Uma série de eventos não elacionados pode levar à
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Uma série de eventos não elacionados pode levar à
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 Currents NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 SBM Offshore / Currents 1 Currents NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 4 Atualizações – Notícias 6 Uma nova definição de profundidade: Stones a 2.900m 8 Gestão do projeto de fomentação para Mega FPSOs 6 12 O efeito real de Gestão do projeto de fomentação para Mega FPSOs GESTÃO DO PROJETO DE FOMENTAÇÃO PARA MEGA - FPSOS segurança na SBM 8 17 Tecnologia da torre: nova e aprimorada 20 O efeito positivo da Paenal para o crescimento sustentável em Angola 24 A SBM estimula o talento para as operações brasileiras Fale conosco: Se você tem comentários sobre qualquer artigo desta edição ou sugestões para os próximos números, entre em contato através de nosso endereço [email protected]. Currents é publicado pelo Departamento de Comunicações do Grupo. Homenagem a Dick van der Zee, ex-CTO e COO É com grande pesar que seus ex-colegas e amigos receberam a notícia de seu súbito falecimento no dia 29 de Setembro. Sua falta será grande. Nossos profundos sentimentos são estendidos à sua família. Dick van der Zee se juntou a SBM Offshore (ex-IHC Caland N.V.) em 1996 como Diretor Geral da SBM Schiedam (ex-IHC Gusto Engineering). Em 2000 ele tornouse membro do Conselho de Administração como COO. Ele foi nomeado CTO e Presidente da SBM Production Contractors em 2007. A contribuição do Sr. van der Zee foi fundamental no desenvolvimento das capacidades de topsides do Grupo - um dos pilotos que impulsionaram a empresa para a liderança nos contratos de FPSO que é hoje. Dick se aposentou em dezembro de 2009. SBM Offshore / Currents 2 // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 Welcome 12 O efeito real de segurança na SBM Bruno Chabas CEO SBM Offshore Bem vindos a Currents. Estamos felizes em compartilhar as novidades com a nossa equipe, clientes, acionistas e indústria em geral, uma vez que esta edição coincide com a OTC Brasil. Com o pré-sal e os mega projetos na agenda da conferência, iremos abordar nas próximas páginas as mega FPSOs Cidade de Maricá e Cidade de Saquarema. 17 20 TECNOLOGIA DA TORRE: NOVA E APRIMORADA O efeito positivo da Paenal para o crescimento sustentável em Angola As ‘gêmeas’ estão sendo construídas paralelamente para que suas respectivas entregas sejam realizadas em 31 e 33 meses a partir da assinatura do contrato. Destinadas para os campos de pré-sal offshore operados pela Petrobras, as duas FPSOs juntamente com a FPSO Cidade de Ilhabela, prevista para ser autorizada no próximo ano, representarão as maiores FPSOs da frota da SBM até hoje. Maricá e Saquarema serão beneficiadas pela especialização tecnológica e pela experiência que a empresa adquiriu durante a conclusão bem sucedida da Cidade de Paraty – que em junho deste ano extraiu petróleo pela primeira vez. Essas quatro embarcações de ponta representam o présal de forma muito importante em um período de quatro anos para a Petrobras. Levar a SBM para outra parte do planeta pela primeira vez - o Golfo do México– foi a decisão recente da empresa Shell para a FPSO mais profunda do mundo. Recentemente um jornalista me perguntou “Por que escolher o projeto Stones do Golfo do México?”A minha resposta resume perfeitamente a visão que a SBM sempre teve que é “continuar na vanguarda da tecnologia.” Espero que vocês gostem desta edição e caso vocês visitem a OTC Brasil estaremos esperando em nosso estande para lhes dar as boas vindas. 24 A SBM estimula o talento para as operações brasileiras SBM Offshore / Currents 3 Novo guindaste de carga pesada para Total // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 Atualizações – Notícias Visita do Presidente Petrobras ao Brasa O pioneiro pátio de fabricação, Estaleiro Brasa teve a honra de receber uma visita da Presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster em 2 de agosto de 2013. A delegação da Petrobras recebeu grandes atualizações sobre o progresso em projetos e ordem cronológica de marcos, especialmente para a FPSO Cidade de Ilhabela. As horas de projeto mundiais para Ilhabela ultrapassaram a marca de 10 milhões. A visita incluiu uma inspeção do pátio, com explicações sobre o desenvolvimento e reforma do pátio, que foi executada com um compromisso de sustentabilidade em longo prazo e com o meio ambiente. Uma joint venture entre a Naval Ventures Corp. e a SBM Offshore, o pátio Brasa está localizado no coração da capital da indústria de Petróleo e Gás do Brasil, Rio de Janeiro. Ele assegura que a SBM possa entregar, de forma bem-sucedida, suas ambições de conteúdo local para os projetos de construção da FPSO. SBMdo Offshore / Currents 4 Visita Presidente Petrobras ao Brasa SBM atinge índice de Sustentabilidade Dow Jones 2013/2014 Pelo quarto ano consecutivo, a SBM Offshore foi selecionada para fazer parte do respeitado Dow Jones Sustainability Index (DJSI). A SBM foi reconhecida na categoria “mundo” juntamente com empresas como BHP Billiton, Samsung, Microsoft, Unilever e Nestlé, além de clientes como Petrobras, BG, ENI, Galp e outros parceiros no segmento, como AMEC, CGG, Schlumberger, Baker Hughes, Technip e Halliburton, que também já possuem grande prestígio do índice. A Avaliação Sustentabilidade Empresarial proporciona uma profunda análise do material financeiro, econômico, ambiental e de práticas sociais. O DJSI segue uma abordagem de alto padrão, incluindo empresas de todos os setores que se superam constantemente e positivamente suas métricas de sustentabilidade. O pátio Paenal em Angola agora possui todos os componentes prontos para serem integrados à FPSO CLOV, quando ela chegar ao cais. O pátio é o único em Angola com um cais longo o suficiente para receber uma FPSO baseada em um petroleiro VLCC, com o propósito de integração e comissionamento de módulos de processo. O projeto para a Total Exploration & Production Angola (TEPA) é o primeiro do pátio, que progressivamente desenvolveu sua capacidade e agora, pode lidar com a fabricação e integração de módulos de processo complexos, graças ao guindaste de carga pesada de 2.500 toneladas, qualificado em agosto deste ano. O escopo de fabricação de cerca de 7.700 toneladas inclui 17 pilhas de sucção, uma área de assentamento, elementos de proteção e módulo de processo para tratamento de água. O escopo de integração de cerca de 3.400 toneladas inclui alguns dos elementos de proteção e o módulo de processo. A Total aproveitará estar oportunidade para celebrar este primeiro acontecimento do setor em Angola, ao mesmo tempo em que comemora seu aniversário de 60 anos de operação no país. A DSME concedeu ao pátio Paenal o contrato para fabricação e integração de equipamentos para a FPSO CLOV em outubro de 2010. // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 Primeiro Óleo para a FPSO Cidade de Paraty Author: Stéferson Stéferson Faria Faria / PETROBRAS / PETROBRAS A primeira de uma série de quatro FPSOs do pré-sal para a Petrobras, a Cidade de Paraty atingiu seu primeiro óleo em 6 de junho de 2013, seguida por uma aceitação completa do sistema pela Petrobras alguns dias depois. Ela continua a aumentar a produção de petróleo na Lula Nordeste, na área offshore do Brasil, localizada no bloco BM-S-11 na bacia de Santos, a aproximadamente 300 quilômetros offshore e 2.100 metros de profundidade. A FPSO Cidade de Paraty possui instalações de convés com peso um pouco acima de 14.000 toneladas, para processar 120.000 bpd de petróleo, tratamento de gás relacionado para 5.000.000 Sm³/d com compressão completa e instalações para remoção de dióxido de carbono, assim como uma instalação para injeção de água para 150.000 bpd. Campanha de Içamento de peso da FPSO Cidade de Ilhabela O projeto da FPSO Cidade de Ilhabela atingiu outro marco importante em sua jornada para conclusão, em agosto de 2013. A equipe do projeto, designada para a campanha de levantamento de peso, executou uma descarga segura e instalação de módulos do convés. A operação final do guindaste flutuante de 3.200 t, ou seja, a instalação da estrutura da tore do queimador e, provavelmente, a operação mais difícil, foi realizada com sucesso. No pulso, no laboratório da SBM O Sr. Heinz Rothermund, Presidente do Conselho de Administração da SBM Offshore, recentemente visitou nosso laboratório de P&D em Carros, França e testemunhou, em primeira mão, a profundidade e alcance das pesquisas e desenvolvimentos sendo executados no laboratório para o avanço da tecnologia SBM. Desenvolvimentos incluem testes contínuos em novas lacres para cabeça de injeção, fatiga de materiais, abrasão e resistência mecânica, assim como a conclusão do programa de classificação para uma cabeça de injeção de alta pressão (VHP), classificado em 830 bar. SBM Offshore / Currents 5 // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 Uma nova definição de profundidade: Stones a 2.900m Por que escolher as Stones ? “Porque queremos continuar na vanguarda da tecnologia.” Bruno Chabas CEO SBM Offshore Todos os olhos voltaram-se para a SBM Offshore assim que foram divulgadas as notícias de que a Shell estava progredindo na exploração das Stones no Golfo do México. O mundo tinha ciência que o campo mais profundo exigiria uma FPSO de ponta que administrasse a quebra dessa profundidade recorde e que lidasse com as condições de tempestades tropicais da região. Com um anteprojeto de engenharia