CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
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CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente CONSELHO TUTELAR – Zona Norte CONSELHO TUTELAR – Zona Sul INSTITUTO VOTORANTIM PRATTEIN – Consultoria em Educação e Desenvolvimento Social SASC – Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania DIAGNÓSTICO SOCIAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ / 2009-2010 MARINGÁ 2011 DIAGNÓSTICO SOCIAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ / 2009-2010 ÓRGÃO REALIZADOR CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente Rua Jourbert de Carvalho, 127, 1º andar, sala 201 – Centro CEP: 87013-110 Fone: 3221-6415 e-mail: [email protected] MEMBROS PARTICIPANTES DA COMISSÃO DE DIAGNÓSTICO 1ª COMISSÃO (2010) Paulo Rogério da Silva – CMDCA Fernanda Quevedo – CMDCA Vandré Fernando Faete Alvarenga – Conselho Tutelar Zona Norte João Donizete Francisco Álvaro – Conselho Tutelar Zona Sul Ana Aparecida de Brito – Apoio Técnico 2ª COMISSÃO (2011) Cibele Cristina Telles Campos – Presidente da Comissão / CMDCA Rosângela Maria Martins – CMDCA Vandré Fernando Faete Alvarenga – Conselho Tutelar Zona Sul Hudson Carlos dos Santos – Conselho Tutelar Zona Norte Emiliana Cristina Burkot Taborda – Apoio Técnico Fernanda Quevedo – Apoio DEMAIS COLABORADORES Estagiárias: Luciana da Silva Santos Cristine Palma Zochio Renata Andrade de Oliveira ELABORAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS PRATTEIN – Consultoria em Educação e Desenvolvimento Social ELABORAÇÃO DA METODOLOGIA PRTATTEIN – Consultoria em Educação e Desenvolvimento Social COLETA DE DADOS ETAPA INICIAL Ana Aparecida de Brito Fernanda Quevedo Luciana da Silva Santos ETAPA FINAL Cristine Palma Zochio Emiliana Cristina Burkot Taborda Renata Andrade de Oliveira TABULAÇÃO DOS DADOS Ana Aparecida de Brito Cristine Palma Zochio Emiliana Cristina Burkot Taborda Luciana da Silva Santos Renata Andrade de Oliveira AUTORES DO RELATÓRIO Cibele Cristina Telles Campos Cristine Palma Zochio Emiliana Cristina Burkot Taborda Hudson Carlos dos Santos Renata Andrade de Oliveira Rosângela Maria Martins Vandré Fernando Faete Alvarenga CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente CONSELHO TUTELAR – Zona Norte CONSELHO TUTELAR – Zona Sul INSTITUTO VOTORANTIM SASC – Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania PRATTEIN – Consultoria em Educação e Desenvolvimento Social DIAGNÓSTICO SOCIAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ / 2009-2010 Relatório final do Diagnóstico apresentado ao Instituto Votorantim pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Conselhos Tutelares do Município de Maringá. MARINGÁ 2011 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 08 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................... 09 OBJETIVOS ........................................................................................................................... 10 METODOLOGIA................................................................................................................... 11 1. INFORMAÇÕES HISTÓRICAS SOBRE O MUNICÍPIO ........................................... 15 2.AUTO-AVALIAÇÃO DO CMDCA, DO CONSELHO TUTELAR E UMA APRECIAÇÃO DO SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS..................................... 17 2.1 Auto- avaliação do CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. .......................................................................................................................... 18 2.2 Auto-avaliação dos Conselhos Tutelares – Zona Norte e Zona Sul ............................... 22 2.3 Avaliação dos recursos fundamentais do Sistema de Garantia de Direitos: defesa, promoção e controle .............................................................................................................. 25 2.4 Avaliação da articulação e comunicação dos atores do Sistema de Garantia de Direitos.27 2.5 Avaliação do planejamento, controle e da política de atendimento. ............................... 30 3. DADOS GERAIS DO MUNICÍPIO ................................................................................. 32 3.1 Análise das vulnerabilidades ........................................................................................ 32 3.1.1 Análise das Vulnerabilidades apontadas pelo IDF – Índice de Desenvolvimento da Família ............................................................................................................................ 32 3.1.2 Violações de Direitos Fundamentais Registradas nos Conselhos Tutelares.....33 3.1.3 Atos Infracionais Registrados pelo Sistema de Segurança Pública (Polícia Civil e Polícia Militar) ................................................................................................................ 43 3.1.4 Atos Infracionais Registrados pelo Ministério Público e Poder Judiciário............ 44 3.1.5 Perfil dos atendimentos às crianças e adolescentes no HUM – Hospital Universitário Regional de Maringá ................................................................................. 48 3.2 Descrição das potencialidades ...................................................................................... 49 3.2.1 Equipamentos de Atendimento na área da Saúde ................................................. 49 3.2.2 Equipamentos de Atendimento na área da Educação ........................................... 54 3.2.3 Equipamentos de Atendimento na área de Cultura, Esporte e Lazer .................... 67 3.2.4 Equipamentos de Atendimento na área de Assistência Social ............................... 71 4. Dados Territoriais .............................................................................................................. 79 4.1 REGIÃO 01 ................................................................................................................. 80 4.1.1 Análise das Vulnerabilidades do IDF – Índice de Desenvolvimento da Família, registradas na Região 01 ................................................................................................. 81 4.1.2 Análise das violações de Direitos Fundamentais registradas pelos Conselhos Tutelares ocorridas na Região 01 .................................................................................... 82 4.1.3 Perfil dos Atos Infracionais registrados pelo Ministério Público e Poder Judiciário, ocorridos na Região 01.................................................................................................... 83 4.1.4 Análise das Potencialidades da Região na área da Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer e Assistência Social.. ............................................................................. 84 4.2 REGIÃO 02 .................................................................................................................. 86 4.2.1 Análise das Vulnerabilidades do IDF – Índice de Desenvolvimento da Família, registradas na Região 02 ................................................................................................. 87 4.2.2 Análise das violações de Direitos Fundamentais registradas pelos Conselhos Tutelares ocorridas na Região 02 .................................................................................... 88 4.2.3 Perfil dos Atos Infracionais registrados pelo Ministério Público e Poder Judiciário, ocorridos na Região 02.................................................................................................... 90 4.2.4 Análise das Potencialidades da Região na área da Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer e Assistência Social.. ............................................................................. 91 4.3 REGIÃO 03 .................................................................................................................. 94 4.3.1 Análise das Vulnerabilidades do IDF – Índice de Desenvolvimento da Família, registradas na Região 03 ................................................................................................. 95 4.3.2 Análise das violações de Direitos Fundamentais registradas pelos Conselhos Tutelares ocorridas na Região 03 .................................................................................... 96 4.3.3 Perfil dos Atos Infracionais registrados pelo Ministério Público e Poder Judiciário, ocorridos na Região 03.................................................................................................... 98 4.3.4 Análise das Potencialidades da Região na área da Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer e Assistência Social.. ............................................................................. 99 4.4 REGIÃO 04 ................................................................................................................ 102 4.4.1 Análise das Vulnerabilidades do IDF – Índice de Desenvolvimento da Família, registradas na Região 04 ............................................................................................... 103 4.4.2 Análise das violações de Direitos Fundamentais registradas pelos Conselhos Tutelares ocorridas na Região 04 .................................................................................. 104 4.4.3 Perfil dos Atos Infracionais registrados pelo Ministério Público e Poder Judiciário, ocorridos na Região 04.................................................................................................. 106 4.4.4 Análise das Potencialidades da Região na área da Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer e Assistência Social.. ........................................................................... 107 4.5 REGIÃO 05 ................................................................................................................ 109 4.5.1 Análise das Vulnerabilidades do IDF – Índice de Desenvolvimento da Família, registradas na Região 05 ............................................................................................... 111 4.5.2 Análise das violações de Direitos Fundamentais registradas pelos Conselhos Tutelares ocorridas na Região 05 .................................................................................. 111 4.5.3 Perfil dos Atos Infracionais registrados pelo Ministério Público e Poder Judiciário, ocorridos na Região 05.................................................................................................. 113 4.5.4 Análise das Potencialidades da Região na área da Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer e Assistência Social.. ........................................................................... 115 CONCLUSÃO E RESULTADOS ................................................................................... 118 RECOMENDAÇÕES ....................................................................................................... 124 REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 126 ANEXOS .................................................................................................................................. Anexo I. Instrumentais para coleta de dados ................................................................ 127 Planilha 01 – Orientações Gerais ................................................................................. 127 Planilha 02 – Coleta de Dados Conselho Tutelar ........................................................ 128 Planilha 03 – Coleta de Dados da Segurança Pública:Vitimados ................................ 129 Planilha 04 – Coleta de Dados da Segurança Pública: Atos Infracionais .................... 130 Planilha 05 – Coleta de Dados: Cartório da Infância ................................................... 131 Planilha 06 – Coleta de Dados do Poder Judiciário ..................................................... 132 Anexo II. Questionário Diagnóstico Municipal............................................................. 133 Questionário 01 – Entidades de Atendimento Não Governamentais ......................... 133 Questionário 02 – Programas e Serviços Governamentais.......................................... 136 Anexo III. Pessoas Cadastradas no Cadastro único por bairro ................................... 139 Anexo IV. Distribuição das Ocorrências de Violações por Eixo nos Bairros. ............. 143 Anexo V. Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Área de Abrangência .......................... 148 Anexo VI.Regiões de Abrangência dos CRAS- Centro de Referência de Assistência Social .................................................................................................................................. 150 RESUMO O Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do município de Maringá apresenta o trabalho elaborado a partir da pesquisa das incidências de violações dos direitos fundamentais descritos no ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, registradas pelos Conselhos Tutelares em seus atendimentos. Observaram-se, também, os atos infracionais cometidos por crianças e adolescentes, contidos nos registros do Ministério Público, Poder Judiciário, e Sistema de Segurança Pública. Do mesmo modo, foram coletadas informações sobre as ofertas de serviços desenvolvidos pelos equipamentos de Educação, Esporte e Lazer, Saúde, Cultura e Assistência Social. Partindo dessa coleta de dados, o município foi dividido em regiões para facilitar a análise e delimitar o perfil de cada localidade quanto à incidência de violações, ocorrência de atos infracionais cometidos por esta população e a presença ou não da rede de proteção especial e básica desenvolvidas pelas políticas a fim, para atendimento e prevenção às situações de vulnerabilidade ao qual está exposto este público. PALAVRAS-CHAVE: Diagnóstico Social, Criança e Adolescente, Direitos Fundamentais e Rede de Proteção 8 INTRODUÇÃO A iniciativa do CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente em realizar um Diagnóstico se deu pela necessidade de identificar a demanda do município de Maringá, propor e acompanhar as políticas públicas de atendimento às crianças e adolescentes, entendendo que o conhecimento da realidade é o primeiro passo para se sugerir ações efetivas no enfrentamento às vulnerabilidades a que estão sujeitos este público específico. A oportunidade de desenvolver este trabalho se deu a partir da parceria entre o CMDCA, Prefeitura do Município de Maringá e Instituto Votorantim, sendo este o financiador do trabalho. Com a orientação e acompanhamento de PRATTEIN – Consultoria em Educação e Desenvolvimento Social, a proposta VIA – Valorizando a Infância e a Adolescência, tem a intenção de envolver os próprios agentes municipais, que atuam no processo de garantia de direitos das crianças e adolescentes, na elaboração do diagnóstico e na proposição de políticas públicas realmente efetivas. Sendo assim, o trabalho vai tratar da delimitação do perfil das ocorrências de violações dos direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes, bem como os atos infracionais cometidos por eles e sua incidência nas regiões do município. Regiões estas, definidas pela Comissão formada para realizar o Diagnóstico, com o agrupamento dos bairros, levando-se em consideração o conhecimento da Comissão para tal exercício. Trata também dos recursos municipais de proteção especial, ou seja, ações de enfrentamentos desenvolvidas quando os direitos das crianças e adolescentes já foram violados ou estão ameaçados, e das políticas básicas de saúde, educação, cultura, esporte, lazer e assistência social, com ações preventivas. Com a análise das informações, o trabalho pretende delimitar um perfil de ocorrências de violações de direitos, identificar os vazios de atendimento, e propor ações para uma melhor intervenção junto a tais violações, ainda recorrentes no município, no intuito de minimizá-las até o ponto em que não venham mais ocorrer. 9 JUSTIFICATIVA O município de Maringá, por meio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, vê no Diagnóstico Social uma oportunidade de transformar uma necessidade antiga, do município, em realidade. Sendo assim, este visa investigar a situação da criança e do adolescente através de pesquisa científica e amparado em dados obtidos por meio de análise bibliográfica, documental e de campo. Tendo como foco principal a obtenção de informações sobre em que medida os direitos das crianças e adolescentes do município de Maringá estão sendo consolidados ou violados. Além disso, é imprescindível para toda população, e em especial aos órgãos que compõem o Sistema de Garantia de Direitos bem como as instituições de atendimento à criança e ao adolescente, conhecer essa realidade, suas fragilidades e potencialidades, para, então propor ação eficazes, efetivas e eficientes no intuito de prevenir e/ou combater as situações de vulnerabilidade e risco ao qual este segmento da população está exposto. Por fim os resultados serão avaliados e considerados para a elaboração de políticas públicas adequadas à realidade da criança e do adolescente, deste modo justifica-se a realização do diagnóstico. 10 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL • Elaborar o Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Avaliar a atuação do CMDCA e Conselhos Tutelares, bem como os demais órgãos que compõem o Sistema de Garantia de Direitos da criança e do adolescente do Município de Maringá. • Verificar as violações dos Direitos Fundamentais contemplados no ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, registradas nos atendimentos dos Conselhos Tutelares. • Mapear as ocorrências de Atos Infracionais registrados pelo Sistema de Segurança Pública (Polícia Militar e Polícia Civil), Sistema Judiciário e Ministério Público. • Identificar e avaliar a rede de proteção básica e especial de atendimento à criança e ao adolescente. 11 METODOLOGIA Após a formalização da parceria entre Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Prefeitura do Município de Maringá e Instituto Votorantim foi definida a composição da Comissão para a realização do Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente, composta por dois membros do CMDCA, dois membros do Conselho Tutelar e uma técnica de apoio. Devido às eleições ocorridas no Conselho Tutelar e a alteração na presidência do CMDCA houve, também, alterações na composição da Comissão1. Para a escolha dos membros foi considerada a afinidade de cada um com as políticas de atendimento envolvidas na pesquisa, com o intuito de facilitar o contato e a coleta de dados. A metodologia utilizada teve por base as orientações da Prattein Consultoria em Educação e Desenvolvimento Social, parceira do Instituto Votorantim na realização dos diagnósticos Municipais em todo o país. O plano técnico disponibilizado fundamenta-se em quatro pontos: 1. Ponto de partida e direção: de dentro para fora 2. Olhar para os problemas e as potencialidades 3. Identificar como os problemas e as potencialidades manifestam-se territorialmente no município 4. Buscar a participação colaborativa dos agentes locais e compartilhar o processo de análise e tomada de posições A proposta inicia-se com o “movimento de dentro para fora” baseado na mobilização dos atores locais do CMDCA e Conselho Tutelar, tendo como primeiro desafio a realização da Auto-avaliação dos Conselhos (CMDCA e CT) e apreciação do Sistema de Garantia de Direitos (SGD), em nosso município. Seguindo a orientação da Consultoria, tiveram como linha mestra cinco dimensões: 01. Auto-avaliação do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, 02. Auto-avaliação do Conselho Tutelar, 03. Auto-avaliação dos recursos fundamentais do SGD: defesa, promoção e controle, 04. Auto-avaliação da articulação e comunicação dos atores do SGD e 05. Auto-avaliação do planejamento, controle e avaliação da política de atendimento. 1 Vide p.3 12 A Comissão refletiu cada item elegendo, em conjunto, a posição atribuída a cada indicador. A finalidade do exercício foi o processo de investigação da estrutura e funcionamento dos próprios Conselhos, Tutelares e de Direitos, dando a noção de suas forças e fragilidades. Concomitantemente, após discussão realizada pela Comissão, foram eleitas as cinco regiões de maior vulnerabilidade no município. A escolha teve por critério o conhecimento empírico dos membros e os estigmas construídos socialmente a respeito de alguns bairros ou regiões do Município de Maringá. Definiu-se, deste modo: Região 01, compostas pelos bairros Zona 01 e parte da Zona Armazém; Região 02, compreendida pelo Jardim Diamante, Residencial Copacabana, Residencial Copacabana II, Conjunto Residencial Herman Moraes de Barros, Parque das Palmeiras, Jardim Vitória, Parque das Bandeiras, Parque Residencial Quebec, Jardim Kakogawa, Parque das Grevíleas II, Parque das Grevíleas, Parque das Grevíleas III; Região 03, composta pelos bairros: Jardim Alvorada, Jardim Alvorada Parte II, Chácara Alvorada, Jardim Alvorada Parte III, Conjunto Rodolpho Bernardi, Loteamento Ebenezer II, Loteamento Ebenezer, Jardim Santa Clara e Jardim Novo Alvorada; Região 04: Conjunto Residencial Guaiapó, Conjunto Requião, Jardim Campos Elíseos, Jardim Piatã e Jardim Champagnat; e Região 05: Residencial Tarumã, Parque Tarumã, Jardim Ipanema, Jardim Paraíso, Conjunto João de Barro Cidade Alta I, Conjunto João de Barro Cidade Alta II, Conjunto Cidade Alta, Loteamento Madrid, Conjunto Cidade Canção, Santa Felicidade, Conjunto Residencial João de Barro I e Jardim Universo e, além disso, o Jardim Rebouças, o qual foi agrupado a esta região por ter características semelhantes aos bairros anteriormente citados, mas não está próximo territorialmente. No município, cada serviço de atendimento à criança e ao adolescente tem sua divisão territorial delimitada conforme a abrangência do atendimento. A comissão não tomou como referência nenhuma divisão preestabelecida, o agrupamento foi realizado segundo a experiência dos membros no atendimento e no conhecimento que tem a respeito do comportamento dos adolescentes em suas relações no território de moradia. Num segundo momento, foi realizado o que a Prattein denomina “Conhecimento dos Problemas”, a partir da coleta de dados referentes aos atendimentos à criança e ao adolescente realizados no período de janeiro a dezembro de 2009. Foram consideradas as planilhas, montadas a partir dos guias de orientação, para orientar a equipe 13 quanto aos tipos de informações a serem coletadas2. Esta consiste na coleta de informações a partir do banco de dados do IDF – Índice de Desenvolvimento da Família (Banco de Dados do Cadastro Único do Governo Federal: Ministério do Desenvolvimento Social), também nos registros de atendimento dos conselheiros tutelares, Delegacia de Polícia, Patrulha Escolar da Polícia Militar, Ministério Público e Vara da Infância e Juventude, sendo que destes dois últimos, apenas os dados dos processos arquivados em 2009. A obtenção dos dados foi possível por meio de contato telefônico, envio de ofício e coleta in loco. Ao final desta etapa de coleta, os dados foram lançados em planilha do Excel-Windows, segundo a orientação da Consultoria, tabulados por bairros e posteriormente agrupados em macro regiões, a fim de delimitar o índice de ocorrência de violações e sua incidência nas regiões. Com o apoio de orientações contidas nos manuais da Prattein foram feitas as discussões sobre as ocorrências de violações dos direitos fundamentais e atos infracionais cometidos por crianças e adolescentes, registrados nos órgãos que compõem o Sistema de Garantia de Direitos. Num terceiro momento, iniciou-se o levantamento das potencialidades, tendo como ação primitiva classificação da rede de proteção especial de atendimento à criança e ao adolescente. Foram feitos contato telefônico com esta rede e posteriormente aplicado questionário individualmente, via e-mail e nos locais. Como complemento à ação, obteve-se a lista das entidades da rede de proteção básica de saúde, educação, cultura, esporte e lazer e assistência social, e também solicitado o preenchimento dos questionários via e-mail. Os órgãos que não responderam no prazo determinado foram visitados e os questionários preenchidos no momento da visita. A Comissão anterior decidiu por aplicar os questionários mantendo os modelos contemplados nos guias de orientação3. Neste sentido, a segunda comissão deu seguimento a esta ação, visto que a coleta de informações via questionário já havia sido iniciada. Os dados foram coletados em sua totalidade, sempre considerando os sistemas e instrumentais de registro de cada setor de atendimento. 2 3 Vide anexo I Vide anexo II 14 Na questão referente a auto-avaliação preenchida pelas entidades de atendimento, as respostas foram classificadas, conforme orientação da Prattein, da seguinte forma: QUALIDADE ALTA – cinco ou mais itens assinalados nas colunas “muito bom ou bom”. QUALIDADE MÉDIA – quatro itens assinalados nas colunas “muito bom ou bom”. QUALIDADE BAIXA – três ou menos itens assinalados nas colunas “bom ou muito bom”. Para finalizar, conforme dito anteriormente foi realizada a análise da manifestação territorial dos problemas e potencialidades a partir da divisão dos bairros em macro regiões e análise das manifestações das violações de direitos e ocorrência de atos infracionais ocorridos nestas regiões, bem com as disposições da rede de atendimento para enfrentamento destas ocorrências. 15 DIAGNÓSTICO SOCIAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ 1. INFORMAÇÕES HISTÓRICAS SOBRE O MUNICÍPIO A partir da década de 1940 iniciaram-se no Município de Maringá, as primeiras edificações propriamente urbanas na localidade, conhecidas posteriormente como Maringá Velho. Eram edificações rústicas, erguidas provisoriamente com a finalidade de organizar minimamente um pólo para o assentamento de numerosos migrantes que afluíam para essa nova terra. Os pioneiros tinham procedência de vários Estados do Brasil, em sua maioria, colonos paulistas, mineiros e nordestinos, que chegavam em caravanas organizadas pela CMNP- Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. As primeiras atividades comerciais eram de compra e venda de terras, de negociações entre proprietários, hospedagem de colonos recém chegados e algumas práticas ínfimas de comércio varejista. O local funcionava também, como pousada para aqueles que se embrenhavam mata adentro, no rumo desconhecido das barrancas do Rio Ivaí. A CMNP responsabilizou-se pela venda das terras e lotes, além da construção de estradas e implantação de núcleos urbanos. O traçado urbanístico da pequena aldeia refletia os elementos de provisoriedade do assentamento. Eram logradouros irregulares, sem infra-estrutura e escoamento, iluminação ou água corrente. Deve-se observar, que desde muito cedo aquele centro pioneiro multiplicou suas funções conforme avançava a ocupação da região. Maringá foi fundada em 10 de maio de 1947 como Distrito de Mandaguari, em l948 passou à categoria de Vila, elevada a Município através da Lei nº 790 de 14/11/l951, tendo como Distritos Iguatemi, Floriano e Ivatuba. A categoria de COMARCA foi elevada em l954. A partir de l998, pela Lei Estadual nº 83/98 tornou-se sede da Região Metropolitana de Maringá integrada pelos municípios de Sarandi, Paiçandu, Mandaguaçu, Marialva, Mandaguari, Iguaraçu e Ângulo. O ano de 2005 caracteriza as cidades de Astorga, Doutor Camargo, Itambé, Ivatuba e Presidente Castelo Branco como os novos municípios inclusos na Região Metropolitana de Maringá. A cidade sedia a Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense – AMUSEP com participação de 30 municípios, assim como o Consórcio Público 16 Intermunicipal de Saúde do Setentrião Paranaense – CISAMUSEP que tem assento no Conselho Municipal de Saúde de Maringá. A pedido da CMNP, o arquiteto urbanista Jorge de Macedo Vieira, elaborou um dos projetos mais arrojados e modernos para a época, 1945. A Companhia exigia largas avenidas, praças e espaços para árvores. A preocupação era elaborar um plano, cujas praças, ruas e avenidas, fossem demarcadas considerando-se, ao máximo, as características topográficas da área, a proteção e preservação do verde nativo, conjugado com a organização do uso do solo. Com seu surgimento enraizado no período de ouro do ciclo do café, Maringá hoje, apresenta diversificada produção agrícola, composta de soja, algodão, milho, cana-de-açúcar, trigo sendo também grande produtora do bicho-da-seda. Os setores industriais de mais destaque são: alimentação, confecção, agroindústria, metal-mecânico e outros. Seu progresso acontece harmoniosamente sem perder totalmente as características de cidade planejada, onde a consciência pela preservação da natureza se impõe, como se pode notar, pela sua farta arborização, que proporciona um festival de cores todos os meses do ano. São 40m² de área verde por habitante (sendo 27m², correspondente a arborização de ruas e praças e 13m² reservas e parques, no perímetro urbano (Fonte: Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente – maio de 2003). Maringá situa-se geograficamente no Norte do Paraná, localizada em um divisor de águas entre os rios Pirapó e Ivaí, sendo cortada em sua parte sul, pela linha imaginária do Trópico de Capricórnio. A cidade apresenta um corrente crescimento em sua população, visto que, em 2007 contabilizou 325.968 mil habitantes (Fonte: IBGE – Contagem da População 2007) e no ano de 2009 esse montante cresceu 2,92% representando uma população de 335.511 mil habitantes (Fonte: IBGE – População Estimada 2009). Apresenta clima subtropical e posiciona-se aproximadamente a 596 metros acima do nível do mar, proporcionando desta maneira chuvas bem distribuídas. O Município teve sua cultura enriquecida devido às correntes migratórias, como a colônia japonesa, portuguesa, árabe, alemã e italiana, com a preservação de suas tradições e folclore. Quanto à educação, em 2009 foram registradas 5.794 matrículas para alunos em creche, sendo 3.554 na rede municipal e 2.240 na rede particular, num total de 116 17 estabelecimentos para atendimento deste público. Há também, no município, 125 estabelecimentos de pré-escola, num total de 6.970 matrículas, divididas em 3.924 na rede municipal e 3.146 na rede particular. Já no ensino fundamental foram registradas 45.300 matrículas, divididas em 19.042 na rede estadual, 15.793 na rede municipal e 10.465 na rede particular, contabilizando 110 estabelecimentos. Quanto ao ensino médio, há 44 estabelecimentos, totalizando 14.980 alunos matriculados, dentre estes 10.764 na rede estadual e 4.216 na rede particular. Já o ensino superior conta com 08 estabelecimentos, sendo 01 estadual, com 11.383 matriculados e 07 particulares, com 16.779 matriculados, totalizando 28.162 alunos.4 Dentre os equipamentos municipais de saúde, são contabilizadas vinte e cinco Unidades Básicas de Saúde, um Hospital Municipal e um Hospital Universitário (que atende também a região). O atendimento social da rede municipal conta com seis CRAS – Centros de Referência de Assistência Social, um CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, com atendimento para crianças e adolescentes vítimas de violência, em medidas socioeducativas e família acolhedora, bem como um Abrigo Municipal. Na rede privada, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, são quarenta e nove entidades de atendimento de proteção básica e especial, que complementam a ação governamental. Os equipamentos de esporte, cultura e lazer contabilizam dezenove unidades, sendo estas: cinco Bibliotecas, sendo quatro descentralizadas e um na região centra; um Centro de Ação Cultural, na região central; um Ginásio de Esportes e uma Vila Olímpica, próximos a região central e onze Centros Esportivos descentralizados. 