ROSMAN-FC-CORANTES-BIOLOGICOS-EVOLUCAO-HISTORICA-OS-PIONEIROS-(2012 2a.ed. 2018)
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CORANTES BIOLÓGICOS EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO ESTUDO HISTOCITOLÓGICO “OS PIONEIROS” Fernando Colonna Rosman Novembro de 2012 2a edição 2018 IN MEMORIAM HENRIQUE LEONEL LENZI (1943-2011) Médico patologista, pesquisador Instituto Oswaldo Cruz, FIOCRUZ Rio de Janeiro, RJ (1984-2011) Jacopo Berengario da Carpi (1460-1530) =1521-1523: Jacopo Berengario da Carpi, médico anatomista italiano, já injetava corantes na luz dos vasos sanguíneos, bem antes de se corarem os tecidos. Foi o primeiro anatomista a valorizar as ilustrações no livro de anatomia, como importante complemento do texto. = Commentaria cum amplissimis additionibus super anatomia Mundini. Ed. Hieronymus de Benedictis (Bologne), 1521. = Isagogae breves perlucidae ac uberrimae in anatomiam humani corporis a communi medicorum Oil on canvas by an Emilian painter of 17th Century academia usitatam, a Carpo, in almo Bononiensi Gymnasio ordinariam chirurgiae docente, ad suorum scholasticorum preces in lucem datae. Ed. Benedetto di Ettore Faelli (Bologne), 1523. Antonius Mizaldus (1510-1578) = Século XVI: Na França já era sabido que as vacas que comem a planta Rubia tinctorum (Rubiaceae) [madder root] ficavam com o leite vermelho, assim como os ossos dos bezerros. =1567: Antonius Mizaldus, astrólogo e médico francês, publicou o primeiro relato sobre a coloração dos tecidos, tendo como base a coloração dos ossos pela rúbia (garança). Garança (Rubia tinctorum) Robiquet (1780-1840)) Madder root Alizarina Red S Karl Graebe (1841-1927) = 1826: Pierre Jean Robiquet (1780-1840), químico francês, do extrato das raízes de Rubia tinctorum (garança, madder root), (Rubiaceae), obteve os corantes vermelhos alizarina e purpurina. = 1886: Karl James Peter Graebe (1841-1927) e Karl Theodor Libermann (18421914), químicos alemães, sintetizaram a alizarina a partir do antraceno obtido do alcatrão da hulha. = 1958: Método da Alizarina Red S para Cálcio (McGEERUSSELL, S.M. - Histochemical methods for calcium. J. Histochem. Cytochem., 6: 22, 1958). Libermann (1842-1914) Rubia tinctorum http://www.bris.ac.uk Rim. Depósitos de cálcio no interstício. Alizarina Red S. Feto humano de 12 semanas. Desenvolvimento ósseo. Método da Alizarina. Robert Hooke (1635-1703) = Robert Hooke (1635-1703), físico, astrônomo e paleontologista inglês, melhorou o microscópio, com lentes compostas capazes de aumentar 30x a 40x. = 1665: Publicado o seu livro: Micrographia: or some Physiological Descriptions of Minute Bodies Made by Magnifying Glasses with Observations and Inquiries Thereupon. Schleiden (1804-1881) Schwann (1810-1882) = Nesta obra também descreveu ser a cortiça constituida por “little boxes or cells, distinct from one another,” não percebendo ter descoberto a menor unidade dos tecidos dos seres vivos, a célula, o que viria a ser demonstrado nas plantas, em 1838, por Mathias Jacob Schleiden (1804-1881), médico e botânico alemão e, em 1839, nos tecidos de animais, por Theodor Ambrose Hubert Schwann (1810-1882), médico alemão (=Teoria Celular). = Fez várias observações microscópicas sobre a cor de cabelo, lã, penas, seda, etc, e envolvendo tinturas de Aloe, cochonilha, pau-campeche, açafrão, etc. Several other sorts of Hair Texture of Cork Antoni van Leeuwenhoek (1632-1723) 1719: Antoni van Leeuwenhoek, holandês, mercador de tecidos, boticário, autodidata em astronomia, matemática, química e história natural. = Utilizou solução de açafrão verdadeiro (Crocus sativus, Iridaceae), no estudo ao microscópio de preparados de músculo estriado de vaca, peixe, etc. Inventou um microscópio simples (1673) e descreveu as hemácias, espermatozóides, bactérias, protozoários, etc, tornando-se membro da Royal Society, Londres, em 1680. Músculo estriado de vaca Músculo estriado de peixe Açafrão Verdadeiro O pigmento natural amarelo avermelhado é extraído dos estigmas secos da flor Crocus sativus (Iridaceae), originária do sudeste da Europa e sudoeste da Ásia. A substância corante é a crocina (carotenóide diéster do dissacarídeo gentiobiose com o ácido dicarboxílico crocetina). 1911: Introduzido na técnica histológica por Claude Laurent Pierre Masson (1880-1959), médico anatomopatologista francês, com hemalúmen e eosina, para corar as fibras colágenas. Masson (1880-1959) Estigmas de açafrão Crocus sativus Utilizado: culinária, medicina, corante de tecidos (roupas) e histológico (e.g. Método da Hematoxilina-Floxina-Açafrão, etc). http://en.wikipedia.org Adenocarcinoma de próstata. Infiltração de nervo (Hematoxilina-Floxina-Açafrão). http://www.pubcan.org Pâncreas: Neoplasia pseudopapilar sólida mostrando numerosos glóbulos hialinos (Hematoxilina-Floxina-Açafrão). Frederik Ruysch (1638-1731) 1724: Frederik Ruysch, (1638-1731), médico, botânico e anatomista holandês, empregou o microscópio no estudo dos vasos sanguíneos humanos, que ficaram visíveis com a injeção de solução alcoólica de cinabre/cinábrio (sulfureto de mercúrio vermelho, vermelhão), misturado com gordura de carneiro, ou cera branca, e tinta de escrever, ou terebintina corada em verde com sulfato de cobre. Cinábrio Nicolas Sarrabat de la Baïsse (1698-1739) 1733: Sarrabat, padre jesuíta, matemático, astrônomo e botânico francês, colocou raízes de plantas vivas em suco vermelho, carmesim, de frutos de Phytolacca sp (Phytolaccaceae) e observou a coloração dos vasos, da raíz até as folhas e os estames (coloração vital), tendo publicado os seus achados na obra: Dissertation sur la circulation de la sève dans les plantes. Phytolacca thyrsiflora Fenzl. Classificação segundo a Flora Brasiliensis fam. Phytolaccaceae trib. Phytolacceae Endl. trib. Phytolacceae subtrib. Giesekieae Endl. Phytolacca L. Phytolacca decandra L. Phytolacca icosandra L. Phytolacca thyrsiflora Fenzl Abraham Trembley (1710-1784) =Abraham Trembley (1710 -1784), naturalista suíço. Foi o primeiro a estudar pólipos e hidras. = 1744: Trembley fez espécies de Hydra sp (Cnidaria; Hidridae) ficarem coloridas dando-lhes alimentos e organismos coloridos (planária negra) para comerem. Planária negra 1770: Microscópio construído por John Cuff para A. Trembley Johann Nathanael Lieberkühn (1711-1756) =1745: Johann N. Lieberkühn (1711-1756), médico e anatomista alemão, fez estudos com injeções de cera branca, colofônio (breu, de resina de Pinus sp) e terebintina (de resina de Pinus sp), associadas com cinábrio (sulfeto de mercúrio, vermelhão) e outros corantes, em vasos arteriais, venosos e linfáticos, contribuindo para o estudo microscópico da circulação dos órgãos, como o íleo humano, entre outros. Lieberkühnsche Wundergläser Vasos sanguíneos observados após injeção com cera branca, breu, cinábrio, terebintina, e posterior corrosão com ácido. (Preparado de Johannis N. Lieberkühn). Microscópio anatômico (Microscópio de dissecação) Dissertatio AnatomicoPhysiologica ... 1745. Colofônio (breu) TAB. I, II, III: Villorum intestinorum tenuium hominis Cinábrio Georg Christian Reichel (1727-1771) 1758: G. C. Reichel, médico e botânico alemão, colocou caules, com ou sem raízes e flores, em solução, previamente fervida, contendo lascas de tronco de pau-brasil [Caesalpinia echinata, Leguminosae (Fabaceae)] e observou, ao microscópio, as partes que foram penetradas pelo líquido colorido (brasilina), tendo publicado os seus achados na obra: De Vasis Plantarvm Spiralibvs. Classificação segundo a Flora Brasiliensis Família Leguminosae (Fabaceae) George Bentham [Benth.] SubFamília Caesalpinieae Tribo Eucaesalpinieae Gênero Caesalpinia L. Caesalpinia echinata Lam. Referência: Vol 15 Part 2 pag. 66 tab. 22 A Flora Brasiliensis foi produzida entre 1840 e 1906 pelos editores Carl Friedrich Philipp von Martius, August Wilhelm Eichler & Ignatz Urban, com a participação de 65 especialistas de vários países. Contém tratamentos taxonômicos de 22.767 espécies, a maioria de angiospermas brasileiras, reunidos em 15 volumes, divididos em 40 partes, com um total de 10.367 páginas.. http://florabrasiliensis.cria.org.br/opus Sir John Hill (1716/17-1775) = 1770: John Hill, inglês, escritor, crítico teatral, historiador, teólogo, médico e, sobretudo, botânico, observou a preservação (fixação) e o endurecimento de fragmentos, previamente amolecidos, de madeira colocando-os em solução de alúmen e, posteriormente, em solução de etanol. = No estudo de plantas preparou tintura alcoólica de cochonilha (carmim), onde colocou caules de plantas e observou, ao microscópio, os vasos corados pelo carmim nos cortes das partes não diretamente imersas na tintura. = Noutros estudos colocou caules de plantas em solução de acetato de chumbo transferindo-os, após dois dias, para solução aquosa de ouropigmento (ouropimenta = trissulfeto de arsênio) e cal (óxido de cálcio), onde permaneceram por dois dias. Os caules de incolores, ao serem tirados da primeira solução, ficaram castanhos escuros, depois de retirados da segunda solução. Ouropigmento Óxido de cálcio Christian Gottfried Ehrenberg (1795-1876) = 1838: Christian Gottfried Ehrenberg (1795-1876), teólogo, médico, biologista, e micropaleontologista alemão, tratou cultura de infusórios (Protista; Ciliophora; Ciliata) com solução de índigo (anil) ou carmim e observou que os corantes não penetravam por absorção nos corpos dos animálculos, ficando apenas nos seus “estômagos,” pois acreditava que estes seres microscópicos possuíam órgãos alimentares (Classe Polygastrica). Na realidade o que ele observou corados foram os vacúolos de fagocitose com os grãos dos corantes. = Também descreveu as bactérias, como A.V. Leeuwenhoek. [Ehrenberg, C.G. - Die Infusionsthierchen als volkommene Organismen. Leipzig: L. Voss, 1838]. Johann Heinrich Robert Göppert (1800-1884) Ferdinand Julius Cohn (1828-1898) J.H.R.Göppert =1849: J.H.R. Göppert, botânico e paleontologista prussiano e F.J. Cohn, microbiologista e botânico prussiano, usaram o carmim e a garança (garancina, alizarina, purpurina, tinturas vermelhas derivadas das raízes de Rubia tinctorum, Rubiaceae [madder root]), no estudo do movimento de rotação do conteúdo (grânulos corados) das grandes células da alga Nitella flexilis (Characeae). Göppert, H.R. & Cohn, F. - Über die Rotation des Zellinhaltes von Nitella flexilis. Botan. Zeitg. 7: 665-673, 681-691, 697-705, 713-719; 1849. Nitella flexilis Alfonso G. G. Corti (1822-1876) 1851: Alfonso Giacomo Gaspare Corti (1822-1876), médico, cirurgião, anatomista e zoologista italiano, foi o primeiro a usar corante em tecidos mortos (previamente fixados em éter ou álcool), ao estudar o epitélio coclear (ouvido interno), empregando carmim em solução aquosa e alcoólica (1:1), açucarada, tendo notado que os núcleos das células coram-se mais que o citoplasma (Corti, A. – Recherches sur l`organe de l`ouie des mammifères. Z. Wiss. Zool. 3: 109-169, 1851). Alfonso G. G. Corti (1822-1876) Pranchas IV & V. Fig. 1 a 12: Cóclea e vestíbulo (fig. 1 a 5); células epiteliais (fig. 6 a 11); corpúsculo ósseo (fig.12). In: Corti, A. – Recherches sur l`organe de l`ouie des mammifères. Zeitschrift für Wissenschaftliche Zoologie, 3: 109-169, 1851. Theodor Hartig (1805-1880) Theodor Hartig (1805-1880) = 1854: Theodor Hartig, botânico alemão, empregou o carmim como corante para observar a divisão do núcleo celular de Allium porrum (Alliaceae). = Mostrou a afinidade dos grânulos de clorofila (“clorogênio”) pelo carmim; suco de Phytolacca decandra (Phytolaccaceae); goma-guta [gamboge, tintura amarela da resina da árvore Garcinia sp, Clusiaceae (Guttiferae)]; cinábrio/cinabre (sulfeto de mercúrio vermelho); sulfato de cobre; litmus (mistura de corantes aquosos derivados, especialmente, do líquen Rocella tinctorum, entre outros) e tinta de escrever; importando-se em saber como se dá a ação dos corantes. = Concluiu que a clorofila tem função absortiva. Gamboge flowers, 19th century. Credit: KING'S COLLEGE LONDON Caption: Gamboge flowers and fruits. Several different species from the Clusiaceae (Guttiferae) family are shown here. Artwork from Volume 1 of the 1868 edition of 'Illustrations of the natural orders of plants with groups and descriptions‘ by the British botanical illustrator Elizabeth Twining (18051889). Twinning's illustrations were based on observations made in botanical gardens, such as the one at Kew in London. This work was originally published in two volumes in 1849 and 1855, and then republished in 1868. (Cinábrio & Sulfato de Cobre) “Cinábrio (do lat. cinnabrium), cinabre (do lat. cinnabari; do gr. kinnábari) ou cinabrita, vermelhão nativo, são os nomes empregados para o sulfeto de mercúrio II (HgS), o minério de mercúrio comum. O nome grego foi usado por Teofrasto (371a.C−287a.C) e provavelmente foi aplicado a muitas substâncias diferentes. Acredita-se que a palavra vem do persa ( زینجیفرحzinjifrah), originalmente significando sangue perdido de dragão.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinábrio) Sulfato de cobre (Litmus) = O litmus compreende 10 a 15 Pó de litmus 1235–1311 diferentes corantes (relacionados com a orceína), solúveis em água, extraídos de vários líquens, especialmente, Roccella tinctoria (Roccellaceae) entre outros (Roccella fuciformis, R. pygmaea, Roccella tinctoria R. phycopsis, R. montagnei, Lecanora tartarea, Variolaria dealbata, Ochrolechia parella, Parmotrema tinctorum, ou Dendrographa leucophaea). = A solução aquosa de litmus em meio ácido é vermelha e em meio c. 1300: Arnaldo de Vilanueva (1235-1311) básico é azul. = O cromóforo da mistura de médico, astrólogo e alquimista espanhol, litmus é o 7-hidroxifenoxazona. já empregava o litmus como indicador ácido-básico. (Tinta de Escrever) “O pigmento para a tinta de escrever era cinza de carvão, à qual se adicionava goma ou substâncias metálicas, para lhe dar fluidez e consistência. A noz de galha ou bugalho de carvalho, diluída em vinho e fixada com minerais, era outro pigmento usado no fabrico de tintas na Idade Média.” “Não raro, a tinta, ou algumas das suas componentes, eram importadas. Usava-se tinta preta para o texto, por vezes sépia; a tinta vermelha (rubra) ficava reservada para os títulos de capítulos e para partes do texto a realçar. As outras cores e o ouro eram usadas nas iluminuras e para ornamentar as margens do livro.” (In: Heitlinger, Paulo. Tipografia: origens, formas e uso das letras. Copyright © Paulo Heitlinger, Dinalivro, Lisboa, 2006). noz-de-galha Bugalho ou noz-de-galha do carvalho (Quercus sp, Fagaceae) n. substantivo feminino Rubrica: fitopatologia. Cecídio do carvalho, globular ou coroado por formações semelhantes a tubérculos, que se produz por insetos; outrora usado como adstringente e hemostático, devido à alta concentração de tanino, do qual se obtém o ácido gálico; bugalho, galha, galhade-alepo. Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa; 2001. Two columns. 39 lines. 12th century Latin fragment of a Bible on parchment. This section is 1 Maccabees 9, 29-31; 2 Maccabees 1, 11-23. Probably produced in Germany or Austria. The script is Condensed Carolingian. Decorated initials, Litterae Notabiliores and some text in red. Dates of 1616 and 1674 in ink. Ex libris ink stamp of previous owner: Walter B. Beals Joseph von Gerlach (1820-1896) = 1858: Joseph von Gerlach, médico anatomopatologista, anatomista, fisiologista e microscopista alemão. = Fez injeção, nos vasos sanguíneos de animais, com solução de carmim, amônia e gelatina e notou que os núcleos celulares coravam-se mais intensamente, que o restante da célula e o interstício. = Descobriu a coloração diferencial ao observar os neurônios e as fibras nervosas em fatias de cerebelo, previamente endurecidas em solução de bicromato de potássio, que foram deixadas, por uma noite, acidentalmente, em solução diluída de carmim, ao invés das soluções concentradas, usualmente empregadas, onde os resultados da coloração eram ruins, levando-o a notar a importância do controle no método de coloração. = Popularizou o uso do carmim, sendo grande incentivador das colorações no estudo microscópico dos tecidos. Carmim: Corante Derivado da Cochonilha = O corante do carmim, o ácido carmínico, constitui 17% a 24% do peso seco do inseto Dactilopius coccus, fêmea (Hemiptera, Dactilopiidae). A sua extração da cochonilha já era conhecida muitos anos antes de Cristo, pelos hebreus, gregos e romanos, assim como pelos astecas e maias no século XV, para uso na tintura de tecidos. Opuntia sp (Cactaceae) = A demanda pelo carmim diminuiu no século XIX, quando surgiu a alizarina, proveniente das raízes da garança [madder root] (Rubia tinctorum, Rubiaceae), e com a produção dos corantes sintéticos. 1774 - O maquiador particular de Maria Antonieta, esposa de Luís XVI, rei da França, desenvolveu nove tonalidades de ruge para a rainha. A cochonilha (corante de cor carmim), retirada do inseto Dactilopius coccus, tornou-se a principal base para o ruge. Dactilopius coccus A GRANDE IMPORTÂNCIA DADA AO CARMIM REFLETE-SE NOS INÚMEROS PESQUISADORES PIONEIROS QUE O EMPREGARAM, COMO CORANTE, EM VÁRIAS TÉCNICAS, POR MUITOS ANOS: J. Hill (1770); C.G. Ehrenberg (1838); Göppert & Cohn (1849); S.G. Osborne (1857); A. Corti (1851); T. Hartig (1854); F. Gerlach (1858); M. Schultze (1865); C. Thiersch (1865); F. SchweigerSeidel & J. Dogiel (1866); E. Schwartz (1867); L. Ranvier (1868); W. Betz (1872); Woodward (1872, 1882); N. Lieberkühn (1874); W. Flemming (1874); H. Hoyer (1877); H. Obersteiner (1878); H. Grenacher (1879); P. Mayer (1878; 1892); H. Schneider (1880); J. Czokor (1880); J. Orth (1883); B. Rawitz (1899); A. Spuler (1901); F. Best (1906); etc. = Várias técnicas de coloração usam o carmim: Carmim de Best (glicogênio); Mucicarmim de Mayer (mucopolissacarídeos ácidos); Carmalúmen de Mayer (núcleo), etc. (Carmim de Best para glicogênio) http://www.corbisimages.com/stock-photo/rights-managed/42-26620511/liver-section-with-glycogen-bests-carmine-stain http://dspace.udel.edu:8080/dspace/handle/19716/1982 Fígado. Glicogênio. Carmim de Best. Corte de fígado. Hepatócitos com glicogênio. Carmim de Best , LM X140. 1906: O carmim combinado com sais de potássio deu o método do Carmim de Best, que cora o glicogênio. http://www.udel.edu/biology/Wags/histopage/colorpage/clg/clg.htm Fígado. Glicogênio. Carmim de Best. http://people.usd.edu/~btimms/web521/Cytology/cyt113a.htm Fígado: Glicogênio. Carmim de Best. (Mucicarmim de Mayer) http://cytopathnet.org/tiki-browse_image.php?galleryId=2&imageId=842 Punção aspirativa por agulha fina de criptococoma pulmonar mostrando leveduras encapsuladas (Filobasidiella neoformans = Cryptococcus neoformans) positivas para mucina. Mucicarmim de Mayer. http://www.jhsteel.clara.net/histology.html Células epiteliais do cólon repletas de mucina. Mucicarmim de Mayer. (Carmim na coloração de helmintos) Epinephelus morrhua Trematódeo Pseudorhabdosynochus morrhua Justine, 2008 (Monogenea, Diplectanidae), parasita da garoupa Epinephelus morrhua (Epinephelinae, Serranidae, Perciformes) da Nova Caledônia, Pacífico Sul. Fotografia do holotipo, diapositivo MNHN JNC2453A5. Coloração pelo Carmim. Comprimento total do espécime: 340 µm. Justine, 2008, Systematic Parasitology, 71, 145-158. Trematódeo renal Tanaisia inopina. In: Pinto, R.M. et al.