DIAGNÓSTICO SOCIAL

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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Município de Castro Daire
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CASTRO DAIRE
Conselho Local de Acção Social
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Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
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ÍNDICE
Introdução ………………………………………………………...…………………………………………………..1
I. Caracterização do Concelho por Áreas Temáticas............................................................................... 3
I.1 – Localização geográfica ..................................................................................................................... 3
I.2 - INDICADORES DEMOGRÁFICOS.................................................................................................... 4
I.2.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................... 7
I.3. INDICADORES ECONÓMICOS ......................................................................................................... 8
I.3.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................... 9
1.4. EDUCAÇÃO ……………………………………………………………………………….…………………10
I.4.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................. 13
I.5. EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL ................................................................................... 14
I.5.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................. 16
I.6. ACÇÃO SOCIAL ............................................................................................................................... 17
I.6.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................. 26
I.7. HABITAÇÃO, HABITAÇÃO SOCIAL E INFRAESTRUTURAS ......................................................... 27
I.7.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................. 31
I.8. SAÚDE ............................................................................................................................................. 33
I.8.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................. 37
I. 9. SEGURANÇA, JUSTIÇA E CRIMINALIDADE ................................................................................. 38
I.9.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................. 40
I. 10. ASSOCIATIVISMO ........................................................................................................................ 41
I.9.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................. 45
I.10. TURISMO ....................................................................................................................................... 46
I.10.1 – Síntese: principais aspectos a reter ............................................................................................... 50
I.11. AMBIENTE...................................................................................................................................... 51
I.10.1 – Síntese: principais aspectos a reter ............................................................................................... 54
II. As 22 freguesias do Concelho de Castro Daire.................................................................................. 55
II. 1. Freguesia de Almofala .................................................................................................................... 55
II. 2. Freguesia de Alva ........................................................................................................................... 59
II. 3. Freguesia de Cabril......................................................................................................................... 62
II. 4. Freguesia de Castro Daire .............................................................................................................. 67
II. 5. Freguesia de Cujó........................................................................................................................... 71
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II. 6. Freguesia de Ermida....................................................................................................................... 74
II. 7. Freguesia de Ester.......................................................................................................................... 77
II. 8. Freguesia de Gafanhão .................................................................................................................. 81
II. 9. Freguesia de Gosende ................................................................................................................... 84
II. 10. Freguesia de Mamouros ............................................................................................................... 87
II. 11. Freguesia de Mesio ...................................................................................................................... 91
II. 12. Freguesia de Mões ....................................................................................................................... 94
II. 13. Freguesia de Moledo .................................................................................................................. 988
II. 14. Freguesia de Monteiras .............................................................................................................. 102
II. 15. Freguesia de Mouramorta........................................................................................................... 105
II. 16. Freguesia de Parada de Ester .................................................................................................... 108
II. 17. Freguesia de Pepim.................................................................................................................... 112
II. 18. Freguesia de Picão ..................................................................................................................... 116
II. 19. Freguesia de Pinheiro................................................................................................................. 119
II. 20. Freguesia de Reriz...................................................................................................................... 122
II. 21. Freguesia de Ribolhos ................................................................................................................ 125
II. 22. Freguesia de S. Joaninho ........................................................................................................... 128
III. Processo de Elaboração do Diagnóstico Social do Concelho de Castro Daire ........................... 132
III.1. Diagnóstico Social: Potencialidades e Riscos/Fragilidades .......................................................... 134
III.2. Opções Metodológicas ................................................................................................................. 135
III.3. Principais Problemáticas: O Diagnóstico Participado do CLAS .................................................... 137
III.3.1. Estratégia “Metaplan”..................................................................................................................... 143
III.3.2. Análise SWOT................................................................................................................................ 144
IV. Do Diagnóstico Social ao Plano de Desenvolvimento Social (PDS) ………………………………. 153
Bibliografia …………………………………………………….…………………………………………………. 155
Anexos …………………...…………………………………………………………………………...…………… 157
Anexo I: Constituição do CLAS/Constituição do Núcleo Executivo …………..…………………… 158
Anexo II: Listagem de Associações do Concelho …………………………………………………… 161
Anexo III: Guia de Recursos Locais ………………………………………………………………..…. 166
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ÍNDICE DE MAPAS
Mapa 1: Localização do Concelho de Castro Daire ……………………………………………………………... 3
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro Resumo: Indicadores Gerais do Concelho de Castro Daire
Quadro n.º 1: População concelhia, por grupos etários, em 2001 …………………………………………….. 4
Quadro n.º 2: Rácios de dependência de Índices de Envelhecimento do Concelho ………………………. ..6
Quadro n.º 3: Saldo Natural entre Recenseamentos no Concelho de Castro Daire ………………………… 7
Quadro n.º 4: População Economicamente activa Empregada (%) …………………………………………... 8
Quadro n.º 5: População Economicamente activa e economicamente activa empregada (2001) ………… 8
Quadro n.º 6: N.º de Sociedades sedeadas no concelho, por sectores de actividade ……………………... 9
Quadro n.º 7: Número de Explorações, segundo a dimensão da Superfície Agrícola (1999) ……….….…. 9
Quadro n.º 8: Indicadores concelhios (2004) …………………………………………………………..……...… 9
Quadro n.º 9: População escolar, em 2010/11 ……………………………………………………………….... 10
Quadro n.º 10: População residente segundo o nível de ensino atingido, em 2001 ……….……………… 11
Quadro n.º 11: Abandono e Insucesso escolares (% em 2001) ……………………………………………… 11
Quadro n.º 12: Bolseiros (2009/2010), por freguesia ……………………………………...……………………12
Quadro n.º 13: População desempregada inscrita para emprego (Janeiro a Outubro 2010) .……..…….. 14
Quadro n.º 14: População desempregada, inscrita para emprego, segundo o grupo etário (Janeiro a
Outubro/2010) ………………………………………………………………………………………………………. 14
Quadro n.º 15: População desempregada, inscrita para emprego, segundo a habilitação literária (Janeiro
a Outubro 2010) ………………………………………………………………………………………………..…… 15
Quadro n.º 16: Instituições de Solidariedade Social registadas ……………………………………………… 18
Quadro n.º 17: Taxas de cobertura das valências de Apoio à 3.ª Idade ……………………………………. 19
Quadro n.º 18: Taxas de cobertura das valências de Apoio à 1.ª Infância …………………………………. 20
Quadro n.º 19: Beneficiários de RSI, por sexo e idade…………………………………………..……………. 24
Quadro n.20: Beneficiários de RSI, segundo o tipo de família …………………………………….…………. 24
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Quadro n.º21 : Famílias, Alojamentos Familiares e Edifícios existentes no concelho em 2001, por
freguesia …………………………………………………………………………………………………………….. 28
Quadro n.º 22: Alojamentos familiares, segundo o número de instalações existentes, em 1991 e 2001 .. 30
Quadro n.º 23: N.º de casos sinalizados, em 2008 e 2009 ………………………………………………….... 34
Quadro n.º 24: N.º de casos sinalizados, em 2008 e 2009/ motivo de sinalização ...…………………….... 34
Quadro n.º 25: Criminalidade registada entre 2001 e 2003 e 2009/2010 ………………………………...… 38
Quadro n.º 26: Arguidos e Condenados em processos crime, em 2009 ……………………………………. 39
Quadro n.º 27:Número de associações, por freguesias ………………………………………………………. 41
Quadro n.º 28: Associações com futebol federado ……………………………………………………………. 42
Quadro n.º 29:Grupos de Intervenção Cultural ………………………………………………………………… 42
Quadro n.º 30: Associações com equipamentos culturais, por freguesia …………………………………… 43
Quadro n.º 31: Equipamentos desportivos, por freguesia …………………………………………………….. 44
Quadro n.º 32: Estabelecimentos Hoteleiros e Capacidade de Alojamento, em Julho de 2009 …...…….. 49
Quadro n.º 33: Abastecimento de água, em 2009, no concelho de Castro Daire ………………………….. 54
Quadro n.º 34: Consumo de água (abastecida pela rede pública), em 2009 ………………………………. 51
Quadro n.º 35: Consumidores de água/consumo (m3), em 2009 ……………………………………………. 51
Quadro n.º 36: Recolha de Resíduos Sólidos, em 2009 ……………………………………………………… 52
Quadro n.º 37: Distribuição e capacidade dos Ecopontos existentes no Município de Castro Daire ……. 53
Quadro n.º 38: Evolução da população da freguesia de Almofala (1950-2001) ……………….…………....56
Quadro n.º 39: População total e distribuição por grupos etários ………….……………………………...… 57
Quadro n.º 40: Índice de envelhecimento de Índices de dependência ………………….………………….. 58
Quadro n.º 41: Evolução da população da freguesia de Alva (1950-2001) ………………………………… 60
Quadro n.º 42: População total e distribuição por grupos etários ……………………………………………. 61
Quadro n.º 43: Índices de dependência e envelhecimento, em 2001 ……………………………………….. 61
Quadro n.º 44: Evolução da população da freguesia de Cabril (1950-2001) ………………………………...64
Quadro n.º 45: População total e distribuição por grupos etários ……………………………………………..65
Quadro n.º 46: Índices de dependência e envelhecimento, em 2001 ………………………………………...66
Quadro n.º 47: Evolução da população da freguesia de Castro Daire (1950-2001) ………………………...68
Quadro n.º 48: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade ………..………………… 69
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Quadro n.º 49: Índices de dependência e envelhecimento, em 2001 ………………………………………...70
Quadro n.º 50: Evolução da população da freguesia de Cujo (1950-2001) ………………………………….72
Quadro n.º 51: População Total e Distribuição por Grupos Etários …………………………………………..73
Quadro n.º 52: Índices de dependência e envelhecimento, em 2001…………………………………………73
Quadro n.º 53: Evolução da população da freguesia de Ermida (1950-2001) ……………………………….75
Quadro n.º 54: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade …………………………...76
Quadro n.º 55: Índices de dependência e envelhecimento, em 2001…………………………………………76
Quadro n.º 56: Evolução da população da freguesia de Ester (1950-2001) …………………………………78
Quadro n.º 57: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade …………………………...79
Quadro n.º 58: Índices de dependência e envelhecimento, em 2001 ……………………………………….. 80
Quadro n.º 59: Evolução da população da freguesia de Gafanhão (1950-2001) ……………………………82
Quadro n.º 60: População total e distribuição por grupos etários e localidade ………………..…………… 83
Quadro n.º 61: Índices de dependência em 2001, por freguesia …………………………………...…………83
Quadro n.º 62: Evolução da população da freguesia de Gosende (1950-2001) …………………………….85
Quadro n.º 63: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade …………………………...86
Quadro n.º 64: Índices de dependência e envelhecimento, em 2001………………………………………... 87
Quadro n.º 65: Evolução da população da freguesia de Mamouros (1950-2001) …………………………..89
Quadro n.º 66: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade …………………………..90
Quadro n.º 67: Índices de dependência em 2001, por freguesia ……………………………………………..90
Quadro n.º 68: Evolução da população da freguesia de Mesio (1950-2001) ………………………………..92
Quadro n.º 69: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade …………………………...93
Quadro n.º 70: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 …………………………………………94
Quadro n.º 71: Evolução da população da freguesia de Mões (1950-2001) ………………………….. ……96
Quadro n.º 72: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade …………………………...97
Quadro n.º 73: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ………………………………………... 98
Quadro n.º 74: Evolução da população da freguesia de Moledo (1950-2001) ………………………………99
Quadro n.º 75: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade ………………………...100
Quadro n.º 76: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 …………………………………….…101
Quadro n.º 77: Evolução da população da freguesia de Monteiras (1950-2001) ………………………….103
Quadro n.º 78: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade …………………………104
Quadro n.º 79: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ……………………………………….105
Quadro n.º 80: Evolução da população da freguesia de Mouramorta (1950-2001) ……………………….106
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Quadro n.º 81: População Total e Distribuição por Grupos Etários …………………………………………107
Quadro n.º 82: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ……………………………………….108
Quadro n.º 83: Evolução da população da freguesia de Parada de Ester (1950-2001) …………………..110
Quadro n.º 84: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade ………………………….111
Quadro n.º 85: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ………………………………………..112
Quadro n.º 86: Evolução da população da freguesia de Pepim (1950-2001) ………………………………114
Quadro n.º 87: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade ………………………….115
Quadro n.º 88: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ………………………………………..115
Quadro n.º 89: Evolução da população da freguesia de Picão (1950-2001) ……………………………….117
Quadro n.º 90: População Total e Distribuição por Grupos Etários …………………………………………118
Quadro n.º 91: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ………………………………………..118
Quadro n.º 92: Evolução da população da freguesia de Pinheiro (1950-2001) ……………………………120
Quadro n.º 93: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade ………………………….121
Quadro n.º 94: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ………………………………………..122
Quadro n.º 95: Evolução da população da freguesia de Reriz (1950-2001) ………………………………..123
Quadro n.º 96: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade ………………………….124
Quadro n.º 97: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ………………………………………..125
Quadro n.º 98: Evolução da população da freguesia de Ribolhos (1950-2001) ……………………………126
Quadro n.º 99: População Total e Distribuição por Grupos Etários …………………………………………127
Quadro n.º 100: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ……………………………………...128
Quadro n.º 101: Evolução da população da freguesia de S. Joaninho (1950-2001) …….……………….130
Quadro n.º 102: População Total e Distribuição por Grupos Etários …………………………..……………130
Quadro n.º 103: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ………………………………………131
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ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico n.º 1: Evolução da População do concelho entre 1950 e 2001 ………………………………………..4
Gráfico n.º 2: Pirâmide etária em 1950 …………………………………………………………………………….5
Gráfico n.º 3: Pirâmide etária em 1991……………………………………………………………………………..5
Gráfico n.º 4: Pirâmide etária em 2001 …………………………………………………………………………….6
Gráfico n.º 5: População activa por sectores de actividade (1950, 1991 e 2001) …………………………… 8
Gráfico n.º 6: Edifícios segundo a época de construção ……………………………………………………..… 9
Gráfico n.º 7 e 8: Resíduos Sólidos Urbanos (ano 2009)/Anuais de 2002 a 2009 ………………………….51
Gráfico n.º 9: Recolha selectiva – balanços comparativos de 2001 a 2009 ………………………………....52
Gráfico n.º 10: Evolução da população da freguesia de Almofala (1950-2001) ……………………………..57
Gráfico n.º 11Pirâmide Etária da Freguesia de Almofala (2001) ………………………………………………58
Gráfico n.º 12Evolução da população da freguesia de Alva (1950-2001) ……………………………………60
Gráfico n.º 13Pirâmide etária da freguesia de Alva (2001) …………………………………………………….61
Gráfico n.º 14Evolução da População da freguesia de Cabril (1950-2001) ………………………………….65
Gráfico n.º 15Pirâmide etária da freguesia de Cabril (2001) …………………………………………………..66
Gráfico n.º 16Evolução da População da freguesia de Castro Daire (1950-2001) ………………………….69
Gráfico n.º 17: Pirâmide etária da Freguesia de Castro Daire (2001) ………………………………………..70
Gráfico n.º 18: Evolução da população da freguesia de Cujó (1950-2001) ………………………………….72
Gráfico n.º 19: Pirâmide Etária da Freguesia de Cujó (2001) …………………………………………………73
Gráfico n.º 20: Evolução da População da freguesia de Ermida (1950-2001) ………………………………75
Gráfico n.º 21: Pirâmide Etária da Freguesia de Ermida (2001) ………………………………………………76
Gráfico n.º 22: Evolução da população da freguesia de Ester (1950-2001) …………………………………79
Gráfico n.º 23: Pirâmide Etária da Freguesia de Ester (2001) ………………………………………………...80
Gráfico n.º 24: Evolução da População da freguesia de Gafanhão (1950-2001) ……………………………82
Gráfico n.º 25: Pirâmide Etária da Freguesia de Gafanhão (2001) …………………………………………...83
Gráfico n.º 26: Evolução da população da freguesia de Gosende (1950-2001) …………………………….86
Gráfico n.º 27: Pirâmide Etária da Freguesia de Gosende (2001) ……………………………………………87
Gráfico n.º 28: Evolução da população da freguesia de Mamouros (1950-2001) …………………………..89
Gráfico n.º 29: Pirâmide Etária da Freguesia de Mamouros (2001) ………………………………………….90
Gráfico n.º 30: Evolução da população da freguesia de Mesio (1950-2001) ………………………………..92
Gráfico n.º 31: Pirâmide Etária da Freguesia de Mesio ………………………………………………………..93
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Gráfico n.º 32: Evolução da população da freguesia de Mões (1950-2001) …………………………………96
Gráfico n.º 33: Pirâmide Etária da Freguesia de Mões …………………………………………………………97
Gráfico n.º 34: Evolução da população da freguesia de Moledo (1950-2001) …………………………..…100
Gráfico n.º 35: Pirâmide Etária da Freguesia de Moledo (2001) …………………………………………… 101
Gráfico n.º 36: Evolução da População da freguesia de Monteiras (1950-2001) ………………………….103
Gráfico n.º 37: Pirâmide etária da freguesia de Monteiras …………………………………………………...104
Gráfico n.º 38: Evolução da população da freguesia de Mouramorta (1950-2001) ………………………..107
Gráfico n.º 39: Pirâmide Etária da Freguesia de Mouramorta (2001) ……………………………………….108
Gráfico n.º 40: Evolução da população da freguesia de Parada de Ester (1950-2001) …………………..111
Gráfico n.º 41: Pirâmide Etária da Freguesia de Parada de Ester …………………………………………..112
Gráfico n.º 42: Evolução da população da freguesia de Pepim (1950-2001) ………………………………114
Gráfico n.º 43: Pirâmide Etária da Freguesia de Pepim (2001) ……………………………………………...115
Gráfico n.º 44: Evolução da população da freguesia de Picão (1950-2001) ……………………………….117
Gráfico n.º 45: Pirâmide Etária da Freguesia de Picão ……………………………………………………….118
Gráfico n.º 46: Evolução da população da freguesia de Pinheiro (1950-2001) …………………………….120
Gráfico n.º 47: Pirâmide Etária da Freguesia de Pinheiro ……………………………………………………121
Gráfico n.º 48: Evolução da população da freguesia de Reriz (1950-2001) ………………………………..124
Gráfico n.º 49: Pirâmide Etária da Freguesia de Reriz (2001) ……………………………………………….125
Gráfico n.º 50: Evolução da população da freguesia de Ribolhos (1950-2001) ……………………………127
Gráfico n.º 51: Pirâmide Etária da Freguesia de Ribolhos (2001) …………………………………………...128
Gráfico n.º 52: Evolução da população da freguesia de S. Joaninho (1950-2001) ………………………..130
Gráfico n.º 53: Pirâmide Etária da Freguesia de S. Joaninho ………………………………………………..131
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Quadro Resumo
Indicadores Gerais do Concelho de Castro Daire
Indicadores Sócio-demográficos
Hab/Km2
Dinâmica populacional
Indivíduos com + de 65 anos
Indivíduos com – de 14 anos
Índice de Dependência de Jovens
Índice de Dependência de Idosos
Índice de Dependência Total
Índice de Tendência
Dimensão média das famílias
Taxa de natalidade
Nados Vivos
Óbitos
Taxa de mortalidade
Taxa de crescimento
Taxa de Nupcialidade
Índice de maternidade
Taxa de Divórcio
População no sector primário
População no sector secundário
População no sector terciário
Taxa de actividade
Taxa de desemprego
População desempregada
População feminina inscrita no Centro de Emprego
Taxa de Cobertura – Centro de Dia
Taxa de Cobertura – Apoio domiciliário
Taxa de Cobertura – Lar de idosos
Taxa de Cobertura – Creche
Taxa de Cobertura – ATL
Beneficiários de RSI face à população residente
Pensionistas por invalidez
Pensionistas por velhice
Pensionista por sobrevivência
Taxa de mortalidade infantil
Abastecimento de água ao domicílio
Bebedores excessivos face à população residente
Doentes alcoólicos face à população residente
Índice de Desenvolvimento Económico e Social
Índice de Educação
Taxa de analfabetismo
Indicador per capita
Poder de compra concelhio
Factor de dinamismo relativo
N.º ou %
Data de referência
383,2
-6,4
3937
2717
26,29
38,09
64,38
82,8 (%)
--1991/2001
2001
2001
2001
2001
2001
2,7
8,8 (‰)
149 (65H/104M)
221 (117H/104M)
13,1(‰)
-119
5,1 (%)
10,52 (%)
0,8 (‰)
22(%)
29(%)
49(%)
35(%)
9,3(%)
542
328
0,8 (%)
3,2 (%)
1,7 (%)
4,0 (%)
2,1 (%)
7,6 (%)
470
4346
1497
4,6 (‰)
98(%)
14,4(%)
11,54(%)
0,698
0,786
18 (%)
53,15 (%)
0,0843 (%)
- 0,0042
2001
2004
2004
2000
2004
2004
2001
2001
2001
2001
2001
10/2010
10/2010
2004
2004
2004
2004
2004
2001
31.12.2009
31.12.2009
31.12.2009
1997
2002
2002
2002
1999
1999
2001
2005
2005
2005
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
Introdução
“A pobreza, entendida como fenómeno resultante da escassez de recursos para fazer face às
necessidades básicas e padrão de vida da sociedade actual, manifesta-se em Portugal como um
fenómeno com origem tanto no tipo de desenvolvimento que o país conheceu, como no modo de
adaptação ao rápido processo de modernização registado nas últimas décadas.” (Plano Nacional de
Acção para a Inclusão 2003-2005, 2003:9)
O Programa Rede Social é um dos relevantes contributos para o desenvolvimento local sustentado na
medida em que pretende combater a pobreza e a exclusão social. A aposta incide em dois eixos
fundamentais: no desenvolvimento de estruturas de parceria, nas quais as autarquias assumem um papel
de dinamização fulcral na promoção do desenvolvimento, pela introdução de dinâmicas de planeamento
estratégico participado.
Este programa “pretende desenvolver e consolidar uma consciência colectiva dos problemas sociais, bem
como contribuir para a activação das respostas e para a optimização dos recursos de intervenção nos
níveis locais …, apostando em novas ou renovadas formas de conjugação de esforços colectivos, na
definição conjunta de prioridades, propondo, em síntese, que se efectue um planeamento sustentado
(assente em diagnósticos), integrado e integrador (expresso num Plano de Desenvolvimento) da
intervenção social (que se concretiza em Planos de Acção).” (PNAI, 2003:50)
Assim, com esta actualização do Diagnóstico Social, não se pretende efectuar novamente um retrato
exaustivo do concelho, mas sim perceber a dinâmica social concelhia, pelo que assume particular
relevância dada a contribuição para o apuramento dos problemas existentes, concorrendo para a posterior
definição de políticas e medidas que sejam socialmente mais justas e adequadas ao contexto concelhio.
Seguindo a filosofia subjacente ao Programa Rede Social, o presente Diagnóstico Social será, portanto, a
base para a concretização do Plano de Desenvolvimento Social (PDS 2011-2013).
Assim, optou-se por manter a estrutura do anterior Diagnóstico, efectuando a sua actualização. Deste
modo, num primeiro capítulo faremos um breve síntese, por áreas temáticas, dos principais aspectos a
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1
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
realçar ao nível concelhio. Seguidamente faremos uma caracterização específica de cada freguesia, para
uma percepção mais clara da realidade em presença.
Ao nível metodológico, na construção do presente documento, recorremos à análise documental, à
observação directa, à identificação participativa, em sede de CLAS, dos principais problemas do concelho
e apuramento de problemáticas e à análise SWOT (Strenghts-Weaknesses - Opportunities-Threats) e por
fim a Grelha de Análise de Prioridades. A análise SWOT foi utilizada para identificação dos
recursos/potencialidades existentes a nível local, as fragilidades/obstáculos (factores internos), bem como
as oportunidades e ameaças existentes (factores externos), relativamente às áreas-problema identificadas.
Foi ainda utilizada a estratégia participativa Metaplan, na priorização das problemáticas identificadas.
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2
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
I. Caracterização do Concelho por Áreas Temáticas
I.1 – Localização geográfica
O concelho de Castro Daire situa-se na região Centro (NUT II), distrito de Viseu, e está inserido na subregião Dão/Lafões (NUT III). O concelho ocupa uma área equivalente a 383,2 Km2, distribuída pelas suas
22 freguesias: Almofala, Alva, Cabril, Castro Daire, Cujó, Ermida, Ester, Gafanhão, Gosende, Mamouros,
Mezio, Mões, Moledo, Monteiras, Moura Morta, Parada de Ester, Pepim, Picão, Pinheiro, Reriz, Ribolhos e
S. Joaninho. Entre estas freguesias contam-se duas vilas: Castro Daire e Mões (vila desde 21 de Junho de
1995).
Mapa 1
Localização do Concelho de Castro Daire
Fonte: www.ine.pt
Confina a Norte com os concelhos de Tarouca, Lamego, Resende e Cinfães; a Este com Vila Nova de
Paiva; a sul com Viseu e a Oeste com S. Pedro do Sul e Arouca.
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3
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
I.2 - INDICADORES DEMOGRÁFICOS
Do ponto de vista demográfico o concelho, o Concelho de Castro Daire contava em 2001, segundo o
Instituto Nacional de Estatística, com 16990 habitantes, dos quais, 8309 homens (48,91%) e 8681
mulheres (51,09%). Relativamente à distribuição por grupos etários, o cenário era o seguinte:
Quadro n.º 1
População concelhia, por grupos etários, em 2001
0-14
15-64
≥65 Anos
2717
10336
3937
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001,INE.
A dinâmica de crescimento do concelho, entre 1950 e 2001, mostrou-se francamente negativa, situando-se
nos (-36,3%). De salientar que entre os últimos recenseamentos (1991 e 2001) a perda populacional
situou-se nos 6,4%, ou seja, o concelho perdeu 1166 habitantes.
Gráfico n.º 1
Evolução da População do concelho entre 1950 e 2001
30000
25000
26656
24901
21505
20000
20411
18156
15000
16990
10000
5000
0
1950
1960
1970
1980
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XII, XIV Recenseamentos Gerais da População, INE.
Relativamente à estrutura da população, a forma mais prática de analisarmos a distribuição da população
na sua repartição por sexo e idades é através da representação gráfica que designamos por pirâmide
etária.
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4
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
As pirâmides etárias seguintes permitem-nos uma melhor percepção do comportamento demográfico entre
1950 e 2001. Verifica-se, portanto, que a população concelhia tem envelhecido constantemente, o que se
percepciona pela alteração da forma das pirâmides. Enquanto que em 1950 a pirâmide se apresentava em
forma de “acento circunflexo” característica de territórios com população jovem, em 2001 assume já a
forma de “urna”, típica de populações envelhecidas.
Gráfico n.º 2
Pirâmide etária em 1950
>85
80-84
75-79
70-74
64-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
7
6
5
4
3
2
1
0
1
2
3
4
5
6
7
Fonte: XIII Recenseamento Geral da População
Gráfico n.º 3
Pirâmide etária em 1991
> 85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
7
6
5
4
3
2
1
0
1
2
3
4
5
6
7
Fonte: XIII Recenseamento Geral da População
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5
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Gráfico n.º 4
Pirâmide etária em 2001
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-09
0-04
Homens
Mulheres
7
6
5
4
3
2
1
0
1
2
3
4
5
6
7
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População
O Índice de envelhecimento e os rácios de dependência são igualmente indicadores relevantes que
facilitam a compreensão do comportamento demográfico do território em análise.
Quadro n.º 2
Rácios de dependência de Índices de Envelhecimento do Concelho
ANOS
R. D. JOVENS
R. D. IDOSOS
R. D. TOTAL
ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO
1991
35,84
34,24
70,08
95,53
2001
26,29
38,09
64,38
144,9
Fonte: XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, INE
NAZARETH, 1996.
Em 1991, o concelho de Castro Daire apresentava um rácio de dependência total de 70,08%, ou seja, por
cada 100 pessoas potencialmente activas existiam cerca de 70 pessoas em idades não activas (“jovens” e
“idosos”). Não obstante, em 2001 o Rácio de Dependência Total decresce significativamente, por cada 100
pessoas potencialmente activas passaram a existir 64 em idades não activas.
O Rácio de Dependência dos Jovens (26,29 em 2001) denota que estes estão a perder peso na estrutura
demográfica a par de um acréscimo do peso de idosos (R.D. Idosos = 38,09%, em 2001).
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Quadro n.º 3
Saldo Natural entre Recenseamentos no Concelho de Castro Daire
1991
1995
1997
2000
2002
Nascimentos
180
165
160
141
142
Óbitos
255
271
233
260
224
Saldo Natural
-75
-106
-73
- 119
- 82
Fonte: XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População e Anuários
Estatísticos da Região Centro de 1996 e 1998, INE.
I.2.1 – Síntese: principais aspectos a reter
Diminuição populacional constante, desde 1950 a 2001, com uma perda populacional no período
de 9666 habitantes e consequente desertificação populacional de algumas aldeias, principalmente
as mais isoladas. Analisando os dados do Instituto Nacional de Estatística, constantes dos
respectivos Anuários Estatísticos, posteriores a 2001, verifica-se a manutenção da tendência para
a diminuição da população do concelho, não obstante se tratarem de estimativas.
Duplo envelhecimento da população concelhia, provocado quer pelo aumento da esperança de
vida, quer à diminuição da natalidade, tal como pode, claramente, ser observado pela alteração da
configuração das pirâmides etárias apresentadas.
Aumento do número de famílias a residir no concelho, sendo cada vez menos numerosas, tendo
maior representatividade no concelho as famílias constituídas por dois e três membros, em parte
devido à diminuição da taxa de natalidade a que, certamente, não é alheio o agravamento do
custo de vida.
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I.3. INDICADORES ECONÓMICOS
As dinâmicas económicas de uma população constituem importantes indicadores do estad(i)o de
desenvolvimento de determinado território. Assim é fundamental perceber a dinâmica económica local,
para podermos deslindar possíveis fraquezas em presença e, posteriormente, delinear estratégias que
promovam o integral desenvolvimento social.
Quadro n.º 4
População Economicamente activa Empregada (%)
Sectores de actividade
1950
1991
2001
Primário
88
54,3
22
Secundário
5
18,3
29
Terciário
7
27,4
49
Taxa de actividade
-
36,8
35,0
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Gráfico n.º 5
População activa por sectores de actividade (1950, 1991 e 2001)
100
80
1950
1991
2001
60
40
20
0
Primário
Secundário
Terciário
Fonte: IX, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, INE.
Quadro n.º 5
População Economicamente activa e economicamente activa empregada (2001)
População
Total (%)
Homens (%)
Mulheres %)
Economicamente activa (taxa de actividade)
35%
64%
36%
31,7%
67%
33%
Economicamente activa empregada
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, INE.
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Quadro n.º 6
N.º de Sociedades sedeadas no concelho, por sectores de actividade
N.º de Sociedades sedeadas no concelho (31/12/2004):
Total
Sector Primário
Sector Secundário
Sector Terciário
354
9,3 %
26,6 %
64,1%
Fonte: Anuário Estatístico da Região Centro, 2003, INE.
Quadro n.º 7
Número de Explorações, segundo a dimensão da Superfície Agrícola (1999)
Indicadores
Valor
Superfície Agrícola Utilizada
4444 ha
Número de Exploração
2109
Fonte: Infoline (www.ine.pt)
Quadro n.º 8
Indicadores concelhios (2004)
Indicadores
Valor
Poder de compra concelhio (%)
0,08
Indicador per capita concelhio
48,84
Factor de dinamismo relativo concelhio
-0,04
Ano de referência
2004
Fonte: Infoline (www.ine.pt)
I.3.1 – Síntese: principais aspectos a reter
Diminuição drástica do peso do sector agrícola, poderá encontrar justificação na sua pouca
rentabilidade, agravado pelo envelhecimento da mão-de-obra, normalmente com níveis de
escolaridade muito baixos, ao que acresce a reduzida dimensão das parcelas agrícolas;
O sector terciário assume a primazia, ocupando 49% da população activa, em detrimento do
primário que sempre predominou no concelho e ocupa agora apenas 22% da população. O sector
secundário encontra-se ainda pouco consolidado.
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Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
I.4. EDUCAÇÃO
“a qualificação dos recursos humanos é, cada vez mais, um factor decisivo para qualquer processo de
desenvolvimento(...). Com efeito, se queremos ter recursos humanos qualificados, temos que começar
por ter um ensino de qualidade, assegurando desde o início uma rede escolar e de formação bem
dimensionada e espacialmente bem distribuída.”
(Antunes, 1995: 19)
Os recursos humanos e a sua qualificação são um aspecto muito importante e um elemento estratégico ao
desenvolvimento das sociedades. Torna-se, portanto, importante fazer uma análise da situação escolar do
concelho.
É particularmente importante registar neste capítulo que os Agrupamentos de Escolas que existiam na
área do município foram agrupados, conjuntamente com a Escola Secundária/3 de Castro Daire, num
único Agrupamento de Escolas – Agrupamento de Escolas de Castro Daire, em funcionamento desde o
início do presente ano lectivo (2010/11). A população escolar do concelho, desde a educação pré-escolar
ao secundário, no presente ano lectivo (2010/11) situa-se nos 2285 alunos.
