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Cordenação Geral
Gustavo Molinatti
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Colaboradores e agradecimentos especiais desta edição
Martín Waldeck , Danston
Mike Josiah, UniNet Imaging
Sunny Sun, RechargeAsia
Ian Elliott, Print Rite
Jorge Daniel Santkovsky, Scrap y Rezagos
Edgardo Boiero
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida sob nenhum
conceito sem a permissão por escrito pelo editor. Se realiza todo o
esforço possível para assegurar a fidelidade do material editado.
De qualquer modo, o editor não assume nenhuma responsabilidade pelos
erros nos artigos nem são expressadas as opiniões do editor
Colaboradores
Leonardo Valente é economista e profissional inscrito do
Conselho Profissional de Ciências Informáticas de Buenos
Aires. Tem sido produtor de meios especializados em
informática, e trabalhado nas áreas de sistemas e marketing de várias empresas. Atualmente dirige a Inkpro.net,
uma empresa de reciclagem ISSO 9001 com distribuidores
em toda Argentina, que ativamente trabalha no teste de cartuchos sob as
normas ASTM. Realiza, também, trabalhos de consultoria e implementação de sistematização e qualidade em empresas do setor.
Eng. Cássio Rodrigues é o responsável técnico pelo
Instituto que leva seu nome, referência no Mercado de
Recondicionadores onde capacita utilizando avançadas
metodologias educacionais que permitem o aumento da
qualidade nos processos técnicos e operacionais.
O ICR atua em todo o território brasileiro assim como
Américas Latina, Central e do Norte, levando palestras, cursos e consultorias para recondicionadores, distribuidores, fabricantes de insumos e
consumidores de produtos recondicionados.
Enrique Stura tem mais de 25 anos de experiência no
campo de eletrografia tendo atuado tanto em
Desenvolvimento e Produção de fotorreceptores de Sete
assim como em Marketing e Vendas de materiais para
reprografia. De 1999 até 2005 foi consultor e também
diretor técnico da Laser Toner do Brasil Ltda. empresa
brasileira de remanufatura de cartuchos para impressoras e copiadoras.
Das 2005 até hoje é Diretor técnico da UniNet Argentina na gerência
técnica. O trabalho inclui investigação e desenvolvimento de produtos
como suporte a UniNet Internacional, criação de manual e notas relacionadas com remanufatura, seminários, treinamento técnico. Software para
seguimentos de custos de remanufactura e ajuda a clientes locais e internacionais. Seus trabalhos são publicados em várias revistas internacionais.
Horácio Murúa é engenheiro químico e administrador de
empresas pela Universidade Mackenzie, com pós graduação em comércio exterior pela Fundação Getúlio Vargas e
em História pela Universidade de São Paulo. Foi diretor
industrial de diversas empresas multinacionais das áreas
químicas e farmacêuticas, realizou diversas conferências
sobre temas técnicos em congressos no Brasil, Estados Unidos e América
Latina. Possui patente de processos de fabricação, projetou e instalou
indústrias no Brasil, Argentina, Uruguai e França. É autor de vários artigos
técnicos publicados na área de reciclagem de cartuchos de toner.
Consultor de projetos, implantação e validação de processos, atua hoje
na Ink Press do Brasil como gerente das áreas de marketing e exportação
e é instrutor dos cursos de reciclagem de cartuchos de toner, toner colorido e jato de tinta.
Alejandro Campos Responsável pela área técnica da
Servicint S.A., empresa com mais de 15 anos de experiência no mercado de insumos, trabalhou por mais de 10 anos
em sistemas de impressão de grande formato e gigantografias, dedicando-se há mais de 5 anos ao desenvolvimento
de sistemas de reciclagem de jato de tintas, matriciais e
toners.
Gustavo Molinatti
Cordenação
Geral
4
Silvia Fiasche
Administração
e Eventos
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
Arqta. Paulina
Molinatti
Tradução
Adriana Ponce Coelho Cerântola é advogada especializada
em meio ambiente, sócia-fundadora de Santos & Cerântola
Sociedade de Advogados, docente e palestrante.
Editorial
Gustavo Molinatti
A remanufatura e a nova economia circular
A natureza não gera lixo. Tudo é alimento. As plantas
tomam os nutrientes do solo e servem para alimentar os
animais, muitos dos quais são o alimento de outros animais, cujas deposições e cadáveres são utilizados por
microrganismos para se alimentar e seus dejetos se
convertem em nutrientes para as plantas. Algo similar
sucede com o carbono, que é oxidado pelos animais
para obter energia, enquanto que as plantas utilizam
este dióxido de carbono como matéria prima para crescer. Poderíamos representar todo este esquema como
um círculo, colocando sobre ele cada link que forma
esta cadeia da natureza, alimentada por uma fonte de
energia: o sol. Em que lugar deste círculo colocaríamos
o homem e sua cadeia de produção? A economia do ser
humano se enfrenta e choca com este processo. Se
extraem os recursos da terra, se processam, se convertem em bens manufaturados, se utilizam e depois se
tiram. É dizer, nossa economia de manufaturas é “linear”
em vez de “circular”, o que a torna insustentável a um
longo prazo no que se acabarão os recursos ou bem nos
afogaremos com nosso próprio lixo.
Pouco a pouco, os países desenvolvidos têm começado
a compreender que esta equação do modelo de economia linear apresenta um futuro incerto. O conceito de
“extrair, fabricar e eliminar” que alimentou por décadas
à sociedade de consumo tem data de vencimento. A
escassez de recursos naturais, o aumento dos preços
reais das matérias primas, a volatilidade e imprevisibili-
dade do mercado e a crescente contaminação do planeta
com resíduos que agridem o meio ambiente, são somente
alguns dos fatores que planteiam a necessidade de uma
profunda mudança do modelo atual de fazer negócios.
Migrar até outro cenário, onde o “desperdiçável” ou “descartável” seja substituído pelo “restaurado” ou “recuperado”. Este novo modelo se denomina “economia circular”, a
qual pretende desenhar e otimizar produtos para múltiplos
ciclos de desmontagem e reuso.
Vista por muitos setores como uma indústria de “garagem”
ou marginal, a remanufatura de cartuchos de impressão foi
quase sem pretensão um negócio pioneiro exemplar da
economia circular. Já até finais dos anos 80, alguns empreendedores começaram a observar a possibilidade de reuso
de um produto destinado a ser enterrado, propondo benefícios coincidentes com este novo modelo. Os fabricantes
de impressoras já iniciaram faz um tempo este caminho de
migração, oferecendo “acesso a”, mais que a “propriedade
de”, focando-se no serviço mais que no produto. Inclusive
a Comissão Europeia tem iniciado este ano uma consulta
pública para pesquisar pontos de vista sobre as principais
opções estratégicas a fim de elaborar um planejamento
novo e ambicioso sobre a economia circular e cujos resultados contribuirão à preparação de um novo plano de atuação, que se presentará no final de 2015. Neste repensar do
mercado e sua economia, a remanufatura sem dúvidas ocupará um lugar de privilégio já que será parte necessária da
nova cadeia de produção sustentável.
Nesta Edição
Edição Número 71
Técnica
Atualidade
10 •
A evolução do e-Commerce
24 •
Qualidade: fazer o correto quando
ninguém está olhando
Técnica
Atualidade
16•
HP se adapta a uma Indústria que
evoluciona
25 •
Tinta solta: o novo Boom?
SdeI
Atualidade
20 •
Epson lança EcoTank em Estados
Unidos: adeus à velha inkjet?
Instruções
Atualidade
23 •
O inkjet está morto; longa vida ao
inkjet
6
26 •
A remanufatura: chave na nova economia circular
Novos Produtos
32 •
Remanufatura do Cartucho de
Cilindro DR630 Brother séries HLL2300/L6300
48
Internacinais
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
5
Novos Produtos
As últimas novidades do mercado da Static Control
Static Control primeira em lançar ao
Mercado soluções de chips de substituição
para cartuchos utilizados nas séries de
impressoras HP® Pro M252
Sanford, N.C. – A Static Control lançou uma linha
exclusiva de chips de substituição para serem usados em cartuchos das séries de impressoras HP®
Pro M252/M277 (OEM SKU: 201A/X). Estes chips
são os primeiros a ser lançados ao mercado e oferecem uma funcionalidade comparável ao OEM,
relatórios precisos e são resistentes a mudanças
de firmware OEM.
O toner Odyssey® MPTCOL da
Static Control foi qualificado
para ser usado nestes cartuchos. Os componentes estão
em desenvolvimento e serão
lançados em breve. Para conhecer mais sobre destes produtos,
contate um representante de
vendas de Static Control.
HP lançou as séries de impressoras Pro M252 em
março deste ano como uma atualização de sua
popular aplicação 1515. A impressora possui dois
cartuchos, o 201A de rendimento padrão e o 201X
de alto rendimento.
Para mais informações visite www.scc-inc.com
As últimas novidades do mercado de Servicint
Servicint S.A. distribuidor exclusivo impressoras 3D e
filamentos Print Rite Colido
X3045, comuma área de impressão de 450mm x 300mm
x 300mm.
Ideal para começar na Impressão 3d
A Servicint S.A., como distribuidor
exclusivo para Argentina da linha
de Impressoras 3D Print Rite
Colido, lançaao mercado alinha
completa de Impressoras e
Filamentos para 3D.
Alinha de impressoras por sistema FDM incluem um modelo versátil a COLIDO 2.0 de área de
impressão de 225mm x 150mm x
150mm eum modelo Industrial de
grandetamanho,
a
COLIDO
Além dissolança simultaneamente alinha completa de
filamentos de 1,75mm
em materiais ABS, PLA,
PLA Wood e FLEX PLA
em variados colores.
A Servicint S.A. tambémoferece
oserviço
Técnico, assistência,
assessoramentoeagarantia, avalizadas por
mais de 20 anos no
mercado argentino.
Para mais informação contate a Servicint S.A. no (5411) 4301-1468, [email protected] (Alejandro Campos)
As últimas novidades do mercado de Katun Brasil
A Katun Corporation lança o cilindro Katun
Performance OPC para uso na Ricoh Aficio MP 9000
e toners coloridos para uso em multifuncionais
Kyocera Taskalfa 3050CI /3550CI /3051CI /3551CI
6
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
Os toners de alta qualidade e custo competitivo permitem aos nossos clientes, revendedores e distribuidores
em toda a América Latina aumentar sua rentabilidade e
Novos Produtos
manter a satisfação dos clientes.
Minneapolis – a Katun® Corporation, uma das líderes
mundiais no fornecimento de insumos alternativos para a
indústria de equipamentos de impressão, tem o prazer
de apresentar o cilindro Katun Performance™ OPC para
uso em multifuncionais Ricoh Aficio série MP 9000. Seus
benefícios incluem qualidade e desempenho equivalentes ao OEM, custo reduzido por cópia, e uma oportunidade de lucro de longo prazo, considerando a quantidade
de máquinas deste modelo espalhadas pelo mundo. Este
novo cilindro OPC expande nossa crescente linha de
produtos para uso na ampla gama de máquinas produzidas pela Ricoh.
Entre outros produtos lançados em Agosto, estão os
A Katun Corporation lança os toners coloridos
Katun Performance e Katun Access para a aplicação em equipamentos Ricoh série 4501
Os toners de alta qualidade e custo competitivo permitem aos nossos clientes, revendedores e distribuidores
em toda a América Latina aumentar sua rentabilidade e
manter a satisfação dos clientes.
Minneapolis – A
K a t u n ®
Corporation, uma
das líderes mundiais no fornecimento de insumos
alternativos para a
indústria de equipamentos
de
impressão, tem o
prazer de apresentar os toners coloridos Katun Performance™ e Katun Access™ para o uso
em equipamentos Ricoh série 4501. Incluindo esta nova
linha de produtos ao nosso extenso portfolio, a Katun
vem lançar de uma única vez, duas opções diferentes
para atender a uma ampla gama de requisitos e expectativas de seus clientes individualmente.
Entre outros diversos produtos lançados recentemente,
estão os toners Katun® Business Color e Katun
Access™ para uso nos multifuncionais Konica Minolta
Bizhub C224/C284/C364/C224e/284e/364e, o toner
monocromático Katun Select™ para uso nas impressoras OKI B411/B431 e na série MB 461, e o cilindro Katun
Performance™ OPC para uso em máquinas Ricoh Aficio
A Katun Corporation apresentaos cartuchos de
toner para uso em equipamentos da Kyocera Mita,
Ricoh, Samsung e Sharp
A redução de custos, combinada com uma qualidade
confiável e um serviço excelente, resultam em um valor
inigualável para os revendedores de equipamentos de
impressão por toda a América Latina.
Toners Coloridos Katun Performance™ para uso em multifuncionais Kyocera Taskalfa 3050ci/ 3550ci/ 3051ci/ 3551ci.
Estes novos toners coloridos oferecem qualidade de impressão excepcional e ótimo valor para esta série bastante
popular de máquinas Kyocera, fornecendo oportunidades de
rentabilidade em curto e longo prazo.
Os produtos da Katun podem ser comprados por telefone,
fax, e-mail ou pelo KOLC - Catálogo Online da Katun - o
recurso da internet que permite que clientes cadastrados
localizem e encomendem milhares de produtos da Katun, ao
mesmo tempo em que acessam informações em tempo real
sobre seus pedidos e contas. Os clientes podem acessar o
KOLC -Catálogo Online da Katun, ou entrar em contato com
o serviço de informações ao cliente Katun, em
www.katun.com/la.
240W, MP W2400, MP W3600, MP W5100, e MP W7140.
Estes produtos fornecem desempenho, rendimento e qualidade de imagem comparáveis aos produtos fornecidos pelo
Fabricante do Equipamento - OEM.
Os produtos da Katun podem ser comprados por telefone,
fax, e-mail ou pelo KOLC - Catálogo Online da Katun - o
recurso da internet
que permite que clientes cadastrados localizem e encomendem
milhares de produtos
da Katun, ao mesmo
tempo em que acessam informações em
tempo real sobre seus
pedidos e contas. Os
clientes podem acessar o KOLC -Catálogo
Online da Katun, ou
entrar em contato com o serviço de informações ao cliente
Katun, em www.katun.com/la.
Sobre a Katun Corporation
Sediada em Minneapolis, a Katun Corporation é um dos
principais fornecedores mundiais de suprimentos de imagem, fotorreceptores, rolos fusores, peças além de outros
produtos e serviços para impressoras, copiadoras e multifuncionais, equivalentes aos produtos fornecidos pelo
Fabricante do Equipamento - OEM. Com 36 anos de experiência na indústria de imagens, a empresa Katun atende
mais de 13.500 clientes no mundo todo. Para obter mais
informações, visite o site da Katun no endereço
www.katun.com/la.
Minneapolis – A Katun® Corporation, uma maiores empresas fornecedora de suprimentos de impressão equivalentes
ao OEM no mundo para a indústria de equipamentos de
escritório, tem o prazer de apresentar os cartuchos de toner
Katun Select™ para uso em impressoras multifuncionais
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
7
Novos Produtos
Samsung da série SCX6555 e o toner Katun Performance™
para uso em impressoras multifuncionais Ricoh MP 301.
Nossos clientes ao adquirirem estes produtos obterão rendimentos equivalentes a aqueles informados pelo fabricante
do equipamento (OEM), além de qualidade e desempenho
incomparáveis na indústria de suprimentos compativeis.
Ambos os produtos oferecem oportunidades significativas
de ganho em longo prazo.
Dentre outros produtos que estão sendo lançados, apresentamos o toner Katun Performance™ para uso em máquinas
Kyocera da série Mita Taskalfa 3050ci e o toner Katun
Performance™ para uso em impressoras multifuncionais
Sharp AL 330/AL 430. Ambos lançamentos se somam a
uma oferta já abrangente de produtos Katun para cada
uma dessas linhas de máquinas.
Os produtos Katun podem ser adquiridos por telefone,
fax, e-mail ou através do KOLC- Catálogo Online da
Katun – o ponto de venda de produtos Katun na Internet,
no qual clientes registrados podem localizar e adquirir
milhares de produtos Katun enquanto acessam as informações sobre as suas compras e contas em tempo real.
Os clientes podem acessar o Catálogo Katun Online ou
localizar as informações de contato do serviço de atendimento ao cliente através do endereço www.katun.com/la.
