Plano Acção 2015-2017 - Unidade de Saúde Familiar Buarcos
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Plano Acção 2015-2017 - Unidade de Saúde Familiar Buarcos
2015-2017 USF Buarcos Coordenadora: Elisabete Maria Neto Pereira Rodovia Urbana 3080-254 Figueira da Foz Telemóvel 939315255 Telefone: 233408265 E-mail: [email protected] ou [email protected] ____ Conselho Técnico: Cláudia Paulo e Olímpia Pimenta PLANO DE AÇÃO Administração Regional de Saúde do Centro ACES Baixo Mondego Centro de Saúde da Figueira da Foz PLANO DE AÇÃO 2015-2017 Índice ABREVIATURAS .......................................................................................................................... 4 1. Introdução ......................................................................................................................... 5 2. Caraterização da Comunidade e da USF Buarcos ............................................................. 6 2.1. 2.1.1. Localização Geográfica e Acessibilidade ............................................................... 6 2.1.2. História, Cultura e Lazer ........................................................................................ 7 2.1.3. Demografia............................................................................................................ 8 2.1.4. Particularidades Culturais ................................................................................... 10 2.1.5. Economia e Emprego........................................................................................... 10 2.1.6. Habitação e Saneamento .................................................................................... 11 2.1.7. Educação ............................................................................................................. 11 2.1.8. Saúde ................................................................................................................... 11 2.1.9. Segurança ............................................................................................................ 12 2.1.10. Outras Estruturas na Comunidade ...................................................................... 12 2.2. 3. Caraterização da Comunidade da Figueira da Foz .................................................... 6 Caraterização da USF Buarcos ................................................................................. 13 2.2.1. Geral .................................................................................................................... 13 2.2.2. Área Geográfica da USF Buarcos......................................................................... 13 2.2.3. Comunidade Inscrita............................................................................................ 14 2.2.4. Recursos Humanos .............................................................................................. 15 2.2.5. Espaço físico ........................................................................................................ 15 2.2.6. Articulação com Outros Serviços de Saúde ......................................................... 16 Programas de Saúde........................................................................................................ 17 PROGRAMA SAÚDE INFANTIL E JUVENIL ....................................................................................... 18 PROGRAMA DE PLANEAMENTO FAMILIAR .................................................................................... 25 PROGRAMA DE SAÚDE MATERNA ............................................................................................... 30 PROGRAMA DE RASTREIO ONCOLÓGICO ...................................................................................... 37 PROGRAMA DE DIABETES MELLITUS............................................................................................ 42 PROGRAMA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL ...................................................................................... 51 PROGRAMA DE SAÚDE DO IDOSO E CUIDADOS NO DOMICÍLIO A DOENTES DEPENDENTES .................... 59 PROGRAMA TRANSVERSAL E DE SAÚDE DO ADULTO ...................................................................... 64 PROGRAMA DE VACINAÇÃO ....................................................................................................... 76 4. Desenvolvimento da Qualidade ...................................................................................... 81 2 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 4.1. Plano de Acompanhamento interno ....................................................................... 81 4.2. Avaliação de desempenho ...................................................................................... 81 4.2.1. Avaliação de desempenho do pessoal administrativo ........................................ 82 4.2.2. Avaliação de desempenho do pessoal de enfermagem ...................................... 82 4.2.3. Avaliação de desempenho do pessoal médico .................................................... 83 5. Desenvolvimento Profissional e Formação Contínua ..................................................... 85 6. Conclusão ........................................................................................................................ 86 3 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 ABREVIATURAS ACES – Agrupamento de Centros de Saúde APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental ARSC – Administração Regional de Saúde do Centro BSG – Boletim de Saúde da Grávida CAT – Centro de Atendimento de Toxicodependentes CCR – Cancro do cólon e do reto CCU – Cancro do colo do útero CDP – Centro de Diagnóstico Pneumológico CHUC – Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra CM – Cancro da Mama CS – Centro de Saúde CSP – Cuidados de Saúde Primários DCCV – Doenças cérebro-cardiovasculares DGS – Direção Geral da Saúde DIU – Dispositivo Intra-Uterino DM – Diabetes Mellitus DUM – Data da Última Menstruação ET – Equipa Técnica Especializada de Tratamento GNR – Guarda Nacional Republicana HDFF – Hospital Distrital da Figueira da Foz HTA – Hipertensão Arterial IMC – Índice de Massa Corporal ITS – Infeções de transmissão sexual MCDTs – Meios Complementares de Diagnóstico e Tratamento MGF – Medicina Geral e Familiar NOC – Normas de Orientação Clínica OMS – Organização Mundial da Saúde PA – Pressão Arterial PAF – Plano Anual de Formação PAI – Plano de Acompanhamento Interno PIB – Produto Interno Bruto PNV – Plano Nacional de Vacinação PSOF – Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes PSP – Polícia de Segurança Pública SIADAP – Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública SICAD – Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências SIJ – Saúde Infantil e Juvenil SNS – Serviço Nacional de Saúde UCC – Unidade de Cuidados à Comunidade UCF-MNN – Unidade Coordenadora Funcional Materno Neonatal UCSP – Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados URAP – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados USF – Unidade de Saúde Familiar 4 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 1. Introdução O plano de ação da Unidade de Saúde Familiar (USF) Buarcos é um instrumento de trabalho que descreve as atividades a desenvolver na USF pela equipa multiprofissional. Engloba atividades clínicas, de melhoria contínua da qualidade, formativas e atividades não assistenciais. Toda a atividade médica, de enfermagem e administrativa está organizada em função das previsões das necessidades dos utentes e deste plano de ação, de acordo com as orientações da Direção Geral da Saúde (DGS). Neste plano de ação para 3 anos, são definidas metas realistas para os diversos programas, baseadas nas necessidades de saúde identificadas e nos dados históricos. Salientamos que com a atualização dos indicadores contratualizados e a falta de respetiva atualização do programa informático, foi-nos difícil, em alguns casos, definir metas. A coordenadora e o Conselho Técnico fizeram uma revisão ao documento anterior – Plano de Acção 2013-2015 – elaborando propostas de novas metas para o próximo triénio, de acordo com os novos indicadores. O plano foi discutido e aprovado em Conselho Geral a 17.04.2015, ficando cada equipa responsável pelo respetivo programa (definido no Regulamento Interno), encarregue da dinamização e monitorização do cumprimento do mesmo. 5 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 2. Caraterização da Comunidade e da USF Buarcos 2.1. Caraterização da Comunidade da Figueira da Foz 2.1.1. Localização Geográfica e Acessibilidade A Figueira da Foz é uma cidade do distrito de Coimbra, enquadrada na região centro e na subregião do Baixo Mondego, sendo sede de concelho. Dista cerca de 180km de Lisboa, 120km do porto e 40 km de Coimbra. A cidade da Figueira da Foz é limitada a norte pelo município de Cantanhede, a este por Montemor-o-Velho e Soure, a sul por Pombal e a oeste pelo oceano Atlântico (figura 1). Aí desagua o Rio Mondego, o maior rio inteiramente português, após ter percorrido 258 km desde a sua nascente na Serra da Estrela. Da sua rede hidrográfica local fazem parte várias ribeiras e cinco lagoas (Salgueiros, Vela, Braças, Corvos e Leirosa). Figura 1 – Região do Baixo Mondego É sede de um município com quase 380km2 de área e cerca de 61076 habitantes (INE 2013), subdividido em 14 freguesias (figura 2), apresentando uma densidade populacional de 161,1 habitantes/km2 (INE 2013). Figura 2 – Freguesias da Figueira da Foz 6 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 As principais vias de comunicação rodoviárias são as estradas nacionais EN 109 (Figueira da Foz – Aveiro, ou Estrada de Mira), EN 111 (Figueira da Foz - Coimbra), EN e a auto-estrada A14 (Figueira da Foz - Coimbra Norte) que liga à auto-estrada A17 (Aveiro – Marinha Grande) e à A1 (auto-estrada do Norte). A Ponte Edgar Cardoso que une as duas margens do Rio Mondego, foi inaugurada em 1982 e desde então é considerada um símbolo da cidade. A Figueira da Foz possui uma estação de caminhos-de-ferro que a liga à rede nacional de transportes ferroviários através do Comboio Urbano Figueira da Foz/Coimbra (via Alfarelos). É também estação terminal da Linha do Oeste. Tem ainda ligação com Linha do Norte e Linha da Beira Alta (via Pampilhosa). O porto de mar da Figueira da Foz integra-se no Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos e está vocacionado fundamentalmente para transportes marítimos de curta distância nacionais e internacionais. Tem conexão com os caminhos-de-ferro e é o porto mais próximo de cidades como Coimbra, Pombal, Leiria, Guarda ou Castelo Branco, o que lhe confere uma localização estratégica na Região Centro. Para além deste sector comercial, há ainda o sector de pesca igualmente importante a nível socioeconómico na região, e o sector de recreio que recebe embarcações de todo o mundo. Este último foi ampliado, tendo capacidade para 240 embarcações. Dentro do concelho é possível viajar-se de autocarro (AVIC). A maioria da população opta por transporte individual nas suas deslocações (73.48%). 2.1.2. História, Cultura e Lazer A Figueira da Foz é habitada desde o neolítico, datando as suas primeiras referências documentais históricas de 14 de fevereiro de 1096 (documento de doação dos direitos sobre a Igreja de S. Julião e terrenos envolventes a favor da Sé de Coimbra pelo Abade Pedro). Um decreto de Marquês de Pombal em 1771 elevou a povoação à categoria de vila, recebendo o estatuto de cidade em 20 de setembro de 1882. O nome da Figueira da Foz tem origem provavelmente no facto de existir nessa data remota, junto à foz do rio Mondego, uma grande árvore de saborosos figos. Debaixo da sua copa generosa ocorriam transações e permutas entre barqueiros e moradores. Nos tempos antigos, a praia da Figueira da Foz era conhecida pelo efeito benéfico dos seus banhos de mar, a ponto de lá ter ido por conselho médico o primeiro monarca português, D. 7 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 Afonso Henriques. Assim se nota que a Figueira, ao longo dos tempos, era um ponto de reunião da aristocracia de Portugal. Nos anos 30 era bastante frequentada por turistas espanhóis, graças à sua praia e ao casino, mas o hábito foi quebrado durante a Guerra Civil de Espanha. A Figueira da Foz é conhecida como a Rainha da Costa de Prata pela extensão dos areais das suas praias (aproximadamente 12 km). A principal é a “Praia da Claridade” (pela sua luminosidade) estendendo-se entre o Forte de Santa Catarina e a Fortaleza de Buarcos; com um comprimento de cerca de 1800 metros, é uma das maiores do país. Na Figueira, o rio, o mar e a serra formam um conjunto harmonioso num clima temperado com características mediterrânicas. A cidade afirma-se como destino de férias popular, com uma excelente oferta hoteleira (diversos hotéis e pensões, dois parques de campismo). Durante o Verão há programas de atividades como espetáculos ao ar livre (animação de rua, concertos musicais) ou na praia (campeonatos desportivos). As condições naturais convidam à prática desportiva: desportos náuticos, pesca desportiva, desportos radicais, etc. Tem sido palco de vários campeonatos de surf/bodyboard, skate ou motocross. Encontram-se disponíveis múltiplas estruturas de apoio locais: o Parque das Abadias, com um vasto relvado e espaços destinados ao desporto e lazer, junto à Biblioteca e Museu Municipal e ao Centro de Artes e Espetáculos; o Pavilhão Galamba Marques do Ginásio Clube Figueirense e respetiva piscina coberta; Piscina de Mar, junto à Esplanada António Silva Guimarães; o Estádio Municipal José Bento Pessoa e o campo de treino em terra batida da Associação Naval 1º de Maio; diversos campos desportivos; o Jardim Municipal; o Ténis Clube; o Clube Náutico e a zona da Marina; as estruturas localizadas junto à praia ao longo da Avenida do Brasil (campos de futebol, skate park). A Figueira da Foz mantém vivas as suas tradições com as Festas da Cidade: no dia 24 de junho comemora-se o S. João na Figueira da Foz (feriado municipal), com as tradicionais marchas populares e o conhecido “Banho Santo”; mais tarde a 29 celebra-se o S. Pedro em Buarcos. Outros eventos são o Carnaval e a Passagem de Ano. Ao longo do ano vários festivais gastronómicos e culturais. 2.1.3. Demografia Em 2011 o concelho da Figueira da Foz apresentava 62 125 habitantes, a maioria do sexo feminino (52.7%), com uma densidade populacional de 163.8 habitantes/km2, sendo superior à do Baixo Mondego (161.1 habitantes/km2), à da região Centro (82.5 habitantes/km2) e à de 8 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 Portugal (114.5 habitantes/km2). Em 2011 as freguesias com maior número de população residente eram Buarcos, São Julião (atualmente agregado a Buarcos) e Tavarede. A caracterização demográfica da população do concelho da Figueira da Foz, em particular na área de abrangência da USF Buarcos, foi feita com base em dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística. A taxa de variação da população residente entre 2001 e 2011 foi negativa quer para a região Centro, quer para o Baixo Mondego, quer para a Figueira da Foz. Estes dados contrastam com o aumento populacional que se verificou a nível nacional (2.0%). A quebra na variação populacional (exceto a nível nacional) pode ser justificada pelo fluxo de emigração para o estrangeiro de cidadãos nacionais, bem como o regresso de muitos cidadãos estrangeiros aos países de origem. Em relação ao estado civil, a maioria da população no concelho é casada (49%), sendo 36% solteira, 9% viúva e 6% divorciada. Em 2011 existiam 24448 famílias (em 1960 eram 17075), a maioria com 3-5 elementos (42.8%), seguindo-se as famílias com 2 elementos com 33.2%. As famílias unitárias eram 1869 no ano de 1960 sendo que em 2011 existiam 5506 famílias unitárias no concelho. A contrastar com o aumento das famílias unitárias houve um decréscimo das famílias com 6 ou mais elementos (em 1960 existiam 1653 famílias e em 2011 existiam 376 famílias). Tem-se verificado uma redução da população jovem e aumento da população adulta e idosa desde 1991 no concelho pelo que o envelhecimento progressivo da população é bem patente na pirâmide etária da população residente apresentada anteriormente. O concelho da Figueira da Foz apresenta uma taxa de crescimento efetivo mais acentuada que a observada a nível nacional, embora mais discreta que a observada no Centro e Baixo Mondego. Este valor deve-se principalmente ao facto de a taxa de crescimento natural ser mais baixa do que propriamente devido à taxa de crescimento migratório que é superior a todas as outras regiões apresentadas, ainda que o valor seja negativo. As taxas de crescimento efetivo e de crescimento natural têm valores negativos em todas as regiões estudadas, facto que se deve à discrepância entre os valores da taxa de natalidade e de mortalidade. No concelho da Figueira da Foz a taxa bruta de mortalidade é sensivelmente o dobro da taxa bruta de natalidade. A taxa bruta de natalidade no concelho tem vindo a descer: em 2011 era de 7.4‰, em 2012 de 7.0‰ e em 2013 é de 6.4‰. 