Novo diretor Financeiro assume em janeiro Página 5 Lançado livro

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Novo diretor Financeiro assume em janeiro Página 5 Lançado livro
O INFORMATIVO DA TRACTEBEL ENERGIA | ANO 4 | Nº 28 | OUT/DEZ 2008
Mais energia renovável
Hidrelétrica São Salvador (TO), com 243 MW, tem
prazo de construção recorde de 30 meses e foi o
primeiro empreendimento de energia com contrato financiado pelo PAC (Programa de Aceleração do
Crescimento do Governo Federal). Previsão é de que
o presidente Lula aperte o botão para gerar a pri-
meira turbina da usina em fevereiro, junto com executivos do grupo GDF SUEZ e da Tractebel Energia. O
empreendimento já nasce com a chancela do BVQI e
com reconhecimento do Prêmio ABERJE de Jornalismo Empresarial, por seu Programa de Comunicação
Social. Página Central
Novo diretor Financeiro assume em janeiro Página 5
Lançado livro sobre os dez anos da Tractebel Energia Página 9
O Programa
O ano de 2008 termina com reconhecimentos para o setor de recursos humanos da Tractebel Energia. Em 3 de dezembro a Associação Brasileira de Qualidade
de Vida (ABQV) entregou à empresa o XIII
Prêmio Nacional de Qualidade de Vida
(PNQV), pela categoria Programa Global.
Essa homenagem destaca as companhias
que buscam por melhores níveis de saúde, bem-estar e qualidade para os seus
trabalhadores. Ainda com o foco na gestão de pessoas, a Valor Carreira, publicação do jornal Valor Econômico, colocou a
Tractebel entre as 50 Melhores na Gestão de Pessoas. O resultado foi obtido em
pesquisa realizada pela Hewitt Associates
e será publicado na edição do jornal Valor
Econômico, de dezembro.
Palavra do Presidente
TRACTEBEL ENERGIA
Supervisão e Coordenação
Patrícia Franco Bahry
Jornalista Responsável
Duda Hamilton
Edição e textos
Dfato Comunicação
Duda Hamilton e
Amanda Ziani
(48) 3222 5311
[email protected]
Concepção Gráfica
e Editoração
Officio Desenho Gráfico
(48) 3237 2477
www.officiocom.com.br
Products, Bunge Fertilizante, Volkswagem
Resende, Volkswagem Taubaté e Anchieta,
Sama, Papirus, Oxiteno, Tupy Mauá, Tupy
Joinville, Fosfértil.
ta 30% de sua energia comercializada, a Tractebel mantém o seu
foco por meio de uma participação significativa de indústrias na
sua carteira de clientes. As pesquisas realizadas periodicamente
com os clientes têm indicado elevado grau de satisfação. Entre as
vantagens de renovar está o fato de o cliente conhecer hoje o preço e ter a garantia de entrega, além da previsibilidade com relação
ao índice de correção do preço.
A estratégia de dar prioridade às empresas já clientes deu
certo e, para 2009, o Programa de Fidelização continua, com visitas aos executivos de empresas que têm seus contratos finalizados em 2011 e 2012.
TRACTEBEL ENERGIA
Informativo da Tractebel Energia S.A, de responsabilidade
da Assessoria de Comunicação da Diretoria Administrativa
MW médios gerados para as empresas: Air
BOAS NOVAS
BOAS NOVAS
de Fidelização de Clientes
Livres é uma ferramenta
que a equipe da área comercial da Tractebel Energia usou com
sucesso durante 2008. Quase todos os clientes, cujos contratos
estão vencendo, optaram por continuar comprando energia da
maior companhia privada de geração do Brasil. “Foi um ano de
renovações e ampliações de contratos”, afirmou o diretor Miroel Wolowski, que deixou a diretoria de Comercialização de Negócios para se dedicar à diretoria de Implantação de Projetos (leia
mais na página 5). Miroel acrescentou ainda que as renovações
devem-se à consolidação do mercado de clientes industriais e
também à credibilidade adquirida pela empresa ao longo desses anos.
Esses contratos ultrapassam R$ 4,5 bilhões, que serão
entregues ao longo dos próximos anos. “Tivemos renovações
de contratos até 2017, 2018 e 2022. Um exemplo é o contrato com a Bunge Fertilizantes com vencimento em 2011
que foi renovado até 2018”. Localizada em Goiás, a Sama é
cliente há anos e seu contrato expirava em 2010, mas a empresa já renovou para o período entre 2011 e 2018. Outros
fizeram a mesma opção, entre eles o grupo Fosfértil, a Weg,
a Volkswagen, a Tupy, a Air Products que têm o contrato renovado até 2022. “Praticamente não aumentamos o número de clientes, mas cresceu o montante de energia comercializada para eles”, explica Miroel.