Para mais informação www.katun.com.br / [email protected]
Telefone: (5511) 3647-3270
As últimas novidades do mercado da Uninet
UniNet a presentou uma nova fórmula de toner multiuso Absolute Black® para sériesHP P1000, 2000, &
3000
Los Angeles, A UniNet lançou uma nova fórmula de toner
multiuso Absolute Black® qualificada para funcionar comasséries HP P1000, 2000 e 3000, incluindo as impressoras
monocromáticas P1005/1006/1007, M125/127, P2035/2055,
P3005 e P3015.
Os toners multiuso para Séries HPda Uninet (MPT-P) são
novas fórmulas produzidas para propósitos gerais para uso
Uninet lançou toner color X Generation®, componentes e kit de conversão de tampas laterais para HP
Color Pro MFP M177/176
nas séries de máquinas HP P1000, 2000 e 3000 eemnove modelos mais, entregando uma surpreendente qualidade de impressão e a mais alta densidadedo mercado.
Esta fórmula possuia menor solução de custo quando é
utilizada com partes OEM eumcusto por página muito
baixo. Está qualificada com todos os componentes OEM
e da UniNet e oferece aos remanufaturadores a flexibilidade de carregar comum menor inventario e com menos
referencias SKU.
Los Angeles, A UniNet revelou seu novo toner color X
Generation®, componentes e kit de conversão de tampaslaterais para uso nas séries de impressoras HP Color
LaserJet Pro MFP M177/176.
UniNet oferece agora um kit de conversão de tampas terminais para uso na HP Color Pro MFP M177/176. Cada
vez que um novo cartucho HP éintroduzido no mercado,
levatempo para que os vazios estejam disponíveis para a
remanufatura e a maioria dos remanufaturadores usualmente estão presos durante este período de introduçãodevido à escassez de carcaças.
A HP Laserjet Pro M177/176 MFP éuma máquina color multifuncional que oferece impressão, escaneamento, fax ecópia a seu computador. Esta versátil impressora permite
umaimpressão simplificada no trabalho, casa ou em movimentocom suas características de impressão móvel. A velocidade de impressão está estimada em 17 ppm em negro e
4 ppm em color. O restante de suas características são:
resolução de escaneamento até 1.200 x 1.200 dpi (hardware) e até 1.200 x 1.200 dpi (ótico); resolução de cópia até
600 x 600 dpi em negro (texto), até 300 x 300 em preto para
gráficos e até 600 x 400 dpi em color (para texto e gráficos).
Porém, como kit de conversão da UniNet de tampasterminais (consistente emum estabilizador de tampasterminaisdireita e esquerda), osremanufaturadorespoderão
resolver seus problemas de falta de vazios. Através do
uso do kit de conversão junto comumapequena mecanização do reservatório de toner, se podeconvertero cartucho de toner HP CP1025 para uso nas novas impressoras multifuncionais LaserJet Pro MFP M177/176.
8
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
Novos Produtos
UniNet introduziu toner X Generation Black® e
componentes para Brother HL-L2380, 2360
TN660, 630
Los Angeles, A UniNet introduziu toner preto X
Generation® e componentes para uso nas séries de
impressoras monocromáticas Brother HL-L2380, 2360
(TN660, 2320).
monocromática comuma velocidade de 32 ppm, com um
preço de somente 199 dólares. Similar às máquinas anteriores, esta impressora usa cartuchos separados de toner e de
tambor. Os toners originais são o TN630 (de 1.200 páginas)
eo TN660 (de 2.600 páginas). O cartucho tambor (DR630)
está estimado em 12.000 páginas. Estes cartuchos sãotambém utilizados em outras máquinas, incluindo as HLL2380/2340, DCP-L2540 eas MFC-L2740/2720/2700
A Brother HL-L2360 é uma nova e pequena impressora
Uninet lança toner Absolute Black® e componentes para Xerox Phaser 3260 e WorkCentre 3225
MFP
Los Angeles, A UniNet lançou toner Absolute Black® e
componentes para uso nas séries de impressoras MFP
monocromáticas Xerox Phaser 3260 e WorkCentre 3225.
As impressoras Xerox Phaser 3260 e WorkCentre 3225
estão baseadas no mesmo motor de impressão mono-
cromático de 28 ppm. Ambas apresentam duplex ea WC
3225 incluialém de mais capacidade de cópia, escaneamentoe fax eum alimentador automático de documentos. Estas
máquinas usam cartuchos separados de toner e tambor a
fim de manter baixos os custos operativos. Os toners OEM
vêmem duas versões: uma estimada em 1.500 páginas
(106R02775) e outra em 3.000 (106R02777). O cartucho
tambor está estimado em 10.000 páginas.
UniNet apresentou toner Absolute Color®e componentes para uso em Lexmark CS/CX 310 /410
/510
vêm comum avariedade de configurações e opções.
Los Angeles, CA – A UniNet apresentou um novo toner
Absolute Color® e componentes para uso nas séries de
impressoras color e MFP Lexmark CS/CX 310, 410, 510.
Os toners são fornecidos em pequenos cartuchos, sendouma solução simples para os remanufaturadores que oferecem recargas para estes cartuchos color, já que são considerados FÁCEIS DE REMANUFATURAR: somente se precisa substituiro toner e o smartchip.
As séries de impressoras Lexmark CS/CX 310/410/510
estão baseadas no mesmo motor de impressão e oferecem velocidades de 25 a 32 ppm. Estas impressoras
color entregamuma resolução real de 1.200 x 1.200 dpi,
resultando em impressões de alta definiçãoesurpreendente reprodução color. As versões multifuncionais CX
Estes cartuchos vêmemtrês diferentes rendimentos (dependendo do modelo de impressora). No entantoos kits de imagem são um pouco mais complicados, apresentando cartuchos separados para tambor e revelador estimados em
40.000 páginas.
UniNet oferece uma completa solução de Remanufatura para estes cartuchos. Para mais informação sobre este produto,
por favor escreva-nos a: [email protected], donde será atendido por nossa equipe de vendas UniNet
ou bem contate-nos ao + 1 (424) 675-3300 ou visite www.uninetimaging.com
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
9
Atualidade
A evolução do e-Commerce
Este é o segundo artigo de uma série de quatro, o qual apresenta um ponto de vista sobre o e-Commerce e como tem
evoluído durante os últimos 15 a 20 anos. Mais além de tratar de explicar o tema, o objetivo principal segue sendo continuar analisando os desafios significativos que enfrenta a
comunidade de revendedores de produtos de escritório nos
Estados Unidos que começamos a apresentar na edição
anterior. O e-Commerce pode ser considerado por muitos
como outro vento contrário, mas (em minha opinião) deveria
ser considerado como uma oportunidade táctica para iniciar
uma estratégia ofensiva sob o controle de um revendedor.
Os ventos contrários analisados no artigo anterior estavam
quase inteiramente fora de seu controle e continuam forçando reações defensivas de negócios. Se não se aceita ao eCommerce como a fundação de um modelo de negócio,
será difícil ver como os desafios enfrentados pelos revendedores podem ser resolvidos com êxito e criando uma perspectiva futura mais brilhante.
Nos próximos dois artigos da série nos focaremos nas estratégias mais específicas e sugestões sobre como resolver os
ventos contrários, tomando vantagem de uma plataforma eCommerce e desenvolvendo um negócio mais sólido.
O que é realmente e-Commerce?
Desde meu ponto de vista, o prejuízo geral do e-Commerce
em negócios pequenos e médios é a utilização de um
“carrinho de compras” e a capacidade dos consumidores de
fazer uma compra online. Creio que um exame mais profundo de um e-Commerce exitoso estabelece que um carrinho
10 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
Por Ian
Elliott
de compras é o passo final em uma infraestrutura operativa e digital que simplesmente facilita uma transação
online. Tem que haver razões convincentes de negócios
detrás de um e-Commerce exitoso ou os negócios e
clientes não estariam interessados e a revenda tradicional “com presença física” não enfrentaria a ameaça
como o faz atualmente.
Ainda que a internet começou a ser amplamente disponível até fins dos anos 90 (e é usualmente o período percebido como o início do e-Commerce), é importante
compreender que as raízes vão muito atrás disto.
Durante os anos 60, as companhias começaram a tentar
melhorar a eficiência das transações entre fornecedores
e clientes usando Intercâmbio de Dados Electrónicos
(EDI Electronic Data Interchange) em Redes de Valor
Agregado (VAN - Value Added Networks). Este meio de
intercâmbio eletrônico de informação cresceu com a disponibilidade em aumento de acesso à internet começando nos 90 e no início dos anos 2000. É importante notar
que estes primeiros passos na atividade online foram
impulsionados pelos primeiros inovadores que buscavam
obter uma vantagem competitiva em seus respectivos
mercados, melhorando a eficiência de suas operações.
Este será um ponto recorrente neste artigo: o eCommerce está baseado na eficiência e o desempenho
melhorado e não simplesmente em um carrinho de compras. À medida que se produzem estas melhoras, sempre e quando estejam integradas com uma proposição
total de valor e em condições de ser reconhecidas pelos
clientes, será adotado e os fornecedores se beneficiarão
Atualidade
com vendas incrementadas e participação no mercado.
Os principais elementos que formam o núcleo do eCommerce incluem tecnologias tais como transferência
de fundos electrónica móvel, gestão de cadeia de insumos, comercialização em internet, processamento de
transação online, sistemas de gestão de inventário, sistemas de contabilidade, busca e processamento de dados,
sistemas de transporte e segmento e mensagens automatizada do cliente. Quanto mais profundo examinemos,
mais elementos poderão ser identificados. Para os negócios que tem tomado vantagem, a maioria destes componentes são agora dados por feito. Recordemos a recente
declaração do presidente de Google, Eric Schmidt, afirmando que “internet vai desaparecer”. O que ele quer
dizer é que (a internet) está sendo integrada em forma
contínua em nossa vida cotidiana ao ponto onde já não
é visível e já nem sequer pensamos nela. Bom, este já é
o caso para a maioria destes elementos dentro das companhias exitosas que têm uma forte presença em eCommerce, e todas estas capacidades integradas exitosamente entre cenas.
Para sobreviver, a maioria dos proprietários de negócios
provavelmente coincidirão em que necessitam ter uma
presença online (e-Commerce). No entanto, implementando uma solução e-Commerce sem todas as integrações administrativas a ponto, não será muito efetiva ao se
amontoar junto com aqueles que se tem integrado e
estão em condições de prover a seus clientes uma proposição de melhor valor.
E-commerce é um amplo tema que cobre muitos aspectos de transações online, não simplesmente o carrinho
de compras. Normalmente estes elementos de eCommerce têm sido separados dentro dos segmentos
aos que sirvam.
Algumas transações e-Commerce são mais relevantes
para certos segmentos que outras: por exemplo, a gestão da cadeia de suprimentos é um elemento B2B eCommerce mas os benefícios de gestão melhorada se
estendem durante todo o caminho através do carrinho de
compras. Por exemplo os níveis de inventario podem ser
exibidos online e existe a capacidade de gestão melhorada para guardar um produto disponível e logo realizar
uma venda. Então, um carrinho de compras sem conectividade com a cadeia de suprimentos detrás do mesmo,
é menos convincente que um que sim o está. A capacidade de diferenciar os dados de disponibilidade de
inventario em termos de onde está localizado e com que
frequência está atualizado, pode além do mais melhorar
o valor dos dados presentados. Por exemplo se se dispõe
de um inventario em múltiplos centros de distribuição e
se é capaz de entregar mais rápido e com menores custos de frete, ele conduz a melhorar o valor para o cliente
e reduz os custos de frete ao revendedor.
Para o propósito de este artigo, estou especialmente me
focando no elemento B2C e seguiremos discutindo estes
elementos logo com mais detalhe. Primeiro desejo retroceder ao final dos anos 90 e a princípios dos anos 2000 para
seguir construindo as bases.
Por que houve um fracasso “.com” no ano 2000?
Não é incomum para inovadores visionários falhar ao capitalizar uma nova tecnologia. A história está cheia de exemplos
de fracassos: estradas de ferro e automóveis são somente
dois exemplos de inovações que em um ponto de inflexão
deixaram muitas perdas financeiras antes de chegar a formar parte de nossas vidas cotidianas. Durante a
bonanza.com muita gente vendo o potencial pelo acesso à
internet e à tecnologia digital para transformar o modo em
que se faziam os negócios. O problema foi que eles foram
demasiado otimistas em relação com o ritmo em que a
transformação se produziria. Em um nível fundamental, as
mudanças antecipadas iriam ser ativadas como resultado da
capacidade de acessar a informação rápida e amplamente
compartilhada a muito baixo custo. No entanto, a lógica do
negócio se esvaiu pelas beiradas, e se criaram muitos conceitos loucos, pobremente considerados. Nem todas as
ideias foram loucas e as mais sólidas sobreviveram, por
exemplo Amazon. Muitos destes fracassos poderiam quiçá
terem sido conceitualmente boas ideias, mas a infraestrutura para sustenta-las e proporcionar uma proposta de valor
para o cliente simplesmente não estava a ponto. A complexidade envolvida para construir a infraestrutura e “conectar
todos os pontos” foi massivamente subestimada. A bolha
tinha sido inflada e cedo ou tarde teria que explodir. O Índice
Nasdaq Composite colapsou de um piso de mais de 5.000
em março do ano 2000 a ao redor de 1.000 em outubro do
2002, uma queda precipitada de
80%. Tomou cerca de 13 anos desde
o fundo alcançado em 2002 para
regressar ao nível que teria o Índice
em 2000.
No transcurso do tempo houveram
extraordinários avanços tecnológicos
e creio que a infraestrutura que se
tem desenvolvido e implementado,
agora forma uma base sólida para as valorações atuais do
mercado, comparadas com as de 2000. A grande diferença
entre agora e antes é que, em primeiro lugar, muitas ideias
que os inovadores estão levando ao mercado estão em condições de ser respaldadas pela infraestrutura tecnológica e,
em segundo lugar, está o benefício da retrospectiva com as
lições aprendidas de erros prévios. Além do mais, não são
somente as novas ideias que os inovadores apresentam as
que podem continuar transformando nossas vidas; é a disponibilidade de tecnologia e-Commerce a custos muito razoáveis o que tem o potencial para transformar milhares de
negócios existentes se elegem adotá-lo.
Que aconteceu durante a crise econômica e imediatamente depois?
Considero que é justo dizer que no final dos anos 90 as
companhias estabelecidas foram em grande medida desconcertadas por muitos loucos conceitos financiados e menGuia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
11
Atualidade
sagens populares publicadas através de vários círculos de
negócios emergindo ao redor de “a nova forma de fazer
negócios” e da “nova economia”. Todos os negócios estão
no negócio de fazer dinheiro: algumas vezes tomam mais
tempo e custam mais do que lhes gostaria, mas finalmente
um negócio tem que fazer dinheiro ou sair do negócio.
Apesar disto, as companhias estabelecidas conceberam
ideias inovadoras como potencias ameaças a seus modelos
de negócio e superaram o que tinham que superar. Esses
negócios que reconheceram as ameaças por parte de ideias
e conceitos financiados por ações privadas, plantaram o
financiamento de suas respectivas plataformas para contabilizar essas ameaças.
Vários negócios independentes e-Commerce foram configurados por muitas companhias estabelecidas. No entanto, da
mesma forma que o novo empreendimento que iria falhar
devido a que a infraestrutura digital para respaldar os conceitos não existia, os esforços de companhias estabelecidas
foram também soluções primitivas e de pobre valor agregado. Mas houve uma grande diferença entre os esforços dos
empreendimentos respeito das companhias estabelecidas:
estas últimas, havendo organizado um negócio como uma
medida defensiva, começaram a compreender que se
requeria em termos de integração com seus negócios existentes. Uma vez lograda esta integração com êxito, então
não somente podiam ver o caminho para reduzir custos, se
não também o caminho para criar uma proposta de valor
para seus clientes e ganhar efetivamente novos clientes.
Portanto, em vez de continuar com negócios e-Commerce
independentes, começaram a investir em sua infraestrutura
digital para transformar seu completo modelo de negócio até
e-Commerce. Depois que as loucas ideias para as ações privadas se esgotaram, as companhias estabelecidas estavam
o suficientemente acima da curva de aprendizagem, de
escala e de financiamento como para continuar com seu
desenvolvimento do e-Commerce. Ao fazê-lo começaram a
desenvolver vantagens competitivas.
