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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - SEED
DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - DIED
Brasília - DF
Dezembro/2002
Brasília - DF
Dezembro/2002
oi
NOSSA PRINCIPAL MISSÃO
O ProInfo não é um simples programa de tecnologia, é de educação.
Isso significa considerar telemática uma ferramenta de apoio à qualificação
da educação, do processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, é a
qualidade dos recursos humanos envolvidos no processo – especialmente
professores e gestores educacionais – e não pura e simplesmente a
tecnologia, o que mais conta.
O ProInfo não se destina a reinventar a máquina de ensinar, mas a
fazer com que professores desempenhem melhor sua nobre missão,
orientando os educandos para que estes, apoiados pelas novas tecnologias de
informação e comunicação, tornem-se cidadãos de fato, criativos e
independentes, aptos a aprender durante toda a vida e a conviver numa
sociedade cujo dia-a-dia depende cada vez mais de tecnologia.
O ProInfo, enfim, volta-se para promover interações humanas,
utilizando-se da tecnologia em nome de valores humanos. O que importa é o
homem, o fim. A tecnologia é um meio.
Departamento de Informática na Educação a Distância
DIED-SEED/MEC
Rel Ativ 1996/2002, dez/2002
SUMÁRIO
Introdução ..............................................................................................................................
4
1.
O PROGRAMA NACIONAL DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO – ProInfo ..............
5
1.1 Objetivos ........................................................................................................................
5
1.2 Metas . ............................................................................................................................
5
1.3 Estratégias de implementação e acompanhamento ..................................................
6
1.4 Capacitação de recursos humanos ............................................................................. 10
1.5 Serviços via web ........................................................................................................... 15
1.6 Atividades internacionais ............................................................................................. 16
1.7 Interação com outros setores da SEED e do MEC ..................................................... 22
1.8 Outras interações .......................................................................................................... 23
1.9 Investimentos realizados .............................................................................................. 24
2.
CONCLUSÃO ................................................................................................................. 26
3.
ANEXOS ......................................................................................................................... 29
Introdução
O Departamento de Informática na Educação a Distância – DIED* teve até aqui,
como principal atividade, conduzir o processo de formulação, implementação e
avaliação do Programa Nacional de Informática na Educação – ProInfo, criado em
1997. O DIED também interagiu com outros programas e setores da Secretaria de
Educação a Distância – SEED, do MEC e do Governo Federal, além de ter suportado
operacionalmente atividades internacionais em que intervieram esta Secretaria e o
Ministério.
As atividades relativas ao ProInfo foram desenvolvidas em regime de estreita
parceria com governos estaduais e municipais. O Conselho Nacional de Secretários
Estaduais de Educação – CONSED foi o principal interlocutor do DIED neste processo.
O DIED, no que tange ao ProInfo, sujeitou-se a diretrizes estabelecidas pelo
MEC e pelo CONSED. No plano internacional, além de se subordinar às diretrizes da
SEED, o DIED observou também a orientação da Assessoria Internacional do MEC.
O
ProInfo
foi
principalmente
financiado
pelo
Fundo
Nacional
de
Desenvolvimento da Educação – FNDE. O Banco Interamericano de Desenvolvimento
– BID e a UNESCO financiaram parcialmente algumas atividades internacionais
desenvolvidas pelo Programa.
Este documento apresenta, comentadas, as principais realizações do DIED até
2002, resumo de avaliação externa do ProInfo (Anexo 1) e sucinta sugestão de ações
prioritárias para o departamento em 2003 (Anexo 5). Confundem-se, aqui, atividades do
DIED e do ProInfo, pela importância deste programa para o Departamento.
*
O DIED foi criado em 1997. Antes dessa criação, as ações aqui referidas foram levadas a cabo por intermédio de
setores da SEED, hoje extintos.
1. PROGRAMA NACIONAL DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO - ProInfo
1.1 Objetivos
Introduzir no sistema público de ensino básico a telemática (tecnologias de
telecomunicações e informática) como ferramenta de apoio ao processo de ensinoaprendizagem, visando a:
•
melhorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem;
•
propiciar uma educação voltada para o desenvolvimento científico e
tecnológico;
•
preparar o aluno para o exercício da cidadania;
•
valorizar o professor.
1.1.1 Avaliação
A avaliação externa (Anexo 1) indica que os objetivos vêm sendo
satisfatoriamente atingidos.
1.2 Metas
O quadro seguinte compara o que foi planejado com o que se atingiu.
Quadro I
O QUE FOI PLANEJADO & O QUE FOI REALIZADO
Alunos beneficiados
Escolas atendidas
NTE implantados
Multiplicadores capacitados
Professores capacitados
Técnicos capacitados
(*)
Gestores capacitados
Computadores instalados
Meta estabelecida
7.500.000
6.000
200
1.000
25.000
6.000
105.000
O que se atingiu
6.000.000
4.629
262
2.169
137.911
10.087
4.036
53.895
(*) Não prevista inicialmente. Este quadro considera apenas os gestores capacitados em cursos específicos. Houve mais cerca de 5.000
gestores que participaram de eventos de capacitação do ProInfo.
DIED/SEED/MEC, Rel Ativ 1996/2002, dez/2002
A fig. 1 apresenta uma visão percentual do conteúdo do quadro I.
600,0%
500,0%
400,0%
300,0%
200,0%
100,0%
0,0%
s
s
s
s
os
do
do
do
ida
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cita
cita
fici
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Ei
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no
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NT
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E
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l
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A
fe
lic
ltip
Pro
Mu
O que se atingiu
os
ad
tal
s
s in
ore
tad
u
mp
Co
Meta estabelecida
Fig. 1
1.2.1 Avaliação
À exceção do número de escolas e alunos beneficiários do Programa, as demais
metas foram ultrapassadas de muito, sem exceção. Não foi possível atingir as metas em
foco por insuficiência de recursos para aquisição de conjuntos de hardware&software.
Por outro lado, foi possível atingir outras metas não estabelecidas inicialmente para o
Programa (por exemplo, capacitação de gestores)
e obter produtos igualmente não
previstos (tais como o curso de mestrado).
1.3 Estratégias de implementação e acompanhamento
A principal estratégia tem sido o trabalho colaborativo – próprio de parcerias –
que vem permitindo: adaptar o ProInfo, em cada unidade da federação, à realidade
político-educacional
desta,
respeitando
outras
iniciativas
projetadas
ou
em
desenvolvimento na área de tecnologia na educação; efetuar correções demonstradas
6
necessárias
por
esforço
conjunto
(MEC&Estados)
de
acompanhamento
da
implementação do Programa; otimizar o uso de recursos materiais e humanos.
Adquirir conjuntos de hardware e software de forma centralizada1 tem implicado
economia para o Governo Federal – pela escala das aquisições – e possibilitado um maior
controle do processo de instalação de tais conjuntos.
Tal aquisição centralizada, definida pelo MEC em conjunto com o CONSED, por
sugestão da quase totalidade dos secretários membros deste conselho, é importante marco
nas relações do Governo Federal com outras esferas de governo. Decorre de qualificado
processo de discussão orientado pela busca do melhor atendimento possível ao interesse
público, que suplantou velhos temores de violação, pelo Governo Federal, da autonomia
administrativa de unidades federadas e municípios. Desse processo de discussão resultou
estabelecido que o interesse público, e não a intransigência política e administrativa, deve
balizar os limites do que deve ser executado de forma descentralizada e aquilo cuja
execução compete ao MEC.
A implantação de Núcleos de Tecnologia Educacional – NTE2 em todas as UF e
do Centro de Experimentação em Tecnologia Educacional – CETE3, em Brasília, também
tem sido muito importante para a consolidação do Programa. Os primeiros apóiam,
técnica e pedagogicamente, escolas e professores. O CETE, nas mesmas áreas, apóia os
NTE, fechando o ciclo de suporte qualificado e permanente no Programa.
Particularmente importante tem sido a interação com universidades (públicas e
privadas), um processo desenvolvido em íntima relação com secretarias de educação.
Esta estratégia tem garantido ao Programa evolução contínua dos processos de
1
As aquisições são realizadas pelo ProInfo (SEED). Houve, até dezembro de 2002, três grande licitações. A primeira,
em 1997, para permitir instalação dos 100 primeiros NTE. As outras, em 1998 e 2000, adquiriu conjuntos de
hardware&software para completar o número previsto de NTE (especialmente a de 1998) e para uso pedagógico em
escolas.
2
Um Núcleo de Tecnologia Educacional – NTE é uma estrutura descentralizada do ProInfo destinada a capacitar
professores e a dar suporte técnico e pedagógico a escolas e professores na área de uso da telemática na educação.
3
O CETE integra a estrutura do DIED-SEED/MEC e destina-se a pesquisar e desenvolver soluções educacionais de
interesse do ProInfo e da Educação a Distância, promover cursos para professores e técnicos, realizar demonstrações de
soluções técnico-pedagógicas e dar suporte técnico-pedagógico, na área de uso educacional de novas tecnologias, a
NTE e escolas.
7
capacitação de recursos humanos (RH), desenvolvimento de materiais de apoio ao uso
pedagógico da telemática e de acompanhamento e avaliação.
Recursos humanos qualificados têm-se mostrado essenciais para o sucesso do
ProInfo, cujas estratégias de capacitação são:
•
professores capacitando outros professores;
•
técnicos de suporte formados com visão pedagógica;
•
alunos capacitados tecnicamente para manter equipamentos e software
trabalhando de acordo com o planejado pelas escolas;
•
gestores educacionais capacitados para gerenciamento de projetos
educacionais que utilizam tecnologia.
Professores multiplicadores, selecionados dentre os pertencentes às redes públicas
de educação, foram especializados,4 por universidades, no mister de capacitar outros
professores para uso pedagógico (em sala de aula) da telemática. A relação interpares
(professor/professor) fez com que os professores de sala de aula se sentissem à vontade
com os multiplicadores, o que contribuiu muito para a qualidade da formação dos
primeiros.
Introduzir conceitos pedagógicos na formação de técnicos de suporte aumentou as
possibilidades de diálogo entre técnicos e professores (inversamente, na formação destes,
foram introduzidas noções de tecnologia).
Capacitar tecnicamente alunos (alunos técnicos) das escolas que têm conjuntos de
hardware&software do ProInfo reduziu custos – menor exigência dos técnicos dos NTE
– e diminuiu o tempo de reparo de problemas, além de aumentar a segurança dos
professores: na própria escola passou a haver pessoas aptas para realizar atividades de
“primeiros socorros” telemáticos.
4
Cursos de especialização lato sensu, de 360h, desenvolvidos de acordo com as necessidades de cada secretaria de
educação (as secretarias participaram efetivamente do planejamento dos cursos: elaboração de currículos, definição de
atividades e projetos a serem desenvolvidos etc). As secretarias também trabalharam em conjunto com as universidades
na coordenação e acompanhamento dos cursos.
8
Ministrar cursos de capacitação de gestores educacionais5 (coordenadores
estaduais de programas de uso de tecnologias na educação –
PROFORMAÇÃO, Ensino Médio, Educação Especial
–
ProInfo, TV Escola,
diretores de escolas,
coordenadores pedagógicos etc) tem feito com que a introdução da telemática na rede
pública de ensino básico possa contar com o aval dos escalões superiores dos sistemas
educacionais. Esse aval tem implicado, além de significativo apoio institucional aos
projetos pedagógicos baseados no uso de novas tecnologias, importantes avanços no
processo de suporte comunitário ao ProInfo (pais, associações comunitárias etc).
A figura seguinte mostra a estratégia de capacitação adotada no ProInfo.
Estratégia de Capacitação
PÚBLICO
TTIPOS
IPOS DDE
E
CAPACITAÇÃO
Multiplicadores
Professores
Pedagógica
T é c n ic a
Técnicos
Gerencial
Gestores
Fig. 2 – Estratégia de Capacitação de RH do ProInfo
5
Inicialmente, não havia previsão de capacitar gestores educacionais. A necessidade desta capacitação ficou
evidenciada durante o processo de implementação do Programa.