Quadro n.º 9
População escolar, em 2010/11
Nível de ensino
População escolar
N.º de estabelecimentos de ensino
Pré-escolar
326
18 +51
(Santa Casa da Misericórdia de C. Daire)
60
1
1.º Ciclo do Ensino Básico
598
17
2.º Ciclo do Ensino Básico
334
2
3.º Ciclo do Ensino Básico
529
3
Ensino Secundário
344
1
Escola Profissional Mariana Seixas
94
1
Fonte: Agrupamento de Escolas de Castro Daire/Escola Profissional Mariana Seixas
Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire
1 Pólos de educação pré-escolar que funcionam no ano lectivo 2010/11, em regime de Itinerância, abrangendo cada um duas
localidades.
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10
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
Verifica-se, portanto, que no concelho existem no ano lectivo 2010/11, 17 escolas do 1.º Ciclo do Ensino
Básico, situação que ainda não permite a total rentabilização dos equipamentos escolares, tal como se
prevê com a entrada em funcionamento dos Centros Escolares.
Relativamente à taxa de analfabetismo apesar da sua diminuição, esta situava-se ainda nos 18% em
2001, contra os 24,4% de 1991. Apesar de, à data não termos dados relativos ao analfabetismo no
concelho, devemos salientar a convicção na sua diminuição, motivada em parte pela actuação dos
Centros de Novas Oportunidades e outras oportunidades de formação que conferem dupla certificação.
Quadro n.º 10
População residente segundo o nível de ensino atingido, em 2001
Total (%)
Homens
Mulheres
Nenhum
16,2
913
1835
1.º Ciclo
43,9
3917
3545
2.º Ciclo
13,9
1270
1091
3.º Ciclo
8,3
779
630
Secundário
8,3
659
755
Médio
0,3
7
43
Superior
3,7
256
365
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Quadro n.º 11
Abandono e Insucesso escolares (% em 2001)
Indicadores
(%)
Abandono escolar2
4,5
Saída antecipada3
38,7
Saída
precoce4
Retenção5
59
no ensino básico (1.º, 2.º e 3.º ciclos, em 1999/2000)
Aproveitamento no ensino secundário (% em 1999/2000)
11,4
55,3
Fonte: Ministério da Educação (www.min-edu.pt)
Total de indivíduos, no momento censitário, com 10-15 anos que não concluíram o 3.º ciclo e não se encontram a frequentar a
escola, por cada 100 indivíduos do mesmo grupo etário.
2
Total de indivíduos, no momento censitário, com 18-24 anos que não concluíram o 3.º ciclo e não se encontram a frequentar a
escola, por cada 100 indivíduos do mesmo grupo etário.
3
Total de indivíduos, no momento censitário, com 18-24 anos que não concluíram o ensino secundário e não se encontram a
frequentar a escola, por cada 100 indivíduos do mesmo grupo etário.
4
5 Percentagem de efectivos escolares que permanecem, por razões de insucesso ou de tentativa voluntária de melhoria de
qualificações, no ensino básico (1.º,2.º ou 3.º ciclos), em relação à totalidade de alunos que iniciaram esse mesmo ensino.
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11
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
Relativamente a valências de apoio à primeira infância, verifica-se que estas apenas existem na sede de
concelho, registando uma taxa de cobertura de 4% relativamente à valência creche e 2,1% na valência de
ATL.
Na sua esfera de competências e atribuições, a autarquia tem assegurado um efectivo, nos diversos graus
de ensino, garantindo o apoio ao nível de refeições (Educação Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico),
transportes escolares, livros e material escolar (1.º Ciclo do Ensino Básico) e bolsas de estudo (Ensino
Superior). No ano lectivo 2010/2011 beneficiaram de apoio para livros e material escolar, 335 alunos, de
todo o Agrupamento de Escolas de Castro Daire.
Relativamente à atribuição de bolsas de estudo para o ensino superior, destinadas a apoiar sobretudo os
estudantes inseridos em agregados familiares economicamente mais carenciados. No ano lectivo
2009/2010, foram atribuídas 6 bolsas de estudo, a alunos do concelho que frequentam o ensino superior,
conforme consta na tabela seguinte.
Quadro n.º 12
Bolseiros (2009/2010), por freguesia
Ano Lectivo 2009/2010
Freguesia
Bolseiros
Picão
1
Alva
1
Mões
2
Castro Daire
2
Total
6
Fonte: GASE/CMCD
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
12
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
I.4.1 – Síntese: principais aspectos a reter
Diminuição contínua da população escolar;
Existência de um único Agrupamento de Escolas;
Existência de 17 escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico, algumas delas de lugar único, o que não
permite a rentabilização e optimização de recursos disponíveis e disponibilizados para a
educação;
Não obstante a redução ocorrida ao nível da taxa de analfabetismo, esta situava-se, em 2001, nos
18%. Saliente-se, no entanto, que pese embora não possuirmos estatísticas actualizadas à data,
julga-se que, fruto da actividade desenvolvida pelos Centros de Novas Oportunidades, a taxa de
analfabetismo terá diminuído.
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Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
I.5. EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
O mercado de trabalho tem vindo a sofrer profundas alterações, consequência das transformações
ocorridas entre as estruturas familiares e o mercado de trabalho.
A expressão formal da procura e oferta de emprego encontra-se nos registos do Instituto de Emprego e
Formação Profissional (IEFP), actualmente facilitada, com a publicação on-line das estatísticas mensais do
desemprego registado por concelho, o que, além nos permitir a análise de dados bastante recentes,
facilita um acompanhamento permanente das flutuações ao nível do desemprego concelhio.
Assim sendo, da tabela seguinte constam os dados referentes à população desempregada, no concelho
de Castro Daire, entre os meses de Janeiro e Outubro de 2010.
Quadro n.º 13
População desempregada inscrita para emprego (Janeiro a Outubro/2010)
Castro Daire
Género
Tempo de inscrição
Situação face à procura de
Total
emprego
H
M
< 1 ano
≥1 ano
1.º Emp.
Novo Emp.
Janeiro
273
363
476
160
57
579
636
Agosto
198
326
355
169
56
468
524
Outubro
214
328
366
176
60
482
542
Fonte: www.iefp.pt
Pela análise do quadro anterior, verificamos que a população desempregada, inscrita para emprego, é
sobretudo feminina, isto é, em Outubro de 2010, da totalidade dos inscritos 60,52% dos inscritos era do
sexo feminino.
Quadro n.º 14
População desempregada, inscrita para emprego, segundo o grupo etário (Janeiro a Outubro/2010)
Castro Daire
<25 anos
25-34 anos
35-54 anos
≥55 anos
Total
Janeiro
83
139
269
145
636
Agosto
63
108
219
134
524
Outubro
71
110
223
138
542
Fonte: www.iefp.pt
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
14
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
Quanto à idade dos desempregados, verificamos que, na sua maioria (41,14%), os inscritos em Outubro
de 2010 tinham entre 35 e 54 anos. Dos restantes inscritos, 13,1% tinham menos que 25 anos; 20,3%
tinham entre 25 e 34 anos. Com mais de 55 anos, estavam inscritos, em Outubro 2010, 25,46%.
Quadro n.º 15
População desempregada, inscrita para emprego, segundo a habilitação literária (Janeiro a Outubro/2010)
Castro Daire
<1.º Ciclo
1.º CEB
2.º CEB
3.º CEB
Secundário
Superior
Total
Janeiro
58
222
130
122
78
26
636
Agosto
45
184
100
103
63
29
524
Outubro
48
193
106
94
60
41
542
Fonte: www.iefp.pt
Relativamente às habilitações literárias, verifica-se que 81,4% dos inscritos no centro de emprego, em
Outubro de 2010, possuía 9 ou menos anos de escolaridade. Apenas 18,6% dos inscritos tinham mais do
que 9 anos de escolaridade.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2001 a taxa de desemprego no concelho situava-se
nos 9,3%. Ora, por referência à população activa (15-64 anos), referenciada pelo INE, referente a 2009 e
atendendo ao número de pessoas inscritas como desempregadas em Outubro de 2010, a taxa de
desemprego geral situava-se nos 5,2%. A taxa de desemprego masculina situava-se, na data referida, nos
4,1% e feminina nos 6,4%.
Relativamente à formação profissional, esta assume um papel cada vez mais decisivo na valorização dos
recursos humanos de qualquer sociedade que se pretenda mais preparada para enfrentar os crescentes
desafios quer em termos de crescimento económico e competitividade quer de desenvolvimento pessoal e
societal.
Relativamente à formação profissional, registe-se que de Dezembro de 2009 a Maio de 2010, decorreu um
curso de Formação Modular, com equivalência ao 6.º ano, com 15 formandos. Em Maio de 2010, iniciou
um curso EFA B3 de Padaria Pastelaria, com equivalência ao 9.º ano. Esta formação tem a duração de 14
meses e regista 16 formandos.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
15
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
De salientar que no concelho está sedeado um Gabinete de Inserção Profissional (GIP) que tem por
objectivo apoiar jovens e adultos desempregados na definição ou desenvolvimento do seu percurso de
inserção ou reinserção no mercado de trabalho, em estreita articulação com o Centros de Emprego de S.
Pedro do Sul, que continua a disponibilizar atendimento semanal (segundas feiras) em Castro Daire.
I.5.1 – Síntese: principais aspectos a reter
Existência de um Gabinete de Inserção Profissional (GIP) no concelho, sedeado em Castro Daire,
na Associação Comercial e Industrial de Castro Daire e Beiras;
Taxa de desemprego situada nos 5,2% em Outubro de 2010, maioritariamente feminino, de baixas
habilitações literárias. De realçar que, contrariamente ao que era frequente, ao nível ao nível de
inscritos, do concelho de Castro Daire, no Centro de Emprego de S. Pedro do Sul, a maioria dos
desempregados estão aí inscritos há menos de um ano;
Necessidade de uma maior articulação entre as diferentes entidades que no concelho promovem
formação profissional.
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Dezembro 2010
16
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
I.6. ACÇÃO SOCIAL
“O papel do apoio social na formação das capacidades
humanas e no desenvolvimento humano é fundamental”
(PNUD, 1999:77)
“A acção social é um sistema que tem como objectivos fundamentais a prevenção e reparação de
situações de carência e desigualdade sócio-económica, de dependência, de disfunção, exclusão ou
vulnerabilidade sociais, bem como a integração e promoção comunitárias das pessoas e o
desenvolvimento das respectivas capacidades” (ISS, 2005).
Destina-se “também a assegurar a especial protecção aos grupos mais vulneráveis, nomeadamente
crianças, jovens, pessoas com deficiência e idosos, bem como a outras pessoas em situação de carência
económica ou social, disfunção ou marginalização social” (ISS, 2005).
A protecção da acção social realiza-se através da concessão de prestações pecuniárias, de carácter
eventual e em condições de excepcionalidade, de prestações em espécie, acesso à rede nacional de
serviços e equipamentos sociais e apoio a programas de combate à pobreza, disfunção, marginalização e
exclusão sociais (ISS, 2005).
Do quadro seguinte constam as Instituições de Solidariedade Social (IPSS’s) que actuam na área do
município, que se encontram registadas, com ou sem valências atribuídas.
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Dezembro 2010
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Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
Quadro n.º 16
Instituições de Solidariedade Social registadas
IPSS
registadas
Ano registo
Com actividade
Social
Valências desenvolvidas
Creche
Jardim de Infância
Apoio Domiciliário
Sta Casa da Misericórdia de
Castro Daire
1982
X
Centro do Dia
Lar de Idosos 1
Lar de Idosos 2
ATL
Apoio Domiciliário
Centro Social da Paróquia de
Mões
1990
Centro Social Paroquial de Cujó
1991
Centro Social Paroquial de
Mamouros
1992
Associação Solidariedade Social
da Relva
1993
Associação Cultural e Social S.
Joaninho
1993
Associação S. Social das
Lançadeiras de Picão
1995
Sem valências
Centro Social e Paroquial de
Lamelas
1999
Sem valências
Ciática - Centro de Bem Estar
Social, CRL
1999
Sem valências
Instituição de Solidariedade Sta.
Isabel
2000
X
Centro de Dia
Sem valências
X
Apoio Domiciliário
Sem valências
X
Apoio Domiciliário
Lar de Idosos
X
Apoio Domiciliário
Casa do Povo de Parada
2000
X
Apoio Domiciliário
Centro Social da Paróquia de
Reriz
2003
X
Apoio Domiciliário
Associação Etnográfica e Social
do Montemuro
2004
X
Apoio Domiciliário
ASSOCREL – Associação de
Solidariedade Social, Cultural e
Recreativa de Lamas
2006
X
Apoio Domiciliário
NIC – Núcleo de Intervenção
Comunitária
2010
Fonte: Centro Distrital de Segurança Social de Viseu/Conselho Local de Acção Social de Castro Daire 2008
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18
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
Quadro n.º 17
Taxas de cobertura das valências de Apoio à 3.ª Idade (2004)
Castro Daire
Centro de Dia
Apoio Domiciliário
Lar de Idosos
0,8%
3,2%
1,7%
Fonte: Centro Distrital de Segurança Social de Viseu, 2004
Relativamente ao serviço de Apoio Domiciliário, encontravam-se a descoberto, em 2004, as freguesias de
Moledo, Gosende, Mesio, Monteiras, Reriz, Gafanhão, Pepim e parte da freguesia de Mões, o que não se
verifica actualmente, estando todo o concelho coberto, com a implementação das valências pelas
seguintes IPSS’s: ASSOCREL, Associação Etnográfica do Mesio e Centro Social da Paróquia de Reriz.
Ao nível de Centro de Dia, Castro Daire apresentava em 2004 uma cobertura de 0,8%, ou seja, a quarta
taxa mais baixa entre os concelhos que integram o distrito de Viseu. Apenas S. Pedro do Sul, Vouzela,
Resende (0,0%), Oliveira de Frades, Carregal do Sal (0,2%) e Cinfães (0,6%) apresentavam taxas mais
baixas. A este nível o concelho continua com o mesmo número de respostas, a saber, Centro Social da
paróquia de Mões, Santa Casa da Misericórdia e Instituição de Solidariedade S.ta Isabel.
No que se refere à valência de Lar de Idosos, o concelho apresentava, em 2004, a segunda mais baixa
taxa de cobertura do distrito (1,7%). Apenas os concelhos de Cinfães e Moimenta da Beira apresentavam
taxa de cobertura inferior (1,3%). Os restantes 21 concelhos que compõem o distrito apresentavam taxas
de cobertura da valência de Lar de Idosos superior a Castro Daire.
O concelho apenas dispõe de 2 Lares de Idosos – Santa Casa da Misericórdia e Instituição de Santa
Isabel, situados respectivamente em Castro Daire, sede de concelho e em Cêtos, freguesia de Pinheiro,
pelo que, grande parte do concelho de Castro Daire se encontra a descoberto, no que toca a esta
valência.
De realçar que a Santa Casa da Misericórdia tem capacidade para 76 utentes6 em Lar e a Instituição de
Solidariedade Santa Isabel, em Cêtos, tem capacidade para 20 utentes.
6
A Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire, dispõe de uma unidade de internamento de estadia média e prolongada,
financiada pelo Saúde XXI, que irá ter 30 camas. Esta nova valência irá entrar em funcionamento brevemente, sendo uma
mais valia para o município.
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Dezembro 2010
19
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
Não obstante, dada a carência identificada, foram apresentadas candidaturas, por parte de IPSS’s
concelhias, ao Programa PARES, para a construção de novos Lares de Idosos, concretamente pela
Associação Cultural e Social de S. Joaninho e Casa do Povo de Parada, tendo ambas sido aprovadas,
pelo que com a entrada em funcionamento das mesmas o concelho ficará bem servido no que concerne à
valência de Lar.
No que concerne a valências de apoio à infância, relativamente a ATL’s, o concelho de Castro Daire
apresentava, em 2004, a quarta menor taxa de cobertura do distrito de Viseu7. Tanto a valência de creche
como a de ATL, ainda estão apenas disponíveis na sede de concelho, o que é manifestamente insuficiente
para dar resposta às necessidades existentes.
Quadro n.º 18
Taxas de cobertura das valências de Apoio à 1.ª Infância
Castro Daire
Creche
ATL
4,0%
2,1%
Fonte: Centro Distrital de Segurança Social de Viseu, 2004
Relativamente à deficiência, de acordo com os Censos 2001, do Instituto Nacional de Estatística, o
concelho de Castro Daire apresentava 1027 indivíduos portadores de deficiência (auditiva, visual, motora,
paralisia cerebral e outro tipo de deficiência), dos quais 59,1% homens e 40,9% mulheres.
Do total de população portadora de deficiência, 32% apresentava um grau de incapacidade igual a 60%,
sendo que a 49,85% não foi atribuído qualquer grau de incapacidade. De realçar a existência do Centro de
Actividades Ocupacionais (CAO) da Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire (SCMCD), valência
direccionada ao apoio à deficiência. Também nesta área a SCMCD viu aprovada uma candidatura ao
Programa PARES para a construção de um Lar Residencial e Residência Autónoma para o apoio à
deficiência.
No que concerne a pensionistas, em 2009 registavam-se no concelho de Castro Daire 6313 pensionistas,
dos quais, 68,8% por velhice, 7,4% por invalidez e 23,7% por sobrevivência. Comparativamente a 2003
7
Os dados referentes a todo o distrito de Viseu figuram no pré-diagnóstico social, capítulo “Acção Social”.
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Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
(dados do anterior diagnóstico social), houve uma diminuição da percentagem de pensionistas por
invalidez a aumento de pensionistas por velhice e sobrevivência.
Por referência à população residente em 2001, 3,25% é beneficiária de Rendimento Social de Inserção, na
sua maioria mulheres (52,2% contra 47,8% de homens). Na sua maioria estes beneficiários tinham idade
inferior a 24 anos (37,7%). De salientar considerando como beneficiários todos os membros do agregado
familiar, 24,5% dos beneficiários tinha idade superior a 55 anos.
Quadro n.º 19
Beneficiários de RSI, por sexo e idade
Sexo
Beneficiários de RMG
552
Homens
264
Idade
Mulheres
288
0-5 anos
6-24 anos
25-39 anos
40-54 anos
>55 anos
41
167
78
131
135
Quadro n.º20
Beneficiários de RMG, segundo o tipo de família
Tipo de família
Nuclear s/ filhos
Nuclear c/ filhos
Alargada
Família monoparental
Isolada
Total
35
61
11
42
91
240
De destacar que, do total de famílias beneficiárias, 37,9% são isoladas, ou seja, constituída por um só
elemento (titular da prestação), 25,4% são famílias nucleares com filhos a cargo e 17,5% corresponde a
famílias monoparentais.
No respeita à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Castro Daire, actualmente é constituída
por 19 elementos, dos quais nove fazem parte da Comissão Restrita e os restantes integram a Comissão
na sua modalidade alargada. Relativamente ao ano de 2010, a CPCJ de 01 de Janeiro a 03 de Dezembro
de 2010, acompanhou 77 processos, dos quais 41 do sexo masculino e 36 do sexo feminino, com idades
compreendidas entre os 16 meses e os 17 anos de idade. Dos 77 processos instruídos, 24 foram
arquivados e 53 continuam activos.
Castro Daire, Mões e São Joaninho são as freguesias com mais casos sinalizados, 33, 10 e 8 processos,
respectivamente, seguindo-se as freguesias de Mamouros e Moledo com 5 processos, cada uma,
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Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
Gosende e Reriz com 4 processos, Cabril com 3, Pepim, Alva, Ester, Parada e Picão com apenas um
processo.
No que diz respeito às sinalizações estas provém na sua grande maioria das escolas (21 sinalizações),
seguindo-se a GNR de Castro Daire (18 sinalizações), a Segurança Social e a Família (7 sinalizações). A
CPCJ recebeu 6 sinalizações anónimas e 6 sinalizações provenientes de outras Comissões,
nomeadamente da CPCJ de Leiria, Lamego e Peso da Régua. Das restantes entidades que sinalizaram,
destacam-se, os serviços de saúde (3), a autarquia (1), as juntas de freguesia (1) e o instituto de apoio à
criança (2).
No que se refere ao motivo de intervenção da Comissão, a negligência assume 31 casos, seguindo-se os
comportamentos desviantes com 20 casos, 4 processos sinalizados por abuso emocional, 4 por abandono
escolar e 4 por maus-tratos físicos. Por fim, e em minoria, estão os processos sinalizados por Absentismo
escolar (1), abandono parental(1) e suspeita de abuso sexual(1).
Importa neste capítulo igualmente registar uma realidade que, embora preocupante, as estatísticas, oficiais
ou não, não permitem uma fundamentação mais objectiva do que é sentido como problema e, mais do que
isso, como uma ameaça ao futuro, sobretudo, dos jovens deste concelho. Falamos aqui, da abordagem de
crianças, em idade escolar, por grupos de persuasão, que poderemos mesmo chamar “correios de droga”
que, de facto, se está a assumir-se como uma realidade preocupante e em crescimento, facilmente
percebida por alguns pais e encarregados de educação mais atentos, por associações de pais e
encarregados de educação e pelas entidades que, neste concelho, actuam sobretudo na área social.
Também a CPCJ tem essa evidência, com o aumento do número de casos sinalizados e em
acompanhamento, onde este problema se manifesta.
De salientar que, pela percepção desta realidade, os jovens directamente envolvidos nesta problemática
são, não raras vezes, oriundo de estruturas familiares disfuncionais ou desestruturadas, onde se assiste
normalmente à demissão do papel parental, por parte dos pais, delegando na escola e noutras entidades a
sua principal função, sendo os próprios jovens a “ditar as regras”, com a anuência dos pais.
No que se refere ao consumo de drogas, embora não seja um problema generalizado, é tanto mais
preocupante, quanto sabemos que afecta sobretudo camadas mais jovens, daí a importância de uma
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25
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
veemente aposta na prevenção primária das toxicodependências, como forma de “incentivar o
envolvimento da sociedade civil no sentido de desenvolver projectos de prevenção em meio escolar e
familiar, junto de jovens não escolarizados e em espaços de lazer e desportivos, …” (PNAI, 2003: 49).
I.6.1 – Síntese: principais aspectos a reter
Baixas taxas de cobertura das valências de apoio à infância;
Considerável número de pessoas portadoras de deficiência;
Elevado número de pensionistas face a população total - 37,7% (por referência à população
estimada para 2009 e o n.º de pensionistas nesse ano);
Considerável número de beneficiários de Rendimento Social de Inserção (3,25% face à população
total), registando-se, no entanto uma significativa redução do número total de beneficiários
abrangidos pela medida RSI, comparativamente aos dados constantes no anterior Diagnóstico
Social;
Considerável numero de sinalizações de crianças e jovens em situação de risco, junto da
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Castro Daire;
Consumo e tráfico de drogas por parte de adolescentes.
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Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
I.7. HABITAÇÃO, HABITAÇÃO SOCIAL E INFRAESTRUTURAS
“As condições de habitação constituem indicador privilegiado para detecção das
fracções mais marginalizadas da população”
(Rosa Couto, 1999)
A habitação constitui, indubitavelmente, a expressão mais visível da condição social da população. A
carência de alojamentos e de equipamentos complementares constitui um problema humano e um forte
condicionante do progresso económico de qualquer território. Ao constituir um problema social, a
habitação não é indissociável do próprio acesso a bens e recursos fundamentais.
De acordo com os resultados dos Censos 2001, residiam no Concelho de Castro Daire 6063 famílias
clássicas e 3 famílias institucionais, ou seja, mais 274 famílias do que em 1991.
De facto, a perda de população no concelho não é acompanhada pela redução do número de famílias.
Este fenómeno poderá ser explicável, por um lado, pelo regresso de alguns emigrantes ao concelho e, por
outro, poderá também evidenciar alguma capacidade atractiva e de fixação, especialmente, de jovens, que
ao constituírem família, optam pela permanência no concelho. Não podemos deixar de salientar o aumento
de famílias vindas sobretudo das grandes cidades, fruto da conjuntura económica que se vive actualmente
e o consequente agravamento das condições de vida.
As famílias clássicas concelhias são maioritariamente constituídas por dois e três elementos. Seguem-se
as famílias com 1 e 4 elementos. São já em número reduzido as famílias com cinco ou mais elementos.
Comparativamente a 1991 existiam em 2001, menos 448 famílias com 5 ou mais elementos. Concluímos,
portanto, que apesar do aumento registado, as famílias concelhias são menos numerosas.
Estas alterações resultam, em parte, do modelo de fecundidade controlada, a que não são alheias as
hodiernas circunstâncias económicas, sociais e profissionais. A diminuição da percentagem de população
em idade fértil teve também a sua influência.
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Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
No quadro que seguidamente se apresenta, consta a distribuição das famílias, alojamentos familiares e
edifícios, por cada uma das freguesias do concelho.
Quadro n.º 21
Famílias, Alojamentos Familiares e Edifícios existentes no concelho em 2001, por freguesia
Famílias
6063
113
218
259
1469
133
120
128
76
222
297
146
755
490
184
58
302
158
95
326
285
93
136
Concelho
Almofala
Alva
Cabril
Castro Daire
Cujó
Ermida
Ester
Gafanhão
Gosende
Mamouros
Mesio
Mões
Moledo
Monteiras
Mouramorta
Parada de Ester
Pepim
Picão
Pinheiro
Reriz
Ribolhos
São Joaninho
Aloj. familiares8
Edifícios9
10442
9727
220
220
352
350
557
545
2350
1715
206
206
267
263
255
251
189
189
492
492
391
382
222
220
1117
1111
967
963
359
348
106
104
506
501
257
255
198
196
681
676
394
390
154
154
202
196
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Naturalmente, o maior número de famílias, alojamentos e edifícios concentram-se na Freguesia de Castro
Daire, a mais urbana do concelho. Aliás, esta distribuição tem uma relação linear relativamente à
distribuição da população por freguesia.
Alojamento familiar: unidade de habitação que, pelo modo como foi construída, ou como está a ser utilizada, se destina a
alojar, normalmente apenas uma família.
8
9
Edifícios: Construção independente, compreendendo um ou mais alojamentos, destinados à habitação de pessoas.
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Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
A grande maioria dos alojamentos destinam-se à residência habitual e permanente das famílias. Em 10
anos (1991 e 2001) o concelho apresenta um aumento de 2185 alojamentos familiares, acompanhando o
aumento do número de famílias.
Quanto à forma de ocupação, aumentou o número de alojamentos vagos, tendo passado de 358 para 738
alojamentos vagos em 10 anos (1991 a 2001). Aumentaram, também, cerca de 12% (mais 1784 do que
em 1991), o número de alojamentos de uso sazonal ou secundário. Tal pode encontrar explicação
plausível na emigração, isto é, grande parte desta habitação pertencerá a emigrantes que construíram as
suas casas no concelho com o objectivo de um dia regressarem às origens e, até lá, passarem férias ou
curtos períodos de tempo ao longo do ano, isto, para além do factor investimento.
Da totalidade dos alojamentos existentes, 16,4% dos edifícios existentes foram construídos entre 1961 e
1970. De 1991 a 1995 foram construídos 11,8% dos edifícios existentes, tendo sido construídos, de 1996
a 2001, 11,4% do total de edifícios.
Gráfico n.º 6
Edifícios segundo a época de construção
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
Antes
1919
19191945
19461960
19611970
19711980
19811985
19861990
19911995
19962001
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, INE
Quanto à propriedade dos alojamentos, no concelho de Castro Daire, em 2001, 96,62% das habitações
eram propriedade dos ocupantes.
Analisemos, agora, as condições existentes nos alojamentos concelhios.
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Quadro n.º 22
Alojamentos familiares, segundo o número de instalações existentes, em 1991 e 2001
1991
2001
Com electricidade
5359
5693
Sem electricidade
412
99
Com retrete no alojamento
4095
4959
Com dispositivo de descarga
3504
4752
Sem dispositivo de descarga
591
207
93
232
Sem retrete
1583
601
Com água canalizada no alojamento
4148
5338
69
59
Sem água canalizada
2267
395
Com instalações de banho ou duche
3253
4769
Sem instalações de banho ou duche
2518
1023
Instalações existentes
Retrete fora do alojamento mas no edifício
Com água canalizada fora do alojamento mas no edifício
Fonte: XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Analisando o quadro precedente, verificamos que, em 2001, 1,7% dos alojamentos familiares de
residência habitual não possuía instalações de electricidade, o que traduziu uma significativa melhoria
relativamente a 1991, altura em que 7,2% dos alojamentos familiares não tinham instalação de
electricidade.
Quanto à inexistência de retrete no alojamento a percentagem era, em 2001, de 10,4%, contra 27,8% em
1991. A nível da existência de instalações de banho ou duche nos alojamentos, em 2001, 17,7% não
possuíam instalações de banho ou duche, ao passo que em 1991, 44,5% dos alojamentos não possuíam
essas mesmas instalações.
Relativamente a água canalizada, em 2001, 6,8% dos alojamentos não estavam servidos com água
canalizada, o que traduz, também, uma melhoria relativamente a 1991 (39,8% dos alojamentos não tinham
água canalizada).
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Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
Tais dados indicam-nos que no concelho se registou uma significativa melhoria das condições higiénicosanitárias. Não obstante, ainda existem famílias que vivem abaixo dos limiares mínimos, reflexo das
condições socio-económicas em que vivem, que as coloca em situação de risco de exclusão.
No que concerne à habitação social, os seus principais objectivos, passam pela solução dos problemas
mais graves de carência habitacional, facilitando a acesso a uma habitação condigna por parte das
famílias economicamente mais carenciadas.
Neste sentido, o Município de Castro Daire, construiu, nas décadas de 70 e 80, alguns bairros de
habitação social, todos eles na vila de Castro Daire: Bairro das Casas Pré-fabricadas (Quinta da Regada);
Bairro das Eiras; Bairro da Ferraria e Bairro do Castelo. No entanto, actualmente, apenas algumas
habitações, do Bairro da Ferraria, são pertença do Município.
A Câmara Municipal presta atendimento à população em geral, relativo ao programa SOLARH,
competindo à autarquia a recepção das candidaturas que, após apreciação da respectiva elegibilidade, as
remeterá para o INH, cabendo a este organismo a sua aprovação assim como a concessão dos
empréstimos.
A autarquia, através do Programa de Apoio à Melhoria Habitacional, presta apoio a famílias carenciadas
na beneficiação das suas habitações. Este programa destina-se essencialmente a pequenas intervenções
de reparação e beneficiação das habitações, por forma a conferir melhoria das condições da habitação, a
qualidade de vida dos residentes e a qualificação do espaço envolvente, dando assim, resposta a
situações de degradação habitacional.
I.7.1 – Síntese: principais aspectos a reter
Aumento do número de famílias embora acompanhado pela diminuição da sua dimensão. Por
norma os agregados familiares são constituídos por dois ou três membros;
Aumento do número de alojamentos familiares (acréscimo de 2185 alojamentos de 1991 a 2001);
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Aumento do número de alojamentos vagos e alojamentos de uso sazonal ou secundário;
Não obstante o aumento do número de arrendamentos, 96,62% das habitações eram, em 2001,
propriedade dos ocupantes;
Apesar das melhorias ocorridas, de acordo com os censos 2001, da totalidade dos alojamentos,
existiam ainda:
o 1,7% - Sem instalação eléctrica;
o 10,4% - Sem instalação de retrete;
o 17,7% - Sem instalação de banho ou duche;
o 6,8% - Sem água canalizada.
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I.8. SAÚDE
As “condições de saúde de uma população relacionam-se fortemente com o nível de desenvolvimento sócioeconómico, pois dependem, por um lado, da capacidade de oferta em quantidade, qualidade e eficiência de
serviços de saúde e da sua acessibilidade e, por outro, das condições gerais de vida, que se reportam à
alimentação, à habitação, ou mesmo ao meio ambiente”
(Almeida et all.; 1994: 51)
O concelho de Castro Daire, dispõe actualmente de Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados
(UCSP) e uma Unidade de Saúde Familiar (USF), localizados na sede de concelho, e duas Extensões de
Saúde, uma em Mões e outra em Parada de Ester. A extensão de saúde de Mões abrange a população
das freguesias de Moledo e parte de Mões, abrangendo a de Parada de Ester a população das freguesias
de Cabril, Parada de Ester.
Actualmente funciona também um serviço de Atendimento Complementar (antigo SAP) das 20:00 horas às
8:00 horas, estando encerrado no restante período.
Um outro recurso existente ao nível da saúde é a unidade móvel de saúde (UMS), uma iniciativa da
Autarquia, financiada pelo Programa Leader, que alia a saúde e a acção social. A funcionar, desde
Outubro de 2004, em parceria com a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC)/Sub-região de
Saúde de Viseu, esta unidade móvel tem disponibilizado à população concelhia, particularmente à mais
idosa e com maiores dificuldades de mobilidade, cuidados básicos preventivos ao nível da saúde,
sensibilizando simultaneamente a população para a importância de hábitos de vida saudável.
A falta de hábitos de vida saudável é bem notória, sobretudo nalgumas franjas populacionais. Um aspecto
preocupante são os dados do Centro Regional de Alcoologia do Centro (CRAC), que em 2002, registaram
2450 bebedores excessivos e 1960 doentes alcoólicos.
O Concelho de Castro Daire dispõe de vários recursos particulares de saúde (centro médico, consultórios
de clínica geral, consultórios de estomatologia, oftalmologia, 5 farmácias (3 em Castro Daire/1 em Mões/1
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33
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
em Parada de Ester), postos de colheitas para análises clínicas, ambulâncias e uma empresa de medicina
no trabalho.
