APRESENTAÇÃO - Instituto Pólis
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APRESENTAÇÃO - Instituto Pólis
02 publicações seriadas revistas pólis APRESENTAÇÃO O Pólis – Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais – é uma Organização Não-Governamental de atuação nacional, constituída como sociedade civil, sem fins lucrativos, apartidária, pluralista e reconhecida como entidade de utilidade pública nos âmbitos municipal, estadual e federal. Fundada em 1987, a cidade e a atuação no campo das políticas públicas e do desenvolvimento local definem a sua identidade. A cidadania, como conquista democrática, é o eixo articulador de sua intervenção dirigida à construção de cidades justas, sustentáveis e democráticas. Desde sua fundação, o Pólis busca disseminar o resultado de suas pesquisas. Para isto, tem se apoiado em publicações seriadas, em livros, cd-roms, cartilhas, boletins e, mais recentemente, utilizando também as oportunidades da Internet. Para garantir que os materiais cheguem às mãos das lideranças sociais, gestores e pesquisadores que atuam na formulação, implementação e disseminação de políticas públicas, distribui suas publicações e realiza permutas com várias instituições. Além disso, disponibiliza vários dos conteúdos em seu sítio na Internet. Aos que têm interesse em se aprofundar nos temas publicados pelo Instituto e querem adquirir as publicações, são apresentadas a seguir as séries e os títulos disponíveis, bem como um resumo de quase todos os conteúdos já produzidos até 2004. Janeiro 2005 Este catálogo também pode ser acessado no sítio http://www.polis.org.br. Para adquirir nossas publicações, contate [email protected]. Para maiores informações, fale com o Setor de Publicações, telefone 0 XX 11 3258 6121 r.256. Se quiser receber informações periódicas sobre os lançamentos e outras notícias do Pólis, escreva para [email protected]. revistas pólis publicações seriadas 03 índice publicações seriadas … 05 * revistas pólis … 05 * desafios da gestão municipal … 13 * cadernos de observatório dos direitos do cidadão … 14 * cadernos pólis …16 * cadernos de proposições para o século XXI … 18 * boletim dicas …20 * repentes … 25 publicações não seriadas … 26 04 I publicações seriadas revistas pólis PUBLICAÇÕES SERIADAS REVISTAS PÓLIS I 05 Reforma Urbana e o Direito à Cidade Cortiços em São Paulo: o problema e alternativas 1991, 42pp. 18 x 27cm [esgotada] 1991, 50pp. 18 x 27cm [esgotada] Revista Pólis n.01 Ana Amélia da Silva (org.) Os resultados das pesquisas desenvolvidas pelo Pólis são publicados nesta série desde 1991, buscando contribuir para o debate, estudos e pesquisas sobre a questão urbana e refere-se aos campos de conhecimento que o Instituto definiu como prioritários em sua atuação: desenvolvimento local e gestão municipal; democratização do poder local e construção da cidadania; sustentabilidade, cultura e qualidade de vida. Ambiente Urbano e Qualidade de vida Revista Pólis n.03 Elisabeth Grimberg (org.) 1991, 114pp. 18 x 27cm [esgotada] O embate entre crescimento urbano, civilização e qualidade de vida é o tema central desta publicação. A partir de estudos da questão socioambiental em regiões metropolitanas (tendo como eixo central a Região Metropolitana de São Paulo) esse trabalho releva a questão do Saneamento Ambiental em algumas de suas interfaces: ar, água e solo. Conta com a colaboração de especialistas que contribuíram com sistematizações inéditas de suas experiências e reflexões nas diferentes áreas da questão ambiental e visa contribuir para uma reflexão a respeito de valores, comportamentos e idéias à luz de uma nova ética que defenda o equilíbrio entre natureza e intervenção humana. A publicação resgata a emergência do Movimento Nacional pela Reforma Urbana, cuja bandeira de luta é uma maior justiça social no acesso dos cidadãos às cidades visando acabar com a desigualdade que se expressa nos espaços urbanos e garantir os direitos à cidadania. O foco central é resgatar a memória desse movimento enquanto uma bandeira de luta e potencial articulador de uma série de movimentos e entidades populares, entidades sindicais, de defesa dos direitos humanos, de ensino e pesquisas urbanas e, sobretudo, de assessoria aos movimentos populares que desde 1986 lutam pelo direito à cidade. Mutirão e Auto-Gestão em São Paulo: uma Experiência de Construção de Casas Populares Revista Pólis n.04 Paulo Sérgio Muçouçah e Marco Antônio de Almeida Revista Pólis n.02 José Geraldo da Simões Junior Esse estudo enfoca a realidade da vida nos cortiços. Inicia com uma perspectiva histórica; apresenta alguns aspectos cotidianos da vida desses moradores, principalmente os relacionados à violência nas suas mais diversas formas - a da exclusão social, a da exploração econômica, a do convívio em ambiente degradado, a da disputa pelo espaço; e investiga também as suas formas de organização, que culmina com o Movimento dos Encortiçados da Cidade. Procura contribuir para a análise e a busca de alternativas para a questão da moradia popular, dirigindo-se especialmente aos movimentos de moradia, lideranças, assessoria e gestores públicos. Lages: um jeito de governar Revista Pólis n.05 Ana Luiza Salles Souto 1991, 35pp. 18 x 27cm 1991, 52pp.; 18 x 27cm [esgotada] A publicação faz parte da série “Inovação Urbana”, que visa a divulgar iniciativas inovadoras em vários campos da gestão municipal. Nesta edição foi abordada a experiência do programa Funaps Comunitário, desenvolvida pela Superintendência de Habitação Popular (HABI) e pela Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano de São Paulo. Dada a gravidade do problema habitacional no país, a divulgação desta experiência reveste-se de especial importância. O estudo das experiências pioneiras de gestão democrática tem início no Pólis com esse trabalho sobre o município de Lages, que serviu como referência política e centro de grandes polêmicas durante os anos 80. A administração de Dirceu Carneiro abriu espaços para a participação da população na gestão do município de maneira quase inédita por meio de hortas comunitárias, mutirões habitacionais, mecanismos de discussão. Essa publicação recupera a história dessa administração e suas repercussões, constituindo um estímulo importante para a avaliação dessa experiência e de sua contribuição para a discussão contemporânea sobre participação popular e gestão democrática. 06 I publicações seriadas revistas pólis Prefeitura de Fortaleza: Administração Popular Moradores de Rua Revista Pólis n.06 Valeska Peres Pinto 1992, 56pp. 18 x 27cm Revista Pólis n.07 José Geraldo Simões Junior 1991, 56pp. 18 x 27cm Esta publicação sistematiza a experiência da administração popular em Fortaleza (1986/88) a partir de depoimentos de pessoas que viveram essa experiência e das informações contidas em textos, relatórios e publicações, da época e posteriores. A importância dessa análise está na experiência de exercício do poder local aprendendo com aqueles que ousaram experimentar o novo, abrindo caminho para a democratização da sociedade brasileira. A publicação reúne elementos de grande atualidade para o debate sobre a democratização da gestão municipal, o papel do Estado e dos partidos políticos. Experiências Inovadoras de Gestão Municipal Revista Pólis n.09 Heloisa Nogueira, José Geraldo Simões Jr. e Marco Antonio de Almeida 1992, 107pp. 18 x 27cm Experiências vividas pelas administrações democráticas eleitas por voto popular em 1988 são tratadas nesta publicação como exemplos de políticas públicas que podem servir de base e parâmetro para futuras gestões e processos que envolvam democracia e participação popular. O presente trabalho nos traz indicadores que revelam a melhoria na qualidade de vida da população nessas administrações. O relato dessas experiências busca contribuir para que os governos locais possam se beneficiar das lutas e experiências vividas anteriormente. A pesquisa que deu suporte a esta publicação deu origem ao projeto Dicas - Idéias para a ação municipal. Estudos de Gestão: Ronda Alta e São João do Triunfo Revista Pólis n.08 Ana Luiza S. Souto Ferreira e Rudá Ricci 1992, 97pp. 18 x 27cm Esta publicação é uma das primeiras sistematizações da bibliografia sobre moradores de rua (quase inexistente na época) como artigos de jornal, entrevistas, pequenos relatos de trabalhos acadêmicos ou de órgão públicos. O trabalho é incitado pelo número crescente de pessoas vivendo em miséria absoluta que encontram nos baixos de viadutos, praças e calçadas a opção terminal de moradia. Ao mesmo tempo, a pesquisa emerge de uma situação em que a atuação de ONG’s passa a ser mais presente tentando propor alternativas a um assistencialismo tradicional, procurando substituílas por formas auto-organizadas dessa população, como os grupos de catadores de papel e papelão. Ordenamento Jurídico: inimigo declarado ou aliado incompreendido? Revista Pólis (Edição Especial) Celso Spitzcovsky e Marco Antonio Ribeiro Tura 1992 , 64pp. 18 x 27cm [esgotada] A publicação tem como objetivo oferecer uma série de informações de caráter jurídico que possam colaborar com os novos governos municipais. O texto foi baseado em um estudo junto a quatro municípios de porte médio governados pelo Partido dos Trabalhadores, no que se relacionava à identificação e à análise das principais questões relacionadas ao Ordenamento Jurídico. Esta publicação apresenta as experiências inovadoras de gestão em Ronda Alta e São José do Triunfo/RS, municípios de pequeno porte que avançaram nos anos XX em instituir o espaço da participação, implementando políticas públicas que melhoraram a qualidade de vida da população. A Cidade faz a sua Constituição Revista Pólis n.10 Ana Amélia da Silva e Nelson Saule Jr. 1993, 65pp. 18 x 27cm Essa publicação sistematiza conquistas populares que ficaram consagradas nas Leis Orgânicas de algumas das principais cidades do país, em termos de criação ou reconhecimento de novos direitos coletivos e políticos. Portanto, avalia as funções da lei e seu caráter de possível expressão dos conflitos que emergem da sociedade. Destaca a participação das entidades e movimentos articulados na luta pelo direito à cidade e à cidadania que exercem um papel importante em prol da garantia e aplicabilidade dos direitos explícitos nas leis orgânicas, bem como a atuação na defesa do direito à cidade no cenário da revisão constitucional de 1993. revistas pólis publicações seriadas I.0 7 Estudos de Gestão: Icapuí e Janduís Revista Pólis n.11 Marco Antonio de Almeida 1993, 63pp. 18 x 27cm Essa revista descreve a trajetória de dois municípios nordestinos que possuem singularidades em relação aos seus vizinhos no que diz respeito às maneiras de se defrontar com situações de fome, alta mortalidade infantil, educação precária, doenças, miséria. Ambas as cidades, Icapuí/CE e Janduís/ RN foram administradas (durante o período de 1989/1992), por prefeitos eleitos pelo Partido dos Trabalhadores. As duas administrações apostaram na organização popular e na transparência como maneira de viabilizar a prática democrática e são exemplos importantes que revelam as possilidades do desafio democrático para a gestão municipal. Experiências de Gestão Cultural Democrática Revista Pólis n.12 Hamilton Faria (org.) e Valmir de Souza 1993, 161pp. 