principais doenças colheita emanuseio pós-colheita - Infoteca-e
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principais doenças colheita emanuseio pós-colheita - Infoteca-e
PRINCIPAIS DOENÇAS COLHEITA EMANUSEIO PÓS-COLHEITA oocultivo damangueira figura hoje com destaque nafruticultura brasileira, evalor nutritivo desuas frutas. OBrasil é o 7° produtor mundial eo 1°na América do Sul, comuma área plantada de 126.500 hae uma produção anual de 390.000 t. O semi-árido nordestino apresenta condições de clima (pluviosidade, ar, temperatura) devido ao sabor umidade relativado que permitem aprodução defrutos de alta qualidade durante um longo período do ano. A época deprodução nesta região é tradicionalmente concentrada entre os meses de novembro ejaneiro, sendo possível, através do usodetécnicas de indução floral, produção em épocas mais adequadas àcomercialização, aa devido àbaixa oferta doproduto nosmercados interno e externo (Quadro 1). Osprincipais objetivos nocultivo da mangueira na região doVale do São Francisco são:a obtenção deuma safra regular, definida deacordo com o mercado; plantas deporte baixoe precoces;frutos com carcaterísticas deboaaceitação no mercado (tamanho variando de360 a500g, coloração de alaranjada avermelho, polpa firme, sem fibras); resistência às principais doenças epragas; interno da fruta; ausência de colapso II transporte. MANGA-EPOCA DE PROnUç fev MIIf Abr Maio Jun Jul Ago [rica do Sul Brasil (São Francisco) Brasil (R.G. do Norte) Brasil (São Paulo) Brasil (Sudoeste Snhia) Costa Rica Filipinas Guatemnla India Israel México l'aquistão I>eru Porto Rico Quênia Venezuelll Fonte: Voltaire Diaz Medilla (VALEXPORT) .. •• maior concentração da,produção menor P:,t(Oitl produçfto Set características adequadas ao As regiões com melhores estações seca ee chuvosa condições para o cultivo são bem definidas. f1orescimento, de modo apermitir frequentes na fase da mangueira Operíodo beneficia opegamento onde as seco deve ocorrer antes do um período derepouso vegetativo. de frutificação são aquelas Aocorrência de chuvas dos frutos, bem como oseu t; desenvolvimento. Aprecipitação Amangueira dessas regiões podevariar de500 a2500 mm anuais. éé uma cultura pouco exigente em solos, desde que nãosejaimplantada em área de lençol freático alto, solos de baixada, mal drenados e sujeitos aencharcamento, onde aprofundidade As cultivares éinferior a 1,5 m. de manga com boa aceitação mais indicadas são asque apresentam características no mercado, poucas fibras eainda resistência também apresenta de introdução frutos, com coloração para mercados distantes. são: Tommy Atkins, Haden, Keitt eVan da Kent, com oalternativa, requeridas no mercado. de meia estação, tem como roxo-vermelha-alaranjada-amarelo, Suas desvantagens/defeitos são: aroma e sabor já que amesma Em seguida, são apresentadas fracos, vantagens aboa aparência esua resistência dos ao transporte. presença de fibras longas efiapos tamanho graúdo, com peso médio emtorno de550g ealta susceptibilidade ao "coração mole". ÉÉa manga de maior ena Europa. boa palatabilidade, características dosfrutos dessas cultivares. Tommy Atkins -- variedade perto do caroço, entre osprodutores características algumas das principais amarelo-avermelhado, ao manuseio eaotransporte As cultivares mais difundidas Dyke, havendo perspectiva como coloração de frutos volume comercial hoje noBrasil, naAmérica do Norte Haden -variedade precoce, écolhida emmédia três semanas antes da Tommy boa aparência, coloração vermelha-rosa-amarela, sabor earoma superiores quase não apresenta etem um peso médio 420g. fibras longas, nem fiapos, Suas desvantagens são: antracnose euma alternância Van Dyke -- variedade menor resistência muito pronunciada tardia, coloração ao transporte, Seu tamanho ààTommy Atkins, ideal, em torno de pouca tolerância àà deciclos deprodução. parecida coma Haden, com sabor superiores ààTommy Atkins, boa consistência da polpa, sem fibras longas, resistência ao transporte. Atkins, tem épequeno, ee aroma boa conservação ee peso médio em torno de 280g. AA alternância deciclos deprodução ébastante citada como defeito. Keitt -- variedade muito tardia, combom sabor earoma, porém compesomédio muito alto (750g )epouco ou nada decoloração vermelha. Kent -- variedade demeia estação para tardia, com bomsabor epeso médio em torno de 650g e compouca coloração vermelha. 