9 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 2.1.4. Particularidades Culturais Em 2011 apenas 2.28% da população residente era estrangeira (principalmente brasileira e ucraniana). As minorias étnicas no concelho, apesar de não existirem estatísticas englobam principalmente a comunidade cigana. A religião mais prevalente é a católica (82.3%). 2.1.5. Economia e Emprego A Figueira da Foz afirma-se como um importante centro turístico, tendo o sector terciário um grande peso. Apesar desse facto, a sua economia também assenta na atividade portuária: na pesca, várias fábricas de conservas, no comércio de sal, na construção naval (Estaleiros Navais do Mondego, fundados em 1944 e Foznave). A pesca é exercida a nível artesanal e industrial; sendo a atividade de maior tradição, encontra-se retratada e homenageada no Núcleo Museológico do Mar e o Núcleo Museológico do Sal. Ainda no sector secundário salientam-se as indústrias de cimento, celulose, vidro, plásticos e têxteis. A construção civil também foi um pilar na economia da região, crescendo um pouco por toda a cidade. Em 1999 foi inaugurado o Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz. Relativamente à situação laboral, 5.8% dos residentes no concelho estão desempregados, sendo a taxa de desemprego de 12.71%. Esta última é superior nas mulheres (14.05%) e inferior nos homens (11.46%). A taxa de desemprego é superior à encontrada na região centro (10.98%) e ligeiramente inferior à nacional (13.18%). Dos indivíduos desempregados, a maioria (82.4%) encontra-se à procura de novo emprego, e os restantes procuram o primeiro emprego. Relativamente à população empregada, 64.91% exerce atividade no sector terciário, 31.58% no sector secundário e 3.52 % no sector primário, o que se verifica também na região centro. Verifica-se que como na região centro, os indivíduos têm vindo a exercer cada vez mais no sector terciário em detrimento do primário e secundário que anteriormente eram os principais sectores empregadores. No entanto, não é de menosprezar o número de residentes da Figueira da Foz que trabalha no sector primário (858 indivíduos), a maioria trabalha no sector da pesca. Verifica-se que 47.10‰ da população residente no concelho é beneficiária do rendimento social de inserção, valor semelhante ao nacional (47.04%). 363.55‰ da população residente no concelho é pensionista da segurança social, valor superior ao nacional (338.40‰). 10 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 2.1.6. Habitação e Saneamento A população residente do concelho, na sua maioria, é proprietária ou arrendatária do alojamento e tem sistema de drenagem de águas residuais (99.5%), água canalizada no alojamento ou no edifício (96.62%), instalação de banho ou duche (98.97%) e sistema de aquecimento (94.09%). É de salientar que 31.88% dos alojamentos são de uso sazonal (usados principalmente para férias), valor acima do nacional (19.34%). 2.1.7. Educação A população do concelho dispõe de uma vasta rede pública de estabelecimentos de ensino para todos os níveis de escolaridade. A Figueira da Foz tem uma universidade sénior privada e vários estabelecimentos de ensino privados (Colégio de Quiaios, Colégio Nossa Sr.ª do Rosário, Instituto Tecnológico e Profissional da Figueira da Foz). O Conservatório de Música David de Sousa permite ensino articulado com a escola Joaquim de Barros. Segundo os dados dos Censos de 2011, 6% da população residente no concelho da Figueira da Foz com 15 ou mais anos (n=54060) não apresenta nenhum nível de escolaridade, ao passo que o nível de escolaridade com maior número de indivíduos é o 1º ciclo do ensino básico (31%), seguindo-se o ensino secundário (20%) e o superior (18%). Em 2011 aproximadamente 38% da população tinha a escolaridade obrigatória. A taxa de analfabetismo no concelho situava-se nos 5.99%, sendo inferior à da Região Centro (6.39%) e superior à nacional (5.23%). A taxa bruta de escolarização no ensino básico no concelho é de 132.6%, sendo superior à nacional e à da região centro que são respetivamente de 122.2% e 122.3%. A taxa bruta de escolarização no ensino secundário (134.8%) é semelhante à encontrada a nível nacional (134.9%). A taxa de retenção e desistência no ensino básico regular é de 7.3%, valor bastante inferior ao nacional (9.9%). 2.1.8. Saúde A Figueira da Foz possui 5 unidades de prestação de cuidados assistenciais (2 USF e 3 Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP)) resultantes da reestruturação dos Cuidados de Saúde primários (CSP), abrangendo todas as freguesias: 11 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 - USF São Julião - USF Buarcos - UCSP Figueira da Foz Urbana, Norte e Sul, totalizando 17 extensões. Possui ainda uma Unidade de Cuidados à Comunidade (UCC) Farol do Mondego, uma Unidade de Saúde Pública, um Centro de Atendimento a Jovens e umaUnidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP) - Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP), Psicologia, Nutrição, Serviço Social e Consulta de Paramiloidose. Tem ainda uma Equipa Técnica Especializada de tratamento (ET), pertencente ao Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), anteriormente designado por Centro de Atendimento de Toxicodependentes (CAT). Existe o Hospital Distrital (Hospital Distrital da Figueira da Foz HDFF), localizado na freguesia de São Pedro. Existem diversas farmácias (0.4 farmácias por 1000 habitantes), sendo o seu número superior ao valor nacional (0.3 farmácias por 1000 habitantes). Existem vários laboratórios de análises clínicas, centros de diagnóstico imagiológico, centros de reabilitação física e várias clínicas médicas em regime privado. Alguns destes serviços são convencionados com o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Como indicador de saúde verificamos que no concelho o número de médicos por 1000 habitantes (4,4) é superior ao valor nacional (4,3) mas verificamos o contrário em relação ao número de enfermeiros por 1000 habitantes (5.9 vs 6.3). A taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório e por tumores malignos é superior ao valor nacional, sendo próxima da região centro. 2.1.9. Segurança As forças de segurança presentes na Figueira da Foz são a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR), com o seu Centro de Formação da Figueira da Foz. Ambas cooperam com os Bombeiros Municipais da Figueira da Foz e com a Corporação de Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz. 2.1.10. Outras Estruturas na Comunidade Na cidade existem instituições humanitárias como a Cruz Vermelha Portuguesa, a Cáritas Diocesana de Coimbra e a Misericórdia – Obra da Figueira. Outras estruturas de apoio social são a Associação Fernão Mendes Pinto, a Associação Goltz de Carvalho, a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) e a Cercifoz – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas. O concelho disponibiliza em 12 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 termos de estrutura de apoio social um total de 23 estruturas residenciais para idosos, 19 centros de dia, 25 instituições que prestam apoio domiciliário, 22 creches e 21 centros de atividades de tempos livres. 2.2. Caraterização da USF Buarcos 2.2.1. Geral A USF Buarcos foi inaugurada a 11 de Dezembro de 2007, estando em Modelo Organizacional B desde 2010. Pertence ao Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Baixo Mondego e situase no edifício do Centro de Saúde (CS) da Figueira da Foz/Buarcos que partilha com a UCSP Figueira da Foz Urbana, UCC Farol do Mondego e Gabinete do Cidadão-polo da Figueira. A USF Buarcos tem como Missão prestar cuidados de saúde personalizados, com responsabilidade e competência, em tempo útil, aos seus utentes. A sua Visão demonstra bem a motivação e ambição da equipa: “ser a USF de referência na Figueira da Foz no que respeita à satisfação dos utentes e dos profissionais que a integram, bem como à qualidade técnicocientífica dos cuidados prestados”. Define como valores a qualidade, responsabilidade, acessibilidade, respeito, dedicação, inovação, adequação e rapidez de resposta, transparência e ética, trabalho em equipa, satisfação dos profissionais e dos cidadãos, disponibilidade e eficácia. Com estes objetivos em mente assina anualmente a Carta de Compromisso com as metas contratualizadas com o ACES, acompanhadas pelos objetivos do Plano de Ação e do Plano de Acompanhamento Interno (PAI). 2.2.2. Área Geográfica da USF Buarcos A USF Buarcos está localizada na freguesia de Buarcos do concelho da Figueira da Foz. A sua área geográfica de atuação abrange principalmente as freguesias de Buarcos e Tavarede. A localização da USF Buarcos, na Rodovia Urbana, assegura uma boa acessibilidade por transporte próprio, transportes públicos, transporte municipal ou a pé. Os transportes públicos estão a cargo dos serviços prestados pela AVIC Costa de Prata, conforme horários estabelecidos pela empresa. O serviço de transporte municipal é assegurado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, e o utente pode usufruir do mesmo, se não tiver transporte próprio e tiver de percorrer distâncias consideráveis para aceder a consultas médicas. 13 2015-2017 PLANO DE AÇÃO A USF tem parque de estacionamento para os profissionais e utentes. Contudo, este é insuficiente para a quantidade de utilizadores do CS, o que leva frequentemente os utentes a estacionarem na Rodovia Urbana, expondo-se continuamente ao perigo ao atravessar a mesma, tendo já acontecido acidentes graves e mortais. 2.2.3. Comunidade Inscrita A USF em 31 de dezembro de 2014 tinha10498 utentes inscritos (Figura 3). A maioria dos utentes (62,5% dos utentes) são adultos entre os 20 e os 64 anos de idade, 16,9% e 20,6% correspondem respetivamente ao grupo dos idosos e dos jovens. ≥ 75 anos 320 550 70-74 anos 171 65-69 anos 245 60-64 anos 378 369 45-49 anos 30-34 anos 318 357 50-54 anos 35-39 anos 431 317 410 403 480 430 543 342 397 25-29 anos 241 20-24 anos 260 15-19 anos 268 10-14 anos 5-9 anos < 5 anos 280 297 55-59 anos 40-44 anos 210 288 307 279 234 275 327 277 250 244 Figura 3: Pirâmide Etária da USF Buarcos a 31.12.2014 (Fonte Sinus) As mulheres em idade fértil correspondem a 47,2% do total de mulheres. Da análise da pirâmide é ainda possível calcular alguns indicadores demográficos: Índice de Dependência de Jovens = 23,5% Índice de Dependência de Idosos = 25,2% Índice de Dependência Total = 48,7% Índice de Envelhecimento = 106,9% Índice de Juventude = 87,8% 14 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 O quadro I ilustra a distribuição dos utentes por grupo etário e respetivo cálculo das unidades ponderadas. A USF Buarcos tem um total de 13068,5 unidades ponderadas. O ratio UP/médica e UP/enfermeira é de 2178 e por administrativa é de 3267 UP. QUADRO I – DISTRIBUIÇÃO DOS UTENTES POR GRUPOS ETÁRIOS E CÁLCULO DAS UNIDADES PONDERADAS Grupo Etário Nº de utentes Nº de Unidades Ponderadas 0-6 anos 719 1078,5 7-64 anos 8003 8003 65-74 anos 906 1812 ≥ 75 anos 870 2175 TOTAL 10498 13068,5 2.2.4. Recursos Humanos A USF Buarcos é constituída por uma equipa multidisciplinar nuclear de 16 elementos, onde se incluem 6 médicas (uma das quais acumula funções de coordenadora), 6 enfermeiras e 4 assistentes técnicas. A esta equipa acrescem ainda os 12 internos do Internato Complementar de Medicina Geral e Familiar (MGF), Internos do Ano Comum, alunos da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, e episodicamente da Faculdade de Medicina de Lisboa, e alunos de enfermagem que se encontram em formação na USF Buarcos. 2.2.5. Espaço físico O edifício em que encontra a USF Buarcos é um espaço novo, com boas áreas e equipamentos. Divide-se em 4 módulos, sendo dois deles do domínio da USF, devidamente identificados. A área de atendimento é formada por quatro áreas administrativas, 2 salas de espera, 7 gabinetes médicos, 6 de enfermagem e uma sala de tratamentos. Dispõe ainda de uma Biblioteca / Sala de Apoio, uma Sala Polivalente, um Cantinho da Amamentação e uma área de Recreio Infantil. Partilha com a UCSP Figueira da Foz Urbana e a UCC Farol do Mondego o Quiosque Eletrónico, a área do Bar, a Sala de Reuniões, as instalações sanitárias e a sala de esterilização. 15 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 Os gabinetes médicos estão equipados com computador e impressora (registos no programa informático VitaCare®), marquesa de observação, material de iluminação, balança, cacifo, arquivo, lavatório e recipientes para recolha de material contaminado. As instalações são manifestamente insuficientes para responder a todas as necessidades mas com uma boa relação e sentimento de partilha vamos conseguindo organizarmo-nos. 2.2.6. Articulação com Outros Serviços de Saúde A equipa da USF Buarcos referencia essencialmente para as unidades de cuidados de saúdesecundários apresentadas seguidamente, e orienta ainda para as consultas ou apoio de outros técnicos e serviços de saúde. Centros de referência: - HDFF - Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) (Hospital da Universidade de Coimbra, Hospital dos Covões, Hospital Pediátrico de Coimbra, Maternidade Bissaya Barreto e Maternidade Daniel de Matos) - Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (Unidade Sobral Cid) - Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil (Centro Regional de Oncologia de Coimbra) - Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro (Rovisco Pais) Outros Técnicos e Serviços: - Técnicos de Serviço Social - Psicólogo - Nutricionista - Técnicos Ambientais - Consulta de Saúde Pública - Consulta de Desabituação Tabágica - Consulta de Paramiloidose Familiar - Consulta de Oftalmologia (acordo com dois consultórios de oftalmologia locais) 16 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 3. Programas de Saúde Este capítulo inclui a descrição pormenorizada de cada programa de saúde (Quadro II). É definida a população alvo, os objetivos, as estratégias e as atividades a desenvolver, a carga horária necessária, os serviços mínimos garantidos e os indicadores de execução com metas para o triénio. QUADRO II – PROGRAMAS DE SAÚDE 3.1. PROGRAMA SAÚDE INFANTIL E JUVENIL (SIJ) 3.2. PROGRAMA DE PLANEAMENTO FAMILIAR 3.3. PROGRAMA DE SAÚDE MATERNA 3.4. PROGRAMA DO RASTREIO ONCOLÓGICO 3.5. PROGRAMA DE DIABETES MELLITUS (DM) 3.6. PROGRAMA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL (HTA) 3.7. PROGRAMA DE SAÚDE DO IDOSO E CUIDADOS NO DOMICÍLIO A DOENTES DEPENDENTES 3.8. PROGRAMA DE SAÚDE DO ADULTO 3.9. PROGRAMA DE VACINAÇÃO 17 5. Conseguir no final do triénio que pelo menos 86% dos jovens com 14 anos tenham registo do peso e altura no intervalo 11; 14 anos. 4. Conseguir que pelo menos 83% das crianças dos 12-23 meses tenham realizado 3 consultas de vigilância. 3. Conseguir no final do triénio um índice de acompanhamento adequado no 1º ano de vida de pelo menos 0,83. 