- Primeiro relato de infecção helmíntica natural na codornadoméstica Coturnix japonica, Temminck & Schlegel (Aves, Phasianidae, Galliformes) na região neotropical. Coloração pelo Carmim. Rev. Bras. Zool., vol.22, no 4, Curitiba, Dec. 2005. Coturnix japonica Otto Friedrich Rudolf Maschke (1804-1900) = 1859: O. F. R. Maschke, farmacêutico alemão, procurou interpretar a ação dos corantes sob o ponto de vista químico. = Observou que diferentes substâncias químicas, como proteínas e carboidratos, têm diferentes afinidades pelos corantes, corando-se ou não, concluindo, assim, que os corantes poderiam ser empregados para identificar tais substâncias nos exames microscópicos de tecidos animais e vegetais (histoquímica), além de serem úteis como meios contrastantes das estruturas teciduais. = Introduziu o índigo (anil) na coloração histológica. Índigo (Anil) = O corante anil natural (indigotina) por muitos séculos provinha do extrato fermentado das folhas da planta Isatis tinctoria [woad] (Brassicaceae), a qual foi substituída pela planta Indigofera anil (= Indigofera suffruticosa) e Indigofera tinctoria (Fabaceae / Leguminosae), e Persicaria tinctoria (Polygonaceae) na Ásia. Isatis tinctoria von Baeyer (1835-1917) Indigofera anil Indigofera tinctoria Heinrich Caro (1834-1910) Persicaria tinctoria = Em 1880 foi sintetizado por Johann Friedrich Wilhelm Adolf von Baeyer (1835-1917), matemático, físico e químico alemão e por Heinrich Caro (1834-1910), químico alemão, a partir do o-nitrobenzaldeído e a acetona adicionados ao hidróxido de sódio diluído ou ao hidróxido de bário ou a amônia. = Usado na tintura de tecidos, pintura, cosméticos, corante alimentar e na medicina (anti-helmíntico, antitérmico). Pau-Campeche, Madeira-Amarela e Catechu Queckett (1815–1861) Maclura tinctoria Wigand (1821-1886) Cor caqui Catechu Acacia catechu = 1848: John Thomas Queckett (1815– 1861), histologista e microscopista inglês, recomendava carbonizar ou corar os tecidos de plantas com iodo, ou com extratos de Maclura tinctoria (madeiraamarela, old fustic) (Moraceae) (cor caqui) ou de pau-campeche (Haematoxylon campechianum, Leguminosae), de modo a aumentar-lhes o contraste, antes de montá-los em bálsamo. = 1862: Albert Julius Wilhelm Wigand (1821-1886), botânico alemão, realizou extenso estudo, não-microscópico, sobre as propriedades tintoriais dos diferentes tecidos de plantas, experimentando as substâncias corantes, visando o valor comercial das mesmas. Além do corante da cochonilha (carmim) e do extrato de pau-campeche, experimentou extratos de Maclura tinctoria e de Acacia catechu (=Mimosa catechu)(cauchu, catechu) (Leguminosae), entre outros. Gilbert Morgan Smith - The Development of Botanical Microtechnique. Transactions of the American Microscopical Society, Vol. 34, No 2. (Apr., 1915), pp. 71-129. Hematoxilina/Hemateína = A hematoxilina provém do extrato da madeira envelhecida de pau-campeche [logwood], Haematoxylon campechianum (Leguminosae), sendo a substância corante a hemateína, forma oxidada da hematoxilina, descoberta, em 1891, por Paul Mayer (1848-1923). Haematoxylon campechianum http://www.flickr.com/photos/36571160@N07/3543038016/lightbox/ Heinrich Wilhelm Gottfried von Waldeyer-Hartz (1836-1921) Boraginaceae Alkanna tinctoria. From: Darstellung und Beschreibung sämtlicher in der Pharmacopoea Borusica aufgeführten offizinellen Gewächse by Otto Carl Berg & Carl Friedrich Schmidt. Leipzig, Arthur Felix, [1858-1863], 1. edition, volume 3 (plate 24c). Handcoloured lithograph (sheet 215 x 280 mm). www.meemelink.com Neurônios piramidais http://brainmaps.org/index.php?p=screenshots Extrato de Alkanna tinctoria = 1863: H. W. G. von Waldeyer Hartz, anatomista alemão, foi o primeiro a usar a hematoxilina (extrato completo, aquoso, de pau-campeche) na coloração histológica (tecido nervoso), porém sem muito sucesso, por não conhecer a técnica do uso do mordente. Passou, então, a usar extrato de raízes de Alkanna tinctoria (Boraginaceae) [alcanina]. = 1884: Descreveu o tecido linfóide orofaríngeo (anel de Waldeyer). = 1888: Denominou cromossomos as estruturas filamentosas nucleares, basofílicas, coradas por corantes básicos derivados da anilina, provenientes da cromatina descrita por Walther Flemming (1843-1905). = 1891: Ajudou a consolidar a “teoria do neurônio,” dando o nome de neurônio para as células básicas do Sistema Nervoso Central. Franz Böhmer = 1865: Franz Böhmer foi o primeiro a empregar, com sucesso, o método de coloração com hematoxilina sob a forma de alúmen-hematoxilina, ao estudar cortes de cérebro de pacientes com meningite purulenta, pois observou ser o alúmen amplamente usado, como mordente, na indústria de corantes e que o poder corante do pau-campeche ficava evidente na presença de alúmen. [Sol.1: 0,35g de hematoxilina cristalizada + 10 g de etanol absoluto. Sol. 2: 0,1 g de alúmen + 30 g de água destilada] [Böhmer, F. - Zur pathologischen Anatomie der Meningitis cerebromedullaris epidemica. Aerztliches Intelligenz-Blatt (Munchen), 12 (39):539-550, 1865]. Pulmão. Hematoxilina & Eosina. = Notou também que os preparados corados em solução de hematoxilina alcoólica, diluida em água, e tratados com ácido crômico, bicromato de potássio, sulfato de cobre e outros sais metálicos, tornam-se azulados (diferenciação). http://en.wikipedia.org/wiki/File:Emphysema_H_and_E.jpg = Muitos passaram a empregar a solução de alúmen-hematoxilina na coloração dos tecidos, cuja fórmula original de Franz Böhmer foi sofrendo modificações, assim como o procedimento de coloração: F. Merkel (1872); A. Arnold (1872); N. Kleinenberg (1879); J. Renaut (1879; 1881); Delafield [J. M. Prudden (1885)]; P. Ehrlich (1886); P. Mayer (1880; 1891; 1899); H.F. Harris (1900); G. Clark (1979). Hematoxilina/Hemateína (sais de metal como mordentes) = Hematoxilina com cromo (mono- ou bicromato de potássio; ácido crômico): F. Böhmer (1865); C. Weigert (1884); M. Flesch (1884); R. Heidenhain (1885); J. Pal (1886); S. Apáthy (1888); G. Platner (1889). = Hematoxilina com cobre (sulfato de cobre): F. Böhmer (1865); E.A. Cook (1879); C. Benda (1891); C. Weigert (1904). = Hematoxilina com ferro: C. Benda (1886; 1893); M. Heidenhain (1892); C. Weigert (1904); A. Weil (1928); G.H. Spooner, C.S. Reed & G. Clark (1980). = Hematoxilina com outros metais: F. Mallory (1891) (ácido fosfomolíbdico); Wolters (1890) (cloreto de vanádio); F. Mallory (1897) (ácido fosfotúngstico); G.W. Gill, J.K. Frost & K.A. Miller (1974) (alumínio). (Hematoxilina - Ácido Fosfotúngstico) http://www.anatomyatlases.org/MicroscopicAnatomy/Section05/Plate0566.shtml Músculo estriado esquelético humano (estriações transversais, secção longitudinal). Fixador de Helly. Hematoxilina-Ácido Fosfotúngstico, A. 612 x; B. 1416 x. http://www.bris.ac.uk/vetpath/cpl/ptahothr.html Pele. Corte transversal de anexos. Hematoxilina-Ácido Fosfotúngstico. (Hematoxilina Férrica / Carmim) http://www.atlas-protozoa.com/gallery.php?SOT_CAP=A_HIST#5 Fig. 1. Trematódeos (Classe Monogenea) obtidos da tartaruga de orelha vermelha (Trachemys scripta elegans). (A) Neopolystoma exhamatum (Hematoxilina Férrica de Heidenhain). (B) Polystomoides japonicum (Ácido Carmínico). BarrasEscalas = 1 mm (A) e 500 μm (B). (In: M. Oi; J. Araki; J. Matsumoto & S. Nogami. Helminth fauna of a turtle species introduced in Japan, the red-eared slider turtle (Trachemys scripta elegans). Research in Veterinary Science, 93(2):826-830, 2012). Trachemys scripta elegans, Emydidae. Fig. 2. Trematódeos (Classe Digenea) obtidos da tartaruga de orelha vermelha (Trachemys scripta elegans). (A) Spirorchis elegans (Hematoxilina Férrica de Heidenhain). (B) Telorchis clemmydis (Ácido Carmínico). Barras-Escalas = 1 mm. (In: M. Oi; J. Araki; J. Matsumoto & S. Nogami - Helminth fauna of a turtle species introduced in Japan, the red-eared slider turtle (Trachemys scripta elegans). Research in Veterinary Science, 93(2):826-830, 2012)). Fig. 6. Entamoeba histolytica, forma hematófaga. Hematoxilina Férrica. Observam-se dois trofozoítas com cariossomos difusamente distribuídos, em meio a grânulos acromáticos, apresentando cromatina densa na periferia, com disposição não-uniforme em relação à membrana nuclear. (Hematoxilina Férrica) http://thunderhouse4-yuri.blogspot.com.br/2011_03_01_archive.html Entamoeba histolytica, trofozoíto. Hematoxilina-Férrica (1000 X). http://histol.narod.ru/atlas-en/cytol-en.htm Note os cílios em células de epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado. Hematoxilina-Férrica. 1 – corpos basais dos cílios. 2 – cílios. http://geiselmed.dartmouth.edu/anatomy/courses/cto/resources/lab2/slide22.php 22. Fígado de anfíbio, hematoxilina-férrica. Observe a abundância de grânulos azul-acinzentados, representando as mitocôndrias, no citoplasma dos hepatócitos de anfíbio. As grandes células castanhas contêm pigmento não-presente no fígado humano. Eosina von Baeyer (1835-1917) Sangue: Eosinófilo. H&E = Corante vermelho, fluorescente, derivado da reação do bromo com a fluoresceína: Eosina Y (eosin yellowish, tetrabromofluoresceína) e Eosina B (eosin bluish, dibromodinitrofluoresceína). = 1871: Johann Friedrich Wilhelm Adolf von Baeyer (1835-1917), químico alemão, sintetizou a fluoresceína, aquecendo o anidrido ftálico com resorcinol em solução aquosa. Heinrich Caro (1834-1910) Fluoresceína = 1874: Heinrich Caro (1834-1910), químico alemão, sintetizou a eosina. = 1876: Hermann Emil Fischer (1852-1919), químico alemão, promoveu o uso da eosina em soluções aquosa ou alcoólica na coloração de vários tecidos. = 1884: Julius Dreschfeld (1846-1907), patologista alemão, introduziu método de coloração rápido com solução aquosa de eosina nos cortes histológicos, valorizando, especialmente, a coloração do tecido nervoso e a dos tecidos frescos, para fins diagnósticos. H. E. Fischer (1852-1919) Julius Dreschfeld (1846-1907) = Usualmente a eosina é utilizada como contracorante junto com a hematoxilina. Hematoxilina & Eosina = O uso da Hematoxilina e Eosina combinadas foi primeiramente publicado por N. Wissozky (1877), F. Busch (1878) e J. Renaut (1879/1881): Wissozky, N. - Ueber das Eosin als Reagens auf Hämoglobin und die Bildung von Blutgefässen und Blutkörperchen bei Säugethier- und Hülinerembryonen. Archiv für Mikroskopische Anatomie. Dreizehnter Band. (13):479-496; 1877. Busch, F. - Über die Doppelfärbung des Ossificationsrandes mit Eosin and Haematoxylin. Archiv für Physiologie; 594–595; 1878. Renaut, J. (Note de M. J. Renaut présentée par M. Bouley) Histologie – Sur l’eosine hématoxylique e sur son emploi en histologie. Comptes Rendue Hebdomadaires des Séances de L’Académie des Sciences; Tome quatre-vingthuitième; janvier-juin 1879; pages 1039-1042. Renaut, J. – Sur le mode de préparation, et l’emploi de l’eosine et de la glycérine hématoxylique en histologie. Archives de Physiologie Normale et Pathologique; Paris; G. Masson, Éditeur; 1881; pages 640-649. HMJ10920. Pele. Hiperceratose epidermolítica. Hematoxilina & Eosina, 200x (Fotomicrografado por Fernando Colonna Rosman) Rudolf Peter Heinrich Heidenhain (1834 –1897) = Rudolf P. H. Heidenhain, médico prussiano, fisiologista e microscopista: = 1870: Detectou as células cromafins, coradas em amarelo, na mucosa gástrica tratada com dicromato de potássio. = Propôs o uso de coloração com a hematoxilinacromo usando-se, como mordentes, o bicromato de potássio (1885) ou o monocromato de potássio (1886). = 1888: Rudolf e Martin Heidenhain, pai e filho, contribuíram com a técnica de Ehrlich-BiondiHeidenhain (uma aplicação da coloração pelo método “triácido” de Ehrlich em cortes finos de tecidos). = 1892: Seu filho, Martin Heidenhain, propôs a Hematoxilina com sais de ferro como mordente, originando a conhecida Hematoxilina de Heidenhain. Paul Mayer (1848 – 1923) = 1870-1920: Paul Mayer, médico, farmacologista, zoologista e botânico alemão. Foi um dos mais importantes pesquisadores no desenvolvimento, organização, avaliação crítica e sistematização das técnicas de coloração dos tecidos. = Contribuiu com os métodos de coloração usando o carmim e a hematoxilina (carmalúmen, hemalúmen e hemacálcio), e na demonstração das substâncias mucóides pela técnica do ferrocianeto, base dos futuros métodos de C.W. Hale (1946) [Histochemical demonstration of acid polysaccharides in animal tissue. Nature 157: 802, 1946] e de R. D. Lillie & R. W. Mowry (1949) [Histochemical studies on absortion of iron by tissue sections. Bull Int Assoc Med 30: 91-94, 1949]. = Iniciou seus trabalhos nos anos de 1870, quando os materiais eram examinados, não-corados, em água ou em soluções salinas fisiológicas; = As preparações eram montadas em glicerina, cloreto de cálcio ou em solução de Farrant (solução aquosa de goma arábica branca, clara de ovo, fenol, glicerina); = O ácido crômico, a solução de Müller (solução aquosa de bicromato de potássio e sulfato de sódio) e o tetróxido de ósmio atuavam como fixadores e, ou como corantes; = Muito contribuiu com a revisão, a melhoria e o aumento do conteúdo do livro de Arthur Bolles Lee – The Microtomist`s Vade-Mecum. A Handbook of the Methods of Microscopic Anatomy. London, Churchill, 1885. = As fórmulas corantes conhecidas empregavam o carmim e a hematoxilina, em procedimentos sem padronização. = 1878: Propôs fórmula do carmim em etanol a 70%, que se mostrou a melhor. Demonstrou que a coloração com carmim é melhor após fixação com ácidos crômico ou ósmico. Os Primeiros Corantes Sintéticos I = 1300 d.C: A Orceína (litmus) era produzida com o nome de French purple pela oxidação, ao ar, do extrato do líquen Roccella tinctoria, na presença de amônia proveniente da urina fermentada. Na técnica histológica é usada nas colorações do sistema elástico, do antígeno de superfície do VHB, e do cobre associado a proteínas. = 1744: Bergrat Barth, químico alemão, produziu índigocarmim (Saxe blue) pela sulfonação do índigo natural (anil) com ácido sulfúrico. Aorta. Sistema Elástico. Orceína, 100x Hepatite. HBsAg. Orceína = 1776: Carl Wilhelm Scheele (1742-1786), farmacêutico sueco, produziu murexida (purpurato de amônio), corante púrpura, a partir de ácido úrico (de cálculo vesical) tratado com ácido nítrico e amônia. ácido pícrico Woulfe (1727-1803) murexida Scheele (1742-1786) W. Prout (1785-1850) = 1771: Peter Woulfe (1727-1803), mineralogista e químico irlandez, produziu acidentalmente o ácido pícrico, ao tratar o índigo com ácido nítrico. O ácido pícrico foi usado como corante têxtil (seda) a partir de 1840. = 1818: William Prout (1785-1850), médico inglês, ressintetizou a murexida a partir de urato ácido de amônio de excremento de Boa constrictor (cobra jiboia); sendo introduzida como corante têxtil, por Fritsche, em 1846. Os Primeiros Corantes Sintéticos II = 1825: Michael Faraday (1791-1867), físico e químico inglês, descobriu o benzeno num experimento com cilindro contendo gás-óleo de iluminação comprimido. = 1834: Friedlieb Ferdinand Runge (1795-1867), químico alemão, obteve o ácido rosólico (aurina) a partir do alcatrão da hulha (mistura de substâncias aromáticas caracterizada por líquido viscoso castanho escuro ou preto, derivado da destilação destrutiva [queima] do carvão mineral). Faraday (1791-1867) Runge (1795- 1867) = 1842: August Laurent (1807-1853), químico francês, obteve o ácido pícrico, corante amarelo, a partir da nitração do ácido carbólico (fenol). = 1845: John Leigh, químico inglês, descobriu o benzeno a partir do alcatrão da hulha. = 1856: William Henry Perkin (1838-1907) sintetizou o corante púrpura de anilina (mauve dye). Laurent (1807-1853) Natanson (1832-1884) = 1856: Jakub Natanson (1832-1884), químico polonês, sintetizou a fucsina básica (magenta I), ao observar a ação do cloreto de etileno sobre a anilina. Anilina (Fenilamina, Aminobenzeno) = 1826: Otto Unverborden (1806-1873), químico alemão, a partir da destilação destrutiva do índigo natural isolou uma substância incolor, que denominou Cristalina. Unverborden (1806-1873) Runge (1795-1867) = 1834: Friedlieb Ferdinand Runge (1795-1867), químico alemão, observou a formação de substância azulada, que chamou de Cianol, pela ação do hipoclorito de sódio sobre a anilina derivada do alcatrão da hulha. = 1839: Nikolay Nikolaevich Zinin (1812-1880), químico russo, através da redução do nitrobenzeno com sulfureto de sódio obteve a substância que chamou Benzidam. N.N.Zinin (1812-1880) Fritzsche (1808-1871) = 1841: Carl Julius Fritzsche (1808-1871), farmacêutico e químico alemão, tratou o índigo natural com potassa cáustica (KOH), obtendo um óleo que chamou de Anilina, com base no nome da planta Añil (Indigofera anil), Fabaceae (= Leguminosae). = 1855: August Wilhelm von Hofmann (1818-1892), químico alemão, demonstrou que a Cristalina, o Cianol, o Benzidam e a Anilina são da mesma substância química: Fenilamina (aminobenzeno) ou, simplesmente, Anilina. August Wilhelm von Hofmann (1818-1892) Sir William Henry Perkin (1838-1907) =1856: W.H.Perkin, químico inglês, com 18 anos, em laboratório de sua casa, na busca da síntese de quinino a partir do naftaleno, segundo o seu professor A.W. von Hofmann, empiricamente após tratar sulfato de anilina, derivada do alcatrão da hulha, com dicromato de potássio, deu atenção ao precipitado castanho avermelhado escuro, em geral descartado pelos químicos. Tratando o precipitado com metanol (solvente) extraiu o primeiro corante sintético derivado da anilina, que chamou “the mauve” (mauve dye). Fotografia que William Henry Perkin tirou de si mesmo, com a idade de 14 anos, quatro anos antes de produzir o primeiro corante sintético (CHF Collections). Perkin com 22 anos (1860). (Edelstein Collection, Hebrew University). = Após enviar amostra de seda tingida com mauve para Robert Pullar (Pullar & Sons), importante comerciante de corantes têxteis, obteve entusiástica aprovação das propriedades do novo corante, levando-o a patentear a sua descoberta em 1856. = 1857: Em laboratório montado com o apoio do pai e do irmão, em Greenford Green, próximo de Londres, passou a produzir o novo corante para a indústria. Sir William Henry Perkin, químico inglês, 1906. Sir William Henry Perkin, 1892 Artist: by Sir Arthur Stockdale Cope © Science Museum , London / Science & Society Picture Library. Fábrica de Perkin em Greenford Green, próximo de Londres. Science Museum, London/ Science & Society Picture Library. Sir William Henry Perkin (1838-1907) Malva sp Mauve dye original de Sir William Perkin. (Courtesy the Science Museum / Science & Society Picture Library). = 1856: O novo corante sintetizado por W. H. Perkin, de cor violeta brilhante (mauve dye, púrpura de anilina) ficou também conhecido como mauveine, nome dado pela empresa francesa responsável pela produção do novo corante na França, devido à flor Malva sp (Malvaceae). = 1857: A Imperatriz Eugênia (Napoleão III) adotou a cor violeta brilhante (mauve) para os seus vestidos. = 1858: A rainha Victoria também usou vestido violeta brilhante no noivado de sua filha. = Assim, foi introduzido na indústria têxtil e nas tipografias, tornando-se o corante da moda. = A rainha Victoria usou um vestido violeta brilhante na International Great Exibition, London, 1862. Os Primeiros Corantes Sintéticos III APÓS A SÍNTESE DE WILLIAM HENRY PERKIN, MUITOS OUTROS CORANTES FORAM PRODUZIDOS: Safranina (G.Williams, 1859); Verde malaquita (E. Fischer, 1877); Magenta (E. Verguin, 1859); Crisoidina (O. N. Witt, 1877); Violeta de metila (C. Lauth, 1861); Fucsina ácida (H. Caro, 1877); Azul de anilina (Girard & de Lalpe, 1861); Bismark brown R (J. P. Griess, 1878); Anilina WS (Nicholson, 1862); Orange G (H. Baum, 1878); Violeta de Hofmann (A.W. von Hofmann, 1863) Sudan III (Rumf & Grasche, 1879); Bismark brown G (C. Martius, 1865); Auramina O (H. Caro & C. Kern, 1883); Fluoresceína (A. von Bayer, 1871); Violeta cristal (H. Caro & C. Kern, 1883); Verde de metila (C. Lauth & Boubigny, 1871); Azur B (A. Bernthsen, 1885); Eosina (H. Caro, 1874); Rodamina B (M. Cérésole, 1887); Crisoidina (H. Caro, 1875); Pironina G (Bender, 1889); Tionina (C. Lauth, 1876); Amarelo de acridina (Bender, 1889); Azul de metileno (H. Caro, 1876); Laranja de acridina (Bender, 1889); etc OS CORANTES SINTETIZADOS A PARTIR DA DESCOBERTA DO VIOLETA DE ANILINA DE PERKIN (1856 – 1930) Shreve, R.N. & Brink Jr., J.A. – Indústria de Processos Químicos. 