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Relatório técnico
Introdução
A fase final do Campeonato da Europa de Sub-17 conta, tradicionalmente, com uma enorme
rotatividade de participantes e este facto voltou a confirmar-se em 2014, em que a Suíça foi o
único participante do ano anterior a repetir a presença. Antigos vencedores da prova como
Inglaterra, Alemanha, Holanda, Portugal e Turquia juntaram-se aos repetentes suíços e ajudaram
a definir a tendência da competição, marcada pela aposta no futebol de ataque.
A fase final de 2014 contou com uma excelente organização, pela primeira vez, da Federação de
Futebol de Malta (MFA). Foram utilizados três recintos, incluindo um estádio na ilha de Gozo, o
que permitiu a novidade das equipas terem de viajar de barco para os seus jogos. Os desafios da
fase de grupos disputaram-se em jornadas duplas no Estádio de Gozo, no Estádio do Hibernians
e no Estádio Nacional de Ta 'Qali, este último palco dos três encontros a eliminar.
Os jogos começaram entre as 11h00 e as 18h00 locais, enquanto a segunda meia-final e a final
tiveram início às 20h45 e 19h00, respectivamente. Os locais de treino tinham campos de relva
artificial e natural, sendo que oito selecções realizaram o mesmo número de aprontos em ambas
as superfícies.
As oito delegações ficaram alojadas no mesmo hotel, o que permitiu um maior convívio entre
jogadores e equipas técnicas. A final entre a Holanda e a Inglaterra teve 9,422 espectadores, ao
passo que a prova levou 42,388 adeptos aos estádios. Os jogos foram transmitidos para toda a
Europa pelo canal Eurosport.
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Foram chamados seis árbitros e oito árbitros-assistentes de países
não finalistas para poderem ter a primeira experiência numa fase
final de uma competição organizada pela UEFA, tal como
aconteceu com os dois árbitros malteses que desempenharam a
função de quartos árbitros.
Como se tornou hábito em anos recentes, o torneio contou no
programa com sessões de esclarecimento sobre controlos
©Sportsfile
antidoping e os perigos da viciação de resultados para informar Os adeptos da Holanda antes da final
melhor os jogadores que, na sua maioria, também se estrearam
em competições internacionais. A fase final contou com vários eventos associados, incluindo o
bem-sucedido projecto "Reach Out", que permitiu aos jovens locais privar de perto com os
jogadores dos países participantes.
Equipa editorial
Graham Turner
Tom Kell
Administração/coordenação
Stéphanie Tétaz
Observadores técnicos
Ginés Meléndez
Romeo Jozak
Fotografia
Domenic Aquilina (UEFA.com)
Dave Maher (Sportsfile)
Multimédia
Rob Daly
Federico Rocha
Nick Bolger
Felipe Contreras
Grafismo
Designwerk
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Futebol atacante domina em Malta
Foram precisas apenas duas jornadas para o número de
golos marcados ultrapassar o total da fase final do ano
anterior, numa prova que terminou com quase o dobro dos
tentos.
Até a selecção anfitriã, que foi obrigada a medir forças com
três antigos campeões europeus do escalão, mostrou-se
adepta da filosofia atacante. As fichas de jogo mostram
derrotas pesadas para a equipa de Sergio Sedano, mas a
análise das exibições dos anfitriões mostram um futebol
atacante e fluído, só comprometido pelas falhas de
concentração no outro extremo do campo. A campanha de
©Domenic Aquilina
Malta pode ser resumida num momento do segundo jogo, A anfitriã Malta teve bons momentos
quando, depois de falhar uma boa oportunidade que podia
ter reduzido a desvantagem para 3-4, consentiu o contra-ataque à Holanda que colocou o
marcador em 2-5.
Este triunfo apurou os holandeses para as meias-finais, pois tinham começado com vitória por 3-2
frente à Turquia. A equipa de Hakan Tecimer esteve a ganhar por 1-0, graças a um remate
certeiro do ponta-de-lança Enes Ünal, mas depois não conseguiu evitar sofrer três golos e a
história repetiu-se três dias depois, frente à Inglaterra de John Peacock. Desta vez, no entanto, a
posição dos turcos ficou fragilizada pela expulsão do médio-defensivo Hasan Özkan no último
minuto da primeira parte, e três golos da Inglaterra após o intervalo confirmaram a eliminação
precoce da Turquia.
Depois de chegar ao intervalo do encontro com Malta com 0-0 no marcador, a Turquia marcou
quatro golos no segundo tempo e teve uma pequena consolação. Inglaterra e Holanda
aproveitaram o confronto numa fase em que já estavam ambas apuradas para rodar jogadores. A
equipa de Maarten Stekelenburg fez uma exibição mais sólida e venceu por 2-0. Os golos
surgiram num remate de longa distância do defesa Calvin Verdonk e num canto curto que
permitiu o remate de cabeça certeiro a Danny van der Moot, num dos tentos mais rápidos de
sempre marcados por um suplente.
O Grupo B revelou-se bem diferente e só ficou decidido ao cair do pano, com Portugal a ser a
excepção. A formação de Emílio Peixe beneficiou dos automatismos proporcionados por contar
com 11 jogadores do SL Benfica e defendeu de forma eficaz, não sentindo também grandes
dificuldades para penetrar nas defesas escocesa e suíça nos primeiros dois jogos. Os
portugueses atacaram o suficiente para provocar erros que possibilitaram os triunfos por 2-0 e por
1-0, resultados que permitiram a qualificação para as meias-finais com uma partida por disputar.
Mas o segundo lugar estava em aberto. A Alemanha criou praticamente o dobro das
oportunidades de golo da Suíça, esteve a vencer por 1-0, desperdiçou uma grande penalidade
(bem defendida por Gregor Kobel) e, finalmente, empatou 1-1 frente a um adversário que actuou
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os últimos minutos com dez jogadores. E o encontro contra a Escócia foi semelhante. O conjunto
de Christian Wück dominou nos remates, 21 contra seis, mas só três foram à baliza. Os
germânicos sofreram o golpe fatal poucos segundos após o reinício, quando Scott Wright marcou
o único golo do jogo, de cabeça.
Este resultado permitiu à equipa de Scot Gemmill necessitar apenas de empatar ante a Suíça,
mas a tarefa não parecia fácil depois da equipa de Yves Debonnaire ter marcado um golo e
desperdiçado várias oportunidades na primeira parte. A Escócia passou a jogar em 4-4-2 após o
intervalo e apontou três tentos sem resposta, eliminando a Suíça e tornando irrelevante o
resultado do encontro entre Portugal e Alemanha. Os teutónicos não tiraram partido das muitas
alterações feitas por Emílio Peixe na equipa, fizeram apenas dois remates à baliza e acabaram
batidos por 1-0.
Invicto e sem sofrer golos, Portugal fez uma excelente
exibição na primeira parte da meia-final contra a Inglaterra,
que perdeu muitas vezes a bola em situações delicadas. Os
portugueses remataram três vezes ao ferro e chegaram ao
descanso com um frustrante nulo no marcador, mas Peacock
instigou a reacção dos seus pupilos na palestra ao intervalo.
A decisão de colocar Dominic Solanke como jogador mais ©Domenic Aquilina
avançado rendeu frutos quando o atacante recebeu um Dominic Solanke comemora um golo
passe longo de Taylor Moore com um pequeno toque de pé esquerdo e, de forma brilhante,
rematou de pé direito para o fundo das redes. Patrick Roberts fez o segundo golo numa bela
jogada individual culminada com remate colocado ao segundo poste. A Inglaterra viu-se, assim,
recompensada pelo equilíbrio e pela determinação mostradas após o intervalo.
A outra meia-final ficou decidida quando a Holanda marcou dois golos em quatro minutos no final
do primeiro tempo frente a uma equipa escocesa que nunca deixou de lutar para travar a maré
"laranja". A goleada ficou consumada com mais três golos na segunda parte, em que os
holandeses mostraram em todos os sectores maturidade e qualidade invulgares em jogadores tão
jovens. Estava então montado o cenário para o segundo embate entre Inglaterra e Holanda no
espaço de seis dias.
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A final
A presença, antes do início do jogo, de um Volkswagen "carocha" clássico e de cinco cavaleiros
de Malta montados em magníficos corcéis serviu de bom presságio para uma final que conjugou
as virtudes da fiabilidade com as sempre importantes componentes da força, velocidade e classe
de uma brigada de cavalaria. Após uma dura batalha de parada e resposta, que produziu
vantagens territoriais para ambas as partes, acabaram por ser os duelos individuais do
desempate por pontapés da marca de grande penalidade a ditar a atribuição dos louros da vitória.
Tendo já medido forças seis dias antes, na fase de grupos, e
partilhado o mesmo hotel durante duas semanas, Holanda e
Inglaterra conheciam-se na perfeição. Quando os respectivos
seleccionadores, Maarten Stekelenburg e John Peacock,
entregaram as folhas com os seus "onzes" iniciais, ambos
sabiam bem o que esperar. E, quando o árbitro sueco apitou
para o início da partida, saltaram desde logo à vista
pequenos ajustes posicionais.
Na equipa holandesa, Steven Bergwijn e Segun Owobowale
trocaram as posições de defesa-central e lateral-esquerdo.
No ataque da Inglaterra, Patrick Roberts, o sempre irrequieto
©Domenic Aquilina
esquerdino que, até então, havia actuado na direita, ao estilo Os dois finalistas conheciam-se na
perfeição
de Messi, mudou para a sua posição mais "natural", na
esquerda. A ausência, por lesão, do avançado-centro Adam Armstrong obrigou Peacock a repetir
o plano B que se revelou bem-sucedido nas meias-finais, frente a Portugal. Dominic Solanke
actuou como ponta-de-lança, com Joshua Onomah nas suas costas, à procura de explorar a sua
força e velocidade.
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À medida que os minutos passavam no Estádio Nacional Ta' Qali, os quase 10 mil espectadores
foram assistindo com moderado entusiasmo ao desenrolar dos acontecimentos, com ambas as
equipas a actuarem de acordo com o seu modelo habitual. Do lado holandês, os quatro homens
da frente tentaram pressionar alto, mas a Inglaterra conseguiu sempre sair da sua defesa sem
grandes problemas e manteve-se fiel à sua filosofia de construção de jogo a partir de trás.
No flanco direito, Bilal Ould-Chikh aproveitou a velocidade e constantes mudanças de direcção
para colocar à prova o lado esquerdo da defesa inglesa. Tafari Moore, porém, mostrou-se sempre
à altura dos acontecimentos e, quando o seu adversário directo procurou flectir para o meio,
contou com a preciosa ajuda do muito trabalhador médio de cobertura, Lewis Cook. Os
centrocampistas da Holanda, Donny van de Beek e Jari Schuurman, por seu lado, tentaram
também surgir o mais possível junto da defesa da Inglaterra, mas Joseph Gomez e Taylor Moore
resolveram sempre os lances com eficácia, apoiados pelo capitão e líder da equipa, Ryan
Ledson, extremamente eficaz a fechar a porta à frente da defesa quando necessário.
O defesa-central Calvin Verdonk tentou repetir o remate de longe com que a Holanda ganhou
vantagem no primeiro embate entre as duas equipas, dias antes; os holandeses procuraram
também encontrar o caminho para a baliza contrária através de um pontapé de canto marcado à
maneira curta, que então tinha resultado no segundo golo. Mas nenhuma das soluções foi, desta
feita, eficaz. Os ingleses, concentrados e bem preparados, não se deixaram cair duas vezes nas
mesmas armadilhas. Para além disso, os dois laterais - Jonjoe Kenny na direita e Tafari Moore na
esquerda – sabiam que podiam reduzir a ameaça holandesa se subissem com frequência no
terreno, obrigando os extremos contrários a recuar para os acompanharem.
Na outra grande área a história era semelhante. Isaiah Brown, numa iniciativa individual, colocou
à prova a atenção de Yanick van Osch, guarda-redes da Holanda, e as duas equipas iam
alternando o domínio territorial, ao mesmo tempo que mostravam dificuldade em encontrar
espaço para furar pelas bem organizadas linhas defensivas contrárias. Isto até ao minuto 25. Aí a
Inglaterra conquistou o seu segundo pontapé de canto no jogo – o primeiro do lado esquerdo – e
bateu-o para o segundo poste, onde Gomez cabeceou na direcção do alvo. A defesa holandesa
não conseguiu aliviar a bola da melhor forma e esta foi recolocada na área por Taylor Moore, com
Solanke a aproveitar a confusão para, com um remate rasteiro, bater Van Osch.
