UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ SISTEMA DE ENSINO
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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ SISTEMA DE ENSINO
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ESPECIALIZAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO DE APLICAÇÕES WEB BASEADAS NA TECNOLOGIA JAVA RICARDO RODRIGUES BARCELAR IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS WEB UTILIZANDO O SEAM FRAMEWORK Cuiabá/MT 2013 RICARDO RODRIGUES BARCELAR IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS WEB UTILIZANDO O SEAM FRAMEWORK Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de especialização em Desenvolvimento de Aplicações Web Baseadas na Tecnologia Java da Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para obtenção do Título de Especialista. Tutor Orientador: Higor Vinicius Navarro Fabricio Cuiabá/MT 2013 RESUMO Este trabalho faz uma abordagem teorico-prática sobre o Seam Framework com foco no desenvolvimento de projetos web. O desenvolvimento web com Java EE com seus inúmeros componentes exige um grande conhecimento acerca de sua estrutura. A despeito de constituir uma plataforma seus componentes não são coesos necessitando de muito trabalho de programação na camada de negócio. O Seam surge neste cenário como uma solução ágil de coesão e traz em seu framework um conjunto de ferramentas para simplificar o desenvolvimento. Diante disso, objetiva-se neste trabalho realizar um estudo do JBoss Seam e constatar a viabilidade de seu uso em projetos web. Para tanto, um estudo de caso acerca da construção de uma aplicação web para uma associação de classe foi construído, com vistas a comprovar sua viabilidade e compreender o uso de seus componentes. Para subsidiar esta pesquisa diversas referências oficiais foram consultadas, bem como autores com literaturas consagradas por sua qualidade e acertividade sobre o tema. Por fim, após a revisão teórica e a implementação foi possível discutir o emprego e a viabilidade acerca do uso do framework, chegando a uma conclusão positiva sobre o emprego do JBoss Seam. ABSTRACT This paper makes a theoretical and practical approach about Seam Framework focusing on the development of web projects. The web development with Java EE with its numerous components requires a great knowledge of their structure. Despite provide a platform their components are not very cohesive needing programming work in the business layer. Seam arises in this scenario as an agile solution cohesion and bring in your framework a set of tools to simplify development. Therefore, the objective of this research was to conduct a study from JBoss Seam and to prove the feasibility of its use in web projects. Therefore, a case study about building a web application for an association class was built, in order to confirm your viability and understand the use of their components. To support this research various official references were consulted, as well as literature devoted to authors for their quality and assertiveness about the topic. Finally, after reviewing theoretical and implementation was possible to discuss the use and the feasibility about the use of the framework, reaching a positive conclusion about use of JBoss Seam. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 7 1.1 Justificativa ...................................................................................................... 8 1.2 Objetivo Geral................................................................................................... 9 1.3 Objetivos Específicos ...................................................................................... 9 2 PLATAFORMA JAVA ENTERPRISE EDITION – JAVA EE ................................. 10 2.1 Arquitetura Java EE ....................................................................................... 11 2.2 Componentes e Conteineres ........................................................................ 12 2.3 APIs da plataforma......................................................................................... 14 2.4 Tecnologias Requeridas pela Plataforma Java EE ..................................... 16 2.4.1 ENTERPRISE JAVABEANS (EJB) ........................................................... 16 2.4.2 JAVA SERVLET ........................................................................................ 17 2.4.3 JAVASERVER FACES - JSF .................................................................... 17 2.4.4 JAVASERVER PAGES - JSP.................................................................... 22 2.4.5 JAVASERVER PAGES STANDARD TAG LIBRARY - JSTL .................... 22 2.4.6 JAVA PERSISTENCE - JPA ..................................................................... 22 2.4.7 JAVA TRANSACTION - JTA ..................................................................... 23 2.4.8 JAVA API FOR RESTFUL WEB SERVICES - REST................................ 24 2.4.9 MANAGED BEANS ................................................................................... 24 2.4.10 CONTEXTS AND DEPENDENCY INJECTION FOR THE JAVA EE PLATFORM (JSR 299) - CDI ............................................................................. 24 2.4.11 BEAN VALIDATION ................................................................................ 25 2.4.12 JAVA MESSAGE SERVICE - JMS.......................................................... 25 2.4.13 JAVA EE CONNECTOR ARCHITECTURE - JCA .................................. 25 2.4.14 JAVAMAIL ............................................................................................... 25 2.4.15 JAVA AUTHORIZATION CONTRACT FOR CONTAINERS - JACC ...... 26 2.4.16 JAVA AUTHENTICATION SERVICE PROVIDER INTERFACE FOR CONTAINERS - JASPIC .................................................................................... 26 2.5 Serviços Padrão do Java EE ......................................................................... 26 3 SEAM FRAMEWORK ............................................................................................ 28 3.1 Integração entre o JBoss Seam e o Java EE............................................... 28 3.2 Modelo de Componentes .............................................................................. 29 3.3 Bijeção ............................................................................................................ 30 3.4 Contexto de Componentes ........................................................................... 31 3.5 Eventos Seam................................................................................................. 32 3.6 Seam Data Validation..................................................................................... 33 3.7 Página de Navegação .................................................................................... 35 3.7.1 ELEMENTOS DE NAVEGAÇÃO............................................................... 35 3.8 Biblioteca de Tags do JBoss Seam.............................................................. 37 3.8.1 TAGS DE NAVEGAÇÃO ........................................................................... 37 3.8.2 TAGS DE SELEÇÃO ................................................................................. 38 3.8.3 TAGS DE FORMATAÇÃO ........................................................................ 39 3.9 RichFaces ....................................................................................................... 40 3.9.1 BIBLIOTECA DE TAGS DOS COMPONENTES RICHFACES ................. 40 3.9.2 TEMAS RICHFACES ................................................................................ 42 4 METODOLOGIA..................................................................................................... 44 4.1 Cenário ............................................................................................................ 44 4.2 Descrição da Proposta .................................................................................. 44 5 ESTUDO DE CASO: PROJETO JBOSS SEAM ................................................... 46 5.1 Ferramentas (Tecnologia) ............................................................................. 46 5.1.1 SERVIDOR DE APLICAÇÃO JBOSS AS.................................................. 46 5.1.2 SEAM FRAMEWORK................................................................................ 47 5.1.3 SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS POSTGRESQL...... 48 5.1.4 ECLIPSE IDE ............................................................................................ 48 5.1.5 IREPORTS E JASPERREPORTS ............................................................ 49 5.2 Levantamento de Requisitos ........................................................................ 50 5.3 Modelagem do Sistema ................................................................................. 51 5.3.1 DIAGRAMA DE CASO DE USO ............................................................... 51 5.3.2 DIAGRAMA DE CLASSE .......................................................................... 51 5.4 Implementação ............................................................................................... 52 5.5 Avaliação e discussão ................................................................................... 60 6 CONCLUSÃO......................................................................................................... 61 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 63 7 1 INTRODUÇÃO Contemporaneamente os sistemas computacionais são requisitos de sucesso para as empresas, corporações, órgãos públicos, etc, sejam empreendimentos de pequeno ou grande porte. Em situações cujos processos são complexos torna-se, então, imperativo a utilização de uma aplicação que envolva o armazenamento e processamento dos dados. Ocorre que ao longo dos anos o modelo de desenvolvimento destes sistemas mudou caminhando na direção da descentralização. Os primeiros sistemas, que ora tinham seu processamento e armazenamento centralizado em um grande computador saiu de um modelo monolítico, evoluiu para um modelo cliente-servidor e chega aos dias atuais com uma proposta de modelo multicamadas com acessos diversificados através da internet por meio de navegadores web e dispositivos móveis. É neste cenário que o desenvolvimento web se desponta como uma solução atrativa permitindo, inclusive, o acesso descentralizado das informações corporativas. O desenvolvimento web normalmente está associado a programação e marcação, configuração e trabalho realizado na retaguarda dos sítios, mas também pode ser usado para se referir ao projeto visual das páginas e ao desenvolvimento de um comércio eletrônico. Em virtude deste cenário surgiram muitas ferramentas com o intuito de facilitar a tarefa do programador em criar desde simples sites de internet até verdadeiras soluções de gerenciamento com considerável volume de dados. Considerando a plataforma Java, o desenvolviento de aplicações neste cenário tornou-se viável com o nascimento da tecnologia J2EE (Java2 Platform Enterprise Edition) na qual é possível projetar, desenvolver, empacotar e implantar aplicações empresariais baseadas em compontentes. Desde então, soluções foram desenvolvidas visando atender o desenvolvimento distribuído. O JBoss Seam foi um dos frameworks criado a partir da especificação do J2EE. Esta solução também é conhecida como Seam Framework, foco deste trabalho. De acordo FARLEY (2008), o JBoss Seam é um framework que tem como objetivo otimizar o desenvolvimento de aplicações Java Enterprise Edition (JEE). Desde seu lançamento observa-se uma grande evolução. Atualmente sua versão estável é a 2.3.0.Final - considerando sua proposta original. Graças a sua estabilidade e a forma integradora pela qual foi projetado tem sido massiva sua adoção em novos projetos e migração de sistemas legados. Partindo desta breve contextualização, este trabalho se propõe a realizar um estudo a partir de uma abordagem teórico-prática acerca do Seam Framework. Além de tratar dos aspectos relativos a plataforma Java Enterprise Edition, que é o cerne do framework, serão abordadas outras soluções com a qual o Seam interage. Com o intuito de demonstrar sua aplicabilidade e deixar claro suas interações, neste trabalho será apresentado um sistema desenvolvido utilizando a versão mais recente deste framework. Para tanto, além desta introdução e de uma breve justificativa da realização do trabalho, serão abordados em capítulos pontos que são importantes para a 8 perfeita compreensão do Seam Framework, a saber: Um breve estudo sobre a plataforma plataforma Java Enterprise Edition, um capítulo dedicado ao estudo do JBoss Seam e, por fim, um estudo de caso com o JBoss Seam, onde será apresentado um Sistema desenvolvido com a última versão desta ferramenta rodando em um conteiner web. 1.1 Justificativa Nas últimas cinco décadas o desenvolvimento de software sofreu inúmeras mudanças, desde a manutenção do código público ao código proprietário, escrita de códigos básicos até a utilização de poderosas plataformas de desenvolvimento. Com a evolução dessas plataformas de desenvolvimento os programadores passaram a ter disponível um arcabouço muito vasto de ferramentas para a construção de suas aplicações. Dentre elas, é possível citar desde plataformas completas para desenvolvimento e execução de sistemas e aplicações como o .NET Framework da Microsoft a soluções mais simplistas como o PHP. A plataforma Java, muito utilizada no desenvolvimento de software pela sua flexibilidade, segurança e versatilidade, por si só já dispõe de uma gama de soluções para desenvolviemento de programas – desktop, soluções distribuídas e sistemas embarcados que de igual forma é bastante atrativa. Com tantas possibilidades, o profissional deve optar por aquela ferramenta que, de acordo com os requisitos do sistema, disponibilidade de recursos e outras variáveis que devem ser analisadas, melhor lhe aprouver para o caso. Esta decisão pode tornar-se em um grande problema, visto que deve ser considerado muitos aspectos: desde o financeito até a questão de qualificação do corpo técnico. Diante dessa conjuntura este trabalho apresenta o JBoss Seam, como uma solução baseada na plataforma Java Enterprise Edition que tem sido amplamente divulgada e utilizada nos mais diferentes cenários. Dentre eles o Governo de Mato Grosso através da Secretária de Segurança Pública e da Polícia Judiciária Civil, o Governo de São Paulo e o Governo do Ceará no segmento governamental, a Caixa Econômica Federal no segmento bancário, sem dizer das inúmeras fábricas de software privadas que comercializam seus produtos construidos a partir deste framework. Basta uma breve pesquisa na Internet para encontrar centenas de soluções web contruidas com JBoss Seam, cuja identificação primária pode ser feita pela extensão das URL’s terminadas em “.seam.” Abordar este tema, que apesar de não ser inédito nem novo, proverá conhecimentos práticos sobre a aplicabilidade do Seam Framework no desenvolvimento de soluções web, visto que hoje o mercado tende para que as aplicações sejam acessadas de qualquer lugar e por qualquer tipo de dispositivo senão o computador pessoal ou notebook. Para isso, uma abordagem teórica é imprescindível para localizar teoricamente o tema e apresentar as tecnologias envolvidas. Além do quê, é a teoria que fornece o embasamento necessário para compreender o funcionamento de cada parte da proposta prática. Esta vem com o cunho de demonstrar como os componentes se relacionam, podem e devem ser utilizados, visto que o Seam Framework agrega outro frameworks bastante comuns 9 no mercado que com ele podem ser melhor trabalhados permitindo um enfoque maior no negócio do que na programação de mais baixo nível. Conhecer o Seam Framework na teoria e na prática, permite ao analista de tecnologia da informação ou ao programador decidir se esta é a ferramenta adequada para seu problema ou mesmo tomá-lo como solução para desenvolvimento de suas aplicações. No âmbito acadêmico, o estudo do JBoss Seam permitirá uma revisão dos conceitos da programação para web com vistas ao uso de frameworks, preocupação voltada para ao negócio com o devido respeito ao padrões de projetos, bem como um aprofundamento no conhecimento das técnicas de programação. 1.2 Objetivo Geral Apresentar o Seam Framework como solução para o desenvolvimento de projetos para web. Verificar a viabilidade de seu uso no desenvolvimento de projetos web. 1.3 Objetivos Específicos - Realizar uma revisão teórica sobre a plataforma de desenvolvimento web Java. - Apresentar os frameworks e componentes que se relacionam com o Seam Framework. - Implementar uma aplicação utilizando o Seam Framework a título de estudo de caso. 10 2 PLATAFORMA JAVA ENTERPRISE EDITION – JAVA EE Java é uma linguagem de programação, criada pela Sun Microsystems Inc, voltada para o desenvolvimento de aplicações que funcionem sobre uma máquina virtual e não seja dependente do tipo de sistema operacional, seja Windows, Linux, Unix, Solaris ou Mac, assim como em dispositivos móveis como telefones celulares, PDA’s e mainframes. Devido a essa versatilidade, a linguagem Java conta com três conhecidos ambientes de desenvolvimento: - Java SE (Java Standard Edition), que é a plataforma utilizada em Servidores e PC’s; - Java EE (Java Enterprise Edition) voltado para redes, internet e intranets – que será nosso alvo de estudo neste capítulo; e - Java ME (Java Micro Edition) que é plataforma de aplicações para dispositivos móveis como PDA’s e celulares. O Java EE é a plataforma Java voltada para redes, internet, intranets e semelhantes. Sendo assim, PRADO(2013) explica que ela contém bibliotecas especialmente desenvolvidas para o acesso a servidores, a sistemas de e-mail, a banco de dados, entre outras características. Graças a essas características o Java EE foi desenvolvido para suportar uma grande quantidade de usuários simultâneos. Historicamente, o Java EE surgiu da necessidade de criar aplicações multicamadas. Nos anos 90, o SQL se firmou como linguagem padrão para acesso a bancos de dados relacionais permitindo que os sistemas pudessem ser divididos em três camadas: cliente, servidor e banco de dados. Simultaneamente, o paradigma da programação estruturada evoluiu para a programação orientada a objetos. Com isso, a camada de dados se tornou mais independente da camada que trata da aplicação em si. Como uma evolução natural, era necessário que o desenvolvimento se dividisse ainda mais, de modo a desmembrar as camadas em componentes especializados. Da tendência corrente no final da década de 90 que resultava no desenvolvimento de programas corporativos que fornecessem estruturas multicamadas destinadas a distribuição de aplicativos seguros, flexíveis e disponíveis, a Sun lançou o Java 2 Platform, Enterprise Edition ou J2EE, como era conhecida inicialmente, até ter seu nome trocado para Java EE na versão 5.0. Posteriormente, foi chamada de Java EE 5. A versão atual é chamada de Java EE 7. A partir do Java EE, a Sun possibilitou o desenvolvimento de aplicações Java com várias camadas, separando camadas de apresentação, negócio e dados. A tecnologia passou a dar suporte a recursos de conexão de banco de dados compartilhado, componentes para publicação de dados dinânicos na WEB (JSP, Servlet), componentes de negócio e persistência (EJB), entre outros. Na figura a seguir é possível acompanhar toda a evolução do Java EE até sua versão atual: 11 Figura 1 - Evolução do Java EE Fonte: http://marseille.labo-java.net/2013/02/18/a-la-decouverte-de-java-ee-7/ 2.1 Arquitetura Java EE Segundo Gupta(2012), na arquitetura Java EE os diferentes componentes trabalham juntos para fornecer um sistema integrado como mostrado na figura abaixo: Figura 2 - Arquitetura Java EE 6 Fonte: Gupta(2012) Ainda que a versão Java EE 7 já tenha sido lançada e seja a versão corrente da plataforma, neste trabalho será abordada a versão Java EE 6, haja vista ser o padrão ainda mais comumente utilizado pela grande maioria dos desenvolvedores e ser a plataforma utilizada no estudo de caso. Como se vê na figura 2, cada componente tem uma função especifica, a saber: - Os componentes JPA(Java Persistence API), JTA(Java Transaction API) e JMS(Java Message Service) são responsáveis por fornecer os serviços básicos como banco de dados acesso, transações e mensagens. 12 - Managed Beans e o EJB (Enterprise Java Beans) proporcionam uma programação simplificada da camada de modelo usando POJO’s. - CDI(Contexts and Dependency Injection), interceptors e Common Annotations fornecem conceitos que são aplicáveis a uma ampla variedade de componentes, tais como injeção de dependência, interceptors e um conjunto de common Annotations. - CDI Extensions permitem estender a plataforma além suas capacidades existentes de uma forma padrão. - Web Services usando JAX-RS e JAX-WS, JSF (JavaServer Faces), JSP(Java Server Pages) e EL(Expression Language) definem o modelo de programação para serviços web. Permite o registro automático de serviços web de terceiros de uma forma muito natural. - Bean Validation provê um padrão na declaração de restrições e validação através de diferentes tecnologias. Uma das grandes características do Java EE 6 é o uso constante das anotações com o intuito de eliminar os arquivos XML com o intuito de aumentar a produtividade. 