Apostila de informática básica - PET

Transcription

Apostila de informática básica - PET
Índice
1 Introdução...................................................................................................................................................4
1.1 Hardware e software...........................................................................................................................4
1.2 Etapa de processamento de dados......................................................................................................5
1.3 Periféricos...........................................................................................................................................6
1.3.1 Periféricos de entrada.................................................................................................................6
1.3.2 Dispositivos de processamento...................................................................................................7
1.3.3 Periféricos de saída...................................................................................................................10
1.3.4 Periféricos de armazenamento (entrada/saída).........................................................................11
2 Os sistemas operacionais..........................................................................................................................12
2.1 Introdução.........................................................................................................................................12
2.2 Windows...........................................................................................................................................13
2.3 Linux................................................................................................................................................13
3 Iniciando o Windows................................................................................................................................14
3.1 Área de trabalho...............................................................................................................................14
3.2 Ícones...............................................................................................................................................15
3.3 Barra de tarefas.................................................................................................................................15
3.4 Botão Iniciar.....................................................................................................................................16
3.5 Janelas..............................................................................................................................................18
3.6 Desligando o Windows.....................................................................................................................19
3.7 Recursos práticos..............................................................................................................................20
3.7.1 Ajuda.........................................................................................................................................20
3.7.2 Menu rápido..............................................................................................................................20
3.8 Relógio.............................................................................................................................................21
3.9 Indicadores.......................................................................................................................................21
3.10 Configurações.................................................................................................................................21
3.11 Tamanho e disposição da barra de tarefas......................................................................................22
3.12 caixas de diálogo............................................................................................................................22
4 Ambiente multitarefa................................................................................................................................23
4.1 Alterar entre softwares.....................................................................................................................24
4.2 Exibir janelas....................................................................................................................................25
4.3 Localizar...........................................................................................................................................25
4.4 Formatar...........................................................................................................................................26
5 MS-DOS...................................................................................................................................................26
5.1 Utilização dos Comandos.................................................................................................................27
5.2 Comandos Básicos...........................................................................................................................27
6 Trabalhando com pastas............................................................................................................................32
6.1 Criar Pastas.......................................................................................................................................32
6.2 Excluir Pastas...................................................................................................................................33
6.3 Renomear Pastas..............................................................................................................................33
7 Arquivos....................................................................................................................................................34
7.1 Copiar...............................................................................................................................................34
7.2 Mover...............................................................................................................................................35
7.3 Cortar................................................................................................................................................35
7.4 Colar.................................................................................................................................................35
7.5 Apagar..............................................................................................................................................36
7.6 Renomear.........................................................................................................................................36
7.7 Propriedades.....................................................................................................................................37
7.8 Salvar................................................................................................................................................37
7.9 Lixeira..............................................................................................................................................38
8 Compartilhamento.....................................................................................................................................39
9 Configurações...........................................................................................................................................42
9.1 Painel de Controle............................................................................................................................42
9.2 Propriedades de Data e Hora............................................................................................................44
9.3 Fontes...............................................................................................................................................46
9.4 Propriedades de Video......................................................................................................................48
9.5 Propriedades do Sistema..................................................................................................................52
9.6 Impressora........................................................................................................................................56
10 Ferramentas.............................................................................................................................................61
10.1 Desfragmentador de disco..............................................................................................................61
10.2 Backups..........................................................................................................................................62
11. Libre Office............................................................................................................................................63
11.1 Writer (Editor de Textos)................................................................................................................64
11.2 Calc (Planilhas)..............................................................................................................................64
11.3 Impress (Apresentações)................................................................................................................66
1 Introdução
O computador
Entende-se por computador, toda máquina capaz de desenvolver um processamento automático ou
semiautomático de informações iniciais, transformando-as em informações finais úteis. Podemos estender
estes conceito aos celulares modernos, palms, notebooks, etc.
O computador é uma máquina eletrônica que pode receber informações, processá-las (armazenar,
executar, organizar, combinar etc.) e emitir uma resposta em curto espaço de tempo, desde que ele tenha
sido programado para executar uma dessas operações. Os computadores estão cada vez mais presentes em
nossas vidas, seja por meio dos bancos, nas eleições, telenovelas, noticiário etc. Com o avanço da
tecnologia e o barateamento dos equipamentos à base de microeletrônica, a cada dia temos mais
informações à nossa disposição, de diversas áreas do conhecimento, como por exemplo: Meteorologia,
Política, Ciências, Finanças, Artes, História, Economia, Educação etc. Mesmo que a presença dos
computadores esteja se tornando inevitável, muitas pessoas ainda não sabem como utilizá-los e nem como
estes funcionam.
Figura 1: Computador tipo desktop
Figura 2: Smartphones
1.1 Hardware e software
Estas duas palavras são originais da língua inglesa, derivadas das palavras Hard, Soft e Ware. O
significado de Hard é mecânico, duro ou palpável. Software significa leve intocável. Por isso na área de
informática Hardware diz respeito a parte física do computador (aquilo que podemos tocar). É constituído
por: processador, memória, dispositivos de entrada e saída (teclado, mouse, monitor etc.). Veja uma breve
descrição de alguns destes dispositivos:
•
Processador: Pode ser chamado de microprocessador. É o componente mais importante do
computador, pois ele é o responsável pela execução das tarefas. Ao falarmos sobre o
processador, podemos compará-lo ao cérebro humano, que tem como função principal controlar
o nosso corpo. Também é chamado de UCP (Unidade Central de Processamento) ou CPU (em
inglês, Central Processing Unit).
•
Memória: Temos dois tipos de memória: ROM, memória só de leitura e RAM, memória onde
são guardadas as informações enquanto o computador está executando uma operação. O
tamanho da memória limita o tipo de serviço que o computador pode executar. Um computador é
avaliado pelo processador e pela quantidade de memória que possui. A unidade de medida da
memória é chamada de bytes.
4
•
Winchester (disco rígido, HD): Discos também são considerados dispositivos de entrada ou
saída e são utilizados para armazenar informações. Se o computador for desligado, as
informações que foram gravadas no disco estarão disponíveis quando o computador for
novamente utilizado, diferente da memória RAM, que perde as informações quando o
computador é desligado. Daí vem a importância de sempre gravarmos os trabalhos que estamos
fazendo, pois enquanto não utilizarmos o comando gravar (salvar), as informações com as quais
estamos lidando ficam armazenadas somente na memória RAM. O disco rígido normalmente é
conhecido como unidade c:.
Já a palavra Software diz respeito a parte lógica do computador, responsável pelo seu
funcionamento. É representado basicamente pelos programas, alguns exemplos comuns são:
•
Sistema Operacional: Também chamado de programas de sistemas ou software básico. É um
conjunto de programas responsáveis pelo gerenciamento de informações e componentes do
hardware e software. Exemplos de sistemas operacionais: Windows, Linux, Unix, DOS etc..
•
Aplicativos: Também chamados de programas de aplicações, executam tarefas específicas e
funcionam sob o controle de um sistema operacional; cada sistema operacional tem seus
aplicativos específicos. Como exemplo de aplicativos temos: editores de texto, editores de
desenho, calculadora etc..
1.2 Etapa de processamento de dados
Processamento de dados consiste em realizar um processo sobre qualquer informação de entrada
(input) com o objetivo de gerar uma saída aceitável ou próxima disso. Em qualquer atividade humana,
verifica-se que a resolução dos problemas consiste em uma série de tarefas, das quais as fundamentais são:
decidir o que é equalizar as operações. Nas atividades em que se emprega o computador, os homens tomam
as decisões e a máquina as executa.
O computador é mais que um simples instrumento para resolução dos problemas. Hoje em dia, ele é
amplamente utilizado para executar tarefas extensas e complexas que, se fossem feitas manualmente,
exigiriam um tempo muito maior. Desse modo, o computador é um dispositivo que aumenta a gama de
atividades que podem ser desenvolvidas pelo homem.
A todas atividades que, a partir de dados conhecidos através de processamento, conduzem a
resultados procurados, com ou sem emprego de qualquer equipamento auxiliar, podemos denominar
atividades como processamento de dados.
Há quem prefira denominar Processamento automático de dados (PAD), ou Processamento
eletrônico de dados (PED) as atividades que utilizam a computação em seu processo.
No entanto, foi justamente o advento dos computadores que dinamizou de tal forma o tratamento das
informações que, a partir daí, é que se vulgarizou a terminologia Processamento de dados; de modo que a
essa denominação, se associa, no presente, a idéia do emprego de computadores.
De modo geral, um processamento se realiza de acordo com o esquema abaixo:
•
A entrada (input): Se refere a algum dado de entrada do processamento, são valores onde o
processo atuará. Como por exemplo , um arquivo enviado para um compressor de dados.
•
O processamento: É onde os dados de entrada serão processados para gerar um determinado
resultado. O computador executa o arquivo. (Outros exemplos: o cálculo salarial, uma complexa
expressão matemática, ou até mesmo uma simples movimentação de dados ou comparação entre
eles. No caso do processamento computadorizado esta tarefa é realizada por meio de um
algoritmo escrito numa linguagem de programação que é compilado e gera o código de um
programa responsável pelo processamento.
5
•
A saída (output): É simplesmente o resultado de todo o processamento, em todo processamento
temos dados gerados como resultado, essas saídas, podem ser impressas na tela, em papel,
armazenadas em um arquivo, ou até mesmo servir como entrada para um outro processo. O
computador exibe os resultados obtidos na tela.
1.3 Periféricos
Periféricos são aparelhos ou placas que enviam ou recebem informações do computador. Na
informática, o termo "periférico" aplica-se a qualquer equipamento acessório que seja ligado à CPU (unidade
central de processamento), ou, num sentido mais amplo, ao computador. O primeiro Periférico criado foi por
um cientista chamado Philipe Brusk .Os exemplos de periféricos são: impressoras, digitalizadores, leitores e
ou gravadores de CDs e DVDs, leitores de cartões e disquetes, mouses, teclados, câmeras de vídeo, entre
outros. Cada periférico tem a sua função definida, desempenhada ao enviar tarefas ao computador, de acordo
com sua função periférica.
1.3.1 Periféricos de entrada
Abaixo alguns exemplos de periféricos deste tipo:
Mouse
O mouse é um periférico de entrada que, historicamente, se juntou ao teclado como auxiliar no
processo de entrada de dados, especialmente em programas com interface gráfica. O mouse, que significa
rato, devido a sua aparência, tem como função movimentar o cursos (apontador) pela tela do computador. Foi
criado pela Xerox mas somente se tornou um produto com a aplicação em um dos computadores pessoais da
Apple.
Como já dito, o mouse funciona como um apontador sobre tela do computador e disponibiliza
normalmente quatro tipos de operações: movimento, clique, duplo clique e arrastar e largar (drag and drop).
Existem modelos com um, dois, três ou mais botões cuja funcionalidade depende do ambiente de
trabalho e do programa que está a ser utilizado. Claramente, o botão esquerdo é o mais utilizado. Hoje alguns
mouses modernos apresentam até botões de navegação de páginas, rolagem, e até algumas teclas numéricas.
O mouse é normalmente ligado ao computador através de uma porta serial, PS2 ou, mais
recentemente, USB (Universal Serial Bus). Também existem conexões sem fio, as mais antigas em
infravermelho, as atuais em Bluetooth ou Wireless.