Compreensivelmente, o golo levou a que a Holanda começasse a arriscar mais, possibilitando
dessa forma que os ingleses lançassem mais contra-ataques. Van de Beek viu o cartão amarelo
por recorrer à falta como último recurso para travar uma poderosa arrancada de Onomah.
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Peacock estava a gostar da exibição dos seus jogadores e
quase não tinha pegado na caneta para tirar notas no
caderno que tinha sobre as pernas. Porém, um minuto antes
do intervalo, o seleccionador inglês teve de se levantar para
ir junto à linha, num momento em que a batalha pareceu
estar a mudar de rumo. Bergwijn baixou no terreno para abrir
espaço para o colega Schuurman. Com um delicioso toque
na bola conseguiu, por uma vez, surpreender os defesascentrais contrários, permitindo a Schuurman surgir perante
Freddie Woodman e bater o guardião inglês com um remate
que ainda sofreu um desvio e que tocou na parte de dentro
do poste antes entrar para o fundo das redes. Mal houve ©Domenic Aquilina
Jari Schuurman festeja o seu golo
tempo para a bola voltar ao meio-campo e a Holanda parecia
ter, mesmo em cima do intervalo, desferido um duro golpe psicológico que se poderia revelar
determinante..
Peacock teve de repensar o que ia dizer aos seus jogadores durante o intervalo, obrigado a pedir
aos seus jogadores para recuperarem a concentração e continuarem a actuar como o tinham feito
nos primeiros 39 minutos de jogo. E, mal a partida recomeçou, tornou-se óbvio que as suas
palavras tinham sido escutadas. Enquanto os holandeses se preocupavam, sobretudo, em travar
as investidas da Inglaterra pelos flancos, esta descobriu, nas combinações entre Onomah e
Solanke pelo centro do terreno, uma alternativa bem perigosa. A maior parte dos lances de perigo
tiveram lugar no terço defensivo da Holanda, entre eles um passe atrasado de um próprio jogador
que Van Osch teve de tocar com as mãos. Contudo, o consequente livre indirecto serviu apenas
para confirmar que não é nada fácil marcar um golo quando toda a equipa adversária se coloca
entre os postes, sobre a linha de golo.
A Holanda sofreu um contratempo com a lesão de Bergwijn quando estavam decorridos apenas
sete minutos do segundo tempo. Para o seu lugar entrou Marton Slabbekoorn, mas foi uma
alteração mais à frente no terreno que fez com que as ocasiões de golo abundassem nos
derradeiros minutos de jogo. Com o relógio a avançar e a Holanda incapaz de importunar a
Inglaterra, Stekelenburg fez entrar o ponta-de-lança fixo Dani van der Moot. Momentos depois,
este combinou bem com Slabbekoorn, que viu o seu remate ser interceptado no último momento
por um defesa contrário; de seguida, um cruzamento largo encontrou Van der Moot solto ao
segundo poste, mas o atacante precipitou-se e rematou, de primeira, para fora. Segundos mais
tarde, o árbitro apitou para o final da partida e a decisão seguiu mesmo para o desempate por
pontapés da marca de grande penalidade.
Por norma, a Inglaterra não costuma ser feliz neste tipo de situações – o que constitui desde logo
um pesado fardo psicológico. Peacock, ainda assim, tinha treinado penalties com os seus
jogadores ao longo da estadia em Malta, no final de cada sessão de treino. Essa busca pela
perfeição foi ainda reforçada pela visualização de vídeos das grandes penalidades não
convertidas. O ponto de interrogação estava na capacidade de conseguir repetir em jogo, num
cenário de elevada tensão e diante de um estádio cheio, o que tinham feito nos treinos.
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Coube à Inglaterra cobrar a primeira grande penalidade, com
o capitão Ledson a dar o exemplo. Woodman, que também
tinha aproveitado os ensaios nos treinos para aperfeiçoar as
suas próprias capacidades, mergulhou de seguida para a sua
direita para defender o penalty cobrado por Van der Moot.
Van Osch, por seu lado, mostrava-se incapaz de deter os
bem treinados remates ingleses e, com o resultado em 3-1, ©Domenic Aquilina
um momento de ironia sorriu à selecção orientada por Ryan Ledson converte o seu penalty
Peacock. Verdonk, o único jogador holandês que tinha tido oportunidade de converter um penalty
durante o torneio, enganou Woodman, enviando-o para um lado e a bola para o outro, mas o seu
remate de pé esquerdo saiu ligeiramente ao lado. Seguiu-se a vez do inglês Kenny, que pleno de
confiança fez o 4-1, garantindo a vitória no desempate por penalties e a consequente conquista
do título europeu.
A alegria inglesa contrastou com a frustração dos jogadores holandeses, que não sofreram
qualquer derrota durante toda a competição, mas que acabaram por não a conseguir conquistar.
E, com as jovens mascotes a formarem uma guarda de honra a acenar, ironicamente com balões
cor-de-laranja, foi a selecção de Inglaterra a receber as medalhas de ouro das mãos do
Presidente da UEFA, Michel Platini. No clímax de um torneio que pode ser recordado como um
hino ao futebol de ataque, coube a Ryan Ledson erguer o troféu.
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Tópicos técnicos
"Foi um torneio magnífico para os jovens aprenderem como actuar", comentou o observador
técnico da UEFA, Ginés Meléndez. "As oito equipas – e não apenas aquelas apontadas como
candidatas à vitória – tentaram construir jogo, tentaram organizar ataques através de
combinações no meio-campo. Houve bom entretenimento e foi algo especial ver tanto futebol
ofensivo e criatividade. As oito equipas foram bastante semelhantes. Não em termos de sistemas
de jogo, mas em relação aos conceitos sobre atacar e defender. Se vimos muitos golos, isso
deveu-se a ataques bem construídos e não por culpa de má organização defensiva."
Essa tendência para vocações atacantes resultou num torneio que contrastou bastante com a
fase final de 2013, na qual se marcaram apenas 24 golos e em que o campeão apontou quatro
em cinco jogos.
Dupla de extremos
A recente tendência rumo a uma táctica de 4-2-3-1 prosseguiu na fase final em Malta, onde seis
dos oito participantes utilizaram este esquema como base. Turquia e Portugal optaram por um
mais definido 4-3-3, apesar da primeira ter evoluído frequentemente para um 4-1-4-1. Outras
equipas também introduziram ligeiras variantes, através da flexibilidade, de jogo para jogo ou
durante os 80 minutos – a Escócia foi o exemplo mais cabal da segunda dessas opções, com
alterações estratégicas para 4-4-2, enquanto a Suíça passou de 4-2-3-1 para 4-3-3.
A flexibilidade táctica causou impacto no torneio. A perder por 1-0 ao intervalo do jogo crucial na
fase de grupos, frente à Suíça, os escoceses fizeram duas substituições durante o descanso ao
fazerem entrar Craig Wighton e Ryan Hardie para constituírem uma dupla atacante, o que obrigou
a alterar para 4-4-2. Após chegar à vantagem, esta táctica mudou para 4-4-1-1, com Wighton
sozinho no ataque e Hardie a recuar para receber a bola e lançar contra-ataques rápidos. Os três
golos marcados fruto dessa mudança táctica permitiram aos escoceses rumarem às meias-finais,
à custa de suíços e alemães, que talvez fosse considerados favoritos ao apuramento antes do
início da prova.
No entanto, apesar das tácticas das equipas terem mudado, o denominador comum em Malta foi
a ocupação das alas por parte de extremos rápidos e habilidosos – elementos vitais no 4-2-3-1 e
no 4-3-3. Mesmo as equipas eliminadas na fase de grupos contavam com jogadores capazes de
enfrentar a oposição nos flancos. Malta, com Aidan Friggieri e Joseph Mbong, foi um bom
exemplo de estilo de jogo ambicioso e ofensivo baseado em incursões rápidas pelas alas.
A abordagem do semifinalista Portugal assentou bastante nos contributos de Diogo Gonçalves e
Buta ou João Carvalho nas zonas laterais. Os finalistas também exemplificaram a eficácia do jogo
pelos flancos. A capacidade de drible e mudanças direccionais de Steven Bergwijn e Bilal OuldChikh foram armas de peso no arsenal da Holanda, enquanto a Inglaterra criou perigo
semelhante através de Patrick Roberts e Isaiah Brown.
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A maior parte das equipas efectuou trocas posicionais dos
extremos durante os 80 minutos, mas a presença de
"extremos invertidos" foi um factor evidente nas posições
iniciais. A tendência para colocar esquerdinos à direita e
vice-versa permitiu aos jogadores flectirem para dentro, à
procura de espaço para rematar (tanto Bergwijn como
Roberts figuraram na lista de melhores marcadores) ou para
abrir espaço nas alas para o avanço dos laterais. Estes
jogadores também deram contributos significativos para o
estilo ofensivo das respectivas equipas – ao ponto de terem
existido mais candidatos a acompanharem os ingleses
Jonjoe Kenny e Tafari Moore na escolha dos jogadores mais ©Domenic Aquilina
O lateral inglês Jonjoe Kenny
notáveis do torneio, efectuada pela equipa técnica da UEFA,
em particular o lateral-direito de Portugal, Hugo Santos, ou o lateral-esquerdo da Escócia, Kyle
Cameron.
Abordagem construtiva
As oitos equipas deram preferência à construção de jogadas desde a retaguarda, com a Turquia,
por vezes, a ser a excepção à regra, optando por lançamentos longos para o ponta-de-lança e
capitão Enes Ünal. O modo de funcionamento geral baseava-se na posse de bola, sendo que
quando o guarda-redes a tinha, os dois laterais subiam, a dupla de centrais abria no terreno e o
médio-defensivo (ou um dos dois) recuava no terreno para formar um triângulo.
Dessa forma, e para competirem a este nível, os defesas-centrais precisavam de ser evoluídos
tecnicamente para colocarem a bola na frente através de passes longos, além de possuírem
requisitos básicos em termos de competências defensivas. Tiveram a tendência de ser
conservadores posicionalmente, apesar da dupla alemã, composta por Lukas Boeder e Benedikt
Gimber, estar preparada para subir no terreno de modo a criar superioridade numérica no meiocampo. Para além disso, o defesa-central inglês Joseph Gomez predispôs-se a subir no terreno,
nomeadamente a rápida incursão até à linha de fundo frente à Turquia da qual resultou o passe
atrasado que permitiu a Dominic Solanke encostar para o golo do empate.
Com quase todas as equipas a concentrarem a sua forma de jogar pelo centro do terreno, os
médios-defensivos desempenharam papéis importantes na construção e, mais especificamente,
na abertura de jogo para os flancos. Portugal alinhou com apenas um médio-defensivo e Rúben
Neves deu um contributo essencial na base de um triângulo invertido, no qual Gonçalo Rodrigues
ia de área a área e o habilidoso Renato Sanches conferiu o toque criativo na ligação entre meiocampo e ataque. Entre as equipas que utilizaram dois médios-defensivos, o equilíbrio entre os
jogadores mais recuados foi factor relevante. Na equipa inglesa, o capitão Ryan Ledson foi
exemplo constante de liderança e cobertura defensiva, enquanto outras tarefas foram partilhadas
pelos seus colegas de meio-campo. A dupla holandesa composta por Donny van der Beek e Jari
Schuurman também atingiu bom equilíbrio em termos de protecção ao quarteto defensivo e
pressão ofensiva para apoiar o ataque.
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Força atacante
Com as excepções das mudanças da Escócia
para o 4-4-2 e o apoio de Fatih Aktay a Enes no
ataque turco, as equipas alinharam com apenas
um avançado. Enes pode ser enumerado como
um de poucos dianteiros com perfil "fixo" (tópico
que pode ser relacionado com a escassez de
golos de cabeça, referido como "tema de
discussão" mais à frente neste relatório). Entre ©Domenic Aquilina
as equipas presentes em Malta, a tendência foi O capitão da Turquia, Enes Ünal
claramente para ter um avançado-centro mais
móvel, preparado para cair nos flancos e receber a bola ou abrir espaço no centro do terreno. O
inglês Adam Armstrong, o holandês Segun Owobowale ou o português Alexandre Silva foram os
melhores exemplos. Por outro lado, a selecção holandesa contou com o avançado fixo Dani van
der Moot como opção atacante mas, embora tenha feito a assistência para dois golos, os
avançados não constituíram a maioria na lista de melhores marcadores do torneio.
