Grupo Escoteiro Caiuás completa - O GRANBERYENSE
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Grupo Escoteiro Caiuás completa - O GRANBERYENSE
Ano 76 Fundado em 1904 - Patrono: Irineu Guimarães - Agosto de 2007 Grupo Escoteiro Caiuás completa 80anos De 1927 a 2007, muitas histórias. Confira nesta edição a cobertura completa das comemorações que marcaram o aniversário de 80 anos deste importante grupo de escoteiros para Juiz de Fora e para o Granbery. (p. 3) O primeiro reitor do Granbery I Encontro Nacional dos Granberyenses em 2007 Semana Granberyense Aproveitamos a visita de Elisabeth Grey, neta de John Lander, Reunião da AGLAC, homenagens, almoço de confraternização e A Semana Granberyense vem aí! Neste ano a programação da maior primeiro reitor do Granbery, para relembrar momentos que mar- jogos. Veja tudo o que aconteceu no primeiro encontro de gran- festa dos granberyenses se estenderá do dia 27 de agosto ao dia 2 de setembro, com eventos durante a semana inteira. (p. 7) beryenses em 2007. (p.6) caram sua trajetória na instituição. (p. 10) Nº 2 Editorial Abrir as portas, abrir os braços. O Granbery, ao longo de sua história, desenvolveu uma política sincera e explícita de acolher, de incluir. Nesta edição do O GRANBERYENSE esta atitude ficará clara para você, nosso leitor. O Granbery abriu os braços para receber os pais, os avós, as famílias. Abriu os braços para receber alunos de outras escolas e faculdades, para receber atletas de Juiz de Fora e de outras cidades, para receber eventos, jogos e oficinas. Cedeu seu espaço – e seu abraço – para aqueles que procuravam novas experiências. E, assim como o Granbery, O GRANBERYENSE deseja estar cada vez mais aberto aos seus leitores. Quer participar? Envie suas sugestões e críticas para ogranberyense@granbery. edu.br. Um abraço e até a próxima edição. Renata, Ulisses e Cléo Equipe de Redação Toda história de sucesso tem um começo. A do Granbery começou, modestamente, em 1889, com apenas 1 aluno. Nessa edição do O GRANBERYENSE, os primórdios da instituição são relembrados através da trajetória de Jonh McPhearson Lander, primeiro reitor do Granbery. De lá pra cá, nesses 118 anos de trabalhos na busca de formar cidadãos com sólidos valores humanos e acadêmicos, o Granbery acabou sendo agraciado com uma importante referência: ser o nascedouro de laços e instituições que se estendem pelo tempo, mostrando a força das experiências aqui vividas. Este ano o Grupo Escoteiro Caiuás completa 80 anos. A Associação dos Granberyenses, 85 anos. Nessa longa trajetória, o ponto convergente das histórias que se entrelaçam no Granbery é o compromisso com a comunidade na qual estamos inseridos. Esse comprometimento se manifesta seja no investimento em propostas pedagógicas apontadas para a cidadania e a solidariedade, seja na abertura de suas portas para receber projetos públicos de Juiz de Fora e região. O CEFE, que atende cada vez mais à comunidade juizforana, botou seus muros no chão, fato que mereceu o aplauso da opinião pública da cidade. O pátio da árvore se transformou num grande teatro de arena, onde alunos, professores e funcionários podem desfrutar das diversas atividades lá realizadas. A cada edição do jornal, alegramo-nos em compartilhar com todos os granberyenses os nossos desafios, nossos sonhos e nossas conquistas. Que Deus continue nos abençoando nessa missão de educar, mostrando-nos caminhos de sabedoria e justiça. Palavra do Reitor Pastoral O RECREIO NA ESCOLA: UMA ANALOGIA DA VIDA Então, o prazer do recreio finaliza-se e a difícil marcha de retorno às atividades é implementada. É preciso voltar à sala de aula. Mas é assim, as regras do jogo da vida e suas necessidades mexem profundamente com a liberdade, mas o que seria da liberdade sem as regras? É preciso pensar e filosofar – toda liberdade precisa vir condicionada pela disciplina. Mas o recreio não para. Um outro acontece – o dos pombos. As crianças vão para as suas respectivas salas e os pombos vão aos pátios. Há muita pipoca no chão, resíduos de alimentos, restos que se transformam em banquete para essas aves que passam a maior parte do dia escondidas nas frestas dos telhados. É uma refeição silenciosa. Não há disputa, sequer confusão, mas partilha. Tudo bem, é inconveniente a presença de pombos entre crianças. Mas que os bichinhos são simpáticos, é inegável. Impressiona-me o fato de que nem crianças, nem pombos estabeleceram um acordo para essa celebração, mas a própria convivência deu um jeito de a evidenciar. E quando as pipocas acabam, afinal de contas todas foram comidas pelas aves de bicos pacientes, um vôo incrementado completa a liturgia. De alguma forma, aquelas aves que voam em bando num balé nostálgico e encantador. Sabem que o sol nascerá amanhã, as crianças virão à escola e o recreio se instaurará novamente. O ciclo será bem vindo. Mas, e no final de semana? ATUALIZAÇÃO DE CADASTRO Mudou de endereço ou telefone? Queremos saber por onde VOCÊ anda! e-mail: [email protected] Enoque, o granberyense Tudo estava calmo. Um novo dia cheio de expectativas. Professores e professoras em suas respectivas salas de aula à companhia de sonolentas crianças. O reinício é sempre difícil, mas sempre excitante. O novo excita e incita o porvir. A vida e a rotina escolar ainda despertavam quando o sibilar da campainha, de forma avassaladora, rompeu os tímpanos anunciando que algo novo estava por vir. De fato, aquele momento anunciado por um grito eletrônico era esperado ansiosamente pelas crianças e adolescentes. As professoras e professores buscam amainar os ânimos. Despontam de forma veemente na sala de aula com o objetivo de acalmar o alvoroço. Mas é inevitável. A fresta da porta já aberta indica que a alegria está a segundos. O recreio estava instalado. Os passos das crianças transformados em correria anunciam que a liberdade continua a ser o anelo humano. O ócio é escatologicamente esperado. As falas transformam-se em gritos e assovios. As lancheiras coloridas se parecem com caixas de surpresas. O brilho pueril almeja abrir e descobrir o que aquele ente familiar, querido e preocupado, preparou com carinho e singeleza. A fome nem é tanta, mas a comunhão ocasionada pela partilha do lanche é eucarística. Alguns brincam de pique; outros fazem das estopas de jornal uma bola, e jogam, e se divertem. A fila da pipoca se instaura. O cheiro já havia invadido os cantos das salas despertando os sentidos