Figura 3: Mouse contemporâneo, com
as características mais comuns - dois
botões e um botão de rolagem.
6
Teclado
O teclado de computador é um tipo de periférico utilizado pelo usuário para a entrada manual no
sistema de dados e comandos. Possui teclas representando letras, números, símbolos e outras funções,
baseado no modelo de teclado das antigas máquinas de escrever.
Os teclados mais comuns são projetados para a escrita de textos e inserção de comandos de sistema.
Juntamente ao mouse, é uma das principais interfaces entre o computador e o utilizador.
Os teclados são essencialmente formados por um arranjo de teclas ou botões. Cada botão tem um ou
mais caracteres impressos ou gravados face, sendo que cerca de cinquenta por cento dos botões produzem
caracteres gráficos.
As teclas são ligadas a uma placa dentro do teclado, responsável por identificar a tecla pressionada e
por enviar as informações para o PC. O meio de transporte dessas informações entre o teclado e o
computador pode ser sem fio (via wireless, bluetooth ou infravermelho) ou a cabo (os conectores mais
comuns são PS2 e USB.
Comumente, os teclados são formados por teclas paralelas em uma estrutura plana, horizontal, sobre
a qual o utilizador posiciona as mãos a fim de pressionar, com os dedos, as teclas necessárias à operação.
Entretanto, há diversos desenhos de teclados voltados para fins específicos. Há também teclados
ergonômicos, em que o posicionamento das teclas busca maior conforto para quem digita.
Figura 4 - Disposição de teclas de um teclado padrão
Figura 5 - teclado de padrão atual
7
1.3.2 Dispositivos de processamento
Enquadram-se neste quesito, os dispositivos responsáveis por processar uma informação dos
dispositivos de entrada para serem enviados aos dispositivos de saída ou armazenamento. Enquadram-se
aqui, principalmente: Memória RAM: que armazena dados para serem acessados de forma mais veloz que o
HD, trabalhando diretamente com o processador, a placa de vídeo que processa as imagens que vão para o
monitor, Chipsets que são circuitos de apoio da placa mãe, fazendo a comunicação entre os dispositivos
através de barramentos, Processador peça que executa instruções existentes nos programas, etc. Abaixo
detalhes de alguns destes periféricos:
O processador, também chamado de CPU (central processing unit), é o componente de hardware
responsável por processar dados e transformar em informação. Ele também transmite estas informações para
a placa mãe, que por sua vez as transmite para onde é necessário (como o monitor, impressora, outros
dispositivos). A placa mãe serve de ponte entre o processador e os outros componentes de hardware da
máquina. Outras funções do processador são fazer cálculos e tomar decisões lógicas.
Algumas características do processador em geral:
•Frequência de Processador (Velocidade, clock).
Medido em hertz, define a capacidade do
processador em processar informações ao
mesmo tempo.
•Cores: O core é o núcleo do processador.
Existem processadores core e multicore, ou seja,
processadores com um núcleo e com vários
núcleos na mesma peça.
•Cache: A memória cache é um tipo de memória
auxiliar, que faz diminuir o tempo de
transmissão de informações entre o processador Figura 6: Exemplo de processadores
e outros componentes
•Potência: Medida em Watts é a quantia de energia que é consumida por segundo. 1W = 1 J/s (Joule
por segundo)
A Evolução dos processadores é surpreendente. A primeira marca no mercado foi a INTEL, com o a
CPU 4004, lançado em 1970. Este CPU era para uma calculadora. Por isto, muitos dizem que os
processadores começaram em 1978, com a CPU 8086, também da Intel.
Alguns anos mais tarde, já em 2006, é lançado o CORE 2 DUO, um super salto na tecnologia dos
processadores.
Para comparar:
•CPU 8086:
• Numero de transistores 29000
• Frequência máxima 8 Mhz
• Tamanho do registro da CPU 16 bits
• Tamanho da BUS externa 16 bits
•Core i7
• Suporte: Socket LGA 1366
• Frequência (MHz): 3,2 GHz
• Bus processador: 4,8 GTps
• Gravação: 32 nm
• Tamanho Cache L1: 6 x 64 KB
• Tamanho Cache L2: 6 x 256 KB
• Tamanho Cache L3: 12 MB
• Arquitetura: Core i7 Westmere
8
Nota-se a diferença entre os processadores. O CPU 8086 tem frequência de 8 MHz, enquanto que o
i7 tem uma frequência de 3,2 GHz (3200 MHz), lembrando que o i7 tem 8 núcleos, cada um com estas
especificações.
Processadores bons são indispensáveis para as mais simples aplicações no dia a dia. Tarefas como
abrir um arquivo, até rodar os games mais atuais, o processador é quem faz tudo isso acontecer.
A Tecnologia dos processadores está evoluindo cada vez mais. Atualmente temos processadores
domésticos com 8 núcleos, e cada vez aumenta mais a capacidade de processamento dos novos produtos
lançados no mercado. A figura 6 mostra alguns exemplos de processadores.
Memória
No que se refere ao hardware dos computadores, entendemos como memória os dispositivos que
armazenam os dados com os quais o processador trabalha. Há, essencialmente, duas categorias de memórias:
ROM (Read-Only Memory), que permite apenas a leitura dos dados e não perde informação na ausência de
energia; e RAM (Random-Access Memory), que permite ao processador tanto a leitura quanto a gravação de
dados e perde informação quando não há alimentação elétrica.
Memória RAM
A memória RAM é um componente essencial não apenas nos PCs, mas em qualquer tipo de
computador. Por mais que exista espaço de armazenamento disponível, na forma de um HD ou memória
flash, é sempre necessária uma certa quantidade de memória RAM e, naturalmente, quanto mais melhor.
Graças ao uso da memória swap, é possível rodar a maioria dos sistemas operacionais modernos com
quantidades relativamente pequenas de memória. No caso do Linux, é possível inicializar uma instalação
enxuta (em modo texto, com pouca coisa além do Kernel e o interpretador de comandos) com apenas 4 MB
de memória. O problema é que com pouca memória o sistema fica extremamente lento, como qualquer um
que já tentou usar o Windows XP ou uma distribuição Linux recente, com o Gnome ou KDE em um PC com
menos de 128 MB de memória pode dizer. :)
A sigla "RAM" vem de "Random Access Memory", ou "memória de acesso aleatório", indicando a
principal característica da memória RAM, que é o fato de permitir o acesso direto a qualquer um dos
endereços disponíveis e de forma bastante rápida.
Figura 7 - exemplo de memória RAM. (fonte: custo justo)
9
Memória ROM
As memórias ROM (Read-Only Memory – memória Somente de Leitura) recebem esse nome porque
os dados são gravados nelas apenas uma vez. Depois disso, essas informações não podem ser apagadas ou
alteradas, apenas lidas pelo computador, exceto por meio de procedimentos especiais. Outra característica
das memórias ROM é que elas são do tipo não voláteis, isto é, os dados gravados não são perdidos na
ausência de energia elétrica ao dispositivo. Eis os principais tipos de memória ROM:
•
PROM (Programmable Read-Only Memory): esse é um dos primeiros tipos de memória ROM. A
gravação de dados neste tipo é realizada por meio de aparelhos que trabalham através de uma reação
física com elementos elétricos. Uma vez que isso ocorre, os dados gravados na memória PROM não
podem ser apagados ou alterados;
•
EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory): as memórias EPROM têm como principal
característica a capacidade de permitir que dados sejam regravados no dispositivo. Isso é feito com o
auxílio de um componente que emite luz ultravioleta. Nesse processo, os dados gravados precisam
ser apagados por completo. Somente depois disso é que uma nova gravação pode ser feita;
•
EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory): este tipo de memória ROM
também permite a regravação de dados, no entanto, ao contrário do que acontece com as memórias
EPROM, os processos para apagar e gravar dados são feitos eletricamente, fazendo com que não seja
necessário mover o dispositivo de seu lugar para um aparelho especial para que a regravação ocorra;
•
EAROM (Electrically-Alterable Programmable Read-Only Memory): as memórias EAROM podem
ser vistas como um tipo de EEPROM. Sua principal característica é o fato de que os dados gravados
podem ser alterados aos poucos, razão pela qual esse tipo é geralmente utilizado em aplicações que
exigem apenas reescrita parcial de informações;
•
Flash: as memórias Flash também podem ser vistas como um tipo de EEPROM, no entanto, o
processo de gravação (e regravação) é muito mais rápido. Além disso, memórias Flash são mais
duráveis e podem guardar um volume elevado de dados. É possível saber mais sobre esse tipo de
memória no artigo cartões de memória flash.
1.3.3 Periféricos de saída
Os periféricos de saída são aqueles que recebem os dados do computador e os apresenta para o
utilizador. Todos os computadores pessoais tem uma tela sendo o sinal que é enviado para a tela controlado
pela placa de vídeo. A impressora permite transpor os dados recebidos do computador para papel o resultado
do trabalho realizado. Existem outros periféricos de saída como, por exemplo impressoras.
Monitores de Video
A tela do computador é onde a maior parte da informação é mostrada ao utilizador. A melhor relação
tamanho preço neste momento está nas telas de 19" (polegadas) TFT com 57 cm de diagonal. No caso de
portáteis é usual telas mais pequenos como seja 15,4". As televisões modernas de plasma ou LCD podem ser
usadas como ecrãs de computador mas apresentam resoluções não muito elevadas. É habitual usar-se 2 telas
quando se trabalha com muitas aplicações em simultâneo. Existem muitas telas wide onde em vez da relação
4:3 se usa a relação 16:10 ou 16:9 a qual está mais diretamente relacionada com o campo de visão de uma
pessoa.
A qualidade da tela é muito importante para os olhos do utilizador, e a fidelidade de cores é mais
importante em especial para artistas e designers.
•
As telas LCD estão preparados para trabalhar numa resolução nativa. Noutras resoluções a qualidade
de imagem fica menor.
10
Figura 8 - Monitor de vídeo utilizado atulamente em computadores
Impressoras
Uma impressora ou dispositivo de impressão é um periférico que, quando conectado a um
computador ou a uma rede de computadores, tem a função de dispositivo de saída, imprimindo textos,
gráficos ou qualquer outro resultado de uma aplicação. Herdando a tecnologia das máquinas de escrever, as
impressoras sofreram drásticas mutações ao longo dos tempos. Assim, encontram-se impressoras
optimizadas para desenho vetorial e outras optimizadas para texto. A tecnologia de impressão foi incluída em
vários sistemas de comunicação, como o faz.
Figura 9 - Exemplo de impressora pessoal moderna
11
1.3.4 Periféricos de armazenamento (entrada/saída)
Dispositivo de armazenamento é um dispositivo capaz de armazena informações para posterior
consulta ou uso. Essa gravação de dados pode ser feita praticamente usando qualquer forma de energia desde
força manual humana como na escrita, passando por vibrações acústicas em gravações fonográficas até
modulação de energia eletromagnética em fitas magnéticas e discos ópticos.
Um dispositivo de armazenamento pode guardar informação, processar informação ou ambos. Um
dispositivo que somente guarda informação é chamado mídia de armazenamento. Dispositivos que
processam informações (equipamento de armazenamento de dados) podem tanto acessar uma mídia de
gravação portátil ou podem ter um componente permanente que armazena e recupera dados.
