império da luta jiu jitsu apostila técnica 2014

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império da luta jiu jitsu apostila técnica 2014
IMPÉRIO DA LUTA
JIU JITSU
APOSTILA TÉCNICA 2014
Histórico
Há, frequentemente, uma confusão sobre o estilo de Jiu Jitsu praticado
atualmente bem como sua criação e origem. Esta apostila visa, inicialmente,
sanar esta confusão aos professores, instrutores e praticantes da Equipe Império
da Luta.
É importante saber que o “Jiu Jitsu Tradicional” é uma arte milenar de
origem possivelmente na Índia, porém criou fortes raízes no Japão e era,
inicialmente, chamada de Jujutsu, Jujitsu e por fim Jiu Jitsu. Antigamente
havia vários estilos de jiu-jitsu, e cada clã tinha seu estilo próprio. Por isso o jiujitsu era conhecido por vários nomes, tais como: kumiuchi, aiki-ju-jitsu, koppo,
gusoku, oshi-no-mawari, yawara, hade, jutai-jutsu, shubaku e outros. Então o
Jiu Jitsu é um sistema de luta, porém com diferentes estilos. No fim da era
Tokugawa, existiam cerca de 700 estilos de jiu-jitsu, cada qual com
características próprias. Alguns davam mais ênfase às projeções ao solo, torções
e estrangulamentos, ao passo que outros enfatizavam golpes traumáticos como
socos e chutes. A partir de então, cada estilo deu origem ao desenvolvimento de
artes marciais conhecidas atualmente de acordo com suas características de
luta, entre elas o judô e o aikidô.
O Professor e fundador do judô e do Kodokan, Jigoro Kano nasceu em
28/10/1860 em Mikage. Com 17 anos iniciou o treinamento de jiu-jitsu
tradicional no estilo Ten-Shin-Shinyo, onde prevaleciam pancadas e golpes com
as mãos e com os pés, pancadas e torções. Em 1882 fundou o próprio dojô no
templo Eisho-Ji o ano de 1884 viu nascer o Judô, resultante da conjunção de
vários sistemas de jiu-jitsu e da introdução de seu fundamento filosófico.
Aproximadamente no ano de 1914, veio do Japão o mestre do Kodokan Mitsuo
Maeda, conhecido como Conde Koma, que viajou o mundo todo dando
demonstrações aos ocidentais e acabou ensinando a familía Gracie. Os irmãos
Gracie privilegiaram a luta no solo ensinada por Mitsuyo Maeda, e utilizaram
golpes considerados extintos e desconhecidos dos praticantes de Judô moderno,
que foram resgatados. Com isso, eles conseguiram dar grande impulso no
aperfeiçoamento e desenvolvimento da luta no chão, que acabou sendo por eles
denominada de Gracie Jiu Jitsu.
Para o ensino e a prática, eles adotaram um método alternativo e
fragmentado do Jiu Jitsu tradicional, criando-se regras e pontuações que dão
ênfase a uma das partes do Jiu Jitsu Tradicioal - a “Luta no Solo”. Desta forma,
o chamado Gracie Jiu Jitsu nasceu de uma das partes da luta no solo do antigo
Jiu Jitsu e da luta no solo do Judô.
Com isso podemos ter como cronograma a seguinte árvore genealógica:
Abaixo veremos o histórico de cada fase:
Ju-jutsu ( Jiu Jitsu Tradicional)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jiu-jitsu
Informação geral
Local de origem
Técnica(s) principal(is)
Técnica(s) secundária(s)
Japão
Katame
Nage
Ne
Torite waza
Atemi waza
waza
waza
waza
Grafia
Nome nativo
Jujutsu (柔術, Jūjutsu? )
Tradução literal
arte suave
Relação com outras modalidades
Descendente(s)
Do-jutsu
Judô
Jiu-jítsu, jujitsu ou jujutsu (em japonês: 柔術, transl. jū, "suavidade", "brandura",
e jutsu, "arte", "técnica"),[a] é uma arte marcial japonesa (Budô) que utiliza como principais
técnicas golpes de alavancas, torções e pressões para derrubar e dominar um
oponente.1 2 Sua origem, como sucede com quase todas as artes marciais vetustas, não
pode ser apontada com total certeza, o que se sabe por certo é que seu principal ambiente
de desenvolvimento e refino foi nas escolas de samurais, a casta guerreira do
Japão.3 4 Contudo, outros levantam a hipótese de ter proveniência sínica, posto que sejam
também notadas influências indianas.5
A finalidade e o corolário de sua criação residem na constatação de que, no campo
de batalha ou durante qualquer enfrentamento, um samurai poderia acabar sem suas
espadas ou lanças, daí que ele precisava de um método de defesa desarmada. Nesta
cércea, os golpes paulatinamente tenderam para projeções (nage waza) e luxações e
torções (kansetsu waza), haja vista que os golpes traumáticos não se mostravam eficazes,
pois, no ambiente de luta, os samuraisencaminhavam-se às batalhas usando
de armaduras. O guerreiro feudal japonês deveria estudar inúmeras modalidades de
combate, porquanto deveria estar preparado para quaisquer circunstâncias, sendo
obrigado a defender não somente sua vida mas a de seu líder, um daimiô.6
O romaji jūjutsu advém dos kanji jū (柔), que quer dizer suave ou macio, e jutsu (術),
arte ou ofício. Isso implica dizer que a tal «arte suave» nasceu como contraponto às artes
rígidas, que eram executadas com a espada, como naginatajutsu e kenjutsu, por exemplo.
E, a despeito de ser reconhecida como utilizadora de técnicas de agarramento, o seu
repertório de golpes de controle (gyaku waza) e submissão (katame waza) incluem
também golpes traumáticos (atemi waza). O que vai dizer quais golpes serão estudados
será a escola, ou linhagem, que se aprende.7
É um postulado basilar desta arte marcial o emprego da própria força e, quando
possível, da força do adversário, em alavancas, que possibilita a um lutador, mesmo com
compleição física inferior à do oponente, conseguir vencer. No chão, com as técnicas de
estrangulamento e pressão sobre articulações, é possível submeter o adversário fazendoo desistir da luta (competitivamente), ou (em luta real) fazendo-o desmaiar ou quebrandolhe uma articulação.
História
A denominação "jiu jitsu" foi composta para designar, no Japão, aquelas habilidades
de luta que não envolviam a utilização de armas. Nesse contexto, o termo acabou por
reunir grande variedade de estilos de combate, que se tinham desenvolvido até aquele
momento.
Sabe-se dentro de qual cércea o jujitsu foi formado numa arte marcial, por outro lado
não se pode apontar em qual momento histórico esse processo se iniciou nem qual foi a
semente. É aceite, contudo, o fato de que as culturas que entraram em contacto
intercambiavam elementos e dentro desses elementos estavam as disciplinas marciais.
Destarte, posto que não formalmente, existiu esse contubérnio porque havia a migração de
pessoas, comerciantes, pescadores, agentes diplomáticos etc. Ou, ainda, durante os
conflitos e encontros bélicos em que se envolveu o Japão, porque, depois dum embate,
vencedores e vencidos, como consequência lógica, buscavam aprender e apropriar-se
daqueles métodos eficazes no campo de batalha.8 9
Índia, China, Mongólia e demais países da região, vez por outra, entraram em
conflito, pelo que as artes marciais eram um importante aspecto de suas culturas. De
qualquer forma, a despeito de os enfrentamentos darem-se tendo como atores
forças militares, armadas, a luta desarmada formou-se e não somente composta por
golpes traumáticos mas com golpes de arremesso e imobilização, como era
o jiaodixi mongol. Na China, no Templo Shaolin, surgia o chuan fa (em chinês: 拳法), isto
é, o kung fu (denominação mais comum no Ocidente), como arte marcial mas também
esporte e condicionamento físico, que, na verdade, é mais um gênero, pois sob essa
denominação coexiste uma grande miríade de estilos variados, que praticam exercícios
e golpes também muito variados, como maior ou menor ênfase em determinado conjunto
de movimentos ou forma de os aplicar.8
Recuando um pouco, há menção de que, entre os séculos III e VIII AEC, uma arte
de combate corpo a corpo sabe-se que era praticada na China e essa arte era impregnada
de técnicas similares às do jujutsu. 10
Algumas das habilidades treinadas eram, sem dúvida, golpes de luxação, controle e
projeção. Tanto que se desenvolveu uma arte marcial particular, a qinna (ou chin-na), e
nesta podem ser encontradas as raízes do que viriam a ser o judô e o aikidô.11 Pero o
conjunto chamado de qinna era mais propriamente uma das disciplinas marciais que
compunham o Kun fu de Shaolin, ou seja, esse tipo de golpe era praticado como mais uma
das habilidades que os monges deveriam exercitar. Com o tempo, porém, passou a trilhar
uma via mais ou menos particular: dependendo de onde se treinava (um mosteiro, por
exemplo), o instrutor (ou mestre encarregado) dava maior ou menor a certo currículo, em
decorrência de suas experiências pessoais ou dos mestres anteriores.12
Certas técnicas e/ou artes marciais parecem ter migrado às terras nipônicas desde
Índia e China, principalmente, já em meados do segundo século AEC, sendo adaptadas ao
feitio local, com o descarte de movimentos plásticos e, eventualmente, desnecessários,
para a compilação de conteúdo mais pragmático e voltado ao resultado eficaz num
ambiente de conflito.10
No Japão feudal, que, grosso modo, foi marcado pela predominância de uma classe
guerreira, os samurais, seu modo de vida (Bushido (組討 ?) estabeleceu-se para atribuir a
cada classe social uma função típica e essencial para o funcionamento como um todo do
sistema, mais ou menos enrijecido.
Deste modo, a sociedade foi organizada tendo como o topo a figura do imperador,
que detinha tanto os poderes político e militar quanto a supremacia religiosa, mas,
dependendo da época, esse poder militar e consequentemente o político eram assumidos
pelo Shogun. Em nome desde, e eventualmente do imperador, existiam os Daimiôs, os
senhores feudais propriamente ditos, e estes controlavam um séquito de samurais. Abaixo
destes, quando sem um líder, vinham os Ronin. Sustentando a economia, vinham
os camponeses, a grande maioria, que incluía desde os agricultores e pecuaristas aos
pescadores e demais pessoas sem posses. Depois, vinham os artesãos que, apesar de
fazerem os utensílios e ferramentas usados pelos demais, porque não produziam alimento
eram mal-vistos. Por fim, vinham os mercadores.13
A despeito de sua condição privilegiada, pela qual um samurai não deveria ocuparse com actividades produtivas, tais como agricultura, mineração ou pastoreio, e seria
sustentado por um senhor, e as classes abaixo de si deviam-lhe respeito e deferência no
cotidiano, durante os momentos em que não eram necessárias suas habilidades de
combate, não lhes era permitido procurar outras atividades que não as próprias de sua
classe/condição.14
Bem
Os guerreiros japoneses viviam para um único propósito: atuar no campo de batalha.
assim, praticavam diversas disciplinas: kenjutsu (manuseio de espada -
katana), battojutsu (corte com a espada),iaijutsu (saque da espada), kyujutsu (emprego
de arco), bojutsu (emprego
de
bastões), naginatajutsu (emprego
da alabarda —
naginata), sojutsu (emprego da lança - yari) e a luta desarmada.15Entrementes, a luta
desarmada não recebia o nome jujutsu ainda, mas se desenvolveu como as demais
disciplinas em escolas ou linhagens particulares, conhecidas por koryu ou kobudo.16 .
Nesse meio tempo, as lutas desarmadas (ou que se tornaria o jujutsu) eram
identificadas por vários nomes, como torite (捕手?), kumiuchi (組討 ?), taijutsu (体術
?), kogusoku koshinomawari (小具足腰之廻?) ou wajutsu (和術?).17 18
O combate corpo a corpo desarmado evoluiu, portanto, como consequência natural
de um processo de aperfeiçoamento. Esse movimento repetiu-se em diversas paragens,
no Japão e noutros países, tal como sucedeu em Okinawa, onde era praticada uma arte
marcial muito próxima em características ao jujutsu, o gotende, que era típica da elite do
reino de Ryukyu e conhecida como exclusiva da corte e muitas vezes referida como torite.
O termo jujutsu não foi cunhado senão até o século XVI, quando surgiu
o koryu Takenuchi-ryu, reunindo os golpes aplicados com as mãos desnudas, uma arte
suave, e para diferenciar das disciplinas consideradas rígidas. Ou seja, além das
habilidades com armas, como a katana ou a jitte, que seriam as artes duras ou rígidas,
ou kojutsu (固術?), que visavam provocar uma ferida cortante, contundente, perfurante etc.,
dever-se-ia estudar as lutas sem armas, que seriam por sua vez as artes suaves, ou jiujítsu, que não buscavam exatamente magoar seriamente o adversário mas subjugá-lo com
o menor gasto de energia.8
Houve vários fatores que influíram no surgimento da arte. Durante Idade
média, Idade moderna, quando não havia guerras ou querelas nas quais se necessitava
dos préstimos dos samurais, estes eram vistos ou se sabia de seu envolvimento em
confusões e maus hábitos, como a embriaguez. Esse tipo de acontecimento veio tornar-se
mais comum e aparente por ocasião do Xogunato Tokugawa, noséculo XV, quando, após
o estabelecimento de um governo central forte, houve um longo período sem disputas
maiores. Se os maus comportamentos dos samurais eram tolerados as épocas anteriores,
o mesmo não se deu com a aproximação da Idade contemporânea.