em mãos e uma equipe de gestão dedicada a postos a SBM estava preparada para desempenhar o seu papel na jornada pioneira da Shell para conduzir a indústria a novas profundidades. No entanto, o motivo para conquistar a adjudicação do contrato da FPSO vai além da especialização tecnológica e da disposição da SBM. Da mesma maneira que em 1858 quando a Shell e a SBM Offshore iniciaram a colaboração com a fabricação da primeira amarração de bóia única, o FPSO das Stones é a prova da confiança da Shell na nossa especialização tecnológica. Esse último projeto é mais um capítulo do estreito relacionamento e da cooperação bem-sucedida que a SBM Offshore compartilha com Shell por mais de meio século. SBM Offshore / Currents 6 As duas empresas sempre tiveram um espírito revolucionário e seus engenheiros foram incansavelmente impulsionados pelo desejo de empurrar as fronteiras. Essa força vital interior comum às duas empresas incutiu um respeito mútuo e sinergia, que irão novamente impulsionar a indústria para novas fronteiras offshore. Curtis Lohr, Gerente de Projetos da Shell para as Stones, disse “Trabalhar como uma equipe com a SBM será fundamental para cumprir com a visão da equipe das Stones de trabalhar juntos para oferecer as promessas da nossa fase 1 de forma segura”. É uma honra para a SBM Offshore que uma grande petroleira confie na empresa subcontratada para propor a solução certa visando a execução de um projeto inovador. A reafirmação do passado, os projetos bem-sucedidos da SBM A SBM detém o recorde mundial de FPU semisubmergível instalado em águas profundas com o Independence hub a 2,469m não foram subestimados pela Shell durante o planejamento do ponto de partida para o futuro com o desenvolvimento das Stones. A lista dos recordes mundiais é notável e faz a indústria ficar surpresa. Ela será: • a unidade de produção mais profunda já instalada; • a FPSO mais profunda; • o primeiro sistema desconectável com risers de aço; A lista de recordes industriais para as Stones permite novos usos para tecnologias existentes para aumentar o nível de produtividade, eficiência e segurança para a FPSO. • A FPSO é extraordinária e inovadora em termos de tecnologia para configuração do riser com o projeto deste sistema incluindo Steel LazyWave Risers (SLWR). Pela primeira vez esse tipo de riser está sendo Utilizado em uma unidade de produção desconectável. Em razão da combinação de risers de água profunda e de aço, a bóia tem o maior deslocamento para bóia já feito até hoje. • Outra característica inovadora desenvolvida para este projeto é a possibilidade de reajustar cada tensão da linha de amarração sem qualquer dispositivo instalado no FPSO. É pioneira no uso de um conector de amarração in-line (ILMC), que dá acesso direto à linha de amarração para fins de retensão. Essa característica possibilita mais flexibilidade quando há necessidade de ajustar a tensão das linhas de amarração, mesmo durante a fase inicial de instalação do sistema. O desafio das Stones representa também uma oportunidade inédita para a SBM uma vez que é a primeira FPSO da empresa no Golfo do México. Os engenheiros do centro de execução de Houston se comprometeram totalmente com o projeto e a qualificação desta tecnologia ultraprofunda, trabalhando em conjunto com nossos peritos em sistema de ancoragem em Mônaco. As necessidades para esse tipo de desenvolvimento foram previstas pela SBM há algum tempo com as pesquisas mostrando que a exploração em águas profundas atua crescentemente no mercado de combustível e petróleo do futuro. Com o contrato das Stones assinado é necessário fornecer e conceder com toda energia possível e entusiasmo a FPSO desconectável para o campo petrolífero mais profundo do mundo. O petroleiro candidato foi escolhido e assegurado durante o estágio de anteprojeto de engenharia e foi entregue ao estaleiro de conversão. Entraves foram quebrados para o desenvolvimento deste FPSO, aumentando a liderança em tecnologia. A FPSO das Stones é um dos projetos mais desafiantes, feita sob medida para as condições no Golfo do México onde furacões são uma grande ameaça. Trabalhando em conjunto e em tempo real, as equipes integradas da SBM ao redor do mundo crescem com os desafios rigorosos inerentes do projeto e encontram soluções inovadoras utilizando as mais avançadas tecnologias. Uma das necessidades fundamentais para a FPSO é a de lidar com as condições meteorológicas severas do Golfo do México. Usando as maiores boias desconectáveis do mundo (ancoragem da torre de flutuação ou BTM) elas permitirão que a embarcação navegue em segurança antes do impacto climático perigoso. Essa funcionalidade removível também permite à FPSO a retomar rapidamente a produção assim que o furacão passar o local; um fator importante para a produtividade da Shell no campo. Os 55 anos de experiência em ancoragem da SBM Offshore incluindo a entrega de aproximadamente 50 sistemas serão alavancados para fornecer esse sistema de BTM pioneiro. // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 O Campo das Stones tem potencial de valorização e estima-se que contém mais de 2 bilhões de boe de petróleo no local. John Hollowell, vice-presidente executivo para águas profundas, Shell Upstream Americas afirmou “Esse investimento importante comprova o nosso compromisso permanente para inaugurar a nova geração de avanços em água profunda, que oferecerão maior crescimento da produção nas Américas. ” Os contratos de locação e funcionamento da FPSO inclui um período inicial de 10 anos com opções de extensão posteriores para um total de 20 anos. O projeto das Stones com sua tecnologia Inovadora permitirá a SBM Offshore consolidar a sua posição de líder nas operações em águas profundas. A SBM se orgulha disso, o motivo pelo qual a indústria olha com a respiração suspensa é porque o projeto representa uma mudança no jogo para todos. 2.900m – uma nova profundidade para a SBM Offshore e para a indústria em 2016. Qual é a maior diferença para esta FPSO, que a distingue das outras? Ela quebra a profundidade da água para todas as unidades de produção em um ambiente rigoroso fazendo uso de risers de aço. Uma vez instalada a FPSO das Stones será a unidade de produção mais profunda em operação no mundo a 2.900m. As ramificações para a empresa, em termos de potencial de crescimento, são importantes, permitindo que a empresa cumpra com as necessidades dos nossos clientes e clientes em potencial em águas ultraprofundas e utilize soluções econômicas de risers. SBM Offshore / Currents 7 // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 Gestão do projeto de fomentação para SBM Offshore / Currents 8 Mega FPSOs // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 Q uando você é responsável pelos projetos de conversão de quatro das mais complexas FPSO que a empresa já executou – cada uma avaliada em mais de bilhões de dólares e que envolvem diversos locais de construção e engenharia ao redor do mundo – você precisa da melhor perícia em gestão de projetos que você pode ter. No ano passado a SBM Offshore empenhou-se em reformular de forma significativa as condições de sua gestão de projetos visando se ajustar às exigências contratuais da Petrobras de não menos do que quatro FPSOs de terceira geração para os grandes avanços offshore do pré-sal no Brasil. Um aspecto importante deste exercício progressivo é a ampliação dos recursos em um dos centros de execução da SBM em Schiedam, Holanda, para cobrir todo o espectro da engenharia, aquisição e gestão da construção. As sementes da reformulação foram semeadas pelos primeiros projetos de terceira geração da SBM para o Brasil- Cidade de Paraty – concedidos pela Petrobras em maio de 2010. Em junho deste ano o Paraty foi aprovado nos testes pela Petrobras no campo de águas profundas Lula Nordeste e tornou-se aluguel formal pela operadora brasileira sob um contrato de 20 anos e um contrato de operação conforme cronograma contratual. Trata-se de um empreendimento fantástico e uma curva de aprendizado para o Centro de execução da SBM em Schiedam juntamente com o escritório da SBM no Rio. Agora, um mega-projeto ainda mais complexo está no centro dos movimentos contínuos da empresa para afiar suas habilidades de gestão do projeto. A FPSO Cidade de Ilhabela segue em construção, com elementos de embarcação atualmente tomando forma em vários locais no mundo todo, e está prevista para funcionar para a Petrobras na 2ª metade de 2014. O objetivo da construção da Ilhabela ser feita da forma mais tranquila possível tem um significado muito além do mero projeto. Isto se deve aos dois FPSOs de terceira geração da SBM a caminho do Brasil - FPSOs Cidade de Maricá e Saquarema – que estão sendo levados adiante como “cópias” da Ilhabela. Isto vai garantir que elas possam ser construídas para cumprir com o cronograma diligente de um investimento de $3,5 bilhões que requer a inicialização das embarcações no fim de 2015 e no início de 2016. Portanto os 3 mega-projetos atuais em execução apresentam uma nova escala impressionante de desafio de gestão que a SBM Offshore vem elaborando desde bem antes da concessão destes contratos. “O projeto Ilhabela é incrivelmente movimentado”, afirma o diretor do projeto Alex Brigden. “Temos as principais frentes de trabalho abertas na China onde a conversão do casco está sendo feita, em Cingapura, e em vários locais no Brasil.” A integração do casco e dos topsides será feita na Brasa, no pátio de construção da joint venture da empresa no Rio instalada e em atividade desde julho do