2. AUTO-AVALIAÇÃO DO CMDCA, DO CONSELHO TUTELAR E UMA APRECIAÇÃO DO SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS Seguindo as orientações da Consultoria, iniciaremos com a apresentação da auto-avaliação do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Conselho Tutelar, 4 Cadernos Municipais – IPARDES. Disponível em www.ipardes.gov.br. Acessado em setembro/2011. 18 que, no caso do Município de Maringá, são dois Conselhos: Zona Norte e Zona Sul; bem como a apreciação do Sistema de Garantia de Direitos (SGD). A avaliação parte do princípio do conhecimento prático que a Comissão tem a respeito dos órgãos que compõem o Sistema de Garantia de Direitos e, segundo o guia, a partir das afirmações apresentadas, deveriam ser atribuídas às seguintes notas: 00 – a afirmação não corresponde à realidade existente; 01 – a afirmação corresponde parcialmente à realidade existente, para menos; 02 – a afirmação corresponde parcialmente à realidade existente, para mais; 03 – a afirmação corresponde bem à realidade existente. Como seguimento ao exercício de avaliação foi elaborado propostas de intervenção para as afirmativas avaliadas com notas zero e um, com o intuito de contribuir para a melhora no atendimento à criança e ao adolescente, pelos atores do SGD. Sendo assim, segue as etapas da auto-avaliação. 2.1 Auto- avaliação do CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Quando um conselho se propõe a desenvolver um diagnóstico social, inúmeros sãos os elementos que manifestamente devem ser considerados, levando-se em conta seu papel na busca de soluções para os problemas que envolvem crianças e adolescentes. Recorrentemente, busca-se avaliar a situação das diversas instituições envolvidas na defesa e proteção de crianças e adolescentes e encontrar os pontos falhos na atuação de cada uma delas, sejam pertencentes ao poder público ou entidades assistenciais, além de exigir que corrijam suas falhas e supram suas lacunas. Entretanto, parece-nos que o ponto de partida deve ser pela avaliação das condições e postura do CMDCA, como instância de avaliação e controle social. Conhecer a forma de atuação do Conselho de Direitos é essencial para corrigirmos boa parte dos problemas encontrados, pois o conhecimento, a dedicação e o 19 entrosamento dos conselheiros são fundamentais para que sua atuação seja eficaz, tanto na relação com o Conselho Tutelar e o Poder Público, quanto na administração de problemas surgidos diariamente nos trabalhos das entidades. Essa auto-avaliação é positiva não somente para conhecermos nossas limitações e trabalharmos para solução, como também um exercício de alteridade em relação aos demais atores envolvidos na proteção de crianças e adolescentes. Manifestando nossas dificuldades antes latentes, será possível compreender as dificuldades pelas quais passam os “outros” e assim contribuir de forma mais efetiva para o bom funcionamento de todos os elementos envolvidos na causa. O CMDCA teve sua fundação em 27 de novembro de 1990, pela Lei nº 2.773/90, que dispõe sobre a política municipal de atendimento dos direitos da criança e do adolescente e dá outras providências. A lei vigente é a lei municipal nº 7.406 de 26, de dezembro de 2006, que define como atribuição do conselho, entre outras: “fornecer elementos e informações necessárias à elaboração da proposta orçamentária para planos e programas, mediante diagnóstico apresentado pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania e Conselhos Tutelares5”. Ele é constituído preferencialmente, segundo a lei, por membros da Secretaria Municipal da Educação; Secretaria Municipal da Cultura; Secretaria Municipal da Saúde; Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano; Planejamento e Habitação; Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania; Secretaria Municipal da Fazenda; Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo; Secretaria Municipal dos Esportes e Lazer; Secretaria Municipal dos Transportes; Núcleo Regional de Educação e Universidade Estadual de Maringá, exercida por membros efetivos, escolhidos dentre os servidores. Já as organizações não governamentais são representadas da seguinte forma: dois representantes de entidade e/ou programas de atendimento à família; dois representantes de entidades e/ou programas de atendimento a criança e adolescente de 0 a 18 anos incompletos; um representante de entidade de atendimento às pessoas portadoras de 5 Art. 6º, IV 20 deficiências; um representante de organizações de categorias profissionais e sindicatos; um representante de associações de pais, mestres e funcionários de instituições de atendimento à criança e ao adolescente; um representante de moradores de bairros; um representante de entidades e/ou movimentos estudantis; dois representantes de organizações de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Atualmente o Conselho é composto por vinte e três membros sendo estes: REPRESENTANTES GOVERNAMENTAIS TITULARES SUPLENTES Joceli Dario Peron Alex Sandro de Oliveira Chaves Vera Lúcia Simone Nascimento Célia do Rocio Santos Bellincanta Cínthia Amboni Soares Cláudia Michelli França Patrícia Cabral de Souza Portolese Carmem Ablene Soriano Inocente João Correa de Araújo Neto Helenice Zotto Amorim Raul Martoni Filho Lígia Egoroff Galli da Silva Célia Maria Monteiro Veffort Paula Cristina Dias Laranjeira Raul Pereira da Silva Hermes Salgueiro da Silva Tânia Perez da Silva Geni Kayo Matsuda Ailton José Morelli Amália Regina Donegá Beatriz Viani da Silva Telicesqui Michele Maria dos Santos REPRESENTANTES NÃO GOVERNAMENTAIS TITULARES SUPLENTES Silvana Vieira de Oliveira Rita Cristina Galiotti Borim Cleide de Fátima Viana Castilho Maria Pereira de Souza Marli de Almeida Rudolpho Márcia de Souza Aline de Jesus Tatiane de Cássia Medeiros Riqueto Maria José Carvalho Pombalino Tânia Nicélia Izelli Cibele Cristina Telles Campos Rosângela Maria Martins Luiz Carlos dos Santos Cristina Zandonadi Ulisses Stathopoulos Maria das Dores dos Santos André Leandro de Mello Veneruci Rozemeri Alves Machado Souza Fernanda Gomes da Silva Pires Fabiana Moura Arruda Valdete dos Santos Pereira Cléia Renata Teixeira de Souza Na avaliação feita ao CMDCA, os membros da Comissão seguintes notas: NOTA 00 atribuíram as 21 AFIRMATIVA O Conselho comunica e atualiza o Conselho(s) Tutelar(es), o Ministério Público e o Judiciário sobre a existência e o registro das entidades não-governamentais e de seus programas e dos programas governamentais PROPOSIÇÃO Há a necessidade de alterar a resolução para contemplar o artigo 91 do Estatuto da Criança e do Adolescente e concomitantemente, organizar, imediatamente, reunião com a presença do Conselho Tutelar, Ministério Público e Judiciário, com a finalidade de criar coletivamente um protocolo que atenda o referido artigo. NOTA 01 AFIRMATIVAS Os conselheiros do governo representam as principais políticas básicas (pelo menos Educação, Saúde e Assistência Social) e são funcionários que detém autonomia e poder de decisão sobre instâncias de seu funcionamento Os conselheiros têm razoável conhecimento do Estatuto e das leis, normas e principais resoluções (federal, estadual e municipal) que regulam o funcionamento do Conselho As tarefas e as responsabilidades inerentes ao funcionamento do Conselho são assumidas com pertinência e igualdade O Conselho dispõe de arquivos organizados e acessíveis com a história e memória documentada de sua atuação (lei de criação, regimento interno, atas de reuniões, resoluções etc.), pelo menos dos últimos 04 anos. PROPOSIÇÕES Deve ser realizada reunião com Secretários da Pasta que compõem o CMDCA para que cumpram as orientações e indiquem pessoas com poder de decisão política e como um segundo passo, que façam reuniões com esses conselheiros para efetivar as delegações tomadas. Numa etapa seguinte, que ocorram capacitações com ênfase no papel dos conselheiros governamentais e não governamentais. Como enfrentamento a esta fragilidade vê-se a necessidade de desenvolver, no mínimo semestralmente, ciclo de capacitação, na área de criança e adolescente, aos conselheiros, com a participação dos gestores, organizado por comissão mista dos membros do CMDCA. Como esta afirmativa corresponde para menos a realidade posta, a tentativa de enfrentamento desta fragilidade indica a necessidade de alterar o regimento interno de forma a possibilitar a participação de todos, dentro e fora do horário comercial, instituindo o critério de participação mínima de 8h/mês a cada conselheiro. Como complemento a esta proposta, realizar capacitação, no máximo até trinta dias após a posse dos novos conselheiros, sobre suas atribuições e deveres. Outra questão é assegurar o cumprimento do regimento interno. A proposta da Comissão para esta afirmativa é contratar o serviço de um arquivista para organizar as informações que atualmente estão dispersas e também levantar com os conselheiros anteriores, os dados de seu conhecimento, para contribuir com o compêndio dos documentos históricos do 22 Conselho. O Conselho mantém registro atualizado Como proposição se sugere organizar uma dos programas governamentais de planilha contendo os dados destes programas e, proteção e de medidas sócio-educativos a cada alteração nas informações, a assessoria técnica do CMDCA deverá atualizá-la imediatamente e em seqüência enviar tais modificações ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público. Para que a proposição se viabilize verifica-se a necessidade de oficiar os Serviços Governamentais para que informe o CMDCA todas as alterações ocorridas. NOTA 02 AFIRMATIVAS Os conselheiros da sociedade civil são legítimos e escolhidos democraticamente O Conselho dispõe de espaço, equipamentos, materiais e pessoal de apoio, necessários e suficientes para a realização do seu trabalho O Conselho estabelece e considera satisfatório o processo vigente de escolha dos membros do Conselho Tutelar O Conselho mantém registro atualizado das entidades não-governamentais e de seus programas de proteção e de medidas sócio-educativas NOTA 03 AFIRMATIVA O Conselho estabelece e considera satisfatórios as normas e procedimentos para o registro das entidades não-governamentais e dos programas de atendimento 2.2 Auto-avaliação dos Conselhos Tutelares – Zona Norte e Zona Sul. O Conselho Tutelar teve sua fundação pela mesma lei do CMDCA, no ano de 1990, com apenas uma Unidade de atendimento. Atualmente, são dois Conselhos Tutelares, que dividem o município em Zona Norte e Zona Sul, regulamentados pela lei vigente nº 7.406/06, que define como atribuição dos Conselhos Tutelares atender às crianças e adolescentes, sempre que houver ameaça ou violação dos direitos reconhecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, por ação ou omissão da sociedade ou Estado, por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável, e em razão de sua conduta. 23 Os conselheiros participantes do processo de coleta de dados dos Conselhos Tutelares e da auto-avaliação foram: CONSELHO TUTELAR ZONA NORTE Célio Emeriques Moreira Vandré Fernando Faeti Alvarenga Hélio Ghizoni Jaime Correa da Rocha Laércio Ribeiro CONSELHO TUTELAR ZONA SUL Aracy Adorno Reis João Donizete Francisco Álvaro Efigênia de Souza Benedita Elis Franchin dos Santos Sérgio Honório As notas da auto-avaliação e as proposições foram as seguintes: NOTA 00 AFIRMATIVA PROPOSIÇÃO O Conselho dispõe de assessoria técnica Como a afirmativa não corresponde à (jurídica, psicológica, social etc.) para o seu realidade existente, a proposição compreende trabalho em solicitar ao Executivo e ao CMDCA, equipe técnica necessária para o bom funcionamento dos trabalhos dos Conselhos Tutelares, conforme a demanda apresentada. NOTA 01 AFIRMATIVAS PROPOSIÇÕES O Conselho dispõe de pessoal de apoio Para avançar no comprimento desta afirmativa necessário ao seu trabalho (auxiliar de forma satisfatória, identifica-se a administrativo, secretária, motorista etc.). necessidade de solicitar ao Executivo a disponibilidade do número de funcionários necessários para o bom funcionamento do Conselho Tutelar, bem como viabilizar a capacitação desses funcionários para a execução dos serviços nos Conselhos Tutelares. Outra questão é a elaboração de uma resolução dando poderes ao Conselho Tutelar para gerir seu próprio quadro de funcionários, não havendo interferência de outra hierarquia. O Conselho tem registro circunstanciado Como intervenção a esta falta de registro dos casos que atendeu de crianças e adequado das informações, vê-se a adolescentes ameaçados ou violados em necessidade de solicitar ao Estado programa seus direitos em sistema informatizado de fácil utilização nos moldes do SIPIA, (SIPIA ou similar), pelo menos dos últimos estimular os Conselheiros a alimentar o doze meses. programa com os dados do atendimento e 24 capacita-los sobre a importância do SIPIA para as políticas públicas. O Conselho fiscaliza as entidades Como intervenção proposta sugere-se criar um governamentais e não-governamentais de cronograma de visitas mensais às entidades atendimento. governamentais e não governamentais e solicitar à equipe de monitoramento do CMDCA e da SASC algumas visitas. NOTA 02 AFIRMATIVAS Os conselheiros têm razoável conhecimento do Estatuto e das leis, normas e principais resoluções (federal, estadual e municipal) que regulam o exercício das atribuições dos conselheiros e o funcionamento do Conselho. As tarefas e as responsabilidades inerentes ao funcionamento do Conselho são assumidas com pertinência e igualdade por todos os conselheiros. O Conselho dispõe de espaço físico adequado para atuar em termos de localização, tamanho, conservação e privacidade. O Conselho dispõe de equipamentos e materiais necessários ao seu trabalho (transporte, telefonia, computador internet etc.). O Conselho tem registro e controle da execução das medidas protetivas aplicadas às crianças e adolescentes e aos pais ou responsáveis aos casos atendidos, pelo menos dos últimos doze meses. NOTA 03 AFIRMATIVAS - O Conselho tem estrutura e funcionamento organizado para atender a população durante as 24 horas de todos os dias da semana. Os conselheiros compartilham experiências e conhecimentos e deliberam o mais possível de forma colegiada sobre os casos atendidos. O Conselho tem registro circunstanciado dos casos que atendeu de crianças e adolescentes ameaçados ou violados em seus direitos, pelo menos dos últimos doze meses. O Conselho tem um cadastro atualizado dos programas mantidos por entidades governamentais e não-governamentais para encaminhar a execução das medidas protetivas por ele aplicadas. O Conselho encaminha ao MP notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente. 2.3 Avaliação dos recursos fundamentais do Sistema de Garantia de Direitos: defesa, promoção e controle. 25 Dentre os principais órgãos, o município de Maringá dispõe de 02(dois) Conselhos Tutelares em pleno funcionamento, atendendo as regiões norte e sul, além de uma rede de serviços: 27(vinte e sete) unidades básicas de saúde, 42 (quarenta e duas) escolas municipais, 31(trinta e uma) escolas estaduais, 54 (cinqüenta e quatro) centros municipais de educação infantil, 06(seis) centros de referência da assistência social, 02(dois) centros especializados da assistência social, entre outros equipamentos que compõem a rede serviços da saúde, educação e assistência social, mesmo assim ainda temos taxa de mortalidade 5,67%, taxa de natalidade de 12,67% e uma taxa de analfabetismo de 5,4%. No sistema de garantia de direitos, destaca-se a presença do Batalhão da Patrulha Escolar, PROERD e Delegacia do Adolescente, que apesar de sua atuação ter espaço para uma significativa melhora, no que tange a ampliação de atendimento e quanto a sua metodologia, sugere-se uma maior integração com a rede de serviços. Podemos observar que em nenhuma outra política, além da relacionada à criança e ao adolescente, há o envolvimento de atores como Poder Judiciário, Ministério Público, Poder Executivo e Sociedade Civil Organizada, a partir das ações dos Conselhos, tanto de Direitos como Conselhos Tutelares, na composição do Sistema de Garantia de Direitos (SGD), cuja competência “é promover, defender e controlar a efetivação dos direitos da criança e de adolescentes” (Resolução 113, CONANDA). Na perspectiva de “olhar para dentro”, ao SGD do município, após avaliação da Comissão do Diagnóstico VIA, foram atribuídas as seguintes notas e consideradas proposições de enfrentamento: NOTA 00 AFIRMATIVAS PROPOSIÇÕES O Sistema de Justiça do município dispõe A proposição para avançar na questão da de Defensoria especializada para as instituição de Defensoria Especializada, ou questões das crianças e dos adolescentes. algo que contemple a necessidade urgente de atendimento à criança e ao adolescente seria o município instituir um programa de serviço de assessoria jurídica gratuita às famílias que se enquadrem nos critérios, atendimento 26 supervisionado por uma Comissão formada por, no mínimo, dois representantes de ensino superior, outro da área jurídica, além de representante da OAB e CMDCA, tendo, após sua instituição, um trabalho de divulgação do serviço junto à comunidade. O município dispõe no sistema de saúde de Colocar em funcionamento o CAPS-i, no programas, serviços ou projetos de módulo de saúde mental. Outra ação é atendimento especializados / diferenciados divulgar a Policlínica Zona Norte (Alvorada) à para crianças e adolescentes vitimados. comunidade, como referência ao atendimento da criança e do adolescente. NOTA 01 AFIRMATIVAS O Sistema de Justiça do município dispõe de equipe interdisciplinar para subsidiar o Poder Judiciário em suas decisões relacionadas às crianças e aos adolescentes. PROPOSIÇÕES Necessidade de ampliação da equipe interdisciplinar; promover a interação entre os serviços da equipe técnica do judiciário e os demais membros do sistema de garantia de direitos e que participem das capacitações oferecidas pela rede. O município dispõe de polícia militar com atendimento especializado/ diferenciado para as questões das crianças e adolescentes (para os vitimados como para o adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional). Proposição: Articular reunião entre os Conselhos Tutelares, CMDCA, CONSEG, COMAD, Ministério Público e Polícia Militar, com o intuito de discutir o conceito de atendimento especializado, a fim de criar um protocolo de atendimento à criança e adolescente vítima ou autor de ato infracional. Como proposição prevê-se a instituição de uma comissão formada por vereadores, para a discussão das questões relativas às políticas públicas de atendimento à criança e ao adolescente. Há necessidade de instituir, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública, o NUCRIA (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente) É possível identificar no legislativo do município um grupo suprapartidário de vereadores com maior vinculação com as questões das crianças e adolescentes. O município dispõe de Delegacia de Polícia Especializada tanto na apuração de ato-infracional atribuído à adolescente, quanto na apuração de crimes praticados contra crianças e adolescentes. O município dispõe de programas de apoio e assistência aos egressos de medidas sócio-educativas. O município dispõe no sistema de educação de programas, serviços ou projetos de atendimento especializados/diferenciados para crianças e adolescentes vitimados. O município dispõe no sistema de Requisitar equipe técnica para atuar no sistema socioeducativo, especialmente que fomentem projetos de reinserção à comunidade. Conscientizar e capacitar a equipe pedagógica e administrativa do seu papel contemplado no ECA, art. 56. Para atender a afirmativa de forma satisfatória 27 assistência social de programas, serviços ou projetos de atendimento especializados / diferenciados crianças e adolescentes vitimados. O município dispõe de sociedade civil organizada com participação relevante na formulação, execução e controle da política de atendimento aos direitos da criança e do adolescente. vê-se a necessidade da instituição do CRIA – Centro de Referência de Criança e Adolescente. Proposição: Ampliação da participação, por meio de campanhas educativas; promover eventos culturais de capacitação e apresentação dos resultados obtidos; bem como fomentar o protagonismo juvenil. NOTA 02 AFIRMATIVA O município dispõe de programas municipalizados de medidas sócio-educativas em meio aberto (PSC e LA). NOTA 03 AFIRMATIVAS O Sistema de Justiça do município dispõe de Vara da Infância e Juventude para as questões das crianças e dos adolescentes. O Sistema de Justiça do município dispõe de Promotoria da Infância e Juventude para as questões das crianças e dos adolescentes. 2.4 Avaliação da articulação e comunicação dos atores do Sistema de Garantia de Direitos. Com atribuições distintas e funcionamentos autônomos, os Conselhos Tutelares e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente têm a incumbência comum de propor e promover a concretização de uma política municipal de atendimento, porém, a efetivação desse papel é um processo em construção em nossa sociedade. Primeiramente, é de suma importância que estes Conselhos conheçam a realidade da população infanto-juvenil, e também o sistema que se constitui para tal finalidade. Atentar para uma gestão democrática, participativa e integrada a todos os seus colaboradores é essencial para a articulação e integração de ações eficazes entre as três esferas de Governo. Para tanto, faz-se necessário estratégias e mecanismos de articulação, comunicação, cooperação para uma boa investigação e diagnóstico local. 28 Favorecer, aprofundar e ampliar as relações com os órgãos envolvidos, buscar a participação dos demais colaboradores do Sistema de Garantias de Direitos, compartilhar o processo de análise, estabelecer níveis de articulação e comunicação, fomentariam atitudes metodológicas de um diagnóstico consistente e frutífero. Na perspectiva de avaliar a articulação e comunicação entre os atores do Sistema de Garantia de Direitos foram atribuídas as seguintes notas: NOTA 01: AFIRMATIVAS Conselho de Direitos estabelece algum nível de articulação e comunicação com o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Segurança Pública no sentido de qualificar os processos de apuração e responsabilização da violação de crianças e adolescentes. O Poder Judiciário, Ministério Público e Conselho Tutelar estabelecem algum nível de articulação e comunicação na atribuição comum de fiscalização das entidades de atendimento (governamentais e nãogovernamentais). Conselho de Direitos e outros Conselhos setoriais (ao menos educação, saúde e assistência social) estabelecem algum nível de articulação e comunicação no sentido de implantar ou qualificar as linhas de ação da política de atendimento. PROPOSIÇÕES A proposta é de que ocorra reunião entre os órgãos para aferir a realidade até o momento e que se promova ações preventivas, incrementando as já existentes, com a finalidade de minimizar os problemas. Outra proposta é instituir, a cada dois meses, reunião entre as partes para avaliação e acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos (estudo de caso). Também estabelecer protocolo de ação conjunta objetivando a comunicação entre CMDCA, Conselhos Tutelares, Ministério Público, Poder judiciários e Segurança Pública. Verifica-se a necessidade de construir protocolo conjunto com CMDCA, Conselho Tutelar e Ministério Público, para cumprir o art. Nº 90 e nº 91 do Estatuto da Criança e do Adolescente, de fiscalização regular. Formar comissão intersetorial da criança e do adolescente para troca de experiências e informações, com reuniões bimestrais. A comissão será composta por representantes do COMAS – Conselho Municipal de Assistência Social, sendo um governamental e um não governamental, representantes da Secretaria de Saúde, Secretaria de Educação, Cultura, COMAD – Conselho Municipal Antidrogas, CONSEG – Conselho de Segurança, CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Conselho Tutelar. Outra consideração é solicitar espaço nos informes 29 Segurança Pública (Polícia Militar e Civil) e Conselho Tutelar estabelecem algum nível de articulação e comunicação entre a atribuição do primeiro de prevenir, reprimir e instaurar inquéritos de crimes e infrações de que sejam vitimas crianças e adolescentes e, do segundo, de zelar dos direitos dos mesmos. O município dispõe de integração operacional (Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Segurança Pública e Assistência Social) para o atendimento do adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional. A gestão municipal das políticas públicas básicas (ao menos educação, saúde e assistência social) estabelece algum nível de articulação e comunicação de suas ações tendo em vista a promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. das reuniões dos Conselhos para repassar as discussões desta Comissão. Realização de Fórum anual com os atores do sistema de garantias para debate e nivelamento conceitual, ex: mediadas socioeducativas em meio aberto; ou tratamento voluntário e involuntário. Criar protocolo, para que, quando o adolescente, vítima ou infrator, for encaminhado à delegacia, o Conselho Tutelar seja informado. Ampliar os Serviços, com estrutura necessária, espaço físico e recursos humanos. Capacitar os Servidores para trabalhar em rede; Estabelecer protocolo para o trabalho em rede; e Divulgação à população NOTA 02: AFIRMATIVAS Conselho Tutelar estabelece algum nível de articulação e comunicação com o Poder Judiciário e/ou com o Ministério Público nos processos de apuração e responsabilização da violação de crianças e adolescentes. Conselho de Direitos e Conselho Tutelar estabelecem algum nível de articulação e comunicação no sentido de implantar ou qualificar a efetiva aplicação das medidas específicas de proteção. Segurança Pública (Polícia Militar e Civil) e Sistema de Justiça (Judiciário e Ministério Público) estabelecem algum nível de articulação e comunicação no sentido de agilizar os procedimentos legais necessários para os adolescentes autores de atos infracionais. A nenhuma das afirmativas foi atribuída nota 00 ou 03. 2.5 Avaliação do planejamento, controle e da política de atendimento. 30 Uma das atribuições do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) é formular políticas de proteção para este público. A viabilização dessas políticas em ações passa, necessariamente, pela participação no processo de planejamento, controle e orçamento, elementos fundamentais para concretude das políticas de atendimento. Quanto à inclusão do Plano de Ação do CMDCA, no ciclo orçamentário do município, aqui configurado como uma fragilidade se faz necessário destacar dois pontos: a) o Estatuto da Criança e Adolescente – ECA, no art. 4º, § único, alíneas “c” prevê que a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude e b) que ocorre a inserção no Plano orçamentário, contudo tem espaço para aproximação nas relações, cujo fruto seja destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas correspondentes às políticas públicas para efetivação dos direitos da criança e adolescentes contidos no ECA. Por fim, outra dificuldade é, sem dúvidas, o acompanhamento do orçamento municipal nos aspectos de realização de despesas vão desde conhecimento técnico específicos até a elaboração de instrumentos de gestão como Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual (LOA) e toda a visão ampla de criança e adolescente, política de atendimento, recursos financeiros e mecanismos de fiscalização. Estas dificuldades estão contempladas com previsão de capacitação para conselheiros – constantes no Plano Municipal de Capacitação de 2010. Como a intenção da dimensão cinco é avaliar o planejamento, controle e avaliação da política de atendimento. As notas atribuídas a cada afirmativa foram: NOTA 00: AFIRMATIVA O CMDCA acompanha a execução do orçamento municipal no que se refere à realização de despesas relacionadas à política de atendimento. PROPOSIÇÃO Determinar que a comissão de finanças acompanhe sistematicamente a execução do orçamento com a contribuição do Observatório Social e instituir uma plenária específica para o controle do orçamentocriança, com convites especiais aos adeptos do FMDCA visando a transparência 31 NOTA 01: AFIRMATIVAS PROPOSIÇÕES O Plano de Ação do CMDCA é Formar comissão entre governo e CMDCA considerado e inserido no ciclo para revisão do Plano Bienal do CMDCA e orçamentário do município. entregá-lo às Secretarias das pastas para terem conhecimento e executá-los. O município dispõe no PPA, LDO e LOA Capacitação sobre PPA, LDO, LOA e do seu último ciclo orçamentário (2003 - disponibilização, pelo município, de técnicos 2009) de uma identificação razoável da para apoio. prioridade concedida nesses instrumentos à defesa e promoção dos direitos das crianças e adolescentes. O município dispõe regularmente nos Solicitar para que o Orçamento Criança seja últimos dois ou três anos do "Orçamento elaborado, em conjunto com o CMDCA, em Criança", iniciativa que se propõe a calcular tempo hábil e tornar uma tarefa da comissão de finanças a sua formulação e acompanhar a e analisar os gastos públicos em benefício execução. da criança e do adolescente. O CMDCA consolida regularmente nos Encaminhar para a câmara de vereadores e últimos dois ou três anos um Plano de Ministério Público o Plano de Ação. Atrelar a Ação, com objetivos, metas e prioridades, aprovação do orçamento à efetivação das ações, garantidas no plano do CMDCA. que realize a política de atendimento do município em todas as suas linhas de ação e que responda às reais necessidades locais da infância e da juventude. O município dispõe regularmente nos Resolução do CMDCA solicitando que cada últimos dois ou três anos de algum conselheiro, governamental apresente, a cada mecanismo sistemático de quatro meses, relatório contendo dados préestabelecidos. acompanhamento e avaliação da política de atendimento à criança e ao adolescente. NOTA 02: AFIRMATIVAS O município dispõe regularmente nos últimos dois ou três anos de um Plano de Ação para a Política Municipal de Atendimento que expressa e instrumentaliza o que queremos, podemos e devemos fazer para melhor defender e promover os direitos das crianças e adolescentes. O CMDCA consolida regularmente nos últimos dois ou três anos um Plano de Aplicação dos recursos do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente, considerando o Plano de Ação. O município promove a captação de recursos para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (de dotação orçamentária, transferências, multas e doações de pessoas físicas e jurídicas). 