Carta Mensal nº 71 - Colégio Brasileiro de Genealogia

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Carta Mensal nº 71 - Colégio Brasileiro de Genealogia
FAZENDA SANTA ROSA
CAFE E AGUARDENTE NA SERRA
1) MANUEL GOMES LEAL
A Fazenda Santa Rosa, ha cerca de 6 km de
Valelli;;a a beira da RJ 145 no caminho para Rio
das Flores, que foi na epoca do Ciclo Cafeeiro 0
importante e aristocratico distrito valenciano de
Santa Tereza, marcou sua presenc,;a na economia
local pel a dicotomia, nao comum naquela epoca
na regiao de "serra acima" no vale do Rio Parailia
do SuI, pel a produc,;ao de aguardente de cana em
conjunto com 0 cafe.(A dobradinha cafe e cana,
ate com presenc,;a marcante desta, era mais visivel
serra abaixo, na planicie litoranea de toda a
Provincia Fluminense. )Atesta is so 0 fato de que dos
283 fazendeiros que em 1875 eram proprietarios
de "estabelecimentos rurais em ponto grande", no
municipio de Valenc,;a, apenas tres fabricavam
aguardente em escala comercial: (i) Manoel Pereira
de Souza Barros, 0 futuro barao de Vista Alegre,
na Fazenda Campo Alegre; (ii) comendador Pedro
Gomes Pereira de Moraes e (iii) Dona Iria Umbelina
Vieira Guiao, dona da Fazenda Santa Rosa que
herdou do marido, comendador Manoel Antonio
Rodrigues Guiao, falecido em 20 de agosto de 1872.
o ALPENDRE LATERAL DA SEDE DA FAZENDA
Alem disso, ela, em conjunto com outros cinco,
abastecia de lenha a sede do municipio, 0 que
demonstrava que suas terras ainda eram providas
de abundante cobertura vegetal, 0 que lhes dava
maior valor economico e, tambem, agregava receita
as ja obtidas com 0 cafe e com a cana.
Angela de Souza
Filha de Joao Werneck, negociante no Rio de Janeiro, Pilar do IguU<,ue na freguesia da Borda
do Campo, atual cidade de Barbacena, MG e de Izabel de Sousa, filha do riquissimo Capitao
Mol' Francisco Gomes Ribeiro, Cavaleiro do Hribito de N. S. Jesus Cristo, portugues, estabelecido
como negociante no Rio de Janeiro e proprietririo da sesmaria da Manga Larga, nas proximidades
do Caminho Novo, no interior fluminense.
N. Ilha do Governador, RJ, 1714, F. Paraiba do SuI, 1769. Solteira, em companhia da Irma
Antonia Ribeira e do cunhado Manuel de Azevedo Mattos, radicou-se em Barbacena.
Posteliormente, ap6s 0 falecimento do segundo marido, foi se estabelecer na Freguesia de N. S.
da Concei<;:ao e S. Pedro e S. Paulo da Parafba do SuI, atual cidade de Parafba do SuI.
C, la mipcias, Barbacena, 24.12.1734, com
Joao da Costa Valverde, N. Freguesia de Monte Alegre, Arcebispado de Braga, Portugal.
C., 2a nupcias, Capela de Sao Jose do Ribeirao, Barbacena, com
Fabiao Pereira de Azevedo, N. Freguesia de S. Miguel de Lobrigos, Bispado do Porto, Portugal.
Filho de Manuel Pereira de Azevedo e de Victoria da Fonseca.
Pais de (2a nupcias):
1.1) Manuel Werneck Pereira de Azevedo, N. Barbacena, 1738.
1.2) Thereza de Jesus Pereira de Azevedo, N. Barbacena, 1739, F. Sacra Farmlia 27.03.1792.
C, Paraiba do SuI, cerca de 1750, com,
Manoel Gomes Leal, N. Ilha do Pico, A<;:ores.
Pais de:
II.!) Manuel
11.2) Thereza de Jesus
Cc. Antonio da Rosa de Medeiros, pais de:
III. I) Antonio
III.2) Maria
II.3) Manuel Gomes Leal
Era vigririo na freguesia de Sacra Farmlia do Tinguri quando pas sou a auxiliar seus
parentes, 0 fazendeiro Jose Rodrigues da Cruz e 0 Sargento-Mor Ignacio de Souza
Werneck, na "catequese e civiliza<;:ao" dos indios coroados. Diante do sucesso da
missao, em 5 de fevereiro de 1803 foi nomeado pelo vice-rei D. Fernando Jose de
Portugal,Marques
de Aguiar, capeIao da aldeia que viria a se tornar a cidade de
Valen<;:a. Logo ap6s, 0 bispo D. Jose Joaquim Justiniano designou-Ihe para "construir,
edificar ou levantar altar em sitio convenientemente escolhido, com poderes para benzer
capela ou igreja que erigisse, podendo ainda administrar aos indios sacramentos,
inclusive do matrimonio, e, finalmente, corn autoriza<;:ao para construir e benzer
cemitelio". Foi assim que fez erguer, em uma das colinas da localidade, uma capela
simples e pequena, sob a invoca<;:ao de Nossa Senhora da Gl6ria, e ao lado esquerdo
da mesma, construiu 0 cemiterio. POl' seu valioso trabalho em prol da catequese dos
indios e pOl' sua inestimrivel conuibui<;:ao ao desenvolvimento da regiao, ocupa urn
lugar de grande destaque na hist6ria do Vale do Paraiba, sendo considerado,
oficialmente, um dos seus fundadores de Valen<;:a.
N. Sao Joao del Rei. F. Fazenda da Piedade, 1814.
IlA) Ignacio de Souza Werneck, N. Sao Joao del Rei. C, Sacra Fan1l1ia, 13.05.1787, com
Maria Thereza de Jesus, B. Rio de Janeiro, 13.11.1745, filha de Joao Pinheiro de
Souza e de Paula Pereira Monteiro. Pais de:
IlI.!) Ignacio de Souza Werneck, B. Sacra Fan1l1ia, 20.05.1789. C e c.d.
Il1.2) Reginaldo de Souza Werneck, B. Sacra Fan1l1ia, 08.03. 1790.C e c.d.