ano passado e está construindo 10 dos 18 módulos da embarcação, pesando cerca de 22.000 toneladas. O trabalho de conversão no casco está previsto para ser finalizado no final deste ano, em seguida ela navegará para o pátio da Brasa no Brasil. No ano passado diversas pessoas com ampla experiência no ambiente de contratação EPC internacional foram recrutadas para Schiedam, não menos do que Yves Paletta como diretor de gestão e John Schubert como diretor de operações. “Já adquirimos experiência preciosa em trabalhos anteriores, como por exemplo integrando a curva de aprendizado do Paraty para Ilhabela e Maricá/ Saquarema” afirma Yves Paletta. “O maior desafio para o Centro de Execução Schiedam é aprimorar nossos processos internos e formas de trabalho baseadas na construção, comissionamento, e retorno operacional do Paraty. Isso pode ser obtido paralelamente na medida em que progredimos na construção do Ilhabella e aquisição do Maricá/ Saquarema,” acrescenta. Da mesma forma, o histórico do EPC de John Schubert foi uma das forças motrizes principais para mantê-lo a bordo em Schiedam como diretor de operações. Da mesma forma com Paletta, “a minha tarefa principal é mudar o modo de execução para o enfoque do EPC, em vez da engenharia como força motriz,” prossegue. O papel de Schubert é supervisionar as operações do centro de execução em Schiedam, com responsabilidade definitiva para a execução dos principais projetos de FPSO e o desenvolvimento de relações com os clientes e subempreiteiros, visitar os projetos e locais de trabalho regularmente e avaliar continuamente seus status e assegurar que o cronograma seja cumprido. “Trata-se de uma configuração global, com serviços espalhados pelo mundo,” ele afirma, “portanto é vital comunicar continuamente a todas as partes envolvidas, e liderar pelo exemplo para continuamente elevar o padrão em segurança e o desempenho da execução. Através de um fluxograma de comunicação, Schubert dá um exemplo de que a “produção da SBM está agora plenamente integrada desde o dia em que encaminhamos a proposta. Eles retornaram a experiência operacional da frota em curso. Igualmente, a equipe de comissionamento está envolvida desde o início e nós temos análises de projeto independentes, quando um grupo de outro centro da SBM vem.” Peter Senkbeil, diretor de gestão da divisão de produção (PC) da SBM responsável pelas operações durante SBM Offshore / Currents 9 // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 a vida útil das embarcações salienta. “Reforçamos o processo de retorno desde as operações até a fase do projeto e as lições aprendidas são consideradas para os novos projetos, que por fim melhoram o resultado final.” E ele acrescenta “Os projetos que estamos desenvolvendo, de modo particular para a Petrobras, incluem uma fase operacional de 20 anos depois que entregamos a embarcação, portanto estamos observando os custos do ciclo de vida e a fidelidade em longo prazo. O objetivo é oferecer uma peça de equipamento de ponta que seja fácil para operar e ser mantida pelo braço da produção do grupo SBM Offshore, e para fazer tudo que for possível para permitir que ela funcione de forma bem sucedida por um longo tempo. “O enfoque é duplo: segurança e qualidade.” O maior projeto da SBM até hoje A SBM configurou um modelo de execução para as FPSOs Cidade de Maricá e Saquarema usando diversos centros de execução devido ao porte do projeto. Projeto, engenharia, aquisição, construção dos topsides e a fase posterior de integração dos topsides - efetivamente o escopo brasileiro - está sendo administrado por uma equipe no centro de execução da empresa em Schiedam. Enquanto isso, a remodelação e conversão dos cascos e topsides a serem construídos na Ásia - administradas pelo centro de execução em Mônaco. Os dois centros de execução trabalham em conjunto com a equipe da SBM no Rio e todos os três times colaboram para oferecer o escopo combinado no prazo e no orçamento para as duas FPSOs. O diretor de gestão do centro de execução de Mônaco, Giuseppe Stani afirma “Este projeto nos deu a oportunidade de aprofundar o desenvolvimento da nossa especialidade em construção na China e fazer valer a gestão mundial da SBM e os recursos de engenharia para entregar as FPSOs complexas e com tecnologia de ponta para a Petrobras.” John Perkins, diretor do projeto FPSOs Cidade de Maricá e Saquarema acrescenta “A Petrobras nos deu esse projeto porque ela confia na entrega da SBM. Meu cargo tem o respaldo de milhares de pessoas para entregar esse projeto”. O projeto Cidade de Maricá e Cidade de Saquarema adquiriu impulso significativo; as duas VLCCs chegaram ao pátio de conversão da CXG na China no início de maio de 2013 e os serviços de inspeção e demolição dos itens a serem substituídos estão bem adiantados. O princípio de cópia permitiu enorme progresso nos módulos dos topsides com todos os itens principais de aquisição colocados dentro de três meses da concessão do projeto e das atividades de construção do módulo iniciadas tanto no Brasil quanto na Ásia no início de setembro de 2013. SBM Offshore / Currents 10 // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 Phillip Levy, Gerente do Projeto no Brasil para a SBM Offshore contextualiza “A Brasa capitalizará o serviço executado no Ilhabela com o objetivo de atingir um nível de produtividade próximo dos pátios do módulo asiático. Este é o objetivo final uma vez que a qualidade já é superior no Brasil em relação à Ásia, graças às medidas de controle impostas pela Petrobras na última década” O pátio da Brasa no Brasil vai fabricar 10 dos 18 módulos de topsides, com base no sucesso com que o módulo funciona atualmente concluído naquele local para o projeto Cidade de Ilhabela, continuando a reforçar os recursos da empresa em executar o serviço no Brasil dentro das obrigações de conteúdo estritas do local. Compromissos também foram fechados com a Dona-Mac, uma das parceiras construtoras de longo prazo da SBM na Ásia para os módulos de fabricação em Cingapura e na China. Liderado pela equipe de gestão de projeto global, o pessoal da SBM de Mônaco, Schiedam e do Rio estão trazendo suas habilidades e conhecimentos combinados para o projeto, assegurando a continuidade do ritmo da via rápida até as datas de entrega. FPSOs Cidade de Maricá e Cidade de Saquarema. As duas FPSOs são destinadas para o campo Lula na região offshore pré-sal do Brasil. O bloco BM-S-11 está sob concessão para um consórcio que inclui a PETROBRAS (65%), BG IPP Brasil Ltda. (25%), e Petrogal Brasil S.A. (10%). As FPSOs serão de propriedade e operadas pela Joint Venture de propriedade das empresas afiliadas da SBM Offshore, Mitsubishi Corporation, Nippon Yusen Kabushiki Kaisha, e Queiroz Galvão Óleo e Gás S.A. cuja participação acionária da SBM Offshore será 56%. SBM Offshore / Currents 11 // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 O efeito real de segurança na SBM Uma vez que a exploração de petróleo e gás vai mais fundo e as necessidades dos clientes tornam-se mais complexas, isso faz o campo de jogo ficar em constante mudança. A SBM Offshore sempre manteve seus olhos atentos na bola de segurança e uma vez que a indústria evolui, a segurança continua sendo a espinha dorsal dos projetos da empresa. Totalmente consciente de que as medidas podem salvar vidas, o departamento de SMS trabalha no núcleo da SBM. Tem um papel crítico na transmissão da mensagem para qualquer canto do mundo onde a SBM está. Mantém um fluxo de dois sentidos constantes de informaçãoretorno – crucial para a segurança, saúde e bem estar dos funcionários e empreiteiros. E para assegurar que isso seja alcançado o diretor do grupo SMS Erik van Kuijk confia não apenas na sua equipe dedicada para essa enorme tarefa mas também cada um dos mais de 8.000 funcionários na empresa. “Quando se fala de SMS frequentemente se pensa em segurança ocupacional. SBM Offshore / Currents 12 No entanto, essa associação histórica é apenas uma pequena parte da história. A segurança compreende cada fase de cada projeto,” explica Erik van Kuijk. “Todos devem estar conscientes disto e a importância colocada sobre ela deve vir de cima. Nosso CEO Bruno Chabas é entusiasta da segurança, saúde e do meio ambiente. Ele está bastante consciente que o nosso desempenho em SMS é um reflexo direto da qualidade da liderança ao longo do ciclo de vida dos nossos produtos. Ele elevou o nível e espera o envolvimento de todos. A mensagem de SMS tem prioridade pois o CEO e a gestão de alto nível oferecem respaldo ao nosso trabalho 110%.” Van Kuijk, que possui vasta experiência na indústria nessa área, ingressou na SBM em janeiro de 2012 e apropriadamente para o início de um novo ano trouxe um enfoque original para o SMS. Iniciando direito no papel o novo chefe de SMS colocou sua marca em seu primeiro mês na Conferência anual de Gestão da empresa. Sua nomeação anunciou uma abordagem realmente integrada em vez de enxergar o SMS como uma função isolada. Não é uma mudança de cultura tão completa, pois van Kuijk ressalta que antes de sua chegada a SBM já estava bastante comprometida com a segurança. “Trata-se na verdade de assegurar que o SMS esteja presente e envolvido do início ao fim no ciclo de vida completo do produto – precisamos ampliar seu escopo, alcance e por fim assegurar seu impacto.” Essa abordagem é adotada pela alta administração que assegura que a mensagem seja estendida. A ênfase está no fato de que todos são elos na cadeia de segurança e suas funções são essenciais para mantê-lo forte. Isso