Carta Mensal nº 71 - Colégio Brasileiro de Genealogia
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Carta Mensal nº 71 - Colégio Brasileiro de Genealogia
FAZENDA SANTA ROSA CAFE E AGUARDENTE NA SERRA 1) MANUEL GOMES LEAL A Fazenda Santa Rosa, ha cerca de 6 km de Valelli;;a a beira da RJ 145 no caminho para Rio das Flores, que foi na epoca do Ciclo Cafeeiro 0 importante e aristocratico distrito valenciano de Santa Tereza, marcou sua presenc,;a na economia local pel a dicotomia, nao comum naquela epoca na regiao de "serra acima" no vale do Rio Parailia do SuI, pel a produc,;ao de aguardente de cana em conjunto com 0 cafe.(A dobradinha cafe e cana, ate com presenc,;a marcante desta, era mais visivel serra abaixo, na planicie litoranea de toda a Provincia Fluminense. )Atesta is so 0 fato de que dos 283 fazendeiros que em 1875 eram proprietarios de "estabelecimentos rurais em ponto grande", no municipio de Valenc,;a, apenas tres fabricavam aguardente em escala comercial: (i) Manoel Pereira de Souza Barros, 0 futuro barao de Vista Alegre, na Fazenda Campo Alegre; (ii) comendador Pedro Gomes Pereira de Moraes e (iii) Dona Iria Umbelina Vieira Guiao, dona da Fazenda Santa Rosa que herdou do marido, comendador Manoel Antonio Rodrigues Guiao, falecido em 20 de agosto de 1872. o ALPENDRE LATERAL DA SEDE DA FAZENDA Alem disso, ela, em conjunto com outros cinco, abastecia de lenha a sede do municipio, 0 que demonstrava que suas terras ainda eram providas de abundante cobertura vegetal, 0 que lhes dava maior valor economico e, tambem, agregava receita as ja obtidas com 0 cafe e com a cana. Angela de Souza Filha de Joao Werneck, negociante no Rio de Janeiro, Pilar do IguU<,ue na freguesia da Borda do Campo, atual cidade de Barbacena, MG e de Izabel de Sousa, filha do riquissimo Capitao Mol' Francisco Gomes Ribeiro, Cavaleiro do Hribito de N. S. Jesus Cristo, portugues, estabelecido como negociante no Rio de Janeiro e proprietririo da sesmaria da Manga Larga, nas proximidades do Caminho Novo, no interior fluminense. N. Ilha do Governador, RJ, 1714, F. Paraiba do SuI, 1769. Solteira, em companhia da Irma Antonia Ribeira e do cunhado Manuel de Azevedo Mattos, radicou-se em Barbacena. Posteliormente, ap6s 0 falecimento do segundo marido, foi se estabelecer na Freguesia de N. S. da Concei<;:ao e S. Pedro e S. Paulo da Parafba do SuI, atual cidade de Parafba do SuI. C, la mipcias, Barbacena, 24.12.1734, com Joao da Costa Valverde, N. Freguesia de Monte Alegre, Arcebispado de Braga, Portugal. C., 2a nupcias, Capela de Sao Jose do Ribeirao, Barbacena, com Fabiao Pereira de Azevedo, N. Freguesia de S. Miguel de Lobrigos, Bispado do Porto, Portugal. Filho de Manuel Pereira de Azevedo e de Victoria da Fonseca. Pais de (2a nupcias): 1.1) Manuel Werneck Pereira de Azevedo, N. Barbacena, 1738. 1.2) Thereza de Jesus Pereira de Azevedo, N. Barbacena, 1739, F. Sacra Farmlia 27.03.1792. C, Paraiba do SuI, cerca de 1750, com, Manoel Gomes Leal, N. Ilha do Pico, A<;:ores. Pais de: II.!) Manuel 11.2) Thereza de Jesus Cc. Antonio da Rosa de Medeiros, pais de: III. I) Antonio III.2) Maria II.3) Manuel Gomes Leal Era vigririo na freguesia de Sacra Farmlia do Tinguri quando pas sou a auxiliar seus parentes, 0 fazendeiro Jose Rodrigues da Cruz e 0 Sargento-Mor Ignacio de Souza Werneck, na "catequese e civiliza<;:ao" dos indios coroados. Diante do sucesso da missao, em 5 de fevereiro de 1803 foi nomeado pelo vice-rei D. Fernando Jose de Portugal,Marques de Aguiar, capeIao da aldeia que viria a se tornar a cidade de Valen<;:a. Logo ap6s, 0 bispo D. Jose Joaquim Justiniano designou-Ihe para "construir, edificar ou levantar altar em sitio convenientemente escolhido, com poderes para benzer capela ou igreja que erigisse, podendo ainda administrar aos indios sacramentos, inclusive do matrimonio, e, finalmente, corn autoriza<;:ao para construir e benzer cemitelio". Foi assim que fez erguer, em uma das colinas da localidade, uma capela simples e pequena, sob a invoca<;:ao de Nossa Senhora da Gl6ria, e ao lado esquerdo da mesma, construiu 0 cemiterio. POl' seu valioso trabalho em prol da catequese dos indios e pOl' sua inestimrivel conuibui<;:ao ao desenvolvimento da regiao, ocupa urn lugar de grande destaque na hist6ria do Vale do Paraiba, sendo considerado, oficialmente, um dos seus fundadores de Valen<;:a. N. Sao Joao del Rei. F. Fazenda da Piedade, 1814. IlA) Ignacio de Souza Werneck, N. Sao Joao del Rei. C, Sacra Fan1l1ia, 13.05.1787, com Maria Thereza de Jesus, B. Rio de Janeiro, 13.11.1745, filha de Joao Pinheiro de Souza e de Paula Pereira Monteiro. Pais de: IlI.!) Ignacio de Souza Werneck, B. Sacra Fan1l1ia, 20.05.1789. C e c.d. Il1.2) Reginaldo de Souza Werneck, B. Sacra Fan1l1ia, 08.03. 