CIGA-Informando 41 - Ciga-Brasil

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CIGA-Informando 41 - Ciga-Brasil
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ANO 8 - NÚMERO 41 - JULHO 2006 - TIRAGEM: 1500 EXEMPLARES
Binningerstrasse 19
4103 Bottmingen
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(Dalai Lama)
Foto: Rubens Zischler
Abra seus braços para mudanças, sem abrir mão de seus valores.
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Caras amigas e amigos
A Copa do Mundo passou, as férias
chegam ao fim, é hora de pensar no segundo semestre. As crianças iniciam um novo
ano escolar e as famílias se reorganizam em
suas atividades cotidianas. É hora de pensar
o que mudar, o que não funcionou no
primeiro semestre, o que precisa ser melhor.
No CIGA-Brasil vamos também recomeçando nossas atividades depois das férias
de julho. Queremos ainda agradecer a todos
que colaboraram em nossa Festa Junina, que
esteve como sempre muito animada. Para
iniciar a programação no segundo semestre
convidamos a todos para participar da nossa
tradicional Caminhada com Piquenique.
Desta vez vamos explorar um pouco a região
de Grellingen e curtir a natureza à beira do
rio Birs. Veja detalhes na Agenda (página 18).
Planejar um novo semestre inclui também, certamente, dar uma olhada nas
finanças para ver o que fazer no final do ano
e, quem sabe, planejar umas férias de inverno em algum lugar. Para auxiliar as famílias
nessa tarefa pensamos numa palestra sobre
Orçamento Familiar, dada por conselheiros
especializados no assunto, que também
estarão à disposição para responder suas
perguntas sobre o tema. Mais informações
sobre esta atividade vocês encontram na
página 18.
Na seção de entrevistas desta edição
estamos falando de artes. Fomos conversar
com a atriz e artista plástica Eva de Souza,
que desenvolve um interessante trabalho
com máscaras e projetos multiculturais no
Brasil e na Europa.
Em outra matéria apresentamos um balanço sobre a luta pela Continua página 3 ➙
CIGA-Informando Ano 8 - N° 41 - Julho 2006
Ano 8 - N° 41 - Julho 2006 CIGA-Informando
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➙ Continuação da página 1 recuperação da cidadania nata para os filhos de brasileiros
nascidos no exterior. Desde 1994, por uma
alteração na Constituição Brasileira, essas crianças precisam retornar ao Brasil ou fazer
um processo semelhante ao da naturalização
para conservarem seu passaporte brasileiro
após os 18 anos. As origens do problema e
mais informações sobre a batalha do movimento «brasileirinhos apátridas» estão na
página 12.
Nossa página de Saúde traz nesta edição
algumas informações sobre um tema que é o
pesadelo de muitas mulheres: celulite.
Diversos outros textos colorem esta edição, abordando desde a questão da cidadania
suíça para filhos nascidos fora do matrimônio, até a torcida brasileira na SF1 durante a
Copa e um filme sobre o papel do colonizador europeu no Sul do Brasil. Veja também na seção Jogo Rápido informações sobre
o novo Dicionário Alemão/ Português (do
Brasil), lançado especialmente antes da Copa
e que está disponível também para aquisição
online. Preste atenção ainda nas datas das
provas do Ensino Supletivo na Suíça, que
acontecerão em setembro e, para quem quer
aprimorar sua forma de ensinar, a ABEC
organizou um Curso para Professores.
Lembrem-se de reservar a data de 28 de
outubro para participar do III Encontro Brasileiro na Suíça, que será relizado em Bern
sob o tema Integração e Participação. O
CIGA-Brasil faz parte da equipe organizadora e estamos pensando em organizar também um ônibus ou uma Van para transportar
os interessados em participar que moram na
região de Basel. Na próxima edição divulgaremos detalhes sobre isso.
Desejamos a todos uma boa leitura, um
ótimo tempo de final de verão e esperamos
encontrá-los nos nossos próximos programas.
Abraços das equipes do CIGA.
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CIGA-Informando Ano 8 - N° 41 - Julho 2006
Ano 8 - N° 41 - Julho 2006 CIGA-Informando
desenhos, tendo na capa Ronaldinho Gaúcho. Este projeto de
design gráfico internacional foi idealizado pelos ilustradores
suíços Ashi e Jerzovskaja.
O livro «Heróis do Futebol» está disponível em livrarias de
todo o Brasil, pode ser visualizado em pequeno formato e também encomendado pelos sites www.footballheroes.org ou
www.fussballhelden.com.
(Colaboração de Deborah Biermann)
OUTRA MEMÓRIA: ficção histórica com temas polêmicos entra em cartaz
Um episódio da história de Santa Catarina chega às telas de
cinema das principais capitais do país. OUTRA MEMÓRIA,
longa-metragem de Chico Faganello, estreou em Florianópolis,
no Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo.
O quarto longa-metragem produzido em Santa Catarina é uma
ficção histórica que questiona temas polêmicos, como o nazismo, o genocídio indígena, o papel do colonizador europeu no
Sul do Brasil. De pano de fundo, uma vida real: Edith Gaertner
(1882-1967), atriz de Blumenau (SC), viaja no início do século 20 para a Europa em busca do sucesso nos palcos da
Alemanha e Polônia e quando volta à terra natal traz na mala
um quadro de Hitler, que a acompanha até sua morte. No
segundo semestre, OUTRA MEMÓRIA será também lançado
em DVD com versões em seis idiomas, já de olho no mercado
internacional.
(Fonte: Cleide Klock, [email protected],
veiculado em www.brasilalemanha.com.br)
Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas
O Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná,
centro de excelência em várias áreas, inclusive no transplante
de medula óssea, precisa de ajuda. A Associação dos Amigos
do HC é responsável pelo complemento das necessidades de
novos equipamentos e reformas no hospital. O volume das prioridades enviadas pela direção do hospital à Associação neste
ano gira em torno de 7 milhões de reais. Para tentar atender
ao pedido foi lançado um carnê de contribuição mensal, de
10, 20 ou 50 reais. Toda colaboração será bem-vinda. Para
mais informações, entrem em contato com Maria Elisa
Paciornik: [email protected] ou diretamente com a
Associação: [email protected].