Nome
Equipa
Golos
Dominic Solanke
Inglaterra
4
Jari Schuurman
Holanda
4
Fatih Aktay
Turquia
3
Steven Bergwijn
Holanda
3
Patrick Roberts
Inglaterra
3
Calvin Verdonk
Holanda
3
Dani van der Moot
Holanda
2
Hayrullah Alici
Turquia
2
Luís Mata
Portugal
2
Enes Ünal
Turquia
2
Adam Armstrong
Inglaterra
2
Abdelhak Nouri
Holanda
2
Golos
Os 46 golos apontados no torneio, média de mais de três por partida, representaram um
contraste marcante em relação à edição anterior, na Eslováquia, que tinha registado uma média
de 1,6 golos, a mais baixa de sempre. As comparações podem não ser as ideais, visto que
apenas a Suíça esteve presente nas duas edições, e o alinhamento de 2014 contou com seis
antigos campeões europeus da categoria, que viajaram até Malta com a ambição de reforçar o
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palmarés. Como Meléndez recordou: "Estive em vários torneios com a selecção espanhola, mas
este está entre os mais impressionantes. Os conceitos exibidos pelas equipas foram
extraordinários em termos de velocidade e dinamismo, criatividade e movimentação. Teve tudo a
ver com o tipo de jogo de posse com o qual me identifico – posse de bola vertical e progressiva,
utilizando toda a largura do terreno e fazendo os jogadores avançar no terreno para apoiar os
ataques. O número de golos reflectiu as filosofias das equipas e a qualidade do seu jogo
ofensivo".
©UEFA.com
O contraste entre os dois torneios pode ser sublinhado por comparações entre os dois campeões.
Em 2013, a Rússia ganhou o título com uma média de 6,60 remates por jogo, dos quais 3,2
enquadrados com a baliza. A tabela abaixo inclui os valores do campeão de 2014.
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©UEFA.com
Como se marcaram os golos
Característica saliente do torneio foi que apenas cinco golos (11 por cento) tiveram origem em
lances de bola parada. Dois deles resultaram de grandes penalidades convertidas pelo defesa
holandês Calvin Verdonk. Três outros castigos máximos (durante o tempo regulamentar) foram
defendidos pelos guarda-redes. Apenas dois golos tiveram origem em cantos – ambos no
confronto entre Holanda e Inglaterra. Durante a fase de grupos, o suplente Van der Moot
cabeceou à boca da baliza na sequência de um canto curto. Depois, na final, a Inglaterra
inaugurou o marcador após um canto longo ter enviado o esférico para o segundo poste, onde foi
devolvido para a zona central. Foram os únicos tentos marcados num total de 121 cantos.
Apenas um golo resultou de livre directo: o português Pedro Rodrigues efectuou um remate que
iludiu avançados e defesas antes de entrar na baliza da Alemanha.
Ao debater os elementos-chave na origem do sucesso em lances de bola parada, os
seleccionadores apontaram a qualidade da colocação como factor determinante.
Apesar da qualidade das combinações e jogadas individuais, a principal fonte de golos em lances
de bola corrida foram os remates de longe, por vezes atribuídos a situações onde as defesas
estavam muito recuadas, deixando espaço em zonas próximas da área. Apesar das transições
defesa-ataque, regra geral, terem sido rápidas, apenas três golos podem ser atribuídos
genuinamente a contra-ataques, um deles na subida de Gomez no terreno de que resultou o
empate da Inglaterra frente à Turquia.
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©UEFA.com
Os golos foram distribuídos de forma desigual ao longo dos 80 minutos e apenas 14 (30 por
cento) aconteceram na primeira parte, enquanto registaram-se 32 após o intervalo. No entanto,
seria arriscado apontar o factor cansaço como explicação para a preponderância dos tentos na
segunda parte, já que somente sete aconteceram nos últimos dez minutos e nenhum em tempo
de compensação.
Minutos
Golos
2014
%
Golos
2013
%
Golos
2012
%
1-10
1
2
1
4
3
11
11-20
5
11
3
12
3
11
21-30
4
9
2
8
2
7
31-40
4
9
4
17
2
7
41-50
8
17
4
17
1
4
51-60
10
22
1
4
5
18
61-70
7
15
4
17
5
18
71-80
7
15
3
12
5
18
80+
0
0
2
9
2
6
Cartões
O torneio em Malta teve 307 faltas, comparado com as 413 da edição anterior – um decréscimo
de 25 por cento. Mais importante do que isso, os 15 jogos resultaram em 30 cartões amarelos,
em comparação com 68 em 2012 e 54 em 2013. Dois jogadores foram expulsos numa fase final
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na qual os dois finalistas também emergiram como as equipas mais disciplinadas.
Cansaço e condição física
O intensivo calendário de jogos exigiu bastante dos jogadores em termos físicos, obrigando os
treinadores a concentrarem-se no descanso e na recuperação durante os dois dias entre jogos.
Três dos semifinalistas (Inglaterra, Holanda e Portugal) foram capazes de descansar jogadores
em virtude de terem garantido o apuramento a uma jornada do fim. Contudo, alguns
seleccionadores tiveram de lidar com o cansaço acumulado antes da viagem para Malta. A
selecção alemã, por exemplo, possuía jogadores que tinham disputado os últimos jogos do
campeonato nacional da categoria dias antes da fase final.
"Alguns já estão nos Sub-19 e ligas jovens",
comentou o técnico Christian Wück, "e já tinham
disputado 50 ou mais jogos antes de viajarem
para Malta. Nesta fase do desenvolvimento de
um jogador, precisamos de ser cuidadosos ao
diferenciar 'condição física' e 'condição
futebolística', aceitando que, em termos de
trabalhar os jogadores, uma política de 'mais é
menos' é mais apropriada". Sergio Soldano, de ©Sportsfile
Malta, também destacou que "precisamos de O seleccionador da Alemanha, Christian Wück
manter equilíbrio na preparação física. É
essencial recordar que o futebol não é uma ciência, mas que a ciência pode ajudar".
Aptidões e atitudes
"Estes torneios têm a ver com o desenvolvimento dos jogadores. A dinâmica de trabalho é
diferente e, quando se está tantos dias juntos, concentramo-nos em aspectos da gestão de
jogadores relacionados com espírito de grupo e sentido de responsabilidade. Por isso, tirando as
qualidades individuais, olho para a capacidade de um jogador em integrar-se no grupo, o seu
comportamento, a sua ambição em melhorar. Temos de ajudar à formação das atitudes dos
jogadores." As palavras de Emilio Peixe, de Portugal, reflectiram o ponto de vista maioritário entre
os seleccionadores presentes em Malta em termos de critérios de escolha de jogadores.
O técnico da Holanda, Maarten Stekelenburg, concordou: "Tento obter uma boa combinação de
personalidades e também coloco questões básicas como: 'Será um talento?' ou 'É apenas forte
fisicamente?' Na Holanda podemos encarar a qualidade técnica como um dado adquirido, por
isso precisamos de procurar outras características, como aquilo com que eles podem realmente
contribuir em campo. Se o 'desejo de vencer' está entre as suas capacidades e se sentimos que
têm hipótese genuína de alcançarem a selecção principal."
"É importante conhecer os jogadores jovens como pessoas, ver o que fazem foram de campo",
acrescentou o treinador da Suíça, Yves Débonnaire. "E é fascinante seguir a evolução de cada
jogador, estar atento aos jogadores que crescem ou regridem a cada ano. Alguns dos nossos
Sub-16, por exemplo, não conseguiram chegar a esta equipa, enquanto outros evoluíram o
suficiente para merecerem a chamada."
15
Débonnaire é adepto confesso da política da federação suíça
em confiar as selecções jovens a educadores em vez de
antigos jogadores conhecidos – visão partilhada pelo director
de desempenho da Escócia, Mark Wotte. "Sou antigo
professor de Educação Física", comentou, "e acredito ser
importante que o contexto educacional esteja presente no
treino". Stekelenburg, especialista em selecções jovens,
prefere uma abordagem mista: "Queria trabalhar com um
jogador recentemente retirado e recrutei Mark van Bommel –
que infelizmente não pôde estar presente na fase final."
Peixe, antigo internacional de Portugal, disse que "como
©Domenic Aquilina
treinador nacional a estes níveis não trabalhamos tanto a O director de desempenho da Escócia, Mark
Wotte
técnica quanto o conhecimento táctico, a leitura de jogo e a
interpretação de conceitos". Débonnaire partilha da mesma opinião: "Transmitimos conceitos em
vez de trabalhar os detalhes e utilizamos métodos que incitam à descoberta para encorajar os
jogadores a resolverem problemas.".
Futuro
O torneio em Malta foi o último com oito equipas, uma vez que a fase final de 2015, na Bulgária,
irá contar com 16 participantes. Os seleccionadores destacaram unanimemente a alteração,
apontando-a como um importante avanço no futebol jovem. "É uma mudança positiva", disse
Hakan Tecimer, da Turquia, "porque vai oferecer exposição a maior número de sistemas e
tácticas. Isto representa melhores oportunidades educativas e maior hipótese de aferir a sua
qualidade frente a outros países e evoluírem. Para os treinadores que trabalham nos escalões
jovens também significa mais contactos com os colegas responsáveis por outras equipas."
16
Temas em discussão
A estreia do "spray" temporário ©Domenic Aquilina
Com cabeça para o golo?
Os remates de cabeça ganharam destaque no UEFA EURO 2012, com 29 por cento dos golos a
serem marcados desta forma. Esta estatística impressionante estabeleceu uma nova referência
para as provas seguintes e no Campeonato da Europa de Sub-17 de 2013, na Eslováquia,
apenas dois dos 24 golos marcados resultaram de cabeceamentos.
Esta tendência confirmou-se em Malta onde, apesar de o total de golos marcados na fase final
quase ter duplicado, só três surgiram na sequência de cabeceamentos. Scott Wright marcou o
golo do triunfo da Escócia sobre a Alemanha; um cabeceamento de Fatih Aktay permitiu à
Turquia reduzir a desvantagem face à Holanda para 2-3; e um canto curto permitiu a Dani van der
Moot confirmar o triunfo da Holanda, por 2-0, sobre a Inglaterra na última jornada da fase de
grupos. Curiosamente, os dois últimos golos foram marcados por suplentes poucos segundos
depois de terem entrado em campo.
Não é obrigatório dar um grande destaque negativo a esta estatística. O Europeu ficou marcado
pela gestão na posse de posse, com muitas trocas de passes, bem exemplificada pelas duas
equipas que atingiram a final. Holanda e Inglaterra foram as selecções que conseguiram criar
mais perigo pelos flancos, mas os extremos preferiam flectir para o interior do que avançar até à
linha final e cruzar para a área. Uma forma de jogar semelhante à da selecção de Portugal, em
que os extremos apostaram nos cruzamentos rasteiros ou tentaram fintar até à linha final para
fazerem cruzamentos atrasados.
17
O número muito baixo de golos marcados de cabeça nas
duas últimas fases finais motiva um debate interessante. O
bom jogo de cabeça continua a ser uma característica
fundamental para um defesa-central, mas será que está a ser
um talento menosprezado nos atacantes? Mesmo que o
futebol dependa cada vez menos da receita cruzamentocabeceamento para chegar ao golo, será que não devia ser
dedicada mais atenção nos treinos dos escalões jovens às
jogadas aéreas?
Limites bem definidos
Uma das novidades da fase final em Malta foi a utilização
©Domenic Aquilina
experimental por parte dos árbitros de um "spray" para O escocês Scott Wright marcou um golo de
cabeça
assinalar a posição da bola e da barreira defensiva nas
jogadas de bola parada, com as marcas brancas no relvado a desaparecerem passados poucos
minutos. Os seleccionadores presentes em Malta aprovaram por unanimidade esta experiência.
"Foi positivo", afirmou o turco Hakan Tecime, "pois permitiu aos árbitros concentrarem-se noutras
coisas". O português Emílio Peixe acrescentou: "Considero que ajudou a angariar mais respeito
pelo árbitro." Ginés Meléndez, membro da equipa técnica da UEFA no Europeu, afirmou:
"Traduziu-se em menos cartões amarelos e num maior respeito pelo árbitro e pelas regras do
jogo, mas o processo poderia ter sido um pouco mais rápido."