1790.C e c.d. III.3) L uiza II.5) Francisco Gomes Leal, F. Sacra Fanulia, 17.07.1790. C, Sacra Farmlia, 13.05.1787, com Marianna Joaquina de Sao Jose, B. Rio de Janeiro, 14.03.1760. Filha de Joao Pinheiro de Souza e de Paula Pereira Monteiro.Pais de: IIU)Manuel B. Sacra Farmlia, 17.03.1788. IIl.2)Joaquim B. Sacra Fan1l1ia, 03.12.1789. II.6) Quiteria Felicia de Santa Rosa. N. Paraiba do SuI, 1759. Cc.Francisco Luiz Area, filho de Manuel d' Avila Raposo e de Clara de S. Francisco Pais de: IlU) Quitelia Il1.2) Francisca III.3) Mmia IlIA) Luiza Ill. 5) Luiz Antonio Area C e c.d. 11.7) Anna Joaquina Gomes Leal 11.8) Theodora Lucinda da Encarna<;:ao, F. Sacra Farmlia, 10.05.1791. 1.3) Izabel de Souza, N. Barbacena, 1743. Cc. Pedro Nunes dos Santos IA) Anna Maria Werneck, B. Barbacena, 23.04.1743. C, Parmaa do SuI, 07.01.1769, com seu primo, o papel especial que esta propriedade teve no panorama econ6mico da Valenc;a do cafe permanece ate hoje, pois se ele e as matas se foram para todos, e a aguardente tambem para as outras duas, permaneceu ate nossos dias a fabricac;ao da Aguardente SR ainda obedecendo a tecnicas artesanais que garantem a boa qualidade do produto. Alem disso, modernos processos de destilac;ao permitem que 0 produto atinja adequado grau de pureza e seja isento de cobre e de outras substancias, como atesta laudo do Ministerio da Agricultura que acompanha as embalagens da sua "Reserva Especial". Sobre este produto, existem folders e outros informes disponiveis junto ao posto de venda na fazenda. Por tudo isso, a Aguardente SR fez a fama da fazenda que Ihe emprestou 0 nome. As terras que viriam a dar origem a Fazenda Santa Rosa pertenciam a Sesmaria do Padre Manoel Gomes Leal, urn dos participes da criac;ao de Valenc;a, sesmaria essa que confrontava com urn dos lados da Sesmaria dos Indios (que tinha a forma de urn trapezio quase regular, com cerca de 152 alqueires geometricos = 48400 m2 cada urn, e que foi demarcada para "aldear e incorporar os silvicolas a civilizac;ao") e se estendia a partir dai no sentido das aguas do Rio das Flores. Nessas terras, que depois passaram para dois sobrinhos do Padre, encontravam-se as de Joaquim Marques da Silva. Com a morte dele, a viuva, Dona Faustina Angelica de Moura, e seus fillios, comec;am a se desfazer das propriedades e, em 1835, venderam uma pequena sone de terras ao futuro comendador Jose da Silveira Vargas _1 presidente da Camara da Vila de Valenc;a - que inicia com elas 0 A SEDE DA FAZENDA SANTA ROSA a formac;ao da sua importante Fazenda do Pau d' Alho e de outras que foram criadas ao redor. Em 1839 venderam a Eleuterio Delfim da Silva 120 alqueires geometricos de terras, contiguas ao Pau d' Alho, a Fazenda Santa Rosa. Eleuterio comprou posteriormente terras de outros herdeiros ampliando a propriedade e dando a ela, em 13 anos como proprietario, 0 porte e as caractensticas de uma completa empresa agricola do inicio do ciclo cafeeiro onde, inclusive construiu a casa sede onde residiu 0 que nao impediu, entretanto, que ele viesse perder a propriedade pelo nao pagamento de divida contraida, talvez ate para a compra da me sma, com o 1 barao do Rio Bonito, Joaquim Jose Pereira do Faro, e outros credores. 0 Manuel de AZevedo Ramos Proprietario da sesmaria do Saco, e de grandes extensoes de terras, ern Pati do Alferes. N. Bertioga, MG, e batizado ern Barbacena, 29.0.1745, Filho de Manuel de Azevedo Mattos, portugues, e de Antonia Ribeira, fluminense. Apos 0 casamento no Rio de Janeiro, 0 casal se transferiu para Barbacena e, mais tarde, para Parafba do SuI, onde Manuel, que era negociante se tomou grande proprietario de terras, tendo fundado a margem do rio Sant' Ana a fazenda da Piedade, lar ancestral dos Wemeck, e construfdo a estrada do Azevedo. 0 outro filho varao do casal foi 0 Sargento Mol', depois padre, Ignacio de Souza Werneck, figura lendaria na historia do desbravarnento do Vale do Rio Parafba do SuI. Pais de: ILl) Jose Maria Guadalupe, Sargento Mol' das Ordenan"as e proprietario da fazenda da Manga Larga, ern Pati do Alferes, B. Parafba do SuI, 1770. C. e c.d. II.2) Maria da Concei"ao, B. Pati do Alferes, 20.08.1771. II.3) Antonia Maria, B. Pati do Alferes, 11.10.1772. IIA) Joao dos Santos Werneck, B. Pati do Alferes, 12.04.1774. II.5) Manuel Francisco de Azevedo, B. Pati do Alferes, 26.12.1776 .. e c.d. II.6) Anna Joaquina de Sao Jose, B. Pati do Alferes, 11.08.1778. C. e c.d. II.7) Joaquim de Azevedo, B. Pati do Alferes, 18.10.1779. II.8) Ignacio de Souza Werneck B. Pati do Alferes, RJ. 1.5) Margarida de Souza c.c. Manuel Borges da Costa 1.6) Ignacia Pereira de Azevedo, N. Barbacena, 1751. 