Grupo Escoteiro Caiuás completa - O GRANBERYENSE

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Grupo Escoteiro Caiuás completa - O GRANBERYENSE
Ano 76
Fundado em 1904 - Patrono: Irineu Guimarães - Agosto de 2007
Grupo Escoteiro Caiuás completa
80anos
De 1927 a 2007, muitas histórias. Confira nesta edição a cobertura completa das comemorações que marcaram o aniversário de 80 anos deste
importante grupo de escoteiros para Juiz de Fora e para o Granbery. (p. 3)
O primeiro reitor
do Granbery
I Encontro Nacional dos
Granberyenses em 2007
Semana
Granberyense
Aproveitamos a visita de Elisabeth Grey, neta de John Lander, Reunião da AGLAC, homenagens, almoço de confraternização e A Semana Granberyense vem aí! Neste ano a programação da maior
primeiro reitor do Granbery, para relembrar momentos que mar- jogos. Veja tudo o que aconteceu no primeiro encontro de gran- festa dos granberyenses se estenderá do dia 27 de agosto ao dia
2 de setembro, com eventos durante a semana inteira. (p. 7)
beryenses em 2007. (p.6)
caram sua trajetória na instituição. (p. 10)
Nº 2
Editorial
Abrir as portas, abrir os braços. O Granbery, ao longo de
sua história, desenvolveu uma política sincera e explícita de
acolher, de incluir.
Nesta edição do O GRANBERYENSE esta atitude ficará clara
para você, nosso leitor. O Granbery abriu os braços para receber os pais, os avós, as famílias. Abriu os braços para receber
alunos de outras escolas e faculdades, para receber atletas de
Juiz de Fora e de outras cidades, para receber eventos, jogos
e oficinas. Cedeu seu espaço – e seu abraço – para aqueles
que procuravam novas experiências.
E, assim como o Granbery, O GRANBERYENSE deseja estar
cada vez mais aberto aos seus leitores. Quer participar? Envie
suas sugestões e críticas para ogranberyense@granbery.
edu.br.
Um abraço e até a próxima edição.
Renata, Ulisses e Cléo
Equipe de Redação
Toda história de sucesso tem um começo. A do Granbery começou, modestamente, em 1889, com
apenas 1 aluno. Nessa edição do O GRANBERYENSE, os primórdios da instituição são relembrados através
da trajetória de Jonh McPhearson Lander, primeiro reitor do Granbery.
De lá pra cá, nesses 118 anos de trabalhos na busca de formar cidadãos com sólidos valores humanos
e acadêmicos, o Granbery acabou sendo agraciado com uma importante referência: ser o nascedouro de
laços e instituições que se estendem pelo tempo, mostrando a força das experiências aqui vividas. Este ano
o Grupo Escoteiro Caiuás completa 80 anos. A Associação dos Granberyenses, 85 anos.
Nessa longa trajetória, o ponto convergente das histórias que se entrelaçam no
Granbery é o compromisso com a comunidade na qual estamos inseridos. Esse
comprometimento se manifesta seja no investimento em propostas pedagógicas apontadas para a cidadania e a solidariedade, seja na abertura de suas
portas para receber projetos públicos de Juiz de Fora e região.
O CEFE, que atende cada vez mais à comunidade juizforana, botou seus
muros no chão, fato que mereceu o aplauso da opinião pública da cidade.
O pátio da árvore se transformou num grande teatro de arena, onde alunos,
professores e funcionários podem desfrutar das diversas atividades lá realizadas.
A cada edição do jornal, alegramo-nos em compartilhar com todos
os granberyenses os nossos desafios, nossos sonhos e nossas conquistas. Que Deus continue nos abençoando nessa missão de educar,
mostrando-nos caminhos de sabedoria e justiça.
Palavra do Reitor
Pastoral
O RECREIO NA ESCOLA: UMA ANALOGIA DA VIDA
Então, o prazer do recreio finaliza-se e a difícil marcha de retorno às atividades é implementada.
É preciso voltar à sala de aula. Mas é assim, as regras do jogo da vida e suas necessidades mexem
profundamente com a liberdade, mas o que seria da liberdade sem as regras? É preciso pensar e
filosofar – toda liberdade precisa vir condicionada pela disciplina.
Mas o recreio não para. Um outro acontece – o dos pombos.
As crianças vão para as suas respectivas salas e os pombos vão aos pátios. Há muita pipoca no
chão, resíduos de alimentos, restos que se transformam em banquete para essas aves que passam
a maior parte do dia escondidas nas frestas dos telhados. É uma refeição silenciosa. Não há disputa,
sequer confusão, mas partilha. Tudo bem, é inconveniente a presença de pombos entre crianças. Mas
que os bichinhos são simpáticos, é inegável.
Impressiona-me o fato de que nem crianças, nem pombos estabeleceram um acordo para essa
celebração, mas a própria convivência deu um jeito de a evidenciar.
E quando as pipocas acabam, afinal de contas todas foram comidas pelas aves de bicos pacientes,
um vôo incrementado completa a liturgia.
De alguma forma, aquelas aves que voam em bando num balé nostálgico e encantador. Sabem
que o sol nascerá amanhã, as crianças virão à escola e o recreio se instaurará novamente. O ciclo
será bem vindo.
Mas, e no final de semana?
ATUALIZAÇÃO DE CADASTRO
Mudou de endereço ou telefone?
Queremos saber por onde VOCÊ anda!
e-mail: [email protected]
Enoque, o granberyense
Tudo estava calmo.
Um novo dia cheio de expectativas. Professores e professoras em suas respectivas salas de aula
à companhia de sonolentas crianças. O reinício é sempre difícil, mas sempre excitante. O novo excita
e incita o porvir.
A vida e a rotina escolar ainda despertavam quando o sibilar da campainha, de forma avassaladora, rompeu os tímpanos anunciando que algo novo estava por vir. De fato, aquele momento
anunciado por um grito eletrônico era esperado ansiosamente pelas crianças e adolescentes. As
professoras e professores buscam amainar os ânimos. Despontam de forma veemente na sala de
aula com o objetivo de acalmar o alvoroço. Mas é inevitável. A fresta da porta já aberta indica que a
alegria está a segundos. O recreio estava instalado.
Os passos das crianças transformados em correria anunciam que a liberdade continua a ser o
anelo humano. O ócio é escatologicamente esperado.
As falas transformam-se em gritos e assovios.
As lancheiras coloridas se parecem com caixas de surpresas. O brilho pueril almeja abrir e descobrir o que aquele ente familiar, querido e preocupado, preparou com carinho e singeleza. A fome nem
é tanta, mas a comunhão ocasionada pela partilha do lanche é eucarística.
Alguns brincam de pique; outros fazem das estopas de jornal uma bola, e jogam, e se divertem.
A fila da pipoca se instaura. O cheiro já havia invadido os cantos das salas despertando os sentidos e estabelecendo vontades. Ah! O delicioso cheiro das pipocas estourando ao calor do fogo e do
óleo em temperatura ideal. A simplicidade do milho transformado desperta a fantasia. Afinal de contas, como aquela bolinha amarela pode se transformar em flocos de neve? Talvez essa seja a beleza
da pipoca. Nem tanto o sabor ou a beleza, mas o mistério – o sacramentum. Indubitavelmente, a vida
é sacramento, a vida é misteriosa.