4a ed.; Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1980. pág. 853. Os Corantes Sintéticos na Histologia I F.W. Beneke (1824-1882) H.W.G. von Waldeyer Hartz (1836-1921) Böttcher (1831-1889) V. A. Cornil (1837-1908) E. N. J. Onimus (1840-1915) H. E. Fischer (1852-1919) = 1862: Friedrich Wilhelm Beneke (1824-1882), médico alemão, foi o primeiro a usar, na histologia, corante que chamou “lilac anilin” [lilás de anilina, violeta de anilina, púrpura de anilina, “purpurina,” ou púrpura de Tyrian (púrpura-de-Tiro)]. = 1863: Heinrich W. G. von Waldeyer Hartz (1836-1921), anatomista alemão, empregou vários corantes sintéticos, derivados da anilina, em cortes do SNC: rosanilina (vermelho de anilina), azul Paris (azul de anilina) e anileína (provavelmente “lilac anilin,” corante violeta resultante da oxidação da anilina). = 1865: Ernest Nicolas Joseph Onimus (1840-1915), médico e fisiologista francês, descreveu a utilização da fucsina básica nos seus estudos in vivo (primeiro uso como corante vital) e microscópicos. = 1869: Jakob Ernst Arthur Böttcher (1831-1889), patologista alemão, introduziu o princípio da diferenciação com álcool (etanol), após a coloração com rosalinina ou carmim. = 1875: Victor André Cornil (1837-1908), patologista francês, foi o primeiro a observar o efeito metacromático nos tecidos corados com “metil violeta de anilina.” = 1876: Hermann Emil Fischer (1852-1919), químico alemão, promoveu o uso da eosina na coloração de vários tecidos, empregando soluções aquosas ou alcoólicas. Os Corantes Sintéticos na Histologia II = As duplas colorações (combinadas) foram logo surgindo: • E. Schwartz (1867): Carmim amônio & Ácido pícrico; • L. Ranvier (1868): Carmim + Ácido pícrico (Picrocarmim); • L. Jullien (1872): Índigocarmim & Ácido pícrico; • Von Gerlach (1872): Hematoxilina & Ácido pícrico; • Z.J. Strelzoff (1873): Carmim & Hematoxilina; • W.H. Poole (1875): Hematoxilina & Azul de anilina; • M. Duval (1876): Carmim & Azul de anilina; • N. Wissozky (1877): Hematoxilina & Eosina; • M. Lavdovsky (1877): Ácido pícrico & Eosina; • E. Calberla (1877): Eosina & Verde de metila (mistura); • P. Schiefferdecker (1878): Eosina em combinação com: “dahlia” (fucsina básica + violeta de metila), violeta de metila, verde metila, etc. Os Corantes Sintéticos na Histologia III =1877-1891: Paul Ehrlich (1854-1915), médico alemão, fez estudo sistemático de vários corantes sintéticos na coloração dos tecidos (safranina, fucsina básica, fucsina ácida, violeta de metila, rosanilina, pararosanilina, tionina). = 1882: Paul Ehrlich corou seletivamente os mastócitos com “dahlia” (“monofenilrosanilina,” segundo Paul Ehrlich). Paul Ehrlich (1854-1915) = 1886: H. Griesbach foi o primeiro a usar o Vermelho Congo na coloração histológica (axônios). = 1891: Paul G. Unna (1850-1929), médico dermatologista alemão, propôs três formulações diferentes no uso de azul de metileno nas colorações diferenciais de mastócitos e plasmócitos. = 1896: Lamberto Daddi, fisiologista italiano, incluiu Sudan III na dieta de coelhos, cobaias, frangos e pombos e observou que só os seus tecidos adiposos eram corados em vermelho-alaranjado. Assim, elaborou método de coloração com Sudan III para o tecido adiposo, nos cortes teciduais a serem examinados ao microscópio. Pappenheim (1870-1916) = 1899: Artur Martin Pappenheim (1870-1916), médico hematologista alemão, introduziu a combinação dos corantes verde de metila e pironina (proposta por P. Ehrlich & A. Lazarus, 1898) na coloração dos linfócitos (sangue). O método de Pappenheim, além de ser útil em corar os mastócitos, os plasmócitos, e o gonococo (Neisseria gonorrhoeae, em esfregaços de pus), tornou-se a base de muitos estudos citológicos e histológicos, incluindo a histoquímica do RNA e do DNA. = 1901: Leonor Michaelis (1875-1949), médico, bioquímico e físico alemão, discutiu os princípios da coloração das gorduras e a química dos corantes solúveis em óleo. Empregou o Sudan IV (scarlet R), com melhores resultados, para corar os lipídeos. Descobriu que o Verde Janus B é corante supravital para as mitocôndrias. Michaelis (1875-1949) [VERMELHO CONGO, SUDAN IV & VERDE DE METILA–PIRONINA (PAPPENHEIM)] http://en.wikipedia.org http://library.med.utah.edu https://picasaweb.google.com/lh/photo/WRWf1JjbpKJS7d-JCd7bfw Córtex de adrenal com depósitos de amilóide. Vermelho Congo. Amiloidose cardíaca senil. Vermelho Congo. Degeneração adiposa hepática (esteatose). Sudan IV. http://escuela.med.puc.cl http://scienceline.org/2006/09/health-fiore-cordblood/ Sangue. Detalhe de células leucêmicas. Coloração de Pappenheim. http://en.wikipedia.org/wiki/Rheumatic_fever Sangue. Streptococcus pyogenes, Coloração de Pappenheim. Corte por congelação de fígado corado com Sudan IV, corante lipossolúvel, que tinge de vermelho alaranjado as gorduras neutras no citoplasma dos hepatócitos. 500x. Os Corantes Sintéticos na Histologia IV = 1880: A Dr Georg Grübler & Company (Leipzig) ocupou-se na produção de corantes de qualidade para o estudo em biologia, o que muito contribuiu para novos avanços. http://en.wikipedia.org/wiki/Alcian_blue_stain Esôfago de Barret. Metaplasia intestinal. Células caliciformes com mucina corada em azul. Alcian Blue. = A partir dos anos de 1880 colorações combinadas triplas foram surgindo, como a mistura “triácido” de Ehrlich (verde de metila, fucsina ácida e orange G) e a tripla coloração de Flemming (safranina, violeta de Genciana e orange G). = 1944: N. H. Haddock & Wood descobriram a ftalocianina Alcian Blue 8GX, a qual foi introduzida na coloração histológica de mucinas ácidas por H.F. Steedam (1950) Heinrich Klüver, neuroanatomista e psicólogo alemão (1897-1979) http://pl.wikipedia.org Cérebro. Esclerose múltipla. Área de desmielinização. Luxol Fast Blue. (Kluver & Barrera). [Steedman, H.F.- Alcian blue 8GS; a new stain for mucin. Q. J. Microsc. Sci. 91: 477-479, 1950]. = 1953: Heinrich Klüver & Elizabeth Barrera empregaram a ftalocianina Luxol Fast Blue MBS para corar a mielina em cortes do sistema nervoso. (Alcian Blue) http://www.leica-microsystems.com Intestino Delgado. Células caliciformes com mucina corada em azul pelo Alcian Blue. (Coloração de Klüver & Barrera para Lipofuscina) http://www.vetmed.vt.edu/education/curriculum/vm8054/labs/lab2/examples/exkluvbarr.htm A Coloração pelo método de Klüver & Barrera utiliza os corantes Luxol Fast Blue e Violeta de Cresila e um componente especial que é absorvido pelo pigmento de desgaste lipofuscina, que se acumula no corpo celular dos neurônios, corando-o em azul. Medula Espinhal Canina, 200x e 400x Paul Gerson Unna (1850 – 1929) = P. G. Unna, médico dermatologista alemão, excepcional clínico e histopatologista, desenvolveu métodos engenhosos e originais de coloração no estudo das doenças dermatológicas, descrevendo as suas etiologias e os seus aspectos biológicos, microbiológicos, químicos, fisiológicos e histopatológicos, em livros-textos e em pouco mais de 1.000 artigos e ensaios publicados. = 1875: Com o uso do ácido ósmico e do picrocarmim descreveu os diferentes estratos da epiderme, identificando o mais profundo, que chamou estrato basal, como o responsável pela regeneração da epiderme. = 1887: Identificou os mastócitos, como células presentes no tecido conjuntivo, descrevendo os seus grânulos citoplasmáticos, como sendo fortemente oxidantes, ácidos, e metacromaticamente corados, em vermelho, com a sua técnica do azul de metileno policromático alcalino (K2CO3), e relacionou-os com a lesão de pele conhecida como Urticária Pigmentosa. = 1891: O interesse no estudo das reações químicas de oxidação e de redução, testadas com diferentes reagentes químicos nos tecidos vivos, permitiu-lhe descobrir os plasmócitos empregando a coloração com a sua técnica do azul de metileno policromático alcalino e posterior descoloração com glicerina-éter. = 1902: Propôs modificação no método de Pappenheim, com adição de glicerol à solução de fenol, surgindo o método do “verde de metila-pironina de PappenheimUnna,” com ótimos resultados na coloração dos plasmócitos, entre muitas outras aplicações. = 1928: Deu importantes contribuições no estudo histoquímico publicando livro sobre a histoquímica da pele (Unna, P. G. - Histochemie der Haut. - Leipzig & Wien: F. Deuticke; 1928; 163 pp). As colorações em microbiologia I = 1869: H. Hoffmann empregou soluções de fucsina ou de carmim para corar bactérias provenientes de líquidos. Carl Weigert (1845-1904) = 1874: Carl Weigert (1845-1904), médico patologista alemão, primo de Paul Ehrlich, corou bactérias, em lesões provenientes de tecidos humanos ou de animais, usando procedimentos com carmim, hematoxilinaalúmen, violeta de metila, violeta de Gentiana (pararosanilina, violeta cristal), Bismark brown, etc, procurando experimentar os métodos de coloração já em uso na técnica histológica. = 1877: Carl Julius Salomonsen af Marius Christensen (1847-1924), bacteriologista dinamarquês, descobriu ser o sulfato de rosanilina excelente para corar bactérias de sangue putrefeito. Christensen (1847-1924) Paul Ehrlich (1854 -1915) = 1881: Paul Ehrlich (1854-1915), médico alemão, foi o primeiro a usar o azul de metileno para corar bactérias, defendendo os corantes básicos como os ideais. As colorações em microbiologia II = 1882: Heinrich Hermann Robert Koch (18431910), médico bacteriologista alemão, adotou o procedimento de corar as bactérias presentes em líquidos através de esfregaços em lâminas, fixados a seco e, posteriormente, corados com derivados da anilina, apontando a violeta de metila e a fucsina, em soluções aquosas, como os melhores. Koch (1843-1910) The Koch`s bacillus presentation case and culture tubes. Microbiology, 149: 3213-20, 2003 = 1882: Paul Ehrlich (1854-1915), médico alemão, observou que os bacilos da tuberculose corados com solução alcoólica concentrada de violeta de metila (ou de fucsina), diluida em solução aquosa de anilina e, posteriormente, tratados com solução forte de ácido clorídrico, não ficavam descorados. Ehrlich (1854-1915) The acid-fast staining of M. tuberculosis from the glass culture tubes containing Koch`s isolates.100x Microbiology, 149: 3213-20, 2003 Neisser (1855-1916) = H. H. R. Koch corou o bacilo da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis) com solução alcoólica alcalina (hidróxido de potássio a 10%) de azul de metileno e contracoloração com solução aquosa concentrada de vesuvina (Bismark brown). = 1881: Albert Ludwig Sigesmund Neisser (18551916), médico alemão, já tinha feito observações semelhantes às de Paul Ehrlich com relação ao Mycobacterium leprae. As colorações em microbiologia III = 1882: Franz Ziehl (1857-1926), médico bacteriologista alemão, substituiu, no método de Ehrlich, a solução aquosa de anilina pelo fenol, na sua solução de violeta de metila (carbolvioleta de metila) para corar os bacilos da tuberculose. Linfadenite. M. tuberculosis . Neelsen (1854-1898) Ziehl-Neelsen. 1000x (HMJ 04-953) Corynebacterium diphtheriae. Azul de Metileno. Loeffler (1852-1915) Gram (1850-1938) = 1883: Carl Adolf Friedrich Neelsen (1854-1898), médico patologista alemão, substituiu no método de Ziehl o carbolvioleta de metila pelo carbolfucsina (fucsina básica, em etanol absoluto e solução aquosa de fenol a 5%). = 1884: Friedrich August Johannes Loeffler (1852-1915), médico bacteriologista alemão, propôs uma solução de hidróxido de potássio mais diluída no preparo da solução alcalina de azul de metileno do método de Koch, conseguindo melhores resultados na coloração do bacilo da difteria. A sua proposta passou a ser empregada nas colorações bacteriológicas em geral. = 1884: Hans Christian Joachim Gram (1850-1938), médico, farmacologista e bacteriologista dinamarquês, aplicou solução de Lugol em cortes de pulmão (pneumonia lobar) corados com violeta de Gentiana, tendo observado, após imersão em etanol, a descoloração dos tecidos e a dos cocos encapsulados, mantendo-se corados, em violeta escuro, os cocos sem cápsula. Coloração de Gram para Staphylococcus aureus (cocos Gram Com o mesmo método observou a descoloração da bactéria do positivos, azuis) e Escherichia coli Tifo (Rickettsia sp). Seu método sofreu várias modificações. (bacilos Gram negativos, róseos). (Método de Ziehl-Neelsen) 1882: H. H. Robert Koch (1843-1910), médico bacteriologista alemão, usou solução alcalina de azul de metileno para corar o bacilo da tuberculose, com contracoloração com Bismarck brown. No mesmo ano, Paul Ehrlich (1854-1915), médico alemão, modificou o método de Robert Koch ao usar uma mistura de cerca de 11 ml de solução alcoólica concentrada de violeta de metila (ou fucsina) em 100 ml de solução aquosa de anilina a 5%. 1883: Friedrich Ziehl (1857-1926), médico bacteriologista alemão, substituiu a solução aquosa de anilina, do método de Ehrlich, por solução de fenol (ácido carbólico), na sua solução de violeta de metila, passando o corante primário a ser um carbolvioleta de metila. No mesmo ano, C. A. Friedrich Neelsen (1854-1898), médico patologista alemão, substituiu no método de Ziehl, o violeta de metila pela fucsina básica, surgindo o corante carbolfucsina. = Nestas atividades, Paul Ehrlich e C. A. Friedrich Neelsen desenvolveram tuberculose, que levou à morte C. A. F. Neelsen, com a idade de 44 anos. HMJ04953. Linfadenite. M. tuberculosis. Ziehl-Neelsen,1000x (Fotomicrografados por Fernando Colonna Rosman) (Coloração de Gram) http://wwwnc.cdc.gov Coloração de Gram de líquido céfalorraquidiano mostrando leucócitos e Bacillus anthracis. In: Emerging Infectious Diseases, Vol. 7, No 6, 2001. http://www.path.cam.ac.uk Staphylococcus aureus. Coloração de Gram. = 1884: Hans Christian Joachim Gram (1853-1938), médico, farmacologista e bacteriologista dinamarquês, aplicou solução de Lugol em cortes de pulmão (pneumonia lobar) já corados com violeta de Gentiana e, após imersão em etanol, notou a descoloração dos tecidos e a não-descoloração dos cocos sem cápsula. Fez contracoloração com solução diluída de vesuvina. Jean Guillaume Auguste Lugol (1786-1851) médico francês, desenvolveu a solução de Lugol (solução aquosa de iodo-iodeto de potássio), em 1829, para tratar os pacientes com escrófula (linfadenite tuberculosa). http://www.path.cam.ac.uk Escherichia coli. Coloração de Gram. http://textbookofbacteriology.net/S.pneumoniae.html Streptococcus pneumoniae de cultura de sangue. Coloração de Gram. CDC. Gram (1853-1938) Lugol (1786-1851) As colorações em microbiologia IV = Cheslav Ivanovich Chenzinsky (1851-1916), médico polonês, em 1888, e Friedrich Plehn (1862-1904), médico alemão, em 1890, propuseram diferentes proporções nas misturas de eosina com azul de metileno para corar o Plasmodium sp. Chenzinsky (1851-1916) = 1891: Ernst Malachowski (1857-1934), médico polonês, identificou o núcleo do Plasmodium sp empregando mistura de eosina com alúmen-hematoxilina ou com bórax-azul de metileno. Malachowski (1857-1934) Plasmodium falciparum (formas em anel) no sangue. = 1891: Dmitri Leonidovich Romanowsky (1861-1921), médico russo, seguindo o método de Chenzinsky, usou solução antiga (2 a 9 meses), embolorada, oxidada, de azul de metileno, misturada com menos eosina, na identificação do parasita da Malária (Plasmodium sp), com ótimo resultado. Romanowsky (1861-1921) As colorações em microbiologia V = 1899: Louis Jenner (1866–1904), médico inglês, preparou solução de metanol com eosinato de azul de metileno, servindo como fixadora e, após diluição com água, como meio de coloração, duplicando os efeitos corantes em comparação com o método de Chenzinsky. http://sun025.sun.ac.za/ Sangue. Neutrófilos. Método de Wright. 1000x. http://sv.wikipedia.org May (1863-1936) Medula óssea (aspirado): Mieloma Múltiplo. Plasmócitos, leucócitos e hemácias. Método de May-Grünwald. = 1902: James Homer Wright (1869-1928), médico patologista norte-americano, fez modificação no método de Romanowsky, usando eosina Y, azur B e azul de metileno, e metanol como fixador, com aplicação nas distensões sanguíneas e de medula óssea, além da coloração dos cromossomos, etc. = 1902: Richard May (1863-1936) & Ludwig Grünwald (1863-1927), médicos alemães, fizeram pequenas modificações na fórmula de Jenner: eosina e azul de metileno nãooxidados (eosinato de azul de metileno). As colorações em microbiologia VI = 1901-1902: William Boog Leishman (1865-1926), médico patologista escocês, propôs modificação do método de Romanowsky ao usar mistura de azul de metileno (vários azures desmetilados) com metanol e eosina, surgindo a Coloração de Leishman, com ótima diferenciação das células nas distensões sanguíneas e da medula óssea e na identificação dos protozoários parasitas, Plasmodium sp, Trypanosoma sp, etc. Leishman (1865-1926) Sangue. Método de Leishman. http://englishclass.jp/reading/topic/Giemsa_stain Cromossomos. Giemsa Giemsa (1867-1948) 1912: Artur Martin Pappenheim (18701916) introduziu seu “método universal panóptico,” de coloração sanguínea, corando primeiro com a técnica de MayGrünwald e, após, com a de Giemsa. = 1902-1904: Gustav Giemsa (1867-1948), farmacêutico e bacteriologista alemão, melhorou as formulações anteriores (Romanowsky), padronizando as soluções corantes (azul de metileno, azur B e eosina Y) e acrescentando glicerol, surgindo, assim, a Coloração de Giemsa empregada no estudo histopatológico das doenças linfo-hematopoéticas e de parasitoses (Plasmodium sp, Trypanosoma sp, Leishmania sp, Histoplasma sp), estudos citogenéticos (cromossomos, idiograma), coloração de mastócitos, etc. O corante Giemsa na realidade é mistura de azur II (mistura equimolar de azur I e azul de metileno) e eosinato de azur II (corante formado pela combinação equimolar de azur I, azul de metileno e eosina amarelada). Distensão sanguínea, corada pelo método de Giemsa, mostrando trofozoítos em forma de anel e gametócitos de Plasmodium falciparum . (Wright, Romanoswky, May-Grünwald & Giemsa) http://www.islh.org Aspirado de medula óssea com hiperplasia de células blásticas mielóides. Método de Wright, 40x. http://www.papsociety.org PAAF. Carcinoma papilar de tireóide. Método de Romanowsky. http://www.edu.upmc.fr Macrófagos alveolares, x 1000. Lavado alveolar humano. May Grünwald-Giemsa. (De: Pr. Bernaudin, Chef du service d'Histologie, Biologie tumorale de l'hôpital Tenon, Paris-France). HMJ10799 Mastocitose cutânea (urticária pigmentosa). Método de Giemsa, 400X. (Fotomicrografado por Fernando Colonna Rosman). A COLORAÇÃO CITOLÓGICA I = 1875−1895: As descobertas sobre a célula, a mitose, a fertilização, a herança genética, o desenvolvimento embrionário, impulsionaram-se com a melhoria dos microscópios (Ernst Karl Abbé, 1840-1905, físico, óptico alemão & Friedrich Otto Schott, 1851-1935, mineralogista, químico e físico alemão, da Zeiss/Jena). = Inicialmente a fixação apropriada dos tecidos foi se estabelecendo simultaneamente com o processo de coloração: picrocarmim, acéticocarmim, acético-verde de metila, os quais também foram empregados nas pesquisas citológicas iniciais. = Com a necessidade de realizarem-se cortes mais finos dos tecidos, a fixação passou a ser feita separadamente da coloração, surgindo as técnicas de infiltração e emblocamento em celoidina e parafina, cortes em micrótomos mais aperfeiçoados [Minot, Pfeifer, Whitman, Mark, Anders, Giesbrecht e Mayer (séc. XIX)], técnicas de coloração mais apuradas, e meios de montagem das lâminas em resinas (bálsamo do Canadá e goma Damar), ao invés de em glicerina ou óleo de cravo-da-Índia. (GOMA DAMAR, BÁLSAMO DO CANADÁ & ÓLEO DE CRAVO-DA-ÍNDIA) = Goma Damar : Resina extraída das árvores Shorea sp (Shorea wiesneri) e Hopea sp (=Balanocarpus sp) da família Dipterocarpaceae. [damar (do malaio) = resina]. Goma Damar Bálsamo do Canadá Cravo-da-Índia Shorea sp Hopea sp (= Balanocarpus sp) Abies balsamea Syzygium aromaticum = Bálsamo do Canadá: Resina extraída da árvore Abies balsamea (Pinaceae). Andrew Pritchard (18041882), biólogo, óptico e microscopista inglês, em 1835 publicou sobre o método de montagem com bálsamo do Canadá. A. Pritchard (1804-1882) = Óleo de cravo-da-Índia: Extraído da árvore Syzygium aromaticum (Myrtaceae). Inicialmente (1865) usado na clarificação por Georg Eduard von Rindfleisch (1836-1908), médico anatomopatologista e histologista alemão. von Rindfleisch (1836-1908) A COLORAÇÃO CITOLÓGICA II = 1865: Max Johann Sigismund Schultze (1825-1874), anatomista e microscopista alemão, empregou ácido ósmico em seus estudos do protoplasma (“A célula é uma pequena massa de protoplasma nucleado”). Schultze (1825-1874) Schultze (1825-1874) = 1876: Wilhelm August Oskar Hertwig (1849-1922), anatomista, embriologista e zoologista alemão, empregou o carmim no estudo da fertilização do ovo de ouriço do mar. = 1879: R. Grützner & H. Menzel demonstraram as células enterocromafins duodenais pela fixação com ácido ósmico. Van Beneden (1846-1910) Hertwig (1849-1922) Boveri (1862-1915) = 1883: Édouard Joseph Louis Marie Van Beneden (1846-1910), biólogo, embriologista e citologista belga, utilizou o carmim no estudo da fertilização, clivagem e maturação do ovo de Ascaris sp. = 1887: Theodor Heinrich Boveri (1862-1915), biólogo alemão, aplicou o carmim nos estudos das divisões celulares de Ascaris megalocephala, descobrindo no uso da mistura carmim-ácido acético de Friedrich Anton Schneider (1831-1890) melhores resultados. Divisões celulares de A. megalocephala A COLORAÇÃO CITOLÓGICA III = 1886: Carl Benda (1857-1932), anatomopatologista alemão, propôs a hematoxilina-férrica utilizando sulfato férrico de amônio como mordente, antes de usar a solução amadurecida de hematoxilina. Entamoeba histolytica, forma hematófaga. Hematoxilina-Férrica. Carl Benda (1857-1932) Richard Altmann (1852-1900) www.atlas-protozoa.com = 1891: Carl Benda estabeleceu a coloração citológica com safranina e light green SF yellowish. = 1901: Carl Benda introduziu a técnica da alizarina-sulfonato de sódio e violeta cristal (violeta de Gentiana) na coloração da mitocôndria, termo criado por ele, em substituição ao nome “bioblasto” dado por Richard Altmann (1852-1900), médico patologista e histologista alemão, que descreveu as mitocôndrias como pequenos grânulos no protoplasma celular, com autonomia metabólica e genética (1890). Altmann estabeleceu a coloração com ácido pícrico, anilina e fucsina para corar as mitocôndrias. Paul Ehrlich (1854-1915) = 1877/79: Paul Ehrlich, médico alemão, reconheceu a diferença, química e histológica, entre os corantes ácidos [aniônicos] e básicos [catiônicos]: Ao corar lâminas com sangue notou que os ácidos coram as hemácias, os grânulos dos eosinófilos e o citoplasma, e que os básicos coram os núcleos e os grânulos dos mastócitos e o citoplasma dos linfócitos. Na busca de um corante neutro (fucsina ácida + azul de metileno), que servisse para todas as estruturas, descobriu os grânulos violeta-escuros dos leucócitos polimorfonucleares neutrófilos. Nestes estudos deu os nomes aos leucócitos. = 1879: Desenvolveu a mistura dos corantes verde de metila com fucsina ácida e orange G (“triácido”de