ações socioeconômicas

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ações socioeconômicas
ECONOMIA BRASIL
A receita da Samarco equivale a cerca de 6,4% do PIB do Espírito Santo e 1,6% do PIB
de MG
% Equivalência Receita Samarco ao PIB MG
1,6%
% Equivalência Receita Samarco ao PIB ES
6,4%
A empresa pagou R$ 1,5 bilhão em imposto em 2014. Isto equivale a quase 20% do que
o governo federal espera arrecadar anualmente com a nova CPMF.
Expectativa de Arrecadação CPMF em 4 anos
32.000.000
Impostos Diretos Samarco 2014 (1 ano)
1.500.000
% Equivalência Impostos Samarco/CPMF
19%
Valores em R$ Mil
Em algumas localidades, os impostos gerados diretamente pelas atividades da Samarco
são vitais para o municípios.
Impostos Mariana/MG
20.552 (54% da receita)
Impostos Ouro Preto/MG
19.335 (35% da receita)
Impostos Anchieta/ES
29.437 (50% da receita)
Valores em R$ Mil
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ECONOMIA BRASIL
Exportações da empresa representaram 1% do total exportado pelo Brasil em 2015.
Sem as exportações da mineradora, o déficit da balança comercial brasileira triplicaria
em 2015.
Exportações Brasileiras em 2015
191.134.324
Receita Samarco em 2015
1.921.460
% Samarco nas Exportações
1%
% equivalência Samarco no saldo
da balança comercial
10%
Valores em R$ Mil
Nos últimos 5 anos (2011-2015), o total dos investimentos da Samarco no Brasil foi
de R$ 9,1 bilhões, mais do que o Brasil gastou na construção e reforma de todos os
estádios para a Copa de 2014 (8,1 bi) ou na transposição do rio São Francisco (8,2 bi).
Fontes: MDIC, IBGE (2013), SEFAZ-MG, SEFAZ-ES (IPVA+ICMS+ITCD), Agência Brasil e Samarco
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FAZER O QUE
DEVE SER FEITO.
ESSE É O NOSSO COMPROMISSO.
A Samarco é uma empresa brasileira, controlada em partes iguais pela Vale SA e BHP
Billiton Brasil Ltda., com quase 40 anos no mercado. Possui unidades industriais para
produção de pelotas de minério de ferro nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
São três concentradores na unidade de Germano, localizados nos municípios de Ouro
Preto e Mariana, e quatro usinas de pelotização, na unidade de Ubu, em Anchieta. As
duas unidades industriais são interligadas por dois minerodutos, com cerca de 400
quilômetros de extensão cada um, que transportam a polpa de minério de ferro de
Minas Gerais ao Espírito Santo, passando por 25 municípios.
Lamentamos profundamente o rompimento da barragem de Fundão em novembro
de 2015 e seus impactos sobre a população, as comunidades e o meio ambiente.
Entendemos que somos responsáveis pela enorme tarefa de tentar fazer o que é correto.
Para reiterar esse compromisso, foi assinado, no começo de março, um acordo entre
Samarco, seus acionistas, Vale e BHP Billiton, e os governos Federal, dos Estados de
Minas Gerais e do Espírito Santo.
O acordo prevê a criação de uma Fundação de direito privado que ficará responsável
pela implantação de cerca de 40 programas reunidos em duas principais frentes de
trabalho, uma socioeconômica e outra socioambiental. O documento concentra as
ações emergenciais que vêm sendo adotadas pela Samarco desde novembro e propõe
novos projetos.
Antes mesmo da assinatura do acordo, a Samarco já vinha mobilizando todos os
esforços necessários para o atendimento às pessoas afetadas e para a mitigação das
consequências ambientais. Essas ações continuam e agora passam a integrar o acordo.
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FAZER O QUE
DEVE SER FEITO.
ESSE É O NOSSO COMPROMISSO.
Balanço
Todas as famílias que perderam suas residências já estão instaladas em casas ou
acomodações provisórias escolhidas por elas.