32 NOTA 03: AFIRMATIVAS O Plano de Ação do CMDCA incorpora recomendações e ou demandas apresentadas pelo Conselho Tutelar. O Plano de Aplicação do Fundo Municipal é inserido no ciclo orçamentário. O CMDCA acompanha a execução do orçamento municipal no que se refere à realização do Plano de Aplicação do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente. 3. DADOS GERAIS DO MUNICÍPIO 3.1 ANÁLISE DAS VULNERABILIDADES 3.1.1 Análise das Vulnerabilidades apontadas pelo IDF – Índice de Desenvolvimento da Família. Como forma de conhecer a realidade das crianças e dos adolescentes do município, as primeiras investigações foram realizadas no banco de dados do Cadastro Único do Governo Federal, onde o Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) disponibilizou para o Município as informações de todas as pessoas cadastradas. Para mensurar a realidade deste público específico, o IDF – Índice de Desenvolvimento da Família, programa do Sistema de Informações do Governo Federal, possibilitou a abstração somente das informações de interesse para o diagnóstico. Com um total de 15.810 (quinze mil e oitocentas e dez) famílias cadastradas até dezembro de 2009, que apresentam renda familiar de até três salários mínimos, o perfil identificado apresentou as seguintes particularidades: Tabela 01 – Características das 15.810 famílias maringaenses cadastradas no Cadastro Único, até dezembro de 2009. Característica N° de Famílias % Família com crianças de 00 a 06 anos 36,3 5.737 Famílias com crianças de 07 a 14 anos 70,2 11.106 Famílias com adolescentes de 15 a 17 anos 78,8 12.464 Famílias com crianças de 00 a 06 anos fora da escola 22,1 3.497 Famílias com crianças de 07 a 14 anos fora da escola 7,3 1.148 Famílias com adolescentes de 15 a 17 anos fora da escola 10,2 1.617 33 Famílias com crianças de até 14 anos com mais de dois anos de atraso escolar Famílias com crianças de 10 a 14 anos analfabetas Famílias com adolescentes de 15 a 17 anos analfabetos Famílias com menores de 10 anos trabalhando Famílias com menores de 15 anos trabalhando 1.295 8,2 110 34 79 252 0,7 0,2 0,5 1,6 Fonte: Cadastro Único – MDS, 2009 As famílias participantes do Cadastro Único foram analisadas por bairro de moradia, com a finalidade de identificar sua distribuição no município6. Neste trabalho o bairro de maior destaque foi o Jardim Alvorada, com o maior número de cadastrado e maior incidência de famílias em situação de vulnerabilidade, segundo as ocorrências da tabela acima. 3.1.2 – Violações de Direitos Fundamentais Registradas nos Conselhos Tutelares. Os Direitos Fundamentais contidos na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente - garantem à criança e ao adolescente o direito à Vida e à Saúde; à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade; à Convivência Familiar e Comunitária; à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer; e o direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho. Qualquer obstrução ou negativa em algum dos direitos supracitados caracteriza ameaça ou violação de um direito constituído e necessita de intervenção dos órgãos competentes de proteção e de garantia desses direitos. O Conselho Tutelar, órgão que compõe o Sistema de Garantia de Direitos, segundo o artigo nº131 do ECA é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos em lei. De acordo com Dr. Judá J. de B. Soares, Juiz de Direito do Rio de Janeiro, em Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado7, este artigo indica as três características básicas do Conselho Tutelar; é permanente porque deve ter ações contínuas, duradouras e ininterruptas; é autônomo porque tem liberdade e independência na sua atuação funcional e; 6 Vide anexo III Cury, Munir. Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado - Comentários Jurídicos e Sociais, 10ª edição, 2010, p.627. 7 34 não jurisdicional, porque as ações exercidas são de natureza executiva, não cabendo a ele estabelecer qualquer sanção para forçar o cumprimento de suas decisões. A análise geral dos dados coletados demonstrou o seguinte perfil de violações dos direitos fundamentais no âmbito municipal: Foram registrados nas recepções dos dois Conselhos Tutelares 5.209 (cinco mil e duzentos e nove) atendimentos, ou seja, famílias ou adolescentes que procuraram atendimento para orientação e garantia dos seus direitos. Destes, foram registrados em fichas de atendimento pelos Conselheiros 1.511 (um mil quinhentos e onze) casos, que apontaram as seguintes informações: Tabela 02 – Distribuição dos registros dos Conselhos Tutelares de Maringá entre faixa etária e sexo, no período de janeiro a dezembro de 2009. Faixa Etária Meninos Meninas Total Crianças de 00 a 03 anos 124 114 238 Crianças de 04 a 06 anos 77 58 135 Crianças de 07 a 09 anos 100 66 166 Crianças de 10 a 11 anos 76 62 138 Adolescentes de 12 a 14 anos 208 144 352 Adolescentes de 15 até 17anos 265 202 467 Sem registro de idade 06 02 08 Adolescentes – outros 03 04 07 Total 859 652 1511 Fonte: Conselho Tutelar Zona Sul e Zona Norte do Município de Maringá. As violações registradas pelos Conselhos Tutelares, considerando os cinco eixos anteriormente citados, se apresentam da seguinte forma: Tabela 03 – Freqüência das violações nos cinco eixos dos Direitos Fundamentais da Criança e do Adolescente, descritos no ECA, registradas pelos Conselhos Tutelares de Maringá no ano de 2009. % Direitos Fundamentais Freqüência 6,3 Vida e Saúde 101 9,3 Liberdade, Respeito e Dignidade 141 35,1 Convivência Familiar e Comunitária 534 48,7 Educação, Cultura, Esporte e Lazer 740 0,3 Profissionalização e Proteção no Trabalho 05 100 Total 1511 Fonte: Conselho Tutelar Zona Sul e Zona Norte do Município de Maringá. Janeiro/Dezembro 2009 35 Detalhando as informações, consideramos que a partir Do Título II – Dos Direitos Fundamentais, Capítulo I – Do Direito à Vida e à Saúde, do ECA, em seu artigo 7ͦ determina que, “a criança e o adolescente tem direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência”. A violação desse direito pode ocasionar danos permanentes, comprometendo o desenvolvimento pleno e sadio desse indivíduo em condições peculiares, que devem ser consideradas. Neste sentido, o número de violações, neste seguimento foi o seguinte: Tabela 04 – Freqüência das violações no eixo I – Vida e Saúde, registradas pelos Conselhos Tutelares de Maringá no ano de 2009. Violações Total % Não atendimento médico 40 39,5 Atendimento Médico Deficiente 26 25,7 Omissão de Socorro 08 08 Irregularidades na garantia de alimentação 04 04 Vida e Saúde Dependência de Substâncias 19 18,8 Tentativa de Suicídio 03 03 Prejuízo por ação e/ou omissão de agente 01 01 externo Total 101 100 Fonte: Conselho Tutelar Zona Sul e Zona Norte do Município de Maringá. Janeiro/Dezembro 2009 O direito contemplado no Capítulo II – Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade, no artigo 15 especifica que, “A criança e o adolescente tem direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis”. O Direito à Liberdade pressupõe os seguintes aspectos, contidos no artigo 16 da mesma lei: “I – ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais; II – opinião e expressão; III – Crença e culto religioso; IV – brincar, praticar esportes e divertir-se; V – participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; VI – participar da vida política, na forma da lei; VII – buscar refúgio, auxílio e orientação”. O Direito ao respeito, considerado no artigo 17, “consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação 36 da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais”. Já o artigo 18 aponta que, “é dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor”. Considerando o comentário de João Benedito de Azevedo Marques, Secretário de Assuntos Penitenciários do município de São Paulo, no ECA Comentado: “A sociedade brasileira, ao longo do tempo, nunca respeitou o direito à dignidade de milhões de crianças e adolescentes marginalizados, que são discriminados, social e economicamente, desde a gestação, passando pela infância e adolescência, continuando pela idade adulta e terminando, muitas vezes, na morte violenta ou decorrente de subnutrição” (p.104). As violações registradas pelos Conselhos Tutelares, neste segmento foram as seguintes: Tabela 05 – Freqüência das violações no eixo II – Liberdade, Respeito e Dignidade, registrada pelos Conselhos Tutelares de Maringá no ano de 2009. Violações Total % Aprisionamento 01 0,7 Violência Física 22 16 Violência Psicológica 09 6,5 Violência Sexual 10 07 Discriminação 06 4,5 Liberdade, Práticas Institucionais Irregulares 03 02 Respeito e 05 3,5 Dignidade Aliciamento para atividades ilícitas Crianças autoras de ato infracional 01 0,7 Impedimento de acesso à documentação de identificação 62 44,5 Local inadequado para permanência de crianças e 11 08 adolescentes Ato atentatório ao exercício da cidadania 09 6,5 Total 139 100 Fonte: Conselho Tutelar Zona Sul e Zona Norte do Município de Maringá. Janeiro/Dezembro 2009 O direito à convivência familiar e comunitária, contemplado no Capítulo III do ECA, art. 19, define que: “Toda Criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em 37 família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. (p.107)”. Tabela 06 – Freqüência das violações no eixo III – Convivência Familiar e Comunitária, registradas pelos Conselhos Tutelares de Maringá no ano de 2009. Violações Total % Negligência 76 14 Não pagamento de pensão 10 02 Violência Física 61 11 Violência psicológica 105 19,5 Violência sexual 10 02 Convívio com dependentes de substâncias 49 09 químicas/álcool Utilização na mendicância 02 0,5 Utilização na prostituição 01 0,2 Convivência Não registro de nascimento 06 01 Familiar e Comunitária Identificação de paternidade 08 1,5 Ausência de convício familiar 61 11 Inadequação do convívio familiar 07 1,5 Ausência de infraestrutura 04 01 Conflito familiar 105 20 Ausência de condições materiais 08 1,5 Rebeldia/comportamento inadequado 20 04 Atos atentatórios ao exercício da cidadania 01 0,3 (desrespeito de guarda) Total 534 100 Fonte: Conselho Tutelar Zona Sul e Zona Norte do Município de Maringá. Janeiro/Dezembro 2009 O Capítulo IV do ECA, trata do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer.O art. 53 trata da educação como objetivo de pleno desenvolvimento da criança e do adolescente, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. O art. 58 contempla o respeito aos valores culturais, artísticos e históricos próprios da criança e do adolescente, garantindo a eles a liberdade de criação e o acesso às fontes de cultura. Já o art. 59 define que é atribuição dos municípios, com apoio dos Estados e da União, estimular e facilitar a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para infância e a juventude. Tabela 07 – Freqüência das violações no eixo IV – Educação, Cultura, Esporte e Lazer, registrados pelos Conselhos Tutelares de Maringá no ano de 2009. Violações Total % Educação, Ausência/impedimento de acesso à creche/pré-escola 146 20 38 Cultura, Esporte e Lazer Impedimento de acesso ao ensino fundamental Impedimento de acesso ao ensino médio Condições educacionais inadequadas Ausência/impedimento de acesso a meios de transporte Impedimento de permanência no sistema escolar Violência na escola Evasão escolar/faltas escolares Comportamento inadequado Solicitação de contra turno Atos atentatórios ao exercício da cidadania (não flexibilidade de horários) Total 92 12 08 12,5 1,5 01 05 0,5 11 18 375 29 35 1,5 2,5 51 04 4,5 09 01 740 100 Fonte: Conselho Tutelar Zona Sul e Zona Norte do Município de Maringá. Janeiro/Dezembro 2009 Como observado, dentre as violações descritas, esta foi a de maior ocorrência, tendo destaque os casos de evasão escolar/faltas escolares, com maior incidência na maioria dos bairros do município, correspondendo a 50,68% do total de violações ocorridas nesta área8: Após a Emenda Constitucional n ͦ 20 a nova redação do inciso XXXIII do art. 7 ͦ da Constituição Federal determina: “Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.” Trabalhar “na condição de aprendiz”, segundo consta no Estatuto Comentado (p.283) significa “trabalho inserido em programa de aprendizagem, que é uma das primeiras etapas da formação técnico-profissional”, ou seja, garantia de aprendizagem profissional de forma protegida e acompanhada, com legislação específica e direitos trabalhistas. Desta forma as violações ocorridas neste segmento são as seguintes: Tabela 08 – Freqüência das violações no eixo V – Profissionalização e Proteção no Trabalho, registradas pelos Conselhos Tutelares de Maringá no ano de 2009. Violações Total % Profissionalização Trabalho infantil 04 80 8 A distribuição das ocorrências por eixo de violação nos bairro está disponível no anexo IV. 39 e proteção no trabalho Total Trabalho adolescente precário ou ilegal 01 20 05 100 Fonte: Conselho Tutelar Zona Sul e Zona Norte do Município de Maringá. Janeiro/Dezembro 2009 Estas violações se distribuem no município, por bairros, da seguinte forma: Tabela 09 – Distribuição por bairros das ocorrências de violações ao Direito Fundamental de Educação, Cultura, Esporte e Lazer que constam nos registros dos Conselhos Tutelares de Maringá, de janeiro a dezembro de 2009. Bairros Ocorrências Bairros Ocorrências Alvorada 126 Zona 08 04 Centro 53 Alto da Boa Vista 03 Requião 48 Atlanta 03 Morangueira 45 Bela Vista 03 Borba Gato 38 Catedral 03 Tarumã 38 Cidade Canção 03 Guaiapó 37 Europa 03 Operária 35 Ferroviário 03 Santa Felicidade 35 Gávea 03 Zona 07 33 Grevílea II 03 Itaipu 30 Ibirapuera 03 Esperança 28 Império do Sol 03 Universo 28 Indaiá 03 Sem registro 27 Itatiaia 03 São Silvestre 26 Moradia dos Ipês 03 Ney Braga 25 Patrícia 03 Zona 06 24 Prolar 03 Aeroporto 21 Santa Maria 03 Olímpico 21 São Clemente 03 Hortência 20 São Francisco 03 Madrid 20 Ana Rosa 02 Laranjeiras 19 Bandeirantes 02 Santa Izabel 19 Beth 02 Marumbi 17 Cerro Azul 02 Zona 04 17 Cidade Nova 02 Tuiuti 16 Emília 02 Cidade Alta 14 Grevílea III 02 Ebenezer 14 Guaporé 02 Campos Elisios 13 Imperial II 02 Ipanema 13 Internorte 02 Palmeiras 13 Novo Oásis 02 Rebouças 13 Pássaros 02 Zona 02 13 Pioneiro 02 Zona 05 13 Real 02 Cidade Alta II 12 Santa Alice 02 40 Grevílea Itaparica Santo Antônio Paraíso Ouro Cola Sol Nascente Hermann Liberdade Paulino Thaís Vila Nova América Andrade Novo Horizonte Paulista Portal das Torres Quebec Aclimação Bandeiras Batel Bertioga Mandacaru Paris Sanenge I e II Santa Rosa São Jorge Tabaetê Branca Vieira Hortência II Oásis Santa Helena Tupinamba Andrea Avenida Champagnat Copacabana Imperial Industrial João de Barro Novo Alvorada Vardelina Verônica Vitória Aurora Bosque Continental Diamante 12 12 12 11 10 10 09 09 09 09 09 08 08 08 08 08 08 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07 06 06 06 06 06 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 05 04 04 04 04 Seminário Tropical Veredas Vilage Blue Zona 03 Brasil Campo Dourado Céu Azul Cidade Jardim Cidade Universitária Cleopatra Colina Verde Dias Eldorado Grajaú Ipiranga Itália Karina Lagoa Dourada Laudicéia Lice Los Angeles Madalena Monte Rei Moradias Atenas Natami Orquídea Pinheiros Progresso Rec. dos Magnatas Record Rodolfo Bernardes Santa Clara Santa Marina Santa Rita Santa Zélia São Domingos Vale Azul Zona 10 Subtotal urbano Rural Est. Miosótis Est. Bandeirantes Est. Progresso Rancho Paranaense Subtotal rural Distrito Iguatemi 02 02 02 02 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 1454 03 01 01 01 01 07 29 41 Dourados Industrial II Monte Carlo Montreal Piatã Porto Seguro 04 04 04 04 04 04 Outras cidades Distrito Floriano Situação de Rua Subtotal Outros Total 13 07 01 50 1.521 Fonte: Conselho Tutelar Zona Sul e Zona Norte do Município de Maringá. Janeiro/Dezembro 2009 Conforme especificado no artigo 4ͦ do ECA, “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”. Em se tratando de agente violador, o que se observa é que os principais violadores são aqueles que deveriam proteger as crianças e os adolescentes. Considerando os registros dos Conselhos Tutelares, a tabela que segue contempla as informações em ordem decrescente de ocorrência. Tabela 10 – Classificação e ocorrência do agente violador dos Direitos Fundamentais, de acordo coma ficha de registro dos Conselhos Tutelares de Maringá no ano de 2009. Grupo Agente Violador Ocorrência Mãe 297 Pai 184 Avós 19 Padrasto 14 Outro 11 FAMÍLIA Tios 07 Irmãos 05 Madrasta 04 Responsável 03 Subtotal Família 544 Escola 203 Secretaria Municipal 161 Delegacia de Identificação 48 ESTADO Polícia Militar 08 Núcleo de Educação 05 Cartório 03 Subtotal Estado 428 Pessoa Física 41 SOCIEDADE Empresa 05 Subtotal Sociedade 46 Adolescente de 15 a 17 anos 220 CRIANÇA OU ADOLESCENTE Adolescente de 12 a 14 146 42 Crianças de 7 a 11 anos Crianças de 00 a 06 anos Subtotal Criança ou Adolescente Agente violador não identificado NÃO IDENTIFICADO Subtotal Agente Violador não identificado 54 06 426 190 190 Fonte: Conselho Tutelar Zona Sul e Zona Norte do Município de Maringá. Janeiro/Dezembro 2009 Mediante a ocorrência de violações são aplicadas, excepcionalmente, medidas de caráter interventivo, por meio de agentes públicos, na vida das crianças e adolescentes cujos direitos foram violados. Esta tem a finalidade de reparar danos aos afetados considerando seus limites e regramentos previstos no artigo 100 do ECA9. Tabela 11 – Distribuição das Medidas Protetivas aplicadas pelos Conselheiros Tutelares do município de Maringá no período de Janeiro a Dezembro de 2009. Grupos de Medidas aplicadas Quantidade medidas I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; 73 II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; 303 III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental; 235 Medidas IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxilio à Protetivas. 37 Art.101, I a família, à criança e ao adolescente; VII V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; 156 VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; 09 VII - abrigo em entidade; 46 Art. 102 VIII Regularização de registro civil &1º 05 Subtotal: Medidas protetivas e art. 102 & 1º 864 I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de Art. 136 II. promoção à família; 394 Atender e II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxilio, aconselhar orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; 15 os pais ou III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; 12 responsável IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; 04 aplicando as V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua medidas freqüência e aproveitamento escolar; 202 previstas no art. 129, I a VI - obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado; 13 VII. VII - advertência; 500 Subtotal: Medidas aos pais ou responsáveis, art. 136 II 1.140 9 Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, referindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. 43 Total Sem nenhuma medida aplicada Total Geral 2.004 307 2.311 Fonte: Conselho Tutelar Zona Sul e Zona Norte do Município de Maringá. Janeiro/Dezembro 2009 3.1.3 – Atos Infracionais Registrados pelo Sistema de Segurança Pública (Polícia Civil e Polícia Militar) O texto jurídico do ECA aponta determinadas ações de crianças e adolescentes que ferem o ordenamento, e por isso são denominadas atos infracionais. A Segurança Pública registrou no período de Janeiro/2009 a Dezembro/2009 um total de 533 (quinhentos e trinta e três) casos executados exclusivamente por adolescente de 12 a 18 anos, nos quais 442 (quatrocentos e quarenta e dois) são meninos e 89 (oitenta e nove) meninas. A média de casos mensais, neste período, foi de 44,3 casos/mês, sendo 36,8 masculinos, o que equivale a 83,2% dos casos e 7,4 femininos, correspondendo a 16,8%. Nos registros de atos infracionais cometidos por adolescentes, da Delegacia de Polícia Civil foram observadas as seguintes informações, segundo a tipificação que segue: Tabela 12 – Ocorrência dos Atos infracionais registrados pela Delegacia de Polícia Civil de Maringá, no período de Janeiro a Dezembro de 2009. Tipificação Atos Infracionais Total Roubo 82 Furto 89 Receptação 14 Crimes contra o Patrimônio Invasão 01 Violação 01 Adulterar chassi 02 Dano contra o patrimônio 14 Subtotal: Crimes contra o Patrimônio 203 Homicídio 09 Lesão Corporal 64 Ameaça 37 Posse/porte de arma 15 Desacato 17 Perturbação/Rixa 07 Crimes contra a Pessoa Latrocínio 01 Estelionato 02 Direção perigosa 01 Dirigir alcoolizado 01 Violação de direitos 05 44 Extorsão Via de Fato (Briga) Dirigir sem habilitação Subtotal: Crimes contra a Pessoa Atentado Violento ao Pudor/revogado Estupro Subtotal: Crimes contra os Costumes Difamação Crimes contra a Honra Injúria Subtotal: Crimes contra a Honra Tráfico de Entorpecentes Crimes contra a Saúde Pública Consumo Subtotal: Crimes contra a Saúde Pública Sem identificação Outros Falsa comunicação Objeto nota falsa Subtotal: outros Total Crimes contra os Costumes 02 10 09 180 01 05 06 03 03 06 52 81 133 02 02 01 05 533 Fonte: Delegacia de Polícia Civil do município de Maringá. Ano de 2009 No mesmo período foram registradas pela Patrulha Escolar da Polícia Militar as seguintes ocorrências: • 52 – Vias de fato; • 14 – Ameaça; • 13 – Furtos; • 04 – Dano ao Patrimônio; • 23 – Atos infracionais sem especificação no registro; • 03 – Drogas ilícitas e • 01 – Arma de fogo. 3.1.4 – Atos Infracionais Registrados pelo Ministério Público e Poder Judiciário. Conforme descrito na metodologia os dados coletados foram referentes aos casos arquivados em 2009, encaminhados pelo Ministério Público ao Poder Judiciário. Tabela 13 – Classificação em faixa etária e sexo dos processos arquivados que envolvem crianças e adolescentes pelo Ministério Público no ano de 2009. Faixas etárias Masculino Feminino Sem Identificação Total 45 Adolescentes de 12 a 14 anos Adolescentes de 15 a 17anos Até 18 anos Sem identificação de sexo Total 49 227 19 295 30 41 04 75 01 01 79 268 23 01 371 Fonte: Vara da Infância e Juventude do município de Maringá. Janeiro/Dezembro de 2009 Considerando o bairro de moradia dos adolescentes que cometeram algum ato infracional, assim estão distribuídos: Tabela 14 – Freqüência de atos infracionais, de acordo com o bairro de moradia, dos processos judiciais arquivados relacionados à criança e o Adolescente, no Município de Maringá no ano de 2009. Bairro Total Sem Registro Bairro Total Sem Registro Alvorada 25 Andrade 01 Zona 07 11 Aurora 01 Operária 10 Bela Vista 01 Liberdade 09 Bosque 01 Ney Braga 09 Botânico 01 Morangueira 08 Branca Vieira 01 Requião 08 Campos Elísios 01 Santa Felicidade 08 Céu Azul 01 Guaiapó 07 Cidade Alta II 01 Itaipu 07 Cidade Campos 01 Laranjeiras 07 Emília 01 Aeroporto 06 Everest 01 Ebenezer 06 Grevílea III 01 Grevílea 06 Hortência II 01 Itatiaia 06 Império do Sol 01 Bandeiras 05 Ipanema 01 Champagnat 05 João de Barro 01 Borba Gato 04 Lea Leal 01 Esperança 04 Los Angeles 01 Olímpico 04 Lt 17 01 sem bairro 04 Mandacaru 01 Bertioga 03 Marajoara 01 Copacabana 03 Montreal 01 Herman 03 Morador de Rua 01 Industrial 03 Novo Oásis 01 Novo América 03 Palmeiras 01 Novo Horizonte 03 Pássaros 01 Oásis 03 Paulino 01 Pinheiros 03 Porto Seguro II 01 Progresso 03 Prolar 01 Quebec 03 Rebouças 01 Santa Izabel 03 Record 01 46 Santa Maria Universo Zona 06 Atenas Atlanta Avenida Canadá Centro - Zona 01 Cidade Nova Diamante Hortência I Imperial Kakogawa Marumbi Monte Carlo Ouro Cola Paraíso Piatã Santo Antônio São Silvestre Tarumã II Thaís 03 03 03 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 Virgínia Vitória Zona 02 Zona 05 Aclimação Alamar Alzira Ana Rosa 02 02 02 02 01 01 01 01 Rodolfo Bernardes Santa Rosa Seminário Tabaetê Tarumã Torres Tuiuti Zona 04 Zona 21 Zona 21 Subtotal urbano Sarandi Paiçandu Floresta Ivatuba Toledo Dr. Camargo Marialva São Pedro do Ivaí Astorga Guarulhos Iporã Subtotal demais cidades Iguatemi Floriano Subtotal distritos Estrada Pinguim Subtotal rural TOTAL 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 293 20 18 16 07 02 02 02 01 01 01 01 00 01 71 05 01 06 01 01 371 01 01 Fonte: Vara da Infância e Juventude do município de Maringá. Janeiro/Dezembro de 2009 Considerando o local de ocorrência de atos infracionais cometidos por adolescentes, eles se distribuem da seguinte forma: Tabela 15 – Freqüência de atos infracionais, de acordo com o bairro de ocorrência, dos processos judiciais arquivados relacionados à criança e o Adolescente, no Município de Maringá no ano de 2009. Bairros de Ocorrência Total Bairros de Ocorrência Total Centro 44 Zona 37 02 Zona 07 21 Avenida 01 Alvorada 19 Bandeirantes 01 Morangueira 14 Bandeiras 01 Hermann 11 Bela Vista 01 América 10 Botânico 01 47 Olímpico Ney Braga Requião Operária Santa Felicidade Nova Zona 01 (Centro) Zona 02 Zona 06 Aeroporto Itaipu São Silvestre Copacabana Guaiapó Tarumã Borba Gato Grevílea Santo Antônio Champagnat Novo Horizonte Oasis Ouro Cola Universo Zona 05 Aclimação Laranjeiras Mandacaru Palmeiras Sol Nascente Tuiuti Vardelina Virgínia Zona 03 Zona 04 Zona 09 Zona 14 Zona 15 Zona 36 10 09 09 08 08 07 07 07 07 06 06 06 05 05 05 04 04 04 03 03 03 03 03 03 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 Campos Elíseos Ebenezer Esperança Indaiá Internorte Itaparica Itatiaia João de Barro Lea Leal Maravilha Monte Carlos Paço Municipal Pinheiros Porto Seguro Quebec São Jorge Santa Isabel Seminário Tropical UEM Universitário Zona 08 Zona 20 Zona 21 Zona 30 Subtotal urbano Rodovia PR317-3 Subtotal rural Paiçandu Floresta Ivatuba Iguatemi Doutor Camargo Floriano Sarandi Subtotal outros Municípios 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 314 03 03 23 14 07 06 01 01 01 53 TOTAL 370 Fonte: Vara da Infância e Juventude do município de Maringá. Janeiro/Dezembro de 2009 A tabela que segue demonstra o tipo de ato infracional ocorrido no município de acordo com o número de ocorrência, sendo o de maior incidência o ato de dirigir sem carteira de habilitação ou autorização, com 104: Tabela 16 – Tipo de Ato Infracional e o número de ocorrências no Município de Maringá no ano de 2009. Ato Infracional Total Ato Infracional Total 48 Dirigir sem CNH ou autorização Lesão Corporal Furto Consumo de entorpecentes Ameaça Desacato à autoridade Contravenção penal Vandalismo Tráfico de Entorpecentes Roubo Difamação Posse ou porte irregular ou ilegal de arma Tentativa ou consumação 104 56 49 39 31 20 20 15 14 10 09 07 07 Receptação Contra direitos autorais Injúria Rixa Homicídio Contra a dignidade sexual Estelionato Extorsão Resistência à prisão Alteração de chassi Dirigir alcoolizado TOTAL 05 04 04 03 03 03 01 01 01 01 01 408 Fonte: Vara da Infância e Juventude do município de Maringá. Janeiro/Dezembro de 2009 3.1.5 Perfil dos atendimentos às crianças e adolescentes no HUM – Hospital Universitário Regional de Maringá. Conforme descrito no perfil de atendimento10, o HUM atende pacientes no Ponto Socorro fazendo o acolhimento com classificação de risco, em plantão de vinte e quatro horas, dentre as crianças e adolescentes atendidos, considerando apenas os registros de pacientes moradores do município de Maringá, visto que o hospital atende toda a região, foram identificadas as seguintes situações relacionadas a este público: Tabela 17 – Dados de atendimento à crianças e ao adolescentes registrados pelo HUM. Tipo de Atendimento Número de Atendidos Idade Em situação de aborto 06 14 à 17 Vítima de Violência Sexual 13 07 à 15 Vítima de Violência Física 24 14 à 17 Ferimento Arma Branca 06 16 Ferimento Arma de Fogo 10 15 à 17 Adolescentes Gestantes 134 10 à 17 Crianças de nascimento prematuro 57 00 Adolescentes no pós-parto 03 16 Suspeita de Gravidez 03 13 à 16 Acidentes e Atropelamentos 38 01 à 17 Total 294 Fonte: Banco de dados do Hospital Universitário Regional de Maringá. Janeiro/Dezembro de 2009 3.2 DESCRIÇÃO DAS POTENCIALIDADES 10 Página de atendimento do Hospital Universitário Regional de Maringá. Disponível em www.hum.uem.br. Acessado em 14/11/11. 49 3.2.1 Equipamentos de Atendimento na área da Saúde O Município de Maringá conta com 27 (vinte e sete) Unidades Básicas de Saúde11, em funcionamento no ano de 2009, 01 (um) Hospital Municipal e 01 (um) Hospital Universitário Regional, bem como a rede complementar particular de atendimento à saúde nos diversos níveis de complexidade12. Tabela 18 – Equipamentos de atendimento à saúde que participaram da pesquisa Tipo Total Participantes da Pesquisa % Unidade Básica de Saúde 27 27 100 Hospital 02* 01 50 CISAM 01 01 100 Total 30 29 97 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 * Não foi solicitado ao Hospital Universitário Regional de Maringá o preenchimento do questionário, somente o perfil e total de atendimentos. Conforme coletado em pesquisa foram contabilizadas a capacidade de atendimento por Unidade, conforme a tabela que segue: Tabela 19 – Número de atendimento referente aos equipamentos públicos de saúde, entrevistados, do município de Maringá, no ano de 2009. Unidades Número de Atendimentos Alvorada I, III e Zona Norte 1800 Casa do PSF área 21 186 CISAM 180 Eq. 4 Paulino 790 Esperança 113 Floriano 180 Guaiapó/Requião 275 Hospital Municipal Não informou Iguaçu 250 Iguatemi 150 Industrial Não informou Internorte 168 Mandacaru 400 Morangueira 511 Ney Braga 80 NIS – Aclimação 700 NIS - Cidade Alta Não informou NIS – Grevíleas III 90 11 12 Os Bairros de abrangência das Unidades de Saúde constam no anexo V. A rede particular não foi contemplada na pesquisa, semente os equipamentos da rede pública. 50 NIS – Maringá Velho NIS – Pinheiros NIS – Tuiuti Olímpico Operária Parigot de Souza Quebec São Silvestre Universo Zona Sul 724 136 161 180 30 92 Não informou 14 Não informou 97 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Conforme citado na metodologia do trabalho13, foi utilizado questionário disponibilizado em anexo, para coleta de informações. De acordo com as respostas foram identificadas as seguintes características, após auto-avaliação preenchida pelas Unidades de Atendimento: Quanto à existência de um plano de trabalho e/ou projeto pedagógico que • oriente a equipe: 03 – Muito Bom 05 – Bom 11 – Mediano 01 – Ruim 05 – Muito ruim ou nulo 04 – Não responderam Quanto ao método e estratégias de atendimento dos usuários: • 04 – Muito Bom 18 – Bom 06 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 01 – Não respondeu • 13 Quanto ao número de funcionários em face do número de pessoas atendidas: Vide páginas 13 e 14. 