18 x 27cm Nesta publicação foram utilizados textos dos Secretários de Cultura que estiveram à frente nas gestões no período de 1989 a 1992 quando vários partidos do campo democrático assumiram a administração em algumas cidades importantes. Nesses textos, encontramos reunidas várias das principais temáticas da ação cultural nos municípios tais como novos modos de implementação de projetos, ruptura com políticas e práticas tradicionais, diferentes caminhos e tonalidades ideológicas, entre outras. Essas experiências ampliam a maneira de pensar o Estado enquanto impulsionador de ações culturais significativas para a cidade e nos possibilita ver a Cultura como fonte de criação e cidadania. Alternativas Contra a Fome Participação Popular nos Governos Locais 1993, 74pp. 18 x 27cm [esgotada] 1994, 67pp. 18 x 27cm [esgotada] A publicação é dedicada aos interessados em implantar políticas públicas nas áreas da alimentação e da nutrição. São contempladas simultanemente as duas vertentes da “Campanha Contra a Fome e a Miséria” e “Pela Vida”: a emergencial e a estrutural. Ao mesmo tempo em que são apresentados instrumentos práticos para atender às necessidades alimentares imediatas das populações carentes, discutimos as origens e o modelo que leva à fome e à miséria, propondo algumas soluções duradouras para estes problemas. A conquista de importantes prefeituras eleitas com apoio dos setores populares deflagrou um intenso debate sobre o papel das experiências de participação popular no planejamento, nas decisões e controle das políticas municipais. Essas experiências sedimentam uma nova cultura de cidadania, embora abriguem também inúmeras incertezas. A falta de acúmulo e reflexão sobre esses temas deu origem em 1990 ao “Fórum Nacional de Participação Popular nas Administrações Municipais Democráticas”, que tem promovido o intercâmbio e a sistematização de experiências entre as prefeituras. Essa publicação resgata algumas reflexões que têm pautado os debates do Fórum, com o objetivo de tornar público o processo de elaboração que vem ocorrendo nessa nova dinâmica social, e que se afirma através das experiências de participação popular. Revista Pólis (Edição Especial) Chistiane Costa e Valdo França Revista Pólis n.14 Renata Villas-Boas (org.) As Reivindicações Populares e a Constituição Revista Pólis n.13 Celso Spitzcovsky e Marco Antonio Ribeiro Tura 1993, 65pp. 18 x 27cm A construção da cidadania, prática democrática, obtenção dos direitos e garantias fundamentais, afirmação de direitos sociais são elementos cujo avanço e conquista se mostraram presentes no processo de elaboração constitucional de 1988. Esse texto aponta para tal desejo de realização de mudança que deve estar apoiado no acompanhamento de medidas concretas que assegurem as condições de existência e sobrevivência digna para os cidadãos brasileiros. Ou seja, ressalta a manutenção e ampliação dos avanços da reforma constitucional e a supressão daquilo que inibe o desenvolvimento social - através de intensa pressão popular - traçando os meios de transpor a distância entre a teoria consagrada no texto constitucional e a realidade vivida pelo povo. Urbanização de Favelas: duas Experiências em Construção Revista Pólis n.15 Ana Amélia da Silva (org.), Rosana Catelli e Veronica Sales Pereira 1994, 105pp. 18 x 27cm Essa publicação procura a participação da população de baixa renda de São Paulo-SP e sua experiência na luta pelos direitos a partir de dois estudos de caso de autogestão em favelas: Jardim Icaraí (Parelheiros, Zona Sul) e N. Sra. Aparecida (Ermelindo Matarazzo, Zona Leste). Esses fazem parte de um conjunto de experiências inovadoras na política habitacional pela gestão Luiza Erundina (PT) no período 1989-1992, como a construção de conj. habitacionais, urbanização de favelas e revitalização ou recuperação de cortiços que colocaram como prioritária a participação popular através dos mutirões. 08 I publicações seriadas revistas pólis O Futuro das Cidades Revista Pólis n.16 Elisabeth Grimberg 1994, 92pp. 18 x 27cm [esgotada] Esta publicação divulga algumas das reflexões mais representativas do debate sobre o futuro das cidades na perspectiva do desenvolvimento urbano sustentável. Tais reflexões trazem importantes contribuições para a intervenção no cenário político atual e apontam para questões fundamentais relativas ao presente e ao futuro da cidades. Esse trabalho está inserido num contexto pós-Rio92, o Fórum Global que representou um passo importante na construção de uma nova cidade na qual o desenvolvimento esteja associado ao equilíbrio do ecossitema e à dimensão humana e social. Revitalização de Centros Urbanos Revista Pólis n.19 José Geraldo Simões Junior (org.) 1994, 73pp. 18 x 27cm Esta publicação se propõe a resgatar um pouco da história das políticas de revalorização de centros urbanos no Brasil, dando maior destaque aos fatos que ocorreram na primeira metade da década de 1990 - sobretudo em São Paulo - e faz um balanço crítico da forma como as administrações municipais vêm conduzindo essa questão. Projeto Cultural para um Governo Sustentável Santos: o Desafio de ser Governo 1994, 131pp. 18 x 27cm [esgotada] 1994, 95pp. 18 x 27cm Revista Pólis n.17 Hamilton Faria e Valmir de Souza (org.) Inscrita no contexto eleitoral de 1994, esta publicação resgata a discussão sobre os caminhos para a construção de uma sociedade sustentável. Pensa-se aqui a idéia de sustentabilidade como busca e manutenção do equilíbrio humano e enfatiza-se a questão da cultura como parte constitutiva da existência dos cidadãos e, portanto, impossível de ser pensada separadamente das outras áreas de entendimento e intervenção. Une-se, então, a idéia de cultura com a de sustentabilidade e compõe-se em estudo que pensa a cultura perpassando as diversas esferas de ação governamental. A pergunta que se faz é: Qual o projeto cultural para um governo sustentável? Moradia e Cidadania: um Debate em Movimento Revista Pólis n.20 Ana Amélia da Silva (org.) 1994, 215pp. 18 x 27cm Descreve e analisa as formas de participação, negociação e interlocução que se deram em torno de experiências inovadoras no âmbito da política habitacional para São Paulo, implementadas pela gestão municipal de Luíza Erundina (1989-92). A política habitacional nesse período alavancou inúmeros programas, envolvendo a construção de conjuntos habitacionais, urbanização de favelas, revitalização de cortiços. Sua marca principal foi a autogestão dos recursos públicos por parte da população organizada em movimentos de moradia, associações comunitárias ou cooperativas habitacionais. Revista Pólis n.18 Anna Luíza Salles Souto, Marco Antonio de Almeida, Victor Augusto Petrucci Esta publicação é um estudo da gestão municipal da prefeita Telma de Souza em Santos/SP, no período 1989-92. Eleita com escassa margem de vantagem, Telma de Souza iniciou seu governo sob bombardeio das forças conservadoras locais e desconfiança generalizada da população, mas soube reverter esse quadro rumo a uma grande aceitação popular. Como Reconhecer um bom Governo? Revista Pólis n.21 Ana Luiza Salles Souto, Jorge Kayano, Marco Antonio de Almeida, Victor Augusto Petrucci 1995, 75pp. 18 x 27cm Ainda atual, esta publicação tem como objetivo principal sugerir como indicadores e índices podem amparar avaliações objetivas da gestão e da qualidade de vida nos municípios. Assim, podem contribuir para o estabelecimento de prioridades e metas e permitir não só o aumento da eficácia das administrações como também o estabelecimento de critérios de cobrança por parte da sociedade. revistas pólis publicações seriadas I 09 Cultura, Políticas Públicas e Desenvolvimento Humano São Paulo: Conflitos e Negociações na Disputa pela Cidade 1995, 163pp.; 18 x 27cm [esgotada] 1996, 73pp. 18 x 27cm Revista Pólis n.22 Hamilton Faria Esta é uma publicação do Fórum Intermunicipal de Cultura (FCI), editada pelo Instituto Pólis e a Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte/MG apresentando as reflexões do Encontro Intermunicipal de Cultura, realizado na cidade de Belo Horizonte em 1995. O FIC foi resultado de uma longa experiência de trabalho que se estabeleceu entre um órgão público de cultura e uma entidade da sociedade civil, uma oportuna convergência de idéias num momento em que se verificava e verifica a privatização das esferas públicas. Aqui se apresenta a cultura como só tendo sentido quando facilitadora de relações humanas e do convívio social entre as diferenças que compõem a complexidade da nossa sociedade. Desenvolvimento Local Geração de emprego e renda Revista Pólis n.25 Silvio Caccia Bava 1996, 160pp. 18 x 27cm Esta publicação é uma reflexão coletiva sobre as possibilidades de atuação dos governos locais, em parcerias com a sociedade civil, no desenvolvimento local e geração de emprego e renda. Os efeitos perversos que as políticas de ajuste estrutural provocam especialmente nos países do hemisfério sul - o aumento do desemprego, a precarização das relações de trabalho, o crescimento do setor informal, o colapso das políticas sociais, em suma, o aprofundamento da crise social -, questionam o papel do Estado e deslegitimam as demandas de grupos sociais que se vêem privados de seus direitos. Decorrente disso, é cada vez mais enfatizada a necessidade de que os governos locais, em conjunto com entidades da sociedade civil, interfiram na dinâmica econômica local. Revista Pólis n.23 Renata Villas-Boas (org.) Esta publicação apresenta a sistematização de duas experiências de negociação entre a gestão de Luíza Erundina na Prefeitura de São Paulo (1989 a 1992) e setores da sociedade local, envolvendo o comércio ambulante e a preservação das áreas de mananciais. Essas experiências, marcadas por conflitos de interesses de diversos atores sociais, contrapõem demandas sociais e econômicas de setores populares, historicamente excluídos das políticas oficiais, a interesses privados - os dos comerciantes da região central e dos loteadores da região Sul da cidade. Questionam a defesa de interesses públicos que dizem respeito a todos os cidadãos: o uso das ruas e praças do Centro da cidade, a proteção ambiental dos mananciais que abastecem de água a população paulistana. São Paulo: a cidade e seu governo O olhar do cidadão Revista Pólis n.26 Anna Luiza Salles Souto e Jorge Kayano 1996, 79pp. 18 x 27cm Essa publicação procura analisar o impacto das políticas públicas na melhoria da qualidade de vida e ampliação dos direitos. Avalia a gestão Paulo Maluf na Prefeitura Municipal de São Paulo (1993/1995) a partir de dois enfoques: o primeiro baseado na percepção e opinião do cidadão à luz dos resultados de uma pesquisa qualitativa; e o segundo, através de alguns indicadores sociais que incidem e configuram a qualidade de vida na cidade. Esse estudo pretende publicizar os resultados de pesquisas qualitativas que vem sendo tradicionalmente utilizadas nas pesquisas de mercado, mas tem se tornado um importante instrumento nas pesquisas eleitorais e no cotidiano de algumas administrações. Ao incorporar a ótica do cidadão, espera-se contribuir para o aprofundamento das análises. 