A Fosfértil, ressalta ele, já comprou energia para uma
fábrica que está em construção. A vantagem? Preço e garantia da entrega do produto. O diretor diz que nos próximos anos pode faltar energia para o mercado de clientes
livres e isso fez com que muitos executivos optassem pela
antecipação da renovação de seus contratos com término em 2010, 2011 e 2012. “Existe incerteza da tarifa de
energia no mercado cativo, atendido pelas distribuidoras,
pois nos últimos leilões foram negociados megawatts de
térmicas, que têm o preço do produto mais caro”.
Atendendo 120 unidades industriais, o que represen-
Tractebel já somam, aproximadamente, 380
Nº 28
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Gestão de pessoas
Contratos
ampliados
e renovados
As renovações dos contratos com a
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ALTAVOLTAGEM
Clientes Livres
Mais um
ano chegou ao final e, como de praxe, é tempo de fazer um balanço sobre o período. Nossos resultados foram excelentes e encerramos mais um ano com a sensação de dever cumprido. Atingimos os nossos principais objetivos e iniciamos um novo ciclo de crescimento, expandindo o parque da companhia e diversificando a matriz energética com fontes alternativas de geração de energia elétrica.
Em 2008 adquirimos a Usina Hidrelétrica Ponte de Pedra (176MW) e duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) - (José Gelázio, com 23,7 MW, e Rondonópolis com 26,6 MW); vencemos uma concessão para implantação de uma usina termelétrica que utiliza como combustível
a biomassa (bagaço de cana-de-açúcar, em parceria com a Açúcar Guarani - 33 MW). Inauguramos o parque eólico Beberibe (25,6 MW) e estamos construindo o parque eólico Pedra do Sal
(17,85 MW) e a PCH Areia Branca (19,8 MW).
Também está em fase de conclusão a obra de implantação da Usina Hidrelétrica São Salvador, que ampliará a nossa capacidade instalada em 243,2 MW. Nosso controlador, o Grupo GDF
SUEZ, participa com 40,07% do consórcio responsável pela construção da Usina Hidrelétrica
Estreito, de 1087 MW, situada no estado do Tocantins e com previsão
de operação comercial a partir de 2010. Além disso, o Grupo faz parte,
com 50,01%, do consórcio responsável pela implementação da Usina
Hidrelétrica Jirau, de 3.300 MW, situada em Rondônia e com previsão
de entrada em operação comercial a partir de 2012.
Estas novas unidades e projetos nos trazem bons motivos para comemorar o exercício de 2008, que para nós também foi muito especial
por termos completado 10 anos de atividades no Brasil. Nesta primeira década enfrentamos muitos desafios, como o racionamento de energia elétrica de 2002 e a reestruturação do setor elétrico brasileiro, que
resultou em alterações profundas na operação da empresa. Neste período, a Tractebel Energia obteve um crescimento expressivo em sua caManoel Arlindo Zaroni Torres
pacidade de geração de energia elétrica e situou-se como uma das mePresidente da Tractebel Energia
lhores empresas do setor, reconhecida por diversas instituições por sua
capacidade de gestão, por sua conduta ética e de respeito às pessoas e ao meio ambiente.
Exemplo desse comprometimento com o desenvolvimento sustentável, é que integramos,
pelo quarto ano consecutivo, o Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa (ISE). Fomos
eleitos como a melhor empresa no setor de eletricidade pelo Instituto Brasileiro de Economia da
Fundação Getúlio Vargas. Renovamos nosso quadro de empregados e fomos reconhecidos, ainda, entre as melhores companhias quanto à gestão de capital humano do Brasil.
Para nós, o ano só não encerrou com “chave de ouro” devido à forte chuva que assolou algumas cidades de Santa Catarina durante os últimos meses, e que deixou diversas famílias desabrigadas e muitas cidades em estado de calamidade pública. Somos uma empresa catarinense
e nos solidarizamos com a população atingida. Dessa forma, nos aliamos à grande corrente que
contribui com a difícil reconstrução da vida de milhares de pessoas, em especial no Vale do Rio
Itajaí. Esperamos que nossa participação ajude a minimizar o sofrimento das famílias que perderam suas casas e entes queridos.
Cumprimentamos os nossos colaboradores que se empenharam em ajudar as vítimas desta catástrofe, e agradecemos o comprometimento e dedicação de todos no desenvolvimento de
suas responsabilidades na Empresa. Sabemos que o próximo ano terá muitos desafios, em especial pelos reflexos da turbulência do cenário internacional na economia brasileira, que esperamos que sejam moderados. Desejamos que todos tenham 2009 como um ano inspirador, repleto de saúde, trabalho e conquistas. E é claro, com muita energia para a realização de todos
os nossos sonhos.