2. Conseguir que pelo menos 86% das crianças dos 0-11 meses tenham realizado 6 consultas de vigilância. 1. Efetuar visita domiciliária de enfermagem até ao 15º dia de vida a pelo menos 70% dos recém-nascidos inscritos na USF. Melhorar a qualidade da vigilância prestada às crianças e jovens inscritos na USF Buarcos. Objetivo Geral Objetivos Específicos Utentes com idade inferior a 19 anos, inscritos na USF Buarcos (n=2163) Pretende-se conhecer e proporcionar às crianças e jovens uma vigilância de saúde adequada, de acordo com as orientações técnicas emanadas pela DGS de modo a contribuir para a qualidade de saúde das crianças e suas famílias. A vigilância neste grupo etário permite identificar precocemente as crianças e jovens com doenças crónicas e/ou deficiências, avaliar as suas necessidades em saúde e estabelecer um programa de intervenção personalizado. Sabendo que a relação de confiança estabelecida entre a equipa de saúde e a família é determinante para a adoção de comportamentos de procura de saúde, pretendemos reforçar esta relação através da manutenção da visita domiciliária ao recémnascido. Introdução População Alvo PROGRAMA SAÚDE INFANTIL E JUVENIL 3.1. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 18 Atividades Estratégias OBJETIVO 1 A Visita domiciliária de enfermagem Enfermeiras Agendamento e realização por iniciativa da enfermeira No domicílio do recém-nascido Todo o ano Número de recém-nascidos inscritos na USF, com visita domiciliária realizada até aos 15 dias de vida / Número de recémnascidos inscritos na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Combinar com os pais a data para a visita domiciliária no primeiro contato com a USF, após a alta da maternidade. Efetuar visita domiciliária de enfermagem até ao 15º dia de vida a pelo menos 70% dos recém-nascidos inscritos na USF. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 19 Atividades Estratégias OBJETIVO 2 E 3 C B Avaliação Gabinete de enfermagem Todo o ano Número de recém-nascidos inscritos na USF com diagnóstico precoce realizado nos primeiros 6 dias de vida / Número de recémnascidos inscritos na USF X 100 Onde Quando Avaliação Marcação por iniciativa dos pais Verificar a realização ou realizar o diagnóstico precoce até aos 6 dias de vida e registar em local próprio no programa VitaCare . Objetivo 2.Número de crianças inscritas na USF que completam os 12 meses no ano, com pelo menos 6 consultas médicas de vigilância / Número de crianças inscritas na USF que completam os 12 meses no ano X 100 Objetivo 3. Utilizando as regras de cálculo e ponderações definidas para o indicador (ID 268) Quando Como Todo o ano, preferencialmente no horário de SIJ Onde Enfermeiras Atendimento administrativo e gabinetes médico e de enfermagem Como Quem Marcação por iniciativa da equipa ou por iniciativa dos pais, de acordo com esquema da DGS. Registar em local próprio no programa VitaCare a avaliação do desenvolvimento psicomotor e registar A98 na Avaliação da consulta de vigilância. Proceder á vacinação das crianças no 1º ano de vida de acordo com PNV. Diagnóstico precoce aos recém-nascidos inscritos na USF Médicas, Enfermeiras e Administrativas Quem Descrição Consulta de vigilância às crianças no 1º ano de vida Descrição - Realizar a vacinação da criança no 1º ano de vida, de acordo com esquema vacinal do Plano nacional de Vacinação (PNV), proposto pela DGS. - Registar a avaliação do desenvolvimento psicomotor nas consultas do 1, 4, 6 e 9 meses, durante o 1º ano de vida. - Confirmar a realização ou realizar o diagnóstico precoce a todos os recém-nascidos no 1º contato com a USF. - Sensibilizar as grávidas na consulta de Saúde Materna para a importância da realização do diagnóstico precoce. - Agendar a primeira consulta de SIJ do recém-nascido, no primeiro contato deste com a USF. - Convocar todas as crianças que faltam a consulta de vigilância agendada no 1º ano de vida. - Agendar consultas de vigilância de acordo com o esquema adotado para o 1º ano de vida (0,1,2,4,6,9 meses) segundo orientações da DGS. Conseguir no final do triénio um índice de acompanhamento adequado no 1º ano de vida de pelo menos 0,83. Conseguir que pelo menos 86% das crianças dos 0-11 meses tenham realizado 6 consultas de vigilância. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 20 Atividades - Agendar consultas de vigilância de acordo com o esquema adotado para o 2º ano de vida (12, 15 e 18 meses) segundo orientações da DGS. Estratégias D Consulta de vigilância às crianças no 2º ano de vida Médicas, Enfermeiras e Administrativas Marcação por iniciativa da equipa ou por iniciativa dos pais, de acordo com esquema da DGS. Registar A98 na Avaliação da consulta de vigilância. Atendimento administrativo e gabinetes médico e de enfermagem Todo o ano, preferencialmente no horário de SIJ Número de crianças inscritas na USF que completam os 24 meses no ano, com pelo menos 3 consultas médicas de vigilância / Número de crianças inscritas na USF que completam os 24 meses no ano X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Convocar todas as crianças que faltam a consulta de vigilância agendada no 1º ano de vida. Conseguir que pelo menos 83% das crianças dos 12-23 meses tenham realizado 3 consultas de vigilância. OBJETIVO 4 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 21 Atividades - Sensibilizar os pais e os jovens para a importância da vigilância de saúde. Estratégias E Registo do peso e altura dos jovens dos 11 aos 13 anos Médicas e enfermeiras Marcação de consulta de vigilância por iniciativa da equipa ou dos pais Registo em local próprio no programa VitaCare , do peso e altura do jovem (na consulta de vigilância ou em outro contato com a USF) Atendimento administrativo e gabinetes médico e de enfermagem Todo o ano, preferencialmente no horário de SIJ Número de jovens com 14 anos inscritos na USF, com registo do peso e altura dos 11; 14 anos / Número de jovens com 14 anos inscritos na USFX 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Aproveitar outros contatos com a enfermeira ou médica e família para atualizar o registo do peso e altura do jovem. - Convocar todos os jovens que faltam a consulta de vigilância agendada - Convocar os jovens, por carta ou por telefone, que completam 13 anos até final do ano, para consulta médica de vigilância (exceto se tiverem realizado consulta dos 11-13 anos). Conseguir no final do triénio que pelo menos 86% dos jovens com 14 anos tenham registo do peso e altura dos 11; 14 anos. OBJETIVO 5 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 22 552 na 291 114 Atividade B Atividade C Atividade D Atividade E 20 20 38H 97H - 184H - Total (H) 20 20 15 20 30 Min./Cons Enfermeira Serviços Mínimos 114 291 90 552 90 Nº Cons. Realização de visita domiciliária de enfermagem ao recém-nascido Realização do diagnóstico precoce - 20 - Min./Cons Médica Primeira consulta médica até aos 28 dias na Nº Cons. Atividade A Atividade Carga Horária 38H 97H 22.5H 184H 45H Total (H) 114 291 90 552 na Nº Cons. 3 3 5 3 - Min./Cons Administrativa 6H 14.5H 7.5H 28H - Total (H) PLANO DE AÇÃO 2015-2017 23 X Jan X Fev X X Mar Cronograma Anual X Abr X Mai X X Jun Proporção de jovens com 14 anos com registo de peso e altura realizado no intervalo [11;14[ anos Monitorização do Programa Atividades ID 032 (2013.032.01) X Jul X Ago X X Set 85,2% - Índice de acompanhamento adequado em saúde infantil no 1º ano 66,7% Proporção de crianças com pelo menos 3 consultas médicas de vigilância de saúde infantil no 2º ano de vida - 40% Proporção de crianças com pelo menos 6 consultas médicas de vigilância de saúde infantil no 1º ano de vida Proporção de crianças com 1 ano de vida com acompanhamento adequado na área da SI durante o 1º ano de vida 97,2% 2014 Proporção de RN com consulta domiciliária de enfermagem realizada até ao 15º dia de vida - Ter pelo menos 6 consultas médicas de vigilância até aos 11 meses de vida (Ponderação: 0,40) - Ter pelo menos 1 consulta médica de vigilância nos primeiros 28 dias de vida (Ponderação: 0,20) - Realização do diagnóstico precoce nos primeiros 6 dias de vida, registado até às 0h do dia em que completa 1 ano de vida (Ponderação: 0,10) - Ter pelo menos 2 registos parametrizados de avaliação do desenvolvimento psicomotor (Sheridan) até aos 11 meses de vida (Ponderação: 0,10) - Com o PNV totalmente cumprido às 0H do dia em que completa 1 ano (Ponderação: 0,20) ID 015 (2013.015.01) ID 016 (2013.016.01) ID 017 (2013.017.01) ID 058 (2013.058.01) ID 268 (2013.268.01) Indicadores Indicadores e Metas X Out 85% 0,81 - 82,9% 86% 60% 2015 X Nov 85% 0,82 - 83% 86% 65% 2016 X X Dez 86% 0,83 - 83% 86% 70% 2017 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 24 Objetivos Específicos - Promover a vivência da sexualidade de forma saudável e segura, com fornecimento gratuito de métodos anticoncepcionais. Objetivos Gerais 2. Conseguir no final do triénio que o índice de mulheres em idade fértil com acompanhamento adequado em PF seja de 0,64. 1.Conseguir no final do triénio que a taxa de utilização em consultas de Saúde da Mulher (médicas/enfermagem) seja de 67%. - Proporcionar consultas pré-concecionais promovendo uma maternidade e paternidade responsáveis e saudáveis. - Implementar medidas para atrair adolescentes nomeadamente através de horários flexíveis e atendimento desburocratizado. - Prevenir e tratar infecções transmissíveis sexualmente (ITS) e suas consequências, designadamente, a infertilidade. - Rastrear de forma oportunista o Cancro do colo do útero (CCU) e o Cancro da mama (CM). - Informar a utente sobre o método contracetivo mais adequado e quando solicitado introduzir Dispositivo Intra-Uterino (DIU)ou implante subcutâneo. Utentes do sexo feminino com idade compreendida entre os 15 e os 49 anos, inscritos na USF Buarcos (n=2650) Os cuidados a prestar em saúde reprodutiva constituem um conjunto diversificado de serviços, técnicas e métodos que contribuem para a saúde e bem-estar reprodutivos do casal, dando resposta às necessidades específicas dos homens e mulheres, nesta área, ao longo do ciclo de vida dos indivíduos. Introdução População Alvo PROGRAMA DE PLANEAMENTO FAMILIAR 3.2. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 25 Atividades - Aproveitar todos os contatos da utente com a USF para informar acerca da consulta de Saúde da Mulher, com distribuição do horário da equipa de família. Estratégias A Consulta de Saúde da Mulher a mulheres em idade fértil Médicas, Enfermeiras e Administrativas Marcação por iniciativa da utente, da equipa ou de forma oportunista Registar o método contracetivo (W10 a W15) na Avaliação da consulta de vigilância. Atendimento administrativo e gabinetes médico e de enfermagem Todo o ano, preferencialmente no horário de Saúde da Mulher Número de mulheres em idade fértil inscritas na USF, com consulta de saúde da mulher no ano / Número de mulheres em idade fértil inscritas na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Elaborar artigos relacionados com a saúde sexual e reprodutiva e publicá-los no jornal do utente. - Elaborar e expor na sala de espera folhetos informativos sobre a consulta de Saúde da Mulher e sobre temas relacionados com a saúde sexual e reprodutiva. - Identificar e convocar utentes que não têm consulta de Saúde da Mulher há mais de 2 anos. - Remarcar utentes que faltam a consulta de vigilância. - Aproveitar a consulta de SIJ nas adolescentes para falar sobre sexualidade, planeamento de gravidez, prevenção de ITS e aconselhar marcação de consulta de Saúde da mulher. - Aproveitar a consulta de enfermagem e de Saúde do Adulto para recomendar marcação de consulta de Saúde da Mulher. Conseguir no final do triénio que a taxa de utilização em consultas de Saúde da Mulher (médicas/enfermagem) seja de 67%. OBJETIVO 1 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 26 Atividades - Sensibilizar os profissionais médicos e de enfermagem para o registo do método contracetivo em campo apropriado e atualizado, nos últimos 36 meses. Estratégias B Acompanhamento adequado das mulheres em idade fértil – Consultas de Vigilância Saúde da Mulher Médicas, Enfermeiras e Administrativas Marcação de consulta de iniciativa da utente, da equipa ou oportunística. Registo em campo adequado no programa VitaCare , do método contracetivo, da PA, do resultado da colpocitologia e respetiva data de realização Atendimento administrativo e gabinetes médico e de enfermagem Todo o ano, preferencialmente no horário de Saúde da Mulher Utilizando as regras de cálculo e ponderações definidas para o indicador (ID 267) Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Registar corretamente os resultados das colpocitologias. - Realização de colpocitologia de forma oportunística a utentes não frequentadoras. - A equipa de saúde convoca as mulheres 25;60 anos, que têm registo de colpocitologia há 3 anos ou mais. - Elaborar artigos relacionados com a saúde sexual e reprodutiva e com o rastreio do CCU, e publicá-los no jornal do utente. - Elaborar e expor na sala de espera folhetos informativos sobre a consulta de Saúde da Mulher e sobre temas relacionados com a saúde sexual e reprodutiva e rastreio do CCU. - Identificar e convocar utentes que não têm consulta de Saúde da Mulher há mais de 2 anos. - Remarcar utentes que faltam a consulta de vigilância. - Aproveitar a consulta de SIJ nas adolescentes para falar sobre sexualidade, planeamento de gravidez, prevenção de ITS, rastreio do CCU e aconselhar marcação de consulta de Saúde da mulher. - Aproveitar a consulta de enfermagem e de Saúde do Adulto para recomendar marcação de consulta de Saúde da Mulher. - Aproveitar todos os contatos da utente com a USF para informar acerca da consulta de Saúde da Mulher, com distribuição do horário da equipa de família. - Sensibilizar os profissionais médicos e de enfermagem para a avaliação e registo da Pressão Arterial (PA) na consulta de Saúde da mulher, nos últimos 36 meses. Conseguir no final do triénio que o índice de mulheres em idade fértil com acompanhamento adequado em PF seja de 0,64. OBJETIVO 2 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 27 2650 Nº Cons. 20 Min./Cons Médica Disponibilização de contraceção de emergência Disponibilização de métodos contracetivos Atividade B Atividade A Atividade 883 Total (H) 20 Min./Cons Serviços Mínimos 2650 Nº Cons. Enfermeira Carga Horária 883 Total (H) 2650 Nº Cons. 3 Min./Cons Administrativa 132,5 Total (H) PLANO DE AÇÃO 2015-2017 28 X Jan X Fev X X Mar Cronograma Anual X Abr X Mai X X Jun Proporção de mulheres em idade fértil, com acompanhamento adequado em planeamento familiar Monitorização do Programa Atividades ID 052 (2013.052.01) Jul Ago X X X X Set 24% - 52,1% Taxa de utilização de consultas de Planeamento Familiar (enfermagem) Índice de acompanhamento adequado em Planeamento Familiar, nas mulheres em idade fértil 66,5% 2014 Taxa de utilização de consultas de Planeamento Familiar (medicas/enfermagem) - Ter pelo menosuma consulta médica de Saúde da Mulher (W10-W15) realizada nos últimos 36 meses (Ponderação: 0,45) - Ter pelo menos um registo parametrizado do método contracetivo utilizado (Ponderação: 0,15) - Ter pelo menos um registo de PA, nos últimos 36 meses (Ponderação: 0,10) - Ter pelo menos um registo de resultado de colpocitologia, nos últimos 36 meses(Ponderação: 0,30) ID 008 (2013.008.01) ID 009 (2013.009.01) ID 267 (2013.267.01) Indicadores Indicadores e Metas X Out - 0,64 56% 66% 2015 X Nov - 0,64 57% 67% 2016 X X Dez - 0,64 58% 68% 2017 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 29 Objetivos Específicos - Efetuar a avaliação inicial e aconselhamento geral pré-concecional, a pedido dos casais. Objetivos Gerais 30 4. Conseguir no final do triénio que o índice de grávidas com acompanhamento adequado seja de 0,62. 3. Conseguir no final do triénio que pelo menos 65% das grávidas efetuem revisão de puerpério até ao 42º dia. 2. Obter uma percentagem de 65% de visitas domiciliárias a puérperas. 