Sucedeu, contudo, que sobreveio a Restauração Meiji, pelo que o
último shogun perdeu prestígio e poder político-militar e com esse advento todo o modo de
vida pretérito, a restarem em posição marginal tudo aquilo que o simbolizava: os samurais
desceram na escala social.19 Os acontecimentos daquele período foram o último
catalisador.
Por fim, durante a transição do século XIX ao XX, um mestre de jiu-jitsu com
reconhecimento veio a modificar a arte marcial, inserindo-lhe e dando maior relevo a
princípios filosóficos e pedagógicos: mestre Jigoro Kano criou o que, por motivos políticos,
ficou conhecido como judô.3
E outro grande mestre, Morihei Ueshiba, reuniu seus conhecimentos de jiu-jítsu,
tendo por espeque o estilo Daito-ryu, e, de modo expletivo, a outras artes marciais e
formou uma nova modalidade, o Aikido, que é uma forma de jujutsu bem mais suave que o
Judo, com ênfase no controle da energia (ki), conceitos sobre a maneira dessa energia
fluir, como dosen e tai sabaki, e projeções focadas mais no próprio adversário.20
Além de evoluir na direção de modalidades neófitas, o jiu-jítsu, no começo do século
XX, sofreu grande influência do Karate, pelo que notáveis mestres de jiu-jítsu passaram a
praticar e estudar profundamente a arte "Okinawense", tornando com o tempo grandes
mestres também nas duas vertentes, como foi o caso dos mestres Yasuhiro Konishi e
Hironori Otsuka, que criaram respectivamente dois estilos de Karate, Shindo jinen
ryu e Wado-ryu, que mesclam aspectos de ambas. Não se pode olvidar ainda que o
mestre Gichin Funakoshi, maior divulgador do karate no Japão, ensinou seu estilo no
centro Kodokan e, eventualmente, estudou com Jigoro Kano, e até adoptou algumas
técnicas de nage waza.
Brasil
Mitsuyo Maeda
Com o surgimento do judô, o mestre Kano buscou promover seu estilo, que no
começo não era reputado como uma arte marcial autônoma. Em 1913, um dos destacados
instrutores do centro Kodokan, Mitsuyo Maeda, também conhecido como «Conde Koma»,
foi enviado ao Brasil em missão diplomática com o objetivo de receber os imigrantes
japoneses e fixá-los no país.
Em Belém, o Conde Koma teve entre seus alunos, Carlos Gracie e Luiz
França.21 Carlos foi ensinado em virtude da afinidade entre seu pai, Gastão Gracie, e
Maeda. Carlos, por sua vez, ensinou a seus demais irmãos, em especial a Hélio Gracie.
Maeda ensinou somente o judô de Jigoro Kano a Carlos, e esse o repassou a Hélio, que
era o mais franzino dos Gracies, adaptando-o com grande enfoque no ne waza — técnicas
de solo — com o fito de compensar seu biótipo, pelo uso ostensivo do dispositivo de
alavanca, dando-lhe a força extra que ele não dispunha. Numa entrevista, Hélio Gracie
afirma que "Carlos lutava judô", que "Não 'existe' mais Jiu-Jítsu no Japão, e que os
lutadores de Newaza japoneses que praticam MMA hoje em dia são essencialmente
Judocas" e finalmente que "Criou o Jiu-Jítsu existente hoje". É certo que o jiu-jítsu
tradicional muito difere do praticado e criado por Hélio e Carlos no Brasil atualmente.22
Luiz França, colega de turma de Carlos na escola de Maeda, foi responsável pelo
nascimento de outro ramo do jiu-jitsu no país.23 Além de aprender judô/jiu-jitsu com o
Conde Koma, inicialmente treinou com Soishiro Satake em Manaus, concluindo sua
formação com Geo Omori, em São Paulo.23 França fixou-se no Rio de Janeiro, onde
ensinou a arte para militares e moradores carentes do subúrbio carioca.23 Seu mais
importante aluno foi Oswaldo Fadda, que posteriormente tornou-se mestre. Na zona
Norte da cidade, Fadda desenvolveu uma escola de jiu-jitsu independente da família
Gracie.24
Japão
Atualmente, ainda se pratica o jujutsu' associado aos samurais do antigo Japão.
Note-se que, no caso dessa arte tradicional, as palavras ju (flexibilidade, gentil, suave)
e jutsu (arte, técnica) são as mesmas do jiu-jítsu mais utilizado para classificar o
chamado jiu-jitsu brasileiro, criado pelos irmãos Gracie. Crê-se que essa vertente tenha
sido propagada na Europa por Minoru Mochizuki.
No caso da prática do jujutsu tradicional, a essa são associados disciplinas que
usam
de
armas,
como
o tanto (faca),
o tambo (bastão),
o kubotan ou kashinobo (semelhante
a
uma caneta),
a tonfa(utilizada
pelas
forças policiais), o bo (bastão comprido) e a katana, entre outros (ver: lista de armas de
artes marciais).
Tendo a vertente de defesa pessoal, militar ou policial compreende técnicas de
batimento, projeção, imobilização, controle, estrangulamento e reanimação, além de poder
ser combinado com as técnicas de massagem terapêutica (shiatsu ou seitai).
A maior diferença entre os estilos tradicional e brasileiro talvez seja o uso de
diferentes armas (bukiwaza) e também uma menor utilização da luta no chão no jujutsu
tradicional, sendo que esse utiliza também técnicas de controle como o hojojutsu. Nessa
arte também as graduações são diferentes, além de um maior vínculo aos usos e tradições
japonesas. A ligação ao mestre é muito forte e são utilizadas com muita frequências
expressões e nomes japoneses no tocante às técnicas.
Características
Técnicas
A arte marcial usa de todo o corpo como instrumento de combate e pretende ainda
beneficiar-se do oponente também, utilizando sua energia e seu próprio corpo, por
intermédio de projeções, imobilização, contusões etc. Daí que, a depender de qual
tradição (estilo) seja praticada, haverá maior ênfase em determinado gênero de golpes.25
Uma característica fundamental é a necessidade de domínio e equilíbrio do corpo.
Acredita-se, segundo reza a lenda, que essa concepção surgiu a partir da observação de
um médico japonês, Shirobei Akiyama, que percebeu que os galhos mais fortes de uma
árvore não suportam o peso da neve por muito tempo, ao contrário dos galhos mais fracos
e finos, que por serem flexíveis fazem com que a neve escorra, a partir dessa análise o
medico formulou mais de trezentos golpes.
Graduação
Os estilos tradicionais (melhor dizendo, kobudo) adoptam o sistema menkyo e as
escolas modernas, o sistema Kyu Dan criado pelo mestre Jigoro Kano, composto de faixas
coloridas (Obi), que segue basicamente a seguinte ordem:26
•
Branca (Qualquer idade)
•
Azul (Varia com o desempenho do atleta, normalmente 1 ano e meio, a 2
anos, a partir de 16 anos)
Roxa (Varia com o desempenho do atleta, normalmente 2 anos, a partir de
•
17 anos)
Marrom (Varia com o desempenho do atleta, normalmente 1 ano e meio, a
•
partir de 18 anos)
•
Preta (A partir de 19 anos)
•
Coral (Vermelho e preto - Mestre)
•
Vermelha (Grande Mestre)
Notas
[a] ^
Grafia: também são aceitas as grafias jujutsu ou ju-jitsu, para designar
o nome da arte marcial. Este fato advém do problema de se transliterar os sons
originais da língua japonesa.27
[b] ^
28
O karatê de OKinawa, segundo a mentalidade do fim do século XIX e
começo do século XX, tratava-se de mais um estilo de jujutsu, chamado por alguns
de tejutsu, haja vista que suas técnicas são exactamente as mesmas
desenvolvidas no Japão em luta desarmada, diferenciando-se apenas no
foco.29 30 Ao
tempo
da
introdução
do karate no
Japão,
muitas
escolas
de jujutsu treinavam com maior foco em pancadas do que em arremessos e
imobilizações.31
Referências
1.
'Dicionário
escolar
da
língua
portuguesa.
2 ed.
São
Paulo: Academia Brasileira de Letras. p. 757.
2.
Federação portuguesa de jujútsu e disciplinas associadas. Página
visitada em 29.jul.2013.
3.
Jiu-jitsu History (em inglês). Página visitada em 26.mar.2012.
4.
Le
origini
del
Ju-Jitsu (em italiano).
Página
visitada
em
26.mar.2012.
5.
Tsutsumi Hozan Ryu Jujutsu (Jujitsu) (em inglês). Página visitada
em 26.mar.2012.
6.
Jujutsu History (em inglês). Página visitada em 26.mar.2012.
7.
ATEMI-WAZA: Striking Techniques (PDF) (em inglês). Página
visitada em 26.mar.2012.
8.
Jiu-jitsu History (em inglês). Página visitada em 09.abr.2012.
9.
Civilização Chinesa - História da Civilização Chinesa. Página
visitada em 09.abr.2012.
10.
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11.
Shaolin Qinna (em inglês). Página visitada em 10.abr.2012.
12.
System of Shaolin Kung fu (em inglês). Página visitada em
10.abr.2012.
13.
Estrutura Social do Japão Feudal (PDF). Página visitada em
27.mar.2012.
14.
Japan, 1333 to 1700 (em inglês). Página visitada em 27.mar.2012.
15.
IAIDO - HISTORY (em inglês). Página visitada em 27.mar.2012.
16.
Kobudo - Instituto Niten. Página visitada em 27.mar.2012.
17.
武搏会比赛项目介绍之柔术,柔术项目概况(页 1) - 拳击搏击散打 - 武
林风中华武术论坛 (em japonês). Página visitada em 27.mar.2012.
18.
Martial Art of Jujutsu from shinsei-jutsu.co.uk (em inglês). Página
visitada em 27.amr.2012.
19.
Meiji Restoration/Revolution in Japan (em inglês). Página visitada
em 27.mar.2012.
20.
BULL, Wagner J. Aikido, o caminho da sabedoria: a teoria. 19 ed.
São Paulo: Pensamento-Cultrix, 2012.
21.
Thiago Merlo - Mestre Fadda - A História Perdida do Brazilian Jiu-
Jitsu. Página visitada em 20 de Outubro de 2013.
22.
Biografia Carlos Gracie. Página visitada em 27.mar.2012.
23.
BJJHeroes - Luiz França. Página visitada em 20 de Outubro de
24.
Jiu-jitsu: a origem. Revista Tatame Nº 177, pág. 53, Novembro de
2013.
2010 (20/10/2013).
25.
Classical Budo Malta - Honbu Dragon's Den Dojo, Luqa (em
inglês). Página visitada em 11.abr.2012.
26.
Donn F. Draeger. Ranking Systems in Modern Japanese Martial
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27.
Gladiatorium. Página visitada em 26.set.2011.
28.
Dicionário Prático Japonês-Português Michaelis
29.
W ALDER,
Holland, 2008.
30.
Marc. Brazilian
Jiu
Jitsu (em inglês). Londres: New
ISBN 1845377605
Differences between Japanese Karate & Jujitsu (em inglês).
Página visitada em 08.jan.2014.
31.
Aikido, Judo, Jujitsu and Karate - Comparing Different Martial
Arts (em inglês). Página visitada em 08.jan.2014.
Jigoro Kano
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jigoro Kano
嘉納治五郎
Nome de nascimento
新之助 (Shinnosuke)
Data de nascimento
28 de outubro de 1860
Local de nascimento
Mikage - Hyogo -
Data de falecimento
4 de maio de 1938 (77 anos)
Local de falecimento
Transatlantico Hikawa Maru
Nacionalidade
Japão
Japão
Residência
Tóquio
Altura
1,50 m
Peso
volta de 45 a 50 kg
Outras informações
Ocupação
Professor
Cônjuge
Sumako
Jigoro Kano (em japonês 嘉納治五郎, Kanō Jigorō) (Mikage, 28 de
outubro de 1860 — 4 de maio de 1938) foi o fundador da arte marcial Judô e
responsável pela reforma do jujitsu.
Biografia
Infância
Nascido em 28 de outubro de 1860, em Mikage, prefeitura
de Hyogo no Japão, terceiro filho de Jirosaku Mareshiba Kano, alto funcionário da
marinha imperial, seus pais queriam que seguisse a carreira de diplomata ou
político, mas Jigoro Kano preferiu o magistério, embora de personalidade
marcante, possuía físico franzino, medindo 1,50 metro de estatura e pesando
48 kg, o que dificultava o seu ingresso na maioria dos esportes.