Áreas para a reconstrução das comunidades de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo já
foram identificadas e serão escolhidas com a participação da comunidade.
Todos os alunos das comunidades atingidas na região de Mariana e Barra Longa
concluíram o ano letivo de 2015 e iniciaram o ano letivo de 2016 em dia, conforme o
calendário escolar previsto.
719 hectares de áreas revegetadas ao longo dos rios Doce, Carmo e Gualaxo. A medida
protege as margens e evita que sedimentos sejam carreados para o leito dos rios.
Monitoramento da qualidade da água em 113 pontos ao longo do rio Doce e nas áreas
marinhas próximas à foz - 29 pontos no mar e 84 pontos no rio Doce. Todas as 7 pontes danificadas foram reconstruídas e o acesso às comunidades foi
plenamente reestabelecido.
Entregues 5.660 cartões de auxílio financeiro emergencial aos impactados.
Barragens estão estáveis, com monitoramento em tempo real.
*Dados atualizados em 29 de abril de 2016
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ACORDO
Compromisso e Transparência
O Acordo foi assinado em 2 de março de 2016 entre Samarco e suas acionistas, Vale e
BHP Billiton, e os governos Federal e dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.
O documento concentra as ações de reparação socioambiental e socioeconômica,
mantendo o que já vem sendo adotado pela Samarco desde novembro, além de trazer
compromissos claros, definir prazos para apresentação e execução dos novos projetos
propostos e fixar regras de transparência e prestação de contas das atividades. Todos os
projetos poderão ser acompanhados pelas populações impactadas, haverá auditorias
externas e será criada uma ouvidoria para atender os cidadãos.
“Entendemos que somos responsáveis pela enorme tarefa expressa no acordo e não
mediremos esforços para cumprir com nossas obrigações. A Samarco tem um grande
compromisso com as pessoas e o meio ambiente impactados e dará apoio integral à
Fundação e à implantação dos programas em todas as frentes de trabalho, conforme
previsto no documento assinado”.
Roberto Carvalho, diretor-presidente
Fundação
O acordo prevê a criação de uma Fundação que será mantida pela Samarco e deve
ser criada em até 120 dias. Até que ela esteja em atividade, a empresa continuará
executando todas as ações de recuperação social e ambiental em andamento.
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ACORDO
Destaques socioeconômicos e socioambientais
COMPROMISSOS SOCIOAMBIENTAIS
Disponibilização de recursos, a título compensatório e no valor de R$ 500 milhões, para determinados municípios
impactados usarem na elaboração e execução de planos de captação e tratamento de esgoto e de aterros sanitários.
Recuperação, a título compensatório, de 5 mil nascentes a serem definidas pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do rio Doce.
Recuperação de Áreas de Proteção Permanente (APPs) do rio Doce e tributários por meio de reflorestamento de 10 mil
hectares e condução de regeneração natural de 30 mil hectares ao longo de dez anos, a titulo compensatório e no valor
de R$ 1,1 bilhão.
COMPROMISSOS SOCIOECONÔMICOS
Reconstrução das localidades impactadas, como de Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo (Mariana) e Gesteira
(Barra Longa), assegurando sua participação em processo de diálogo com as comunidades impactadas para a
definição de medidas para a recuperação ou realocação.
Execução de um programa de ressarcimento e de indenizações, por meio de negociação coordenada, destinado a
reparar e indenizar as pessoas impactadas, de adesão facultativa.
Recuperação de bens culturais de natureza material e preservação do patrimônio cultural impactado.
Implementação de ações visando à recuperação de atividades econômicas e produtivas impactadas, como
agropecuária, pesca, serviços e comércio.
Implementação e manutenção de medidas de apoio aos povos indígenas impactados.
Criação de canais permanentes de comunicação e de diálogo com a comunidade, bem como realização de
agendas para apresentação do andamento e resultados dos programas a serem implementados.
Ainda estão previstos programas de saúde, proteção social e educação para o restabelecimento de serviços
públicos impactados e acompanhamento dos indivíduos e famílias impactadas.