Os primeiros inovadores e vantagens competitivas
Portanto, as companhias estabelecidas com seu dinheiro e
escala, se converteram nos “primeiros inovadores” porque
os reais pioneiros colidiram e se consumiram. Recordem
que todo isto teve lugar nos primeiros dias da busca de internet. Google, fundada em 1998, estava emergindo no início
dos anos 2000 como o motor de busca dominante. Poucos
discordarão com que durante os últimos 10 a 15 anos a
sofisticação dos algoritmos de busca desenvolvidos por
Google tem avançado consideravelmente. No entorno da
busca atual com mais de um bilhão de websites online
exclusivos (três vezes a quantidade de 2011) existem pouca
probabilidade de tráfico orgânico de qualidade para um novo
website sem alguma classe de novo produto espetacular e o
acompanhamento de publicidade dos meios para conduzir o
tráfico. Em 2004, com somente 50 milhões de websites e
algoritmos menos sofisticados, companhias inteligentes
descobriram estratégias que podiam usar para se localizar
na primeira página de resultados de busca. Rapidamente se
compreendeu que o conteúdo (junto com o pago-por-click)
era um componente chave requerido para localizar-se em
um lugar destacado na busca. Também foi rapidamente
compreendido que os algoritmos de Google atravessaram
uma etapa difícil para ordenar o conteúdo exclusivo do conteúdo duplicado, pelo que inundar internet com os mesmos
12 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
artigos ou similares foi uma forma de se localizar mais
alto na busca. Como resultado, e especialmente quando
era combinado com pressupostos significativos para
busca paga, era possível construir uma posição destacada resultante do crescente número de buscas.
Não é necessário dizer que isto é muito mais difícil no
ambiente atual. Incluso se os algoritmos de busca de
Google não tivessem avançado durante os últimos dez
anos, as oportunidades de encontrar organicamente um
site individual em uma busca seria significativamente
mais difícil, considerando que existem cerca de 6.000%
mais sites dos que tinha faz quinze anos atrás e incluso
600% mais de usuários. A média de aumento de websites é dez vezes o aumento de usuários.
Com o passo do tempo os primeiros inovadores estiveram em condições de construir vantagens competitivas
significativas com a fortaleza adquirida como resultado
de numerosos fatores, como ser a longevidade acumulada de sus websites, o volume de tráfico, a qualidade e
número de vínculos, as menções em redes sociais, etc.
As bases para as vantagens que atualmente disfrutam
estes sites foram construídas durante épocas onde as
condições foram muito diferentes. Atualmente, como se
mencionou previamente, sem um produto diferenciador e
ou um produto de consumo massivo é muito mais difícil
para os negócios repetir o que teriam conseguido 10 a
15 anos atrás.
Inovadores tardios e oportunidades e-Commerce
À primeira vista pareceriam desalentadoras as oportunidades para os inovadores tardios de estabelecer uma
plataforma e-Commerce exitosa. Sem um novo produto
espetacular e uma quantidade de publicidade em meios
convencionais para difundir conhecimento, praticamente
não existem probabilidades de chegar a ser um site com
alta classificação nacional ou globalmente. Isto pode ser
muito desalentador para os negócios que buscam desenvolver sus estratégias e-Commerce. No entanto, creio
que o desafio deve ser contemplado desde uma direção
distinta. No primeiro artigo da série analisei em detalhe
os ventos contrários que enfrentam os revendedores
independentes no canal de produtos de escritório. Todos
estes ventos contrários estavam fora do controle dos
revendedores. Isto é uma grande diferença para o desafio de estabelecer um negócio e-Commerce exitoso
que, ainda que pode não haver garantias de êxito, é uma
estratégia que o revendedor pode tentar para implementar como um passo positivo para contabilizar os ventos
contrários enfrentados atualmente. Creio que a chave
para esses negócios pequenos à médios é desenvolver
uma estratégia e-Commerce com objetivos razoáveis em
termos de visitantes diários singulares e metas de entradas e, o mais importante, a cronologia para conseguir
esses objetivos.
Atualidade
gasto total.
Resolver como ganhar tráfico é difícil: o campo do desenvolvimento do tráfico é complexo e avassalador e muitos proprietários de pequenos negócios simplesmente não têm o
tempo ou os recursos disponíveis para resolver o que parece lógico para seu negócio e o que não. Esses proprietários
de negócios que tem investido tempo para tratar e compreender algumas das ferramentas disponíveis e logo desenvolver uma estratégia para implementá-las, enfrentam uma
árdua tarefa para ganhar tráfico relevante. Também encontrarão que sua estratégia requererá um ajuste constante: o
que funciona bem hoje pode não funcionar tão bem amanhã. Conforme passa o tempo, devido à dinâmica natural do
entorno, provavelmente signifique que a metodologia se
verá muito diferente dos ou três anos mais adiante de quando foi preparada para seu lançamento. Portanto, não somente se requer um significativo investimento de tempo para
desenvolver uma compreensão do campo e preparar uma
estratégia de lançamento se não logo, sobre uma base em
desenvolvimento, um investimento significativo em tempo e
recursos será necessário para assegurar que a estratégia
evolucione junto com o cambiante entorno online.
Figura 1 - A escala de internet
Algumas estatísticas chave do primeiro trimestre de 2015
Que deveria incluir uma estratégia e-Commerce viável?
Deveria ser claro que não vai funcionar com simplesmente introduzir um website e relaxar esperando que chegue
o tráfico e fluam os pedidos. Pense sobre do tamanho de
internet, pense sobre de um bilhão de sites individuais e
a crua realidade que seu site é nada mais que “um em
um bilhão”! Como é que qualquer exceto seus amigos e
família vão encontra-lo alguma vez? Não existem limites
ao redor de internet e sem limites seu website é a proverbial “agulha em um palheiro”. Ninguém mais vai desenvolver limites para você, de modo que depende de você
aprender como criá-los, reduzir o tamanho do palheiro e
logo resolver como aparecer na primeira página de uma
busca relevante. Com o número de buscas provavelmente excedendo os 1.5 trilhões no 2015, certamente não
existem escassez de buscas pelo que, a menos que seu
site tenha conteúdo relevante para o que a gente busca,
nenhum deles vai se dirigir a seu site!
Existem três maneiras de obter tráfico: primeiro, pagar
pelo mesmo (dos exemplos são: palavra chave de busca
e anúncios), segundo: ganhá-lo e terceiro: desenvolver e
introduzir um produto que qualquer deseja e obter massivamente meios grátis para desenvolver conhecimento e
o resultante tráfico web. As probabilidades de que isto
último ocorra são excepcionais, uma vez na vida sucede,
de modo que para o propósito de este artigo os vou a
ignorar.
Pagar por tráfico pode ser um componente valioso em
uma estratégia de desenvolvimento de tráfico web (de
feito ao começo pode ser um gasto significativo e necessário). A longo prazo provavelmente continuará sendo o
componente de uma estratégia e-Commerce exitosa,
mas deveria ser uma porcentagem cada vez menor do
Por que os negócios pequenos não tomam maior vantagem do e-Commerce?
É simples: por isso é tão difícil! O alcance é nebuloso e a
maioria não sabe onde começar. Incluso ainda que muitos
negócios pequenos e médios provavelmente têm um website completo com carrinho de compras, muitos não tem posto
toda a infraestrutura operativa e de informação a ponto para
apoiar uma iniciativa e-Commerce exitosa. Geralmente a iniciativa avança com dificuldade e seu negócio continua como
estava antes (sem conexão) e queda exposto à ameaça de
intrusão de outros negócios que são exitosos online.
Enquanto não analisamos a complexidade, penso que a pergunta a responder é se realmente é ou não tão difícil. Como
ocorre frequentemente com os assuntos complexos, as
soluções podem estar justamente à nossa frente, sendo o
maior problema a quantidade nebulosa de material e nossa
capacidade para evitar que” a árvore não tape o bosque”.
Tratarei de me ocupar mais especificamente do problema
nas partes 3 e 4 da série.
SMACIT
A influência do SMACIT (“Social, Móvel, Analítico e Internet
de Coisas”, por suas siglas em inglês) está começando a ter
um impacto perturbador. Os modelos de negócios estão
mudando e o ritmo da toma de decisões tem aumentado significativamente com proprietários e gerentes tendo acesso
instantâneo à última e mais relevante informação de negócios. Dez anos atrás, a maior parte da informação de negócios era inacessível fora do escritório e aos computadores
desktop se lhes requeria registrar-se em um sistema legal
que demandava capacitação para seu uso e configuração.
Enquanto que na atualidade os dados, todavia, podem ser
armazenados em aqueles velhos sistemas confiáveis, existem planilhas e modelos específicos para a indústria personalizados, que melhoram a experiência do usuário e permitem aos proprietários e gerentes ter um rápido acesso à
mais recente informação da indústria. Uma vez que as capaGuia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
13
Atualidade
cidades analíticas têm sido integradas, existem uma atitude
para tomar decisões rápidas e o uso de ferramentas sociais
de colaboração na nuvem permite que grupos de usuários
possam revisar esta informação e colaborar nas decisões.
Com o crescente uso de dispositivos móveis, já não é necessário estar atado a um escritório ou em horários convencionais de escritório. Com mais e mais “coisas” conectadas a
internet e a capacidade de analisar e responder aos dados
coletados, esta combinação adoptada por empresários inteligentes de “Social, Móvel, Analítico e Internet
de Coisas” (SMACIT), está transformando a forma de
proteger a sus clientes existentes e o modo que eles
obtêm novos clientes.
Conclusões
O entorno do e-Commerce (as transações de compra) é uma luta competitiva por uma quantidade limitada de tráfico de compra em internet. Observe a seguinte
tabela: em 2014 a penetração do mercado de usuários de
internet nos Estados Unidos aumentou 7% para conseguir
uma penetração total do mercado de 88%. Este índice de
crescimento não pode continuar a medida que o número de
usuários rapidamente alcance a população total. Para os
próximos seis anos foi assumido um incremento de 2%
anual, conduzindo a uma penetração do mercado do 94%
para o ano 2020. Assumindo que o número de diferentes
websites visitados cada dia pelo usuário médio é de 15 e
não muda durante esse período de tempo, então o número
de sites exclusivos visitados diariamente somente aumentará ao mesmo ritmo que o número de usuários: de
necessária, então o website para esse negócio necessita ser uma fonte da informação buscada, de modo a ter
alguma probabilidade de aparecer organicamente em
uma busca. Se um website pode ser posicionado para se
converter em uma fonte de informação acreditada, então
as visitas do usuário podem ser capturadas como guias
que são assim promovidas através de canais de vendas
até que se convertam em clientes.
Fonte: FTI Consulting
Dos dados na tabela anterior surge que as vendas a
varejo se esperam que aumentem em quase um trilhão
de dólares entre hoje e 2020 e quase um quarto destas
vendas (217 bilhões de dólares) são projetadas ser via
e-Commerce.
O total acumulado para as vendas online neste período
de seis anos está projetado seja de 2,5 trilhões de dólares. Disto se trata o e-Commerce: uma participação destes 2,5 trilhões de dólares se espera serão gastos online
entre hoje e 2020. Este deve ser o objetivo dos revendedores independentes no canal de produtos de
escritório. A demanda de tinta e toner pode
estar declinando, mas o mercado permanece
muito grande e as oportunidades para incrementar a participação no mercado, todavia
podem ser desenvolvidas.
Na parte 3 desta série apresentarei meus pontos de vista sobre o papel futuro dos revendedores independentes dentro do panorama de consolidação e os extraordinários ventos contrários
a enfrentar e finalmente, na parte 4, analisarei o potencial perturbador de internet em termos de estratégias eCommerce para revendedores pequenos e médios.
Fonte: Estatísticas Internet Live e Projeções Censo de População do
Governo dos Estados Unidos
De acordo com FTI Consulting as vendas totais eCommerce em 2014 foram estimadas em 291 bilhões de
dólares (um aumento de 15% desde 2013), mas, todavia,
somente representavam 10.5% do total das vendas totais a
pelo menos ao redor de 2,8 trilhões de dólares. Também de
acordo com FTI Consulting, se projeta que para 2020 as
vendas online pelo menos aumentem a mais de 500 bilhões
de dólares e representem ao redor de 14% de participação
do mercado do total dos dólares de venda nos Estados
Unidos.
A maior parte do tráfico dos sites web é para investigação e
entretenimento, não para compra. O entretenimento está
fora de nossa mira, de modo que vamos ignorá-lo. A investigação poderia estar dentro de nossa mira: por exemplo um
usuário de internet poderia estar investigando para buscar
informação sobre de um produto antes de tomar a decisão
de uma compra. Isto, em minha opinião, é um ponto vital de
compreensão para estar em condições de desenvolver uma
interface exitosa em um negócio e-Commerce. Uma vez que
a programação está a ponto e um negócio tem a plataforma
14 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
Sobre o autor
Ian Elliott possui uma experiência de mais de 30 anos
em níveis executivos dentro das industrias de impressão,
imagens e remanufatura. O vasto portfólio de Elliott abarca vendas, distribuição, logística reversa, desenvolvimento de negócios, consultoria executiva e serviços de
gerenciamento, com um forte foco em manufaturado e
logística. Com 15 anos como executivo em Nukote
International e hoje como presidente de Print Rite
Estados Unidos, Elliott possui bons conhecimentos em
inovação de remanufatura, patentes e propriedade intelectual.
Publicado com permissão de RechargeAsia
Atualidade
HP revela sua direção estratégica
Entre os dias 2 e 4 de junho passados aconteceu no hotel
Venetian Las Vegas a HP Industry Analyst Summit 2015. O
evento, que representou uma surpresa em muitos aspectos,
reuniu pela primeira vez o tradicional encontro para difusão
de informes para analistas junto com o evento para clientes
HP Discover. Neste artigo analisaremos aspectos tratados
na oportunidade e tentaremos traçar as possíveis direções
estratégicas que adotará a OEM.
duas organizações separadas mas de igual tamanho,
uma para focar-se nas soluções da empresa e negócios
de serviços (HP Enterprise) e a outra responsável da
área de PC e impressoras (HP Inc.) Durante a sessão
central que deu início ao HP Discover, a CEO Meg
Whitman abordou imediatamente a questão, afirmando
que a divisão seria efetivada ao final de seu atual ano fiscal, que acontecerá no próximo mês de outubro.
HP Discover é um encontro massivo com mais de 10.000
participantes, composto em sua maioria por clientes, mas
também incluindo prensa, analistas e sócios de HP e staff.
O evento ocupou vários pisos do Centro de Conferências e
Exposições do hotel e a exibição de produtos e soluções,
chamada HP Discover Zone, se destacou por seu enorme
espaço. Houveram seções dedicadas às quatro áreas que
se tem convertido em sinônimo com o tema "Novo Estilo de
IT" de HP: mobilidade, segurança, nuvem e grandes dados.
Entretanto, houveram amplas seções de exibição dedicadas
a produtos, software, tecnologia, salas de reuniões, teatros
e soluções de sócios de HP.
Evidentemente, ao existir duas organizações separadas
começam a aparecer duas identidades de marca distintas. No início deste ano, HP apresentou o logo para HP
Enterprise e Whitman não perdeu tempo em mostra-la
formalmente aos participantes no HP Discover. O novo
logo consiste em um simples retângulo, janela ou caixa
verde sobre o nome Hewlett Packard Enterprise.
Segundo Whitman, a simplicidade do novo logo é simbólica, porque representa a simples estrutura de HP e um
compromisso renovado para focar-se. Whitman agregou
que a cor verde utilizada para o logo sobre o nome da
companhia vincula tanto à oportunidade de crescimento
como à sustentabilidade.
Resultou interessante ver que a seção dedicada ao grupo
HP Enterprise se localizou na frente e centro da entrada à
Discover Zone, enquanto que o espaço para sistemas de
impressão e pessoais esteve situado em uma área à parte.
De feito, o dia da inauguração do evento foi todo sobre os
negócios da HP Enterprise, o que não deveria nos surpreender. Como evento de clientes, HP Discover sempre tem
focado em soluções empresariais e serviços de HP para a
empresa.