Em 1871 com 11 anos de idade foi mandado para Tóquio para estudar o
idioma inglês, então indispensável para o progresso em qualquer sentido e que,
possibilitou mais tarde tornar-se professor e tradutor dessa língua e ainda montar
sua própria escola em Tóquio, a Kobukan (escola de inglês).
Adolescência
Aos 16 anos, decidiu fortificar o corpo, praticando a ginástica, o remo e o
basebol. Mas estes desportos eram demasiados violentos para sua débil
constituição. Além disso, nas brigas entre estudantes, Kano era sistematicamente
vencido. Ferido na sua qualidade de filho de um Samurai decidiu estudar o JuJitsu.
Quem lhe ensinou os primeiros passos foi o professor Teinosuke Yagi.
Posteriormente, em 1877, matriculou-se na Tenjin Shin'yō-ryū, sendo discípulo do
mestre Hachinosuke Fukuda. Em 1879, com a idade de 82 anos, Fukuda morreu e
Kano herdou seus arquivos. Tornou-se em seguida aluno do mestre Masatomo Iso,
um sexagenário que possuía os segredos de uma escola derivando igualmente do
Tenjin Shin'yō-ryū.
Continuando o seu treinamento, Jigoro Kano torna-se vice-presidente da
escola. Infelizmente, Masatomo Iso, morreu muito cedo e Kano novamente
encontrou-se sem professor. Contudo Kano continuou a treinar intensamente, mas
um bom professor lhe era indispensável. Foi então que procurou o mestre
Tsunetoshi Iikubo que lhe ensinou a técnica da escola kitō-ryū. Como Kano até
então só praticara sempre as lutas corpo a corpo, sempre usando roupas normais,
a escola de kitō ensinou-lhe o combate com armadura. Pouco a pouco, Kano fez a
síntese das diversas escolas criando um sistema próprio de disciplina,
continuando, no entanto a treinar com o mestre Iikubo até 1885.
Kodokan
Em fevereiro de 1882, Jigoro Kano inaugura sua primeira escola
denominada Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade). A Kodokan estava
localizada no segundo andar de um templo budista Eishoji de Kita Inaritcho, bairro
de Shimoya em Tóquio, onde havia doze jos (jo medida de superfície, módulo de
tatame). O primeiro aluno inscreveu-se em 05 de junho de 1882, chamava-se
Tomita. Depois vieram Higushi, Arima, Nakajima, Matsuoka, Amano Kai e o
famoso Shiro Saigo (Sugata Sanshiro). As idades oscilavam entre 15 e 18 anos.
Kano albergou-se e ocupou-se deles como se fosse um pai. Foi um período difícil,
mas apaixonante, o jovem professor não tinha dinheiro e o shiai-jo media 20m²,
mas a escola progrediu e em breve tornou-se célebre.
Eu estudei jujutsu não somente porque o achei interessante, mas
também, porque compreendi que seria o meio mais eficaz para a
educação do físico e do espírito. Porém, era necessário aprimorar o
velho jujutsu, para torná-lo acessível a todos, modificar seus objetivos
que não eram voltados para a educação física ou para a moral, nem
muito menos para a cultura intelectual. Por outro lado, como as escolas
de jujutsu apesar de suas qualidades tinham muitos defeitos - concluí
que era necessário reformular o jujutsu mesmo como arte de combate.
Quando comecei a ensinar o jujutsu estava caindo em descrédito.
Alguns mestres desta arte ganhavam a vida organizando espetáculos
entre seus alunos, por meio de lutas, cobrando daqueles que quisessem
assistir. Outros se prestavam a ser artistas da luta junto com
profissionais de sumô. Tais práticas degradantes prostituíam uma arte
marcial e isso me era repugnante. Eis a razão de ter evitado o
termo jujutsu e adotado o do judô. E para distinguí-lo da
academia Jikishin Ryu, que também empregava o termo judô,
—
Jigoro
Kano,
em1898, em uma
de
suas
conferências
denominei a minha escola de Judô Kodokan, apesar de soar um pouco
longo.
Técnicas
Jigoro Kano desenvolveu as técnicas de amortecimento de quedas (ukemis),
bem como criou uma vestimenta especial para o treino do judô (o judogui), pois o
uniforme utilizado pelos cultores de jujutsu, denominado hakamá provocava
freqüentemente ferimentos. A nova arte do mestre tinha duas formas distintas, uma
abrangia as técnicas de queda, imobilizações, chaves e estrangulamentos. Essa forma
evoluiu para o esporte de combate e a outra parte consistia nas técnicas de golpear
com as mãos e os pés, em combinações com agarramentos e chaves para
imobilização, inclusive ataques em pontos vitais, atemi waza. Essa forma evoluiu para
a defesa pessoal, goshin-jutsu.
Judô e o Sonho Olímpico
Idealizado e desenvolvido por Jigoro Kano, o judô se tornou um dos mais
conhecidos esportes do mundo. O combate esportivo de Jigoro Kano trazia a
essência do esporte em sua criação.
Primeiro japonês a fazer parte do Comitê Olímpico, Kano sempre lutou para que
o Japão fosse sede dos Jogos. Fato que só aconteceu após sua morte, nas olimpíadas
de Tóquio 1964, ano em que pela primeira vez a luta criada por Jigoro Kano esteve no
programa Olímpico.
Atualmente o judô é um dos esportes olímpicos, presente regularmente na
programação do evento desde 1972.
Morte
Jigoro Kano nos legou vários manuscritos, nos quais em geral assinava com
pseudônimos, dentre estes, um muito usado por ele era "Ki Itsu Sai" que quer
dizer, tudo é unidade. Kano também era poliglota, pois falava quatro línguas além
do japonês: francês, alemão, inglês e espanhol. Lamentavelmente a 4 de maio
de 1938, morre Jigoro Kano de problemas pulmonares, a bordo do transatlântico
"Hikawa Maru", quando voltava do Cairo, onde havia presidido a assembléia geral
do comitê internacional dos jogos olímpicos. Não houve para ele tempo de assistir
a Universidade do Judô, mas tinha certeza da sua perpetuação. "Quando eu
morrer, o Judô Kodokan não morrerá comigo, porque muitas coisas virão a ser
desenvolvidas se os princípios de minha arte continuarem sendo estudados".
Mitsuyo Maeda
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mitsuyo Maeda
前田光世
Nome completo: Mitsuyo Maeda
Nascimento:
18 de Novembro de 1878
Hirosaki, Japão
Morte:
28 de novembro de1941 (63 anos)
Belém do Pará, Brasil
Nacionalidade:
Japão
Cidadania:
Brasil
Cônjuge: May Iris
Filho(s) Celeste Maeda Brasil
Clivia Maeda Brasil
Ocupação
Lutador e professor de judô
Passou a se chamar Otávio Mitsuyo Maeda quando foi naturalizado brasileiro
Suas duas únicas filhas são adotivas.
Mitsuyo Maeda (前田光世, Maeda Mitsuyo?) (Hirosaki, 18 de novembro de 1878 —
Belém do Pará, 28 de novembro de 1941)1
Foi um judoca japonês, naturalizado brasileiro como Otávio Maeda.2 Ele também era
conhecido como "Conde Koma", uma alcunha que ganhou na Espanha em 1908. Junto
com Antônio Soishiro Satake, outro japonês naturalizado brasileiro, foi pioneiro do judô em
países como Brasil e Reino Unido, entre outros.1 Maeda foi fundamental para o
desenvolvimento do jiu-jitsu brasileiro através de seu ensino a família Gracie.3
Ele era também um promotor da emigração japonesa ao Brasil. Maeda ganhou mais
de 2.000 lutas profissionais em sua carreira. Suas realizações levaram-no a ser chamado
de "O homem mais forte que já viveu", e é referido como o pai do jiu-jitsu brasileiro.4
Biografia
Maeda nasceu no povoado de Funazawa, cidade de Hirosaki, Aomori, em 18 de
novembro de 1878. Frequentou a escola Kenritsu Itiu (atualmente Hirokou —uma escola
de Hirosaki).1 Quando criança, era conhecido como Hideyo.5 Quando adolescente,
praticou sumô, mas sentia que faltava o ideal para prosseguir nesse esporte. Por este
motivo e devido ao interesse gerado pelas notícias sobre o sucesso do judô,
principalmente em competições entre judô e ju-jitsu no qual na maioria das vezes o judô
ganhava, que estavam ocorrendo naquela época, ele então mudou para esse esporte. Em
1894, aos dezessete anos de idade, seus pais lhe enviaram a Tóquio para se matricular
na Universidade de Waseda, onde começou a praticar o judô da Kodokan no ano
seguinte.1
Kodokan
Entrada principal da kodokan, onde Maeda aprimorou suas técnicas de combate.
Ao chegar no Kodokan, Maeda, com 164 centímetros de altura e 64 kg, foi
confundido com um garoto de entrega, devido a sua origem, tamanho e maneira que com
se comportava. Então, o fundador do judô, Jigoro Kano prontamente lhe enviou à Tsunejiro
Tomita (4 º dan), que era o menor dos professores da Kodokan. Essa atitude foi uma
medida tomada para mostrar que, no judô, o tamanho não era importante.1
O sensei Tomita foi o primeiro judoca da Kodokan e era um amigo próximo de Jigoro
Kano. Segundo a Koyassu Massao (9 º dan):
"Entre os quatro Kodokan, foi Tomita que recebeu a maior quantidade dos
ensinamentos do sensei Jigoro Kano ... isso por que Tomita não foi um tão bem
sucedido lutador como Saigo, Yamashita e Yokoyama, mas, foi excepcionalmente
aplicado nos estudos, e foi também fluente em língua inglesa ...1
Embora um dos mais fracos da Kodokan, Tomita era capaz de derrotar o grande
campeão de ju-jitsu desse tempo, Hansuke Nakamura, do estilo tenjin shinyō-ryū.1
Juntamente com Soishiro Satake, Maeda foi um dos que encabeçaram a segunda
geração da Kodokan, que substituiu a primeira até o início do século XX.6 Satake, com
175 cm e 80 kg, era inigualável no sumô amador, mas admitiu que ele próprio não foi
capaz de igualar a Maeda no judô.6 Satake, mais tarde, viajou a América do Sul com
Maeda e se estabeleceram em Manaus, Amazonas, enquanto Maeda continuou viajando.
Satake se tornaria o fundador, em 1914, da primeira academia historicamente registrada
no Brasil. Ele e Maeda são considerados os pioneiros do judô no Brasil.6
Naquela época, havia poucos graduados na Kodokan. Maeda e Satake foram os
primeiros professores graduados na Universidade de Waseda, ambos sandan (3º dan),
juntamente com Matsuhiro Ritaro (nidan ou 2º dan) e seis outros shodans.(1º dan).7 Kyuzo
Mifune, matriculado no Kodokan em 1903, atraiu a atenção de Maeda, que comentou:
"Você é forte e competente, portanto, certamente vai deixar a sua marca no Kodokan..."
No entanto, Mifune teve aulas com Sakujiro Yokoyama. Mais tarde, Mifune disse a Maeda
que suas palavras foram fundamentais e de um grande incentivo para ele, e que ele tinha
Maeda como a maior admiração, embora Yokoyama fosse seu sensei (instrutor).7
De acordo com Mifune, em 1904, Maeda perdeu para Yoshitake Yoshio, depois de
derrotar três adversários em sucessão, mas em uma sequência tsukinami shiai derrotou
oito adversários em seguida e recebeu a categoria de 4º dan (yondan). Mifune, afirmou
que Maeda foi um dos maiores promotores do judô, não através de ensinamentos, mas
através de seus combates, muitos destes, com competidores de outras disciplinas.7 Maeda
tratava alunos experientes e inexperientes, da mesma forma, tratando-os como se fosse
um combate real. Ele argumentou que esse comportamento era uma medida de respeito
para com seus alunos, mas foi muitas vezes incompreendido e assustou muitos jovens,
que o abandonavam em favor de outros professores.6
Prelúdio para a expansão da Kodokan
Em 1879, Ulysses S. Grant, o ex-presidente dos Estados Unidos, foi para o Japão.