E o recreio é a analogia da vida. E a vida é o recreio que todos buscamos.
É o lúdico despontando-se inusitadamente. É o canto dos pássaros. É existência dialética.
Indubitavelmente, este espaço de tempo chamado recreio é um misto de alegrias, risos e angústia. Afinal de contas, como diz o velho ditado: “tudo o que é bom, dura pouco”. E é bom que seja
assim. Recordo-me de Rubem Alves que sempre afirma que o prazer no âmbito da mediocridade é
chato.
Conselho Diretor do Instituto Metodista Granbery
Presidente: Augusto Campos de Rezende
Vice-Presidente: Saulo de Tarso Cerqueira Baptista
Secretário: Carlos Alexandre da Silva Reis
Titulares: Celeste Maria Fraga de Oliveira e Livingstone dos Santos Silva
Suplente: Nelly Azevedo Matolla
Reitor: Roberto Pontes da Fonseca
Diretor Acadêmico da FMG: Lincoln de Araújo Santos
Representante da Reitoria no Conselho Editorial: Magda Vargas Chifarelli
Presidente da Associação dos Granberyenses: Ulisses Belleigoli
Equipe de Redação: Renata Prado (Jornalista Responsável - Mtb 9864), Ulisses Belleigoli e
Cléo Linhares
Colaboradores:
Tira: Rafael Barbosa
Associação dos Granberyenses: Maria Helena Terror e Anita Lira
Arquivo Histórico do Granbery: Ernesto Giudice
Editoração Eletrônica: ArtWork Propaganda & Marketing
Tiragem: 7.000 - Gráfica América
Contato: [email protected], [email protected]
Instituto Metodista Granbery: Rua Batista de Oliveira, 1145 - Granbery
Juiz de Fora - Tel (32) 2101-1800.
Grupo Escoteiro Caiuás completa 80 anos
Sempre alerta, granberyense!
Há mais de oitenta anos, estava agendada
para o dia 21 de abril de 1927 a fundação da
Tropa de Escoteiros d’O Granbery. A história do
grupo começaria neste dia... mas não deu. Uma
chuva torrencial estragou os planos de se fazer
uma cerimônia ao ar livre. A data, Dia de Tiradentes, tinha sido escolhida para homenagear
o mártir da Inconfidência Mineira. Adiou-se a
cerimônia para o dia seguinte, 22 de abril, Dia
do Descobrimento, mas outro toró fez os planos
desandarem. Então, finalmente, no dia 23 de
abril, Dia Mundial do Escoteiro, aconteceu no
Parque Halfeld, em frente à Prefeitura Municipal,
a cerimônia de fundação da Tropa de Escoteiros
d’O Granbery.
O começo pode ter sido um pouco truncado
devido aos empecilhos meteorológicos, mas naquela ocasião surgia uma das associações mais
duradouras criadas no Granbery.
Mas antes de ser realidade, a criação de um
grupo de escoteiros no Granbery era apenas um
sonho no coração do Professor Irineu Guimarães,
então reitor do Curso Primário. Na busca pela
concretização dos seus planos, o Professor Irineu
conquistou o apoio do Reitor Mr. Moore, que
mandou vir do Rio de Janeiro o chefe de escoteiro
Francisco Floriano de Paula Pereira.
Na ata de fundação da Tropa de Escoteiros d’O
Granbery, consta que logo nos primeiros dias de
aula o reitor do Curso Primário avisou numa abertura que: “estava aberta a matricula para quem
quisesse ser escoteiro, estava aberta a matricula
para os jovens que quisessem perante a bandeira
da sua Pátria assumir a responsabilidade que ia
pesar sobre seus ombros. Acabadas as aulas do
Primário, o salão nobre quase encheu de patriotas
que pretendiam, quase sem pensar, receber o nome
de escoteiros ou de futuro do Brasil.” (Livro de Atas
da Tropa de Escoteiros d´O Granbery - 1927)
O escotismo no Granbery...
80 anos depois!
Uniforme, lenços, comendas, acampamentos e
disciplina. Muitos associam o escotismo a essas pa-
lavras. Mas quem passa pelo Prédio W.H.Moore no
sábado à tarde pode testemunhar que o movimento
escoteiro é muito... muito mais do que isso.
Ao conversar com os jovens que hoje participam do Grupo Escoteiro Caiuás, fica fácil entender
o sucesso dessa empreitada. No grupo, orientados
pelos chefes e ajudados pelos colegas, os escoteiros participam de capacitação para atividades
práticas e também de momentos que marcam a
formação intelectual e moral de cada um deles.
Leonardo Quaglio entrou para o Caiuás há 15
anos. Hoje é chefe-escoteiro e conta do muito que
aprendeu: “Participar de um movimento como
esses muda sua vida. Aqui eu aprendi trabalho
em equipe, disciplina. Aprendi a ter objetivos e a
cumpri-los sempre da melhor maneira possível, a
dar o melhor de mim.” Já para Anelise Hypolito,
de 19 anos, o Caiuás é sinônimo de amizade: “Os
amigos que fiz aqui vão ser meus amigos para
sempre. É uma amizade diferente, porque a gente
vive muita coisa juntos.” A aluna do quinto ano do
Granbery, Letícia Machado Miranda, reforça o coro
dos escoteiros: “Fico feliz aqui porque aprendo e
me divirto muito.”
O Chefe Frederico Augusto Siqueira Neves, o
Fred, explica que muitas das crianças que ingressam no escotismo acabam não abandonando nunca
o movimento, tamanho o vínculo que se estabelece
com grupo e com o ideal escoteiro. Esse foi o caso
do próprio Fred, que já está há 34 anos no escotismo, 26 deles no Caiuás. Fred, que já é Chefe do
Grupo há 14 anos, conheceu sua esposa, Cristina,
no grupo, e seus dois filhos também fazem parte
do movimento.
Para alguns escoteiros e sua famílias, o Caiuás
não é apenas uma atividade extra-curricular, mas
uma extensão da própria casa. Rosemar Zatta, mãe
da lobinha Laila Zatta, conta que o Caiuás a ajudou
muito na criação de seus filhos. “Nos momentos
que eu e meus filhos mais precisamos, o Caiuás nos
acolheu. Não só ao meu filho – que agora já é um
homem formado – e à minha filha, mas também
a mim. O diferencial do Caiuás é que o amor e o
carinho alcança as famílias dos escoteiros.”
Lobinhas e Guias do Caiuás
Comemoração dos 80 anos
De 1927 a 2007 muitas histórias marcaram
as centenas de jovens que passaram pelo grupo.
E nada mais justo do que comemorar as aventuras dessa trajetória.
No dia 6 de maio aconteceu uma emocionante cerimônia cívica. Na ocasião, lobinhos,
escoteiros, sêniores, pioneiros e chefes recebe-
ram comendas e condecorações. Além de várias
gerações de escoteiros que passaram pelo grupo,
estiveram presentes outros grupos e tropas da
cidade.