III.3) L uiza
II.5) Francisco Gomes Leal, F. Sacra Fanulia, 17.07.1790. C, Sacra Farmlia, 13.05.1787,
com
Marianna Joaquina de Sao Jose, B. Rio de Janeiro, 14.03.1760.
Filha de Joao Pinheiro de Souza e de Paula Pereira Monteiro.Pais de:
IIU)Manuel B. Sacra Farmlia, 17.03.1788.
IIl.2)Joaquim B. Sacra Fan1l1ia, 03.12.1789.
II.6) Quiteria Felicia de Santa Rosa. N. Paraiba do SuI, 1759.
Cc.Francisco Luiz Area, filho de Manuel d' Avila Raposo e de Clara de S. Francisco
Pais de:
IlU) Quitelia
Il1.2) Francisca
III.3) Mmia
IlIA) Luiza
Ill. 5) Luiz Antonio Area C e c.d.
11.7) Anna Joaquina Gomes Leal
11.8) Theodora Lucinda da Encarna<;:ao, F. Sacra Farmlia, 10.05.1791.
1.3) Izabel de Souza, N. Barbacena, 1743.
Cc. Pedro Nunes dos Santos
IA) Anna Maria Werneck, B. Barbacena, 23.04.1743.
C, Parmaa do SuI, 07.01.1769, com seu primo,
o papel
especial que esta propriedade teve no
panorama econ6mico da Valenc;a do cafe permanece
ate hoje, pois se ele e as matas se foram para todos,
e a aguardente tambem para as outras duas,
permaneceu
ate nossos dias a fabricac;ao da
Aguardente SR ainda obedecendo a tecnicas
artesanais que garantem a boa qualidade do produto.
Alem disso, modernos processos de destilac;ao
permitem que 0 produto atinja adequado grau de
pureza e seja isento de cobre e de outras substancias,
como atesta laudo do Ministerio da Agricultura que
acompanha
as embalagens
da sua "Reserva
Especial". Sobre este produto, existem folders e
outros informes disponiveis junto ao posto de venda
na fazenda. Por tudo isso, a Aguardente SR fez a
fama da fazenda que Ihe emprestou 0 nome.
As terras que viriam a dar origem a Fazenda
Santa Rosa pertenciam a Sesmaria do Padre Manoel
Gomes Leal, urn dos participes da criac;ao de
Valenc;a, sesmaria essa que confrontava com urn dos
lados da Sesmaria dos Indios (que tinha a forma de
urn trapezio quase regular, com cerca de 152
alqueires geometricos = 48400 m2 cada urn, e que
foi demarcada para "aldear e incorporar
os
silvicolas a civilizac;ao") e se estendia a partir dai
no sentido das aguas do Rio das Flores.
Nessas terras, que depois passaram para dois
sobrinhos do Padre, encontravam-se as de Joaquim
Marques da Silva. Com a morte dele, a viuva, Dona
Faustina Angelica de Moura, e seus fillios, comec;am
a se desfazer das propriedades
e, em 1835,
venderam uma pequena sone de terras ao futuro
comendador Jose da Silveira Vargas _1 presidente
da Camara da Vila de Valenc;a - que inicia com elas
0
A SEDE DA FAZENDA SANTA ROSA
a formac;ao da sua importante Fazenda do Pau
d' Alho e de outras que foram criadas ao redor. Em
1839 venderam a Eleuterio Delfim da Silva 120
alqueires geometricos de terras, contiguas ao Pau
d' Alho, a Fazenda Santa Rosa. Eleuterio comprou
posteriormente terras de outros herdeiros ampliando
a propriedade e dando a ela, em 13 anos como
proprietario, 0 porte e as caractensticas de uma
completa empresa agricola do inicio do ciclo
cafeeiro onde, inclusive construiu a casa sede onde
residiu 0 que nao impediu, entretanto, que ele viesse
perder a propriedade pelo nao pagamento de divida
contraida, talvez ate para a compra da me sma, com
o 1 barao do Rio Bonito, Joaquim Jose Pereira do
Faro, e outros credores.
0
Manuel de AZevedo Ramos
Proprietario da sesmaria do Saco, e de grandes extensoes de terras, ern Pati do Alferes. N.
Bertioga, MG, e batizado ern Barbacena, 29.0.1745, Filho de Manuel de Azevedo Mattos,
portugues, e de Antonia Ribeira, fluminense. Apos 0 casamento no Rio de Janeiro, 0 casal
se transferiu para Barbacena e, mais tarde, para Parafba do SuI, onde Manuel, que era
negociante se tomou grande proprietario de terras, tendo fundado a margem do rio Sant' Ana
a fazenda da Piedade, lar ancestral dos Wemeck, e construfdo a estrada do Azevedo. 0
outro filho varao do casal foi 0 Sargento Mol', depois padre, Ignacio de Souza Werneck,
figura lendaria na historia do desbravarnento do Vale do Rio Parafba do SuI. Pais de:
ILl) Jose Maria Guadalupe, Sargento Mol' das Ordenan"as e proprietario da fazenda da
Manga Larga, ern Pati do Alferes, B. Parafba do SuI, 1770. C. e c.d.
II.2) Maria da Concei"ao, B. Pati do Alferes, 20.08.1771.
II.3) Antonia Maria, B. Pati do Alferes, 11.10.1772.
IIA) Joao dos Santos Werneck, B. Pati do Alferes, 12.04.1774.
II.5) Manuel Francisco de Azevedo, B. Pati do Alferes, 26.12.1776 .. e c.d.
II.6) Anna Joaquina de Sao Jose, B. Pati do Alferes, 11.08.1778. C. e c.d.
II.7) Joaquim de Azevedo, B. Pati do Alferes, 18.10.1779.
II.8) Ignacio de Souza Werneck B. Pati do Alferes, RJ.
1.5) Margarida de Souza c.c.
Manuel Borges da Costa
1.6) Ignacia Pereira de Azevedo, N. Barbacena, 1751.
2) Antonio Vieira Machado
Antonio Vieira Machado
Inicialmente fundou a fazenda Santo Antonio da Paciencia, hoje denominada Santo Ignacio, em
Rio das Flores., F. Valen"a, decada de 1850.