Armazenamento eletrônico de dados é o armazenamento que requer energia elétrica para armazenar
e recuperar dados. A maioria dos dispositivos de armazenamento que não requerem visão e um cérebro para
ler os dados se enquadram nesta categoria. Dados eletromagnéticos podem ser armazenados em formato
analógico ou digital em uma variedade de mídias. Este tipo de dados é considerado eletronicamente
codificado, sendo ou não armazenado eletronicamente em um dispositivo semicondutor (chip), uma vez que
certamente um dispositivo semicondutor foi utilizado para gravá-la em seu meio.
Para que os dados não se percam, precisam ser gravados num dispositivo de armazenamento
chamado memória auxiliar; esta, armazena as informações que estão na memória principal (RAM). Existem
vários tipos de memória auxiliar como, disquetes, discos rígidos (winchester), discos ópticos (CD-ROM e
DVD-ROM), entre outros.
Figura 10 - Alguns exemplos de dispositivos de armazenamento
12
2 Os sistemas operacionais
2.1 Introdução
Os sistemas operacionais (OS, na sigla em inglês e SO, em português) são os softwares básicos de
um computador. São eles que regulam as trocas de informação entre os componentes internos do
computador, como a placa de vídeo, a memória RAM e o processador, os periféricos (impressoras, câmeras
digitais) e os outros programas que rodam sobre o SO, chamados de aplicativos.
O SO de um computador pode ser comparado com os alicerces de uma construção: não determinam
o uso final do produto, mas condicionam uma série de características, possibilidades e limitações. Entre as
características mais marcantes de um sistema operacional está a interface com o usuário.
Todo equipamento que possua uma interface gráfica, aceite outros programas e maneje hardware
interno
ou
externo
tem
um
SO,
apesar
de
nem
sempre
isso
ser
notado.
Aparelhos de TV via satélite digitais, telefones celulares, computadores de mão, servidores de
Internet e outros têm seus próprios sistemas operacionais ou equivalentes.
Um dos primeiros sistemas operacionais para computadores pessoais, surgido em 1981 (versão 1.0),
foi o MS-DOS. Criado pela Microsoft, tornou-se muito popular e levou a empresa a uma posição de destaque
comercial. Sem uma interface gráfica, foi a base dos primeiros Windows e manteve-se presente nas versões
95, 98 e Me desse sistema. Até o atual XP apresenta uma simulação desse SO, o "prompt de comando".
Os Macintosh foram os primeiros computadores pessoais a ter uma interface gráfica, devido ao SO
utilizado. Já em 1984 os Macs traziam mouse, janelas, menus e ícones para acionar os comandos dos
softwares.
O Unix é outro SO bastante conhecido e utilizado até hoje. O primeiro Unix data de 1969, mas vem sendo
desenvolvido por diversos grupos desde então. Financiado originalmente por verbas públicas, o código-fonte
do sistema foi liberado e deu origem, entre outros, ao Linux. Esses sistemas possuem versões tanto gráficas
como com linha de comando.
2.2 Windows
Microsoft Windows é uma popular família de sistemas operacionais criados pela Microsft, empresa
fundada por Bill Gates e Paul Allen. Antes da versão NT, era uma interface gráfica para o sistema
operacional MS-DOS. Windows é um produto comercial, com preços diferenciados para cada uma de suas
versões. É o sistema operacional mais utilizado em computadores pessoais no mundo, embora uma grande
quantidade de cópias sejam ilegais. O impacto deste sistema no mundo atual é muito grande devido ao
enorme número de cópias instaladas. Conhecimentos mínimos desse sistema, do seu funcionamento, da sua
história e do seu contexto são, na visão de muitos, indispensáveis, mesmo para os leigos em informática. A
atual versão estável do Windows para desktops é o Windows 8, lançado em 26 de outubro de 2012. Para
servidores o Windows Server 2008 R2 é a versão mais recente e estável.
A palavra windows em português significa janelas. A sua interface gráfica é baseada em um padrão
de janelas que exibem informações e recebem respostas dos utilizadores através de dispositivos de entrada.
O sistema operacional Microsoft Windows será utilizado no decorrer desta apostila justamente por
ser o sistema operacional mais utilizado atualmente.
2.3 Linux
O núcleo Linux foi desenvolvido pelo programador finlandês Linus Torvalds, inspirado no sistema
Minix. O seu código fonte está disponível sob a licença GPL (versão 2) para que qualquer pessoa o possa
utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente de acordo com os termos da licença.
13
Inicialmente desenvolvido e utilizado por grupos de entusiastas em computadores pessoais, os
sistemas operacionais com núcleo Linux passaram a ter a colaboração de grandes empresas como IBM, Sun,
Microsystems, Hewlett-Packard (HP) entre outras.
Apoiado por pacotes igualmente estáveis e cada vez mais versáteis de softwares livres para escritório
o LibreOffice, por exemplo (que inclusive tem versões para Windows) ou de uso geral (projeto GNU) e por
programas para micro e pequenas empresas que na maioria dos casos em nada ficam a dever aos seus
concorrentes proprietários, e interfaces gráficas cada vez mais amigáveis como o KDE e o GNOME, o
núcleo Linux, conhecido por sua estabilidade e robustez, tem gradualmente caído no domínio popular,
encontrando-se cada vez mais presente nos computadores de uso pessoal atuais. Há muito entretanto destacase como o núcleo preferido em servidores de grandes porte, encontrando-se quase sempre presente nos
mainframes de grandes empresas comerciais.
Linus Torvalds começou o desenvolvimento do núcleo como um projeto particular, inspirado pelo
seu interesse no Minix, um pequeno sistema Unix desenvolvido por Andrew S. Tanenbaum. Ele limitou-se a
criar, nas suas próprias palavras, "um Minix melhor que o Minix" ("a better Minix than Minix").
Inicialmente, Torvalds lançou o Linux sob uma licença de software que proibia qualquer uso
comercial. Isso foi mudado de imediato para a GNU General Public License. Essa licença permite a
distribuição e mesmo a venda de versões possivelmente modificadas do Linux mas requer que todas as
cópias sejam lançadas dentro da mesma licença e acompanhadas do código fonte.
Apesar de alguns dos programadores que contribuem para o núcleo permitirem que o seu código seja
licenciado com GPL versão 2 ou posterior, grande parte do código (incluído as contribuições de Torvalds)
menciona apenas a GPL versão 2. Isto faz com que o núcleo como um todo esteja sob a versão 2
exclusivamente, não sendo de prever sua adoção da nova GPLv3.
O Linux possui suporte de leitura e escrita a vários sistemas de arquivos, de diversos sistemas
operacionais, além de alguns sistemas nativos. Por isso, quando o Linux é instalado em dual boot com outros
sistemas (Windows, por exemplo) ou mesmo funcionando como Live CD, ele poderá ler e escrever nas
partições formatadas em FAT e NTFS. Por isto, Live CDs Linux são muito utilizados na manutenção e
recuperação de outros sistemas operacionais
3 Iniciando o Windows
Ao ligarmos o micro, o Windows será automaticamente carregado, e faz a configuração da máquina,
buscando informações sobre os periféricos existentes (já mostramos o que são periféricos no capítulo 1).
Essa configuração referida é responsável também pela definição personalizada da tela inicial. Podese “configurar” um micro para que, ao ser ligado, ele mostre o relógio e a hora atual, mostre a tela com o
fundo azul claro e as letras azul escuro; ou com um desenho qualquer no fundo, etc. A essas definições
iniciais, chamamos “configuração”.
Cada micro pode ter sua configuração de acordo com a escolha do usuário, mas os itens existentes
sobre a tela são comuns.
Importante: Observe o desenho e a nomenclatura a seguir. Utilizaremos a interface do Windows XP
para este material, mas existem vários outros Sistemas operacionais da microsoft já lançados atualmente
sucessores ao Windows XP.
14
3.1 Área de trabalho
Figura 11: Itens principais de uma área de trabalho
Área de trabalho ou Desktop, expressão inglesa oriunda de desktop publisher (editor de textos de
mesa). Esta ideia é metaforicamente usada no meio computacional para denominar a Área de Trabalho (na
tradução do Windows no Brasil) é como se a tela do monitor de um computador pessoal representasse a área
de trabalho de uma tampa de uma mesa de escritório.
Em meio computacional, uma área de trabalho consiste de um ambiente gráfico adequado ao usuário,
onde ele possa abrir algumas janelas de programas e efetuar operações básicas sobre as janelas abertas e
sobre o ambiente em si. Há ambientes gráficos (gerenciadores de janelas), que permitem ao usuário ter mais
de uma área de trabalho ao mesmo tempo, a permitir-lhe boa distribuição das janelas dos programas abertos
entre as áreas de trabalho para uma melhor organização. A figura acima mostra a área de trabalho padrão
Windows XP.
3.2 Ícones
Figuras que representam recursos do computador, um ícone pode representar um texto, música,
programa, fotos e etc. Você pode adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Para
acionar um ícone deve-se clicar na área de trabalho com o botão direito e escolher novo e atalho. Na tela
seguinte deve-se clicar no botão procurar para selecionar o recurso que será representando pelo ícone.
Alguns ícones são padrão do Windows: Meu Computador, Meus Documentos, Meus locais de Rede,
Internet Explorer. Caso esses ícones não estejam visíveis, os mesmos podem ser adicionados da seguinte
forma: Clicar na área de trabalho com o botão direito e selecionar propriedades; clicar na aba área de
trabalho e no botão personalizar área de trabalho; na aba Geral selecionar os ícones desejados entre os
disponíveis em Ícones da área de trabalho.
15
Figura 12: exemplos de ícones
3.3 Barra de tarefas
A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste momento, mesmo que algumas estejam
minimizadas ou ocultas sob outra janela, permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas
com rapidez e facilidade.
A barra de tarefas é muito útil no dia a dia. Imagine que você esteja trabalhando em um editor de
texto e um de seus colegas lhe pede para você imprimir uma determinada planilha que está em seu micro.
Você não precisa fechar o editor de textos. Apenas salve o arquivo que está trabalhando, abra a planilha e
mande imprimir, enquanto imprime você não precisa esperar que a planilha seja totalmente impressa, deixe a
impressora trabalhando e volte para o editor de textos, dando um clique no botão correspondente na Barra de
tarefas e volte a trabalhar. A barra de Tarefas, na visão da Microsoft, é uma das maiores ferramentas de
produtividade do Windows. Vamos abrir alguns aplicativos e ver como ela se comporta.
Figura 13: Barra de tarefas
A barra de tarefas no Windows XP é altamente configurável e as suas opções podem ser acessadas
através do clique do botão direito do mouse em alguma área vazia da barra de tarefas e escolher a opção
propriedades.
3.4 Botão Iniciar
O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá acesso ao Menu Iniciar, de onde se
pode acessar outros menus que, por sua vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão
Iniciar mostra um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu Iniciar têm uma seta para a
direita, significando que há opções adicionais disponíveis em um menu secundário. Se você posicionar o
ponteiro sobre um item com uma seta, será exibido outro menu. O botão Iniciar é a maneira mais fácil de
iniciar um programa que estiver instalado no computador, ou fazer alterações nas configurações do
computador, localizar um arquivo, abrir um documento.