A nova HP Enterprise
É claro que o tópico na mente de todos os participantes foi
a recente divisão de HP. Recordemos que em outubro passado, a empresa anunciou seus planos de dividir-se em
16 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
Tampouco deveria surpreender-nos que tenham decidido
que HP Inc. mantenha o velho logo de HP e sua identidade de marca, que está vinculada mais estreitamente
aos negócios de impressão e PC da empresa.
Claramente existe um valor significativo de legado atado
ao antigo logo de HP e não teria sentido separar esse
valor de marca dos negócios hardware de HP. De feito eu
supus mais tarde que a palavra "Inc." eventualmente
seria eliminada de HP Inc., uma vez que a separação
seja oficial. Em outras palavras, os negócios de impressão e sistemas pessoais simplesmente se referiram
como “HP” no futuro, o que seguramente é uma boa notícia para aqueles que sentem que o apelido HP Inc. resulta um pouco complicado.
Atualidade
sob acordo de confidencialidade, teve bastante para
aprender da recém-formada equipe executiva de HP Inc.,
encabeçado por seu Vice-presidente Executivo Dion
Weisler.
Meg Whitman, CEO de HP, durante a sessão de abertura.
De fundo o novo logo de HP Enterprise
Uma vez que a discussão da marca ficou a um lado, o
resto da sessão de abertura foi sobre a estratégia de
negócios de HP Enterprise. Os pontos da palestra de
Whitman se focaram em como a HP Enterprise ajudará a
conduzir às organizações líderes na transformação da
infraestrutura IT. "Estamos vivendo em uma economia de
ideias", disse, se referindo à velocidade em que as novas
ideias podem converter-se em novos produtos, soluções
ou serviços. "Cada companhia Fortune 1000 hoje corre o
risco de perder uma nova ideia ou de sofrer pela perturbação do mercado massivo". Para ajudar aos negócios a
tratar com a nova velocidade dos negócios, Whitman
disse que a HP Enterprise está lançando quatro
novas áreas de transformação: infraestrutura híbrida,
proteção de ativos digitais, de fortalecimento de uma
organização baseada em dados e de produtividade
do lugar de trabalho.
Uma das principais conclusões foi que a equipe de diretores de HP se mostrou claramente entusiasmado com o
futuro da impressão. Foi quase como se finalmente se
tivera levantado uma tampa e a HP fora novamente livre
para falar sobre impressão e produtos de impressão. Não
é nenhum segredo que o negócio de impressão da HP
tem tomado um papel secundário nos últimos anos a
medida que a firma mudava seus focos e recursos a
outros setores mais orientados ao crescimento. Mas
nesta oportunidade louve um marcado entusiasmo sobre
das oportunidades de crescimento em impressão. De
fato, grande parte da discussão girou sobre o novo hardware e inovação tecnológica desenhada para impulsionar a HP dentro de novos segmentos do mercado. Foi um
dos poucos eventos para vendedores onde o “hardware
e serviços“ superaram às “soluções” em termos de temas
de discussão.
A HP assegura que sua estratégia no negócio de impressão tem duas caras: ganhar em seus negócios principais e
investir para futuro crescimento. Lhe soa familiar? Deveria, já
que quase todas as outras OEMs da indústria têm promovido uma estratégia similar. No entanto, a HP tem promovido
detalhes significativos por baixo dessa estratégia, com o
qual aparece sendo um plano viável para crescimento. Para
alavancar os mercados existentes, a HP espera superar a
seus competidores impulsionando inovação e introduzindo
produtos diferenciados e ao mesmo tempo acelerando a
mudança a serviços contratuais e modelos baseados em
assinatura.
A abertura foi o momento perfeito para tratar temas
globais, aprofundando em questões que estão impulsionando as mudanças no ambiente de trabalho, em
especial a mobilidade, a nuvem e big data. No entanto
o que faltou foi alguma análise sobre do negócio PC
e de impressão HP. Enquanto que vários gerentes de
HP Enterprise foram convidados a compartilhar o
cenário inaugural, houve uma notável ausência de
executivos de HP Inc. De fato, o negócio de impressão de HP foi em grande parte passado por alto
durante a sessão de abertura, mais adiante por uma
rápida menção de Whitman em quanto às recentes
inovações em tecnologias HP para impressão 3D e
impressão inkjet.
A equipe de diretores da HP se mostrou muito
entusiasmada com o futuro da impressão
Cobertura para analistas
No segundo dia do evento, os analistas se dividiram
em sessões separadas para HP Inc. e HP Enterprise. O
propósito destas sessões foi dar aos analistas uma atualização da estratégia e inovação tecnológica através de
diversos segmentos de negócios. Ainda que muito do
que foi divulgado enquanto a inovação tecnológica está
Naturalmente, a HP falou com excesso de detalhes sobre o
progresso em seus negócios MPS. De acordo com Weisler,
em algumas regiões e mercados mais de 80% da impressão
é comprada contratualmente. Mike Weir, Diretor de
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
17
Atualidade
Consultoria de negócio LaserJet Enterprise Solutions de HP,
agregou que o mercado MPS direto no setor privado está
começando a desacelerar-se, crescendo a uma taxa abaixo
dos dois dígitos. No entanto, o MPS no setor público está
crescendo mais rapidamente que na empresa, enquanto
que o segmento SMB representa o crescimento mais rápido
no mercado MPS. Weir disse que HP planifica impulsionar
novas rotas até o mercado MPS baseado em quatro princípios fundamentais: sociedades estratégicas, soluções,
entrega global e inovação.
Desde o anúncio, houve muita especulação sobre como a
separação proposta impactaria nas atitudes e capacidades
de HP no mercado MPS. A interseção entre infraestrutura IT,
gestão de serviços, serviços de documentos e soluções de
empresa é uma óbvia superposição entre ambas empresas
HP, em termos de conjunto de soluções e clientes atendidos.
Quando se pensa em gestão de serviços, muita da força
competitiva da HP está ligada à sua experiência IT e à
ampla carteira de serviços empresários e soluções. Dion
Weisler encarou de alguma maneira este tema explicando
que, de cara ao futuro, a HP Enterprise chegará a ser um
Sócio Platino para a HP Inc. em suporte de serviços IT para
compromissos atuais e futuros. A HP Enterprise tomará a
iniciativa com alguns clientes atuais da empresa, enquanto
que a HP Inc. servirá como guia para outros, dependendo
das circunstancias que rodeiam ao compromisso.
A HP também identificou outras áreas como objetivo de
crescimento, incluindo gráfica e embalagem, impressão 3D
e negócio de páginas A3. O mercado A3 tem estado na mira
de HP durante bastante tempo, mas por várias razões a
firma, todavia não tem conseguido uma penetração significativa ou participação de mercado. De acordo com Weisler,
HP disfruta atualmente de uma participação global de 33%
no mercado A4, mas somente 3% de participação no A3.
Esta é a explicação do por que a HP se continua focando no
enorme número de páginas que atualmente se produzem
em máquinas tamanho A3.
A HP também continua promovendo avanços que tem feito
com sua tecnologia inkjet. A firma crê que sua tecnologia de
cabeças de impressão PageWide é um claro diferencial que
será fundamental para atacar oportunidades de crescimento. A tecnologia PageWide já tem estabelecido significativos
novos mercados e páginas para a HP em áreas tais como
produção de impressão, formato largo e inkjet em escritório.
De fato, a HP disse que tem alcançado mais de 100 bilhões
de páginas impressas na Inkjet Web Press, que está agora
em média a 4 bilhões de páginas por mês. Este não é um
número para não se levar em consideração. Falando em linhas gerais, a HP espera tomar vantagem de sua inovação
inkjet para revitalizar o mercado do cliente doméstico com
crescimento acelerado em segmentos de impressão de
negócios.
Algumas opiniões
Um comentário da audiência que participou em um painel
de Perguntas e Respostas é que a HP Inc. pareceria um
renascimento da antiga HP. Faz muito tempo que não se
escuta a executivos da HP falando tão abertamente sobre
de inovação tecnológica ao redor de hardware de impres18 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
são, soluções e serviços.
Em muitos aspectos este é uma mudança benvinda e
refrescante. Com toda a discussão sobre a morte da
impressão e a transição da impressão a o digital, é bom
escutar de vez em quando um ponto de vista diferente. A
HP está investindo e inovando no negócio de impressão
e de fato vê à impressão como uma significativa oportunidade de crescimento, não somente em áreas nicho do
mercado se não em uma faixa mais ampla de segmentos. Claro que a impressão é assunto básico para a HP,
pelo que deve continuar reforçando o aspecto de o que
indubitavelmente é o coração de seu negócio.
A pergunta é poderá conseguir a HP Inc. as metas de
crescimento que tem estabelecido em o que é hoje um
mercado maduro de impressão? Não é uma pergunta
simples para responder, mas a realidade é que HP está
já demostrando um crescimento bastante forte em muitos segmentos buscados, como ser artes gráficas, produção e embalagem, inkjet em escritório, e MPS.
Como dissemos, uma área que representa uma enorme
oportunidade para a HP é o mercado A3 para escritório.
Um produto e uma estratégia de canal que lhe permita
ganhar significativa participação em A3, proporcionaria
substanciais resultados para a HP Inc. Historicamente,
os problemas da firma neste mercado tem estado ligados
à sua limitada linha de produtos A3 e à falta de uma presença significativa dentro do canal de imagem com alto
valor.
O número de tentativas realizadas pela HP de levar aos
tribunais ao tradicional canal de equipamentos de escritório, data desde a introdução da Mopier e inclui programas baseados em uma variada mescla de máquinas
OEM, acordos de distribuição com Canon e uma tentativa falida em inkjet A3 para escritório com o produto
Edgeline. Se a HP pretende ver um futuro exitoso no
mercado A3, deverá atuar de forma muito mais efetiva
que o feito no passado, tanto em termos de produto
como de ativação do setor.
Seja como seja, é difícil negar o nível de confiança da
equipe líder da HP ao referir-se ao futuro da impressão.
Grande parte desta mudança de percepção se deve claramente à separação da HP. Anteriormente os executivos
da HP viam o negócio de impressão principalmente
como a galinha dos ovos de ouro, mas hoje devem gerir
a declinação e alavancar os benefícios para investir em
outras áreas dentro de uma HP mais ampla.
De cara ao futuro da HP Inc. deverá impulsionar o crescimento como uma companhia individual e goste ou não
a impressão, ela será provavelmente sua melhor fonte de
entradas e benefícios. É difícil dizer se a HP poderá
sacar muito mais suco de seu altamente competitivo PC
de escritório. Como Dion Weisler disse: “a impressão é o
motor que impulsionará o crescimento da HP Inc. no futuro. ” Pelo que vimos visto nesta cobertura 2015, tanto em
termos de inovação tecnológica como de estratégia subjacente, o futuro
Atualidade
Epson lança EcoTank em Estados Unidos:
adeus à velha inkjet?
Em agosto, a Epson finalmente lançou sua plataforma inkjet
EcoTank para o mercado norte-americano. O sistema
EcoTank foi introduzido realmente no Reino Unido o ano
passado e também esteve disponível em outras regiões, frequentemente com grande alarde e expectativa. Com sua
solução EcoTank, Epson espera transformar o negócio da
impressão tradicional mediante a substituição de cartuchos
de tinta com tanques de tinta grandes, reenchíveis, que venham carregados com suficiente tinta para durar até dois
anos em certas aplicações.
Para América do Norte, a Epson apresentou cinco novos
modelos de EcoTank tudo em um. A Epson afirma que seus
novos produtos EcoTank estão desenhados para eliminar os
pontos frágeis mais comuns experimentados pelos usuários
de inkjet: ficar sem tinta e os altos custos de impressão em
cor. Segundo Nils Madden, diretor de marketing para consumidor de inkjet na Epson América, o modelo tradicional de
negócio de impressora já não é responder às necessidades
do usuário atual. "O mercado está pronto para algo novo",
proclama. "Estamos dispostos a revelar a nova era da
impressão".
Ao que se refere Madden, por suposto, é ao modelo já comprovado "razor-and-blades" que tem servido tão bem ao
negócio de impressão desde seus inicios. Os usuários
pagam um preço inicial baixo por uma impressora ou MFP e
logo pagam muito dinheiro por insumos de substituição que
se consomem durante a vida útil da impressora. No transcurso da vida útil do produto, os consumidores geralmente
20 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
pagam mais por insumos consumíveis que pelo hardware mesmo. Isto é certo na maioria de segmentos do mercado e com ambas tecnologias de imagem, tinta e laser.
De qualquer forma, tem sido particularmente problemático no espaço do consumidor inkjet.
O conceito da plataforma EcoTank é bastante simples.
Em vez de usar cartuchos integrados que em muitos
casos constituem-se de uma cabeça de impressão e um
tanque de tinta de baixo rendimento, os modelos
EcoTank estão equipados com cabeçotes de impressão
permanentes que se carregam com tinta em depósitos
de alto rendimento, cada um pode ser reenchido com
uma simples pressão de uma garrafa de tinta de troca.
Cada MFP EcoTank se envia com quatro garrafas de
tinta, um para cada cor (CMYK), e o usuário deve encher
o tanque vazio como parte da configuração inicial.
Essencialmente, cada garrafa tem suficiente tinta para
encher cada tanque da cor correspondente.
A afirmação da Epson de dois anos de duração de páginas se baseia nas médias mensais de volumes de
impressão com taxas de rendimento para diferentes segmentos de clientes. Entretanto, se é necessário substituir
a tinta, o custo de reencher as impressoras é muito econômico. A tinta de troca se vende a um valor tão baixo
como U$12,99 por garrafa ou U$52 pelo jogo de quatro
garrafas. Em comparação, a Epson afirma que uma
impressora doméstica padrão requer aproximadamente
20 jogos de cartuchos para imprimir o mesmo número de
Atualidade
páginas que pudesse se imprimir com
um modelo equivalente das EcoTank.
Revertendo o modelo de negócio
Há cinco modelos totais na família do
novo
EcoTank
de
Epson.
Curiosamente, porém, um dos novos
modelos oferece uma configuração e
proposta de valor ligeiramente distinta.
WorkForce ET-4550, WorkForce ET4500,
Expression
ET-2550,
e
Expression ET-2500, todas se baseiam
no sistema de depósito de tinta recarregável. A capacidade padrão para os
depósitos de tinta é diferente baseada
no modelo. Porém, incluso a ET 2500
de baixo custo vêm padrão com suficiente tinta para imprimir 6.500 páginas
cor antes de que necessite ser recargada.
Os benefícios para o usuário são
fáceis de compreender: mais páginas
impressas, menos intervenções e custos operacionais mais baixos durante a vida útil da
impressora. É claro, sempre há uma armadilha: neste
caso os usuários devem pagar mais adiantado pelo custo
do hardware. Basicamente, a Epson está tratando de
reverter o modelo de negócio tradicional: pagar mais em
adiantado pelo hardware para subsidiar o custo e conveniência de insumos consumíveis de grande duração. É
uma estratégia interessante que provavelmente atrairá
muitos usuários.
Ainda assim, pode haver algumas sacudidas espinhosas
para aqueles que não entendem completamente a proposta de valor EcoTank. Por exemplo, a Expression ET2500 EcoTank tudo-em-um, que está desenhada para
usuários domésticos, oferece um rendimento de tinta em
caixa de até 4.000 páginas cor/negro e 6.500 cor, com
velocidades de impressão de até 9,2 ppm para preto e
4,5 ppm para cor. O dispositivo oferece cópias one-touch
e uma capacidade de 100 folhas de papel. A ET-2500
tem um preço estimado de U$379, que é um preço bastante considerável para uma classe de consumidores
MFP. Os modelos competitivos com similares características e funcionalidades pelo geral se vendem por U$99
ou menos.
Os outros modelos de EcoTank baseados no sistema de
depósito de tinta recarregável incluem a EcoTank
Expression ET-2550 EcoTank (U$399), EcoTank
WorkForce ET-4500 de (U$429) e EcoTank WorkForce
ET-4550 (U$ 499 MSRP). O último modelo, que está desenhado principalmente para escritório doméstico, tem
um rendimento da tinta em caixa de até 11.000 páginas
cor/preto e 8.500 cor. De novo, U$499 é muito caro para
um MFP de entrada com uma velocidade de impressão
máxima de somente 13 ppm para preto e 7,3 ppm para
cor. Mas, segundo Madden, a máquina tem um depósito
de alta capacidade com suficiente tinta para imprimir 17
resmas de papel. "Com o modelo de cartucho descartável, tomaria 50 conjuntos de cartuchos de tinta descartáveis para imprimir 17 resmas de papel".