9
1.3.1 Avaliação
As estratégias adotadas pelo Programa funcionaram satisfatoriamente. A rede de
NTE tem provido suporte às escolas e um processo de capacitação de RH – professores e
técnicos – que já formou um número de pessoas muito maior do que o previsto nas
diretrizes do ProInfo. Isso se deve, essencialmente, ao trabalho dos coordenadores
estaduais do Programa e dos multiplicadores e à crescente compreensão dos gestores
educacionais sobre o uso educacional da telemática. O CETE, por sua vez, tem-se
mostrado eficiente também no papel de interface da SEED e do MEC em atividades de
colaboração interinstitucional, nos planos nacional e internacional.
1.4 Capacitação de recursos humanos
O quadro II, a seguir, resume o esforço de capacitação de RH feito pelo ProInfo.
Quadro II
ATIVIDADES
WORKSHOPS
! Apresentar, analisar e discutir as diretrizes e
a proposta (iniciais) do ProInfo.
! Subsidiar a elaboração dos projetos
estaduais de Informática na Educação.
1.Região Nordeste
28 e 29 de novembro de 1996
2. Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste
02 e 03 de dezembro de 1996
3. Região Norte
05 e 06 de dezembro de 1996
Participantes: representantes indicados pelos
Secretários Estaduais de Educação.
I ENCONTRO NACIONAL DO ProInfo
06 a 10 de janeiro de 1997
! Apresentar, analisar e sugerir alterações
aos pré-projetos Estaduais de Informática
na Educação.
Participantes: representantes indicados pelos
Secretários Estaduais de Educação.
Produtos: Ajustes dos pré-projetos Estaduais de
Educação para serem apresentados ao MEC.
METODOLOGIA
INSTITUIÇÃO
PRESENCIAL
MEC/SEED/ProInfo
PRESENCIAL
MEC/SEED/ProInfo
10
ATIVIDADES
METODOLOGIA
INSTITUIÇÃO
ENCONTRO COM OS COORDENADORES DE
CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO
PRESENCIAL
CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO (LATO
SENSU, 360h) EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
1997 a 2000
34 cursos, que formaram 1419 multiplicadores.
CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO (LATOSENSU, 360h): EM INFORMÁTICA NA
EDUCAÇÃO
1998 a 2000
Clientela: candidatos a multiplicadores.
II ENCONTRO NACIONAL DO ProInfo
17 a 19 de março de 1998
! Contribuir para criação ou fortalecimento de
cultura educacional mediante incorporação
de novas tecnologias pautadas no trabalho
coletivo, analítico, crítico e ético, privilegiando a aprendizagem baseada na construção do conhecimento.
Participantes: coordenadores estaduais do
ProInfo; coordenadores estaduais dos cursos de
especialização em Informática Aplicada à Educação e multiplicadores.
Produtos: Avaliação dos Cursos de Especialização em Informática na Educação; Análise da
pauta de reivindicações do CONSED;
Processo de formação no ProInfo.
III ENCONTRO NACIONAL DO ProInfo
06 a 08 de outubro de 1998
! Discutir os critérios para o desenvolvimento,
uso e seleção de software educativo.
! Gerar documento que subsidie a realização
de Encontros regionais sobre o desenvolvimento, uso e seleção de software educativo.
! Disseminar informações sobre gerenciamento de convênios.
ProInfo e multiplicadores.
Produtos: aspectos relevantes para análise de
software educativo.
PRESENCIAL
SEMIPRESENCIAL
MEC/SEED/ProInfo
MEC/SEED/ProInfo,
CEFET/PR,
UCPE, UCSAL, UECE, UEFS,
UEMG, UEPA, UERJ, UFAL, UFCE,
UFPA, UFPB, UFPE, UFES, UFG,
UFMG, UFMS, UFMT, UFRJ,
UFRGS, UFSC, UFS e UnB.
MEC/SEED/ProInfo, UFES, FERJ,
PUC/SP, UFPI e UFRGS.
PRESENCIAL
MEC/SEED/ProInfo
PRESENCIAL
MEC/SEED/ProInfo
11
ATIVIDADES
ENCONTROS REGIONAIS SOBRE USO E
APLICAÇÃO DE SOFTWARE EDUCATIVO
! Disseminar informações de modo a contribuir para a capacitação continuada dos
educadores responsáveis pela implantação
da informática na educação (para capacitálos a identificar, apreciar e selecionar produtos de qualidade satisfatória).
! Elaborar, de modo cooperativo, critérios
(para balizar autônoma e descentralizada
tomada de decisão) de seleção de softwares educacionais para serem usados como
ferramentas de apoio à educação.
ProInfo, multiplicadores e empresários.
1 - REGIÃO NORDESTE
2 - REGIÃO NORTE E CENTRO-OESTE
3 - REGIÃO SUDESTE
17 a 21 de novembro de 1998
4 - REGIÃO SUL
19 a 22 de janeiro de 1999
IV ENCONTRO NACIONAL DO ProInfo
03 a 07 de maio de 1999
! Aprovar o documento norteador de
desenvolvimento, uso e avaliação de software educacional, produzido a partir das
conclusões de quatro encontros regionais.
!
Proporcionar aos multiplicadores
oportunidade de trocar experiências e
elaborar
projetos
didático-pedagógicos
compatíveis com os princípios do ProInfo, à luz
dos PCN.
! Capacitar os multiplicadores no uso de
ferramentas tecnológicas disponíveis nos
NTE.
! Proporcionar aos secretários estaduais e
municipais de educação uma visão geral do
ProInfo e da importância do uso de tecnologia de ponta na educação.
ProInfo, multiplicadores, secretários estaduais e
municipais de educação e empresas produtoras
de software.
Produtos: início da elaboração de projetos didático-pedagógicos compatíveis com os princípios
do ProInfo, à luz dos PCN; documento final sobre
apreciação e uso de software na educação.
METODOLOGIA
INSTITUIÇÃO
PRESENCIAL
MEC/SEED/ProInfo
PRESENCIAL
MEC/SEED/ProInfo
12
ATIVIDADES
V ENCONTRO NACIONAL DO ProInfo
08 a 12 de novembro de 1999.
! Proporcionar aos professores multiplicadores oportunidade de trocar experiências sobre o uso de tecnologias de ponta em salas
de aula.
! Refletir sobre os projetos em desenvolvimento pelos Núcleos de Tecnologia Educacional, identificando diversidades, conceitos
implícitos e abrangência.
! Proporcionar aos professores multiplicadores oportunidade de ter contato com alguns
softwares educacionais.
Participantes: coordenadores estaduais do ProInfo e multiplicadores.
Produtos:
projetos
didático-pedagógicos
iniciados no IV Encontro (apresentação).
CURSO DE GESTÃO DE QUALIDADE DE
PROJETOS
Formar coordenadores estaduais do ProInfo e representantes do Ensino Fundamental e Médio
das Secretarias Estaduais de Educação para
gerenciar e promover projetos educacionais com
clareza de objetivos e organização, que articulem
as teorias modernas da educação com a prática
eficaz.
Clientela: coordenadores Estaduais de Informática na Educação; responsáveis pela área pedagógica do Ensino Fundamental das secretarias
estaduais de educação; responsáveis pela área
pedagógica do Ensino Médio das secretarias
estaduais de educação.
VI ENCONTRO NACIONAL DO ProInfo
Proporcionar o intercâmbio teórico-prático do uso
pedagógico da telemática para multiplicadores e
professores das escolas públicas.
Participantes: multiplicadores do ProInfo e professores das escolas que utilizam pedagogicamente a telemática.
Produto: primeiro conjunto de projetos
elaborados por NTE em parceria com escolas.
CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE
MULTIPLICADORES
E
DE
NOVOS
MULTIPLICADORES
2000/2001
Curso de pós-graduação em nível de
Aperfeiçoamento para atender à necessidade
contínua de resolver problemas relacionados à
introdução da telemática nas salas de aula.
Clientela: multiplicadores do ProInfo dos NTE e
professores candidatos a multiplicadores.
METODOLOGIA
INSTITUIÇÃO
PRESENCIAL
MEC/SEED/ProInfo
PRESENCIAL
MEC/SEED/ProInfo, em parceria
com a UNESCO e o Governo do
Estado do Paraná – PUC/SP.
PRESENCIAL
MEC/SEED/ProInfo, em parceria
com o Governo do Paraná.
A DISTÂNCIA
ProInfo/SEED/MEC/UFRGS
13
ATIVIDADES
CURSO
DE
ESPECIALIZAÇÃO
EM
DESENVOLVIMENTO
DE
PROJETOS
PEDAGÓGICOS COM O USO DAS NOVAS
TECNOLOGIAS
2001
! Formar novos professores-multiplicadores.
Ênfase:desenvolvimento de projetos.
Clientela: professores da rede pública de ensino
básico, candidatos a multiplicadores do ProInfo.
I CONGRESSO INTERNACIONAL DE TELEMÁTICA NA EDUCAÇÃO e VII ENCONTRO
NACIONAL DO ProInfo
! Disseminar as experiências com o uso da
telemática na educação.
! Discutir a efetividade do uso da telemática
no processo de ensino-aprendizagem.
! Discutir alternativas de avaliação do uso da
telemática na educação.
Participantes: coordenadores estaduais, multiplicadores e técnicos do ProInfo, educadores em
geral e empresários.
Produtos: relatos de experiências pedagógicas
de multiplicadores e professores; desenvolvimento de oficinas pedagógicas pelos multiplicadores; mostra de projetos pedagógicos desenvolvidos pelas UF.
VIII ENCONTRO NACIONAL DO PROINFO:
TECNOLOGIA, UM CAMINHO A TRILHAR
! Apresentações de coordenações estaduais
e municipais do ProInfo e de relatos de experiências (disseminação de experiências
de uso pedagógico da telemática).
! Discussão sobre avaliação do ProInfo.
! Demonstração de soluções técnico-pedagógicas.
Participantes: coordenadores estaduais, multiplicadores e técnicos do ProInfo, educadores e
público em geral.
Produtos: demonstração do estado-da-arte do
projeto em todas as UF; capacitação de alunos e
professores por intermédio de vitrinas pedagógicas pontos a serem considerados no esforço de
avaliação do Programa.
CURSO DE CAPACITAÇÃO DE GESTORES
(PARA CONDUÇÃO DE PROGRAMAS DE
INTRODUÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS NA
EDUCAÇÃO, 80h)
Outubro de 2002
Clientela: coordenadores estaduais do ProInfo,
TV Escola, PROFORMAÇÃO, Educação
Especial e Ensino Médio.
METODOLOGIA
INSTITUIÇÃO
A DISTÂNCIA
MEC/SEED/ProInfo e PUC-SP
PRESENCIAL
MEC/SEED/ProInfo
PRESENCIAL
MEC/SEED/ProInfo
SEMIPRESENCIAL
MEC/SEED/ProInfo
14
ATIVIDADES
CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO (LATOSENSU, 360h) EM INFORMÁTICA NA
EDUCAÇÃO
2002
Clientela: candidatos a multiplicadores.
CURSOS DE GESTÃO EM TECNOLOGIA
EDUCACIONAL (120h)
2002
Clientela: diretores e coordenadores pedagógicos das escolas beneficiadas pelo ProInfo.
CURSOS DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS DE
SUPORTE E ALUNO TÉCNICO
2002
Clientela: técnicos (inclusive alunos técnicos).
CURSO
DE
MESTRADO
PARA
MULTIPLICADORES DO PROINFO
De 2002 a 2004
Clientela: multiplicadores do ProInfo (32, de
todas as UF).