4. PROPAGAÇÃO As cultivares de manga consequência, apropagação de expressivo valor comercial são monoembriônicas se faz através do processo cultivares comerciais éfeita sobre porta-enxertos e, em vegetativo, onde aenxertia de plantas poliembriônicas das obtidas apartir de sementes. Naregião doVale do São Francisco, Amangueira acultivar utilizada como porta-enxerto pode ser enxertada durante oano todo desde que sedisponha enxertos aptos para enxertia, método mais conveniente garfos maduros, borbulhas intumescidas deenxertia éodagarfagem notopo emfenda cheia. éa espada. de porta- enão brotadas. OO 5. IMPLANTAÇÃO DO POMAR Amuda preparada em saco plástico, estando com doisfluxos de crescimento maduro, efetuado em que pode pode ser na proporção de palha dearroz etc.) perdas que servirá paraconduzir pois a ação dovento nesta 60 a 80cm em alturas da planta. 50 cm de comprimento (1 a. ramo, que na 1a. poda. Apartir daí, aplanta já está formada, não devendo-se inicial decondução éde grande importância porte baixo (Figuras Apoda quando se quer formar plantas compactas como 1a, 1b e 1c). b) Poda de abertura ramos localizados interferir nasua estrutura. da copa: realizada emplantas já adultas, nocentro da planta, consiste na eliminação aumentando, assim, aluminosidade, dos ventilação ea aeração no interior da copa. Nesta operação, deve-se dar preferência ààeliminação dos ramos de crescimento vertical, uma vezque estes, dificilmente, produzem frulos. c) Levantamento de saia: consiste na eliminação distantes uns60 cmdo solo; oobjetivo é evilar dosramos dabase dacopa, que nasafra seguinte, deixando-os os ramos produtivos fiquem em contato com osolo. d) Escoramento: noinício dafrutificação, devem ser escorados osramos quetiverem emitido frulos muito baixos, com forquilhas, evitando o contato dosfrutos com o solo. e) Controle de ervas daninhas: coroamento das plantas na fase de desenvolvimento através de capina manual. produção, alimpeza daárea consiste em manter limpas, através de capina manual ou com inicial, deve-se fazer oo Quando as plantas atingirem afase de as projeções dascopas das plantas sempre herbicidas eo restante roçagem. Deve-se fazer uma gradeação apóscada período chuvoso. MANGA PODA FORMAÇÃO 11PODA 88 ,",\.:·::r~·-· ":"'~f~:'::'~ .. )~"':' ••,. ,'. -- t· da área através de MANGA PODA FORMAÇÃO 88 22 PODA POD'f~~~ÇÃO 88 33 PODA são constantes emfunção daidade e tamanho aadubação rápido dasraízes em todo ociclo, daplanta edoseu potencial deve ser alta em Ne P, pois eda parte aérea da planta, formação deum pomar produtivo. Na ênfase édada ao potássio. em consideração criteriosa ébaseada adistribuição do nos resultados da emfunção da produtividade das nosolo (P e K). Knosolo (meq/100 cm33)) 0,16-0,30 0,31-0,60 SS-- KK 220- g/planta e g/caixa* 120 80 - 90 80 - 60 120 80 - 90 60 - 60 120 40 - 90 40 - 60 t' dacom técnicas demanejo adequado, éuma das frutas eremover inicia que possível látex 2. INSUMOS 2.1. Mudas Enxertadas 2.2. Tutores 2.3. Fertilizantes ·Esterco ·Uréia ·Superfosfato simples ·Cloreto de potássio ·FTE BR 12 ·Calcário dolomitico ·Gesso 2.4. Defensivos ·Mirex .Thiovit ·Cupravit .Dithane ·Benlate ·Dimetoato UN UN M3 Kg Kg Kg Kg TT Kg Kg Kg Kg Kg Kg II 2.5. Energia (cada Projeto tem suademanda) 2.6. Outros ·Tesoura de poda ·Serrote ·Cordão ou parbante ·Cobertura morta na superfície da cova == T/H trator/hora H/O ==homem/dia UN UN Rolo 275 250 10 250 450 125 50 22 500 44 66 55 55 22 55 lJ ·Espalhante adesivo II 33 o*-EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA CENTRO DE PESQUISA AGROPECUÁRIA PRINCIPAIS -EMBRAPA DO TRÓPICO SEMI-ÁRIDO -CPATSA PRAGAS DACULTURA DA MANGA ESEU CONTROLE 11 Francisca NemauraPedrosa Haji José Adalberto deAlencar 22 33 2.1. MOSCAS-DAS-FRUTAS -Anastrepha spp.e Ceratitis capitata (Wied., 1830) (Diptera, Tephritidae) As moscasdasfrutas são consideradas as pragas maisimportantespara àà Fruticulturade clima tropical e temperado, pois alémde destruírem a polpa dosfrutos, facilitam a entrada de pragas secundárias e de patógenos, na produtividade, e na qualidade dosfrutos, provocando uma redução tornando-os impróprios para o consumo, comercialização interna ee externa ee industrialização. São também pragas de importância quarentenária. As espécies de moscas-das-frutasque causamdanos à manga no Brasil, pertencem aos gêneros Anastrepha eeCeratitis. Ogênero Ceratitis é originário da África eno Brasil é representado por uma sóespécie C. capitata. No gênero Anastrepha estãodescritas 193 espécies, das quais 78 ocorrem no Brasil. Asespécies A. obliqua, A. fraterculus, A. peseudoparallela eA. sororcula, são asque atacama manga. Os adultos de Anastrepha medemcerca de 7 mmde comprimento, possuem coloração amarela, tórax marrome asas comfaixas em Se emV invertidos, na maioria dasespécies. Osovos são branco-leitoso, colocados abaixo da casca dosfrutos, ainda imaturos. As larvas são vermiformes, desenvolvem-se napolpa dos frutos e quando totalmentedesenvolvidas, passam ao solo para empupar. C. capitata é umadas espécies maisimportantesde moscas-das-frutas. OO adulto medede 4a 5 mmde comprimentoe 10 a 12 mmde