Ainda em Tóquio, ele assistiu a uma apresentação de jiu-jitsu na casa de Shibusawa
Eiichi, em Asukayama. Jigoro Kano foi um dos presentes.8 9 Nessa época, o judô já era
mencionado na Europa e na América do Norte, e estrangeiros com conhecimentos
duvidosos com base em fontes pobres (livros obscuros e papéis). O judô e o jiu-jitsu, ainda
não eram considerados disciplinas distintas, nessa época, e mesmo muitos anos após a
formação da Kodokan, ambos foram muitas vezes considerados como a mesma arte
marcial. Até 1925, não havia uma forte diferenciação dos nomes no Japão,10 e essa
diferenciação só foi completada por volta de 1950.11
Em 1903, um professor sênior da Kodokan, Yoshiaki Yamashita, viajou para os
Estados Unidos a pedido do empresário americano de Seattle, Sam Hill. Em Washington,
D.C., Yamashita teve vários alunos incluindo Theodore Roosevelt e outros proeminentes
alunos americanos. Por pedido do presidente americano, na época, Theodore Roosevelt,
Yamashita também ensinou judô na Academia Naval dos Estados Unidos. 12 Apreciando a
boa publicidade, foi solicitada a Kodokan para enviar mais professores para a América,
dando assim continuidade ao trabalho de Yamashita. Mas o sensei Tomita relutou em
aceitar a tarefa, enquanto, os senseis Maeda e Satake logo aceitaram a oportunidade.11
Carreira
Estados Unidos
Tsunejiro Tomita, professor de Mitsuyo Maeda
Tomita, Maeda e Satake navegaram de Yokohama, em 16 de novembro de 1904, e
chegaram a Nova York no dia 8 de dezembro de 1904.5
No início de 1905, Tomita e Maeda deram várias demonstrações públicas de judô.
Em 17 de fevereiro de 1905, Tomita e Maeda fizeram uma demonstração naUniversidade
de Princeton. Maeda venceu N.B. Tooker, um jogador de futebol da universidade,
enquanto Tomita vencia Samuel Feagles, um professor do ginásio de Princeton.13 Em 21
de fevereiro de 1905, eles deram uma demonstração de judô na Academia Militar dos
Estados Unidos, em West Point. Tomita e Maeda realizaram okata, nage-no-kata, koshiki-
no-kata, ju-no-kata, entre outros. A pedido da multidão, Maeda lutou contra um cadete e o
venceu facilmente. Como Tomita havia sido quem executou os katas, os soldados queriam
lutar com ele também. Ele primeiramente enfrentou Charles Daly, a quem venceu sem
quaisquer problemas. No entanto, na luta seguinte, Tomita falhou duas vezes ao tentar
derrubar o soldado Tipton, que também era jogador de futebol americano, com um golpe
chamado tomoe-nage. Tomita era muito menor, por isso os japoneses reivindicaram uma
vitória moral.14
Um relato fornecido pelo New York Times em 21 de fevereiro, referindo-se a Tomita
como "Prof. Tomet", afirma que:
O professor [Tomita] lutou com seu assistente, atirando-o como se fosse de
borracha. Ele, então, chamou por voluntários entre os cadetes. Tipton, o robusto
cadete que era center de futebol americano, subiu no tatame e logo os métodos do
futebol derrotaram os do jiu-jitsu. O grandalhão prendeu o resistente japonês de
costas para o chão três vezes sem ser derrubado [na tarefa]. O cadete Daly também
derrubou o professor.15
Tomita e Maeda continuaram a apresentar o judô pela América. Em 8 de março de
1905, se apresentaram no New York Athletic Club. "O melhor golpe deles era uma espécie
de 'estrela voadora'", dizia um artigo no New York Times, descrevendo a luta entre Maeda
e John Naething, um lutador de 200 libras. "Por causa da diferença de métodos, os dois
homens rolaram no tatame como se fossem adolescentes em uma briga de rua. Após
quinze minutos de luta, Maeda conseguiu a primeira queda [primeiro ponto?]. No final,
porém, Naething venceu a luta por imobilização [ou por pin fall mesmo]", continua o artigo
no New York Times.16 Em 21 de março de 1905, Tomita e Maeda fizeram uma
demonstração de "jiu-do" na Universidade de Columbia, onde participaram cerca de 200
pessoas. Após introduções e uma breve palestra, Tomita demonstrou técnicas de quedas
e arremessos, enquanto Maeda, em seguida, derrotou o instrutor da universidade. De
acordo com o jornal estudantil, "Outra característica interessante foi a exibição de alguns
dos artifício obsoletos do jiu jitsu para a defesa utilizando um leque contra um oponente
armado com uma espada curva japonesa". As traduções foram fornecidos pelo
químico Takamine Jokichi.17
Durante abril de 1905, Tomita e Maeda criaram uma associação de judô, em um
espaço comercial na 1947 da Broadway, em Nova York. Eram membros deste clube,
japoneses, incluindo expatriados,18 e mais uma mulher chamada Wilma Berger.19 Em 6 de
julho de 1905, Tomita e Maeda fizeram uma demonstração de judô no YMCA em Newport,
Rhode Island.20 Em 30 de setembro de 1905, Tomita e Maeda fizeram uma demonstração
em Lockport, Nova Iorque. Na ocasião, Tomita foi desafiado por Mason Shimer, que não
obteve sucesso diante ao japonês.21
Em 6 de novembro de 1905, Maeda foi relatado visitando o lutador e professor
Akitaro Ono, em Asheville, Carolina do Norte,22 após isso, Maeda já não era rotineiramente
associado com Tomita nos jornais dos EUA. Em 18 de dezembro de 1905, Maeda foi
para Atlanta, Geórgia, para um duelo profissional em Sam Marburger. O concurso foi
melhor de três, duas quedas com judogi e uma sem, Maeda e venceu as duas com judogi,
mas perdeu a sem. De acordo com os documentos de Atlanta, Maeda declarou a sua
residência como sendo o YMCA em Selma, Alabama.23
Europa
Antes de viajar para a Europa, Maeda e Satake foram para Cuba, juntamente com
os professores Akitaro Ono e Tokugoro Ito. Todos eles envolvidos em desafios e
combates. Foi durante este tempo que Maeda derrotou Adobamond, o lutador "número
um" de Cuba.24
Em 8 de fevereiro de 1907, Maeda e Satake chegaram em Liverpool, Inglaterra. Lá,
juntaram-se com Akitaro Ono, que tinha ido a Londres para lutar em um salão de música
para o promotor William Bankier. Akitaro usaria o local para demonstrações.5 Em janeiro
de 1908, Maeda participa de um torneio no Teatro Alhambra. Maeda foi vice-campeão na
divisão peso pesado, perdendo para o austríaco Henry's Irslinger.25 Em fevereiro de 1908,
Maeda participou de outro torneio. Novamente, e ele, acabou novamente como vicecampeão, desta vez perdendo para Jimmy Esson.26 27 No entanto, em Março de 1908,
Maeda venceu Henry Irslinger, e a revista inglesa Health & Strength descreveu a vitória
como "um dos melhores duelos realizados na Inglaterra em muitos anos.".28 Maeda
também parece ter feito algumas lutas na Escócia, durante o mês de setembro de 1908,
mas não se sabe ao certo se ele esteve lá, porque vários japoneses foram dar
demonstrações de judô e sumô nos Jogos do Norte em Inverness. 29 Maeda também deu
aulas de judô na Europa. Entre seus alunos, havia um homem chamado W.E. Steers que
estava muito entusiasmado com as suas aulas, tendo inclusive ido para o Japão para
ganhar a classificação de shodan em 1912. Em 1918, Steers foi um dos primeiros nãojaponeses a aderir-se a associação londrina de jiu-jitsu, chamada Budokwai, que
em 1920 iria se juntar ao Kodokan para se tornar um clube de judô.30
Após a luta com Henry Inslinger, em março de 1908, Maeda foi para a Bélgica.
Como não gostou do país, ele logo retornou para Londres, e, em maio de 1908, participou
de um torneio profissional no Hengler's Circus. Maeda, e outro japonês, Tano Matsuda,
disputaram alguns torneios na Europa, mas nenhum deles chegou nas finais.5 Durante
janeiro de 1909, Matsuda ficou famoso por perder uma luta mista para o boxeador afroamericano Sam McVey.31
Maeda foi para a Espanha em junho de 1908. Ele foi acompanhado por Fujisake,
Ono, e Hirano. Em Barcelona, Maeda participou de lutas contra Sadakazu Uyenishi e Taro
Miyake.32 Phoebe Roberts, uma mulher de Gales, que foi anunciada como o campeã de
judô feminino do mundo, fez parte da comitiva. Roberts casou posteriormente Hirano, e
ficou em Portugal para o resto de sua vida.33
Conde Koma
Foi durante a viagem para a Península Ibérica, que Maeda adotou o nome
artístico de Conde Koma. Existem muitas teorias explicando sua origem. Poderia ser uma
alusão ao Komaru, que em japonês significa "incomodado", e forneceu uma referência
irônica ao fato de sempre estar sem dinheiro.5 Maeda, certa vez, afirmou a um jornal
europeu:
"Um influente cidadão espanhol, impressionado com as minhas vitórias,
postura e comportamento, [...] me deu esse título, que em breve espalhados por
toda parte em detrimento do meu nome verdadeiro [...]".34
Maeda gostava do nome, e começou a usá-lo para promover a sua arte,
posteriormente.34
Cuba, México e América Central
Mitsuyo Maeda em Cuba.
Em novembro de 1908, Maeda foi para Paris, França, aparentemente para ver o seu
amigo Akitaro Ono. De Paris, ele foi para Havana, Cuba, chegando lá em 14 de
dezembro de 1908, e seu ato de lutar duas vezes por dia, rapidamente provou ser muito
popular.5 Em 23 de junho de 1909, Maeda deixou Havana indo para Cidade do México.
Sua estréia na Cidade do México teve lugar no Teatro Virgínia Fabregas, em 14 de
julho de 1909. Esse show foi uma demonstração privada para alguns cadetes militares.
Pouco tempo depois, Maeda começou a comparecer no Teatro Principal do México. Sua
oferta permanente foi de 100 pesos (US $50) a quem ele jogasse, e 500 pesos (US $250)
para quem o conseguisse vencer.35 O jornal mexicano Mexican Herald, não registrou
ninguém que conseguir levar o seu dinheiro.
Durante o mês de setembro de 1909, um japonês chamado Nobu Taka, chegou na
Cidade do México com o objetivo de impugnar Maeda. Para o Mexican Herald, Taka disse
que aquela luta seria o "campeonato mundial de jiu-jitsu".36 Depois de vários meses de
provocações públicas, Taka e Maeda reuniram-se no Teatro Colón, onde aconteceria o
duelo, em 16 de novembro de 1909, terminou com a vitória de Taka.37 Mas, houve uma
revanche imediata, e quatro dias mais tarde, Maeda foi pronunciado o campeão.38
Em janeiro de 1910, Maeda participou de um torneio na Cidade do México. Durante
as semifinais, Maeda empatou com Hjalmar Lundin.39 Este é um resultado diferente
daquele que Lundin lembrou em suas memórias de 1937.40 Em julho de 1910, Maeda
retornou a Cuba, onde ele tentou organizar lutas contra Frank Gotch e Jack Johnson. Os
americanos o ignoraram, já que Maeda não tinha dinheiro suficiente para desafiá-los e eles
perderiam muito dinheiro se fossem derrotados por ele.5 Em 23 de agosto de 1910, Maeda
lutou contra Jack Connell em Havana. O resultado foi um empate.41 Durante 1911, Maeda
e Satake, em Cuba, foram, acompanhados por Akitaro Ono e Ito Tokugoro, tidos como "Os
Quatro Reis de Cuba".24 Orgulhosos com a reputação que estavam trazendo para o judô e
o Japão,42 seus feitos foram reconhecidos, e em 8 de janeiro de 1912, a Kodokan
promoveu Maeda ao quinto dan de faixa preta. Houve alguma resistência a esta decisão
porque havia no Japão aqueles, que não aprovavam seu envolvimento
no wrestling profissional.43
Em 1913, Ito Tokugoro permaneceu em Cuba, enquanto Maeda e Satake foram
para El Salvador, Costa Rica, Honduras, Panamá, Colômbia, Equador e Peru. Em El
Salvador, o presidente foi assassinado enquanto Maeda estava lá, e no Panamá, os
americanos tentaram pagar-lhe para perder, em resposta, eles se deslocaram para o Sul.
No Peru se reuniram a Laku, um japonês que ensinava jiu-jitsu aos militares. Laku os
convidou a participar das aulas. Eles foram, então, ao Chile conhecer o sensei Okura, e
posteriormente a Argentina, onde encontraram Shimitsu. O grupo partiu da Argentina para
o Brasil, onde chegariam em 14 de novembro de 1914.5 44
Brasil
Maeda e sua família no Brasil.