METODOLOGIA
INSTITUIÇÃO
A DISTÂNCIA
MEC/SEED/ProInfo, UFG, UFES,
UFPA, UFRPE e UFRGS
SEMIPRESENCIAL
MEC/SEED/ProInfo, PUC-SP, UFES,
UFG, UFPA e UnB
SEMIPRESENCIAL
&
A DISTÂNCIA
MEC/SEED/ProInfo, UFES, UFG,
UFPA e UnB
A DISTÂNCIA
MEC/SEED/ProInfo/UFRGS
1.4.1 Avaliação
O processo de capacitação de RH do ProInfo tem sido positivo. Tem integrado
secretarias estaduais e municipais de educação, SEED e universidades num esforço
conjunto de qualificação de professores, técnicos e gestores. Neste processo destaca-se a
atuação dos NTE e do CETE. A avaliação externa revela que a capacitação de RH no
ProInfo tem sido satisfatória, embora precise de contínuo aperfeiçoamento, como todas as
atividades deste gênero.
Especial importância tem tido no processo de capacitação o ambiente e-ProInfo
descrito no Anexo 3, que tem dado suporte a um profícuo processo de capacitação
continuada em serviço, a distância.
A troca de experiências em eventos (workshops, congressos, seminários etc) do
ProInfo tem sido também um dos pontos fortes do processo de capacitação do Programa.
1.5 Serviços via web
O ProInfo, no site www.proinfo.mec.gov.br torna disponíveis aos cidadãos em
geral informações sobre o Programa em nível nacional e estadual ou municipal, links de
interesse educacional, conteúdos selecionados – dentre os quais destaca-se a coleção
15
INFORMÁTICA PARA A MUDANÇA NA EDUCAÇÃO, composta por 16 títulos
(Anexo 2), alguns disponíveis também em inglês – e o ambiente de aprendizagem virtual
e-ProInfo (Anexo 3). Além disso, o ProInfo gerencia listas de multiplicadores, técnicos e
coordenadores estaduais, nas quais são tratados assuntos de interesse do Programa, de
cunho pedagógico e técnico.
1.5.1 Avaliação
O site do ProInfo tem sido importante no apoio a professores e multiplicadores,
além de se constituir em fonte de informação para estudantes de nível superior
(graduação, mestrado e doutoramento), pais, alunos, autoridades educacionais e da área
de auditoria (TCU, CISET, tribunais de contas estaduais etc).
1.6 Atividades internacionais6
1.6.1 RIVED (Red Internacional Virtual de Educación)
É um projeto multilateral – Brasil, Peru e Venezuela – destinado a produzir
soluções baseadas no uso de telemática para apoio ao ensino de nível médio de Ciências
(Biologia, Física e Química) e Matemática.
Os currículos (no Brasil, os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio
– PCNEM) adotados nos países-membro foram divididos em partes – que reúnem,
basicamente, conteúdos, competências e habilidades relacionados com um tema
importante (por exemplo: sexualidade, atrito, energia nuclear e funções, em Biologia,
Física, Química e Matemática, respectivamente) – que originaram módulos, isto é,
soluções que apóiam a qualificação da aprendizagem relativa aos respectivos temas.
6
Além das atividades destacadas nos subitens 1.6.1 a 1.6.5, o ProInfo interagiu, ainda, com: (a) Massachussets Institute
of Technology – MIT, especialmente no que tange a discussão de plataforma tecnológica para o Programa; (b)
University of London, de modo particular sobre avaliação; (c) University of Georgia, sobre avaliação (grupo da Prof.
Lynne Schrumm); (d) University of Rhode Island: o ProInfo enviou um grupo de multiplicadores brasileiros para os
Estados Unidos (para estágio no sistema de capacitação de professores e proferirem palestras) e, reciprocamente,
recebeu professores americanos com a mesma finalidade; (e) Academy for Educational Development – AED (USA),
sobre a Ltnet; (e) Knowledge Enterprise (Washington, USA), sobe o Projeto RIVED. O ProInfo também prestou suporte
a atividades internacionais do MEC, particularmente em relação à parceria com os Estados Unidos e às relações do
Ministério com a OEA.
16
Os módulos devem ser utilizados em escolas que dispõem de computadores
(condição sine qua non), com ou sem acesso à Internet (condição desejável, mas não
essencial). Foram projetados 145 módulos, que serão desenvolvidos por equipes técnicopedagógicas dos países-membro. A cota do Brasil, em princípio, é de 50 módulos, dos
quais 12 estão em fase de acabamento. Todos os módulos deverão ser escritos em
português e espanhol, as línguas oficiais do projeto.
Há um Steering Committee formado por um representante de cada país-membro,
do BID e da UNESCO e pelo Secretário Executivo do projeto (este, o Diretor do DIEDSEED/MEC). O Brasil sedia a Secretaria Executiva do Projeto, que tem no CETE seu
principal braço operacional.
A Secretaria Executiva é fixa no Brasil, enquanto a presidência do Steering
Committee é preenchida por rodízio feito entre os representantes dos países-membro, para
mandatos de um ano. Os representantes do BID e da UNESCO não têm direito a voto. O
presidente atual é o representante do Peru.
O financiamento do RIVED deve ser feito com recursos do BID. Isso tem sido
possível no Brasil e no Peru, mas a Venezuela tem tido problemas de obtenção de
recursos daquele banco. A estrutura inicial do projeto foi montada com grant money do
BID e da UNESCO, esta responsável pela execução financeira do projeto.
Os recursos do BID financiaram, principalmente, o trabalho da empresa
Knowledge Enterprise,7 responsável pela elaboração dos documentos iniciais do projeto.
Os da UNESCO destinaram-se a garantir a realização de reuniões técnicas e do Steering
Committee.
1.6.1.1 Avaliação
O principal efeito positivo do RIVED, além da ação colaborativa de equipes
técnico-pedagógicas de alto nível, é abreviar o tempo de desenvolvimento de soluções
7
Inicialmente, esta empresa funcionou como Secretaria Internacional do RIVED.
17
qualificadas para uso no ensino médio, em decorrência da divisão de trabalho na
produção de módulos.
O Brasil, dentre os países-membro, é o único a dispor, em quantidade, de recursos
humanos competentes para desenvolvimento dos módulos. Isso faz com que a velocidade
de produção de módulos no Brasil seja maior do que a dos demais membros: já temos 12,
mais do que o dobro da soma dos módulos em que trabalham os outros parceiros. Se, por
um lado, essa situação é um problema, por outro se traduz em vantagem para o Brasil,
que tem sido responsável pela realização da grande maioria das atividades de capacitação
de recursos humanos para o projeto. Além disso, o Brasil tem exercido naturalmente a
liderança do projeto, sem questionamento dos demais países-membro.
É necessário equacionar os problemas financeiros da Venezuela, o que deve ser
feito com a devida pressão do Steering Committee sobre o Ministério da Educação
daquele país e sobre o BID.
Outros países sul-americanos têm interesse em integrar o RIVED: Argentina,
Bolívia, Chile e Equador. O aumento do número de participantes interessa ao Brasil,
tanto pelo aspecto financeiro – maior número de pagantes – quanto pelo menor tempo
necessário para conclusão de todos os módulos.
Estrategicamente, o RIVED é importante para o Brasil tanto pela possibilidade de
aplicação e refinamento da capacidade brasileira de desenvolvimento de módulos, quanto
pela perspectiva de abertura de mercado nesta área para instituições brasileiras.
1.6.2 LTnet (Learning Technologies Network)
A LTnet foi iniciada como um projeto bilateral – Brasil e Estados Unidos – no
âmbito da iniciativa comum em educação mantida pelos dois países.8 Este projeto não
envolveu formação de fundo financeiro comum. Cada país colaborou, na medida de suas
8
Fruto de protocolo assinado em outubro de 1997, quando da visita ao Brasil do Presidente Clinton.
18
possibilidades, com o trabalho eventual de técnicos de suas equipes especializadas.
Atualmente, a LTnet é uma organização não governamental (ONG), a LTnet Brasil.9
O ProInfo colaborou na execução deste projeto, que consiste de um ambiente web
colaborativo, bilíngüe, com ferramentas que de forma gratuita permitem a educadores,
pesquisadores e estudantes dos dois países trocar experiências, desenvolver atividades
cooperativas e de capacitação de recursos humanos. Além disso, na LTnet cada
ferramenta pode ser customizada atendendo às necessidades específicas de cada usuário.
1.6.2.1 Avaliação
A LTnet é útil como suporte a projetos educacionais desenvolvidos com a
participação de educadores e escolas brasileiros e norte-americanos. Por isso, é
interessante para o Programa manter contato com a LTnet, uma fonte de conhecimentos
sobre uso educacional das novas tecnologias.
A LTnet tem sido importante para a comunidade educacional interessada no uso
pedagógico de novas tecnologias. Isso é comprovado, por exemplo, pelo fato de que em
dezembro de 2001 este site recebeu cerca de quinhentas mil visitas, com média de
permanência por usuário que ultrapassou os vinte e três minutos (conforme avaliação
externa realizada pela JICA (Japan International Cooperation Agency).
1.6.3 Webeduc (Education sur la Web)
É um projeto bilateral – Brasil e França – destinado a manter um website bilíngüe
com finalidades semelhantes às da LTnet. Cada país contribui com o trabalho de suas
equipes técnico-pedagógicas, sem que isso determine contratações adicionais, salvo
estagiários legalmente aproveitados.
1.6.3.1 Avaliação
A Webeduc, além de sua importância como suporte a projetos educacionais
desenvolvidos com a participação de educadores e escolas brasileiros e franceses,
9
A transformação da LTNet em ONG deu-se em dezembro de 2002.
19
também tem contribuído efetivamente no processo de integração de tecnologias
aplicáveis aos programas desenvolvidos pela SEED, fazendo, especialmente, a interface
do ProInfo com a TV Escola.
A Webeduc viabilizou, sem custos, a abertura do espaço Língua Estrangeira no
programa TV Escola. Isso está sendo feito por intermédio do curso de francês básico
Reflets, que usa metodologia e materiais cedidos pela Embaixada Francesa. Além disso, a
Webeduc disponibiliza para professores de francês brasileiros o programa ViFax, da
Université de Bordeaux, que fornece materiais didáticos para a atividade profissional
destes professores.
É interessante para o Brasil a continuação do Webeduc pelo sucesso que este
projeto já alcançou. Além disso, neste momento estão em curso conversações com a
Embaixada Francesa para expansão da abrangência do ViFax às línguas inglesa e
espanhola.
1.6.4 Projetos financiados pela OEA
1.6.4.1 Formação de professores via telemática
Este projeto teve por objetivo desenvolver metodologia e materiais pedagógicos
destinados ao suporte da aprendizagem para o uso das novas tecnologias da informação e
da comunicação pelos professores. Participaram deste projeto – desenvolvido em
1997/1998 – Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Honduras,
Jamaica, Paraguai, República Dominicana, Santa Lúcia, Uruguai e Venezuela.. Em 1999
este projeto manteve o objetivo e mudou de nome para PROFISSIONALIZAÇÃO DE
DOCENTES E ADMINISTRADORES DA EDUCAÇÃO.
1.6.4.2 Rede telemática para formação de educadores
Projeto desenvolvido em 2000, com o objetivo de criar uma rede telemática de
educadores, visando à formação de professores para implantar mudanças na escola,
adequando-a ao processo de globalização pelo qual a sociedade está passando.
20
Participaram deste projeto Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República
Dominicana e Venezuela.
1.6.4.3 Centro virtual interamericano de cooperação solidária para a formação de
educadores
Projeto desenvolvido em 2001, com o objetivo de garantir o acesso à informática,
recursos digitalizados e intercâmbio educativo orientado à incorporação de novas
metodologias de formação e capacitação de professores, administradores e comunidade
escolar, visando a construção de mudanças na escola.