Sedeado no Centro de Saúde de Castro Daire, está o Núcleo de Apoio para Crianças e Jovens em Risco,
uma equipa constituída por um médico e um enfermeiro. No quadro seguinte apresentam-se o n.º de
casos sinalizados e acompanhados.
Quadro n.º 23
N.º de Casos Sinalizados em 2008 e 2009
N.º de Casos
Casos Sinalizados – Total
Em Acompanhamento
Arquivados
Encaminhados
Para Parceiros 1º Nível
Para CPCJ
Para Tribunal
Ano de 2009
(até 30 Junho)
F
TOTAL
4
6
1
1
Ano de 2008
M
F
TOTAL
5
3
8
M
2
1
4
2
3
5
2
2
1
4
1
1
7
3
Fonte: Núcleo de Apoio para Crianças e Jovens em Risco
Quadro n.º 24
N.º de Casos Sinalizados em 2008 e 2009/Motivo de sinalização
Motivo da Sinalização
Negligência (inclui abandono)
Mau trato físico
Abuso Sexual
Mau trato psicológico (abuso emocional)
Ano de 2008
M
5
F
2
TOTAL
7
1
1
Ano de 2009
(até 30 Junho)
M
F
TOTAL
2
2
1
1
1
1
2
2
Fonte: Núcleo de Apoio para Crianças e Jovens em Risco
No sentido de dar resposta à problemática dos cegos e ambliopes, a Câmara Municipal de Castro Daire
tem protocolo celebrado10 com a ACAPO – Associação dos Cegos e Ambliopes de Portugal, Instituição
Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos, legítima representante dos deficientes visuais
Portugueses, no âmbito do qual é prestado apoio a 15 utentes (tendo surgido 4 utentes no corrente ano
de 2010), nas seguintes valências: atendimento Psico-Social a utentes e suas famílias; criação a
adaptação de material lúdico para a deficiência visual; formação para os deficientes visuais (Euro;
10
“Projecto Reintegrar – Apoio itinerante à Cegueira Adquirida em Idade Tardia”
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Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
Assinatura a Negro; Informática; Braille; Orientação e Mobilidade; Actividades da Vida Diária; Acções de
sensibilização para a problemática da deficiência visual); actividades associativas, recreativas e culturais
que promovem o contacto e estabelecem as relações entre associados, família e a instituição.
No que concerne à Equipa de Intervenção Directa (EID) – Intervenção Precoce – traduz-se num conjunto
de acções integradas de recolha e tratamento de informação e de prestação directa de apoio clínico, de
reabilitação, educativo e social, centradas na criança e na sua família, com o objectivo de detectar,
prevenir e enquadrar eventuais incapacidades ou o risco de um atraso grave no desenvolvimento (de
acordo com o ponto n.º 1 do art. 25º do decreto legislativo regional n.º 15/2006/A de 7 de Abril). Refere-se,
portanto, a uma actividade sistemática, concebida e planeada multidisciplinarmente, com o propósito de
promover e maximizar o desenvolvimento global de crianças até aos seis anos de idade, bem como
prestar todo o apoio às suas famílias, consubstanciado num modelo integrado e holístico.
A Intervenção é conduzida pela família, sendo que, as observações e conversações sistemáticas com a
mesma ajudam a assegurar que a intervenção é dirigida por si e a incorporá-la no seu estilo de vida
individual. As interacções pais/criança são o coração da EID, reconhecendo o poder e a influência das
interacções entre pais e filhos de modo a que estes conduzam plenamente o curso e a forma do conteúdo
do programa de intervenção. O nível de envolvimento activo das famílias no processo de Intervenção está
ligado directamente ao impacto da mesma e ao seu sucesso efectivo.
Este projecto tem como objectivos gerais apoiar médica, psicológica, social e pedagogicamente as
famílias das crianças portadoras de deficiência, visando propiciar a estas condições adequadas de
desenvolvimento e reabilitação; conceber, promover e executar a aplicação das medidas de reabilitação
adequadas às situações detectadas; apoiar tecnicamente a aquisição dos equipamentos específicos
necessários aos cuidados a prestar à criança portadora de deficiência; providenciar junto do Instituto da
Acção Social a inclusão da família em programas adequados à sua situação, quando esta não dispõe dos
necessários recursos financeiros; reforçar as competências familiares, promovendo o envolvimento
efectivo de todos os membros da família na vida da criança esclarecendo dúvidas, dando a conhecer as
causas e consequências das problemáticas, minimizando as angústias, valorizando as atitudes e
permitindo-lhes saber lidar com a problemática da criança com NEE, isto é, contribuir para um processo de
aceitação e recuperação; promover as capacidades das crianças nos diferentes domínios do seu
Desenvolvimento Global; optimizar as condições da interacção criança /família, mediante a informação e
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35
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
formação sobre a problemática em causa; reforçar as capacidades e competências parentais e familiares,
designadamente na identificação e utilização dos seus recursos, assim como os da comunidade; envolver
a comunidade no processo de intervenção, de forma contínua e articulada, através da optimização dos
recursos existentes e das redes formais e informais de inter ajuda.
O Sub-Programa de Intervenção Precoce destina-se às crianças desde a detecção das limitações ou
incapacidades, ou dos factores de risco eminente até à idade de ingresso no Sistema Educativo. As
condições de risco avaliadas poderão ser de três ordens: Risco Estabelecido (exemplo deficiência); Risco
Biológico (exemplo prematuridade) ou Risco Envolvimental (privação dos cuidados maternos; dificuldades
num processo de vinculação). O apoio a estas crianças e suas famílias poderá ser realizado no Domicílio,
Creches ou Jardins-de-infância conforme o contexto em que a criança está inserida, favorecendo assim a
integração de competências a adquirir no seu ambiente natural.
A sinalização pode ser efectuada sempre que exista conhecimento das situações elegíveis para apoio em
Intervenção Precoce, podendo ser feita por qualquer elemento da família, pessoa ou serviço da
comunidade. Na área geográfica de actuação da EID, são entidades interventoras, o Centro de Saúde de
Castro Daire; a Associação de Paralisia Cerebral de Viseu; a consulta de Desenvolvimento do Hospital
São Teotónio de Viseu; o Serviço Local da Segurança Social de Castro Daire; o Agrupamento de Escolas
de Castro Daire; a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Castro Daire; a Creche e Jardim-deinfância da Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire e a Câmara Municipal de Castro Daire.
O trabalho na Equipa Intervenção Directa essencialmente melhorar de forma positiva a qualidade de vida
das crianças/ famílias com NEE e em risco, através da selecção de estratégias adequadas e de
consciencialização dos Pais do seu papel fundamental de Educadores, de modo a orientá-los e apoiá-los
no desenvolvimento pleno e harmonioso dos seus filhos. Pretende-se, essencialmente, dar resposta às
necessidades específicas das crianças e das suas famílias, abrangidas pelo apoio integrado de
Intervenção Precoce.
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Diagnóstico Social do Município de Castro Daire
I.8.1 – Síntese: principais aspectos a reter
Existência de recursos públicos de saúde: 1 centro de saúde, situado na sede do município e duas
extensões de saúde, uma em Mões e outra em Parada de Ester;
Atendimento Complementar das 20:00 às 8:00 horas;
Unidade Móvel de Saúde, a funcionar desde Outubro de 2004, prestando cuidados de saúde ao
nível preventivo, à população concelhia, sobretudo a mais idosa e com maiores dificuldades de
mobilidade;
Ao nível do alcoolismo, o Centro Regional de Alcoologia do Centro, em 2002, registava 2450
bebedores excessivos e 1960 doentes alcoólicos;
Considerável número de recursos particulares de saúde, não obstante as carências existentes ao
nível de determinadas especialidades;
Apoio a Cegos e Ambliopes (Protocolo com a Acapo)
Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco;
Equipa de Intervenção Directa;
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
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I. 9. SEGURANÇA, JUSTIÇA E CRIMINALIDADE
Ao nível de segurança, o município de Castro Daire conta com um Posto da Guarda Nacional Republicana
(GNR). A actuação deste corpo de segurança incide sobre a totalidade da área concelhia.
Relativamente à criminalidade registada, os dados disponíveis, são muito incipientes, não permitindo uma
análise detalhada sobre a realidade concelhia a este nível. No entanto, pela análise do quadro seguinte
podemos concluir que houve uma diminuição significativa da criminalidade registada, entre 2001 e 2004 e
de 2009 a Novembro de 2010.
Quadro n.º 23
Criminalidade registada entre 2001-2003 e 2009-2010
2001
2002
2003
2009
2010*
88
74
70
49
33
---
---
---
10
07
Contra o Património
82
163
110
87
75
Contra a Vida em sociedade
30
22
22
16
19
---
---
---
07
16
Contra o Estado
2
3
3
01
05
Previstos em legislação avulsa
33
25
14
09
09
Total
235
287
205
179
164
Contra as Pessoas
Violência doméstica
Álcool
Fonte: Guarda Nacional Republicana – Posto de Castro Daire
* Crimes registados de Janeiro a Novembro de 2010
Pela análise do quadro precedente verificamos que, desde 2001 até Novembro de 2010 se registou uma
significativa diminuição do número de crimes registados, de forma geral. De salientar o número de registo
por violência doméstica, uma das formas de crime contra as pessoas, reforçando o facto de que estes
números não traduzem claramente a realidade deste fenómeno, pois a prática do trabalho em rede e no
terreno permite contacto com uma realidade que estes números não conseguem traduzir.
Importa aqui igualmente frisar o aumento do número de ocorrências, motivadas pelo consumo de álcool,
de 2009 para 2010, uma das formas de criminalidade contra as pessoas e que, não raras vezes, surge
associado à violência doméstica.
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38
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
De ressaltar também o aumento de crimes registados contra o Estado, situando-se em 2010, até
Novembro, em cinco casos registados. Não obstante, se compararmos o ano de 2010 com 2001 verificase uma diminuição do número de registos de criminalidade, em geral.
Quadro n.º 26
Arguidos e Condenados em processos crime, em 2009
Não condenados
Arguidos
Motivo
Condenados
Absolvido por
Desistência
carência de prova
da queixa
Amnistia
Prescrição do
procedimento penal
Outros
Dão-Lafões
2897
1724
384
514
0
19
121
Castro Daire
120
69
25
17
0
0
…
Fonte: Anuário Estatístico da Região Centro, 2010, INE.
Do total de arguidos, em 2010, 57,5% foram condenados. Os não condenados, na sua maioria, não o
foram por carência de prova (20,83%) ou desistência (14,17%).
Relativamente a processos entrados no tribunal, a maioria eram processo cíveis. Deram, portanto entrada,
em 2009, 423 processos cíveis11, 90 penais12 e 35 tutelares13. Os primeiros registavam o maior número de
casos pendentes.
No caso dos processos cíveis, o número de processos findos, em 2009 é inferior ao número de processos
entrados, o que indicia algum abrandamento no andamento e conclusão dos mesmos, contrariamente ao
que acontecia, por exemplo, em 2003 (Diagnóstico Social), em que o número de processos entrados era
inferior aos findos nesse ano.
Processo cível: engloba processo por dívidas, falências/recuperação de empresas, inventários, providências cautelares,
entre outros.
11
12 Processo Penal: inclui autos, na fase de julgamento, relativos a factor qualificados como crimes, como transgressões ou
contravenções, e os processos de competência do tribunal de execução de penas. Não inclui os processos de inquérito e de
instrução criminal.
Processo Tutelar: processo que visa a protecção judiciária de menores (que tenham praticado actos qualificados como ilícito
penal, revelem conduta desviante, sejam vítimas de maus tratos ou de outros comportamentos lesivos dos seus direitos ou
interesses), mediante a aplicação das medidas previstas na lei.
13
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
No que respeita aos processos penais, em que o número de processos findos é superior aos entrados,
facto que em 2003, eram inverso. Em relação aos processos tutelares, o número de processos findos é
também superior aos entrados.
I.9.1 – Síntese: principais aspectos a reter
Considerando os registos desde o ano 2001 a Novembro de 2010, podemos concluir que foi no
ano 2002 que a Guarda Nacional Republicana de Castro Daire, registou maior número de crimes,
tendo-se verificado, desde essa data uma contínua diminuição da criminalidade.
Da totalidade dos processos que deram entrada no Tribunal de Castro Daire eram processos
cíveis.
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
I. 10. ASSOCIATIVISMO
O associativismo representa uma das formas de desenvolvimento social, na medida em que, é através
dele, que uma comunidade se junta, se torna activa, promove a autonomia e a participação dos indivíduos,
assumindo, por isso, um papel preponderante.
No concelho de Castro Daire, assumem especial relevância as associações desportivas, recreativas, as
associações produtoras de artesanato, as associações humanitárias, os ranchos folclóricos e bandas de
música. Do quadro seguinte consta o número de associações, por freguesia.
Quadro n.º 27
Número de associações, por freguesias
Freguesia
Número de associações
Almofala
Alva
1
3
Cabril
5
Castro Daire
34
Cujó
2
Ermida
2
Ester
2
Gafanhão
0
Gosende
3
Mamouros
2
Mezio
3
Mões
12
Moledo
7
Monteiras
5
Mouramorta
1
Parada de Ester
5
Pepim
2
Picão
1
Pinheiro
7
Reriz
5
Ribolhos
1
S.Joaninho
1
TOTAL
104
Fonte: Município de Castro Daire
As freguesias que apresentam o maior número de associações são Castro Daire (34) e Mões (12),
precisamente as mais populosas, sendo que apenas a freguesia de Gafanhão não apresenta qualquer
associação constituída. Recorde-se que esta freguesia apresenta um elevado indíce de envelhecimento
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
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(500% em 2001). Do quadro seguinte contam as associações, que se destacam pela prática desportiva
federada.
Quadro n.º 26
Associações com futebol federado
Freguesia
Associação
Associação Desportiva de Castro Daire
Castro Daire
Crasto – Academia Cultural e Recreativa do Concelho de Castro Daire
Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Lamelas
Moledo
Grupo Desportivo, Recreativo, Cultural e Social de Lamas
Parada
Grupo Desportivo de Parada
Fonte: Município de Castro Daire
Quanto a associações humanitárias, destacam-se duas, localizadas, uma em Fareginhas e outra em
Castro Daire. Esta última com um destacamento em Parada de Ester. No que concerne a grupos de
intervenção cultural, registam-se os seguintes, por localidade:
Quadro n.º 29
Grupos de Intervenção Cultural
Localidade
Alva
Cabril
Campo Benfeito
Castro Daire
Cêtos
Coura
Custilhão
Eiriz
Fareja
Farejinhas
Lamelas
Mões
Moita
Mosteirô
Picão
Relva
Reriz
Ribolhos
Termas do Carvalhal
Ranchos
Folclóricos
1*
1*
TOTAL
Bandas de
Música
Grupos de
Teatro
1
1
1
1
1
Grupos
Musicais
2
1
1
1
Grupos
Corais
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
10
3
3
7
2
Fonte: Município de Castro Daire
* Estes ranchos folclóricos são federados.
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
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O Município possui equipamentos culturais, mormente localizados na sede de concelho, que importa aqui
realçar:
- Centro Municipal de Cultura – Auditório e Biblioteca;
- Museu Municipal;
- Espaço Internet;
- Piscinas Municipais.
Para além destes equipamentos, pertença da Autarquia, são de realçar os equipamentos existentes em
quase todas as freguesias e que, na generalidade, são pertença das Associações aí existentes.
Quadro n.º 30
Associações com equipamentos culturais, por freguesia
FREGUESIA
Almofala
Alva
Cabril
Castro Daire
Cujó
Ester
Gosende
Mamouros
Mezio
Mões
Moledo
Monteiras
Parada de Ester
DESIGNAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES
- Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Almofala
- Associação Rancho Folclórico Morenitas de Alva
- Casa do Povo de Cabril
- Associação Jovem de Cabril
- Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Lamelas
- Associação Recreativa e Cultural de Fareja
- Associação Cultural, Desportiva e Recreativa do Mosteiro do Presépio
- Crasto – Academia Cultural e Recreativa do concelho de C. Daire
- Grupo Desportivo e Recreativo de Folgosa
- Casa do Benfica de Castro Daire
- Casa Futebol Clube do Porto de Castro Daire
- Centro Convívio Baltar
- Corpo Nacional de Escutas
- Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire
- Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Farejinhas
- Associação Desportiva, Cultural e Recreativa “Os Lobos” – Cujó
- Associação Sócio-Cultural e de Melhoramentos de Faifa
- Associação Recreativa, Cultural Desportiva de Ester de Cima
- Grupo Desportivo, Cultural e Recreativo do Fojo
- Associação Desportiva, Cultural e Recreativa das Termas do Carvalhal
- Associação Desportiva, Cultural e Recreativa do Mezio
- Associação Etnográfica e Social do Montemuro
- Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Vila Boa
- Associação Desportiva, Cultural e Recreativa da Malhada
- Casa do Povo de Mões
- Grupo Desportivo, Recreativo da Granja
- União Desportiva Recreativa de Codeçais de Mões
- Associação Desportiva da Moita
- Grupo Desportivo Recreativo Cultural e Social de Lamas
- Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Colo de Pito
- Associação Desportiva, Cultural e Recreativa Relvense
- Associação Cultural e Desportiva “Os Lobos da Serra” – Eiriz
- Grupo Desportivo Pedra Alta de Mós
- Casa do Povo de Parada
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- Grupo Desportivo de Parada de Ester
- Centro Cultural e Recreativo de Ribas
- Clube Desportivo e Recreativo de Cêtos
- Associação Recreativa Cultural Póvoa do Montemuro
- Clube Recreativo e Musical Rerizense
- Associação Cultural e Social de S. Joaninho
Pinheiro
Reriz
S. Joaninho
Fonte: Município de Castro Daire
Os equipamentos desportivos revestem igualmente, importância fundamental, dos quais se destacam os
campos de futebol, uma vez que marcam presença em todas as freguesias, com excepção de Gafanhão.
Quadro n.º 31
Equipamentos desportivos, por freguesia
Freguesia
Campos de
Futebol
Almofala
Alva
Cabril
Castro Daire
Cujó
Ermida
Ester
Gafanhão
Gosende
Mamouros
Mezio
Mões
Moledo
Monteiras
Mouramorta
Parada de
Ester
Pepim
Picão
Pinheiro
Reriz
Ribolhos
S.Joaninho
TOTAL
2
1
2
8
1
2
2
4
1
1
8
7
3
1
3
1
1
4
2
1
1
56
Polidesportivos
Piscinas
Pavilhões
Campos de
Campos de
Pista de
Gimnodesportivos
Ténis
Tiro
atletismo
1
114
2
1
1
2
3
3
2
1
2
1
1
1
1
2
1
4
Fonte: C.M. Castro Daire
14
Piscinas Municipais Cobertas.
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Verifica-se que na maioria das freguesias e respectivas aldeias apenas existem campos de futebol. A
freguesia de Castro Daire está dotada de maior diversidade de equipamentos desportivos, seguida da
freguesia de Mões.
I.9.1 – Síntese: principais aspectos a reter
Existência de associações constituídas em todas as freguesias do concelho, excepto na
freguesia de Gafanhão;
Cinco associações com futebol federado, localizadas na freguesia de Castro Daire (3), Moledo
(1) e Parada de Ester (1).
Duas associações humanitárias, localizadas em Castro Daire e Fareginhas, freguesia de
Castro Daire, e um destacamento da primeira, localizado em Parada de Ester.
Existência de grupos de animação cultural (ranchos folclóricos, bandas de música, grupos de
teatro, grupos musicais e grupos corais), um pouco por todo o concelho.
Dois ranchos folclóricos federados, a saber:
- Associação Rancho Folclórico Morenitas de Alva;
- Rancho Folclórico Santa Maria de Cabril.
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
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I.10. TURISMO
O turismo é um dos vectores que, devidamente aproveitado e potenciado, poderá lançar o concelho na
senda do desenvolvimento, sendo mesmo encarado como “a actividade que melhor conseguirá conjugar o
económico e o social, harmonizar a produção de bem-estar com a conservação da natureza e lançar
actividades económicas, sociais e culturais que, em simultâneo, possam ser economicamente viáveis,
socialmente justas e ecologicamente sustentáveis”
(Soares, 1993:3, cit. por Vaz, 1996:1)
O Município de Castro Daire, com características marcadamente rurais, apresenta inegáveis
potencialidades turísticas, quer naturais, quer culturais, capazes de potenciar o seu desenvolvimento,
potencialidades essas não suficientemente aproveitadas e valorizadas, como são exemplo as belíssimas
paisagens, que deslumbram, não só os naturais como também não deixam indiferente quem nos visita.
Dividido entre o rio e a serra, vai apresentando cenários distintos à medida que a altitude vai aumentado.
Encontram-se com frequência miradouros, que além de constituírem pontos de observação por
excelência, são também óptimos locais de repouso e “reflexão”. A excelência ambiental constitui,
portanto, uma mais valia intrínseca do concelho.
Na localidade das Termas do Carvalhal, freguesia de Mamouros, a menos de cem metros de um nó da
A24, situa-se a estância termal. As termas15 são actualmente consideradas como o ex-libris do concelho,
responsáveis pelos maiores fluxos de turismo ao concelho, nomeadamente ao nível do turismo sénior,
pelo que, não obstante as melhorias efectuadas, é bem merecida uma requalificação de toda a
envolvente, por forma a proporcionar mais espaços de lazer e tempos livres não só aos aquistas como à
comunidade em geral.
15
A água mineromedicinal das termas do Carvalhal, sulfúrea, bicarbonetada, sódica e fluoretada, está especialmente indicada
para doenças de pele, musculo-esqueléticas, digestivas, respiratórias , problemas do foro ginecológico e reumatismais.
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
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A Serra do Montemuro, integrada na Rede Natura 2000, é igualmente uma das zonas do concelho que
merece atenção especial. Obviamente, é na serra que se registam as maiores altitudes, sendo o ponto
culminante a 1381 metros de altitude. Além de constituir um miradouro natural, possui cursos de água que
formam cascatas de rara beleza, que poderiam ser observadas ao longo de interessantes percursos
pedestres. No cume da serra foi implantado um parque eólico que, em perfeita harmonia com a
envolvente, veio animar a serra, um local cuja riqueza natural merece ser conhecida e preservada.
O Montemuro possui uma flora e fauna diversificadas, esta última muito atractiva para os amantes da
caça, não existindo, no entanto nenhum levantamento exaustivo desta riqueza natural.
Um outro recurso natural que o concelho dispõe é o Rio Paiva, que também integra a Rede Natura 2000.
Este rio está considerado como o menos poluído da Europa. Desde sempre constituiu um elemento
fundamental na economia do concelho, propiciando a fixação de população, junto às suas margens.
Além de constituir um recurso importante para a gastronomia do concelho, de que são exemplo as (Trutas
do Paiva), o seu curso proporciona a prática da pesca desportiva e de desportos radicais e de aventura,
existindo no concelho uma empresa de desportos radicais que tem vindo a explorar esta vertente.
De registar também as potencialidades para praias fluviais, apenas existindo, formalmente, a praia fluvial
em Folgosa, não obstante a procura de outros locais, ao longo do seu curso.
Anteriormente registada a necessidade de desenvolvimento de percursos pedestres, devemos aqui realçar
que actualmente existem, devidamente criados e sinalizados, 6 percursos pedestres a saber:
- PR1 – Trilho dos Moinhos (Parada de Ester);
- PR2 – Trilho das Minas (Cabril)
- PR3 – Trilho dos Carvalhos (Gosende)
- PR4 - Trilho dos Lameiros (Mouramorta)
- PR5 – Trilho do Paiva (Reriz)
- PR6 – Trilho do Varosa (Almofala)
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
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O concelho de Castro Daire encerra, também, uma grande riqueza cultural. Desde usos e costumes,
tradições, folclore, artesanato variado, gastronomia, monumentos, igrejas16 e capelas, casas brasonadas.
Todos estes valores constituem uma identidade própria, a identidade do concelho, por isso devem ser
preservados, para que se perpetuem. Só poderemos conhecer a verdadeira identidade de um povo, de
uma região, se conhecermos o seu percurso até ao momento presente.
Os ranchos folclóricos, por exemplo, têm assumido preponderância na preservação de usos, costumes e
tradições locais, promovendo, simultaneamente, as características etnográficas do concelho, quer junto da
comunidade local, quer junto de turistas, ou ainda, junto das comunidades que vão visitando, aquando dos
intercâmbios de folclore.
De realçar também, as escolas de música existentes no concelho, pois permitem a valorização musical e
cultural da população.
Os Grupos de Teatro desempenham, também, uma papel fundamental ao nível da dinamização das
comunidades locais, sendo que devemos assinalar a presença de um grupo de teatro profissional no
concelho, com expressão a nível nacional, responsável pelo festival de teatro17 que anualmente se realiza
no concelho.
O artesanato é uma outra potencialidade do concelho, mormente nas zonas serranas, podendo assumir
um papel fundamental na promoção e desenvolvimento do turismo.
Existem algumas cooperativas de artesanato18, que nasceram da necessidade de se criarem alternativas
às actividades agrícolas, praticadas pelas gentes do Montemuro.
Devemos aqui salientar a procura, por parte da população local, de formação profissional na área dos
ofícios tradicionais, estando actualmente a decorrer, na freguesia de Cujó, um curso profissional de ofícios
tradicionais.
16
Destacando-se a Igreja da Ermida – Monumento Classificado de Interesse Nacional - Século XII (Dec. n.º 2.303, de
29.3.1916)
17
O Festival Altitudes, realizado pelo Grupo de Teatro Regional da Serra do Montemuro.
18
“As Capuchinhas do Montemuro”; “Combate ao Frio”; “As Lançadeiras de Picão”; “Associação Etnográfica do Montemuro”, ...
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As cooperativas de artesanato existentes no concelho, dedicam-se à produção de artefactos relacionados
com as actividades rurais tradicionais, assim como peças de vestuário em linho e/ou lã e outros produtos
manufacturados para o lar.
A comercialização dos produtos é feita, sobretudo, na própria oficina e em feiras às quais se deslocam,
onde conseguem um maior volume de vendas e encomendas. Seria importante uma articulação eficaz
entre a produção e a comercialização, por forma a valorizar um recurso tão importante para a economia do
concelho.
Relativamente a alojamento, o concelho de Castro Daire não possui grande capacidade de resposta, uma
vez que apenas dispõe de um Hotel, com capacidade para alojar 179 pessoas, situado nas Termas do
Carvalhal, freguesia de Mamouros e um parque de campismo, contíguo às termas.
Quadro n.º 30
Estabelecimentos Hoteleiros e Capacidade de Alojamento, em Julho de 2007
Total
1
Estabelecimentos
Hotéis
Pensões
1
-
Outros
-
Total
179
Capacidade de alojamento
Hotéis Pensões Outros
179
-
Fonte: Anuário Estatístico da Região Centro, 2010, INE.
A existência no concelho de apenas uma unidade de alojamento, indicia a falta de dinamismo de
estruturas e equipamentos de sustentação à actividades turística.
Reconhecidas as potencialidades que o concelho apresenta para o desenvolvimento do turismo em
espaço rural, existem no concelho algumas ofertas a este nível, salientando-se, nomeadamente a Casa de
Campo das Bizarras (Fareja/Castro Daire), a Casa Carolina (Vila Seca/Pinheiro), Ares do Montemuro
(Campo Benfeito/Gosende); Casas de Codeçal (Codeçal/Gosende), entre outras.
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I.10.1 – Síntese: principais aspectos a reter
Inegáveis potencialidades turísticas:
•
riqueza natural (belíssimas paisagens, miradouros, excelência ambiental,
Serra do Montemuro (sítio Rede Natura 2000), flora e fauna
diversificadas, Rio Paiva (sítio Rede natura 2000), praias fluviais, …;
•
Desportos radicais e de aventura;
•
riqueza cultural (usos e costumes e tradições, gastronomia típica,
monumentos, igrejas e capelas, casa brasonadas, Ranchos folclóricos,
grupos de teatro, …);
•
Cooperativas de artesanato;
•
Estância termal das Termas do Carvalhal.
Falta de infraestruturas de sustentação à actividade turística (fraca capacidade de alojamento).
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I.11. AMBIENTE
Em termos de sistema de recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos, o concelho tem uma taxa de
cobertura de 100%. A nível de drenagem e tratamento de esgotos existem ainda algumas carências. O
grande esforço financeiro associado a este tipo de infraestruturas, conjuntamente com a dispersão e
adversidade orográfica do concelho, especialmente das zonas mais serranas, justificam esta realidade. Ao
nível do abastecimento público de água ao domicílio, o concelho ainda não tem cobertura total.
Quadro n.º 33
Abastecimento de água, em 2009, no concelho de Castro Daire
Total
905
Caudal Captado
Origem
superficial
Subterrânea
1000 m3
576
Caudal Tratado
Origem
superficial
Subterrânea
1000 m3
Total
329
905
576
329
População
Servida
(%)
95,0
Fonte: DOMA, C.M. Castro Daire
Quadro n.º 34
Consumo de água (abastecida pela rede pública), em 2009
Total
Doméstico
424
373,7
Consumo
Comercial
1000 m3
40,67
Outros
10
Fonte: DOMA, C.M. Castro Daire
Quadro n.º 35
Consumidores de água/consumo (m^3), em 2009
Consumidores de água
Total por TC
Consumo (m^3) 2009
Domésticos
91341
373703
Comércio
5314
40671
Outros (Repartições Públicas/ Associações)
300
9893
96955
424267
TOTAL
Fonte: DOMA, C.M. Castro Daire
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Quadro n.º 35
Recolha de Resíduos Sólidos, em 2009
Resíduos Recolhidos
Total
Urbanos
Total
População Servida com Sistema de
Recolha de Resíduos
Recolha Selectiva
T
4403
(%)
4403
200
100,0
Fonte: DOMA, C.M. Castro Daire
Gráficos n.º 7 e n.º 8
Produção de Resíduos Sólidos Urbanos (ano 2009)/(Anuais de 2002 a 2009)
PRODUÇÕES ANUAIS DE RSU
600
4600
500
4400
400
4200
300
4000
Ton.
TON.
PRODUÇÃO DE RSU 2009
200
3800
Ju
lh
o
Ag
os
Se to
te
m
br
o
O
ut
ub
ro
N
ov
em
b
D
ez ro
em
br
o
M
ai
o
Ju
nh
o
3400
Ab
ril
3600
0
Ja
ne
Fe iro
ve
re
iro
M
ar
ço
100
3200
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Ano
MÊS
Fonte: DOMA, C.M. Castro Daire
Relativamente à recolha selectiva de resíduos, verifica-se um significativo aumento da mesma, sobretudo
no que se refere ao papel/cartão. O gráfico seguinte permite uma visualização, bastante elucidativa, do
sucedido, com marco assinalado em 2008.
Gráfico n.º 9
RECOLHA SELECTIVA - MUNICIPIO DE CASTRO DAIRE
250
200
TON.
150
100
50
0
2001
2002
2003
2004
2005
2008
2009
ANO
Fonte: DOMA, C.M. Castro Daire
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Quanto à localização dos Ecopontos e respectivas capacidades, a informação encontra-se condensada no
quadro seguinte:
Quadro n.º 37
Distribuição e capacidade dos Ecopontos existentes no Município de Castro Daire
CAPACIDADE (L)
QUANTIDADE
FREGUESIA
0
ALMOFALA
2
ALVA
0
CABRIL
LOCAL
2500
Alva
Souto de Alva
1
8
1
13
CASTRO DAIRE
1
CUJÓ
Cujó
1
0
0
ERMIDA
ESTER
0
GAFANHÃO
0
GOSENDE
MAMOUROS
Termas do Carvalhal
Mamouros
2
3
1
MEZIO
Mezio
Mões
Vila Boa
Codeçais de Mões
Soutelo
Granja
Lamas
Moita
Monteiras
Colo de Pito
1
2
MÕES
2
MOLEDO
2
0
MONTEIRAS
MOURA MORTA
1
1
1
0
PARADA DE ESTER
PEPIM
PICÃO
PINHEIRO
3
1
1
RERIZ
RIBOLHOS
S. JOANINHO
C/ PILHÃO
1
1
Castro Daire
Lamelas
Folgosa
Mosteiro
Farejinhas
Fareja
6
1000
5
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Parada de Ester
Carranqueira
Picão
1
1
1
Reriz
Póvoa do Veado
Savariz
Ribolhos
S. Joaninho
1
1
1
1
1
1
1
Fonte: DOMA, C.M. Castro Daire
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O município de Castro Daire dispõe de um Ecocentro, localizado em Vila Pouca, freguesia de Castro
Daire, a funcionar de Terça a Sábado, das 09h00 às 12h00 e das 13h00 às 18h00. Relativamente à
recolha de monstros domésticos, a autarquia disponibiliza este serviço gratuitamente, desde que
contactada para o efeito. De referir que a recolha de cartão/papel é actualmente realizada nas áreas
comerciais de Castro Daire e Mões às quartas-feiras.
I.10.1 – Síntese: principais aspectos a reter
95% da população concelhia estava, em 2009, abrangida pelo abastecimento público de água ao
domicílio;
Totalidade da população concelhia servida com sistema de recolha de resíduos sólidos;
Aumento significativo da recolha selectiva de resíduos, registado até 2008, muito notória
sobretudo no que respeita ao papel/cartão, o que denota uma maior sensibilidade da população
para a importância da separação. Não obstante, regista-se uma considerável diminuição nas
quantidades recolhidas em 2009, comparativamente a 2008.