51 00 – Muito Bom 06 – Bom 09 – Mediano 12 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 02 – Não responderam Quanto à capacitação e desempenho da equipe de atendimento: • 04 – Muito Bom 17 – Bom 06 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 02 – Não responderam Quanto à instalação e equipamentos disponíveis para o atendimento: • 01 – Muito Bom 12 – Bom 09 – Mediano 05 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 02 – Não responderam Quanto à atuação junto às famílias das crianças e adolescentes atendidos: • 00 – Muito Bom 15 – Bom 08 – Mediano 01 – Ruim 02 – Muito ruim ou nulo 03 – Não responderam • Quanto à existência de mecanismos para envolver a comunidade para favorecer o trabalho: 52 00 – Muito Bom 10 – Bom 07 – Mediano 07 – Ruim 02 – Muito ruim ou nulo 03 – Não responderam Quanto à capacidade de gerar benefícios e resultados esperados para os • usuários: 01 – Muito Bom 15 – Bom 07 – Mediano 03 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 03 – Não responderam Sendo assim, obtiveram o seguinte resultado: 44,4% (12) alta qualidade, 25,9% (7) de média qualidade e 29,6% (8) de qualidade baixa, segundo descrição metodológica14. Conforme informações prestadas pela Secretaria Municipal de Saúde, a área da saúde cujo foco é a população infanto-juvenil, alerta que os problemas e necessidades que mais se relacionam com este grupo estão interligados principalmente com a dependência e uso de substâncias lícitas e ilícitas. Outro fator gerador de atendimento, no ano de 2009, de grau expressivo foram os casos de gravidez na adolescência. Os recursos municipais existentes para o atendimento dessa faixa etária e dos principais problemas vivenciados por eles compreendem as Unidades Básicas de Saúde (UBS), com a realização de grupos de debates com adolescentes, com discussão de temas direcionados a esse público. E mais, essas Unidades possuem grupos para crianças e adolescentes portadores de transtornos mentais e pediatria especializada em atendimento psiquiátrico no CISAM- Centro Integrado de Saúde Mental. Outro serviço relacionado ao 14 Idem. 53 atendimento, acompanhamento e orientação psicológica é o Centro de Atenção Psicossocial para álcool e drogas (CAPS-ad) e quando necessário o Serviço de Emergência Psiquiátrica. Já para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade nas ruas houve a implantação do Projeto Consultório de Rua. Mas, quando o enfoque está na família, em geral, existe o Programa “Saúde da Família”, Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) e grupo de orientação aos pais nas UBS que são responsáveis pelo acompanhamento e discussão a respeito da situação que essa se encontra. Além desses recursos, os programas especiais existentes no município são: o Programa Maringá Saúde, Programa Saúde do Homem, Programa Saúde Bucal, Espaço Saúde, Grupos de adolescentes, Hiperdia, Programa Bebê de Risco, Programa Nascer no Paraná, Comitê de Aleitamento Materno – Infantil, Comitê de Combate a H1N1, Comitê de prevenção a mortalidade materna infantil, Grupos de puericultura, Grupos de Gestantes, Grupos da Terceira Idade e Humaniza SUS. Todos esses equipamentos são distribuídos nas diferentes regiões do município, de forma que, na Zona Sul localiza-se o Centro Integrado de Saúde Mental (CISAM), Emergência Psiquiátrica, Conselho Tutelar Zona SUL, Hospital Municipal de Maringá, Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPS-i) em processo de implantação e Unidades Básicas de Saúde. Na Zona Norte do município os equipamentos encontrados são o CAPS-ad, Conselho Tutelar Zona Norte, Pronto Atendimento da Criança Zona Norte (PAC) e Unidades Básicas de Saúde. No entanto, existe a ausência de um serviço especializado para atendimento às crianças e adolescentes portadores de transtornos mentais, e por isso, a Secretaria de Saúde implantará o Centro de Atenção Psicossocial Infantil, no ano de 2011. Com relação aos principais problemas da população infantil, as doenças imunopreviníveis têm o acompanhamento feito pela cobertura vacinal de acordo com a faixa etária. Enquanto que para a mortalidade infantil redutível, o município conta com o Comitê de Investigação de óbitos materno-infantil, Comitê Nascer no Paraná – Direito a Vida e Comitê de Aleitamento Materno. Para o atendimento de crianças e de adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual e de violência doméstica, o município, desde 2008, possuí um Protocolo de Atenção à Mulher, Criança e Adolescente Vítimas de Violência Sexual, Doméstica e Intrafamiliar com um fluxograma que inclui atendimento médico, hospitalar, psicológico, atuação do Ministério Público, Polícia Civil, Instituto Médico Legal (IML) e Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS). 54 Em termos de prevenção e recuperação da saúde, o ponto forte do sistema de atendimento do município é a estrutura da Secretaria de Saúde. Esta possuiu uma Diretoria específica para trabalhar a Promoção à Saúde em todas as faixas etárias, desenvolvendo atividades como o controle da obesidade infantil, grupos intersetoriais de prevenção da gravidez na adolescência, espaço saúde, hortas comunitárias, Academias da Terceira Idade (ATI), entre outras atividades. Os serviços disponíveis são desenvolvidos em parceria com outros setores internos da Secretaria de Saúde e demais Secretarias da Prefeitura, no sentido de se trabalhar intersetorialmente. Portanto, as ações e políticas públicas municipais de saúde são desenvolvidas de forma a atingir o município como um todo, tendo desta forma o atendimento primário, secundário e terciário acessível, sempre que necessário, constituindo uma rede de atenção à saúde. 3.2.2 Equipamentos de Atendimento na área da Educação A Rede Pública de Educação é composta, no Município e Distritos, pelos seguintes equipamentos, dos quais 97% foram participantes da pesquisa, conforme tabela abaixo: Tabela 20 – Equipamentos de Educação no Município. Instituições Total Centros Municipais de Educação Infantil 52 Escolas Municipais 42 Colégios Estaduais 31 Total 125 Pesquisados 49 42 30 121 % 94 100 97 97 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Considerando os CMEI – Centros Municipais de Educação Infantil e CEI – Centro de Educação Infantil conveniados, temos a seguinte capacidade de atendimento por Unidade: Tabela 21 – Capacidade de atendimento dos Centros Municipais de Educação Infantil. Nome Atendidos Capacidade % 241 240 100,4 CEI Anjo da Guarda 300 300 100 CEI Assoc. Cultural e Educação Infantil Menino Jesus 112 150 74,7 CEI Casa Maternal Evangélica de Maringá 149 150 99,3 CEI Irmã Antona 55 CEI Lar Escola Bom Samaritano CEI Purificação de Jesus Valente CEI Recanto do Menor – Alvorada CEI Recanto do Menor - Vila Esperança CEI Recanto do Menor - Vila Operária CME Irmã Firmina Maria CMEI Afonso Vidal Cézar. CMEI Alexandre e Sophia Rasgulaeff CMEI Ana Chiquetti Men CMEI Ângelo Viegas CMEI Antonieta Mattos Coutinho CMEI Antônio Facci - Jardim Imperial CMEI Aparecida Fortunata Bartalini Seneme CMEI Bárbara Cecily Netto Barros CMEI Benedito de Souza CMEI Cecília Meireles CMEI Des. Zeferino Mozzato Krukoski CMEI Dona Guilhermina Cunha Coelho CMEI Dorcelina Folador CMEI Florestan Fernandes CMEI Herbert José de Souza CMEI João XXIII CMEI José Cláudio Pereira Neto CMEI José Gerardo Braga CMEI José Pacheco dos Santos CMEI José Prestes Neto CMEI Lia Terezinha Sambatti CMEI Luiza Martos Murcia Fontes CMEI Mafalda Noêmia Barletta Villanova CMEI Maria Doná Ferraz CMEI Monsenhor Kimura CMEI Nadyr Penteado Virmond CMEI Nice Braga CMEI Nice Braga CMEI Nilza de Oliveira Pipino CMEI Pion. Aparecida Luzia Pires de Moraes CMEI Pion. Maria Conc. Ramos Alexandre CMEI Pioneira Tereza Martins Fernandes CMEI Pioneiro Vanor Henriques CMEI Profª France Luz CMEI Professor Galdino de Andrade CMEI Professora Iria de Castro CMEI Professora Laura Parente Bossolan CMEI Professora Tereza Leonel CMEI Vagalume CMEI Vereador José Rodrigues dos Santos 158 226 150 140 155 171 220 350 300 183 124 186 200 155 322 221 222 260 130 181 245 94 252 211 177 138 150 114 138 280 230 155 230 230 225 98 200 70 180 258 223 160 307 170 130 194 165 240 160 140 155 200 230 380 310 200 155 230 200 160 335 221 225 255 155 200 240 90 295 220 170 138 140 116 143 290 230 155 240 240 340 150 253 100 190 260 230 210 350 190 130 210 95,8 94,2 93,8 100 100 85,5 95,7 92,1 96,8 91,5 80 80,9 100 96,9 96,1 100 98,7 102 83,9 90,5 102,1 104,4 85,4 95,9 104,1 100 107,1 98,3 96,5 96,6 100 100 95,8 95,8 66,2 65,3 79,1 70 94,7 99,2 97 76,2 87,7 89,5 100 92,4 56 Total 9.715 10.476 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Observando a tabela acima se constata que há uma sobra de vagas nos Centros de Educação Infantil, mas, conforme relato das Unidades, a procura maior de vagas se dá nas faixas etárias de 00 a 01anos - INFANTIL I e de 03 anos - INFANTIL III, resultando em uma lista de espera. De acordo com o número de Centros e a avaliação das perguntas, a autoavaliação computou-se da seguinte forma: Quanto à existência de um plano de trabalho e/ou projeto pedagógico que • oriente a equipe: 36 – Muito Bom 11 – Bom 00 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 03 – Não responderam Quanto ao método e estratégias de atendimento dos usuários: • 24 – Muito Bom 23 – Bom 00 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 03 – Não responderam Quanto ao número de funcionários em face do número de pessoas atendidas: • 05 – Muito Bom 26 – Bom 16 – Mediano 57 01 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 02 – Não responderam Quanto à capacitação e desempenho da equipe de atendimento: • 19 – Muito Bom 26 – Bom 02 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 03 – Não responderam Quanto à instalação e equipamentos disponíveis para o atendimento: • 14 – Muito Bom 25 – Bom 07 – Mediano 02 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 02 – Não responderam Quanto à atuação junto às famílias das crianças e adolescentes atendidos: • 14 – Muito Bom 30 – Bom 03 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 03 – Não responderam Quanto à existência de mecanismos para envolver a comunidade para • favorecer o trabalho: 12 – Muito Bom 32 – Bom 03 – Mediano 58 00 – Ruim 01 – Muito ruim ou nulo 02 – Não responderam Quanto à capacidade de gerar benefícios e resultados esperados para os • usuários: 18 – Muito Bom 29 – Bom 00 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 03 – Não responderam Seguindo a orientação da Prattein os CMEIs se auto-avaliaram como; 98% (48 unidades) de alta qualidade e 2% (uma unidade) de qualidade nula. A capacidade das Escolas Municipais, descrita na tabela a seguir, demonstra que o Município tem atendido à população neste segmento educacional. A possível falta de vagas na proximidade das residências é compensada com a disponibilização, por parte do Município, de vales-transporte gratuito para garantir o deslocamento da criança ou adolescente até o estabelecimento de ensino. Sendo assim: Tabela 22 – Capacidade de Atendimento das Escolas Municipais Atendidos Capacidade Nome Ângela Vergínia Borin 488 550 Ariovaldo Moreno 360 360 Ayrton Plaisant 555 580 Campos Salles 260 320 Célestin Freinet 286 300 D. Lázara Ribeiro Vilella 286 460 Dep Fed Dr. Ulysses Guimarães 475 720 Diderot Alves da Rocha Loures 235 350 380 400 Dona Angelina Lonardon Meneguetti Dr. Helenton Borba Cortes 320 500 Dr. João Batista Sanches 300 400 510 510 Dr. Luiz Gabriel Guimarães Sampaio Fernão Dias 204 265 % 88,7 100 95,7 81,3 95,3 62,2 66 67,1 95 64 75, 100 77 59 Gabriela Mistral Machado de Assis Maestro Aniceto Matti Octávio Periotto Odete Ribarolli Gomes de Castro Olga Aiub Ferreira Oscar Pereira dos Santos Osvaldo Cruz Padre Pedro Hyo Tanaka Paulo Freire Pioneira Jesus de Jesus Freitas Pioneira Mariana Viana Dias Pioneiro Manuel Dias da Silva Profª Benedita Natalia Lima Profª Lídia Ribeiro Dutra da Silva Profª Miriam Leila Palandri Profª Nadyr Maria Alegretti Profª Odette Alcântara Rosa Professor José Aniceto Professor José Marchesini Professor Midufo Vada Professor Milton Santos Professor Renato Bernardi Professora Agmar dos Santos Professora Piveni Piassi Moraes Rosa Palma Planas Ruy Alvino Alegretti Victor Beloti Zuleide Samways Portes Total 319 170 540 310 296 529 372 505 360 200 580 700 467 270 567 240 475 839 300 316 351 372 461 530 460 668 300 219 656 17.031 330 240 600 350 350 500 430 550 550 200 580 755 467 600 567 350 480 850 300 395 351 450 500 600 480 668 350 295 592 18.645 96,7 70,8 90,0 88,6 84,6 105,8 86,5 91,8 65,5 100 100 92,7 100 45 100 68,6 99 98,7 100 80 100 82,7 92,2 88,3 95,8 100 85,7 74,2 111,3 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 De acordo com o número de Escolas Municipais e a avaliação das perguntas, a auto-avaliação computou-se da seguinte forma: Quanto à existência de um plano de trabalho e/ou projeto pedagógico que • oriente a equipe: 33 – Muito Bom 09 – Bom 00 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu 60 Quanto ao método e estratégias de atendimento dos usuários: • 28 – Muito Bom 12 – Bom 01 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 01 – Não respondeu Quanto ao número de funcionários em face do número de pessoas atendidas: • 04 – Muito Bom 19 – Bom 17 – Mediano 01 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 01 – Não respondeu Quanto à capacitação e desempenho da equipe de atendimento: • 23 – Muito Bom 19 – Bom 00 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu Quanto à instalação e equipamentos disponíveis para o atendimento: • 12 – Muito Bom 22 – Bom 07 – Mediano 01 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu 61 Quanto à atuação junto às famílias das crianças e adolescentes atendidos: • 17 – Muito Bom 20 – Bom 04 – Mediano 01 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu Quanto à existência de mecanismos para envolver a comunidade para • favorecer o trabalho: 16 – Muito Bom 14 – Bom 06 – Mediano 02 – Ruim 02 – Muito ruim ou nulo 02 – Não responderam Quanto à capacidade de gerar benefícios e resultados esperados para os • usuários: 17 – Muito Bom 19 – Bom 03 – Mediano 00 – Ruim 01 – Muito ruim ou nulo 02 – Não responderam Neste sentido, 95,2% (40 unidades) foram classificadas com de alta qualidade e 4,8% (02 unidades) como de baixa qualidade. Considerando os dados coletados junto aos Colégios Estaduais que participaram da pesquisa, no total há uma sobra de vagas, mas analisando individualmente observa-se que um colégio declarou atender acima da sua capacidade. O motivo observado é que, devido a sua localização, atende um número significativo de bairros, além de alunos 62 moradores de divida do município visinho, Sarandi. Assim, segue a tabela contendo a capacidade de atendimento dos Colégios Estaduais localizados no Município e nos Distritos: Tabela 23– Capacidade de atendimento dos Colégios Estaduais Nome Atendidos Capacidade 1118 800 Adaile Maria Leite Alberto Jackson Byington Jr 677 900 Alfredo Moisés Maluf 1594 1600 Branca da Mota Fernandes 1869 2300 Brasílio Itiberê 580 900 CAP 891 900 Dirce de Aguiar Maia 565 565 Duque de Caxias 1187 2150 Elvira Blani dos Santos 273 730 Instituto de Educação 1741 1800 Ipiranga 382 500 João de Faria Pioli 1500 1561 João XXIII 1295 2600 José Gerardo Braga 680 1000 Juscelino K. De Oliveira 974 1500 Marco Antônio Pimenta 469 500 Parque Itaipú 449 680 Presidente Kennedy 860 960 Professor Manoel Rodrigues 250 250 Rodrigues Alves 1300 2000 Rui Barbosa 904 1009 Santa Maria Goretti 550 600 Silvio M. Barros 1420 1420 Tancredo de A. Neves 1038 1038 Tânia Varella Ferreira 1055 1500 Theobaldo Miranda Santos 601 700 Tomaz Edison de Andrade Vieira 1100 1100 Unidade Pólo 1785 1850 Vinícius de Morais 802 830 Vital Brasil 665 665 Total 28.574 34.908 % 139,7 75,2 99,6 81,2 64,4 99 100 55,2 37,4 96,7 76,4 96,1 49,8 68 64,9 93,8 66 89,5 100 65 89,5 91,6 100 100 70,3 85,8 100 96,5 96,6 100 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Quanto à auto-avaliação preenchida pelos equipamentos de educação, atribuíram-se aos quesitos solicitados, de acordo com o número de Colégios Estaduais, as seguintes classificações: 63 Quanto à existência de um plano de trabalho e/ou projeto pedagógico que • oriente a equipe: 14 – Muito Bom 13 – Bom 00 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 03 – Não responderam Quanto ao método e estratégias de atendimento dos usuários: • 11 – Muito Bom 14 – Bom 02 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 03 – Não responderam Quanto ao número de funcionários em face do número de pessoas atendidas: • 01 – Muito Bom 11 – Bom 08 – Mediano 05 – Ruim 02 – Muito ruim ou nulo 03 – Não responderam Quanto à capacitação e desempenho da equipe de atendimento: • 08 – Muito Bom 15 – Bom 02 – Mediano 02 – Ruim 01 – Muito ruim ou nulo 02 – Não responderam 64 Quanto à instalação e equipamentos disponíveis para o atendimento: • 03 – Muito Bom 11 – Bom 09 – Mediano 03 – Ruim 02 – Muito ruim ou nulo 02 – Não responderam Quanto à atuação junto às famílias das crianças e adolescentes atendidos: • 03 – Muito Bom 16 – Bom 06 – Mediano 00 – Ruim 02 – Muito ruim ou nulo 03 – Não responderam Quanto à existência de mecanismos para envolver a comunidade para • favorecer o trabalho: 00 – Muito Bom 13 – Bom 11 – Mediano 01 – Ruim 02 – Muito ruim ou nulo 03 – Não responderam Quanto à capacidade de gerar benefícios e resultados esperados para os • usuários: 02 – Muito Bom 17 – Bom 06 – Mediano 00 – Ruim 01 – Muito ruim ou nulo 04 – Não responderam 65 Tendo 63,3% (19 unidades) de alta qualidade, 13,3% (04 unidades) de média qualidade, 16,7% (05 unidades) de baixa qualidade, 6,7% (02 unidades) de qualidade nula. Segundo informações coletadas junto à Secretaria Municipal de Educação, a respeito dos Centros de Educação Infantil e demais atendimentos desta Secretaria, ela relata que estão matriculadas na educação infantil 4.569 crianças de 00 a 03 anos que correspondem a 59% de cobertura desse segmento com o total de 52 unidades de atendimento. As matriculas se distribuem em 3.106 na região norte do município, 1.325 na região sul e 138 nos distritos. Já as crianças de 04 a 06 anos matriculadas na pré-escola computam 4.673 matrículas, sendo 87% o percentual de cobertura das 52 unidades de atendimento. Esse dado está distribuído no município de forma em que a maior concentração de matrículas esteja na região norte com 3.217, e a região sul com 1.263 enquanto que os distritos possuem 193 matrículas. Além disso, existem listas de esperas em todos os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), alguns com grande demanda e outros com menos, mas não há um vazio de atendimento. Em relação aos critérios de atendimento, os CMEIs de Maringá não fazem distinção entre etnia, violação de direitos e situação socioeconômica e sim por ordem de colocação na lista de espera. Por isso, para a expansão do atendimento e aproveitamento da capacidade dos recursos devem ser construídos mais Centros, pois na medida do possível os CMEIs sempre são reformados e ampliados, conforme demanda atual. A expansão da educação infantil em Maringá está interligada com a construção e ampliação de CMEIS que abrangem as modalidades de Educação Infantil de 00 a 03anos e 04 a 06 anos, isto ocorre de acordo com as condições existentes no município. Em questão de inserção e inclusão, o atendimento da educação infantil para crianças portadoras de necessidades especiais é realizado com apoio pedagógico, acessibilidade, triagem fonoaudiológica e psicológica, currículo de adaptação e capacitação de profissionais. 66 Nas situações nas quais as escolas de educação infantil possuem crianças vítimas de maus-tratos, negligência e abuso sexual, o procedimento é informar a Secretaria de Educação e enviar um relatório para o Conselho Tutelar para averiguação dos fatos, além de haver um trabalho em rede com a Secretaria de Assistência, por meio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS), e com a Secretaria de Saúde. Os profissionais da educação estão atentos a qualquer suspeita de qualquer uma dessas violações, pois participam de eventos anualmente que tratam sobre esses temas. De forma paralela, existem 15.253 matrículas de crianças e adolescentes no ensino fundamental (7 a 14 anos), representando 100% de cobertura nesse segmento de escolas de ensino fundamental. A rede Municipal não incluiu ensino médio, e possui 45 unidades que oferecem o ensino fundamental, que distribuem as matrículas na zona norte com 10.020 matrículas, a região sul 4.399, 191 na zona rural e 643 nos distritos. Como o município de Maringá consegue atender toda a demanda, para a Secretaria de Educação, o fator que explicaria a existência de crianças e adolescentes de 7 a 14 anos fora da escola seria a negligência familiar. Por meio do relatado, a Secretaria de Educação afirma que não existe vazio de atendimento do ensino fundamental ou diferenças significativas entre os locais do município, pois toda a região urbana e rural é contemplada com unidades de ensino, tendo como pontos fortes do ensino fundamental e infantil de Maringá, a estrutura física, alimentação, programa Mais Educação, fornecimento de uniforme e material escolar, transporte e formação continuada para os profissionais da educação. O Ensino Médio é de responsabilidade do governo do Estado e segundo informações do Núcleo Regional de Educação, localizado em Maringá, os adolescentes de 15 a 17 anos estão em busca de entrar no mercado de trabalho, sendo esta a sua prioridade, destinando pouco tempo para os estudos, ocasionando, baixo rendimento escolar. Considerado os casos de adolescentes em situação de violência e maus tratos, ou em cumprimento de medidas socioeducativas, a escola trabalha com a orientação da família no intuito de viabilizar o trabalho em rede, fazendo os encaminhamentos para os Conselhos Tutelares, CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, CRAS – Centros de Referências de Assistência Social. 67 3.2.3 Equipamentos de Atendimento na área de Cultura, Esporte e Lazer O Município, na área da Cultura, conta com cinco Bibliotecas, sendo quatro delas descentralizadas e um CAC – Centro de Ação Cultural, na região central; treze Centros Esportivos, também descentralizados, totalizando dezenove equipamentos, sendo os que participaram da pesquisa: A Tabela 24 – Equipamentos de Cultura, Esporte e Lazer participantes da pesquisa. Tipo Total Participantes da Pesquisa % Cultura 06 06 100 Esporte 13 12 92 Total 19 18 95 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 O número de atendimentos realizados pelas Bibliotecas foi: Tabela 25– Atendimentos realizados nos Equipamentos Municipais de Cultura. Nome N°Atendimento Biblioteca Alvorada 341 Biblioteca Central 326 Biblioteca Mandacaru 330 Biblioteca Palmeira 423 Biblioteca Vila Operária 304 C.A.C Centro 617 Total 2341 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Tabela 26– Capacidade de atendimento dos Equipamentos de Esporte e Lazer. Equipamento Atendidos % Capacidade Ginásio de Esportes – Prof. Vagner 250 3,5 250 Vila Olímpica 106 1,4 130 Centro Esportivo – Vila Operária 625 8,7 875 Centro Esportivo – Borba Gato 1084 15,2 1308 Centro Esportivo – Floriano 420 5,9 420 Centro Esportivo – São Silvestre 700 9,8 730 Centro Esportivo – Zona 05 470 6,6 640 Centro Esportivo – Miosótis 865 12,2 925 Centro Esportivo – Iguatemi 300 4,2 600 Centro Esportivo – Jardim Alvorada 1225 17,2 1260 Centro Esportivo – Mandacaru 1070 15 1220 Total 7115 100 8358 % 03 1,5 10,5 15,6 05 8,7 7,6 11 7,2 15,1 14,6 100 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 68 As respostas da auto-avaliação preenchida pelos Equipamentos de Cultura, Esporte e Lazer foram computadas conforme o número de equipamentos da seguinte forma: Quanto à existência de um plano de trabalho e/ou projeto pedagógico que • oriente a equipe: 02 – Muito Bom 15 – Bom 01 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu Quanto ao método e estratégias de atendimento dos usuários: • 03 – Muito Bom 15 – Bom 00 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu Quanto ao número de funcionários em face do número de pessoas atendidas: • 00 – Muito Bom 11 – Bom 07 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu Quanto à capacitação e desempenho da equipe de atendimento: • 05 – Muito Bom 13 – Bom 00 – Mediano 00 – Ruim 69 00 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu Quanto à instalação e equipamentos disponíveis para o atendimento: • 03 – Muito Bom 07 – Bom 07 – Mediano 01 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu Quanto à atuação junto às famílias das crianças e adolescentes atendidos: • 00 – Muito Bom 07 – Bom 00 – Mediano 00 – Ruim 10 – Muito ruim ou nulo 01 – Não respondeu Quanto à existência de mecanismos para envolver a comunidade para • favorecer o trabalho: 00 – Muito Bom 16 – Bom 01 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 01 – Não respondeu Quanto à capacidade de gerar benefícios e resultados esperados para os • usuários: 09 – Muito Bom 08 – Bom 01 – Mediano 70 0 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu Analisando as alternativas preenchidas pelas unidades de atendimento, 94,4% (17 unidades) foram classificadas de alta qualidade e 5,6% (uma unidade) foram classificadas de média qualidade. Os equipamentos de cultura, segundo informação da Secretaria da Cultura, são os parques, praças, ruas de lazer e complexos esportivos com condições para a prática de múltiplas expressões; espaços para a realização de eventos como bailes, shows, concertos e recitais, bibliotecas públicas que não as de uso estritamente escolar; museus; centros de cultura; salas de concertos, teatros e cinemas. Além desses locais, a Secretaria realiza atividades a céu aberto, em praças, parques e ruas, tais como: Carnaval Samba na Praça, Férias Culturais, Festival de Bonecos de Maringá (Festebom). As escolas municipais também podem ser consideradas equipamentos culturais, já que a Secretaria de Cultura realiza projetos em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Os vazios de equipamentos encontrados nas regiões que não são centrais se devem a vários motivos dentre eles, a Secretaria responsável determina o fato de todas as cidades possuírem concentração de equipamentos na zona central por ser de fácil acesso a todos os bairros. Maringá experimenta um momento de crescimento excepcional e, por isso, em algumas áreas ainda não receberam equipamentos culturais. Para contrabalancear a ausência de equipamentos, quando há a necessidade, a Secretaria de Cultura e a Secretaria de Educação disponibilizam transporte para o deslocamento da população infanto-juvenil. Os programas especiais voltados para a população de criança e de adolescentes são aqueles de âmbito federais dos Ministérios do Esporte e da Cultura, além dos de iniciativa estadual, municipal ou de entidades não governamentais. Desta forma, tem-se o Programa Ler é legal, realizado nas cinco bibliotecas municipais; Projeto Convite à Dança; Convite à Música e Convite ao Teatro; Férias Culturais; Festival de Bonecos, Festival de Teatro do Estudante, Carnaval e Natal Ingá; bem como Festival de Hip Hop. Juntamente são ofertados coral, curso de: balé clássico, artesanato em feltro, boneca de Eva, biscuit, cartonagem, customização, decoupage, desenho, pintura em tela, pintura em tecido, 71 modelagem artística, teatro, violão, teclado, oficinas de poesias, oficinas de artesanato, gincanas literárias e encontro de xadrez. Além desses projetos desenvolvidos pela Secretaria de Cultura, ainda são realizadas atividades em parceria com os programas de Fomento à Cultura Estadual e Nacional. Todos esses projetos foram criados para atender principalmente os bairros que não possuem equipamentos próprios, pois a Secretaria de Cultura procura atender a todas as áreas, na medida do possível. Deste modo, o ponto forte do município na promoção da cultura é a permanência de projetos de democratização do acesso aos bens culturais, e assim, os esforços pra universalizar e equalizar o acesso para a população infantojuvenil tendo como foco os distritos e os bairros novos. 3.2.4. Equipamentos de Atendimento na área de Assistência Social A Política de Assistência Social é divida em políticas sociais básicas e políticas sociais especiais de média e alta complexidade. Ela desempenha um papel fundamental na regulamentação do desenvolvimento social dos indivíduos, famílias e da própria sociedade. Por isso, existe a necessidade de que, nas situações de vulnerabilidade, haja a atuação do poder público no intuito de garantir o acesso aos meios indispensáveis para combater esses problemas. Deste modo, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS adere à proteção social básica o objetivo da “prevenção de situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários”. Sendo que, o público-alvo desse serviço é a população em estado de fragilidade conseqüentes da pobreza, ausência de renda, acesso precário ou nulo aos serviços públicos ou fragilização de vínculos afetivos (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências, dentre outras).15 A Proteção Social Básica é estruturada no desenvolvimento de serviços, programas e projetos locais de acolhimento e socialização de famílias e de indivíduos. Essa 15 Site: www.mds.gov.br. Acessado em setembro de 2011. 72 tarefa é composta por diferentes unidades, governamental e não-governamental, destacando os Centros de Referência de Assistência Social – CRAS. No presente diagnóstico constatou-se o total de 50 (cinqüenta) entidades de Proteção Social Básica, das quais 10 (dez) são equipamentos governamentais, tendo dentre eles 06 (seis) CRAS e 40 (quarenta) são não governamentais, cadastradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), no ano de 2009. A Proteção Social Especial refere-se ao atendimento à indivíduos ou famílias em situação de risco social ou pessoal, cujos direitos foram violados ou ameaçados, com ações de natureza protetiva e serviços diretamente ligados ao Sistema de Garantia de Direitos (Poder Judiciário, Ministério Público e outros órgãos e ações do executivo). Os Centros de Referência Especializados de Assistência Social – CREAS são unidades públicas responsáveis por ofertar serviços especializados de forma continuada e gratuita, tendo também como atribuição, ou papel, coordenar e fortalecer a articulação dos serviços com a rede de assistência social e demais políticas públicas. A rede de proteção especial é composta por 15 (quinze) unidades de atendimento de média e alta complexidade, com serviços que vão desde o atendimento à crianças e adolescentes vítimas de violência até abrigamento provisório. Sendo assim ficam quantificados da seguinte forma, de acordo com a participação na pesquisa: Tabela 27 – Total de equipamentos de Assistência Social, governamental e nãogovernamental, participantes da pesquisa. Assistência Social Equipamentos Participantes da Pesquisa % Proteção Social Básica 50 38 76 Proteção Social Especial 15 15 100 Total 65 53 82 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 De acordo com a capacidade de atendimento, auto-avaliação e definição de grau de qualidade de atendimento, as Social Básica e Especial, públicas e privadas, são distribuídas: entidades de Proteção 73 Tabela 28 – Capacidade de Atendimento das Entidades não-governamentais cadastradas no CMDCA de Proteção Social Básica. Atendidos Capacidade Entidade AAPAC- Associação de Amigos da Pastoral da 3.130 Não informou Criança 05 27 Abrigo Deus, Cristo e Caridade 223 200 Ação Social Santa Rita de Cássia AFIM- Associação de Apoio ao Fissurado Lábio 94 Não informou Palatal de Maringá Agência de Desenvolvimento Ambiental, Social, 10 20 Cultural, Econômico e Liberdade- ADASCEL Não informou Não informou AMA - Associação Maringaense dos Autistas ANPACIN- Associação Norte Paranaense de Áudio 134 196 Comunicação Infantil 207 250 ANPR - Associação Norte Paranaense de Reabilitação APAE- Associação de Pais e Amigos dos 465 465 Excepcionais de Maringá APMIF - Associação de Proteção à Maternidade, à 62 65 Infância e à Família de Maringá – Projeto Bom Aluno 40 50 ASSINDI - Associação Indigenista Associação Civil Carmelitas da Caridade – Projeto 45 80 Social Santa Cruz Associação Brasileira de Educação e Cultura (ABEC) 478 510 Centro Social Marista Irmão Beno Tomasoni Associação Cultural Banda de Música Branca da 100 130 Motta Fernandes – ACBMF 25 100 Associação de Handebol nas Escolas de Maringá Associação do Movimento - Amor Exigente Maringá 60 83 (AMAEX) – Projeto Coral 13 20 ASUMAR - Associação dos Surdos de Maringá 10 Casa Assistencial Bezerra De Menezes 60 80 CCJ - Centro Cultural JHAMAYKA Centro Social Maria Tílio – Mantenedor do Roupeiro 40 42 Santa Rita de Cássia Centro de Treinamento e Qualificação no Transporte – 42 60 Programa FLORESCER G10/ATDL 500 500 Encontro Fraterno Lins de Vasconcellos 475 532 Fundação Isis Bruder 50 170 Grupo Espírita Allan Kardec Instituto Constâncio Pereira Dias de Responsabilidade 160 350 Social - COCAMAR Social 365 400 Lar Escola da Criança de Maringá Legião da Boa Vontade (LBV) – Centro Comunitário e 135 180 Educacional 200 200 Núcleo Social Papa João XXIII 60 60 Organização REVIVER 32 35 Rede Feminina de Combate ao Câncer 463 600 Sistema de Apoio à Saúde São Rafael 74 Sociedade Beneficente Estrela da Manhã - Casa de Emaús 10 30 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Tabela 29– Capacidade de Atendimento das Unidades governamentais de Proteção Social Básica. Unidades Atendidos Capacidade CIACA Mandacaru 127 120 CRAS – Alvorada 600 600 CRAS – Central Não informou Não informou CRAS – Ney Braga Não informou Não informou CRAS – Requião Não informou Não informou CRAS- Itaipu 800 830 CRAS- Santa Felicidade Não informou Não informou Escola Profissionalizante Prof.