2) Antonio Vieira Machado Antonio Vieira Machado Inicialmente fundou a fazenda Santo Antonio da Paciencia, hoje denominada Santo Ignacio, em Rio das Flores., F. Valen"a, decada de 1850. C.c. Rosa Maria de Jesus Vieira, filha do Tenente Francisco Jose de Avila, proprietario da fazenda Cachoeira do Bom Sucesso, hoje denominada Natividade, em Rio dos Flores, e Maria Ignacia de Jesus. N. Paty do Alferes. F. Valen"a, 19.09.1858. Pais de: Ll)Antonio Vieira Machado, B. Valen"a, 30.03.1837.C.c.Anna das Chagas, filha do Capitao Ignacio Vieira Machado e de Francisca das Chagas e Oliveira. Pais de: II. I) Zoroastro, N. Valen"a, 30.06.1868. II.2) Galdina, N. Valen"a, 12.10.1869. IIA) Maria, N. Valen"a, 28.08.1878. II.3) Joaquim, N. Valen"a, 02.05.1876. II.5) Adelaide, N. Valen"a, 09.01.1881. 1.2) Senhorinha Rosa Vieira C.c. Manuel Machado da Rocha Barcellos, filho de Jose Machado da Rocha Barcellos e de Francisca Maria da Concei"ao. Imlao do advogado Joao Francisco Barcellos, que em Valen"a foi presidente da Camara Municipal e lider do Partido Republicano, ocasiao em que recepcionou Silva Jardim, entiioem viagem de carnpanha, e mais tarde f0i Chefe de Policia do Estado do Rio de Janeiro, secretario de Interior e Justi"a no govemo do Dr. Thomaz da Porciuncula e deputado federal eleito. Pais de: II.l) Joao II.2) Joaquim II.3) Zulrnira, N. Valen"a, 06.11.1862. IIA) Gercina I.3) Joao Neponuceno Vieira Machado C.c.Carolina Amelia Ferreira Dias, Filha de Antonio Thomaz Ferreira Dias e de Carolina Julia Dedriq, que foi casada em 2' nupcias com 0 pintor espanhol Jose Maria Villaronga, autor de divers as e adrniraveis obras em fazendas do Vale do Parmoa. Cunhada de Jose Lopes Domingues, proprietario da fazenda Sao Jose das Palmeiras e vice presidente da Camara Municipal, em Valen"a, e do capitao Pedro Rodrigues Silva. Pais de: II. I ) Alice Dias Vieira II.2) Alzira Dias Vieira II.3) Idalina Dias Vieira N. Valen"a, 22.12.1869. IIA) Olivia Dias Vieira, N. Valen"a, 25.05.1872. n.5) Edgard Dias Vieira, N. Valen"a, 14.12.1873. II.6) Cecilia Dias Vieira, N. Valen"a, 21.02.1876. II.7) Dario Dias Vieira., N. Valen"a, 03.09.1877. II.8) Cm'olina Dias Vieira. N. Valen"a, 23.02.1880. II.9) Eugenia Dias Vieira., N. Valen"a, 06.07.1882. 1.4) Francisca Peregrina Vieira C.c Americo da Silva Ferreira, pais de: ILl) Antonio, N. Valen"a, 1865. 11.2) Clothildes, Valen"a,25.03.1870. 1.5) Mm'ia Amelia Vieira c.c. Joao das Chagas Werneck 1.6) Izabel Vieira c.c. Joaquim Verissimo d' Almeida 1.7) Lufza Amelia Vieira 1.8) Deolinda Rosa Vieira 1.9) Josephina Rosa Vieira LlO) Jose Augusto Vieira Machado c.c. Maria Amelia da Costa Alves Ferreira, filha de Jose Bernardes Alves Ferreira, famlaceutico e proprietario em Valen"a, e de Antonia Maria da Costa, cunhada do pintor Manuel Louren"o dos Santos, considerado 0 maior artista de Valen"a na segunda metade do seculo XIX. Pais de: II.I) Jose Augusto Vieira Machado Junior, N. Valen"a, 01.05.1873, II.2) Ada Vieira Machado, N. Valen"a, 17.01.1880 II.3) Cyro Vieira Machado, N. Valen"a, 1889 IIA) Lelio Vieira Machado A PRESEN<;A DOS ITALIAN OS EM VALEN<;A A FAMILIA PENTAGNA 6 N arra uma antiga e venenivel tradis;ao familiar que em meados do seculo XIX estabeleceu-se no suI de Minas Gerais 0 Padre Paschoal Pentagna, origimrrio da cidade de Scario, sui da Itiilia. Em suas visitas evangelizadoras pela regiao, Padre Paschoal travou contato com 0 casal Maria Nicezia e Jose Ribeiro de Castro, fazendeiros no distrito de S. Domingos da Bocaina, freguesia de N. S. da Conceis;ao de Ibitipoca e pais de divers as filhas solteiras. Ministrando 0 ensino religioso na propriedade dos Ribeiro de Castro, Padre Paschoal vislumbrou uma excelente oportunidade para auxiliar seus parentes que entao sobreviviam com dificuldades financeiras em Scario: casa-los com as mos;as dafarmlia! Assim, logo vieram para a companhia de Padre Paschoal seu irmao Braz Pentagna e seus sobrinhos Nicolao, Gaetano e Vito, filhos de outro irmao, Saverio Pentagna, casado com Giuseppina Sorrentino. Entao, Braz Pentagna casou-se com Anna Bocentina de Castro, filha ou parente do casal Ribeiro de Castro. E os irmaos Nicolao, Caetano e Vito Pentagna casaram-se com tres irmas, respectivamente, Maria Clara, Marianna Philomena e Urbana Paschoalina, filhas de Maria Nicezia e Jose Ribeiro de Castro. Mais tarde, quando os tres irmaos ja prosperavam no comercio de Valens;a, dois outros vier am se juntar a eles: Concetta Pentagna, que foi casada em prirneiras mipcias com Jose Mollenari e em segundas nupcias com Nicolao Carelli, e Ruggero Pentagna, medico, diplomado na Itiilia, que se casou com a sobrinha, Alzira Adelaide de Castro Pentagna, filha de Vito Pentagna. Urn outro filho de Giuseppina e Saverio Pentagna, Cesare, permaneceu na Italia, onde, a exemplo do tio Paschoal, havia se dedicado it vida religiosa. Nicolao Pentagna, segundo A Coma rea de Valenr;a, em sua edis;ao de 28 de outubro de 1923, chegou ao Brasil em 28 de outubro de 1863, com apenas quatorze anos, tendo casado em 02 de maio de 1870 com Maria Clara de Castro. Em 1878 ja estava residindo em Valens;a, como socio da empresa "Nicolao Pentagna & Irmao". Por