16
Figura 14: Botão Iniciar.
O botão iniciar pode ser configurado. No Windows XP, você pode optar por trabalhar com o novo
menu Iniciar ou, se preferir, configurar o menu Iniciar para que tenha a aparência das versões anteriores do
Windows (95/98/Me). Clique na barra de tarefas com o botão direito do mouse e selecione propriedades e
então clique na guia menu Iniciar. Esta guia tem duas opções:
Menu iniciar: Oferece a você acesso mais rápido a e-mail e Internet, seus documentos, imagens e
música
e aos programas usados recentemente, pois estas opções são exibidas ao se clicar no botão Iniciar. Esta
configuração é uma novidade do Windows XP
Menu Iniciar Clássico: Deixa o menu Iniciar com a aparência das versões antigas do Windows,
como o
Windows ME, 98 e 95.
17
Todos os programas
O menu Todos os Programas, ativa automaticamente outro submenu, no qual aparecem todas as opções de
programas. Para entrar neste submenu, arraste o mouse em linha reta para a direção em que o submenu foi
aberto. Assim, você poderá selecionar o aplicativo desejado. Para abrir, por exemplo, as conexões de área
de trabalho remota, basta posicionar o ponteiro do mouse sobre a opção Acessórios. O submenu
Acessórios será aberto. Então aponte para 'conexões de área de trabalho remota' e dê um clique com o
botão esquerdo do mouse. O mesmo serviria para executar o editor Paint, por exemplo, que se encontra no
mesmo caminho descrito.
Figura 15: Localização do acionador 'Todos os
programas'
18
Figura 16: Abrindo um aplicativo usando o caminho 'Todos os programas'
Note que a forma da esquerda apresenta uma pequena seta à sua direita, isso significa que há uma
nova forma que se abrirá com novas opções à sua direita.
3.5 Janelas
Para exemplificarmos uma janela, utilizaremos a janela de um aplicativo do Windows. O Bloco de
Notas. Para abri−lo clique no botão Iniciar / Todos os Programas / Acessórios / Bloco de Notas.
Figura 17: Exemplo de janela de um programa
19
Barra de Título: esta barra mostra o nome do arquivo (Sem Título) e o nome do aplicativo (Bloco
de Notas) que está sendo executado na janela. Através desta barra, conseguimos mover a janela quando a
mesma não está maximizada. Para isso, clique na barra de título, mantenha o clique e arraste e solte o mouse.
Assim, você moverá a janela para a posição desejada. Depois é só soltar o clique. Na Barra de Título
encontramos os botões de controle da janela. Estes são:
Minimizar: este botão oculta a janela da Área de trabalho e mantém o botão referente á janela na
Barra de Tarefas. Para visualizar a janela novamente, clique em seu botão na Barra de tarefas.
Maximizar: Este botão aumenta o tamanho da janela até que ela ocupe toda a Área da Trabalho.
Para que a janela volte ao tamanho original, o botão na Barra de Título, que era o maximizar, alternou para o
botão Restaurar. Clique neste botão e a janela será restaurada ao tamanho original.
Fechar: Este botão fecha o aplicativo que está sendo executado e sua janela. Esta mesma opção
poderá ser utilizada pelo menu Arquivo/Sair. Se o arquivo que estiver sendo criado ou modificado dentro da
janela não foi salvo antes de fechar o aplicativo, o Windows emitirá uma tela de alerta perguntando se
queremos ou não salvar o arquivo, ou cancelar a operação de sair do aplicativo.
Barra de Menu: A barra horizontal que aparece abaixo da barra de título. Cada palavra que aparece,
é o nome de um menu, que por sua vez mostrará vários outros comandos. Pode ser visualizada na figura
anterior.
Movimentação
Para movimentar uma janela basta clicar em sua barra de título, manter o botão do mouse clicado e
arrastá-la para o local desejado.
Barra de ferramentas
A barra de ferramentas se localiza logo abaixo da barra de menu, geralmente contem ícones de
atalhos para ações contidas em alguma opção da barra de menu.
Figura 18: Barra de ferramentas de um programa
Atividades
Para praticar um pouco o que já aprendemos, realize as atividades propostas abaixo:
1.
Abra a calculadora e anote a sequência de comandos necessários.
2.
3.
4.
5.
6.
Minimize a calculadora.
Abra o bloco de notas.
Maximize o bloco de notas.
Movimente a calculadora pela área de trabalho.
Feche todos os programas abertos.
Bordas
É o nome dado à linha que contorna a janela. São os limites externos da janela. Através das bordas, é
possível aumentar ou diminuir o tamanho da janela de forma personalizada. Sem maximizar e minimizar.
20
3.6 Desligando o Windows
Clicando−se em Iniciar, desligar, teremos uma janela onde é possível escolher entre três opções:
• Suspender é um meio de manter o PC aparentemente desligado (sem barulho, sem luzes,
sem nada), com um baixíssimo consumo de energia, podendo retornar rapidamente ao
trabalho.
Suspender é colocar o pc em estado de baixa energia (economia de energia, que salva
todas as suas janelas, programas, e etc. , sendo reiniciado o trabalho rapidamente com
segurança.
• Desligar: Desliga o Windows, fechando todos os programas abertos para que você possa
desligar o computador com segurança.
• Reiniciar: Encerra o Windows e o reinicia.
Figura 19: Caixa de diálogo de finalização do Windows XP
3.7 Recursos práticos
3.7.1 Ajuda
Qualquer duvida em relação ao ambiente Windows pode ser facilmente sanada através do menu de
ajuda padrão nos programas para Windows. Para acessar a ajuda, clique sobre o botão INICIAR/AJUDA.
Abrirá uma janela de nome “Centro de ajuda e suporte”, após esta ser carregada, você poderá:
• Escolher um tópico de ajuda. Exemplo: rede e web, ou desempenho e manutenção.
• Solicitar assistência: Você pode convidar um amigo para ajudá-lo.
• Escolher uma tarefa: O Windows lhe dá a opção de realizar alguma das tarefas consideradas
importantes para o sistema. Exemplo: atualizar o Windows, desfazer alterações com a
restauração do sistema, etc.
21
3.7.2 Menu rápido
Ao clicar com o botão direito do mouse em algum local faz surgir um pequeno menu com uma série
de comandos. O interessante é que este menu assume as opções correspondente ao local onde foi realizado o
clique.
Figura 20: Exemplo de menu rápido
3.8 Relógio
Aparece no canto direito da barra de tarefas. Ao levarmos o cursor sobre as horas é possível
visualizar a data atual.
3.9 Indicadores
Aparecem na extremidade direita da barra de tarefas e mostram a alguns indicadores de aplicativos
de acordo com as tarefas que estiverem sendo executadas no momento. Neste local também podem aparecer
o controle de volume, controle de softwares do tipo antivírus, controles de video, indicadores de conexão
(internet), entre outros. Pode ser também que só apareça as horas e o volume.
Figura 21: Indicadores
Use o botão direito do mouse para acessar essa mesma caixa de diálogo.
Ao usar clique duplo sobre as horas, será aberta uma caixa de diálogo que permite alterar a data, a
hora, o fuso horário e até um ajuste automático para o horário de verão! E ainda tem um botão de ajuda, caso
tenha alguma dúvida.
22
3.10 Configurações
Clique com o botão direito na barra de tarefas e selecione Propriedades. A nova tela surgirá:
Figura 22: Propriedades da barra de tarefas
Bloquear a barra de tarefas: permite que a barra seja mostrada, mas que não possa ser
redimensionada ou movida de local na área de trabalho.
Ocultar automaticamente: A barra fica oculta e só aparece levarmos o cursor na base da tela (ou no
local em que a borda estava anteriormente).
Manter Barra sobre outras janelas: A barra de tarefas sempre aparecerá “por cima” de qualquer
janela que estiver ativa.
Agrupar botões semelhantes: Agrupa programas do mesmo tipo que estiverem na barra de tarefas,
com o objetivo de não deixar a barra ficar muito poluída com botões.
Obs.: Existe uma importante diferença entre os botões OK e Aplicar que aparece na tela de
propriedades:
OK: executa as alterações marcadas na caixa fechando a janela.
Aplicar: executa as alterações mantendo a janela aberta.
3.11 Tamanho e disposição da barra de tarefas
Para aumentar o tamanho da barra de tarefas é bastante simples. Primeiro deve se certificar se a barra
de tarefas está desbloqueada, depois posicionar o ponteiro do mouse sobre a borda superior da barra. Assim
que o cursor se transformar em uma seta de duas pontas (indicando a opção de redimensionamento) clicar e
segurar o botão esquerdo, movimentar o mouse, e soltar o botão esquerdo assim que a barra assumir o
tamanho de sua preferência. Este procedimento será mostrado na prática.
23
3.12 caixas de diálogo
Um item interessante e muito útil é a Caixa de dialogo. Ela pode assumir várias formas e opções,
dependendo do comando que for escolhido. É como se o computador nos perguntasse algo. Essa caixa
servirá sempre como uma confirmação de algum comando utilizado, ou uma complementação para algum
comando. Existem várias formas de apresentação dessas caixas de diálogo.
Observe a imagem mostrada abaixo, representa uma caixa de diálogo onde é questionado ao usuário
se ele deseja salvar alterações em um documento. O usuário então clica em um dos três botões, dependendo
de sua necessidade.
Figura 23: Exemplo de caixa de diálogo em sistema operacional Windows
Em uma caixa de diálogo podem existir uma série de elementos de interação com o usuário. Entre
eles pode-se destacar:
• caixa de listagem de cortina;
• caixa de verificação;
• botão de opção;
• caixa de texto;
• rótulo;
• caixa de listagem.
4 Ambiente multitarefa
O Windows é considerado um software de fácil acesso, principalmente pelos recursos de multitarefas
que a barra de tarefas nos propicia. Quando abrimos um programa dentro do Windows, aparece um botão
correspondente. Clicando diretamente na barra, sobre um dos botões mostrados, o software selecionado
aparecerá como uma janela ativa. Isso permite trabalhar com um texto, fazer um cálculo na calculadora,
desenhar e colocar estes resultados (do cálculo e do desenho) dentro do texto, trabalhando com os vários
softwares abertos ao mesmo tempo.
24
Figura 24: Área de trabalho de um micro com vários programas abertos simultaneamente.
4.1 Alterar entre softwares
Para alternar entre os softwares abertos, basta clicar sobre o nome correspondente na barra de
tarefas ou usar a combinação de teclas ALT+TAB onde teremos a seguinte janela:
Figura 25: Janela de alternância de softwares
Aperte a tecla ALT e a mantenha pressionada. Clique na tecla TAB algumas vezes até que o
software desejado seja escolhido. Quando o contorno atingir este software, basta soltar a tecla ALT.
25
4.2 Exibir janelas
Para que todas as janelas abertas sejam exibidas, clique com o botão direito do mouse sobre uma
área livre da barra de tarefas. Irá aparecer o “Menu Rápido” (lista de comandos) com as seguintes opções:
• Janela em cascata: Organiza as janelas que não estão minimizadas, em forma de cascata.
