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Staff Tel.Fax: 54-11-4613-5475 / 4637-0942 / 4612-1726 / 54-9-11-4187-5872 Cordenação Geral Gustavo Molinatti [email protected] Página Web Website em espanhol: www.guiadelreciclador.com Website em português: www.guiadoreciclador.com Blog em espanhol: www.blogdelreciclador.com Blog em português: www.blogdoreciclador.com Desenho e Diagramação Estudio Connotar [email protected] Publicidade e contato comercial Gustavo Molinatti [email protected] Para anunciar e contato no Brasil (11) 8173-6943 [email protected] [email protected] Para anunciar e contato na America Latina Gustavo Molinatti [email protected] Redação - Correio de leitores E-mail: [email protected] Fax: 54-11-4637-0942 Envio de artigos técnicos e notícias E-mail: [email protected] Assinatura Gratuita on line : www.guiadoreciclador.com E-mail: [email protected] Fax : 54-11-4637-0942 Colaboradores e agradecimentos especiais desta edição Martín Waldeck , Danston Mike Josiah, UniNet Imaging Sunny Sun, RechargeAsia Ian Elliott, Print Rite Jorge Daniel Santkovsky, Scrap y Rezagos Edgardo Boiero Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida sob nenhum conceito sem a permissão por escrito pelo editor. Se realiza todo o esforço possível para assegurar a fidelidade do material editado. De qualquer modo, o editor não assume nenhuma responsabilidade pelos erros nos artigos nem são expressadas as opiniões do editor Colaboradores Leonardo Valente é economista e profissional inscrito do Conselho Profissional de Ciências Informáticas de Buenos Aires. Tem sido produtor de meios especializados em informática, e trabalhado nas áreas de sistemas e marketing de várias empresas. Atualmente dirige a Inkpro.net, uma empresa de reciclagem ISSO 9001 com distribuidores em toda Argentina, que ativamente trabalha no teste de cartuchos sob as normas ASTM. Realiza, também, trabalhos de consultoria e implementação de sistematização e qualidade em empresas do setor. Eng. Cássio Rodrigues é o responsável técnico pelo Instituto que leva seu nome, referência no Mercado de Recondicionadores onde capacita utilizando avançadas metodologias educacionais que permitem o aumento da qualidade nos processos técnicos e operacionais. O ICR atua em todo o território brasileiro assim como Américas Latina, Central e do Norte, levando palestras, cursos e consultorias para recondicionadores, distribuidores, fabricantes de insumos e consumidores de produtos recondicionados. Enrique Stura tem mais de 25 anos de experiência no campo de eletrografia tendo atuado tanto em Desenvolvimento e Produção de fotorreceptores de Sete assim como em Marketing e Vendas de materiais para reprografia. De 1999 até 2005 foi consultor e também diretor técnico da Laser Toner do Brasil Ltda. empresa brasileira de remanufatura de cartuchos para impressoras e copiadoras. Das 2005 até hoje é Diretor técnico da UniNet Argentina na gerência técnica. O trabalho inclui investigação e desenvolvimento de produtos como suporte a UniNet Internacional, criação de manual e notas relacionadas com remanufatura, seminários, treinamento técnico. Software para seguimentos de custos de remanufactura e ajuda a clientes locais e internacionais. Seus trabalhos são publicados em várias revistas internacionais. Horácio Murúa é engenheiro químico e administrador de empresas pela Universidade Mackenzie, com pós graduação em comércio exterior pela Fundação Getúlio Vargas e em História pela Universidade de São Paulo. Foi diretor industrial de diversas empresas multinacionais das áreas químicas e farmacêuticas, realizou diversas conferências sobre temas técnicos em congressos no Brasil, Estados Unidos e América Latina. Possui patente de processos de fabricação, projetou e instalou indústrias no Brasil, Argentina, Uruguai e França. É autor de vários artigos técnicos publicados na área de reciclagem de cartuchos de toner. Consultor de projetos, implantação e validação de processos, atua hoje na Ink Press do Brasil como gerente das áreas de marketing e exportação e é instrutor dos cursos de reciclagem de cartuchos de toner, toner colorido e jato de tinta. Alejandro Campos Responsável pela área técnica da Servicint S.A., empresa com mais de 15 anos de experiência no mercado de insumos, trabalhou por mais de 10 anos em sistemas de impressão de grande formato e gigantografias, dedicando-se há mais de 5 anos ao desenvolvimento de sistemas de reciclagem de jato de tintas, matriciais e toners. Gustavo Molinatti Cordenação Geral 4 Silvia Fiasche Administração e Eventos Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 Arqta. Paulina Molinatti Tradução Adriana Ponce Coelho Cerântola é advogada especializada em meio ambiente, sócia-fundadora de Santos & Cerântola Sociedade de Advogados, docente e palestrante. Editorial Gustavo Molinatti A remanufatura e a nova economia circular A natureza não gera lixo. Tudo é alimento. As plantas tomam os nutrientes do solo e servem para alimentar os animais, muitos dos quais são o alimento de outros animais, cujas deposições e cadáveres são utilizados por microrganismos para se alimentar e seus dejetos se convertem em nutrientes para as plantas. Algo similar sucede com o carbono, que é oxidado pelos animais para obter energia, enquanto que as plantas utilizam este dióxido de carbono como matéria prima para crescer. Poderíamos representar todo este esquema como um círculo, colocando sobre ele cada link que forma esta cadeia da natureza, alimentada por uma fonte de energia: o sol. Em que lugar deste círculo colocaríamos o homem e sua cadeia de produção? A economia do ser humano se enfrenta e choca com este processo. Se extraem os recursos da terra, se processam, se convertem em bens manufaturados, se utilizam e depois se tiram. É dizer, nossa economia de manufaturas é “linear” em vez de “circular”, o que a torna insustentável a um longo prazo no que se acabarão os recursos ou bem nos afogaremos com nosso próprio lixo. Pouco a pouco, os países desenvolvidos têm começado a compreender que esta equação do modelo de economia linear apresenta um futuro incerto. O conceito de “extrair, fabricar e eliminar” que alimentou por décadas à sociedade de consumo tem data de vencimento. A escassez de recursos naturais, o aumento dos preços reais das matérias primas, a volatilidade e imprevisibili- dade do mercado e a crescente contaminação do planeta com resíduos que agridem o meio ambiente, são somente alguns dos fatores que planteiam a necessidade de uma profunda mudança do modelo atual de fazer negócios. Migrar até outro cenário, onde o “desperdiçável” ou “descartável” seja substituído pelo “restaurado” ou “recuperado”. Este novo modelo se denomina “economia circular”, a qual pretende desenhar e otimizar produtos para múltiplos ciclos de desmontagem e reuso. Vista por muitos setores como uma indústria de “garagem” ou marginal, a remanufatura de cartuchos de impressão foi quase sem pretensão um negócio pioneiro exemplar da economia circular. Já até finais dos anos 80, alguns empreendedores começaram a observar a possibilidade de reuso de um produto destinado a ser enterrado, propondo benefícios coincidentes com este novo modelo. Os fabricantes de impressoras já iniciaram faz um tempo este caminho de migração, oferecendo “acesso a”, mais que a “propriedade de”, focando-se no serviço mais que no produto. Inclusive a Comissão Europeia tem iniciado este ano uma consulta pública para pesquisar pontos de vista sobre as principais opções estratégicas a fim de elaborar um planejamento novo e ambicioso sobre a economia circular e cujos resultados contribuirão à preparação de um novo plano de atuação, que se presentará no final de 2015. Neste repensar do mercado e sua economia, a remanufatura sem dúvidas ocupará um lugar de privilégio já que será parte necessária da nova cadeia de produção sustentável. Nesta Edição Edição Número 71 Técnica Atualidade 10 • A evolução do e-Commerce 24 • Qualidade: fazer o correto quando ninguém está olhando Técnica Atualidade 16• HP se adapta a uma Indústria que evoluciona 25 • Tinta solta: o novo Boom? SdeI Atualidade 20 • Epson lança EcoTank em Estados Unidos: adeus à velha inkjet? Instruções Atualidade 23 • O inkjet está morto; longa vida ao inkjet 6 26 • A remanufatura: chave na nova economia circular Novos Produtos 32 • Remanufatura do Cartucho de Cilindro DR630 Brother séries HLL2300/L6300 48 Internacinais Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 5 Novos Produtos As últimas novidades do mercado da Static Control Static Control primeira em lançar ao Mercado soluções de chips de substituição para cartuchos utilizados nas séries de impressoras HP® Pro M252 Sanford, N.C. – A Static Control lançou uma linha exclusiva de chips de substituição para serem usados em cartuchos das séries de impressoras HP® Pro M252/M277 (OEM SKU: 201A/X). Estes chips são os primeiros a ser lançados ao mercado e oferecem uma funcionalidade comparável ao OEM, relatórios precisos e são resistentes a mudanças de firmware OEM. O toner Odyssey® MPTCOL da Static Control foi qualificado para ser usado nestes cartuchos. Os componentes estão em desenvolvimento e serão lançados em breve. Para conhecer mais sobre destes produtos, contate um representante de vendas de Static Control. HP lançou as séries de impressoras Pro M252 em março deste ano como uma atualização de sua popular aplicação 1515. A impressora possui dois cartuchos, o 201A de rendimento padrão e o 201X de alto rendimento. Para mais informações visite www.scc-inc.com As últimas novidades do mercado de Servicint Servicint S.A. distribuidor exclusivo impressoras 3D e filamentos Print Rite Colido X3045, comuma área de impressão de 450mm x 300mm x 300mm. Ideal para começar na Impressão 3d A Servicint S.A., como distribuidor exclusivo para Argentina da linha de Impressoras 3D Print Rite Colido, lançaao mercado alinha completa de Impressoras e Filamentos para 3D. Alinha de impressoras por sistema FDM incluem um modelo versátil a COLIDO 2.0 de área de impressão de 225mm x 150mm x 150mm eum modelo Industrial de grandetamanho, a COLIDO Além dissolança simultaneamente alinha completa de filamentos de 1,75mm em materiais ABS, PLA, PLA Wood e FLEX PLA em variados colores. A Servicint S.A. tambémoferece oserviço Técnico, assistência, assessoramentoeagarantia, avalizadas por mais de 20 anos no mercado argentino. Para mais informação contate a Servicint S.A. no (5411) 4301-1468, [email protected] (Alejandro Campos) As últimas novidades do mercado de Katun Brasil A Katun Corporation lança o cilindro Katun Performance OPC para uso na Ricoh Aficio MP 9000 e toners coloridos para uso em multifuncionais Kyocera Taskalfa 3050CI /3550CI /3051CI /3551CI 6 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 Os toners de alta qualidade e custo competitivo permitem aos nossos clientes, revendedores e distribuidores em toda a América Latina aumentar sua rentabilidade e Novos Produtos manter a satisfação dos clientes. Minneapolis – a Katun® Corporation, uma das líderes mundiais no fornecimento de insumos alternativos para a indústria de equipamentos de impressão, tem o prazer de apresentar o cilindro Katun Performance™ OPC para uso em multifuncionais Ricoh Aficio série MP 9000. Seus benefícios incluem qualidade e desempenho equivalentes ao OEM, custo reduzido por cópia, e uma oportunidade de lucro de longo prazo, considerando a quantidade de máquinas deste modelo espalhadas pelo mundo. Este novo cilindro OPC expande nossa crescente linha de produtos para uso na ampla gama de máquinas produzidas pela Ricoh. Entre outros produtos lançados em Agosto, estão os A Katun Corporation lança os toners coloridos Katun Performance e Katun Access para a aplicação em equipamentos Ricoh série 4501 Os toners de alta qualidade e custo competitivo permitem aos nossos clientes, revendedores e distribuidores em toda a América Latina aumentar sua rentabilidade e manter a satisfação dos clientes. Minneapolis – A K a t u n ® Corporation, uma das líderes mundiais no fornecimento de insumos alternativos para a indústria de equipamentos de impressão, tem o prazer de apresentar os toners coloridos Katun Performance™ e Katun Access™ para o uso em equipamentos Ricoh série 4501. Incluindo esta nova linha de produtos ao nosso extenso portfolio, a Katun vem lançar de uma única vez, duas opções diferentes para atender a uma ampla gama de requisitos e expectativas de seus clientes individualmente. Entre outros diversos produtos lançados recentemente, estão os toners Katun® Business Color e Katun Access™ para uso nos multifuncionais Konica Minolta Bizhub C224/C284/C364/C224e/284e/364e, o toner monocromático Katun Select™ para uso nas impressoras OKI B411/B431 e na série MB 461, e o cilindro Katun Performance™ OPC para uso em máquinas Ricoh Aficio A Katun Corporation apresentaos cartuchos de toner para uso em equipamentos da Kyocera Mita, Ricoh, Samsung e Sharp A redução de custos, combinada com uma qualidade confiável e um serviço excelente, resultam em um valor inigualável para os revendedores de equipamentos de impressão por toda a América Latina. Toners Coloridos Katun Performance™ para uso em multifuncionais Kyocera Taskalfa 3050ci/ 3550ci/ 3051ci/ 3551ci. Estes novos toners coloridos oferecem qualidade de impressão excepcional e ótimo valor para esta série bastante popular de máquinas Kyocera, fornecendo oportunidades de rentabilidade em curto e longo prazo. Os produtos da Katun podem ser comprados por telefone, fax, e-mail ou pelo KOLC - Catálogo Online da Katun - o recurso da internet que permite que clientes cadastrados localizem e encomendem milhares de produtos da Katun, ao mesmo tempo em que acessam informações em tempo real sobre seus pedidos e contas. Os clientes podem acessar o KOLC -Catálogo Online da Katun, ou entrar em contato com o serviço de informações ao cliente Katun, em www.katun.com/la. 240W, MP W2400, MP W3600, MP W5100, e MP W7140. Estes produtos fornecem desempenho, rendimento e qualidade de imagem comparáveis aos produtos fornecidos pelo Fabricante do Equipamento - OEM. Os produtos da Katun podem ser comprados por telefone, fax, e-mail ou pelo KOLC - Catálogo Online da Katun - o recurso da internet que permite que clientes cadastrados localizem e encomendem milhares de produtos da Katun, ao mesmo tempo em que acessam informações em tempo real sobre seus pedidos e contas. Os clientes podem acessar o KOLC -Catálogo Online da Katun, ou entrar em contato com o serviço de informações ao cliente Katun, em www.katun.com/la. Sobre a Katun Corporation Sediada em Minneapolis, a Katun Corporation é um dos principais fornecedores mundiais de suprimentos de imagem, fotorreceptores, rolos fusores, peças além de outros produtos e serviços para impressoras, copiadoras e multifuncionais, equivalentes aos produtos fornecidos pelo Fabricante do Equipamento - OEM. Com 36 anos de experiência na indústria de imagens, a empresa Katun atende mais de 13.500 clientes no mundo todo. Para obter mais informações, visite o site da Katun no endereço www.katun.com/la. Minneapolis – A Katun® Corporation, uma maiores empresas fornecedora de suprimentos de impressão equivalentes ao OEM no mundo para a indústria de equipamentos de escritório, tem o prazer de apresentar os cartuchos de toner Katun Select™ para uso em impressoras multifuncionais Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 7 Novos Produtos Samsung da série SCX6555 e o toner Katun Performance™ para uso em impressoras multifuncionais Ricoh MP 301. Nossos clientes ao adquirirem estes produtos obterão rendimentos equivalentes a aqueles informados pelo fabricante do equipamento (OEM), além de qualidade e desempenho incomparáveis na indústria de suprimentos compativeis. Ambos os produtos oferecem oportunidades significativas de ganho em longo prazo. Dentre outros produtos que estão sendo lançados, apresentamos o toner Katun Performance™ para uso em máquinas Kyocera da série Mita Taskalfa 3050ci e o toner Katun Performance™ para uso em impressoras multifuncionais Sharp AL 330/AL 430. Ambos lançamentos se somam a uma oferta já abrangente de produtos Katun para cada uma dessas linhas de máquinas. Os produtos Katun podem ser adquiridos por telefone, fax, e-mail ou através do KOLC- Catálogo Online da Katun – o ponto de venda de produtos Katun na Internet, no qual clientes registrados podem localizar e adquirir milhares de produtos Katun enquanto