Bairro fantasma - Jornal Gutierrez

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Bairro fantasma - Jornal Gutierrez
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Barroca - Grajaú - S. Agostinho
www.jornaldogutierrez.com.br - (31) 2516.9192
Ano II - N. 8 - Fevereiro 2012 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Opções não faltam
Com diversas opções esportivas, profissionais experientes e estruturas de
primeira, academias e clubes no bairro investem em novas modalidades e
oferecem cada vez mais exatamente o que você procura. Conheça três opções
CVC Gutierrez
é inaugurada
bem perto de casa e que atendem todos os gostos para cuidar da saúde, estética
e bem-estar. BHFight tem nova sede, focada em esportes aquáticos, e Círculo
Militar oferece Yoga com renomada professora. (Páginas 5, 7, 9)
Bairro fantasma
Resultado
“No Flagra” de janeiro ajudou a
resolver problema de obra abandonada em uma das principais
ruas do bairro, problema que assustava moradores. Outras reclamações também deram certo.
No feriado de Carnaval, Gutierrez parece voltar no tempo. Com o
trânsito tranquilo, silêncio e pouca
gente circulando pelas ruas, bairro vive dias de cidade de interior.
No entanto, “paradeiro” prejudica
comércio local e traz preocupação
com a segurança. Polícia Militar
aconselha o que os moradores devem fazer nos feriados.
Pág. 6
Pág. 4
Fala, Morador!
Moradores opinam sobre problemas no bairro
Pág. 2
Gente do Gutz
Moradora dá exemplo de superação
Nova loja já funciona na Av. Francisco Sá, no coração do bairro.
Uma das apostas está no grande
movimento do público corporativo
no local, segundo afirmam os sócios Igor Moreira e Juliana Lanza.
Pág. 3
Independência
De quem é o Estádio? Coluna do Paulo esclarece polêmica
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CARTAS DOS LEITORES
Fala, Morador!
Seu bairro, seu jornal
por Rodrigo Scapolatempore
[email protected]
I
nformar para transformar. Foi pautado nesta missão
que o Jornal do Gutierrez surgiu em 2011, e se estabeleceu como mídia de uma das principais regiões da cidade,
com o objetivo de ser o principal canal de comunicação
entre a comunidade, setor empresarial e poder público,
para defender a bandeira da qualidade de vida. E não é
que o bairro abraçou a causa? Prova disto é o constante
contato com os moradores e comerciantes locais, cada
vez mais antenados na importância deste meio.
O resultado imediato que o Jornal alcançou vem sendo observado também pelos órgãos públicos, o que faz
com que nossa “voz” tenha ainda mais força. E é bom
dizer também que não somente contribuímos na divulgação dos serviços, notícias e acontecimentos do bairro
que interessam, como também na exposição de problemas que incomodam moradores, que antes se sentiam
carentes de um veículo que os representasse.
Para ser mais direto, vamos ao ponto. A seção No
Flagra, mais uma vez, mostrou-se eficiente. Em uma das
principais matérias desta edição, vocês verão como a denúncia de obra abandonada na Rua Herculano de Freitas,
feita por uma moradora na publicação de janeiro, foi prontamente solucionada. Além disso, faremos um balanço das
outras reclamações que também tiveram desfecho feliz.
Teremos uma matéria especial sobre diversas modalidades esportivas oferecidas na região, com o selo de profissionais experientes e estrutura de primeira. Na seção
Empresa, traremos uma franquia que chega pela primeira
vez por aqui. Vocês vão ver também as vantagens e desvantagens de um feriado prolongado como o Carnaval,
que traz tranquilidade, diminui o trânsito, mas prejudica
o comércio e acende o alerta da segurança.
Como maneira de retribuir nossa repercussão, lançaremos no bimestre março-abril o Portal do Jornal do
Gutierrez. O site www.jornaldogutierrez.com.br será uma
revolução em jornalismo comunitário, onde você vai encontrar em tempo real tudo que precisa saber sobre a região, em notícias e serviços que influenciam diretamente
seu cotidiano. O Jornal do Gutierrez é de vocês.
Obrigado!
Árvores podadas
Sou moradora aqui no Gutierrez. Estou sempre caminhando
pelas ruas do bairro. Gostaria de saber se vocês têm ciência (como são um veículo de comunicação) e me informem
(caso saibam) porque tantas árvores foram cortadas e os tocos permanecem e não são replantadas novas mudas nestes
mesmos lugares? Ajudem-me a entender. Acidentes na rede
elétrica? Será que foram tantos assim? E a natureza e o meio
ambiente, como ficam? E as ruas sem sombras? E a beleza
do bairro? E a poluição? Rua Marechal Hermes é uma delas...
Agradeço a oportunidade de poder falar enquanto aguardo
a resposta.
Cristina Malta
Resp. Jornal: Olá Cristina. Ainda não tivemos conhecimento
sobre o motivo destes cortes, mas certamente podemos procurar saber com as autoridades competentes. É uma pauta
interessante, sobre algo que, como você bem disse, realmente repercute na nossa qualidade de vida, e em quesitos como
beleza, estética do bairro e meio-ambiente. Vamos elaborar
uma matéria para as próximas edições. Agradecemos a participação!
Desabamento
Sugestão: Conto com apoio para iniciativa de uma campanha em prol de reivindicar a criação de uma legislação que
provoque aos condomínios, sejam de prédios, residências/
comerciais, a obrigatoriedade de fazer vistorias de tempos
em tempos e apresentar as autoridades de direito, em suas
construções, para amenizar, portanto, consequências como
que temos visto: desabamento de prédios nas cidades do Rio
de Janeiro e mesmo em Belo Horizonte. Obrigada!
Marta Oliveira, advogada
Engarrafamento
Olá! Moro na Rua Prof. Baroni (atrás do Hospital Madre Teresa) e gostaria de registrar a minha insatisfação. Durante todo
o dia, estamos tendo constantes engarrafamentos na nossa
rua e seu entorno, visto que o local serve de retorno para
a Avenida Raja Gabaglia e o tempo do sinal é insuficiente
para atender ao grande fluxo de veículos que vem da Raja
e também da subida do Gutierrez (pela rua da Polícia Federal). Tenho demorado aproximadamente 15 minutos para
fazer este percurso, principalmente nos horários de maior
trânsito (8h às 9h; 12h às 14h e 17h às 19h). Existem placas
de “proibido estacionar” no entorno que não estão sendo
respeitadas. Agradeço a atenção e espero que possamos ter
uma solução.