ª Laura Rebouças de 57 140 Abreu Espaço da Juventude Brinco da Vila 436 500 F.A Comunidade 117 120 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 As respostas da auto-avaliação preenchida pelos Equipamentos de Proteção Social Básica, Governamental e Não Governamental apresentam-se, segundo o número de equipamentos, da seguinte maneira: Quanto à existência de um plano de trabalho e/ou projeto pedagógico que • oriente a equipe: 16 – Muito Bom 18 – Bom 04 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 01 – Não respondeu Quanto ao método e estratégias de atendimento dos usuários: • 18 – Muito Bom 20 – Bom 01 – Mediano 75 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu Quanto ao número de funcionários em face do número de pessoas atendidas: • 04 – Muito Bom 14 – Bom 12 – Mediano 08 – Ruim 01 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu Quanto à capacitação e desempenho da equipe de atendimento: • 22 – Muito Bom 14 – Bom 01 – Mediano 01 – Ruim 01 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu Quanto à instalação e equipamentos disponíveis para o atendimento: • 07 – Muito Bom 19 – Bom 05 – Mediano 07 – Ruim 01 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu Quanto à atuação junto às famílias das crianças e adolescentes atendidos: • 08 – Muito Bom 21 – Bom 08 – Mediano 00 – Ruim 76 01 – Muito ruim ou nulo 01 – Não respondeu Quanto à existência de mecanismos para envolver a comunidade para • favorecer o trabalho: 10 – Muito Bom 15 – Bom 08 – Mediano 05 – Ruim 01 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu Quanto à capacidade de gerar benefícios e resultados esperados para os • usuários: 15 – Muito Bom 15 – Bom 07 – Mediano 01 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 01 – Não respondeu Analisando as alternativas preenchidas pelas unidades de atendimento governamental e não-governamental, de Proteção Social Básica, 79,5% (31 unidades) foram classificadas de alta qualidade, 7,7% (03 unidades) foram classificadas de média qualidade e 12,8% (05 unidades) classificadas como baixa qualidade. Tabela 30 – Capacidade de Atendimento das Entidades não-governamentais cadastradas no CMDCA de Proteção Social Especial. Atendidos Capacidade Entidade 02 06 Associação Beneficente Casa de Nazaré Associação Maringaense de Apoio e Reintegração de 17 25 Adolescentes – AMARAS / Recanto Mundo jovem 08 12 Casa Lar Da Adolescência Talita – AMAI 28 40 Lar Betânia de Maringá 35 48 Lar Preservação da Vida MAREV- Associação Maringá Apoiando a 03 10 Recuperação de Vidas 77 MNMMR- Comissão Local do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua Núcleo de Estudos e Defesa de Direitos da Infância e da Juventude – NEDIJ 50 50 200 200 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Tabela 31 – Capacidade de Atendimento das Unidades governamentais de Proteção Social Especial. Unidades Atendidos Capacidade Abrigo Provisório Municipal 06 16 CREAS – Centro de Referência Especializado da Assistência Social (criança e adolescente vítima de 587 80 violência e em medidas socioeducativas) Família Acolhedora 07 15 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Conforme questionários preenchidos pelas Unidades de proteção Social Especial, Governamental e Não Governamental destacaram que os atendimentos dos programas governamentais dividiram-se na orientação e apoio sócio-familiar, no combate ao abuso e exploração sexual, abrigo, prestação de serviços à comunidade; Já as violações atendidas por essas mesmas unidades são distribuídas de forma que engloba consumo ou dependência de substâncias psicoativas, violência física, violência psicológica, violência sexual, aliciamento para atividades ilícitas ou impróprias, adolescente autores de ato infracional, negligência, envolvimento na mendicância, envolvimento com exploração sexual e trabalho adolescente precário e ilegal; As respostas da auto-avaliação preenchida pelos Equipamentos de Proteção Social Especial, Governamental e Não Governamental foram apresentadas, conforme número de entidades, da seguinte maneira: Quanto à existência de um plano de trabalho e/ou projeto pedagógico que • oriente a equipe: 04 – Muito Bom 09 – Bom 03 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 78 00 – Não respondeu Quanto ao método e estratégias de atendimento dos usuários: • 04 – Muito Bom 10 – Bom 02 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu Quanto ao número de funcionários em face do número de pessoas atendidas: • 02 – Muito Bom 05 – Bom 07 – Mediano 02 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu Quanto à capacitação e desempenho da equipe de atendimento: • 03 – Muito Bom 09 – Bom 04 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 00 – Não respondeu Quanto à instalação e equipamentos disponíveis para o atendimento: • 03 – Muito Bom 06 – Bom 05 – Mediano 01 – Ruim 01 – Muito ruim ou nulo 03 – Não responderam 79 Quanto à atuação junto às famílias das crianças e adolescentes atendidos: • 01 – Muito Bom 08 – Bom 05 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 02 – Não responderam Quanto à existência de mecanismos para envolver a comunidade para • favorecer o trabalho: 00 – Muito Bom 08 – Bom 06 – Mediano 01 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 01 – Não respondeu Quanto à capacidade de gerar benefícios e resultados esperados para os • usuários: 01 – Muito Bom 10 – Bom 04 – Mediano 00 – Ruim 00 – Muito ruim ou nulo 01 – Não respondeu Analisando as alternativas preenchidas pelas unidades de atendimento governamental e não-governamental, 62,5% (10 unidades) foram classificadas de alta qualidade, 12,5% (02 unidades) foram classificadas de média qualidade e 25% (04 unidades) classificadas como baixa qualidade. 4. DADOS TERRITORIAIS 80 Esta etapa se refere à análise dos dados coletados, considerando as cinco regiões de maior vulnerabilidade escolhidas pela Comissão e descritas na metodologia. Para uma melhor visualização no contexto geral do município, segue o mapa: MAPA 01 – MUNICIPIO DE MARINGÁ: REGIÕES DE VULNERAILIDADE FONTE: Diagnostico Social da Criança e do Adolescente 2009/2010 4.1 REGIÃO 01 – Centro (Zona 01) e Parte da Zona Armazém MAPA 02 – REGIÃO 01 81 FONTE: Diagnostico Social da Criança e do Adolescente 2009/2010 A região delimitada tem uma população de 10.957 habitantes16. Os fatores geradores de vulnerabilidade, segundo as discussões realizadas pelos membros da Comissão, na região central do município são: condições propícias para o comércio de drogas e produtos de origem do crime; prostituição e favorecimento de esmola, visto que, nesta área há um grande fluxo de pessoas e de dinheiro, o que não é observado nos bairros. Em contra partida os equipamentos públicos existentes são: 15º Regional de Saúde, Biblioteca Bento M. R. Neto, Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Central, Escola Municipal Dr. Osvaldo Cruz, EMATER, Fórum Eleitoral, IBGE, Junta Comercial, Ministério Público Federal, Núcleo Regional de Educação, PROCON, Promotoria de Justiça Federal, Receita Estadual, Secretaria de Saúde, Secretaria Municipal de Educação – SEDUC, Tribunal de Pequenas Causas e Centro Municipal de Educação Infantil – CMEI Vaga-Lume. 4.1.1 Análise das Vulnerabilidades do IDF – Índice de Desenvolvimento da Família, registradas na Região 01. Nesta região foram identificadas 134 pessoas cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal, até o final de 2009, ou seja, 1,22% do total de moradores desta região17. 16 Dados do IBGE Censo 2010. Dados disponibilizados pelo site e banco de dados do Município no MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) – Cadastro Único do Governo Federal: Instrumento que identifica e 17 82 Considerando as famílias cadastradas, identificou-se o seguinte perfil: Tabela 32 – Características das famílias cadastradas no Cadastro Único, até dezembro de 2009, moradoras da região 01. Característica Famílias % Famílias com crianças de 00 a 06 anos fora da escola 06 0,17 Famílias com crianças de 07 a 14 anos fora da escola 01 0,1 Famílias com adolescentes de 15 a 17 anos fora da escola 01 0,1 Famílias com crianças de até 14 anos com mais de dois anos de 02 0,15 atraso escolar Famílias com crianças de 10 a 14 anos analfabetas 00 00 Famílias com adolescentes de 15 a 17 anos analfabetos 00 00 Famílias com menores de 10 anos trabalhando 00 00 Famílias com menores de 15 anos trabalhando 00 00 Fonte: Cadastro Único - MDS.2009 A maior vulnerabilidade apresentada pelas famílias é número de famílias com crianças de 00 a 06 anos fora da escola. 4.1.2 Análise das Violações de Direitos Fundamentais registradas pelos Conselhos Tutelares ocorridas na Região 01. Ao analisar as características do território, referente aos registros dos Conselhos Tutelares, identificou-se que não ocorreu nenhuma violação nos eixos fundamentais de Vida e Saúde; Liberdade, Respeito e Dignidade e Profissionalização e Proteção no Trabalho. Tabela 33 – Total de Violações aos Direitos Fundamentais ocorridas na Região I, que constam nos registros dos Conselhos Tutelares de Maringá, de janeiro a dezembro de 2009. Direito Violações N° Fundamental Sem registro 00 Sem violação 23 Negligência 02 Convivência familiar e Não pagamento de pensão 00 comunitária Violência física 01 caracteriza as famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou de três salários mínimos no total, possibilitando conhecer a realidade socioeconômica dessas famílias, trazendo informações de todo núcleo familiar. 83 Violência psicológica Violência sexual Convívio com dependentes de substâncias químicas/álcool Utilização na mendicância Utilização na prostituição Utilização na produção e/ou tráfico de drogas Não registro de nascimento Indefinição de paternidade Ausência de Convívio Familiar (abandono pelos pais, expulsão de casa por pais ou responsáveis, impedimento de acesso à familiares, internação sem fundamento legal) Inadequação do Convívio Familiar (prisão, confinamento, seqüestro por pais ou responsáveis Ausência de infraestrutura (inexistência de abrigos temporários, falta de atendimento especializado para portador de deficiência, internação de adolescente em presídio adulto) Conflito familiar Ausência de condições materiais Rebeldia/ comportamento inadequado Atos atentatórios ao exercício da cidadania (desrespeito de guarda) Subtotal: Convivência familiar e comunitária Ausência/ Impedimento de acesso à creche/pré-escola Impedimento de aceso ao Ensino Fundamental Impedimento de aceso ao Ensino Médio Condições educacionais inadequadas Ausência/ Impedimento de acesso a meios de transporte Impedimento de permanência no sistema escolar Educação, cultura, Não comunicar ao CT situações de maus-tratos, excesso de esporte e lazer faltas ou evasão escolar Violência na escola Evasão escolar/ faltas escolares Mau comportamento Solicitação de contra turno Atos atentatórios ao exercício da cidadania (não flexibilidade de horários) Subtotal: Educação, cultura, esporte e lazer Total de Violações Total de Registros 04 00 01 00 00 00 00 00 02 00 01 06 00 00 00 17 04 01 00 00 00 00 00 01 10 00 02 00 18 35 58 Fonte: Conselho Tutelar Zona Sul e Zona Norte do Município de Maringá. Dezembro/Janeiro 2009 4.1.3 Perfil dos Atos Infracionais registrados pelo Ministério Público e Poder Judiciário, ocorridos na Região 01. Os registros de atos infracionais cometidos por crianças e/ou adolescentes moradores desta região foram 02 (dois) casos de furto, praticados por uma menina e um 84 menino, compreendendo 0,5% dos casos totais (419 casos). Nestes casos, as medidas aplicadas foram de acordo com o Artigo n ͦ 112 do ECA, de caráter socioeducativo compreendendo à prestação de serviço à comunidade. Analisando os casos ocorridos, mas que não necessariamente foram cometidos por moradores desta região, foi observado o seguinte perfil, num total de 52 (cinqüenta e dois) atos. Do total, 35 (trinta e cinco) foram cometidos por meninos e 17 (dezessete) por meninas, sendo: Tabela 34 – Atos Infracionais que ocorreram na Região 01. Ato Infracional Total Furto 10 Dirigir sem habilitação 09 Tráfico de drogas 06 Lesão Corporal 04 Ameaça 04 Roubo 04 Direitos autorais 04 Rixa 03 Desacato 03 Consumo de Drogas 03 Vandalismo 02 Total 52 % 19 17 12 08 08 08 08 06 06 06 04 100% Fonte: Vara da Infância e Juventude do município de Maringá. Janeiro/Dezembro de 2009 Sendo as medidas aplicadas para estes atos: • De caráter socioeducativo – Art. 112 do ECA: 26 – Prestação de Serviço à Comunidade 19 – Advertência 02 – Liberdade Assistida • De caráter protetivo – Art. 101 do ECA: 01 – Matrícula e freqüência obrigatória em estabelecimento oficial de ensino fundamental 01 – Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos. 03 – Nenhuma medida foi aplicada. 85 4.1.4 Análise das Potencialidades da Região na área da Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer e Assistência Social. Como potencialidade da referida região, foram identificados os seguintes equipamentos públicos: Tabela 35 – Equipamentos de Educação localizados territorialmente na Região 01. Equipamento N° Participantes Capacidade Atendidos Espera Corujinha da XV/ CMEI/CEI 01 560 505 72 Vagalume Escola Municipal 01 Dr. Osvaldo Cruz 130 130 00 Total 02 690 635 72 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Dentre os equipamentos levantados, apresentou-se o seguinte perfil: A menor capacidade admitida é decorrente do fato de que algumas séries não tiveram a sua capacidade plena por diversos motivos, todavia, o volume de atendimento é aproximado ou igual à demanda do local do equipamento. Os equipamentos educacionais presentes atendem a crianças e adolescentes de diversos bairros, sendo os de destaque ou de maior número o Centro e a Vila Operária. Ao se auto-avaliarem, esses aparelhos públicos obtiveram, na escala segundo a metodologia da Prattein, a nota ALTA, tendo desde seus planos de trabalho, métodos de atendimentos, infra-estrutura e alcance de resultados na área da educação avaliados entre bom e muito bom.18 Tabela 36 – Equipamentos de Saúde localizados na Região 01. Equipamento Total Participante Secretaria 01 Secretaria Municipal de Saúde FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Tabela 37 – Equipamentos de Cultura, Esporte e Lazer localizados na Região 01. Equipamento N° Participantes Capacidade Biblioteca Bento Munhoz da Rocha Neto 326 Cultura 02 Centro de Ação Cultural 550 Total 876 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 18 Conforme auto-avaliação contemplada na questão 12 do Anexo II. 86 O centro não apresentou equipamentos ligados ao Esporte e Lazer, somente de cultura. Deste modo, o serviço ofertado por ambos atende, de modo geral, mais ou o equivalente a capacidade de atendimento, isto porque, segundo estes, existem uma grande demanda por se tratar da região central do Município, e assim, todos os encaminhamentos são realizados a esses equipamentos. O objetivo dos serviços oferecidos é introdução à arte e incentivar a atividade da leitura, possuindo como público alvo crianças e adolescente, ou seja, sem faixa etária específica, de toda a cidade de Maringá, com os bairros principais dos usuários a Vila Morangueira, Jardim São Silvestre, Jardim Liberdade, Jardim América e o distrito de Floriano. Ambos avaliaram suas infra-estruturas, planos de ações e capacitação de gerar resultados e da equipe entre mediano a muito bom, enquadrando-se, assim, como Programas de grau MEDIANO a Alto.19 Tabela 38 – Equipamentos de Assistência Social localizados na Região 01. Equipamento Total Participantes Proteção Social Básica 01 CRAS – Central Secretaria 01 Secretaria Municipal de Assistência Social FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Sendo o CRAS a unidade pública responsável por organizar e ofertar serviço de proteção básica na área de vulnerabilidade e risco social, os seus serviços e seus atendimentos focam possibilitar as famílias seus direitos e desenvolver as potencialidades para o fortalecimento dos vínculos familiares. O CRAS – Central realiza seu objetivo, por meio do encaminhamento s a documentação, concessão de benefícios eventuais, encaminhamento a serviços e programas de nível municipal, estadual e federa. Por se tratar de atendimento a família ainda não possui dados específicos das crianças e adolescentes, somente confirma que a sua área de abrangência é de 95 (noventa e cinco) bairros mais o Distrito de Iguatemi. A avaliação dessa unidade central de referência de assistência social foi mediana, com seus equipamentos, capacidade e métodos, entre outros, sendo classificados entre ruim e bom.20 4.2 REGIÃO 02 – BAIRROS: Conjunto Residencial Herman M. de Barros, Parque Residencial Quebec, Parque das Bandeiras, Jardim Vitória, Parque das Palmeiras, 19 20 Idem Ibid. 87 Residencial Copacabana, Residencial Copacabana II, Jardim Diamante, Jardim Kakogawa, Parque das Grevíleas, Parque das Grevíleas II, Parque das Grevíleas III. MAPA 03 – REGIÃO 02 FONTE: Diagnostico Social da Criança e do Adolescente 2009/2010 Baseado no conhecimento dos membros da Comissão, a vulnerabilidade identificada nesta região é decorrente da falta de políticas de segurança, alto índice de tráfico de drogas, falta de políticas públicas na área de assistência social e saúde. Com um total de 21.665mil habitantes, na região encontram-se os seguintes equipamentos públicos: Colégio Estadual Alfredo Moisés Maluf, CMEI Ana Chiquete Men, CMEI Antônio Facci, CRAS Ney Braga, Delegacia 5º Distrito Grevíleas, Escola Municipal Diderot Alves da Rocha L., Biblioteca Maria Aparecida Soares, Escola Municipal Miduf Vada, Centro Esportivo Prof. Bento Fernandes Dias, CMEI Prof. Nadyr Maria Alegretti, Escola Municipal Prof. Piveni P. Moraes, Salão Comunitário Quebec, UBS / NIS I Parque das Grevíleas II, UBS Jd. Quebec, CMEI Walkiria Fontes, Casa Assistencial Bezerras de Menezes, ASUMAR e Legião da Boa Vontade. 4.2.1 Análise das Vulnerabilidades do IDF – Índice de Desenvolvimento da Família, registradas na Região 02. 88 Nesta região foram identificadas 3.982 pessoas cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal, até o final de 2009, ou seja, 18,4 % do total de moradores21 Considerando as famílias cadastradas identificou-se o seguinte perfil: Tabela 39 – Características das famílias cadastradas no Cadastro Único, até dezembro de 2009, moradoras da região 02. Característica Famílias % Famílias com crianças de 00 a 06 anos fora da escola 334 57,7 Famílias com crianças de 07 a 14 anos fora da escola 71 12,3 Famílias com adolescentes de 15 a 17 anos fora da escola 66 11,4 Famílias com crianças de até 14 anos com mais de dois anos de atraso 81 14 escolar Famílias com crianças de 10 a 14 anos analfabetas 06 01 Famílias com adolescentes de 15 a 17 anos analfabetos 02 0,3 Famílias com menores de 10 anos trabalhando 03 0,5 Famílias com menores de 15 anos trabalhando 16 2,8 Fonte: Cadastro Único - MDS.2009 Sendo a maior vulnerabilidade apresentada, o número de famílias com crianças de 00 a 06 anos fora da escola. 4.2.2 Análise das Violações de Direitos Fundamentais registradas pelos Conselhos Tutelares, ocorridas na Região 02. Ao analisar as características do território, referente aos registros dos Conselhos Tutelares, identificou-se que ocorreram violações em todos os eixos fundamentais descritos pelo ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente – Vida e Saúde; Liberdade, Respeito e Dignidade; Convivência Familiar e Comunitária; Esporte, Cultura e Lazer e Profissionalização e Proteção no Trabalho. Estas estão distribuídas conforme as tabelas seguintes. Tabela 40 – Violações de Direitos Fundamentais registradas pelos Conselhos Tutelares ocorridas na Região 02. Direito Fundamental Violações N° Vida e saúde Sem registro 01 21 Dados disponibilizados pelo site e banco de dados do Município no MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) – Cadastro Único do Governo Federal: Instrumento que identifica e caracteriza as famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou de três salários mínimos no total, possibilitando conhecer a realidade socioeconômica dessas famílias, trazendo informações de todo núcleo familiar. 89 Sem violação Não atendimento médico Falta de vacinação Atendimento médico deficiente Omissão de socorro à criança/adolescente Doença decorrente de saneamento precário Irregularidades na garantia da alimentação Homicídios Dependência de Substâncias Tentativa de suicídio Prejuízo por ação e/ou omissão agente externo Atos atentatórios à vida (tentativa de homicídio, cirurgia com fins ilícitos) Subtotal: Vida e saúde Aprisionamento Violência física Violência psicológica Violência sexual Discriminação Práticas institucionais irregulares Liberdade, respeito e Aliciamento para atividades ilícitas/impróprias dignidade Crianças autoras de ato infracional Impedimento de acesso à documentação de identificação Local inadequado para permanência de criança e adolescente (situação de rua) Atos atentatórios ao exercício da cidadania (recuso auxílio/ impedimento ir e vir) Subtotal: Liberdade, respeito e dignidade Negligência Não pagamento de pensão Violência física Violência psicológica Violência sexual Convívio com dependentes de substâncias químicas/álcool Utilização na mendicância Utilização na prostituição Convivência familiar e Utilização na produção e/ou tráfico de drogas comunitária Não registro de nascimento Indefinição de paternidade Ausência de Convívio Familiar (abandono pelos pais, expulsão de casa por pais ou responsáveis, impedimento de acesso à familiares, internação sem fundamento legal) Inadequação do Convívio Familiar (prisão, confinamento, seqüestro por pais ou responsáveis Ausência de infraestrutura (inexistência de abrigos temporários, falta de atendimento especializado para portador de deficiência, internação de adolescente em 07 01 01 00 00 00 00 00 00 01 00 00 03 00 01 00 01 00 00 00 00 00 00 00 02 02 01 02 08 01 02 00 01 00 01 00 02 00 01 90 presídio adulto) Conflito familiar Ausência de condições materiais Rebeldia/ comportamento inadequado Atos atentatórios ao exercício da cidadania (desrespeito de guarda) Subtotal: Convivência familiar e comunitária Ausência/ Impedimento de acesso à creche/pré-escola Impedimento de aceso ao Ensino Fundamental Impedimento de aceso ao Ensino Médio Condições educacionais inadequadas Ausência/ Impedimento de acesso a meios de transporte Impedimento de permanência no sistema escolar Educação, cultura, Não comunicar ao CT situações de maus-tratos, excesso esporte e lazer de faltas ou evasão escolar Violência na escola Evasão escolar/ faltas escolares Mau comportamento Solicitação de contra turno Atos atentatórios ao exercício da cidadania (não flexibilidade de horários) Subtotal: Educação, cultura, esporte e lazer Trabalho infantil Profissionalização e proteção no trabalho Trabalho adolescente precário e ilegal Subtotal: Profissionalização e proteção no trabalho Total de Violações Total 01 01 02 00 25 15 04 01 00 00 01 00 00 13 01 02 00 37 01 00 01 68 76 Fonte: Conselho Tutelar Zona Sul e Zona Norte do Município de Maringá. Dezembro/Janeiro 2009 4.2.3 Perfil dos Atos Infracionais registrados pelo Ministério Público e Poder Judiciário, ocorridos na Região 02. Os registros constataram que como região de moradia do autor do ato infracional foram 34 (trinta e quatro) casos totais, dos quais 22 (vinte e dois) foram praticados por meninos e 07 (sete) por meninas, compreendendo 8,1% dos casos totais (419 casos). Nestes casos, as medidas aplicadas foram de acordo com o Artigo n ͦ 112 do ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente, de caráter socioeducativo, sendo aplicados em 15 (quinze) casos o inciso III, de prestação de serviço à comunidade e em 11 (onze) casos o inciso primeiro, de advertência. Em 03 (três) casos nenhuma medida foi aplicada. Tabela 41 – Atos Infracionais cometidos por moradores da Região 02. Ato Infracional N° % 91 Lesão Corporal Dirigir sem CNH Furto Ameaça Contravenção penal Injúria Difamação Consumo de entorpecentes Desacato Total 09 07 05 03 03 03 02 01 01 34 26 21 15 09 09 09 06 03 03 100% Fonte: Vara da Infância e Juventude do município de Maringá. Janeiro/Dezembro de 2009 Considerando a Região 02 como local de ocorrência de ato infracional, ela foi alvo de 29 (vinte e nove) atos infracionais em 24 (vinte e quatro) ocorrências registradas, sendo 17 (dezessete) autores meninos, 07 (sete) meninas. Em alguns casos ocorreu que um mesmo infrator cometeu mais de uma infração, o que justifica o número de atos infracionais registrados não ser equivalentes ao número de registros. Utilizou-se também como medida aplicada a socioeducativa, conforme Art.112 do ECA, sendo 14 (quatorze) casos de prestação de serviço à comunidade (inciso III) e em 06 (seis) casos o inciso I de advertência. Em 04 (quatro) casos nenhuma medida foi aplicada. Tabela 42 – Atos Infracionais que ocorreram na Região 02. Ato Infracional Lesão Corporal Furto Ameaça Contravenção Penal Dirigir sem habilitação Desacato Injúria Difamação Consumo de drogas Total N° 08 05 04 04 02 02 02 01 01 29 % 28 17 14 14 07 07 07 03 03 100% Fonte: Vara da Infância e Juventude do município de Maringá. Janeiro/Dezembro de 2009 4.2.4 Análise das Potencialidades da Região na área da Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer e Assistência Social presentes na Região 02. Tabela 43 – Equipamentos de Educação localizados na Região 02. Equipamento N° Participantes Capacidade Atendidos CMEI/CEI 03 Ana Chiquete Men 310 300 Espera 92 Antônio Facci (J. Imperial) Walkiria Fontes Total Parcial Escola Municipal Total Parcial Colégio Estadual Total 04 01 08 Diderot Alves da Rocha L. Midufo Vada Prof. Nadyr Maria Alegretti Prof. Piveni Pc. Moraes Alfredo Moisés Maluf 230 186 540 350 351 480 480 1.661 486 235 351 475 460 1.521 1.600 1594 3.801 3.601 12 24 36 00 36 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Os dados referentes aos Centros Municipais de Educação Infantil e os Centros de Educação Infantil demonstram que a capacidade de atendimento e os atendimentos realizados são proporcionais e equivalentes entre si, mesmo a diferença de 54 vagas e tendo uma lista de espera de 36 pessoas. Tendo o ensino e a aprendizagem como foco de atuação principal, o perfil dos usuários é relativo à faixa etária de 00 a 06 anos. Esses usuários apresentam-se em maior demanda de bairros como Jardim Quebec, Jardim Vitória, Parque das Bandeiras, Parque das Palmeiras, Conjunto Hermann Morais de Barros, Jardim Diamante, Parque das Grevíleas I, II e III e Portal das Torres. O nível atingido pela avaliação varia entre médio e alto, já que a avaliação de todos os itens presentes, tanto em infraestrutura como em planejamento pedagógico, foram de mediano a muito bom.22 Tabela 44 – Equipamentos de Saúde localizados na Região 02. Equipamento N° Participantes UBS/NIS I – Parque das Grevíleas II UBS 02 UBS. Jardim Quebec FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 O perfil das crianças e dos adolescentes descritos pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) são adolescentes saudáveis, que aceitam o vínculo com mais prontidão e a família é envolvida e valoriza a ação de promoção e prevenção a saúde. Já as crianças saudáveis e hiperativas são acompanhadas pelas equipes de puericultura e com atendimento psicológico. Por atenderem diversos bairros e distritos de suas abrangências o número de atendimento e de capacidade de atendimento não foi possível de serem contabilizados. Suas avaliações sobre o programa e os serviços que disponibilizam alcançaram a classificação 22 Conforme auto-avaliação contemplada na questão 12 do Anexo II. 93 mediana, na qual segundo suas respostas estão entre ruim a muito bom, ressalva-se que em ambos os questionário a pior nota foi relativa ao número de funcionário em face do número de pessoas atendidas, demonstrando fragilidade estrutural no serviço. Tabela 45 – Equipamentos de Esporte, Cultura e Lazer localizados na Região 02. Capacidade Atendimento Equipamento N° Participantes 423 Biblioteca 01 Maria Aparecida Soares Centro Esportivo 01 Prof. Bento Fernandes Dias 925 865 Total 02 925 1.288 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 A existência de apenas dois equipamentos de cultura e esporte, os quais possuem atuações distintas, demonstra um vazio no que concerne esta área do serviço público, mesmo tendo seus atendimentos aproximados a demanda de atendimento local. O objetivo do centro esportivo é democratizar as atividades recreativas, artísticas, lúdicas e esportivas, tendo em vista a inclusão e a promoção social, do mesmo modo, a biblioteca procura incentivar o desenvolvimento pela leitura e a maior freqüência na biblioteca. Isto reflete nos serviços oferecidos, porque assim, atendem a uma ampla faixa etária, crianças e adolescentes de 00 a 17 anos, e sem distinção de classe social. Os itens avaliados foram considerados de qualidade alta, com avaliação de mediano a bom23. Tabela 46 – Equipamentos de Assistência Social localizados na Região 02. Equipamento N° Participantes CRAS – Ney Braga Casa Assistencial Bezerras de Menezes Proteção Social Básica 04 ASUMAR Legião da Boa Vontade FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Todas as entidades e equipamentos de assistência social disponíveis nesta Região são de caráter de proteção social básica, sendo o serviço governamental disponível o CRAS – Ney Braga, implantado há 04 anos, e segundo este, ainda não foi possível executar suas atribuições na totalidade, principalmente, por falta de recursos humanos e de uma coordenação local que deveria fazer a gestão da rede socioassistencial de proteção social básica do seu território. Como o CRAS atende com foco na matricialidade familiar as informações prestadas são referentes às famílias, não tendo informações específicas de 23 Idem. 94 crianças e adolescentes. As informações acessadas indicam de modo geral que o atendimento no CRAS – Ney Braga foi de 2010 famílias, de acordo com a quantidade de prontuários ativos da unidade. A respeito da capacidade de atendimento não possuem informação precisa já que desconhecem a quantidade de famílias referenciadas na área de abrangência da unidade. Em todos esses casos o objetivo de atuação é o fortalecimento de vínculos familiares, a defesa e a promoção do direito à convivência familiar e comunitária e, especialmente, a prevenção de situações de risco e violação de direitos. A qualidade da avaliação foi média por suas respostas se enquadrarem entre ruim e boa24. No caso das entidades de atendimento não governamentais, de modo geral, realizam atendimentos aproximados as suas capacidades, todavia a ASUMAR aponta que há uma procura considerável de crianças pelo projeto esportivo, mas não há disponibilidade de recursos humanos, financeiros e de espaço físico para atender essa demanda, deste modo, o número de usuários atendidos é menor que a capacidade. A faixa etária de atendimento vai de 0 a 17 anos, sendo que a Casa Assistencial Bezerra de Menezes atende de 0 a 11 anos, a Legião da Boa Vontade (LBV) de 6 a 17 anos e a ASUMAR de 12 a 17 anos. O público alvo pode ser descrito como crianças e adolescente com dificuldades sociofamiliar, distintamente a ASUMAR que os usuários atendidos são adolescente surdos, e devido à falta de comunicação não interagem de forma completa com a sociedade. Por isso, o foco principal dos serviços é a prevenção e apoio para o fortalecimento no convívio familiar e acompanhamento. Os principais bairros de atendimento são o Parque das Grevíleas, em médio e grande número, Parque Avenida, médio e grande número, e Jardim Alvorada, pequeno a grande número. A qualificação da avaliação foi de grau alto, sendo os itens classificados de medianos a muito bons.25 4.3 REGIÃO 03 – BAIRROS: Jardim Alvorada, Jardim Alvorada II, Jardim Alvorada III, Chácara Alvorada, Conjunto Rodolpho Bernardi, Loteamento Ebenezer, Loteamento Ebenezer II, Jardim Santa Clara e Jardim Novo Alvorada MAPA 04 – REGIÃO 03 24 25 Ibid. Id. Ibid. 95 FONTE: Diagnostico Social da Criança e do Adolescente 2009/2010 São moradores desta região 29.798 mil habitantes e, de acordo com as discussões feitas pela Comissão, esta é uma área que apresenta falta de programas preventivos na área da saúde com foco em drogadição; apresenta grande índice de consumo de drogas, gerando desestruturação sócio-familiar; necessita de ações preventivas em saúde mental, para tentar amenizar conflitos familiares e individuais. Os equipamentos localizados nesta região são: CMEI Alexandre e Sophia Rasgulaeff, Escola Municipal Ariovaldo Moreno, CIACA Alvorada, CRAS Alvorada, Delegacia 3º Distrito, Colégio Estadual Duque de Caxias, CMEI Irmã Firmina Maria, Centro Esportivo José Geraldo da Costa Moreira, Escola Municipal Maestro Aniceto Matti, Biblioteca Nilo Graena, Recanto do Menor CEMIC, Complexo Esportivo Roberto Duque da Rocha, Salão Comunitário EBENEZER, Salão Comunitário do Jardim Alvorada, UBS/NIS I – Jd. Alvorada, UBS/NIS II – Alvorada III, UBS/NIS III- Dr. José Renato V. Holanda, Colégio Estadual Unidade Polo, CMEI Vereador José Rodrigues dos Santos, Escola Municipal Zuleide S. Portes e Grupo Espírita Allan Kardec. 