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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS
Acomodação das famílias
• Todas as famílias já estão instaladas em casas ou acomodações escolhidas por elas,
em Mariana e Barra Longa.
• A transferência para as novas moradias seguiu os critérios e a metodologia de
priorização definidos pela Comissão de Representantes das Comunidades Afetadas.
Etapas para entrega das casas às famílias
Ocupação, Trabalho e Renda
• Em todas as frentes de trabalho, é priorizada a contratação de pessoas do local.
• Em março, foram formados 220 jovens em cursos de capacitação de construção civil
e gastronomia.
• Em Mariana e Barra Longa, das 312 pessoas habilitadas para
emprego, 225 foram contratadas por intermédio da Frente “Ocupação Trabalho e
Renda” da Samarco.
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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS
Reconstrução
Entre as principais ações de reconstrução está a definição, no mês de maio, do local
para o novo distrito de Bento Rodrigues. Os moradores definirão a localização de
equipamentos de uso comum, como praças e templos religiosos. Na sequência, serão
iniciadas as obras de urbanização.
Etapas para a reconstrução
Definição dos terrenos.
Desenho, em conjunto com a comunidade, da nova planta de cada
distrito. Nesta etapa será elaborado o projeto conceitual, definindo a
localização de equipamentos como igrejas, escolas, postos de saúde,
praças e campos de futebol. Também serão decididos os critérios
para definição do tamanho dos terrenos e padrões construtivos das
moradias – ainda sem decisões individuais.
Diálogo individual com as famílias para a escolha de detalhes como
local e estrutura de cada residência e padrões de acabamento.
Uma vez fechados os acordos individuais, será iniciada a reconstrução.
Mudança e o acompanhamento das famílias nas novas moradias.
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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS
Auxílio Financeiro
• 547 cartões de auxílio financeiro foram entregues a famílias das comunidades de
Mariana, Barra Longa e Rio Doce (MG);
• 5.113 cartões de auxílio financeiro foram direcionados a pescadores e ribeirinhos ao
longo do rio Doce, em Minas Gerais e no Espírito Santo;
• O auxílio contempla o pagamento mensal de um salário mínimo para cada pessoa do
núcleo familiar que tenha perdido renda por atividade laborativa em decorrência direta
do rompimento da barragem, mais um adicional de 20% do salário mínimo para cada
um dos dependentes e cesta básica.
Cartões de auxílio financeiro
são direcionados à
comunidade e ribeirinhos
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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS
Infraestrutura
• 100% dos acessos foram desobstruídos.
• Todas as 7 pontes danificadas foram reconstruídas e liberadas para o tráfego.
Em Barra Longa
• 58 casas já foram reformadas, e outras 39 encontram-se em reforma.
• Dos estabelecimentos comerciais, 24 tiveram a reforma finalizada e oito estão em reforma. Um dos imóveis
reformados e entregues
em Barra Longa
Propriedades rurais
• 170 propriedades rurais foram mapeadas e integram o Plano de Restabelecimento
do Agronegócio, que tem como objetivo dar suporte aos produtores para que cada
propriedade impactada pelo acidente volte a ser sustentável.
• Equipes compostas por zootecnistas, engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas
estão fazendo análise de solo das propriedades, preparo e correção de terreno com o
uso de calcário e adubos, plantio e capina.
• Cerca de 122 mil metros de cercas já foram instaladas em propriedades rurais impactadas.
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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS
Animais
• Mais de 6.900 animais já foram assistidos pela Samarco.
• Atualmente, estão sob os cuidados da empresa 1.178 animais de grande porte.
• Mais de 2.398 toneladas de insumos já foram distribuídos a animais de Barra Longa,
Pedras, Barretos, Paracatu de Baixo, Paracatu de Cima, Camargos, Ponte do Gama,
Campinas, Mariana, Bento Rodrigues e Águas Claras.
Animais resgatados
e assistidos
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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS
Saúde
• A Samarco contratou 27 profissionais – médicos, psicólogos e outros – para atendimento
aos impactados.