Márcia Salman Macedo, consultoria imobiliária
Cinema
Realmente, os moradores sentem necessidade de entretenimento no Gutierrez. No bairro, existem terrenos charmosos
e bem localizados para receberem bem os moradores e visitantes. É necessário um novo olhar por parte de investidores
e empreendedores. Com esta visão móvel e cultural, o projeto teria total garantia de sucesso. Aguardo com alegria essa
possibilidade.
Cleonice de Souza, aposentada
Barulho inútil
Todas as manhã estou sendo acordado pela danada e insistente buzina de um padeiro ambulante que passa na rua bem
cedo, praticando uma atividade ilegal, pois – pelo que me
consta – este tipo de venda é proibida pela prefeitura.
Apesar da poluição a que é submetido o pão, exposto a todo
tipo de poeira e encoberto por uma folha de nylon que não o
deixa “respirar” como deveria, o padeiro toca o pão com as
mesmas mãos com que toca o dinheiro e o guidão da bicicleta, transgredindo as mais elementares normas de higiene.
Além disso, existe o horário do silêncio, que vai até às 10,00
horas da manhã e que o tal de padeiro burla tranquilamente.
No bairro, há pessoas idosas e doentes, que merecem um
pouco de respeito e de silêncio.
Esta atividade ambulante podia ter sentido no Brasil colonial, quando a distância dos centros habitados era maior e de
normas higiênicas nem se falava. Hoje, em que todas as lojas
estão bem perto e em que todo mundo tem carro, manter
este hábito parece mesmo coisa de Terceiro Mundo. E nem
vou tocar no assunto da evasão fiscal, sendo que esta venda
não é declarada e portanto não paga impostos.
Enfim, será que alguém vai fazer alguma coisa para nos devolver um pouco de sacrossanta paz matutina e acabar com
esta chatice diária? Já passou da hora!
Jorge Favaretto, jornalista
Editor
Comercial: (31) 2516.9192 / (31) 9166.2221
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EXPEDIENTE
Editor Responsável
Rodrigo Scapolatempore - MTb 11.118/MG - JP
Diretora Executiva
Vivian Coelho
Projeto Gráfico e Diagramação
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Impressão
Sempre Editora Ltda.
Tiragem
12.000 exemplares
Distribuição residencial e comercial gratuita
Jornal do Gutierrez
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Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do
Jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.
*As fotos sem crédito são de produção própria do jornal, com
todos os direitos reservados.
Pontos fixos de distribuição:
Papelaria Opus
Praça Leonardo Gutierrez
Rua André Cavalcanti, 583
Paróquia e Banca do Grande
Gutierrez Center
Academia BH Figth
Praça L. Gutierrez, 195
Rua Contria, 1.439 - Grajaú
Círculo Militar
Banca Gonçalves
Av. Raja Gabaglia
Rua R. Caldas - S. Agostinho
Villaggio Gutierrez
Banca Luana
Rua André Cavalcanti, 720
Rua Mato Grosso - S. Agostinho
Barroca Tênis Clube
Galeria Villeneuve
Rua Américo Macedo, 348
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Rua Aimorés - S. Agostinho
Edição anterior - Janeiro 2011
GENTE DO GUTZ
Uma história para orgulhar o bairro
Ela superou todas as dificuldades; carinho dos moradores foi decisivo
No Gente do Gutz deste mês,
vamos abrir espaço para um exemplo que deve ser seguido, com o
perdão do clichê. Exemplo não somente de superação e vitória, mas
também a prova viva de que nós,
moradores responsáveis, podemos fazer a diferença com pequenos atos, que podem transformar
para melhor a vida de pessoas que
encaram a vida de uma forma nobre, e fazem do desafio diário uma
motivação para vencer. É o caso de
Ana Luiza de Castro Guimarães, de
28 anos, moradora do Gutierrez
desde que nasceu.
As limitações físicas oriundas
de um pequeno problema de paralisia cerebral desde seu nascimento não impediram Ana de tornar-se
psicóloga e bailarina. As dificuldades que poderiam tê-la travado de
conquistar seus sonhos fizeram o
efeito contrário e ela virou o jogo.
Dançarina semi-profissional,
Ana atribui grande parte de seu
sucesso à cordialidade, amizade
e cidadania dos vizinhos e comerciantes da região. “Tenho um vínculo especial com o bairro e principalmente com a Pracinha, onde
brincava desde pequena. Conheço
o pessoal do comércio local e tenho um grande carinho por todos,
que sempre me trataram bem”,
afirma.
Hoje, Ana faz dança contemporânea na Associação Crepúsculo
Arte Educação Saúde Sem Barreiras e já se apresentou em vários
estados brasileiros. Embora precise da muleta para se locomover,
nem mesmo o excesso de morros
do bairro foi empecilho para sentir-se realizada como moradora e
cidadã atuante.
Otimista, ela acredita cada
vez mais em dias melhores. “É
complicada a acessibilidade para
quem tem deficiência, por causa
dos morros, mas já se vê uma preocupação bem maior das pessoas.
Vários estabelecimentos já têm
rampa e piso tátil”, comenta, sempre enxergando o lado positivo.
No entanto, ela acrescenta que é
preciso muito mais para chegar ao
ideal. “Mas a vantagem é que as
outras facilidades do bairro compensam o problema dos morros”,
pondera.
Nosso Gutierrez
Segundo ela, a característica familiar do bairro e o contato
caloroso com vizinhos foram fundamentais para que tivesse um
crescimento pessoal e profissional
saudável, desde criança. “Sempre
estudei em colégios do bairro,
como Mundo Feliz e Regina Pacis,
e fui muito bem acolhida”, afirma.
O legado adquirido pela educação local deu certo. Além de
bailarina, Ana também trabalha na
área de Recursos Humanos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Nova Lima, após passar
em um concurso público em 2007.
Para Ana, o bairro ainda é
tranquilo de se viver, embora ofereça todos os serviços necessários.
“Gosto muito daqui por ser um
bairro tranquilo e que tem as facilidades de uma cidade grande, com
boas lanchonetes, bares, lojas e
comércio em geral”. Ela diz que o
Villaggio é um dos seus locais preferidos. “Com ótimas lojas, ainda
oferece opção para saídas de sábado à noite”, completa.