Existência de Ecocentro e um serviço gratuito de recolha de “monstros domésticos”.
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II. As 22 freguesias do Concelho de Castro Daire
II. 1. Freguesia de Almofala
II.1.1 – Caracterização geral
A freguesia de Almofala é constituída por duas povoações, Bustelo e Almofala. Dista da sede do concelho
20 quilómetros e possui uma área de 19 Km2. Relativamente ao povoado, é constituído por um
aglomerado de casas simples.
Quanto a actividades económicas em presença na freguesia, destacam-se a agricultura, de subsistência e
que ocupa uma grande maioria dos habitantes. Há também alguma pecuária e algum pequeno comércio.
No que se refere a indústria apenas existe uma serralharia.
Relativamente ao património cultural edificado a freguesia possui, em Almofala, a Igreja matriz, datada do
século XVII, a Capela de S. Domingos e a Capela de Santa Bárbara, em Bustelo, a Capela e o Cruzeiro,
este situado no largo do castanheiro em Almofala (classificado Monumento Nacional).
Na freguesia realiza-se uma feira mensal, na segunda quarta-feira de cada mês. Realizam-se ainda 2
festas e romarias, uma no mês de Julho (Senhor da Boa Sorte - 4º domingo) e outra no mês de Agosto
(Senhor do Bom Pastor - 1º domingo).
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Como locais turísticos apontam-se a Serra de Santa Bárbara; o Parque de Merendas do Rio Varosa; o
Parque de Merendas e Parque Infantil em Almofala (junto ao campo de futebol); o Moinho da Quinta, em
Almofala e o Forno do Cimo do lugar (activo). A freguesia dispõe ainda de um museu (junto à igreja),
destacando-se a tradição de tecelagem de linho e lã.
No que se refere a astronomia podemos encontrar em Almofala o queijo da serra, o presunto e fumeiro
caseiro e de boa qualidade.
Quanto a instituições, encontram-se um jardim-de-infância (pólo de Itinerância Almofala/Cujó) e a
Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Almofala.
II.1.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Almofala tem assistido, desde 1950 a uma perda contínua da sua população, tendo um
decréscimo populacional de 456 efectivos. A população desta freguesia representava, em 2001, 1,6% do
total concelhio. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1981 e 1991,
onde perdeu 32,9% dos seus residentes.
Quadro n.º 38
Evolução da população da freguesia de Almofala (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesia
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Almofala
736
624
750
547
367
280
Concelho
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-15,2
20,2
-27,1
-32,9
-23,7
-62
1,6
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
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Gráfico n.º 10
Evolução da população da freguesia de Almofala (1950-2001)
Almofala
800
600
400
200
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Da totalidade da população desta freguesia, cerca de 72% (71,43%) residiam, em 2001, na aldeia de
Almofala. Relativamente à estrutura da população, verifica-se que apenas 25,4% da população da
freguesia tinha idade igual ou inferior a 24 anos. Em 2001, a freguesia de Almofala registava 280
habitantes.
Quadro n.º 39
População total e distribuição por grupos etários
Total de População
Distribuição por Grupos Etários
Localidades
HM
H
Almofala
200
100
Bustelo
80
Total
280
0-14
15-24
25-64
≥ 65
27
28
84
61
44
7
9
36
28
144
34
37
120
89
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População
Relativamente à estrutura demográfica, podemos verificar que a freguesia de Almofala não é excepção ao
envelhecimento que se verifica no concelho, tal como podemos observar pela respectiva pirâmide etária.
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Gráfico n.º 11
Pirâmide Etária da Freguesia de Almofala (2001)
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Quadro n.º 40
Índice de envelhecimento de Índices de dependência19
Envelhecimento20
261,8
19
Dependência
Jovens21
21,7
Dependência
Idosos22
56,7
Dependência
Total
78,3
Fórmulas retiradas de Nazareth, 1996
Índice de envelhecimento: relação entre a população idosa e a população jovem, definida habitualmente como o quociente
entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos.
20
Índice de Dependência de Jovens: relação entre a população jovem e a população em idade activa definida habitualmente
como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos e o número de pessoas com
idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos.
21
Índice de Dependência de Idosos: relação entre a população idosa e a população em idade activa definida habitualmente
como o quociente entre o número de pessoas de pessoas com 65 anos ou mais anos e o número de pessoas com idades
compreendidas entre os 15 e os 64 anos.
22
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II. 2. Freguesia de Alva
II.2.1 – Caracterização geral
A freguesia de Alva possui uma área 11,2 Km2, dista sete quilómetros do concelho e confina com as
freguesias de Figueiredo de Alva e Sul, pertencentes ao concelho de S. Pedro do Sul e com as freguesias
de Mamouros, Ribolhos e Pepim, do concelho de Castro Daire.
No que concerne a actividades económicas, podemos ainda encontrar alguma agricultura, ainda que nesta
freguesia assuma já pouca expressão. A pecuária e avicultura marcam também presença, juntamente com
a extracção de madeiras, serralharia civil, construção civil e comércio.
Relativamente a festas e romarias, podemos aqui registar a realização de um cortejo carnavalesco; Sra.
de Fátima - Alva (domingo após 13 de Maio); Corpo de Deus (realizada no próprio dia do Corpo de Deus);
Sagrado Coração de Jesus (8 dias após o Corpo de Deus); Festival de Folclore; Nossa Sra. da Penha (2º
fim-de-semana de Agosto); Encontro de Cantares ao Desafio. (Org. Rancho Folclórico)
Quanto ao património cultural e edificado, salienta-se a Igreja paroquial, a Capela de Nossa Sra. da Penha
e Alminhas. Possui ainda como lugares turísticos o Alto da Nossa Sra. da Penha, vários moinhos e
canastros.
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A nível gastronómico, aponta-se o borrego e cabrito assado, o arroz de cabidela e o bolo podre. No que se
refere ao artesanato, salienta-se a tanoaria e o fabrico de carros de bois.
II.1.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Alva tem assistido, desde 1950 a uma perda contínua da sua população, tendo um
decréscimo populacional de 186 efectivos. A população desta freguesia representava, em 2001, 3,2% do
total concelhio. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1981 e 1991,
onde perdeu 12,7% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Alva contava com 546 habitantes.
Quadro n.º 41
Evolução da população da freguesia de Alva (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
Alva
Concelho
1950
1960
1970
1981
1991
2001
732
699
615
630
550
546
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-8,6
-12
2,4
-12,7
-0,7
-25,4
3,2
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Gráfico n.º 12
Evolução da população da freguesia de Alva (1950-2001)
Alva
800
600
400
200
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Da totalidade da população desta freguesia, 77,5% residiam na aldeia de Alva e 22,5% na povoação de
Souto de Alva. Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 25,6% da população tinha idade
igual ou superior a 65 anos. No entanto esta freguesia possui ainda alguma vitalidade, com 28% da sua
população na faixa etária dos 0 aos 24 anos e 46,40% de população em idade activa.
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Quadro n.º 42
População total e distribuição por grupos etários
Total de População
Distribuição por Grupos Etários
Localidades
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Alva
421
216
65
60
196
100
Souto de Alva
122
54
17
10
56
39
3
2
0
0
2
1
546
272
82
70
254
140
Isolados
Total
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Gráfico n.º 13
Pirâmide etária da freguesia de Alva (2001)
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Quadro n.º 43
Índices de dependência e envelhecimento, em 2001
Envelhecimento
170,7
Dependência
Jovens
25,3
Dependência
Idosos
43,2
Conselho Local de Acção Social
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Dependência
Total
68,5
61
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II. 3. Freguesia de Cabril
II.3.1 – Caracterização geral
A freguesia de Cabril dista 28 quilómetros da vila de Castro Daire, tem 591 habitantes distribuídos pelas
povoações de: Sobreda, Moimenta, Levadas, Tulha Nova, Tulha Velha, Grijó, Outeirinho, Arrifana,
Santarém, Crasto, Ameal, Mosteiro, Vila Maior, Lodeiro, Vitoreira e Pereiró estendidas por vales e montes,
desde os cumes da Serra do Montemuro até à margem direita do rio Paiva.
Tem cerca de 22,6 Km2 em que grande parte é coberta por carqueja e urze servindo de pasto ao gado
caprino e ovino existente em Sobreda, Moimenta, Tulha Nova e Tulha Velha.
É no lugar do Mosteiro, outrora conhecido por Baltar de Cabril, que se situa a sede de freguesia. Aqui se
encontra a igreja matriz de Santa Maria onde já funcionou o antigo Mosteiro de Baltar, instituído no século
XII (D. Manuel, no século XVII, anexou este mosteiro ao da Ermida de Santa Maria Riba de Paiva) e foi
extinto no século XVIII, sendo agregado a Santa Cruz de Coimbra.
Cabril teve foral concedido por D. Manuel em 16 de Julho de 1514 e foi sede de concelho até depois de
1835. Em 1842 encontrava-se registada como freguesia do concelho de Castro Daire. Aqui terá nascido
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João Rodrigues Cabrilho, descobridor da Alta Califórnia em 1542, ao serviço do rei de Espanha. Uma
referência importante é o Castro ou Crasto pré-romano de Cabril que foi invadido e espoliado em 1975,
actualmente está classificado como Monumento Nacional.
A população de Cabril vive essencialmente do cultivo dos campos. Tem renome o seu vinho branco e o
cabrito e vitela, criados nos pastos da região. Noutros tempos, houve em Cabril exploração de três minas
de volfrânio: de Cortiças, Fragas de S. Martinho Furnas ou Pedreiras da Torre.
Devido à sua posição geográfica esta freguesia permite um elo de ligação entre o litoral e o interior, entre
o Douro e a Beira Alta, entre o Alto e Baixo Paiva.
A Romaria realizada a Santa Maria de Cabril, no dia 15 de Agosto, é a festa mais antiga e solene do ciclo
mariano existente em todo o concelho.
Relativamente a actividades económicas podemos registar a presença da Agricultura; Pecuária;
Pastorícia; Apicultura; Vinicultura; Panificação; Construção civil e Comércio
Na freguesia realiza-se uma feira mensal (dia 22 de cada mês, excepto se domingo, passando, nesse
caso, para Sábado). Anualmente realiza-se a feira do Paúl Grande – Tulha Nova / Moimenta (Junho).
Quanto a festas e romarias na freguesia, registam-se diversas por toda a freguesia23.
No que concerne ao património edificado da freguesia de Cabril, este é sobretudo religioso24.
23
Cantares de Janeiras; S. Silvestre – Tulha Nova (Fevereiro); Nossa Sra. de Fátima – Pereiró (13 de Maio); Nossa Sra. da
Piedade – Vitoreira (Maio); Raid Cabril TT (Junho) – Org. Casa do Povo de Cabril; Mártir S. Sebastião – Mosteiro (1º domingo
de Julho); Nossa Sra. da Piedade – Sobreda (1º domingo de Agosto); Festival de Folclore (domingo próximo ao 15 de Agosto);
Nossa Senhora da Assunção – Mosteiro (15 de Agosto); S. Martinho – Moimenta (Agosto); Nossa Sra. do Rosário – Mosteiro
(Outubro); Nossa Sra. da Guia – Tulha Velha (Novembro); Santa Luzia – Crasto (8 de Dezembro).
24
Igreja matriz; Capela do Mártir S. Sebastião; Igreja de Moimenta; Capela de Santa Luzia – Crasto; Capela de S. Silvestre –
Tulha Nova; Capela de N.ª Sr.ª da Piedade – Vitoreira; Capela da Sra. da Guia – Tulha Velha; Capela da Sra. da Piedade –
Sobreda e o Castro pré-romano.
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63
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
A freguesia de Cabril estende-se do vale do Rio Paiva até à Serra do Montemuro, possuindo, portanto
muitas belezas paisagísticas, como sejam a “Foz Cabril”, junto ao Rio Paiva; vistas panorâmicas de Tulha
Nova e Tulha Velha; o lugar de Pereiro, entre outros25;
Ao nível da gastronomia a freguesia de Cabril destaca-se Cabrito assado, Vitela assada, Trigo-Doce,
Sopas Secas, Aletria. Quanto ao artesanato, podemos encontrar actividades de Ferraria (Tulha Velha),
Tecelagem do linho (Tulha Nova, Ameal e Vila Maior), Bordados (Tulha Nova e Tulha Velha), Tanoaria
(Vila Maior), Fabrico de campainhas (Arrifana).
Cabril tem manifestado algum dinamismo associativo, tendo mesmo um grupo de folclore federado “Grupo
Folclórico de Santa Maria de Cabril”, Associação Desportiva de Cabril, Casa do Povo de Cabril a
Associação Jovem de Cabril, esta com bastante dinamismo e capacidade de movimentação da juventude
da freguesia.
II.3.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Cabril tem assistido, desde 1950 a uma perda contínua da sua população, tendo um
decréscimo populacional de 674 efectivos. A população desta freguesia representava, em 2001, 3,5% do
total concelhio. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1960 e 1970,
onde perdeu 33,5% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Cabril contava com 591 habitantes.
Quadro n.º 44
Evolução da população da freguesia de Cabril (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
Cabril
Concelho
1950
1960
1970
1981
1991
2001
1265
1225
815
757
794
591
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-3,2
-33,5
-7,1
4,9
-25,6
-53,3
3,5
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
25
Casa de João Rodrigues Cabrilho – em Tulha Nova; Torrão – Vitoreira; Parque ecológico da Serra do Montemuro; Local do
Mártir S. Sebastião (futuro parque das merendas)
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
64
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Gráfico n.º 14
Evolução da População da freguesia de Cabril (1950-2001)
Cabril
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 26,57% da população, em 2001, tinha idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 26,73% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 46,7% da população total do concelho.
Quadro n.º 45
População total e distribuição por grupos etários
Localidades
Total de População
HM
H
Distribuição por Grupos Etários
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Ameal
46
23
4
6
24
12
Arrifana
53
31
5
11
24
13
Moimenta
70
40
10
10
26
24
Grijó
7
3
1
1
4
1
Lodeiro
20
10
0
5
10
5
Mosteiro
72
31
11
8
31
22
Pereiró
Sobreda
6
25
4
14
0
3
0
4
3
12
3
6
Tulha Nova
104
52
17
12
49
26
Tulha Velha
78
42
11
8
41
18
Vila Maior
87
41
11
11
45
20
Vitoreira
23
10
5
4
7
7
Total
591
301
78
80
276
157
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
65
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Gráfico n.º 15
Pirâmide etária da freguesia de Cabril (2001)
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
54-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Quadro n.º 46
Índices de dependência e envelhecimento, em 2001
Envelhecimento
201,3
Dependência
Jovens
21,9
Dependência
Idosos
44,1
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
Dependência
Total
66
66
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
II. 4. Freguesia de Castro Daire
II.4.1. Caracterização Geral
A freguesia de Castro Daire ocupa um lugar central no cômputo geral do concelho. A sua área total de
32,5 Km2, distribui-se pelas suas 15 aldeias.
No que concerne ao património arquitectónico edificado na freguesia evidenciam-se insígnias de um
passado aristocrático, nomeadamente, a casa da Cerca, do século XVIII e a Casa brasonada dos
Aguilares.
Relativamente a actividades económicas em presença na freguesia, podemos ainda registar a existência
da agricultura e pecuária, sobretudo nas aldeias limítrofes à vila; transformação de madeiras; hotelaria;
Serralharias; fábrica de têxteis; panificação; construção civil; comércio e serviços, estes últimos
concentrados na sede de concelho – Castro Daire. Na freguesia realiza-se quinzenalmente uma feira26.
Na freguesia realizam-se, ao longo do ano, várias festas e romarias, sendo realizadas em cada um a das
aldeias de acordo com o respectivo santo padroeiro27.
26
(2ª e 4ª segundas-feiras de cada mês)
27
Vila Pouca: S. Antão (Junho); Fareja: S. João (24 Junho); Castro Daire: S. Pedro (29 Junho); Vale de Matos: Sra da Guia;
Mosteiro do Presépio: Nossa Senhora do Presépio (Julho); Baltar: S. Tiago (Julho); Folgosa: S. Geraldo (Agosto); Castro Daire:
S. Pedro (Junho) e Nossa Sra. da Soledade (15 de Agosto); Santa Margarida: Sr. Dos Aflitos (Agosto); Fareginhas: S. Martinho
(Agosto); Lamelas: Nossa Sra. dos Remédios (Setembro).
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
67
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
No que concerne ao património cultural e edificado existente na freguesia é sobretudo religioso,
destacando-se a Igreja matriz de Castro Daire; a Capela das Carrancas, a Casa da Cerca, entre outros28.
Como locais de interesse a visitar na freguesia podemos destacar o Museu Municipal, a Casa da Cerca, a
Casa dos Aguilares; a Praia Fluvial de Folgosa; a Pombeira (Lamelas) e o Calvário.
Ao nível da gastronomia, assume destaque o cabrito assado, as trutas do Paiva, o pão-de-ló e o
bolo-podre. Quanto ao artesanato é de assinalar a cestaria (Lamelas) e a Tamancaria (Baltar e Vila
Pouca).
Na sede desta freguesia estão sedeadas praticamente todas as instituições em presença no Concelho29.
Relativamente ao movimento associativo, a freguesia demonstra algum dinamismo, registando um número
significativo de colectividades.30
II.4.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Castro Daire assistiu, entre 1950 e 1970 a uma perda populacional, tendo tido um
decréscimo populacional de 782 efectivos, tendo apenas voltado a perder população de 1981 a 1991. A
população desta freguesia representava, em 2001, 26,9% do total concelhio. O período intercencitário
onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1960 e 1970, onde perdeu 12,4% dos seus
residentes. Em 2001, a freguesia de Castro Daire contava com 4578 habitantes.
Quadro n.º 47
Evolução da população da freguesia de Castro Daire (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Castro Daire
4547
4300
3765
4140
4077
4578
Concelho
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-5,4
-12,4
10
-1,5
12,3
0,7
26,9
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
28
Chafariz; Capela de Mártir de S. Sebastião; Capela de Irmandade dos Passos; Capela Nossa Sra. da Lapa; Capela do
Desterro; Capela da Nossa Sra. da Soledade; Palácio da Justiça, etc.
29
30
Ver Guia de Recursos que se encontra em anexo (Anexo IV)
(Ver em Anexo a relação de colectividades, por freguesia, no concelho de Castro Daire)
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
68
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Gráfico n.º 16
Evolução da População da freguesia de Castro Daire (1950-2001)
Castro Daire
5000
4000
3000
2000
1000
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 17,12% da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 33,33% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 49,55% da população total do concelho.
Quadro n.º 48
População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade
Localidades
Total de População
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Castro Daire
1803
832
322
291
916
214
Arinho
84
45
15
16
42
11
Baltar de Cima
53
26
3
10
29
11
Baltar de Baixo
71
39
10
8
35
18
Braços
189
89
30
34
91
34
Braços de Cá
165
69
34
18
83
30
Custilhão
132
62
20
19
55
38
Fareja
155
73
20
19
85
31
Farejinhas
347
169
40
53
179
75
Folgosa
223
108
38
18
117
50
Lamelas de Cá
325
165
57
55
161
52
Lamelas de Lá
217
99
40
43
92
42
Mortolgos
70
34
22
3
39
6
Mosteiro
138
74
23
10
79
26
Sta Margarida
202
98
32
36
95
39
Vale de Matos
96
50
10
12
49
25
Vila Pouca
279
142
41
43
140
55
Isolados
29
18
2
5
18
4
Total
4578
2192
759
693
2305
821
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
69
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Gráfico n.º 17
Pirâmide etária da Freguesia de Castro Daire (2001)
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
54-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Quadro n.º 49
Índices de dependência e envelhecimento, em 2001
Envelhecimento
97,1
Dependência
Jovens
26,9
Dependência
Idosos
26,1
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
Dependência
Total
53
70
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
II. 5. Freguesia de Cujó
II.5.1. Caracterização Geral
A freguesia de Cujó é composta por um único aglomerado com o total de 410 habitantes. Esta freguesia
possui uma área de 8,5 Km2 e fica a uma distância de 11Km da vila de Castro Daire.
Nas terras aráveis pratica-se uma agricultura de subsistência, cultiva-se essencialmente o centeio, ainda o
trigo, milho e vinho verde. Desde sempre houve criação de gado. Cujó era a única aldeia do concelho,
situada a norte do rio Paiva, que usufruía de um pisão, situado no rio Mau. A título de curiosidade, aos pés
da povoação existem oito moinhos movidos pelas águas do rio Calvo, um deles ostenta numeração
romana.
Podemos também encontrar na freguesia alguma pecuária, construção civil e algum pequeno comércio.
De salientar que na freguesia se realiza mensalmente uma feira (3ª quarta-feira de cada mês). Realizamse anualmente 3 festas e romarias, a saber: Sra. da Conceição (último Domingo de Maio); Santo António
(13 de Junho) e Senhor da Livração (2º Domingo de Agosto).
Relativamente ao património cultural e edificado, podemos destacar a Igreja paroquial, as capelas de
Santo António, de S.ta Bárbara e do Senhor da Livração; o Cruzeiro da Independência; o Santuário da Sra
da Ponte e os Nicho do Senhor da Agonia e do Sr. da Paz
Como locais turísticos apontam-se, o alto da serra da Lestra (Senhor da Livração), a existência de
Canastros de pedra e madeira, moinhos de água e formos a lenha.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
71
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Ao nível gastronómico, a freguesia de Cujó destaca-se pelo feijão à lavrador; Feijão com arroz; os
enchidos e presunto; as fogaças; as fritas; o Bolo-Podre e a aletria.
No que concerne ao artesanato destacamos aqui as mantas de farrapos e de lã; a tamancaria. Podemos
igualmente encontrar bons profissionais em determinadas actividades como sejam, pedreiros; carpinteiros
e alfaiates.
Quanto a Instituições, está sedeada na freguesia a Associação Cultural Recreativa e Desportiva “Os
Lobos”. Em cujo existe também um Jardim-de-infância (pólo de itinerância Almofala/Cujó).
II.4.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Cujó assistiu, entre 1960 e 2001 a uma perda populacional, tendo tido um decréscimo
populacional de 309 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi
entre 1970 e 1980, onde perdeu 20,7% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Cujó contava com
410 habitantes, o que representava 2,4% do total concelhio.
Quadro n.º 50
Evolução da população da freguesia de Cujo (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
Cujó
Concelho
1950
1960
1970
1981
1991
2001
679
719
695
551
456
410
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
5,9
-3,3
-20,7
-17,2
-10,1
-39,6
2,4
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Gráfico n.º 18
Evolução da população da freguesia de Cujó (1950-2001)
Cujó
800
600
400
200
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
72
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 28,29% da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 28,57% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 43,17% da população total do concelho.
Quadro n.º 51
População Total e Distribuição por Grupos Etários
Total de População
Localidades
Cujó
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
410
198
54
63
177
116
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Gráfico n.º 19
Pirâmide Etária da Freguesia de Cujó (2001)
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
54-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Quadro n.º 50
Índices de dependência e envelhecimento, em 2001.
Envelhecimento
214,8
Dependência
Jovens
22,5
Dependência
Idosos
48,3
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
Dependência
Total
70,8
73
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
II. 6. Freguesia de Ermida
II.6.1. Caracterização Geral
A freguesia de Ermida ocupa uma área de 9,1 Km2, distribuída pelos lugares de: Bogalhão, Carvalhosa,
Codeçais, Seara, Sobradinho e Vilar. È uma freguesia essencialmente agrícola, no entanto há também
registo de outras actividades como a pecuária, a construção civil e o pequeno comércio.
São realizadas anualmente festas e romarias por toda a freguesia31. Relativamente ao património cultural
e edificado, assume destaque o Mosteiro da Ermida, datado do século XII, classificado como monumento
de interesse nacional; a capela de S. Lourenço (Sobradinho); a Capela de S. Sebastião (Codeçais) e a
Capela de Santa Bárbara (Vilar). O Mosteiro da Ermida é um dos ex-libris do concelho em termos
turísticos. O lugar de Pombeiro, localizado e Codeçais de Ermida é também um local de interesse.
Ao nível gastronómico, destacam-se o cabrito assado, o feijão com couves e carne de porco, o presunto e
enchidos. Quanto ao artesanato podemos realçar a cestaria, a tecelagem do linho e confecção de meias
de lã.
Na freguesia encontram-se activas duas associações, a saber o Grupo Desportivo de Codeçais e a
Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Vilar.
31
S. Lourenço - Sobradinho (2º domingo de Agosto); Sta Bárbara - Vilar (Agosto); Sra. da Livração – Codeçais (4º domingo de
Agosto); Sra da Conçeição – Ermida (8 de Dezembro).
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
74
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Encontravam-se na freguesia, no ano lectivo 2005/2006 três escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico,
respectivamente em Carvalhosa, Codeçais e Sobradinho. Actualmente a freguesia não tem nenhuma
escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico em funcionamento.
II.6.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Ermida assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional, tendo tido um decréscimo
populacional de 538 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi
entre 1970 e 1981, onde perdeu 23,8% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Ermida contava com
297 habitantes, o que representava 1,7% do total concelhio.
Quadro n.º 53
Evolução da população da freguesia de Ermida (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
Ermida
Concelho
1950
1960
1970
1981
1991
2001
835
737
625
476
374
297
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-11,7
-15,2
-23,8
-21,4
-20,6
-64,4
1,7
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Gráfico n.º 20
Evolução da População da freguesia de Ermida (1950-2001)
Ermida
1000
800
600
400
200
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
75
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 34,51% da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 20,77% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 44,72% da população total do concelho.
Quadro n.º 54
População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade
Localidades
Total de População
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Carvalhosa
46
26
8
1
23
14
Codeçais
120
56
12
12
57
39
Sobradinho
59
24
8
4
23
24
Vilar
59
29
5
9
24
21
Isolados
13
5
1
2
7
3
Total
297
140
34
28
134
101
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Gráfico n.º 21
Pirâmide Etária da Freguesia de Ermida (2001)
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
76
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Quadro n.º 55
Índices de dependência e envelhecimento, em 2001.
Dependência
Jovens
21
Envelhecimento
297,1
Dependência
Idosos
62,3
Dependência
Total
83,3
II. 7. Freguesia de Ester
II.7.1. Caracterização Geral
A freguesia de Ester ocupa uma área de 11,5 Km2 e compreende os lugares de: Braceiro, Ester, Ester de
Cima, Faifa, Paçô, Ribeira Braceiro e Vilarinho. Dista 12 Km da sede de concelho - Castro Daire. Fica
situada na margem direita do rio Paiva.
As actividades económicas da freguesia dividem-se entre uma agricultura de subsistência, que ocupa
grande parte da população, a pecuária, actividades de construção civil, que ocupam mão-de-obra
masculina, e algum pequeno comércio.
Na freguesia de Ester, à semelhança de todas as outras do concelho, realizam-se festas e romarias por
toda a freguesia, sobretudo mos meses de Junho (Santo António – Ester de Cima e S. Pedro – Ester) e
Agosto (S. Antão – Faifa e Santa Luzia – Ribeira).
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
77
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Relativamente ao património cultural e edificado da freguesia, este é sobretudo religioso32. Os locais
turísticos abundam na freguesia, uma vez que o seu território se entende desde a serra do Montemuro ao
vale do Rio Paiva. Assim, temos, a título de exemplo, a vista panorâmica do lugar de Faifa, aldeia em
plena serra; os moinhos na margem do Rio Paiva e as excelentes condições para praia fluvial (Vale da
Moira).
Ao nível gastronómico podemos destacar a carne assada no forno; o presunto e os tradicionais enchidos,
bem como lacticínios caseiros (nesta freguesia ainda abundam os ovinos e caprinos e, embora em menor
dimensão, os bovinos).
Relativamente a colectividades existentes, assinale-se a Associação Sócio-Cultural Recreativa e de
Melhoramentos de Faifa; o Rancho Folclórico “Ecos de Montemuro” e a Associação Cultural Recreativa e
Desportiva de Ester de Cima. A freguesia não dispõe actualmente de qualquer escola do 1.º CEB.
II.7.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Ester assistiu, entre 1960 e 2001 a uma perda populacional, tendo tido um decréscimo
populacional de 356 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi
entre 1970 e 1981, onde perdeu 22,7% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Ester contava com
320 habitantes, o que representava 1,9% do total concelhio.
Quadro n.º 56
Evolução da população da freguesia de Ester (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
Ester
TOTAL
1950
1960
1970
1981
1991
2001
676
679
550
425
353
320
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
0,4
-19
-22,7
-16,9
-9,3
-52,7
1,9
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
32
Igreja paroquial (classificada de interesse publico); Capela de S. Antão – Faifa; Capela da Sra. da Conceição – Ester de
Cima; Capela de Sra da Piedade e Sra da Agonia – (entrada de Ester de Cima); Capela Sr dos Aflitos – Paço.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
78
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Gráfico n.º 22
Evolução da população da freguesia de Ester (1950-2001)
Ester
800
600
400
200
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 35,63% da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 28,75% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 35,63% da população total do concelho, ou seja, a
proporção de activos é a mesma que a de idosos.
Quadro n.º 57
População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade
Localidades
Total de População
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Ester
93
46
12
17
31
33
Ester de Cima
110
55
16
9
53
32
Faifa
44
22
2
3
11
28
Braceiro
14
5
2
2
3
7
Ribeira
59
35
19
10
16
14
Total
320
163
51
41
114
114
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
79
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Gráfico n.º 23
Pirâmide Etária da Freguesia de Ester (2001)
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE
Quadro n.º 58
Índices de dependência e envelhecimento, em 2001
Freguesia
Ester
Envelhecimento
223,5
Dependência
Jovens
32,9
Dependência
Idosos
73,54
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
Dependência
Total
106,5
80
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
II. 8. Freguesia de Gafanhão
II.8.1. Caracterização Geral
A freguesia de Gafanhão possui uma área de 7,4 Km2 e dista 18 Km da sede do concelho. Esta freguesia
compreende as povoações de: Além do Rio, Avô, Cabeços, Casal, Gafanhão, Grijó, Lobízios, Lomba da
Avó, Lomba dos Ferreiros, Paçal, Raso, Santo Estêvão, Vila e Vinha Dorna.
É uma freguesia essencialmente agrícola, onde também se verifica alguma pecuária e algum comércio de
reduzida dimensão. Ao nível do património cultural e edificado é de assinalar a capela de Lomba da Avó, o
cruzeiro de Lubízios e a Igreja matriz. Em Grijó merece destaque a casa nobre, embora actualmente se
encontre em ruínas.
Em Gafanhão realizam-se festejos anuais, nomeadamente em Agosto (Sr.ª das Dores em Gafanhão) e em
Setembro (Sra. da Conceição em Grijó e Santa Bárbara em Lomba da Avó). A nível turístico a freguesia
possui também muitas potencialidades, numa ligação muito estreita com a natureza. Assim, situa-se em
Gafanhão a Casa-Museu Maria da Fontinha, o Penedo Longo, o lugar de Além do Rio, as Ruínas da
antiga Ponte de Cabaços, a Quinta da Casa Grande. Ao nível gastronómico podemos destacar o cabrito
assado e a truta do Rio Paiva.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
81
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
II.8.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Gafanhão assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional, tendo tido um decréscimo
populacional de 377 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi
entre 1960 e 1970, onde perdeu 22,5% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Gafanhão contava
com 177 habitantes, o que representava 1% do total concelhio.
Quadro n.º 59
Evolução da população da freguesia de Gafanhão (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Gafanhão
554
432
335
269
219
177
Concelho
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-22
-22,5
-19,7
-18,6
19,2
-68,1
1
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Gráfico n.º 24
Evolução da População da freguesia de Gafanhão (1950-2001)
Gafanhão
600
400
200
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 45,2% da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 15,8% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 39% da população total do concelho.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
82
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Quadro n.º 60
População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade
Total de População
Localidades
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Gafanhão
44
20
2
1
15
26
Além do Rio
27
14
2
4
11
10
Avó
30
14
5
2
13
10
Grijó
43
17
4
3
18
18
Lomba da Avó
16
8
0
1
5
10
Lomba de Ferreiros
17
82
3
1
7
6
Total
177
82
16
12
69
80
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Gráfico n.º 25
Pirâmide Etária da Freguesia de Gafanhão (2001)
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Quadro n.º 61
Índices de dependência em 2001, por freguesia
Freguesia
Gafanhão
Envelhecimento
500
Dependência
Jovens
19,8
Dependência
Idosos
98,8
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
Dependência
Total
118,5
83
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
II. 9. Freguesia de Gosende
II.9.1. Caracterização Geral
A freguesia de Gosende dista 18 Km quilómetros da sede de concelho e possui uma área de 20,4 Km2.
Esta freguesia é constituída pelas povoações de: Campo-Benfeito, Codeçal, Cotelo, Gosende,
Gosendinho, Peixeninho e Rossão.
Situada na Serra do Montemuro apresenta uma feição muito rural, onde a agricultura e a pecuária marcam
presença. Não obstante, as actividades de serralharia, construção civil e comércio também coexistem na
freguesia.
Realiza-se anualmente duas feiras, a feira da cruz ou do nicho, em Gosende (1.º domingo de Julho) e a
feira do Fojo (1.º domingo de Setembro). Realiza-se também uma feira mensal (dia 6, excepto se calhar ao
domingo passa para sábado). Além dos festejos anuais, normalmente associados ao culto religioso (S.