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nha equipe, e o Laydner contará com o apoio de todos nós”. Com passagens pelas termelétricas de Alegrete (RS), Jorge Lacerda (SC) e Lages (SC), Laydner gerenciava sete usinas, que juntas somam 1.213
MW e contam com quase 300 colaboradores. “Quero agradecer a confiança em mim depositada e tenham certeza de que vou dar o máximo
para corresponder com as expectativas da Tractebel”, disse Laydner.
O presidente do Conselho de Administração, Maurício Bähr, ressaltou que Miroel enfrentou o desafio de abrir o mercado de comercialização de energia no Brasil. “Agora, ele vai para outra área importante, que requer esforços e incentivos”, afirmou Maurício. O carioca
Paulo Mantuano, até então na Diretoria Financeira, volta à cidade
maravilhosa, dessa vez para se dedicar ao projeto Jirau, da controladora GDF SUEZ.
Maurício Bähr, Jan Flachet, Manoel
Zaroni e José Carlos Minuzzo na
posse de Laydner na Diretoria de
Comercialização e Negócios
PERFIS
Osvaldir Silva
A Empresa
Na América do Sul e Central, a GDF SUEZ está presente no Chile, onde gera eletricidade, sobretudo para atividade de mineração; no Peru e na Argentina, distribuindo e transportando gás. Em 2007, entrou no Panamá, onde constrói pequenas hidrelétricas que juntas somam 130 MW. Na Costa Rica, possui um parque
eólico em construção, e na Bolívia uma hidrelétrica.
Renovação
no quadro de diretores. Assim
definiu o presidente da Tractebel, Manoel Zaroni, ao dar posse, em novembro, ao diretor de Comercialização e Negócios, José Luiz Jansson Laydner. Miroel Wolowski, que
acumulava esta diretoria e a de Implantação de Projetos, responde
agora pela Diretoria de Implantação. Para o lugar de Laydner, na Gerência de Geração Térmica, foi escolhido Artur Ellwanger, até então gerente da Usina Termelétrica Jorge Lacerda C e da Unidade de Co-Geração Lages. A próxima posse será em janeiro de 2009, quando assume
o novo diretor Financeiro, Philippe Dartienne. O ex-diretor Marc Verstraete tem novo desafio ao ficar responsável pela Diretoria Financeira
da Tractebel Engineering, sediada em Bruxelas, que pertence ao Grupo
GDF SUEZ e é a controladora da Leme Engenharia no Brasil.
Em seu discurso, Miroel agradeceu a oportunidade de, por sete
anos, ter respondido pela área de Comercialização e Negócios e acompanhado o foco da empresa nos clientes livres. “Foi
muito importante o suporte que tive de toda a mi-
José Luiz Laydner
Philippe Dartienne
Engenheiro Mecânico formado pela UFSC
(Universidade Federal de Santa Catarina),
com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Dom Cabral e Pós-MBA na Kellog Scholl of Management
em conjunto com a Fundação Dom Cabral. Sua carreira profissional teve início em 1984, na Eletrosul, como responsável pelo setor de Manutenção Mecânica da Usina Termelétrica Alegrete. Em
1999 recebeu da diretoria da Tractebel Energia o desafio de gerenciar as usinas termélétricas William Arjona, em Campo Grande (MS) e Jorge Lacerda A, em Capivari de Baixo (SC). Nos últimos cinco anos respondeu pela gerência de Geração Térmica.
Laydner assume a diretoria aos 47 anos.
Aos 43 anos, o bacharel em Ciências Econômicas,
Philippe Dartienne, chega ao Brasil para assumir
a Diretoria Financeira e de Relações com Investidores da Tractebel Energia. O belga é experiente como executivo. Entre suas experiências profissionais estão: diretor Financeiro, vice-presidente Executivo, auditor financeiro e vice-presidente Sênior da Glow
Group, do Grupo SUEZ na Tailândia e consultor Gerencial da KPMG
Management Consulting Bruxelas. Seu último cargo foi como diretor de
Planejamento, Controle Financeiro e Comunicação da Suez Environnement, sediada em Paris. Casado e com dois filhos, Dartienne fala três
idiomas e gosta de jogar tênis e badminton, de arte asiática, além de
mergulhar e viajar.
TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
saceleração, mas não recessão.
No Brasil, além das 16 usinas em operação da Tractebel, o grupo constrói a hidrelétrica Estreito, que receberá R$ 800
milhões em investimentos no ano que vem.
“Na hidrelétrica São Salvador, que deve
operar no início de 2009, vamos aplicar R$
50 milhões”, informa Zaroni, acrescentando que outros investimentos previstos são
a usina de biomassa de cana, em São Paulo, parques eólicos e PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas).
A queda de 16% no lucro líquido trimestral de 2008 em comparação com o mesmo
período de 2007 – R$ 228,7 milhões contra
R$ 272,9 milhões - não preocupou a direção
da Tractebel. Seu presidente, Manoel Zaroni Torres, informa que se for considerado o
desempenho acumulado nos nove primeiros
meses de 2008, “os números são bem mais
robustos que os do período equivalente do
ano anterior”.