(Colaboração de Jorge Eduardo França Mosquera)
Dicionário Alemão/Português/Alemão chega ao mercado
Finalmente no mercado o novo dicionário ALEMÃO/PORTUGUÊS - PORGUGUÊS/ALEMÃO da Editora DCL. A obra contém mais de 24.000 verbetes, em linguagem simples e atualizada, do português falado no Brasil. Além das informações
gerais sobre Alemanha, Áustria e Suíça, apresenta ainda um
guia de conversação e regras gramaticais da língua.
O livro também poderá ser adquirido em breve na Alemanha
através da Editora RAM ([email protected]) de Haan e da
Livraria TFM ([email protected]) de Frankfurt. Outros detalhes sobre a obra estão no portal www.brasilalemanha. com.br
- clique no banner da capa do livro. (Fonte: Ilton M. Barrera,
[email protected], veiculado em
www.brasilalemanha.com.br)
Luta contra o tráfico de mulheres e o turismo sexual
Mariana Brasil, a autora do livro «O Manuscrito de Sônia»,
que relata as tocantes histórias de numerosas prostitutas
brasileiras que partem para a Europa em busca de rápida
ascenção econômica, participou no Brasil de eventos ligados
à proteção dos direitos humanos em São Paulo, Salvador e
Fortaleza, em parceria com organizações não-governamentais.
Após ter seu livro traduzido em mais de 5 países, a protagonista da história que inspirou «Onze Minutos», de Paulo
Coelho, parte para novos projetos, iniciando com um livro que
retrate o aumento do turismo sexual no Brasil, especialmente
nas regiões Norte e Nordeste. Mariana Brasil pretende realizar
pesquisas de campo a fim de registrar o mais fielmente possível a situação, incluindo a produção de um vídeo independente. Seu objetivo não é só dar seu testemunho, mas colaborar para a prevenção de um fenômeno que cresce a cada dia
e alarma toda a comunidade.
(Fonte: Mariana Brasil)
Heróis do futebol
Cinqüenta ilustradores se reúnem para homenagear os
maiores jogadores de futebol do mundo. Os brasileiros, tanto
jogadores como ilustradores, ocupam lugar de destaque no
livro «Heróis do Futebol». Pelé, Garrincha, Sócrates, Ronaldo
e Ronaldinho: a alta realeza do futebol mundial retratada pelos
melhores ilustradores do mundo e reunida no mesmo panteão.
«Heróis do Futebol» retrata todas as seleções brasileiras
campeãs do mundo entre 1958 e 2002, assim como a atual.
Inclui desenhos de destacados jogadores como Zózimo, Zico,
Jairzinho, Taffarel, Romário e Falcão. Cinqüenta ilustradores
de dezessete países contribuíram retratando seleções para o
livro, cujo formato se inspira nos tradicionais álbuns de figurinhas. Entre os ilustradores destacam-se os brasileiros Daniel
Bueno, Samuel Casal, Glauco Diógenes e Marcos Guilherme.
No total são retratadas no livro sessenta seleções, os participantes da Copa do Mundo de 2006, todas as seleções campeãs
desde 1930 e outras memoráveis. São mais de oitocentos
Projeto de teatro oculto
Barbara Kantona Beaussacq, que trabalha para a Agência de
Integração da cidade de Berna, procura migrantes interessados em participar de um projeto de «teatro oculto» na cidade
de Berna no próximo outono. A temática vai englobar conflitos do dia-a-dia, tais como racismo, violência e vandalismo.
Quem estiver interessado em participar como ator/atora
amador/a, pode entrar em contato diretamente com a sra.
Barbara pelo E-mail: [email protected].
(Colaboração de Deborah Biermann)
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O CIGA-Brasil é uma
associação sem fins
lucrativos, sem vinculação
política ou religiosa, que visa
dar apoio aos brasileiros.
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CIGA-Informando Ano 8 - N° 41 - Julho 2006
Ano 8 - N° 41 - Julho 2006 CIGA-Informando
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CIGA-Informando é uma publicação
bimensal do CIGA-Brasil.
Tiragem: 1500 exemplares
Redação e edição: Irene Zwetsch
Foto Capa: Rubens Zischler
Layout & Realização: Wilber’s Grafik & Druck Services
[email protected], www.wilber.ch
Colaboradores desta edição: ABEC, Burkard J. Wolf,
Danielle Tacchi Jeanrenaud, Deborah Biermann, Eva de
Souza, Isa Tippet, Jorge Eduardo França Mosquera, Marcelo
Madeira, Marco Antonio Miranda, Mariana Brasil, Mércia Alder,
Rui Martins e www.brasilalemanha.com.br.
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Contato com a redação:
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4103 Bottmingen
Tel/Fax: (061) 423 03 47/46
E-mail: [email protected]
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O fechamento redacional da próxima
edição será no dia 26 de agosto.
Até esta data todos os textos e anúncios
devem chegar às nossas mãos
CIGA-Informando Ano 8 - N° 41 - Julho 2006
Ano 8 - N° 41 - Julho 2006 CIGA-Informando
Festa brasileira na TV suíça
Por Marcelo Candido Madeira*
por todos os cantos e um bar onde se vendiam cervejas, saladas e sanduíches.
Na pausa do jogo, como havia sido anteriormente combinado, todos os torcedores
deviam permanecer sentados na pequena
arquibancada em frente às câmeras enquanto os comentaristas destacariam os melhores
lances da partida. Ao serem perguntados
pelo apresentador do programa de quanto
seria a partida muitos apostaram 4x0.
