DIAGNÓSTICO SOCIAL
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DIAGNÓSTICO SOCIAL
Diagnóstico Social do Município de Castro Daire DIAGNÓSTICO SOCIAL Município de Castro Daire Rua Dr. Pio de Figueiredo, n.º 42 Tel. 232 315 870 Fax: 232 315 871 http://www.cm-castrodaire.pt [email protected] CASTRO DAIRE Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 i Diagnóstico Social do Município de Castro Daire DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 ii Diagnóstico Social do Município de Castro Daire ÍNDICE Introdução ………………………………………………………...…………………………………………………..1 I. Caracterização do Concelho por Áreas Temáticas............................................................................... 3 I.1 – Localização geográfica ..................................................................................................................... 3 I.2 - INDICADORES DEMOGRÁFICOS.................................................................................................... 4 I.2.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................... 7 I.3. INDICADORES ECONÓMICOS ......................................................................................................... 8 I.3.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................... 9 1.4. EDUCAÇÃO ……………………………………………………………………………….…………………10 I.4.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................. 13 I.5. EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL ................................................................................... 14 I.5.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................. 16 I.6. ACÇÃO SOCIAL ............................................................................................................................... 17 I.6.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................. 26 I.7. HABITAÇÃO, HABITAÇÃO SOCIAL E INFRAESTRUTURAS ......................................................... 27 I.7.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................. 31 I.8. SAÚDE ............................................................................................................................................. 33 I.8.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................. 37 I. 9. SEGURANÇA, JUSTIÇA E CRIMINALIDADE ................................................................................. 38 I.9.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................. 40 I. 10. ASSOCIATIVISMO ........................................................................................................................ 41 I.9.1 – Síntese: principais aspectos a reter ................................................................................................. 45 I.10. TURISMO ....................................................................................................................................... 46 I.10.1 – Síntese: principais aspectos a reter ............................................................................................... 50 I.11. AMBIENTE...................................................................................................................................... 51 I.10.1 – Síntese: principais aspectos a reter ............................................................................................... 54 II. As 22 freguesias do Concelho de Castro Daire.................................................................................. 55 II. 1. Freguesia de Almofala .................................................................................................................... 55 II. 2. Freguesia de Alva ........................................................................................................................... 59 II. 3. Freguesia de Cabril......................................................................................................................... 62 II. 4. Freguesia de Castro Daire .............................................................................................................. 67 II. 5. Freguesia de Cujó........................................................................................................................... 71 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 iii Diagnóstico Social do Município de Castro Daire II. 6. Freguesia de Ermida....................................................................................................................... 74 II. 7. Freguesia de Ester.......................................................................................................................... 77 II. 8. Freguesia de Gafanhão .................................................................................................................. 81 II. 9. Freguesia de Gosende ................................................................................................................... 84 II. 10. Freguesia de Mamouros ............................................................................................................... 87 II. 11. Freguesia de Mesio ...................................................................................................................... 91 II. 12. Freguesia de Mões ....................................................................................................................... 94 II. 13. Freguesia de Moledo .................................................................................................................. 988 II. 14. Freguesia de Monteiras .............................................................................................................. 102 II. 15. Freguesia de Mouramorta........................................................................................................... 105 II. 16. Freguesia de Parada de Ester .................................................................................................... 108 II. 17. Freguesia de Pepim.................................................................................................................... 112 II. 18. Freguesia de Picão ..................................................................................................................... 116 II. 19. Freguesia de Pinheiro................................................................................................................. 119 II. 20. Freguesia de Reriz...................................................................................................................... 122 II. 21. Freguesia de Ribolhos ................................................................................................................ 125 II. 22. Freguesia de S. Joaninho ........................................................................................................... 128 III. Processo de Elaboração do Diagnóstico Social do Concelho de Castro Daire ........................... 132 III.1. Diagnóstico Social: Potencialidades e Riscos/Fragilidades .......................................................... 134 III.2. Opções Metodológicas ................................................................................................................. 135 III.3. Principais Problemáticas: O Diagnóstico Participado do CLAS .................................................... 137 III.3.1. Estratégia “Metaplan”..................................................................................................................... 143 III.3.2. Análise SWOT................................................................................................................................ 144 IV. Do Diagnóstico Social ao Plano de Desenvolvimento Social (PDS) ………………………………. 153 Bibliografia …………………………………………………….…………………………………………………. 155 Anexos …………………...…………………………………………………………………………...…………… 157 Anexo I: Constituição do CLAS/Constituição do Núcleo Executivo …………..…………………… 158 Anexo II: Listagem de Associações do Concelho …………………………………………………… 161 Anexo III: Guia de Recursos Locais ………………………………………………………………..…. 166 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 iv Diagnóstico Social do Município de Castro Daire ÍNDICE DE MAPAS Mapa 1: Localização do Concelho de Castro Daire ……………………………………………………………... 3 ÍNDICE DE QUADROS Quadro Resumo: Indicadores Gerais do Concelho de Castro Daire Quadro n.º 1: População concelhia, por grupos etários, em 2001 …………………………………………….. 4 Quadro n.º 2: Rácios de dependência de Índices de Envelhecimento do Concelho ………………………. ..6 Quadro n.º 3: Saldo Natural entre Recenseamentos no Concelho de Castro Daire ………………………… 7 Quadro n.º 4: População Economicamente activa Empregada (%) …………………………………………... 8 Quadro n.º 5: População Economicamente activa e economicamente activa empregada (2001) ………… 8 Quadro n.º 6: N.º de Sociedades sedeadas no concelho, por sectores de actividade ……………………... 9 Quadro n.º 7: Número de Explorações, segundo a dimensão da Superfície Agrícola (1999) ……….….…. 9 Quadro n.º 8: Indicadores concelhios (2004) …………………………………………………………..……...… 9 Quadro n.º 9: População escolar, em 2010/11 ……………………………………………………………….... 10 Quadro n.º 10: População residente segundo o nível de ensino atingido, em 2001 ……….……………… 11 Quadro n.º 11: Abandono e Insucesso escolares (% em 2001) ……………………………………………… 11 Quadro n.º 12: Bolseiros (2009/2010), por freguesia ……………………………………...……………………12 Quadro n.º 13: População desempregada inscrita para emprego (Janeiro a Outubro 2010) .……..…….. 14 Quadro n.º 14: População desempregada, inscrita para emprego, segundo o grupo etário (Janeiro a Outubro/2010) ………………………………………………………………………………………………………. 14 Quadro n.º 15: População desempregada, inscrita para emprego, segundo a habilitação literária (Janeiro a Outubro 2010) ………………………………………………………………………………………………..…… 15 Quadro n.º 16: Instituições de Solidariedade Social registadas ……………………………………………… 18 Quadro n.º 17: Taxas de cobertura das valências de Apoio à 3.ª Idade ……………………………………. 19 Quadro n.º 18: Taxas de cobertura das valências de Apoio à 1.ª Infância …………………………………. 20 Quadro n.º 19: Beneficiários de RSI, por sexo e idade…………………………………………..……………. 24 Quadro n.20: Beneficiários de RSI, segundo o tipo de família …………………………………….…………. 24 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 v Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Quadro n.º21 : Famílias, Alojamentos Familiares e Edifícios existentes no concelho em 2001, por freguesia …………………………………………………………………………………………………………….. 28 Quadro n.º 22: Alojamentos familiares, segundo o número de instalações existentes, em 1991 e 2001 .. 30 Quadro n.º 23: N.º de casos sinalizados, em 2008 e 2009 ………………………………………………….... 34 Quadro n.º 24: N.º de casos sinalizados, em 2008 e 2009/ motivo de sinalização ...…………………….... 34 Quadro n.º 25: Criminalidade registada entre 2001 e 2003 e 2009/2010 ………………………………...… 38 Quadro n.º 26: Arguidos e Condenados em processos crime, em 2009 ……………………………………. 39 Quadro n.º 27:Número de associações, por freguesias ………………………………………………………. 41 Quadro n.º 28: Associações com futebol federado ……………………………………………………………. 42 Quadro n.º 29:Grupos de Intervenção Cultural ………………………………………………………………… 42 Quadro n.º 30: Associações com equipamentos culturais, por freguesia …………………………………… 43 Quadro n.º 31: Equipamentos desportivos, por freguesia …………………………………………………….. 44 Quadro n.º 32: Estabelecimentos Hoteleiros e Capacidade de Alojamento, em Julho de 2009 …...…….. 49 Quadro n.º 33: Abastecimento de água, em 2009, no concelho de Castro Daire ………………………….. 54 Quadro n.º 34: Consumo de água (abastecida pela rede pública), em 2009 ………………………………. 51 Quadro n.º 35: Consumidores de água/consumo (m3), em 2009 ……………………………………………. 51 Quadro n.º 36: Recolha de Resíduos Sólidos, em 2009 ……………………………………………………… 52 Quadro n.º 37: Distribuição e capacidade dos Ecopontos existentes no Município de Castro Daire ……. 53 Quadro n.º 38: Evolução da população da freguesia de Almofala (1950-2001) ……………….…………....56 Quadro n.º 39: População total e distribuição por grupos etários ………….……………………………...… 57 Quadro n.º 40: Índice de envelhecimento de Índices de dependência ………………….………………….. 58 Quadro n.º 41: Evolução da população da freguesia de Alva (1950-2001) ………………………………… 60 Quadro n.º 42: População total e distribuição por grupos etários ……………………………………………. 61 Quadro n.º 43: Índices de dependência e envelhecimento, em 2001 ……………………………………….. 61 Quadro n.º 44: Evolução da população da freguesia de Cabril (1950-2001) ………………………………...64 Quadro n.º 45: População total e distribuição por grupos etários ……………………………………………..65 Quadro n.º 46: Índices de dependência e envelhecimento, em 2001 ………………………………………...66 Quadro n.º 47: Evolução da população da freguesia de Castro Daire (1950-2001) ………………………...68 Quadro n.º 48: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade ………..………………… 69 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 vi Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Quadro n.º 49: Índices de dependência e envelhecimento, em 2001 ………………………………………...70 Quadro n.º 50: Evolução da população da freguesia de Cujo (1950-2001) ………………………………….72 Quadro n.º 51: População Total e Distribuição por Grupos Etários …………………………………………..73 Quadro n.º 52: Índices de dependência e envelhecimento, em 2001…………………………………………73 Quadro n.º 53: Evolução da população da freguesia de Ermida (1950-2001) ……………………………….75 Quadro n.º 54: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade …………………………...76 Quadro n.º 55: Índices de dependência e envelhecimento, em 2001…………………………………………76 Quadro n.º 56: Evolução da população da freguesia de Ester (1950-2001) …………………………………78 Quadro n.º 57: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade …………………………...79 Quadro n.º 58: Índices de dependência e envelhecimento, em 2001 ……………………………………….. 80 Quadro n.º 59: Evolução da população da freguesia de Gafanhão (1950-2001) ……………………………82 Quadro n.º 60: População total e distribuição por grupos etários e localidade ………………..…………… 83 Quadro n.º 61: Índices de dependência em 2001, por freguesia …………………………………...…………83 Quadro n.º 62: Evolução da população da freguesia de Gosende (1950-2001) …………………………….85 Quadro n.º 63: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade …………………………...86 Quadro n.º 64: Índices de dependência e envelhecimento, em 2001………………………………………... 87 Quadro n.º 65: Evolução da população da freguesia de Mamouros (1950-2001) …………………………..89 Quadro n.º 66: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade …………………………..90 Quadro n.º 67: Índices de dependência em 2001, por freguesia ……………………………………………..90 Quadro n.º 68: Evolução da população da freguesia de Mesio (1950-2001) ………………………………..92 Quadro n.º 69: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade …………………………...93 Quadro n.º 70: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 …………………………………………94 Quadro n.º 71: Evolução da população da freguesia de Mões (1950-2001) ………………………….. ……96 Quadro n.º 72: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade …………………………...97 Quadro n.º 73: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ………………………………………... 98 Quadro n.º 74: Evolução da população da freguesia de Moledo (1950-2001) ………………………………99 Quadro n.º 75: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade ………………………...100 Quadro n.º 76: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 …………………………………….…101 Quadro n.º 77: Evolução da população da freguesia de Monteiras (1950-2001) ………………………….103 Quadro n.º 78: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade …………………………104 Quadro n.º 79: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ……………………………………….105 Quadro n.º 80: Evolução da população da freguesia de Mouramorta (1950-2001) ……………………….106 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 vii Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Quadro n.º 81: População Total e Distribuição por Grupos Etários …………………………………………107 Quadro n.º 82: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ……………………………………….108 Quadro n.º 83: Evolução da população da freguesia de Parada de Ester (1950-2001) …………………..110 Quadro n.º 84: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade ………………………….111 Quadro n.º 85: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ………………………………………..112 Quadro n.º 86: Evolução da população da freguesia de Pepim (1950-2001) ………………………………114 Quadro n.º 87: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade ………………………….115 Quadro n.º 88: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ………………………………………..115 Quadro n.º 89: Evolução da população da freguesia de Picão (1950-2001) ……………………………….117 Quadro n.º 90: População Total e Distribuição por Grupos Etários …………………………………………118 Quadro n.º 91: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ………………………………………..118 Quadro n.º 92: Evolução da população da freguesia de Pinheiro (1950-2001) ……………………………120 Quadro n.º 93: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade ………………………….121 Quadro n.º 94: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ………………………………………..122 Quadro n.º 95: Evolução da população da freguesia de Reriz (1950-2001) ………………………………..123 Quadro n.º 96: População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade ………………………….124 Quadro n.º 97: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ………………………………………..125 Quadro n.º 98: Evolução da população da freguesia de Ribolhos (1950-2001) ……………………………126 Quadro n.º 99: População Total e Distribuição por Grupos Etários …………………………………………127 Quadro n.º 100: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ……………………………………...128 Quadro n.º 101: Evolução da população da freguesia de S. Joaninho (1950-2001) …….……………….130 Quadro n.º 102: População Total e Distribuição por Grupos Etários …………………………..……………130 Quadro n.º 103: Índices de dependência e envelhecimento em 2001 ………………………………………131 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 viii Diagnóstico Social do Município de Castro Daire ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico n.º 1: Evolução da População do concelho entre 1950 e 2001 ………………………………………..4 Gráfico n.º 2: Pirâmide etária em 1950 …………………………………………………………………………….5 Gráfico n.º 3: Pirâmide etária em 1991……………………………………………………………………………..5 Gráfico n.º 4: Pirâmide etária em 2001 …………………………………………………………………………….6 Gráfico n.º 5: População activa por sectores de actividade (1950, 1991 e 2001) …………………………… 8 Gráfico n.º 6: Edifícios segundo a época de construção ……………………………………………………..… 9 Gráfico n.º 7 e 8: Resíduos Sólidos Urbanos (ano 2009)/Anuais de 2002 a 2009 ………………………….51 Gráfico n.º 9: Recolha selectiva – balanços comparativos de 2001 a 2009 ………………………………....52 Gráfico n.º 10: Evolução da população da freguesia de Almofala (1950-2001) ……………………………..57 Gráfico n.º 11Pirâmide Etária da Freguesia de Almofala (2001) ………………………………………………58 Gráfico n.º 12Evolução da população da freguesia de Alva (1950-2001) ……………………………………60 Gráfico n.º 13Pirâmide etária da freguesia de Alva (2001) …………………………………………………….61 Gráfico n.º 14Evolução da População da freguesia de Cabril (1950-2001) ………………………………….65 Gráfico n.º 15Pirâmide etária da freguesia de Cabril (2001) …………………………………………………..66 Gráfico n.º 16Evolução da População da freguesia de Castro Daire (1950-2001) ………………………….69 Gráfico n.º 17: Pirâmide etária da Freguesia de Castro Daire (2001) ………………………………………..70 Gráfico n.º 18: Evolução da população da freguesia de Cujó (1950-2001) ………………………………….72 Gráfico n.º 19: Pirâmide Etária da Freguesia de Cujó (2001) …………………………………………………73 Gráfico n.º 20: Evolução da População da freguesia de Ermida (1950-2001) ………………………………75 Gráfico n.º 21: Pirâmide Etária da Freguesia de Ermida (2001) ………………………………………………76 Gráfico n.º 22: Evolução da população da freguesia de Ester (1950-2001) …………………………………79 Gráfico n.º 23: Pirâmide Etária da Freguesia de Ester (2001) ………………………………………………...80 Gráfico n.º 24: Evolução da População da freguesia de Gafanhão (1950-2001) ……………………………82 Gráfico n.º 25: Pirâmide Etária da Freguesia de Gafanhão (2001) …………………………………………...83 Gráfico n.º 26: Evolução da população da freguesia de Gosende (1950-2001) …………………………….86 Gráfico n.º 27: Pirâmide Etária da Freguesia de Gosende (2001) ……………………………………………87 Gráfico n.º 28: Evolução da população da freguesia de Mamouros (1950-2001) …………………………..89 Gráfico n.º 29: Pirâmide Etária da Freguesia de Mamouros (2001) ………………………………………….90 Gráfico n.º 30: Evolução da população da freguesia de Mesio (1950-2001) ………………………………..92 Gráfico n.º 31: Pirâmide Etária da Freguesia de Mesio ………………………………………………………..93 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 ix Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Gráfico n.º 32: Evolução da população da freguesia de Mões (1950-2001) …………………………………96 Gráfico n.º 33: Pirâmide Etária da Freguesia de Mões …………………………………………………………97 Gráfico n.º 34: Evolução da população da freguesia de Moledo (1950-2001) …………………………..…100 Gráfico n.º 35: Pirâmide Etária da Freguesia de Moledo (2001) …………………………………………… 101 Gráfico n.º 36: Evolução da População da freguesia de Monteiras (1950-2001) ………………………….103 Gráfico n.º 37: Pirâmide etária da freguesia de Monteiras …………………………………………………...104 Gráfico n.º 38: Evolução da população da freguesia de Mouramorta (1950-2001) ………………………..107 Gráfico n.º 39: Pirâmide Etária da Freguesia de Mouramorta (2001) ……………………………………….108 Gráfico n.º 40: Evolução da população da freguesia de Parada de Ester (1950-2001) …………………..111 Gráfico n.º 41: Pirâmide Etária da Freguesia de Parada de Ester …………………………………………..112 Gráfico n.º 42: Evolução da população da freguesia de Pepim (1950-2001) ………………………………114 Gráfico n.º 43: Pirâmide Etária da Freguesia de Pepim (2001) ……………………………………………...115 Gráfico n.º 44: Evolução da população da freguesia de Picão (1950-2001) ……………………………….117 Gráfico n.º 45: Pirâmide Etária da Freguesia de Picão ……………………………………………………….118 Gráfico n.º 46: Evolução da população da freguesia de Pinheiro (1950-2001) …………………………….120 Gráfico n.º 47: Pirâmide Etária da Freguesia de Pinheiro ……………………………………………………121 Gráfico n.º 48: Evolução da população da freguesia de Reriz (1950-2001) ………………………………..124 Gráfico n.º 49: Pirâmide Etária da Freguesia de Reriz (2001) ……………………………………………….125 Gráfico n.º 50: Evolução da população da freguesia de Ribolhos (1950-2001) ……………………………127 Gráfico n.º 51: Pirâmide Etária da Freguesia de Ribolhos (2001) …………………………………………...128 Gráfico n.º 52: Evolução da população da freguesia de S. Joaninho (1950-2001) ………………………..130 Gráfico n.º 53: Pirâmide Etária da Freguesia de S. Joaninho ………………………………………………..131 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 x Conselho Local de Acção Social Quadro Resumo Indicadores Gerais do Concelho de Castro Daire Indicadores Sócio-demográficos Hab/Km2 Dinâmica populacional Indivíduos com + de 65 anos Indivíduos com – de 14 anos Índice de Dependência de Jovens Índice de Dependência de Idosos Índice de Dependência Total Índice de Tendência Dimensão média das famílias Taxa de natalidade Nados Vivos Óbitos Taxa de mortalidade Taxa de crescimento Taxa de Nupcialidade Índice de maternidade Taxa de Divórcio População no sector primário População no sector secundário População no sector terciário Taxa de actividade Taxa de desemprego População desempregada População feminina inscrita no Centro de Emprego Taxa de Cobertura – Centro de Dia Taxa de Cobertura – Apoio domiciliário Taxa de Cobertura – Lar de idosos Taxa de Cobertura – Creche Taxa de Cobertura – ATL Beneficiários de RSI face à população residente Pensionistas por invalidez Pensionistas por velhice Pensionista por sobrevivência Taxa de mortalidade infantil Abastecimento de água ao domicílio Bebedores excessivos face à população residente Doentes alcoólicos face à população residente Índice de Desenvolvimento Económico e Social Índice de Educação Taxa de analfabetismo Indicador per capita Poder de compra concelhio Factor de dinamismo relativo N.º ou % Data de referência 383,2 -6,4 3937 2717 26,29 38,09 64,38 82,8 (%) --1991/2001 2001 2001 2001 2001 2001 2,7 8,8 (‰) 149 (65H/104M) 221 (117H/104M) 13,1(‰) -119 5,1 (%) 10,52 (%) 0,8 (‰) 22(%) 29(%) 49(%) 35(%) 9,3(%) 542 328 0,8 (%) 3,2 (%) 1,7 (%) 4,0 (%) 2,1 (%) 7,6 (%) 470 4346 1497 4,6 (‰) 98(%) 14,4(%) 11,54(%) 0,698 0,786 18 (%) 53,15 (%) 0,0843 (%) - 0,0042 2001 2004 2004 2000 2004 2004 2001 2001 2001 2001 2001 10/2010 10/2010 2004 2004 2004 2004 2004 2001 31.12.2009 31.12.2009 31.12.2009 1997 2002 2002 2002 1999 1999 2001 2005 2005 2005 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Introdução “A pobreza, entendida como fenómeno resultante da escassez de recursos para fazer face às necessidades básicas e padrão de vida da sociedade actual, manifesta-se em Portugal como um fenómeno com origem tanto no tipo de desenvolvimento que o país conheceu, como no modo de adaptação ao rápido processo de modernização registado nas últimas décadas.” (Plano Nacional de Acção para a Inclusão 2003-2005, 2003:9) O Programa Rede Social é um dos relevantes contributos para o desenvolvimento local sustentado na medida em que pretende combater a pobreza e a exclusão social. A aposta incide em dois eixos fundamentais: no desenvolvimento de estruturas de parceria, nas quais as autarquias assumem um papel de dinamização fulcral na promoção do desenvolvimento, pela introdução de dinâmicas de planeamento estratégico participado. Este programa “pretende desenvolver e consolidar uma consciência colectiva dos problemas sociais, bem como contribuir para a activação das respostas e para a optimização dos recursos de intervenção nos níveis locais …, apostando em novas ou renovadas formas de conjugação de esforços colectivos, na definição conjunta de prioridades, propondo, em síntese, que se efectue um planeamento sustentado (assente em diagnósticos), integrado e integrador (expresso num Plano de Desenvolvimento) da intervenção social (que se concretiza em Planos de Acção).” (PNAI, 2003:50) Assim, com esta actualização do Diagnóstico Social, não se pretende efectuar novamente um retrato exaustivo do concelho, mas sim perceber a dinâmica social concelhia, pelo que assume particular relevância dada a contribuição para o apuramento dos problemas existentes, concorrendo para a posterior definição de políticas e medidas que sejam socialmente mais justas e adequadas ao contexto concelhio. Seguindo a filosofia subjacente ao Programa Rede Social, o presente Diagnóstico Social será, portanto, a base para a concretização do Plano de Desenvolvimento Social (PDS 2011-2013). Assim, optou-se por manter a estrutura do anterior Diagnóstico, efectuando a sua actualização. Deste modo, num primeiro capítulo faremos um breve síntese, por áreas temáticas, dos principais aspectos a Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 1 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire realçar ao nível concelhio. Seguidamente faremos uma caracterização específica de cada freguesia, para uma percepção mais clara da realidade em presença. Ao nível metodológico, na construção do presente documento, recorremos à análise documental, à observação directa, à identificação participativa, em sede de CLAS, dos principais problemas do concelho e apuramento de problemáticas e à análise SWOT (Strenghts-Weaknesses - Opportunities-Threats) e por fim a Grelha de Análise de Prioridades. A análise SWOT foi utilizada para identificação dos recursos/potencialidades existentes a nível local, as fragilidades/obstáculos (factores internos), bem como as oportunidades e ameaças existentes (factores externos), relativamente às áreas-problema identificadas. Foi ainda utilizada a estratégia participativa Metaplan, na priorização das problemáticas identificadas. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 2 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire I. Caracterização do Concelho por Áreas Temáticas I.1 – Localização geográfica O concelho de Castro Daire situa-se na região Centro (NUT II), distrito de Viseu, e está inserido na subregião Dão/Lafões (NUT III). O concelho ocupa uma área equivalente a 383,2 Km2, distribuída pelas suas 22 freguesias: Almofala, Alva, Cabril, Castro Daire, Cujó, Ermida, Ester, Gafanhão, Gosende, Mamouros, Mezio, Mões, Moledo, Monteiras, Moura Morta, Parada de Ester, Pepim, Picão, Pinheiro, Reriz, Ribolhos e S. Joaninho. Entre estas freguesias contam-se duas vilas: Castro Daire e Mões (vila desde 21 de Junho de 1995). Mapa 1 Localização do Concelho de Castro Daire Fonte: www.ine.pt Confina a Norte com os concelhos de Tarouca, Lamego, Resende e Cinfães; a Este com Vila Nova de Paiva; a sul com Viseu e a Oeste com S. Pedro do Sul e Arouca. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 3 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire I.2 - INDICADORES DEMOGRÁFICOS Do ponto de vista demográfico o concelho, o Concelho de Castro Daire contava em 2001, segundo o Instituto Nacional de Estatística, com 16990 habitantes, dos quais, 8309 homens (48,91%) e 8681 mulheres (51,09%). Relativamente à distribuição por grupos etários, o cenário era o seguinte: Quadro n.º 1 População concelhia, por grupos etários, em 2001 0-14 15-64 ≥65 Anos 2717 10336 3937 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001,INE. A dinâmica de crescimento do concelho, entre 1950 e 2001, mostrou-se francamente negativa, situando-se nos (-36,3%). De salientar que entre os últimos recenseamentos (1991 e 2001) a perda populacional situou-se nos 6,4%, ou seja, o concelho perdeu 1166 habitantes. Gráfico n.º 1 Evolução da População do concelho entre 1950 e 2001 30000 25000 26656 24901 21505 20000 20411 18156 15000 16990 10000 5000 0 1950 1960 1970 1980 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XII, XIV Recenseamentos Gerais da População, INE. Relativamente à estrutura da população, a forma mais prática de analisarmos a distribuição da população na sua repartição por sexo e idades é através da representação gráfica que designamos por pirâmide etária. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 4 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire As pirâmides etárias seguintes permitem-nos uma melhor percepção do comportamento demográfico entre 1950 e 2001. Verifica-se, portanto, que a população concelhia tem envelhecido constantemente, o que se percepciona pela alteração da forma das pirâmides. Enquanto que em 1950 a pirâmide se apresentava em forma de “acento circunflexo” característica de territórios com população jovem, em 2001 assume já a forma de “urna”, típica de populações envelhecidas. Gráfico n.º 2 Pirâmide etária em 1950 >85 80-84 75-79 70-74 64-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 Fonte: XIII Recenseamento Geral da População Gráfico n.º 3 Pirâmide etária em 1991 > 85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 Fonte: XIII Recenseamento Geral da População Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 5 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Gráfico n.º 4 Pirâmide etária em 2001 >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-09 0-04 Homens Mulheres 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População O Índice de envelhecimento e os rácios de dependência são igualmente indicadores relevantes que facilitam a compreensão do comportamento demográfico do território em análise. Quadro n.