2.2 Componentes e Conteineres Segundo OLIVEIRA(2013), o foco da plataforma é simplificar o desenvolvimento de soluções no âmbito corporativo através de padrões, serviços e, principalmente, componentes modulares. Estes componentes, unidades de software em nível de aplicação com suporte a um conteiner, são configuráveis durante o desenvolvimento e incorporam um modelo de programação de acordo com o "contrato de componente" com seu conteiner. Isto é, um conteiner, oferece serviços de gerenciamento de ciclo de vida, segurança, distribuição e runtime para seus componentes. É justamente neste ponto que o Java EE difere-se da Plataforma Java Standard Edition (Java SE), pela adição de bibliotecas que fornecem funcionalidade para implementar software Java distribuído, tolerante a falhas e multicamada, baseada amplamente em componentes modulares executando em um servidor de aplicações. Normalmente, as aplicações de vários níveis são difíceis de escrever, porque envolvem muitas linhas de código para lidar com transações e gerenciamento de estado, multithreading, pool de recursos, e outros detalhes complexos de baixo nível. A arquitetura baseada em componentes é independente de plataforma e torna as aplicações Java EE faceis de escrever, visto que a lógica de negócio está organizada em componentes reutilizáveis. Um componente é uma unidade de software funcional independente que é montado em um aplicativo Java EE com suas classes e arquivos relacionados e que se comunica com outros componentes. A especificação define os seguintes componentes Java EE: 13 - Aplicativos clientes e applets: componentes que são executados no cliente. - Java Servlet, JavaServer Faces e JavaServer Pages (JSP): componentes web que rodam no servidor. - EJB(Enterprise JavaBeans) ou Enterprise Beans são componentes de negócios que são executados no servidor. A figura 3 ilustra bem a interação desses componentes dividindo-os em camadas: Figura 3 - Interação entre os componentes Java EE Fonte: http://docs.oracle.com/javaee/6/tutorial/doc/bnaay.html#bnabj Os componentes Java EE são escritos na linguagem de programação Java e são compiladas da mesma forma como qualquer programa na linguagem. As diferenças entre os componentes do Java EE e classes Java "padrão" é que os componentes são montados em uma aplicação Java EE, eles são verificados para serem bem formados e se estiverem em conformidade com a especificação Java EE são implantados em produção, onde são executados e gerenciados pelo servidor Java EE. (Conteiner) (ORACLE, 2013) O servidor Java EE ou conteiner é uma interface entre um componente e a plataforma de baixo nível com a funcionalidade que suporta o componente. Antes de ser executado, um Enterprise Bean, ou qualquer componente do aplicativo deve ser montado e implantado em um conteiner(deploy). Existem vários tipos de conteiners: - Conteiner Web: responsável pela hospedagem de páginas JSP e JSF, servlets e javaBeans. - Conteiner EJB: responsável por gerenciar a execução dos Enterprise JavaBeans. 14 - Servidor Java EE: fornece conteiner Web e EJB A figura abaixo ilustra a relação entre os conteiners Java EE. Figure 4 - Relação entre Conteiner Java EE Fonte: http://docs.oracle.com/javaee/6/tutorial/doc/bnaay.html#bnabj Um conteiner também gerencia serviços não configuráveis, como o Enterprise Bean, ciclos de vida do servlet, conexão de banco de dados, pooling de recursos, persistência de dados, etc. 2.3 APIs da plataforma Uma das características do Java EE é que a especificação fornece uma uma grande quantidade de API’s. Esta também é uma das principais críticas, visto que a maioria delas é de pequeno alcance para aplicações Java web. Uma aplicação pequena ou média não utiliza a pilha completa Java EE. (RAHMAM, 2009). Nesta versão (Java EE 6) apesar de existir 28 especificações, existe o profile (perfil), na qual é possível configurar os recursos que serão utilizados na aplicação e deixando a mesma mais leve. As figuras abaixo informam as API’s disponíveis em cada perfil: Figura 5 – API’s no Conteiner da Aplicação Cliente Fonte: http://docs.oracle.com/javaee/6/tutorial/doc/bnaay.html#bnabj 15 ! Figura 6 - API's no Container EJB Fonte: http://docs.oracle.com/javaee/6/tutorial/doc/bnaay.html#bnabj Figura 7 – API’s no Conteiner Web Fonte: http://docs.oracle.com/javaee/6/tutorial/doc/bnaay.html#bnabj 16 2.4 Tecnologias Requeridas pela Plataforma Java EE De acordo com a especificação do Java EE contida no site da Oracle, a plataforma oferece ao desenvolvedor algumas facilidades, que na realidade são tecnologias requeridas pela plataforma que constituem um conjunto de API’s usadas em aplicações Java EE. 2.4.1 ENTERPRISE JAVABEANS (EJB) EJB ou Enterprise JavaBeans é um dos principais componentes da plataforma. É um componente do tipo servidor que executa no conteiner do servidor de aplicação. Os principais objetivos da tecnologia EJB são fornecer um rápido e simplificado desenvolvimento de aplicações Java baseado em componentes distribuídos, transacionais, seguros e portáveis. O componente EJB possui 3 (três) tipos fundamentais: - Entity beans; - Session Beans; e - Message Driven Beans; Os Entity Beans representam objetos que vão persistir numa base de dados ou outra unidade de armazenamento. Também controlam a persistência de dados, definindo o padrão para: - Criação de metadados, mapeamento de entidades para tabelas do modelo relacional; - API EntityManager, API para realização de CRUD (create, retrieve, update e delete); - Java Persistence Query Language (JPQL), linguagem semelhante ao SQL ANSI para pesquisa de dados persistidos; Os Entity Beans não necessitam de um conteiner EJB para serem executados. Os Session Beans executam algumas tarefas para o cliente e podem manter o estado durante uma sessão com o cliente. Os Session Beans que mantém o estado são do tipo Statefull, ao passo que os que não possuem esta capacidade são do tipo Stateless. Os Message Driven Beans processam mensagens de modo assíncrono entre os EJB’s cuja API de mensagens é Java Message Service (JMS). Necessitam de um EJB conteiner para serem executados. A partir da versão 3.1 o uso do Enterprise Java Beans simplificou o desenvolvimento. O uso de anotações (XML opcional) e POJOs/POJIs são as características marcantes. É possível criar interfaces opcionais, ou seja, somente as cria se realmente for necessáio. O fragmento de código abaixo mostra um exemplo de session local. 17 @Stateless public class PessoaDao(){ public void salvar(Pessoa pessoa){ //... } } Em versões anteriores, os EJB’s só poderia existir em deployments no formato EAR. Agora é possível empacotá-los no formato WAR. No EJB 3.1 também há o suporte a serviços assíncronos com o uso da anotação @Asynchronous. (SANTANA, 2013). 2.4.2 JAVA SERVLET Tecnologia Java Servlet permite definir classes de servlet HTTP específicos. A classe Servlet estende as capacidades dos servidores que hospedam aplicativos acessados por meio de um modelo de programação de solicitação-resposta. Apesar de servlets poderem responder a qualquer tipo de pedido, eles são comumente usados para estender os aplicativos hospedados por servidores web. Na plataforma Java EE 6, os recursos da tecnologia Java Servlet incluem o seguinte: - Suporte a anotações; - Suporte nativo às chamadas assíncronas; - Facilidade de configuração; - Melhorias para API’s existentes. No fragmento de código abaixo podemos observar o uso de anotações na criação do Servlet, sem necessidade de alterações no arquivo web.xml: @WebServlet(name=”Pedido”, urlPatterns={“/Pedido”}) public class Pedido extends HttpServlet { //... } 2.4.3 JAVASERVER FACES - JSF JavaServer Faces é um framework de interface de usuário para a construção de aplicações web utilizando componentes. Conecta esses componentes a objetos de negócio e automatiza o processo no uso de JavaBeans e navegação de páginas. O JavaServer Faces ganhou expressão na versão 1.1 evidenciando maturidade e segurança. Atualmente, é considerado pela comunidade Java como a última palavra em termos de desenvolvimento de aplicações Web utilizando Java, resultado da experiência e maturidade adquiridas com o JSP/Servlet (Model1), Model2 (MVC). 18 O JSF é fortemente baseado nos padrões MVC(Model - View - Controler) e Front Controller. Conforme material instrucional da empresa de treinamentos K19, o MVC confere ao JSF a característica de isolar a lógica de negócio da lógica de apresentação dividindo a aplicação nos três tipos de componentes da arquitetura: modelo, visão e controlador. O modelo encapsula os dados e as funcionalidades da aplicação; a visão é responsável pela exibição de informações, cujos dados são obtidos do modelo; enquanto o controlador recebe as requisições do usuário e aciona o modelo e/ou a visão. Pelo padrão Front Controller, todas as requisições do usuário são recebidas pelo mesmo componente, neste caso um Servlet. Dessa forma, tarefas que devem ser realizadas em todas as requisições podem ser implementadas por esse componente. Isso evita a repetição de código e facilita a manutenção do sistema. PITANGA(2013) explica que no JSF, o controle é composto por um servlet denominado FacesServlet, por arquivos de configuração e por um conjunto de manipuladores de ações e observadores de eventos. O FacesServlet é responsável por receber requisições da WEB, redirecioná-las para o modelo e então remeter uma resposta. Os arquivos de configuração são responsáveis por realizar associações e mapeamentos de ações e pela definição de regras de navegação. Os manipuladores de eventos são responsáveis por receber os dados vindos da camada de visualização, acessar o modelo, e então devolver o resultado para o FacesServlet. O modelo representa os objetos de negócio e executa uma lógica de negócio ao receber os dados vindos da camada de visualização. Finalmente, a visualização é composta por component trees (hierarquia de componentes UI), tornando possível unir um componente ao outro para formar interfaces mais complexas. A figura a seguir mostra a arquitetura do JavaServer Faces baseada no modelo MVC. Figura 8 - Arquitetura JSF baseada no Modelo MVC Fonte: http://www.guj.com.br/content/articles/jsf/jsf.pdf 19 Segundo GEARY e HORSTMANN(2007), os JavaServer Faces possui as seguintes partes: - Um conjunto de componentes pré-fabricados de interface de usuário; - Um modelo de programação orientado a eventos; - Um modelo de componentes que permite a desenvolvedores independentes fornecerem componentes adicionais. Alguns componentes são simples como campos input e botões, enquanto outros são bastante sofisticados como tabela de dados e árvores. Neste sentido, existem várias implementações do JavaServer Faces, dentre elas a Sun Mojarra, MyFaces, e outras. É possível ainda utilizar bibliotecas de componentes como PrimeFaces, RichFaces, ICEFaces e outras. O JSF possui todos os códigos necessários para manipular eventos e organizar componentes. Dessa forma, os programadores podem ignorar tais detalhes e empenharem-se na lógica de programação. Por integrar o padrão Java EE, suas bibliotecas estão incluídas nos servidores de aplicação Java EE e pode ser facilmente adicionado a um conteiner web autonomo, como o Tomcat, por exemplo. Um subprojeto, também mantido pela Sun, e integrado ao JSF é o Facelets, cujas principais características são: - Permite integração com todas as versões do JSF; - Facilidade na criação de templates; - O atributo “jsfc” que permite incluir trechos de código JSF nas tags HTML; - Elimina o "JSP Compiler to Servlet" incrementando de 30% a 50% a performance do sistema; - Facilidade para criar componentes reutilizáveis; - Usa XHTML como tecnologia de view do JSF; - Precisão para reportar erros. A tecnologia Facelets, disponível como parte do JavaServer Faces 2.0, passou a ser a tecnologia de apresentação padrão para a construção de aplicações web baseadas em JSF. A partir da Versão 2.0 do JSF, houveram muitas melhorias, porém uma que se destaca é a inserão do AJAX de forma nativa, visto que nas versões anteriores é necessário recorrer a frameworks de terceiros como RichFaces, PrimeFaces, etc. Parte importante do JSF é o controle de escopo (contexto). Na execução de aplicações web são três os escopos: Application, Session, Request. A partir do JSF 2, além dos três escopos já mencionados, foi incorporado um quarto escopo denominado ViewScoped. No ApplicationScoped todos os objetos e atributos vinculados ao managedBean poderão ser vistos por toda a aplicação da mesma forma. No SessionScoped todos os objetos e atributos vinculados ao managedBean poderão ser vistos por um único usuário enquanto durar sua sessão. No RequestScoped os dados são válidos apenas durante a comunicação entre o cliente (browser) e o servidor. O viewScope, adicionado a partir da versão 2 do JSF, foi criado para resolver o problema de sempre utilizar session quando era necessário manter os 20 dados entre requisições, que não onerasse tanto a aplicação e oferece suporte ao modelo statefull do framework, onde é possível manter os dados durante quantas requisições forem necessárias, desde que todas estas sejam realizadas para a mesma view. (PACHECO, 2013) Um dos fundamentos de maior relevância do JSF é seu ciclo de vida que se dá entre a requisição e a resposta do servidor de aplicação. Este ciclo está respresentado na figura abaixo: Figura 9 - Ciclo de vida do JSF Fonte: http://imasters.com.br/linguagens/java/conheca-o-ciclo-fe-vida-do-jsf/ Segundo VINICIUS(2013), são vários os motivos da existência deste ciclo, dentre estes: - Manter o controle de estado dos componentes de interface; - Alinhar ouvintes de eventos com seus respectivos eventos; - Controle de navegação entre páginas, que deve ser realizado pelo servidor; - Permitir que validações e conversões sejam realizadas no lado do servidor. Para elucidar a figura 9 é convém descrever o que acontece em cada fase: - Fase 1: Restore View (Restauração da visão): A partir de uma requisição proveniente do servlet FacesServlet, é identificado qual visão está sendo requisitada por meio do identificador desta que é determinado pelo nome da página. Tendo identificado a página, esta é salva no FacesContext (caso ainda não tenha sido) e sua respectiva árvore de componentes é construída. - Fase 2: Apply Request Values (Aplicar valores da requisição): Cada componente da visão, criado ou recuperado, passa a ter o seu valor. Nesse contexto, existem algumas diferenças ocasionadas pelo valor do atributo “immediate” em cada componente. - Fase 3: Process Validation (Processar as validações): Esta é a primeira manipulação de eventos do ciclo, aqui serão executadas as validações definidas pelo servidor em cada componente. Não existindo valores inválidos, o ciclo segue 21 para a Fase 4. Existindo, uma mensagem de erro será gerada (adicionada ao contexto do Faces, FacesContext) e o componente é marcado como inválido. Neste caso, o ciclo segue para a Fase 6 (Renderizar a resposta). - Fase 4: Update Model Values (Atualizar valores de modelo): Os valores enviados pela requisição e validados pela fase 3, são atualizados em seus respectivos atributos contidos nos backings beans, onde somente as propriedades enviadas são atualizadas. É importante dizer que, mesmo após a fase de validação, fase 3, os valores enviados podem estar inválidos a nível de negócio ou a nível de conversão de tipos, o que pode ser verificado pelo próprio bean. - Fase 5: Invoke Application (Invocar aplicação): Nesta fase, os valores dos componentes da requisição, estão validados convertidos e disponíveis nos backings beans. Assim a aplicação tem os insumos necessários para aplicar a lógica de negócio. - Fase 6: Render Response (Renderizar a resposta): O processo ‘Renderizar a resposta’ consiste na apresentação da página referente ao resultado da aplicação ao usuário. Neste contexto existem três possibilidades: Caso seja a primeira requisição da página, os componentes associados são criados e vinculados a visão; Se for a primeira submissão, os componentes são traduzidos para o HTML; ou caso tenha ocorrido algum erro: Existindo os marcadores <f:message /> ou <f:messages /> na página, os erros são exibidos ao usuário. A especificação do JavaServer Faces que compõe a plataforma Java EE é extremamente ampla. Neste tópico foram destacadas aquelas julgadas como as principais características do JavaServer Faces considerando suas versões a partir do JSF 1.2. Tudo isso não esgota o assunto que é vasto e cheio de nuâncias. O conteúdo poderia abordar outros componentes de igual importância da tecnologia, porém estes serão apenas citados, ficando para outra oportunidade o detalhamento de cada um: - Validação de entrada; - Manipulação de Eventos; - Conversão de dados entre objetos do modelo e os componentes JSF; - Gerenciamento na criação de objetos do modelo; - Configuração da navegação entre páginas; - Uso de Expression Language (EL); Todas estas funcionalidades estão disponíveis usando API’s Java padrão e arquivos de configuração baseados em XML. Nas versões mais recentes do Java EE estão disponíveis outros recursos como: - A capacidade de utilizar anotações em vez de um arquivo de configuração para especificar beans gerenciados e outros componentes; - Facelets, uma tecnologia de imagem que substitui JavaServer Pages (JSP) usando arquivos XHTML; - Apoio Ajax; - Componentes compostos; - Navegação implícita. 22 2.4.4 JAVASERVER PAGES - JSP A tecnologia JavaServer Pages (JSP) permite acrescentar trechos de código servlet diretamente em um documento baseado em texto. A página JSP é um documento baseado em texto que contém dois tipos de texto: - Os dados estáticos, que podem ser expressas em qualquer formato baseado em texto, como HTML ou XML; - Elementos JSP, que determinam como a página constrói o conteúdo dinâmico. Assim permite que código Java e certas ações pré-definidas sejam intercaladas com conteúdo de marcação estático, resultando na página sendo compilada e executada no servidor para ser entregue num documento HTML ou XML. As páginas compiladas e qualquer dependência de biblioteca Java usa os bytecodes primeiro que o formato nativo de software, e deve assim ser executado com uma JVM, a máquina virtual Java, integrada com o host do sistema operacional para prover um ambiente de abstração de plataforma. A sintaxe de JSP é uma mistura de dois tipos básicos de conteúdo: scriptlet elements e markup. Markup é tipicamente um padrão HTML ou XML, enquanto os elementos scriptlet são blocos de código Java os quais podem ser unidos com o tipo de marcação, markup. Quando a página é requisitada o código Java é executado e sua saída é adicionada, in loco, com o ambiente de marcação para gerar a página final. Ocorre que com o advento do JavaServer Faces a tecnologia tem caído em desuso, contudo mantém seu nicho para aplicações mais simples. A plataforma Java EE 6 requer JavaServer Pages 2.2 para compatibilidade com versões anteriores, mas recomenda o uso de Facelets como a tecnologia de exibição em novas aplicações. 2.4.5 JAVASERVER PAGES STANDARD TAG LIBRARY - JSTL O JavaServer Pages Standard Tag Library (JSTL) encapsula funcionalidades do núcleo comum a muitas aplicações JSP. Em vez de misturar tags de vários fornecedores em seus aplicativos JSP, é possível usar um único conjunto padrão de tags. Essa padronização permite implantar os aplicativos em qualquer conteiner JSP que suporte JSTL. Com isso a implementação é otimizada. JSTL possui tags de iteração e condicionais que lhe permite lidar com controle de fluxo, tags para manipular documentos XML, documentos, tags de internacionalização, tags para acessar bancos de dados usando SQL, assim como outras funções comumente usadas. 2.4.6 JAVA PERSISTENCE - JPA O Java Persistence API (JPA) é uma solução baseada em padrões Java para persistência. Persistência que usa um objeto/abordagem relacional para preencher a 23 lacuna entre um modelo orientado a objeto e um banco de dados relacional. O Java Persistence API também pode ser usado em aplicações Java SE, fora do ambiente Java EE. Java Persistence é composto pelas seguintes áreas: - O Java Persistence API - A linguagem de consulta - Objeto/metadados de mapeamento relacional A JPA define um meio de mapeamento objeto-relacional para objetos Java simples e comuns (POJOs), denominados beans de entidade. Diversos frameworks de mapeamento objeto/relacional como o Hibernate implementam a JPA. Também gerencia o desenvolvimento de entidades do Modelo Relacional usando a plataforma nativa Java SE e Java EE. Segundo material instrucional da empresa K19, a especificação JPA foi criada com o objetivo de padronizar as ferramentas ORM para aplicações Java e consequentemente diminuir a complexidade do desenvolvimento. Atualmente, essa especificação está na sua segunda versão. Gupta(2012) explica que uma tabela de banco de dados, geralmente com várias colunas, armazena o estado persistente de um aplicativo. Várias linhas são armazenadas em tabela de banco de dados para capturar diferentes estados. Uma única coluna ou combinação de colunas pode definir a singularidade de cada tabela como uma restrição de chave primária. Estas tabelas geralmente mantém relações definidas entre eles usando chave estrangeira. Assim, o JPA define um mapeamento padrão entre a aplicação e o banco de dados através de um POJO. Ele define a sintaxe para capturar a chave primária e estrangeira e demais restrições, bem como a forma pela qual os registros podem ser criados, lidos, atualizados e excluídos usando esses POJO’s. Transações, caching, validação e outros recursos semelhantes requeridos por uma aplicação que acesse a uma base de dados também são definidos pelo JPA. Para tanto, a API faz uso extensivo de anotações e necessita de configuração em arquivos .xml. Atualmente na segunda versão é indispensável na criação de aplicações no padrão Java EE. 2.4.7 JAVA TRANSACTION - JTA O Transaction API Java (JTA), segundo o tutorial oficial do Java EE 6, fornece uma interface padrão para demarcar transações. A arquitetura Java EE fornece um recurso automático para lidar com a confirmação ou reversão da transação (Commit/Rollback). Um auto commit significa que qualquer outra aplicação que acessa os dados terão acesso a eles atualizados após cada operação de leitura ou gravação do banco de dados. Através da interface JTA o desenvolvedor interage com o monitor de transação, normalmente implementado em um servidor de aplicações para determinar as fronteiras de uma transação dentro de uma aplicação, isto é, através da interface JTA ele define o início da transação e determina se ela será confirmada (commit) ou não (rollback). 