50 Dicas-Idéias para a Ação Municipal Revista Pólis n.24 José Carlos Vaz (org.) 1996, 120pp. 18 x 27cm [esgotada] Esta edição traz 50 propostas e experiências de políticas públicas municipais orientadas para a promoção da cidadania, com o objetivo de subsidiar a formulação de políticas públicas. As propostas e experiências reunidas foram publicadas originalmente no boletim Dicas - Idéias para a Ação Municipal, fruto de uma parceria entre o Instituto Pólis e a Fundação Friedrich Ebert do Brasil. Esses textos foram republicados no livro “125 Dicas - Idéias para a Ação Municipal”, em 2000. Anais do Seminário “Políticas Públicas para o manejo do solo urbano: experiências e possibilidades” Revista Pólis n.27 (Ed. Especial) José Marinho Nery Jr, Nadia Somekh, Raquel Rolnik (org.) 1996, 198pp.; 18 x 27cm O conjunto de textos reunidos nestes Anais do Seminário Internacional de Políticas Públicas para o Manejamento do Solo Urbano: Experiências e Possibilidades oferece uma significativa mostra de trabalhos de reflexão e de intervenção sobre a cidade e, particularmente, a cidade brasileira dos anos 90. As experiências relatadas e avaliadas e os resumos das palestras fazem dos textos instrumentos de reflexão para técnicos municipais e lideranças urbanas, que trabalham com a formulação e aplicação de políticas de controle do solo urbano. 10 I publicações seriadas revistas pólis Cidadania Cultural em São Paulo 1998-1992 Leituras de uma Política Pública Revista Pólis n.28 Hamilton Faria e Valmir de Souza (org.) Instrumentos Urbanísticos contra a Exclusão Social Revista Pólis n.29 Raquel Rolnik e Renato Cymbalista Programas de Renda Mínima no Brasil Impactos e Potencialidades Revista Pólis n.30 Silvio Caccia Bava (org.) 1998, 130pp.; 18 x 27cm 1997, 107pp.; 18 x 27cm 1997, 120pp.; 18 x 27cm Em 1989, assume a Prefeitura do município de São Paulo uma equipe com compromissos democráticos, sem vínculos com as elites tradicionais da cidade. A gestão feita no período 1989-1992 na área da cultura, encabeçada pela filosofa Marilena Chauí, representa uma ruptura com os padrões tradicionais - os grandes eventos, a valorização da cultura erudita e o distanciamento entre a emissão e a recepção da cultura. A proposta foi a inversão dessas relações, utilizando uma definição alargada de cultura, vista como um direito de todos os cidadãos. Esta publicação recupera a história da política cultural do município de São Paulo nesse período, seus desafios, limites e algumas experiências relevantes. Coleta Seletiva Reciclando Materiais, Reciclando Valores Revista Pólis n.31 Elisabeth Grimberg e Patricia Blauth As cidades brasileiras caracterizam-se por contrastes profundos. O planejamento tradicional não dialoga com essa contradição, à medida que estabelece uma cidade virtual, na qual os assentamentos precários inexistem. Assim, define uma condição de ilegalidade que, além de ser ineficaz, amplifica as próprias disparidades intra-urbanas. O Movimento pela Reforma Urbana considera em sua pauta as disputas e desigualdades no acesso ao solo urbano e propõe um marco legal que enfrente essas questões. Esta publicação recolhe descrições e avaliações de algumas iniciativas de formulação de instrumentos urbanísticos que têm procurado avançar nessa questão no âmbito local - municípios de Diadema/SP, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Natal/RN e Recife/PE - propondo-se a realizar um balanço crítico das experiências. As políticas de combate à pobreza entraram na agenda nacional nos anos 90, surgindo como uma resposta do poder público - principalmente dos governos locais - às pressões da sociedade para a realização de ações afirmativas de combate à pobreza. Inúmeras iniciativas nesse sentido têm sido tomadas no plano parlamentar e nas esferas estadual e municipal. Esta publicação busca sistematizar as experiências de Campinas/SP e do Distrito Federal para subsidiar iniciativas e estudos que versam sobre o assunto. Regulação Urbanística e Exclusão Territorial Desenvolver-se com Arte 1999, 101pp. 18 x 27cm 1999, 176pp. 18 x 27cm Revista Pólis n.32 Raquel Rolnik Revista Pólis n.33 Hamilton Faria 1998, 103pp. 18 x 27cm [esgotada] A coleta e destinação de resíduos sólidos nas cidades brasileiras estão entre os principais problemas enfrentados pelo poder público municipal. Esta publicação busca debater o tema, centrando sua atenção nas estratégias de gestão da coleta seletiva de lixo, metodologia de implantação dos processos e nas questões referentes à comercialização dos recicláveis, buscando auxiliar a universalização da prática. A publicação está organizada em três partes. A primeira visa contribuir para a reflexão sobre o atual padrão de produção e consumo, trazendo para o debate as propostas da ecologia industrial. A segunda parte discute alguns aspectos do planejamento e gerenciamento dos programas de coleta seletiva de lixo, e a terceira reúne fichas de experiências relevantes. A realidade urbana do Estado de São Paulo e o objeto desta publicação. A partir de um levantamento feito nos municípios paulistas com população acima de 20 mil habitantes, faz-se um levantamento da regulação urbanística no Estado e de suas relações com as diferentes realidades urbanas. São relatados também estudos de caso em três municipios, onde os processos de urbanização e regulação urbanística e suas relações são investigados com mais profundidade: Guarujá, Diadema e Jaboticabal. Tornam-se cada vez mais insuficientes as teorias de desenvolvimento apoiadas exclusivamente em indicadores e resultados econômicos ao mesmo tempo que o moderno pensamento mostra que o desenvolvimento deve ser pensado em um cenário complexo onde o desenvolvimento cultural ganhe sentido. Desenvolver-se culturalmente é participar dos processos culturais e não apenas realizar produtos com viabilidade de mercado. Desenvolvimento cultural é desmercantilizar a cultura, entendendo-a como um processo de criação de significados que dão sentido aos modos de vida das comunidades humanas. A publicação reúne experiências e depoimentos de pessoas envolvidas em processos de produção cultural cujas características contribuam para a disseminação desses princípios. revistas pólis publicações seriadas I 11 Orçamento Participativo no ABC Mauá, Ribeirão Pires e Santo André Revista Pólis n.34 Maria do Carmo A. A. Carvalho e Débora Felgueiras 2000, 79pp.; 18 x 27cm O Brasil tem se destacado pela criação de políticas inovadoras de gestão participativa, entre as quais o Orçamento Participativo (OP), nova forma de co-gestão e controle social sobre o orçamento público. Esta publicação estuda experiências de OP realizadas no grande ABC, nos municípios de Mauá/SP, Ribeirão Pires/SP e Santo André/SP na gestão 1997-2000. Procura identificar os avanços, obstáculos, limites e desafios que se colocam para esses processos. O texto destaca que, apesar das realidades específicas de cada município, os processos políticos no Grande ABC transcendem, em muito, o âmbito regional: trata-se da procura de respostas locais para uma situação metropolitana, na qual está em jogo a disputa por escassos recursos públicos em um contexto de transformações na base econômica. Conselhos Gestores de Políticas Públicas Revista Pólis n.37 Maria do Carmo A. A. Carvalho e Ana Claudia C. Teixeira (orgs.) 2000, 142pp. 18 x 27cm Jovens Políticas Públicas Mercado de Trabalho Revista Pólis n.35 Anna Luiza Salles Souto e Elmir de Almeida Desenvolvimento Cultural e Planos de Governo Revista Pólis n.36 Hamilton Faria e Maria Ercília do Nascimento (orgs.) 2000, 77pp. 18 x 27cm 2000, 111pp. 18 x 27cm Esta publicação apresenta dois estudos que têm como foco de atenção o universo juvenil da região do Grande ABC, região vem sofrendo o impacto da reestruturação produtiva da cidade de São Paulo, refletido no aumento de desemprego e desorganização da identidade operária, mas que, ao mesmo tempo, é uma das regiões brasileiras onde a administração pública realiza um esforço de priorização das necessidades sociais dos setores populares. O primeiro desses estudos aborda o mercado de trabalho, mais especificamente a percepção e as expectativas de inserção dos jovens de baixa renda; e o outro discute os esforços desenvolvidos pela prefeitura do município de Santo André/SP na gestão 1997-2000, no sentido de formular e implantar uma política pública para os segmentos juvenis da cidade. Esta publicação é resultado dos debates realizados pelo Fórum Intermunicipal de Cultura (FIC), que tem por objetivo construir a esfera pública e democrática da cultura. Os artigos de ‘Desenvolvimento Cultural e Planos de Governo’ pretendem enfrentar os desafios do desenvolvimento cultural local, contribuir para a elaboração de planos de governo democráticos e participativos, sintonizados com os processos culturais locais e globais, e divulgar idéias a serem incorporadas na área da cultura dos planos de governo. Diretrizes para uma Política Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional Revista Pólis n.38 Renato S. Maluf e Christiane Costa Gênero e Raça nas Políticas Públicas Revista Pólis n.39 Maria do Carmo Albuquerque Carvalho e Matilde Ribeiro (orgs.) 2001, 95pp. 18 x 27cm 2001, 65pp.; 18 x 27cm Com base nas reivindicações de participação da sociedade na gestão das políticas sociais, foram criados, após a Constituição de 1988, inúmeros Conselhos co-gestores de políticas públicas, desde o âmbito municipal até o federal. Os Conselhos são canais efetivos de participação da sociedade civil, formas inovadoras de gestão pública que permitem o exercício de uma cidadania ativa, incorporando as forças vivas de uma comunidade à gestão de seus problemas e à implementação de políticas públicas que possam solucioná-los. No entanto, tem sido muito difícil implementar os Conselhos e garantir que desempenhem um papel eficaz na democratização das políticas. Esta publicação procura avaliar os avanços, as dificuldades e o potencial dos Conselhos como instrumento de democratização da gestão pública. A publicação apresenta um conjunto de diretrizes para a formulação e implementação de uma Política Municipal de Segurança Alimentar. Oferece uma sistematização e síntese dos acúmulos da sociedade civil e dos governos locais democráticos nos últimos anos, na busca por políticas públicas que combatam a fome e propiciem uma verdadeira segurança alimentar e nutricional. Seu conteúdo procura apresentar diretrizes aplicáveis para a incorporação da temática da segurança alimentar e nutricional na agenda das políticas públicas locais e para a efetivação de resultados transformadores. A experiência dos movimentos sociais e das administrações públicas tem ensinado que elaborar e desenvolver políticas sob a ótica de gênero e de raça é um trabalho árduo, porém necessário. Temos no país experiências que demonstram ser possível realizar ações que avancem na construção de uma política pública local com o olhar voltado à igualdade entre mulheres e homens, negros e brancos, partindo do tratamento destes como cidadãs e cidadãos, como sujeitos políticos. Esse trabalho construiu-se em torno de uma questão central: a abordagem de gênero e raça deve ser incluída nas políticas públicas para áreas urbanas? Os textos enfocam especificamente alguns projetos sociais em Santo André-SP: o Banco do Povo, o Programa de Renda Mínima, o Programa de Modernização Administrativa e o Orçamento Participativo. 