No dia 11 de maio, os protocolos saíram de
cena para dar lugar à festa. O baile comemorativo
dos 80 anos aconteceu no Clube Dom Pedro.
Um ideal, uma conquista. A Escola Escoteira
“Quando, ha sete anos, fui nomeado
director do nosso Departamento Primário,
escrevi, no topo do meu programma:
organização de um grupo de escoteiros.
Porque ?! Porque eu julgava que um grupo
de escoteiros secundaria, efficientemente,
os esforços que eu empregasse para a
educação dos meus alunos.
Naquele tempo julgava apenas. Hoje
posso afirmar que julguei bem. Um grupo
de escoteiros bem organizado, bem dirigido, levado a serio, é uma organização
extra-curriculo que presta á escola serviços
inestimaveis.
Os alumnos escoteiros são obedientes,
bem comportados, trabalhadores, prestimosos, asseados – são em geral alunos
exemplares.
Mas o escoteirismo não existe para
ser organização extra-curriculo. Tem fina-
lidades próprias. Ele é, por si, uma escola.
E das melhores e mais completas. A sua
grande vantagem é não só fazer do menino
um menino obediente e trabalhador, mas
desenvolver nelle todas as qualidades que
o farão um homem completo.
Porque além das qualidades do bom
alumno, segundo a concepção commum
das professoras, o escoteiro é um menino
alegre, corajoso, leal, é, afinal, como diria
Euclydes da Cunha, um forte.
Assim, para um Brasil novo, uma geração nova. Mais forte. Mais confiante em si.
Educada em contato com a terra e com os
homens.
Uma geração, numa palavra, escoteira.”
Irineu Guimarães
Retirado do periódico Bandeira dos Caiuás
(julho/agosto de 1931)
Grito dos Escoteiros na Cerimônia Cívica em comemoração aos 80 anos do Caiuás - Pátio da Árvore
Dados e Curiosidades
Baden Powell, criador do
escotismo
1. O escotismo foi criado pelo inglês Baden Powell, que durante uma
viagem viu alguns meninos usando em suas brincadeiras um livro
que ele havia escrito para exploradores do exército, que continha
ensinamentos sobre como acampar e sobreviver em regiões
selvagens. Conversando com seus amigos, ele entusiasmou-se e
resolveu realizar em 1907, na ilha de Brownsea, um acampamento
com vinte rapazes de 12 a 16 anos, onde ensinou uma porção de
coisas importantes: primeiros socorros, observação, técnicas de
segurança para a vida na cidade e na floresta. Nascia aí o movimento
escoteiro (Scouting for Boys). No Brasil, o movimento teve início no
Rio de Janeiro, em 1910.
2. Em 23 de abril de 1941, iniciou-se oficialmente o movimento
bandeirante (escotismo para meninas) em Juiz de Fora, no dia dos
14 anos do Grupo Caiuás. A primeira chefe bandeirante foi Vera
Guimarães, filha do Professor Irineu Guimarães.
3. Em 1944, o Caiuás abriu as portas para novos escoteiros que não
eram alunos do Granbery.
Educação Infantil
a todo vapor
Dia 5 de maio aconteceu a Festa da Família, uma comemoração
promovida pela Educação Infantil há aproximadamente 8 anos.
A Educação Infantil conta com 223 alunos na faixa etária de 1 ano
e 10 meses até 6 anos. Ao todo são 11 professores regentes e três
especializados em atividades como Música, Educação Física e Ensino
Religioso. Para Mônica Dantas, coordenadora da Educação Infantil, a Festa
da Família “é de fundamental importância, pois promove a integração
família-escola, essencial para a construção de um ambiente harmonioso,
confiável e seguro”.
Além da Festa da Família, outros dois
eventos movimentaram a rotina das crianças.
A Feira de Artes, que esse ano teve como
tema Meio ambiente, mostrou os trabalhos
que os alunos fizeram em parceria com os
pais. A exibição foi feita no Prédio Irineu
Guimarães, durante o mês de junho.
E não pára por aí. Entre os dias 19 e
22 de junho aconteceu a Festa dos Avós.
Nas gostosas tardes de chá, em que alunos
e avós se confraternizaram, houve muito
espaço para música, histórias, poesia e, é
Mônica Dantas, Coordenadora
claro, comida gostosa.
do Ensino Infantil
1
2
3
1 - Festa dos Avós; 2 e 3 - Crianças se divertem na Festa da Família
Lançamento
COLÉGIO
8 estudos para a
Educação Básica
No dia 24 de maio, a Coordenadora
Geral Pedagógica do Colégio Granbery, Maria
Cristina C. de A. Carneiro, a Kica, lançou o livro
“8 Estudos para a Educação Básica”.
O momento aconteceu na Sala de
Multimeios do Granbery, onde Kica explicou
um pouco do seu trabalho de escritora e de
sua vontade de compartilhar as observações
feitas em sua experiência como pedagoga. O
livro conta com oito artigos sobre diferentes
temas, e, nas palavras da própria autora,
“neles constam reflexões e não certezas de
uma educadora com mais de 30 anos de
profissão e que ainda não cansou do desafio.
Os artigos não se constituem em apenas
informações ou estudos sobre assuntos
da nossa área de interesse, mas bem mais
do que isso, é o levantamento de questões
a serem pensadas e repensadas no nosso
cotidiano escolar.”
Exemplares do livro pode ser adquiridos
na Associação dos Granberyenses.
Kica, Coordenadora Geral Pedagógica
Granbery Integral
ganha nova sede
O Granbery Integral está de cara nova. Desde o início desse
ano, passou a funcionar no prédio da antiga associação dos funcionários, na Rua Sampaio nº 121. Os motivos de sua mudança
variam desde o espaço físico até a proximidade com o CEFE e com Cíntia Clemente, Coordenadora do Granbery Integral
os outros alunos. Os estudantes que continuam no Integral só
têm motivos pra comemorar. A granberyense Fernanda Marques é um bom exemplo. Aluna do 1º ano, Fernanda
acha que a mudança não poderia vir em melhor hora. “Agora estamos dentro do Granbery e, literalmente, dentro
do CEFE. Nós podemos ver o movimento no Colégio, o vai-e-vem dos alunos. É bem melhor”.
E as vantagens não param por aí. A Professora Carolina Dore, por exemplo, explica porque
os garotos preferem o novo Integral. “Aqui o
espaço aumentou. Cada um tem o seu armário e
sua privacidade. Temos também computadores, TV
e DVD. Além disso, podemos aproximar os alunos
do Colégio. Quando eles terminam os deveres,
nós vamos para o CEFE fazer alongamentos e
exercícios para relaxamento. Até brigadeiro no
fim-de-semana nós fazemos. Nosso objetivo é
inovar a cada dia para que o aluno se sinta sempre
em casa”.
Grupo de alunos do Integral com a Professora Carolina Dore
Feira de degustação
Delícias
do Saber
Açaí, carne, batata, queijo, milkshake, biscoito,
lentilha, ovos, amendoim e muita informação. Esses foram
alguns dos ingredientes da Feira de Degustação Delícias
do Saber, realizada pelos alunos do 8º ano do Ensino
Fundamental.
O evento foi uma atividade extracurricular das
matérias de Geografia e Ciências, coordenada pelos
professores Marcus Vinícius Vieira e Ana Maria Vieira.