Neste caso ficará visível apenas uma das janelas, as outras ficarão parcialmente visíveis.
• Janela lado a lado horizontalmente: Organiza as janelas não minimizadas uma ao lado
da outra, na posição horizontal. Neste caso, todas as janelas não minimizadas ficarão
visíveis.
• Janela lado a lado verticalmente: As janelas são organizadas uma ao lado da outra, na
posição vertical. Todas as janelas não minimizadas ficarão visíveis. É importante lembrar
que, quanto maior o número de janelas abertas, menor será a área de visualização.
• Mostrar área de trabalho: Esta opção minimiza todas as janelas que estão abertas e
maximizadas.
Estes comandos só se mostram habilitados se as janelas estiverem visíveis.
4.3 Localizar
Utilizamos esta opção para localizar arquivos, pastas ou computadores em rede. Para encontrar um
arquivo, selecionamos a opção Arquivos ou pastas e teremos a seguinte janela:
Figura 26: Tela de pesquisa básica
26
Nela especificamos o nome do arquivo que procuramos e em que pasta ele pode ser localizado.
Podemos utilizar as guias Data e Avançado para direcionar melhor a busca, impondo algumas condições, por
exemplo, para procurar arquivos de determinada data. Feitas as escolhas, clicamos no botão .
Para acessar esta janela basta clicar em iniciar e depois em pesquisar.
Atividades
1. Localize no Drive C: todos os arquivos com extensão bmp.
2. Localize no Drive C: todos os arquivos que comecem com a letra R.
3. Localize todos os arquivos que foram criados ou modificados no último mês.
4.4 Formatar
Formatar um disco é prepará-lo para que possa ser utilizado. Um disquete ou penDrive, para que
possa receber gravação, é dividido em trilhas e setores. A formatação apagará todos os arquivos e pastas do
disco e criar trilhas e novos setores. Para formatar um disco utiliza-se um menu rápido. Clique com o botão
direito sobre o drive desejado, e clique em formatar.
Figura 27: Janela de formatação de disco
A janela acima aparecerá, com opções de sistemas de arquivos, rotulação do disco, velocidade de
formatação, entre outras. É importante saber bem o que está fazendo, pois depois de formatado um disco, os
dados que foram apagados não poderão mais ser recuperados. Pelo menos não facilmente.
5 MS-DOS
MS-DOS ( MicroSoft Disk Operating System) é um sistema operacional comprado pela
Microsoft da empresa Seattle Computer, para ser usado em computadores da IBM PC.
O MS-DOS é o responsável por gerenciar seus discos. Mas ele não faz apenas isso. Ele
proporciona um modo de se dizer ao computador qual programa ou comando se deseja executar,
onde ele se encontra e o que é necessário fazer com esse comando ou programa. Por exemplo, ele
27
pode enviar informações a tela de vídeo, impressora ou porta de comunicações, para que elas sejam
enviadas a outro sistema. Sua utilização se baseia, portanto, em linhas de comando, ou seja, a
digitação de instruções por parte do usuário.
Porém, para que os comandos possam ser digitados, é necessário que o computador esteja
apto a receber esses dados. Quando ele está pronto, emite um sinal, chamado Prompt de comando.
Além disso, o Prompt ainda mostra a localização, ou seja, onde o usuário está trabalhando naquele
instante. Por exemplo:
C:\programas>
Isso significa que o sistema está trabalhando na unidade C, na pasta programas. Após o sinal
“>” temos uma barra que pisca, chamada “cursor”. O cursor indica onde os comandos do usuário
aparecerão na tela.
Nos sistemas mais atuais, como Windows XP, Vista e Windows 7, o MS-DOS em si não
existe, apenas um Prompt que possui algumas de suas principais funcionalidades. Isso acontece
porque os sistemas operacionais atuais não são tão dependentes do MS-DOS como antigamente.
Assim, alguns de seus comandos podem não funcionar, porém os comandos básicos permanecem
intactos.
Para iniciar o MS-DOS ( no Windows XP, Vista e Windows 7) basta digitar o comando
CMD em Iniciar/ executar, ou clicar em iniciar/todos os programas/acessórios/Prompt de
comando. A figura 28 mostra uma janela de prompt de comando aberta.
Figura 28: Exemplo de janela de prompt de comando no windows 7
5.1 Utilização dos Comandos
Antes de digitar os comandos, o Prompt deve aparecer na tela com o cursor piscando.
Quando isso acontecer, o computador está pronto para receber suas ordens. Após terminar de digitar
o comando, aperte ENTER. Usaremos como exemplo no prompt a unidade C:\>, porém, qualquer
outra letra que indique uma unidade de disco válida pode a substituir.
28
5.2 Comandos Básicos
DATE - C:\>date
Esse comando atualiza a data do sistema. Ao digitar C:\>date, o computador informará a
data que ele possui (atual) na linha de baixo. Saltará outra linha e pedirá uma nova data, no formato
dd-mm-aa (data, mês e ano). Observe a figura 29:
Figura 29: Comando date no prompt.
TIME - C:\>time
Parecido com o anterior, o comando time atualiza a hora do sistema. Após digitar C:\>time,
o computador informará a data que possui (atual) na linha de baixo e, saltando outra linha, pedirá a
nova hora, no formato hh:mm:ss (hora, minuto e segundo). Observe a Figura 30:
Figura 30: Comando time no prompt.
VER - C:\>ver
Esse comando apenas exibe a versão do sistema operacional que está sendo utilizado.
DIR
O comando DIR mostra a lista de arquivos de um diretório. Esse comando pode contar com
algumas especificações, como:
/p – quando há uma grande quantidade de aquivos por diretório, suficiente para não
ser exibida de uma vez só na tela, o comando C:\>dir /p lista os arquivos com pausa.
/w – lista o diretório, organizando-o na posição horizontal. O comando fica assim:
C:\>dir /w.
/s – exibe não só o conteúdo do diretório, mas também o de suas pastas :
C:\>dir /s.
/? – essa função é utilizada para conhecer todos os parâmetros do comando DIR.
C:\>dir /?.
Além disso, o comando DIR também acrescenta três informações importantes: o número de
arquivos contidos no diretório corrente, o espaço ocupado por esses arquivos, e o espaço disponível.
29
Veja um exemplo de comando DIR na figura 31 abaixo:
Figura 31: Exemplo de utilização do comando dir/w na unidade C.
CLS - C:\>cls
Este comando apaga os comandos anteriores, limpando a tela e deixando o cursor no canto
superior esquerdo.
MKDIR ou MD
Comando que cria um diretório a partir de uma pasta corrente com o nome especificado.
C:\>md programas - cria a pasta programas em C:\;
C:\>mkdir programas/arquivos - cria a pasta arquivos dentro de C:\programas.
CHDIR ou CD
Comando que muda o diretório atual a partir da pasta atual.
C:\>cd infowester – entra no diretório infowester.
C:\>cd infowester/hardware – vai para o diretório hardware, que está dentro de infowester.
Ao digitar CD.. o programa voltará ao diretório anterior. Por exemplo, ao digitar
C:\>infowester\hardware>cd.. , sairá de hardware e voltará para infowester. A figura 32 mostra um
exemplo de utilização do comando cd.
Figura 32: utilização do comando cd no prompt.
30
RMDIR ou RD
Remove o diretório, o diretório ao qual o comando se refere somente será eliminado se não
houver nenhuma pasta em seu interior.
C:\>rd infowester\hardware - remove o diretório hardware de infowester.
TREE
Comando que mostra graficamente a árvore de diretórios a partir do diretório raiz, para que
o usuário possa visualizar a organização hierárquica do seu disco. Este comando, assim como o
DIR,
pode
possuir
algumas
especificações.
/f – mostra a árvore de diretórios com as pastas contidas dentro deles.
Ex: C:\>tree /f
/a – instrui o comando TREE a usar a tabela ASCII ao invés de caracteres estendidos.
Ex: C:\>tree /a
CHKDSK
Checa as especificações e a integridade do disco rígido mencionado. Em algumas versões do
Windows, necessita-se de privilégios de administrador para poder visualizar essas informações.
Ex:C:\>chkdsk: - checa o disco rígido C:.
MEM
Esse comando mostra informações atuais sobre a memória do computador.
RENAME ou REN
Permite ao usuário renomear arquivos. Para isso, deverá ser informado o diretório(caso o
arquivo não se encontre no diretório atual) em que o arquivo se encontra, seguido do nome atual e o
novo nome. Além disso, pode-se alterar extensões do arquivo, utilizando o caractere * (asterisco)
Ex.:C:\>ren programas.doc arquivos.doc - muda o nome do arquivo de programas.doc para
arquivos.doc.
Ex.:C:\>ren *.jpg *.gif - esta instrução altera a extensão de todos os arquivos do diretório
atual que terminam em .jpg.
COPY
Cria cópias de um determinado arquivo ou grupos de arquivos de uma pasta para outra. Para
copiar apenas um arquivo, deve-se digitar copy, mais o endereço atual do arquivo, mais o endereço
de destino. Para copiar um grupo de arquivos, utiliza-se o asterisco (*) para substituir caracteres.
Todos os arquivos com a terminação igual a digitada depois do asterisco serão copiados.
Ex.: C:\>copy c:\hardware\infowester.doc c:\artigos – copia o arquivo infowester.doc de
c:\hardware\ para c:\artigos.
Ex.:C:\>copy c:\*.doc c:\aulas\software - esse comando copia todos os arquivos que
31
terminam em .doc de C:\ para C:\aulas\software.
XCOPY
Além de copiar arquivos, copia também árvores de diretórios, de acordo com suas
especificações.
/d – copia arquivos que foram modificados a partir da data informada logo após o
comando pelo usuário. Se a data não for informada, apenas arquivos modificados a
partir da data de alteração do local serão copiados.
/p – solicita autorização do usuário para copiar cada arquivo individualmente.
/s – move diretórios não-vazios. Caso estejam vazios, deve-se usar /E/S.
/u – só copia arquivos que já existam no diretório de destino.
/? - mostra todos os parâmetros do comando.
MOVE
Esse comando possui duas funções. Ele pode renomear diretórios ou mover arquivos de um
diretório para o outro. Para renomear diretórios, escrevemos apenas o nome atual e o novo. Para
movermos arquivos, é necessário utilizar *.* entre os nomes.
Ex.: C:\>move aula informática - renomeia o diretório aula presente em C:\ para
informática.
Ex.: C:\>move d:\aula *.* informática:\ - faz a movimentação de todos os arquivos
presentes em D:\aula para a unidade informática:\, deixando assim o diretório D:\aula vazio.
TYPE
Exibe o conteúdo de um determinado arquivo especificado pelo usuário, logo após o
comando.
Ex.: C:\>type informática - exibe o conteúdo do arquivo informática na tela.
FORMAT
Comando que executa a formatação do disco rígido, ou seja, prepara a unidade para o uso.
Se a unidade já for formatada, todos o seu conteúdo será perdido e poderá ser recuperada apenas
com programas especiais. Esse comano também possui algumas especificações.
/q – formata rapidamente o disco.
/s – formata o disco independente da condição.
/? - fornece mais informações, assim como todos os parâmetros.
Ex.: C:\>format a: - formata o disco na unidade A:\.