1. Conseguir no final do triénio que pelo menos 77% das grávidas tenham 6 ou mais consultas de enfermagem. - Efetuar consulta de revisão do puerpério. Apoiar as puérperas após a alta hospitalar, oferecer cuidados que promovam a sua adaptação aos novos estádios de vida individual e familiar e promover o aleitamento materno pelo menos até aos 6 meses de vida. - Avaliar a adaptação do casal ao novo estádio de vida familiar e sensibilizar para a implementação das mudanças necessárias ao ciclo vital. - Promover os comportamentos saudáveis durante a gravidez, nomeadamente quanto ao consumo de tabaco, álcool e alimentação - Referenciar as situações de gravidez de risco e acompanhar a situação, em continuidade e articulação de cuidados. - Promover o diagnóstico pré-natal, com referência a unidades especializadas, segundo as normas em vigor. - Efetuar a vigilância pré-natal da gravidez normal. - Oferecer de forma pró-ativa a avaliação inicial e aconselhamento geral pré-concecional. Mulheres grávidas identificadas (W78, W79 ou W84) inscritas na USF (estimativa n=90) A vigilância da gravidez tem como objetivo global o nascimento de uma criança saudável sem prejuízo para a saúde materna. A melhoria da Saúde Materna constitui um dos objetivos do Desenvolvimento do milénio e uma das prioridades da DGS, sendo para nós, USF Buarcos, um desafio a divulgação da nossa consulta na comunidade, de forma a conseguirmos um maior número de grávidas acompanhadas por nós. A USF Buarcos tem consulta de Saúde Materna, incluída no horário da consulta de Saúde da Mulher. Está abrangida pelo Projeto da Vigilância Perinatal Integrada, estabelecido com o HDFF (Unidade Coordenadora Funcional Materno Neonatal (UCF-MNN) da Figueira da Foz). Introdução População Alvo PROGRAMA DE SAÚDE MATERNA 3.3. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 Atividades - Promover uma vigilância adequada na gravidez, de acordo com as normas da DGS e do protocolo de vigilância da consulta de Saúde Materna da USF Buarcos com o HDFF. Estratégias A Consulta de Enfermagem de Saúde Materna Administrativas e Enfermeiras Marcação de consulta de iniciativa da grávida, da equipa ou oportunística. Gabinetes de enfermagem Todo o ano, preferencialmente no horário de Saúde da Mulher Número de grávidas inscritas na USF com 6 ou mais consultas de enfermagem durante a gravidez / Número de grávidas inscritas na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Identificar as grávidas que faltam a consulta programada para remarcação e reforçar a informação da possibilidade de remarcação da consulta programada, aquando de imprevistos que impeçam a vinda à consulta. - Divulgar a realização da vigilância da gravidez na USF Buarcos com a sua equipa de saúde. - Sensibilizar as mulheres em idade fértil da importância da vigilância precoce da gravidez, nomeadamente através da distribuição de folhetos informativos na sala de espera. Conseguir no final do triénio que pelo menos 77% das grávidas tenham 6 ou mais consultas de enfermagem. OBJETIVO 1 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 31 Atividades - Divulgar, durante as consultas de saúde materna, a importância da visitação domiciliária até aos 15 dias após o parto, promovida pela USF Buarcos. Estratégias B Visitas domiciliárias a puérperas Enfermeiras Marcação por iniciativa da enfermeira Domicílio da puérpera Todo o ano, preferencialmente no horário de domicílios de enfermagem Nº de puérperas inscritas na USF, com visita domiciliária de enfermagem efetuada até ao 42º dia após o parto / Nº de puérperas inscritas na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Programar a consulta de visitação domiciliária, aquando do primeiro contacto após o parto (ex. na consulta para realização do diagnóstico precoce do recém-nascido). Obter uma percentagem de 65% de visitas domiciliárias a puérperas. OBJETIVO 2 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 32 Atividades - Informar as grávidas vigiadas na USF da importância da consulta de revisão do puerpério. Estratégias C Consulta de revisão do puerpério Médicas, Enfermeiras e Administrativas Marcação por iniciativa da equipa ou por iniciativa da puérpera, até ao 42º dia após o parto. Registar em local próprio no programa VitaCare a data do parto. Atendimento administrativo e gabinetes médico e de enfermagem Todo o ano, preferencialmente no horário de Saúde da Mulher Nº de puérperas inscritas na USF, com consulta de revisão do puerpério realizada até ao 42º dia / Nº de puérperas inscritas na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Identificar as puérperas que faltem á consulta programada e remarcar a consulta com a brevidade possível, preferencialmente antes do 42º dia após o parto. - Marcar a consulta de revisão do puerpério até ao 42º dia após o parto, aproveitando a primeira consulta do recém-nascido ou o 1º contato pósparto com a USF. Conseguir no final do triénio que pelo menos 65% das grávidas efetuem revisão de puerpério até ao 42º dia. OBJETIVO 3 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 33 Atividades - Promover uma vigilância adequada da gravidez, de acordo com as normas da DGS. Estratégias D Consulta de Saúde Materna Médicas, Enfermeiras e Administrativas Marcação de consulta de iniciativa da utente, da equipa ou oportunística. Registo em campo adequado no programa VitaCare , da data da última menstruação (DUM), da data e relatório das ecografias do 1º trimestre e morfológica, da data do parto e codificação ICPC-2 correta (W78, W79 ou W84) no campo de avaliação. Atendimento administrativo e gabinetes médico e de enfermagem Todo o ano, preferencialmente no horário de Saúde da Mulher Utilizando as regras de cálculo e ponderações definidas para o indicador (ID 270) Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Marcar a consulta de revisão do puerpério até ao 42º dia após o parto, aproveitando a realização do teste diagnóstico pré-natal do recém-nascido ou o primeiro contato da utente com a USF. - Sensibilizar as grávidas do último trimestre para a importância da consulta de puerpério. - Marcar sempre a consulta de vigilância seguinte no final de cada consulta, registando a data e hora no Boletim de Saúde da Grávida (BSG). - Registar os resultados da avaliação analítica e ecográfica no programa informático, nomeadamente a ecografia obstétrica do 1º trimestre realizada entre as 11 e as 14 semanas, e a ecografia obstétrica morfológica realizada entre as 18 e as 24 semanas. - Programar a primeira consulta de Saúde Materna até aos 90 dias de gestação. - Sensibilizar as mulheres em idade fértil para a importância da consulta pré-concecional e de vigilância precoce da gravidez. - Identificar as grávidas e puérperas que faltaram á consulta programada e reconvocar. - Promover e divulgar a consulta de Saúde Materna junto dos utentes da USF. - Cumprir as orientações técnicas da DGS, seguindo o protocolo de vigilância da grávida da UCF-MNN. Conseguir no final do triénio que o índice de grávidas com acompanhamento adequado seja de 0,62. OBJETIVO 4 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 34 na 90 540 Atividade B Atividade C Atividade D 20 20 - - 180H 30H Requisição e administração de anti-D - - Total (H) Referenciação de interrupções voluntárias da gravidez Consulta de revisão do puerpério Médica Min./Cons Primeira consulta de Saúde Materna na Nº Cons. Atividade A Atividade - 20 30 20 Min./Cons Serviços Mínimos - 90 90 540 Nº Cons. Enfermeira Carga Horária - 30H 45H 180H Total (H) - 90 na 540 Nº Cons. - 3 - 3 Min./Cons Administrativa - 4,5H - 27H Total (H) PLANO DE AÇÃO 2015-2017 35 76,7% 65,7% 75% 0% - Proporção de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em Saúde Materna Proporção de puérperas com consulta domiciliária de enfermagem Proporção de grávidas com consulta de revisão do puerpério efetuada até ao 42º dia Proporção de grávidas com acompanhamento adequado Índice de acompanhamento adequado em Saúde Materna 2014 0,62 - 61% 60% 76% 2015 0,62 - 63% 62% 77% 2016 0,62 - 65% 65% 77% 2017 Monitorização do Programa Atividades X Jan X Fev X X Mar Cronograma Anual X Abr X Mai X X Jun X Jul X Ago X X Set X Out X Nov X X Dez - Ter pelo menosseisconsultasmédicas de vigilância da gravidez ou revisão do puerpério, entre a DUM e o 42º dia de puerpério (Ponderação: 0,40) - Ter pelo menos uma consulta médica de vigilância de gravidez nos primeiros 90 dias de gestação (Ponderação: 0,15) - Ter pelo menos uma consulta médica de revisão do puerpério, realizada entre o fim da gravidez e o 42º dia de puerpério (Ponderação: 0,15) - Ter pelo menos um registo de resultado de ecografia obstétrica do 1º trimestre, com data de realização entre as 11;14 semanas ( 78;98 dias) de gestação (Ponderação: 0,10) - Ter pelo menos um registo de resultado de ecografia obstétrica morfológica, com data de realização entre as 18;24 semanas ( 127;168 dias) de gestação (Ponderação: 0,20) ID 012 (2013.012.01) ID 013 (2013.013.01) ID 050 (2013.050.01) ID 051 (2013.051.01) ID 270 (2013.270.01) Indicadores Indicadores e Metas PLANO DE AÇÃO 2015-2017 36 CCU – Mulheres inscritas na USF Buarcos com idades compreendidas entre os 25 e os 64 anos de idade (n=3264) - Devido ao indicador contratualizado (ID 045) será considerada como população alvo avaliável no desempenho as mulheres com idade compreendida entre os 25 e os 59 anos (n=2946) População Alvo Objetivos Específicos Objetivos Gerais As doenças oncológicas são a segunda principal causa de morte em Portugal e têm um grande impacto nos doentes, nos familiares e na sociedade em geral. O CCU é o 2º cancro mais frequente no sexo feminino em todo o mundo e representa cerca de 10% de todos os cancros na mulher. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o cancro do cólon e do reto (CCR) constitui a nível mundial a terceira causa de morte por neoplasia, depois do pulmão e do estômago, sendo responsável por quase 700 mil mortes anuais. A mortalidade por CCR tem vindo a aumentar nas últimas décadas. A grande maioria destes tumores tem origem em pólipos inicialmente benignos, após uma evolução neoplásica de 10 a 20 anos, o que dá uma boa margem para permitir a sua deteção precoce, em fase curável. O reconhecimento destes factos levou a estabelecer o combate ao cancro como uma das prioridades do Plano Nacional de Saúde. Os CSP devem em primeiro lugar prestar cuidados preventivos e promotores da saúde e por acompanhar o indivíduo ao longo da sua vida. Têm um papel fundamental no sucesso destes rastreios, contribuindo para a diminuição da mortalidade. Introdução 2. Conseguir que no final do triénio pelo menos 42% dos utentes 50;75 anos, tenham registo de pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) nos últimos 2 anos, retosigmoidoscopia nos últimos 5 anos ou colonoscopia nos últimos 10 anos. 1. Conseguir que no final do triénio pelo menos 65% das mulheres 25;60 anos, tenham registo da colpocitologia realizada nos últimos 3 anos. - Rastrear de forma oportunista - Dar continuidade e dinamizar os protocolos de articulação de cuidados com as respetivas entidades de rastreio e unidades de tratamento - Reduzir a morbilidade e a mortalidade por patologias do foro oncológico. CCR – Utentes inscritos na USF Buarcos, com idades compreendidas entre os 50 e os 74 anos de idade PROGRAMA DE RASTREIO ONCOLÓGICO 3.4. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 37 Atividades - A equipa de saúde convoca as mulheres 25;60 anos, que têm registo de colpocitologia há 3 anos ou mais. Estratégias A Realização de colpocitologia no âmbito da Consulta de Saúde da Mulher Médicas e enfermeiras Marcação por iniciativa da utente, da equipa ou de forma oportunística Registar em local próprio no programa VitaCare o resultado da colpocitologia e respetiva data de realização Gabinetes médico e de enfermagem Todo o ano, preferencialmente no horário de Saúde da mulher Nº de mulherescom 25;60 anosinscritas na USF, com colpocitologia registada nos últimos 3 anos / nº de mulheres com 25;60 anosinscritas na USFX 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Registar corretamente os resultados das colpocitologias. - Reconvocar as utentes que faltam às consultas de vigilância. - Abordagem do tema nas consultas de saúde do adolescente. - Publicação de artigos sobre rastreios no jornal do utente. - Folhetos atualizados sobre rastreio do CCU, na sala de espera. - Realização de colpocitologia de forma oportunista a utentes não frequentadoras. - A equipa de saúde aproveita todos os contatos com a mulher ou familiares para incentivar a marcação de consulta de vigilância. Conseguir que no final do triénio pelo menos 65% das mulheres 25;60 anos, tenham registo da colpocitologia realizada nos últimos 3 anos. OBJETIVO 1 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 38 Atividades Estratégias OBJETIVO 2 B Realização de PSOF, retosigmoidoscopia ou colonoscopia no âmbito do rastreio do CCR Médicas Prescrição de PSOF, retosigmoidoscopia ou colonoscopia em consulta médica Registar em local próprio no programa VitaCare o resultado da PSOF, retosigmoidoscopia ou colonoscopia e respetiva data de realização Gabinete médico Todo o ano Nº de utentes com 50;75 anosinscritos na USF, com registo de PSOF nos últimos 2 anos, retosigmoidoscopia nos últimos 5 anos ou colonoscopia nos últimos 10 anos / Nº de utentes com 50;75 anosinscritos na USFX 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Registar corretamente os resultados da PSOF, retosigmoidoscopia e colonoscopia. - Publicação de artigos sobre o rastreio do CCR no jornal do utente. - Distribuição de folhetos sobre o rastreio do CCR, na sala de espera. - Aproveitar todos os contatos do utente para propor o rastreio. Conseguir que no final do triénio pelo menos 42% dos utentes 50;75 anos, tenham registo de PSOF nos últimos 2 anos, retosigmoidoscopia nos últimos 5 anos ou colonoscopia nos últimos 10 anos. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 39 na Atividade B - - Min./Cons Médica - - Total (H) - - Min./Cons Serviços Mínimos na na Nº Cons. Enfermeira - - Total (H) Orientação dos utentes com resultados de PSOF, retosigmoidoscopia ou colonoscopia alterados. na Nº Cons. Atividade A Atividade Carga Horária na na Nº Cons. - - Min./Cons Administrativa - - Total (H) PLANO DE AÇÃO 2015-2017 40 Monitorização do Programa Atividades X Jan X Fev X X Mar Cronograma Anual X X Mai Jun Jul Ago X X X X X X Set 42,8% Proporção de utentes entre os 50;75 anos, com rastreio de cancro do cólon e reto efetuado Abr 28,8% 2014 Proporção de mulheres entre os 25;60 anos, com colpocitologia nos últimos 3 anos - Ter pelo menos um resultado de PSOF, nos últimos 2 anos, ou - Ter pelo menos um resultado de retosigmoidoscopia, nos últimos 5 anos, ou - Ter pelo menos um resultado de colonoscopia, nos últimos 10 anos. ID 045 (2013.045.01) ID 046 (2013.046.01) Indicadores Indicadores e Metas X Out 40% 65% 2015 X Nov 40% 65% 2016 X X Dez 42% 65% 2017 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 41 Objetivos Específicos Objetivos Gerais 6. Conseguir que no final do triénio, 90% dos diabéticos tenham consultas de enfermagem de vigilância de diabetes. 5. Conseguir que no final do triénio, 85% dos diabéticos tenham registo da gestão do regime terapêutico (3 itens) no último ano. 4. Conseguir que no final do triénio, 85% dos diabéticos tenham registo do exame dos pés no último ano. 3. Conseguir que no final do triénio, 80% dos novos diabéticos estejam medicados com metformina em monoterapia. 2. Conseguir que no final do triénio, o índice de acompanhamento adequado de utentes diabéticos seja de pelo menos 0,72. 