Além disso, a facilidade em
deslocar faz com que ela dê preferência aos serviços locais. “O
Gutierrez é bom porque é central,
próximo de tudo, e o fácil acesso
a todos os lugares facilita muito as
saídas, principalmente noturnas. É
um bairro ainda arborizado, fresco,
e familiar. Sempre priorizo os serviços do bairro”.
O deslocamento para outras
regiões nobres da cidade também
é ótimo, de acordo com a moradora. “Inclusive, do Gutierrez pra
Nova Lima o acesso é muito bom,
pela Av. Raja Gabaglia, e facilita
muito a minha vida.
Ela pretende prosperar cada
vez mais na vida profissional e continuar no bairro no futuro. “Tem
coisas que a gente não pode modificar. Então, tudo depende da
forma como você encara. A pessoa não pode se sentir menos. Se
sentir diferente é normal, só nunca
podemos nos sentir menos”, aconselha.
Moradora Ana Luiza de Castro Guimarães, bailarina e psicóloga, vive no bairro desde pequena e se diz realizada
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a história e a cultura do “Bel Paese”, através da
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3
BAIRRO
“No Flagra” resolve outro problema
Espaço aberto para expressão do morador mostra eficácia e providências são logo tomadas
Uma das seções mais importantes do Jornal, a “No Flagra”
teve mais uma vez um resultado
positivo. Desta vez, a reclamação
da advogada Leticia Dayrell em
relação a uma obra inacabada próxima a sua residência (foto ao lado)
foi prontamente atendida. Leticia
enviou a denúncia, na edição de
janeiro, alertando para uma obra
abandonada que tinha até uma piscina mal acabada, um perigo para
a proliferação da dengue.
Segundo ela, assim que o jornal foi publicado, a construtora
responsável retomou os trabalhos de demolição e o problema
foi resolvido. “Venho agradecer
novamente a reportagem sobre a
obra em demolição abandonada
aqui perto de casa e dizer que finalmente a construtora retomou
os trabalhos e ate amanhã a casa
já deve estar totalmente no chão
e, findado o trabalho, esperamos
a retirada do entulho”, informou
Leticia ao Jornal do Gutierrez na
primeira semana de janeiro.
Retornos
Outras denúncias publicadas
em No Flagra também foram solucionadas. Em setembro do ano
passado, uma lixeira (caçambinha)
que ocupava uma vaga pública em
frente ao Condomínio MonteBello,
na Almirante Alexandrino, foi denunciada pelo promotor de Justiça
Marcelo Araújo. Os moradores do
prédio teriam decidido colocar por
conta própria uma lixeira móvel na
via pública, no local das faixas. No
dia seguinte após a notícia ser publicada, a caçamba foi retirada.
4
Na edição de agosto de 2011,
uma reclamação sobre o perigo no
cruzamento entre as ruas Campos
Elíseos e Cura D’ars, registrado
por uma moradora que enviou foto
(abaixo) de uma batida no local, foi
rapidamente atendida pela Prefeitura. Após o pedido da moradora
de que faltava sinalização para diminuir a velocidade dos carros no
local, foi colocado um quebra-molas e instalada placa de redução de
velocidade três semanas depois da
publicação em “No Flagra”.
Caso você presencie qualquer
irregularidade no bairro, envie sua
foto e texto para redacao@jornald
ogutierrez.com.br. Mande sua pro-
fissão, idade e nome da rua onde
mora. Sua participação é fundamental para fazermos do jornal
cada vez mais um veículo porta-voz
do morador, que defende a melhora da qualidade de vida na região.
ESPORTE
Bola rolando no Círculo
Futsal ainda é preferência entre a criançada; clube do bairro aposta na modalidade
Os tempos mudam, o mundo
muda, as crianças podem até não
serem as mesmas. Mas a verdade é
que algumas coisas nunca mudam.
Ou você conhece um menino que,
ao menos alguma vez na vida, não
quis ser jogador de futebol? Novos
esportes chegam, novas tecnologias e opções de entretenimento
tentam seduzir os pequenos, mas
nada neste país ainda fascina mais
do que participar de uma equipe
de futebol, um roteiro quase que
obrigatório na vida de quase todo
homem que, um dia, deve se lembrar de quando foi jogador, nem
que por “15 minutos”. Quem não
se lembra da escolinha, da equipe
do clube ou da escola?
Pois bem. É justamente este
esporte, mais especificamente o
futsal, que o Clube Círculo Militar,
na Raja Gabaglia, oferece para as
crianças, com uma estrutura irresistível para os pequenos: um
ginásio com dimensões oficiais, e
acompanhamento técnico de profissionais especializados. Eduardo
Abdo Ribeiro Weber, graduado em
educação física e coordenador do
projeto, comenta orgulhoso dos
alunos, que têm entre 6 e 16 anos
de idade, e explica um dos diferenciais. “Trabalhamos na formação completa do atleta, na parte
social, física e emocional”.
O objetivo, acrescenta, é multidisciplinar, para que a criança jogue
bola com prazer e aumente sua capacidade de amadurecimento com
o esporte. “O ambiente saudável
é ideal para a criança aprender a
respeitar regras e limites através
do esporte, e poder aplicar isso na
vida”, diz.
Segundo ele, por enquanto são
cerca de 40 alunos, a maioria da
região do Gutierrez. “Tratamos o
aluno de acordo com sua capacidade e potencial para o futsal. Colocamos ele para jogar contra outros
da sua idade, para que aprenda de
forma justa a competir. É um trabalho principalmente de promoção a
saúde e convívio social”, detalha o
jovem professor, que trabalha desde 2004 na área e é pós-graduado
em Treinamento Desportivo.
Segurança
Eduardo, que coordena a Weber Esporte e Lazer, empresa de
terceirização de eventos esportivos, argumenta que uma das grandes vantagens em trazer seu filho
para um ambiente como este é a
segurança. “Os pais podem deixar
os filhos aqui e ficar tranquilos. Se
quiserem, também podem acompanhar as aulas”, informa. Para o
profissional, a qualidade das aulas com acompanhamento personalizado é outro ponto forte. “A
individualidade do aluno nunca é
deixada de lado”, garante.