A torcida era regida por um animador de
auditório vestido de jardineiro suíço. Ao agitar a bandeirinha do Brasil a torcida se
erguia ao som da batucada, quando a bandeirinha da Croácia balançava era a vez dos
tímidos, mas nem por isso menos empolgados e felizes croatas.
Ao terminar o jogo, os brasileiros não
esconderam sua decepção com o desempenho da seleção, mas nem por isso desanimaram. Se a seleção canarinho ainda não se
livrou do peso do favoritismo, a torcida
brasileira do CEBRAC, por sua vez, jogou um
bolão e fez bonito. Houve até croata que
ensaiasse passos de samba.
O estúdio do canal suíço de televisão SF1
em Zurique foi palco de uma animada festa
brasileira na estréia do Brasil na Copa da
Alemanha 2006. Nem mesmo a fraca atuação
da seleção canarinho com um magro placar
de 1x0 contra Croácia desanimou os
brasileiros que festejaram e cantaram ao
som da batucada da Berimbanda.
A iniciativa de trazer a torcida brasileira
aos estúdios de TV partiu da própria rede
suíça de televisão SF1 em parceria com o
CEBRAC (Centro Brasileiro de Ação Cultural)
numa amostra do prestígio e da fama da alegria contagiante do brasileiro.
Na sala de recepção dos estúdios da SF1,
logo se formou uma espécie de concentração
antes do jogo. Muito bate-papo e a confraternização entre amigos e conhecidos que se
reencontravam, enquanto os mais empolgados ensaiavam o coro da torcida e esquentavam os tamborins. A torcida brazuca foi
recepcionada por um aperitivo regado a
suco de laranja, a cerveja tinha que ser comprada no prédio ao lado, uma forma de
inibir os ânimos mais exaltados.
Para chegar aos estúdios de TV, a torcida
passou por um enorme e comprido corredor
de concreto com vigas bem altas. Parecíamos
entrar pelos corredores de um estádio, tal
era a excitação. Durante todo o jogo, os
torcedores, com suas bandeiras em punho,
puderam circular livremente pelas dependências do estúdio. Havia telões espalhados
*Marcelo Madeira mantém a coluna
mensal «Mania de Escrever» com crônicas e
contos curtos no site Manias do Brasil:
http://www.maniasdobrasil.org/marcelomadeira.htm.
Vale a pena conferir!
Curso de treinamento para professores de línguas
Professora: Stella Maris Rosselet
Datas: terça (15, 22 ou 29) ou sexta-feira (18 ou 25)
de agosto de 2006
Horário: das 09:30 às 16:30 h (total de 5 horas)
Local: dependendo do número de participantes, na sede
da ABEC ou na Alte Kaserne, em Winterthur.
Número de participantes: Grupos de 4 a 12 pessoas.
Investimento: CHF 150.- por pessoa.
Impulsos didáticos gerais:
• Elementos de sugestopedia no ensino de línguas.
• Preparo de curso à la carte.
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Impulsos específicos para professores de
Português para Estrangeiros
• Postura do professor frente ao aluno estrangeiro.
• Material didático.
• Estratégias no ensino: Vocabulário ativo e
gramática inteligente; Ensino lógico e dinâmico
dos verbos; Algumas dicas importantes.
Mais informações e inscrições:
ABEC, Konradstrasse 1, 8400 Winterthur
E-mail: [email protected], Homepage: www.abec.ch
Tel. 052 203 10 17 (terças e quintas 09:00 às 13:00 h)
PESQUISA SOBRE NATURALIZAÇÃO
Pesquisador procura pessoas interessadas em dar-lhe uma entrevista que fará parte de um
trabalho escrito que está sendo efetuado na Universidade de Friburgo, Suíça.
Os candidatos devem possuir o seguinte perfil:
• ser naturalizado/a suíço/a
• ter freqüentado a escola na Suíça e/ou ter nascido aqui
• ter encaminhado seu requerimento de naturalização após ter atingido a maioridade
• ter-se naturalizado após 1990 (possibilidade de dupla cidadania)
A entrevista vai ser uma conversa orientada sobre o tema «Naturalização/Cidadania na Suíça».
As entrevistas teriam duração de 1 a 2 horas e seriam feitas na residência do pesquisador
(endereço abaixo) ou na residência do entrevistado (para que haja a menor interferência
possível). Se desejado pode-se igualmente pensar em um outro local.
As entrevistas podem ser em inglês, alemão ou francês. Aos entrevistados fica naturalmente
garantida a anonimidade no estudo.
Cidadania suíça de filhos ilegítimos
No início deste ano entrou em vigor uma
alteração da Lei sobre Cidadania (Bürgerrechtsgesetz, BüG) suíça, que pode ser importante para muitos filhos com pai suíço que
nasceram fora de um casamento dos pais.
Antes da reforma da Lei um filho recebia
sempre a nacionalidade da mãe suíça. Mas a
cidadania do pai suíço recebia somente se o
pai era casado com a mãe ou se os pais se
casaram depois do nascimento (art. 1 § 1 e 2
do BüG). O filho ilegítimo não recebia a cidadania do pai. Esses filhos podiam somente
obtar pela nacionalidade suíça quando cumpriam algumas outras condições.
Deste 1 de janeiro 2006 o § 2 da Lei determina: O filho menor de um pai suíço que
não é casado com a mãe, recebe a cidadania
suíça no momento em que a paternidade é
instituída. Em outras palavras: a criança
recebe a cidadania do pai quando o pai reconhece o filho ou quando o julgamento do
processo de paternidade entra em vigor.
Filhos de um pai suíço que nasceram antes
do advento deste ano mas ainda não fizeram
22 anos podem obtar pela naturalização de
modo facilitado, sem cumprir outras condições (art. 58 BüG).
Assim, independente de onde moram no
momento, muitos filhos ilegítimos de pais
suíços podem aproveitar essa chance e optar
pela nacionalidade suíça.