sua tenacidade e capacidade como negociante, Nicolao nao tardou a desfrutar do respeito e admiras;ao da comunidade valenciana e logo se tornou socio do portugues Manuel Pereira de Sampaio em urn dos maiores estabelecimentos comerciais da epoca, a "Casa Sampaio". Em 1885 fundava a Sociedade Italiana de Beneficencia, da qual foi 0 prirneiro presidente. Por ocasiao da libertas;ao dos escravos, visando a segurans;a e tranqtiilidade dos fazendeiros da regiao, organizou uma rede telefOnica, ligando as fazendas it cidade. No inicio do seculo XX se encontrava residindo no Rio de Janeiro, onde era 0 socio principal da importante empresa de irnportas;ao "Nicolao Pentagna & Companhia". Rico e influente, fundou 0 primeiro estabelecimento de credito italiano do Brasil, o Banco Italia Brazile, com sede na rua da Alfandega, que atendia a comunidade italiana do entao Distrito Federal, sacando sobre todas as localidades do Reino da Itiilia. VITO PENTAGNA Em 1908 levou a Valens;a seu amigo, 0 Comendador Antonio J annuzzi, construtor famoso na cidade do Rio de Janeiro, onde sua empresa foi a responsavel pelas obras de abertura da Avenida Central, hoje Avenida Rio Branco; Jannuzzi ficou tao encantando com a cidade que para la transferiu residencia. Em Valens;a, Nicolao Pentagna ainda participou da fundas;ao da Companhia Fias;ao e Tecidos Santa Rosa, da Companhia Progresso de Valens;a, e do Bispado, para cuja instalas;ao despendeu vultosa soma. Teve urn unico filho, Saverio de Castro Pentagna, que apos estudar na Inglaterra, diplomou-se em direito no Brasil, tendo ficando anos it frente da Companhia Fias;ao e Tecidos Santa Rosa. Caetano Pentagna se casou em 07 de agosto de 1875 com Marianna Philomena de Castro e 10go depois partiu para a ItaIia, onde ficou por alguns anos. Retornando ao Brasil, se estabeleceu em Valens;a, onde foi socio dos irmaos em prosperos negocios e proprietario da fazenda Parafso. Entretanto, nao tendo muita habilidade para o comercio, logo veio a empobrecer. Vendeu entao a fazenda e a parte na casa da familia em Scario, ficando somente com uma chacara em Valens;a, onde terminou seus dias. Deixou grande descendencia, tendo dentre suas filhas, Maria Nicezia de Castro Pentagna, casada com 0 Marechal Floriano Peixoto Torres Homem, filho do General Joaquim de Salles Torres Homem e neto do Visconde de Inhomerfm. Vito Pentagna assim que chegou ao Brasil foi tropeiro entre Minas Gerais e Rio de Janeiro. Mais tarde fixou residencia em Valens;a, como socio do irmao Nicolao na "Casa Sampaio". Em 21 de maio de 1879 se casou com Urbana Paschoalina de Castro. Dotado de admiravel energia e tino financeiro, ja em 189 1,junto a outros cidadaos destacados de Valens;a, conseguiu da Camara Municipal urn terreno para a instalas;ao da Empreza Industrial de Valens;a. 0 empreendimento, porem, nao passou da construs;ao do predio, devido a alta do cambio para a aquisis;ao das maquinas na Europa. Em 1894, em processo judicial, declarou ser proprietario da chiicara "Belo Horizonte", com treze alqueires, de dez casas, da V2 de oito casas, da Yz da fazenda Santa Rosa e da Yz da fazenda Pau d'Alho. Consta que urn dos seus programas prediletos era percorrer a distancia que ia da chacara "Belo Horizonte", sua residencia, ate a sede da fazenda Santa Rosa, montando seu cavalo "Pinga Fogo", quando se orgulhava de nao ter que atravessar qualquer propriedade alheia, ja que todas as terras do percurso lhe pertenciam. No infcio do seculo XX era membro do Conselho Fiscal da Estrada de Ferro Uniao Valenciana, tesoureiro da Sociedade Italiana de Beneficencia e presidente do Club Recreativo. Riqufssimo, sendo mesmo considerado a maior fortuna de Valens;a na epoca, pode entao se dedicar ao seu antigo projeto de dotar a cidade com uma industria. Em 1906 participou da fundas;ao da Companhia Industrial de Valens;a, sendo eleito membro do primeiro Conselho Fiscal. Algum tempo apos, como informa 0 jornalista Gustavo Abruzzini de Barros, em "0 Poder do Sonho - Hist6ria da Assoeiar;iio Balbina Fonseca", contratou 0 engenheiro Theodorico Maximiano da Fonseca e 0 eletricista Estanislao Nioski para promoverem estudos destinados ao aproveitamento da queda d'agua existente na sua fazenda Pau d'Alho. Na ocasiao visitou a propriedade 0 industrial William Newlands Junior, que pretendia instalar em Valens;a uma fiibrica de tecidos de la, em companhia de uma comissao do "Jomal do Brasil" e da "Revista da Semana". Vito Pentagna chegou a cogitar a venda da fazenda, entretanto, diante da possibilidade de realizar seu grande sonho e da viabiliz. excelentes neg6cios, resolveu fundar sua pr6pria industria de tecidos. Em 10 de mar90 de 1912, na fazenda Pau d' Alho, iniciava-se a constru9ao da usina, inaugurada festivamente em 15 de setembro de 1914. Fina1mente, em janeiro de 1913 Vito Pentagna co10cou, em terreno de sua