Para 2012, Eduardo quer aumentar o número de alunos e,
quem sabe, poder lapidar um futuro craque, das quadras ou dos
gramados. Ele informa que as
mensalidades são bem acessíveis
para o poder aquisitivo do morador do bairro. “Ano passado tivemos 10 jogos, com oito vitórias
e dois empates”, conta sobre o
feito. O futsal no Círculo Militar
é aberto para sócios e não-sócios. Para mais informações, ligue
31-8482-6397 ou 31-32923526.
O email é duduabdo@yahoo.
com.br. O contato do clube é
[email protected] ou
31-3335-8244.
Professor Eduardo se prepara com equipe do Círculo Militar para mais uma partida
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BAIRRO
Carnaval faz bairro parar
Trânsito melhora, mas comércio deixa de faturar e sensação de insegurança também aumenta
Todo ano é a mesma história.
Da sexta-feira que antecede o Carnaval até a quarta-feira de cinzas,
o que se vê é um bairro fantasma,
com poucos carros, quase nenhum
comércio aberto e um movimento de transeuntes que chega a
lembrar os primórdios da região.
Quem sai perdendo? Certamente
são os comerciantes e lojistas, que
pagam caro pelo feriado, quando
perdem durante praticamente seis
dias seu consumidor, que se encontra fora da cidade.
Somente no feriado de Carnaval, a perda estimada chega a R$
136,5 milhões, conforme dados
da Câmara de Dirigentes Lojistas
de Belo Horizonte (CDL-BH). “Os
feriados comemorados no princípio ou fim da semana têm grande
impacto negativo no comércio, já
que os consumidores aproveitam
para viajar”, afirma o presidente
da entidade, Bruno Falci.
O maior problema, em bairros
como o Gutierrez, com perfil de
classe média e classe média alta,
é que as pessoas têm condição financeira de viajar durante muitos
dias, o que torna o bairro fantasma. A opinião é do Zé Vicente, da
Banca do Grande, um dos comerciantes mais tradicionais e antigos
da região. Segundo ele, não há
muito que esperar destes dias.
“As vendas vão lá para baixo, e
não só as minhas, mas de todos os
colegas”, afirma Vicente, referindo-se aos comerciantes da região
da Pracinha.
A moradora da Rua Marechal
Hermes, Lázara Amaral, vê um problema ainda maior. Segundo ela, o
paradeiro assusta tanto quem fica
quanto quem viaja. “O bairro fica
deserto e ficamos com medo das
ações dos bandidos. Os vizinhos
estão viajando e a sensação é de
que estamos sozinhos”, reclama.
Para a aposentada, até mesmo
saídas simples, como ir à padaria,
são comprometidas. “Na dúvida,
prefiro ficar em casa”, completa.
Este tipo de comportamento prejudica ainda mais o comércio de
bairro, que depende deste consumidor localizado.
Para o capitão Cláudio Alves,
da Polícia Militar, que coordena
as reuniões sobre a formação da
Rede de Vizinhos Protegidos no
bairro, os moradores devem tomar
cuidados especiais em feriados
como este, que são um prato cheio
para ação dos bandidos. “É importante que cada vizinho conheça
os hábitos e mantenha contatos
Avenida Francisco Sá na terça-feira de Carnaval; ponto central é um dos mais movimentados do bairro em dias normais
com os outros, para repassar movimentações suspeitas. Os porteiros
também devem estar avisados de
quem viajou, para poderem avisar
a polícia de qualquer anormalidade”, alerta.
Dados da Prefeitura indicam
que cerca de 500 mil pessoas saem
da cidade no feriadão. Segundo a
BHTrans, mais de 200 mil veículos
deixam a capital mineira em um
feriado de Carnaval. A diferença é
tão significativa que até mesmo o
uso da faixa azul foi liberado nos
estacionamentos rotativos no sábado e na segunda-feira, dias que
não são oficialmente considerados
feriados.
Dicas da PM para feriados Mesmo com excesso de feriados, comércio
varejsta da Capital continua em expansão
• Procure deixar as chaves de sua residência com um
parente ou vizinho de confiança para que ele ascenda
e apague as luzes diariamente e abra as janelas, para
indicar que há movimentação na casa.
• Procure avisar os vizinhos de sua viagem, deixando
telefones para eventual contato.
• Se ficar muito tempo fora, cancele serviços e encomendas.
• Peça ao vizinho que ele pegue suas correspondências (caixa cheia é sinal de gente fora de casa).
• Se levar o carro para lavar antes da viagem, separe o molho de chaves
do carro e casa e guarde o da casa com você.
• Nunca deixe chaves em tapetes, debaixo de vasos ou próximas à entrada.
6
Mercado de trabalho em ampliação, queda na taxa de desemprego, evolução da renda em Belo
Horizonte e expansão da participação das classes C, D e E no mercado de consumo são alguns dos
fatores que contribuíram para que
o comércio varejista de Belo Horizonte fechasse o ano de 2011 com
crescimento de 7,31%. “Ao longo
de 2011, o ambiente econômico
passou por dois momentos distin-
tos e como o comércio tem rápida
capacidade de adaptação às novas
circunstâncias do mercado conseguiu superar as dificuldades e obteve resultados positivos”, afirmou
o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte
(CDL/BH), Bruno Falci.
Os setores que apresentaram
crescimento em 2011 foram: tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+14,58%); produtos farmacêu-
ticos (+10,37%); supermercados
e produtos alimentícios (+7,67%);
ferragens, material elétrico e de
construção (+4,94%); máquinas,
eletrodomésticos, móveis e louças (+4,12%); papelarias e livrarias (+3,13%) e artigos diversos
que incluem acessórios em couro,
brinquedos, óticas, caça, pesca,
material esportivo e fotográfico,
computadores e periféricos e artigos de borracha (+1,37%).
EMPREENDEDORISMO
BHFight investe em mais uma sede
Focada em modalidades aquáticas,
unidade chega como alternativa
para toda família
Poucas marcas são tão lembradas na região como a BHFight.
Com quase 12 anos de existência, a
academia do bairro Grajaú tornouse referência local no serviço. Em
mais uma aposta, a empresa investe agora em uma nova sede, especializada em esportes aquáticos.
O espaço, localizado na Rua
Cura D’ars, no bairro Barroca, onde
funcionava uma antiga academia,
foi completamente reformado e
adaptado ao “padrão BHFight de
qualidade”. Pronta para receber
clientes, a unidade é o principal investimento da marca para 2012.
De acordo com o coordenador, o professor de Educação Física Sandro Campos Novais, o local
passou por uma mudança geral.