Infelizmente apenas a nacionalidade suíça
de um filho não basta para que a mãe receba
o direito de viver com o filho na Suíça. O
Tribunal Federal da Suíça exige mais do que
somente a nacionalidade para conceder o
direito de viver aqui. É necessário, por exemplo, que exista uma relação íntima com a
Suíça, como por exemplo contatos regulares
do filho com o seu pai.
(Burkard J. Wolf, advogado em Zürich e St. Gallen)
Provas do Supletivo
Caso você queira se preparar para essa prova, saiba
que ainda dá tempo!
Se você mora longe de Zurique ou não tem disponibilidade para estar assistindo as aulas na escola, você
pode obter o material e estudar em casa. Quer saber
mais? Entre em contato com a gente:
www.escolabrasileira.ch
É com um imenso prazer que o Instituto Terra Brasilis
informa as datas para a segunda prova do ENCCEJA
(Supletivo) que será realizada na Suíça/ Zurique.
Ensino Fundamental: 23 de setembro de 2006.
Ensino Médio:
24 de setembro de 2006.
Instituto Terra Brasilis Danielle Tacchi Jeanrenaud
Schaffhauserstr, 560, 8052 Zürich
Fones: 043 5357672 / 076 5614261
As inscrições ainda não estão abertas. Assim que
estiverem estaremos enviando para você!
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CIGA-Informando Ano 8 - N° 41 - Julho 2006
Ano 8 - N° 41 - Julho 2006 CIGA-Informando
Modelo, topógrafa, atriz, administradora,
criadora de máscaras....
Eva de Souza é uma mulher de mil facetas.
Onde você trabalhava no Brasil e como você
veio para a Suíça?
Eu voltei a morar no Brasil entre 98 e 2005 e
passei por vários grupos onde eu experimentei
este trabalho. Fui professora na «Pracaum Escola Profissonalizante de Músicos de Rua»,
fundada por Carlinos Brown no bairro do
Candeal, onde trabalhamos um modelo de ONG
-Escola e Projeto Sócio-cultural. A partir deste
recomeço, criei minha própria empresa, a «Casa
das Máscaras Ltda», que tinha características
semelhantes em aspectos sócio-culturais, porém
com o objetivo de divulgar as culturas de máscaras na Bahia e promover a capacitação de
jovens na área de reciclagem.
Paralelamente participei de projetos sócioeducativos, também através de Fundações.
Vim para Suíça em junho de 2005 com o
objetivo de estudar e desenvolver minha formação em Intercâmbios Culturais e aprender línguas.
Você é uma artista que atua em vários
campos. Afinal, qual é sua formação?
Minha carreira profissional iniciou com um
curso profissionalizante de Modelo e Manequim
realizado no Senac de Salvador aos 15 anos de
idade. Aos 19 me formei na Escola Técnica
Federal da Bahia em Pontes e Estradas, hoje conhecido como Topografia. Paralelamente participei de cursos de dança, teatro e fotografia.
Em 86 mudei para o Rio de Janeiro, onde fiz
uma formação em Terapia Corporal com o Fisioterapeuta francês Sergy Pierot, especialista na
Técnica de Alexander. Isso me deu uma nova percepção de meu corpo e de minhas potencialidades.
Eu 95 me formei em «Schauspiel und
Pantomimeausbildung», em Berlim (Alemanha),
curso que foi reconhecido pela Universidade
Federal da Bahia em 1999 como «Curso Superior
de Interpretação Teatral».
Na medida em que fui desenvolvendo outros projetos, fui fazendo novas capacitações
nas áreas de artes e de administração.
Este ano iniciarei um programa de dois anos
de Mestrado na Universidade de Basel em
Kulturmanagement.
Eva de Souza
estuda o
universo das
máscaras.
Foto: Arquivo
Nosso povo é artista por natureza, afirma Eva de Souza, que usa
seu talento também na criação de máscaras e para desvendar os
universos pessoais que cada um esconde atrás delas. Em entrevista
para o CIGA-Informando, ela nos conta um pouco de sua trajetória.
Além de atriz, você também trabalha com máscaras. Como começou esse trabalho e o que
você faz exatamente?
Minha mãe me disse que quando eu era criança tudo que eu desenhava tinha caras muito
expressivas, quase estranhas. Eu sonho com máscaras e procuro expressá-las por meio de vários
tipos de material. Na Bahia temos muitas festas
com máscaras: o Zambiapunga, o Capa Bode, a
Careta, o Mandu e muitas outras com mais variadas expressões e referências culturais. Nossas
raízes negra e indígena deixaram suas máscaras
para perpetuar as culturas que ainda existem
em alguns lugarejos do Recôncavo e do Litoral
Sul da Bahia e em algumas regiões do Brasil.
Eu estudo o universo das máscaras em vários
aspectos: desde o social e o cultural, até o
aspecto emocional. Elas se manifestam em nossas vidas em diversas formas e são mutantes,
dinâmicas e necessárias.
Em meus grupos de trabalho eu desenvolvo
um ambiente lúdico onde as pessoas podem
expressar sua mitologia individual. Através
destas imagens que apenas elas conhecem, se
expressa também a identidade. Esta pode ser
Você já brincava de atriz desde pequena, participando dos teatros da escola ou na vizinhança?
Sim. Desde criança eu atuei em peças de
teatro de grupos livres e grupos de animação.
Estudei três anos na Escola Técnica Federal da
Bahia e lá participei, durante esse período, do
Grupo de Teatro Amador.
Quando você descobriu seu talento e optou em
ser artista?
Ser artista para mim não é uma opcão. Eu
sempre fiz arte e acho que nosso povo é artista
por natureza. O que no teatro se chama de improvisação, com a prática se torna arte. Hoje eu
experimento outras artes que eu não aprendi na
escola, mas que se desenvolveram a partir da convivência com o meio e com a minha curiosidade.
10
As máscaras
são mutantes,
dinâmicas e
necessárias
Foto: Arquivo
expressa por meio de material, conduta, gestos,
emoções e cores.
nossas particularidades e necessidades como
brasileiros.