Modelo EcoTank baseado em RIPS
O último modelo da nova família EcoTank é a EcoTank
WorkForce Pro WF-R4640 tudo-em-um, que é consideravelmente diferente de seus produtos irmãos. Esta máquina está
desenhada para pequenas empresas, mas não se baseia na
plataforma de depósito de tinta recarregável. Pelo contrário,
aproveita o Sistema de Pacote de Tinta Substituível (RIPS,
por suas siglas em inglês) que Epson mostrou no início
deste ano com outros produtos destinados aos usuários de
negócios.
A plataforma RIPS utiliza bolsas de tinta de alta capacidade
que alimentam de tinta à cabeça de impressão através de
um sistema de mangueiras. As bolsas proporcionam um
maior rendimento de página, mas não são recarregáveis.
Em troca, cada bolsa deve ser substituída uma vez esgotada. Porém, a WF-R4640 tem um rendimento de tinta de até
20.000 páginas em preto e 20.000 cor, com uma velocidade
de impressão de até 20 ppm (preto e cor). Com um preço de
venda de U$1.199, os usuários deverão compreender em
sua totalidade o modelo de negócio detrás da WF-R4640
para justificar o custo inicial do hardware.
Também cabe assinalar que Epson oferece uma garantia
limitada de dois anos com seus novos modelos EcoTank. A
WF-R4640 vem com dois anos de garantia, enquanto que os
outros modelos possuem uma garantia padrão de 12 meses.
Mas os usuários podem receber um adicional de 12 meses
(um total de 24 meses) uma vez que registrarem a máquina
e se comprometem a utilizar garrafas de tinta genuínas da
Epson.
Curiosamente, a Epson está tratando de criar uma nova
categoria de impressora com o lançamento de suas impressoras EcoTank. Em seu comunicado de imprensa, a Epson
coloca às máquinas EcoTank como parte da categoria
Supertank, que basicamente é um nome que a Epson apresenta para uma categoria que, todavia, não existe. A firma
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
21
Atualidade
permite aos usuários pagar cotas mensais baseadas no número de páginas
impressas. Em ambos casos, estes
novos modelos de negócio oferecem aos
usuários uma nova forma de adquirir serviços de impressão ao abordar barreiras
tais como custos operacionais de cor e
problemas de manutenção.
Porém, a plataforma EcoTank marca
uma mudança radical para Epson.
Historicamente, os fornecedores de
impressão têm feito todo o possível para
evitar o uso de cartuchos reenchidos.
Agora, estão adotando uma estratégia
de recarga. Proteger estas máquinas das
tintas alternativas poderia resultar difícil
já que estão desenhadas especificamente para funcionar com tanques de tinta
recarregáveis. Presumivelmente, a
Epson colocará sistemas para ajudar a
assegurar ou ao menos detectar se se
utilizam tintas de sua própria marca com
os produtos.
Também é interessante que a Epson
está oferecendo um produto baseado em
RIPS através do canal de venda. Outras
A WF-R4640 tem um rendimento de tinta de até 20.000 páginas em
máquinas baseadas em RIPS de Epson
preto e 20.000 cor, com uma velocidade de impressão de até 20
se vendem exclusivamente através de
ppm (negro e cor)
seus canais comerciais. Isto representa
algum conflito potencial, mas deve ser
espera que as empresas de investigação do mercado reconmanjável para Epson com uma estratégia coesiva de
hecerão a categoria e a colocarão por separado como procanal que proporciona certo nível de diferenciação e produtos inkjet de ultra alta capacidade, chegados ao mercado.
teção para VARs e distribuidores
Epson oferecerá os produtos EcoTank a través de seus parceiros de canal de venda a varejo a partir do último trimestre
do ano. Segundo Madden, Epson vai muito bem com sua
distribuição a varejo. "Temos a maior parte de nosso canal
fechado e carregado," assegura. Os produtos EcoTank serão
conduzidos por grandes hipermercados eletrônicos, de
escritório e computação nos Estados Unidos, incluindo
Staples, Best Buy, Office Depot, Amazon, Microcenter,
Costco.com, Samsclub.com, Target.com, Walmart.com e
diretamente através das lojas online de Epson.
Se bem esta primeira leva de produtos EcoTank é interessante, estas máquinas claramente estão dirigidas aos
consumidores ou à categoria de entrada de negócios
pequenos. É talvez mais interessante considerar como
Epson pode alterar ainda mais o mercado com produtos
EcoTank orientados ao espaço de grupo de trabalho de
escritório. Considere um grupo de trabalho MFP baseado
em inkjet que possa estar equipado com suficiente tinta
para imprimir por dois anos. O que aconteceria além se
essa máquina vêm padrão com uma garantia de dois ou
três anos?
Mudança de paradigmas
Os novos produtos EcoTank de Epson são interessantes em
várias formas. Numerosos vendedores, incluindo Epson, tem
estado pressionando a produtos com base inkjet em uma
tentativa por desbaratar o paradigma tradicional de impressão. No segmento de grupos de trabalho, Epson está utilizando seus produtos WorkForce e a plataforma baseada em
RIPS para oferecer dispositivos com altos rendimentos em
insumos e muito baixos custos operacionais como uma
alternativa ao laser. Agora, a firma aponta ao segmento
SOHO e de pequenos negócios com a plataforma EcoTank.
Aqui poderíamos estar falando de um produto inkjet classe escritório que praticamente nunca iria requerer serviço, oferecendo custos por página impressa muito menores que laser. O hardware em si mesmo poderia ser mais
caro, mas os custos operacionais totais seriam muito
menores durante a vida útil do produto. É interessante
considerar que poderia significar este tipo de produtos
para clientes e para o canal de escritório. Que probabilidades tais produto poderia ter é difícil de prever. Porém,
a Epson claramente está fazendo grandes avanços com
sua tecnologia inkjet, que está empurrando mais e mais
profundo no mercado de impressão de escritório.
Atacar o modelo tradicional “razor and blade” é um passo
audacioso da Epson e será interessante ver como reage o
mercado. A HP está fazendo um movimento similar promovendo a assinatura baseada em serviços de impressão, que
22 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
Atualidade
O inkjet está morto; longa vida ao inkjet
Já não resulta uma novela destacar como as principais
OEM vêm pressionado o crescimento da tecnologia inkjet dentro do ambiente de escritório. Esta forte tendência
foi posta em evidencia quando no primeiro trimestre do
2014, Hewlett-Packard lançava sua série de produtos
baseados em tinta e focados em usuários de negócios.
Esta nova e revolucionaria linha Officejet Enterprise
Color estava dirigida a uma área do mercado que tradicionalmente consumia tecnologias de imagens baseadas
em laser e pretendia derrotar alguns mitos que freavam
o impulso da tinta neste segmento, em especial conseguir imprimir à mesma velocidade que uma laser de
custo similar, diminuir o custo por página e de manutenção, mantendo uma alta qualidade de impressões e
incorporando uma ampla gama de funcionalidades.
Epson, principal concorrente de HP no território inkjet,
tomou a frente e fez um audacioso lançamento de seus
dispositivos WorkForce Pro baseados em um inovador
sistema de bolsas de tinta substituíveis (RIPS, por
Replaceable Ink Pack System), prometendo rendimentos
de até 75.000 páginas. Mas esta estratégia não somente
pretendia derrotar as mesmas barreiras da HP de crescimento do inkjet dentro do escritório, se não além do mais
devia mostrar que Epson não era somente uma marca
para o segmento doméstico ou de pequenos escritórios.
A japonesa compreendeu a necessidade de migrar até o
segmento corporativo para manter sua participação no
mercado, algo que pareceria ter dado resultado se analisamos os números apresentados em seu último balanço
anual. E quando 2015 transitava sem grandes novidades,
surgiram no mercado (principalmente no norte-americano) uma série de anúncios que planteiam algumas estra-
tégias de posicionamento do inkjet. HP comunicou a expansão a várias MFP e novas impressoras de seu serviço de
substituição Instant Ink, o qual conta já com 675.000 assinantes. É interessante analisar a velocidade com que HP
tem progredido neste programa, onde os clientes pagam
uma assinatura mensal pelos serviços de impressão. Se
bem este sistema não está disponível ainda na América
Latina, poderia sentar um forte precedente para que outras
competidoras copiem o modelo, dentro de um segmento de
grande presença de empresas de nosso setor. Por sua parte
a Epson anunciou o lançamento de sua plataforma inkjet
EcoTank para o exigente mercado norte-americano. O sistema, que tinha sido introduzido no Reino Unido o ano passado, é oferecido como um sistema de impressão com suficiente tinta para durar até dois anos e com uma garantia de
12 a 24 meses. Mas além do mais Epson aumentou sua
aposta, pretendendo romper o principal paradigma de vendas que dominou o mercado de impressão nas últimas
décadas, aumentando o valor de seus equipamentos e diminuindo o custo da página impressa e da tinta de substituição. Atacar o modelo tradicional “razor and blade” é um
passo audaz de Epson e será interessante ver como reage
o mercado. Ainda que em uma primeira análise soa atrativo
para um grupo de trabalho MFP baseado em inkjet dispor de
suficiente tinta para imprimir por dois anos, utilizando dispositivos com amplas funcionalidades e garantia de dois anos.
Brother também se somou a este tipo de impressoras, apresentando seu sistema InkBenefit Tank, composto por dispositivos inkjet com tanques de tintas. Será que o inkjet morrerá da maneira que sempre o conhecemos e renascerá sob
outras formas de ser comercializado? É um tema para
seguir bem de perto.
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
23
Técnica
Qualidade: fazer o correto quando ninguém está olhando
Qualidade é uma palavra que soa ser exagerada e super utilizada no mercado de remanufatura. Cada produto de imagem é vendido como um produto de qualidade. Depois de
tudo, quem no mercado poderia etiquetar de “lixo” ou “inferior” e pretender logo conseguir clientes?
Tudo é etiquetado como de qualidade como um pré-requisito
para encontrar compradores. Mas que é o que realmente
significa a palavra qualidade? E que estamos tentando
transmitir ao comprador de maneira de persuadi-lo a que
seja um novo cliente?
Em uma venda única sem um prospecto que se pretenda
repetir sua compra, um vendedor seguramente exagerará
suas afirmações e fechará a venda com qualquer frase que
creia que seu comprador deseja escutar. Todos temos tido
essa experiência e mais de uma vez nos sentimos decepcionados com a compra, jurando jamais voltar e inclusive desejando contar a todo o mundo nossa má experiência, um
pouco de terapia para nos sentir melhor.
Mas não estamos em um negócio de “venda única”.
Necessitamos que nossos clientes retornem. Produzindo e
vendendo produtos de baixa qualidade, etiquetados como
produtos de qualidade, nos leva deliberadamente a lhes perguntar: a quem querem enganar? O vendedor poderia conseguir uma venda única e jamais voltar a ver ao cliente, mas
sua má experiência andaria de boca em boca como um resfriado.
É este um mercado difícil, ninguém pode negar, mas esses
cartuchos baratos que se vendem parecem demasiado bons
para serem verdade. E todos os sabemos, não é assim?
Então, qual é a definição de qualidade quando nos referimos a cartuchos de tinta ou toner?
O cartucho deve prover, como mínimo, uma performance
sem defeitos de impressão através de todo seu ciclo de vida
e de acordo ao rendimento declarado. Isto é o que o cliente
quer. Se não obtém isso e observa defeitos de impressão,
24 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
automaticamente acreditará que o cartucho é de baixa
qualidade e não voltará a comprá-lo.
Para poder produzir ciclos sem defeitos, o cartucho precisa ser produzido com padrões de qualidade onde uma
determinada quantidade de materiais deve ser adquirida
para substituir as partes desgastadas e substituir a tinta
ou o toner. As páginas impressas devem ter níveis adequados de densidade, sem fundo, sem deixar marcas na
folha, manchas ou linhas indesejadas. Deve ter completa
funcionalidade do chip para alcançar o mínimo rendimento declarado.
Utilizar toners ou tintas de baixa qualidade ou reutilizar
componentes OEM desgastados leva a uma inconsistência da performance do cartucho que é impossível de controlar. E o resultado é claro: se perdem clientes.
Qualidade é o que faz que seu cliente regresse. Se recebe um cartucho sem falhas de impressão e economiza
dinheiro, então sem dúvidas voltará. Isto deveria ser o
mínimo padrão de qualidade. Uma vez superada a
barreira de não ter defeitos de impressão, o cliente poderia se queixar se o magenta é muito rosado ou se as
cores não são exatamente as mesmas que os que observa no monitor de seu computador. Mas o diálogo pode
ser positivo para melhorar estes detalhes e manter contente o cliente.
A qualidade é o que realmente importa. Necessita ser
consistente, converter-se em uma religião. As falsas promessas não funcionam. Os mais exitosos negócios têm
conseguido superar isto faz tempo. No entanto, nos surpreendem ainda muitos revendedores que compram por
preço crendo que encontraram o fornecedor mágico,
quem a sua vez se queixa da falta de vendas e da queda
de seu número de clientes.
Uma frase que alguma vez disse Henry Ford define
muito bem este conceito: “Qualidade significa fazer o
correto quando ninguém está olhando”.
Técnica
Tinta solta: o novo Boom?
Por Daniel
Singermann
Já vimos o movimento da Epson ao apresentar sua linha de
impressora L com sistema de tanque de tinta original. Agora
a Brother se lançou a competir neste novo mercado.
Tive o privilégio de ser o primeiro na Argentina em fazer uma
avaliação em uma destas novas impressoras da japonesa
Brother, a DCP-T500w, um membro da nova família
InkBenefit Tank, que foi lançada na Argentina durante o mês
de setembro.
Carga de tinta a 45 graus para evitar derrames
A impressora que provei tem uma velocidade de 11 páginas por minuto em negro e 6 em color, segundo norma
ISO/IEC 24734.
Nova impressora Brother® com sistema de tanques de tinta
Esta família de impressoras com sistema InkBenefit Tank,
está composta por impressoras a injeção de tinta com sistema de tanques de tintas. As impressoras são compactas e é
evidente o feito que os tanques de tintas não estejam fora da
impressora como um sistema agregado como nas impressoras L de Epson, se não que vêm dentro da impressora e se
pode acessar abrindo uma tampa transparente. A mesma
tampa quando se encontra fechada permite checar visualmente os níveis de tintas.
As impressoras desta nova camada têm uma resolução
de 6.000 x 1.200 dpi. A carga de folhas se realiza
mediante uma bandeja tipo cassette que também cabe
dentro da impressora, onde podemos alimentar com 100
folhas. Isto é uma vantagem grande sobre sua concorrência, que tem a carga superior tradicional de impressoras
Epson e que termina sendo receptora de todo clip metálico e outros objetos que travam o sistema de alimentação.
Outro dado importante é que toda a família inclui USB 2.0
e WiFi, menos o modelo mais básico que somente traz
USB 2.0.
A impressora é bastante silenciosa e a imagem que se
consegue é nítida. O modelo que provei tinha um escâner
com mesa plana e capacidade de escaneamento de até
folha tamanho A4. Existem outros modelos de esta família que trazem ADF, o que permite escanear múltiplas folhas e folhas tamanho Legal.
Não sabemos ainda quais são os modelos que estarão
disponíveis na Argentina, nem o preço da impressora e
de seus consumíveis. Temos que estar atentos para ver
quanto convém investir em uma impressora como esta.
A tampa fechada permite checar visualmente os níveis de
tintas
Ao momento de carregar a tinta, se pode efetuar a carga
com pouca possibilidade de se manchar ou derramar tinta,
já que a posição de enchimento é a 45 graus, não requer
que coloquemos a garrafa de tinta boca abaixo, como ocorre
com sua competidora.
Sobre o autor
Daniel Singerman é autor de livros e artigos técnicos
fruto de sua própria investigação. Escreve para revistas
prestigiosas de distintas partes do mundo. Brinda capacitação técnica sobre impressoras e seus consumíveis.
Tem mais de 25 anos de experiência, foi capacitado na
maioria dos fabricantes de impressoras e é técnico em
atividade.