e estabelecendo vontades. Ah! O delicioso cheiro das pipocas estourando ao calor do fogo e do óleo em temperatura ideal. A simplicidade do milho transformado desperta a fantasia. Afinal de contas, como aquela bolinha amarela pode se transformar em flocos de neve? Talvez essa seja a beleza da pipoca. Nem tanto o sabor ou a beleza, mas o mistério – o sacramentum. Indubitavelmente, a vida é sacramento, a vida é misteriosa. E o recreio é a analogia da vida. E a vida é o recreio que todos buscamos. É o lúdico despontando-se inusitadamente. É o canto dos pássaros. É existência dialética. Indubitavelmente, este espaço de tempo chamado recreio é um misto de alegrias, risos e angústia. Afinal de contas, como diz o velho ditado: “tudo o que é bom, dura pouco”. E é bom que seja assim. Recordo-me de Rubem Alves que sempre afirma que o prazer no âmbito da mediocridade é chato. Conselho Diretor do Instituto Metodista Granbery Presidente: Augusto Campos de Rezende Vice-Presidente: Saulo de Tarso Cerqueira Baptista Secretário: Carlos Alexandre da Silva Reis Titulares: Celeste Maria Fraga de Oliveira e Livingstone dos Santos Silva Suplente: Nelly Azevedo Matolla Reitor: Roberto Pontes da Fonseca Diretor Acadêmico da FMG: Lincoln de Araújo Santos Representante da Reitoria no Conselho Editorial: Magda Vargas Chifarelli Presidente da Associação dos Granberyenses: Ulisses Belleigoli Equipe de Redação: Renata Prado (Jornalista Responsável - Mtb 9864), Ulisses Belleigoli e Cléo Linhares Colaboradores: Tira: Rafael Barbosa Associação dos Granberyenses: Maria Helena Terror e Anita Lira Arquivo Histórico do Granbery: Ernesto Giudice Editoração Eletrônica: ArtWork Propaganda & Marketing Tiragem: 7.000 - Gráfica América Contato: [email protected], [email protected] Instituto Metodista Granbery: Rua Batista de Oliveira, 1145 - Granbery Juiz de Fora - Tel (32) 2101-1800. Grupo Escoteiro Caiuás completa 80 anos Sempre alerta, granberyense! Há mais de oitenta anos, estava agendada para o dia 21 de abril de 1927 a fundação da Tropa de Escoteiros d’O Granbery. A história do grupo começaria neste dia... mas não deu. Uma chuva torrencial estragou os planos de se fazer uma cerimônia ao ar livre. A data, Dia de Tiradentes, tinha sido escolhida para homenagear o mártir da Inconfidência Mineira. Adiou-se a cerimônia para o dia seguinte, 22 de abril, Dia do Descobrimento, mas outro toró fez os planos desandarem. Então, finalmente, no dia 23 de abril, Dia Mundial do Escoteiro, aconteceu no Parque Halfeld, em frente à Prefeitura Municipal, a cerimônia de fundação da Tropa de Escoteiros d’O Granbery. O começo pode ter sido um pouco truncado devido aos empecilhos meteorológicos, mas naquela ocasião surgia uma das associações mais duradouras criadas no Granbery. Mas antes de ser realidade, a criação de um grupo de escoteiros no Granbery era apenas um sonho no coração do Professor Irineu Guimarães, então reitor do Curso Primário. Na busca pela concretização dos seus planos, o Professor Irineu conquistou o apoio do Reitor Mr. Moore, que mandou vir do Rio de Janeiro o chefe de escoteiro Francisco Floriano de Paula Pereira. Na ata de fundação da Tropa de Escoteiros d’O Granbery, consta que logo nos primeiros dias de aula o reitor do Curso Primário avisou numa abertura que: “estava aberta a matricula para quem quisesse ser escoteiro, estava aberta a matricula para os jovens que quisessem perante a bandeira da sua Pátria assumir a responsabilidade que ia pesar sobre seus ombros. Acabadas as aulas do Primário, o salão nobre quase encheu de patriotas que pretendiam, quase sem pensar, receber o nome de escoteiros ou de futuro do Brasil.” (Livro de Atas da Tropa de Escoteiros d´O Granbery - 1927) O escotismo no Granbery... 80 anos depois! Uniforme, lenços, comendas, acampamentos e disciplina. Muitos associam o escotismo a essas pa- lavras. Mas quem passa pelo Prédio W.H.Moore no sábado à tarde pode testemunhar que o movimento escoteiro é muito... muito mais do que isso. Ao conversar com os jovens que hoje participam do Grupo Escoteiro Caiuás, fica fácil entender o sucesso dessa empreitada. No grupo, orientados pelos chefes e ajudados pelos colegas, os escoteiros participam de capacitação para atividades práticas e também de momentos que marcam a formação intelectual e moral de cada um deles. Leonardo Quaglio entrou para o Caiuás há 15 anos. Hoje é chefe-escoteiro e conta do muito que aprendeu: “Participar de um movimento como esses muda sua vida. Aqui eu aprendi trabalho em equipe, disciplina. Aprendi a ter objetivos e a cumpri-los sempre da melhor maneira possível, a dar o melhor de mim.” Já para Anelise Hypolito, de 19 anos, o Caiuás é sinônimo de amizade: “Os amigos que fiz aqui vão ser meus amigos para sempre. É uma amizade diferente, porque a gente vive muita coisa juntos.” A aluna do quinto ano do Granbery, Letícia Machado Miranda, reforça o coro dos escoteiros: “Fico feliz aqui porque aprendo e me divirto muito.” O Chefe Frederico Augusto Siqueira Neves, o Fred, explica que muitas das crianças que ingressam no escotismo acabam não abandonando nunca o movimento, tamanho o vínculo que se estabelece com grupo e com o ideal escoteiro. Esse foi o caso do próprio Fred, que já está há 34 anos no escotismo, 26 deles no Caiuás. Fred, que já é Chefe do Grupo há 14 anos, conheceu sua esposa, Cristina, no grupo, e seus dois filhos também fazem parte do movimento. Para alguns escoteiros e sua famílias, o Caiuás não é apenas uma atividade extra-curricular, mas uma extensão da própria casa. Rosemar Zatta, mãe da lobinha Laila Zatta, conta que o Caiuás a ajudou muito na criação de seus filhos. “Nos momentos que eu e meus filhos mais precisamos, o Caiuás nos acolheu. Não só ao meu filho – que agora já é um homem formado – e à minha filha, mas também a mim. O diferencial do Caiuás é que o amor e o carinho alcança as famílias dos escoteiros.” Lobinhas e Guias do Caiuás Comemoração dos 80 anos De 1927 a 2007 muitas histórias marcaram as centenas de jovens que passaram pelo grupo. E nada mais justo do que comemorar as aventuras dessa trajetória. No dia 6 de maio aconteceu uma emocionante cerimônia cívica. Na ocasião, lobinhos, escoteiros, sêniores, pioneiros e chefes recebe- ram comendas e condecorações. Além de várias gerações de escoteiros que passaram pelo grupo, estiveram presentes outros grupos e tropas da cidade. No dia 11 de maio, os protocolos saíram