12 I publicações seriadas revistas pólis Aspectos Econômicos de Experiências de Desenvolvimento Local Revista Pólis n.40 Cassio Luiz de França, José Carlos Vaz e Ivan Prado e Silva (orgs.) 2002, 179pp. 18 x 27cm O tema desenvolvimento local tornou-se objeto de amplo debate e impulsionou iniciativas em diversas localidades a partir dos anos 90. Todavia, faltam ainda avaliações e reflexões mais apuradas a respeito dos alcances e limites dessas experiências. Neste sentido, a Fundação Friedrich Ebert (FES)/ILDES e o Instituto Pólis vêm pesquisando os aspectos econômicos das experiências de desenvolvimento local, com a intenção de colaborar na orientação de atores sociais na sua atuação para a promoção do desenvolvimento local. Esta publicação é o resultado de uma primeira rodada de pesquisas, debates e sistematização em torno do tema, revelando uma compreensão de desenvolvimento com múltiplas dimensões, tornando indissociáveis os aspectos econômico, social, político, ambiental e cultural. O reencantamento do mundo Arte e identidade cultural na construção de um mundo solidário Revista Pólis n.41 Hamilton Faria e Pedro Garcia (orgs.) 2002, 145pp.; 18 x 27cm Esta publicação é resultado das reflexões do Encontro Mundial Arte e Identidade Cultural, realizado em maio de 2001, no município de Itapecerica da Serra/SP, com a coordenação do Instituto Pólis. É fruto da percepção, na elaboração desse encontro e nos desdobramentos posteriores à ele, que a arte pode contribuir não apenas para revelar mundos ou criar outros, como nos ensina Octávio Paz, mas, com seu poder de encantamento, pode, também, envolver os seres humanos no extraordinário ato de nos maravilharmos. A revista também contém ilustrações a partir das gravuras da artista plástica Fayga Ostrower, gentilmente cedidas por Anna Leonor Ostrower. Segurança Alimentar e Inclusão Social A escola na promoção da saúde infantil Revista Pólis n.42 Christiane Costa, Ruth Takahashi e Tereza Moreira (orgs.) 2002, 76pp.; 18 x 27cm Adotar uma alimentação viva e enriquecida como cardápio das escolas pode fazer muito pela saúde das crianças entre 0 e 6 anos. Esta publicação mostra como a mudança no paradigma da alimentação escolar desenvolvida em Ribeirão Pires/SP foi capaz de contribuir para a saúde e o bem-estar das crianças em fase de desenvolvimento; além de mudar a rotina segmentada dos serviços públicos, inspirar e fortalecer as instâncias de participação da comunidade e as iniciativas de desenvolvimento sustentável. A experiência introduz um debate qualificado sobre segurança alimentar em âmbito municipal mostrando a outros municípios uma alternativa plenamente viável de promover a saúde e a segurança alimentar em consonância com os esforços de combate à fome, prioridade absoluta do Governo Federal brasileiro. Fortalecimento da sociedade civil Controle social do orçamento público Fundos públicos e Políticas Sociais Revista Pólis n.43 Vilma Barban,Eduardo Freire, João Neres, José Amaral do Carmo e Jorge Kayano (aut.) 2003, 112pp. 18 x 27cm 2004, 102pp. 18 x 27cm em regiões de extrema pobreza 2003, 100pp.; 18 x 27cm Esse texto baseia-se na pesquisa Grajaú/SP – mapeamento e articulação da sociedade civil em região de extrema pobreza, realizada em 2002, que teve como objetivo identificar organizações comunitárias e iniciativas de mobilização popular e suas práticas em prol da defesa de seus direitos e da melhoria da qualidade de vida. Faz parte de um projeto institucional que visa contribuir para uma maior articulação entre as organizações e movimentos sociais, fortalecer as iniciativas de elaboração coletiva e articulação das demandas para uma maior autonomia e capacidade propositiva destes movimentos e de suas representações na relação com o poder público. Revista Pólis n.44 Nilde Balcão e Ana Claudia C. Teixeira (orgs.) O objetivo central desta publicação é contribuir para capacitar a sociedade civil a intervir no planejamento e na alocação dos recursos para as políticas públicas e acompanhar a execução do orçamento público, preparando-a para intervir de modo efetivo no planejamento das cidades de modo a inverter as prioridades em termos dos gastos públicos, que historicamente têm beneficiado mais aos setores privilegiados, gerando segregação e desigualdades sociais. Os artigos reunidos apresentam as leis e normas que os governos devem seguir para seu planejamento e maior transparência na administração, as instituições e os instrumentos de controle do orçamento, além de três estudos de caso que mostram como a sociedade civil vem utilizando esses recursos legais para exercer o controle sobre o orçamento público. Revista Pólis n.45 Ana Claudia C. Teixeira e José César Magalhães Jr. (orgs.) Essa publicação procura investigar se o mecanismo de criação de fundos especiais é um caminho para a efetivação de direitos. Baseada no Seminário “Fundos Públicos e Políticas Sociais”, parte de depoimentos e discussões sobre a história, leis e operacionalização dos Fundos Especiais das áreas de Saúde, Assistência Social e Criança e Adolescente. Análisa esses fundos, estabelece suas relações com os conselhos gestores e traz questionamentos que ultrapassam os debates específicos de cada área e que envolvem o tema da alocação de recursos, elaboração e vinculação com programas específicos, críticas sobre qual seria a forma mais adequada para o financiamento de políticas públicas. revistas pólis publicações seriadas I 13 Aspectos econômicos de Experiências de Desenvolvimento Local um olhar sobre a articulação de atores Revista Pólis n.46 Cassio Luiz de França, Eduardo Caldas, José Carlos Vaz Os Sentidos da Participação e da Democracia Revista Pólis n.47 Ana Claudia Chaves Teixeira (org.) 2005, 136pp. 18 x 27cm 2004, ?pp.; 18 x 27cm O Desenvolvimento Local é um tema controverso, pouco consensuado, e instigante. Neste trabalho em parceria com a Fundação Friedrich Ebert/ILDES são apresentadas quatro experiências de desenvolvimento local, analisadas sob uma perspectiva econômica: a Associação de Apicultores de Simplício Mendes – PI; dos Pólos Moveleiros de Votuporanga – SP e do Rio Grande do Sul; e o Complexo Couro Calçadista, também do Rio Grande do Sul. Esta publicação é resultado da segunda rodada de pesquisas, debates e sistematização em torno do tema, recaindo sobre questões que envolvem a produção, acumulação e distribuição da riqueza e da renda geradas e geridas socialmente. Nos dias de hoje, os termos “participação” e “democracia” têm sido amplamente utilizados nos discursos dos mais variados setores sociais. No entanto, podemos perceber que, apesar da apropriação dos termos, os significados e suas implicações políticas e culturais estão amplamente em disputa. Por isso, cada vez mais, faz-se necessário debater e explicitar melhor o sentido que atribuímos a esses termos. Essa publicação é fruto do Seminário “Os Sentidos da Participação e da Democracia” e tem como objetivo recuperar alguns dos momentos do seminário não apenas para registrá-lo, mas principalmente para contribuir para o debate sobre os sentido que queremos dar para a democracia e participação em nosso país. CADERNOS DO OBSERVATÓRIO DOS DIREITOS DO CIDADÃO Estes Cadernos, publicados desde 2002, são o resultado de um trabalho construído junto com os movimentos sociais e Fóruns de São Paulo, no âmbito do projeto Observatório dos Direitos do Cidadão. O objetivo principal é dispor informação e análise sobre políticas da cidade de São Paulo e sobre os mecanismos de participação cidadã, de forma a habilitá-los para incidir na reorientação de políticas públicas e para exercerem maior controle social. A primeira série dos Cadernos (1 a 6) apresenta um balanço da evolução de cada uma das políticas sociais em São Paulo, tomando como referência o período de 1989 a 2000, correspondente às administrações de Luíza Erundina, Paulo Maluf e Celso Pitta; a segunda série (7 a 12) teve como foto os conselhos municipais das respectivas políticas monitoradas pelo Observatório; a terceira série (13 a 17) analisa os fundos municipais das cinco políticas monitoradas; a quarta série (18 a 23) analisa as políticas monitoradas nos dois primeiros anos (2001-2002) da administração Marta Suplicy. Assistência Social Educação Avaliação da política municipal Caderno do observatório n.01 Aldaíza Sposati Avaliação da política municipal Caderno do observatório n.02 José Cleber de Freitas, Ana Maria Saul, Antonio Fernando Gouvea da Silva (14 x 21cm) 2002, 112pp. Conselho municipal Caderno do observatório n.11 Márcia Santos da Silva 2002, 64pp. Fundo municipal Caderno do observatório n.16 Priscila Cardoso 2003, 64pp. Avaliação da política municipal 2001-2002 Caderno do observatório n.22 Maria Carmelita Yazbek 2004, 76pp. (14 x 21cm) 2002, 40pp. Conselho de escola Caderno do observatório n.09 Itamar Mendes da Silva 2002, 48pp. Financiamento da política Caderno do observatório n.13 Selma Rocha 2003, 56pp. Avaliação da política municipal 2001-2002 Caderno do observatório n.20 Camilla Croso Silva, Elie Ghanem, Mariangela Graciano, Vera Mansação Ribeiro 2004, 72pp. cadernos de observatório publicações seriadas Saúde Habitação Avaliação da política municipal Caderno do observatório n.03 Virgina Junqueira Avaliação da política municipal Caderno do observatório n.04 Ângela de Arruda Camargo Amaral 2002, 60pp. 2002, 120pp. Conselho municipal Caderno do observatório n.08 Gislaine A. Sacardo, Iracema Ester do N. Castro Conselho municipal Caderno do observatório n.10 Renato Cymbalista e Tomás Moreira 2002, 72pp. 2002, 72pp. Fundo municipal Caderno do observatório n.17 Gilson Carvalho Fundo municipal Caderno do observatório n.14 Rossella Rossetto 2003, 104pp. 2003, 104pp. Avaliação da política municipal 2001-2002 Caderno do observatório n.19 Zilda Pereira da Silva Avaliação da política municipal 2001-2002 Caderno do observatório n.21 Adauto Lucio Cardoso 2004, 72pp. 2004, 72pp. (14 x 21cm) Criança e Adolescente (14 x 21cm) Avaliação da política municipal Caderno do observatório n.05 Myrian Veras Baptista (coord.), Ana Rojas Acosta, Léa Mara Langone 2002, 64pp. Conselho municipal Caderno do observatório n.07 Myrian Veras Baptista, Maria Manoela Valença, Rosângela H. Pezoti 2002, 56pp. Fundo municipal Caderno do observatório n.15 Tatiana de Amorim Maranhão 2003, 80pp. Avaliação da política municipal 2001-2002 Caderno do observatório n.23 Maria Ignês Bierrenbach e Myrian Veras Baptista 2004, 116pp. I 15 (14 x 21cm) Orçamento Participativo Articulação entre os conselhos muncipais Avaliação da política municipal Caderno do observatório n.06 Eduardo de Lima Caldas Caderno do observatório n.12 Anna Luiza Salles Souto e Rosângela Paz (orgs.) 2002, 44pp. 2003, 72pp. (14 x 21cm) Avaliação da política municipal 2001-2002 Caderno do observatório n.18 Denise Vitale 2004, 76pp. (14 x 21cm) CADERNOS PÓLIS Conselhos de habitação e desenvolvimento urbano Caderno Pólis n.01 Renato Cymbalista (editor) 2001, 58pp. 14 x 21cm Publicada inicialmente sob o título de “Pólis Papers”, esta série apresenta reflexões iniciais sobre alguns temas referentes à questão urbana. O objetivo é lançar o debate sobre temas que ainda não estão muito presentes na agenda ou avançar em alguns temas já presentes na agenda mas pouco aprofundados. Ao contrário de setores que possuem Conselhos e Fundos nas esferas federal, estadual e municipal como forma homogênea