Ehrlich), que lhe permitiu descobrir os mastócitos. = 1881: Introduziu, como corante bacteriológico, o azul de metileno. = 1882: Observou as propriedades ácidorresistentes do bacilo da tuberculose, desenvolvendo método de coloração com a fucsina básica ou violeta de metila. = 1882: Empregou o corante fluorescente uranina (sal de sódio da fluoresceína) para determinar a via de secreção do humor aquoso no olho. = 1885: Descreveu o fenômeno da metacromasia nos grânulos dos mastócitos, na matriz da cartilagem, no amilóide e no muco, utilizando coloração com tionina. = 1886: Descobriu que os nervos podem ser corados pela injeção de azul de metileno nos vasos sanguíneos dos animais vivos (coloração vital). WALTHER FLEMMING (1843-1905) = Walther Flemming, médico e anatomista alemão, promoveu avanços nas técnicas de coloração e de fixação: = 1875: No estudo do ovo de Anodonta sp (Mollusca, Bivalvia, Unionidae) empregou carmim-glicerina e fixação em bicromato de potássio ou em ácido pícrico. = 1877: Nos estudos do núcleo celular (cromatina e cariosssomos, mitose) utilizou a coloração com fucsina e diferenciação com etanol [método de E. Hermann (1875)] e a safranina. = 1879: Aberto a mudanças, defendeu a fixação com ácido crômico, ao invés de bicromato de potássio, pondo em prática a fixação com a mistura de ácido crômico e ácido ósmico estabelecida por Max Flesch (1852-1943) médico, anatomista, histologista e embriologista alemão. = 1879: Nomeou cromatina a substância nuclear corada pelos corantes básicos e denominou mitose a divisão celular. = 1882: Melhorou a mistura fixadora de Flesch, acrescentando ácido acético, o que lhe permitiu obter ótimos resultados na fixação citológica. = 1891: Propôs a tripla coloração com safranina, violeta de Gentiana e orange G (coloração de Flemming) para o estudo citológico da mitose; método também usado na citologia botânica. Ilustrações de W. Flemming - Zellsubstanz, Kern und Zelltheilung (Cell substance, Nucleus and Cell division; 1882) SOMENTE COM A INVENÇÃO E A MELHORIA DO MICROSCÓPIO ÓPTICO É QUE HOUVE IMPULSO NO USO DE CORANTES ... = 1284: Salvino D'Armato degli Armati (c. 12581312), italiano, inventou os primeiros óculos. = 1590: Johannes e Zacharias Janssen (1588-1631) (pai e filho) holandeses, fabricantes de óculos, inventaram o primeiro microscópio composto, com duas lentes adaptadas em um tubo. Salvino D'Armato = 1609: Galileu Galilei (1564-1642) adaptou sua luneta para exames microscópicos, desenvolvendo um microscópio composto com uma lente côncava e uma convexa. Microscópio composto de Johannes & Zacharias Janssen, 1590. Microscópio Galileu Galilei = 1665: Robert Hooke (1638–1703) inventou um microscópio composto com três lentes, e publicou o primeiro livro sobre microscopia (Micrographia). Galileu Galilei (1564-1642) Leeuwenhoek (1632–1723) Robert Hooke (1638–1703) Microscópio de Robert Hooke National Museum of Health and Medicine. Walter Reed Army Medical Center. Maio 2005 Microscópio de Leeuwenhoek = 1673: Antoni van Leeuwenhoek (1632–1723) inventou um microscópio simples, com uma lente, que permitia imagens melhores que as com aberrações esféricas e cromáticas observadas nos microscópios compostos já existentes em sua época. ... E NO DESENVOLVIMENTO DAS TÉCNICAS DE COLORAÇÃO. = Séc. XVII (fins): Christiaan Huygens (16291695), matemático, astrônomo, físico e horologista holandês, inventou um sistema óptico simples, com duas lentes corrigidas acromaticamente. Huygens (1629-1695) Joseph Jackson Lister e seu microscópio, feito por William Tulley, London, England, 1826. = 1729/1733: Chester Moor Hall (1703-1771), advogado e inventor inglês, desenvolveu as primeiras lentes acromáticas para serem usadas em um telescópio. = 1826: Joseph Jackson Lister (1786-1869), enólogo, óptico e físico amador inglês, inventou a primeira lente acromática para microscópio. Abbé 1840-1905 Schott (1851– 1935) Zeiss (1816-1888) http://histoptica.files.wordpress.com/2011/10/microscopio-carl-zeis-jena_1897.jpg = 1860: Ernst Karl Abbé (1840-1905), físico e optometrista alemão, Friedrich Otto Schott (1851-1935), químico alemão, e Carl Zeiss (1816-1888), matemático, físico, mineralogista e óptico alemão, fundaram a óptica microscópica moderna; sendo desenvolvidos microscópios de alta qualidade na Carl Zeiss/Jena (F. O. Schott desenvolveu o vidro borossilicato). MELHORES MICROSCÓPIOS EXIGIRAM APERFEIÇOAMENTO NOS MÉTODOS DE FIXAÇÃO... = 1864: Max Johann Sigismund Schultze (1825-1874), biologista alemão, difundiu o uso do tetróxido de ósmio na técnica histológica, como fixador e para impregnar em negro a gordura e o aparelho reticular interno de Golgi. Schultze (1825-1874) Trillat (1861-1944) Blum (1865-1959) = 1889: August Trillat (1861-1944), químico e biólogo francês, descobriu o poder antisséptico do formol (formaldeído). Em 1891 depositou uma patente descrevendo sobre as propriedades do formol (formaldeído) na conservação de peças anatômicas animais e vegetais. = 1893: Ferdinand Blum (1865-1959), médico alemão, publicou sobre as propriedades antissépticas e endurecedoras do formol (formaldeído), adotando, para uso, a diluição da solução aquosa de formol (formaldeído ~ 40%) na proporção de 1:10. Em 1894 fez publicação sobre a ação fixadora (preservadora) do formol; introduzindo-o na técnica histológica com o aval de Carl Weigert (1845-1904), que examinou cortes histológicos de vários órgãos fixados em formol e corados com hematoxilina, ou outros corantes, derivados da anilina, que Ferdinand Blum lhe apresentou. = 1894: Friedrich Albert von Zenker (1825–1898), patologista alemão, associou o bicloreto de mercúrio ao bicromato de potássio e ao ácido acético, surgindo a solução fixadora de Zenker, ótima para o estudo dos detalhes celulares. Zenker (1825–1898) = 1897: Pol André Bouin (1870-1962), histologista francês, associou o ácido pícrico ao ácido acético e ao formol, surgindo a solução fixadora de Bouin. = 1904: Konrad Helly, (nasc. 1875), médico patologista suíço, modificou a fórmula de Zenker, substituindo o ácido acético pelo formol. Pol André Bouin (1870-1962) = 1905: Louis Lucien Brasil (1865-1918), zoologista francês, substituiu a água da solução de Bouin pelo álcool etílico, surgindo a solução de Bouin alcoólico ou líquido de Duboscq-Brasil, rápido fixador, introduzido na anatomia patológica por Claude Laurent Pierre Masson (1880-1959), patologista francês. ... E NOS CORTES DOS TECIDOS DE PLANTAS ... “Máquinas de cortar vegetais” 1770: Máquina de cortar de George Adams Jr. = Dentre os construtores pioneiros de micrótomos (botânica) podem-se citar: George Adams Jr. (17501795), inglês, óptico e construtor de instrumentos; Alexander Cummings (1733-1814), escocês, matemático, mecânico e relojoeiro; Mr. Custance (1775), carpinteiro inglês & Andrew Pritchard (1804-1882), inglês, biólogo, óptico e construtor de microscópios. Pritchard (1804-1882) 1835: Micrótomo de Andrew Pritchard 1770: Micrótomo de Alexander Cummings. 1775: Máquina de cortar vegetais, para estudo microscópico, de Mr. Custance (Thornton, 1799). Smith, G.M. - The Development of Botanical Microtechnique. Trans. Am. Microsc. Soc., 34 (2): 71-129, 1915. Guillermo, C. –L´Evolution des Microtomes. Rev. Fr. Histotechnol. 13(1): 43-62, 2000. ... E NOS CORTES DE TECIDOS DE ANIMAIS = Inicialmente usavam-se cloreto mercúrico, dicromato de potássio e álcool (etanol) para endurecer os tecidos e facilitar fazer cortes finos para corar e examinar ao microscópio. Microtome of the type used by Quekett. From: A practical treatise on the microscope By: John Thomas Quekett Published: H. Baillière, London, 1855 Credit: Wellcome Library, London. Queckett (1815-1861) = Os cortes dos tecidos originalmente eram a mão livre. = 1848: John Thomas Queckett (18151861), médico, microscopista e histologista inglês inventou um modelo de micrótomo, surgindo vários outros até 1880, quando Louis Antoine Ranvier (1835-1922), histologista francês, popularizou o micrótomo manual a partir de um modelo que desenvolveu. Rasoir à coupe et microtome de Ranvier Maison MATHIEU - Circa 1905 Ranvier (1835-1922) www.lecompendium.com Minot Minot (1852-1914) Adam Pfeifer Microtome (http://www.jstor.org/stable/2450514) & Minot-type Automatic Rotary Microtome. Maker: E. Zimmermann, Leipzig, Germany, circa 1892. Dimensions: 19 x 15.2 x 23 cm. Ernst-Lewis Collection, Harvard Medical School (http://dssmhi1.fas.harvard.edu/emuseumdev/code/eMuseum.asp?lang=EN) = 1885-1886: Charles Sedgwick Minot (1852–1914), anatomista norte-americano da Harvard Medical School, Harvard University, e Adam Pfeifer, mecânico e construtor de instrumentos do Biological Laboratory da Johns Hopkins University, USA, de modo independente, inventaram o modelo rotativo de micrótomo, que se tornou o mais popular. Congelação, Inclusão & Emblocamento =1842: Benedikt Stilling (1810-1879), médico e anatomista alemão, adotou o método de congelação para o endurecimento dos tecidos. Benedikt Stilling (1810-1879) =1873: William Rutherford (1839-1899), médico e fisiologista escocês, foi o primeiro a usar micrótomo de congelação, sendo o ácido carbônico líquido usado, a partir de 1897, por Henrich Albert Johne (1839-1910), médico patologista veterinário alemão, substituindo o éter e as misturas frigoríficas [gelo (3kg) + etanol (½ litro) + NaCl (½kg) + água (2 litros)]. =1864: Albrecht Theodor Edwin Klebs (1834-1913), bacteriologista alemão, adotou a inclusão em parafina; sendo o seu uso difundido, na técnica histológica, a partir de 1881-1882. Edwin Klebs (1834-1913) Mathias M. Duval (1844-1915) =1877-1913: Paul Mayer (1848-1923), médico, zoologista e histologista alemão, aperfeiçoou o método de inclusão em parafina, nos anos em que esteve trabalhando na Estação Zoológica de Nápolis, Itália. =1879: Mathias Marie Duval (1844-1915), anatomista e histologista francês, introduziu o colódio (nitrocelulose dissolvida em etanol e éter) como meio de inclusão. =1879: Paul Schiefferdecker (1849-1831), anatomista alemão, introduziu a celoidina (nitrocelulose); ótima para o estudo do SNC. M. Adolphe Nicolas (1861-1939) =1896: Marie Adolphe Nicolas (1861-1939), médico, anatomista e histologista francês, introduziu a inclusão em gelatina-formaldeído. HISTOQUÍMICA I A identificação da natureza química das estruturas e substâncias celulares e extracelulares por reações coloridas originou a histoquímica. Como alguns dos pioneiros podem-se citar: = 1825: François Vincent Raspail (1794-1878), botânico e farmacêutico francês, introduziu a reação do iodo no estudo da distribuição do amido nas flores, frutos e no embrião das Gramineae. Em 1826 fez o mesmo estudo com o pericarpo do trigo. Em 1828-29 fez testes em tecidos animais e vegetais aplicando a reação xantocrômica para proteínas. = 1845: Julius Vogel (1814-1880), médico patologista alemão, descreveu a reação histoquímica para marcar o ferro, sob a forma de sulfureto. Henle (1809-1885) = 1865: Friedrich Gustav Jakob Henle (1809-1885), médico patologista alemão, e Gregor Joesten (1864) reportaram a reação cromafim (designação de A. Kohn, 1898) nas células da medula da suprarrenal. http://www.leica-microsystems.com Hepatócitos e células de Kupffer com grânulos de hemossiderina (ferro). Método de Perls (Azul da Prússia). = 1866: Max Perls (1843-1881), médico patologista alemão, introduziu a técnica do azul da Prússia (ferrocianeto férrico) para a marcação do ferro nos tecidos. HISTOQUÍMICA II Fuchsia sp = 1866: August Wilhelm von Hofmann, químico alemão, & François Emmanuel Verguin, químico francês, estudando a matéria-corante “magenta,” [produzida por F. E. Verguin (1859), ao oxidar anilina bruta com tetracloreto de estanho], identificaram a “rosanilina” (pararosanilina), popularmente conhecida como fucsina (fucsina básica), devido à flor Fuchsia sp (Onagraceae). A fucsina básica é importante no preparo do reagente de Schiff (H. Schiff, 1866), detector dos grupamentos carbonila. = 1874: Johann Friedrich Miescher (1844-1895), médico e bioquímico suíço, isolou substância do núcleo de leucócitos do pus, que chamou de nucleína, identificando nesta a presença de ácido fosfórico e a associação com outra substância que chamou de protamina. Notou que a nucleína na presença de verde de metila formava sais insolúveis verdes. Johann Friedrich Miescher. © Dr. Ralf Dahm/University of Padua, Padua, Italy = 1881: Edward Zacharias (1852-1911), citologista e botânico alemão, estudando tecidos de plantas e animais, incluindo os de plantas em divisão celular, isolou os núcleos e os cromossomos das células e provou, citoquimicamente, que a nucleína, a cromatina e os cromossomos têm a mesma substância. = 1885: Wilhelm August Oskar Hertwig (1849-1922), anatomista, embriologista e zoologista alemão, sugeriu que a nucleína era a responsável pela transmissão das características hereditárias. Hertwig (1849-1922) = 1889: Richard Altmann (1852-1901), zoologista alemão, mostrou ser a nucleína composta por ácido nucléico e proteína. HISTOQUÍMICA III Ugo (Hugo) Josph Schiff (1834-1915) 26 Aprile 1915 Ugo J. Schiff (1834-1915) = 1897: Ugo (Hugo) Josph Schiff (1834-1915), químico alemão, estudou as reações (reagente de Schiff, 1866) associadas com o grupamento carbonila, usadas na histoquímica dos polissacarídeos, das proteínas e do DNA, e a reação do biureto (proteínas) com sulfato de cobre (biureto de cobre de cor violeta púrpura), a qual foi introduzida na histoquímica animal (1857) por Gustav von Piotrowski (1833-1884), médico e fisiologista polaco-austríaco, e na histoquímica botânica (1859) por Ferdinand Gustav Julius von Sachs (1832-1897), botânico alemão. von Sachs (1832-1897) = 1924: Robert Joachim Feulgen (1884-1955), químico alemão, pioneiro na histoquímica do ácido nucléico, desenvolveu a primeira reação citoquímica nuclear para o DNA (reação de Feulgen) em células animais e vegetais, provando que todas as células contêm no núcleo o mesmo tipo de ácido nucléico. Empregou o reagente de Schiff para detectar DNA em preparados teciduais hidrolizados com ácido (Feulgen, R. & Rossenbeck, H.). Reação de Feulgen, em corte de fígado, demonstrando a distribuição do DNA nos hepatócitos. Note a marcação ao longo da superfície interna do envelope (membrana) nuclear, onde a cromatina é mais densa, assim como as áreas densas de heterocromatina presentes no nucleoplasma. Observe também o nucléolo com aspecto de halo com centro claro, caracterizando ambos os componentes, DNA (a borda corada do nucléolo) e RNA (a parte não corada por esta técnica). Feulgen (1884-1955) http://geiselmed.dartmouth.edu/anatomy/courses/cto/resources/lab2/slide05.php (PAS = Ácido Periódico - Schiff) (reagente de Schiff e fucsina básica) http://www.pathology.vcu.edu/education/PathLab/pages/renalpath/rpsr/images/mpgnII_sr/index.htm Glomerulonefrite Membranoproliferativa, Tipo II: Glomérulo com moderada hipercelularidade, leve aumento da matriz mesangial e leve espessamento da parede dos capilares. Método do PAS, 400x. HISTOQUÍMICA IV Lillie (1896-1979) Pischinger (1899-1982) = 1917-1979: Ralph Dougall Lillie (1896-1979), médico patologista norte-americano, foi pioneiro e inovador na histoquímica, nas técnicas histopatológicas e no estudo dos corantes, entre outros, sendo publicado, em 1948, o seu livro Histopathologic Technic, atualizado em três novas edições até 1976, sendo o título mudado para Histopathologic Technic and Practical Histochemistry. = 1926: Alfred Pischinger (1899-1982), médico e histologista austríaco, ao usar corantes ácidos e básicos nas colorações histoquímicas, determinou que o pH ótimo para que um dado corante dê ótimo resultado é o do ponto isoelétrico da proteína que se quer corar no tecido. Contribuiu com o estudo da Matriz Extracelular e a sua participação na regulação do meio interno, através dos sistemas endócrino e nervoso autônomo, sendo publicado o seu livro The Extracellular Matrix and Ground Regulation: Basis for a Holistic Biological Medicine. = 1936: Lucien Alphonse Joseph Lison (1908-1979), médico, histologista e histoquímico belga, escreveu os livros Histochimie animale. Méthodes et problèmes (1936), onde a reação histoquímica foi descrita sem a destruição dos tecidos, e Histochimie et Cytochimie Animales. Principes et Méthodes (1953), entre muitas outros estudos pioneiros. Lison (1908-1979) Pearse (1916-2003) = 1952: György Gömöri (1904-1957), patologista e histoquímico húngaro, demonstrou as reações histoquímicas para enzimas, tendo escrito o livro Microscopic Histochemistry. Principles and Practice (1952), entre muitas outras publicações. = 1953/1966: Anthony Guy Everson Pearse (1916-2003), médico patologista inglês, foi pioneiro no estudo histoquímico, com importantes contribuições no estudo citoquímico enzimático in situ; no estabelecimento do sistema APUD (Amine Precursor Uptake and Decarboxylation) (1966), como responsável pela produção de aminas biogênicas e, ou hormônios polipeptídicos (neuroendocrinologia), entre muitos outros. Escreveu o livro Histochemistry: Theoretical and Applied, com várias edições (1953, 1980, 1985 e 1991). COLORAÇÕES DO TECIDO NERVOSO = 1872: Especialmente o cloreto de ouro e o carmim eram usados como meios de coloração do tecido nervoso, em procedimentos muito demorados e trabalhosos (15 a 20 dias e alguns passos com 10 a 12 horas), sem bons resultados. = 1885: Carl Weigert (1845-1904) corou a bainha de mielina com hematoxilina metalizada e diferenciação em solução alcalina de ferrocianeto; sofrendo o seu método várias modificações, sendo a de A.Weil (1928) a mais popular. = 1890: Pelos métodos da orceína de Unna-Taenzer, para fibras elásticas, e o de Ira Thompson Van Gieson (1866-1913) para colágeno, constatou-se que o tecido conjuntivo na intimidade do SNC ficava confinado ao redor dos vasos sanguíneos. = 1891-1900: As colorações para a neuroglia de Carl Weigert (1895) e de Frank Burr Mallory (1891-1900) mostraram que os prolongamentos das células da glia não eram tecido conjuntivo. Impregnações com sais de prata e ouro I = As impregnações com sais de prata e de ouro foram predominantemente empregadas no estudo do tecido nervoso. Krause (1797-1868) Cohnheim (1839-1884) = 1844: Karl Friedrich Theodor Krause (1797-1868), anatomista alemão, já fazia experimentos de impregnação com o nitrato de prata em tecidos frescos, sem alcançar resultados regulares. = 1866: Julius Friedrich Cohnheim (18391884), médico patologista alemão, empregava sais de ouro no estudo histológico das terminações nervosas periféricas. = 1868: Louis Antoine Ranvier (1835-1922), histologista francês, estudou as fibras nervosas periféricas com as impregnações de sais de prata ou de ouro com sucesso. Ranvier (1835-1922) Ranvier, L. - Leçons sur l'Histologie du Système Nerveux. Paris, 1878 Impregnações com sais de prata e ouro II =1873: Bartolomeo Camillo Emilio Golgi (1843-1926), médico patologista e histologista italiano, trabalhando à luz de vela na cozinha do hospital de Abbiategrasso, próximo de Milão, Itália, elaborou o método de impregnação com nitrato de prata, usando segmentos de cérebro, previamente endurecidos com dicromato de potássio e amônia, tendo observado a célula nervosa mediante o que chamou la reazione nera. Interpretou os seus achados como sendo um reforço da Teoria Reticular em voga, onde o neurônio ainda não havia sido identificado como célula individual. Santiago Ramón y Cajal olhando através de um microscópio Zeiss. Cajal Legacy. Instituto Cajal (CSIC). Madrid (Spain). Bulbo olfatório de cão. Desenho de C. Golgi com base em tecido corado pelo método de impregnação com nitrato de prata de Golgi. 