Pedro – em Gosende a 29 de Junho e S Domingos /Santa Bárbara, em Cotelo no 3º domingo de Julho),
realiza-se na aldeia de Campo Benfeito o Festival Altitudes, organizado pelo Grupo de Teatro da Serra do
Montemuro.
Relativamente
ao
património
cultural
e
edificado,
podemos
assinalar
na
freguesia
a
Igreja paroquial, as capelas da Sra. dos Prazeres, da Sra. da Boa Morte, do Santinho, de Santa Bárbara,
da Sra. dos Perseguidos, de S. Pelágio, da Sra. do Refúgio, de S. Domingos e Santa Bárbara, de Nossa
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
84
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Sra. de Fátima, de Nossa Sra. da Lapa e da Sra. da Saúde, os Pelourinhos de Campo-Benfeito e de
Rossão e a Capela do Fojo.
No que se refere a locais turísticos, a freguesia possui moinhos na margem do Rio Balsemão, o Parque de
merendas N.ª Sr.ª do Refúgio e o lugar de Rossão, em plena serra do Montemuro. A gastronomia da
freguesia passa pelos enchidos e o presunto, assim como o cabrito assado.
Quanto ao artesanato, destaca-se a tecelagem de linho e burel; os bordados de linho e a cestaria. De
salientar que na aldeia de Campo Benfeito, classificada como Aldeia de Portugal, está sedeada a
cooperativa de artesanato, as Capuchinhas do Montemuro. Estas estão instaladas na antiga escola do 1.º
Ciclo do Ensino Básico, tendo aí o seu local de produção e vendas. Quanto ao movimento associativo, a
freguesia conta actualmente com algumas colectividades.33
No que concerne aos estabelecimentos de ensino, no ano lectivo 2005/06 encontram-se em
funcionamento as escolas do 1.º Ciclo de Ensino Básico em Gosende, Cotelo e Rossão. Actualmente, esta
freguesia não dispõe de qualquer estabelecimento de educação, seja pré-escolar ou 1.º CEB.
II.9.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Gosende assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional, tendo tido um decréscimo
populacional de 906 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi
entre 1981 e 1991, onde perdeu 30,5% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Gosende contava
com 557 habitantes, o que representava 3,3% do total concelhio.
Quadro n.º 62
Evolução da população da freguesia de Gosende (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Gosende
1463
1367
1125
994
691
557
Concelho
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-6,6
-17,7
-11,6
-30,5
-19,4
-61,9
3,3
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
33
Ver em anexo a listagem de colectividades, por freguesia, no concelho de Castro Daire.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
85
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Gráfico n.º 26
Evolução da população da freguesia de Gosende (1950-2001)
Gosende
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 34,5 % da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 23,5% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 34,3% da população total do concelho.
Quadro n.º 63
População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade
Localidades
Total de População
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Gosende
145
71
14
18
60
53
Campo Benfeito
57
26
6
4
21
26
Codeçal
17
10
1
5
8
3
Cotelo
185
90
33
25
86
41
Gosendinho
62
32
4
10
25
23
Peixeninho
20
9
0
1
4
15
Rossão
71
30
7
3
31
30
Total
557
268
65
66
235
191
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
86
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Gráfico n.º 27
Pirâmide Etária da Freguesia de Gosende (2001)
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001 INE.
Quadro n.º 64
Índices de dependência e envelhecimento, em 2001.
Dependência
Jovens
21,6
Envelhecimento
293,8
Dependência
Idosos
63,5
Dependência
Total
85
II. 10. Freguesia de Mamouros
II.10.1. Caracterização Geral
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
87
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
A freguesia de Mamouros dista 8 Km de Castro Daire, e ocupa uma área de 10 Km2. Esta freguesia é
composta por sete povoações: Carvalhal, Casal, Mamouros, Mata Negra, Moinho-Velho, Ribolhinhos e
Termas do Carvalhal.
Na povoação das Termas do Carvalhal, situam-se as termas do Carvalhal, cujas águas são
mineromedicinais e estão classificadas como sulfúrea, bicarbonatada, sódica e fluoretada indicadas a
patologias reumáticas e musculo-esqueléticas, aparelho respiratório e digestivo, problemas de ginecologia
e dermatologia.
Relativamente a actividades económicas, a freguesia de Mamouros apresenta já alguma diversificação,
incluindo
actividades
próprias
do
sector
primário
(Agricultura;
Pecuária;
Avicultura
e Apicultura), do secundário (serralharia, construção civil e obras públicas, extracção e transformação de
granitos) e terciário (Hotelaria, comércio e serviços).
A freguesia de Mamouros constitui-se como um pólo de atracção, sobretudo devido às termas do
Carvalhal. Na freguesia também se realizam, ao longo do ano, vários festejos34.
Ao
nível
gastronómico,
registe-se
a
feijoada
com
couve;
presunto
e
enchidos
bacalhau com todos; borrego e cabrito assado no forno.
Relativamente ao movimento associativo, encontram-se activas a Associação Cultural Recreativa e Social
das Termas do Carvalhal e Centro Social da Paróquia de Mamouros. O Centro Social possui a valência de
apoio domiciliário.
No que se refere a educação, encontram-se em funcionamento na freguesia duas escolas do 1.º Ciclo do
Ensino Básico e 2 Jardins-de-Infância, respectivamente em Mamouros e Termas do Carvalhal.
S. Pedro – Carvalhal (29 de Junho); Senhor ou do Santíssimo - Mamouros (3º domingo de Julho); Festival de Folclore e festa
da N. Sra. de Lurdes - Termas do Carvalhal (ultimo fim de semana de Julho); Sra. da Piedade - Mamouros (3º fim de semana de
Agosto); S. Miguel – Mamouros (29 de Setembro); Sra. da Conceição - Mamouros (8 de Dezembro).
34
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
88
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
II.10.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Mamouros, contrariamente à maioria das freguesias que constituem o concelho de Castro
Daire, tem demonstrado, desde 1950 alguma capacidade de fixação de população, tendo apenas sofrido
um decréscimo populacional no período intercencitário de 1991 a 2001, onde perdeu 8,9% dos seus
residentes. Em 2001, a freguesia de Mamouros contava com 675 habitantes, o que representava 4% do
total concelhio.
Quadro n.º 65
Evolução da população da freguesia de Mamouros (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Mamouros
568
570
590
639
741
675
Concelho
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
0,4
3,5
8,3
16
-8,9
18,8
4
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Gráfico n.º 28
Evolução da população da freguesia de Mamouros (1950-2001)
Mamouros
800
600
400
200
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 18,3% da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 32,8% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 48,9% da população total do concelho.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
89
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Quadro n.º 66
População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade
Total de População
Localidades
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Mamouros
139
72
25
12
77
25
Casal
44
19
8
7
22
7
Moinho Velho
52
21
6
11
21
14
Ribolhinhos
107
50
25
21
46
15
Termas do Carvalhal
286
146
52
39
141
54
Lage
47
24
8
13
18
8
Total
675
332
124
103
325
123
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Gráfico n.º 29
Pirâmide Etária da Freguesia de Mamouros (2001)
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Quadro n.º 67
Índices de dependência em 2001, por freguesia
Freguesia
Mamouros
Envelhecimento
99,2
Dependência
Jovens
29
Dependência
Idosos
28,7
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
Dependência
Total
57,7
90
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
II. 11. Freguesia de Mesio
II.11.1. Caracterização Geral
A freguesia de Mesio dista doze quilómetros da sede do concelho ocupando de área 11,9 quilómetros
quadrados. Compreende os lugares de Cimo de Aldeia, Eido, Mezio, Rua e Vale Abrigoso.
Fica situada na encosta de um monte cercada de terrenos incultos pelo facto do clima ser frio e húmido,
no entanto ainda se produz cereais, com o trigo, milho e centeio, a batata e a castanha.
Ao
nível
económico,
a
população
ocupa-se
em
actividades
como
a
agricultura,
a
Pecuária, Serralharia civil, Construção civil e comércio. Realiza-se nesta freguesia uma feira mensal (2º
Domingo de cada mês). Relativamente a festas e romarias, realizam-se duas na freguesia, a saber: a de
Sta Cruz em Vale Abrigoso (3 de Maio) e a de S. Miguel no Mesio (2º domingo de Maio).
Relativamente ao património cultural edificado destaca-se aqui a Igreja Paroquial; Capela da Sra. das
Antas – Cimo do Povo; Capela de Vale Abrigoso, o Cruzeiro do Sr. do Bonfim e
Cruzeiro Sr. dos Aflitos.
Como locais de interesse a visitar podemos apontar o Penedo Picão e o Penedo Nuno, ambos localizados
na Serra do Montemuro, a Associação Etnográfica do Montemuro, onde é possível visitar a exposição
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
91
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
etnográfica35 existente, muito relacionada com o ciclo do linho e da lã, bem como os processos de
produção e fabrico dos objectos.
Quanto à gastronomia, esta pode ser apreciada, nomeadamente na cozinha regional da Associação
Etnográfica e Social do Montemuro - Arroz de feijão com salpicão, cabrito assado, os tradicionais enchidos
e presunto.
Na freguesia existe uma escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico e um Jardim-de-Infância, ambos na aldeia
de Mesio.
II.11.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Mesio assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional, tendo tido um decréscimo
populacional de 304 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi
entre 1950 e 1960, onde perdeu 21,8% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Mesio contava com
521 habitantes, o que representava 3,1% do total concelhio.
Quadro n.º 68
Evolução da população da freguesia de Mesio (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
Mesio
TOTAL
1950
1960
1970
1981
1991
2001
825
645
610
545
532
521
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-21,8
-5,4
-10,7
-2,4
-2,1
-36,8
3,1
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Gráfico n.º 30
Evolução da população da freguesia de Mesio (1950-2001)
Mesio
1000
800
600
400
200
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
35
Tecelagem de lã e linho; Bordados; Tamancaria; Miniaturas em madeira; Cestaria; Trapologia.
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 15,36% da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 38,2% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 46,45% da população total do concelho. Podemos,
portanto, concluir que a freguesia do Mesio apresenta grande vitalidade, sendo mesmo a freguesia menos
envelhecida do concelho.
Quadro n.º 69
População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade
Total de População
Localidades
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Cimo da Aldeia
95
50
13
12
51
19
EIdo
189
97
40
39
87
23
Rua
82
48
27
11
34
10
Vale Abrigoso
155
76
27
30
70
28
Total
521
271
107
92
242
80
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Mais uma vez se verifica a vitalidade da freguesia, uma vez
que a respectiva pirâmide etária ainda apresenta uma configuração tipo acento circunflexo.
Gráfico n.º 31
Pirâmide Etária da Freguesia de Mesio
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Quadro n.º 70
Índices de dependência e envelhecimento em 2001
Envelhecimento
74,8
Dependência
Jovens
32
Dependência
Idosos
24
Dependência
Total
56
II. 12. Freguesia de Mões
II.12.1. Caracterização Geral
A freguesia de Mões possui uma área de cerca de 45,4 Km2, e dista à sede de concelho 10 Km. É formada
pelas povoações de Arcas, Canado, Casais de D. Inês, Codeçais, Courinha, Gavião, Granja, Grijó,
Malhada, Mões, Portela, Rabaçosa, Soutelo, Vila Boa e Vila Franca.
Mões já foi concelho, mas em 1855, na sequência da reforma administrativa de Mouzinho da Silveira, o foi
suprimido, passando a integrar o de Castro Daire.
A freguesia de Mões apresenta uma grande diversidade de actividades económicas, contemplando os três
sectores de actividade, ou seja, primário (agricultura, pecuária, avicultura), secundário (panificação;
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
transformação de madeiras; construção civil e serralharia civil e extracção de pedra) e terciário (comércio;
centro de dia, centro de saúde, farmácia, extensão bancária, Escola Básica 1,2 e 3.
Praticamente em todas as aldeias da freguesia se realizam festividades anuais, quase sempre associadas
a um santo padroeiro36.
Relativamente ao Património cultural e edificado, a freguesia de Mões dispões de vasto património, quer
seja religioso ou não. Assim ao nível religioso, podemos destacar, em Mões, a igreja matriz e a capela da
N.ª Sr.ª dos Remédios, em Soutelo a Capela de Santa Eufémia, em Vila Boa a capela de S. Pelágio.
De assinalar também a existência de várias casas brasonadas, em Mões (Casa do Comendador Oliveira
baptista – Séc. XVIII e Casa das Eiras) e Vila Boa, o Pelourinho de Mões, várias Sepulturas
antropomórficas (Mões, Soutelo e Vila Boa)37.
A freguesia dispõe ainda de uma praia natural – a praia fluvial do Pego (Vila Boa) e na localidade da
Portela muitos são os que aproveitam as límpidas águas do Paiva para fazerem praia, não estando, no
entanto, sinalizada como tal. Ao longo do Rio Paiva, que atravessa boa parte desta freguesia ainda
existem moinhos.
Ao nível gastronómico, na freguesia de Mões é possível saborear a Truta do rio Paiva, os tradicionais
enchidos e presunto, o cabrito assado com batatas a murro e o trigo amarelo (bolo podre). No que se
refere ao artesanato podemos registar a latoaria.
Quanto ao movimento associativo, a freguesia apresenta algum dinamismo, registando um número
considerável de colectividades.38
No que concerne a instituições sedeadas na freguesia, deve ser consultado o guia de recursos que se
encontra em anexo (Anexo III).
Sto Amaro – Vila Franca (Fevereiro); S. Braz - Granja (Fevereiro); S. João – Mões (24 de Junho); S. Pedro - Mões (29 de
Junho); S. Pelágio - Vila Boa (domingo próximo de 26 de Junho); Corpo de Deus – Mões (dia do Corpo de Deus); Sta Eufémia Soutelo (15 e 16 de Setembro); Sra da Guia – Canado.
36
37
38
Para informação mais pormenorizadas consultar MARQUES, 2000: 45/50.
Ver, em anexo, a listagem de colectividades, por freguesia, no concelho de Castro Daire
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
II.12.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Mões assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um decréscimo
populacional de 633 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi
entre 1960 e 1970, onde perdeu 25,1% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Mões contava com
2109 habitantes, o que representa 12,4% do total concelhio.
Quadro n.º 71
Evolução da população da freguesia de Mões (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Mões
2742
2618
1960
2524
2093
2109
Concelho
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-4,5
-25,1
28,8
-17,1
0,8
-23,1
12,4
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Gráfico n.º 32
Evolução da população da freguesia de Mões (1950-2001)
Mões
3000
2000
1000
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE.
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 19,9% da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 32% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 48,1% da população total do concelho.
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Quadro n.º 72
População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade
Total de População
Distribuição por Grupos Etários
Localidades
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Mões
594
276
96
96
269
133
Arcas
120
57
10
26
64
20
Canado
79
38
12
6
35
26
Casais D. Inês
42
24
4
8
19
11
Codeçais de Mões
121
69
33
22
50
16
Courinha
126
66
28
30
51
17
Gavião
52
27
10
12
25
5
Granja
172
88
31
19
91
31
Grijó
56
31
6
6
34
10
Malhada
33
16
4
3
16
10
Portela
97
50
17
16
42
22
Porto Seixo
26
14
3
6
12
5
Soutelo
189
95
25
23
108
33
Vila Boa
281
135
37
52
142
50
Vila Franca
56
28
4
9
25
18
Isolados
65
32
20
8
29
8
Total
2109
1046
340
342
1012
415
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Gráfico n.º 33
Pirâmide Etária da Freguesia de Mões
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE
Conselho Local de Acção Social
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Quadro n.º 73
Índices de dependência e envelhecimento em 2001
Envelhecimento
122,1
Dependência
Jovens
25,1
Dependência
Idosos
30,6
Dependência
Total
55,8
II. 13. Freguesia de Moledo
II.13.1. Caracterização Geral
A freguesia de Moledo fica situada num vale entre as serras de S. Lourenço e S. Salvador, a cerca de 18
Km da sede de concelho, confrontando geograficamente com os concelhos de S. Pedro do Sul e Viseu,
ocupando uma área de 45,8 Km2, distribuídos pelas povoações de Adenodeiro, Aguadalte, Balteiro, Casais
do Monte, Cela, Coura, Covelo de Paiva, Lamas, Moita, Moledo, Nogueira, e Vila Meã.
Relativamente às actividades económicas, esta freguesia apresenta várias nuances, uma vez que parte da
freguesia apresenta vocação para a avicultura, pecuária e agricultura enquanto que a outra parte está,
marcadamente, voltada para a extracção de granitos, transformação de madeiras. Marcam também
presença a panificação, a serralharia civil e pequeno comércio.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
98
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
À semelhança de outras freguesias do concelho, também aqui se realizam festividades anuais39, sempre
associadas ao culto religioso.
Quanto ao património cultural e edificado, merece destaque a Igreja paroquial (Séc. XVIII); as capelas de
Sra. da Conceição (Coura) e de S. Francisco (Moita). Destaca-se ainda, mas na povoação de Lamas uma
pedra (ex-votiva), classificada como imóvel de interesse público, onde se encontra uma inscrição votiva da
época romana.
Relativamente a locais turísticos, esta freguesia oferece sobretudo beleza paisagística, como sejam as
paisagens que se podem apreciar da Serra de São Lourenço e do Alto da Maga. A nível gastronómico
destaca-se o cozido à portuguesa e o borrego assado e quanto ao artesanato a tanoaria (Moita).
II.13.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Moledo assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um decréscimo
populacional de 1234 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi
entre 1960 e 1970, onde perdeu 22,4% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Moledo contava
com 1314 habitantes, o que representava 7,7% do total concelhio.
Quadro n.º 74
Evolução da população da freguesia de Moledo (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Moledo
2548
2539
1970
2046
1654
1314
Concelho
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-0,4
-22,4
3,9
-19,2
-20,6
-48,4
7,7
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
39 Nossa Sra. da Graça - Nogueira (Domingo de Pascoela); Sagrado Coração de Jesus – Moledo (15 de Junho); Sto. António –
Covelo de Paiva (fim de semana próximo do dia 13 de Junho); S. João – Adenodeiro (24 de Junho); Sra. da Graça – Cela
(Julho); Sra. da Soledade - Moledo (último fim de semana de Julho); Senhor dos Enfermos - Lamas (1.º domingo de Agosto);
Sra. Conceição - Coura (8 de Dezembro); S. Lourenço – Casais do Monte (2º domingo de Agosto); S. Francisco – Moita (2º
domingo de Agosto); Nossa Sra. dos Remédios – Aguadalte (8 de Setembro; Nossa Sra. da Saúde – Vila Meã (domingo a
seguir ao dia 15 de Agosto)
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
99
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Gráfico n.º 34
Evolução da população da freguesia de Moledo (1950-2001)
Moledo
3000
2000
1000
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 27,1% da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 49,4% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 23,5% da população total do concelho.
Quadro n.º 75
População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade
Localidades
Total de População
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Moledo
161
72
16
15
75
55
Adenodeiro
105
48
13
9
54
29
Aguadalte
76
34
6
10
39
21
Casais do Monte
57
28
4
4
31
18
Cela
99
53
22
7
56
14
Coura
149
70
25
12
78
34
Covelo de Paiva
80
42
7
11
34
28
Lamas
233
111
30
26
116
61
Moita
179
79
21
22
85
51
Nogueirinha
71
35
14
7
36
14
Vila Meã
97
49
13
13
42
29
Isolados
7
5
0
1
6
0
Total
1314
626
171
137
652
354
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
100
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Gráfico n.º 35
Pirâmide Etária da Freguesia de Moledo (2001)
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Quadro n.º 76
Índices de dependência e envelhecimento em 2001
Envelhecimento
207
Dependência
Jovens
21,7
Dependência
Idosos
44,9
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
Dependência
Total
66,5
101
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
II. 14. Freguesia de Monteiras
II.14.1. Caracterização Geral
A freguesia das Monteiras dista cerca de 11 Km de Castro Daire e ocupa uma área de 21,1 Km2,
distribuídos por cinco povoações: Carvalhas, Colo de Pito, Eido, Monteiras e Relva.
O único parque industrial do concelho encontra-se implantado, em parte, em território da freguesia.
Relativamente a actividades em presença, estas vão desde a agricultura, pecuária, indústria de mármores
e granitos e algum comércio.
Além das festividades anuais40, realizadas em praticamente todas as aldeias, também anualmente se
realiza a feira da Ouvida, a 3 de Agosto.
A Igreja paroquial, a capela de Santa Luzia, o cruzeiro da independência (situado entre Carvalhas e
Monteiras) e a capela de Nossa Sr.ª da Ouvida, entre outros, constituem o património cultural e edificado.
Ao nível turísticos, podemos apontar como locais de interesse, o Alto da Ucha, (entre a Sra da Ouvida,
Monteiras e Colo do Pito) e o Penedo da Moura (Cimo da Relva). È igualmente interessante visitar o
Moinho de Vento, recentemente recuperado e colocado à disposição do público, situado na Relva. Ao
40 Divino Espírito Santo – Monteiras (Agosto); S. João - Relva (24 de Junho); Nossa Sra. da Saúde – Colo de Pito (terceiro
Domingo de Julho); Sra. da Ouvida – Freguesia das Monteiras (3 de Agosto); Santa Luzia– Freguesia das Monteiras (13 de
Dezembro)
.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
102
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
nível gastronómico, destaca-se nesta freguesia a carne fumada; o bolo podre; o queijo fresco e o pão-deló.
Na aldeia da Relva, está sedeada a cooperativa de artesanato “ Combate ao Frio”, que se dedica
sobretudo a executar trabalhos em lã e burel. Além desta cooperativa de artesanato existem outras
associações.41
No que concerne à educação, a freguesia dispõe no ano lectivo de 2010/2011 de uma escola do 1.º Ciclo
do Ensino Básico e um jardim-de-infância situados em Carvalhas.
II.14.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Monteiras assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um
decréscimo populacional de 477 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior
perda foi entre 1970 e 1981, onde perdeu 27,6% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Monteiras
contava com 586 habitantes, o que representava 3,4% do total concelhio.
Quadro n.º 77
Evolução da população da freguesia de Monteiras (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Monteiras
1063
974
1020
769
726
586
Concelho
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-8,4
4,7
-24,6
-5,6
-19,3
-44,9
3,4
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Gráfico n.º 36
Evolução da População da freguesia de Monteiras (1950-2001)
Monteiras
1500
1000
500
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
41
Ver, em anexo, listagem de Associações, por freguesia, no concelho de Castro Daire.
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Dezembro 2010
103
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 21,55% da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 35,7% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 42,75% da população total do concelho.
Quadro n.º 78
População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade
Total de População
Localidades
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Monteiras
174
89
37
26
66
45
Colo do Pito
149
75
31
20
67
31
Carvalhas
54
28
11
9
23
11
Relva
203
104
36
37
92
38
Isolados
6
3
2
3
1
0
Total
586
299
117
95
249
125
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Gráfico n.º 37
Pirâmide etária da freguesia de Monteiras
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento geral da população, 2001, INE.
Conselho Local de Acção Social
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104
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Quadro n.º 79
Índices de dependência e envelhecimento em 2001
Dependência
Jovens
34
Envelhecimento
106,8
Dependência
Idosos
36,3
Dependência
Total
70,3
II. 15. Freguesia de Mouramorta
II.15.1. Caracterização Geral
A freguesia de Mouramorta ocupa uma área de 10,5 Km2, distando da sede de concelho cerca de 9 Km. É
composta por um único aglomerado populacional. Situa-se entre as freguesias de Ermida, Gosende,
Mezio, Picão, Monteiras e Castro Daire.
Esta freguesia apresenta grande vocação agrícola e pecuária. De salientar, em 2004, a existência de
ovinos, caprinos e bovinos em número considerável (“cerca de 80 vacas arouquesas e cerca de 300
pequenos ruminantes”42). Quanto ao comércio, apenas existem pequenos cafés. Anualmente, no último
domingo de Julho, realiza-se a festa de S. Tiago.
Relativamente ao património cultural e edificado, podemos apontar a Igreja paroquial, as capelas de S.
42
GDR, 2004 (anexo III - Fichas de campo)
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Tiago e da Senhora da Boa Morte, o cruzeiro, moinhos de água, a “cama da moura”, uma ponte e caminho
da época romana.
A nível de locais de interesse turístico podemos apontar o lugar de Fontes, a fonte do chouçal, a ponte
romana, a “cama da moura” a necrópole da fraga, bem como as margens do Rio Vidoeiro. Quanto à
gastronomia típica da freguesia, estão os enchidos e presunto, o borrego assado, o queijo fresco, a
fogaça, o bolo-podre e as papas de Rolão.
Relativamente ao artesanato, destacam-se os trabalhos em croché, as camisolas e meias de lã. No que se
refere a colectividades a freguesia dispõe de um Rancho - Rancho Recreativo e Cultural de Moura Morta e
do grupo coral da paróquia. Quanto à educação, a freguesia não dispõe de qualquer estabelecimento.
II.15.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Mouramorta assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um
decréscimo populacional de 152 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior
perda foi entre 1970 e 1981, onde perdeu 30,4% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de
Mouramorta contava com 150 habitantes, o que representava 0,9% do total concelhio.
Quadro n.º 80
Evolução da população da freguesia de Mouramorta (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
Mouramorta
Concelho
1950
1960
1970
1981
1991
2001
302
257
250
174
152
150
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-14,9
-2,7
-30,4
-12,6
-1,3
-50,3
0,9
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Conselho Local de Acção Social
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106
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Gráfico n.º 38
Evolução da população da freguesia de Mouramorta (1950-2001)
Moura Morta
400
200
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 23,33% da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 24,67% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 52% da população total do concelho.
Quadro n.º 81
População Total e Distribuição por Grupos Etários
Localidades
Mouramorta
Total de População
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
150
70
27
10
78
35
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Conselho Local de Acção Social
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107
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Gráfico n.º 39
Pirâmide Etária da Freguesia de Mouramorta (2001)
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Quadro n.º 82
Índices de dependência e envelhecimento em 2001
Envelhecimento
129,6
Dependência
Jovens
30,7
Dependência
Idosos
39,8
Dependência
Total
70,5
II. 16. Freguesia de Parada de Ester
II.16.1. Caracterização Geral
Conselho Local de Acção Social
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108
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
A freguesia de Parada de Ester fica situada na encosta nascente da serra do Montemuro banhada pelo rio
Paiva. Dista cerca de 20 Km da sede de concelho, ocupando uma área de 28,6 Km2. É formada pelas
povoações de Parada de Ester, Meã, Eiriz, Outeiro de Eiriz, Mós, Sobrado, Laboncinho, Vila, Ilha e Corgo
D’Água, anexando-se, ainda, a Quinta da Portelinha. Confina, a norte, com o concelho de Cinfães, a sul
com o rio Paiva, a poente com a freguesia de Cabril e nascente com a freguesia de Ester.
Parada de Ester apresenta já alguma diversificação de actividades económicas que vão desde a
agricultura, pecuária (tradicional), serralharia civil, construção civil, restauração, panificação e comércio.
Marcam também presença na freguesia alguns serviços sociais, tais como farmácia, secção de bombeiros
(destacamento dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire), apoio domiciliário a idosos, Unidade de
Saúde (extensão do centro de Saúde de Castro Daire), balcão da Caixa de Crédito Agrícola.
Realiza-se na freguesia uma feira anual, no 3.º domingo de Julho - a feira do Fojo, em Laboncinho.
Mensalmente é também realizada uma feira (dia 12 de cada mês excepto se calhar ao domingo passa
para sábado e ainda se coincidir na segunda 2ª feira do mês altera para terça-feira). Realizam-se, ainda,
vários festejos43 por toda a freguesia, incluindo o festival de folclore que é realizado na aldeia de Eiriz.
Relativamente ao património cultural e edificado da freguesia, podemos destacar a Igreja matriz, o
Cruzeiro do Vereadoiro (Eiriz), o nicho do Sr. dos Enfermos (Meã); as capelas de S. Bartolomeu (Meã), de
S. Pedro (Vila), de N. Sra. da Saúde (Sobrado), de Santa Bárbara (Laboncinho), do lugar de Mós e do
lugar de Eiriz.
Como locais de interesse turístico, destacam-se a Praia fluvial de Ricochina – Rio Paiva e a da Ilha, a
Casa Grande (Outeiro) e a Casa dos Mirandas (Parada), Vista panorâmica do lugar de Mós; Telhados
típicos em Ardósia na povoação de Meã; vista panorâmica da Estrada Laboncinho – Mós, Conjunto de
quatro Moinhos de Água na Quinta – Eiriz e as Minas do Pombeiro – Mós.
A nível gastronómico, destaca-se a Boga do Rio Paiva, vitela e cabra assada (no forno de lenha), Feijão
com couves e carnes de porco, bolo-podre, pão de ovos.
43 S. João Baptista – Parada (24 de Junho); Santa Catarina e Nossa Sra. de Fátima – Mós (fins de Maio inícios de Junho); S.
dos Enfermos – Meã (domingo de Pentecostes); Santa Bárbara – Laboncinho (4º domingo de Julho); Santa Comba e Mártir S.
Sebastião – Eiriz (1º domingo de Agosto); Nossa Sra. da Saúde – Sobrado (2º domingo de Agosto); S. Bartolomeu – Meã (4º
domingo de Agosto); Nossa Sra. do Rosário – Parada (1º domingo de Outubro); S. Silvestre – Eiriz (31 de Dezembro).
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
109
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Relativamente ao artesanato, assume relevo a tecelagem de linho, tanoaria, confecção de chapéus de
palha, confecção de caroças e polainas de junco, confecção de meias de lã.
A freguesia de Parada de Ester tem um movimento associativo com algum dinamismo, registando as
seguintes colectividades:
Grupo Desportivo de Parada de Ester
Associação Cultural e Desportiva “Os Lobos da Serra” de Outeiro e Eiriz
Associação Cultural e Desportiva “A Pedra Alta” de Mós
Casa do Povo de Parada
Associação Cultural, Desportiva e Acção Social “Os Sete Casais de Meã”
No que respeita a educação, a freguesia de Parada de Ester dispõe, no ano lectivo 2010/11, de uma
escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico e um Jardim de Infância, ambos localizados em Parada de Ester.
Sedeada na freguesia está a Casa do Povo de Parada, IPSS com a valência de Apoio Domiciliário e com
candidatura aprovada (PARES – POPH) para a construção de um Lar de Idosos.
II.16.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Parada de Ester assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um
decréscimo populacional de 1016 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior
perda foi entre 1970 e 1981, onde perdeu 19% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Parada de
Ester contava com 790 habitantes, o que representava 4,6% do total concelhio.
Quadro n.º 80
Evolução da população da freguesia de Parada de Ester (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Parada de Ester
1806
1516
1285
1041
921
790
Concelho
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-16,1
-15,2
-19
-11,53
-14,2
-56,3
4,6
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
110
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Gráfico n.º 40
Evolução da população da freguesia de Parada de Ester (1950-2001)
Parada de Ester
2000
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 30,1% da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 23,4% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 46,5% da população total do concelho.
Quadro n.º 84
População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade
Localidades
Total de População
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Parada de Ester
313
156
46
33
149
85
Eiriz
72
32
5
9
35
23
Ilha
5
2
0
0
2
3
Laboncilho
23
13
2
1
11
9
Meã
101
48
15
7
44
35
Meã de Cá
76
34
5
8
39
24
Mós
124
67
28
17
65
14
Outeiro de Eiriz
34
15
2
3
10
19
Sobrado
33
16
2
2
9
20
Vila
9
5
0
0
3
6
Total
790
388
105
80
367
238
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
111
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Gráfico n.º 41
Pirâmide Etária da Freguesia de Parada de Ester
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Quadro n.º 85
Índices de dependência e envelhecimento em 2001
Envelhecimento
226,7
Dependência
Jovens
23
Dependência
Idosos
53,2
Dependência
Total
76,7
II. 17. Freguesia de Pepim
II.17.1. Caracterização Geral
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
112
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
A freguesia de Pepim ocupa uma área de 11,9 Km2, dispersos pelas povoações de Pepim, Mosteiro,
Outeiro, Vale de Carvalho e algumas Quintas (Ponte da Pedrinha; Entroncamento e Chãos de Paiva).
Dista cerca de cinco quilómetros da sede do concelho. Esta freguesia encontra-se separada da sede de
concelho pelo rio Paiva, confrontando a norte com a freguesia de Reriz, com Alva, a sul, com Ribolhos, a
nascente e com Pesos (S. Pedro do Sul), a poente.
A freguesia de Pepim tem como principais actividades económicas a agricultura, a avicultura e pecuária,
construção civil e comércio.
Realizam-se anualmente festividades, mormente associadas ao culto religioso44. O Rancho Folclórico
“Flores d’ Aldeia de Mosteirô”, sedeado na aldeia Mosteirô, organiza anualmente um festival de folclore.
Relativamente ao património cultural e edificado da freguesia, este é sobretudo religioso, a saber a Igreja
paroquial de Pepim, as capelas de Mosteirô (Sr.ª dos Navegantes e S. Miguel), Pepim (Sra. das Boas
Novas) e de Outeiro (Santa Bárbara e a de S. José (herdeiros)).
Como locais de interesse turístico, regista-se o lugar do Talegre (Serra do Cimal), a Fonte de Faria e
Vitoreira e a Ponte Pedrinha.