Qual o mais difícil?
Para mim é difícil estar entre estas culturas e
ser aceita. É difícil viver estas diferenças sem
deixar que elas interfiram na vida da mulher, da
mãe e da cidadã.
Existe discriminação no mundo cultural? Como
seu trabalho tem sido recebido na Europa?
Meu trabalho tem boa aceitação porque ele
promove comunicação. Eu abro as mentes e os
corações para a gente se entender melhor.
Mesmo que seja apenas por alguns momentos.
Este trabalho eu fiz com os índios Pataxós, com
as crianças dos bairros periféricos de Salvador,
com adultos em escolas e empresas na Bahia,
com jovens da Alemanha, da Áustria e da Suíça.
Em todos estes grupos existia descriminação e
acredito que este trabalho ajudou estas pessoas
a olharem para isso como para uma «máscara».
Você já trabalhou também em outros países?
Sim, de 1991 a 1997 eu morei na Alemanha,
onde trabalhei como atriz em grupos Internacionais de Teatro como o «Windspiel» Escola e
Companhia Internacional de Teatro, sob a
direção de Niksa Eterovic, da Coácia. Fiz parte da
Companhia de Mímica e Teatro «Bombon
rapid», sob a direção de Carmen Luna, da Espanha. E em 2002 fui convidada a fazer parte da
Companhia «Ikaron Theater Berlin», sob a direção de Carlos Medina, do Chile, na peça Exotopia.
Trabalhei em projetos de Integração Social
em várias casas de cultura: Werkstatt der Kultur,
em Berlim, Haus der Kulturen der Welt, em Berlim, Brandenburgisches Haus der Kulturen «Al
Globe» e «Hans Otto Theater», em Potsdam.
Quais são seus planos para 2006?
Estou iniciando um Mestrado e promovendo
cursos sobre Máscaras e Cultura Afrobrasileira.
Participo do programa Kultur und Entwicklung
(www.coordinarte.ch), o qual divulga meus
workshops em escolas na Suíça. Estou planejando uma exposição de máscaras para janeiro de
2007 e procurando espaços de atuação. No
momento minhas máscaras podem ser vistas no
ATELIER Pe, na Güterstr. 50, em Bern. Aqui é um
novo território, onde estou aprendendo muito
sobre as culturas que aqui convivem e sobre suas
máscaras.
Qual foi o trabalho mais importante na sua
carreira?
O trabalho mais importante para mim nem
sempre é aquele onde a gente recebe mais
reconhecimento, seja ele social ou econômico,
mas sim aquele onde a gente investe maior
energia e luta para que ele aconteça. A direção
da Casa das Máscaras foi para mim um grande
desafio em muitos aspectos, principalmente em
lidar com um público que precisava muito de
mim. Além do envolvimento profissional, eu me
senti muito mobilizada emocionalmente com
aqueles jovens e pude aproveitar para conhecer
Dê-nos seu contato.
Eva de Souza, Melchtalstr. 28, 3014 Bern
Tel: 031 331 72 81 ou 078 68 62 275
E-mail: [email protected]
11
CIGA-Informando Ano 8 - N° 41 - Julho 2006
Ano 8 - N° 41 - Julho 2006 CIGA-Informando
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Brasileirinhos apátridas marcam
um «gol», mas a luta continua
«Estamos na reta de chegada e até é possível a votação da Emenda 272.00 antes
das eleições», comemora Rui Martins, coordenador do movimento dos Brasileirinhos Apátridas
O otimismo de Rui é explicado pelo pronunciamento da deputada médica Maria José
Maninha, do PSOL – DF, no último dia 29 de
junho em Brasília. Citando frases da homepage do movimento Brasileirinhos Apátridas
e defendendo a sua causa, a deputada pediu
a criação de uma Frente Parlamentar e prometeu se empenhar para a instalação da
Comissão que deve dar seu parecer sobre a
Emenda 272.00, que restabelece a cidadania
nata brasileira aos filhos dos nossos emigrantes. A própria deputada é membro da
comissão parlamentar especial encarregada
de dar um parecer sobre essa Emenda, mas a
tal comissão não se reúne há dois anos por
falta de quórum e aparente desinteresse.
Segundo informações transmitidas a Rui
Martins por Rangel Cavalcante, diretamente
do Planalto, o processo da instalação da
Comissão pode ser rápido e, tão logo haja o
parecer favorável, que pode também ser rapidamente obtido, o plenário poderá votar. Os
2/3 requeridos podem ser facilmente obtidos
por votação por chefe de bancada. Se a de12
putada Maninha realmente se empenhar,
como prometeu, é até provável a votação da
emenda antes das eleições. É claro que se
deve considerar o recesso parlamentar de
julho e precisa-se contar com a boa vontade
das diversas bancadas, mas o importante é
que o movimento mexeu nas bases políticas
em Brasília e as chances de avançar aumentaram consideravelmente. Depois de mais de
dez anos de combate solitário e da adesão,
nos últimos anos, de vários grupos brasileiros
na Suíça (Atitude, Raízes, Ação e CIGA-Brasil)
Rui acredita que estamos chegando ao fim do
túnel.
Rui Martins criou o movimento Brasileirinhos
Apátridas (www.brasileirinhosapatridas.org)
e procura veicular as informações sobre o
tema.
Deve-se analisar especialmente o texto do
Capítulo III da Constituição Federal do Brasil
de 1988, que trata da Nacionalidade e que, no
seu Art.12, item c diz o seguinte:
«São brasileiros: ...
c) os nascidos no estrangeiro, de pai
brasileiro ou mãe brasileira, desde que venham residir na Republica Federativa do Brasil
e optem, em qualquer tempo pela nacionalidade brasileira - Emenda ECR de 7/6/94: venham residir antes da maior idade e, alcançada
esta, optem por ser brasileiros».