Este último aspecto foi destacado por vários treinadores. Os árbitros transportam a lata num
coldre, mas nem sempre são rápidos no gatilho. O procedimento começa com a marcação do
local onde o atacante tinha de colocar a bola e houve quem recordasse que os árbitros deveriam
assegurar que esta acção não impede o marcador de tirar partido de uma cobrança rápida da
falta.
O árbitro tem depois de medir a distância e assinalar a linha que define a posição da barreira
defensiva. Um dos aspectos positivos na competição disputada em Malta foi que não originou
demasiadas marcações de faltas em zonas onde era necessária uma barreira defensiva. Num
dos jogos da fase de grupos, a pausa motivada por duas destas jogadas, de apito a apito, durou
53 e 51 segundos, respectivamente. As contagens seguintes levaram a que média baixasse para
pouco mais de 40 segundos.
O assunto em debate neste caso é saber se este período continua a ser demasiado longo. Como
número isolado, pode parecer demais, mas será que o processo é mais longo do que nos casos
em que o árbitro tem de reposicionar a barreira ou mesmo advertir os defesas que não respeitam
a distância?
18
Este tema vai ser, evidentemente, analisado pelas instâncias
administrativas e desportivas, mas será importante recordar
as reacções muito positivas dos treinadores e árbitros que
estiveram no Europeu em Malta sobre a decisão de os
árbitros poderem aproveitar uma paragem normal do jogo
(como uma reposição de bola, um livre, uma lesão ou uma
substituição) para permitir que os jogadores tenham uma
pausa para beber água a meio de casa parte.
As temperaturas em Malta não foram demasiado elevadas,
não houve mesmo necessidade de pausas para beber água
nas noites frias, e por vezes chuvosas, em que foram
©Sportsfile
disputados os jogos a eliminar. Mas este problema surge Em Malta houve pausas para beber água
frequentemente quando as competições dos escalões jovens
são disputadas nos climas do Sul da Europa, onde as preocupações com o bem-estar dos
jogadores são fundamentais. Alguns jogos da fase de grupos começaram às 11h00, 11h15 ou
15h15 (hora local), o que significa que os jogadores foram expostos ao sol na sua fase mais
intensa.
O assunto em debate é até que ponto as pausas para beber água devem ser aproveitadas pelos
treinadores para dar instruções. Os técnicos em Malta estavam cientes de que, por volta dos 20
minutos, o árbitro iria apontar para a linha lateral e proporcionar-lhes algo semelhante a um
desconto de tempo. Desta forma tinham mais duas oportunidades de conversar com os
jogadores, para além da habitual palestra ao intervalo.
O "spray" e a pausa para beber água motivaram outra discussão. Houve um jogo em que a
utilização do "spray" em duas marcações de faltas obrigou a uma paragem total de 1 minutos e
44 segundos, as pausas para beber água foram de dois minutos na primeira parte e de 94
segundos na segunda. No final do segundo tempo o árbitro assinalou quatro minutos de
compensação, dos quais apenas 42 segundos não foram gastos pela pausa da água e pelas
duas marcações de faltas. A discussão é se o processo de marcação das linhas deve ser
considerado como um elemento natural do jogo ou como uma "interrupção" que deve ser levada
em linha de conta no momento de atribuir o tempo de compensação no final de cada parte.
A data de nascimento também conta?
Para os leitores que recordam os relatórios técnicos de fases finais anteriores, as próximas linhas
podem parecer tão repetidas quanto o acto de soprar as velas num bolo de aniversário. É um
acontecimento anual. A verdade é que as oportunidades para ganhar experiência internacional
nesta faixa etária, ou a falta delas, são um tema incontornável.
Esta discussão é centrada nas datas de nascimento dos 144 jogadores que competiram no
Europeu em Malta. Na Eslováquia, no ano anterior, 29 por cento dos jogadores tinham nascido
em Janeiro ou em Fevereiro. Em 2014 o número subiu para 32 por cento, ou seja, quase um
terço dos jogadores faz anos num período que equivale a apenas um sexto do ano.
19
No Europeu de Malta, 61 jogadores (42 por
cento) nasceram entre Janeiro e Março de 1997,
com outros de 17 a comemorarem os seus
aniversários em Abril. Nada menos do que 11
jogadores alemães e dez portugueses nasceram
no primeiro trimestre de 1997, um número
seguido de perto pela Inglaterra (nove), Holanda
e Turquia (ambas com oito). Para que fique
registado, apenas 11 jogadores nasceram ©Daniel Balzan
depois de 1997, três deles guarda-redes e cinco O maltês Aidan Friggieri nasceu em 1998
integrantes da selecção de Malta. As equipas de
Inglaterra, Alemanha e Turquia eram compostas exclusivamente por jogadores nascidos em
1997.
O tema em discussão é que a fase final do europeu contou com apenas 11 jogadores nascidos
nos últimos três meses do ano, apenas 7,6 por cento do total. As selecções da Alemanha e de
Portugal não contavam com qualquer atleta nascido entre Outubro e Dezembro. Levando em
linha de conta a continuidade deste cenário, é natural que surjam questões importantes. O que
pode ser feito de forma a garantir igualdade de oportunidades para ganhar experiência
internacional a este nível? Será que o talento está a ser preterido em favor das datas de
nascimento?
20
Treinador vencedor
O seleccionador John Peacock atento ao jogo de Inglaterra ©Domenic Aquilina
Peacock em busca da perfeição
"Nunca é agradável uma equipa perder num desempate por grandes penalidades, mas a
Inglaterra já viveu essa experiência por isso é bom que tenha sido a nossa vez de ser bemsucedidos."A atitude equilibrada de John Peacock rumo à vitória ficou bem patente quando se
dirigiu de imediato ao homólogo Maarten Stekelenburg após a conversão do pontapé decisivo. O
seleccionador holandês já tinha entrado em campo para consolar os seus jogadores, pelo que o
aperto de mão fraterno entre os dois colegas teve de ficar momentaneamente adiado.
Em 2010, Peacock levou a Inglaterra ao triunfo sobre a Espanha da final do Europeu de Sub-17,
disputado no Liechtenstein, e terminou com o jejum de 17 anos do país em triunfos nas provas
dos escalões jovens da UEFA. "O que nos estava a faltar era um troféu com o nosso nome. A ver
se não temos de esperar mais 17 anos pelo próximo", afirmou na altura. Após cumprir a
promessa em Malta, Peacock teve uma reacção semelhante à demonstrada quatro anos antes:
"Estou bastante feliz por todos os jogadores."
A felicidade era merecida. As boas exibições frente a Malta e à Turquia geraram um enorme
optimismo. "Tive de lembrar os jogadores", explicou, "que éramos uma equipa com potencial,
mas que havia outras excelentes selecções em prova e que teríamos de lutar muito para as
conseguir bater." A tentativa de evitar a euforia saiu reforçada pela derrota contra a Holanda e
pela primeira parte da meia-final ante Portugal, em que a equipa de Emílio Peixe podia ter
conseguido uma vantagem confortável. Tal como aconteceu na final, a palestra ao intervalo
originou uma reacção positiva por parte da equipa.
As imagens televisivas do seleccionador de Inglaterra a gesticular junto à linha lateral são raras.
Peacock prefere que seja o adjunto Kenny Swain a dar instruções na área técnica. O treinador
21
privilegia a confiança e a coesão da equipa técnica, encarando estes elementos como
fundamentais no momento de fazer as convocatórias.
"A dinâmica de grupo é fundamental”, destacou. "É preciso ter um grupo unido por razões
psicológicas e sociais. Se for possível, é necessário ter equilíbrio entre personalidades
extrovertidas e outras mais tranquilas, para depois dar alguma autonomia aos jogadores na
organização da vida em grupo. Estes torneios são uma oportunidade para estes jovens
perceberem o que é ser jogador de topo e que, se não conseguirem ter a atitude mais correcta
numa competição de duas semanas, poderão não estar preparados para o futebol ao mais alto
nível."
Esta perspectiva é expressa pela voz da experiência. Depois de uma carreira de jogador que
terminou aos 24 anos devido a uma lesão, Peacock começou a de treinador três anos mais tarde,
com diversos cargos desempenhados ao longo de oito anos ao serviço da Federação Inglesa de
Futebol (FA), incluindo o comando da selecção de Sub-16. Em 1998, teve uma nova experiência
na formação de jovens ao assumir o comando da academia de um clube, formando nove
jogadores para a equipa principal do Derby County FC e 14 internacionais nos escalões jovens.
Juntou também a Licença de Director de Academia à Licença UEFA Pro.
Peacock regressou à FA em 2002,
inicialmente como seleccionador de Sub-17,
mas muitas vezes colaborou com os
colegas responsáveis pelos outros escalões
jovens da Inglaterra. Desde 2007 passou a
ser o responsável pelos treinadores da
federação.
©FA
O centro de estágio da selecção de Inglaterra em St George's Park
"Sinto uma evolução a este nível", afirmou.
"O padrão global melhorou. Obviamente que os níveis técnicos variam, mas as equipas tendem a
ser mais bem organizadas, bem treinadas e difíceis de derrotar. Prova disso é que actualmente
há mais jogadores de Sub-17 a trabalhar nas equipas principais dos respectivos clubes."
22
Equipa do Torneio
Guarda-redes
1
Yanick van Osch
1
Holanda
Gregor Kobel
Suíça
Defesas
2
Jonjoe Kenny
3
Inglaterra
13
Francisco Ferreira
Tafari Moore
4
Inglaterra
13
Portugal
Calvin Verdonk
5
Holanda
Joe Gomez
Inglaterra
Lukas Boeder
Alemanha
Médios
4
Ryan Ledson
Inglaterra
6
Rúben Neves
Portugal
7
Aidan Nesbitt
Escócia
8
Jari Schuurman
Holanda
23
10
Renato Sanches
10
Portugal
Dimitri Oberlin
Suíça
Avançados
7
Steven Bergwijn
Holanda
9
Enes Ünal
Turquia
9
Alexandre Silva
Portugal
18
Patrick Roberts
Inglaterra
24
Observadores técnicos da UEFA
©Domenic Aquilina
Os observadores técnicos da UEFA Ginés Meléndez e Romeo Jozak
A UEFA contou com uma equipa técnica de dois elementos na fase final em Malta:
Romeo Jozak é um antigo extremo que, após ter feito a licenciatura em cinesiologia na
Universidade de Zagreb, ocupa o cargo de director técnico e integra a direcção da Federação
Croata de Futebol (HNS). É também o director de desenvolvimento técnico, tendo a
responsabilidade de supervisionar todas as selecções jovens e femininas da Croácia. Trabalha
como formador de treinadores da UEFA e da FIFA, sendo frequentemente convidado para
palestras em eventos nesta área. No entanto, como observador técnico da UEFA estreou-se na
fase final em Malta.
Ginés Meléndez é o actual director técnico da Federação Espanhola de Futebol (RFEF) e
assumiu o cargo depois de granjear um currículo invejável nas selecções espanholas que
dominaram o futebol europeu nos tempos recentes. Considerado pelos colegas como um "guru"
na formação de jovens, conduziu a Espanha a finais de campeonatos da Europa e do Mundo.
Trabalha para a Federação espanhola desde 2002 e acumula a actividade intensa na formação
de jovens com o cargo de director da escola nacional de treinadores, para além de ser instrutor
de treinadores da UEFA e da FIFA.
25
Análise da equipa
Alemanha
26
Nr Jogador
Nascimento Pos.