de acesso aos recursos, os mercanismos de participação popular na política habitacional e urbana surgem como iniciativas isoladas, com variações de atribuições, composição e importância. Posto isso, cresce a importância de avaliar e disseminar as experiências de implementação dos Conselhos de Habitação e Desenvolvimento Urbano. Esta publicação, fruto do seminário Conselhos de Habitação e Desenvolvimento Urbano, parte de algumas questões principais: Até que ponto é eficaz a constituição de Conselhos nas áreas de Habitação e Desenvolvimento Urbano? Eles têm produzido resultados visíveis onde são constituídos? Que tipos existem? Eles são uma forma de participação popular efetiva? Laboratório de desenvolvimento cultural Estatuto da cidade: novas perspectivas para reforma urbana 2001, 52pp. 14 x 21cm 2001, 64pp. 14 x 21cm Caderno Pólis n.03 Fórum Intermunicipal de Cultura Caderno Pólis n.04 Nelson Saule e Raquel Rolnik Direitos humanos e políticas públicas Caderno Pólis n.02 Luiza Cristina Fricheisen, Maria Paula Dallari Bucci, Nelson Saule Jr. e Patrícia Helena Massa Arzabe 2001, 60pp. 14 x 21cm Como desenhar e operar políticas públicas no Brasil, de forma a garantir e universalizar os direitos humanos? Quais os instrumentos sociais e institucionais adequados para que isso ocorra? Qual o papel das diferentes instâncias de poder público nesse processo? De que maneira a sociedade civil pode impulsionar a garantia dos direitos humanos nas políticas públicas? Esta publicação contém quatro textos que problematizam a questão dos direitos humanos nas políticas públicas, partindo do ponto de vista de diversos agentes sociais - Universidade, Sociedade Civil e as várias instâncias do Poder Público. Procura dessa forma contribuir para o debate em torno da democratização das políticas públicas e do reconhecimento dos direitos humanos. Orçamento participativo em municípios paulistas Caderno Pólis n.05 Ana Claudia Teixeira, Inês Magalhães, Luciana Antonini, Maria do Carmo Albuquerque Carvalho 2002, 32pp. 14 x 21cm Esta publicação é resultado de reflexões do Laboratório de Desenvolvimento Cultural de Itapecerica da Serra, uma iniciativa do Fórum Intermunicipal de Cultura (FIC), entidade formada por agentes culturais de vários estados do país, cujo objetivo é contribuir para a construção da esfera pública da cultura e da cidadania cultural em Itapecerica da Serra, particularmente do seu projeto mais importante, os Barracões Culturais da Cidadania. Após mais de dez anos de lutas, foi aprovado no Congresso o Estatuto da Cidade, lei que regulamenta o capítulo de política urbana da Constituição de 1988. Com ele, municípios e sociedade civil dispõem de um marco regulatório para a política urbana, o que pode levar a importantes avanços. O Estatuto da Cidade dá respaldo constitucional a uma nova maneira de realizar o planejamento urbano, partindo da premissa da garantia da função social da cidade e da propriedade urbana. Esta publicação traz dois textos que comentam o Estatuto da Cidade, apontando as perspectivas e desafios da política urbana para a sua aprovação. Apresenta também a versão integral do Estatuto da Cidade. O Fórum Nacional de Participação Popular (FNPP) realizou importante e inédita pesquisa de levantamento das experiências de Orçamento participativo (OP) realizadas nos municípios brasileiros, entre 1997 e 2000. Esta publicação apresenta e discute as experiências paulistas, aponta características dos muncicípios que realizaram o OP e procura recuperar um desenho geral que denominamos aqui de “Ciclo do Orçamento Participativo”. Apesar da diversidade de formatos institucionais, é possível perceber que as possibilidades e os desafios colocados para o OP são compartilhados por estas experiências. No horizonte temos como desafio maior fazer com que os OPs sejam cada vez mais instrumento de construção da democracia e da justiça social. cadernos pólis publicações seriadas I 17 Agenda cultural para o Brasil do presente Caderno Pólis n.06 Hamilton Faria 2003, 40pp. 14 x 21cm Esta publicação apresenta algumas análises e proposições para uma agenda cultural brasileira que leve em conta a inclusão cultural, a cultura da paz, a vitalidade de novos protagonistas, como os jovens, e as dinâmicas emergentes nos contextos políticos e sociais. Essas proposições fazem parte de reflexões do Fórum Intermunicipal de Cultura (FIC) que há muitos anos tem contribuído para a democratização das políticas públicas e a democracia cultural através de assessorias, articulações de atores culturais, debates públicos e reflexões sobre a cidadania cultural. Cartas da cultura Caderno Pólis n.07 Hamilton Faria e Francisco Ferron ????, 32pp. 14 x 21cm O Fórum Intermunicipal de Cultura - FIC é uma articulação nacional, apartidária, que visa constribuir para a construção da cidadania cultural nos municípios. O seu objetivo é articular atores para pensar e intervir nas cidades, propondo políticas culturais democráticas e valorizando o desenvolvimento humano e solidário. Promove trocas de experiências sobre a ação cultural, a democratização da gestão, os processos participativos e as políticas de cultura municipais, além de debates sobre os desafios do desenvolvimento e sua relação com a questão cultural. Dessa forma, possibilita a discussão das questões nacionais da cultura sob o ponto de vista local e constribui para a construção da esfera pública e democrática da cultura. O FIC propicia a aproximação de agentes culturais públicos e privados, técnicos de governos, artistas, pesquisadores e professores universitários e especialistas da cultura e de serviços voltados para a cultura e lazer. O planejamento do município e o território rural Caderno Pólis n.08 Alberto G. O Baretto, Christiane Costa, Edie Pinheiro, Gerd Sparovek, Gisela Cunha Leonelli, Kazuo Nakano, Nelson Saule Jr., Paula Santoro e Renato S. Maluf 2004, 64pp.; 14 x 21cm Este caderno é fruto de diversas discussões realizadas pelo Instituto Pólis com o apoio da Coordenadoria Ecumênica de Serviços (CESE), que tiveram como objetivo estudar o território rural e sua relação com o urbano a partir dos temas que o Instituto trabalha - planejamento territorial, direito à cidade, segurança alimentar e nutricional, participação popular e desenvolvimento local. Contém textos que problematizam a lógica do espaço rural, na busca de subsídios para o planejamento municipal, defendendo a autonomia do município para legislar sobre o território como um todo, envolvendo áreas rurais e urbanas, na busca da complementariedade entre as duas. Enfatiza a integração do Plano Diretor com as políticas setoriais de Segurança Alimentar e Nutricional, Desenvolvimento Local e Meio Ambiente. CADERNOS DE PROPOSIÇÕES PARA O SÉCULO XXI Esta série apresenta as propostas da Aliança por um Mundo Responsável Plural e Solidário, que reúne pessoas e organizações de mais de uma centena de países. O Pólis, desde 2002, é o editor em língua portuguesa destes cadernos e busca tornar conhecidas e debatidas as propostas desta articulação internacional. Os Cadernos apresentam reflexões sobre temas de vital importância, tanto para o presente como para o futuro da humanidade. Nesse sentido, temas como a arte, a diversidade cultural, economia solidária, alimentação, entre outros, foram cuidadosamente discutidos e as propostas sistematizadas por especialistas após ampla discussão em debates em fóruns e encontros presenciais e eletrônicos. Arte e Identidade Cultural na Construção de um Mundo Solidário Caderno de Proposições para o século XXI n.01 Hamilton Faria e Pedro Garcia (orgs.) 2002, 132pp.; 14,5 x 16,5cm Esse documento foi apresentado, em sua versão preliminar, no Encontro Mundial dos Artistas da Aliança, realizado em maio de 2001, em Itapecerica da Serra, que teve por objetivo refletir acerca do lugar e do artista na construção de sociedades solidárias. A expectativa, que se reflete nessa publicação, era que várias culturas pudessem dialogar sobre as possibilidades de atuação comum com o intuito de superar barreiras culturais para a compreensão e aceitação do outro, talvez a principal dificuldade que o planeta tem enfrentado na construção da solidariedade entre os povos. Educação Ambiental: seis proposições para agirmos como cidadãos Alimentação, nutrição e políticas públicas 2003, 216pp. 14,5 x 16,5cm 2003, 132pp. 14,5 x 16,5cm As propostas apresentadas nesse volume buscam sensibilizar aqueles atores da sociedade que, direta ou indiretamente, influenciam o processo educativo e os padrões de relacionamento dos seres humanos com a natureza e a proteção da vida. Busca-se finalmente, atingir a todas as pessoas interessadas na construção de um projeto novo para a humanidade, contribuindo para o despertar em homens e mulheres, jovens, idosos e crianças, de uma consciência crítica e de uma prática cidadã na sua relação com o meio ambiente. Este caderno é, portanto, dirigido a todos os “Cidadãos da Terra”. Elaborado por Geneviève Le Bihan, Francis Delpeuch e Bernard Maire, o presente volume é resultado de uma parceria da Fundação Charles Léopold Mayer para o Progresso do Homem (FPH) com o Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD). O texto está baseado na experiência de trabalho dos autores e de suas prórpias redes nos países em desenvolvimento e nos países industrializados e, de maneira mais ampla, na comunidade internacional envolvida. Apresenta uma importante reflexão sobre a relação das sociedades modernas com a alimentação, destacando os aspectos relacionados à nutrição e ao papel do poder público na promoção de uma mudança de hábitos em direção a uma alimentação mais saudável e ao respeito à natureza. Caderno de Proposições para o século XXI n.03 Yolanda Ziaka, Christian Souchon, Philippe Robichon (orgs.) Caderno de Proposições para o século XXI n.04 Geneviève Le Bihan, Francis Delpeuch, Bernard Marie (orgs.) Propostas para uma diversidade cultural intercultural na era da globalização Caderno de Proposições para o século XXI n.02 Agustí Nicolau Coli (org.) 2002, 124pp. 14,5 x 16,5cm Esse segundo volume da série, traz uma importante reflexão sobre as dificuldades e possibilidades das relações culturais interculturais, que ocorrem cotidianamente entre pessoas de diferentes culturas que vivem numa mesma cidade, bairro, país, etc. Trata do modelo de relações interculturais no qual o outro é sempre sinônimo de perigo, e sua cultura, na maioria das vezes classificada ou como esdrúxula ou, no melhor dos casos como exótica, embora sempre inferior, principalmente com relação à civilização ocidental, branca, masculina, capitalista. Neste sentido, problematiza também a globalização como imposição de uma única cultura para todas as localidades, desconsiderando a existência de outras tradições e culturas. Trata-se de um tema cuja a pertinência deveria dispensar maiores explicações, dada sua importância para a construção de uma cultura da paz, da sustentabilidade e da solidariedade entre os povos, objetivo final da Aliança. Educação para o século XXI Caderno de Proposições para o século XXI n.05 Jorge Cardelli, Miguel Duhalde, Laura Maffei (orgs.) 2003 132pp. 14,5 x 16,5cm Neste volume, a rede de educadores da Aliança apresenta suas propostas, esperando contibuir para gerar e propor modos de ação concreta, que