de cena para dar lugar à festa. O baile comemorativo dos 80 anos aconteceu no Clube Dom Pedro. Um ideal, uma conquista. A Escola Escoteira “Quando, ha sete anos, fui nomeado director do nosso Departamento Primário, escrevi, no topo do meu programma: organização de um grupo de escoteiros. Porque ?! Porque eu julgava que um grupo de escoteiros secundaria, efficientemente, os esforços que eu empregasse para a educação dos meus alunos. Naquele tempo julgava apenas. Hoje posso afirmar que julguei bem. Um grupo de escoteiros bem organizado, bem dirigido, levado a serio, é uma organização extra-curriculo que presta á escola serviços inestimaveis. Os alumnos escoteiros são obedientes, bem comportados, trabalhadores, prestimosos, asseados – são em geral alunos exemplares. Mas o escoteirismo não existe para ser organização extra-curriculo. Tem fina- lidades próprias. Ele é, por si, uma escola. E das melhores e mais completas. A sua grande vantagem é não só fazer do menino um menino obediente e trabalhador, mas desenvolver nelle todas as qualidades que o farão um homem completo. Porque além das qualidades do bom alumno, segundo a concepção commum das professoras, o escoteiro é um menino alegre, corajoso, leal, é, afinal, como diria Euclydes da Cunha, um forte. Assim, para um Brasil novo, uma geração nova. Mais forte. Mais confiante em si. Educada em contato com a terra e com os homens. Uma geração, numa palavra, escoteira.” Irineu Guimarães Retirado do periódico Bandeira dos Caiuás (julho/agosto de 1931) Grito dos Escoteiros na Cerimônia Cívica em comemoração aos 80 anos do Caiuás - Pátio da Árvore Dados e Curiosidades Baden Powell, criador do escotismo 1. O escotismo foi criado pelo inglês Baden Powell, que durante uma viagem viu alguns meninos usando em suas brincadeiras um livro que ele havia escrito para exploradores do exército, que continha ensinamentos sobre como acampar e sobreviver em regiões selvagens. Conversando com seus amigos, ele entusiasmou-se e resolveu realizar em 1907, na ilha de Brownsea, um acampamento com vinte rapazes de 12 a 16 anos, onde ensinou uma porção de coisas importantes: primeiros socorros, observação, técnicas de segurança para a vida na cidade e na floresta. Nascia aí o movimento escoteiro (Scouting for Boys). No Brasil, o movimento teve início no Rio de Janeiro, em 1910. 2. Em 23 de abril de 1941, iniciou-se oficialmente o movimento bandeirante (escotismo para meninas) em Juiz de Fora, no dia dos 14 anos do Grupo Caiuás. A primeira chefe bandeirante foi Vera Guimarães, filha do Professor Irineu Guimarães. 3. Em 1944, o Caiuás abriu as portas para novos escoteiros que não eram alunos do Granbery. Educação Infantil a todo vapor Dia 5 de maio aconteceu a Festa da Família, uma comemoração promovida pela Educação Infantil há aproximadamente 8 anos. A Educação Infantil conta com 223 alunos na faixa etária de 1 ano e 10 meses até 6 anos. Ao todo são 11 professores regentes e três especializados em atividades como Música, Educação Física e Ensino Religioso. Para Mônica Dantas, coordenadora da Educação Infantil, a Festa da Família “é de fundamental importância, pois promove a integração família-escola, essencial para a construção de um ambiente harmonioso, confiável e seguro”. Além da Festa da Família, outros dois eventos movimentaram a rotina das crianças. A Feira de Artes, que esse ano teve como tema Meio ambiente, mostrou os trabalhos que os alunos fizeram em parceria com os pais. A exibição foi feita no Prédio Irineu Guimarães, durante o mês de junho. E não pára por aí. Entre os dias 19 e 22 de junho aconteceu a Festa dos Avós. Nas gostosas tardes de chá, em que alunos e avós se confraternizaram, houve muito espaço para música, histórias, poesia e, é Mônica Dantas, Coordenadora claro, comida gostosa. do Ensino Infantil 1 2 3 1 - Festa dos Avós; 2 e 3 - Crianças se divertem na Festa da Família Lançamento COLÉGIO 8 estudos para a Educação Básica No dia 24 de maio, a Coordenadora Geral Pedagógica do Colégio Granbery, Maria Cristina C. de A. Carneiro, a Kica, lançou o livro “8 Estudos para a Educação Básica”. O momento aconteceu na Sala de Multimeios do Granbery, onde Kica explicou um pouco do seu trabalho de escritora e de sua vontade de compartilhar as observações feitas em sua experiência como pedagoga. O livro conta com oito artigos sobre diferentes temas, e, nas palavras da própria autora, “neles constam reflexões e não certezas de uma educadora com mais de 30 anos de profissão e que ainda não cansou do desafio. Os artigos não se constituem em apenas informações ou estudos sobre assuntos da nossa área de interesse, mas bem mais do que isso, é o levantamento de questões a serem pensadas e repensadas no nosso cotidiano escolar.” Exemplares do livro pode ser adquiridos na Associação dos Granberyenses. Kica, Coordenadora Geral Pedagógica Granbery Integral ganha nova sede O Granbery Integral está de cara nova. Desde o início desse ano, passou a funcionar no prédio da antiga associação dos funcionários, na Rua Sampaio nº 121. Os motivos de sua mudança variam desde o espaço físico até a proximidade com o CEFE e com Cíntia Clemente, Coordenadora do Granbery Integral os outros alunos. Os estudantes que continuam no Integral só têm motivos pra comemorar. A granberyense Fernanda Marques é um bom exemplo. Aluna do 1º ano, Fernanda acha que a mudança não poderia vir em melhor hora. “Agora estamos dentro do Granbery e, literalmente, dentro do CEFE. Nós podemos ver o movimento no Colégio, o vai-e-vem dos alunos. É bem melhor”. E as vantagens não param por aí. A Professora Carolina Dore, por exemplo, explica porque os garotos preferem o novo Integral. “Aqui o espaço aumentou. Cada um tem o seu armário e sua privacidade. Temos também computadores, TV e DVD. Além disso, podemos aproximar os alunos do Colégio. Quando eles terminam os deveres, nós vamos para o CEFE fazer alongamentos e exercícios para relaxamento. Até brigadeiro no fim-de-semana nós fazemos. Nosso objetivo é inovar a cada dia para que o aluno se sinta sempre em casa”. Grupo de alunos do Integral com a Professora Carolina Dore Feira de degustação Delícias do Saber Açaí, carne, batata, queijo, milkshake, biscoito, lentilha, ovos, amendoim e muita informação. Esses foram alguns dos ingredientes da Feira de Degustação Delícias do Saber, realizada pelos alunos do 8º ano do Ensino Fundamental. O evento foi uma atividade extracurricular