acessam as informações sobre as suas compras e contas em tempo real. Os clientes podem acessar o Catálogo Katun Online ou localizar as informações de contato do serviço de atendimento ao cliente através do endereço www.katun.com/la. Para mais informação www.katun.com.br / [email protected] Telefone: (5511) 3647-3270 As últimas novidades do mercado da Uninet UniNet a presentou uma nova fórmula de toner multiuso Absolute Black® para sériesHP P1000, 2000, & 3000 Los Angeles, A UniNet lançou uma nova fórmula de toner multiuso Absolute Black® qualificada para funcionar comasséries HP P1000, 2000 e 3000, incluindo as impressoras monocromáticas P1005/1006/1007, M125/127, P2035/2055, P3005 e P3015. Os toners multiuso para Séries HPda Uninet (MPT-P) são novas fórmulas produzidas para propósitos gerais para uso Uninet lançou toner color X Generation®, componentes e kit de conversão de tampas laterais para HP Color Pro MFP M177/176 nas séries de máquinas HP P1000, 2000 e 3000 eemnove modelos mais, entregando uma surpreendente qualidade de impressão e a mais alta densidadedo mercado. Esta fórmula possuia menor solução de custo quando é utilizada com partes OEM eumcusto por página muito baixo. Está qualificada com todos os componentes OEM e da UniNet e oferece aos remanufaturadores a flexibilidade de carregar comum menor inventario e com menos referencias SKU. Los Angeles, A UniNet revelou seu novo toner color X Generation®, componentes e kit de conversão de tampaslaterais para uso nas séries de impressoras HP Color LaserJet Pro MFP M177/176. UniNet oferece agora um kit de conversão de tampas terminais para uso na HP Color Pro MFP M177/176. Cada vez que um novo cartucho HP éintroduzido no mercado, levatempo para que os vazios estejam disponíveis para a remanufatura e a maioria dos remanufaturadores usualmente estão presos durante este período de introduçãodevido à escassez de carcaças. A HP Laserjet Pro M177/176 MFP éuma máquina color multifuncional que oferece impressão, escaneamento, fax ecópia a seu computador. Esta versátil impressora permite umaimpressão simplificada no trabalho, casa ou em movimentocom suas características de impressão móvel. A velocidade de impressão está estimada em 17 ppm em negro e 4 ppm em color. O restante de suas características são: resolução de escaneamento até 1.200 x 1.200 dpi (hardware) e até 1.200 x 1.200 dpi (ótico); resolução de cópia até 600 x 600 dpi em negro (texto), até 300 x 300 em preto para gráficos e até 600 x 400 dpi em color (para texto e gráficos). Porém, como kit de conversão da UniNet de tampasterminais (consistente emum estabilizador de tampasterminaisdireita e esquerda), osremanufaturadorespoderão resolver seus problemas de falta de vazios. Através do uso do kit de conversão junto comumapequena mecanização do reservatório de toner, se podeconvertero cartucho de toner HP CP1025 para uso nas novas impressoras multifuncionais LaserJet Pro MFP M177/176. 8 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 Novos Produtos UniNet introduziu toner X Generation Black® e componentes para Brother HL-L2380, 2360 TN660, 630 Los Angeles, A UniNet introduziu toner preto X Generation® e componentes para uso nas séries de impressoras monocromáticas Brother HL-L2380, 2360 (TN660, 2320). monocromática comuma velocidade de 32 ppm, com um preço de somente 199 dólares. Similar às máquinas anteriores, esta impressora usa cartuchos separados de toner e de tambor. Os toners originais são o TN630 (de 1.200 páginas) eo TN660 (de 2.600 páginas). O cartucho tambor (DR630) está estimado em 12.000 páginas. Estes cartuchos sãotambém utilizados em outras máquinas, incluindo as HLL2380/2340, DCP-L2540 eas MFC-L2740/2720/2700 A Brother HL-L2360 é uma nova e pequena impressora Uninet lança toner Absolute Black® e componentes para Xerox Phaser 3260 e WorkCentre 3225 MFP Los Angeles, A UniNet lançou toner Absolute Black® e componentes para uso nas séries de impressoras MFP monocromáticas Xerox Phaser 3260 e WorkCentre 3225. As impressoras Xerox Phaser 3260 e WorkCentre 3225 estão baseadas no mesmo motor de impressão mono- cromático de 28 ppm. Ambas apresentam duplex ea WC 3225 incluialém de mais capacidade de cópia, escaneamentoe fax eum alimentador automático de documentos. Estas máquinas usam cartuchos separados de toner e tambor a fim de manter baixos os custos operativos. Os toners OEM vêmem duas versões: uma estimada em 1.500 páginas (106R02775) e outra em 3.000 (106R02777). O cartucho tambor está estimado em 10.000 páginas. UniNet apresentou toner Absolute Color®e componentes para uso em Lexmark CS/CX 310 /410 /510 vêm comum avariedade de configurações e opções. Los Angeles, CA – A UniNet apresentou um novo toner Absolute Color® e componentes para uso nas séries de impressoras color e MFP Lexmark CS/CX 310, 410, 510. Os toners são fornecidos em pequenos cartuchos, sendouma solução simples para os remanufaturadores que oferecem recargas para estes cartuchos color, já que são considerados FÁCEIS DE REMANUFATURAR: somente se precisa substituiro toner e o smartchip. As séries de impressoras Lexmark CS/CX 310/410/510 estão baseadas no mesmo motor de impressão e oferecem velocidades de 25 a 32 ppm. Estas impressoras color entregamuma resolução real de 1.200 x 1.200 dpi, resultando em impressões de alta definiçãoesurpreendente reprodução color. As versões multifuncionais CX Estes cartuchos vêmemtrês diferentes rendimentos (dependendo do modelo de impressora). No entantoos kits de imagem são um pouco mais complicados, apresentando cartuchos separados para tambor e revelador estimados em 40.000 páginas. UniNet oferece uma completa solução de Remanufatura para estes cartuchos. Para mais informação sobre este produto, por favor escreva-nos a: [email protected], donde será atendido por nossa equipe de vendas UniNet ou bem contate-nos ao + 1 (424) 675-3300 ou visite www.uninetimaging.com Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 9 Atualidade A evolução do e-Commerce Este é o segundo artigo de uma série de quatro, o qual apresenta um ponto de vista sobre o e-Commerce e como tem evoluído durante os últimos 15 a 20 anos. Mais além de tratar de explicar o tema, o objetivo principal segue sendo continuar analisando os desafios significativos que enfrenta a comunidade de revendedores de produtos de escritório nos Estados Unidos que começamos a apresentar na edição anterior. O e-Commerce pode ser considerado por muitos como outro vento contrário, mas (em minha opinião) deveria ser considerado como uma oportunidade táctica para iniciar uma estratégia ofensiva sob o controle de um revendedor. Os ventos contrários analisados no artigo anterior estavam quase inteiramente fora de seu controle e continuam forçando reações defensivas de negócios. Se não se aceita ao eCommerce como a fundação de um modelo de negócio, será difícil ver como os desafios enfrentados pelos revendedores podem ser resolvidos com êxito e criando uma perspectiva futura mais brilhante. Nos próximos dois artigos da série nos focaremos nas estratégias mais específicas e sugestões sobre como resolver os ventos contrários, tomando vantagem de uma plataforma eCommerce e desenvolvendo um negócio mais sólido. O que é realmente e-Commerce? Desde meu ponto de vista, o prejuízo geral do e-Commerce em negócios pequenos e médios é a utilização de um “carrinho de compras” e a capacidade dos consumidores de fazer uma compra online. Creio que um exame mais profundo de um e-Commerce exitoso estabelece que um carrinho 10 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 Por Ian Elliott de compras é o passo final em uma infraestrutura operativa e digital que simplesmente facilita uma transação online. Tem que haver razões convincentes de negócios detrás de um e-Commerce exitoso ou os negócios e clientes não estariam interessados e a revenda tradicional “com presença física” não enfrentaria a ameaça como o faz atualmente. Ainda que a internet começou a ser amplamente disponível até fins dos anos 90 (e é usualmente o período percebido como o início do e-Commerce), é importante compreender que as raízes vão muito atrás disto. Durante os anos 60, as companhias começaram a tentar melhorar a eficiência das transações entre fornecedores e clientes usando Intercâmbio de Dados Electrónicos (EDI Electronic Data Interchange) em Redes de Valor Agregado (VAN - Value Added Networks). Este meio de intercâmbio eletrônico de informação cresceu com a disponibilidade em aumento de acesso à internet começando nos 90 e no início dos anos 2000. É importante notar que estes primeiros passos na atividade online foram impulsionados pelos primeiros inovadores que buscavam obter uma vantagem competitiva em seus respectivos mercados, melhorando a eficiência de suas operações. Este será um ponto recorrente neste artigo: o eCommerce está baseado na eficiência e o desempenho melhorado e não simplesmente em um carrinho de compras. À medida que se produzem estas melhoras, sempre e quando estejam integradas com uma proposição total de valor e em condições de ser reconhecidas pelos clientes, será adotado e os fornecedores se beneficiarão Atualidade com vendas incrementadas e participação no mercado. Os principais elementos que formam o núcleo do eCommerce incluem tecnologias tais como transferência de fundos electrónica móvel, gestão de cadeia de insumos, comercialização em internet, processamento de transação online, sistemas de gestão de inventário, sistemas de contabilidade, busca e processamento de dados, sistemas de transporte e segmento e mensagens automatizada do cliente. Quanto mais profundo examinemos, mais elementos poderão ser identificados. Para os negócios que tem tomado vantagem, a maioria destes componentes são agora dados por feito. Recordemos a recente declaração do presidente de Google, Eric Schmidt, afirmando que “internet vai desaparecer”. O que ele quer dizer é que (a internet) está sendo integrada em forma contínua em nossa vida cotidiana ao ponto onde já não é visível e já nem sequer pensamos nela. Bom, este já é o caso para a maioria destes elementos dentro das companhias exitosas que têm uma forte presença em eCommerce, e todas estas capacidades integradas exitosamente entre cenas. Para sobreviver, a maioria dos proprietários de negócios provavelmente coincidirão em que necessitam ter uma presença online (e-Commerce). No entanto, implementando uma solução e-Commerce sem todas as integrações administrativas a ponto, não será muito efetiva ao se amontoar junto com aqueles que se tem integrado e estão em condições de prover a seus clientes uma proposição de melhor valor. E-commerce é um amplo tema que cobre muitos aspectos de transações online, não simplesmente o carrinho de compras. Normalmente estes elementos de eCommerce têm sido separados dentro dos segmentos aos que sirvam. Algumas transações e-Commerce são mais relevantes para certos segmentos que outras: por exemplo, a gestão da cadeia de suprimentos é um elemento B2B eCommerce mas os benefícios de gestão melhorada se estendem durante todo o caminho através do carrinho de compras. Por exemplo os níveis de inventario podem ser exibidos online e existe a capacidade de gestão melhorada para guardar um produto disponível e logo realizar uma venda. Então, um carrinho de compras sem conectividade com a cadeia de suprimentos detrás do mesmo, é menos convincente que um que sim o está. A capacidade de diferenciar os dados de disponibilidade de inventario em termos de onde está localizado e com que frequência está atualizado, pode além do mais melhorar o valor dos dados presentados. Por exemplo se se dispõe de um inventario em múltiplos centros de distribuição e se é capaz de entregar mais rápido e com menores custos de frete, ele conduz a melhorar o valor para o cliente e reduz os custos de frete ao revendedor. Para o propósito de este artigo, estou especialmente me focando no elemento B2C e seguiremos discutindo estes elementos logo com mais detalhe. Primeiro desejo retroceder ao final dos anos 90 e a princípios dos anos 2000 para seguir construindo as bases. Por que houve um fracasso “.com” no ano 2000? Não é incomum para inovadores visionários falhar ao capitalizar uma nova tecnologia. A história está cheia de exemplos de fracassos: estradas de ferro e automóveis são somente dois exemplos de inovações que em um ponto de inflexão deixaram muitas perdas financeiras antes de chegar a formar parte de nossas vidas cotidianas. Durante a bonanza.com muita gente vendo o potencial pelo acesso à internet e à tecnologia digital para transformar o modo em que se faziam os negócios. O problema foi que eles foram demasiado otimistas em relação com o ritmo em que a transformação se produziria. Em um nível fundamental, as mudanças antecipadas iriam ser ativadas como resultado da capacidade de acessar a informação rápida e amplamente compartilhada a muito baixo custo. No entanto, a lógica do negócio se esvaiu pelas beiradas, e se criaram muitos conceitos loucos, pobremente considerados. Nem todas as ideias foram loucas e as mais sólidas sobreviveram, por exemplo Amazon. Muitos destes fracassos poderiam quiçá terem sido conceitualmente boas ideias, mas a infraestrutura para sustenta-las e proporcionar uma proposta de valor para o cliente simplesmente não estava a ponto. A complexidade envolvida para construir a infraestrutura e “conectar todos os pontos” foi massivamente subestimada. A bolha tinha sido inflada e cedo ou tarde teria que explodir. O Índice Nasdaq Composite colapsou de um piso de mais de 5.000 em março do ano 2000 a ao redor de 1.000 em outubro do 2002, uma queda precipitada de 80%. Tomou cerca de 13 anos desde o fundo alcançado em 2002 para regressar ao nível que teria o Índice em 2000. No transcurso do tempo houveram extraordinários avanços tecnológicos e creio que a infraestrutura que se tem desenvolvido e implementado, agora forma uma base sólida para as valorações atuais do mercado, comparadas com as de 2000. A grande diferença entre agora e antes é que, em primeiro lugar, muitas ideias que os inovadores estão levando ao mercado estão em condições de ser respaldadas pela infraestrutura tecnológica e, em segundo lugar, está o benefício da retrospectiva com as lições aprendidas de erros prévios. Além do mais, não são somente as novas ideias que os inovadores apresentam as que podem continuar transformando nossas vidas; é a disponibilidade de tecnologia e-Commerce a custos muito razoáveis o que tem o potencial para transformar milhares de negócios existentes se elegem adotá-lo. Que aconteceu durante a crise econômica e imediatamente depois? Considero que é justo dizer que no final dos anos 90 as companhias estabelecidas foram em grande medida desconcertadas por muitos loucos conceitos financiados e menGuia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 11 Atualidade sagens populares publicadas através de vários círculos de negócios emergindo ao redor de “a nova forma de fazer negócios” e da “nova economia”. Todos os negócios estão no negócio de fazer dinheiro: algumas vezes tomam mais tempo e custam mais do que lhes gostaria, mas finalmente um negócio tem que fazer dinheiro ou sair do negócio. Apesar disto, as companhias estabelecidas conceberam ideias inovadoras como potencias ameaças a seus modelos de negócio e superaram o que tinham que superar. Esses negócios que reconheceram as ameaças por parte de ideias e conceitos financiados por ações privadas, plantaram o financiamento de suas respectivas plataformas para contabilizar essas ameaças. Vários negócios independentes e-Commerce foram configurados por muitas companhias estabelecidas. No entanto, da mesma forma que o novo empreendimento que iria falhar devido a que a infraestrutura digital para respaldar os conceitos não existia, os esforços de companhias estabelecidas foram também soluções primitivas e de pobre valor agregado. Mas houve uma grande diferença entre os esforços dos empreendimentos respeito das companhias estabelecidas: estas últimas, havendo organizado um negócio como uma medida defensiva, começaram a compreender que se requeria em termos de integração com seus negócios existentes. Uma vez lograda esta integração com êxito, então não somente podiam ver o caminho para reduzir custos, se não também o caminho para criar uma proposta de valor para seus clientes e ganhar efetivamente novos clientes. Portanto, em vez de continuar com negócios e-Commerce independentes, começaram a