1.6.4.4 Avaliação
Os projetos financiados pela OEA no período de 1997 a 2001 permitiram
capacitar mais de cinco mil professores dos países participantes. Todos os projetos foram
coordenados pelo Brasil (ProInfo/SEED/MEC, UNICAMP, UFRGS e PUC/SP).
Apenas o Centro Virtual não chegou a ser fundado porque a OEA não
disponibilizou recursos para tanto.
São frutos destes projetos:
•
Publicações: Computadores na sociedade do conhecimento; Internet para
educação, ciência e tecnologia no Mercosul; O Computador em sala de aula
articulando saberes; Educação a distancia: fundamentos e práticas; Estado
da arte em informática; Formação de professores; Reflexão sobre a
realização de cursos a distância.
•
Ambientes de capacitação a distância via web: TecLec
e TELEDUC,
desenvolvidos pela UFRGS e UNICAMP, respectivamente.
1.6.5 Apoio ao MERCOSUL
O ProInfo projetou e desenvolveu a primeira versão do Sistema de Informação e
Comunicação do Setor Educacional do MERCOSUL, um website que reúne informações
sobre a estrutura e as ações deste setor e dos países-membro do MERCOSUL na área de
21
educação. Este site também contém um conjunto de ferramentas para comunicação,
trabalho colaborativo e treinamento a distância.
1.6.5.1 Avaliação
Este site hoje está sob responsabilidade da Coordenadoria de Informática do MEC
(CEINF). Até quando foi mantido pelo ProInfo (junho de 2000) houve problemas de falta
de dados para publicação (países não forneciam nem publicavam informações).
1.7 Interação com outros setores da SEED e do MEC
1.7.1 Educação Indígena
Interagindo com a Coordenação de Educação Indígena da Secretaria de Educação
Fundamental do MEC, o ProInfo capacitou recursos humanos para usar pedagogicamente
a telemática em escolas indígenas de sete municípios (Santa Cruz de Cabrália – BA,
Itarema – CE, Aruanã – GO, Barra dos Bugres – MT, São João das Missões – MG,
Águas Belas - PE e Ipuaçu – SC). Em Águas Belas, o ProInfo colaborou com o NTE-1 da
Prefeitura de Recife na implantação do Projeto Infotaba, um website de divulgação da
cultura dos índios Funil-ô.
1.7.1.1 Avaliação
Ainda é cedo para avaliar a inserção da telemática na educação indígena. Os
primeiros resultados do acompanhamento do Projeto Infotaba são animadores. A
Coordenação de Educação Indígena da Secretaria de Educação Fundamental do MEC
ainda não forneceu ao ProInfo informações detalhadas sobre o uso da telemática nas
escolas supracitadas.
1.7.2 Educação Especial
O ProInfo colaborou com a Secretaria de Educação Especial do MEC – SEESP na
formação de multiplicadores para o ensino especial e no suporte técnico a processos
licitatórios e eventos sobre educação especial.
22
1.7.2.1 Avaliação
As atividades de apoio à SEESP cumpriram suas finalidades e foram essenciais
para a criação e suporte do Programa de Informática na Educação Especial – PROINESP.
1.7.3 Interação com setores&programas da SEED
O ProInfo tem dado suporte técnico (em informática) a outros programas da
SEED (Proformação e TV Escola) e, sempre que possível, à estrutura administrativa
desta. A partir de 2001 a interação com a TV Escola foi intensificada: os NTE receberam
kits para acesso à programação da TV Escola e no CETE está sendo instalado sistema de
videoconferência (interativa) e um setor de processamento de imagens.
1.7.3.1 Avaliação
Tem sido profícua a interação do ProInfo com a TV Escola e o PROFORMAÇÃO
nas áreas de capacitação de professores e gestores, suporte técnico e digitalização de
vídeos. A qualidade do e-ProInfo, ambiente de capacitação a distância desenvolvido pelo
ProInfo, deve concorrer para incrementar significativamente esta interação.
1.8 Outras interações
O ProInfo mantém relações com diversas instituições, dentre as quais se destacam
as seguintes.
•
Ministério da Saúde e Marinha do Brasil
– Realizam cursos a distância
utilizando o ambiente e-ProInfo.
•
Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) – Cooperação técnica por
intermédio da qual este banco, a fundo perdido, financia atividades ligadas ao
uso da telemática na educação, em municípios, desde que haja interação entre
escolas, NTE e universidades.
•
Intel Corporation – Desenvolvida no âmbito de cooperação técnica firmada
entre esta empresa e o MEC. Desta interação, operacionalizada basicamente
23
pelo CETE, resultaram importantes estudos sobre recursos tecnológicos para a
educação (incluindo software que facilitam operação de equipamentos de
telemática nas escolas e NTE) e cursos de capacitação de professores e
técnicos (mais de 10.000 beneficiários em todo o Brasil).
•
Conectiva S/A –
Cooperação técnica na área de capacitação de recursos
humanos para uso do sistema operacional Linux. Houve curso no CETE, para
técnicos sediados em Brasília. Não houve ainda cursos nas capitais das UF
porque as coordenações estaduais não tiveram condições de liberar técnicos
para a capacitação.
•
Associação Direitos Humanos em Rede – Cooperação técnica nas áreas de
educação a distância baseada em recursos de telemática e de direitos humanos.
1.8.1 Avaliação
Este tipo de interação tem permitido ampliar os conhecimentos da equipe do
Programa em diversas áreas (hardware, software, capacitação de RH etc), praticamente
sem custos para o ProInfo. Graças a essa atividade, foi possível estudar diversas
alternativas de soluções para o Programa (por exemplo, uma distribuição Linux/ProInfo).
1.9 Investimentos realizados
O quadro seguinte resume os investimentos feitos até 2002.
Quadro III
ProInfo: RESUMO DE INVESTIMENTOS 1997/2002 (R$)
Ano
Capacitação de RH
Hardware&Software
Investimento Anual
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2.027.720,71
18.448.424,08
6.959.204,92
3.824.000,00
14.664.321,00
15.304.196,42
21.303.907,42
67.271.341,14
5.400.017,43
32.582.586,31
19.166.076,65
2.027.220,71
39.752.331,50
74.230.546,06
9.224.017,43
47.246.907,31
34.470.273,07
Totais
61.227.367,13
145.723.928,95
206.951.297,08
24
1.9.1 Avaliação
A aplicação de recursos foi feita de forma cuidadosa, não tendo merecido reparos
significativos do TCU ou do Controle Interno do Poder Executivo. As grandes licitações
chegaram a bom termo e os convênios foram corretamente administrados.
25
2. CONCLUSÃO
O ProInfo conseguiu formar uma comunidade interessada no uso pedagógico da
telemática muito atuante em praticamente todas as unidades da federação (UF). Esta
comunidade tem sido responsável pelos avanços do Programa, de modo especial a
formação de recursos humanos e a conscientização dos escalões superiores dos sistemas
públicos de ensino sobre a importância da introdução de tecnologias de ponta na escola
pública. Além disso, por interagir cada vez mais com todos os programas da SEED, o
ProInfo hoje é importante suporte a atividades de Educação a Distância desenvolvidas
pela Secretaria.
O Programa está institucionalizado em todas as UF. À exceção das metas que
dependem de recursos para aquisição de hardware&software, todas as demais foram
ultrapassadas de muito. Na área de capacitação de RH, foi muito bom o desempenho do
ProInfo, que culminou com o desenvolvimento do e-ProInfo, ambiente virtual de
aprendizagem que permitiu realização de cursos de capacitação de técnicos, gestores e
professores (cursos que, para estes, chegaram ao nível de mestrado). Merece destaque o
uso da metodologia de projetos nos cursos de capacitação do ProInfo, que em muito tem
favorecido o desenvolvimento de atividades multidisciplinares de aprendizagem.
O apoio de educadores e pesquisadores de nomeada ao ProInfo – muitos dos
quais participaram do Comitê Assessor do Programa – é um dos fatores que de forma
mais significativa têm contribuído para a evolução da qualidade do ProInfo,
principalmente no que tange a capacitação de RH.
Tem sido muito importante o equilíbrio entre centralização e descentralização de
atividades no Programa, que permitiu, por exemplo, terem sido levados a cabo complexos
processos de aquisição que resultaram em importante economia decorrente de escala de
compras. Além disso, este equilíbrio também tem auxiliado a manutenção da harmonia
nas relações com os parceiros estaduais e municipais do Programa, por tornar corriqueiro
o respeito às peculiaridades dos diversos sistemas de ensino básico.
26
A importância da qualificação do ensino médio – do qual a maioria dos alunos
sai diretamente para o mercado de trabalho – levou o ProInfo a propor um programa de
universalização do acesso à Internet para o ensino médio (que, além do acesso à web,
implicava fornecer às escolas equipamentos para processamento, armazenamento e
produção de informações). Este foi o primeiro projeto aprovado para financiamento pelo
FUST, que infelizmente não foi implementado pelas razões constantes do Anexo 4.
No que diz respeito a software educacional, apesar de a aquisição de produtos
desta natureza ser de responsabilidade dos parceiros do Programa
municípios – o ProInfo promoveu interação
–
estados ou
entre educadores (professores,
pesquisadores) e indústria de software, do que resultou o estabelecimento de diretrizes
sobre o desenvolvimento de software para uso pedagógico. Isso representou um passo
importante para a melhoria da qualidade do software educacional brasileiro, cujo
desenvolvimento, a partir dos encontros promovidos pelo ProInfo, passou a ter, de forma
crescente, a participação de pedagogos e a crítica de professores em atividade nas escolas
públicas e nos NTE (tornou-se comum, após o ProInfo, o desenvolvimento de projetos
entre empresas e escolas).
O ProInfo, tendo verificado que a colocação de links Internet em escolas e NTE,
outra obrigação de estados e municípios, não evoluía satisfatoriamente, e considerando a
importância da contribuição da Internet para a qualificação da educação na rede pública,
estabeleceu como um dos objetivos do projeto a ser financiado pelo FUST a instalação e
manutenção de tais links.
A participação de secretarias municipais de educação no Programa vem
experimentando, ultimamente, expressivo incremento. Isso se reveste de grande
importância porque é cada vez maior a compreensão de secretarias estaduais sobre a
importância de interagir com redes municipais de ensino. Esse processo teve início nas
capitais, mas hoje já atinge municípios do interior, inclusive de pequeno porte.
O ProInfo é um programa em que a preocupação com acompanhamento e
avaliação tem sido permanente. Visitas técnico-pedagógicas a escolas e NTE, em todas as
UF, permitiram que fossem tomadas um grande número de medidas corretivas dos
27
problemas encontrados. Além disso, o ProInfo foi avaliado externamente pelo Tribunal
de Contas da União e pela UnB. Ambas as avaliações foram positivas, tendo sido o
pequeno número de escolas atendidas a principal observação negativa do TCU, isto é,
aquele tribunal destacou uma carência cuja superação depende quase que exclusivamente
da existência de recursos financeiros.
É possível que o ProInfo tenha motivado outros esforços de introdução da
telemática no ensino básico. Isso pode ser inferido analisando-se a evolução da presença
de computadores nas escolas brasileiras, apresentada na figura abaixo.
60000
50000
40000
30000
20000
0
Es
c
s
ola
.
1999
2001
1999
m
Co
pu
tad
es
or
+191,1%
+112,6%
+351,1%
+40,3%
+28,7%
+59,5%
+34,5%
+25,5%
+40,7%
10000
.
2001
1999
.