1. Conseguir que no final do triénio, 85% dos diabéticos tenham a última HbA1c do ano ≤ 8%. - Promover a independência, equidade e auto-suficiência das pessoas com DM. - Promover a prestação de cuidados de qualidade á população diabética; - Cumprir os objetivos de St. Vicent; - Diagnosticar, avaliar e controlar a DM; Utentes inscritos na USF Buarcos, com diagnóstico de DM (n=638) O Programa Nacional para a DM da DGS tem contribuído para a organização dos cuidados de saúde, melhorando a acessibilidade á consulta, meios de diagnóstico e terapêuticos. O programa de DM da USF Buarcos pretende delinear objetivos e desenvolver estratégias para que, em equipa, se possam rentabilizar recursos e alcançar as metas propostas no Plano de Ação. Queremos alargar a consulta de vigilância a todos os utentes inscritos na USF, independentemente da idade, de forma a implementar medidas preventivas e a diagnosticar a DM o mais precocemente possível. Introdução População Alvo PROGRAMA DE DIABETES MELLITUS 3.5. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 42 Atividades Estratégias OBJETIVO 1 A Otimizar o controlo com gestão do esquema terapêutico Médicas e enfermeiras Adequar os esquemas terapêuticos e ensinos à realidade de cada utente diabético, reforçando a adesão à terapêutica Gabinete médico e de enfermagem ou domicílio Todo o ano, preferencialmente no horário de Consulta de DM Nº de utentes diabéticos inscritos na USF, com última HbA1c do ano ≤ 8% / Nº de utentes diabéticos inscritos na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Realizar avaliação analítica a todos os utentes diabéticos, com pedido de HbA1c, pelo menos uma vez por semestre, de acordo com normas da DGS. - Incentivar todos os utentes diabéticos a manterem estilos de vida saudáveis – exercício físico regular, cuidado alimentar e abstinência de hábitos tabágicos. - Promover a adesão ao regime terapêutico, responsabilizando o utente diabético nesta negociação terapêutica - Implementar as medidas terapêuticas adequadas a cada utente diabético, de forma personalizada, de acordo com as normas da DGS Conseguir que no final do triénio, 85% dos diabéticos tenham a última HbA1c do ano ≤ 8%. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 43 Atividades Estratégias OBJETIVO 2 B Acompanhamento adequado do utente diabético – Consultas de Vigilância de DM Médicas, Enfermeiras e Administrativas Agendamento e realização das consultas de vigilância do utente diabético, de acordo com as normas da DGS Registo em local adequado no programa VitaCare dos parâmetros clínicos: PA, peso, estatura, IMC Registo em local adequado no programa VitaCare dos resultados analíticos: HbA1c, microalbuminúria, colesterol total, colesterol HDL e triglicerídeos Registo em local adequado no programa VitaCare do exame dos pés Atendimento administrativo e gabinetes médico e de enfermagem ou domicílio Todo o ano, preferencialmente no horário de Consulta de DM Utilizando as regras de cálculo e ponderações definidas para o indicador (ID 271) Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Realizar e registar anualmente o exame dos pés. - Determinar e registar anualmente o peso do utente diabético e proceder ao respetivo cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) (em utentes com <20 anos de idade, determinar e registar também a respetiva estatura). - Solicitar e registar anualmente a microalbuminúria, colesterol total, colesterol HDL e triglicerídeos, e trimestralmente a HbA1c. - Incentivar todos os utentes diabéticos a manterem estilos de vida saudáveis – exercício físico regular, cuidado alimentar e abstinência de hábitos tabágicos. - Promover a adesão ao regime terapêutico, responsabilizando o utente diabético nesta negociação terapêutica. - Implementar medidas terapêuticas adequadas a cada utente diabético, de forma personalizada, de acordo com as normas da DGS. - Registo da PA avaliada em cada consulta presencial do utente. - Contactar utentes diabéticos que tenham faltado a consulta de vigilância de DM, para remarcação da mesma (via telefónica, e-mail ou via postal). - Divulgar a existência e a importância da consulta de vigilância de DM, nomeadamente expondo folhetos informativos, em local visível na USF. - Aproveitar todos os contatos na USF do utente diabético (ex. renovação de receituário crónico, consulta por doença aguda) para marcar consulta programada de DM. - Programar consulta de vigilância de DM, com periodicidade adequada às caraterísticas do doente, no mínimo uma por semestre (Norma DGS). Conseguir que no final do triénio, o índice de acompanhamento adequado de utentes diabéticos seja de pelo menos 0,72. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 44 Atividades Estratégias OBJETIVO 3 C Boas práticas no regime terapêutico Médicas e enfermeiras Prescrição de estilos de vida saudáveis e metformina, aquando do diagnóstico de DM tipo 2 (T90) Gabinete médico e de enfermagem ou domicílio Todo o ano Nº de novos diabéticos inscritos na USF, que iniciaram terapêutica farmacológica com metformina em monoterapia / Nº de novos diabéticos inscritos na USF, que iniciaram terapêutica farmacológica X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Promover a adesão ao regime terapêutico, responsabilizando o utente diabético nesta negociação terapêutica. - Realizar educação para a saúde, incentivando todos os utentes diabéticos a manterem estilos de vida saudáveis – exercício físico regular, cuidado alimentar e abstinência de hábitos tabágicos. - Implementar medidas terapêuticas adequadas a cada utente diabético, de forma personalizada, de acordo com as normas da DGS. - Fazer a reclassificação da diabetes gestacional a todas as puérperas com este diagnóstico. - Fazer rastreio oportunístico de DM tipo 2 à população de risco acrescido inscrita na USF. Conseguir que no final do triénio, 80% dos novos diabéticos estejam medicados com metformina em monoterapia. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 45 Atividades Estratégias OBJETIVO 4 D Registo do exame dos pés no doente diabético Médicas e enfermeiras Avaliação do pé e seu registo em local próprio no programa VitaCare . Gabinete médico e de enfermagem ou domicílio Todo o ano, preferencialmente no horário de Consulta de DM Nº de doentes diabéticos inscritos na USF, com pelo menos um registo do exame dos pés nos últimos 12 meses / Nº de doentes diabéticos inscritos na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Elaborar artigos relacionados com a importância da observação dos pés no doente diabético e publicá-los no jornal do utente. - Informar os utentes diabéticos da importância da observação dos pés na consulta, nomeadamente expondo folhetos informativos, em local visível na USF. - Registar o exame do pé do utente diabético, em local próprio no sistema de informação. - Avaliar o pé a todos os utentes diabéticos de forma personalizada e de acordo com as normas da DGS. Conseguir que no final do triénio, 85% dos diabéticos tenham registo do exame dos pés no último ano. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 46 Atividades Estratégias OBJETIVO 5 E Registo do controlo de gestão do regime terapêutico Enfermeiras Adequar os ensinos e medidas terapêuticas a cada doente diabético, reforçando adesão ao regime terapêutico Registo em local próprio no programa VitaCare . Gabinete de enfermagem ou domicílio Todo o ano, preferencialmente no horário de Consulta de DM Nº de utentes diabéticos inscritos na USF, com registo de pelo menos 3 itens na gestão do regime terapêutico no último ano / Nº de utentes diabéticos inscritos na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Proceder à avaliação e registo do regime terapêutico, na consulta de enfermagem de vigilância da DM, em pelo menos 3 itens. Conseguir que no final do triénio, 85% dos diabéticos tenham registo da gestão do regime terapêutico (3 itens) no último ano. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 47 Atividades Estratégias OBJETIVO 6 F Consulta de enfermagem de vigilância de DM Enfermeiras Marcação da consulta de enfermagem de vigilância da DM, por iniciativa do utente ou da equipa Gabinete de enfermagem ou domicílio Todo o ano, preferencialmente no horário da Consulta de DM Nº de utentes diabéticos inscritos na USF, com pelo menos uma consulta de enfermagem de vigilância de diabetes no último ano / Nº de utentes diabéticos inscritos na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Contactar utentes diabéticos que tenham faltado a consulta de vigilância de DM, para remarcação da mesma (via telefónica, e-mail ou via postal). - Divulgar a existência e a importância da consulta de vigilância de DM, nomeadamente expondo folhetos informativos, em local visível na USF. - Aproveitar todos os contatos na USF do utente diabético (ex. renovação de receituário crónico, consulta por doença aguda) para marcar consulta programada de DM. - Programar consulta de vigilância de DM, com periodicidade adequada às caraterísticas do doente, no mínimo uma por semestre (Norma DGS). Conseguir que no final do triénio, 90% dos diabéticos tenham consultas de enfermagem de vigilância de DM. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 48 2552 na na na na Atividade B Atividade C Atividade D Atividade E Atividade F Renovação de receituário crónico Descompensação metabólica na Nº Cons. Atividade A Atividade - - - - 20 - Min./Cons Médica - - - - 851H - Total (H) 20 - - - - - Min./Cons Serviços Mínimos 2552 na na na - na Nº Cons. Enfermeira Carga Horária 851H - - - - - Total (H) na na na na 2552 na Nº Cons. - - - - 3 - Min./Cons Administrativa - - - - 128H - Total (H) PLANO DE AÇÃO 2015-2017 49 86% 0% - Proporção de diabéticos com última HbA1c ≤ 8% Proporção de diabéticos com acompanhamento adequado Índice de acompanhamento adequado de utentes diabéticos 2014 0,70 - 75% 2015 0,71 X Jan X Fev X X Mar X Abr X Mai X X Jun X Jul X Ago X X Set 97,7% Proporção de utentes com diabetes, com consulta de enfermagem de vigilância em diabetes no último ano Cronograma Anual 96,3% Proporção de utentes com diabetes, com registo de gestão do regime terapêutico (3 itens) no último ano 87,6% Proporção de utentes com diabetes, com pelo menos um exame dos pés registado no último ano Proporção de utentes com novo diagnóstico de DM tipo2 que iniciam terapêutica com metformina em monoterapia Monitorização do Programa Atividades ID 275 (2013.275.01) ID 035 (2013.035.01) ID 036 (2013.036.01) ID 037 (2013.037.01) X Out 90% 80% 80% 77% - 80% 2016 X Nov 90% 82% 82% 78% - Ter pelo menos 2 consultas médicas de vigilância de diabetes, realizadas nos últimos 12 meses, uma em cada semestre (Ponderação: 0,20) - Ter pelo menos uma PA registada no último semestre e uma no penúltimo semestre (Ponderação: 0,12) - Ter pelo menos um registo parametrizado de IMC e de peso medidos nos últimos 12 meses (Ponderação: 0,06) - Ter pelo menos um registo parametrizado da estatura, realizado após os 20 anos, ou 12 meses que antecedem a data de referência do indicador (Ponderação: 0,03) - Ter pelo menos um registo de HbA1c no último semestre e outro no penúltimo semestre, sendo o último resultado registado ≤ 8% (Ponderação: 0,32) - Ter pelo menos um resultado de microalbuminúria, realizada nos últimos 12 meses (Ponderação: 0,06) - Ter pelo menos um resultado de colesterol total, colesterol HDL e triglicéridos, realizados nos últimos 24 meses (Ponderação: 0,06) - Ter pelo menos um registo de exame dos pés, realizado nos últimos 12 meses (Ponderação: 0,15) ID 039 (2013.039.01) ID 043 (2013.043.01) ID 271 (2013.271.01) Indicadores Indicadores e Metas X X Dez 90% 85% 85% 80% 0,72 - 85% 2017 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 50 Objetivos Específicos Objetivos Gerais 51 5. Conseguir que no final do triénio, 65% dos utentes com HTA tenham pelo menos um registo de PA em cada semestre do último ano. 4. Conseguir que no final do triénio, 90% dos utentes com HTA tenham pelo menos um registo de IMC no último ano. 3. Conseguir que no final do triénio, o índice de acompanhamento adequado de utentes com HTA seja de pelo menos 0,65. 2. Conseguir que no final do triénio, 30% dos utentes com HTA (sem DCCV ou DM), tenham pelo menos uma determinação do risco cardiovascular, nos últimos 3 anos. 1. Conseguir que no final do triénio, 60% dos utentes com HTA e <65 anos tenham a PA<150-90mmHg. - Reduzir morbilidades e mortalidade cardiovascular. - Promover a prestação de cuidados de qualidade à população hipertensa. - Efetuar registos de acordo com o Processo Assistencial Integrado do risco cardiovascular(DGS – informação nº 009/2014 de 29/12/2014). - Prevenção de DCCV associadas, diminuindo o risco cardiovascular global (avaliação SCORE) - Tratamento da HTA de acordo com a estratificação do risco absoluto. - Deteção precoce de utentes com PA elevada e fatores de risco associado. - Sensibilizar a população para hábitos de vida saudáveis. Utentes inscritos na USF Buarcos, com diagnóstico de HTA (n=1940) As doenças cérebro-cardiovasculares (DCCV) constituem um problema endémico e já não exclusivas dos países desenvolvidos. Cerca de um terço de todas as mortes que ocorrem nestes países são causadas por DCCV. Em Portugal as DCCV são a principal causa de morte, incapacidade, sofrimento e uso de recursos económicos. A HTA é um importante fator de risco modificável para as DCCV. Segundo dados da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, em Portugal a prevalência de HTA na população adulta é de cerca de 42%, e destes apenas 11% estão controlados. A USF Buarcos, embora não tenha uma consulta individualizada de HTA, acompanha dos seus doentes hipertensos em consulta de vigilância inserida na consulta de Saúde do Adulto.O programa de vigilância dos doentes hipertensos contempla estratégias para uma utilização mais efetiva dos recursos e para alcançar as metas propostas no Plano de Ação. Queremos implementar medidas preventivas, fazer um diagnóstico precoce da HTA e controlar os diversos fatores de risco cardiovascular. Introdução População Alvo PROGRAMA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL 3.6. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 Atividades Estratégias OBJETIVO 1 A Boas práticas no regime terapêutico Médicas e enfermeiras Ensinos e regime terapêutico ajustado à realidade de cada utente, reforçando a adesão terapêutica e a autovigilância de PA. Gabinete médico e de enfermagem ou domicílio Todo o ano, preferencialmente no horário de Saúde do Adulto Nº de utentes com HTA e com ≤ 65 anos inscritos na USF, com PA < 150-90mmHg / Nº de utentes com HTA e com ≤ 65 anos inscritos na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Promover a adesão ao regime terapêutico. - Incentivar a autovigilância da PA e trazer os registos na consulta de vigilância. - Implementar medidas terapêuticas adequadas a cada utente hipertenso, de forma personalizada, de acordo com normas da DGS. Conseguir que no final do triénio, 60% dos utentes com HTA e <65 anos tenham a PA<150-90mmHg. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 52 Atividades Estratégias OBJETIVO 2 B Registo do Risco Cardiovascular dos utentes com HTA (sem DCCV ou DM), na consulta de vigilância de HTA Médicas Registo em local próprio no programa VitaCare . Gabinete médico ou domicílio Uma vez a cada 3 anos Nº de utentescom HTA, sem DCCV ou DM, inscritos na USF, com determinação do RCV nos últimos 3 anos / Nº de utentes com HTA, sem DCCV ou DM, inscritos na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Proceder à avaliação e registo do Risco Cardiovascular dos utentes com HTA (sem DCCV ou DM). Conseguir que no final do triénio, 30% dos utentes com HTA (sem DCCV ou DM), tenham pelo menos uma determinação do risco cardiovascular, nos últimos 3 anos. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 53 Atividades Estratégias OBJETIVO 3 C Todo o ano, preferencialmente no horário de Saúde do Adulto Utilizando as regras de cálculo e ponderações definidas para o indicador (ID 272) Avaliação Como Quando Agendamento e realização das consultas de vigilância do utente com HTA, de acordo com normas da DGS Registo em local adequado no programa VitaCare dos parâmetros clínicos: PA, peso, estatura, IMC Registo em local adequado no programa VitaCare dos resultados analíticos: microalbuminúria, colesterol total, colesterol HDL e triglicerídeos Registo em local adequado no programa VitaCare do risco cardiovascular Atendimento administrativo e gabinetes médico e de enfermagem ou domicílio Médicas, Enfermeiras e Administrativas Quem Onde Acompanhamento adequado do utente com HTA – Consultas de Vigilância do utente com HTA Descrição - Determinar e registar anualmente o peso do utente com HTA e proceder ao respetivo cálculo do IMC (em utentes com <20 anos de idade, determinar e registar também a respetiva estatura). - Solicitar e registar anualmente a microalbuminúria, colesterol total, colesterol HDL e triglicerídeos. - Proceder à avaliação e registo do Risco Cardiovascular dos utentes com HTA (sem DCCV ou DM). - Promover a adesão ao regime terapêutico. - Incentivar a autovigilância da PA e trazer os registos na consulta de vigilância. - Implementar medidas terapêuticas adequadas a cada utente hipertenso, de forma personalizada, de acordo com o Manual de Boas Práticas. - Registo da PA avaliada em cada consulta presencial do utente. - Contactar utentes com HTA que tenham faltado a consulta de vigilância de HTA, para remarcação da mesma (via telefónica, e-mail ou via postal). - Divulgar a existência e a importância da consulta de vigilância de HTA, nomeadamente expondo folhetos informativos, em local visível na USF. - Aproveitar todos os contatos na USF do utente com HTA (ex. renovação de receituário crónico, consulta por doença aguda) para marcar consulta programada de vigilância de HTA. - Agendamento e realização de consultas de vigilância de HTA, pelo menos com uma periodicidade semestral (Norma DGS). Conseguir que no final do triénio, o índice de acompanhamento adequado de utentes com HTA seja de pelo menos 0,65. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 54 Atividades Estratégias OBJETIVO 4 D Avaliação e registo do IMC dos utentes com HTA Médicas, Enfermeiras Determinação e registo em local próprio no programa VitaCare , do peso e IMC (também da estatura se utente com <20 anos de idade) dos utentes com HTA. Gabinete médico e de enfermagem ou domicílio Todo o ano, preferencialmente no horário de Saúde do Adulto Nº de utentes com HTA inscritos na USF, com pelo menos um registo do IMC no ano / Nº de utentescom HTA inscritos na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Determinar e registar anualmente o peso do utente com HTA e proceder ao respetivo cálculo do IMC (em utentes com < 20 anos de idade, determinar e registar também a respetiva altura). Conseguir que no final do triénio, 90% dos utentes com HTA tenham pelo menos um registo de IMC no último ano. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 55 Atividades Estratégias OBJETIVO 5 E Avaliação e registo da PA dos utentes com HTA Médicas, Enfermeiras Determinação e registo em local próprio no programa VitaCare , da PA dos utentes com HTA. Gabinete médico e de enfermagem ou domicílio Todo o ano, preferencialmente no horário de Saúde do Adulto Nº de utentes com HTA inscritos na USF, com pelo menos um registo da PA em cada semestre do ano / Nº de utentes com HTA inscritos na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Registo da PA avaliada em cada consulta presencial do utente. - Agendamento e realização de consultas de vigilância de HTA, pelo menos com uma periodicidade semestral (Norma DGS). Conseguir que no final do triénio, 65% dos utentes com HTA tenham pelo menos um registo de PA em cada semestre do último ano. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 56 na 3880 na na Atividade B Atividade C Atividade D Atividade E - - 15 - - Min./Cons Médica Renovação de receituário crónico Encaminhamento de urgência hipertensiva na Nº Cons. Atividade A Atividade - - 970 H - - Total (H) - - 15 - - Min./Cons Serviços Mínimos na na 3880 na na Nº Cons. Enfermeira Carga Horária - - 970 H - - Total (H) na na 3880 na na Nº Cons. - - 3 - - Min./Cons Administrativa - - 194 H - - Total (H) PLANO DE AÇÃO 2015-2017 57 Índice de acompanhamento adequado de utentes com HTA - 67,6% 0% Proporção de utentes com HTA (sem DCCV ou DM), com determinação do risco cardiovascular nos últimos 3 anos Proporção de utentes com HTA, com acompanhamento adequado 61% Proporção de utentes com HTA, com idade inferior a 65 anos, com PA inferior a 150-90mmHg 2014 0,65 - 28% 60% 2015 0,65 - 28% 60% 2016 0,65 - 30% 60% 2017 X Jan X Fev X X Mar X Abr X Mai Jun Jul Ago X X X X X X Set 79,3% Proporção de utentes com HTA, com registo de PA em cada semestre Cronograma Anual 90% Proporção de utentes com HTA, com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses Monitorização do Programa Atividades ID 018 (2013.018.01) ID 019 (2013.019.01) X Out 60% 90% X Nov 62% 90% X X Dez 65% 90% - Ter pelo menos 1 consulta médica de vigilância em HTA, realizada num dos semestres nos últimos 12 meses e ter pelo menos uma consulta médica ou de enfermagem de vigilância em HTA, realizada no outro semestre (Ponderação: 0,32) - Ter pelo menos uma PA registada no último semestre e uma no penúltimo semestre (Ponderação: 0,12) - Ter a última medição da PA (há menos de 6 meses) inferior a 150-90mmHg, nos utentes com menos de 65 anos (nos utentes ≥ 65 anos atribuída ponderação máxima) (Ponderação: 0,20) - Ter pelo menos uma avaliação do risco cardiovascular, realizada nos últimos 36 meses, nos utentes ≥ 40 anos e sem T89, T90, K75, K74, K76, K90, K91, K92 na lista de problemas (nos utentes <40 anos ou algum dos diagnósticos referidos, é atribuída a ponderação máxima) (Ponderação: 0,12) - Ter pelo menos um resultado de microalbuminúria, realizada nos últimos 12 meses (Ponderação: 0,06) - Ter pelo menos um resultado de colesterol total, colesterol HDL e triglicéridos, realizados nos últimos 36 meses (Ponderação: 0,06) - Ter pelo menos um registo parametrizado do peso, medido nos últimos 12 meses (Ponderação: 0,06) - Ter pelo menos um registo parametrizado de estatura, medido após os 20 anos de idade do utente, ou nos 2 últimos anos (Ponderação: 0,06) ID 020 (2013.020.01) ID 023 (2013.023.01) ID 025 (2013.025.01) ID 272 (2013.272.01) Indicadores Indicadores e Metas PLANO DE AÇÃO 2015-2017 58 Objetivos Específicos Objetivos Gerais 59 2. Conseguir no final do triénio que pelo menos a 42% dos utentes com ≥ 65 anos, não tenha sido prescrito ansiolíticos, sedativos ou hipnóticos, no último ano. 1. Conseguir no final do triénio pelo menos 120‰ visitas domiciliárias de enfermagem aos utentes inscritos, no último ano. - Promover medidas de higiene do sono. - Promover as boas práticas da prescrição, como prevenção quaternária, evitando a polimedicação dos utentes idosos, nomeadamente no que diz respeito a ansiolíticos, sedativos e hipnóticos. - Identificar as principais dificuldades das famílias com idosos a seu cargo e, sempre que necessário, realizar parcerias com instituições comunitárias com o objetivo de resolução de barreiras e problemas que dificultam a vida do idoso e das suas famílias. - Identificar os idosos que vivem sós e sem recursos, incentivando a visita domiciliária de enfermagem de caráter preventivo. Utentes inscritos na USF que de forma temporária ou definitiva se encontrem incapacitados de recorrer à USF. As alterações demográficas do último século, que se traduziram na modificação, e por vezes inversão, das pirâmides etárias e que refletem o envelhecimento da população, vieram colocar novos desafios. Envelhecer com saúde, autonomia e independência, o mais tempo possível, constitui um desafio à responsabilidade individual e coletiva, com tradução significativa no desenvolvimento económico dos países. As doenças não transmissíveis e de evolução prolongada, fruto das suas caraterísticas insidiosas, incapacitantes e tendentes para a cronicidade, são as principais causas de morbilidade e mortalidade das pessoas idosas, com enormes custos individuais, familiares e sociais. A patologia crónica múltipla, a polimedicação, os acidentes domésticos, o luto, os internamentos institucionais, o isolamento social, as fragilidades económicas, as alterações da estrutura familiar e as inadaptações no meio habitacional, são alguns dos fatores que, ocorrendo frequentemente na população idosa, podem condicionar a sua saúde, autonomia, independência e qualidade de vida. Pretendemos promover a funcionalidade, adiando, prevenindo e reduzindo estas incapacidades, de modo a aumentar a qualidade de vida dos nossos utentes. O presente programa pretende refletir a preocupação do setor da saúde pela necessidade de uma abordagem mais adequada dos problemas, direitos e necessidades dos utentes idosos. Para além dos idosos pretendemos também abranger nesta consulta todos os utentes que, temporária ou definitivamente, se encontrem impossibilitados de se deslocaram às instalações da USF, nomeadamente utentes acamados, com deficiência física ou mental e doentes em fase terminal de doença oncológica ou outra. Introdução População Alvo PROGRAMA DE SAÚDE DO IDOSO E CUIDADOS NO DOMICÍLIO A DOENTES DEPENDENTES 3.7. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 Atividades Estratégias OBJETIVO 1 A Visita domiciliária de enfermagem Enfermeiras Marcação por iniciativa do utente, seu cuidador, ou da própria equipa de saúde Marcação agendada ou oportunista. Domicílio do utente Todo o ano, preferencialmente no horário para domicílios de enfermagem. Nº de visitas domiciliárias de enfermagem / Nº total de utentes inscritos na USF X 1000 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Propor aos utentes idosos e/ou doentes crónicos incapacitados de se deslocaram á USF, a realização da vacinação no domicílio. - Propor aos utentes idosos e/ou seus cuidadores a realização de domicilio de enfermagem com caráter preventivo. - Promover perante as grávidas e puérperas a importância da visita domiciliária de enfermagem ao recém-nascido e puérpera. - Promover perante todos os utentes a existência e importância das consultas domiciliárias de enfermagem com caráter preventivo e curativo. Conseguir no final do triénio pelo menos 120‰ visitas domiciliárias de enfermagem aos utentes inscritos, no último ano. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 60 Atividades Estratégias OBJETIVO 2 B Boas práticas no regime terapêutico Médicas e enfermeiras Ensinos sobre higiene do sono e controlo da ansiedade, e regime terapêutico ajustado á realidade de cada utente, reforçando a adesão terapêutica. Gabinetes médico e de enfermagem ou domicílio. Todo o ano Nº de utentescom ≥ 65 anos de idade inscritos na USF, sem prescrição de ansiolíticos, sedativos ou hipnóticos no ano / Nº de utentes com ≥ 65 anos de idade inscritos na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Nos casos de sintomatologia de ansiedade e insónia com caráter patológico, que não melhora com curtos ciclos de ansiolíticos, referenciar para consulta de psiquiatria (de acordo com Norma 55/2011 da DGS). - Reduzir a medicação ansiolítica, sedativa e hipnótica, já prescrita aos idosos, de forma progressiva. - Elaborar artigos relacionados com o sono e ansiedade e publicá-los no jornal do utente. - Disponibilizar folhetos com regras para a higiene do sono. - Aconselhar técnicas de relaxamento e alívio do stress, bem como cuidados dietéticos e exercício físico. - Realizar ensinos sobre o ciclo do sono normal para o idoso. - Implementar medidas terapêuticas individualizadas e adequadas a cada utente com ≥ 65 anos. Conseguir no final do triénio que pelo menos a 42% dos utentes com ≥ 65 anos, não tenha sido prescrito ansiolíticos, sedativos ou hipnóticos, no último ano. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 61 na Atividade B - - Min./Cons Médica - - Total (H) - 15 Min./Cons Serviços Mínimos na 1575 Nº Cons. Enfermeira Domicílios de enfermagem a utentes com doença aguda incapacitados de recorrer à USF Domicílios de enfermagem a doentes que necessitam de cuidados em fase terminal na Nº Cons. Atividade A Atividade Carga Horária - 394 Total (H) na na Nº Cons. - - Min./Cons Administrativa - - Total (H) PLANO DE AÇÃO 2015-2017 62 Monitorização do Programa Atividades X Jan X Fev X X Mar X Abr X Mai X X Jun X Jul X Ago X X Set 39,1% Proporção de utentes com ≥ 65 anos de idade, a quem não foram prescritos ansiolíticos, nem sedativos, nem hipnóticos no último ano ID 056 (2013.056.01) Cronograma Anual 128,2‰ Taxa de consultas de enfermagem no domicílio por 1000 inscritos 2014 ID 004 (2013.004.01) Indicadores Indicadores e Metas X Out 40% 100‰ 2015 X Nov 40% 110‰ 2016 X X Dez 42% 120‰ 2017 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 63 PROGRAMA TRANSVERSAL E DE SAÚDE DO ADULTO “Saúde é um estado dinâmico de bem-estar caracterizado pelo potencial físico, mental e social que satisfaz as necessidades vitais de acordo com a idade, cultura e responsabilidade pessoal” (Bircher, 2005). A DGS através do Plano Nacional de Saúde 2012-2016 pretende maximizar os ganhos em saúde, através do alinhamento em torno de objetivos comuns, da integração de esforços sustentados de todos os setores da sociedade, e da utilização de estratégias assentes na cidadania, na equidade e acesso, na qualidade e nas políticas de acesso. O Plano Nacional de Saúde 2012-2016 enquadra quatro objetivos para o sistema de saúde: 1. Obter ganhos em saúde; 2. Promover contextos favoráveis à saúde ao longo do ciclo de vida; 3. Reforçar o suporte social e económico na saúde e na doença; 4. Fortalecer a participação de Portugal na saúde global. Assim os profissionais da USF Buarcos devem: - Incrementar a prestação e cuidados individualizados e personalizados, com a participação do doente no processo de decisão terapêutica. - Considerar e avaliar o contexto socioeconómico e cultural e adequar os cuidados de saúde à realidade do cidadão, família e comunidade. - Intervir sobre os determinantes associados ao acesso como fator chave das iniquidades em saúde, promovendo estratégias de melhoria de acesso, adequando os serviços, flexibilizando a resposta, diversificando as práticas, trocando experiencias e avaliando o desempenho. - Promover a confiança do utente no seu médico de família e enfermeiro de família numa relação que promova a proximidade e continuidade de cuidados personalizados, como principais gestores da sua situação de saúde, e responsáveis pela mobilidade entre os vários serviços de saúde. - Assegurar a procura de uma visão da Qualidade em Saúde, compreendendo a cadeia de valor em saúde em que a atividade se insere, promovendo e assumindo práticas e competências de melhoria contínua. - Reforçar a responsabilidade dos profissionais de saúde na promoção da saúde, na prevenção da doença e sempre que se justifique, na gestão da doença. - Estar sensibilizados para a relevância da abordagem e intervenção multissectorial na saúde e desenvolvimento de competências que permitam otimizar o trabalho em conjunto com profissionais de outros sectores. - Assegurar registos de elevada qualidade, compreendendo o seu valor, não apenas para o cuidado direto, continuado e multidisciplinar do utente, mas também para a informação, organização e desempenho do sistema de saúde. - Incrementar a sensibilidade e ponderar as questões sociais e económicas nas decisões de saúde, do ponto de vista das implicações para o cidadão. 