24 2.4.8 JAVA API FOR RESTFUL WEB SERVICES - REST Utilizar um WebService é uma das maneiras mais comuns de se integrar aplicações diferentes. Existem diferentes tipos de arquiteturas para web services, e o RESTful é mais simples em comparação aos outros web services, que geralmente utilizam o SOAP. RESTfull é um WebService que utiliza HTTP e segue os princípios REST. REST (REpresentational State Transfer) é um estilo de arquitetura de software para hipermídia distribuída, tal como a World Web Wide. Na prática funciona como um conjunto de princípios que servem para definir um sistema, tais como: - Arquitetura Cliente-Servidor; - Não armazena estado; - Uma única interface bem definida, tais como os métodos do HTTP(Get, Post, Put, Delete); etc. RESTfull possui 3 características fundamentais: - Possui uma URI base para o WebService; - Um formato de dados suportado pelo WebService, em geral XML ou JSON; - Um conjunto de operações suportados, utilizando os métodos HTTP. No Java EE existe a especificação JAX-RS (JSR-311) que padroniza anotações para criar um WebService seguindo os princípios do REST. 2.4.9 MANAGED BEANS Gupta(2012), define Managed Beans como um POJO que é tratado como um componente gerenciado por um conteiner Java EE. Ele fornece uma base comum para diferentes tipos de componentes que existem na plataforma Java EE. Além disso, a especificação também define um pequeno conjunto de serviços básicos, como a injeção de recursos, retornos de chamada do ciclo de vida e interceptores. Representam uma generalização dos Managed Beans especificados pela tecnologia JavaServer Faces e pode ser usado em qualquer lugar em um aplicativo Java EE, e não apenas nos módulos da web. Normalmente, um Managed Bean não é usado por si só, sendo que na maioria dos casos é utilizado por outros componentes. 2.4.10 CONTEXTS AND DEPENDENCY INJECTION FOR THE JAVA EE PLATFORM (JSR 299) - CDI CDI para a plataforma Java EE define um conjunto de serviços contextuais aos componentes de negócio, fornecidos pelo conteiner Java EE, que tornam mais fácil para os desenvolvedores a utilização de EJB’s, juntamente com JavaServer Faces em aplicações web. Projetado para uso com objetos stateful, CDI também tem usos mais amplos, permitindo aos desenvolvedores uma grande flexibilidade para integrar diferentes tipos de componentes de forma flexível e segura. 25 É uma tecnologia que cuida da parte de injeção de dependências. Com o CDI habilitado todas as classes são consideradas como se fossem Managed Beans, e portanto, passíveis de injeção e serem injetadas. É possível utilizar com CDI toda a classe pública com um construtor público ou alguns que receba parâmetros e esteja anotado com a anotação @Inject. 2.4.11 BEAN VALIDATION A especificação Bean Validation define um modelo de metadados e API para validação de dados em componentes JavaBeans. Em vez de distribuir validação dos dados ao longo de várias camadas, como o navegador e o lado do servidor, você pode definir as restrições de validação em um só lugar e compartilhá-los através das diferentes camadas. Segundo Gupta(2012), as restrições podem ser declarados na forma de anotações colocado em um campo, propriedade, parâmetro de método ou classe. Restrições também podem ser definidas em interfaces ou superclasses. Especificando uma restrição em uma interface significa que a restrição é imposta a todas as classes que implementam a interface. Da mesma forma, todas as classes herdadas de uma superclasse herdam o comportamento de validação. 2.4.12 JAVA MESSAGE SERVICE - JMS Java Message Service é uma API da linguagem Java para middleware orientado à mensagens que permite que os componentes de aplicativos Java EE criem, enviem, recebam e leiam mensagens. Ele permite a comunicação distribuída, flexível, confiável e assíncrona. 2.4.13 JAVA EE CONNECTOR ARCHITECTURE - JCA O JCA é uma arquitetura genérica para ligar aplicações Java EE a sistemas legados desenvolvidos em arquitecturas heterogéneas (possivelmente fora da plataforma Java, incluindo bases de dados). O JDBC - Java Database Connection é usado especificamente para ligar aplicações Java a bases de dados e pode ser considerado como uma implementação de um adaptador de recursos para ligação a bases de dados SQL. 2.4.14 JAVAMAIL A API JavaMail é utilizada para modelar um sistema de e-mail. Esta API possui implementações para alguns dos protocolos mais populares para envio e recebimento de e-mails e fornece um forma bem fácil de usá-los. O JavaMail possui duas partes: - Uma interface em nível de aplicativo usado pelos componentes do aplicativo para enviar o e-mail; - A interface do provedor de serviço. 26 A plataforma Java EE inclui a API JavaMail com um prestador de serviço que permite que os componentes do aplicativo enviem e-mail quando conectados a Internet. 2.4.15 JAVA AUTHORIZATION CONTRACT FOR CONTAINERS - JACC A especificação Java Authorization Contract for Containers define um contrato entre um servidor de aplicativos Java EE e um provedor de política de autorização. A especificação JACC define classes java.security.Permission que satisfazem o modelo de autorização Java EE. A especificação define a semântica de provedores de políticas que usam as classes de permissão para atender aos requisitos de autorização da plataforma Java EE, incluindo a definição e utilização de papéis (Roles). 2.4.16 JAVA AUTHENTICATION CONTAINERS - JASPIC SERVICE PROVIDER INTERFACE FOR O JASPIC define uma interface de provedor de serviço (SPI) pelo qual os provedores de autenticação que implementam mecanismos de autenticação de mensagens que podem ser integrados. 2.5 Serviços Padrão do Java EE Os conteineres que hospedam as aplicações Java EE devem fornecer a cada tipo de componente visto acima um conjunto de serviços que consistem em: - Conectividade, a fim de proporcionar a comunicação com outros componentes e clientes do aplicativo. Isso pode ser feito através de RMI (Remote Method Invocation) e CORBA. - Serviços de Diretório, sendo obrigados a fornecer serviço de atribuição de nomes nos quais os componentes podem ser registrados e descobertos. Isto é feito através da JNDI (Java Naming and Directory Interfaces). - Acesso a dados e persistência, de modo que a aplicação tenha acesso a fonte de dados. Pode ser realizado via JDBC (Java Database Connection). - Conectividade Legada, que permite a integração com servidores legados e ERP’s (Enterprise Resource Planning) através do componente JCA. - Segurança, que está incorporada no Java EE, bem como por API’s como o JAAS (Java Authentication and Authorization Service). - Suporte para XML, de modo a suportar a análise de documentos XML usando DOM (Document Object Model), XSTL (eXtensible Styleshet Language Transformation) e outras tecnologias. - Transasões, também fornecido pela especificação JTA no Java EE, de modo a controlar as transações que serão realizadas em banco de dados. - Troca de Mensagens e e-mails, que são realizadas pelas API’s JMS e JavaMail também já integradas ao Java EE. 27 Todos os servidores devem suportar os serviços descritos nesta sessão. Na figura a seguir um esquema de serviços que devem ser suportados por qualquer servidor Java EE: Figura 10 - Plataforma Java EE com serviços disponíveis Fonte: BOND et al (2003) Como visto o Java EE é um padrão dinâmico para produção de aplicativos corporativos seguros, escaláveis e altamente disponíveis, de modo que define quais serviços devem ser fornecidos pelos servidores que o suportam. Conforme explicam BOND, et al(2003), embora a especificação do Java EE defina um conjunto de serviços e tipos de componentes, ela não contém informações sobre como organizar a arquitetura lógica em máquinas físicas, ambiente ou espaços de endereços. A plataforma Java EE fornece um ambiente comum para construção de aplicativos seguros escaláveis e independente de plataforma. 28 3 SEAM FRAMEWORK Como o título deste capítulo já deixa claro o JBoss Seam é um framework. Na verdade é um framework que está acima de outro framework, o Java EE, que também fica acima de outro framework, o Java. (FARLEY, 2008). A palavra framework tem um amplo significado, contudo no caso do Seam e sob o ponto de vista da tecnologia representa a moldagem de um conjunto de API’s e serviços em um ambiente que facilita ou simplifica o desenvolvimento de aplicações, neste caso Java EE. O Seam simplifica atividades rotineiras e comuns, fornecendo utilitários nativos que em outras situações o programador teria que escrever. Conforme explica FARLEY(2008), ele atende os deveres de um framework de duas formas: - Simplificando o Java EE por meio de um conjunto de atalhos e simplificações do framework padrão Java EE, tornando fácil e eficaz o uso de componentes web e de negócios. - Extendendo o Java EE visto que integra um conjunto de conceitos e ferramentas. Tais extensões trazem novas funcionalidades para dentro do Java EE. Ao longo deste capítulo serão listados vários serviços e utilitários que o JBoss Seam fornece. 3.1 Integração entre o JBoss Seam e o Java EE O ambiente padrão do Java EE é formado pelo Java SE(Java Standard Edition) e suas API’s como o JDBC para acesso a banco de dados, JAXP para processamento de XML entre outros que suportam todos os recursos da camada enterprise do Java EE como JSF, JSP e Servlets usados no desenvolvimento web, bem como o JAX-WS para web services entre outros, como ilustrado na figura abaixo: Figura 11 - Padrão Java EE Fonte: Adaptado de Farley(2008) Mesmo com os diversos recursos oferecidos pelo Java EE e os diversos avanços em relação ao predecessor J2EE o Seam Framework simplifica ainda mais o desenvolvimento web. O Seam atua entre a camada de código da aplicação e o Java EE como se vê na figura abaixo: 29 Figura 12 - Seam Framework Fonte: Adaptado de Farley(2008) 3.2 Modelo de Componentes O conjunto de facilidades fornecidas pelo Seam Framework derivam principalmente de seu modelo de componentes. Em verdade, este modelo é uma extensão do modelo de componentes já existente no JSF através dos managed beans. Um benefício fundamental fornecido pelo modelo de componentes é o uso direto de componentes EJB acoplados as páginas JSF. Para tanto o Seam fornece uma ponte entre o modelo de componentes do JSF e o modelo de componentes do EJB, permitindo a utilização direta como um managed bean. Segundo ALLEN(2008), no processo de resolver o descompasso entre JSF e EJB 3, os arquitetos Seam ampliaram a solução e criaram um modelo de componente universal, trazendo os serviços fornecidos implícitos na programação com EJB 3, como transações, interceptores e segurança, para componentes nãoEJB, tais como JavaBeans. ALLEN(2008) explica ainda que para os componentes que não sejam EJB, o JBoss Seam é quem processa as anotações ou sinônimos dessas anotações pertencentes ao API do Seam Framework API. Dessa forma, não é necessário um conteiner EJB para aproveitar os benefícios que o EJB 3 fornece. SALTER(2009), informa que o JBoss Seam implementa os seguintes componentes: - JavaBeans/POJO’s - Stateless Session Bean - Stateful Session Bean - JPA Entity - Message-driven Bean Um componente é definido através da anotação @Name. Quando o nome é utilizado no JSF, a instância do bean será automaticamente inicializada e usada como um bean acoplado no JSF. 30 Usando esta anotação em uma classe, esta será vinculada automaticamente uma instância desta com um componente JSF. @Name("minhaClasse") public class MinhaClasse{ 3.3 Bijeção Segundo FARLEY(2008), o Seam oferece uma visão mais abrangente de dependências por injeção denominada bijeção. Este conceito suporta a propagação das referências em dois sentidos, ou seja um componente pode ser injetado no contexto ou pode ter uma injeção da referência realizada. Tudo isso de uma forma muito simples utilizando anotações (@In e @Out). Possibilita atualizações dinâmicas do componente de modo que a injeção não é realizada uma única vez, a bijeção ocorre a cada invocação do componente. No Seam a anotação @In é usada para injetar um componente Seam em outro componente, podendo ser aplicada a membros de classe ou a métodos assessores, como nos trechos de código abaixo: @In private AlgumBean algumBean ou @In public AlgumBean getAlgumBean(){ return algumBean; } Assim como é possível importar ou injetar um valor é possível exportar o valor de componentes ao introduzir o conceito de outjeção para o escopo onde o mesmo foi criado. Isto é feito utilizando a anotação @Out e é aplicada de forma similar a anotação de injeção, porém com fim de exportar o compomente. Sua aplicação pode ser observada no trecho de código abaixo: @Out private AlgumBean algumBean ou @Out public AlgumBean getAlgumBean(){ return algumBean; } Esta anotação carrega consigo o atributo scope que permite especificar o contexto da outjeção. A injeção e a outjeção não é um evento que ocorre uma única vez. Estes eventos serão realizadas toda vez que um componente Seam for invocado. 31 Grande parte dos componentes do Seam também fornecem um número poderoso de serviços extendidos no topo do padrão Java EE. 3.4 Contexto de Componentes Os contextos do JBoss Seam são semelhantes aos contextos de uma aplicação web pura em Java EE (componentes JSF, Servlet e JSP). Os contextos são áreas de objetos onde é possível associar um namespace (string) para identificação de um objeto ao armazená-lo no contexto. O contexto determina um tempo de vida para os objetos que ali são armazenados. O tempo de vida determina um escopo de existência dos objetos ao torná-los disponíveis para os Servlets e JSP's ou componentes JSF da aplicação. Numa aplicação Java EE simples existem os seguintes contextos para armazenar objetos: - Page - Request - Session - Application Não convém aqui voltar a descrevê-los visto que já foram alvo de estudo no capítulo anterior. Os contextos Seam são complementares e distintos dos contextos do Java EE. No Entanto, alguns deles são internamente os mesmos contextos do Java EE. O Seam disponibiliza os seguintes contextos: stateless, event, page, conversation, session, business process e application. - Stateless: Contexto para armazenar a referência para objetos sem estado em session stateless EJB). - Event: É equivalente ao contexto request do Java EE. Recebe outro nome em razão de ser utilizado em outras situações além de requisições Web como invocação RMI ou invocação via Seam Remoting aos componentes Seam. Este contexto está associado ao ciclo de vida JSF. Durante o processamento do ciclo de vida os objetos associados estarão disponíveis e serão eliminados somente ao final do ciclo de vida JSF. Este contexto tem o tempo de vida de uma requisição Ajax realizada pelas bibliotecas de componentes visuais JSF com suporte a Ajax. - Page: Permite armazenar objetos que são criados e usados em uma tela JSF. Este contexto pode ser comparado com o contexto page do Java EE. Contudo, um objeto armazenado neste contexto estará diponível somente para a página JSF correspondente que o instanciou a partir de algum listener de evento. Como a documentação sugere, este contexto é útil em alguns componentes visuais como, por exemplo, numa lista clicável de opções que precisa de um objeto com valores específicos para esta lista e página JSF. Objetos neste contexto estarão disponíveis mesmo em sucessivas requisições Ajax a partir de componentes visuais a partir do navegador web. - Conversation: Este contexto é considerado o grande diferencial do JBoss Seam, o qual agrega valor no desenvolvimento de aplicações Web com JSF. O contexto de conversação permite armazenar objetos que terão um tempo de vida 32 maior que uma requisição (event) e menor que uma sessão (session). Com este contexto é possível definir um escopo para objetos que são usados para implementar um fluxo de telas que realizam um caso de uso. Em um Componente Seam é possível anotar o início da conversação e em outro método usar outra anotação para demarcar o fim da conversação. (@Begin e @End). Funcionando dessa forma é possível abrir várias janelas de navegação para uma mesma tela JSF e cada janela representar uma conversação diferente (contexto diferente de objetos) para execução simultânea do mesmo caso de uso. Cada janela é um contexto separado que não influência um outro contexto aberto. - Session: Este contexto é equivalente ao contexto Java EE de mesmo nome. Define um escopo para manter objetos no contexto enquanto o usuário estiver logado na aplicação - Business Process: Define um contexto para objetos que são associados a um processo de negócio gerenciado pelo jBPM. Objetos armazenados neste contexto pertencem a um processo e podem ser compatilhados entre vários usuários que acessam o mesmo processo de negócio. Só faz sentido usar este escopo se a máquina de processos implementada pelo jBPM estiver em uso numa aplicação Java EE em conjunto com o JBoss Seam. - Application: É equivalente ao contexto Java EE de mesmo nome. Objetos armazenados neste contexto estarão disponíveis para todas as conversações e usuários que acessam a aplicação. É útil ao armazenar objetos com conteúdo que não mudam com freqüência para compatilhar para toda aplicação. Muitos objetos internos do próprio Seam são armazenados neste contexto. Todos os contextos acima definem namespaces para dar nome ao objeto armazenado. Os nomes para os objetos armazenados nestes contextos são chamados de context variable. Em uma página JSF, ao usar uma expression language (EL) para associar um componente visual a um objeto (seam component) armazenado em um destes contextos, o Seam realiza a busca do objeto a partir do nome indicado na expressão em uma ordem de prioridade (event, page, conversation, session, business process, application). Também é possível indicar programaticamente (dentro de um método do Managed Bean ou Seam Component) qual contexto deve obter o objeto sem realizar uma busca nos vários contextos simplesmente utilizando anotação (@Scope). 3.5 Eventos Seam O Seam introduz dois novos tipos de eventos ao modelo de eventos do JSF: - Ações de Página (Page Actions): são eventos disparados logo depois que uma requisição web é realizada e respondida antes que a página seja renderizada. Estas ações são implementadas como métodos de um managed beans JSF ou métodos de um componente Seam. - Eventos voltados ao componente: fornecem um esquema de notificação geral de eventos para os componentes Seam. Um conjunto de nomes de eventos podem ser definidos e os métodos de componentes podem ser registrados como 33 callbacks desses eventos. Assim, qualquer componente pode disparar um evento em qualquer lugar no código de negócio e qualquer operação pode ser invocada. O JBoss Seam implementa os chamados Action Listeners, que são utilizados como alvo de formulários de submissão e links em aplicações web. Eles agem como parte do controlador no padrão MVC suportados pelo JSF. Os Actions Listeners são capazes de executar qualquer regra de negócio que é necessária para lidar com os dados fornecidos pelo usuário em suas solicitações. O Seam também suporta o uso de JavaBeans ou POJO’s como action listeners. Este tipicamente implementam regras de negócio, e não apenas simples operações de persistência. 