investir em sua infraestrutura digital para transformar seu completo modelo de negócio até e-Commerce. Depois que as loucas ideias para as ações privadas se esgotaram, as companhias estabelecidas estavam o suficientemente acima da curva de aprendizagem, de escala e de financiamento como para continuar com seu desenvolvimento do e-Commerce. Ao fazê-lo começaram a desenvolver vantagens competitivas. Os primeiros inovadores e vantagens competitivas Portanto, as companhias estabelecidas com seu dinheiro e escala, se converteram nos “primeiros inovadores” porque os reais pioneiros colidiram e se consumiram. Recordem que todo isto teve lugar nos primeiros dias da busca de internet. Google, fundada em 1998, estava emergindo no início dos anos 2000 como o motor de busca dominante. Poucos discordarão com que durante os últimos 10 a 15 anos a sofisticação dos algoritmos de busca desenvolvidos por Google tem avançado consideravelmente. No entorno da busca atual com mais de um bilhão de websites online exclusivos (três vezes a quantidade de 2011) existem pouca probabilidade de tráfico orgânico de qualidade para um novo website sem alguma classe de novo produto espetacular e o acompanhamento de publicidade dos meios para conduzir o tráfico. Em 2004, com somente 50 milhões de websites e algoritmos menos sofisticados, companhias inteligentes descobriram estratégias que podiam usar para se localizar na primeira página de resultados de busca. Rapidamente se compreendeu que o conteúdo (junto com o pago-por-click) era um componente chave requerido para localizar-se em um lugar destacado na busca. Também foi rapidamente compreendido que os algoritmos de Google atravessaram uma etapa difícil para ordenar o conteúdo exclusivo do conteúdo duplicado, pelo que inundar internet com os mesmos 12 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 artigos ou similares foi uma forma de se localizar mais alto na busca. Como resultado, e especialmente quando era combinado com pressupostos significativos para busca paga, era possível construir uma posição destacada resultante do crescente número de buscas. Não é necessário dizer que isto é muito mais difícil no ambiente atual. Incluso se os algoritmos de busca de Google não tivessem avançado durante os últimos dez anos, as oportunidades de encontrar organicamente um site individual em uma busca seria significativamente mais difícil, considerando que existem cerca de 6.000% mais sites dos que tinha faz quinze anos atrás e incluso 600% mais de usuários. A média de aumento de websites é dez vezes o aumento de usuários. Com o passo do tempo os primeiros inovadores estiveram em condições de construir vantagens competitivas significativas com a fortaleza adquirida como resultado de numerosos fatores, como ser a longevidade acumulada de sus websites, o volume de tráfico, a qualidade e número de vínculos, as menções em redes sociais, etc. As bases para as vantagens que atualmente disfrutam estes sites foram construídas durante épocas onde as condições foram muito diferentes. Atualmente, como se mencionou previamente, sem um produto diferenciador e ou um produto de consumo massivo é muito mais difícil para os negócios repetir o que teriam conseguido 10 a 15 anos atrás. Inovadores tardios e oportunidades e-Commerce À primeira vista pareceriam desalentadoras as oportunidades para os inovadores tardios de estabelecer uma plataforma e-Commerce exitosa. Sem um novo produto espetacular e uma quantidade de publicidade em meios convencionais para difundir conhecimento, praticamente não existem probabilidades de chegar a ser um site com alta classificação nacional ou globalmente. Isto pode ser muito desalentador para os negócios que buscam desenvolver sus estratégias e-Commerce. No entanto, creio que o desafio deve ser contemplado desde uma direção distinta. No primeiro artigo da série analisei em detalhe os ventos contrários que enfrentam os revendedores independentes no canal de produtos de escritório. Todos estes ventos contrários estavam fora do controle dos revendedores. Isto é uma grande diferença para o desafio de estabelecer um negócio e-Commerce exitoso que, ainda que pode não haver garantias de êxito, é uma estratégia que o revendedor pode tentar para implementar como um passo positivo para contabilizar os ventos contrários enfrentados atualmente. Creio que a chave para esses negócios pequenos à médios é desenvolver uma estratégia e-Commerce com objetivos razoáveis em termos de visitantes diários singulares e metas de entradas e, o mais importante, a cronologia para conseguir esses objetivos. Atualidade gasto total. Resolver como ganhar tráfico é difícil: o campo do desenvolvimento do tráfico é complexo e avassalador e muitos proprietários de pequenos negócios simplesmente não têm o tempo ou os recursos disponíveis para resolver o que parece lógico para seu negócio e o que não. Esses proprietários de negócios que tem investido tempo para tratar e compreender algumas das ferramentas disponíveis e logo desenvolver uma estratégia para implementá-las, enfrentam uma árdua tarefa para ganhar tráfico relevante. Também encontrarão que sua estratégia requererá um ajuste constante: o que funciona bem hoje pode não funcionar tão bem amanhã. Conforme passa o tempo, devido à dinâmica natural do entorno, provavelmente signifique que a metodologia se verá muito diferente dos ou três anos mais adiante de quando foi preparada para seu lançamento. Portanto, não somente se requer um significativo investimento de tempo para desenvolver uma compreensão do campo e preparar uma estratégia de lançamento se não logo, sobre uma base em desenvolvimento, um investimento significativo em tempo e recursos será necessário para assegurar que a estratégia evolucione junto com o cambiante entorno online. Figura 1 - A escala de internet Algumas estatísticas chave do primeiro trimestre de 2015 Que deveria incluir uma estratégia e-Commerce viável? Deveria ser claro que não vai funcionar com simplesmente introduzir um website e relaxar esperando que chegue o tráfico e fluam os pedidos. Pense sobre do tamanho de internet, pense sobre de um bilhão de sites individuais e a crua realidade que seu site é nada mais que “um em um bilhão”! Como é que qualquer exceto seus amigos e família vão encontra-lo alguma vez? Não existem limites ao redor de internet e sem limites seu website é a proverbial “agulha em um palheiro”. Ninguém mais vai desenvolver limites para você, de modo que depende de você aprender como criá-los, reduzir o tamanho do palheiro e logo resolver como aparecer na primeira página de uma busca relevante. Com o número de buscas provavelmente excedendo os 1.5 trilhões no 2015, certamente não existem escassez de buscas pelo que, a menos que seu site tenha conteúdo relevante para o que a gente busca, nenhum deles vai se dirigir a seu site! Existem três maneiras de obter tráfico: primeiro, pagar pelo mesmo (dos exemplos são: palavra chave de busca e anúncios), segundo: ganhá-lo e terceiro: desenvolver e introduzir um produto que qualquer deseja e obter massivamente meios grátis para desenvolver conhecimento e o resultante tráfico web. As probabilidades de que isto último ocorra são excepcionais, uma vez na vida sucede, de modo que para o propósito de este artigo os vou a ignorar. Pagar por tráfico pode ser um componente valioso em uma estratégia de desenvolvimento de tráfico web (de feito ao começo pode ser um gasto significativo e necessário). A longo prazo provavelmente continuará sendo o componente de uma estratégia e-Commerce exitosa, mas deveria ser uma porcentagem cada vez menor do Por que os negócios pequenos não tomam maior vantagem do e-Commerce? É simples: por isso é tão difícil! O alcance é nebuloso e a maioria não sabe onde começar. Incluso ainda que muitos negócios pequenos e médios provavelmente têm um website completo com carrinho de compras, muitos não tem posto toda a infraestrutura operativa e de informação a ponto para apoiar uma iniciativa e-Commerce exitosa. Geralmente a iniciativa avança com dificuldade e seu negócio continua como estava antes (sem conexão) e queda exposto à ameaça de intrusão de outros negócios que são exitosos online. Enquanto não analisamos a complexidade, penso que a pergunta a responder é se realmente é ou não tão difícil. Como ocorre frequentemente com os assuntos complexos, as soluções podem estar justamente à nossa frente, sendo o maior problema a quantidade nebulosa de material e nossa capacidade para evitar que” a árvore não tape o bosque”. Tratarei de me ocupar mais especificamente do problema nas partes 3 e 4 da série. SMACIT A influência do SMACIT (“Social, Móvel, Analítico e Internet de Coisas”, por suas siglas em inglês) está começando a ter um impacto perturbador. Os modelos de negócios estão mudando e o ritmo da toma de decisões tem aumentado significativamente com proprietários e gerentes tendo acesso instantâneo à última e mais relevante informação de negócios. Dez anos atrás, a maior parte da informação de negócios era inacessível fora do escritório e aos computadores desktop se lhes requeria registrar-se em um sistema legal que demandava capacitação para seu uso e configuração. Enquanto que na atualidade os dados, todavia, podem ser armazenados em aqueles velhos sistemas confiáveis, existem planilhas e modelos específicos para a indústria personalizados, que melhoram a experiência do usuário e permitem aos proprietários e gerentes ter um rápido acesso à mais recente informação da indústria. Uma vez que as capaGuia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 13 Atualidade cidades analíticas têm sido integradas, existem uma atitude para tomar decisões rápidas e o uso de ferramentas sociais de colaboração na nuvem permite que grupos de usuários possam revisar esta informação e colaborar nas decisões. Com o crescente uso de dispositivos móveis, já não é necessário estar atado a um escritório ou em horários convencionais de escritório. Com mais e mais “coisas” conectadas a internet e a capacidade de analisar e responder aos dados coletados, esta combinação adoptada por empresários inteligentes de “Social, Móvel, Analítico e Internet de Coisas” (SMACIT), está transformando a forma de proteger a sus clientes existentes e o modo que eles obtêm novos clientes. Conclusões O entorno do e-Commerce (as transações de compra) é uma luta competitiva por uma quantidade limitada de tráfico de compra em internet. Observe a seguinte tabela: em 2014 a penetração do mercado de usuários de internet nos Estados Unidos aumentou 7% para conseguir uma penetração total do mercado de 88%. Este índice de crescimento não pode continuar a medida que o número de usuários rapidamente alcance a população total. Para os próximos seis anos foi assumido um incremento de 2% anual, conduzindo a uma penetração do mercado do 94% para o ano 2020. Assumindo que o número de diferentes websites visitados cada dia pelo usuário médio é de 15 e não muda durante esse período de tempo, então o número de sites exclusivos visitados diariamente somente aumentará ao mesmo ritmo que o número de usuários: de necessária, então o website para esse negócio necessita ser uma fonte da informação buscada, de modo a ter alguma probabilidade de aparecer organicamente em uma busca. Se um website pode ser posicionado para se converter em uma fonte de informação acreditada, então as visitas do usuário podem ser capturadas como guias que são assim promovidas através de canais de vendas até que se convertam em clientes. Fonte: FTI Consulting Dos dados na tabela anterior surge que as vendas a varejo se esperam que aumentem em quase um trilhão de dólares entre hoje e 2020 e quase um quarto destas vendas (217 bilhões de dólares) são projetadas ser via e-Commerce. O total acumulado para as vendas online neste período de seis anos está projetado seja de 2,5 trilhões de dólares. Disto se trata o e-Commerce: uma participação destes 2,5 trilhões de dólares se espera serão gastos online entre hoje e 2020. Este deve ser o objetivo dos revendedores independentes no canal de produtos de escritório. A demanda de tinta e toner pode estar declinando, mas o mercado permanece muito grande e as oportunidades para incrementar a participação no mercado, todavia podem ser desenvolvidas. Na parte 3 desta série apresentarei meus pontos de vista sobre o papel futuro dos revendedores independentes dentro do panorama de consolidação e os extraordinários ventos contrários a enfrentar e finalmente, na parte 4, analisarei o potencial perturbador de internet em termos de estratégias eCommerce para revendedores pequenos e médios. Fonte: Estatísticas Internet Live e Projeções Censo de População do Governo dos Estados Unidos De acordo com FTI Consulting as vendas totais eCommerce em 2014 foram estimadas em 291 bilhões de dólares (um aumento de 15% desde 2013), mas, todavia, somente representavam 10.5% do total das vendas totais a pelo menos ao redor de 2,8 trilhões de dólares. Também de acordo com FTI Consulting, se projeta que para 2020 as vendas online pelo menos aumentem a mais de 500 bilhões de dólares e representem ao redor de 14% de participação do mercado do total dos dólares de venda nos Estados Unidos. A maior parte do tráfico dos sites web é para investigação e entretenimento, não para compra. O entretenimento está fora de nossa mira, de modo que vamos ignorá-lo. A investigação poderia estar dentro de nossa mira: por exemplo um usuário de internet poderia estar investigando para buscar informação sobre de um produto antes de tomar a decisão de uma compra. Isto, em minha opinião, é um ponto vital de compreensão para estar em condições de desenvolver uma interface exitosa em um negócio e-Commerce. Uma vez que a programação está a ponto e um negócio tem a plataforma 14 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 Sobre o autor Ian Elliott possui uma experiência de mais de 30 anos em níveis executivos dentro das industrias de impressão, imagens e remanufatura. O vasto portfólio de Elliott abarca vendas, distribuição, logística reversa, desenvolvimento de negócios, consultoria executiva e serviços de gerenciamento, com um forte foco em manufaturado e logística. Com 15 anos como executivo em Nukote International e hoje como presidente de Print Rite Estados Unidos, Elliott possui bons conhecimentos em inovação de remanufatura, patentes e propriedade intelectual. Publicado com permissão de RechargeAsia Atualidade HP revela sua direção estratégica Entre os dias 2 e 4 de junho passados aconteceu no hotel Venetian Las Vegas a HP Industry Analyst Summit 2015. O evento, que representou uma surpresa em muitos aspectos, reuniu pela primeira vez o tradicional encontro para difusão de informes para analistas junto com o evento para clientes HP Discover. Neste artigo analisaremos aspectos tratados na oportunidade e tentaremos traçar as possíveis direções estratégicas que adotará a OEM. duas organizações separadas mas de igual tamanho, uma para focar-se nas soluções da empresa e negócios de serviços (HP Enterprise) e a outra responsável da área de PC e impressoras (HP Inc.) Durante a sessão central que deu início ao HP Discover, a CEO Meg Whitman abordou imediatamente a questão, afirmando que a divisão seria efetivada ao final de seu atual ano fiscal, que acontecerá no próximo mês de outubro. HP Discover é um encontro massivo com mais de 10.000 participantes, composto em sua maioria por clientes, mas também incluindo prensa, analistas e sócios de HP e staff. O evento ocupou vários pisos do Centro de Conferências e Exposições do hotel e a exibição de produtos e soluções, chamada HP Discover Zone, se destacou por seu enorme espaço. Houveram seções dedicadas às quatro áreas que se tem convertido em sinônimo com o tema "Novo Estilo de IT" de HP: mobilidade, segurança, nuvem e grandes dados. Entretanto, houveram amplas seções de exibição dedicadas a produtos, software, tecnologia, salas de reuniões, teatros e soluções de sócios de HP. Evidentemente, ao existir duas organizações separadas começam a aparecer duas identidades de marca distintas. No início deste ano, HP apresentou o logo para HP Enterprise e Whitman não perdeu tempo em mostra-la formalmente aos participantes no HP Discover. O novo logo consiste em um simples retângulo, janela ou caixa verde sobre o nome Hewlett Packard Enterprise. Segundo Whitman, a simplicidade do novo logo é simbólica, porque representa a simples estrutura de HP e um