das matérias de Geografia e Ciências, coordenada pelos professores Marcus Vinícius Vieira e Ana Maria Vieira. O objetivo foi transformar o estudo de nutrientes e da produção de gêneros alimentícios numa atividade prazerosa, sem a velha decoreba. Alunos do colégio, professores e funcionários da instituição compareceram ao Anexo ao Prédio Granbery para prestigiarem a feira e se deliciarem com as guloseimas. Ao serem servidos, receberam explicações sobre o valor nutricional dos alimentos e sobre as origens de suas matérias-primas. O sucesso da feira foi tão grande que até o personagem da nossa tirinha pasou por lá, tentando aprender e saborear alguma coisa (p.2). Os alunos, apoiados pelos professores Marcus Vinícius e Ana Maria, colocaram a mão na massa Feira de Livros cai na roda A 19ª edição da Feira do Livro trouxe uma novidade para os granberyenses que gostam de viajar na imaginação: o projeto Roda de Histórias. A atividade, que teve início no dia 28 de maio, funciona assim: no dia agendado para a Roda de Histórias, todo professor, ao entrar em sala de aula, é convidado a narrar algo, seja uma história autoral, um conto de tradição oral, uma narrativa pessoal, uma cena que ele tenha presenciado, um conto que ele tenha lido. O objetivo desse dia de contação de histórias é dar início a um trabalho mais sistemático com a narração de histórias em toda a escola, da Educação Infantil à 3ª série do Ensino Médio. A primeira experiência foi um sucesso, tanto que não apenas no dia 28 de maio, mas também ao longo da semana, vários professores contaram suas histórias em sala de aula. A “roda” contaminou também os funcionários, que também se voluntariaram para contar histórias para os alunos do colégio. Além do projeto Roda de Histórias, a Feira do Livro teve uma agenda cheia em 2007. Na primeira semana, todos os alunos do colégio visitaram a feira com seus professores e, no dia 26 de maio, os alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental se reuniram na nova arena do pátio para assistir ao show da banda infantil Trupicada. Na segunda semana, de 28 de maio a 1º de junho, aconteceram os encontros com os autores. Marcaram suas presenças no Granbery os escritores Júlio Emílio Braz, Fabrício Conde e Nye Ribeiro. Apresentação da banda Trupicada para alunos do Ensino Infantil e o autor Fabrício Conde autografa livro para aluno do Ensino Fundamental Granbery recebe projeto Clube de Atletas No dia 1º de julho, o CEFE recebeu cerca de 700 crianças e adolescentes para o “I Encontro Regional do Programa Segundo Tempo - Clube de Atletas”. Durante todo o dia os participantes do encontro disputaram jogos de futsal, vôlei, handebol, futebol de areia, futebol society e xadrez. Além das atividades esportivas, o evento contou com a participação da equipe de capoeira do Bairro Monte Castelo, do grupo de hip-hop “A cara do Brasil”, do Afrolata do Bairro São Benedito e do Cultura do Samba. O projeto Clube de Atletas é coordenado pelo Instituto Cidade, em parceria com o Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, e tem como objetivo o desenvolvimento de atividades esportivas para a inclusão social de crianças e adolescentes. Em Juiz de Fora, o Clube de Atletas alcança os bairros Jóquei Clube, São Benedito, Monte Castelo, Linhares, São Pedro e Retiro. Outras cidades da região que também fazem parte do projeto enviaram seus participantes, como é o caso de Cataguases, Lima Duarte, Santos Dumont e Porto Firme. O evento no CEFE foi uma parceria entre o Granbery, o Instituto Cidade e o Clube de Xadrez e Vídeo de Maratona de Xadrez Juiz de Fora. Atividades esportivas Apresentação do Cultura do Samba I Encontro Nacional de Granberyenses 2007 O último sábado de maio é sempre marcado pelo I Encontro Nacional de Granberyenses. Este ano, no dia 26, o evento foi aberto com a primeira sessão solene da AGLAC (Academia Granberyense de Letras, Artes e Ciências) em 2007. Os acadêmicos e convidados para a sessão debateram o tema “A Síndrome de Midas x Meio-ambiente”. A intenção da AGLAC é a de fomentar a discussão sobre a interferência do homem na natureza e os seus efeitos na conservação do planeta. Após a exibição de algumas informações sobre degradação e preservação do meio-ambiente, os presentes tiveram a oportunidade de apresentar ao público suas ponderações sobre a questão em pauta. Essa é a segunda sessão solene da AGLAC realizada nesse modelo, em que todos os participantes são convocados a colocarem suas idéias ao público, enriquecendo a reflexão sobre um determinado assunto. A reunião também abriu espaço para os acadêmicos apresentarem suas produções. A acadêmica Maria Cristina C. A. Carneiro, a Kica, apresentou seu livro “Oito estudos para a Educação Básica”(p.4). Já a acadêmica Judith Lade compartilhou com o público o êxito de sua mais recente publicação “João Ribeiro de Oliveira”. Momento de Homenagem ASSOCIAÇÃO Judith Lade recebe o G de Ouro Entrega do G de Ouro Judith Felix de Lade é juizforana do distrito de Valadares. Cursou seus estudos secundários no Granbery, entre 1940 e 1947. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Juiz de Fora (embrião da Faculdade de Direito da UFJF), que naquela época funcionava nas dependências do Granbery, no Prédio Tarboux. Judith foi a primeira mulher a atuar como advogada no mercado de trabalho em Juiz de Fora. Também foi a primeira brasileira a se habilitar e ser aprovada para o cargo de Delegada de Polícia. Em sua trajetória de sucesso, Judith sempre fez questão de se envolver em causas sociais e culturais: contribuiu com os jornais Tribuna de Minas, Diário Regional, Folha Mineira e Gazeta Comercial. Além disso, é membro da Academia Juizforana de Letras, da Academia de Letras Manchester Mineira, da Associação Cultural Luso-brasileira e da Academia Granberyense de Letras, Artes e Ciências. Judith já publicou dois livros. “O casal ano 2000 – Maria do Carmo Volpi de Freitas e José de Freitas e Silva” e “João Ribeiro de Oliveira”, este último, em homenagem ao seu patrono na Academia de Letras Manchester Mineira. Almoço de confraternização Logo após a sessão da AGLAC, os granberyenses se dirigiram ao Anexo ao prédio Granbery para o Almoço de Confraternização. Durante o almoço, no momento de homenagens a ex-aluna e acadêmica da AGLAC Judith Lade foi agraciada com o G de ouro. Os encontros nacionais têm se estendido cada vez mais ao longo dos sábados. Após o almoço, aconteceu