C.c. Rosa Maria de Jesus Vieira, filha do Tenente Francisco Jose de Avila, proprietario da fazenda
Cachoeira do Bom Sucesso, hoje denominada Natividade, em Rio dos Flores, e Maria Ignacia de
Jesus. N. Paty do Alferes. F. Valen"a, 19.09.1858. Pais de:
Ll)Antonio Vieira Machado, B. Valen"a, 30.03.1837.C.c.Anna
das Chagas, filha do Capitao
Ignacio Vieira Machado e de Francisca das Chagas e Oliveira.
Pais de:
II. I) Zoroastro, N. Valen"a, 30.06.1868.
II.2) Galdina, N. Valen"a, 12.10.1869.
IIA) Maria, N. Valen"a, 28.08.1878.
II.3) Joaquim, N. Valen"a, 02.05.1876.
II.5) Adelaide, N. Valen"a, 09.01.1881.
1.2) Senhorinha Rosa Vieira
C.c. Manuel Machado da Rocha Barcellos, filho de Jose Machado da Rocha Barcellos e de
Francisca Maria da Concei"ao.
Imlao do advogado Joao Francisco Barcellos, que em
Valen"a foi presidente da Camara Municipal e lider do Partido Republicano, ocasiao em
que recepcionou Silva Jardim, entiioem viagem de carnpanha, e mais tarde f0i Chefe de
Policia do Estado do Rio de Janeiro, secretario de Interior e Justi"a no govemo do Dr.
Thomaz da Porciuncula e deputado federal eleito. Pais de:
II.l) Joao
II.2) Joaquim
II.3) Zulrnira, N. Valen"a, 06.11.1862.
IIA) Gercina
I.3) Joao Neponuceno Vieira Machado
C.c.Carolina Amelia Ferreira Dias, Filha de Antonio Thomaz Ferreira Dias e de Carolina
Julia Dedriq, que foi casada em 2' nupcias com 0 pintor espanhol Jose Maria Villaronga,
autor de divers as e adrniraveis obras em fazendas do Vale do Parmoa. Cunhada de Jose
Lopes Domingues, proprietario da fazenda Sao Jose das Palmeiras e vice presidente da
Camara Municipal, em Valen"a, e do capitao Pedro Rodrigues Silva. Pais de:
II. I ) Alice Dias Vieira
II.2) Alzira Dias Vieira
II.3) Idalina Dias Vieira N. Valen"a, 22.12.1869.
IIA) Olivia Dias Vieira, N. Valen"a, 25.05.1872.
n.5) Edgard Dias Vieira, N. Valen"a, 14.12.1873.
II.6) Cecilia Dias Vieira, N. Valen"a, 21.02.1876.
II.7) Dario Dias Vieira., N. Valen"a, 03.09.1877.
II.8) Cm'olina Dias Vieira. N. Valen"a, 23.02.1880.
II.9) Eugenia Dias Vieira., N. Valen"a, 06.07.1882.
1.4) Francisca Peregrina Vieira
C.c Americo da Silva Ferreira, pais de:
ILl) Antonio, N. Valen"a, 1865.
11.2) Clothildes, Valen"a,25.03.1870.
1.5) Mm'ia Amelia Vieira
c.c. Joao das Chagas Werneck
1.6) Izabel Vieira
c.c. Joaquim Verissimo d' Almeida
1.7) Lufza Amelia Vieira
1.8) Deolinda Rosa Vieira
1.9) Josephina Rosa Vieira
LlO) Jose Augusto Vieira Machado
c.c. Maria Amelia da Costa Alves Ferreira, filha de Jose Bernardes Alves Ferreira,
famlaceutico e proprietario em Valen"a, e de Antonia Maria da Costa, cunhada do pintor
Manuel Louren"o dos Santos, considerado 0 maior artista de Valen"a na segunda metade
do seculo XIX. Pais de:
II.I) Jose Augusto Vieira Machado Junior, N. Valen"a, 01.05.1873,
II.2) Ada Vieira Machado, N. Valen"a, 17.01.1880
II.3) Cyro Vieira Machado, N. Valen"a, 1889
IIA) Lelio Vieira Machado
A PRESEN<;A DOS ITALIAN OS EM VALEN<;A
A FAMILIA PENTAGNA
6
N arra uma antiga e venenivel tradis;ao familiar
que em meados do seculo XIX estabeleceu-se
no suI de Minas Gerais 0 Padre Paschoal
Pentagna, origimrrio da cidade de Scario, sui da
Itiilia.
Em suas visitas evangelizadoras pela regiao,
Padre Paschoal travou contato com 0 casal
Maria Nicezia e Jose Ribeiro de Castro,
fazendeiros no distrito de S. Domingos da
Bocaina, freguesia de N. S. da Conceis;ao de
Ibitipoca e pais de divers as filhas solteiras.
Ministrando
0 ensino
religioso
na
propriedade dos Ribeiro de Castro, Padre
Paschoal
vislumbrou
uma excelente
oportunidade para auxiliar seus parentes que
entao
sobreviviam
com dificuldades
financeiras em Scario: casa-los com as mos;as
dafarmlia!
Assim, logo vieram para a companhia de
Padre Paschoal seu irmao Braz Pentagna e seus
sobrinhos Nicolao, Gaetano e Vito, filhos de
outro irmao, Saverio Pentagna, casado com
Giuseppina Sorrentino.
Entao, Braz Pentagna casou-se com Anna
Bocentina de Castro, filha ou parente do casal
Ribeiro de Castro.
E os irmaos Nicolao, Caetano e Vito
Pentagna
casaram-se
com tres irmas,
respectivamente,
Maria Clara, Marianna
Philomena e Urbana Paschoalina, filhas de
Maria Nicezia e Jose Ribeiro de Castro.
Mais tarde, quando os tres irmaos ja
prosperavam no comercio de Valens;a, dois
outros vier am se juntar a eles: Concetta
Pentagna, que foi casada em prirneiras mipcias
com Jose Mollenari e em segundas nupcias
com Nicolao Carelli, e Ruggero Pentagna,
medico, diplomado na Itiilia, que se casou com
a sobrinha,
Alzira Adelaide
de Castro
Pentagna, filha de Vito Pentagna.