A receita líquida da empresa foi 14,6%
superior (R$ 2.590,7 milhões contra R$
2.261,6 milhões); o EBITDA, 21,9% (R$
1.648,6 milhões contra R$ 1.351,9 milhões);
enquanto o lucro foi 12,8% maior – R$ 839,5
milhões contra R$ 744,6 milhões. Para Zaroni, as características do negócio da Tractebel
nem sempre permitem a comparação direta
entre resultados de um mesmo trimestre de
anos distintos, em razão de alteração de sazonalidades. Como exemplo, ele cita o fato
de a empresa ter exportado uma considerável quantidade de energia para a Argentina
no terceiro trimestre de 2007, o que não se
repetiu este ano. “Prefiro fazer uma análise
sobre um período maior, mais representativo, ou desconsiderando os eventos não recorrentes, como as exportações”.
Nessa linha, o presidente realça o fato
de o preço médio de venda, já líquido de deduções, ter saltado de R$ 89,1/MWh no terceiro trimestre de 2007 para R$ 101,1/MWh
no trimestre em análise, um incremento de
13,4%. “Isso mostra que a geração de valor para os acionistas e a preocupação com
a sustentabilidade da companhia continuam
dando o norte de nossa administração”.
BOAS NOVAS
TRACTEBEL ENERGIA
Jan Flachet disse que a meta é investir,
em 2009, mais de R$ 1 bilhão no país
Balanço
Nº 28
Plínio Bordin
A partir de 8 de janeiro toma posse o novo diretor Financeiro e de Relações com
Investidores, Philippe Dartienne. José Luiz Laydner, gerente de Geração Térmica
assumiu, dia 18 de novembro, a Diretoria de Comercialização e Negócios.
OUT/DEZ|2008
OUT/DEZ|2008
Ao
participar das festividades dos
10 anos da Tractebel Energia,
o presidente da GDF SUEZ Energy América Latina, Jan Flachet, garantiu a continuidade dos projetos em desenvolvimento no Brasil de duas formas: diretamente e por meio da subsidiária Tractebel. A
crise mundial ainda não chegou à Tractebel informa o presidente da empresa
Manoel Zaroni. “Temos uma forte geração de caixa e um baixo endividamento
no longo prazo, com a projeção de desembolso de R$ 27 milhões em 2008 e
R$ 25 milhões em 2009”, justifica.
O Brasil é um dos países prioritários
da GDF SUEZ, principal investidor privado na área de geração por meio do controle acionário da Tractebel, primeira no
ranking das geradoras privadas de energia, e quarta maior em capacidade instalada do País. Na América Latina, conta
Flachet, 70% dos investimentos do grupo são efetuados no Brasil.
Para 2009, a meta é investir
R$ 1,1 bilhão no País. “Os setores para
os quais o Grupo atua mundialmente, de
geração de eletricidade e distribuição de
gás, são mais resistentes a uma crise financeira. Acredito que no próximo ano a
América do Norte e a Europa podem ter
crescimento negativo, e o Brasil terá de-
Novos diretores
A Empresa
GDF SUEZ
aposta no Brasil
Expansão
Localizada no Rio Tocantins entre os municípios de São Salvador do Tocantins (margem esquerda) e Paraná
(margem direita), a Hidrelétrica São Salvador vai gerar 243 MW e está conectada ao Sistema Interligado Nacional
(SIN) na subestação de Serra da Mesa, em Goiás. Sua implantação representa investimentos de R$ 840 milhões.
Primeiro
empreendimento brasileiro do ramo
de energia que teve contrato financiado pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal), a Hidrelétrica São Salvador tem previsão de ser inaugurada em fevereiro de 2009, e contará com a presença do presidente Luis Inácio Lula da Silva, de ministros, de governadores e de
executivos nacionais e internacionais do Grupo GDF SUEZ, controlador da Tractebel Energia. “Construímos a hidrelétrica em um prazo recorde de 30 meses, que iniciou em 2006, e vamos gerar energia com antecedência de quase dois anos, já que a previsão inicial
era de que a usina entrasse em operação até janeiro de 2011”,
afirma o presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni.
O engenheiro Nilde Lopes informa que a área de reservatório
é de 99 km2, ou seja, um índice de 2,45 MW/km2. “Se descontarmos a calha do rio de 22 km2, esse índice passa para 3,15 MW/
km2, o que para usinas em vales abertos é um bom aproveitamento”, conclui. O enchimento do reservatório iniciou em 24 de novembro e deve estar concluído até a véspera do Natal.