mais uma edição do Quiz Game (jogo de conhecimentos gerais) promovido pelo O GRANBERYENSE. Depois de 7 rodadas de perguntas sobre esportes, cultura, matemática, ciências naturais, história, geografia, português e sobre o nosso Granbery, a equipe formada pela Família Halfeld venceu o desafio. A tarde se encerrou com muita conversa, música e diversão na Casa do Granberyense, com um lanche oferecido pela Associação dos Granberyenses. O Acadêmico Dirceu Machado no debate da AGLAC Almoço de Confraternização EX-ALUNOS DAS TURMAS DE 1997 e 2002 DO COLÉGIO. NO FINAL DO ANO TEMOS O ENCONTRO DOS EX-ALUNOS E SUAS TURMAS PODEM ORGANIZAR MOMENTOS ESPECIAIS PARA COMEMORAREM 5 E 10 ANOS DE FORMATURA. PROCUREM A CASA DO GRANBERYENSE PARA SE ORGANIZAREM PARA ESSE MOMENTO. Tel: (32) 2101-1830 [email protected] Família Halfeld, vencedora do Quiz Game Recadinho do Presidente “Existe um único lugar onde o ontem e o hoje se encontram e se reconhecem e se abraçam, e este lugar é o amanhã.” Eduardo Galeano Amigo(a) Granberyense, O dia-a-dia da nossa Associação está dividido entre duas gratificantes tarefas: a primeira é a de olhar para o passado, numa tentativa de rememorar e preservar a nossa história, relembrando desafios e conquistas do Granbery, como instituição, e dos granberyenses, como indivíduos. A segunda tarefa é viver o hoje, participando da formação de uma nova geração de granberyenses, lutando para que o Granbery seja, hoje, um lugar onde se realizam sonhos de educação. E, como bem colocado pelo escritor uruguaio Eduardo Galeano, esses dois momentos se encontram no amanhã. Do dia 8 de setembro de 1889 – quando nasce o Granbery – ao dia de hoje, no exato instante em que temos esse jornal em mãos, todos estamos inscritos na mesma história. Somos todos parte da mesma história. E esperamos que ela seja contada às gerações futuras e inspire crianças, jovens, homens e mulheres a continuarem lutando pelos ideais de Verdade e Perfeição. A comemoração do nosso 118º aniversário se aproxima, e todos os granberyenses estão convocados a participarem da Semana Granberyense, que, este ano, terá 7 dias de duração. Esperamos ansiosos para rever você. Um abraço, Ulisses Belleigoli Presidente da Associação dos Granberyenses Causo II Projeto Caminhos da Cultura Granbery de portas abertas à comunidade Entre os dias 8 e 25 de maio o Granbery participou do II Projeto Caminhos da Cultura. Com o objetivo de aproximar crianças de escolas públicas e a comunidade da história, cultura e arte de Juiz de Fora, o evento foi dividido em diferentes circuitos. O Granbery foi inscrito – com a Casa do Granberyense e Museu Granbery - no roteiro em que havia, ainda, o Museu do Rádio e a Casa de Cultura da UFJF. Os alunos das escolas participantes puderam ver, na Casa do Granberyense, uma exposição sobre a industrialização em Juiz de Fora, além do acervo do Museu do Granbery. Acima, alunos das escolas visitantes e, abaixo, Ernesto Giudice no Museu Granbery com grupo de participantes do Caminhos da Cultura Bodas de Ouro Nasceu nos bancos do Granbery. Maria Helena Azevedo Nogueira Terror, vice-presidente da AG, e José de Souza Terror, Presidente da AGLAC, começaram a se aproximar em 1953, quando eram alunos do Curso Técnico Contabilista do Granbery. Quatro anos depois, em 1957, confirmaram seu amor, em matrimônio realizado em 18 de maio, na Igreja N.S. do Rosário. Exatamente 50 anos depois, em 18 de maio de 2007, na mesma igreja em que se casaram, eles comemoram suas bodas de ouro numa cerimônia de ação de graças. A comunidade granberyense compareceu em peso para saudar o casal que, além do amor que dedicaram um ao outro, sempre atuaram em prol das causas do Granbery. Participaram da cerimônia litúrgica o Pastor Messias Valverde e o Grupo Vocal de Funcionárias do Granbery. Parabéns ao casal! Lembranças de um escoteiro Caiuás Miguel Gomide Jr.* Na década de 60, minha família residia na Rua Barão de Santa Helena, e eu estudava no primário do Granbery, que funcionava onde hoje é a Gurilândia. Mais acima, na esquina com a Sampaio, na casa que ainda existe hoje, funcionava o pré-primário e, no pavimento inferior, o Grupo Escoteiro Caiuás. Eu ficava na janela de minha casa, via os escoteiros passando e tinha vontade de ser um deles. Certo dia, os chefes escoteiros percorreram as salas de aula convidando os alunos que desejassem participar do movimento. Assim ingressei no Caiuás. Na sede e nos campos do Granbery, iniciei o adestramento das diversas técnicas escoteiras, principalmente as de acampamento, como construir fogões a lenha, fazer nós, armar barracas e, principalmente, comecei a adquirir o “Espírito Escoteiro”, fundamentado na Lei e Promessa, semelhante ao “Espírito Granberyense”, guias seguros para nossas vidas. Tendo cumprido a etapa de noviço, pude finalmente envergar o uniforme de calças curtas, meião e chapéu de abas largas. No Granbery, tínhamos todos os dias entre a primeira e a segunda aula, a “Assembléia”. Em diversas oportunidades, nós escoteiros, levávamos aos demais alunos informações e divulgação sobre o movimento escoteiro. Nos campos do Granbery, anualmente por ocasião da “Semana Escoteira”, construíamos um acampamento modelo, aberto à visitação de todos. Com o escotismo, conheci vários estados brasileiros participando de grandes acampamentos nacionais e internacionais. Em um deles, fizemos amizade com uma patrulha do Paraguai. Eles nos disseram que em seu país, além do espanhol, aprendiam também o Guarani. Como o nome Caiuás vem de uma tribo indígena, pedimos que traduzissem o significado da palavra, e eles explicaram que se tratava de uma espécie de erva-mate. Quando entrei para a Universidade, me licenciei do escotismo. Mas, como dizem, quando você sai do Granbery, se torna ex-aluno, mas nunca ex-granberyense. Assim também é com o escotismo. Quando vivemos e participamos intensamente do movimento, eternamente nos sentimos escoteiros, principalmente quando foram tão bons momentos vividos. Essa fase foi tão marcante, que foi decisiva para a escolha de minha atuação profissional, a área ambiental. O respeito e o prazer de se viver ao ar livre, junto à natureza, são contagiantes. Trabalhei muitos anos fora de Juiz de Fora e contava sempre para meus filhos minhas aventuras escoteiras. Meu filho Thales queria de toda maneira ser escoteiro, pedindo inclusive que o levasse à outra cidade onde houvesse um grupo. Quando vim residir