“Vestiários novos, piscina coberta
com tratamento de ozônio, estrutura administrativa e novas salas para abrigar futuros serviços,
como pilates e consultório odontológico”, adianta.
Segundo ele, tudo isso foi feito para receber uma quantidade
expressiva de alunos em 2012. “Já
temos cerca de 230 a 240 alunos,
mas queremos chegar a 500 este
ano”, projeta otimista.
Um dos carros-chefe da academia é a especialização em natação
para bebês. Conforme o professor,
até mesmo os banheiros foram
adaptados para este público. “As
mães acompanham as crianças na
água. Uma das vantagens é que
a piscina é tratada com quantidade de ozônio, tem menos cloro, o
que é melhor para o corpo, meio
ambiente, pele, olhos e cabelos”,
explica.
Atualmente, são 20 bebês inscritos e a perspectiva é que esse
número suba para 100 crianças ainda neste ano.
“Personal Baby”
Uma das motivações para alcançar a meta está no diferencial
que será implantado. “As mães
que não tiverem tempo poderão
deixar seu bebê com a gente, e a
criança terá a aula especializada e
todo o cuidado profissional de um
personal”, conta.
Segundo ele, as academias da
região não oferecem ainda este
serviço específico. “Temos todo o
aparato para tratar com a pedagogia infantil correta. Inclusive, até
mesmo com as crianças, fazemos
um trabalho diferente, e oferecemos um contato lúdico com a
água, para que a natação vire prazer e elas aprendam brincando”,
acrescenta.
Diversificação
Para médio prazo, outras atividades deverão ser implantadas
no espaço, conforme explica. Pilates na água, espaço feminino de
estética e fisioterapia são algumas
delas. “A ideia é agregarmos cada
vez mais estes serviços em um só
local, para que toda a família possa estar junta. Que mãe não quer
fazer pilates sabendo que seu filho está nadando bem pertinho
dela?”, indaga.
Sobre isso, ele diz que a tendência é que as pessoas busquem
facilidades de deslocamento para
resolver estas demandas perto de
casa, e em apenas um lugar. “Uma
academia hoje precisa ter esse perfil de várias atividades para atender todas as demandas deste consumidor cada vez mais sem tempo
e que busca a solução no seu próprio bairro ”, complementa.
Piscina coberta da nova BHFight
tem tratamento especial com ozônio,
melhor para a pele e meio ambiente
Marca tem estratégia
local bem definida
Com marca sólida na região, a
empresa decidiu apostar no negócio por estar cravada no consumidor local, conforme conta o professor, que participou da montagem
do projeto. “A força da BHFight
sempre foi delimitar e consolidar
frente ao morador do Gutierrez,
Prado, Barroca, Grajaú e entorno.
A região tem muitas academias,
mas poucas têm essa proposta incisiva com o consumidor das proximidades”, diz.
Segundo ele, o público da sede
da Rua Contria e o da nova unida-
de são completamente diferentes. “Sentimos que precisávamos
apostar em modalidades de água.
O que queremos agora é usufruir,
no bom sentido, da credibilidade
da marca. Se temos um cliente que
malha na BHFight no Grajaú e tem
um filho querendo fazer natação,
vai naturalmente dar preferência
para cá”.
A nova unidade da BHFight
funciona de segunda a sexta, das
6h às 22h e de 8h às 12h aos sábados.
7
MODA
O Pulseirismo e a volta
do Match & Match
por Vivian Coelho
Este mês vou falar um pouquinho sobre duas fortes tendências, o “pulseirismo” e o Match &
Match. Muita gente pode não ter
ouvido falar ainda, mas existe uma
palavra nova no dicionário das it
girls, o “pulseirismo”.
A febre das pulseiras rodou
o mundo e chegou com tudo nas
terras tupiniquins. E é claro, como
não poderia deixar de ser, demos
nosso toque brasileiro especial,
cheio de cores vivas, formatos irreverentes e aquele “tempero” tropical que só nós conhecemos.
De diversas cores, trançados,
com cristais, zircônia, caveirinha,
pérolas, a onda é montar combinações inusitadas, diversificar bastante e abusar desses acessórios.
Ah! E a ideia é exagerar mesmo.
Assim, sua produção basiquinha
pode ficar, num piscar de olhos,
super moderna e elaborada.
Outra moda que chegou para
ficar foram os, outrora, abominados conjuntinhos! Os Match & Match foram reinventados e deixaram
de ser uma opção de vestuário
sério. Agora, eles são modernos
GASTRONOMIA
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Bonet
Uma das sobremesas mais famosas na região Piemonte (Italia) é
o “Bonet” ou “Bunet” (boné), cujo
nome deriva da forma “benetta”,
dentro do qual se cozinhava com
forma de boné .
Trata-se do antecessor do pudim, quando ainda não existiam
colas de peixe ou gelatina. É uma
sobremesa genuína, preparada
com cacau amargo, “amaretti” (típico biscoito a base de amêndoas),
açúcar, leite, ovos e cozido em banho-maria.
Ingredientes:
• 100 g de biscoitos “amaretti”,
mais o bastante para a decoração
• 700 ml de leite fresco
• 10 gemas de ovo
• 150 g de açúcar
• 50 g de cacau em pó
• 1⁄2 copo de rum ou café
• 100 g de açúcar para o caramelo.
Preparo:
Esquentar o forno a 180º.
Moer uma parte dos biscoitos
(deixando alguns para decorar o
“bonet”no final), juntar a farinha, o
cacau e reservar.
Montar um creme misturando
as gemas com o açúcar, incorporar
o rum ou o café (frio), juntar a farinha de “amaretti” com o cacau, o
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leite a temperatura ambiente, sem
preocupar-se se o composto ficará
um pouco líquido.
Com o açúcar reservado, preparar o caramelo sem misturá-lo.
Versá-lo na forma de modo que
possa aderir às paredes da mesma.
Versar o composto do “bonet”
na forma.
Levar ao forno em banho-maria
por 40/50 minutos. O “bonet” será
cozido quando as bordas começarem a se destacar da forma.
Deixar esfriar, tirar da forma e
decorar com “amaretti”.
e nada caretas. Quem diria, hein?
Mas a moda é assim: o old fashion
se torna fashion com um estalar de
dedos.