“Temos durante o enchimento uma série de atividades relacionadas com o resgate de fauna, ictiofauna e diversos outros progra-
mas”, diz o diretor de Meio Ambiente da CESS - consórcio responsável por construir a usina - Odilon Parente. “Estamos aplicando
cerca de 10% do orçamento na implantação do reservatório e nas
ações ambientais”, diz Odilon, acrescentando que nesses dois últimos anos foram implantados 35 programas sociais e ambientais.
“Isso traz uma melhora de qualidade de vida para a população local”, complementa.
“Estes programas são muito importantes para atender e melhorar as condições de vida da população local. Entretanto, segundo o diretor, existem também muitas famílias que se deslocam para
a área do futuro reservatório para tentar receber indevidamente um
tratamento do programa de remanejamento da população.
Jornalistas europeus visitam São Salvador
Goiás
Mestrallet é Personalidade França-Brasil
Claudio Ferreira
TRACTEBEL ENERGIA
A diretora de Assuntos Externos da Aberje,
Anna Shala, entrega o troféu ao diretor de
Meio Ambiente da CESS, Odilon Parente
Comunicação Social, além de extremamente estratégica, se
inter-relaciona com todos os outros programas”, avalia o diretor de Meio Ambiente Odilon Parente. A jornalista Lara De
Novelli, coordenadora do Programa de Comunicação Social,
explica que toda a comunicação da CESS é baseada na transparência e na ética.
TRACTEBEL ENERGIA
O Programa de Comunicação Social da implantação da
Usina Hidrelétrica São Salvador foi o vencedor da etapa regional Norte-Nordeste do Prêmio Aberje de Jornalismo Empresarial 2008, o mais importante reconhecimento nessa área no
País. A CESS, empresa da Tractebel Energia e do Grupo GDF
SUEZ, que teve seu programa de comunicação social concebido e executado pela Del Mondo Estratégias de Comunicação,
venceu na categoria Comunicação e Relacionamento com a
Comunidade.
Na edição desse ano, foram recebidos 425 trabalhos de
18 categorias. “A comunicação trabalhou todo o tempo em
sintonia com a diretoria de Meio Ambiente e com a coordenação do projeto de implantação da usina. Temos 35 programas implementados, mas tivemos o entendimento de que a
BOAS NOVAS
BOAS NOVAS
Desde 2001, a Câmara de Comércio França Brasil atribui o Prêmio
CCFB Personalidade França-Brasil, cujo objetivo principal é premiar uma
pessoa de reconhecimento público, brasileira ou francesa, que durante o
ano tenha contribuído para as relações França-Brasil por meio de sua atividade, seja ela comercial, política, filantrópica, cultural, acadêmica ou esportiva. Em 2008, a CCFB elegeu como Personalidade o CEO e Chairman
da GDF SUEZ, Gérard Mestrallet. O prêmio foi entregue dia 8 de dezembro
durante uma cerimônia realizada no Hotel Sofitel, em Copacabana, no Rio
de Janeiro. Estiveram presentes várias autoridades brasileiras e membros
das embaixadas da França e da Bélgica.
Prêmio Aberje
Nº 28
Nº 28
Tocantins
Capacidade instalada: 243,2 MW
Área do reservatório: 99 km2
Obras Civis: Odebrecht e Andrade Gutierrez
Fornecimento Eletromecânico: GE
Duas turbinas tipo KAPLAN
Usina Hidrelétrica de São Salvador. Eles foram acompanhados pelo
diretor de Produção de Energia da Tractebel Energia, José Carlos
Cauduro Minuzzo e pelo diretor de Desenvolvimento de Negócios e
Comunicação da GDF SUEZ no Brasil, Gil Maranhão Neto. Os repórteres assistiram palestras dos diretores da Companhia Energética
São Salvador Odilon da Gama Parente Filho e Nilde Augusto Lopes
de Oliveira Filho sobre os programas socioambientais e detalhes da
construção da usina.
Segundo Gil Maranhão Neto, os jornalistas puderam conferir
na visita a importância dada pela GDF SUEZ ao desenvolvimento
sustentável. “A usina de São Salvador foi a primeira unidade certificada pelo BVQI pela qualidade dos programas socioambientais”,
explica. Já o diretor de Produção de Energia da Tractebel afirma
que a imprensa européia ficou interessada no papel desempenhado pela empresa na expansão do parque gerador brasileiro. “Dobramos de tamanho em 10 anos e queremos crescer ainda mais”,
diz Minuzzo.
OUT/DEZ|2008
OUT/DEZ|2008
Perfil
No dia 2 de dezembro, um grupo de jornalistas europeus (Belgas e Franceses) estiveram no país juntamente com a comitiva do
presidente mundial da GDF SUEZ, Gerard Mestrallet para visitar a
Expansão
17ª usina entra em operação no início de 2009
Incentivo
Projeto sobre a relação de um escritor francês com
pescadores ilhéus recebe a chancela do ano na França no Brasil.