Urn outro filho de Giuseppina e Saverio
Pentagna, Cesare, permaneceu na Italia, onde,
a exemplo do tio Paschoal, havia se dedicado
it vida religiosa.
Nicolao Pentagna, segundo A Coma rea de
Valenr;a, em sua edis;ao de 28 de outubro de
1923, chegou ao Brasil em 28 de outubro de
1863, com apenas quatorze anos, tendo casado
em 02 de maio de 1870 com Maria Clara de
Castro.
Em 1878 ja estava residindo em Valens;a,
como socio da empresa "Nicolao Pentagna &
Irmao".
Por sua tenacidade e capacidade como
negociante, Nicolao nao tardou a desfrutar do
respeito
e admiras;ao
da comunidade
valenciana e logo se tornou socio do portugues
Manuel Pereira de Sampaio em urn dos maiores
estabelecimentos comerciais da epoca, a "Casa
Sampaio".
Em 1885 fundava a Sociedade Italiana de
Beneficencia, da qual foi 0 prirneiro presidente.
Por ocasiao da libertas;ao dos escravos,
visando a segurans;a e tranqtiilidade
dos
fazendeiros da regiao, organizou uma rede
telefOnica, ligando as fazendas it cidade.
No inicio do seculo XX se encontrava
residindo no Rio de Janeiro, onde era 0 socio
principal da importante empresa de irnportas;ao
"Nicolao Pentagna & Companhia".
Rico e influente,
fundou 0 primeiro
estabelecimento de credito italiano do Brasil,
o Banco Italia Brazile, com sede na rua da
Alfandega, que atendia a comunidade italiana
do entao Distrito Federal, sacando sobre todas
as localidades do Reino da Itiilia.
VITO PENTAGNA
Em 1908 levou a Valens;a seu amigo, 0
Comendador Antonio J annuzzi, construtor
famoso na cidade do Rio de Janeiro, onde sua
empresa foi a responsavel pelas obras de
abertura da Avenida Central, hoje Avenida Rio
Branco; Jannuzzi ficou tao encantando com a
cidade que para la transferiu residencia.
Em Valens;a, Nicolao Pentagna
ainda
participou da fundas;ao da Companhia Fias;ao
e Tecidos Santa Rosa, da Companhia Progresso
de Valens;a, e do Bispado, para cuja instalas;ao
despendeu vultosa soma.
Teve urn unico filho, Saverio de Castro
Pentagna, que apos estudar na Inglaterra,
diplomou-se
em direito no Brasil, tendo
ficando anos it frente da Companhia Fias;ao e
Tecidos Santa Rosa.
Caetano Pentagna se casou em 07 de agosto
de 1875 com Marianna Philomena de Castro e
10go depois partiu para a ItaIia, onde ficou por
alguns anos.
Retornando ao Brasil, se estabeleceu em
Valens;a, onde foi socio dos irmaos em
prosperos negocios e proprietario da fazenda
Parafso.
Entretanto, nao tendo muita habilidade para
o comercio, logo veio a empobrecer. Vendeu
entao a fazenda e a parte na casa da familia em
Scario, ficando somente com uma chacara em
Valens;a, onde terminou seus dias.
Deixou grande descendencia, tendo dentre
suas filhas, Maria Nicezia de Castro Pentagna,
casada com 0 Marechal Floriano Peixoto
Torres Homem, filho do General Joaquim de
Salles Torres Homem e neto do Visconde de
Inhomerfm.
Vito Pentagna assim que chegou ao Brasil
foi tropeiro entre Minas Gerais e Rio de
Janeiro.
Mais tarde fixou residencia em Valens;a,
como socio do irmao Nicolao na "Casa
Sampaio".
Em 21 de maio de 1879 se casou com Urbana
Paschoalina de Castro.
Dotado de admiravel
energia e tino
financeiro, ja em 189 1,junto a outros cidadaos
destacados de Valens;a, conseguiu da Camara
Municipal urn terreno para a instalas;ao da
Empreza
Industrial
de Valens;a.
0
empreendimento,
porem, nao passou da
construs;ao do predio, devido a alta do cambio
para a aquisis;ao das maquinas na Europa.
Em 1894, em processo judicial, declarou ser
proprietario da chiicara "Belo Horizonte", com
treze alqueires, de dez casas, da V2 de oito casas,
da Yz da fazenda Santa Rosa e da Yz da fazenda
Pau d'Alho.
Consta que urn dos seus programas
prediletos era percorrer a distancia que ia da
chacara "Belo Horizonte", sua residencia, ate
a sede da fazenda Santa Rosa, montando seu
cavalo "Pinga Fogo", quando se orgulhava
de nao ter que atravessar qualquer propriedade
alheia, ja que todas as terras do percurso lhe
pertenciam.
No infcio do seculo XX era membro do
Conselho Fiscal da Estrada de Ferro Uniao
Valenciana, tesoureiro da Sociedade Italiana
de Beneficencia
e presidente
do Club
Recreativo.
Riqufssimo, sendo mesmo considerado a
maior fortuna de Valens;a na epoca, pode entao
se dedicar ao seu antigo projeto de dotar a
cidade com uma industria.
Em 1906 participou
da fundas;ao da
Companhia Industrial de Valens;a, sendo eleito
membro do primeiro Conselho Fiscal.
Algum tempo apos, como informa 0
jornalista Gustavo Abruzzini de Barros, em "0
Poder do Sonho - Hist6ria da Assoeiar;iio
Balbina Fonseca", contratou 0 engenheiro
Theodorico
Maximiano
da Fonseca e 0
eletricista Estanislao Nioski para promoverem
estudos destinados ao aproveitamento da queda
d'agua existente na sua fazenda Pau d'Alho.
Na ocasiao visitou a propriedade 0 industrial
William Newlands Junior, que pretendia
instalar em Valens;a uma fiibrica de tecidos de
la, em companhia de uma comissao do "Jomal
do Brasil" e da "Revista da Semana". Vito
Pentagna chegou a cogitar a venda da fazenda,
entretanto, diante da possibilidade de realizar
seu grande sonho e da viabiliz.
excelentes neg6cios, resolveu fundar sua
pr6pria industria de tecidos.
Em 10 de mar90 de 1912, na fazenda Pau
d' Alho, iniciava-se a constru9ao da usina,
inaugurada festivamente em 15 de setembro
de 1914.