compromisso renovado para focar-se. Whitman agregou que a cor verde utilizada para o logo sobre o nome da companhia vincula tanto à oportunidade de crescimento como à sustentabilidade. Resultou interessante ver que a seção dedicada ao grupo HP Enterprise se localizou na frente e centro da entrada à Discover Zone, enquanto que o espaço para sistemas de impressão e pessoais esteve situado em uma área à parte. De feito, o dia da inauguração do evento foi todo sobre os negócios da HP Enterprise, o que não deveria nos surpreender. Como evento de clientes, HP Discover sempre tem focado em soluções empresariais e serviços de HP para a empresa. A nova HP Enterprise É claro que o tópico na mente de todos os participantes foi a recente divisão de HP. Recordemos que em outubro passado, a empresa anunciou seus planos de dividir-se em 16 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 Tampouco deveria surpreender-nos que tenham decidido que HP Inc. mantenha o velho logo de HP e sua identidade de marca, que está vinculada mais estreitamente aos negócios de impressão e PC da empresa. Claramente existe um valor significativo de legado atado ao antigo logo de HP e não teria sentido separar esse valor de marca dos negócios hardware de HP. De feito eu supus mais tarde que a palavra "Inc." eventualmente seria eliminada de HP Inc., uma vez que a separação seja oficial. Em outras palavras, os negócios de impressão e sistemas pessoais simplesmente se referiram como “HP” no futuro, o que seguramente é uma boa notícia para aqueles que sentem que o apelido HP Inc. resulta um pouco complicado. Atualidade sob acordo de confidencialidade, teve bastante para aprender da recém-formada equipe executiva de HP Inc., encabeçado por seu Vice-presidente Executivo Dion Weisler. Meg Whitman, CEO de HP, durante a sessão de abertura. De fundo o novo logo de HP Enterprise Uma vez que a discussão da marca ficou a um lado, o resto da sessão de abertura foi sobre a estratégia de negócios de HP Enterprise. Os pontos da palestra de Whitman se focaram em como a HP Enterprise ajudará a conduzir às organizações líderes na transformação da infraestrutura IT. "Estamos vivendo em uma economia de ideias", disse, se referindo à velocidade em que as novas ideias podem converter-se em novos produtos, soluções ou serviços. "Cada companhia Fortune 1000 hoje corre o risco de perder uma nova ideia ou de sofrer pela perturbação do mercado massivo". Para ajudar aos negócios a tratar com a nova velocidade dos negócios, Whitman disse que a HP Enterprise está lançando quatro novas áreas de transformação: infraestrutura híbrida, proteção de ativos digitais, de fortalecimento de uma organização baseada em dados e de produtividade do lugar de trabalho. Uma das principais conclusões foi que a equipe de diretores de HP se mostrou claramente entusiasmado com o futuro da impressão. Foi quase como se finalmente se tivera levantado uma tampa e a HP fora novamente livre para falar sobre impressão e produtos de impressão. Não é nenhum segredo que o negócio de impressão da HP tem tomado um papel secundário nos últimos anos a medida que a firma mudava seus focos e recursos a outros setores mais orientados ao crescimento. Mas nesta oportunidade louve um marcado entusiasmo sobre das oportunidades de crescimento em impressão. De fato, grande parte da discussão girou sobre o novo hardware e inovação tecnológica desenhada para impulsionar a HP dentro de novos segmentos do mercado. Foi um dos poucos eventos para vendedores onde o “hardware e serviços“ superaram às “soluções” em termos de temas de discussão. A HP assegura que sua estratégia no negócio de impressão tem duas caras: ganhar em seus negócios principais e investir para futuro crescimento. Lhe soa familiar? Deveria, já que quase todas as outras OEMs da indústria têm promovido uma estratégia similar. No entanto, a HP tem promovido detalhes significativos por baixo dessa estratégia, com o qual aparece sendo um plano viável para crescimento. Para alavancar os mercados existentes, a HP espera superar a seus competidores impulsionando inovação e introduzindo produtos diferenciados e ao mesmo tempo acelerando a mudança a serviços contratuais e modelos baseados em assinatura. A abertura foi o momento perfeito para tratar temas globais, aprofundando em questões que estão impulsionando as mudanças no ambiente de trabalho, em especial a mobilidade, a nuvem e big data. No entanto o que faltou foi alguma análise sobre do negócio PC e de impressão HP. Enquanto que vários gerentes de HP Enterprise foram convidados a compartilhar o cenário inaugural, houve uma notável ausência de executivos de HP Inc. De fato, o negócio de impressão de HP foi em grande parte passado por alto durante a sessão de abertura, mais adiante por uma rápida menção de Whitman em quanto às recentes inovações em tecnologias HP para impressão 3D e impressão inkjet. A equipe de diretores da HP se mostrou muito entusiasmada com o futuro da impressão Cobertura para analistas No segundo dia do evento, os analistas se dividiram em sessões separadas para HP Inc. e HP Enterprise. O propósito destas sessões foi dar aos analistas uma atualização da estratégia e inovação tecnológica através de diversos segmentos de negócios. Ainda que muito do que foi divulgado enquanto a inovação tecnológica está Naturalmente, a HP falou com excesso de detalhes sobre o progresso em seus negócios MPS. De acordo com Weisler, em algumas regiões e mercados mais de 80% da impressão é comprada contratualmente. Mike Weir, Diretor de Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 17 Atualidade Consultoria de negócio LaserJet Enterprise Solutions de HP, agregou que o mercado MPS direto no setor privado está começando a desacelerar-se, crescendo a uma taxa abaixo dos dois dígitos. No entanto, o MPS no setor público está crescendo mais rapidamente que na empresa, enquanto que o segmento SMB representa o crescimento mais rápido no mercado MPS. Weir disse que HP planifica impulsionar novas rotas até o mercado MPS baseado em quatro princípios fundamentais: sociedades estratégicas, soluções, entrega global e inovação. Desde o anúncio, houve muita especulação sobre como a separação proposta impactaria nas atitudes e capacidades de HP no mercado MPS. A interseção entre infraestrutura IT, gestão de serviços, serviços de documentos e soluções de empresa é uma óbvia superposição entre ambas empresas HP, em termos de conjunto de soluções e clientes atendidos. Quando se pensa em gestão de serviços, muita da força competitiva da HP está ligada à sua experiência IT e à ampla carteira de serviços empresários e soluções. Dion Weisler encarou de alguma maneira este tema explicando que, de cara ao futuro, a HP Enterprise chegará a ser um Sócio Platino para a HP Inc. em suporte de serviços IT para compromissos atuais e futuros. A HP Enterprise tomará a iniciativa com alguns clientes atuais da empresa, enquanto que a HP Inc. servirá como guia para outros, dependendo das circunstancias que rodeiam ao compromisso. A HP também identificou outras áreas como objetivo de crescimento, incluindo gráfica e embalagem, impressão 3D e negócio de páginas A3. O mercado A3 tem estado na mira de HP durante bastante tempo, mas por várias razões a firma, todavia não tem conseguido uma penetração significativa ou participação de mercado. De acordo com Weisler, HP disfruta atualmente de uma participação global de 33% no mercado A4, mas somente 3% de participação no A3. Esta é a explicação do por que a HP se continua focando no enorme número de páginas que atualmente se produzem em máquinas tamanho A3. A HP também continua promovendo avanços que tem feito com sua tecnologia inkjet. A firma crê que sua tecnologia de cabeças de impressão PageWide é um claro diferencial que será fundamental para atacar oportunidades de crescimento. A tecnologia PageWide já tem estabelecido significativos novos mercados e páginas para a HP em áreas tais como produção de impressão, formato largo e inkjet em escritório. De fato, a HP disse que tem alcançado mais de 100 bilhões de páginas impressas na Inkjet Web Press, que está agora em média a 4 bilhões de páginas por mês. Este não é um número para não se levar em consideração. Falando em linhas gerais, a HP espera tomar vantagem de sua inovação inkjet para revitalizar o mercado do cliente doméstico com crescimento acelerado em segmentos de impressão de negócios. Algumas opiniões Um comentário da audiência que participou em um painel de Perguntas e Respostas é que a HP Inc. pareceria um renascimento da antiga HP. Faz muito tempo que não se escuta a executivos da HP falando tão abertamente sobre de inovação tecnológica ao redor de hardware de impres18 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 são, soluções e serviços. Em muitos aspectos este é uma mudança benvinda e refrescante. Com toda a discussão sobre a morte da impressão e a transição da impressão a o digital, é bom escutar de vez em quando um ponto de vista diferente. A HP está investindo e inovando no negócio de impressão e de fato vê à impressão como uma significativa oportunidade de crescimento, não somente em áreas nicho do mercado se não em uma faixa mais ampla de segmentos. Claro que a impressão é assunto básico para a HP, pelo que deve continuar reforçando o aspecto de o que indubitavelmente é o coração de seu negócio. A pergunta é poderá conseguir a HP Inc. as metas de crescimento que tem estabelecido em o que é hoje um mercado maduro de impressão? Não é uma pergunta simples para responder, mas a realidade é que HP está já demostrando um crescimento bastante forte em muitos segmentos buscados, como ser artes gráficas, produção e embalagem, inkjet em escritório, e MPS. Como dissemos, uma área que representa uma enorme oportunidade para a HP é o mercado A3 para escritório. Um produto e uma estratégia de canal que lhe permita ganhar significativa participação em A3, proporcionaria substanciais resultados para a HP Inc. Historicamente, os problemas da firma neste mercado tem estado ligados à sua limitada linha de produtos A3 e à falta de uma presença significativa dentro do canal de imagem com alto valor. O número de tentativas realizadas pela HP de levar aos tribunais ao tradicional canal de equipamentos de escritório, data desde a introdução da Mopier e inclui programas baseados em uma variada mescla de máquinas OEM, acordos de distribuição com Canon e uma tentativa falida em inkjet A3 para escritório com o produto Edgeline. Se a HP pretende ver um futuro exitoso no mercado A3, deverá atuar de forma muito mais efetiva que o feito no passado, tanto em termos de produto como de ativação do setor. Seja como seja, é difícil negar o nível de confiança da equipe líder da HP ao referir-se ao futuro da impressão. Grande parte desta mudança de percepção se deve claramente à separação da HP. Anteriormente os executivos da HP viam o negócio de impressão principalmente como a galinha dos ovos de ouro, mas hoje devem gerir a declinação e alavancar os benefícios para investir em outras áreas dentro de uma HP mais ampla. De cara ao futuro da HP Inc. deverá impulsionar o crescimento como uma companhia individual e goste ou não a impressão, ela será provavelmente sua melhor fonte de entradas e benefícios. É difícil dizer se a HP poderá sacar muito mais suco de seu altamente competitivo PC de escritório. Como Dion Weisler disse: “a impressão é o motor que impulsionará o crescimento da HP Inc. no futuro. ” Pelo que vimos visto nesta cobertura 2015, tanto em termos de inovação tecnológica como de estratégia subjacente, o futuro Atualidade Epson lança EcoTank em Estados Unidos: adeus à velha inkjet? Em agosto, a Epson finalmente lançou sua plataforma inkjet EcoTank para o mercado norte-americano. O sistema EcoTank foi introduzido realmente no Reino Unido o ano passado e também esteve disponível em outras regiões, frequentemente com grande alarde e expectativa. Com sua solução EcoTank, Epson espera transformar o negócio da impressão tradicional mediante a substituição de cartuchos de tinta com tanques de tinta grandes, reenchíveis, que venham carregados com suficiente tinta para durar até dois anos em certas aplicações. Para América do Norte, a Epson apresentou cinco novos modelos de EcoTank tudo em um. A Epson afirma que seus novos produtos EcoTank estão desenhados para eliminar os pontos frágeis mais comuns experimentados pelos usuários de inkjet: ficar sem tinta e os altos custos de impressão em cor. Segundo Nils Madden, diretor de marketing para consumidor de inkjet na Epson América, o modelo tradicional de negócio de impressora já não é responder às necessidades do usuário atual. "O mercado está pronto para algo novo", proclama. "Estamos dispostos a revelar a nova era da impressão". Ao que se refere Madden, por suposto, é ao modelo já comprovado "razor-and-blades" que tem servido tão bem ao negócio de impressão desde seus inicios. Os usuários pagam um preço inicial baixo por uma impressora ou MFP e logo pagam muito dinheiro por insumos de substituição que se consomem durante a vida útil da impressora. No transcurso da vida útil do produto, os consumidores geralmente 20 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 pagam mais por insumos consumíveis que pelo hardware mesmo. Isto é certo na maioria de segmentos do mercado e com ambas tecnologias de imagem, tinta e laser. De qualquer forma, tem sido particularmente problemático no espaço do consumidor inkjet. O conceito da plataforma EcoTank é bastante simples. Em vez de usar cartuchos integrados que em muitos casos constituem-se de uma cabeça de impressão e um tanque de tinta de baixo rendimento, os modelos EcoTank estão equipados com cabeçotes de impressão permanentes que se carregam com tinta em depósitos de alto rendimento, cada um pode ser reenchido com uma simples pressão de uma garrafa de tinta de troca. Cada MFP EcoTank se envia com quatro garrafas de tinta, um para cada cor (CMYK), e o usuário deve encher o tanque vazio como parte da configuração inicial. Essencialmente, cada garrafa tem suficiente tinta para encher cada tanque da cor correspondente. A afirmação da Epson de dois anos de duração de páginas se baseia nas médias mensais de volumes de impressão com taxas de rendimento para diferentes segmentos de clientes. Entretanto, se é necessário substituir a tinta, o custo de reencher as impressoras é muito econômico. A tinta de troca se vende a um valor tão baixo como U$12,99 por garrafa ou U$52 pelo jogo de quatro garrafas. Em comparação, a Epson afirma que uma impressora doméstica padrão requer aproximadamente 20 jogos de cartuchos para imprimir o mesmo número de Atualidade páginas que pudesse se imprimir com um modelo equivalente das EcoTank. Revertendo o modelo de negócio Há cinco modelos totais na família do novo EcoTank de Epson. Curiosamente, porém, um dos novos modelos oferece uma configuração e proposta de valor ligeiramente distinta. WorkForce ET-4550, WorkForce ET4500, Expression ET-2550, e Expression ET-2500, todas se baseiam no sistema de depósito de tinta recarregável. A capacidade padrão para os depósitos de tinta é diferente baseada no modelo. Porém, incluso a ET 2500 de baixo custo vêm padrão com suficiente tinta para imprimir 6.500 páginas cor antes de que necessite ser recargada. Os benefícios para o usuário são fáceis de compreender: mais páginas impressas, menos intervenções e custos operacionais mais baixos durante a vida útil da impressora. É claro, sempre há uma armadilha: neste caso os usuários devem pagar mais adiantado pelo custo do hardware. Basicamente, a Epson está tratando de reverter o modelo de negócio tradicional: pagar mais em adiantado pelo hardware para subsidiar o custo e conveniência de insumos consumíveis de grande duração. É uma estratégia interessante que provavelmente atrairá muitos usuários. Ainda assim, pode haver algumas sacudidas espinhosas para aqueles que não entendem completamente a proposta de valor EcoTank. Por exemplo, a Expression ET2500 EcoTank tudo-em-um, que está desenhada para usuários domésticos, oferece um rendimento de tinta em caixa de até 4.000 páginas cor/negro e 6.500 cor, com velocidades de impressão de até 9,2 ppm para preto e 4,5 ppm para cor. O dispositivo oferece cópias one-touch e uma capacidade de 100 folhas de papel. A ET-2500 tem um preço estimado de U$379, que é um preço bastante considerável para uma classe de consumidores MFP. Os modelos