o dever moral de minimizar o possível impacto negativo de sua geração
ao meio ambiente e à saúde humana.
Referências:
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde. Tecnologia
em Serviços de Saúde: Brasília, 2006.
Resolução da Diretoria Colegiada
RDC 306. Brasília, 2004.
CONAMA – Conselho Nacional do Meio
Ambiente. Resolução 358, 2005.
COSTA WM, FONSECA MCG. A importância do gerenciamento dos resíduos hospitalares e seus aspectos
positivos para o meio ambiente. Hygeia, 2009:5;12-31.
FERREIRA JA. Resíduos sólidos e lixo
hospitalar: uma discussão ética. CAD
Saúde Pública, 1995:11;314-20.
Fonte: Assessoria Técnica de Resíduos
de Serviços de Saúde do Hospital Ernesto Dornelles (Porto Alegre - RS).
Símbolos de identificação dos grupos de resíduos
Os resíduos do grupo A são identificados pelo
símbolo de substância infectante, com rótulos
de fundo branco, desenho e contornos pretos.
Os resíduos do grupo B são identificados
através do símbolo de risco associado e com
discriminação de substância química e frases
de risco.
Os rejeitos do grupo C são representados pelo
símbolo internacional de presença de radiação
ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de
fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da
expressão MATERIAL RADIOATIVO.
Os resíduos do grupo D podem ser destinados à
reciclagem ou à reutilização. Quando adotada a
reciclagem, sua identificação deve ser feita nos
recipientes e nos abrigos de guarda de recipientes,
usando código de cores e suas correspondentes
nomeações, baseadas na Resolução CONAMA nº
275/01, e símbolos de tipo de material reciclável.
Para os demais resíduos do grupo D deve ser
utilizada a cor cinza ou preta nos recipientes. Pode
ser seguida de cor determinada pela Prefeitura.
Caso não exista processo de segregação para
reciclagem, não há exigência para a padronização
de cor destes recipientes.
Os produtos do grupo E são identificados pelo
símbolo de substância infectante, com rótulos de
fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido
da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE,
indicando o risco que apresenta o resíduo.
Fonte: Manual Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde - Tecnologia em Serviços de Saúde/Editora Anvisa.
Calendário Científico da SBA
30/9/2010 - VIII Simposio Anestesia Regional &
Medicina del Dolor, de 30 de setembro a 2 de outubro, Santiago/Chile.
9/10/2010 - Simpósio Sul Americano de Anestesia
Regional guiada por ultra-som, dia 09 de outubro
de 2010, Majestic Palace Hotel, Florianópolis/SC.
22 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista
16/10/2010 - Asa Annual Meeting – 2010, de 16 a
20 de outubro de 2010, San Diego, CA /USA.
29/10/2010 - Neurovascular 2010, de 29 e 30 de
outubro, Rio de Janeiro/RJ.
20/11/2010 - 57º Congresso Brasileiro de
Anestesiologia, 20 a 24 de novembro, Porto
Alegre/RS.
24 - jul-ago-set, 2010 - Anestesia em revista