envergadura; tem coloração amarela, olhos castanhos-violáceos, tórax preto na face superior, com desenhos simétricos brancos; abdomeamarelo comduas listras amarelas sombreadas. alongado,tem cerca de 1 mmde comprimento, coloração branca, Oovoé assemelhando-sea umapequena banana.A postura, emfunção da infestação, pode ocorrer emfrutos nas fases de maturaçãoe verdes. A larvaé branca-amarelada, mede emtorno de 8 mme c) QUíMICO -Quando for acurados, sobre observada apresença deadultos nas armadilhas, aa ocorrência predadores epatógenos) ee avaliação de moscas dasfrutas. Anastrepha sp. pertencentes afamília ocorrência no Nordeste. de inimigos naturais deve-se (parasitóides, Parasitóides delarvas ede pupas de Braconidae são citados na literatura como de f) TÉCNICA DE MACHOOU INSETO ESTÉRIL- ÉÉ a utilização de machos ou fêmeas de moscas dasfrutas esterilizados, para seremliberados naárea de produção ou emoutro ecossistema definido, permitindo a sua competição comoutros insetosda população natural da mesma espécie. Esta técnica visa diminuir os acasalamentos férteis,reduzindo a população da praga a cada geração. g) TRATAMENTO PÓS-COLHEITA- Coma proibição do uso do Dibrometode etileno (E.D.B) comofumigante para a desinfestação de frutas americanoe o mercado japonês, desenvolveram-se diversos para o mercado métodos físicos tratamento, que resultamna completa desinfestação do fruto, introduçãode pragas em áreas não infestadas. de garantindo anão O método utilizado atualmente éo tratamento hidrotérmico. Tratamento Hidrotérmico quente àà temperatura de46,1 (Hot water dip) - Consiste na imersãodefrutos emágua 00C(115 00F) durante 75 minutos, parafrutos até425 gramase 90 minutos para frutos entre 426-650g (WORK PLAN FOR BRAZILlAN MANGO TREATMENT, 1992). Este tratamento é aprovado pelo governo americano (USDA)para a importação de manga "in natura" do México, Caribe, Hawai, Haiti, Peru eBrasil, sendoque três máquinas para tratamento hidrotérmico, encontram-se em funcionamento em Petrolina-PE e Juazeiro-BA, instaladas nas Empresas Frutifort Agrícola, Mapel e NovaFronteira Agrícola, permitindo a exportação de manga paraos E.U.A.desde 1992,através da execução de um plano de trabalho estabelecido entreo Departamentode Agricultura dos Estados Unidos, Vegetal eAnimal Serviço de Inspeçãoe Sanidade (USDAlAPHIS) e Ministério da Agricultura, do Abastecimentoe Reforma Agrária, Departamento Nacional de Defesa Vegetal (MAARAIDNDV),coma participaçãoconjunta de técnicos brasileiros e americanos. Em 1995,utilizando-se os mesmosprocedimentos aceitos pelos E.U.A,foram apresentados ao Governo Japonês, (Stoll-Cramer, 1780)(Lepidoptera, têm sido 3.9. IRAPUÁ- Trigona spinipes (Fabr. 1793) (Hymenoptera, Apidae) DE BATISTA, ALVES, S.A Manual de São Paulo, Ed.Agronômica Ceres, 1988.649p. L: RS. de. Nova Petrolina: CPATSA, COUTINHO, C. de C. Ocorrência e índicede infestaçãode moscas-das-frutas (Tephritidae) na região BRASILEIRO DE RevistaBrasileira de Fruticultura. CABRINI,G. Field evaluation ofthree baitsfor South traps. Florida Características biológicas, Boletim Técnico Recomendaçõespara os Perímetros Irrigados do Vale do São Francisco, de 2. moscas-das-frutas. Itajaí,SC., 3(2):12-16, 1984. Aspectos ecológicos e controle pós-colheita de moscasSãoPaulo: USP, 1990.97 A malformação da 39(3):251-267, 1987. Sayed (Acarina 19(9110):33- recomendações de mangueira. 111 -Campinas. WORK PLAN FOR BRAZILlAN MANGOTREATMENTANO PRECLEARANCE FOR Taxonomia, distribuição geográfica e hospedeiros. Campinas, FundaçãoCARGILL, 1988. SILVElRA NETO,S.; NAKANO,O. Guiade identificação de pragas DAS PRAGAS DA t: OOSAGENS/100L O'ÁGUA Trichlorfon Fenthion Malathion CLASSE TOXICOL. 200 cc 100 cc 200 cc 11 11 11I 70 cc 100g 11I Carbaril Trichlorfon 360 cc 200 cc 11 11 Parathion Etil Trichlorfon 200 cc 200 cc 11 Parathion Acefato Metil Óleo Mineral Parathion metil Enxofre Nomes Técnicos 1% 70 cc 300g Nomes Comerciais Acefato Orthene Carbaril Carvin, Sevin Enxofre Sulficamp Fenthion Lebaycid Malathion Malathion Parathion Etil ~~ Gusathion Parathion Metil Folidol Trichlorfon Dipterex ,,Óleo Mineral Triona PRINCIPAIS DOENÇAS DA MANGUEIRAE ALTERNATIVAS DE CONTROLE Aintensificação nocultivo de manga eaquisição de mudas de São Paulo vêr:n aumentando opotencial deinóculo de patógenos no Vale do São Francisco, que, somadas às condições climáticas econdução fitotécnica realizadas nos pomares com produção induzida, vêm tornando asdoenças uma constante ameaça àsáreas decultivo, pelos danos econsequentes prejuízos queocasionam. Ademanda por manga, principalmente nospaíses dohemisfério norte, tem crescido significativamente nosúltimos cinco anos. OOBrasil éum dos poucos países tropicais que produz manga na chamada entressafra mundial que seestende deoutubro amarço. A região do Submédio São Francisco éumadasprincipais responsáveis por este destaque, apresentando duascolheitas anuais e SOOOha implantados, além do marketing dequalidade deseusfrutos. Visando assegurar asconquistas atéentão obtidas, econtribuir para uma mangicultura mais-racional eestável, este capítulo enfoca, deforma sintetizada, algumas das doenças de importância econômica nacultura da manga~o Vale doSão Francisco. 