propriedade no Bairro do Benfica, a pedra fundamental da futura fabric a Santa Rosa. Em 07 de setembro de 1913 ocorreu a assembh~ia de instala9ao da Companhia Fia9ao e Tecidos Santa Rosa, sendo os primeiros diretores eleitos Vito Pentagna e Jose Muller, a quem caberia a responsabilidade tecnica da industria. Entretanto, Vito Pentagna nao conseguiu presenciar a concretiza9ao definitiva do seu projeto, vindo a falecer repentinamente, em 29 de setembro de 1914, quando participava de urn baile na cas a do industrial Jose Fonseca. A viuva, Urbana, demonstrando admiravel capacidade, auxiliada pelos filhos e cunhados, manteve-se a frente dos neg6cios da familia. A fabric a Santa Rosa foi inaugurada em 18 de outubro de 1915.0 casal teve diversos filhos. Nove alcan9aram a maioridade, dentre os quais: -Hurnberto de Castro Pentagna, medico diplomado pe1a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e lider politico proeminente, foi vereador e prefeito de Valen9a, vice-presidente do estado do Rio de Janeiro e diretor do Departamento das Municipalidades, 6rgao criado para apoiar os municfpios fluminenses. -Saverio Vito Pentagna, advogado, diplomado pela Faculdade Livre de Ciencias Juridicas e Sociais do Rio de Janeiro, exerceu a profissao em Valen9a. Ap6s a morte do pai, assumiu em conjunto com 0 primo Saverio de Castro Pentagna, a dire9ao da Companhia Fia9ao e Tecidos Santa Rosa, a frente da qual esteve por mais de trinta anos. Paralelamente, participou da funda9ao da Diocese, e da C9L!l{'IYI.. :MX9{S.9L£ Companhia TelefOnica de Valen9a, sedo ainda delegado de Polfcia, tider da UDN e secretario do Interior e Justi9a do estado do Rio de Janeiro. -Alzira Adelaide de Castro Pentagna casouse com 0 tio, Ruggero Pentagna. -Sarah de Castro Pentagna casou-se com 0 Theophilo de Almeida, medico, que por sua brilhante atividade em associa90es cientificas, campanhas sanitarias, congressos e conferencias no Brasil e no exterior, teve seu nome inscrito na Ordem do Merito Nacional. Foi ainda historiador, autor de importantes trabalhos, e membro do Instituto Hist6rico e GeogrMico de Minas Gerais. -Nair de Castro Pentagna casou-se com Antonio Mourao Guimaraes, filho do Coronel Benjamin Ferreira Guimaraes, uma das figuras mais importantes da hist6ria contemporanea de Minas Gerais. Medico, diplomado na Alemanha, Antonio foi secretario da Agricu1tura, Industria, Cornercio e Trabalho, e deputado estadual, em Minas Gerais; presidente do Banco de Minas Gerais; alem de dirigir e contribuir para a funda9ao de diversas empresas, dentre as quais a Companhia Industrial de Valen9a, a Companhia de Fia9ao e Tecidos Santa Rosa, a Companhia Predial Ferreira Guimaraes, a Magnesita S/A. -Yolanda de Castro Pentagna, que se diplomou pelo Colegio Regina Coeli, no Rio de Janeiro, e lecionou catecismo em Valen9a, revelou desde a adolescencia urn espirito culto e caridoso. Ainda solteira, patrocinava 0 traje de primeira comunhao das crian9as pobres. Com 0 casamento e a transferencia para a Mina da Passagem, em Minas Gerais, lugarejo muito pobre, distribuia alimenta9ao as famflias carentes e fundou urn lactario, inicio de sua grande obra social a AMAI - Associa9ao Maternal de Auxilio a Infancia, que inestimaveis servi90s vem prestado a infancia carente de Belo Horizonte e Valen9a. Publicou urn livro de versos "Quando fala 0 Cora9ao". Yolanda se casou com outro filho do Coronel Benjamin Guimaraes, Julio Momao Guirnaraes, que diplomado em farmada, jamais exerceu a profissao, dedicando-se a administra9ao dos neg6cios da familia. Foi diretor da Companhia de Navega9ao do Rio Sao Francisco, em Pirapora, da Mina da Passagem, em Mariana, e da Companhia Fia9ao e Tecidos Santa Rosa, em Valen9a. o ultimo dos irmaos Pentagna a se estabelecer no Brasil foi Ruggero. Diplomado em rnedicina, na Italia clinicou em sua cidade natal, Scario. Vindo para 0 Brasil, esteve em Piracicaba antes de se radicar definitivamente no Rio de Janeiro. Estava, porem, frequentemente em Valen9a, onde era urn dos diretores da Companhia Fia9ao de Tecidos Santa Rosa. Foi ainda Comendador da Ordem da Coroa da ItaIia e Vice Consul da ItaIia no Rio de Janeiro. Do seu casamento com a sobrinha Alzira, tres filhos atingiram a maioridade: Leo Pentagna, que foi dire tor da Companhia Fia9ao e Tecidos Santa Rosa. Lea Josephina Pentagna, que completou sua educa9ao em viagens pela Europa, onde desenvolveu urn apurado gosto pelas artes. Em suas chacaras na cidade do Rio de Janeiro Laranjeiras e Paqueta, e em Valen9a, mantinha verdadeiros "sa16es literarios", acolhendo e incentivando escritores e artistas, entre os quais o famoso casal espanhol, a escritora Rosa Chacel e 0 pintor Timotheo Perez Rubio. Seu testamento determinou a cria9ao da Funda9ao Lea Pentagna, instalada na Casa Lea Pentagna, en1 '/alcn~a, e que veIn se re-velando de inestirniivel contribui9ao it cultura desta cidade; e, Vito Pentagna, que era extremamente requintado e culto, cu1tivando as letras, a arte e a musica. Protegeu artistas e teve gran des amizades no meio intelectua1, tendo suas poesias publicadas postumamente em "Poemas". • "CUNHA, Rui Vieira da. Estudo da nobreza brasileira: VII - Bispos. Rio de Janeiro: ed.do autor , 2003. 