4.3.1 Análise das Vulnerabilidades do IDF – Índice de Desenvolvimento da Família, registradas na Região 03. 96 Nesta região foram identificadas 6.249 pessoas cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal, até o final de 2009, ou seja, 21 % do total de moradores26. Considerando as famílias cadastradas identificou-se o seguinte perfil: Tabela 47 – Características das famílias cadastradas no Cadastro Único, até dezembro de 2009, moradoras da Região 03. Característica Famílias % Famílias com crianças de 00 a 06 anos fora da escola 432 43,3 Famílias com crianças de 07 a 14 anos fora da escola 130 13 Famílias com adolescentes de 15 a 17 anos fora da escola 179 18 Famílias com crianças de até 14 anos com mais de dois anos de 191 19,2 atraso escolar Famílias com crianças de 10 a 14 anos analfabetas 10 01 Famílias com adolescentes de 15 a 17 anos analfabetos 05 0,5 Famílias com menores de 10 anos trabalhando 09 0,9 Famílias com menores de 15 anos trabalhando 41 4,1 Fonte: Cadastro Único - MDS.2009 A maior vulnerabilidade apresentada é o número de famílias com crianças de 00 a 06 anos fora da escola. 4.3.2 Análise das Violações de Direitos Fundamentais registradas pelos Conselhos Tutelares ocorridas na Região 03. Ao analisar as características do território, referente aos registros dos Conselhos Tutelares, identificou-se que ocorreram violações nos eixos fundamentais de Vida e Saúde; Liberdade, Respeito e Dignidade, Convivência Familiar e Comunitária e Profissionalização Proteção no Trabalho. Distribuídos conforme tabela abaixo: Tabela 48 – Violações de Direitos Fundamentais registradas pelos Conselhos Tutelares ocorridas na Região 03. Direito fundamental Violações N° Sem registro 01 Sem violação 05 Não atendimento médico 03 26 Dados disponibilizados pelo site e banco de dados do Município no MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) – Cadastro Único do Governo Federal: Instrumento que identifica e caracteriza as famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou de três salários mínimos no total, possibilitando conhecer a realidade socioeconômica dessas famílias, trazendo informações de todo núcleo familiar. 97 Vida e saúde Falta de vacinação Atendimento médico deficiente Omissão de socorro à criança/adolescente Doença decorrente de saneamento precário Irregularidades na garantia da alimentação Homicídios Dependência de Substâncias Tentativa de suicídio Prejuízo por ação e/ou omissão agente externo Atos atentatórios à vida (tentativa de homicídio, cirurgia com fins ilícitos) Subtotal: Vida e saúde Aprisionamento Violência física Violência psicológica Violência sexual Discriminação Práticas institucionais irregulares Liberdade, respeito e Aliciamento para atividades ilícitas/impróprias dignidade Crianças autoras de ato infracional Impedimento de acesso à documentação de identificação Local inadequado para permanência de criança e adolescente (situação de rua) Atos atentatórios ao exercício da cidadania (recuso auxílio/ impedimento ir e vir) Subtotal: Liberdade, respeito e dignidade Negligência Não pagamento de pensão Violência física Violência psicológica Violência sexual Convívio com dependentes de substâncias químicas/álcool Utilização na mendicância Utilização na prostituição Utilização na produção e/ou tráfico de drogas Convivência familiar e Não registro de nascimento comunitária Indefinição de paternidade Ausência de Convívio Familiar (abandono pelos pais, expulsão de casa por pais ou responsáveis, impedimento de acesso à familiares, internação sem fundamento legal) Inadequação do Convívio Familiar (prisão, confinamento, seqüestro por pais ou responsáveis Ausência de infraestrutura (inexistência de abrigos temporários, falta de atendimento especializado para portador de deficiência, internação de 00 02 01 00 00 00 01 00 00 00 07 00 02 03 00 01 00 00 00 12 00 01 19 09 00 01 14 02 08 00 00 00 00 02 07 00 01 98 adolescente em presídio adulto) Conflito familiar Ausência de condições materiais Rebeldia/ comportamento inadequado Atos atentatórios ao exercício da cidadania (desrespeito de guarda) Subtotal: Convivência familiar e comunitária Ausência/ Impedimento de acesso à creche/préescola Impedimento de aceso ao Ensino Fundamental Impedimento de aceso ao Ensino Médio Condições educacionais inadequadas Ausência/ Impedimento de acesso a meios de transporte Educação, cultura, esporte e Impedimento de permanência no sistema escolar lazer Não comunicar ao CT situações de maus-tratos, excesso de faltas ou evasão escolar Violência na escola Evasão escolar/ faltas escolares Mau comportamento Solicitação de contra turno Atos atentatórios ao exercício da cidadania (não flexibilidade de horários) Subtotal: Educação, cultura, esporte e lazer Profissionalização e proteção Trabalho infantil no trabalho Trabalho adolescente precário e ilegal Subtotal: Profissionalização e proteção no trabalho Total de Violações Total Geral 03 00 05 00 52 19 10 01 00 00 01 00 03 41 01 09 00 85 01 00 01 164 170 Fonte: Conselho Tutelar Zona Sul e Zona Norte do Município de Maringá. Dezembro/Janeiro 2009 4.3.3 Perfil dos Atos Infracionais registrados pelo Ministério Público e Poder Judiciário, ocorridos na Região 03. Nesta região contabilizou-se o total de 57 (cinqüenta e sete) casos de atos infracionais, sendo que 36 (trinta e seis) desses possuem como autores moradores da região que podem ter cometido o ato ou não na própria região. Enquanto que os outros 21(vinte e um) casos foram cometidos em um dos bairros, podendo ser de moradores de outras regiões ou de algumas das áreas da Região 03. O perfil dos 36 (trinta e seis) casos nos quais a região é de moradia constatou-se como autor do sexo masculino foram 28 (vinte e oito) e do sexo feminino 04. A diferença em relação ao total deve-se ao fato de que um agente pode ter cometido mais de um 99 ato infracional, e a totalidade referem-se ao número de infrações. Já como região de ocorrência fora 19 meninos e 02 meninas. Os registros dividiram-se da seguinte forma: Tabela 49 – Atos Infracionais de moradores da Região 03. Ato Infracional N° Dirigir sem CNH 09 Consumo de entorpecentes 06 Ameaça 04 Desacato 04 Furto 03 Lesão Corporal 03 Contravenção penal 02 Vandalismo 02 Difamação 01 Injúria 01 Receptação 01 Total 36 % 25 17 11 11 08 08 06 06 03 03 03 100 Fonte: Vara da Infância e Juventude do município de Maringá. Janeiro/Dezembro de 2009 Nestes 32 (trinta e dois) registros de ocorrências foram aplicadas 16 (dezesseis) medias de advertência e 08 (oito) de prestação de serviço à comunidade, ambas referentes ao art. 112 do ECA. Em 08 (oito) casos nenhuma medida foi aplicada. Tabela 50 – Atos Infracionais que ocorreram na Região 03. Ato Infracional N° Dirigir sem habilitação 06 Consumo de drogas 05 Furto 02 Vandalismo 02 Desacato 02 Contravenção penal 01 Contra a dignidade sexual 01 Ameaça 01 Receptação 01 Total 21 % 29 24 10 10 10 05 05 05 05 100 Fonte: Vara da Infância e Juventude do município de Maringá. Janeiro/Dezembro de 2009 Nos atos infracionais cometidos nesta região foram aplicadas 15 (quinze) medidas socioeducativas, sendo 11 (onze) de advertência (inciso I) e 04 (quatro) de prestação de serviço à comunidade (inciso III); 01 (uma) medida protetiva de requisição de tratamento 100 médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial, conforme art. 101 do ECA, inciso V; e em 06 (seis) casos não foram aplicadas nenhuma medida. 4.3.4 Análise das Potencialidades da Região na área da Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer e Assistência Social, localizados na Região 03. Como potencialidade da referida região, foram identificados os seguintes equipamentos públicos: Tabela 51 – Equipamentos de Educação localizados na Região 03. Equipamento N° Participantes Capacidade Alexandre e Sophia 380 Rasgulaeff Irmã Firmina Marina 200 CMEI/CEI 04 Recanto do Menor - CEMIC 160 Vereador José Rodrigues 210 dos Santos Total Parcial 950 Ariovaldo Moreno 360 Escola 03 Maestro Aniceto Matti 600 Municipal Zuleide S. Porte 592 Total Parcial 1.552 Duque de Caxias 2.150 Colégio 02 Estadual Unidade Pólo 1.850 Total Parcial 4.000 Total 09 6.502 Atendidos Espera 350 30 171 150 19 09 194 18 865 360 540 656 1.556 1187 1.785 2.972 5.393 66 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Os Centros de Educação Infantil atendem a aproximadamente a demanda total da região de atendimento com o a capacidade máxima disponível, destacando a limite do espaço físico que possuem. A localidade do público atendido decorre dos bairros Jardim Alvorada, em grande escala, e Jardim Ebenezer. Os itens sobre o serviço e a entidade de atendimento foram avaliados entre medianos e muito bons, o que classifica, de modo geral, essa parte da educação com grau alto, evidenciando que os avaliados como mediano foram o número de funcionário e a infraestrutura do serviço. As informações sobre as Escolas Municipais mostram que o atendimento e a capacidade são iguais e equivalentes com a demanda do local, apesar de haver em outras áreas instituições públicas e privadas que atendem as crianças desta Região. Esse serviço possui 101 como principais bairros da área de abrangência o Jardim Alvorada, Conjunto Rodolpho Bernadi e o Jardim Ebenezer. As instalações e equipamentos disponíveis para o atendimento e o número de funcionários foram os itens pior avaliados, sendo mediano, mas amplamente a qualificação é de grau alto. Em relação aos Colégios Estaduais, devido a municipalização do ensino de 1ª a 4ª séries os atendimentos são menores ou aproximados a capacidade, e isso resulta em alguns lugares o volume de atendimento ser maior que a demanda e em outros menor. Os bairros de grande atendimento são o Jardim Alvorada I, II e III, Jardim Ebenezer, Conjunto Paulino e Conjunto Andrade. A avaliação constatou um nível baixo ao médio dos Colégios Estaduais desta Região, com destaque a nota ruim para o número de funcionários em face ao número de pessoas atendidas.27 Tabela 52 – Equipamentos de Saúde localizados na Região 03. Equipamento N° Participantes UBS/NIS – Jardim Alvorada e NIS III UBS 02 UBS/ NIS III- Alvorada I FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 A área de abrangência desses serviços concentra-se no Jardim Alvorada I, II e III, atendendo aproximadamente igual à capacidade total. O perfil do público são crianças e adolescente de 0 a 17 anos, tendo como objetivo a saúde pública, prevenção e atendimento curativos de rotina. O patamar avaliativo das unidades básicas de saúde foi médio já que as respostas processadas enquadraram os recursos do serviço entre mediano e bom.28 Tabela 53 – Equipamentos de Cultura, Esporte e Lazer localizados na Região 03. Equipamento N° Participantes Capacidade Biblioteca 01 Nilo Graena (Jd. Alvorada) 342 José Geraldo Costa Moreira 1260 Centro 02 Esportivo Roberto Duque da Rocha Total 03 1.602 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 O objetivo do centro esportivo é democratizar as atividades recreativas, artísticas, lúdicas e esportivas, tendo em vista a inclusão e a promoção social, do mesmo modo, a biblioteca procura incentivar o desenvolvimento pela leitura e a maior freqüência na 27 28 Conforme auto-avaliação contemplada na questão 12 do Anexo II. Idem. 102 biblioteca. Isto reflete nos serviços oferecidos, porque assim, atendem a uma ampla faixa etária, crianças e adolescentes de 0 a 17 anos, e sem distinção de classe social, por isso, a demanda local é aproximada ou totalmente atendida. Os itens avaliados foram considerados de qualidade alta com avaliação de mediano a bom.29 Tabela 54 – Equipamentos de Assistência Social localizados na Região 03 Equipamento N° Participantes CRAS Alvorada Proteção Social Básica 03 CIACA Alvorada Grupo Espírita Allan Kardec FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Os serviços governamentais, CRAS E CIACA, apresentam o seu volume de atendimento aproximado as suas capacidades e a as demandas das localidades. Estes oferecem todos os serviços relacionados à rede de proteção social básica as famílias em situação de vulnerabilidade social, por meio da garantia de acesso aos direitos básicos e ao espaço de convivência social e comunitária. Já o Grupo Espírita Allan Kardec, serviço não governamental, atende a adolescentes (12 a 17 anos) em situação de baixa renda com o objetivo de fortalecimento de vínculos familiares e sociais. Em todos os equipamentos, o bairro de maior cobertura é o Jardim Alvorada. Ao se auto-avaliarem destacou-se a distinção entre os equipamentos governamentais e não governamentais, os primeiros atingiram o mais baixo patamar, ressaltando a ruim capacitação e desempenho da equipe de atendimento e os mecanismos para envolver a comunidade no trabalho prestado, e também, as instalações e equipamentos disponíveis foram classificados como muito ruins ou nulos. Entretanto, aquele se enquadrou como qualidade alta. Foram avaliados como mediano referente ao número de funcionários em face do número de pessoas atendidas.30 4.4 REGIÃO 04 – BAIRROS: Conjunto Requião, Conjunto Requião II, Conjunto Requião III, Conjunto Requião IV, Conjunto Residencial Guaiapó, Jardim Campos Elísios, Jardim Piatã e Conjunto Champagnat. 29 30 Ibid. Id. Ibid. 103 MAPA 05 – REGIÃO 04 FONTE: Diagnostico Social da Criança e do Adolescente 2009/2010 Nesta região, compreendida, em seu maior número, por habitação popular, foi avalizada pela Comissão do Diagnóstico como uma região com baixo perfil sócio econômico das famílias, bem como baixo índice de escolaridade, o que, segundo a Comissão, resulta em empregos desprotegidos legalmente e com baixa remuneração. Ocorre também a falta de investimento e planejamento nas áreas de saúde, esporte, lazer e cultura. Outra questão avaliada pela Comissão é de que nesta região estão alocados vários serviços públicos, mas é identificada uma demanda maior do que a oferta. Dentre os equipamentos estão: Escola Municipal Ângela Vergínia Borin, CMEI Anjo da Guarda, CMEI Antonieta Mattos Coutinho, CRAS – Requião, CMEI Herbert José de Souza, Escola Municipal Olga Ferreira, Colégio Estadual Tânia V. Ferreira, UBS/NIS I- Guaiapó e MAREV (entidade de assistência social que atende dependentes químicos). 4.4.1 Análise das Vulnerabilidades do IDF – Índice de Desenvolvimento da Família, registradas na Região 04. 104 A população desta região é de 16.615 mil habitantes, sendo 5.505 pessoas cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal, até o final de 2009, ou seja, 33% do total de moradores desta região31. Considerando as famílias cadastradas identificou-se o seguinte perfil: Tabela 55 – Características das famílias cadastradas no Cadastro Único, até dezembro de 2009, moradoras da região 04. Característica Famílias % Famílias com crianças de 00 a 06 anos fora da escola 343 38,9 Famílias com crianças de 07 a 14 anos fora da escola 143 16,2 Famílias com adolescentes de 15 a 17 anos fora da escola 210 23,8 Famílias com crianças de até 14 anos com mais de dois anos de atraso 137 15,5 escolar Famílias com crianças de 10 a 14 anos analfabetas 13 1,5 Famílias com adolescentes de 15 a 17 anos analfabetos 02 0,2 Famílias com menores de 10 anos trabalhando 09 01 Famílias com menores de 15 anos trabalhando 25 2,8 Fonte: Cadastro Único - MDS.2009 A maior vulnerabilidade apresentada pelas famílias é número de famílias com crianças de 00 a 06 anos fora da escola. 4.4.2 Análise das Violações de Direitos Fundamentais registradas pelos Conselhos Tutelares ocorridas na Região 02. Ao analisar as características do território, referente aos registros dos Conselhos Tutelares, identificou-se que ocorreu violação somente nos eixos fundamentais de Vida e Saúde; Liberdade, Respeito e Dignidade, Convivência Familiar e Comunitária e Educação, Cultura, Esporte e Lazer, com exceção da Profissionalização e Proteção no Trabalho. Como demonstra a tabela abaixo: Tabela 56 – Violações de Direitos Fundamentais registradas pelos Conselhos Tutelares ocorridas na Região 04. Direito Violações N° 31 Dados disponibilizados pelo site e banco de dados do Município no MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) – Cadastro Único do Governo Federal: Instrumento que identifica e caracteriza as famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou de três salários mínimos no total, possibilitando conhecer a realidade socioeconômica dessas famílias, trazendo informações de todo núcleo familiar. 105 fundamental Sem registro Sem violação Não atendimento médico Falta de vacinação Atendimento médico deficiente Omissão de socorro à criança/adolescente Doença decorrente de saneamento precário Vida e saúde Irregularidades na garantia da alimentação Homicídios Dependência de Substâncias Tentativa de suicídio Prejuízo por ação e/ou omissão agente externo Atos atentatórios à vida (tentativa de homicídio, cirurgia com fins ilícitos) Subtotal: Vida e saúde Aprisionamento Violência física Violência psicológica Violência sexual Discriminação Liberdade, Práticas institucionais irregulares respeito e Aliciamento para atividades ilícitas/impróprias dignidade Crianças autoras de ato infracional Impedimento de acesso à documentação de identificação Local inadequado para permanência de criança e adolescente (situação de rua) Atos atentatórios ao exercício da cidadania (recuso auxílio/ impedimento ir e vir) Subtotal: Liberdade, respeito e dignidade Negligência Não pagamento de pensão Violência física Violência psicológica Violência sexual Convívio com dependentes de substâncias químicas/álcool Utilização na mendicância Utilização na prostituição Convivência Utilização na produção e/ou tráfico de drogas familiar e Não registro de nascimento comunitária Indefinição de paternidade Ausência de Convívio Familiar (abandono pelos pais, expulsão de casa por pais ou responsáveis, impedimento de acesso à familiares, internação sem fundamento legal) Inadequação do Convívio Familiar (prisão, confinamento, seqüestro por pais ou responsáveis Ausência de infraestrutura (inexistência de abrigos temporários, falta de atendimento especializado para portador de deficiência, 01 07 05 00 00 00 00 01 00 03 00 00 00 09 00 02 01 01 00 00 00 00 10 00 00 14 02 02 02 08 01 07 00 00 00 00 00 03 01 00 106 internação de adolescente em presídio adulto) Conflito familiar Ausência de condições materiais Rebeldia/ comportamento inadequado Atos atentatórios ao exercício da cidadania (desrespeito de guarda) Subtotal: Convivência familiar e comunitária Ausência/ Impedimento de acesso à creche/pré-escola Impedimento de aceso ao Ensino Fundamental Impedimento de aceso ao Ensino Médio Condições educacionais inadequadas Ausência/ Impedimento de acesso a meios de transporte Impedimento de permanência no sistema escolar Educação, Não comunicar ao CT situações de maus-tratos, excesso de cultura, esporte e faltas ou evasão escolar lazer Violência na escola Evasão escolar/ faltas escolares Mau comportamento Solicitação de contra turno Atos atentatórios ao exercício da cidadania (não flexibilidade de horários) Subtotal: Educação, cultura, esporte e lazer Profissionalização Trabalho infantil e proteção no Trabalho adolescente precário e ilegal trabalho Subtotal: Profissionalização e proteção no trabalho Total Total Geral 10 00 02 01 39 09 04 02 01 01 01 00 00 27 00 05 00 50 00 00 00 112 120 Fonte: Conselho Tutelar Zona Sul e Zona Norte do Município de Maringá. Dezembro/Janeiro 2009 4.4.3 Perfil dos Atos Infracionais registrados pelo Ministério Público e Poder Judiciário, ocorridos na Região 04. As seguintes tabelas representam os registros contabilizados da Região 04: Tabela 57 – Atos Infracionais cometidos por moradores da Região 04. Ato Infracional N° Dirigir sem CNH 07 Furto 05 Consumo de entorpecentes 04 Vandalismo 03 Ameaça 02 Alteração chassi 01 % 26 19 15 11 07 04 107 Contravenção penal Erro sobre a ilicitude dos fatos Lesão Corporal Receptação Violação de domicílio Total 01 01 01 01 01 27 04 04 04 04 04 100% Fonte: Vara da Infância e Juventude do município de Maringá. Janeiro/Dezembro de 2009 Sendo assim, foram aplicadas medidas socioeducativas, conforme art. 112 do ECA, de advertência em 12 (doze) casos; de prestação de serviço à comunidade em 08 (oito) casos e em 01 (um) caso, liberdade assistida. Quanto às medidas protetivas, em 01 (um) caso foi solicitada matrícula e freqüência obrigatória em estabelecimento oficial de ensino fundamental e 01 (um) caso de requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico em regime hospitalar ou ambulatorial. Em 02 (dois) casos não foram aplicadas nenhuma medida. Tabela 58 – Atos Infracionais ocorridos na Região 04. Ato Infracional N° Dirigir sem habilitação 07 Contravenção penal 03 Consumo de drogas 03 Ameaça 03 Vandalismo 02 Erro sobre a ilicitude dos fatos 02 Lesão corporal 02 Porte ilegal de arma 02 Receptação 01 Alteração de chassi 01 Total 26 % 26 11 11 11 07 07 07 07 04 04 100% Fonte: Vara da Infância e Juventude do município de Maringá. Janeiro/Dezembro de 2009 Conforme a tabela acima apresentou, em dezoito ocorrências foram identificados 26 (vinte e seis) atos infracionais. Em 11 (onze) casos foram aplicadas medidas de advertência e em 08 (oito), medidas de prestação de serviço à comunidade, ambas de caráter socioeducativo. Apenas 01 (uma) medida protetiva foi aplicada, de matrícula e freqüência obrigatória em estabelecimento oficial de ensino fundamental. Em 01 (um) caso não foi aplicada nenhuma medida. 4.4.4 Análise das Potencialidades da Região na área da Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer e Assistência Social. 108 Como potencialidade da referida região, foram identificados os seguintes equipamentos públicos: Tabela 59 – Equipamentos de Educação localizados na Região 04. Equipamento N° Participantes Capacidade Atendidos Anjo da Guarda 240 241 CMEI/CEI 03 Antonieta Mattos Coutinho 155 124 Herbert José de Souza 240 245 Total Parcial 635 610 Ângela Virgínia Borin 550 488 Escola 02 Municipal Olga Ferreira 500 529 Total Parcial 1.050 717 Colégio 01 Tânia V. Ferreira 1.500 1.055 Estadual Total Parcial 1.500 1.055 Total 06 3.640 2.382 Espera 22 22 22 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 O atendimento educacional realizado nos Centros de Educação Infantil, tanto os municipais ou não, entram em consenso no momento em que para atender a real demanda da área é necessária a ampliação do espaço físico, pois assim não haveria a lista de espera já que o atendimento, em termo de quantificação, está equiparado com a capacidade. O objetivo a ser alcançado de dar acesso e permanência da criança em um espaço de desenvolvimento e aprendizagem educacional aplica-se, nesta região, com maior freqüência no Conjunto Requião, Guaiapó e Champagnat. De modo geral, as avaliações demonstraram níveis altos de qualidade, com todos os itens classificados entre bom e muito bom. No mesmo sentido, as Escolas Municipais, também atendem de forma aproximada a sua capacidade e a sua demanda local, principalmente dos bairros como o Conjunto Requião, e Conjunto Guaiapó. O grau de avaliação foi considerado alto, com maioria das respostas classificadas como muito bom. Não de forma diferente, em todos os aspectos o Colégio Estadual mostrou-se paralelamente semelhantes aos demais institutos de ensino acima citados.32 Tabela 60 – Equipamentos de Saúde localizados na Região 04. Equipamento N° Participantes 32 Conforme auto-avaliação contemplada na questão 12 do Anexo II. 109 UBS 01 UBS/ NIS I – Guaiapó FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 O único equipamento de saúde pública disponível nesta região afirma que seu volume de atendimento é menor que a sua capacidade ao mesmo tempo em que não oferece a quantidade de serviço necessário para a cobertura da demanda local. A justificativa está pautada na falta de recursos humanos e materiais, além da deficiência na adesão e no interesse no serviço. Devido à carência de equipamentos, oferece todos os serviços ligados à criança e ao adolescente em face do objetivo de prevenir e propiciar a saúde básica a toda comunidade dos bairros de sua localização, mas principalmente, do Conjunto Requião I e II. Pelos problemas explanados seu grau de qualidade é o mediano, ressaltando que o número de funcionário é insuficiente.33 Nesta região identificou-se a ausência de equipamentos municipais de cultura, esporte e lazer. Portanto, dentro do Município de Maringá, falta planejamento na distribuição e na disponibilidade de serviços interiores aos direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes. Tabela 61 – Equipamentos de Assistência Social localizados na Região 04. Equipamento N° Participantes CRAS- Requião Proteção Social Básica 02 Encontro Fraterno Lins de Vasconcellos Proteção Social Especial 01 MAREV FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Os equipamentos governamentais e não governamentais equivalentes a proteção social básica possuem funções distintas, assim, o CRAS (governamental) baseia-se na proteção e garantia dos direitos fundamentais da família e, por isso, não possui dados específicos sobre crianças e adolescentes. Entretanto, o Encontro Fraterno Lins de Vasconcellos (não governamental) oferece serviços no prisma da preparação profissional de crianças e adolescente, além do apoio familiar. A área em que estão situados abrange cerca de 45 (quarenta e cinco) bairros, mais a zona rural, dos quais destacam-se o Conjunto Requião e o Conjunto Guaiapó. 33 Idem. 110 Enquanto isso, a entidade da proteção social especial na época de realização do questionário oferecia um menor atendimento que a sua capacidade, pois uma reforma estava sendo realizada na Comunidade Terapêutica (MAREV), local de dormitório dos adolescentes. Todavia, em seu pleno funcionamento oferece atendimento aproximadamente igual a demanda local, assim, sua principal demanda são dos bairros Jardim Alvorada e Conjunto Requião. Seus serviços oferecidos estão ligados a problemática da drogadição e na prevenção da dependência de substancias psicoativas. 4.5 REGIÃO 05 – BAIRROS: Jardim Universo, Conjunto Residencial João de Barro I, Núcleo Habitacional Santa Felicidade, Jardim Ipanema, Parque Tarumã, Residencial Tarumã, Jardim Paraíso, Conjunto João de Barro Cidade Alta I, Conjunto João de Barro Cidade Alta II, Conjunto Cidade Alta, Loteamento Madrid e Conjunto Cidade Canção. O Jardim Rebouças foi incluído nesta região por ter características semelhantes aos bairros anteriormente citados, mas não está geograficamente próximo. MAPA 06 – REGIÃO 05 111 FONTE: Diagnostico Social da Criança e do Adolescente 2009/2010 Com 11.723 mil habitantes e 45% dessa população cadastrada no Cadastro Único, em 2009, as vulnerabilidades apontadas pela Comissão foram a falta de planejamento na criação de novos bairros, demonstrando falta de observação do plano diretor e a baixa renda das famílias. Os equipamentos são: CRAS Santa Felicidade, CMEI Pacheco dos Santos, Escola Municipal Pion. Manuel Dias da Silva, Escola Municipal Prof. Benedito Natalia Lima, CMEI Prof. Tereza Leonel, Salão Comunitário Cidade Alta, Salão Comunitário Universo, UBS/NIS I Cidade Alta, UBS/NIS I Jd. Universo, CMEI Vanor Henriques, Colégio Estadual Vinícius de Moraes, Organização REVIVER e Centro Cultural Jhamayka. O Jardim Rebouças não apresenta nenhum equipamento público de saúde, educação, esporte e cultura e de assistência social. Também não é possível fazer o cálculo populacional, pois, segundo o SENSO 2010, este bairro está agrupado à área rural. 112 4.5.1 Análise das Vulnerabilidades do IDF – Índice de Desenvolvimento da Família, registradas na Região 05. Nesta região foram identificadas 5.260 pessoas cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal, até o final de 2009, ou seja, 45 % do total de seus moradores34. Considerando as famílias cadastradas identificou-se o seguinte perfil: Tabela 62 – Características das famílias cadastradas no Cadastro Único, até dezembro de 2009, moradoras da Região 05. Característica Famílias % Famílias com crianças de 00 a 06 anos fora da escola 260 31,7 Famílias com crianças de 07 a 14 anos fora da escola 135 16,5 Famílias com adolescentes de 15 a 17 anos fora da escola 192 23,4 Famílias com crianças de até 14 anos com mais de dois anos de atraso 154 18,8 escolar Famílias com crianças de 10 a 14 anos analfabetas 16 02 Famílias com adolescentes de 15 a 17 anos analfabetos 6 0,7 Famílias com menores de 10 anos trabalhando 14 1,7 Famílias com menores de 15 anos trabalhando 42 5,1 Fonte: Cadastro Único - MDS.2009 A maior vulnerabilidade apresentada pelas famílias é número de famílias com crianças de 00 a 06 anos fora da escola. 