Como escreveu Mércia Alder, reportando
sobre a palestra de Rui Martins no Grupo
Ação a respeito do assunto: «analisando este
último item, se a criança continuar residindo
no exterior, significa que esta criança só será
brasileira até os 18 anos de idade. A partir da
maior idade não receberá o passaporte brasileiro.»
É claro que muitas crianças já têm outra
nacionalidade, por serem filhos de casais
binacionais ou por terem nascido num país
que adota o «direito de solo» (quem nasce no
país recebe a nacionalidade, como no Brasil).
Essas crianças não seriam apátridas, mas teriam cortados, de forma abrupta, seus vínculos
com o Brasil. E os filhos dessas crianças (netos
de brasileiros), não teriam direito ao nosso
passaporte nem por um período provisório.
«Neste caso em poucos anos não haverá mais
brasileiros de segunda geração nascidos no
exterior. Nossa raça será extinta no exterior,
ou então as grávidas brasileiras terão que dar
à luz no Brasil», continua Mércia, que desafia
todos os grupos brasileiros organizados da
Suíça a aderirem ao movimento.
Mércia dá também seu testemunho pessoal: «Sou casada, tenho dois filhos
brasileiros, nascidos antes de 1994 - somos
brasileiros de fato e de direito - porém se continuarmos morando na Suíça meus netos
serão apátridas quando completarem 18 anos
de idade. Vamos nos unir e tentar garantir
este direito aos nossos descendentes, caso
contrário já me vejo cantarolando «não me
orgulho
de
ser Continua página 14 ➙
Brasileiros sem pátria
«Uma modificação constitucional pouco
percebida está tirando a tranqüilidade dos
brasileiros que vivem no Exterior: seus filhos,
mesmo registrados no consulado brasileiro,
perdem a nacionalidade aos 18 anos de idade,
a menos que tenham ido viver no Brasil. Pior:
em muitos países que seguem o direito de
sangue, o cidadão tem a nacionalidade de seu
país de origem. Os brasileiros se tornam então
apátridas, sem nacionalidade, sem passaporte.» Essa nota, do jornalista Carlos
Brickmann, publicada no Panorama Político
do Diário do Grande ABC de 28 de junho passado resume a questão dos brasileirinhos que
correm o risco de perder sua nacionalidade.
Brickmann dá seu apoio ao movimento pois
afirma que «nem na ditadura houve tamanha
discriminação contra os filhos de exilados».
Quando percebeu o problema o jornalista
brasileiro Rui Martins, que há anos vive em
Genebra, começou a cobrar dos políticos que
passavam pela Suíça uma solução. Seus pedidos, a princípio, caíram no vazio e as autoridades tentavam minimizar a questão ou desmenti-la. Mais recentemente, alertados por
vários artigos na imprensa (o CIGAInformando foi o primeiro a abordar o tema
na Suíça em seu número 31, de novembro de
2004), pais do mundo todo começaram a
cobrar dos consulados uma resposta. Nos consulados, esses pais são «tranqüilizados» de
que está tudo em ordem, mas nenhuma
autoridade ou funcionário consular fala abertamente sobre como o problema deve ser
solucionado no futuro. Exatamente por isso
13
CIGA-Informando Ano 8 - N° 41 - Julho 2006
Ano 8 - N° 41 - Julho 2006 CIGA-Informando
Uma população imigrante considerável
Calcula-se que a população imigrante
brasileira no exterior esteja por volta dos três
milhões, a maioria deles gente simples, que
saiu do país em busca de melhores condições
de vida. É claro que se incluem aí também técnicos e alguns jogadores de futebol de prestígio, funcionários de organizações internacionais e empresários, mas eles são a minoria.
Como diz Rui Martins em artido publicado
no site www.diretodaredação.com no final
de junho, «na luta por melhores salários, pelo
começo de uma nova vida no estrangeiro,
nossos emigrantes se casam e fazem filhos.
Tanto que já é de quase 10% o número de filhos de brasileiros emigrantes no Exterior,
nascidos depois de junho de 1994, quando
perderam a nacionalidade nata. Calcula-se em
mais de 200 mil a criançada e jovens gerados
por esse novo fenômeno social brasileiro, a
emigração.»
Enquanto as manifestações em prol da
causa dos brasileirinhos se multiplicam pelo
globo - já foram publicados artigos em jornais
Outras informações e notícias atuais:
http://www.brasileirinhosapatridas.org
Contatos:
[email protected] ou
[email protected]
Participe também da comunidade sobre o
tema na Orkut:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=9915081
«Brasileirinhos apátridas» fazem ato
na abertura do novo Conselho da ONU
nascido no exterior, brasileirinho(a) É». Além de dar
repercussão internacional ao problema, o objetivo da
mobilização foi conquistar o apoio dos membros da delegação do Brasil presentes ao Conselho de Direitos
Humanos da ONU para a Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) que tramita no Congresso
Nacional e devolve aos filhos de pai e/ou mãe
brasileiros nascidos no exterior o direito automático à
cidadania brasileira desde que eles sejam registrados
nos consulados e embaixadas do país. Elaborada no
Senado, a PEC 272/00 foi enviada à Câmara em 2000,
A primeira manifestação popular da história do
novo Conselho de Direitos Humanos da ONU, inaugurado no dia 19 de junho em Genebra, foi colorida de
verde e amarelo. Protagonizado por cerca de 40 pais e
mães brasileiros reunidos em frente à entrada principal
da sede da ONU, na célebre Place des Nations (Praça
das Nações), o ato público foi mais uma tentativa de
chamar a atenção do Brasil e do mundo para a questão
dos «brasileirinhos apátridas».
Os pais e crianças portavam cartazes com peixes
verde-amarelos e a frase «Filho(a) de brasileiro(a),
14
«Queremos denunciar o absurdo desta revisão constitucional igualmente para os brasileirinhos que já possuem
outra nacionalidade e que virão a perder a nacionalidade brasileira por não poderem estar morando no
Brasil no momento dos seus 18 anos.», diz o documento.