O objetivo foi transformar o estudo de nutrientes e
da produção de gêneros alimentícios numa atividade
prazerosa, sem a velha decoreba.
Alunos do colégio, professores e funcionários da
instituição compareceram ao Anexo ao Prédio Granbery
para prestigiarem a feira e se deliciarem com as
guloseimas. Ao serem servidos, receberam explicações
sobre o valor nutricional dos alimentos e sobre as origens
de suas matérias-primas. O sucesso da feira foi tão grande
que até o personagem da nossa tirinha pasou por lá,
tentando aprender e saborear alguma coisa (p.2).
Os alunos, apoiados pelos professores Marcus Vinícius e Ana Maria, colocaram a mão na massa
Feira de Livros
cai na roda
A 19ª edição da Feira do Livro trouxe uma
novidade para os granberyenses que gostam de
viajar na imaginação: o projeto Roda de Histórias.
A atividade, que teve início no dia 28 de maio,
funciona assim: no dia agendado para a Roda de
Histórias, todo professor, ao entrar em sala de
aula, é convidado a narrar algo, seja uma história
autoral, um conto de tradição oral, uma narrativa
pessoal, uma cena que ele tenha presenciado,
um conto que ele tenha lido.
O objetivo desse dia de contação de histórias
é dar início a um trabalho mais sistemático com
a narração de histórias em toda a escola, da
Educação Infantil à 3ª série do Ensino Médio.
A primeira experiência foi um sucesso, tanto que
não apenas no dia 28 de maio, mas também ao
longo da semana, vários professores contaram
suas histórias em sala de aula. A “roda”
contaminou também os funcionários, que também
se voluntariaram para contar histórias para os
alunos do colégio.
Além do projeto Roda de Histórias, a Feira
do Livro teve uma agenda cheia em 2007. Na
primeira semana, todos os alunos do colégio
visitaram a feira com seus professores e, no dia
26 de maio, os alunos da Educação Infantil e do
Ensino Fundamental se reuniram na nova arena
do pátio para assistir ao show da banda infantil
Trupicada. Na segunda semana, de 28 de maio a
1º de junho, aconteceram os encontros com os
autores. Marcaram suas presenças no Granbery
os escritores Júlio Emílio Braz, Fabrício Conde e
Nye Ribeiro.
Apresentação da banda Trupicada para alunos do Ensino Infantil e o autor
Fabrício Conde autografa livro para aluno do Ensino Fundamental
Granbery recebe projeto
Clube de Atletas
No dia 1º de julho, o CEFE recebeu cerca de 700 crianças e adolescentes para o
“I Encontro Regional do Programa Segundo
Tempo - Clube de Atletas”.
Durante todo o dia os participantes do
encontro disputaram jogos de futsal, vôlei,
handebol, futebol de areia, futebol society
e xadrez. Além das atividades esportivas, o
evento contou com a participação da equipe de capoeira do Bairro Monte Castelo,
do grupo de hip-hop “A cara do Brasil”, do
Afrolata do Bairro São Benedito e do Cultura
do Samba.
O projeto Clube de Atletas é coordenado pelo Instituto Cidade, em parceria com o
Programa Segundo Tempo, do Ministério do
Esporte, e tem como objetivo o desenvolvimento de atividades esportivas para a inclusão social de crianças e adolescentes.
Em Juiz de Fora, o Clube de Atletas alcança os bairros Jóquei Clube, São Benedito, Monte Castelo,
Linhares, São Pedro
e Retiro. Outras cidades da região que
também fazem parte
do projeto enviaram
seus participantes,
como é o caso de Cataguases, Lima Duarte, Santos Dumont e
Porto Firme.
O evento no CEFE
foi uma parceria entre
o Granbery, o Instituto Cidade e o Clube
de Xadrez e Vídeo de
Maratona de Xadrez
Juiz de Fora.
Atividades esportivas
Apresentação do Cultura do Samba
I Encontro Nacional de
Granberyenses 2007
O último sábado de maio é sempre marcado pelo I
Encontro Nacional de Granberyenses. Este ano, no dia 26,
o evento foi aberto com a primeira sessão solene da AGLAC
(Academia Granberyense de Letras, Artes e Ciências) em
2007.
Os acadêmicos e convidados para a sessão debateram
o tema “A Síndrome de Midas x Meio-ambiente”. A intenção
da AGLAC é a de fomentar a discussão sobre a interferência
do homem na natureza e os seus efeitos na conservação
do planeta.
Após a exibição de algumas informações sobre
degradação e preservação do meio-ambiente, os presentes
tiveram a oportunidade de apresentar ao público suas
ponderações sobre a questão em pauta. Essa é a segunda
sessão solene da AGLAC realizada nesse modelo, em
que todos os participantes são convocados a colocarem
suas idéias ao público, enriquecendo a reflexão sobre um
determinado assunto. A reunião também abriu espaço
para os acadêmicos apresentarem suas produções. A
acadêmica Maria Cristina C. A. Carneiro, a Kica, apresentou
seu livro “Oito estudos para a Educação Básica”(p.4). Já a
acadêmica Judith Lade compartilhou com o público o êxito
de sua mais recente publicação “João Ribeiro de Oliveira”.
Momento de Homenagem
ASSOCIAÇÃO
Judith Lade recebe
o G de Ouro
Entrega do G de Ouro
Judith Felix de Lade é juizforana do distrito
de Valadares. Cursou seus estudos secundários
no Granbery, entre 1940 e 1947. Formou-se em
Direito pela Faculdade de Direito de Juiz de Fora
(embrião da Faculdade de Direito da UFJF), que
naquela época funcionava nas dependências do
Granbery, no Prédio Tarboux. Judith foi a primeira
mulher a atuar como advogada no mercado de
trabalho em Juiz de Fora. Também foi a primeira
brasileira a se habilitar e ser aprovada para o cargo de Delegada de Polícia. Em sua trajetória de
sucesso, Judith sempre fez questão de se envolver
em causas sociais e culturais: contribuiu com os
jornais Tribuna de Minas, Diário Regional, Folha
Mineira e Gazeta Comercial. Além disso, é membro
da Academia Juizforana de Letras, da Academia
de Letras Manchester Mineira, da Associação Cultural Luso-brasileira e da Academia Granberyense
de Letras, Artes e Ciências. Judith já publicou dois
livros. “O casal ano 2000 – Maria do Carmo Volpi
de Freitas e José de Freitas e Silva” e “João Ribeiro de Oliveira”, este último, em homenagem ao
seu patrono na Academia de Letras Manchester
Mineira.
Almoço de
confraternização
Logo após a sessão da AGLAC,
os granberyenses se dirigiram ao
Anexo ao prédio Granbery para
o Almoço de Confraternização.
Durante o almoço, no momento de
homenagens a ex-aluna e acadêmica
da AGLAC Judith Lade foi agraciada
com o G de ouro.
Os encontros nacionais têm se
estendido cada vez mais ao longo dos
sábados. Após o almoço, aconteceu
mais uma edição do Quiz Game
(jogo de conhecimentos gerais)
promovido pelo O GRANBERYENSE.