'Eng. Agr', M.Sc., Pesquisadora em Fitopatologia. EMBRAP A-Centro dePesquisa Agropecuária do Trópico Semi-Árido (CPATSA), Caixa postal 23, 56300-000 Petrolina-PE. bordas, causando necrose decor palha com halo escuro. Nos ramos podados esem proteção, apodridão acontece iniciando pelo ferimento, avançando de forma progressiva econtínua, podendo, também, se observar necrose eabortamento de flores edefrutos. Nesses casos, oo fungo penetra através do pedúnculo, causando desidratação, tornandooressequido equebradiço, provocando, portanto, queda prematura dos frutos ou apodrecimento escuro sobre apolpa, apresentando, inicialmente, umafenda variando de marrom escuro apreto. Nos ramos mais grossos e no tronco, ainfecção acontece de fora para dentro do lenho, iniciando nas rachaduras naturais do tronco edas bifurcações e sob o córtex, onde são observadas lesões escuras, que progridem para o interior do lenho, causando anelamento do orgão afetado, sobrevindo amorte daplanta. Essaforma dê infecção exige bastante atenção, uma vezque, quando ossintomas sãoexteriorizados, ainfecção sobocórtexjáestá bastante avançada, eno tronco, pode ser fatal para aplanta. A sintomatologia em muda (Figura 2)éevidenciada devárias formas, que dependem dacondução recebida noviveiro, ouseja: 10. - A infecção acontece mediante uma predisponibilidade da muda, devido auma inadequação no preparo do solo, na adubação, ou nairrigação. As folhas apresentam-se commanchas marrons eofungo penetra pelas aberturas naturais do peciolo, deonde progride para os ramos naforma de lesões escuras, acelerando oprocesso demorte daplanta; 20. -A infecção acontece naturalmente, porconta deuma alta concentração do fungo no viveiro. osintoma ééexpressado por umadesidratação no pedolo dasfolhas maisnovas, acompanhada por umcrescimento do fungo decor acinzentada, tornando asfolhas umpouco murchas. que, em seguida, perdem o vigor e tornam-se quebradiças. Acontece. então. um secamento decima para baixoetoda a planta enegrece e morre; necrosando as áreas 30. --Na poda de ramos, ofungo pode penetrar abertas eprogredindo portoda a planta, causando sua morte; 40. --Na enxertia. ainfecção pode ocorrer durante o manuseio ouapós a retirada dos sacos, causando necrose emorte rápida oulenta dáplanta: 50. Quando nocorte da raiz principal, após dois a três meses daenxertia. a planta fica debilitada eofungo pode penetrar pelo peciolo dasfolhas, causando murcha esecamento da planta. Esse fungo não ésistêmico. portanto sua infecção élocalizada ee progressiva, destruindo célula por célula. até penetrar no interior do lenho. Os danos causados por esse fungo nospomares de mangas são diversos, porque reduzem avidaútil da planta. diminuem aprodução, desqualificam osfrutos para finsdecomercialização eaumentam os custos de cultivo. Na pós-colheita. oB. theobromae também causa problema quando opedúnculo do fruto é infectado, pois provoca aa podridão basal, desqualificando-o no mercado. Aimportância econômica dessa doença vem seacentuando. principalmente nasáreas irrigadas doNordeste, onde a intensificação de áreas cultivadas. oprccesso de indução floral para duas produções anuais. o desequilíbrio dealguns macro e micronutrientes e ascondiç:Ses c!imáticas. interagem favorecendo ao patógeno. -irrigar adequadamente opomar, evitando adistribuição daágua e molhação dotronco das plantas; -controlar osinsetos que possam causar sirvam de porta deentrada para o fungo; insuficiente às plantas, ferimentos que -ter cuidado no uso de retardantes de crescimentos ede indutores de f1oração.Estes vêm favorecendo a penetração do fungo, principalmente quando em concentrações altas, devido aalgumas queimas que causam no tecido vegetal. 