novamente aqui, seu primeiro desejo foi ingressar como lobinho no Caiuás. Quando procurei o grupo para colocar meu filho, minha grande alegria foi ver que, após todos esses anos, o Caiuás continuava firme e bem dirigido por uma dinâmica equipe de chefes. Uma verdadeira família que mantém viva a chama dos ideais escoteiros e do Espírito Granberyense. O Escotismo sempre foi uma importante atividade complementar à educação formal. Hoje, mais ainda, devido ao atual ritmo de vida. É a oportunidade do jovem conviver num ambiente saudável em todos os aspectos, divertindo-se, conhecendo pessoas, lugares e aprendendo marcantes lições para a vida. *Miguel Gomide Jr. é Analista Ambiental do IBAMA, granberyense e parte da grande família de escoteiros Caiuás. Semana Granberyense 2007 - 7 dias de Granbery 27 de agosto - segunda-feira (1º dia) Dia Esportivo – atividades esportivas durante todo dia, com participação de ex-alunos, alunos do colégio e da faculdade. Projeto em parceria com o CEFE. 28 de agosto - terça-feira (2º dia) Projeto TODOS LÊEM 10h – TODOS LÊEM no Granbery. Mutirão de leitura envolvendo professores, alunos, pais de alunos, ex-alunos e funcionários de toda a instituição (Campo de Futebol do CEFE). 20h - Lançamento oficial do Projeto e do Site TODOS LÊEM (Anexo ao Prédio Granbery). 29 de agosto - quarta-feira (3º dia) 9h – Apresentação da Oficina de Circo da Casa do Pequeno Artista (Pátio da Árvore). 14h30 - Apresentação da Oficina de Circo da Casa do Pequeno Artista (Pátio da Árvore). 17h – Apresentação da Banda Trupicada (Pátio da Árvore). 30 de agosto - quinta-feira (4º dia) Caça ao Tesouro (mais informações – ou pistas – na Casa do Granberyense). 10h – Sessão solene da AGLAC (Auditório Vittorio Bergo). Admissão de Acadêmica: Wany Côrtes Alvim. Palestrante: Glaciomar Machado (Desvendando o interior do ser humano). 19h30 – Noite da Saudade (Auditório Vittorio Bergo). 31 de agosto - sexta-feira (5º dia) 20h - Noite Cultural – Concerto da Orquestra de Cordas do Conservatório Estadual de Música Haydeé França-Americano – Regente: Augusto Cimino (Pátio da Árvore). 2 de setembro – domingo (7º dia) 8h30 – Culto em ação de graças (Anexo ao Prédio Granbery). 10h – Cerimônia de entrega do Título da Ordem do Mérito Granberyense (Auditório Vittorio Bergo). 12h – Foto Histórica (em frente ao Prédio Granbery). 12h30 – Almoço de Confraternização por adesão. 1º de setembro – sábado (6º dia) 8h30 – Desfile Comemorativo dos 118 anos – Tema: Educar com Afeto (CEFE). Mais informações pelo telefone: (32) 2101-1830 PRAAD - Administrando na prática De 28 a 30 de maio os alunos da turma 5AD1 realizaram, como requisito acadêmico da disciplina Administração Mercadológica, realizaram o PRAAD - Administrando na Prática. O evento recebeu cerca de 400 inscrições, e todos os minicursos tiveram suas vagas esgotadas dias antes do início da programação. De acordo com Aline Trombert, uma das responsáveis pela Direção Geral do evento, “já esperávamos a procura para os mini-cursos, pois montamos a grade com 2 dias de duração, para que fossem mais práticos e dinâmicos, despertando maior interesse nos alunos. O objetivo do evento foi mostrar aos participantes uma visão mais prática da atuação do administrador. Buscamos temas que não constam na grade dos cursos de Administração”. No total, o evento contou com 2 palestras e 7 mini-cursos, com temas como logística, relacionamento interpessoal, gestão financeira, direito empresarial, marketing pessoal, técnicas de negociação e Ms project. A abertura do evento aconteceu no Pró-Musica. Acima, a equipe de alunos que organizou o Praad Aula Magna F A C U L D A D E Pedagogia e Pós-graduação em Gestão Educacional D i a 1 7 d e m a i o fo i promovida a Aula Magna da Pedagogia e da Pós-Graduação em Gestão Educacional. O tema da palestr a foi “O Pedagogo educador dirigente e os horizontes da educação brasileira na relação estrutural e conjuntural”, com o Professor Doutor Gaudêncio Frigotto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Federação das Empresas Juniores de Minas Gerais se reúne no Granbery A Granbery Consultoria Júnior, com o apoio da Faculdade Metodista Granbery, sediou, no Prédio Anexo, a reunião mensal da Fejemg - Federação das Empresas Juniores de Minas Gerais – que foi realizada na cidade, no dia 19 de maio. O evento ainda teve a participação de empresas como a CAMPE – UFJF, a MASCI Consultoria – Machado Sobrinho, MAIS – UFJF e a Brasil Júnior, além de organizações de todo o estado. O encontro teve o objetivo de debater temas importantes como apresentação e votação de empresas a serem federadas. Organizado pelas professoras Karen Estefan Dutra e Alessandreia Marta de Oliveira Júlio, o evento privilegiou a troca de informações. Para Karen, “O objetivo principal é incentivar a interação entre os participantes. É assim que eles, como futuros profissionais da área, entenderão o funcionamento de uma empresa”. Em tempo Palestra do Professor Doutor Gaudêncio Frigotto durante a Aula Magna Na edição anterior faltou a legenda. Na foto, o granberyense Dr. Paulo Roberto de Gouvêa Medina, Presidente da Comissão de Ensino Jurídico da OAB Federal, recepcionando os Professores do Curso de Direito do Granbery, Gustavo Ludwig Ribeiro Rosas e Fabrício de Souza Cantoni em Goiânia, no IX Seminário Nacional do Ensino Jurídico. IV Semana de Informática Mini-curso com o Professor Esteban Gonzalez Foi realizada no Granbery, entre os dias 19 e 26 de maio, a IV Semanainfo, a Semana de Informática da Faculdade de Sistemas de Informação. Coordenado pela Professora Alessandreia Marta de Oliveira, o evento contou com a presença de mais de 200 alunos do Granbery e de outras instituições de Juiz de Fora. De acordo com a Professora, “dos 204 inscritos, 97 eram de outras faculdades. Tivemos inscrições de alunos do CES, da Estácio de Sá, da UFJF e de alguns funcionários de empresas interessadas”. Alessandreia destacou a função social do evento, que no ano passado promoveu a inclusão digital de um grupo de crianças: “Esse ano fizemos uma parceria com o Exército, que nos indicou 40 recrutas. A nossa função, através de 8 instrutores, foi a de aproximar os militares da informática básica”. Esse ano, a Semanainfo privilegiou a aplicação da teoria ao dia-a-dia, dando ênfase a palestras e mini-cursos. Os alunos participaram também de um workshop, para o qual escreveram e apresentaram artigos relacionados ao