significa que em frente ao espectro o estado de espírito do SMS ajuda a força de trabalho executar em segurança quer os engenheiros da empresa projetando um produto intrinsecamente seguro, a tripulação assegurando operações seguras nas embarcações offshore quer o cargo mais óbvio de guarda de incêndio em uma situação de resposta de emergência. // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 Engenharia: Mike Wyllie, chefe de tecnologia afirma “A SBM está na vanguarda da inovação tecnológica offshore. Nossos engenheiros se esforçam para projetar produtos intrinsecamente seguros que a indústria pode usar com confiança. A segurança no projeto é crítica, especialmente na etapa inicial do projeto quando são feitas escolhas básicas.” A comunicação aberta entre os engenheiros e a equipe do pátio assegura que o projeto foi seguido. Jerry Joynson, diretor de ofertas e desenvolvimento tecnológico na Malásia acrescenta “Assim que as instalações da produção estão funcionando no campo o retorno que os engenheiros recebem sobre como eles trabalham é inestimável para beneficiar futuros projetos e com frequência pode ser a fonte da inovação relacionada com a segurança.” A SBM sempre trabalhou Junto com a Shell para executar SMS, com um exemplo altamente visível como a adoção em 2010 das doze regras de salvamento de vida da Shell em todas as nossas operações. Tais regras estão firmementeIncluídas agora como aspectos chave das operações diárias da SBM. Greg Heagler, a autoridade técnica para Prevenção contra perdas e danos afirma “A nossa indústria lida com hidrocarbonetos de alto risco – o objetivo final da SBM através do projeto é de reduzir esse risco. Há um processo sistemático de engenharia que seguimos, que evolui na medida em que a nossa tecnologia progride. Há mais peso e mais aço em nossas mais recentes FPSOs para os campos de pré-sal, o que significa que os bens imóveis estão aumentando com pelo menos três conveses em comparação com no máximo dois anteriormente. No entanto, o aspecto de segurança nunca muda – continua integral para todos os aspectos do projeto. A verificação cruzada deve fazer duas perguntas. Primeiro: ele aumenta a proteção do pessoal? Segundo: reduz o agravamento da situação de emergência? Para uma opinião objetiva contratamos consultores especialistas da área de eventos de projeto de risco e potencial (situações de pior hipótese) que não é exigido pela classe mas a empresa investe na precaução extra. A segurança realmente faz parte do DNA da SBM.” SBM Offshore / Currents 13 // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 Compras Engenharia Extensão de vida do Produto SMS Operação Ofertas: Produção: Cyrille Tenet, gerente de ofertas do grupo “Esta etapa assegura que o que ofertamos ao cliente tem segurança como parte inerente. Isso significa um compromisso com a segurança ao longo de todo ciclo de vida, do projeto às futuras operações. Isso é possível em um prazo muito curto de propostas pelo uso das normas de projeto desenvolvidas pela SBM. Além disso, o departamento de produção da empresa se compromete com as análises do projeto visando obstar quaisquer problemas a partir do início. Combinando as expectativas dos clientes com as normas elevadas da SBM aumentamos o aspecto da segurança. Obviamente existem diversas exigências legais e alguns regimes regulatórios que são mais rigorosos do que outros, no entanto, os nossos clientes estão tranquilizados pois sabem que a SBM vai além do que a classe exige e que nenhum acordo referente à segurança foi feito.” Peter Senkbeil gerente administrativo de produção da SBM “É essencial que os nossos engenheiros vejam em primeira mão como as FPSOs funcionam e escutar as pessoas que as colocam em funcionamento. Esse retorno é inestimável para os futuros projetos e vai melhorar ainda mais a segurança nas operações. Igualmente, um desenvolvimento no nosso empreendimento é que a duração das embarcações está aumentando - consequentemente evoluiremos a nossa abordagem sobre manutenção para ajustar as diferentes necessidades que as embarcações invariavelmente exigirão durante esse prazo prolongado. Construção: “Parcerias estratégicas com pátios da Brasa no Rio asseguram o cumprimento das normas de qualidade e segurança da SBM durante a fase de construção bem como as entregas nas datas,” Christophe Rousseau, gerente de operações do pátio da Brasa (Rio). SBM Offshore / Currents 14 É vital manter a continuidade de nossas normas e prestar atenção nos detalhes. Todos os bens da SBM devem ser mantidos em uma condição para oferecer com segurança o desempenho líder na indústria para os clientes durante a vigência do contrato. Esse é o nosso objetivo.” Adjunto da Frota/Instrutor John Woollam afirma que seu cargo assegura que a segurança da mensagem seja feita offshore. “Visito unidades na frota para avaliar constantemente os processos e introduzir melhorias – isso evita que as pessoas se tornem negligentes quando o assunto é segurança. Uma parte vital do meu cargo é colocar a tripulação em situações de emergência para ver sua reação. Uma coisa é saber a teoria, a outra Construção Instalação é presenciar um evento real. Alguns se surpreendem com reações inesperadas em uma situação de crise simulada. Os níveis de estresse podem afetar desfavoravelmente como alguém pode suportar. O melhor a fazer é identificar e apontar a fraqueza da equipe durante o exercício.” // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 Laurence Ugarte, gerente de Produção de SMS da SBM explica a campanha ‘mãos para cima’ lançada em maio na FPSO Saxi Batuque. “Sua finalidade é a de que todos se comprometam na erradicação dos ferimentos das mãos. Seu estilo cativante de 5x5 e participação obrigatória a torna pessoal e o comprometimento real. Todo o pessoal que ingressa a embarcação, mesmo por um dia, é primeiramente solicitado a desenhar o contorno de sua mão. Depois, para cada dedo, pede-se que identifique uma forma de prevenir os ferimentos das mãos.” SMS Mike Smith, gerente de SMS em Mônaco da SBM “Uma ferramenta que é usada nos projetos, é o processo de porta de controle, que nos oferece segurança e confiança para o projeto progredir através das diversas etapas. Cada porta de controle é projetada para assegurar que o SMS e outros aspectos estejam em prática e funcionando, antes de seguir para a próxima fase do projeto, como parte deste processo, duas análises independentes são feitas por outros centros de execução na empresa. Um exemplo de pró-atividade nos sistemas de análise é o projeto da Shell em Dubai, quando atividades conhecidas de alto risco foram previstas e analisadas a fim de evitar acidentes. O que alguns consideram insignificante tem importância para a SBM. “Um exemplo disso é o andaime que o subempreiteiro sugeriu erguer no pátio, que embora cumprisse as normas do país não cumpria as normas da SBM. “O projeto trabalhou com o pátio para assegurar-se de que sistemas mais seguros, melhor competência e hardware foram implantados no início do projeto. O êxito da experiência adquirida neste projeto se estendeu para outros projetos da SBM.” No processo de indução da empresa cada novo funcionário é informado sobre a importância crítica de cumprir com a política do SMS. Trabalhar com a SBM implica uma promessa de nunca comprometer a segurança em busca de outros objetivos. É claro que a empresa fornece atividades de treinamento e segurança regularmente nos pátios e offshore. Além disso, uma iniciativa conjunta com os recursos humanos incorporou na avaliação anual de desempenho do funcionário uma seção de auto-avaliação para determinar em que eles contribuíram para o SMS e a segurança durante o ano. Isso os motivará a serem próativos durante o ano. Fazendo eco ao empenho do CEO, os gerentes da SBM se comprometem a encorajar os funcionários a trabalhar com a segurança em mente. Diariamente os gerentes responsabilizam suas equipes por comportamentos que podem afetar o desempenho da segurança. O diretor de SMS simplifica “A segurança é o cuidado que temos uns com os outros colocando a segurança em prática todo dia.” Observar a saúde e a segurança de cada um está no cerne daquilo que ele considera uma política verdadeiramente abrangente de SMS. “Todos são meus amigos” está impressa nos folhetos de análise trimestral; uma abordagem afetuosa que envolve pensar nos outros e os outros pensarem em você. Enquanto que os acidentes na indústria podem ocorrer com frequência durante uma falta de atenção, ter colegas alertas pode salvar vidas. Para van Kuijk é assim que uma empresa começa a incorporar a cultura da segurança. Enquanto a maioria treme ante a menção dos desastres da indústria as lições aprendidas se estenderam a todos os protagonistas do petróleo e do gás, ao passo que os governos implantaram legislações mais rigorosas. No entanto, van Kuijk insiste que mesmo com todas as melhores intenções da lei dos melhores resultados vêm de uma linha coerente costurada pela empresa. “Deve-se aproveitar cada oportunidade para implantar uma cultura da segurança especialmente nas primeiras etapas do projeto,” acrescenta. A tendência na indústria é para os grandes protagonistas conduzir e mais solicitações de extras de segurança são frequentes. Faz parte de sua abordagem pró-ativa. Neste ano a Petrobras solicitou auditorias de segurança do processo. Erik van Kuijk Diretor de SMS Uma série de eventos não elacionados pode levar à quebra de uma barreira após a outra. Um desastre trágico geralmente ocorre quando a barreira final falha. A segurança em