3. Controle Químico -- As pulverizações com Thiabendazole (240 ml/100 II de água) ou Benomyl (100g/100 Ide água) nos períodos criticos da cultura, ou seja, na poda, estresse hídrico, indução floral, floração efrutificação, devem ser acompanhadas deuma aplicação deIprodione após dez dias (200g/100 Ide água) a fim deevitar resistência do fungo. Esse tratamento tem oferecido bons resultados nas áreas irrigadas do Nordeste; -- em pomares com o problema já instalado, afrequência pulverizações vari~ conforme aincidência dadoença; de -- otronco ebifurcações da planta devem ser pincelados com Thiabendazole ou Benomyl +um espalhante adesivo apartir dos dois anos deidade da planta ou antes doaparecimento de rachaduras nos mesmos. Proceder àvistoria dopomar, verificando oaparecimento de manchas edesidratação de ramos, morte deponteiros, escapes de panículas não eliminadas naspodas delimpezas esanidade das áreas podadas das bifurcações edotronco da planta; -- proceder vistorias, principalmente nas épocas de estresse hídrico, indução floral, f1oração e frutificação, do pomar em produção. Essa doença. também conhecida comooídio pulvirulento. míldio pulverulento ou cinza, écausada pelo fungo Oidium mangiferae Berthet, cuja fase perfeita éErysiphe polygoni D.C. Sin, fungo obrigatório que sobrevive naatmosfera enostecidos vivos da planta. Sua disseminação sedá pelo vento einsetos, principalmente pelos polinizadores, comoa mosca doméstica; penetra naplanta através das aberturas naturais, parasitando as células epidérmicas deonde retira assubstãncias nutritivas deque necessita para sedesenvolver; éé favorecido por ambientes 'secos e. temperaturas amenas como ótimo entre 20e 25°C. Torna-se mais agressivo quando severifica perda deágua nostecidos da planta, causada por forte calor egrande queda de umidade. Os esporos do fungo podem germinar tanto emcondições dealta umidade como na ausência deágua livre. Os maiores índices de germinação ocorrem nosniveis de umidade relativa de20-65%. As chuvas nãosão necessárias para odesenvolvimento do oídio; pelo contrário, as precipitações fortes são desfavoráveis àdoença, uma vez que as estruturas do fungo encontram-se praticamente expostas no tecido vegetal. A doença ocarre em 'Járiospaíses produtores demanga. como: índia. Austrália, África do Sul. Israel eMéxico. causando prejuízos. No Brasil. adoença encontra-se amplamente difundida nospomares dasregiões produtoras do Centro-Sul eNordeste. Nestaúltima região, nas áreas semi-áridas irrigadas. adoença podeocorrer durante todo o ano, devido às condições climáticas totalmente favoráveis eestáveis oano inteiro. Sintomatología, Dano e Importância Econômica Asintomatologia dooidio emplanta adulta (Figura 3) éécaracterizada pela presença dasestruturas do fungo (micélio. conidióforo econídio) sobre asuperficie vegetal. visível aolho nu, na forma de intenso crescimento pulverulento decorbranca que, em seguida. deixa a área afetada com aspecto ferruginoso. Os sintomas são observados nas folhas. nas infloresc§nc:as enosfrutos naves. Nas folhas. podem causar manchas. deformaç:Ses. escurecimento equeda. Nas inflerescências, causam abortamento deflores prejudicando afrutificação. Em frutos, sua presença éémarcante sobre ospedúnculos, osquais ficam mais finos equebradiços, favorecendo àà queda dos mesmos, sobretudo quando sob ação deventos fortes. FIG. 3. Sintomatología do ataque do oídio em planta adulta da Illangucira Sua sintomatologia emmuda (Figura 4) ééevidenciada nas folhase alta ramos, podendo causar morte deplantas quando emcondições de intensidade da doença, devido auma alta pressão dofungo noviveiro. Damesma forma citada anteriormente, são observadas colônias quase circulares, com crescimento pulverulento decor cinza, mais visíveis no verso das folhas. estirpes do fungo resistentes aos oidícidas. MALFORMAÇÕES FLORAL (EMBONECAMENTO) EVEGETATIVA (Fusarium oxysporum) Aspectos Gerais Essa doença, também conhecida por anomalia, deformação ou vassoura debruxa é causada por Fusarium oxysporum Schl. Sua ocorrência foi registrada pela primeira vez noanode 1891, na índia, tornando-se conhecida apenas a partir de 1953. Inicialmente, pensouseser causada porvirus, depois, por distúrbios fisiológicos, ácaros ou deficiência de alguns micronutrientes. Em 1966, foi mencionado oo Fusarium monilifome como agente causal; contudo, em 1977, foi comprovado queo agente etiológico causal érealmente oFusarium oxysporum. Em 1992, no Congresso Internacional de Manga realizado na Venezuela, estefungo foi mais umavez apontado como responsável pela infecção, tendo oácaro dasgemas (Eriophyes mangifera) como agravante edisseminador. Ofungo sobrevive na planta, nostecidos vivos oumortos caídos no chão, principalmente nosórgãos infectados. Sua disseminação ocorre por ácaro, insetos einstrumentos de poda. Penetra na planta por ferimentos eéinoculado quando aseivada planta infectada é transferida para aseiva da planta sadia. Temperaturas amenas favorecem seu desenvqlvimento ea menor incidência da anomalia ocorre em variedades de floração tardia. Torna-se evidente nosperíodos em que aplanta emite suas brotações e/ou inflorescências. Aidadedas plantas também parece influir na propagação da doença; asde cinco adez anos deidade sãoasmais afetadas. Oíndice deocorrência decresce ààmedida que aplanta vai envelhecendo. Adoença ocorre em vários países