Int
ern
et
2001
Pública
Particular
Total
Fig. 3 – Computadores em Escolas do Brasil
28
Brasília - DF
Dezembro/2002
Anexo I
Objetivos da Avaliação
INSTRUMENTAIS
FINALÍSTICOS
OBJETIVOS GERAIS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•• Avaliar
Avaliar aa eficiência
eficiência ee qualidade
qualidade do
do
processo
processo de
de capacitação
capacitação de
de recursos
recursos
humanos
humanos
•• Avaliar
eficiência da
da atuação
atuação dos
dos NTE
NTE
-- atuação
atuação institucional
institucional
-- desempenho
desempenho dos
dos recursos
recursos
humanos
humanos
-- suporte
suporte técnico-pedagógico
técnico-pedagógico
•• Avaliar
eficiência ee aa qualidade
qualidade dos
dos
recursos
recursos humanos
humanos formados
formados pelos
pelos NTE
NTE
•• Avaliar:
Avaliar:
-- Situação
Situação ee uso
uso da
da infrainfraestrutura
estrutura montada
montada
-- Resultados
Resultados ee impactos
impactos
produzidos
produzidos
-- Fatores
Fatores críticos
críticos de
de
sucesso
sucesso
-- Características
Características das
das
experiências
experiências bembemsucedidas
sucedidas
-- Impactos
Impactos do
do uso
uso da
da
telemática
telemática no
no contexto
contexto
brasileiro
brasileiro ee análise
análise
comparativa
comparativa com
com
outros
outros países
países
•• Avaliar
Avaliar aa intensidade
intensidade ee oo tipo
tipo de
de uso
uso
das
das TIC
TIC nas
nas escolas
escolas
•• Avaliar
eficiência ee aa efetividade
efetividade do
do
uso
uso das
das TIC
TIC ee seus
seus impactos
impactos sobre
sobre as
as
escolas
escolas ee os
os alunos
alunos
1
Modelo de Avaliação
Projeto
Pedagógico
Entrada
Entrada ou
ou
input
input
Processamento
Processamento
Saída
Saída ou
ou
output
output
Adequação
Adequação
Desempenho
Desempenho
Efeitos
Efeitos ee
Impactos
Impactos
Infraestrutura
Recursos
Humanos
Processos
Gerenciais
Sala de
Aula
(Professore
s e Alunos)
Escola
Comunidade
2
Etapas da Avaliação
Equipe
Equipe multidisciplinar
multidisciplinar (especialistas
(especialistas em
em educação,
educação, administração,
administração,
gestão
gestão pública,
pública, estatística
estatística ee informática
informática educativa)
educativa) executou
executou as
as
seguintes
seguintes etapas:
etapas:
PESQUISA
AMOSTRAL E
CENSITÁRIA
(Nov-Dez/2001)
ESTUDOS
CONSOLIDAÇÃO
DE CASOS
FINAL
(Ago-Nov/2002)
(Dez/2002)
3
Universo da Avaliação
258
258 NTE
NTE
!
! 1.303
1.303 entrevistados
entrevistados
−− 246
246 coordenadores
coordenadores
−− 844
844 multiplicadores
multiplicadores
−− 213
213 técnicos
técnicos
543
543
Escolas
Escolas
!
! 9.934
9.934 entrevistados
entrevistados
−− 551
551 diretores
diretores
−− 476
476 coordenadores
coordenadores
−− 3.541
3.541 professores
professores
−− 5.366
5.366 alunos
alunos
! Pesquisa censitária e amostral
! 801 pontos de coleta
! 7 questionários com cerca de 1.200 variáveis
! 11.237 entrevistas
! Nível de confiança da amostra: 95%
! Margem de erro: 5%
4
Estudos de Caso
Escolas
Escolas
ProInfo
ProInfo
Escolas
Escolas
Projeto
Projeto
Integrar
Integrar
−−
−−
−−
ensino
ensino fundamental
fundamental
ensino
ensino médio
médio
especiais
especiais
−− em
em estados
estados de
de baixo
baixo IDH
IDH
−− com
com “imersão
“imersão tecnológica”
tecnológica”
Procedimentos didáticos e pedagógicos: como e para quê são usadas as TIC
" Resultados e efeitos colaterais atribuíveis ao uso das TIC na escola
" Respostas quanto à influência do ProInfo em:
# comprometimento, solidariedade, reciprocidade e participação coletiva
# compartilhamento, participação e progresso da expressão e interlocução
" Situações dignas de especial menção
"
5
Nunca solicitou
Não respondeu
Ruim
Boa
Muito boa
Excelente
Avaliação NTE (Coord.)
INFRA-ESTRUTURA TECNOLÓGICA
7,8%
5,3%
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
7,8%
16,7%
19,5%
26,4%
39,4%
38,6%
43,9%
13%
52,8%
55,7%
36,5%
42,3%
18,7%
32,5%
13,4%
27,6%
de a
e
R tric
é
El
6,1%
35,4%
26%
21,1%
39,4%
19,9%
de a
e
R ic
g
Ló
18,3%
7.3%
17,5%
8,9%
13,8%
p
ui
q
E orm
f
In
t. o
M a um
ns
Co
19,9%
19.5%
13%
20,3%
6.1%
g
Se
a
nç
a
ur
iti
s
Po
vo
8.5%
m
co
o
Pr
p
T
CE
E
6
Inexistente
Deficiente
Boa
Muito boa
Excelente
Avaliação NTE (Coord.)
12,2%
10.2%
23,3%
13.6%
16%
9,8%
49,9%
52,1%
51,1%
19,8%
23,7%
31,1%
52.1%
51,7%
31%
19,5%
28.1%
21.2%
10.7%
3.8%
Qtde.
Comput.
Config
Comput.
24,3%
16.9%
23,3%
23,1%
11%
8.5%
Acesso
Internet
9%
3.2%
7.1%
4.7% Vídeo
Software
5,7%
3,1%
Livros
10%
4,7%
Equipam
Apoio
7
Avaliação NTE (Multipl.)
95% dos
multiplicadores
aprovam o
conteúdo
dos cursos
0,9%
4,2%
Não respondeu
Não oferecido
Deficiente
Razoável
Boa
Muito boa
Excelente
5,8%
11,5%
19,2%
30,2%
4,7%
17,4%
3,3%
22,1%
18,7%
26,7%
Merece
destaque o
índice de 58%
que consideram
excelente o
conteúdo dos
cursos
58,2%
31,3%
20,9%
Cerca de 26%
dos multiplicadores
consideram deficientes
ou apenas razoáveis as
condições de trabalho
16.5%
8,4%
Conteúdo
Cursos
Curso
Multiplic.
Condições
Trabalho
8
Recursos Humanos (NTE)
Capacitação
continuada para multiplicadores
Forma de capacitação
dos técnicos
Sem
Capacitação
22,5%
Sim
Não
42,9%
57,1%
ProInfo
Não Resp.
49,8%
16,0 %
Outra
Inst.
11,7%
9
Avaliação Escolas
(Coord. Lab.)
9,0%
9,0%
Deficiente/Inexistente
Boa
Muito boa
Excelente
11,1%
29,6%
43,9%
39,5%
47,9%
46,9%
41,2%
45,2%
31,1%
31,5%
32,1%
29.2%
29.6%
20.0%
Espaço
Físico
13.4%
Equipam.
19.5%
17.9%
5.7%
7.1%
18.5%
Condições Assistência Suprimento
Trabalho
Técnica
Fornecedores
14.1%
6.9%
Licenças
Software
10
Perfil dos Professores (Escolas)
Experiência prévia em informática
Não Resp. 5,1%
Outros 4,0%
Forma de capacitação
Outra
Instit.
Na Escola 14,0%
(NTE)
13,6%
Sem
Experiência
41,0%
Na Escola
(Lab)
12,2%
Com Exper.
8,5%
Iniciante
Sem
Capacitação
26%
Não Resp. 1,8%
No NTE
32,2%
40,8%
81,8%
72,0%
11
Uso das TIC (Prof. Escolas)
Prática pedagógica na disciplina que leciona
48%
Produção de materiais didáticos
30,4%
Prática pedagógica com várias disciplinas
20,2%
Planejamento e gerenciamento de projeto
16,6%
Prática pedagógica com grupos de trabalho
15,7%
Prática pedagógica com uso da internet
Uso e avaliação de software educacional
12,3%
7,1%
12
Uso das TIC (Prof. Escolas)
Edição e formatação de documentos
34,7%
Jogos e entretenimento
34,7%
33,8%
Preparação e correção de provas e testes
Uso de serviços de rede e internet
27,8%
Manipulação de planilhas
16%
15,1%
Instalação e configuração de computador
Treinamento pessoal
Elaboração de apresentações
Desenvolvimento de software educacional
13,4%
12,3%
11,1%
13
Mudanças na Escola (Diretores)
Reorientação
pedagógica
67,9%
Mudança no
planejamento escolar
67,9%
Mudança na
rotina escolar
61,0%
Reorganização
física da escola
52,8%
Mudança na avaliação
educacional
Revisão de currículo
Reorganização
administrativa
41,6%
39,2%
32,7%
14
Mudanças na Escola (Prof.)
Melhorar índices de
desempenho escolar
73,5%
Reduzir índices
de evasão
35,6%
Modificar estrutura da
escola e do currículo
29,3%
Modificar papéis de
alunos e professores
29,2%
Intensificar prática de
educação a distância
22,2%
15
Mudanças na Escola (Prof.)
10,3%
10,8%
11,8%
10,2%
10,6%
10,5%
10,9%
10%
Não respondeu
Não sei avaliar
Piorou
Sem alteração
Melhorou
9,9%
12,1%
10.8%
14,6%
19.7%
31,8%
35.6%
57,4%
47.2%
ê
qu
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Fr
ia
nc
68,9%
63.3%
42.8%
a
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es
16
Mudanças na Escola (Alunos)
Preferência para aulas com TIC
42,1%
Português/Liter.
Informática
37,1%
36,4%
História
Geografia
32,5%
Matemática
31,9%
28,3%
Ciências
24,2%
Educ. Artística
L. Estrangeira
Biologia
Aulas após uso das TIC
23,5%
18,0%
Não
Respondeu
22%
Iguais
Mais
Interessantes
7%
Mais fáceis
66%
5%
17
Não respondeu
Deficiente
Razoável
Boa
Muito boa
Excelente
Avaliação Geral (Prof.)
1,9%
8,1%
2,3%
10,8%
7,9%
5%
13,4%
27,6%
37,2%
33,2%
63% dos
professores
consideram
excelente e muito
boa a aceitação
do ProInfo pelos
alunos
28,4%
28,1%
20,6%
34%
Alunos
21,7%
16,9%
Professores
Comunid.
18
Problemas na Escola (Diretores e
Coord. Lab.)
73,9%
70,4%
66,6%
55,0%
57,4%
47,7%
28,7%
Diretores Coord.Lab.
Demanda dos
alunos acima
da capacidade
instalada
Diretores
Coord.Lab.
Dificuldade de
recursos
financeiros e
materiais
(suprimentos)
Diretores
Coord.Lab.
Dificuldade de
apoio
técnico e
suporte
pedagógico
Diretores
26,0%
27,5%
18,7%
Coord.Lab.
Dificuldade de
coordenação de
tarefas no
laboratório
Diretores Coord.Lab.
Falta de
orientação
pedagógica por
parte do NTE
19
Infra-Estrutura e Condições de
Trabalho
$
Infra-estrutura e assistência técnica dos fornecedores de
equipamentos, consideradas excelentes ou boas pela maioria dos
entrevistados, não constituem obstáculo para o desenvolvimento
de atividades didático-pedagógicas no laboratório de informática
$
Suprimentos
e
licenças
de
software,
apontadas
como
deficientes, constituem obstáculo para o desenvolvimento de
atividades didático-pedagógicas no laboratório de informática
20
Capacitação de Recursos Humanos
$
O NTE tem um papel fundamental na condução do processo de
capacitação.
$
O quadro de recursos humanos (professores multiplicadores e
técnicos de suporte) é considerado satisfatório.
$
A quantidade de professores (56,0%) que considera a capacitação
como excelente ou boa é menor que entre multiplicadores (66,5%) e
técnicos de suporte (94,8%).