De acordo com uma cópia do passaporte de Maeda fornecido por Gotta Tsutsumi,
presidente da Associação Paramazônica Nipako de Belém, Maeda chegou ao Brasil pela
cidade de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, em 14 de novembro de 1914, porém
a história contada no sitio da CBJJ que foi na cidade de Santos São Paulo onde ele
desembarcou primeiro ao chegar no Brasil.45 Foi na própria Porto Alegre que fizeram,
então, sua primeira demonstração de judô. 46Depois disso, Maeda e seus companheiros se
apresentaram ao longo do país: passando por Rio de Janeiro, São
Paulo, Salvador, Recife, São Luiz, Belém. Em18 de dezembro de 1915 em Manaus.45
Em 20 de dezembro de 1915, chegaram a Belém, onde se apresentaram no Theatro
Politheama. Na ocasião da primeira apresentação em Belém, o jornal da cidade "O
Tempo", anunciou o evento, afirmando que "Conde Koma" iria mostrar as principais
técnicas do "jiu-jitsu" exceto aqueles proibidos. Maeda também demonstrou técnicas de
auto-defesa. Depois disso, o grupo começou a aceitar desafios da multidão, e a pedido de
todos, houve uma luta "sensacional" de "jiu-jitsu" entre Shimitsu, campeão da Argentina, e
Laku, militar peruano e professor.47
Em 22 de dezembro de 1915, de acordo com o jornal "O Tempo", Maeda enfrentou
Satake, numa "sensacional luta". No mesmo dia, Nagib Assef, um campeão australiano de
origem turca de luta greco-romana, desafiou Maeda, que não quis lutar na ocasião. Em 24
de dezembro de 1915, Maeda derrotou em segundos o pugilista Barbadiano Adolpho
Corbiniano, que se tornou um dos seus discípulos. Em 3 de janeiro de 1916, no Theatro
Politheama, Maeda finalmente lutou contra Nagib Assef, que foi jogado por Conde Koma,
para fora do palco.47 Em 8 de janeiro de 1916, Maeda, Okura e Shimitsu embarcaram
no SS Antony, que partiu para Liverpool. Ito Tokugoro foi para Los Angeles.48 Satake e
Laku foram para Manaus, onde ensinariam jiu-jitsu. Após 15 anos juntos, Maeda e Satake
haviam finalmente se separado.5 47 Desta última viagem, pouco se sabe. Maeda viajou
da Inglaterra para Portugal, depois foi para Espanha e, em seguida, para França, voltando
para o Brasil em 1917 sozinho. De volta ao Brasil, Maeda fixou-se em Belém do Pará,
onde casou-se com May Iris.47 Depois adotou Celeste e Clívia, suas únicas filhas.49
Maeda era popular no Brasil, e reconhecido como um grande lutador, mas ele lutou
apenas esporadicamente após o seu retorno. Entre os ano de 1918-1919, Maeda aceitou
um desafio do famoso capoeirista brasileiro conhecido como "Pé de Bola". Maeda, permitiu
até que Pé de Bola usasse uma faca na luta. O capoeirista, tinha 190 centímetros de altura
e pesava 100 kg. Mas, mesmo armado, Maeda venceu a luta facilmente usando o
judô.50 Em 1921, Maeda fundou sua primeira academia judô no Brasil no Clube do Remo,
bairro da cidade velha, e sua construção foi num galpão de 4m x 4m. Mais tarde, a escola
foi transferida para a sede do Corpo de Bombeiros, e depois para a sede da Igreja de
Nossa Senhora de Aparecida. Desde 1991, a Academia situa-se no SESI, a saber, é
dirigida pelo sensei Alfredo Mendes Coimbra, da terceira geração de descendentes do
Conde Koma.50
Em 18 de setembro de 1921, Maeda, Satake, e Okura foram brevemente para Nova
York. Eles estavam a bordo do navio a vapor Booth Line SS Polycarp. Todos os três
homens foram listados em suas profissões como professores de "jiujitsu".51 Depois de
deixar Nova York, os três homens foram para o Caribe, onde permaneceram de setembro
a dezembro de 1921. Em algum ponto nesta viagem, Maeda foi acompanhado por sua
esposa. Em Havana, Satake e Maeda participaram de alguns torneios. Seus adversários
incluíram Paul Alvarez, que lutou como "Español Icognito". Alvarez derrotou Satake e Yako
Okura, antes de ser derrotado por Maeda. Maeda também derrotou um boxeador cubano
chamado Jose Ibarra, e um lutador francês chamado Fournier.52
Outros Anos
Primeiros alunos de Maeda
Na década de 20 Maeda se envolveu na ajuda a imigrantes japoneses perto
de Tomé-Açu, quando teve início o processo da imigração japonesa, participou ativamente
do projeto servindo como intérprete e mediador do interesse japonês e do governo do
estado. Em dezembro de 1928 quando foi fundada em Belém aCompanhia Nipônica de
Plantações do Brasil S/A, fez parte da sua diretoria assumindo o cargo de conselheiro
fiscal.53 Que foi parte de uma grande extensão da Floresta Amazônica reservada para o
estabelecimento de japoneses pelo governo brasileiro.54 No inicio as lavouras cultivadas
pelos japoneses não eram populares entre os brasileiros,55 na época, a colônia de
imigrantes japoneses foi vista pelos antinipônicos como estratégia do Império do Japão em
utilizar seus imigrantes instalados em "verdadeiros latifúndios" para promover, no futuro, o
domínio político e militar sobre o Brasil.54 Em maio de 1927, naturalizou como cidadão
brasileiro.53 Maeda continuou também a ensinar o judô, principalmente para os filhos dos
imigrantes japoneses. Consequentemente, em 1929, o Kodokan lhe promoveu ao
sexto dan. E em 27 de novembro de 1941, ao sétimo dan (póstumo). Mas Maeda nunca
soube desta promoção, porque faleceu em Belém, em 28 de novembro de 1941. A causa
da morte foi doença renal, sendo sepultado no cemitério Santa Isabel.5 56
Em maio de 1956, um memorial para Maeda foi erguido em Hirosaki, Japão.
Cerimônia de inauguração contou com a presença de Risei Kano e Kaichiro Samura.5
Influência sobre a criação de jiu-jitsu brasileiro
Em 1917 Carlos Gracie, 14 anos, filho de Gastão Gracie, assistiu a uma
demonstração dada por Maeda, no Teatro da Paz, e decidiu aprender "jiu-jitsu" (conhecido
na época como "kano jiu-jitsu"). Maeda aceitou Carlos como um estudante. Carlos passou,
então, a ser um grande expoente da arte e, finalmente, com o seu irmão mais novo, Hélio
Gracie, tornou-se o fundador do gracie jiu-jitsu, ou modernamente chamado de "brazilian
jiu-jitsu" ou, "jiu-jitsu brasileiro".57 Entre estes alunos, estava também Luiz França que,
mais tarde seria mestre de Oswaldo Fadda. Ambos seriam os responsáveis pelo
surgimento de outro ramo do jiu-jitsu no Brasil.58
Em 1921, Gastão Gracie mudou-se para o Rio de Janeiro com a família. Carlos,
então com 17 anos, passou os ensinamentos recebidos de Maeda a seus irmãos: Osvaldo,
Gastão e Jorge. Hélio era demasiado jovem e doente naquele momento para aprender a
arte, e devido à imposição médica foi proibido de tomar parte em sessões de treinamento.
Apesar disso, Hélio aprendeu judô posteriormente, com seus irmãos, logo após ter
superando seus problemas de saúde e hoje é considerado por muitos como o fundador do
brazilian jiu-jitsu (embora outros, como Carlson Gracie, têm apontado Carlos como o
fundador).57
De acordo com o livro de Renzo Gracie, Mastering Jujitsu,59 Maeda ensinou, não só
a arte do judo a Carlos Gracie, mas também, ensinou uma filosofia acerca da natureza do
combate, baseado em suas viagens competindo e treinando ao lado dos muitos lutadores,
pugilistas, e outros praticantes de outras artes marciais que enfrentara. O livro mostra
detalhes da teoria de Maeda, de que o combate físico poderia ser dividido em fases
distintas. Assim, Maeda foi um lutador inteligente, que soube manter a luta, localizado a
fase em que melhor se adequasse suas próprias forças. O livro, também declara, ainda,
que esta teoria foi uma influência fundamental sobre as abordagens de combate do jiu-jitsu
desenvolvido pelos Gracie.59
Como os irmãos Gracie, Luiz França estabeleceu-se Rio de Janeiro onde passou a
ensinar jiu-jitsu na zona norte da cidade.60 Em 1937, o então fuzileiro naval Oswaldo
Fadda tornou-se seu aluno, recebendo a faixa preta em 1942 e abrindo sua academia
no bairro de Bento Ribeiro oito anos depois.61 Em 1954, Fadda fez um desafio, propondo a
realização de lutas entre seus alunos e os da família Gracie. Nesta ocasião, os alunos do
mestre Oswaldo Fadda venceram as maiorias das lutas contra os alunos dos Gracie.62
Referências
1.
VIRGÍLIO, Stanlei. Conde Koma - O invencível yondan da história (em
português). [S.l.]: Editora Átomo, 2002. 22–25 p.
2.
VIRGÍLIO, Stanlei. Conde Koma - O invencível yondan da história (em
português). [S.l.]: Editora Átomo, 2002. 9 p.
3.
ISBN 858758524X
ISBN 858758524X
VIRGÍLIO, Stanlei. Conde Koma - O invencível yondan da história (em
português). [S.l.]: Editora Átomo, 2002. 93 p. ISBN 85-87585-24-X
4.
BUNASAWA, Nori; Murray, John. Mitsuyo Maeda: The Toughest Man Who
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abril de 1905. However, as noted, the Military Academy hired Tom Jenkins rather than a
judo teacher, so instead Ono took up professional wrestling, and American wrestler Charley
Olson's subsequent battering of Ono caused a minor diplomatic incident later that year. For
more on this, seeCatch Wrestling: A Wild and Wooly Look at the Early Days of Pro
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Carlos Gracie
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Carlos Gracie
Carlos Gracie
Nasci
mento
14 de
Belém (PA)
setembro de 1902
Brasil
Morte
7
outubro de 1994 (92 anos)
Petrópolis (RJ)
Brasil
Nacio
nalidade
Ocupa
ção
Brasileiro
Grão-mestre em Jiu-jitsu
brasileiro 10º Dan
de
Carlos Gracie (Belém, 14 de setembro de 1902 - Petrópolis, 7 de outubro de 1994)
foi um mestre do Jiu-Jitsu no Brasil.1 Filho de Gastão Gracie e aluno de Mitsuyo Maeda,
ele é considerado o criador do sistema de arte marcial brasileira Brazilian Gracie JiuJitsu (BJJ) e o precursor de todos os lutadores que tornaram a família
Gracie 2 mundialmente famosa. Seu aluno mais famoso é o irmão mais jovem, Hélio
Gracie.
Biografia
Carlos 3 era de estrutura física desvantajosa para combates corporais e encontrou
no Judô Kodokan Kano Jiu-Jitsu um meio de obter auto-estima e realização. Natural
de Belém do Pará, mudou-se para o Rio de Janeiro aos dezenove anos de idade,
estabelecendo-se como professor dessa arte marcial. A partir daí, correu todo o Brasil para
ministrar aulas e principalmente para desafiar lutadores famosos e com isso provar a
superioridade do BJJ.
Em 1925, ele retornou triunfante ao Rio de Janeiro e abriu a primeira Academia
Gracie de Jiu-Jitsu. Seus irmãos Oswaldo e Gastão eram seus assistentes e seus irmãos
menores George, com quatorze anos, e Hélio, com doze anos, passaram à sua guarda.
Todos aprendiam o BJJ sob seu comando.
Carlos não desenvolveu apenas sua técnica de treinamento físico e de combate
como também toda uma filosofia e até mesmo uma dieta natural, concebida por ele
mesmo, que veio a se tornar o embrião do que hoje é conhecido como dieta Gracie.4
Disposto a consagrar o BJJ em todo o país, Carlos iniciou a tradição dos desafios
Gracie, eventos nos quais ele convidava para combates os mais possantes lutadores da
época, sempre no intuito de atrair a mídia e formar uma tradição familiar de grandes
lutadores.
Carlos 5 fez de quatro a cinco lutas célebres, sendo a última delas contra Rufino,
em 1931, e outra no Rio de Janeiro, contra o capoeirista Samuel.
"Lá pelas tantas o Samuel se viu obrigado a agarrar os testículos dele", rememora
Rilion, um dos vinte e um filhos de Carlos e também faixa-preta.
A mais famosa, no entanto, foi um clássico Gracie x Japão, realizado em São Paulo,
em 1924, contra Geo Omori, que se proclamava representante do Jiu-Jitsu japonês. Esse
foi o combate que mais marcou a carreira de Carlos. Quase ao final dos três rounds de
três minutos, ele encaixou uma chave inapelável no braço do adversário e olhou para o
árbitro, que mandou seguir a luta. Então Carlos quebrou o braço do rival, mas este não se
abalou e ainda causou uma queda em um desconcentrado Gracie, antes do final da luta,
que terminou empatada e com ambos se reverenciando, isso em um tempo em que só
"batendo ou dormindo" alguém saía derrotado.
A cena mais marcante, porém, ficou por conta da torcida paulista, que atirou os
chapéus no ringue tão logo o brasileiro partiu o braço do adversário.