Contato: [email protected]
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
25
Soluções de Impressão
A remanufatura:
chave na nova economia circular
Por Gustavo Molinatti
A economia circular é um novo modelo econômico regenerativo, que está começando a ajudar às companhias a criar
maior valor enquanto que reduzem sua dependência nos
cada vez mais escassos recursos naturais e energéticos. A
remanufatura de cartuchos de impressão vem faz anos propondo benefícios coincidentes com este novo modelo.
necessidade de uma profunda mudança do modelo atual
de fazer negócios. Migrar até outro cenário, onde o “descartável” ou “desperdiçável” seja substituído pelo “restaurado” ou “recuperado”. Este novo modelo se denomina
“economia circular”, a qual pretende desenhar e otimizar
produtos para múltiplos ciclos de desmontagem e reuso.
Refazendo a economia industrial
Imaginemos por um momento a economia industrial global
como um sistema massivo de cintas transportadoras: uma
que leva o material e energia desde países com riquezas de
recursos até outros com poder de manufatura, como China,
para logo enviar os produtos resultantes até América Latina
ou outras regiões do planeta, onde são usados, descartados
e substituídos. Apesar que esta imagem pode parecer exagerada, capta a essência do modelo linear ou unidirecional
que tem dominado a manufatura global desde o início da
Revolução Industrial.
Pensamento circular
A economia circular está ganhando terreno rapidamente
como a palavra de moda em sustentabilidade, unindo
práticas emergentes (tais como o consumo “colaborativo”) com conceitos tradicionais (como o reciclado e o
remanufaturado). A economia circular aponta a erradicar
o desperdício, se afastando do modelo linear “extrair,
fabricar e eliminar” e sua dependência em recursos naturais infinitos e energia. Segundo a consultora McKinsey,
cada ano não são recuperados cerca de 80% dos $3,2
trilhões de dólares que se estimam em materiais usados
globalmente como bens de consumo.
Pouco a pouco, os países desenvolvidos têm começado a
compreender que esta equação do modelo de economia
linear apresenta um futuro incerto. O conceito de “extrair,
fabricar e eliminar” que alimentou por décadas à sociedade
de consumo tem data de validade. A escassez de recursos
naturais, o aumento dos preços reais das matérias primas, a
volatilidade e imprevisibilidade do mercado e a crescente
contaminação do planeta com resíduos que agridem o meioambiente, são somente alguns dos fatores que planteiam a
26 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
Através de um mais efetivo uso dos materiais, a economia circular concebe uma aproximação mais inteligente
à criação, uso e descarte/reciclado dos produtos. Além
do mais do obvio benefício ambiental, a transição até
uma economia circular será impulsada com a promessa
de oportunidades de negócios por sobre o trilhão de
dólares, tal como é estimado por a Fundação Ellen
MacArthur. Isto inclui economia em materiais, produtivi-
Soluções de Impressão
dade aumentada, novos postos de trabalho e novas categorias de produtos e negócios.
Benefícios para todos
Esta iniciativa emblemática precisa criar um marco político destinado a apoiar a mudança a uma economia eficiente no uso dos recursos e de baixa emissão de carbono que nos ajude a:
- melhorar os resultados econômicos ao tempo que se
reduz o uso dos recursos
- Identificar e criar novas oportunidades de crescimento
econômico e impulsionar a inovação e a competitividade
- Garantir a segurança do fornecimento de recursos
essenciais
- Lutar contra a mudança climática e limitar os impactos
meio ambientais do uso dos recursos.
Para seus primeiros passos, a economia circular necessita de medidas a longo prazo e, de maneira coerente,
outras a médio prazo, entre as quais se identifica uma
estratégia destinada a ir até uma sociedade do reciclado
a fim de reduzir a produção de resíduos e utilizá-los
como recursos. Se trata de “fechar o ciclo de vida” dos
produtos, os serviços, os resíduos, os materiais, a água
e a energia.
- A economia da “funcionalidade”: privilegiar o uso frente à
posse, a venda de um serviço frente a um bem.
- O segundo uso: reintroduzir no circuito econômico aqueles produtos que já não se correspondem às necessidades
iniciais dos consumidores.
- A reutilização: reutilizar certos resíduos ou certas partes
dos mesmos, que, todavia, podem funcionar para a elaboração de novos produtos.
- A reparação: encontrar uma segunda vida aos produtos
estropeados.
- A reciclagem: aproveitar os materiais que se encontram
nos resíduos.
- A valorização: aproveitar energeticamente os resíduos
que não se podem reciclar.
Impulso internacional
Alguns países já têm começado a apresentar iniciativas
legislativas, tais como metas de prevenção de resíduos e
incentivos ao redor do eco desenho para promover produtos
que sejam mais fáceis de reusar, remanufaturar e desmontar.
China fundou CACE, uma associação respaldada pelo
governo para estimular o crescimento circular, enquanto que
Escócia tem publicado seu próprio projeto de economia circular. Em um importante movimento, se espera que o projeto
de economia circular da Comissão Europeia, que será lançado a finais de este ano, introduza metas mais altas de
reciclagem e a proibição de enterrar materiais recicláveis em
vertedouros para os 28 membros dos estados europeus.
Funcionamento da economia circular
A economia circular descansa em vários princípios:
A eco concepção: considera os impactos meioambientais a o longo do ciclo de vida de um produto e os
integra desde sua concepção.
- A ecologia industrial e territorial: estabelecimento de
um modo de organização industrial em um mesmo território caracterizado por uma gestão otimizada dos estoques e dos fluxos de materiais, energia e serviços.
Cada ano não são recuperados cerca de 80% dos $3,2 trilhões de dólares que se estimam em materiais usados globalmente como bens de consumo
De acordo a uma análise de fluxo de materiais baseado em
peso realizado em 2010 por Waste & Resources Action
Programme (WRAP) 3,19% da economia do Reino Unido
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
27
Soluções de Impressão
está atualmente operando de maneira circular. Isto se relaciona com o peso do material doméstico ingressando à economia (600 milhões de toneladas) comparados com a quantidade de material reciclado (115 milhões de toneladas).
WRAP prediz que estes valores poderiam se elevar a quase
27% em 2020, se 137 milhões de toneladas de material
foram reciclados de um total ingressado de 510 milhões de
toneladas.
Inovação de serviços
A economia circular está também permitindo às companhias
a pensar de um modo diferente. Onde o benefício poderia
ter sido criado através de clientes comprando novos equipamentos de forma regular, os impostos e outros custos (tais
como aqueles impostos às companhias europeias através
das regulações WEE - Waste
Electrical
and
Electronic
Equipment) poderiam impulsionar o incremento de desenhos
de produtos de maior longevidade, com uma linha de benefícios
majoritariamente orientada ao
serviço.
Claramente, nossa relação com
os produtos e serviços que
adquiramos trocará dramaticamente baixo este esquema. Isto
deslocará os compradores até o
acesso e a performance mais
que na propriedade dos produtos. Através da venda dos benefícios do produto como parte de
uma solução integral em lugar
do produto atual, os fabricantes
começarão a desenhar com
diferentes critérios, avaliando o
custo da longevidade do produto pelo serviço, atualização e
remanufatura.
que outros. Uma recente pesquisa realizada pelo periódico inglês The Guardian, detectou que a maioria dos
donos de negócios (66%) sente que a tecnologia de
hardware/equipamentos oferece mais valor como um
modelo de produto-serviço, seguidos pelos equipamentos eletrônicos e elétricos (56%) e automóveis, pneumáticos e partes (51%). Certamente se espera que os produtos inteligentes e conectados sejam os que transformem a nova onda de fabricação. O auto monitoramento
permite controle a distância, otimização e automatização.
Este monitoramento permite o rastreio das características operacionais do produto, sua história e uma melhor
compreensão de seu uso. Estes dados têm implicâncias
importantes para ambos desenhos do produto e serviço
pós-venda, possibilitando um serviço e manutenção proativo e automatizado.
A economia circular é um sistema industrial restaurativo por definição
Esta aproximação facilita o deslocamento até modelos
baseados em uso, oferecendo o potencial de estender
contratos “pay per use” (pagar por uso), associado com
smartphones e outros produtos, tais como máquinas
lavadoras ou inclusive roupa. Phillips, forte defensora da
economia circular, já se encontra vendendo iluminação
como serviço a seus clientes corporativos. Os clientes
somente pagam pela luz e a Phillips se encarrega da tecnologia e o risco. Incluso levam o equipamento para a
reciclagem de seus materiais ou para atualizá-los e
reusá-los.
66% dos donos de negócios creem que o hardware ou
equipamentos oferecem mais valor quando são entregados
como um serviço
Algumas categorias de produtos têm mais probabilidades
de se beneficiar com uma proposta baseada em serviços
28 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
A visão pioneira dos remanufaturadores de cartuchos
Vista por muitos setores como uma indústria de “garagem” ou marginal, a remanufatura de cartuchos de
impressão foi quase sem pretensão um negócio pioneiro
exemplar da economia circular. Já até finais dos anos 80,
alguns empreendedores começaram a observar a possibilidade de reuso de um produto destinado a ser enterra-
Soluções de Impressão
do, propondo benefícios coincidentes com este novo
modelo:
- Redução de recursos naturais e energéticos necessários para a fabricação dos cartuchos e sus componentes
(plásticos, alumínios, etc.)
- Reutilização dos produtos esgotados, que normalmente podem se estender de 6 ou 7 novos ciclos de vida
- A redução de 85% dos resíduos perigosos que geram
de impressoras, evitando que milhares de m3 de lixo eletrônico sejam enterrados. A título de exemplo, o volume
de cartuchos remanufaturados em um ano na Argentina
equivale à superfície de 80 estádios de futebol, precisando mais de 3.000 caminhões de resíduos para ser transportados.
- O descarte responsável do resíduo e inclusive o possível seu reuso em outras funcionalidades. Em Sidney
(Austrália) uma mescla de asfalto com toner reciclado de
impressoras é utilizado para pavimentar ruas e estradas
eco amigáveis
- O negócio de remanufatura se foi movendo até um
modelo baseado em serviços mais que no produto, avaliando as maneiras de estender a longevidade dos cartuchos e desenvolvendo estratégias de manutenção de
impressoras e suas partes.
- Ao ser somente 20% do cartucho matérias primas, a
remanufatura gerou globalmente uma forte demanda de
emprego local.
Mescla de asfalto com toner reciclado de impressoras é utilizada em Sidney (Austrália) para pavimentar ruas e estradas eco amigáveis
Próxima fronteira para os fabricantes de impressoras
A aproximação circular não é algo economicamente novo na
indústria OEM de impressão, a qual leva tempo esforçandose para melhorar suas credenciais sustentáveis. Isto inclui
ao processo de manufatura, ao reciclado responsável da
tinta e o toner ou a provisão do hardware e serviços, o que
reduz o uso de papel e o uso de energia.
Desde a perspectiva OEM, muitos já se encontram desenhando e construindo produtos que formam parte de uma
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
29
Soluções de Impressão
cadeia de valor onde o nível de reuso e reacondicionamento
em um produto, componente e material, asseguram um contínuo reuso dos recursos. Paralelamente os manufaturadores tem desenvolvido modelos inovadores para mudar seu
negócio de venda de impressoras a outro baseado na venda
da impressão como serviço. O MPS serviu de apoio a esta
transição de modelos, como uma maneira de ajudar aos
clientes a reduzir o custo, a complexidade e o risco de uma
infraestrutura de impressão sem gerir. Através do modelo de
uso, o MPS oferece às empresas a capacidade de prever
gastos e eliminar desembolsos de capital, enquanto que
reduz gastos operacionais. Dessa forma, os manufaturadores retêm a propriedade de seus produtos e vendem seu uso
como um serviço, permitindo uma optimização no uso dos
recursos.
Claramente o MPS representa uma interessante oportunidade para o modelo de economia circular, não somente por
reduzir o impacto no meio-ambiente dos produtos que se utilizam se não além do mais como uma maneira para os
manufaturadores de entregar produtos e serviços mais
inovadores, que permitam responder às necessidades de
um negócio cambiante.
Esquema do MPS na economia circular
O modelo econômico linear de “extrair, fabricar e eliminar”
produz desperdícios que se enterram. A economia circular
redireciona o resíduo dos lixões e o transforma em o que
promete ser um negócio de oportunidades e valor de mais
de 1 trilhão de dólares, incluindo economia de material,
30 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
maior produtividade e novas categorias de produtos e
negócios. Com esta mudança de um modelo baseado
em hardware a outro focado em serviços, o MPS permite
às empresas ser parte da economia circular e tomar
consciência de ambas economias financeira e meioambiental.
As seguintes são algumas recomendações de boas práticas para conduzir a um MPS mais sustentável para a
economia circular:
1. Avaliar o impacto meio-ambiental atual
Comece avaliando o consumo de energia, uso de papel,
pegada de carbono e custos da frota de impressão do
cliente. Alguns fornecedores MPS oferecem uma calculadora meio-ambiental ou de pegada de carbono ou avaliações específicas para estes propósitos. Uma avaliação
deveria focar-se em identificar as áreas onde o negócio
pode diminuir seu impacto meio-ambiental e recomendar
um desdobramento balanceado do hardware e software
para reduzir o uso de energia, papel e consumíveis.
Através do redesenho da infraestrutura de impressão
com menos dispositivos, a frota será optimizada com
menos hardware, o que resulta em uma melhor eficiência
de energia. O MPS pode oferecer maiores benefícios
com o impulso de melhores práticas na gestão da
mudança e na aplicação
de políticas de impressão. Isto estimula aos
usuários a imprimir responsavelmente, eliminar
o excesso no uso de
papel e alentando a melhores práticas de reciclado.
2. Economia de energia
Considere produtos com
eficiência energética que
possuam selo ecológico,
tais como Energy Star,
EPEAT ou Blue Angel.
Os dispositivos que
alcancem os mais atuais
requerimentos Energy
Star, podem economizar
até 40% mais de eficiência energética que os
outros. Busque impressoras e MFP de rápido
aquecimento e que possuam modo de repouso e
de economia de toner. As
ferramentas de gestão
de impressão inteligente
podem também assegurar que se utilize o dispositivo
mais apropriado para cada trabalho de impressão, encaminhando diretamente os trabalhos grandes a impressoras ou MFP de menor custo operativo e melhor eficiência
energética.
3. Reduza o uso de papel
A redução do uso de papel é um dos benefícios fundamentais que traz o MPS em quanto a diminuição do
Soluções de Impressão
impacto ambiental. Isto pode ser conseguido através de
melhores soluções de mobilidade e segurança. O uso de
MFP que permitam aos usuários escanear documentos,
logo armazená-los e compartilhá-los digitalmente em
soluções do cliente ou na nuvem, minimiza o ineficiente
e custoso uso de papel. Paralelamente existem formas
simples de reduzir o desperdício de papel, como ser a
configuração de impressão doble faz por defeito ou presentando uma guia de impressão. O pull printing ou o pin
printing guardam os trabalhos em um servidor virtual de
impressão até que os usuários se conectem no dispositivo de impressão. Isto reduz o risco que um usuário se
esqueça de buscar seus documentos e os reimprima
mais tarde ou que outra pessoa os leve, comprometendo
a segurança e confidencialidade.
4. Estimule boas práticas de reciclado
Considere quão efetivas são as aproximações à reciclagem de papel, cartuchos de impressão e dispositivos de
impressão antigos e estabeleça semelhantes de reciclado para estes itens. Busque fornecedores que ofereçam
um programa de recuperação e reciclado responsável de
cartuchos de toner retornados. Para equipamento de
imagens, a etiqueta Nordic Swan e Blue Angel assegura
um compromisso com este suporte. Trocar o papel reciclado ou de fontes sustentáveis, pode também conduzir
a consideráveis economias ambientais, particularmente
em termos de emissão de carbono.
5. Meça e gerencie
Os reportes integrados provêm uma ampla visibilidade
do impacto ambiental de uma infraestrutura de impressão, incluindo a quantidade de papel usado, o consumo
geral de energia e a pegada de carbono. Isto entrega
excelente oportunidades para melhoras continuas. De fato
muitos manufaturadores agora oferecem ferramentas e
recursos para ajudar às empresas a quantificar o impacto de
seu ambiente de impressão e a desenvolver planos de melhoras.
Repensar o negócio
A economia circular representa uma notável diferente forma
de fazer negócios, forçando às companhias a repensar tudo,
desde a forma que desenham e fabricam seus produtos até
a relação com seus clientes. Oferecendo “acesso a”, mais
que a “propriedade de”, os recursos de impressão conduzirão a um consumo mais sustentável, algo que já está sendo
encarado pelos manufaturadores líderes de impressoras.