1
Timo Königsmann
05-04-1997
Guardaredes
80
80
2
Robin Tim Becker
18-01-1997
Defesa
80
80
Bayer 04 Leverkusen (GER)
3
Nicolas Clasen
25-02-1997
Defesa
80
80* 80
VfL Borussia Mönchengladbach
(GER)
4
Matthias Bader
17-06-1997
Defesa
1+
67*
Karlsruher SC (GER)
5
Benedikt Gimber
19-02-1997
Defesa
80
80
80
TSG 1899 Hoffenheim (GER)
6
Damir Bektic
30-01-1997
Médio
66*
80
62*
Hertha BSC Berlin (GER)
7
Arianit Ferati
07-09-1997
Avançado
80
80
74*
VfB Stuttgart (GER)
8
Benjamin Henrichs
23-02-1997
Avançado
80
80
80
9
Phillipp Ochs
17-04-1997
Avançado
80
79* 80
TSG 1899 Hoffenheim (GER)
10 Max Besuschkow
31-05-1997
Médio
49*
80
VfB Stuttgart (GER)
11 Oguzhan Aydogan
04-02-1997
Avançado
14+ 53*
12 Patrick Bade
10-01-1997
Guardaredes
13 Lukas Boeder
18-04-1997
Defesa
14 Patrick Kammerbauer 11-02-1997
Defesa
15 Ole Käuper
09-01-1997
Médio
31+
16 Finn Porath
23-02-1997
Avançado
40*
17 David Sauerland
28-06-1997
Médio
04-03-1997
Avançado
18
Allessandro FioreTapia
SCO SUI POR GM Clube
80
6+
Hannover 96 (GER)
1
Bayer 04 Leverkusen (GER)
FC Schalke 04 (GER)
Bayer 04 Leverkusen (GER)
80
80
80
Bayer 04 Leverkusen (GER)
13+
1. FC Nürnberg (GER)
SV Werder Bremen (GER)
27+ 18+
40+ 1+
Hamburger SV (GER)
80
Borussia Dortmund (GER)
80
SC Freiburg (GER)
Pos. = Posição; GM = Golos marcados; * = Titular; + = Suplente
27
Seleccionador: Christian Wück
09/06/73
"Tivemos mais oportunidades de golo nesta partida que no
total dos três jogos. Tivemos azar, acertámos na trave,
falhámos um penalty ... devíamos ter tido uma recompensa
melhor. A decepção foi muito grande entre os jogadores e
equipa técnica. É muito difícil para jovens de 16 ou 17 anos
gerir isso, e não é fácil levantar-lhes o ânimo. Temos de
analisar os jogos e espero que os jogadores aprendam com
o torneio. Não se aprende só com o sucesso - também se
aprende com a derrota."
©Sportsfile
Análise da selecção da Alemanha
• 4-2-3-1 com um bloco defensivo rápido e
compacto
• Defesas-centrais prontos para subir e criar
superioridade numérica no meio-campo
• Destaque para a construção de jogadas a
partir da defesa
• Bons passes na diagonal dos defesascentrais para abrir o jogo pelas alas
• Extremos rápidos e talentosos, que trocam
de flanco e combinam bem com os defesaslaterais
• Transições rápidas em ambos os sentidos;
contra-ataque perigoso
• Qualidade da construção de jogo sem
concretização ao mesmo nível
28
Escócia
29
Nr Jogador
Nascimento Pos.
1
Robby McCrorie
18-03-1998
Guarda-redes 80
80
80
80
Rangers FC (SCO)
2
Sam Wardrop
20-10-1997
Defesa
80
80
80
6+
Celtic FC (SCO)
3
Thomas Lang
12-06-1997
Defesa
7+
67*
1+
Birmingham City FC (ENG)
4
Jack Breslin
06-04-1997
Defesa
80
80
80
80
Celtic FC (SCO)
5
Kyle Cameron
15-01-1997
Defesa
73*
80
80
80
Newcastle United FC (ENG)
6
Joseph Thomson
14-01-1997
Médio
80
80
80
80
Celtic FC (SCO)
7
Aidan Nesbitt
05-02-1997
Médio
80
80
80
80
Celtic FC (SCO)
8
Michael Kelly
03-11-1997
Médio
9
Craig Wighton
27-07-1997
Avançado
10 Steven Boyd
12-04-1997
Avançado
11 Scott Wright
08-08-1997
Avançado
12 Mackay Devlin
23-01-1997
Guarda-redes
13 Calvin Miller
09-01-1998
Avançado
14 Ryan Hardie
17-03-1997
Avançado
15 Aidan Mcilduff
20-04-1997
Defesa
7+
16 Zak Jules
07-02-1997
Defesa
80
17 Cameron Ballantye 13-04-1997
Defesa
80
18 Jake Sheppard
Defesa
80
30-05-1997
GER POR SUI NED GM Clube
1+
15+
65*
80
Aberdeen FC (SCO)
40+ 80*
40+
26+
40*
79* 74*
1
Dundee FC (SCO)
Celtic FC (SCO)
1
Aberdeen FC (SCO)
Kilmarnock FC (SCO)
73*
13+
40*
Celtic FC (SCO)
40+
40+ 80
1
40*
Celtic FC (SCO)
80
80
Rangers FC (SCO)
80
Reading FC (ENG)
40* 80
80
54*
Dundee United FC (SCO)
1
Reading FC (ENG)
Pos. = Posição; GM = Golos marcados; * = Titular; + = Suplente
30
Seleccionador: Scot Gemmill
02/01/71
"A maneira como fomos derrotados na meia-final foi
dolorosa para os jogadores. Há, muitas vezes, uma linha
fina entre ganhar e perder e jogámos de igual-para-igual
durante 30 minutos contra uma equipa holandesa excelente.
Mas assim que o jogo deu a volta foi difícil contra jogadores
tecnicistas e que se mostraram sempre capazes de marcar
golos. Os rapazes ficaram muito aborrecidos mas eles são
jogadores jovens e ainda estão a aprender. Têm de olhar
para a competição como um todo – o que pode levar algum
tempo, mas eles voltaram para casa melhores jogadores e
com todos os motivos para manter a cabeça erguida."
©Sportsfile
Análise da selecção da Escócia
• 4-2-3-1 que muda para 4-4-2, sempre com
dois médios-defensivos
• Defesa fisicamente forte e que joga
adiantada; poderosos no jogo aéreo
• Guarda-redes Robby McCrorie forte a
travar os remates e a proporcionar cobertura
defensiva
• Aposta na construção de jogadas através
de meio-campo, com abertura do jogo pelas
alas
• Aidan Nesbitt é o talentoso e batalhador
elemento que assegura a ligação entre a
defesa e o ataque
• Ataque apoiado pelos defesas-laterais,
especialmente Kyle Cameron pela esquerda
• Excelente ética de trabalho e de equipa;
força mental; atitude de luta até ao fim
31
Holanda
32
Nr Jogador
Nascimento Pos.
1
Yanick van Osch
24-03-1997
Guarda-redes 80
80
2
Hidde ter Avest
20-05-1997
Defesa
74*
80
3
Keziah Veendorp
17-02-1997
Defesa
80
60*
4
Calvin Verdonk
26-04-1997
Defesa
80
5
Wellington Verloo
27-02-1997
Defesa
6
Donny van de Beek 18-04-1997
Médio
7
Steven Bergwijn
08-10-1997
Avançado
8
Jari Schuurman
22-02-1997
Médio
80
9
Dani van der Moot
07-03-1997
Avançado
24-06-1997
Médio
10 Kenneth Paal
ENG MLT TUR ENG SCO GM Clube
80
80
PSV Eindhoven (NED)
80
80
FC Twente (NED)
80
80
80
FC Groningen (NED)
80
80
80
80
80
80
80
80
Vitesse (NED)
80
80
80
73*
AFC Ajax (NED)
80
80
47*
69*
3
PSV Eindhoven (NED)
80
80
80
80
4
Feyenoord (NED)
13+ 21+ 55*
4+
11+
2
PSV Eindhoven (NED)
67*
22+
7+
80
80
58+ 1+
11 Anthony Berenstein 02-03-1997
Avançado
22*
12 Rick van der Meer
14-06-1997
Defesa
6+
13 Segun Owobowale
22-03-1997
Avançado
67*
20+
14 Abdelhak Nouri
02-04-1997
Médio
80
80
15 Mauro Savastano
16-04-1997
Defesa
80
16 Justin Bijlow
22-01-1998
Guarda-redes
3
Feyenoord (NED)
PSV Eindhoven (NED)
80*
FC Utrecht (NED)
80
Feyenoord (NED)
80
25+ 58*
80
1
ADO Den Haag (NED)
80
2
AFC Ajax (NED)
AFC Ajax (NED)
Feyenoord (NED)
17 Marlon Slabbekoorn 01-02-1997
Médio
13+
18 Bilal Ould-Chikh
28-07-1997
Avançado
80
19 Guido Janssen
09-01-1997
Defesa
55*
59*
33+
20+
25+ 76*
60*
Feyenoord (NED)
1
FC Twente (NED)
FC Utrecht (NED)
Pos. = Posição; GM = Golos marcados; * = Titular; + = Suplente
33
Seleccionador: Maarten Stekelenburg
13/12/72
"Ganhámos todos os jogos oficiais durante a temporada e o
último foi um empate, por isso foi difícil perder nos penalties.
Foi duro, decepcionante e triste, mas senti-me orgulhoso
dos meus rapazes. A Inglaterra defendeu um pouco na parte
final e tentou surpreender-nos no contra-ataque. Essa foi a
estratégia deles e foram bons nisso. Tivemos dez minutos
na segunda parte em perdemos um pouco de controlo, mas
reagimos com força e poderíamos ter vencido. Fomos uma
equipa muito inteligente, técnica e tacticamente de alto nível,
e podemos estar orgulhosos pela excelente temporada."
©Domenic Aquilina
Análise da selecção da Holanda
• 4-3-3 com dois médios-defensivos; rápida
transição para 4-5-1 na defesa
• Grande ênfase nas jogadas com a bola no
pé nas combinações atacantes
• Guarda-redes reage rápido para controlar o
espaço por trás da defesa
• Bons passes na diagonal (nomeadamente
Calvin Verdonk) do centro para os flancos
• Jari Schuurman e Donny van de Beek ditam
o ritmo de jogo no meio-campo
• Grande capacidade de um contra um dos
quatro jogadores mais adiantados; prontos
para enfrentar os adversários
• Grupo compacto, disciplinado e
concentrado, quer no ataque, quer na defesa
34
Inglaterra
35
Nr Jogador
Nascimento Pos.
1
Freddie
Woodman
04-03-1997
Guardaredes
2
Jonjoe Kenny
15-03-1997
Defesa
3
Tafari Moore
05-07-1997
Defesa
4
Ryan Ledson
19-08-1997
Médio
5
Joe Gomez
23-05-1997
6
Dael Fry
7
NED TUR MLT NED POR GM Clube
Newcastle United FC
(ENG)
80
80
80
80
80
80
80
80
66*
80
80
72*
Arsenal FC (ENG)
80
80
80
80
80
Everton FC (ENG)
Defesa
80
80
80
80
80
Charlton Athletic FC (ENG)
30-08-1997
Defesa
80
Demetri Mitchell
11-01-1997
Médio
68*
8
Joshua Onomah
27-04-1997
Médio
80
69*
9
Adam Armstrong 10-02-1997
Avançado
33+ 70*
80
10 Dominic Solanke 14-09-1997
Avançado
65*
11 Izzy Brown
07-01-1997
Avançado
80
80
12 Mandela Egbo
17-08-1997
Defesa
80
14+
13 Sam Howes
10-11-1997
Guardaredes
80
14 Lewis Cook
03-02-1997
Médio
15 Taylor Moore
12-05-1997
Defesa
12+ 80
16 Callum Cooke
21-02-1997
Médio
17 Josh Sims
28-03-1997
18 Patrick Roberts
05-02-1997
80
1
80
Middlesbrough FC (ENG)
Manchester United FC
(ENG)
10+ 30+
59*
Everton FC (ENG)
80
Tottenham Hotspur FC
(ENG)
44+
36*
2
Newcastle United FC
(ENG)
80
80
4
Chelsea FC (ENG)
80
80
Chelsea FC (ENG)
8+
Crystal Palace FC (ENG)
West Ham United FC
(ENG)
80
11+ 74*
80
Leeds United (ENG)
80
80
RC Lens (FRA)
59*
15+ 21+ 6+
3+
Middlesbrough FC (ENG)
Médio
47*
80
Avançado
21+ 80
50*
Southampton FC (ENG)
80
77*
3
Fulham FC (ENG)
Pos. = Posição; GM = Golos marcados; * = Titular; + = Suplente
36
Seleccionador: John Peacock
27/03/56
"Estou encantado pelos jogadores. Não só porque
ganharam o torneio, mas porque mostrarem carácter. Houve
momentos em que sofreram e tiveram que reagrupar-se
colectivamente. Jogámos muito bem na final. Tivemos um
plano de jogo muito bom; controlámos bem as operações e
merecemos ficar em vantagem. O empate sofrido pouco
antes do intervalo poderia ter sido fatal mas os rapazes, na
segunda parte, mostraram carácter. Se vamos para ganhar
alguma coisa há que ter protagonistas de excelência na
equipa para reagir em caso de adversidade."