produtores demanga, causando prejuízos na índia, Egito, Israel, Paquistão, África doSul,Estados Unidos eMéxico. No Brasil, sua presença éconstatada nosEstados de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Goiás, eno Distrito Federal. Sintomatologia, Dano e Importância Econômica Fugindo um pouco das características deFusarium como um fitopatógeno sistêmico, aestirpe do fungo da malformação, ora se manifesta na planta através dossintomas, ora não. O fungo afeta as frutos einflorescências. Os um pouco ecom aspecto chegam ao Quando ocorre emfrutinhos novos, oupode o fungo prejudicandoa aparecem manchas alongadas no sentido de marrom, de Aslesões aparecem no quandoa SECA-DA-MANGUEIRA OU MAL-DO-RECIFE ferimentos de podas. O controle édifícil plena idade produtiva. eocorre morte de plantas em Sua importância econômica vem aumentando pela disseminação entre pomáres eregiões, limitando amangicultura ecomprometendo os investimentos nos pomares infectados. Éressaltada pelos prejuízos com morte de milhares de plantas emplena produção epela não detecção dadoença desde afase demudas, quando infectadas via sistema radicular. Ocontrole preventivo mais coerente será através da medida de exclusão, ou seja, com auxílio de medidas legais deDefesa Vegetal, para impedir que a doença entre emáreas ou regiões isentas do problema. Como exemplo de medida de exclusão, recomenda-se impedir otransporte earecepção demudas produzidas em locais onde adoença ocorre para locais em que não ocorre. Omonitoramento nos meses demaior do pomar com visitas periódicas, principalmente precipitação ecalor, éuma medida conveniente. As práticas culturais iniciam com a nãoaquisição de mudas procedentes delocais ouregiões onde ocorre adoença. Em locais isentos do problema, mas sobrisco, como acontece noVale do São Francisco, ao ser observada alguma ocorrência, recomenda-se aa medida de erradicação, ou seja, eliminação da planta infectada, retirando-se todas asraizes, queimando-as imediatamente. No local da planta eliminada, suspender airrigação, colocar cal e manter osolo limpo, sem vegetação, durante umtempo ainda nãodeterminado, mas por precaução, orienta-se quesejam anos. Esta medida jáfoi adotada em Petrolina, hádois anos e, até então, vem seobtendo sucesso. Em locais onde adoença não ocorre, os primeiros registros de infecção de plantas devem ser provavelmente iniciados via sistema radicular, portanto, sem controle, sendo, no entanto, aerradicação, aa medida mais coerente. Em locais onde adoença já ocorre, asinfecções via parte aérea são resultantes da disseminação via vetor; infecção possível de controle, que consiste emeliminar os galhos eramos doentes 40cm abaixo do local infectado. Nesta situação, oprodutor deve certificar-se dasanidade doramo que vai permanecer na planta. Para tanto, deve guiar-se pela coloração clara dolenho e pelaausência deestria escura noseu interior. Caso contrário, apoda deverá serfeita mais abaixo. Os galhos podados devem ser imediatamente queimados, afim deevitar que osbesouros infectados sejam liberados eque outros besouros incidam. Deve-se pincelar olocal depoda com uma pasta cúprica ++carbaril a0,2%. As ferramentas depodadevem serimediatamente limpas comuma solução dehipoclorito desódio (água sanitária) a2%, para evitar atransmissão do fungo aoutras plantas. Ocontrole dainfecção via sistema radicular só éépossível mediante porta-enxertos resistentes, como medida preventiva bastante promissora. Oúnico impasse éé o número de raças que ofungo apresenta, podendo umacultivar demangueira, resistente numaregião, comportar-se como suscetível em outra, dependendo da raçado fungo que prevalece naquele local. Avariedade Jasmim ééconsiderada um porta-enxerto resistente avárias raças dofungo, embora seja suscetível auma outra raça encontrada emRibeirão Preto-SP. Outrosestudos de resistência têm apontado as cultivares Carabao eManga D'agua. AA variedade Espada ééum pouco tolerante ea Coquinho, muito suscetível. Os resultados deavaliação das copas, de ummodo geral, apresentam alguma tolerãncia para ascultivares Rosa, Sabina, São Quirino, Oliveiras Neto, Espada, Jasmim, Keitt, Sesation, Kent, Jrwin eTommy Atkins. ACUNA OVIES, H.L.; WAITE, B.H. Lamuerte regressiva dei mango (Mangifera indica L.) en EISalvador. Proceedings of Tropical Region. American Society for Horticultural Science, v.21, p.1516,1977. ALBUOUEROUE, J.A.S. de; SOARES, J.M.; TAVARES, S.C.C. de H. Práticas de cultivo para mangueira na região do Submédio São Francisco. Petrolina, PE: EMBRAPA-CPATSA. 1992. 36p. (EMBRAPA-CPATSA. Circular Técnica, 25). da mangueira. 