Repensar o mercado de impressão para a economia circular
requer uma aproximação diferente ao longo da cadeia de
valor: arrendando mais que vendendo produtos, remanufaturando, buscando formas de estender a vida útil dos produtos
ou de seus componentes e mudando o comportamento dos
usuários. A economia circular está preparada para ajudar às
organizações a operar de uma maneira mais inteligente,
transformando a venda de produtos empacotados a um sistema de oferta de serviços, assegurando um mais efetivo
uso das matérias primas e incrementando a competitividade, educando a relação com os clientes mais que dependendo em um modelo unidirecional de compra e venda.
Bibliografia
A Fundação para a Economia Circular – www.economiacircular.org
Quocirca - www.quocirca.com
McKinsey & Company - www.mckinsey.com
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
31
Instruções
Remanufatura do cartucho de toner
Xerox Workcentre 3315
Por Mike Josiah e o grupo Técnico de Uninet
Tradução e revisão
por Enrique Stura,
Uninet Argentina
Presentadas ao Mercado em novembro 2013 a série de impressoras Xerox WorkCentre 3315/Phaser 3320 são equipamentos com motor laser para 31-35 páginas por minuto com uma resolução máxima de 1200 x 1200 PPP. A primeira impressão
que efetua o faz em menos de 6,5 segundos. Segundo o número de modelo que nossa equipe testou, ainda pode possuir
opções e especificações diferentes incluindo versões multifuncionais e conectividade sem fio.
O cartucho de toner nelas não possui tampa protetora do cilindro e chega somente com um papel grosso forrado com cola
espuma posicionado ao redor do cartucho.
Estes cartuchos tal como muitos outros nestes dias têm rebites plásticos em vez de parafusos que obrigam a ser descabeçados e suas várias tentativas para adaptar parafusos pequenos que segurem o conjunto. Não é um processo difícil e se
relata integralmente nestas instruções. Ver Figuras 1 & 2
Os cartuchos para estes modelos são como se relatam a seguir:
WorkCentre 3315:
106R02308
106R02310
2.300 páginas
5.000 páginas
$ 119,75*
$ 192,95*
WorkCentre 3325:
106R02310
106R02312
5.000 páginas (3315 também)
11.000 páginas
$ 192,95*
$ 332,65*
Phaser 3320:
106R02304
106R02306
5.000 páginas
11.000 páginas
$ 221.00*
$ 339.00*
*Preços de venda de junho 2015 no mercado revendedor dos EE.UU
32
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
Instruções
01
02
Todos estes cartuchos possuem um chip que deve ser substituído com cada ciclo. Os chips originais de Xerox são programados por regiões assim que deve confirmar a aquisição do chip substituto correto para a região em onde a máquina tem
sido comprada.
IMPORTANTE! Além de possuir diferentes rendimentos, podem encontrar-se com dos diferentes tipos de cartuchos que tenham sido usados no mercado. Existem um cartucho estilo Novo e outro estilo velho. A principal diferença entre um e outro
se encontra no cilindro OPC, o de novo estilo possui uma engrenagem de 59 dentes enquanto que o de estilo velho usa um
OPC com engrenagem de 39 dentes. O trem de engrenagens é também diferente em cada caso mas para propósitos de
compra de um OPC novo é necessário saber qual engrenagem possui o OPC a se substituir.
A
Figuras A-F mostram estilos
novo e velho além do mais
das engrenagens internas
associadas.
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
33
Instruções
B
D
C
E
F
34
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
Instruções
A máquina desta série é:
Insumos necessários
WorkCentre 3315
WorkCentre 3325
Phaser 3320
Alguns defeitos ou erros básicos com cartuchos são indicados ao final de este instrutivo
Ferramentas necessárias
1)
2)
3)
4)
Aspirador especial para toner.
Chave comum média
Chave Phillips
Pinças de pontas
1) Do lado dos contatos do
cartucho, recortar as
cabeças dos 3 rebites
plásticos com uma lâmina
fina. Se a lâmina é larga
talvez seja necessário cortar as cabeças dos rebites
plásticos superiores (em
ambas laterais) com uma
lâmina torta. Não desmontar ainda as tampas laterais. Ver Figura 3
2) Do lado oposto descabeçar os 3 rebites plásticos. Ver passo anterior
sobre os rebites escondidos. Deixar este lateral
posto por agora. Ver figura
4
- Toner para uso em séries Xerox WC 3315
-Chip de substituição (verificar seja para o cartucho
correto e também região correta)
- Novo OPC (Opcional). Cuidar que seja com engrenagem correta! (Ver nota mais acima)
- Novo rolo revelador (Opcional)
- Novo PCR (Opcional)
- Nova lâmina de limpeza (Opcional)
- Nova lâmina dosadora (Opcional)
- Graxa Condutiva
- Álcool isopropílico de 99%
- Pó lubrificante para OPC
- Tubo de cola de silicone
03
04
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
35
Instruções
3) Deixar que os bracinhos do eixo do cilindro fiquem com
cada lateral pois não é necessário separá-los das tampas.
Ver Figura 5
05
5) Enquanto ainda trabalhando sobre a
mesma lateral, localizar as duas linguetas.
Pressionar em cada uma, e sacar a lateral.
O braço do eixo do cilindro sairá com a lateral ao sacá-la. Ver Figuras 7, 8 & 9
08
36
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
07
4) Sacar engrenagem impulsora do cilindro. Ver Figura 6
06
Instruções
09
6) Na lateral lado direito, pressionar as três linguetas e sacar
a lateral. Ver Figuras 10, 11, 12 & 13
11
10
12
13
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
37
Instruções
14
7) Separar as duas metades do
cartucho um pouco e sacar a
tampa superior. Ver Figura 14
15
16
17
8) Suavemente fazer alavanca
em cada lingueta em ambos
lados do cartucho e separe o
reservatório de desperdícios
enquanto se sustenta o cilindro
para evitar se danifique. Sacar o
conjunto de reservatório e cilindro. Ver Figuras 15, 16 & 17
38
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
Instruções
9) Sacar o cilindro OPC.
Ver Figura 18
10) Sacar o PCR do conjunto. Ver Figura 19
11) Limpar o PCR com
limpador específico para
PCR
Aviso: Não limpar o PCR
original com álcool, pois
isto tem de causar danos
à capa condutiva especial que tem o rolo. Se o
PCR é um substituto não
original, seguir as instruções sobre limpeza que
recomende o fabricante
de rolo. Se o PCR é OEM
Xerox, se recomenda limpeza com o limpador
específico de PCR.
18
19
20
21
12) Sacar os dois parafusos que sustentam a
lâmina de limpeza e
sacá-la de seu lugar. É
fácil sacá-la se se desliza
por debaixo dos suportes
do PCR. Ver Figuras 20 &
21
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
39
Instruções
13) Limpar/aspirar o toner
dentro do reservatório de
desperdícios. Ver também
de limpar os selos. Ver
Figura 22
22
14) Com cuidado sacar o selo da lâmina de limpeza do lado
direito (chip). Descolar o selo uns 6 centímetros. Ver Figura
23
21
23
17) Substituir o chip. Ver Figura 26
26
15) Fazer alavanca e levantar a tampa do chip. Ver Figura 24
24
18) Montar a tampa do chip. Ver Figura 27
16) levantar da lingueta como se mostra, e pressionar o chip
para que saia através do espaço criado. Ver Figura 25
40
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
19) Voltar a montar como estava o selo da lâmina de limpeza. Usar cola de silicone 100% se o selo sofreu algum
dano e evitar assim perdidas de toner. Evitar uso de cola
de silicone na área da tampa do chip. (Se não será difícil
sacá-la da próxima vez que seja necessário trocar o
chip). Ver Figura 28
Instruções
27
20) Instalar a mesma
lâmina de limpeza ou a
nova, com seus dois
parafusos. Resulta mais
fácil montá-la se se desliza por debaixo dos suportes do PCR. Ver Figura 29
21) Untar com uma muito
pequena quantidade de
graxa condutiva nos
suportes, e instalar o
PCR. O extremo de eixo
mais largo vá até o lado
das engrenagens. Ver
Figura 30
28
29
30
31
22) Instalar o cilindro
OPC com a engrenagem
maior até onde vão as
engrenagens do cartucho
(ou lado oposto ao chip)
no reservatório de desperdícios. Ver Figura 31
23) No reservatório principal de toner, com cuidado sacar a tampa de enchimento e desalojar todo resto de toner que tenha
ficado dentro. A tampa pode ser algo difícil de sacar dado que se encontra bem escondida. Usar uma chave pequena e trabalhar ao redor da borda totalmente até que se consiga afrouxá-la e podê-lo sacar. Ver figura 32
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
41
Instruções
32
35
24) Fazer alavanca sobre a placa de engrenagens
para sacar as engrenagens. Ver Figuras 33 & 34
36
33
37
34
38
25) Sacar as buchas do rolo revelador em seus dois
extremos. Ver Figuras 35 & 36
26) Sacar o rolo revelador. Ver Figura 37
27) Sacar os 2 parafusos da lâmina dosadora, e
sacá-la. Ver Figura 38
28) Limpar todo o toner remanescente do reservatório.
42
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
Instruções
29) Verificar que os selos de espuma de tanto a lâmina dosadora e do
rolo revelador estejam limpos e intactos. Ver Figura 39
39
32) Puxar pelo rabo do selo para sacá-lo pela
ranhura do lateral e voltar a instalar o bloqueador em seu lugar. Ver Figura 42
42
30) Limpar a borda de trabalho da lâmina para eliminar
toda evidencia de toner cristalizado ou colado justo na
linha de contato. Qualquer acúmulo de toner, causará
que o cartucho imprima com faixas de toner ou raias.
Não usar químicos nesta limpeza. Temos visto que
uma pequena haste de madeira leve trabalha bem para
sacar toner acumulado ou pegado na borda da lâmina
sem daná-la. Ver Figura 40
40
31) Instalar o selo de reservatório se é desejável e
quando o mesmo esteja disponível através do buraco
do rolo revelador. Ver Figura 41
41
33) Instalar a lâmina dosadora e seus dois parafusos. Ver Figura
43
43
34) Limpar o rolo revelador com limpador específico, e voltar a
montá-lo no reservatório. Orientar o extremo mais largo do rolo
até o lado das engrenagens do cartucho. Ao montá-lo no suporte deverá fazer um ruído seco quando estiver bem instalado. Ver
Figura 44
44
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
43
Instruções
35) Limpe e aplique um pouco de
graxa condutiva no extremo mais
curto do eixo do rolo. Ver Figura 45
45
36) Carregar o reservatório com a
gramatura e qualidade de toner para
cartuchos para a série de WC 3315,
colocar a tampa de carga bem fundo
e verificar que não haja perdas. Ver
Figura 46
46
48
37) Montar as buchas em cada extremo do
rolo revelador. Ver Figura 47
47
49
38) Montar as engrenagens na ordem mostrada. Ver Figuras 48 & 49
44
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
Instruções
39) Montar a placa das engrenagens. Ver Figura 50
53
50
54
40) Travar as linguetas em ambos lados do reservatório de
desperdícios contra o reservatório principal de toner principal. Ver Figuras 51 & 52
51
52
52
42) Limpar os contatos na tampa lado esquerdo, e repor
a graxa condutiva. Montar esta tampa em seu lugar. Ver
Figuras 56 & 57
56
41) Deslizar a tampa central limpa e conjunto limpador de
PCR em seu lugar. Verificar que a lingueta central esteja
localizada bem debaixo da borda da flange da lâmina dosadora. Ver Figuras 53, 54 & 55
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
45
Instruções
53
60
45) Furar 3 pequenos buracos que correspondam ao diâmetro de parafusos a serem usados. Montar os três parafusos para fixar a lateral. Ver Figuras 61 & 62
61
43) Furar 3 pequenos buracos que correspondam ao diâmetro de parafusos a serem usados para montar a tampa lateral. Parafusar os três uma vez montando o lateral. Ver
Figuras 58 & 59
58
62
59
46) Montar a engrenagem impulsionadora do cilindro
OPC. Ver Figura 63
63
44) Limpar os cubos para eixos de engrenagens na lateral
direito. Montar a lateral em seu lugar. Ver Figura 60
46
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
Instruções
47) Os separadores do cilindro OPC se fixam nas laterais. Devem ser posicionados como se mostra. Esses pequenos braços
mantém o cilindro OPC e o rolo revelador separados até o cartucho ser colocado na impressora. Ver Figura 64
Matriz de defeitos repetitivos:
64
Rolo de calor superior:
Cilindro OPC:
Rolo inferior de pressão:
77,5mm
75,6mm
75,4mm
Rolo de alimentação:
Rolo de transferência:
PCR
Rolo revelador:
49,0mm
47,0mm
37,5mm
35,0mm
UniNet oferece uma completa solução de remanufatura para estes cartuchos. Para mais informação sobre este produto, por
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675-3300 ou visite www.uninetimaging.com
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
47
Notícias Internacinais
Os últimos resultados OEM oferecem mais indicadores sobre a
debilitação dos Mercados em 2015
Por Charles Brewer
Na edição passada publicamos um artigo onde se fazia referência ao bom começo de ano que vários fabricantes de
hardware informaram durante o ano de 2015. A maioria das
empresas japonesas informaram em maio que as coisas se
fizeram mais lentas em 2015 depois de um bom crescimento em 2014. Muitas empresas de hardware no Japão baixaram agora sua orientação para o atual ano fiscal. Os fabricantes dos Estados Unidos também informaram que a
demanda tem diminuído durante os últimos meses. Tal diminuição do mercado é particularmente dolorosa para estas
empresas porque carecem da vantagem competitiva que o
Yen mais fraco proporciona a seus rivais japoneses. As
empresas norte americanas têm tido que suportar severas
condições de mercado durante vários anos e como resultado tem perdido participação no mercado.
No início de maio, Epson, Fujifilm e Ricoh informaram seus
números para o ano fiscal, que terminou para as empresas
em 31 de março, igual que para muitas empresas no Japão.
Aas três empresas, duas (Epson e Ricoh) disseram que seu
negócio esteve lento durante os primeiros três meses de
2015. Desde então, os restantes fornecedores japoneses
também fecharam seus livros do ano fiscal anterior e, uma
vez mais, a maioria das empresas indicaram que este ano
não se mostrava como bom para eles. Em comparação com
os mesmos três meses em 2014, por exemplo, Brother e
Konica Minolta também informaram este ano vendas mais
tênues. Assim mesmo, seguindo os informes de lucros
medíocres em abril por parte de Lexmark e Xerox, HewlettPackard informou em maio que seu negócio de impressão
tem diminuído este ano.
Não me interpretem mal; os vendedores de hardware tinham um monte de boas notícias para compartilhar com sus
acionistas. O negócio de impressão da HP, por exemplo,
continuou oferecendo margens operativas superiores a 18%
48
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
este ano apesar do feito que os ingressos de hardware
têm caído continuamente ano após ano durante os últimos anos consecutivos. Também OKI segue demostrando que está executando seu plano de mudança de rumo
e Konica Minolta disse que as vendas cresceram este
ano como o feito o ano passado. No entanto, apesar destes pontos brilhantes, tenho a sensação que o mercado
mundial de hardware e insumos se desliza até uma
baixa, e o mercado pode permanecer "raro" na segunda
metade do ano.
Brother: de tudo um pouco
Em 7 de maio, Brother internacional informou que as
vendas diretas para o ano fiscal que termina em 31 de
março subiram e que gozou de fortes ganhos operativas
diretos. No entanto, para os três primeiros meses de
2015, os ingressos foram mais fracos do que o esperado
e como resultado Brother perdeu seu projetado objetivo
de vendas para o ano.
Com entradas anuais até pouco mais de 10%, os negócios de Soluções de Impressão de Brother, que incluem
impressoras, dispositivos tudo-em-um e fax e consumíveis, assim como outros produtos tais como máquinas de
escrever, se desempenharam bem durante seu recente
ano fiscal. As vendas anuais líquidas cresceram a ¥
474,3 bilhões, em comparação com os ¥ 430,8 bilhões
do ano anterior e a proporção de entradas operativas
cresceu 300 pontos base 7.5% como entrada operativa
melhorada a partir de ¥ 31 bilhões durante o ano fiscal
prévio a ¥ 35,7 bilhões durante o ano fiscal que finaliza
em março.