cada etapa pode assegurar que nenhuma barreira se quebre. SBM Offshore / Currents 15 // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 A SBM participou novamente neste ano da iniciativa anual do dia mundial da segurança na Shell. Jean-Bernard Poilpré, diretor de operações PC ofereceu seu forte apoio à participação da SBM comparecendo em uma de nossas embarcações, a FPSO Espírito Santo “Foi um bom dia interativo e bem preparado para todo o pessoal a bordo refletir sobre a segurança e que levou cada um a fazer sua contribuição diária para tornar seu ambiente mais seguro. Participar desta iniciativa enfatiza o compromisso da SBM com a segurança e é um forte indício da contribuição que todos desejamos oferecer ao criar um local de trabalho mais seguro em todo o mundo.” SBM Offshore / Currents 16 A SBM não esperou para ser indagada – a empresa estava pronta para a solicitação com uma equipe de gestão de segurança de processo central já trabalhando para lançar uma estrutura de gestão de segurança de processo de melhor prática industrial para ser implantada. A SBM participou novamente neste ano da iniciativa anual do dia mundial da segurança na Shell. Eli Brunborg, encarregada do desenvolvimento da gestão de segurança do processo (PSM), e sua equipe são responsáveis pela implantação da estrutura de PSM da organização, que acontecerá em um futuro próximo. Ela explica o que a SBM considera como fundamental para a PSM. “É o sistema de gestão que é enfocado na prevenção de preparo, alívio, resposta e restauração de liberação catastrófica de químicos ou energia de um processo associado à fábrica. Existem quatro ‘áreas de enfoque’ que definem os componentes básicos de alto nível da estrutura de PSM, e outros 20 elementos que configuram os aspectos chave da operação que a organização precisa para enriquecer a fim de assegurar sua integridade. A execução das atividades dos elementos será feita a partir do sistema de gestão atual da SBM, com base na análise de lacunas, e envolveráo pessoal da PSM de toda a organização.” Ao incorporar uma estrutura de segurança do processo em toda a organização, a SBM assegura uma abordagem estabelecida, estruturada e documentada para gerir as áreas de enfoque chave – os pilares que individualmente, mas mais ainda, em conjunto, contribuirão para reduzir o risco de graves acidentes e melhor desempenho comercial. Aplica-se ao ciclo de vida completo (ofertas, engenharia, cadeia de fornecimento, construção, comissionamento, inicialização, organização da frota, descomissionamento), é multidisciplinar e consequentemente não se relaciona apenas ao ‘processo’ ou à ‘segurança’, muitos cometem esse erro. Eli acrescenta “Uma força de trabalho convencida de que a empresa visa a segurança ocupacional e a segurança do processo como valores essenciais fará as coisas certas, do jeito certo, sempre; será um reflexovoluntário.” Conclusão A história da segurança prossegue e os eventos trágicos do passado servem comolembranças cruéis porém necessárias para a indústria da natureza precária do ambiente no qual ela opera. Enquanto a SBM Offshore perseguir seu objetivo de continuar como parceiraescolhida pelas empresas de energia do mundo, ela continuará a segurar o bastão da segurança firmemente em seu poder. // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 Tecnologia da torre: nova e aprimorada Em junho de 2010, a BP adjudicou à SBM Offshore o contrato para fornecer a torre Quad 204 da FPSO, que será uma das maiores do mundo com uma força de amarração de 2.250 toneladas dentro das condições ambientais de retorno de 100 anos. Medirá aproximadamente 100m de altura e pesará mais de 10.000 toneladas. Tendo fornecido cerca de 50 sistemas de ancoragem de torre para diferentes clientes na indústria de energia, a SBM demonstrou capacidade para oferecer tecnologia específica do projeto por diversas vezes. A torre Quad 204 tem como base o projeto mancal bogie patenteado pela SBM Offshore e representa o terceiro de uma série de grandes sistemas de ancoragem da torre para a BP no mar do Norte. O contrato abrange a engenharia, a aquisição, construção e transporte dos módulos da torre incluindo torniquetes, linhas de amarração e âncoras de sucção bem como a instalação. Este projeto combina uma habilidade exclusiva definida para a indústria; fornecimento de ancoragem da torre, extensão da vida do campo, esenvolvimento da tecnologia e contratação offshore. A BP pretende atualizar as instalações de produção na Plataforma continental do RU (UKCS) campo Schiehallion substituindo a FPSO Schiehallion atual por uma nova unidade a ser ancorada no mesmo local utilizando um novo sistema de ancoragem. A torre Quad 204 será usada para ancorar essa nova FPSO. Para a desconexão da FPSO Schiehallion e a instalação da nova FPSO o contrato foi adjudicado pela BP para Technip UK. Para se valer da perícia da SBM em tecnologia de torres e nossos registros operacionais para as operações de ancoragem da FPSO, a Technip nos adjudicou um subcontrato em novembro de 2012, que inclui: • Fase I: desconexão e retirada da FPSO atual e linhas de amarração e posterior reboque para Roterdã (Campanha de 2013) • Fase II: Instalação do novo sistema de ancoragem da FPSO (20 fora novas pilhas e cadeia e sistema de ancoragem do fio condutor espiral), mais a recuperação do antigo sistema de ancoragem (Campanha de 2014) • Fase III: reboque para o campo e ancoragem da nova FPSO (Campanha de 2015) A FPSO Schiehallion foi descomissionada no início deste ano e a operação de desconexão está atualmente em curso. A Technip está em processo de desconexão e entrega dos 18 risers. Quando isto for concluído a SBM Offshore executará a desconexão da FPSO e retirada do local. “Esta é a torre mais complexa já fornecida pela SBM Offshore para a indústria de Óleo & Gas,” afirmou Laurent Agussol, Gerente de Projetos na SBM Offshore. A nova FPSO será uma embarcação de, casco duplo recém construída de 270m de comprimento projetada com o sistema de ancoragem para condições climáticas severas e operações continuadas a oeste de Shetland. Ela será projetada segundo as mais recentes normas do RU em vigor e condições específicas prejudiciais da BP, tais como a perda de uma linha de amarração em condições ambientais de retorno de 1 ano. SBM Offshore / Currents 17 // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 injeção química, água de dilúvio e ar para pressurização da sala do equipamento da torre . “Esta Torre Quad 204 de 10 mil toneladas é o componente mais importante do FPSO”, disse Jeff Mace, Gerente de Fornecimento de Torre da BP O que melhorou na Torre Quad 204 desde o Schiehallion? Schiehallion foi o primeiro projeto a usar o projeto de torre de bogie patenteado pela SBM Offshore. Agora, isso tornou-se uma característica padrão das torres internas de alta capacidade da SBM. A partir de um projeto inovador criado há 15 anos, a SBM Offshore inventou um padrão confiável para desafiar as ancoragens de torre. As principais melhorias do sistema de ancoragem de torre são as normas de A maior parte da infra-estrutura submarina atual prosseguirá com as operações enquanto a nova FPSO estiver no mesmo local da FPSO Schiehallion. O novo projeto da torre fornecerá espaço adequado para subsistemas de processo e fornecerá suporte utilitário para o sistema de controle submarino. A torre obedecerá a um gráfico de deslocamento da ancoragem reduzida para condições climáticas mais estritas especificadas, com a disposição do riser atual e novo layout do sistema geral de produção marinha. Que inclui includes as exigências do projeto para até 28 slots de riser contra 24 para a FPSO Schiehallion e para pernas de ancoragem a serem agrupadas em 4 clusters de 5 linhas de amarração cada para se ajustarem na atual infra-estrutura submarina. SBM Offshore / Currents 18 A disposição do sistema da torre permitirá que a instalação da linha da âncora e dos risers dispense mergulhadores. A estrutura da torre foi projetada para durar no mínimo 25 anos. Ao longo das operações, as vedações dos torniquetes poderão ser trocadas, isso poderá ser feito no local graças à tecnologia da SBM Offshore, sem remover qualquer torniquete do monte e sem interromper a produção. A SBM Offshore fornece esse item de operação como parte padrão do projeto da torre por muitos anos. O sistema de mancais da torre também é de fácil manutenção no local graças às unidades bogie substituíveis- um item exclusivo das torres da SBM. Além do manuseio completo da produção crua, injeção de água e elevador a gás / fluxos de exportação / importação, o sistema de torniquetes prevê todos os serviços auxiliares exigidos na parte fixa da torre, incluindo energia elétrica e controle, segurança baseadas na análise sistemática e confiabilidade aperfeiçoada para as operações. Alguns exemplos dessas melhorias são o topo do ascendente, valores de ESD e blindagem para vento. A operabilidade melhorada e os aspectos de operacionalidade são fatores imprescindíveis para a melhoria da tecnologia. Os conhecimentos adquiridos no passado pela SBM e pelos clientes de torres de EPC foram implementados com sucesso no projeto da torre Quad 204. Construção e Integração da Torre se aproximam da conclusão. O projeto alcançou quase 90% de conclusão com a Estrutura de Apoio de Bogie entregue e integrada no casco e a torre menor e estrutura de colarinho já foram enviadas à HHI da Coreia pelo Estaleiro da Dyna-Mac, em Cingapura. A estrutura de coletor e pórtico já se aproxima da fase final de construção na Dyna-Mac, com