Depois de 7 rodadas de perguntas
sobre esportes, cultura, matemática,
ciências naturais, história, geografia,
português e sobre o nosso Granbery,
a equipe formada pela Família
Halfeld venceu o desafio. A tarde se
encerrou com muita conversa, música
e diversão na Casa do Granberyense,
com um lanche oferecido pela
Associação dos Granberyenses.
O Acadêmico Dirceu Machado no debate da AGLAC
Almoço de Confraternização
EX-ALUNOS DAS TURMAS DE
1997 e 2002 DO COLÉGIO. NO
FINAL DO ANO TEMOS O ENCONTRO DOS EX-ALUNOS E SUAS
TURMAS PODEM ORGANIZAR
MOMENTOS ESPECIAIS PARA
COMEMORAREM 5 E 10 ANOS
DE FORMATURA. PROCUREM A
CASA DO GRANBERYENSE PARA
SE ORGANIZAREM PARA ESSE
MOMENTO.
Tel: (32) 2101-1830
[email protected]
Família Halfeld, vencedora do Quiz Game
Recadinho do Presidente
“Existe um único lugar onde
o ontem e o hoje se encontram e se reconhecem e se
abraçam, e este lugar é o
amanhã.”
Eduardo Galeano
Amigo(a) Granberyense,
O dia-a-dia da nossa Associação está dividido
entre duas gratificantes tarefas: a primeira é a de
olhar para o passado, numa tentativa de rememorar
e preservar a nossa história, relembrando desafios
e conquistas do Granbery, como instituição, e dos
granberyenses, como indivíduos. A segunda tarefa é
viver o hoje, participando da formação de uma nova
geração de granberyenses, lutando para que o Granbery seja, hoje, um lugar onde se realizam sonhos de
educação.
E, como bem colocado pelo escritor uruguaio Eduardo Galeano, esses dois momentos se encontram
no amanhã. Do dia 8 de setembro de 1889 – quando
nasce o Granbery – ao dia de hoje, no exato instante
em que temos esse jornal em mãos, todos estamos
inscritos na mesma história. Somos todos parte da
mesma história. E esperamos que ela seja contada às
gerações futuras e inspire crianças, jovens, homens e
mulheres a continuarem lutando pelos ideais de Verdade e Perfeição.
A comemoração do nosso 118º aniversário se
aproxima, e todos os granberyenses estão convocados
a participarem da Semana Granberyense, que, este
ano, terá 7 dias de duração.
Esperamos ansiosos para rever você.
Um abraço,
Ulisses Belleigoli
Presidente da Associação dos
Granberyenses
Causo
II Projeto Caminhos da Cultura
Granbery de portas
abertas à comunidade
Entre os dias 8 e 25 de maio o Granbery participou do II Projeto Caminhos da Cultura. Com o
objetivo de aproximar crianças de escolas públicas e a comunidade da história, cultura e arte de Juiz
de Fora, o evento foi dividido em diferentes
circuitos. O Granbery foi inscrito – com a
Casa do Granberyense e Museu Granbery
- no roteiro em que havia, ainda, o Museu
do Rádio e a Casa de Cultura da UFJF.
Os alunos das escolas participantes
puderam ver, na Casa do Granberyense,
uma exposição sobre a industrialização em
Juiz de Fora, além do acervo do Museu do
Granbery.
Acima, alunos das escolas visitantes e, abaixo, Ernesto Giudice no Museu Granbery com grupo de
participantes do Caminhos da Cultura
Bodas de Ouro
Nasceu nos bancos do Granbery. Maria Helena
Azevedo Nogueira Terror, vice-presidente da AG,
e José de Souza Terror, Presidente da AGLAC,
começaram a se aproximar em 1953, quando eram
alunos do Curso Técnico Contabilista do Granbery.
Quatro anos depois, em 1957, confirmaram seu
amor, em matrimônio realizado em 18 de maio, na
Igreja N.S. do Rosário. Exatamente 50 anos depois,
em 18 de maio de 2007, na mesma igreja em que
se casaram, eles comemoram suas bodas de ouro
numa cerimônia de ação de graças.
A comunidade granberyense compareceu em
peso para saudar o casal que, além do amor que
dedicaram um ao outro, sempre atuaram em prol
das causas do Granbery. Participaram da cerimônia
litúrgica o Pastor Messias Valverde e o Grupo Vocal
de Funcionárias do Granbery. Parabéns ao casal!
Lembranças de um
escoteiro Caiuás
Miguel Gomide Jr.*
Na década de 60, minha família residia na Rua Barão de Santa Helena, e eu estudava
no primário do Granbery, que funcionava onde hoje é a Gurilândia. Mais acima, na esquina
com a Sampaio, na casa que ainda existe hoje, funcionava o pré-primário e, no pavimento
inferior, o Grupo Escoteiro Caiuás. Eu ficava na janela de minha casa, via os escoteiros
passando e tinha vontade de ser um deles. Certo dia, os chefes escoteiros percorreram
as salas de aula convidando os alunos que desejassem participar do movimento. Assim
ingressei no Caiuás.
Na sede e nos campos do Granbery, iniciei o adestramento das diversas técnicas
escoteiras, principalmente as de acampamento, como construir fogões a lenha, fazer nós,
armar barracas e, principalmente, comecei a adquirir o “Espírito Escoteiro”, fundamentado
na Lei e Promessa, semelhante ao “Espírito Granberyense”, guias seguros para nossas
vidas.
Tendo cumprido a etapa de noviço, pude finalmente envergar o uniforme de calças
curtas, meião e chapéu de abas largas.
No Granbery, tínhamos todos os dias entre a primeira e a segunda aula, a “Assembléia”. Em diversas oportunidades, nós escoteiros, levávamos aos demais alunos informações e divulgação sobre o movimento escoteiro. Nos campos do Granbery, anualmente
por ocasião da “Semana Escoteira”, construíamos um acampamento modelo, aberto à
visitação de todos.
Com o escotismo, conheci vários estados brasileiros participando de grandes acampamentos nacionais e internacionais. Em um deles, fizemos amizade com uma patrulha
do Paraguai. Eles nos disseram que em seu país, além do espanhol, aprendiam também
o Guarani. Como o nome Caiuás vem de uma tribo indígena, pedimos que traduzissem o
significado da palavra, e eles explicaram que se tratava de uma espécie de erva-mate.
Quando entrei para a Universidade, me licenciei do escotismo. Mas, como dizem,
quando você sai do Granbery, se torna ex-aluno, mas nunca ex-granberyense. Assim também é com o escotismo. Quando vivemos e participamos intensamente do movimento,
eternamente nos sentimos escoteiros, principalmente quando foram tão bons momentos
vividos. Essa fase foi tão marcante, que foi decisiva para a escolha de minha atuação profissional, a área ambiental. O respeito e o prazer de se viver ao ar livre, junto à natureza,
são contagiantes.
Trabalhei muitos anos fora de Juiz de Fora e contava sempre para meus filhos minhas
aventuras escoteiras. Meu filho Thales queria de toda maneira ser escoteiro, pedindo inclusive que o levasse à outra cidade onde houvesse um grupo. Quando vim residir novamente
aqui, seu primeiro desejo foi ingressar como lobinho no Caiuás.