A pressão sobre os parlamentares já vem sendo
feita há algum tempo e incluiu o envio de cartas aos
membros da comissão especial e ao presidente da
Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) com pedidos de agilidade na aprovação da PEC. Na atual ofensiva para conquistar o apoio do governo federal, os pais dos
«brasileirinhos apátridas» aproveitaram até mesmo a
popularidade da seleção brasileira de futebol. Durante
um encontro no dia 4 de junho, realizado no hotel onde
o time do Brasil se hospedou na pacata cidade suíça de
Weggis, eles conseguiram entregar aos jogadores, representados pelo volante Gilberto Silva, uma carta onde
pedem apoio para a causa: «É possível que muitos
destes jogadores, que atuam há longo tempo na Europa, também tenham filhos nessas condições», avalia
Miranda.
Marco Antonio Miranda também aposta na criação
de uma rede internacional e tenta facilitar o contato
entre os pais e mães de brasileirinhos através de uma
comunidade no Orkut
(http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=9915081)
que já conta com 618 membros: «A comunidade brasileira no exterior tem um enorme poder político. Tomara
que a causa dos «brasileirinhos apátridas» sirva para
reforçar essa articulação», afirma. Por enquanto, a luta
prossegue em terras helvéticas: «Várias entidades estão
juntas na organização do 3º Encontro Brasileiro na
Suíça», avisa Miranda. O encontro acontecerá em outubro, em Berna, sob o tema «Integração e Participação» e terá grupos de interesse sobre a questão dos
brasileirinhos apátridas e outros temas relacionados à
vida diária do emigrante no país. (Maurício Thuswohl –
Carta Maior 21/06/2006. Edição de Irene Zwetsch.)
Foto: Wolgrand Ribeiro
brasileiros nos Estados Unidos e a questão se
espalha também pelo Canadá, Europa e
Japão, além dos focos no Brasil – Rui Martins
estuda também a possibilidade de fazer uma
ação judicial que obrigue os Consulados a
manter em lugar visível um Edital informando
quanto à real importância do passaporte provisório, mero salvo conduto para viagens, e
sobre a verdadeira situação dos filhos de
brasileiros da emigração.
Até a aprovação da Emenda 272.00 e a
efetiva alteração do texto constitucional, a
luta em favor dos brasileirinhos apátridas continua. E vale como desafio para todos nós o
comentário de Rui Martins: «numa espécie de
mundo ao inverso, o Brasil acabou com a
nacionalidade dos filhos de brasileiros no
Exterior, quando os países europeus, como a
Espanha e Itália, reconhecem como seus
cidadãos até os netos de seus emigrantes.»
(Edição: Irene Zwetsch)
brasileiro». Nana Brasil também está preocupada com a questão e mandou um E-mail
para Rui Martins com uma foto de seus quatro filhos, todos de verde-amarelo, vidrados
no nosso país, longe de pensarem que, se não
fizermos nada, lhes tirarão a camiseta verdeamarela e o passaporte.
Crianças participam da manisfestação em frente à ONU
mas a comissão especial criada para que os deputados
tratassem do tema somente foi instalada quatro anos
depois. Desde então, a comissão jamais se reuniu, para
desespero dos pais dos «brasileirinhos apátridas».
Diretor de Cidadania da Associação Raízes, ONG
que organizou o ato em Genebra, Marco Antonio
Miranda afirma que o principal objetivo do grupo era
conseguir uma audiência com o secretário nacional de
Direitos Humanos, Paulo Vanucchi. «Trata-se de uma
questão de direitos humanos que aflige brasileiros.
Sendo reforçado aqui na ONU, o pedido de apoio ganha
ainda mais legitimidade», disse.
O grupo de pais e mães pretende também estabelecer diálogo com os membros, tanto os governamentais como os não-governamentais, da delegação do
Brasil no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Uma
carta enviada aos delegados brasileiros afirma que
«enquanto muitos países abrem as portas para acolher
seus descendentes, o Brasil, com esta lei, está dificultando o possível retorno de seus filhos». O texto pede
que o governo dê mais importância aos brasileiros residentes no exterior: «Os brasileiros que vivem no exterior são os melhores promotores da imagem do nosso
país em todo o mundo, contribuindo também para o
desenvolvimento econômico do Brasil, visto que enviam
importantes quantias para o país (estimativa de seis bilhões de dólares por ano!), consomem produtos
brasileiros e viajam regularmente de férias à terra natal».
A carta enviada aos representantes da delegação
brasileira traz críticas à revisão constitucional de 1994
e reclama da lentidão no trâmite da PEC 272/00:
Contatos com o movimento em Genebra:
Marco Antonio: [email protected],
www.raizes.ch.
15
CIGA-Informando Ano 8 - N° 41 - Julho 2006
Ano 8 - N° 41 - Julho 2006 CIGA-Informando
CELULITE
O que é exatamente a Celulite?
Cientificamente conhecida como Lipodistrofia Ginoide,
isto é, desenvolvimento irregular do tecido conjuntivo adiposo subcutâneo ou gordura localizada, a celulite é, falando de forma mais simples, uma espécie de nódulo gelatinoso de gordura, água e resíduos de substância tóxica que
o corpo deveria ter eliminado. A celulite é uma afecção que
acomete principalmente as mulheres, sendo evidenciada
em aproximadamente 90% das mesmas.
A verdade é que ocorre uma alteração no tecido conjuntivo, responsável pelo aspecto em «casca de laranja». Observa-se na celulite uma série de mudanças que irão levar a
diversos graus de alterações no tecido subcutâneo e
hipodérmico, determinando os diferentes graus de celulite,
sobre os quais falaremos mais especificamente nas próximas duas edições, já que este tema é extenso e muito interessante para nós mulheres.
No sexo masculino o tecido conjuntivo mostra-se regular e
contínuo em todo o corpo, permitindo a distribuição longitudinal do tecido gorduroso. Neste caso se o homem
engorda, ao contrário da mulher, o tecido adiposo não
invade a derme e portanto não se forma tecido celulítico.