UNFORMAT
Permite a recuperação de informações de um disco formatado. Alguns parâmetros
acompanham esse comando. Entre eles:
32
/l – recupera as informações de um disco mostrando arquivos e diretórios.
/test – permite ao usuário listar todas as informações, sem refazer o disco.
Ex.:C:\>unformat a: - "desformata" o disco representado pela unidade A:\.
DEL
Comando que apaga determinados arquivos. Para o arquivo ser deletado, deve-se indicar o
local e o arquivo logo após o comando DEL. Para apagar determinados grupos de arquivos,
escrevemos o final dos arquivos depois de asterisco (*). Para excluir todos os arquivos, devemos
utilizar. *.*.
Ex.: C:\>del c:\informática\aula.doc - apaga o arquivo aula.doc presente na pasta
informática;
Ex.: C:\>del c:\informática\*.doc - apaga todos os arquivos .doc da pasta informática;
Ex.: C:\>del c:\informática\*.* - apaga todos os arquivos da pasta informática.
UNDELETE
Assim como o comando UNFORMAT, este comando permite recuperação de arquivos.
Recupera-se um ou mais arquivos, quando possível, utilizando-se o comando da seguinte maneira:
Ex.:C:\>undelete c:\informática\aula.doc - recupera o arquivo aula.doc que estava presente
na pasta informática.
6 Trabalhando com pastas
Damos o nome de pastas a locais dentro do disco que armazenam arquivos e até outras
pastas. As pastas dividem os discos como “cômodos” de uma casa, facilitando a pesquisa e a
organização de arquivos. Pastas são comumente chamadas de Diretórios a figura 33 mostra um
exemplo de ícone que representa uma pasta no ambiente gráfico de algumas versões do Windows.
Uma pasta pode armazenar arquivos, mas arquivos nunca podem armazenar pastas. Pastas podem
ser modificadas da seguinte forma:
Figura 33: Exemplo de ícone que representa uma pasta ou diretório.
6.1 Criar Pastas
Para criar uma pasta, devemos clicar com o botão direito no local de destino. Aparecerá,
então, uma barra de opções. Ao posicionar o mouse sobre a opção “Novo”, aparecerá uma nova
barra. Clique na opção pasta,. Ao ser criada, a pasta precisa de um nome. Digite o nome desejado e
aperte ENTER. Pronto, uma nova pasta foi criada. A figura 34 mostra como este procedimento é
realizado.
33
Figura 34: Procedimento de criação de pasta
6.2 Excluir Pastas
Quando não precisamos mais de uma pasta, é possível excluí-la. Para isso, devemos
selecioná-la com o botão esquerdo, apertar o botão direito e selecionar excluir na barra de opções
que aparecerá. Ou podemos selecionar a pasta com o botão esquerdo do mouse e apertar a tecla
DEL do teclado. Assim, a pasta excluída irá para a lixeira. Para que a pasta seja excluída
diretamente (sem passar pela lixeira) devemos selecioná-la com o botão esquerdo do mouse e
apertar SHIFT + DEL. Observe na figura 35 uma demostração de exclusão de pasta.
Figura 35: exemplo de exclusão de pasta
34
6.3 Renomear Pastas
Ao criarmos uma pasta, devemos escolher um nome específico. Porém, quando julgarmos
necessário, podemos trocar o nome escolhido anteriormente. Basta selecionar a pasta com o botão
esquerdo do mouse, clicar com o direito e selecionar renomear pasta na barra de opções. Ou
podemos selecionar a pasta e apertar F2 no teclado. Depois de qualquer um dos métodos
executados, é só digitar o nome escolhido e apertar ENTER. Veja este procedimento na figura 36.
Figura 36: renomeação de pasta
Não é permitido renomear pastas que estão sendo utilizadas. E alguns caracteres não podem
fazer parte dos nomes escolhidos para as pastas. É o que acontece no exemplo da figura 37.
Figura 37: exemplo de renomeação de pasta com caracteres inválidos.
35
7 Arquivos
Arquivo é apenas o nome que damos para informações gravadas. Quando fazemos qualquer
coisa no computador (digitar, desenhar, etc) o programa nos permite guardar as informações, sendo
elas inéditas ou modificadas. Assim, essas informações ficam salvas em um arquivo, para que
possamos vê-las ou modificá-las quando quisermos. Existem alguns comandos para que possamos
mexer com esses arquivos
7.1 Copiar
Arquivos podem ser duplicados, para que possamos passá-los a outras pessoas e também
mantê-lo em nosso computador, ou simplesmente por segurança, por exemplo. O usuário pode fazer
isso de duas formas:
1- selecionando o arquivo com o botão esquerdo do mouse, depois apertar o botão
direito, uma barra aparecerá. Clique na opção copiar, e o arquivo será selecionado.
Depois, é só colar no local de origem. O procedimento é mostrado na figura 38.
2- selecionando o arquivo com o botão esquerdo, e apertar as teclas CTRL + c do
teclado. É um atalho muito utilizado. Depois, é só colar no local de origem.
Figura 38: Exemplo de cópia de arquivo
36
7.2 Mover.
Mover um arquivo significa levá-lo para um lugar diferente, sem copiá-lo. Ou seja apenas
transferir o arquivo de um local para o outro. Para isso, podemos selecionar o arquivo com o botão
esquerdo do mouse, e segurando o botão, arrastá-lo até o local desejado. Podemos, também, utilizar
a função recortar.
7.3 Cortar
Assim como o botão copiar, este procedimento também cria um arquivo idêntico ao original,
porém quando se cola o arquivo na pasta de destino, o original do arquivo some. Portanto, ao cortar,
estamos apenas movendo o arquivo. Assim como copiar, podemos fazer isso de duas formas.
1 – podemos selecionar o arquivo com o botão esquerdo do mouse e, ao apertar o
botão direito, uma barra com algumas opções aparecerá. Selecione a opção cortar e
depois cole o arquivo no local desejado.
2 – a função recortar também possui um atalho no teclado. Ao selecionar o arquivo
com o botão esquerdo, deve-se apertar os botões CTRL + x no teclado. Com o
arquivo cortado, é só colar no local desejado.
7.4 Colar
Quando se copia ou recorta um arquivo, é necessário colar no local de origem. Devemos
fazer da seguinte forma:
1 – depois de copiar ou recortar o arquivo, clicar com o botão direito na pasta onde
se deseja colocar o arquivo. Ao aparecer a barra de opções, clicar na opção colar.
2 – depois de copiar ou recortar o arquivo, ir para a pasta de destino e apertar CTRL
+ v.
7.5 Apagar
Quando não se deseja mais guardar alguma informação, é possível excluir um arquivo, das
seguintes formas:
1 – selecione o arquivo com o botão esquerdo do mouse, clique com o botão direito,
e selecione a opção excluir na barra que aparecerá.
2 – depois de selecionar o arquivo com o botão esquerdo, aperte a tecla del (delete)
no teclado.
Todos os arquivos deletados dessa forma irão para a lixeira. Para excluir um arquivo
permanentemente (sem mandá-lo para a lixeira) devemos apertar as teclas SHIFT + DEL. Observe
na figura 39 um exemplo de exclusão de arquivo.
37
Figura 39: exemplo de exclusão de arquivos
7.6 Renomear
Quando salvamos um arquivo, o computador pede que um nome seja dado a esse arquivo,
para uma melhor identificação e organização. Você pode alterar o nome escolhido a qualquer
momento, da seguinte forma:
1 – selecione o arquivo com o botão esquerdo. Clique com o botão direito e
aparecerá uma barra de opções. Escolha renomear, digite o nome desejado e aperte
ENTER.
2 – selecione o arquivo com o botão esquerdo, aperte a tecla F2 no teclado, digite o
nome desejado e aperte ENTER.
7.7 Propriedades
Ao selecionar o arquivo com o botão esquerdo, e depois clicar com o botão direito do
mouse, uma barra de opções aparecerá. A última opção são as propriedades. Quando clicamos nesta
opção, teremos acesso a varias informações do arquivo, como: Nome, tipo do arquivo, o software
utilizado, localização, tamanho, tamanho no disco, data e hora de criação, data e hora de
modificação ( se houver), e a data e a hora do último acesso. Tome a figura 40 como exemplo.
38
Figura 40: Exemplo de acesso às propriedades de um arquivo.
7.8 Salvar
É necessário salvar um arquivo, para que as modificações feitas possam ser visualizadas
mais tarde. Se estamos salvando o arquivo pela primeira vez, devemos clicar em Arquivo, no canto
superior esquerdo e clicar em Salvar Como ( o atalho no teclado é CTRL + SHIFT + s), A figura 42
mostra a operação de salvar como. Aparecerá uma janela, do qual podemos escolher onde
desejamos que o arquivo seja salvo, qual o nome desejado, e qual o formato. Se o arquivo já foi
salvo antes, e foi modificado, devemos clicar em Arquivo (no canto superior esquerdo) e depois em
Salvar ( o atalho no teclado é CTRL + s), como mostrado na figura 41.
Figura 41: Exemplo de arquivo tendo
suas alterações salvas.
39
Figura 42: Procedimento para salvar como um arquivo
7.9 Lixeira
Quando um arquivo se torna desnecessário, podemos apagá-lo. Ao fazermos isso, o arquivo
vai para a lixeira (a menos que o arquivo seja apagado de forma direta, como mostrado
anteriormente), que nada mais é do que um local para arquivos que não queremos mais (lixo). Eles
estarão ali, caso seja preciso resgatá-los. Ao apagar arquivos da lixeira, eles são excluídos
definitivamente. Lembrando que arquivos excluídos com o comando SHIFT+DEL não são movidos
para a lixeira, são excluídos diretamente. Um arquivo que está na lixeira pode ser restaurado,
retornando ao seu local de origem e deixando de existir na lixeira.
40
Figura 43: Janela de lixeira padrão.
A figura 43 mostra uma janela de uma lixeira padrão. Observe que nela contém as opções de
restaurar todos os itens e esvaziar lixeira. Estes procedimentos executam as mesmas ações descritas,
porém, se aplicam a todos os arquivos ali contidos.
8 Compartilhamento
Definição:
O processo de compartilhar arquivos, entre diferentes usuários ou máquinas, é algo comum
na grande maioria dos Sistemas Operacionais. Em geral, o próprio sistema operacional já cria uma
pasta compartilhada padrão ao inserir um novo usuário. No Windows XP, essa pasta padrão é
chamada “Documentos Compartilhados” e está presente para todos usuários. O funcionamento é
bastante simples, todos os arquivos da pasta ficam disponíveis para qualquer usuário que acessar o
computador, não se limitando ao usuário atual.
Lembrete: Cada usuário do Computador, tem seus próprios documentos, sendo esses acessíveis
apenas pelo seu perfil ou por um perfil de Administrador.
No Windows XP, os Documentos Compartilhados podem ser acessados pela janela “Meu
Computador”.
41
Figura 44: Documentos Compartilhados
O recurso de Compartilhamento não se limita aos usuários de um computador. A internet é
um exemplo de grande rede de compartilhamento, onde arquivos são armazenados em servidores
remotos e podem ser acessados pela nossa máquina. Um site por exemplo, nada mais é do que uma
coleção de arquivos disponíveis em algum servidor, que é acessado e interpretado pelo nosso
navegador, possibilitando assim nossa navegação pelas páginas da Web. Por não ser limitada aos
usuários, podemos em teoria compartilhar nossos arquivos com todo o mundo, usando-se das
tecnologias
corretas.