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Diversos parâmetros têm sidosugeridos para determinação da maturação da manga cv.Tommy Atkins produzida noSubmédio São Francisco, com base noseu aspecto externo enos aspectos físicos equímicos, durante acolheita. oo grau de maturação ideal para colheita depende do tempo necessário entre acolheita eo consumo ou a industrialização. Para consumo imediato, colhem-se frutas completamente maduras, porém, quando para transporte elou armazenagem por períodos longos, são colhidas frutas no estádio meio madura obedecendo os seguintes critérios: Quando o ângulo entre o ombro eopedúnculo da manga é maior que 90 00,, afruta está imatura; se o ângulo está próximo a90 00,, afruta está meio madura; se o ângulo é menor que 90 00,, afruta está madura (Figura 1). Coloração da casca: sua tonalidade verde-escuro passa paraum verde-claro brilhante, com aparecimento decoloração entre vermelho evermelho-arroxeado, ou arroxeado-púrpuro. Forma do ápice: maischeio e arredondado. Forma do bico: começa aaparecer Coloração um bico nafruta (Figura 1). da polpa: esbranquiçada-amarela. Textura: recomenda-se remover acasca de diversos pontos das frutas (15 a 20) na qual vai ser realizada amedição da resistência da polpa com oauxilio deum penetrômetro. Acolheita teráinicio quando as médias das leituras das frutas analisadas apresentarem uma resistência dapolpa decerca de 11kg/cm22,, podendo oscilar em torno 22 de 10a 12 kg/cm •• Sólidos Solúveis Totais: quando uma fruta contendo 6,0a7,0oBrix vai amadurecendo normalmente edurante o amadurecimento alcança cerca de 170 Brix. Acidez titulável epH: em mangas, o ácido cítrico éo principal ácido não volátil, seguido dos ácidos succinico emálico (Shashirekha && Patwardhan, 1976). Acidez desejável nofruto depende do destinoa lhe ser dado. Para o mercado interno defrutas frescas, apreferência recai emfrutos com baixa acidez. Todavia, para o mercado externo, frutas com acidez maiselevada sãomaisadequadas ao paladar dos consumidores estrangeiros. Durante a colheita, acultivar Tommy Atkins apresenta valores de pHem torno de 3,5, o que está deacordo com os dados obtidos por Medlicott et ai (1986). Nenhum doscritérios citados anteriormente éindividualmente seguro paradeterminação dograu dematuração ideal para acolheita, devendo PEDÚNCULO \\ lCAVIOAOE BASAL ,, OMBRO VENTRAL /' ~~ BICO------- PROTUBERÃNCIA II .oMBRO DORSAL ser utilizados em combinação manuseio da manga. Colheita propriamente eacoplados àexperiência prática de '' dita Uma vez determinado ograu dematuração ideal, procede-se àà colheita, de preferência manual. Em pomares planejados, cujas cultivares deprimeira qualidade foram escolhidas rigorosamente para atender aos mercados-alvo, necessita-se quea colheita sejafeita com o maior cuidado para nãocausar danos mecânicos àsfrutas, que afetam oaspecto do produto, bem como, posteriormente, podem facilitar aa deterioração patológica e/ou fisiológica. As mangueiras apresentam-se com diferentes tamanhos, oque depende de porta-enxerto, solo, espaçamento, formação eidade. Para acolheita em árvores de pequeno porte, recomenda-se ocorte do pedúnculo com umatesoura segurando-se afruta com umadasmãos. As frutas devem sercolhidas daplanta-mãe, deixando-se cerca de2cm do pedúnculo na fruta. Essa prática evita asaída dolátex exsudado diretamente da fruta, oque pode prejudicar sua aparência (Jacobs, 1970). Além disso, quando opedúnculo écortado menor que 1cm, facilita-se aentrada de patógenos oportunistas nosfrutos durante ou após ~colheita (Choudhury, 1991). Emárvores deporte elevado, acolheita éfeita utilizando-se escadas ou coletores apropriados, com um arodeferro naextremidade ecom uma faca naparte oposta fixação desse ferro na vara. Um pequeno àà saco éfixado no aro, para receber as frutas. Para facilitar acolheitae não amassar as mangas, o saco édimensionado para suportar, em função do tamanho, detrês aseis frutos (Figura 2). Ocolhedor de saco, contendo as mangas, ébaixado cuidadosamente ao solo, evitando-se batidas nos galhos ou nopróprio solo (Bleinroth, 1980). Após acolheita das frutas, estas devem ser colocadas cuidadosamente nas caixas, quejá devem estar próximas do local da colheita. Ascaixas contendo frutas devem ser mantidas ààsombra da própria mangueira, para evitar aquecimento e, consequentemente, aumento da respiração etranspiração, bem como aocorrêncía de queimaduras pelaradiação solar. Procura-se levar ascaixas contendo mangas em carreta-caminhão ao galpão de embalagem ("packing house") omais cedo possível, para não facilitar aentrada de de choques ee acondicionadas nas sem buracos, vagarosamente Recomenda-se para minimizar Uma vez chegadas ao galpão de embalagem, as mangas são lavadas, tratadas, polidas, selecionadas eclassificadas, manual ou mecanicamente. No preparo manual, asfrutas sãoimersas em pequenos tanques de água, contendo uma solução