A
O portal do Instituto Voluntários em Ação (IVA), do qual
a Tractebel Energia e o Banco Santander são patrocinadores Master, já conta com 7 mil voluntários cadastrados. Essas pessoas colocam seus talentos à disposição de ONGs
(Organizações Não-governamentais) em 661 cidades brasileiras, sendo 89 delas em Santa Catarina. Difundir a cultura do voluntariado por meio digital, segundo a presidente do
IVA, Fernanda Bornhaousen Sá, é um projeto inédito no Brasil. Para o diretor Administrativo da Tractebel Energia, Lucia-
no Andriani, o apoio da empresa ao projeto tem como objetivo incentivar o fortalecimento do voluntariado por meio de
redes de informação, que permitem a contribuição de ações
de cidadania e responsabilidade social mesmo quando as
pessoas não podem atuar presencialmente. “Por meio desse projeto, os voluntários colocam seu conhecimento à disposição de pessoas ou entidades que se beneficiam deles
na melhoria da qualidade de vida de comunidades de diversas localizações geográficas “.
Nº 28
Para um grupo de funcionários da Tractebel, ver suas fotos
no livro foi um misto de diversão e surpresa
Reunião cultural
Clientes e colabroradores da Tractebel Energia estiveram
reunidos em outubro, na Vila Funchal, em São Paulo,
para assistir o espetáculo Red Hot Broadway. Promovido
anualmente pela empresa, o encontro é uma oportunidade
de confraternizar com amigos e parceiros de negócios.
Depois de oito meses de trabalho, Duda Hamilton autografa
o livro para empresários, jornalistas, publicitários, políticos
e funcionários da empresa
O livro, uma encomenda do presidente da empresa, Manoel Zaroni Torres, à jornalista Duda Hamilton, compila 51 entrevistas, inúmeras imagens de pessoas e de obras, depoimentos emocionantes,
resgate de fatos do setor elétrico e registros políticos e econômicos
do Brasil. “O livro não só retratou parte do que ocorreu na empresa, como conta a história das pessoas que se dedicaram a construir
essa trajetória”, disse Zaroni no lançamento.
No decorrer dos seis capítulos que integram a publicação, o contexto nacional é costurado com a história da Tractebel, dando origem
a uma grande reportagem. A autora lembra que a estrutura do livro
não foi pré-definida, tomou corpo a partir do levantamento das informações e em conversas com a diretoria da empresa. Foram oito meses de trabalho - do processo de pesquisa até a gráfica -, que contou
com uma equipe de três jornalistas, dois designers gráficos, um pesquisador iconográfico, uma socióloga, uma secretária e várias pessoas da Tractebel Energia na pesquisa de fotos e documentos.
Na empresa, o trabalho foi supervisionado pelo diretor Administrativo, Luciano Andriani, e no controlador da Tractebel Energia, o
Grupo GDF SUEZ, pelo diretor Gil Maranhão. “A jornalista saiu do convencional e contou a história da companhia incluindo os sentimentos envolvidos, abordando os negócios e as pessoas que os realizaram”, finaliza Luciano.
TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
Voluntários na internet
A TRACTEBEL
Energia tem sua história
registrada no livro Energia para o Brasil: 10 anos da Tractebel Energia. O lançamento da
obra, no mês de novembro, em Florianópolis, contou com a presença
do presidente de Suez Energy South America, Jan Flachet, do presidente do Conselho da Tractebel Energia e da GDF SUEZ Brasil, Maurício Bähr, além do presidente da Tractebel Energia, da diretoria da
empresa que recepcionaram convidados especiais.
“Eu vejo a história dessa empresa com orgulho, alegria, gratidão,
entusiasmo e confiança. Esse livro é o resultado do trabalho de uma
equipe motivada”, declarou em seu discurso Jan Flachet. Na avaliação do presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa, a publicação traz “o
registro de um case positivo, um exemplo de empresa estrangeira
que veio para o Brasil, participou do processo de privatização e demonstrou o potencial administrativo do setor privado”.
BOAS NOVAS
TRACTEBEL ENERGIA
peche, em um centro cultural.
Aprovado o restauro do local, a prefeitura vai arcar com o projeto arquitetônico
e com a administração da futura casa de
cultura, já a execução conta com o patrocínio da Tractebel Energia, via Lei Rouanet.
Previsto para ficar pronto em 2009, o local
abrigará exposições fixas e uma sala destinada ao uso comunitário, para a realização de cursos, palestras, exibições de filmes, entre outros. “A Tractebel vai viabilizar
um projeto que valoriza as trocas culturais
entre França e Brasil, como as realizadas
entre ela e a sua controladora GDF SUEZ”,
analisa Mônica.
Quem for visitar o local, depois do restauro, verá mais dois produtos elaborados
pelo projeto, que receberam apoio de diversas empresas e memoriais. Um deles
é uma exposição permanente com a história da Aéropostale, seus pilotos, o passado dos pescadores e moradores locais,
que ajudaram na implantação e manutenção dos serviços do correio aéreo.