permitam superar o atual modelo que caracteriza o sistema de ensino como reprodutor das desigualdades que permeiam nossas sociedades. Considera-se que no contexto de crise civilizatória que estamos vivenciando, torna-se indispensável analisar profundamente e redefinir os espaços dedicados à Educação, valorizando o trabalho de docentes com vistas à sua participação na construção de um mundo mais responsável, plural e solidário. I 19 Prospostas para a sustentabilidade Caderno de Proposições para o século XXI n.06 Luís Felipe Cesar (org.) 2003, 156pp. 14,5 x 16,5cm Neste volume, o sexto da série, a rede de Florestas do Mundo apresenta as suas propostas, esperando contribuir para gerar e desenvolver modos concretos de ação no sentido de refrear o corte indiscriminado das reservas florestais remanecentes e promover a sua conservação. As experiências aqui descritas revelam que a descoberta de novos valores relacionados às florestas é uma clara indicação de que são possíveis outras formas de convivência entre a humanidade, as árvores e todos os seres e elementos que lá se encontram em profunda aliança. Mas estamos certos também de que a implementação das propostas aqui apresentadas dependerá da ampliação da nossa rede de parcerias e também da continuidade e aprofundamento dos debates das ações que já se encontram em andamento. Repensar a gestão de nossas cidades: 10 princípios para a governança, do local ao global Caderno de Proposições para o século XXI n.09 Pierre Calame (org.) 2004, 120pp. 14,5 x 16,5cm Este volume ocupa uma posição particular no conjunto dos Cadernos, diferindo dos outros principalmente por não se tratar do resultado de um grupo de trabalho específico, mas sim uma tentativa de sintetiza as diferentes colaborações sobre uma discussão que se impôs como fundamental em todas as áreas, e que se encontra no âmago das mudanças porvir. Os princípios comuns da governança refletem a importância da gestão das relações entre atores sociais, entre níveis de governança, entre desafios, e entre a sociedade e a biosfera, num sistema mundial interdependente. As perguntas que o orientam não poderiam ser mais pertinentes no momento: como construir uma governança capaz de dar conta desta mudança de Era que nos corresponde viver nesse início do século XXI, envolvendo a todos em um projeto comum que torne possível a perenidade, o desenvolvimento, a plenitude da vida e a existência das futuras gerações? Por uma governança mundial e eficaz, legítima e democrática Caderno de Proposições para o século XXI n.07 Pierre Calame (org.) 2003, 240pp. 14,5 x 16,5cm Comércio Justo e Solidário Caderno de Proposições para o século XXI n.08 Pierre W. Johnson (org.) 2004, 192pp. 14,5 x 16,5cm No presente volume, talvez esteja sendo colocado o tema mais difícil: a construção de novas regras para a governança mundial diante de uma realidade absolutamente nova em comparação ao período posterior à Segunda Guerra Mundial, quando foram criados os que são aqui chamados rudimentos de governaça mundial, como a ONU, o FMI, etc. Comércio justo, comércio ético. Comércio justo e solidário. Comércio responsável. Os matizes entre essas diferentes expressões nem sempre são perceptíveis para o consumidor e é cada vez mais evidente que os atores e as organizações deste tipo de comércio devem se empenhar no que tange à informação e à educação dos consumidores e produtores. Neste volume, o Pólo de Socioeconomia Solidária apresenta uma reflexão ampla sobre o Comércio Justo e Solidário, suas problemáticas e diversas soluções que vêm sendo propostas. Trata-se de uma sistematização valiosa para uma compreensão global e detalhada dos principais aspectos relacionados a este tema. Salvar nossos solos para proteger nossas cidades Recusar a privatização da vida Caderno de Proposições para o século XXI n.10 Rabah Lahmar (org.), Mirelle Dosso e Alain Ruellan (col.) 2004, 120pp. 14,5 x 16,5cm O presente volume apresenta as propostas da Aliança por um Mundo Responsável, Plural e Solidário para o despertar da consciência e da atuação pública em favor da preservação dos solos, condição indispensável para manutenção da vida no planeta. Na Aliança, a reflexão sobre esta temática promovida permanentemente por meio do Programa Mobilizador em favor dos solos, coordenado por Rabah Lahmar, da Fundação Charles Léopold Mayer para o Progresso do Homem (FPH), Paris (França) e do Centro Internacional de Cooperação em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (CIRAD). Caderno de Proposições para o século XXI n.11 Robert Ali Brac de la Perrière (org.) 2004, 156pp. 14,5 x 16,5cm O presente caderno realiza um balanço sobre um tema absolutamente novo e polêmico na história da humanidade: a privatização da vida, ou seja, a intervenção da ciência em características hereditárias de seres vivos a serviço do capitalismo pós-industrial. O texto retoma um pouco da história da privatização da vida no planeta, reflete sobre suas implicações, apresenta os principais argumentos para sua recusa, e finalmente sugere caminhos para a construção de alternativas nesse campo. BOLETIM DICAS idéias para a ação municipal Ação Administrativa 21x29,7cm Desde 1993, cada edição deste boletim registra uma experiência ou proposta de gestão pública local que promova a melhoria da qualidade de vida e o aprofundamento da democracia. Os textos curtos e de fácil leitura dividem-se em quatro temas principais: governo e sociedade, desenvolvimento social, desenvolvimento urbano e ação administrativa. 03 - Licitação: um bicho de 7 cabeças? 147 - Revisão da legislação de tributos 05 - Reduzindo a burocracia na prefeitura 149 - Recadastramento imobiliário 12 - Formação de recursos humanos 150 - Revisão da Planta Genérica de Valores 21 - Sistema municipal de arquivos 152 - Contribuição de Melhoria 28 - Informática na prefeitura 153 - Revisão no processo de fiscalização de cobrança de tributos 32 - Provas praticas para seleção de pessoal 37 - Medindo o desempenho da gestão 38 - Melhorando a qualidade das obras 44 - Superando o governo centralizado 49 - Registrando a própria experiência 79 - Cobrança de tributos e atendimento ao contribuinte 84 a 87 - Inovações em cidadania, direitos humanos e cultura 94 - Geoprocessamento 97 - Consórcios Intermunicipais 104 - Finalistas de 1998 do Programa Gestão Pública e Cidadania (1) 156 - Sistemas de Informações Georreferenciadas 161 - Consórcio Intermunicipal de Saúde 162 - Sistema de Registro de Preços 164 - Finalistas de 2000 do Programa Gestão Pública e Cidadania (1) 165 - Finalistas de 2000 do Programa Gestão Pública e Cidadania (2) 177 - Cartão Saúde 179 - Gerenciamento por processos 195 - Instituindo o contribuinte substituto 204 - Participar de redes internacionais 205 - Simplificar o acesso aos serviços públicos 105 - Finalistas de 1998 do Programa Gestão Pública e Cidadania (2) 206 - Corredor de Cultura 111 - Consórcios de Recursos Hídricos 222 - IPTU Progressivo no Tempo 113 - Consórcios Intermunicipais de Cultura 114 - Manutenção preventiva de próprios 124 - Prevenção contra enchentes 141 - Finalistas de 1999 do Programa Gestão Pública e Cidadania (1) 143 - Finalistas de 1999 do Programa Gestão Pública e Cidadania (2) 145 - Fortalecimento financeiro 210 - Melhorar o atendimento ao cidadão boletim dicas publicações seriadas I 21 Governo e Sociedade 21x29,7cm 09 - Impacto do novo plano econômico sobre as finanças municipai [esgotado] 10 - A violência na escola: como enfrentá-la [esgotado] 13 - Conselho Municipal de Cultura 15 - Gestão democrática da educação 16 - Simplificando o orçamento 20 - Aumentando as transferências do ICMS e IPVA 23 - Conselho Municipal de Transportes 24 - Avaliando a gestão 25 - Ouvidoria Pública 29 - Preparando-se para intervir na economia 35 - Fórum Intermunicipal de Cultura 40 - Orçamento em valores reais 42 - Informática e promoção da cidadania 47 - Informações para a sociedade civil 52 - A Internet e os municípios 53 - Requisitos para um projeto de desenvolvimento local 54 - Desenvolvimento e ações do governo local 59 - Ação cultural descentralizada 64 - TV da Cidade 69 - Comissão de Investigação e Fiscalização do Trabalho 89 - O município e a educação 187 - Internet e os direitos das mulheres 90 - Projeto Prefeito Criança 188 - Trabalhando com homens jovens 91 - Política Municipal de Juventude 189 - Fundo Municipal de Cultura 92 - Orçamento Participativo 199 - Serviço educativo-cultural 93 - Esportes e cidadania 201 - Mapear a cultura local 95 - Formação de agentes culturais 202 - Dar apoio às vítimas de violência 101 - Incubadoras de empresas 207 - Tribunal de Contas e os municípios 102 - Política Municipal de Direitos Humanos 208 - Acompanhar o Orçamento Público 107 - Serviço Móvel de Atendimento ao Cidadão 213 - Atendimento jurídico descentralizado 108 - Gestão municipal da água 214 - Usar a Internet no Orçamento Participativo 116 - Política Municipal de Cultura 218 - Câmara do Grande ABC 118 - Teatro do Oprimido 219 - Capacitação de Conselheiros 122 - Projeto Cidadão 220 - Valorizar a Produção Cultural Local 123 - Fundo Municipal da Criança e do Adolescente 128 - Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente 131 - Proteção do consumidor 133 - Educação para portadores de deficiências 154 - Polícia Cidadã: Segurança Pública 155 - Gênero e políticas públicas 159 - Controle social do orçamento 167 - Casa dos Direitos 169 - Barracões Culturais da Cidadania 71 - Atração de empresas para o município 174 - Ampliando a participação na gestão 72 - Regulamentação do comercio informal 180 - Educação patrimonial 81 - Feiras de projetos 182 - Promover a educação sexual nas escolas 83 - Fórum Municipal de Cultura 183 - Promotoras Legais Populares 186 - Ministério Público e a defesa de direitos 22 I publicações seriadas boletim dicas Desenvolvimento Social 21x29,7cm 02 - A biblioteca no ônibus 82 - Ecoturismo 158 - Criança fora da rua, dentro da escola 04 - Combatendo a fome com alimentação alternativa 96 - Programa Médico de Família de Niterói 160 - Atenção a portadores de deficiência auditiva 98 - Ação integrada nos bolsões de pobreza urbanos 163 - Acesso das mulheres a emprego e renda 99 - Universidade do Professor 168 - Merenda escolar regionalizada 100 - Programa de Verticalização da Pequena Produção Rural 170 - Projeto Educação Ticuna 18 - Fundação cultural do município 22 - Brincar e um direito da criança 103 - Projeto São Pedro 30 - Canal Saúde 106 - Programa Miguilim 36 - Casas de cultura e cidadania 110 - Terra Solidária 39 - Pomares caseiros 112 - Portosol 41 - Kit profissional 115 - Projeto Meninas de Santos 43 - Lei de Incentivo à Cultura 120 - Saúde mental 48 - Programa de Garantia de Renda Mínima 125 - Recuperação da agricultura tradicional 50 - Implantando o Programa de Renda Mínima 126 - Andrezinho Cidadão 51 - Pólo Agroflorestal 130 - Incentivo á leitura infantil 55 - Combatendo a desnutrição infantil 132 - Criança no Lixo Nunca Mais 56 - Cooperativas de trabalhadores 134 - Erradicação do trabalho infantil 57 - Crédito popular 135 - Manejo Integrado na Bacia do Almada 58 - Cooperativas de catadores de papel 136 - Convênios Creches Comunitárias 61 - Defesa Civil Municipal 138 - Parteiras Tradicionais do Amapá 65 - O município e a saúde mental 139 - Apoio à produção de alimentos 67 - Universalização