Quando procurei o grupo para colocar meu filho, minha grande alegria foi ver que,
após todos esses anos, o Caiuás continuava firme e bem dirigido por uma dinâmica equipe
de chefes. Uma verdadeira família que mantém viva a chama dos ideais escoteiros e do
Espírito Granberyense.
O Escotismo sempre foi uma importante atividade complementar à educação formal.
Hoje, mais ainda, devido ao atual ritmo de vida. É a oportunidade do jovem conviver num
ambiente saudável em todos os aspectos, divertindo-se, conhecendo pessoas, lugares e
aprendendo marcantes lições para a vida.
*Miguel Gomide Jr. é Analista Ambiental do
IBAMA, granberyense e parte da grande família de escoteiros Caiuás.
Semana Granberyense 2007 - 7 dias de Granbery
27 de agosto - segunda-feira (1º dia)
Dia Esportivo – atividades esportivas durante todo dia, com participação
de ex-alunos, alunos do colégio e da faculdade. Projeto em parceria
com o CEFE.
28 de agosto - terça-feira (2º dia)
Projeto TODOS LÊEM
10h – TODOS LÊEM no Granbery. Mutirão de leitura envolvendo professores, alunos, pais de alunos, ex-alunos e funcionários de toda a
instituição (Campo de Futebol do CEFE).
20h - Lançamento oficial do Projeto e do Site TODOS LÊEM (Anexo ao
Prédio Granbery).
29 de agosto - quarta-feira (3º dia)
9h – Apresentação da Oficina de Circo da Casa do Pequeno Artista
(Pátio da Árvore).
14h30 - Apresentação da Oficina de Circo da Casa do Pequeno Artista
(Pátio da Árvore).
17h – Apresentação da Banda Trupicada (Pátio da Árvore).
30 de agosto - quinta-feira (4º dia)
Caça ao Tesouro (mais informações – ou pistas – na Casa do Granberyense).
10h – Sessão solene da AGLAC (Auditório Vittorio Bergo).
Admissão de Acadêmica: Wany Côrtes Alvim.
Palestrante: Glaciomar Machado (Desvendando o interior do ser
humano).
19h30 – Noite da Saudade (Auditório Vittorio Bergo).
31 de agosto - sexta-feira (5º dia)
20h - Noite Cultural – Concerto da Orquestra de Cordas do Conservatório Estadual de Música Haydeé França-Americano – Regente: Augusto
Cimino (Pátio da Árvore).
2 de setembro – domingo (7º dia)
8h30 – Culto em ação de graças (Anexo ao Prédio Granbery).
10h – Cerimônia de entrega do Título da Ordem do Mérito Granberyense
(Auditório Vittorio Bergo).
12h – Foto Histórica (em frente ao Prédio Granbery).
12h30 – Almoço de Confraternização por adesão.
1º de setembro – sábado (6º dia)
8h30 – Desfile Comemorativo dos 118 anos – Tema: Educar com Afeto
(CEFE).
Mais informações pelo telefone:
(32) 2101-1830
PRAAD - Administrando na prática
De 28 a 30 de maio os alunos da turma 5AD1 realizaram,
como requisito acadêmico da disciplina Administração Mercadológica, realizaram o PRAAD - Administrando na Prática.
O evento recebeu cerca de 400 inscrições, e todos os minicursos tiveram suas vagas esgotadas dias antes do início da programação. De acordo com Aline Trombert, uma das responsáveis
pela Direção Geral do evento, “já esperávamos a procura para
os mini-cursos, pois montamos a grade com 2 dias de duração,
para que fossem mais práticos e dinâmicos, despertando maior
interesse nos alunos. O objetivo do evento foi mostrar aos participantes uma visão mais prática da
atuação do administrador. Buscamos
temas que não constam na grade
dos cursos de Administração”.
No total, o evento contou com
2 palestras e 7 mini-cursos, com
temas como logística, relacionamento interpessoal, gestão financeira,
direito empresarial, marketing pessoal, técnicas de negociação e Ms
project.
A abertura do evento aconteceu no Pró-Musica. Acima, a equipe de alunos que organizou o Praad
Aula Magna
F A C U L D A D E
Pedagogia e Pós-graduação
em Gestão Educacional
D i a 1 7 d e m a i o fo i
promovida a Aula Magna da
Pedagogia e da Pós-Graduação
em Gestão Educacional. O
tema da palestr a foi “O
Pedagogo educador dirigente
e os horizontes da educação
brasileira na relação estrutural
e conjuntural”, com o Professor
Doutor Gaudêncio Frigotto, da
Universidade Estadual do Rio
de Janeiro.
Federação das
Empresas Juniores
de Minas Gerais se
reúne no Granbery
A Granbery Consultoria Júnior, com o apoio da
Faculdade Metodista Granbery, sediou, no Prédio
Anexo, a reunião mensal da Fejemg - Federação
das Empresas Juniores de Minas Gerais – que foi
realizada na cidade, no dia 19 de maio. O evento
ainda teve a participação de empresas como a
CAMPE – UFJF, a MASCI Consultoria – Machado
Sobrinho, MAIS – UFJF e a Brasil Júnior, além de
organizações de todo o estado.
O encontro teve o objetivo de debater temas
importantes como apresentação e votação de
empresas a serem federadas. Organizado pelas
professoras Karen Estefan Dutra e Alessandreia
Marta de Oliveira Júlio, o evento privilegiou a troca
de informações. Para Karen, “O objetivo principal
é incentivar a interação entre os participantes. É
assim que eles, como futuros profissionais da área,
entenderão o funcionamento de uma empresa”.
Em tempo
Palestra do Professor Doutor Gaudêncio Frigotto durante a Aula Magna
Na edição anterior faltou a legenda. Na foto, o granberyense
Dr. Paulo Roberto de Gouvêa Medina, Presidente da Comissão de Ensino Jurídico da OAB Federal, recepcionando os
Professores do Curso de Direito do Granbery, Gustavo Ludwig Ribeiro Rosas e Fabrício de Souza Cantoni em Goiânia,
no IX Seminário Nacional do Ensino Jurídico.
IV Semana de Informática
Mini-curso com o Professor Esteban Gonzalez
Foi realizada no Granbery, entre os dias 19 e 26 de maio, a IV
Semanainfo, a Semana de Informática da Faculdade de Sistemas
de Informação. Coordenado pela Professora Alessandreia Marta
de Oliveira, o evento contou com a presença de mais de 200
alunos do Granbery e de outras instituições de Juiz de Fora.
De acordo com a Professora, “dos 204 inscritos, 97 eram de
outras faculdades. Tivemos inscrições de alunos do CES, da
Estácio de Sá, da UFJF e de alguns funcionários de empresas
interessadas”.
Alessandreia destacou a função social do evento, que no ano
passado promoveu a inclusão digital de um grupo de crianças:
“Esse ano fizemos uma parceria com o Exército, que nos indicou
40 recrutas. A nossa função, através de 8 instrutores, foi a de
aproximar os militares da informática básica”.