a entrega de Cingapura prevista para a segunda quinzena de novembro de 2013. // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 Este é um marco de curto prazo essencial para o projeto com a entrega segura das estruturas de coletor e pórtico na HHI da Coreia programada para o dia 14 de dezembro de 2013. A longo prazo, o próximo marco importante será a conclusão mecânica da torre integrada na Coreia, prevista para julho de 2014, sendo gerida pela BP com a assistência da SBM. Agregando valor A experiência da SBM Offshore em FPSO e sistemas de ancoragem permite que nós apresentemos a BP um método inovador para a desconexão do FPSO Schiehallion através do corte das correntes de amarração submarinas usando o Cortador de Cabos Diamantado. Em relação à instalação do novo sistema de ancoragem em abril de 2014 e do novo gancho do FPSO em 2015, as interações estreitas entre as equipes da SBM Offshore permitem otimizar tanto o sistema de ancoragem quanto a ergonomia da torre. Isso também facilita as interações para a entrega dos equipamentos de amarração e disponibilidade da propagação de instalação. O Quad 204 é uma etapa importante para o desenvolvimento da mais nova tecnologia de torre. Sistema de Ancoragem de Torre Contrato Award 2010 Tipo de FPSO Novo Capacidade de Armazenamento de barris 1,000,000 Tipo de Ancoragem Torre Interna Cliente BP Campo QUAD 204 Profundidade da água 400m Vida Útil 25 anos No. de Risers 28 Peso sem amarração 10,300 toneladas operacionais Número de decks de processos diversos 6 Altura total da torre 94m Saída de Pórtico de 4 perngas 49m x 28m Unidades de pilha de rotação 14 Altura de pilha de rotação 26m Peso de pilha de rotação 265 toneladas SBM Offshore / Currents 19 // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 O efeito positivo da Paenal para o crescimento sustentável em Angola É notável como em apenas cinco anos, uma enorme área do litoral tenha sido transformada num estaleiro de fabricação e integração de classe mundial e num próspero ponto de referência para a comunidade local. Embora os últimos 20 anos tenham visto a Angola ser transformada por seus recursos marítimos para se tornar a maior produtora de petróleo da África, a província de Kwanza Sul na costa oeste não estava se beneficiando muito com isso. Em 2008, a SBM e nossa parceira Sonangol tiveram uma visão para criar um estaleiro de última geração em Angola para demonstrarem o que seria possível em termos de conteúdo angolano em projetos offshore. A região de Kwanza Sul foi escolhida como o local , graças à sua excelente localização encontrada para o estaleiro bem perto da cidade de Porto Amboim, com muitos trabalhadores disponíveis localmente e com o apoio das autoridades locais. A esperança era de que o estaleiro atuasse como um ponto de referência para atrair outras empresas e serviços de apoio e assim, dando uma nova vida para a região. Isso começou a acontecer desde que a semente foi plantada para o Porto Amboim Estaleiros Navais (Paenal) em 2008, que agora fornece uma base ideal para o setor petroleiro. SBM Offshore / Currents 20 Além disso, uma comunidade vulnerável agora pode contar com uma fonte estável de trabalho que tem transformado profundamente não só os trabalhadores, mas o sustento de famílias inteiras e empresas locais que vivem no ritmo da Paenal, com o estaleiro ditando os costumes. Esta transformação exigiu a paciência e a visão de três parceiros comprometidos: a SBM Offshore, a Daewoo Shipbuilding da Coreia do Sul e Marine Engineering (desde 2010), bem como o apoio vital da companhia nacional de petróleo estatal Sonangol. Cada empresa tem participações respectivas de 30%, 30% e 40% sobre a entidade Paenal. Uma das principais estratégias para tal empreendimento conjunto foi para planejar as necessidades de uma comunidade em paralelo ao desenvolvimento do estaleiro. Uma questão essencial foi a oferta de emprego para uma geração desfavorecida que enfrentava um período turbulento da história do país, como resultado de mais de 35 anos da guerra civil. A descoberta de trabalhadores qualificados no local, que cumpriram com os padrões internacionais, exigiu uma iniciativa e um investimento da SBM e de sua parceira. Em paralelo com a construção do estaleiro, uma escola de treinamento foi criada em Porto Amboim para formar moradores locais nas habilidades básicas necessárias para o estaleiro. O treinamento é realizado pelas equipes da SBM chamadas especialmente para transferir seus conhecimentos. Até hoje, mais de 600 trabalhadores de Porto Amboim receberam treinamento para garantir um serviço de primeira classe. Numa escala mais ampla, a SBM tem ajudado a contribuir para a base de conhecimento do setor de petróleo e gás da Angola, complementando a educação formal adquirida pelos alunos do Instituto Nacional de Petróleo (INP) de Sumbe. O governo angolano está determinado para garantir que a transformação em curso do país gere uma economia sustentável ao serviço do cidadão e das indústrias nacionais. Isso foi essencial para o plano da Sonangol quando ela se uniu à SBM. Desde 2008, a força de trabalho do estaleiro tem crescido exponencialmente. De um início tímido, hoje há quase 1.200 pessoas empregadas, das quais 85% são cidadãs angolanas - um nível bem acima do mínimo de 70% imposto sobre a indústria pelo governo. Globalmente, a SBM Offshore emprega mais de 1.700 pessoas em suas operações angolanas (incluindo Paenal) e está estabelecida no país // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 O estaleiro da Paenal perto de Porto Amboim está localizado a cerca de 280 quilômetros ao sul de Luanda, na província de Kwanza Sul, na costa atlântica de Angola. Como um dos estaleiros mais modernos da África, ele abrange uma área de 175 mil metros quadrados e é autossuficiente em termos de energia, água e saneamento. Com 490m de cais e 10m de profundidade de água, o estaleiro da Paenal é o único da costa ocidental da África capaz de atracar navios VLCC. desde 1997. O estaleiro foi uma progressão natural do investimento estratégico em Angola. Tal empreendimento inovador deverá reforçar a capacidade da Angola de apoiar o setor Offshore de petróleo e gás e gerar prosperidade para seu povo. ao trabalho para a região. Hoje, o estaleiro abriga uma porcentagem significativa da população local de jovens da comunidade; muitos dos quais anteriormente desempregados. A Paenal incumbiu-se de treiná-los e esses trabalhadores se beneficiaram A importância dos líderes comunitários não pode ser subestimada e em cada etapa do processo, a Paenal os consultou para saber suas opiniões, pois o estaleiro busca procura integrar totalmente o espaço. É um exemplo perfeito de como uma organização internacional como a SBM Offshore pode pensar globalmente e apoiar-se em sua rede internacional, enquanto age localmente. Com o poder vem a responsabilidade O Sr. Smith, natural de Porto Amboim e membro dirigente do Soba, esteve recentemente no estaleiro e resumiu o impacto da chegada e do desenvolvimento da Paenal. Em todas as províncias de Angola, o título “Soba” é dado aos líderes comunitários tradicionais para fornecer apoio local e liderança para a resolução de questões sociais e comunitárias. “A equipe da Paenal pensou na comunidade local durante a implantação do estaleiro, preparando uma espécie de mensagem de boasvindas da experiência valiosa da SBM e de seu conhecimento. As coisas começaram muito bem. Esperamos que com o futuro desenvolvimento do estaleiro da Paenal, as coisas melhorem ainda mais.” Onde quer que opere, a SBM Offshore sempre se esforça para empregar mão de obra local e adquirir equipamentos e serviços localmente. A empresa está totalmente comprometida com a sua política de Responsabilidade Social Corporativa. Com foco na educação e na saúde, ela continua seus programas de longo prazo para amparo social em Angola. Um exemplo recente do poder coletivo das empresas foi a instalação bem-sucedida da Normand Installer no FPSO CLOV, resultando em uma doação de US$23 mil ao orfanato Lar Nossa Senhora das Dores de Lubango, em Angola. No início deste ano, a SBM e seus clientes Total e DSME colaboraram para fazer uma doação conjunta diária de US$450 para cada dia livre de Incidentes de Trabalho (LTI) para o mesmo orfanato. Em dezembro de 2010, a SBM aprovou um orçamento de US$1,8 milhões para sua construção. O complexo abriga 120 crianças. Além disso, a SBM apoia o Centro de Acolhimento de Crianças Arnaldo Janssen”, uma escola e oficina para meninos em Luanda, fundada pelo Padre Horacio.A transferência de conhecimento permite que os trabalhadores treinem outros para ocuparem seus lugares, enquanto eles avançam na carreira. Daniel Mauricio Raúl é um exemplo perfeito de como isso funciona na prática. Raúl, um morador de 28 anos de Porto Amboim, foi um dos primeiros recrutas locais que começaram a trabalhar na Paenal, em 2007. Ele começou como construtor de andaime, tornou-se operador de máquina e agora, é um oficial de segurança de primeira classe. Carla Almeida começou a trabalhar na Paenal por indicação de outros funcionários que ela conhecia. Ela diz: “A empresa dá a oportunidade de desenvolvimento com rotações de trabalho. Comecei na área administrativa e agora, sou controladora de custos.” SBM Offshore / Currents 21 // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 Como esperado, o estaleiro atuou como um catalisador para o impacto do desenvolvimento sócio-econômico da área. Seu impacto positivo sobre a comunidade local foi, por um lado, fisicamente demonstrado pela