3.6 Seam Data Validation SALTER(2009), afirma que o Seam vai muito além de fornecer recursos ao JSF servindo como Bean de apoio. O Seam fornece ferramentas de validação, com fito a impedir a inserção de dados inválidos que possam comprometer a segurança da aplicação. Este modelo de validação é realizado utilizando o Hibernate Validator. Para tanto são utilizadas as seguintes anotações, entre outras: @Pattern – Especifica uma validação através do uso de expressão regular (regex); @Range – Especifica que o valor deve estar entre um mínimo e um máximo; @AssertFalse - Verifica se anotação é false; @AssertTrue - Verifica se anotação é true; @Email - Verifica se a seqüência especificada é um endereço de e-mail válido; @Length(min=, max=) - Precisa ser uma string. Validar que a string está entre min e max incluído; @Max - Verifica se o valor anotado é inferior ou igual ao valor máximo especificado; @Min - Verifica se o valor anotado é maior do que ou igual ao mínimo especificado; @NotNull - Verifique se o valor anotado não é nulo; @NotEmpty - Precisa ser uma string. Verifica se a string não é nulo ou vazio; @Null - Verifique se o valor anotado é nulo; @Pattern(regex=, flag=) - Precisa ser uma string. Verifica se a cadeia anotada corresponde à expressão regular regex; @Size(min=, max=) - Verifica se o tamanho do elemento anotado é entre mínimo e máximo. Tamanho da coluna será definido para max; @Valid - Realizar a validação recursivamente sobre o objeto associado, ou seja com objetos que tenham relacionamento; Um exemplo da aplicação é visto no trecho de código abaixo: 34 public class Cidade { @Length(max=2, min=2) private Char uf; @NotNull private String nome; @Length(max=8) @Pattern("^\d*$") private String cep; /*Getters e Setters*/ } Dessa forma não é mais necessário especificar o tipo de validação a ser utilizado na página JSF. Em vez disso utiliza-se apenas a tag <s:validate> ou <s:validateAll>, como nos trechos de código a seguir: <h:form> <div> <h:messages/> </div> <div> Estado: <h:inputText value="#{cidade.uf}"> <s:validate/> </h:inputText> </div> <div> Nome da Cidade: <h:inputText value="#{cidade.nome}"> <s:validate/> </h:inputText> </div> <div> Cep: <h:inputText value="#{cidade.cep}"> <s:validate/> </h:inputText> </div> <div> <h:commandButton/> </div> </h:form> Ou simplesmente: <h:form> <div> <h:messages/> </div> <s:validateAll> <div> Estado: 35 <h:inputText value="#{cidade.uf}"/> </div> <div> Nome da Cidade: <h:inputText value="#{cidade.nome}"/> </div> <div> Cep: <h:inputText value="#{cidade.cep}"/> </div> <div> <h:commandButton/> </div> <s:validateAll> </h:form> 3.7 Página de Navegação A navegação entre páginas com JSF fornece um conjunto limitado de recursos. O JBoss Seam fornece uma linguagem de navegação concisa que incorpora o gerenciamento do escopo de conversação, segurança, tratamento de exceções, os parâmetros de requisição, notificação de eventos, e muito mais. No Seam o que define o fluxo de navegação é o namespace de navegação, usado para configurar os componentes de navegação. O namespace é usado dentro do arquivo WEB-INF/pages.xml. Este unifica a lógica de navegação e é controlado pelo Seam. Esta lógica inclui parâmetros de página, gerenciamento de conversa e permite que a navegação seja baseada na avaliação de Expression Language (EL) em vez de depender de valores de retorno. Além disso, é possível notificar eventos, manipular exceções genéricas, aplicar restrições de segurança, etc. 3.7.1 ELEMENTOS DE NAVEGAÇÃO De acordo com ORSHALICK(2009), o esquema em XML do JBoss Seam usa as seguintes notações para indicar os elementos necessários e possíveis para realizar a navegação: <pages> é o elemento raiz que define a configuração geral aplicado a todas as páginas. <page> Define a navegação, bem como o controle da ógica associada a um view-id. <conversation> Configura um escopo de conversação quando chamado. <exception> Define a manipulação para um tipo específico de exceção. <http-error> Especifica um código de erro HTTP e que este seja retornado para o usuário. <mensagem> Especifica uma mensagem que deve ser exibida para o usuário. <restrict> Configura uma restrição de segurança para uma página definida através de EL. 36 <description> Fornece uma descrição para a página que será exibida no ConversationSwitcher. Sem essa descrição a conversação não vai aparecer no componente. <param> Define um parâmetro de página a ser definido a partir de solicitação GET. <action> Define uma ação a ser executada. <header> Especifica cabeçalhos de HTTP a ser adicionado a uma página. <navigation> Define as regras de navegação associadas a uma página. <rule> Especifica uma ação específica. Seu conteúdo deve retornar um valor booleano resultado de uma expressão em que a navegação deve ocorrer. <redirect> Redireciona o usuário para o valor especificado em view-id. <render> Especifica um view-id para ser processado. <raise-event> Configura um evento a ser gerado quando da exibição da página ou de navegação. <beginconversation> Inicia uma conversação de longa duração. <endconversation> Termina uma conversação longa. Figure 13 - Elementos da página de navegação Fonte: ORSHALICK (2009) Exemplo de sua aplicação pode ser visto no trecho de código abaixo: <page login-required="true" view-id="/ManterAgenda.xhtml"> <restrict>#{s:hasRole(‘admin’)} <action execute="#{redirect.captureCurrentView()}"/> <navigation> <begin-conversation /> <rule if-outcome="editarAgenda"> <redirect view-id="/Agenda/Agenda.xhtml"/> </rule> <rule if-outcome="mostrarAgenda"> 37 <redirect view-id="/Agenda/AgendaView.xhtml"/> </rule> </navigation> </page> ... <exception class="org.jboss.seam.security.AuthorizationException”> <end-conversation/> <redirect view-id=”/generalError.xhtml”> <message> Você não tem autorização para acessar o recurso </message> </redirect> </exception> O modelo de nagegação entre páginas do JBoss Seam também dá suporte a gestão de pageflow (fluxo de navegação) da aplicação usando jPDL(Linguagem de Definição de Processo jBPM). Como sugere o nome, jPDL faz parte do jBPM (Gestão de Processos de Negócio) que é a ferramenta JBoss para definição de workflows e orquestração de tarefas dentro de um processo de negócio. (FARLEY, 2008). Ademais, o JBoss Seam permite misturar a navegação JSF e pageflow jBPM na mesma aplicação Seam, além de possibilitar o uso do escopo de conversação. 3.8 Biblioteca de Tags do JBoss Seam Uma biblioteca estendida de tags JSF é definida pelo Seam para fornecer controle sobre a navegação de conversação, menu simplificado, validação de beans bem como para formatação componente. Para possibilitar esta integração e o uso da biblioteca de Tags do Seam é necessário declarar seu uso. Isso pode ser feito através de facelets: /* Na versão 2.3.0.Final */ xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml" xmlns:s="http://jboss.org/schema/seam/taglib" /* Nas versões anteriores */ xmlns=”http://www.w3.org/1999/xhtml” xmlns:s=”http://jboss.com/products/seam/taglib” 3.8.1 TAGS DE NAVEGAÇÃO ORSHALICK(2009) informa que o Seam fornece um conjunto de componentes controlar a propagação da conversação em ambos solicitações GET e POST. Esses componentes também estendem as capacidades do JSF para permitir que solicitações GET desencadeiem ações junto aos actions listeners. 38 <s:link> Link que executa um pedido GET para invocar uma ação e permite a propagação da convesação. <s:button> Botão que executa uma requisição GET para invocar uma ação e permite a propagação da convesação. <s:conversationId> Adiciona um ID a conversação em para um link ou botão JSF. <s:conversation Propagation> Permite a propagação da conversação podendo ser controlado por um link ou botão de comando do JSF. <s:defaultAction> Configura um botão (por exemplo, <h:commandButton>) como ação padrão quando o formulário é enviado usando a tecla Enter (Return). O trecho de código abaixo exemplifica o uso da tag <s:link>: <s:link view-id=”/inicio.xhtml” propagation=”none” value=”Voltar ao Início” /> 3.8.2 TAGS DE SELEÇÃO Em JSF sempre é necessário usar componentes de seleção para escolher valor em uma lista de objetos ou uma enumeração de valores. Com o padrão JSF é necessário o desenvolvimento de conversores e mesmo o tratamento deste objetos a fim de possibilitar seu uso. O Seam torna esta tarefa simples por meio das tags <s:selectItems>, <s:enumItem>, <s:convertEntity> e <s:selectItems>. Assim é possível associar diretamente um atributo da entidade JPA ao componente. <s:convertEntity> Converte uma entidade gerenciada para o seu identificador único. Usado para selecionar entidades em um componente de seleção. <s:convertEnum> Converte um enum para a sua representação constante. Geralmente utilizado para a seleção de enums em um componente de seleção. <s:enumItem> Cria um SelectItem de um valor enumerado permitindo que o rótulo seja exibido. <s:selectItems> Cria um SelectItem a partir de uma List, Set, DataModel ou Array. Itera sobre a coleção com uma variavél permitindo que o itemLabel e ItemValue seja definido através de EL. No trecho de código abaixo é exibido um exemplo de seu emprego: <h:selectOneMenu id=”ddCargo” value=”#{associado.cargo}” required=”true”> <s:selectItems noSelectionLabel=”--Selecione--” var=”type” value=”#{creditCardTypes}” itemLabel=”#{type.description}”/> <s:convertEntity /> </h:selectOneMenu> 39 3.8.3 TAGS DE FORMATAÇÃO As seguintes tags de formatação permitem decorar campos inválidos com estilos e mensagens. Além da formatação da mensagem, o Seam também dispõe de tags para formatação de componentes: <s:decorate> "decora" um campo de entrada JSF quando a validação falhar ou quando a tag required for igual a "true". É definida usando Facelets. <s:label> "decora" um campo de entrada(input) com uma etiqueta(label). Esta tag é colocada no interior do elemento HTML, e está associado com o componente de entrada mais próximo. <s:message> "decora" um campo de entrada com a mensagem de erro de validação associada a esse campo. <s:div> Renderiza um componente <div>. Permite que o <div> seja opcionalmente renderizado. <s:span> Renderiza um componente <span>. Permite que o <span> seja opcionalmente renderizado. <s:fragment> Permite renderizar opcionalmente um fragmento HTML. Estas foram apenas algumas das tags possíveis de serem utilizadas com o Seam Framework. Segue abaixo uma lista completa das tags disponibilizadas pelo JBoss Seam: - s:button - s:cache - s:conversationId - s:conversationName - s:conversationPropagation - s:convertAtomicBoolean - s:convertAtomicInteger - s:convertAtomicLong - s:convertDateTime - s:convertEntity - s:convertEnum - s:decorate - s:defaultAction - s:div - s:download - s:enumItem - s:fileUpload - s:formattedText - s:fragment - s:graphicImage - s:label - s:link - s:message - s:remote - s:resource - s:selectItems - s:selection - s:span - s:taskId - s:token - s:transformImageBlur - s:transformImageSize - s:transformImageType - s:validate - s:validateAll - s:validateEquality - s:validateFormattedText 40 3.9 RichFaces De acordo com a descrição no site oficial do RichFaces, este é um framework que contém uma biblioteca de componentes ricos para JavaServer Faces. O RichFaces extende as capacidades Ajax Framework do JSF com recursos avançados. O RichFaces aproveita várias partes da estrutura do JSF 2, incluindo ciclo de vida, validação, instalações de conversão e gerenciamento de recursos estáticos e dinâmicos. Oferece suporte a Ajax e é personalizável podendo ser incorporado em qualquer aplicação JSF. Além disso, a estrutura do RichFaces é projetado para ser usado de forma integrada com outras bibliotecas na mesma página, proprocionando mais opções para o desenvolvimento de aplicações. O Kit de Desenvolvimento de Componentes (CDK), utilizado para a criação da interface do usuário da biblioteca RichFaces inclui um recurso de geração de código e um mecanismo de templates usando XHTML (eXtend hyper-text markup language). Isso proporciona o manuseio de recursos para gerar imagens, sons, planilhas do Microsoft Excel, e muito mais durante tempo de execução (runtime). Possibilita ainda a personalização da aplicação por meio de temas, proporcionando sua alteração em tempo de execução. Para isso, o RichFaces trás consigo uma série de skins, contudo permite ao usuário criar a sua própria. O RichFaces consiste das seguintes partes: - Componentes ricos e Ajax dividido em duas bibliotecas de tags (a4j:, rich:); - Skins; - Extensão para validação de objetos no lado do cliente utilizando Bean Validation (JSR 303); - CDK (Component Development Kit). 3.9.1 BIBLIOTECA DE TAGS DOS COMPONENTES RICHFACES Os componentes RichFaces são divididos em duas bibliotecas de tags: - a4j: - rich: Para habilitá-las nas páginas XHTML é preciso incluir os seguintes namespaces: xmlns:rich="http://richfaces.org/rich" xmlns:a4j="http://richfaces.org/a4j" A biblioteca de tags a4j: fornece suporte Ajax em nível de página e outras tags de suporte. Fornece recursos básicos como enviar um pedido, o que enviar para o servidor, e o que atualizar. As seguintes tags são fornecidas: 41 - a4j:actionparam - a4j:ajaxListener - a4j:commandButton - a4j:commandLink - a4j:facet - a4j:form - a4j:htmlCommandLink - a4j:include - a4j:jsFunction - a4j:keepAlive - a4j:loadBundle - a4j:loadScript - a4j:loadStyle - a4j:log - a4j:mediaOutput - a4j:outputPanel - a4j:page - a4j:poll - a4j:portlet - a4j:push - a4j:queue - a4j:region - a4j:repeat - a4j:status - a4j:support A biblioteca de tags rich: fornece tags de componentes ricos. Pode-se entender componentes ricos como tags HTML padrão que fornecem recursos avançados, como por exemplo, um tab panel. Muitos componentes ricos também possuem embutido suporte a Ajax. Estes componentes disparam pedidos Ajax e fazem atualizações parciais de página automaticamente. A maioria destes componente podem ser personalidados usando a4j: tags. As seguintes tags são fornecidas: - rich:ajaxValidator - rich:beanValidator - rich:calendar - rich:changeExpandListener - rich:colorPicker - rich:column - rich:columnGroup - rich:columns - rich:comboBox - rich:componentControl - rich:contextMenu - rich:currentDateChangeListener - rich:dataDefinitionList - rich:dataFilterSlider - rich:dataGrid - rich:dataList - rich:dataOrderedList - rich:dataTable - rich:datascroller - rich:dndParam - rich:dragIndicator - rich:dragListener - rich:dragSupport - rich:dropDownMenu - rich:dropListener - rich:progressBar - rich:recursiveTreeNodesAdaptor - rich:scrollableDataTable - rich:scrollerListener - rich:separator - rich:simpleTogglePanel - rich:sliderListener - rich:spacer - rich:subTable - rich:suggestionbox - rich:tab - rich:tabPanel - rich:toggleControl - rich:togglePanel - rich:toolBar - rich:toolBarGroup - rich:toolTip - rich:tree - rich:treeNode - rich:treeNodesAdaptor - rich:virtualEarth 42 O intuito aqui não é explorar em detalhes cada tag do RichFaces, mas apenas dar uma visão geral sobre seu emprego e suas vantagens. Os detalhes e referência sobre cada tag pode ser amplamente encontrada no website JSF Toolbox (http://www.jsftoolbox.com/documentation/richfaces/09-TagReference/index.jsf), especializado em desenvolvimento com JavaServer Faces. Embora existam inúmeras tags em RichFaces, existem apenas três conceitos fundamentais: - O envio de requisições AJAX; - Renderização parcial do JSF; - Processamento de parte da página JSF. Tudo isso é muito importante para a criação de regiões Ajax na página, validação e desempenho. 3.9.2 TEMAS RICHFACES É possível criar temas com diferentes esquemas de cores. Os temas podem ser personalizados, criados novos temas e substituídos em nível de CSS. O recurso é baseado na tecnologia XCSS que fornece flexibilidade e dinâmica. RichFaces fornece um conjunto de temas pré-definidos: - DEFAULT - plain - emeraldTown - blueSky - wine - japanCherry - ruby - classic - deepMarine - Laguna - GlassX - DarkX Como se viu o RichFaces extende os componentes do JavaServer Faces, por isso também é considerado como uma biblioteca de componentes para JSF. É notório que este framework é muito mais que isso. O RichFaces contribui para fazer do JBoss Seam uma ferramenta ainda mais poderosa, por agregar mais componentes visuais com foco a interfaces ricas e suporte Ajax. Finalizando este capítulo é possível concluir sobre o JBoss Seam que ele integra as tecnologias mais cogitadas do mercado open source como AJAX, JSF, EJB 3.0, BPM, entre outras em um único framework, para facilitar o desenvolvimento de aplicações RIA (Rich Internet Application), de maneira integrada e eliminando a complexidade dessas API’s. Com isso, o Seam possibilita a criação de aplicações 43 complexas com poucas classes java, interfaces com usuário poderosas e com arquivos XML de configuração. 44 4 METODOLOGIA O objetivo do trabalho é apresentar o Seam Framework como solução para o desenvolvimento de projetos para web e verificar a viabilidade de seu uso. Para este feito foi proposto, depois de realizada uma revisão teórica acerca das tecnologias que envolvem a solução, implementar uma aplicação utilizando o JBoss Seam. O tipo de estudo a ser aplicado será o estudo de caso, cujos resultados serão apresentados na forma de uma aplicação web onde os passos para sua construção serão descritos de acordo com a tecnologia/componente utilizado e avaliado sua viabilidade. 4.1 Cenário Conforme a proposta deste trabalho houve a necessidade de levantar um local ou empreendimento que necessitasse de uma aplicação para controle de seus fluxos e armazenamento de informações. Para tanto, o local escolhido foi uma associação de classe de servidores públicos, cuja necessidade inicial era o controle de seus associados. Contudo, como associação ela não necessita apenas do controle de seus associados, mas também de seus colaboradores, bens e serviços oferecidos. Sem o intuito de divulgar o local onde foi realizado o trabalho, este será tratado apenas como “Associação de Classe”. Esta congrega pessoas e interesses de uma classe de servidores públicos do Estado de Mato Grosso e está sediada em Cuiabá/MT. Coloca a disposição de seus associados uma ampla área de lazer, hotel e áreas para eventos privados – área de churrasqueira, salão de festas, campo de futebol, etc. Para manter em funcionamento toda a estrutura a associação mantém um grupo de funcionários responsáveis por cuidar da área administrativa, jardinagem, limpeza e manutenção (serviços gerais). No local também funciona o sindicato da classe que utiliza o mesmo cadastro de associados mantido pela associação. 4.2 Descrição da Proposta Com o intuito de atender as necessidades de controle da Associação de Classe e cumprir com os objetivos deste trabalho, após o levantamento e análise de requisitos, foi proposto o desenvolvimento de uma aplicação web que realizasse o controle dos associados como função principal e dispusesse das seguintes funcionalidades: controle de fornecedores, cadastro de funcionários(colaboradores), controle de patrimônio, agenda para uso das áreas privativas, controle das hospedagens no hotel, agenda de contatos, geração de relatórios em PDF e possibilidade do sistema enviar mensagens eletrônicas (e-mail) a seus associados. Além disso a aplicação deve possibilitar o acesso via web (utilizando um navegador) de modo a não ficar preso a instalação da aplicação nos computadores e possibilitasse seu acesso externo (fora da sede da associação). De posse dessas informações, verificou-se a viabilidade do uso Seam Framework como solução para o desenvolvimento da aplicação requerida. Passo 45 importante, foi a especificaçãos das ferramentas utilizadas, na qual especifica as características e razões de escolha de cada uma. Seguindo os passoas para desenvolvimento de software, em especial orientado a objetivos foi realizado o levantamento de requisitos e em seguida a elaboração de alguns diagramas da UML como forma de modelar a aplicação e uniformizar a especificação dos artefatos. Dessa forma, foram selecionados os Diagramas de Caso de Uso e o Diagrama de Classe para delimitar as funcionalidades da aplicação, bem como a estrutura e suas relações respectivamente. Também, foram descritas as etapas do desenvolvimento com a explicitação de algumas telas com fito a demonstrar a aplicabilidade do JBoss Seam e suas interações. Por fim, foi realizada a análise da aplicação do Seam Framework no desenvolvimento de um projeto web com vistas a cumprir o objetivo proposto para este trabalho. 46 5 ESTUDO DE CASO: PROJETO JBOSS SEAM Este capítulo destina-se a descrever e demonstrar os aspectos relacionados ao desenvolvimento de um projeto web utilizando o Seam Framework. Para este feito, o sistema a ser desenvolvido visa atender as necessidade de controle de uma “Associação de Classe” conforme cenário descrito no capítulo anterior e acatando o levantamento de requisitos realizado. 5.1 Ferramentas (Tecnologia) Antes de iniciar o desenvolvimento do projeto foi necessário realizar uma seleção das ferramentas a serem utilizadas. Tais ferramentas estão focadas na necessidade do desenvolvimento e produção da aplicação considerando desde o conteiner web até a IDE de desenvolvimento. A escolha das ferramentas pode seguir critérios específicos em razão das necessidade e disponibilidade de recursos da empresa. Neste caso, foram adotadas ferramentas open source como se segue nos tópicos a seguir. 5.1.1 SERVIDOR DE APLICAÇÃO JBOSS AS Um dos requisitos da aplicação é que seja acessado via web por meio de um browser. Com o uso do Seam Framework, a escolha natural de um servidor de aplicação é pelo JBoss Application Server. Contudo convém esclarecer que seria possível o uso de qualquer outro conteiner web que suportasse Java EE como descrito no capítulo 2. A versão do JBoss AS escolhida foi a 7.1 em razão da compatibilidade com a versão do JBoss Seam empregada e por suportar o uso das versões mais recentes dos componentes assessórios. Figura 14 - JBoss AS 7.1 47 5.1.2 SEAM FRAMEWORK Este framework foi largamente explorado no capítulo 3 deste trabalho. Contudo, o Jboss Seam destaca-se por ser um framework para aplicações web desenvolvido pela JBoss uma divisão da Red Hat, para o desenvolvimento de aplicações Java EE de maneira fácil, por meio da integração com tecnologias como JavaServer Faces, Java Persistence API, Enterprise JavaBeans(EJB 3.0), AJAX e o Gerenciamento de processos de negócio. Como visto, este framework extende o Java EE possibilitando um desenvolvimento mais consistente, rápido, utilizando os padrões de projeto já consagrados e permitindo ao desenvolvedor preocupar-se mais com as regras de negócio. A versão utilizada foi a 2.3.0.Final em razão de sua melhor aceitação no mercado comparado com a versão 3.1.0.Final. Outrossim, a versão 2.3.0.Final mantém a linha do projeto inicial do framework e suporta as versões mais recentes do JSF (JSF 2.1) e da especificação do JPA (JPA 2). Figura 15 - JBoss Seam 2.3.0.Final 48 5.1.3 SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS POSTGRESQL O PostgreSQL é um SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) objeto-relacional de código aberto. É extremamente robusto e confiável, além de ser extremamente flexível e rico em recursos. A opção por este SGBD se deu por ser uma solução de nível corporativo, com funcionalidades sofisticadas, multiplataforma, com performance admirável e altamente escalável. Além disso, integra-se muito bem com aplicações desenvolvidas em Java. A versão utilizada é a 9.1 com a ferramenta de administração PGAdmin III. Figura 16 - PostgreSql 9.1 5.1.4 ECLIPSE IDE O Eclipse foi a IDE (Integrated Development Environment) escolhida para realizar o desenvolvimento da aplicação. Oferece em seu estado mais básico os recursos mínimos para o desenvolvimento de aplicações. Como ambiente integrado de desenvolvimento oferece inúmeras facilidades e possibilita o uso extensivo de plugins que automatizam algumas tarefas de desenvolvimento e gestão de recursos. Dos plugins utilizados destaca-se o JBoss Tools por apresentar um conjunto de ferramentas da JBoss especializadas para o desenvolvimento de aplicações web e corporativas em Java, dentre as quais pode-se citar: - Hibernate Tools: ferramentas para se trabalhar com o framework ORM Hibernate; - Seam Dev Tools: ferramentas para se trabalhar com Seam framework; 49 - Visual Web Tools: editor visual que permite trabalhar com qualquer tecnologia web, tais como JSF (suporte a Richfaces), Seam, JSP, HTML e outros; - JBoss Server Manager: ferramentas para gerenciamento do servidor de aplicações JBoss; - JSF Tools: ferramentas para desenvolvimento JSF; - entre outras. A versão utilizada neste projeto foi o Eclipse Juno SR1. Figura 17 - IDE Eclipse Juno SR1 5.1.5 IREPORTS E JASPERREPORTS O framework JasperReports foi a escolha para a produção de relatórios. Esta ferramenta tem sido largamente utilizada para geração de relatórios em aplicações Java. O iReports é uma ferramenta visual para a edição de relatórios baseados em JasperReports. Este conjunto possibilita a geração dos documentos não somente no formato PDF, mas também RTF, HTML, XML, XLS, etc A versão utilizada deste conjunto de ferramentas foi a 5.0.1. Figura 18 - iReport 5.0.1 50 Por fim, convém ressaltar que este conjunto de ferramentas permite o desenvolvimento de aplicações corporativas em seus mais diversos níveis de complexidade. O ambiente de desenvolvimento configurado dessa forma possibilita e atende todas as necessidades da aplicação proposta. 