do Ensino em Icapuí 140 - Casa de Zabelê 68 - Programa Médico de Família de Londrina 142 - Liberdade assistida 70 - Casa Rosa Mulher 144 - Projeto Alerta 74 - Atenção à Gravidez na Adolescência 146 - Fique Vivo 75 - Programa Bolsa-Escola 148 - Programa Sobral Criança 76 - Programa Geração de Emprego e Renda 151 - Política de Abastecimento de Belo Horizonte [MG] 08 - Assistência domiciliar a saúde 14 - Formação de funcionários de bibliotecas 78 - Política de Abastecimento 171 - Programa Integrado de Inclusão Social 172 - Combatendo a evasão escolar 173 - Centro de Empreendimentos Rurais 175 - Educar em vez de punir 176 - Atenção à Saúde da Mulher 178 - Programa Mãe-Canguru 184 - Diretrizes para a Segurança Alimentar 190 - Restaurantes populares 191 - Gravidez na adolescência 193 - Reduzir a mortalidade infantil 196 - Garantir um consumo saudável 197 - Consórcio de Produção e Abastecimento 209 - Vigilância alimentar e nutricional 211 - Programa Soro, Raízes e Rezas 212 - Vigilância Sanitária 215 - Atendimento à população idosa 216 - Usar a fitoterapia na rede pública 217 - Produzir alimentos na área urbana boletim dicas publicações seriadas I 23 Desenvolvimento Urbano 21x29,7cm 01 - Coleta seletiva e reciclagem do lixo 166 - Consórcio de Tratamento de Resíduos Sólidos 06 - Mais casas com novas leis 181 - Estatuto da Cidade 07 - Reciclagem de entulho 185 - Habitação social nas áreas centrais 11 - Invertendo prioridades nas vias públicas 192 - Estudo de Impacto de Vizinhança 17 - Os muitos centros de uma cidade 194 - Minidistritos industriais e de serviços 19 - Integração pontual do transporte coletivo 198 - Recuperar as nascentes 26 - Todos tem direito a se locomover 200 - Escola de Pesca 27 - Medindo a qualidade de vida 203 - Avaliar o impacto de grandes empreendimentos 31 - Vida nova para o Centro da cidade 33 - Condomínios horizontais 34 - As tarifas de ônibus 45 - Pró-Saneamento 46 - Pró-Moradia 60 - Plano Municipal de Transportes 66 - Modelo de Gestão de Resíduos Sólidos de Belo Horizonte 73 - Sistemas de Controle para o Transporte 77 - Legislação de Uso e Ocupação do Solo 80 - Saneamento Básico em Angra dos Reis - RJ 88 - Trólebus 109 - Coleta seletiva e o princípio dos 3Rs 117 - Zona de Especial Interesse Social 119 - Arborização pública 121 - Saneamento ambiental 127 - O que fazer com os fundos de vale 129 - Parcelamento do solo urbano 137 - Conselhos de Desenvolvimento Urbano 157 - Coleta de lixo 221 - Plano Diretor 24 I REPENTES Poli-temáticos (8pp.; 21x29,7cm) Boletim publicado pelo Pólis desde 1996, voltado para lideranças dos movimentos sociais. Cada edição busca abordar questões e temas de interesse da sociedade civil, num formato que possa ser utilizado para capacitação de lideranças, em linguagem acessível e didática. Os primeiros Repentes eram boletins poli-temáticos, com formato de jornal, com artigos sobre temas relacionados à democratização, cultura e participação popular. Repente n.01 julho 1996 [esgotado] Articulação dos Conselhos Repente n.10 Poli-temático com artigos que discutem participação e alguns mecanismos, indicadores de políticas sociais, cultura e relação poder público e movimentos. dezembro 2000 Repente n.02 maio 2001 outubro 1996 [esgotado] Controle Social sobre o Orçamento Público Repente n.12 Poli-temático com artigos sobre a arte, reciclagem, democratização do orçamento e participação. Repente n.03 fevereiro 1997 [esgotado] Poli-temático com discussão sobre indicadores, gênero (violência contra a mulher), cultura (teatro do oprimido), Conselhos, movimentos, técnicos e secretários (processo de participação). Repente n.04 dezembro 1998 Poli-temático com discussão sobre conselhos e Orçamento Participativo. Repente n.05 junho 1999 Participação nas políticas habitacionais, gestão de políticas urbanas e controle social do Orçamento Participativo. Repente n.06 novembro 1999 Papel dos Conselhos e conselheiros, e dicas para uma melhor intervenção. Lei de Responsabilidade Fiscal Repente n.11 setembro 2001 Fundos Públicos Repente n.13 outubro 2002 Comunicação - Como se comunicar melhor? Repente n.14 novembro 2002 Comunicação - Meios de Comunicação e Participação Cidadã Repente n.15 dezembro 2002 Tribunal de Contas Repente n.16 junho 2003 Fórum de Acompanhamento do Orçamento Público Repente n.17 julho 2003 Conferências de Políticas Públicas Repente n.18 setembro 2003 Monotemáticos (4pp.; 21x29,7cm) Representação Repente n.07 Como criar uma associação Repente n.19 novembro 2003 Negociação e Conflitos nos Espaços Participativos Repente n.20 junho 2000 fevereiro 2004 Ministério Público Repente n.08 Cooperativismo Repente n.21 setembro 2000 Sistema Único de Saúde (SUS) Repente n.09 novembro 2000 dezembro 2004 DESAFIOS PARA A GESTÃO MUNICIPAL Nesta série são publicadas sistematizações e avaliações críticas de alguns municípios brasileiros. As primeiras publicações surgiram a partir dos resultados do projeto “Os desafios da gestão democrática” desenvolvido em parceria com o Centro Josué de Castro, de Recife, que pesquisou as gestões quatro municípios de grande porte brasileiros – Fortaleza, Recife, Santos e Porto Alegre – no período 1993-1996. Os estudos apresentam um panorama geral da cidade, carências e potencialidades e uma análise das políticas desenvolvidas pela administração, buscando avaliar seu impacto no que diz respeito à construção de cidades justas, democráticas e sustentáveis. Porto Alegre Regina Maria Pozzobon 1998, 52pp. 18x27cm A cidade de Porto Alegre - RS é um dos casos estudados na pesquisa “Desafios da gestão municipal democrática” no período de 1993 a 1996, gestão do Prefeito Tarso Genro, segunda gestão do Partido dos Trabalhadores. O trabalho enfatizou o processo de construção da gestão democrática no município através da criação de conselhos setoriais, de instâncias participativas da decisão sobre projetos e de prioridades nos investimentos. I 25 Belém Fortaleza 1998, 112pp. 18x27cm 1998, 134pp. 18x27cm Privilegiar a questão local consiste, principalmente, em elevar a prática do controle do cotidiano e da materialidade da vida, daquilo que nos é mais próximo e palpável, à condição qde aprendizado para vôos mais altos, para a efetiva vida republicana. Não significa, em hipótese alguma, renunciar ao papel regulador e de fomento do Estado nem posicionar-se num debate maniqueísta entre políticas econômicas versus políticas sociais. Com essa perspectiva e tendo por base a cidade de Belém e as políticas públicas empreendidas pelo governo municipal no período de 1997-2000. A cidade de Fortaleza - CE é um dos casos estudados na pesquisa “Desafios da gestão municipal democrática” no período de 1993 a 1996. Essa publicação está organizada em três partes: uma primeira que analisa o perfil socioeconômico da cidade; o modelo de gestão, sob o enfoque da participação popular; e uma terceira parte com a descrição das políticas estruturadoras (educação, saúde, espaço urbano) e de algumas experiências inovadoras, incluindo alguns programas. Recife Santos Maria Lucia Refinetti Martins José Arlindo Soares e Lucia Pontes (orgs.) 1998, 162pp. 18x27cm A cidade de Recife - PE é um dos casos estudados na pesquisa “Desafios da gestão municipal democrática” no período de 1993 a 1996. Essa publicação está organizada em quatro partes: uma caracterização socioeconômica, enfocando os programas de geração de emprego e renda; uma análise do governo, enfocando as dificuldades de implantação do novo modelo de gestão; as novas formas adotadas de políticas de parceria visando superar a escassez de recursos; o grau de responsabilidade municipal no enfrentamento das questões relativas à municipalização, criação de políticas inovadoras, ações de modernização e busca de parcerias e financiamentos. José Arlindo Soares (org.) Maria Lucia Refinetti Martins 1998, 44pp. 18x27cm A cidade de Santos - SP é um dos casos estudados na pesquisa “Desafios da gestão municipal democrática” no período de 1993 a 1996, conclusão da segunda gestão do Partido dos Trabalhadores. Nesse contexto, o trabalho analisa as políticas e programas praticados, o relacionamento com os diversos agentes sociais e conclui retomando os três aspectos centrais do Plano de Governo: zeladoria da cidade, indução do desenvolvimento econômico e prestação de serviços sociais. 26 I publicações seriadas revistas pólis PUBLICAÇÕES NÃO SERIADAS O Pólis conta com diversos materiais que não estão inseridos em suas séries periódicas. Livros, traduções, cartilhas, boletins, plataformas de proposições elaboradas pelo próprio Instituto ou em conjunto com outras organizações podem ser encontradas nesta seção. publicações não seriadas I 27 125 Dicas Veronika Paulics (org.) 2000, 288pp. 18x27cm Coletânea de 125 textos publicados originalmente como DICAS - Idéias para a Ação Municipal - boletim quinzenal do Instituto Pólis, voltado para gestores municipais e lideranças sociais. São relatos de experiências e propostas de políticas que colaboram para a consolidação da democracia e a construção de uma sociedade justa e sustentável. A temática articuladora dos textos é a promoção de ações de desenvolvimento local, focando a sustentabilidade política, econômica, ambiental e cultural, e a democratização do poder local. Marcos Legais para a Participação Cidadã: Relatório Síntese Rosemary McGee e Rose Nierras (coord.) com Nyangbyaki Bazaara, Jonathan Gaventa, Rose Nierras, Manoj Rai, Joel Rocamora, Nelson Saule Jr., Emma Williams e Sergio Zermeño 2003, 86pp.; 21 x 29,7cm Esse relatório (versão em português e espanhol) é produto da pesquisa colaborativa realizada por algumas instituições e indivíduos em 15 países que fazem parte da Logolink, uma rede global de profissionais de organizações da sociedade civil, instituições de pesquisa e governos que trabalham para aprofundar a democracia através de uma maior participação cidadã na governança local. Esse texto, ao investigar que fatores contribuem para a participação cidadã efetiva na governança local, sugere que as leis e políticas locais e nacionais que regem a participação cidadã são condições Novos contornos da gestão local: conceitos em construção Monitoramento e avaliação do Empoderamento 2002, 336pp. 18x27cm 2003, 95pp. 18x27cm Peter Spink, Silvio Caccia Bava, Veronika Paulics (org.) Partindo da análise de experiências inovadoras em gestão local, os textos buscam contribuir para a construção de um marco conceitual inicial a partir da reflexão sobre as lições da prática. Cada capítulo parte de uma questão presente no atual debate sobre o espaço de inovação, incluindo a própria possibilidade de desenvolvimento local. Dentre os autores dos textos, estão Francisco de Oliveira, Ladislau Dowbor, Silvio Caccia Bava, Peter Spink, José Carlos Vaz, Jorge Kayano e Eduardo Caldas. Marcos Legales para la Participación Ciudadana: Informe Síntesis Rosemary McGee y Rose Nierras (coord.) com Nyangbyaki Bazaara, Jonathan Gaventa, Rose Nierras, Manoj Rai, Joel Rocamora, Nelson Saule Jr., Emma Williams y Sergio Zermeño Peter Oakley e Andrew Clayton, tradução de Zuleika Arashiro Este documento foi originalmente escrito em inglês pela INTRAC como um texto base para uma série de cinco oficinas regionais e internacionais sobre a avaliação do desenvolvimento social. Este texto constitui uma introdução geral à complexa questão de monitorar e avaliar o empoderamento. Revê as abordagens usuais sobre o tema, elenca os principais métodos e instrumentos e dá orientações básicas para avaliar o desenvolvimento social, além de apresentar três estudos de caso de ONGs que trabalham com o tema. Por fim, apresenta um exercício prático de monitoramento e avaliação do empoderamento, com base nos estudos de caso apresentados. La construcción democrática desde abajo en el Cono Sur Maria do Carmo A. Albuquerque (org.) 2004, 246pp. 18 x 27cm 2003, 86pp.; 21 x 29,7cm importantes para a capacitação que a participação deve perseguir. A falta de pesquisa sistemática sobre marcos legais, os contextos nos quais eles surgiram e as diferentes formas nas quais são aplicados constituem a análise racional por detrás desse projeto de pesquisa, cujos achados estão sintetizados neste relatório. Essa publicação em espanhol propõe uma revisão histórica dos processos de construção da democracia nos países do Cone Sul – Argentina, Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai – a partir do ponto de vista da sociedade civil na tentativa de fomentar o debate sobre a efetiva participação dos cidadãos nos processos de democratização desses países. Ao recordar os atores sociais que fizeram a história, mas que freqüentemente são “deixados à margem” dos processos de institucionalização democrática, recupera a ação da sociedade sobre os processos nacionais de construção democrática. 