©Domenic Aquilina
Análise da selecção de Inglaterra
• Variações do 4-3-3, com um ou dois
médios-defensivos
• Altos níveis de técnica e força física;
rápidos sobre a bola
• Jogo assente na posse de bola, com
passes rápidos e construção de jogo a partir
da defesa
• Subidas rápidas ao ataque do defesacentral Joe Gomez e do médio Joshua
Onomah, com contra-ataques perigosos
• Extremos rápidos e explosivos, prontos a
atacar os defesas; defesas-laterais audazes
• Ryan Ledson é o médio que controla o jogo
e dita o ritmo das trocas de bola
• Confiantes e organizados com bola; forte
ética colectiva, força mental
37
Malta
38
Nr Jogador
Nascimento Pos.
ENG NED TUR GM Clube
1
Jamie Azzopardi
01-09-1997
Guarda-redes 80
80
80
Mosta FC (MLT)
2
Daniel Buckle
29-07-1997
Defesa
80
80
61*
Hibernians FC (MLT)
3
Jean Borg
08-01-1998
Defesa
80
80
80
Valletta FC (MLT)
4
Nick Ghio
18-06-1998
Defesa
73*
80
5
Matthew Guillaumier
09-04-1998
Médio
80
80
6
Christian Degabriele
07-03-1997
Defesa
80
46*
7
Aidan Friggieri
28-04-1998
Avançado
80
80
80
8
Jake Grech
18-11-1997
Médio
73*
80
80
9
Kyrian Nwoko
04-07-1997
Avançado
80
55*
10 Conor Borg
13-05-1997
Médio
80
65*
79*
11 Joseph Mbong
15-07-1997
Avançado
40*
80
80
12 Mikhail Sciberras
17-05-1997
Guarda-redes
13 Myles Beerman
13-03-1999
Médio
40+
25+
80
Floriana FC (MLT)
14 Iousef Meli
07-11-1997
Defesa
7+
34+
80
Sliema Wanderers FC (MLT)
15 Mark Scicluna
24-02-1997
Médio
80*
Sliema Wanderers FC (MLT)
16 Neil Spiteri
03-06-1997
Defesa
19+
Floriana FC (MLT)
17 Juan Corbolan
03-01-1997
Médio
1+
Balzan Youths FC (MLT)
18 Neil Tabone
01-10-1997
Médio
19 Luke Galea
21-01-1997
Defesa
Hibernians FC (MLT)
80
Saint Andrew's FC (MLT)
Pietà Hotspurs FC (MLT)
1
Sliema Wanderers FC (MLT)
Hamrun Spartans FC (MLT)
Saint Andrew's FC (MLT)
AC Chievo Verona (ITA)
1
Hibernians FC (MLT)
Balzan Youths FC (MLT)
7+
15+
Floriana FC (MLT)
1+
Hamrun Spartans FC (MLT)
Pos. = Posição; GM = Golos marcados; * = Titular; + = Suplente
39
Seleccionador: Sergio Soldano
29/11/60
"Tivemos nesta equipa cinco jogadores nascidos em 1998 e
um em 1999, e ficou demonstrado que existe um grande
potencial. Fiquei muito satisfeito por os rapazes nunca terem
desistido, mesmo quando estavam a perder por dois ou três
golos. Mesmo assim continuámos a tentar marcar. Foi
extremamente benéfico defrontar equipas e uma experiência
de situações totalmente diferentes das que habitualmente
encontramos. O ritmo e a qualidade táctica foi muito maior.
Quanto mais torneios como este pudermos jogar, mais o
nosso futebol vai crescer."
©Sportsfile
Análise da selecção de Malta
• 4-3-3 com Mateus Guillaumier, Conor Borg
e Jake Grech a alternarem como médiosdefensivos
• Audácia atacante; alto nível de motivação
• Uso eficaz dos flancos através de Aidan
Friggieri (direita) e Joseph Mbong (esquerda)
• Equipa bem organizada; boa condição
física
• Defesa muito atrás, com médios-defensivos
e extremos recuados
• Contra-ataques rápidos apoiados em
passes directos para o avançado Kyrian
Nwoko
• Jogadas de bola parada perigosas, com
bons passes
40
Portugal
41
Nr Jogador
Nascimento Pos.
GER SCO SUI ENG GM Clube
1
Pedro Silva
13-02-1997
Guardaredes
80
80
2
Hugo Santos
08-06-1997
Defesa
80
80
80
SL Benfica (POR)
3
Rúben Dias
14-05-1997
Defesa
80
80
80
80
SL Benfica (POR)
4
Pedro Rodrigues
20-05-1997
Defesa
80
5
Yuri Ribeiro
24-01-1997
Defesa
7+
80
80
75*
SL Benfica (POR)
6
Rúben Neves
13-03-1997
Médio
28+ 80
80
80
FC Porto (POR)
7
Diogo Gonçalves
06-02-1997
Avançado
8
Gonçalo
Rodrigues
18-07-1997
Médio
52*
9
Alexandre Silva
16-03-1997
Avançado
10 Renato Sanches
18-08-1997
Avançado
11 Luís Mata
06-07-1997
Avançado
80
12 Fábio Duarte
11-05-1998
Guardaredes
80
13 Francisco Ferreira 26-03-1997
Defesa
80
14 Pedro Empis
01-02-1997
Médio
80
15 João Carvalho
09-03-1997
Médio
73*
16 Diogo Izata
06-01-1997
Defesa
80
17 Pedro Delgado
07-04-1997
Médio
80
16+
18 Buta
10-02-1997
Avançado
40*
56*
Sporting Clube de Portugal
(POR)
9+
1
SL Benfica (POR)
76*
58* 80
SL Benfica (POR)
64*
71* 54*
SL Benfica (POR)
40+ 80
80
80
Sporting Clube de Portugal
(POR)
80
80
80
24+ 27+
80
4+
80
1
SL Benfica (POR)
2
FC Porto (POR)
80
SL Benfica (POR)
80
SL Benfica (POR)
5+
Sporting Clube de Portugal
(POR)
22+ 78*
SL Benfica (POR)
FC Porto (POR)
2+
53* 26+
FC Internazionale Milano (ITA)
SL Benfica (POR)
Pos. = Posição; GM = Golos marcados; * = Titular; + = Suplente
42
Seleccionador: Emílio Peixe
16/01/73
"É um processo de desenvolvimento e foi um momento
importante para os jovens jogadores. Causaram uma
impressão muito positiva embora quiséssemos um final
diferente. Acho que mostrámos qualidade e por causa da
forma como fomos organizados e a nossa capacidade
individual merecíamos ter chegado à final. Acho que
praticámos o futebol de melhor qualidade do torneio e,
mesmo indo para casa tristes, os jogadores tiveram boas
razões para se sentirem orgulhosos das suas exibições."
©Sportsfile
Análise da selecção de Portugal
• 4-3-3 com apenas um médio-defensivo e
dois extremos
• Bom trabalho colectivo, com uma defesa
forte e compacta do mesmo clube
• Rúben Neves é o pivô no meio-campo;
excelente nos passes e na mudança do jogo
• Renato Sanches é o talentoso elo criativo
entre o meio-campo e o ataque
• Investidas pelos alas que trocam de flanco;
ataque bem conduzido pelo avançado
Alexandre Silva
• Posse de bola progressiva e fluída,
baseada em passes curtos
• Equipa bem estruturada; grandes
qualidades individuais e colectivas
43
Suíça
44
Nr Jogador
Nascimento
Pos.
GER POR SCO GM Clube
1
Gregor Kobel
06-12-1997
Guarda-redes
80
2
Samir Bajrami
03-07-1997
Defesa
3
Tobias Schättin
05-06-1997
Defesa
4
Alban Selmanaj
19-04-1997
5
Mirlind Kryeziu
6
80
80
Grasshopper Club (SUI)
80
80
Grasshopper Club (SUI)
80
71*
80
FC Winterthur (SUI)
Defesa
80
9+
77*
FC Basel 1893 (SUI)
26-01-1997
Defesa
80
80
80
FC Zürich (SUI)
Remo Arnold
17-01-1997
Médio
75
80
FC Luzern (SUI)
7
Arxhend Cani
02-08-1997
Médio
63*
71*
58*
FC Basel 1893 (SUI)
8
Djibril Sow
06-02-1997
Médio
80
80
80
FC Zürich (SUI)
9
Albian Ajeti
26-02-1997
Avançado
78*
80
80
FC Basel 1893 (SUI)
10 Dimitri Oberlin
27-09-1997
Médio
80
80
80
11 Roberto Alves
08-06-1997
Médio
12 Senad Mujovic
26-05-1997
Guarda-redes
13 Noah Loosli
23-01-1997
Defesa
14 Robin Huser
24-01-1998
Médio
70*
15 Harun Alpsoy
03-03-1997
Defesa
2+
16 Kevin Rüegg
05-08-1998
Defesa
80
17 Derek Kutesa
06-12-1997
Médio
10+
65*
22+
18 Boris Babic
10-11-1997
Avançado
17+
9+
22+
1
15+
FC Zürich (SUI)
Grasshopper Club (SUI)
Grasshopper Club (SUI)
80
80
Grasshopper Club (SUI)
3+
FC Basel 1893 (SUI)
58*
Grasshopper Club (SUI)
FC Zürich (SUI)
Servette FC (SUI)
1
FC St Gallen (SUI)
Pos. = Posição; GM = Golos marcados; * = Titular; + = Suplente
45
Seleccionador: Yves Débonnaire
12/12/56
"Tem de haver consistência nas exibições e disciplina no
plano de jogo. Os jogadores vão aprender com isso e então
veremos se eles melhoram. Alguns vão aprender e agir em
função disso enquanto os outros aprenderão e não farão
nada com isso. Isso é o que faz a diferença. Alguns deles
chegarão aos Sub-21 e outros não porque não aprenderam
correctamente. Essa é a realidade, mas é por isso que este
torneio é magnífico."
©Domenic Aquilina
Análise da selecção da Suíça
• Variações de 4-3-3, com um ou dois
médios-defensivos
• Transições rápidas para um 4-4-1-1
compacto na defesa
• Aposta nas combinações a partir da defesa
e através do meio-campo
• Utilização eficaz dos passes longos e
directos, especialmente frente à Escócia
• Defesas-laterais prontos para subir ao
ataque, especialmente Tobias Schättin pela
esquerda
• Atacantes fortes no um-contra-um; o
avançado Albian Ajeti é uma ameaça
permanente
• Excelente guarda-redes, que inicia a
construção com bons passes
46
Turquia
47
Nr Jogador
Nascimento
Pos.