A ordem então é combinar a
parte de baixo da roupa com a de
cima, calça e blazer iguais, short e
casaco, saia com regata, camisa e
calça com o mesmo tecido. O resultado é um look ousado e básico
ao mesmo tempo, sem deixar de
ser chic. Divirtam-se com as combinações!
SAÚDE
YOGA é boa opção para enfrentar vida moderna
Com quase 70 diplomas, professora dá aulas em clube do bairro; ginástica funcional também é oferecida
Qualidade de vida, equilíbrio
entre corpo e alma, paz de espírito, condicionamento físico, alegria
no coração e serenidade para lidar
com o cotidiano tão complicado
da cidade grande. Há uma fórmula
para alcançar esse estado sublime?
Bom, talvez não exista uma porção
mágica mas, como tudo na vida,
com esforço, dedicação e disciplina, é possível chegar muito perto
deste tão sonhado “nível”. Esta é
a audaciosa proposta das aulas de
Yoga da professora Débora Luna,
do Círculo Militar, no Gutierrez.
Com experiência de 33 anos
na área e formação acadêmica
de Educação Física, a professora
aposta no tempero oriental e nas
técnicas da Yoga, que misturam o
místico com o esforço físico, para
gerar um efeito final em seus alunos. “Qualidade de vida. No final
das contas, é o que procuramos
oferecer. Para isso, criei um estilo de desenvolvimento de aulas
de Yoga”, conta, ao explicar que
a “modalidade” é extremamente
multidisciplinar e envolve desde
exercícios respiratórios e de postura até meditação e relaxamento.
Oriunda do interior de São Paulo, onde predominou a colonização
japonesa, Débora teve um legado
oriental dos mais ricos, o que a
permitiu se especializar na área. A
experiência a levou também a ser
professora de ginástica funcional,
outra modalidade que oferece no
Círculo. Esta atividade trabalha o
corpo de forma globalizada, ativando vários grupos musculares
em um mesmo exercício. São estímulos mais naturais que os feitos
com o uso de pesos e máquinas de
musculação, que trabalham grupos
musculares isoladamente.
Comparando com a ginástica
convencional, a ginástica funcional oferece linhas mais alongadas,
definições musculares mais leves
e ainda prepara o corpo para as
exigências do dia a dia. Por isso,
ela defende as modalidades como
algo muito além da prática, mas
como um estilo de vida. “Criamos
alternativas para a superação dos
desafios da vida moderna, como
tensão, stress, depressão, problemas muito freqüentes na atualidade”, diz.
Reconhecimento
Com cerca de 70 diplomas,
ela credita fidelização aos seus
alunos, que variam na idade entre 8 e 80 anos. “Quem vem, fica.
Tenho alunos de todos os perfis, e
até mesmo pessoas especiais, que
enxergaram na Yoga a alternativa
para superarem limites”, conta.
Para desmistificar o estigma de
que a atividade requer excesso de
disciplina, ela pondera. “As minhas
aulas são descontraídas ou mais
centradas quando necessárias,
mas sempre alegres”, esclarece.
As aulas geralmente ocorrem
duas vezes por semana. A Yoga,
dentre outros benefícios, pode
ajudar também em problemas cardíacos, de insônia e de déficit de
atenção, além de auxiliar na superação de limitações físicas e espirituais, alongamento, flexibilidade,
força, enrijecimento e alinhamento
do equilíbrio corporal.
Quem estiver interessado nas
Yoga
É um conceito que se refere às tradicionais disciplinas físicas e
mentais originárias da Índia. A palavra está associada com as práticas
meditativas tanto do budismo quanto do hinduísmo. No hinduísmo, o
conceito se refere a uma das seis escolas ortodoxas da filosofia hindu,
e à sua meta rumo ao que esta escola determina, como suas práticas.
A atividade busca o ponto de equilíbrio entre corpo e alma, com exercícios e filosofia voltados à prática do bem-estar e da conexão com a
qualidade de vida e natureza.
aulas, pode obter mais informações
pelo email circulomilitarbh@uaivip.
com.br, pelo 8323-8188 ou 3335-
8244. As aulas são abertas para
sócios e não-sócios e os horários
são flexíveis. A sala é ambientada e
própria para a prática da atividade.
O Círculo Militar fica na Avenida
Raja Gabaglia, 350, Gutierrez.
Cuidado com as manchas na pele
Exposição ao sol pode agravar problema, explica dermatologista
Nesta época do ano, a pele
fica mais exposta, devido ao calor
e ao aumento dos raios ultra violeta, situação que pode complicar
para o aparecimento de manchas.
Elas podem aparecer em qualquer
idade e apresentar diferentes tonalidades e, apesar de não necessariamente representarem problemas, devem ser sempre checadas
por um dermatologista.
Valéria Campos, médica especialista pela Sociedade Brasileira
de Dermatologia e Membro da
Sociedade Americana de Laser em
Medicina e Cirurgia, explica que as
causas do surgimento de manchas
são variadas, como alterações na
produção de melanina (pigmento
da pele), infecções (micoses, vírus),
distúrbios hormonais (melasmas),
alterações vasculares, tumores,
exposição ao sol ou marcas secundárias a inflamação local (acne). “A
mais comum é a melanose solar,
também chamada de sardas nos
adolescentes ou mancha senil e
está relacionado a exposição solar”, esclarece.
Para evitar o problema, o ideal
é a prevenção com o uso de proteção solar nas áreas continuamente
expostas. “Não se trata apenas
de se cuidar contra o sol da praia
ou piscina, mas também do sol do
dia a dia, inclusive o sol que pas-
sa pela janela do carro e de casa e
vai gradativamente danificando as
células que, no futuro, vão sofrer
alterações e dar origem às manchas”, reitera.
Quando uma mancha é perigosa?
É preciso prestar atenção
quando uma mancha, principalmente as chamadas pintas, começam a apresentar variações
de coloração, tamanho, bordas
ou assimetria. “Essas mudanças
apontam sinais de perigo, por isso
procure um médico se surgir várias
cores em uma pinta, ou se ela mudar a forma, começar a crescer ou
diminuir”, pondera a doutora.
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IMÓVEIS
Comerciais ou residenciais, investir em imóveis
para locação é uma excelente opção de negócio
Com a alta do preço dos aluguéis, o momento
é propício para quem deseja investir; a escolha
de um bom imóvel irá garantir maior liquidez
e negociação do bem
10
ta para locação. No entanto, para
quem deseja investir para alugar,
alguns fatores devem ser analisados no momento da escolha. Comerciais ou residenciais, cada tipo
de imóvel possui particularidades
que, quando corretamente observadas pelo investidor, facilitam a
negociação.