competitivos com similares características e funcionalidades pelo geral se vendem por U$99 ou menos. Os outros modelos de EcoTank baseados no sistema de depósito de tinta recarregável incluem a EcoTank Expression ET-2550 EcoTank (U$399), EcoTank WorkForce ET-4500 de (U$429) e EcoTank WorkForce ET-4550 (U$ 499 MSRP). O último modelo, que está desenhado principalmente para escritório doméstico, tem um rendimento da tinta em caixa de até 11.000 páginas cor/preto e 8.500 cor. De novo, U$499 é muito caro para um MFP de entrada com uma velocidade de impressão máxima de somente 13 ppm para preto e 7,3 ppm para cor. Mas, segundo Madden, a máquina tem um depósito de alta capacidade com suficiente tinta para imprimir 17 resmas de papel. "Com o modelo de cartucho descartável, tomaria 50 conjuntos de cartuchos de tinta descartáveis para imprimir 17 resmas de papel". Modelo EcoTank baseado em RIPS O último modelo da nova família EcoTank é a EcoTank WorkForce Pro WF-R4640 tudo-em-um, que é consideravelmente diferente de seus produtos irmãos. Esta máquina está desenhada para pequenas empresas, mas não se baseia na plataforma de depósito de tinta recarregável. Pelo contrário, aproveita o Sistema de Pacote de Tinta Substituível (RIPS, por suas siglas em inglês) que Epson mostrou no início deste ano com outros produtos destinados aos usuários de negócios. A plataforma RIPS utiliza bolsas de tinta de alta capacidade que alimentam de tinta à cabeça de impressão através de um sistema de mangueiras. As bolsas proporcionam um maior rendimento de página, mas não são recarregáveis. Em troca, cada bolsa deve ser substituída uma vez esgotada. Porém, a WF-R4640 tem um rendimento de tinta de até 20.000 páginas em preto e 20.000 cor, com uma velocidade de impressão de até 20 ppm (preto e cor). Com um preço de venda de U$1.199, os usuários deverão compreender em sua totalidade o modelo de negócio detrás da WF-R4640 para justificar o custo inicial do hardware. Também cabe assinalar que Epson oferece uma garantia limitada de dois anos com seus novos modelos EcoTank. A WF-R4640 vem com dois anos de garantia, enquanto que os outros modelos possuem uma garantia padrão de 12 meses. Mas os usuários podem receber um adicional de 12 meses (um total de 24 meses) uma vez que registrarem a máquina e se comprometem a utilizar garrafas de tinta genuínas da Epson. Curiosamente, a Epson está tratando de criar uma nova categoria de impressora com o lançamento de suas impressoras EcoTank. Em seu comunicado de imprensa, a Epson coloca às máquinas EcoTank como parte da categoria Supertank, que basicamente é um nome que a Epson apresenta para uma categoria que, todavia, não existe. A firma Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 21 Atualidade permite aos usuários pagar cotas mensais baseadas no número de páginas impressas. Em ambos casos, estes novos modelos de negócio oferecem aos usuários uma nova forma de adquirir serviços de impressão ao abordar barreiras tais como custos operacionais de cor e problemas de manutenção. Porém, a plataforma EcoTank marca uma mudança radical para Epson. Historicamente, os fornecedores de impressão têm feito todo o possível para evitar o uso de cartuchos reenchidos. Agora, estão adotando uma estratégia de recarga. Proteger estas máquinas das tintas alternativas poderia resultar difícil já que estão desenhadas especificamente para funcionar com tanques de tinta recarregáveis. Presumivelmente, a Epson colocará sistemas para ajudar a assegurar ou ao menos detectar se se utilizam tintas de sua própria marca com os produtos. Também é interessante que a Epson está oferecendo um produto baseado em RIPS através do canal de venda. Outras A WF-R4640 tem um rendimento de tinta de até 20.000 páginas em máquinas baseadas em RIPS de Epson preto e 20.000 cor, com uma velocidade de impressão de até 20 se vendem exclusivamente através de ppm (negro e cor) seus canais comerciais. Isto representa algum conflito potencial, mas deve ser espera que as empresas de investigação do mercado reconmanjável para Epson com uma estratégia coesiva de hecerão a categoria e a colocarão por separado como procanal que proporciona certo nível de diferenciação e produtos inkjet de ultra alta capacidade, chegados ao mercado. teção para VARs e distribuidores Epson oferecerá os produtos EcoTank a través de seus parceiros de canal de venda a varejo a partir do último trimestre do ano. Segundo Madden, Epson vai muito bem com sua distribuição a varejo. "Temos a maior parte de nosso canal fechado e carregado," assegura. Os produtos EcoTank serão conduzidos por grandes hipermercados eletrônicos, de escritório e computação nos Estados Unidos, incluindo Staples, Best Buy, Office Depot, Amazon, Microcenter, Costco.com, Samsclub.com, Target.com, Walmart.com e diretamente através das lojas online de Epson. Se bem esta primeira leva de produtos EcoTank é interessante, estas máquinas claramente estão dirigidas aos consumidores ou à categoria de entrada de negócios pequenos. É talvez mais interessante considerar como Epson pode alterar ainda mais o mercado com produtos EcoTank orientados ao espaço de grupo de trabalho de escritório. Considere um grupo de trabalho MFP baseado em inkjet que possa estar equipado com suficiente tinta para imprimir por dois anos. O que aconteceria além se essa máquina vêm padrão com uma garantia de dois ou três anos? Mudança de paradigmas Os novos produtos EcoTank de Epson são interessantes em várias formas. Numerosos vendedores, incluindo Epson, tem estado pressionando a produtos com base inkjet em uma tentativa por desbaratar o paradigma tradicional de impressão. No segmento de grupos de trabalho, Epson está utilizando seus produtos WorkForce e a plataforma baseada em RIPS para oferecer dispositivos com altos rendimentos em insumos e muito baixos custos operacionais como uma alternativa ao laser. Agora, a firma aponta ao segmento SOHO e de pequenos negócios com a plataforma EcoTank. Aqui poderíamos estar falando de um produto inkjet classe escritório que praticamente nunca iria requerer serviço, oferecendo custos por página impressa muito menores que laser. O hardware em si mesmo poderia ser mais caro, mas os custos operacionais totais seriam muito menores durante a vida útil do produto. É interessante considerar que poderia significar este tipo de produtos para clientes e para o canal de escritório. Que probabilidades tais produto poderia ter é difícil de prever. Porém, a Epson claramente está fazendo grandes avanços com sua tecnologia inkjet, que está empurrando mais e mais profundo no mercado de impressão de escritório. Atacar o modelo tradicional “razor and blade” é um passo audacioso da Epson e será interessante ver como reage o mercado. A HP está fazendo um movimento similar promovendo a assinatura baseada em serviços de impressão, que 22 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 Atualidade O inkjet está morto; longa vida ao inkjet Já não resulta uma novela destacar como as principais OEM vêm pressionado o crescimento da tecnologia inkjet dentro do ambiente de escritório. Esta forte tendência foi posta em evidencia quando no primeiro trimestre do 2014, Hewlett-Packard lançava sua série de produtos baseados em tinta e focados em usuários de negócios. Esta nova e revolucionaria linha Officejet Enterprise Color estava dirigida a uma área do mercado que tradicionalmente consumia tecnologias de imagens baseadas em laser e pretendia derrotar alguns mitos que freavam o impulso da tinta neste segmento, em especial conseguir imprimir à mesma velocidade que uma laser de custo similar, diminuir o custo por página e de manutenção, mantendo uma alta qualidade de impressões e incorporando uma ampla gama de funcionalidades. Epson, principal concorrente de HP no território inkjet, tomou a frente e fez um audacioso lançamento de seus dispositivos WorkForce Pro baseados em um inovador sistema de bolsas de tinta substituíveis (RIPS, por Replaceable Ink Pack System), prometendo rendimentos de até 75.000 páginas. Mas esta estratégia não somente pretendia derrotar as mesmas barreiras da HP de crescimento do inkjet dentro do escritório, se não além do mais devia mostrar que Epson não era somente uma marca para o segmento doméstico ou de pequenos escritórios. A japonesa compreendeu a necessidade de migrar até o segmento corporativo para manter sua participação no mercado, algo que pareceria ter dado resultado se analisamos os números apresentados em seu último balanço anual. E quando 2015 transitava sem grandes novidades, surgiram no mercado (principalmente no norte-americano) uma série de anúncios que planteiam algumas estra- tégias de posicionamento do inkjet. HP comunicou a expansão a várias MFP e novas impressoras de seu serviço de substituição Instant Ink, o qual conta já com 675.000 assinantes. É interessante analisar a velocidade com que HP tem progredido neste programa, onde os clientes pagam uma assinatura mensal pelos serviços de impressão. Se bem este sistema não está disponível ainda na América Latina, poderia sentar um forte precedente para que outras competidoras copiem o modelo, dentro de um segmento de grande presença de empresas de nosso setor. Por sua parte a Epson anunciou o lançamento de sua plataforma inkjet EcoTank para o exigente mercado norte-americano. O sistema, que tinha sido introduzido no Reino Unido o ano passado, é oferecido como um sistema de impressão com suficiente tinta para durar até dois anos e com uma garantia de 12 a 24 meses. Mas além do mais Epson aumentou sua aposta, pretendendo romper o principal paradigma de vendas que dominou o mercado de impressão nas últimas décadas, aumentando o valor de seus equipamentos e diminuindo o custo da página impressa e da tinta de substituição. Atacar o modelo tradicional “razor and blade” é um passo audaz de Epson e será interessante ver como reage o mercado. Ainda que em uma primeira análise soa atrativo para um grupo de trabalho MFP baseado em inkjet dispor de suficiente tinta para imprimir por dois anos, utilizando dispositivos com amplas funcionalidades e garantia de dois anos. Brother também se somou a este tipo de impressoras, apresentando seu sistema InkBenefit Tank, composto por dispositivos inkjet com tanques de tintas. Será que o inkjet morrerá da maneira que sempre o conhecemos e renascerá sob outras formas de ser comercializado? É um tema para seguir bem de perto. Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 23 Técnica Qualidade: fazer o correto quando ninguém está olhando Qualidade é uma palavra que soa ser exagerada e super utilizada no mercado de remanufatura. Cada produto de imagem é vendido como um produto de qualidade. Depois de tudo, quem no mercado poderia etiquetar de “lixo” ou “inferior” e pretender logo conseguir clientes? Tudo é etiquetado como de qualidade como um pré-requisito para encontrar compradores. Mas que é o que realmente significa a palavra qualidade? E que estamos tentando transmitir ao comprador de maneira de persuadi-lo a que seja um novo cliente? Em uma venda única sem um prospecto que se pretenda repetir sua compra, um vendedor seguramente exagerará suas afirmações e fechará a venda com qualquer frase que creia que seu comprador deseja escutar. Todos temos tido essa experiência e mais de uma vez nos sentimos decepcionados com a compra, jurando jamais voltar e inclusive desejando contar a todo o mundo nossa má experiência, um pouco de terapia para nos sentir melhor. Mas não estamos em um negócio de “venda única”. Necessitamos que nossos clientes retornem. Produzindo e vendendo produtos de baixa qualidade, etiquetados como produtos de qualidade, nos leva deliberadamente a lhes perguntar: a quem querem enganar? O vendedor poderia conseguir uma venda única e jamais voltar a ver ao cliente, mas sua má experiência andaria de boca em boca como um resfriado. É este um mercado difícil, ninguém pode negar, mas esses cartuchos baratos que se vendem parecem demasiado bons para serem verdade. E todos os sabemos, não é assim? Então, qual é a definição de qualidade quando nos referimos a cartuchos de tinta ou toner? O cartucho deve prover, como mínimo, uma performance sem defeitos de impressão através de todo seu ciclo de vida e de acordo ao rendimento declarado. Isto é o que o cliente quer. Se não obtém isso e observa defeitos de impressão, 24 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 automaticamente acreditará que o cartucho é de baixa qualidade e não voltará a comprá-lo. Para poder produzir ciclos sem defeitos, o cartucho precisa ser produzido com padrões de qualidade onde uma determinada quantidade de materiais deve ser adquirida para substituir as partes desgastadas e substituir a tinta ou o toner. As páginas impressas devem ter níveis adequados de densidade, sem fundo, sem deixar marcas na folha, manchas ou linhas indesejadas. Deve ter completa funcionalidade do chip para alcançar o mínimo rendimento declarado. Utilizar toners ou tintas de baixa qualidade ou reutilizar componentes OEM desgastados leva a uma inconsistência da performance do cartucho que é impossível de controlar. E o resultado é claro: se perdem clientes. Qualidade é o que faz que seu cliente regresse. Se recebe um cartucho sem falhas de impressão e economiza dinheiro, então sem dúvidas voltará. Isto deveria ser o mínimo padrão de qualidade. Uma vez superada a barreira de não ter defeitos de impressão, o cliente poderia se queixar se o magenta é muito rosado ou se as cores não são exatamente as mesmas que os que observa no monitor de seu computador. Mas o diálogo pode ser positivo para melhorar estes detalhes e manter contente o cliente. A qualidade é o que realmente importa. Necessita ser consistente, converter-se em uma religião. As falsas promessas não funcionam. Os mais exitosos negócios têm conseguido superar isto faz tempo. No entanto, nos surpreendem ainda muitos revendedores que compram por preço crendo que encontraram o fornecedor mágico, quem a sua vez se queixa da falta de vendas e da queda de seu número de clientes. Uma frase que alguma vez disse Henry Ford define muito bem este conceito: “Qualidade significa fazer o correto quando ninguém está olhando”. Técnica Tinta solta: o novo Boom? Por Daniel Singermann Já vimos o movimento da Epson ao apresentar sua linha de impressora L com sistema de tanque de tinta original. Agora a Brother se lançou a competir neste novo mercado. Tive o privilégio de ser o primeiro na Argentina em fazer uma avaliação em uma destas novas impressoras da japonesa Brother, a DCP-T500w, um membro da nova família InkBenefit Tank, que foi lançada na Argentina durante o mês de setembro. Carga de tinta a 45 graus para evitar derrames A impressora que provei tem uma velocidade de 11 páginas por minuto em negro e 6 em color, segundo norma ISO/IEC 24734. Nova impressora Brother® com sistema de tanques de tinta Esta família de impressoras com sistema InkBenefit Tank, está composta por impressoras a injeção de tinta com sistema de tanques de tintas. As impressoras são compactas e é evidente o feito que os tanques de tintas não estejam fora da impressora como um sistema agregado como nas impressoras L de Epson, se não que vêm dentro da impressora e se pode acessar abrindo uma tampa transparente. A mesma tampa quando se encontra fechada permite checar visualmente os níveis de tintas. As impressoras desta nova camada têm uma resolução de 6.000 x 1.200 dpi. A carga de folhas se realiza mediante uma bandeja tipo cassette que também cabe dentro da impressora, onde podemos alimentar com 100 folhas. Isto é uma vantagem grande sobre sua concorrência, que tem a carga superior tradicional de impressoras Epson e que termina sendo receptora de todo clip metálico e outros objetos que travam o sistema de alimentação. Outro dado importante é que toda a família inclui USB 2.0 e WiFi, menos o modelo mais básico que somente traz USB 2.0. A impressora é bastante silenciosa e a imagem que se consegue é nítida. O modelo que provei tinha um escâner com mesa plana e capacidade de escaneamento de até folha tamanho A4. Existem outros modelos de esta família que trazem ADF, o que permite escanear múltiplas folhas e folhas tamanho Legal. Não sabemos ainda quais são os modelos que estarão disponíveis na Argentina, nem o preço da impressora e de seus consumíveis. Temos que estar atentos para ver quanto convém investir em uma impressora como esta. A tampa fechada permite checar visualmente