EIA _Volume I - Prefeitura de São Paulo
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EIA _Volume I - Prefeitura de São Paulo
ESTUDODE DEIMPACTO IMPACTOAMBIENTAL AMBIENTAL- -EIA EIA ESTUDO PLANO DE REQUALIFICAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO DE SÃO PAULO REGIÃO SUL - 2 VOLUME I de V Agosto/2013 Código Rev. RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão 10/08/2013 A Folha Página 1 de 1503 O.S. RELATÓRIO TÉCNICO EMITENTE Emitente Projetista 05/08/2013 Linha: Plano de Requalificação do Transporte Coletivo de São Paulo - Região Sul 2 Resp. Técnico SÃO PAULO TRANSPORTE S. A. Verificação Objeto: ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL - EIA Coord. Técnico Documentos de Referência Edital de Concorrência 003/13 (PALC nº2013/0134) Documentos Resultantes Observações REV RESP. TÉCN./ EMITENTE VERIFICAÇÃO / SÃO PAULO TRANSPORTE COORD. TÉCNICA / SÃO PAULO TRANSPORTE REV RESP. TÉCN.EMITENTE VERIFICAÇÃO / SÃO PAULO TRANSPORTE COORD. TÉCNICA / SÃO PAULO TRANSPORTE Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 2 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Sumário Volume I 1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 14 2.IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR E DA EMPRESA CONSULTORA ........................................... 23 2.1. Identificação do Empreendedor ..................................................................................... 23 2.2. Identificação da Empresa Consultora ............................................................................. 23 2.3. Dados da Equipe Técnica Multidisciplinar ....................................................................... 24 3.OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO EMPREENDIMENTO .................................................................... 28 4.ALTERNATIVAS TÉCNOLÓGICAS E LOCACIONAIS ............................................................................. 45 4.1.1. Sistemas de Transporte ..................................................................................................... 45 4.1.2. Métodos Construtivos ....................................................................................................... 47 5.PLANOS E PROJETOS COLOCALIZADOS ............................................................................................. 64 6.CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ...................................................................................... 115 6.1. Trecho 1 ................................................................................................................... 122 6.2. Trecho 2 ................................................................................................................... 126 6.3. Trecho 3 ................................................................................................................... 130 6.4. Terminal Jd. Aeroporto ............................................................................................... 135 6.5. Terminal Jd. Miriam.................................................................................................... 137 6.6. Terminal Santana ....................................................................................................... 139 6.7. Valor do Investimento ................................................................................................ 140 7.ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL INCIDENTE ......................................................................... 153 7.1. Legislação Federal ..................................................................................................... 153 7.2. Legislação Estadual ................................................................................................... 157 7.3. Legislação Municipal.................................................................................................. 160 8.DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ................................................................................................................... 162 8.1. DEFINIÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA...................................... 162 8.2. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA (AII) ................... 166 8.2.1. Meio Físico ........................................................................................................................ 166 8.2.1.1. Geologia .................................................................................................................................... 166 8.2.1.2. Geomorfologia .......................................................................................................................... 174 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 3 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte 8.2.1.3. Clima e Condições Meteorológicas ........................................................................................ 190 8.2.1.4. Recursos Hídricos .................................................................................................................... 201 8.2.2. Meio Biótico ...................................................................................................................... 232 8.2.2.1. Vegetação.................................................................................................................................. 232 8.2.2.2. Avifauna .................................................................................................................................... 247 Levantamento da avifauna na AII ....................................................................................... 248 8.2.3. 8.2.3.1. Meio socioeconômico ...................................................................................................... 259 Dinâmica Populacional ............................................................................................................ 259 8.2.3.1.1. Migrações e Taxas de Crescimento Populacional ............................................................ 260 8.2.3.1.2. Crescimento Vegetativo ....................................................................................................... 265 8.2.3.1.3. Taxa de Fecundidade ........................................................................................................... 266 8.2.3.1.4. Envelhecimento .................................................................................................................... 268 8.2.3.1.5. Considerações sobre a Dinâmica Populacional ................................................................ 274 8.2.3.2. 8.2.3.2.1. Estrutura Produtiva e de Serviços.......................................................................................... 274 Empregos e Estabelecimentos............................................................................................ 275 8.2.3.3. Estrutura Urbana e Tendências de Expansão ....................................................................... 282 8.2.3.4. Sistema Viário Regional .......................................................................................................... 304 Volume II 8.3. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (AID) ..................... 316 8.3.1. Meio Físico ........................................................................................................................ 316 8.3.1.1. Ruídos ....................................................................................................................................... 316 8.3.1.1.1. Legislação ............................................................................................................................. 316 8.3.1.1.2. Diagnóstico ........................................................................................................................... 317 8.3.1.1.3. Análise dos Dados ................................................................................................................ 358 8.3.1.2. Qualidade do Ar ........................................................................................................................ 358 8.3.1.2.1. Legislação ............................................................................................................................. 358 8.3.1.2.2. Diagnóstico ........................................................................................................................... 359 8.3.1.2.3. Análise dos Dados ................................................................................................................ 366 8.3.2. 8.3.2.1. 8.3.3. Meio Biótico ...................................................................................................................... 367 Vegetação Existente na AID do Empreendimento ................................................................ 367 Meio Socioeconômico ..................................................................................................... 392 8.3.3.1. Sistema Viário Principal .......................................................................................................... 392 8.3.3.2. Uso e Ocupação do Solo e Tendências ................................................................................. 411 8.3.3.2.1. Definição das áreas de estudo do uso e ocupação .......................................................... 418 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 4 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte 8.3.3.2.2. Uso e Ocupação do Solo do Trecho 1 – Terminal Santana a Terminal Correios........... 419 8.3.3.2.3. Trecho 2 – Terminal Bandeira ao Viaduto João Julião Costa Aguiar ............................. 427 8.3.3.2.4. Trecho 3 – Viaduto João Julião da Costa até Estação de Transferência Rio Bonito .... 435 8.3.3.2.5. Uso e Ocupação do Solo - Terminais Santana, Jardim Aeroporto e Jardim Miriam ..... 450 8.4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA (ADA).................. 465 8.4.1. Meio Físico ........................................................................................................................ 465 8.4.1.1. Aspectos Geotécnicos ............................................................................................................. 465 8.4.1.2. Áreas Contaminadas ................................................................................................................ 484 8.4.2. Meio Biótico ...................................................................................................................... 495 8.4.2.1. Vegetação.................................................................................................................................. 495 8.4.2.2. Avifauna .................................................................................................................................... 541 8.4.2.3. Fauna Sinantrópica .................................................................................................................. 560 8.4.2.3.1. Diagnóstico de situação ambiental relacionadas à presença e proliferação de animais sinantrópicos .............................................................................................................................................. 562 8.4.2.3.2. Unidades de Conservação ................................................................................................... 583 8.4.2.3.3. Áreas de Preservação Permanente .................................................................................... 588 8.4.2.3.4. Área de Proteção de Manancial........................................................................................... 610 8.4.2.3.5. Áreas Permeáveis e perda de permeabilidade .................................................................. 611 8.4.3. Meio Socioeconômico ..................................................................................................... 621 8.4.3.1. Infraestrutura ............................................................................................................................ 621 8.4.3.2. Desapropriações ...................................................................................................................... 622 8.4.3.3. População e Equipamentos Sociais ....................................................................................... 640 8.4.3.4. Imóveis e Atividades Econômicas.......................................................................................... 644 8.4.4. Patrimônio Arqueológico, Histórico e Cultural ............................................................. 645 8.4.4.1. Caracterização Histórica de São Paulo .................................................................................. 645 8.4.4.2. Caracterização Arqueológica Regional ................................................................................. 647 Arqueologia na Bacia do Rio Tietê..................................................................................... 647 Sítios arqueológicos em São Paulo ................................................................................... 648 Sítio Caxingui ................................................................................................................. 650 Sítio Morumbi ................................................................................................................. 650 8.4.4.3. Considerações sobre a História da Avenida 23 de Maio ..................................................... 651 8.4.4.4. Bens Patrimoniais Tombados ................................................................................................. 653 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 5 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Volume III 9.IMPACTOS AMBIENTAIS (Planejamento / Implantação / Operação) ................................................. 659 10.PROGRAMAS AMBIENTAIS ................................................................................................................. 726 11.COMPENSAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................................................. 764 Compensação Ambiental pela Supressão de Vegetação e Intervenção em Área de Preservação Permanente ........................................................................................................................................ 765 Compensação Ambiental pela Geração de Impactos Não Mitigáveis – Atendimento a Lei Federal 9.985/2000 ........................................................................................................................................... 766 12.PROGNÓSTICO AMBIENTAL ............................................................................................................... 769 Prognóstico do Meio Físico .............................................................................................................. 770 Prognóstico do Meio Socioeconômico ........................................................................................... 772 13.CONCLUSÃO ......................................................................................................................................... 776 14.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................... 779 Volume IV 15.ANEXOS ................................................................................................................................................. 790 Anexo I – Termo de Referência – DECONT – Processo Administrativo nº 2013-0132.255-1 .. 791 Anexo II – Parecer Técnico -CETESB - nº 395/13/IE ......................................................... 837 Anexo III – Projeto Básico dos trechos e terminais ......................................................... 840 Anexo IV – Pontos de Monitoramento da Qualidade da Água – CETESB ........................... 953 Anexo V – Certificado de Calibração dos Equipamentos ................................................. 972 Anexo VI – Laudos de Medição de Ruído ...................................................................... 984 Anexo VII – Distribuição dos exemplares arbóreos inventariados .................................. 1022 Anexo VIII – Tabela de Desapropriações ..................................................................... 1073 Volume V Anexo IX –Protocolo IPHAN ...................................................................................... 1088 Anexo X – Relatório Patrimônio Arqueológico, Histórico e Cultural ................................ 1089 Anexo XI – ART – Anotação de Responsabilidade Técnica ............................................ 1150 Anexo XII - Padrão técnico de veículos ....................................................................... 1156 Anexo XIII - Infraestrutura básica de garagem ............................................................. 1311 Anexo XIV - Procedimento de Inspeção e Auditoria de Proc. de manutenção ................... 1407 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 6 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Lista de Figuras Figura 3-1: Diagrama de ordenamento institucional do transporte da RMSP público coletivo. ..................... 30 Figura 3-2: Organização dos Subsistemas com as três áreas de concessão do Subsistema Estrutural e as 12 áreas de permissão do Subsistema Local ........................................................................................ 35 Figura 3-3: Distribuição da população na AID ............................................................................................... 40 Figura 3-4: Distribuição dos empregos na AID .............................................................................................. 40 Figura 3-5: Produção de viagens na AID (origens) na hora pico da manhã .................................................. 41 Figura 3-6: Atração de viagens na AID (destinos) na hora pico da manhã ................................................... 41 Figura 3-7: Aproximação das linhas envolvidas no projeto do Corredor Norte – Sul na área central ........... 43 Figura 5.1: Modelo de compensação financeira. ........................................................................................... 93 Figura 5-2: Plano – Referência de Intervenção e Ordenação Urbanística. Posição e inserção metropolitana ............................................................................................................................................................... 96 Figura 5-3: Delimitação do perímetro da Operação Urbana Carandiru/Vila Maria ........................................ 97 Fig 5-4: Delimitação do perímetro do projeto “Arco do Futuro”.................................................................... 101 Figura 5-5: Obras na sub-bacia do Ipiranga................................................................................................. 109 Figura 5-6: Obras de drenagem planejadas................................................................................................. 110 Figura 5-7: Mapa Ilustrativo da Implantação do Parque do Chuvisco e outras melhorias urbano-ambientais. ............................................................................................................................................................. 112 Figura 5-8: Programas Colocalizados .......................................................................................................... 113 Figura 6-1: Mapa de Localização do Corredor 23 de Maio .......................................................................... 116 Figura 6 – 2: Especificações do corredor 23 de Maio. ................................................................................. 121 Figura 8.2.1.1: Vista da seção tipo do Trecho 1 ......................................................................................... 122 Figura 6.1-2: Vista da seção tipo do Trecho 1 na região das paradas ........................................................ 123 Figura 6.1-3: Passagem subterrânea de acesso ao Terminal Santana ....................................................... 123 Figura 6.1-4: Passagem subterrânea da Praça Campo de Bagatelle ......................................................... 124 Figura 6.1-5: Nova ponte sobre rio Tamanduateí: ....................................................................................... 124 Figura 6.1-6: Passagem subterrânea João Teodoro ................................................................................... 124 Figura 6.2-1: Vista da seção tipo do Trecho 2 ............................................................................................. 126 Figura 6.2-2: Vista da seção tipo do Trecho 2 na região das paradas ........................................................ 127 Figura 6.2-3: Conjunto de viadutos na Avenida Pedro Álvares Cabral ........................................................ 127 Figura 6.2-4: Alargamento do Viaduto na Parada 11 de Junho ................................................................... 127 Figura 6.2-5: Alaragamento do viaduto República Árabe Síria .................................................................... 128 Figura 6.2-6: Alargamento do viaduto Julião da Costa Aguiar ..................................................................... 128 Figura 6.3-1 – Vista da seção tipo do Trecho 3 ........................................................................................... 130 Figura 6.3-2 – Vista da seção tipo do Trecho 3 na região das paradas ...................................................... 131 Figura 6.3-3: Viaduto Vicente Rao ............................................................................................................... 131 Figura 6.3-4: Viaduto Nossa Senhora do Sabará ........................................................................................ 132 Figura 6.3-5: Ponte Jurubatuba .................................................................................................................... 132 Figura 6.3-6: Trincheira Chaves ................................................................................................................... 132 Figura 6.3-7: Trincheira Nações Unidas ....................................................................................................... 133 Figura 6.4-1: Mapa de localização do Terminal Jardim Aeroporto .............................................................. 136 Figura 6.5-1: Mapa de localização do Terminal Jardim Miriam ................................................................... 138 Figura 6.6-1: Mapa de localização do Terminal Santana............................................................................. 141 Figura 6.8-1 – Exemplo de áreas remanescentes das desapropriações a serem reutilizadas ................... 145 Figura 8.1-1: Área Diretamente Afetada (ADA) e Área de Influência Direta (AID) do empreendimento ..... 163 Figura 8.1-2: Área de Influência Indireta (AII) dos Meios Físico e Biótico. .................................................. 164 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 7 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.1-3: Área de Influência Indireta (AII) do Meio Socioeconômico. .................................................... 165 Figura 8.2.1.1-1. Mapa Geológico da AII ..................................................................................................... 168 Figura 8.2.1.1-2: Relação litoestratigráfica e tectônica do Rift Continental do Sudeste Brasileiro .............. 170 Figura 8.2.1.1-3: Principais falhas do Embasamento da Bacia de São Paulo, segundo Takiya et al. (1989). ............................................................................................................................................................. 174 Figura 8.2.1.2-1. Mapa Geomorfológico ....................................................................................................... 176 Figura 8.2.1.3-1: Temperaturas Médias – Normais Climatológicas 1961 -1990.......................................... 194 Figura 8.2.1.3-2: Umidade Relativa do Ar - Normais Climatológicas 1961-1990 ........................................ 194 Figura 8.2.1.3-3: Médias Mensais de Precipitação (1961- 1990) ................................................................ 195 Figura 8.2.1.3-4: Insolação em horas (1961-1990) ...................................................................................... 196 Figura 8.2.1.3-5: Nebulosidade (1961-1990) ............................................................................................... 196 Figura 8.2.1.3-6: Evaporação (1961-1990) .................................................................................................. 197 Figura 8.2.1.3-7: Localização das estações metereológicas ....................................................................... 199 Figura 8.2.1.3-8: Rosas de ventos obtidas pelas estações meteorológicas da rede automática de monitoramento da CETESB, nas proximidades do empreendimento no período de 2010 a 2012. ... 200 Figura 8.2.1.4-1: Divisão do estado de São Paulo em Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) ............................................................................................................................................... 202 Figura 8.2.1.4-2:Sub-regiões hidrográficas na UGRHI-06 ........................................................................... 203 Figura 8.2.1.4-5: Captações Subterrâneas .................................................................................................. 215 Figura 8.2.1.4-6: Hidrografia das Áreas de Influência .................................................................................. 220 Quadro 8.2.1.4-4: Pontos de monitoramento de qualidade da água - CETESB ......................................... 222 Figura 8.2.1.4-7: Pontos de Monitoramento da CETESB ............................................................................ 223 2 Figura 8.2.2.1-1: Mapa da Cobertura vegetal por m /hab. ........................................................................... 242 Figura 8.2.2.1-2: Mapa de cobertura vegetal do município .......................................................................... 243 Figura 8.2.2.1-3: Mapa de cobertura vegetal do município por subprefeitura ............................................. 244 8.2.2.1.1. Alterações no Microclima........................................................................................................ 245 A alteração nas condições do clima local é um dos fatores que influenciam na perda de biodiversidade, tanto ao que diz respeito à flora quanto à fauna. ................................................................................ 245 As preocupações e os consequentes estudos sobre alterações climáticas no ambiente urbano passaram a ser mais significativos a partir da década de 1950, sendo estes estudos realizados, principalmente, sob o enfoque de mudanças de temperatura e de poluição atmosférica. Identificar e avaliar essas alterações contribui para a indicação de medidas relacionadas ao planejamento da cidade e ao tratamento dos seus espaços públicos, visando criar condições mais adequadas e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida. ............................................................................. 245 A análise das alterações climáticas em diferente setores da cidade, a partir das variáveis temperatura, pluviosidade e umidade relativa do ar, permitem avaliar as tendências de evolução e mudanças do microclima. ........................................................................................................................................... 245 A seguir é apresentado o segue mapa de temperatura da superfície, no qual se observa que os distritos de Santana e Sé apresentam temperaturas mais elevadas em relação aos demais distritos atravessados pelo Corredor 23 de Maio, corroborando com a premissa de que nas áreas com menos cobertura vegetal, ocorre o aumento de temperatura. ........................................................................................ 245 Figur 8.2.2.1.1-1: Mapa de temperatura da superfície. ................................................................................ 246 Figura 8.2.2.2-1: Espécies classificadas segundo grau de sensibilidade a perturbações antrópicas (segundo Stotz et al., 1996). ................................................................................................................................ 256 Figura 8.2.2.2-2: Preferência de habitat das espécies amostradas, segundo Stotz et al., 1996. ................ 257 Figura 8.2.2.2-3::Espécies endêmicas do bioma Mata Atlântica segundo Bencke et al., (2006). ............... 258 Figura 8.2.3.1.1-1: Taxa de crescimento populacional – 2000 a 2010. ....................................................... 264 Figura 8.2.3.1.3-1: Taxa de Fecundidade .................................................................................................... 267 Figura 8.2.3.1.4-1: Índice de envelhecimento da população, por subprefeituras – 2000 ............................ 268 Figura 8.2.3.1.4-2:- Índice de envelhecimento da população, por subprefeituras - 2010 ............................ 269 Figura 8.2.3.1.4-3: Índice de vulnerabilidade social da AII .......................................................................... 273 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 8 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.3.2.1-1:- Empregos Formais nos Setores do Comércio, Serviços, Indústria de Transformação e Construção Civil, por subprefeituras - 2000. ....................................................................................... 276 Figura 8.2.3.2.1-2: Empregos Formais nos Setores do Comércio, Serviços, Indústria de Transformação e Construção Civil, por subprefeituras – 2010 ....................................................................................... 277 Figura 8.2.3.2.1-3: Estabelecimentos nos Setores do Comércio, Serviços, Indústria de Transformação e Construção Civil, por subprefeituras, 2000 ......................................................................................... 278 Figura 8.2.3.2.1-4: Estabelecimentos nos Setores do Comércio, Serviços, Indústria de Transformação e Construção Civil, por subprefeituras, 2010 ......................................................................................... 279 Figura 8.2.3.2.1-5: Diminuição da velocidade média na cidade de São Paulo ao longo dos anos (1980-2010) ............................................................................................................................................................. 281 Figura 8.2.3.2.1-6:- Evolução da Divisão Modal e da Taxa de Motorização nas Pesquisas Origem / Destino (Viagens motorizadas) na RMSP (1967-2007) .................................................................................... 282 Figura 8.2.3.3-1 – Processo de descentralização e surgimento de novos centros ..................................... 284 Figura 8.2.3.3-2 – Mapa de Uso e Ocupação do Solo da AII ...................................................................... 286 Figura 8.2.3.3-3: Zoneamento por Subprefeitura ......................................................................................... 300 Figura 8.2.3.4-1: Fluxo Viário ....................................................................................................................... 315 Figura 8.3.1.1.2-1: Pontos de medição de ruído. ......................................................................................... 319 Figura 8.3.1.2.2-1: Média anual de partículas inaláveis (MP10) ................................................................... 360 Figura 8.3.1.2.2-2: Partículas inaláveis (MP10) – 2ª máxima de 24 horas ................................................... 361 Figura 8.3.1.2.2-3: Média Anual de Dióxido de Enxofre (SO2) .................................................................... 361 Figura 8.3.1.2.2-4: Dióxido de Enxofre (SO2) – 2ª Máxima de 24 horas ..................................................... 362 Figura 8.3.1.2.2-5: Dióxido de Nitrogênio (NO2) – Média anual .................................................................. 363 Figura 8.3.1.2.2-6: Dióxido de Nitrogênio (NO2) – 2ª máxima de 1 hora .................................................... 363 Figura 8.3.1.2.2-7: Monóxido de Carbono (CO) – 2ª máxima de 8 horas.................................................... 364 Figura 8.3.1.2.2-8: Ozônio (O3) – 2ª máxima de 1 hora ............................................................................... 364 Figura 8.3.1.2.2-9:: Distribuição percentual da qualidade do ar em função da concentração de O3 - RMSP ............................................................................................................................................................. 365 Figura 8.3.2.1-1: Mapa da vegetação significativa encontrada na ADA ...................................................... 368 Figura 8.3.2.1-2. Vista geral das zonas pantanosas na área central, década de 1930 (acervo Histórico do Instituto Biológico, apud MIGLIONICO, 2007). .................................................................................... 384 Figura 8.3.3.2-1: Mapa de Macrozoneamento do Município de São Paulo ................................................. 413 Figura 8.3.3.2-2 – Mapa de Zoneamento de Mananciais. ........................................................................... 417 Imagem 8.3.3.2.2-1: Mapa de Uso e Ocupação do Solo Trecho 1 .............................................................. 422 Imagem 8.3.3.2.3-1: Mapa de Uso e Ocupação do Solo Trecho 2 .............................................................. 430 Figura 8.3.3.2.4-1: Mapa de Uso e Ocupação do Solo – Trecho 03 ........................................................... 441 Figura 8.3.3.2.5-1: Mapa de Uso e Ocupação do Solo – Terminal Santana ............................................... 452 Figura 8.3.3.2.5-2: Mapa de Uso e Ocupação do Solo – Terminal Jardim Aeroporto ................................. 456 Figura 8.3.3.2.5-3: Mapa de Uso e Ocupação do Solo – Terminal Jardim Miriam ...................................... 460 Figura 8.4.1.1-1: Compartimentos geológico-geotécnicos........................................................................... 467 Figura 8.4.1.1-2. Áreas Alagáveis na AII...................................................................................................... 470 Figura 8.4.1.1-3. Ponto de Alagamento na Av. Olavo Fontoura .................................................................. 473 Figura 8.4.1.1-4: Ponto de Alagamento na Av. 23 de Maio ......................................................................... 474 Figura 8.4.1.1-5: Ponto de Alagamento na Av. 23 de Maio ......................................................................... 475 Figura 8.4.1.1-6 Ponto de Alagamento na Av. Ruben Berta ........................................................................ 476 Figura 8.4.1.1-7: Ponto de Alagamento na Av. 23 de Maio ......................................................................... 477 Figura 8.4.1.2-1: Localização das Áreas Contaminadas na ADA ................................................................ 487 Figura 8.4.1.2-2: Croqui da área a ser implantada a parada Tamaios ........................................................ 491 Figura 8.4.1.2-3: Áreas de Restrições de Usos de Água Subterrânea ........................................................ 494 Figura 8.4.2.1-1: Cobertura vegetal da ADA ................................................................................................ 496 Figura 8.4.2.1-1: Cobertura vegetal da ADA ................................................................................................ 502 Figura 8.4.2.1-2: Distribução dos indivíduos inventariados ......................................................................... 511 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 9 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.4.2.1-3: Espécies arbóreas com maior abundância. ...................................................................... 512 Figura 8.4.2.1.2-1: Esquema de muros os quais estreitam o espaço da rua. ............................................ 523 Figura 8.4.2.1.2-2 – Vegetação ampliando a percepção do espaço da rua ................................................ 523 Quadro 8.4.2.1.2-2: Percentual das áreas licenciadas com cobertura vegetal ........................................... 526 Figura 8.4.2.1.2-3: Alteração da Paisagem em Parques e Praças .............................................................. 527 Figura 8.4.2.2-1: Curva do coletor (cumulativa). .......................................................................................... 549 Figura 8.4.2.2-2: Preferência de habitat das espécies amostradas, segundo Stotz et al.1996. .................. 550 Figura 8.4.2.2-3: Guildas tróficas das espécies amostradas (segundo Del Hoyo et al., 1994, 1996, 1997, 1999, 2002, 2005; Sigrist, 2007 e observações pessoais). ................................................................. 551 Figura 8.4.2.2-4: Espécies classificadas segundo grau de sensibilidade a perturbações antrópicas (segundo Stotz et al., 1996). ................................................................................................................................ 552 Figura 8.4.2.2-5: Espécies consideradas indicadoras de habitat alterado ou perturbado (segundo Stotz et al., 1996). ................................................................................................................................................... 553 Figura 8.4.2.2-6: Espécies que realizam migração austral parcial ou intertropical...................................... 555 Figura 8.4.2.2-7: Frequência de ocorrência das espécies amostradas na área de estudo. ........................ 556 Figura 8.4.2.4.1-1: Mapa de localização das Unidades de Conservação .................................................... 586 Figura 8.4.2.4.2-1: Intervenção em Áreas de Preservação Permanente ..................................................... 604 Quadro 8.4.2.4.4-1. Demonstrativo da contabilização de áreas permeáveis inseridas na ADA do empreendimento .................................................................................................................................. 612 Figura 8.4.2.4.4-1. Demonstrativo do percentual de áreas permeáveis existentes na ADA do empreendimento. ................................................................................................................................. 612 Figura 8.4.2.4.4-2: Mapa de localização das áreas permeáveis.................................................................. 614 Figura 8.4.3.2-1: Mapa de Desapropriação.................................................................................................. 623 Figura 8.4.3.2-1: Mapa esquemático do Terminal Santana. ........................................................................ 637 Figura 8.4.3.2-2: Mapa esquemático do Terminal Jardim Aeroporto ........................................................... 639 Figura 8.4.3.2-3: Mapa esquemático do Terminal Jardim Miriam ................................................................ 640 Figura 8.4.3.3-1: Densidade Demográfica – Distritos ADA. ......................................................................... 642 Lista de Quadros Quadro 3-1: Passageiros transportados em 2011. ........................................................................................ 31 Quadro 3-2: Relação de Projetos Federais, Estaduais e Municipais que compõe o Plano de Requalificação do Transporte Coletivo de São Paulo. ................................................................................................... 32 Quadro 3-3: Extensão do corredor localizado na Região Sul 2 ..................................................................... 38 Quadro 3-4: Oferta do serviço de transporte coletivo na Área Central das linhas envolvidas no projeto do Corredor Norte - Sul............................................................................................................................... 42 Quadro 4.1.2-1: Localização de realização de muros de contenção: ............................................................ 51 Quadro 4.1.2-2: Características dos tipos de frota ........................................................................................ 53 Quadro 5-1: Prospostas para a Rede Viária Estrutural .................................................................................. 67 Quadro5-2: Propostas para a Rede Estrutural de Transporte Público .......................................................... 68 Quadro 5-3: Propostas para a Rede Estrutural Viária ................................................................................... 71 Quadro 5-4: Rede Viária Estrutural ................................................................................................................ 73 Quadro 5-5 – Rede Estrutural de Transporte Público .................................................................................... 73 Quadro 5-6 - Rede Viária Estrutural e Coletora - Abertura de Vias, Melhoramentos de Vias, Intervenções Pontuais e Ciclovias............................................................................................................................... 78 Quadro 5-7:Rede Estrutural de Transporte Público ....................................................................................... 79 Quadro 5-8: Rede Viária Estrutural e Coletora .............................................................................................. 83 Quadro 5-9: Rede Estrutural de Transporte Público ...................................................................................... 87 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 10 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Quadro 5-10 - Rede Viária Estrutural ............................................................................................................. 88 Quadro 5-11 – Rede Estrutural de Transporte Público .................................................................................. 91 5.12 - Ligação entre pontos do corredor 23 de maio e estações do Metro em implantação. ...................... 102 Quadro 5-13 – Obras de Habitação na subprefeitura da Sé........................................................................ 104 Quadro 5-14 – Caracterização das favelas. ................................................................................................. 107 Quadro 5-15: Parques em obras na AII. ...................................................................................................... 111 Quadro 5.16: Parques projetados para a AII................................................................................................ 112 Quadro 6 – 1: Especificações do corredor 23 de Maio. ............................................................................... 118 Quadro 6 – 2: Paradas a serem implantadas. ............................................................................................. 119 Quadro 6.7-1: Cronograma das obras ......................................................................................................... 142 Quadro 8.2.1.3-1: Classificação Climática segundo Köppen. ...................................................................... 191 Quadro 8.2.1.3-2: Dados climatológicos do município de São Paulo, segundo CEPAGRI (2013). ............ 192 Quadro 8.2.1.3-3: Localização das estações meteorológica do INMET e da rede automática de monitoramento da CETESB. ............................................................................................................... 198 Quadro 8.2.1.4-1: Disponibilidade Hídrica dos Sistemas Produtores .......................................................... 206 Quadro 8.2.1.4-2: Indicadores Operacionais dos Sistemas de Esgotamento ............................................. 207 Quadro 8.2.1.4-3: Dados das Captações Subterrâneas na AID .................................................................. 210 Quadro 8.2.1.4-5: Médias das principais variáveis sanitárias nos pontos de amostragem da CETESB .... 224 Quadro 8.2.1.4-6: Índice da qualidade das águas ....................................................................................... 226 Quadro 8.2.1.4-7: IQA do ponto de monitoramento da CETESB ................................................................ 226 Quadro 8.2.1.4-8: Distribuição dos Domicílios Particulares Permanentes, por Forma de Esgotamento Sanitário, segundo Subprefeituras e Distritos. .................................................................................... 228 Quadro 8.2.1.4-9: Distribuição dos Domicílios Particulares Permanentes, por Destino do Lixo, segundo Subprefeituras e Distritos Município de São Paulo. ............................................................................ 230 Quadro 8.2.2.1-1: Dados realcionados a cobertura vegetal, área e densidade demográfica das subprefeituras localizadas na AII. ........................................................................................................ 241 Quadro 8.2.2.2-1: Espécies verificadas na Área de Influência Direta. ........................................................ 248 Quadro 8.2.2.2-2: Espécies consideradas endêmicas do bioma Mata Atlântica (Bencke et al., 2006) ...... 258 Quadro 8.2.2.2-3: Espécies consideradas introduzidas ou invasoras. ........................................................ 259 Quadro 8.2.3.1.1-1: Evolução da população do Município de São Paulo segundo seus componentes - 19401991 ..................................................................................................................................................... 260 Quadro 8.2.3.1.1-2: Taxas de migração do Município de São Paulo .......................................................... 261 Quadro 8.2.3.1.1-3: População Recenseada e Taxas de Crescimento Populacional. Município de São Paulo, Subprefeituras e Distritos Municipais que compõem a AII. ................................................................. 261 Quadro 8.2.3.1.2-1 – Crescimento vegetativo 2010, por distritos que compõe a AII. ................................. 265 Quadro 8.3.1.1.1-1: Limites de Ruído conforme NBR 10.151 ..................................................................... 316 Quadro 8.3.1.2.1-1: Padrões Nacionais de Qualidade do Ar (CONAMA 3/90) ........................................... 359 Quadro 8.3.2.1-1: Lista das espécies árboreas observadas na AID do empreendimento .......................... 390 Quadro 8.3.3.1 – 1 – Caracterização do Sistema Viário. ............................................................................. 392 Quadro 8.3.3.1 – 2: Classificação das Vias. ................................................................................................ 393 Quadro 8.4.1.2-1: Áreas Contaminadas no município de São Paulo .......................................................... 484 Quadro 8.4.1.2-2: Áreas Contaminadas próximas a ADA- CETESB ........................................................... 485 Quadro 8.4.1.2-3: Relação de Áreas Contaminadas próximas a ADA - SVMA ........................................... 486 Quadro 8.4.2.1-1: Quantidade de exemplares arbóreos registrados na área diretamente afetada para a implantação do empreendimento ........................................................................................................ 513 Quadro 8.4.2.1.1-1: Listagem de Praças, Parques e Áreas Verdes. ........................................................... 516 Quadro 8.4.2.1.2-1: Diferenças de temperatura do sobre e sob a copa de algumas árvores brasileiras ... 521 Quadro 8.4.2.2-1: Pontos de amostragem georeferenciados na ADA e AID do empreendimento ............. 543 Quadro 8.4.2.2-2: Espécies da avifauna registradas. .................................................................................. 545 Quadro 8.4.2.3.1-1: Pontos amostrais para a fauna sinantrópica................................................................ 563 Quadro 8.4.2.3.1-2 - Relação dos táxons registrados nas áreas estudadas: .............................................. 563 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 11 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Quadro 8.4.2.4.2-1: Relação dos cursos d’ água existentes na AID e na ADA, com o quantitativo de intervenção e relação das fotos correspondentes. .............................................................................. 589 Quadro 8.4.3.2-1: Quantificação de desapropriações e reassentamentos. ................................................. 635 Quadro 8.4.3.2-2: Equipamentos sociais a serem desapropriados para a execução do empreendimento. 636 Quadro 8.4.3.3-1: Lista de equipamentos Sociais na ADA .......................................................................... 643 Tabela 9.1 – 1. Matriz de correlação entre os fatores geradores e os componentes ambientais ............... 670 Tabela 9.3 - 1 – Matriz de Caracterização e Avaliação de Impactos .......................................................... 722 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 12 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte APRESENTAÇÃO Este documento apresenta o Estudo de Impacto Ambiental – EIA – para obtenção da Licença Ambiental Prévia – LAP – dos empreendimentos constantes no eixo norte-sul do Município de São Paulo, denominados Região Sul 2 a ser implantado pela São Paulo Transporte S/A – SPTrans, empresa responsável pela gestão do sistema de transporte municipal de São Paulo. Trata-se de empreendimentos que estão inseridos no Programa municipal de investimentos e ações para a melhoria do transporte público coletivo e do trânsito para a cidade de São Paulo, como o Corredor de Ônibus 23 de Maio, destinado a conectar as duas regiões supracitadas, perpassando pelo centro da cidade, bem como os terminais de ônibus Jardim Aeroporto, Jardim Miriam e a ampliação do Terminal Santana, que será implantado próximo à localização deste terminal já existente. Os empreendimentos da Região Sul 2 - objetos deste licenciamento - estão em fase de desenvolvimento de projetos e se justificam pela necessidade urgente de desestímulo ao uso do transporte individual e de melhorias no sistema de transporte coletivo da cidade, objetivos que estão em conformidade com o Plano Diretor Estratégico (2002). Estima-se que estes empreendimentos, por meio dos terminais de ônibus propostos e do corredor na faixa esquerda das principais vias do eixo norte-sul, tais como a avenida 23 de Maio, a avenida Rubem Berta e avenida Washington Luís, deverão trazer enormes benefícios a população do Município de São Paulo, isto, melhorias no sistema de mobilidade de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes (12% da RMSP). Na região onde estão inseridos os empreendimentos, estão concentradas cerca de 2,4 milhões de empregos (26% da RMSP), além de mais de 800 mil matrículas escolares (14% da RMSP), denotando a sua inserção tanto como área de produção, como de atração de viagens. A efetiva implantação desses projetos deverá ser objeto de licenciamento prévio junto à Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), respaldado pelo presente estudo e pelo Relatório de Impacto do Meio Ambiente (RIMA), conforme estabelecido na Resolução N° 61/CADES/2001. Tal norma define a implantação de empreendimentos considerados de efetiva ou potencialmente poluidores ou degradadores do meio ambiente, ocasionando impactos ambientais locais. Trata-se da fase preliminar do planejamento do empreendimento, aprovando sua localização e concepção, Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 13 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação. O Termo de Referência que estabeleceu as diretrizes orientadoras, o conteúdo e a abrangência deste estudo ambiental, foi emitido pelo Departamento de Controle da Qualidade Ambiental (DECONT) da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), na data de 15 de Agosto de 2013 (Anexo I) e no âmbito do Processo Administrativo nº 2013-0132.255-1. Ademais, será apresentado no Anexo II o Parecer Técnico nº 395/13/IE da CETESB, que estabelece que o licenciamento ambiental dos empreendimentos propostos deverá ser conduzido pela SVMA. No entanto, deverá integrar o processo desse licenciamento, o Alvará de Licença Metropolitana junto à Diteroria de Controle e Licenciamento Ambinetal – C da CETESB, que tratará dos impactos na Área de Proteção de Recuperação dos Mananciais do Reservatório Guarapiranga – APRM-G. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 14 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte 1. INTRODUÇÃO Conforme detalhado acima, o presente documento se refere ao Estudo de Impacto Ambiental – EIA acompanhado de seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental – RIMA, ambos os documentos relacionados ao processo de licenciamento ambiental dos empreendimentos que incluem: 1. Implantação do Corredor 23 de Maio; 2. Implantação do Terminal Santana; 3. Implantação do Terminal Jardim Aeroporto; 4. Implantação do Terminal Jardim Miriam. Tais empreendimentos estão inseridos no Programa municipal de investimentos e ações para a melhoria do transporte público coletivo e do trânsito para a cidade de São Paulo, com o objetivo de melhorar significativamente o sistema de transporte público coletivo e o trânsito na cidade e, consequentemente, a mobilidade da população e a acessibilidade do território urbano. O programa reitera a efetiva prioridade do transporte coletivo sobre o individual, prevendo a implantação de novos corredores e a construção de novos terminais para a organização e estruturação desse sistema. O transporte público sobre pneus - municipal e intermunicipal - participa do atendimento de 82% das viagens por transporte coletivo que se realizam diariamente na cidade de São Paulo. São aproximadamente 8,2 milhões de viagens que utilizam o ônibus na realização total ou parcial de seu trajeto. Já o serviço prestado pelo Metrô, que atua majoritariamente como elemento estruturador, participa de 22% das viagens diárias, sendo que apenas 5% utilizam exclusivamente meio de transporte. Com o maior percentual de atendimento das viagens coletivas da cidade, os ônibus vêm desempenhando papel importante devido à extensão e cobertura espacial de sua rede. Com pouca prioridade no sistema viário (apenas 119 km de corredores municipais exclusivos), disputam o espaço nas vias congestionadas com os veículos individuais. A insuficiência das infraestruturas de alta capacidade (metrô e trem) e de média capacidade (corredores de ônibus) impossibilita a organização dos deslocamentos em torno de uma malha Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 15 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte estruturadora da oferta, deixando para os ônibus (baixa capacidade) a responsabilidade por parte preponderante dos deslocamentos por modo coletivo. A rede de linhas estruturais de ônibus existente é esparsa e se mescla com as linhas singelas. Muitas são as linhas troncais que circulam, na maioria das vezes, sem infraestrutura viária segregada ou preferencial que lhes dê condições de desempenho satisfatórias. Embora existam fortes ligações atendidas por ônibus e linhas com alta concentração de frota, algumas operando inclusive, com veículos articulados ou biarticulados, elas muitas vezes, não se diferenciam funcionalmente do emaranhado de linhas existentes. Assim, a implantação de novos terminais e corredores, além da melhoria e requalificação das instalações dos equipamentos já existentes, constitui um programa específico de intervenções que têm como objetivo corrigir a atual situação em que os ônibus, apesar de transportarem a maior parte dos usuários, não são tratados no sistema viário com prioridade proporcional a sua importância. Esse programa compreende a: • Viabilização da estrutura viária adequada em eixos de transporte ou em vias que concentrem linhas de ônibus; • Execução de obras em toda a extensão dos eixos selecionados com vistas à ampliação da capacidade nas interseções semaforizadas e das vias com faixas segregadas ou exclusivas; • Implantação de plataformas de embarque, estações de transferência e terminais de integração, propiciando a organização, troncalização e segmentação das linhas segundo suas funções estruturais ou locais; • Elaboração de planos semafóricos e de comunicação com controladores para viabilizar a fluidez no trânsito com priorização para o transporte coletivo, incluindo a utilização de informação do GPS na atuação dos controladores; • Construção de garagens junto a terminais de integração e estações de transferência; • Elaboração de projeto operacional adequando a oferta dos corredores à demanda, considerando a adoção de atributos técnicos, tais como: linhas expressas, faixas de Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 16 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte ultrapassagem, faixas segregadas, faixas exclusivas à esquerda, altura adequada da plataforma de embarque, controle operacional informatizado, veículos guiados, tração elétrica e outros; • Inclusão, nos projetos de terminais e estações, de espaços para outros serviços públicos, tais como: Poupatempo, postos de saúde, órgãos da PMSP e outros. Este Programa foi segmentado em duas etapas, ETAPA 1 sob responsabilidade de São Paulo Obras e ETAPA 2 sob responsabilidade de São Paulo Transporte. A Etapa 1 prevê a implantação de 15 empreendimentos (Corredores e Terminais) conforme a relação a seguir : CORREDORES 1. Leste – Radial (Trecho 1) 2. Leste – Radial (Trecho 2) 3. Leste-Aricanduva 4. Leste-Itaquera 5. Sistema Viário De Apoio Corredor Berrini 6. Inajar De Souza 7. Sistema Viário Capão Redondo/Campo Limpo/Vila Sônia 8. Binário Santo Amaro 9. M’boi Mirim 10. Complexo Viário Jardim Ângela TERMINAIS 1. Terminal Perus 2. Novo Terminal Jardim Ângela 3. Terminal Parelheiros 4. Terminal Itaquera 5. Terminal Vila Sônia A Etapa 2, prevê a implantação de 129 quilômetros de corredores e 15 terminais de ônibus no município, sendo eles: Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 17 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte CORREDORES 1. Sabará – Região Sul 1 2. Miguel Yunes – Região Sul 1 3. Cocaia – Região Sul 1 4. Belmira Marin – Região Sul 1 5. Vila Natal – Região Sul 1 6. 23 De Maio – Região Sul 2 7. Celso Garcia – Região Leste 1 8. Perimetral Itaim Paulista/São Mateus – Região Leste 2 9. Leste Radial 3 – Região Leste 2 10. Perimetral Bandeiras/Salim F. Maluf – Região Leste 2 TERMINAIS 1. Terminal Jardim Eliana 2. Terminal Pedreira 3. Novo Terminal Varginha 4. Terminal Jardim Aeroporto 5. Terminal Jardim Miriam 6. Terminal Baronesa 7. Terminal Concórdia 8. Terminal Ponte Rasa 9. Terminal Itaim Paulista 10. Terminal Vila Mara 11. Terminal São Miguel 12. Novo Terminal São Mateus 13. Terminal Anhanguera 14. Terminal Santana 15. Terminal Aricanduva Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 18 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte A Etapa 2 encontra-se dividida em 4 diretrizes (Regiões) para implantação, denominadas: SUL 1, SUL 2, LESTE 1 e LESTE 2. A seguir Figura 1-1 ilustra a rede de corredores e terminais existentes e propostos no municpio de São Paulo. 