4.5.2 Análise das Violações de Direitos Fundamentais registradas pelos Conselhos Tutelares ocorridas na Região 05. Ao analisar as características do território, referente aos registros dos Conselhos Tutelares, identificou-se que não ocorreu nenhuma violação nos eixo fundamental de Profissionalização e Proteção no Trabalho, todavia, houve nos demais eixos, as tabelas abaixo identificam o perfil dessas violações: 34 Dados disponibilizados pelo site e banco de dados do Município no MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) – Cadastro Único do Governo Federal: Instrumento que identifica e caracteriza as famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou de três salários mínimos no total, possibilitando conhecer a realidade socioeconômica dessas famílias, trazendo informações de todo núcleo familiar. 113 Tabela 63 – Violações de Direitos Fundamentais registradas pelos Conselhos Tutelares ocorridas na Região 05. Direito Violações N° fundamental Sem registro 01 Sem violação 19 Não atendimento médico 08 Falta de vacinação 00 Atendimento médico deficiente 07 Omissão de socorro à criança/adolescente 00 Doença decorrente de saneamento precário 00 Vida e saúde Irregularidades na garantia da alimentação 00 Homicídios 00 Dependência de Substâncias 02 Tentativa de suicídio 01 00 Prejuízo por ação e/ou omissão agente externo Atos atentatórios à vida (tentativa de homicídio, cirurgia com fins 00 ilícitos) 18 Subtotal: Vida e saúde 00 Aprisionamento Violência física 04 Violência psicológica 03 Violência sexual 01 00 Discriminação Liberdade, 00 Práticas institucionais irregulares respeito e Aliciamento para atividades ilícitas/impróprias 01 dignidade Crianças autoras de ato infracional 00 Impedimento de acesso à documentação de identificação 05 Local inadequado para permanência de criança e adolescente 03 (situação de rua) Atos atentatórios ao exercício da cidadania (recuso auxílio/ 00 impedimento ir e vir) 17 Subtotal: Liberdade, respeito e dignidade Negligência 18 Não pagamento de pensão 00 Violência física 06 Violência psicológica 09 Violência sexual 03 05 Convívio com dependentes de substâncias químicas/álcool Convivência Utilização na mendicância 00 familiar e Utilização na prostituição 00 comunitária Utilização na produção e/ou tráfico de drogas 00 Não registro de nascimento 03 Indefinição de paternidade 00 Ausência de Convívio Familiar (abandono pelos pais, expulsão de casa por pais ou responsáveis, impedimento de acesso à familiares, 05 internação sem fundamento legal) Inadequação do Convívio Familiar (prisão, confinamento, 01 114 seqüestro por pais ou responsáveis Ausência de infraestrutura (inexistência de abrigos temporários, falta de atendimento especializado para portador de deficiência, internação de adolescente em presídio adulto) Conflito familiar Ausência de condições materiais Rebeldia/ comportamento inadequado Atos atentatórios ao exercício da cidadania (desrespeito de guarda) Subtotal: Convivência familiar e comunitária Ausência/ Impedimento de acesso à creche/pré-escola Impedimento de aceso ao Ensino Fundamental Impedimento de aceso ao Ensino Médio Condições educacionais inadequadas Ausência/ Impedimento de acesso a meios de transporte Impedimento de permanência no sistema escolar Educação, Não comunicar ao CT situações de maus-tratos, excesso de faltas cultura, esporte e ou evasão escolar lazer Violência na escola Evasão escolar/ faltas escolares Mau comportamento Solicitação de contra turno Atos atentatórios ao exercício da cidadania (não flexibilidade de horários) Subtotal: Educação, cultura, esporte e lazer Profissionalização Trabalho infantil e proteção no Trabalho adolescente precário e ilegal trabalho Subtotal: Profissionalização e Proteção no Trabalho Total de Violações Total Geral 00 12 01 01 00 64 09 19 01 02 02 00 00 05 39 06 02 06 91 00 00 00 190 210 Fonte: Conselho Tutelar Zona Sul e Zona Norte do Município de Maringá. Dezembro/Janeiro 2009 4.5.3 Perfil dos Atos Infracionais registrados pelo Ministério Público e Poder Judiciário, ocorridos na Região 05. Nesta região foram 20 (vinte) atendimentos, sendo 18 (dezoito) meninos e 02 (duas) meninas, com a ocorrência de 21 atos infracionais cometidos por moradores da região 05, conforme tabela que segue. Tabela 64 – Atos Infracionais cometidos por moradores da Região 05. Ato Infracional N° Dirigir sem CNH 06 Posse ou porte ilegal de arma 03 Tráfico de entorpecentes 03 % 29 14 14 115 Consumo de entorpecentes Lesão Corporal Ameaça Homicídio Receptação Roubo Tentativa ou consumação Total 02 02 01 01 01 01 01 21 10 10 05 05 05 05 05 100% Fonte: Vara da Infância e Juventude do município de Maringá. Janeiro/Dezembro de 2009 Nestes casos foram aplicadas 07 (sete) medidas de advertência, 07 (sete) de prestação de serviço à comunidade e 01 (um) de internação em estabelecimento educacional, todas de caráter socioeducativo, conforme art. 112 do ECA. Quanto às medidas protetivas, em 03 (três) casos foi determinada a inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos, conforme art. 101 do ECA. Em 05 (cinco) casos não foram aplicadas nenhuma medida. Considerando a Região 05 como região de moradia de adolescentes que cometeram algum ato infracional, temos as seguintes situações: Tabela 65 – Atos Infracionais que ocorreram na Região 05. Ato Infracional N° Dirigir sem habilitação 03 Consumo de drogas 03 Tráfico de drogas 03 Porte de arma 03 Lesão corporal 02 Ameaça 01 Tentativa ou consumação de crime 01 Homicídio 01 Ameaça 01 Receptação 01 Total 19 % 16 16 16 16 11 05 05 05 05 05 100% Fonte: Vara da Infância e Juventude do município de Maringá. Janeiro/Dezembro de 2009 Nestes casos foram aplicadas, de caráter socioeducativo, 08 (oito) medidas de advertência e 05 (cinco) medidas de prestação de serviço à comunidade. No aspecto protetivo foram aplicadas 03 (três) medidas de inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos. Em 04 (quatro) casos não foram aplicadas medidas. 116 4.5.4 Análise das Potencialidades da Região na área da Saúde, Educação, Cultura, Esporte e Lazer e Assistência Social. Como potencialidade da referida região, foram identificados os seguintes equipamentos públicos: Tabela 66 – Equipamentos de Educação localizados na Região 05. Equipamento N° Participantes Capacidade Atendidos José Pacheco dos Santos 170 177 CMEI/CEI 03 Profª.Tereza Leonel 190 170 Vanor Henrique 190 180 Total Parcial 550 527 Pion. Manuel Dias da 467 467 Silva Escola 02 Municipal Profª. Benedita Natalia 600 237 Lima Total Parcial 1067 704 Colégio 01 Vinícius de Moraes 830 802 Estadual Total Parcial 830 802 Total 06 2.447 2.033 Espera 76 04 80 80 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Os dados referentes aos Centros Municipais de Educação Infantil e os Centros de Educação Infantil demonstram que a capacidade de atendimento e os atendimentos realizados são proporcionais e equivalentes entre si, mesmo tendo uma lista de espera de 80 pessoas. Isto se deve ao fato de ser uma área com número elevado de usuários e a falta de espaço nos primeiros anos. Esses usuários apresentam-se em maior demanda de bairros como Núcleo Habitacional Santa Felicidade, Parque Tarumã I e II. O nível atingido pela avaliação é alto, porque todos os itens presentes, tanto em infraestrutura como em planejamento pedagógico, foram de enquadrados em bom a muito bom. As informações sobre as Escolas Municipais mostram que o atendimento e a capacidade são iguais e equivalentes com a demanda do local. Esse serviço possui como principais bairros da área de abrangência são o Parque Tarumã I e II, o Jardim Ipanema, o Núcleo Habitacional Santa Felicidade, e o Conjunto João de Barro. As instalações e 117 equipamentos disponíveis para o atendimento e o número de funcionários foram os itens pior avaliados, sendo mediano, mas amplamente a qualificação é de grau alto. Em relação ao Colégio Estadual, o volume de atendimentos é aproximadamente igual à demanda e a capacidade oferecida. Os bairros de grande atendimento são Núcleo Habitacional Santa Felicidade e Parque Tarumã. A avaliação constatou um nível alto no Colégio desta região, com destaque a nota mediana para o número de funcionários em face ao número de pessoas atendidas, as instalações e equipamentos disponíveis e aos mecanismos existentes para o envolvimento da comunidade com o serviço educacional.35 Tabela 67 – Equipamentos de Saúde localizados na Região 05. Equipamento N° Participantes UBS/NIS I Cidade Alta UBS 02 UBS/NIS I Jardim Universo FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 Os equipamentos de saúde pública disponíveis nesta região afirmam que seu volume de atendimento é igual à maior que a sua capacidade ao mesmo tempo em que não oferece a quantidade de serviço necessário para a cobertura da demanda local. Considerando a auto-avaliação o NIS Cidade Alta se avaliou com qualidade alta e o NIS Universo se avaliou de qualidade baixa, principalmente quanto a existência de um plano pedagógico que oriente a equipa e a atuação da Unidade junto às famílias.36 Esta Região mostrou-se sendo mais uma fora da cobertura dos equipamentos municipais de esporte e cultura. Apenas reforçando as falhas na distribuição territorial dos serviços, isto tem por conseqüência a carência de acesso para a população dessa área aos direitos fundamentais. Tabela 68 – Equipamentos de Assistência Social localizados na Região 05. Equipamento N° Participantes CRAS – Santa Felicidade Proteção Social 03 Organização REVIVER Básica Centro Cultural Jhamayka FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá-PR. Agosto de 2011 35 36 Conforme auto-avaliação contemplada na questão 12 do Anexo II. Idem. 118 Como nos demais CRAS, os dados registrados são referentes às famílias, não tendo informações sobre o atendimento às crianças e adolescentes separadamente. Nos aspectos contemplados na auto-avaliação os serviços de assistência social, não governamentais atingiram nível alto, já o serviço governamental atingiu o nível baixo com o número de funcionários insuficientes para o número de pessoas atendidas. Entretanto, as entidades não governamentais oferecem serviços no prisma de crianças em situação de rua, em busca de desenvolver auto-estima e o fortalecimento do convívio familiar.37 O Jardim Rebouças, agregado à Região 05, não possui equipamentos públicos na área da educação, saúde, esporte e cultura, apenas um serviço não governamental de assistência social chamado Associação Civil Carmelitas da Caridade. Sua auto-avaliação o classificou como serviço de alta qualidade.38 37 38 Ibid. Id. Ibid. 119 CONCLUSÃO E RESULTADOS A análise inicial do Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá demonstra que existem violações de direitos nos cincos eixos preconizados pelo ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, ou seja, os principais direitos a serem protegidos estão sendo violados em todos os seus segmentos. Além disso, acrescenta como principais agentes violadores a própria família (33% dos casos), em especial os pais, e o Estado (26% dos casos), principalmente a escola. Apresentam este número expressivo por serem os segmentos (família e escola) de maior contato com crianças e/ou adolescentes, se comparados com setores como, cartórios, no âmbito do Estado e tios, no contexto familiar, por exemplo. Sendo assim, as principais vulnerabilidades estão associadas ao contato direto das atividades habituais da criança e do adolescente. Então, o eixo Educação, cultura, esporte e lazer reflete esse aspecto encontrado na pesquisa, assim como o segundo eixo com número de destaque de violações é convivência familiar e comunitária. Por mais que haja dados de significativa diferença nesses setores, um que se destaque é o impedimento aos níveis de escolaridade, desde creche (criança de 0-6 anos) até o ensino médio, e concomitantemente, a principal característica das famílias presentes no IDF- Índice de Desenvolvimento Familiar são as crianças e adolescentes fora da escola, o que converge para a reflexão de que uma importante lacuna, identificada atualmente, no Município de Maringá está no serviço de educação. Outro ponto de destaque é que essas violações não estão concentradas em algumas regiões do município, elas foram detectadas em quase todos os bairros da cidade. Todavia, vale ressaltar que o bairro que apresentou maior número de ocorrência de violações nos cincos eixos do ECA foi o Jardim Alvorada I, componente da Região 03. Parte-se, então, do questionamento dos elementos causadores desse quadro de violações, ou seja, com todos os equipamentos públicos presentes nesta Região, como este bairro apresenta índices tão discrepantes em relação aos outros? O primeiro apontamento seria de que os serviços garantidores de direitos não estão sendo eficazes em suas atuações o que deixa um vazio ou falha na prestação de serviço público e/ou conveniado disponibilizados pelo Município. Posteriormente, também, 120 pode-se observar que a rede de equipamentos e os serviços disponibilizados não são de conhecimento de todos os indivíduos, o que determinantemente o exclui ou impede que tenham acesso aos direitos legalmente adquiridos. O aspecto do desconhecimento da rede de atendimento tem suma importância para a análise deste diagnóstico, isto porque ele foi realizado com embasamento nos registros oficiais realizados pelos equipamentos. Por isso, apenas foi objeto de análise casos de pessoas que demandaram pelos serviços, ou seja, que ao tomarem conhecimento dos recursos, quando se encontram em situação de vulnerabilidade ou na busca por um direito pleiteado, procuram o acesso a esses equipamentos. Portanto, os registros extra-oficiais não foram contabilizados nos dados pesquisados, já que não houve a possibilidade de acesso a essas informações. Isto representa que a realidade do diagnóstico não reflete a total realidade da cidade, pois excluem da pesquisa os indivíduos que não acessam esta rede, por desconhecimento tanto do direito como do serviço disponível. Outro agravante no processo de diagnóstico é a falha nos registros dos órgãos de atuação de todo Sistema de Garantia de Direitos e Políticas de atendimento. Como exemplo, temos os Conselhos Tutelares, que se auto-avaliaram com nota 03, ou seja, atende para mais a afirmativa com relação aos registros realizados por este serviço e, no entanto, tiveram 5.209 (cinco mil duzentos e nove) registros de entrada na recepção e apenas 1.511(um mil quinhentos e onze) registros de atendimento feitos pelos conselheiros tutelares. Sendo assim, 3.698 (três mil seiscentos e noventa e oito) casos não estão identificados, se foram casos de orientação ou se houve violação de direitos, ou seja, qual o tipo de atendimento prestado, apontando certa negligência na identificação dos casos. Deste modo, a dificuldade em saber a real demanda devido à falha nos registros e a restrição no acesso às informações tem por conseqüência uma lacuna no levantamento das necessidades de cada região e equipamento. Apesar das fissuras encontradas, o espaço de informações acessado possibilitou notar que a hipótese inicial de que as cinco primeiras regiões escolhidas seriam as principais localidades de incidência de violações foi refutada. Após o levantamento dos dados verificou-se que as Regiões 01 e 02 não despontaram entre as cinco primeiras. Isto demonstra que os pré-conceitos e o senso popular são baseados em juízos e pressupostos construídos 121 historicamente, tanto de forma a valorizar como a desvalorizar determinado bairro ou área do município. Deste modo, tendo como pilar o índice de vulnerabilidade, os resultados da pesquisa apontaram para a existência de outros bairros com número relevante de violações.Estes foram agrupados em novas Regiões, como mostra o mapa a seguir. MAPA 07 – NOVAS DIVISÕES TERRITORIAIS FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente do Município de Maringá. Setembro/2010. Sendo assim, segue a relação de bairros agrupados nas novas regiões: Região 06 – Vila Operária (Zona 03); Região 07 – Zona 07, Vila Esperança, Vila Santo Antônio e Vila Morangueira; 122 Região 08 – Zonas 04, 05 e 06; Região 09 – Jardim Inocente Vila Nova Jr. (Borba Gato), Jardim Industrial, Jardim Santa Rosa, Jardim Veredas, Jardim Verônica e Parque Itaipu; Região 10 – Conj. Village Blue, Conj. Branca J. Camargo Viera, Conj. Paulino Carlos Filho Jd. Novo Oásis, Jd. Oásis, Jd. São Francisco, Pq. Res. Tuiuti e Lot. Batel; Região 11 – Chácaras Estilo, Cond. Res. Cidade Universitária, Conj. Ney Braga, Conj. Res. Planville, Conj. Sanenge, Conj. Thaís, - Jd. Aurora, Jd. Brasilia, Jd. Continental, Jd. Do Carmo, Jd. Dos Pássaros, Jd. Everest, Jd. Kosmo, Jd. Olímpico, Jd. Petrópolis, Jd. Santa Cruz, Jd. São Jorge, Jd. São Miguel, Jd. Tropical, Pq. Das Laranjeiras, Pq. Hortência I e II, Pq. Res. Andrea, Vila Santa Isabel e Vila Vardelina. O mapa acima demonstra que no município de Maringá as vulnerabilidades da criança e do adolescente apresentam-se por todo o território, não sendo, então, restrita a determinadas regiões. Isto implica que a rede de atendimento deve ser difundida por toda a cidade e não centralizada e fixada nos bairros considerados de maiores necessidades. O aumento territorial da cobertura dos serviços facilitaria a acessibilidade desde que instalados considerando as particularidades e necessidades de cada região. A incidência de violações considerando então as 11 (onze) regiões ficou distribuída da seguinte forma: Tabela 69 – Incidência de Violações nas Regiões do Município conforme nova distribuição territorial. Regiões Total de Violações % 196 11,48 Região 05 Região 11 179 10,5 Região 03 170 10 138 08 Região 07 120 07 Região 04 96 5,5 Região 09 76 4,5 Região 02 63 3,7 Região 08 61 3,6 Região 10 59 3,5 Região 01 42 2,5 Região 06 14 0,8 Rebouças FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do adolescente do Município de Maringá, outubro/2011. 123 No eixo Vida e Saúde o destaque vai para a Região 05, com dezesseis registros de violações. A maior incidência de violações no eixo Liberdade, Respeito e Dignidade foram na Região 03, seguido pela Região 05. A Região 11 teve o maior índice de ocorrências nos eixos Convivência Familiar e Comunitária; Educação, Cultura, Esporte e Lazer; e Profissionalização e Proteção no Trabalho. Com mais detalhes seguem as tabelas abaixo. Tabela 70 – Incidência de Violações nas diferentes regiões do Município. EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E VIDA E SAÚDE LAZER Região 05 16 Região 11 92 Região 04 09 Região 03 85 Região 07 08 Região 05 84 Região 11 07 Região 07 62 Região 03 07 Região 04 50 Região 10 05 Região 02 37 Região 09 05 Região 09 34 Região 06 04 Região 10 29 Região 02 03 Região 01 18 Região 08 02 Região 06 17 Rebouças 02 Região 08 16 Região 01 00 Rebouças 07 PROFISSIONALIZAÇÃO E PROTEÇÃO NO LIBERDADE, RESPEITO E DIGNIDADE TRABALHO Região 03 19 Região 11 01 Região 05 17 Região 09 01 Região 04 14 Região 03 01 Região 07 12 Região 02 01 Região 10 11 Rebouças 00 Região 11 11 Região 10 00 Região 08 07 Região 08 00 Região 06 03 Região 07 00 Região 02 02 Região 06 00 Região 09 01 Região 05 00 Região 01 01 Região 04 00 Rebouças 00 Região 01 00 CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA Região 11 61 Região 08 28 Região 05 59 Região 02 25 Região 03 52 Região 01 17 Região 07 46 Região 06 15 Região 04 39 Região 10 12 Região 09 34 Rebouças 05 FONTE: Diagnóstico Social da Criança e do adolescente do Município de Maringá, outubro/2011. 124 Quanto aos serviços de atendimento conclui-se que: Na área da Saúde: faltam registros exclusivos de atendimento às crianças e aos adolescentes e falta atendimento médico adequado a este público. Na área de Educação: há deficiência nas ações de incentivo à permanência das crianças e adolescentes nas escolas. Na área de Cultura, Esporte e Lazer: constataram-se vazios de atendimento quanto aos equipamentos de cultura. Mesmo que a referida Secretaria justifica a centralidade dos serviços, não identificou ações que facilitem o acesso das crianças e adolescentes, nas atividades desenvolvidas. Na área de Assistência Social: Falta adequação dos serviços às normativas da Política e profissionalização das entidades conveniadas, resultando na deficiência nas ações prestadas. 125 RECOMENDAÇÕES Como primeira recomendação propõe-se o estudo para a implantação de um sistema de registro de informações informatizado, nos órgãos que compõem o Sistema de Garantia de Direitos, capaz de gerar relatórios mensais que facilite o acesso aos dados de atendimento e a identificação das demandas com mais agilidade. Outro ponto a se avançar diz respeito construção de fluxo de informação entre tais órgãos e a discussão conjunta dos casos de maior relevância para uma intervenção apropriada das violações ocorridas no município e da prática de atos infracionais. Outras recomendações dizem respeito às Políticas de atendimento de proteção básica e especial, nas áreas: - Saúde: Implantar um sistema de registro específico para os atendimentos realizados às crianças e adolescentes, bem como prestar melhor atendimento visto que as maiores violações neste eixo que diz respeito ao atendimento médico deficiente ou falta de atendimento médico; - Educação: Propor ações efetivas de conscientização quanto aos altos índices de evasão escolar e faltas escolares, em todas as unidades de ensino, municipal e estadual, do município, ampliando as discussões no âmbito escolar, familiar e da sociedade sobre a importância da educação na formação do cidadão. - Cultura, esporte e lazer: Ampliar o número e descentralizar os equipamentos, em especial os de cultura, ou então discutir e implantar ações que facilitem o acesso das crianças e adolescentes, dos diversos bairros do Município, às ações desenvolvidas por esta política. - Assistência Social: Que os serviços de atendimento da rede de proteção básica e especial melhorem a qualidade dos serviços prestados e reconheçam seu papel na política de assistência social. Considerando a auto-avaliação preenchida pelos serviços, tanto governamental quanto não-governamental, que sejam investidos recursos no intuito de adequarem os quadros funcionais, espaços físicos e a contratação de técnicos que trabalhem 126 de acordo com as particularidades inerentes a este público facilitando o acesso aos seus direitos constituídos. Como recomendação final verifica-se a necessidade de implantação de um processo contínuo de diagnóstico, como forma de aprofundar este trabalho inicial e envolver, a cada ciclo, mais atores nas discussões. 127 REFERÊNCIAS CURY, Munir. Estatuto da criança e do adolescente Comentado – Comentários Jurídicos e Sociais. – 10. ed. – São Paulo, Malheiros Editores Ltda., 2010. GOHN, Maria da Glória. Conselhos gestores e participação sociopolítica – 3. ed – São Paulo, Cortez, 2007. PRATTEIN.Conhecer para transformar – Guia para o Diagnóstico Municipal da realidade da criança e do adolescente e a elaboração de propostas de ação. 3.ed. Instituto VOTORANTIM, São Paulo, 2009. IBGE – CENSO 2010. Disponível em: https//www.ibge.org.br. 128 ANEXOS ANEXO I INSTRUMENTAIS PARA COLETA DE DADOS Planilha 01 – ORIENTAÇÕES GERAIS CONSELHO TUTELAR - De posse dos livros de registros dos Conselhos, as informações que normalmente estão disponíveis são: nome da criança/adolescente, idade, endereço e violação. A partir delas, é possível aferir: sexo, faixa etária, região, bairro e sub-bairro de moradia e direito fundamental violado, respectivamente. Quanto ao agente violador, às medidas protetivas aplicadas e aos crimes e infrações notificados pelo CT ao MP ou à Autoridade Judiciária (PJ), é possível que seja necessária a consulta aos prontuários dos casos. SEGURANÇA PÚBLICA (SP) Vitimizados - De posse dos Boletins de Ocorrência, as informações que normalmente estão disponíveis são: nome da criança/adolescente vitimado, idade, endereço de moradia e de ocorrência, crime, e os mesmos dados dos suspeitos da autoria do crime. A partir delas é possível aferir a região e de moradia, o bairro de moradia, a região de ocorrência, o bairro de ocorrência e a tipificação do crime. SEGURANÇA PÚBLICA (SP) Autores de ato infracional - De posse dos Boletins de Ocorrência, as informações que normalmente estão disponíveis são: nome da criança/adolescente suspeito da autoria de ato infracional, idade, endereço de moradia e de ocorrência e o ato infracional. A partir delas é possível aferir a região e de moradia, o bairro de moradia, a região de ocorrência, o bairro de ocorrência e a tipificação do ato infracional. MINISTÉRIO PÚBLICO – De posse dos processos, as informações que normalmente estão disponíveis são: nome do adolescente suspeito da autoria de ato infracional, idade, endereço de moradia e de ocorrência, o ato infracional e a situação processual (arquivado; remissão com perdão ou com medida; em andamento; aguardando decisão judicial em internação provisória). A partir delas é possível aferir a região e de moradia, o bairro de moradia, a região de ocorrência, o bairro de ocorrência e a tipificação do ato infracional. PODER JUDICIÁRIO – De posse dos processos, as informações que normalmente estão disponíveis são: nome do adolescente autor de ato infracional, idade, endereço de moradia e de ocorrência, o ato infracional, a situação processual (homologação de processo arquivado; homologação de remissão com perdão ou com medida; processos em andamento; aguardando decisão judicial em internação provisória) e a medida aplicada (advertência; reparação de danos; prestação de serviços a comunidade; liberdade assistida; semi-liberdade; internação ou medida protetiva), somente para os casos de processo em andamento. A partir delas é possível aferir a região e de moradia, o bairro de moradia, a região de ocorrência, o bairro de ocorrência e a tipificação do ato infracional. 129 Planilha 02 – COLETA DE DADOS CONSELHO TUTELAR Caso Data do Atendimento Sexo (F / M) Idade Faixa Etária Etnia Escolaridade Região (rural / urbana) Bairro Distrito Sub-bairro Sem Violação Violações Agente Violador Principal Aplicada 3 (Art. 129) Aplicada 4 (Art. 129) Crime ou infração notificado (principal) Destinatário da notificação (MP / PJ) Aplicada 1 Aplicada 2 (Art. 101 / Art. (Art. 101 / Art. 102 & 1°) 102 & 1°) 130 Planilha 03 – COLETA DE DADOS DA SEGURANÇA PÚBLICA: VITIMADOS Caso Data Bairro Ocorrência Região Ocorrência Sexo Idade Faixa Etária Crime contra criança/adolescente 01 Crime contra criança/adolescente 02 Crime contra criança/adolescente 03 Bairro Moradia Região Moradia Planilha 04 – COLETA DE DADOS DA SEGURANÇA PÚBLICA: ATOS INFRACIONAIS 131 Caso Data de Atendimento Bairro Ocorrência Região Ocorrência Sexo Idade Faixa Etária Ato Infracional 01 Ato Infracional 02 Ato Infracional 03 Bairro Moradia Região Moradia Planilha 05 – COLETA DE DADOS: CARTÓRIO DA INFÂNCIA Processos arquivados que possuem dados do Ministério Público e do Poder Judiciário 132 Data do ato infracional Caso Data da autuação do cartório da infância Data do Data apuração termo oitiva pelo Juiz - PJ – MP Região Ocorrência Sexo Idade Ato Infracional Tipificação MEDIDAS PROTETI VAS ART. 101 Bairro Moradia Região Moradia Sentença do Juiz Bairro Ocorrência Tipificação Da Remissão MEDIDAS Eca - Arts 126 SOCIOEDUCA à 28 TIVAS ART. 112 Situação do Processo 01 Situação do Processo 02 Planilha 06: COLETA DE DADOS DO PODER JUDICIÁRIO 133 Caso Data Sexo Idade Faixa Etária Ato Infracional Bairro Moradia Região Moradia Situação do Processo Medida Aplicada ANEXO II 134 Questionário 01 - DIAGNÓSTICO MUNICIPAL QUESTIONÁRIO - ENTIDADES DE ATENDIMENTO NÃO GOVERNAMENTAIS Nome da entidade de atendimento não-governamental: ____________________________________ Endereço: ________________________________________________________________________ Data da aplicação: _______________________________________ Responsável pelas informações: ____________________________ Telefone: ______________________________________________ E-mail: ________________________________________________ 1. Em que bairro(s) ou distrito(s) do município se instala a sede da entidade? Nome do bairro:____________________________________________________________________ 2. Em que bairro(s) ou distrito(s) do município se dá o atendimento ao usuário da entidade? Atenção: localidade da instalação da unidade de atendimento Nome do bairro:____________________________________________________________________ 3. Indique abaixo quantos usuários (crianças e/ou adolescentes) a entidade atende atualmente e sua capacidade de atendimento; Atendimento _____ crianças e/ou adolescentes e capacidade de atendimento _____ crianças e ou adolescentes. 4. O número de usuário atendido atualmente pela entidade é: a ( ) Maior do que a capacidade de atendimento b ( ) Aproximadamente igual à capacidade de atendimento c ( ) Menor do a capacidade de atendimento 5. Caso a resposta à questão 4 tenha sido a ou c, explique brevemente as razões: ______________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 6. O atual número de atendimento oferecido pela entidade é : Considerar lista de espera e/ou demanda reprimida. a ( ) Maior que a demanda local por atendimento b ( ) Aproximadamente igual à demanda local por atendimento c ( ) Menor do que a demanda local por atendimento 7. Indique as faixas etárias atualmente atendidas pela entidade: a ( ) Crianças de 0 a 3 anos b ( ) Crianças de 4 a 6 anos c ( ) Crianças de 7 a 9 anos d ( ) Crianças de 10 a 11 anos e ( ) Adolescentes de 12 a 14 anos f ( ) Adolescentes de 15 até 17anos 8. Indique se a entidade tem como FOCO DE ATUAÇÃO PRINCIPAL atender crianças ou adolescentes que sofreram os problemas ou violações abaixo relacionados. Atenção: Caso a entidade focalize mais que um problema ou violação, assinale as alternativas que forem válidas. Caso a entidade atenda públicos que sofrem uma dada violação, mas não tenha estratégia específica para enfrentar esse problema, não assinale a alternativa. a ( ) Doença decorrente de saneamento precário b ( ) Irregularidades na garantia da alimentação / Desnutrição c ( ) Consumo ou dependência de substâncias psicoativas d ( ) Violência física e ( ) Violência psicológica f ( ) Violência sexual g ( ) Aliciamento para atividades ilícitas ou impróprias h ( ) Adolescentes autores de ato infracional 135 i ( ) Negligência j ( ) Convívio com dependentes de substâncias químicas/álcool k ( ) Envolvimento na mendicância l ( ) Envolvimento com exploração sexual m ( ) Envolvimento na produção e/ou tráfico de drogas n ( ) Ausência ou impedimento de acesso e permanência em creche ou pré-escola o ( ) Impedimento de acesso e permanência no Ensino Fundamental p ( ) Impedimento de acesso e permanência no Ensino Médio q ( ) Trabalho infantil r ( ) Trabalho adolescente precário e ilegal s ( ) Nenhum dos problemas ou violações acima integram o foco principal do programa. Atenção: Caso a resposta à questão 8 tenha sido a alternativa s, responda a questão 9. Caso a resposta tenha sido outra que não a alternativa s, passe para a questão 10. 