1875. Célula piramidal do córtex cerebral de camundongo impregnada pelo método de Golgi. De preparação original conservada no Cajal Legacy. Instituto Cajal (CSIC). Madrid (Spain). Desenho original de Cajal de células piramidais de córtex cerebral de coelho (1896, black ink and pencil). Espinhos dendríticos são claramente retratados. Cajal Legacy. Instituto Cajal (CSIC). Madrid (Spain). Dibujo de Ramón y Cajal de las células del cerebelo de un pollo, mostrado en "Estructura de los centros nerviosos de las aves," Madrid, 1905. =1887: Santiago Ramón y Cajal (18521934), médico patologista, anatomista, histologista e neurobiologista espanhol, aprimorou o método de impregnação com sais de prata de Golgi, aplicando-o no estudo histológico, ontogenético, do tecido nervoso, o que o levou a estabelecer a Doutrina Neuronal, contra a Teoria Reticular defendida por J. von Gerlach, que fez estudos com carmim e impregnação com sais de ouro. [Abdellatif Nemri (2010), Scholarpedia, 5(12):8577] (COLORAÇÃO DE GOLGI PARA O TECIDO NERVOSO) (dicromato de potássio; nitrato de prata) Bartolomeo Camillo Emilio Golgi 1843-1926 http://www.vetmed.vt.edu/education/curriculum/vm8054/labs/lab2/examples/exgolstn.htm Cérebro: Corpos celulares de neurônios e seus prolongamentos (axônios) corados em castanho e preto. Método de Golgi, 100x. (Colorações Neurológicas: A Substância de Nissl) = 1894: Franz Nissl (1860-1919), médico alemão, neuropatologista, utilizou, originalmente, dahlia violeta ou magenta e, por fim, o azul de metileno para corar os neurônios, num procedimento complicado, usando mistura do corante diluído em solução aquosa com sabão de azeite de oliva. Corte de hipocampo de camundongo evidenciando neurônios e células gliais. Método de Nissl. Medula espinhal. Neurônio motor ventral. Substância de Nissl no corpo celular neuronal. Método de Nissl. Neurônio do corno ventral da medula espinhal, corado pelo método de Nissl, evidenciando: Substância de Nissl, dendritos e grande núcleo com proeminente nucléolo. = O método de Nissl, com corantes básicos, deu ao corpo celular do neurônio aspecto mosqueado, caracterizando o que ficou conhecido como a substância de Nissl (RNA ribossomal associado ao Retículo Endoplasmático Rugoso). = A substância ou corpúsculos de Nissl podem ser demonstrados utilizando-se o violeta de cresila (método de Vogt, Luna, 1968) ou a galocianina (método de Einarson, 1932) ou o método do aldeído-tionina / PAS. Impregnações com sais de prata e ouro III = 1904: Max Bielschowsky (1869-1940), neurologista e neuropatologista alemão, foi o primeiro a desenvolver método de impregnação com nitrato de prata capaz de corar tanto as fibras nervosas mielinizadas, como as não-mielinizadas (Bielschowsky, M. – Die silberimprägnation der Neurofibrillen. J. Psychol. Neurol. 3: 169-189, 1904). Max Bielschowsky (1869-1940) Cortes de encéfalo não-humano. Método de Bielschowsky. Impregnações com sais de prata e ouro IV = Claude Laurent Pierre Masson (1880-1959), médico patologista francês, que descreveu a reação argentafim (1914) na detecção da melanina e Hortega (1882-1945) Masson (1880-1959) A microglia por Del Río Hortega, P. - C: Desenho da microglia (Bol de la Soc Esp de Biol 9: 69–120, 1919) & A-I: Evolution of microglia during its phagocytic activity (photomicrographs from Del Rio Hortega), In: Cytology and Cellular Pathology of the Nervous System, Penfield, W. (ed.), New York, Hoeber, 1932, p. 482–534 (Physiol Rev 91: 461–553, 2011). In: Somjen, G.G. (1988), Glia 1: 2-9. = Pío del Río Hortega (1882-1945), médico patologista e histologista espanhol, que descobriu a microglia (1919), no estudo das células gliais do SNC, igualmente contribuíram no desenvolvimento das técnicas de impregnação metálica, as quais também tiveram aplicação no estudo das fibras reticulares e das espiroquetas, entre outros. Estudos Histopatológicos I = No desenvolvimento das técnicas histológicas contribuíram muito mais os zoologistas, botânicos, anatomistas e histologistas do que os patologistas. = O diagnóstico anatomopatológico por muitos anos, desde Antonius Benivieni (1443-1502), médico cirurgião em Florença, Itália, e Giovanni Battista Morgagni (1682-1711), médico italiano, em Pádua, era feito apenas com o exame macroscópico, auxiliado ou não com uma lupa, não sendo usado o microscópio, apesar de o mesmo já ser utilizado por botânicos, zoologistas e anatomistas. Benivieni (1443-1502) Virchow (1821-1902) Schmorl (1861-1932) Masson (1880-1959) Mallory (1862-1941) Hortega (1882-1945) =1858: Rudolph Virchow (1821-1902), médico patologista alemão, estabeleceu as bases da patologia celular, e valorizou o uso do microscópio no diagnóstico histopatológico, tendo feito uso da coloração com carmim nos exames microscópicos histopatológicos. = Com Christian Georg Schmorl (1861-1932), médico patologista alemão, Frank Burr Mallory (1862-1941), médico patologista norte-americano, Claude Laurent Pierre Masson (1880-1959), médico patologista francês, Pío del Río Hortega (1882-1945), médico e histologista espanhol, Ira Thompson van Gieson (1866-1913), neuropatologista norte-americano, e Frederick Herman Verhoeff (1874-1968), oftalmologista e patologista norteamericano, entre outros, foram surgindo técnicas micrográficas mais apropriadas para o estudo histopatológico. Estudos Histopatológicos II van Gieson para colágeno (ácido pícrico e fucsina ácida) =1889: Ira Thompson van Gieson (1866-1913), neuropatologista, neurologista, psiquiatra e bacteriologista norte-americano, desenvolveu a técnica de Gieson para colágeno (van Gieson, I.T.Laboratory notes of technical methods for the nervous system. N.Y. Med. J., 50: 57, 1889). Calásia da conjuntiva. Acentudada degeneração elastótica da conjuntiva (van Gieson, 20×). In: Francis, I.C.; Chan, D.G.; Kim, P.; Wilcsek, G.; Filipic, M.; Yong, J. & Coroneo, M.T. - Case-controlled clinical and histopathological study of conjunctivochalasis. Br J Ophthalmol, 89:302-305; 2005. Estudos Histopatológicos III Orceína para sistema elástico 1890: Paul Gerson Unna (1850-1929), professor de dermatologia em Hamburgo, Alemanha, desenvolveu o método da orceína de Unna para fibras elásticas. O método da orceína de Unna sofreu uma modificação por T. Shikata, em 1974, de modo a ser usado na demonstração do antígeno de superfície do VHB (Vírus B da hepatite) em cortes histológicos de fígado. http://www.jichi.ac.jp/pathology/index.php? http://www.pathologyoutlines.com/caseofweek/case200646.htm Fragmento de tumor de partes moles de região escapular de homem de 85 anos: Elastofibroma dorsi. Este representa hiperplasia reativa devido à elastogênese anormal. Método da Orceína para fibras elásticas. Hepatite. HBsAg. Orceína (Método de Shikata) Corte de derme com redução e [Orcein staining (HBs antigen staining)]. fragmentação das fibras elásticas. (Método da Orceína, 400x). In: Mariame Meziane, Karima Senouci1, Yasmina Ouidane, Rim Chraïbi, Tarik Marcil, Fatima Mansouri & Badreddine Hassam. Acrokeratoelastoidosis. [Dermatology Online Journal, 14 (9): 11, september 2008]. Paul Gerson Unna (1850-1929) Estudos Histopatológicos IV Weigert para sistema elástico (orceína ou resorcinol e fucsina, nuclear fast red ou hematoxilina) 1898: A clássica coloração para as fibras elásticas deveu-se a Carl Weigert (1845-1904), patologista alemão, o qual desenvolveu também a Técnica da Hematoxilina-Férrica para os núcleos celulares. Tumor de partes moles mostrando área profunda com fibras elásticas ramificadas ou não, em meio a estroma conjuntivo e tecido adiposo. Coloração de Weigert para fibras elásticas. Fragmento de cartilagem elástica da orelha mostrando condrócitos em meio à matriz contendo trama de fibras elásticas (negras). Coloração de Weigert para fibras elásticas. Photo by: DT Moran and JC Rowley. In: C. R. Chandrasekar, R. J. Grimer, S. R. Carter, R. M. Tillman, A. Abudu, A. M. Davies & V. P. Sumathi. Elastofibroma Dorsi: An Uncommon Benign Pseudotumour. Sarcoma, Volume 2008 (2008), Article ID 756565, 4 pages. Córtex de cerebelo corado pelo método da hematoxilina-férrica de Weigert, modificado: Dendritos de células de Purkinje; neurônio com núcleo claramente visível, nucléolo, envelope nuclear, membrana plasmática e células da glia ao redor. In: A.M. Gharravi, M.J. Golalipour, R. Ghorbani & M. Khazaei, Effects Modification of Iron Hematoxylin on Neuron Staining. Pakistan Journal of Biological Sciences, 10: 768-772., 2007 Weigert, C. – Ueber eine Methode zur Färbung Elastischer Fasern. Cbl Allg. Path. 9: 289-292, 1898. Estudos Histopatológicos V Verhoeff para sistema elástico (hematoxilina, fucsina ácida, ácido pícrico) 1908: Frederick Herman Verhoeff (1874-1968), oftalmologista e patologista norteamericano, desenvolveu o método de Verhoeff para fibras elásticas. [Verhoeff, F.H. – Some new staining methods of wide applicability; including a rapid differential stain for elastic tissue. J.A.M.A. 50: 876-877, 1908]. Tumor de partes moles: Elastofibroma A Coloração de Verhoeff evidencia as fibras elásticas com a disposição da elastina em fragmentos globulares. Reviewer: Komal Arora, M.D. Revised: 19 July 2012, last major update July 2012 Copyright: (c) 2003-2012, PathologyOutlines.com, Inc. Estudos Histopatológicos VI TRICROMÁTICOS = Frank Burr Mallory (1862-1941), professor de Patologia da Harvard Medical School e médico patologista do Boston City Hospital, USA, desenvolveu o método Tricromático de Mallory, entre outras histotécnicas. Mallory (1862-1941) = 1897: Publicou, com James Homer Wright (1869-1928), médico patologista do Massachusetts General Hospital, USA, o livro Pathological Technique. A practical manual for workers in pathological histology and bacteriology, including directions for the performance of autopsies and for clinical diagnosis by laboratory methods (1897). http://www.vetmed.vt.edu/education/curriculum/vm8054/labs/lab2/examples/exmallory.htm Corte de pâncreas. O estroma (tecido conjuntivo) está corado em azul e o parênquima (ácinos) em vermelho. Tricromático de Mallory. http://kidneypathology.com.ar/25.htm Rim. Podócitos glomerulares tumefeitos e finamente vacuolados, assim como as células epiteliais dos túbulos distais. Doença de Fabry. Tricromático de Mallory, 200x. Estudos Histopatológicos VII Tricromático de Mallory (fucsina ácida, azul de anilina, orange G) Mallory (1862-1941) Rim normal (região cortical). Tricromático de Mallory. Observe na região cortical corpúsculo renal (corpúsculo de Malphigi) constituído pelo glomérulo renal (estrêla menor) e a cápsula de Bowmann (→ = folheto parietal). Notar no pólo vascular (estrêla 3 pontas) a arteríola do glomérulo (seta grande). Observe os túbulos contorcidos proximais (estrêla maior) e túbulos contorcidos distais (*). [De: Lycia de Brito Gitirana, Laboratório de Histologia Integrativa. UFRJ]. Epidídimo normal. Tricromático de Mallory. Segmentos de túbulo epididimário, revestidos por epitélio pseudoestratificado cilíndrico estereociliado, e tecido conjuntivo intertubular (*) com vasos sanguíneos com hemácias (em vermelho). [De: Lycia de Brito Gitirana, Laboratório de Histologia Integrativa. UFRJ] Estudos Histopatológicos VIII Tricromático de Masson (hematoxilina férrica de Weigert, fucsina ácida-biebrich scarlet, xilidina Ponceau , ou light green SF Yellow, azul de anilina) Claude L. P. Masson (1880-1959), patologista francês, residente em Montreal, Canadá, desenvolveu o método Tricromático de Masson (J. Techn. Methods 12: 75-90, 1929). http://www.vetmed.vt.edu/education/curriculum/vm8054/labs/lab2/examples/exmasson.htm # Artéria, veia e nervo femorais. O método do tricromático de Masson apresenta variações nos procedimentos de coloração. Na maioria o tecido conjuntivo é corado em verde ou azul e o citoplasma das células em tons de vermelho. Tricromático de Masson, 200x. http://www.pathology.vcu.edu/education/PathLab/pages/renalpath/rpsr/images/mpgnII_sr/image06.jpg Rim. Glomerulonefrite Membranoproliferativa, Tipo II. Glomérulos com leve aumento da matriz mesangial. Tricromático de Masson, 200x. Estudos Histopatológicos IX György Gömöri/George Gomori = 1937-1952: George Gomori (1904-1957), patologista norte-americano de origem húngara, publicou a Técnica do Nitrato de Prata Metenamina de Gomori; a Técnica da Aldeído-Fucsina para fibras elásticas e mastócitos, e o método Tricromático de Gomori em um passo, e amplo estudo sobre histoquímica, entre outros (Gomori, G. - Silver impregnation of reticulum in paraffin sections. Amer. J. Path., 13:993-1002, 1937; Gomori G. - Aldehyde-fuchsin: a new stain for elastic tissue. Amer. Cli. Path., 20:665-6,1950; Gomori, G. - A rapid one-step trichrome. Amer. J. Clin. Path., 20: 661, 1950; Gomori, G. Microscopic Histochemistry. Chicago; University of Chicago Press; 1952). = George Gomori faleceu de infarto agudo do miocárdio, em 1957, com 53 anos de idade. http://freepages.genealogy.rootsweb.ancestry.com George Gomori (1904-1957) Parede de artéria muscular. O Tricromático de Gomori em um passo utiliza hematoxilina, cromotrope 2R e light green ou azul de anilina. As fibras musculares ficam vermelhas, o tecido conjuntivo verde (ou azul se usado o azul de anilina) e os núcleos azuis ou pretos. Estudos Histopatológicos X Aldeído-fucsina & Prata Metenamina de Gomori www.dstgroupproject.weebly.com/gomoris-aldehyde-fuschsin.html Pele. Sistema elástico da derme. Coloração Aldeído-Fucsina de Gomori. http://pathhsw5m54.ucsf.edu/case16/hyphae.html Fungos corados pela Prata Metenamina de Gomori: À esquerda, pseudo-hifas de Candida sp e blastosporos. No meio, hifas septadas de Aspergillus sp com ramificações anguladas agudas. À direita, hifas largas de Zigomiceto (ex. Mucor sp) com ramificação a 90o (seta). Estudos Histopatológicos XI Prata Metenamina de Gomori Segmento de nervo facial com hifas septadas e ramificadas em ângulos agudos (Aspergillus sp). Prata Metenamina de Gomori. [Connolly, J.L.; Carron, J.D. - Invasive Aspergillus of the temporal bone. American Journal of Otolaryngology–Head and Neck Medicine and Surgery 28: 134-136; 2007] ALGUNS MÉTODOS DE COLORAÇÃO USUAIS = TECIDO NERVOSO: Substância de Nissl: Métodos de Vogt (Violeta de cresila); de Einarson (Galocianina); do PAS; da Aldeído-Fucsina modificado, etc. Neurofibrilas e placas senis: Método de Bielschowsky. Fibras nervosas mielinizadas e não-mielinizadas, neurofibrilas: Métodos de Bielschowsky; de Bodian; de Holmes; etc. Mielina e células nervosas: Métodos de Klüver-Barrera (Luxol Fast Blue); de Woelcke, etc. Leucodistrofia metacromática: Método de Hirsch-Peiffer. Bainha de mielina, núcleos de células nervosas e processos de células gliais: Hematoxilina-ácido fosfotúngstico. Oligodendroglia e microglia: Métodos de Penfield; de Holzer, etc. Astrócitos: Método do Ouro Sublimado de Cajal, Et cetera. = TECIDOS CONJUNTIVO, MUSCULAR E OUTROS: Método Pentacromático de Russell-Movat modificado (para núcleos, fibras elásticas, colágeno, substância fundamental amorfa e mucinas, músculo e fibrinóide). Método Tricromático de Gomori em um passo (fibras musculares, colágeno e núcleos). Método Tricromático de Masson (núcleos, músculo, citoplasma, queratina, colágeno). Método de Verhoeff (sistema elástico, núcleos, colágeno e outras estruturas tissulares). Método de van Gieson (ácido pícrico-fucsina ácida)(colágeno, músculo, epitélio cornificado). Método de Weigert (sistema elástico). Método de Lillie (células musculares, colágeno e fibras reticulares, membranas basais). Método de Puchtler-Sweat (membranas basais). Método de Luna-Ishak (canalículos biliares). Métodos da Reticulina: de Manuel; de Wilder; de Snook; de Gomori [fibras Reticulares (proteínas colagênicas e não-colagênicas)]. Método do Verde de Metila - Pironina de Pappenheim (DNA e RNA). Método de Luna (mastócitos, eritrócitos, grânulos de eosinófilos). Método do Ácido Periódico de Schiff (PAS) (glicogênio, mucinas [glicoproteínas neutras], membranas basais, fungos, núcleos). Método do Mucicarmim de Mayer (mucina, cápsula de Cryptococcus sp, núcleos). Método do Alcian Blue pH 1,0 ou 2,5 ou 0,4 (glicosaminoglicanos ou proteoglicanos sulfatados e não-sulfatados, segundo a variação do pH). = TECIDOS CONJUNTIVO, MUSCULAR E OUTROS: Método do Ferro Coloidal de Mowry (mucopolissacarídeos ácidos). Método da Aldeído-Fucsina de Gomori (sistema elástico e mucina). Método de Fraser-Lendrum (fibrina). Método de Ayoub-Shklar (queratina e pré-queratina). Método da Hematoxilina Ácido Fosfotúngstico de Mallory (musculatura estriada). Método Azul de Anilina de Heidenhain (cromatina, osteócitos, neuroglia, colágeno, fibras reticulares, músculo, osteóide). Método da Safranina O (cartilagem, mucina, grânulos de mastócitos, núcleos e citoplasma). Métodos do Vermelho Congo (de Bennhold); do Cristal Violeta (de Lieb); do Sirius Red (amilóide). Método do Oil O Red para cortes congelados (lipídeos) Método da Hematina Ácida de Baker (fosfolipídeos). Método de Schultz (colesterol). Método de Giemsa de Lennert (linfócitos, mastócitos, medula óssea e outros órgãos linfóides). Método de May-Grünwald (células do sangue, medula óssea). Método de Maldonado (células das ilhotas pancreáticas). Et cetera = PIGMENTOS E MINERAIS: Método de Warthin-Starry no pH 3,2 (melanina). Método de Fontana-Masson (grânulos argentafins de células neuroendócrinas e melanina). Métodos de Grimelius, ou de Churukian-Schenk (grânulos argirófilos de células neuroendócrinas). Método da AFIP (lipofuscina). Método de Hall (bilirrubina). Reação estável de Gmelin (pigmentos biliares e hematoidina). Métodos de Perls, ou de Mallory (hemossiderina e óxidos e sais de ferro). Método de von Kossa (fosfatos, carbonatos e oxalatos de cálcio, ferro, etc). Método da Alizarina Vermelha S (sais de cálcio). Método da Rodamina (cobre). Método de Laqueur (corpúsculo alcoólico hialino). Método de Galantha (cristais de urato), Et cetera. = AGENTES INFECCIOSOS (VÍRUS, BACTÉRIAS, PROTOZOÁRIOS & FUNGOS): Métodos de Gram Brown & Hopps; de Gram Brown & Brenn (bactérias Gram positivas ou negativas). Métodos de Fite; de Ziehl-Neelsen; de Kinyoun; de Wade [baar (Mycobacterium sp)]. Método de Coates (Fite modificado) (Nocardia sp). Método da Orceína (antígenos de superfície do VHB). Método de Tanaka (Victoria Blue) (antígenos de superfície do VHB). Métodos de Gaffney; de Thomas [parasitas da malária (Plasmodium sp)]. Método de Warthin-Starry (espiroquetas e corpos de Donovan, Helicobacter pylori). Métodos da Prata Metenamina de Grocott; de Gridley (fungos) Métodos do PAS; do Mucicarmim de Mayer (fungos). Métodos de Waysson; de Giemsa sem diferenciação (Helicobacter pylori). Método Giemsa de Wolbar (Rickettsia sp e outras bactérias). Método de Gridley (amebas). Método de Lendrum (corpos de inclusão decorrentes de infecção viral). Método de Levaditi-Manovelian (espiroquetas), Et cetera. REFERÊNCIA: Prophet, E. B.; Mills, B.; Arrington, J.B. & Sobin, L.H., eds.- Armed Forces Institute of Pathology. Laboratory Methods in Histotechnology. Washington, D.C., American Registry of Pathology, 1994. PADRONIZAÇÃO DOS CORANTES BIOLÓGICOS Mallory (1862-1941) Conn (1886-1975) Lillie (1896-1979) = 1921-1923: Frank Burr Mallory (1862-1941), professor de Patologia da Harvard Medical School e médico patologista do Boston City Hospital, USA, tornou-se Diretor da Divisão de Biologia e Agricultura do Conselho de Pesquisa Nacional (USA) para formar o Comitê para a Padronização dos Corantes Biológicos. = 1922-1975: Harold Joel Conn (1886-1975), bacteriologista norte-americano, da New York State Agricultural Experiment Station, Geneva, New York, USA, fundou em 1922 a Biological Stain Commission (BSC), onde atuou até 1975, sendo o autor das principais publicações da BSC, como: Biological Stains (1925, 1929, 1936, 1940, 1946, 1953, 1961); Staining Procedures (1943-1944) & The History of Staining (1948), entre muitas outras. = 1940-1979: Ralph Dougall Lillie (1896-1979), médico patologista norte-americano, da Louisiana State University Medical Center, USA, por recomendação de Frank Burr Mallory, em torno de 1940, passou a fazer parte da Biological Stain Commission, onde atuou por 39 anos, contribuindo, como editor, na revisão e na atualização da 8a ed. (1969) e da 9a ed. (1977) do livro de H. J. Conn - Biological Stains (1925). = A Biological Stain Commission (BSC) tem o propósito de assegurar o suprimento de corantes de alta qualidade para os laboratórios biológicos e médicos. = Fabricantes e vendedores de corantes submetem os seus produtos para a BSC testá-los, quanto à pureza química e a eficácia como corante biológico, sendo ao final expedido um certificado de qualidade. = Desde 1947 os laboratórios independentes da BSC localizam-se na University of Rochester Medical College, Rochester, NY , USA. = 1925-1991: A BSC publicou o periódico científico Stain Technology. Após 1991 o periódico passou a chamar-se Biotechnic & Histochemistry. = Sítio na internet: http://www.biologicalstaincommission.org HISTÓRIA DOS CORANTES BIOLÓGICOS RELAÇÃO CRONOLÓGICA DOS PRINCIPAIS EVENTOS 1284: Salvino D'Armato degli Armati (c. 1258-1312). Inventou os primeiros óculos. 1300 (cerca de): Arnaldo de Vilanueva (1235-1311). Usou o extrato de litmus como indicador ácido-base. 1300: Síntese da orceína (French Purple) já era feita por oxidação, ao ar, do extrato de litmus na presença de amônia proveniente da urina fermentada. Séc. XV: Astecas e maias já usavam a cochonilha (carmim) na tintura de tecidos. 1507: Antonius Benivieni (1443-1502). Foi publicada a sua obra De abditis nonnullis ac mirandis morborum et sanationum causis, com relatos de autopsias, correlacionando os achados com os sinais e sintomas do paciente. 1521: Jacopo Berengario da Carpi (1460-1530). Fez estudo anatômico com injeções de corantes nos vasos sanguíneos. Escreveu o primeiro livro de anatomia com figuras complementando o texto. 1567: Antonius Mizaldus (1510-1578). Usou extrato de raízes de Rubia tinctorum na coloração dos tecidos. 1590: Johannes e Zacharias Janssen (1588-1631). Inventaram o primeiro microscópio composto. 1609: Galileu Galilei (1564-1642). Adaptou a sua luneta para exames microscópicos. 