presença de novos edifícios empresariais, lojas e restaurantes em comparação com cinco anos atrás. O Sr. Junior Jose Landes (Soba Smith) disse: “A Paenal apoia e envolve o Soba (a autoridade tradicional), durante o desenvolvimento do estaleiro, pensando no bem-estar da comunidade” Uma força de trabalho comprometida e entusiasmada por causa da contínua formação na empresa. A energia irradiada pela equipe do estaleiro reflete uma força de trabalho totalmente motivada e consciente da transformação positiva em sua perspectiva pessoal e chance excepcional para promover o futuro crescimento de sua comunidade. A transferência de conhecimento permite que os trabalhadores treinem outros para ocuparem seus lugares, enquanto eles avançam na carreira. Os planos de carreira da população local melhoraram consideravelmente Dra. Josina Magalhães, presidente da Sonangol Holding “Paenal, com a Sonangol, SBM e investimentos da DSME, permite que empresas multinacionais do mercado de óleo & gás atendam suas demandas de conteúdo local, confirmando os benefícios que a indústria angolana e os angolanos trazem junto com o crescimento que está ocorrendo no país. O estaleiro PAENAL faz diferença em termos de construção e capacidade local, aumentando a confiança de outras empresas do segmento ao passo que se vê potenciais oportunidades de investimentos no país.” SBM Offshore / Currents 22 Daniel Mauricio Raúl é um exemplo perfeito de como isso funciona na prática. Raúl, um morador de 28 anos de Porto Amboim, foi um dos primeiros recrutas locais que começaram a trabalhar na Paenal, em 2007. Ele começou como construtor de andaime, tornou-se operador de máquina e agora, é um oficial de segurança de primeira classe. Carla Almeida começou a trabalhar na Paenal por indicação de outros funcionários que ela conhecia. Ela diz: “A empresa dá a oportunidade de desenvolvimento com rotações de trabalho. Comecei na área administrativa e agora, sou controladora de custos.” Formação estende-se à cadeia de suprimento com as empresas subcontratadas e treinadas também para garantir um padrão superior e consistente ao longo de todo a estrutura da Paenal. Emanuel Ribeiro, líder da equipe, que começou na Paenal como subcontratado, teve a oportunidade de realizar workshops focados na fabricação. “Na minha opinião, o nível de desemprego na área diminuiu desde a chegada da Paenal”. Silva, o Coordenador de Compra, diz: “Agora, posso ver edifícios do avião, e isso significa que o desenvolvimento está ocorrendo. A Paenal é a maior empreendedora da região”. Aurora, que trabalha nos Recursos Humanos, acrescenta com confiança: “A cidade não vai parar de crescer!” Macadura trabalha há muito tempo na setor e desde 2012, está na Paenal. Ele diz: “As comunidades próximas estão tendo seu próprio desenvolvimento graças à Paenal. Espero que outras empresas sejam criadas aqui, de modo que o desenvolvimento seja ainda maior.” Ilidio Friedlander Angola, Conduril Engenharia S.A. e Heerema Marine Contractors estão entre as principais empresas que iniciaram operações em Porto Amboim desde a abertura do estaleiro. A Paenal dá preferência aos fornecedores locais. Nelson Borges fornece suporte de manutenção para o estaleiro; mais de 50% do seu trabalho são para a Paenal. Ele diz: “A população não tem motivo para reclamar da presença do estaleiro. Há mais empregos, mais dinheiro e uma melhor infra-estrutura. Todos são beneficiados.” Rui Silva, dono do restaurante Farol, no porto, está no local desde a chegada da Paenal. Ele diz: “Muitas empresas estão aqui, em Porto Amboim, devido às oportunidades que surgiram graças ao estaleiro. Se ele continuar a gerar contratos, teremos um futuro ainda melhor para Ter um emprego no estaleiro significa que os trabalhadores locais podem ficar com suas famílias em vez de migrarem para outras regiões de trabalho. Assim, o dinheiro que eles recebem é reinvestido na comunidade. O efeito cumulativo na comunidade do crescimento do estaleiro é demonstrado pelo otimismo dos trabalhadores. //NÚMERO9//OUTUBRO2013 Carla Almeida continua: “A população aumentou desde a chegada da Paenal. Posso notar uma diferença na infra-estrutura; melhores hospitais, mais restaurantes e mais transporte.” Tiago Narciso, Líder de Equipe, diz: “A Paenal tem apoiado o desenvolvimento da comunidade com hospitais e escolas, mas o lugar ainda precisa de mais ajuda e apoio. Tenho orgulho de fazer parte dessa equipe e gostaria de ajudar a comunidade também.” “Assim que estiver em plena operação, o estaleiro terá uma capacidade de produção de estrutura metálica de até 10.000 toneladas por ano, exigindo aproximadamente 2 milhões de horas de trabalho, mantendo a tendência de crescimento do emprego em curso.”disse Jean-Philippe Rodrigues, Director de Negócios. O investimento calculado da SBM no estaleiro recompensou a participação de grandes agentes que viram seu potencial para atender as necessidades da costa africana e internacionalmente. Certamente, a necessidade era presente, com o Estado angolano exigindo mais conteúdo local do setor de petróleo e gás para projetos baseados em Angola, bem como o objetivo de aumentar a produção de 1,75 para 2 milhões de barris diários até 2020, e para 3 milhões de barris diários até 2025. O projeto do FPSO CLOV da Total foi o primeiro do tipo para o estaleiro e tem sido fundamental para posicionar o jovem estaleiro no cenário mundial. O projeto está ajudando a construir sua reputação como uma instalação profissional capaz de competir com os melhores. A mão de obra capacitada resulta em produtos de classe mundial, descargas bem-sucedidas, fabricação de projetos no prazo, dentro do orçamento e com um excelente desempenho de SMS. Um projeto em curso importante para a SONASING, uma empresa conjunta da Sonangol e da SBM para a frota de Angola, é o FPSO N’Goma, um contrato de locação e operação para o cliente ENI Angola. A Paenal, em consórcio com a DSME também foi premiada pela Chevron pela fabricação de duas plataformas de poço (3.200 toneladas métricas cada) destinada ao Campo Mafumeira, no Bloco 0. Espera-se uma implantação de 1,75 milhões de horas de trabalho até dezembro de 2014, e este projeto será o próximo grande passo para o estaleiro e sua força de trabalho; ele anunciará uma grande mudança para um novo e mais elevado nível de desenvolvimento tecnológico. O progresso do Paenal está diretamente ligado ao bem-estar da comunidade, garantindo o total apoio de todos os envolvidos promover seu sucesso. O futuro é brilhante. No ano passado, uma prestigiada cerimônia de premiação foi realizada em Angola, onde elogios foram apresentados às empresas que contribuíram significativamente para o avanço da energia de Angola. A Paenal orgulhosamente recebeu o prêmio de Fabricante do Ano do Ministro do Petróleo. A cerimônia de nomeação do Guindaste de Cargas Pesadas Jamba ocorreu em 14 de agosto de 2013 no estaleiro Paenal. O governador da província de Kwanza- Sul, o Exmo. Sr. Eusébio de Brito Teixeira cortou aSBM fita Offshore / Currents 23 // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 O maior e mais forte guindaste na sua linha na África. Principais Características do guindaste HLC 2.500 ton • Capacidade do guindaste em vários comprimentos Capacidade: 2,500ton @ 36m 500ton @ 72m Elevação principal: 1,250ton * 2 Içamento Auxiliar: 100ton * 1 Içamento Secundário: 15ton * 2 Altura de elevação: 106m com 36m de raio (do chão ao gancho de suspensão) A Paenal é estaleiro de classe mundial de fabricação e integração de de módulos de processo FPSO capaz de produzir até 10 mil toneladas de módulos por ano. Até o momento, é o único estaleiro em Angola com infra-estrutura e capacidade para facilitar mega-embarcações de FPSO. O estaleiro é impulsionado por segurança, qualidade, investimento, produtividade, treinamento, implementação de processos de primeira classe e equipamentos sofisticados. No SBM Offshore / Currents 24 início de agosto, a instalação e o comissionamento foram concluídos para o Guindaste de Cargas Pesadas (HLC 2500T, que é o maior HLC fixo da costa africana. O HLC transforma as capacidades do estaleiro e preenche uma lacuna que havia no mercado. Agora, a Paenal está totalmente integrada e pode acomodar a instalação de topsides em FPSOs graças ao cais de 490 metros especialmente projetado e construído para esse fim. // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 A SBM estimula o talento para as operações brasileiras c om a concessão em junho pela Petrobras da maior compra da história da SBM Offshore todos os olhos estão voltados para a empresa e suas operações offshore no Brasil. Os possíveis futuros funcionários vêem o contrato de arrendamento e exploração das FPSOs gêmeas como uma oportunidade imensa para se unirem com alguns dos engenheiros mais talentosos do setor e operadores de FPSO mais experientes no mercado. O espectro das disciplinas que deverá abranger a aquisição, construção e instalação das FPSOs Cidade de Maricá & Cidade de Saquarema seguirá em paralelo e levará respectivamente 31 e 33 meses, seguido pela operação das duas embarcações da SBM para o cliente durante 20 anos. As tripulações completas das FPSOs serão solicitadas. É aí que entra em ação o papel principal de Grace Eames, diretora de RH da produção da SBM. Ela supervisiona a tripulação de todas as embarcações offshore da SBM para o braço da produção da empresa. Grace afirma “O foco da SBM sempre foi investir no desenvolvimento dos nossos funcionários, estimulá-los e apoiá-los para que eles conquistem seu verdadeiro