Como gastronomia típica da freguesia podemos apontar a feijoada com chouriço, pés de porco com
hortaliça, cozido à portuguesa, cabrito e Borrego assado no forno, caldo verde e bolo-podre. A nível
artesanal de notar a confecção de meias de lã.
Quanto a colectividades, encontram-se activas as seguintes:
Associação Cultural Rancho Folclórico ”Flores d’Aldeia de Mosteirô”
Associação Desportiva Recreativa e Cultural de Pepim
Irmandade do Sagrado Coração de Jesus
Ao nível da educação, a freguesia não dispõe, no presente ano lectivo (2010/2011), de qualquer
estabelecimento.
Nossa Senhora da Anunciação – Pepim (25 de Março); Festa do Senhor - Pepim (26 de Maio); S. António e Santa Bárbara Outeiro (fim de semana próximo do dia 13 de Junho); Sra. dos Navegantes - Mosteirô (1º domingo de Agosto); Sra. das Boas
Novas - Pepim (15 de Agosto).
44
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
113
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
II.17.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Pepim assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um decréscimo
populacional de 166 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi
entre 1970 e 1981, onde perdeu 22,7% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Pepim contava com
436 habitantes, o que representava 2,6% do total concelhio.
Quadro n.º 86
Evolução da população da freguesia de Pepim (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
Pepim
Concelho
1950
1960
1970
1981
1991
2001
602
587
640
495
444
436
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-2,5
9
-22,7
-10,3
-1,8
-27,6
2,6
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Gráfico n.º 42
Evolução da população da freguesia de Pepim (1950-2001)
Pepim
800
600
400
200
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 29,95% da população tem idade igual ou superior
a 65 anos, ao passo que 28,68% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em
idade activa encontrava-se, em 2001, 41,37 % da população total do concelho.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
114
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Quadro n.º 87
População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade
Total de População
Localidades
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Pepim
93
45
15
13
41
24
Outeiro
113
58
13
21
47
32
Mosteiro
164
82
29
14
65
56
Vale de Carvalho
24
11
4
4
10
6
Isolados
42
20
11
9
15
7
Total
436
216
72
61
178
125
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Gráfico n.º 43
Pirâmide Etária da Freguesia de Pepim (2001)
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
10
8
6
4
2
0
2
4
6
8
10
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Quadro n.º 88
Índices de dependência e envelhecimento em 2001
Envelhecimento
173,6
Dependência
Jovens
30,1
Dependência
Idosos
52,3
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
Dependência
Total
82,4
115
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
II. 18. Freguesia de Picão
II.18.1. Caracterização Geral
A freguesia de Picão ocupa uma área de 6,7 Km2 e é apenas constituída por uma única povoação,
distando da sede de concelho cerca de 10 quilómetros. Ainda que com muita emigração, a freguesia
apresenta como principais actividades económicas a agricultura, a pastorícia, pecuária, actividades de
construção civil e algum pequeno comércio.
Anualmente realizam-se duas festividades, uma associada ao culto religioso – S. Tiago (25 de Julho) e
outra conhecida como a festa dos emigrantes, realizada em Outubro. Relativamente ao património desta
freguesia, podemos dizer que é sobretudo religioso, apontando-se a igreja paroquial e as capelas de S.
Mamede, Sr.ª da Graça e Sr. da Boa Morte. Possui ainda um interessante núcleo de casas de pedra, com
a traça antiga original. Como locais de interesse turístico, merece realce a mata do Bogalhão, o pisão, no
lugar de Fonte branca e a Serra do Montemuro.
Ao nível da gastronomia é de realçar o feijão com couve e carne de porco, o presunto e enchidos. Nesta
freguesia está sedeado uma cooperativa de artesanato – “As Lançadeiras de Picão”, que se dedicam
sobretudo à tecelagem, bordados e confecção de produtos em linho.
Ao nível de instituições educativas, a freguesia dispõe de um estabelecimento de educação pré-escolar e
uma escola do 1.º ciclo do ensino básico.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
116
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
II.18.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Picão assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um decréscimo
populacional de 302 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi
entre 1970 e 1981, onde perdeu 32% dos seus residentes. Não obstante esta perda populacional foi
interrompida no período que medeia 1960 e 1970, no qual a freguesia viu a sua população aumentar
12,4%, ou seja, 68 habitantes. Em 2001, a freguesia de Picão contava com 267 habitantes, o que
representava 1,6% do total concelhio.
Quadro n.º 89
Evolução da população da freguesia de Picão (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
Picão
Concelho
1950
1960
1970
1981
1991
2001
569
547
615
418
347
267
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-3,9
12,4
-32
-17
-23,1
-53,1
1,6
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Gráfico n.º 44
Evolução da população da freguesia de Picão (1950-2001)
Picão
800
600
400
200
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 28,3% da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 31,4% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 40,3% da população total do concelho.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
117
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Quadro n.º 90
População Total e Distribuição por Grupos Etários
Total de População
Localidades
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Picão
258
124
45
36
104
73
Isolados
9
6
0
0
5
4
Total
267
130
45
36
109
77
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Gráfico n.º 45
Pirâmide Etária da Freguesia de Picão
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
6
4
0
2
Fonte:8XIV Recenseamento
Geral2da População,
2001,
INE.
4
6
8
Quadro n.º 91
Índices de dependência e envelhecimento em 2001
Envelhecimento
171,1
Dependência
Jovens
31
Dependência
Idosos
53,1
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
Dependência
Total
84,1
118
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
II. 19. Freguesia de Pinheiro
II.19.1. Caracterização Geral
A freguesia de Pinheiro fica a uma distância de 8 Km do concelho e ocupa uma área de 19,6 Km2. Fazem
parte desta freguesia as povoações de: Cêtos, Desfeita, Moção, Pereira, Pinheiro, Portela de Ribas,
Póvoa, Póvoa de Montemuro, Ribas, Trancoso, Várzea Longa, Vila Nova e Vila Seca.
As actividades económicas em presença na freguesia vão desde a agricultura, à pecuária e avicultura, a
construção civil e pequeno comércio. Ao nível de serviços sociais disponíveis, a freguesia conta com um
Lar de Idosos – Instituição de Solidariedade Social S.ta Isabel – localizado na aldeia de Cêtos, que presta
também apoio domiciliário.
Realizam-se na freguesia algumas festas anuais45, como aliás nas restantes freguesia do concelho.
Relativamente ao Património cultural e edificado, podemos registar a Igreja paroquial, o Cruzeiro da
Independência e a Vista panorâmica da capelinha de St.a Helena – Cêtos.
Como locais de interesse turístico temos a praia fluvial nas margens do rio Paiva, o alto de Santa Helena,
Outeiro de Baixo, Lapardeiras e a Serra do Montemuro.
S. José (19 de Março); Santo António (domingo próximo de 13 de Junho); S. João (24 de Junho); Nossa Senhora da
Visitação (1º domingo de Agosto).
45
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
119
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Ao nível gastronómico, temos o cabrito assado, o feijão com couves, o tradicional presunto e enchidos, o
queijo e manteiga (banha) caseira. No que se refere ao artesanato podemos encontra na freguesia a
tecelagem do linho, as colchas de farrapos, tamancaria, cestaria, rendas e bordados.
II.19.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Pinheiro assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um
decréscimo populacional de 1083 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior
perda foi entre 1970 e 1981, onde perdeu 23,4% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Pinheiro
contava com 868 habitantes, o que representava 5,1% do total concelhio.
Quadro n.º 92
Evolução da população da freguesia de Pinheiro (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Pinheiro
1951
1759
1450
1111
964
868
Concelho
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-9,8
-17,6
-23,4
-13,2
-10
-55,5
5,1
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Gráfico n.º 46
Evolução da população da freguesia de Pinheiro (1950-2001)
Pinheiro
2500
2000
1500
1000
500
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
120
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 31,7% da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 25,6% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 42,7% da população total do concelho.
Quadro n.º 93
População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade
Total de População
Localidades
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Cetos
152
70
24
18
60
50
Desfeita
77
38
13
6
41
17
Moção
21
11
3
3
8
7
Pereira
213
104
38
34
94
47
Povoa de
Montemuro
118
55
16
9
47
46
Ribas
62
26
7
3
14
38
Vila Nova
105
48
13
10
52
30
Vila Seca
120
60
12
13
55
40
Total
868
412
126
96
371
275
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Gráfico n.º 47
Pirâmide Etária da Freguesia de Pinheiro
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
121
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Quadro n.º 94
Índices de dependência e envelhecimento em 2001
Envelhecimento
218,3
Dependência
Jovens
27
Dependência
Idosos
58,9
Dependência
Total
85,9
II. 20. Freguesia de Reriz
II.20.1. Caracterização Geral
A freguesia de Reriz dista 10 Km da sede do concelho e ocupa uma área de 15,3 Km2. Geograficamente
situa-se no fundo da serra das Cabeçadas, estendendo-se até ao Rio Paiva. Esta freguesia compreende
os lugares de Carvalhal, Casal, Casal Bom, Cortinhas, Escabriada, Fandinga, Fonte do Seixo, Insuas,
Midões, Póvoa, Póvoa do Veado, Quintas (da Carriça, da Boa Vista, da Mota, da Redouça, das
Fontaínhas, das Insuas, de Rodes, de Souto Pinheiro, do Aguincho, do Azinheiro, do Fundo do Lombo, do
Prado, do Rabelo, dos Pensais), Reriz, Savariz, Solgos e Veado.
Nesta freguesia, de feição rural, as actividades económicas passam sobretudo pela agricultura e pecuária.
Existe também algum comércio e actividades relacionadas com a construção civil.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
122
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Relativamente a festas, realizam-se por todas as aldeias da freguesia, normalmente em associação com a
festa religiosa em honra de um santo padroeiro46.
No que respeita ao património cultural e edificado, podemos aqui apontar a Igreja Paroquial; a capelinha
de Rodes e a capela de Santo António. Na aldeia de Reriz existem casa em pedra cujas fachadas
traduzem a imponência desta localidade em tempos idos.
Como locais de interesse turístico, na freguesia de Reriz, podemos realçar a Serra das Cabeçadas, a
Quinta de Rabelo, o Poço do Abade, a Quinta de Souto Pinheiro, Quinta da Redouça (Turismo rural). Ao
nível gastronómico, pode apontar-se o feijão com couve e carne de porco, os enchidos e presunto, a truta
do Rio Paiva e o cabrito assado no forno.
Quanto ao artesanato, eram executados na freguesia artigos feitos em junco e cestaria (Quinta da Pedra
Furada).
Relativamente a instituições educativas, a freguesia dispõe, no ano lectivo 2010/11, de 2 escolas do 1.º
Ciclo do Ensino Básico – Reriz e Póvoa do Veado e dois Jardim-de-infância (Reriz e Savariz). Na Sede de
Freguesia está sedeado o Centro Social da Paróquia de Reriz, que presta apoio domiciliário.
II.20.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Reriz assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um decréscimo
populacional de 533 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi
entre 1960 e 1970, onde perdeu 23,2% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Reriz contava com
799 habitantes, o que representava 4,7% do total concelhio.
Quadro n.º 95
Evolução da população da freguesia de Reriz (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
Reriz
TOTAL
1950
1960
1970
1981
1991
2001
1332
1237
950
1010
900
799
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-7,1
-23,2
6,3
-10,9
-11,2
-40
4,7
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
S. Sebastião - Reriz (20 de Janeiro); Nossa Sra de Fátima - Veado (1º domingo de Junho); Santo António (13 de Junho);
Senhora da Saúde (15 de Agosto); Santa Comba (último domingo de Agosto); S. Martinho (11 de Novembro).
46
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
123
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Gráfico n.º 48
Evolução da população da freguesia de Reriz (1950-2001)
Reriz
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 23,3% da população tem idade igual ou superior a
65 anos, ao passo que 32% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade
activa encontrava-se, em 2001, 44,7% da população total do concelho.
Quadro n.º 96
População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade
Localidades
Total de População
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Reriz
195
90
35
28
78
54
Casal Bom
98
48
8
10
47
33
Midões
40
19
6
3
21
10
Póvoa do Veado
88
48
17
7
52
12
Savariz
183
94
37
39
76
31
Solgos
62
34
7
6
27
22
Veado
106
50
19
25
44
18
Isolados
27
15
2
3
13
9
Total
799
398
131
121
358
189
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
124
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Gráfico n.º 49
Pirâmide Etária da Freguesia de Reriz (2001)
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Quadro n.º 97
Índices de dependência e envelhecimento em 2001
Envelhecimento
144,3
Dependência
Jovens
27,3
Dependência
Idosos
39,5
Dependência
Total
66,8
II. 21. Freguesia de Ribolhos
II.21.1. Caracterização Geral
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
125
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
A freguesia de Ribolhos dista 5 Km da sede do concelho, ocupando uma área de 2,4 Km2. Situa-se ao sul
da margem esquerda do rio Paiva, e compreende cinco povoações: Cocha, Rebentina, Ribolhos, S.
Domingos e Soalheira.
As actividades económicas da freguesia dividem-se entre a agricultura, de subsistência e a pecuária, a
transformação de madeira, panificação e comércio.
Realiza anualmente duas festas, associadas ao culto religioso (Sra. do Amparo (2º domingo de Agosto) e
Santo André (fins de Novembro)). Relativamente ao património cultural e edificado, é de realçar a Igreja
Paroquial, a capela de S. Domingos e a de S. José, o monumento a N.ª Sra. do Amparo.
Como locais de interesse turístico, destaquemos aqui o Alto da Vitoreira, o lugar da Carvalha e a praia
fluvial, no Rio Paiva. Ao nível gastronómico, ressalta o bolo-podre e o fumeiro caseiro. Quanto ao
artesanato a freguesia de Ribolhos destaca-se pela olaria (barro negro). Relativamente a instituições
educativas, marca presença na freguesia um Jardim-de-Infância.
II.20.2. Aspectos demográficos
A freguesia de Ribolhos assistiu, entre 1970 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um
decréscimo populacional de 139 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior
perda foi entre 1970 e 1981, onde perdeu 18,7% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Ribolhos
contava com 306 habitantes, o que representava 1,8% do total concelhio.
Quadro n.º 98
Evolução da população da freguesia de Ribolhos (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Ribolhos
350
366
445
362
307
306
Concelho
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
4,6
21,58
-18,7
-15,2
-0,3
-12,6
1,8
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
126
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Gráfico n.º 50
Evolução da população da freguesia de Ribolhos (1950-2001)
Ribolhos
500
400
300
200
100
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 18,2% da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 32,7% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 49,1% da população total do concelho.
Quadro n.º 99
População Total e Distribuição por Grupos Etários
Localidades
Total de População
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
Ribolhos
269
130
47
41
132
49
Isolados
37
19
3
11
17
6
Total
306
149
50
52
149
55
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
127
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Gráfico n.º 51
Pirâmide Etária da Freguesia de Ribolhos (2001)
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Quadro n.º 100
Índices de dependência e envelhecimento em 2001
Envelhecimento
144,3
Dependência
Jovens
27,3
Dependência
Idosos
39,5
Dependência
Total
66,8
II. 22. Freguesia de S. Joaninho
II.22.1. Caracterização Geral
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Dezembro 2010
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
A freguesia de S. Joaninho situa-se a 3 Km da margem direita do Rio Paiva e ocupa 8,2 Km2. Dista 8 Km
da sede de concelho.
No que concerne a actividades económicas, estas dividem-se sobretudo entre a agricultura, o pequeno
comércio e actividades de construção civil.
Nesta freguesia realizam-se, anualmente, festividades quase sempre associadas ao aspecto religioso47.
Como património cultural e edificado, assume destaque a Igreja paroquial, as capelas de Sra. de Belém, a
de S. Joãozinho em miniatura (Largo da Igreja), o nicho com cruz e o cruzeiro da independência.
Relativamente a locais de interesse turístico apresentam-se os moinhos na margem do rio Calvo, os
canastros e eira tradicional e um parque de merendas. Ao nível gastronómico, destacam-se o presunto e o
salpicão, o queijo de cabra e a fogaça. No que respeita o artesanato, é possível encontrar na freguesia a
confecção de meias de lã, a tamancaria e os carros de bois e jugos.
Esta freguesia, composta por um povoado único, tem uma associação – a Associação Cultural e Social de
S. Joaninho, com a valência de apoio domiciliário a idosos.
No que concerne a instituições educativas a freguesia dispõe de uma escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico
e um Jardim-de-infância.
II.20.2. Aspectos demográficos
A freguesia de S. Joaninho assistiu, entre 1950 e 1970 a uma perda populacional de, tendo tido um
decréscimo populacional de 66 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior
perda foi entre 1910 e 2001, onde perdeu 16,9% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de S.
Joaninho contava com 413 habitantes, o que representava 2,4% do total concelhio.
47
Sto António e S. Antão (domingo próximo do dia 17 de Janeiro); S. João (24 de Junho); Senhora de Fátima (Maio).
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
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Quadro n.º 101
Evolução da população da freguesia de S. Joaninho (1950-2001)
% Pop.
Variação da população (%)
Freguesias
S. Joaninho
Concelho
1950
1960
1970
1981
1991
2001
511
504
445
488
497
413
26656
24901
21505
20411
18159
16990
2001
50-60
60-70
70-81
81-91
91-01
50-01
Concelho
-1,4
-11,7
9,7
1,8
-16,9
-19,2
2,4
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Gráfico n.º 52
Evolução da população da freguesia de S. Joaninho (1950-2001)
S. Joaninho
600
400
200
0
1950
1960
1970
1981
1991
2001
Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE
Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 18,83% da população tinha, em 2001, idade igual
ou superior a 65 anos, ao passo que 45,23% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24
anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 35,94% da população total do concelho. Podemos então
concluir que a freguesia de S. Joaninho possui uma população bastante jovem, sendo das freguesias que,
à semelhança do Mesio e no cômputo geral do concelho, se apresenta menos envelhecida.
Quadro n.º 102
População Total e Distribuição por Grupos Etários
Localidades
Total de População
Distribuição por Grupos Etários
HM
H
0-14
15-24
25-64
≥ 65
S. Joaninho
409
210
84
63
185
77
Isolados
4
2
0
1
3
0
Total
413
212
84
64
188
77
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos
desta freguesia, segundo a idade e o sexo.
Gráfico n.º 53
Pirâmide Etária da Freguesia de S. Joaninho
>85
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-04
Homens
Mulheres
8
6
4
2
0
2
4
6
8
Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE.
Quadro n.º 103
Índices de dependência e envelhecimento em 2001
Envelhecimento
91,7
Dependência
Jovens
33,3
Dependência
Idosos
30,6
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Dependência
Total
63,9
131
DIAGNÓSTICO SOCIAL
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III. Processo de Actualização do Diagnóstico Social do Concelho de Castro Daire
O Diagnóstico Social, instrumento dinâmico e participativo, envolvendo, entre outros, as entidades que
integram o Conselho Local de Acção Social de Castro Daire, é resultante da análise e interpretação dos
problemas identificados no concelho de Castro Daire.
A Rede Social prevê uma metodologia participativa, de união em rede, para uma planificação estratégica
da intervenção social local, assente nos princípios de acção do programa48: subsidariedade, integração,
articulação, participação e inovação, que convém aqui novamente relembrar e reforçar:
A subsidariedade pressupõe que é na esfera local que os problemas terão de ser resolvidos, ou seja, é
próximo das populações que se deve actuar, de uma forma concertada, articulada e preventiva, uma vez
que é a este nível que se identificam os problemas e necessidades e os recursos e potencialidades
existentes.
A integração apela ao desenvolvimento de intervenções integradas e multisectoriais para responder
eficazmente à multidimensionalidade dos fenómenos de pobreza e exclusão social. A integração social
deverá assentar na convergência de medidas sociais, económicas, ambientais, entre outras, bem como
apelar à participação de todos os intervenientes locais e congregação dos recursos de todos para
resolução de problemas sociais.
A articulação traduz a necessidade de articular a acção dos diferentes agentes com actividade num
território, através do efectivo trabalho em parceria, da cooperação e partilha de responsabilidades. È
importante que a cooperação entre os diferentes parceiros seja um processo negociado, tendo em conta a
diversidade de interesses. È igualmente fundamental que as parcerias sejam facilitadoras do dialogo,
participação e decisão e sejam igualmente flexíveis na procura de soluções para a resolução dos
problemas e/ou criação de novas respostas.
A participação pressupõe a tomada de consciência por parte das populações locais, dos problemas que
originam a pobreza e exclusão social. A participação é tanto mais efectiva se for um processo amplamente
48
Ver Brochura “Programa Rede Social”, Setembro 2001.
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Dezembro 2010
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
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participado, com a mobilização das populações locais em torno de acções concretas que visem a solução
dos problemas existentes, também eles concretos.
A inovação é um aspecto fundamental nas novas políticas, medidas e programas, para que se possam
adequar às realidades em presença, numa sociedade em constante devir, onde a emergência de novas
problemáticas e mutações sociais são uma constante. Importa, portanto, caminhar para a descentralização
efectiva dos serviços, para a desburocratização dos procedimentos dos organismos públicos e privados,
para a circulação e partilha da informação, para a criação de um sistema de comunicação fácil e acessível
entre os serviços e os cidadãos.
O processo de revisão do Diagnóstico Social do Concelho de Castro Daire passou pelas seguintes fases
de elaboração:
1.ª Fase: Actualização de dados: procedeu-se à recolha, junto de diversas fontes, nomeadamente Instituto
Nacional de Estatística, Ministério da Educação, Entidades Locais, de dados estatísticos mais actualizados
e que melhor posam reflectir a actualidade concelhia. Posteriormente foram os mesmos analisados.
2.ª Fase: Identificação exploratória dos principais problemas – o Conselho Local de Acção Social de
Castro Daire (CLASCD), reuniu em plenário para identificação dos principais problemas do concelho, de
forma transversal. Seguiu-se a Construção de Nuvens de Problemas: Mediante a sua relação de
causalidade os problemas foram sendo agrupados, consensualmente, em nuvens de problemas,
passando a estar agrupados por problemáticas. Posteriormente foram atribuídas prioridades as
problemáticas, face a gravidade das mesmas e respectiva urgência na solução do mesmo, tendo sido
utilizada a estratégia “metaplan”.
3.ª Fase: Análise Swot – Nesta fase o Núcleo Executivo reuniu, por várias sessões de trabalho, para
discutir e analisar as problemáticas priorizadas, elaborando uma matriz swot, por cada uma das principais
problemáticas assinaladas.
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133
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
III.1. Diagnóstico Social: Potencialidades e Riscos/Fragilidades
O Diagnóstico Social “pode ser definido como um processo concertado e permanente de identificação e
análise, entre os actores implicados (população/indivíduos em situação de exclusão, actores institucionais
relevantes, pessoas-recursos, etc.) do conjunto de causas e características das situações de exclusão
social, bem como das potencialidades e obstáculos que devem ser tidos em consideração para definir uma
acção que tenha como objectivo a redução de tais situações.” (OIT, 2004)
O Diagnóstico Social deverá permitir uma compreensão da realidade social, incluindo a identificação de
necessidades e detecção de problemas prioritários e respectivas causalidades, assim como dos recursos
e potencialidades locais que constituem reais oportunidades de desenvolvimento. Tem um conjunto de
potencialidades e riscos que convém ter em consideração, para que as primeiras possam ser aproveitadas
e os riscos evitados ou, pelo menos, minimizados.
O diagnóstico Social tem as seguintes potencialidades:
Permitir uma leitura/reflexão conjunta e negociada da realidade local, desenvolvendo o
conhecimento das instituições relativamente à quantidade e diversidade de recursos no concelho;
Promover uma tomada de consciência do conjunto de actores sobre a realidade social do
concelho;
Possuir uma visão global do território, dos seus condicionantes e recursos para um eficiente
aproveitamento;
Facilitar o intercâmbio de informação entre os diferentes actores, permitindo um maior
conhecimento mútuo;
Favorecer a participação dos excluídos, utilizando da melhor forma, não apenas os seus saberes,
mas também as suas estratégias e soluções;
Contribuir para preparar a planificação, auxiliando as decisões sobre as opções estratégicas;
Oferecer um conjunto de dados, ferramentas informativas e indicadores locais.
No entanto a realização do diagnóstico não está isenta de alguns obstáculos/fragilidades, a salientar:
Insuficiente disponibilidade de tempo por parte de alguns parceiros, em virtude do seu
envolvimento, enquanto parceiros, em outros projectos.
Não lhe atribuir a importância que merece, concedendo-lhe poucos meios e pouco tempo, caindo
em visões superficiais e precipitadas;
Fraca cultura de parceria;
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
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Falta de articulação entre os diferentes níveis territoriais, caindo numa visão local que desconhece
as influências externas, ou numa visão tão genérica que se possa aplicar a qualquer território.
Em suma, um Diagnóstico Social é um documento que nunca se encontra acabado. Consiste num
processo de investigação-acção, numa correlação estreita entre reflexão e acção, em que estes dois
momentos se produzem no mesmo plano, retroalimentando-se mutuamente. Não obstante, espera-se que
os resultados do Diagnóstico possam proporcionar a informação precisa para sustentar as informações
necessárias para as acções concretas de intervenção.
Diagnóstico Social - Modelo Dinâmico
Diagnóstico
Avaliação
Planificação
Execução
Adaptado de: Diagnóstico Social - MTS/SESSRL – APSS/PROFISS
III.2. Opções Metodológicas
Tal como na elaboração do Diagnóstico Social, também na sua revisão se optou por uma estratégia que
permitisse estimular um desenvolvimento centrado nas pessoas e no território, com a preocupação de
implicar um maior número de intervenientes no processo de recolha de informações com relevância para o
diagnóstico concelho e consequente formulação de estratégias capazes de solucionar os problemas
existentes.
Deste modo, relativamente às opções metodológicas adoptadas para a revisão do Diagnóstico Social e,
atendendo aos objectivos do programa, o Núcleo Executivo decidiu aplicar, como técnica de recolha de
informação, a identificação de problemas, posteriormente agrupados em problemáticas, permitindo uma
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Dezembro 2010
135
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
visão integrada da realidade, uma vez que os problemas deixam de ser agrupados sectorialmente,
passando a ser analisados transversalmente. Pretendeu-se, sobretudo, “provocar uma tomada de
consciência permanente do meio social e dos seus próprios problemas e capacidade de solução”. (Guerra;
2000:101)
Metodologia adoptada
Constituição de um grupo com
elementos de várias áreas
Identificação dos principais problemas com forte
relação causa/efeito
As problemáticas definidas vão sendo
trabalhadas,
utilizando
a
Definição de problemáticas: visão integrada da
realidade. Identificação da dimensão dos problemas.
Identificação das especificidades dos problemas do
concelho.
matriz
SWOT
Fonte: Adaptado de ISS-I.P - Guião Prático de Implementação da Rede Social/Novembro de 2004.
A definição de problemáticas além de permitir a identificação da dimensão dos problemas, na medida em
que se visualizam as problemáticas em que eles se integram, facilita a identificação das especificidades
dos problemas do concelho, uma vez que considerados isoladamente podem ser os mesmos em
concelhos distintos mas a definição de problemáticas específica a realidade de cada concelho.
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136
DIAGNÓSTICO SOCIAL
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III.3. Principais Problemáticas: O Diagnóstico Participado do CLAS
“O “Diagnóstico não é uma lista de “desgraças” mais ou menos empiricamente provadas. É um
olhar sobre a realidade que tem vulnerabilidades mas também tem potencialidades de
desenvolvimento. O seu poder reside na capacidade interpretativa das dinâmicas sociais do meio,
na detecção das causalidades dos problemas e na identificação dos recursos necessários para
ultrapassar as debilidades (senão, é parcial) ”
(Guerra, 2000:131)
Se é verdade que é fundamental conhecer as fragilidades do concelho para que se proceda, em alguns
casos, à sua rápida resolução, é igualmente importante que se identifiquem as suas potencialidades para
que futuramente se criem estratégias de intervenção, de forma a, poder beneficiar a população do
concelho.
O trabalho aqui desenvolvido assume particular relevância, pois constitui suporte para a realização do
Plano de Desenvolvimento Social (PDS), no qual se definirão os objectivos e estratégias capazes de
responder às necessidades e problemas identificados.
Seguidamente apresenta-se síntese dos problemas, identificados em plenário do CLAS, comuns a todo o
Concelho.
SAÚDE
Problemas Identificados
Más condições na Saúde;
Encerramento do Centro de Saúde de Castro Daire;
Cada vez as pessoas nas aldeias são mais Idosas e não têm um acompanhamento de Saúde que
seria desejável.
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DESERTIFICAÇÃO/INFRAESTRUTURAS
Problemas identificados
Electrificação das aldeias;
Iluminação nas aldeias;
Desertificação - Não tem existido uma politica de acompanhamento que fixe as pessoas nas
aldeias. Os casais novos têm de procurar trabalho nos meios mais desenvolvidos;
Desigualdade - No acesso a infra-estruturas e serviços; Motivada pela sua concentração em 2 ou
3 grandes aglomerados;
Desertificação do Concelho em Geral;
Desertificação nas aldeias do Concelho;
Desertificação;
Fraco desenvolvimento do Concelho;
Desertificação progressiva das Freguesias mais Rurais. Factores Potenciadores: Fecho das
Escolas/Falta de apoios na instalação de pequenas Industrias (por exemplo na área das
Madeiras);
Ausência de Transportes dentro da Vila;
Melhorar os Transportes Públicos entre Concelhos e Freguesias;
Diferenciar da rede Rodoviária estruturante, exemplo da E. N. 225 (Troço/Poente).
INSEGURANÇA
Problemas Identificados
Insegurança;
Falta de segurança em Geral;
Falta de segurança aos mais desprotegidos, tanto a nível Social como a nível de policiamento;
Medo / Receio: As pessoas das aldeias vivem actualmente com algum receio que a criminalidade
que vêm todos os dias nos vários órgãos de informação cheguem até si, porque embora ainda se
sintam em segurança vivem com alguma apreensão, que a crise económica do país faça com que
o crime caminhe para as aldeias;
Falta de segurança - Força de segurança Pública estão ausentes de grande parte do Município.
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AUSÊNCIA DE VALORES/COMPORTAMENTOS ADITIVOS
Problemas Identificados
Tráfico / Consumo de droga;
Alcoolismo;
Alcoolismo Grupo alvo: Jovens (a partir + ou - dos 15 Anos); Adultos (Até à 3ª Idade);
Alcóol - Cada vez mais existem adolescentes a aderirem ao consumo de Alcool em excesso assim
como o Tabaco.
Droga - Existe uma grande precentagem de adolecentes a consumir Droga;
Alcool - Taxa elevada de alcoólicos;
Alcoolismo - Nefligência para com os filhos e Família;
Alcoolismo e Droga;
Táfico e consumo de estupefacientes no Concelho;
Alcoolismo - População em geral incluindo, população em idade escolar;
Alcoolismo - Conhecimento de pessoas alcoolicas sem apoios específicos;
Comportamentos aditivos por parte dos jovens;
Alcoolismo e Toxicodependência: O que é o CLAS poderá fazer sobre este ponto?
Valores - Falta de referência/modelos. Degradação dos Valores;
Pais ausentes - Crianças sós devido ao trabalho dos pais;
A mesma oportunidade para Homens e Mulheres, ou seja, ainda existe pouca igualdade de
género (desvalorização da Mulher);
Falta de alimentação adequada para muitas crianças;
Desagregação das famílias;
Como combater a falta de gosto pelo trabalho.
CULTURA, LAZER E TURISMO
Problemas Identificados
Poucos eventos Culturais;
Ausência de actividades de Lazer ou Culturais;
Falta de equipamento de apoio e motivação aos Jovens;
Apoio aos Jovens - Incentivo e apoio ao Desporto;
Falta de Iniciativas Turísticas;
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Falta de uma aposta forte no desenvolvimento do Turismo, quer seja nas Termas, ou no
aproveitamento Montemuro e do Rio Paiva;
Apoio ao Turismo.
POBREZA E ISOLAMENTO
Problemas Identificados
Pobreza e Isolamento.
Carência Económica das Famílias
Carência Económicas - Conhecimento de Famílias necessitadas.
Baixos recursos das Famílias
Antes de apoios aos Idosos, Crianças , etc.. Fazer um estudo para ver os que mais necessitam.
Melhorar a Articulação / Parcerias entre Entidades / Instituições.
Pobreza - Que afecta principalmente a 3ª Idade
Aumentar as Habilitações/Qualificações da População.
Analfabetismo - Grupo alvo: 3ª Idade; Todos (analfabetismo Funcional);
Escolaridade reduzida (Baixa escolaridade);
Absentismo escolar.
Habilitações literárias baixas.
Nível de escolaridade da População do Concelho muito Baixa o que contribui para uma elevada
Taxa de Desemprego e leva muitos Habitantes ao subsidio de Dependência;
AMBIENTE/FLORESTA
Problemas Identificados
Falta de actividade agrícola e outras;
Na área do Ambiente - Florestação desajustada;
Falta de limpeza das áreas Florestais;
Excesso progressivo do Eucalipto.
DESEMPREGO
Problemas Identificados
Juventude: Escola - Para quê? Emprego - Quando? Onde?
Desemprego.
Falta de emprego.
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Desemprego - Quer para com as camadas mais jovens, quer para as pessoas de idade mais
avançada.
Emprego - A falta de emprego conduz à desertificação do Concelho;
Carência no Emprego;
Falta de Emprego;
Falta de oportunidades de Emprego;
Desemprego no Concelho;
Incentivos ao trabalho para fixação das pessoas;
Falta de Empregos;
Desemprego - Elevada taxa de desemprego;
Falta de Empregos, alta taxa de desemprego:
Desemprego Feminino/Masculino;
Falta de Emprego.