48p." (D.A.) • "SANTA CATARINA, Inst. Hist. Geografico de. Boletim. FlOlian6polis: a.VI. n.64. julho 2003. • "Fundac;ao Cultural de Blumenau. Blumenau em cadernos - XLIV, 5 /6. maio / junho 2003." • "PARAIBANO, Inst. Hist6rico e Geografico. Boletim. J. Pessoa: a.X. n.126. maio 2003." • "MULLER. Armindo L. 0 protestantismo em terras gauchas. P. Alegre: EST, 2003. 80p. (D.A) • "MULLER, Armindo L. Cemiterio dos imigrantes do Vale do Rio Pardo. RS. Porto Alegre: EST. 2003. 140p." (D. A) • "MOURA, Carlos Alberto Dantas. Fanulia Ribeiro Dantas. de Sao Jose de Mipibu. Natal (?). ed.autor. 192p." (Doac;ao de ... ) • "PESSOA, Gastao Salazar. Folhas antigas. Rio de Janeiro: ed.autor, 1970. 120p." (Doac;ao de ... ) • "FERNANDES. Andrea Correa Gondim. Velhos engenhos de minha tena. Recife: ASA Pernambuco. 1986. 240p." (Doac;ao de ...) • "VASCONCELOS. Lfgia Rabelo Alves de / ALMEIDA, Argus Vasconcelos de. Gente de Goiana: descendencia dos casais.... Recife: Ed.Universitaria da UFPE, 2002. 282p." (D.A.) 0 presente artigo possue uma bem documentada e extensa bibliografia, que sera enviada para aqueles que a solicitarem pOI' correspondencia dirigida Onto !Uimsll! OBSERVA<;:AO: a I-N° 71-JuVAgo 2003 o mativo COLEGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA Divulgagao lnterna Diretoria Presidente Vice-Presidente 1 Secretario 2 Secretario 1 Tesoureiro 2 Tesoureiro 0 0 0 0 Paulo Carneiro da Cunha Victorino C. de Miranda Atila A. Cruz Machado Paulo R. GavHlo Roberto G.de Souza Lima Nelson V. Pamplona Conselho Fiscal Fernando ~. L J annuzzi Jr. Hugo Forain Jr. Joao Simoes Lopes Filho • "OLIVEIRA, Luis Filipe. A Cas a dos Coutinhos: linhagem, espw;:o e poder (13601452). Cascais: AEFML, 1999. 257p." (DA) • "Cantagalo, RJ - Par6quia do SS Sacramento: indice de casamentos (L.lo ao 90 - 1850 -1977)." (D.Luis Costa Fernandes.) • "MARGARITINI. Luiz. Barao de Cocais e sua fabulosa fOituna. EG - 1964. 151 p." (D. Jose Nazareth de Souza Fr6es.) • "PARAfBA, Instituto Paraibano de Genealogia e Henlldica. Revista. Joao Pessoa: IPGH, a.xI, n.3, 2002 e a XII, n 4 2003 • "PARAfBA, Governo do Estado - Secretaria de Educac;ao e Cultura. Parafba Cultural. J. Pessoa: JB. a.34. n.14. e a 35.n 15" (D. Adauto Ramos.) • "ARAUJO, Celia Lamounier. Dicion:irio dos Padres e Vig:irios de Tamandua / Itapecerica. Sidil (Divin6polis, MG), 2001. 49p." (D. A) [id.] • "MINAS GERAIS. Instituto Hist6rico e Geografico de. Boletim informativo. Bela Horizonte: abril - maio 2003." SISTEMAS NUMERICOS USADOS EM GENEALOGIA DESCRI<;AO DE DESCENDENTES Na atualidade, qualquer genealogia com algumas dezenas de fanulias registradas, e produzido em computador, usando-se urn programa desenvolvido especificamente para atender as necessidades da genealogia, escolhido entre os mais de cern existentes. No programa de genealogia, fazemos uma ficha eletronica para cada faIllllia, ou grupo familiar, onde constam 0 nome do pai, da mae, as datas e locais de nascimento e casamento e ainda dados biogriificos se for caso; como tambem os nomes, datas e locais de nascimento dos filhos e fontes. Esta e a maneira de guardar os dados. Tern a grande vantagem de, em qualquer tempo, se poder introduzir urn novo nome, uma esposa desconhecida ou uma data ignorada. A partir destas fichas, 0 programa de computador pode automaticamente apresentar estes mesmos nomes e dados arranjados sob as mais diferentes formas, isto e, em relat6rios. Os relat6rios nao sao maneiras de armazenar os dad os, mas sim de apresenta-Ios. Urn dos relat6rios, denominado Descendentes-Relat6rio de Registros, ordena-os todos, inclusive colaterais, como descendentes de urn ancestral escolhido. Os descendentes deste ancestral sao agrupados por gera90es e dentro de cada gera9ao, sob a forma de grupos familiares. ancestral escolhido, que e 0 chefe do primeiro grupo familiar e representa a Primeira Gera9ao, recebe 0 numero I e seus filhos recebem seqiiencialmente os numeros 2, 3, 4, etc. Na Segunda Gera9ao cada urn destes filhos assume a posi9ao de chefe de urn novo grupo familiar com 0 mesmo numero arabico que recebeu na gera9ao anterior. Os filhos de cada novo grupo familiar da Segunda Gera9ao, sao numerados seqiiencialmente a partir do ultimo numero constante na Primeira Gera9ao. A numera9ao e atribuida automaticamente pelo computador. Com estes numeros passam a constituir as chefias dos grupos familiares da Terceira Gera9ao e assim por diante. Aqueles filhos que tenham constituido novas familias com filhos sao precedidos