1665: Robert Hooke (1635-1703). Escreveu o primeiro livro científico sobre microscopia (Micrographia), onde descreveu “a célula” na cortiça. Fez vários estudos microscópicos e com tinturas sobre o fenômeno da cor. Inventou um microscópio composto. 1673: Antoni van Leeuwenhoek (1632-1723). Inventou um microscópio simples. Séc. XVII (fins): Christiaan Huygens (1629-1695). Inventou sistema óptico com duas lentes corrigidas acromaticamente. 1719: Antoni van Leeuwenhoek (1632-1723). Usou o açafrão verdadeiro como corante em seus estudos microscópicos de músculo estriado de vaca e de peixe. 1724: Frederik Ruysch (1638-1731). Usou injeção vascular de cinábrio, tinta de escrever, lipídeos, terebintina e sulfato de cobre no estudo microscópico de vasos sanguíneos humanos. 1729/1733: Chester Moor Hall (1703-1771). Desenvolveu as primeiras lentes acromáticas para serem usadas em um telescópio. Astecas e Maias Cochonilha-Carmim Séc. XV D'Armato (c.1258-1312) Óculos Berengario da Carpi (1460-1530) Injeção Corantes Vasos Sanguíneos Primeiro Livro Anatomia Ilustrada Z. Janssen (1588-1631) Primeiro Microscópio Composto R. Hooke (1635-1703) Microscópio Composto Primeiro Livro Micrographia. Estudos Sobre a cor. C. Huygens (1629-1695) F. Ruysch Sistema Óptico (1638-1731) Duas Lentes Cinábrio, Terebintina, Correção Tinta de Escrever, Cobre Acromática Vasos Sanguíneos Humanos 1284 ••• 1300 ••• 1507 ••• 1521 ••• 1567 ••• 1590 ••• 1609 ••• 1665 ••• 1673 ••• c.1690 ••• 1719 ••• 1724 ••• 1729 A.Vilanueva (1235-1311) Litmus Indicador Ácido-Base A. Benivieni (1443-1502) Primeiro Relato Necropsias Síntese da Orceína (French Purple) Extrato de Litmus Roccella tinctoria A. Mizaldus (1510-1578) Rubia tinctorum Coloração Tecidos Pó de litmus G. Galilei (1564-1642) Microscópio Composto A.v.Leeuwenhoek (1632-1723) Microscópio Simples A.v.Leeuwenhoek (1632-1723) Açafrão Crocus sativus Músculos estriados Peixe e Vaca C. Moor Hall (1703-1771) Lentes com Correção Acromática Telescópio 1733: Nicolas Sarrabat de la Baïsse (1698-1739). Utilizou suco de frutos de Phytolacca sp no estudo da circulação das plantas. 1744: Bergrat Barth. Fez a síntese de índigocarmim (Saxe blue) pela sulfonação do índigo natural com ácido sulfúrico. 1744: Abraham Trembley (1710-1784). Corou hidras vivas com alimentos e organismos coloridos. 1745: Johannis Nathanael Lieberkühn (1711-1756). Fez injeção de cera branca, terebintina, colofônio e cinábrio no estudo dos vasos do intestino delgado. 1758: Georg Christian Reichel (1727-1771). Usou extrato de Pau-Brasil (brasilina) no estudo dos vasos das plantas. 1765: Giovanni Battista Morgagni (1682-1711). Escreveu o livro De sedibus, et causis morborum per anatomen indagatis libri quinque ..., com relatos de autopsias. 1770: John Hill (1716/17-1775). Fez fixação e endurecimento de tecidos de plantas com sulfato de alumínio e etanol. Carmim, acetato de chumbo, ouropigmento e cal foram utilizados na coloração de plantas. 1770: George Adams Jr. (1750-1795). Inventou um micrótomo para cortar tecidos de plantas. 1770: Alexander Cummings (1733-1814). Inventou e aperfeiçoou micrótomo para cortar tecidos de plantas. 1771: Peter Woulfe (1727-1803): Fez a síntese do ácido pícrico ao tratar o índigo natural com ácido nítrico. 1774: Maquiador de Maria Antonieta (1755-1793). Empregou a cochonilha (carmim) no fabrico do ruge. 1775: Mr. Custance. Inventou ótimos micrótomos para cortar tecidos de plantas, não deixando para a posteridade os escritos de suas invenções. 1776: Carl Wilhelm Scheele (1742-1786). Sintetizou a murexida a partir de ácido úrico (de cálculo vesical) tratado com ácido nítrico e amônia. 1818: William Prout (1785-1850). Sintetizou a murexida a partir de urato ácido de amônio de excremento de Boa constrictor (cobra jiboia). 1825: François Vincent Raspail (1794-1878). Introduziu a reação do iodo no estudo da distribuição do amido em tecidos de plantas. 1825: Michael Faraday (1791-1867). Descobriu o benzeno a partir do gás-óleo de iluminação. 1826: Pierre Jean Robiquet (1780-1840). Sintetizou a alizarina e a purpurina a partir do extrato de raízes de Rubia tinctorum [madder root], Rubiaceae. 1826: Otto Unverborden (1806-1873). Sintetizou, a partir do índigo natural, substância que denominou Cristalina (=anilina). G. Adams Jr (1750-1795) A. Cummings (1733-1814) Micrótomos-Plantas J. N. Lieberkühn (1711-1756) Cera branca, Terebintina, Colofônio, Cinábrio no Estudo Vasos Intestino Delgado Bergrat Barth Síntese Índigocarmim (Saxe blue) P. Woulfe (1727-1803) Síntese Ácido Pícrico G.B. Morgagni (1682-1711) Relato - Necropsias C. W. Scheele (1742-1786) Síntese Murexida Mr. Custance (1775) M. Faraday O. Unverborden (1791-1867) (1806-1873) Benzeno: Síntese Descoberto Cristalina W. Prout a partir do (1785-1850) a partir do Gás-Óleo Índigo Natural Síntese Iluminação Murexida Micrótomo-Plantas 1733 ••• •••••• ••• 1744 •1745 •••••• 1758 ••• ••• 1765 ••• 1770 •1771 ••• 1774 •1775 •1776 ••••••••1818 •••••• 1825 •1826 Sarrabat (1698-1739) Suco frutos Phytolacca sp no Estudo da Circulação das Plantas A.Trembley (1710-1784) Estudo Hidras com Alimentos e Organismos Coloridos G. C. Reichel (1727-1771) Extrato Pau-Brasil Estudo Vasos de Plantas John Hill (1716/17-1775) Fixação. Carmim, Acetato de Chumbo, Ouropigmento, Cal. Coloração de Plantas Maria Antonieta (1755-1793) Cochonilha (Carmim) Ruge F. V. Raspail (1794-1878) Histoquímica Amido-Plantas P. J. Robiquet (1780-1840) Síntese Alizarina e Purpurina do Extrato Raízes Rubia tinctorum 1826: Joseph Jackson Lister (1786-1869). Inventou a primeira lente acromática para microscópio. 1828-29: François Vincent Raspail (1794-1878). Fez testes em tecidos animais e vegetais aplicando a reação xantocrômica para proteínas que idealizou. 1829: Jean Guillaume Auguste Lugol (1786-1851). Elaborou solução de Lugol (solução aquosa de iodo-iodeto de potássio) para tratar os pacientes com escrófula (linfadenite tuberculosa). 1834: Friedlieb Ferdinand Runge (1795-1867). Fez a síntese do ácido rosólico a partir do alcatrão da hulha e, pela ação do hipoclorito de sódio sobre a anilina, derivada do alcatrão da hulha (carvão mineral), obteve substância azulada que chamou Cianol (=anilina). 1835: Andrew Pritchard (1804-1882). Inventou um micrótomo para cortar tecidos de plantas. 1838: Christian Gottfried Ehrenberg (1795-1876). Usou o índigo natural e o carmim no estudo dos infusórios. 1838: Mathias Jacob Schleiden (1804-1881). Estabeleceu a Teoria Celular no estudo dos tecidos vegetais. 1839: Nikolay Nikolaevich Zinin (1812-1880). Fez a síntese de substância que chamou Benzidam (=anilina) através da redução do nitrobenzeno com sulfureto de sódio. 1839: Theodor Ambrose Hubert Schwann (1810-1882). Estabeleceu a Teoria Celular no estudo dos tecidos animais. 1841: Carl Julius Fritzsche (1808-1871). Sintetizou substância que denominou Anilina a partir do índigo natural. 1842: August Laurent (1807-1853). Sintetizou o ácido pícrico a pJulius Vogelartir da nitração do fenol. 1842: Benedikt Stilling (1810-1879). Adotou o método de congelação para endurecer os tecidos. 1844: Karl Friedrich Theodor Krause (1797-1868). Fez experimentos de impregnação com o nitrato de prata em tecidos frescos. 1845: John Lee. Fez a síntese do benzeno a partir do alcatrão obtido da destilação destrutiva do carvão mineral (hulha). 1845: Julius Vogel (1814-1880). Descreveu a reação histoquímica para marcar o ferro sob a forma de sulfureto. 1848: John Thomas Queckett (1815-1861): Empregou extratos de Madeira-Amarela (Maclura tinctoria) e PauCampeche (Haematoxylon campechianum) no estudo microscópico de plantas. Inventou um modelo de micrótomo. 1849: Johann Heinrich Robert Göppert (1800-1884) & Ferdinand Julius Cohn (1828-1898). Usaram carmim e extrato de garança [madder root] (Rubia tinctorum) no estudo do movimento nas células da alga Nitella flexilis. 1851: Alfonso Giacomo Gaspare Corti (1822-1876). Usou o carmim na coloração do ouvido interno (órgão de Corti), como tecido morto corado após fixação em éter ou etanol. 1854: Theodor Hartig (1805-1880). Aplicou o carmim, goma-guta, cinábrio, sulfato de cobre, litmus, e tinta de escrever no estudo microscópico de tecidos de plantas. Descobriu que o clorogênio (clorofila) tem função absortiva. F. V. Raspail (1794-1878) F. F. Runge Reação (1795-1867) xantocrômica Síntese para proteínas Ácido rosólico nos tecidos animais e Cianol, e vegetais do alcatrão (1828-1829) J. T. Queckett T.A.H.Schwann A. Laurent (1815-1861) (1810-1882) (1807-1853) Maclura tinctoria Teoria Celular C. G. Ehrenberg Síntese K. F. T. Krause N. N. Zinin e Haematoxylon Tecidos Animais (1795-1876) (1797-1868) Ácido (1812-1880) campechianum Índigo Natural Impregnação Pícrico Síntese na coloração A.G.G. Corti Carmim Sais de Prata Benzidam em estudo de (1822-1876) Estudo Tecidos Frescos (Anilina) Microscopia. Carmim Infusórios Inventou um Órgão de Corti Micrótomo (Tecido Morto) 1826 ••• 1828 1829 ••• 1834 1835 ••• 1838 1839 ••• 1841 1842 ••• 1844 1845 ••• 1848 1849 ••• 1851 ••• 1854 J. J. Lister (1786-1869) Inventou primeira lente acromática para microscópio J. G. A. Lugol (1786-1851) Solução Iodo Tratamento Escrófula T. Hartig (1805-1880) A. Pritchard M. J. Schleiden C. J. Fritzsche B. Stilling John Lee Carmim, (1804-1882) (1804-1881) (1808-1871) (1810-1879) Síntese J. H. R. Göppert Goma-guta, Micrótomo (1800-1884) Teoria Celular Síntese Congelação Benzeno Cinábrio, Plantas F. J. Cohn Tecidos Vegetais Anilina Endurecimento (Alcatrão) Sulfato de Bálsamo (1828-1898) a partir do Tecidos & cobre, Litmus, do Canadá Carmim, Índigo natural Julius Vogel Tinta de Garança Histoquímica escrever na Nitella flexilis Ferro microscopia (Sulfureto) de plantas. Clorofila. 1855: August Wilhelm von Hofmann (1818-1892). Demonstrou que a Cristalina, o Cianol, o Benzidam e a Anilina são a mesma substância química: Fenilamina ou aminobenzeno, conhecida com o nome genérico de anilina. 1856: William Henry Perkin (1838-1907). Sintetizou o corante Violeta de anilina (mauve dye) a partir do alcatrão da hulha, o qual foi patenteado e passou a ser empregado na tintura de tecidos, tipografia, tornando-se o corante da moda. 1857: William Henry Perkin: A Perkin & Sons começou a produzir o novo corante (mauve dye) para a indústria. 1856: Jakub Natanson (1832-1884). Sintetizou a Fucsina básica (magenta I) tratando a anilina com cloreto de etileno. 1857: Gustav von Piotrowski (1833-1884). Introduziu a reação do biureto (proteínas) na histologia animal. 1858: Joseph von Gerlach (1820-1896). Empregou o carmim nas colorações histológicas. Incentivou o uso do carmim e outros corantes no estudo microscópico. Descobriu a importância do controle no método de coloração. 1858: Rudolph Virchow (1821-1902). Estabeleceu as bases da Patologia Celular. Usou carmim na microscopia. 1859: Otto Friedrich Rudolf Maschke (1804-1900). Introduziu o índigo natural na histologia. Notou a importância da coloração na identificação de proteínas e de carboidratos nos tecidos. 1859: Ferdinand Gustav Julius von Sachs (1832-1897). Introduziu a reação do biureto na histoquímica botânica. 1860: Ernst Karl Abbé (1840-1905), Friedrich Otto Schott (1851-1935) & Carl Zeiss (1816-1888). Estabeleceram a óptica microscópica moderna. Otto Schott desenvolveu o vidro borossilicato. 1862: Albert Julius Wilhelm Wigand (1821-1886). Cochonilha, pau-campeche, madeira-amarela, catechu, etc, foram estudados, segundo o valor comercial como corantes. 1862: Friedrich Wilhelm Beneke (1824-1882). Introduziu método de coloração com Violeta de anilina na histologia. 1863: H. W. G. von Waldeyer-Hartz (1836-1921). Usou extratos de Haematoxylon campechianum (hematoxilina) e de Alkanna tinctoria (alcanina) na coloração do tecido nervoso. Experimentou vários corantes sintéticos nos estudos histológicos. 1864: Max Johann Sigismund Schultze (1825-1874). Difundiu o uso do tetróxido de ósmio na técnica histológica como fixador e para impregnar em negro a gordura e o aparelho reticular interno de Golgi. 1864: Albrecht Theodor Edwin Klebs (1834-1913). Adotou a inclusão em parafina na técnica histológica. 1864: Gregor Joesten. Reportou a reação cromafim (designação de A. Kohn, 1898) nas células da medula da suprarrenal. 1865: Franz Böhmer. Primeiro a empregar, com sucesso na coloração histológica, o alúmen-hematoxilina. Estabeleceu também a coloração com hematoxilina com sais de crômio ou de cobre, etc. 1865: Ernest Nicolas Joseph Onimus (1840-1915). Usou a Fucsina básica em estudos in vivo e microscópicos. Rudolph Virchow Sir W. H. Perkin F. W. Beneke (1821-1902) Abbé Schott Zeiss (1838-1907) F. G. J.V. Sachs E. K. Abbé (1840-1905) (1824-1882) Bases da Síntese Mauveine Patologia Celular (1832-1897) F. O. Schott (1851-1935) Violeta de (púrpura de Anilina Carmim na Microscopia Reação C. Zeiss (1816-1888) anilina) Histologia do Biureto Vidro borossilicato/Schott G. v. Piotrowski Hístoquímica Óptica Microscópica (1833-1884) Botânica Moderna. Carl Zeiss/Jena Reação Biureto Histologia H. W. G. von Waldeyer-Hartz (1836-1921) Hematoxilina, Alcanina e Derivados da Anilina Histologia SNC A.T.E. Klebs (1834-1913) Inclusão em Parafina na Histologia E. Onimus Fucsina básica em estudos in vivo e microscópicos 1855 ••• ••• 1856 ••• ••• 1857 ••• ••• 1858 ••• ••• 1859 ••• ••• 1860 ••• ••• ••• 1862 ••• ••• 1863 ••• ••• 1864 ••• ••• 1865 Perkin & Sons Produção da Mauveine (indústria) A.W.v.Hofmann (1818-1892) Cristalina, J. Natanson Cianol, (1832-1884) Benzidam e Síntese Anilina Fucsina = Fenilamina Básica (Aminobenzeno) (Magenta I) J. W. Wigand M.J.S. Schultze J. von Gerlach O. F. R. Maschke (1821-1886) (1804-1900) (1825-1874) (1820-1896) Carmim (Cochonilha) e Introduziu Tetróxido de Carmim. Extratos corantes de índigo na Ósmio Microscopia Haematoxylon campechianum, na Técnica histologia. Sistema Maclura tinctoria, Importância da Histológica Nervoso. Acacia catechu: coloração na Controle Estudo Valor Comercial identificação de Método proteínas e Coloração carboidratos F. Böhmer Hematoxilina Alúmen Sais Crômio Sais Cobre Schultze Indigofera anil G. Joesten Reação Cromafim na Medula Adrenal Haematoxylon campechianum 1865: Max Johann Sigismund Schultze (1825-1874). Empregou o ácido ósmico nos estudos do protoplasma celular. 1865: Friedrich Gustav Jakob Henle (1809-1885). Reportou a reação cromafim (designação de A. Kohn, 1898) nas células da medula da suprarrenal. 1866: Max Perls (1843-1881). Introduziu a técnica do azul da Prússia (ferrocianeto férrico) para a marcação do ferro nos tecidos. 1866: August Wilhelm von Hofmann & François Emmanuel Verguin. Identificaram a “rosanilina” (pararosanilina), popularmente conhecida como fucsina (fucsina básica), devido à flor Fuchsia sp (Onagraceae). 1866: Ugo (Hugo) Josph Schiff (1834-1915). Introduziu o reagente de Schiff com o uso da fucsina básica na detecção histoquímica dos grupamentos carbonila (histoquímica de polissacarídeos, proteínas e do DNA). 1866: Julius Friedrich Cohnheim (1839-1884). Empregou sais de ouro no estudo histológico das terminações nervosas periféricas. 1868: Louis Antoine Ranvier (1835-1922). Estudou as fibras nervosas periféricas com as impregnações de sais de prata ou de ouro. 1869: Jakob Ernst Arthur Böttcher (1831-1889). Estabeleceu o princípio da diferenciação com álcool nas colorações com rosanilina ou com carmim. 1869: H. Hoffmann. Introduziu a fucsina ou o carmim na coloração de bactérias provenientes de líquidos. 1870-1920: Paul Mayer (1848-1923). Promoveu o desenvolvimento, organização, avaliação crítica e sistematização das técnicas de coloração dos tecidos. 1870: Rudolf Peter Heinrich Heidenhaim (1834 –1897). Detectou as células cromafins na mucosa gástrica tratada com dicromato de potássio. 1871: Johann Friedrich Wilhelm Adolf von Baeyer (1835-1917). Sintetizou a Fluoresceína. 1872: Cloreto de ouro e carmim preferencialmente usados como meios de coloração do tecido nervoso. 1873: William Rutherford (1839-1899). Foi o primeiro a utilizar micrótomo de congelação. 1873: Bartolomeo Camillo Emilio Golgi (1843-1926). Introduziu método de impregnação com sais de prata (reação negra, reazione nera) no estudo histológico do tecido nervoso. 1874: Heinrich Caro (1834-1910). Sintetizou a Eosina. 1874: Carl Weigert (1845-1904). Primeiro a corar bactérias em tecidos de animais e de humanos. 1874: Johann Friedrich Miescher (1844-1895). Identificou no núcleo de leucócitos do pus substâncias que chamou nucleína e protamina. 1875: Paul Gerson Unna (1850 – 1929). Usou ácido ósmico e picrocarmim no estudo da estrutura da epiderme. 1875: Victor André Cornil (1837-1908). Descreveu o efeito metacromático da coloração com violeta de metila. F.G.J. Henle (1809-1885) Reação Cromafim Medula Adrenal A.W.v. Hofmann (1818-1892) & F.E. Verguin Rosanilina Fucsina Básica Fuchsia sp J.F. Cohnheim (1839-1884) Sais de Ouro Histologia Terminações Nervosas J.E.A. Böttcher (1831-1889) Diferenciação com Etanol Carmim Rosanilina H. Hoffmann Fucsina/Carmim Coloração Bactérias Líquidos P. Mayer (1848-1923) Amplo Estudo Técnicas Coloração 1870-1920 J.F.W.A.v. Baeyer (1835-1917) Síntese Fluoresceína C. Weigert (1845-1904) Coloração Bactérias Histologia Tecido Nervoso W. Rutherford Cloreto Ouro (1839-1899) Micrótomo Carmim Congelação Histologia J.F. Miescher (1844-1895) Histoquímica Núcleo celular Nucleína Protamina 1865 ••• ••• 1866 ••• ••• ••• 1868 ••• ••• 1869 ••• ••• 1870 ••• ••• 1871 ••• ••• 1872 ••• ••• 1873 ••• ••• 1874 ••• ••• 1875 B.C.E. Golgi (1843-1926) R.P.H. Heidenhaim Sais de Prata L. A. Ranvier M.J.S. Schultze Max Perls (1834 –1897) Reazione Nera (1843-1881) U. J. Schiff (1835-1922) (1825-1874) Dicromato de K Histologia Sais de Ouro Células Cromafins Ácido Ósmio Azul da Prússia (1834-1915) Cérebro Histoquímica Reagente Schiff e Prata Estudo Gástricas Ferro Histoquímica Histologia Protoplasma Grupamentos Fibras Nervosas Celular Carbonila Periféricas H. Caro (1834-1910) Síntese Eosina P.G. Unna (1850-1929) Ácido Ósmico Picrocarmim Descrição Epiderme V.A. Cornil (1837-1908) Descrição Metacromasia Violeta Metila 1875: Walther Flemming (1843-1905). No estudo do ovo de Anodonta sp (Mollusca, Bivalvia, Unionidae) empregou carmim-glicerina e fixação em bicromato de potássio ou em ácido pícrico. 1876: Hermann Emil Fischer (1852-1919). Usou a eosina em soluções aquosa e alcoólica na coloração histológica. 1876: Wilhelm August Oskar Hertwig (1849-1922). Empregou o carmim em seus estudos da fertilização do ovo do ouriço-do-mar. 1877: N. Wissozky. Introduziu a Hematoxilina e Eosina como método de coloração combinada. 1877: Paul Ehrlich (1854-1915). Estudou corantes derivados da anilina em histologia, descreveu os corantes ácidos, básicos e neutros, e estabeleceu os nomes dos leucócitos. 1877: Carl Julius Salomonsen af Marius Christensen (1847-1924). Usou sulfato de rosanilina na coloração de bactérias provenientes de sangue putrefeito. 1877-1913: Paul Mayer (1848-1923). Aperfeiçoou o método de inclusão em parafina. 1878: Paul Mayer (1848-1923). Introduziu a solução de carmim em solução de etanol a 70% e a fixação em ácidos crômico ou ósmico, apontando-os como sendo os que dão melhores resultados na coloração. 1879: R. Grützner & H. Menzel. Demonstraram as células enterocromafins duodenais com o uso do ácido ósmico. 1879: Paul Ehrlich (1854-1915). Introduziu o Método Triácido de Ehrlich. Descobriu os mastócitos. 1879: Walter Flemming (1843-1905). Promoveu a fixação com a mistura de ácido crômico e ácido ósmico estabelecida por Max Flesch (1852-1943). 1879: Walter Flemming (1843-1905). Nomeou cromatina a substância nuclear corada pelos corantes básicos e denominou mitose a divisão celular. 1879: Mathias Marie Duval (1844-1915). Introduziu o colódio como meio de inclusão dos tecidos. 1879: Paul Schiefferdecker (1849-1831). Introduziu a celoidina (nitrocelulose) como meio de inclusão dos tecidos. 1880: Louis Antoine Ranvier (1835-1922). Inventou modelo de micrótomo manual. 1880: Johann Friedrich Wilhelm Adolf von Baeyer (1835-1917) & Heinrich Caro (1834-1910). Sintetizaram a indigotina a partir do o-nitrobenzaldeído e a acetona adicionados ao hidróxido de sódio diluído ou ao hidróxido de bário ou a amônia. 1880: Dr. George Grübler & Company de Leipzig. Primeira empresa na produção de corantes biológicos de qualidade para os laboratórios de pesquisa. 1881: Paul Ehrlich (1854-1915). O azul de metileno e os corantes básicos foram indicados para corar bactérias. 1881: Albert Ludwig Sigesmund Neisser (1855-1916). Descreveu a propriedade ácidorresistente do bacilo da Lepra (Mycobacterium leprae). 