Ele se especializou no armlock, atesta sempre orgulhoso Rilion, Pois uma
coisa era dar o armlock quando o cara dava bobeira, mas ele avisava antes, "vou te
ganhar no armlock," e o cara encolhia o braço. Então ele desenvolveu uma técnica
de como buscar o braço quando o cara sabia que ele ia no armlock. A meu ver, isso
é o início do aperfeiçoamento do Jiu-Jitsu Brasileiro, que é marcado por induzir o
adversário ao erro, onde o mais fraco consegue superar o mais forte".
Ao se mostrarem capazes de derrotar adversários vinte e até trinta quilos mais
pesados, os Gracie conquistaram notoriedade internacional e solidificaram o Gracie JiuJitsu, que se diferencia da forma tradicional desse esporte devido ao aprimoramento da
luta de chão e aos golpes de finalização.
Mais do que isso, eles conseguiram modificar as regras internacionais
(estabelecidas pelo Jiu-Jitsu japonês) nas lutas que promoviam e com isso, pela primeira
vez no mundo, mudaram a nacionalidade de uma luta ou esporte. Hoje o Brazilian JiuJitsu é o estilo dessa arte marcial mais praticado no mundo, até mesmo no Japão.
Carlos Gracie morreu em 1994, com a idade de noventa e dois anos.
Referências
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Como Mestre Carlos desenvolveu a Dieta Gracie, método alimentar que faz
sucesso muitas décadas após sua criação. Graciemag. Graciemag.com. Página visitada
em 31 de Dezembro de 2010.
5.
Ir para cima↑ Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu. Cbjj.com.br.
Hélio Gracie
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Hélio Gracie
Hélio Gracie em 2004
Nascim
ento
1
de
Belém (PA)
outubro de 1913
Brasil
Morte
29
janeiro de 2009 (95 anos)
Petrópolis (RJ)
de
Brasil
Nacion
brasileiro
alidade
Ocupaç
ão
Grão-mestre em Jiu-jitsu
brasileiro
10º Dan
Hélio Gracie (Belém do Pará, 1 de outubro de 1913 - Petrópolis, 29 de
janeiro de 2009) foi o patriarca da família Gracie.1 Foi responsável pela difusão do JiuJitsu no Brasil e idealizador do estilo de arte marcial brasileira conhecido mundialmente
como Brazilian Jiu-Jitsu.
Descendente
distante
de escoceses,
quando
era
apenas
uma criança sua família mudou-se para o Rio de Janeiro. Devido à sua frágil saúde, Hélio,
o mais franzino dos Gracie, não podia treinar o Judô tradicional ensinado pelos seus
irmãos, especialmente Carlos Gracie.
Observador, Hélio passou a acompanhar, dos seus treze aos dezesseis anos,
as aulas ministradas por Carlos. Aprendeu todas as técnicas e ensinamentos de seu
irmão, mas, para compensar seu biotipo, Hélio aprimorou a parte de solo tradicional,
através do uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que não possuía,
criando assim o Jiu-Jitsu Brasileiro (hoje internacionalmente conhecido como Brazilian JiuJitsu, ou BJJ).2
No dia 29 de janeiro de 2009, aos 95 anos, Hélio Gracie faleceu e deixou como
legado as raízes do esporte que ensinou e difundiu por todo o planeta.3
Biografia
Hélio Gracie nasceu dia 1 de Outubro de 1913 em Belém do Pará. Quando
completou seus 16 anos de idade encontrou a oportunidade de ensinar o Jiujitsutradicional, e essa experiência o levou a criar o Jiu-jitsu brasileiro. Um diretor do Banco
do Brasil, Mario Brandt, chegou para uma aula privada na original Academia Gracie no Rio
de Janeiro, como estava marcado. Carlos Gracie, que era quem dava as aulas chegaria
tarde e não estaria presente. Hélio então ofereceu-se para dar aula ao rapaz. Mais tarde
quando Carlos chegou pedindo desculpas pela demora, o estudante afirmou que não havia
problema, mas que gostaria de agora em diante receber aulas de Hélio. Carlos concordou
com o pedido e então Hélio se tornou um instrutor na academia.
Hélio então percebeu, que mesmo sabendo as técnicas teoricamente, seria difícil
executá-las devido à sua fraqueza. Percebendo que muitas das técnicas requeriam força
bruta. Consequentemente ele passou a adaptar a arte marcial para seus atributos físicos,
e aprendeu a maximizar a alavanca, assim minimizando a força que seria necessária para
executar as técnicas. Com esses experimentos, Jiu-Jitsu Gracie, mais tarde conhecido
como Jiu-jitsu brasileiro (ou Brazilian Jiu-Jitsu em inglês) foi criado. Usando essas novas
técnicas, um praticante menor e mais fraco ganharia a capacidade de se defender e até
derrotar oponentes mais fortes.
Primeiras lutas
Hélio começou sua carreira de lutas quando finalizou o lutador
de boxe profissional Antonio Portugal em 30 segundos em 1932. No mesmo ano Gracie
lutou contra o estadunidense Fred Ebert por 14 rounds de 10 minutos cada, até que a luta
foi interrompida pela polícia.
Em 1934, Hélio lutou contra Wladak Zbyszko, que era chamado de "campeão do
mundo", por 3 rounds de 10 minutos. Esta luta terminou empatada.
Lutas contra judocas
Em 1932 Hélio Gracie lutou contra o judoca Namiki. A luta terminou empatada, mas
segundo a família Gracie o sinal do fim da luta tocou segundos antes que Namiki batesse
o braço. Hélio enfrentou duas vezes o judoca japonês Yasuichi Ono, depois que o japonês
estrangulou o irmão George Gracie em outra luta. Ambas as lutas terminaram empatadas.
Hélio Gracie também lutou contra o judoca japonês Kato duas vezes. A primeira luta,
no estádio do Maracanã terminou empatada. Hélio pediu então uma segunda luta,
realizada no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Hélio ganhou a segunda luta
estrangulando Kato.
Em 1955,
Hélio
Gracie
lutou
contra
o judoca Masahiko
Kimura no Maracanã.4 Kimura ganhou usando uma chave de braço chamada ude-garami que mais tarde seria chamada de kimura pelos gracies. Em 1994, durante uma entrevista,
Hélio Gracie admitiu que ficou inconsciente ao ser estrangulado por Kimura, mas que
reviveu e continuou lutando. A luta terminou com Kimura aplicando a chave no braço
esquerdo de Hélio, que se recusava a "bater" (desistir da luta). Seus técnicos então
jogaram a toalha, terminando a luta. Outras fontes mencionam que o braço de Hélio foi
quebrado, mas segundo fotos tiradas no vestiário, após a luta, e por depoimento do
próprio, ficou com o braço dolorido, mas não quebrado.
Um texto escrito por Kimura relata o fato:
"Hélo me agarrou pelas duas lapelas, e me atacou com um O-soto-gari e Kouchigari. Mas ele não me moveu nem um pouco. Agora era minha vez. Eu o joguei no ar por
O-uchi-gari, Harai-goshi, Uchimata, Ippon-seoi. Por volta de 10 minutos de luta, eu o lancei
por O-soto-gari. Eu planejava causar uma concussão. Mas já que o tatame era muito
macio não teve muito efeito nele. Enquanto continuava a lançá-lo, estava pensando em um
modo de finalizar. Eu o arremessei por O-soto-gari novamente. Assim que Hélio caiu, eu o
imobilizei por Kuzure-kami-shiho-gatame. Eu mantive por dois ou três minutos, e então
tentei sufocá-lo pela barriga. Hélio balançava sua cabeça tentando respirar. Ele não
aguentava mais, e tentou empurrar meu corpo esticando seu braço esquerdo. Nesse
instante, eu agarrei seu pulso esquerdo com minha mão direita, e torci seu braço. Apliquei
Udegarami. Eu pensei que ele iria desistir imediatamente. Mas Hélio não bateu no tatame.
Não tive escolha a não ser continuar a torcer o seu braço. O estádio silenciou. O osso de
seu braço estava se aproximando do ponto de quebrar. Finalmente, o som do osso
quebrando ecoou no estádio. Ainda assim Hélio não desistiu. Seu braço esquerdo já
estava inutilizado. Sob essa regra, eu não tinha outra escolha a não ser torcer o seu braço
novamente. Tinha muito tempo ainda sobrando. Eu torci o seu braço esquerdo novamente.
Outro osso quebrou. Hélio ainda não bateu. Quando tentei torcer o braço novamente, uma
toalha branca foi jogada. Venci por TKO(nocaute técnico). Minha mão foi erguida.
Japoneses brasileiros correram para a arena e me ergueram. Por outro lado, Hélio deixava
seu braço esquerdo pendendo e parecia muito triste, resistindo a dor."
Mensagem do Mestre
O Jiu-Jitsu que criei foi para dar chance aos mais fracos
enfrentarem os mais pesados e fortes. E fez tanto sucesso, que
resolveram fazer um Jiu-Jitsu de competição. Gostaria de deixar claro
que sou a favor da prática esportiva e da preparação técnica de
qualquer atleta, seja qual for sua especialidade. Além de boa
alimentação, controle sexual e da abstenção de hábitos prejudiciais à
saúde. O problema consiste na criação de um Jiu-Jitsu competitivo com
regras, tempo inadequado e que privilegia os mais treinados, fortes e
pesados. O objetivo do Jiu-Jitsu é, principalmente, beneficiar os mais
fracos, que não tendo dotes físicos são inferiorizados. O meu Jiu-Jitsu é
uma arte de autodefesa que não aceita certos regulamentos e tempo
determinado. Essas são as razões pelas quais não posso, com minha
presença, apoiar espetáculos, cujo efeito retrata um anti Jiu-Jitsu.
— Hélio
Gracie,
em
entrevista
àFightingnews
Mensagem de Helio Gracie no DVD Jiu-jitsu Advanced
Helio Gracie conta que tinha um grande problema para aplicar os golpes do jiu-jitsu
tradicional Japones:
Primeiro eu não fazia, pois não conseguia adaptar-me para aplicar os
golpes, eu comecei a fazer adaptações desse jiu-jitsu por mim criando um jiujitsu um pouco diferente porque aqueles golpes não conseguia aplicar,
comecei me ajeitar fiz o jiu-jitsu para mim, este jiu-jitsu foi dando uma maior
eficiência, um dia vem um cara muito forte lutar comigo onde foi minha
primeira luta o nome dele é Edigar Santos Rocha e sendo que na mesma
obtive vitória em tempos depois Carlos Gracie aranjou outra luta daqui para
cá venho aprimorando cada vez mais a técnica, sendo a mesma que dominou
o mundo e o meu filho Rorion Gracie com o UFC nos Estados Unidos deu esta
propagação fantástica que o mundo inteiro quer aprender jiu-jitsu, o jiu-jitsu
que eu faço e que meus filhos fazem não e possível vencê-los a não ser por
acidente, amanhã você vai lutar com Holyfield, em 100 lutas pode perder 3 ou
duas, ou seja para vencer-me terá que saber o jiu-jitsu que eu adaptei ou
apenas por um acidente, logicamente a confederação de boxe jamais deixará
pois traria prejuízos enorme ao boxe pela grande rotatividade de
investimento.
O jiu-jitsu que criei não foi para esporte de competição, eu nunca tive
qualidade físicas, eu não fui um atleta, mas criei a primeira federação de jiujitsu para ter uma projeção oficial do jiu-jitsu, ou seja destacar minha arte
para ser oficial, meu jiu-jitsu é uma arte de defesa pessoal, para proteger o
cidadão o homem de mais idade, a mulher ser atacada, o homem fraco, a
criança, a senhora ou a moça amanhã se dominada e apanharem por
vagabundo qualquer, porque não tem condições atléticas para brigar como eu
nunca tive, o meu jiu-jitsu é um jiu-jitsu pujante de eficiência física para
condições de defesa pessoal haja visto exemplo que nos temos visto, os
melhores lutadores no Brasil e o celeiro de campeões mundiais de jiu-jitsu,
—
Hélio
Gracie,
em DVD
todos melhores lutadores do mundo de jiu-jitsu são do Brasil, independente
dos meus filhos que são melhores que todos os outros, apenas meus filhos
sabem o jiu-jitsu de briga, concilia a técnica esportiva com a de briga, agora
no Brasil só faz jiu-jitsu com regras e tempo, ora como posso lutar com um
homem mais forte com 5 ou 10 minutos de briga se eu sou fraco e ele e forte
eu tenho que esperar que ele canse para ganhar, quem é melhor sou eu ou ele,
ele que ganha durante o tempo ou eu que ganho depois do tempo porque o juiz
disse que eu perdi, nossas lutas são sem tempo, porque eles não tem técnica
vão cansando e nos ganhamos a luta. Eu sempre disse nunca ganhei de
ninguém, eles que perdem.