Profissionais de saúde
foram contratados em
Mariana e Barra Longa
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AÇÕES SOCIOECONÔMICAS
Educação
• Todos os alunos das escolas atingidas, em Barra Longa e nos distritos de Mariana,
concluíram o ano letivo de 2015 e iniciaram o de 2016 em dia, conforme o calendário
previsto.
• A empresa realizou a reforma de espaços para receber os alunos e também ofereceu
transporte escolar.
• Os alunos receberam kits com mochila, lápis, lápis de cor, canetas, tintas, massinhas
e outros acessórios escolares. Professores também receberam material didático.
• Os professores e alunos receberam apoio psicológico.
Patrimônio
• Aproximadamente 400 peças sacras resgatadas nas Capelas de São Bento e Nossa
Senhora das Mercês (Bento Rodrigues), Santo Antônio (Paracatu) e Nossa Senhora da
Conceição (Gesteira).
• 282 capacitações de pessoas envolvidas nas atividades de recuperação, incluindo
membros das comunidade, para lidar com eventuais achados.
Todos os alunos das escolas
atingidas iniciaram o ano
letivo de 2016
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AÇÕES AMBIENTAIS
Revegetação
• Até o momento, 719 hectares foram revegetados ao longo dos rios Doce, Carmo e
Gualaxo, em Minas Gerais.
• Essa etapa do trabalho promove a melhoria das condições do solo e possibilita
ações futuras para sua recuperação, minimização de dispersão de poeira e auxilia na
contenção de sedimentos para os cursos d’água.
NOVEMBRO
MARÇO
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AÇÕES AMBIENTAIS
Água
• Reestabelecimento do abastecimento de água em todas as cidades impactadas
pela passagem da pluma de turbidez.
• Utilização de coagulante nas estações de tratamento de água.
Recuperação da cor e da turbidez do rio Doce
• Acompanhamento diário de turbidez no rio Doce - 22 pontos definidos pelo IBAMA.
• Mais de 500 mil análises realizadas, gerando 25 mil laudos.
• Resultados atuais indicam que a qualidade da água do rio Doce encontra-se similar
aos padrões observados em 2010, conforme indicado no relatório de dezembro do
Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e da Agência Nacional das Águas (ANA).
Monitoramento da água
• Monitoramento da qualidade da água em 113 pontos ao longo do rio Doce e nas áreas
marinhas próximas à foz - 29 pontos no mar e 84 pontos no rio Doce.
• Monitoramento da pluma por meio de sobrevoos (3 vezes por semana).
113 pontos de
monitoramento ao longo
do rio Doce e no oceano
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AÇÕES AMBIENTAIS
Sonar
• Em março, ocorreu a segunda fase do monitoramento da presença de peixes na região
do rio Doce.
• O objetivo foi continuar observando e mapeando a presença da fauna marinha no curso
d’água, assim como foi feito na primeira expedição, realizada em dezembro de 2015.
• Reconfirmada a existência de cardumes.
Segunda expedição do
sonar foi realizada
em março.
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BARRAGENS
Monitoramento
• Monitoramento em tempo real por meio de radar, escaneamento a laser, câmeras,
medidores de nível d´água (piezômetros), acelerômetros, entre outros.
• Novo Plano de Ação Emergencial de Barragem de Mineração concluído, incluindo a
instalação de sirenes ao longo das comunidades de Mariana e Barra Longa.
• Simulados - realização de simulados assistidos de emergência , em março/16, com a
participação de 1.327 moradores das comunidades de Mariana e Barra Longa. Condução
pela Defesa Civil estadual e municipal.
Sala de monitoramento
na Unidade de Germano
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BARRAGENS
• Estruturas das barragens de Germano e Santarém estão estáveis.
• Obras de reforço estrutural concluídas - dique de Selinha e barragem de Santarém.
• Concluídos três diques de contenção para evitar que os rejeitos cheguem aos rios
Carmo, Gualaxo e Doce.
• Contenções definitivas estão sendo construídas nesse período de seca.
ANTES
DEPOIS
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www.samarco.com