Mirando especificamente aos equipamentos de comunicação e impressão, as vendas anuais subiram a ¥ 421,8
Notícias Internacinais
bilhões de ¥ 384,1 bilhões durante o ano anterior. A firma
disse que está investindo para manter sua participação
do mercado pelo menos em mercados desenvolvidos a
medida que aumentam as vendas nas economias emergentes. Também se busca fazer crescer seu negócio
OEM e aumentar as vendas aos clientes SMB.
Especificamente, as vendas anuais de equipamentos de
impressão e comunicação totalizaram ¥ 421,8 bilhões
contra ¥ 384,1 bilhões durante o ano anterior.
Regionalmente, as vendas anuais de equipamentos e
impressão de Brother experimentaram lucratividade de
dos dígitos nas Américas assim como em Ásia e os
entradas alcançaram ¥ 168 bilhões nas Américas e ¥
69,4 bilhões na Ásia, que representam lucros de 11,7%
e 19.8%, respectivamente. Com vendas de quase 7% a
¥ 141,7 bilhões, Europa entrou como o segundo maior
mercado de Brother por equipamentos de impressão e
comunicação depois das Américas. As vendas internas
baixaram quase 1% a ¥ 42,7 bilhões, fazendo a Brother
Japão o mercado mais pequeno para impressoras
durante seu total último ano fiscal.
Ainda que as vendas da companhia cresceram, o crescimento não foi tão grande como Brother tinha prognosticado no início de 2015. Em fevereiro, a companhia disse
que antecipava vendas líquidas de ¥ 710 bilhões, mas
conseguiu somente ¥ 707,2 bilhões. Focando adiante até
o ano fiscal 2015, que termina em março de 2016,
Brother está agora se orientando
para obter vendas líquidas de ¥ 760
bilhões, operando uma entrada de ¥
58 bilhões e uma entrada líquida de
¥ 35,5 bilhões. Comparando com o
ano que terminou em março de
2015, Brother espera que suas vendas melhorem ao redor de 7,5%,
mas os benefícios estão sendo reduzidos dado que em essência a entrada operativa apresenta algumas dificuldades e a entrada líquida se precipita em 34,2%. As vendas de equipamentos de comunicações e
impressão se espera crescerão a ¥
450,6 bilhões, que se é certo, marcaria um aumento do 7,8%. No entanto, no próximo ano, a empresa prognostica que a entrada operativa de
seu segmento Impressão e Soluções declinará 5.7% a ¥
33,7 bilhões, que daria como resultado que a relação entrada operativa seria comprimida quase um ponto completo a
6.6%.
A mudança de rumo de OKI parece completo
Ao dia seguinte que Brother informou seus resultados
anuais, OKI Electric Industry Company fez o mesmo. Em 8
de maio, OKI informou que o ano passado teve vendas líquidas de ¥ 540,2 bilhões, um aumento de 11.8% de ¥ 483,1
bilhões no ano que terminou em março de 2014, e um
pouco mais de ¥ 535 bilhões, atualizada sua projeção emitida com seus lucros do primeiro semestre em outubro de
2014. O presidente de OKI, Hideichi Kawasaki, citou dados
financeiros sólidos para os fortes desempenhos de cada
segmento de negócio, especificamente acreditando entradas operativas mais sólidas ao aumento do volume de vendas no negócio da informação em telecomunicações e melhoras em mescla de produto no negócio de impressora da
empresa. A entrada operativa de OKI foi de ¥ 32,4 bilhões,
um aumento do 19,2% desde ¥ 27,2 bilhões do ano anterior
e ¥ 2,4 bilhões mais que a projeção da firma de
¥ 30 bilhões. A entrada líquida de ¥ 33,1 bilhões cresceu 5,7% com respeito ao ano anterior
de ¥ 27,4 bilhões, enquanto que a entrada líquida por participação foi de ¥ 40,3 bilhões, um
crescimento de 10,6% desde 2014.
As vendas líquidas para o segmento de impressoras de OKI cresceram 3,6% no ano com respeito ao ano passado, subindo desde ¥ 124,8
bilhões a ¥ 129,3 bilhões. As vendas de impressoras LED color ficaram quase sem mudanças,
passando de ¥ 78,1 bilhões em 2014 a ¥ 78,8
bilhões e as vendas também foram sem
mudanças para impressoras de impacto, que
se mantiveram em ¥ 14 bilhões. O monocromático LED foi a área de crescimento para o segmento de impressora, com vendas que aumentaram de ¥ 29,2 bilhões a ¥ 33 bilhões à medida que os distribuidores de OKI anotaram alguns pedidos grandes. As
entradas operativas para o negócio de impressoras aumentaram de ¥ 5,1 bilhões a ¥ 6,7 bilhões, que OKI continua atribuindo à modernização da estrutura de negócio assim como
a melhora da mescla de produtos.
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
49
Notícias Internacinais
A OKI prognostica um crescimento líquida em vendas
durante o atual ano fiscal, que termina em março de 2016.
As entradas projetadas aumentarão ¥ 4,8 bilhões com respeito ao ano anterior a ¥ 545 bilhões, mas a entrada operativa se projeta diminuirá ligeiramente, baixando de ¥ 2,4 bilhões a ¥ 30 bilhões devido aos custos fixos, incluindo
aumento de gastos de pessoal e demissões em locais de
fabricação no estrangeiro. Graças a novos produtos e ao fortalecimento do apoio ao canal de vendas, a empresa está
projetando que as vendas anuais
líquidas crescerão a ¥ 140 bilhões
em seu negócio de impressoras de
¥ 129,3 bilhões ao ano. A firma
projeta vendas líquidas color LED
de ¥ 89 bilhões, um aumento de
quase 13% das vendas deste ano
e para vendas monocromáticas
LED se espera um crescimento
mais modesto de ¥ 33 bilhões a ¥
35 bilhões. A entrada operativa se
projeta aumentará a ¥ 7 bilhões.
O continuo crescimento da OKI
sugere que tem conseguido se
mudar a si mesma. A empresa
como um todo foi sacudida em
2012 pelo descobrimento de irregularidades contábeis em OKI
Systems Ibérica S.A.U., que tiveram resultados de negócios mal informados durante mais de
seis anos. O negócio de impressão da firma também experimentou anos de queda de vendas e importantes perdas.
Em março de 2013, OKI anunciou seus planos para remoçar o negócio e cortou centenas de postos de trabalho e eliminou certos fornecedores, assim como reduziu o número
de plataformas de software e impressoras que comercializava. Inicialmente, a melhora foi considerada em grande medida não em termos de vendas se não melhor em beneficio
operativo. Graças ao Yen debilitado, as vendas começaram
a melhorar e se fortaleceram o ano passado. Ainda que OKI
espera seguir crescendo este ano seu negócio de impressão, me parece que o crescimento pode ser atribuído mais
à capacidade da empresa para compensar o terreno perdido em lugar de qualquer força crescente no mercado atual.
Konica Minolta segue avançando
Um dos intérpretes mais fortes da indústria nos últimos
anos tem sido Konica Minolta e a tendência vencedora da
empresa continua já que conseguiu vencer suas próprias
expectativas durante o ano fiscal que terminou em 31 de
março. Para todo o ano, as vendas líquidas de Konica
Minolta totalizaram ¥ 1,011 trilhões contra ¥ 943,8 bilhões
no ano fiscal anterior. Este aumento do 7.2% superou a direção previa de vendas líquidas da companhia de ¥ 1,01 trilhões. Com um total operativa e de entradas líquidas por ¥
66,2 bilhões e ¥ 32,7 bilhões, respectivamente, Konica
Minolta também superou sus previsões de rentabilidade.
Tomando nota de que as vendas subiram passando ¥ 1 trilhão pela primeira vez em sete anos fiscais, a firma acredita
seu crescimento de entradas graças ao funcionamento de
sua principal linha de negócio, Business Technologies.
A unidade Business Technologies é responsável de comer50
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
cializar multifuncionais de Konica Minolta, copiadoras,
impressoras, insumos, e serviços relacionados e tiveram
vendas anuais de ¥ 817,2 bilhões, cerca de 10,5% sobre
¥ 739,9 bilhões no ano anterior. As vendas anuais também superaram o prognóstico de Konica Minolta para as
vendas líquidas de ¥ 810 bilhões. A entrada operativa do
grupo de todo o ano foi de ¥ 71,8 bilhões contra ¥ 66,6
bilhões no ano fiscal anterior, um incremento de 7,7%.
O negócio de serviços de escritório deu conta de ¥ 604,2
bilhões de vendas de todo o ano do segmento Business
Technologies, cerca de 7% desde ¥ 567,1 bilhões no ano
anterior. O volume de vendas de MFP A3 color aumentou
com respeito ao ano anterior em todas as regiões como
cresceram as MFP color A4. A empresa informou que
tem disfrutado de um aumento constante nos contratos e
vendas de sus serviços de impressão manejados por
Serviços de Impressão Otimizados (OPS por suas siglas
em inglês).
Também tem tido êxito em objetivos pequenos para clientes de tamanho mediano, particularmente nos Estados
Unidos e Europa com vendas de tipo híbrido que combinam serviços IT e equipamentos e diz que agora está
oferecendo serviços geridos de conteúdo (MCS por suas
siglas em inglês) para estes clientes. Mais vendas de
MCS deveriam permitir à empresa garantir novos clientes
e crescimento em volumes de impressão. A companhia
afirmou que seu negócio de impressão comercial e
industrial também entregou resultados sólidos e vendas
que alcançaram os ¥ 213,1 bilhões, um aumento de 23%
desde ¥ 172,9 bilhões no ano fiscal anterior graças em
parte ao lançamento da linha de linha color bizhub Press.
Para o corrente ano, Konica Minolta antecipa vendas
anuais totais de ¥ 1,1 trilhões junto com uma entrada
operativa de ¥ 77 bilhões e um entrada líquida de ¥ 50 bilhões, que marcariam com respeito ao ano anterior,
aumentos de 10%, 17% e 23%, respectivamente. Se
espera que o segmento Business Technologies ofereça
cumprir com vendas líquidas de ¥ 890 bilhões e um
entrada operativa de ¥ 84 bilhões. A companhia prognostica que a demanda de sua MFP A3 color seguirá cres-
Notícias Internacinais
cendo no estrangeiro e as vendas de produção, serviços
e dispositivos de impressão industriais melhorem e elevem os volumes de impressão.
Pequena melhora de HP
A temporada de lucratividade da indústria efetivamente
fechou em 21 de maio quando uma de suas firmas mais
conhecidas, Hewlett-Packard, informou os resultados de
metade de ano. Como aconteceu durante 16 trimestres
consecutivos, as entradas do grupo de impressora decaíram durante o segundo trimestre, que
terminou em 30 de abril, em comparação com o segundo trimestre do ano
fiscal 2014. O grupo de impressora é
somente um de seis unidades de negócio de HP e as seis informaram diminuição de entradas no segundo trimestre
do ano fiscal 2015 sobre uma base ano
a ano. Em geral, a companhia teve
entradas totais de $ 25,5 bilhões de
dólares no segundo trimestre do ano
fiscal 2015, que representaram um
descenso de 7% em comparação com
o segundo trimestre do ano fiscal 2014.
As entradas de hardware do negócio
de impressora e insumos de HP também caíram 7%, de $ 5,8 bilhões de
dólares durante o segundo trimestre do ano passado a
apenas abaixo de $ 5,5 bilhões de dólares durante o
mesmo período este ano. As vendas de consumíveis baixaram 5% sobre uma base ano a ano, ao mesmo tempo
que a empresa luta com seu canal demasiado abarrotado.
No ano passado, as vendas de consumíveis de HP durante
o segundo trimestre cresceram a $ 3,9 bilhões de dólares,
mas os mesmos baixaram a $ 3,7 bilhões de dólares durante
o mesmo período este ano.
Ainda que houve certa erosão nas margens, o negócio de
impressão de HP se mantém rentável com uma margem
operativa de $ 996 milhões de dólares, que equivale a 18,3%
do total de entrada por unidade.
Catherine Lesjak, CFO e Vice-presidente Executiva de HP
explicou que as entradas de hardware sofreram no segundo
trimestre assim como "a linha superior foi pressionada por
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
51
Notícias Internacinais
um mercado altamente competitivo e taxação agressiva" do
grupo de impressora. Arrastrados por uma implacável lentidão na demanda para os dispositivos inkjet, os envios de
hardware caíram 4% em comparação com o segundo trimestre do ano fiscal 2014. Os envios de unidades comerciais conseguiram subir 1% enquanto os envios de dispositivos ao consumidor caíram 6%. A maioria das máquinas da
categoria comercial de HP são unidades LaserJet junto com
dispositivos de qualidade superior tais como impressoras de
produção Indigo e prensas digitais inkjet de alta velocidade
de HP. A maioria das máquinas na categoria de consumidor
da HP são SOHO inkjets.
Enquanto a situação parece estar melhorando, os executivos da firma continuam informando que os níveis de inventário de consumíveis são altos, como tem sido durante os
últimos trimestres. A Sra. Lesjak, explicou: "saímos do trimestre com o inventário do canal de insumos ligeiramente
acima de nossa meta desejada devido à desaceleração nas
vendas em abril. Esperamos reduzir os níveis de inventário
do canal na segunda metade e seguiremos monitorando de
perto as tendências da demanda". Assegurou que a firma
se centra em "colocar unidades hardware de maior valor
com maior relação de insumos. ”
Pior antes de melhorar?
Estou esperando que quando a temporada de lucratividade
rode uma vez mais, as empresas informarão que muitos
mercados em todo o mundo têm permanecido fracos e o
negócio continua se deslizando. Em nível regional, parece
que não faltam inquietudes. A União Europeia está agitada
já que todos na zona do euro observam a Grécia para ver
que fará quando certos pagamentos se aproximem a seu
vencimento. Em muitos países como Espanha, o desemprego segue sendo persistentemente alto.
Uma vez vistas como motores de crescimento, as economias em vários dos países chamados BRIC (Brasil, Rússia,
Índia e China) estão enfraquecendo. Segundo The
Economist, o produto interno bruto (PIB do Brasil) decairá
1,2% este ano enquanto o PIB da Rússia cairá 4,0%. As
empresas japonesas provavelmente estarão decepcionadas pelas vendas nacionais à medida que a economia do
52
Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71
Japão cresce um anêmico 0,8% apesar dos esforços do
governo para desvalorizar o yen e assim estimular o
crescimento.
Com todo o dito, a demanda de hardware e insumos nos
Estados Unidos deveria estar bem este ano. Ainda que o
mercado SOHO parece destinado a continuar seu declive sem nivelação à vista, os sinais são que a impressão
em escritório não deveria decair. A impressão em escritório está ligada a Escritório de Estatísticas e Trabalho
dos Estados Unidos que colocam a taxa de desemprego
em 5,5% em maio, abaixo dos 6,3% em maio de 2014.
Este foi o quinto maio consecutivo em que a porcentagem caiu sobre uma base de ano a
ano. Por outra parte, o emprego
parece estar estável. Uma pesquisa
recente de 18.000 empregadores
nos Estados Unidos, feita pela
firma consultora de recursos humanos Manpower indicou que 94%
dos empregadores planeja contratar ou manter seu pessoal em
níveis estáveis no curto prazo.
No final de junho, terminará o trimestre atual para muitos fabricantes de hardware. Estarei observando atentamente os resultados à
medida que são comunicados
durante a próxima temporada de
lucratividade, que se iniciará no
final de julho. É uma aposta prudente que nos dará alguma claridade sobre as condições do mercado para o resto do ano,
quando as cifras de junho são liberadas. Muito provavelmente as coisas cairão mais antes de começar a se
recuperar. Estejam atentos!
Sobre o Autor
O senhor Brewer é o fundador e Presidente de
Actionable Intelligence, a empresa líder em investigação
de mercado da indústria por imagens digitais. Foi redator
de Inc. magazine e ComputerWorld durante a década de
1990 e mais recentemente, diretor editorial do diário The
Hard Copy Supplies. A análise do senhor Brewer está
incluída em sua página web, www.Action-Intell.com, que
é visitada cada semana por milhares de tomadores de
decisões da indústria.

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