do sinal + e passam para a gera9ao seguinte como chefes de novos grupos familiares. Os filhos relacionados, alem do numero arabico, recebem tambem urn numero romano que indica a ordem de nascimento. o relat6rio pode listar automaticamente todas as fontes introduzidas. Esta metodologia para Descri9ao de Descendentes, entre todas conhecidas, e a mais adequada, racional e 16gica, e a mais facil de ser obtida, quando se trata de genealogias informatizadas. Todos os programas de computador, especificos para genealogia, sao capazes de produzir, em questao de segundos, 0 relat6rio Descri9ao de Descendentes-Relat6rio de Registros, 0 qual e recomendado pela Sociedade Nacional de Genealogia dos Estados Unidos da America (National Genealogical Society), com sede em Arlington-VA. Desnecessario dizer que naquele pais existem mais de 580 associa90es que se dedicam ao res gate da hist6ria das familias, e que os estudos, as metodologias, as publica90es, e os arquivos especificos sao os mais desenvolvidos, completos e avan9ados do planeta. E a maior popula9ao mundial dedicada ao levantamento de suas raizes familiares. COMO LOCALIZAR FILHOS E NETOS A Descri9ao de Descendentes permite facilmente localizar todos os filhos e netos de uma familia. Assim por exemplo, no Relatorio de Descendentes de Hypolito Ribas abaixo os filhos de 5. Lauro Jose Ribas, na Segunda Gera9ao, sao 10. Maria Antonieta. 11. Clito Cezar e 12. Lauci Filomena. Atraves dos grupos familiares 10, II e 12, na gera9ao seguinte, Terceira Gera9ao, sao encontrados os netos 15. Dorotea, 16. Claudio, 17. Ciro e 18. Silvana. Para achar 0 nome do avo do neto 17. Ciro Renato, que e da Terceira Gera9ao, basta percorrer 0 caminho inverso Primeiramente deve-se determinar 0 nome de seus pais: grupo familiar II. Clito Cezar . Procurando na gera9ao anterior, -Segunda Gera9ao-, 0 filho que tern 0 numero ll, encontramos 0 nome do pai de Clito -5.Lauro Jose- que e 0 avo de Ciro. o - RELATORIO DE REGISTROS VANTAGENS COMPARATIVAS COM OUTRAS METODOLOGIAS Para aqueles que pretendem enviar 0 resultado de suas pesquisas, para urn familiar por exemplo, 0 texto esta pronto. Para escrever urn livro, este Relat6rio ja possui 0 formato de livro bem como todo 0 sistema numerico. Basta importar este Relat6rio (em RTF) para dentro de urn programa de texto, Word por exemplo, e fazer a edi9ao, melhorando a qualidade das frases, substituindo palavras e acrescentando comentarios ou biografias. E da maxima importfulcia que qualquer genealogia, seja apresentada com urn formato que possibilite a visao do conjunto, sob pena de nao poder ser entendida pelo leitor. Nesta metodologia todos membros colaterais sao apresentados na gera9ao a que pertencem, nomes e dados sao de facil visualiza9ao, quase intuitiva. No chamado Metodo Portugues Moderno, cada familiar colateral e apresentado fora de seu grupo familiar passando a constituir urn capitulo a parte. Quando entao se pretende descrever colaterais, irmaos de colaterais, a compreensao do conjunto tangencia 0 impossive!. No sistema que numera os filhos FI, F2, F3, ... os netos NI, N2, ... e bisnetos BNI, BN2 etc., quando se trata de genealogias com muitas gera90es, 0 filho F2 e sua descendencia sao apresentados dezenas de paginas adiante, nao havendo visao de conjunto. 0 mesmo nao acontece no Sistema de Registros DESVANTAGENS COMPARATIVAS Nao permite a inclusao de urn novo nome em Relat6rio ja existente. Mas como se trata de genealogia composta em computador, basta fazer a inclusao e emitir em alguns segundos outro Relat6rio de Registros com a nova numeracao adeauada. A seguir urn exemplo de u'm Relat6rio de Registros tal como obtido no computador. DESCENDENTES DE HYPOLITO RffiAS 1. Hypolito Ribas nascido 13 Ago 1855, batisado: Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC, (filho de Manoel Jose Ribas e Maria Claudina de Jesus) casou (I) com Adelaide Venancio Pereira, (filha de Venancio Jose Pereira e Maria Angelica Pereira) , casou (2) com Ana Pereira Ribas, conhecida por Nina. Hypolito faleceu antes de 1902. No registro de batismo da filha Ottilia e do filho Lauro consta que morava na Freguesia. Filhos com Adelaide Venancio Pereira: +2. i Mercedes Ribas nascido 27 Jun 1876. 3. ii Ottilia Ribas nascido 3 Set 1877, Camboriu-SC, batisado: 25 Mai 1878, Igreja N. S. do Born Sucesso-Camboriu-SC, casou 28 Jul 1902, na Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC, com Carlos Pereira Quadros, nascido 1877, (filho de Manoel Luiz Pereira Quadros e Constancia Herminia Capistrana). Tambem chamada de Ottilia Ephigenia Ribas +4. iii Izabel Ribas nascido 5 nov 1881. +5. iv Lauro Jose Ribas nascido 16 Abr 1889. Segunda Gera9ao 2. Mercedes Ribas nascido 27 Jun 1876, Camboriu-SC, batizado 16 Set 1876, Igreja N. S. do Born Sucesso-Camboriu-SC, casou 29 Abr 1894, em Porto Belo-SC, com Antonio Pereira Quadros, nascido 1874, (filho de Manoel Luiz Pereira Quadros e Constancia Herminia Capistrana). Os pais na epoca do batismo moravam na localidade de Estrada. Filhos: 6. i Teotonio Ribas Quadros nascido 17 Fev 1895, Porto BeloSC, batisado: Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC. Os av6s maternos Hipolito Ribas e Adelaide Pereira Ribas foram padrinhos. 