os níveis de tintas Ao momento de carregar a tinta, se pode efetuar a carga com pouca possibilidade de se manchar ou derramar tinta, já que a posição de enchimento é a 45 graus, não requer que coloquemos a garrafa de tinta boca abaixo, como ocorre com sua competidora. Sobre o autor Daniel Singerman é autor de livros e artigos técnicos fruto de sua própria investigação. Escreve para revistas prestigiosas de distintas partes do mundo. Brinda capacitação técnica sobre impressoras e seus consumíveis. Tem mais de 25 anos de experiência, foi capacitado na maioria dos fabricantes de impressoras e é técnico em atividade. Contato: [email protected] Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 25 Soluções de Impressão A remanufatura: chave na nova economia circular Por Gustavo Molinatti A economia circular é um novo modelo econômico regenerativo, que está começando a ajudar às companhias a criar maior valor enquanto que reduzem sua dependência nos cada vez mais escassos recursos naturais e energéticos. A remanufatura de cartuchos de impressão vem faz anos propondo benefícios coincidentes com este novo modelo. necessidade de uma profunda mudança do modelo atual de fazer negócios. Migrar até outro cenário, onde o “descartável” ou “desperdiçável” seja substituído pelo “restaurado” ou “recuperado”. Este novo modelo se denomina “economia circular”, a qual pretende desenhar e otimizar produtos para múltiplos ciclos de desmontagem e reuso. Refazendo a economia industrial Imaginemos por um momento a economia industrial global como um sistema massivo de cintas transportadoras: uma que leva o material e energia desde países com riquezas de recursos até outros com poder de manufatura, como China, para logo enviar os produtos resultantes até América Latina ou outras regiões do planeta, onde são usados, descartados e substituídos. Apesar que esta imagem pode parecer exagerada, capta a essência do modelo linear ou unidirecional que tem dominado a manufatura global desde o início da Revolução Industrial. Pensamento circular A economia circular está ganhando terreno rapidamente como a palavra de moda em sustentabilidade, unindo práticas emergentes (tais como o consumo “colaborativo”) com conceitos tradicionais (como o reciclado e o remanufaturado). A economia circular aponta a erradicar o desperdício, se afastando do modelo linear “extrair, fabricar e eliminar” e sua dependência em recursos naturais infinitos e energia. Segundo a consultora McKinsey, cada ano não são recuperados cerca de 80% dos $3,2 trilhões de dólares que se estimam em materiais usados globalmente como bens de consumo. Pouco a pouco, os países desenvolvidos têm começado a compreender que esta equação do modelo de economia linear apresenta um futuro incerto. O conceito de “extrair, fabricar e eliminar” que alimentou por décadas à sociedade de consumo tem data de validade. A escassez de recursos naturais, o aumento dos preços reais das matérias primas, a volatilidade e imprevisibilidade do mercado e a crescente contaminação do planeta com resíduos que agridem o meioambiente, são somente alguns dos fatores que planteiam a 26 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 Através de um mais efetivo uso dos materiais, a economia circular concebe uma aproximação mais inteligente à criação, uso e descarte/reciclado dos produtos. Além do mais do obvio benefício ambiental, a transição até uma economia circular será impulsada com a promessa de oportunidades de negócios por sobre o trilhão de dólares, tal como é estimado por a Fundação Ellen MacArthur. Isto inclui economia em materiais, produtivi- Soluções de Impressão dade aumentada, novos postos de trabalho e novas categorias de produtos e negócios. Benefícios para todos Esta iniciativa emblemática precisa criar um marco político destinado a apoiar a mudança a uma economia eficiente no uso dos recursos e de baixa emissão de carbono que nos ajude a: - melhorar os resultados econômicos ao tempo que se reduz o uso dos recursos - Identificar e criar novas oportunidades de crescimento econômico e impulsionar a inovação e a competitividade - Garantir a segurança do fornecimento de recursos essenciais - Lutar contra a mudança climática e limitar os impactos meio ambientais do uso dos recursos. Para seus primeiros passos, a economia circular necessita de medidas a longo prazo e, de maneira coerente, outras a médio prazo, entre as quais se identifica uma estratégia destinada a ir até uma sociedade do reciclado a fim de reduzir a produção de resíduos e utilizá-los como recursos. Se trata de “fechar o ciclo de vida” dos produtos, os serviços, os resíduos, os materiais, a água e a energia. - A economia da “funcionalidade”: privilegiar o uso frente à posse, a venda de um serviço frente a um bem. - O segundo uso: reintroduzir no circuito econômico aqueles produtos que já não se correspondem às necessidades iniciais dos consumidores. - A reutilização: reutilizar certos resíduos ou certas partes dos mesmos, que, todavia, podem funcionar para a elaboração de novos produtos. - A reparação: encontrar uma segunda vida aos produtos estropeados. - A reciclagem: aproveitar os materiais que se encontram nos resíduos. - A valorização: aproveitar energeticamente os resíduos que não se podem reciclar. Impulso internacional Alguns países já têm começado a apresentar iniciativas legislativas, tais como metas de prevenção de resíduos e incentivos ao redor do eco desenho para promover produtos que sejam mais fáceis de reusar, remanufaturar e desmontar. China fundou CACE, uma associação respaldada pelo governo para estimular o crescimento circular, enquanto que Escócia tem publicado seu próprio projeto de economia circular. Em um importante movimento, se espera que o projeto de economia circular da Comissão Europeia, que será lançado a finais de este ano, introduza metas mais altas de reciclagem e a proibição de enterrar materiais recicláveis em vertedouros para os 28 membros dos estados europeus. Funcionamento da economia circular A economia circular descansa em vários princípios: A eco concepção: considera os impactos meioambientais a o longo do ciclo de vida de um produto e os integra desde sua concepção. - A ecologia industrial e territorial: estabelecimento de um modo de organização industrial em um mesmo território caracterizado por uma gestão otimizada dos estoques e dos fluxos de materiais, energia e serviços. Cada ano não são recuperados cerca de 80% dos $3,2 trilhões de dólares que se estimam em materiais usados globalmente como bens de consumo De acordo a uma análise de fluxo de materiais baseado em peso realizado em 2010 por Waste & Resources Action Programme (WRAP) 3,19% da economia do Reino Unido Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 27 Soluções de Impressão está atualmente operando de maneira circular. Isto se relaciona com o peso do material doméstico ingressando à economia (600 milhões de toneladas) comparados com a quantidade de material reciclado (115 milhões de toneladas). WRAP prediz que estes valores poderiam se elevar a quase 27% em 2020, se 137 milhões de toneladas de material foram reciclados de um total ingressado de 510 milhões de toneladas. Inovação de serviços A economia circular está também permitindo às companhias a pensar de um modo diferente. Onde o benefício poderia ter sido criado através de clientes comprando novos equipamentos de forma regular, os impostos e outros custos (tais como aqueles impostos às companhias europeias através das regulações WEE - Waste Electrical and Electronic Equipment) poderiam impulsionar o incremento de desenhos de produtos de maior longevidade, com uma linha de benefícios majoritariamente orientada ao serviço. Claramente, nossa relação com os produtos e serviços que adquiramos trocará dramaticamente baixo este esquema. Isto deslocará os compradores até o acesso e a performance mais que na propriedade dos produtos. Através da venda dos benefícios do produto como parte de uma solução integral em lugar do produto atual, os fabricantes começarão a desenhar com diferentes critérios, avaliando o custo da longevidade do produto pelo serviço, atualização e remanufatura. que outros. Uma recente pesquisa realizada pelo periódico inglês The Guardian, detectou que a maioria dos donos de negócios (66%) sente que a tecnologia de hardware/equipamentos oferece mais valor como um modelo de produto-serviço, seguidos pelos equipamentos eletrônicos e elétricos (56%) e automóveis, pneumáticos e partes (51%). Certamente se espera que os produtos inteligentes e conectados sejam os que transformem a nova onda de fabricação. O auto monitoramento permite controle a distância, otimização e automatização. Este monitoramento permite o rastreio das características operacionais do produto, sua história e uma melhor compreensão de seu uso. Estes dados têm implicâncias importantes para ambos desenhos do produto e serviço pós-venda, possibilitando um serviço e manutenção proativo e automatizado. A economia circular é um sistema industrial restaurativo por definição Esta aproximação facilita o deslocamento até modelos baseados em uso, oferecendo o potencial de estender contratos “pay per use” (pagar por uso), associado com smartphones e outros produtos, tais como máquinas lavadoras ou inclusive roupa. Phillips, forte defensora da economia circular, já se encontra vendendo iluminação como serviço a seus clientes corporativos. Os clientes somente pagam pela luz e a Phillips se encarrega da tecnologia e o risco. Incluso levam o equipamento para a reciclagem de seus materiais ou para atualizá-los e reusá-los. 66% dos donos de negócios creem que o hardware ou equipamentos oferecem mais valor quando são entregados como um serviço Algumas categorias de produtos têm mais probabilidades de se beneficiar com uma proposta baseada em serviços 28 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 A visão pioneira dos remanufaturadores de cartuchos Vista por muitos setores como uma indústria de “garagem” ou marginal, a remanufatura de cartuchos de impressão foi quase sem pretensão um negócio pioneiro exemplar da economia circular. Já até finais dos anos 80, alguns empreendedores começaram a observar a possibilidade de reuso de um produto destinado a ser enterra- Soluções de Impressão do, propondo benefícios coincidentes com este novo modelo: - Redução de recursos naturais e energéticos necessários para a fabricação dos cartuchos e sus componentes (plásticos, alumínios, etc.) - Reutilização dos produtos esgotados, que normalmente podem se estender de 6 ou 7 novos ciclos de vida - A redução de 85% dos resíduos perigosos que geram de impressoras, evitando que milhares de m3 de lixo eletrônico sejam enterrados. A título de exemplo, o volume de cartuchos remanufaturados em um ano na Argentina equivale à superfície de 80 estádios de futebol, precisando mais de 3.000 caminhões de resíduos para ser transportados. - O descarte responsável do resíduo e inclusive o possível seu reuso em outras funcionalidades. Em Sidney (Austrália) uma mescla de asfalto com toner reciclado de impressoras é utilizado para pavimentar ruas e estradas eco amigáveis - O negócio de remanufatura se foi movendo até um modelo baseado em serviços mais que no produto, avaliando as maneiras de estender a longevidade dos cartuchos e desenvolvendo estratégias de manutenção de impressoras e suas partes. - Ao ser somente 20% do cartucho matérias primas, a remanufatura gerou globalmente uma forte demanda de emprego local. Mescla de asfalto com toner reciclado de impressoras é utilizada em Sidney (Austrália) para pavimentar ruas e estradas eco amigáveis Próxima fronteira para os fabricantes de impressoras A aproximação circular não é algo economicamente novo na indústria OEM de impressão, a qual leva tempo esforçandose para melhorar suas credenciais sustentáveis. Isto inclui ao processo de manufatura, ao reciclado responsável da tinta e o toner ou a provisão do hardware e serviços, o que reduz o uso de papel e o uso de energia. Desde a perspectiva OEM, muitos já se encontram desenhando e construindo produtos que formam parte de uma Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 29 Soluções de Impressão cadeia de valor onde o nível de reuso e reacondicionamento em um produto, componente e material, asseguram um contínuo reuso dos recursos. Paralelamente os manufaturadores tem desenvolvido modelos inovadores para mudar seu negócio de venda de impressoras a outro baseado na venda da impressão como serviço. O MPS serviu de apoio a esta transição de modelos, como uma maneira de ajudar aos clientes a reduzir o custo, a complexidade e o risco de uma infraestrutura de impressão sem gerir. Através do modelo de uso, o MPS oferece às empresas a capacidade de prever gastos e eliminar desembolsos de capital, enquanto que reduz gastos operacionais. Dessa forma, os manufaturadores retêm a propriedade de seus produtos e vendem seu uso como um serviço, permitindo uma optimização no uso dos recursos. Claramente o MPS representa uma interessante oportunidade para o modelo de economia circular, não somente por reduzir o impacto no meio-ambiente dos produtos que se utilizam se não além do mais como uma maneira para os manufaturadores de entregar produtos e serviços mais inovadores, que permitam responder às necessidades de um negócio cambiante. Esquema do MPS na economia circular O modelo econômico linear de “extrair, fabricar e eliminar” produz desperdícios que se enterram. A economia circular redireciona o resíduo dos lixões e o transforma em o que promete ser um negócio de oportunidades e valor de mais de 1 trilhão de dólares, incluindo economia de material, 30 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 maior produtividade e novas categorias de produtos e negócios. Com esta mudança de um modelo baseado em hardware a outro focado em serviços, o MPS permite às empresas ser parte da economia circular e tomar consciência de ambas economias financeira e meioambiental. As seguintes são algumas recomendações de boas práticas para conduzir a um MPS mais sustentável para a economia circular: 1. Avaliar o impacto meio-ambiental atual Comece avaliando o consumo de energia, uso de papel, pegada de carbono e custos da frota de impressão do cliente. Alguns fornecedores MPS oferecem uma calculadora meio-ambiental ou de pegada de carbono ou avaliações específicas para estes propósitos. Uma avaliação deveria focar-se em identificar as áreas onde o negócio pode diminuir seu impacto meio-ambiental e recomendar um desdobramento balanceado do hardware e software para reduzir o uso de energia, papel e consumíveis. Através do redesenho da infraestrutura de impressão com menos dispositivos, a frota será optimizada com menos hardware, o que resulta em uma melhor eficiência de energia. O MPS pode oferecer maiores benefícios com o impulso de melhores práticas na gestão da mudança e na aplicação de políticas de impressão. Isto estimula aos usuários a imprimir responsavelmente, eliminar o excesso no uso de papel e alentando a melhores práticas de reciclado. 2. Economia de energia Considere produtos com eficiência energética que possuam selo ecológico, tais como Energy Star, EPEAT ou Blue Angel. Os dispositivos que alcancem os mais atuais requerimentos Energy Star, podem economizar até 40% mais de eficiência energética que os outros. Busque impressoras e MFP de rápido aquecimento e que possuam modo de repouso e de economia de toner. As ferramentas de gestão de impressão inteligente podem também assegurar que se utilize o dispositivo mais apropriado para cada trabalho de impressão, encaminhando diretamente os trabalhos grandes a impressoras ou MFP de menor custo operativo e melhor eficiência energética. 3. Reduza o uso de papel A redução do uso de papel é um dos benefícios fundamentais que traz o MPS em quanto a diminuição do Soluções de Impressão impacto ambiental. Isto pode ser conseguido através de melhores soluções de mobilidade e segurança. O uso de MFP que permitam aos usuários escanear documentos, logo armazená-los e compartilhá-los digitalmente em soluções do cliente ou na nuvem, minimiza o ineficiente e custoso uso de papel. Paralelamente existem formas simples de reduzir o desperdício de papel, como ser a configuração de impressão doble faz por defeito ou presentando uma guia de impressão. O pull printing ou o pin printing guardam os trabalhos em um servidor virtual de impressão até que os usuários se conectem no dispositivo de impressão. Isto reduz o risco que um usuário se esqueça de buscar seus documentos e os reimprima mais tarde ou que outra pessoa os leve, comprometendo a segurança e confidencialidade. 