A mulher apresenta uma organização diferente do tecido
conjuntivo, o qual é mais frouxo que no homem. Por isso
muitas mulheres, embora dentro de um peso ideal, desenvolvem a celulite.
A maioria dos problemas Inestéticos (gordura localizada)
dos membros inferiores como quadris, coxas, pernas e
nádegas, são decorrentes de vários fatores como: alimentação, medicamentos (ex: anticoncepcionais), herança genética e até roupas muito justas ou lingeries muito pequenas.
Porém o principal problema tem necessariamente fundo
hormonal, ou seja, o próprio hormônio feminino (estrogeno) é o causador da formação da celulite ou Lipodistrofia
Ginoide.
Foto: Arquivo
Após ter ocorrido a menstruação, a maioria dos líquidos
acumulados são reabsorvidos e filtrados pela via renal.
Porém uma parte destes líquidos acaba ficando acumulada
junto ao tecido adiposo. Ela não consegue se movimentar
justamente por fatores como desequilíbrio hormonal,
sedentarismo (falta de atividade física), obesidade (excesso
de peso), predisposição genética produzida por alterações
posturais ou circulatórias, roupas muito justas etc... e também em função do estado emocional (stress, emoções negativas). Já foi comprovado que quando a mulher passa por
stress emocional no qual há descarga de adrenalina, a
celulite aumenta de repente.
O excesso de líquidos retidos impede a nutrição das células de gorduras, alterando as funções metabólicas normais
do tecido adiposo, causando assim a celulite.
Felizmente hoje em dia é possível prevenir, amenizar e
eliminar a celulite sem necessidade de recorrer à cirurgia
plástica, dependendo do grau da celulite. Antes de tudo é
necessário identificar quais são as causas da celulite, como
a reconhecemos e quais os pontos que ela atinge. Desta
maneira poderemos formalizar um programa de tratamento adequado a cada caso.
Na próxima edição falaremos um pouco mais sobre estas
protuberâncias indesejáveis.
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CIGA-Informando Ano 8 - N° 41 - Julho 2006
Ano 8 - N° 41 - Julho 2006 CIGA-Informando
AGENDA
Caminhada com piquenique
Data: Domingo, dia 20.08.2005, Horário: 11 horas
Ponto de Encontro: Estação de trem de Grellingen, BL
Birs
Roteiro: Vamos nos encontrar na Estação de trem de
Grellingen e daí seguimos caminhando até um local para
grill. O caminho segue em linha reta e a caminhada deve
durar por volta de meia hora. Chegando ao local previsto
podemos fazer nosso piquenique e as crianças terão bastante espaço para correr e brincar. Vamos estar próximo ao
rio Birs e é possível também brincar um pouco na água.
Cada um leva junto a sua comida e bebida favoritas para o
piquenique. As crianças poderão brincar à vontade ao ar
livre. No ponto final, como já foi dito, há também possibilidade de grelhar. Veja mais informações sobre Grellingen
na homepage:
http://www.grellingen.ch. A cidade é o ponto de partida
para diversas rotas de caminhada, fica à beira do rio Birs e
está cercada por natureza.
Para quem for de trem, a partir da estação de Basel leva-se
20 minutos para chegar até Grellingen e há dois trens por
hora que passam por lá (www.sbb.ch). Como o trajeto de
trem não é longo e o local do piquenique é relativamente
próximo da estação, aconselhamos esse passeio. De carro,
siga a partir de Basel em direção a Delémont. Grellingen
fica a mais ou menos 15 quilômetros de Basel, na direção
Sul (http://map.search.ch).
Mais informações sobre o passeio com Sueli 076 589
12 22 ou Irene 061 423 03 47. O evento só será realizado se não estiver chovendo. Reúna sua família e
amigos e vamos curtir juntos a natureza.
Orçamento Familiar
Como conseguir pagar todas as contas e ainda planejar
férias ou a sonhada cirurgia plástica?
Como se calcula a cesta básica na Suíça?
O que é e como funciona o Auxílio Social?
Como fica a situação da mulher que trabalha em casa e o
que muda com a separação?
Devemos dar mesada aos filhos? Quanto? Como planejar a
ida deles à Universidade?
Nessa palestra será falado sobre as formas de organizar o
orçamento familiar, evitando entrar em dívidas e conseguindo estabelecer prioridades.
A palestra será em alemão, com tradução para o português, permitindo a participação de casais binacionais. Também será possível esclarecer suas dúvidas sobre o assunto,
durante o debate que seguirá a exposição.
Nosso palestrante será o senhor Michael Claussen, da
Associação Plus Minus, que presta aconselhamento na
área de orçamentos e dívidas (www.plusminus.ch).
Sexta-feira, 15.09.2006, às 19:30
Local: Pfarreizentrum Clara – 2. andar
Lindenberg, 8 – Basel, Próximo à Wettsteinplatz.
Vem aí o III Encontro Brasileiro na Suíça
Desde janeiro do ano passado representantes de alguns grupos de brasileiros na Suíça (ABEC, ATITUDE, AÇÃO, BRASS,
CEBRAC, CIGA-BRASIL, RAÍZES E VIVÊNCIAS), têm se reunido para trabalhar na organização do III
Encontro Brasileiro na Suíça, a realizar-se em Berna no dia 28 de outubro deste ano. A intenção
desse trabalho é contribuir com a organização da comunidade brasileira residente na Suíça.
Assim, queremos contar também com vocês neste Encontro.
Data: Sábado, 28 de outubro de 2006.
Horário: das 10 às 17 horas, com pausa para almoço e café da tarde.
Local: Gymnasium Neufeld, Bremgartenstrasse 133, 3012 Bern-Neufeld
Entre em contato com o grupo mais perto de você para saber detalhes ou consulte a homepage:
www.encontro-brasil.ch.
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