SOLIDÃO DO IDOSO – DEMISSÃO DAS FAMÍLIAS
Problemas Identificados
3ª Idade - Isolamento; Solidão;
Isolamento dos Idosos (Social e Geográfico);
Idosos - Pobreza e abandono por parte de familiares.
Idosos Isolados - Pessoas a viver sozinhas em idade avançada;
Isolamento - Assistência Médica, dificuldade de transportes, falta de apoio condigno aos mais
necessitados, falta de assistência aos jovens, etc.;
Isolamento - Preocupa-me cada vez mais o abondono das aldeias, pois as pessoas são cada vez
mais Idosas e menos, e as mesmas muitas vezes não têm com quem falar sentindo-se
completamente isoladas, vivendo embora a sua maneira tristes;
Isolamento de pessoas mais idosas - Falta de transportes em certas localidade;
Isolamento dos Idosos;
Na 3ª Idade existe pouca animação e reabilitação dos mesmos;
Falta de transporte - A falta de gente leva a que a falta de transportes em algumas aldeias
acabem, em alguns dias no Verão, porque os passageiros são poucos, mas as pessoas que
viajam normalmente quando se sentem descriminadas no meio onde vivem;
Isolamento das aldeias;
Isolamento dos idosos nas aldeias e não só;
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Dificuldade no acesso a Formação e Informação – Interioridade. Abrange todos os Cidadãos;
Falta de apoio a 3ª Idade - Idosos carecem de acompanhamento diário pois muitos deles
encontram-se sozinhos e ninguém para os apoiar;
Acompanhamento dos idosos;
Mais apoio aos idosos;
Apoio aos Idosos;
Desenvolver os lares de 3ª idade e combater a pobreza em todo o Concelho;
Concelho disperso - Aldeias muito distantes da Vila;
Isolamento de muitos Idosos;
Isolamento das aldeias;
Isolamento dos Idosos - Os nossos Idosos fazem passar a ideia que não têm os devidos
esclarecimentos quanto à segurança a ter em casa de serem abordados por estranhos;
Solidão dos Idosos - Não existem familiares que possam dar acompanhamento aos idosos, a
maior parte passam o dia sozinhos seria necessário centros de dia;
Ausência de Infraestruturas básicas nos domicílios das pessoas idosas residentes no Concelho.
TRANSPORTE ESCOLAR
Problemas Identificados
Apoio a crianças com dificuldades a nível de transportes, educação;
Transportes escolares - Os alunos das localidades mais afastadas saem muito cedo de casa e
saem muito tarde;
Após esta sistematização, foram os problemas agrupados em nuvens de problemas, segundo a sua
relação de causalidade.
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III.3.1. Estratégia “Metaplan”49
O Conselho Local de Acção Social (CLAS) reuniu, para que se pudessem identificar os principais
problemas que afectam o concelho. Seguidamente foram os problemas agrupados, de acordo com a
relação de causalidade, em nuvens de problemas, tendo os mesmos sido afixados para uma melhor
visualização. Posteriormente foi solicitado aos presentes a atribuição de prioridades às problemáticas
identificadas. Foi utilizada a estratégia metodológica “metaplan”.
Assim a cada parceiro foram distribuídas quatro bolinhas autocolantes para que identificassem as
problemáticas mais graves no contexto concelhio. A utilização desta técnica, mostrou-se bastante
motivadora para os parceiros sociais presentes, além de ter facilitado a compreensão e hierarquização de
prioridades de actuação.
Após este exercício, foram contabilizadas o número de bolinhas atribuídas a que cada problemática,
resultando no seguinte:
- Solidão do Idoso – demissão da família (32 bolinhas);
- Comportamentos Aditivos (25 bolinhas)/Valores (11 bolinhas);
- Desemprego (20 bolinhas);
- Segurança (12 bolinhas);
- Desertificação/Infraestruturas (7 bolinhas);
- Pobreza e Isolamento (5 bolinhas);
- Ambiente/Floresta (3 bolinhas);
- Saúde (3 bolinhas);
- Cultura/Lazer/Turismo (3 bolinhas);
- Transportes Escolares (2 bolinhas).
Assim, por forma a dar continuidade ao trabalho, o Núcleo Executivo do Conselho Local de Acção Social,
trabalhou as quatro principais problemáticas, que virão a ser reflectidas no Plano de Desenvolvimento
Social, onde serão elencadas várias acções que vão de encontro às mesmas, na tentativa de as
minimizar.
49 Na “Estratégia Metaplan” são distribuídas «bolinhas autocolantes pelos presentes de forma a que possam pontuar os
problemas de acordo com o seu critério, acumulando num só problema ou cobrindo vários problemas. Todos os presentes se
dirigem à parede para pontuar os problemas com as bolinhas autocolantes de acordo com a identificação e interpretação dos
problemas efectuada. Quando estão colocados todos os autocolantes nos cartões, os problemas são hierarquizados em função
do número de bolinhas em cada problema» (Instituto de Segurança Social, Plano de Desenvolvimento Social, 2002, pág. 90)
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III.3.2. Análise SWOT
«A análise SWOT (Strengths-Weaknesses-Opportunities-Threats), em português se traduz por F.O.F.A.
(Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) é uma técnica que tem sido muito utilizada em
planeamento para conhecimento do “ambiente” em que se vai planear». (Instituto de Desenvolvimento
Social, 2002, pág.83)
Esta metodologia pressupõe a enunciação de Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças existentes no
concelho, pelos parceiros e outros actores sociais, contribuindo para a organização do Diagnóstico Social.
«As Forças e Fraquezas correspondem aos pontos positivos e negativos, e referem-se à situação
presente e à realidade interna do Concelho, as Oportunidades e Ameaças são normalmente exteriores à
realidade do concelho». (Instituto de Desenvolvimento Social, 2002, pág.83)
Após a sistematização e priorização das problemáticas, procurou-se fazer uma leitura mais aprofundada e
objectiva daquelas que foram consideradas pelo Núcleo Executivo do CLAS as áreas mais problemáticas
do concelho de Castro Daire.
Assim, e dada a complexidade das temáticas em análise procurou-se cruzar toda a informação existente,
proveniente de fontes diversas, dando relevância aos problemas inerentes a cada área, sempre num
contexto de Diagnóstico Social.
Identificação dos actuais pontos fortes
e sua sustentabilidade
Detecção das principais oportunidades
num horizonte definido (3/7 anos)
Identificação dos actuais pontos
fracos e riscos da sua permanência
Detecção das principais ameaças,
num horizonte definido (3/7 anos)
Fonte: Adaptado de (Guerra, 2000:134)
A abordagem feita a cada uma das áreas problemáticas pretende ao mesmo tempo delinear alguns
percursos de intervenção, tendo sido elaborada, para o efeito, a análise SWOT (em português, F.O.F.A –
Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), onde mais concretamente estão assinaladas as
potencialidades e constrangimentos (factores internos) assim como as oportunidades e ameaças (factores
externos), de cada uma das áreas.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
144
Oportunidades
Ameaças
145
• Diminuição ou ruptura na procura de respostas sociais por parte
dos familiares dos idosos, levando consequentemente ao aumento
de denúncias de maus tratos.
• Diminuição dos recursos das famílias na sequência do
agravamento da conjuntura económica e consequente utilização ou
apropriação dos recursos próprios dos idosos para seu benefício
sempre que, ocorram situações de ausência de recursos (salários)
ou desemprego;
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
• Programa POPH – Qren;
• Celebração de Protocolos com o Instituto da Segurança Social.
• Cultura individualista presente nas cidades, que paulatinamente se
vai manifestando no meio rural.
• As próprias características da região - (Isolamento geográfico);
• Demissão/abandono das famílias nos cuidados a prestar aos seus
idosos – alimentação, higiene pessoal, cuidados de saúde;
Fraquezas
• Espaços domésticos dos Idosos sem infra-estruturas de apoio à
realização da sua higiene pessoal (ex: casa de banho, água
canalizada e electricidade);
Forças
• Várias respostas sociais dirigidas à população idosa em situação
de dependência e isolamento:
a) Três Lares de Idosos – (dois da SCM e um do Lar Santa
Isabel – Cêtos);
b) Apoio Domiciliário – (SCM; Associação Cultural e Social de
São Joaninho; Centro Social da Paroquia de Mões; Centro
Social Paroquial de Mamouros; Casa do Povo de Parada;
ASSOCREL; Associação Etnográfica do Mesio;
• UCC- Unidade de Cuidados Continuados da SCM – Média
Duração e Longa Duração;
• CAO- Centro de Actividades Ocupacionais da SCM;
• Centros de Dia – SCM; Centro Social da Paroquia de Mões e
Lar Santa Isabel.
Área problemática: Isolamento da Pessoa Idosa/Demissão do papel das famílias.
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
As próprias características da região (Isolamento geográfico);
Demissão/abandono das famílias nos
cuidados a prestar aos seus idosos –
alimentação, higiene pessoal, cuidados de
saúde;
-Ausência de recursos económicos da população idosa para
realização de obras de beneficiação nas suas habitações;
Espaços domésticos dos Idosos sem infraestruturas de apoio à realização da sua
higiene pessoal (ex: casa de banho, água
canalizada e electricidade;
-Idosos a residem em
quintas extremamente
isoladas e de difícil
acesso.
-Dificuldade no acesso aos serviços de saúde e outros;
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
-transportes públicos poucos frequentes para as a necessidades
da população em geral e muito em particular para os idosos.
-elevado preço dos transportes alternativos( táxi);
-Idosos com baixas
pensões de reforma;
- Idosos com grau de
dependência elevado.
-Idosos com baixas
pensões de reforma;
GRUPOS MAIS
AFECTADOS
-Idosos com baixas
pensões de reforma.
-Ausência de boas infra – estruturas ( estradas) que possam
reduzir o isolamento ao qual os idosos se encontram votados;
- Atitudes de indiferença / desresponsabilização dos familiares,
recorrentemente justificadas com a vida profissional e familiar
acentuadamente preenchidas e stressantes, incompatíveis com o
tempo e cuidados que os idosos requerem;
-Não investimento pessoal( saúde; habitação etc) na expectativa
de criarem aforro em prol dos seus filhos, como forma destes lhe
assegurarem e garantirem os cuidados na situação de
dependência.
-Cultura individualista e etnocêntrica da sociedade actual, que se
repercute em atitudes de rejeição, indiferença pelo bem-estar dos
idosos;
- Desvalorização cultural/ geracional de aspectos associados ao
conforto pessoal;
-Receio em investirem as suas poupanças angariadas ao longo
da vida;
CAUSAS PROVÁVEIS
PROBLEMAS
Informações prestadas por alguns membros
do CLAS.
-Aumento da procura de respostas sociais:
Lares de idosos.
-Não regularidade dos acessos aos
cuidados de saúde;
-Nº de sinalizações de idosos vítimas de
maus-tratos por parte dos seus familiares;
- Nº de hospitalizações/ consequentes
dificuldades dos serviços saúde em
viabilizar altas clínicas, devido à não
colaboração dos seus familiares;
DADOS QUE TRADUZEM A GRAVIDADE
DO PROBLEMA
-incremento da procura dos serviços de
proximidade: apoio domiciliário; e outras
respostas sociais tais como:
•
centros de dia ;
•
lar de idosos;
•
UCC-Unidade de cuidados
continuados;
•
CAO;
•
Nº de idosos que requerem CSI,
•
Nº de idosos que requerem
apoios no âmbito da Acção
Social.
Matriz de Recolha de informação
Identificação da Área Problemática: Isolamento da Pessoa Idosa/Demissão do papel das famílias.
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
146
Melhoramentos da rede de transporte para obtenção
de maior flexibilidade e frequência dos transportes
para idosos.
-Co-responsabilização criminal dos familiares que
maltratem os seus idosos.
-Implementação de politicas de incentivos fiscais
dirigidas aos cuidadores informais ,com o objectivo
de manter os idosos junto dos seus familiares;
- Sensibilizar os familiares para a necessidade de
dotar as habitações dos seus idosos com infraestruturas básicas, e conforto necessários à sua
permanência no seu espaço vivencial;
-Promover a reabilitações dos espaços domésticos
dos idosos em colaboração com os seus familiares ou
com recurso ao apoio à melhoria habitacional da
autarquia;
PRIORIDADES
com os seus descendentes, a qual se traduz na ausência de
consequentemente encaminhamento dos utentes para o CRAC;
Oportunidades
• Programa «Eu e os Outros» do IDT.
de Viseu;
população juvenil
mobilizam e induzem ao início do consumo de drogas na
concelho) designados por “correios de droga”, que
Grupos de indivíduos (jovens ou adultos de fora do
Ameaças
drogas na população juvenil.
147
de droga”, que mobilizam e induzem ao início do consumo de
Grupos de indivíduos (jovens ou adultos) designados por “correios
Problema cultural;
Falsos conceitos associados ao consumo excessivo de álcool -
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
• Acções desenvolvidas através do programa CUIDA-TE, do IPJ
articulação com o IDT – Instituto da Droga e Toxicodependência;
• Acções de sensibilização a desenvolver localmente em estreita
apresenta a problemática do Alcoolismo.
acompanhamento de indivíduos e famílias nos quais se
• Trabalho desenvolvido pela Equipa Multidisciplinar RSI, no
e
percursos
pessoais/individuais desajustados/desviantes;
de
do CAT de Viseu;
construção
consequentemente
respectivo atendimento e acompanhamento dos utentes vindos
na
repercute muitas vezes em comportamento aditivos
• Incipiente transmissão de valores no seio familiar a qual se
Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados(UCSP) e
• Distribuição da Metadona na Unidade de Saúde Familiar da
• Demissão das famílias das suas responsabilidades parentais, para
• Consulta de Alcoologia na Unidade de Saúde Familiar (USF) –
autoridade na imposição de valores;
Fraquezas
Forças
Área problemática: Ausência de Valores e Comportamento Aditivos (Alcoolismo e Toxicodependência)
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Falsos conceitos associados ao
consumo excessivo de álcool/drogas
-Problema cultural.
- Jovens adultos;
-Adolescentes;
-Pré-adolescentes;
Grupos mais afectados
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
-Negação da realidade ( evidências) como
algo que acontece apenas a terceiros fora
do seio familiar;
-Ausência de comunicação /entendimento
intergeracional, decorrente da precaridade
do tempo dedicado, qualitativo e
quantitativo, que não faculta uma
comunicação saudável e espontânea,
traduzida na redução dos afectos;
-Falta de espaços de discussão
/comunicação no seio familiar;
- Fragilidade dos canais de comunicação
intra-familiares;
-Camuflar a realidade incómoda como
meio para ruptura nas relações familiares.
-Ausência
de
informação
e
consciencialização
das
possíveis
consequências da sua conduta negligente
enquanto família e ,entidade de primeira
linha com responsabilidade na transmissão
de formação /informação aos seus filhos;
-Falta de acompanhamento das figuras
parentais/ demissão do seu papel de
supervisores da conduta comportamental
dos seus descendentes;
- Desvalorização/ desatenção traduzida no
descurar dos sinais importantes presentes
na conduta diária dos filhos, enquanto
reflexo do relacionamento problemático
com o seu grupo de pares intra escolar ou
extra escolar ;
Demissão das famílias das suas
responsabilidades parentais, para
com os seus descendentes, na qual
se traduz na ausência de autoridade
na imposição de valores;
Incipiente transmissão de valores no
seio familiar a qual se repercute
muitas vezes em comportamentos
aditivos e consequentemente na
construção
de
percursos
pessoais/individuais
desajustados/desviantes;
Causas prováveis
Problemas
- Percepção do fenómeno por parte dos
agentes educativos (Associação de pais,
escolas, CPCJ, CLAS)
- N.º de indivíduos em acompanhamento
no CAT Viseu (IDT);
- Registo do n.º de casos de consumo
excessivo de álcool pelo CRAC e
estruturas locais de saúde;
-Nº de sinalizações efectuadas à CPCJ:
Exposição a violência doméstica;
abandono escolar; absentismo escolar;
comportamentos desviantes;
- Consulta do adolescente-USF;
-IDT/ CAT/ USF.
- Baixa escolaridade dos pais ;
-Baixas
expectativas
parentais
relativamente ao futuro educativo dos seus
filhos;
- transferência da capacidade de decisão
para os filhos;
- Conformismo e aceitação dos pais face à
ausência de expectativas patente na
conduta dos filhos;
-Ausência de uma conduta de respeito
pela hierarquia familiar;
- Nº de sinalizações ao NMCR-GNR
Dados que traduzem a gravidade do
problema
Matriz de Recolha de informação
Identificação da Área Problemática: Ausência de Valores e Comportamento Aditivos (Alcoolismo e Toxicodependência)
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
148
- Desenvolvimento de acções de
sensibilização para a problemática da
toxicodependência / alcoolismo;
Mobilizar
uma
cultura
de
responsabilização dos dispositivos legais
(não vender álcool aos jovens com idade
inferior a 16 anos ,ou a quem apresentar
notoriamente embriagado, ou quem tenha
problemas psiquiátricos);
- Sensibilização e formação das famílias
para a importância da transmissão de
valores coerentes e responsabilização.
Prioridades
Forças
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Fundos comunitários
Plano Nacional de Emprego (PNE)
Iniciativas nacionais de apoio ao emprego (IEFP)
PEPS
CNO ( IEFP);
Oportunidades
Fraquezas
149
• Conjuntura económica do país
• Litoral e grandes centros com grande capacidade de atracção para
pessoal qualificado;
• Emprego precário;
• Migração sobretudo por parte de famílias oriundas de outros distritos,
beneficiários de apoios sociais (procuram o interior em busca de
melhores condições de vida e alguma retaguarda familiar);
• Insuficiente fiscalização do Emprego precário;
Ameaças
• Baixa qualificação profissional;
• Desemprego, sobretudo, feminino, de longa duração e com baixas
habilitações literárias;
• Dificuldades de mobilidade (algum isolamento/transportes), que
inviabiliza algumas ofertas de emprego e formação;
• Fraco tecido económico (absorção de mão-de-obra com pouca
qualificação);
• Falta de iniciativa/capacidade empreendedora;
• Excessiva dependência de subsídios.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
Curso EFA –(Curso Padaria/Pastelaria);
Centro de emprego com atendimento semanal na sede de concelho;
Termas do Carvalhal
Extracção de granito/Indústria de Transformação e produção;
Restauração
Extracção de madeiras/ Indústria de mobiliário
GIP- Gabinete de Inserção Profissional;
IPSS, enquanto entidades empregadoras;
CNO- Centro Novas Oportunidades – Escola Secundária de Castro
Daire;
• Boas acessibilidades (cinco nós de acesso à A24);
Área Problemática: Desemprego
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
- Dispersão do concelho;
- Ausência de uma boa rede de
transportes;
- Aumento da população inscrita no
Centro de Emprego, com um ligeiro
aumento do nº de pessoas do sexo
masculino, bem como, o número de
pessoas licenciadas.
- Parque Industrial pouco
consolidado;
- Fraca diversificação das
actividades económicas;
- Ausência de investimentos
externos no concelho;
- Fracos recursos económicos;
- Diminuição dos apoios financeiros
por parte da Administração Central,
para criação e fixação de novas
empresas;
- Fraca conjuntura económica do
país;
- Retracção no investimento, por
parte dos detentores de poder
económico;
- Mentalidade instalada pouco
empreeendora;
- Fraca motivação para o trabalho e
baixas expectativas individuais;
- Desemprego;
- Baixa oferta de Emprego;
- Dificuldades de mobilidade
(algum isolamento/transportes),
que inviabiliza algumas ofertas de
emprego e formação.
- Excessiva dependência de
subsídios.
- Falta de iniciativa /capacidade
empreendedora.
- Fraco tecido empresarial
(absorção de mão de obra com
pouca qualificação)
- Desemprego feminino e com
baixas habilitações literárias.
- Abandono escolar precoce;
- Insucesso escolar;
- Desvalorização da importância da
formação escolar para a futura
inserção no mercado de trabalho.
- Baixas habilitações literárias;
- Isolamento de algumas
localidades;
- Ausência de uma eficiente rede de
transportes;
Causas prováveis
- Baixa qualificação profissional.
Problemas
Matriz de Recolha de informação
Identificação da Área Problemática: Desemprego
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
- Recusa de ofertas de emprego, sendo
que a principal causa é o baixo valor
remuneratório, considerando muitas vezes
a distância entre a residência e o local de
trabalho;
- Ausência de transporte próprio e
horários de carreira pública não
coincidentes com os horários de trabalho.
- Dificuldades de inserção no mercado de
trabalho de todos os indivíduos que se
encontram em situação de desemprego
ou procura do 1º emprego.
- Número de empresas existentes no
concelho;
- Número de empresas que abriram
falência;
- Taxa de desemprego registada pelo
IEFP e INE;
- O elevado nº de pessoas inscritas no
Centro de Emprego;
- O aumento da procura de apoios sociais,
junto do Serviço local de Segurança
Social de Castro Daire;
- N.º de indivíduos beneficiários de RSI e
outras prestações sociais;
- Precaridade no trabalho;
- Dados Estatísticos do Ministério do
Trabalho e Segurança Social.
- Jovens com o 9º e o 12 º ano de Escolaridade;
- Indivíduos de ambos os sexos com idade
compreendidas entre os 35 e os 50 anos;
- Jovens com qualificação profissional, através do CEF`s
e PIEFS;
- Principalmente população
desempregada e/ou com
emprego precário.
- Jovens Licenciados à procura do 1º emprego;
- População em geral e em particular os jovens, que
embora possuam qualificação não têm poder económico
para a criação do seu próprio emprego.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
- Famílias com fracos recursos económicos, sobretudo
mulheres oriundas de famílias culturalmente
desfavorecidas; desestruturadas na sequência de
rupturas conjugais e familiares ou monoparentais;
- Indivíduos desempregados de longa duração;
- Jovens à procura do primeiro emprego.
150
- Maior responsabilização dos
beneficiários, relativamente aos acordos
estabelecidos;
- Intensificação das acções de fiscalização;
- Motivação da população para a criação de
hábitos de trabalho.
- Incrementar o investimento em áreas
económicas a descoberto no concelho;
- Divulgar a existência de um Parque Industrial
com capacidade para acolher mais tecido
empresarial a um preço acessível e convidativo, e
com óptimas ligações rodoviárias (A24)
- Criação de um posto de turismo para prestação
de informações sobre o concelho.
- Divulgação das potencialidades do concelho,
para a criação de empresas que explorem áreas
tais como: o turismo, a extracção de granito;
madeiras e termalismo.
- Articulação com a empresa de transportes no
sentido de se procederem a ajustes que se
revelem adequados.
- Estatísticas do INE;
- Dados do Centro de Emprego;
- Dados do GIP.
- População e idade activa (1664 anos).
- Sobretudo mulheres com baixas qualificações e idades
mais avançadas.
Prioridades
- Combater o insucesso e abandono escolar
precoce.
- Estabelecer compromissos com os Beneficiários
do RSI, na área do emprego e formação
profissional.
- Proporcionar Cursos EFA;
- Encaminhamento para os CNO`S;
- Formação Profissional através da Associação
Empresarial de Castro Daire e Beiras;
- Formação Modular promovida pelo IEFP.
Dados que traduzem a
gravidade do problema
- Taxas de Insucesso e abandono
escolares no concelho;
- Sinalizações do PIEC e Agrupamento de
Escolas
Grupos mais afectados
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Fraquezas
O número de freguesias do concelho, na medida em que dificulta o
patrulhamento pelas forças policiais, agravado pelo número insuficiente
dos seus agentes;
Inexistência de mecanismos de segurança instalados nas residências;
Isolamento das habitações da população idosa, como alvo fácil de
situação de vandalismo e roubo;
Hábitos culturais do Idoso em manter no seu domicílio as poupanças
angariadas ao longo da vida, tornando-se em propensas vítimas de
usurpação por parte de pessoas estranhas ao seu meio natural de
vida;
Desconhecimento de estratégias de defesa pessoal para assegurar e
identificar situações de perigo em relação ao seu património e
integridade física;
Resistência na adopção de medidas de precaução, tais como: não
deixar a chave na porta, quando se ausentam de casa por períodos
breves; não transportar valores avultados consigo, não abrir a porta a
desconhecidos que possam seduzir facilmente, com a venda de artigos
fraudulentos;
Ausência de oferta de trabalho local;
Ameaças
Conjuntura económica do país e a taxa de desemprego poderão ser
indicadores do aumento da criminalidade a sentir-se num futuro
próximo, designadamente (furtos; roubo por esticão e ameaças à
integridade física;
O aumento do consumo de estupefacientes, que por sua vez levará ao
aumento de comportamento violentos de alguns indivíduos para com a
comunidade em geral, de modo a obterem recursos financeiros para os
seus consumos;
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
Oportunidades
APAV- Associação Portuguesa de Apoio à vítima;
Núcleo de Investigação Criminal da GNR/ Viseu;
Acções desenvolvidas no âmbito da APAV e do próprio Núcleo;
Polícia Judiciária
Área Problemática: Protecção de Pessoas e Bens.
Forças
Existência de Força Policial – GNR- Guarda Nacional Republicana;
UMAR Núcleo de Apoio à Mulher vítima de violência doméstica
/GNR;
Tribunal Judicial da Comarca de Castro Daire;
Gabinete de Protecção Civil da Câmara Municipal de Castro Daire,
CPCJ- Comissão de Protecção de Crianças e Jovens;
Banco de Voluntariado – acções de informação e sensibilização
junto da população em geral;
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
151
-Resistência na adopção de medidas de
precaução, tais como: não deixar a chave na
porta, quando se ausentam de casa por
períodos breves; não transportar valores
avultados consigo, não abrir a porta a
desconhecidos.
Cultura individualista presente nas cidades,
mas que pouco a pouco se vai manifestando
no meio rural;
Hábitos culturais do Idoso em manter no seu
domicílio as poupanças angariadas ao longo
da vida, tornando-se em propensas vítimas de
usurpação por parte de pessoas estranhas ao
seu meio natural de vida;
-Desconhecimento de estratégias de defesa
pessoal para assegurar e identificar situações
de perigo em relação ao seu património e
integridade física;
-Isolamento das habitações da população
idosa, como alvo fácil de situação de
vandalismo e roubo;
-Famílias com habitações para preparadas para
assegurar a protecção devida dos seus
proprietários.
Hábitos culturalmente enraizados
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
- População idosa residente em zonas isoladas e
de difícil acesso;
-Famílias com habitações para preparadas para
assegurar a protecção devida dos seus
proprietários.
- População idosa residente em zonas isoladas e
de difícil acesso;
-Postura de desprotecção face ao
perigo de potenciais situações
fraudulentas das quais poderão ser
vitimas de indivíduos sem escrúpulos.
Hábitos culturalmente enraizados
- População idosa residente em zonas isoladas e
de difícil acesso;
-Famílias com habitações para preparadas para
assegurar a protecção devida dos seus
proprietários.
- População idosa residente em zonas isoladas e
de difícil acesso;
-Famílias com habitações para preparadas para
assegurar a protecção devida dos seus
proprietários.
- População idosa residente em zonas isoladas e
de difícil acesso;
-Famílias com habitações para preparadas para
assegurar a protecção devida dos seus
proprietários.
- Contenção /restrição económica da
despesa pública na contratação de
novos agentes, e na aquisição de
recursos matérias -veículos
-com
consequência da conjuntura económica
actual;
-Ausência de recursos económicos;
-Existência de uma cultura de
desvalorização
das
condições
habitacionais.
-O número de freguesias do concelho,
apresenta-se como uma dificuldade no
patrulhamento pelas forças policiais, agravado
pelo número insuficiente dos seus agentes;
-Inexistência de mecanismos de segurança
instalados nas residências;
Grupos mais afectados
Causas prováveis
Problemas
Matriz de Recolha de informação
Identificação da Área Problemática: Protecção de Pessoas e Bens.
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
N.º
de
situações
conhecidas/sinalizadas de burla
a idosos
- Aumento do nº de recursos humanos e materiais
(viaturas) para o patrulhamento das zonas mais
limítrofes do centro da Vila;
Falta de recursos (humanos e
materiais), por parte das
instituições com competência
nesta área
152
- Sessões de sensibilização para os idosos e
população em geral (em horários a considerar a
maior afluência de pessoas)
(espaços de convívio ; final do dia de trabalho) em
estreita colaboração com os presidentes de juntas
de freguesia e párocos.
Acção de sensibilização nas freguesias para
alertar a população em geral ,para os cuidados a
ter na beneficiação das condições de segurança
das habitações e consequente adopção de
comportamentos a ter perante possíveis ameaças.
- Implementação de Programas organizados pela
GNR.
Prioridades
Dados que traduzem a
gravidade do problema
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
IV. Do Diagnóstico Social ao Plano de Desenvolvimento Social (PDS)
O Plano de Desenvolvimento Social é um instrumento de definição conjunta e negociada de objectivos
prioritários para a promoção social do concelho. Assim, em estreita articulação com o Diagnóstico Social,
agora actualizado, pretende-se a definição de estratégias, claras e objectivas, capazes de dar resposta
aos problemas e necessidades identificadas. Visa não só a produção de efeitos correctivos ao nível da
redução das pobreza e exclusão social, mas também preventivos, na prossecução da melhoria das
condições de vida das populações.
Diagnóstico Social
A
v
a
l
i
a
ç
ã
o
Caracterização da situação actual
do concelho
Definição de prioridades de
intervenção
S
i
s
t
e
m
a
d
e
Plano de Desenvolvimento Social
Definição de objectivos e
estratégias
Elaboração do plano de acção
I
n
f
o
r
m
a
ç
ã
o
Implementação dos Programas e Projectos
“O Plano de Desenvolvimento Social é o instrumento no qual se concebe e desenvolve o quadro
estratégico de intervenção do desenvolvimento social concelhio considerando e gerindo as possibilidades,
os recursos, mas também as fragilidades das diferentes medidas e políticas no terreno, das acções dos
diversos sectores e das dinâmicas locais.” (Plano de Desenvolvimento Social, 2003: 72/73).
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
153
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Na realidade, com o Plano de Desenvolvimento Social pretende-se a definição de uma estratégia colectiva
que trace o retrato de uma situação social desejável, não olvidando, no entanto, o carácter
necessariamente realista, face aos recursos disponíveis e o período temporal para que essa estratégia é
definida.
Deste modo, as estratégias de intervenção a programar serão direccionadas para conseguir dar resposta
aos problemas identificados, definindo objectivos gerais e específicos a atingir dentro de cada eixo
estratégico, chegando-se a um conjunto de resultados a atingir, catalizadores das mudanças pretendidas e
desejáveis para o concelho de Castro Daire.
Portanto, ao elaborarmos o II Plano de Desenvolvimento Social é importante planear tendo em conta, não
só a realidade presente, mas as oportunidades e ameaças que se poderão colocar no processo de
implementação do plano, de modo a prever formas de, respectivamente, tirar partido delas ou as
contornar.
Em suma, o II Plano de Desenvolvimento Social irá materializar as prioridades de intervenção definidas no
presente Diagnóstico Social 2010, as quais serão operacionalizáveis por intermédio dos Planos de Acção
anuais, onde serão definidas mais pormenorizadamente as acções concretas a desenvolver para atingir o
desenvolvimento social do concelho de Castro Daire, que se quer justo e sustentável.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
154
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Bibliografia
ANTUNES, José Manuel Figueira, (1995), in Educação e Meios Rurais, Problemas e Caminhos do
Desenvolvimento, Actas do Seminário, CNE, Lisboa.
CASTRO, José Luís, “Rede Social” (1999) - MTS/SESSRL – APSS/PROFISS.
Conselho Local de Acção Social de Castro Daire, (2005), Pré-Diagnóstico da Rede Social de
Castro Daire.
COUTO, Rosa Maria (1999), As cidades e os Rostos da Exclusão, Universidade Portucalense,
Educação Social, Porto.
GUERRA, Isabel Carvalho (2000) Fundamentos e Processos de uma Sociologia da Acção – O
Planeamento em Ciências Sociais, Principia: Lisboa.
GUERRA, Isabel e Henriques, José Manuel, “Programa Rede Social” (Setembro 2001) – Núcleo da
Rede Social do Instituto para o Desenvolvimento Social.
IDS – Instituto para o Desenvolvimento Social - “Programa Rede Social” (2001)
Instituto de Segurança Social, I.P. - “Plano de Desenvolvimento Social” (2003)
Instituto de Segurança Social, I.P. - “Guião Prático para a Implementação da Rede Social”
(Novembro 2004)
GDR – Gabinete de Desenvolvimento Rural (2004), Plano de Acção Rural do Alto Vouga e Paiva.
MARQUES, Jorge Adolfo de Meneses (2000), Sepulturas Escavadas na Rocha na Região de Viseu,
Éden Gráfica: Viseu.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
155
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
MTS/SESSRL – APSS/PROFISS – “Diagnóstico Social”
NAZARETH, José Manuel, (1996), Introdução à Demografia, Lisboa, Editorial Presença.
MSST, (2003), Plano Nacional para a Inclusão 2003-2005.
PNUD, (1999), Relatório de Desenvolvimento Humano, Lisboa, Trinova Editora.
SANTOS, Sónia Martins dos e Santos, Maria Emília Ribeiro dos, “Diagnóstico Social” (1999) –
MTS/SESSRL – APSS/PROFISS.