3.8. Introdução PLANO DE AÇÃO 2015-2017 64 PROGRAMA TRANSVERSAL E DE SAÚDE DO ADULTO Entre os determinantes da saúde relacionados com estilos de vida destacam-se o consumo de tabaco e o consumo de bebidas alcoólicas. Os dados recolhidos no 4º Inquérito Nacional de Saúde (Fevereiro de 2005 a Fevereiro de 2006) permitem caracterizar estes consumos, na população de 15 e mais anos. Em 2006, 20,8% da população residente em Portugal Continental era fumadora. Entre os fumadores, cerca de 10,6% fumava apenas ocasionalmente e 89,4% fazia-o diariamente. No mesmo ano verificou-se que 15,2% da população residente adulta (18 e mais anos) em Portugal era obesa.Independentemente do sexo, a proporção de indivíduos com obesidade era mais elevada nos grupos etários entre os 45 e os 74 anos, com valores acima de 20%. Na última década, registaram-se aumentos no número médio de consultas médicas por habitante, assim como na percentagem de primeiras consultas no total de consultas externas.O aumento da longevidade da população e a utilização crescente de medicamentos e tecnologia têm determinado um acréscimo nas despesas em saúde, traduzindo-se numa fração cada vez maior do Produto Interno Bruto (PIB) português. Os gastos com medicamentos em Portugal constituem 21,8% dos custos totais com a saúde, correspondendo a 2,1% do PIB (dados de 2006). No entanto, o financiamento público desta despesa é apenas de 55,9%, uma das percentagens mais baixas no contexto europeu. As Políticas Saudáveis devem promover uma visão positiva de saúde como um recurso que permite ao cidadão, famílias e comunidades, a realização de todo o seu potencial. Com o aumento da literacia em saúde, do envelhecimento ativo e da prevalência das doenças crónicas, globalização e interculturalidade social, reforço das redes sociais e foco nas questões dasustentabilidade económica e ambiental, a resposta isolada, fragmentada e puramente técnica doSistema de Saúde na prevenção e controlo da doença será cada vezmais insuficiente. As Políticas Saudáveis deverão promover uma cultura de saúde como um capital social em todos os contextos e atividades, privilegiando a qualidade de vida, a equidade, a redução das desigualdades sociais e as competências individuais e sociais. A capacidade e os compromissos de resposta do Sistema de Saúde, e em particular, do SNS, são claros para a sociedade. Tal expressa-se em tempos de resposta garantidos, despesas e cuidados estimados por doença ou processo patológico, redes de referenciação por níveis, indicadores de desempenho do Sistema de Saúde, entre outros. A melhoria da prestação de cuidados de saúde no que respeita à organização, acessibilidade e qualidade dos cuidados prestados é percecionada pelos utentes e profissionais. Os profissionais, eles próprios agentes dessa mudança, percecionam uma melhoria da qualidade do seu trabalho no dia-a-dia, não só a nível organizacional como de prestação de cuidados. Os utentes ganharam uma maior proximidade e acessibilidade à sua equipa de família, permitindo duma forma mais personalizada e abrangente, a resolução dos diversos problemas ao longo da vida.A avaliação da satisfação tem sido feita e os resultados mostram satisfação nas várias vertentes de avaliação. O tempo de espera pela consulta é um parâmetro que influencia a satisfação global pelos cuidados prestados, que deverão ser atempados de acordo com as necessidades sentidas pelos utentes. A sua monitorização vai permitir instituir medidas que visem a melhoria deste parâmetro que consideramos importante na qualidade do nosso atendimento.Também o atendimento à hora marcada é uma preocupação da equipa, sendo por isso um resultado que queremos monitorizar tendo em vista a sua melhoria. 3.8. Introdução (cont.) PLANO DE AÇÃO 2015-2017 65 Objetivos Específicos Objetivos Gerais População Alvo 3.8. 66 9. Conseguir que no final do triénio pelo menos 80% dos utentes utilizadores estejam satisfeitos com a unidade funcional 8. Conseguir um custo médio anual de Meios Complementares de Diagnóstico e Tratamento (MCDTs) prescritos por utilizador, não superior a 48,2€ por utente, no final do triénio. 7. Conseguir um custo médio anual de medicamentos prescritos por utilizador, não superior a 188€ por utente, no final do triénio. 6. Conseguir que no final do triénio pelo menos 98% das consultas médicas presenciais tenham pelo menos uma codificação ICPC-2 5. Conseguir que no final do triénio pelo menos 55% dos utentes com ≥ 14 anos de idade, tenha pelo menos um registo de quantificação dos hábitos tabágicos nos últimos 3 anos. 4. Conseguir que no final do triénio pelo menos 83% dos utentes com ≥ 14 anos de idade, tenha pelo menos um registo de IMC nos últimos 3 anos. 3. Conseguir que no final do triénio pelo menos 77% dos utentes tenha pelo menos uma consulta de enfermagem nos últimos 3 anos. 2. Conseguir que no final do triénio pelo menos 62% das consultas de enfermagem sejam realizadas pelo respetivo enfermeiro de família. 1. Conseguir que no final do triénio pelo menos 90% dos utentes tenha pelo menos uma consulta médica nos últimos 3 anos. - Aumentar a satisfação dos utilizadores com os cuidados recebidos. - Prestar cuidados de saúde de excelência a menor custo em medicamentos e exames auxiliares diagnósticos. - Aumentar a taxa de utilização global de consultas da USF. - Sensibilizar a população inscrita na USF Buarcos para hábitos de vida saudáveis. - Detetar precocemente patologias crónicas. - Garantir acessibilidade aos utentes inscritos em consultas pelo médico e enfermeiro de família, quer sejam de vigilância ou de doença, realizadas, quer na USF quer no domicílio do doente. - Promover a saúde e prevenir a doença. Utentes inscritos na USF Buarcos (n=10498) PROGRAMA TRANSVERSAL E DE SAÚDE DO ADULTO PLANO DE AÇÃO 2015-2017 Atividades Estratégias OBJETIVO 1 A Consulta médica programada ou por doença aguda Médicas e administrativas Marcação por iniciativa do utente, seu cuidador, ou da própria equipa de saúde. Marcação agendada ou oportunística. Gabinete médico ou domicílio e atendimento administrativo Todo o ano Nº de utentes inscritos na USF, com pelo menos uma consulta médica nos últimos 3 anos / Nº de utentes inscritos na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Monitorizar trimestralmente os indicadores de desempenho assistencial, de forma a implementar medidas corretoras quando se verifique algum desvio. - Convocar os utentes que faltem a consulta programada. - Aquando da inscrição de novos utentes, programar consulta de vigilância para todos elementos da família. - Atitude pró-ativa dos profissionais da USF no sentido de aproveitar os contactos do utente/familiar com os serviços e propor programação de consultas de vigilância aos utentes não frequentadores. Conseguir que no final do triénio pelo menos 90% dos utentes tenha pelo menos uma consulta médica nos últimos 3 anos. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 67 Atividades Estratégias OBJETIVO 2 E 3 B Consulta de enfermagem programada ou por doença aguda Enfermeiras e administrativas Marcação por iniciativa do utente, seu cuidador, ou da própria equipa de saúde. Marcação agendada ou oportunística. Gabinete de enfermagem ou domicílio e atendimento administrativo Todo o ano Objetivo 2: Nº de consultas de enfermagem realizadas pela respetiva enfermeira de família / Nº de consultas de enfermagem realizadas X 100 Objetivo 3: Nº de utentes inscritos na USF, com pelo menos uma consulta de enfermagem nos últimos 3 anos / Nº de utentes inscritos na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Monitorizar trimestralmente os indicadores de desempenho assistencial, de forma a implementar medidas corretoras quando se verifique algum desvio. - Marcar utentes com doença aguda, que necessitam de tratamento de enfermagem, preferencialmente com a enfermeira de família. - Programar a consulta de enfermagem, sempre que possível, com a respetiva enfermeira de família. - Programar domicílios preventivos de enfermagem a utentes dependentes e idosos. - Convocar utentes com vacinação desatualizada para consulta programada de enfermagem. - Convocar os utentes que faltem a consulta programada. - Aquando da inscrição de novos utentes, programar consulta de vigilância para todos elementos da família. - Atitude pró-ativa dos profissionais da USF no sentido de aproveitar os contactos do utente/familiar com os serviços e propor programação de consultas de vigilância aos utentes não frequentadores. Conseguir que no final do triénio pelo menos 77% dos utentes tenha pelo menos uma consulta de enfermagem nos últimos 3 anos. Conseguir que no final do triénio pelo menos 62% das consultas de enfermagem sejam realizadas pelo respetivo enfermeiro de família. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 68 Atividades Estratégias OBJETIVO 4 C Registo do IMC dos utentes com ≥ 14 anos Médicas e enfermeiras Marcação de consulta de vigilância por iniciativa do utente ou da equipa. Marcação agendada ou oportunística. Registo em local próprio no programa VitaCare , do peso e altura do utente e respetivo cálculo do IMC. Gabinetes médico e de enfermagem Todo o ano, preferencialmente no horário de consulta programada Número de utentes com ≥ 14 anos inscritos na USF, com registo do IMC nos últimos 3 anos / Número de utentes com ≥ 14 anos inscritos na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Aproveitar todos os contatos dos utentes com a equipa de saúde para atualizar o registo dos parâmetros biométricos. - Identificar e reconvocar os utentes que faltam a consulta de vigilância agendada. - Convocar os utentes não frequentadores para consulta de vigilância. - Sensibilizar os utentes para a importância da vigilância de saúde. Conseguir que no final do triénio pelo menos 83% dos utentes com ≥ 14 anos de idade, tenha pelo menos um registo de IMC nos últimos 3 anos. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 69 Atividades Estratégias OBJETIVO 5 D Registo da quantificação dos hábitos tabágicos Médicas e enfermeiras Registo em local próprio no programa VitaCare . Gabinetes médico ou de enfermagem ou domicílio Uma vez a cada 3 anos Nº de utentes com ≥ 14 anos de idade inscritos na USF, com pelo menos um registo da quantificação dos hábitos tabágicos nos últimos 3 anos / Nº de utentes com ≥ 14 anos de idade inscritos na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Interrogar e registar os hábitos tabágicos a todos os utentes com idade ≥14 anos, em qualquer contacto com a equipa médica ou de enfermagem. Conseguir que no final do triénio pelo menos 55% dos utentes com ≥ 14 anos de idade, tenha pelo menos um registo de quantificação dos hábitos tabágicos nos últimos 3 anos. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 70 Atividades Estratégias OBJETIVO 6 E Codificação ICPC-2 nas consultas médicas Médicas Registo no programa VitaCare , no campo da Avaliação, a codificação ICPC-2 correspondente á consulta Gabinete médico Todo o ano Nº de consultas médicas presenciais com pelo menos uma codificação ICPC-2 / Nº de consultas médicas presenciais X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Registar, em todas as consultas médicas presenciais, no campo da Avaliação, a codificação ICPC-2 correspondente ao diagnóstico da consulta. Conseguir que no final do triénio pelo menos 98% das consultas médicas presenciais tenham pelo menos uma codificação ICPC-2. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 71 Atividades Estratégias OBJETIVO 7 E 8 F Prescrição criteriosa de medicamentos e MCDTs de acordo com Normas da DGS, tendo em vista a diminuição dos custos em saúde Gabinete médico Todo o ano Como Onde Quando Objetivo 8: Custo anual de MCDT prescritos na USF / Nº de utentes utilizadores, inscritos na USF Objetivo 7: Custo anual de medicamentos prescritos na USF / Nº de utentes utilizadores, inscritos na USF Médicas Quem Avaliação Prescrição racional de medicamentos e MCDTs Descrição - Monitorizar trimestralmente os indicadores de eficiência, de forma a implementar medidas corretoras quando se verifique algum desvio. - Discutir e aplicar as Normas de Orientação Clínica (NOC) emitidas pela DGS. - Analisar periodicamente o perfil de prescrição da USF e de cada profissional em medicamentos e MCDTs. - Fornecer aos profissionais o seu perfil de prescrição de medicamentos e MCDTs. - Divulgação da revista “Prescrire” – revista médica conceituada e isenta de ligações à Indústria Farmacêutica – e outras com idênticas características. - Divulgar normas de prescrições clínicas devidamente testadas e isentas. - Implementar orientações técnicas para pedido de MCDTs em grupos específicos. - Divulgar orientações técnicas sobre prescrição de medicamentos e MCDTs incluindo relação custo/benefício. Conseguir um custo médio anual de MCDTs prescritos por utilizador, não superior a 48,2€ por utente, no final do triénio. Conseguir um custo médio anual de medicamentos prescritos por utilizador, não superior a 188€ por utente, no final do triénio. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 72 Atividades Estratégias OBJETIVO 9 G Nº de utentes utilizadores da USF que estão satisfeitos com a unidade funcional / Nº de utentes utilizadores da USF X 100 Utilizando as regras de cálculo e ponderações definidas para o indicador (ID 072) Gabinetes médico e de enfermagem e atendimento administrativo Onde Avaliação Simpatia, empatia, confidencialidade e privacidade demonstrada por todas as profissionais Diminuição dos tempos de espera para marcação de consulta e na sala de espera Serviço prestado com qualidade técnico-científica Como Todo o ano Médicas, Enfermeiras e Administrativas Quem Quando Acolhimento e satisfação dos utentes Descrição - Articulação com o Gabinete de Utente, através do encaminhamento das reclamações, sugestões e louvores recebidos. - Disponibilizar Livro de Reclamações e Caixa de Sugestões para os utentes e utilizadores da USF expressarem a sua opinião - Aplicar questionários de satisfação aos utentes e realizar o seu tratamento estatístico - Permitir que os utentes tenham alternativas de atendimento, na ausência da sua médica ou enfermeira de família, através de uma consulta de intersubstituição - Afixar os horários das consultas, em local acessível aos utentes - Estabelecer horários diversificados, que permitam o atendimento do utente, preferencialmente, pela sua médica ou enfermeira de família - Proporcionar um atendimento personalizado a todos os utentes, garantindo uma boa acessibilidade - Incentivar os utentes a sugerir melhorias no funcionamento da USF - Monitorizar o tempo médio de espera para consulta programada -Monitorizar os tempos médios de espera por consulta - Monitorizar os indicadores de acessibilidade - Recolher, avaliar e discutir as sugestões dos profissionais da USF - Recolher, avaliar e discutir as sugestões e opiniões dos utentes e utilizadores da USF Conseguir que no final do triénio pelo menos 80% dos utentes utilizadores estejam satisfeitos com a unidade funcional PLANO DE AÇÃO 2015-2017 73 na na na na na na Atividade B Atividade C Atividade D Atividade E Atividade F Atividade G - - - - - - 15 Min./Cons Médica - - - - - - 875H Total (H) - - - - - 15 - Min./Cons Serviços Mínimos na na na na na 3500 na Nº Cons. Enfermeira - - - - - 875H - Total (H) na na Na na na 3500 3500 Nº Cons. - - - - - 3 3 Min./Cons Administrativa Atendimento médico em situação de doença aguda Renovação de receituário crónico Cuidados de enfermagem Atendimento administrativo Avaliação e orientação de pedidos (credenciais de Medicina Física e Reabilitação, transporte e Cuidados Respiratórios Domiciliários) 3500 Nº Cons. Atividade A Atividade Carga Horária - - - - - 175H 175H Total (H) PLANO DE AÇÃO 2015-2017 74 X Jan X Fev X X Mar Cronograma Anual X Abr X Mai X X Jun X Jul Ago X 51,3€ Despesa média de MCDTs prescritos, por utente utilizador (baseado no preço convencionado) X X Set - 201,73€ Despesa média de medicamentos por utente utilizador (baseado no PVP) Satisfação de utilizadores de unidades funcionais 70% 96,2% Proporção de consultas médicas presenciais que deram origem a pelo menos uma codificação ICPC-2 Proporção de utentes com ≥ 14 anos de idade, com IMC registado nos últimos 3 anos Proporção de utentes com ≥ 14 anos de idade, com quantificação dos hábitos tabágicos nos últimos 3 anos 74% 82,5% Taxa de utilização global de consultas de enfermagem nos últimos 3 anos 0% 87,5% 2014 Proporção de consultas realizadas pelo respetivo enfermeiro de família Taxa de utilização global de consultas médicas nos últimos 3 anos Monitorização do Programa Atividades ID 006 (2013.006.01) ID 005 (2013.005.01) ID 099 (2013.099.01) ID 033 (2013.033.01) ID 047 (2013.047.01) ID 074 (2013.074.01) ID 070 (2013.070.01) ID 071 (2013.071.01) ID 072 (-) Indicadores Indicadores e Metas X Out - 48,2€ 188€ 98% 48% 81% 76,5% 60% 90% 2015 X Nov 70% 48,2€ 188€ 98% 50% 82% 76,5% 60% 90% 2016 X X Dez 80% 48,2€ 188€ 98% 55% 83% 77% 62% 90% 2017 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 75 Objetivos Específicos Objetivos Gerais 2. Conseguir no final do triénio que pelo menos 86% dos utentes com ≥ 25 anos tenham a vacina do tétano atualizada. 