Eu devo tudo ao jiu-jitsu eu era um garoto fraco, nervoso, complexado,
eu achava ser valente era não ter medo de brigar acontece que depois que
comecei a praticar jiu-jitsu passei a não brigar, passei acreditar em mim,
passei a ser tolerante as coisas, e sou um homem tolerante aparentemente,
pois o controle do jiu-jitsu foi tão grande me fez bom moralmente, todo
brigador e covarde, todo brigador e inseguro por isso que ele briga, o homem
seguro e confiante, quando seguro moralmente ele domina a pessoa com a
moral e não com briga.
Referências
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2.
3.
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Gracie
x
Masahiko
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Jiu-jitsu brasileiro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jiu-jítsu brasileiro
Kimura.
Disponível
em:
Ideograma kanji de jiu-jítsu
Informação geral
Prática
Esporte de combate
Foco
Finalização, submissão
Local de origem
Brasil,
Criador(es)
Mitsuyo
Carlos
Hélio
Luiz
Oswaldo Fadda
Técnica(s) principal(is)
Ne
Katame waza
Técnica(s) secundária(s)
Nage waza
Praticante
Jujutsuka
Japão
Maeda
Gracie
Gracie
França
waza
Grafia
Outros nomes
BJJ, Gracie jiu-jítsu
Relação com outras modalidades
Antecedente(s)
Kodokan jujutsu
Jiu-jitsu brasileiro (em japonês: ブラジルの柔術, Burajiru no jūjutsu), ou jiu-jitsu é
uma arte marcial Japonesa e estilo de judô desenvolvido pela família Gracie, no início
do século XX, que se tornou a forma mais difundida e praticada do jiu-jitsu (exceto o judô)
no mundo, principalmente depois das primeiras edições dos torneios de artes marciais
mistas (MMA), o UFC, nos idos da década de 1990.1
Apesar do nome da modalidade ser jiu-jitsu, na verdade, a modalidade foi
desenvolvida como especialização e ênfase das técnicas de controle e luta de solo,ne
waza e katame waza, e com menos ênfase às técnicas de luta executadas de pé, tate
waza, das técnicas de judô, de Mitsuyo Maeda, representante direto do Instituto
Kodokan.2 3 Por não serem o foco principal da modalidade, os golpes de ate
waza e kansetsu waza, acabam tendo papel coadjuvante e/ou intermédio para a execução
de um golpe final de submissão do adversário.4 O nome do estilo de luta da família Gracie
permaneceu como jujutsu, porque na época em que os irmãos Carlos e Hélio Gracie,
principalmente, finalizaram seu repertório, o nome "judô" ainda não era de uso comum
mas Kodokan jujutsu.5
O criador do estilo foi, em princípio, Carlos Gracie, que adaptou o judô com especial
apreço à luta de solo, haja visto que seu porte físico punha-lhe em severa desvantagem
contra adversários de maior porte. Partindo do princípio de que numa luta de solo, quando
projeções ou mesmo chutes e socos não são eficientes, mas alavancas, sim, o porte físico
dos contendores torna-se de somenor importância. Nessa situação, aquele que tiver
melhor técnica possuirá consequentemente a vantagem.6
Se não foram originais em adaptar uma arte marcial provecta, haja vista que
no Japão isso já há muito ocorrera com o aiquidô e o próprio judô, oriundos do jiu-jitsu,
com o caratê, oriundo do te-jutsu de Oquinaua, ou mesmo no resto do mundo como o krav
maga (Israel) ou a capoeira regional (Brasil), Carlos Gracie e depois Hélio Gracie foram
originais em criar um paradigma que prima pela efetividade. Comprovado ou seu sucesso
em competições, o jiu-jitsu brasileiro serviu de cerne do que viria a ser a modalidade artes
marciais mistas.1
História
Começo no Brasil
No século XIX, mestres de artes marciais japonesas migraram do Japão para outros
continentes, vivendo do ensino dessas artes e de lutas que realizavam.
Mitsuyo Maeda, conhecido como "Conde Koma", foi um grande praticante de Judô,
nos primórdios deste. Depois de percorrer vários países com seu grupo, chegou
ao Brasil em 1915 e fixou residência em Belém do Pará, existindo até hoje nessa cidade a
Academia Conde Coma. Um ano depois, conheceu Gastão Gracie. Gastão era pai de oito
filhos, sendo cinco homens, tornou-se entusiasta do Judô e levou seu filho Carlos
Gracie para aprender a luta japonesa.
Maeda ensinou um grupo que incluía Luiz França,(link) futuro professor do
mestre Oswaldo Fadda. Ambos deram início a outro ramo do jiu-jitsu no Brasil.7
Pequeno e frágil por natureza, Carlos encontrou no judô (na época, ainda conhecido
como "Kano jiu-jitsu") o meio de realização pessoal que lhe faltava. Com dezenove anos
de idade, transferiu-se para o Rio de Janeiro com a família, sendo professor dessa arte
marcial e lutador. Viajou por outros estados brasileiros, ministrando aulas e vencendo
adversários mais fortes fisicamente.
Em 1925, voltando ao Rio de Janeiro e abrindo a primeira Academia Gracie de jiujítsu, convidou seus irmãos Osvaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos
menores George, com quatorze anos, e Hélio Gracie, com doze. A partir daí, Carlos
transmitiu seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à
condição física franzina, característica de sua família.
Também transmitiu-lhes sua filosofia de vida e conceitos de alimentação natural,
sendo um pioneiro na criação de uma dieta especial para atletas, a Dieta Gracie,
transformando o jiu-jitsu em sinônimo desaúde.
Detentor de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie vislumbrou no
jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante.
Com o objetivo de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar, Carlos
Gracie desafiou grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos.
Lutando contra adversários vinte, trinta quilos mais pesados, os Gracie logo
conseguiram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo mercado que se abriu em
torno do jiu-jitsu, muitos japonesesvieram para o Rio de Janeiro, porém nenhum deles
formou uma escola tão sólida quanto a da Academia Gracie, pois o jiu-jítsu praticado por
eles privilegiava somente as quedas (já vinham com a formação da Kodokan do
mestre Jigoro Kano), já o dos Gracie enfatizava a especialização: após a queda, levava-se
a luta ao chão e se usavam os golpes finalizadores, o que resultou numa espécie deluta
livre de quimono.
Ao modificar as regras internacionais do judô e jiu-jítsu japonês nas lutas que ele e
os irmãos realizavam, Carlos Gracie iniciou o primeiro caso de mudança de nacionalidade
de uma luta, ou esporte, na história esportiva mundial.
Anos depois, a arte marcial passou a ser denominada de gracie jiu-jitsu ou brazilian
jiu-jitsu, sendo exportada para o mundo todo, até mesmo para o Japão.
Hélio Gracie passa a ser o grande nome e difusor do jiu-jítsu, formando inúmeros
discípulos, dentre eles Flavio Behring. George Gracie foi um desbravador, viajou por todo
o Brasil, no entanto estimulou o jiu-jitsu principalmente em São Paulo, tendo como alunos
nomes como Nahum Rabay, Candoca, Osvaldo Carnivalle, Romeu Bertho, Otávio de
Almeida, dentre outros.
Royce Gracie e Rickson Gracie, filhos de Hélio Gracie, merecem um capítulo à parte
pelo valor com que se impuseram como gladiadores e difusores da técnica e eficiência do
jiu-jitsu nas arenas dos Estados Unidos e do Japão.
Paralelamente, Luiz França também fixou-se no Rio de Janeiro onde ensinava a
"arte suave" na zona norte da cidade.8 Em 1937, começou a ensinar a arte para Oswaldo
Fadda, que conquistou a faixa (obi) de cor preta cinco anos depois. Fadda abriu sua
academia em Bento Ribeiro em 1950. 9 Em 1954 desfiou os Gracie e foram organizadas
lutas entre os alunos das duas escolas. Os alunos de Oswaldo Fadda venceram a maioria
destas lutas.10
Deste ramo do jiu-jitsu brasileiro iniciado por França e Fadda vem, dentre outros, os
mestres Wilson Mattos 11 (da "Equipe Mestre Wilson"),12 Wendell Alexander (co-fundador
da Academia Nova União junto com André Pederneiras) 13 e Júlio Cesar Pereira, um dos
fundadores da GFTeam (Grappling Fight Team).14 Em suas academias/equipes, hoje
presentes em vários países, estes mestres formam atletas de destaque tanto no BJJ
quanto no MMA (tais como: José Aldo, Leonardo Santos,BJ Penn, Ronaldo Souza,Renan
Barão entre outros).
O jiu-jítsu, hoje, é o esporte individual que mais cresce no país: possui cerca de 350
mil praticantes, com 1 500 estabelecimentos de ensino somente nas grandes capitais. Na
parte de educação, o ensino do jiu-jítsu ganhou cadeira como matéria universitária
(Universidade Gama Filho).
Com a criação da Federação de Jiu-Jítsu Brasileiro, as regras e o sistema de
graduação foram sistematizados, dando início a era dos campeonatos esportivos. Hoje
mais organizado, o Jiu-Jítsu Brasileiro já conta com uma Confederação e uma Federação
Internacional, fundadas por Carlos Gracie Jr. como presidente (das duas entidades) e José
Henrique Leão Teixeira Filho como vice-presidente da CBJJ, os dois partiram para uma
organização nunca vista antes em competições de jiu-jítsu, as competições nacionais e
internacionais que vem sendo realizadas, confirmam a superioridade dos
lutadores brasileiros, considerados os melhores do mundo, e projetaram o jiu-jitsu ou
brazilian jiu-jitsu, como a arte marcial que mais cresce no mundo atualmente.
Desde 1996, o Mundial de jiu-jítsu sempre foi disputado no Rio de Janeiro, exceto
em 2007, quando ocorreu nos Estados Unidos da América.
Na década de 1990, o shihan Ricardo Morganti fundou no Brasil um novo estilo de
jiu-jítsu, denominado Morganti ju-jitsu.
Referências
1.
2008.
W ALDER,
Marc. Brazilian
Jiu
Jitsu (em inglês). Londres: New
Holland,
ISBN 1845377605
2.
W ELLS, Garrison. Brazilian Jiujitsu (em inglês). [S.l.]: Lerner, 2011.
ISBN
0761389210
3.
GRACIE,
Renzo; DANAHER,
Champaign: Human Kinetics, 2003.
4.
John. Mastering
Jujitsu (em
inglês).
ISBN 0-7360-4404-3
Thiago Merlo - Mestre Fadda – A História Perdida do Brazilian Jiu-Jitsu.
(Acessado em 31/07/2013).
5.
Associação Fernandes de Jiu-Jitsu - HISTÓRIA DO JIU-JITSU - A ARTE
DAS TÉCNICAS SUAVES. (Acessado em 31/07/2013).
6.
BJJ Heroes - Biografia de Oswaldo Fadda. (Acessado em 31/07/2013).
7.
Fadda
Jiu-Jitsu - The
History
of
Fadda
Jiu-Jitsu.
(Acessado
em
31/07/2013). (em inglês)
8.
Equipe Mestre Wilson - Biografia. (Acessado em 31/07/2013).
9.
Site da Equipe Mestre Wilson - (Acessado em 31/07/2013).
10.
Upper Brasil - Nova União. (Acessado em 31/07/2013).
11.
GFTeam - História. (Acessado em 31/07/2013).
Bibliografia
•
http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=jiu-j%u00edtsu
•
(em português) Gracie Jiu-Jítsu. Hélio Gracie, Editora Saraiva, 2007. ISBN
8502061844
Exames de Graduação Império da Luta Jiu Jitsu
EXAME DE GRADUAÇÃO DA FAIXA BRANCA ATÉ A FAIXA BRANCA 2 GRAUS:
• HISTÓRICO
TÉCNICAS
E
QUANTIDAD
AMORTECIMENTO
DE QUEDAS
3
1.
2.
3.
Amortecimento lateral
Amortecimento para trás
Rolamento
QUEDAS
4
1.
2.
3.
4.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
1.
2.
O GOSHI
KOSHI GURUMA
IPPON SEOI NAGE
O UCHI GARI
100kg 1
100kg 2
100kg 3
Norte – Sul
Montada
Joelho na Barriga
Saída do 100kg 1
Saída do 100kg 2
POSIÇÕES BÁSICAS
DE IMOBILIZAÇÕES
6
SAÍDA DE
IMOBILIZAÇÕES LATERAIS
3
3.