Fina1mente,
em janeiro de 1913 Vito
Pentagna
co10cou, em terreno
de sua
propriedade no Bairro do Benfica, a pedra
fundamental da futura fabric a Santa Rosa.
Em 07 de setembro de 1913 ocorreu a
assembh~ia de instala9ao da Companhia Fia9ao
e Tecidos Santa Rosa, sendo os primeiros
diretores eleitos Vito Pentagna e Jose Muller,
a quem caberia a responsabilidade tecnica da
industria.
Entretanto, Vito Pentagna nao conseguiu
presenciar a concretiza9ao definitiva do seu
projeto, vindo a falecer repentinamente, em 29
de setembro de 1914, quando participava de
urn baile na cas a do industrial Jose Fonseca.
A viuva, Urbana, demonstrando admiravel
capacidade, auxiliada pelos filhos e cunhados,
manteve-se a frente dos neg6cios da familia.
A fabric a Santa Rosa foi inaugurada em 18
de outubro de 1915.0 casal teve diversos
filhos. Nove alcan9aram a maioridade, dentre
os quais:
-Hurnberto de Castro Pentagna, medico
diplomado pe1a Faculdade de Medicina do Rio
de Janeiro e lider politico proeminente, foi
vereador e prefeito de Valen9a, vice-presidente
do estado do Rio de Janeiro e diretor do
Departamento
das Municipalidades,
6rgao
criado para apoiar os municfpios fluminenses.
-Saverio
Vito Pentagna,
advogado,
diplomado pela Faculdade Livre de Ciencias
Juridicas e Sociais do Rio de Janeiro, exerceu
a profissao em Valen9a. Ap6s a morte do pai,
assumiu em conjunto com 0 primo Saverio de
Castro Pentagna, a dire9ao da Companhia
Fia9ao e Tecidos Santa Rosa, a frente da qual
esteve por mais de trinta anos. Paralelamente,
participou da funda9ao da Diocese, e da
C9L!l{'IYI..
:MX9{S.9L£
Companhia TelefOnica de Valen9a, sedo ainda
delegado de Polfcia, tider da UDN e secretario
do Interior e Justi9a do estado do Rio de
Janeiro.
-Alzira Adelaide de Castro Pentagna casouse com 0 tio, Ruggero Pentagna.
-Sarah de Castro Pentagna casou-se com 0
Theophilo de Almeida, medico, que por sua
brilhante atividade em associa90es cientificas,
campanhas
sanitarias,
congressos
e
conferencias no Brasil e no exterior, teve seu
nome inscrito na Ordem do Merito Nacional.
Foi ainda historiador, autor de importantes
trabalhos, e membro do Instituto Hist6rico e
GeogrMico de Minas Gerais.
-Nair de Castro Pentagna casou-se com
Antonio Mourao Guimaraes, filho do Coronel
Benjamin Ferreira Guimaraes, uma das figuras
mais importantes da hist6ria contemporanea de
Minas Gerais.
Medico,
diplomado
na
Alemanha,
Antonio
foi secretario
da
Agricu1tura, Industria, Cornercio e Trabalho,
e deputado estadual,
em Minas Gerais;
presidente do Banco de Minas Gerais; alem
de dirigir e contribuir para a funda9ao de
diversas
empresas,
dentre
as quais a
Companhia
Industrial
de Valen9a,
a
Companhia de Fia9ao e Tecidos Santa Rosa, a
Companhia Predial Ferreira Guimaraes, a
Magnesita S/A.
-Yolanda de Castro Pentagna,
que se
diplomou pelo Colegio Regina Coeli, no Rio
de Janeiro, e lecionou catecismo em Valen9a,
revelou desde a adolescencia urn espirito culto
e caridoso. Ainda solteira, patrocinava 0 traje
de primeira comunhao das crian9as pobres.
Com 0 casamento e a transferencia para a Mina
da Passagem, em Minas Gerais, lugarejo muito
pobre, distribuia alimenta9ao
as famflias
carentes e fundou urn lactario, inicio de sua
grande obra social a AMAI - Associa9ao
Maternal
de Auxilio
a Infancia,
que
inestimaveis servi90s vem prestado a infancia
carente de Belo Horizonte e Valen9a. Publicou
urn livro de versos "Quando fala 0 Cora9ao".
Yolanda se casou com outro filho do Coronel
Benjamin
Guimaraes,
Julio
Momao
Guirnaraes, que diplomado em farmada, jamais
exerceu
a profissao,
dedicando-se
a
administra9ao dos neg6cios da familia. Foi
diretor da Companhia de Navega9ao do Rio
Sao Francisco, em Pirapora, da Mina da
Passagem, em Mariana, e da Companhia
Fia9ao e Tecidos Santa Rosa, em Valen9a.
o ultimo dos irmaos Pentagna a se
estabelecer no Brasil foi Ruggero.
Diplomado em rnedicina, na Italia clinicou
em sua cidade natal, Scario. Vindo para 0
Brasil, esteve em Piracicaba antes de se radicar
definitivamente no Rio de Janeiro.
Estava, porem, frequentemente em Valen9a,
onde era urn dos diretores da Companhia
Fia9ao de Tecidos Santa Rosa.
Foi ainda Comendador da Ordem da Coroa
da ItaIia e Vice Consul da ItaIia no Rio de
Janeiro.
Do seu casamento com a sobrinha Alzira,
tres filhos atingiram a maioridade:
Leo Pentagna, que foi dire tor da Companhia
Fia9ao e Tecidos Santa Rosa.
Lea Josephina Pentagna, que completou sua
educa9ao em viagens pela Europa, onde
desenvolveu urn apurado gosto pelas artes. Em
suas chacaras na cidade do Rio de Janeiro Laranjeiras e Paqueta, e em Valen9a, mantinha
verdadeiros "sa16es literarios", acolhendo e
incentivando escritores e artistas, entre os quais
o famoso casal espanhol, a escritora Rosa
Chacel e 0 pintor Timotheo Perez Rubio. Seu
testamento determinou a cria9ao da Funda9ao
Lea Pentagna, instalada na Casa Lea Pentagna,
en1 '/alcn~a, e que veIn se re-velando de
inestirniivel contribui9ao it cultura desta cidade;
e, Vito Pentagna,
que era extremamente
requintado e culto, cu1tivando as letras, a arte
e a musica. Protegeu artistas e teve gran des
amizades no meio intelectua1, tendo suas
poesias
publicadas
postumamente
em
"Poemas".