Podemos também, compartilhar arquivos através de uma rede local. Onde os arquivos se
tornam acessíveis não apenas a nossa máquina, mas também as demais máquinas da rede. Isso pode
ser útil dentro de casa, para compartilhar arquivos entre os computadores do quarto e do escritório,
ou mesmo em empresas, tornando documentos acessíveis a diversas máquinas.
Agora que entendemos o conceito de compartilhamento de arquivos. É hora de botar a mão
na massa e praticar.
Atividade Prática no Windows XP:
Objetivo: Disponibilizar uma pasta para diferentes computadores em uma rede.
42
1° Passo: Clicamos com o botão direito em uma pasta e acessamos a aba Propriedades. Conforme a
figura abaixo:
Figura 45: Aba Propriedades
2° Passo: Clique na aba “Compartilhamento”, marque a opção “Compartilhar esta pasta na rede”.
Caso os arquivos possam ser alterados pelos demais usuários, marque a “Permitir que usuarios da
rede alterem meus arquivos”.
3° Passo: Confira se a pasta foi compartilhada corretamente. Dica: As pastas compartilhadas são
marcadas através de uma mão em sua imagem.
43
Figura 46: Aba Compartilhamento
Diferentes Versões do Windows:
Além de serem diferentes em cada Sistema Operacional, as opções de compartilhamento
também mudam dependendo da versão do Windows. Por exemplo, a partir do Windows 7 é possível
configurar Grupos Domésticos – protegidos por senha -para compartilhamento do Arquivos. Com
os Grupos Domésticos é possível escolher quais pastas serão compartilhadas, quais usuários podem
acessá-las ou mesmo alterá-las, se é possível usar o computador como servidor de mídia, dentre
diversas outras opções. Após configurado, a inserção de pastas no Grupo Doméstico pode ser feita
no menu de contexto – clicando com o botão direito sobre o arquivo.
44
Figura 47: Compartilhamento Windows 8
9 Configurações
9.1 Painel de Controle
O painel de Controle, como o próprio nome indica, é o principal local de configurações de
um computador. O mesmo te fornece opções para personalizar a aparência e o funcionamento do
computador, adicionar ou remover programas, configurar contas de rede e de usuários, dentre
diversos outros recurso. Para acessá-lo, abra o menu iniciar no canto inferior esquerdo da tela e
clique na opção Painel de Controle.
Atividade Prática
Objetivo: Mudar o modo de exibição do Painel de Controle, para o modo clássico, onde é possível
visualizar uma gama maior de opções.
45
1° Passo: Abra o Painel de Controle
Figura 48: Acessando o Painel de Controle
46
2° Passo: Clique em Alterar para o modo de exibição clássico.
Figura 49: Alterando o Modo de Exibição
47
3° Passo: Compare as diferenças entre os modos de exibição.
Figura 50: Painel de Controle Clássico
9.2 Propriedades de Data e Hora
As propriedades de Data e Hora nos permitem personalizar o calendário do computador.
Estas opções estão disponíveis no Painel de Controle ou com o uso do duplo clique sobre o relógio
do Sistema. O painel de Data e Hora é composto por 3 abas, reacionadas a baixo:
Data e Hora: Nesta aba é possível configurar a data e horário atuais do sistema.
48
Figura 51: Propriedades de Data e Hora
Fuso Horário: Nesta aba é possível escolher seu horário em relação ao horário da cidade de
Greenwich. O horário de Brasília é GMT-03:00, que significa que estamos 3 horas atrás do horário
de Greenwich. Ao selecionar o horário de Brasília, também temos a opção de ajustar
automaticamente o relógio para o horário de verão.
Figura 52: Fuso Horário
3° Aba – Horário da Internet: Nesta aba é possível sincronizar nosso relógio a um relógio externo
provido por algum servidor. Essa opção vem marcada de fábrica e não é necessário alterá-la.
Figura 53: Horário da Internet
49
9.3 Fontes
O repositório de fontes está disponível através do Painel de Controle, nele é possível
verificar quais fontes tipográficas estão instaladas no computador, quais fontes são similares a uma
fonte especificas e etc. Para instalar um novo pacote de fontes no computador, basta copiá-las para
o repositório. Em uma análise simplista, as fontes são divididas em fontes serifadas(Serif em inglês)
e sem serifa(Sans-serif em inglês), onde as fontes serifadas contém certos detalhes arredondados nas
extremidades, enquanto as fontes sem serifa são baseadas em traços retos.
Atividade Prática
Objetivo: Pesquisar fontes semelhantes a “Times New Roman”.
1° Passo: Entre no Painel de Controle e dê um duplo clique na opção Fontes.
Figura 54: Acesso ao repositório de fontes
50
2° Passo: Clique na opção Similaridade, como na imagem abaixo:
Figura 55: Fontes Instaladas
51
3° Passo: Selecione a fonte “Times New Roman”
Figura 56: Listando Fontes
4° Passo: Verifica que as fontes que são Muito Similares, bem similares e não similares.
9.4 Propriedades de Video
As propriedades de vídeo nos permitem alterar a aparência e resolução de nosso
computador. Através dela podemos mudar o papel de parede, configurar proteção de tela, cores e
tamanhos de fonte. Elas podem ser acessadas através da opção Vídeo no painel de controle ou
clicando com o botão direito sobre a área de trabalho e escolhendo a opção propriedades.
As propriedades de vídeo são divididas em cinco abas, sendo listadas a baixo.
1° - Temas: A aba de Temas nos permite alterar entre diferentes definições propriedades gráficas do
sistema. Os temas envolvem a aparência da janela, área de trabalho, fontes e etc. Note nas imagens
abaixo, que o formato da janela apresentado na propriedade é o mesmo que está empregado em todo
sistema.
52
Figura 57: Tema Windows XP
Figura 58: Tema Clássico do Windows
53
2° - Área de Trabalho: Nesta aba é possível modificar o papel de parede da Área de Trabalho. A
modificação será demonstrada na próxima Atividade Prática da apostila.
Figura 59: Propriedades de Vídeo
3° Proteção de Tela: Nesta aba é possível escolher uma proteção de tela, ajustar o tempo Na caixa
proteção de tela, é possível alterar a animação da proteção, que pode ser visualizada ao clicar no
botão visualizar a sua direita. Logo abaixo temos a opção Aguardar: x minutos, onde é possível
configurar o tempo para a proteção de tela ativar. Na caixa ao lado, temos a opção “Ao continuar.
Proteger com senha” que ao ser ativada, exige a senha do usuário a cada vez que o computador é
retirado da proteção de tela.
54
Figura 60: Proteção de Tela
4° - Aparência: Na aba corrente, é possível configurar o estilo das janelas e botões, o esquema de
cor e o tamanho da fonte. Na imagem abaixo, podemos notar que ao modificar o estilo de cores,
todas as janelas e a barra de tarefas foram modificadas para o estilo escolhido.
Figura 61: Esquema de Cor Verde-oliva
55
5° - Configurações: Nesta aba é possível configurar os monitores – caso exista mais de um
plugado ao computador, a resolução dos mesmos e o esquema de cor.
Figura 62: Configurações
Atividade Prática
Objetivo: Trocar o Papel de Parede.
1° Passo: Clique com o botão direito sobre a área de trabalho, escolha a opção propriedades.
2° Passo: Nas propriedades de vídeo, vá para a aba Área de Trabalho.
3° Passo: Escolha um papel de parede de sua preferência.
Figura 63: Modificando o Papel de Parede
56
4° Passo: Após selecionar o papel de parede de sua preferência, clique em aplicar.
Figura 64: Papel de Parede Modificado
5° Passo: Após verificar a mudança do papel de parede, retorne para o papel de parede anterior a
mudança.
9.5 Propriedades do Sistema
As propriedades do Sistema nos fornecem informações, gerencia de dispositivos,
configurações de atualização e restauração do sistema. Esta opção nos dá informações importantes
como a versão do Sistema Operacional instalada, o registro do computador e os dispositivos
instalados no mesmo.
As configurações do sistema são divididas em 7 abas, conforme listado abaixo.
57
1° - Geral: Na aba geral são apresentadas informações como a versão do sistema operacional
instalada, o registro do mesmo, fabricante, processador e memória do computador.
Figura 65: Geral
58
2° - Nome do Computador: Esta aba permite visualizar e alterar o nome do computador e do grupo
de trabalho. Apesar de parecer algo irrelevante quando pensamos em uma máquina isolada, a
configuração do nome do computador é imprescindível em uma rede.
Figura 66: Nome do Computador
3° - Hardware: Nas configurações de hardware, podemos gerenciar os componentes físicos do
computador. Dentre suas opções, a mais importante é o gerenciador de dispositivos, uma ferramenta
que oferece a visualização e manutenção do hardware instalado na máquia.
Figura 67: Hardware
59
4° - Avançado: As configurações avançadas permitem a modificação de diversas tarefas do sistema
operacional, que podem afetar o desempenho, inicialização e recuperação do sistema. É
aconselhável que apenas usuários experientes modifiquem estas opções.
Figura 68: Avançado
5° - Restauração do Sistema: A restauração do Sistema é um recurso de manutenção do
computador, que tem como característica restaurar o sistema para um estado anterior ao atual. Em
geral é usado para reverter erros de configuração ou problemas com aplicações. É aconselhado
deixar as configurações de restauração no modo padrão.
Figura 69: Restauração do Sistema
60
6° - Atualizações Automáticas: As atualizações são formas do desenvolvedor do Sistema
Operacional concertarem falhas e oferecer novos recursos para o mesmo. Nesta aba é possível
configurar a maneira a qual o sistema lida com essas atualizações. Para usuários padrão, não há
necessidade de mudar sua configuração, deixando-as em modo Automático.
Figura 70: Atualizações Automáticas
7° - Remoto: A assistência remota permite que um usuário externo possa prestar assistência
remotamente. Esta opção é provida por uma ferramenta externa compatível com o protocolo MAPI
– como o falecido Windows Messenger.
61
Figura 71: Remoto
Atividade Prática:
Objetivo: Verificar os dispositivos de rede do computador.
1° Passo: Entrar no Painel de Controle.
2° Passo: Acessar as configurações do sistema.
3° Passo: Abrir a aba Hardware e acessar o gerenciador de dispositivos.
4° Passo: Duplo clique em Adaptadores de Rede.
9.6 Impressora
O Windows também fornece um auxiliar para impressoras, presente no Painel de Controle.
Nele é possível instalar novas impressoras e gerenciar as existente, sendo elas locais ou disponíveis
pela rede.
Hoje grande parte das impressoras utilizam a porta USB, tendo como característica o "plug
and play" – plugar e usar em tradução livre – que permite que a mesma esteja pronta para uso de
imediato, caso ela já esteja instalada, ou caso não esteja, o próprio Windows é capaz de instalar os
drivers necessários – sendo necessária a conexão a internet. Todavia, as Impressoras e
Multifuncionais costumam ser acompanhadas por um CD de Instalação, que facilita a instalação do
dispositivo. Logo, no caso de impressoras locais, o trabalho do usuário é plugá-la a porta USB e
rodar o cd de instalação ou esperar que o próprio Windows instale os drivers necessários. Em casos
específicos onde o Windows não consiga instalar os drivers e não possua cd de instalação, é
necessário recorrer ao site do fabricante e descarregar os drivers específicos da impressora.