5.2 Levantamento de Requisitos O levantamento de requisitos foi realizado in loco na Associação de Classe no dia 19 de abril de 2013 com a participação dos principais stakeholders, a saber o presidente da associação, o presidente do sindicado e os servidores do setor administrativo. Para elicitação dos requisitos foram utilizadas as seguintes técnicas: a) Levantamento orientado a Ponto de Vista: neste modelo os stakeholder informaram seu interesse no sistema seguindo seu próprio ponto de vista, os quais foram utilizados para estruturar e organizar o processo de levantamento e os próprios requisitos. As seguintes fases foram seguidas: - Brainstorming - Estruturação da idéias - Documentação b) Etnografia: Com esta técnica foi possível compreender os requisitos sociais e organizacionais através da inserção do analista no cenário onde o sistema será utilizado e os requisitos foram levantados. c) Entrevista: Com a anuência do presidente da associação foram realizadas entrevistas com os servidores do setor administravo, que serão os principais usuários do sistema, para que elicitassem as funcionalidades desejadas e se concordavam com aquilo que já havia sido proposto por outros colegas. d) Análise de documentos: Os stakeholders a todo momento apresentaram documentos e planilhas que realizavam os controles de forma manual. Tais documentos foram analisados e considerados na elicitação dos requisitos. Todo este trabalho está consolidado nos apêndices A, B e C, denominados “Especificação dos requisitos funcionais”, “Especificação dos requisitos nãofuncionais” e “Regras de Negócio”, respectivamente. Concluido os documentos foram submetidos a apreciação dos stakeholders na pessoa do presidente da associação. No dia 22 de abril de 2013, o documento foi revisado, realizado alguns ajustes e finalizado. 51 5.3 Modelagem do Sistema A modelagem de um software é a atividade de construir modelos que expliquem as características ou o comportamento de um software. Para isso podem ser usados modelos gráficos na identificação das características e funcionalidades que o software deverá prover (análise de requisitos), e no planejamento de sua construção. NOGUEIRA(2009) bem explica a utilização da modelagem na análise de requisitos: O princípio básico da análise de requisitos é identificar e documentar o que é realmente necessário, desta forma comunicando a todos os envolvidos no projeto da forma mais clara possível, de maneira não-ambígua de modo que os riscos sejam identificados sem correr riscos de imprevistos (Nogueira,2013). (Grifo nosso) Segundo a IEEE (1990), a análise de requisitos é um processo que envolve o estudo das necessidades do usuário para se encontrar uma definição correta ou completa do sistema ou requisito de software. Estes modelos gráficos que simbolizam os artefatos dos componentes de software utilizados e os seus interrelacionamentos servirão justamente para encontrar, identificar e documentar tais requisitos. A modelagem de programas orientados a objeto normalmente usa a linguagem gráfica UML. Através do desenvolvimento dos diagramas de Caso de Uso e do diagrama de Classe da UML foram delimitadas as funcionalidades, a estrutura e as relações dos componentes da aplicação proposta. 5.3.1 DIAGRAMA DE CASO DE USO O diagrama de caso de uso define as funcionalidades propostas para sistema baseado no levantamento de requisitos. No apêndice D está disposto o diagrama de caso de uso proposto para a Associação de Classe. No apêndice E estão as especificações do caso de uso nas quais encontramse os cenários principais e alternativos de cada funcionalidade. 5.3.2 DIAGRAMA DE CLASSE O diagrama de classe exibe de forma estática a estrutura e relação entre as classes. O diagrama de classe extraído a partir da análise das funcionalidades requeridas está disposto no apêndice F. 52 5.4 Implementação A implementação do projeto foi realizada utilizando o Eclipse IDE com plugin JBoss Tools em razão das facilidades que oferece, permitindo, assim, maior produtividade. A utilização deste plugin também facilita o uso do JBoss AS, agilizando as tarefas de Build e Deploy nesta fase de desenvolvimento. O JBoss Seam também disponibiliza em seu framework a ferramenta SeamGen que realiza todas estas tarefas de modo simplificado e permite a criação de templates automatizados, configuração do web.xml e demais configurações necessárias. Com o ambiente configurado foi criado um novo projeto utilizando o plugin JBoss Tools através da opção: New Seam Web Project como se observa na figura a abaixo. Figura 19 - Criação de Seam Web Project com o plugin JBoss Tools Com isso, o Eclipse IDE cria a estrutura básica de diretórios já incluindo as bibliotecas necessárias, conforme figura a seguir. 53 Figura 20 - Estrutura de pacotes Neste projeto optou-se pelo uso de componentes Seam puros ao invés do uso de EJB 3. Isso permite que a aplicação seja empacotada em um arquivo .war, porém requer o uso de um conteiner Java EE completo mesmo não utilizando EJB em razão de outras funcionalidades como o JTA. Neste projeto também é feito uso extensivo de um serviço central para todas as ações de persistência, o EntityManager. Este ficará responsável pelo mapeamento objeto-relacional e proverá as API’s necessárias para consultas, sincronização, insersão, atualização e exclusão de objetos no banco de dados. O EntityManager se integra ao JTA no controle das transações. Para tanto, o EntityManager utiliza o arquivo persistence.xml para definir as unidades de persistências e a forma pela qual se conectará ao banco de dados. Outro arquivo de configuração muito poderoso na arquitetura Seam é o components.xml, pois ele permite a configuração de componentes que devem ser inicializados automaticamente sem a necessidade de serem anotados com a anotação @Name. Neste projeto é necessário que EntityManager seja um componente automaticamente inicializado para que possa ser utilizado pelos backing beans e demais componentes. Assim o components.xml deve conter a seguinte entrada: 54 <persistence:managed-persistence-context name="entityManager" auto-create="true" persistence-unit-jndi name="java:/amdepolEntityManagerFactory"/> <persistence:entity-manager-factory name="entityManagerFactory" persistence-unit-name="amdepol" installed="false"/> Dessa forma é possível injetar o componente entityManager utilizando a anotação @In. Uma vez compreendido a razão e a configuração destes arquivos é possível dar início a codificação das classes. O trabalho agora é a implementação dos Entity Beans. Aspecto importante a ser destacado neste ponto é que as classes são anotadas com a anotação @Entity o qual define o POJO como um Entity Bean. A anotação do JBoss Seam @Name deve também ser acrescentada para que esta classe se transforme em um componente Seam e permita o vínculo automático com componentes JSF. Convém ressaltar que a anotação @Name não é completamente automática. Para que o Seam processe essas anotações é preciso incluir um arquivo seam.properties (vazio, conforme o caso) na raiz do projeto. Dessa forma, o Seam irá varrer o projeto em busca desses componentes. Os Entity Beans foram criados conforme especificação contida no diagrama de classe do apêndice F. Abaixo segue um trecho de código da classe Pessoa.java. O código completo podem ser visto no apêndice H que contém todo código fonte da aplicação. @Entity @Table(name="PESSOA", uniqueConstraints=@UniqueConstraint(columnNames="PES_NOME")) @Name("pessoa") @Inheritance(strategy=InheritanceType.JOINED) @SequenceGenerator(name="SEQ_ID_PESSOA", sequenceName="SEQ_ID_PESSOA", allocationSize=1, initialValue=1) public class Pessoa implements Serializable{ ... } Depois de criadas todas as Entity Beans, o passo seguinte é a criação dos componentes de negócio. O próprio Seam se responsabiliza em integrar estes componentes com a camada de visão (JSF). O interessante é que este componente pode ser puramente Seam ou também um Session Bean EJB 3, que não é o caso. Estes componentes nada mais são que Managed Beans e Backing Beans, contudo, é necessário que estas classes trabalhem dentro de um contexto. O JSF dispõe de recursos limitados neste sentido, ao passo que o Seam extende suas possibilidades quando acrescenta dois conceitos extremamente importantes à solução: o contexto de conversação e a Bijeção. 55 Pode-se considerar que o cadastro, edição ou exclusão de um associado é uma conversação. Isto porque para realização dessas ações necessita-se de um escopo menor que a sessão e maior que um simples evento. Para tanto, o Seam possibilita o uso da anotação @Scope(ScopeType.CONVERSATION)para definir o escopo de conversação. É Importante destacar as anotações @Begin e @End, responsáveis pelo início e fim da conversação, respectivamente. Estas funcionalidades do Seam foram amplamente utilizadas no projeto como se vê no trecho de código da classe AssociadoAction.java. @Name("associadoAction") @Scope(ScopeType.CONVERSATION) public class AssociadoAction{ ... @Begin(join=true) public String novo(){ setAssociado(new Associado()); return ("editarAssociado"); } @End public String salvar(){ try{ associado = entityManager.merge(associado); entityManager.flush(); facesMessages.add("#{messages.salvaSucesso}"); return "mostrarAssociado"; }catch (PersistenceException e) { facesMessages.add("#{messages.duplicidade}"); return null; } } ... } Utilizando a anotação @Scope(ScopeType.CONVERSATION fica definido qual o escopo do componente. Ao ser acionado o método public String novo() a conversação é inicada e ao clicar em public String salvar()é encerrada. Não são somente estas anotações que tem poderes para iniciar e finalizar uma conversação. O Seam também dispõe de outros componentes com a mesma possibilidade, porém serão exemplificados mais a frente. A bijeção também é outro ponto forte do Seam, pois possibilita atualizações dinâmicas de um componente. Quando foram criados os Entity Bean, estes foram anotados com a anotação @Name, o que os transformou em componentes Seam. Com isso, agora é possível aplicar o conceito da bijeção, mantendo o componente sempre atualizado e possibilitando o acesso pela página JSF diretamente mapeando o Entity Bean, não sendo mais necessária sua instância no Managed Bean como acontece no JSF puro. 56 Possibilita ainda, que outros componente que estejam disponíveis sejam injetados na instância da classe simplesmente utilizando a anotação @In, como se vê na injeção do componente EntityManager e FacesMessages. @Name("associadoAction") @Scope(ScopeType.CONVERSATION) public class AssociadoAction{ public AssociadoAction() { } @In private EntityManager entityManager; @In(required=false) private EnderecoList enderecoList; @In private FacesMessages facesMessages; @In(required=false, create=true) @Out(required=false) private Associado associado; ... } Na definição do atributo associado foi utilizado o conceito da bijeção, o qual possibilita que o componente Seam “associado" esteja sempre atualizado, mesmo que tenha sido alterado por outra classe ou mesmo esta classe promova a alteração. Para tratar e controlar valores clicáveis apresentados em componentes do tipo dataTable o Seam dispõe das anotações @DataModel e @DataModelSelection que podem ser utilizadas em List, Map, Set ou Object[]. Um List anotado com @DataModel funciona com o mesmo princípio da bijeção, possibilitando que o valor clicado quando exibido em um dataTable seja injetado por um objeto anotado com @DataModelSelection, como no exemplo extraído da classe AssociadoAction.java. @DataModel private List<Associado> associados; @DataModelSelection private Associado associadoSelecionado; Figure 21 - componente dataList 57 A criação das páginas JSF segue o mesmo padrão das aplicações JSF com destaque ao uso de componentes específicos do Seam Framework, Richfaces e Facelets. Nesta aplicação foi utilizado o template padrão gerado pelo Seam-Gen utilizando facelets e aplicadas as adaptações necessárias. Estas páginas já vem com o namespace correspondente configurado como se vê abaixo: <!DOCTYPE composition PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML Transitional//EN""http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1transitional.dtd"> <ui:composition xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml" xmlns:ui="http://java.sun.com/jsf/facelets" xmlns:f="http://java.sun.com/jsf/core" xmlns:h="http://java.sun.com/jsf/html" xmlns:s="http://jboss.org/schema/seam/taglib" xmlns:rich="http://richfaces.org/rich" xmlns:a4j="http://richfaces.org/a4j" template="/layout/template.xhtml" > <ui:define name="body"> ... 1.0 A partir da daí é possível o uso dos diversos recurso que os frameworks disponibilizam, como nos trechos de código abaixo da página Associado.xhtml: <h:outputLabel value="Data de Nascimento:" /> <h:column > <rich:calendar id="dt_nascimento" showWeeksBar="false" value="#{associado.dtNascimento}" locale="pt_BR" popup="true" datePattern="dd/MM/yyyy" enableManualInput="true" inputClass="maskDate" inputSize="20"/> <rich:jQuery id="mskDataN" selector=".rf-cal-inp" timing="domready" query="mask('99/99/9999',{placeholder:'_'})" /> </h:column> <h:message for="dt_nascimento" errorClass="errors"/> No exemplo acima foi utilizado o componente <rich:calendar> do RichFaces para criação do campo Data de Nascimento e do componente <rich:jQuery> para invocar a biblioteca do jQuery para formatação do campo. Figure 22 - Componente rich:calendar 58 <h:outputLabel value="Sexo:" /> <h:selectOneRadio id="sexo" value="#{associado.sexo}" required="true"> <f:selectItems value="#{comboSexo}" var="sex" label="#{sex.descricao}"/> <s:convertEnum /> </h:selectOneRadio> <h:message for="sexo" errorClass="errors"/> No trecho acima uma tag Seam foi utilizada junto com o componente <h:selectOneRadio> com a finalidade de invocar um converter do Seam Framework, poupando o programador da implementação de um converter que o caso requer. Figure 23 – Componente usando s:convertEnun <rich:list id="listDocumentos" var="doc" value="#{associado.documentos}" > <a4j:commandLink onclick="return confirm('Confirma?');” action="#{associadoAction.remDocumento(doc)} render="listDocumentos" immediate="true"> <h:graphicImage value="/img/limpar.png"/> </a4j:commandLink> <h:outputText <h:outputText <h:outputText <h:outputText value="#{doc.tipoDocumento.descricao}"/> value="#{doc.numero}"/> value="#{doc.orgaoEmissor}" /> value="#{doc.uf.sigla}" rendered="#{not empty doc.uf.sigla}" /> </rich:list> Nesse trecho obseva-se o uso de recursos Ajax da biblioteca do RichFaces, na qual uma lista de valores é exibida. Um link com uma imagem possibilita a exclusão de valores da lista e atualização automática da lista. Isto acontece por meio de chamadas Ajax sem o reload da página. Figure 24 – Componente a4j:commandLink Ao longo do projeto foram inúmeros os usos de tags oriundas das bibliotecas do Seam e do RichFaces. Abaixo um último exemplo que permite a finalização do escopo de conversação através de um link. 59 <s:link id="menuAssociado" action="manterAssociado" value="PESSOAS" rendered="#{identity.loggedIn}" propagation="none" style="textdecoration: none; color:black"/> Este código foi utilizado no arquivo menu.xhtml e exemplifica, mais uma vez, o uso de uma tag Seam, no caso para criação de um link. O componente <s:link>, assim como o <s:button>, tem a possibilidade de encerrar, iniciar ou juntar conversações. No caso em pauta está impedindo a propagação da conversação findando-a. Consequentemente, a partir deste momento nenhum componente disponível na conversação poderá ser mais utilizado. Figure 25 - Menu A navegação entre as páginas no JBoss Seam fica por conta do arquivo pages.xml que recebe o retorno dos métodos de ação contidos nos managed beans. Este mesmo trabalho é realizado pelo faces-config.xml no JSF, contudo o Seam dispõe de recursos mais avançados. Um trecho do pages.xml pode ser visto abaixo gerenciando a navegação da página Associado.xhtml. <page login-required="true" view-id="/Associado/Associado.xhtml"> <action execute="#{redirect.captureCurrentView()}"/> <navigation> <rule if-outcome="manterAssociado"> <redirect view-id="/Associado/ManterAssociado.xhtml"/> </rule> <rule if-outcome="mostrarAssociado"> <redirect view-id="/Associado/AssociadoView.xhtml"/> </rule> </navigation> </page> Neste mesmo arquivo o Seam é capaz de fazer o tratamento de exceções, como destacado no código abaixo: <exception class="org.jboss.seam.framework.EntityNotFoundException"> <redirect view-id="/error.xhtml"> <message severity="warn">Registro não encontrado</message> </redirect> </exception> <exception class="javax.persistence.EntityNotFoundException"> <redirect view-id="/error.xhtml"> <message severity="warn">Registro não encontrado</message> </redirect> </exception> <exception class="javax.persistence.EntityExistsException"> <redirect view-id="/error.xhtml"> <message severity="warn">Registro duplicado</message> </redirect> </exception> 60 Pode-se dizer que estes são recursos chaves do Seam Framework, que faz com que ele se destaque dos demais frameworks para desenvolvimento web. Porém não esgota suas possibilidades. Os exemplos se repetem inúmeras vezes na aplicação para associação de classe. Não convém aqui ficar replicando código, pois dessa forma o texto ficaria muito extenso. No apêndice H é possível observar o código fonte da aplicação com inúmeros pontos onde os conceitos do Seam Framework foram aplicados. 5.5 Avaliação e discussão Após conhecer as possibilidades do Seam Framework fica evidente que a produtividade no desenvolvimento vai aumentar, primeiramente porque o conceito inicial do Seam Framework é de simplificar a tarefa do programador. Durate a implementação da aplicação para a associação de classe foi possível perceber que com o JBoss Seam muitas tarefas foram simplificadas comparadas com outras ferramentas produtivas como o próprio JavaServer Faces. O JBoss Seam já trás no framework uma série de conversores implementados, como é o caso do s:convertEntity e do s:convertEnun que de outra sorte deveria ser implementado. A boa integração com o JPA através do EntityManager e JTA e os conceitos oriundos da implentação dos EntityBeans possibilitaram a criação da camada de persistência de forma muito rápida. Além disso, as operações de insersão, edição, exclusão e consulta de dados ficou simplificada e flexível. Com a integração com o RichFaces o desenvolvimento de interfaces ricas ficou simples, visto que além dos componentes já existentes no JSF, o framework acrescentou componentes outrora vistos somente em aplicações desktop. Tudo isso sem contar dos demais componentes visuais do Seam que possibilitaram integração diretamente com a camada de negócio. Todos estes conceitos foram possíveis de serem aplicados e trouxeram um ganho muito grande no desenvolvimento da aplicação, pois foi possível preocuparse de fato com as regras de negócio ao invés da implementação de componentes de baixo nível. Ainda avaliando o uso do Seam, na versão 2.3.0.Final do JBoss Seam utilizando JSF 2.0 e JPA 2 as requisições Ajax são nativas e isto possibilitou ainda mais performance nas aplicações, sem dizer que o JBoss AS 7.1 também evoluiu bastante em relação as versões anteriores de forma a carregar os serviços sob demanda e iniciar os serviços em pouco mais de 5 segundos. Por fim, a integração do JBoss Seam com as demais tecnologias se efetivou de forma muito simples, sem muitas configurações de ambiente e trouxe um resultado que pode ser dizer muito positivo em termos de produtividade no desenvolvimento, consistência na gerência dos dados, transações e performance nas operações. Tudo isso de modo a atender todos os requisitos não funcionais discriminados na fase de projeto. 61 6 CONCLUSÃO Em um mundo em que quase todas as informações estão disponíveis na web não seria diferente se as aplicações corporativas também estivessem. Ao longo deste trabalho foram abordados aspectos relacionados ao desenvolvimento de uma aplicação para web – um projeto web com vistas a realizar uma apresentação e um estudo sobre o Seam Framework. O JBoss Seam é oriundo da plataforma Java EE que tem suas origens no J2EE, quando ainda as aplicações web eram desenvolvidas puramente utilizando servlets. Razão pela qual no primeiro capítulo de conteúdo foi realizada uma revisão teórica sobre a plataforma Java EE, seus componentes e tecnologias envolvidas. Conhecendo o Java EE é possível perceber que não existe coesão nas soluções empregadas para o desenvolvimento de uma aplicação web java, razão pela qual o programador precisa deter conhecimento sobre várias tecnologias além de implementar muito código da camada de negócio. Deste fato, surge o Seam Framework em um momento em que se despontavam outras soluções para desenvolvimento web mais atrativas do que usando Java EE (2005). O Seam veio promover uma arquitetura unificada de componentes utilizando o que tem de melhor no Java EE e agregando funcionalidades. Por isso, ele é um framework Java EE. Conhecer o Java EE permitiu, então, compreender a frase que diz que o “JBoss Seam extende o Java EE”, pois no capítulo seguinte a abordagem sobre o Seam deixou claro a insersão de pontos chave deste novo framework: a injeção de dependência (bijeção), novos contextos (escopos), melhor controle da navegabilidade entre páginas, novos componentes para desenvolvimento de interfaces, etc. Com isso o Seam promoveu a integração da camada de negócio com a de visão permitindo o desenvolvimento centrado no domínio de negócio, permitindo ainda outras tecnologias serem utilizadas na camada de apresentação (Richfaces, Primefaces, etc). Implementou um modelo unificado de componentes, onde não há distinção entre componentes da camada de apresentação e da camada de negócios, suporte nativo a Ajax sem a necessidade de codificação de javaScript. Para compreender como tudo isso funciona foi implementado um projeto web denominado Aplicação Associação de Classe com a finalidade de demonstrar a aplicabilidade do Seam Framework e seus benefícios no desenvolvimento web. Inicialmente, foi realizada algumas tarefas da parte de projeto como o levantamento e análise de requisitos utilizando alguns diagramas da UML e em seguinda a apresentação das fases da implementação, com destaque aos pontos de uso do JBoss Seam. A implementação do projeto web permitiu constatar os benefícios do desenvolvimento web utilizando o Seam Framework, visto que promove o uso de arquiteturas simples removendo camadas desnecessárias ao se utilizar componentes textuais. Percebeu-se ainda que o Seam unifica as API’s tornando-as mais acessíveis, funcionais e atrativas, além e prover novas funcionalidades como o contexto de conversação, bijeção, gerenciamento de exceções, mecanismos de logs, mensagens, etc. 62 Por fim, é possível afirmar que o Seam Framework atualmente constitui uma excelente ferramenta para desenvolvimento web, unido inúmeros recursos, novos e outros já conhecidos, com performance, segurança e produtividade, sendo extremante viável seu emprego em qualquer projeto web. Neste trabalho foram abrangidos apenas algumas funcionalidades do Seam Framework. Em estudos futuros é aconselhável outras abordagens ao tema como o uso de jBPM visto que este combina a facilidade de desenvolvimento de aplicações web, aqui abordadas, com fluxos de trabalho, fluxos de processos corporativos em um mecanismo de processo flexível e escalável. Além, também, de enfatizar o desenvolvimento utilizando EJB 3, visto que inicialmente o Seam veio para integrar JSF com EJB 3. 