4. Estimule boas práticas de reciclado Considere quão efetivas são as aproximações à reciclagem de papel, cartuchos de impressão e dispositivos de impressão antigos e estabeleça semelhantes de reciclado para estes itens. Busque fornecedores que ofereçam um programa de recuperação e reciclado responsável de cartuchos de toner retornados. Para equipamento de imagens, a etiqueta Nordic Swan e Blue Angel assegura um compromisso com este suporte. Trocar o papel reciclado ou de fontes sustentáveis, pode também conduzir a consideráveis economias ambientais, particularmente em termos de emissão de carbono. 5. Meça e gerencie Os reportes integrados provêm uma ampla visibilidade do impacto ambiental de uma infraestrutura de impressão, incluindo a quantidade de papel usado, o consumo geral de energia e a pegada de carbono. Isto entrega excelente oportunidades para melhoras continuas. De fato muitos manufaturadores agora oferecem ferramentas e recursos para ajudar às empresas a quantificar o impacto de seu ambiente de impressão e a desenvolver planos de melhoras. Repensar o negócio A economia circular representa uma notável diferente forma de fazer negócios, forçando às companhias a repensar tudo, desde a forma que desenham e fabricam seus produtos até a relação com seus clientes. Oferecendo “acesso a”, mais que a “propriedade de”, os recursos de impressão conduzirão a um consumo mais sustentável, algo que já está sendo encarado pelos manufaturadores líderes de impressoras. Repensar o mercado de impressão para a economia circular requer uma aproximação diferente ao longo da cadeia de valor: arrendando mais que vendendo produtos, remanufaturando, buscando formas de estender a vida útil dos produtos ou de seus componentes e mudando o comportamento dos usuários. A economia circular está preparada para ajudar às organizações a operar de uma maneira mais inteligente, transformando a venda de produtos empacotados a um sistema de oferta de serviços, assegurando um mais efetivo uso das matérias primas e incrementando a competitividade, educando a relação com os clientes mais que dependendo em um modelo unidirecional de compra e venda. Bibliografia A Fundação para a Economia Circular – www.economiacircular.org Quocirca - www.quocirca.com McKinsey & Company - www.mckinsey.com Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 31 Instruções Remanufatura do cartucho de toner Xerox Workcentre 3315 Por Mike Josiah e o grupo Técnico de Uninet Tradução e revisão por Enrique Stura, Uninet Argentina Presentadas ao Mercado em novembro 2013 a série de impressoras Xerox WorkCentre 3315/Phaser 3320 são equipamentos com motor laser para 31-35 páginas por minuto com uma resolução máxima de 1200 x 1200 PPP. A primeira impressão que efetua o faz em menos de 6,5 segundos. Segundo o número de modelo que nossa equipe testou, ainda pode possuir opções e especificações diferentes incluindo versões multifuncionais e conectividade sem fio. O cartucho de toner nelas não possui tampa protetora do cilindro e chega somente com um papel grosso forrado com cola espuma posicionado ao redor do cartucho. Estes cartuchos tal como muitos outros nestes dias têm rebites plásticos em vez de parafusos que obrigam a ser descabeçados e suas várias tentativas para adaptar parafusos pequenos que segurem o conjunto. Não é um processo difícil e se relata integralmente nestas instruções. Ver Figuras 1 & 2 Os cartuchos para estes modelos são como se relatam a seguir: WorkCentre 3315: 106R02308 106R02310 2.300 páginas 5.000 páginas $ 119,75* $ 192,95* WorkCentre 3325: 106R02310 106R02312 5.000 páginas (3315 também) 11.000 páginas $ 192,95* $ 332,65* Phaser 3320: 106R02304 106R02306 5.000 páginas 11.000 páginas $ 221.00* $ 339.00* *Preços de venda de junho 2015 no mercado revendedor dos EE.UU 32 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 Instruções 01 02 Todos estes cartuchos possuem um chip que deve ser substituído com cada ciclo. Os chips originais de Xerox são programados por regiões assim que deve confirmar a aquisição do chip substituto correto para a região em onde a máquina tem sido comprada. IMPORTANTE! Além de possuir diferentes rendimentos, podem encontrar-se com dos diferentes tipos de cartuchos que tenham sido usados no mercado. Existem um cartucho estilo Novo e outro estilo velho. A principal diferença entre um e outro se encontra no cilindro OPC, o de novo estilo possui uma engrenagem de 59 dentes enquanto que o de estilo velho usa um OPC com engrenagem de 39 dentes. O trem de engrenagens é também diferente em cada caso mas para propósitos de compra de um OPC novo é necessário saber qual engrenagem possui o OPC a se substituir. A Figuras A-F mostram estilos novo e velho além do mais das engrenagens internas associadas. Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 33 Instruções B D C E F 34 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 Instruções A máquina desta série é: Insumos necessários WorkCentre 3315 WorkCentre 3325 Phaser 3320 Alguns defeitos ou erros básicos com cartuchos são indicados ao final de este instrutivo Ferramentas necessárias 1) 2) 3) 4) Aspirador especial para toner. Chave comum média Chave Phillips Pinças de pontas 1) Do lado dos contatos do cartucho, recortar as cabeças dos 3 rebites plásticos com uma lâmina fina. Se a lâmina é larga talvez seja necessário cortar as cabeças dos rebites plásticos superiores (em ambas laterais) com uma lâmina torta. Não desmontar ainda as tampas laterais. Ver Figura 3 2) Do lado oposto descabeçar os 3 rebites plásticos. Ver passo anterior sobre os rebites escondidos. Deixar este lateral posto por agora. Ver figura 4 - Toner para uso em séries Xerox WC 3315 -Chip de substituição (verificar seja para o cartucho correto e também região correta) - Novo OPC (Opcional). Cuidar que seja com engrenagem correta! (Ver nota mais acima) - Novo rolo revelador (Opcional) - Novo PCR (Opcional) - Nova lâmina de limpeza (Opcional) - Nova lâmina dosadora (Opcional) - Graxa Condutiva - Álcool isopropílico de 99% - Pó lubrificante para OPC - Tubo de cola de silicone 03 04 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 35 Instruções 3) Deixar que os bracinhos do eixo do cilindro fiquem com cada lateral pois não é necessário separá-los das tampas. Ver Figura 5 05 5) Enquanto ainda trabalhando sobre a mesma lateral, localizar as duas linguetas. Pressionar em cada uma, e sacar a lateral. O braço do eixo do cilindro sairá com a lateral ao sacá-la. Ver Figuras 7, 8 & 9 08 36 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 07 4) Sacar engrenagem impulsora do cilindro. Ver Figura 6 06 Instruções 09 6) Na lateral lado direito, pressionar as três linguetas e sacar a lateral. Ver Figuras 10, 11, 12 & 13 11 10 12 13 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 37 Instruções 14 7) Separar as duas metades do cartucho um pouco e sacar a tampa superior. Ver Figura 14 15 16 17 8) Suavemente fazer alavanca em cada lingueta em ambos lados do cartucho e separe o reservatório de desperdícios enquanto se sustenta o cilindro para evitar se danifique. Sacar o conjunto de reservatório e cilindro. Ver Figuras 15, 16 & 17 38 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 Instruções 9) Sacar o cilindro OPC. Ver Figura 18 10) Sacar o PCR do conjunto. Ver Figura 19 11) Limpar o PCR com limpador específico para PCR Aviso: Não limpar o PCR original com álcool, pois isto tem de causar danos à capa condutiva especial que tem o rolo. Se o PCR é um substituto não original, seguir as instruções sobre limpeza que recomende o fabricante de rolo. Se o PCR é OEM Xerox, se recomenda limpeza com o limpador específico de PCR. 18 19 20 21 12) Sacar os dois parafusos que sustentam a lâmina de limpeza e sacá-la de seu lugar. É fácil sacá-la se se desliza por debaixo dos suportes do PCR. Ver Figuras 20 & 21 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 39 Instruções 13) Limpar/aspirar o toner dentro do reservatório de desperdícios. Ver também de limpar os selos. Ver Figura 22 22 14) Com cuidado sacar o selo da lâmina de limpeza do lado direito (chip). Descolar o selo uns 6 centímetros. Ver Figura 23 21 23 17) Substituir o chip. Ver Figura 26 26 15) Fazer alavanca e levantar a tampa do chip. Ver Figura 24 24 18) Montar a tampa do chip. Ver Figura 27 16) levantar da lingueta como se mostra, e pressionar o chip para que saia através do espaço criado. Ver Figura 25 40 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 19) Voltar a montar como estava o selo da lâmina de limpeza. Usar cola de silicone 100% se o selo sofreu algum dano e evitar assim perdidas de toner. Evitar uso de cola de silicone na área da tampa do chip. (Se não será difícil sacá-la da próxima vez que seja necessário trocar o chip). Ver Figura 28 Instruções 27 20) Instalar a mesma lâmina de limpeza ou a nova, com seus dois parafusos. Resulta mais fácil montá-la se se desliza por debaixo dos suportes do PCR. Ver Figura 29 21) Untar com uma muito pequena quantidade de graxa condutiva nos suportes, e instalar o PCR. O extremo de eixo mais largo vá até o lado das engrenagens. Ver Figura 30 28 29 30 31 22) Instalar o cilindro OPC com a engrenagem maior até onde vão as engrenagens do cartucho (ou lado oposto ao chip) no reservatório de desperdícios. Ver Figura 31 23) No reservatório principal de toner, com cuidado sacar a tampa de enchimento e desalojar todo resto de toner que tenha ficado dentro. A tampa pode ser algo difícil de sacar dado que se encontra bem escondida. Usar uma chave pequena e trabalhar ao redor da borda totalmente até que se consiga afrouxá-la e podê-lo sacar. Ver figura 32 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 41 Instruções 32 35 24) Fazer alavanca sobre a placa de engrenagens para sacar as engrenagens. Ver Figuras 33 & 34 36 33 37 34 38 25) Sacar as buchas do rolo revelador em seus dois extremos. Ver Figuras 35 & 36 26) Sacar o rolo revelador. Ver Figura 37 27) Sacar os 2 parafusos da lâmina dosadora, e sacá-la. Ver Figura 38 28) Limpar todo o toner remanescente do reservatório. 42 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 Instruções 29) Verificar que os selos de espuma de tanto a lâmina dosadora e do rolo revelador estejam limpos e intactos. Ver Figura 39 39 32) Puxar pelo rabo do selo para sacá-lo pela ranhura do lateral e voltar a instalar o bloqueador em seu lugar. Ver Figura 42 42 30) Limpar a borda de trabalho da lâmina para eliminar toda evidencia de toner cristalizado ou colado justo na linha de contato. Qualquer acúmulo de toner, causará que o cartucho imprima com faixas de toner ou raias. Não usar químicos nesta limpeza. Temos visto que uma pequena haste de madeira leve trabalha bem para sacar toner acumulado ou pegado na borda da lâmina sem daná-la. Ver Figura 40 40 31) Instalar o selo de reservatório se é desejável e quando o mesmo esteja disponível através do buraco do rolo revelador. Ver Figura 41 41 33) Instalar a lâmina dosadora e seus dois parafusos. Ver Figura 43 43 34) Limpar o rolo revelador com limpador específico, e voltar a montá-lo no reservatório. Orientar o extremo mais largo do rolo até o lado das engrenagens do cartucho. Ao montá-lo no suporte deverá fazer um ruído seco quando estiver bem instalado. Ver Figura 44 44 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 43 Instruções 35) Limpe e aplique um pouco de graxa condutiva no extremo mais curto do eixo do rolo. Ver Figura 45 45 36) Carregar o reservatório com a gramatura e qualidade de toner para cartuchos para a série de WC 3315, colocar a tampa de carga bem fundo e verificar que não haja perdas. Ver Figura 46 46 48 37) Montar as buchas em cada extremo do rolo revelador. Ver Figura 47 47 49 38) Montar as engrenagens na ordem mostrada. Ver Figuras 48 & 49 44 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 Instruções 39) Montar a placa das engrenagens. Ver Figura 50 53 50 54 40) Travar as linguetas em ambos lados do reservatório de desperdícios contra o reservatório principal de toner principal. Ver Figuras 51 & 52 51 52 52 42) Limpar os contatos na tampa lado esquerdo, e repor a graxa condutiva. Montar esta tampa em seu lugar. Ver Figuras 56 & 57 56 41) Deslizar a tampa central limpa e conjunto limpador de PCR em seu lugar. Verificar que a lingueta central esteja localizada bem debaixo da borda da flange da lâmina dosadora. Ver Figuras 53, 54 & 55 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 45 Instruções 53 60 45) Furar 3 pequenos buracos que correspondam ao diâmetro de parafusos a serem usados. Montar os três parafusos para fixar a lateral. Ver Figuras 61 & 62 61 43) Furar 3 pequenos buracos que correspondam ao diâmetro de parafusos a serem usados para montar a tampa lateral. Parafusar os três uma vez montando o lateral. Ver Figuras 58 & 59 58 62 59 46) Montar a engrenagem impulsionadora do cilindro OPC. Ver Figura 63 63 44) Limpar os cubos para eixos de engrenagens na lateral direito. Montar a lateral em seu lugar. Ver Figura 60 46 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 Instruções 47) Os separadores do cilindro OPC se fixam nas laterais. Devem ser posicionados como se mostra. Esses pequenos braços mantém o cilindro OPC e o rolo revelador separados até o cartucho ser colocado na impressora. Ver Figura 64 Matriz de defeitos repetitivos: 64 Rolo de calor superior: Cilindro OPC: Rolo inferior de pressão: 77,5mm 75,6mm 75,4mm Rolo de alimentação: Rolo de transferência: PCR Rolo revelador: 49,0mm 47,0mm 37,5mm 35,0mm UniNet oferece uma completa solução de remanufatura para estes cartuchos. Para mais informação sobre este produto, por favor nos escreva a: [email protected], por nossa equipe de vendas UniNet ou bem nos contate ao + 1 (424) 675-3300 ou visite www.uninetimaging.com Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 47 Notícias Internacinais Os últimos resultados OEM oferecem mais indicadores sobre a debilitação dos Mercados em 2015 Por Charles Brewer Na edição passada publicamos um artigo onde se fazia referência ao bom começo de ano que vários fabricantes de hardware informaram durante o ano de 2015. A maioria das empresas japonesas informaram em maio que as coisas se fizeram mais lentas em 2015 depois de um bom crescimento em 2014. Muitas empresas de hardware no Japão baixaram agora sua orientação para o atual ano fiscal. Os fabricantes dos Estados Unidos também informaram que a demanda tem diminuído durante os últimos meses. Tal diminuição do mercado é particularmente dolorosa para estas empresas porque carecem da vantagem competitiva que o Yen mais fraco proporciona a seus rivais japoneses. As empresas norte americanas têm tido que suportar severas condições de mercado durante vários anos e como resultado tem perdido participação no mercado. No início de maio, Epson, Fujifilm e Ricoh informaram seus números para o ano fiscal, que terminou para as empresas em 31 de março, igual que para muitas empresas no Japão. Aas três empresas, duas (Epson e Ricoh) disseram que seu negócio esteve lento durante os primeiros três meses de 2015. Desde então, os restantes fornecedores japoneses também fecharam seus livros do ano fiscal anterior e, uma vez mais, a maioria das empresas indicaram que este ano não se mostrava como bom para eles. Em comparação com os mesmos três meses em 2014, por exemplo, Brother e Konica Minolta também informaram este ano vendas mais tênues. Assim mesmo, seguindo os informes de lucros medíocres em abril por parte de Lexmark e Xerox, HewlettPackard informou em maio que seu negócio de impressão tem diminuído este ano. Não me interpretem mal; os vendedores de hardware tinham um monte de boas notícias para compartilhar com sus acionistas. O negócio de impressão da HP, por exemplo, continuou oferecendo margens operativas superiores a 18% 48 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 este ano apesar do feito que os ingressos de hardware têm caído continuamente ano após ano durante os últimos anos consecutivos. Também OKI segue demostrando que está executando seu plano de mudança de rumo e Konica Minolta disse que as vendas cresceram este ano como o feito o ano passado. No entanto, apesar destes pontos brilhantes, tenho a sensação que o mercado mundial de hardware e insumos se desliza