ENG NED MLT GM Clube
1
Tarık Çetin
08-01-1997
Guarda-redes
80
80
2
Savaş Polat
14-04-1997
Defesa
57*
80
3
Bahadir Çiloğlu
05-01-1997
Defesa
80
80
80
Fenerbahçe SK (TUR)
4
Burak Bekaroğlu
16-04-1997
Defesa
80
80
Sakaryaspor (TUR)
5
Ertuğrul Ersoy
13-02-1997
Defesa
80
80
80
Yeşil Bursa A.Ş. (TUR)
6
Hasan Özkan
14-11-1997
Médio
40
80
7
Sabit Yilmaz
27-07-1997
Avançado
45+
80
40*
Turgutluspor (TUR)
8
Birhan Vatansever
25-04-1997
Médio
76*
80
Galatasaray AŞ (TUR)
9
Enes Ünal
10-05-1997
Avançado
80
78*
40*
10 Emirhan Aydoğan
26-06-1997
Médio
80
80
80
Bursaspor (TUR)
11 Doğuş Can Incedere
15-01-1997
Médio
41*
55*
21*+
Galatasaray AŞ (TUR)
12 Übeyd Adiyaman
02-10-1997
Guarda-redes
13 Alican Özfesli
01-01-1997
Médio
35*
14 Furkan Ünver
30-01-1997
Defesa
80
Bursaspor (TUR)
15 Okan Çelik
01-01-1997
Médio
23+
Gençlerbirliği SK (TUR)
16 Tuncay Kılıç
02-05-1997
Médio
39+
17 Hayrullah Alici
07-01-1997
Avançado
18 Fatih Aktay
29-08-1997
Avançado
19 Mehmet Çelik
17-02-1997
Defesa
80
Bursaspor (TUR)
21 Uğur Tezel
27-02-1997
Médio
80
Hertha BSC Berlin (GER)
80
Fenerbahçe SK (TUR)
Fenerbahçe SK (TUR)
KV Mechelen (BEL)
2
Bursaspor (TUR)
Gençlerbirliği SK (TUR)
80
19+
Altınordu A.Ş. (TUR)
4+
Göztepe (TUR)
25+
80
2
Borussia Dortmund (GER)
2+
40+
3
Altınordu A.Ş. (TUR)
Pos. = Posição; GM = Golos marcados; * = Titular; + = Suplente
48
Seleccionador: Hakan Tecimer
06/01/67
"Tivemos um jogador expulso numa partida que tínhamos de
ganhar e isso obrigou-nos a ter de assumir riscos. Mas, em
geral, não jogámos da maneira que queríamos. Estivemos
bem apenas em determinados momentos, quando
colocámos as nossas ideias em prática. No entanto, nos
nossos dois primeiros jogos não estivemos suficientemente
calmos, tomámos decisões precipitadas, cometemos erros
básicos - e não há margem para se cometer esse tipo de
erros. Ainda assim, ter participado numa fase final de um
torneio tão bem organizado e competitivo foi uma boa
experiência para nós."
©Sportsfile
Análise da selecção da Turquia
• Estrutura flexível com tácticas de 4-4-2, 42-3-1 e 4-1-4-1
• Bons níveis de técnica individual e condição
física
• Defesa subida e em linha, pressão alta e
agressiva sobre o portador da bola
• Enes Ünal perigoso e com boa presença
física como avançado
• Uso frequente de passes bombeados para
o atacante; luta pela segunda bola
• Extremos rápidos e talentosos com o
objectivo de cruzarem para o ponta-de-lança
• Filosofia atacante; empenho numa causa;
atitude com grande adrenalina
49
Resultados
Final
Final - Quarta-feira, 21 de Maio de 2014
Ta' Qali National Stadium - Ta' Qali 21-05-2014 - 19:00CET (19:00 Hora local)
Holanda
Schuurman 40
1-1
Inglaterra vence 41 nos penalties
Inglaterra
Solanke 25
Holanda: Yanick van Osch; Hidde ter Avest, Keziah Veendorp (C), Calvin Verdonk, Wellington Verloo;
Donny van de Beek, Jari Schuurman, Abdelhak Nouri (Kenneth Paal 58); Steven Bergwijn (Marlon
Slabbekoorn 47), Segun Owobowale, Bilal Ould-Chikh (Dani van der Moot 76).
Inglaterra: Freddie Woodman; Jonjoe Kenny, Tafari Moore, Joe Gomez, Taylor Moore; Ryan Ledson (C),
Joshua Onomah, Lewis Cook (Callum Cooke 74); Dominic Solanke, Izzy Brown, Patrick Roberts.
Nº espectadores: 9422
Cartões amarelos: Holanda - Donny van de Beek (37), Jari Schuurman (53); Inglaterra - Lewis Cook (68)
Árbitro: Andreas Ekberg (SWE)
Árbitros assistentes: Dag-Roger Nebben (NOR), Istvan Albert (HUN)
Quarto-árbitro: Aleksandrs Anufrijevs (LVA)
50
Meias-finais
Meias-finais - Domingo, 18 de Maio de 2014
Ta' Qali National Stadium - Ta' Qali 18-05-2014 - 20:45CET (20:45 Hora local)
Holanda
5-0
Escócia
Verdonk 35 (P)
Nouri 38
Bergwijn 57
Owobowale 59
van der Moot 73
Holanda: Yanick van Osch; Hidde ter Avest, Keziah Veendorp (C), Calvin Verdonk, Wellington Verloo;
Donny van de Beek (Kenneth Paal 73), Jari Schuurman, Abdelhak Nouri; Steven Bergwijn (Dani van der
Moot 69), Segun Owobowale, Bilal Ould-Chikh (Marlon Slabbekoorn 60).
Escócia: Robby McCrorie; Jack Breslin (C), Kyle Cameron, Zak Jules; Joseph Thomson, Aidan Nesbitt,
Cameron Ballantye, Jake Sheppard (Steven Boyd 54); Craig Wighton (Thomas Lang 80), Scott Wright
(Sam Wardrop 74), Ryan Hardie.
Nº espectadores: 508
Cartões amarelos: Escócia - Cameron Ballantye (78)
Árbitro: Jonathan Lardot (BEL)
Árbitros assistentes: Jure Praprotnik (SVN), Istvan Albert (HUN)
Quarto-árbitro: Aleksandrs Anufrijevs (LVA)
51
Meias-finais - Domingo, 18 de Maio de 2014
Ta' Qali National Stadium - Ta' Qali 18-05-2014 - 17:45CET (17:45 Hora local)
Portugal
0-2
Inglaterra
Solanke 52
Roberts 74
Portugal: Fábio Duarte; Hugo Santos, Rúben Dias, Yuri Ribeiro (Pedro Empis 75), Francisco Ferreira;
Rúben Neves (C), Gonçalo Rodrigues (Buta 54), João Carvalho (Pedro Delgado 78); Diogo Gonçalves,
Alexandre Silva, Renato Sanches.
Inglaterra: Freddie Woodman; Jonjoe Kenny, Tafari Moore (Mandela Egbo 72), Joe Gomez, Taylor
Moore; Ryan Ledson (C), Lewis Cook; Adam Armstrong (Joshua Onomah 36), Dominic Solanke, Izzy
Brown, Patrick Roberts (Callum Cooke 77).
Nº espectadores: 2107
Cartões amarelos: Portugal - Alexandre Silva (29); Inglaterra - Lewis Cook (68), Mandela Egbo (80+3)
Árbitro: Alexander Harkam (AUT)
Árbitros assistentes: Dag-Roger Nebben (NOR), Oleksandr Korniyko (UKR)
Quarto-árbitro: Andreas Ekberg (SWE)
52
Grupo A
Equipas
J
V
E
D
GM
GS
DG
Pts
Holanda
3
3
0
0
10
4
6
9
Inglaterra
3
2
0
1
7
3
4
6
Turquia
3
1
0
2
7
7
0
3
Malta
3
0
0
3
2
12
-10
0
Legenda:
J: Jogados V: Vitórias
Diferença de golos
E: Empates
D: Derrotas
GM: Golos marcados
GS: Golos sofridos
DG:
Fase final - Fase de grupos - Sexta-feira, 9 de Maio de 2014
Ta' Qali National Stadium - Ta' Qali 09-05-2014 - 11:00CET (11:00 Hora local)
Holanda
Verdonk 54 (P)
Nouri 69
3-2
Turquia
Enes Ünal 43
Fatih Aktay 79
Ould-Chikh 75
Holanda: Yanick van Osch; Keziah Veendorp (C), Calvin Verdonk, Wellington Verloo, Rick van der Meer;
Donny van de Beek, Jari Schuurman, Marlon Slabbekoorn (Abdelhak Nouri 55); Steven Bergwijn, Dani
van der Moot (Bilal Ould-Chikh 55), Anthony Berenstein (Kenneth Paal 80).
Turquia: Tarık Çetin; Savaş Polat, Bahadir Çiloğlu, Burak Bekaroğlu, Ertuğrul Ersoy; Hasan Özkan,
Birhan Vatansever (Tuncay Kılıç 76), Emirhan Aydoğan, Doğuş Can Incedere (Hayrullah Alici 55); Sabit
Yilmaz, Enes Ünal (C) (Fatih Aktay 78).
Nº espectadores: 3947
Cartões amarelos: Turquia - Doğuş Can Incedere (31), Bahadir Çiloğlu (54)
Árbitro: Nikola Dabanović (MNE)
Árbitros assistentes: Istvan Albert (HUN), Audrius Jagintavičius (LTU)
Quarto-árbitro: Clayton Pisani (MLT)
53
Fase final - Fase de grupos - Sexta-feira, 9 de Maio de 2014
Ta' Qali National Stadium - Ta' Qali 09-05-2014 - 18:00CET (18:00 Hora local)
Malta
0-3
Inglaterra
Roberts 15, 48
Armstrong 25
Malta: Jamie Azzopardi; Daniel Buckle, Jean Borg, Nick Ghio (Iousef Meli 73), Christian Degabriele;
Matthew Guillaumier, Jake Grech (Juan Corbolan 73), Conor Borg (C); Aidan Friggieri, Kyrian Nwoko,
Joseph Mbong (Myles Beerman 41).
Inglaterra: Freddie Woodman; Jonjoe Kenny, Tafari Moore, Joe Gomez, Dael Fry; Ryan Ledson (C),
Joshua Onomah (Lewis Cook 69), Josh Sims; Adam Armstrong, Dominic Solanke (Callum Cooke 59),
Patrick Roberts (Demetri Mitchell 50).
Nº espectadores: 7015
Árbitro: Aleksandrs Anufrijevs (LVA)
Árbitros assistentes: Jure Praprotnik (SVN), David Chigogidze (GEO)
Quarto-árbitro: Aliyar Aghayev (AZE)
Fase final - Fase de grupos - Segunda-feira, 12 de Maio de 2014
Gozo Stadium - Gozo 12-05-2014 - 11:15CET (11:15 Hora local)
Inglaterra
Solanke 22, 49
4-1
Turquia
Enes Ünal 16
Kenny 58
Armstrong 64
Inglaterra: Freddie Woodman; Jonjoe Kenny, Tafari Moore (Mandela Egbo 66), Joe Gomez, Taylor
Moore; Ryan Ledson (C), Lewis Cook; Adam Armstrong (Demetri Mitchell 70), Dominic Solanke (Callum
Cooke 65), Izzy Brown, Patrick Roberts.
Turquia: Tarık Çetin; Savaş Polat (Okan Çelik 57), Bahadir Çiloğlu, Ertuğrul Ersoy, Furkan Ünver; Hasan
Özkan, Emirhan Aydoğan, Doğuş Can Incedere (Tuncay Kılıç 41), Alican Özfesli (Sabit Yilmaz 35); Enes
Ünal (C), Fatih Aktay.
Nº espectadores: 1631
Cartões Vermelhos: Turquia: Hasan Özkan (40)
Cartões amarelos: Turquia - Hasan Özkan (24), Hasan Özkan (40), Emirhan Aydoğan (79)
Árbitro: Jonathan Lardot (BEL)
Árbitros assistentes: Oleksandr Korniyko (UKR), David Elias Biton (ISR)
Quarto-árbitro: Andreas Ekberg (SWE)
54
Fase final - Fase de grupos - Segunda-feira, 12 de Maio de 2014
Gozo Stadium - Gozo 12-05-2014 - 15:15CET (15:15 Hora local)
Malta
2-5
Mbong 37
Holanda
Schuurman 5, 27, 42
Friggieri 64
Bergwijn 13, 69
Malta: Jamie Azzopardi; Daniel Buckle, Jean Borg, Nick Ghio, Christian Degabriele (Iousef Meli 46);
Matthew Guillaumier, Jake Grech, Conor Borg (C) (Juan Corbolan 65); Aidan Friggieri, Kyrian Nwoko
(Myles Beerman 55), Joseph Mbong.
Holanda: Yanick van Osch; Hidde ter Avest, Keziah Veendorp (C) (Segun Owobowale 60), Calvin
Verdonk, Wellington Verloo; Donny van de Beek, Jari Schuurman, Abdelhak Nouri; Steven Bergwijn,
Anthony Berenstein (Kenneth Paal 22), Bilal Ould-Chikh (Dani van der Moot 59).