SAÍDA DA MONTADA
Saída do 100kg 3
4
1. TRAVA BRAÇO CRUZADO – PEGADA
NO OMBRO-UPA PARA CIMA E RODA
2. TRAVA A FAIXA – UPA COM FUGA DE
QUADRIL
3. TRAVA BRAÇO NA MANGA – UPA
4. EMPURRA PERNA – FUGA DE
QUADRIL – RECUPERA MEIA GUARDA
JOELHO
2
SAÍDA DA PEGADA
DE COSTAS
SAÍDA DOS 4 APOIOS
SAÍDA
DA
MEIA
GUARDA
DEFESA
DO
ARMLOCK
1
1. RECUPERANDO PARA MEIA
GUARDA INDO PARA CIMA
2. CAPOTANDO PARA O OUTRO
LADO TRAVANDO BRAÇO
1. SAÍDA BÁSICA
SAÍDA DO
NA BARRIGA
1
1
1. RECUPERANDO GUARDA
1. RASPAGEM
ESGRIMANDO
LAPELA
1. TRAVANDO BRAÇO
1
EXAME DE GRADUAÇÃO DA FAIXA BRANCA 3 GRAUS ATÉ A FAIXA AZUL 4
GRAUS:
TOTAL: ? POSIÇÕES
Exame anterior acrescido de:
O histórico fica a critério do professor examinador
TÉCNICAS
E
QUANTIDAD
QUEDAS
4
PASSAGEM DE
GUARDA
4
RASPAGENS
IDA PARA AS
COSTAS
3
2
2.
3.
4.
1. O SOTO GARI
UCHI MATA
TAI OTOSHI
HARAI GOSHI
1. LEVANTA - AFASTA E PASSA
2. LEVANTA - ESGRIMA AS DUAS
PERNAS
3. LEVANTA – POSTURA TRAVANDO A
PERNA
4. LEVANTA – ATRAVESSA JOELHO –
ABRAÇA CABEÇA- TRAVA PERNA PASSA
1. TESOURADA
2. TRAVANDO O BRAÇO E
SUBINDO
3. TRAVANDO
BRAÇO
E
CALÇA E MONTANDO
1. TRAVANDO
GOLA
POR
DENTRO
E
COTOVELO
PESANDO E PUXANDO
2. LEVANTANDO TRAVANDO
FAIXA E ATRÁS DA GOLA E
FINALIZAÇÕES
DA GUARDA
5
JIME)
FINALIZAÇÕES
DA MONTADA
5
FINALIZAÇÕES
DAS COSTAS
4
FINALIZAÇÕES
DO 100KG 1
3
1.
2.
RODANDO
ARMLOCK (JUJI GATAME)
TRIÂNGULO
(SANKAKU
3. OMOPLATA
(SANKAKU
GARAMI)
4. ESTRANGULAMENTO GOLA
5. KIMURA (UDE GARAMI)
6. CHAVE
DE
PÉ
RETA
(ESTANDO DENTRO DA GUARDA)*
1. ARMLOCK (JUJI GATAME)
2. AMERICANA (UDE GARAMI)
3. ESTRANGULAMENTO
DE
GOLA
4. EZEQUIEL (SODE GURUMA
JIME)
5. KATA GATAME
1. MATA LEÃO (HADAKA JIME)
2. ESTRANGULAMENTO
DE
GOLA E BRAÇO (KATA HA JIME)
3. ESTRANGULAMENTO
DE
GOLA SEGURANDO PERNA
1. ESTRANGULAMENTO
DE
GOLA POR BAIXO DO BRAÇO
2. AMERICANA
3. KATA GATAME
*NA FAIXA AZUL DUAS FINALIZAÇÕES DE MÃO DE VACA SERÃO EXIGIDAS
EXAME DE GRADUAÇÃO PARA FAIXA ROXA ATÉ A FAIXA ROXA 4 GRAUS:
Exame anterior acrescido de:
O histórico fica a critério do professor examinador
AS
TÉCNIC
DADE
QUANTI
QUEDAS
3
RASPAG
ENS QUANDO
ADVERSÁRIO
LEVANTA
FINALIZA
ÇÕES DOS 4
APOIOS
3
2
FINALIZA
ÇÕES DEVIDO
AO ERRO DO
ADVERSÁRIO
PASSAG
EM DE MEIA
GUARDA
2
7.
8.
9.
KATA GURUMA
TOMOE NAGE
SUMI GAESHI
1.
2.
3.
1.
IDA PARA AS COSTAS
FINALIZAÇÃO PEGANDO CALÇA
2.
RELÓGIO
COM
1. CHAVE DE PÉ QUANDO ADVERSÁRIO
CRUZA OS PÉS NA PEGADA DAS
COSTAS
2. TRIÂNGULO INVERTIDO QUANDO
ADVERSÁRIO ABRAÇA PERNA POR
DENTRO NO 100KG
1. ESGRIMANDO LAPELA
2. CRUZANDO O JOELHO (ARCO E
FLECHA)
EXAME DE GRADUAÇÃO PARA FAIXA MARROM E FAIXA PRETA:
Exame anterior acrescido de:
O histórico fica a critério do professor examinador
TÉCNICAS
QUEDAS
DADE
QUANTI
3
FINALIZAÇÕES
AVANÇADAS
ANEXOS:
QUADRO DE REGRAS:
1.
TE GURUMA
2.
UDE GAESHI
3.
TAWARA GAESHI
LEG LOCK
CHAVE DE PANTURRILHA
CHAVE DE BÍCEPS
FALTAS:
Onde é permitido colocar os patches:
Sistema de graduação e ordem de faixas no Jiu-Jitsu Brasileiro
Aprenda a ordem de faixas no jiu jitsu e o sistema de graduação da Confederação
Brasileira de Jiu Jitsu (CBJJ), neste post apresentamos a parte da regra que detalha a ordem
das faixas e os critérios utilizados para graduação da faixa branca a faixa preta e ao final deste
post assista a um vídeo (em inglês) com a história do sistema de graduação do Gracie JiuJitsu.
Tabela com o sistema de graduação de faixas de jiu-jitsu, da branca a vermelha.
Observação importante: Vale ressaltar que nem todas as academias seguem este
critério, algumas regiões e academias seguem critérios diferentes para graduação de faixas
dos seus atletas, entretanto oficialmente as regras apresentadas aqui, são as indicadas pela
Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu e Federação Internacional e estão nas regras oficiais.
Por que existe o sistema de graduação e sistema
de faixas no jiu-jitsu
O sistema de graduação de faixas de jiu-jitsu representado pela seqüência de faixas
do jiu-jitsu foi instituído com o intuito de uniformizar e facilitar o ensino e a prática do Jiu-Jitsu
brasileiro, assim como padronizar os modelos de competição e serão apresentados aqui
conforme o Sistema Geral de Graduação IBJJF.
Seguindo o espírito do Livro de Regras do Jiu-Jitsu lançado em janeiro de 2012, o
Sistema Geral de Graduação busca tornar simples o entendimento do processo de evolução de
cada praticante dentro do esporte desde a faixa-branca até a faixa vermelha.
Divisão das faixas por grupos de idade
O Sistema de graduação é dividido em dois grandes grupos de idade, sendo eles de 04
a
15
anos
e
acima
dos
16
anos.
Não é recomendado pela IBJJF a iniciação de alunos antes dos 04 anos de idade.
Como calcular a idade do atleta
A idade do atleta é calculada com base na fórmula: ANO CORRENTE – ANO DE
NASCIMENTO = IDADE DO ATLETA
Graduação de faixas de 4 a 15 anos
Agora separado em grupos de cores (cinza, amarela, laranja e verde), o novo sistema
para crianças e jovens torna a prática do Jiu-Jitsu muito mais estimulante e atrativa, com
graduações mais frequentes, o que proporciona o avanço constante dentro da atividade.
Faixas de jiu-jitsu até os 15anos
Idades mínimas
Branca
–
qualquer
idade
grupo Cinza (faixa cinza e branca, faixa cinza, faixa cinza e preta) – 4 a 15 anos
grupo Amarelo (faixa amarela e branca, faixa amarela, faixa amarela e preta) – 7 a 15 anos
grupo Laranja (faixa laranja e branca, faixa laranja, faixa laranja e preta) – 10 a 15 anos
grupo Verde (faixa verde e branca, faixa verde, faixa verde e preta) – 13 a 15 anos
Tempo recomendado para graduação de faixas
A IBJJF apresenta como sugestão para professores e instrutores três formas de
graduação. São três formas distintas de conceder graus aos alunos para marcar o tempo de
prática do Jiu-Jitsu dentro de cada cor de faixa são elas: mensal, trimestral e quadrimestral.
Graduação a partir dos 16 anos
Tabela de faixas de jiu-jitsu acima de 16anos
Idades mínimas para praticantes a partir de 16 anos
Branca
–
qualquer
idade
Azul
–
16
anos
ou
mais
Roxa
–
16
anos
ou
mais
Marrom
–
18
anos
ou
mais
Preta
–
19
anos
ou
mais
Vermelha
e
preta
–
50
anos
ou
mais
Vermelha
e
branca
–
57
anos
ou
mais
Vermelha – 67 anos ou mais
Como há essa divisão de idades, no ano em que o atleta completar 16 anos ele deverá
ser promovido para a nova graduação de acordo com a faixa que possui.
Branca
–
Mantém-se
na
branca
Cinza,
amarela,
laranja
–
torna-se
azul
Verde – torna-se azul ou roxa de acordo com a decisão do professor
Tabela com as faixas de Jiu-Jitsu da branca a preta
Na prática o sistema de graduação das academias pode ser feito de forma diferente do
recomendado pela IBJJF, na minha academia por exemplo, utilizamos a faixa verde também
para adolescentes e adultos e não utilizamos graus na faixa branca como é sugerido no padrão
da IBJJF.
Períodos mínimos em cada faixa
A graduação dos praticantes também obedece aos seguintes períodos mínimos de
permanência
em
cada
cor
de
faixa:
Praticantes entre 04 e 15 anos – não há período mínimo de permanência em cada faixa.
Praticantes de 16 e 17 anos
Branca
Azul
–
Roxa – 2 (dois) anos
–
não
não
há
há
tempo
tempo
mínimo
mínimo
Praticantes a partir dos 18 anos da faixa branca à faixa
marrom
Branca
Azul
Roxa
–
Marrom – 1 (um) ano
–
–
não
1
2
(um)
há
ano
tempo
(dois)
e
mínimo
anos
meio
Praticantes a partir da faixa preta*
Preta
–
31
Vermelha
e
preta
–
7
Vermelha
e
branca
–
10
Vermelha – indefinido
* Os períodos para faixa preta são fixos e não mínimos e determinam o tempo que
praticante deverá permanecer em cada faixa.
anos
anos
anos
cada
Tempo da faixa branca a preta
O tempo que o atleta vai levar para ser graduado da faixa branca à faixa preta fica a
critério de cada professor, devendo ser obrigatoriamente respeitado o período mínimo de
permanência em cada cor de faixa.
Ponta preta e sistema de graus
Todas as faixas no jiu-jitsu com exceção da faixa preta, devem possuir em uma das
pontas um tecido preto de 10cm, com espaçamento de 2,5 a 3cm do final da faixa, conforme
mostrado na imagem abaixo.
A ponta preta, como é conhecido este tecido, serve para que o atleta receba os seus
graus, que são graduações intermediárias entre as trocas de cores das faixas.
Ponta preta nas faixas coloridas de jiu-jitsu
Para praticantes até 15 anos, a IBJJF recomenda o sistema de graduação mensal,
trimestral e quadrimestral, conforme já falado anteriormente, já nas acima dos 16 anos, são
utilizadas recomendações diferentes conforme veremos a seguir.
Branca, Azul, Roxa, Marrom – São divididas em faixa lisa e mais 4 (quatro) graus.
Preta
–
É
dividida
em
faixa
lisa
e
mais
6
(seis)
graus.
Vermelha
e
Preta
–
Representa
o
sétimo
grau
da
faixa-preta
Vermelha
e
Branca
–
Representa
o
oitavo
grau
da
faixa-preta
Vermelha – Representa o nono e o décimo graus da faixa-preta
OBS.: Até a faixa-marrom, a adoção do sistema de graus fica a critério de cada
professor.
Da faixa-preta em diante é obrigatória a adoção do sistema de graus definido pela IBJJF.
A Faixa preta é dividida em faixa lisa e mais 6 graus;
A Faixa Vermelha e Preta representa o 7º grau da Faixa Preta;
A
Faixa
Vermelha
e
Branca
representa
o 8º
grau da
Faixa
Preta;
A Faixa Vermelha representa o 9º e o 10º grau da Faixa Preta.
Sistema de graduação à partir da faixa preta e o sistema de graus até a vermelha
AMORTECIMENTOS DE QUEDAS
(UKEMIS)
1.
Amortecimento lateral no solo
TE UCHI UKEMI
2.
Amortecimento lateral em pé
YOKO UKEMI
3.
Amortecimento para trás
UCHIRO UKEMI
4. Rolamento
ZEMPO KAITEN UKEMI
QUEDAS:
O GOSHI
KOSHI GURUMA
IPPON SEOI NAGE
O UCHI GARI
O SOTO GARI
UCHI MATA
TAI OTOSHI
HARAI GOSHI
KATA GURUMA
TOMOE NAGE
SUMI GAESHI
TE GURUMA
UDE GAESHI
Tawara Gaeshi