$
Há certa dificuldade para implantar um processo de capacitação
continuada.
21
Dimensão Pedagógica
$
O comprometimento com o Programa é atestado pelo fato de
que 43,1% dos professores fazem uso do computador em casa.
$
As mudanças são observadas na gestão escolar, no aumento
da motivação, na melhoria dos índices de desempenho escolar e
no interesse pelas atividades em laboratório.
$
O uso da tecnologia é percebido como fator de desenvolvimento
de competências, habilidades e atitudes.
$
Os resultados positivos são percebidos tanto pelos professores
como pelos alunos
22
Principais Problemas
$
A demanda, superior à capacidade de atendimento do laboratório,
representa, de fato, um indicador de sucesso do Programa
$
A política de suprimentos deve ser modificada, pois constitui
um dos obstáculos ao bom funcionamento dos laboratórios
$
Persiste a resistência por parte de professores na utilização da
informática, de acordo com os diretores e coordenadores de
laboratórios
$
Os estudos de casos estão aprofundando a análise das causas
dos problemas apontados.
23
Síntese
EM CONCLUSÃO, APESAR DO CURTO PERÍODO DE
IMPLANTAÇÃO
DO
PROINFO
E
DO
CARÁTER
PRELIMINAR DESTA AVALIAÇÃO, PODE-SE AFIRMAR
QUE,
NO CONJUNTO, O PROGRAMA TEVE SUCESSO,
NÃO APENAS EM TERMOS DE ALCANCE DOS SEUS
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS, MAS TAMBÉM DO PONTO
DE
VISTA
DA
REALIZAÇÃO
DE
SUAS
METAS
OPERACIONAIS DE CURTO PRAZO.
24
Anexo II
COLEÇÃO INFORMÁTICA PARA MUDANÇA NA EDUCAÇÃO
01. APLICATIVOS E UTILITÁRIOS NO CONTEXTO EDUCACIONAL I – Odete
Sidericoudes; José Armando Valente; Rodolfo Miguel Baccarelli; Tadao
Takahashi; Fernanda Maria Pereira Freire; Maria Elisabette Brisola Brito
Prado
02. APLICATIVOS E UTILITÁRIOS NO CONTEXTO EDUCACIONAL II - Odete
Prado
03. APLICATIVOS E UTILITÁRIOS NO CONTEXTO EDUCACIONAL III - Odete
Prado
04. APLICATIVOS E UTILITÁRIOS NO CONTEXTO EDUCACIONAL IV - Odete
Prado
05. TECNOLOGIA PARA EDUCADORES – Desenvolvimento, estratégias e
oportunidades – Lynne Schrum
06. Formação de Professores em Informática na Educação – UM CAMINHO
PARA MUDANÇAS – Sônia Schechtman Sette; Márcia Angela Aguiar; José
Sérgio Antunes Sette
07. PREPARAÇÃO DE AMBIENTES INFORMATIZADOS NAS ESCOLAS
PÚBLICAS – Eduardo Martins Morgado; Marcos Antonio Cavenaghi; Nicolau
Reinhard
08. APRENDENDO COM PROJETOS – Fernando José de Almeida; Fernando
Moraes Fonseca Júnior
09. O COMPUTADOR NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO – José Armando
Valente; Fernanda Maria Pereira Freire; Heloísa Vieira da Rocha; João Vilhete
D’Abreu; Maria Cecília Calani Baranauskas; Maria Cecília Martins; Maria
Elisabette Brisola Brito Prado.
10. APRENDER CONSTRUINDO – A Informática se transformando com os
professores - Fernando José de Almeida; Maria Elizabeth Bianconcini de
Almeida
11. O APRENDER E A INFORMÁTICA – A arte do possível na formação do
professor - Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida
1
12. ATIVIDADES COMPUTACIONAIS NA PRÁTICA EDUCATIVA DE
MATEMÁTICA E CIÊNCIAS – Bob Albrecht ; Clint Mason Luscombe; Connie
Widmer; George Firedrake; Linda Sheffield; Margaret Niess
13. O USO DO COMPUTADOR NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR – Um
enfoque reflexivo da prática pedagógica - Maria Elisabette Brisola Brito
Prado
14. Educação e Informática – CRIANDO AMBIENTES INOVADORES –
Fernando José de Almeida; Fernando Moraes Fonseca Júnior
15. APRENDIZES DO FUTURO: AS INOVAÇÕES COMEÇARAM! – Léa da
Cruz Fagundes; Luciane Sayuri Sato; Débora Laurino Maçada
16. INFORMÁTICA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES - Maria Elizabeth
Bianconcini de Almeida
2
Anexo III
e-ProInfo – Ambiente Virtual de Aprendizagem – MEC
Ambiente Virtual de Aprendizagem
e-ProInfo
CETE/ProInfo/SEED/MEC
Descrição Geral
Junho/2002
CETE/ProInfo/SEED/MEC – Centro de Experimentação emTecnologia Educacional
1
2
Introdução
Este documento apresenta uma descrição geral do e-ProInfo - Ambiente Virtual de
Aprendizagem, desenvolvido pelo CETE – Centro de Experimentação em Tecnologia
Educacional do ProInfo – Programa Nacional de Informática na Educação.
O ProInfo é um programa do Ministério da Educação, desenvolvido pela
Secretaria de Educação a Distância (SEED) em parceria com governos estaduais e
municipais, que visa a introduzir as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação na
Escola Pública, como ferramenta de apoio ao processo de ensino-aprendizagem..
O e-ProInfo é um Ambiente Virtual de apoio ao processo ensino-aprendizagem
baseado em Tecnologia Internet, que permite concepção, implantação e
operacionalização de uma infra-estrutura completa para criação, condução e
administração de ambientes de aprendizagem, tais como cursos a distância,
complementos a distância para cursos presenciais, projetos de pesquisa, projetos
colaborativos e diversas outras formas de apoio remoto ao processo ensinoaprendizagem.
Do ponto de vista do formador (ou instrutor), o e-ProInfo permite:
•
estruturar e gerenciar cursos, eventos ou ações voltados para o processo de
ensino-aprendizagem, com alto nível de participação e disponibilização de
conteúdo, compostos por módulos, atividades, materiais e recursos de
interatividade e desenvolvidos por intermédio de turmas;
•
criar e gerenciar turmas de participantes por curso, isto é, aceitar inscrições,
selecionar alunos, matricular, acompanhar e avaliar alunos;
•
utilizar recursos de apoio e ferramentas (disponíveis dentro do próprio ambiente)
para colaboração entre participantes, tais como tira-dúvidas, notícias, agenda,
avisos, anotações, fórum de discussão, bate-papo (chat), correio eletrônico e
vídeo-conferência;
•
disponibilizar conteúdos específicos para os participantes (ou solicitar destes),
por intermédio de recursos de publicação, biblioteca virtual, projetos e
questionários eletrônicos;
•
configurar, atualizar e incluir materiais e recursos, antes e durante o
desenvolvimento das atividades, de acordo com a estratégia didática adotada;
•
orientar a elaboração de trabalhos e projetos pelos participantes, por intermédio
de discussões a distância e do envio de diversas versões.
Do ponto de vista do participante, o e-ProInfo é amigável e interativo, permitindo:
•
visualização de quadros de avisos e notícias, calendários de atividades, módulos
já cursados etc;
•
acesso às atividades, conteúdos e materiais obrigatórios dos cursos ou eventos,
por intermédio de grupos de participantes (turmas), respeitando a seqüência e os
pré-requisitos estabelecidos para cada caso;
3
•
acesso às atividades, conteúdos e materiais complementares dos cursos ou
eventos, internos ou externos ao ambiente;
•
acesso e participação, por grupo de participantes (turmas) e por módulo, em
diversas atividades interativas, tais como fóruns de discussão, chats, biblioteca
virtual, projetos e até vídeo-conferência;
•
recebimento (download) e envio (upload) de materiais e documentos.
Do ponto de vista tecnológico, o e-ProInfo utiliza:
•
uma base de dados relacional, na qual são armazenadas todas as informações
necessárias para estruturar o ambiente, desenvolver as atividades e armazenar e
apresentar conteúdos;
•
um repositório estruturado de materiais (arquivos digitais), no qual são
armazenados todos os conteúdos publicados e enviados pelos participantes e
formadores ou instrutores.
O e-ProInfo possui uma estrutura definida, porém flexível, que permite concepção,
estruturação e condução de cursos ou eventos educacionais e até mesmo a manutenção de
comunidades virtuais, visando a apoiar o processo de ensino-aprendizagem. Além disso,
permite que estas atividades sejam conduzidas exclusivamente a distância ou de forma
mista, isto é, parte presencial e parte a distância, conforme o contexto, conveniência ou
estratégia educacional adotada.
Estrutura do Ambiente
A estrutura do e-ProInfo é baseada em dois Web Sites integrados, coordenados
por uma base de dados, na qual são cadastrados e relacionados todos os elementos que
compõem o Ambiente Virtual de Aprendizagem pela Internet.
O primeiro Web Site destina-se à administração do e-ProInfo, e é de uso exclusivo
dos coordenadores de cursos e administradores do ambiente. Neste site é criada e mantida
toda a estrutura de cursos, eventos, conteúdos e recursos, bem como são inscritos,
selecionados e matriculados os participantes.
O segundo Web Site destina-se à utilização do e-ProInfo, e é de uso dos
instrutores, professores (ou formadores), e de alunos (ou participantes). Este site permite
que sejam conduzidas e executadas as atividades que compõem os cursos, eventos ou
ações de educação a distância.
Utilizando o e-ProInfo, instituições (escolas, órgãos ou empresas) podem
simultaneamente criar e conduzir cursos ou eventos educacionais com apoio à distância,
via Internet.
Cada Entidade possui um Administrador responsável, que pode criar e definir
vários cursos ou eventos educacionais.
Um Curso, classificado por área de conhecimento, nível e natureza, possui um
Coordenador responsável e pode ser composto por um ou vários módulos de ensinoaprendizagem.
4
Um Módulo, classificado por Tema e Subtema, possui um Professor responsável,
corresponde a um determinado conteúdo educacional e pode ser composto por uma ou
várias atividades.
Uma Atividade, classificada por tipo, corresponde a uma tarefa ou ação a ser
executada pelos participantes e pode possuir um ou vários materiais.
Finalmente, os Materiais correspondem a documentos, imagens e outros
conteúdos digitais utilizados pelas atividades.
Para tornar flexível a estrutura do e-ProInfo e otimizar a utilização dos Módulos
de ensino-aprendizagem desenvolvidos, um mesmo Módulo pode fazer parte de um ou
vários cursos de uma mesma Entidade.
Gerenciamento do Ambiente
O gerenciamento do e-ProInfo é realizado por cada Entidade, por intermédio do
cadastramento de Pessoas e da definição de grupos (que possuem perfis de acesso). Cada
pessoa pode ter um ou mais perfis (que dão direitos específicos de acesso aos recursos do
Ambiente). Podem ser criados vários perfis. Os perfis básicos sugeridos são:
Administrador Geral:
possui acesso geral e irrestrito a todos os recursos do
ambiente; pode criar Entidades.
Administrador de Entidade: possui acesso administrativo a toda a estrutura existente sob
uma Entidade; pode criar Cursos dentro de uma Entidade.
Coordenador de Curso:
possui acesso administrativo a toda a estrutura existente sob
um Curso; pode criar Módulos dentro de um Curso.
Professor Responsável:
possui acesso administrativo a toda estrutura existente sob
um Módulo; pode criar Módulos dentro de um Curso e
Atividades dentro de um Módulo de Curso.
Professor ou Instrutor:
possui acesso administrativo a uma Turma de participantes
matriculados em determinado Módulo de um Curso; pode
criar e desenvolver Atividades para a Turma.