até uma baixa, e o mercado pode permanecer "raro" na segunda metade do ano. Brother: de tudo um pouco Em 7 de maio, Brother internacional informou que as vendas diretas para o ano fiscal que termina em 31 de março subiram e que gozou de fortes ganhos operativas diretos. No entanto, para os três primeiros meses de 2015, os ingressos foram mais fracos do que o esperado e como resultado Brother perdeu seu projetado objetivo de vendas para o ano. Com entradas anuais até pouco mais de 10%, os negócios de Soluções de Impressão de Brother, que incluem impressoras, dispositivos tudo-em-um e fax e consumíveis, assim como outros produtos tais como máquinas de escrever, se desempenharam bem durante seu recente ano fiscal. As vendas anuais líquidas cresceram a ¥ 474,3 bilhões, em comparação com os ¥ 430,8 bilhões do ano anterior e a proporção de entradas operativas cresceu 300 pontos base 7.5% como entrada operativa melhorada a partir de ¥ 31 bilhões durante o ano fiscal prévio a ¥ 35,7 bilhões durante o ano fiscal que finaliza em março. Mirando especificamente aos equipamentos de comunicação e impressão, as vendas anuais subiram a ¥ 421,8 Notícias Internacinais bilhões de ¥ 384,1 bilhões durante o ano anterior. A firma disse que está investindo para manter sua participação do mercado pelo menos em mercados desenvolvidos a medida que aumentam as vendas nas economias emergentes. Também se busca fazer crescer seu negócio OEM e aumentar as vendas aos clientes SMB. Especificamente, as vendas anuais de equipamentos de impressão e comunicação totalizaram ¥ 421,8 bilhões contra ¥ 384,1 bilhões durante o ano anterior. Regionalmente, as vendas anuais de equipamentos e impressão de Brother experimentaram lucratividade de dos dígitos nas Américas assim como em Ásia e os entradas alcançaram ¥ 168 bilhões nas Américas e ¥ 69,4 bilhões na Ásia, que representam lucros de 11,7% e 19.8%, respectivamente. Com vendas de quase 7% a ¥ 141,7 bilhões, Europa entrou como o segundo maior mercado de Brother por equipamentos de impressão e comunicação depois das Américas. As vendas internas baixaram quase 1% a ¥ 42,7 bilhões, fazendo a Brother Japão o mercado mais pequeno para impressoras durante seu total último ano fiscal. Ainda que as vendas da companhia cresceram, o crescimento não foi tão grande como Brother tinha prognosticado no início de 2015. Em fevereiro, a companhia disse que antecipava vendas líquidas de ¥ 710 bilhões, mas conseguiu somente ¥ 707,2 bilhões. Focando adiante até o ano fiscal 2015, que termina em março de 2016, Brother está agora se orientando para obter vendas líquidas de ¥ 760 bilhões, operando uma entrada de ¥ 58 bilhões e uma entrada líquida de ¥ 35,5 bilhões. Comparando com o ano que terminou em março de 2015, Brother espera que suas vendas melhorem ao redor de 7,5%, mas os benefícios estão sendo reduzidos dado que em essência a entrada operativa apresenta algumas dificuldades e a entrada líquida se precipita em 34,2%. As vendas de equipamentos de comunicações e impressão se espera crescerão a ¥ 450,6 bilhões, que se é certo, marcaria um aumento do 7,8%. No entanto, no próximo ano, a empresa prognostica que a entrada operativa de seu segmento Impressão e Soluções declinará 5.7% a ¥ 33,7 bilhões, que daria como resultado que a relação entrada operativa seria comprimida quase um ponto completo a 6.6%. A mudança de rumo de OKI parece completo Ao dia seguinte que Brother informou seus resultados anuais, OKI Electric Industry Company fez o mesmo. Em 8 de maio, OKI informou que o ano passado teve vendas líquidas de ¥ 540,2 bilhões, um aumento de 11.8% de ¥ 483,1 bilhões no ano que terminou em março de 2014, e um pouco mais de ¥ 535 bilhões, atualizada sua projeção emitida com seus lucros do primeiro semestre em outubro de 2014. O presidente de OKI, Hideichi Kawasaki, citou dados financeiros sólidos para os fortes desempenhos de cada segmento de negócio, especificamente acreditando entradas operativas mais sólidas ao aumento do volume de vendas no negócio da informação em telecomunicações e melhoras em mescla de produto no negócio de impressora da empresa. A entrada operativa de OKI foi de ¥ 32,4 bilhões, um aumento do 19,2% desde ¥ 27,2 bilhões do ano anterior e ¥ 2,4 bilhões mais que a projeção da firma de ¥ 30 bilhões. A entrada líquida de ¥ 33,1 bilhões cresceu 5,7% com respeito ao ano anterior de ¥ 27,4 bilhões, enquanto que a entrada líquida por participação foi de ¥ 40,3 bilhões, um crescimento de 10,6% desde 2014. As vendas líquidas para o segmento de impressoras de OKI cresceram 3,6% no ano com respeito ao ano passado, subindo desde ¥ 124,8 bilhões a ¥ 129,3 bilhões. As vendas de impressoras LED color ficaram quase sem mudanças, passando de ¥ 78,1 bilhões em 2014 a ¥ 78,8 bilhões e as vendas também foram sem mudanças para impressoras de impacto, que se mantiveram em ¥ 14 bilhões. O monocromático LED foi a área de crescimento para o segmento de impressora, com vendas que aumentaram de ¥ 29,2 bilhões a ¥ 33 bilhões à medida que os distribuidores de OKI anotaram alguns pedidos grandes. As entradas operativas para o negócio de impressoras aumentaram de ¥ 5,1 bilhões a ¥ 6,7 bilhões, que OKI continua atribuindo à modernização da estrutura de negócio assim como a melhora da mescla de produtos. Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 49 Notícias Internacinais A OKI prognostica um crescimento líquida em vendas durante o atual ano fiscal, que termina em março de 2016. As entradas projetadas aumentarão ¥ 4,8 bilhões com respeito ao ano anterior a ¥ 545 bilhões, mas a entrada operativa se projeta diminuirá ligeiramente, baixando de ¥ 2,4 bilhões a ¥ 30 bilhões devido aos custos fixos, incluindo aumento de gastos de pessoal e demissões em locais de fabricação no estrangeiro. Graças a novos produtos e ao fortalecimento do apoio ao canal de vendas, a empresa está projetando que as vendas anuais líquidas crescerão a ¥ 140 bilhões em seu negócio de impressoras de ¥ 129,3 bilhões ao ano. A firma projeta vendas líquidas color LED de ¥ 89 bilhões, um aumento de quase 13% das vendas deste ano e para vendas monocromáticas LED se espera um crescimento mais modesto de ¥ 33 bilhões a ¥ 35 bilhões. A entrada operativa se projeta aumentará a ¥ 7 bilhões. O continuo crescimento da OKI sugere que tem conseguido se mudar a si mesma. A empresa como um todo foi sacudida em 2012 pelo descobrimento de irregularidades contábeis em OKI Systems Ibérica S.A.U., que tiveram resultados de negócios mal informados durante mais de seis anos. O negócio de impressão da firma também experimentou anos de queda de vendas e importantes perdas. Em março de 2013, OKI anunciou seus planos para remoçar o negócio e cortou centenas de postos de trabalho e eliminou certos fornecedores, assim como reduziu o número de plataformas de software e impressoras que comercializava. Inicialmente, a melhora foi considerada em grande medida não em termos de vendas se não melhor em beneficio operativo. Graças ao Yen debilitado, as vendas começaram a melhorar e se fortaleceram o ano passado. Ainda que OKI espera seguir crescendo este ano seu negócio de impressão, me parece que o crescimento pode ser atribuído mais à capacidade da empresa para compensar o terreno perdido em lugar de qualquer força crescente no mercado atual. Konica Minolta segue avançando Um dos intérpretes mais fortes da indústria nos últimos anos tem sido Konica Minolta e a tendência vencedora da empresa continua já que conseguiu vencer suas próprias expectativas durante o ano fiscal que terminou em 31 de março. Para todo o ano, as vendas líquidas de Konica Minolta totalizaram ¥ 1,011 trilhões contra ¥ 943,8 bilhões no ano fiscal anterior. Este aumento do 7.2% superou a direção previa de vendas líquidas da companhia de ¥ 1,01 trilhões. Com um total operativa e de entradas líquidas por ¥ 66,2 bilhões e ¥ 32,7 bilhões, respectivamente, Konica Minolta também superou sus previsões de rentabilidade. Tomando nota de que as vendas subiram passando ¥ 1 trilhão pela primeira vez em sete anos fiscais, a firma acredita seu crescimento de entradas graças ao funcionamento de sua principal linha de negócio, Business Technologies. A unidade Business Technologies é responsável de comer50 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 cializar multifuncionais de Konica Minolta, copiadoras, impressoras, insumos, e serviços relacionados e tiveram vendas anuais de ¥ 817,2 bilhões, cerca de 10,5% sobre ¥ 739,9 bilhões no ano anterior. As vendas anuais também superaram o prognóstico de Konica Minolta para as vendas líquidas de ¥ 810 bilhões. A entrada operativa do grupo de todo o ano foi de ¥ 71,8 bilhões contra ¥ 66,6 bilhões no ano fiscal anterior, um incremento de 7,7%. O negócio de serviços de escritório deu conta de ¥ 604,2 bilhões de vendas de todo o ano do segmento Business Technologies, cerca de 7% desde ¥ 567,1 bilhões no ano anterior. O volume de vendas de MFP A3 color aumentou com respeito ao ano anterior em todas as regiões como cresceram as MFP color A4. A empresa informou que tem disfrutado de um aumento constante nos contratos e vendas de sus serviços de impressão manejados por Serviços de Impressão Otimizados (OPS por suas siglas em inglês). Também tem tido êxito em objetivos pequenos para clientes de tamanho mediano, particularmente nos Estados Unidos e Europa com vendas de tipo híbrido que combinam serviços IT e equipamentos e diz que agora está oferecendo serviços geridos de conteúdo (MCS por suas siglas em inglês) para estes clientes. Mais vendas de MCS deveriam permitir à empresa garantir novos clientes e crescimento em volumes de impressão. A companhia afirmou que seu negócio de impressão comercial e industrial também entregou resultados sólidos e vendas que alcançaram os ¥ 213,1 bilhões, um aumento de 23% desde ¥ 172,9 bilhões no ano fiscal anterior graças em parte ao lançamento da linha de linha color bizhub Press. Para o corrente ano, Konica Minolta antecipa vendas anuais totais de ¥ 1,1 trilhões junto com uma entrada operativa de ¥ 77 bilhões e um entrada líquida de ¥ 50 bilhões, que marcariam com respeito ao ano anterior, aumentos de 10%, 17% e 23%, respectivamente. Se espera que o segmento Business Technologies ofereça cumprir com vendas líquidas de ¥ 890 bilhões e um entrada operativa de ¥ 84 bilhões. A companhia prognostica que a demanda de sua MFP A3 color seguirá cres- Notícias Internacinais cendo no estrangeiro e as vendas de produção, serviços e dispositivos de impressão industriais melhorem e elevem os volumes de impressão. Pequena melhora de HP A temporada de lucratividade da indústria efetivamente fechou em 21 de maio quando uma de suas firmas mais conhecidas, Hewlett-Packard, informou os resultados de metade de ano. Como aconteceu durante 16 trimestres consecutivos, as entradas do grupo de impressora decaíram durante o segundo trimestre, que terminou em 30 de abril, em comparação com o segundo trimestre do ano fiscal 2014. O grupo de impressora é somente um de seis unidades de negócio de HP e as seis informaram diminuição de entradas no segundo trimestre do ano fiscal 2015 sobre uma base ano a ano. Em geral, a companhia teve entradas totais de $ 25,5 bilhões de dólares no segundo trimestre do ano fiscal 2015, que representaram um descenso de 7% em comparação com o segundo trimestre do ano fiscal 2014. As entradas de hardware do negócio de impressora e insumos de HP também caíram 7%, de $ 5,8 bilhões de dólares durante o segundo trimestre do ano passado a apenas abaixo de $ 5,5 bilhões de dólares durante o mesmo período este ano. As vendas de consumíveis baixaram 5% sobre uma base ano a ano, ao mesmo tempo que a empresa luta com seu canal demasiado abarrotado. No ano passado, as vendas de consumíveis de HP durante o segundo trimestre cresceram a $ 3,9 bilhões de dólares, mas os mesmos baixaram a $ 3,7 bilhões de dólares durante o mesmo período este ano. Ainda que houve certa erosão nas margens, o negócio de impressão de HP se mantém rentável com uma margem operativa de $ 996 milhões de dólares, que equivale a 18,3% do total de entrada por unidade. Catherine Lesjak, CFO e Vice-presidente Executiva de HP explicou que as entradas de hardware sofreram no segundo trimestre assim como "a linha superior foi pressionada por Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 51 Notícias Internacinais um mercado altamente competitivo e taxação agressiva" do grupo de impressora. Arrastrados por uma implacável lentidão na demanda para os dispositivos inkjet, os envios de hardware caíram 4% em comparação com o segundo trimestre do ano fiscal 2014. Os envios de unidades comerciais conseguiram subir 1% enquanto os envios de dispositivos ao consumidor caíram 6%. A maioria das máquinas da categoria comercial de HP são unidades LaserJet junto com dispositivos de qualidade superior tais como impressoras de produção Indigo e prensas digitais inkjet de alta velocidade de HP. A maioria das máquinas na categoria de consumidor da HP são SOHO inkjets. Enquanto a situação parece estar melhorando, os executivos da firma continuam informando que os níveis de inventário de consumíveis são altos, como tem sido durante os últimos trimestres. A Sra. Lesjak, explicou: "saímos do trimestre com o inventário do canal de insumos ligeiramente acima de nossa meta desejada devido à desaceleração nas vendas em abril. Esperamos reduzir os níveis de inventário do canal na segunda metade e seguiremos monitorando de perto as tendências da demanda". Assegurou que a firma se centra em "colocar unidades hardware de maior valor com maior relação de insumos. ” Pior antes de melhorar? Estou esperando que quando a temporada de lucratividade rode uma vez mais, as empresas informarão que muitos mercados em todo o mundo têm permanecido fracos e o negócio continua se deslizando. Em nível regional, parece que não faltam inquietudes. A União Europeia está agitada já que todos na zona do euro observam a Grécia para ver que fará quando certos pagamentos se aproximem a seu vencimento. Em muitos países como Espanha, o desemprego segue sendo persistentemente alto. Uma vez vistas como motores de crescimento, as economias em vários dos países chamados BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) estão enfraquecendo. Segundo The Economist, o produto interno bruto (PIB do Brasil) decairá 1,2% este ano enquanto o PIB da Rússia cairá 4,0%. As empresas japonesas provavelmente estarão decepcionadas pelas vendas nacionais à medida que a economia do 52 Guia do Reciclador - Ano 11 - Número 71 Japão cresce um anêmico 0,8% apesar dos esforços do governo para desvalorizar o yen e assim estimular o crescimento. Com todo o dito, a demanda de hardware e insumos nos Estados Unidos deveria estar bem este ano. Ainda que o mercado SOHO parece destinado a continuar seu declive sem nivelação à vista, os sinais são que a impressão em escritório não deveria decair. A impressão em escritório está ligada a Escritório de Estatísticas e Trabalho dos Estados Unidos que colocam a taxa de desemprego em 5,5% em maio, abaixo dos 6,3% em maio de 2014. Este foi o quinto maio consecutivo em que a porcentagem caiu sobre uma base de ano a ano. Por outra parte, o emprego parece estar estável. Uma pesquisa recente de 18.000 empregadores nos Estados Unidos, feita pela firma consultora de recursos humanos Manpower indicou que 94% dos empregadores planeja contratar ou manter seu pessoal em níveis estáveis no curto prazo. No final de junho, terminará o trimestre atual para muitos fabricantes de hardware. Estarei observando atentamente os resultados à medida que são comunicados durante a próxima temporada de lucratividade, que se iniciará no final de julho. É uma aposta prudente que nos dará alguma claridade sobre as condições do mercado para o resto do ano, quando as cifras de junho são liberadas. Muito provavelmente as coisas cairão mais antes de começar a se recuperar. Estejam atentos! Sobre o Autor O senhor Brewer é o fundador e Presidente de Actionable Intelligence, a empresa líder em investigação de mercado da indústria por imagens digitais. Foi redator de Inc. magazine e ComputerWorld durante a década de 1990 e mais recentemente, diretor editorial do diário The Hard Copy Supplies. A análise do senhor Brewer está incluída em sua página web, www.Action-Intell.com, que é visitada cada semana por milhares de tomadores de decisões da indústria.
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