7. ii Joao Ribas Pereira Quadros nascido 29 Ago 1897, Porto Belo-SC, batizado: Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC, casou 7 Out1926, na Capela Santo Antonio - Itapema, com Maria Sebastiana, nascido 1904, Porto Belo-SC, (filha de Crispim Domingos C. Sant' Anna e Sebastiana Rita de Jesus). Carlos Pereira Quadros e Amelia Pereira Ribas foram padrinhos. 0 casamento civil se realizou 5 anos antes. 4. Izabel Ribas nascido 5 Nov 1881, Porto Belo-SC, batizado 13 Out 1882, Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC, casou 19 mar 1907, na Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC, com Romeo Gon\=alves, nascido 1885, Porto Belo-SC, (filho de Roberto Gon\=alves e Maria Cristina de Jesus), residencia ltapema. Ou Izabel Zacharias Filhos: 8. i Manoel Gon\=alves nascido 4 Fev 1908, Porto Belo-SC, batizado: Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC. Hypolito Ribas e Ana Pereira Ribas foram os padrinhos. +9. ii Dario Gon\=alves nascido 2 Dez 1909. 5. Lauro Jose Ribas nascido 16 Abr 1889, Porto Belo-SC, batizado: 22 Ago 1890, Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC, residencia Camboriu-SC, ocupa\=ao Barbeiro, casou 11 Jan 1924, na Igreja N. S. do Born Sucesso-Camboriu-SC, com Gerci Mourato, nascido 10 Dez 1898, faleceu 4 Dez 1953, sepultado: Cemiterio Municipal de Camboriu-SC. Lauro faleceu 24 Abr 1979, sepultado: Cemiterio Municipal de Camboriu-SC. Nas elei\=oes municipais de 4 Ago 1918 teve 44 votos como candidato a Juiz de Paz. No registro de batismo consta Laurio. Filhos: +10.i Maria Antonieta Ribas nascido 4 Jan 1925. +11. ii Clito Cezar Ribas nascido 14 Jan 1927. +12. iii Lauci Filomena Ribas nascido 14 Out 1934. Terceira Gera~ao 9. Dario Gon\=alves nascido 2 Dez 1909, Porto Belo-SC, batizado: 6 Ago 1910, Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC, casou (1) 6 Ago 1937, em Itajaf-SC, com Dolores Batista, faleceu 1959, casou (2) com Margarida de Souza, casou (3) 30 Jul1960, em ltajaf-SC, com Vilma Irene Pedroso. Jesuino Sena e Teresa Ribas foram padrinhos Filhos com Dolores Batista: 13. i Maria Elina Gon\=alves nascido 1939, casou com Orceli Jose Vanzuita. Maria conhecida por Nena. Filhos com Vilma Irene Pedroso: 14. ii Isabel Gon\=alves. 10. Maria Antonieta Ribas nascido 4 Jan 1925, Camboriu-SC, batizado: Igreja Matriz de Camboriu-Camboriu-SC, casou com Waldemar Campos, conhecido por Dema. Filhos: 15. i Dorotea Maria Campos. 11. Clito Cezar Ribas nascido 14 Jan 1927, Camboriu-SC, ocupa\=ao Advogado, casou 20 Jan 1953, na Igreja Matriz de CamboriuCamboriu-SC, com Marilia Pereira, nascido 26 Abr 1927, Camboriu. Filhos: 16. i Claudio Roberto Ribas nascido 23 Jan 1954. 17. ii Ciro Renato Ribas nascido 29 Mai 1958. 12. Lauci Filomena Ribas nascido 14 Out 1934, Porto Belo-SC, casou com Hamilton Pelegrino. Filhos: 18. i Silvana Ribas Pelegrino. CClNDESS;ADE PARIS Faleceu em Paris, Fran\=a, no dia 5 de julho p.p., S.A.I.d.Isabel de Orleans e Bragan\=a, Condessa de Paris, viuva do herdeiro presuntivo do trono de Fran\=a, 0 Conde de Paris. Primeira neta da Princes a Isabel, nascida em 1911 na Fran\=a, exilio da Familia Imperial Brasileira, Isabel, Condessa de Paris (como se assinava no livro de presen\=as do CEG), era S6cia Honoraria do Colegio, onde fazia questao de comparecer a uma de nossas reunioes mensais, quando em visita ao Brasil, a todos encantando com sua sirnpatia e simplicidade. A Diretoria cumprimentou os familiares de d.Isabel, enfatizando as gratas recorda\=oes legadas nas suas breves passagens pelo CBG." Do plano re'litslliza\=1iodo do Porto, do Setor de Peri6dicos da Bibliotenca Nacional, urn silo junto do Armazem 10. parte a transferencia mais visitado, para 0 Votos de aos novos MARIAJOSEINFANTE MENDON(:A PAIVAdo Rio de Janeiro. CELIALAMOUNIER DEARAUJOde Itapecirica-MG JORGEAUGUSTONASCIMENTO NOGUEIRA DESOUZAdo Rio de Janeiro • BRASILGENEALOGICO - Torno IV, n° 3 (recem editado) R$ 12,00 • RIBEIRO,Paulo Fernandes e LINHARES, Eliana-Comendador Guilherme Telles Ribeiro 35,00 • LACERDANETO,Arthur Virmond de-Mem6rias de Farm1ia 15,00 • RIBEIRO,Armando Vidal Leite-Farm1ia Vidal Leite Ribeiro 40,00 Pedidos para 0 CBG, acompanhados de cheque cruzado e nominal ao Instituto Hist6rico e Geognifico Brasileiro no valor respectivo acrescido de R$ 5,00 por volume. DESTINAT ARlO REMETENTE Colegio Brasileiro de Genealogia Av. Augusto Severo, 8 - 12° 20021-040-Rio de Janeiro-RJ IMPREssa
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