De acordo com a diretora da
Céu-Lar Netimóveis – Célula Belo
Horizonte, Adriana Magalhães,
esse tipo de investimento é muito
vantajoso, pois une duas palavras
mágicas para o investidor: patrimônio e renda. Segundo ela, a
localização é o principal parâmetro a ser observado na compra do
imóvel. “No caso de comerciais,
os corredores viários com grande
não ser que se reduza o valor do
aluguel. Nesse caso, o proprietário
será prejudicado, pois receberá
uma menor renda mensal.
Portanto, a dica é optar por
locais que tenham baixo custo de
manutenção e, em especial, taxa
de condomínio menor e bom estado de conservação. “Nesse quesito, também se inclui o estado de
conservação do prédio, tudo isso
aliado à boa localização”, ressalta
a diretora.
Foto Reprodução
A valorização dos imóveis continua em ascensão e, consequentemente, a alta dos preços dos aluguéis. Segundo dados divulgados
pela Câmara do Mercado Imobiliário e o Sindicato das Empresas
do Mercado Imobiliário de Minas
Gerais (CMI/Secovi-MG), em parceria com a Fundação Instituto
de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas
Gerais (Ipead) em 2011, o preço
dos aluguéis residenciais subiu, em
média, 10,47%, e, no caso dos imóveis comerciais, o aumento médio
foi de 13,47%. Apesar da variação
ter sido menor que em 2010, os
preços continuam subindo acima
da inflação, atraindo cada vez mais
investidores e aumentando a ofer-
fluxo de veículos e pedestres, com
boa visualização, trazem melhor
valor resultado. A proximidade
com restaurantes, agências bancárias e transporte coletivo é outro
ponto positivo, pois facilita a instalação e operações das empresas
e profissionais e também é bom
para os clientes”, explica. Já para
os residenciais, a dica da diretora é
que seja um local tranquilo, seguro
e próximo ao comércio, locais de
trabalho e escolas.
Outros dois fatores que devem
ser analisados no momento da compra é o valor dos encargos e estado
de conservação. “Se o imóvel ficar
fechado por vários meses, quem
irá arcar com as despesas e reparos
será o proprietário. O inquilino, ao
procurar um local para alugar, verifica se está tudo dentro do orçamento: aluguel, condomínio, IPTU,
mobiliário, valor da mudança, dentre outros fatores”, explica Adriana. Dessa forma, um valor muito
alto de condomínio ou um imóvel
que necessite constantemente de
reparos irá inviabilizar a locação, a
EMPRESA
Gutierrez tem CVC novinha
potencial em BH”, afirma Juliana.
De acordo com Igor Moreira, que
também é publicitário, o crescente mercado corporativo do bairro,
que tem muitos bancos, comércio
crescente e novos moradores com
perfil AB, foi decisivo para a escolha da região, tanto para ele quanto para a CVC. “A localização, no
coração do Gutierrez, atinge o forte público executivo dos bancos”,
afirma. Para Juliana, que cursa turismo e já tem vasta experiência na
área, as pessoas pediam uma loja
com este perfil. “Muita gente daqui perguntava por que não tinha
CVC no Gutierrez”, conta.
CVC Gutierrez é composto pelos
moradores do bairro e entorno.
“Nas pesquisas com comerciantes
e moradores, percebemos que a fidelidade aos serviços locais é forte
característica”, informa.
Além disso, acrescenta Juliana, a atmosfera de uma cidade de
interior em um bairro que parece
uma cidade também estimulou a
abertura. “O cliente é fiel, o ambiente é favorável e o consumidor
é cada vez mais forte, exige qualidade, mas dá preferência aos
serviços próximos”, diz. Para Igor,
a CVC Gutierrez chega ao bairro
em um momento muito especial.
“Estamos neste movimento, junto
com vários outros empresários,
que entenderam que o bairro é
propenso para a abertura de negócios”, afirma.
Aposta
Foi assim que surgiu a ideia de
empreender em um dos pontos
mais nobres da região, na Avenida
Francisco Sá, próxima ao cruzamento com Rua André Cavalcanti.
“Buscamos muitas informações
sobre bairro e a mescla entre ser
tradicional e ao mesmo tempo ter
um público executivo crescente foi
decisiva para escolhermos aqui”,
justifica o empresário. Segundo
ele, 80% a 90% do público da
Diferenciais
O jovem casal afirma que com
os diferenciais da loja não será
necessário mais que você saia do
bairro e vá até outras agências da
CVC. “Não tem necessidade de ir
ao Diamond Mall se você terá a
mesma qualidade de atendimento
bem perto de casa. Além disso,
teremos as mesmas promoções e
linha de atuação, que é padronizada em todas as franquias”, explica
a sócia. A loja é climatizada, tem
Localizada na Francisco Sá, loja moderna foi aberta nos moldes de franquia
De olho no mercado corporativo crescente no bairro, os sócios
e namorados Igor Moreira e Juliana Lanza resolveram abrir uma
moderna agência de turismo, a
CVC Gutierrez, que veio com uma
proposta agressiva no segmento.
Após seis meses de estudo e pla-
nejamento de viabilidade do negócio, eles foram autorizados pela
marca a inaugurar a franquia, aberta em dezembro. “A central da
CVC em São Paulo tem um programa que acusa os pontos da cidade
onde ainda há lacunas, e o Gutierrez foi um dos locais citados com
Casal e sócios, Igor Moreira e Juliana Lanza no interior da nova loja da CVC
espaço para as crianças, e está
novinha em folha, com estrutura
moderna e atendentes especializados. Por enquanto, são três funcionários.
Para Igor, a força da marca juntamente com o atendimento presencial são a mistura ideal para a
consolidação da agência no bairro,
um projeto para 2012.
“Este ano queremos nos solidificar no bairro. Acreditamos que,
mesmo com as facilidades online,
o consumidor ainda prefere a confiança de estar na loja e ver o que
e com quem está negociando”,
argumenta, otimista. De início,
acrescenta, “o fundamental é que
o morador nos conheça, e por isso
ficamos satisfeitos também por
contarmos com um jornal direcionado a este público”, completa.