63 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALLEN, Dan. Seam in Action. MEAP Edition. Manning Early Access Program, 2008. BOND,Martin; HAYWOOD, Dan; LAW, Debbie; LONGSHAW, Andy; ROXBURGH, Peter. Aprenda J2EE em 21 dias com EJB, JSP, Servlets, JNDI, JDBC e XML. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2003. FARLEY, Jim. Projetos Práticos com Jboss Seam. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda., 2008. GREARY, David; HORSTMANN, Cay. Core JavaServer Faces Fundamentos. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007. GUPTA, Arun. Java EE 6 – Pocket Guide. 1ª Edition. USA: O’Reilly Media, Inc., 2012. IEEE – Instituteof Eletricaland Eletronics Engineers. Standards Glossary of Software Engineering Terminology: Std 610.12, N.Y.,1990. 84p. K19 Treinamentos. Desenvolvimento Web com JSF2 e JPA2. São Paulo, 2012. NOGUEIRA, Admilson. UML - Unified Modeling Language - Requisitos, Classes e Objetos. Disponível em <http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/776/uml-unifiedmodeling-language-requisitos-classes-e-objetos.aspx>. Acesso em 03 de junho de 2013. OLIVEIRA, Eric C. M. Conhecendo a Plataforma J2EE – Um Breve Overview. Disponível em <http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/333/conhecendo-aplataforma-j2ee-um-breve-overview.aspx>. Acesso em 15 de maio de 2013. ORACLE. The Java EE 6 Tutorial. Redwookd CA USA, 2013. Disponível em <Fonte: http://docs.oracle.com/javaee/6/tutorial/doc/bnaay.html#bnabj>. Acesso em 27 de maio de 2013. ORSHALICK, Jacob. SeamUI. Disponível em <http://refcardz.dzone.com/refcardz/seam-ui>. Acesso em 01 de junho de 2013. PACHECO, Juliano. Entendendo os Escopos no JSF (JavaServer Faces) – 2013. Disponível em <http://www.pletax.com/2013/02/entendendo-os-escopos-no-jsfjavaserver-faces/>. Acesso em 15 de maio de 2013. PITANGA, Talita. JavaServer Faces: A mais nova tecnologia Java para desenvolvimento WEB. 64 Disponível em <http://www.guj.com.br/content/articles/jsf/jsf.pdf>. Acesso em 15 de maio de 2013. PRADO, Alexandro do Anjos. JEE – Um Caminho Prazeroso e Interessante. Disponível em <http://www.devmedia.com.br/jee-um-caminho-prazeroso-einteressante/3747>. Acesso em 15 de maio de 2013. PRATO, Benjamin. A la découverte de Java EE 7 – 2013. Disponível em <http://marseille.labo-java.net/2013/02/18/a-la-decouverte-de-java-ee-7/>. Acesso em 15 de maio de 2013. RAHMAN, Reza. Java EE Overview – 2009. Disponível em <http://www.theserverside.com/news/1363662/Java-EE-6-Overview>. Acesso em 15 de maio de 2013. RICHFACES. The Next-Generation JSF Component Framework by JBoss. Disponível em <http://www.jboss.org/richfaces>. Acesso em 01 de junho de 2013. SALTER, David. Seam 2.x Web Development - Build Robust Web Applications with Seam, Facelets, and RichFaces, using the JBoss Application Server. 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APÊNDICE A ESPECIFICAÇÃO DE REQUISITOS FUNCIONAIS ASSOCIAÇÃO DE CLASSE Versão: 1.0 Data: 19/04/2013 LRF01 Histórico da Revisão Data Versão Descrição Autor 19/04/2013 1.0 Levantamento de requisitos in RICARDO R BARCELAR loco na sede da Associação 22/04/2013 1.1 Revisão pelo stakeholder 1. RICARDO R BARCELAR Introdução Considerando a necessidade de levantar os requisitos funcionais da aplicação web foi realizada uma visita à sede da associação de classe no dia 19 de abril de 2013. Inicialmente foi realizada uma apresentação pelo presidente da associação o qual explicou o que era a “Associação de Classe”: Esta congrega pessoas e interesses de uma classe de servidores públicos do Estado de Mato Grosso e está sediada em Cuiabá/MT. Coloca a disposição de seus associados uma ampla área de lazer, hotel e áreas para eventos privados – área de churrasqueira, salão de festas, campo de futebol, etc. Para manter em funcionamento toda a estrutura a associação mantém um grupo de funcionários responsáveis por cuidar da área administrativa, jardinagem, limpeza e manutenção (serviços gerais). No local também funciona o sindicato da classe que utiliza o mesmo cadastro de associados mantido pela associação. Com isso, ficou claro que o domínio de negócio seria uma aplicação web que realizasse o controle dos associados como função principal e dispusesse das seguintes funcionalidades: controle de fornecedores, cadastro de funcionários(colaboradores), controle de patrimônio, agenda para uso das áreas privativas, controle das hospedagens no hotel, agenda de contatos, geração de relatórios em PDF e possibilidade do sistema enviar mensagens eletrônicas (e-mail) a seus associados. Além disso, a aplicação deveria possibilitar o acesso via web (utilizando um navegador) de modo a não ficar preso a instalação da aplicação nos computadores e possibilitasse seu acesso externo (fora da sede da associação). Uma vez definido o domínio do negócio, foram aplicadas as seguintes técnicas de levantamento de requisitos: - Levantamento orientado a ponto de vista; - Etnografia; - Entrevista; e - Análise de documentos. Os stakeholders, presidente da Associação, Presidente do Sindicado e servidores do setor administrativo da Associação de Classe participaram efetivamente da elicitação dos requisitos funcionais. Inicialmente, foi realizada uma reunião na qual os stakeholders informaram aquilo que entendiam ser importante constar na aplicação através da técnica de Brainstorming. Isto feito, os requisitos foram organizados e estão populados neste documento. Findada a reunião, passou-se a observação da rotina de trabalho através da inserção no ambiente de trabalhos dos servidores do setor administrativo com fito a compreender os requisitos sociais e organizacionais da instituição (Etnografia). Em seguida, algumas entrevistas foram realizadas de forma individual com os servidores do setor administrativo com o intuito de refinar as idéias e as necessidades da aplicação com vistas a atender as necessidades de controle dos serviços oferecidos pela associação. Durante a entrevista foram coletados formulários que servirão de orientação para criação da base dados, ou seja, os dados a serem manipulados. 1.1 Objetivo Elicitar os requisitos funcionais de uma aplicação web para a Associação de Classe. 1.2 Público Alvo - Analista de sistema responsável pelo desenvolvimento - Stakeholders 1.3 Referências - Ficha de cadastro dos associados - Ficha de cadastro de funcionários - Ficha de controle de hospedagem - Livro de patrimônio - Planilha contendo relação de fornecedores - Planilha contendo relação de instituições 2. Requisitos Funcionais RF_01: Manter cadastro dos associados – Manter uma relação completa dos associados incluindo nos dados cadastrais endereços, telefones e e-mail’s. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [X] Essencial [ ] Importante [ ] Desejável RF_02: Manter vinculado aos associados seus dependentes – Manter uma relação de dependentes para aqueles associados que o possuem. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [X] Essencial [ ] Importante [ ] Desejável RF_03: Manter o status do associado – Manter a informação de status do associado em relação ao seu vínculo com a Associação de Classe e o Sindicato, assim como em caso de pensionista o vínculo com o associado falecido. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [X] Essencial [ ] Importante [ ] Desejável RF_04: Manter fotos do associados – Manter armazenado no cadastro do associado a foto do mesmo. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [ ] Essencial [X] Importante [ ] Desejável RF_05: Manter cadastro de fornecedores – Manter um cadastro de fornecedores que prestam serviços a associação. Neste cadastro deverão constar os telefones, bem como o nome dos contatos nas empresas. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [ ] Essencial [X] Importante [ ] Desejável RF_06: Manter cadastro dos colaboradores – Manter um cadastro com os dados de todos os colaboradores (servidores) da associação de modo a fazer constar os documentos pessoais, função e horário de trabalho. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [X] Essencial [ ] Importante [ ] Desejável RF_08: Manter controle de hospedagens no hotel – Manter um controle das pessoas (normalmente associados) hospedados no hotel de trânsito da associação. Neste controle deverão constar os dados do hóspede e seus acompanhantes, bem como informação de maioridade com o respectivo documento de identificação. Deverá, ainda, ser possível realizar agendamentos de apartamentos para datas futuras. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [X] Essencial [ ] Importante [ ] Desejável RF_09: Manter cadastro de outras instituições de classe – Manter um cadastro de outras instituições de classe, bem como de instituições parceiras de interesse. Neste cadastro deverão constar endereço, telefone para contato e os dados dos respectivos representantes. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [X] Essencial [ ] Importante [ ] Desejável RF_10: Manter o controle do patrimônio – Manter um controle de todos bens permanentes da associação com a qualificação completa do material, estado de conservação, distribuição e atribuição de um identificador único e numérico a ser denominado de “Número de Patrimônio”. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [X] Essencial [ ] Importante [ ] Desejável RF_11: Enviar e-mail – O sistema deverá possibilitar o envio de e-mail em massa para os associados cadastrados no sistema. Para tanto, o sistema deve possibilitar a seleção do conjunto de destinatários filtrando-os por aposentados, ativos, pensionistas, etc. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [ ] Essencial [X] Importante [ ] Desejável RF_12: Enviar SMS – O sistema deve possibilitar o envio de SMS em massa para os associados cadastrados no sistema. Para tanto, o sistema deve possibilitar a seleção do conjunto de destinatários filtrando-os por aposentados, ativos, pensionistas, etc. Deve permitir ainda o agendamento de mensagens para datas especiais, como por exemplo, o aniversário do associado. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [ ] Essencial [ ] Importante [X] Desejável RF_13: Manter Agenda – Manter uma agenda que possibilite o controle dos compromissos da associação, bem como as reservas de espaços privados dentro do clube, tais como campo de futebol, áreas de churrasqueira e salão de festas. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [ ] Essencial [X] Importante [ ] Desejável RF_14: Emissão de relatórios – O sistema deve possibilitar a emissão de relatórios, em especial com referência a situação dos associados e dados das funcionalidades: Agenda, Servidores, hospedagem, patrimônio, etc. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [ ] Essencial [X] Importante [ ] Desejável RF_15: Emissão de etiquetas de endereçamento – O sistema deve possibilitar a emissão de etiquetas do tipo PIMACO para endereçamento de envelopes. Deverão ser contemplados dois tipos de endereçamento: um com o endereço residencial do associado e outro com o endereço funcional (do local de trabalho). 3. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [ ] Essencial [ ] Importante [X] Desejável Definições, acrônimos e abreviações Prioridade dos requisitos: • Essencial: indica que o requisito é imprescindível para o funcionamento do sistema. Requisitos essenciais devem ser implementados desde as primeiras iterações do desenvolvimento construção do sistema. Importante: indica que o requisito não é essencial para o funcionamento do sistema, contudo seu funcionamento, sem implementação do requisito, se torna insatisfatório. Requisitos importantes devem ser implantados o mais rápido possível, porém não impede que apenas parte do sistema seja implantada. • Desejável: indica que o requisito não compromete as funcionalidades básicas do sistema, podendo funcionar de forma satisfatória sem ele. Requisitos desejáveis podem ser implantados por último, sem comprometer o funcionamento do sistema. • APÊNDICE B ESPECIFICAÇÃO DE REQUISITOS NÃO-FUNCIONAIS ASSOCIAÇÃO DE CLASSE Versão: 1.0 Data: 19/04/2013 LRNF01 Histórico da Revisão Data Versão Descrição Autor 19/04/2013 1.0 Levantamento de requisitos in RICARDO R BARCELAR loco na sede da Associação 22/04/2013 1.1 Revisão pelo stakeholder 1. RICARDO R BARCELAR Introdução Considerando a necessidade de levantar os requisitos não-funcionais da aplicação web foi realizada uma visita à sede da associação de classe no dia 19 de abril de 2013. Inicialmente foi realizada uma apresentação pelo presidente da associação o qual explicou o que era a “Associação de Classe”: Esta congrega pessoas e interesses de uma classe de servidores públicos do Estado de Mato Grosso e está sediada em Cuiabá/MT. Coloca a disposição de seus associados uma ampla área de lazer, hotel e áreas para eventos privados – área de churrasqueira, salão de festas, campo de futebol, etc. Para manter em funcionamento toda a estrutura a associação mantém um grupo de funcionários responsáveis por cuidar da área administrativa, jardinagem, limpeza e manutenção (serviços gerais). No local também funciona o sindicato da classe que utiliza o mesmo cadastro de associados mantido pela associação. Com isso, ficou claro que o domínio de negócio seria uma aplicação web que realizasse o controle dos associados como função principal e dispusesse das seguintes funcionalidades: controle de fornecedores, cadastro de funcionários(colaboradores), controle de patrimônio, agenda para uso das áreas privativas, controle das hospedagens no hotel, agenda de contatos, geração de relatórios em PDF e possibilidade do sistema enviar mensagens eletrônicas (e-mail) a seus associados. Além disso, a aplicação deveria possibilitar o acesso via web (utilizando um navegador) de modo a não ficar preso a instalação da aplicação nos computadores e possibilitasse seu acesso externo (fora da sede da associação). Uma vez definido o domínio do negócio, foram aplicadas as seguintes técnicas de levantamento de requisitos: - Levantamento orientado a ponto de vista; - Etnografia; - Entrevista; e - Análise de documentos. Os stakeholders, presidente da Associação, Presidente do Sindicado e servidores do setor administrativo da Associação de Classe participaram efetivamente da elicitação dos requisitos não-funcionais. Inicialmente, foi realizada uma reunião na qual os stakeholders informaram aquilo que entendiam ser importante em termos de qualidade, confiabilidade, portabilidade, segurança e utilidade. Isto feito, os requisitos foram organizados e estão populados neste documento. Findada a reunião, passou-se a observação da rotina de trabalho através da inserção no ambiente de trabalhos dos servidores do setor administrativo com fito a compreender as rotinas, os requisitos de segurança e aquilo que proporcionasse maior ergonomia na utilização do software. Em seguida, algumas entrevistas foram realizadas de forma individual com os servidores do setor administrativo com o intuito de refinar as idéias e os requisitos da aplicação com vistas a atender as necessidades de acesso, plataformas, locais de acesso, bem como conhecer o nível de habilidade de uso de sistemas computacionais por parte dos entrevistados. 1.1 Objetivos Elicitar os requisitos não-funcionais de uma aplicação web para a Associação de Classe. 1.2 Público Alvo - Analista de sistema responsável pelo desenvolvimento - Stakeholders 1.3 Referências - Estatuto da Associação de Classe 2. Requisitos Não-Funcionais RNF_01: Mensagens amigáveis – O sistema deverá emitir mensagens amigáveis em caso de uma ação incorreta ou não permitida por parte do usuário, de forma a permitir a fácil compreensão por qualquer pessoa, assim como a indicação das possibilidades de ação. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [X] Essencial [ ] Importante [ ] Desejável RNF_02: Acesso em múltiplas plataformas – O sistema deverá ser acessível em qualquer tipo de sistema operacional. Foi relatado pelos stakeholders que há a necessidade de acesso a aplicação de diferentes tipos de sistemas operacionais e equipamentos. Isto se justifica pelo fato do presidente utilizar computador com sistema operacionais IOS (Apple), a administração utilizar plataforma Microsoft e não haver interesse na aquisição de licença para servidores, que no caso utilizam Sistema Operacional Linux. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [X] Essencial [ ] Importante [ ] Desejável RNF_03: Acesso por dispositivos móveis – O sistema deverá ser acessível em dispositivos móveis como tablets e smartphones. Isto se justifica pelo fato da presidência necessitar de acesso aos dados da associação por meio de seu smartphone em reuniões e eventos externos. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [ ] Essencial [ ] Importante [X] Desejável RNF_04: Restrição no acesso não autorizado – O sistema deverá dispor de mecanismo que filtre os acessos ao sistema somente a pessoas autorizadas pela administração. Requisitos de segurança como a criptografia da senha são solicitados. De igual forma algumas funcionalidades deverão ter o acesso restringido, como por exemplo, o cadastro de novos usuários no sistema.. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [ ] Essencial [X] Importante [ ] Desejável RNF_05: Facilidade de uso – O sistema deverá ser ergonômico, intuitivo e fácil de usar de modo a permitir a fácil adaptação dos usuários, facilidade no acesso as informações e que possua o mesmo mecanismo de acesso para todas as funcionalidades. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [ ] Essencial [X] Importante [ ] Desejável RNF_06: Cor predominante Azul – O sistema deve ter em seu design a cor predominante azul, de modo a dar uma identidade visual com a cor da Associação. 3. • Fonte da Informação: Stakeholders • Prioridade: [ ] Essencial [ ] Importante [X] Desejável Definições, acrônimos e abreviações Prioridade dos requisitos: • Essencial: indica que o requisito é imprescindível para o funcionamento do sistema. Requisitos essenciais devem ser implementados desde as primeiras iterações do desenvolvimento construção do sistema. • Importante: indica que o requisito não é essencial para o funcionamento do sistema, contudo seu funcionamento, sem implementação do requisito, se torna insatisfatório. Requisitos importantes devem ser implantados o mais rápido possível, porém não impede que apenas parte do sistema seja implantada. • Desejável: indica que o requisito não compromete as funcionalidades básicas do sistema, podendo funcionar de forma satisfatória sem ele. Requisitos desejáveis podem ser implantados por último, sem comprometer o funcionamento do sistema. APÊNDICE C REGRAS DE NEGÓCIO ASSOCIAÇÃO DE CLASSE Versão: 1.0 Data: 19/04/2013 RN01 Histórico da Revisão Data Versão Descrição Autor 19/04/2013 1.0 Levantamento de requisitos in RICARDO R BARCELAR loco na sede da Associação 22/04/2013 1.1 Revisão pelo stakeholder 1. RICARDO R BARCELAR Introdução Este documento apresenta os requisitos de negócio da aplicação, os quais foram levantados junto aos stakeholders e a legislação que regula o funcionamento da associação de classe. 