1881: Edward Zacharias (1852-1911). Provou, citoquimicamente, que a nucleína, a cromatina e os cromossomos têm as mesmas substâncias. W. Flemming (1843-1905) Estudo ovo Anodonta sp carmim-glicerina, bicromato de potássio ou ácido pícrico H.E. Fischer (1852-1919) Introduziu Eosina Histologia C.J.S. M. Christensen Paul Mayer W. Flemming (1847-1924) (1848-1923) (1843-1905) Sulfato de rosanilina Fixação Ácidos Fixação coloração bactérias Crômico ou Ácidos Crômico (sangue putrefeito) Ósmico e + Ósmico N. Wissozky Coloração (Max Flesch) Coloração Solução Carmim = Cromatina Combinada Alcoólica 70%: = Mitose H&E Melhor resultado P. Ehrlich (1854-1915) Azul de metileno Corantes básicos Bactérias E. Zacharias (1852-1911) Nucleína, Cromatina e Cromossomos têm as mesmas A.L.S. Neisser substâncias. (1855-1916) Bacilo Lepra Ácido Resistente Dr. G. Grübler & Company Corantes Biológicos 1875 •••• ••••• •••• 1876 •••• ••••• •••• 1877 •••• ••••• •••• 1878 •••• ••••• •••• 1879 •••• ••••• •••• 1880 •••• ••••• •••• 1881 W.A.O. Hertwig (1849-1922) Carmim Estudo Fertilização Ovo Ouriço-do-mar P. Ehrlich (1854-1915) Estudo Sistemático Corantes da Anilina em Histologia. Corantes Ácidos, Básicos e Neutros: Nomes dos leucócitos. R. Grützner & H. Menzel Paul Mayer Ácido Ósmico (1848-1923) Células cromafins Aperfeiçoou duodenais Método Inclusão Parafina P. Ehrlich (1854-1915) Método Triácido Descoberta dos Mastócitos. P. Schiefferdecker (1849-1831) Introduziu Celoidina M.M. Duval Meio J.F.W.A.Baeyer (1844-1915) Inclusão Introduziu (1835-1917) Colódio & H. Caro Meio (1834-1910) Inclusão Sintetizaram Indigotina (Índigo) L.A. Ranvier (1835-1922) Inventou modelo de micrótomo manual. 1882: Paul Ehrlich (1854-1915). Corou seletivamente os mastócitos com dahlia. 1882: Heinrich Hermann Robert Koch (1843-1910). Usou verde de metila e fucsina para corar bactérias, provenientes de líquidos, em esfregaços fixados a seco. Corou o bacilo da Tuberculose com azul de metileno e vesuvina (Bismark brown). 1882: Paul Ehrlich (1854-1915). Descreveu a propriedade ácidorresistente do bacilo da Tuberculose. 1882: Paul Ehrlich (1854-1915). Usou o corante fluorescente uranina (sal de sódio da fluoresceína) para determinar a via de secreção do humor aquoso no olho. 1882: Franz Ziehl (1857-1926). Fez coloração do bacilo da tuberculose com carbolvioleta de metila. 1882: Walter Flemming (1843-1905). Melhorou a mistura fixadora de Flesch, acrescentando ácido acético. 1883: Carl Adolf Friedrich Neelsen (1854-1898). Fez coloração do bacilo da Tuberculose com carbolfucsina. 1883: Édouard Joseph Louis Marie Van Beneden (1846-1910). Empregou o carmim em seus estudos da fertilização, clivagem e maturação do ovo de Ascaris sp. 1884: Heinrich Wilhelm Gottfried von Waldeyer Hartz (1836-1921). Descreveu o tecido linfóide orofaríngeo. 1884: Julius Dreschfeld (1846-1907). Usou a eosina na histologia em método de coloração para rápido diagnóstico. 1884: Friedrich August Johannes Loeffler (1852-1915). Corou o bacilo da Difteria com modificação da técnica do azul de metileno de Koch, com sucesso. 1884: Hans Christian Joachim Gram (1850-1938). Elaborou Método de Coloração (de Gram) aplicando-o em cortes de pulmão (pneumonia lobar / infecção pelo pneumococo) e na coloração das bactérias (Rickettsia sp) do Tifo. 1885: Arthur Bolles Lee (1849-1927) - Livro: The Microtomist`s Vade-Mecum. A Handbook of the Methods of Microscopic Anatomy. London, Churchill, 1885. 1885: Paul Ehrlich (1854-1915). Descreveu o fenômeno da metacromasia nos grânulos dos mastócitos, na matriz da cartilagem, no amilóide e no muco, na coloração com tionina. 1885: Carl Weigert (1845-1904). Corou a bainha de mielina com hematoxilina metalizada e diferenciação em solução alcalina de ferrocianeto. 1885: Wilhelm August Oskar Hertwig (1849-1922). Sugeriu que a nucleína é a responsável pela transmissão das características hereditárias. 1885/1886. Rudolf Peter Heinrich Heidenhain (1834 –1897). Hematoxilina com bi- ou monocromato de potássio. 1885/1886: Charles Sedgwick Minot (1852–1914) & Adam Pfeifer. Inventaram, independentemente, modelos de micrótomos rotativos. 1886: H. Griesbach. Empregou coloração com o Vermelho Congo no estudo histológico de axônios. P. Ehrlich (1854-1915) Mastócitos corados seletivamente com Dahlia H. Griesbach Vermelho Congo no estudo histológico de axônios C.A.F. Neelsen F.A.J. Löeffler A. Bolles Lee (1854-1898) P. Ehrlich (1852-1915) H.W.G.von (1849-1927) (1854-1915) F. Ziehl Carbolfucsina Bacilo da Waldeyer-Hartz The Microtomist`s W.A.O. Hertwig R.P.H. Bacilo Difteria corado (1857-1926) coloração (1836-1921) (1849-1922) Vade-Mecum. Heidenhain Bacilo da Tuberculose Coloração com modificação Descreveu A Handbook Sugeriu Nucleína (1834-1897) Ácido técnica do Bacilo da Tuberculose Tecido Linfóide of the Methods Responsável pela Hematoxilina Resistente Tuberculose Orofaríngeo Azul de metileno of Microscopic Transmissão com bi- ou de Koch Carbolvioleta Características monocromato Anatomy. de metila Hereditárias London, de potássio Churchill, 1885 1885/1886 1882 ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• 1883 ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• 1884 ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• 1885 ••• ••• ••• ••• ••• ••• ••• 1886 H.H.R. Koch (1843-1910) P. Ehrlich Verde de Metila e (1854-1915) Fucsina para corar bactérias em Uranina (sal de sódio esfregaços fixados da fluoresceína) para a seco. Bacilo da determinar a via de secreção do humor Tuberculose aquoso no olho corado com Azul de Metileno e Vesuvina W. Flemming (1843-1905) Melhorou mistura fixadora de Max Flesch, acrescentando ácido acético C.S. Minot (1852–1914) & Adam Pfeifer E.J.L.M. Van J. Dreschfeld H.C.J. Gram P. Ehrlich C. Weigert Inventaram, Beneden (1846-1907) (1850-1938) (1854-1915) (1845-1904) modelos de (1846-1910) Eosina na Coloração Metacromasia Corou bainha de micrótomos Carmim: histologia em de Gram: coloração mielina com rotativos 1885/86 Estudos método de Pneumococo, e Tionina Hematoxilina Fertilização, coloração para Bactérias do tifo metalizada e Clivagem e diagnóstico (Rickettsia sp) diferenciação em Maturação rápido solução alcalina do ovo de de ferrocianeto Minot Ascaris sp. 1886: Paul Ehrlich (1854-1915). Usou o azul de metileno como corante vital do tecido nervoso. 1886: Karl James Peter Graebe (1841-1927) & Karl Theodore Libermann (1842-1914). Sintetizaram a alizarina a partir do antraceno do alcatrão do carvão mineral (hulha). 1886: Carl Benda (1857-1932). Introduziu a hematoxilina com sulfato férrico de amônio como mordente. 1887: Santiago Ramón y Cajal (1852-1934). Aprimorou a coloração de Golgi no estudo histológico, ontogenético, do tecido nervoso, o que o levou a estabelecer a Doutrina Neuronal. 1887: Paul Gerson Unna (1850-1929). Identificou os mastócitos como corados metacromaticamente com o azul de metileno policromático e associou-os com a Urticária Pigmentosa. 1887: Theodor Heinrich Boveri (1862-1915). Empregou o carmim nos estudos de divisão celular de Ascaris megalocephala. 1888: Heinrich Wilhelm Gottfried von Waldeyer Hartz (1836-1921). Deu o nome de cromossomos à cromatina descoberta por Walther Flemming (1879). 1888: Rudolf & Martin Heidenhain (1834 –1897). Introduziram a Técnica de Ehrlich-Biondi-Heidenheim. 1888: Cheslav Ivanovich Chenzinsky (1851-1916). Propôs diferentes misturas de azul de metileno e eosina para corar o Plasmodium sp. 1889: August Trillat (1861-1944). Descobriu as propriedades antissépticas do formol (sol. aquosa formaldeído 40%). 1889: Richard Altmann (1852-1901). Mostrou que a nucleína é composta de ácido nucléico e proteína. 1889: Ira Thompson van Gieson (1866-1913). Introduziu a técnica de Gieson para colágeno. 1890: Friedrich Plehn (1862-1904). Propôs diferentes misturas de eosina com azul de metileno para corar o Plasmodium sp. 1890: Richard Altmann (1852-1900). Publicou sobre estudos celulares, descrevendo o bioblasto (mitocôndria). Estabeleceu a coloração com ácido pícrico, anilina e fucsina para as mitocôndrias. 1890: Paul Gerson Unna (1850-1929). Desenvolveu o método da orceína de Unna para fibras elásticas. 1890: Pelos métodos da orceína de Unna-Taenzer, para fibras elásticas, e o de Ira Thompson Van Gieson para colágeno, constatou-se que o tecido conjuntivo na intimidade do SNC fica confinado ao redor dos vasos sanguíneos. 1891: Walter Flemming (1843-1905). Propôs a tripla coloração com safranina, violeta de Gentiana e orange G, empregada nas colorações citológicas animais (estudo da mitose) e vegetais. 1891: Heinrich Wilhelm G. von Waldeyer Hartz (1836-1921). Cunhou o termo “neurônio.” Teoria do neurônio. 1891: Paul Mayer (1848-1923). Identificou a hemateína como a substância corante da hematoxilina. 1891: Paul Gerson Unna (1850-1929). Descobriu os plasmócitos com coloração com o seu método do azul de metileno policromático. P. Ehrlich (1854-1915) Azul de Metileno corante vital sistema nervoso por injeção vascular K. J. P. Graebe (1841-1927) K. T. Libermann (1842-1914) Síntese Alizarina a partir antraceno (alcatrão) P.G. Unna (1850-1929) Mastócitos corados com o Azul de metileno policromático (metacromasia); Associados com a Urticária Pigmentosa Métodos Orceína de UnnaTaenzer (f. elástica) e de van Gieson (colágeno): Tecido conjuntivo na intimidade do SNC A. Trillat C. I. Chenzinsky (1861-1944) restrito ao redor dos H.W.G.von (1851-1916). Descobriu poder vasos sanguíneos Waldeyer-Hartz Propôs (1836-1921) diferentes antisséptico do Deu o nome de Formol misturas cromossomos à de Azul de Friedrich Plehn cromatina (1862-1904) metileno e descoberta por Diferentes misturas Eosina W. Flemming para corar o de Eosina e Azul de metileno para corar Plasmodium sp o Plasmodium sp R. Altmann P.G. Unna (1852-1900) (1850-1929) Descreveu o Coloração Bioblasto Azul de (mitocôndria) Metileno introduzindo Policromático: coloração com Descobriu Ácido pícrico, plasmócitos Anilina e Fucsina 1886 •• ••• ••• ••• ••• ••1887•• ••• ••• ••• ••• •• 1888 •• ••• ••• ••• ••• •• 1889 •• ••• ••• ••• ••• •• 1890 •• ••• ••• ••• ••• •• 1891 C. Benda S. Ramón y Cajal (1857-1932) (1852-1934) Hematoxilina com Aprimorou sulfato férrico de Coloração de Golgi amônio como em estudo histológico, mordente ontogenético, do tecido nervoso: Doutrina Neuronal I.T.v. Gieson (1866-1913) T.H. Boveri R.P.H. Técnica para (1862-1915) P.G. Unna W. Flemming H.W.G.von P. Mayer Heidenhain Colágeno Empregou o (1850-1929) (1843-1905) Waldeyer-Hartz (1848-1923) (1834-1897) Carmim nos R. Altmann Desenvolveu Identificou a Tripla (1836-1921) & Martin estudos de Método da (1852-1901) coloração: Cunhou o termo Hemateína Heidenhain divisão celular Orceína de Nucleína é como a Safranina, Neurônio: Técnica de de Ascaris Unna para composta de substância Violeta de Doutrina megalocephala Ehrlich-Biondiácido nucléico fibras elásticas Gentiana e corante da Neuronal Heidenheim e proteína Hematoxilina Orange G 1891: Frank Burr Mallory (1862-1951). Introduziu a hematoxilina com ácido fosfomolíbdico. 1891: Ernst Malachowski (1857-1934). Identificou o núcleo do Plasmodium sp com mistura de eosina com alúmenhematoxilina ou com bórax-azul de metileno. 1891: Dmitri Leonidovich Romanowsky (1861-1921). Usou solução antiga de azul de metileno, misturada com menos eosina, na identificação do parasita da Malária (Plasmodium sp), com ótimo resultado. 1891: Carl Benda (1857-1932). Estabeleceu a coloração citológica com safranina e light green SF yellowish. 1891: August Trillat (1861-1944). Depositou patente sobre propriedades do formol na conservação de peças anatômicas animais e vegetais. 1892: Martin Heidenhein. Introduziu o método da Hematoxilina férrica de Heidenheim. 1893: Ferdinand Blum (1865-1959). Publicou sobre as propriedades antissépticas e endurecedoras do formol (sol. aquosa de formaldeído a 40%), adotando, para uso, a diluição de 1:10 da solução comercial a 40%. 1894: Ferdinand Blum (1865-1959). Fez publicação sobre a ação fixadora do formol, introduzindo-o na histologia. 1894: Friedrich Albert von Zenker (1825–1898). Introduziu a solução fixadora de Zenker (bicloreto de mercúrio associado ao bicromato de potássio e ao ácido acético). 1894: Franz Nissl (1860-1919). Utilizou, originalmente, dahlia violeta ou magenta e, por fim, o azul de metileno para corar os neurônios. Substância de Nissl. 1896: Lamberto Daddi. Incluiu Sudan III na dieta de animais e observou seus tecidos adiposos corados em vermelhoalaranjado. Assim, elaborou método de coloração com Sudan III para o tecido adiposo nos cortes teciduais a serem examinados ao microscópio. 1896: Marie Adolphe Nicolas (1861-1939). Introduziu na inclusão tecidual o uso da gelatina-formaldeído. 1897: Frank Burr Mallory (1862-1951). Introduziu Método da Hematoxilina com ácido fosfotúngstico. 1897: Frank Burr Mallory (1862-1941) & James Homer Wright (1869-1928). Ocorreu a publicação do livro que escreveram: Pathological Technique. A practical manual for workers in pathological histology and bacteriology, including directions for the performance of autopsies and for clinical diagnosis by laboratory methods. 1897: Heinrich Albert Johne (1839-1910). Substituiu o éter e as misturas frigoríficas pelo gás carbônico líquido nos cortes de congelação (microtomia). 1897: Pol André Bouin (1870-1962). Associou o ácido pícrico ao ácido acético e ao formol, surgindo a solução fixadora de Bouin. 1897: Ugo (Hugo) Josph Schiff (1834-1915). Estudou as reações (reagente de Schiff, 1866) associadas com o grupamento carbonila, usadas na histoquímica dos polissacarídeos, das proteínas e do DNA, e a reação do biureto (proteínas). 1898: Paul Ehrlich (1854-1915). Propôs o Verde de metila e a Pironina para corar esfregaço sanguíneo. 1898: Carl Weigert (1845-1904). Introduziu método (de Weigert ) para a coloração das fibras elásticas. D. L. Romanowsky (1861-1921) F. B. Mallory M. Heidenhein F. A. von Zenker Solução antiga de Hematoxilina (1862-1951) (1825–1898) Azul de metileno, Férrica de Hematoxilina Introduziu misturada com Heidenheim Solução fixadora: Ácido menos Eosina, na Fosfomolíbdico Bicloreto de mercúrio + identificação do Bicromato de potássio + Plasmodium sp, com Ácido acético ótimo resultado P. A. Bouin (1870-1962) Solução Fixadora: Ácido pícrico + Ácido acético + Formol U.J. Schiff P. Ehrlich (1834-1915) (1854-1915) Estudo Propôs Histoquímica Verde de polissacarídeos, Metilaproteínas e DNA Pironina (reagente de Schiff) para corar e a reação do Esfregaços biureto (proteínas) Sanguíneos Carl Weigert (1845-1904) Introduziu método para a coloração das fibras elásticas (Sistema elástico) 1891 •••• •••• •••• 1892 •••• •••• •••• 1893 •••• •••• •••• 1894 •••• •••• •••• •••• 1896 •••• •••• •••• 1897 •••• •••• •••• 1898 E. Malachowski (1857-1934) Identificou o núcleo do Plasmodium sp com mistura de Eosina com AlúmenHematoxilina ou com BóraxAzul de Metileno C. Benda (1857-1932) Estabeleceu coloração citológica empregando Safranina e Light Green SF Yellowish M. A. Nicolas F. Blum Franz Nissl (1861-1939) (1865-1959) (1860-1919) Introduziu a A. Trillat Descreveu Utilizou Dahlia inclusão em (1861-1944) propriedades Violeta ou Magenta gelatinaF.B. Mallory Patente sobre antissépticas, e, por fim, Azul de formaldeído (1862-1941) & Formol na endurecedoras Metileno para F. B. Mallory J.H. Wright conservação de e fixadoras do corar os neurônios: (1869-1928) (1862-1951) peças anatômicas Formol (1:10); Substância de Nissl Hematoxilina Publicação: animais e introduzindo-o Pathological Ácido vegetais na histologia Fosfotúngtico Technique (1893/1894) L. Daddi Sudan III na dieta de animais e elaborou método de coloração histológica H. A. Johne (1839-1910) Substituiu o éter e as misturas frigoríficas pelo gás carbônico líquido nos cortes de congelação 1899: Artur Martin Pappenheim (1870-1916). Introduziu método com Verde de metila-Pironina na citologia hematológica. 1899: Louis Jenner (1866–1904). Modificou o método de Chenzinsky empregando metanol e eosinato de azul de metileno, com ótimos resultados. 1901: Carl Benda (1857-1932). Introduziu a técnica da alizarina-sulfonato de sódio e violeta cristal (violeta de Gentiana) na coloração da mitocôndria, termo criado por ele para substituir o nome bioblasto dado por Richard Altmann (1890). 1901: Leonor Michaelis (1875-1949). Introduziu o Sudan IV na coloração do tecido adiposo e o Verde Janus B na coloração da mitocôndria. 1901-1902: William Boog Leishman (1865-1926). Modificou o método de Romanowsky ao usar mistura de azul de metileno (vários azures desmetilados) com metanol e eosina, surgindo a Coloração de Leishman. 1902: Paul Gerson Unna (1850 – 1929). Empregou o Verde de metila-Pironina de Pappenheim-Unna na coloração dos plasmócitos. 1902: James Homer Wright (1869-1928). Modificou o método de Romanowsky, usando eosina Y, azur B e azul de metileno, e metanol, como fixador, nas colorações hematológicas. 1902: Richard May (1863-1936) & Ludwig Grünwald (1863-1927). Modificaram a fórmula de Jenner: Eosina e azul de metileno não-oxidados (eosinato de azul de metileno). 1902-1904: Gustav Giemsa (1867-1948). Introduziu o Método de Giemsa. 1904: Konrad Helly (nasc. 1875). Modificou a fórmula de Zenker, substituindo o ácido acético pelo formol. 1904: Max Bielschowsky (1869-1940). Introduziu método de coloração com nitrato de prata para fibras nervosas mielinizadas e não-mielinizadas. 1905: Louis Lucien Brasil (1865-1918). Substituiu a água da solução de Bouin pelo álcool, surgindo a solução de Bouin alcoólico ou líquido de Duboscq-Brasil. 1906: Franz Best (1878-1920). Introduziu o Método do Carmim de Best na coloração do glicogênio em tecidos. 1908: Frederick Herman Verhoeff (1874-1968). Desenvolveu o método de Verhoeff para fibras elásticas. 1911: Claude Laurent Pierre Masson (1880-1959). Introduziu o açafrão na técnica histológica. 1912: Artur Martin Pappenheim (1870-1916). Introduziu o “Método universal panóptico,” de coloração sanguínea, corando primeiro com a técnica de May-Grünwald e, após, com a de Giemsa. Zenker K. Helly M. Bielschowsky Substitui o (1869-1940) L. Michaelis J.H. Wright P.G. Unna Ácido Acético Método com (1875-1949) (1869-1928) (1850-1929) Nitrato de Prata: pelo Formol Sudan IV na Verde de MetilaModificou o A.M. Pappenheim na Fórmula coloração do Método Romanowsky: Fibras nervosas (1870-1916) Pironina de de Zenker mielinizadas e Introduziu Método tecido adiposo. Pappenheim-Unna Eosina Y, Azur B e Verde Janus B na Coloração dos Azul de Metileno não-mielinizadas Verde de Metila+ Metanol, Pironina na citologia na coloração da Plasmócitos mitocôndria como fixador hematológica C. L. P. Masson F.H. Verhoeff (1880-1959) (1874-1968) Introduziu o Açafrão Desenvolveu na Técnica Método de Histológica Coloração para Fibras Elásticas 1899 ••• •••• ••• 1901 ••• ••• 1902 ••• •••• ••• 1904 ••• ••• 1905 ••• ••• 1906 ••• •••• ••• 1908 ••• •••• ••• 1911 ••• ••• 1912 W.B.Leishman Richard May G. Giemsa L. Jenner C. Benda (1865-1926) (1863-1936) (1867-1948) (1866–1904) (1857-1932) Modificou método & L. Grünwald Padronizou Modificou Técnica da Alizarina- de Romanowsky: (1863-1927) Soluções Azul Método de Sulfonato de sódio Mistura de Modificaram de Metileno, Chenzinsky: e Violeta Cristal Azul de Metileno Fórmula de Jenner: Azur B e Metanol e (Violeta de Gentiana) (vários azures Eosina e Azul de Eosina Y + Eosinato de na coloração da desmetilados) Metileno nãoGlicerol: Azul de mitocôndria com Metanol oxidados (Eosinato Método de Metileno e Eosina de Azul de Metileno) Giemsa L. L. Brasil (1865-1918) Substituiu a água da solução de Bouin pelo etanol: [Bouin alcoólico ou Líquido de Duboscq-Brasil]. Introduzido na Histopatologia Por P. Masson (1905) Chenzinsky Pierre Masson F. Best (1878-1920) Método Carmim de Best na coloração histológica do glicogênio A.M. Pappenheim (1870-1916) Método Panóptico: May-Grünwald + Giemsa 1914: Claude Laurent Pierre Masson (1880-1959). Descreveu a reação argentafim para melanina. 1919: Pío del Río Hortega (1882-1945). Descobriu a microglia nos estudos com impregnação com sais de prata em cortes do tecido nervoso. 1921-1923: Frank Burr Mallory (1862-1941). Foi indicado Diretor da Divisão de Biologia e Agricultura do Conselho de Pesquisa Nacional (USA) para formar o Comitê para a Padronização dos Corantes Biológicos. 1922: Harold Joel Conn (1886-1975). Fundou a Biological Stain Commission. 1924: Robert Joachim Feulgen (1884-1955). Foi pioneiro na histoquímica do ácido nucléico, desenvolvendo a primeira reação citoquímica nuclear para o DNA (reação de Feulgen) em células animais e vegetais. 1925: Harold Joel Conn (1886-1975). Foi publicado o seu livro: Biological Stains. 1926: Alfred Pischinger (1899-1982). Publicado o seu livro: The Extracellular Matrix And Ground Regulation: Basis for a Holistic Biological Medicine. 1928: Paul Gerson Unna (1850 – 1929). Foi publicado o seu livro sobre a Histoquímica da pele. 1929: Claude Laurent Pierre Masson (1880-1959). Introduziu a técnica de coloração do Tricromático de Masson. 1936: Lucien Alphonse Joseph Lison (1908-1979). Lançou o livro: Histochimie animale. Méthodes et problèmes. 1937: George Gomori (1904-1957). Introduziu a técnica de impregnação pela prata para as fibras reticulares. 