º 2 Rácios de dependência de Índices de Envelhecimento do Concelho ANOS R. D. JOVENS R. D. IDOSOS R. D. TOTAL ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO 1991 35,84 34,24 70,08 95,53 2001 26,29 38,09 64,38 144,9 Fonte: XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, INE NAZARETH, 1996. Em 1991, o concelho de Castro Daire apresentava um rácio de dependência total de 70,08%, ou seja, por cada 100 pessoas potencialmente activas existiam cerca de 70 pessoas em idades não activas (“jovens” e “idosos”). Não obstante, em 2001 o Rácio de Dependência Total decresce significativamente, por cada 100 pessoas potencialmente activas passaram a existir 64 em idades não activas. O Rácio de Dependência dos Jovens (26,29 em 2001) denota que estes estão a perder peso na estrutura demográfica a par de um acréscimo do peso de idosos (R.D. Idosos = 38,09%, em 2001). Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 6 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Quadro n.º 3 Saldo Natural entre Recenseamentos no Concelho de Castro Daire 1991 1995 1997 2000 2002 Nascimentos 180 165 160 141 142 Óbitos 255 271 233 260 224 Saldo Natural -75 -106 -73 - 119 - 82 Fonte: XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População e Anuários Estatísticos da Região Centro de 1996 e 1998, INE. I.2.1 – Síntese: principais aspectos a reter Diminuição populacional constante, desde 1950 a 2001, com uma perda populacional no período de 9666 habitantes e consequente desertificação populacional de algumas aldeias, principalmente as mais isoladas. Analisando os dados do Instituto Nacional de Estatística, constantes dos respectivos Anuários Estatísticos, posteriores a 2001, verifica-se a manutenção da tendência para a diminuição da população do concelho, não obstante se tratarem de estimativas. Duplo envelhecimento da população concelhia, provocado quer pelo aumento da esperança de vida, quer à diminuição da natalidade, tal como pode, claramente, ser observado pela alteração da configuração das pirâmides etárias apresentadas. Aumento do número de famílias a residir no concelho, sendo cada vez menos numerosas, tendo maior representatividade no concelho as famílias constituídas por dois e três membros, em parte devido à diminuição da taxa de natalidade a que, certamente, não é alheio o agravamento do custo de vida. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 7 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire I.3. INDICADORES ECONÓMICOS As dinâmicas económicas de uma população constituem importantes indicadores do estad(i)o de desenvolvimento de determinado território. Assim é fundamental perceber a dinâmica económica local, para podermos deslindar possíveis fraquezas em presença e, posteriormente, delinear estratégias que promovam o integral desenvolvimento social. Quadro n.º 4 População Economicamente activa Empregada (%) Sectores de actividade 1950 1991 2001 Primário 88 54,3 22 Secundário 5 18,3 29 Terciário 7 27,4 49 Taxa de actividade - 36,8 35,0 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, INE. Gráfico n.º 5 População activa por sectores de actividade (1950, 1991 e 2001) 100 80 1950 1991 2001 60 40 20 0 Primário Secundário Terciário Fonte: IX, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, INE. Quadro n.º 5 População Economicamente activa e economicamente activa empregada (2001) População Total (%) Homens (%) Mulheres %) Economicamente activa (taxa de actividade) 35% 64% 36% 31,7% 67% 33% Economicamente activa empregada Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, INE. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 8 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Quadro n.º 6 N.º de Sociedades sedeadas no concelho, por sectores de actividade N.º de Sociedades sedeadas no concelho (31/12/2004): Total Sector Primário Sector Secundário Sector Terciário 354 9,3 % 26,6 % 64,1% Fonte: Anuário Estatístico da Região Centro, 2003, INE. Quadro n.º 7 Número de Explorações, segundo a dimensão da Superfície Agrícola (1999) Indicadores Valor Superfície Agrícola Utilizada 4444 ha Número de Exploração 2109 Fonte: Infoline (www.ine.pt) Quadro n.º 8 Indicadores concelhios (2004) Indicadores Valor Poder de compra concelhio (%) 0,08 Indicador per capita concelhio 48,84 Factor de dinamismo relativo concelhio -0,04 Ano de referência 2004 Fonte: Infoline (www.ine.pt) I.3.1 – Síntese: principais aspectos a reter Diminuição drástica do peso do sector agrícola, poderá encontrar justificação na sua pouca rentabilidade, agravado pelo envelhecimento da mão-de-obra, normalmente com níveis de escolaridade muito baixos, ao que acresce a reduzida dimensão das parcelas agrícolas; O sector terciário assume a primazia, ocupando 49% da população activa, em detrimento do primário que sempre predominou no concelho e ocupa agora apenas 22% da população. O sector secundário encontra-se ainda pouco consolidado. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 9 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire I.4. EDUCAÇÃO “a qualificação dos recursos humanos é, cada vez mais, um factor decisivo para qualquer processo de desenvolvimento(...). Com efeito, se queremos ter recursos humanos qualificados, temos que começar por ter um ensino de qualidade, assegurando desde o início uma rede escolar e de formação bem dimensionada e espacialmente bem distribuída.” (Antunes, 1995: 19) Os recursos humanos e a sua qualificação são um aspecto muito importante e um elemento estratégico ao desenvolvimento das sociedades. Torna-se, portanto, importante fazer uma análise da situação escolar do concelho. É particularmente importante registar neste capítulo que os Agrupamentos de Escolas que existiam na área do município foram agrupados, conjuntamente com a Escola Secundária/3 de Castro Daire, num único Agrupamento de Escolas – Agrupamento de Escolas de Castro Daire, em funcionamento desde o início do presente ano lectivo (2010/11). A população escolar do concelho, desde a educação pré-escolar ao secundário, no presente ano lectivo (2010/11) situa-se nos 2285 alunos. Quadro n.º 9 População escolar, em 2010/11 Nível de ensino População escolar N.º de estabelecimentos de ensino Pré-escolar 326 18 +51 (Santa Casa da Misericórdia de C. Daire) 60 1 1.º Ciclo do Ensino Básico 598 17 2.º Ciclo do Ensino Básico 334 2 3.º Ciclo do Ensino Básico 529 3 Ensino Secundário 344 1 Escola Profissional Mariana Seixas 94 1 Fonte: Agrupamento de Escolas de Castro Daire/Escola Profissional Mariana Seixas Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire 1 Pólos de educação pré-escolar que funcionam no ano lectivo 2010/11, em regime de Itinerância, abrangendo cada um duas localidades. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 10 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Verifica-se, portanto, que no concelho existem no ano lectivo 2010/11, 17 escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico, situação que ainda não permite a total rentabilização dos equipamentos escolares, tal como se prevê com a entrada em funcionamento dos Centros Escolares. Relativamente à taxa de analfabetismo apesar da sua diminuição, esta situava-se ainda nos 18% em 2001, contra os 24,4% de 1991. Apesar de, à data não termos dados relativos ao analfabetismo no concelho, devemos salientar a convicção na sua diminuição, motivada em parte pela actuação dos Centros de Novas Oportunidades e outras oportunidades de formação que conferem dupla certificação. Quadro n.º 10 População residente segundo o nível de ensino atingido, em 2001 Total (%) Homens Mulheres Nenhum 16,2 913 1835 1.º Ciclo 43,9 3917 3545 2.º Ciclo 13,9 1270 1091 3.º Ciclo 8,3 779 630 Secundário 8,3 659 755 Médio 0,3 7 43 Superior 3,7 256 365 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, INE. Quadro n.º 11 Abandono e Insucesso escolares (% em 2001) Indicadores (%) Abandono escolar2 4,5 Saída antecipada3 38,7 Saída precoce4 Retenção5 59 no ensino básico (1.º, 2.º e 3.º ciclos, em 1999/2000) Aproveitamento no ensino secundário (% em 1999/2000) 11,4 55,3 Fonte: Ministério da Educação (www.min-edu.pt) Total de indivíduos, no momento censitário, com 10-15 anos que não concluíram o 3.º ciclo e não se encontram a frequentar a escola, por cada 100 indivíduos do mesmo grupo etário. 2 Total de indivíduos, no momento censitário, com 18-24 anos que não concluíram o 3.º ciclo e não se encontram a frequentar a escola, por cada 100 indivíduos do mesmo grupo etário. 3 Total de indivíduos, no momento censitário, com 18-24 anos que não concluíram o ensino secundário e não se encontram a frequentar a escola, por cada 100 indivíduos do mesmo grupo etário. 4 5 Percentagem de efectivos escolares que permanecem, por razões de insucesso ou de tentativa voluntária de melhoria de qualificações, no ensino básico (1.º,2.º ou 3.º ciclos), em relação à totalidade de alunos que iniciaram esse mesmo ensino. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 11 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Relativamente a valências de apoio à primeira infância, verifica-se que estas apenas existem na sede de concelho, registando uma taxa de cobertura de 4% relativamente à valência creche e 2,1% na valência de ATL. Na sua esfera de competências e atribuições, a autarquia tem assegurado um efectivo, nos diversos graus de ensino, garantindo o apoio ao nível de refeições (Educação Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico), transportes escolares, livros e material escolar (1.º Ciclo do Ensino Básico) e bolsas de estudo (Ensino Superior). No ano lectivo 2010/2011 beneficiaram de apoio para livros e material escolar, 335 alunos, de todo o Agrupamento de Escolas de Castro Daire. Relativamente à atribuição de bolsas de estudo para o ensino superior, destinadas a apoiar sobretudo os estudantes inseridos em agregados familiares economicamente mais carenciados. No ano lectivo 2009/2010, foram atribuídas 6 bolsas de estudo, a alunos do concelho que frequentam o ensino superior, conforme consta na tabela seguinte. Quadro n.º 12 Bolseiros (2009/2010), por freguesia Ano Lectivo 2009/2010 Freguesia Bolseiros Picão 1 Alva 1 Mões 2 Castro Daire 2 Total 6 Fonte: GASE/CMCD Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 12 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire I.4.1 – Síntese: principais aspectos a reter Diminuição contínua da população escolar; Existência de um único Agrupamento de Escolas; Existência de 17 escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico, algumas delas de lugar único, o que não permite a rentabilização e optimização de recursos disponíveis e disponibilizados para a educação; Não obstante a redução ocorrida ao nível da taxa de analfabetismo, esta situava-se, em 2001, nos 18%. Saliente-se, no entanto, que pese embora não possuirmos estatísticas actualizadas à data, julga-se que, fruto da actividade desenvolvida pelos Centros de Novas Oportunidades, a taxa de analfabetismo terá diminuído. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 13 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire I.5. EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL O mercado de trabalho tem vindo a sofrer profundas alterações, consequência das transformações ocorridas entre as estruturas familiares e o mercado de trabalho. A expressão formal da procura e oferta de emprego encontra-se nos registos do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), actualmente facilitada, com a publicação on-line das estatísticas mensais do desemprego registado por concelho, o que, além nos permitir a análise de dados bastante recentes, facilita um acompanhamento permanente das flutuações ao nível do desemprego concelhio. Assim sendo, da tabela seguinte constam os dados referentes à população desempregada, no concelho de Castro Daire, entre os meses de Janeiro e Outubro de 2010. Quadro n.º 13 População desempregada inscrita para emprego (Janeiro a Outubro/2010) Castro Daire Género Tempo de inscrição Situação face à procura de Total emprego H M < 1 ano ≥1 ano 1.º Emp. Novo Emp. Janeiro 273 363 476 160 57 579 636 Agosto 198 326 355 169 56 468 524 Outubro 214 328 366 176 60 482 542 Fonte: www.iefp.pt Pela análise do quadro anterior, verificamos que a população desempregada, inscrita para emprego, é sobretudo feminina, isto é, em Outubro de 2010, da totalidade dos inscritos 60,52% dos inscritos era do sexo feminino. Quadro n.º 14 População desempregada, inscrita para emprego, segundo o grupo etário (Janeiro a Outubro/2010) Castro Daire <25 anos 25-34 anos 35-54 anos ≥55 anos Total Janeiro 83 139 269 145 636 Agosto 63 108 219 134 524 Outubro 71 110 223 138 542 Fonte: www.iefp.pt Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 14 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Quanto à idade dos desempregados, verificamos que, na sua maioria (41,14%), os inscritos em Outubro de 2010 tinham entre 35 e 54 anos. Dos restantes inscritos, 13,1% tinham menos que 25 anos; 20,3% tinham entre 25 e 34 anos. Com mais de 55 anos, estavam inscritos, em Outubro 2010, 25,46%. Quadro n.º 15 População desempregada, inscrita para emprego, segundo a habilitação literária (Janeiro a Outubro/2010) Castro Daire <1.º Ciclo 1.º CEB 2.º CEB 3.º CEB Secundário Superior Total Janeiro 58 222 130 122 78 26 636 Agosto 45 184 100 103 63 29 524 Outubro 48 193 106 94 60 41 542 Fonte: www.iefp.pt Relativamente às habilitações literárias, verifica-se que 81,4% dos inscritos no centro de emprego, em Outubro de 2010, possuía 9 ou menos anos de escolaridade. Apenas 18,6% dos inscritos tinham mais do que 9 anos de escolaridade. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2001 a taxa de desemprego no concelho situava-se nos 9,3%. Ora, por referência à população activa (15-64 anos), referenciada pelo INE, referente a 2009 e atendendo ao número de pessoas inscritas como desempregadas em Outubro de 2010, a taxa de desemprego geral situava-se nos 5,2%. A taxa de desemprego masculina situava-se, na data referida, nos 4,1% e feminina nos 6,4%. Relativamente à formação profissional, esta assume um papel cada vez mais decisivo na valorização dos recursos humanos de qualquer sociedade que se pretenda mais preparada para enfrentar os crescentes desafios quer em termos de crescimento económico e competitividade quer de desenvolvimento pessoal e societal. Relativamente à formação profissional, registe-se que de Dezembro de 2009 a Maio de 2010, decorreu um curso de Formação Modular, com equivalência ao 6.º ano, com 15 formandos. Em Maio de 2010, iniciou um curso EFA B3 de Padaria Pastelaria, com equivalência ao 9.º ano. Esta formação tem a duração de 14 meses e regista 16 formandos. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 15 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire De salientar que no concelho está sedeado um Gabinete de Inserção Profissional (GIP) que tem por objectivo apoiar jovens e adultos desempregados na definição ou desenvolvimento do seu percurso de inserção ou reinserção no mercado de trabalho, em estreita articulação com o Centros de Emprego de S. Pedro do Sul, que continua a disponibilizar atendimento semanal (segundas feiras) em Castro Daire. I.5.1 – Síntese: principais aspectos a reter Existência de um Gabinete de Inserção Profissional (GIP) no concelho, sedeado em Castro Daire, na Associação Comercial e Industrial de Castro Daire e Beiras; Taxa de desemprego situada nos 5,2% em Outubro de 2010, maioritariamente feminino, de baixas habilitações literárias. De realçar que, contrariamente ao que era frequente, ao nível ao nível de inscritos, do concelho de Castro Daire, no Centro de Emprego de S. Pedro do Sul, a maioria dos desempregados estão aí inscritos há menos de um ano; Necessidade de uma maior articulação entre as diferentes entidades que no concelho promovem formação profissional. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 16 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire I.6. ACÇÃO SOCIAL “O papel do apoio social na formação das capacidades humanas e no desenvolvimento humano é fundamental” (PNUD, 1999:77) “A acção social é um sistema que tem como objectivos fundamentais a prevenção e reparação de situações de carência e desigualdade sócio-económica, de dependência, de disfunção, exclusão ou vulnerabilidade sociais, bem como a integração e promoção comunitárias das pessoas e o desenvolvimento das respectivas capacidades” (ISS, 2005). Destina-se “também a assegurar a especial protecção aos grupos mais vulneráveis, nomeadamente crianças, jovens, pessoas com deficiência e idosos, bem como a outras pessoas em situação de carência económica ou social, disfunção ou marginalização social” (ISS, 2005). A protecção da acção social realiza-se através da concessão de prestações pecuniárias, de carácter eventual e em condições de excepcionalidade, de prestações em espécie, acesso à rede nacional de serviços e equipamentos sociais e apoio a programas de combate à pobreza, disfunção, marginalização e exclusão sociais (ISS, 2005). Do quadro seguinte constam as Instituições de Solidariedade Social (IPSS’s) que actuam na área do município, que se encontram registadas, com ou sem valências atribuídas. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 17 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Quadro n.º 16 Instituições de Solidariedade Social registadas IPSS registadas Ano registo Com actividade Social Valências desenvolvidas Creche Jardim de Infância Apoio Domiciliário Sta Casa da Misericórdia de Castro Daire 1982 X Centro do Dia Lar de Idosos 1 Lar de Idosos 2 ATL Apoio Domiciliário Centro Social da Paróquia de Mões 1990 Centro Social Paroquial de Cujó 1991 Centro Social Paroquial de Mamouros 1992 Associação Solidariedade Social da Relva 1993 Associação Cultural e Social S. Joaninho 1993 Associação S. Social das Lançadeiras de Picão 1995 Sem valências Centro Social e Paroquial de Lamelas 1999 Sem valências Ciática - Centro de Bem Estar Social, CRL 1999 Sem valências Instituição de Solidariedade Sta. Isabel 2000 X Centro de Dia Sem valências X Apoio Domiciliário Sem valências X Apoio Domiciliário Lar de Idosos X Apoio Domiciliário Casa do Povo de Parada 2000 X Apoio Domiciliário Centro Social da Paróquia de Reriz 2003 X Apoio Domiciliário Associação Etnográfica e Social do Montemuro 2004 X Apoio Domiciliário ASSOCREL – Associação de Solidariedade Social, Cultural e Recreativa de Lamas 2006 X Apoio Domiciliário NIC – Núcleo de Intervenção Comunitária 2010 Fonte: Centro Distrital de Segurança Social de Viseu/Conselho Local de Acção Social de Castro Daire 2008 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 18 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Quadro n.º 17 Taxas de cobertura das valências de Apoio à 3.ª Idade (2004) Castro Daire Centro de Dia Apoio Domiciliário Lar de Idosos 0,8% 3,2% 1,7% Fonte: Centro Distrital de Segurança Social de Viseu, 2004 Relativamente ao serviço de Apoio Domiciliário, encontravam-se a descoberto, em 2004, as freguesias de Moledo, Gosende, Mesio, Monteiras, Reriz, Gafanhão, Pepim e parte da freguesia de Mões, o que não se verifica actualmente, estando todo o concelho coberto, com a implementação das valências pelas seguintes IPSS’s: ASSOCREL, Associação Etnográfica do Mesio e Centro Social da Paróquia de Reriz. Ao nível de Centro de Dia, Castro Daire apresentava em 2004 uma cobertura de 0,8%, ou seja, a quarta taxa mais baixa entre os concelhos que integram o distrito de Viseu. Apenas S. Pedro do Sul, Vouzela, Resende (0,0%), Oliveira de Frades, Carregal do Sal (0,2%) e Cinfães (0,6%) apresentavam taxas mais baixas. A este nível o concelho continua com o mesmo número de respostas, a saber, Centro Social da paróquia de Mões, Santa Casa da Misericórdia e Instituição de Solidariedade S.ta Isabel. No que se refere à valência de Lar de Idosos, o concelho apresentava, em 2004, a segunda mais baixa taxa de cobertura do distrito (1,7%). Apenas os concelhos de Cinfães e Moimenta da Beira apresentavam taxa de cobertura inferior (1,3%). Os restantes 21 concelhos que compõem o distrito apresentavam taxas de cobertura da valência de Lar de Idosos superior a Castro Daire. O concelho apenas dispõe de 2 Lares de Idosos – Santa Casa da Misericórdia e Instituição de Santa Isabel, situados respectivamente em Castro Daire, sede de concelho e em Cêtos, freguesia de Pinheiro, pelo que, grande parte do concelho de Castro Daire se encontra a descoberto, no que toca a esta valência. De realçar que a Santa Casa da Misericórdia tem capacidade para 76 utentes6 em Lar e a Instituição de Solidariedade Santa Isabel, em Cêtos, tem capacidade para 20 utentes. 6 A Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire, dispõe de uma unidade de internamento de estadia média e prolongada, financiada pelo Saúde XXI, que irá ter 30 camas. Esta nova valência irá entrar em funcionamento brevemente, sendo uma mais valia para o município. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 19 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Não obstante, dada a carência identificada, foram apresentadas candidaturas, por parte de IPSS’s concelhias, ao Programa PARES, para a construção de novos Lares de Idosos, concretamente pela Associação Cultural e Social de S. Joaninho e Casa do Povo de Parada, tendo ambas sido aprovadas, pelo que com a entrada em funcionamento das mesmas o concelho ficará bem servido no que concerne à valência de Lar. No que concerne a valências de apoio à infância, relativamente a ATL’s, o concelho de Castro Daire apresentava, em 2004, a quarta menor taxa de cobertura do distrito de Viseu7. Tanto a valência de creche como a de ATL, ainda estão apenas disponíveis na sede de concelho, o que é manifestamente insuficiente para dar resposta às necessidades existentes. Quadro n.º 18 Taxas de cobertura das valências de Apoio à 1.ª Infância Castro Daire Creche ATL 4,0% 2,1% Fonte: Centro Distrital de Segurança Social de Viseu, 2004 Relativamente à deficiência, de acordo com os Censos 2001, do Instituto Nacional de Estatística, o concelho de Castro Daire apresentava 1027 indivíduos portadores de deficiência (auditiva, visual, motora, paralisia cerebral e outro tipo de deficiência), dos quais 59,1% homens e 40,9% mulheres. Do total de população portadora de deficiência, 32% apresentava um grau de incapacidade igual a 60%, sendo que a 49,85% não foi atribuído qualquer grau de incapacidade. De realçar a existência do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) da Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire (SCMCD), valência direccionada ao apoio à deficiência. Também nesta área a SCMCD viu aprovada uma candidatura ao Programa PARES para a construção de um Lar Residencial e Residência Autónoma para o apoio à deficiência. No que concerne a pensionistas, em 2009 registavam-se no concelho de Castro Daire 6313 pensionistas, dos quais, 68,8% por velhice, 7,4% por invalidez e 23,7% por sobrevivência. Comparativamente a 2003 7 Os dados referentes a todo o distrito de Viseu figuram no pré-diagnóstico social, capítulo “Acção Social”. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 20 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire (dados do anterior diagnóstico social), houve uma diminuição da percentagem de pensionistas por invalidez a aumento de pensionistas por velhice e sobrevivência. Por referência à população residente em 2001, 3,25% é beneficiária de Rendimento Social de Inserção, na sua maioria mulheres (52,2% contra 47,8% de homens). Na sua maioria estes beneficiários tinham idade inferior a 24 anos (37,7%). De salientar considerando como beneficiários todos os membros do agregado familiar, 24,5% dos beneficiários tinha idade superior a 55 anos. Quadro n.º 19 Beneficiários de RSI, por sexo e idade Sexo Beneficiários de RMG 552 Homens 264 Idade Mulheres 288 0-5 anos 6-24 anos 25-39 anos 40-54 anos >55 anos 41 167 78 131 135 Quadro n.º20 Beneficiários de RMG, segundo o tipo de família Tipo de família Nuclear s/ filhos Nuclear c/ filhos Alargada Família monoparental Isolada Total 35 61 11 42 91 240 De destacar que, do total de famílias beneficiárias, 37,9% são isoladas, ou seja, constituída por um só elemento (titular da prestação), 25,4% são famílias nucleares com filhos a cargo e 17,5% corresponde a famílias monoparentais. No respeita à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Castro Daire, actualmente é constituída por 19 elementos, dos quais nove fazem parte da Comissão Restrita e os restantes integram a Comissão na sua modalidade alargada. Relativamente ao ano de 2010, a CPCJ de 01 de Janeiro a 03 de Dezembro de 2010, acompanhou 77 processos, dos quais 41 do sexo masculino e 36 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 16 meses e os 17 anos de idade. Dos 77 processos instruídos, 24 foram arquivados e 53 continuam activos. Castro Daire, Mões e São Joaninho são as freguesias com mais casos sinalizados, 33, 10 e 8 processos, respectivamente, seguindo-se as freguesias de Mamouros e Moledo com 5 processos, cada uma, Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 24 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Gosende e Reriz com 4 processos, Cabril com 3, Pepim, Alva, Ester, Parada e Picão com apenas um processo. No que diz respeito às sinalizações estas provém na sua grande maioria das escolas (21 sinalizações), seguindo-se a GNR de Castro Daire (18 sinalizações), a Segurança Social e a Família (7 sinalizações). A CPCJ recebeu 6 sinalizações anónimas e 6 sinalizações provenientes de outras Comissões, nomeadamente da CPCJ de Leiria, Lamego e Peso da Régua. Das restantes entidades que sinalizaram, destacam-se, os serviços de saúde (3), a autarquia (1), as juntas de freguesia (1) e o instituto de apoio à criança (2). No que se refere ao motivo de intervenção da Comissão, a negligência assume 31 casos, seguindo-se os comportamentos desviantes com 20 casos, 4 processos sinalizados por abuso emocional, 4 por abandono escolar e 4 por maus-tratos físicos. Por fim, e em minoria, estão os processos sinalizados por Absentismo escolar (1), abandono parental(1) e suspeita de abuso sexual(1). Importa neste capítulo igualmente registar uma realidade que, embora preocupante, as estatísticas, oficiais ou não, não permitem uma fundamentação mais objectiva do que é sentido como problema e, mais do que isso, como uma ameaça ao futuro, sobretudo, dos jovens deste concelho. Falamos aqui, da abordagem de crianças, em idade escolar, por grupos de persuasão, que poderemos mesmo chamar “correios de droga” que, de facto, se está a assumir-se como uma realidade preocupante e em crescimento, facilmente percebida por alguns pais e encarregados de educação mais atentos, por associações de pais e encarregados de educação e pelas entidades que, neste concelho, actuam sobretudo na área social. Também a CPCJ tem essa evidência, com o aumento do número de casos sinalizados e em acompanhamento, onde este problema se manifesta. De salientar que, pela percepção desta realidade, os jovens directamente envolvidos nesta problemática são, não raras vezes, oriundo de estruturas familiares disfuncionais ou desestruturadas, onde se assiste normalmente à demissão do papel parental, por parte dos pais, delegando na escola e noutras entidades a sua principal função, sendo os próprios jovens a “ditar as regras”, com a anuência dos pais. No que se refere ao consumo de drogas, embora não seja um problema generalizado, é tanto mais preocupante, quanto sabemos que afecta sobretudo camadas mais jovens, daí a importância de uma Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 25 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire veemente aposta na prevenção primária das toxicodependências, como forma de “incentivar o envolvimento da sociedade civil no sentido de desenvolver projectos de prevenção em meio escolar e familiar, junto de jovens não escolarizados e em espaços de lazer e desportivos, …” (PNAI, 2003: 49). I.6.1 – Síntese: principais aspectos a reter Baixas taxas de cobertura das valências de apoio à infância; Considerável número de pessoas portadoras de deficiência; Elevado número de pensionistas face a população total - 37,7% (por referência à população estimada para 2009 e o n.º de pensionistas nesse ano); Considerável número de beneficiários de Rendimento Social de Inserção (3,25% face à população total), registando-se, no entanto uma significativa redução do número total de beneficiários abrangidos pela medida RSI, comparativamente aos dados constantes no anterior Diagnóstico Social; Considerável numero de sinalizações de crianças e jovens em situação de risco, junto da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Castro Daire; Consumo e tráfico de drogas por parte de adolescentes. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 26 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire I.7. HABITAÇÃO, HABITAÇÃO SOCIAL E INFRAESTRUTURAS “As condições de habitação constituem indicador privilegiado para detecção das fracções mais marginalizadas da população” (Rosa Couto, 1999) A habitação constitui, indubitavelmente, a expressão mais visível da condição social da população. A carência de alojamentos e de equipamentos complementares constitui um problema humano e um forte condicionante do progresso económico de qualquer território. Ao constituir um problema social, a habitação não é indissociável do próprio acesso a bens e recursos fundamentais. De acordo com os resultados dos Censos 2001, residiam no Concelho de Castro Daire 6063 famílias clássicas e 3 famílias institucionais, ou seja, mais 274 famílias do que em 1991. De facto, a perda de população no concelho não é acompanhada pela redução do número de famílias. Este fenómeno poderá ser explicável, por um lado, pelo regresso de alguns emigrantes ao concelho e, por outro, poderá também evidenciar alguma capacidade atractiva e de fixação, especialmente, de jovens, que ao constituírem família, optam pela permanência no concelho. Não podemos deixar de salientar o aumento de famílias vindas sobretudo das grandes cidades, fruto da conjuntura económica que se vive actualmente e o consequente agravamento das condições de vida. As famílias clássicas concelhias são maioritariamente constituídas por dois e três elementos. Seguem-se as famílias com 1 e 4 elementos. São já em número reduzido as famílias com cinco ou mais elementos. Comparativamente a 1991 existiam em 2001, menos 448 famílias com 5 ou mais elementos. Concluímos, portanto, que apesar do aumento registado, as famílias concelhias são menos numerosas. Estas alterações resultam, em parte, do modelo de fecundidade controlada, a que não são alheias as hodiernas circunstâncias económicas, sociais e profissionais. A diminuição da percentagem de população em idade fértil teve também a sua influência. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 27 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire No quadro que seguidamente se apresenta, consta a distribuição das famílias, alojamentos familiares e edifícios, por cada uma das freguesias do concelho. Quadro n.