9. Caso a resposta à questão 8 tenha sido a alternativa s, descreva brevemente qual é o foco de atuação principal do programa ou serviço governamental, abordando o perfil do público e objetivos do atendimento: Exemplo: Perfil do público: crianças e adolescente em situação de rua – objetivos: fortalecimento do convívio familiar e acompanhamento da vida escolar.... _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 10. Indique em que medida a entidade atende crianças, adolescentes e/ou famílias que residem nos bairros ou distritos relacionados abaixo. Atenção: indique o nome dos bairros de sua área de abrangência, considerando o local de residência dos usuários (crianças e adolescentes) e assinale um X na coluna que mais se aproxime da realidade, de acordo com a intensidade de atendimento. Caso o espaço seja insuficiente, favor preencher em folha anexa. Número de crianças, adolescentes ou familiares Bairro ou distrito atendidos que residem no bairro ou distrito (Atenção: escreva ao lado da(s) alternativa(s) Pequeno ou o nome do bairro ou distrito) Grande Médio nulo 11. Indique quais dos tipos de atendimento abaixo indicados são oferecidos pela entidade: Atenção: caso a entidade ofereça mais de um tipo de atendimento, assinale as alternativas que forem válidas. a ( ) Orientação e apoio sócio-familiar b ( ) Apoio socioeducativo em meio aberto para crianças até 3 anos de idade c ( ) Apoio socioeducativo em meio aberto para crianças de 4 a 6 anos de idade d ( ) Apoio socioeducativo em meio aberto para crianças e adolescentes de 7 ou mais anos de idade 136 e ( ) Apoio socioeducativo em meio aberto para adolescentes de 14 ou mais anos de idade f ( ) Erradicação do trabalho infantil g ( ) Combate ao abuso e exploração sexual h ( ) Programas de apoio na área de drogas e álcool i ( ) Apoio a pessoas com deficiência j ( ) Colocação familiar k ( ) Abrigo l ( ) Prestação de serviços à comunidade m ( ) Liberdade assistida n ( ) Semiliberdade o ( ) Internação p( ) outros _______________________________________________________________________ 12. Faça uma avaliação da entidade quanto aos itens indicados no quadro abaixo. Atenção: para cada item, assinale um X na coluna que mais se aproxime da realidade. Avaliação Item Muito Muito ruim Bom Mediano Ruim bom ou nulo a) Existência de um plano de trabalho e/ou projeto pedagógico que oriente a equipe b) Métodos e estratégias de atendimento dos usuários c) Número de funcionários em face do número de pessoas atendidas d) Capacitação e desempenho da equipe de atendimento e) Instalações e equipamentos disponíveis para o atendimento f) Atuação junto às famílias das crianças e adolescentes atendidos g) Existência de mecanismos para envolver a comunidade para favorecer o trabalho h) Capacidade de gerar benefícios e resultados esperados para os usuários 13. Faça as observações que considerar importantes para explicar ou complementar suas respostas: _______________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ Obrigado por sua contribuição! 137 Questionário 02 - DIAGNÓSTICO MUNICIPAL QUESTIONÁRIO PARA OS PROGRAMAS E SERVIÇOS GOVERNAMENTAIS Nome do programa ou serviço governamental: ___________________________________________ Endereço: ________________________________________________________________________ Data da aplicação: _______________________________________ Responsável pelas informações: ____________________________ Telefone: ______________________________________________ E-mail: ________________________________________________ 1. Em que bairro(s) ou distrito(s) do município se instala Secretaria de origem do programa ou serviço governamental? Nome do bairro:____________________________________________________________________ 2. Em que bairro(s) ou distrito(s) do município se dá o atendimento ao usuário do programa ou serviço governamental? Atenção: localidade da instalação da unidade de atendimento Nome do bairro:____________________________________________________________________ 3. Indique abaixo quantos usuários (crianças e adolescentes) o programa ou serviço governamental atende atualmente e sua capacidade de atendimento; Atendimento _____ crianças e/ou adolescentes capacidade de atendimento _____ crianças e ou adolescentes 4. O número de crianças e/ou adolescentes atendido atualmente pelo programa ou serviço governamental é: a ( ) Maior do que a capacidade de atendimento b ( ) Aproximadamente igual à capacidade de atendimento c ( ) Menor do a capacidade de atendimento 5. Caso a resposta à questão 4 tenha sido a ou c, explique brevemente as razões: _________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 6. O atual volume do atendimento oferecido pelo programa ou serviço governamental é: considerar a existência de lista de espera e/ou demanda reprimida a ( ) Maior que a demanda local por atendimento b ( ) Aproximadamente igual à demanda local por atendimento c ( ) Menor do que a demanda local por atendimento 7. Indique as faixas etárias atualmente atendidas pelo programa ou serviço governamental: a ( ) Crianças de 0 a 3 anos b ( ) Crianças de 4 a 6 anos c ( ) Crianças de 7 a 9 anos d ( ) Crianças de 10 a 11 anos e ( ) Adolescentes de 12 a 14 anos f ( ) Adolescentes de 15 até 17anos 8. Indique se o programa ou serviço governamental tem como FOCO DE ATUAÇÃO PRINCIPAL atender crianças ou adolescentes que sofreram os problemas ou violações abaixo relacionados. Atenção: Caso o programa ou serviço governamental focalize mais que um problema ou violação, assinale as alternativas que forem válidas. Caso o programa ou serviço governamental atenda públicos que sofrem uma dada violação, mas não tenha estratégia específica para enfrentar esse problema, não assinale a alternativa. a ( ) Doença decorrente de saneamento precário b ( ) Irregularidades na garantia da alimentação / Desnutrição 138 c ( ) Consumo ou dependência de substâncias psicoativas d ( ) Violência física e ( ) Violência psicológica f ( ) Violência sexual g ( ) Aliciamento para atividades ilícitas ou impróprias h ( ) Adolescentes autores de ato infracional i ( ) Negligência j ( ) Convívio com dependentes de substâncias químicas/álcool k ( ) Envolvimento na mendicância l ( ) Envolvimento com exploração sexual m ( ) Envolvimento na produção e/ou tráfico de drogas n ( ) Ausência ou impedimento de acesso e permanência em creche ou pré-escola o ( ) Impedimento de acesso e permanência no Ensino Fundamental p ( ) Impedimento de acesso e permanência no Ensino Médio q ( ) Trabalho infantil r ( ) Trabalho adolescente precário e ilegal s ( ) Nenhum dos problemas ou violações acima integram o foco principal do programa. Atenção: Caso a resposta à questão 8 tenha sido a alternativa s, responda a questão 9. Caso a resposta tenha sido outra que não a alternativa s, passe para a questão 10. 9. Caso a resposta à questão 8 tenha sido a alternativa s, descreva brevemente qual é o foco de atuação principal do programa ou serviço governamental, abordando o perfil do público e objetivos do atendimento: Exemplo: Perfil do público: crianças e adolescente em situação de rua – objetivos: fortalecimento do convívio familiar e acompanhamento da vida escolar.... _________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 10. Indique em que medida a entidade atende crianças, adolescentes e/ou famílias que residem nos bairros ou distritos relacionados abaixo. Atenção: indique o nome dos bairros de sua área de abrangência, considerando o local de residência dos usuários (crianças e adolescentes) e assinale um X na coluna que mais se aproxime da realidade, de acordo com a intensidade de atendimento. Caso o espaço seja insuficiente, favor preencher em folha anexa. Número de crianças, adolescentes ou familiares Bairro ou distrito atendidos que residem no bairro ou distrito (Atenção: escreva ao lado da(s) alternativa(s) o nome do bairro ou distrito) Grande Médio Pequeno ou nulo 11. Indique quais dos tipos de atendimento abaixo indicados são oferecidos pelo programa ou serviço governamental: 139 Atenção: caso o programa ou serviço governamental ofereça mais de um tipo de atendimento, assinale as alternativas que forem válidas. a ( ) Orientação e apoio sócio-familiar b ( ) Apoio socioeducativo em meio aberto para crianças até 3 anos de idade c ( ) Apoio socioeducativo em meio aberto para crianças de 4 a 6 anos de idade d ( ) Apoio socioeducativo em meio aberto para crianças e adolescentes de 7 ou mais anos de idade e ( ) Apoio socioeducativo em meio aberto para adolescentes de 14 ou mais anos de idade f ( ) Erradicação do trabalho infantil g ( ) Combate ao abuso e exploração sexual h ( ) Programas de apoio na área de drogas e álcool i ( ) Apoio a pessoas com deficiência j ( ) Colocação familiar k ( ) Abrigo l ( ) Prestação de serviços à comunidade m ( ) Liberdade assistida n ( ) Semiliberdade o ( ) Internação p ( ) outros ______________________________________________________________________ 12. Faça uma avaliação do programa ou serviço governamental quanto aos itens indicados no quadro abaixo. Atenção: para cada item, assinale um X na coluna que mais se aproxime da realidade. Avaliação Muito Item Muito Bom Mediano Ruim ruim ou bom nulo a) Existência de um plano de trabalho e/ou projeto pedagógico que oriente a equipe b) Métodos e estratégias de atendimento dos usuários c) Número de funcionários em face do número de pessoas atendidas d) Capacitação e desempenho da equipe de atendimento e) Instalações e equipamentos disponíveis para o atendimento f) Atuação junto às famílias das crianças e adolescentes atendidos g) Existência de mecanismos para envolver a comunidade para favorecer o trabalho h) Capacidade de gerar benefícios e resultados esperados para os usuários 13. Faça as observações que considerar importantes para explicar ou complementar suas respostas: _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ Obrigado por sua contribuição! 140 ANEXO III PESSOAS CADASTRADAS NO CADASTRO ÚNICO POR BAIRRO Bairro Alvorada Morangueira Requião Guaiapó Operária Tuiuti Grevíleas Laranjeiras Universo Ney Braga Itaipu Esperança Tarumã São Silvestre Olímpico Santa Felicidade Santa Izabel Hortência I Campos Elísios Zona 07 Branca Vieira Itaparica Liberdade São Jorge Copacabana Cidade Alta Zona 06 Ipanema Zona 08 Batel Aeroporto Ebenezer Hortência II Quebec Borba Gato Madrid Palmeiras João de Barro Avenida João Paulino Industrial Total 5351 2816 2534 1779 1305 1045 1177 986 983 981 969 936 919 812 788 783 776 702 663 651 648 623 615 610 593 564 552 533 519 516 514 492 479 473 460 450 407 379 374 366 355 Região Urbana % Bairro 9,59 Sol Nascente 5,05 Ouro Cola 4,54 Paulista 3,19 Oásis 2,34 Pássaros 1,87 Bertioga 2,11 Montreal 1,77 Mandacaru 1,76 Novo Oásis 1,76 Andrade 1,74 Zona 04 1,68 Tropical 1,65 Aclimação 1,46 Vitória 1,41 Novo Alvorada 1,40 Paraiso 1,39 Piata 1,26 Porto Seguro II 1,19 Sanenge 1,17 Torres 1,16 Marumbi 1,12 Bosque 1,10 São Francisco 1,09 Itatiaia 1,06 Cidade Canção 1,01 Rodolpho Bernardi 0,99 Novo Horizonte 0,96 América 0,93 Ipês 0,93 Tarumã II 0,92 Vila Nova 0,88 Cida Alta II 0,86 Angelo Planas 0,85 Andrea 0,82 Zona 01 0,81 Tupinamba 0,73 Patrícia 0,68 Indaiá 0,67 São Clemente 0,66 Grajau 0,64 Emília Total 300 276 265 258 255 254 248 243 243 236 232 229 225 201 198 198 198 190 187 187 182 181 180 172 167 166 151 149 146 143 143 141 139 134 134 132 122 120 117 116 114 % 0,54 0,49 0,48 0,46 0,46 0,46 0,44 0,44 0,44 0,42 0,42 0,41 0,40 0,36 0,36 0,36 0,36 0,34 0,34 0,34 0,33 0,32 0,32 0,31 0,30 0,30 0,27 0,27 0,26 0,26 0,26 0,25 0,25 0,24 0,24 0,24 0,22 0,22 0,21 0,21 0,20 141 Diamante Vardelina Santo Antônio Thais Herman Champagnat Rebouças Bandeiras Zona 05 Bela Vista Sanenge III Karina Paulino Dourados Europa Zona 03 Village Blue Cidade Nova Aurora Atenas Parigot Kosmos Bandeirantes Guararapes Del Plata Prolar Santa Alice Santa Helena Ana Rosa Atlanta Los Angeles Santa Maria Eldorado Imperial Veredas Catedral Ceu azul Betty Favoreto Ibirapuera Real Internorte Paris III Cidade Campos Licce Glória Santa Marina 354 353 349 341 334 331 328 320 308 96 96 87 83 80 80 77 75 67 66 63 63 62 61 61 57 57 57 57 56 55 55 55 54 54 53 52 51 50 49 49 48 46 46 45 45 44 43 0,63 0,63 0,63 0,61 0,60 0,59 0,59 0,57 0,55 0,17 0,17 0,16 0,15 0,14 0,14 0,14 0,13 0,12 0,12 0,11 0,11 0,11 0,11 0,11 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 Zona 02 Lea Leal Ipiranga Pinheiros Porto Seguro Paris Progresso São Domingos Continental Ruth Santa rosa Higienópolis Verônica Monte Rei Industrial 200 Dias Imperial II Guairaca Universitário Flores Império do Sol Industrial II Laudicéia Paulista II Itapuã Colina Verde Nilza Lagoa Dourada Cristino Dist. Industrial II Tóquio Cleopatra Santa Rita Gávea Copacabana II Evereste Rib. Morangueiro Carmo Iguaçu Venda 200 Cidade Monções Guaporé Ind. Bandeirantes Itália Paulista III Sumaré Leblon 110 109 107 102 101 99 98 98 97 34 34 33 33 32 31 30 29 28 27 26 26 26 25 24 22 21 21 20 19 19 18 17 17 16 15 15 15 14 14 14 13 13 13 13 13 12 11 0,20 0,20 0,19 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,17 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 142 Tabaete Seminário Alamar Alzira Maravilha Pinheiros II Santa Clara Monte Carlo Cafelândia Canadá Botânico Brasil Cidade Jardim Kakogawa Lucianópolis Planville Itamaraty Rio Branco Santa Cruz Bela Vista II Califórnia Indaiá II Jardim do Sol Lopes Monte Alto Bairro não identificado Novo Condomínio San Remo Tropical II Nevada Santa Luizinha São João Veredas II Vila Rica Zona 10 Zona 22 Capanema Guerreiros Horto Itapemirim Nações Novo Horizonte IV Paris V Pimguim 43 42 41 41 41 41 41 40 38 38 37 36 35 34 34 34 05 05 05 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 03 03 03 03 03 03 03 02 02 02 02 02 02 02 01 0,08 0,08 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10 Itália II 10 Paris II 10 Record 10 Regente 10 Regina 09 Aeroporto II 09 Monte Belo 08 Atami 08 Ferroviário 08 Zona Industrial 07 Brasília 07 Rosas 06 Bim 06 Sanenge II 05 Borba Alecrins 05 Inhauma REGIÃO RURAL Localidade Total 412 Zona Rural 12 Estrada Miosotis 08 Vila Rural 07 Chac. Regina 07 Rod. Mgá/Astorga 06 Chac. Estilo 06 Coloninha 05 Chac. Portugues 05 Rodovia Mgá/Pvaí 04 Chac. Paulista 04 Chac. S. Uemoto 04 Chac. Zaúna 04 Est. Romeirinha 04 Estrada São Paulo 04 Km 07 - PR 317 04 Lt 07 04 Ribeirão Colombo 03 Chac. Duzentão 03 Chac. Estância 01 Chac. Alvorada 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 % 0,74 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,001 143 IGUATEMI Iguatemi Santa Terezinha Solo Rico São Francisco Centro Marajoara Campo Dourado Dona Angelina Belo Horizonte Zona Rural Alcides Pires João Paulo I Vila Nova Marajoara II Capelinha Habitacional Bairro Campo Mourão Total 1170 123 72 48 45 39 38 15 13 13 11 11 08 07 05 05 03 DISTRITOS % FLORIANO 2,10 Floriano 0,22 0,13 0,09 0,08 0,07 0,07 0,03 0,02 0,02 0,02 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 Total 542 % 0,97 144 ANEXO IV DISTRIBUIÇÃO DAS OCORRÊNCIAS DE VIOLAÇÕES POR EIXO NOS BAIRROS BAIRROS QUE APRESENTARAM VIOLAÇÕES NO EIXO VIDA E SAÚDE BAIRRO Jardim Alvorada Vila Morangueira Conj. Res.Cidade Alta II Vila Operária Requião Conj. Res. Borba Gato Conj. Res. Guaiapó Lot.Madrid Jardim Olímpico Jardim São Silvestre Jardim Universo Distrito Iguatemi Jardim Campos Elisios Jardim Ipanema Parque Itaipu Conj. Res.Itaparica Jardim Rebouças Parque Tarumã Jardim Aclimação Parque Res. Aeroporto Jardim América Jardim Andrade Lot.Batel Vila Bosque Conj. Res.Branca J. C. Vieira Vila Esperança Parque da Gávea Conj. Res.Herman M. de Barros Parque Hortência Jardim Imperial II N° 06 05 04 04 04 03 03 03 03 03 03 03 02 02 02 02 02 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 BAIRRO Jardim Ouro Cola Parque das Palmeiras Jardim Paraiso Parque Res.Patrícia Conj. Res. Paulino Jardim Paulista II Jardim Santa Alice Jardim Santa Helena Vila Santa Isabel Santa Zélia Santa Zélia Parque Tarumã II Jardim Tupinamba Vila Vardelina Jardim Vitória Zona 02 Zona 04 Zona 05 Zona 07 Parque Industrial Jardim Internorte Jardim Internorte Parque das Laranjeiras Lot.Liberdade Jardim Mandacaru Jardim Monte Rei Jardim Novo Alvorada Jardim Novo Oásis Jardim Oásis N° 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 BAIRROS QUE APRESENTARAM VIOLAÇÕES NO EIXO LIBERDADE, RESPEITO E DIGNIDADE BAIRRO Jardim Alvorada Conj. Res. Guaiapó Requião Distrito Iguatemi Zona 05 N° 17 06 06 06 05 BAIRRO Jardim Guaporé Jardim Imperial Vila Ipiranga Conj. Res.João de Barro Parque das Laranjeiras N° 01 01 01 01 01 145 Vila Morangueira Conj. Res. Paulino Parque Tarumã Jardim América Conj. Res.Cidade Alta II Vila Esperança Lot.Madrid Vila Marumbi Jardim Oásis Jardim Olímpico Vila Operária Vila Santo Antônio Jardim São Silvestre Lot.Alto da Boa Vista Lot.Batel Jardim Dourado Jardim Campos Elisios Lot.Ebenezer Conj. Res.Itaparica Jardim Paraiso Jardim Paulista III Conj. Hab. Sanenge Nucleo Hab.Santa Felicidade Vila Santa Isabel Vila Nova Zona 07 Outra Cidade 04 04 04 03 03 03 03 03 03 03 03 03 03 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 01 Moradia Atenas Natami Conj. Res. Gov.Ney Braga Jardim Novo Horizonte Jardim Paris Pioneiro Portal das Torres Conj. Hab.Sanenge II Jardim Santa Helena Conj. Hab.Sol Nascente Parque Tarumã II Conj. Res.Thaís Parque Res.Tuiuti Jardim Vitória Zona 02 Zona 04 Zona 06 Situação de rua sem bairro Jardim Andrade Parque das Bandeiras Jardim Bertioga Conj. Res. Borba Gato Conj. Res.Branca J. C. Vieira Centro Parque Res. Cidade Nova Conj. Res.Cidade Alta 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 BAIRROS QUE APRESENTARAM VIOLAÇÕES NO EIXO CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA BAIRRO Jardim Alvorada Vila Morangueira Requião Centro Parque Itaipu Conj. Res. Borba Gato Vila Operária Nucleo Hab.Santa Felicidade Parque Hortência Zona 04 Zona 06 Zona 07 sem bairro Jardim Campos Elisios Vila Esperança N° 43 19 19 17 16 15 14 14 12 12 12 12 11 10 10 BAIRRO Parque Hortência II Zona 05 Jardim Aurora Lot.Batel Jardim Dourado Jardim Catedral Res. Copacabana Lot.Ebenezer Jardim Império do Sol Conj. Res. Paulino Portal das Torres Parque Res.Quebec Jardim Real Conj. Hab.Sol Nascente Conj. Res.Thaís N° 04 04 03 03 03 03 03 03 03 03 03 03 03 03 03 146 Parque das Grevíleas Jardim Olímpico Parque Tarumã Jardim Ipanema Conj. Res.Itaparica Parque das Laranjeiras Vila Marumbi Conj. Res. Gov.Ney Braga Parque Tarumã II Jardim Universo Zona 02 Conj. Res. Guaiapó Parque Res. Aeroporto Conj. Res.Cidade Alta Moradia dos Ipês Jardim Novo Alvorada Vila Nova Distrito Iguatemi outra cidade Jardim Bertioga Conj. Res.Herman M. de Barros Jardim Rebouças Vila Santa Isabel Vila Santo Antônio Jardim Ouro Cola Jardim São Silvestre Jardim Continental Parque Industrial II Conj. Res.Karina Lot.Liberdade Jardim Novo Oásis Jardim Oásis Orquídea Jardim Paraiso Jardim Paris II Jardim Veredas Jardim Vitória Zona 03 Zona 08 10 10 10 08 08 08 08 08 08 08 08 07 06 06 06 06 06 06 05 05 05 05 05 05 04 04 04 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 Jardim Tupinamba Zona Rural Jardim Aclimação Vila Bosque Conj. Res.Cidade Alta II Jardim Dias Lot.Madrid Jardim Monte Carlo Jardim Montreal Jardim Novo Horizonte Parque das Palmeiras Jardim Paris Jardim Paulista Jardim Piatã Rancho Paranaense Conj. Hab.Sanenge II Jardim Santa Rosa São Francisco Jardim Tabaetê Parque Res.Tuiuti Jardim Atlanta Parque Avenida Jardim Imperial Jardim Brasil Jardim Cerro Azul Jardim Indaiá Parque Industrial Parque Res. Cidade Nova Com. João de B. Champagnat Jardim Diamante Jardim Guaporé Parque Res.Ibirapuera Jardim dos Pássaros Parque Res.Patrícia Conj. Res.Porto Seguro Vila Progresso Jardim Santa Helena Santa Maria Jardim São Jorge 03 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 BAIRROS QUE APRESENTARAM VIOLAÇÕES NO EIXO EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER BAIRRO Jardim Alvorada Requião Vila Morangueira N° 72 24 23 BAIRRO Conj. Hab.Sol Nascente Vila Vardelina Distrito Floriano N° 05 05 05 147 Conj. Res. Guaiapó Nucleo Hab.Santa Felicidade Zona 07 Centro Jardim Universo Conj. Res. Gov.Ney Braga Vila Operária Conj. Res. Borba Gato Distrito Iguatemi Parque Res. Aeroporto Vila Esperança Vila Santa Isabel Jardim São Silvestre Parque Res.Tuiuti Parque das Laranjeiras Parque das Palmeiras sem bairro Parque Hortência Lot.Madrid Parque Tarumã Conj. Res.Cidade Alta Lot.Ebenezer Parque Itaipu Jardim Olímpico Zona 06 Jardim Rebouças Jardim Ipanema Lot.Liberdade Jardim Mandacaru Vila Santo Antônio Conj. Res.Thaís Jardim Verônica Zona 02 Zona 04 Jardim Andrade Conj. Res.Itaparica Portal das Torres Jardim Santa Helena Jardim São Jorge Jardim Diamante Parque das Grevíleas III Parque Hortência II Parque Res.Ibirapuera Jardim Indaiá Parque Industrial Parque Industrial II Vila Marumbi 20 20 20 18 17 16 16 14 14 13 13 12 12 12 11 11 10 10 10 10 09 09 09 09 08 07 06 06 06 06 06 06 06 06 05 05 05 05 05 02 02 02 02 02 02 02 02 Jardim América Cond. Res.Andrea Parque Avenida Parque das Bandeiras Lot.Batel Conj. Res.Herman M. de Barros Jardim Imperial Conj. Hab.Itatiaia Conj. Res.João de Barro Conj. Res. Paulino Prolar Jardim Santa Rosa Jardim Tabaetê Vila Nova Con. João de B. Champagnat Ferroviário Parque das Grevíleas Parque das Grevíleas II Jardim Novo Horizonte Jardim Ouro Cola Parque Res.Quebec Conj. Hab. Sanenge Parque Tarumã II Jardim Tupinamba Jardim Vitória outra cidade Lot.Alto da Boa Vista Cond.Ana Rosa Jardim Atlanta Jardim Aurora Jardim Bela Vista Parque Ind.Bandeirantes Beth Vila Bosque Conj. Res.Branca J. C. Vieira Jardim Campos Elisios Conj. Res.Cidade Canção Jardim Continental Res. Copacabana Parque Lagoa Dourada Jardim Laudicéia Jardim Licce Jardim Los Angeles Madalena Recanto dos Magnatas Jardim Montreal Jardim Novo Oásis 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 03 03 03 03 03 03 03 03 03 03 03 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 01 01 01 01 01 01 01 01 148 Jardim Monte Carlo Jardim Novo Alvorada Jardim Oásis Jardim Paraiso Jardim Paris Jardim dos Pássaros Jardim Paulista Pioneiro Conj. Res.Porto Seguro Santa Maria São Francisco Jardim Seminário Jardim Tropical Village Blue Zona 05 Zona Rural Jardim Aclimação Jardim Bertioga Jardim Brasil Jardim Cerro Azul Cidade Universitária Conj. Res.Cidade Alta II Jardim Colina Verde Est. Bandeirantes 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 Jardim Paris II Jardim Paris III Parque Res.Patrícia Jardim Paulista II Jardim Piatã Jardim Pinheiros Conj. Res. Rodolpho Bernadi Jardim Santa Alice Jardim Santa Clara Santa Marina Jardim São Clemente Vale Azul Jardim Veredas Zona 03 Zona 08 Est. Miosótis Est.. Progresso Conj. Hab.Europa Parque da Gávea Lot. Grajaú Jardim Imperial II Jardim Internorte Jardim Itália 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 BAIRROS QUE APRESENTARAM VIOLAÇÕES NO EIXO PROFISSIONALIZAÇÃO E PROTEÇÃO NO TRABALHO BAIRRO Conj. Res. Gov.Ney Braga Jardim Alvorada Outra Cidade Parque das Grevíleas Parque Itaipu N° 01 01 01 01 01 149 ANEXO V UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE E ÁREA DE ABRANGÊNCIA UNIDADE Parigot de Souza Pinheiros Guaiapó / Requião Alvorada I Alvorada II Morangueira Tuiuti Internorte São Silveste Vila Operária Zona Sul Cidade Alta Aclimação Mandacaru Grevíleas Ney Braga Vila Esperança Quebec ÁREA DE ABRANGÊNCIA Jardim Liberdade I, II e III; Cj. Karina; Jardim América; Jardim Atlanta; Jardim Ibirapuera; Jardim Regente; Cj, Pargot de Souza; Itatiaia, parte do Jardim Glória Conjuntos: Paulino, Champagnat, Piatã, Itaparica e Grajaú, São Francisco e Batel, Cj. Campos Elíseos, Branca Vieira e Cj. Village Blue, Jardim Oásis, Novo Oásis, Residencial Tuiuti, Pinheiros I, II e III, Jardim Dourado, Conjunto Lea Leal, Tupinambá, Patrícia e Santa Alice, Liberdade, Glória e América. Requião I, II, III e IV, Moradia dos Ypês e Cj. Guaiapó, Jardim Paulista Jardim Alvorada Jardim Alvorada I,II e III, Ebenezer e Rodolpho Bernandes, Jardim Andrade, Novo Alvorada e Santa Clara Vila Santo Antonio e Vila Sete, Vila Morangueira e Parte do Jardim Alvorada, Parte do CJ. Lea Leal Parte do Jardim Tupinambá, Jardim Vírginia, Chácaras, Parte da Vila Morangueira, Cj, Tuiuti, Chácara Morangueira. Jardim Internorte, Vila Nova, Vila Cafelândia, Vila Ruty, Vila Regina, Vila Ipiranga, Cj, Cananéia, Guararapes, Zona 8, Residencial Aeroporto, Vila Rica, Jardim Bertioga e Jardim Del Plata Conjuntos São Silvestre, Sol Nascente, Catedral, Prolar, Cj. Porto Seguro, Europa, Jardim Céu Azul, Cj. Sanenge III, Fregadoli e Pq. Da Gávea Vila Operária e parte da Zona Central Jardim Social, Jardim Novo Horizonte, Vila Cleópatra, Vila Emília, Jardim Novo Horizonte II, Zona 6, Centro e Jardim Tabaetê Cidade Canção, Madrid I e II, Cj. Cidade Alta I e II, Jardim Paraíso, Chácara Aeroporto, Galeão, Leblon, Ipanema, Jardim Santa Felicidade, Palmeiras, Catuaí, Tarumã I e II, Conjunto Cidade Alta e João de Barro Jardim Aclimação, Vila Bosque e Parte Zona 8 Jardim Monte Belo, Zona 7 acima da Colombo ate a linha do Trem (da 19 de Dezembro até o Estádio Willie Davids), Bairro Mandacaru, Vila Progresso, Jardim Maravilha, Jardim Monte Carlo, Montreal, Los Angeles, Indaiá, Lucianópolis, Jardim Universitário, Bairro São Jorge, Jardim Canadá, Vila Santa Izabel, Jardim Carolina, Vila Vardelina, Jardim Tropical, Real, Planville, Rebouças e Seminário Grevíleas I e II, Parque da Avenida, Parque Eldorado, Jardim Licce, Cond. Ana Rosa, Cond. Kakogawa, Cond. Portal das Torres, Cond. Santa Maria, Jd. Dias e Jardim Tóquio Jardim Laranjeiras, Paris III e V, Ney Braga, Cj, Sanenge, Santa Cruz, Atenas, Jardim Hortência I, Cj. Andrea e Continental Jardim Nevada, Vila Esperança, Cidade Jardim, Parte da Zona 7 abaixo da Colombo e acima ( do Estádio até a Av. São Paulo) Cj. Herman Moraes de Barros, Copacabana I e II, Parque das Palmeiras, 150 Iguaçu Floriano Industrial Maringá Velho Universo Olímpico Iguatemi Jardim Vitória, Parque das Bandeiras, Residencial Quebec, Zona Rural do Município de Maringá, Imperial I e II, Santa Helena, Paris I, II e V. Brasil, Império do Sol, Cidade Nova, Diamante, Monte Rei, Paraíso, Cond. Bela Vista I e II, Cond. Favoreto, Cond. Santa Marina e Conf. Reviver Jardim Veredas I e II, Jardim Santa Rosa, Parte do Cj.Borba Gato, Cj. Ferroviário, Jardim Verônica, Parte da Zona 4, Parque do Horto, Bairro ampliado Zona 5, Jardim Alzira, Parte da Zona 5, Higienólopis, Magnatas e Guaporé Distrito de Floriano Jardim Industrial Zona 5, Zona 6, Parque das Bandeiras, Zona 4, Zona 7 Jardim Universo, Cj. Ângelo Planas, Jardim Botânico, Jardim Itália I e II, São Clemente e Atami Jardim Pássaros, Cj. Thaís, Hortência II, Jardim olímpico, Jardim Ouro Cola, Jardim Aurora, Jardim Cosmos e Jardim Everest Centro, Jardim Barrio, Chácaras, Cj. Vila Nova, Cj. João Paulo II, Jardim Belo Horizonte, Jardim São Francisco, Cj. Alcides Pires, Cj. Santa Terezinha, Jardim Dona Angelina, Jardim Marajoara I e II, Condomínio Campo Dourado, Solo Rico, Cj. Capelinha, Jardim São Domingos e Chácaras. 151 ANEXO VI II – Regiões de Abrangência dos CRAS – Centro de Referência de Assistência Social CRAS ALVORADA BAIRROS Chácaras Alvorada Jardim Dias II Chácaras Morangueira Jardim do Sol Cidade Nova Jardim Eldorado Condomínio Ana Rosa Jardim Imperial Condomínio Andrade Jardim Imperial II Condominio Cidade Campo Jardim Kakogawa Condominio Portal das Torres Jardim Licce Conj Res Rodolfo Bernardi Jardim Novo Alvorada Conjunto Residencial Acacias Jardim Santa Clara Ebenezer Jardim Tóquio Ebenezer II Parque Avenida Favoretto Parque Grevilhea I Jardim Alvorada I Parque Grevilhea II Jardim Alvorada II Parque Grevilhea III Jardim Alvorada III Parque Industrial Duzentão Jardim Ana Rosa Sumaré Jardim Andrade Vila Morangueira Jardim Castor Vila Santo Antonio Jardim Dias CRAS CENTRAL BAIRROS Chácaras Assai Jardim Universitário Chácaras Estilos Jardim Vila Rica Cidade Campo Jardim Vitória Cidade Jardim Jd Ipiranga Condominio Bela Vista Jd Kakogawa Conj Res Angelo Planas Maringá Velho Conj Res Dona Angelina Miosotis Conjunto Hab Itamaraty PAIÇANDU Conjunto Hab Planalto Parque Alpoador Conjunto Res João Paulo I Parque das Bandeiras Conjunto Res Planville Parque das Palmeiras Conjunto Residencial Europa Parque Ind Bandeirantes I Conjunto Santa Terezinha Parque Ind Bandeirantes II Copacabana I Parque Ind Bandeirantes III Copacabana II Parque Industrial Herman Moraes de Barros Parque Res Cidade Nova Iguatemi Parque Res Eldorado Jardim Acema Parque Res Rio Branco Jardim Ana Rosa Parque Residencial Anchieta jardim Bela Vista Parque Residencial Regente Jardim Belo Horizonte Portal das torres Jardim Cerro Azul Quebec 152 Jardim Cidade Monções Jardim Colina Verde Jardim da Glorias Jardim Diamante Jardim Everest Jardim Ferroviario Jardim Guaraica Jardim Guararapes Jardim Internorte Jardim italia Jardim Italia II Jardim Itapua Jardim Mandacaru Jardim Marajoara Jardim Monte Rei Jardim Nilza Jardim Novo Horizonte I Parte Jardim Novo Horizonte II Jardim Novo Horizonte III Jardim Novo Horizonte IV Jardim Novo Horizonte V Jardim Parque Horto Jardim Santa Monica Jardim Santa Rita JArdim São Clemente Jardim São Domingos Jardim Social Jardim Tabaete Alamar Atami Bela Vista Borba Gato Cidade Hannover Floriano Itaipu Ivemar Jardim Alzira Jardim Bety Jardim Cleopatra Jardim das Nações Jardim Ferroviario Jardim Guaporé Alto da Boa Vista, Lot. Recanto Cidade Nova Residencial Copacabana Residencial Patrícia SARANDI Universo Vila Bosque Vila Cafelândia Vila Cristino Vila Emilia Vila Esperança I Parte Vila Esperança II Vila Esperança III Vila Ipiranga Vila Marumbi Vila Nova Vila Regina Vila Ruth Vilage Blue Zona 01 Zona 02 Zona 03 Zona 04 Zona 05 Zona 06 Zona 07 Zona 08 Zona 10 Zona Rural Central CRAS ITAÍPU BAIRROS Jardim Higianópolis Jardim Iguaçu Jardim Industrial Jardim Laudiceia Jardim San Remo Parque Industrial Pinguinzinho Placa Pinguim Recanto dos Magnatas Santa Rosa São Clemente Universo Veredas Verônica CRAS NEY BRAGA BAIRRO Jardim Montreal 153 Andrea Atenas, Moradia Chácaras Estilos Cidade Universitária Coloninha Conjunto Planville Hortência I Hortência II Jardim Aurora Jardim Brasil Jardim Brasília Jardim Canadá Jardim Carolina Jardim Continental Jardim do Carmo Jardim dos Passáros Jardim Império do Sol Jardim Indaia Jardim Kosmos Jardim Los Angeles Jardim Lucianópolis Jardim Mandacaru Jardim Maravilha Jardim Monte Belo Jardim Monte Carlo Atlanta Batel Batel II Branca Vieira C. Filho Campos Eliseos Colina Verde Conjunto Champagnat Conjunto Léa Leal Conjunto Paulino C Filho Dourados Gloria Grajau Guaiapó Ibirapuera Itaparica Itatiaia Jardim América Jardim Nova América Jardim Santa Alice Jardim São Francisco Jardim Olímpico Jardim Paris I Jardim Paris II Jardim Paris III Jardim Paris IV Jardim Paris V Jardim Progresso Jardim Real Jardim Rebouças Jardim Santa Cruz Jardim Santa Helena Jardim São Jorge Jardim Seminário Ney Braga Nucleo Social Papa João XXIII Ouro Cola Parque das Laranjeiras Residencial Moreschi Sanenge Thais Tropical Vila Progreso Vila Santa Izabel Vila Vardelina Zona Rural Ney Braga CRAS REQUIÃO BAIRROS Liberdade IV Morada dos Ipes Moradia dos Ipes Novo Oásis Oásis Parigot de Souza Patricia Paulista I Paulista II Paulista III Piatã Pinheiros Pinheiros II Pinheiros III Record Requião I Requião II Requião III Requião IV Tuiuti 154 Karina Liberdade Liberdade II Liberdade III Aclimação Bertioga Chácaras Aeroporto Cidade Alta Cidade Alta I Cidade Alta II Cidade Canção Del Plata Ipanema Jardim Botânico Jardim Catedral Jardim Céu Azul Jardim Europa Jardim Higienopolis Jardim Paraiso João de Barro I Lagoa Dourada Tupinambá Village Blue Virginia Zona Rural Guaiapó CRAS SANTA FELICIDADE BAIRROS Leblon Madrid Parque da Gávea Parque Residencial Aeroporto Porto Seguro I Porto Seguro II Prolar Sanenge I Sanenge II Sanenge III Santa Felicidade São Silvestre Sol Nascente Taruma I Tarumã II Universo Vale Azul 155 Cibele Cristina Telles Campos – Presidente da Comissão / CMDCA Rosângela Maria Martins – CMDCA Vandré Fernando Faete Alvarenga – Conselho Tutelar Zona Sul Hudson Carlos dos Santos – Conselho Tutelar Zona Norte Maringá, 14 de Dezembro de 2011