1940: Ralph Dougall Lillie (1896-1979). Passou a fazer parte da Biological Stain Commission. 1944: N. H. Haddock & Wood. Descobriram a ftalocianina Alcian Blue 8GX. 1948: Ralph Dougall Lillie (1896-1979). Lançou o seu livro: Histopathologic Technic. 1950: George Gomori (1904-1957). Introduziu a técnica do Tricromático de Gomori em um passo e a Técnica da Aldeído-Fucsina para fibras elásticas e mastócitos. 1950: H. F. Steedam. Introduziu o Alcian Blue 8GX na coloração histológica de mucinas ácidas. 1952: George Gomori (1904-1957). Foi publicado o seu livro Microscopic Histochemistry. 1953: Heinrich Klüver & Elizabeth Barrera. Empregaram o Luxol Fast Blue na coloração da mielina. 1953: Anthony Guy Everson Pearse (1916-2003). Foi lançado o seu livro: Histochemistry: Theoretical and Applied. 1958: S. M. McGee –Russell: Introduziu o Método da Alizarina Red S, na coloração histoquímica do cálcio. 1966: Anthony Guy Everson Pearse (1916-2003). Estabeleceu o conceito do sistema APUD. ••• ΑΩ P. del R. Hortega (1882-1945) Descobriu a microglia nos estudos com impregnação com sais de prata em cortes do tecido nervoso H. J. Conn (1886-1975) Fundou a Biological Stain Commission H. J. Conn (1886-1975) Publicado o seu livro: Biological Stains P. G. Unna (1850-1929) Contribuiu com estudos sobre a histoquímica da pele L. A. J. Lison (1908-1979) Publicado seu livro: Histochimie Animale. Méthodes et Problèmes 1914 ••• ••• ••• 1919 ••• ••• 1921 ••• 1922 ••• ••• 1924 ••• 1925 ••• 1926 ••• ••• 1928 ••• 1929 ••• ••• ••• ••• 1936 ••• 1937 C. L. P. Masson (1880-1959) Descreveu a reação argentafim para melanina F. B. Mallory (1862-1941) Foi indicado Diretor da Divisão de Biologia e Agricultura do Conselho de Pesquisa Nacional (USA) para formar o Comitê para a Padronização dos Corantes Biológicos R. J. Feulgen C. L. P. Masson G. Gomori A. Pischinger (1884-1955) (1880-1959) (1904-1957) (1899-1982) Pioneiro na histoquímica Introduziu a técnica Introduziu técnica de Publicado seu livro: do ácido nucléico: de coloração do impregnação por sais The Extracellular Reação citoquímica Tricromático de de prata para as Matrix and Ground nuclear para o DNA Masson fibras reticulares (reação de Feulgen) em Regulation: Basis for a Holistic Biological células animais e vegetais Medicine R. D. Lillie (1896-1979) N. H. Haddock & Wood Descobriram a ftalocianina Publicado seu livro: Histopathologic Alcian Blue 8GX Technic H. F. Steedam Introduziu o Alcian Blue 8GX na coloração histológica de mucinas ácidas H. Klüver & E. Barrera Empregaram o Luxol Fast Blue na coloração da mielina S.M. McGee-Russell Introduziu o Método da Alizarina Red S, na coloração histoquímica do cálcio 1940 ••• ••• ••• ••• 1944 ••• ••• ••• ••• 1948 ••• ••• 1950 ••• ••• 1952 ••• 1953 ••• ••• ••• ••• ••• 1958 ••• ••• ••• ••• ••• 1966 ••• R. D. Lillie (1896-1979) Passou a fazer parte da Biological Stain Commission por indicação de Frank B. Mallory G. Gomori (1904-1957) Introduziu a técnica do Tricromático de Gomori em um passo e a Técnica da Aldeído-Fucsina para fibras elásticas e mastócitos G. Gomori (1904-1957) Publicado seu livro Microscopic Histochemistry A. G. E. Pearse (1916-2003) Publicado seu livro: Histochemistry: Theoretical and Applied A. G. E. Pearse (1916-2003) Estabeleceu o conceito do sistema APUD ANEXO FLUORESCÊNCIA OS PIONEIROS -ALGUNS APONTAMENTOS- FLUORESCÊNCIA I Brewster (1781-1868) = 1838: David Brewster (1781-1868), físico, matemático, astrônomo e inventor escocês, estudioso da óptica, observou a dispersão da luz usando o mineral espatoflúor (fluoreto de cálcio) e soluções de quinino e clorofila. Descreveu a fluorescência vermelha da clorofila (1833). = 1852: George Stokes (1819-1903), físico e matemático irlandês, descreveu as “radiações refrangíveis” em experimentos com materiais como: papel, osso, chifre, marfim, couro, cortiça e algodão, e cunhou o termo fluorescência, considerada como a “emissão de luz induzida durante excitação.” Stokes (1819-1903) von Lommel, (1837-1899) = 1875: Eugene von Lommel, (1837-1899), físico de alemão, com base nos estudos de G. Stokes, afirmou: “um corpo capaz de exibir fluorescência, fluoresce em virtude dos raios que absorve.” = Alexandre Edmond Becquerel (1820-1891), físico francês, e Eilhard Ernst Gustav Wiedemann (18521928), físico alemão, muito contribuíram com o entendimento do fenômeno da luminescência ou “luz fria.” A.E.Becquerel (1820-1891) Wiedemann (1852-1928) FLUORESCÊNCIA II = 1855: Hermann Ludwig Ferdinand von Helmholtz (1821-1894), médico, fisiologista e físico alemão, descobriu que a retina de cadáver fluoresce, o mesmo confirmado em retina de vivos, em 1877, por Wilhelm von Bezold e G. Engelhardt. = 1868: Johann Ludwig Wilhelm Thudichum (1829-1901), médico e bioquímico alemão, reportou que a hematoporfirina, derivada da hemoglobina, tem fluorescência vermelha. von Helmholtz (1821-1894) Thudichum (1829-1901) = Com a indústria de corantes sintéticos, desenvolvida a partir do químico inglês William H. Perkin, 1854/1856, vários corantes fluorescentes foram sintetizados. = 1871: Johann Friedrich Wilhelm Adolf von Baeyer (1835-1917), químico alemão, sintetizou a fluoresceína. = 1874: Heinrich Caro (1834-1910), químico alemão, sintetizou a eosina. = 1876: Otto Nikolaus Witt (1853-1915), químico russo, criou o termo “cromóforo” para as partes das moléculas orgânicas responsáveis pela cor. W. von Bezold (1837-1907) Witt (1853-1915) = 1897: Richard Meyer, químico alemão, cunhou o termo “fluoróforo” para os grupos químicos associados com fluorescência. = 1908: A lista de substâncias fluorescentes conhecidas, de plantas e de animais, já era grande, quase duas mil. = 1914: Stanislaus Josef Mathias von Prowazek, Edler von Lanow (1875-1915), biólogo, zoologista, parasitologista e bacteriologista tcheco, introduziu os corantes fluorescentes como meio de aumentar a autofluorescência das células e tecidos (fluorescência vital). von Prowazek (1875-1915) Wood (1868-1955) = 1919: Robert Williams Wood (1868-1955), físico norte-americano, observou que o cristalino e a córnea também mostram fluorescência. FLUORESCÊNCIA III = Para os estudos da fluorescência em microscopia foi necessário o desenvolvimento de microscópios apropriados utilizando a luz ultravioleta. Neste desenvolvimento foram pioneiros: = 1901-1904: Moritz von Rohr (1868-1940) & August Karl Johann Valentin Köhler (1866-1948) da Carl Zeiss / Jena: Objetivas e construção do microscópio com sistema fotográfico. A. K. J. V.Köhler (1866-1948) M. von Rohr (1868-1940) = 1903: Robert Williams Wood (1868-1955), físico norte-americano da Johns Hopkins University, USA & H. Lehmann da Zeiss / Jena: inventaram sistemas de filtros para ultravioleta. = 1911: Carl Reichert (1851-1922), físico alemão, fundador da Optische Werke C. Reichert. de Viena & Otto Heimstädt, físico alemão, Zeiss/Jena: Microscópio de fluorescência de Heimstädt (Reichert). = 1912: Heinrich Lehmann, físico alemão, Zeiss/Jena: Microscópio de luminescência de Lehmann. R. W. Wood (1868-1955) Α C. Reichert (1851-1922) Ω REFERÊNCIAS LIVROS-TEXTOS: Allen, G. – Life Science in the Twentieth Century; Cambridge; Cambridge University Press; 1978; 257 pp.. 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The degraded and indigestible end products of turning over organelles is stored as granular material that stains a steel blue in a K-B preparation. In studies of neuronal degradation, this stain is exceptionally useful]. PAUL GERSON UNNA (1850 – 1929) Clark, G. & Kasten, F.H., eds. – History of Staining; 3rd ed.; Baltimore; Williams & Wilkins; 1983; pp. 304 [Chapter 9 – Aniline Dyes in Histology, pp. 77-90. / Chapter 10 – Paul G. Unna. pp. 87-90] http://www.bvsalutz.coc.fiocruz.br/html/pt/static/correspondencia/paul.htm [Paul Gerson Unna]. http://en.wikipedia.org/wiki/Paul_Gerson_Unna http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Gerson_Unna http://www.whonamedit.com/doctor.cfm/1698.html [Paul Gerson Unna] http://www.biografiasyvidas.com/biografia/u/unna.htm http://www.scielo.br/pdf/abd/v80n1/en_v80n01a13.pdf [Romiti, N. - The pioneers of dermatology - Part 2 - The life and works of Paul Gerson Unna. An Bras Dermatol. 80(1):89-90; 2005]. https://globe360.net/nivea100/node/345 [Paul Gerson Unna]. 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Lack of iron identification can indicate deficient anemia. http://www.leica-microsystems.com/pathologyleaders/an-introduction-to-routine-and-special-staining/ [Figure 11: Perls’ Prussian Blue Iron (liver). This stain is used to detect and identify ferric (Fe3+) iron in tissue preparations, blood smears,or bone marrow smears. Minute amounts of ferric iron (haemosiderin) are commonly found in bone marrow and in the spleen. Abnormal amounts of iron can indicate hemochromatosis and hemosiderosis]. 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A precise demonstration of the distribution of DNA in the hepatocyte is seen in this section stained with the Feulgen reaction which is specific for DNA. Note the staining along the inner surface of the nuclear envelope where the chromatin is most dense as well as patches of dense chromatin (heterochromatin) within the nucleoplasm. Note also the halo-like appearance of the nucleolus which has both a DNA component (the stained border of the nucleolus) and an RNA component which is not stained by this technique]. PAS-ÁCIDO PERIÓDICO DE SCHIFF http://www.pathology.vcu.edu/education/PathLab/pages/renalpath/rpsr/images/mpgnII_sr/index.htm [Fig. 5. 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As you can see here, the process renders the subject as several shades of golds, browns and Blacks. Neuron somata are golden and their processes black in these beautiful images: they always remind me of the abstract paintings by the artist Jackson Pollock! This stain permits the definition of detailed structural information about the structure of the nervous system. The drawings he made 100 years ago are still found in textbooks as the best way to show the basic shapes of neurons. Brain: Golgi stain, paraffin section, 100x and 400x] AS COLORAÇÕES NEUROLÓGICAS: A SUBSTÂNCIA DE NISSL Franz Nissl (1860-1919) http://en.wikipedia.org/wiki/Franz_Nissl http://www.uic.edu/depts/mcne/founders/page0067.html http://www.whonamedit.com/doctor.cfm/2465.html [Franz Nissl] http://neuroportraits.eu/portrait/franz-nissl http://en.wikipedia.org/wiki/File:NisslHippo2.jpg [Nissl-stained horizontal section through the mouse hippocampus showing various classes of cells (neurons and glia)] http://faculty.une.edu/com/abell/histo/histolab3.htm [Slide #145 (spinal cord). The neurons in this slide are stained blue to lavender and vary greatly in size. The largest cells you find are ventral motor neurons. You should see that they contain a large nucleus with a prominent nucleolus, have a number of processes evident (multipolar), and are heavily stained with the basic dye used. What is staining in the cytoplasm? In the nucleolus?] http://ect.downstate.edu/courseware/neurohisto_slides/slide05/slide_5__40x_-4.html [This large ventral horn cell has many of the characteristic features of Nissl stained neurons: Nissl bodies, several dendrites, a large clear nucleus, and a prominent nucleulus] IMPREGNAÇÕES COM SAIS DE PRATA E OURO III Max Bielschowsky (1869-1940) http://en.wikipedia.org/wiki/Max_Bielschowsky http://pl.wikipedia.org/wiki/Max_Bielschowsky http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Max_Bielschowsky_cropped.jpg https://www.hitobiotec.com/product_info.php/hito-bielschowsky-optimstain-kit-p-81?osCsid=c0o04oal872o1esrggev717aq4 (CEREBELO) IMPREGNAÇÕES COM SAIS DE PRATA E OURO IV, PARTE 1 Claude Laurent Pierre Masson (1880-1959) http://www.pro.rcip-chin.gc.ca/index-eng.jsp [Claude Laurent Pierre Masson] http://www.cdnmedhall.org/dr-pierre-masson http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6340705 [Claude Laurent Pierre Masson. 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Same sample showing fragmentation and diminution of elastic fibers (Orcein stain, original magnification x400) In: Mariame Meziane, Karima Senouci1, Yasmina Ouidane, Rim Chraïbi, Tarik Marcil, Fatima Mansouri & Badreddine Hassam. Acrokeratoelastoidosis. Dermatology Online Journal, 14 (9): 11, september 2008. (Corte de derme com redução e fragmentação das fibras elásticas. (Método da Orceína, 400x)]. http://www.jichi.ac.jp/pathology/index.php? [Orcein staining (HBs antigen staining). Hepatite. HBsAg. Orceína (Método de Shikata)]. WEIGERT PARA SISTEMA ELÁSTICO http://www.flickr.com/photos/dhudiburg/37035509/ [Elastic Cartilage from the Ear. Here, a piece of elastic cartilage, stained with Weigert's stain, shows its chondrocytes sitting in a matrix laced with (black) elastic fibers. Photo by: DT Moran and JC Rowley (Fragmento de cartilagem elástica da orelha mostrando condrócitos em meio a matriz contendo trama de fibras elásticas (negras). Coloração de Weigert para fibras elásticas) ] http://www.hindawi.com/journals/srcm/2008/756565/fig5/ [Figure 5: Weigert’s elastin stain showing deeply staining branched and unbranched elastin fibres, between benign fibroblasts and adipose tissue. In: C. R. Chandrasekar, R. J. Grimer, S. R. Carter, R. M. Tillman, A. Abudu, A. M. Davies & V. P. Sumathi. Elastofibroma Dorsi: An Uncommon Benign Pseudotumour. Sarcoma, Volume 2008 (2008), Article ID 756565, 4 pages (Tumor de partes moles mostrando área profunda com fibras elásticas ramificadas ou não, em meio a estroma conjuntivo e tecido adiposo. Coloração de Weigert para fibras elásticas)] http://scialert.net/fulltext/?doi=pjbs.2007.768.772 [Fig. 5: Results staining cortex of cerebellum by Modification iron hematoxylin A) Spines of purkinje cells. B) Neuron with clearly visible nucleus, nucleolus, nuclear envelop and C) Plasma membrane and glia surrounding it. In: A.M. Gharravi, M.J. Golalipour, R. Ghorbani & M. 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The CT stroma (supporting elements) of this organ are highlighted in blue using this stain, and the parenchymal tissue (i.e., the functional secretory cells) is stained in red. Mallory's CT stain is very widely used and many variations on it exist. This slide is valuable not only as a demonstration of the method, but as an illustration of just how differently the same organ appears when stained differently. Compare this to the image shown in Exercise 3 as an example of "Basophilia," which is also made from a sample of pancreas. The vast difference in the appearance illustrates a key point: when using stains to highlight chemical components or details of a tissue, you will inevitably trade morphology for specificity. That is, what we think of as the "normal" appearance of a given specimen—it's appearance in an H&E stain—is lost, in exchange for specific information about tissue or organ construction. That's why it's important to use more than one routine to extract the maximum amount of information. One stain is almost never enough to tell you everything you may want to know]. http://oasis.lib.harvard.edu/oasis/deliver/~med00049#med00049mallory [Image No. 00138.019. [Portrait of Frank B. Mallory] 1895? Location: S067.10] http://ids.lib.harvard.edu/ids/view/3946865 [Image No. 00138.020. [Frank B. Mallory in the laboratory using a microscope] 1920? Lillian Leavitt] http://kidneypathology.com.ar/25.htm [Figure 25.15 The glomerular podocytes are swollen and finely vacuolated in a patient with Fabry's disease. Epithelial cells of distal tubules are also vacuolated. (Mallory's trichrome; x200)] http://acd.ufrj.br/labhac/figura75.htm [Rim (região cortical), tricromático de Mallory. Observe na região cortical a presença de corpúsculos renais (corpúsculo de Malphigi) constituído pelo glomérulo renal (¬) e a cápsula de Bowmann (→ = folheto parietal). Notar no pólo vascular (è) a arteríola do glomérulo (©). Observe túbulos contorcidos proximais («) e túbulos contorcidos distais (*)] http://acd.ufrj.br/labhac/figura61.htm [Epidídimo, tricromático de Mallory. Notar túbulos epididimários revestidos por epitélio pseudo-estratificado cilíndrico com estereocílios e no tecido conjuntivo intertubular (*) a presença de vasos sangüíneos com células sangüíneas (em vermelho)] TRICROMÁTICO DE MASSON http://www.vetmed.vt.edu/education/curriculum/vm8054/labs/lab2/examples/exmasson.htm# [Masson's Connective Tissue Stain. This is an example of Masson's Trichrome Stain for CT. There are many variations of this routine. In most of them collagenous components are stained a green or blue color and cytoplasm is varying shades of red. In this it's easy to make out the extensive collagenous fiber reinforcement of the wall of the large vein at left, and the CT wrappings of the bundles of nerve fibers at right. The higher magnification image shows the CT of the vein wall in detail. Using this stain in combination with others for different CT components allows you to distinguish collagen from elastic fibers. The Masson stain is less often used than PAS, but it's immensely valuable in assessing such things as the extent of scarring and any other process that produces large amounts of collagen. Femoral Artery & Femoral Nerve, Masson stain, paraffin section, 200x ] http://www.pathology.vcu.edu/education/PathLab/pages/renalpath/rpsr/images/mpgnII_sr/image06.jpg [Fig. 6. Trichrome stain showing slight mesangial prominance (Masson's trichrome stain, original magnification x200)] GYÖRGY GÖMÖRI/GEORGE GOMORI http://freepages.genealogy.rootsweb.ancestry.com/~gomery/gomorigeo.html [Gomori one-step trichrome stain - a connective tissue stain using haematoxylin and a dye mixture containing chromotrope 2R and light green or aniline blue. Muscle fibres appear red, collagen is green (or blue if aniline blue is used), and nuclei are blue to black. Left is a photo of a muscular artery stained using Gomori's one step trichrome. Collagen and nerve cells have stained blue. Muscle, elastic fibers and blood stained red. Cytoplasm of cells stained red. Nuclei stained purple. The stain can be used to differentiate fibrous or nerve tissue from muscular tissue] http://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/5.3.203 https://academic.oup.com/ajcp/article-abstract/28/4/405/1762499 http://photoarchive.lib.uchicago.edu/db.xqy?one=apf1-06410.xml ALDEÍDO-FUCSINA & PRATA METENAMINA DE GOMORI http://dstgroupproject.weebly.com/gomoris-aldehyde-fuschsin.html [Elastin fibers: Royal purple. Muscle, cytoplasm, collagen: Green. Nuclei: Not demonstrated. Pele. Sistem elástico dermal. Coloração Aldeído-Fucsina de Gomori] http://pathhsw5m54.ucsf.edu/case16/hyphae.html [Hyphal fungi: The three photos below were taken at approximately the same magnification. Identify each fungus and give characteristic features of size, branching, and septation. All are stained with the Gomori methenamine silver (GMS) stain. (Fungos corados pela Prata Metenamina de Gomori: À esquerda, pseudo-hifas de Candida sp e blastosporos. No meio, hifas septadas de Aspergillus sp com ramificações anguladas agudas. À direita, hifas largas de Zigomiceto (ex. Mucor sp) com ramificação a 90o (seta))] http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0196070906001542#gr4 [Connolly, J.L.; Carron, J.D.; Invasive Aspergillus of the temporal bone. American Journal of Otolaryngology– Head and Neck Medicine and Surgery 28: 134-136; 2007. (Segmento de nervo facial com hifas septadas em ângulos agudos (Aspergillus sp). Prata Metenamina de Gomori)]. PADRONIZAÇÃO DOS CORANTES BIOLÓGICOS Lillie, R.D. – H.J. Conn`s Biological Stains; 9th ed.; Baltimore; Williams & Wilkins (St. Louis; Reprint by Sigma Chemical Company); 1990; pp. 692. http://www.biologicalstaincommission.org/ http://en.wikipedia.org/wiki/Biological_Stain_Commission http://en.wikipedia.org/wiki/Biotechnic_%26_Histochemistry Frank Burr Mallory (1862-1941) http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1965288/ [Parker Jr., F. – Frank Burr Mallory. Am J Pathol 17(6): 784-786,1941]. http://www.bumc.bu.edu/busm-pathology/files/2009/05/2-fbmallory-finalprint.pdf [Frank Burr Mallory History] http://oasis.lib.harvard.edu/oasis/deliver/~med00049#med00049mallory [portraits of Frank Burr Mallory] http://en.wikipedia.org/wiki/Frank_Burr_Mallory http://www.whonamedit.com/doctor.cfm/1969.html [Frank Burr Mallory] http://pt.wikipedia.org/wiki/Coloração_de_Mallory http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1965288/pdf/amjpathol00521-0004.pdf [Frank Burr Mallory] Harold Joel Conn (1886-1975) Lillie, R.D. – H.J. 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FLUORESCÊNCIA, PARTE 1 Clark, G. & Kasten, F.H., eds. – History of Staining; 3rd ed.; Baltimore; Williams & Wilkins; 1983; pp. 304 [Chapter 23 – The Development of Fluorescence Microscopy Up Through World War II. 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Palermo. Itália Galeria Tretyakov, Moscou