comfungicida. Em relação aopolimento, este é realizado manualmente com emprego de esponjas sintéticas. Durante o processo de lavagem epolimento, asfrutas defeituosas (frutas com cortes, manchas, depressões mecãnicas, amassamentos, raladuras, insetos, doenças edeformidades) são eliminadas. Aclassificação das mangas é, geralmente, efetuada baseada nos seguintes parâmetros: 1- Estádio de maturação; 2- Coloração euniformidade; 3- Tamanho (peso); 4- Firmeza; 5- Pureza varietal; 6- Outros componentes relacionados. Para os mercados distantes, necessita-se escolher as frutas cuidadosamente, deacordo com o meio detransporte aser utilizado, seaér~o, marítimo ourodoviário. Com oauxílio de umvertedor hidráulico ou mecânico, as caixas de frutas são submersas emágua corrente, onde serealiza uma prélavagem. Depois, as frutas saem por f1utuação e seguem por esteira rolante, onde sãolavadas epolidas com escovas ejatos deágua. Conforme os pesos, asfrutas são classificadas mecanicamente. As frutas seguem rolando e passam sobre alvéolos ligados a umcontrapeso que seafasta emfunção do peso, basculando os alvéolos eliberando as frutas. Elas podem rolaremuma rampa onde sãoselecionadas para descartar frutas defeituosas. Oacondicionamento das frutas selecionadas nas embalagens érealizado manualmente. Inúmeros tratamentos pós-colheita damanga foram pesquisados. Considera-se como omais eficiente no controle das doenças póscolheita, deixar as frutas permanecerem imersas emágua quente (54,4°C) com o fungicida thiabendazole (0,4%) durante cinco minutos. Esse tratamento permitiu controlar aantracnose durante quatro oo semanas ààtemperatura de 12,8 C, porém, não foi possível controlar aa podridão basal do fruto ("stem-end-rot") segundo Spalidingt &&Reeder, (1972). A eficácia no controle dedeterioração microbiana éobtida somente quando mantida aintegração entre tratamentos fitossanitários deprée pós-colheita, como também através deuma nutrição equilibrada da mangueira, visando ààqualidade pós-colheita. Tratamento quarentenário em mangas visando controle das Moscas-das-frutas destinadas àà exportação Até 1987, em diversos países, utilizava-se oinseticida fumigante dibrometo deetileno (EBD) para otratamento pós-colheita defrutas no combate aovos elarvas de moscas-dasfrutas, sendo tal tratamento aprovado pelas autoridades quarentenárias dosEstados Unidos e do Japão. Todavia, aAgência de Proteção Ambiental Norté americana (EPA-USA) recomendou aproibição douso deEBD, pelosseus ríscos àsaúde humana (Morgante, 1991). Tratamento hidrotérmico Apartir de 1992, naregião do Submédio São Francisco, um dos métodos alternativos -tratamento hidrotérmico (hot water dip), aceito pelas autoridades fitossanitárias dos Estados Unidos, já está sendo adotado comercialmente como umtratamento pós-colheita demangas para eliminar moscas-das-frutas. Segundo o processo do tratamento, necessita-se mergulhar as frutas em água quente ààtemperatura de 46,1 oo C, durante umperíodo de 75a 90 minutos, conforme opeso dafruta. Emprega-se otempo de 75 minutos em frutas com peso até500g e90minutos para asfrutas de 501 a700g. oocusto desse tratamento érelativamente baixo emcomparação com outrostratamentos alternativos. Entretanto, esse tratamento diminui avida pós-colheita da manga. Poresta razão, precisa-se tomar cuidados rigorosos relacionados aoponto dacolheita eaomanuseio detransporte defrutas antes edepois do tratamento. Recentemente, visando-se minimizar impactos ambientais, tem-se dado importância aembalagens recicláveis, de madeira ou papelão. utilizada para comercialização. Na são empregados dois as seguintes dimensões 355mm delargura e220 mm de A tampa éconstituída por duas outrês ripas de 515mm x70mm eo liquido de 22kg. Onúmero médio defrutas por caixa éde40 para ascultivares de frutas grandes dimensões 290mm delargura e 290mm dealtura. tampa eoseu peso bruto é decerca de 30kg. OO número médio defrutas dascultivares grandes porcaixa édecerca de Como precisa-se devolver as caixas, nas caixas. Essas diversas viagens durante oseu uso, podendono máximo caixas depapelão ondulado, as de aabsorver além deapresentarem bom aspecto resistem ao empilhamento. ondulado tipo oua caixa de papelão tipo peça única. pelo menos de assim comopara pelas frutas produzidas, colhidas noestádio dematuridade ideal earmazenadas aa temperaturas nafaixa desegurança (10 a 12 00C)e sob umidade relativa do ar de 90%, asfrutas podem ser conservadas durante umperíodo de 30 dias. Para proteção das frutas, recomenda-se que, antes do seu armazenamento, sejam recobertas com uma camada fínadecera de carnaúba. Este processo diminui aperda de água dafruta, além de que a cera não é uma substância tóxica. BLEINROTH, E.W. 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