Nº 28
Campeche, integrando o local à rota das
entregas de correspondências na América Latina. A reconstrução da história é integrada por diversas ações culturais e foi
chancelada pelo Ano da França no Brasil,
2009, organizado pelos Ministério da Cultura e de Relações Internacionais.
Getúlio Inácio, filho de Rafael Inácio,
seu Deca, um pescador com quem o
escritor francês fez amizade na ilha,
é uma das fontes da memória dessa relação de intercâmbio entre os
franceses e brasileiros. Foi a partir
de uma conversa com ele, há dois
anos, que Mônica Corrêa, doutora
em relações franco-brasileiras pela
Universidade de São Paulo, passou
a idealizar o projeto. Ela entrou em
contato com a família de Saint-Exupéry, que deu total apoio à iniciativa, e apresentou à Câmara de Vereadores de Florianópolis a proposta
de transformar o antigo casarão dos
pilotos, localizado na praia do Cam-
OUT/DEZ|2008
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passagem pela ilha de Santa Catarina de Antoine de Saint-Exupéry, piloto da Aéropostale e escritor da obra Pequeno Príncipe, será resgatada no projeto
De Saint-Exupéry e Zeperri. Ele, como outros pilotos franceses, esteve em Florianópolis na década de 1920, quando a Aéropostale instalou seu campo de aviação no
História de
Conquistas
e Desafios
10 anos
Mais Cultura
para Florianópolis
Fotos: Plínio Bordin
Soltura de peixes
Atenção no futuro
No dia 5 de novembro, mil Jundiás foram soltos no reservatório da Usina Hidrelétrica Itá, e em dezembro de 2008 deverão ser libertos um total de cinco mil peixes. Os peixes soltos já
possuíam porte médio e pesavam, aproximadamente, 500 gramas, portanto estavam em condições de se defender do ataque
de seus predadores e iniciar o ciclo de reprodução em 10 dias.
Realizada pelo Consórcio Itá (Tractebel Energia, CSN e
Itambé) em conjunto com o Ministério Público Estadual, Patram e Consepro, a ação atendeu a uma determinação da Procuradoria da República em Erechim. Além disso, o Consórcio e
o Ministério aproveitaram a ocasião para doar uma caminhonete ao Consepro de Erechim.
De 3 a 7 de novembro a consciência ambiental foi
estimulada no Complexo Termelétrico Jorge Lacerda.
Nº 28
BOAS NOVAS
Coletas de água e estudos de peixes das Usinas
Hidrelétricas Salto Osório e Salto Santiago
O Programa de Gestão Socioambiental das usinas hidrelétricas
Salto Osório e Salto Santiago, da Tractebel Energia, vai receber
o 16º Prêmio Expressão de Ecologia, na categoria Gestão
Ambiental. Entre as ações estão os cuidados com a ictiofauna,
o reflorestamento e os estudos da água, realizados nos 263
km2 de reservatórios. Com entrega prevista para março de
2009, o prêmio também é mérito de entidades como o Lactec
(Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento) e outras
que, em parceria com a empresa, trabalham pelo futuro dos
recursos naturais. Os cases vencedores serão retratados no
Anuário Expressão de Ecologia 2008.
Mais árvores
Na Usina Hidrelétrica Cana Brava, o Dia da Árvore, comemorado em 21 de
setembro, foi celebrado em três diferentes dias com o plantio de 160 novas árvores e atividades de educação ambiental. Produzidas no próprio viveiro da usina,
que origina 50 mil mudas por ano, as novas plantas passaram pelas mãos dos
alunos do Colégio Municipal Thiago Moraes, do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e do Centro Municipal de Educação Infantil Darcy Lopes Martins.
A primeira instituição levou seus estudantes para conhecerem a usina e,
após a visita, foram plantadas 30 mudas de árvores do cerrado, como chichá,
caju, tamboril, ipê amarelo, entre outras. Já as outras escolas ministraram aulas sobre temas ambientais nas próprias unidades e também abrigaram as novas mudas em suas instituições de ensino.
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Aluna da Escola Municipal Thiago Moraes,
de Minaçu, deu a sua contribuição ao
planeta, em visita a UHCB
TRACTEBEL ENERGIA
todos os anos. “O nosso desejo é de que os
colaboradores e visitantes que entram no
Complexo atuem como guardiões do meio
ambiente”, revelou o diretor de Produção e
Energia, José Carlos Minuzzo, em seu discurso de abertura do evento.
Focada em ações ambientais desenvolvidas com a comunidade local, a programação da Semana de Meio Ambiente também contou com uma palestra do
diretor Adminsitrativo, Luciano Andriani,
sobre o papel do Comitê de Sustentabilidade da Tractebel Energia. Em outra atividade, a horta comunitária, de vegetais
orgânicos, abrigou uma exposição de orquídeas, bromélias e plantas ornamentais, aberta ao público.