Esse ano, a Semanainfo privilegiou a aplicação da teoria ao
dia-a-dia, dando ênfase a palestras e mini-cursos. Os alunos
participaram também de um workshop, para o qual escreveram
e apresentaram artigos relacionados ao evento.
Entre os palestrantes, uma presença marcante: o Brigadeiro
Tércio Pacitti, pioneiro da informática no Brasil, que foi convidado
para discorrer sobre a história e a evolução da informática.
Também esteve presente o Professor Esteban Gonzalez,
ministrando palestra e mini-curso sobre desenvolvimento de
IV Mostra de Dança
No dia 1º de junho aconteceu a IV Mostra de
Dança do Granbery, que reuniu mais uma vez os
alunos do curso de Educação Física e convidados
em dois espetáculos de dança e ginástica no
GOT.
A mostra é uma apresentação de trabalhos
práticos realizados nas disciplinas Ginástica Rítmica,
Dança, Ginástica Artística e Atividades Motoras
em Academia, ministradas pelos professores
Wanderson Zambeli, Jeanne Vieira e
Cláudia Xavier, respectivamente.
Em sua quarta edição, o tema da
Mostra foi “Pesquisas”, um trabalho
interdisciplinar junto à disciplina
Estudos do Lazer, com a professora
Eliete Faria e colaboração da disciplina
Educação e Diversidade, da Professora
Maria Ângela Vieira.
De acordo com a Professora
Jeanne Vieira, “a mostra propicia aos
alunos dos cursos de Educação Física Licenciatura
e Bacharelado o prazer do conhecer, do fazer e do
apreciar a dança e a ginástica enquanto conteúdos
da cultura corporal de movimento”.
A Escola Municipal Cosete de Alencar fez a
abertura do evento da manhã. Na apresentação
noturna, o grupo de dança da Igreja Metodista em
Monte Castelo, Atos de Expressão e Louvor, trouxe
ao Granbery a coreografia “Ação de Deus”.
Acima, Professoras Jeanne Vieira e Cláudia Xavier, a aluna Vivianne Anderson e a Coordenadora do curso, Alice Burkowski.
Abaixo, momento das apresentações de dança e ginástica
games, tema que faz sucesso entre os alunos. Victor Vidigal, do
7º período de Sistemas de Informação do Granbery, aprovou a
iniciativa. “Gostei muito do enfoque prático da Semana. Depois
da palestra do Professor Esteban até passei a me interessar por
games. Comecei a considerar a possibilidade de explorar novas
áreas do meu curso”.
No site da Semanainfo – http://semanainfo.granbery.com.
br - estão expostos os trabalhos realizados no workshop e mais
informações sobre o evento.
Alunos do curso de Sistemas de Informação no laboratório de informática
Jornada Acadêmica
da Educação Física
De 11 a 19 de junho o Curso de Educação Física (Licenciatura e Bachareado) promoveu a
Jornada Acadêmica. O evento contou com apresentação de Trabalhos de Conclusão de Curso
e pôsteres, apresentações artísticas e exposição de trabalhos acadêmicos desenvolvidos nas
disciplinas do curso, além de livros e materiais esportivos.
Acima, evento de abertura da Jornada Acadêmica e, abaixo, intervalos culturais realizados durante a Jornada Acadêmica
10
Momentos de uma história
O primeiro reitor do Granbery
A história de John McPhearson Lander se confunde com a história do Granbery. Ele foi nomeado
primeiro dirigente da “Juiz de Fora High School and
Seminary” – primeiro nome do Instituto – em 1889,
ainda nos E.U.A., e veio para o Brasil com a esposa
e uma filha.
Nascido em Lincolntown, Carolina do Sul, EUA,
em 17 de dezembro de 1958, mesmo jovem John
Lander sempre teve propensão para a educação e
a religião. Formado em Ciências e Letras, Mestre em
Artes e teólogo, veio para o Brasil em 1889 com o
único propósito de fundar o que viria a ser o Instituto
Metodista Granbery.
Lander, que além de educador e reverendo era
também médico, missionário e até jornalista, foi trazido
pelo Bispo John Cooper Granbery, que procurava um
missionário dedicado para fundar um colégio metodista no Brasil. Primeiro Reitor do Instituto, entre os anos
Você sabia?
CONTEXTO
Em 1889 nascia a instituição que conhecemos
hoje como Granbery. Essa história, que completa 118
anos, começava em 1886, com a primeira visita do
Bispo Metodista John Cooper Granbery ao Brasil. O
metodismo era recém-chegado. Em 5 de setembro
de 1886 sua primeira igreja era fundada no Rio de
Janeiro, bairro do Catete, mas apenas em 1889 seu
funcionamento seria autorizado oficialmente pelo
Marechal Deodoro da Fonseca.
Em 1889 era proclamada a República. Os
missionários metodistas, vindos dos Estados Unidos,
esperavam ver um progresso rápido, uma vez que
o novo governo separaria de forma mais clara
Igreja Católica e Estado, favorecendo a entrada
de protestantes, agora tratados como iguais
politicamente.
Muitos fatores influenciaram a escolha de Juiz
de Fora como local para a abertura de um colégio
metodista. Tratava-se de uma cidade progressista
que, na década de 1870, já possuía telégrafo,
fórum, banco e até imprensa. Se comparada a
outras cidades do estado, Juiz de Fora não possuía
características do barroco mineiro, apresentando
uma identidade cultural e religiosa diferente destas
cidades de Minas Gerais.
Vitral comemorativo em homenagem a John McPhearson Lander
de 1889 e 1901, sempre foi muito cativante. Através
de relatos antigos, aqueles que foram seus alunos o
consideravam não só um grande professor, mas um
amigo. Tido como amante da natureza, em especial das
flores, Lander contribuiu não apenas com a fundação.
Ele foi ainda um grande incentivador do colégio e de
seus alunos.
Ao longo dos seus 35 anos de amor e devoção
a um ideal criado em parte por ele próprio, o pastor
– mais uma de suas atribuições – viu o Granbery sair
de uma idéia de disseminar o protestantismo no Brasil,
passando pelo início árduo, com dois alunos, até chegar
a uma faculdade. Contudo, John Lander não pôde viver
para saber que uma idéia inicialmente pequena se
transformaria em uma instituição centenária.
No dia 20 de março de 1924, Lander faleceu em
Santos Dumont. Seu velório foi realizado onde hoje
funciona a Biblioteca do colégio.
Granbery recebe Elisabeth Grey, neta de John Lander
Em março desse ano o Granbery recebeu Eles visitaram a capela de Nossa Senhora de
uma visita especial: a norte-americana Elisabeth Aparecida e ficaram encantados com a natureza
Grey, neta do fundador do Instituto, John Lander, exuberante no Morro do Imperador.
que veio ao Brasil a passeio e reservou quatro
Para Elizabeth, sua estada na cidade foi
dias de sua estada para conhecer o lugar que importante para entrar em contato com tudo aquilo
seu avô tanto prezava.
que John Lander sempre amou e ajudou a construir.
Na companhia de seu marido, James “É muito importante para mim ter feito essa visita.