Monitor ou Assistente:
possui acesso participativo a uma Turma de participantes;
auxilia o Professor a desenvolver Atividades com a Turma.
Aluno ou Participante:
possui acesso participativo ao Módulo e respectivas
Atividades da Turma em que estiver matriculado.
Participação no Ambiente
Para que possa participar do Ambiente, uma Pessoa deve, inicialmente, inscreverse num Curso ou evento, durante o período definido para inscrições.
Encerradas as inscrições, o Coordenador do Curso seleciona, usando critérios
próprios e com base nas informações coletadas na ficha de inscrição, as pessoas que
participarão de cada Curso ou evento, observando o número de vagas disponíveis.
5
Uma vez selecionada, a pessoa é automaticamente informada pelo e-ProInfo, por
e-mail, que sua inscrição foi aceita, recebendo um Nome e uma Senha para acesso, além
de um número de matrícula.
Ao acessar o ambiente, a pessoa já estará automaticamente matriculada no Curso
escolhido, devendo, a partir daí, matricular-se, respeitando a seqüência e eventuais prérequisitos, nos respectivos Módulos.
A matrícula nos Módulos do Curso é feita em Turmas, que deverão ser
periodicamente oferecidas, observando determinado número de participantes. Uma vez
matriculado num Curso, a cada acesso a este o participante recebe informações relativas
aos Módulos que deverá cursar e às Turmas disponíveis para cursá-los. Ao se matricular
numa Turma ou completar as Atividades previstas, o participante também receberá
informações sobre os Módulos já cursados e resultados obtidos.
Ao completar cada Módulo de um Curso, cada pessoa poderá ser avaliada pelo
professor ou instrutor da Turma, de acordo com o seu desempenho (trabalhos/projetos
produzidos ou testes) e participação (utilização de recursos de interação, tais como fórum,
chat etc.). A avaliação final de cada pessoa no Curso poderá ser obtida pelo Coordenador
do Curso, com base nas avaliações obtidas em cada Módulo.
Para subsidiar a avaliação dos participantes, feita por professores instrutores e
coordenadores de curso, o e-ProInfo fornece um amplo conjunto de indicadores e
estatísticas sobre a participação de alunos nos diversos recursos interativos e de
publicação de conteúdos disponíveis em cada Módulo.
Recursos do Ambiente
Obtenção de Informações
Informações Gerais: informações sobre o funcionamento do e-ProInfo e sobre
metodologia e organização de cursos.
Avisos: apresentados na página de entrada dos módulos das turmas, contêm a
programação das atividades a ser desenvolvida pelos alunos e avisos adicionais enviados
pelo professor.
Informações sobre Cursos: informações sobre o programa de um curso, seus módulos e
respectivos conteúdos e referências.
Informações sobre Módulos: informações sobre os módulos, suas turmas e respectivas
atividades, segmentadas por módulos a cursar, módulos em curso e módulos já cursados
pelos alunos.
Informações sobre Turmas: informações sobre turmas e seus participantes, agenda das
turmas e suas atividades.
Informações sobre Atividades: organização em ordem cronológica das atividades
propostas em cada módulo de cada curso (um histórico do que deve ser e do que foi
executado pelos alunos sob orientação do professor ou instrutor responsável pela Turma).
Material de Apoio: informações úteis relacionadas ao conteúdo abordado em cada
Módulo (subsídios para o desenvolvimento de atividades propostas).
6
Referências: textos ou referências relacionadas à temática do curso e sugestões de livros,
artigos, monografias, projetos, revistas, endereços na Web etc.
Tira-Dúvidas (FAQs – frequent asked questions): relação das perguntas realizadas com
maior freqüência durante cada Módulo de um curso e suas respectivas respostas.
Notícias: espaço reservado para disponibilização de informações consideradas relevantes
no contexto do curso, tais como: chamadas para congressos, seminários ou eventos,
artigos, experiências com alunos etc.
Curriculum: todos os participantes e professores de um Curso preenchem um formulário
que tem espaço para resumo de curricula. A idéia desse recurso é fornecer um
mecanismo para que os participantes se conheçam e se relacionem, abrindo caminho para
a escolha de parceiros para desenvolver em conjunto atividades do Curso (formação de
grupos de pessoas com interesses comuns).
Ferramentas de Interatividade
Formação de Grupos: sob orientação do professor de cada Turma, os alunos poderão
organizar-se em grupos, para elaboração de trabalhos decorrentes das atividades
solicitadas. O professor deverá determinar o número máximo de alunos por grupo e os
alunos poderão definir de forma interativa sua participação nos grupos.
Fóruns de Discussão: à medida que o curso se desenvolve, surgem debates que poderão
ser virtualmente conduzidos pelo professor, por meio deste recurso, que dá acesso a uma
página contendo os Temas e Subtemas que em cada momento estão sendo discutidos no
Módulo (o acompanhamento da discussão é feito pela visualização, de forma estruturada,
de mensagens já enviadas e pelo envio de novas mensagens).
Bate-papo (Chat): permite conversa em tempo-real entre os alunos do curso e os
professores. Os horários de bate-papo com a presença dos professores são marcados pelo
professor, por intermédio do envio de avisos aos alunos. Se houver interesse da turma, o
bate-papo poderá estar disponível em outros horários.
Vídeo-conferência: equivale ao Chat, mas permite conversa on-line com som e imagem
ao vivo, em tempo real, entre os alunos e professores do curso.
Repositório de Materiais do Professor: permite o envio de arquivos contendo materiais
elaborados pelos professores/instrutores durante a execução das atividades dos módulos e
que deverão ser utilizados pelos alunos. Os professores podem enviar os mais variados
tipos de arquivos, de acordo com o andamento do curso. Os professores podem definir os
arquivos aos quais os alunos terão acesso (é possível a atualização de arquivos, assim
como o envio de novas versões destes).
Repositório de Materiais do Aluno: permite o envio de arquivos contendo os trabalhos
(que deverão ser analisados pelos professores) elaborados pelos alunos durante a
execução das atividades dos módulos. Os alunos podem enviar os mais variados tipos de
arquivos (é possível a atualização de arquivos, assim como o envio de novas versões
destes). O professor tem acesso aos arquivos para avaliar os trabalhos desenvolvidos
pelos alunos.
7
Projetos: permite o envio de conjuntos de arquivos contendo projetos elaborados pelos
alunos durante a execução de um Módulo. Os alunos poderão enviar várias versões de
seus projetos, que poderão ser analisados e avaliados pelos professores.
Correio eletrônico: permite troca de mensagens (via Internet) por intermédio do
endereço de correio eletrônico de cada aluno ou professor. Caso algum participante ainda
não possua uma conta de correio eletrônico (e-mail) em algum provedor, poderá obtê-la
com ajuda do suporte do e-ProInfo.
Ferramentas para Professores
Além dos recursos anteriores, os professores têm acesso a outras ferramentas para
facilitar o processo de administração e condução de um Curso.
Atualização de Módulos: permite a atualização de qualquer conteúdo dos módulos que
compõem os cursos.
Atualização de Atividades: permite disponibilizar e atualizar o conteúdo de atividades
de um módulo (a serem executadas por uma turma sob orientação de um professor).
Atualização de Avisos: permite inclusão e atualização de Avisos relativos às Atividades
dos Cursos.
Atualização de Notícias: permite inclusão e atualização de Notícias relativas a um
Curso.
Diário do Professor: permite que os professores façam anotações e registrem eventos
durante a execução das atividades de cada turma sob sua responsabilidade. Também
funciona como uma agenda do professor durante o acompanhamento da turma. A critério
do professor, no diário podem ser registrados todos os eventos (que ocorreram ou que
devem ocorrer) durante o acompanhamento da turma.
Material de Apoio: permite inclusão e atualização de Materiais de Apoio às atividades
dos Módulos.
Repositório Público: permite a leitura dos arquivos (enviados pelos participantes e
professores) contidos no recurso Repositório de Materiais. Opcionalmente, os
Coordenadores dos Cursos poderão enviar para o Repositório Público um arquivo
contendo trabalho ou projeto considerado relevante para Cursos futuros (tal arquivo
poderá ser acessado, para leitura, por todos os participantes dos Cursos de uma
determinada Entidade, formando-se, assim, uma “Biblioteca Virtual” no ambiente).
Todos os arquivos enviados para o repositório são classificados de acordo com
um Tema e Subtema, para facilitar o respectivo acesso.
Banco de Projetos: permite o envio de projetos elaborados pelos alunos durante a
execução de Módulos de Cursos, selecionados pelos Coordenadores de Cursos. Estes
também poderão permitir acesso (irrestrito ou não) a projetos considerados relevantes
para Cursos futuros (tais projetos poderão ser acessados, para leitura, por todos os
participantes dos Cursos de uma determinada Entidade, ampliando a supracitada
“Biblioteca Virtual”).
8
Tira-Dúvidas (FAQs): permite que os professores façam inclusão ou atualização das
perguntas freqüentes (que são visualizadas pelos alunos no recurso Perguntas
Freqüentes).
Fóruns de Discussão: permite o gerenciamento das informações contidas no recurso
Fóruns de Discussão, envolvendo inclusão/exclusão/alteração de Temas e Subtemas,
gerenciamento de mensagens de cada turma etc.
Bate-papo (Chat): permite marcar encontros para os bate-papos e visualizar as sessões
marcadas numa sala. Permite também a recuperação dos diálogos ocorridos.
Vídeo-conferência: equivalente ao Chat (com som e imagem), permite o gerenciamento
das sessões interativas entre alunos e professores.
Questionários Eletrônicos (atualmente em desenvolvimento): permite a construção de
questionários eletrônicos para avaliação dos participantes ou elaboração de pesquisas
entre eles. Cada questionário é construído com base em um “banco de questões” que
podem ser reutilizadas e recombinadas para serem utilizadas em diferentes turmas.
Ferramentas para Coordenadores
Além dos recursos anteriores, os coordenadores de Curso têm acesso a outras
ferramentas para facilitar o processo de administração de um curso.
Cadastro de Professores: permite a inclusão, alteração ou exclusão de professores.
Matrícula de Aluno/Participante: permite seleção e confirmação da matrícula de alunos
em um curso, pelo coordenador do curso.
Processo de Seleção: esta ferramenta é composta de vários itens. Quando há um processo
de seleção dos candidatos a um curso, o coordenador precisa estipular alguns prazos,
como períodos de inscrição e avaliação de inscrições recebidas, confirmação dos alunos
(quando necessário) etc, o que pode ser feito utilizando-se Notícias. Após receber as
inscrições, o coordenador do curso pode vê-las pela Listagem dos Candidatos ao Curso.
Para facilitar a análise dos alunos inscritos, alguns filtros podem ser aplicados para
definir características dos alunos desejados. Após a avaliação, os candidatos que serão
matriculados no Curso podem ser escolhidos através da ferramenta de Matrícula. Caso
não seja necessária uma avaliação, o Coordenador pode aceitar todas as inscrições.
Criação de Turma: permite ao Coordenador criar turmas (e módulos) para um Curso,
atribuindo um nome à turma e designando um professor para conduzi-la.
Relatórios Estatísticos: produz relatórios que apresentam informações sobre a utilização
dos recursos do e-ProInfo pelos participantes (professores e alunos). Dentre as
informações produzidas, há relatórios mensais, semanais e diários sobre o número de
acessos aos recursos (página de curso, página de módulo, página de atividade, fórum,
repositório, chat, diretórios e tipos de arquivos mais solicitados; arquivos mais solicitados
etc).
Plataforma Tecnológica
A versão atual do e-ProInfo foi desenvolvida utilizando a plataforma
computacional resumidamente descrita na página segunte.
9
Servidor: processador Intel com Sistema Operacional Microsoft Windows NT 4.0 Server,
Windows 2000 Server ou versão posterior.
Servidor Web: Microsoft Internet Information Server versão 3.0 ou posterior.