1.1 Objetivos Explicitar as regras de negócio da aplicação 1.2 Público Alvo - Analista de sistema responsável pelo desenvolvimento - Stakeholders 1.3 Referências - Estatuto da Associação de Classe 2. Regras de Negócios RN_01: Critério de Associação – Toda pessoa para se tornar associado deverá ser funcionário público de carreira da classe a qual a associação representa. Para tanto no cadastro do associado no sistema deverá ser obrigatório informação sobre seu cargo e lotação. RN_02: Critério de Associação de Pensionista – O pensionista para se tornar associado deverá ter parentesco de 1º grau com o associado falecido e mesmo estar associado quando do seu falecimento. No cadastro do sistema deverá constar o vínculo do pensionista com o servidor público associado enquanto vivo. RN_03: Dependentes – Para ser dependente do Associado o mesmo deverá ter parentesco de 1º grau e ter seu cadastro vinculado ao associado. Dessa forma, poderá gozar dos benefícios de uso das áreas privativas e gozar de alguns serviços da associação. RN_04: Associado Benemérito – A critério dos membros da associação poderão ser dados títulos de associados beneméritos. Tais pessoas quando agraciadas deverão ser registradas no sistema com a qualificação de “Associado Benemérito”. RN_05: Informações Funcionais – Todo associado deverá manter atualizado junto a administração da associação seus dados funcionais. Para tanto, o sistema deverá ser capaz de armazenar informações funcionais como matrícula, lotação, nível na carreira, data de posse e se na situação de aposentado a data da aposentadoria. RN_06: Condição de sindicalização – O associado poderá gozar de todos os serviços e benefícios oferecidos pela associação de classe, mas deverá também se sindicalizar ou não para que seus direitos sejam defendidos na pessoa do presidente do sindicato. Dessa forma, o sistema deverá manter a informação dos associados que são sindicalizados ou não. RN_07: Uso das áreas privativas – O uso das áreas privativas é restrito somente aos associados e quando reservados ao seus convidados. Dessa forma, o sistema deverá restringir a reserva destes locais somente ao responsável associado. RN_08: Hospedagem no Hotel de Trânsito – A reserva e uso do hotel é restrito somente aos associados. Este podem trazer consigo convidados desde que membros da família devidamente identificados. Dessa forma, o sistema deverá restringir a reserva de hospedagem somente a associados e quando estes estiverem acompanhados deverão identificá-los e registrá-los na reserva com um documento de identidade válido. RN_09: Controle de Patrimônio – O presidente da associação é o responsável pelo controle de todos os bens permanentes devendo prestar contas de todo o acervo quando da passagem de função em razão das eleições. Para tanto, o sistema deverá manter o controle patrimonial atribuindo um número de patrimônio a todo bem permanente de forma individualizada permitindo a fácil identificação e controle do acervo. APÊNDICE D DIAGRAMA DE CASO DE USO APÊNDICE E ESPECIFICAÇÃO DE CASO DE USO NÚMERO CASO DE USO DESCRIÇÃO UC001 Logar no Sistema Usuário para acessar o sistema de dever informar usuário e senha válidos ATOR Usuário CENÁRIO PRINCIPAL Sistema permite o acesso 1) Usuário para acessar o sistema deve informar a URL na qual será exibida a tela de login do sistema. 2) Usuário informa, nos campos correspondentes e previamente cadastrado, seu usuário e senha. 3) Sistema valida as informações. 4) Sistema concede acesso as funcionalidades. 5) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 1 Sistema rejeita o acesso 1) Usuário para acessar o sistema deve informar a URL na qual será exibida a tela de login do sistema. 2) Usuário informa, nos campos correspondentes e previamente cadastrado, seu usuário e senha. 3) Sistema invalida as informações. 4) Sistema emite a mensagem “Login inválido.” 5) Sistema exibe novamente a tela de login. 6) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O nome de usuário (login) deve ser único no sistema. PRÉ CONDIÇÃO Usuário deve ser previamente cadastrado no sistema. PÓS CONDIÇÃO Usuário acessando o sistema. NÚMERO CASO DE USO DESCRIÇÃO UC002 Manter Usuário Caso de uso responsável por manter o cadastro de usuários do sistema. ATOR Admin CENÁRIO PRINCIPAL Cadastrar Usuário 1) Admin realiza login e obtém acesso ao sistema. 2) Admin solicita o formulário de cadastro de usuário. 3) Sistema exibe o formulário de cadastro de usuário. 4) Admin informa os dados requeridos, bem como vincula este usuário a um funcionário. 5) Sistema verifica se há duplicidade de login. 6) Sistema exibe os dados para confirmação. 7) Admin confirma o cadastro. 8) Sistema registra o Usuário. 9) Sistema emite a mensagem “Usuário cadastrado com sucesso.” 10) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 1 Cadastrar Autor (login já existente) 1) Admin realiza login e obtém acesso ao sistema. 2) Admin solicita o formulário de cadastro de usuário. 3) Sistema exibe o formulário de cadastro de usuário. 4) Admin informa os dados requeridos. 5) Sistema verifica se há duplicidade de login. 6) Sistema detecta duplicidade de login. 7) Sistema emite a mensagem “Nome de usuário (login) existente. Informe um login diferente.” 8) Sistema verifica se há duplicidade de login. 9) Sistema exibe os dados para confirmação. 10) Admin confirma o cadastro. 11) Sistema registra o Usuário. 12) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 13) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 2 Editar Usuário 1) Admin realiza login e obtém acesso ao sistema. 2) Admin aciona formulário de consulta de Usuários e informa o parâmetro de busca. 3) Sistema busca as informações e exibe o formulário com os dados do Usuário selecionado. 4) Sistema apresenta o resultado da consulta em uma lista. 5) Admin aciona a funcionalidade de edição do usuário. 6) Sistema carregas as informações do usuário selecionado. 7) Admin informa as alterações. 8) Sistema exibe os dados para confirmação. 9) Admin confirma as informações. 10) Sistema registra as alterações. 11) Sistema emite a mensagem “Alteração realizada com sucesso.” 12) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O nome de usuário (login) deve ser único no sistema. 2) Em caso de Edição não é permitido a alteração no nome do usuário (login). PRÉ CONDIÇÃO Cadastrado: Não especificado Edição: Admin deve estar logado no sistema PÓS CONDIÇÃO Usuário cadastrado/alterado NÚMERO CASO DE USO DESCRIÇÃO UC003 Manter Apartamento Caso de uso responsável por manter apartamentos disponíveis no hotel. ATOR Admin CENÁRIO PRINCIPAL Cadastrar Apartamento 1) Admin solicita o formulário de cadastro de apartamento. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de apartamento. 3) Admin informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e persiste os dados. 5) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” o cadastro de 6) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 1 Cadastrar Apartamento (Apartamento já existente) 1) Admin solicita o formulário de cadastro de apartamento. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de apartamento. 3) Admin informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e detecta duplicidade. 5) Sistema emite a mensagem “Registro já existente” 6) Sistema exibe novamente o formulário de cadastro de apartamento para nova tentativa 7) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 2 Editar Apartamento 1) Admin aciona formulário de consulta de apartamento e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) apartamento(s) encontrado(s). 3) Admin aciona a funcionalidade de edição dos dados. 4) Sistema carregas as informações do apartamento selecionado. 5) Admin informa as alterações e confirma a alteração. 6) Sistema valida as informações e persiste os dados. 7) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 3 Excluir Apartamento 1) Admin aciona formulário de consulta de apartamento e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) apartamento(s) encontrado(s). 3) Admin aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações do apartamento selecionado. 5) Admin clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e realiza a operação. 7) Sistema emite a mensagem “Registro excluído com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 4 Excluir Apartamento (Violação de Chave Estrangeira) 1) Admin aciona formulário de consulta de apartamento e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) apartamento(s) encontrado(s). 3) Admin aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações do apartamento selecionado. 5) Admin clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e detecta violação de chave estrangeira. 7) Sistema emite a mensagem “O registro não pode ser excluído – Vínculo existente.” 8) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema 2) Descrição do apartamento deve ser único PRÉ CONDIÇÃO PÓS CONDIÇÃO NÚMERO CASO DE USO DESCRIÇÃO ATOR CENÁRIO PRINCIPAL UC004 Manter Situação do Associado Caso de uso responsável por manter o cadastro de situação do associado. Admin Cadastrar situação do associado 1) Admin solicita o formulário de cadastro de situação do associado . 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de situação do associado . 3) Admin informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e persiste os dados. 5) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 6) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 1 Cadastrar situação do associado ( situação do associado já existente) 1) Admin solicita o formulário de cadastro de situação do associado . 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de situação do associado . 3) Admin informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e detecta duplicidade. 5) Sistema emite a mensagem “Registro já existente” 6) Sistema exibe novamente o formulário de cadastro de situação do associado para nova tentativa 7) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 2 Editar situação do associado 1) Admin aciona formulário de consulta de situação do associado e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) situação(ões) do(s) associado(s) encontrado(s). 3) Admin aciona a funcionalidade de edição dos dados. 4) Sistema carregas as informações da situação do associado selecionada. 5) Admin informa as alterações e confirma a alteração. 6) Sistema valida as informações e persiste os dados. 7) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 3 Excluir situação do associado 1) Admin aciona formulário de consulta de situação do associado e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) situação(ões) do(s) associado(s) encontrado(s). 3) Admin aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações da situação do associado selecionado. 5) Admin clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e realiza a operação. 7) Sistema emite a mensagem “Registro excluído com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 4 Excluir situação do associado (Violação de Chave Estrangeira) 1) Admin aciona formulário de consulta de situação do associado e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) situação(ões) do(s) associado(s) encontrado(s). 3) Admin aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações da situação do associado selecionado. 5) Admin clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e detecta violação de chave estrangeira. 7) Sistema emite a mensagem “O registro não pode ser excluído – Vínculo existente.” 8) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema 2) Descrição da situação do associado deve ser única PRÉ CONDIÇÃO PÓS CONDIÇÃO NÚMERO CASO DE USO DESCRIÇÃO UC005 Manter Tipo de Associado Caso de uso responsável por manter o cadastro de tipo de associado. ATOR Admin CENÁRIO PRINCIPAL Cadastrar tipo de associado 1) Admin solicita o formulário de cadastro de tipo de associado . 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de tipo de associado . 3) Admin informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e persiste os dados. 5) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 6) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 1 Cadastrar tipo de associado (Tipo de associado já existente) 1) Admin solicita o formulário de cadastro de tipo de associado . 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de tipo de associado . 3) Admin informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e detecta duplicidade. 5) Sistema emite a mensagem “Registro já existente” 6) Sistema exibe novamente o formulário de cadastro de tipo de associado para nova tentativa 7) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 2 Editar tipo de associado 1) Admin aciona formulário de consulta de apartamento e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) tipo(s) de associado(s) encontrado(s). 3) Admin aciona a funcionalidade de edição dos dados. 4) Sistema carregas as informações do tipo de associado selecionado. 5) Admin informa as alterações e confirma a alteração. 6) Sistema valida as informações e persiste os dados. 7) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 3 Excluir tipo de associado 1) Admin aciona formulário de consulta de tipo de associado e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) tipo(s) de associado(s) encontrado(s). 3) Admin aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações do tipo de associado selecionado. 5) Admin clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e realiza a operação. 7) Sistema emite a mensagem “Registro excluído com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 4 Excluir tipo de associado (Violação de Chave Estrangeira) 1) Admin aciona formulário de consulta de tipo de associado e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) tipo(s) de associado(s) encontrado(s). 3) Admin aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações do tipo de associado selecionado. 5) Admin clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e detecta violação de chave estrangeira. 7) Sistema emite a mensagem “O registro não pode ser excluído – Vínculo existente.” 8) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema 2) Descrição do tipo de associado deve ser único PRÉ CONDIÇÃO PÓS CONDIÇÃO NÚMERO UC006 CASO DE USO Manter Turma DESCRIÇÃO Caso de uso responsável por manter o cadastro de turma. ATOR Admin CENÁRIO PRINCIPAL Cadastrar turma 1) Admin solicita o formulário de cadastro de turma. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de turma. 3) Admin informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e persiste os dados. 5) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 6) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 1 Cadastrar turma (Turma já existente) 1) Admin solicita o formulário de cadastro de turma . 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de turma. 3) Admin informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e detecta duplicidade. 5) Sistema emite a mensagem “Registro já existente” 6) Sistema exibe novamente o formulário de cadastro de turma para nova tentativa 7) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 2 Editar turma 1) Admin aciona formulário de consulta de turma e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) turma (s) encontrada(s). 3) Admin aciona a funcionalidade de edição dos dados. 4) Sistema carregas as informações da turma selecionada. 5) Admin informa as alterações e confirma a alteração. 6) Sistema valida as informações e persiste os dados. 7) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 3 Excluir turma 1) Admin aciona formulário de consulta de turma e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) turma(s) encontrada(s). 3) Admin aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações da turma selecionado. 5) Admin clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e realiza a operação. 7) Sistema emite a mensagem “Registro excluído com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 4 Excluir turma (Violação de Chave Estrangeira) 1) Admin aciona formulário de consulta de turma e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) turma(s) encontrada(s). 3) Admin aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações da turma selecionado. 5) Admin clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e detecta violação de chave estrangeira. 7) Sistema emite a mensagem “O registro não pode ser excluído – Vínculo existente.” 8) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema 2) Descrição da turma deve ser única PRÉ CONDIÇÃO PÓS CONDIÇÃO NÚMERO UC007 CASO DE USO Manter Unidade DESCRIÇÃO Caso de uso responsável por manter o cadastro de unidade. ATOR Admin CENÁRIO PRINCIPAL Cadastrar unidade 1) Admin solicita o formulário de cadastro de unidade . 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de unidade . 3) Admin informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e persiste os dados. 5) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 6) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 1 Cadastrar turma (Unidade já existente) 1) Admin solicita o formulário de cadastro de unidade . 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de unidade . 3) Admin informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e detecta duplicidade. 5) Sistema emite a mensagem “Registro já existente” 6) Sistema exibe novamente o formulário de cadastro de unidade para nova tentativa 7) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 2 Editar unidade 1) Admin aciona formulário de consulta de unidade e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) unidade(s) encontrada(s). 3) Admin aciona a funcionalidade de edição dos dados. 4) Sistema carregas as informações da unidade selecionada. 5) Admin informa as alterações e confirma a alteração. 6) Sistema valida as informações e persiste os dados. 7) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 3 Excluir unidade 1) Admin aciona formulário de consulta de unidade e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) unidade(s) encontrada(s). 3) Admin aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações da unidade selecionado. 5) Admin clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e realiza a operação. 7) Sistema emite a mensagem “Registro excluído com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 4 Excluir unidade (Violação de Chave Estrangeira) 1) Admin aciona formulário de consulta de unidade e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) unidade(s) encontrada(s). 3) Admin aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações da unidade selecionado. 5) Admin clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e detecta violação de chave estrangeira. 7) Sistema emite a mensagem “O registro não pode ser excluído – Vínculo existente.” 8) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema 2) Nome da unidade deve ser única PRÉ CONDIÇÃO PÓS CONDIÇÃO NÚMERO UC008 CASO DE USO Manter Associado DESCRIÇÃO Caso de uso responsável por manter o cadastro de associados. ATOR Usuário CENÁRIO PRINCIPAL Cadastrar associado 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de associado. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de associado. 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e persiste os dados. 5) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 6) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 1 Cadastrar associado (Associado já existente) 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de associado. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de associado . 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e detecta duplicidade. 5) Sistema emite a mensagem “Registro já existente” 6) Sistema exibe novamente o formulário de cadastro de associado para nova tentativa 7) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 2 Cadastrar associado pensionista 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de associado. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de associado. 3) Usuário informa os dados requeridos informando que o associado é pensionista. 4) Sistema chama o caso de uso ”Informar vínculo do pensionista”. 5) Usuário informa o pensionista que a vincula. 6) Sistema valida as informações e persiste os dados. 7) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 3 Editar associado 1) Usuário aciona formulário de consulta de associado e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) associados(s) encontrado(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de edição dos dados. 4) Sistema carregas as informações do associado selecionado. 5) Usuário informa as alterações e confirma a alteração. 6) Sistema valida as informações e persiste os dados. 7) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 4 Excluir associado 1) Usuário aciona formulário de consulta de associados e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) associados(s) encontrado(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações do associado selecionado. 5) Usuário clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e realiza a operação. 7) Sistema emite a mensagem “Registro excluído com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 5 Excluir associado (Violação de Chave Estrangeira) 1) Usuário aciona formulário de consulta de associado e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) associado(s) encontrado(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações do associado selecionado. 5) Usuário clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e detecta violação de chave estrangeira. 7) Sistema emite a mensagem “O registro não pode ser excluído – Vínculo existente.” 8) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema 2) Matrícula e número do associado devem ser únicos 3) Lotação, tipo de associado e situação do associado são campos obrigatórios. PRÉ CONDIÇÃO PÓS CONDIÇÃO NÚMERO CASO DE USO DESCRIÇÃO ATOR CENÁRIO PRINCIPAL UC009 Informar vínculo do pensionista Caso de uso responsável por possibilitar a inserção de vínculo do pensionista com associado falecido Usuário Informar vínculo 1) Durante o cadastro ou atualização de um associado o usuário seleciona “Pensionista” como tipo de associado. 2) Sistema renderiza um campo para o usuário informar qual o vínculo. 3) Usuário informa o vínculo. 4) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema PRÉ CONDIÇÃO Estar realizando o cadastro ou edição de um associado. PÓS CONDIÇÃO NÚMERO CASO DE USO DESCRIÇÃO UC010 Manter Funcionário Caso de uso responsável por manter o cadastro de funcionários. ATOR Usuário CENÁRIO PRINCIPAL Cadastrar funcionário 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de funcionário. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de funcionário. 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e persiste os dados. 5) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 6) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 1 Cadastrar funcionário(Funcionário já existente) 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de funcionário. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de funcionário. 