Nº espectadores: 1145
Cartões amarelos: Malta - Aidan Friggieri (59)
Árbitro: Aliyar Aghayev (AZE)
Árbitros assistentes: Mesrop Ghazaryan (ARM), Dag-Roger Nebben (NOR)
Quarto-árbitro: Alexander Harkam (AUT)
Fase final - Fase de grupos - Quinta-feira, 15 de Maio de 2014
Hibernians Stadium - Paola 15-05-2014 - 11:00CET (11:00 Hora local)
Inglaterra
0-2
Holanda
Verdonk 45
van der Moot 68
Inglaterra: Sam Howes; Jonjoe Kenny, Joe Gomez, Dael Fry, Mandela Egbo; Ryan Ledson (C), Demetri
Mitchell (Taylor Moore 68), Joshua Onomah, Callum Cooke (Patrick Roberts 59), Josh Sims (Adam
Armstrong 47); Izzy Brown.
Holanda: Yanick van Osch; Hidde ter Avest (Rick van der Meer 74), Keziah Veendorp (C), Calvin
Verdonk, Mauro Savastano; Donny van de Beek, Jari Schuurman, Kenneth Paal (Marlon Slabbekoorn
67), Abdelhak Nouri; Segun Owobowale (Dani van der Moot 67), Bilal Ould-Chikh.
Nº espectadores: 1240
Cartões amarelos: Inglaterra - Jonjoe Kenny (54)
Árbitro: Alexander Harkam (AUT)
Árbitros assistentes: David Chigogidze (GEO), Mesrop Ghazaryan (ARM)
Quarto-árbitro: Alan Mario Sant (MLT)
55
Fase final - Fase de grupos - Quinta-feira, 15 de Maio de 2014
Ta' Qali National Stadium - Ta' Qali 15-05-2014 - 11:00CET (11:00 Hora local)
Turquia
4-0
Malta
Hayrullah Alici 43, 58
Fatih Aktay 70, 76
Turquia: Tarık Çetin; Bahadir Çiloğlu, Burak Bekaroğlu, Ertuğrul Ersoy, Mehmet Çelik; Birhan
Vatansever, Emirhan Aydoğan, Uğur Tezel; Sabit Yilmaz (Doğuş Can Incedere 41), Enes Ünal (C) (Fatih
Aktay 41), Hayrullah Alici.
Malta: Jamie Azzopardi; Daniel Buckle (Neil Spiteri 61), Jean Borg, Iousef Meli; Matthew Guillaumier,
Jake Grech, Conor Borg (C) (Juan Corbolan 79), Myles Beerman, Mark Scicluna (Luke Galea 80); Aidan
Friggieri, Joseph Mbong.
Nº espectadores: 8129
Árbitro: Jonathan Lardot (BEL)
Árbitros assistentes: David Elias Biton (ISR), Jure Praprotnik (SVN)
Quarto-árbitro: Aleksandrs Anufrijevs (LVA)
56
Grupo B
Equipas
J
V
E
D
GM
GS
DG
Pts
Portugal
3
3
0
0
4
0
4
9
Escócia
3
2
0
1
4
3
1
6
Alemanha
3
0
1
2
1
3
-2
1
Suíça
3
0
1
2
2
5
-3
1
Legenda:
J: Jogados V: Vitórias
Diferença de golos
E: Empates
D: Derrotas
GM: Golos marcados
GS: Golos sofridos
DG:
Fase final - Fase de grupos - Sexta-feira, 9 de Maio de 2014
Gozo Stadium - Gozo 09-05-2014 - 11:15CET (11:15 Hora local)
Alemanha
Henrichs 58
1-1
Suíça
Babic 72
Alemanha: Timo Königsmann; Robin Tim Becker, Nicolas Clasen (Matthias Bader 80+4), Benedikt
Gimber, Lukas Boeder; Damir Bektic, Max Besuschkow, Oguzhan Aydogan (Finn Porath 53); Arianit
Ferati, Benjamin Henrichs (C), Phillipp Ochs (Allessandro Fiore Tapia 79).
Suíça: Gregor Kobel; Tobias Schättin, Alban Selmanaj, Mirlind Kryeziu (C), Kevin Rüegg; Remo Arnold,
Arxhend Cani (Boris Babic 63), Djibril Sow, Dimitri Oberlin, Robin Huser (Derek Kutesa 70); Albian Ajeti
(Harun Alpsoy 78).
Nº espectadores: 1448
Cartões Vermelhos: Suíça: Remo Arnold (75)
Cartões amarelos: Alemanha - Max Besuschkow (52); Suíça - Boris Babic (80+3)
Árbitro: Alexander Harkam (AUT)
Árbitros assistentes: Dag-Roger Nebben (NOR), Mesrop Ghazaryan (ARM)
Quarto-árbitro: Jonathan Lardot (BEL)
57
Fase final - Fase de grupos - Sexta-feira, 9 de Maio de 2014
Gozo Stadium - Gozo 09-05-2014 - 15:15CET (15:15 Hora local)
Escócia
0-2
Portugal
Renato Sanches 18
Luís Mata 78
Escócia: Robby McCrorie; Sam Wardrop, Thomas Lang (Calvin Miller 67), Jack Breslin (C), Kyle
Cameron, Aidan Mcilduff (Ryan Hardie 41); Joseph Thomson, Aidan Nesbitt, Cameron Ballantye; Craig
Wighton, Scott Wright (Steven Boyd 41).
Portugal: Pedro Silva; Hugo Santos, Rúben Dias, Yuri Ribeiro, Francisco Ferreira; Rúben Neves (C),
Gonçalo Rodrigues (Pedro Delgado 64); Diogo Gonçalves (João Carvalho 76), Alexandre Silva, Renato
Sanches, Buta (Luís Mata 56).
Nº espectadores: 341
Árbitro: Andreas Ekberg (SWE)
Árbitros assistentes: David Elias Biton (ISR), Oleksandr Korniyko (UKR)
Quarto-árbitro: Alan Mario Sant (MLT)
Fase final - Fase de grupos - Segunda-feira, 12 de Maio de 2014
Hibernians Stadium - Paola 12-05-2014 - 11:00CET (11:00 Hora local)
Suíça
0-1
Portugal
Luís Mata 54
Suíça: Gregor Kobel; Samir Bajrami, Tobias Schättin (Boris Babic 71), Mirlind Kryeziu (C), Noah Loosli,
Harun Alpsoy; Arxhend Cani (Alban Selmanaj 71), Djibril Sow, Dimitri Oberlin, Derek Kutesa (Roberto
Alves 65); Albian Ajeti.
Portugal: Pedro Silva; Hugo Santos, Rúben Dias, Yuri Ribeiro, Francisco Ferreira; Rúben Neves (C),
Gonçalo Rodrigues (Pedro Rodrigues 71); Diogo Gonçalves (João Carvalho 58), Alexandre Silva, Renato
Sanches, Buta (Luís Mata 53).
Nº espectadores: 2563
Cartões amarelos: Suíça - Gregor Kobel (35)
Árbitro: Nikola Dabanović (MNE)
Árbitros assistentes: David Chigogidze (GEO), Audrius Jagintavičius (LTU)
Quarto-árbitro: Clayton Pisani (MLT)
58
Fase final - Fase de grupos - Segunda-feira, 12 de Maio de 2014
Hibernians Stadium - Paola 12-05-2014 - 18:00CET (18:00 Hora local)
Alemanha
0-1
Escócia
Wright 41
Alemanha: Timo Königsmann; Robin Tim Becker, Nicolas Clasen, Benedikt Gimber, Lukas Boeder;
Damir Bektic (Oguzhan Aydogan 66), Max Besuschkow (Ole Käuper 49); Arianit Ferati, Benjamin
Henrichs (C), Phillipp Ochs, Finn Porath (Allessandro Fiore Tapia 41).
Escócia: Robby McCrorie; Sam Wardrop, Jack Breslin (C), Kyle Cameron (Thomas Lang 73), Zak Jules;
Joseph Thomson, Aidan Nesbitt, Cameron Ballantye, Jake Sheppard; Scott Wright (Craig Wighton 65),
Calvin Miller (Aidan Mcilduff 73).
Nº espectadores: 1206
Cartões amarelos: Alemanha - Damir Bektic (40+1), Benjamin Henrichs (51), Phillipp Ochs (72); Escócia
- Jack Breslin (12), Scott Wright (18), Kyle Cameron (61), Sam Wardrop (80+3)
Árbitro: Aleksandrs Anufrijevs (LVA)
Árbitros assistentes: Istvan Albert (HUN), Jure Praprotnik (SVN)
Quarto-árbitro: Alan Mario Sant (MLT)
Fase final - Fase de grupos - Quinta-feira, 15 de Maio de 2014
Ta' Qali National Stadium - Ta' Qali 15-05-2014 - 18:00CET (18:00 Hora local)
Portugal
1-0
Alemanha
Pedro Rodrigues 51
Portugal: Fábio Duarte; Rúben Dias (C), Pedro Rodrigues, Francisco Ferreira, Diogo Izata; Gonçalo
Rodrigues (Rúben Neves 52), Pedro Empis, João Carvalho (Yuri Ribeiro 73), Pedro Delgado; Luís Mata,
Buta (Alexandre Silva 41).
Alemanha: Timo Königsmann; Nicolas Clasen, Matthias Bader (Patrick Kammerbauer 67), Benedikt
Gimber, Lukas Boeder; Damir Bektic (Finn Porath 62), David Sauerland; Arianit Ferati (Max Besuschkow
74), Benjamin Henrichs (C), Phillipp Ochs, Allessandro Fiore Tapia.
Nº espectadores: 1172
Cartões amarelos: Portugal - Buta (32), Diogo Izata (80+2)
Árbitro: Andreas Ekberg (SWE)
Árbitros assistentes: Oleksandr Korniyko (UKR), Istvan Albert (HUN)
Quarto-árbitro: Nikola Dabanović (MNE)
59
Fase final - Fase de grupos - Quinta-feira, 15 de Maio de 2014
Hibernians Stadium - Paola 15-05-2014 - 18:00CET (18:00 Hora local)
Suíça
Oberlin 20
1-3
Escócia
Wighton 45
Sheppard 56
Hardie 63
Suíça: Gregor Kobel; Samir Bajrami, Tobias Schättin, Alban Selmanaj (Robin Huser 77), Mirlind Kryeziu
(C), Harun Alpsoy (Derek Kutesa 58); Remo Arnold, Arxhend Cani (Boris Babic 58), Djibril Sow, Dimitri
Oberlin; Albian Ajeti.
Escócia: Robby McCrorie; Sam Wardrop, Jack Breslin (C), Kyle Cameron, Zak Jules; Joseph Thomson,
Aidan Nesbitt, Cameron Ballantye (Craig Wighton 41), Jake Sheppard; Scott Wright (Michael Kelly 79),
Calvin Miller (Ryan Hardie 41).
Nº espectadores: 514
Cartões amarelos: Suíça - Remo Arnold (64), Djibril Sow (69); Escócia - Cameron Ballantye (36), Zak
Jules (72)
Árbitro: Aliyar Aghayev (AZE)
Árbitros assistentes: Audrius Jagintavičius (LTU), Dag-Roger Nebben (NOR)
Quarto-árbitro: Clayton Pisani (MLT)
60
Árbitros e delegados
Nome
País
Data de nascimento
FIFA
Aliyar Aghayev
Azerbaijão
17-10-1987
2013
Aleksandrs Anufrijevs
Letónia
08-01-1984
2012
Nikola Dabanović
Montenegro
18-12-1981
2009
Andreas Ekberg
Suécia
02-01-1985
2013
Alexander Harkam
Áustria
17-11-1981
2012
Jonathan Lardot
Bélgica
31-01-1984
2012
Istvan Albert
Hungria
17-01-1980
2007
David Elias Biton
Israel
17-06-1978
2011
David Chigogidze
Geórgia
26-07-1989
2013
Mesrop Ghazaryan
Arménia
19-07-1982
2012
Audrius Jagintavičius
Lituânia
13-09-1984
2012
Oleksandr Korniyko
Ucrânia
20-04-1981
2012
Dag-Roger Nebben
Noruega
05-09-1980
2005
Jure Praprotnik
Eslovénia
24-08-1985
2013
Clayton Pisani
Malta
31-07-1978
2009
Alan Mario Sant
Malta
16-08-1980
2010
Árbitros
Árbitros assistentes
Quartos-árbitros
61
"Rankings" fair play
Pos.
Equipa
Pontos
Jogos disputados
1
Holanda
8.657
5
2
Inglaterra
8.614
5
3
Malta
8.536
3
4
Portugal
8.536
4
5
Alemanha
8.25
3
6
Escócia
8.009
4
7
Suíça
7.917
3
8
Turquia
7.774
3
62