• "CUNHA, Rui Vieira da. Estudo da nobreza
brasileira: VII - Bispos. Rio de Janeiro: ed.do autor
, 2003. 48p." (D.A.)
• "SANTA CATARINA, Inst. Hist. Geografico
de. Boletim. FlOlian6polis: a.VI. n.64. julho 2003.
• "Fundac;ao Cultural de Blumenau. Blumenau
em cadernos - XLIV, 5 /6. maio / junho 2003."
• "PARAIBANO, Inst. Hist6rico e Geografico.
Boletim. J. Pessoa: a.X. n.126. maio 2003."
• "MULLER. Armindo L. 0 protestantismo em
terras gauchas. P. Alegre: EST, 2003. 80p. (D.A)
• "MULLER, Armindo L. Cemiterio dos
imigrantes do Vale do Rio Pardo. RS. Porto
Alegre: EST. 2003. 140p." (D. A)
• "MOURA, Carlos Alberto Dantas. Fanulia
Ribeiro Dantas. de Sao Jose de Mipibu. Natal (?).
ed.autor. 192p." (Doac;ao de ... )
• "PESSOA, Gastao Salazar. Folhas antigas. Rio
de Janeiro: ed.autor, 1970. 120p." (Doac;ao de ... )
• "FERNANDES. Andrea Correa Gondim.
Velhos engenhos de minha tena. Recife: ASA
Pernambuco. 1986. 240p." (Doac;ao de ...)
• "VASCONCELOS. Lfgia Rabelo Alves de /
ALMEIDA, Argus Vasconcelos de. Gente de
Goiana: descendencia dos casais.... Recife:
Ed.Universitaria da UFPE, 2002. 282p." (D.A.)
0 presente artigo possue uma bem
documentada
e extensa bibliografia,
que sera
enviada para aqueles que a solicitarem
pOI'
correspondencia dirigida
Onto !Uimsll!
OBSERVA<;:AO:
a
I-N° 71-JuVAgo 2003
o
mativo
COLEGIO BRASILEIRO DE
GENEALOGIA
Divulgagao lnterna
Diretoria
Presidente
Vice-Presidente
1 Secretario
2 Secretario
1 Tesoureiro
2 Tesoureiro
0
0
0
0
Paulo Carneiro da Cunha
Victorino C. de Miranda
Atila A. Cruz Machado
Paulo R. GavHlo
Roberto G.de Souza Lima
Nelson V. Pamplona
Conselho Fiscal
Fernando ~. L J annuzzi Jr.
Hugo Forain Jr.
Joao Simoes Lopes Filho
• "OLIVEIRA, Luis Filipe. A Cas a dos
Coutinhos: linhagem, espw;:o e poder (13601452). Cascais: AEFML, 1999. 257p." (DA)
• "Cantagalo, RJ - Par6quia do SS Sacramento:
indice de casamentos (L.lo ao 90 - 1850 -1977)."
(D.Luis Costa Fernandes.)
• "MARGARITINI. Luiz. Barao de Cocais e sua
fabulosa fOituna. EG - 1964. 151 p." (D. Jose
Nazareth de Souza Fr6es.)
• "PARAfBA, Instituto Paraibano de Genealogia
e Henlldica. Revista. Joao Pessoa: IPGH, a.xI,
n.3, 2002 e a XII, n 4 2003
• "PARAfBA, Governo do Estado - Secretaria de
Educac;ao e Cultura. Parafba Cultural. J. Pessoa:
JB. a.34. n.14. e a 35.n 15" (D. Adauto Ramos.)
• "ARAUJO, Celia Lamounier. Dicion:irio dos
Padres e Vig:irios de Tamandua / Itapecerica.
Sidil (Divin6polis, MG), 2001. 49p." (D. A) [id.]
• "MINAS GERAIS. Instituto Hist6rico e
Geografico de. Boletim informativo. Bela
Horizonte: abril - maio 2003."
SISTEMAS NUMERICOS USADOS EM GENEALOGIA
DESCRI<;AO DE DESCENDENTES
Na atualidade, qualquer genealogia com algumas dezenas de fanulias
registradas, e produzido em computador, usando-se urn programa
desenvolvido
especificamente
para atender as necessidades
da
genealogia, escolhido entre os mais de cern existentes.
No programa de genealogia, fazemos uma ficha eletronica para cada
faIllllia, ou grupo familiar, onde constam 0 nome do pai, da mae, as
datas e locais de nascimento e casamento e ainda dados biogriificos se
for caso; como tambem os nomes, datas e locais de nascimento dos
filhos e fontes.
Esta e a maneira de guardar os dados. Tern a grande vantagem de, em
qualquer tempo, se poder introduzir urn novo nome, uma esposa
desconhecida ou uma data ignorada.
A partir destas fichas, 0 programa
de computador
pode
automaticamente apresentar estes mesmos nomes e dados arranjados
sob as mais diferentes formas, isto e, em relat6rios. Os relat6rios nao
sao maneiras de armazenar os dad os, mas sim de apresenta-Ios.
Urn dos relat6rios, denominado Descendentes-Relat6rio de Registros,
ordena-os todos, inclusive colaterais, como descendentes de urn ancestral
escolhido. Os descendentes deste ancestral sao agrupados por gera90es
e dentro de cada gera9ao, sob a forma de grupos familiares.
ancestral escolhido, que e 0 chefe do primeiro grupo familiar e
representa a Primeira Gera9ao, recebe 0 numero I e seus filhos recebem
seqiiencialmente os numeros 2, 3, 4, etc.
Na Segunda Gera9ao cada urn destes filhos assume a posi9ao de
chefe de urn novo grupo familiar com 0 mesmo numero arabico que
recebeu na gera9ao anterior. Os filhos de cada novo grupo familiar da
Segunda Gera9ao, sao numerados seqiiencialmente a partir do ultimo
numero constante na Primeira Gera9ao. A numera9ao e atribuida
automaticamente pelo computador.