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e detecta duplicidade. 5) Sistema emite a mensagem “Registro já existente” 6) Sistema exibe novamente o formulário de cadastro de funcionário para nova tentativa 7) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 2 Editar funcionário 1) Usuário aciona formulário de consulta de funcionário e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) funcionário(s) encontrado(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de edição dos dados. 4) Sistema carregas as informações do funcionário selecionado. 5) Usuário informa as alterações e confirma a alteração. 6) Sistema valida as informações e persiste os dados. 7) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 3 Excluir funcionário 1) Usuário aciona formulário de consulta de funcionário e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) funcionário(s) encontrado(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações do funcionário selecionado. 5) Usuário clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e realiza a operação. 7) Sistema emite a mensagem “Registro excluído com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 4 Excluir funcionário (Violação de Chave Estrangeira) 1) Usuário aciona formulário de consulta de funcionário e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) funcionário(s) encontrado(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações do funcionário selecionado. 5) Usuário clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e detecta violação de chave estrangeira. 7) Sistema emite a mensagem “O registro não pode ser excluído – Vínculo existente.” 8) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema 2) Dados do funcionários devem ser únicos PRÉ CONDIÇÃO PÓS CONDIÇÃO NÚMERO UC011 CASO DE USO Manter Fornecedor DESCRIÇÃO Caso de uso responsável por manter o cadastro de fornecedor. ATOR Usuário CENÁRIO PRINCIPAL Cadastrar fornecedor 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de fornecedor. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de fornecedor. 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e persiste os dados. 5) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 6) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 1 Cadastrar fornecedor(Fornecedor já existente) 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de fornecedor. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de fornecedor. 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e detecta duplicidade. 5) Sistema emite a mensagem “Registro já existente” 6) Sistema exibe novamente o formulário de cadastro de fornecedor para nova tentativa 7) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 2 Editar fornecedor 1) Usuário aciona formulário de consulta de fornecedor e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) fornecedor(es) encontrado(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de edição dos dados. 4) Sistema carregas as informações do fornecedor selecionado. 5) Usuário informa as alterações e confirma a alteração. 6) Sistema valida as informações e persiste os dados. 7) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 3 Excluir fornecedor 1) Usuário aciona formulário de consulta de fornecedor e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) fornecedor(es) encontrado(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações do fornecedor selecionado. 5) Usuário clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e realiza a operação. 7) Sistema emite a mensagem “Registro excluído com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 4 Excluir fornecedor(Violação de Chave Estrangeira) 1) Usuário aciona formulário de consulta de fornecedor e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) fornecedore(s) encontrado(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações do fornecedor selecionado. 5) Usuário clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e detecta violação de chave estrangeira. 7) Sistema emite a mensagem “O registro não pode ser excluído – Vínculo existente.” 8) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema 2) Descrição do fornecedor deve ser único PRÉ CONDIÇÃO PÓS CONDIÇÃO NÚMERO CASO DE USO DESCRIÇÃO UC012 Manter hospedagem Caso de uso responsável por manter o controle das hospedagens no hotel. ATOR Usuário CENÁRIO PRINCIPAL Cadastrar hospedagem somente do associado 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de hospedagem . 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de hospedagem. 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e persiste os dados. 5) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 6) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 1 Cadastrar hospedagem com acompanhante 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de hospedagem . 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de hospedagem. 3) Usuário informa os dados requeridos informa que há acompanhante(s). 4) Sistema chama o caso de uso “informar acompanhante”. 5) Usuário confirma os dados. 6) Sistema valida as informações e persiste os dados. 7) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 2 Cadastrar hospedagem (Hospedagem já registrada) 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de hospedagem. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de hospedagem . 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e detecta duplicidade. 5) Sistema emite a mensagem “Registro já existente” 6) Sistema exibe novamente o formulário de cadastro de hospedagem para nova tentativa 7) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 3 Editar hospedagem 1) Usuário aciona formulário de consulta de hospedagem e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) hospedagem(s) encontrada(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de edição dos dados. 4) Sistema carregas as informações da hospedagem selecionada. 5) Usuário informa as alterações e confirma a alteração. 6) Sistema valida as informações e persiste os dados. 7) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 4 Excluir hospedagem 1) Usuário aciona formulário de consulta de hospedagem e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) hospedagem(s) encontrada(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações da hospedagem selecionada. 5) Usuário clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e realiza a operação. 7) Sistema emite a mensagem “Registro excluído com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 5 Excluir hospedagem (Violação de Chave Estrangeira) 1) Usuário aciona formulário de consulta de hospedagem e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) hospedagem(s) encontrada(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações da hospedagem selecionada. 5) Usuário clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e detecta violação de chave estrangeira. 7) Sistema emite a mensagem “O registro não pode ser excluído – Vínculo existente.” 8) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema PRÉ CONDIÇÃO PÓS CONDIÇÃO NÚMERO CASO DE USO DESCRIÇÃO UC013 Informar acompanhante Caso de uso responsável por possibilitar o cadastro de acompanhante de associado hospedado no hotel ATOR Usuário CENÁRIO PRINCIPAL Informar acompanhante 1) Durante o cadastro ou atualização de uma hospedagem o usuário seleciona a funcionalidade de adicionar acompanhante. 2) Sistema renderiza uma tela de modo a possibilitar o cadastro dos dados do(a) acompanhante. 3) Usuário informa os dados requeridos da acompanhante e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações. 5 Sistema emite a mensagem “Acompanhante cadastrado com sucesso.” 6) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema PRÉ CONDIÇÃO PÓS CONDIÇÃO NÚMERO CASO DE USO DESCRIÇÃO Estar realizando um cadastro ou edição de hospedagem UC014 Manter Agenda Caso de uso responsável por manter o registro compromissos e reserva de área privativa ATOR Usuário CENÁRIO PRINCIPAL Cadastrar agenda 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de agenda. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de agenda. 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e persiste os dados. 5) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 6) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 1 Cadastrar agenda (Agenda já registrada) 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de agenda. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de agenda . 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e detecta duplicidade. 5) Sistema emite a mensagem “Registro já existente” 6) Sistema exibe novamente o formulário de cadastro de agenda para nova tentativa 7) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 2 Editar agenda 1) Usuário aciona formulário de consulta de agenda e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) agenda(s) encontrada(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de edição dos dados. 4) Sistema carregas as informações da agenda selecionada. 5) Usuário informa as alterações e confirma a alteração. 6) Sistema valida as informações e persiste os dados. 7) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 3 Excluir agenda 1) Usuário aciona formulário de consulta de agenda e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) agenda(s) encontrada(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações da agenda selecionada. 5) Usuário clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e realiza a operação. 7) Sistema emite a mensagem “Registro excluído com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 4 Excluir agenda (Violação de Chave Estrangeira) 1) Usuário aciona formulário de consulta de agenda e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) agenda(s) encontrada(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações da agenda selecionada. 5) Usuário clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e detecta violação de chave estrangeira. de 7) Sistema emite a mensagem “O registro não pode ser excluído – Vínculo existente.” 8) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema 2) Não deve coincidir duas agendas na mesma data/hora PRÉ CONDIÇÃO PÓS CONDIÇÃO NÚMERO UC015 CASO DE USO Manter Instituição DESCRIÇÃO Caso de uso responsável por manter o cadastro de instituição ATOR Usuário CENÁRIO PRINCIPAL Cadastrar instituição 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de instituição. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de instituição. 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e persiste os dados. 5) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 6) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 1 Cadastrar instituição(Instituição já registrada) 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de instituição. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de instituição. 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e detecta duplicidade. 5) Sistema emite a mensagem “Registro já existente” 6) Sistema exibe novamente o formulário de cadastro de instituição para nova tentativa 7) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 2 Editar instituição 1) Usuário aciona formulário de consulta de instituição e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) instituição(ões) encontrada(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de edição dos dados. 4) Sistema carregas as informações da instituição selecionada. 5) Usuário informa as alterações e confirma a alteração. 6) Sistema valida as informações e persiste os dados. 7) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 3 Excluir instituição 1) Usuário aciona formulário de consulta de instituição e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) instituição(ões) encontrada(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações da instituição selecionada. 5) Usuário clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e realiza a operação. 7) Sistema emite a mensagem “Registro excluído com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 4 Excluir instituição (Violação de Chave Estrangeira) 1) Usuário aciona formulário de consulta de instituição e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com a(s) instituição(ões) encontrada(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações da instituição selecionada. 5) Usuário clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e detecta violação de chave estrangeira. 7) Sistema emite a mensagem “O registro não pode ser excluído – Vínculo existente.” 8) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema 2) Descrição da instituição deve ser único 3) Os dados do representante da instituição é campo obrigatório. PRÉ CONDIÇÃO PÓS CONDIÇÃO NÚMERO UC016 CASO DE USO Manter Patrimônio DESCRIÇÃO Caso de uso responsável por manter o cadastro de patrimônio ATOR Usuário CENÁRIO PRINCIPAL Cadastrar patrimônio 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de patrimônio. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de patrimônio. 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e persiste os dados. 5) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 6) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 1 Cadastrar patrimônio (Patrimônio já registrado) 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de patrimônio. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de patrimônio. 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e detecta duplicidade. 5) Sistema emite a mensagem “Registro já existente” 6) Sistema exibe novamente o formulário de cadastro de patrimônio para nova tentativa 7) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 2 Editar patrimônio 1) Usuário aciona formulário de consulta de patrimônio e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) patrimônio(s) encontrado(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de edição dos dados. 4) Sistema carregas as informações do patrimônio selecionado. 5) Usuário informa as alterações e confirma a alteração. 6) Sistema valida as informações e persiste os dados. 7) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 3 Excluir patrimônio 1) Usuário aciona formulário de consulta de patrimônio e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) patrimônio(s) encontrado(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações do patrimônio selecionado. 5) Usuário clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e realiza a operação. 7) Sistema emite a mensagem “Registro excluído com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 4 Excluir patrimônio (Violação de Chave Estrangeira) 1) Usuário aciona formulário de consulta de patrimônio e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) patrimônio(s) encontrado(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema carregas as informações do patrimônio selecionado. 5) Usuário clica no botão excluir e confirma a operação. 6) Sistema verifica os vínculos e detecta violação de chave estrangeira. 7) Sistema emite a mensagem “O registro não pode ser excluído – Vínculo existente.” 8) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema 2) O número de patrimônio deve ser único 3) O número de patrimônio é campo obrigatório. PRÉ CONDIÇÃO PÓS CONDIÇÃO NÚMERO UC017 CASO DE USO Baixar Patrimônio DESCRIÇÃO Caso de uso responsável baixar o patrimônio inservível ATOR Usuário CENÁRIO PRINCIPAL Baixar o patrimônio 1) Usuário aciona formulário de consulta de patrimônio e informa o parâmetro de busca. 2) Sistema busca as informações e exibe uma grid com o(s) patrimônio(s) encontrado(s). 3) Usuário aciona a funcionalidade de visualização dos dados. 4) Sistema exibe os dados do patrimônio e um botão para realizar a baixa. 5) Usuário clica em baixar material e confirma a operação. 6) Sistema realiza a baixa do material. 7) Sistema emite a mensagem “Patrimônio baixado com sucesso.” 8) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema PRÉ CONDIÇÃO O usuário deve estar executando o caso de uso “Manter patrimônio” PÓS CONDIÇÃO Patrimônio não é apagado fisicamente, porém não é mais acessível. NÚMERO CASO DE USO DESCRIÇÃO UC018 Enviar e-mail Caso de uso responsável pelo envio de e-mail a partir do cadastro de associados ATOR Usuário CENÁRIO PRINCIPAL Enviar e-mail 1) Usuário solicita o formulário de envio de e-mail. 2) Sistema exibe o respectivo formulário. 3) Usuário chama o caso de uso “Selecionar destinatários”. 4) Sistema busca os e-mails dos associados selecionados. 5) Usuário redige a mensagem e informa o assunto. 6) Usuário clica no botão “Enviar mensagem”. 7) Sistema envia a mensagem aos associados selecionados e emite a mensagem “E-mail enviado com sucesso” 8) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema PRÉ CONDIÇÃO O associado selecionado deve possuir e-mail registrado em seu cadastro. PÓS CONDIÇÃO NÚMERO CASO DE USO DESCRIÇÃO UC019 Enviar SMS Caso de uso responsável pelo envio de SMS a partir do cadastro de associados ATOR Usuário CENÁRIO PRINCIPAL Enviar SMS 1) Usuário solicita o formulário de envio de SMS. 2) Sistema exibe o respectivo formulário. 3) Usuário chama o caso de uso “Selecionar destinatários”. 4) Sistema busca os números de telefone celulares dos associados selecionados. 5) Usuário redige a mensagem e informa o assunto. 6) Usuário clica no botão “Enviar mensagem”. 7) Sistema se conecta ao gateway de envio dos SMS’s. 8) Sistema envia a mensagem aos associados selecionados e emite a mensagem “SMS enviado com sucesso” 9) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema PRÉ CONDIÇÃO O associado selecionado deve possuir e-mail registrado em seu cadastro. PÓS CONDIÇÃO NÚMERO CASO DE USO DESCRIÇÃO UC020 Selecionar destinatários Caso de uso responsável por filtrar os associados selecionados como destinatários de e-mail ou SMS ATOR Usuário CENÁRIO PRINCIPAL Selecionar destinatários para e-mail 1) Estando na tela de envio de e-mail o usuário inicia o filtro de associados que receberão a mensagem. 2) Sistema filtra os associados e constrói uma lista de e-mails quando o caso de uso origem é o “Enviar e-mail” 3) Sistema libera o envio da mensagem. 4) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 1 Selecionar destinatários para SMS 1) Estando na tela de envio de SMS o usuário inicia o filtro de associados que receberão a mensagem. 2) Sistema filtra os associados e constrói uma lista de telefones celulares quando o caso de uso origem é o “Enviar SMS” 3) Sistema libera o envio da mensagem. 4) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) O usuário deve estar logado no sistema PRÉ CONDIÇÃO O usuário deve estar executando o caso de uso “Enviar email” ou “Enviar SMS”. PÓS CONDIÇÃO Lista de e-mail selecionados pronto para uso NÚMERO CASO DE USO DESCRIÇÃO UC021 Manter agenda de envio Caso de uso responsável pelo envio de SMS programado a partir do cadastro de associados ATOR Usuário CENÁRIO PRINCIPAL Cadastrar agenda de envio 1) Usuário solicita o formulário de cadastro de agenda de envio de SMS. 2) Sistema exibe o formulário de cadastro de agenda de envio de SMS. 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma o cadastro. 4) Sistema valida as informações e persiste os dados. 5) Sistema emite a mensagem “Registro realizado com sucesso.” 6) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 2 Acionar o envio do SMS 1) Sistema monitora o cadastro de agenda de envio. 2) Sistema detecta que há um SMS a ser enviado. 3) Sistema aciona o caso de uso “Enviar SMS” passando como parâmetro os destinatários. 4) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS 1) Deve ser usado a API do Quartz para monitorar a agenda. PRÉ CONDIÇÃO PÓS CONDIÇÃO NÚMERO UC022 CASO DE USO Gerar Relatório DESCRIÇÃO Caso de uso responsável pela geração de relatórios em PDF ATOR Usuário CENÁRIO PRINCIPAL Gerar relatório 1) Usuário solicita o formulário de geração de relatório a partir de um menu de opções. 2) Sistema exibe o formulário para parametrizar o relatório. 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma a geração do relatório. 4) Sistema valida as informações, busca as informações no banco de dados e gera um documento em PDF com as informações solicitadas. 5) Sistema encerra o caso de uso. CENÁRIO ALTERNATIVO 2 Gerar etiquetas PIMACO de endereço 1) Usuário solicita o formulário de geração de relatório a partir de um menu de opções. 2) Sistema exibe o formulário para parametrizar a geração das etiquetas. 3) Usuário informa os dados requeridos e confirma a geração do relatório. 4) Sistema valida as informações, busca as informações no banco de dados e gera um documento em PDF com a formatação própria para impressão em formulário de etiquetas PIMACO. 5) Sistema encerra o caso de uso. REQUISITOS ESPECIAIS PRÉ CONDIÇÃO PÓS CONDIÇÃO Documento PDF gerado APÊNDICE F DIAGRAMA DE CLASSE APÊNDICE G TELAS DO SISTEMA Figura G:1 – Tela de Login Figura G:2 – Tela principal com exibição do menu com as funcionalidades. Menu criado a partir do componente rich:menu Figura G:3 – Tela de consulta de associados Figura G:4 – Tela de edição de associado com abertuda de um Modal Panel para insersão de documento Figura G:5 – Tela de edição de associado com abertuda de um Modal Panel para insersão de endereço fazendo uso do componente rich:select. A esquerda da tela uma lista de dependentes fazendo uso do componente rich:list. Na parte inferior o envio e renderização de fotografias Figura G:6 – Tela de cadastro de hospedagem com adição de acompanhante por meio de um Modal Panel Figura G:7 – Tela de cadastro de funcionário com validação de campos e máscara personalizada para o campo horário Figura G:8 – Tela de envio de e-mail fazendo uso do componente rich:pickList para filtragem dos associados Figura G:9 – Tela de envio de SMS. Esta funcionalidade se conecta a um Gateway SMS provedor do serviço por meio de um WebService Figura G:10 – Tela de geração de relatório parametrizado. Esta funcionalidade utiliza o JasperReports para gerar o arquivo PDF Figura G:11 – Relatório de bens patrimoniais gerado pelo sistema APÊNDICE F CÓDIGO FONTE