Servidor de Bando de Dados: Microsoft SQL Server 7.0 ou versão posterior.
Servidor de Vídeo-conferência: Microsoft Netmeeting.
Equipamento Cliente: processador Intel com Sistema Operacional Windows 95/98/Me
ou versão posterior; ou Windows NT WorkStation ou Windows 2000 Professional ou
versão posterior.
Navegador Web: Microsoft Internet Explorer versão 5.0 ou posterior, ou NetScape
Comunicator, versão 4.7 ou posterior.
Anexo IV
FUST – Resumo da situação
O Ministro da Educação, em agosto de 2000, apresentou aos secretários de
educação de todas as unidades da federação, reunidos em Brasília, um projeto elaborado
pelo ProInfo, de informatização do ensino médio – incluindo apoio à TV Escola – e
provimento de serviços Internet de qualidade às escolas públicas que tivessem
condições de receber tais serviços,
a ser financiado com recursos do Fundo de
Universalização dos Serviços de Telecomunicações – FUST. Este projeto,
unanimemente aprovado pelos secretários, foi encaminhado pelo MEC ao Senhor
Ministro das Comunicações que, por sua vez, aprovou o financiamento postulado,
excluída a parte relativa ao Programa TV Escola.
O projeto supracitado foi incluído no Programa Educação, criado pelo Ministério
das Comunicações, por intermédio da Portaria MC no 2, de 17/01/2001. As metas de
universalização de serviços de telecomunicações relativas ao ensino médio foram
fixadas pelo Decreto 3.754, de 19/02/2001.
Seguindo metodologia de longa data consagrada nas relações entre a
SEED/MEC e o CONSED, especialmente no que tange ao Programa Nacional de
Informática na Educação – ProInfo, o Secretário de Educação a Distância solicitou aos
Secretários Estaduais de Educação que enviassem a Brasília os Coordenadores
Estaduais do ProInfo e do Ensino Médio, acompanhados de técnicos de suporte, para
participarem do Seminário ProInfo de Telemática para o Ensino Médio, no qual a
ANATEL também esteve representada.
Findo tal seminário, que se destinou ao estabelecimento das “bases operacionais
para universalização do uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação
nas escolas públicas de ensino médio, mediante financiamento do Fundo de
Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST)”, foi realizada, dias 19 e
20/04/2001, reunião de coordenadores estaduais do ProInfo e do Ensino Médio, “para
discussão e decisão quanto aos procedimentos relacionados à universalização do
acesso à ‘Internet’ para as escolas de ensino médio”. Nesta reunião foram analisados:
o Documento da Consulta Pública no 284 da ANATEL; as especificações dos
equipamentos de informática, software e serviços cuja aquisição seria financiada pelo
FUST, à luz de minuta de edital da ANATEL; estratégias para capacitação de
professores do ensino médio.
As conclusões da reunião dos coordenadores estaduais embasaram a elaboração
do Termo de Referência enviado pelo MEC à ANATEL que, por sua vez, utilizou este
Termo e a Consulta Pública no 284 como fontes de subsídios para a redação final do
edital de licitação, que previa recebimento de propostas para 31/08/2001. Nesta data, no
entanto, o certame licitatório foi suspenso por medida liminar concedida pela Justiça
Federal atendendo a pleito de alguns deputados federais, que também manifestaram sua
inconformidade com o edital para o TCU.
A grande mídia divulgou amplamente a suspensão da licitação pelo Judiciário,
atribuindo-a a problemas com especificações técnicas, particularmente à escolha de
sistemas operacionais. Isso não ocorreu, demonstra-o a Decisão nº 364/2001, da 6a Vara
do DF. A Justiça mandou que o certame fosse suspenso por um problema orçamentário:
a licitação fora aberta pela ANATEL antes de os competentes recursos terem sido
alocados pelo PPA (Planejamento Plurianual, orçamento do).
A licitação foi cancelada pela ANATEL, atendendo a recomendação do TCU,
em junho de 2002. No processo que concluiu por esta recomendação, o MEC não foi
ouvido.
Não tem sentido afirmar – como o fizeram alguns – que o edital da ANATEL
refere-se de forma superficial à questão pedagógica, bem como não leva em
consideração o ProInfo e a formação de professores. Em primeiro lugar, porque se trata
de edital destinado a licitar recursos de tecnologia para apoiar o fazer pedagógico e não
a adquirir projetos pedagógicos: as especificações constantes do texto editalício são, por
isso, aquelas suficientes para que os licitantes cotem o objeto do certame.
Em segundo lugar, porque do projeto aprovado pelo Ministério das Comunições
constam: (a) “este projeto tem por objetivos, (...) respeitadas as diretrizes do Programa
Nacional de Informática na Educação – ProInfo (...) Atingir esses objetivos implica
capacitação de recursos humanos (...) ”; (b) “Competirá ao MEC: (...) coordenar e
2
supervisionar os processos de (...) capacitação de recursos humanos”. Evidentemente,
não se pode esquecer que o edital da ANATEL destinava-se a viabilizar o projeto em
foco, cujo custo inclui parcela referente à formação de recursos humanos.
O MEC não impôs – até porque não poderia fazê-lo – o uso do sistema
operacional Windows às secretarias estaduais. Constitucionalmente responsáveis por
seus sistemas de educação, àquelas compete decidir que recursos devem ser usados em
suas escolas: por isso, livremente fizeram suas opções por sistema operacional. O
MEC, ao contrário do que levianamente alguns têm afirmado, também não se opõe ao
uso de Linux ou dual boot, como se pode ver no Ofício SEED/MEC 1649/2001, enviado
pelo Senhor Secretário de Educação a Distância à ANATEL em 19/12/2001. Esta
posição do Ministério, aliás, já havia sido explicitada para a ANATEL, em reuniões
técnicas de discussão sobre o projeto a ser financiado pelo FUST.
É indispensável ressaltar que a SEED/MEC expediu o supracitado Ofício 1649
apesar do entendimento da Consultoria Jurídica do Ministério que, contrariando o que
afirmam deputados contestadores da licitação da ANATEL, não reconhece a clareza da
obrigatoriedade legal de uso do dual boot ou do Linux.
O MEC nunca desistiu de beneficiar, o mais rapidamente possível, as escolas de
ensino médio no programa financiado pelo FUST. Por isso, reconhecendo as
dificuldades enfrentadas pela licitação da ANATEL, por intermédio do Ofício
SEED/MEC 90/2002, solicitou àquela agência que iniciasse, “(...)imediatamente, a fase
de fornecimento de acesso à ‘Internet’ para as escolas públicas que já dispõem do
‘hardware’ necessário para recebimento desse serviço”. Este ofício, assim como o que
o precedeu, não foi respondido pela ANATEL.
O ProInfo/MEC estudou solução alternativa para definição do objeto que será
fornecido às escolas de ensino médio no programa financiado pelo FUST. Tal solução
inclui conteúdos, metodologia e ferramentas avançados para apoio ao processo de
ensino-aprendizagem. Conquanto aprovada pela SEED, esta solução não encontrou,
ainda, guarida no Ministério das Comunicações e na ANATEL.
3
Anexo V
SUGESTÃO DE PRIORIDADES PARA 2003
À guisa de sugestão, apresenta-se, a seguir, um conjunto de prioridades a serem
observadas em 2003. A numeração, necessariamente, não traduz ordem de importância
da sugestão nem este conjunto pretende abranger todas as prioridades que podem ser
establecidas.
1. Dar às escolas públicas acesso à Internet: há milhares de escolas em condições de
receberem links Internet, um dos objetivos do projeto a ser financiado pelo FUST (vide
Ofício SEED/MEC 90/2002).
2. Implementar o programa de informatização do ensino médio financiado pelo FUST.
Para isso, é essencial convencer o MC e a ANATEL de que este é um programa de
educação a ser financiado com recursos de um fundo formado por força de prestação de
serviços de telecomunicações, mas não é um programa de telecomunicações.
3. Completar a meta estabelecida para computadores em escolas (100.000). Destinar
estes computadores ao ensino fundamental, porque o ensino médio deverá ser atendido
pelo projeto financiado pelo FUST.
4. Continuar o processo de aprimoramento do e-ProInfo.
5. Continuar o processo de acompanhamento e avaliação do Programa e do Projeto
Integrar.
6. Continuar o processo de interação com estados, municípios e universidades (assim
como as demais interações mencionadas no relatório de atividades 1996/2002).
7. Resolver, em definitivo, a terceirização de serviços. Sugestão: manter convênio com a
UnB.
8. Continuar o RIVED e o Webeduc.
9. Continuar o esforço de capacitação de recursos humanos (formação continuada).
10. Incrementar a interação com outros programas e concluir a instalação do sistema de
videoconferência.
Secretário de Educação a Distância
PEDRO PAULO POPPOVIC
Diretor do Departamento de Informática na Educação a Distância
Claudio Francisco Souza de Salles
Assessora
Regina Luna Santos Cardoso
Assistente
Manoel de Jesus Vale
Coordenador-Geral de Avaliação e Acompanhamento de Projetos de Informática na Educação a Distância
Alberto Castilho de Siqueira
Coordenadora do Sistema de Acompanhamento e Avaliação de Projetos de Informática na Educação a Distância
Francesca Vilardo Lóes
Chefe da Divisão de Acompanhamento e Avaliação de Projetos de Informática na Educação a Distância
Maria Nelcina Matos
Coordenadora-Geral de Recursos de Informática na Educação a Distância
Nara Regina Severo Lucas
Coordenadora de Capacitação de Recursos Humanos em Informática na Educação a Distância
Stela Fontes Ferreira da Cunha
Coordenador-Geral de Tecnologia Educacional Aplicada a Educação a Distância
José Carlos Reis Menezes
Coordenador-Geral de Suporte Didático-Pedagógico
Jean Marc Georges Mutzig
Coordenador de Suporte Didático-Pedagógico
Pedro Ferreira de Andrade
Equipe DIED/SEED/MEC
Alberto Aires Noleto
Aloísio Nonato
Andréa Maria Dutra Antônio e Souza
Anna Christina T.A Azevedo Nascimento
Berlane Silva Martins
Bruno Sérgio Alves Reis
Carmen Tereza Pagy Felipe dos Reis
Celso de Oliveira Faria
César Augusto Amaral Nunes
Cleyton Robson Gomes da Cruz
Cristina Guilherme Raimundo
Danielle Couto Ferraz
Demerval G. Bruzzi
Diogo Dauster Pontual
Edson Mitoru Ishii
Eduardo Martins Morgado
Edvaldo Gomes Lindoso
Éster Maria de Araújo
Flávio Ambrósio Campos
Francisco William Cardoso
Gelson Ney dos S. Rodrigues
Gerson do Carmo
Japir Evangelista dos Santos
Jeiner Vilela Dantas Cavalcante
José Guilherme Moreira Ribeiro
Josias Marques Pereira
Jovanka Sadeck
Kleber Soares de Sales
Lisiane Cabrera Braga
Luciano Nedic Sola
Márcio Negrão Hildebrand
Maria Aparecida da Silva Prado
Maria Geralda de Souza Moreira
Marina Sayoko Urata
Marta Maria de Souza
Mauro Cândido Moura
Miguel Thompson
Pablo Munhoz
Rita de Cássia Antunes
Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira
Rômulo Scherer de Souza
Rosana de Souza Ribeiro
Sebastião Daniel Medeiros de Farias
Sebastião Ivaldo Carneiro Portela
Siland Meiry França Dib
Silvana de Fátima Neitzke
Silvia Pinelli Monteiro
Simone Leão Molisani
Stéfano Faria Frota
Tales Ranieri de Araújo Freire
Vera Lúcia Atsuko Suguri
Vera Lúcia Moreira de Mello Matos
Wellington Mozarth Moura Maciel

capa relatorio 2002.cdr

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