1. Conseguir no final do triénio que pelo menos 98% das crianças com 2 e 7 anos tenham o PNV atualizado. - Contribuir para o controlo, eliminação e eventual erradicação de doenças alvo do PNV, proporcionando a todos os utentes da USF serviços de excelente qualidade na área da vacinação. - Dar cumprimento ao projeto da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) – “Excelência na Vacinação”, no âmbito do PNV. - Aumentar a taxa de cobertura vacinal da população inscrita na USF Buarcos. Todos os utentes inscritos na USF Buarcos (n=10498). A vacinação é uma área de prevenção primária que permite a erradicação de algumas doenças e uma redução significativa da morbi-mortalidade pelas doenças infeciosas alvo de vacinação, com a consequente obtenção de ganhos em saúde. O PNV é um programa universal, gratuito e acessível a todas as pessoas em Portugal. Os profissionais de saúde têm um papel fulcral na vacinação através do rigor e empenho no cumprimento do PNV e na educação para a saúde, que garantem a adesão da população ao programa. Para que o cumprimento do PNV seja um êxito, é necessário manter as elevadas coberturas vacinais e para isso contribui o envolvimento e empenho de todos os profissionais de saúde. Introdução População Alvo PROGRAMA DE VACINAÇÃO 3.9. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 76 Atividades Estratégias OBJETIVO 1 B A Todo o ano Quando Nº de crianças com 7 anos inscritas na USF, com PNV atualizados / Nº de crianças com 7 anos inscritas na USF X 100 Gabinete de enfermagem Onde Avaliação Agendamento por iniciativa dos pais ou da equipa de saúde Administração das vacinas e respetivo registo em local próprio nos programas SINUS e VitaCare . Nº de crianças com 2 anos inscritas na USF, com PNV atualizados / Nº de crianças com 2 anos inscritas na USF X 100 Avaliação Como Todo o ano Quando Enfermeiras Gabinete de enfermagem Onde Quem Agendamento por iniciativa dos pais ou da equipa de saúde Administração das vacinas e respetivo registo em local próprio nos programas SINUS e VitaCare . Como Vacinação até aos 7 anos Enfermeiras Quem Descrição Vacinação até aos 2 anos Descrição - Alargamento do horário de vacinação ao horário de atendimento da USF. - Visita domiciliária de enfermagem nas situações de não comparência após 3 convocatórias. - Convocatória das crianças com vacinas em atraso. - Uniformização de procedimentos na equipa, aquando das consultas de SIJ, a fim de proceder á vacinação das crianças. - Aproveitar todos os contatos do utente com a USF para verificar a sua situação vacinal. Conseguir no final do triénio que pelo menos 98% das crianças com 2 e 7 anos tenham o PNV atualizado. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 77 Atividades Estratégias OBJETIVO 2 C Vacinação contra o tétano Enfermeiras Agendamento por iniciativa do utente ou da equipa de saúde Administração das vacinas e respetivo registo em local próprio nos programas SINUS e VitaCare . Gabinete de enfermagem ou domicílio Todo o ano Nº de utentes com ≥ 25 anos inscritos na USF, com vacina do tétano atualizada / Nº de utentes com ≥ 25 anos inscritos na USF X 100 Descrição Quem Como Onde Quando Avaliação - Alargamento do horário de vacinação ao horário de atendimento da USF. - Convocatória de utentes com vacina do tétano em atraso. - Uniformização de procedimentos na equipa, aquando das consultas presenciais, a fim de informar/vacinar o utente. - Aproveitar todos os contatos do utente com a USF para verificar a sua situação vacinal. Conseguir no final do triénio que pelo menos 86% dos utentes com ≥ 25 anos tenham a vacina do tétano atualizada. PLANO DE AÇÃO 2015-2017 78 na na Atividade B Atividade C Vacinação do PNV na Nº Cons. Atividade A Atividade - - - Min./Cons Médica - - - Total (H) 15 15 15 Min./Cons Serviços Mínimos 1497 137 485 Nº Cons. Enfermeira Carga Horária 374 35 121.5H Total (H) na na na Nº Cons. - - - Min./Cons Administrativa - - - Total (H) PLANO DE AÇÃO 2015-2017 79 X Jan X Fev X X Mar X X Mai Jun Jul Ago X X X X X X Set 28,8% Proporção de utentes com ≥ 25 anos, que têm a vacina do tétano atualizada Abr 95,2% Proporção de crianças com 7 anos, com PNV totalmente cumprido até ao 7º aniversário Cronograma Anual 97,7% 2014 Proporção de crianças com 2 anos, com PNV totalmente cumprido até ao 2º aniversário Monitorização do Programa Atividades ID 027 (2013.027.01) ID 028 (2013.028.01) ID 098 (2013.098.01) Indicadores Indicadores e Metas X Out 86% 97,9% 98% 2015 X Nov 86% 98% 98% 2016 X X Dez 86% 98% 98% 2017 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 80 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 4. Desenvolvimento da Qualidade Para as questões de ordem organizacional foram definidas equipas responsáveis pelas principais áreas de atividade na USF definidas no Regulamento Interno. Estas equipas asseguram a monitorização periódica dos indicadores de execução no sentido de se detetarem possíveis desvios e se encontrarem as decorrentes medidas corretoras. Para tal, as profissionais da USF reúnem-se trimestralmente, procedendo á análise coletiva dos dados e à discussão das propostas de correção apresentadas pelas equipas responsáveis. No final de cada ano, é feita a avaliação final dos programas que consta no Relatório de Atividades. Adicionalmente, procede-se à monitorização trimestral do tempo médio de espera dos utentes na sala de espera (principalmente nas consultas programadas), bem como à capacidade de resposta de cada microequipa em particular e da USF em geral, nas situações de doença aguda e nos pedidos de consulta programada. No âmbito do PAI, anualmente será estabelecida a área a avaliar, no momento da contratualização. A equipa em conjunto com o Conselho Técnico está a atualizar o Manual de Boas Práticas, que para além dos programas definidos, inclui ainda outros temas que a equipa considera pertinentes, tendo sempre por base as normas de orientação clínica vigentes (Normas, Programas Nacionais e Processos Assistenciais Integrados da DGS). Este manual é revisto periodicamente de forma a garantir a qualidade de atuação. 4.1. Plano de Acompanhamento Interno A elaboração do PAI permite-nos identificar problemas e introduzir medidas corretoras, com a finalidade da melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados. Em 2015 a USF Buarcos propõe como tema, para o PAI, a “Avaliação da adequação do método contracetivo aos fatores de risco cardiovascular”. 4.2. Avaliação de desempenho A avaliação de desempenho da USF Buarcos é medida pelos indicadores definidos no Plano de Ação e apresentada anualmente no Relatório de Atividades. O Relatório de Atividades é elaborado com a participação ativa de todos os seus elementos e discutido em reunião de Conselho Geral antes da sua aprovação. 81 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 A avaliação de satisfação dos profissionais e dos utentes reflete também de alguma forma o desempenho da equipa da USF. É efetuada anualmente pelo Conselho Técnico, no último trimestre de cada ano, com a aplicação de um questionário validado, sempre que estas avaliações não sejam promovidas pela ARSC no mesmo ano. Os resultados são apresentados em Conselho Geral onde é feita a discussão dos resultados seguida de elaboração das medidas corretoras. A avaliação de desempenho das profissionais permite identificar potencialidades pessoais e profissionais que devem ser desenvolvidas, diagnosticar necessidades formativas, identificar competências e comportamentos profissionais merecedores de melhoria e melhorar o posto de trabalho e os processos a ele associados. 4.2.1. Avaliação de desempenho do pessoal administrativo O processo de avaliação de desempenho do pessoal administrativo é realizado de acordo com o disposto na Lei nº66-B/2007, de 28 de Dezembro, que estabelece o Sistema Integrado de Avaliação deDesempenho da Administração Pública (SIADAP), de acordo com os critérios estabelecidos e orientações da ARSC. Para o efeito serão realizadas as seguintes atividades: 1 – Preenchimento em janeiro da ficha de autoavaliação, que será analisada pela coordenadora em conjunto com a avaliada, com caráter preparatório á atribuição da avaliação, tendo como objetivo o envolvimento da avaliada no processo de avaliação. 2 – A avaliação será efetuada pela coordenadora nos termos da presente lei e das orientações e em função dos parâmetros e respetivos indicadores de desempenho. 3 – No mês de fevereiro, decorre a reunião de avaliação, reunião individualizada da coordenadora com a avaliada, cujo objetivo é dar conhecimento da avaliação. No decurso da reunião, a coordenadora e a administrativa estudarão conjuntamente o perfil de evolução da avaliada, com objetivo de identificar as suas expetativas de desenvolvimento, bem como abordar os demais efeitos previstos no artigo 52º. 4 – A avaliação final será o resultado da média ponderada das pontuações obtidas nos parâmetros de avaliação, expressada em menções quantitativas, sendo enviada para a ARSC a 31 de março. 4.2.2. Avaliação de desempenho do pessoal de enfermagem A avaliação do desempenho do pessoal de enfermagem é realizada de acordo com o legislado (Dec. Lei nº437/91), após o parecer da enfermeira do Conselho Técnico. 82 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 4.2.3. Avaliação de desempenho do pessoal médico O SIADAP é um instrumento de gestão que visa promover uma cultura de avaliação e de responsabilização, tendo por desiderato a promoção do mérito, o desenvolvimento contínuo da formação dos trabalhadores e a melhoria da qualidade dos serviços prestados, em consonância com os princípios e regras consagrados na Lei nº 66-B/2007, de 28 de dezembro, e respetivas alterações, mormente a Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro). O Sistema instituído por esta lei, vulgarmente conhecido como SIADAP-3, foi adaptado aos trabalhadores médicos integrados, quer na carreira especial médica, quer na carreira médica. A avaliação dos trabalhadores médicos tem caráter bienal – conformeas deliberações tomadas pelas Comissões Paritárias da Autoridade para as Condições do Trabalho dacarreira especial médica e da carreira médica, tomadas em 30 de maio de 2013, face à alteração ao artigo 41º da Lei n.º 66-B/2007, de28 de dezembro, levado a cabo pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro. Assim, a avaliação do trabalhador médicorespeita aos dois anos civis anteriores. A avaliação do desempenho dostrabalhadores médicos faz-se com base nos seguintes parâmetros: a) Objetivos individuais – têm de estar articulados com os do departamento, serviço, unidade funcional e equipa médica, uma vez que os objetivos são definidos em cascata, a partir dos objetivos fixados àquelas unidades orgânicas. A articulaçãoreferida impõe que os objetivos das unidades orgânicas e das equipas médicas têm de ser previamente analisados em reunião com todos os avaliados que as integram; b) Competências de desempenho – avaliam a adequação da conduta às boas práticas médicas e comportamentais compatíveis com o exercício das funções. A lista de competências é aprovada pelo Conselho Coordenador de Avaliação. A avaliação final é o resultado da média ponderada das pontuações atribuídas nos dois parâmetros de avaliação: Objetivos individuais e Competências de desempenho. - Os objetivos individuais têm uma ponderação mínima de 60%; - As competências de desempenho têm uma ponderação máxima de 40%; - As pontuações, quer dos parâmetros de avaliação, quer da avaliação final são expressos até às milésimas. A avaliação de cada um dos parâmetros de avaliação obtém-se por votação da maioria dos elementos da equipa de avaliação, prevalecendo, em caso de empate, a avaliação do 83 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 superior hierárquico direto que deve fundamentar, por escrito, a sua discordância quanto ao proposto pelos outros elementos da equipa com posição diferente da sua. A avaliação final expressa-se em menções qualitativas, em função daspontuações finais de cada parâmetro de avaliação, nosseguintes termos: a) Desempenho relevante, correspondente a uma avaliação entre 4 e 5. Neste caso, pode ser reconhecida, pelo Conselho Coordenador de Avaliação, a mençãoqualitativa de Desempenho excelente, desde que exista proposta fundamentada por parte, quer ou da equipa de avaliação, quer do avaliado a quem tenha sido atribuído o relevante e se evidencie os contributos relevantes para o serviço ou unidade funcional; b) Desempenho adequado, correspondente a uma avaliação entre 2 e 3,999; c) Desempenho inadequado, correspondente a uma avaliação entre 1 e 1,999. 84 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 5. Desenvolvimento Profissional e Formação Contínua O grupo assume o compromisso de adotar mecanismos de formação profissional contínua para todos os elementos, com definição de prioridades formativas individuais e coletivas, tendo em conta as necessidades e afinidades pessoais e os interesses do serviço. O Plano Anual de Formação (PAF) é elaborado no início de cada ano, pelo Conselho Técnico, tendo por base as necessidades formativas de cada profissional (disponibilizadas ao Conselho Técnico por cada profissional no final do ano civil anterior). Inclui ainda a avaliação do cumprimento dos objetivos definidos no ano anterior. Neste documento é ainda elaborado um cronograma de atividades de formação interna e externa para o ano civil, bem como definidas as metas a concretizar nesse ano. População Alvo Toda a equipa da USF Buarcos (n=16) Objetivo Geral Atualizar e aprofundar conhecimentos, com vista à progressiva melhoria contínua da qualidade do desempenho da equipa multiprofissional. Objetivos específicos (definidos anualmente no PAF) 1 – Realizar formação interna dos profissionais 2 – Realizar reuniões multiprofissionais 3 – Realizar reuniões por grupo profissional 4 – Permitir formação externa dos profissionais de forma organizada 5 – Partilhar conhecimentos das ações de formação externa Indicadores e Metas Número de sessões de Journal Club, nas reuniões médicas % de reuniões médicas semanais em que ocorrem apresentações de trabalhos elaborados Número de reuniões médicas semanais em que ocorrem apresentações de tema por preletor externo % de ações de formação externa realizadas por médicos, que foram partilhadas Número de reuniões de enfermagem Número de reuniões de enfermagem com formação Número de reuniões de assistentes técnicas Número de reuniões multiprofissionais 2014 2015 2016 2017 9 48,5% 10 40% 10 40% 10 40% 14 8 8 8 75% 80% 85% 90% - 27 10 24 6 27 10 30 6 27 10 40 6 85 PLANO DE AÇÃO 2015-2017 6. Conclusão Com o presente plano de ação a USF Buarcos pretende definir um percurso para o próximo triénio, que sirva de orientação para alcançar os objetivos principais da nossa atividade – servir a população com qualidade e responsabilidade, elevando a satisfação profissional. É desejável que este seja um plano dinâmico, traçado e praticado em equipa, de forma a poder vir a dar resposta aos desafios que, por certo, a mesma irá encontrar ao longo dos próximos anos. Um deles é inerente às dificuldades na atualização dos programas informáticos e dos indicadores contratualizados. Esta situação poderá vir a requerer, de cada equipa responsável pelos programas de saúde, um trabalho exigente de monitorização e revisão das metas definidas, podendo haver necessidade de as adaptar. Cada elemento contribuirá, quer individualmente através do seu trabalho e motivação diários, quer em equipa ou grupos de trabalho aliando forças e competências, para a identificação e resolução de problemas, pelo que estamos convictas de que os conseguiremos ultrapassar, com a perseverança que o momento impõe e que a equipa já tem vindo a demonstrar. 86