Patrick Sullivan, eles chegaram do Rio de E eu não esperava que fosse me sentir tão próxima
Janeiro na segunda-feira, 12 de março. Libba, de meu avô, mas o fato é que a sensação que tive
como gosta de ser chamada, foi recebida pelo foi diferente de tudo o que esperava. O Granbery
Reitor, Professor Roberto Pontes da Fonseca, realmente é um lugar mágico”. A visitante voltou
e pela vice-presidente da Associação dos ao Rio de Janeiro no dia 16 de março e, de lá, para
Granberyenses, Maria Helena Terror.
Denver, Colorado (EUA).
O casal foi levado ao Prédio Tarboux,
onde passaram pelo Salão Nobre, pelo Pátio
da Árvore e, em especial, pela Biblioteca
Granberyense, onde, em 1924, foi realizado
o velório de John Lander. Em seguida
tomaram café da manhã na Associação
dos Granberyenses e conheceram o Museu
do Granbery. A visitante se emocionou ao
conhecer os lugares de que tanto ouvira
falar.
Elisabeth foi também agraciada com
uma das maiores honrarias do Colégio. Ela
recebeu das mãos do Reitor o G de Ouro,
em homenagem a sua passagem pelo
Granbery.
No dia seguinte, pela
manhã, acompanhada de
Maria Helena, José Terror
e Alberto Moutinho, Libba
fez questão de conhecer
o túmulo de seu avô, que
foi enterrado no Cemitério
Municipal. Emocionada,
ela disse – com algumas
palavras em por tuguês
– que “foi uma alegria
imensa ter contato, após
tantos anos, com uma
par te impor tante da
história de minha família”.
O passeio se estendeu até
o Morro do Cristo, onde
o casal conheceu uma Elisabeth Grey e seu marido, James Patrick Sullivan, visitam o Morro do Cristo e o Cemitério Municipal,
ampla visão da cidade. onde está o túmulo de seu avô.
11
Granbery é campeão!
Depois da volta olímpica realizada pelos
jogadores, o técnico do Granbery, Luis
Augusto Carvalho, o Guto, destacou a
calma do seu time: “Tivemos paciência
para chegarmos aos gols e ao título.
Nosso time não se afobou quando o gol
não saiu no primeiro tempo. Na etapa
final, fomos ainda melhores e merecemos
o resultado”.
Participaram do torneio, além de
Granbery e UNIPAC de Visconde do Rio
Branco, as UNIPACs de Juiz de Fora e de
Ubá, a Estácio de Sá, a SUPREMA e a
Faculdade de Educação Física da UFJF.
Acima, time de
Futebol comemora
o título e, ao lado,
Evandro Pinheiro
com a comissão
técnica da equipe.
O esporte granberyense em Juiz de Fora
Honrando sua tradição esportiva, o
Granbery obteve ótimos resultados nos
Jogos de Integração Escolar. Na 4º edição do torneio, o Granbery jogou contra
Academia, Tiradentes, Machado Sobrinho,
Colégio militar, Santa Catarina e João XXIII.
Representado por alunos de todo o colégio,
o Granbery foi campeão em handebol,
futsal – ambos disputados somente na
categoria masculina – e basquete feminino.
Além disso, o time masculino de basquete
foi vice-campeão da competição.
Nos Jogos Intercolegiais o Granbery
também se destacou com boas posições
Atletismo nos Jogos Intercolegiais e equipe de handball no Torneio Integração.
Pura festa
Abertura dos Jogos Interclasses
Na 37º realização dos Jogos Inter- também os pais dos alunos. E o objeclasses, o Granbery usa novamente a tivo foi atingido. Com a barraquinha de
receita que deu certo no ano passado. comidas e bebidas lotada o tempo todo,
Em uma noite de festa, comemoração o CEFE presenciou uma noite agitada.
e muita música, os participantes dos O ex-aluno Thiago Neto gostou muito
jogos foram as estrelas da noite. Os do desfile. “Como ex-aluno, eu pude
jovens granberyenses
se apresentaram em
um palco montado na
entrada do CEFE, em
frente à academia de
musculação. A estudante do 2º ano, Giovanna
Saggioro, aprovou a
iniciativa. “Foi melhor a
abertura ter sido mudada para a noite. É bem
mais legal. Com isso a
gente vê que o Granbery está se esforçando
para agradar cada vez
mais o aluno. Nós ainda
ficamos mais motivados
para a disputa dos Jogos, já que agora temos
nossos pais e amigos na
torcida”.
A idéia do evento
era atrair e envolver Alunos durante a aberturda dos Jogos Interclasses.
entre os outros colégios da cidade. No
atletismo o esporte Granberyense formou
o campeão na categoria juvenil masculino,
e as categorias juvenil e infantil feminino
emplacaram o 3º lugar. Também em 3º lugar
no pódio das rústicas ficou a equipe infantil
masculina. Na natação o resultado foi um
pouco melhor. Os jovens atletas levaram o
Granbery à 2ª colocação tanto no infantil
masculino quanto no juvenil feminino. Os
jogos de futebol de campo foram disputados
no próprio Granbery, que cedeu seu campo,
um dos melhores da cidade, para a realização do torneio.
Novidades no Vôlei
notar que o Granbery tem se empenhado
muito na preparação e organização dos
eventos”.
Ao final do desfile, os alunos ainda
cantaram e dançaram ao som de um DJ
convidado.
Durante a abertura dos Jogos Interclasses o Coordenador do CEFE, Evandro Pinheiro, anunciou novos planos para o vôlei
granberyense. Com a presença do Técnico
Marcos Vinícius, o Didi, e dos novos atletas
dos times infantil e infanto-juvenil, Evandro
confirmou a participação do Granbery na
disputa do campeonato mineiro. Existe
ainda a possibilidade de disputa da Copa
Minas, em Belo Horizonte.
Didi, que treinou o Clube Bom Pastor
durante sete anos, está no Granbery desde
o dia 1º de junho. “Vim para cá porque me
foi oferecida uma boa estrutura de trabalho.
Com os jogadores que temos, podemos
buscar bons resultados nos torneios”. Os
atletas já treinam em ritmo de espera para
os campeonatos.
E S P O R T E
A III Copa de Futebol Universitário
realizada no Granbery a partir do dia 26
de maio chegou à sua terceira final. O
Granbery conquistou o seu segundo título
do torneio na decisão contra a UNIPAC de
Visconde do Rio Branco por 2 x 0.
A entrega das medalhas e da taça
de campeão foi realizada pela coordenadora da Faculdade de Educação física,
Alice Burkowski. A professora ressaltou:
“Ficamos muito orgulhosos de ver um
projeto iniciado por acadêmicos da faculdade chegar com sucesso à 3ª edição, e
ainda com mais uma vitória do Granbery”.
12
GALERIA
2
1
4
3
5
6
7
1) Maria Helena e José Terror com grupo vocal de professoras e funcionárias do Granbery durante
as Bodas de Ouro do casal
2) Funcionários que trabalharam no I Encontro Nacional de Granberyenses em 2007
3) Alunos do 3º ano do Ensino Médio
4) Visita de Elisabeth Grey, neta de John Lander
5) Alunos do 1º ano do Ensino Médio em excursão à Cesama
6) Funcionários após momento devocional
7) Alunos do Ensino Fundamental comemoram aniversário de Juiz de Fora em Hora Cívica