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COLUNA PAULO AZEREDO
CURTAS
Crisma
Os jovens, a partir de 15 anos, que desejarem se preparar para receber o
sacramento da Crisma, podem se inscrever na secretaria paroquial. A preparação
se iniciará no dia 28/02/12, terça-feira, às 19h30min, no Salão Paroquial. O sacramento será ministrado em 01/12/12 por Dom Joaquim Mol, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte.
Segurança
O Projeto Academia do Cidadão, da Polícia Militar, apresenta seu balanço 2011
na região. O programa que começou em agosto promoveu a capacitação da rede
de vizinhos protegidos no Prado e Calafate, campanha contra embriaguês no trânsito, regularização e repressão ao serviço irregular dos flanelinhas, palestras sobre
segurança pessoal e sobre repressão e erradicação do uso de drogas. Destaque
também para o trabalho desenvolvido no dia das crianças, onde mais de 6 mil
brinquedos foram distribuídos nas comunidades carentes.
Noite no Museu
Em noite de festa e confraternização, o Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB),
no bairro Cidade Jardim, bem próximo ao Gutierrez, comemorou no dia 14 de fevereiro seus 69 anos. O evento contou com as presenças do prefeito Márcio Lacerda.
A cerimônia foi realizada no próprio museu, na Avenida Prudente de Morais. Na
ocasião, foi inaugurada a nova iluminação dos jardins e dos edifícios que compõem
o conjunto arquitetônico, que são o casarão colonial e o edifício sede.
Carnaval na Oeste
Cerca de cinco mil pessoas participaram do Pré-Carnaval na Regional Oeste,
realizado na Av. Costa do Marfim, em frente ao Parque Estrela Dalva no bairro Havaí. O carnaval contemplou a matinê infanto-juvenil, onde as crianças participaram
do concurso de fantasias com a animação do DJ Danilo, o Baile da Terceira Idade,
com a banda Sarau Brasileiro sob o comando do maestro Acir Antão e o grande
baile popular que agitou os foliões na avenida ao som da banda Uai Minas e da
apresentação da Corte Real Momesca.
Você faz a notícia
Envie sua carta, foto, sugestão de matéria
ou reclamação sobre problemas no bairro.
[email protected]
ou pelo Facebook
No flagra!
A advogada e moradora Marta Oliveira flagrou uma árvore
que despencou na Rua Herculano
de Freitas, esquina com Rua Cura
D’ars, na divisa entre os bairros
Gutierrez e Barroca. A queda ocorreu devido às fortes tempestades
do final de janeiro, que atingiram
toda cidade.
A foto foi tirada na madrugada
de sábado para domingo, do dia 27
para 28 do mês passado. O estado
da fiação elétrica, que ficou extremamente comprometido, também
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foi registrado. Segundo ela, não
houve feridos. O perigo deste tipo
de acidente é um alerta para os
moradores do bairro em tempos
de chuva, que devem estar atentos aos possíveis problemas com a
fiação elétrica.
Em casos como este, recomenda-se entrar imediatamente em
contato com as autoridades governamentais competentes, como a
Companhia Energética do Estado
de Minas Gerais (Cemig) e o Corpo
de Bombeiros.
A polêmica do Gigante do Horto
No final das contas, quem
mais perdeu com tudo isso foi o
torcedor...
O assunto do momento em
Belo Horizonte é o “caso Independência”. Anteriormente, o estádio
era motivo de discussão devido
aos constantes atrasos de entrega
da obra e erros consecutivos na
construção por parte dos responsáveis. Porém, agora, o assunto é
outro e diz respeito à exploração
comercial do estádio, a qual o
Atlético teria conseguido benefícios perante os rivais da capital
mineira, através de um polêmico
contrato assinado com a empresa
que ganhou a licitação junto ao
governo, chamada BWA Arenas.
Não vou entrar no mérito jurídico
da questão, se o contrato é legal
ou não, até porque a Procuradoria
Geral do Estado já está analisando
o mesmo e tem muito mais competência do que eu para realizar tal
ação. Mas, gostaria de comentar
alguns pontos importantes nessa
história.
Primeiramente, gostaria de
falar a respeito do América, que
anda “chiando” bastante. Na verdade, o Coelho não perdeu nada
com isso, pois continuará tendo
direito a 5% do faturamento bruto
do estádio. Entretanto, é verdade
que o clube deixou de ganhar, pois
caso o Cruzeiro estivesse também
no acordo, o Coelhão poderia faturar muito mais dinheiro. Por outro
lado, assim como todas as partes
envolvidas, o América foi pego de
surpresa e se sentiu lesado.
Já o Atlético foi quem mais
lucrou nesta história. O clube foi
convidado a participar de uma parceria espetacular e evidentemente
aceitou. Pensando somente no
clube alvinegro, o presidente Kalil
se resguardou e colocou algumas
cláusulas no contrato que lhe dão
benefícios exclusivos perante o
grande rival Cruzeiro. Sendo assim, o dirigente foi esperto e pode
agora faturar algo que ele nunca
imaginou nestes últimos anos.
Agora, só lhe resta torcer para
que não exista nenhuma “brecha”
no contrato que possa estragar o
grande negócio que foi feito.
Por fim, o Cruzeiro, que foi o
grande prejudicado do caso. Em
poucas palavras, pode-se dizer que
o time não vive um bom momento
financeiro e está praticamente nas
mãos do Atlético e da BWA para
jogar no Independência, pelo menos por enquanto. Do ponto de
vista ético, acredito que o clube foi
lesado, principalmente por parte
da empresa que venceu a licitação
e nem sequer o convidou para participar da parceria. Mas, o que fazer agora? Sinceramente, nada. O
time celeste “comeu mosca” e terá
de torcer para que pelo menos o
preço cobrado para atuar no estádio não seja nada abusivo e caso
se sinta lesado ir à justiça em busca
de seus direitos.
Depois de tudo isso só queria
comentar mais um fato. No final
das contas, quem mais perdeu com
tudo isso foi o torcedor, que pode
ter a entrega do Independência
mais uma vez adiada e o problema
das grades que atrapalham a visão
do espectador esquecido. Aliás,
que o estádio seja entregue verdadeiramente pronto, viu secretário?
Ou será que por serem “apenas”
seis mil lugares isso não terá mesmo tanto problema? Estamos de
olho...
Blog do Paulo
www.pauloazeredo.com.br