62
Figura 72: Informação - Impressoras Plug and Play
O uso de impressoras em rede é um pouco mais complicado. Em versões mais novas do
Windows, ao adentrar em um Grupo Doméstico podemos escolher quais as pastas serão
compartilhadas e se ativaremos o compartilhamento da impressora. Nestas versões, as impressoras
se tornam disponíveis automaticamente aos outros usuários do grupo. Já no Windows XP, este
processo deve ser feito de manualmente pelos usuários.
Instalando uma Impressora Remota no Windows XP.
1° Passo: Abra o Painel de Controle e clique e selecione "Impressoras e Equipamentos de Fax".
63
2° Passo: Clique em "Adicionar uma Impressora" na caixa "Tarefas da Impressora".
Nota: Perceba que não há impressora instalada no momento.
Figura 73: Impressoras e Aparelhos de Fax
64
3° Passo: Marque a opção "Uma impressora de rede ou conectada a outro computador" e clique em
avançar.
Figura 74: Impressora de Rede
65
4° Passo: Selecione "Procurar Impressora".
Figura 75: Procurar impressora
66
5° Passo: Selecione a rede onde a impressora está sendo compartilhada – na imagem a "Rede
Microsoft Windows" = e o caminho da impressora – na imagem "\\SILMA-PC\HP Deskjet F4200
series". Por fim clique em avançar.
Figura 76: Impressoras Compartilhadas
67
6° Passo: Entre com o nome de usuário e senha da máquina onde a impressora está instalada.
Figura 77: Conectar a Máquina Remota
7° Passo: Após a confirmação do nome de usuário e senha, o Windows enviará uma mensagem de
confirmação. Aceite-a caso o computador que compartilha a impressora seja confiável.
Figura 78: Mensagem de Confirmação
8° Passo: Confira se a impressora foi instalada com sucesso.
Nota: Ao contrário do 2° passo, podemos notar que agora temos uma impressora instalada.
68
Figura 79: Impressora Instalada
10 Ferramentas
10.1 Desfragmentador de disco
O desfragmentador de disco é uma ferramenta de otimização do sistema. Com o uso
recorrente do sistema, os arquivos ao serem gravados e apagados do disco tendem a se fragmentar
em diferentes áreas, o que causa lentidão durante o uso.
Essa fragmentação se deve a forma a qual o Windows trata os arquivos. A principio os
arquivos são gravados de forma sequencial no disco, mas ao apagar os arquivos, o sistema preenche
os espaços com novos arquivos. Quando os novos arquivos são maiores do que o espaço livre, o
sistema os fragmenta e grava em diferentes partes do disco. Após um período de tempo, diversos
arquivos são separados em diversas partes do disco, o que aumenta o uso do disco ao ler os arquivos
e consequentemente diminui a performance do sistema.
Em alguns Sistemas Operacionais , como as versões mais novas do Windows, o processo de
desfragmentação do disco é feito automaticamente através de tarefas agendadas. Em outros
Sistemas Operacionais, é necessário que o próprio usuário cuide do processo, este é o caso do
Windows XP.
Atividade Prática
Objetivo: Desfragmentar um disco no Windows XP.
69
1° Passo: Para acessar o desfragmentador de disco, abra o Menu Inicial, cliquem em todos os
programas -> acessórios -> ferramentas do sistema -> desfragmentador de disco.
Figura 80: Abrindo o Desfragmentador de disco
70
2° Passo: Clique em uma unidade de disco e no botão Analisar.
Figura 81: Desfragmentador de Disco
3° Passo: Ao fim da análise, uma janela de resposta do sistema informa se é necessário ou não
desfragmentar o disco. Caso seja necessário, clique em desfragmentar.
Nota: Como o processo é lento, não é necessário desfragmentar os computadores do laboratório.
10.2 Backups
Um backup nada mais é do que uma cópia de segurança de algum arquivo, seja ele pessoal
ou do sistema. São usados para recuperação de dados perdidos, seja através de uma "imagem"¹ do
sistema, de outro disco ou mesmo de uma unidade de armazenamento externa – cd's,dvd's,
pendrives e etc.
O processo de Backup pode ser feito pelo sistema ou mesmo manualmente. Quando você grava um
DVD com dados - fotos da ultima viagem da família, por exemplo - está fazendo um backup
manual, guardando os dados em outro local para caso de perdas. As versões mais atuais da grande
maioria dos Sistemas Operacionais fornecem opções de backup automáticas, onde após
configurados, o sistema faz todo trabalho pesado sozinho. Infelizmente o Windows XP na versão
Home não possuí ferramenta de backup padrão, por isso não teremos exemplo prático nesta
apostila. Mas caso tenham curiosidade ou necessidade de usar uma ferramenta de backup neste
Sistema Operacional, é possível obter informações pelo link abaixo:
71
http://www.microsoft.com/brasil/windowsxp/using/setup/learnmore/bott_03july14.mspx
Nota¹: O termo imagem do sistema, se difere das imagens gráficas. A Imagem do Sistema é um
arquivo para recuperação. De maneira simples, podemos dizer que essa imagem é uma fotocópia do
sistema.
11. Libre Office
LibreOffice é um pacote de aplicações de escritório compatível com outros pacotes de
escritório disponíveis no mercado, porém o seu uso e distribuição é gratuito. O seu uso pode ser
destinado tanto para fins pessoais quanto profissionais. Ele está disponível para a maioria das
plataformas no mercado, como MS-Windows (XP, Vista, Seven), Linux e MacOS-X.
É compatível com as principais suítes de escritório do mercado – como o Microsoft Office.
Possuindo todas as funções esperadas em uma suite profissional, como editores de texto, planilha,
apresentações e desenhos, até mesmo um sistema de banco de dados.
O LibreOffice possui pacotes de edição como o Writer – "Processador de Textos", Calc –
"Planilha de Cálculo", Impress - "Apresentações", Draw – "Gráficos Vetoriais", Base – "Banco de
Dados" - e Math – "Editor de Fórmulas matemáticas".
Figura 82: janela de inicialização da suíte Libre Office.
Dentre algumas das vantagens do LibreOffice, podemos citar:
72
•
•
•
•
•
Sem taxas de Licenciamento. O LibreOffice é um programa gratuito e de código aberto,
que pode ser usado para qualquer fim, seja ele pessoal, comercial ou governamental.
Multiplataforma. Não é restrito apenas um Sistema Operacional.
Interface consistente. Os pacotes tem uma interface semelhante entre si, facilitando assim
seu uso.
Integração entre os pacotes.
Compatibilidade com diversos tipos de arquivos.
Maiores
informações
podem
ser
obtidas
no
Guia
do
Estudante
https://wiki.documentfoundation.org/images/3/3e/0100GS3-GuiadoIniciante-ptbr.pdf – e no site do
projeto – http://pt-br.libreoffice.org/home/ .
11.1 Writer (Editor de Textos)
O Writer possui todas as características necessárias de um processador de textos moderno ou
de uma ferramenta de editoração, riquíssima para criação de cartas, livros, relatórios, noticiários,
cadernos e outros tipos de documentos. O Writer é capaz de exportar arquivos para os formatos
HTML, XHTML, XML, Portable Document Format (PDF) da Adobe, e várias versões de arquivos
do Microsoft Word.
As várias ferramentas que o Writer disponibiliza lhe permitiram produzir documentos poderosos,
folhas com estilos próprios, corrigir erros ortográficos automaticamente, inserir notas adesivas para
deixar a leitura mais clara o possível e muitos outros recursos.
A interface básica do Writer é dividida em barras de opções, agrupadas segundo seu funcionamento.
As barras podem ser dividias em quatro grandes grupos: Menu, Formatação, Ferramentas Padrão,
Status.
Figura 83: LibreOffice Writer
73
11.2 Calc (Planilhas)
O Calc é um componente do LibreOffice utilizado para trabalhar com planilhas eletrônicas.
Você pode fornecer dados (em geral, numéricos) em uma planilha e manipulá-los para tomada de
decisões que são esperadas de uma avançada ferramenta de planilha eletrônica.
Alternativamente é possível alterar alguns dados no Calc e observar as modificações feitas por ele
sem precisar redigitar a planilha inteira (modo “E se...”).
Outras funcionalidades oferecidas pelo Calc:
• Funções, que podem ser utilizadas para criar fórmulas para executar cálculos complexos
• Funções de banco de dados, para organizar, armazenas e filtrar dados
• Gráficos dinâmicos; um grande número de opções de gráficos em 2D e 3D
• Macros, para a gravação e execução de tarefas repetitivas
• Capacidade de abrir, editar e salvar planilhas no formato Microsoft Excel
• Importação e exportação de planilhas em vários formatos, incluindo HTML, CSV, PDF.
Introdução
Planilha é o arquivo completo, com todas as suas abas ou folhas de cálculo; na primeira aba
podemos ter o cálculo de despesas do seu escritório, na segunda aba as receitas e na terceira aba um
gráfico demonstrativo, isso tudo é uma planilha, e não cada aba ou folha individualmente.
Cada planilha contém colunas que são dispostas lado a lado, e linhas que correm de cima a baixo,
assim, são traçadas as linhas de grade da planilha. As colunas são rotuladas com letras e as linhas
são numeradas. Cada planilha possui 1.048.576 linhas e as colunas vão até AMJ.
Valores: Um valor pode representar um dado numérico ou textual entrado pelo usuário ou pode ser
resultado de uma fórmula ou função.
Fórmulas: A fórmula é uma expressão matemática dada ao computador (o usuário tem que montar
a fórmula) para calcular um resultado, é a parte inteligente da planilha; sem as fórmulas a planilha
seria um amontoado de textos e números.
Funções: São fórmulas pré-definidas para pouparem tempo e trabalho na criação de uma equação.
Veja a figura abaixo e analise os componentes do Calc:
74
Figura 84: Apresentando as partes principais do Calc
11.3 Impress (Apresentações)
Impress é o programa de apresentação do LibreOffice. Pode-se criar slides que contenham
diferentes elementos, incluindo textos, marcadores e listas numeradas, tabelas, gráficos, clipart e
uma ampla gama de objetos gráficos. O Impress inclui corretor ortográfico, dicionário, estilos de
textos predefinidos e atrativos estilos de fundo.
O Impress oferece todas as ferramentas mais comuns para apresentações multimídia, tais
como efeitos especiais, animação e ferramentas de desenho. Ele é integrado com as capacidades
gráficas avançadas do Draw e do Math. As apresentações de slides podem ser ainda melhoradas
com os efeitos especiais de texto do Fontwork, assim como sons e vídeos. O Impress é compatível
com o formato de arquivo do Microsoft PowerPoint (*.ppt) e também pode salvar seus trabalhos em
vários formatos gráficos, incluindo o Macromedia Flash (SWF).
Usar o Impress para apresentação de slides requer conhecimento dos elementos que o slide
contém. Slides incluem o uso de estilos de texto, que determinam a aparência do texto.
75
Figura 85: LibreOffice Impress
76