7.342.000 7.351.000 7.360.000 7.369.000 7.378.000 7.387.000 7.396.000 7.405.000 7.414.000 7.423.000 Anhangüera ( ! T. Jardim Britãnia T. Baronesa ( H! ! ( ! Jardim Ângela T. Capelinha T. Perus Rio Pequeno Campo Limpo H ! ( ! % , 320.000 T. Campo Limpo Jaguaré JaguaraSão Domingos Perus Vila Sônia Butantã Brasilândia Perdizes Barra Funda R P Limão T. Casa Verde ( ! Jardim Paulista T. Jd. Aeroporto Represa Billings Moema Consolação Cidade Ademar Santa Cecília Casa Verde Pedreira Bela Vista Jabaquara T. Jd. Miriam República Saúde Bom Retiro Vila Mariana T. Bandeira Santana Sé Liberdade T. Mercado Brás Cursino Cambuci Pari P R R P Campo Belo 330.000 Pinheiros ( ! T. Pedreira Freguesia do Ó T. Lapa , % Itaim Bibi H ! H ! ( ! T. Jd. Eliana T. Pinheiros Largo da Batata Estação Transf Agua Espraiada ( ! Morumbi Santo Amaro Alto de Pinheiros Lapa ( H! ! R P Cidade Dutra Campo Grande 330.000 T. Pirituba ( ! Vila Andrade ! ( ( ! ( ! Socorro T. Grajaú Grajaú Vila Leopoldina Pirituba T. Varginha novo T. Varginha Marsilac , % H ! T. Guarapiranga T. João Dias Jaraguá T. Rod Vila Sônia ( ! H ! ( ! T. Parelheiros Represa Guarapiranga Jardim São Luís ( ! Novo T. Parelheiros Parelheiros 320.000 P R Raposo Tavares Capão Redondo Novo T. Jardim Ângela Cachoeirinha ( ! ! ! ( P ( ( ! ( ! ! ( ! P R Mandaqui P T. Concórdia Ipiranga ( ! Vila Guilherme Sacomã Mooca , % 340.000 Tremembé % , , , % % Terminal Belém (Metrô) T. Vila Prudente (Provisório) T. Tatuape (Metrô) Vila PrudenteÁgua Rasa Tucuruvi Belém Jaçanã Vila Maria Vila Medeiros 340.000 T. Sacomã Tatuapé São Lucas ( ! ! , ( , % % % , , % Terminal Carrão (Metrô) T. Aricanduva T. Penha Vila Formosa Penha Carrão T. Carrão Aricanduva T. Tiquatira P ( ! Terminais Vila Matilde Cangaíba Sapopemba ( ! T. Sapopemba , % Terminais de Ônibus com conexão ao Metrô Requalificação de Corredores Existentes Vila Jacuí Itaquera São Miguel Corredores projetados 360.000 H ! SPobras - Viário Sul P SPtrans 7.342.000 Localização regional , % T. Cidade Tiradentes ( ! Requalificação Terminal Guaianazes (CPTM) SPobras - Plano de Mobilidade Cidade Tiradentes R P P R T. Vila Mara Iguatemi Terminais projetados P ! T. São Miguel José Bonifácio SPobras - Polo Institucional Itaquera 350.000 Parque do Carmo São Rafael ( ! Terminais de Ônibus com conexão ao EMTU T. Rod Itaquera Novo T. São Mateus Corredores existentes Terminais de Ônibus com conexão ao CPTM # 0 T. São Mateus (EMTU) %! , H , % Corredores existentes Ermelino Matarazzo Artur Alvim Jardim Helena Vila Curuçá T. Itaim Guaianases Lajeado Itaim Paulista SPobras - Viário Sul 360.000 Terminais de onibus Ponte Rasa Cidade Líder São Mateus ( ! ( ! Corredores P R # 0 350.000 Terminais existentes SPTrans 7.351.000 7.360.000 Localização no Estado de São Paulo 7.369.000 7.378.000 7.387.000 7.396.000 7.405.000 7.414.000 7.423.000 Legenda Metrô Monotrilho EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Hidrografia Título Rede de Corredores Corpos d'Água ± Fragmentos de Vegetação Área de Proteção de Mananciais Data ago/2013 ± ± Limite de Distritos 0 1,5 3 6 9 12 km Escala 1:250.000 Documento nº Figura 1-1 Folha nº 1/1 Revisão 0 Fonte SPTrans, 2013, ATLAS/SVMA, 2013, Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul EMPLASA, 2011 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 20 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Região Sul 2 O Corredor 23 de Maio (BRT Norte-Sul) possui uma extensão de 25,3 km, contemplando as principais vias da ligação norte-sul da cidade. Inicia-se no Terminal Santana, localizado na zona norte e também parte integrante dos empreendimentos ora propostos, e segue até a Estação de Transferência Rio Bonito, na zona sul da cidade, em um sistema estruturado de transporte coletivo, denominado de BRT – Bus Rapid Transit. Ao longo do traçado, o corredor terá conexão com o terminal proposto Jardim Aeroporto, que será implantando próximo ao Aeroporto de Congonhas e possibilitará a transferência com o futuro monotrilho – linha 17 – ouro do Metrô. Ademais, também é parte do escopo do projeto, a implantação do Terminal Jardim Miriam, situado na Avenida Cupecê, com ligação direta com o Corredor 23 de Maio, por meio do atual Corredor Metropolitano ABD (Jabaquara – São Mateus), administrado pela EMTU – Empresa Brasileira de Transportes Urbanos de São Paulo. Vale ressaltar aqui que a despeito de não estar inserido diretamente no traçado do Corredor 23 de Maio, o Terminal Jardim Miriam cumprirá a função de organização das linhas que interseccionam esses corredores. Dessa forma, será estabelecido um sistema troncalizado, que consiste em eliminar as sobreposições de itinerários através do seccionamento das linhas de bairro no terminal e a partir deste ponto, será mantido os atendimentos por meio das linhas estruturais que servirão de conexão até os principais pontos de atendimentos já contemplados atualmente. O Terminal Jardim Miriam, portanto, está intimamente relacionado com o eixo viário do Corredor 23 de Maio. De fato, as linhas que têm origem na área de influência desse terminal se valem das vias que integram esse corredor para acesso ao centro (Washington Luis, Rubem Berta e 23 de Maio) e para acesso a Santo Amaro, formando uma unidade funcional comum e a racionalização da rede. Em termos práticos, atualmente existem 10 linhas em direção ao centro; após a implantação da rede restará apenas 3 linhas que cumprirão esta função, mantendo os atendimentos existentes. Caso o terminal Jardim Miriam não seja considerado no modelo operacional do Corredor 23 de Maio, as sobreposições das linhas serão mantidas e a opção de utilizar o corredor somente será possível através da integração física nos pontos de paradas próximas aos pontos de conexões existentes que estão localizadas nos cruzamentos das avenidas Nossa S. do Sabará, Yervant Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 21 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Kissejakian e Cupecê, que por questões físicas já se encontram saturadas do ponto de vista de carregamento de tráfego e em relação a sua ocupação urbana encontra-se altamente adensadas. De acordo com a lei nº 13.430/2002 - Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo (PDE), os quatro empreendimentos propostos estão inseridos, de uma forma geral, em duas macrozonas: a Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana e Macrozona de Proteção Ambiental. O art. 115 define a primeira macrozona como “a porção do território do Município destinada ao desenvolvimento das atividades urbanas onde a ordenação e o controle do uso do solo estão sujeitos às exigências dos Elementos Estruturadores da cidade definidos nesta lei e demais disposições referentes à disciplina do parcelamento, uso e ocupação do solo” (Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, 2002); já a Macrozona de Proteção Ambiental é “a porção do território do Município onde a ordenação e o controle do uso do solo subordinam-se à necessidade de preservar, conservar ou recuperar o ambiente natural, garantindo a qualidade ambiental da cidade” (Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, 2002). Nessa última macrozona, estão inseridos apenas cerca de 10% do traçado do Corredor 23 de Maio, isto é, 2,5 km contemplando o final do trecho, nas avenidas Washington Luís e Teotônio Vilela. No entanto, cabe ressaltar que esse pequeno trecho também está inserido nos limites da Área de Proteção aos Mananciais - APM, definida pelas leis nº 898, de 18 de dezembro de 1975 e nº 1.172, de 17 de novembro de 1976, conforme será detalhado adiante no item 7. Análise da legislação ambiental incidente. Por fim, é importante detalhar que este estudo ambiental será dividido em três grandes temas, sendo o primeiro dedicado aos itens de detalhamento dos projetos propostos, isto é: os objetivos e as justificativas, as alternativas tecnológicas e locacionais, os planos e projetos colocalizados e a caracterização técnica dos empreendimentos propostos. Em seguida, será apresentada a metodologia de definição das áreas de influência e respectivo diagnóstico ambiental detalhado para os meios físico, biótico e socioeconômico. Serão abordados diversos aspectos do meio ambiente, tais como clima, vegetação, área de proteção permanente e demais unidades de conservação, fauna (avifauna e fauna sinantrópica), com o intuito de traçar um panorama atual da qualidade ambiental presente no município de São Paulo, porém em diversas escalas (as áreas de influência do empreendimento). Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 22 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Por fim, com base no diagnóstico ambiental e nas características do projeto, será realizada a avaliação dos impactos ambientais, bem como as propostas das medidas mitigadoras e/ou compensatórias, no sentido de minimizar as possíveis interferências negativas decorrentes da implantação do Corredor 23 de Maio e dos Terminais. Os estudos foram baseados no projeto funcional do empreendimento e contemplam análise ambiental que permite a definição de viabilidade do empreendimento, de modo que, tão logo sejam aprovadas a localização e concepção propostas e fundamentados nas condicionantes da Licença Ambiental Prévia – LAP serão desenvolvidos os seus respectivos projetos e estudos detalhados. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 23 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte 2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR E DA EMPRESA CONSULTORA 2.1. Identificação do Empreendedor 2.2. Identificação da Empresa Consultora Nome: SÃO PAULO TRANSPORTE S/A Nome: CONCREMAT ENGENHARIA E TECNOLOGIA S/A CNPJ: 60.498.417/0001-58 CNPJ: 33.146.648/0001-20 Endereço: Rua Boa Vista, nº 136 – 7º Andar – Centro – São Paulo Endereço: Rua Euclides da Cunha, nº 106 – CEP: 20.940-060 – Rio de Janeiro – RJ. Telefones: (11) 3115-5144 Telefones: (21) 3535-4000; (11) 5501-8600 / Fax: (11) 5506-6789 Representante Legal Registro no Cadastro Técnico Federal (IBAMA) - nº 199020 Nome: Arqtª. Andréa Franklin Silva Vieira Representante Legal Telefone: (11) 3115-5144 Ramal 279 Nome: Rafael Rabuske Endereço: Rua Boa Vista, nº 136 – 6º Andar – Centro – São Paulo - SP CPF: 739.848.920-04 E-mail: [email protected] Telefone: (11) 5501-8614 Endereço: Avenida Nações Unidas, 13.771 – Bloco 1 – 4º Andar – Chácara Itaim – São Paulo - SP E-mail: [email protected] Contato Nome: Thiago Oliveira Machado CPF: 293.118.238-99 Telefone: (11) 3228-5226 Endereço: Rua Alferes Magalhães, 92 – 4º Andar - Sala 41 – CEP: 02034-006 – Santana – São Paulo - SP E-mail: [email protected] Registro no Cadastro Técnico Federal (IBAMA) - nº 2268973 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 24 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte 2.3. NOME Dados da Equipe Técnica Multidisciplinar ESPECIALIDADE REGISTRO PROFISSIONAL TEMA / FUNÇÃO COORDENAÇÃO GERAL CADASTRO IBAMA Rafael Rabuske Engenheiro Civil Coordenação Geral CREA: 220298725--8 --- Josefina Kurtz Bióloga Coordenação Técnica Meio Socioeconomico --- --- Fernanda Bardelli Geógrafa Coordenação Técnica Meio Físico CREA SP: 5063504390 Amaury Xavier Junior Engenheiro Florestal Meio Biótico - Flora CREA SP: 5069021410 Thiago Oliveira Machado Biólogo COORDENAÇÃO TÉCNICA Coordenação Técnica Meio Biotico CRBIO: 054551-1 EXECUÇÃO 2268973 5636245 --- ASSINATURA --- Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 25 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte NOME ESPECIALIDADE TEMA / FUNÇÃO REGISTRO PROFISSIONAL CADASTRO IBAMA Adriano da Silva Maruyama Engenheiro Florestal CREA SP: 5068987274 5696292 Bruno Madeira Cruz Geógrafo Coordenação Técnica Meio Fisico Meio Socioeconônico CREA SP: 33.570.813-4 5795234 Carla Carolina Moraes Engenheira Florestal Meio Biótico - Flora CREA SP: 5069034369 --- CREA SP: 5062634083 1696229 RG: 43.833.317-2 5383696 CREA SP: 0601440820 462897 Meio Biótico - Flora CRBIO: 61.397/01/02- D 5383636 Meio Socioeconônico CREA SP: 5063504471 5817211 Davi Corrente Franzini Engenheiro Ambiental Denise Pio Técnica Ambiental Eduardo Murgel Engenheiro Felipe Seabra Mayer Biólogo Fernanda Nery Geógrafa Meio Fisico – Recursos Hídricos e Áreas Contaminadas Apoio Meio Fisico – Ruído e qualidade do ar ASSINATURA Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 26 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte NOME ESPECIALIDADE TEMA / FUNÇÃO REGISTRO PROFISSIONAL CADASTRO IBAMA Henrique Pacheco Engenheiro Florestal Meio Biótico - Flora CREA SP: 5062073210 2475778 Larissa Petrelis De Franco Bióloga Meio Biótico – Flora e Fauna CRBIO: 64.862/1/2 2255297 Geólogo Meio Fisico – Geologia e Geotecnica Leandro Camara de Almeida Engenheiro Florestal Meio Biótico - Flora CREA SP: 5063226750 5677937 Marília Roggero Geógrafa CREA: 5062926832 2951759 Maurício Matheus Géografo - Estagiário Meio Socioeconômico (AII) CREA: 5063075962 RG: 43.984.507-5 5795346 Plácido Cali Arqueólogo - 620444 Ivan Guedes de Ávila Maíra Fernandes Philippe dos Santos Geógrafa Geógrafo Meio Socioeconônico Meio Socioeconônico Meio Fisico - Hidrografia Arqueologia CREA SP: 0600518087 CREA SP: 5068939786 1696229 --- 5807409 ASSINATURA Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: Agosto / 2013 A Folha: Página 27 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte NOME ESPECIALIDADE TEMA / FUNÇÃO REGISTRO PROFISSIONAL CADASTRO IBAMA René Santos Biólogo Ornitólogo Meio Biótico- Avifauna CRBIO: 01742/01-D2 2458089 Rogério Dal Col Biólogo Meio Biótico - Fauna Sinantrópica CRBio: 39448/01-D 5823971 ASSINATURA Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 28 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte 3. OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO EMPREENDIMENTO Politica Nacional de Mobilidade Urbana Em três de janeiro de 2012 foi promulgada Lei Federal n° 12.587, que estabelece a Política Nacional de Mobilidade Urbana. Ali se define mobilidade urbana como sendo “a condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano”. Mobiliade Urbana no Municipio de São Paulo Em São Paulo, já a partir do início do século XX, os cidadãos tinham como insatisfatório o grau de mobilidade de que desfrutavam mesmo se for considerado que os conceitos que definem mobilidade só surgiriam muito tempo depois. A mobilidade foi considerada (e em muitos aspectos ainda tem sido) insatisfatória em muitos momentos da história da cidade. Essa constatação se deve a diversos fatores, tais como: inexistência de transporte público em partes da cidade; má qualidade dos (à época) nascentes serviços de ônibus; conflitos observados entre os diferentes modos de transporte que utilizam as vias da cidade; pelo aumento do número e gravidade dos acidentes; e pela insatisfação causada pelas deficiências do sistema viário. Parte dessa insatisfação resultava da desconexão entre a construção da infraestrutura necessária ao transporte e as demais infraestruturas urbanas. Tal situação perdura até hoje, como demonstrou estudo recente que estimou em cerca de 40 bilhões de reais por ano, valor equivalente ao do orçamento anual do município, as perdas econômicas e sociais decorrentes das ineficiências do transporte público e das dificuldades do trânsito. Como parte do esforço para reduzir as perdas decorrentes do modo como a cidade de organizou, ou não se organizou, ao longo dos anos, a Secretaria Municipal de Transportes da Prefeitura do Município de São Paulo (SMT) está desenvolvendo um programa de intervenções com o objetivo de melhorar significativamente o transporte público coletivo e o trânsito na cidade e, consequentemente, a mobilidade da população e a acessibilidade do território urbano. Tais ações tiram proveito das inovações e melhoramentos que beneficiaram o setor ao longo dos últimos anos, destacando-se a organização por função – estrutural ou local – das linhas de ônibus da cidade, a utilização de cartão inteligente – Bilhete Único – para o pagamento das passagens no transporte coletivo, a disponibilidade de um sistema de rastreamento por satélite que pode Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 29 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte localizar, caso necessário, qualquer um dos 15 mil ônibus que compõem a frota da cidade e os aperfeiçoamentos da rede semafórica urbana. Com relação aos corredores e terminais de ônibus, o programa inclui o melhoramento das instalações existentes, o planejamento e implantação de 150 km de novos corredores e a construção de novos terminais para a organização e estruturação do sistema. Com o vencimento, em meados de 2013, dos atuais contratos de operação de ônibus, serão licitados novos contratos com operadoras de ônibus para todas as linhas da cidade. A formatação desses contratos levará em conta as lições e experiências adquiridas na gestão dos contratos atuais. Também levará em conta a realidade atual, considerando fatores como a expansão da rede sobre trilhos, a disponibilidade de novas tecnologias de informação e controle e a possibilidade de novas formas de parcerias entre o interesse público e o privado. O programa está de acordo com o atual Plano Diretor Estratégico (PDE), Lei Municipal nº 13.430, de 13 de setembro de 2002, que, por sua vez segue os princípios que nortearam o Estatuto da Cidade. Plano de Requalificação do Transporte Coletivo de São Paulo: Elaborado pela Secretaria Municipal de Transportes da Prefeitura do Município de São Paulo (SMT) o Programa Municipal de Investimentos e Ações para Melhoria do Transporte Público Coletivo e do Trânsito parte de um diagnóstico que aponta como responsáveis pela piora nas condições de mobilidade na RMSP, a carência de atendimento às demandas por transporte público em partes da cidade, sobrecarga e má qualidade do sistema viário, bem como aumento dos gastos enérgicos e do número e gravidade dos acidentes, fazendo do Plano de Requalificação do Transporte Público Coletivo de São Paulo um de seus principais componentes. Esse plano busca compatibilizar as metas, integrar as demandas por infraestruturas e concatenar as ações da esfera municipal, estadual e federal, dando continuidade a um processo de reorganização do sistema de transporte público coletivo da cidade, que pretende coadunar medidas de financiamento e gestão do transporte com as políticas urbanas e sociais, de forma a promover a estruturação do espaço urbano. Dentre os objetivos do plano destaca-se a necessidade de reverter o quadro de uso intenso do transporte individual (44% das viagens motorizadas dentro do município são feitas em veículo Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 30 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte particular), melhorar as condições de tráfego intenso das vias estruturais centro-bairro, compatibilizar a oferta de infraestrutura com o uso e ocupação urbana, equacionar o déficit na oferta de transporte de alta capacidade e reduzir os problemas ambientais e de saúde pública devido ao elevado índice de emissões (as fontes móveis foram responsáveis por 87% das emissões na RMSP em 2011). O plano focaliza as alterações e intervenções necessárias à melhoria do transporte público coletivo e do trânsito na cidade, adotando como princípio a priorização do transporte coletivo sobre o individual e o incentivo ao transporte não poluente com destaque para os veículos de tração elétrica e os modos de transporte não motorizados, como a bicicleta e o deslocamento a pé, em conformidade com o atual Plano Diretor Estratégico (PDE), Lei Municipal nº 13.430, de 13 de setembro de 2002. Com uma estrutura administrativa mista, o atual sistema de transporte público de passageiros de São Paulo, como parte integrante da rede metropolitana, é formado tanto pelo sistema de trilhos da CPTM, Metrô e ViaQuatro, quanto dos ônibus e corredores da EMTU, sob a administração direta do Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM). Já os ônibus e corredores da SPTrans são controlados pela Prefeitura do Município de São Paulo (PMSP), através da Secretaria Municipal de Transportes (SMT), enquanto as concessões de serviço são administradas indiretamente, conforme o diagrama abaixo apresentado. Em 2011, o sistema todo transportou cerca de 5.340 milhões de passageiros, 55% dos quais fizeram uso da rede de média e baixa capacidade gerida pela SPTrans, conforme quadro 3-1. Figura 3-1: Diagrama de ordenamento institucional do transporte da RMSP público coletivo. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 31 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Quadro 3-1: Passageiros transportados em 2011. Sistema Total milhões pax/ano Média milhões pax/dia % Metrô 1.087 3,7 20% ViaQuatro* 51,7 0,19 1% CPTM 700 2,30 13% EMTU 562 2,55 11% SPTrans 2.941 n.d. 55% *Operação plena a partir de Outubro de 2011 n.d.- não disponível. Fonte: STM, 2011. Monitoramento da Demanda 2008-2011. Tomando como base todo o sistema de transporte da região metropolitana em seu estágio atual e futuro, o Plano de Requalificação do Transporte Coletivo de São Paulo considera as características da infraestrutura do sistema atual, a distribuição da arrecadação e as condições gerais da infraestrutura viária, elencando projetos que vão desde a política de estacionamentos e transporte de cargas até a construção e organização de linhas, corredores e terminais de âmbito estadual, federal e municipal, como apresentado na tabela a seguir. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 32 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Quadro 3-2: Relação de Projetos Federais, Estaduais e Municipais que compõe o Plano de Requalificação do Transporte Coletivo de São Paulo. Metrô Novas linhas e estações CPTM FEDERAL ESFERA Novas linhas e reforma das estações EMTU Corredores Metropolitanos Projeto de acessibilidade Corredor ABD Repontecialização da rede elétrica de trólebus no Corredor ABD Rodoanel Metropolitano Melhoramentos dos aeroportos da RMSP Trem de alta velocidade Integração tarifária e bilhetagem: uma revisão Nova organização da rede municipal de transporte coletivo Novos elementos de infraestrutura Novos corredores e Terminais SUL 1 SUL 2 LESTE 1 MUNICIPAL ESFERA LESTE 2 Estações de transferência Faixas exclusivas de ônibus à direita Tratamento de pontos de parada Ciclovias, ciclofaixas e bicicletários integrados aos corredores Operação assistida Monitoramento da operação Informação aos usuários Tecnologia, segurança e educação para usuários Política de estacionamentos Política para o transporte de carga Projeto de inspeção veicular mecanizada Aperfeiçoamento em tecnologia da frota de ônibus Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 33 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Dentre os projetos de âmbito municipal destaca-se, além da operação assistida, a revisão do sistema de bilhetagem eletrônica e integração tarifária e a organização da rede municipal de transporte coletivo, projeto estreitamente vinculado aos novos elementos de infraestrutura, como corredores, faixas exclusivas, pontos de parada, estações de transferência, terminais e infraestrutura cicloviária. Tendo como objetivo a qualificação dos serviços de transporte público e a implantação de infraestrutura operacional, possibilitando a requalificação urbana, o plano parte dos seguintes pressupostos: • Confiabilidade do sistema, com frequências e tempos de espera compatíveis com as necessidades e anseios da população; • Velocidade comercial e tempos de viagem compatíveis com o melhor desempenho técnico daquele modo específico; • Segmentação dos serviços, adequando a oferta às diferentes demandas e expectativas; • Intermodalidade e alternativas de deslocamento tão variadas quanto possível; • Conforto, segurança e qualidade dos veículos empregados no sistema, tanto local como estrutural; • Modicidade do preço médio das viagens dos usuários com redução nas transferências, visto que o subsídio à mobilidade fomenta o nível da atividade econômica. • Viabilidade econômica e dos sistemas de circulação e transporte, visando um desenvolvimento sustentável. Objetivos que devem ser alcançados por meio da reorganização dos serviços e adequação da infraestrutura a sua nova configuração. Neste sentido, tanto os serviços serão segmentados e interligados aos diversos modais de transporte a fim de racionalizar os percursos, fluxos de viagem e atendimento as demandas locais, quanto serão construídos e adequados os equipamentos e vias destinadas ao transporte coletivo. A reorganização dos serviços pressupõe a racionalização do sistema e o funcionamento integrado dos subsistemas, com o subsistema estrutural responsabilizando-se pela macroacessibilidade, ou Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 34 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte seja, por conduzir os passageiros a pontos estratégicos de integração a partir dos quais ele poderá reorientar seu deslocamento e os subsistemas locais responsabilizando-se pela microacessibilidade, portanto incumbidos da integração entre os bairros de uma mesma região, com trajetos curtos. A fim de viabilizar esta reorganização um conjunto de novos corredores de ônibus e terminais de integração deve ser implantado, disponibilizando uma rede interligada, flexível e abrangente de serviços de transporte público coletivo eficiente e a preços módicos, entre o centro e subcentros, e entre si, de modo a promover melhoras nas condições de acessibilidade do espaço urbano e na mobilidade da população. Regionalização Como estratégia para a implantação destes novos projetos, o sistema de concessões e permissões também foi reorganizado, com as 8 áreas de operação reagrupadas em três grandes lotes de concessão e o subsistema local dividido em 12 lotes de permissão. Esta reorganização considerou a área de influência das garagens já instaladas, a capacidade de absorção da demanda, a viabilidade econômica e os limites anteriores das oito áreas de operação que caracterizam as bacias dos principais eixos radias de transporte, de modo a facilitar a racionalização do transporte estrutural por ônibus e organizar a oferta de serviço em rede, bem como facilitar o equilíbrio econômico entre lotes, propiciando equidade da rentabilidade e ganhos de escala nas despesas administrativas. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 35 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Figura 3-2: Organização dos Subsistemas com as três áreas de concessão do Subsistema Estrutural e as 12 áreas de permissão do Subsistema Local ARUJA GUARULHOS GUARULHOS ÁREA 1 Gar. Andressa ÁREA 2 Antonelo ITAQUECETUBA ÁREA NOROESTE ITAQUECETUBA ÁREA 3 Gar. Augusto AIBA ÁREA 3 Gar.Tiburcio BA POA OSASCO POA OSASCO ÁREA LESTE Área Central CARAPICUIBA ÁREA 3 Gar. Joaquim CARAPICUIBA FERRAZ DE VASCONCELOS Área Central ÁREA 8 Gar. Pirajussara SAO PAULO SAO PAULO ÁREA 5 Gar. Murta SUZANO ÁREA 8 Gar. Cabaxi TABOAO DA SERRA SAO CAETANO EMBU EMBU ÁREA 7 Gar. Olivia Guedes MAUA ÁREA 4 Gar. Jacú-Pêssego SUZANO SAO CAETANO ÁREA 6 Gar. Alvarenga RIBEIIRA PIRES DIADEMA FERRAZ DE VASCONCELOS MAUA RIBEIIRA PIRES DIADEMA SANTO ANDRE SANTO ANDRE ERICA DA SERRA RICA DA SERRA RIO GRANDE DA SERRA RIO GRANDE DA SERRA SAO BERNARDO DO CAMPO SAO BERNARDO DO CAMPO ÁREA SUL ÁREA 6 Gar.Teotônio EMBU-GUACU EMBU-GUACU Corredores e Terminais Municipais Atualmente o Município de São Paulo conta com 60 terminais de ônibus urbanos. Dos 60 terminais em operação metade está sob a responsabilidade da Prefeitura do Município – gerenciados pela SPTrans – e metade está sob a responsabilidade do Governo do Estado. Os terminais estão divididos da seguinte forma: • 29 terminais da SPTrans • 25 terminais do Metrô • 02 terminais da EMTU • 04 terminais da CPTM Para a determinação deste número foram considerados os seguintes critérios: Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 36 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte a) A responsabilidade de um terminal cabe àquela empresa que efetivamente o construiu e é responsável por sua gestão. Em caso de qualquer acidente com a estrutura da edificação a empresa responsável responde judicialmente pelo terminal; b) Os terminais fora do Município, mesmo que eventualmente utilizados pelas linhas municipais (como o Terminal Vila Yara, em Osasco) não são considerados; c) Os terminais do Metrô utilizados por linhas municipais são contados na lista da Cia. do Metrô. O mesmo vale para os terminais da EMTU e da CPTM; d) Algumas estações metroferroviárias têm terminais separados, mas bastante próximos. Nesta situação urbana os terminais são contados duas vezes, como no caso do Terminal Tatuapé do Metrô, porque, efetivamente, são duas estruturas totalmente independentes, utilizados por linhas diferentes, sendo, geralmente, uma ao Norte e outra ao Sul do ramal ferroviário. Além dos terminais de integração, atualmente o Município de São Paulo conta com 10 corredores de ônibus municipais, gerenciados pela SPTrans, e um corredor de ônibus metropolitano, gerenciado pela EMTU. Alguns corredores da SPTrans tem uso compartilhado com a EMTU; linhas municipais e intermunicipais compartilham o mesmo espaço viário e as mesmas paradas operando, ora à esquerda e ora à direita da via. Tomando o centro da cidade como referência pode-se observar que a maioria dos corredores concentra-se a Oeste do centro histórico. [ Esta é uma das características e um dos desafios a serem vencidos pela gestão do transporte por ônibus em São Paulo: tornar mais homogênea a distribuição da infraestrutura de transporte. Na distribuição atual os principais corredores estão situados a Noroeste, Oeste, Sudoeste e Sul da região central. Alguns destes corredores não têm um terminal de ponta, como no o caso do Campo limpo / Rebouças / Centro, condição operacional que reduz a eficiência e confiabilidade do corredor. Na Zona Leste ocorre o oposto: existe uma quantidade apreciável de terminais, mas estes não estão conectados a corredores. Se o ramal Leste das linhas metroferroviárias for considerado como um sistema tronco-alimentado (multimodal) o conjunto de terminais associados às estações do Metrô organiza a alimentação. Os demais terminais pertencentes à SPTrans, a maioria com características operacionais de terminais Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 37 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte de ponta, permanecem desconectados de um sistema de corredores de média capacidade. Os corredores exclusivos pertencentes à SPTrans existentes no Município de São Paulo são: • Campo Limpo / Rebouças / Centro • Ver. José Diniz / Ibirapuera / Santa Cruz • Expresso Tiradentes • Inajar / Rio Branco / Centro • Itapecerica / João Dias / Santo Amaro • Jd. Ângela / Guarapiranga / Santo Amaro • Parelheiros / Rio Bonito / Santo Amaro • Pirituba / Lapa / Centro • Santo Amaro / Nove de Julho / Centro • Paes de Barros Projeção dos terminais e corredores futuros Os projetos dos novos corredores partiram de um diagnóstico que aponta para a necessidade de desestimulo ao uso do transporte individual, redução dos conflitos de tráfego com outros modais, diminuição dos índices de emissões veiculares, melhora da infraestrutura e sinalização das vias, compatibilização dos serviços e infraestrutura com as demandas, atendimento de áreas carentes, além da necessidade de integração harmônica dos equipamentos de transporte com as estruturas socioambientais existentes, a implantação dos novos terminais e estações de transferência, bem como a requalificação e construção de terminais, que fazem dos novos corredores municipais instrumentos de melhoraria das condições de mobilidade da população e requalificação urbana, além de prover ligações com áreas do município não atendidas, objetivos que estão em conformidade com o Plano Diretor Estratégico (2002). Conforme colocado anteriormente, a nova rede de transporte por ônibus prevê a implantação de 150 km de novos corredores com faixa exclusiva para ônibus, novos terminais e estações de transferência, com utilização mais intensa da tecnologia em diversas especialidades, além de maior integração com bicicleta, devendo reduzir a sobreposição entre linhas nos corredores estruturais de transporte, bem como a redução das linhas que acessam a área central da cidade. Além disso, haverá a implantação de linhas perimetrais proporcionando novos atendimentos e linhas de curto Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 38 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte trajeto. O novo projeto da SPTrans para implantação e operação de corredores e terminais no município foi dividido em 4 diretrizes (trechos), denominados: SUL 1, SUL 2, LESTE 1 e LESTE 2. O presente documento se refere ao trecho denominado Região Sul 2 que abrange 01 corredor e 03 terminais, sendo: Quadro 3-3: Extensão do corredor localizado na Região Sul 2 Obra Extensão Corredor 23 de Maio (Trecho 1) 5,2 km Corredor 23 de Maio (Trecho 2) 9,9 km Corredor 23 de Maio (Trecho 3) 10,2 km Terminal Jardim Aeroporto - Terminal Jardim Miriam - Terminal Santana - Mobilidade no Eixo do Corredor Norte Sul O Corredor 23 de Maio, ou, de modo mais amplo, o BRT Norte – Sul (Bus Rapid Transit) é um dos mais importantes eixos urbanos estruturais da cidade de São Paulo, com uma extensão de 25,3 km, do seu extremo sul, na interseção da Av. Senador Teotônio Vilela com a Av. Atlântica, no bairro Cidade Dutra, até a Estação Santana do metrô, no lado Norte. A Área de Influência desse corredor, representada pelas zonas de tráfego contíguas ao eixo viário, corresponde a uma importante fração do território da cidade, cobrindo áreas importantes para a economia do município, além de serem regiões com elevada densidade populacional, incluindo a área central da metrópole. De fato, considerando ambas as áreas, o Corredor atende a aproximadamente 2,5 milhões de habitantes (12% da RMSP) e a 2,4 milhões de empregos (26% da RMSP), denotando a sua inserção tanto como área de produção, como de atração de viagens. Nela, também, há mais de 800 mil matrículas escolares (14% da RMSP) e reúne 1,2 milhões de postos de empregos e pouco mais de 300 mil matrículas, que somados representam 10% da RMSP. As figuras 3-3 e 3-4 apresentam a distribuição da população e emprego considerando as informações da OD 2007. Observa-se a elevada concentração populacional no extremo Sul e uma Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 39 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte boa distribuição relativa do emprego, ainda que mais concentrado no segmento a partir da Av. Bandeirantes até a Marginal do Rio Tietê, especialmente na área central. Nas áreas de influência direta e indireta são realizadas diariamente 3,7 milhões de viagens motorizadas, que se distribuem em quantidades praticamente idênticas entre os modos coletivos e os motorizados individuais. No entanto, considerando as duas áreas de forma separada, vislumbrase outro recorte destes dados. De fato, na AID há a predominância dos modos individuais motorizados, com 750 mil viagens diárias (63%), contra 450 mil viagens dos modos coletivos. Já na AII ocorre o inverso, com 1,4 milhões de viagens do modo coletivo e 1,1 milhões de viagens do modo individual motorizado. Esse universo de viagens corresponde a 13% das viagens do modo coletivo e a 16% das viagens do modo motorizado individual da RMSP. As viagens não motorizadas respondem por 1,6 milhões de viagens diárias, das quais apenas 30 mil são com o uso de bicicletas. Dentre os modos coletivo, e considerando o conceito de modo principal, o sistema de ônibus de São Paulo atende a 65% das viagens e o sistema sobre trilhos (metrô e trem metropolitano) atende a 25%, os outros 10% são atendidos por variados outros modos (fretado, escolar etc). Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 40 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Figura 3-3: Distribuição da população na AID Figura 3-4: Distribuição dos empregos na AID As figuras a seguir mostram a produção e a atração de viagens na hora pico da manhã da AID. Observa-se a grande quantidade de viagens produzidas nas áreas ao sul do Corredor, regiões de maior densidade populacional. Na atração, observa-se naturalmente a presença da área central, mas também uma relativa distribuição ao longo de todo eixo, inclusive nas áreas próximas ao extremo sul, junto a Santo Amaro. Trata-se, portanto, de um corredor dinâmico quanto aos fluxos de viagens. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 41 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Figura 3-5: Produção de viagens na AID (origens) na hora pico da manhã Figura 3-6: Atração de viagens na AID (destinos) na hora pico da manhã Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 42 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte O atendimento atual na área central O atendimento atual da área central, pelas linhas que utilizam o Eixo Norte – Sul é representado por 52 linhas, sendo 15 linhas do tramo Norte e 37 linhas do tramo Sul. Em termos de oferta, são 297 viagens na hora de pico, sendo 79 ônibus/hora na aproximação Norte e 218 ônibus/hora na aproximação Sul, em ônibus básico equivalente. Quadro 3-4: Oferta do serviço de transporte coletivo na Área Central das linhas envolvidas no projeto do Corredor Norte - Sul Terminal Freq. Ônibus/hora Amaral Gurgel 8 Bandeira 38 Brás 20 Correio 33 João Mendes 22 Luz 13 Pq. Dom Pedro II 6 Princ. Isabel 25 São Francisco 78 Sé 54 Total 297 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 43 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Figura 3-7: Aproximação das linhas envolvidas no projeto do Corredor Norte – Sul na área central As alterações propostas na oferta do transporte coletivo no Eixo Norte-Sul O projeto de transporte para o Eixo Norte Sul que está em desenvolvimento estabelece uma profunda reformulação da rede de linhas que atualmente operam nesse eixo, apoiada em uma ampla integração mediante equipamentos físicos (terminais de integração) e o uso ampliado do Bilhete Único, como instrumento de viabilização da integração eletrônica, em estações de embarque e desembarque ao longo do traçado e em algumas estações de conexão, localizadas nas articulações com outros corredores. Dessa forma, haverá uma redução significativa da quantidade de linhas e de racionalização da oferta, com uma melhor relação entre a demanda e as viagens ofertadas por segmento do traçado do Eixo. Em especial, isso resultará em uma redução da quantidade de viagens de ônibus na área central. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 44 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Além da racionalização da rede, com um desenho de trajetos mais adequado às funcionalidades requeridas, o projeto prevê o uso de veículos de maior capacidade (articulados e bi-articulados) que resultaram também em um menor número de viagens em determinados segmentos, sem prejuízo da qualidade do serviço. Não obstante, é prevista uma maior atratividade do serviço, tanto pela maior velocidade operacional, quanto pela envoltória de imagem e atrativos que se pretende construir em torno deste projeto, como, também, em toda a rede de corredores de SP, em projeto. Os estudos operacionais, na fase em que se encontram, estabelecem um conjunto de 31 linhas que se utilizarão do corredor projetado, porém não em toda a sua extensão. De fato, no segmento de maior quantidade de linhas, entre as avenidas Yervant Kissajikian e a Av. dos Bandeirantes serão 14 linhas com parada nas estações. O atendimento projetado na área central Na área central haverá entre linhas de passagem e linhas de retorno, um total de 12 linhas. Em termos de oferta, o atendimento previsto para a área central é da ordem de 70 ônibus articulados na hora do pico, dos quais, 45 ônibus hora com retorno na área central proveniente do tramo Sul do corredor e os demais 25 ônibus hora de passagem. A demanda de embarques na hora pico da tarde é estimada em 10 mil passageiros, dos quais 6.800 deverão ocorrer nas linhas com retorno na área central. Conforme já aqui descrito, as condições de circulação e viárias restringem bastante as opções para o estabelecimento de um local adequado para o embarque e desembarque da demanda dessas linhas de retorno na área central. Com efeito, as opções atuais, no Viaduto Brigadeiro Luis Antônio (Largo São Francisco), Praça da Sé e Praça João Mendes, não são satisfatórias em termos de acesso dos ônibus para uma operação de um eixo em padrão BRT. De igual forma, haverá restrições para o estabelecimento de estruturas de estações fechadas, com cobrança no acesso. A solução apontada é a distribuição dos locais de embarque e desembarque dos passageiros na área central ao longo do segmento do corredor que se estende entre a Praça da Bandeira e o cruzamento com a Av. Senador de Queiroz. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 45 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte 4. ALTERNATIVAS TÉCNOLÓGICAS E LOCACIONAIS 4.1. Alternativas Tecnológicas Neste item são apresentadas as alternativas tecnológicas de sistemas de transporte visando atender a mobilidade prevista, de métodos construtivos a serem adotadas para a implantação do corredor de ônibus e de composição de frota. 4.1.1. Sistemas de Transporte Anteriormente ao desenvolvimento dos projetos, foram levantadas as hipóteses de sistema capaz de desempenhar as funções desejadas para a realização das ligações propostas neste estudo, bem como cumprir as seguintes expectativas operacionais: Ser um sistema de média capacidade e com capacidade de atender altas demandas e integrar diversas regiões às áreas centrais da cidade; Ter desempenho de velocidade média superior ou igual a 20 km por hora; Ser propício à operação em meio urbano, cumprindo intervalos de tempo pré-estabelecidos, adequando-se a incrementos de demanda; Necessidade de pequenos espaços físicos para implantação das paradas e intervalo físico das paradas reduzido/flexível; Menor custo de implantação; Oferecer regularidade, confiabilidade, segurança e baixo custo operacional; Ter adequada acessibilidade às paradas, comodidade nas transferências e integração tarifária através de bilhetes eletrônicos; Compatibilidade com o sistema operacional adotado no restante da malha operada pela SPTrans. Considerando ainda a necessidade de aproveitamento dos espaços urbanos existentes, como viários e ocupações, a tecnologia definida para o empreendimento deverá oferecer alguns padrões técnicos imprescindíveis: Sistema compatível com o meio urbano para maior flexibilidade do traçado geométrico e adequada inserção da estrutura de suporte do sistema; Características dinâmicas compatíveis com o desempenho e conforto desejado; Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 46 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Inserção ambiental urbana adequada no que se refere ao nível de ruído, poluição atmosférica e visual. Procurando atender aos referidos pressupostos, foram observadas as seguintes hipóteses modais e tecnológicas de transporte, visando definir aquela mais adequada. Sistema sobre trilhos As condições técnicas de implantação (rampas, raios de curvatura, etc.) e ocupação não se adéquam as condições encontradas atualmente na região de implantação do empreendimento. Outros fatores contribuem para inviabilizar esta solução, sobretudo o alto custo de implantação, o prazo relativamente longo de construção e a exigência de extensa área para abrigar o pátio de estacionamento e manutenção. Veículo Leve Sobre Trilhos - VLT A capacidade oferecida por esse modal é compatível com os volumes de demanda previstos, porém por provocar significativa interferência ambiental, como tabuleiro robusto, custo maior de implantação e operação e menor flexibilidade operacional por conta de mudanças/adequações de itinerários, além de incompatibilidade com o sistema operacional adotado pela SPTrans, esta alternativa foi descartada. Ônibus em Pista Elevada A vantagem desta solução é garantir a total segregação do tráfego de ônibus em relação ao tráfego geral e, portanto, assegurar a necessária rapidez e confiabilidade. A construção de pista elevada para ônibus trará como consequência uma indesejável obstrução visual, pois o tabuleiro de concreto para suportar duas pistas (uma por sentido) atinge largura em torno de 7,5m a 8m e pilares igualmente largos, difícil de ser implantado no canteiro central das vias da região ou na extremidade direita das pistas, além de apresentar reduzida flexibilidade de mudanças de itinerários em situações de emergência ou de adequação operacional. Em alguns locais o elevado terá que descer ao nível do viário local para permitir o retorno dos ônibus, impactando negativamente as condições de circulação e tráfego na região. Existe a possibilidade de retorno nas pistas elevadas, porem o tabuleiro terá que ser alargado para permitir a manobra de retorno dos ônibus e, com isso, cria-se um impacto visual negativo de grandes Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 47 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte proporções, além de exigir desapropriações maiores para sua construção. Os custos de implantação desse elevado serão muito mais altos que o de pistas segregadas em nível. Ônibus em Pista Segregada (corredores) A implantação de corredores de ônibus é compatível com a demanda prevista, o custo de implantação e operação é baixo e possui flexibilidade para se ajustar a diversos itinerários. As condições viárias e de tráfego na região são adequadas para sua implantação ou facilmente ajustáveis para tal, com intervenções (desapropriações) reduzidas quando comparadas a outros sistemas, além de se apresentar compatível com o sistema operado atualmente pela SPTrans. Outro fato marcante é o de que o sistema de corredores de ônibus não é um segmentador de ocupação, como o sistema férreo em nível. Com base no exposto este sistema se mostra mais adequado para atender as expectativas de demanda, custo, conforto e operacionais da SPTrans, bem como da população. 4.1.2. Métodos Construtivos Pavimento Visando minimizar os impactos ambientais relativos a movimentação de terra, geração de resíduos e supressão de vegetação, bem como impactos no sistema de tráfego existente, durante a elaboração do projeto foi considerada a adoção de diversos métodos construtivos e tipos de materiais para a implantação do Corredor 23 de Maio. Uma delas foi a premissa inicial de que todos os corredores deveriam ser implantados com pavimento rígido, em substituição ao flexível utilizado habitualmente, visto que este tipo de pavimento possui resistência elevada ao tráfego de veículos pesados, o gasto com a manutenção é menor e sua vida útil bem superior ao pavimento flexível. Desta forma, será possível reduzir a periodicidade de manutenção com a recuperação de subleito e do pavimento por meio de serviços de recapeamento e consequente geração de resíduos e aquisição de concreto asfáltico, que ocasionam a degradação de áreas externas com a utilização de aterros de inertes e da construção civil, além do uso de pedreiras e derivados de petróleo para a produção de concreto asfáltico. A implantação do pavimento rígido também possibilita trabalhos em áreas reduzidas, com a abertura de caixas de escavação da largura necessária para implantação dos corredores, em média Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 48 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte de 3,50m, e demolição do pavimento asfáltico existente (desde sua base) para a recomposição total do pavimento rígido, a fim de corrigir possíveis deficiências do pavimento anterior para adequação do subleito, causando menor impacto no sistema viário. A seguir é apresentada as Fotos 4.1.2-1 e 4.1.2-2 demonstrando a forma adotada para substituição do pavimento flexível pelo rígido e sua reduzida área de intervenção diminuído o transtorno ao tráfego local. Foto 4.1.2-1: Vista do Corredor Campo Limpo-RebouçasCentro tendo seu pavimento trocado por concreto. Note que a intervenção se restringe a uma faixa de rolamento. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 49 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Foto 4.1.2-2: Outra vista do Corredor Campo LimpoRebouças-Centro tendo seu pavimento trocado por concreto, onde a intervenção se restringe a uma faixa de rolamento. Túnel/Parada do Estado Para os túneis será adotada a escavação “cut nad cover” tanto para a passagem inferior do Campo de Bagatelle com, com aproximadamente 230 metros de trecho subterrâneo, assim como no acesso ao Terminal Santana que deverá ter aproximadamente 40 metros de comprimento. Terraplenagem O projeto de terraplanagem do corredor e dos terminais será desenvolvido com vistas a minimizar o impacto ao meio ambiente com a adoção de algumas medidas mitigadoras, como limitar a remoção da cobertura vegetal, seja ela gramínea ou arbórea, ao mínimo necessário à implantação dos distemas viários, além da reutilização, na medida do possível, da camada inicial de solo oriundo de áreas verdes como praças e taludes. Devido à premissa de minimização de terraplenagem, será executada baixa intervenção nos terrenos para adequação do viáro, diminuindo os impactos com os movimentos de terra. Para tanto, o projeto do corredor 23 de Maio prevê a adoão de diferentes ténicas de engenharia para contenção de taludes de corte e aterro, reduzindo de forma considerável a projeção dos taludes. Será evitado ao máximo a necessidade de importar solo de outras áreas externas ao empreendimento, bem como serão tomadas medidas para minimizar a sobra de materiais, visando na medida do possível uma compensação nos volumes de corte e aterro. Muro Grampeado / Muro de Gravidade A implantação de muro grampeado é uma técnica em que o reforço do maciço é obtido por meio da inclusão de elementos, como grampos, resistentes à tensões de tração, esforços cortantes e momentos de flexão. Os elementos de reforço são muito semelhantes às ancoragens, porém sem pré-tensão ou trecho livre. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 50 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Os grampos podem ser introduzidos no maciço por cravação direta de elementos metálicos (grampo cravado) ou por meio de pré-furo, seguido pela introdução da barra metálica e preenchimento do furo por nata ou argamassa de cimento (grampo injetado). Muros grampeados têm sido empregados tanto em taludes naturais, ou previamente escavados, quanto em escavações, nos quais as condições de estabilidade não são satisfatórias e nos casos que se pretende uma intervenção de menor proporções, como é o caso dos corredores da SPTrans. No caso de cortes, o solo natural adjacente à escavação é reforçado de modo a manter-se sem suporte a profundidades que exigiriam, normalmente, a instalação de cortinas de estacas ou paredes moldadas, ancoradas ou escoradas. Nestes casos, o grampeamento é realizado na massa de solo à medida que a escavação é executada, em etapas. A altura de escavação máxima, em cada etapa, depende do tipo de terreno e da inclinação da face. Deve ser estável ao longo da fase de escavação, instalação do reforço até a aplicação de um revestimento delgado de concreto projetado. Os muros de gravidade são constituídos de concreto armado e podem ser de vários tipos e tendo como principal vantagem diminuir o volume da estrutura de arrimo. A sua estabilidade é garantida pelo peso do retroaterro, que age sobre a laje da base fazendo com que o conjunto muro-aterro funcione como uma estrutura de gravidade. Os muros utilizam fundação direta, porém em casos especiais poderão ter fundações profundas constituídas por estacas ou tubulões, as quais devem atender às especificações do projeto. Também é prevista a aplicação de dispositivos de drenagem constituídos por drenos de areia ou geotêxteis e barbacãs para alívio da pressão da água na estrutura de contenção. Também são previstas juntas estruturais que terão os espaçamentos fechados por meio de juntas de neoprene ou material similar. O reaterro deve ser executado em camadas com espessuras de 0,20m, compactadas manualmente com cepos ou através de equipamento mecânico leve, de forma a evitar danos na estrutura. Para realização das rampas de acesso às Obras de Arte Especiais – OAE’s dos Corredores de Ônibus não foram estudadas alternativas locacionais, uma vez que seu objetivo é melhorar o tráfego de veículos nas principais vias da região leste de São Paulo, bem como proporcionar melhoria nas condições de transporte público nas mesmas. Algumas das avenidas onde os corredores serão implantados já existem faixas reservadas para a circulação de ônibus à direita da via, como na Radial 1 e Av. Itaquera/Líder. A transferência do corredor para o lado esquerdo Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 51 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte liberará uma faixa destas avenidas para a circulação de veículos leves e evitará os constantes conflitos com veículos de passeio que pretendem acessar áreas comerciais e de serviços instaladas nestas avenidas, bem como atrasos e insegurança aos usuários de ônibus. No caso da avenida Aricanduva ocorrerá a substituição da faixa exclusiva de ônibus já existente pela implantação de um corredor delimitado por faixa e tachão, mantendo-a no lado direito da via. Devido à necessidade de ensaios e algumas variáveis a serem definidas, determinou-se apenas os locais onde serão necessárias as contenções, não sendo especificado qual tipo será utilizado: Quadro 4.1.2-1: Localização de realização de muros de contenção: Muros Localização Próxima Extensão (m) Altura próxima (m) Parada Bandeira “B” --- 40 2 Parada Cel. Oscar Poto --- 205 3 Parada Ibirapuera “A” Lado Direito Sentido Rio Bonito 300 4 Parada Ibirapuera “A” Lado Esquerdo Sentido Rio Bonito 100 3 Parada Ibirapuera “B” Lado Direito Sentido Rio Bonito 270 3 Parada Pedro de Toledo Lado Esquerdo Sentido Rio Bonito 850 5 Parada Pedro de Toledo Lado Direito Sentido Rio Bonito 630 6 Parada 11 de Junho “A” Lado Direito Sentido Rio Bonito 200 4 Parada 11 de Junho “A” Lado Esquerdo Sentido Rio Bonito 300 6 Parada 11 de Junho “C” / Parada Indianópolis Lado Direito Sentido Rio Bonito 930 5 Parada 11 de Junho “C” Lado Esquerdo Sentido Rio Bonito 160 4 Parada Indianópolis Lado Esquerdo Sentido Rio Bonito 400 5 Parada Aratãs “A” --- 210 3 Parada Bandeirantes --- 110 4 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 52 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Alternativas de Frota Para se verificar o impacto referente as emissões de poluentes, foram calculadas as emissões para a situação atual e para a situação futura considerando para ambos os casos a composição da frota, quilometragem por ela percorrida, velocidade média do corredor e a demanda existente. No que tange a composição da frota foi analisado quanto aos tipos de veículos e a tecnologia de sua motorização. Assim temos: • • Tipo de veículo: o Micro ônibus e ônibus leves (80 a 130kW) o Convencional e Padron (150 a 190kW) o Articulado e Bi-articulado (200 a 250kW) Motorização: o CONAMA P-5 ou EURO 3 – Foi considerado a frota atual e futura composta apenas por veículos Euro 3 para que se possa avaliar o ganho do sistema, sem a utilização de tecnologias mais limpas que eventualmente poderão ser adotadas nos corredores futuros. A análise dos tipos de frota para a Região Sul 2 é apresentada no quadro a seguir com as características atuais e futuras. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 53 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Quadro 4.1.2-2: Características dos tipos de frota Corredor Miniônibus Padron Articulado Total V média (km/h) Demanda Região Sul – 2 (FUTURA) 23 de Maio 0 55 90 145 25 23 de Maio 0 50 75 125 25 23 de Maio 0 40 140 180 25 23 de Maio 0 40 80 120 25 TOTAL 0 185 385 570 - - 118638 Região Sul – 2 (ATUAL) 23 de Maio – Trecho 3 169 266 172 607 14 23 de Maio – Trecho 2 0 172 123 295 14 23 de Maio – Trecho 1 0 95 38 133 14 TOTAL 169 533 333 1035 - 118638 A partir dos dados da tabela anterior, foram calculados os valores de emissões para Região Sul 2, com o intuito de verificar o impacto ambiental. Tal avaliação foi realizada, como mencionado anteriormente, considerando a frota atual e a futura, composta apenas por veículos Euro 3 para que se possa avaliar o ganho do sistema. O cálculo foi realizado em duas etapas: na primeira etapa considerou-se apenas a troca da frota onde os ônibus menores (micro-ônibus) foram na sua maioria trocados por ônibus maiores (articulados e bi-articulados) de forma a diminuir o número de ônibus na frota, mas aumentar a capacidade de transporte. Na segunda etapa considerou-se a troca de frota mais o incremento da velocidade, que é o fator preponderante na implantação de um corredor. Os resultados mostram claramente que os ganhos obtidos com a melhoria do sistema, isto é a otimização de frota mais o incremento da velocidade são fundamentais e trazem enormes benefícios ao usuário e ao meio ambiente, reduzindo em média as emissões de CO em 60%, de HC em 47%, NOx em 45%, MP em 47% e CO2 em 43%. Considerando-se o incremento da Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 54 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte velocidade a média da redução das emissões foi de CO em 75%, de HC em 62%, NOx em 62%, MP em 66% e CO2 em 55%. Se entendermos que no momento de entrada da operação desses sistemas parte da futura frota já será dotada da nova tecnologia de motores P7 ou EURO 5, estes ganhos serão ainda maiores. 4.2. Alternativas Locacionais Para um empreendimento com as características do Corredor 23 de Maio, um corredor o qual prevê a implantação de faixas à esquerda, a alternativa de menor impacto ambiental e social é a utilização de eixos viários existentes, tornando-se também a alternativa de menor custo de implantação. Além disso, a implantação do Corredor em eixos viários reduz a intervenção para desapropriações. Dessa forma, para o referido empreendimento, não cabe a análise clássica de alternativas de traçado, comum em outros estudos ambientais de empreendimentos de transportes. Os eixos a serem utilizados se tratam das principais avenidas que interligam a zona norte à zona sul, os quais possuem grande fluxo de veículos individuais e veículos de transporte coletivo, verificando-se a necessidade de implantação de um empreendimento como o proposto para o incentivo da utilização do transporte coletivo e redução da utilização de transporte individual. O projeto geométrico do empreendimento será desenvolvido de forma que possibilite a circulação de ônibus de grande porte, que garanta ou melhore a capacidade de tráfego local, e as paradas serão desenvolvidas com o intuito de sempre permitir a ultrapassagem, minimizando as filas de ônibus para embarque e desembarque. Sua implantação irá possibilitar e promover conexões intermodais, por meios de equipamentos que permitam e incentivem a integração com outros modos de trasportes, incluindo os sistemas ferroviário, metroviário e cicloviário. Do projeto funcional para o projeto básico foram realizadas modificações para maior adequação ao viário existente e melhores condições de tráfego, as quais serão tratadas a seguir: Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 55 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Trecho 1: - Passagem subterrânea de acesso ao Terminal Santana: Inicialmente, o projeto previa a saída do Terminal Santana em nível, o que conduzia a importantes cruzamentos e interferências entre os fluxos comuns e o BRT, onde pode-se destacar os fluxos da Avenida Brás Leme, Avenida Santos Dumont e Avenida Voluntários da Pátria. Se a estes fluxos fosse adicionada a presença de duas pistas de BRT com prioridade sobre os demais fluxos, tal fato resultaria na reduzida funcionalidade viária da área em questão. Visando evitar tal interação prejudicial entre o fluxo comum e o fluxo do BRT, optou-se no Projeto Básico pela implantação de saída do Terminal Santana por meio de uma passagem subterrânea saindo do piso inferior do Terminal, a qual desemboca diretamente no separador central da Avenida Santos Dumont. - Alargamento do Viaduto de Acesso à Marginal para 6,5 metros de largura útil: O Projeto Funcional do Viaduto de Acesso à Marginal apresentava 3,5 m de largura útil, o que, em caso de avaria de um ónibus conduzia à impossibilidade de circulação. A adoção no Projeto Básico de uma largura útil de 6,5 m possibilita o cruzamento de dois ónibus em caso de avaria, e a manutenção do funcionamento do viaduto. - Passagem Subterrânea João Teodoro: O cruzamento da Av. Tiradentes com a Rua João Teodoro / Rua Ribeiro de Lima constitui-se como um importante cruzamento de fluxos viários, o qual diminui atualmente a capacidade da avenida. Se a isso adicionarmos a presença de duas pistas de BRT com prioridade sobre os demais fluxos, concluiu-se que, a funcionalidade do cruzamento ficaria muito reduzida. Com isso, optou-se no Projeto Básico por desnivelar inferiormente as pistas centrais da Av. Tiradentes (pistas comuns e de BRT), o que favorece muito o cruzamento e melhora a sua capacidade, mesmo em relação aos dias de hoje, possibilitando ao BRT uma circulação totalmente desimpedida em todas as circunstâncias. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 56 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte - Vale do Anhangabaú: Na área central haverá entre linhas de passagem e linhas de retorno, um total de 12 linhas. Em termos de oferta, o atendimento previsto para a área central é da ordem de 70 ônibus articulados na hora do pico, dos quais, 45 ônibus hora com retorno na área central proveniente do tramo Sul do corredor e os demais 25 ônibus hora de passagem. A demanda de embarques na hora pico da tarde é estimada em 10 mil passageiros, dos quais 6.800 deverão ocorrer nas linhas com retorno na área central. Conforme já aqui descrito, as condições de circulação e viárias restringem bastante as opções para o estabelecimento de um local adequado para o embarque e desembarque da demanda dessas linhas de retorno na área central. Com efeito, as opções atuais, no Viaduto Brigadeiro Luis Antônio (Largo São Francisco), Praça da Sé e Praça João Mendes, não são satisfatórias em termos de acesso dos ônibus para uma operação de um eixo em padrão BRT. De igual forma, haverá restrições para o estabelecimento de estruturas de estações fechadas, com cobrança no acesso. A solução apontada é a distribuição dos locais de embarque e desembarque dos passageiros na área central ao longo do segmento do corredor que se estende entre a Praça da Bandeira e o cruzamento com a Av. Senador de Queiroz. Nesse segmento haverá duas estações com operação de passagem: • Estação Túnel Anhangabaú, posicionado à direita da via, em faixa exclusiva, e utilizando os acessos originalmente concebidos no projeto de reurbanização do Vale do Anhangabaú que ligam a via ao calçadão, e que hoje se encontram fechados. • Estação Santa Efigênia, posicionada sob o viaduto de mesmo nome. Evidentemente, essas estações não são suficientes para o atendimento da demanda com origem/destino na área central, como também não permitem uma operação de retorno das linhas provenientes do tramo sul do corredor, que precisam promover o retorno operacional. Assim, o projeto propõe o estabelecimento de uma nova estação no Vale do Anhangabaú, posicionada no calçadão, que estará articulada com a estação situada no plano inferior, no túnel. Evidentemente, o estabelecimento dessa estação é proposta de forma cuidadosa, levando em Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 57 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte consideração as características do local e o seu significado para a cidade. Do ponto de vista da acessibilidade dos usuários, a disposição desta estação, com plataformas superiores, no piso da calçada do Vale do Anhangabaú, e outro inferior, no Túnel, representa um expressivo benefício, haja vista a posição central e equidistante que esse local representa tanto em relação aos destinos do lado da Rua Líbero Badaró, Largo e Rua São Bento, Rua Boa Vista, Praça da Sé, entre outros no lado Leste da Área Central, como do lado Oeste: Av. São João, Praça Ramos de Azevedo, Rua Xavier de Toledo, Av. Ipiranga etc. Requisitos estabelecidos para a implantação da estação Vale do Anhangabaú A estação Vale do Anhangabaú, projetada observa os seguintes requisitos: a) Uso restrito, em termos da frequência de ônibus com retorno nessa estação, prevista para um valor máximo da ordem de 45 ônibus/hora (intervalo de 90 segundos) na hora de pico e da ordem de 30 ônibus/hora (intervalo de 120 segundos) nos horário de vale; b) Utilização de ônibus com tecnologia avançada nas linhas que operarem nessa estação, com baixo grau de ruído e baixa emissão de gases, mediante tecnologia de tração híbrida, como ainda, eventualmente, com guiagem ótica, que permite a redução da faixa de rolamento. c) Circulação em baixa velocidade, tal qual, nos terminais de ônibus, a uma velocidade da ordem de 10 a 20 km/h; d) Operação restrita ao embarque e desembarque, sem tempo de parada, descanso ou estacionamento, não havendo, em qualquer hipótese a possibilidade de configuração de uma operação como terminal; e) Utilização da faixa de rolamento que hoje já é empregada pelos veículos de serviço que acessam os edifícios posicionados no Vale, portanto sem prejuízo das áreas de circulação dos pedestres; f) Manutenção do contínuo do piso de caminhamento dos pedestres na área do calçadão, logo, sem que se estabeleça uma “via” para os ônibus, e se mantenha a preferência do pedestre; g) Demarcação da faixa de rolamento dos ônibus com piso diferenciado e pequenos elementos (frades) equipaçados, como forma de balizamento; h) Implantação de duas estruturas de plataforma, com parada à direita, ambas cobertas e fechadas, sendo uma no sentido Norte – Sul (lado Oeste) e outra no sentido Sul – Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 58 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Norte (lado Leste), próximas às áreas neutras e de “sombra” do calçadão para que não seja gerado uma intrusão visual ou obstáculos à circulação dos pedestres; i) Incorporação da estrutura concebida no tratamento de restauração de todo o conjunto urbanístico do Vale do Anhangabaú. - Ciclovias / ciclorrotas: O Trecho 1 não contempla ciclovia, pois não existe possibilidade de implantação parelelo ao corredor, não havendo gabarito suficiente para tal. Como contra-partida, foi desenvolvida uma proposta de ciclorrota que utiliza o viário lindeiro ao corredor como alternativa, conforme figura 4.21. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: Agosto / 2013 A Folha: Página 59 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 60 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Trecho 2: - Conjunto de viadutos na Avenida Pedro Álvares Cabral: Na consolidação do Projeto Funcional não estava contemplado o retorno dos ônibus proveniente da região sul, bem como não era prevista a entrada de ônibus oriundos das avenidas Brasil e Brigadeiro Luís Antônio para o corredor. No projeto básico, com a ampliação de um dos viadutos, tornando-o bidirecional, e readequação do viário local, foi possível complementar o ingresso e o retorno das linhas mencionadas. - Parada Tamoios: No projeto funcional foi previsto o fechamento de entrafa de veículos para a área da Infraero, no entanto, no projeto básico foi projetada nova entrada para a Infraero, sendo necessário acerto geométrico no acesso da rua Tamoios para a Avenida Washington Luís e deslocamento da Parada Tamoios. - Viadutos de acesso ao Terminal Jardim Aeroporto: No projeto funcional era prevista a implantação de dois viadutos no sentido sul, para acessar o Terminal Jardim Aeroporto. Devido a complexidade de implantação, gabaritos e adequação geométrica, o projeto básico não contempla esses viadutos, dessa forma os ônibus terão acesso ao terminal por meio dos viários locais e suas devidas adequações. - Ciclovias / ciclorrotas: O Trecho 2 não contempla ciclovia, pois não existe possibilidade de implantação parelelo ao corredor, não havendo gabarito suficiente para tal. Como contra-partida, foi desenvolvida uma proposta de ciclorrota que utiliza o viário lindeiro ao corredor como alternativa, conforme figura 4.22. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: Agosto / 2013 A Folha: Página 61 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 62 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Trecho 3 - Parada Santa Catarina No início do Trecho 3, houve alteração na localização da Parada Santa Catarina, a qual foi deslocada de modo a ficar o mais próximo possível da linha 17 – Ouro (Metrô) na Av. Roberto Marinho. - Implantação da Trincheira Chaves. A implantação da trincheira irá possibilitar a coleta do tráfego de veículos que trafegam pela Av. Washington Luis no sentido centro, evitando o entrelaçamento do fluxo de veículos com o corredor que seguirá pela Av. Interlagos. - Parada Nossa Senhora do Sabará: Houve o deslocamento da Parada Nossa Senhora do Sabará para o Viaduto na interseção da Av. Interlagos x Av. Nossa Senhora do Sabará. Na consolidação do funcional a parada encontrava-se na altura da Rua Interlagos e foi deslocada para parte superior do Viaduto de modo a dar acesso dos usuários ao Corredor Sul 1 que irá operar na Avenida Nossa Senhora do Sabará. A acessibilidade se dará através de escadas fixas e rolantes e elevadores. -Trincheira Nações Unidas: A Trincheira Nações Unidas foi eliminada no cruzamento da Av. Interlagos x Av. Nações Unidas, de modo a possibilitar a implantação da Parada com integração à estação Pedreira da CPTM. Adequação da plataforma na Avenida Teotônio Vilela: Na Av. Senador Teotônio Vilela a plataforma projetada foi adequada a largura da plataforma existente de modo a minimizar as áreas de desapropriação. O tráfego de veículos particulares se Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 63 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte dará através de uma faixa por sentido com largura de 3,5 m, porém o tráfego de ônibus será realizado por corredor exclusivo com uma faixa de tráfego por sentido. Ao longo de todo o projeto viário foram efetuadas análises de modo a reduzir de forma significativa as áreas de desapropriação. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 64 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte 5. PLANOS E PROJETOS COLOCALIZADOS Neste Capítulo são analisados os vários planos e projetos urbanos, viários, hídricos, regionais e de paisagismo previstos nas várias esferas governamentais para o entorno do Corredor 23, buscando apreender as necessidades e possibilidades de interações entre eles. Este item descreve os principais projetos colocalizados em estudo, em execução ou previstos para a região onde o empreendimento será implantado. A zona leste do município de São Paulo tem recebido diversos investimentos públicos, visando a melhoria da infraestrutura da região. Os projetos colocalizados identificados abrangem empreendimentos de diferentes setores, tais como transporte, educação, economia e lazer. Para identificar os principais projetos, foram pesquisadas fontes como: Plano Diretor Estratégico do MSP; Planos Regionais das Subprefeituras da Zona Leste; informações do Metrô, da CPTM e da EMTU sobre o plano de expansão e modernização dos sistemas de transporte na RMSP; entre outras. A análise da relação entre os projetos colocalizados e o empreendimento proposto, permite afirmar que as intervenções necessárias para os Terminais Urbano e Rodoviário Satélite de Itaquera e para o Programa Corredores de Ônibus da Zona Leste de São Paulo apresentam sinergia positiva com tais projetos, principalmente em relação à conexão com diferentes modalidades de transporte. A seguir, são apresentados os projetos colocalizados previstos ou em implantação na região do empreendimento. Ao final deste capítulo é apresentada a Figura 5-8, onde é possível observar a localização dos principais projetos colocalizados. Inserção Estratégica Este item contextualiza as propostas legais a serem executados pelo Poder Público – sobre o sistema viário e sobre o sistema estrutural de transporte público – em consonância com o Corredor SUL 2. Para tanto, foi consultado o Plano Diretor Estratégico, instrumento municipal responsável pelas diretrizes do planejamento urbano. Como visto anteriormente, o Corredor 23 de Maio Região Sul 2 será implantado ao longo do trajeto formado pela Avenida Prestes Maia, Avenida Tiradentes, Ponte das Bandeiras, Avenida Santos Dummont, Avenida 23 de Maio, Avenida Professor Ascendino Reis, Avenida Rubem Berta, Avenida Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 65 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Moreira Guimarães, Avenida Washington Luís, Avenida Interlagos e Avenida Senador Teotônio Vilela. Trata-se de um trajeto estratégico – em termos de mobilidade – para a cidade de São Paulo, não apenas por reunir algumas das suas avenidas mais movimentadas, mas também por conectá-la longitudinalmente. No caso, liga a subprefeitura de Santana, localizada na zona norte do município, à subprefeitura de Cidade Ademar, na zona sul. O trajeto ainda atravessa a subprefeitura da Sé, ponto de referência histórica na conexão entre as linhas utilizadas no transporte público. Embora a linha 1 azul do metrô conecte as regiões norte e sul do município, com um trajeto bem compatível com o do empreendimento, as avenidas mencionadas encontram-se sobrecarregadas quanto à demanda diária de veículos automotores. O mesmo trajeto, na Avenida 23 de Maio, pode variar de 5 a 50 minutos nos extremos diários de uso. Na parte da manhã, os veículos se mantêm, em média, a 9,2 km/h no corredor formado pelas avenidas Zaki Narchi, Santos Dumont, Tiradentes e Prestes Maia. Com os maiores picos de lentidão para a cidade antes do meio-dia, essa rota liga a zona norte à região central. A linha 1 Azul do metrô, rota alternativa às avenidas do empreendimento, igualmente excede a própria capacidade de saturação nos horários de pico. Transporta, em média, mais de 1 milhão de passageiros nos dias úteis, não muito a menos que a linha 3 Vermelha do metrô, com 1,90 milhão de passageiros diários nos dias úteis. A própria necessidade de desafoga-las levou à implantação da linha 4 Amarela do metrô, conectando-as com acessos nas estações Luz e Santa Cecília. Dessa forma, dado o sobrecarregamento da infraestrutura geral do transporte público, a ampliação da rede de metrô e a otimização do espaço das vias mostram-se inevitáveis. Para o último caso, tem sido um consenso a utilidade de corredores destinados a veículos automotores – no caso, ônibus e taxis – que transportem mais passageiros ocupando menos espaço. O presente documento se refere ao trecho denominado Região Sul 2 que abrange 01 corredor – de 25, 3 Km – e 03 terminais. Como abordado previamente, atravessa os limites políticoadministrativos das subprefeituras de Cidade Ademar, Jabaquara, Sé, Capela do Socorro, Vila Mariana, Santana e Santo Amaro. O Plano Diretor Estratégico do município de São Paulo, e os Planos Regionais Estratégicos das subprefeituras em questão, abordam mudanças no traçado Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 66 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte viário, que também visam desafogar a infraestrutura ligada ao transporte, capazes de interferir no fluxo de veículos da rota deste empreendimento. Plano Diretor Estratégico – PDE DO MSP O Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo é o instrumento global e estratégico da política de desenvolvimento urbano, determinante para todos os agentes públicos e privados que atuam no Município. Em seu Título II, Capítulo III e Seção II, Subseção III trata da “DA CIRCULAÇÃO VIÁRIA E TRANSPORTES”. Está entre seus objetivos garantir e melhorar a circulação e o transporte urbano (ampliando a rede viária quando necessário) e priorizar o transporte coletivo ao transporte individual. Consta entre suas diretrizes implantar novas vias ou melhoramentos viários em áreas em que o sistema viário estrutural se apresente insuficiente, em função do transporte coletivo e implantar corredores segregados e faixas exclusivas de ônibus, reservando espaço no viário estrutural para os deslocamentos de coletivos, conforme demanda de transporte, capacidade e função da via Planos Regionais Estratégicos Os Planos Regionais Estratégicos complementam o Plano Diretor Estratégico, coordenando as ações políticas de desenvolvimento urbano em uma escala de maior detalhe. Cada subprefeitura do município tem um PRE próprio, prevendo, entre outras coisas, as principais ações sobre sua Rede Viária Estrutural e seu Transporte Público Coletivo). Dada a natureza sistêmica da rede viária em um espaço urbano, a área de influência de um projeto é capaz de sobrepor-se à de outro mesmo quando distantes. Seguem abaixo as ações sobre a Rede Viária Estrutural e Transporte Público de cada subprefeitura integrante da AII do meio socioeconômico deste empreendimento que apresentam interface com o Corredor 23 de Maio visando sobretudo melhoria na mobilidade urbana. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 67 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Planos De Transporte e Sistema Viário Subprefeitura de Santana/Tucuvi A Seção II – Rede Viária Estrutural, do Plano Regional Estratégico desta subprefeitura afirma a necessidade das seguintes obras visando a inserção de ciclovias na Subprefeitura de Santana/Tucuruvi • Avenida Brás Leme; • Avenida Dr. Antonio Maria de Laet; • Ligação da Av. Cruzeiro do Sul e Av. Engenheiro Caetano Álvares; O Quadro nº 02 e 03 do Livro V, anexos ao Plano Regional Estratégico da Subprefeitura de Santana/Tucuruvi, apresentam os projetos referentes ao transporte público e rede estrutura viária da subprefeitura em questão. Quadro 5-1: Prospostas para a Rede Viária Estrutural ITEM PROPOSTA OBJETIVO META LOCALIZAÇÃO/ 01 Túnel Ligação entre vias 2012 Av. Luiz Dumont Villares com Av. Antonio Maria de Laet 02 Ligação da Av.Eng. Caetano Álvares X Av.Cruzeiro do Sule ciclovia Ligação entre os distritos de Santana e Mandaqui 2012 Av. Eng. Caetano Álvares com Av. Cruzeiro do Sul (Santana-Mandaqui) 03 Ligação Viária e ciclovia Melhorar o fluxo viário 2006 Continuação da Av. Brás Leme - Rua Darzan X Av. Gen. Ataliba Leonel (Santana) 04 Implantação de alça de acesso Melhorar o fluxo viário 2006 Distrito Santana – Alça de acesso à Marginal Tietê 05 Implantação da segunda pista viária e ciclovia Melhorar o fluxo viário/Alternativa de transporte 2006 Av. Dr. Antonio Maria de Laet- Distrito Tucuruvi Fonte: Plano Regional Estratégico da Subprefeitura de Santana/Tucuruvi – PRE – ST Quadro nº 02 do Livro V - Anexo à Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004 Rede Viária Estrutural Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 68 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Quadro5-2: Propostas para a Rede Estrutural de Transporte Público ITEM PROPOSTA META LOCALIZAÇÃO/ OBJETIVO Descongestionar a Rua Marechal Odylio Denys e 01 Terminal Intermodal 2012 Distrito Santana Terminal Rodoviário do Tietê. Av. Cruzeiro do Sul causado pela baldeação de usuários do terminal Terminal Intermodal e 02 área para estacionamento de Melhorar o fluxo viário e 2012 Distrito Tucuruvi Terminal do Metrô Tucuruvi bicicletas. - Rua Alfredo Pujol com Al.Afonso Schmidt - Rua Voluntários da Pátria com Rua Dr. César - Av. Cruzeiro do Sul com Rua Dr. Olavo Egidio - Rua Ezequiel Freire com Rua Dr. Olavo Egidio 03 Estações de Transferência 2006 - Av. Gal. Ataliba Leonel com Av. Luis Dumont Villares - Av. Tucuruvi com Av. Mazzei - Av. Nova Cantareira com Av. Sezefredo Fagundes - Cruzamento da Rua Voluntários da Pátria com Av. Engo. Cartano Álvares - Av. Conselheiro Moreira de Barros com Av. Engº. Caetano Álvares 04 05 06 Estação de Transferência Passa Rápido Passa Rápido Passa Rápido 2012 - Av. Água Fria com Rua Vaz Muniz - Avenida Zaki Narchi entre Avenida Voluntários da Pátria e Rua Cel. Marques 2006 2012 - Ligação nova da Av. Cruzeiro do Sul com a R. Mateus Leme (proposta pela SIURB) até Av. Engenheiro Caetano Álvares - Av. Brás Leme entre Rua Prof. J. Delamilis e Av. Cruzeiro do Sul - Trecho da Av. Gal. Ataliba Leonel com servir de alternativa para o transporte na região Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 69 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte ITEM PROPOSTA META LOCALIZAÇÃO/ OBJETIVO Av. Cruzeiro do Sul, Av. Luiz Dumont Villares, Av. Dr. Antonio Maria De Laet até a Av. Tucuruvi - Trecho da Av. Engo. Caetano Álvaares entre Av. Voluntários da Pátria e Av. Imirim ( limite da Subprefeitura) - Ponte Cruzeiro do Sul, Av. Cruzeiro do Sul até Rua Dr. Olavo Egidio 07 Corredor Metropolitano 2012 A. Dr. Antonio Maria De Laet, trecho entre Rua Cônego Ladeira até Rua Manuel Gaya e desta até o limite da Subprefeitura. - Ponte das Bandeiras, Praça Campo de Bagatelle, Av. Santos Dumont, Av. Gal. Ataliba Leonel até Av. Cruzeiro do Sul - Av. Voluntários da Pátria com Av. Brás Leme até Estação de Transferência - Do Estação de Transferência até Rua Conselheiro Saraiva - Da Av. Cruzeiro do Sul, seguindo pela Rua Alfredo Pujol até o limite da Subprefeitura 08 Programa Via Livre 2006 - Do Estação de Transferência da confluência da Rua Alfredo Pujol com Rua Dr. César, seguindo pela Av. Imirim até o limite da Subprefeitura na Rua Conselheiro Moreira Barros - Da Avenida Voluntários da Pátria, seguindo pela Rua Dr. Olavo Egidio até Av. Zaki Narchi - Rua Dr. Conselheiro Saraiva entre Rua Dr. Zuquim e Av. Voluntários da Pátria - Rua Conselheiro Saraiva, Rua José Debieux até Av. Voluntários da Pátria - Rua Dr. Zuquim, trecho da Rua Dr. Gabriel Piza, Av. Nova Cantareira, Av. Sezefredo Fagundes até Rua Manuel Gaya (limite da Subprefeitura) Fonte: Plano Regional Estratégico da Subprefeitura de Santana/Tucuruvi – PRE – ST Quadro nº 03 do Livro V - Anexo à Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004 Rede Estrutural de Transporte Público Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 70 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Subprefeitura da Sé A Seção II – Rede Viária Estrutural, do Plano Regional Estratégico desta subprefeitura propõe os seguintes melhoramentos viários adequados aos planos urbanísticos e projetos de intervenções estratégicas: • Promover o rebaixamento das vias centrais da Avenida Tiradentes nas proximidades da Rua São Caetano até a proximidade do Museu de Arte Sacra, privilegiando o pedestre, na área de influência do “Programa Monumenta Luz”; • Implantar a ligação da Avenida Ribeiro de Lima com Avenida Duque de Caxias, passando sob o Jardim da Luz e estrada de ferro operada pela CPTM, para permitir o fechamento da contrarótula através da Rua João Teodoro, garantindo maior conforto ao percurso do pedestre na área de influência do “Programa Monumenta Luz”; • Promover a integração dos bairros lindeiros à via elevada Presidente Arthur da Costa e Silva por meio do aproveitamento da sua estrutura para instalação de espaços de uso coletivo e criar condições para viabilizar outras alternativas ao sistema viário de ligação leste/oeste, visando, no futuro, à eliminação desta estrutura viária, com vistas a propiciar a integração dos bairros de Vila Buarque e Santa Cecília; • Melhorar a micro-acessibilidade da área central, garantindo o acesso aos portadores de necessidades especiais e permitindo a seletividade de tráfego; • Estimular a implantação de garagens subterrâneas na área interna à contra-rótula e, principalmente, nas proximidades dos “calçadões”; • Adotar medidas de moderação de tráfego com redutores de velocidade para as vias coletoras que atravessam a Zona Exclusivamente Residencial – ZER 1/01. Já a Seção III – Rede Estrutural de Transporte Público Coletivo, propõe as seguintes diretrizes: • Implantar o corredor preferencial exclusivo de ônibus entre a Rua Maria Paula e o início da Avenida Rangel Pestana; • Vedar a utilização das calçadas para ponto terminal da linha de ônibus ou de transporte coletivo na região interna à contra-rótula viária; • Implantar as estações de transferência e terminais definidos pelo Sistema Integrado de transportes de Passageiros – SITP, definido no Plano de Transporte; Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 71 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte • Promover gestões junto ao Metrô para, à época da implantação da Linha 4 Amarela, realizar aproveitamento urbanístico de áreas remanescentes de desapropriação, ofertando espaços de uso coletivo equipados para o convívio; • Implantar projeto Via Livre conforme o disposto na tabela xxx (tabela seguinte); • Melhorar as condições de acessibilidade de pedestres, por meio da recuperação de calçadas e racionalização do sistema de sinalização, com atenção especial para as pessoas portadoras denecessidades especiais. Quadro 5-3: Propostas para a Rede Estrutural Viária ITEM PROPOSTA META 1 Via Projetada (Rua João Teodoro – Rua Bresser) 2012 2 Rua João Teodoro (Avenida do Estado – Rua Silvia Telles) 2012 3 Rua Prates (Rua José Paulino – Rua Ribeiro de Lima) 2012 4 Av. Presidente Castelo Branco (rua Sérgio Tomás – Av. do Estado) 2012 5 Via Projetada (Avenida Cruzeiro do Sul – Rua Pascoal Ranieri) 2012 6 Rua Pascoal Ranieri (Via Projetada – Av Bom Jardim) 2012 7 Av. Bom Jardim (Rua Pascoal Ranieri – Pça Ilo Ottani) 2012 8 Praça Ilo Ottan 2012 9 Av. do Estado – Av. Tiradentes 2012 10 Rebaixamento das vias centrais da Avenida Tiradentes da rua São Caetano até o Museu de Arte Sacra 2012 11 Ligação da Avenida Ribeiro de Lima com Avenida Duque de Caxias passando sob o Jardim da Luz para permitir o fechamento da contra- rótula 2012 12 13 Fonte: PRE – SÉ. Passagem de Pedestre saindo do passeio do Masp e interligando com o Parque Tenente Siqueira Campos Implantar transposição de pedestre interligando o Pátio do Colégio com o Parque Dom Pedro I 2012 2012 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 72 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Subprefeitura de Vila Mariana A Seção II – Rede Viária Estrutural, do Plano Regional Estratégico desta subprefeitura propõe os seguintes melhoramentos viários adequados aos planos urbanísticos e projetos de intervenções estratégicas: • Implantação de galeria em desnível na avenida Pedro Bueno sobre a avenida engenheiro Armando de Arruda Pereira e conexão com a avenida dos Bandeirantes; • Complementação do túnel Airton Sena e melhoria da avenida Rubem Berta e avenida 23 de Maio em direção ao Paraíso; • Melhoria nas alças de acesso do viaduto da avenida Moreira Guimarães sobre a avenida dos Bandeirantes; • Estabelecer as zonas de baixa velocidade em áreas residenciais e implantar dispositivos moderadores de velocidade; • Continuação e melhoria da avenida Jurandir até a avenida Washington Luís. Já a Seção III – Rede Estrutural de Transporte Público Coletivo propõe as seguintes diretrizes: • Implantação da continuidade da linha 5 Lilás do Metrô, que cruza o distrito de Moema; • Extensão da linha 3 do Metrô no sentido Sudeste; • Implantação de corredor de ônibus de média capacidade nas avenidas Vinte e Três de Maio, Rubem Berta e Moreira Guimarães. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 73 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Quadro 5-4: Rede Viária Estrutural ITEM PROPOSTA OBJETIVOS 01 Vias Estruturais - PDE 2. Sistema Viário Estrutural N3: trechos de diversas vias conforme constante do Quadro nº 03, anexo à Lei nº 13.430 de 13 de Setembro de 2002 (PDE) 02 Melhoramentos Viários e Abertura de Novas Vias - PDE e PRE 9. Complementação do túnel Airton Sena e melhoria da Av. Rubem Berta e Av. 23 de Maio em direção ao Paraíso (PRE) 03 Melhoramentos Viários e Abertura de Novas Vias - PDE e PRE 10. Melhoria nas alças de acesso do viaduto da Av. Moreira Guimarães sobre a Av. dos Bandeirantes (PRE) 04 Melhoramentos Viários e Abertura de Novas Vias - PDE e PRE 12. Continuação e melhoria da Av. Jurandir até a Av. Washington Luís (PRE) Fonte: Plano Regional Estratégico da Subprefeitura Vila Mariana - PRE – VM QUADRO 02 do Livro XII - Anexo à Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004 Rede Viária Estrutural Quadro 5-5 – Rede Estrutural de Transporte Público ITEM PROPOSTA META OBJETIVO VM - 01 Metrô - Linhas / Estações 2012 Linha 2 - Verde em direção ao Sacomã / São Caetano do Sul: Estação Chácara Klabin VM - 02 Metrô - Linhas / Estaçõe 2012 Linha 5 - Lilás em direção ao Tatuapé/Guarulhos: Estações Ibirapuera/Moema/Servidor/Vila Clementino VM - 03 Terminal Intermodal 2006 Av. Pedro Álvares Cabral com Rua Manoel da Nóbrega VM - 04 Passa Rápido 2006 Avenida Hélio Pellegrino: entre Av. Santo Amaro e Avenida República do Líbano VM - 05 Passa Rápido 2006 Avenida Indianópolis: entre Av. Jabaquara e Av. Ibirapuera VM - 06 Passa Rápido 2006 Av. República do Líbano: entre Av. Ibirapuera e Rua Bento de Andrade VM - 07 Passa Rápido 2006 Rua Manoel da Nóbrega: entre Rua Bento de Andrade e Av. Pedro Álvares Cabral VM - 08 Passa Rápido 2006 Avenida Ibirapuera: entre Av.dos Bandeirantes e Av. 23 de Maio (Viaduto dos Imigrantes) VM - 09 Passa Rápido 2006 Rua Sena Madureira: entre Av. 23 de Maio (Viaduto dos Imigrantes) e Rua Domingos de Morais VM - 10 Passa Rápido 2006 Rua Domingos de Morais/Av.Prof. Noé de Azevedo/Rua Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 74 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte ITEM PROPOSTA META OBJETIVO Vergueiro: entre Rua Sena Madureira e Rua Correia Dias VM - 11 Passa Rápido 2006 Av.Bernardino de Campos/Av. Paulista: entre Rua Correia Dias e Av. Brig. Luís Antônio VM - 12 Passa Rápido 2006 Avenida Moreira Guimarães/Avenida Rubem Berta/Av. 23 de Maio: entre Av. dos Bandeirantes e Rua do Paraíso (Viaduto Paraíso) VM - 13 Passa Rápido 2006 Avenida Santo Amaro: entre Av. dos Bandeirantes e Av. Antonio Joaquim de Moura Andrade VM - 14 Estação de Transferência 2006 Rua Vergueiro com Rua Baltazar Lisboa VM - 15 Estação de Transferência 2006 Avenida Prof. Abraão de Morais com Rua Elisa Silveira VM - 16 Estação de Transferência 2006 Av. Jabaquara com Av. Fagundes Filho VM - 17 Estação de Transferência 2006 Rua Domingos de Morais com Rua Loefgreen VM - 18 Estação de Transferência 2006 Rua Borges Lagoa com Av. Professor Ascendino Reis VM - 19 Estação de Transferência 2006 Rua Professor Aprigio Gonzaga com Av. Professor Abraão de Morais VM - 20 Estação de Transferência 2006 Av. Bernardino de Campos com Rua Vergueiro VM - 21 Estação de Transferência 2006 Rua Vergueiro com Rua Machado de Assis VM - 22 Estação de Transferência 2006 Av. Miguel Stéfano com Av. Jabaquara VM - 23 Estação de Transferência 2006 Av. Ibirapuera com Av. República do Líbano VM - 24 Estação de Transferência 2006 Rua Borges Lagoa com Rua Domingos de Morais VM - 25 Estação de Transferência 2006 Av. Professor Ascendino Reis com Rua Pedro de Toledo Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 75 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte ITEM PROPOSTA META OBJETIVO VM - 26 Estação de Transferência 2006 Av. Ibirapuera com Av. João Castaldi VM - 27 Estação de Transferência 2006 Av. Ricardo Jafet com Rua Santa Cruz VM - 28 Estação de Transferência 2006 Av. Ricardo Jafet com Rua Dr. Mário Vicente VM - 29 Estação de Transferência 2006 Av. Jabaquara com Av. Bosque da Saúde VM - 30 Estação de Transferência 2006 Av. Indianópolis com Av. Rubem Berta VM - 31 Estação de Transferência 2006 Av. Professor Ascendino Reis com Av. Ibirapuera VM - 32 Estação de Transferência 2006 Av. Paulista com Praça Oswaldo Cruz VM - 33 Estação de Transferência 2006 Av. República do Líbano com Rua Afonso Braz VM - 34 Estação de Transferência 2006 Av. Rubem Berta com Av. José Maria Whitaker VM - 35 Via Livre 2006 Rua Pedro de Toledo: entre Av. IV Centenário e Rua Tenente Gomes Ribeiro VM - 36 Via Livre 2006 Av. IV Centenário: entre Av. República do Líbano e Rua Pedro de Toledo VM - 37 Via Livre 2006 Rua Borges Lagoa: entre Av. Ibirapuera e Rua Domingos de Morais VM - 38 Via Livre 2006 Rua Santa Cruz: entre Rua Domingos de Morais e Av. Dr. Ricardo Jafet VM - 39 Via Livre 2006 Rua Tenente Gomes Ribeiro: entre Rua Pedro de Toledo e Rua Loefgreen VM - 40 Via Livre 2006 Rua Loefgreen: entre Rua Tenente Gomes Ribeiro e Av. Dr. Ricardo Jafet VM - 41 Via Livre 2006 Av. Lins de Vasconcelos: entre Rua Domingos de Morais e Rua Coronel Diogo Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 76 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte ITEM PROPOSTA META OBJETIVO VM - 42 Via Livre 2006 Av. Brig. Luís Antônio: entre Av. Paulista e Av. São Gabrie VM - 43 Via Livre 2006 Av. Dr. Ricardo Jafet: entre rua Santa Cruz e Rua Coronel Diogo VM - 44 Via Livre 2006 Av. Jabaquara: entre Av. Indianópolis e Av. Pedro Bueno (Viaduto Jabaquara) VM - 45 Via Livre 2012 Rua Domingos de Morais: entre Av. Lins de Vasconcelos e Rua Correia Dias Fonte: Plano Regional Estratégico da Subprefeitura Vila Mariana - PRE – VM Quadro 03 do Livro XII - Anexo à Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004. Rede Estrutural de Transporte Público Subprefeitura de Santo Amaro A Seção II – Rede Viária Estrutural, do Plano Regional Estratégico desta subprefeitura propõe os seguintes melhoramentos viários adequados aos planos urbanísticos e projetos de intervenções estratégicas: • Obras novas em vias a abrir; • Construção de pontes e viadutos em intervenções pontuais; • Melhoramentos no sistema viário existente. • A criação de uma rótula viária do Centro Histórico ZEPEC, que integra o sistema viário da Operação Urbana Santo Amaro com o da Operação Urbana Pólo de Desenvolvimento Sul, criando a área de pedestres dessa área central. Kissajikian, Sargento Geraldo Santana e Sargento Lorival Alves de Lima: • Interligação complementando o sistema de vias, adequação viária de vias estruturais e coletoras; • recuperação ambiental do fundo de vale do Córrego Zavuvus; • preservação das vias locais e bairros residenciais, em particular o Jardim Marajoara. Já a Seção III – Rede Estrutural de Transporte Público Coletivo, propõe as seguintes diretrizes • Na Operação Urbana da Avenida Santo Amaro, o estabelecimento de transporte coletivo de ônibus integrado ao Metrô e com sistema local, através de terminais de transferência, Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 77 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte estendendo-se pelas Avenidas Santo Amaro e Vereador José Diniz, desde a Av. Prof. Vicente Rao e até o Centro Histórico de Santo Amaro; • Na Operação Urbana Pólo de Desenvolvimento Sul, a integração do sistema de trens e do metrô, o sistema de ônibus e o sistema local de bairro, estendendo-se pela Av. das Nações Unidas a partir da Av. Washington Luis, até o Aterro Sanitário de Santo Amaro e seguindo paralelamente a Av. Eng. Eusébio Stevaux , no mesmo trecho; • Na ZEPEC Centro Histórico, o estudo do desvio das linhas de transporte da área central pela futura rótula viária. Subprefeitura de Jabaquara A Seção II – Rede Viária Estrutural, do Plano Regional Estratégico desta subprefeitura propõe os seguintes melhoramentos viários adequados aos planos urbanísticos e projetos de intervenções estratégicas: • Reestruturar a malha viária existente; • Minimizar os impactos do trânsito em vias locais; • Melhorar a fluidez do tráfego; • Promover melhoramentos atendendo as demandas existentes • Qualificação das vias estruturais e coletoras; • Implantação de ciclovias interligando os parques existentes; • Execução de projetos de intervenções específicas. Já a Seção III – Rede Estrutural de Transporte Público Coletivo, propõe as seguintes diretrizes: • Melhorar o atendimento à população e integrar pontos estratégicos; • Aumentar o uso dos equipamentos urbanos subutilizados; • Consolidar e dinamizar o comércio e serviços locais. • Integrar pontos estratégicos com equipamentos públicos, principalmente o Hospital Sabóia e o Parque do Estado; • Melhorar a acessibilidade e mobilidade da população no território do Jabaquara, inclusive para pedestres, integrando-se com ciclovias, parques lineares, caminhos verdes, equipamentos públicos e estacionamentos; • Garantir a microacessibilidade dos bairros com maior capacidade no seu atendimento; Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 78 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte • Organizar e estimular o tráfego das linhas para favorecer o desenvolvimento econômico em setores estratégicos, minimizando os gastos públicos com qualificação de áreas e dinamizando o comércio local com geração de renda e empregos; • Promover melhorias viárias viabilizando o acesso da população com outros sistemas de transportes alternativos às estações do metrô Jabaquara e Conceição, cuja característica é sua ligação com áreas centrais e outras Subprefeituras. Quadro 5-6 - Rede Viária Estrutural e Coletora - Abertura de Vias, Melhoramentos de Vias, Intervenções Pontuais e Ciclovias ITEM PROPOSTA LOCALIDADE E OBJETIVO META 01 Melhoramentos de Vias Av. Santa Catarina 2006 Viadutos de travessia da Av. Água Espraiada com a Av. Pedro Bueno, com a Rua Alba, com a Rua Vitoriana e R. Rishin Matsuda, com a Rua Belford Duarte, com a 02 Intervenções Pontuais 03 Intervenções Pontuais Galeria em desnível na Av. Pedro Bueno com Av. Eng. Armando Arruda Pereira e conexão com Av. dos Bandeirantes 2006 04 Intervenções Pontuais Viaduto na continuidade da Av. Sta. Catarina com Rua Cidade de Bagdá 2006 Intervenções Pontuais Belvederes públicos nos desníveis entre a Av. Eng. Armando Arruda Pereira e as seguintes ruas: Rua José Menino, Av. Ana Maria, Rodovia dos Imigrantes e esquina 05 Rua Cidade de Bagdá, com a Rua dos Marapes, com a Rua Hildebrando Siqueira e Rua Francisco Solimena, Av. Rodrigues Montemor 2006 2006 da Rua Frei Antonio Brandão Circuito Parques - Avenida Água Espraiada, deflete á esquerda na Rua Cidade de Bagdá, segue Rua Conde Moreira Lima, deflete à esquerda Pça. Aristides de Souza 06 Ciclovias Mendes, deflete à esquerda na Rua Frederico de Albuquerque , deflete á esquerda na Avenida Durval Pinto Ferreira, segue Rua Antônio de Pinho Azevedo, segue Rua Álvares Fagundes, segue Rua Estrada Antiga do Mar, deflete á esquerda Avenida Eng. Armando Arruda Pereira, deflete à esquerda Rua Hildebrando Siqueira, 2006 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 79 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte ITEM PROPOSTA LOCALIDADE E OBJETIVO META retornando à Avenida Água Espraiada 07 Ciclovias Av. Eng. Armando Arruda Pereira 2012 08 Ciclovias Av. Eng. George Corbisier 2012 09 Ciclovias Av. Santa Catarina e Rua Benigno Carrera 2012 10 Ciclovias Rua Gustavo da Silveira 2012 11 Ciclovias Rua Jurupari 2012 12 Ciclovias Rua Barrânia, segue Rua Alba 2012 13 Ciclovias Rua Rodrigues Montemor, segue Rua Francisco Solimena 2012 14 Ciclovias Rua dos Comerciários, segue Rua Gen. Manoel Vargas, segue Rua Getúlio Vargas Filho até Viaduto Mateus Torloni 2012 Fonte: QUADRO 02 do Livro XV - Anexo à Lei nº 13.885, de 20 de agosto de 2004 Plano Regional Estratégico da Subprefeitura Jabaquara - PRE - JA Rede Viária Estrutural e Coletora - Abertura de Vias, Melhoramentos de Vias, Intervenções Pontuais e Ciclovias Quadro 5-7:Rede Estrutural de Transporte Público ÍTEM PROPOSTA META OBJETIVO / DESCRIÇÃO JÁ-01 Estação de Transferência 2006 Av. Roberto Marinho com Av. Lino de Moraes Leme JÁ-02 Estação de Transferência 2006 Av. Santa Catarina com Rua Alba JÁ-03 Estação de Transferência 2006 Av. Ver. João de Luca com Rua Palestin JÁ-04 Estação de Transferência 2006 Av. Eng. Armando de Arruda Pereira com Rua Farjalla Koraicho JÁ-05 Estação de Transferência 2006 Av. Eng. Armando de Arruda Pereira com Rua Hugo Beolchi JÁ-06 Estação de Transferência 2006 Av. Ver. João de Luca com Rua Dr. Djalma Pinheiro Franco JÁ-07 Estação de Transferência 2006 Rua dos Marapanés com Av. Eng. George Corbisier JÁ-08 Estação de Transferência 2012 Av. Dr. Djalma Pinheiro Franco com Rua João de Luca JÁ-09 Estação de Transferência 2012 Av. Eng. Armando de Arruda Pereira com Av. Hugo Vitor da Silva Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 80 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte ÍTEM PROPOSTA META OBJETIVO / DESCRIÇÃO JÁ-10 Programa Via Livre 2012 Av. George Corbisier - da Av. Eng. Armando de Arruda Pereira até Gal. Daltro Filho JÁ-11 Programa Via Livre 2006 Av. Eng. Armando de Arruda Pereira - da Av. George Corbisier seguindo pela Av. Jabaquara JÁ-12 Programa Via Livre 2006 Av. Pedro Bueno - da Av. Eng. Armando de Arruda Pereira até o limite com a Subprefeitura de Cidade Ademar JÁ-13 Corredor Metropolitano 2012 Av. Eng. Armando de Arruda Pereira até o limite do município de Diadema JÁ-14 Corredor Metropolitano 2012 Av. Washington Luís /Av. Ver. João de Luca até o limite com a Subprefeitura de Cidade Ademar JÁ-15 Terminal Intermoda 2012 Av. Eng. Armando de Arruda Pereira com Av. Hugo Beolchi JÁ-16 Terminal Intermodal 2012 Av. Eng. Armando de Arruda Pereira com Rua dos Jequitibás JÁ-17 Passa Rápido 2012 Av. Roberto Marinho/Rua dos Marapanés/Rua Dr. Ruy de A. Sodré até o limite com a Subprefeitura de Cidade Ademar JÁ-18 Passa Rápido 2006 6 Av. Dr. Lino M. Leme/Av. Roberto Marinho até o cruzamento da Av. Eng. Armando de Arruda Pereira Fonte: Plano Regional Estratégico da Subprefeitura Jabaquara - PRE – JÁ Quadro 03 do Livro XV - Anexo à Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004 Rede Estrutural de Transporte Público Subprefeitura de Capela do Socorro A Seção II – Rede Viária Estrutural, do Plano Regional Estratégico desta subprefeitura propõe os seguintes melhoramentos viários adequados aos planos urbanísticos e projetos de intervenções estratégicas: • A abertura de novas vias, quando absolutamente necessárias para o transporte coletivo, só poderá ocorrer dentro da Macroárea de Conservação e Recuperação, sendo que, em casos especiais, mediante análise e licenciamento específico, poderão ser abertas vias unindo manchas de Macroárea de Conservação e Recuperação contíguas e próximas, sem, no entanto, atravessar áreas qualificadas como ZEPAM; • Não será permitida a abertura de novas vias municipais atravessando ZEPAMs; Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 81 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte • A melhoria das vias pré-existentes em trechos de ZEPAM deverá contemplar a manutenção da permeabilidade do solo, a instalação de travessias para animais e a construção de pontes sobre os cursos d’água, de forma a não obstruir, interromper, desviar ou confinar o fluxo das águas; • A implantação e melhoria de vias serão determinadas pelas necessidades do transporte coletivo estrutural e local pela complementação de ligações entre bairros e pela integração entre os municípios da Região Metropolitana; • Adotar políticas urbanas que promovam a qualidade sócio-ambiental no que se refere à distribuição de acessibilidade pelo sistema viário; • Implantar ciclovia como medida complementar de circulação em vias que oferecem condições para tanto, entre Veleiros, Rio Bonito e São José, oferecendo alternativa de deslocamento da população e acesso a pontos com maior disponibilidade de transporte coletivo na região, além de oferecer um equipamento publico de esporte e lazer. Já a Seção III – Rede Estrutural de Transporte Público Coletivo, propõe as seguintes diretrizes: • Respeitar os condicionamentos ambientais, de forma a minimizar o potencial de indução de expansão urbana sobre a área de proteção aos mananciais • Os novos terminais de ônibus deverão prever a instalação de painéis informativos alusivos às características ambientais da região da Capela do Socorro e devem ser priorizados para instalação de postos de entrega voluntária para a coleta seletiva. • Estimular o adensamento populacional, a intensificação e a diversificação do uso do solo e o fortalecimento e formação de pólos terciários desde que garantida a capacidade instalada de transporte e a demanda gerada pela ocupação lindeira e regional. • Estimular a implantação de estacionamento de veículos e de bicicletas, em um raio de cem metros de todas as estações de transferência e terminais de transporte coletivo, assim como das estações da CPTM; • Implantar vegetação ao longo dos corredores de transporte coletivo, requalificando a paisagem urbana; • Considerar, no projeto do Corredor da Av. Robert Kennedy, os seguintes aspectos: Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 82 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte a.) tratamento paisagístico da Av. Robert Kennedy e da Av. Teotônio Vilela, desde o largo do Socorro até a Pça. do Trabalhador, incluindo os taludes lindeiros; b.) substituição de todos os muros de alvenaria ou que impeçam a visualização da represa por alambrados ou gradis, incluindo a Pça. Israel; c.) viabilizar a utilização de ônibus híbridos, com meta para 2006; d.) redução do número de paradas (máximo 5 no trecho da Av. Kennedy); e.) revitalização do Largo do Socorro, em conformidade com proposta de qualificação da centralidade polar do Largo do Socorro; f.) garantir a permanência da pista de cooper "Caminhos da Atlântica", em condições adequadas; g.) apresentar o projeto de circulação, retornos e sinalização para discussão entre a Subprefeitura e a CET; h.) implantar projeto de passeio público, calçadão, ao longo da Av. Robert Kennedy, ao lado da represa Gurapiranga desde a Av. Alcindo Ferreira até a Pça. Peixe Vivo. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 83 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Quadro 5-8: Rede Viária Estrutural e Coletora Tipo de Intervenção Objetivos e Estratégia, Perímetro Tipo de Intervenção Objetivos e Estratégia, Perímetro Passarela de pedestre estação Jurubatuba da CPTM. Intervenção pontual para integração modal (pedestres, estacionamento) com o sistema estrutural de transporte coletivo. Abertura de nova via eixo, entre a Ponte Transamérica Abertura de nova via com a construção de ponte sobre o Rio Jurubatuba. Abertura de nova via Viário complementar à ponte Jurubatuba (do Jd. IV Centenário Distrito Objetivo e Estratégia Socorro Melhorar acessibilidade da região da Capela do Socorro à linha C da CPTM e o importante centro de comércio e serviços. Estudar projeto com a CPTM, Eletropaulo (torres de transmissão) e Secretaria Municipal de InfraEstrutura e SPTrans Urbana, para compatibilizar com o viário da marginal do rio Jurubatuba presente no PDE e no Plano Regional; 2) Prever área para estacionamento junto ao Socorro Cidade Dutra Cidade Dutra Grajaú Cidade Meta Perímetro / Código 2006 Ligando a Estação Jurubatuba da CPTM com novo viário a ser implantado em continuação da Av.dos Lagos entre a Av. do Rio Bonito e o Rio Jurubatuba. Mapa 02 - Rede Viária Estrutural e Coletora -SO RV/01 Melhorar acessibilidade de toda a Região Sul, através de adequação e implantação de projeto proposto. Adequar o projeto já existente em SIURB à proposta Parque Linear Jurubatuba Implantar o viário proposto bem como as o alças de acesso à ponte do Socorro à ponte Jurubatuba 2006 Melhorar o Fluxo do Sistema Viário. Discutir e avaliar a melhor alternativa entre o estudo da SIURB existente e a proposta que adota trajeto lindeiro sobre a ponte da CPTM. 2006 Melhorar a ligação viária da região do Grajaú com outras regiões da cidade. Promover estudo junto a SIURB quanto a proposta - via elevada sobre o leito da linha CPTM até a 2006 argem esquerda do rio Jurubatuba, partindo da ponte Transamérica na altura do centro empresarial passando sob a Ponte do Socorro, sob a Ponte Interlagos até Ponte Miguel Yunes. Bem como as alças de acesso. Bairros: Jd. São Luiz / Socorro / Cidade Dutra. Mapa 02 - Rede Viária Estrutural e Coletora -SO RV/03. Ponte unindo a Av. Miguel Yunes ao bairro Jd. IV Centenário. Mapa 02 - Rede Viária Estrutural e Coletora - SO RV/04. Leito da ferrovia da CPTM desde o canal do Jurubatuba até Av. Dona Belmiro Marin. Mapa 02 - Rede Viária Estrutural e Coletora -SO Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: Agosto / 2013 A Folha: Página 84 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Tipo de Intervenção Objetivos e Estratégia, Perímetro ao Grajaú). Dutra Melhoria do sistema viário. Av. Presidente João Goulart. Abertura nova de via atrás do Autódromo de Interlagos. Cidade Dutra Desenvolver projeto de ampliação do viário. Socorro Possibilitar a criação de um sistema binário com a Av. João Paulo da Silva. Regularizar a via, obras de adequação na confluência com a Av. Teotônio Vilela e implantação de sinalização. Interface com Secretaria Municipal de InfraEstrutura Urbana e SMT/CET. RV/05. 2012 2006 Socorro Desapropriação de área particular; Estudo e Av. Presidente João Goulart da Av. Senador Teotônio Vilela até a Rua Nova Delhi. Mapa 02 - Rede Viária Estrutural e Coletora -SO RV/06 Rua existente (não oficial) ao longo do perímetro norte do Autódromo, entre a Av. Senador Teotônio Vilela e a Av. João Paulo da Silva. Mapa 02 - Rede Viária Estrutural e Coletora -SO RV/07. Possibilitar a criação de um sistema binário com a Rua Domênico Lauro, diminuindo o congestionamento da confluência das Avenidas Sen. Teotônio Vilela e Frederico René Jaeguer. Abertura de via na Av. Robert Kennedy. Recomenda-se abertura de nova via para integração modal com trem metropolitano. Cidade Dutra e daí em diante (até Av. Dona Belmira Marin) utilizando as faixas de domínio da linha da CPTM - para instalação de corredor de transporte coletivo, permanecendo os trilhos para implantação de “trem turístico” até a Estação Evangelista de Souza. Tratamento paisagístico do viário proposto; Adequar o novo viário à proposta do novo Sistema de transporte coletivo; Adequar o novo viário ao viário proposto da nova marginal ao longo do Rio Jurubatuba. 2006 Entre as Avenidas Frederico René Jaeguer (em frente à Rua Júlio Galdino) e Robert Kennedy (em frente à Rua Ferdinando Forino). Mapa 02 - Rede Viária Estrutural e Coletora -SO RV/08 regularização da via junto com SIURB; Obras de implantação da via e sinalização. Melhoria de existente.Sistema viário viário Estrada Grajaú Duplicar o trecho descrito (dupla mão e pista estreita) para 2006 strada dos Mendes da Av. Senador Teotônio Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: Agosto / 2013 A Folha: Página 85 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Tipo de Intervenção Objetivos e Estratégia, Perímetro dos Mendes. Abertura de nova via, através da interligação por balsa. Ligação a península do Cocaia com Av. Jequirituba. Grajaú absorver o fluxo de veículos da região. Vilela até a rua João de Barbosa. Estudar o projeto com a Secretaria Municipal de InfraEstrutura Urbana/ SPTrans. Mapa 02 - Rede Viária Estrutural e Coletora -SO RV/10. Complementar o viário a ser implantado com a construção da ponte da Miguel Yunes e melhorar o acesso aos bairros da península do Cocaia. Desde a Estrada Canal do Cocaia, fazer ponte até a Av. Jequirituba ligação entre a Rua lvaro Paes Leme (travessa da Estrada Canal da Cocaia) e a rua Sabino Romariz (Continuação da rua Jequirituba). Estudar junto a EMAE de implantação de transporte por balsa do trecho citado.2-Estudo junto à Secretaria Municipal de Transporte implantação de linha de transporte local integrado à esta travessia 2006 Mapa 02 - Rede Viária Estrutural e Coletora -SO RV/11. Socorro Criação de Ciclovia Cidade Dutra Criar Alternativa de locomoção, barata e saudável. 2006 Margens da represa Guarapiranga e Av. Robert Kennedy, desde a Rua Amaro Luz até o Largo Rio Bonito; Av. Aurélio Lopes Takano, Rua Pedro Roschel, Rua Maria Aparecida Anacleto Gosttsfritz, Av. Rubens Montanaro de Borba até a Av. do Jangadeiro; Av. do Jangadeiro, Av. Jacinto Júlio, Rua Manoel de Teffé e Av. João Paulo de Silva até a Av. Interlagos; Rua Frederico René de Jaegher desde a Av. Teotônio Vilela até a Rua Acácio Fontoura e depois pela Rua Gonçalo Soares de França até Av. Carlos Oberhuber; Av. Dr. Artur Cordeiro, Av. dos Lagos até a Av. do Rio Bonito; Rua Amaro Luz desde a Av. Robert Kennedy, continua pela Rua Olívia Guedes Penteado, Av. do Rio Bonito até a Av. Interlagos; Av. do Rio Bonito começando na Av. Robert Kennedy, vai pela Av. Coronel Octaviano de Freitas, Av. Leblon, passa Praça Lisboa, continua pela Av. Leblon e Rua Dr. Luis Arrobas Martins até a Av. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: Agosto / 2013 A Folha: Página 86 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Tipo de Intervenção Objetivos e Estratégia, Perímetro do Rio Bonito. Mapa 02 - Rede Viária Estrutural e Coletora -SO RV/15 Fonte: Plano Regional Estratégico da Subprefeitura de Socorro – PRE - SO Quadro 02 do Livro XIX - Anexo à Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004 Rede Viária Estrutural e Coletora Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 87 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Quadro 5-9: Rede Estrutural de Transporte Público ITEM PROPOSTA OBJETIVO META SO-01 Estação de Transferência Av. Senador Teotônio Vilela com Av. Robert Kennedy 2006 SO-02 Estação de Transferência Av. Senador Teotônio Vilela com Av.Da. Belmira Marin 2006 SO-04 Estação de Transferência Av. Senador Teotônio Vilela com Av. Interlagos 2006 SO-06 Estação de Transferência Av. Senador Teotônio Vilela com Av. Rubens Souto de Araújo 2006 SO-12 Passa Rápido Av. Interlagos 2006 SO-13 Passa Rápido Av. Senador Teotônio Vilela 2006 SO-15 Programa Via Livre Av.Da. Belmira Marin 2006 Fonte: Plano Regional Estratégico da Subprefeitura de Socorro – PRE – SO Quadro 03 do Livro XIX – Anexo à Lei nº 13.885, de 25 de Agosto de 2004. Rede Estrutural de Transporte Público Subprefeitura de Cidade Ademar A Seção II – Rede Viária Estrutural, do Plano Regional Estratégico desta subprefeitura propõe os seguintes melhoramentos viários adequados aos planos urbanísticos e projetos de intervenções estratégicas: • Melhoramentos nas calçadas e construção de novas calçadas nas vias que não as possuem. Já a Seção III – Rede Estrutural de Transporte Público Coletivo, propõe as seguintes diretrizes: • O sistema integrado de transporte público coletivo utiliza a rede viária estrutural para a operação do sistema de transporte macro-regional, que se interconecta transversalmente com as vias coletoras e destas com as vias locais através dos circuitos nos bairros, por meio de diferentes escalas de capacidade de atendimento, coerentes com as capacidades das vias em que estão inseridas e dos veículos utilizados. • Implantação de um porto fluvial junto às margens da represa do Rio Jurubatuba (Represa Billings), que deverá atender às demandas relacionadas com as atividades de turismo e lazer junto às margens da represa. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: Agosto / 2013 A Folha: Página 88 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Quadro 5-10 - Rede Viária Estrutural ITEM PROPOSTA OBJETIVO 01 Sistema Viário Estrutural – N1 1. Cupecê – Cidade Ademar 02 Sistema Viário Estrutural – N2 1. Washington Luís – Cidade Ademar 03 Sistema Viário Estrutural – N2 2. Interlagos – Cidade Ademar 04 Sistema Viário Estrutural – N3 1. Yervant Kissajikian – Cidade Ademar 05 Intervenção Pontual PDE 06 Vias a Melhorar PDE 07 1. Melhoria da interligação Av. Interlagos com Perímetro Metas Av. Cupecê, da Av. Vereador João de Luca / Rua Juan de La ruz até limite do Município. Av. Washinton Luís, da Av. Prof. Vicente Rao até Praça Dom Francisco de Sousa. Av. Interlagos, da Av. Washington Luís até Av. Senador Teotônio Vilela. Av. Yervant Kissajikian em toda sua extensão. Av. Interlagos, Av. Yervant Kissajikian 2012 1. Washington Luís – Cidade Ademar Av. Washinton Luís, da Av. Prof. Vicente Rao até Av. Interlagos 2012 Vias a Melhorar PDE 2. Interlagos – Cidade Ademar Av. Interlagos, da Av. Washington Luís até Av. Yervant Kissajikian 2012 08 Vias a Melhorar PDE 3. Yervant Kissajikian – Cidade Ademar Av. Yervant Kissajikian em toda sua extensão. 2012 09 Vias a Abrir PDE 3. Cidade Ademar Continuação da Rua Hermenegildo Martini. 2006 Av.Yervant Kissajikian 1a. Ligação – Rua Gaspar de Brito, Rua Ângelo Batista, Rua Francisco Álvares, Rua Sassaki. 10 Vias Coletoras PR 1. Ligação Av. Yervant Kissajikian com Av. 2a. Ligação – Rua Ângelo Dedivitis, Rua São João da Boa Vista, Cupecê Cidade Ademar Rua Maria de Rohan, Rua Paraíba do Sul. 3a. Ligação – Rua Dr. Rafael Parisi, Rua Eduardo Mascheroni. 4a. Ligação – Travessa Bauru, Rua E. Al. Albuquerque, Praça Tito 2006 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: Agosto / 2013 A Folha: Página 89 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Pacheco,Av. Brás do Abreu. 1a. Ligação – Rua Professor Cardoso de Mello Neto, via a ser aberta, Rua Guaicuri, Av. Ângelo Cristianini. 11 Vias Coletoras PR 2. Ligação Estrada do Alvarenga com Av. 2a. Ligação – Rua Prof. Dantas Júnior, Praça Coronel Raul Cupecê Whitaker, Av.Augusto de Castro, Rua Bento José de Moraes, Av. Alda – Pedreira / Cidade Ademar Eduardo Pereira Ramos, Rua Monsenhor Maggi, Rua Peixoto de 2006 Melo Filho, Rua Maria L. de Toledo Moraes, Rua Antônio Pedro de Teixeira, Rua Estampa Esportiva, Rua Picollo, Rua João da Veiga Bueno 12 Vias Coletoras PR 13 Vias Coletoras PR 14 Vias Coletoras PR 15 Vias Coletoras PR 16 3. Ligação Estrada do Alvarenga com Bairro Sete Praias – Pedreira 4. Ligação Estrada do Alvarenga com Parque Bandeirantes – Pedreira 5. Ligação Estrada do Alvarenga com Av. Alda –Pedreira 6. Ligação Av. Interlagos com Av. João de Lucca – Distrito de Cidade Ademar Sistema Viário Estrutural PR 1. Binário Yervant Kissajikian – Cidade Binário Ademar 17 Intervenção Pontual PR 18 Intervenção Pontual PR 1. Ponte (pedestres) – Cidade Ademar / Pedreira 2. Melhoria interligação Av. Washington Luís e Av. Professor Camilo Ashcár, Av. Praia Grande. 2006 Rua Davide Perez, Rua Luigi Mancinell. 2006 Rua Dr. José Silvio de Camargo 2006 Rua José Neves 2006 Av. Yervant Kissajikian (N3 – PDE) e Rua Carlos Facchina 2006 Ligação entre Av. Ângelo Cristianini e Av. Professor Araújo Lima 2012 Av. Washington Luís, Av. Interlagos 2006 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: Agosto / 2013 A Folha: Página 90 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Av. Interlagos Rua Ângelo Batista; Rua Sassaki; Rua Ângelo Dedivitis; Rua Maria Rohan; Rua Paraíba do Sul; Rua Dr. Rafael Parisi; Rua 19 Eduardo Mascheroni; Travessa Bauru; Av. Estevão de Vias a Melhorar PR Albuquerque; Rua Giuseppe Boschi; Praça Tito Pacheco; Av. 2006 Brás de Abreu; Av. Ângelo Cristianini; Rua Professor Araújo Lima; Rua Guaicur 20 Ciclovias PR 21 Ciclovias PR 22 23 Ciclovias PR Via de Pedestres PR 4.Circuito Pq. Sete Campos / Pq. Aterro do Itatinga –Cidade Ademar / Pedreira 7.Ligação Terminal Intermodal de Santo Amaro e Porto Fluvial – Distrito Pedreira 10. Binário Yervant Kissajikian – Distrito Cidade Ademar Ligação Terminal Intermodal de Santo Amaro e Porto Fluvial – Distrito Pedreira :Rua Prof. Cardoso de Melo Neto, rua a ser aberta, Rua Guaicuri. 2012 Av. Nossa Senhora do Sabará. 2006 Av. Yervant Kissajikian, Rua Domênico Aníbal, Rua Carlos Facchina, via a ser aberta, Rua Domingos Fernandes Bittencourt, Av. Gaspar de Brito. Av. Nossa Senhora do Sabará Fonte: PRE – PLANO REGIONAL ESTRATÉGICO DA SUBPREFEITURA DE CIDADE ADEMAR – PRE-AD Quadro 02 do Livro XVI – Anexo à Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004 REDE VIÁRIA ESTRUTURAL 2006 2006 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 91 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Quadro 5-11 – Rede Estrutural de Transporte Público ITEM PROPOSTA ANO META OBJETIVO / DESCRIÇÃO AD – 02 Terminal Intermodal Porto Fluvial 2012 Localizado no final da Av. Nossa Senhora do Sabará, junto ao Parque Mar Paulista (proposto) AD – 03 Estação de Transferência 2006 Av. Cupecê com R. Senador Vitorino Freire AD – 04 Estação de Transferência 2006 Av. Washington Luiz com Av. Vereador João de Luca AD – 05 Estação de Transferência 2006 Av. Interlagos com Av. Yervant Kissajikian AD – 06 Estação de Transferência 2012 Av. Cupecê com R. Professor Paulo Mangabeira Albernaz AD – 07 Estação de Transferência 2012 Av. Washington Luiz, esquina R. Robélia AD – 08 Estação de Transferência 2012 Av. Interlagos, esquina R. José Neves AD – 09 Estação de Transferência 2012 Av. Yervant Kissajikian, próximo à R. Antônio Gil AD – 10 Estação de Transferência 2012 Av. Yervant Kissajikian, próximo à R. Antônio Furquim da Luz AD – 13 Estação de Transferência 2012 Av. Yervant Kissajikian, esquina Rua Pedro Rodrigues Beja AD – 15 Estação de Transferência 2012 Av. Yervant Kissajikian, esquina R. José Alves Fidalgo AD – 23 Estação de Transferência 2012 Av. Vereador João de Luca, próximo à R. Dr. Djalma Pinheiro Franco AD – 24 Estação de Transferência 2012 Av. Cupecê, próximo à R. Rubens Facchini AD – 25 Estação de Transferência 2012 Av. Cupecê, esquina R. Prof. Nicolau Maria Rossetti AD – 26 Estação de Transferência 2012 Av. Cupecê, esquina R. Paraíba do Sul AD – 27 Estação de Transferência 2012 Av. Cupecê, esquina R. Horácio Alves da Costa AD – 28 Corredor Metropolitano (EMTU) 2012 Av. Vereador João de Luca/ Av. Cupecê: entre Av. Washington Luís e Limite Municipal AD – 29 Passa Rápido 2006 Av. Nossa Senhora do Sabará: entre limite Subprefeitura de Santo Amaro e R. João Barroso Trecho entre a Av. Cupecê e Estrada do Alvarenga compreendido pelas vias: R. Sassaki, R. Francisco Álvares, R. AD – 31 Passa Rápido 2012 Ângelo Batista, Av. Gaspar de Brito, R. Estampa Esportiva, R. Mariana Brant, R. Peixoto de Melo Filho, R. Monsenhor Maggi, Av. Eduardo Pereira Ramos, R. Bento José de Moraes, R. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 92 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte ITEM PROPOSTA ANO META OBJETIVO / DESCRIÇÃO Augusto de Castro AD – 32 AD – 33 Passa Rápido Passa Rápido 2012 Av. Yervant Kissajikian: entre Av. Interlagos e R. do Guaicuri. 2012 Trecho entre a Av. Yervant Kissajikian e Av. Cupecê compreendido pelas vias: Travessa Bauru, R. Giuseppe Boschi, Av. Estevão de Albuquerque, Pça. Tito Pacheco, Av. Brás de Abreu. Fonte: Plano Regional Estratégico da Subprefeitura Cidade Ademar – AD Quadro 03 do Livro XVI - Anexo à Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004 Rede Estrutural de Transporte Público Planos de Revitalização Urbana Este item visa identificar os planos e projetos que serão implantados na área de influência do empreendimento. Projetos de grande magnitude podem ter áreas de influência grandes o suficiente a ponto de se sobreporem, mesmo quando distantes um do outro. Este empreendimento está sob a jurisdição das subprefeituras de Cidade Ademar, Jabaquara, Sé, Capela do Socorro, Vila Mariana, Santana e Santo Amaro, do município de São Paulo. Os Planos Regionais Estratégicos das subprefeituras em questão, complementares ao Plano Diretor Municipal, identificam duas Operações Urbanas Consorciadas e duas Áreas de Intervenção Urbana, sobrepostas à área de influência deste licenciamento: • Operação Urbana Água Espraiada (Santo Amaro), • Operação Urbana Carandiru/Vila Maria • Área de Intervenção Urbana 23 de Maio • Área de Intervenção Urbana Aeroporto de Congonhas Além das Operações Urbanas Consorciadas e da Área de Intervenção Urbana, foram também encontrados outros projetos inseridos na área de influência do corredor de ônibus da 23 de Maio: • Projeto Arco do Futuro, • Estação “Hospital do Servidor”, linha Lilás de Metrô, • Cruzamento com o monotrilho, linha Ouro do Metrô. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 93 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte A Operação Urbana Consorciada configura um instrumento de política urbana previsto pelo Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001). Tem como finalidade alcançar transformações estruturais urbanísticas através de ações coordenadas pelo poder público em parceria com investidores privados. O objetivo da parceria é viabilizar a construção de habitações populares, infraestrutura e equipamentos coletivos, minimizando os gastos públicos. Onde se estabelece uma Operação Urbana Consorciada, são permitidos direitos adicionais de uso e ocupação do solo acima daqueles previstos pelos parâmetros técnicos do zoneamento municipal. A transferência do direito de construir e Outorga Onerosa aos empreendedores do setor imobiliário, ocorre em troca de uma compensação financeira à prefeitura por partes dos mesmos, como demonstrado na Figura 5.1 Figura 5.1: Modelo de compensação financeira. Fonte: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano de São Paulo Já Áreas de Intervenção Urbana são regiões da cidade para as quais o Poder Público planeja intervenções com a finalidade de criar polaridades econômicas, recuperar ambientes naturais degredados, criar parques, praças ou linhas de transporte público. Para tanto, igualmente utiliza-se da transferência do direito de construir. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 94 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Operação Urbana Água Espraiada A Operação Urbana Consorciada Água Espraiada (OUCAE) foi instituída pela Lei Municipal nº 13.260/2001, inserida no Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo e regulamentada pelo Decreto Municipal no 44.845/2004. Está localizada na região sul da capital, em um perímetro delimitado pela Av. Jornalista Roberto Marinho, Marginal Pinheiros, Rodovia dos Imigrantes, Av. Eng. Luís Carlos Berrini e em setores da Av. Dr. Chucri Zaidan e Av. João Dias. Destas, as duas primeiras cruzam com o empreendimento, havendo coexistência de áreas a serem desapropriadas entre ambos projetos na Av. Jornalista Roberto Marinho. A prefeitura de São Paulo ofertou 3.750.000 m² de Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPAC) no valor unitário mínimo de R$ 300,00, para financiamento da Operação Urbana Consorciada Água Espraiada. O setor da Av. Chucri Zaidan concentrou mais de 40% dos certificados, dos quais a grande maioria ainda não foi utilizada. Foram previstas, inicialmente, 834 habitações populares destinados à população moradora em assentamentos irregulares atingidos pelas obras. Destas, 130 haviam sido entregues no início de 2013, de acordo com o site da prefeitura municipal de São Paulo. São previstas ainda mais 4000 licitações com o CDHU. Entre as principais obras a serem executadas, há o prolongamento da Av. Chucri Zaidan até a Av. João Dias. A lei prevê uma largura de 40m para o prolongamento viário, incidindo na fluidez do tráfego local. Dada a natureza sistêmica da rede viária, obras para fluidez do tráfego – especialmente em avenidas importantes – possuem impacto direto nas vias paralelas (como é o caso da Av. Chucri Zaidan). Operação Urbana Carandiru/Vila Maria A área que a Operação Urbana Carandiru – Vila Maria abrange é de 1752 ha. Trata-se de um grande projeto que engloba os distritos diversos distritos paulistanos como Casa Verde, Santana (presente na AII do empreendimento Corredor Sul 2), Vila Guilherme, Vila Maria, Bom Retiro, Pari e a totalidade da área do Campo de Marte, como pode ser visto nas Figuras 5.2 e 5.3. Do ponto de vista físico, ocupa, em sua porção setentrional, parte da várzea do Rio Tietê, entre o mesmo e o início dos contrafortes da Serra da Cantareira. Em sua porção meridional, está presente ao longo do Rio Tietê apenas em uma pequena área abrangendo os bairros do Bom Retiro, Ponte Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 95 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Pequena e um trecho do Pari. À Oeste abriga parte do distrito da Casa Verde, tendo a Avenida Brás Leme – onde se inicia o Corredor Sul 2 – como limite, enquanto à Leste se estende até a Via Dutra. Trata-se de uma planície fluvial, alagadiça antes da retificação do Rio Tietê. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 96 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Figura 5-2: Plano – Referência de Intervenção e Ordenação Urbanística. Posição e inserção metropolitana Fonte: Website: Vitruvius, 2005. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 97 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Figura 5-3: Delimitação do perímetro da Operação Urbana Carandiru/Vila Maria Fonte: Website: Vitruvius, 2005 A Operação Urbana Carandiru/Vila Maria foi justificada pela repartição desordenada do território após a retificação do Rio Tietê, que oscilou entre quadras ora parceladas em lotes residenciais muito pequenos, ora com lotes muito grandes, voltados para a construção de galpões industriais, gerando uma estrutura fundiária extremamente discrepante. O traçado viário descontínuo mostrouse incapaz de articular de forma eficiente e sistêmica os espaços livres do território. A ocupação dos terrenos de várzea com estacionamentos e outras imensas áreas impermeáveis agrava os periódicos alagamentos causados pela expansão do Rio Tietê ao seu leito maior, restringindo ainda mais a mobilidade em uma região cujo sistema viário já era ineficiente ao atender a demanda. A ocupação de baixa densidade, inclusive a irregular em áreas de risco, justapõem-se à enormes glebas desocupadas ou não utilizadas, completando um cenário de enorme demanda urbanística. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 98 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte São as principais intervenções viárias da Operação Urbana Carandiru/Vila Maria, utilizando recursos vindos do setor privado, mediante pagamento de contrapartida pelo direito de construir acima do permitido na lei ordinárias: • Eixo estruturador leste-oeste: Articulação viária de equipamentos urbanos hoje desconectados no sentido leste oeste do perímetro da Operação Urbana. Extende-se do Campo de Marte até as proximidades do Parque da Vila Guilherme. • Eixo estruturador norte-sul: Aumento da área de acesso às edificações e para o transporte de pedestres entre as avenidas Santo Dumont e Cruzeiro do Sul, utilizando o espaço de grandes lotes com baixo aproveitamento construtivo. • Parques Lineares dos Carajás As melhorias previstas neste programa com interface direta com o empreendimento em estudo, será a construção das alças de acesso da avenida Brás Leme – que liga a avenida Darzan, onde se inicia o presente empreendimento – com a Avenida Olavo Fontoura, junto à Ponte das Bandeiras e junto à Ponte Cruzeiro do Sul. Seguem as demais Intervenções Locais da Operação Urbana com interface com o Corredor 23 de Maio: • Praça linear ao longo da Avenida Santos Dumont, resultante da realocação da pista a oeste e canteiro central para junto da outra situada à leste. • Praça de eventos, junto à futura estação do Metrô, a ser localizada nas proximidades do Parque Linear dos Carajás. • Melhorias no sistema viário leste-oeste, em especial a ligação das vias Zaki Narchi com Cel. Marques Ribeiro e o seu prolongamento pela Rua João Veloso. • Requalificação da Avenida Joaquina Ramalho. • Requalificação da Avenida Guilherme Cotching. • Novos Equipamentos, tais como Terminal de ônibus da Vila Maria e Ginásio Esportivo junto á marginal Sul do Rio Tietê, na altura da Ponte Cruzeiro do Sul. A Operação Urbana Carandiru/Vila Maria prevê projetos de dois Parques Lineares: • Parque Linear dos Carajás: Faixa Verde do Parque Domingos São Luiz, ao norte da região até a margem do Rio Tietê. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 99 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte • Parque Linear do Córrego da Divisa: Se estenderá do conjunto de terrenos em volta do hipódromo da Vila Guilherme, que será qualificado paisagisticamente para tornar-se Parque Público Municipal, até o Parque da Vila Maria. Área de Intervenção Urbana Aeroporto de Congonhas O Art. 74 da LEI Nº 13.885, DE 25 DE AGOSTO DE 2004, que institui o Zoneamento Municipal de São Paulo, afirma o Aeroporto de Congonhas como a Área de Intervenção Urbana, delimitada pelo Art. 75: “o perímetro delimitado inicia-se no entroncamento das Avenidas Bandeirantes, Jabaquara e Affonso D.Escragnólia Taunay, seguindo pela avenida Engº Armando de Arruda Pereira, rua Alberto Leal, avenida Dr. Luís Rocha, rua General Valdomiro de Lima, rua Camburis, rua Tambaibas, seguindo em linha reta pelo meio da quadra até encontrar a rua Raiz da Serra, seguindo pela rua Oásis, rua Santa Patrícia, rua Jandiroba, até encontrar a rua Itambacuri na altura da rua Antônio de Moura, defletindo à esquerda, cortando a quadra até atingir a rua Maturim e seguindo pela rua José Teles de Matos, rua Barrania até a rua Alba, defletindo à esquerda até o limite da Operação Urbana Água Espraiada, estabelecido na Lei nº 13.260, de 28 de dezembro de 2001, e seguindo por este até encontrar a rua Cristóvão Pereira, seguindo por esta, pela rua Confiteor, rua Demóstenes, rua Vicente Leporace, defletindo à esquerda e seguindo pelo meio da quadra até atingir a rua José Manzini, defletindo à direita e seguindo pelo meio da quadra até a rua Domingos Lopes, seguindo por esta rua à esquerda até encontrar o entroncamento do viaduto dos Bandeirantes com a avenida Vereador José Diniz, seguindo pela rua Jairo Dias, atravessando a avenida dos Bandeirantes, e seguindo pela alameda dos Pamaris, defletindo à direita e seguindo pela rua dos Chanés até a Praça Alexander Robert Gato, e seguindo pela alameda dos Tupiniquins, avenida dos Imarés, atravessando a avenida Moreira Guimarães e continuando por esta até encontrar a alameda dos Guainumbis, seguindo a direita pela avenida Miruna até a rua Dr Antenor Badini, seguindo pelo meio da quadra até encontrar a rua Dr Antônio Gomide, seguindo pelo meio da quadra até atingir a alameda dos Ubiatans, seguindo por esta até encontrar a avenida Ceci, e seguindo até a avenida Jabaquara no entroncamento inicial.” Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 100 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Os objetivos desta Área de Intervenção Urbana são a integração das atividades econômicas ligadas ao aeroporto com o tecido urbano limítrofe, a melhora do tráfego para atender a logística da carga movimentada na região, estimular as atividades econômicas ligadas ao setor aeroportuário e prover habitações para os moradores em situação domiciliar irregular na área, entre outras. Para tanto, deverão ser criadas novas interfaces entre os terminais de embarque e desembarque, conexão dos mesmos com o metrô, CPTM e Av. Berrini e acesso do terminal histórico à Av. dos Bandeirantes. Destaque para a construção da Estação Ramal Aeroporto de Congonhas e o Terminal Jd. Aeroporto, da linha 17 do metrô, na Av. Washington Luís e Av. Roberto Marinho, respectivamente, coligadas com o presente empreendimento. Área de Intervenção Urbana 23 de Maio A Área de Intervenção Urbana 23 de Maio é instituída pelo Art. 70 da lei Nº 13.885, de 25 de agosto de 2004. Seu perímetro se dá ao longo do eixo das Avenidas Interlagos, Washington Luiz, Moreira Guimarães, Rubem Berta e 23 de Maio, abrangendo áreas das Subprefeituras Socorro, Cidade Ademar, Santo Amaro e Vila Mariana e Sé até os limites de atuação do Programa Ação Centro/Operação Urbana Centro. Seu objetivo é consolidar um eixo de transporte coletivo capaz conectar a região à zona sul da cidade, possibilitando uma inserção do “Passa Rápido” em seu entorno, requalificar paisagisticamente a área destinada aos pedestres e adaptar os imóveis à nova função da via. Entre as estratégias a serem utilizadas constam a implantação de equipamento destinado ao transporte público (pontos de ônibus, faixas exclusivas e sinalização), requalificação das calçadas (e outros espaços destinadas aos pedestres), incentivo ao remembramento de lotes destinados à construção de edificações e uso que estimule a infraestrutura a ser instalada. Verifica-se então uma coexistência total entre o empreendimento em estudo e esta intervenção planejada para a Av. 23 de Maio. Projeto Arco do Futuro O Projeto Arco do Futuro é compreendido pelo chamamento público (N.º 1/2013/SMDU), que visa estudos de viabilidade para sua implantação. O objetivo do projeto é criar uma realizar intersecção Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 101 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte entre as operações urbanas consorciadas Diagonal Norte e Diagonal Sul, articulando escalar urbanas e econômicas. Para tanto, será delimitada uma área em torno do Rio Tietê com isenções fiscais. O objetivo é atrair investimentos e desenvolver o setor produtivo, criando uma nova centralidade econômica nessa região da cidade. A nova centralidade faria uma ligação geográfica entre o território interno à confluência dos rios Tietê e Pinheiros, região caracterizada por alto dinamismo econômico e habitada pelas faixas médias e altas de renda, com bairros mais periféricos da zona norte. A geração de empregos decorrente dos investimentos atraídos pelas isenções fiscais permitiria aos moradores da periferia norte deslocarem menores distâncias para ir e voltar do trabalho. Fig 5-4: Delimitação do perímetro do projeto “Arco do Futuro” Fonte: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, 2013 Linha Ouro e Linha Lilás do metrô de São Paulo A ampliação do metrô de São Paulo passará pela área de influência deste empreendimento. Próxima à esquina da Av. Ascendino Reis com a Rua Pedro de Toledo, será construída a estação de metrô Hospital Servidor Público da linha 5 - Lilás do metrô. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 102 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Já na Av. Washington Luís será construída a estação Congonhas, e Av. Washington Luís com a Av. Roberto Marinho será construída a estação Jd. Aeroporto ambas da linha 17 – Ouro do metrô (monotrilho) Estes projetos visam desafogar o trânsito na região, assim como o Corredor Sul 2. Neste caso a colocalização é de alta magnitude, havendo ligação entre as paradas e o Terminal Jd. Aeroporto do corredor 23 de Maio com as estações citadas. 5.12 - Ligação entre pontos do corredor 23 de maio e estações do Metro em implantação. Ponto de ligação Estação de Metro/Linha Localização Parada Pedro de Hospital servidor Publico/ Linha 5 - Av. Ascendino Reis com a Rua Pedro Toledo Lilas de Toledo Parada Aeroporto Congonhas / Linha 17 - Ouro Av. Washington Luís Terminal Jd. Aeroporto Jd. Aeroporto / Linha 17 - Ouro Av. Washington Luís com a Av. Roberto Marinho Planos Habitacionais Planos habitacionais são políticas públicas para suprir o déficit de moradia dos cidadãos residentes dentro de uma esfera administrativa. Podem caber à união, estados e município, sendo o Estatuto da Cidade (lei 10.257 de 10 de julho de 2001) responsável por definir as principais diretrizes e instrumentos utilizados pelas prefeituras em tais politicas. Dentro da AII do empreendimento, nas subprefeituras de Cidade Ademar e Capela do Socorro, estão incluídas margens das represas Billings e Guarapiranga, localizadas na zona sul do município. A própria AID do empreendimento está situada entre ambas represas, aproximadamente 1,2 km em linha reta de distância da represa de Guarapiranga, onde vivem mais de 1 milhão de pessoas, a grande maioria em situação irregular. Márgens de represas e outras zonas de mananciais são particularmente suscetíveis a impactos ambientais decorrentes de ocupações não fundamentadas em parâmetros técnicos. A presença de favelas (aglomerados subnormais com 51 ou mais domicílios) na região demanda um programa de Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 103 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte urbanização com o objetivo de mitigar os impactos da área construída ao meio ambiente e recursos naturais. Programa Mananciais O Programa Guarapiranga teve início em 1996 tendo como objetivo a recuperação sócio ambiental de favelas e loteamentos precários localizados na região da represa Guarapiranga na cidade de São Paulo. Depois de quatro anos paralisado, em 2005 o Programa foi ampliado e passou a atuar também nas áreas da represa Billings, quando passou a ser denominado Programa Mananciais. Os objetivos do programa são a urbanização das favelas localizadas às margens da represa Guarapiranga e a recuperação da qualidade de seus reservatórios de água. Para tanto, o programa conta com as seguintes ações: • Implantação de redes de água e de coleta de esgoto; • Drenagem de águas pluviais e de córregos; • Coleta de lixo; • Melhorias viárias para veículos e pedestres, com pavimentação e abertura de ruas e vielas; • Eliminação de áreas de risco; • Iluminação pública; • Criação de áreas de lazer e centros comunitários; • Re-assentamento de famílias; • Construção de unidades habitacionais; • Acompanhamento social junto à população moradora do local; • Educação ambiental; • Regularização fundiária mediante aprovação das leis específicas de proteção e recuperação dos mananciais Guarapiranga e Billings. Programa de Regulação Fundiária O Programa de Regulação Fundiária da Prefeitura Municipal de São Paulo também visa regularizar todas as ocupações irregulares feitas sobre terrenos públicos até 1996, oferecer, além do reconhecimento legal de posse, intervenções físicas, como soluções técnicas a situações de risco. Programa Renova Centro Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 104 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte O Programa Renova Centro da COHAB visa trazer para a região central da cidade a população perdida nas últimas décadas, provocando o crescimento radial da mancha urbana. Dada a quantidade de infraestrutura e equipamentos urbanos instalados nos distritos centrais do município, é econômico incentivar a vinda de novos moradores para a região. Para tanto são construídas novas edificações em áreas de interesse social (muitas vezes financiadas pela verba das Operações Urbanas Consorciadas) ou são aproveitados imóveis abandonados visando o exercício da função social da propriedade determinada pelo Estatuto da Cidade. Dentro da AII do Corredor Sul 2 está inclusa a subprefeitura da Sé, contemplada com 31 projetos habitacionais de interesse social, como pode ser visto no quadro 5-12: Quadro 5-13 – Obras de Habitação na subprefeitura da Sé Nº Nome da Área Programa / Ação Status da Obra Nº da Unidade Habitacional Previsão de Entrega 1 Mario de Andrade Renova Centro Em andamento 34 2013 2 Palacete dos Artistas Renova Centro Em Andamento 50 2013 3 Copamari - Novo Horizonte Minha Casa Minha Vida Em Andamento 63 2014 4 Copamari - Conquista Minha Casa Minha Vida Em Andamento 27 2014 5 Cambridge Renova Centro Em Projeto 121 2015 6 Ubatuba / São caetano Minha Casa Minha Vida Em Andamento 126 2015 7 Lord Hotel – Rua das Palmeiras x Rua Helvetia Renova Centro Em Projeto 176 2015 8 Edifício Herrerias Renova Centro Em Projeto 18 2016 9 Edifício Plínio Salgado Renova Centro Em Projeto 39 2016 10 Edifício Ferrignac Renova Centro Em Projeto 51 2016 11 Edifício Salomone Renova Centro Em Projeto 47 2016 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 105 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Nº Nome da Área Programa / Ação Status da Obra Nº da Unidade Habitacional Previsão de Entrega 12 Edifício Grão Pará Renova Centro Em Projeto 41 2016 13 Edifício Arcangelo Lanelli Renova Centro Em Projeto 25 2016 14 Edifício Roberto Burle Marx Renova Centro Em Projeto 110 2016 15 Edifício Garcia Renova Centro Em Projeto 39 2016 16 Edifício Virginio Pasini Renova Centro Em Projeto 31 2016 17 Edifício Lasar Segall Renova Centro Em Projeto 100 2016 18 Edifício Oswald de Andrade Renova Centro Em Projeto 30 2016 19 Edifício Palacete Martins Costa Renova Centro Em Projeto 69 2016 20 Edifício Sergio Milliet Renova Centro Em Projeto 36 2016 21 Edifício Gregori Warchavchik Renova Centro Em Projeto 29 2016 22 Edifício Di Cavalcanti Renova Centro Em Projeto 90 2016 23 Edifício Menotti Del Picchia Renova Centro Em Projeto 53 2016 24 Edifício Manuel Bandeira Renova Centro Em Projeto 34 2016 25 Edifício Paes de Barros Renova Centro Em Projeto 20 2016 26 Edifício Santa Leonor Renova Centro Em Projeto 40 2016 27 Edifício Paulo Autran Renova Centro Em Projeto 43 2016 28 Edifício Luiz Aranha Renova Centro Em Projeto 94 2016 29 Edifício John Graz Renova Centro Em Projeto 101 2016 30 Edifício Vilanova Artigas Renova Centro Em Projeto 43 2016 31 Edifício República Renova Centro Em Projeto 29 2016 Fonte: HABIS, 2013 Urbanização de Favelas Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 106 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Não propriamente um programa de habitação, mas instrumentos compondo uma diretriz em programas onde há a presença de favelas. O objetivo é transformar as favelas e loteamentos irregulares em bairros, garantindo a seus moradores o acesso à cidade formal, com ruas asfaltadas, saneamento básico, iluminação e os demais serviços públicos. Para tanto será necessário asfaltar ruas (e muitas vezes abrí-las), construir a rede de esgoto e de água, equipamentos sociais (creches e postos de saúde principalmente) e áreas verdes e de lazer, atendo os parâmetros das leis de parcelamento e desmembramento do solo. Consta na AID a existência de cinco favelas: Nicarágua (Vila da Paz), Vila Santa Maria, Buraco Quente, Emboabas e Cesar Ravasco, estando as três últimas localizadas também dentro da ADA: Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 107 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Quadro 5-14 – Caracterização das favelas. Nome Ano de criação Situação Domicílios Nicarágua (Vila da Paz) 1984 Núcleo Urbanizado 372 Vila Santa Maria 1982 Nucleo Urbanizado 82 Buraco Quente 1956 Favela 180 Emboabas 1960 Favela 133 Cesar Ravasco 1956 Favela 25 Fonte: HABIS, 2013 Programa de Canalização – Jd. Miriam – Córrego do Cordeiro – DAEE Estando o sítio urbano do município de São Paulo assentado em uma bacia fluvial pliocênica fluviolacustre, e tendo a mancha urbana se expandido em direção às planícies de inundação, são frequentes as inundações e muitos os pontos de alagamento de áreas construídas dentro do leito maior dos rios. Os principais pontos de alagamento no município de São Paulo decorrem dos transbordamentos dos rios Tietê, Pinheiros, Tamanduateí e Aricanduva. Alguns desses pontos estão presentes na AII do empreendimento, gerando enormes prejuízos anuais à cidade. Dessa forma, urge reduzir a quantidade de solo impermeável na cidade, induzindo o aumento de áreas permeáveis e ampliar a infraestrutura de drenagem. Essa infraestrutura deve ser compatível o abastecimento de água potável, o manejo de água pluvial, a coleta e tratamento de esgoto, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos e o controle de pragas e qualquer tipo de agente patogênico, visando a saúde das comunidades As principais políticas de drenagem do Poder Público Municipal são: • Reservatórios de Amortecimentos de Cheias; • Parques Lineares; • Ampliação da capacidade de canais e galerias. • Posturas legais de ordenamento do uso e da ocupação do solo • Zoneamento de áreas inundáveis • Desenvolvimento tecnológico Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 108 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte • Capacitação • Propostas para aprimoramento dos serviços de manejo de águas pluviais • Sistema de alerta • Operações Urbanas e água urbana • Reassentamento de famílias em áreas de risco • Medidas para recompor parcialmente a capacidade de retenção da água; • Medidas para controle da poluição difusa; • Recuperação dos rios e das suas áreas marginais • Parques Lineares. Algumas sub-bacias do município de São Paulo apresentam projetos para conter as cheias. Destas, estão inclusas na AII as sub-bacias do Ipiranga e do Brooklyn. Sub-bacia do Ipiranga A sub-bacia do Ipiranga conta com 15 obras de drenagem planejadas, listadas e apontadas geograficamente na figura 5-5. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 109 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Figura 5-5: Obras na sub-bacia do Ipiranga Fonte: Plano Diretor de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais de São Paulo PMAP-SP, 2012 Sub-Bacia do Córrego do Cordeiro e Canal do dreno do Brooklin O córrego do Cordeiro também se caracteriza por ser um tributário do Rio Pinheiros e, juntamente com o Dreno do Brooklin, são estratégicos para a gestão da drenagem urbana da cidade de São Paulo. A sub-bacia do Córrego o Cordeiro e o Canal de dreno do Brooklin, sobrepostas ao Terminal Jardim Mirian do Corredor Sul 2, contam com 14 obras de drenagem planejadas, listadas e apontadas geograficamente na figura 5-6. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 110 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Figura 5-6: Obras de drenagem planejadas. Fonte: Fonte: Plano Diretor de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais de São Paulo PMAP-SP, 2012 Foram implantados na AII cinco parques lineares: • • • • • Parque Linear do Cordeiro Parque Linear Invernada Parque Linear Clube do Chuvisco Parque Linear Nabuco Parque Linear Lina e Paulo Raia Parques Parques, dentro do contexto urbano, são áreas privilegiadas quanto ao espaço disponível à arborização. Por essa razão constituem uma das mais evidentes formas de compensação ambiental dentro das cidades. A compensação ambiental é um instrumento político para mitigação dos impactos causados pela supressão de vegetação. Parques podem ser considerados pequenos, até 100 mil m², médio, entre 100 mil a 500 mil m², e grande, mais de 500 mil m². Quanto à tipologia, dividem-se em: Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 111 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte • Naturais: Parques com ecossistemas naturais pouco alterados, de recursos hídricos e matas preservadas ou com potencial de serem recuperados e mantidos. Áreas caracterizadas pela presença de corpos d’água (rios, nascentes, lagos) e presença de mata natural do bioma Mata Atlântica nativa em diferentes estágios sucessivos. • Históricos: Parques com presença dos elementos históricos significativos como museus, Patrimônios Históricos Tombados, significado histórico para o município. • De lazer: Parques cujo maior atrativo são os equipamentos de lazer. Áreas com baixa ou nula integridade dos Recursos Naturais, na maior parte dos casos a vegetação foi implantada por projetos paisagísticos. • Lineares: O conceito de “parque linear” é estritamente morfológico. São parques estreitos e alongados, forma que facilita sua implantação em áreas construídas. Entretanto, podem apresentar funções diferenciadas, normalmente definidas pelo tipo de rede hídrica presente. Dentro da AII existem 27 parques, dos quais 24 constam no programa “100 Parques”. O programa, lançado em 2008, visava aumentar para 100 o número de parques na cidade de São Paulo até 2012. De acordo com SVMA, eram 34 parques municipais em 2005, passando para 60 em 2009. No quadro 5-14 seguem os parques em obras, entre os 27 existentes na AII, segundo sua identificação no programa 100 parque, status de implantação em Julho 2013 e tipologia. Embora ainda encontram-se “em obras” já contam na página da SMVA Quadro 5-15: Parques em obras na AII. 100 PQS Parques Status Tipologia Região Subprefeitura 98 Cantinho do Céu Obras Linear S Subprefeitura da Capela do Socorro – SP – CS 101 Linear Ribeirão Cocaia Obras Linear S Subprefeitura da Capela do Socorro – SP – CS 103 Jardim Prainha Obras Urbano S Subprefeitura da Capela do Socorro – SP – CS Fonte: DEPAVE, Julho de 2013 As Operações Urbanas Carandiru/Vila Maria e Água Espraiada prevêm mais dois projetos de Parques, como demonstrado no quadro 5-15. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 112 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Quadro 5.16: Parques projetados para a AII Parque STATUS Tipologia Região Subprefeitura Carajás Em Planejamento Linear N Santana/Tucuruvi (Faixa Verde do Parque Domingos São Luiz, ao norte da região até a margem do Rio Tietê) Clube do Chuvisco Em Planejamento Linear S Santo Amaro Fonte:Vitruvius, 2005 O futuro Parque Linear Clube do Chuvisco encontra-se poucos metros da AID, como indicado pela figura 5-6. Figura 5-7: Mapa Ilustrativo da Implantação do Parque do Chuvisco e outras melhorias urbano-ambientais. Fonte: Metro e EMURB, 2012 7.396.000 330.000 IM R. MARIA EA ED AM ÇA RE URU MÉ R. C 340.000 S MO RA L SU ST A PI SO AC ES LV AR O BU EN O IJÓ CÂNDID A TO R. JOSÉ BE R. R SS E RE AV .Á EIR A AV. REG . FE R. ACES SO SE R BR ES MO RO PÓ D HI R. .B VD SIQ U A MB AV. IM IR I R. LE ÃO X II E AV .R UD G B AL RAN .D CO IN O BU EN O AV. S .J AV .R IO OS EB A RR PE O TA D MA RNARDO PIN RIAÇ CISCO AV. FR AN OÃO AV. DO ESTADO S ANT O TE S MON . DE R. BR AV. PAIS D R. D ES R. PRE NSA A IM Á AV. MQ. DE SÃO VICENTE U R. H AVA Í O IR UE RG VE R. O IR RG VE AIO E AR LAM R. S. QUIRINO R. C ERR OC ORÁ EA DO EIT OR PE NT AV. H AV. DR. ARNA LDO AV. PA UL IST A AV .B RA SIL ES SO AC IRA E IR IBIT E FR O LO AV .D ME DE R. AV. ALM . RE TU EI R. FR AN CH IE TA LO RO D. R. TU MORAIS AV. PED ROSO D E A LI M A .F AR I G RI AV .B SO R. SO ES AC ES R. S R. TAM UPA RI UR R. J UE EIRANTES AV. DOS BA ND OIOS A IN CA TA R TA . AV .S Ê PEC AV. CU AC O RA TE EN IC AV .V S HA LE C SF DA R. Ê AV. CUPE C IKIA N SAJ VAN T AV. VITAL BRASIL ES RR TO RI .A EN G E. AV. MORUMBI PT AC ES SO AT O AG RB NA ÇÕ ES R. UN ID AS BO TO NI BO AV .D AS KIS NO A O AN BI CU RS I TR RO O DU DE R FA ME AV .D E ET F LU MA R. AV. DOS OURIVES AB LIS Ê R. A MAM S. D BAI UTR R. G A ALI RO LEU D. P RE GA S. IA RE .E PEC D. P SA AV. CU RO DS IA RC .C AV GA O AT N FA 340.000 FRANCO SO SO TI IU I PA AV. AC ES ES IM AL .S AV ARCÍLIO NTE SO EL R. Y ER UL IM OS UQU OD R. Z ZEIR AV. D U R C AV. AV .Z AK IN AR CH I R. CEL. M ICE OV EDR .C AV SO ES AH OL R. P SO PUJ ES EDO LFR R. A L AC E LEM RÁS AV. B A UR TO ON IAND OF UBR AT EA LAV IS CH .O AV AV. ASS MUNICIPA O AV. BRÁS LEME CO RI DE AC AC A ER BRAN O S AV STELO AV .D LVAR E ÍBA NTE AL VA RE NG Ó NO Á AS R. P ARA RIE O A O S. D AET A S. CA R. JOÃO TEODORO O TR .D N. AV. E AV. PR EA IL VA R. O R BA 7.387.000 US TTI VÁRZ ES CHE 320.000 MAR TR 330.000 AN O R. DA ME SÔ RO E SD SO AV. DEP. EMÍLIO CARLOS AV .C .S R. PR GA HOS S TRIL A R. DO OOC DA M RUA S SO ACES A OOC . AV DE A G. C ATES DA M PO NÓ A DI RUA PÉS LAVA S LI R 7.378.000 SO ACES 7.396.000 Localização no Estado de São Paulo Legenda ± Terminal Jardim Aeroporto Monotrilho Terminal Jardim Miriam Corredor 23 de Maio Terminal Santana Intervenção Urbana 23 de maio Metro - Linha azul Intervenção Urbana Aeroporto de Congonhas Metro - Linha lilás Operação Urbana Água Espraiada Metro - Linha verde Projeto Arco do Futuro Metro - Linha vermelha Operação Urbana Carandiru - Vila Maria EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Título Programas e Projetos Colocalizados em macro escala ± ± R. DO AS .D TR ES O STO O TABO Ã .W R .P AV O .D R AV. D O S MA RI G LÁ OR AV. P MAIA IETA ANCH N SO IL E NIF MA I D AV. AB R. T UÍ JAC TES RES SI OS R. A LD .A AV ROD. RO D . PE R IÓ ÕES S ONCELO E VAS C D AV. LINS IO R UR R. SOLIM R. ACESSO IO D LAU S TÚNE L SO ES AC AV. LIBERDADE AIO DE M TRÊ S ES YLO . TA I CE ON EZ É ZAR . NA É AV OR AR T Z AS NA MP AV. BO R. OM R. C A R OU O ÇÃ N IO AJA R DE SOUS AV. E N R TÔ R. GLICÉR EM AV. PRES. TANCREDO NEVE A .A N IO TR R. C IL D NT AV .C .C AV Localização regional A MIG GE MIG SI DO IR D. RO T ES R. IAN AV. RE JIK G N RA D AV. SA N ÉFA NG TO E INTE AV. V Z S TE L UE MORAIS IRA ED . CRU KIS GRANTES .S AN A EM DO JAFET DE ABRÃO ÃO NIO AV. DR. RICAR F. AV. PRO O ROD. DOS IMI EN GRE D AN M AR AV. OL AÇ AV . IP OI TR. CAPUÁ NS R R. R. STA OA S DO VA NT OEF R. L R. UA GOE CU IRA RE PE SO ACES RI UARA Q AV. JABA VIA DE DA U RR YE R UÍS R. L O R. NA IA EN O TA M BER .I AV UL HO AV. INAJAR AV. ANGÉLIC A CO TÔ RA ND BU SS EG . LU PU E BE AV. RU EJ AV .B ÍS S LI PÓ O SO RA ED DA RIG IRA EI R ED DO AV. IB .P AV R. VI R. A LBA AV. N R. DO NO ANO DO LÍB RM AV. E CE BIA AV. PACAEMBU R. AS LÔ M LH O A AV. IN EIRÓS AM S QU AV. SEN. IN AV. IRA ALDE JU DU MA NA SE R. GOA S LA RGE O R. BO E TOLED D DRO TE ÇA CO UL AV. JOÃO PA RUS AICU IA LÉL ÍS AV .D DE R. G U N LU S GO RLA BLICA REPÚ R. PE . IN AV ACESSO GTO TE TO J Ú ACESSO ACESSO AV. WAS HIN OU R. ETA R. B SUMARÉ TA US O AG RL EB OP A R. PARA ERAB PÉIA G AU S S N. AV .R UR O BA SA AS VE I AV. ULO V AV. PA SA OV E M PA RD E IO PUÃ AV. IT AB AV. P OM R. S .D . AV LU Í O IN O S INIZ GR LE RL AG O OS ÉD RC OV PE TE AV. STO AMARO IO ÉL ON RÁ RO AV. VER .J OR UÇ O ÉIA MP .A O AV .N IA RÉL RD EB .H AV AV .W AS H OD AV .R AV. E AMA TE IA R OA E AB XI R O G R. CA O TÃO . CA P AV. R. PI R. C AV. S TO R. R. U R. A IA AV. ENG. LUÍS CARLOS BERRINI ÂND LVIL R. A ACESSO O AN RI Ã PU FLO BA M TA UI R. OAQ J IRO GT L IO R. ACESSO R. INHE IN CIN EL C MANU O SS E AC TA RI UE CIO S Q Ó A PE O R ÍAD P D R. LIM O R. AV . IN IN I AV. JA RA AN O RO S O PINHEI BU CA R. PAP OS RIC AL DO RI AG .M AV TÃ AS GIN AV. MAR HÃ AL TA N NID SSO LFO P G. ME ACE ES R. EN TAN O SO ES AC O .R AV OF. TRA DIAS KE OS AV. INTERLAG R. MON O AV. JOÃ NN AV. PR ILVIO SU RIA MA B . RO Y AV ED RT BE INI UMBI R AV. MO R. S R O OUR DIAS OÃO AV. J É OS NZ NNE KE ERT VIA DE ESS AC ES OA SO V. D AS NA ÇÕ E AC GA UMID OS SO AV. A DO MA U EN VAR . AL R. D ES J E. TO R JO N APAU R. IT .P AV DY AV. VÍ EDY KENN BERT AV. RO JO ÃO . AV SA T AL .G .S AV RO AS E RG A INEDO S RE VA A TA D EI SO PO LM A RA E TO D D. U RA RO O SE M LI O .E SC AV CI AN FR F. .P AV AV. DAS BELEZ AD AV. GIOVANI GRONCHI AC AV. DE P ACESSO R. BAIRI ER MATAR AZZO 7.387.000 AP O 320.000 AV .S 7.378.000 0 0,45 0,9 1,8 2,7 3,6 km Data ago/2013 Escala 1:76.000 Documento nº Figura 5-5 Folha nº 1/1 Revisão 0 Projeção UTM Fonte SP Trans, 2013 PMSP/Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, 2013 SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 114 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte 5.1. Projetos colocalizados em micro escala (próximos ao empreendimento). Alguns projetos colocalizados ao empreendimento possuem interface direta com o empreendimento em estudo ou serão implantados substancialmente próximos. Destacam-se aqui os cruzamentos e ligações com outros projetos de transporte, entre eles, os futuros corredores de ônibus Região Sul I, a futura linha ouro do metrô, a ciclovia de Pinheiros, o túnel da Av. Sena Madureira e infraestrutura geral como passarelas e estações. Seguem abaixo os projetos colocalizados em micro escala identificados pelo estudo e sua ligação com o presente empreendimento: • Cruzamento do corredor 23 de Maio com o corredor Sul I na Av. Nossa Senhora do Sabará. • Cruzamento do corredor Sul 2 com o corredor Sul I na Av. Miguel Yunes. • Reformas no autódromo de Interlagos. • Ligação da ciclovia da Av. Miguel Yunes – perpendicular à rota do empreendimento – com a ciclovia de Pinheiros. • Ligação do empreendimento, na Av. Washington Luís, com o corredor de ônibus da Av. Vicente Rao. • Cruzamento do empreendimento com o monotrilho (Linha Ouro do metrô), na Av. Jornalista Roberto Marinho. • Passarela conjunta com o monotrilho (Linha Ouro do metrô) em frente ao aeroporto de Congonhas. • Túnel conjunto com o monotrilho (Linha Ouro do metrô) em frente ao aeroporto de Congonhas • Construção do túnel na Av. Sena Madureira paralela ao empreendimento na Av. 23 de Maio • Estudo de drenagem para os alagamentos causados pela existência do túnel Ayrton Senna, localizados sob o viaduto Gal. Figueiredo • Alargamento da Av. Brás Leme (rota do empreendimento), concebido pela Operação Urbana Vila Maria/Carandiru. • Nova Estação da CPTM – Pedreira. • Nova Estação da Linha Lilás do metrô – Hospital Servidor Público – próxima à esquina da Av. Ascendino Reis com a Rua Pedro de Toledo. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 115 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte • Obras de Canalização do Córrego do Cordeiro, próximo ao futuro Terminal Jardim Miriam, incluído neste empreendimento (embora distante da Área de Influência Direta – AID do corredor da 23 de Maio). 6. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO O empreendimento em questão trata-se de implantação de corredor e terminais de ônibus do trecho denominado Região SUL 2, as quais são obras integrantes do Programa municipal de investimentos e ações para a melhoria do transporte público coletivo e do trânsito para a cidade de São Paulo. Com uma extensão aproximada de 25,3 km, este corredor, denominado Corredor 23 de Maio, ligará o Terminal Santana, Terminal Correios, Terminal Bandeira, Estação de Transferência Rio Bonito, Terminal Jardim Aeroporto e o Terminal Jardim Miriam. Este empreendimento tem como principal objetivo aumentar a atratividade do transporte coletivo, através da redução dos tempos de viagens pela otimização da capacidade e eficiência da oferta de transporte coletivo eixo norte - sul do município de São Paulo. O Corredor 23 de Maio será implantado nas principais vias da ligação norte-sul da cidade, se iniciando no Terminal Santana, localizado na zona norte, e segue até a Estação de Transferência Rio Bonito, na zona sul da cidade, em um sistema estruturado de transporte coletivo, denominado de BRT – Bus Rapid Transit. Trata-se de um sistema com elevado desempenho e capacidade, rápido, econômico e sustentável. O mapa de localização do empreendimento é apresentado a seguir na Figura 6-1. 7.392.000 7.400.000 330.000 7.384.000 CAMPO LIMPO BUTANTA M'BOI MIRIM LAPA CASA VERDE-CACHOEIRINHA Represa Guarapiranga 7.376.000 PINHEIROS SANTO AMARO SANTANA-TUCURUVI SE SOCORRO 7.400.000 VILA MARIANA JABAQUARA 330.000 VILA MARIA-VILA GUILHERME CIDADE ADEMAR Represa Billings 340.000 MOOCA IPIRANGA PENHA ARICANDUVA VILA PRUDENTE-SAPOPEMBA 7.376.000 Localização regional 7.384.000 Localização no Estado de São Paulo 340.000 7.392.000 Legenda Subprefeituras Trecho 1 EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Trecho 2 Título Localização do Corredor 23 de Maio Trecho 3 ± ± ± 0 0,3 0,6 1,2 1,8 2,4 km Data ago/2013 Escala 1:75.000 Fonte SPTrans, 2013 Documento nº Figura 6-1 Folha nº 1/1 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 117 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Dentre as principais vias, pode-se destacar: 1) Avenida Prestes Maia 2) Avenida Tiradentes 3) Ponte das Bandeiras 4) Avenida Santos Dumont 5) Avenida 23 de Maio 6) Avenida Prof. Ascendino Reis 7) Avenida Rubem Berta 8) Avenida Moreira Guimarães 9) Avenida Washington Luis 10) Avenida Interlagos 11) Avenida Teotônio Vilela Além das vias que abrigarão o Corredor 23 de Maio, o sistema será articulado com a rede de alta capacidade do município de São Paulo, notadamente com as linhas 1 - azul, 2 - vermelha, 3verde, 5 – lilás e a futura linha 17 - ouro do Metrô. Ademais, serão previstas integrações com as mais diversas linhas de ônibus, por meio dos terminais intermodais Santana, Bandeira, Correios e o futuro terminal Jardim Aeroporto. Com a finalidade de melhor compreender as características desse empreendimento, o Corredor 23 de Maio foi dividido em 3 trechos: o trecho 1 se inicia no Terminal Santana e segue em direção ao Viaduto do Chá, através do eixo composto pelas avenidas Santos Dumont, Tiradentes e Prestes Maia; o trecho 2 se inicia no Terminal Bandeira e, através das avenidas 23 de Maio, Prof. Ascendino Reis, Rubem Berta e Moreira Guimarães, alcança o Terminal Jardim Aeroporto, que servirá de interligação com a Linha 17 – Ouro; e, por fim, o trecho 3, localizado integralmente na zona sul, se inicia no terminal anteriormente citado e segue em direção a estação de transferência Rio Bonito, situada no distrito de Cidade Dutra. Ressalta-se que para melhor detalhamento das especificações a seguir serão apresentados no Anexo III o projeto básico dos trechos e terminais a serem implantados. Abaixo segue quadro resumo contendo as informações básicas de cada trecho e dos terminais: Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 - 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 118 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente SPTRANS – Diretoria de Infraestrutura Verificação / São Paulo Transporte Quadro 6 – 1: Especificações do corredor 23 de Maio. Projeto Corredor 23 de Maio (Trecho 1) Extensão (km) Localização 5,20 Term. Santana - Av. Gen. Pedro Leon Schneider, Rua Leite de Morais, Av. Dr. Zuquim, Rua Gabriel Piza, Av. Santos Dumont, Av. Tiradentes, Ponte das Bandeiras, Av. Prestes Maia - Term. Correios. 9,90 Term. Bandeira - Av. 23 de Maio, Av. Prof. Ascendino Reis, Av. Rubem Berta, Av. Moreira Guimarães, Vd. João Julião da Costa Aguiar. Corredor 23 de Maio (Trecho 3) 10,20 Vd. João Julião da Costa Aguiar, Av. Washington Luis, Av. Interlagos, Av. Sem. Teotônio Vilela até Av. Atlântica - Estação Transf. Rio Bonito Terminal Jardim Aeroporto - Av. Washington Luis x Av. Vieira de Moraes Terminal Jardim Miriam - Junto ao Corredor Diadema / Brooklin Terminal Santana - Junto a Avenida Cruzeiro do Sul Corredor 23 de Maio (Trecho 2) Características Corredores de ônibus à esquerda; paradas em canteiros centrais; parada com pagamento preembarque; pista dupla com canteiro central; ciclovias e passeios Implantação de terminal e áreas de apoio; área paga; passarela para acesso e circulação; conjunto de escadas/elevador De acordo com o projeto, serão implantadas as seguintes paradas, com o intuito de possibilitar a transferência dos usuários do sistema: Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 119 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Quadro 6 – 2: Paradas a serem implantadas. Trecho Trecho 1 Trecho 2 Paradas e Estações de Transferência • Parada Santana – ligação com estação do Metrô • Para Campo de Marte • Parada Anhembi • Parada Armênia – ligação com estação do Metrô • Parada Estação da Luz – ligação com estação do Metrô • Parada Estação de São Bento – ligação com estação do Metrô • Parada Parque de Anhangabaú – ligação com estação do Metrô • Parada Paulínia • Parada Jaceguai • Parada Pedroso • Parada Beneficência Portuguesa • Parada Paraíso – ligação com estação do Metrô • Parada Coronel Oscar Porto • Parada Tutóia • Parada Ibirapuera • Parada Pedro de Toledo – ligação com estação do Metrô • Parada 11 de Junho • Parada Indianópolis • Parada Aratãs • Parada Bandeirantes • Parada Aeroporto – ligação com estação do Metrô • Parada Tamoios Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 120 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Trecho Trecho 3 Paradas e Estações de Transferência • Parada Santa Catarina • Estação de Transferência Vicente Rao (ligação corredor EMTU) • Parada Chaves • Parada Beltis • Estação de Transferência Yervant Kissajikian • Parada Shopping Interlagos • Estação de Transferência Nossa Senhora do Sabará • Parada Alceu Antônio da Luz • Parada Angelo Bada • Parada Barbosa Sandoval • Estação de Transferência Rio Bonito • Parada Guaiúba Abaixo será apresentado esquema do corredor 23 de Maio, bem como será caracterizado cada trecho do Corredor e seus terminais. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 121 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Figura 6 – 2: Especificações do corredor 23 de Maio. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 122 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 6.1. Trecho 1 Este trecho localiza-se na Região Norte do Município, passando pela área das Subprefeituras de Santana/Tucuruvi e da Sé, e compõe-se de um eixo unifilar desenvolvendo-se no sentido Norte – Sul a partir do futuro Terminal Santana a situar na quadra imediatamente a Sudoeste da atual Estação de Santana do METRÔ. Sobrepõe-se às atuais Av. Santos Dumont, Av. Tiradentes e Av. Prestes Maia, até que a Sul do portal Sul do Túnel João Paulo II transita para o Trecho 2. O trecho em questão terá extensão de 6 km, desde o Terminal Santana até cerca de 130 m a Sul do Portal Sul do Túnel João Paulo II. O corredor percorrerá a Av. Santos Dumont, a Av. Tiradentes e parte da Av. Preste Maia. O corredor terá em geral faixa exclusiva para ônibus, à esquerda, próxima ao canteiro central, e será implantado em pavimento rígido em toda a extensão. As outras faixas de rolamento adjacentes ao corredor permanecerão em pavimento flexível e deverão ser recuperadas em geral por meio de recapeamento. As faixas de rolamento do corredor terão largura de 3,5 m, separadas pelo canteiro central que terá largura variável. Na região das paradas, o corredor contará com faixas duplas de forma a permitir as ultrapassagens, evitando que ônibus que não prestam serviço em determinada parada ou que já prestaram serviço de embarque/desembarque sejam obrigados a aguardar o ônibus à frente. No total, serão 06 (seis) paradas implantadas, sendo uma elevada, uma subterrânea e as 04 (quatro) demais serão em nível. Figura 8.2.1.1: Vista da seção tipo do Trecho 1 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 123 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Figura 6.1-2: Vista da seção tipo do Trecho 1 na região das paradas Será necessária a execução de 04 (quatro) obras-de-arte especiais para a implantação do trecho 1 do empreendimento, sendo elas: passagem subterrânea de acesso ao Terminal Santana, passagem subterrânea da Praça Campo de Bagatelle, nova ponte sobre o Rio Tamanduateí e acesso à Marginal Tietê, bem como passagem subterrânea da João Teodoro, conforme demonstrado nas figuras abaixo: Figura 6.1-3: Passagem subterrânea de acesso ao Terminal Santana Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 124 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Figura 6.1-4: Passagem subterrânea da Praça Campo de Bagatelle Figura 6.1-5: Nova ponte sobre rio Tamanduateí: Figura 6.1-6: Passagem subterrânea João Teodoro Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 125 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Abaixo segue registro fotográfico para ilustração do Techo 1. Trecho 01 Foto 6.1-1: Terminal Santana existente. Foto 6.1-2: Avenida Santos Dumont. Ao fundo Foto 6.1-3: Vista geral da Praça Campo de Bagatelle. Foto 6.1-4: Avenida Santos Dumont. Foto 6.1-5: Avenida Tiradentes Foto 6.1-6: Avenida Tiradentes - Estação da Luz do Metrô e CPTM. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 126 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 6.2. Trecho 2 O trecho 2 se inicia ao final do Trecho 1, entre o Túnel João Paulo II o início da Av. 23 de Maio, nas imediações do Terminal Bandeira. Segue pela Av. 23 de Maio, Av, Rubem Berta, Av. Moreira Guimarães, Av. Washington Luís, finalizando no cruzamento com a Av. Jornalista Roberto Marinho, onde inicia o Trecho 3 e também está localizado o Terminal Jardim Aeroporto, totalizando cerca de 11,4 km de corredor. O corredor de ônibus (BRT) será com embarque e desembarque à esquerda, e será implantado em pavimento rígido em toda a extensão. As outras faixas de rolamento adjacentes ao corredor permanecerão em pavimento flexível e deverão ser recuperadas em geral por meio de recapeamento. As faixas de rolamento do corredor terão largura de 3,5 m, separadas pelo canteiro central que terá largura variável. Nas paradas, o corredor contará com uma faixa adicional permitindo as ultrapassagens, evitando que os veículos parem desnecessariamente, não prejudicando o desempenho do sistema. Serão 16 paradas com intervalos de aproximadamente 660 metros. As paradas serão fechadas com bloqueio visando o pagamento da tarifa por meio de pré-embarque, aumentado significativamente o desempenho dos veículos com a diminuição dos tempos embarque e desembarque dos passageiros. Os acessos serão todos em desnível através dos viadutos e passarelas existentes ou com a implantação de novas passarelas ou ainda por passagem inferior/túnel. Estes acessos possuirão elevadores, escadas rolante e/ou rampas que atendam a mobilidade de qualquer usuário. Figura 6.2-1: Vista da seção tipo do Trecho 2 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 127 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Figura 6.2-2: Vista da seção tipo do Trecho 2 na região das paradas Para a implantação do trecho 2 será necessária a execução de 04 (quatro) adequações de obrasde-arte especiais, sendo elas: conjunto de viadutos na Avenida Pedro Álvares Cabral, alargamento do viaduto na Parada 11 de Junho, alargamento do viaduto República Árabe Síria, bem como alargamento do Viaduto Julião da Costa Aguiar., conforme é apresentado nas figuras abaixo Figura 6.2-3: Conjunto de viadutos na Avenida Pedro Álvares Cabral Figura 6.2-4: Alargamento do Viaduto na Parada 11 de Junho Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 128 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Figura 6.2-5: Alaragamento do viaduto República Árabe Síria Figura 6.2-6: Alargamento do viaduto Julião da Costa Aguiar Abaixo segue registro fotográfico do Techo 2. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 129 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Trecho 2 Foto 6.2-1: Vista geral da Avenida 23 de Maio Foto 6.2-2: Vista geral da Avenida 23 de Maio Foto 6.2-3: Vista geral da Avenida Rubem Berta Foto 6.2-4: Vista geral da Avenida Rubem Berta Foto 6.2-5: Vista geral da Avenida Rubem Berta Foto 6.2-6: Vista geral da Avenida Rubem Berta Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 130 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 6.3. Trecho 3 Este trecho localiza-se na Região Sul do Município, passando pela área das Subprefeituras de Jabaquara, Capela do Socorro e Cidade Ademar. O trecho 3 do corredor de ônibus proposto terá uma extensão de 10,5 km com faixa exclusiva para ônibus, à esquerda, próxima ao canteiro central implantado em pavimento rígido em toda a sua extensão. As outras faixas de rolamento adjacentes ao corredor permanecerão em pavimento flexível e deverão ser recuperadas por meio de novas implantações e recapeamentos. As faixas de rolamento do corredor terão largura de 3,5 m separadas pelo canteiro central que terá largura variável. Na região das paradas o corredor contará com faixas duplas de 3,0 e 3,5m, de forma a permitir ultrapassagens, evitando que ônibus que não prestam serviço em determinada parada ou que já prestaram serviço de embarque/desembarque sejam obrigados a aguardar o ônibus à frente. No total, serão 12 paradas implantadas sendo uma elevada (parada Vicente Rao), com acesso por meio de passarelas providas de elevadores, rampas e escadas rolantes, visando à acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida e 11 paradas em nível. Figura 6.3-1 – Vista da seção tipo do Trecho 3 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 131 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Figura 6.3-2 – Vista da seção tipo do Trecho 3 na região das paradas Para a implantação do trecho 3 do corredor 23 de Maio será necessária a adequação de 03 (três) obras-de-arte especiais, sendo elas: Viaduto Vicente Rao, Viaduto Nossa Senhora do Sabará e Ponte Jurubatuba. Além disso serão realizadas duas trincheirasvisando a não interrupção do tráfego, sendo elas Trincheira Chaves (localizada entre as avenidas Washington Luis e Interlagos) e Trincheira Nações Unidas (localizada entre as avenidas Nações unidas e Interlagos), conforme demosntrado nas figuras abaixo: Figura 6.3-3: Viaduto Vicente Rao Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 132 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Figura 6.3-4: Viaduto Nossa Senhora do Sabará Figura 6.3-5: Ponte Jurubatuba Figura 6.3-6: Trincheira Chaves Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 133 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Figura 6.3-7: Trincheira Nações Unidas Abaixo segue registro fotográfico do Techo 3. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 134 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Trecho 3 Foto 6.3-1: Vista geral do início da Área de Proteção de Manancial da Guarapiranga. Foto 6.3-2: Cruzamento entre as avenidas Senador Teotônio Vilela e N.S.do Sabará Foto 6.3-3:Vista Geral de obra-de-arte especial sobre o rio Jurubatuba. Foto 6.3-4: Final do trecho 3, próximo ao cruzamento da avenida Robert Kennedy. Foto 6.3-5:Vista geral do cruzamento entre as avenidas Interlagos e Miguel Yunes. Foto 6.3-6: Vista geral da Avenida Senador Teotônio Vilela Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 135 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 6.4. Terminal Jd. Aeroporto Este empreendimento, localizado no entroncamento da Avenida Washington Luis com a Avenida Vieira de Moraes, insere-se no sistema do corredor 23 de Maio como importante seccionador de linhas provenientes, tanto da região do Canal do Cocaia e do Jardim das Gaivotas, quanto da estrada do Barro Branco, conectando-as com sistema troncal, proposto para a Avenida Belmira Marin, chegando à estação Grajaú, como também a ligação Canal do Cocaia e Miguel Yunes. Além disso, tem como objetivo atender os passageiros oriundos da Estação Jardim Aeroporto da Linha 17 – Ouro do Metrô. O terminal será implantado em terreno com área de 8.400 m2 e composto por dois pavimentos, denominado térreo e mezanino e contará com área de cobertura de 6.600 m2. No pavimento térreo estão localizadas as plataformas de embarque e desembarque de passageiros e área de estacionamento de ônibus (regulagem) e no pavimento do mezanino estão localizadas as áreas de apoio, operacional e acesso às plataformas. O acesso da área externa do terminal ao mezanino ocorrerá em dois pontos, um na esquina da Avenida Washington Luís e Rua Projetada, através de escada fixa e elevador e outro acesso próximo à estação do Metro através de escadas rolante e fixa e elevador. O terminal totalizará 500,00m de extensão de plataforma o qual, será composto por duas plataformas bidirecionais e uma plataforma unidirecional. As plataformas bidirecionais terão 10,00m de largura e 100,00m de extensão, enquanto que a plataforma unidirecional terá 6,00m de largura e 100,00m de extensão. O local destinado a estacionamento de ônibus terá 100,00m de extensão. O pavimento mezanino com 2.200,00m2, localizado a 6,50m acima da plataforma, permite a integração de todo o terminais assim como seus acessos. Neste pavimento estão localizadas as Áreas de Bilheteria, Apoio, Administrativo e Público. A construção do terminal será formada por pilares e mezanino em concreto armado, e cobertura em estrutura metálica, o piso das áreas públicas em material antiderrapante com sinalização podo tátil e, adequadas aos portadores de necessidades especiais. As áreas públicas contaram ainda com telefones públicos, relógios, bebedouros, bancos, lixeiras e painéis informativos. 7.384.000 7.388.000 Morumbi Santo Amaro Campo Grande Itaim Bibi ! Cidade Ademar 328.000 328.000 Pinheiros Campo Belo Moema Jabaquara 332.000 332.000 Saude Vila Mariana 7.384.000 Localização regional Localização no Estado de São Paulo 7.388.000 Legenda ! Terminal Jardim Aeroporto Limites distritais EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Título Mapa de localização do Terminal Jardim Aeroporto ± ± ± Data Ago/2013 0 0,15 0,3 0,6 0,9 1,2 km Fonte SPTrans, 2013 Escala 1:26.000 Documento nº Figura 6.4-1 Folha nº 1/1 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 137 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 6.5. Terminal Jd. Miriam O Terminal de Ônibus Jardim Miriam será implantado na Avenida Cupecê próximo as Avenidas Brás de Abreu e Angelo Cristianini, no bairro Jardim Miriam, zona sul de São Paulo. Terminal considerado de grande importância, associado ao corredor Diadema-Brooklin, inicialmente não previsto por não ser relacionado a um corredor municipal. Tornou-se necessário, uma vez que se confirmou a impossibilidade das linhas estruturais municipais de São Paulo fazerem ponto final no terminal Diadema, situado naquele município e com dimensões muito limitadas. Outra característica relevante é a possibilidade de absorver linhas provenientes da região da Av. N. S. do Sabará. O terminal será implantado em terreno com área de 16.800 m2 e composto por dois pavimentos, denominados térreo e mezanino e contará com área de cobertura de 9.800m2. No pavimento térreo estão localizadas as plataformas de embarque e desembarque de passageiros e área de estacionamento de ônibus (regulagem) e no pavimento do mezanino estão localizadas as áreas de apoio, operacional e acesso às plataformas. O terminal totalizará 600,00m de extensão de plataforma o qual será composto por duas plataformas bidirecional e duas plataformas unidirecionais. As plataformas bidirecionais terão 10,00m de largura e 100,00m de extensão, enquanto que as plataformas unidirecionais terão 6,00m de largura e 100,00m de extensão. O local destinado a estacionamento de ônibus terá 200,00m de extensão. Ainda no pavimento térreo serão implantados os sanitários públicos, bilheterias, informações e o acesso ao mezanino. O pavimento mezanino com 1.050,00m2, localizado a 6,50m acima da plataforma, no qual estão localizadas as áreas de Apoio e Administrativa, que será acessado através de escadas fixas e elevador. A construção do terminal será formada por pilares e mezanino em concreto armado, e cobertura em estrutura metálica, o piso das áreas públicas serão em material antiderrapante com sinalização podo tátil, adequadas aos portadores de necessidades especiais. As áreas públicas contaram ainda com telefones públicos, relógios, bebedouros, bancos, lixeiras e painéis informativos. 7.380.000 7.384.000 328.000 Itaim Bibi 328.000 7.376.000 Santo Amaro Campo Grande Cidade Dutra Campo Belo Grajau Cidade Ademar 332.000 332.000 Pedreira Jabaquara Saude ! Cursino Diadema 7.376.000 7.380.000 Localização regional Localização no Estado de São Paulo 7.384.000 Legenda ! Terminal Jardim Miriam Limites distritais EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Título Mapa de localização do Terminal Jardim Miriam ± ± ± Data Ago/2013 0 0,15 0,3 0,6 0,9 1,2 km Fonte SPTrans, 2013 Escala 1:26.000 Documento nº Figura 6.5-1 Folha nº 1/1 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 139 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 6.6. Terminal Santana A ampliação do Terminal Santana foi inserida como parte do empreendimento, com o intuito de atender os passageiros oriundos do Corredor do BRT Norte-Sul, integrando as linhas estruturais, locais e Estação Santana da Linha 1 - Azul do Metrô, visando organizar as linhas presentes na região norte da cidade, desafogando o sistema atualmente presente junto à estação do Metrô e que se encontra saturado. Será implantado na confluência das avenidas Cruzeiro do Sul e Rua Darzan com Voluntários da Pátria, no bairro Santana, zona norte de São Paulo. O terminal será implantado em terreno com área de 6.600 m2 e composto por três pavimentos, denominado inferior, térreo e mezanino e contará com área de cobertura de 5.200m2. No pavimento inferior estão localizadas as plataformas de embarque e desembarque de passageiros das linhas estruturais, no térreo estão localizadas as plataformas de embarque e desembarque de passageiros das linhas locais e área de estacionamento de ônibus (regulagem) e no pavimento do mezanino estão localizadas as áreas de apoio e operacional. O acesso do pavimento térreo para o pavimento inferior e mezanino ocorrerá através de escadas fixas, rolantes e elevadores. O terminal totalizará 630,00m de extensão de plataforma o qual será composto da seguinte forma: No pavimento inferior, com área de 6.600,00m2, haverá uma plataforma bidirecional com 10,00m de largura e 90,00m de extensão e duas plataformas unidirecionais com 6,00m de largura e 90,00m de extensão; No pavimento térreo, com área de 6.600,00m2, haverá uma plataforma bidirecional com 10,00m de largura e 85,00m de extensão e uma plataforma unidirecional com 6,00m de largura e 100,00m de extensão, o local destinado a estacionamento de ônibus (regulagem) terá 100,00m de extensão. O pavimento mezanino com 1.400,00m2, localizado a 6,50m acima da plataforma, permite a integração de todo o terminais assim como seus acessos. Neste pavimento estão localizadas as Áreas de Bilheteria, Apoio, Administrativo e Público. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 140 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte A construção do terminal será formada por pilares e mezanino em concreto armado, e cobertura em estrutura metálica, o piso das áreas públicas serão em material antiderrapante com sinalização podo tátil, adequadas aos portadores de necessidades especiais. As áreas públicas contaram ainda com telefones públicos, relógios, bebedouros, bancos, lixeiras e painéis informativos. 6.7. Valor do Investimento Foi estimado que o valor do empreendimento será de aproximadamente R$ 960.210.892,40 (novecentos e sessenta milhões, duzentos e dez mil e oitocentos e noventa e dois reais e quarenta centavos). 