º 21 Famílias, Alojamentos Familiares e Edifícios existentes no concelho em 2001, por freguesia Famílias 6063 113 218 259 1469 133 120 128 76 222 297 146 755 490 184 58 302 158 95 326 285 93 136 Concelho Almofala Alva Cabril Castro Daire Cujó Ermida Ester Gafanhão Gosende Mamouros Mesio Mões Moledo Monteiras Mouramorta Parada de Ester Pepim Picão Pinheiro Reriz Ribolhos São Joaninho Aloj. familiares8 Edifícios9 10442 9727 220 220 352 350 557 545 2350 1715 206 206 267 263 255 251 189 189 492 492 391 382 222 220 1117 1111 967 963 359 348 106 104 506 501 257 255 198 196 681 676 394 390 154 154 202 196 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Naturalmente, o maior número de famílias, alojamentos e edifícios concentram-se na Freguesia de Castro Daire, a mais urbana do concelho. Aliás, esta distribuição tem uma relação linear relativamente à distribuição da população por freguesia. Alojamento familiar: unidade de habitação que, pelo modo como foi construída, ou como está a ser utilizada, se destina a alojar, normalmente apenas uma família. 8 9 Edifícios: Construção independente, compreendendo um ou mais alojamentos, destinados à habitação de pessoas. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 28 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire A grande maioria dos alojamentos destinam-se à residência habitual e permanente das famílias. Em 10 anos (1991 e 2001) o concelho apresenta um aumento de 2185 alojamentos familiares, acompanhando o aumento do número de famílias. Quanto à forma de ocupação, aumentou o número de alojamentos vagos, tendo passado de 358 para 738 alojamentos vagos em 10 anos (1991 a 2001). Aumentaram, também, cerca de 12% (mais 1784 do que em 1991), o número de alojamentos de uso sazonal ou secundário. Tal pode encontrar explicação plausível na emigração, isto é, grande parte desta habitação pertencerá a emigrantes que construíram as suas casas no concelho com o objectivo de um dia regressarem às origens e, até lá, passarem férias ou curtos períodos de tempo ao longo do ano, isto, para além do factor investimento. Da totalidade dos alojamentos existentes, 16,4% dos edifícios existentes foram construídos entre 1961 e 1970. De 1991 a 1995 foram construídos 11,8% dos edifícios existentes, tendo sido construídos, de 1996 a 2001, 11,4% do total de edifícios. Gráfico n.º 6 Edifícios segundo a época de construção 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 Antes 1919 19191945 19461960 19611970 19711980 19811985 19861990 19911995 19962001 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, INE Quanto à propriedade dos alojamentos, no concelho de Castro Daire, em 2001, 96,62% das habitações eram propriedade dos ocupantes. Analisemos, agora, as condições existentes nos alojamentos concelhios. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 29 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Quadro n.º 22 Alojamentos familiares, segundo o número de instalações existentes, em 1991 e 2001 1991 2001 Com electricidade 5359 5693 Sem electricidade 412 99 Com retrete no alojamento 4095 4959 Com dispositivo de descarga 3504 4752 Sem dispositivo de descarga 591 207 93 232 Sem retrete 1583 601 Com água canalizada no alojamento 4148 5338 69 59 Sem água canalizada 2267 395 Com instalações de banho ou duche 3253 4769 Sem instalações de banho ou duche 2518 1023 Instalações existentes Retrete fora do alojamento mas no edifício Com água canalizada fora do alojamento mas no edifício Fonte: XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Analisando o quadro precedente, verificamos que, em 2001, 1,7% dos alojamentos familiares de residência habitual não possuía instalações de electricidade, o que traduziu uma significativa melhoria relativamente a 1991, altura em que 7,2% dos alojamentos familiares não tinham instalação de electricidade. Quanto à inexistência de retrete no alojamento a percentagem era, em 2001, de 10,4%, contra 27,8% em 1991. A nível da existência de instalações de banho ou duche nos alojamentos, em 2001, 17,7% não possuíam instalações de banho ou duche, ao passo que em 1991, 44,5% dos alojamentos não possuíam essas mesmas instalações. Relativamente a água canalizada, em 2001, 6,8% dos alojamentos não estavam servidos com água canalizada, o que traduz, também, uma melhoria relativamente a 1991 (39,8% dos alojamentos não tinham água canalizada). Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 30 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Tais dados indicam-nos que no concelho se registou uma significativa melhoria das condições higiénicosanitárias. Não obstante, ainda existem famílias que vivem abaixo dos limiares mínimos, reflexo das condições socio-económicas em que vivem, que as coloca em situação de risco de exclusão. No que concerne à habitação social, os seus principais objectivos, passam pela solução dos problemas mais graves de carência habitacional, facilitando a acesso a uma habitação condigna por parte das famílias economicamente mais carenciadas. Neste sentido, o Município de Castro Daire, construiu, nas décadas de 70 e 80, alguns bairros de habitação social, todos eles na vila de Castro Daire: Bairro das Casas Pré-fabricadas (Quinta da Regada); Bairro das Eiras; Bairro da Ferraria e Bairro do Castelo. No entanto, actualmente, apenas algumas habitações, do Bairro da Ferraria, são pertença do Município. A Câmara Municipal presta atendimento à população em geral, relativo ao programa SOLARH, competindo à autarquia a recepção das candidaturas que, após apreciação da respectiva elegibilidade, as remeterá para o INH, cabendo a este organismo a sua aprovação assim como a concessão dos empréstimos. A autarquia, através do Programa de Apoio à Melhoria Habitacional, presta apoio a famílias carenciadas na beneficiação das suas habitações. Este programa destina-se essencialmente a pequenas intervenções de reparação e beneficiação das habitações, por forma a conferir melhoria das condições da habitação, a qualidade de vida dos residentes e a qualificação do espaço envolvente, dando assim, resposta a situações de degradação habitacional. I.7.1 – Síntese: principais aspectos a reter Aumento do número de famílias embora acompanhado pela diminuição da sua dimensão. Por norma os agregados familiares são constituídos por dois ou três membros; Aumento do número de alojamentos familiares (acréscimo de 2185 alojamentos de 1991 a 2001); Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 31 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Aumento do número de alojamentos vagos e alojamentos de uso sazonal ou secundário; Não obstante o aumento do número de arrendamentos, 96,62% das habitações eram, em 2001, propriedade dos ocupantes; Apesar das melhorias ocorridas, de acordo com os censos 2001, da totalidade dos alojamentos, existiam ainda: o 1,7% - Sem instalação eléctrica; o 10,4% - Sem instalação de retrete; o 17,7% - Sem instalação de banho ou duche; o 6,8% - Sem água canalizada. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 32 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire I.8. SAÚDE As “condições de saúde de uma população relacionam-se fortemente com o nível de desenvolvimento sócioeconómico, pois dependem, por um lado, da capacidade de oferta em quantidade, qualidade e eficiência de serviços de saúde e da sua acessibilidade e, por outro, das condições gerais de vida, que se reportam à alimentação, à habitação, ou mesmo ao meio ambiente” (Almeida et all.; 1994: 51) O concelho de Castro Daire, dispõe actualmente de Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) e uma Unidade de Saúde Familiar (USF), localizados na sede de concelho, e duas Extensões de Saúde, uma em Mões e outra em Parada de Ester. A extensão de saúde de Mões abrange a população das freguesias de Moledo e parte de Mões, abrangendo a de Parada de Ester a população das freguesias de Cabril, Parada de Ester. Actualmente funciona também um serviço de Atendimento Complementar (antigo SAP) das 20:00 horas às 8:00 horas, estando encerrado no restante período. Um outro recurso existente ao nível da saúde é a unidade móvel de saúde (UMS), uma iniciativa da Autarquia, financiada pelo Programa Leader, que alia a saúde e a acção social. A funcionar, desde Outubro de 2004, em parceria com a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC)/Sub-região de Saúde de Viseu, esta unidade móvel tem disponibilizado à população concelhia, particularmente à mais idosa e com maiores dificuldades de mobilidade, cuidados básicos preventivos ao nível da saúde, sensibilizando simultaneamente a população para a importância de hábitos de vida saudável. A falta de hábitos de vida saudável é bem notória, sobretudo nalgumas franjas populacionais. Um aspecto preocupante são os dados do Centro Regional de Alcoologia do Centro (CRAC), que em 2002, registaram 2450 bebedores excessivos e 1960 doentes alcoólicos. O Concelho de Castro Daire dispõe de vários recursos particulares de saúde (centro médico, consultórios de clínica geral, consultórios de estomatologia, oftalmologia, 5 farmácias (3 em Castro Daire/1 em Mões/1 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 33 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire em Parada de Ester), postos de colheitas para análises clínicas, ambulâncias e uma empresa de medicina no trabalho. Sedeado no Centro de Saúde de Castro Daire, está o Núcleo de Apoio para Crianças e Jovens em Risco, uma equipa constituída por um médico e um enfermeiro. No quadro seguinte apresentam-se o n.º de casos sinalizados e acompanhados. Quadro n.º 23 N.º de Casos Sinalizados em 2008 e 2009 N.º de Casos Casos Sinalizados – Total Em Acompanhamento Arquivados Encaminhados Para Parceiros 1º Nível Para CPCJ Para Tribunal Ano de 2009 (até 30 Junho) F TOTAL 4 6 1 1 Ano de 2008 M F TOTAL 5 3 8 M 2 1 4 2 3 5 2 2 1 4 1 1 7 3 Fonte: Núcleo de Apoio para Crianças e Jovens em Risco Quadro n.º 24 N.º de Casos Sinalizados em 2008 e 2009/Motivo de sinalização Motivo da Sinalização Negligência (inclui abandono) Mau trato físico Abuso Sexual Mau trato psicológico (abuso emocional) Ano de 2008 M 5 F 2 TOTAL 7 1 1 Ano de 2009 (até 30 Junho) M F TOTAL 2 2 1 1 1 1 2 2 Fonte: Núcleo de Apoio para Crianças e Jovens em Risco No sentido de dar resposta à problemática dos cegos e ambliopes, a Câmara Municipal de Castro Daire tem protocolo celebrado10 com a ACAPO – Associação dos Cegos e Ambliopes de Portugal, Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos, legítima representante dos deficientes visuais Portugueses, no âmbito do qual é prestado apoio a 15 utentes (tendo surgido 4 utentes no corrente ano de 2010), nas seguintes valências: atendimento Psico-Social a utentes e suas famílias; criação a adaptação de material lúdico para a deficiência visual; formação para os deficientes visuais (Euro; 10 “Projecto Reintegrar – Apoio itinerante à Cegueira Adquirida em Idade Tardia” Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 34 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire Assinatura a Negro; Informática; Braille; Orientação e Mobilidade; Actividades da Vida Diária; Acções de sensibilização para a problemática da deficiência visual); actividades associativas, recreativas e culturais que promovem o contacto e estabelecem as relações entre associados, família e a instituição. No que concerne à Equipa de Intervenção Directa (EID) – Intervenção Precoce – traduz-se num conjunto de acções integradas de recolha e tratamento de informação e de prestação directa de apoio clínico, de reabilitação, educativo e social, centradas na criança e na sua família, com o objectivo de detectar, prevenir e enquadrar eventuais incapacidades ou o risco de um atraso grave no desenvolvimento (de acordo com o ponto n.º 1 do art. 25º do decreto legislativo regional n.º 15/2006/A de 7 de Abril). Refere-se, portanto, a uma actividade sistemática, concebida e planeada multidisciplinarmente, com o propósito de promover e maximizar o desenvolvimento global de crianças até aos seis anos de idade, bem como prestar todo o apoio às suas famílias, consubstanciado num modelo integrado e holístico. A Intervenção é conduzida pela família, sendo que, as observações e conversações sistemáticas com a mesma ajudam a assegurar que a intervenção é dirigida por si e a incorporá-la no seu estilo de vida individual. As interacções pais/criança são o coração da EID, reconhecendo o poder e a influência das interacções entre pais e filhos de modo a que estes conduzam plenamente o curso e a forma do conteúdo do programa de intervenção. O nível de envolvimento activo das famílias no processo de Intervenção está ligado directamente ao impacto da mesma e ao seu sucesso efectivo. Este projecto tem como objectivos gerais apoiar médica, psicológica, social e pedagogicamente as famílias das crianças portadoras de deficiência, visando propiciar a estas condições adequadas de desenvolvimento e reabilitação; conceber, promover e executar a aplicação das medidas de reabilitação adequadas às situações detectadas; apoiar tecnicamente a aquisição dos equipamentos específicos necessários aos cuidados a prestar à criança portadora de deficiência; providenciar junto do Instituto da Acção Social a inclusão da família em programas adequados à sua situação, quando esta não dispõe dos necessários recursos financeiros; reforçar as competências familiares, promovendo o envolvimento efectivo de todos os membros da família na vida da criança esclarecendo dúvidas, dando a conhecer as causas e consequências das problemáticas, minimizando as angústias, valorizando as atitudes e permitindo-lhes saber lidar com a problemática da criança com NEE, isto é, contribuir para um processo de aceitação e recuperação; promover as capacidades das crianças nos diferentes domínios do seu Desenvolvimento Global; optimizar as condições da interacção criança /família, mediante a informação e Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 35 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire formação sobre a problemática em causa; reforçar as capacidades e competências parentais e familiares, designadamente na identificação e utilização dos seus recursos, assim como os da comunidade; envolver a comunidade no processo de intervenção, de forma contínua e articulada, através da optimização dos recursos existentes e das redes formais e informais de inter ajuda. O Sub-Programa de Intervenção Precoce destina-se às crianças desde a detecção das limitações ou incapacidades, ou dos factores de risco eminente até à idade de ingresso no Sistema Educativo. As condições de risco avaliadas poderão ser de três ordens: Risco Estabelecido (exemplo deficiência); Risco Biológico (exemplo prematuridade) ou Risco Envolvimental (privação dos cuidados maternos; dificuldades num processo de vinculação). O apoio a estas crianças e suas famílias poderá ser realizado no Domicílio, Creches ou Jardins-de-infância conforme o contexto em que a criança está inserida, favorecendo assim a integração de competências a adquirir no seu ambiente natural. A sinalização pode ser efectuada sempre que exista conhecimento das situações elegíveis para apoio em Intervenção Precoce, podendo ser feita por qualquer elemento da família, pessoa ou serviço da comunidade. Na área geográfica de actuação da EID, são entidades interventoras, o Centro de Saúde de Castro Daire; a Associação de Paralisia Cerebral de Viseu; a consulta de Desenvolvimento do Hospital São Teotónio de Viseu; o Serviço Local da Segurança Social de Castro Daire; o Agrupamento de Escolas de Castro Daire; a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Castro Daire; a Creche e Jardim-deinfância da Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire e a Câmara Municipal de Castro Daire. O trabalho na Equipa Intervenção Directa essencialmente melhorar de forma positiva a qualidade de vida das crianças/ famílias com NEE e em risco, através da selecção de estratégias adequadas e de consciencialização dos Pais do seu papel fundamental de Educadores, de modo a orientá-los e apoiá-los no desenvolvimento pleno e harmonioso dos seus filhos. Pretende-se, essencialmente, dar resposta às necessidades específicas das crianças e das suas famílias, abrangidas pelo apoio integrado de Intervenção Precoce. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 36 Diagnóstico Social do Município de Castro Daire I.8.1 – Síntese: principais aspectos a reter Existência de recursos públicos de saúde: 1 centro de saúde, situado na sede do município e duas extensões de saúde, uma em Mões e outra em Parada de Ester; Atendimento Complementar das 20:00 às 8:00 horas; Unidade Móvel de Saúde, a funcionar desde Outubro de 2004, prestando cuidados de saúde ao nível preventivo, à população concelhia, sobretudo a mais idosa e com maiores dificuldades de mobilidade; Ao nível do alcoolismo, o Centro Regional de Alcoologia do Centro, em 2002, registava 2450 bebedores excessivos e 1960 doentes alcoólicos; Considerável número de recursos particulares de saúde, não obstante as carências existentes ao nível de determinadas especialidades; Apoio a Cegos e Ambliopes (Protocolo com a Acapo) Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco; Equipa de Intervenção Directa; Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 37 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social I. 9. SEGURANÇA, JUSTIÇA E CRIMINALIDADE Ao nível de segurança, o município de Castro Daire conta com um Posto da Guarda Nacional Republicana (GNR). A actuação deste corpo de segurança incide sobre a totalidade da área concelhia. Relativamente à criminalidade registada, os dados disponíveis, são muito incipientes, não permitindo uma análise detalhada sobre a realidade concelhia a este nível. No entanto, pela análise do quadro seguinte podemos concluir que houve uma diminuição significativa da criminalidade registada, entre 2001 e 2004 e de 2009 a Novembro de 2010. Quadro n.º 23 Criminalidade registada entre 2001-2003 e 2009-2010 2001 2002 2003 2009 2010* 88 74 70 49 33 --- --- --- 10 07 Contra o Património 82 163 110 87 75 Contra a Vida em sociedade 30 22 22 16 19 --- --- --- 07 16 Contra o Estado 2 3 3 01 05 Previstos em legislação avulsa 33 25 14 09 09 Total 235 287 205 179 164 Contra as Pessoas Violência doméstica Álcool Fonte: Guarda Nacional Republicana – Posto de Castro Daire * Crimes registados de Janeiro a Novembro de 2010 Pela análise do quadro precedente verificamos que, desde 2001 até Novembro de 2010 se registou uma significativa diminuição do número de crimes registados, de forma geral. De salientar o número de registo por violência doméstica, uma das formas de crime contra as pessoas, reforçando o facto de que estes números não traduzem claramente a realidade deste fenómeno, pois a prática do trabalho em rede e no terreno permite contacto com uma realidade que estes números não conseguem traduzir. Importa aqui igualmente frisar o aumento do número de ocorrências, motivadas pelo consumo de álcool, de 2009 para 2010, uma das formas de criminalidade contra as pessoas e que, não raras vezes, surge associado à violência doméstica. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 38 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social De ressaltar também o aumento de crimes registados contra o Estado, situando-se em 2010, até Novembro, em cinco casos registados. Não obstante, se compararmos o ano de 2010 com 2001 verificase uma diminuição do número de registos de criminalidade, em geral. Quadro n.º 26 Arguidos e Condenados em processos crime, em 2009 Não condenados Arguidos Motivo Condenados Absolvido por Desistência carência de prova da queixa Amnistia Prescrição do procedimento penal Outros Dão-Lafões 2897 1724 384 514 0 19 121 Castro Daire 120 69 25 17 0 0 … Fonte: Anuário Estatístico da Região Centro, 2010, INE. Do total de arguidos, em 2010, 57,5% foram condenados. Os não condenados, na sua maioria, não o foram por carência de prova (20,83%) ou desistência (14,17%). Relativamente a processos entrados no tribunal, a maioria eram processo cíveis. Deram, portanto entrada, em 2009, 423 processos cíveis11, 90 penais12 e 35 tutelares13. Os primeiros registavam o maior número de casos pendentes. No caso dos processos cíveis, o número de processos findos, em 2009 é inferior ao número de processos entrados, o que indicia algum abrandamento no andamento e conclusão dos mesmos, contrariamente ao que acontecia, por exemplo, em 2003 (Diagnóstico Social), em que o número de processos entrados era inferior aos findos nesse ano. Processo cível: engloba processo por dívidas, falências/recuperação de empresas, inventários, providências cautelares, entre outros. 11 12 Processo Penal: inclui autos, na fase de julgamento, relativos a factor qualificados como crimes, como transgressões ou contravenções, e os processos de competência do tribunal de execução de penas. Não inclui os processos de inquérito e de instrução criminal. Processo Tutelar: processo que visa a protecção judiciária de menores (que tenham praticado actos qualificados como ilícito penal, revelem conduta desviante, sejam vítimas de maus tratos ou de outros comportamentos lesivos dos seus direitos ou interesses), mediante a aplicação das medidas previstas na lei. 13 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 39 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social No que respeita aos processos penais, em que o número de processos findos é superior aos entrados, facto que em 2003, eram inverso. Em relação aos processos tutelares, o número de processos findos é também superior aos entrados. I.9.1 – Síntese: principais aspectos a reter Considerando os registos desde o ano 2001 a Novembro de 2010, podemos concluir que foi no ano 2002 que a Guarda Nacional Republicana de Castro Daire, registou maior número de crimes, tendo-se verificado, desde essa data uma contínua diminuição da criminalidade. Da totalidade dos processos que deram entrada no Tribunal de Castro Daire eram processos cíveis. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 40 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social I. 10. ASSOCIATIVISMO O associativismo representa uma das formas de desenvolvimento social, na medida em que, é através dele, que uma comunidade se junta, se torna activa, promove a autonomia e a participação dos indivíduos, assumindo, por isso, um papel preponderante. No concelho de Castro Daire, assumem especial relevância as associações desportivas, recreativas, as associações produtoras de artesanato, as associações humanitárias, os ranchos folclóricos e bandas de música. Do quadro seguinte consta o número de associações, por freguesia. Quadro n.º 27 Número de associações, por freguesias Freguesia Número de associações Almofala Alva 1 3 Cabril 5 Castro Daire 34 Cujó 2 Ermida 2 Ester 2 Gafanhão 0 Gosende 3 Mamouros 2 Mezio 3 Mões 12 Moledo 7 Monteiras 5 Mouramorta 1 Parada de Ester 5 Pepim 2 Picão 1 Pinheiro 7 Reriz 5 Ribolhos 1 S.Joaninho 1 TOTAL 104 Fonte: Município de Castro Daire As freguesias que apresentam o maior número de associações são Castro Daire (34) e Mões (12), precisamente as mais populosas, sendo que apenas a freguesia de Gafanhão não apresenta qualquer associação constituída. Recorde-se que esta freguesia apresenta um elevado indíce de envelhecimento Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 41 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social (500% em 2001). Do quadro seguinte contam as associações, que se destacam pela prática desportiva federada. Quadro n.º 26 Associações com futebol federado Freguesia Associação Associação Desportiva de Castro Daire Castro Daire Crasto – Academia Cultural e Recreativa do Concelho de Castro Daire Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Lamelas Moledo Grupo Desportivo, Recreativo, Cultural e Social de Lamas Parada Grupo Desportivo de Parada Fonte: Município de Castro Daire Quanto a associações humanitárias, destacam-se duas, localizadas, uma em Fareginhas e outra em Castro Daire. Esta última com um destacamento em Parada de Ester. No que concerne a grupos de intervenção cultural, registam-se os seguintes, por localidade: Quadro n.º 29 Grupos de Intervenção Cultural Localidade Alva Cabril Campo Benfeito Castro Daire Cêtos Coura Custilhão Eiriz Fareja Farejinhas Lamelas Mões Moita Mosteirô Picão Relva Reriz Ribolhos Termas do Carvalhal Ranchos Folclóricos 1* 1* TOTAL Bandas de Música Grupos de Teatro 1 1 1 1 1 Grupos Musicais 2 1 1 1 Grupos Corais 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10 3 3 7 2 Fonte: Município de Castro Daire * Estes ranchos folclóricos são federados. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 42 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social O Município possui equipamentos culturais, mormente localizados na sede de concelho, que importa aqui realçar: - Centro Municipal de Cultura – Auditório e Biblioteca; - Museu Municipal; - Espaço Internet; - Piscinas Municipais. Para além destes equipamentos, pertença da Autarquia, são de realçar os equipamentos existentes em quase todas as freguesias e que, na generalidade, são pertença das Associações aí existentes. Quadro n.º 30 Associações com equipamentos culturais, por freguesia FREGUESIA Almofala Alva Cabril Castro Daire Cujó Ester Gosende Mamouros Mezio Mões Moledo Monteiras Parada de Ester DESIGNAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES - Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Almofala - Associação Rancho Folclórico Morenitas de Alva - Casa do Povo de Cabril - Associação Jovem de Cabril - Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Lamelas - Associação Recreativa e Cultural de Fareja - Associação Cultural, Desportiva e Recreativa do Mosteiro do Presépio - Crasto – Academia Cultural e Recreativa do concelho de C. Daire - Grupo Desportivo e Recreativo de Folgosa - Casa do Benfica de Castro Daire - Casa Futebol Clube do Porto de Castro Daire - Centro Convívio Baltar - Corpo Nacional de Escutas - Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire - Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Farejinhas - Associação Desportiva, Cultural e Recreativa “Os Lobos” – Cujó - Associação Sócio-Cultural e de Melhoramentos de Faifa - Associação Recreativa, Cultural Desportiva de Ester de Cima - Grupo Desportivo, Cultural e Recreativo do Fojo - Associação Desportiva, Cultural e Recreativa das Termas do Carvalhal - Associação Desportiva, Cultural e Recreativa do Mezio - Associação Etnográfica e Social do Montemuro - Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Vila Boa - Associação Desportiva, Cultural e Recreativa da Malhada - Casa do Povo de Mões - Grupo Desportivo, Recreativo da Granja - União Desportiva Recreativa de Codeçais de Mões - Associação Desportiva da Moita - Grupo Desportivo Recreativo Cultural e Social de Lamas - Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Colo de Pito - Associação Desportiva, Cultural e Recreativa Relvense - Associação Cultural e Desportiva “Os Lobos da Serra” – Eiriz - Grupo Desportivo Pedra Alta de Mós - Casa do Povo de Parada Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 43 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social - Grupo Desportivo de Parada de Ester - Centro Cultural e Recreativo de Ribas - Clube Desportivo e Recreativo de Cêtos - Associação Recreativa Cultural Póvoa do Montemuro - Clube Recreativo e Musical Rerizense - Associação Cultural e Social de S. Joaninho Pinheiro Reriz S. Joaninho Fonte: Município de Castro Daire Os equipamentos desportivos revestem igualmente, importância fundamental, dos quais se destacam os campos de futebol, uma vez que marcam presença em todas as freguesias, com excepção de Gafanhão. Quadro n.º 31 Equipamentos desportivos, por freguesia Freguesia Campos de Futebol Almofala Alva Cabril Castro Daire Cujó Ermida Ester Gafanhão Gosende Mamouros Mezio Mões Moledo Monteiras Mouramorta Parada de Ester Pepim Picão Pinheiro Reriz Ribolhos S.Joaninho TOTAL 2 1 2 8 1 2 2 4 1 1 8 7 3 1 3 1 1 4 2 1 1 56 Polidesportivos Piscinas Pavilhões Campos de Campos de Pista de Gimnodesportivos Ténis Tiro atletismo 1 114 2 1 1 2 3 3 2 1 2 1 1 1 1 2 1 4 Fonte: C.M. Castro Daire 14 Piscinas Municipais Cobertas. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 44 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Verifica-se que na maioria das freguesias e respectivas aldeias apenas existem campos de futebol. A freguesia de Castro Daire está dotada de maior diversidade de equipamentos desportivos, seguida da freguesia de Mões. I.9.1 – Síntese: principais aspectos a reter Existência de associações constituídas em todas as freguesias do concelho, excepto na freguesia de Gafanhão; Cinco associações com futebol federado, localizadas na freguesia de Castro Daire (3), Moledo (1) e Parada de Ester (1). Duas associações humanitárias, localizadas em Castro Daire e Fareginhas, freguesia de Castro Daire, e um destacamento da primeira, localizado em Parada de Ester. Existência de grupos de animação cultural (ranchos folclóricos, bandas de música, grupos de teatro, grupos musicais e grupos corais), um pouco por todo o concelho. Dois ranchos folclóricos federados, a saber: - Associação Rancho Folclórico Morenitas de Alva; - Rancho Folclórico Santa Maria de Cabril. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 45 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social I.10. TURISMO O turismo é um dos vectores que, devidamente aproveitado e potenciado, poderá lançar o concelho na senda do desenvolvimento, sendo mesmo encarado como “a actividade que melhor conseguirá conjugar o económico e o social, harmonizar a produção de bem-estar com a conservação da natureza e lançar actividades económicas, sociais e culturais que, em simultâneo, possam ser economicamente viáveis, socialmente justas e ecologicamente sustentáveis” (Soares, 1993:3, cit. por Vaz, 1996:1) O Município de Castro Daire, com características marcadamente rurais, apresenta inegáveis potencialidades turísticas, quer naturais, quer culturais, capazes de potenciar o seu desenvolvimento, potencialidades essas não suficientemente aproveitadas e valorizadas, como são exemplo as belíssimas paisagens, que deslumbram, não só os naturais como também não deixam indiferente quem nos visita. Dividido entre o rio e a serra, vai apresentando cenários distintos à medida que a altitude vai aumentado. Encontram-se com frequência miradouros, que além de constituírem pontos de observação por excelência, são também óptimos locais de repouso e “reflexão”. A excelência ambiental constitui, portanto, uma mais valia intrínseca do concelho. Na localidade das Termas do Carvalhal, freguesia de Mamouros, a menos de cem metros de um nó da A24, situa-se a estância termal. As termas15 são actualmente consideradas como o ex-libris do concelho, responsáveis pelos maiores fluxos de turismo ao concelho, nomeadamente ao nível do turismo sénior, pelo que, não obstante as melhorias efectuadas, é bem merecida uma requalificação de toda a envolvente, por forma a proporcionar mais espaços de lazer e tempos livres não só aos aquistas como à comunidade em geral. 15 A água mineromedicinal das termas do Carvalhal, sulfúrea, bicarbonetada, sódica e fluoretada, está especialmente indicada para doenças de pele, musculo-esqueléticas, digestivas, respiratórias , problemas do foro ginecológico e reumatismais. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 46 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social A Serra do Montemuro, integrada na Rede Natura 2000, é igualmente uma das zonas do concelho que merece atenção especial. Obviamente, é na serra que se registam as maiores altitudes, sendo o ponto culminante a 1381 metros de altitude. Além de constituir um miradouro natural, possui cursos de água que formam cascatas de rara beleza, que poderiam ser observadas ao longo de interessantes percursos pedestres. No cume da serra foi implantado um parque eólico que, em perfeita harmonia com a envolvente, veio animar a serra, um local cuja riqueza natural merece ser conhecida e preservada. O Montemuro possui uma flora e fauna diversificadas, esta última muito atractiva para os amantes da caça, não existindo, no entanto nenhum levantamento exaustivo desta riqueza natural. Um outro recurso natural que o concelho dispõe é o Rio Paiva, que também integra a Rede Natura 2000. Este rio está considerado como o menos poluído da Europa. Desde sempre constituiu um elemento fundamental na economia do concelho, propiciando a fixação de população, junto às suas margens. Além de constituir um recurso importante para a gastronomia do concelho, de que são exemplo as (Trutas do Paiva), o seu curso proporciona a prática da pesca desportiva e de desportos radicais e de aventura, existindo no concelho uma empresa de desportos radicais que tem vindo a explorar esta vertente. De registar também as potencialidades para praias fluviais, apenas existindo, formalmente, a praia fluvial em Folgosa, não obstante a procura de outros locais, ao longo do seu curso. Anteriormente registada a necessidade de desenvolvimento de percursos pedestres, devemos aqui realçar que actualmente existem, devidamente criados e sinalizados, 6 percursos pedestres a saber: - PR1 – Trilho dos Moinhos (Parada de Ester); - PR2 – Trilho das Minas (Cabril) - PR3 – Trilho dos Carvalhos (Gosende) - PR4 - Trilho dos Lameiros (Mouramorta) - PR5 – Trilho do Paiva (Reriz) - PR6 – Trilho do Varosa (Almofala) Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 47 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social O concelho de Castro Daire encerra, também, uma grande riqueza cultural. Desde usos e costumes, tradições, folclore, artesanato variado, gastronomia, monumentos, igrejas16 e capelas, casas brasonadas. Todos estes valores constituem uma identidade própria, a identidade do concelho, por isso devem ser preservados, para que se perpetuem. Só poderemos conhecer a verdadeira identidade de um povo, de uma região, se conhecermos o seu percurso até ao momento presente. Os ranchos folclóricos, por exemplo, têm assumido preponderância na preservação de usos, costumes e tradições locais, promovendo, simultaneamente, as características etnográficas do concelho, quer junto da comunidade local, quer junto de turistas, ou ainda, junto das comunidades que vão visitando, aquando dos intercâmbios de folclore. De realçar também, as escolas de música existentes no concelho, pois permitem a valorização musical e cultural da população. Os Grupos de Teatro desempenham, também, uma papel fundamental ao nível da dinamização das comunidades locais, sendo que devemos assinalar a presença de um grupo de teatro profissional no concelho, com expressão a nível nacional, responsável pelo festival de teatro17 que anualmente se realiza no concelho. O artesanato é uma outra potencialidade do concelho, mormente nas zonas serranas, podendo assumir um papel fundamental na promoção e desenvolvimento do turismo. Existem algumas cooperativas de artesanato18, que nasceram da necessidade de se criarem alternativas às actividades agrícolas, praticadas pelas gentes do Montemuro. Devemos aqui salientar a procura, por parte da população local, de formação profissional na área dos ofícios tradicionais, estando actualmente a decorrer, na freguesia de Cujó, um curso profissional de ofícios tradicionais. 16 Destacando-se a Igreja da Ermida – Monumento Classificado de Interesse Nacional - Século XII (Dec. n.º 2.303, de 29.3.1916) 17 O Festival Altitudes, realizado pelo Grupo de Teatro Regional da Serra do Montemuro. 18 “As Capuchinhas do Montemuro”; “Combate ao Frio”; “As Lançadeiras de Picão”; “Associação Etnográfica do Montemuro”, ... Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 48 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social As cooperativas de artesanato existentes no concelho, dedicam-se à produção de artefactos relacionados com as actividades rurais tradicionais, assim como peças de vestuário em linho e/ou lã e outros produtos manufacturados para o lar. A comercialização dos produtos é feita, sobretudo, na própria oficina e em feiras às quais se deslocam, onde conseguem um maior volume de vendas e encomendas. Seria importante uma articulação eficaz entre a produção e a comercialização, por forma a valorizar um recurso tão importante para a economia do concelho. Relativamente a alojamento, o concelho de Castro Daire não possui grande capacidade de resposta, uma vez que apenas dispõe de um Hotel, com capacidade para alojar 179 pessoas, situado nas Termas do Carvalhal, freguesia de Mamouros e um parque de campismo, contíguo às termas. Quadro n.º 30 Estabelecimentos Hoteleiros e Capacidade de Alojamento, em Julho de 2007 Total 1 Estabelecimentos Hotéis Pensões 1 - Outros - Total 179 Capacidade de alojamento Hotéis Pensões Outros 179 - Fonte: Anuário Estatístico da Região Centro, 2010, INE. A existência no concelho de apenas uma unidade de alojamento, indicia a falta de dinamismo de estruturas e equipamentos de sustentação à actividades turística. Reconhecidas as potencialidades que o concelho apresenta para o desenvolvimento do turismo em espaço rural, existem no concelho algumas ofertas a este nível, salientando-se, nomeadamente a Casa de Campo das Bizarras (Fareja/Castro Daire), a Casa Carolina (Vila Seca/Pinheiro), Ares do Montemuro (Campo Benfeito/Gosende); Casas de Codeçal (Codeçal/Gosende), entre outras. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 49 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social I.10.1 – Síntese: principais aspectos a reter Inegáveis potencialidades turísticas: • riqueza natural (belíssimas paisagens, miradouros, excelência ambiental, Serra do Montemuro (sítio Rede Natura 2000), flora e fauna diversificadas, Rio Paiva (sítio Rede natura 2000), praias fluviais, …; • Desportos radicais e de aventura; • riqueza cultural (usos e costumes e tradições, gastronomia típica, monumentos, igrejas e capelas, casa brasonadas, Ranchos folclóricos, grupos de teatro, …); • Cooperativas de artesanato; • Estância termal das Termas do Carvalhal. Falta de infraestruturas de sustentação à actividade turística (fraca capacidade de alojamento). Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 50 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social I.11. AMBIENTE Em termos de sistema de recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos, o concelho tem uma taxa de cobertura de 100%. A nível de drenagem e tratamento de esgotos existem ainda algumas carências. O grande esforço financeiro associado a este tipo de infraestruturas, conjuntamente com a dispersão e adversidade orográfica do concelho, especialmente das zonas mais serranas, justificam esta realidade. Ao nível do abastecimento público de água ao domicílio, o concelho ainda não tem cobertura total. Quadro n.º 33 Abastecimento de água, em 2009, no concelho de Castro Daire Total 905 Caudal Captado Origem superficial Subterrânea 1000 m3 576 Caudal Tratado Origem superficial Subterrânea 1000 m3 Total 329 905 576 329 População Servida (%) 95,0 Fonte: DOMA, C.M. Castro Daire Quadro n.º 34 Consumo de água (abastecida pela rede pública), em 2009 Total Doméstico 424 373,7 Consumo Comercial 1000 m3 40,67 Outros 10 Fonte: DOMA, C.M. Castro Daire Quadro n.º 35 Consumidores de água/consumo (m^3), em 2009 Consumidores de água Total por TC Consumo (m^3) 2009 Domésticos 91341 373703 Comércio 5314 40671 Outros (Repartições Públicas/ Associações) 300 9893 96955 424267 TOTAL Fonte: DOMA, C.M. Castro Daire Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 51 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Quadro n.º 35 Recolha de Resíduos Sólidos, em 2009 Resíduos Recolhidos Total Urbanos Total População Servida com Sistema de Recolha de Resíduos Recolha Selectiva T 4403 (%) 4403 200 100,0 Fonte: DOMA, C.M. Castro Daire Gráficos n.º 7 e n.º 8 Produção de Resíduos Sólidos Urbanos (ano 2009)/(Anuais de 2002 a 2009) PRODUÇÕES ANUAIS DE RSU 600 4600 500 4400 400 4200 300 4000 Ton. TON. PRODUÇÃO DE RSU 2009 200 3800 Ju lh o Ag os Se to te m br o O ut ub ro N ov em b D ez ro em br o M ai o Ju nh o 3400 Ab ril 3600 0 Ja ne Fe iro ve re iro M ar ço 100 3200 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ano MÊS Fonte: DOMA, C.M. Castro Daire Relativamente à recolha selectiva de resíduos, verifica-se um significativo aumento da mesma, sobretudo no que se refere ao papel/cartão. O gráfico seguinte permite uma visualização, bastante elucidativa, do sucedido, com marco assinalado em 2008. Gráfico n.º 9 RECOLHA SELECTIVA - MUNICIPIO DE CASTRO DAIRE 250 200 TON. 150 100 50 0 2001 2002 2003 2004 2005 2008 2009 ANO Fonte: DOMA, C.M. Castro Daire Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 52 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Quanto à localização dos Ecopontos e respectivas capacidades, a informação encontra-se condensada no quadro seguinte: Quadro n.º 37 Distribuição e capacidade dos Ecopontos existentes no Município de Castro Daire CAPACIDADE (L) QUANTIDADE FREGUESIA 0 ALMOFALA 2 ALVA 0 CABRIL LOCAL 2500 Alva Souto de Alva 1 8 1 13 CASTRO DAIRE 1 CUJÓ Cujó 1 0 0 ERMIDA ESTER 0 GAFANHÃO 0 GOSENDE MAMOUROS Termas do Carvalhal Mamouros 2 3 1 MEZIO Mezio Mões Vila Boa Codeçais de Mões Soutelo Granja Lamas Moita Monteiras Colo de Pito 1 2 MÕES 2 MOLEDO 2 0 MONTEIRAS MOURA MORTA 1 1 1 0 PARADA DE ESTER PEPIM PICÃO PINHEIRO 3 1 1 RERIZ RIBOLHOS S. JOANINHO C/ PILHÃO 1 1 Castro Daire Lamelas Folgosa Mosteiro Farejinhas Fareja 6 1000 5 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Parada de Ester Carranqueira Picão 1 1 1 Reriz Póvoa do Veado Savariz Ribolhos S. Joaninho 1 1 1 1 1 1 1 Fonte: DOMA, C.M. Castro Daire Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 53 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social O município de Castro Daire dispõe de um Ecocentro, localizado em Vila Pouca, freguesia de Castro Daire, a funcionar de Terça a Sábado, das 09h00 às 12h00 e das 13h00 às 18h00. Relativamente à recolha de monstros domésticos, a autarquia disponibiliza este serviço gratuitamente, desde que contactada para o efeito. De referir que a recolha de cartão/papel é actualmente realizada nas áreas comerciais de Castro Daire e Mões às quartas-feiras. I.10.1 – Síntese: principais aspectos a reter 95% da população concelhia estava, em 2009, abrangida pelo abastecimento público de água ao domicílio; Totalidade da população concelhia servida com sistema de recolha de resíduos sólidos; Aumento significativo da recolha selectiva de resíduos, registado até 2008, muito notória sobretudo no que respeita ao papel/cartão, o que denota uma maior sensibilidade da população para a importância da separação. Não obstante, regista-se uma considerável diminuição nas quantidades recolhidas em 2009, comparativamente a 2008. Existência de Ecocentro e um serviço gratuito de recolha de “monstros domésticos”. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 54 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II. As 22 freguesias do Concelho de Castro Daire II. 1. Freguesia de Almofala II.1.1 – Caracterização geral A freguesia de Almofala é constituída por duas povoações, Bustelo e Almofala. Dista da sede do concelho 20 quilómetros e possui uma área de 19 Km2. Relativamente ao povoado, é constituído por um aglomerado de casas simples. Quanto a actividades económicas em presença na freguesia, destacam-se a agricultura, de subsistência e que ocupa uma grande maioria dos habitantes. Há também alguma pecuária e algum pequeno comércio. No que se refere a indústria apenas existe uma serralharia. Relativamente ao património cultural edificado a freguesia possui, em Almofala, a Igreja matriz, datada do século XVII, a Capela de S. Domingos e a Capela de Santa Bárbara, em Bustelo, a Capela e o Cruzeiro, este situado no largo do castanheiro em Almofala (classificado Monumento Nacional). Na freguesia realiza-se uma feira mensal, na segunda quarta-feira de cada mês. Realizam-se ainda 2 festas e romarias, uma no mês de Julho (Senhor da Boa Sorte - 4º domingo) e outra no mês de Agosto (Senhor do Bom Pastor - 1º domingo). Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 55 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Como locais turísticos apontam-se a Serra de Santa Bárbara; o Parque de Merendas do Rio Varosa; o Parque de Merendas e Parque Infantil em Almofala (junto ao campo de futebol); o Moinho da Quinta, em Almofala e o Forno do Cimo do lugar (activo). A freguesia dispõe ainda de um museu (junto à igreja), destacando-se a tradição de tecelagem de linho e lã. No que se refere a astronomia podemos encontrar em Almofala o queijo da serra, o presunto e fumeiro caseiro e de boa qualidade. Quanto a instituições, encontram-se um jardim-de-infância (pólo de Itinerância Almofala/Cujó) e a Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Almofala. II.1.2. Aspectos demográficos A freguesia de Almofala tem assistido, desde 1950 a uma perda contínua da sua população, tendo um decréscimo populacional de 456 efectivos. A população desta freguesia representava, em 2001, 1,6% do total concelhio. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1981 e 1991, onde perdeu 32,9% dos seus residentes. Quadro n.º 38 Evolução da população da freguesia de Almofala (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesia 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Almofala 736 624 750 547 367 280 Concelho 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -15,2 20,2 -27,1 -32,9 -23,7 -62 1,6 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 56 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 10 Evolução da população da freguesia de Almofala (1950-2001) Almofala 800 600 400 200 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Da totalidade da população desta freguesia, cerca de 72% (71,43%) residiam, em 2001, na aldeia de Almofala. Relativamente à estrutura da população, verifica-se que apenas 25,4% da população da freguesia tinha idade igual ou inferior a 24 anos. Em 2001, a freguesia de Almofala registava 280 habitantes. Quadro n.º 39 População total e distribuição por grupos etários Total de População Distribuição por Grupos Etários Localidades HM H Almofala 200 100 Bustelo 80 Total 280 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 27 28 84 61 44 7 9 36 28 144 34 37 120 89 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População Relativamente à estrutura demográfica, podemos verificar que a freguesia de Almofala não é excepção ao envelhecimento que se verifica no concelho, tal como podemos observar pela respectiva pirâmide etária. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 57 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 11 Pirâmide Etária da Freguesia de Almofala (2001) Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Quadro n.º 40 Índice de envelhecimento de Índices de dependência19 Envelhecimento20 261,8 19 Dependência Jovens21 21,7 Dependência Idosos22 56,7 Dependência Total 78,3 Fórmulas retiradas de Nazareth, 1996 Índice de envelhecimento: relação entre a população idosa e a população jovem, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos. 20 Índice de Dependência de Jovens: relação entre a população jovem e a população em idade activa definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos. 21 Índice de Dependência de Idosos: relação entre a população idosa e a população em idade activa definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas de pessoas com 65 anos ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos. 22 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 58 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II. 2. Freguesia de Alva II.2.1 – Caracterização geral A freguesia de Alva possui uma área 11,2 Km2, dista sete quilómetros do concelho e confina com as freguesias de Figueiredo de Alva e Sul, pertencentes ao concelho de S. Pedro do Sul e com as freguesias de Mamouros, Ribolhos e Pepim, do concelho de Castro Daire. No que concerne a actividades económicas, podemos ainda encontrar alguma agricultura, ainda que nesta freguesia assuma já pouca expressão. A pecuária e avicultura marcam também presença, juntamente com a extracção de madeiras, serralharia civil, construção civil e comércio. Relativamente a festas e romarias, podemos aqui registar a realização de um cortejo carnavalesco; Sra. de Fátima - Alva (domingo após 13 de Maio); Corpo de Deus (realizada no próprio dia do Corpo de Deus); Sagrado Coração de Jesus (8 dias após o Corpo de Deus); Festival de Folclore; Nossa Sra. da Penha (2º fim-de-semana de Agosto); Encontro de Cantares ao Desafio. (Org. Rancho Folclórico) Quanto ao património cultural e edificado, salienta-se a Igreja paroquial, a Capela de Nossa Sra. da Penha e Alminhas. Possui ainda como lugares turísticos o Alto da Nossa Sra. da Penha, vários moinhos e canastros. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 59 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social A nível gastronómico, aponta-se o borrego e cabrito assado, o arroz de cabidela e o bolo podre. No que se refere ao artesanato, salienta-se a tanoaria e o fabrico de carros de bois. II.1.2. Aspectos demográficos A freguesia de Alva tem assistido, desde 1950 a uma perda contínua da sua população, tendo um decréscimo populacional de 186 efectivos. A população desta freguesia representava, em 2001, 3,2% do total concelhio. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1981 e 1991, onde perdeu 12,7% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Alva contava com 546 habitantes. Quadro n.º 41 Evolução da população da freguesia de Alva (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias Alva Concelho 1950 1960 1970 1981 1991 2001 732 699 615 630 550 546 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -8,6 -12 2,4 -12,7 -0,7 -25,4 3,2 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Gráfico n.º 12 Evolução da população da freguesia de Alva (1950-2001) Alva 800 600 400 200 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Da totalidade da população desta freguesia, 77,5% residiam na aldeia de Alva e 22,5% na povoação de Souto de Alva. Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 25,6% da população tinha idade igual ou superior a 65 anos. No entanto esta freguesia possui ainda alguma vitalidade, com 28% da sua população na faixa etária dos 0 aos 24 anos e 46,40% de população em idade activa. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 60 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Quadro n.º 42 População total e distribuição por grupos etários Total de População Distribuição por Grupos Etários Localidades HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Alva 421 216 65 60 196 100 Souto de Alva 122 54 17 10 56 39 3 2 0 0 2 1 546 272 82 70 254 140 Isolados Total Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Gráfico n.º 13 Pirâmide etária da freguesia de Alva (2001) Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Quadro n.º 43 Índices de dependência e envelhecimento, em 2001 Envelhecimento 170,7 Dependência Jovens 25,3 Dependência Idosos 43,2 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 Dependência Total 68,5 61 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II. 3. Freguesia de Cabril II.3.1 – Caracterização geral A freguesia de Cabril dista 28 quilómetros da vila de Castro Daire, tem 591 habitantes distribuídos pelas povoações de: Sobreda, Moimenta, Levadas, Tulha Nova, Tulha Velha, Grijó, Outeirinho, Arrifana, Santarém, Crasto, Ameal, Mosteiro, Vila Maior, Lodeiro, Vitoreira e Pereiró estendidas por vales e montes, desde os cumes da Serra do Montemuro até à margem direita do rio Paiva. Tem cerca de 22,6 Km2 em que grande parte é coberta por carqueja e urze servindo de pasto ao gado caprino e ovino existente em Sobreda, Moimenta, Tulha Nova e Tulha Velha. É no lugar do Mosteiro, outrora conhecido por Baltar de Cabril, que se situa a sede de freguesia. Aqui se encontra a igreja matriz de Santa Maria onde já funcionou o antigo Mosteiro de Baltar, instituído no século XII (D. Manuel, no século XVII, anexou este mosteiro ao da Ermida de Santa Maria Riba de Paiva) e foi extinto no século XVIII, sendo agregado a Santa Cruz de Coimbra. Cabril teve foral concedido por D. Manuel em 16 de Julho de 1514 e foi sede de concelho até depois de 1835. Em 1842 encontrava-se registada como freguesia do concelho de Castro Daire. Aqui terá nascido Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 62 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social João Rodrigues Cabrilho, descobridor da Alta Califórnia em 1542, ao serviço do rei de Espanha. Uma referência importante é o Castro ou Crasto pré-romano de Cabril que foi invadido e espoliado em 1975, actualmente está classificado como Monumento Nacional. A população de Cabril vive essencialmente do cultivo dos campos. Tem renome o seu vinho branco e o cabrito e vitela, criados nos pastos da região. Noutros tempos, houve em Cabril exploração de três minas de volfrânio: de Cortiças, Fragas de S. Martinho Furnas ou Pedreiras da Torre. Devido à sua posição geográfica esta freguesia permite um elo de ligação entre o litoral e o interior, entre o Douro e a Beira Alta, entre o Alto e Baixo Paiva. A Romaria realizada a Santa Maria de Cabril, no dia 15 de Agosto, é a festa mais antiga e solene do ciclo mariano existente em todo o concelho. Relativamente a actividades económicas podemos registar a presença da Agricultura; Pecuária; Pastorícia; Apicultura; Vinicultura; Panificação; Construção civil e Comércio Na freguesia realiza-se uma feira mensal (dia 22 de cada mês, excepto se domingo, passando, nesse caso, para Sábado). Anualmente realiza-se a feira do Paúl Grande – Tulha Nova / Moimenta (Junho). Quanto a festas e romarias na freguesia, registam-se diversas por toda a freguesia23. No que concerne ao património edificado da freguesia de Cabril, este é sobretudo religioso24. 23 Cantares de Janeiras; S. Silvestre – Tulha Nova (Fevereiro); Nossa Sra. de Fátima – Pereiró (13 de Maio); Nossa Sra. da Piedade – Vitoreira (Maio); Raid Cabril TT (Junho) – Org. Casa do Povo de Cabril; Mártir S. Sebastião – Mosteiro (1º domingo de Julho); Nossa Sra. da Piedade – Sobreda (1º domingo de Agosto); Festival de Folclore (domingo próximo ao 15 de Agosto); Nossa Senhora da Assunção – Mosteiro (15 de Agosto); S. Martinho – Moimenta (Agosto); Nossa Sra. do Rosário – Mosteiro (Outubro); Nossa Sra. da Guia – Tulha Velha (Novembro); Santa Luzia – Crasto (8 de Dezembro). 24 Igreja matriz; Capela do Mártir S. Sebastião; Igreja de Moimenta; Capela de Santa Luzia – Crasto; Capela de S. Silvestre – Tulha Nova; Capela de N.ª Sr.ª da Piedade – Vitoreira; Capela da Sra. da Guia – Tulha Velha; Capela da Sra. da Piedade – Sobreda e o Castro pré-romano. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 63 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social A freguesia de Cabril estende-se do vale do Rio Paiva até à Serra do Montemuro, possuindo, portanto muitas belezas paisagísticas, como sejam a “Foz Cabril”, junto ao Rio Paiva; vistas panorâmicas de Tulha Nova e Tulha Velha; o lugar de Pereiro, entre outros25; Ao nível da gastronomia a freguesia de Cabril destaca-se Cabrito assado, Vitela assada, Trigo-Doce, Sopas Secas, Aletria. Quanto ao artesanato, podemos encontrar actividades de Ferraria (Tulha Velha), Tecelagem do linho (Tulha Nova, Ameal e Vila Maior), Bordados (Tulha Nova e Tulha Velha), Tanoaria (Vila Maior), Fabrico de campainhas (Arrifana). Cabril tem manifestado algum dinamismo associativo, tendo mesmo um grupo de folclore federado “Grupo Folclórico de Santa Maria de Cabril”, Associação Desportiva de Cabril, Casa do Povo de Cabril a Associação Jovem de Cabril, esta com bastante dinamismo e capacidade de movimentação da juventude da freguesia. II.3.2. Aspectos demográficos A freguesia de Cabril tem assistido, desde 1950 a uma perda contínua da sua população, tendo um decréscimo populacional de 674 efectivos. A população desta freguesia representava, em 2001, 3,5% do total concelhio. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1960 e 1970, onde perdeu 33,5% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Cabril contava com 591 habitantes. Quadro n.º 44 Evolução da população da freguesia de Cabril (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias Cabril Concelho 1950 1960 1970 1981 1991 2001 1265 1225 815 757 794 591 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -3,2 -33,5 -7,1 4,9 -25,6 -53,3 3,5 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. 25 Casa de João Rodrigues Cabrilho – em Tulha Nova; Torrão – Vitoreira; Parque ecológico da Serra do Montemuro; Local do Mártir S. Sebastião (futuro parque das merendas) Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 64 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 14 Evolução da População da freguesia de Cabril (1950-2001) Cabril 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 26,57% da população, em 2001, tinha idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 26,73% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 46,7% da população total do concelho. Quadro n.º 45 População total e distribuição por grupos etários Localidades Total de População HM H Distribuição por Grupos Etários 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Ameal 46 23 4 6 24 12 Arrifana 53 31 5 11 24 13 Moimenta 70 40 10 10 26 24 Grijó 7 3 1 1 4 1 Lodeiro 20 10 0 5 10 5 Mosteiro 72 31 11 8 31 22 Pereiró Sobreda 6 25 4 14 0 3 0 4 3 12 3 6 Tulha Nova 104 52 17 12 49 26 Tulha Velha 78 42 11 8 41 18 Vila Maior 87 41 11 11 45 20 Vitoreira 23 10 5 4 7 7 Total 591 301 78 80 276 157 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 65 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 15 Pirâmide etária da freguesia de Cabril (2001) >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 54-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Quadro n.º 46 Índices de dependência e envelhecimento, em 2001 Envelhecimento 201,3 Dependência Jovens 21,9 Dependência Idosos 44,1 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 Dependência Total 66 66 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II. 4. Freguesia de Castro Daire II.4.1. Caracterização Geral A freguesia de Castro Daire ocupa um lugar central no cômputo geral do concelho. A sua área total de 32,5 Km2, distribui-se pelas suas 15 aldeias. No que concerne ao património arquitectónico edificado na freguesia evidenciam-se insígnias de um passado aristocrático, nomeadamente, a casa da Cerca, do século XVIII e a Casa brasonada dos Aguilares. Relativamente a actividades económicas em presença na freguesia, podemos ainda registar a existência da agricultura e pecuária, sobretudo nas aldeias limítrofes à vila; transformação de madeiras; hotelaria; Serralharias; fábrica de têxteis; panificação; construção civil; comércio e serviços, estes últimos concentrados na sede de concelho – Castro Daire. Na freguesia realiza-se quinzenalmente uma feira26. Na freguesia realizam-se, ao longo do ano, várias festas e romarias, sendo realizadas em cada um a das aldeias de acordo com o respectivo santo padroeiro27. 26 (2ª e 4ª segundas-feiras de cada mês) 27 Vila Pouca: S. Antão (Junho); Fareja: S. João (24 Junho); Castro Daire: S. Pedro (29 Junho); Vale de Matos: Sra da Guia; Mosteiro do Presépio: Nossa Senhora do Presépio (Julho); Baltar: S. Tiago (Julho); Folgosa: S. Geraldo (Agosto); Castro Daire: S. Pedro (Junho) e Nossa Sra. da Soledade (15 de Agosto); Santa Margarida: Sr. Dos Aflitos (Agosto); Fareginhas: S. Martinho (Agosto); Lamelas: Nossa Sra. dos Remédios (Setembro). Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 67 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social No que concerne ao património cultural e edificado existente na freguesia é sobretudo religioso, destacando-se a Igreja matriz de Castro Daire; a Capela das Carrancas, a Casa da Cerca, entre outros28. Como locais de interesse a visitar na freguesia podemos destacar o Museu Municipal, a Casa da Cerca, a Casa dos Aguilares; a Praia Fluvial de Folgosa; a Pombeira (Lamelas) e o Calvário. Ao nível da gastronomia, assume destaque o cabrito assado, as trutas do Paiva, o pão-de-ló e o bolo-podre. Quanto ao artesanato é de assinalar a cestaria (Lamelas) e a Tamancaria (Baltar e Vila Pouca). Na sede desta freguesia estão sedeadas praticamente todas as instituições em presença no Concelho29. Relativamente ao movimento associativo, a freguesia demonstra algum dinamismo, registando um número significativo de colectividades.30 II.4.2. Aspectos demográficos A freguesia de Castro Daire assistiu, entre 1950 e 1970 a uma perda populacional, tendo tido um decréscimo populacional de 782 efectivos, tendo apenas voltado a perder população de 1981 a 1991. A população desta freguesia representava, em 2001, 26,9% do total concelhio. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1960 e 1970, onde perdeu 12,4% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Castro Daire contava com 4578 habitantes. Quadro n.º 47 Evolução da população da freguesia de Castro Daire (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Castro Daire 4547 4300 3765 4140 4077 4578 Concelho 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -5,4 -12,4 10 -1,5 12,3 0,7 26,9 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. 28 Chafariz; Capela de Mártir de S. Sebastião; Capela de Irmandade dos Passos; Capela Nossa Sra. da Lapa; Capela do Desterro; Capela da Nossa Sra. da Soledade; Palácio da Justiça, etc. 29 30 Ver Guia de Recursos que se encontra em anexo (Anexo IV) (Ver em Anexo a relação de colectividades, por freguesia, no concelho de Castro Daire) Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 68 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 16 Evolução da População da freguesia de Castro Daire (1950-2001) Castro Daire 5000 4000 3000 2000 1000 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 17,12% da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 33,33% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 49,55% da população total do concelho. Quadro n.º 48 População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade Localidades Total de População Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Castro Daire 1803 832 322 291 916 214 Arinho 84 45 15 16 42 11 Baltar de Cima 53 26 3 10 29 11 Baltar de Baixo 71 39 10 8 35 18 Braços 189 89 30 34 91 34 Braços de Cá 165 69 34 18 83 30 Custilhão 132 62 20 19 55 38 Fareja 155 73 20 19 85 31 Farejinhas 347 169 40 53 179 75 Folgosa 223 108 38 18 117 50 Lamelas de Cá 325 165 57 55 161 52 Lamelas de Lá 217 99 40 43 92 42 Mortolgos 70 34 22 3 39 6 Mosteiro 138 74 23 10 79 26 Sta Margarida 202 98 32 36 95 39 Vale de Matos 96 50 10 12 49 25 Vila Pouca 279 142 41 43 140 55 Isolados 29 18 2 5 18 4 Total 4578 2192 759 693 2305 821 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 69 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Gráfico n.º 17 Pirâmide etária da Freguesia de Castro Daire (2001) >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 54-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Quadro n.