Com estes numeros passam a constituir as chefias dos grupos
familiares da Terceira Gera9ao e assim por diante.
Aqueles filhos que tenham constituido novas familias com filhos sao
precedidos do sinal + e passam para a gera9ao seguinte como chefes de
novos grupos familiares.
Os filhos relacionados, alem do numero arabico, recebem tambem
urn numero romano que indica a ordem de nascimento.
o relat6rio pode listar automaticamente todas as fontes introduzidas.
Esta metodologia para Descri9ao de Descendentes, entre todas
conhecidas, e a mais adequada, racional e 16gica, e a mais facil de ser
obtida, quando se trata de genealogias informatizadas.
Todos os programas de computador, especificos para genealogia, sao
capazes de produzir, em questao de segundos, 0 relat6rio Descri9ao de
Descendentes-Relat6rio
de Registros, 0 qual e recomendado pela
Sociedade Nacional de Genealogia dos Estados Unidos da America
(National Genealogical Society), com sede em Arlington-VA.
Desnecessario
dizer que naquele pais existem
mais de 580
associa90es que se dedicam ao res gate da hist6ria das familias, e que os
estudos, as metodologias,
as publica90es, e os arquivos especificos
sao os mais desenvolvidos, completos e avan9ados do planeta. E a maior
popula9ao mundial dedicada ao levantamento de suas raizes familiares.
COMO LOCALIZAR
FILHOS E NETOS
A Descri9ao de Descendentes permite facilmente localizar todos os
filhos e netos de uma familia. Assim por exemplo, no Relatorio de
Descendentes de Hypolito Ribas abaixo os filhos de 5. Lauro Jose Ribas,
na Segunda Gera9ao, sao 10. Maria Antonieta. 11. Clito Cezar e 12.
Lauci Filomena. Atraves dos grupos familiares 10, II e 12, na gera9ao
seguinte, Terceira Gera9ao, sao encontrados os netos 15. Dorotea, 16.
Claudio, 17. Ciro e 18. Silvana.
Para achar 0 nome do avo do neto 17. Ciro Renato, que e da Terceira
Gera9ao, basta percorrer 0 caminho inverso Primeiramente deve-se
determinar 0 nome de seus pais: grupo familiar II. Clito Cezar .
Procurando na gera9ao anterior, -Segunda Gera9ao-, 0 filho que tern 0
numero ll, encontramos 0 nome do pai de Clito -5.Lauro Jose- que e 0
avo de Ciro.
o
- RELATORIO DE REGISTROS
VANTAGENS
COMPARATIVAS
COM
OUTRAS
METODOLOGIAS
Para aqueles que pretendem enviar 0 resultado de suas pesquisas,
para urn familiar por exemplo, 0 texto esta pronto.
Para escrever urn livro, este Relat6rio ja possui 0 formato de livro
bem como todo 0 sistema numerico. Basta importar este Relat6rio (em
RTF) para dentro de urn programa de texto, Word por exemplo, e fazer
a edi9ao, melhorando a qualidade das frases, substituindo palavras e
acrescentando comentarios ou biografias.
E da maxima importfulcia que qualquer genealogia, seja apresentada
com urn formato que possibilite a visao do conjunto, sob pena de nao
poder ser entendida pelo leitor. Nesta metodologia todos membros
colaterais sao apresentados na gera9ao a que pertencem, nomes e dados
sao de facil visualiza9ao, quase intuitiva.
No chamado Metodo Portugues Moderno, cada familiar colateral e
apresentado fora de seu grupo familiar passando a constituir urn capitulo
a parte. Quando entao se pretende descrever colaterais, irmaos de
colaterais, a compreensao do conjunto tangencia 0 impossive!.
No sistema que numera os filhos FI, F2, F3, ... os netos NI, N2, ... e
bisnetos BNI, BN2 etc., quando se trata de genealogias com muitas
gera90es, 0 filho F2 e sua descendencia sao apresentados dezenas de
paginas adiante, nao havendo visao de conjunto. 0 mesmo nao acontece
no Sistema de Registros
DESVANTAGENS COMPARATIVAS
Nao permite a inclusao de urn novo nome em Relat6rio ja existente.
Mas como se trata de genealogia composta em computador, basta
fazer a inclusao e emitir em alguns segundos outro Relat6rio de Registros
com a nova numeracao adeauada.
A seguir urn exemplo de u'm Relat6rio de Registros tal como obtido
no computador.
DESCENDENTES
DE HYPOLITO RffiAS
1. Hypolito Ribas nascido 13 Ago 1855, batisado: Igreja N. S. dos
Aflitos-Porto Belo-SC, (filho de Manoel Jose Ribas e Maria
Claudina de Jesus) casou (I) com Adelaide Venancio Pereira, (filha
de Venancio Jose Pereira e Maria Angelica Pereira) , casou (2) com
Ana Pereira Ribas, conhecida por Nina. Hypolito faleceu antes de
1902. No registro de batismo da filha Ottilia e do filho Lauro consta
que morava na Freguesia.
Filhos com Adelaide Venancio Pereira:
+2. i
Mercedes Ribas nascido 27 Jun 1876.
3. ii Ottilia Ribas nascido 3 Set 1877, Camboriu-SC, batisado:
25 Mai 1878, Igreja N. S. do Born Sucesso-Camboriu-SC,
casou 28
Jul 1902, na Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC, com Carlos
Pereira Quadros, nascido 1877, (filho de Manoel Luiz Pereira
Quadros e Constancia Herminia Capistrana). Tambem chamada de
Ottilia Ephigenia Ribas
+4. iii Izabel Ribas nascido 5 nov 1881.
+5. iv Lauro Jose Ribas nascido 16 Abr 1889.
Segunda Gera9ao
2. Mercedes Ribas nascido 27 Jun 1876, Camboriu-SC, batizado 16
Set 1876, Igreja N. S. do Born Sucesso-Camboriu-SC,
casou 29 Abr
1894, em Porto Belo-SC, com Antonio Pereira Quadros, nascido
1874, (filho de Manoel Luiz Pereira Quadros e Constancia Herminia
Capistrana). Os pais na epoca do batismo moravam na localidade de
Estrada.