evento. Entre os palestrantes, uma presença marcante: o Brigadeiro Tércio Pacitti, pioneiro da informática no Brasil, que foi convidado para discorrer sobre a história e a evolução da informática. Também esteve presente o Professor Esteban Gonzalez, ministrando palestra e mini-curso sobre desenvolvimento de IV Mostra de Dança No dia 1º de junho aconteceu a IV Mostra de Dança do Granbery, que reuniu mais uma vez os alunos do curso de Educação Física e convidados em dois espetáculos de dança e ginástica no GOT. A mostra é uma apresentação de trabalhos práticos realizados nas disciplinas Ginástica Rítmica, Dança, Ginástica Artística e Atividades Motoras em Academia, ministradas pelos professores Wanderson Zambeli, Jeanne Vieira e Cláudia Xavier, respectivamente. Em sua quarta edição, o tema da Mostra foi “Pesquisas”, um trabalho interdisciplinar junto à disciplina Estudos do Lazer, com a professora Eliete Faria e colaboração da disciplina Educação e Diversidade, da Professora Maria Ângela Vieira. De acordo com a Professora Jeanne Vieira, “a mostra propicia aos alunos dos cursos de Educação Física Licenciatura e Bacharelado o prazer do conhecer, do fazer e do apreciar a dança e a ginástica enquanto conteúdos da cultura corporal de movimento”. A Escola Municipal Cosete de Alencar fez a abertura do evento da manhã. Na apresentação noturna, o grupo de dança da Igreja Metodista em Monte Castelo, Atos de Expressão e Louvor, trouxe ao Granbery a coreografia “Ação de Deus”. Acima, Professoras Jeanne Vieira e Cláudia Xavier, a aluna Vivianne Anderson e a Coordenadora do curso, Alice Burkowski. Abaixo, momento das apresentações de dança e ginástica games, tema que faz sucesso entre os alunos. Victor Vidigal, do 7º período de Sistemas de Informação do Granbery, aprovou a iniciativa. “Gostei muito do enfoque prático da Semana. Depois da palestra do Professor Esteban até passei a me interessar por games. Comecei a considerar a possibilidade de explorar novas áreas do meu curso”. No site da Semanainfo – http://semanainfo.granbery.com. br - estão expostos os trabalhos realizados no workshop e mais informações sobre o evento. Alunos do curso de Sistemas de Informação no laboratório de informática Jornada Acadêmica da Educação Física De 11 a 19 de junho o Curso de Educação Física (Licenciatura e Bachareado) promoveu a Jornada Acadêmica. O evento contou com apresentação de Trabalhos de Conclusão de Curso e pôsteres, apresentações artísticas e exposição de trabalhos acadêmicos desenvolvidos nas disciplinas do curso, além de livros e materiais esportivos. Acima, evento de abertura da Jornada Acadêmica e, abaixo, intervalos culturais realizados durante a Jornada Acadêmica 10 Momentos de uma história O primeiro reitor do Granbery A história de John McPhearson Lander se confunde com a história do Granbery. Ele foi nomeado primeiro dirigente da “Juiz de Fora High School and Seminary” – primeiro nome do Instituto – em 1889, ainda nos E.U.A., e veio para o Brasil com a esposa e uma filha. Nascido em Lincolntown, Carolina do Sul, EUA, em 17 de dezembro de 1958, mesmo jovem John Lander sempre teve propensão para a educação e a religião. Formado em Ciências e Letras, Mestre em Artes e teólogo, veio para o Brasil em 1889 com o único propósito de fundar o que viria a ser o Instituto Metodista Granbery. Lander, que além de educador e reverendo era também médico, missionário e até jornalista, foi trazido pelo Bispo John Cooper Granbery, que procurava um missionário dedicado para fundar um colégio metodista no Brasil. Primeiro Reitor do Instituto, entre os anos Você sabia? CONTEXTO Em 1889 nascia a instituição que conhecemos hoje como Granbery. Essa história, que completa 118 anos, começava em 1886, com a primeira visita do Bispo Metodista John Cooper Granbery ao Brasil. O metodismo era recém-chegado. Em 5 de setembro de 1886 sua primeira igreja era fundada no Rio de Janeiro, bairro do Catete, mas apenas em 1889 seu funcionamento seria autorizado oficialmente pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Em 1889 era proclamada a República. Os missionários metodistas, vindos dos Estados Unidos, esperavam ver um progresso rápido, uma vez que o novo governo separaria de forma mais clara Igreja Católica e Estado, favorecendo a entrada de protestantes, agora tratados como iguais politicamente. Muitos fatores influenciaram a escolha de Juiz de Fora como local para a abertura de um colégio metodista. Tratava-se de uma cidade progressista que, na década de 1870, já possuía telégrafo, fórum, banco e até imprensa. Se comparada a outras cidades do estado, Juiz de Fora não possuía características do barroco mineiro, apresentando uma identidade cultural e religiosa diferente destas cidades de Minas Gerais. Vitral comemorativo em homenagem a John McPhearson Lander de 1889 e 1901, sempre foi muito cativante. Através de relatos antigos, aqueles que foram seus alunos o consideravam não só um grande professor, mas um amigo. Tido como amante da natureza, em especial das flores, Lander contribuiu não apenas com a fundação. Ele foi ainda um grande incentivador do colégio e de seus alunos. Ao longo dos seus 35 anos de amor e devoção a um ideal criado em parte por ele próprio, o pastor – mais uma de suas atribuições – viu o Granbery sair de uma idéia de disseminar o protestantismo no Brasil, passando pelo início árduo, com dois alunos, até chegar a uma faculdade. Contudo, John Lander não pôde viver para saber que uma idéia inicialmente pequena se transformaria em uma instituição centenária. No dia 20 de março de 1924, Lander faleceu em Santos Dumont. Seu velório foi realizado onde hoje funciona a Biblioteca do colégio. Granbery recebe Elisabeth Grey, neta de John Lander Em março desse ano o Granbery recebeu Eles visitaram a capela de Nossa Senhora de uma visita especial: a norte-americana Elisabeth Aparecida e ficaram encantados com a natureza Grey, neta do fundador do Instituto, John Lander, exuberante no Morro do Imperador. que veio ao Brasil a passeio e reservou quatro Para Elizabeth, sua estada na cidade foi dias de sua estada para conhecer o lugar que importante para entrar em contato com tudo aquilo seu avô tanto prezava. que John Lander sempre amou e ajudou a construir. Na companhia de seu marido, James “É muito importante para mim ter feito essa visita. Patrick Sullivan, eles chegaram do Rio de E eu não esperava que fosse me sentir tão próxima