Nos dois últimos dias da Semana, artistas amadores e profissionais realizaram
um festival de temas ambientais, com direito a concurso de produções audiovisuais, do qual participaram 21 escolas de Tubarão e Capivari de Baixo. “Apostamos no
intercâmbio com a comunidade, porque
acreditamos que o crescimento da empresa está diretamente ligado às ações sociais
e ambientais”, resumiu o gerente de Geração Térmica, Artur Ellwanger.
BOAS NOVAS
TRACTEBEL ENERGIA
da cerimônia presenciou a apresentação
da maquete eletrônica do projeto, elaborado por uma turma de alunos de Arquitetura e Urbanismo da Unisul (Universidade
do Sul de Santa Catarina). Para compor
a infra-estrutura do local, foram previstas
salas para educação ambiental, centro de
educação ambiental, museu do Complexo Jorge Lacerda, auditório, cantina, horto
florestal, concha acústica, lago, pistas de
caminhadas e ciclovias.
Em um só local, a área do Parque vai
reunir novas ações a outras já desenvolvidas no Complexo, que puderam ser vistas
na 7º edição da SEMA. Um dos exemplos é
o Programa de Visitas às Usinas, responsável por levar informação a 10 mil pessoas,
Prêmio Expressão
Nº 28
cinco dias da 7° Semana
do Meio Ambiente, realizada no Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo (SC), a atenção
esteve voltada à preservação, manutenção e recuperação da natureza. Logo na
abertura do evento, o anúncio das obras
de um Parque Ambiental, no antigo pátio
de carvão da usina, contou com o aval de
representantes da comunidade, entidades
parceiras e prefeitos da região.
“A empresa recuperou uma área ambientalmente degradada e entregará à comunidade na forma de um parque, que
será um pólo regional de educação ambiental”, avaliou o engenheiro responsável pela obra Alexandre Thiele. O público
Mil novos peixes foram soltos no reservatório da Usina
Hidrelétrica de Itá
OUT/DEZ|2008
OUT/DEZ|2008
Nos
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Meio Ambiente
Meio Ambiente
Fotos: Arquivo Tractebel
Hobby
Uma doce vida
Nada de ficar com os pés para cima nos horários
de folga, Domingos Miotto aproveita esse tempo
para cuidar da sua legião de abelhas operárias.
Vestido
OUT/DEZ|2008
com os apetrechos de apicultor, Domingos Miotto dedica-se às abelhas
nos feriados e finais de semana. É assim
que o catarinense de Chapecó troca as responsabilidades da área de Recursos Humanos na Usina Hidrelétrica Salto Santiago, no Paraná, para se dedicar aos prazeres do mel.
Olhar o estado das colméias e cavaletes, trocar os quadros quando deformados
ou quebrados, limpar as proximidades dos
ninhos e inspecionar as colméias para verificar a presença da rainha são as tarefas obrigatórias realizadas com dedicação
por Domingos. “Parece muita coisa, mas
nada disso é rotina, a manutenção é realizada de acordo com a necessidade”, explica ele, que por enquanto não espera retor-
no financeiro do mel. “Quem
pratica essa atividade nunca terá problema de estresse”, acredita.
Domingos incorporou a criação de abelhas de forma muito natural, pois sempre ajudou parentes que moravam na região da hidrelétrica na coleta. Há
oito anos, ele mudou-se para Laranjeiras do
Sul e fez amizade com alguns criadores de
abelha. “Foi aí que resolvi ter um apiário em
sociedade com amigos”, conta.
Semelhante à organização que seguem
as abelhas, o trabalho é feito em equipe e a
maior parte do alimento se destina ao consumo da família. Já o excedente é comercializado entre amigos e colegas da Tractebel,
que com a sua demanda superam a produção. Só neste ano foram colhidos 300 quilos
de mel. Puro e certamente saboroso, o produto se origina das plantas nativas da região
como laranjeiras, abacateiros, coqueiros, e
também das cerca de 500 mudas de eucaliptos plantados próximo ao apiário.
Consciente de que um apicultor deve
estar bem preparado, ele nunca sofreu nenhum ataque das suas operárias, mas salienta que as abelhas podem ser perigosas
quando incomodadas. “Quando localizar um ninho próximo de casa, ou na sua
área de trabalho, chame alguém qualificado para retirá-lo. Não destrua ou mate abelhas, elas são importantes para a natureza”, alerta Domingos.
Nº 28
Domingos, que trabalha no setor
de Recursos Humanos da Usina
Hidrelétrica Salto Santiago, colheu
neste ano 300 quilos de mel em
Laranjeiras do Sul
TRACTEBEL ENERGIA
BOAS NOVAS
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Arquivo Pessoal