Filhos:
6. i
Teotonio Ribas Quadros nascido 17 Fev 1895, Porto BeloSC, batisado: Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC. Os av6s
maternos Hipolito Ribas e Adelaide Pereira Ribas foram padrinhos.
7. ii Joao Ribas Pereira Quadros nascido 29 Ago 1897, Porto
Belo-SC, batizado: Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC, casou 7
Out1926, na Capela Santo Antonio - Itapema, com Maria Sebastiana,
nascido 1904, Porto Belo-SC, (filha de Crispim Domingos
C.
Sant' Anna e Sebastiana Rita de Jesus). Carlos Pereira Quadros e
Amelia Pereira Ribas foram padrinhos. 0 casamento civil se realizou
5 anos antes.
4. Izabel Ribas nascido 5 Nov 1881, Porto Belo-SC, batizado 13 Out
1882, Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC, casou 19 mar 1907, na
Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC, com Romeo Gon\=alves,
nascido 1885, Porto Belo-SC, (filho de Roberto Gon\=alves e Maria
Cristina de Jesus), residencia ltapema. Ou Izabel Zacharias
Filhos:
8. i
Manoel Gon\=alves nascido 4 Fev 1908, Porto Belo-SC,
batizado: Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC. Hypolito Ribas e
Ana Pereira Ribas foram os padrinhos.
+9. ii Dario Gon\=alves nascido 2 Dez 1909.
5. Lauro Jose Ribas nascido 16 Abr 1889, Porto Belo-SC, batizado:
22 Ago 1890, Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC, residencia
Camboriu-SC, ocupa\=ao Barbeiro, casou 11 Jan 1924, na Igreja N. S.
do Born Sucesso-Camboriu-SC, com Gerci Mourato, nascido 10 Dez
1898, faleceu 4 Dez 1953, sepultado: Cemiterio Municipal de
Camboriu-SC. Lauro faleceu 24 Abr 1979, sepultado: Cemiterio
Municipal de Camboriu-SC. Nas elei\=oes municipais de 4 Ago 1918
teve 44 votos como candidato a Juiz de Paz. No registro de batismo
consta Laurio.
Filhos:
+10.i
Maria Antonieta Ribas nascido 4 Jan 1925.
+11. ii Clito Cezar Ribas nascido 14 Jan 1927.
+12. iii Lauci Filomena Ribas nascido 14 Out 1934.
Terceira Gera~ao
9. Dario Gon\=alves nascido 2 Dez 1909, Porto Belo-SC, batizado: 6
Ago 1910, Igreja N. S. dos Aflitos-Porto Belo-SC, casou (1) 6 Ago
1937, em Itajaf-SC, com Dolores Batista, faleceu 1959, casou (2)
com Margarida de Souza, casou (3) 30 Jul1960, em ltajaf-SC, com
Vilma Irene Pedroso. Jesuino Sena e Teresa Ribas foram padrinhos
Filhos com Dolores Batista:
13. i
Maria Elina Gon\=alves nascido 1939, casou com Orceli
Jose Vanzuita. Maria conhecida por Nena.
Filhos com Vilma Irene Pedroso:
14. ii Isabel Gon\=alves.
10. Maria Antonieta Ribas nascido 4 Jan 1925, Camboriu-SC,
batizado: Igreja Matriz de Camboriu-Camboriu-SC,
casou com
Waldemar Campos, conhecido por Dema.
Filhos:
15. i
Dorotea Maria Campos.
11. Clito Cezar Ribas nascido 14 Jan 1927, Camboriu-SC, ocupa\=ao
Advogado, casou 20 Jan 1953, na Igreja Matriz de CamboriuCamboriu-SC, com Marilia Pereira, nascido 26 Abr 1927, Camboriu.
Filhos:
16. i
Claudio Roberto Ribas nascido 23 Jan 1954.
17. ii Ciro Renato Ribas nascido 29 Mai 1958.
12. Lauci Filomena Ribas nascido 14 Out 1934, Porto Belo-SC,
casou com Hamilton Pelegrino.
Filhos:
18. i
Silvana Ribas Pelegrino.
CClNDESS;ADE PARIS
Faleceu em Paris, Fran\=a, no dia 5 de julho p.p., S.A.I.d.Isabel de
Orleans e Bragan\=a, Condessa de Paris, viuva do herdeiro presuntivo
do trono de Fran\=a, 0 Conde de Paris.
Primeira neta da Princes a Isabel, nascida em 1911 na Fran\=a, exilio
da Familia Imperial Brasileira, Isabel, Condessa de Paris (como se
assinava no livro de presen\=as do CEG), era S6cia Honoraria do Colegio,
onde fazia questao de comparecer a uma de nossas reunioes mensais,
quando em visita ao Brasil, a todos encantando com sua sirnpatia e
simplicidade.
A Diretoria cumprimentou os familiares de d.Isabel, enfatizando as
gratas recorda\=oes legadas nas suas breves passagens pelo CBG."
Do plano
re'litslliza\=1iodo
do Porto,
do Setor de Peri6dicos da Bibliotenca Nacional,
urn silo junto do Armazem 10.
parte a transferencia
mais visitado, para
0
Votos de
aos novos
MARIAJOSEINFANTE
MENDON(:A
PAIVAdo Rio de Janeiro.
CELIALAMOUNIER
DEARAUJOde Itapecirica-MG
JORGEAUGUSTONASCIMENTO
NOGUEIRA
DESOUZAdo Rio de Janeiro
• BRASILGENEALOGICO
- Torno IV, n° 3 (recem editado)
R$ 12,00
• RIBEIRO,Paulo Fernandes e LINHARES,
Eliana-Comendador
Guilherme Telles Ribeiro
35,00
• LACERDANETO,Arthur Virmond de-Mem6rias de Farm1ia
15,00
• RIBEIRO,Armando Vidal Leite-Farm1ia Vidal Leite Ribeiro
40,00
Pedidos para 0 CBG, acompanhados de cheque cruzado e nominal
ao Instituto Hist6rico e Geognifico Brasileiro no valor respectivo
acrescido de R$ 5,00 por volume.
DESTINAT ARlO
REMETENTE
Colegio Brasileiro de Genealogia
Av. Augusto Severo, 8 - 12°
20021-040-Rio de Janeiro-RJ
IMPREssa