Janeiro na segunda-feira, 12 de março. Libba, de meu avô, mas o fato é que a sensação que tive como gosta de ser chamada, foi recebida pelo foi diferente de tudo o que esperava. O Granbery Reitor, Professor Roberto Pontes da Fonseca, realmente é um lugar mágico”. A visitante voltou e pela vice-presidente da Associação dos ao Rio de Janeiro no dia 16 de março e, de lá, para Granberyenses, Maria Helena Terror. Denver, Colorado (EUA). O casal foi levado ao Prédio Tarboux, onde passaram pelo Salão Nobre, pelo Pátio da Árvore e, em especial, pela Biblioteca Granberyense, onde, em 1924, foi realizado o velório de John Lander. Em seguida tomaram café da manhã na Associação dos Granberyenses e conheceram o Museu do Granbery. A visitante se emocionou ao conhecer os lugares de que tanto ouvira falar. Elisabeth foi também agraciada com uma das maiores honrarias do Colégio. Ela recebeu das mãos do Reitor o G de Ouro, em homenagem a sua passagem pelo Granbery. No dia seguinte, pela manhã, acompanhada de Maria Helena, José Terror e Alberto Moutinho, Libba fez questão de conhecer o túmulo de seu avô, que foi enterrado no Cemitério Municipal. Emocionada, ela disse – com algumas palavras em por tuguês – que “foi uma alegria imensa ter contato, após tantos anos, com uma par te impor tante da história de minha família”. O passeio se estendeu até o Morro do Cristo, onde o casal conheceu uma Elisabeth Grey e seu marido, James Patrick Sullivan, visitam o Morro do Cristo e o Cemitério Municipal, ampla visão da cidade. onde está o túmulo de seu avô. 11 Granbery é campeão! Depois da volta olímpica realizada pelos jogadores, o técnico do Granbery, Luis Augusto Carvalho, o Guto, destacou a calma do seu time: “Tivemos paciência para chegarmos aos gols e ao título. Nosso time não se afobou quando o gol não saiu no primeiro tempo. Na etapa final, fomos ainda melhores e merecemos o resultado”. Participaram do torneio, além de Granbery e UNIPAC de Visconde do Rio Branco, as UNIPACs de Juiz de Fora e de Ubá, a Estácio de Sá, a SUPREMA e a Faculdade de Educação Física da UFJF. Acima, time de Futebol comemora o título e, ao lado, Evandro Pinheiro com a comissão técnica da equipe. O esporte granberyense em Juiz de Fora Honrando sua tradição esportiva, o Granbery obteve ótimos resultados nos Jogos de Integração Escolar. Na 4º edição do torneio, o Granbery jogou contra Academia, Tiradentes, Machado Sobrinho, Colégio militar, Santa Catarina e João XXIII. Representado por alunos de todo o colégio, o Granbery foi campeão em handebol, futsal – ambos disputados somente na categoria masculina – e basquete feminino. Além disso, o time masculino de basquete foi vice-campeão da competição. Nos Jogos Intercolegiais o Granbery também se destacou com boas posições Atletismo nos Jogos Intercolegiais e equipe de handball no Torneio Integração. Pura festa Abertura dos Jogos Interclasses Na 37º realização dos Jogos Inter- também os pais dos alunos. E o objeclasses, o Granbery usa novamente a tivo foi atingido. Com a barraquinha de receita que deu certo no ano passado. comidas e bebidas lotada o tempo todo, Em uma noite de festa, comemoração o CEFE presenciou uma noite agitada. e muita música, os participantes dos O ex-aluno Thiago Neto gostou muito jogos foram as estrelas da noite. Os do desfile. “Como ex-aluno, eu pude jovens granberyenses se apresentaram em um palco montado na entrada do CEFE, em frente à academia de musculação. A estudante do 2º ano, Giovanna Saggioro, aprovou a iniciativa. “Foi melhor a abertura ter sido mudada para a noite. É bem mais legal. Com isso a gente vê que o Granbery está se esforçando para agradar cada vez mais o aluno. Nós ainda ficamos mais motivados para a disputa dos Jogos, já que agora temos nossos pais e amigos na torcida”. A idéia do evento era atrair e envolver Alunos durante a aberturda dos Jogos Interclasses. entre os outros colégios da cidade. No atletismo o esporte Granberyense formou o campeão na categoria juvenil masculino, e as categorias juvenil e infantil feminino emplacaram o 3º lugar. Também em 3º lugar no pódio das rústicas ficou a equipe infantil masculina. Na natação o resultado foi um pouco melhor. Os jovens atletas levaram o Granbery à 2ª colocação tanto no infantil masculino quanto no juvenil feminino. Os jogos de futebol de campo foram disputados no próprio Granbery, que cedeu seu campo, um dos melhores da cidade, para a realização do torneio. Novidades no Vôlei notar que o Granbery tem se empenhado muito na preparação e organização dos eventos”. Ao final do desfile, os alunos ainda cantaram e dançaram ao som de um DJ convidado. Durante a abertura dos Jogos Interclasses o Coordenador do CEFE, Evandro Pinheiro, anunciou novos planos para o vôlei granberyense. Com a presença do Técnico Marcos Vinícius, o Didi, e dos novos atletas dos times infantil e infanto-juvenil, Evandro confirmou a participação do Granbery na disputa do campeonato mineiro. Existe ainda a possibilidade de disputa da Copa Minas, em Belo Horizonte. Didi, que treinou o Clube Bom Pastor durante sete anos, está no Granbery desde o dia 1º de junho. “Vim para cá porque me foi oferecida uma boa estrutura de trabalho. Com os jogadores que temos, podemos buscar bons resultados nos torneios”. Os atletas já treinam em ritmo de espera para os campeonatos. E S P O R T E A III Copa de Futebol Universitário realizada no Granbery a partir do dia 26 de maio chegou à sua terceira final. O Granbery conquistou o seu segundo título do torneio na decisão contra a UNIPAC de Visconde do Rio Branco por 2 x 0. A entrega das medalhas e da taça de campeão foi realizada pela coordenadora da Faculdade de Educação física, Alice Burkowski. A professora ressaltou: “Ficamos muito orgulhosos de ver um projeto iniciado por acadêmicos da faculdade chegar com sucesso à 3ª edição, e ainda com mais uma vitória do Granbery”. 12 GALERIA 2 1 4 3 5 6 7 1) Maria Helena e José Terror com grupo vocal de professoras e funcionárias do Granbery durante as Bodas de Ouro do casal 2) Funcionários que trabalharam no I Encontro Nacional de Granberyenses em 2007 3) Alunos do 3º ano do Ensino Médio 4) Visita de Elisabeth Grey, neta de John Lander 5) Alunos do 1º ano do Ensino Médio em excursão à Cesama 6) Funcionários após momento devocional 7) Alunos do Ensino Fundamental comemoram aniversário de Juiz de Fora em Hora Cívica
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