28 I publicações não seriadas Capacitação de Conselheiros - papel do Estado na construção democrática Maria do Carmo A. Albuquerque e Denise Vitale (orgs.) 2004, 200pp.; 18x24cm A situação dos direitos humanos das comunidades negras e tradicionais de Alcântara Nelson Saule Jr. (org. e autor), Letícia Marques Osório, Patrícia de Menezes Cardoso e Thais de Ricardo Chueiri (autoras) 2003, 56pp.; 21x27cm Este livro apresenta os resultados do Curso de Capacitação dos Conselheiros da Cidade de São Paulo, uma parceria do Pólis com a Secretaria Municipal de Assistência Social. Traz as contribuições de uma experiência inédita, na qual conselheiros de diversas áreas trabalharam juntos, qualificando-se para suas atividades e fortalecendo a democracia participativa. A opção por investir na capacitação de conselheiros é afirmada com a idéia da formação de uma Escola de Conselheiros. O texto mapeia a participação popular na gestão 2001-2004, destacando a implementação da prática do Orçamento Participativo; destaca o caráter pedagógico dessa participação e se volta para questões mais teóricas como o papel da educação popular no desenvolvimento de uma cidadania ativa. Ao abordar o curso, discute os critérios que balizaram as escolhas programáticas e metodológicas e, finalmente, narra a experiência e registra seus principais resultados. Essa publicação relata a missão da Relatoria Nacional do Direito à Moradia ao município de Alcântara/MA nos dias 23 a 26 de abril de 2003, que teve como objetivo averiguar e discutira a situação do direito à moradia e à terra das comunidades rurais, negras e remanescentes de quilombos em função do projeto de expansão do Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA). O trabalho da Relatoria englobou visitas às áreas originais e de reassentamento onde residem comunidades remanescentes de quilombos e a participação em uma Audiência Pública que contou com a presença de autoridades federais, estaduais e municipais, além da comunidade e representantes da luta por moradia. Falas em torno do lixo Pedro Benjamim Garcia, José Carlos Rodrigues, Lúcia Thereza Lessa Carregal, Elisabeth Grimberg, Emílio Eigenheer, Anna Maria de Oliveira Rennhack, Moema Sanchez Quintanilha 1992, 52pp. 14x21cm Essa é uma coletânea de artigos que tiveram origem num seminário promovido em 1990 sobre a questão do lixo. Os autores, bastante heterogêneos, enfocam o debate sob diversos ângulos – simbólico, artístico, ecológico, político, administrativo – sugerindo a riqueza do tema em questão e o surgimento desse tema rico que aparece em outras publicações mais atualizadas sobre o tema de resíduos sólidos. Receitas Criativas: dicas para uma alimentação enriquecida e o melhor aproveitamento dos alimentos Equipe da Secretaria Municipal da Educação de Ribeirão Pires, Christiane Costa, Maria Ruth Takahashi e Grupo SALSA 2002, 80pp.; 14x21cm Em sua 2ª edição, essa cartilha tem como objetivo colaborar para a melhoria da saúde da população, estimular a criação de um movimento de cidadania em defesa da Segurança Alimentar e apoiar ações de construção de Centros de Referência nesse tema. Para isso, propõe o aproveitamento de alimentos com o uso de partes de alimentos que jogamos fora, como talos, cascas, farelos, partes geralmente ricas em fibras, sais minerais, óleos e vitaminas essenciais para o bom funcionamento do organismo. Propõe portanto uma melhora da alimentação com economia com alimentos de qualidade, de fácil preparo, ao mesmo tempo que evita-se o desperdício. publicações não seriadas I 29 O Estatuto da Cidade: guia para a implementação pelos municípios e cidadãos Raquel Rolnik (coord.) 2001, 273pp. 21x27cm Estatuto da Cidade: novas ferramentas para assegurar o direito à cidade no Brasil Raquel Rolnik (coord.) 2002, 85pp. 16x11,5cm Kit das Cidades Raquel Rolnik (coord.) * The Statute of the City – new tools for assuring the right to the city in Brasil 2002 Nesse processo de difusão e aprofundamento dos conteúdos do Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257/01), construímos o Kit das Cidades, um conjunto de instrumentos de capacitação dirigido aos diferentes setores da sociedade. O objetivo do Kit é servir de apoio para cursos e atividades de capacitação, para que o público possa se aproximar dos conteúdos do Estatuto, adquirido assim a capacidade de aplicá-los em suas realidades locais específicas. O Kit compõe-se de: • Vídeo das Cidades; • publicação Estatuto da Cidade – guia para implementação pelos municípios e cidadãos; • cartilha Vamos mudar nossas cidades?; • jogo do Estatuto da Cidade; • cd-rom com vinhetas de rádio; • cd-rom contendo o Banco de Experiências de Regulação Urbanística e arquivos em pdf que permitem a reprodução dos materiais impressos; • cd-rom Planejamento Territorial e Plano Diretor; • Manual do Capacitador. Cada um desses instrumentos de comunicação tem um foco, um público e uma linguagem específica. Esse material está disponível do sítio www.estatutodacidade.org.br. O Guia é um material de caráter técnico, que tem como objetivo apoiar a ação daqueles que estão diretamente envolvidos na implementação do Estatuto da Cidade, que deparam-se com dúvidas de ordem técnica. É um livro de consulta, que deve estar disponível a todos aqueles que tiverem dúvidas ou necessitarem de esclarecimentos sobre os diversos aspectos do Estatuto. É um material importante para embasar cursos sobre o Estatuto da Cidade. Regularização da Terra e Moradia o que é e como implementar Betânia de Moraes Alfonsin, Claudia Brandão de Serpa, Edésio Fernandes, Fernanda Carolina Vieira da Costa, Grazia de Grazia, Nelson Saule Jr., Paulo Silveira Martins Leão Jr., Raquel Rolnik (grupo coord.) 2002, 176pp.; 21x27cm Esta publicação é resultado de um processo de trabalho coletivo, grupo composto por profissionais de destaque na área de regularização, provenientes de várias regiões do Brasil e com atuação em vários setores - governamentais, não governamentais e acadêmicos. Realizaram-se então três grandes encontros de discussão da questão da regularizaçaõ da terra e da moradia: com dos demandatários por regularização (movimentos por moradia), no Rio de Janeiro/ RJ; com os operadores do direito em Porto Alegre/RS; e com os gestores públicos na área em São Paulo/SP. A partir das discussões, consolidou-se o conteúdo desta publicação, em um formato de manual, de fácil consulta. * Estatuto da la Ciudad – nuevas herramientas para garantizar el derecho a la ciudad en Brasil Essa publicação (versão em espanhol e inglês) foi concebida para apresentar os instrumentos inovadores do Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257/01) em um importante Fórum Mundial Urbano realizado em Nairobi em maio de 2002 pelo Programa UN-HABITAT (United Nations Human Settlements Programme). Contém um artigo sobre a construção coletiva e o aspecto inovador de seus instrumentos escrito pela urbanista Raquel Rolnik e o texto da legislação na íntegra: do Estatuto da Cidade e da Medida Provisória nº 2.220/01. 30 I publicações seriadas revistas pólis EXPEDIENTE As publicações podem ser adquiridas por: * telefone: 0 XX 11 3258 6121 r.256 [setor de publicações] * fax: 0 XX 11 3258 3260 * mensagem eletrônica, enviando seu pedido para [email protected] * pela internet, através do sítio www.polis.org.br/publicacoes.asp Sítio do Pólis O sítio do Pólis na Internet disponibiliza diversas informações sobre atividades e pesquisas do Instituto, artigos atualizados periodicamente, boletins para lideranças e gestores. Além disso, permite acesso ao catálogo de publicações e oferece conexões para diversos outros sítios e portais de interesse. Notícias do Pólis As notícias divulgadas pelo Pólis podem ser acessadas no sítio bem como recebidas semanalmente, enviando-se uma mensagem para [email protected]. revistas pólis publicações seriadas EQUIPE PÓLIS Coordenadoria Executiva: Jane Casella, José Carlos Vaz (coordenador geral), Silvio Caccia Bava. Equipe Técnica: Agnaldo dos Santos, Ana Claudia Teixeira, Anna Luiza Salles Souto, Christiane Costa, Edie Pinheiro, Eduardo de L. Caldas, Hamilton Faria, Jane Casella, João Nassif, Jorge Kayano, José Carlos Vaz, Juliana Sicoli, Karina Uzzo, Maria do Carmo Albuquerque, Maria Elisabeth Grimberg, Mariana Marques, Nelson Saule Jr., Osmar de Paula Leite, Othon Luiz Silveira Jr., Paula Pollini, Paula Santoro, Pedro Pontual, Renato Cymbalista, Ruth Simão Paulino, Silvio Caccia Bava, Tatiana Maranhão, Veronika Paulics, Vilma Barban, Yamila Goldfarb. Equipe Administrativa: Antonio Vicente de Amorim Filho, Benedita Aparecida Alegre de Oliveira, Fabiana da Silva, Gisele Balestra, João Carlos Ignácio, Maria Salete da Silva, Melânia Alves, Messias Pinto, Patrícia Gaturamo, Rosângela da Silva Gomes, Viviane Cosme Chaves, Wilson Alves Souza. Estagiários: Clarissa de Oliveira, Cecília Kayano, Claudia Silveira, Daniel Ho, Fernanda Versolato, Iara Rolnik, Julia Giovanetti, Luis Eduardo de Almeida, Luiz Teixeira, Marina Colonelli, Rafael D’Almeida Martins, Tania Masseli, Thais Cattel, Thais Ricardo, Uiran Jebara, Weber Sutti. Colaboradores: Gabriela Lotta, Mariana Levy, Paulo Romeiro, Patrícia Cardoso, Rita Canutti. Conselho Diretor e Fiscal Presidente: Heloísa Helena Canto Nogueira. Vice-Presidente: Tereza Belda. Conselheiros: Ana Amélia da Silva, Ana Luiza Salles Souto, Aziz Ab´Saber, Francisco de Oliveira, Hamilton Faria, Heloisa Nogueira, Jane Casella, Jorge Kayano, José Carlos Vaz, Ladislau Dowbor, Marco Antonio de Almeida, Maria Elisabeth Grimberg, Marta Esteves de Almeida Gil, Nelson Saule Jr., Osmar de Paula Leite, Paulo Augusto de Oliveira Itacarambi, Peter Spink, Silvio Caccia Bava, Vera da Silva Telles, Veronika Paulics, Tereza Belda. Equipe de coordenação editorial: Iara Rolnik, Paula Santoro e Veronika Paulics Projeto gráfico e editoração: Tatiana G. Machado