potencial. Oferecemos excelentes oportunidades de treinamento e desenvolvimento da carreira. É uma maneira fundamental para nos ajudar a manter os nossos funcionários experientes, bem como atrair novos talentos. Queremos que os brasileiros passem a investir seu tempo na SBM como um investimento pessoal válido para o seu próprio futuro.” Conheça dois funcionários da SBM Offshore no Brasil Anielle, Superintendente técnica, Base da costa brasileira Na SBM desde 2007. Nacionalidade: brasileira O desenvolvimento progressivo da Anielle nas fileiras misturou diversas funções offshore e mais recentemente em terra, com um enfoque constante no treinamento visando se desenvolver individualmente bem como manter a par das questões de segurança e legislação brasileira. Altamente qualificada, ingressou na empresa como a primeira mulher supervisora de carregamento offshore e prosseguiu desenvolvendo sua carreira e evoluindo sua função. “Ainda me lembro da primeira impressão incrível que eu tive quando fui entrevistada na SBM. A equipe de RH foi bastante receptiva. Pesquisei a empresa e estava bastante interessada em assistir o vídeo da conversão da FPSO Brasil. Um encontro com o gerente geral me convenceu a ingressar na empresa.” A confiança da empresa nas suas habilidades e em seu potencial foi recompensada – O desempenho de primeira linha da Anielle reflete o que a SBM se compromete a oferecer para os seus clientes. Em dois anos o seu desempenho surpreendente como supervisora de carga levou a uma nova oportunidade quando a FPSO Capixaba passou pela conversão. “Fui responsável tanto pela partida do FPSO do Brasil para o pátio em Cingapura quanto pelo retorno, com tarefas na ponte como diretora de navegação e supervisora de carga. O que marcou também o início da minha relação com as equipes de projeto e conversão.” Uma solicitação do RH para um novo desafio ocasionou em uma mudança para a FPSO P-57 trabalhando no processo de inicialização antes da exploração do petróleo, seguida de uma tarefa como superintendente de carga. “A essa altura da minha carreira sentia que era hora de concluir minha licença de mestrado. Fazia ideia que não seria fácil deixar minhas tarefas por três meses; mas a SBM respaldou a minha solicitação e me ofereceu a oportunidade para frequentar o curso da APNT. Conversando com os outros colegas de curso descobri que alguns deles tiveram que abandonar seus cargos uma vez que as empresas se recusavam a conceder horários de estudo para eles. Isso me mostrou o quanto era importante para a minha carreira trabalhar para a SBM, uma empresa que investe no meu futuro e que confia no retorno que receberão de mim.” De volta a bordo da P-57 Anielle Grace aborda a tarefa de contratação de pessoal para as FPSOs gêmeas contatando jovens diplomados bem como os talentos da SBM que já estão trabalhando em outras embarcações na frota da empresa de 13 FPSOs. Isso assegura uma boa mescla de novos talentos de fora da empresa para trabalharem junto com pessoas experientes da SBM que podem assegurar a transferência de conhecimento para a operação regular das embarcações para os nossos padrões.” SBM Offshore / Currents 25 // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 foi promovida. “Senti-me orgulhosa e comovida com um email do RH em Mônaco me felicitando e comunicando que eu era a primeira mulher superintendente de carga na frota da SBM. A confiança e a convicção que eles depositaram em mim reforçam o meu compromisso com a empresa.” Outra oportunidade de treinamento para expandir seu conhecimento em produção levou à conclusão do curso POL de ensino aberto sobre petróleo (Petroleum Open Learning) da OPITO. Os muitos anos a bordo da P-57 ocasionaram uma experiência inestimável para a Anielle nas operações da SBM. planejados estão relacionados com as qualificações do auditor. A SBM sempre me apoiou para me fornecer novas oportunidades – isso me dá confiança e confirma a minha lealdade à empresa e a determinação para oferecer o meu melhor onde quer que eu seja requisitada. A SBM está crescendo e eu quero fazer parte do seu sucesso futuro porque eu acredito na empresa e a empresa me respeita e acredita em mim.” Luiz, gerente de operações, FPSO Marlim Sul Na SBM desde 2006. Nacionalidade: brasileiro. Ele se casará em breve Outra tarefa para a FPSO Cidade de Paraty – envolvia a colaboração com o estaleiro de Angra dos Reis e outra carreira se intensificou com a oportunidade de trabalhar na primeira da série de quatro FPSOs da SBM do pré-sal para a Petrobras. “Era um grande desafio entrar na etapa final antes que a embarcação saísse do estaleiro e trabalhar com a equipe do projeto visando concluir a entrega da embarcação no prazo. Um momento especial para mim foi quando a equipe me convidou para a cerimônia conhecida como madrinha de Paraty.” O próximo passo da Anielle foi para a base da costa de Macaé para ingressar no departamento técnico auxiliando nas questões náuticas para as unidades brasileiras da SBM. “Até aquele momento toda a minha vida profissional estava a bordo de uma embarcação. O processo de aprendizado continua e os principais projetos incluem a auditoria do pré-sal do guindaste sobre barcaça Pelicano 1 no pátio da Brasa e trabalho de projeto para a FPSO Cidade de Ilhabela no estaleiro Chengxi.” O próximo desafio? “A SBM sempre foi muito positiva quando pedi para fazer o curso de MBA no próximo ano, por isso eu sou muito grata e fico bastante feliz. Mais uma vez a empresa investe na minha carreira, que agora está voltada para a costa. Os cursos adicionais de treinamento SBM Offshore / Currents 26 Luiz começou a trabalhar integrando o programa de estagiários para os operadores da produção para engenheiros recém formados, viu ali a oportunidade de um grande início em sua carreira na indústria de petróleo e gás, onde ele prosseguiu em via rápida. A SBM forneceu todo o treinamento offshore necessário antes de ir offshore (HUET, combate ao incêndio), exercícios no simulador na sala de controle na base da costa de Macaé, bem como na liderança e treinamento MDP. Depois de dois anos como estagiário de operador da produção, que incluía atividades relacionadas à operação dos topsides (inspeção de equipamentos, preparo para manutenção, transferência de produtos químicos, resposta de emergência) Luiz foi promovido ao cargo de operador da sala de controle (CRO). Suas principais atividades incluíam o monitoramento dos processos da sala de controle central, acompanhamento de operadores externos para a condição dos equipamentos, resposta de emergência durante paralisações, auxílio nas licenças de trabalho. Isso o levou à função de CRO na conversão da FPSO Capixaba, que incluía a atualização dos topsides e sistemas de torre em Cingapura em 2010. Em seguida teve oportunidade de trabalhar na base da costa de Vitória como engenheiro de operação para a FPSO Capixaba. “Nesse momento, especialmente durante a inicialização da FPSO aprendi muito, prestando auxílio à unidade no conserto de equipamentos, logística de pessoal, suporte técnico e solicitações de clientes. Em novembro de 2012, após dois anos como gerente operacional, me pediram se eu estaria interessado na função de gerente de operações para a FPSO Marlim Sul. Aceitei a oportunidade de imediato. Sou grato à SBM por respaldar minha carreira e por oferecer todas as oportunidades. Desde o início a empresa acreditou no meu potencial e investiu nele, inclusive desenvolvendo as minhas habilidades de liderança. A SBM me ajudou para que eu me tornasse um profissional experiente. O pessoal da empresa é muito competente e eu tenho orgulho de fazer parte dessa grande equipe. Tenho certeza que outros funcionários brasileiros ficarão motivados em ver como a SBM respaldou a minha carreira. // NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 Mais de 975.000.000 de barris de petróleo produzidos entre 1997 e 2013 Operações offshore no Brasil em ritmo forte até 2036 e além www.sbmoffshore.com Nota: Algumas das declarações contidas neste comunicado que não sejam fatos históricos são declarações de expectativas futuras e outras declarações sobre o futuro com base nos pontos de vista e suposições atuais da administração, envolvendo riscos e incertezas conhecidas e desconhecidas que podem fazer com que os resultados reais, os desempenhos ou os eventos difiram materialmente daqueles presentes em tais declarações. Tais previsões prospectivas estão sujeitas a vários riscos e incertezas que podem fazer com que os resultados reais e o desempenho dos negócios da Empresa difiram materialmente e negativamente das declarações prospectivas. Algumas declarações prospectivas podem ser identificadas pela utilização de terminologia antecipativa, tais como “acredita”, “pode”, “irá”, “deverá”, “seria”, “espera” ou “prevê” ou expressões similares, ou suas negativas e outras variações das mesmas, ou terminologia comparativas, ou por discussões de estratégia, planos e intenções. Caso um ou mais desses riscos ou incertezas se materializem, ou se as suposições subjacentes forem incorretas, os resultados reais poderão variar materialmente daqueles descritos neste comunicado conforme esperado, acreditado ou previsto. A SBM Offshore NV não pretende e não assume nenhuma obrigação de atualizar dados do setor e nem declarações prospectivas presentes neste comunicado para refletir eventos ou circunstâncias subsequentes. NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013 A única intenção deste informativo é divulgar informações em geral. www.sbmoffshore.com