7.396.000 7.400.000 7.404.000 Barra Funda Cachoeirinha Consolação Casa Verde 332.000 332.000 Santa Cecilia República Mandaqui Bom Retiro Santana Sé ! Tremembé Pari Bras Tucuruvi Vila Guilherme 7.396.000 Localização regional 7.400.000 Localização no Estado de São Paulo 336.000 336.000 Belem 7.404.000 Legenda ! Terminal Santana Limites distritais EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Título Mapa de localização do Terminal Santana ± ± ± Data Ago/2013 0 0,1250,25 0,5 0,75 1 km Fonte SPTrans, 2013 Escala 1:26.000 Documento nº Figura 6.6-1 Folha nº 1/1 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul Rev.: Código: A RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: Folha: Agosto / 2013 Página 142 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 6.8. Cronograma Abaixo é apresentado o cronograma geral da obra para cada trecho e terminais a serem executados: Quadro 6.7-1: Cronograma das obras CRONOGRAMA Lote Projeto Início Término 30 mai-14 out-16 30 abr-14 set-16 Corredor Norte Sul trecho 3 (Av. dos Bandeirantes x Av. Teotonio Vilela x Av. Atlantica) 30 abr-14 set-16 Terminal Jardim Aeroporto 18 abr-14 set-15 Terminal Jardim Mirian 18 abr-14 set-15 Terminal Santana 18 mai-14 out-15 Obras Corredor Norte Sul trecho 1 (Santana / Praça das Bandeiras) Corredor Norte Sul trecho 2 (Praça das Bandeiras / Av. dos Bandeirantes) SUL 2 2014 Duração (meses) 2015 2016 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 143 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 6.9. Inserção em Área de Proteção de Mananciais De acordo com a projeção do Corredor 23 de Maio – trecho 3 em área de mananciais, extensão aproximada de 1,5 km localizado em área de intervenção de Área de Ocupação Dirigida – AOD, Subárea de Urbanização Consolidada – SUC, cujas diretrizes e parâmetros urbanísticos para uso e ocupação, estão definidos nos artigos 16 a 19 da Lei Específica 12.233/06 e na sua regulamentação. Ressalta-se que a área objeto desta intervenção, em APRM-G, possui grau elevado de consolidação urbana e cujos impactos afetarão a área de mananciais mais antropizada da região metropolitana de São Paulo. Importante destacar que, assim como o trecho denominado REGIÂO SUL 1, o trecho REGIÂO SUL 2, trata-se de obra pública de utilidade pública, implantada em área com ocupação considerada irreversível, servida por infraestrutura urbana, e atendida por equipamentos urbanos e sociais. A extensão do referido corredor em APRM-G, ainda que pequena, faz parte do projeto maior e, deverá atender as diretrizes de planejamento e gestão da Lei Específica, direcionadas para o aprimoramento do sistema público de infraestrutura urbana, recuperação, preservação e manutenção das áreas desse manancial, conforme o disposto na Lei Estadual 12.233/06, assegurando a manutenção das condições ambientais necessárias à produção de água em quantidade e qualidade para o abastecimento público. As intervenções para a implantação do empreendimento na Subárea de Urbanização Consolidada – SUC, além das observações já descritas, deverão atender aos requisitos mínimos impostos pela legislação da APRM-G, quando as obras demandarem edificações, impermeabilizações e implantação de sistemas de abastecimento de água e de coleta, afastamento e tratamento de esgotos. 6.10. Interferências No que se refere às interferências decorrentes da implantação do Corredor 23 de Maio e dos terminais propostos, pode-se destacar aquelas relacionadas às desapropriações, à supressão de cobertura vegetal e aos bens tombados. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 144 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Quanto às desapropriações, com a implantação dos projetos haverá interferência em cerca de 725 lotes ao longo do traçado, o que corresponde a uma área de 760.481 m² e 158 famílias reassentadas. No trecho 1 do Corredor 23 de Maio, é previsto que seja necessário desapropriar 7 lotes, em uma área total de 21.410 m². Trata-se do trecho com o menor número de interferências desse tipo, bem como não prevê a necessidade de reassentamento de famílias. Já no trecho 2, o número de desapropriações é maior, interferindo em 22 lotes, cuja área total atingida é de 29.164 m². Assim como no primeiro trecho, não haverá reassentamento de famílias. Contudo, é no trecho 3 que haverá um número significativo de desapropriações, contabilizando 549 lotes, em uma área total que atinge 669.159 m². Não haverá também interferências relacionadas à reassentamento de famílias. Em relação aos terminais propostos, será necessário desapropriar 147 lotes, atingindo uma área total de 40.748 m². Dentre eles, o Jardim Miriam é aquele que interferirá em um numero maior de lotes, isto é, 78 lotes, atingindo uma área de 18.447 m². Já para a implantação do Terminal Santana será necessário desapropriar um número menor, atingindo 45 lotes, em uma área de 14.426 m². Por fim, para a implantação do Terminal Jardim Aeroporto haverá um número menor de desapropriações, atingindo 24 lotes em uma área de 7.425 m². No entanto, nesse caso as interferências são maiores devido à necessidade de reassentar 158 famílias. Para minimizar os impactos negativos decorrentes do reassentamento, que de acordo com a Secretaria de Habitação de São Paulo – SEHAB trata-se de uma área de ocupação irregular, deverá ser realizado um convênio entre o empreendedor e os órgãos responsáveis, tais como a própria SEHAB e o CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), no sentido de viabilizar moradias para abrigar essas famílias que sofrerão esse tipo de interferências. Em geral, trata-se de habitações de interesse social (HIS), em função das condições sociais de famílias que habitam em áreas como o local onde será implantado o Terminal Jardim Aeroporto, com a presença aglomerações subnormais e favelas. Por fim, ao longo do traçado do empreendimento haverá desapropriação de alguns equipamentos sociais localizados na área do empreendimento, os quais serão detalhados (assim como as demais informações) no item 8.4.3.4 - Desapropriações. Cabe ressaltar aqui que da área total necessária à desapropriação para implantação dos empreendimentos, vale dizer, 760.481 m² como disposto acima, apenas parte desse montante, Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 145 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 197.220 m² se refere aos lotes propriamente ditos. A área restante a ser desapropriada é considerada como remanescente. No entanto, em função da carência de locais disponíveis na cidade de São Paulo, sugerem-se alternativas que possam garantir a utilização desses espaços, por meio da implantação de equipamentos de saúde, educação, cultura e habitação. Deverá, portanto, haver um diálogo entre o empreendedor e os mais diversos órgãos responsáveis por tais equipamentos. Ademais, serão evitados espaços remanescentes e inutilizáveis, como exemplos ilustrados abaixo: Figura 6.8-1 – Exemplo de áreas remanescentes das desapropriações a serem reutilizadas Fonte: SPTrans, 2013. 6.11. Estudo Econômico da Implementação do Corredor 23 de Maio O principal objetivo desse estudo é estimar o impacto sobre a atividade econômica por setor de atividade e sobre as famílias por classe de renda decorrente da implantação do corredor Celso Garcia. A partir das estimativas da matriz de tempos de deslocamento (tanto por transporte público como por meios individuais) por parte da SPTrans pretende-se estimar o impacto das variações no tempo de deslocamento sobre a decisão de localização das empresas e das famílias. Como é conhecido, a construção desse corredor implicará na remoção de centenas de imóveis ocupados tanto por atividades produtivas como por residências. Assim, a implantação do corredor deve gerar uma mudança no perfil de atividade econômica e na composição das famílias no seu entorno. A partir de simulações dessa mudança será possível atuar antecipadamente para evitar prejuízos sociais ou econômicos para a região. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 146 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Decisão de localização das empresas e famílias A teoria econômica prevê que as empresas devem se localizar num local em que os custos de transporte vis a vis o custo da terra minimizem o seu custo total. Exatamente a mesma lógica vale para os domicílios: custo da terra e dos transportes devem ser compensados de tal forma que o local seja atrativo para as famílias. A proposta deste estudo é explorar este resultado bastante intuitivo para estimar como mudanças no sistema de transporte podem alterar a decisão locacional das empresas e das famílias. A primeira hipótese fundamental do modelo é que o corredor 23 de Maio não é capaz de alterar o total de atividade na cidade. É capaz, no entanto, de alterar a distribuição interna da atividade. Portanto, estamos preocupados essencialmente com a proporção de cada zona OD no total de emprego em um determinado setor. Denominamos de ez,s,t o total de empregos na zona z, no setor s, no ano t. Adicionalmente assumimos que o número de postos de trabalho em uma zona num determinado ano depende do emprego no período anterior. O número de empresas e, portanto, o emprego, depende da oferta de mão de obra. Assim, a proporção do emprego depende também da proporção de famílias de um determinado tipo localizadas na zona. Denominaremos de pz,r,t o número de domicílios na zona z do tipo r no ano t. Em princípio, os tipos de domicílio podem ser bem amplos. Na prática optamos por dividir os domicílios em função da renda do chefe do domicílio. Outra variável fundamental na decisão de localização da empresa é o salário médio da zona denominado de wz,s,t. Em princípio maiores salários devem diminuir a atratividade de uma área tanto devido ao aumento no custo direto de produção como também devido à correlação entre salários e preço da terra. Uma outra variável de controle para o preço da terra é a densidade domiciliar (dpz,s,t) e a “densidade de empregos” - o total de empregos dividido pela área da zona (dez,s,t). Quanto menor a densidade maior a oferta de terra e, portanto, menor o seu preço. Poderia se argumentar que maiores salários significam também a proximidade de postos mais bem pagos o que significa potencial de negócios. Certamente as empresas estão dispostas a pagar mais para ficar próximas de seus clientes ou fornecedores. Isto significa que a proporção de outros setores também deve influenciar a proporção do setor que se pretende encontrar. Uma Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 147 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte boa aproximação para a presença de clientes (cz,s,t) e fornecedores (fz,s,t) na zona foi sugerida por Dumais, Ellison e Glaeser (1997). Uma aproximação a esta medida pode ser definida como: c z ,s ,t ≡ ∑ ms , j ez , j ,t f z , s ,t ≡ ∑ m j , s ez , j ,t j≠s j≠s e j ,t e j ,t Onde ej,t representa o emprego total no setor j no ano t e mij representa as unidades de insumos produzidos pelo setor i usados para produzir uma unidade do produto j (coeficiente técnico intersetorial) ponderado pela estrutura das atividades que o produzem estimados a partir da matriz de insumo-produto (MIP). Portanto o índice pondera a proporção de emprego nos outros setores pela transação média com o setor de origem do ponto de vista das compras para os consumidores e do ponto de vista das vendas para os fornecedores (note a inversão dos índices no coeficiente técnico m acima). Com isto é possível verificar o impacto de todos os setores sobre o setor em questão utilizando um critério de ponderação com sentido econômico. Com exceção destas duas últimas variáveis (presença de consumidores e fornecedores) todas as demais variáveis podem determinar a proporção de um determinado tipo de domicílio na zona. Em princípio não é possível determinar o sentido da correlação entre a proporção de um determinado setor e a atração de domicílios de um determinado tipo. Por este motivo o emprego por setor bem como os salários médios devem entrar separadamente na especificação para domicílios como veremos mais adiante. A grande dificuldade que se coloca, no entanto, é como verificar a influência das zonas do entorno e com isto incluir o sistema de transporte no modelo. Uma variável relevante na análise da atração de moradores é o número de desempregados ou de sub-empregados na zona. Isto porque a vinda de empresas para a zona pode não implicar na atração de população obrigatoriamente. Se houver um contingente suficiente de desempregados estes podem ser aproveitados pelas novas empresas. Para testarmos esta influência utilizaremos o número de chefes sem rendimento como uma proxy para o total de desemprego ou subemprego. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 148 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Incluindo a matriz de tempo no modelo Se as variáveis discutidas acima são razoáveis para explicar o emprego e o número de domicílios em uma zona, por que estas mesmas variáveis em uma zona vizinha não seriam capazes de explicar? Uma empresa (ou família) deveria estar interessada nos atributos de seus vizinhos ou mesmo nos vizinhos dos vizinhos. Uma hipótese bastante razoável e bastante usual na literatura é que a importância da zona j sobre a zona z é inversamente proporcional ao tempo de deslocamento entre estas duas zonas. Digamos que a matriz de tempos no ano t seja dada por: 0 v 2 ,1, t Vt = vn ,1,t v1, 2,t 0 vn , 2,t v1, n ,t v2, n ,t 0 onde vzj é o tempo de deslocamento entre a zona z e j e n é o número de zonas. A partir desta matriz podemos definir a “matriz de distâncias” como: 1 / v1, 2,t 0 1 / v 0 2 ,1, t Wt ≡ 1 / vn ,1,t 1 / vn , 2,t 1 / v1, n ,t 0 1 / v2, n ,t w2,1,t ≡ 0 wn ,1,t w1, 2,t 0 wn , 2,t w1, n ,t w2, n ,t 0 Note que se multiplicarmos a matriz por um vetor (nx1) obteremos um novo vetor no qual cada linha é a soma de todas as zonas exceto a zona de origem ponderada pelo inverso do tempo de deslocamento (“distância”). Portanto podemos usar a matriz de distâncias para criar uma variável que é a síntese do efeito das demais zonas sobre a proporção do emprego ou dos domicílios em uma determinada zona. Por exemplo, se definirmos o vetor de proporção do emprego E’s,t ≡ [e1,s,t, ... , en,s,t ], WtEs,t é um vetor (nx1) onde cada linha é a soma das proporções do emprego no setor s em cada uma das zonas ponderado pela “distância” entre as zonas. Para entender um pouco melhor como funciona esta soma ponderada vale a pena observar um exemplo simples com apenas três zonas: Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 149 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 0 Wt Es ,t ≡ w2,1,t w3,1,t w1, 2,t 0 w32 w1,3,t e1, s ,t w1, 2,t e2, s ,t + w1,3,t e3, s ,t w2,3,t e2, s ,t = w2,1,t e1, s ,t + w2,3,t e3, s ,t 0 e3, s ,t w3,1,t e1, s ,t + w3, 2,t e2, s ,t Assim podemos construir uma variável que permite que se quantifique o efeito das demais zonas nos atributos da zona que se está estudando utilizando as linhas do vetor acima como variáveis explicativas do modelo. O termo que entra em cada observação pode ser escrito como: ezw, s ,t ≡ ∑ wz , j ,t e j , s ,t j≠z Onde denominaremos os termos que contemplam o efeito das demais zonas pelo superescrito w. Além de permitir a inclusão do efeito da vizinhança sobre a decisão de localização este procedimento permite que se estime o efeito do corredor Celso Garcia. Em primeiro lugar a correlação entre o emprego ou o número de domicílios e a “distância” bem como todas as outras correlações podem ser obtidas através dos dados dos setores censitários de 2000 e 2010 combinados com os dados da RAIS por empresa e a matriz de tempos para estes mesmos anos. A partir desta correlação, utilizando a matriz de tempos para 2020 com e sem o corredor 23 de Maiopode-se estimar o total de empregos nas zonas do entorno com e sem a construção desse viário. Fonte de dados Como é conhecido, uma das maiores dificuldades em uma análise nesta escala é a disponibilidade de dados. Uma fonte fundamental disponibilizada recentemente pelo ministério do trabalho é o Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS) por empresa. Esta base apresenta para cada empresa registrada no ministério o nome da empresa, CNPJ, endereço total de emprego e massa salarial. Cruzando o CEP da empresa com o CEP da zona OD é possível saber qual empresa está em qual zona OD. Assim, é possível estimar a oferta de emprego e o salário médio por setor por zona OD. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 150 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Por outro lado, dispomos da cartografia dos setores censitários de 2000 e 2010. Cruzando espacialmente os setores censitários com as zonas OD é possível saber quais setores censitários correspondem a qual zona. Assim é possível estimar os dados demográficos para as zonas. No caso de um setor censitário pertencer parcialmente a duas ou mais zonas os totais serão divididos linearmente em função da porcentagem de área localizada em cada zona. Para estimar a presença de consumidores e fornecedores utilizaremos a matriz de insumoproduto para 2000 e 2010. As matrizes de tempo para as zonas OD para 1997 e 2007 servem como aproximação para o tempo de deslocamento por modo para os anos de 2000 e 2010, respectivamente. Especificação do modelo A estratégia básica de estimação é assumir que a decisão de localização das empresas e das famílias leva em conta os atributos da zona no período anterior. Esta hipótese é bastante razoável se considerarmos que existe um prazo entre a decisão e a mudança efetiva. Uma primeira especificação bastante intuitiva pode ser escrita como: ez , s ,t = α + δ z + δ t + β1ez , s ,t −1 + β 2cz , s ,t −1 + β 3 f z , s ,t −1 + λ1d ze, s ,t −1 + λ2 d zp, s ,t −1 + κwz , s ,t −1 + ∑ γ r pz , r ,t −1 + φ1ezw, s ,t −1 + φ2czw, s ,t −1 + φ3 f zw, s ,t −1 + ∑ ϕ r pzw, r ,t −1 r (1) r Onde α é um intercepto fixo (para todas as zonas e períodos), δz um efeito fixo por zona e δt um efeito temporal. As outras variáveis foram definidas anteriormente e os βs, γs, φs e ϕs são parâmetros a serem estimados. Note que esta especificação implica que o crescimento do setor no período estudado (ou seja, nos anos 2000) se repetirá na década de 2010. Uma maneira de resolver o problema de imposição da taxa de crescimento do setor é trabalhar com proporções ao invés de níveis. Mais formalmente, se definirmos com uma barra a variável proporcional, por exemplo, ez , s ,t ≡ ez , s ,t es ,t , podemos reespecificar a equação de localização das empresas como: ez , s ,t = α + δ z + β1ez , s ,t −1 + β 2cz , s ,t −1 + β 3 f z , s ,t −1 + λ1d ze, s ,t −1 + λ2 d zp, s ,t −1 + κwz , s ,t −1 + ∑ γ r pz , r ,t −1 + φ1ezw, s ,t −1 + φ2czw, s ,t −1 + φ3 f zw, s ,t −1 + ∑ ϕ r pzw, r ,t −1 r (2) r Onde obviamente excluímos a tendência temporal. Note que a especificação (2) gera uma equação para a proporção do emprego na zona. Para estimarmos efetivamente o total de postos Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 151 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte necessitamos do total de emprego na RMSP em 2020. Para obter o total de emprego utilizaremos as previsões de crescimento do produto e da massa salarial estimadas por estudos macroeconômicos e as elasticidades de emprego em relação ao salário e ao produto conforme detalhado em Biderman (2003). Isto significa que a variação do emprego nos setores não será extrapolada a partir do que ocorreu na década anterior mas sim a proporção de cada zona dadas as características da própria zona e dos vizinhos. De maneira absolutamente similar, podemos especificar a equação de localização das famílias tanto em nível quanto em proporção: pz , r ,t = α + δ z + δ t + ∑ γ r pz , r ,t −1 + ∑ β j ez , j ,t −1 + λ1d ze, s ,t −1 + λ2 d zp, s ,t −1 r j (3) + ∑ κ j wz , j ,t −1 + ∑ φ j ezw, j ,t −1 + ∑ ϕ r pzw, r ,t −1 j j r pz , r ,t = α + δ z + ∑ γ r pz , r ,t −1 + ∑ β j ez , j ,t −1 + λ1d ze, s ,t −1 + λ2 d zp, s ,t −1 r j + ∑ κ j wz , j ,t −1 + ∑ φ j ezw, j ,t −1 + ∑ ϕ r pzw, r ,t −1 j j (3) r Onde as variáveis de presença de consumidores e fornecedores foi excluída como discutido anteriormente e a presença de todos os setores foi considerada separadamente na estimação. Cometendo um abuso de notação, para evitar o excesso de letras gregas, denominamos com o mesmo nome os parâmetros da equação de empregos e da equação de domicílios. A partir destas especificações é possível obter o total de emprego e de domicílios em 2010 para duas situações: com e sem o corredor Celso Garcia, substituindo as diferentes matrizes e utilizando os parâmetros estimados. Testaremos também uma variação das equações em nível (1 e 3) em logaritmo para minimizar o efeito de valores extremos. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 152 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Produtos esperados Produto 1: Tabelas com o levantamento de dados relevantes para o estudo Produto 2: Validação da metodologia proposta Produto 3: Ferramenta de simulação de dados Produto 4: Relatório Final com análise das simulações e proposta de política de mitigação se necessária. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 153 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 7. ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL INCIDENTE 7.1. • Legislação Federal A Constituição Federal de 1988 atribuiu a responsabilidade da preservação ambiental não só ao Poder Público como também à coletividade. No caput do art. 225, contido no Capítulo VI e inserido no Título VIII que trata da Ordem Social, declara que: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo para as presentes e futuras gerações”. • Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012 – Código Florestal - Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.16667, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. • Lei nº 12.727, de 17 de outubro de 2012 – Código Florestal - Altera a Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; e revoga as Leis nº 4.771, de 15 de setembro de1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, a Medida Provisória nº 2.166, de 24 de agosto de 2001, o item 22 do inciso II do art. 167 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, e o § 2 do art. 4 da Lei nº 12.651,de 25 de maio de 2012. • Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 – Institui a Política Nacional do Meio Ambiente, cujo objetivo é a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar no país condições de desenvolvimento socioeconômico, os interesses de segurança nacional e a proteção da dignidade da vida humana. • Lei nº 7.347 de 24 de Julho de 1985 – Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 154 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte • Decreto nº 99.274, de 06 de junho de 1990 - Regulamenta a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõem, respectivamente sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e dá outras providências. • Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. • Resolução CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986 - Estabelece critérios básicos e diretrizes gerais para o uso e implementação da avaliação de impacto ambiental como um dos instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente. • Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 2007 - Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente e específica em seu anexo I que obras civis, tais como obras em sistema viário, são objetos passíveis de licenciamento. • Resolução CONAMA nº 420, de 29 de Dezembro de 2009 – Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas. • Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000 - Regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. • Resolução CONAMA nº 005, de 15 de junho de 1989 - Instituiu o PRONAR – Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar, considerado como um dos instrumentos básicos da gestão ambiental para proteção da saúde e do bem-estar das populações e melhoria da qualidade de vida, através da limitação dos níveis de emissão de poluentes. • LEI nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997 - Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. • LEI nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 155 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte • Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade - Regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelecendo diretrizes gerais da política urbana de ordem pública e interesse social, regulando o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental. • Resolução CONAMA nº1, de 08 de março de 1990 - Dispõe sobre a emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda política. • Resolução CONAMA nº 10, de Outubro de 1993 - O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, com as alterações introduzidas pela Lei nº 8.028, de 12 de abril de 1990, Lei nº 8.490, de 19 de novembro de 1992, e pela Medida Provisória nº 350, de 14 de setembro de 1993, e com base no Decreto nº 99.274, de 06 de junho de 1990, e no Regimento Interno aprovado pela Resolução/conama/nº 025, de 03 de dezembro de 1986. • Lei nº 5.197, de 03 de janeiro de 1967 - Estabelece o Código de Proteção à Fauna. • Portaria IPHAN nº 07/1988 – Regulamenta o desenvolvimento de pesquisas de campo e escavações arqueológicas no País com o objetivo de preservar os objetos de valor científico e cultural presentes nos locais de pesquisa, tal como havia sido previsto pela Lei nº 3.924, de 26 de Julho de 1961. • Portaria IPHAN nº 230/02 - Dispõe sobre monumentos arqueológicos e pré-históricos nacional. • Resolução CONAMA nº 369, de 28 de março de 2006 - Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão vegetal em Área de Preservação Permanente – APP. • Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002 - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. • Resolução CONAMA nº 357, de 17 de Março de 2005 – Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 156 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte • Resolução CONAMA nº 371, de 05 de Abril de 2006 – Estabelece diretrizes aos órgãos ambientais para o cálculo, cobrança, aplicação, aprovação e controle de gastos de recursos advindos de compensação ambiental, conforme a Lei nº 9.985, de 18 Julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC e da outras providências. • Resolução CONAMA nº 003, de 28 de junho de 1990 – Dispõe sobre os parâmetros de qualidade de ar. • Resolução CONAMA nº 001, de 08 de março de 1990 – Dispõe sobre a emissão de ruídos em qualquer atividade industrial, comercial, social ou recreativa. Atribui à NBR 10.152, ABNT e CONTRAN a regulação dos parâmetros. • Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941 - Dispõe sobre desapropriação por utilidade pública. • Lei nº 4.132, de 10 de setembro de 1962 - Define os casos de desapropriação por interesse social e dispõe sobre sua aplicação. • Decreto-Lei nº 1.075, de 22 de janeiro de 1970 - Regula a imissão de posse, initio litis, em imóveis residenciais urbanos. • Decreto Federal nº 3.365, de 21 de Junho de 1941 – Dispõe sobre desapropriações por utilidade pública • Lei nº 11.428, de 22 Dezembro de 2006 – Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma da Mata Atlântica e dá outras providências. • Lei nº 9.985 - Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. • Decreto nº 4.320, de 22 de Agosto de 2002 – Regulamenta artigos da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, e dá outras providências. • Decreto nº 5.746, de 05 de Abril de 2006 – Regulamente o art. 21 da Lei nº 9.985, de 18 de Julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. • Lei n° 12.587, de 03 de janeiro de 2012 – Institui as diretrizes da Política Nacional de Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 157 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Mobilidade Urbana; revoga dispositivos dos Decretos-Leis nos 3.326, de 3 de junho de 1941, e 5.405, de 13 de abril de 1943, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e das Leis nos 5.917, de 10 de setembro de 1973, e 6.261, de 14 de novembro de 1975; e dá outras providência 7.2. Legislação Estadual • Constituição do Estado de São Paulo, de 1989, afirma no Art. 191 que: “Estado e Municípios providenciarão, com a participação da coletividade, a preservação conservação, defesa, recuperação e melhoria do meio ambiente natural, artificial e do trabalho, atendidas as peculiaridades regionais e em harmonia com o desenvolvimento social e econômico”. • Lei Estadual nº 9.509, de 20 de março de 1997 - Dispõe sobre a Política Estadual de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. • Decreto nº 47.400, de 04 de dezembro de 2012 - Regulamenta dispositivos da acima, referentes ao licenciamento ambiental, estabelece prazos de validade para cada modalidade e condições para sua renovação, estabelece prazo de análise dos requerimentos e licenciamento ambiental, institui procedimento obrigatório de notificação de suspensão ou encerramento de atividade, e o recolhimento de valor referente ao preço de análise. • Lei Complementar nº 043, de 21 de dezembro de 1998 - Dispõe sobre a Lei de Zoneamento, Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo e dá outras providências. • Lei nº 898, de 18 de dezembro de 1975 - Disciplina o uso de solo para a proteção dos mananciais, cursos e reservatórios de água e demais recursos hídricos de interesse da Região Metropolitana da Grande São Paulo e dá providências correlatas. • Lei nº 1.172, de 17 de novembro de 1976 - Delimita as áreas de proteção relativas aos mananciais, cursos e reservatórios de água, a que se refere o artigo 2° da acima e estabelece normas de restrição de uso do solo em tais áreas. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 158 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte • Lei nº 11.216, de 22 de julho de 2002 - Altera a Lei nº 1.172, de 17 de novembro de 1976, que delimita as áreas de proteção dos mananciais, cursos e reservatórios de água de interesse da Região Metropolitana da Grande São Paulo. • Decreto nº 47.696, de 07 de março de 2003 - Regulamenta o artigo 37-A da Lei nº 1.172, de 17 de novembro de 1976, acrescido pela Lei nº 11.216, de 22 de julho de 2002, que delimita as áreas de proteção dos mananciais, cursos e reservatórios de água de interesse da Região Metropolitana da Grande São Paulo. • Resolução Conjunta SMA/SP nº 1, de 17 de fevereiro de 1994. - e definir vegetação primária e secundária nos estágios pioneiro, inicial, médio e avançado de regeneração de Mata Atlântica em cumprimento ao disposto no art. 6º do Decreto nº 750, de 10 de Fevereiro de 1993, na Resolução CONAMA 10 de 10 de Outubro de 1993 e a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de exploração da vegetação nativa no Estado de São Paulo. • Resolução SMA nº 25, de 23 de maio de 2003 - Dispõe sobre os procedimentos administrativos a serem adotados nos processos de Regularização e Licenciamento de empreendimentos, obras ou atividades, situados em Área de Proteção aos Mananciais, conforme estabelecido na Lei Estadual nº 11.216, de 22 de julho de 2002. • Decisão de Diretoria CETESB nº 201-04-C, de 21 de dezembro de 2004 - Dispõe sobre as condições para o licenciamento ambiental em Áreas de Proteção aos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo. Revoga a Deliberação CETESB nº 1, de 01 de julho de 1978. • Lei nº 12.233, de 16 de janeiro de 2006 - Define a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga. Declara a Bacia Hidrográfica do Guarapiranga como manancial de interesse regional para o abastecimento público e cria a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga. • Lei nº 13.579, de 13 de julho de 2009 - Define a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings - APRM-B, e dá outras providências correlatas. • Lei nº 997, de 31 de maio de 1976 - Dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 159 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte • Decreto nº 8.468, de 08 de setembro de 1976 - Aprova o Regulamento da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a Prevenção e o Controle da Poluição do Meio Ambiente. • Decreto nº 48.523, de 02 de março de 2004 - Introduz alterações no Regulamento da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto nº 8.468, de 08 de setembro de 1976 e suas alterações posteriores, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente e dá outras providências. • Lei Estadual nº 7.663, de 30 de dezembro de 1991 - Estabelece a Política Estadual de Recursos Hídricos. • Decreto nº 42.258 de 31 de outubro de 1996 - Regulamenta a Política Estadual de Recursos Hídricos e dispõe sobre a outorga e fiscalização. • Decreto Estadual nº 30.443, de 20 de setembro de 1989 – Estabelece que os exemplares arbóreos classificados e descritos no documento “Vegetação Significativa do Município de São Paulo”, são patrimônio ambiental e, portanto imunes de corte, excetuando-se os casos devidamente justificados, que dependem de exame prévio do Departamento de Parques e Áreas Verdes (DEPAVE) da Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente (SVMA). • Decisão de Diretoria nº 389/2010/P, de 21 de dezembro de 2010 - Dispõe sobre a aprovação da regulamentação de níveis de ruído em sistemas lineares de transporte localizados no Estado de São Paulo. • Resolução SMA nº 34 de 27 de agosto de 2003 - Dispõe sobre as medidas necessárias à proteção do patrimônio arqueológico e pré-histórico quando do licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades potencialmente causadores de significativo impacto ambiental, sujeitos à apresentação de EIA/RIMA, e dá providências correlatas. • Norma Brasileira ABNT NBR 10.151/2000 – Trata da avaliação de ruídos em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade, e estabelece as condições exigíveis para a avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades. • Norma Brasileira ABNT NBR 10.004/2004 – Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, visando seu adequado gerenciamento. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 160 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 7.3. Legislação Municipal • Lei Orgânica do Município de São Paulo, de 04 de abril de 1990. • Lei nº 13.430, de 13 de setembro de 2002 - Estabelece o Plano Diretor Estratégico (PDE) do Município de São Paulo. • Lei nº. 13.885 de 25 de agosto de 2004 – Determina a execução de Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras do Município de São Paulo (PRE). • Plano Regional Estratégico da Subprefeitura de Cidade Ademar - Anexo à Lei nº 13.885, de agosto de 2004. • Plano Regional Estratégico da Subprefeitura de Santo Amaro – Anexo à Lei nº 13.885, de agosto de 2004. • Plano Regional Estratégico da Subprefeitura de Vila Mariana – Anexo à Lei nº 13.885, de agosto de 2004. • Plano Regional Estratégico da Subprefeitura de Jabaquara – Anexo à Lei nº 13.885, de agosto de 2004. • Plano Regional Estratégico da Subprefeitura da Sé – Anexo à Lei nº 13.885, de agosto de 2004. • Plano Regional Estratégico da Subprefeitura de Santana – Anexo à Lei nº 13.885, de agosto de 2004. • Plano Regional Estratégico da Subprefeitura de Capela do Socorro – Anexo à Lei nº 13.885, de agosto de 2004 • Resolução nº 61/CADES/2001 – Estabelece a competência do Município de São Paulo para o licenciamento ambiental. • Resolução nº69/CADES/2002 – Torna públicos os procedimentos para convocação e realização de audiências públicas para empreendimentos ou atividades de impacto ambiental local e em processo de licenciamento ambiental na Secretaria do Verde e Meio Ambiente – SVMA • Lei nº 10.032, de 27 de dezembro de 1985 (alterada pela Lei n° 10.236, de 16 de dezembro de 1986) - Dispõe sobre a criação de um Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 161 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte • Lei nº 680, de 06 de dezembro de 2006, dispõe sobre a política de preservação do patrimônio histórico, arquitetônico, arqueológico e cultural do Município de São Paulo. • Decreto Municipal nº. 42.319, de 21 de agosto de 2002 - Dispõe sobre diretrizes e procedimentos relativos ao gerenciamento de áreas contaminadas no Município de São Paulo. • Decreto nº 44.755, de 18 maio de 2004 - Estabelece diretrizes para utilização das vias públicas municipais. • Decreto nº 41.633/02 - Regulamenta a Lei nº 11.380, de 17 de junho de 1993, que dispõe sobre a execução de obras nos terrenos erodidos e erodíveis e sobre a exigência de alvará para movimento de terra, e dá outras providências. • Lei nº 14.993/09 - Institui a política de mudança do clima no município de São Paulo. • Portaria 58/SVMA de 2013 – Dispõe sobre os critérios e procedimentos de compensação ambiental pelo manejo de espécies arbóreas, palmeiras e coqueiros, por corte, transplante ou qualquer outra intervenção ao meio ambiente no município de São Paulo, de caráter excepcional. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 162 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 8. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL Este capítulo define as áreas de influência do empreendimento – de acordo com as diferentes escalas de abrangência do mesmo – e apresenta os diagnósticos ambientais referentes aos meios físicos, bióticos e socioeconômicos de cada uma delas, permitindo uma avaliação dos impactos decorrentes da implantação e operação do corredor e dos terminais propostos. As áreas de influência são divididas em três grupos de acordo com os aspectos ambientais considerados para a caracterização: ADA (Área Diretamente Afetada), AID (Área de Influência Direta) e AII (Área de Influência Indireta). 8.1. DEFINIÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA Este item define a área geográfica diretamente afetada pelo projeto e as áreas que sofrerão sua influência direta e indireta: • Área Diretamente Afetada (ADA): compreende a faixa de domínio das avenidas, isto é, a área necessária à implantação do empreendimento, incluindo suas estruturas de apoio, vias de acesso privativas a serem construídas, ampliadas ou reformadas e todas as demais operações unitárias associadas exclusivamente à infraestrutura do projeto. (Figura 8.1-1). A ADA será comum aos três meios estudados. • Área de Influência Direta (AID): compreende a Área Diretamente Afetada (ADA), acrescida de seu entorno imediato, cujo limite de 200 m para cada lado é estabelecido em conformidade com as especificidades do empreendimento, considerando a área potencialmente sujeita aos reflexos dos impactos diretos decorrentes de sua implantação e operação (Figura 8.1-1). A AID será comum aos três meios estudados. • Área de Influência Indireta (AII): compreende a região sujeita aos impactos ambientais indiretos associados ao empreendimento. A delimitação da AII segue padrões diferentes para os meios físico e biótico e para o meio socioeconômico. No caso dos dois primeiros, utilizaram-se as microbacias do município como critério (Figura 8.1-2). Para o último meio a delimitação obedeceu a critérios político-administrativos: A AII do meio socioeconômico corresponde às subprefeituras de Cidade Ademar, Jabaquara, Sé, Capela do Socorro, Vila Mariana, Santana e Santo Amaro (Figura 8.1-3) 7.385.000 7.390.000 7.395.000 7.400.000 325.000 325.000 7.380.000 Estação Rio Bonito Marginal do Rio Tietê Marginal do Rio Pinheiros 330.000 330.000 ! Terminal Jardim Aeroporto Corredor 23 de Maio ! Terminal Jardim Miriam 335.000 7.380.000 Localização regional Localização no Estado de São Paulo 7.385.000 7.390.000 7.395.000 Área de Diretamente Afetada - Terminais propostos Área de Diretamente Afetada - Corredor 23 de Maio EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Limite da Área de Proteção aos Mananciais Título Mapa de localização da ADA e da AID Área de Influência Direta ± Hidrografia Data Ago/2013 ± ± 7.400.000 Legenda ! Sistema viário principal 0 0,4 0,8 1,6 2,4 3,2 km Escala 1:70.000 335.000 ! Terminal Santana Documento nº Figura 8.1-1 Fonte SPTrans; CPRM; Emplasa, 2013 Folha nº 1/1 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul 7.380.000 7.385.000 7.390.000 7.395.000 7.400.000 325.000 325.000 7.375.000 Estação Rio Bonito Rio Pinheiros Terminal Jardim Aeroporto 330.000 ! 330.000 Rio Tietê Corredor 23 de Maio Terminal Jardim Miriam ! ! 335.000 335.000 Terminal Santana 7.375.000 Localização regional 7.380.000 Localização no Estado de São Paulo 7.385.000 7.390.000 7.395.000 7.400.000 Legenda ! Terminais propostos Corredor 23 de Maio EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Área de Influência Indireta do Meio Físico e Biótico Título Mapa de localização da AII Meio Físico e Biótico Hidrografia ± Data 26/07/2013 ± ± Limites de micro bacias Limite da Área de Proteção aos Mananciais 0 0,5 1 2 3 4 km Escala 1:90.000 Documento nº Figura 8.1-2 Fonte SPTrans; CPRM; Emplasa, 2013 Folha nº 1/1 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul 7.370.000 7.375.000 7.380.000 7.385.000 7.390.000 7.395.000 7.400.000 7.405.000 Rio P Estação Rio Bonito 325.000 Rio Tietê 325.000 320.000 320.000 7.365.000 inhe iros Santo Amaro Vila Mariana Jabaquara ! Sé Corredor 23 de Maio Santana - Tucuruvi ! Terminal Jardim Miriam 335.000 Cidade Ademar Terminal Jardim Aeroporto 330.000 ! 330.000 Capela do Socorro 340.000 340.000 7.360.000 335.000 Terminal Santana 7.365.000 Localização regional 7.370.000 7.375.000 Localização no Estado de São Paulo 7.380.000 7.385.000 7.390.000 7.395.000 7.400.000 Legenda ! Terminais propostos EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Corredor 23 de Maio Hidrografia Título Mapa de localização da AII Meio Socioeconômico Área de Influência Indireta ± DistrRMSP Data 26/07/2013 ± ± 7.405.000 0 1 2 4 6 8 km Escala 1:140.000 Documento nº Figura 8.1-3 Fonte SPTrans; CPRM; Emplasa, 2013 Folha nº 1/1 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 166 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 8.2. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA (AII) Este item caracteriza a Área de Influência Indireta (AII) do empreendimento, de acordo com suas particularidades ambientais, tanto socioeconômicas quanto físicas e bióticas. Como visto anteriormente, a AII referente aos meios físico e biótico e a referente ao meio socioeconômico possuem diferentes perímetros, previamente delimitados de acordo com a provável extensão dos impactos causados pelo empreendimento. 8.2.1. Meio Físico 8.2.1.1. Geologia No presente estudo procurou-se dar ênfase à descrição unidades litológicas e sua distribuição, e as feições estruturais presentes na AII, tendo por base o mapa geológico elaborado pela Serviços Geológicos do Brasil - CPRM (2006), representado na escala 1:86.000, e diversos artigos e publicações consultadas. De maneira geral, o arcabouço geológico da AII é constituído por rochas gnáissicas, graníticas e metassedimentares do Embasamento Cristalino, recobertas por sedimentos cenozóicos da Bacia Sedimentar de São Paulo. Recobrindo todas estas unidades ocorrem depósitos aluviais e coluviais quarternários. As ocorrências dos diversos tipos litológicos e principais estruturas presentes na AII estão representadas na Figura 8.2.1.1-1: Mapa das Unidades Geológicas, a seguir. Sedimentos Cenozóicos da Bacia de São Paulo As bacias de São Paulo e Taubaté, juntamente com as bacias de Curitiba, Resende e Volta Redonda, inserem-se no contexto do sistema de Rifts Continentais da Serra do Mar, definido por Almeida (1976). Riccomini (1989) e Riccomini & Coimbra (1992) ainda englobam de sudoeste para noroeste, a Bacia de Curitiba, Formação Alexandra, Gráben de Guaraqueçaba, Gráben de Sete Barras, Bacia de Resende, Bacia de Volta Redonda, Gráben da Guanabara, Bacia de Itaboraí e Gráben de Barra de São João, no contexto geológico e tectônico regional do Rift Continental do Sudeste do Brasil. Os sedimentos cenozóicos da Bacia de São Paulo ocupam extensa área na porção central do município ou distribuem-se em corpos isolados e correlacionáveis entre si na porção ao sul. São Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 167 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte constituidos por sedimentos argilosos e arenosos de sistema fluvial e lamíticos de leques aluviais, podendo ser registradas algumas ocorrências de sedimentos pelíticos lacustres. 320.000 7.384.000 7.392.000 7.400.000 330.000 320.000 PCex Ri o Pi nh ei ro s 7.376.000 PCcgm Represa Guarapiranga Qa PCsg PCcgm TRd ! . Ri o Ta m an du at e i TRd ! . TTR ietê Rio T Tlt TSP Qa TRp TRd PCsg 7.384.000 Localização no Estado de São Paulo Legenda AII AID Corredor 23 de Maio ! . ! . ! . ± Terminal Santana Terminal Jardim Aeroporto Terminal Jardim Miriam Hidrografia UNIDADES GEOLÓGICAS Qa - Depósitos Aluviais Tlt - Formação Itaquaquecetuba. Sistema fluvial entrelaçado 340.000 7.392.000 7.400.000 TSP - Formação São Paulo. Sistema fluvial meandrante. TTR - Formação Tremembé. Sistema Lacustre TRd - Formação Resende - Sistema de leques associados à planície aluvial de rios entrelaçados. Lamitos, arenitos e conglomerados. EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais PCsg - Suites Graníticas Indiferenciadas. Título Mapa Geológico PCcgm - Gnaisses graníticos e biotita-gnaisses migmatizados. PCex - Xistos. Biotita-quartzo-muscovita-xistos, granada-biotita-xistos, mica-xistos diversos, parcialmente migmatizados. Lineamentos morfoestruturais (prováveis falhas) 0 0,3 0,6 1,2 ± ± TRd PCcgm 7.376.000 Localização regional 340.000 Represa Billings ! . 330.000 PCex 1,8 2,4 km Data ago/2012 Escala 1:86.000 Fonte CPRM, 2006 Documento nº Figura 8.2.1.1-1 Folha nº 1/1 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 169 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Como se observa no das Unidades Geológicas da Figura 8.2.1.1-1, nesta unidade foram agrupados os depósitos sedimentares de idades quaternária e terciária, representados por depósitos aluviais e sedimentos das formações Itaquaquecetuba, São Paulo, Tremembé e Resende. Depósitos Aluviais Quaternários Os depósitos aluviais constituem e recobrem as várzes dos cursos d'água, sendo sua distribuição espacial bastante desenvolvida ao longo do rios Tietê e Pinheiros, e secundariamente ao longo dos rios Tamanduateí, Aricanduva e Cabuçu de Cima, e outros tributários de menor porte. Os depósitos aluviais são constituídos, geralmente, por uma camada superficial de argila com matéria orgânica ou não, sobreposta a uma camada de areia de granulometria variada, mal selecionadas, com presença de uma camada basal de cascalho. Normalmente, apresentam estruturas plano-paralelas e estratificação cruzada, ou ocorrem na forma de lentes. As espessuras dos depósitos aluvais são variáveis, que no mais das vezes não ultrapassam uma dezena de metros. Na AII os depósitos aluviais mais expressivos estão associadas as planícies do Rio Tietê, ao norte; do Rio Pinheiros, na porção leste e sudeste, e na foz do Rio Tamanduateí. Outros depósitos aluviais menos expressivos também estão presentes na AII, associados as várzeas dos afluentes da margem direita do Rio Pinheiros, apresentando planícies aluviais menos desenvolvidas. Ressalta-se que as várzeas e os cursos d'água dentro da AII, encontram-se muito alteradas em relação as suas configurações originais pela atuação do homem, que efetuou canalizações a céu aberto ou subterrâneas, aterramentos das várzeas para implantação de obras viárias, edificações, entre outras. Sedimentos Terciários Riccomini & Coimbra (1992) apresentam as relações entre a litoestratigrafia e a tectônica no Rift Continental do Sudeste Brasileiro, conforme ilustrada na Figura 8.2.1.1-2, a seguir. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 170 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.1.1-2: Relação litoestratigráfica e tectônica do Rift Continental do Sudeste Brasileiro Fonte: Riccomini (1989), modificado Como se observa nesta figura, os autores propõem 04 unidades para a bacia de São Paulo: um grupo basal constituído pelas formações Resende, Tremembé e São Paulo, e uma superior representada pela Formação Itaquaquecetuba: Formação Itaquaquecetuba A Formação Itaquaquecetuba corresponde a depósitos de sistema fluvial entrelaçado, sendo constituída essencialmente por congloremados e areias, secundariamente ocorrem lamitos e argilitos. Conforme representado no Mapa das Unidades Geológicas da Figura 8.2.1.1-1, ocorre em pequenas manchas dispersas na porção norte da AII. Os sedimentos da Formação Itaquaquecetuba ocorrem estratigraficamente sob os depósitos aluviais holocênicos dos rios Tietê, Pinheiros e Tamanduateí. Os seus afloramentos restringemse às áreas de exploração de areias e cascalhos para a construção civil. Tal fato faz com que novas ocorrências dessa unidade, que poderiam ser detectadas por sondagens, por exemplo, sejam praticamente impossíveis de serem distingüidas da Formação São Paulo, como no caso Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 171 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte apresentado pelas investigações para o projeto de reurbanização do vale do Anhangabaú (Coimbra et al. 1983). É basicamente constituída por areias médias a grossas, mal selecionada, com estratificação cruzada acanalada e tabular de grande porte, apresentando níveis conglomeráticos e lamíticos. Formação São Paulo A Formação São Paulo corresponde a depósitos de sistema fluvial meandrante, sendo constituída predominantemente por depósitos arenosos e subordinadamente por argilas e conglomerados. Caracteriza-se pela interdigitação de arenitos siltitos e argilitos, formando corpos lenticulares de grande variabilidade granulométrica na horizontal e vertical.Ocorre numa faixa SENW na sua porção central e na porção SE da AII. A principal área de exposição desta unidade é na região denominada de “espigão central de São Paulo". Ocorrem nesta região couraças lateríticas sustentando o relevo dos sedimentos arenosos da Formação São Paulo. Na Zona Oeste de São Paulo e no município de Osasco a Formação São Paulo também possui área de ocorrência significativa (Rodriguez, 1998). Formação Tremembé A Formação Tremembé corresponde a depósitos de sistema lacustre, sendo constituída essencialmente por sedimentos argilosos e siltosos de coloração preta a cinza esverdeadas, sotopostos aos depósitos aluviais quaternários. O primeiro registro de ocorrência desta unidade na Bacia de São Paulo foi feito na área próxima à Estação Barra Funda do Metrô, na Zona Oeste de São Paulo. Conforme Takiya (1991) esta 2 ocorrência apresenta espessuras de até 60 metros ocupando área de aproximadamente 4 km . Esta ocorrência foi estudada por Melo et al. (1986), tendo sida considerada como fácies lacustre da Formação São Paulo (Rodriguez, ). Outras ocorrências, encontradas por Riccomini & Coimbra (1992), na área do Parque Antártica e na rua Oriente (bairro do Pari, SP) sugerem uma maior extensão do sistema deposicional lacustre na Bacia de São Paulo (Rodriguez, op. cit.). Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 172 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Formação Resende A Formação Resende correspondente ao sistema de leques associados à planície aluvial de rios entrelaçados é constituída principalmente por lamitos de coloração esverdeada a acinzentada, podendo ocorrer lentes arenosas e conglomerados. Como se observa no Mapa das Unidades Geológicas da Figura 8.2.1.1-1 é a unidade mais expressiva na AII, bordejando a Fm. São Paulo na porção central e rochas xistosas ao sul. Nos depósitos de fácies proximal predominam conglomerados polimíticos, brechas e diamictitos. Na borda norte da Bacia de São Paulo são comumente encontrados os depósitos da fácies proximal da Formação Resende. Embasamento Cristalino O Embasamento Cristalino, de idade pré-cambriana, é caracterizado na AII pela presença de rochas das Suítes Graníticas Indiferenciadas e por rochas gnaisses graníticos e xistosas. Suítes Graníticas Indiferenciadas Ocorrem na forma de corpos de granitos dispersos por todo o território municipal, na forma de batólitos e pequenos stocks, apresentando uma distribuição espacial mais expressiva na porção norte do município, sustentando a Serra da Cantareira e ao sul, em corpos isolados. Na AII ocorrem na forma de pequenos corpos na região norte intrudidos em rochas gnaisses graníticos e em sedimentos da Formação Resende, e em rochas xistosas na região sul. Conforme Hasui & Carneiro (1980) as rochas granitóides que ocorrem na Região Metropolitana de São Paulo constituem batólitos e bossas que sustentam relevos de topografia elevada, tais como nas serras da Cantareira, Itaqui, Itapeti e Caucaia, onde ocorrem os mais extensos corpos granitóides. As suítes graníticas indiferenciadas são representadas por diversos corpos de natureza complexa, envolvendo a associação de diversos tipos litológicos como granitos, monzogranitos, granitóides indiferenciados, equigranulares ou porfiróides, em parte gnaissicos. Sintectônicos e pós-tectônicos. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 173 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Rochas gnaisses graníticos As rochas gnaísses graníticos ocorrem numa pequena mancha na porção norte da AII, mais precisamente ao norte do Rio Tietê, cortados por corpos graníticos. Esta unidade é representada por gnaisses graníticos e biotita gnisses migmatizados, podendo achar-se cizalhados até gnaisses miloníticos em zonas de movimentação tectônica intensificada. Como se observa no Mapa das Unidades Geológicas da Figura 8.2.1.1-1, os corpos gnisses graníticos e as estruturas predomiantes são orientadas segundo a direção NNE por efeito dos falhamentos transcorrentes. Rochas xistosas As rochas xistosas ocorrem notadamente no extremo sul da AII entremeados aos sedimentos da Fm. Resende e por corpo granítico. Este conjunto litológico inclui biotita-quartzo-muscovita xistos, quartzo-mica xistos, granadabitotita xistos, micaxistos diversos parcialmente migmatizados, podendo ocorrer corpos lenticulares de anfibolitos, quartzitos e rochas calcossilicatadas. Como se observa no Mapa das Unidades Geológicas da Figura 8.2.1.1-1, as estruturas como os contatos entre os diversos litotipos na região sul da AII, são orientados segundo as direções gerais NE e NNE, ocorrendo um lineamento expressivo acompanhando o Rio Pinheiros na direção SE/NW. A Figura 8.2.1.1-3 mostra os principais lineamentos que cortam a Bacia de São Paulo. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 174 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.1.1-3: Principais falhas do Embasamento da Bacia de São Paulo, segundo Takiya et al. (1989). 8.2.1.2. Geomorfologia Do ponto de vista geomorfológico regional, a área de interesse está inserida na subzona Colinas de São Paulo, da Zona Planalto Paulistano do Planalto Atlântico, conforme a compartimentação geomorfológica proposta pelo IPT (1981). Neste trabalho adotou-se o Mapa Geomorfológico elaborado por Ross&Moroz (1993) para caracterizar a configuração geomorfológica natural da AII e entorno imediato (Figura 8.2.1.2-1). De acordo com Ross&Moroz (1993) a AII situa-se na unidades morfoesculturais Planícies Fluviais, Planalto Paulistano/Alto Tietê e Planalto de São Paulo. Planícies Fluviais As morfoesculturas Planícies Fluviais ocorrem em áreas restritas, associadas a depósitos a montante de níveis de base locais e regionais. Corresponde à áreas essencialmente planas, genéticamente geradas por deposição de origem fluvial, onde atualmente predominam processos agradacionais. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 175 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Esta unidade engloba as planícies e os terraços fluviais, apresentando declividades inferiores a 2%, associados a Gley Húmico e Gley pouco Húmico, e a sedimentos arenosos e argilosos, inconsolidados. Desenvolvem-se ao longo dos Rios Tietê, Tamanduateí e Pinheiros, como se observa na Figura 8.2.1.2-1. Outras ocorrências menos expressivas são observadas nas planícies de cursos d'água de menor porte, entretanto, em função da escala não foram representadas. 320.000 7.387.000 7.396.000 7.405.000 330.000 320.000 7.405.000 7.378.000 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! Represa ! Guarapiranga ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! 340.000 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! Represa Billings ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! 330.000 ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! 7.378.000 Localização no Estado de São Paulo 7.387.000 Legenda ! ! ! AII 340.000 7.396.000 Unidades Morfoestruturais AID Planalto de São Paulo - Colinas e patamares aplainados Corredor 23 de Maio Planalto Paulistano/ Alto Tiête - Morros Altos e Médios Terminal Jardim Miriam Planicie Fluvial - Planicies e terraços fluviais Terminal Santana Divisa Município 0 0,3 0,6 1,2 EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Título Geomorfologia Terminal Jardim Aeroporto ± ± ! ! ! ! ± ! ! ! ! ! Localização regional ! ! ! ! ! 1,8 2,4 km Data ago/2012 Escala 1:86.000 Documento nº Figura 8.2.1.2-1 Fonte Mapa Geomorfológico de Estado de São Paulo ROSS, 1993 Folha nº 1/1 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 177 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Planalto Paulistano/Alto Tietê Esta unidade é representada por morros médios e altos, em altitudes que variam de 800m a 1000m. As declividades predominantes das encostas predominantes encontram-se entre 20 e 20%. Nesta unidade predominam os Argissolos Vermelho-Amarelos e Cambissolos, e rochas graníticas, migmatitos, gnaisses e micaxistos.Esta unidade ocorre nas porções norte e sudeste da AII. Planalto de São Paulo Esta unidade morfoescultural é constituída por colinas e patamares aplainados, em altitudes que variam de 700 a 800m. As declividades das encostas predominantes são de 10 e 20%. Nesta unidade predominam os Latossolos Vermelho-Amarelos associados a sedimentos argilosos e arenosos, com lentes de conglomerados. Silveira (2008) apresenta a relação estabelecida entre o “metabolismo primário natural” e o “metabolismo urbano”, a partir do arcabouço metodológico representado pela abordagem da fisiologia da paisagem (Ab’Saber, 1969). Mais especificamente, objetiva-se compreender a dinâmica paisagística do sítio urbano de São Paulo (SP), no olhar da renomada obra Geomorfologia do Sítio Urbano de São Paulo (Ab’Sáber,1957), procurando associá-la aos fenômenos observados em trabalhos de campo. Dessa forma, Silveira (2008) a partir de um arcabouço metodológico, representado pela abordagem da fisiologia da paisagem (Ab’Sáber,1969), associados aos fenômenos observados em trabalhos de campo efetuado pelo autor, procurou compreender a dinâmica (a funcionalidade) estabelecida na cidade de São Paulo. Ab`Sáber (1957) descreve que a originalidade geográfica do sítio urbano de São Paulo reside na existência de um pequeno mosaico de colinas, terraços fluviais e planícies de inundação, pertencentes a um compartimento restrito e muito bem individualizado do relevo da porção sudeste do Planalto Atlântico Brasileiro. Segundo o mesmo autor, o perfil topográfico constitui tarefa indispensável para a compreensão dos níveis de altitude e das formas de relevo da principal porção do sítio urbano da capital. Argumenta que “em ambos os flancos daquele espigão divisor definem-se patamares Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 178 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte escalonados, que decaem até os baixos terraços fluviais e planícies de inundação dos dois cursos d`água que drenam a bacia de São Paulo” (Ab`Sáber 1957). Dessa forma, Silveira (2008) fez uma correlação entre a descrição de relevo efetuada por Ab`Sáber em 1957 e o levantado em campo, e assim identificou os seguintes patamares escalonados, a partir do espigão central: 1. Altas colinas de topo aplainado do Espigão Central: trechos percorridos pela rua Domingos de Moraes e avenidas paulista e Dr. Arnaldo. Altitude média: 805-830 m. O alongado e estreito espigão, de topo aplainado, que avança de SE para NW, a partir aproximadamente do centro da bacia de São Paulo, constitui a principal plataforma interfluvial do sistema de colinas da região paulistana. Trata-se do mais importante e bem definido dos elementos geomorfológicos do sítio urbano da capital paulista (Ab`Sáber 1957, p.108). 2. Altas colinas dos rebordos dos espigões principais: distinguem-se os altos esporões dos espigões principais (colina do Sumaré) e as altas colinas isoladas em relação aos rebordos dos espigões principais (colina da Aclimação). Região relativamente acidentada, onde se localizam as cabeceiras dos pequenos afluentes da margem esquerda do Tietê e direita do Pinheiros. Altitude variando entre 780 e 830 m. A erosão das vertentes nos altos rebordos do Espigão Central criou uma série de pequenos acidentes de relevo devidos aos festonamentos excessivo das encostas superiores (Ab`Sáber 1957, p.117). 3. Patamares e rampas suaves escalonados dos flancos do Espigão Central: patamares elevados e relativamente planos, na forma de largos espigões secundários perpendiculares ao eixo do divisor Tietê-Pinheiros. Tais patamares descontínuos e decrescentes, esculpidos nas abas do espigão central, foram retalhados pela porção média e superior dos vales dos pequenos afluentes do Tietê e Pinheiros. Patamares e rampas encontradas nas diversas avenidas que ligam ao espigão central (Lins de Vasconcelos, Liberdade, Brigadeiro Luis António, Consolação, Angélica, Cardoso de Almeida, Pompéia). Altitude: 750 a 800 m. As plataformas interfluviais secundárias esculpidas a partir dos altos rebordos e esporões do Espigão Central, decaem para os vales principais da região de São Paulo, através de uma série de patamares relativamente planos e rampas de declive ligeiro (Ab`Sáber 1957, p.122). Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 179 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte 4. Colinas tabulares do nível intermediário: Plataformas tabulares de grande importância como elementos do sítio urbano, dispostas de 15 a 25 m acima do nível dos baixos terraços fluviais e planícies de inundação do Tietê e do Pinheiros. Áreas como colinas do “triangulo”, Praça da República, Santa Efigênia, Campos Elíseos, Tatuapé, entre outros. Altitude entre: 745 e 750 m. Trata-se de largas colinas e patamares de colinas, de dorso tabular ou ondulado, dissecadas por uma rede não muito densa de pequenos afluentes paralelos dos rios principais (Ab`Sáber 1957, p.124). 5. Baixas colinas terraceadas: Aparecem contíguas aos primeiros terraços fluviais mantidos por cascalheiras. Áreas como o Itaim e Parque São Jorge. Altitude entre: 730 e 734 m. [...] possuem uma estrutura dominante de camadas pliocênicas, em oposição aos terraços típicos, constituídos de aluviões cascalheiros referenciáveis ao pleistoceno (Ab`Sáber 1957, p.135). 6. Terraços fluviais de baixadas relativamente enxutas: Mantidos por cascalheiros e aluviões arenosas argilosas. Áreas como o Brás, Pari, Canindé, Pinheiros, entre outros. Altitude média variando entre: 724 e 730 m. [...] baixas plataformas aluviais, relativamente enxutas, que ladeiam, de maneira descontínua, as principais baixadas da região de São Paulo (Ab`Sáber 1957, p.139). 7. Planície de inundação sujeitas a inundações periódicas: Zonas largas e contínuas, domínios de aluviões argilo-arenosas recentes e solos turfosos de várzea. Altitude variando entre: 722 e 724 m. 8. Planícies de inundação sujeitas a enchentes anuais: Zona de “banhados” marginais e meandros abandonados, com solos argilosos escuros, permanentemente encharcados. Altitude variando entre: 718 e 722 m. Com base nesta compartimentação foi feita uma correlação com as observações obtidas em campo, ao longo do traçado do Corredor 23 de Maio. Basicamente o traçado desenvolve-se em planícies de inundação, terraços fluviais de baixadas, baixas colinas terraceadas, colinas tabulares de níveis intermediários e em patamares e rampas suaves escalonados. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 180 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte As fotos a seguir ilustram a topografia do traçado, demonstrando que em boa do trecho de interesse o greide das vias de acesso desenvolve-se em terrenos praticamente planos nos relevos de planícies e terraços fluviais ou de baixas colinas ou no topo de patamares e rampas suaves escalonadas. Em trechos restritos e distribuídos esparsadamente ao longo do trecho, assenta-se nas bordas do relevo de Patamares e rampas suaves escalonados, como nas proximidades da Lins de Vasconcelos, Liberdade, Brigadeiro Luis António, início da Moreiras Guimarães, entre outras, onde se verifica a presença de cortes e muros de arrimo de até 6,0 a 8,0 m de altura, nas laterais das vias do Corredor 23 de Maio proposto. Assim, verifica-se que as vias que compõem o Corredor 23 de Maio apresentam greide pouco acentuado, sendo rara a presença de rampas mais acentuadas, como ilustram as fotos a seguir. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 181 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Geomorfologia Foto 8.2.1.2-1: Terminal Santana existente. Foto 8.2.1.2-2: Cruzamento da Rua Ezequiel com a Rua General Ataliba Leonel. Foto 8.2.1.2-3: Av. General Pedro Leoon Scheneider, sentido centro. Foto 8.2.1.2-4: Cruzamento da Av. General Pedro Leoon Scheneider com a Av. Santos Dumont. Foto Foto 8.2.1.2-5: Ponte das Bandeiras sobre o Rio Tietê. Foto 8.2.1.2-6: Av. Santos Dumont próximo ao Rio Tietê, sentido centro. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 182 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Geomorfologia Foto 8.2.1.2-7: Praça Campo de Bagatele, ao fundo. Foto 8.2.1.2-8: Av. Santos Dumont em fente ao Campo de Marte. Foto 8.2.1.2-9: Av. Santos Dumont na altura do n° 767. Foto 8.2.1.2-10: Cruzamento da Av. Santos Dumont com Av. do Estado, próximo ao Rio Tamanduateí. Foto 8.2.1.2-11: Final da Av. Santos Dumont e início da Av. Tiradentes. Foto 8.2.1.2-12: Av. Tiradentes próximo a Estação da Luz. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 183 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Geomorfologia Foto 8.2.1.2-13: Av. Tiradentes próximo a passarela Rua das Noivas, sentido centro. Foto 8.2.1.2-14: Av. Prestes Maia, sentido centro. Foto 8.2.1.2-15: Av. Prestes Maia na passagem subterrânea Tom Jobim. Foto 8.2.1.2-16: Túnel Papa João Paulo II. Foto 8.2.1.2-17: Av. Prestes Maia sob o Viaduto Santa Efigênia. Foto 8.2.1.2-18: Av. 23 de Maio com a Av. Nove de Julho. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 184 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Geomorfologia Foto 8.2.1.2-19: Av. 23 de Maio sob o viaduto da Brigadeiro Luís Antônio. Foto 8.2.1.2-20: Av. 23 de Maio sob o viaduto D. Paulina. Foto 8.2.1.2-21: Av. 23 de Maio sob o viaduto Jaceguai. Foto 8.2.1.2-22: Av. 23 de Maio sob o viaduto São Joaquim. Foto 8.2.1.2-23: Av. 23 de Maio após o viaduto São Joaquim. Foto 8.2.1.2-24: Av. 23 de Maio sob o viaduto João Julião. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 185 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Geomorfologia Foto 8.2.1.2-25: Av. 23 de Maio em frente ao Centro Cultural. Foto 8.2.1.2-26: Av. 23 de Maio sob o viaduto Paraíso. Foto 8.2.1.2-27: Av. 23 de Maio sob o viaduto Sta. Generosa. Foto 8.2.1.2-28: Av. 23 de Maio sob o viaduto A. C. Aguiar. Foto 8.2.1.2-29: Av. 23 de Maio sob o viaduto Tutóia. Foto 8.2.1.2-30: Av. 23 de Maio próximo a saída para o túnel Airton Senna. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 186 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Geomorfologia Foto 8.2.1.2-31: Av. 23 de Maio sob o viaduto General M. Salgado. Foto 8.2.1.2-32: Av. 23 de Maio próximo ao Complexo João Jorge Saad. Foto 8.2.1.2-33: Início da Av. Ruben Berta. Foto 8.2.1.2-34: Av. Ruben Berta sob viaduto Borges Lagoa. Foto 8.2.1.2-35: Av. Ruben Berta sob viaduto Pedro Toledo. Foto 8.2.1.2-36: Av. Ruben Berta entre os viadutos Pedro Toledo e Rep. Árabe Síria. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 187 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Geomorfologia Foto 8.2.1.2-37: Av. Ruben Berta sob viaduto Rep. Árabe Síria. Foto 8.2.1.2-38: Início da Av. Moreira Guimarães. Foto 8.2.1.2-39: Passarela Valetim dos Santos Dinis. Foto 8.2.1.2-40: Av. Moreira Guimarães sentido bairro, na altura da Churrascaria Foto 8.2.1.2-41: Final da Av. Moreira Guimarães próximo ao cruzamento com a Av. dos Bandeirantes. Foto 8.2.1.2-42: Av. Washington Luis em frente ao aeroporto de Congonhas. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 188 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Geomorfologia Foto 8.2.1.2-43: Av. Washington Luis próximo a passarela Comandante Rolim A. Amaro. Foto 8.2.1.2-44: Av. Washington Luis com tubulões para a implantação do Monotrilho – Linha 17 - Ouro ao lado. Foto 8.2.1.2-45: Av. Washington Luis (foto 934) Foto 8.2.1.2-46: Av. Washington Luis próximo ao acesso à Av. Cupecê. Foto 8.2.1.2-47: Av. Washington Luis próximo a Praça Pedro Chaves. Foto 8.2.1.2-48: Av. Interlagos no acesso ao cemitério Congonhas. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 189 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Geomorfologia Foto 8.2.1.2-49: Av. Interlagos próximo ao acesso à Subprefeitura Cidade Ademar. Foto 8.2.1.2-50: Av. Interlagos no acesso a Universidade Ibirapuera. Foto 8.2.1.2-51: Av. Interlagos próximo a Av. Nações Unidas. Foto 8.2.1.2-52: Cruzamento da Av. Interlagos com a Av. Nações Unidades. Foto 8.2.1.2-53: Av. Interlagos próximo ao acesso Cidade Dutra e Pedreira. Foto 8.2.1.2-54: Ponte Avenida Interlagos sobre o Rio Pinheiros. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 190 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 8.2.1.3. Clima e Condições Meteorológicas Neste item será apresentada a caracterização climática do município do município São Paulo, que abrange as áreas de influência deste estudo, através de bibliografia de autores conceituados, além de séries históricas, obtidas em estações climatológicas próximas às áreas de influência do empreendimento, como temperatura, evaporação, insolação, direção predominante e velocidade média dos ventos, e regimes de chuvas, considerando a sua sazonalidade. • Classificação Climática Uma das metodologias mais utilizadas para a classificação climática de uma região é a classificação de Köppen. Por esta metodologia, na determinação dos tipos climáticos, são considerados a sazonalidade e os valores médios anuais e mensais da temperatura do ar e da precipitação. Cada grande tipo climático é representado por um código, constituído por letras maiúsculas e minúsculas, cuja combinação expressa os tipos e subtipos considerados. Pela classificação, a primeira letra, maiúscula, apresenta a característica geral do clima de uma região, constituindo o indicador do grupo climático. A segunda letra, minúscula, estabelece o tipo de clima dentro do grupo, representando as particularidades do regime pluviométrico. A seguir, é apresentada, no Quadro 8.2.1.3-1, a descrição destas letras, cujos indicadores abrangem o município de São Paulo. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 191 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Quadro 8.2.1.3-1: Classificação Climática segundo Köppen. − Climas mesotérmicos − Temperatura média do ar dos compreendidas entre -3 °C e 18 °C − Temperatura média do mês mais quente > 10 °C − Estações de Verão e Inverno bem definidas w − Chuvas de verão a − Temperatura média do ar no mês mais quente ≥ 22ºC C 3 meses mais frios No Estado de São Paulo encontram-se regiões com fortes contrastes climáticos, resultado de diferentes características geográficas, como relevo e vegetação. Entre os fatores geográficos que influenciam na climatologia nas escalas local e regional, destacam-se a proximidade do mar e a presença de montanhas e depressões, que criam fenômenos como brisas marítimas e terrestres, circulação de vale-montanha, entre outras (CETESB, 2008). O município de São Paulo encontra-se a uma latitude aproximada de 23º21’ e longitude de 46º44’, junto ao trópico de Capricórnio, implicando na de transição entre os climas tropicais úmidos de altitude, com período seco definido, e aqueles subtropicais, permanentemente úmidos do Brasil meridional. De acordo com a classificação de Köppen, São Paulo apresenta clima tipo Cwa, subtropical (CEPAGRI,2013),que é caracterizado por verão quente (temperatura acima de 22ºC) e inverno seco com temperaturas abaixo de 18ºC, conforme é apresentado no Quadro 8.2.1.3-2. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 192 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Quadro 8.2.1.3-2: Dados climatológicos do município de São Paulo, segundo CEPAGRI (2013). TEMPERATURA DO AR (ºC) MÊS CHUVA (mm) mínima média máxima média média média JAN 19.0 28.0 23.0 238.2 FEV 19.0 28.0 24.0 210.9 MAR 18.0 28.0 23.0 163.8 ABR 16.0 26.0 21.0 69.5 MAI 14.0 23.0 19.0 60.6 JUN 13.0 23.0 18.0 53.4 JUL 12.0 23.0 17.0 34.1 AGO 13.0 25.0 19.0 42.9 SET 14.0 25.0 20.0 77.4 OUT 16.0 26.0 21.0 116.7 NOV 16.0 26.0 21.0 128.4 DEZ 18.0 27.0 22.0 180.3 Ano 15.7 25.7 20.7 1376.2 Min 12.0 23.0 17.0 34.1 Max 19.0 28.0 24.0 238.2 Fonte: CEPAGRI, 2013. Ressalta-se que apesar da classificação estar baseada em dados climáticos, pode existir algumas divergências na classificação já que alguns autores afirmam que o subtipo climático de São Paulo é marcadamente tropical, sendo o inverno ameno e seco e o verão moderadamente quente e chuvoso, sendo o outono e a primavera estações de transição (Mendonça &DanniOliveira, 2007). Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 193 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte A seguir serão apresentados os dados obtidos para a região do empreendimento, tais como temperatura, umidade relativa, pluviosidade, insolação, nebulosidade e evaporação que justificam a classificação apresentada. Os dados obtidos são referentes as Normais Climatológicas elaboradas pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), através de dados coletados da estação do INMET no Mirante de Santana localizada na Latitude 23º30’S e Longitude 46º37’W e altitude de 792,1m, situada a menos de 1 km ao norte das área de influência do empreendimento. Para a caracterização da direção e velocidade dos ventos foram utilizados os dados primários disponibilizados pela CETESB, obtidos nas estações de Santana, Moóca, Ibirapuera, Santo Amaro e Interlagos, integrantes a rede automática de monitoramento existentes nas proximidades do trajeto do empreendimento. As Normais Climatológicas são valores médios calculados para um período relativamente longo e uniforme, compreendendo no mínimo três décadas consecutivas de dados. No Brasil, como as observações meteorológicas só começaram a ser realizadas, de forma sistemática, a partir de 1910, as primeiras Normais Climatológicas foram publicadas pelo Escritório de Meteorologia do Ministério da Agricultura, em 1970, correspondendo ao período de 1931-1960. Já em 1992, o INMET, então denominado Departamento Nacional de Meteorologia do Ministério da Agricultura e Reforma Agrária, publicou as Normais Climatológicas 1961-1990, reunindo 209 estações meteorológicas. E é com base nesta série (1961-1990) que foi caracterizado o clima na região do empreendimento no município de São Paulo. • Temperatura Para o município de São Paulo, área onde será implantado o corredor de ônibus, verificam-se temperaturas elevadas na maior parte do ano, sendo observados, historicamente, os menores registros de temperatura média mínima no mês de julho com 15,8ºC, onde a temperatura máxima, em média, registrada em fevereiro é de 28ºC. A Figura 8.2.1.3-1 ilustra a variação da temperatura ao longo ano, apresentando os dados obtidos para a região, por meio das normais climatológicas de 1961 a 1990,de temperaturas máximas, médias e mínimas. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 194 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.1.3-1: Temperaturas Médias – Normais Climatológicas 1961 -1990 30 25 Cº 20 15 10 5 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 22,1 22,4 21,8 19,7 17,4 16,3 15,8 17,1 17,9 19 20,2 21,1 Temperatura Máxima 27,3 Temperatura Mínima 18,7 28 27,2 25,1 23 21,8 21,8 23,3 23,9 24,8 25,9 26,3 18,8 18,2 16,3 13,8 12,4 11,7 12,8 13,9 15,3 16,6 17,7 Temperatura Média Temperatura Média • Temperatura Máxima Temperatura Mínima Umidade Relativa A partir dos dados obtidos pelo INMET na estação Mirante de Santana, podem-severificar altos índices de umidade relativa durante a maior parte do ano, com queda a partir do mês de maio e atingindo os menores níveis no mês de agosto. A figura 8.2.1.3-2 a seguir, ilustra graficamente este fato. Figura 8.2.1.3-2: Umidade Relativa do Ar - Normais Climatológicas 1961-1990 82 80 (%) 78 76 74 72 70 Umidade Relativa do Ar Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 80 79 80 80 79 78 77 74 77 79 78 80 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 195 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte • Pluviosidade De acordo com os dados pluviométricos obtidos pela estação de Santana, observam-se duas estações bem definidas com relação às chuvas, uma seca, durante os meses de abril a agosto, e outra chuvosa durante os meses de setembro a março. Os dados históricos do período de 1961 a 1990 o total de chuva ao longo do ano é de 1441,1mm. A Figura 8.2.1.3-3 ilustra esta situação e apresenta os índices pluviométricos do local. Figura 8.2.1.3-3: Médias Mensais de Precipitação (1961- 1990) 250 mm 200 150 100 50 0 Precipitação Média • Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 237,4 221,5 160,5 72,6 71,4 50,1 43,9 39,6 70,7 126,9 145,8 200,7 Insolação Na região os dados de insolação,número de horas de brilho solar por meio de um instrumento denominado heliógrafo, são ilustrados na Figura 8.2.1.3-4, que apresenta o número de horas médias de insolação nos meses do ano conforme a série histórica das normais climatológicas, onde se observa uma insolação maior durante os meses de abril a agosto. Mesmo com esta época do ano apresentando dias mais curtos. O fato pode ser explicado pela metodologia de medição, que é a medição dos raios solares que chegam à superfície, sendo que nos meses citados a nebulosidade é menor (Figura 8.2.1.3-5) causando assim menos interferência nos raios solares que atingem a superfície. Nos meses de setembro, outubro e dezembro verificaram-se os menores índices de insolação. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 196 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.1.3-4: Insolação em horas (1961-1990) 190 185 180 Horas 175 170 165 160 155 150 145 140 Insolação Total • Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 170,6 162,2 167,1 165,8 182,3 172,6 187,1 175,3 152,6 153,9 163 150,8 Nebulosidade A nebulosidade é quantificada a partir da observação da quantidade em décimos de céu coberto de nuvens. Na Figura 8.2.1.3-5 são apresentados os décimos obtidos pela na estação de Santana no período de 1961 a 1990. Observa-se que na região em média a nebulosidade é de 7 décimos ao longo do ano, tendo uma queda no mês de agosto para 3 décimos. De forma geral a nebulosidade é maior nos meses de outubro a março, que são períodos mais quentes e úmidos, quando comparados com os meses de abril a setembro. Figura 8.2.1.3-5: Nebulosidade (1961-1990) 0,9 0,8 0,7 Décimos 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 Nebulosidade Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 0,8 0,8 0,8 0,7 0,7 0,6 0,6 0,3 0,7 0,8 0,8 0,8 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 197 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte • Evaporação De acordo com os dados obtidos pela estação do INMET do Mirante de Santana, a evaporação na região é em média 92,86mm ao longo do ano, sendo observados os menores índices nos meses de abril, maio e junho, conforme pode ser verificado na figura 8.2.1.3-6. O mês de agosto apresentou a maior média (104,8), no período histórico de 1961 a 1990. Figura 8.2.1.3-6: Evaporação (1961-1990) 110 mm 105 100 95 90 85 80 75 70 Evaporação Total • Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 95,4 95,8 88,4 78,6 82,6 80,3 91,5 104,8 102,3 97,5 100,2 97 Velocidade Média e Direção Predominante do Vento Para a caracterização da direção e velocidade média dos ventos são apresentadas neste item as rosas de vento construídas com dados primários obtidos junto à CETESB para as estações meteorológicas automáticas, mais próximas das áreas de influencia do empreendimento. A seguir, a Figura 8.2.1.3-7 mostra a localização destas estações em relação a AID (Área de Influência Direta) do empreendimento e na sequencia a Figura 8.2.1.3-7 ilustra a rosa dos ventos construída com os dados destas estações. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 198 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Quadro 8.2.1.3-3: Localização das estações meteorológica do INMET e da rede automática de monitoramento da CETESB. Estações Código Mirante de Santana -- Santana Órgão Latitude Longitude INMET 23°37’ 46°37’ 2 CETESB 23°30’ 46°37’ Moóca 3 CETESB 23°32’ 46°36’ Ibirapuera 5 CETESB 23°35’ 46°39 Santo Amaro 16 CETESB 23°39’ 46°42° Interlagos 34 CETESB 23°40’ 46°40 Responsável 7.385.000 7.390.000 7.395.000 7.400.000 325.000 325.000 7.380.000 Estação Rio Bonito Pinh eiros 330.000 n Rio Tietê ! Terminal Jardim Aeroporto 330.000 n Rio Santo Amaro Interlagos n Ibirapuera Corredor 23 de Maio ! Terminal Jardim Miriam ! 335.000 n n Santana n Mooca 7.380.000 Localização regional Localização no Estado de São Paulo 7.385.000 7.390.000 7.395.000 Legenda n ! Estações meteorológicas EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Terminais propostos Título Corredor 23 de Maio Mapa de localização das estações meteorológicas Área de Influência Direta ± Hidrografia Limites distritais Data 26/07/2013 ± ± 7.400.000 0 0,5 1 2 3 4 km Escala 1:140.000 Documento nº Figura 8.2.1.3-7 Fonte SPTrans; CPRM; Emplasa, 2013 Folha nº 1/1 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul 335.000 Terminal Santana Mirante Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 200 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.1.3-8: Rosas de ventos obtidas pelas estações meteorológicas da rede automática de monitoramento da CETESB, nas proximidades do empreendimento no período de 2010 a 2012. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 201 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte No geral ocorrem ventos em praticamente todas as direções, no entanto, conforme a ilustração acima se pode observar que nas estações de Santana, Santo Amaro e Interlagos predominam os ventos do sudeste (SE) representando aproximadamente 38% das ocorrências, sendo essas estações localizadas mais próximas do início e fim do trajeto percorrido pelo empreendimento. Nas estações de Ibirapuera e Moóca, situadas mais ao centro do trajeto do empreendimento, predominam os ventos do sul (S) com aproximadamente 35 e 45% respectivamente.Vale salientar que a estação de Santo Amaro apesar da predominância dos ventos de sul ocorre também, em grande parte do tempo nesta estação, ventos do norte (N) que representam 32% das ocorrências. Já a estação de Interlagos observou-se maior ocorrência de ventos acima de 3,5 m/s, sendo a velocidade média observada no período de 2012 a 2013 de 2,87 m/s. As demais estações Santo Amaro, Santana, Ibirapuera e Moóca apresentaram velocidade média de 1,7, 1,3, 1,14 e 0,86 m/s respectivamente. 8.2.1.4. Recursos Hídricos Neste item será apresentada a caracterização dos recursos hídricos das áreas de influências do projeto de implantação do Corredor 23 de Maio, apresentando as regiões hidrográficas e aquíferos envolvidos, a hidrografia, os principais cursos d’água interceptados ao longo do trecho,os diversos usos da água nas áreas de influência,o enquadramento dos cursos d’água de acordo com a legislação estadual,bem como a qualidade das águas dos mesmos. • Localização Geral e Sistema de Gestão de Recursos Hídricos No estado de São Paulo, a Lei Estadual nº 7663 de 1991 estabeleceu normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos, criando 22 Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) que compõem o Sist ema de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SIGRH), conforme apresentado na Figura8.2.1.4-1, com base em fatores e características físicas, climáticas, sociais e econômicas, para facilitar o gerenciamento descentralizado dos recursos hídricos. O traçado do Corredor 23 de Maio a ser implantado, com extensão de aproximadamente 25 km, está totalmente inserido na UGRHI-06 denominada Alto Tietê que abrange uma área de drenagem de 5.720 km2, englobando a bacia integral do Rio Pinheiros com as sub-bacias dos reservatórios Billings e Guarapiranga. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 202 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.1.4-1: Divisão do estado de São Paulo em Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) − Sistema de Gestão na Bacia A Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHI 06 divide-se em seis sub-regiões: Tietê-Cabeceiras, Cantareira e Billings-Tamanduateí, Pinheiros-Pirapora, Juqueri/Cantareira, Alto Penha-Pinheiros, conforme Tietê/Cabeceiras, Figura Cotia-Guarapiranga, 8.2.1.4-2 Pinheiros/Pirapora, e, cinco Juqueri- sub-comitês: Cotia/Guarapiranga e Billings/Tamanduateí. De acordo com a Figura 8.2.1.4-2 abaixo, verifica-se que praticamente todo o trecho do corredor a ser implantado se encontra na sub-região Penha-Pinheiros, apenas uma pequena parte do final do trecho encontra-se na sub-região Cotia-Guarapiranga. Dessa forma os estudos aqui apresentados terão maior ênfase nos dados da sub-região Penha-Pinheiros. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 203 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.1.4-2:Sub-regiões hidrográficas na UGRHI-06 Contudo,ainda sobre o sistema de gestão da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, a mesma encontrase estruturada por um comitê(CBH-AT), cinco subcomitês e uma agência de bacias (FABHAT), conforme segue: − Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT) O Comitê é um órgão colegiado, criado pela Lei 7663/1991, de caráter consultivo e deliberativo que compõe o Sistema Integrado de Recursos Hídricos- SIGRH, com atuação na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. O principal objetivo do Comitê é "promover o gerenciamento descentralizado, participativo e integrado dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos quantitativos e qualitativos, em sua área de atuação" Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 204 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte O Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê foi instalado em 09 de novembro de 1994 sendo composto por 34 municípios com um número de aproximadamente 18 milhões de habitantes e 7390 km². O CBH-AT é constituído pelos seguintes órgãos: Plenário do CBH-AT; Secretaria Executiva; Subcomitês e Câmaras Técnicas. Na Bacia do Alto Tietê existem 5 subcomitês: ⋅ Subcomitê Cotia- Guarapiranga: Cotia, Embu, Taboão da Serra, Itapecerica da Serra, Embu-guaçú, São Paulo, São Lourenço da Serra e Juquitiba; ⋅ Subcomitê Billings- Tamanduateí: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e São Paulo; ⋅ Subcomitê Tietê- Cabeceiras: Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Biritiba-Mirim, Salesópolis, Guarulhos, Arujá e São Paulo; ⋅ Subcomitê Juqueri- Cantareira:Cjajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras, Mairiporã e São Paulo; ⋅ Subcomitê Pinheiros- Pirapora: Pirapora de Bom Jesus, Santana de Parnaíba, Itapevi, Barueri, Osasco, Carapicuíba, Jandira e São Paulo. O CBH-AT é composto da seguinte maneira: 18 representantes do Estado, 18 Prefeitos dos Municípios da Bacia do Alto Tietê e 18 representantes da Sociedade Civil. − Fundação Agência de Bacias Hidrográficas do Alto Tietê (FABHAT) A Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê –FABHAT foi criada pelo CBH-AT a partir da constatação por este da necessidade de um braço executivo descentralizado, ágil e eficiente na promoção das gestões que por si são deliberadas. A FABHAT tem por função ser o braço executivo do Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT), a grosso modo, ela realiza o que o Comitê decidir. Dentro disso a FABHAT tem as seguintes finalidades: ⋅ Desenvolver, facilitar e implementar os instrumentos da política estadual de recursos hídricos no âmbito da Bacia do Alto Tietê; Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 205 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte ⋅ Prestar apoio administrativo, técnico e financeiro necessário ao funcionamento do CBH-AT; ⋅ Proporcionar apoio financeiro aos planos, programas, serviços e obras aprovadas pelo CBH-AT, a serem executados na Bacia; ⋅ Promover a capacitação de recursos humanos para o planejamento e gerenciamento de recursos hídricos, de acordo com programa aprovado pelo CBHAT; ⋅ Apoiar e incentivar a educação ambiental e o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem o uso racional de recursos hídricos; ⋅ Incentivar, na área de sua atuação, a articulação dos participantes do SIGRH com os demais sistemas do Estado de São Paulo, com o setor produtivo, a sociedade civil; ⋅ Praticar no campo de recursos hídricos, ações que lhe sejam delegadas ou atribuídas pelos detentores do domínio das águas públicas; ⋅ Aplicar recursos financeiros a fundo perdido, dentro de critérios estabelecidos pelo CBH-AT. • Caracterização da Bacia Hidrográfica Esta bacia é composta por 34 municípios e concentra 47,2% da população do Estado, sendo que 98,87% dos habitantes vivem em áreas urbanas, a seguir são apresentadas algumas características da bacia hidrográfica do Alto Tietê. − Principais Rios e Reservatórios na UGRHI-06 Rios Tietê, Claro, Paraitinga, Biritiba-Mirim, Jundiaí, Taiaçupeba-Mirim, Embu-Guaçu, Embu-Mirim,Cotia, Baquirivu-Guaçu, Tamanduateí, Pinheiros, Juqueri e Córregos Aricanduva e Cabuçu de Baixo. Reservatórios: Billings, Rio Grande, Rio das Pedras, Ribeirão do Campo, Ponte Nova, Paraitinga, Biritiba, Jundiaí, Taiaçupeba, Pedro Beicht, Cachoeira da Graça, Juqueri ou Paiva Castro, Edgard de Souza, Pirapora, Águas Claras e Guarapiranga. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 206 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte • Características Físicas da UGRHI-06 De acordo com o Plano de Bacias Hidrográficas do Alto Tietê elaborado em 2009, a Bacia do Alto Tietê a montante da barragem de Pirapora abrange uma área de drenagem de 5.720 km², incluída a bacia integral do rio Pinheiros com as sub- bacias dos reservatórios Billings e Guarapiranga. A bacia hidrográfica do Alto Tietê tem um comprimento de cerca de 130 km, e larguras variando entre menos de 10 m até pouco mais do que 7 km. • Abastecimento de Água da UGRHI-06 A SABESP é a principal operadora dos sistemas de abastecimento de água da UGRHI-06 e responsável pelo abastecimento de água no município de São Paulo. O abastecimento da Bacia do Alto Tietê é realizado por 7 sistemas: Sistema Cantareira; Sistemas do Alto Tietê e do Rio Claro; Sistemas Guarapiranga-Billings, Grande e Cotia e Sistemas Aquíferos. A seguir o Quadro 8.2.1.4-1 apresenta a disponibilidade hídrica de cada um destes sistemas. Quadro 8.2.1.4-1: Disponibilidade Hídrica dos Sistemas Produtores 3 Vazão Garantida com 95% (m /s) Sistema Produtor Produção da Sabesp Julho/2002 Atual Cantareira 33,0 32,0 29,9 Alto Tietê 10,0 15,3 14,0 Rio Claro 4,0 4,0 4,4 Alto Cotia 1,0 1,4 1,5 Baixo Cotia 0,9 0,8 1,0 Grande 4,8 4,9 4,0 Guarapiranga 14,0 14,5 13,0 Total 67,7 72,9 67,8 Fonte: FUSP, 2009. Conforme se pode notar no quadro acima, o Sistema Cantareira é o maior sistema produtor de água para abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo. As águas produzidas neste sistema são captadas em represas nas cabeceiras dos rios Jaguari, Jacareí, Cachoeira e Atibainha, pertencentes a UGRHI-05 e transpostas para a represa Águas Claras na UGRHI-06, para posterior tratamento na ETA Guaraú, conforme ilustra a Figura 8.2.1.4-3. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 207 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Esse sistema é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 9 milhões de pessoas na RMSP.O sistema possui capacidade de produzir até 33 m³/s de água, dos quais 31 m³/s se originam na UGHRI-05. Figura 8.2.1.4-3: Sistema Cantareira de Abastecimento Fonte: Relatório de Situação 2010. • Sistema de Esgotamento Sanitário No município de São Paulo o sistema de esgotamento sanitário, assim como o de abastecimento de água é operado pela SABESP. Dos municípios da UGRHI-06, apenas 6 municípios possuem sistemas autônomos (Diadema, Guarulhos, Mauá, Mogi das Cruzes, Santo André e São Caetano do Sul). O quadro a seguir, mostra os índices de tratamento e esgoto coletado nas sub-regiões hidrográficas da UGRHI-06. Quadro 8.2.1.4-2: Indicadores Operacionais dos Sistemas de Esgotamento Índice de Coleta de Esgoto (%) Índice de Tratamento de Esgoto Coletado (%) Índice de Tratamento de Esgoto (%) 84,83 20,31 16,14 Cabeceiras 69,36 23,46 16,27 Cotia-Guarapiranga 29,98 12,04 3,61 Juqueri-Cantareira 47,07 5,36 2,52 Penha-Pinheiros 90,85 59,31 53,88 Sub-Região Alto Billings Tamanduateí- Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 208 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Pinheiros-Pirapora 53,86 5,48 2,95 Média BAT 80,40 47,28 38,02 Fonte: FUSP, 2009. Do quadro acima, nota-se que a sub-região Penha-Pinheiros onde está a maior parte do corredor de ônibus a ser implantado, embora não atinja índice de tratamento de esgoto de 100%, é a subregião que apresenta melhores índices, tanto no tratamento como na coleta de esgoto. • Aquíferos No município de São Paulo há ocorrência de dois sistemas de aquíferos, Sistema São Paulo e Sistema Cristalino, conforme se observa na figura a seguir. Figura 8.2.1.4-4: Sistema de Aquíferos no estado de São Paulo São Paulo Aquífero sedimentar de extensão limitada. Ocupa uma área de apenas 1.000 km² na porção leste do território paulista, onde está localizada a Região Metropolitana de São Paulo – RMSP. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 209 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte É constituído de rochas sedimentares com litologia variada, caracterizada por predominância de camadas argilosas e arenosas, formadas há mais de 2 milhões de anos e depositados em ambientes fluvial (rios) e lacustre (lagos). Sua espessura média é da ordem de 100 metros, chegando a atingir em alguns locais mais de 250 metros. As vazões encontradas são, em geral, inferiores a 2,8 litros/segundo por poço. Cristalino O Cristalino é um aquífero fraturado e de extensão regional. Formado há mais de 550 milhões de anos, é composto pelas rochas mais antigas do Estado de São Paulo. É constituído por rochas pré-cambrianas (Cristalino) denominadas de ígneas e metamórficas tais como, granitos, gnaisses, mármores, filitos, xistos, etc. Aflora na porção leste do território paulista cobrindo uma área de aproximadamente 57.000 km², correspondente a parte das UGRHI 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9, 10, 11 e 14, onde estão instalados grandes centros urbanos como as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Sorocaba. O potencial hídrico destas rochas é limitado à ocorrência de camadas de rochas alteradas e de zonas de fissura, que propiciam a percolação e acúmulo da água subterrânea, o que resulta em grande variação das condições de produção com valores extremos entre 0 e 50 m³ h-1, com média de 7 m³ h-1. • Captações Subterrâneas cadastradas na AID Para o levantamento dos usos da água nas áreas de influência do trecho onde será implantado o Corredor 23 de Maio foi consultado o cadastro de outorga do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo). Assim, foram levantadas 84captações de água subterrâneas outorgadas nas Áreas de Influência Direta e Diretamente Afetada. Neste levantamento foi possível conhecer com exatidão a localização desses poços através das coordenadas UTM as finalidades dos usos, e tipo de usuário (Quadro 8.2.1.4-3). Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 210 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Quadro 8.2.1.4-3: Dados das Captações Subterrâneas na AID Nº Nome Do Rio/Aquífero Usuário Finalidade De Uso Situação Administrativa UTMNorte (Km) UTMLeste (Km) UTM-MC 1 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO LOTEADOR ** REQ INDEFERIDO 7,395.03 333.02 45 2 CRISTALINO US.URBANO SA1ABPR LIC.PERF E IMPL. 7,389.45 331.44 45 3 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO SOLALT I SAN/IND IMPL AUTORIZADA 7,395.03 332.73 45 4 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO SOLALT I SANITAR IMPL AUTORIZADA 7,392.94 332.52 45 5 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO SOLALT I SANITAR LIC PERFURACAO 7,389.69 331.55 45 6 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO COMERCIANT SANITAR IMPL AUTORIZADA 7,391.77 332.26 45 7 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO US.COMUNIT SANITAR LIC PERFURACAO 7,391.76 332.63 45 8 CRISTALINO INDUSTRIAL INDUSTR LIC PERFURACAO 7,380.03 327.57 45 9 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO COMERCIANT SANITAR LIC PERFURACAO 7,381.94 328.81 45 10 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO OUTROS SANITAR LIC PERFURACAO 7,395.03 333.02 45 11 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO OUTROS SANITAR LIC PERFURACAO 7,395.22 333.12 45 12 CRISTALINO US.COMUNIT SANITAR LIC PERFURACAO 7,389.11 331.68 45 13 CRISTALINO INDUSTRIAL ** REQ INDEFERIDO 7,379.77 327.26 45 14 CRISTALINO INDUSTRIAL ** REQ INDEFERIDO 7,379.56 327.12 45 15 CRISTALINO CONDOMINIO SANITAR PORTARIA 7,392.40 332.36 45 16 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO SOLALT I SA1ABPR PORTARIA 7,392.80 332.55 45 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 211 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Nº Nome Do Rio/Aquífero Usuário Finalidade De Uso Situação Administrativa UTMNorte (Km) UTMLeste (Km) UTM-MC 17 CRISTALINO INDUSTRIAL INDUSTR REQ INDEFERIDO 7,379.87 327.35 45 18 PRECAMBRIANO TERCIARIO SAO PAULO US.COMUNIT SANITAR PORTARIA 7,398.04 333.43 45 19 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO SOLALT I SA1ABPR PORTARIA 7,392.66 332.55 45 20 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO COMERCIANT SANITAR PORTARIA 7,387.42 330.80 0 21 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO COMERCIANT SANITAR PORTARIA 7,387.40 330.54 45 22 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO US.URBANO SANITAR PORTARIA 7,392.95 332.44 45 23 CRISTALINO OUTROS SANITAR DESATIVADO 7,398.32 333.42 45 24 CRISTALINO OUTROS SANITAR PORTARIA 7,398.39 333.41 45 25 CRISTALINO US.COMUNIT SANITAR PORTARIA 7,391.30 331.92 45 26 CRISTALINO SOLALT I SANITAR PORTARIA 7,387.87 331.21 45 27 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO US.COMUNIT SANITAR PORTARIA 7,387.03 330.42 45 28 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO OUTROS SANITAR PORTARIA 7,395.45 333.25 45 29 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO SOLALT I SANITAR PORTARIA 7,377.17 326.71 45 30 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO OUTROS SANITAR PORTARIA 7,392.06 332.31 45 31 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO INDUSTRIAL SA1/IND PORTARIA 7,391.41 331.82 45 32 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO COMERCIANT SANITAR PORTARIA 7,385.87 329.89 45 33 CRISTALINO INDUSTRIAL ** PORTARIA REVOGADA 7,380.05 327.60 45 34 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO COMERCIANT SANITAR PORTARIA 7,395.62 333.01 45 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 212 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Nº Nome Do Rio/Aquífero Usuário Finalidade De Uso Situação Administrativa UTMNorte (Km) UTMLeste (Km) UTM-MC 35 CRISTALINO COMERCIANT SANITAR PORTARIA 7,399.55 333.87 45 36 CRISTALINO US.COMUNIT SANITAR PORTARIA 7,389.67 331.46 45 37 CRISTALINO US.COMUNIT SANITAR PORTARIA 7,376.30 326.62 45 38 CRISTALINO COMERCIANT SANITAR PORTARIA 7,380.77 328.90 45 39 FREATICO COMERCIANT SANITAR CADASTRADO DAEE 7,384.76 329.62 45 40 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO SOLALT I SANITAR PORTARIA 7,386.38 330.42 45 41 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO CONDOMINIO SANITAR PORTARIA 7,385.83 329.72 45 42 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO COMERCIANT SANITAR PORTARIA 7,391.77 332.63 45 43 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO SOLALT I SA1ABPR PORTARIA 7,392.67 332.40 45 44 CRISTALINO CONDOMINIO SANITAR PORTARIA 7,391.39 332.02 45 45 CRISTALINO SOLALT I SA1ABPR PORTARIA 7,382.17 328.95 45 46 PRECAMBRIANO TERCIARIO SAO PAULO PUBLICO SAN/IND PORTARIA 7,389.45 331.38 45 47 CRISTALINO CONDOMINIO SANITAR PORTARIA 7,385.96 330.32 45 48 CRISTALINO INDUSTRIAL SAN/IND PORTARIA 7,381.90 328.71 45 49 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO US.URBANO ** TAMPONADO 7,386.10 330.63 45 50 CRISTALINO INDUSTRIAL ** REQ INDEFERIDO 7,379.50 327.15 45 51 CRISTALINO INDUSTRIAL SANITAR REQ INDEFERIDO 7,379.43 327.19 45 52 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.55 328.83 45 53 CRISTALINO SOLALT I SANITAR PORTARIA 7,389.86 331.69 45 54 CRISTALINO SOLALT I SA1ABPR PORTARIA 7,389.75 331.35 45 55 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.59 328.81 45 56 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.60 328.83 45 57 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.59 328.82 45 58 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.58 328.81 45 59 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.58 328.82 45 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 213 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Nº Nome Do Rio/Aquífero Usuário Finalidade De Uso Situação Administrativa UTMNorte (Km) UTMLeste (Km) UTM-MC 60 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.57 328.82 45 61 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.57 328.83 45 62 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.55 328.81 45 63 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.55 328.83 45 64 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.58 328.85 45 65 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.58 328.84 45 66 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.57 328.85 45 67 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.55 328.85 45 68 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.54 328.84 45 69 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.56 328.84 45 70 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.54 328.82 45 71 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.54 328.83 45 72 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.53 328.82 45 73 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.54 328.80 45 74 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.53 328.81 45 75 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.53 328.80 45 76 FREATICO INDUSTRIAL PB.RAMB PORTARIA 7,382.53 328.79 45 77 CRISTALINO US.URBANO SA1ABPR PORTARIA 7,389.38 331.45 45 78 CRISTALINO INDUSTRIAL SAN/IND PORTARIA 7,391.39 331.78 45 79 CRISTALINO INDUSTRIAL INDUSTR REQ INDEFERIDO 7,380.39 328.08 45 80 CRISTALINO SOLALT I SANITAR PORTARIA 7,395.47 333.09 45 81 TERCIARIO FORMACAO SAO PAULO SOLALT I SA1ABPR PORTARIA 7,388.93 331.50 45 82 CRISTALINO SOLALT I ** TAMPONADO 7,392.29 332.50 45 83 CRISTALINO US.COMUNIT ** TAMPONADO 7,389.52 331.34 45 84 CRISTALINO SOLALT I SANITAR PORTARIA 7,385.86 330.58 45 Pelo quadro, nota-se que os poços estão perfurados sob os aquíferos Cristalinos e sedimentos da Fm.São Paulo. Há ainda, algumas captações no lençol freático decorrentes de remediações ambientais. Salienta-se que do levantamento, além dos poços já autorizados, constam os poços que tiveram os requerimentos indeferidos, bem como os poços tamponados, e licenças de Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 214 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte perfuração. Assim, foi possível mapear os usos e locados na área de influência do projeto, conforme se pode verificar na Figura 8.2.1.4-5. 7.384.000 7.392.000 7.400.000 ei ro s 330.000 320.000 7.376.000 320.000 Pi nh Represa Guarapiranga Ri o ie Rio T tê 1 7 6 82 12 . ! 143435 10 11 32 33 8 36 9 58 37 38 39 43 4142 40 44 45 46 47 60 59 6263 61 53 57 51 54 55 56 48 52 4950 76 81 77 78 80 79 7071 7475 6467 68 72 73 69 65 66 84 83 . ! 5 3 4 2 Rio Tamanduatei 340.000 . ! 330.000 Represa Billings 7.376.000 Localização regional Localização no Estado de São Paulo 7.384.000 340.000 7.392.000 7.400.000 Legenda AII AID EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Corredor 23 de Maio ± Título Captações Subterrâneas Terminal Santana Terminal Jardim Aeroporto ± ± ! . . ! . ! Terminal Jardim Miriam Captações Subterrâneas 0 0,350,7 1,4 2,1 2,8 km Data ago/2012 Escala 1:86.000 Documento nº Figura 8.2.1.4-5 Fonte DAEE, 2012 Imagem de Satélite Bing Maps, 2011 Folha nº 1/1 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 216 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte • Caracterização da Hidrografia nas Áreas da Influência A longa extensão do trecho onde será implantado o Corredor 23 de Maio, de aproximadamente 25 km, faz com que o trecho intercepte parte das bacias hidrográficas dos principais rios da cidade, como a bacia do rio Tietê (ao Norte) e bacia do rio Pinheiros (ao Sul), além de parte das sub-bacias dos reservatórios Billings e Guarapiranga também na zona sul do município, definindo-se assim a Área de Influência Indireta (AII). As faixas compreendidas pela ADA e AID do futuro corredor de ônibus, têm como principais rios interceptados os rios Tietê, Tamanduateí e Pinheiros, conforme se podem observar nas fotos a seguir e na Figura 8.2.1.4-6 na sequência. Hidrografia Foto 8.2.1.4-1: Rio Tietê, próximo a ponte das Bandeiras. Foto 8.2.1.4-2: Rio Tamanduateí, no cruzamento com a av. Santos Dumont e a Av. do Estado. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 217 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Hidrografia Foto 8.2.1.4-3: Rio Pinheiros, próximo a ponte da Av. Interlagos. Foto 8.2.1.4-4: Lixo e entulho dispostos nas margens do Rio Pinheiros. Com a forte antropização da região, devido a alta densidade populacional e aberturas de novas vias, praticamente todos os cursos d’água existentes na área estão retificados e/ou canalizados. Outro ponto notado em todos os cursos d’água, é a presença de lixos e entulhos em suas margens, como é destacado na foto 8.2.1.4.4. Na região onde será implantado o Terminal Jardim Miriam, há cursos d’água bastante alterados, principalmente com relação à qualidade das águas. As fotos a seguir mostram essa região e a degradação dos cursos d’água, com destaque ao córrego Morro Grande, afluente do córrego Cupecê. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 218 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Hidrografia Foto 8.2.1.4-5: Degradação das margens do córrego Morro Grande. Foto 8.2.1.4-6: Ocupações irregulares às margens do córrego Morro Grande. Foto 8.2.1.4-7: Favelização das margens do córrego Morro Grande. Foto 8.2.1.4-8: Lançamento de esgotos e lixo no córrego Morro Grande. De acordo com as fotos anteriores e vistoria no local, nota-se que a região sofreu nos últimos anos uma grande falta de investimento nos sistemas de coleta, transporte e tratamento dos esgotos sanitários. Como consequência, houve a degradação da qualidade da água dos corpos de água superficial que atingiu níveis críticos, podendo comprometer a saúde dos moradores da região com prejuízos estéticos das zonas ribeirinhas. Constata-se também que as margens do córrego Morro Grande, na parte onde será implantado o terminal Jardim Miriam, estão ocupadas por população de baixa renda, com sua várzea sofrendo intenso processo de favelização. A Figura 8.2.1.4-6 ilustra a hidrografia dos principais cursos d’água compreendidos em toda a AII. Nela podemos verificar o traçado de todos os cursos d’água de acordo com o mapa hidrográfico Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 219 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura Municipal de São Paulo. Salienta-se que a maioria dos cursos d’água está canalizada de forma subterrânea, e por imagem de satélite não foi possível identificá-los. Nota-se que, além do córrego Morro Grande na região do Terminal Jardim Miriam, apenas os rios de maiores porte como o Tietê, Tamanduateí e Pinheiros não sofreram canalização subterrânea. 7.385.000 7.390.000 325.000 7.400.000 7.405.000 Ri o tê 335.000 Pi nh 325.000 eir ie Rio T os 7.375.000 330.000 320.000 320.000 ! ! 340.000 ! 330.000 Rio Tamanduateí 335.000 7.375.000 Localização regional 7.380.000 Localização no Estado de São Paulo 7.385.000 340.000 7.390.000 7.395.000 7.400.000 Legenda AII Corredor 23 de Maio ! ! ! Terminal Jd. Miriam EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Terminal Jd. Aeroporto Título Mapa da Hidrografia da AII Terminal Santana Subprefeituras ± ± ± Hidrografia unifilar Hidrografia bifilar 0 Represas 0,4 0,8 1,6 2,4 3,2 km Data ago/2013 Escala 1:85.000 Fonte EMPLASA, 2011 Documento nº Figura 8.2.1.4-6 Folha nº 1/1 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 221 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte • Qualidade das Águas − Enquadramento dos Cursos d’água A Resolução Conama nº 357 de 17 de março de 2005, define enquadramento como o estabelecimento da meta ou objetivo de qualidade da água (classe) a ser, obrigatoriamente, alcançado ou mantido em um segmento de corpo d'água, de acordo com os usos preponderantes pretendidos, ao longo do tempo. A resolução ainda considera que o enquadramento dos corpos d'água deve estar baseado não necessariamente no seu estado atual, mas nos níveis de qualidade que deveriam possuir para atender às necessidades da comunidade. Dessa forma, o Decreto Estadual 8.468/76 classifica em quatro classes, segundo seus usos preponderantes, as águas interiores paulistas. Já, o Decreto Estadual 10.755/77, dispõe sobre o enquadramento dos corpos d’água receptores na classificação prevista no Decreto 8.468/76. Assim, de acordo com o Decreto 10.755, são classificados como classe quatro os seguintes cursos d’água: a) Canal de Pinheiros e todos os seus afluentes, no Município de São Paulo; b) Rio Tamanduateí e todos os seus afluentes, com exceção do Rio Guarará, até a confluência com o Rio Tietê, no Município de São Paulo; c) Rio Tietê e todos os seus afluentes desde a confluência com o Rio Itaquera até a Barragem de Pirapora, no Município de Pirapora do Bom Jesus, com exceção dos trechos de afluentes já classificados. De acordo com a Resolução Conama nº 357 de 17 de março de 2005 as águas dos rios enquadrados como classe 4, podem ser destinadas à: a) navegação; e, b) harmonia paisagística. − Qualidade das Águas nas Áreas de Influência A CETESB possui uma rede de monitoramento de águas nos rios do estado de São Paulo e publica anualmente o relatório de qualidade de águas superficiais do estado de São Paulo com os dados amostrados. Dos pontos monitorados muitos deles estão localizados nos principais rios do município de São Paulo, sendo 06 delesrepresentativos para as áreas de influência do futuro Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 222 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Corredor 23 de Maio a ser implantado. Assim, adotaram-se esses pontos de monitoramento para caracterização da qualidade das águas nas áreas de influência. A seguir a Figura 8.2.1.4-7 e a Quadro 8.2.1.4-4 apresentam, respectivamente, a localização desses pontos. Ressalta-se que o boletim completo com todos os resultados das variáveis monitoradas nos pontos pela CETESB encontram-se no Anexo IV Quadro 8.2.1.4-4: Pontos de monitoramento de qualidade da água - CETESB Cód. Local de Amostragem Lat. S Lat. W Ponte das Bandeiras, na Av. Santos Dumont 23° 31' 18" 46° 37' 52" Ponte na Av. Santos Dumond, em frente à Secretaria dos 23° 31' 36" 46° 37' 56" 23° 34' 41" 46° 36' 32" 23° 36' 52" 46° 41' 21" CETESB Tiete 04180 TAMT 04900 IPIR 04900 SPRA 04850 Transportes, em São Paulo Ponte na Praça do Monumento, em frente a estátua de Dom Pedro Ponte na Av. Roberto Marinho com a Rua Ribeiro do Vale, no Brooklin Paulista. ZVUS 04950 Ponte em Frente a entrada da Estação CPTM Jurubatuba 23° 40' 35" 46° 42' 04" PINH 04100 Na Usina Elevatória de Pedreira, no centro do canal 23° 42' 09" 46° 40' 26" Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 223 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.1.4-7: Pontos de Monitoramento da CETESB Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Página 224 de 1503 Agosto / 2013 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Quadro 8.2.1.4-5: Médias das principais variáveis sanitárias nos pontos de amostragem da CETESB Condutividade Turbidez Nitrato Nitrogênio Oxigênio Amoniacal Dissolvido DBO5,20 Fósforo Coliformes Total Termotolerantes E. coli (UFC/100mL) Nome do Média 2012 Média 07-11 Média 2012 Média 07-11 Média 2012 Média 07-11 Média 2012 Média 07-11 Média 2012 Média 07-11 Média 2012 Média 07-11 Média 2012 Média 07-11 Média 07-11 Média 2012 Ponto TIET 04180 507 564 48 48 0,18 0,28 12 11 0,5 0,7 31 38 0,97 1,1 1,2E+06 1,3E+06 TAMT 04900 572 539 66 69 0,49 0,37 19 15 0,9 0,6 98 86 1,8 2,0 3,2E+06 3,8E+06 IPIR 04900 444 - 70 - 0,37 - 15 - 0,9 - 65 - 2,1 - - 5,7E+06 SPRA 04850 432 - 96 - 0,36 - 15 - 2,3 - 62 - 1,9 - - 2,2E+06 ZVUS 04950 487 - 65 - 0,54 - 17 - 0,9 - 66 - 2,5 - - 2,6E+06 PINH 04100 223 328 77 35 0,35 0,46 3,6 7,5 2,3 2,6 13 20 0,46 0,41 4,8E+04 3,0E+04 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 225 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Com base nos resultados das variáveis monitoradas nos pontos descritos, a CETESB desenvolveu uma metodologia adotada desde 1975, na qual é possível calcular o Índice de Qualidade das Águas (IQA) e, assim, classificar a qualidade das mesmas, para servir de informação para o público em geral. A metodologia leva em consideração um estudo realizado em 1970 pela “NationalSanitation Foundation” e incorpora nove variáveis consideradas relevantes para a avaliação da qualidade das águas: − Coliformes Fecais − PH − Demanda Bioquímica de Oxigênio − Nitrogênio Total − Fósforo Total − Temperatura − Turbidez − Resíduo Total − Oxigênio Dissolvido O IQA é calculado pelo produtório ponderado das qualidades de água correspondentes às variáveis que integram o índice, conforme fórmula: − n IQA = ∏ qi Wi i =1 − onde: − IQA – Índice de Qualidade das Águas, um número entre 0 e 100; − qi – qualidade do i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 100, obtido da respectiva “curva média de variação de qualidade”, em função de sua concentração ou medida e, − Wi – peso correspondente ao i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 1, atribuído em função da sua importância para a conformação global de qualidade, sendo que: Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 226 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte − n ∑W i =1 i =1 − em que: − n – número de variáveis que entram no cálculo do IQA. A partir do cálculo efetuado, pode-se determinar a qualidade das águas brutas, que é indicada pelo IQA, variando numa escala de 0 a 100, representado no Quadro 8.2.1.4-6. Quadro 8.2.1.4-6: Índice da qualidade das águas Categoria Ponderação Ótima 79<IQA ≤ 100 Boa 51<IQA≤ 79 Regular 36<IQA≤ 51 Ruim 19<IQA≤ 36 Péssima IQA≤ 19 Fonte: CETESB, 2013 A seguir, o Quadro 8.2.1.4-7 apresenta a classificação mensal dos pontos de monitoramento, conforme classificação da CETESB para o ano de 2013. Quadro 8.2.1.4-7: IQA do ponto de monitoramento da CETESB Cód. Ponto Corpo d’água JAN MAR MAI JUL SET NOV MÉDIA 18 14 20 12 19 16 13 17 TIET 04180 Rio Tietê TAMT 04900 Rio Tamanduateí 27 14 14 IPIR 04900 Córrego Ipiranga 16 12 16 15 13 14 SPRA 04850 Córrego Águas Espraiadas 15 19 17 14 12 42 20 ZVUS 04950 Córrego Zavavus 13 16 15 14 13 32 17 PINH 04100 Rio Pinheiros 28 23 20 49 59 24 34 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 227 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte De acordo com a metodologia adotada pela CETESB, verifica-se que na média anual as águas nos pontos monitorados são consideradas de ruins a péssimas em qualidade, porém, ressalta-se que esta metodologia reflete, principalmente, a contaminação dos corpos hídricos ocasionada pelo lançamento de esgotos domésticos. Sendo o índice desenvolvido para avaliar a qualidade das águas, tendo como determinante principal a sua utilização para o abastecimento público, considerando aspectos relativos ao tratamento dessas águas. • Conclusões A grande urbanização ocorrida no município, com abertura de grandes avenidas para fluidez do tráfego de veículos, aliado a densa ocupação e uso do solo, principalmente no entorno de onde será implantado o Corredor 23 de Maio, provocou uma intensa descaracterização dos recursos hídricos superficiais ao longo do tempo. Tal constatação é verificada tanto nos grandes cursos d’água como nos pequenos,ocasionadas por obras de canalização, retificação e proteção de leito. Com relação a qualidade das águas superficiais, as mesmas encontram-se bastante comprometidas com índices inviáveis para aproveitamento consuntivos, a maior parte devido ao lançamento de esgotosdomésticos e industriais“in natura”. Esgotamento Sanitário Um dos principais problemas do município de São Paulo diz respeito ao Saneamento e a produção e destinação de efluentes domésticos. Muitos resíduos são despejados sem tratamento, tornando-se uma as principais causas da poluição dos corpos d’água, incluindo também, as represas utilizadas para abastecimento público da população. Ainda que a coleta de esgoto abranja grande parte da população no município, este efluente coletado ainda não é destinado para tratamento. O quadro a seguir quantifica os domicílios atendidos por rede de esgoto na área de abrangência da AII do empreendimento, bem como expõe em números o montante que utiliza fossa séptica, vala ou despeja diretamente nos cursos d’águas. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 228 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Quadro 8.2.1.4-8: Distribuição dos Domicílios Particulares Permanentes, por Forma de Esgotamento Sanitário, segundo Subprefeituras e Distritos. Subprefeituras e Distritos Total de Domicílios Particulares Permanentes Rede Geral Fossa Séptica Fossa Cursos Rudimentar d'Água ou ou Vala Outros MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 2.985.977 87,23 3,62 3,95 5,20 Cidade Ademar 99.377 71,12 8,26 9,64 10,99 Cidade Ademar 65.772 82,87 2,95 4,02 10,16 Pedreira 33.605 48,11 18,64 20,65 12,60 Santana/Tucuruvi 95.848 97,58 0,71 0,16 1,54 Mandaqui 30.027 97,94 0,68 0,08 1,30 Santana 36.125 98,64 0,38 0,07 0,91 Tucuruvi 29.696 95,94 1,16 0,36 2,55 Jabaquara 62.416 56731,00 197,00 844,00 4644,00 Jabaquara 62.416 56731,00 197,00 844,00 4644,00 Santo Amaro 67.644 95,46 1,55 0,63 2,36 Campo Belo 21.503 94,81 0,85 0,55 3,79 Campo Grande 27.243 94,04 2,29 0,97 2,70 Santo Amaro 18.898 98,24 1,30 0,21 0,25 Sé 140.193 99,63 0,04 0,01 0,31 Bela Vista 24.697 99,76 0,03 0,02 0,19 Bom Retiro 8.213 97,27 0,07 - 2,65 Cambuci 8.924 99,70 0,07 0,01 0,22 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 229 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Subprefeituras e Distritos Total de Domicílios Particulares Permanentes Rede Geral Fossa Séptica Fossa Cursos Rudimentar d'Água ou ou Vala Outros Consolação 21.781 99,70 0,02 0,01 0,27 Liberdade 21.941 99,84 0,05 - 0,11 República 20.810 99,73 0,10 0,03 0,13 Santa Cecília 26.151 99,88 0,02 0,01 0,10 Sé 7.676 99,78 0,03 0,03 0,17 Vila Mariana 109.470 99,34 0,42 0,03 0,20 Moema 26.371 98,66 1,23 0,01 0,11 Saúde 39.748 99,30 0,23 0,07 0,39 Vila Mariana 43.351 99,79 0,11 0,01 0,09 Fonte: IBGE; Fundação SEADE, 2000 Coleta de resíduos Sólidos Similar ao problema de tratamento de efluentes líquidos no município, a coleta de resíduos sólidos também é um grande desafio para o município. Diariamente, são coletados na cidade, em torno de 20 mil toneladas de resíduos, entre domiciliar, entulho, restos de feiras, varrição, seletiva, além dos resíduos de saúde, que têm sua destinação final em locais especiais. Desde 1974 o destino dos resíduos residenciais produzidos são os aterros sanitários. O município conta com 20 centrais de triagem municipais, que são áreas de transbordo operadas por cooperativas de catadores de materiais em reutilização e reciclagem e pelas duas concessionárias prestadoras dos serviços de coleta de lixo domiciliar. Destaca-se, também, 56 unidades para o descarte voluntário de resíduos (Ecopontos), além de pontos para o descarte de pneus usados localizados em cinco subprefeituras. O quadro a seguir representa em números os domicílios, pertencentes a AII que são a tendidos pelo serviço de coleta de lixo, e distingue em números os outro serviços Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 230 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte de coleta ou formas de despejo do lixo e residencial na área de abrangência. Observa-se que grande parte da população da AII é atendida pelo serviço de limpeza urbana. Quadro 8.2.1.4-9: Distribuição dos Domicílios Particulares Permanentes, por Destino do Lixo, segundo Subprefeituras e Distritos Município de São Paulo. Subprefeitura s e Distritos Total de Coletado Domicílios por Particulares Serviço de Permanentes Limpeza Coletado em Caçamba de Serviço de Limpeza Queimado Jogado em Terreno ou Baldio, Enterrado Logradouro, Curso na d'Água ou Outro Proprieda Destino de MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 2.985.977 96,55 2,65 0,16 0,64 Cidade Ademar 99.377 92,76 6,04 0,02 0,00 Cidade Ademar 65.772 96,08 3,03 0,01 0,00 Pedreira 33.605 86,28 11,91 0,04 - Jabaquara 62.416 97,92 1,78 0,00 - Jabaquara 62.416 97,92 1,78 0,00 - Santana/Tucuruvi 95.848 98,27 1,69 0,01 0,00 Mandaqui 30.027 95,32 4,64 0,01 0,00 Santana 36.125 99,36 0,59 0,00 - Tucuruvi 29.696 99,92 0,05 0,02 - Santo Amaro 67.644 97,04 2,82 0,01 0,00 Campo Belo 21.503 96,87 2,95 0,02 - Campo Grande 27.243 95,25 4,57 0,00 0,01 Santo Amaro 18.898 99,83 0,14 0,01 - Sé 140.193 99,52 0,41 - - Bela Vista 24.697 99,65 0,34 - - Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 231 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Subprefeitura s e Distritos Total de Coletado Domicílios por Particulares Serviço de Permanentes Limpeza Coletado em Caçamba de Serviço de Limpeza Queimado Jogado em Terreno ou Baldio, Enterrado Logradouro, Curso na d'Água ou Outro Proprieda Destino de Bom Retiro 8.213 98,16 0,85 - - Cambuci 8.924 99,66 0,34 - - Consolação 21.781 99,96 0,04 - - Liberdade 21.941 99,91 0,09 - - República 20.810 99,11 0,86 - - Santa Cecília 26.151 99,31 0,68 - - Sé 7.676 99,90 0,07 - - Socorro 148.737 93,27 5,48 0,37 0,01 Cidade Dutra 51.091 94,55 5,15 0,08 0,00 Grajaú 86.223 91,76 6,27 0,59 0,02 Socorro 11.423 98,94 1,02 0,03 - Vila Mariana 109.470 99,43 0,55 0,00 0,00 Moema 26.371 99,96 0,03 0,00 - Saúde 39.748 99,26 0,74 0,01 0,00 Vila Mariana 43.351 99,27 0,68 0,00 - Fonte: IBGE; Fundação SEADE, 2000 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 232 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 8.2.2. Meio Biótico 8.2.2.1. Vegetação O objetivo do presente item é apresentar os dados macros relacionados à área correspondente às seguintes subprefeituras: Santana, Sé, Vila Mariana, Santo Amaro, Jabaquara, Capela do Socorro e Cidade Ademar, que delimitam a AII. Ademais, procurou-se descrever a caracterização da cobertura vegetal da AII com base nos dados cartográficos na escala 1:10.000, das seguintes cartas da EMPLASA: SP-23-Y-C-VI-2-SOB, SF-23-Y-C-VI-2-NO-B, SF-23-Y-C-VI-2-NO-D e SF-23-Y-C-VI-2-NO-F, bem como nas cartas do Atlas Ambiental do Município de São Paulo (Distribuição da Vegetação no Município e Cobertura Vegetal), na escala 1:200.000, bem como dados a respeito da temperatura média dos locais estudados e área de cobertura vegetal por m² de habitantes. • Características Gerais da Vegetação da AII O Brasil é dotado de uma ampla variedade de ecossistemas naturais, de tamanhos, dimensões e complexidade diferentes, que proporcionaram ao país o posto de 1º lugar em diversidade biológica, abrigando entre 15 e 20% do número total de espécies do planeta (JOLY et al., 2008), dada a sua grande área física, diversidade de climas e solos existentes em seu território (LEITÃO FILHO, 1987). A área de estudo localiza-se no município de São Paulo. Esta região está inserida na Província Geomorfológica do Planalto Atlântico, e de acordo com o Mapa de Biomas do Brasil do IBGE (2004), encontra-se sob domínio do Bioma Mata Atlântica. Originalmente a Mata Atlântica abrangia uma área de 1.315.460 km², contemplando integralmente ou parcialmente 17 Estados brasileiros (PI, CE, RN, PE, PB, SE, AL, BA, ES, MG, GO, RJ, MS, SP, PR, SC e RS), correspondendo a aproximadamente 15% do território nacional. Apenas no Estado de São Paulo, a Mata Atlântica ocupava uma área de 20.056.670 ha, correspondendo a cerca de 80% de seu território (FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA & INPE, 2002). O domínio do Bioma Mata Atlântica é constituído por diversas fitofisionomias e ecossistemas associados, que se distinguem tanto em aspectos fisionômicos quanto florísticos, a saber: florestas ombrófila densa, ombrófila mista, ombrófila aberta, estacional semidecidual, estacional Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 233 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte decidual, savana, savana estépica, estepe, bem como formações pioneiras (mangues, restingas, campos salinos e áreas aluviais), campos de altitude, refúgios vegetacionais e áreas de tensão ecológica. As diversas ilhas oceânicas também se agregam ao Domínio da Mata Atlântica, assim como os encraves destas formações florestais e os brejos interioranos, existentes em meio a outros biomas, com as limitações estabelecidas no “Mapa de Área de Aplicação da Lei nº 11.428/06” do IBGE (IBGE 2006). Essa significativa heterogeneidade ambiental propiciou a evolução de um complexo biótico de natureza vegetal e animal altamente rico, com numerosas espécies endêmicas. Abrigando cerca de 20.000 espécies de plantas vasculares, entre 800 e 950 espécies de plantas pteridófitas, 1.023 espécies de aves (188 endêmicas), 340 espécies de anfíbios (90 endêmicos), 197 espécies de répteis (60 endêmicos), 250 de mamíferos (55 endêmicos) e cerca de 350 espécies de peixes (133 endêmicas) (MMA/SBF, 2002), a Mata Atlântica é considerada como uma das regiões ecológicas mais ricas em termos de biodiversidade do Planeta. Contudo, a Mata Atlântica encontra-se em estado de alerta, devido a sua intensa devastação, iniciada desde os tempos históricos com a ocupação dos primeiros espaços territoriais próximos à região costeira e a exploração econômica do pau-brasil (Caesalpinia echinata), passando pelos diferentes ciclos de exploração como o do ouro, o da cana-de-açúcar e, posteriormente, o do café. Mais recentemente, a redução e degradação da cobertura vegetal nativa estão ligadas ao processo de desenvolvimento industrial e à urbanização, com as principais cidades e metrópoles assentadas na área originalmente ocupada pela Mata Atlântica. Os impactos resultantes das intervenções antrópicas ao longo dos diferentes ciclos de exploração sobre a Mata Atlântica fizeram com que sua área natural fosse reduzida drasticamente, sendo que hoje este bioma possui apenas 11,7% de sua extensão original (RIBEIRO et al., 2009). Em São Paulo, restam atualmente apenas 12% da área original da Mata Atlântica, incluindo todas as fisionomias florestais e seus diferentes estágios sucessionais, ocorrendo remanescentes mais expressivos e extensos da vegetação original na fachada da Serra do Mar e no Vale do Ribeira (JOLY et al., 2008; KRONKA et al., 2005). De acordo com Ribeiro et al. (2009) 83% dos fragmentos encontrados de Mata Atlântica possuem menos que 50ha. No Estado de São Paulo, fragmentos com menos de 20ha representam 80,2% da vegetação remanescente (NALON et al., 2008). Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 234 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Em virtude de sua elevada biodiversidade e grau de endemismo e, dos níveis de ameaça, a Mata Atlântica foi considerada um dos “hotspots” mundiais, ou seja, uma das áreas prioritárias para conservação (MYERS et al., 2000). O município de São Paulo possui uma superfície de 150.900 ha, sendo que aproximadamente 32.128 ha ou 21,3% do total são recobertos por vegetação nativa remanescente. Dentre os 719 fragmentos de vegetação nativa identificados no município, 478 possuem área menor que 10 ha, 13 possuem área entre 100 a 200 ha e 21 possuem área superior a 200 ha. (KRONKA et al., 2005), conforme Figura 8.2.2.1-2. Além de ser o maior município da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê a qual está compreendido, o município de São Paulo é o único desta bacia que abrange 7 (sete) Unidades de Conservação. São 7.733 ha de áreas protegidas, distribuídas entre os Parques Estaduais Alberto Loefgren, da Cantareira, e do Jaraguá, os Parques Estaduais da Serra do Mar em seus núcleos Cubatão e Curucutu e os Parques Ecológicos Várzea do Embu-Guaçu e de Guarapiranga. Segundo o Mapa de Vegetação do Brasil (IBGE, 2004), a formação predominante ocorrente na região está enquadrada na fitofisionomia Floresta Ombrófila Densa (Floresta Tropical Pluvial). A Floresta Ombrófila Densa é uma formação com vegetação característica de regiões tropicais, podendo ser encontrada ao longo das áreas costeiras do Brasil, desde a faixa litorânea até a cota de 1.000m de altitude (FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA, 1998). A característica ombrotérmica da Floresta Ombrófila Densa está associada a fatores climáticos tropicais. A temperatura é em média alta, não apresentando grandes variações durante o ano, ficando entorno dos 22 a 25 °C e as chuvas são intensas e bem distribuídas ao longo do ano, sendo que as precipitações pluviométricas médias anuais ficam acima dos 2.000mm, sem período biologicamente seco e, excepcionalmente, com até 2 meses de umidade escassa (IBGE, 2004). A Floresta Ombrófila Densa é caracterizada por acentuada riqueza de lianas e epífitas (Orchidaceae e Bromeliaceae) e por apresenta fisionomia alta (podendo atingir de 20 a 30m de altura com a presença de árvores emergentes) e densa, com variedade de fisionomias, composto por indivíduos de espécies perenifólias e, em altitudes elevadas, espécies subcaducifólias (SÃO PAULO, 1992). A vegetação arbustiva é densa, com alta densidade de samambaias, bromélias e rubiáceas. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 235 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Segundo IBGE (2012), a Floresta Ombrófila Densa distribuída na faixa de latitude entre 24ºS e 32ºS, pode ser subdividida em cinco formações, condicionada predominantemente pela diferença do gradiente altitudinal, que refletem fisionomias diferentes, de acordo com variações ecotípicas resultantes de ambientes distintos, conforme descritas a seguir. Floresta Ombrófila Densa Aluvial: Trata-se de uma formação cuja vegetação se concentra ao longo dos cursos d’água, com características florísticas e estruturais próprias, denominada também de formação ribeirinha ou floresta ciliar. Na formação aluvial não ocorre variação topográfica. Esta formação é constituída por um dossel emergente e os estratos são ocupados por muitas lianas lenhosas e herbáceas, além de grande número de epífitas e poucas parasitas (IBGE, 2012). Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas: É uma formação que ocupa em geral as planícies costeiras, situada pouco acima do nível do mar, em altitudes de 5 a 100m, apresentando quase sempre o mesmo padrão florístico e estrutural ao longo de sua extensão (IBGE, 2012). Floresta Ombrófila Densa Submontana: Trata-se de uma formação florestal que situa-se em altitudes de 30 até 500m, sendo encontrada nas encostas dos planaltos e serras. Essa formação é composta por árvores com alturas relativamente uniformes, podendo atingir 30m, com a presença de palmeiras de pequeno porte e lianas herbáceas em maior quantidade (IBGE, 2012). Floresta Ombrófila Densa Montana: Na região sudeste do país essa formação ocorre na faixa altimétrica de 500 até 1.500m. A estrutura florestal de dossel é uniforme, composto por árvores de porte em torno de 20m de altura, troncos e galhos finos casca grossa, folhas menores e coriáceas. A presença de das famílias botânicas Lauraceae, Rubiaceae, Myrtaceae e Palmae são dominantes nesta formação (IBGE, 2012). Floresta Ombrófila Densa Altomontana: É uma formação arbórea que ocupa as cotas elevadas das serras e montanhas, acima dos limites estabelecidos para a formação montana. A estrutura florestal é semelhante a da formação montana, com a ocorrência de epífitas avasculares, musgos e liquens em maior frequência (WALTER, 1986; DOUMENGE et al. 1995). Essa formação também é descrita sob denominações como “Mata de Neblina” (WALTER, 1986), “Mata ou Floresta Nebular” (FALKENBERG E VOLTOLINI, 1995), pela formação de uma cobertura nebular Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 236 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte frequente, devido à umidade das nuvens se condensarem em neblina, precipitando-se sobre as áreas mais elevadas das serras e montanhas (IBGE, 2012). No Município de São Paulo o processo de expansão urbana, ocorreu de forma desordenada, não atendendo às limitações e potencialidades de seu sítio natural. Dos 1509 Km² que compõem o Município, 870 Km² estão urbanizados e somente 321 Km² são cobertos por vegetação nativa (SÃO PAULO, 2002 e KRONKA ET AL., 2005). Segundo MANTOVANI, 2000, a maior parte da cobertura florestal ocorrente no munícipio foi devastada em meados do século XIX, com a expansão da cultura cafeeira, não podendo deixar de relatar a construção da Represa Guarapiranga e posteriormente da Represa Billings a Serra que também ocupara grandes áreas de vegetação nativa. A partir da década de 40, o perfil de São Paulo como metrópole industrial consolidou-se definitivamente, iniciando-se o processo de periferização, além disso, a concentração de renda intensificou-se na década de 70, assim à exclusão territorial dos mais pobres, incrementou o processo de favelização. Este processo de ocupação foi particularmente perverso para a cobertura vegetal ainda existente, pois das 1855 favelas do município inventariadas no ano 2000, mais de 65% ocuparam as áreas livres públicas e em particular as destinadas à implantação de áreas verdes (SÃO PAULO, 2000). Esta redução significativa da cobertura, influencia significativamente na qualidade de vida dos munícipes da metrópole. Atualmente a vegetação existente no município é constituída basicamente por: fragmentos da vegetação natural secundária (floresta ombrófila densa em suas diferentes formações e campos naturais), que ainda resistem ao processo de expansão urbana, principalmente em porções protegidas pelas Unidades de Conservação, como parques estaduais, ecológicos, APA’s, RPPN’s e por pequenas manchas implantadas em áreas urbanizadas, restringindo-se aos parques e praças municipais, a arborização viária e em terrenos particulares, destacando-se indústrias e condomínios. Em virtude da carência de áreas verdes significativas na cidade de São Paulo, a arborização viária torna-se essencial na composição do verde urbano e desempenha importante papel na manutenção da qualidade ambiental cidade. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 237 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte No entanto, a distribuição do verde viário na cidade é desigual, os bairros e vias mais arborizados localizam-se nas regiões habitadas pela classe média-alta e loteamentos de alto padrão. Já naquelas ocupadas pela população de baixa renda a situação é crítica, primeiramente devido as vias e calçadas serem estreitas, limitando e dificultando a arborização e segundo pelo fato das árvores serem muitas vezes observadas como um obstáculo ao desenvolvimento desses locais, por ocasionarem problemas em tubulações, viações elétricas e danos em edificações, além de serem muitas vezes ao vandalismo. Na cidade de São Paulo aproximadamente 48% dos municípios apresentam-se carente de arborização e áreas verdes e cerca de 75% da vegetação está concentrada em apenas 4 subprefeituras: Capela do Socorro, Campo Limpo, Perus e Jaçanã. Dentre as mais carentes destaca-se as regiões administrativas da Vila Formosa, Itaim Paulista, Vila Prudente, Cidade Ademar, Jabaquara, Casa Verde, Vila Mariana, Vila Guilherme, Sé e Mooca (SÃO PAULO, 2000). Além disso, devido ao grande números imigrantes estrangeiros, aos diferentes aspectos culturais dos habitantes, usos e costumes e pela maneira de pensar e agir diante da natureza, grande parte da arborização urbana encontrada hoje na cidade de São Paulo é formada por espécies exóticas, formado por indivíduos de espécies como Eucalipto, Ligustro, Pinheiros, Ciprestes, Tipuana, Jacarandá-mimoso, Flamboyant, Pata de vaca e Ficus, entre outras. Dentre as espécies nativas encontradas com maior frequência nas ruas de São Paulo destacam: Sibipiruna, Paineira, Ipês, Pau-ferro, Quaresmeira, Mulungu, Manacá-da serra, Cássia e o Jerivá. A Área de Influência Indireta – AII do empreendimento em estudo, abrangerá os limites das seguintes subprefeituras: Santana, Sé, Vila Mariana, Santo Amaro, Jabaquara, Capela do Socorro e Cidade Ademar. Estas subprefeituras juntas totalizam 23 distritos e uma área total de 303,9km², sendo que a subprefeitura da Capela do Socorro é a que detém maior área (134,2km²) e da Sé a que abrange o maior número de distritos (8). Na subprefeitura de Santana será implantado o Terminal Santana e o trecho 1 do corredor. Com relação a cobertura vegetal esta região destaca-se pelos fragmentos florestais localizados no Campo de Marte e no Parque da Juventude, além dos remanescentes florestais encontrados Parque Invernada ou das Palmas-Treme, Horto Florestal e no Parque Estadual da Canteira, sendo que esses três últimos apesar de estarem contemplados na subprefeitura de Santana, não Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 238 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte sofrerão impactos significativos com implantação do empreendimento, contudo contribuem para aumentar a média de cobertura vegetal por habitante da região que é de 39,13m²/habitante. Vegetação - AII Foto 8.2.2.1-1: Parque da Juventude Foto 8.2.2.1-2: Parque da Juventude Foto 8.2.2.1-3:– Campo de Marte A subprefeitura da Sé localizada na região central da cidade, será cortada pelo trecho 2 do corredor. Apesar de ter em seus limites o Parque da Luz, o Parque da Aclimação, o Parque Dom Pedro e contemplar boa parte da Avenida 23 de Maio que é uma das mais arborizadas da cidade, apresenta o menor índice de cobertura vegetal por habitante entre a subprefeituras estudadas (2,92m²/habitante). Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 239 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Vegetação - AII Foto 8.2.2.1-4: Parque da luz Foto 8.2.2.1-5: Parque da Luz A região da Vila Mariana, também será cortada pelo trecho 2 do corredor, entre as subprefeituras estudadas, apresenta a terceira menor média de cobertura vegetal por habitante (8,64m²/habitante), apesar de estar localizada em uma região nobre da cidade e contemplar em seu limite, um dos maiores parque urbanos da cidade, o Parque do Ibirapuera, que tem área superior à 150 hectares. Vegetação - AII Foto 8.2.2.1-6: Parque do Ibirapuera Foto 8.2.2.1-7: Parque do Ibirapuera A região de Santo Amaro é apresenta a segunda maior área entre as subprefeituras estudadas, nesta será implantada o Terminal Jardim Aeroporto que interliga o trecho 2 com o trecho 3 do corredor. Esta região apesar de não apresentar grandes parques urbanos, apresenta o segundo melhor índice de cobertura vegetal por habitante (46,92 m²/habitante) entre as subprefeituras Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 240 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte estudadas, isso deve principalmente pela presença de fragmentos florestais de tamanhos significativos existentes em condomínios residências de alto padrão e pela alta densidade de árvores nas ruas da região. A região do Jabaquara não sofrerá interferência pelo corredor, nela será implantada o Terminal Jardim Miriam. Esta subprefeitura apresenta a segunda pior média de cobertura vegetal por habitante entre as subprefeituras estudadas (4,02 m²/habitante), com relação as áreas verdes destaca-se o Parque do Nabuco e o Parque Lina e Paulo Raia. Na região da Cidade Ademar passará uma pequena porção do trecho 3 do corredor. Esta subprefeitura apesar de apresentar uma alta densidade demográfica (13.338/km²), está inserida parte em Área de Proteção de Mananciais – APM, onde ocupação urbana é mais restritiva devido seus limites contornar boa parte da Represa Billings, o que permite que a região também apresente alto índice de cobertura vegetal por habitante (36,06m²/habitante). A região da Capela do Socorro localizada na zona sul da cidade, receberá o final do trecho 3 do corredor. Esta subprefeitura é que apresenta a maior área de vegetação (76,75km²) entre as estudadas, isso é reflexo de seu território estar cerca de 90% inserido em área de proteção aos mananciais e por isso sua ocupação apresentar maiores restrições ambientais, além do fato desta região ser composta por diversas Unidades de Conservação, podendo destacar o Parque Estadual do Guarapiranga. No Quadro 8.2.2.1-1 a seguir são apresentados os dados relacionados a cobertura vegetal, área e densidade demográfica das subprefeituras em estudo e na Figura 8.2.2.1-1 são apresentados os mapas com a quantificação de área verde por habitante e na Figua 8.2.2.1-3 é apresentada a cobertura vegetal por subprefeitura. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 241 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Quadro 8.2.2.1-1: Dados realcionados a cobertura vegetal, área e densidade demográfica das subprefeituras localizadas na AII. Subprefeituras Distritos Cobertura Vegetal em 1999 (km²) População (2010) Densidade Demográfica (Hab/km²) Cidade Dutra 29,3 11,160 196.360 6.702 59,14 Grajaú 92 62,530 360.787 3.922 199,20 Socorro 12.90 3,060 37.783 2.929 77,38 TOTAL 134,2 76,750 594.930 4.433 111,91 Cidade Ademar 12 0,510 266.681 22.223 2,13 Pedreira 18,7 8,270 144.317 7.717 67,85 TOTAL 30,7 8,780 410.998 13.388 36,06 Jabaquara 14,1 0,860 223.780 15.871 4,02 Mandaqui 13,1 7,910 107.580 8.212 76,68 Santana 12,6 2,190 118.797 9.428 17,37 Tucuruvi 9 2,351 98.438 10.938 23,35 TOTAL 34,7 12,451 324.815 9.361 39,13 Campo Belo 8,8 0,958 65.752 7.472 15,24 Campo Grande 13,1 3,184 100.713 7.688 35,27 Santo Amaro 15,6 5,599 71.560 4.587 90,23 TOTAL 37,5 9,741 238.025 6.347 46,92 Bela Vista 2,6 0,720 69.460 26.715 0,11 Bom Retiro 4 0,201 33.892 8.473 7,29 Cambuci 3,9 0,067 36.948 9.474 2,25 Consolação 3,7 0,639 57.365 15.504 11,46 Liberdade 3,7 0,114 69.092 18.674 1,80 Capela do Socorro Cidade Ademar Jabaquara Santana Santo Amaro Sé Cobertura Vegetal por habitante em 1999 (m²/ha) Área (km²) República 2,3 0,012 56.981 24.774 0,24 Santa Cecília 3,9 0,000 83.717 21.466 0,00 Sé 2,1 0,005 23.651 11.262 0,22 TOTAL 26,2 1,757 431.106 16.454 2,92 Moema 9 1,732 83.368 9.263 24,07 Saúde 8,9 0,106 130.780 14.694 0,89 Vila Mariana 8,6 0,117 130.484 15.173 0,94 TOTAL 26,5 1,955 344.632 13.005 8,64 Vila Mariana Fonte: SÃO PAULO, 2002 e IBGE, 2010. 7369000 7378000 7387000 7396000 7405000 320000320000 320000320000 7360000 330000330000 330000330000 SANTO AMARO SOCORRO CIDADE ADEMAR JABAQUARA VILA MARIANA SE 340000340000 340000340000 SANTANA-TUCURUVI 7360000 Localização regional 7378000 7387000 7396000 Área Verde em m² por Habitante Localização no Estado de São Paulo Legenda SANTANA-TUCURUVI, Acima da Média, 13,78m² por Habitante AID - Área de Influência Direta VILA MARIANA, Abaixo da Média, 5,14m² por Habitante Corredor 23 de Maio JABAQUARA, Abaixo da Média, 5,98m² por Habitante Terminal Jardim Aeroporto SOCORRO, Baixa/Pior, 1,99m² por Habitante Terminal Jardim Miriam SANTO AMARO, Baixa/Pior, 1,70m² por Habitante Terminal santana SE, Baixa/Pior, 1,34m² por Habitante Limite Municipal CIDADE ADEMAR, Baixa/Pior, 0,62m² por Habitante Hidrografia ± 7405000 EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Título Cobertura Vegetal por m²/hab Data ago/2013 ± ± 7369000 0 0,5 1 2 3 4 km Fonte Escala 1:158.500 Documento nº Figura 8.2.2.1-1 Observatório Cidadão Site: http://www.nossasaopaulo.org.br/observatorio/analises. php?tema=8&indicador=56&ano=2011®iao=28#info Folha nº 1/1 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul 7342000 7351000 7360000 7369000 7378000 7387000 7396000 CARAPICUÍBA COTIA JUQUITIBA 7405000 7423000 CAJAMAR SANTANA DE PARNAÍBA BARUERI EMBU 7414000 ITAPECERICA DA SERRA TABOÃO DA SERRA EMBU-GUAÇU 320000 320000 320000 320000 OSASCO ITANHAÉM PERUS CAMPO LIMPO CAIEIRAS M'BOI MIRIM BUTANTA LAPA PIRITUBA FRANCO DA ROCHA PARELHEIROS 330000 330000 SOCORRO PINHEIROS SÃO PAULO CASA VERDE-CACHOEIRINHA CIDADE ADEMAR SE VILA MARIANA MONGAGUÁ SANTANA-TUCURUVI JABAQUARA DIADEMA IPIRANGA VILA MARIA-VILA GUILHERME 340000 340000 MOOCA TREMEMBE-JACANA SÃO CAETANO DO SUL 340000 340000 330000 330000 FREGUESIA-BRASILANDIA SANTO AMARO MAIRIPORÃ ARICANDUVA PRAIA GRANDE PENHA SÃO BERNARDO DO CAMPO 350000 350000 7423000 SANTO ANDRÉ VILA PRUDENTE-SAPOPEMBA SÃO VICENTE 350000 350000 ERMELINO MATARAZZO SAO MIGUEL ITAQUERA SAO MATEUS MAUÁ GUARULHOS RIBEIRÃO PIRES GUAIANASES CIDADE TIRADENTES 360000 360000 RIO GRANDE DA SERRA SANTOS SUZANO ITAIM PAULISTA FERRAZ DE VASCONCELOS ITAQUAQUECETUBA POÁ 7342000 Localização regional 7351000 7360000 7369000 7378000 7387000 Localização no Estado de São Paulo Legenda EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais AID- Área de Influência Direta Floresta Ombrófila Densa: Sere Secundária Tardia (Capoeirão), Floresta Ombrófila Densa Montana Atlântica, Floresta Ombrófila Densa Alto Montana (Nebular), Campos Naturais Floresta Ombrófila Densa: Sere Secundária Inicial (Capoeira) Bosques e Reflorestamento em Áreas Urbanas Limite Subprefeituras SP Data ± 0 Título Cobetura vegetal do município Limite Municipal Solo Exposto Água 7414000 Hidrografia Área Urbana com vegetação (Bairros-Jardins, Parques Urbanos e Bairros Arborizados) Área Urbana periférica e loteamento em zona rural ± 7405000 ARUJÁ Corredor 23 de Maio Área Urbana com pouca ou nenhuma vegetação ± 7396000 360000 360000 CUBATÃO 1.5 3 6 9 Ago/2013 12 km Escala INDICADA Documento nº Figura 8.2.2.1-2 Fonte Atlas Ambiental do Estado de São Paulo http://atlasambiental.prefeitura.sp.gov.br/pagina.php?id=22 Folha nº Revisão 1/1 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul 7.368.000 310.000 7.384.000 7.392.000 7.400.000 320.000 7.408.000 7.416.000 330.000 7.352.000 7.360.000 7.416.000 310.000 Represa Guarapiranga Santana - Tucuruvi Santo Amaro 340.000 . ! . ! Sé 320.000 Vila Mariana Jabaquara Cidade Ademar 350.000 . ! Capela do Socorro 360.000 330.000 Represa Billings 340.000 7.344.000 Localização regional 7.352.000 7.360.000 Localização no Estado de São Paulo 7.368.000 7.384.000 7.392.000 360.000 ! . . ! . ! Cobertura vegetal por subprefeitura AID 44,06%, Capela do Socorro Corredor 23 de Maio 37,65%, Santo Amaro Terminal Santana 34,33%, Santana - Tucuruvi Terminal Jardim Aeroporto 26,35%, Cidade Ademar Terminal Jardim Miriam 13,97%, Vila Mariana Distritos 10,81%, Jabaquara 8,97%, Sé EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Título Cobertura vegetal por Subprefeitura ± ± 7.376.000 Legenda AII_sp_trans ± 350.000 0 0,5 1 2 3 4 km Data ago/2012 Escala 1:194.464 Fonte ATLAS/SVMA, 2013 Documento nº Figura 8.2.2.1-3 Folha nº 1/1 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 245 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 8.2.2.1.1. Alterações no Microclima A alteração nas condições do clima local é um dos fatores que influenciam na perda de biodiversidade, tanto ao que diz respeito à flora quanto à fauna. As preocupações e os consequentes estudos sobre alterações climáticas no ambiente urbano passaram a ser mais significativos a partir da década de 1950, sendo estes estudos realizados, principalmente, sob o enfoque de mudanças de temperatura e de poluição atmosférica. Identificar e avaliar essas alterações contribui para a indicação de medidas relacionadas ao planejamento da cidade e ao tratamento dos seus espaços públicos, visando criar condições mais adequadas e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida. A análise das alterações climáticas em diferente setores da cidade, a partir das variáveis temperatura, pluviosidade e umidade relativa do ar, permitem avaliar as tendências de evolução e mudanças do microclima. A seguir é apresentado o segue mapa de temperatura da superfície, no qual se observa que os distritos de Santana e Sé apresentam temperaturas mais elevadas em relação aos demais distritos atravessados pelo Corredor 23 de Maio, corroborando com a premissa de que nas áreas com menos cobertura vegetal, ocorre o aumento de temperatura. 7.384.000 320.000 7.392.000 7.400.000 7.408.000 330.000 7.376.000 320.000 Represa Guarapiranga . ! 340.000 . ! . ! 330.000 Represa Billings 7.368.000 Localização regional 7.376.000 Localização no Estado de São Paulo 340.000 Legenda AII_sp_trans AID 7.384.000 7.392.000 Temperatura Aparente da Superfície (Alvo) de Registro 23.5-24º 24,5º 25º 26º 25,5º 27º 26,5º 28º 27,5º 29º 28,5º 30º 29,5º 31º 30,5º 31,5-32º Corredor 23 de Maio ± EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Título Temperatura da Superfície Terminal Santana Terminal Jardim Aeroporto ± ± ! . . ! . ! 7.400.000 Terminal Jardim Miriam 0 0,4 0,8 1,6 2,4 3,2 km Data ago/2012 Escala 1:105.631 Fonte ATLAS/SVMA, 2013 Folha nº Documento nº Figura 8.2.2.1.1-1 1/1 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 247 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 8.2.2.2. Avifauna O conjunto de formações florestais formador do bioma Mata Atlântica é considerado um dos cinco principais hotspots para conservação por apresentar altos índices de diversidade bem como uma grande ameaça de degradação ambiental (Myers et al, 2000). Esse bioma se distribui por 17 estados brasileiros, apresentando grande extensão latitudinal e altitudinal (Metzger, 2009). Segundo Ribeiro e colaboradores (2009) está reduzida atualmente a aproximadamente 11,73% de sua área original e distribuída em milhares de fragmentos nos quais alguns ainda têm a capacidade de abrigar parte de sua enorme biodiversidade (Campanili & Schaffer; MMA, 2010). Por esta razão a Mata Atlântica não pode ser considerada como homogênea em relação à distribuição de sua biota. Abriga cerca de 1.020 espécies de aves, das quais 200 são endêmicas (Sigrist, 2007; Stotz et al, 1996). E mesmo espécies endêmicas da Mata Atlântica com ampla distribuição podem ser localmente extintas pela fragmentação florestal (Albuquerque et al, 2001). As aves são os organismos que melhor indicam a qualidade ambiental de regiões naturais e constituem um grupo zoológico cuja observação e identificação é facilitada, principalmente, pela vocalização e coloração, as quais tornam esses animais bastante conspícuos para o observador. Entre os vertebrados, são o grupo cuja taxonomia, distribuição e grau de ameaça são mais bem conhecidos. Estas características permitem a obtenção de dados consistentes em um período de tempo inferior ao necessário para outros grupos taxonômicos (Stotz et al., 1996). O Brasil abriga 1832 espécies de aves, representando 31 ordens e 97 famílias (CBRO, 2011). Esse número de espécies corresponde a aproximadamente 18% de toda riqueza de aves do mundo. É infelizmente um dos países que possui o maior número de espécies de aves sob risco de extinção em todo mundo. Atualmente 160 táxons são considerados ameaçados no Brasil (MMA, 2003; Silveira & Straube, 2008). O Estado de São Paulo acompanha essa tendência. A lista oficial publicada em 1998 (São Paulo, 1998) indicava 128 espécies em risco de extinção no Estado. A lista atual de 2009 aponta já para 171 espécies, o que corresponde a aproximadamente 22% do total de 789 correspondente á avifauna paulista (Bressan et al., 2009). A cidade de São Paulo e seus arredores abrigam uma grande biodiversidade de aves, com aproximadamente 400 espécies registradas. Apesar da poluição e do alto grau de antropização Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 248 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte do ambiente urbano, são as praças, parques, jardins e áreas mais arborizadas no entorno que propiciam meios de vida para tal diversidade. Assim a heterogeneidade de ambientes da Grande São Paulo, com gradientes de arborização nos diferentes bairros, ambientes aquáticos e florestas nativas, que proporcionam essa riqueza de espécies (Develey, 2011). O Centro de Estudos Ornitológicos realiza levantamentos periódicos nestas áreas de maior concentração da avifauna local. O total de espécies registradas após 12 anos de amostragens foi igual a 488, porém muitos táxons não têm sido mais encontrados, estando provavelmente extintos localmente. Por outro lado, mais espécies cosmopolitas e que se beneficiam de áreas abertas estão sendo registradas apenas recentemente (CEO, 2012). Levantamento da avifauna na AII Na área de Influência Indireta do empreendimento estão localizados 4 áreas verdes que configuram refúgios para avifauna da cidade de São Paulo. São eles: Campo de Marte, Parque da Luz, Parque Ibirapuera e Parque Ecológico do Guarapiranga, totalizando 182 espécies registradas (CEO, 2012; SVME, 2010), conforme Quadro 8.2.2.2-1, a qual apresenta nomenclatura e taxonomia segundo CBRO (2009). Quadro 8.2.2.2-1: Espécies verificadas na Área de Influência Direta. Família/espécie Nome comum Snb H ST IUCN BR SP C.M. Luz Ibira Guarap B A B A B A B A B A 1 mergulhãocaçador M A 1 biguá B A biguatinga M A Anatidae Dendrocygna bicolor marreca-caneleira Dendrocygna irerê viduata Dendrocygna asa-branca autumnalis Amazonetta pé-vermelho brasiliensis Anas georgica marreca-parda Podicepididae Podilymbus podiceps Phalacrocoracidae Phalacrocorax brasilianus Anhingidae Anhinga anhinga Ardeidae 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 249 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Família/espécie Nycticorax nycticorax Butorides striata Nome comum Snb H savacu B A socozinho B A Ardea cocoi garça-moura garça-brancagrande garça-brancapequena B A B N 1 B A 1 curicaca B N colhereiro M A 1 1 cabeça-seca B A 1 urubu B N águia-pescadora M A M F M F B N B A gavião-caboclo B N gavião-carijó B N gavião-de-caudacurta M F carcará B N carrapateiro B N Falco sparverius quiriquiri B N Falco femoralis falcão-de-coleira B N Falco peregrinus falcão-peregrino M F 1 1 1 1 1 carão M A 1 saracura-sanã M A Ardea alba Egretta thula ST IUCN BR SP C.M. Luz Ibira Guarap 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Threskiornithidae Theristicus caudatus Platalea ajaja Ciconiidae Mycteria americana Cathartidae Coragyps atratus 1 1 1 1 Pandionidae Pandion haliaetus Accipitridae Leptodon cayanensis Elanoides forficatus Elanus leucurus Rostrhamus sociabilis Heterospizias meridionalis Rupornis magnirostris Buteo brachyurus gavião-de-cabeçacinza gavião-tesoura gavião-peneira gaviãocaramujeiro 1 end 1 NT 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Falconidae Caracara plancus Milvago chimachima 1 1 Aramidae Aramus guarauna Rallidae Pardirallus nigricans 1 1 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 250 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Família/espécie Nome comum frango-d'águacomum frango-d'águaazul Snb H B A B A quero-quero B N jaçanã B A 1 talha-mar A A 1 Columbina talpacoti rolinha-roxa B N Columba livia Patagioenas picazuro Zenaida auriculata pombo-doméstico B N 1 1 pombão B N 1 avoante B N Leptotila verreauxi juriti-pupu B N juriti-gemedeira M F maracanãpequena M F aratinga-de-bando B F tiriba-de-testavermelha M F tuim B F periquito-rico periquito-deencontro-amarelo maitaca-verde papagaioverdadeiro B F M F M F M F Gallinula chloropus Porphyrio martinica ST IUCN BR SP C.M. Luz Ibira Guarap 1 1 1 1 Charadriidae Vanellus chilensis 1 1 1 Jacanidae Jacana jacana Rynchopidae Rynchops niger Columbidae Leptotila rufaxilla 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Psitaciidae Diopsittaca nobilis Aratinga leucophthalma Pyrrhura frontalis Forpus xanthopterygius Brotogeris tirica Brotogeris chiriri Pionus maximiliani Amazona aestiva In CR 1 1 1 end end 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 In NT 1 1 1 1 Cuculidae Piaya cayana Coccyzus melacoryphus Crotophaga ani Guira guira alma-de-gato papa-lagartaacanelado anu-preto B F B F B N anu-branco B N corujinha-do-mato B F 1 1 1 1 1 1 Stringidae Megascops choliba 1 1 1 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 251 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Família/espécie Athene cunicularia Asio clamator Asio stygius Caprimulgidae Nyctidromus albicollis Apodidae Streptoprocne zonaris Chaetura meridionalis Trochilidae Eupetomena macroura Florisuga fusca Anthracothorax nigricollis Chlorostilbon lucidus Thalurania glaucopis Leucochloris albicollis Amazilia versicolor Amazilia fimbriata Amazilia lactea Calliphlox amethystina Alcedinidae Megaceryle torquata Chloroceryle amazona Chloroceryle americana Ramphastidae Ramphastos vitellinus Ramphastos dicolorus Pteroglossus aracari Nome comum Snb H coruja-buraqueira B N coruja-orelhuda B N mocho-diabo M F 1 1 1 B F 1 B F 1 B F 1 1 1 beija-flor-tesoura B N 1 1 1 beija-flor-preto beija-flor-deveste-preta besourinho-debico-vermelho beija-flor-defronte-violeta beija-flor-de-papobranco beija-flor-debanda-branca beija-flor-degarganta-verde beija-flor-de-peitoazul estrelinhaametista M F 1 1 B F B F M F end 1 B F end 1 B F 1 B F 1 B F B F B A B A 1 B A 1 A F M F M F taperuçu-decoleira-branca andorinhão-dotemporal martim-pescadorgrande martim-pescadorverde martim-pescadorpequeno tucano-de-bicopreto tucano-de-bicoverde araçari-de-bicobranco ST IUCN BR SP C.M. Luz Ibira Guarap 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 end 1 1 1 1 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 252 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Família/espécie Nome comum Snb H ST IUCN pica-pau-anão-decoleira M F end birro B N M F B F B N B F 1 1 B F 1 1 choca-de-chapéuvermelho B N 1 choca-da-mata B F 1 arapaçuescamado A F joão-de-barro B N pichororé M F petrim B N Synallaxis spixi joão-teneném B N Cranioleuca pallida Certhiaxis cinnamomeus Lochmias nematura arredio-palido M F curutié M F joão-porca M F teque-teque B F ferreirinho-relógio B F 1 1 1 1 1 1 Picidae Picumnus temminckii Melanerpes candidus Veniliornis spilogaster Colaptes melanochloros Colaptes campestris Celeus flavescens Dryocopus lineatus Thamnophilidae Thamnophilus ruficapillus Thamnophilus caerulescens Dendrocolaptidae Lepidocolaptes squamatus Furnariidae Furnarius rufus Synallaxis ruficapilla Synallaxis frontalis Tyrannidae Todirostrum poliocephalum Todirostrum cinereum Elaenia flavogaster Elaenia mesoleuca Camptostoma obsoletum Serpophaga subcristata picapauzinhoverde-carijó pica-pau-verdebarrado pica-pau-docampo pica-pau-decabeça-amarela pica-pau-debanda-branca BR SP C.M. Luz Ibira Guarap 1 end 1 1 1 1 1 1 1 1 1 end 1 1 end 1 end 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 end guaracava-debarriga-amarela tuque B N B F 1 risadinha B F 1 alegrinho B F 1 1 1 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 253 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Família/espécie Tolmomyias sulphurescens Myiophobus fasciatus Hirundinea ferruginea Euscarthmus meloryphus Lathrotriccus euleri Contopus cinereus Pyrocephalus rubinus Satrapa icterophrys Xolmis cinereus Muscipipra vetula Nome comum bico-chato-deorelha-preta Snb H ST IUCN BR SP C.M. Luz Ibira Guarap M F 1 filipe B F 1 gibão-de-couro B F 1 barulhento B N 1 enferrujado papa-moscascinzento M F 1 B F 1 prícipe B N 1 suiriri-pequeno B F primavera B N tesoura-cinzenta lavadeiramascarada M F 1 1 1 B N freirinha M N suiriri-cavaleiro B N bem-te-vi-pirata bentevizinho-depenacho-vermelho B 1 1 1 1 F 1 1 B N 1 1 bem-te-vi B N 1 1 bem-te-vi-rajado B F 1 1 neinei B F 1 1 peitica B F 1 1 suiriri B N 1 1 1 tesourinha B N 1 1 1 irré B F 1 maria-cavaleira B F 1 Procnias nudicollis araponga M F end VU Pyroderus scutatus pavó M F end VU anambé-brancode-bochecha- M F Fluvicola nengeta Arundinicola leucocephala Machetornis rixosa Legatus leucophaius Myiozetetes similis Pitangus sulphuratus Myiodynastes maculatus Megarynchus pitangua Empidonomus varius Tyrannus melancholicus Tyrannus savana Myiarchus swainsoni Myiarchus ferox 1 1 1 1 1 Cotingidae VU 1 1 Tityridae Tityra inquisitor 1 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 254 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Família/espécie Snb H anambé-brancode-rabo-preto M F 1 caneleiro-preto B F 1 caneleiro-dechapéu-preto M F 1 Cyclarhis gujanensis pitiguari B F Vireo olivaceus juruviara B F B N B N 1 B N 1 B N 1 B N 1 curruíra B N 1 japacanim M A 1 sabiá-una M F Tityra cayana Pachyramphus polychopterus Pachyramphus validus Vireonidae Hirundinidae Pygochelidon cyanoleuca Stelgidopteryx ruficollis Progne tapera Progne subis Progne chalybea Troglodytidae Troglodytes musculus Donacobiidae Donacobius atricapilla Turdidae Turdus flavipes Nome comum parda andorinhapequena-de-casa andorinhaserradora andorinha-docampo andorinha-azul andorinhadoméstica-grande ST IUCN BR SP C.M. Luz Ibira Guarap 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Turdus rufiventris sabiá-laranjeira B F Turdus leucomelas sabiá-barranco B F Turdus fumigatus Turdus amaurochalinus Turdus subalaris sabiá-da-mata M F sabiá-poca B F sabiá-ferreiro B F Turdus albicollis sabiá-coleira M F sabiá-do-campo B N 1 1 1 cambacica B N 1 1 1 trinca-ferroverdadeiro B F 1 1 1 1 1 1 Mimidae Mimus saturninus Coerebidae Coereba flaveola Thraupidae Saltator similis 1 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 255 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Família/espécie Nome comum Snb H Neothraupis fasciata cigarra-do-campo M N saí-canário B F tiê-de-topete M F tiê-preto B F sanhaçu sanhaçu-deencontro-amarelo sanhaçu-docoqueiro B N M F B F Thlypopsis sordida Trichothraupis melanops Tachyphonus coronatus Thraupis sayaca Thraupis ornata Thraupis palmarum Pipraeidea melanonota Tangara cayana saíra-viúva B F saíra-amarela M F Tersina viridis saí-andorinha B F Dacnis cayana Hemithraupis ruficapilla Conirostrum speciosum Emberizidae saí-azul B F saíra-ferrugem B F figuinha-de-rabocastanho B F Zonotrichia capensis tico-tico B N Haplospiza unicolor cigarra-bambu M F canário-da-terra B N Volatinia jacarina tiziu B N Sporophila lineola Sporophila caerulescens bigodinho B N coleirinha B N cardeal-donordeste B N mariquita M F piá-cobra B A pula-pula M F Icterus cayanensis encontro M F Gnorimopsar chopi Chrysomus ruficapillus Molothrus bonariensis graúna B N garibaldi B A chopim B N Sicalis flaveola Paroaria dominicana ST IUCN BR SP C.M. Luz Ibira Guarap 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 end 1 1 end 1 1 1 1 1 1 1 1 1 end 1 1 1 1 1 1 1 1 1 end 1 1 In 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Parulidae Parula pitiayumi Geothlypis aequinoctialis Basileuterus culicivorus Icteridae 1 NT 1 1 1 1 1 1 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 256 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Família/espécie Nome comum Snb H Fringillidae Sporagra magellanica Euphonia chlorotica pintassilgo B F vivi gaturamoverdadeiro B F B F bandeirinha M F bico-de-lacre B N 1 B F 1 Euphonia violacea Chlorophonia cyanea Estrildidae Estrilda astrild ST IUCN BR SP C.M. Luz Ibira Guarap 1 1 1 1 1 Passeridae Passer domesticus 1 1 1 Desse total de espécies encontradas em tais áreas, 2% foram consideradas altamente sensíveis, com os seguintes representantes: talha-mar (Rynchops niger), tucano-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus) e arapaçu-escamado (Lepidocolaptes squamatus); 27% e 71% foram considerados como possuindo média e baixa sensibilidade respectivamente (segundo Stotz et al., 1996) (Figura 8.2.2.2-1). Figura 8.2.2.2-1: Espécies classificadas segundo grau de sensibilidade a perturbações antrópicas (segundo Stotz et al., 1996). Sensibilidade 2% 27% alta 71% média baixa Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 257 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte A 8.2.2.2-2 ilustra a porcentagem de espécies de acordo com sua preferência de habitat, onde 31% (57) das espécies registradas em campo foram consideradas como não-florestais; 16% (28) foram consideradas aquáticas, com representantes como o biguá (Phalacrocorax brasilianus), o mergulhão-caçador (Podilymbus podiceps), o jaçanã (Jacana jacana), a saracura-sanã (Pardirallus nigricans), a garça-moura (Ardea cocoi), dentre outros; os classificados como dependentes de formações florestais perfizeram 53% (97) do total, com representantes como a corujinha-do-mato (Megascops choliba), o tuim (Forpus xanthopterygius), o vivi (Euphonia chlorotica), a maracanã-pequena (Diopsittaca nobilis), o beija-flor-preto (Florisuga fusca), o picapau-de-cabeça-amarela (Celeus flavescens), a choca-da-mata (Thamnophilus caerulescens), o pica-pau-de-banda-branca (Dryocopus lineatus), o enferrujado (Lathrotriccus euleri), dentre outros (Stotz et al., 1996). Figura 8.2.2.2-2: Preferência de habitat das espécies amostradas, segundo Stotz et al., 1996. Habitat aquáticas 16% florestais 53% não-florestais 31% 0 20 40 60 80 100 120 número de espécies As espécies endêmicas ou restritas ao bioma Mata Atlântica estão representadas no Quadro 8.2.2.2-2 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 258 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.2.2-3::Espécies endêmicas do bioma Mata Atlântica segundo Bencke et al., (2006). Endemismo 8% endêmicas não-endêmicas 92% Quadro 8.2.2.2-2: Espécies consideradas endêmicas do bioma Mata Atlântica (Bencke et al., 2006) Família/espécie Leptodon cayanensis Nome comum gavião-de-cabeça-cinza Pyrrhura frontalis tiriba-de-testa-vermelha Brotogeris tirica periquito-rico Thalurania glaucopis beija-flor-de-fronte-violeta Leucochloris albicollis beija-flor-de-papo-branco Ramphastos dicolorus tucano-de-bico-verde Picumnus temminckii pica-pau-anão-de-coleira Veniliornis spilogaster picapauzinho-verde-carijó Lepidocolaptes squamatus arapaçu-escamado Synallaxis ruficapilla pichororé Cranioleuca pallida arredio-palido Todirostrum poliocephalum Procnias nudicollis teque-teque araponga Pyroderus scutatus pavó Tachyphonus coronatus tiê-preto Thraupis ornata sanhaçu-de-encontro-amarelo Hemithraupis ruficapilla saíra-ferrugem Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 259 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Família/espécie Nome comum Haplospiza unicolor cigarra-bambu Quadro 8.2.2.2-3: Espécies consideradas introduzidas ou invasoras. Família/espécie Diopsittaca nobilis Amazona aestiva Nome comum maracanã-pequena papagaio-verdadeiro Paroaria dominicana cardeal-do-nordeste Quatro espécies merecem destaque por estarem inclusas nas listas, estadual da fauna ameaçada de extinção do estado de São Paulo (Bressan, 2009) e global (IUCN, 2010). São elas: gavião-de-cabeça-cinza (Leptodon cayanensis) e o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva), considerados como quase ameaçados na lista estadual; maracanã-pequena (Diopsittaca nobilis), considerada criticamente ameaçada na lista estadual e a araponga (Procnias nudicollis), classificada como vulnerável nas listas estadual e global. O papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) juntamente com a maracanã-pequena (Diopsittaca nobilis) e o cardeal-do-nordeste (Paroaria dominicana), são espécies nativas, porém introduzidas nesta região. 8.2.3. Meio socioeconômico Este item compreende o diagnóstico ambiental da Área de Influência Indireta (AII) para o meio socioeconômico. Com esse intuito, será caracterizado o sistema viário regional, a dinâmica populacional, a estrutura produtiva e de serviços, a estrutura urbana e as tendências de expansão das subprefeituras de Cidade Ademar, Jabaquara, Sé, Capela do Socorro, Vila Mariana, Santana e Santo Amaro. Estas compõem a AII do meio socioeconômico por serem cortadas pelo empreendimento em algum ponto de seu território político-administrativo 8.2.3.1. Dinâmica Populacional O estudo das dinâmicas populacionais interessa diversas disciplinas e pode ser abordado em seus mais variados aspectos. Com relação ao presente diagnóstico, essas dinâmicas serão abordadas de acordo com os seguintes temas dividido em subcapítulos: migrações e taxas de crescimento populacional, crescimento vegetativo, taxa de fecundidade, envelhecimento e vulnerabilidade social. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 260 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 8.2.3.1.1. Migrações e Taxas de Crescimento Populacional O município de São Paulo e sua Região metropolitana (RMSP) têm passado por alterações no que diz respeito à dinâmica populacional. Essas mudanças estão diretamente relacionadas e são fruto da restruturação econômica que tem ocorrido em São Paulo e na RMSP a partir da década de 1960. Foi a partir dos anos 70/80 que a cidade de São Paulo e a RMSP começaram a sentir os efeitos do processo de desconcentração industrial que redirecionou grande parte das instalações industriais para outras regiões do Estado de São Paulo ou mesmo para outros Estados da Federação. São Paulo teve então uma redução de sua atração populacional, passando a apresentar saldos migratórios negativos. Esse processo alterou também o crescimento vegetativo, em decorrência da diminuição dos índices de natalidade e fertilidade em todo país. O Quadro 8.2.3.1.1-1 a seguir retrata o período de 1940 a 1991, isto é, em seis décadas, apenas na última pode ser visualizada uma queda significativa no saldo migratório e no crescimento atual. O Quadro 8.2.3.1.1-2 corrobora essa tendência. Quadro 8.2.3.1.1-1: Evolução da população do Município de São Paulo segundo seus componentes - 1940-1991 Anos População 1940 1326361 1950 2198096 1960 3666701 1970 5924615 1980 8493226 1991 9480427 Crescimento Saldo Saldo Absoluto Vegetativo Migratório Decenal Decenal Decenal Proporção dos Componentes (%) Vegetativo Migratório Taxa de Cresc. Anual (%) 871785 242810 628925 27.85 72.15 5.18 1468605 667459 801146 45.45 54.55 5.25 2257914 972571 1285343 43.07 56.93 4.92 2568611 1424665 1148946 55.46 44.54 3.67 987201 1889633 -902432 191.41 -91.41 1.00 Fonte: Fundação SEADE / Fundação IBGE. Resultados preliminares do Censo Demográfico de 1991 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 261 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Quadro 8.2.3.1.1-2: Taxas de migração do Município de São Paulo Saldo e taxa migratória 1991 2000 2010 Saldo Migratório Anual -68.724 -50.824 -32.132 Taxa Anual de Migração (Por mil habitantes) -7,6 -5,07 -2,97 Fonte: IMP. Fundação Seade. Disponível em http://www.seade.gov.br/produtos/imp/index.php?page=consulta&action=ano_save#0. 2013. Apesar de todo o contexto, as alterações populacionais no território municipal não ocorrem de forma homogênea. Distritos localizados nas áreas mais periféricas da cidade possuem dinâmica diferente dos distritos mais centrais. Essas diferenças ficam mais evidentes na análise dos dados agregados em distritos ou subprefeituras locais. Quadro 8.2.3.1.1-3: População Recenseada e Taxas de Crescimento Populacional. Município de São Paulo, Subprefeituras e Distritos Municipais que compõem a AII. Unidades Territoriais População Taxas de Crescimento 1980 1991 2000 2010 1980/91 1991/2000 2000/2010 MSP 8.493.226 9.646.185 10.434.252 11.253.503 1,164 0,876 0,759 Capela do Socorro 281.029 405.769 563.922 594.930 3,396 3,725 0,537 Cidade Dutra 122.990 168.821 191.389 196.360 2,921 1,404 0,257 Grajaú 117.301 193.754 333.436 360.787 4,668 6,217 0,791 Socorro 40.738 43.194 39.097 37.783 0,534 -1,101 -0,341 Cidade Ademar 282.707 316.795 370.797 410.998 1,040 1,764 1,035 Cidade Ademar 219.649 230.794 243.372 266.681 0,451 0,591 0,919 Pedreira 63.058 86.001 127.425 144.317 2,861 4,465 1,253 Jabaquara 196.151 214.350 214.095 223.780 0,810 -0,013 0,443 Jabaquara 196.151 214.350 214.095 223.780 0,810 -0,013 0,443 Santana/Tucuruvi 342.815 353.585 327.135 324.815 0,282 -0,860 -0,071 Mandaqui 88.203 104.022 103.113 107.580 1,511 -0,097 0,425 Santana 139.026 137.679 124.654 118.797 -0,088 -1,098 -0,480 Tucuruvi 115.586 111.884 99.368 98.438 -0,296 -1,309 -0,094 Santo Amaro 239.371 235.560 218.558 238.025 -0,146 -0,829 0,857 Campo Belo 75.631 77.952 66.646 65.752 0,275 -1,726 -0,135 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 262 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Unidades Territoriais População Taxas de Crescimento 1980 1991 2000 2010 1980/91 1991/2000 2000/2010 Campo Grande 70.485 82.052 91.373 100.713 1,391 1,203 0,978 Santo Amaro 93.255 75.556 60.539 71.560 -1,895 -2,432 1,687 Sé 526.170 458.677 373.914 431.106 -1,240 -2,245 1,433 Bela Vista 85.416 71.825 63.190 69.460 -1,563 -1,413 0,951 Bom Retiro 47.588 36.136 26.598 33.892 -2,472 -3,348 2,453 Cambuci 44.851 37.069 28.717 36.948 -1,717 -2,797 2,552 Consolação 77.338 66.590 54.522 57.365 -1,351 -2,197 0,510 Liberdade 82.472 76.245 61.875 69.092 -0,711 -2,294 1,109 República 60.999 57.797 47.718 56.981 -0,489 -2,107 1,790 Santa Cecília 94.542 85.829 71.179 83.717 -0,875 -2,058 1,636 Sé 32.965 27.186 20.115 23.651 -1,737 -3,292 1,633 Vila Mariana 351.605 336.758 313.036 344.632 -0,391 -0,808 0,966 Moema 72.162 77.340 71.276 83.368 0,632 -0,903 1,579 Saúde 136.221 126.596 118.077 130.780 -0,664 -0,771 1,027 Vila Mariana 143.222 132.822 123.683 130.484 -0,683 -0,789 0,537 Fonte: Prefeitura do Município de São Paulo. Infocidades, 2013. A população dos 23 distritos que constituem a AII, perfaz 2.658.286, de acordo com o último censo demográfico (IBGE) realizado em 2010. O acréscimo populacional mais significativo ocorreu nas subprefeituras de Capela do Socorro, Cidade Ademar durante a década de 1980/1991. Esse acréscimo pode ser explicado tanto pelo deslocamento interno da população que morava mais ao centro da metrópole e que devido ao custo de moradia nesses distritos, mudou-se para distritos mais periféricos da capital, como pelo fato dos migrantes também procurarem regiões mais acessíveis da cidade para viver. As taxas de crescimento de 3,4 e 1,04 para as subprefeituras citadas, corroboram esse crescimento populacional. Nesse mesmo período, os distritos que compõem as subprefeituras de Santo Amaro, Sé e Vila Mariana já apresentam taxas negativas de crescimento, que pode estar relacionada ao processo de reestruturação produtivo ou até mesmo a busca de regiões mais periféricas e portanto, mais acessíveis economicamente para a população. Jabaquara e Santana/Tucuruvi, apresentam pequeno acréscimo populacional e consequentemente, pequenas taxas de crescimento. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 263 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Na década seguinte de 1991 a 2000, a taxa de crescimento populacional da cidade inteira ficou em 0,88. Nesse quadro, novamente destacam-se as subprefeituras da Capela do Socorro e Cidade Ademar com taxas de respectivamente, 3,7 e 1,77. Esses números representam um crescimento consideravelmente superior ao do município como um todo. Novamente essas taxas corroboram o aumento de população nas regiões mais periféricas da cidade, onde a população foi em busca de moradias mais acessíveis. Nessa mesma década, as demais regiões das subprefeituras de Jabaquara, Santana/Tucuruvi, Santo Amaro, Sé e Vila Mariana, apresentaram taxas negativas de crescimento, seguindo a tendência do município e da Região metropolitana como um todo, verificada na década anterior. Na década de 2000 a 2010 as Subprefeituras que apresentam um crescimento acima do municipal (0,75) são Cidade Ademar e Sé, em 1,03 e 1,44 respectivamente. A região da subprefeitura de Cidade Ademar se aproxima do índice da década de 1980/1991, porém seguiu a tendência de regiões periféricas. A região da subprefeitura da Sé provavelmente apresentou um acréscimo populacional, devido à incentivos de políticas públicas de revitalização dessa região. No mapa a seguir estão evidenciadas as áreas com acréscimo e perda populacional, bem como a taxa respectivas de crescimento populacional para o período 2000-2010. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 264 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.3.1.1-1: Taxa de crescimento populacional – 2000 a 2010. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 265 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 8.2.3.1.2. Crescimento Vegetativo O crescimento vegetativo é geralmente expresso em percentagem. É a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de determinada população. O município de São Paulo, de acordo com a Fundação SEADE, apresenta taxa média de crescimento vegetativo de 1,1%. De acordo com os dados disponibilizados pela fundação SEADE, os distritos que compõe a AII e que possuem as maiores taxas, acima de 10%, são: Sé, Grajaú, Bom Retiro, Perdreira, Cidade Ademar e Cidade Dutra. Quadro 8.2.3.1.2-1 – Crescimento vegetativo 2010, por distritos que compõe a AII. Distritos AII Consolação Vila Mariana Santana Socorro Tucuruvi Saúde Santo Amaro Campo Belo Santa Cecília Moema Bela Vista Mandaqui Liberdade República Cambuci Campo Grande Jabaquara Cidade Dutra Cidade Ademar Pedreira Bom Retiro Grajaú Sé Taxa de Crescimento Vegetativo (%) -1,97 1,77 3,08 3,1 3,19 3,38 3,6 4,03 4,14 5,09 5,1 5,79 5,83 5,99 6,18 6,91 8,8 10,9 12,12 12,47 12,71 14,89 17,4 Fonte: Dados de Mortalidade Geral e taxa de Natalidade (por mil habitantes), SEADE, 2010. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 266 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Os distritos que apresentam as menores taxas são: Consolação, Vila Mariana, Santana, Socorro, Tucuruvi, Saúde e Santo Amaro. Com esses dados, é possível verificar que, excluindo o distrito da Sé e do Bom Retiro, que apresentaram crescimento expressivo, os demais distritos localizamse na zona Sul da cidade, podendo evidenciar um vetor de expansão no sentido sudeste de São Paulo. O crescimento verificado no centro, pode estar vinculado à revitalização da região, ocupação de sem-tetos ou mesmo a fixação de imigrantes bolivianos, como no caso do Bom Retiro. 8.2.3.1.3. Taxa de Fecundidade A taxa de fecundidade é a relação do número de nascidos vivos, numa determinada área, num período de tempo e a população feminina em idade fértil (de 15 a 49 anos) residente na mesma unidade, estimada para o mesmo período. No município de São Paulo, de acordo com a Fundação SEADE, a taxa é de 52,6 para 2010. Nos distritos que compõe a AII, essas taxas variam de 22,12% no distrito da Consolação à 70,72% na Sé, conforme mapa 2 a seguir. As maiores taxas são verificadas nos distritos da Sé, Bom Retiro e Grajaú. Essas variações indicam que realmente a população que agora vive na Sé e no Bom Retiro são em geral mais jovens, e por isso as taxas de fecundidade são maiores nesses distritos. O Grajaú, distrito periférico, também apresenta esse perfil. Provavelmente são os distritos periféricos em conjunto com a Sé e com Bom Retiro que aumentam a média do município, tendo em vista que, dos 23 distritos que compõe a AII, 18 apresentam taxas inferiores que a do município. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 267 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.3.1.3-1: Taxa de Fecundidade Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 268 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 8.2.3.1.4. Envelhecimento É conhecido o fenômeno de envelhecimento da população brasileira, muito relacionada à queda da taxa de mortalidade infantil e aumento da longevidade. O município de São Paulo segue a mesma tendência do país, entretanto com diferenças verificadas ao longo do território. Os gráficos a seguir demonstram índices maiores nas subprefeituras da Sé e da Vila Mariana, para o ano 2000 e os menores índices para Capela do Socorro e Cidade Ademar. Geralmente as regiões mais periféricas apresentam menor contingente de idosos. Figura 8.2.3.1.4-1: Índice de envelhecimento da população, por subprefeituras – 2000 Fonte: Infocidade – demografia, 2013. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 269 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Em 2010, apesar do índice de envelhecimento ter melhorado e aumentado em todas as subprefeituras da AII, ainda é notável as disparidades entre os índices da Sé e Vila Mariana com Capela do Socorro e Cidade Ademar. Figura 8.2.3.1.4-2:- Índice de envelhecimento da população, por subprefeituras - 2010 Fonte: Infocidade – demografia, 2013. Outro aspecto que se destaca nesses dados, é que o índice de envelhecimento de mulheres é muito superior ao dos homens, tanto em 2000 quanto em 2010. Acompanhando também a tendência de aumento da população feminina com relação à masculina. vulnerabilidade social O índice de vulnerabilidade social, de acordo com a Fundação SEADE, é uma tipologia que classifica os municípios do Estado de São Paulo em grupos de vulnerabilidade social a partir de Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 270 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte uma combinação entre as dimensões demográficas e socioeconômicas. O IPVS é dividido em sete grupos, sendo que no município de São Paulo são verificados apenas seis grupos, conforme exposto a seguir: O Grupo 1 (baixíssima vulnerabilidade): 1.486.905 pessoas (13,3% do total). No espaço ocupado por esses setores censitários, o rendimento nominal médio dos domicílios era de R$9.125 e em 1,2% deles a renda não ultrapassava meio salário mínimo per capita. Com relação aos indicadores demográficos, a idade média dos responsáveis pelos domicílios era de 49 anos e aqueles com menos de 30 anos representavam 12,3%. Dentre as mulheres chefes de domicílios 13,0% tinham até 30 anos, e a parcela de crianças com menos de seis anos equivalia a 5,6% do total da população desse grupo. O Grupo 2 (vulnerabilidade muito baixa): 4.413.792 pessoas (39,5% do total). No espaço ocupado por esses setores censitários, o rendimento nominal médio dos domicílios era de R$3.203 e em 7,7% deles a renda não ultrapassava meio salário mínimo per capita. Com relação aos indicadores demográficos, a idade média dos responsáveis pelos domicílios era de 50 anos e aqueles com menos de 30 anos representavam 9,8%. Dentre as mulheres chefes de domicílios 8,9% tinham até 30 anos, e a parcela de crianças com menos de seis anos equivalia a 6,3% do total da população desse grupo. O Grupo 3 (vulnerabilidade baixa): 1.923.628 pessoas (17,2% do total). No espaço ocupado por esses setores censitários, o rendimento nominal médio dos domicílios era de R$2.137 e em 14,3% deles a renda não ultrapassava meio salário mínimo per capita. Com relação aos indicadores demográficos, a idade média dos responsáveis pelos domicílios era de 43 anos e aqueles com menos de 30 anos representavam 21,9%. Dentre as mulheres chefes de domicílios 22,5% tinham até 30 anos, e a parcela de crianças com menos de seis anos equivalia a 8,8% do total da população desse grupo. O Grupo 4 (vulnerabilidade média - setores urbanos): 1.514.870 pessoas (13,6% do total). No espaço ocupado por esses setores censitários, o rendimento nominal médio dos domicílios era de R$1.596 e em 23,3% deles a renda não ultrapassava meio salário mínimo per capita. Com relação aos indicadores demográficos, a idade média dos responsáveis pelos domicílios era de 46 anos e aqueles com menos de 30 anos representavam 12,1%. Dentre as mulheres chefes de Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 271 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte domicílios 9,8% tinham até 30 anos, e a parcela de crianças com menos de seis anos equivalia a 8,5% do total da população desse grupo. O Grupo 5 (vulnerabilidade alta - setores urbanos): 993.163 pessoas (8,9% do total). No espaço ocupado por esses setores censitários, o rendimento nominal médio dos domicílios era de R$1.380 e em 28,8% deles a renda não ultrapassava meio salário mínimo per capita. Com relação aos indicadores demográficos, a idade média dos responsáveis pelos domicílios era de 42 anos e aqueles com menos de 30 anos representavam 20,1%. Dentre as mulheres chefes de domicílios 20,5% tinham até 30 anos, e a parcela de crianças com menos de seis anos equivalia a 10,3% do total da população desse grupo. O Grupo 6 (vulnerabilidade muito alta - aglomerados subnormais): 833.261 pessoas (7,5% do total). No espaço ocupado por esses setores censitários, o rendimento nominal médio dos domicílios era de R$1.207 e em 34,1% deles a renda não ultrapassava meio salário mínimo per capita. Com relação aos indicadores demográficos, a idade média dos responsáveis pelos domicílios era de 40 anos e aqueles com menos de 30 anos representavam 22,6%. Dentre as mulheres chefes de domicílios 22,1% tinham até 30 anos, e a parcela de crianças com menos de seis anos equivalia a 11,2% do total da população desse grupo. Fonte: Fundação SEADE, IPVS 2010. O mapa do Índice de vulnerabilidade social da AII, por setores censitários, indica que a maior parte dos grupos de maior vulnerabilidade social se encontram nas subprefeituras da Capela do Socorro, Cidade Ademar e alguns poucos setores da Sé e ao sul da subprefeitura de Jabaquara. Quanto mais elevado o grupo, piores são as condições de vida da população, como se pode verificar na descrição que se refere a todo o município. No grupo 5 quase 30% da população recebe menos de um salário mínimo per capita e a população chefe de família é jovem. O grupo 6 se destaca pelos aglomerados chamados subnormais do IBGE, que são compostos por favelas e loteamentos irregulares. Nessa classe o número de domicílios que apresenta renda per capita com menos de um salário mínimo é ainda maior, 34% e os chefes de famílias são ainda mais jovens que no grupo 5. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 272 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Apesar do mapa apresentar 7 classes na legenda, o município de São Paulo não apresenta nenhum setor com essa característica e por isso não está discriminado na lista acima com os grupos de vulnerabilidade. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 273 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.3.1.4-3: Índice de vulnerabilidade social da AII Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 274 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte 8.2.3.1.5. Considerações sobre a Dinâmica Populacional Com relação aos dados obtidos para se analisar a dinâmica populacional da AII, acredita-se que os três terminais a serem implantados, um ao norte do município e dois ao sul, poderá beneficiar a população que apresenta maiores taxas de crescimento populacional, vegetativo, baixo índice de envelhecimento e de fecundidade, e que geralmente se desloca das áreas mais periféricas da cidade para as mais centrais todos os dias, em virtude de seu trabalho ou mesmo em busca de serviços, muitas vezes centralizados na metrópole paulista. Além disso, em um momento de discussões sobre a mobilidade urbana, principalmente focada no transporte público, será de fundamental importância a implantação de novos corredores exclusivos, tal como o trecho 2 sul, para ônibus, visando a melhoria desse tipo de transporte e melhor fluidez no tráfego. 8.2.3.2. Estrutura Produtiva e de Serviços O município de São Paulo teve sua população quintuplicada em menos de sessenta anos. Esse “boom” populacional trouxe consequências negativas para o território, favorecendo a ocupação irregular do solo urbano, bem como a priorização do transporte individual, que é o grande responsável pelos enormes congestionamentos na cidade. Aliado a isso, verifica-se a ausência de planejamento de longo prazo ou mesmo descontinuidades de ações anteriores, que prejudicam o desenvolvimento urbano. De acordo com CINTRA (2013), um dos fenômenos que afeta a estrutura produtiva paulistana refere-se ao custo crescente que os congestionamentos impõem à cidade, aliados às grandes obras viárias de custo elevado que priorizam o transporte individual e apenas transferem os congestionamentos para alguns metros mais adiante, o que faz com que a cidade viva um caos e perdas de aproximadamente R$40 bilhões por ano. Ao tratar também da estrutura produtiva, CARLOS (2004) afirma que o deslocamentos das indústrias de São Paulo, tendência evidenciada no mundo moderno, em decorrência de mudanças no modo produtivo, forçam as empresas se modernizarem devido à competitividade. Pois, deste modo, torna-se difícil diminuir custos de produção, onde o custo do solo urbano é alto, como em São Paulo, ainda mais quando se tem incentivos fiscais em outras áreas. Além disso, Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 275 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte CARLOS (2013), também destaca o congestionamento como fator de aumento de custos e do tempo de circulação de mercadorias. Entretanto, São Paulo ainda aparece como uma centralidade, na medida que, os estabelecimentos industriais se deslocam, deixando suas sedes na capital, é o fenômeno da desconcentração do setor produtivo, com a centralização do capital. (CARLOS, 2004) Nesse momento, evidencia-se a passagem da predominância do capital industrial à preponderância do capital financeiro, que propicia a reprodução do espaço da metrópole num sentido mais amplo do processo de urbanização, marcado pela desconcentração do setor produtivo, acentuação da centralização do capital na metrópole e criação de outro conteúdo para o setor de serviços. Esse setor, tem se desenvolvido nos mais variados ramos, como lazer, turismo, telecomunicações, dentre outros sofisticados. Deste modo, as transformações na economia ocorrem reproduzindo o espaço urbano paulistano, acarretando consequências significativas para a prática social estabelecidas pelo processo de valorização/desvalorização dos lugares. As mudanças evidenciadas nos setores econômicos na capital apontam de forma evidente a expansão dos setor de serviços. A seguir, encontram-se análises a respeito de empregos e estabelecimentos por setor econômico e por subprefeituras da AII, que corroboram a tendência verificada. 8.2.3.2.1. Empregos e Estabelecimentos Com relação ao emprego, há um aumento no setor terciário, devido à emergência de novos serviços como informática, consultorias, designs, mas também refere-se aos serviços de limpeza, segurança, balconistas, motoboys, atendentes de telemarketing. Os gráficos a seguir, referem-se à distribuição dos empregos e também ao número de estabelecimentos por setor, em cada subprefeitura que compõe a AII para os anos 2000 e 2010. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 276 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.3.2.1-1:- Empregos Formais nos Setores do Comércio, Serviços, Indústria de Transformação e Construção Civil, por subprefeituras - 2000. Fonte: Infocidade, 2013. Ministério do Trabalho e Emprego. Relação Anual de Informações Sociais – Rais. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 277 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.3.2.1-2: Empregos Formais nos Setores do Comércio, Serviços, Indústria de Transformação e Construção Civil, por subprefeituras – 2010 Fonte: Infocidade, 2013. Ministério do Trabalho e Emprego. Relação Anual de Informações Sociais – Rais. Nota-se mudança significativa no perfil do emprego em todas as subprefeituras, mas Santo Amaro e Sé destacam-se pela diminuição considerável de empregos no setor de indústrias de transformação. Outro aspecto que merece destaque é a Construção Civil que apresentava números mais expressivos em todas subprefeituras da AII em 2000 e apresenta queda considerável no período e em 2010, pois, já não oferece tantas oportunidades como em 2000. Seguindo a tendência do município, os setores de comércio e serviços cresceram significativamente na oferta de empregos. Os estabelecimentos também apresentam relação direta com a queda expressivas no número de empregos nos setores de indústrias de transformações e construção civil, porém, com relação ao serviços, o número de estabelecimentos que já era expressivo em 2000, cresceu em 2010 e Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 278 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte consequentemente aumentou o número DE EMPREGOS NESSE SETOR. O comércio seguiu a mesma tendência dos serviços. Figura 8.2.3.2.1-3: Estabelecimentos nos Setores do Comércio, Serviços, Indústria de Transformação e Construção Civil, por subprefeituras, 2000 Fonte: Infocidade, 2013. Ministério do Trabalho e Emprego. Relação Anual de Informações Sociais – Rais Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 279 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.3.2.1-4: Estabelecimentos nos Setores do Comércio, Serviços, Indústria de Transformação e Construção Civil, por subprefeituras, 2010 Fonte: Infocidade, 2013. Ministério do Trabalho e Emprego. Relação Anual de Informações Sociais – Rais. Considerações sobre a Estrutura Produtiva e de Serviços A transferência da indústria na metrópole e o crescimento do setor terciário, de acordo com CARLOS (2004) revelam a primazia do capital financeiro que se realiza por meio da produção de um espaço específico. A alteração do comportamento dos setores econômicos com o espaço é evidenciada por meio dos investimentos constatados na Grande São Paulo como um todo. Atividades imobiliárias representam 20,8% dos investimentos realizados, a indústria automobilística representa 17,4%, a indústria química, 9,8%, o comércio varejista, 7,1% e as telecomunicações, 6,2%. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 280 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Esses investimentos revelam nova tendência do setor de investimento da economia, fato que a cada dia consolida mais uma área restrita de localização de escritórios em São Paulo, que se estende do centro (Sé) em direção à Marginal do rio Pinheiros e se expande em direção sudoeste até a uma faixa da Avenida Guarapiranga. Essa tendência de valorização de áreas decorre do movimento de transformação no uso do solo urbano, devido a expansão de novas atividades que tendem a se tornarem predominantes na metrópole. Consolida-se desta forma em são Paulo uma das tendências da economia global, transformando as áreas onde se estabelecem e atuando de forma inexorável na morfologia da metrópole: tanto no traçado viário e na altura dos edifícios, quanto na arquitetura que se coloca como arrojada, com a utilização de concreto e vidro, produzindo uma cidade moderna. (CARLOS, 2004) Neste sentido, CARLOS (2004) conclui que as transformações da metrópole perpassam pela construção de um espaço racional-funcional, revelando uma estratégia que envolve o mercado imobiliário, visto como extensão da propriedade privada, uma mercadoria que permite a realização do capital financeiro tanto para os grandes investidores, quanto para os pequenos. Envolve o desenvolvimento dos serviços na metrópole que aprofunda a divisão social e espacial do trabalho e também o planejamento que revela um projeto que entende a circulação viária por meio da priorização do transporte individual. Esse último aspecto, constrói um espaço que apelando a sua forma operacional, atua como instrumento indispensável ao crescimento econômico. Nesse momento da cidade, como CINTRA bem apontou, o município que lucra com o aumento crescente na venda de automóvel, priorizando o transporte individual é o mesmo que amarga perdas cada vez maiores com os congestionamentos cada dia piores. Neste aspecto, a implantação de novos corredores e faixas exclusivas de ônibus, priorizando o transporte coletivo, deve tentar equilibrar ou mesmo favorecer para a diminuição dos congestionamentos, bem como aumentar a velocidade média de circulação nas grandes avenidas em que serão implantados os corredores do trecho Região Sul 2. Outro aspecto destacado pelo livro “Mobilidade acessível na cidade de São Paulo” produzido pela prefeitura municipal de São Paulo, acredita que uma barreira importante a ser superada pela Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 281 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte mobilidade urbana é o preconceito, de modo a propiciar igualdade social, incluindo pessoas que com características diferentes possam usufruir da condição de mobilidade e que estas utilizem efetivamente o espaço público. A ideia central do Plano de Requalificação do Transporte Coletivo – Região Sul 2 é alterar a situação dos gráficos expostos a seguir, de diminuição da velocidade média na cidade de São Paulo e o aumento das viagens de auto. Figura 8.2.3.2.1-5: Diminuição da velocidade média na cidade de São Paulo ao longo dos anos (1980-2010) Fonte: Fonte: Companhia de Engenharia de Tráfego/CET - Relatório de Desempenho do Sistema Viário Principal. Infocidade, 2013 Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 282 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.3.2.1-6:- Evolução da Divisão Modal e da Taxa de Motorização nas Pesquisas Origem / Destino (Viagens motorizadas) na RMSP (1967-2007) Fonte: Pesquisa origem-destino. Companhia do Metropolitano de São Paulo/ Metrô- SP. Infocidade, 2013 8.2.3.3. Estrutura Urbana e Tendências de Expansão O espaço urbano apresenta um conjunto de infraestruturas que dizem respeito à estrutura urbana. De acordo com DÉAK (2004) o conjunto de infraestruturas que compõem o espaço no qual se efetiva a aglomeração urbana ocorre em conjunto com instalações individuais e promovem produção e reprodução do uso do solo urbano. A produção e reprodução deste espaço é dinâmica, ou seja, o tecido urbano está em constante transformação. VILLAÇA (2001) citando Batisde (1971, apud in VILLAÇA, 2001) afirma que a estrutura refere-se a “um todo constituído de elementos que se relacionam entre si de tal forma que a alteração de um elemento ou de uma relação altera todos os demais elementos e todas as demais relações.” (VILLAÇA, 2001, p. 12) Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 283 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Neste sentido, o autor trabalha o conceito de localização urbana como algo específico, pois é um tipo de localização na qual as relações não podem existir sem um tipo particular de contato, que envolve deslocamentos de produtores e consumidores entre os locais de moradia e os de produção e consumo. (VILLAÇA, 2001) O espaço urbano portanto, envolve diretamente a questão dos deslocamentos. E a condição desses deslocamentos, associadas ao território urbano, predominarão sobre a possibilidade de infraestrutura de uma determinada área, determinado ponto. Dessa forma, pode-se compreender a análise de estrutura intraurbana como uma investigação relacionada à localização dos objetos no espaço urbano e suas funções como, por exemplo, áreas residenciais, de comércio e serviços e as industriais, e como estas se articulam com o sistema viário e o de transporte. A década de 1970 pode ser considerada um marco na história intraurbana no Brasil, tanto para as metrópoles quanto para as cidades médias. Mas em termos de desenvolvimento nacional, os anos de 1955 a 1960, marcados pela administração de Juscelino Kubitscheck, dos “50 anos em 5”e da implantação da indústria automobilística, favorecem uma correlação direta entre esse desenvolvimento e o do espaço intraurbano, marcado pela implantação de grandes edifícios públicos e privados e abertura de eixos de avenidas. Essas obras podem ser consideradas como nítida expressão de afirmação oligárquica nos centros das metrópoles que se modernizam e se europeizam. Deste modo, ao analisarmos os centros das metrópoles o estudo intraurbano não será viável se o mesmo não der conta das localizações dos elementos da estrutura, nem das correlações entre eles com outros elementos ou mesmo outras partes da metrópole. Ao estudo da estrutura urbana interessa saber o porquê dos bairros e centros apresentarem determinado arranjo espacial e quais são seus papéis espaciais. (VILLAÇA, 2001) O centro como conceito é consequência do desenvolvimento de atividades distintas entre diferentes camadas sociais, onde as classes sociais possui acessibilidade distintas aos diferentes pontos do espaço urbano. O centro atualmente não é o local que minimiza os deslocamentos da comunidade, pois existem hoje condições e necessidades distintas neste deslocamento, afinal São Paulo possui diversas centralidades, centralidades fragmentadas. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 284 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Neste sentido, existem variados interesses que produzem resultados diferentes no grau de acessibilidade à cidade. O privilégio dado ao transporte individual ao longo dos anos impossibilitou à implantação de políticas efetivas para conexão da cidade por meio do transporte coletivo. O que temos hoje é uma metrópole com cerca de 11 milhões de habitantes que vivem em “compartimentos” (DÉAK, 2004) precariamente conectados, com exemplos contundentes da Zona Norte e da Zona Leste do município de São Paulo. Kneib (2004) destaca que as alterações na estrutura urbana, evidenciadas na década de 1980, de estrutura monocêntrica para policêntrica, exigem novas abordagens também ao planejamento dos transportes, no sentido de se pensar nos centros e sub-centros e em suas conexões. A autora explicita melhor as novas centralidades no esquema a seguir: Figura 8.2.3.3-1 – Processo de descentralização e surgimento de novos centros Fonte: Kneib e Silva, 2006. p. 22 Para Frúgoli Jr. (2000), numa metrópole como a de São Paulo onde o processo de expansão proveu os espaços de grande complexidade, devido à fragmentação da centralidade; a qual Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 285 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte possui sua grande expressão no surgimento dos shoppings centers que instalados em várias regiões, neste momento, passaram a se caracterizar como importantes espaços de consumo, lazer e social, para as classes média e alta, inicialmente, e posteriormente, ampliado para as classes populares. Além desse processo, a implantação de condomínios fechados em áreas mais periféricas da cidade, tornou ainda mais complexa a relação centro-periferia. E para o mesmo autor, embora exista um processo de expansão urbana com forte tendência à dispersão e à descentralização, é impossível negar a existência de um centro, mesmo que não se possa falar que na metrópole paulista existe apenas uma centralidade. É nítida as múltiplas dimensões representativas que se adensam nas áreas centrais da metrópole (setor terciário, instituições político-administrativas, etc). Diante do que foi exposto, será considerado no presente diagnóstico a estrutura urbana territorial das subprefeituras de modo a caracterizá-las com relação aos seus sistemas viários principais e também com os planos regionais estratégicos de cada subprefeitura, que caracterizam e dão diretrizes importantes para o uso e ocupação de cada região. Para isso, foram destacadas possíveis centralidades de cada uma das subprefeituras envolvidas e suas possíveis áreas de expansão. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 286 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Figura 8.2.3.3-2 – Mapa de Uso e Ocupação do Solo da AII Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 287 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Santana/Tucuruvi A subprefeitura de Santana/Tucuruvi envolve os distritos de Mandaqui, Santana e Tucuruvi que estão localizados na zona norte da cidade. As centralidades identificadas nos distritos estão relacionadas às infraestruturas viária, onde é possível perceber que tanto o distrito do Mandaqui quanto o de Tucuruvi apresentam ao norte, conexões mais limitadas devido ao relevo da região; esses dois distritos fazem limite com o Parque da Serra da Cantareira. As principais avenidas que conectam os bairros desses dois distritos são: Av. Água Fria, Av. Parada Pinto, Av Engenheiro Caetano Álvares, Av. Tucuruvi, Av. Nova Cantareira, Av Luís Dumont Villares, sendo que essa última de maior destaque, devido às estações do Metrô Parada Inglesa e Tucuruvi localizarem-se nela e estarem próximas de bairros residenciais, caracterizados no mapa de uso do solo da cidade como grande área com mais de 60% de residências horizontais de alto padrão e alguns trechos com verticalização de alto padrão que podem estar vinculado ao processo de implantação de condomínios horizontais ou verticais nessas regiões. O Distrito de Santana, apresenta a maior centralidade da Subprefeitura. Nele concentram-se a Rodoviária do Tietê que também agrega a estação Tietê do Metrô, o Aeroporto Campo de Marte e também o terminal de ônibus Santana integrado à estação do metrô. Percebe-se que esses locais são referência também do sistema viário da região, com destaque para as avenidas Cruzeiro do Sul, Ataliba Leonel, Bráz Leme, Santos Dumont, Zaki Narchi e Olavo Fontoura. Além dos diferentes modais de transporte nas redondezas dessa centralidade, nota-se uma série de comércio e serviços. Em Santana também está localizado o Anhembi e o Sambódromo que abrigam uma série de eventos importantes na cidade. O Parque da Juventude tornou-se outra referência para o distrito e seus bairros, propiciando lazer e educação para a região. Certamente a implantação de um novo terminal de ônibus na região promoverá a instalação de novos serviços e comércios que serão atraídos pela maior acessibilidade. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 288 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Foto 8.2.3.3-1: Região de Santana No Plano Regional Estratégico da subprefeitura de Santana/Tucuruvi é possível observar que grande parte de sua área é caracterizada como zona mista (ZM) da macrozona de estruturação e qualificação urbana, porém com densidades de ocupação (demográfica e construtiva) diferentes que variam de baixa densidade a alta densidade-b. O trecho onde será implantado o corredor e o terminal passa por zonas de centralidade (ZCp) polar a03, a04 e b05 (que são as características de ocupação dos lotes, recuos, etc). Essas zonas de centralidades foram definidas de acordo com áreas identificadas como novas centralidades e de outras já existentes, que serão dinamizadas e consolidadas preferencialmente por atividades comerciais, de prestação de serviços e institucionais de âmbito regional, com maior intensidade de aproveitamento do solo, tendo por suporte a rede viária estrutural e dos diferentes modos de transporte. Sé Faz parte da subprefeitura da Sé os distritos de Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Essa região historicamente central é o centro “velho” da cidade. A subprefeitura da Sé abriga o marco zero (praça da Sé) e o início da cidade de São Paulo, o Pátio do Colégio. É uma área que atrai a população pela infraestrutura existente, tanto para o transporte como para o comércio e serviços, trabalhos, edifícios político-administrativos. Nos distritos da Consolação e da Sé localizam-se a Universidade Presbiteriana Mackenzie, a Faculdade de Sociologia e Ciência Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 289 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Política e a Faculdade de Direito da USP. Há uma série de edifícios das administrações Municipal e Estadual como: A Prefeitura Municipal, localizada no viaduto do Chá, O Edifício Martinelli, localizado na Rua São Bento que abriga uma série de secretarias e órgãos municipais, a Secretaria Municipal de transportes, na Rua Boa Vista, dentre dezenas de outros. Foto 8.2.3.3-2: Região Central de São Paulo Com relação ao transporte, é uma região bem servida pela rede de metrô, recentemente ampliada com a inauguração da viaquatro (linha amarela) com as estações República e Luz integradas às linhas 1 e 3, e também pelos ônibus, como os terminais Parque Dom Pedro II, Princesa Isabel e Amaral Gurgel. Há também um número considerável de projetos sendo consolidado na região, como novas moradias, visualizados em trechos do Bom Retiro e da Av. Duque de Caxias e próximo ao Largo do Arouche. Todas essas iniciativas visam à revitalização do centro. Concomitantemente a esse processo, existem a ocupação de prédios vazios pelo movimento dos trabalhadores sem-teto e outros movimentos sociais. Apesar da região já possuir vasta estrutura de transporte, a implantação do corredor virá a auxiliar no objetivo do estudo de tornar mais homogênea a distribuição da infraestrutura de transporte. Na distribuição atual os principais corredores estão situados a Noroeste, Oeste, Sudoeste e Sul da região central. No Plano Regional Estratégico, a subprefeitura da Sé, apresenta grandes áreas classificadas como zonas de centralidades polar (ZCp) que variam de a01, a03, b04 e b05 (que são as características de ocupação dos lotes, recuos, etc). Como já descrito anteriormente, essas zonas Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 290 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte de centralidades foram definidas de acordo com áreas identificadas como novas centralidades e de outras já existentes, que serão dinamizadas e consolidadas preferencialmente por atividades comerciais, de prestação de serviços e institucionais de âmbito regional, com maior intensidade de aproveitamento do solo, tendo por suporte a rede viária estrutural e dos diferentes modos de transporte. A diferença dessa área de centralidade polar, constitui-se no aparecimento de diversos pontos de ZEIS, que são zonas especiais de interesse social, que variam de 1 a 4. As ZEIs são porções do território destinadas, prioritariamente, à recuperação urbanística, à regularização fundiária e produção de Habitações de Interesse Social – HIS ou do Mercado Popular - HMP, incluindo a recuperação de imóveis degradados, a provisão de equipamentos sociais e culturais, espaços públicos, serviços e comércios diversos. Além dessas áreas, existem as zonas mistas que se caracterizam pelo uso e ocupação de residências e serviços diversos. Vila Mariana Essa subprefeitura é formada pelos distritos de Vila Mariana, Moema e Saúde. As centralidades identificadas nos distritos correspondem às estações do metrô, Paraíso, Ana Rosa, Vila Mariana e Santa Cruz que implantadas ao longo da Rua Vergueiro e Av. Domingo de Morais. Nas redondezas há comercio e serviços e também o Terminal de ônibus Ana Rosa integrado ao metrô. Outro destaque de abrangência da subprefeitura de Vila Mariana é o Parque do Ibirapuera. Localizado no distrito de Moema é o mais importante Parque da Capital. Inaugurado em 1954 para a comemoração do IV Centrenário da cidade. Com relação ao sistema viário a região apresenta avenidas importantes como A Ibirapuera, Indianápolis, Rubem Berta, Moreira Guimarães, dos Bandeirantes, etc. As avenidas Rubem Berta, Moreira Guimarães e dos Bandeirantes representam acessos importantes ao Aeroporto de Congonhas. Essa subprefeitura apresentam distritos com renda bastante superior aos índices da capital em torno de R$3.600 enquanto que a média é R$1.300. Esse é apenas um dos índices positivos dos Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 291 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte distritos que compõem a subprefeitura, pois às taxas de escolaridade também são superiores às médias da capital. É uma região considerada “nobre”, formada de acordo com o mapa de uso do solo da cidade (Mapa 4), por mais de 60% de áreas de residências verticais de médio a alto padrão, entremeados à áreas residenciais horizontais de alto padrão e áreas de entre 40 a 60% de residências e comércio e serviços, que acompanham o sistema viário onde está implantando a linha 1 do metrô. Com o quadro exposto, pode-se dizer que apesar de uma integração considerável do metrô e do sistema viário, a implantação desse corredor de ônibus propiciará melhor e maior integração dessa região com o norte e a área central da cidade. Foto 8.2.3.3-3: Região da Vila Mariana No Plano Regional Estratégico, a subprefeitura de Vila Mariana O corredor passará por área classificadas como zonas exclusivamente residencial (ZER) próximos ao Aeroporto de Congonhas, porém existe a classificação de centralidades lineares, como é o caso das Avenidas Rubem Berta e Moreira Guimarães. A subprefeitura apresenta grande parte de sua área classificada como zona mistas e nas quadras vizinhas à linha azul do metro, zonas de centralidades polar a06, 07, 08, 10 (que são as características de ocupação dos lotes, recuos, etc). Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 292 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Santo Amaro Santo Amaro abrange os distritos de Campo Belo, Campo Grande e Santo Amaro. Santo Amaro era um município que foi anexado à São Paulo em 1935, desmembrado novamente, voltou a fazer parte de São Paulo definitivamente, em 1944. Essa região apresenta ao longo da Av. Nações Unidas um eixo importante de indústrias e armazéns. Abrange o Aeroporto de Congonhas, importante e movimentado aeroporto da cidade que hoje está voltado aos voos domésticos. Foto 8.2.3.3-4: Região do Aeroporto de Congonhas. De acordo com a foto e com o mapa de uso do solo municipal, a região mais próxima ao aeroporto apresenta grandes áreas com residências horizontais e áreas um pouco mais distantes com predominância de residências verticais. Com relação ao sistema viário, importantes avenidas fazem parte da região, como a Marginal do Rio Pinheiros, Av. Santo Amaro, Av. Interlagos, Av. Nossa Senhora do Sabará, Av. Washington Luís e etc. Na região passa a linha 5 do metrô, que compreende as estações Capão Redondo e Largo Treze, e é uma linha que ainda não está integrada com o restante da malha do metrô, mas que possui projeto de interligação com outras linhas e ampliação previstos para 2015. O autódromo de Interlagos, internacionalmente conhecido pelas corridas de Fórmula 1, é localizado na Av. Interlagos que também abriga uma série de comércio e serviços na região como Shoppings, concessionárias de veículos, etc. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 293 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Além do metrô, a região é servida pela linha 9 esmeralda da CPTM. Apesar de todas essas opções de modais, bem como a amplo sistema viário da região, esses distritos apresentam pouca integração com outras regiões da metrópole. O projeto do corredor em conjunto com o terminal Jardim Aeroporto propiciará para a região além de melhor fluidez de tráfego, a transferência dos usuários do sistema no terminal. No Plano Regional Estratégico, a subprefeitura de Santo Amaro apresenta grande área exclusivamente residencial compreendida pelos bairros de Chácara Flora, Vila Carmem, Chácara Monte Alegre, Jardim Marajoara, etc. O corredor a ser implantado, passará pela Av. Washington Luís, considerada em grande parte de sua extensão como uma centralidade linear que são consideradas vias em que o tráfego intenso inviabilizou o uso residencial e que poderão abrigar lojas e empresas prestadoras de serviços. O trecho do corredor, próximo ao aeroporto é misto em sua grande parte e será nessa região a implantação do Terminal Jardim Aeroporto. Jabaquara Essa subprefeitura é formada somente pelo distrito de Jabaquara. Grande parte do distrito é formada por mais de 60% de residências horizontais com alguns trechos de residências verticais e comércio e serviços próximos das estações do metrô Conceição e Jabaquara e ao longo da linha do metro, conforme pode ser observado no mapa de uso do solo, formando uma centralidade (Av. Dr. Hugo Beolch). O terminal rodoviário do Jabaquara é integrado ao de metro e muito movimentado, seus principais destinos são as cidades do litoral sul de São Paulo (Bertioga, Santos, São Vicente, Praia Grande, Guarujá, Perúibe). Com relação ao sistema viário, as principais avenidas que cortam o distrito são: Av. Dr. Hugo Beolchi, Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, Av. Eng. George Corsibier. O corredor a ser implantado contribuirá para melhorar a fluidez no tráfego e também integrar melhor diferentes regiões do município. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 294 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Foto 8.2.3.3-5: Região do Jabaquara No Plano Regional Estratégico, a subprefeitura do Jabaquara possui grande área ao longo da linha azul do metrô classificada como Zona de Centralidade Polar (ZCp), outra importante parcela é classificada como zona mista e ao sul, há uma zona mista de proteção ambiental, entremeados a algumas zonas especiais de interesse social. A zona mista de proteção ambiental consiste na definição de áreas de proteção ambiental, com a finalidade de regulamentar atividades bem como definir ações para a proteção e melhoria da qualidade do ambiente, considerando as características ou atributos das áreas, definidas no Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo e nos Planos Regionais Estratégicos. Cidade Ademar Essa subprefeitura é formada pelos distritos de Pedreira e Cidade Ademar. A região tem sua origem como “região dormitório”, devido ao boom industrial da década de 1960, ocorrido no município de São Paulo. Seus bairros surgiram devido ao grande impulso de processo de urbanização atrelado à decadência dos grandes fazendeiros locais, que eram obrigados a lotear suas terras. A partir de então se iniciou o processo de urbanização com o surgimento de loteamentos vendidos aos operários migrantes que vieram de diversas partes do Brasil em busca de uma vida melhor. A Cidade Ademar é cortada por 7 grandes corredores: Av. Cupecê, Av. Washington Luís, Av. Yervant Kissajikian, Av. Nossa Senhora do Sabará, Av. Nações Unidas trecho, cruzamento Av. Interlagos até cruzamento com Av. Washington Luís, Estrada do Alvarenga e Av. Alda que faz Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 295 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte divisa com o município de Diadema. A região apresenta condições mínimas de expansão, pois, existem poucas áreas disponíveis para moradia ou local para o desenvolvimento de algum projeto habitacional. Conforme os dados de crescimento populacional, a situação é preocupante, já que as possibilidades de expansão para moradias são poucas. (Subprefeitura Cidade Ademar, 2013 - http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/cidade_ademar/historico/index.p hp?p=47) Esse quadro de pouca possibilidade de expansão populacional é corroborado pelo mapa de uso do solo que apresenta grande área da subprefeitura ocupada com mais de 80% de residências horizontais de baixo padrão e outra porção da região, que se encontra em área de preservação dos mananciais, devido à proximidade do reservatório Billings. Porém, o entorno desse reservatório é ocupado por mais de 80% de residências horizontais de alto padrão, demonstrando um quadro de desigualdade de acesso à estrutura fundiária da região. Geralmente essas áreas são ocupadas por condomínios fechados, são voltadas à população com renda mais elevada, em busca de uma paisagem mais próxima do campo aliada à “segurança” propiciada por esse tipo de empreendimento. O terminal Jardim Miriam será implantado na região, na Av. Cupecê entre a travessa Tenerem x Rua Leopoldo Lugones. Foto 8.2.3.3-6: Região da Cidade Ademar Esse terminal certamente irá colaborar para a melhora do transporte público na região e maior integração com outras regiões de São Paulo. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 296 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Com relação ao Plano Regional Estratégico, a subprefeitura de Cidade Ademar apresenta grande região classificada como zona mista de proteção ambiental, devido à grande proximidade desta região às represas Billings e Guarapiranga. Nessa zona, será implantado o Terminal Jardim Miriam, dentre os objetivos do PRE estão previstos implantação de terminais e maior integração no sistema de transporte público. Capela Do Socorro A subprefeitura de Capela do Socorro é formada pelos distritos Cidade Dutra, Grajaú e Socorro. Verifica-se que a Av. Teotônio Vilela (antiga estrada Parelheiros) constitui-se um eixo de expansão da região extremo sul do município, com aglomerações de comércio e serviços, constituindo então uma centralidade não só para Cidade Dutra, como também para o Grajaú, Socorro, Parelheiros e Marsilac. De acordo com a Subprefeitura a ocupação da Capela do Socorro está estreitamente relacionada à expansão e estruturação urbanas da Subprefeitura de Santo Amaro, à qual esteve administrativamente ligada até 1985. Sobre épocas anteriores, existem informações de que esta região era habitada pelos índios tupis, que ocupavam também vários pontos da região sul do Brasil, além do litoral. Remanescentes desse núcleo são as duas aldeias existentes na área da Subprefeitura de Parelheiros - a de Curucutu e a do Morro da Saudade - que reúnem cerca de 600 indígenas. O interesse pela região da Capela do Socorro se inicia nas primeiras décadas do século XX, após a construção das barragens da Light: em 1907, a do rio Guarapiranga, dando origem à represa que ocupa área de 33,9 Km², com a finalidade principal de regularizar a vazão do rio Tietê e gerar energia na Usina Edgard de Souza em Santana do Parnaíba; e, a do rio Grande, construída após a grande seca de 1924, que deu origem à represa Billings, que ocupa uma área de 130 Km² entre São Paulo e São Bernardo do Campo. A criação das represas desencadeou um potencial de lazer até então desconhecido na região, estimulando intensa especulação imobiliária em torno de loteamentos voltados para a construção de equipamentos recreativos, tais como, chácaras de recreio, clubes de campo, clubes náuticos e balneários que passaram a caracterizar extensas áreas dos arredores das represas. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 297 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte O objetivo era assentar, de frente para a Represa de Guarapiranga, um bairro residencial de alto padrão para atender às camadas de maior poder aquisitivo. No entanto o empreendimento não deu certo, somente algumas famílias se instalaram no local. Até a década de 1940 essa região era pouco ocupada, entretanto, após a expansão industrial de Santo Amaro, os trabalhadores encontraram na Capela do Socorro um local acessível para morar. O desenvolvimento industrial teve grande influência em Capela do Socorro, que passou a acomodar parte do crescimento urbano da cidade, uma vez que sua área rural era imensa e relativamente próxima do centro industrial de Jurubatuba e dos dinâmicos centros de comércio e serviços localizados ao sul e sudoeste da região metropolitana. Para essa região afluíram significativos segmentos da população trabalhadora que buscavam área ainda não consolidada e com disponibilidade de terra urbana a baixo custo. Os novos bairros que então surgiram a partir dos anos 1970 acompanharam o padrão periférico de expansão urbana que caracterizou o crescimento de São Paulo. Os arruamentos se expandiram para áreas com solos mais vulneráveis à erosão e com altas declividades que não são adequadas à urbanização. Sem dispor de infraestrutura urbana adequada, de equipamentos sociais e distantes do transporte coletivo, grande número de trabalhadores construíram suas casas (autoconstrução) em lotes, na maioria das vezes ilegais e adquiridos por meio de longos financiamentos. A partir de 1975 a ocupação da região de Capela do Socorro passou a ser legalmente subordinada à Lei de Proteção dos Mananciais e à legislação de zoneamento industrial. Esta última obteve êxito no que se refere às restrições à implantação de novas industrias na região e ao controle de expansão das indústrias existentes. No entanto, a legislação relativa aos mananciais não foi suficiente para conter o avanço da urbanização e sua consequente degradação ambiental. A lei dos mananciais estabeleceu baixos limites de densidade para a ocupação do solo e alterou as normas para obtenção do licenciamento de empreendimentos na área, mesmo quando adequado a outras normas legais. Praticamente excluídos do mercado imobiliário formal, devido às leis de Proteção dos Mananciais, os preços dos terrenos se tornaram extremamente baixos, Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 298 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte por terem ocupação muito restrita. A depreciação do valor da terra, aliada a outros fatores como uma inadequada política habitacional, à baixa renda dos trabalhadores e às dificuldades de fiscalização, e certa conivência, por parte dos órgãos públicos, tiveram como efeito a expansão desenfreada de loteamentos irregulares (clandestinos) e de favelas, localizadas em grande parte ao longo dos córregos contribuintes das represas. Estima-se atualmente cerca de 200 bairros irregulares na região e 220 favelas. (Subprefeitura de Capela do Socorro, 2013 http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/capela_do_socorro/historico/ind ex.php?p=916). Foto 8.2.3.3-7: Região da Capela do Socorro De acordo com o quadro apresentado, a implantação de corredor de ônibus visando uma melhor integração do transporte público na malha urbana de São Paulo, deverá melhorar a acessibilidade dos moradores da região à outras regiões da cidade, que consequentemente refletirá em sua qualidade de vida. No Plano Regional Estratégico, a subprefeitura de Capela do Socorro está classificada em praticamente duas zonas: as mistas de proteção ambiental e as de proteção ambiental. Dentre os objetivos e princípios gerais da política de desenvolvimento urbano e ambiental da região estão: o direito à cidade para todos, compreendendo o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte, aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer; o respeito às funções sociais da cidade e à função social da propriedade; o uso sustentável dos recursos naturais, visando a proteção, recuperação e conservação das áreas de mananciais; desenvolvimento da região a partir de atividades econômicas compatíveis com a produção de água, áreas de mananciais e atividades rurais; a justiça social e redução das desigualdades o Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 299 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte sociais e regionais.Abaiso serão apresentados os mapas de Zoneamento por Subprefeituras, incluindo as zonas especiais de interesse social, zonas especiais de preservação, bem como as zonas que fazem parte da macrozona de estruturação e qualificação urbana. ! ( 7396000 7399000 7402000 7405000 7408000 LAPA CASA VERDE-CACHOEIRINHA ZCPB MARECHAL DEODORO 332000 ZE IS -3 ! ( 332000 ! ( ZM2 MAIRIPORÃ ! ( SE ZOE ! ( ZM1 ! ( ! ( LUZ TIRADENTES ! ( ! ( ARMÊNIA SANTANA-TUCURUVI SANTANA ! ( ! ( ! ( CARANDIRU TIETÊ ZM3B IS ZE 335000 ! ( ZEPAM -1 SÃO PAULO JARDIM SÃO PAULO 335000 ! ( ! ( ZER1 ZEP ZEIS - 2 ! ( PARADA INGLESA ZER3 ZPDS TREMEMBE-JACANA ! ( ! ( TUCURUVI MOOCA Legenda do Zoneamento Zonas_Especiais Zona Especiais ZONA ZPI VILA MARIA-VILA GUILHERME ZCPA Zona de Centralidade Polar de Proteção Ambiental (ZCP-p) Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - 1) Zona Mista de Proteção Ambiental (ZMP-p) ZEPAG Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - 2) Zona de Proteção e Dersenvolvimento Sustentável (ZMDPS) ZEPAM Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - 3) Zona Exclusivamente Residencial de Proteção Ambiental (ZER-p) ZOE Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - 4) Zona de Lazer e Turísmo (ZLT) Macrozona de Estrtuturação e Qualificação Urbana Macrozona de Proteção Ambiental Zona Esclusivamente Residencial Baixa Densidade (ZER - 1) ZEPAG Zona Especial de Preservação (ZEP) ZLT Zona Esclusivamente Residencial Alta Densidade (ZER - 3) ZERP Zona Predominantemente Industrial (ZPI) ! ( ZM3A Zona Mista de Baixa Densidade (ZM - 1) 338000 Zona Mista de Média Densidade (ZM - 2) Zona Mista de Alta Densidade (ZM - 3a) Zona Mista de Alta Densidade (ZM - 3b) Zona de Centralidade Polar - a (ZCP -a) ZMP Zona de Centralidade Polar - b (ZCP - b) 7396000 ! ( Localização regional 7399000 Localização no Estado de São Paulo 7402000 7405000 7408000 Legenda Projeto Subprefeituras ! ( EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Estaçao Metrô Linhas do Metrô Título Zoneamento por Subprefeitura AZUL ± VERDE VERMELHA Data ago/2013 ± ± LILÁS 0 0,2 0,4 0,8 1,2 1,6 km Escala 1:40.000 Documento nº 8.2.3.3-3 Fonte SPTrans, 2013 EMPLASA, 2011 Folha nº 1/ 4 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul 338000 Zona Esclusivamente Residencial Média Densidade (ZER - 2) 7387000 7390000 7393000 7396000 329000 ! ( 329000 7384000 SUMARÉ ZM1 LAPA CLÍNICAS ! ( CIDADE ADEMAR BARRA FUNDA ! ( PINHEIROS SANTO AMARO ZER2 ZER1 CONSOLAÇÃO ! ( MARECHAL DEODORO ! ( ZE IS -1 TRIANON-MASP ! ( ZE IS -3 ZOE SANTA CECÍLIA 332000 ! ( BRIGADEIRO 332000 ! ( VILA MARIANA REPÚBLICA ! ( JABAQUARA ANHANGABAÚ ! ( ! ( PARAÍSO SE VERGUEIRO ! ( SÃO JOAQUIM ! ( SÃO PAULO SÃO JUDAS ! ( ANA ROSA ! ( ! ( JABAQUARA CONCEIÇÃO ! ( ZM3A SAÚDE ! ( LIBERDADE ! ( ! ( PRAÇA DA ÁRVORE ! ( SANTA CRUZ SÃO BENTO LUZ ! ( ! ( SÉ TIRADENTES ! ( ! ( ! ( VILA MARIANA ! ( Zona Especiais ZONA ZEPAG Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - 2) Zona Mista de Proteção Ambiental (ZMP-p) ZEPAM Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - 3) ZOE Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - 4) Zona de Proteção e Dersenvolvimento Sustentável (ZMDPS) BRÁS Zona Exclusivamente Residencial de Proteção Ambiental (ZER-p) ! ( ZEP 335000 Zona de Centralidade Polar de Proteção Ambiental (ZCP-p) Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - 1) Zona de Lazer e Turísmo (ZLT) Macrozona de Estrtuturação e Qualificação Urbana Macrozona de Proteção Ambiental Zona Especial de Preservação (ZEP) Zona Esclusivamente Residencial Baixa Densidade (ZER - 1) IPIRANGA Zona Esclusivamente Residencial Média Densidade (ZER - 2) MOOCA Zona Esclusivamente Residencial Alta Densidade (ZER - 3) Zona Predominantemente Industrial (ZPI) ! ( Zona Mista de Baixa Densidade (ZM - 1) BRESSER ZCPA Zona Mista de Média Densidade (ZM - 2) ZM2 Zona Mista de Alta Densidade (ZM - 3a) Zona Mista de Alta Densidade (ZM - 3b) Zona de Centralidade Polar - a (ZCP -a) SÃO BERNARDO DO CAMPO ZCPB Zona de Centralidade Polar - b (ZCP - b) ZPI 7384000 Localização regional 7387000 Localização no Estado de São Paulo 7390000 7393000 7396000 Legenda ! ( Projeto Subprefeituras ! ( EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Estaçao Metrô Linhas do Metrô Título Zoneamento por Subprefeitura AZUL LILÁS ± VERMELHA Data ago/2013 ± ± VERDE 0 0,2 0,4 0,8 1,2 1,6 km Escala 1:40.000 Documento nº 8.2.3.3-3 Fonte SPTrans, 2013 EMPLASA, 2011 Folha nº 2/4 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul 335000 Zonas_Especiais PEDRO II ! ( Legenda do Zoneamento ZER3 ! ( ZM3B 7375000 7378000 7381000 7384000 7387000 LARGO TREZE ! ( 326000 CAMPO LIMPO 326000 ZEP ZPDS ZEPAM ZCPP 7387000 BUTANTA ZER3 ZPI PINHEIROS ZER1 ZCPA SOCORRO ZM1 SANTO AMARO ZM3A 329000 329000 ZM2 SÃO PAULO ZMP ZER2 ZLT ZOE CIDADE ADEMAR ZE IS Zonas_Especiais Zona Especiais 332000 -4 ZONA JABAQUARA ZEPAG Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - 2) Zona Mista de Baixa Densidade (ZM - 1) ZEPAM Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - 3) Zona Mista de Média Densidade (ZM - 2) ZOE Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - 4) Zona Mista de Alta Densidade (ZM - 3a) Zona Esclusivamente Residencial Baixa Densidade (ZER - 1) Zona Mista de Proteção Ambiental (ZMP-p) Zona Esclusivamente Residencial Média Densidade (ZER - 2) JABAQUARA Zona Mista de Alta Densidade (ZM -VILA 3b) MARIANA Zona de Centralidade Polar - a (ZCP -a) CONCEIÇÃO Zona de Centralidade Polar - b (ZCP - b) SÃO JUDAS ! ( SÃO BERNARDO DO CAMPO Zona de Centralidade Polar de Proteção Ambiental (ZCP-p) ! ( IS ZE Macrozona de Estrtuturação e Qualificação Urbana ! ( ZERP Zona Predominantemente Industrial (ZPI) Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - 1) Macrozona de Proteção Ambiental -1 Zona Esclusivamente Residencial Alta Densidade (ZER - 3) 332000 Legenda do Zoneamento ZCPB Zona Exclusivamente Residencial de Proteção Ambiental (ZER-p) ! ( DIADEMA ! ( Zona de Proteção e Dersenvolvimento Sustentável (ZMDPS) ZM3B Zona de Lazer e Turísmo (ZLT) Zona Especial de Preservação (ZEP) 7375000 Localização regional Localização no Estado de São Paulo 7378000 ZE IS -3 7381000 7384000 Legenda Projeto Subprefeituras ! ( EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Estaçao Metrô Linhas do Metrô Título Zoneamento por Subprefeitura AZUL ± VERDE VERMELHA Data ago/2013 ± ± LILÁS 0 0,2 0,4 0,8 1,2 1,6 km Escala 1:40.000 Documento nº Figura 8.2.3.3-3 Fonte SPTrans, 2013 EMPLASA, 2011 Folha nº 3/4 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul 7375000 7378000 7381000 7384000 ZM1 ZLT SANTO AMARO SOCORRO ZOE ZCPA ZE IS -4 ZMP CIDADE ADEMAR ZEPAM 332000 332000 SÃO PAULO JABAQUARA IS ZE -1 ZM3A CONCEIÇÃO ! ( ZERP JABAQUARA ! ( ZCPB # ZCPP ZM3B SÃO BERNARDO DO CAMPO IS ZE -3 ZER2 335000 ZEP 335000 IPIRANGA DIADEMA Legenda do Zoneamento Zonas_Especiais Macrozona de Proteção Ambiental ZONA Zona Esclusivamente Residencial Média Densidade (ZER - 2) Zona de Centralidade Polar de Proteção Ambiental (ZCP-p) Zona Esclusivamente Residencial Alta Densidade (ZER - 3) ZEPAG Zona Mista de Proteção Ambiental (ZMP-p) Zona Predominantemente Industrial (ZPI) ZEPAM Zona de Proteção e Dersenvolvimento Sustentável (ZMDPS) ZOE Zona Exclusivamente Residencial de Proteção Ambiental (ZER-p) Zona Mista de Média Densidade (ZM - 2) Zona de Lazer e Turísmo (ZLT) Zona Mista de Alta Densidade (ZM - 3a) Zona Especial de Preservação (ZEP) Zona Mista de Alta Densidade (ZM - 3b) Zona Mista de Baixa Densidade (ZM - 1) ZM2 Zona Especiais Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - 1) Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - 2) Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - 3) Macrozona de Estrtuturação e Qualificação Urbana Zona de Centralidade Polar - a (ZCP -a) Zona de Centralidade Polar - b (ZCP - b) Zona Esclusivamente Residencial Baixa Densidade (ZER - 1) Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - 4) 7375000 Localização regional 7378000 Localização no Estado de São Paulo 7381000 7384000 Legenda Projeto Subprefeituras # ! ( EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Terminal jardim Miriam Estaçao Metrô Título Zoneamento por Subprefeitura Linhas do Metrô AZUL ± Data ago/2013 ± ± LILÁS VERDE 0 VERMELHA 0,2 0,4 0,8 1,2 1,6 km Escala 1:33.000 Documento nº Figura 8.2.3.3-3 Fonte SPTrans, 2013 EMPLASA, 2011 Folha nº 4/4 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 304 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte Considerações De acordo com o exposto, foi possível observar que a estrutura urbana da São Paulo atual, baseia-se em centralidades específicas de cada região. Essas centralidades fazem transparecer contrastes no território. As áreas mais próximas do “centro antigo” ou de urbanização consolidada, como Moema, Vila Mariana, Campo Belo, possuem boa infraestrutura urbana e crescimento populacional menor. Com exceção do Bom Retiro e da Sé, que apresentam crescimento populacional vinculado à ocupação de edifícios vazios e imigração, principalmente de Bolivianos, bem como processo de revitalização de algumas áreas. A expansão dessas regiões ou de praticamente toda cidade estão vinculadas à especulação imobiliária, que aquece à construção civil e expansão de comércio e serviços (terciário). Áreas mais ao sul, como Pedreira, Cidade Ademar, Grajaú, Socorro, etc que foram ocupadas posteriormente, refletem à falta de planejamento, grande crescimento populacional em curto espaço de tempo, falta de políticas habitacionais, tendências de expansão limitadas pelo território, pois trata-se de área de proteção dos mananciais grande parte dessa região. Os Planos Regionais Estratégicos da cada subprefeitura são documentos importantes que fornecem diretrizes para expansão e desenvolvimento urbanos. Dessa forma, é instrumento fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas entre diversas áreas, dentre elas, o transporte público. 8.2.3.4. Sistema Viário Regional O sistema viário regional identificado dentro da área de influência indireta é composto por 26 bairros, sendo eles: Mandaqui, Tucuruvi, Santana, Bom Retiro, Santa Cecília, Consolação, República, Sé, Bela Vista, Liberdade, Cambuci, Vila Mariana, Moema, Saúde, Campo Belo, Santo Amaro, Jabaquara, Campo Grande, Cidade Ademar, Socorro, Pedreira, Cidade Dutra, e Grajaú dos 96 municípios que compõem o município de São Paulo. Existem mais de 10.000 logradouros no sistema viário regional da área de influência indireta. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 305 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, todos os logradouros são classificados conforme os indicadores funcionais, físicos e operacionais predominantes. Elas podem ser consideradas como: Sistema arterial principal – classe funcional das vias urbanas que atende à maior parte dos deslocamentos dos veículos rodoviários, em unidades de veículo/km, considerada como estrutura básica de circulação. Sistema arterial secundário – classe funcional das vias urbanas, que atende à maior parte dos deslocamentos dos veículos rodoviários, não incluída na estrutura básica de circulação. Sistema de vias coletoras – classe funcional das vias urbanas, que tem a função de coletar o tráfego das ruas locais e transferi-lo às vias arteriais e vice-versa. Sistema de vias locais – classe funcional das vias urbanas, constituída pelas ruas de acesso às propriedades públicas e privadas. Serão apresentadas a seguir apenas as vias arteriais que compõem a AII. Ressalta-se que em decorrência da grande extensão do empreendimento, não serão detalhadas as vias coletoras e locais presentes na área. Abaixo, segue a listagem das principais avenidas dos bairros na área de influência: Mandaqui: Vias Arteriais Secundárias: • Santa Inês; • José da Rocha Viana; • Água Fria; • Eng. Caetano Álvares; • Parada Pinto; • Dos Diretos Humanos; • Zumkeller; • Do Guacá; • Dr. Francisco Ranieri; • Adolfo Coelho Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 306 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Tucuruvi Vias Arteriais Secundárias: • Dr. Antônio Maria Laet; • Guapira; • Gustavo Adolfo; • Mazzei; • Cel. Sezefredo Fagundes; • Tucuruvi; • Nova Cantareira; • Gen. Ataliba Leonel; • Álvaro Machado Pedrosa; • Luís Dumont Villares; • Água Fria. Santana Vias de Trânsito Rápido: • Av. Morvan Dias Figueiredo; • Av. Pres. Castelo Branco; • Av. Assis Chateaubriand. Vias Arteriais Secundárias: • Av. Luís Dumont Villares; • Av. Nova Cantareira; • Av. Leôncio de Magalhães; • Av. Água Fria; • Av. Gen. Ataliba Leonel; • Av. Zaki Nachi; • Av. Cruzeiro do Sul; • Av. Brás Leme; • Av. Gen. Pedro Leon Schneider; • Av. Eng. Caetano Álvares; Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 307 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Resp. Técnico – Emitente Emitente: Verificação / São Paulo Transporte • Av. Imirim; • Av. Olavo Fontoura. Bom Retiro Vias de Trânsito Rápido: • Av. Pres. Castelo Branco; • Av. do Estado. Vias Arteriais Principais: • Av. Santos Dumont; • Av. Tiradentes. Vias Arteriais Secundárias: • Av. Cruzeiro do Sul; • Av. Rudge; • Av. Rio Branco. Santa Cecília Vias de Trânsito Rápido: • Av. Pres. Castelo Branco. Vias Arteriais Secundárias: • Av. Rudge; • Av. Dr. Abraão Ribeiro; • Av. Marques de são Vicente; • Av. Pacaembu; • Av. Dq de Caxias; • Av. Rio Branco; • Av. São João; • Av. Gen. Olímpio da Silveira. Consolação Vias Arteriais Principais: • Av. Paulista; Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 308 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte • Av. Arnolfo Azevedo; • Av. Pacaembu. República Vias Arteriais Principais: • Av. Tiradentes; • Av. Prestes Maia; • Av. Nove de Julho; • Av. Vinte e três de maio; • Av. Radial Leste-Oeste. Vias Articuladoras Secundárias: • Av. Sen. Queiróz; • Av. Cásper Líbero; • Av. Ipiranga; • Av. Rio Branco; • Av. Dq. de Caxias; • Av. São Luís; • Av. Amaral Gurgel. Sé Via de Trânsito Rápido: • Av. do Estado. Vias Arteriais Principais: • Av. Prestes Maia; • Av. Radial Leste-Oeste; • Av. Vinte e Três de Maio. Vias Articuladoras Secundárias: • Av. Mercúrio; • Av. Sen. Queiróz; • Av. da Liberdade. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 309 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Bela Vista Vias Articuladoras: • Av. Vinte e Três de maio; • Av. Radial Leste-Oeste; • Av. Nove de Julho; • Av. Paulista; • Av. Bernardino de Campos. Liberdade Vias Articuladoras: • Av. Radial Leste-Oeste; • Av. da Liberdade; • Av. 23 de maio. Cambuci Via de Trânsito Rápido: • Av. do Estado. Vias Articulares: • Av. Arno; • Av. D. Pedro I. Vila Mariana Vias Arteriais Principais: • Av. Dr. Ricardo Jafet; • Av. Vinte e três de maio; • Av. Bernardino de Campos; • Av. Prof. Noé Azevedo; • Av. Pedro Álvares Cabral. Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 310 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte Moema Via de Trânsito Rápido: • Av. dos Bandeirantes. • Vias Articuladoras Principais: • Av. Vinte e três de maio; • Av. Rubem Berta; • Av. Moreira Guimarães. Vias Articuladoras Secundárias: • Av. Pedro Álvares Cabral; • Av. Ibirapuera; • Av. Brasil; • Av. Onde de Junho; • Av. Indianópolis; • Av. República do Líbano. Saúde Via de Trânsito Rápido: • Av. dos Bandeirantes; • Av. Afonso D’ Escragnolle Taunay. Vias Articuladoras: • Av. Dr. Ricardo Jafet; • Av. Prof. Abraão de Morais; • Av. Jabaquara; • Av. Miguel Stefano; • Av. Indianópolis; • Av. Moreira Guimarães; • Av. Fagundes Filho; • Av. Dr. Hugo Beolchi. Campo Belo Via de Trânsito Rápido: Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 311 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte • Av. dos Bandeirantes Vias Articuladoras: • Av. Washington Luís; • Av. Pedro Bueno; • Av. Dr. Lino de Morais Leme; • Av. João Pedro Cardoso; • Av. Santo Amaro; • Av. Ver. José Diniz; • Av. Jorn. Roberto Marinho; • Av. Túlio Teodoro de Campos; • Av. Santa Catarina; • Av. Prof. Vicente Ráo; • Av. Ver. João de Lucca. Santo Amaro Vias Articuladoras: • Av. Prof. Vicente Ráo; • Av. Washington Luís; • Av. Ver. José Diniz; • Av. Santo Amaro; • Av. Roque Petroni Júnior; • Av. Adolfo Pinheiro; • Av. Dr. Chucri Zaidan; • Av. das Nações Unidas; • Av. João Dias; • Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues • Av. Vitor Manzini. Jabaquara Via de Trânsito Rápido: Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 312 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte • Av. Afonso D’Escragnolle Taunay. Vias Articuladoras: • Av. Miguel Stefano; • Av. Dr. Hugo Beolchi; • Av. Eng. Armando de Arruda Pereira; • Av. do Café; • Av. Eng. George Corbisier; • Av. Eulália; • Av. Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro; • Av. Gen. Daltro Filho; • Av. Pedro Bueno; • Av. Santa Catarina; • Av. Cupecê; • Av. Dr. Lino de Morais Leme; • Av. Ver. João de Lucca. Campo Grande Vias Articuladoras: • Av. Washington Luís; • Av. Interlagos; • Av. Yervant Kissajikian; • Av. Nossa Senhora do Sabará; • Av. das Nações Unidas; • Av. Miguel Yunes; • Av. Vítor Manzini; • Av. Octalles Marcondes Ferreira. Cidade Ademar Vias Articuladoras: • Av. Cupecê; Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 313 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte • Av. Santo Afonso; • Av. Yervant Kissajikian; • Av. Ver. João de Lucca; • Av. Washington Luís; • Av. Interlagos. Socorro Vias Articuladoras: • Av. das Nações Unidas; • Av. Interlagos; • Av. do Rio Bonito; • Av. Guarapiranga; • Av. Atlântica. Pedreira Vias Articuladoras: • Av. Alda; • Av. Emérico Richter; • Av. Miguel Yunes; • Av. Nossa Senhora do Sabará Cidade Dutra Vias Articuladoras: • Av. Interlagos; • Av. João Paulo da Silva; • Av. Jacinto Júlio; • Av. do Jangadeiro; • Av. Sen. Teotônio Vilela; • Av. Atlântica; • Av. Prof. Papini; Código: Rev.: RT – 063.00/RA2 – 004 Emissão: A Folha: Agosto / 2013 Página 314 de 1503 RELATÓRIO TÉCNICO Emitente: Resp. Técnico – Emitente Verificação / São Paulo Transporte • Av. Dona Belmira Marin. Grajaú Vias Articuladoras: • Av. Dona Belmira Marin; • Av. Paulo Guilguer Reimberg; • Av. Antônio Carlos Benjamin dos Santos; • Av. Sen. Teotônio Vilela. A figura a seguir apresenta todas as vias mencionadas para a Área de Influência Indireta: 7.369.000 7.378.000 7.387.000 7.396.000 7.405.000 7.360.000 7.369.000 7.378.000 7.387.000 7.396.000 7.405.000 340.000 340.000 330.000 330.000 320.000 320.000 7.360.000 Localização regional Localização no Estado de São Paulo Legenda AID Distritos ± Vias de Trânsito Rápido AII - Meio Socioeconômico Vias Arteriais Corredor 23 de Maio Vias Coletoras 0 0,5 1 EIA-RIMA Corredor 23 de Maio e Terminais Título Fluxo Viário ± ± Classificação Viária 2 3 4 km Data Ago/2013 Escala 1: 200.000 Documento nº Figura 8.2.3.4-1 Fonte: São Paulo Transporte S.A. Folha nº 1/1 Revisão 0 Projeção UTM SIRGAS 2000 - Fuso 23 Sul