VAZ, Margarida M.ª Fidalgo (1996), “Turismo e Desenvolvimento – o caso da Beira Interior” –
Comunicação apresentada ao IV Encontro Nacional da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento
Regional, Covilhã, Universidade da Beira Interior, 21-23 de Novembro, pp.1/10.
Outros documentos consultados
Despacho normativo n.º 8/2002, Rede Social – Regulamento do Programa de Apoio à Rede Social.
Resolução do Conselho de Ministros n.º 197/1997, Rede Social.
Instituto Nacional de Estatística
- IX, X, XI; XII, XII e XIV Recenseamento Geral da População.
- Anuário Estatístico da Região Centro (1996).
- Anuário Estatístico da Região Centro (1998).
- Anuário Estatístico da Região Centro (2003).
- Anuário Estatístico da Região Centro (2010).
Estudo Sobre o Poder de Compra Concelhio, 2005
Sites visitados
www.ine.pt
www.min-edu.pt
www.iefp.pt
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
156
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
ANEXOS
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
157
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
ANEXO I
Constituição do Conselho Local de Acção Social de Castro Daire
Constituição do Núcleo Executivo
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
158
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Constituição do CLAS de Castro Daire
Entidades Públicas:
Câmara Municipal de Castro Daire
Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social
Centro de Emprego de São Pedro do Sul
Centro de Saúde de Castro Daire
Instituto Português da Juventude
Instituto da Droga e da Toxicodependência
Guarda Nacional Republicana de Castro Daire
Junta de Freguesia de Almofala
Junta de Freguesia de Alva
Junta de Freguesia de Cabril
Junta de Freguesia de Castro Daire
Junta de Freguesia de Cujó
Junta de Freguesia de Ermida
Junta de Freguesia de Ester
Junta de Freguesia de Gafanhão
Junta de Freguesia de Gosende
Junta de Freguesia de Mamouros
Junta de Freguesia de Mesio
Junta de Freguesia de Mões
Junta de Freguesia de Moledo
Junta de Freguesia de Monteiras
Junta de Freguesia de Mouramorta
Junta de Freguesia de Parada de Ester
Junta de Freguesia de Pepim
Junta de Freguesia de Picão
Junta de Freguesia de Pinheiro
Junta de Freguesia de Reriz
Junta de Freguesia de Ribolhos
Junta de Freguesia de S.Joaninho
Agrupamento de Escolas de Castro Daire
Instituto de Reinserção Social de Lamego (IRS)
Entidades privadas:
Associação Cultural e Social de S. Joaninho
Assol - Associação de Solidariedade Social de Lafões
Instituição de Solidariedade Santa Isabel
Centro Social da Paróquia de Mões
Centro Social Paroquial de Mamouros
Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire
Casa do Povo de Parada
Escola Profissional Mariana Seixas
Representante Associações Pais e Encarregados de Educação
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
159
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Associação Cultural Recreativa e Social das Termas do Carvalhal
Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Vila Boa
Associação Jovem de Cabril
Casa do Povo de Cabril
Clube Desportivo e Recreativo de Coura
Crasto – Academia de Cultura e Recreio de Castro Daire
Grupo Desportivo, Recreativo, Cultural e Social de Lamas
Grupo Desportivo e Recreativo de Folgosa
Rancho Folclórico Flores D’Aldeia de Mosteirô
Associação Rancho Folclórico Morenitas de Alva
Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Lamelas
Associação Empresarial de Castro Daire e Beiras
Casa do Povo de Castro Daire
ASSOCREL – Associação de Solidariedade Social, Cultural e Recreativa de Lamas
Centro Social da Paróquia de Reriz
Cáritas Diocesana de Lamego
NIC – Núcleo de Intervenção Comunitária
Centro Social e Paroquial de Lamelas
Associação Etnográfica do Montemuro
Constituição do Núcleo Executivo do CLAS de Castro Daire
Câmara Municipal de Castro Daire
Serviço Local de Segurança Social de Castro Daire
Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire
Agrupamento de Escolas de Castro Daire
Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Castro Daire
Centro de Saúde de Castro Daire
Centro de Emprego de S. Pedro do Sul
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
160
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
ANEXO II
Listagem de Associações do Concelho
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
161
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Entidade
Sede
Localidade
Castro Daire
Associação Caminhos da Memória
Castro Daire
Associação Cantadores Desafio Tocadores Concertina Beira Alta
Associação Castrense Apoio Doente Oncológico
P
Castro Daire
JF
Castro Daire
Mesio
Associação Católica Rural Mesio
Associação Centro Historico O Castelo
Almofala
Associação Cultural Almofala
Canado/Mões
Associação Cultural Desportiva Canádo
Associação Cultural Desportiva Os Lobos Serra Eiriz/Outeiro
P
Outeiro (Parada de Ester)
Associação Cultural Desportiva Recreativa Colo Pito
P
Colo de Pito (Monteiras)
Associação Cultural Desportiva Recreativa Lamelas
P
Lamelas (Castro Daire)
P
Mosteiro (Castro Daire)
Associação Cultural Desportiva Solgos
CM
Solgos (Reriz)
Associação Cultural Desportiva Vilar
CM
Vilar (Ermida)
P
Termas do Carvalhal (Mamouros)
Associação Defesa Património Tulha Nova
CM
Tulha Nova (Cabril)
Associação Desenvolvimento Cultural Cotelo
CM
Cotelo (Gosende)
Monteiras
Associação Cultural Desportiva Recreativa Monteiras
Associação Cultural Desportiva Recreativa Mosteiro Presepio
Meã (Parada de Ester)
Associação Cultural Desportiva Social Sete Casais Meã
Picão
Associação Cultural Recreativa Desportiva Social Picão
Associação Cultural Recreativa Social Termas Carvalhal
Peixeninho (Gosende)
Associação Cultural Social Os Amigos Peixeninho
Associação Desenvolvimento Monteiras
Monteiras
Associação Desportiva Cabril
Cabril
CM
Associação Desportiva Castro Daire
Castro Daire
Associação Desportiva Cultural Juvenil Gavião
Gavião (Mões)
Associação Desportiva Cultural Recreativa Farejinhas
Farejinhas (Castro Daire)
Cujó
Associação Desportiva Cultural Recreativa Lobos Cujó
Associação Desportiva Cultural Recreativa Malhada
P
Malhada (Mões)
Associação Desportiva Cultural Recreativa Moledo
CM
Moledo
Associação Desportiva Cultural Recreativa Relvense
P
Relva (Monteiras)
P
Vila Boa (Mões)
P
Moita (Moledo)
Santa Margarida (Castro Daire)
Associação Desportiva Cultural Recreativa Santa Margarida
Associação Desportiva Cultural Recreativa Vila Boa
Ribolhos
Associação Desportiva Cultural Ribolhos
Associação Desportiva Moita
Associação Desportiva Receativa Cultural Freguesia Pepim
Pepim
Associação Desportiva Recreativa Cultural Mesio
Mesio
Associação Desportiva Recreativa Cultural Pedra Alta Mós
Mós (Parada de Ester)
Portela (Mões)
Associação Desportiva Recreativa Cultural Portela
CM
Custilhão (Castro Daire)
Associação Empresarial Castro Daire Beiras
P
Castro Daire
Associação Etnografica Montemuro
P
Mesio
Associação Humanitária Bombeiros Voluntários Castro Daire
P
Castro Daire
Associação Humanitária Bombeiros Voluntários Farejinhas
P
Farejinhas (Castro Daire)
Associação Jovem Cabril
P
Mosteiro de Cabril
Associação Produtores Florestais Montemuro e Paiva
CM
Castro Daire
Associação Rancho Folclorico As Morenitas Alva
P
Alva
Associação Recreativa Cultural Adenodeiro
CM
Adenodeiro (Moledo)
Associação Recreativa Cultural Desportiva Ester Cima
P
Ester de Cima (Ester)
Associação Recreativa Cultural Fareja
P
Fareja (Castro Daire)
Associação Desportiva Recreativa Custilhão
Vila Pouca (Castro Daire)
Associação Desportiva Recreativa Vila Pouca
Mões
Associação Novas Tecnologias Mões
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
162
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
P
Associação Recreativa Cultural Póvoa Montemuro
Póvoa do Montemuro (Pinheiro)
Associação Social Desportiva Cultural Recreativa Savariz
Savariz (Reriz)
Associação Socio Cultural Os Amigos Castro Daire
Castro Daire
Associação Sócio Cultural Recreativa Melhoramentos Faifa
Faifa (Ester)
Associação Solidariedade Relva
Relva (Monteiras)
Alva
Associação Solidariedade Social São Martinho Alva
P
Castro Daire
Casa Benfica Castro Dairte
P
Castro Daire
Casa Concelho Castro Daire
P
Castro Daire
Casa Futebol Clube Porto Castro Daire
P
Castro Daire
Casa Povo Cabril
JF
Mosteiro de Cabril
Casa Povo Castro Daire
P
Castro Daire
Casa Povo Mões
P
Mões
Casa Povo Parada Ester
P
Parada de Ester
Centro Convivio Baltar
P
Baltar (Castro Daire)
Centro Cultural Desportivo Recreativo Pereira
CM
Pereira (Pinheiro)
Centro Cultural Desportivo Recreativo Vila Nova
CM
Vila Nova (Pinheiro)
Centro Social Paroquial Mamouros
P
Termas do Carvalhal (Mamouros)
Centro Social Paroquial Reriz
P
Reriz
Clube Caça Pesca Castro Daire
CM
Castro Daire
Banda Musica - Bombeiros Voluntários
Castro Daire
Brigada Vespita Castro Daire
Ribas (Pinheiro)
Centro Cultural Recreativo Ribas
Reriz
Clube Caça Pesca Freguesias Alva Pepim Reriz
Clube Caça Pesca Freguesias Pinheiro Ermida Picao Ester
P
Clube Caça Pesca Mões
Mões
Moledo
Clube Caça Pesca Moledo
Coura (Moledo)
Clube Desportivo Recreativo Coura
Clube Desportivo Recreativo Cultural Cêtos
CM
Cêtos (Pinheiro)
Clube Recreativo Cultural Mouramorta
CM
Mouramorta
Clube Recreativo Musical Rerizense
P
Reriz
Corpo Nacional Escutas
P
Castro Daire
Cosac Centro Ocupacional Social Artesanato Cujó
JF
Cujó
Fraternidade Nuno Alvares CNE
P
Castro Daire
Grupo Cultural Desportivo Recreativo Fojo -Teatro
P
Campo Benfeito (Gosende)
Grupo Desportivo Codeçais Ermida
CM
Codeçais (Ermida)
Grupo Desportivo Cultural Recreativo Soutelo
P
Soutelo (Mões)
Castro Daire
Grupo Desportivo Cultural Veteranos Castrense
Grupo Desportivo Parada Ester
P
Grupo Desportivo Recreatico Cultural Social Lamas
P
Parada de Ester
Lamas (Moledo)
Alva
Grupo Desportivo Recreativo Alva
Grupo Desportivo Recreativo Folgosa
P
Folgosa (Castro Daire)
Grupo Desportivo Recreativo Granja
P
Granja (Mões)
Grupo Experimental Intervença Cult Assoc. Jovem Artistas - Moita
P
Moita (Moledo)
Instituição Solidariedade Santa Isabel Cêtos - Tuna
P
Cêtos (Pinheiro)
NIC - Nucleo Intervenção Comunitária
CM
Castro Daire
O Crasto - Academia Cultura Recreio Concelho Castro Daire
CM
Castro Daire
Castro Daire
Marxa Carrancas
Cêtos (Pinheiro)
Pepes Associação Caçadores Pescadores Cêtos
Mosteirô (Pepim)
Rancho Folclorico Flores Aldeia Mosteirô
Santa Casa Misericordia Castro Daire
P
Castro Daire
P
Codeçais (Mões)
Mões
Sociedade Filarmónica Mões
União Desportiva Recreativa Codeçais Mões
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
163
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Vale Infinito - Associação Desenvolvimento Vale Paiva
CM
Arinho (Castro Daire)
A S. Joaninho
S. Joaninho
A. Vila Maior
Vila Maior (Cabril)
Legenda:
P – Associação com sede própria;
C.M. – Associação cuja sede é pertença da Câmara Municipal;
J.F. - Associação cuja sede é pertença da Junta de Freguesia.
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
164
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
ANEXO III
Guia de Recursos Locais
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
165
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
GUIA DE RECURSOS LOCAIS
No âmbito do Programa Rede Social, a elaboração do Guia de Recursos Locais do Concelho de Castro
Daire, pretende ser um instrumento facilitador da articulação entre os recursos e competências existentes
ao nível local e potenciador de sinergias entre as várias entidades que actuam ao nível da acção social.
Tem como objectivo proporcionar/facilitar, aos munícipes, o acesso à informação, muitas vezes
desconhecida, acerca das Instituições e organizações sociais existentes no concelho. Os dados são aqui
organizados de uma forma sistemática e simples, permitindo um conhecimento do local, às organizações,
cidadãos e grupos sociais.
À semelhança de outros instrumentos produzidos, no âmbito do Programa Rede Social, o “Guia de
Recursos Locais do Concelho” apresenta-se como um processo interactivo de apoio à intervenção,
divulgação e animação da rede de parcerias locais. Desta forma, contamos com o contributo de todos para
ir completando e actualizando este guia e reforçar/potenciar as relações em rede.
Em termos de estrutura, o guia congrega, de forma clara e sucinta, informações pertinentes como as
moradas e contactos de entidades públicas e privadas com intervenção social no concelho de Castro
Daire.
AUTARQUIAS
Presidente:
Morada:
Telefone:
Fax:
web page:
e-mail :
Câmara Municipal de Castro Daire
José Fernando Carneiro Pereira
Rua Dr. Pio de Figueiredo, n.º 42/3600-214 Castro Daire
232382214/232382974
232382923
www.cm-castrodaire.pt
[email protected]
Presidente:
Morada:
Telefone:
Freguesia de Almofala
Joaquim de Carvalho
Almofala
939 343 493
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
166
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Presidente:
Morada:
Telefone:
Presidente:
Morada:
Telefone:
Presidente:
Morada:
Telefone:
Fax:
Presidente:
Morada:
Telefone:
Fax:
Presidente:
Morada:
Freguesia de Alva
António de Oliveira Giroto
3600-021 Alva
Freguesia de Cabril
José Gonçalves
Mosteiro
3600-048 Cabril CDR
256 951 714
Freguesia de Castro Daire
José Manuel Carneiro Pereira
Rua Inocêncio Santos Cruz
3600-189 Castro Daire
232 382 603
232 382 603
Freguesia de Cujó
António Silva
Rua do Barreiro, 5
Cujó
3600-300 Cujó
232 374 432
232 374 432
Freguesia de Ermida
José Augusto Seiceira
Codeçais de Ermida
3600-312 Ermida CDR
Telefone:
Presidente:
Morada:
Telefone:
Presidente:
Morada:
Telefone:
Presidente:
Morada:
Telefone:
Freguesia de Ester
José Pinto
Estrada Municipal, Ester
3600-322 Ester
232 357 278
Freguesia de Gafanhão
Marcos de Almeida
Gafanhão
3600-345 Gafanhão
232 357 653
Freguesia de Gosende
Paulo Castro
Av.ª dos Emigrantes
Gosende
3600-374 Gosende
254 689 485
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
167
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Presidente:
Morada:
Telefone:
Presidente:
Morada:
Telefone:
Freguesia de Mamouros
Fernando Felício
Av.ª S. Miguel, 15
Mamouros
3600-394 Mamouros
232 304 356
Freguesia de Mesio
Delfim Silva Morgado
3600-401 Mesio
Telefone:
Fax:
Freguesia de Mões
Jorge Soares
Rua principal, Mões
3600-430 Mões
232 304 128
232 304 348
Presidente:
Morada:
Telefone:
Fax:
Freguesia de Moledo
Vítor Manuel de Almeida Figueiredo
Quinta do Calvário
232 301 171/232 301 172
232 301 173
Presidente:
Morada:
Presidente:
Morada:
Telefone:
Fax:
Presidente:
Morada:
Freguesia de Monteiras
Américo Silva
Monteiras, 11
3600-474 Monteiras
232 374 026
232 374 026
Freguesia de Mouramorta
Arlindo Augusto Matias Pereira
Mouramorta
3600-480 Mouramorta CDR
Telefone:
Presidente:
Morada:
Telefone:
Presidente:
Morada:
Telefone:
Freguesia de Parada de Ester
António Manuel Almeida Monteiro
Av. Ademar da Cunha
Parada de Ester
3600-508 Parada de Ester
232 357 512
Freguesia de Pepim
Marcelo Martins
Pepim
3600-525 Pepim
232 386 713
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
168
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Presidente:
Morada:
Telefone:
Presidente:
Morada:
Telefone:
Fax:
Presidente:
Morada:
Telefone:
Presidente:
Morada:
Telefone:
Presidente:
Morada:
Telefone:
Freguesia de Picão
Manuel Cardoso
Rua Fraga da Vinha
232 374 440
Freguesia de Pinheiro
José Fernandes
Pinheiro
3600-555 Pinheiro CDR
232 386 463
232 386 463
Freguesia de Reriz
Pedro Alexandre Almeida Silva
Rua S. Sebastião
Reriz
3600-598 Reriz
232 382 156
Freguesia de Ribolhos
José Almeida
Estalagem
Ribolhos
3600-623 Ribolhos
232 315 443
Freguesia de S. Joaninho
Joaquim dos Santos
Rua Principal
S. Joaninho
3600-651 S. Joaninho CDR
232 371 132
EDUCAÇÃO
Morada:
Telefone:
Fax:
Morada:
Telefone:
Fax:
Agrupamento de Escolas de Castro Daire
Av. Dr. Francisco Sá Carneiro
Castro Daire
3600-180 Castro Daire
232 382 510
232382511
Escola Secundária de Castro Daire
Av. Dr. Francisco Sá Carneiro
Castro Daire
3600-180 Castro Daire
232 382 510
232382511
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
169
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Morada:
Telefone:
Fax:
e-mail:
Morada:
Telefone:
Fax:
Morada:
Telefone:
Fax:
E-mail:
Morada:
E-mail:
Morada:
Telefone:
Morada:
Telefone:
Fax:
Morada:
Telefone:
Fax:
Escola Básica Integrada 1, 2 e 3 de Mões
Mões
3600-430 Mões
232 300 010
232 304 055
[email protected]
Escola Básica 2,3 de Castro Daire
E.N.2, Braços
3600-104 Castro Daire
232 382 201
232 286 018
Escola Profissional Mariana Seixas
Av.ª João Rodrigues Cabrilho
Castro Daire
3600-191 Castro Daire
232381193
232381451
[email protected]
Associação de Pais e Encarregados de Educação
Agrupamento de Escolas de Castro Daire
Escola Básica 2,3 de Castro Daire
E.N.2 - Braços
3600-104 Castro Daire
[email protected]
Associação de Pais e Encarregados de Educação
Escola Básica Integrada 1,2 e 3 de Mões
Mões
3600-430 Mões
232 300 010
Associação de Pais e Encarregados de Educação
Escola Secundária/3 de Castro Daire
Av. Dr. Francisco Sá Carneiro
Castro Daire
3600-180 Castro Daire
232 382 510
232 382 511
Associação de Estudantes da Escola Secundária/3
Escola Secundária/3 de Castro Daire
Av. Dr. Francisco Sá Carneiro
Castro Daire
3600-180 Castro Daire
232 382 510
232382511
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
170
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
ESCOLAS DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO E JARDINS DE INFÂNCIA (2010/2011)
FREGUESIA DE ALMOFALA
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Morada:
Pólo de Itinerância Almofala/Cujó
Almofala
3600 – 029 Alva
FREGUESIA DE ALVA
1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Morada:
Telefone:
Web page:
EB1 Alva
Serrinha
3600 – 029 Alva
232 388 102
www.eb1-alva.rcts.pt
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Morada:
Jardim de Infância Alva
Edifício da Junta de Freguesia de Alva
3600 – 029 Alva
FREGUESIA DE CABRIL
1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Morada:
Telefone:
web page:
EB1 Mosteiro de Cabril
Mosteiro de Cabril
3600 – 048 Cabril CDR
www.eb1-mosteiro-cabril.rcts.pt
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Morada:
Jardim de Infância Mosteiro de Cabril
Mosteiro de Cabril
Edifício da EB1 de Mosteiro de Cabril
3600 – 048 Cabril CDR
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
171
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
FREGUESIA DE CASTRO DAIRE
1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Morada:
Telefone:
Web page:
Morada:
Telefone:
Web page:
Morada:
Telefone:
Web page:
EB1 Castro Daire
Av.ª João Rodrigues Cabrilho
Castro Daire
3600-191Castro Daire
232 315 694
www.eb1-castro-daire.rcts.pt
EB1 de Fareginhas
Fareginhas
3600-272 Castro Daire
232 388 092
www.eb1-fareginhas.rcts.pt
EB1 de Lamelas
Lamelas
3600-275 Castro Daire
232 388 096
www.eb1-lamelas.rcts.pt
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Morada:
Morada:
Telefone:
Jardim de Infância Castro Daire
Av.ª João Rodrigues Cabrilho
Castro Daire
3600-191Castro Daire
Jardim de Infância da Santa Casa da Misericórdia
Av.ª da Misericórdia
Castro Daire
3600-202 Castro Daire
232 319 030
Morada:
Jardim de Infância de Fareginhas
Fareginhas
3600-272 Castro Daire
Morada:
Jardim de Infância de Lamelas
Lamelas
3600-275 Castro Daire
FREGUESIA DE CUJÓ
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Morada:
Pólo de Itinerância Almofala/Cujó
Rua da Escola
Cujó
3600-301 Cujó
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
172
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
FREGUESIA DE MAMOUROS
1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Morada:
Telefone:
Web page:
Morada:
Telefone:
Web page:
EB1 Mamouros
Mamouros
3600 – 394 Mamouros
232 309 104
www.eb1-mamouros.rcts.pt
EB1 Termas do Carvalhal
Rua da Escola
Termas do Carvalhal
3600-398 Mamouros
232 388 099
www.eb1-carvalhal-moledo.rcts.pt
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Morada:
Jardim-de-infância Termas do Carvalhal
Av.ª principal, edifício da Associação
3600-398 Mamouros
Morada:
Jardim-de-infância de Mamouros
Largo de S. Miguel
3600-398 Mamouros
FREGUESIA DE MESIO
1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Morada:
Telefone:
Web page:
EB1 Mesio
Mesio
3600-401 Mesio
254 689 527
www.eb1-mesio.rcts.pt
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Morada:
Jardim-de-infância Mesio
Mesio
3600-401 Mesio
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
173
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
FREGUESIA DE MÕES
1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Morada:
Telefone:
Fax:
e-mail:
EBI 1,2e3 de Mões
Mões
3600 – 430 Mões
232 300 010
232 304 055
[email protected]
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Morada:
Telefone:
Jardim de Infância Mões
Mões
3600 – 430 Mões
232 309 160
Morada:
Pólo de Itinerância Vila Boa/Soutelo
Vila Boa
3600 – 434 Mões
Morada:
Pólo de Itinerância Vila Boa/Soutelo
Rua Central, Soutelo
3600 – 432 Mões
FREGUESIA DE MOLEDO
1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Morada:
Web page:
Telefone:
EB1 de Lamas
Lamas
3600-458 Moledo CDR
www.eb1-lamas-moledo.rcts.pt
232 309 125
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Morada:
Pólo de Itinerância Malhada/Moledo
Moledo
3600-460 Moledo CDR
Morada:
Jardim de Infância da Moita
Moita
3600-459 Moledo CDR
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
174
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
FREGUESIA DE MONTEIRAS
1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Morada:
Web page:
Telefone:
EB1 Carvalhas
Carvalhas
3600-471 Monteiras
www.eb1-carvalhas-monteiras.rcts.pt
232 388 094
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Morada:
Jardim de Infância de Carvalhas
Carvalhas
3600-471 Monteiras
FREGUESIA DE PARADA DE ESTER
1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Morada:
Telefone:
Web page:
EB1 Parada de Ester
Parada de Ester
3600-508 Parada de Ester
232 357 011
www.eb1-parada-castro-daire.rcts.pt
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Morada:
Jardim de Infância de Parada de Ester
Parada de Ester
3600-508 Parada de Ester
FREGUESIA DE PICÃO
1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Morada:
Telefone:
Web page:
EB1 Picão
Picão
3600-540 Picão
232 388 093
www.eb1-picao-castro-daire.rcts.pt
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Morada:
Jardim de Infância de Picão
Picão
3600-540 Picão
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
175
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
FREGUESIA DE PINHEIRO
1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Morada:
Web page:
EB1 Cêtos
Cêtos
3600-551 Pinheiro CDR
www.eb1-cetos.rcts.pt
FREGUESIA DE RERIZ
1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Morada:
Web page:
Morada:
Web page:
EB1 Reriz
Reriz
3600-598 Reriz
www.eb1-reriz.rcts.pt
EB1 Póvoa do Veado
Póvoa do Veado
3600-581 Reriz
www.eb1-povoa-veado.rcts.pt
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Morada:
Jardim de Infância de Reriz
Reriz
3600-598 Reriz
Morada:
Jardim de Infância de Savariz
Savariz
3600-599 Reriz
FREGUESIA DE RIBOLHOS
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Morada:
Jardim de Infância de Ribolhos
Ribolhos
3600-623 Ribolhos
FREGUESIA DE S. JOANINHO
1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Morada:
Web page:
EB1 S. Joaninho
S. Joaninho
3600-651 S. Joaninho CDR
www.eb1-s-joaninho-castro-daire.rcts.pt
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
176
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Morada:
Jardim-de-infância de S. Joaninho
S. Joaninho
3600-651 S. Joaninho CDR
EQUIPAMENTOS E RESPOSTAS SOCIAIS
Morada:
Telefone:
Valências:
Morada:
Telefone:
Valências:
Morada:
Telefone:
Valências:
Morada:
Telefone:
Valências:
Morada:
Telefone:
Valências:
Morada:
Telefone:
Valências:
Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire
Av.ª da Misericórdia
3600- 202 Castro Daire
232315030
Lar de Idosos, Apoio Domiciliário, Centro de Dia; Jardim-de-infância, Creche, ATL
Centro Social e Paroquial de Mamouros
Termas do Carvalhal
3600-398 Mamouros
232 315 819
Apoio Domiciliário
Associação de Solidariedade Social de Lafões
Castro Daire
Edifício da Casa do Povo
Av. António Serrado
3600-136 Castro Daire
232 386 807
Apoio à Deficiência
Instituição de Solidariedade Santa Isabel
Rua da Morgada
Cêtos
3600-551 Pinheiro CDR
232 374 313
Lar de Idosos, Apoio Domiciliário
Casa do Povo de Parada de Ester
Av. Eng.º Adelino Amaro da Costa
Parada de Ester
3600-508 Parada de Ester
232 357 266
Apoio Domiciliário
Centro Social da Paróquia de Mões
Rua da Torre - Mões
3600-430 Mões
232 304 039
Apoio Domiciliário, Centro de Dia
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
177
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Morada:
Telefone:
Valências:
Morada:
Valências:
Morada:
Telefone:
Valências:
Morada:
Telefone:
Valências:
Associação Social e Cultural de S. Joaninho
Rua principal – S. Joaninho
3600-651 S. Joaninho
232371201
Apoio Domiciliário
ASSOCREL – Associação de Solidariedade Social Cultural e Recreativa de Lamas
Lamas
3600-458 Moledo
Apoio Domiciliário
Centro Social da Paróquia de Reriz
Reriz
3600-598 Reriz
Apoio Domiciliário
Associação Etnográfica e Social do Montemuro
Mesio
3600-403 Mesio
Apoio Domiciliário
ACÇÃO SOCIAL/ATENDIMENTO SOCIAL
Morada:
Telefone:
Fax:
Web page:
E-mail:
Município de Castro Daire
Sector de Acção Social
Rua Dr. Pio de Figueiredo, n.º 13
3600-214 Castro Daire
232 315 870
232 315 871
www.cm-castrodaire.pt
[email protected]
Telefone:
Fax:
Serviço Local de Segurança Social de Castro Daire
Avenida António Serrado
3600-136 Castro Daire
232 382 099/232 371 031
232 371 032
Morada:
Telefone:
Fax:
Gabinete de Apoio ao Emigrante
Câmara Municipal de Castro Daire
232 315 870
232 315 871
Morada:
Telefone:
Fax:
e-mail:
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens
Câmara Municipal de Castro Daire
232 315 870
232 315 871
[email protected]
Morada:
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
178
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Morada:
Telefone:
Morada:
Telefone:
Jornal Notícias de Castro Daire
Rua Padre Américo, Edifício 2000
3600-132 Castro Daire
232 382 002
Cooperativa de Produções Radiofónicas - Rádio L.
Edifício Complexo Desportivo
3600 Castro Daire
232 382 068
232 382 668
SERVIÇOS DE SAÚDE
Telefone:
Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados - UCSP
Unidade de Saúde Familiar - USF
Av.ª Dr. Francisco Sá Carneiro
3600-180 Castro Daire
232 319 180
Morada:
Telefone:
Extensão de Saúde de Mões
3600-430 Mões
232 304 252
Morada:
Telefone:
Extensão de Saúde Parada de Ester
3600-508 Parada de Ester
232357266
Morada:
Telefone:
Fax:
E-mail:
Unidade Móvel de Saúde
Município de Castro Daire
232 315 870
232 315 871
[email protected]
Morada:
FARMÁCIAS
Morada:
Telefone:
Morada:
Telefone:
Morada:
Telefone:
Fax:
Farmácia Moderna
Rua Comendador Oliveira Baptista, 112
3600-209 Castro Daire
232 382 212
Farmácia Misericórdia
Av. 5 de Outubro, 69 a 71
3600-126 Castro Daire
232 382 235
Farmácia Gastão Fonseca
Av. Bombeiros Voluntários
3600-140 Castro Daire
232 382 222
232 381 170
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
179
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
Morada:
Telefone:
Morada:
Telefone:
Farmácia Costa
3600-308 Parada de Ester
232 357 104
Farmácia Matias Pereira
Rua Central, Mões
3600-430 Mões
232 304 133
ASSOCIAÇÕES HUMANITÁRIAS
Morada:
Telefone:
Bombeiros Voluntários de Castro Daire
Av. Bombeiros Voluntários
3600-140 Castro Daire
232 319 050
232 386 444
Telefone:
Bombeiros Voluntários (Secção de Parada de Ester)
Av. Ademar da Cunha
3600-508 Parada de Ester
232357884
Morada:
Telefone:
Bombeiros Voluntários de Fareginhas
Fareginhas
232 382 404
Morada:
EMPREGO
Centro de Emprego de S. Pedro do Sul
Rua do Querido, n.º 108 r/c dto.
3660-500 S. Pedro do Sul
Telefone:
232720170
Fax:
232723630
e-mail:
[email protected]
web page:
www.iefp.pt
Horário:*
Segunda a Sexta-Feira, 9:00 às 12:30 e 14:00 às 17:30
*Atendimento em Castro Daire
Horário: Segundas-feiras de manhã
Local: Auditório da Câmara Municipal, sito na Rua Padre Américo.
Morada:
Morada:
Telefone:
Fax:
Gabinete de Inserção Profissional - GIP
Av. António Serrado, edifício da ACICDB
3600 – 136 Castro Daire
232720170
232723630
Conselho Local de Acção Social
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180
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
JUSTIÇA, SEGURANÇA E PROTECÇÃO CIVIL
Morada:
Telefone:
Morada:
Telefone:
Morada:
Telefone:
Morada:
Telefone:
Morada:
Telefone:
Tribunal Judicial da Comarca de Castro Daire
Palácio da Justiça
Rua Padre Américo
3600-132 Castro Daire
232 382 226
Ministério Público da Comarca de Castro Daire
Palácio da Justiça
Rua Padre Américo
3600-132 Castro Daire
232 382 226
Conservatória do Registo Civil/Cartório Notarial de Castro Daire
Palácio da Justiça
Rua Padre Américo
3600-132 Castro Daire
232 381 262
Posto da Guarda Nacional Republicana de Castro Daire
Bairro das Eiras
3600-169 Castro Daire
232 382 139
Protecção Civil
Rua Dr. Pio Figueiredo, n.º 42
3600-214 Castro Daire
232 382 214
FINANÇAS
Morada:
Telefone:
Direcção Geral dos Impostos - Serviço de Finanças/Tesouraria da Fazenda Pública
Av. João Rodrigues Cabrilho
3600- 191 Castro Daire
232 382 281
CTT
Morada:
Telefone:
CTT de Castro Daire
Rua Dr. Pio de Figueiredo
232 382 239
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
181
DIAGNÓSTICO SOCIAL
Conselho Local de Acção Social
DESPORTO E CULTURA
Morada:
Telefone:
Museu Municipal
Rua Dr. António Lacerda
232315837
Morada:
Telefone:
Espaço Internet
Rua Dr. António Lacerda
232315837
Morada:
Telefone:
Piscinas Municipais
Av. Capitão Salgueiro Maia
232 319 130
Morada:
Telefone:
Fax:
Biblioteca Municipal
Rua Luís de Camões
232 319 150
232 319 151
Morada:
Parque de Campismo Municipal
Termas do Carvalhal
Conselho Local de Acção Social
Dezembro 2010
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