º 49 Índices de dependência e envelhecimento, em 2001 Envelhecimento 97,1 Dependência Jovens 26,9 Dependência Idosos 26,1 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 Dependência Total 53 70 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II. 5. Freguesia de Cujó II.5.1. Caracterização Geral A freguesia de Cujó é composta por um único aglomerado com o total de 410 habitantes. Esta freguesia possui uma área de 8,5 Km2 e fica a uma distância de 11Km da vila de Castro Daire. Nas terras aráveis pratica-se uma agricultura de subsistência, cultiva-se essencialmente o centeio, ainda o trigo, milho e vinho verde. Desde sempre houve criação de gado. Cujó era a única aldeia do concelho, situada a norte do rio Paiva, que usufruía de um pisão, situado no rio Mau. A título de curiosidade, aos pés da povoação existem oito moinhos movidos pelas águas do rio Calvo, um deles ostenta numeração romana. Podemos também encontrar na freguesia alguma pecuária, construção civil e algum pequeno comércio. De salientar que na freguesia se realiza mensalmente uma feira (3ª quarta-feira de cada mês). Realizamse anualmente 3 festas e romarias, a saber: Sra. da Conceição (último Domingo de Maio); Santo António (13 de Junho) e Senhor da Livração (2º Domingo de Agosto). Relativamente ao património cultural e edificado, podemos destacar a Igreja paroquial, as capelas de Santo António, de S.ta Bárbara e do Senhor da Livração; o Cruzeiro da Independência; o Santuário da Sra da Ponte e os Nicho do Senhor da Agonia e do Sr. da Paz Como locais turísticos apontam-se, o alto da serra da Lestra (Senhor da Livração), a existência de Canastros de pedra e madeira, moinhos de água e formos a lenha. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 71 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Ao nível gastronómico, a freguesia de Cujó destaca-se pelo feijão à lavrador; Feijão com arroz; os enchidos e presunto; as fogaças; as fritas; o Bolo-Podre e a aletria. No que concerne ao artesanato destacamos aqui as mantas de farrapos e de lã; a tamancaria. Podemos igualmente encontrar bons profissionais em determinadas actividades como sejam, pedreiros; carpinteiros e alfaiates. Quanto a Instituições, está sedeada na freguesia a Associação Cultural Recreativa e Desportiva “Os Lobos”. Em cujo existe também um Jardim-de-infância (pólo de itinerância Almofala/Cujó). II.4.2. Aspectos demográficos A freguesia de Cujó assistiu, entre 1960 e 2001 a uma perda populacional, tendo tido um decréscimo populacional de 309 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1970 e 1980, onde perdeu 20,7% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Cujó contava com 410 habitantes, o que representava 2,4% do total concelhio. Quadro n.º 50 Evolução da população da freguesia de Cujo (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias Cujó Concelho 1950 1960 1970 1981 1991 2001 679 719 695 551 456 410 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho 5,9 -3,3 -20,7 -17,2 -10,1 -39,6 2,4 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Gráfico n.º 18 Evolução da população da freguesia de Cujó (1950-2001) Cujó 800 600 400 200 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 72 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 28,29% da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 28,57% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 43,17% da população total do concelho. Quadro n.º 51 População Total e Distribuição por Grupos Etários Total de População Localidades Cujó Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 410 198 54 63 177 116 Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Gráfico n.º 19 Pirâmide Etária da Freguesia de Cujó (2001) >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 54-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Quadro n.º 50 Índices de dependência e envelhecimento, em 2001. Envelhecimento 214,8 Dependência Jovens 22,5 Dependência Idosos 48,3 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 Dependência Total 70,8 73 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II. 6. Freguesia de Ermida II.6.1. Caracterização Geral A freguesia de Ermida ocupa uma área de 9,1 Km2, distribuída pelos lugares de: Bogalhão, Carvalhosa, Codeçais, Seara, Sobradinho e Vilar. È uma freguesia essencialmente agrícola, no entanto há também registo de outras actividades como a pecuária, a construção civil e o pequeno comércio. São realizadas anualmente festas e romarias por toda a freguesia31. Relativamente ao património cultural e edificado, assume destaque o Mosteiro da Ermida, datado do século XII, classificado como monumento de interesse nacional; a capela de S. Lourenço (Sobradinho); a Capela de S. Sebastião (Codeçais) e a Capela de Santa Bárbara (Vilar). O Mosteiro da Ermida é um dos ex-libris do concelho em termos turísticos. O lugar de Pombeiro, localizado e Codeçais de Ermida é também um local de interesse. Ao nível gastronómico, destacam-se o cabrito assado, o feijão com couves e carne de porco, o presunto e enchidos. Quanto ao artesanato podemos realçar a cestaria, a tecelagem do linho e confecção de meias de lã. Na freguesia encontram-se activas duas associações, a saber o Grupo Desportivo de Codeçais e a Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Vilar. 31 S. Lourenço - Sobradinho (2º domingo de Agosto); Sta Bárbara - Vilar (Agosto); Sra. da Livração – Codeçais (4º domingo de Agosto); Sra da Conçeição – Ermida (8 de Dezembro). Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 74 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Encontravam-se na freguesia, no ano lectivo 2005/2006 três escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico, respectivamente em Carvalhosa, Codeçais e Sobradinho. Actualmente a freguesia não tem nenhuma escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico em funcionamento. II.6.2. Aspectos demográficos A freguesia de Ermida assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional, tendo tido um decréscimo populacional de 538 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1970 e 1981, onde perdeu 23,8% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Ermida contava com 297 habitantes, o que representava 1,7% do total concelhio. Quadro n.º 53 Evolução da população da freguesia de Ermida (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias Ermida Concelho 1950 1960 1970 1981 1991 2001 835 737 625 476 374 297 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -11,7 -15,2 -23,8 -21,4 -20,6 -64,4 1,7 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Gráfico n.º 20 Evolução da População da freguesia de Ermida (1950-2001) Ermida 1000 800 600 400 200 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 75 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 34,51% da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 20,77% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 44,72% da população total do concelho. Quadro n.º 54 População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade Localidades Total de População Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Carvalhosa 46 26 8 1 23 14 Codeçais 120 56 12 12 57 39 Sobradinho 59 24 8 4 23 24 Vilar 59 29 5 9 24 21 Isolados 13 5 1 2 7 3 Total 297 140 34 28 134 101 Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Gráfico n.º 21 Pirâmide Etária da Freguesia de Ermida (2001) >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 76 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Quadro n.º 55 Índices de dependência e envelhecimento, em 2001. Dependência Jovens 21 Envelhecimento 297,1 Dependência Idosos 62,3 Dependência Total 83,3 II. 7. Freguesia de Ester II.7.1. Caracterização Geral A freguesia de Ester ocupa uma área de 11,5 Km2 e compreende os lugares de: Braceiro, Ester, Ester de Cima, Faifa, Paçô, Ribeira Braceiro e Vilarinho. Dista 12 Km da sede de concelho - Castro Daire. Fica situada na margem direita do rio Paiva. As actividades económicas da freguesia dividem-se entre uma agricultura de subsistência, que ocupa grande parte da população, a pecuária, actividades de construção civil, que ocupam mão-de-obra masculina, e algum pequeno comércio. Na freguesia de Ester, à semelhança de todas as outras do concelho, realizam-se festas e romarias por toda a freguesia, sobretudo mos meses de Junho (Santo António – Ester de Cima e S. Pedro – Ester) e Agosto (S. Antão – Faifa e Santa Luzia – Ribeira). Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 77 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Relativamente ao património cultural e edificado da freguesia, este é sobretudo religioso32. Os locais turísticos abundam na freguesia, uma vez que o seu território se entende desde a serra do Montemuro ao vale do Rio Paiva. Assim, temos, a título de exemplo, a vista panorâmica do lugar de Faifa, aldeia em plena serra; os moinhos na margem do Rio Paiva e as excelentes condições para praia fluvial (Vale da Moira). Ao nível gastronómico podemos destacar a carne assada no forno; o presunto e os tradicionais enchidos, bem como lacticínios caseiros (nesta freguesia ainda abundam os ovinos e caprinos e, embora em menor dimensão, os bovinos). Relativamente a colectividades existentes, assinale-se a Associação Sócio-Cultural Recreativa e de Melhoramentos de Faifa; o Rancho Folclórico “Ecos de Montemuro” e a Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Ester de Cima. A freguesia não dispõe actualmente de qualquer escola do 1.º CEB. II.7.2. Aspectos demográficos A freguesia de Ester assistiu, entre 1960 e 2001 a uma perda populacional, tendo tido um decréscimo populacional de 356 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1970 e 1981, onde perdeu 22,7% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Ester contava com 320 habitantes, o que representava 1,9% do total concelhio. Quadro n.º 56 Evolução da população da freguesia de Ester (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias Ester TOTAL 1950 1960 1970 1981 1991 2001 676 679 550 425 353 320 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho 0,4 -19 -22,7 -16,9 -9,3 -52,7 1,9 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. 32 Igreja paroquial (classificada de interesse publico); Capela de S. Antão – Faifa; Capela da Sra. da Conceição – Ester de Cima; Capela de Sra da Piedade e Sra da Agonia – (entrada de Ester de Cima); Capela Sr dos Aflitos – Paço. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 78 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 22 Evolução da população da freguesia de Ester (1950-2001) Ester 800 600 400 200 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 35,63% da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 28,75% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 35,63% da população total do concelho, ou seja, a proporção de activos é a mesma que a de idosos. Quadro n.º 57 População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade Localidades Total de População Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Ester 93 46 12 17 31 33 Ester de Cima 110 55 16 9 53 32 Faifa 44 22 2 3 11 28 Braceiro 14 5 2 2 3 7 Ribeira 59 35 19 10 16 14 Total 320 163 51 41 114 114 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 79 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 23 Pirâmide Etária da Freguesia de Ester (2001) >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE Quadro n.º 58 Índices de dependência e envelhecimento, em 2001 Freguesia Ester Envelhecimento 223,5 Dependência Jovens 32,9 Dependência Idosos 73,54 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 Dependência Total 106,5 80 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II. 8. Freguesia de Gafanhão II.8.1. Caracterização Geral A freguesia de Gafanhão possui uma área de 7,4 Km2 e dista 18 Km da sede do concelho. Esta freguesia compreende as povoações de: Além do Rio, Avô, Cabeços, Casal, Gafanhão, Grijó, Lobízios, Lomba da Avó, Lomba dos Ferreiros, Paçal, Raso, Santo Estêvão, Vila e Vinha Dorna. É uma freguesia essencialmente agrícola, onde também se verifica alguma pecuária e algum comércio de reduzida dimensão. Ao nível do património cultural e edificado é de assinalar a capela de Lomba da Avó, o cruzeiro de Lubízios e a Igreja matriz. Em Grijó merece destaque a casa nobre, embora actualmente se encontre em ruínas. Em Gafanhão realizam-se festejos anuais, nomeadamente em Agosto (Sr.ª das Dores em Gafanhão) e em Setembro (Sra. da Conceição em Grijó e Santa Bárbara em Lomba da Avó). A nível turístico a freguesia possui também muitas potencialidades, numa ligação muito estreita com a natureza. Assim, situa-se em Gafanhão a Casa-Museu Maria da Fontinha, o Penedo Longo, o lugar de Além do Rio, as Ruínas da antiga Ponte de Cabaços, a Quinta da Casa Grande. Ao nível gastronómico podemos destacar o cabrito assado e a truta do Rio Paiva. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 81 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II.8.2. Aspectos demográficos A freguesia de Gafanhão assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional, tendo tido um decréscimo populacional de 377 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1960 e 1970, onde perdeu 22,5% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Gafanhão contava com 177 habitantes, o que representava 1% do total concelhio. Quadro n.º 59 Evolução da população da freguesia de Gafanhão (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Gafanhão 554 432 335 269 219 177 Concelho 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -22 -22,5 -19,7 -18,6 19,2 -68,1 1 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Gráfico n.º 24 Evolução da População da freguesia de Gafanhão (1950-2001) Gafanhão 600 400 200 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 45,2% da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 15,8% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 39% da população total do concelho. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 82 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Quadro n.º 60 População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade Total de População Localidades Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Gafanhão 44 20 2 1 15 26 Além do Rio 27 14 2 4 11 10 Avó 30 14 5 2 13 10 Grijó 43 17 4 3 18 18 Lomba da Avó 16 8 0 1 5 10 Lomba de Ferreiros 17 82 3 1 7 6 Total 177 82 16 12 69 80 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Gráfico n.º 25 Pirâmide Etária da Freguesia de Gafanhão (2001) >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Quadro n.º 61 Índices de dependência em 2001, por freguesia Freguesia Gafanhão Envelhecimento 500 Dependência Jovens 19,8 Dependência Idosos 98,8 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 Dependência Total 118,5 83 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II. 9. Freguesia de Gosende II.9.1. Caracterização Geral A freguesia de Gosende dista 18 Km quilómetros da sede de concelho e possui uma área de 20,4 Km2. Esta freguesia é constituída pelas povoações de: Campo-Benfeito, Codeçal, Cotelo, Gosende, Gosendinho, Peixeninho e Rossão. Situada na Serra do Montemuro apresenta uma feição muito rural, onde a agricultura e a pecuária marcam presença. Não obstante, as actividades de serralharia, construção civil e comércio também coexistem na freguesia. Realiza-se anualmente duas feiras, a feira da cruz ou do nicho, em Gosende (1.º domingo de Julho) e a feira do Fojo (1.º domingo de Setembro). Realiza-se também uma feira mensal (dia 6, excepto se calhar ao domingo passa para sábado). Além dos festejos anuais, normalmente associados ao culto religioso (S. Pedro – em Gosende a 29 de Junho e S Domingos /Santa Bárbara, em Cotelo no 3º domingo de Julho), realiza-se na aldeia de Campo Benfeito o Festival Altitudes, organizado pelo Grupo de Teatro da Serra do Montemuro. Relativamente ao património cultural e edificado, podemos assinalar na freguesia a Igreja paroquial, as capelas da Sra. dos Prazeres, da Sra. da Boa Morte, do Santinho, de Santa Bárbara, da Sra. dos Perseguidos, de S. Pelágio, da Sra. do Refúgio, de S. Domingos e Santa Bárbara, de Nossa Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 84 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Sra. de Fátima, de Nossa Sra. da Lapa e da Sra. da Saúde, os Pelourinhos de Campo-Benfeito e de Rossão e a Capela do Fojo. No que se refere a locais turísticos, a freguesia possui moinhos na margem do Rio Balsemão, o Parque de merendas N.ª Sr.ª do Refúgio e o lugar de Rossão, em plena serra do Montemuro. A gastronomia da freguesia passa pelos enchidos e o presunto, assim como o cabrito assado. Quanto ao artesanato, destaca-se a tecelagem de linho e burel; os bordados de linho e a cestaria. De salientar que na aldeia de Campo Benfeito, classificada como Aldeia de Portugal, está sedeada a cooperativa de artesanato, as Capuchinhas do Montemuro. Estas estão instaladas na antiga escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico, tendo aí o seu local de produção e vendas. Quanto ao movimento associativo, a freguesia conta actualmente com algumas colectividades.33 No que concerne aos estabelecimentos de ensino, no ano lectivo 2005/06 encontram-se em funcionamento as escolas do 1.º Ciclo de Ensino Básico em Gosende, Cotelo e Rossão. Actualmente, esta freguesia não dispõe de qualquer estabelecimento de educação, seja pré-escolar ou 1.º CEB. II.9.2. Aspectos demográficos A freguesia de Gosende assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional, tendo tido um decréscimo populacional de 906 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1981 e 1991, onde perdeu 30,5% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Gosende contava com 557 habitantes, o que representava 3,3% do total concelhio. Quadro n.º 62 Evolução da população da freguesia de Gosende (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Gosende 1463 1367 1125 994 691 557 Concelho 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -6,6 -17,7 -11,6 -30,5 -19,4 -61,9 3,3 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. 33 Ver em anexo a listagem de colectividades, por freguesia, no concelho de Castro Daire. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 85 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 26 Evolução da população da freguesia de Gosende (1950-2001) Gosende 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 34,5 % da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 23,5% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 34,3% da população total do concelho. Quadro n.º 63 População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade Localidades Total de População Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Gosende 145 71 14 18 60 53 Campo Benfeito 57 26 6 4 21 26 Codeçal 17 10 1 5 8 3 Cotelo 185 90 33 25 86 41 Gosendinho 62 32 4 10 25 23 Peixeninho 20 9 0 1 4 15 Rossão 71 30 7 3 31 30 Total 557 268 65 66 235 191 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 86 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 27 Pirâmide Etária da Freguesia de Gosende (2001) >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001 INE. Quadro n.º 64 Índices de dependência e envelhecimento, em 2001. Dependência Jovens 21,6 Envelhecimento 293,8 Dependência Idosos 63,5 Dependência Total 85 II. 10. Freguesia de Mamouros II.10.1. Caracterização Geral Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 87 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social A freguesia de Mamouros dista 8 Km de Castro Daire, e ocupa uma área de 10 Km2. Esta freguesia é composta por sete povoações: Carvalhal, Casal, Mamouros, Mata Negra, Moinho-Velho, Ribolhinhos e Termas do Carvalhal. Na povoação das Termas do Carvalhal, situam-se as termas do Carvalhal, cujas águas são mineromedicinais e estão classificadas como sulfúrea, bicarbonatada, sódica e fluoretada indicadas a patologias reumáticas e musculo-esqueléticas, aparelho respiratório e digestivo, problemas de ginecologia e dermatologia. Relativamente a actividades económicas, a freguesia de Mamouros apresenta já alguma diversificação, incluindo actividades próprias do sector primário (Agricultura; Pecuária; Avicultura e Apicultura), do secundário (serralharia, construção civil e obras públicas, extracção e transformação de granitos) e terciário (Hotelaria, comércio e serviços). A freguesia de Mamouros constitui-se como um pólo de atracção, sobretudo devido às termas do Carvalhal. Na freguesia também se realizam, ao longo do ano, vários festejos34. Ao nível gastronómico, registe-se a feijoada com couve; presunto e enchidos bacalhau com todos; borrego e cabrito assado no forno. Relativamente ao movimento associativo, encontram-se activas a Associação Cultural Recreativa e Social das Termas do Carvalhal e Centro Social da Paróquia de Mamouros. O Centro Social possui a valência de apoio domiciliário. No que se refere a educação, encontram-se em funcionamento na freguesia duas escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico e 2 Jardins-de-Infância, respectivamente em Mamouros e Termas do Carvalhal. S. Pedro – Carvalhal (29 de Junho); Senhor ou do Santíssimo - Mamouros (3º domingo de Julho); Festival de Folclore e festa da N. Sra. de Lurdes - Termas do Carvalhal (ultimo fim de semana de Julho); Sra. da Piedade - Mamouros (3º fim de semana de Agosto); S. Miguel – Mamouros (29 de Setembro); Sra. da Conceição - Mamouros (8 de Dezembro). 34 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 88 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II.10.2. Aspectos demográficos A freguesia de Mamouros, contrariamente à maioria das freguesias que constituem o concelho de Castro Daire, tem demonstrado, desde 1950 alguma capacidade de fixação de população, tendo apenas sofrido um decréscimo populacional no período intercencitário de 1991 a 2001, onde perdeu 8,9% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Mamouros contava com 675 habitantes, o que representava 4% do total concelhio. Quadro n.º 65 Evolução da população da freguesia de Mamouros (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Mamouros 568 570 590 639 741 675 Concelho 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho 0,4 3,5 8,3 16 -8,9 18,8 4 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Gráfico n.º 28 Evolução da população da freguesia de Mamouros (1950-2001) Mamouros 800 600 400 200 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 18,3% da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 32,8% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 48,9% da população total do concelho. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 89 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Quadro n.º 66 População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade Total de População Localidades Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Mamouros 139 72 25 12 77 25 Casal 44 19 8 7 22 7 Moinho Velho 52 21 6 11 21 14 Ribolhinhos 107 50 25 21 46 15 Termas do Carvalhal 286 146 52 39 141 54 Lage 47 24 8 13 18 8 Total 675 332 124 103 325 123 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Gráfico n.º 29 Pirâmide Etária da Freguesia de Mamouros (2001) >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Quadro n.º 67 Índices de dependência em 2001, por freguesia Freguesia Mamouros Envelhecimento 99,2 Dependência Jovens 29 Dependência Idosos 28,7 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 Dependência Total 57,7 90 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II. 11. Freguesia de Mesio II.11.1. Caracterização Geral A freguesia de Mesio dista doze quilómetros da sede do concelho ocupando de área 11,9 quilómetros quadrados. Compreende os lugares de Cimo de Aldeia, Eido, Mezio, Rua e Vale Abrigoso. Fica situada na encosta de um monte cercada de terrenos incultos pelo facto do clima ser frio e húmido, no entanto ainda se produz cereais, com o trigo, milho e centeio, a batata e a castanha. Ao nível económico, a população ocupa-se em actividades como a agricultura, a Pecuária, Serralharia civil, Construção civil e comércio. Realiza-se nesta freguesia uma feira mensal (2º Domingo de cada mês). Relativamente a festas e romarias, realizam-se duas na freguesia, a saber: a de Sta Cruz em Vale Abrigoso (3 de Maio) e a de S. Miguel no Mesio (2º domingo de Maio). Relativamente ao património cultural edificado destaca-se aqui a Igreja Paroquial; Capela da Sra. das Antas – Cimo do Povo; Capela de Vale Abrigoso, o Cruzeiro do Sr. do Bonfim e Cruzeiro Sr. dos Aflitos. Como locais de interesse a visitar podemos apontar o Penedo Picão e o Penedo Nuno, ambos localizados na Serra do Montemuro, a Associação Etnográfica do Montemuro, onde é possível visitar a exposição Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 91 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social etnográfica35 existente, muito relacionada com o ciclo do linho e da lã, bem como os processos de produção e fabrico dos objectos. Quanto à gastronomia, esta pode ser apreciada, nomeadamente na cozinha regional da Associação Etnográfica e Social do Montemuro - Arroz de feijão com salpicão, cabrito assado, os tradicionais enchidos e presunto. Na freguesia existe uma escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico e um Jardim-de-Infância, ambos na aldeia de Mesio. II.11.2. Aspectos demográficos A freguesia de Mesio assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional, tendo tido um decréscimo populacional de 304 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1950 e 1960, onde perdeu 21,8% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Mesio contava com 521 habitantes, o que representava 3,1% do total concelhio. Quadro n.º 68 Evolução da população da freguesia de Mesio (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias Mesio TOTAL 1950 1960 1970 1981 1991 2001 825 645 610 545 532 521 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -21,8 -5,4 -10,7 -2,4 -2,1 -36,8 3,1 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Gráfico n.º 30 Evolução da população da freguesia de Mesio (1950-2001) Mesio 1000 800 600 400 200 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. 35 Tecelagem de lã e linho; Bordados; Tamancaria; Miniaturas em madeira; Cestaria; Trapologia. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 92 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 15,36% da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 38,2% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 46,45% da população total do concelho. Podemos, portanto, concluir que a freguesia do Mesio apresenta grande vitalidade, sendo mesmo a freguesia menos envelhecida do concelho. Quadro n.º 69 População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade Total de População Localidades Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Cimo da Aldeia 95 50 13 12 51 19 EIdo 189 97 40 39 87 23 Rua 82 48 27 11 34 10 Vale Abrigoso 155 76 27 30 70 28 Total 521 271 107 92 242 80 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Mais uma vez se verifica a vitalidade da freguesia, uma vez que a respectiva pirâmide etária ainda apresenta uma configuração tipo acento circunflexo. Gráfico n.º 31 Pirâmide Etária da Freguesia de Mesio >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 93 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Quadro n.º 70 Índices de dependência e envelhecimento em 2001 Envelhecimento 74,8 Dependência Jovens 32 Dependência Idosos 24 Dependência Total 56 II. 12. Freguesia de Mões II.12.1. Caracterização Geral A freguesia de Mões possui uma área de cerca de 45,4 Km2, e dista à sede de concelho 10 Km. É formada pelas povoações de Arcas, Canado, Casais de D. Inês, Codeçais, Courinha, Gavião, Granja, Grijó, Malhada, Mões, Portela, Rabaçosa, Soutelo, Vila Boa e Vila Franca. Mões já foi concelho, mas em 1855, na sequência da reforma administrativa de Mouzinho da Silveira, o foi suprimido, passando a integrar o de Castro Daire. A freguesia de Mões apresenta uma grande diversidade de actividades económicas, contemplando os três sectores de actividade, ou seja, primário (agricultura, pecuária, avicultura), secundário (panificação; Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 94 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social transformação de madeiras; construção civil e serralharia civil e extracção de pedra) e terciário (comércio; centro de dia, centro de saúde, farmácia, extensão bancária, Escola Básica 1,2 e 3. Praticamente em todas as aldeias da freguesia se realizam festividades anuais, quase sempre associadas a um santo padroeiro36. Relativamente ao Património cultural e edificado, a freguesia de Mões dispões de vasto património, quer seja religioso ou não. Assim ao nível religioso, podemos destacar, em Mões, a igreja matriz e a capela da N.ª Sr.ª dos Remédios, em Soutelo a Capela de Santa Eufémia, em Vila Boa a capela de S. Pelágio. De assinalar também a existência de várias casas brasonadas, em Mões (Casa do Comendador Oliveira baptista – Séc. XVIII e Casa das Eiras) e Vila Boa, o Pelourinho de Mões, várias Sepulturas antropomórficas (Mões, Soutelo e Vila Boa)37. A freguesia dispõe ainda de uma praia natural – a praia fluvial do Pego (Vila Boa) e na localidade da Portela muitos são os que aproveitam as límpidas águas do Paiva para fazerem praia, não estando, no entanto, sinalizada como tal. Ao longo do Rio Paiva, que atravessa boa parte desta freguesia ainda existem moinhos. Ao nível gastronómico, na freguesia de Mões é possível saborear a Truta do rio Paiva, os tradicionais enchidos e presunto, o cabrito assado com batatas a murro e o trigo amarelo (bolo podre). No que se refere ao artesanato podemos registar a latoaria. Quanto ao movimento associativo, a freguesia apresenta algum dinamismo, registando um número considerável de colectividades.38 No que concerne a instituições sedeadas na freguesia, deve ser consultado o guia de recursos que se encontra em anexo (Anexo III). Sto Amaro – Vila Franca (Fevereiro); S. Braz - Granja (Fevereiro); S. João – Mões (24 de Junho); S. Pedro - Mões (29 de Junho); S. Pelágio - Vila Boa (domingo próximo de 26 de Junho); Corpo de Deus – Mões (dia do Corpo de Deus); Sta Eufémia Soutelo (15 e 16 de Setembro); Sra da Guia – Canado. 36 37 38 Para informação mais pormenorizadas consultar MARQUES, 2000: 45/50. Ver, em anexo, a listagem de colectividades, por freguesia, no concelho de Castro Daire Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 95 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II.12.2. Aspectos demográficos A freguesia de Mões assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um decréscimo populacional de 633 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1960 e 1970, onde perdeu 25,1% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Mões contava com 2109 habitantes, o que representa 12,4% do total concelhio. Quadro n.º 71 Evolução da população da freguesia de Mões (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Mões 2742 2618 1960 2524 2093 2109 Concelho 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -4,5 -25,1 28,8 -17,1 0,8 -23,1 12,4 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Gráfico n.º 32 Evolução da população da freguesia de Mões (1950-2001) Mões 3000 2000 1000 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE. Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 19,9% da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 32% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 48,1% da população total do concelho. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 96 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Quadro n.º 72 População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade Total de População Distribuição por Grupos Etários Localidades HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Mões 594 276 96 96 269 133 Arcas 120 57 10 26 64 20 Canado 79 38 12 6 35 26 Casais D. Inês 42 24 4 8 19 11 Codeçais de Mões 121 69 33 22 50 16 Courinha 126 66 28 30 51 17 Gavião 52 27 10 12 25 5 Granja 172 88 31 19 91 31 Grijó 56 31 6 6 34 10 Malhada 33 16 4 3 16 10 Portela 97 50 17 16 42 22 Porto Seixo 26 14 3 6 12 5 Soutelo 189 95 25 23 108 33 Vila Boa 281 135 37 52 142 50 Vila Franca 56 28 4 9 25 18 Isolados 65 32 20 8 29 8 Total 2109 1046 340 342 1012 415 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Gráfico n.º 33 Pirâmide Etária da Freguesia de Mões >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 97 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Quadro n.º 73 Índices de dependência e envelhecimento em 2001 Envelhecimento 122,1 Dependência Jovens 25,1 Dependência Idosos 30,6 Dependência Total 55,8 II. 13. Freguesia de Moledo II.13.1. Caracterização Geral A freguesia de Moledo fica situada num vale entre as serras de S. Lourenço e S. Salvador, a cerca de 18 Km da sede de concelho, confrontando geograficamente com os concelhos de S. Pedro do Sul e Viseu, ocupando uma área de 45,8 Km2, distribuídos pelas povoações de Adenodeiro, Aguadalte, Balteiro, Casais do Monte, Cela, Coura, Covelo de Paiva, Lamas, Moita, Moledo, Nogueira, e Vila Meã. Relativamente às actividades económicas, esta freguesia apresenta várias nuances, uma vez que parte da freguesia apresenta vocação para a avicultura, pecuária e agricultura enquanto que a outra parte está, marcadamente, voltada para a extracção de granitos, transformação de madeiras. Marcam também presença a panificação, a serralharia civil e pequeno comércio. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 98 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social À semelhança de outras freguesias do concelho, também aqui se realizam festividades anuais39, sempre associadas ao culto religioso. Quanto ao património cultural e edificado, merece destaque a Igreja paroquial (Séc. XVIII); as capelas de Sra. da Conceição (Coura) e de S. Francisco (Moita). Destaca-se ainda, mas na povoação de Lamas uma pedra (ex-votiva), classificada como imóvel de interesse público, onde se encontra uma inscrição votiva da época romana. Relativamente a locais turísticos, esta freguesia oferece sobretudo beleza paisagística, como sejam as paisagens que se podem apreciar da Serra de São Lourenço e do Alto da Maga. A nível gastronómico destaca-se o cozido à portuguesa e o borrego assado e quanto ao artesanato a tanoaria (Moita). II.13.2. Aspectos demográficos A freguesia de Moledo assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um decréscimo populacional de 1234 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1960 e 1970, onde perdeu 22,4% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Moledo contava com 1314 habitantes, o que representava 7,7% do total concelhio. Quadro n.º 74 Evolução da população da freguesia de Moledo (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Moledo 2548 2539 1970 2046 1654 1314 Concelho 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -0,4 -22,4 3,9 -19,2 -20,6 -48,4 7,7 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE 39 Nossa Sra. da Graça - Nogueira (Domingo de Pascoela); Sagrado Coração de Jesus – Moledo (15 de Junho); Sto. António – Covelo de Paiva (fim de semana próximo do dia 13 de Junho); S. João – Adenodeiro (24 de Junho); Sra. da Graça – Cela (Julho); Sra. da Soledade - Moledo (último fim de semana de Julho); Senhor dos Enfermos - Lamas (1.º domingo de Agosto); Sra. Conceição - Coura (8 de Dezembro); S. Lourenço – Casais do Monte (2º domingo de Agosto); S. Francisco – Moita (2º domingo de Agosto); Nossa Sra. dos Remédios – Aguadalte (8 de Setembro; Nossa Sra. da Saúde – Vila Meã (domingo a seguir ao dia 15 de Agosto) Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 99 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 34 Evolução da população da freguesia de Moledo (1950-2001) Moledo 3000 2000 1000 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 27,1% da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 49,4% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 23,5% da população total do concelho. Quadro n.º 75 População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade Localidades Total de População Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Moledo 161 72 16 15 75 55 Adenodeiro 105 48 13 9 54 29 Aguadalte 76 34 6 10 39 21 Casais do Monte 57 28 4 4 31 18 Cela 99 53 22 7 56 14 Coura 149 70 25 12 78 34 Covelo de Paiva 80 42 7 11 34 28 Lamas 233 111 30 26 116 61 Moita 179 79 21 22 85 51 Nogueirinha 71 35 14 7 36 14 Vila Meã 97 49 13 13 42 29 Isolados 7 5 0 1 6 0 Total 1314 626 171 137 652 354 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 100 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Gráfico n.º 35 Pirâmide Etária da Freguesia de Moledo (2001) >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Quadro n.º 76 Índices de dependência e envelhecimento em 2001 Envelhecimento 207 Dependência Jovens 21,7 Dependência Idosos 44,9 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 Dependência Total 66,5 101 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II. 14. Freguesia de Monteiras II.14.1. Caracterização Geral A freguesia das Monteiras dista cerca de 11 Km de Castro Daire e ocupa uma área de 21,1 Km2, distribuídos por cinco povoações: Carvalhas, Colo de Pito, Eido, Monteiras e Relva. O único parque industrial do concelho encontra-se implantado, em parte, em território da freguesia. Relativamente a actividades em presença, estas vão desde a agricultura, pecuária, indústria de mármores e granitos e algum comércio. Além das festividades anuais40, realizadas em praticamente todas as aldeias, também anualmente se realiza a feira da Ouvida, a 3 de Agosto. A Igreja paroquial, a capela de Santa Luzia, o cruzeiro da independência (situado entre Carvalhas e Monteiras) e a capela de Nossa Sr.ª da Ouvida, entre outros, constituem o património cultural e edificado. Ao nível turísticos, podemos apontar como locais de interesse, o Alto da Ucha, (entre a Sra da Ouvida, Monteiras e Colo do Pito) e o Penedo da Moura (Cimo da Relva). È igualmente interessante visitar o Moinho de Vento, recentemente recuperado e colocado à disposição do público, situado na Relva. Ao 40 Divino Espírito Santo – Monteiras (Agosto); S. João - Relva (24 de Junho); Nossa Sra. da Saúde – Colo de Pito (terceiro Domingo de Julho); Sra. da Ouvida – Freguesia das Monteiras (3 de Agosto); Santa Luzia– Freguesia das Monteiras (13 de Dezembro) . Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 102 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social nível gastronómico, destaca-se nesta freguesia a carne fumada; o bolo podre; o queijo fresco e o pão-deló. Na aldeia da Relva, está sedeada a cooperativa de artesanato “ Combate ao Frio”, que se dedica sobretudo a executar trabalhos em lã e burel. Além desta cooperativa de artesanato existem outras associações.41 No que concerne à educação, a freguesia dispõe no ano lectivo de 2010/2011 de uma escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico e um jardim-de-infância situados em Carvalhas. II.14.2. Aspectos demográficos A freguesia de Monteiras assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um decréscimo populacional de 477 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1970 e 1981, onde perdeu 27,6% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Monteiras contava com 586 habitantes, o que representava 3,4% do total concelhio. Quadro n.º 77 Evolução da população da freguesia de Monteiras (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Monteiras 1063 974 1020 769 726 586 Concelho 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -8,4 4,7 -24,6 -5,6 -19,3 -44,9 3,4 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Gráfico n.º 36 Evolução da População da freguesia de Monteiras (1950-2001) Monteiras 1500 1000 500 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE 41 Ver, em anexo, listagem de Associações, por freguesia, no concelho de Castro Daire. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 103 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 21,55% da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 35,7% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 42,75% da população total do concelho. Quadro n.º 78 População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade Total de População Localidades Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Monteiras 174 89 37 26 66 45 Colo do Pito 149 75 31 20 67 31 Carvalhas 54 28 11 9 23 11 Relva 203 104 36 37 92 38 Isolados 6 3 2 3 1 0 Total 586 299 117 95 249 125 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Gráfico n.º 37 Pirâmide etária da freguesia de Monteiras >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento geral da população, 2001, INE. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 104 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Quadro n.º 79 Índices de dependência e envelhecimento em 2001 Dependência Jovens 34 Envelhecimento 106,8 Dependência Idosos 36,3 Dependência Total 70,3 II. 15. Freguesia de Mouramorta II.15.1. Caracterização Geral A freguesia de Mouramorta ocupa uma área de 10,5 Km2, distando da sede de concelho cerca de 9 Km. É composta por um único aglomerado populacional. Situa-se entre as freguesias de Ermida, Gosende, Mezio, Picão, Monteiras e Castro Daire. Esta freguesia apresenta grande vocação agrícola e pecuária. De salientar, em 2004, a existência de ovinos, caprinos e bovinos em número considerável (“cerca de 80 vacas arouquesas e cerca de 300 pequenos ruminantes”42). Quanto ao comércio, apenas existem pequenos cafés. Anualmente, no último domingo de Julho, realiza-se a festa de S. Tiago. Relativamente ao património cultural e edificado, podemos apontar a Igreja paroquial, as capelas de S. 42 GDR, 2004 (anexo III - Fichas de campo) Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 105 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Tiago e da Senhora da Boa Morte, o cruzeiro, moinhos de água, a “cama da moura”, uma ponte e caminho da época romana. A nível de locais de interesse turístico podemos apontar o lugar de Fontes, a fonte do chouçal, a ponte romana, a “cama da moura” a necrópole da fraga, bem como as margens do Rio Vidoeiro. Quanto à gastronomia típica da freguesia, estão os enchidos e presunto, o borrego assado, o queijo fresco, a fogaça, o bolo-podre e as papas de Rolão. Relativamente ao artesanato, destacam-se os trabalhos em croché, as camisolas e meias de lã. No que se refere a colectividades a freguesia dispõe de um Rancho - Rancho Recreativo e Cultural de Moura Morta e do grupo coral da paróquia. Quanto à educação, a freguesia não dispõe de qualquer estabelecimento. II.15.2. Aspectos demográficos A freguesia de Mouramorta assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um decréscimo populacional de 152 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1970 e 1981, onde perdeu 30,4% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Mouramorta contava com 150 habitantes, o que representava 0,9% do total concelhio. Quadro n.º 80 Evolução da população da freguesia de Mouramorta (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias Mouramorta Concelho 1950 1960 1970 1981 1991 2001 302 257 250 174 152 150 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -14,9 -2,7 -30,4 -12,6 -1,3 -50,3 0,9 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 106 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 38 Evolução da população da freguesia de Mouramorta (1950-2001) Moura Morta 400 200 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 23,33% da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 24,67% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 52% da população total do concelho. Quadro n.º 81 População Total e Distribuição por Grupos Etários Localidades Mouramorta Total de População Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 150 70 27 10 78 35 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 107 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 39 Pirâmide Etária da Freguesia de Mouramorta (2001) >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Quadro n.º 82 Índices de dependência e envelhecimento em 2001 Envelhecimento 129,6 Dependência Jovens 30,7 Dependência Idosos 39,8 Dependência Total 70,5 II. 16. Freguesia de Parada de Ester II.16.1. Caracterização Geral Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 108 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social A freguesia de Parada de Ester fica situada na encosta nascente da serra do Montemuro banhada pelo rio Paiva. Dista cerca de 20 Km da sede de concelho, ocupando uma área de 28,6 Km2. É formada pelas povoações de Parada de Ester, Meã, Eiriz, Outeiro de Eiriz, Mós, Sobrado, Laboncinho, Vila, Ilha e Corgo D’Água, anexando-se, ainda, a Quinta da Portelinha. Confina, a norte, com o concelho de Cinfães, a sul com o rio Paiva, a poente com a freguesia de Cabril e nascente com a freguesia de Ester. Parada de Ester apresenta já alguma diversificação de actividades económicas que vão desde a agricultura, pecuária (tradicional), serralharia civil, construção civil, restauração, panificação e comércio. Marcam também presença na freguesia alguns serviços sociais, tais como farmácia, secção de bombeiros (destacamento dos Bombeiros Voluntários de Castro Daire), apoio domiciliário a idosos, Unidade de Saúde (extensão do centro de Saúde de Castro Daire), balcão da Caixa de Crédito Agrícola. Realiza-se na freguesia uma feira anual, no 3.º domingo de Julho - a feira do Fojo, em Laboncinho. Mensalmente é também realizada uma feira (dia 12 de cada mês excepto se calhar ao domingo passa para sábado e ainda se coincidir na segunda 2ª feira do mês altera para terça-feira). Realizam-se, ainda, vários festejos43 por toda a freguesia, incluindo o festival de folclore que é realizado na aldeia de Eiriz. Relativamente ao património cultural e edificado da freguesia, podemos destacar a Igreja matriz, o Cruzeiro do Vereadoiro (Eiriz), o nicho do Sr. dos Enfermos (Meã); as capelas de S. Bartolomeu (Meã), de S. Pedro (Vila), de N. Sra. da Saúde (Sobrado), de Santa Bárbara (Laboncinho), do lugar de Mós e do lugar de Eiriz. Como locais de interesse turístico, destacam-se a Praia fluvial de Ricochina – Rio Paiva e a da Ilha, a Casa Grande (Outeiro) e a Casa dos Mirandas (Parada), Vista panorâmica do lugar de Mós; Telhados típicos em Ardósia na povoação de Meã; vista panorâmica da Estrada Laboncinho – Mós, Conjunto de quatro Moinhos de Água na Quinta – Eiriz e as Minas do Pombeiro – Mós. A nível gastronómico, destaca-se a Boga do Rio Paiva, vitela e cabra assada (no forno de lenha), Feijão com couves e carnes de porco, bolo-podre, pão de ovos. 43 S. João Baptista – Parada (24 de Junho); Santa Catarina e Nossa Sra. de Fátima – Mós (fins de Maio inícios de Junho); S. dos Enfermos – Meã (domingo de Pentecostes); Santa Bárbara – Laboncinho (4º domingo de Julho); Santa Comba e Mártir S. Sebastião – Eiriz (1º domingo de Agosto); Nossa Sra. da Saúde – Sobrado (2º domingo de Agosto); S. Bartolomeu – Meã (4º domingo de Agosto); Nossa Sra. do Rosário – Parada (1º domingo de Outubro); S. Silvestre – Eiriz (31 de Dezembro). Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 109 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Relativamente ao artesanato, assume relevo a tecelagem de linho, tanoaria, confecção de chapéus de palha, confecção de caroças e polainas de junco, confecção de meias de lã. A freguesia de Parada de Ester tem um movimento associativo com algum dinamismo, registando as seguintes colectividades: Grupo Desportivo de Parada de Ester Associação Cultural e Desportiva “Os Lobos da Serra” de Outeiro e Eiriz Associação Cultural e Desportiva “A Pedra Alta” de Mós Casa do Povo de Parada Associação Cultural, Desportiva e Acção Social “Os Sete Casais de Meã” No que respeita a educação, a freguesia de Parada de Ester dispõe, no ano lectivo 2010/11, de uma escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico e um Jardim de Infância, ambos localizados em Parada de Ester. Sedeada na freguesia está a Casa do Povo de Parada, IPSS com a valência de Apoio Domiciliário e com candidatura aprovada (PARES – POPH) para a construção de um Lar de Idosos. II.16.2. Aspectos demográficos A freguesia de Parada de Ester assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um decréscimo populacional de 1016 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1970 e 1981, onde perdeu 19% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Parada de Ester contava com 790 habitantes, o que representava 4,6% do total concelhio. Quadro n.º 80 Evolução da população da freguesia de Parada de Ester (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Parada de Ester 1806 1516 1285 1041 921 790 Concelho 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -16,1 -15,2 -19 -11,53 -14,2 -56,3 4,6 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 110 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 40 Evolução da população da freguesia de Parada de Ester (1950-2001) Parada de Ester 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 30,1% da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 23,4% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 46,5% da população total do concelho. Quadro n.º 84 População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade Localidades Total de População Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Parada de Ester 313 156 46 33 149 85 Eiriz 72 32 5 9 35 23 Ilha 5 2 0 0 2 3 Laboncilho 23 13 2 1 11 9 Meã 101 48 15 7 44 35 Meã de Cá 76 34 5 8 39 24 Mós 124 67 28 17 65 14 Outeiro de Eiriz 34 15 2 3 10 19 Sobrado 33 16 2 2 9 20 Vila 9 5 0 0 3 6 Total 790 388 105 80 367 238 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 111 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 41 Pirâmide Etária da Freguesia de Parada de Ester >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Quadro n.º 85 Índices de dependência e envelhecimento em 2001 Envelhecimento 226,7 Dependência Jovens 23 Dependência Idosos 53,2 Dependência Total 76,7 II. 17. Freguesia de Pepim II.17.1. Caracterização Geral Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 112 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social A freguesia de Pepim ocupa uma área de 11,9 Km2, dispersos pelas povoações de Pepim, Mosteiro, Outeiro, Vale de Carvalho e algumas Quintas (Ponte da Pedrinha; Entroncamento e Chãos de Paiva). Dista cerca de cinco quilómetros da sede do concelho. Esta freguesia encontra-se separada da sede de concelho pelo rio Paiva, confrontando a norte com a freguesia de Reriz, com Alva, a sul, com Ribolhos, a nascente e com Pesos (S. Pedro do Sul), a poente. A freguesia de Pepim tem como principais actividades económicas a agricultura, a avicultura e pecuária, construção civil e comércio. Realizam-se anualmente festividades, mormente associadas ao culto religioso44. O Rancho Folclórico “Flores d’ Aldeia de Mosteirô”, sedeado na aldeia Mosteirô, organiza anualmente um festival de folclore. Relativamente ao património cultural e edificado da freguesia, este é sobretudo religioso, a saber a Igreja paroquial de Pepim, as capelas de Mosteirô (Sr.ª dos Navegantes e S. Miguel), Pepim (Sra. das Boas Novas) e de Outeiro (Santa Bárbara e a de S. José (herdeiros)). Como locais de interesse turístico, regista-se o lugar do Talegre (Serra do Cimal), a Fonte de Faria e Vitoreira e a Ponte Pedrinha. Como gastronomia típica da freguesia podemos apontar a feijoada com chouriço, pés de porco com hortaliça, cozido à portuguesa, cabrito e Borrego assado no forno, caldo verde e bolo-podre. A nível artesanal de notar a confecção de meias de lã. Quanto a colectividades, encontram-se activas as seguintes: Associação Cultural Rancho Folclórico ”Flores d’Aldeia de Mosteirô” Associação Desportiva Recreativa e Cultural de Pepim Irmandade do Sagrado Coração de Jesus Ao nível da educação, a freguesia não dispõe, no presente ano lectivo (2010/2011), de qualquer estabelecimento. Nossa Senhora da Anunciação – Pepim (25 de Março); Festa do Senhor - Pepim (26 de Maio); S. António e Santa Bárbara Outeiro (fim de semana próximo do dia 13 de Junho); Sra. dos Navegantes - Mosteirô (1º domingo de Agosto); Sra. das Boas Novas - Pepim (15 de Agosto). 44 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 113 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II.17.2. Aspectos demográficos A freguesia de Pepim assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um decréscimo populacional de 166 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1970 e 1981, onde perdeu 22,7% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Pepim contava com 436 habitantes, o que representava 2,6% do total concelhio. Quadro n.º 86 Evolução da população da freguesia de Pepim (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias Pepim Concelho 1950 1960 1970 1981 1991 2001 602 587 640 495 444 436 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -2,5 9 -22,7 -10,3 -1,8 -27,6 2,6 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Gráfico n.º 42 Evolução da população da freguesia de Pepim (1950-2001) Pepim 800 600 400 200 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 29,95% da população tem idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 28,68% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 41,37 % da população total do concelho. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 114 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Quadro n.º 87 População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade Total de População Localidades Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Pepim 93 45 15 13 41 24 Outeiro 113 58 13 21 47 32 Mosteiro 164 82 29 14 65 56 Vale de Carvalho 24 11 4 4 10 6 Isolados 42 20 11 9 15 7 Total 436 216 72 61 178 125 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Gráfico n.º 43 Pirâmide Etária da Freguesia de Pepim (2001) >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 10 8 6 4 2 0 2 4 6 8 10 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Quadro n.º 88 Índices de dependência e envelhecimento em 2001 Envelhecimento 173,6 Dependência Jovens 30,1 Dependência Idosos 52,3 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 Dependência Total 82,4 115 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II. 18. Freguesia de Picão II.18.1. Caracterização Geral A freguesia de Picão ocupa uma área de 6,7 Km2 e é apenas constituída por uma única povoação, distando da sede de concelho cerca de 10 quilómetros. Ainda que com muita emigração, a freguesia apresenta como principais actividades económicas a agricultura, a pastorícia, pecuária, actividades de construção civil e algum pequeno comércio. Anualmente realizam-se duas festividades, uma associada ao culto religioso – S. Tiago (25 de Julho) e outra conhecida como a festa dos emigrantes, realizada em Outubro. Relativamente ao património desta freguesia, podemos dizer que é sobretudo religioso, apontando-se a igreja paroquial e as capelas de S. Mamede, Sr.ª da Graça e Sr. da Boa Morte. Possui ainda um interessante núcleo de casas de pedra, com a traça antiga original. Como locais de interesse turístico, merece realce a mata do Bogalhão, o pisão, no lugar de Fonte branca e a Serra do Montemuro. Ao nível da gastronomia é de realçar o feijão com couve e carne de porco, o presunto e enchidos. Nesta freguesia está sedeado uma cooperativa de artesanato – “As Lançadeiras de Picão”, que se dedicam sobretudo à tecelagem, bordados e confecção de produtos em linho. Ao nível de instituições educativas, a freguesia dispõe de um estabelecimento de educação pré-escolar e uma escola do 1.º ciclo do ensino básico. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 116 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II.18.2. Aspectos demográficos A freguesia de Picão assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um decréscimo populacional de 302 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1970 e 1981, onde perdeu 32% dos seus residentes. Não obstante esta perda populacional foi interrompida no período que medeia 1960 e 1970, no qual a freguesia viu a sua população aumentar 12,4%, ou seja, 68 habitantes. Em 2001, a freguesia de Picão contava com 267 habitantes, o que representava 1,6% do total concelhio. Quadro n.º 89 Evolução da população da freguesia de Picão (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias Picão Concelho 1950 1960 1970 1981 1991 2001 569 547 615 418 347 267 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -3,9 12,4 -32 -17 -23,1 -53,1 1,6 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Gráfico n.º 44 Evolução da população da freguesia de Picão (1950-2001) Picão 800 600 400 200 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 28,3% da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 31,4% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 40,3% da população total do concelho. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 117 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Quadro n.º 90 População Total e Distribuição por Grupos Etários Total de População Localidades Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Picão 258 124 45 36 104 73 Isolados 9 6 0 0 5 4 Total 267 130 45 36 109 77 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Gráfico n.º 45 Pirâmide Etária da Freguesia de Picão >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 6 4 0 2 Fonte:8XIV Recenseamento Geral2da População, 2001, INE. 4 6 8 Quadro n.º 91 Índices de dependência e envelhecimento em 2001 Envelhecimento 171,1 Dependência Jovens 31 Dependência Idosos 53,1 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 Dependência Total 84,1 118 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social II. 19. Freguesia de Pinheiro II.19.1. Caracterização Geral A freguesia de Pinheiro fica a uma distância de 8 Km do concelho e ocupa uma área de 19,6 Km2. Fazem parte desta freguesia as povoações de: Cêtos, Desfeita, Moção, Pereira, Pinheiro, Portela de Ribas, Póvoa, Póvoa de Montemuro, Ribas, Trancoso, Várzea Longa, Vila Nova e Vila Seca. As actividades económicas em presença na freguesia vão desde a agricultura, à pecuária e avicultura, a construção civil e pequeno comércio. Ao nível de serviços sociais disponíveis, a freguesia conta com um Lar de Idosos – Instituição de Solidariedade Social S.ta Isabel – localizado na aldeia de Cêtos, que presta também apoio domiciliário. Realizam-se na freguesia algumas festas anuais45, como aliás nas restantes freguesia do concelho. Relativamente ao Património cultural e edificado, podemos registar a Igreja paroquial, o Cruzeiro da Independência e a Vista panorâmica da capelinha de St.a Helena – Cêtos. Como locais de interesse turístico temos a praia fluvial nas margens do rio Paiva, o alto de Santa Helena, Outeiro de Baixo, Lapardeiras e a Serra do Montemuro. S. José (19 de Março); Santo António (domingo próximo de 13 de Junho); S. João (24 de Junho); Nossa Senhora da Visitação (1º domingo de Agosto). 45 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 119 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Ao nível gastronómico, temos o cabrito assado, o feijão com couves, o tradicional presunto e enchidos, o queijo e manteiga (banha) caseira. No que se refere ao artesanato podemos encontra na freguesia a tecelagem do linho, as colchas de farrapos, tamancaria, cestaria, rendas e bordados. II.19.2. Aspectos demográficos A freguesia de Pinheiro assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um decréscimo populacional de 1083 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1970 e 1981, onde perdeu 23,4% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Pinheiro contava com 868 habitantes, o que representava 5,1% do total concelhio. Quadro n.º 92 Evolução da população da freguesia de Pinheiro (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Pinheiro 1951 1759 1450 1111 964 868 Concelho 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -9,8 -17,6 -23,4 -13,2 -10 -55,5 5,1 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Gráfico n.º 46 Evolução da população da freguesia de Pinheiro (1950-2001) Pinheiro 2500 2000 1500 1000 500 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 120 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 31,7% da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 25,6% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 42,7% da população total do concelho. Quadro n.º 93 População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade Total de População Localidades Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Cetos 152 70 24 18 60 50 Desfeita 77 38 13 6 41 17 Moção 21 11 3 3 8 7 Pereira 213 104 38 34 94 47 Povoa de Montemuro 118 55 16 9 47 46 Ribas 62 26 7 3 14 38 Vila Nova 105 48 13 10 52 30 Vila Seca 120 60 12 13 55 40 Total 868 412 126 96 371 275 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Gráfico n.º 47 Pirâmide Etária da Freguesia de Pinheiro >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 121 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Quadro n.º 94 Índices de dependência e envelhecimento em 2001 Envelhecimento 218,3 Dependência Jovens 27 Dependência Idosos 58,9 Dependência Total 85,9 II. 20. Freguesia de Reriz II.20.1. Caracterização Geral A freguesia de Reriz dista 10 Km da sede do concelho e ocupa uma área de 15,3 Km2. Geograficamente situa-se no fundo da serra das Cabeçadas, estendendo-se até ao Rio Paiva. Esta freguesia compreende os lugares de Carvalhal, Casal, Casal Bom, Cortinhas, Escabriada, Fandinga, Fonte do Seixo, Insuas, Midões, Póvoa, Póvoa do Veado, Quintas (da Carriça, da Boa Vista, da Mota, da Redouça, das Fontaínhas, das Insuas, de Rodes, de Souto Pinheiro, do Aguincho, do Azinheiro, do Fundo do Lombo, do Prado, do Rabelo, dos Pensais), Reriz, Savariz, Solgos e Veado. Nesta freguesia, de feição rural, as actividades económicas passam sobretudo pela agricultura e pecuária. Existe também algum comércio e actividades relacionadas com a construção civil. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 122 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Relativamente a festas, realizam-se por todas as aldeias da freguesia, normalmente em associação com a festa religiosa em honra de um santo padroeiro46. No que respeita ao património cultural e edificado, podemos aqui apontar a Igreja Paroquial; a capelinha de Rodes e a capela de Santo António. Na aldeia de Reriz existem casa em pedra cujas fachadas traduzem a imponência desta localidade em tempos idos. Como locais de interesse turístico, na freguesia de Reriz, podemos realçar a Serra das Cabeçadas, a Quinta de Rabelo, o Poço do Abade, a Quinta de Souto Pinheiro, Quinta da Redouça (Turismo rural). Ao nível gastronómico, pode apontar-se o feijão com couve e carne de porco, os enchidos e presunto, a truta do Rio Paiva e o cabrito assado no forno. Quanto ao artesanato, eram executados na freguesia artigos feitos em junco e cestaria (Quinta da Pedra Furada). Relativamente a instituições educativas, a freguesia dispõe, no ano lectivo 2010/11, de 2 escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico – Reriz e Póvoa do Veado e dois Jardim-de-infância (Reriz e Savariz). Na Sede de Freguesia está sedeado o Centro Social da Paróquia de Reriz, que presta apoio domiciliário. II.20.2. Aspectos demográficos A freguesia de Reriz assistiu, entre 1950 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um decréscimo populacional de 533 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1960 e 1970, onde perdeu 23,2% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Reriz contava com 799 habitantes, o que representava 4,7% do total concelhio. Quadro n.º 95 Evolução da população da freguesia de Reriz (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias Reriz TOTAL 1950 1960 1970 1981 1991 2001 1332 1237 950 1010 900 799 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -7,1 -23,2 6,3 -10,9 -11,2 -40 4,7 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE S. Sebastião - Reriz (20 de Janeiro); Nossa Sra de Fátima - Veado (1º domingo de Junho); Santo António (13 de Junho); Senhora da Saúde (15 de Agosto); Santa Comba (último domingo de Agosto); S. Martinho (11 de Novembro). 46 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 123 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 48 Evolução da população da freguesia de Reriz (1950-2001) Reriz 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 23,3% da população tem idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 32% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 44,7% da população total do concelho. Quadro n.º 96 População Total e Distribuição por Grupos Etários e Localidade Localidades Total de População Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Reriz 195 90 35 28 78 54 Casal Bom 98 48 8 10 47 33 Midões 40 19 6 3 21 10 Póvoa do Veado 88 48 17 7 52 12 Savariz 183 94 37 39 76 31 Solgos 62 34 7 6 27 22 Veado 106 50 19 25 44 18 Isolados 27 15 2 3 13 9 Total 799 398 131 121 358 189 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 124 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 49 Pirâmide Etária da Freguesia de Reriz (2001) >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Quadro n.º 97 Índices de dependência e envelhecimento em 2001 Envelhecimento 144,3 Dependência Jovens 27,3 Dependência Idosos 39,5 Dependência Total 66,8 II. 21. Freguesia de Ribolhos II.21.1. Caracterização Geral Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 125 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social A freguesia de Ribolhos dista 5 Km da sede do concelho, ocupando uma área de 2,4 Km2. Situa-se ao sul da margem esquerda do rio Paiva, e compreende cinco povoações: Cocha, Rebentina, Ribolhos, S. Domingos e Soalheira. As actividades económicas da freguesia dividem-se entre a agricultura, de subsistência e a pecuária, a transformação de madeira, panificação e comércio. Realiza anualmente duas festas, associadas ao culto religioso (Sra. do Amparo (2º domingo de Agosto) e Santo André (fins de Novembro)). Relativamente ao património cultural e edificado, é de realçar a Igreja Paroquial, a capela de S. Domingos e a de S. José, o monumento a N.ª Sra. do Amparo. Como locais de interesse turístico, destaquemos aqui o Alto da Vitoreira, o lugar da Carvalha e a praia fluvial, no Rio Paiva. Ao nível gastronómico, ressalta o bolo-podre e o fumeiro caseiro. Quanto ao artesanato a freguesia de Ribolhos destaca-se pela olaria (barro negro). Relativamente a instituições educativas, marca presença na freguesia um Jardim-de-Infância. II.20.2. Aspectos demográficos A freguesia de Ribolhos assistiu, entre 1970 e 2001 a uma perda populacional de, tendo tido um decréscimo populacional de 139 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1970 e 1981, onde perdeu 18,7% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de Ribolhos contava com 306 habitantes, o que representava 1,8% do total concelhio. Quadro n.º 98 Evolução da população da freguesia de Ribolhos (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Ribolhos 350 366 445 362 307 306 Concelho 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho 4,6 21,58 -18,7 -15,2 -0,3 -12,6 1,8 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 126 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 50 Evolução da população da freguesia de Ribolhos (1950-2001) Ribolhos 500 400 300 200 100 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 18,2% da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 32,7% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 49,1% da população total do concelho. Quadro n.º 99 População Total e Distribuição por Grupos Etários Localidades Total de População Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 Ribolhos 269 130 47 41 132 49 Isolados 37 19 3 11 17 6 Total 306 149 50 52 149 55 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 127 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Gráfico n.º 51 Pirâmide Etária da Freguesia de Ribolhos (2001) >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Quadro n.º 100 Índices de dependência e envelhecimento em 2001 Envelhecimento 144,3 Dependência Jovens 27,3 Dependência Idosos 39,5 Dependência Total 66,8 II. 22. Freguesia de S. Joaninho II.22.1. Caracterização Geral Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 128 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social A freguesia de S. Joaninho situa-se a 3 Km da margem direita do Rio Paiva e ocupa 8,2 Km2. Dista 8 Km da sede de concelho. No que concerne a actividades económicas, estas dividem-se sobretudo entre a agricultura, o pequeno comércio e actividades de construção civil. Nesta freguesia realizam-se, anualmente, festividades quase sempre associadas ao aspecto religioso47. Como património cultural e edificado, assume destaque a Igreja paroquial, as capelas de Sra. de Belém, a de S. Joãozinho em miniatura (Largo da Igreja), o nicho com cruz e o cruzeiro da independência. Relativamente a locais de interesse turístico apresentam-se os moinhos na margem do rio Calvo, os canastros e eira tradicional e um parque de merendas. Ao nível gastronómico, destacam-se o presunto e o salpicão, o queijo de cabra e a fogaça. No que respeita o artesanato, é possível encontrar na freguesia a confecção de meias de lã, a tamancaria e os carros de bois e jugos. Esta freguesia, composta por um povoado único, tem uma associação – a Associação Cultural e Social de S. Joaninho, com a valência de apoio domiciliário a idosos. No que concerne a instituições educativas a freguesia dispõe de uma escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico e um Jardim-de-infância. II.20.2. Aspectos demográficos A freguesia de S. Joaninho assistiu, entre 1950 e 1970 a uma perda populacional de, tendo tido um decréscimo populacional de 66 efectivos. O período intercencitário onde a freguesia sofreu a uma maior perda foi entre 1910 e 2001, onde perdeu 16,9% dos seus residentes. Em 2001, a freguesia de S. Joaninho contava com 413 habitantes, o que representava 2,4% do total concelhio. 47 Sto António e S. Antão (domingo próximo do dia 17 de Janeiro); S. João (24 de Junho); Senhora de Fátima (Maio). Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 129 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Quadro n.º 101 Evolução da população da freguesia de S. Joaninho (1950-2001) % Pop. Variação da população (%) Freguesias S. Joaninho Concelho 1950 1960 1970 1981 1991 2001 511 504 445 488 497 413 26656 24901 21505 20411 18159 16990 2001 50-60 60-70 70-81 81-91 91-01 50-01 Concelho -1,4 -11,7 9,7 1,8 -16,9 -19,2 2,4 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Gráfico n.º 52 Evolução da população da freguesia de S. Joaninho (1950-2001) S. Joaninho 600 400 200 0 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Fonte: IX, X, XI, XII, XIII e XIV Recenseamento Geral da População, INE Relativamente à estrutura da população, verifica-se que 18,83% da população tinha, em 2001, idade igual ou superior a 65 anos, ao passo que 45,23% da população tinha idade compreendida entre os 0 e os 24 anos. Em idade activa encontrava-se, em 2001, 35,94% da população total do concelho. Podemos então concluir que a freguesia de S. Joaninho possui uma população bastante jovem, sendo das freguesias que, à semelhança do Mesio e no cômputo geral do concelho, se apresenta menos envelhecida. Quadro n.º 102 População Total e Distribuição por Grupos Etários Localidades Total de População Distribuição por Grupos Etários HM H 0-14 15-24 25-64 ≥ 65 S. Joaninho 409 210 84 63 185 77 Isolados 4 2 0 1 3 0 Total 413 212 84 64 188 77 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 130 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Relativamente à estrutura demográfica, podemos mais claramente analisar a distribuição dos efectivos desta freguesia, segundo a idade e o sexo. Gráfico n.º 53 Pirâmide Etária da Freguesia de S. Joaninho >85 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-04 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 Fonte: XIV Recenseamento Geral da População, 2001, INE. Quadro n.º 103 Índices de dependência e envelhecimento em 2001 Envelhecimento 91,7 Dependência Jovens 33,3 Dependência Idosos 30,6 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 Dependência Total 63,9 131 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social III. Processo de Actualização do Diagnóstico Social do Concelho de Castro Daire O Diagnóstico Social, instrumento dinâmico e participativo, envolvendo, entre outros, as entidades que integram o Conselho Local de Acção Social de Castro Daire, é resultante da análise e interpretação dos problemas identificados no concelho de Castro Daire. A Rede Social prevê uma metodologia participativa, de união em rede, para uma planificação estratégica da intervenção social local, assente nos princípios de acção do programa48: subsidariedade, integração, articulação, participação e inovação, que convém aqui novamente relembrar e reforçar: A subsidariedade pressupõe que é na esfera local que os problemas terão de ser resolvidos, ou seja, é próximo das populações que se deve actuar, de uma forma concertada, articulada e preventiva, uma vez que é a este nível que se identificam os problemas e necessidades e os recursos e potencialidades existentes. A integração apela ao desenvolvimento de intervenções integradas e multisectoriais para responder eficazmente à multidimensionalidade dos fenómenos de pobreza e exclusão social. A integração social deverá assentar na convergência de medidas sociais, económicas, ambientais, entre outras, bem como apelar à participação de todos os intervenientes locais e congregação dos recursos de todos para resolução de problemas sociais. A articulação traduz a necessidade de articular a acção dos diferentes agentes com actividade num território, através do efectivo trabalho em parceria, da cooperação e partilha de responsabilidades. È importante que a cooperação entre os diferentes parceiros seja um processo negociado, tendo em conta a diversidade de interesses. È igualmente fundamental que as parcerias sejam facilitadoras do dialogo, participação e decisão e sejam igualmente flexíveis na procura de soluções para a resolução dos problemas e/ou criação de novas respostas. A participação pressupõe a tomada de consciência por parte das populações locais, dos problemas que originam a pobreza e exclusão social. A participação é tanto mais efectiva se for um processo amplamente 48 Ver Brochura “Programa Rede Social”, Setembro 2001. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 132 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social participado, com a mobilização das populações locais em torno de acções concretas que visem a solução dos problemas existentes, também eles concretos. A inovação é um aspecto fundamental nas novas políticas, medidas e programas, para que se possam adequar às realidades em presença, numa sociedade em constante devir, onde a emergência de novas problemáticas e mutações sociais são uma constante. Importa, portanto, caminhar para a descentralização efectiva dos serviços, para a desburocratização dos procedimentos dos organismos públicos e privados, para a circulação e partilha da informação, para a criação de um sistema de comunicação fácil e acessível entre os serviços e os cidadãos. O processo de revisão do Diagnóstico Social do Concelho de Castro Daire passou pelas seguintes fases de elaboração: 1.ª Fase: Actualização de dados: procedeu-se à recolha, junto de diversas fontes, nomeadamente Instituto Nacional de Estatística, Ministério da Educação, Entidades Locais, de dados estatísticos mais actualizados e que melhor posam reflectir a actualidade concelhia. Posteriormente foram os mesmos analisados. 2.ª Fase: Identificação exploratória dos principais problemas – o Conselho Local de Acção Social de Castro Daire (CLASCD), reuniu em plenário para identificação dos principais problemas do concelho, de forma transversal. Seguiu-se a Construção de Nuvens de Problemas: Mediante a sua relação de causalidade os problemas foram sendo agrupados, consensualmente, em nuvens de problemas, passando a estar agrupados por problemáticas. Posteriormente foram atribuídas prioridades as problemáticas, face a gravidade das mesmas e respectiva urgência na solução do mesmo, tendo sido utilizada a estratégia “metaplan”. 3.ª Fase: Análise Swot – Nesta fase o Núcleo Executivo reuniu, por várias sessões de trabalho, para discutir e analisar as problemáticas priorizadas, elaborando uma matriz swot, por cada uma das principais problemáticas assinaladas. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 133 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social III.1. Diagnóstico Social: Potencialidades e Riscos/Fragilidades O Diagnóstico Social “pode ser definido como um processo concertado e permanente de identificação e análise, entre os actores implicados (população/indivíduos em situação de exclusão, actores institucionais relevantes, pessoas-recursos, etc.) do conjunto de causas e características das situações de exclusão social, bem como das potencialidades e obstáculos que devem ser tidos em consideração para definir uma acção que tenha como objectivo a redução de tais situações.” (OIT, 2004) O Diagnóstico Social deverá permitir uma compreensão da realidade social, incluindo a identificação de necessidades e detecção de problemas prioritários e respectivas causalidades, assim como dos recursos e potencialidades locais que constituem reais oportunidades de desenvolvimento. Tem um conjunto de potencialidades e riscos que convém ter em consideração, para que as primeiras possam ser aproveitadas e os riscos evitados ou, pelo menos, minimizados. O diagnóstico Social tem as seguintes potencialidades: Permitir uma leitura/reflexão conjunta e negociada da realidade local, desenvolvendo o conhecimento das instituições relativamente à quantidade e diversidade de recursos no concelho; Promover uma tomada de consciência do conjunto de actores sobre a realidade social do concelho; Possuir uma visão global do território, dos seus condicionantes e recursos para um eficiente aproveitamento; Facilitar o intercâmbio de informação entre os diferentes actores, permitindo um maior conhecimento mútuo; Favorecer a participação dos excluídos, utilizando da melhor forma, não apenas os seus saberes, mas também as suas estratégias e soluções; Contribuir para preparar a planificação, auxiliando as decisões sobre as opções estratégicas; Oferecer um conjunto de dados, ferramentas informativas e indicadores locais. No entanto a realização do diagnóstico não está isenta de alguns obstáculos/fragilidades, a salientar: Insuficiente disponibilidade de tempo por parte de alguns parceiros, em virtude do seu envolvimento, enquanto parceiros, em outros projectos. Não lhe atribuir a importância que merece, concedendo-lhe poucos meios e pouco tempo, caindo em visões superficiais e precipitadas; Fraca cultura de parceria; Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 134 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Falta de articulação entre os diferentes níveis territoriais, caindo numa visão local que desconhece as influências externas, ou numa visão tão genérica que se possa aplicar a qualquer território. Em suma, um Diagnóstico Social é um documento que nunca se encontra acabado. Consiste num processo de investigação-acção, numa correlação estreita entre reflexão e acção, em que estes dois momentos se produzem no mesmo plano, retroalimentando-se mutuamente. Não obstante, espera-se que os resultados do Diagnóstico possam proporcionar a informação precisa para sustentar as informações necessárias para as acções concretas de intervenção. Diagnóstico Social - Modelo Dinâmico Diagnóstico Avaliação Planificação Execução Adaptado de: Diagnóstico Social - MTS/SESSRL – APSS/PROFISS III.2. Opções Metodológicas Tal como na elaboração do Diagnóstico Social, também na sua revisão se optou por uma estratégia que permitisse estimular um desenvolvimento centrado nas pessoas e no território, com a preocupação de implicar um maior número de intervenientes no processo de recolha de informações com relevância para o diagnóstico concelho e consequente formulação de estratégias capazes de solucionar os problemas existentes. Deste modo, relativamente às opções metodológicas adoptadas para a revisão do Diagnóstico Social e, atendendo aos objectivos do programa, o Núcleo Executivo decidiu aplicar, como técnica de recolha de informação, a identificação de problemas, posteriormente agrupados em problemáticas, permitindo uma Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 135 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social visão integrada da realidade, uma vez que os problemas deixam de ser agrupados sectorialmente, passando a ser analisados transversalmente. Pretendeu-se, sobretudo, “provocar uma tomada de consciência permanente do meio social e dos seus próprios problemas e capacidade de solução”. (Guerra; 2000:101) Metodologia adoptada Constituição de um grupo com elementos de várias áreas Identificação dos principais problemas com forte relação causa/efeito As problemáticas definidas vão sendo trabalhadas, utilizando a Definição de problemáticas: visão integrada da realidade. Identificação da dimensão dos problemas. Identificação das especificidades dos problemas do concelho. matriz SWOT Fonte: Adaptado de ISS-I.P - Guião Prático de Implementação da Rede Social/Novembro de 2004. A definição de problemáticas além de permitir a identificação da dimensão dos problemas, na medida em que se visualizam as problemáticas em que eles se integram, facilita a identificação das especificidades dos problemas do concelho, uma vez que considerados isoladamente podem ser os mesmos em concelhos distintos mas a definição de problemáticas específica a realidade de cada concelho. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 136 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social III.3. Principais Problemáticas: O Diagnóstico Participado do CLAS “O “Diagnóstico não é uma lista de “desgraças” mais ou menos empiricamente provadas. É um olhar sobre a realidade que tem vulnerabilidades mas também tem potencialidades de desenvolvimento. O seu poder reside na capacidade interpretativa das dinâmicas sociais do meio, na detecção das causalidades dos problemas e na identificação dos recursos necessários para ultrapassar as debilidades (senão, é parcial) ” (Guerra, 2000:131) Se é verdade que é fundamental conhecer as fragilidades do concelho para que se proceda, em alguns casos, à sua rápida resolução, é igualmente importante que se identifiquem as suas potencialidades para que futuramente se criem estratégias de intervenção, de forma a, poder beneficiar a população do concelho. O trabalho aqui desenvolvido assume particular relevância, pois constitui suporte para a realização do Plano de Desenvolvimento Social (PDS), no qual se definirão os objectivos e estratégias capazes de responder às necessidades e problemas identificados. Seguidamente apresenta-se síntese dos problemas, identificados em plenário do CLAS, comuns a todo o Concelho. SAÚDE Problemas Identificados Más condições na Saúde; Encerramento do Centro de Saúde de Castro Daire; Cada vez as pessoas nas aldeias são mais Idosas e não têm um acompanhamento de Saúde que seria desejável. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 137 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social DESERTIFICAÇÃO/INFRAESTRUTURAS Problemas identificados Electrificação das aldeias; Iluminação nas aldeias; Desertificação - Não tem existido uma politica de acompanhamento que fixe as pessoas nas aldeias. Os casais novos têm de procurar trabalho nos meios mais desenvolvidos; Desigualdade - No acesso a infra-estruturas e serviços; Motivada pela sua concentração em 2 ou 3 grandes aglomerados; Desertificação do Concelho em Geral; Desertificação nas aldeias do Concelho; Desertificação; Fraco desenvolvimento do Concelho; Desertificação progressiva das Freguesias mais Rurais. Factores Potenciadores: Fecho das Escolas/Falta de apoios na instalação de pequenas Industrias (por exemplo na área das Madeiras); Ausência de Transportes dentro da Vila; Melhorar os Transportes Públicos entre Concelhos e Freguesias; Diferenciar da rede Rodoviária estruturante, exemplo da E. N. 225 (Troço/Poente). INSEGURANÇA Problemas Identificados Insegurança; Falta de segurança em Geral; Falta de segurança aos mais desprotegidos, tanto a nível Social como a nível de policiamento; Medo / Receio: As pessoas das aldeias vivem actualmente com algum receio que a criminalidade que vêm todos os dias nos vários órgãos de informação cheguem até si, porque embora ainda se sintam em segurança vivem com alguma apreensão, que a crise económica do país faça com que o crime caminhe para as aldeias; Falta de segurança - Força de segurança Pública estão ausentes de grande parte do Município. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 138 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social AUSÊNCIA DE VALORES/COMPORTAMENTOS ADITIVOS Problemas Identificados Tráfico / Consumo de droga; Alcoolismo; Alcoolismo Grupo alvo: Jovens (a partir + ou - dos 15 Anos); Adultos (Até à 3ª Idade); Alcóol - Cada vez mais existem adolescentes a aderirem ao consumo de Alcool em excesso assim como o Tabaco. Droga - Existe uma grande precentagem de adolecentes a consumir Droga; Alcool - Taxa elevada de alcoólicos; Alcoolismo - Nefligência para com os filhos e Família; Alcoolismo e Droga; Táfico e consumo de estupefacientes no Concelho; Alcoolismo - População em geral incluindo, população em idade escolar; Alcoolismo - Conhecimento de pessoas alcoolicas sem apoios específicos; Comportamentos aditivos por parte dos jovens; Alcoolismo e Toxicodependência: O que é o CLAS poderá fazer sobre este ponto? Valores - Falta de referência/modelos. Degradação dos Valores; Pais ausentes - Crianças sós devido ao trabalho dos pais; A mesma oportunidade para Homens e Mulheres, ou seja, ainda existe pouca igualdade de género (desvalorização da Mulher); Falta de alimentação adequada para muitas crianças; Desagregação das famílias; Como combater a falta de gosto pelo trabalho. CULTURA, LAZER E TURISMO Problemas Identificados Poucos eventos Culturais; Ausência de actividades de Lazer ou Culturais; Falta de equipamento de apoio e motivação aos Jovens; Apoio aos Jovens - Incentivo e apoio ao Desporto; Falta de Iniciativas Turísticas; Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 139 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Falta de uma aposta forte no desenvolvimento do Turismo, quer seja nas Termas, ou no aproveitamento Montemuro e do Rio Paiva; Apoio ao Turismo. POBREZA E ISOLAMENTO Problemas Identificados Pobreza e Isolamento. Carência Económica das Famílias Carência Económicas - Conhecimento de Famílias necessitadas. Baixos recursos das Famílias Antes de apoios aos Idosos, Crianças , etc.. Fazer um estudo para ver os que mais necessitam. Melhorar a Articulação / Parcerias entre Entidades / Instituições. Pobreza - Que afecta principalmente a 3ª Idade Aumentar as Habilitações/Qualificações da População. Analfabetismo - Grupo alvo: 3ª Idade; Todos (analfabetismo Funcional); Escolaridade reduzida (Baixa escolaridade); Absentismo escolar. Habilitações literárias baixas. Nível de escolaridade da População do Concelho muito Baixa o que contribui para uma elevada Taxa de Desemprego e leva muitos Habitantes ao subsidio de Dependência; AMBIENTE/FLORESTA Problemas Identificados Falta de actividade agrícola e outras; Na área do Ambiente - Florestação desajustada; Falta de limpeza das áreas Florestais; Excesso progressivo do Eucalipto. DESEMPREGO Problemas Identificados Juventude: Escola - Para quê? Emprego - Quando? Onde? Desemprego. Falta de emprego. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 140 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Desemprego - Quer para com as camadas mais jovens, quer para as pessoas de idade mais avançada. Emprego - A falta de emprego conduz à desertificação do Concelho; Carência no Emprego; Falta de Emprego; Falta de oportunidades de Emprego; Desemprego no Concelho; Incentivos ao trabalho para fixação das pessoas; Falta de Empregos; Desemprego - Elevada taxa de desemprego; Falta de Empregos, alta taxa de desemprego: Desemprego Feminino/Masculino; Falta de Emprego. SOLIDÃO DO IDOSO – DEMISSÃO DAS FAMÍLIAS Problemas Identificados 3ª Idade - Isolamento; Solidão; Isolamento dos Idosos (Social e Geográfico); Idosos - Pobreza e abandono por parte de familiares. Idosos Isolados - Pessoas a viver sozinhas em idade avançada; Isolamento - Assistência Médica, dificuldade de transportes, falta de apoio condigno aos mais necessitados, falta de assistência aos jovens, etc.; Isolamento - Preocupa-me cada vez mais o abondono das aldeias, pois as pessoas são cada vez mais Idosas e menos, e as mesmas muitas vezes não têm com quem falar sentindo-se completamente isoladas, vivendo embora a sua maneira tristes; Isolamento de pessoas mais idosas - Falta de transportes em certas localidade; Isolamento dos Idosos; Na 3ª Idade existe pouca animação e reabilitação dos mesmos; Falta de transporte - A falta de gente leva a que a falta de transportes em algumas aldeias acabem, em alguns dias no Verão, porque os passageiros são poucos, mas as pessoas que viajam normalmente quando se sentem descriminadas no meio onde vivem; Isolamento das aldeias; Isolamento dos idosos nas aldeias e não só; Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 141 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Dificuldade no acesso a Formação e Informação – Interioridade. Abrange todos os Cidadãos; Falta de apoio a 3ª Idade - Idosos carecem de acompanhamento diário pois muitos deles encontram-se sozinhos e ninguém para os apoiar; Acompanhamento dos idosos; Mais apoio aos idosos; Apoio aos Idosos; Desenvolver os lares de 3ª idade e combater a pobreza em todo o Concelho; Concelho disperso - Aldeias muito distantes da Vila; Isolamento de muitos Idosos; Isolamento das aldeias; Isolamento dos Idosos - Os nossos Idosos fazem passar a ideia que não têm os devidos esclarecimentos quanto à segurança a ter em casa de serem abordados por estranhos; Solidão dos Idosos - Não existem familiares que possam dar acompanhamento aos idosos, a maior parte passam o dia sozinhos seria necessário centros de dia; Ausência de Infraestruturas básicas nos domicílios das pessoas idosas residentes no Concelho. TRANSPORTE ESCOLAR Problemas Identificados Apoio a crianças com dificuldades a nível de transportes, educação; Transportes escolares - Os alunos das localidades mais afastadas saem muito cedo de casa e saem muito tarde; Após esta sistematização, foram os problemas agrupados em nuvens de problemas, segundo a sua relação de causalidade. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 142 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social III.3.1. Estratégia “Metaplan”49 O Conselho Local de Acção Social (CLAS) reuniu, para que se pudessem identificar os principais problemas que afectam o concelho. Seguidamente foram os problemas agrupados, de acordo com a relação de causalidade, em nuvens de problemas, tendo os mesmos sido afixados para uma melhor visualização. Posteriormente foi solicitado aos presentes a atribuição de prioridades às problemáticas identificadas. Foi utilizada a estratégia metodológica “metaplan”. Assim a cada parceiro foram distribuídas quatro bolinhas autocolantes para que identificassem as problemáticas mais graves no contexto concelhio. A utilização desta técnica, mostrou-se bastante motivadora para os parceiros sociais presentes, além de ter facilitado a compreensão e hierarquização de prioridades de actuação. Após este exercício, foram contabilizadas o número de bolinhas atribuídas a que cada problemática, resultando no seguinte: - Solidão do Idoso – demissão da família (32 bolinhas); - Comportamentos Aditivos (25 bolinhas)/Valores (11 bolinhas); - Desemprego (20 bolinhas); - Segurança (12 bolinhas); - Desertificação/Infraestruturas (7 bolinhas); - Pobreza e Isolamento (5 bolinhas); - Ambiente/Floresta (3 bolinhas); - Saúde (3 bolinhas); - Cultura/Lazer/Turismo (3 bolinhas); - Transportes Escolares (2 bolinhas). Assim, por forma a dar continuidade ao trabalho, o Núcleo Executivo do Conselho Local de Acção Social, trabalhou as quatro principais problemáticas, que virão a ser reflectidas no Plano de Desenvolvimento Social, onde serão elencadas várias acções que vão de encontro às mesmas, na tentativa de as minimizar. 49 Na “Estratégia Metaplan” são distribuídas «bolinhas autocolantes pelos presentes de forma a que possam pontuar os problemas de acordo com o seu critério, acumulando num só problema ou cobrindo vários problemas. Todos os presentes se dirigem à parede para pontuar os problemas com as bolinhas autocolantes de acordo com a identificação e interpretação dos problemas efectuada. Quando estão colocados todos os autocolantes nos cartões, os problemas são hierarquizados em função do número de bolinhas em cada problema» (Instituto de Segurança Social, Plano de Desenvolvimento Social, 2002, pág. 90) Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 143 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social III.3.2. Análise SWOT «A análise SWOT (Strengths-Weaknesses-Opportunities-Threats), em português se traduz por F.O.F.A. (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) é uma técnica que tem sido muito utilizada em planeamento para conhecimento do “ambiente” em que se vai planear». (Instituto de Desenvolvimento Social, 2002, pág.83) Esta metodologia pressupõe a enunciação de Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças existentes no concelho, pelos parceiros e outros actores sociais, contribuindo para a organização do Diagnóstico Social. «As Forças e Fraquezas correspondem aos pontos positivos e negativos, e referem-se à situação presente e à realidade interna do Concelho, as Oportunidades e Ameaças são normalmente exteriores à realidade do concelho». (Instituto de Desenvolvimento Social, 2002, pág.83) Após a sistematização e priorização das problemáticas, procurou-se fazer uma leitura mais aprofundada e objectiva daquelas que foram consideradas pelo Núcleo Executivo do CLAS as áreas mais problemáticas do concelho de Castro Daire. Assim, e dada a complexidade das temáticas em análise procurou-se cruzar toda a informação existente, proveniente de fontes diversas, dando relevância aos problemas inerentes a cada área, sempre num contexto de Diagnóstico Social. Identificação dos actuais pontos fortes e sua sustentabilidade Detecção das principais oportunidades num horizonte definido (3/7 anos) Identificação dos actuais pontos fracos e riscos da sua permanência Detecção das principais ameaças, num horizonte definido (3/7 anos) Fonte: Adaptado de (Guerra, 2000:134) A abordagem feita a cada uma das áreas problemáticas pretende ao mesmo tempo delinear alguns percursos de intervenção, tendo sido elaborada, para o efeito, a análise SWOT (em português, F.O.F.A – Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), onde mais concretamente estão assinaladas as potencialidades e constrangimentos (factores internos) assim como as oportunidades e ameaças (factores externos), de cada uma das áreas. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 144 Oportunidades Ameaças 145 • Diminuição ou ruptura na procura de respostas sociais por parte dos familiares dos idosos, levando consequentemente ao aumento de denúncias de maus tratos. • Diminuição dos recursos das famílias na sequência do agravamento da conjuntura económica e consequente utilização ou apropriação dos recursos próprios dos idosos para seu benefício sempre que, ocorram situações de ausência de recursos (salários) ou desemprego; Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 • Programa POPH – Qren; • Celebração de Protocolos com o Instituto da Segurança Social. • Cultura individualista presente nas cidades, que paulatinamente se vai manifestando no meio rural. • As próprias características da região - (Isolamento geográfico); • Demissão/abandono das famílias nos cuidados a prestar aos seus idosos – alimentação, higiene pessoal, cuidados de saúde; Fraquezas • Espaços domésticos dos Idosos sem infra-estruturas de apoio à realização da sua higiene pessoal (ex: casa de banho, água canalizada e electricidade); Forças • Várias respostas sociais dirigidas à população idosa em situação de dependência e isolamento: a) Três Lares de Idosos – (dois da SCM e um do Lar Santa Isabel – Cêtos); b) Apoio Domiciliário – (SCM; Associação Cultural e Social de São Joaninho; Centro Social da Paroquia de Mões; Centro Social Paroquial de Mamouros; Casa do Povo de Parada; ASSOCREL; Associação Etnográfica do Mesio; • UCC- Unidade de Cuidados Continuados da SCM – Média Duração e Longa Duração; • CAO- Centro de Actividades Ocupacionais da SCM; • Centros de Dia – SCM; Centro Social da Paroquia de Mões e Lar Santa Isabel. Área problemática: Isolamento da Pessoa Idosa/Demissão do papel das famílias. DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social As próprias características da região (Isolamento geográfico); Demissão/abandono das famílias nos cuidados a prestar aos seus idosos – alimentação, higiene pessoal, cuidados de saúde; -Ausência de recursos económicos da população idosa para realização de obras de beneficiação nas suas habitações; Espaços domésticos dos Idosos sem infraestruturas de apoio à realização da sua higiene pessoal (ex: casa de banho, água canalizada e electricidade; -Idosos a residem em quintas extremamente isoladas e de difícil acesso. -Dificuldade no acesso aos serviços de saúde e outros; Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 -transportes públicos poucos frequentes para as a necessidades da população em geral e muito em particular para os idosos. -elevado preço dos transportes alternativos( táxi); -Idosos com baixas pensões de reforma; - Idosos com grau de dependência elevado. -Idosos com baixas pensões de reforma; GRUPOS MAIS AFECTADOS -Idosos com baixas pensões de reforma. -Ausência de boas infra – estruturas ( estradas) que possam reduzir o isolamento ao qual os idosos se encontram votados; - Atitudes de indiferença / desresponsabilização dos familiares, recorrentemente justificadas com a vida profissional e familiar acentuadamente preenchidas e stressantes, incompatíveis com o tempo e cuidados que os idosos requerem; -Não investimento pessoal( saúde; habitação etc) na expectativa de criarem aforro em prol dos seus filhos, como forma destes lhe assegurarem e garantirem os cuidados na situação de dependência. -Cultura individualista e etnocêntrica da sociedade actual, que se repercute em atitudes de rejeição, indiferença pelo bem-estar dos idosos; - Desvalorização cultural/ geracional de aspectos associados ao conforto pessoal; -Receio em investirem as suas poupanças angariadas ao longo da vida; CAUSAS PROVÁVEIS PROBLEMAS Informações prestadas por alguns membros do CLAS. -Aumento da procura de respostas sociais: Lares de idosos. -Não regularidade dos acessos aos cuidados de saúde; -Nº de sinalizações de idosos vítimas de maus-tratos por parte dos seus familiares; - Nº de hospitalizações/ consequentes dificuldades dos serviços saúde em viabilizar altas clínicas, devido à não colaboração dos seus familiares; DADOS QUE TRADUZEM A GRAVIDADE DO PROBLEMA -incremento da procura dos serviços de proximidade: apoio domiciliário; e outras respostas sociais tais como: • centros de dia ; • lar de idosos; • UCC-Unidade de cuidados continuados; • CAO; • Nº de idosos que requerem CSI, • Nº de idosos que requerem apoios no âmbito da Acção Social. Matriz de Recolha de informação Identificação da Área Problemática: Isolamento da Pessoa Idosa/Demissão do papel das famílias. DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social 146 Melhoramentos da rede de transporte para obtenção de maior flexibilidade e frequência dos transportes para idosos. -Co-responsabilização criminal dos familiares que maltratem os seus idosos. -Implementação de politicas de incentivos fiscais dirigidas aos cuidadores informais ,com o objectivo de manter os idosos junto dos seus familiares; - Sensibilizar os familiares para a necessidade de dotar as habitações dos seus idosos com infraestruturas básicas, e conforto necessários à sua permanência no seu espaço vivencial; -Promover a reabilitações dos espaços domésticos dos idosos em colaboração com os seus familiares ou com recurso ao apoio à melhoria habitacional da autarquia; PRIORIDADES com os seus descendentes, a qual se traduz na ausência de consequentemente encaminhamento dos utentes para o CRAC; Oportunidades • Programa «Eu e os Outros» do IDT. de Viseu; população juvenil mobilizam e induzem ao início do consumo de drogas na concelho) designados por “correios de droga”, que Grupos de indivíduos (jovens ou adultos de fora do Ameaças drogas na população juvenil. 147 de droga”, que mobilizam e induzem ao início do consumo de Grupos de indivíduos (jovens ou adultos) designados por “correios Problema cultural; Falsos conceitos associados ao consumo excessivo de álcool - Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 • Acções desenvolvidas através do programa CUIDA-TE, do IPJ articulação com o IDT – Instituto da Droga e Toxicodependência; • Acções de sensibilização a desenvolver localmente em estreita apresenta a problemática do Alcoolismo. acompanhamento de indivíduos e famílias nos quais se • Trabalho desenvolvido pela Equipa Multidisciplinar RSI, no e percursos pessoais/individuais desajustados/desviantes; de do CAT de Viseu; construção consequentemente respectivo atendimento e acompanhamento dos utentes vindos na repercute muitas vezes em comportamento aditivos • Incipiente transmissão de valores no seio familiar a qual se Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados(UCSP) e • Distribuição da Metadona na Unidade de Saúde Familiar da • Demissão das famílias das suas responsabilidades parentais, para • Consulta de Alcoologia na Unidade de Saúde Familiar (USF) – autoridade na imposição de valores; Fraquezas Forças Área problemática: Ausência de Valores e Comportamento Aditivos (Alcoolismo e Toxicodependência) DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Falsos conceitos associados ao consumo excessivo de álcool/drogas -Problema cultural. - Jovens adultos; -Adolescentes; -Pré-adolescentes; Grupos mais afectados Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 -Negação da realidade ( evidências) como algo que acontece apenas a terceiros fora do seio familiar; -Ausência de comunicação /entendimento intergeracional, decorrente da precaridade do tempo dedicado, qualitativo e quantitativo, que não faculta uma comunicação saudável e espontânea, traduzida na redução dos afectos; -Falta de espaços de discussão /comunicação no seio familiar; - Fragilidade dos canais de comunicação intra-familiares; -Camuflar a realidade incómoda como meio para ruptura nas relações familiares. -Ausência de informação e consciencialização das possíveis consequências da sua conduta negligente enquanto família e ,entidade de primeira linha com responsabilidade na transmissão de formação /informação aos seus filhos; -Falta de acompanhamento das figuras parentais/ demissão do seu papel de supervisores da conduta comportamental dos seus descendentes; - Desvalorização/ desatenção traduzida no descurar dos sinais importantes presentes na conduta diária dos filhos, enquanto reflexo do relacionamento problemático com o seu grupo de pares intra escolar ou extra escolar ; Demissão das famílias das suas responsabilidades parentais, para com os seus descendentes, na qual se traduz na ausência de autoridade na imposição de valores; Incipiente transmissão de valores no seio familiar a qual se repercute muitas vezes em comportamentos aditivos e consequentemente na construção de percursos pessoais/individuais desajustados/desviantes; Causas prováveis Problemas - Percepção do fenómeno por parte dos agentes educativos (Associação de pais, escolas, CPCJ, CLAS) - N.º de indivíduos em acompanhamento no CAT Viseu (IDT); - Registo do n.º de casos de consumo excessivo de álcool pelo CRAC e estruturas locais de saúde; -Nº de sinalizações efectuadas à CPCJ: Exposição a violência doméstica; abandono escolar; absentismo escolar; comportamentos desviantes; - Consulta do adolescente-USF; -IDT/ CAT/ USF. - Baixa escolaridade dos pais ; -Baixas expectativas parentais relativamente ao futuro educativo dos seus filhos; - transferência da capacidade de decisão para os filhos; - Conformismo e aceitação dos pais face à ausência de expectativas patente na conduta dos filhos; -Ausência de uma conduta de respeito pela hierarquia familiar; - Nº de sinalizações ao NMCR-GNR Dados que traduzem a gravidade do problema Matriz de Recolha de informação Identificação da Área Problemática: Ausência de Valores e Comportamento Aditivos (Alcoolismo e Toxicodependência) DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social 148 - Desenvolvimento de acções de sensibilização para a problemática da toxicodependência / alcoolismo; Mobilizar uma cultura de responsabilização dos dispositivos legais (não vender álcool aos jovens com idade inferior a 16 anos ,ou a quem apresentar notoriamente embriagado, ou quem tenha problemas psiquiátricos); - Sensibilização e formação das famílias para a importância da transmissão de valores coerentes e responsabilização. Prioridades Forças • • • • • • • • • • • • • • Fundos comunitários Plano Nacional de Emprego (PNE) Iniciativas nacionais de apoio ao emprego (IEFP) PEPS CNO ( IEFP); Oportunidades Fraquezas 149 • Conjuntura económica do país • Litoral e grandes centros com grande capacidade de atracção para pessoal qualificado; • Emprego precário; • Migração sobretudo por parte de famílias oriundas de outros distritos, beneficiários de apoios sociais (procuram o interior em busca de melhores condições de vida e alguma retaguarda familiar); • Insuficiente fiscalização do Emprego precário; Ameaças • Baixa qualificação profissional; • Desemprego, sobretudo, feminino, de longa duração e com baixas habilitações literárias; • Dificuldades de mobilidade (algum isolamento/transportes), que inviabiliza algumas ofertas de emprego e formação; • Fraco tecido económico (absorção de mão-de-obra com pouca qualificação); • Falta de iniciativa/capacidade empreendedora; • Excessiva dependência de subsídios. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 Curso EFA –(Curso Padaria/Pastelaria); Centro de emprego com atendimento semanal na sede de concelho; Termas do Carvalhal Extracção de granito/Indústria de Transformação e produção; Restauração Extracção de madeiras/ Indústria de mobiliário GIP- Gabinete de Inserção Profissional; IPSS, enquanto entidades empregadoras; CNO- Centro Novas Oportunidades – Escola Secundária de Castro Daire; • Boas acessibilidades (cinco nós de acesso à A24); Área Problemática: Desemprego DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social - Dispersão do concelho; - Ausência de uma boa rede de transportes; - Aumento da população inscrita no Centro de Emprego, com um ligeiro aumento do nº de pessoas do sexo masculino, bem como, o número de pessoas licenciadas. - Parque Industrial pouco consolidado; - Fraca diversificação das actividades económicas; - Ausência de investimentos externos no concelho; - Fracos recursos económicos; - Diminuição dos apoios financeiros por parte da Administração Central, para criação e fixação de novas empresas; - Fraca conjuntura económica do país; - Retracção no investimento, por parte dos detentores de poder económico; - Mentalidade instalada pouco empreeendora; - Fraca motivação para o trabalho e baixas expectativas individuais; - Desemprego; - Baixa oferta de Emprego; - Dificuldades de mobilidade (algum isolamento/transportes), que inviabiliza algumas ofertas de emprego e formação. - Excessiva dependência de subsídios. - Falta de iniciativa /capacidade empreendedora. - Fraco tecido empresarial (absorção de mão de obra com pouca qualificação) - Desemprego feminino e com baixas habilitações literárias. - Abandono escolar precoce; - Insucesso escolar; - Desvalorização da importância da formação escolar para a futura inserção no mercado de trabalho. - Baixas habilitações literárias; - Isolamento de algumas localidades; - Ausência de uma eficiente rede de transportes; Causas prováveis - Baixa qualificação profissional. Problemas Matriz de Recolha de informação Identificação da Área Problemática: Desemprego DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social - Recusa de ofertas de emprego, sendo que a principal causa é o baixo valor remuneratório, considerando muitas vezes a distância entre a residência e o local de trabalho; - Ausência de transporte próprio e horários de carreira pública não coincidentes com os horários de trabalho. - Dificuldades de inserção no mercado de trabalho de todos os indivíduos que se encontram em situação de desemprego ou procura do 1º emprego. - Número de empresas existentes no concelho; - Número de empresas que abriram falência; - Taxa de desemprego registada pelo IEFP e INE; - O elevado nº de pessoas inscritas no Centro de Emprego; - O aumento da procura de apoios sociais, junto do Serviço local de Segurança Social de Castro Daire; - N.º de indivíduos beneficiários de RSI e outras prestações sociais; - Precaridade no trabalho; - Dados Estatísticos do Ministério do Trabalho e Segurança Social. - Jovens com o 9º e o 12 º ano de Escolaridade; - Indivíduos de ambos os sexos com idade compreendidas entre os 35 e os 50 anos; - Jovens com qualificação profissional, através do CEF`s e PIEFS; - Principalmente população desempregada e/ou com emprego precário. - Jovens Licenciados à procura do 1º emprego; - População em geral e em particular os jovens, que embora possuam qualificação não têm poder económico para a criação do seu próprio emprego. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 - Famílias com fracos recursos económicos, sobretudo mulheres oriundas de famílias culturalmente desfavorecidas; desestruturadas na sequência de rupturas conjugais e familiares ou monoparentais; - Indivíduos desempregados de longa duração; - Jovens à procura do primeiro emprego. 150 - Maior responsabilização dos beneficiários, relativamente aos acordos estabelecidos; - Intensificação das acções de fiscalização; - Motivação da população para a criação de hábitos de trabalho. - Incrementar o investimento em áreas económicas a descoberto no concelho; - Divulgar a existência de um Parque Industrial com capacidade para acolher mais tecido empresarial a um preço acessível e convidativo, e com óptimas ligações rodoviárias (A24) - Criação de um posto de turismo para prestação de informações sobre o concelho. - Divulgação das potencialidades do concelho, para a criação de empresas que explorem áreas tais como: o turismo, a extracção de granito; madeiras e termalismo. - Articulação com a empresa de transportes no sentido de se procederem a ajustes que se revelem adequados. - Estatísticas do INE; - Dados do Centro de Emprego; - Dados do GIP. - População e idade activa (1664 anos). - Sobretudo mulheres com baixas qualificações e idades mais avançadas. Prioridades - Combater o insucesso e abandono escolar precoce. - Estabelecer compromissos com os Beneficiários do RSI, na área do emprego e formação profissional. - Proporcionar Cursos EFA; - Encaminhamento para os CNO`S; - Formação Profissional através da Associação Empresarial de Castro Daire e Beiras; - Formação Modular promovida pelo IEFP. Dados que traduzem a gravidade do problema - Taxas de Insucesso e abandono escolares no concelho; - Sinalizações do PIEC e Agrupamento de Escolas Grupos mais afectados • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Fraquezas O número de freguesias do concelho, na medida em que dificulta o patrulhamento pelas forças policiais, agravado pelo número insuficiente dos seus agentes; Inexistência de mecanismos de segurança instalados nas residências; Isolamento das habitações da população idosa, como alvo fácil de situação de vandalismo e roubo; Hábitos culturais do Idoso em manter no seu domicílio as poupanças angariadas ao longo da vida, tornando-se em propensas vítimas de usurpação por parte de pessoas estranhas ao seu meio natural de vida; Desconhecimento de estratégias de defesa pessoal para assegurar e identificar situações de perigo em relação ao seu património e integridade física; Resistência na adopção de medidas de precaução, tais como: não deixar a chave na porta, quando se ausentam de casa por períodos breves; não transportar valores avultados consigo, não abrir a porta a desconhecidos que possam seduzir facilmente, com a venda de artigos fraudulentos; Ausência de oferta de trabalho local; Ameaças Conjuntura económica do país e a taxa de desemprego poderão ser indicadores do aumento da criminalidade a sentir-se num futuro próximo, designadamente (furtos; roubo por esticão e ameaças à integridade física; O aumento do consumo de estupefacientes, que por sua vez levará ao aumento de comportamento violentos de alguns indivíduos para com a comunidade em geral, de modo a obterem recursos financeiros para os seus consumos; Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 Oportunidades APAV- Associação Portuguesa de Apoio à vítima; Núcleo de Investigação Criminal da GNR/ Viseu; Acções desenvolvidas no âmbito da APAV e do próprio Núcleo; Polícia Judiciária Área Problemática: Protecção de Pessoas e Bens. Forças Existência de Força Policial – GNR- Guarda Nacional Republicana; UMAR Núcleo de Apoio à Mulher vítima de violência doméstica /GNR; Tribunal Judicial da Comarca de Castro Daire; Gabinete de Protecção Civil da Câmara Municipal de Castro Daire, CPCJ- Comissão de Protecção de Crianças e Jovens; Banco de Voluntariado – acções de informação e sensibilização junto da população em geral; DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social 151 -Resistência na adopção de medidas de precaução, tais como: não deixar a chave na porta, quando se ausentam de casa por períodos breves; não transportar valores avultados consigo, não abrir a porta a desconhecidos. Cultura individualista presente nas cidades, mas que pouco a pouco se vai manifestando no meio rural; Hábitos culturais do Idoso em manter no seu domicílio as poupanças angariadas ao longo da vida, tornando-se em propensas vítimas de usurpação por parte de pessoas estranhas ao seu meio natural de vida; -Desconhecimento de estratégias de defesa pessoal para assegurar e identificar situações de perigo em relação ao seu património e integridade física; -Isolamento das habitações da população idosa, como alvo fácil de situação de vandalismo e roubo; -Famílias com habitações para preparadas para assegurar a protecção devida dos seus proprietários. Hábitos culturalmente enraizados Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 - População idosa residente em zonas isoladas e de difícil acesso; -Famílias com habitações para preparadas para assegurar a protecção devida dos seus proprietários. - População idosa residente em zonas isoladas e de difícil acesso; -Postura de desprotecção face ao perigo de potenciais situações fraudulentas das quais poderão ser vitimas de indivíduos sem escrúpulos. Hábitos culturalmente enraizados - População idosa residente em zonas isoladas e de difícil acesso; -Famílias com habitações para preparadas para assegurar a protecção devida dos seus proprietários. - População idosa residente em zonas isoladas e de difícil acesso; -Famílias com habitações para preparadas para assegurar a protecção devida dos seus proprietários. - População idosa residente em zonas isoladas e de difícil acesso; -Famílias com habitações para preparadas para assegurar a protecção devida dos seus proprietários. - Contenção /restrição económica da despesa pública na contratação de novos agentes, e na aquisição de recursos matérias -veículos -com consequência da conjuntura económica actual; -Ausência de recursos económicos; -Existência de uma cultura de desvalorização das condições habitacionais. -O número de freguesias do concelho, apresenta-se como uma dificuldade no patrulhamento pelas forças policiais, agravado pelo número insuficiente dos seus agentes; -Inexistência de mecanismos de segurança instalados nas residências; Grupos mais afectados Causas prováveis Problemas Matriz de Recolha de informação Identificação da Área Problemática: Protecção de Pessoas e Bens. DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social N.º de situações conhecidas/sinalizadas de burla a idosos - Aumento do nº de recursos humanos e materiais (viaturas) para o patrulhamento das zonas mais limítrofes do centro da Vila; Falta de recursos (humanos e materiais), por parte das instituições com competência nesta área 152 - Sessões de sensibilização para os idosos e população em geral (em horários a considerar a maior afluência de pessoas) (espaços de convívio ; final do dia de trabalho) em estreita colaboração com os presidentes de juntas de freguesia e párocos. Acção de sensibilização nas freguesias para alertar a população em geral ,para os cuidados a ter na beneficiação das condições de segurança das habitações e consequente adopção de comportamentos a ter perante possíveis ameaças. - Implementação de Programas organizados pela GNR. Prioridades Dados que traduzem a gravidade do problema DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social IV. Do Diagnóstico Social ao Plano de Desenvolvimento Social (PDS) O Plano de Desenvolvimento Social é um instrumento de definição conjunta e negociada de objectivos prioritários para a promoção social do concelho. Assim, em estreita articulação com o Diagnóstico Social, agora actualizado, pretende-se a definição de estratégias, claras e objectivas, capazes de dar resposta aos problemas e necessidades identificadas. Visa não só a produção de efeitos correctivos ao nível da redução das pobreza e exclusão social, mas também preventivos, na prossecução da melhoria das condições de vida das populações. Diagnóstico Social A v a l i a ç ã o Caracterização da situação actual do concelho Definição de prioridades de intervenção S i s t e m a d e Plano de Desenvolvimento Social Definição de objectivos e estratégias Elaboração do plano de acção I n f o r m a ç ã o Implementação dos Programas e Projectos “O Plano de Desenvolvimento Social é o instrumento no qual se concebe e desenvolve o quadro estratégico de intervenção do desenvolvimento social concelhio considerando e gerindo as possibilidades, os recursos, mas também as fragilidades das diferentes medidas e políticas no terreno, das acções dos diversos sectores e das dinâmicas locais.” (Plano de Desenvolvimento Social, 2003: 72/73). Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 153 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Na realidade, com o Plano de Desenvolvimento Social pretende-se a definição de uma estratégia colectiva que trace o retrato de uma situação social desejável, não olvidando, no entanto, o carácter necessariamente realista, face aos recursos disponíveis e o período temporal para que essa estratégia é definida. Deste modo, as estratégias de intervenção a programar serão direccionadas para conseguir dar resposta aos problemas identificados, definindo objectivos gerais e específicos a atingir dentro de cada eixo estratégico, chegando-se a um conjunto de resultados a atingir, catalizadores das mudanças pretendidas e desejáveis para o concelho de Castro Daire. Portanto, ao elaborarmos o II Plano de Desenvolvimento Social é importante planear tendo em conta, não só a realidade presente, mas as oportunidades e ameaças que se poderão colocar no processo de implementação do plano, de modo a prever formas de, respectivamente, tirar partido delas ou as contornar. Em suma, o II Plano de Desenvolvimento Social irá materializar as prioridades de intervenção definidas no presente Diagnóstico Social 2010, as quais serão operacionalizáveis por intermédio dos Planos de Acção anuais, onde serão definidas mais pormenorizadamente as acções concretas a desenvolver para atingir o desenvolvimento social do concelho de Castro Daire, que se quer justo e sustentável. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 154 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Bibliografia ANTUNES, José Manuel Figueira, (1995), in Educação e Meios Rurais, Problemas e Caminhos do Desenvolvimento, Actas do Seminário, CNE, Lisboa. CASTRO, José Luís, “Rede Social” (1999) - MTS/SESSRL – APSS/PROFISS. Conselho Local de Acção Social de Castro Daire, (2005), Pré-Diagnóstico da Rede Social de Castro Daire. COUTO, Rosa Maria (1999), As cidades e os Rostos da Exclusão, Universidade Portucalense, Educação Social, Porto. GUERRA, Isabel Carvalho (2000) Fundamentos e Processos de uma Sociologia da Acção – O Planeamento em Ciências Sociais, Principia: Lisboa. GUERRA, Isabel e Henriques, José Manuel, “Programa Rede Social” (Setembro 2001) – Núcleo da Rede Social do Instituto para o Desenvolvimento Social. IDS – Instituto para o Desenvolvimento Social - “Programa Rede Social” (2001) Instituto de Segurança Social, I.P. - “Plano de Desenvolvimento Social” (2003) Instituto de Segurança Social, I.P. - “Guião Prático para a Implementação da Rede Social” (Novembro 2004) GDR – Gabinete de Desenvolvimento Rural (2004), Plano de Acção Rural do Alto Vouga e Paiva. MARQUES, Jorge Adolfo de Meneses (2000), Sepulturas Escavadas na Rocha na Região de Viseu, Éden Gráfica: Viseu. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 155 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social MTS/SESSRL – APSS/PROFISS – “Diagnóstico Social” NAZARETH, José Manuel, (1996), Introdução à Demografia, Lisboa, Editorial Presença. MSST, (2003), Plano Nacional para a Inclusão 2003-2005. PNUD, (1999), Relatório de Desenvolvimento Humano, Lisboa, Trinova Editora. SANTOS, Sónia Martins dos e Santos, Maria Emília Ribeiro dos, “Diagnóstico Social” (1999) – MTS/SESSRL – APSS/PROFISS. VAZ, Margarida M.ª Fidalgo (1996), “Turismo e Desenvolvimento – o caso da Beira Interior” – Comunicação apresentada ao IV Encontro Nacional da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional, Covilhã, Universidade da Beira Interior, 21-23 de Novembro, pp.1/10. Outros documentos consultados Despacho normativo n.º 8/2002, Rede Social – Regulamento do Programa de Apoio à Rede Social. Resolução do Conselho de Ministros n.º 197/1997, Rede Social. Instituto Nacional de Estatística - IX, X, XI; XII, XII e XIV Recenseamento Geral da População. - Anuário Estatístico da Região Centro (1996). - Anuário Estatístico da Região Centro (1998). - Anuário Estatístico da Região Centro (2003). - Anuário Estatístico da Região Centro (2010). Estudo Sobre o Poder de Compra Concelhio, 2005 Sites visitados www.ine.pt www.min-edu.pt www.iefp.pt Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 156 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social ANEXOS Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 157 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social ANEXO I Constituição do Conselho Local de Acção Social de Castro Daire Constituição do Núcleo Executivo Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 158 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Constituição do CLAS de Castro Daire Entidades Públicas: Câmara Municipal de Castro Daire Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social Centro de Emprego de São Pedro do Sul Centro de Saúde de Castro Daire Instituto Português da Juventude Instituto da Droga e da Toxicodependência Guarda Nacional Republicana de Castro Daire Junta de Freguesia de Almofala Junta de Freguesia de Alva Junta de Freguesia de Cabril Junta de Freguesia de Castro Daire Junta de Freguesia de Cujó Junta de Freguesia de Ermida Junta de Freguesia de Ester Junta de Freguesia de Gafanhão Junta de Freguesia de Gosende Junta de Freguesia de Mamouros Junta de Freguesia de Mesio Junta de Freguesia de Mões Junta de Freguesia de Moledo Junta de Freguesia de Monteiras Junta de Freguesia de Mouramorta Junta de Freguesia de Parada de Ester Junta de Freguesia de Pepim Junta de Freguesia de Picão Junta de Freguesia de Pinheiro Junta de Freguesia de Reriz Junta de Freguesia de Ribolhos Junta de Freguesia de S.Joaninho Agrupamento de Escolas de Castro Daire Instituto de Reinserção Social de Lamego (IRS) Entidades privadas: Associação Cultural e Social de S. Joaninho Assol - Associação de Solidariedade Social de Lafões Instituição de Solidariedade Santa Isabel Centro Social da Paróquia de Mões Centro Social Paroquial de Mamouros Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire Casa do Povo de Parada Escola Profissional Mariana Seixas Representante Associações Pais e Encarregados de Educação Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 159 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Associação Cultural Recreativa e Social das Termas do Carvalhal Associação Desportiva, Cultural e Recreativa de Vila Boa Associação Jovem de Cabril Casa do Povo de Cabril Clube Desportivo e Recreativo de Coura Crasto – Academia de Cultura e Recreio de Castro Daire Grupo Desportivo, Recreativo, Cultural e Social de Lamas Grupo Desportivo e Recreativo de Folgosa Rancho Folclórico Flores D’Aldeia de Mosteirô Associação Rancho Folclórico Morenitas de Alva Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Lamelas Associação Empresarial de Castro Daire e Beiras Casa do Povo de Castro Daire ASSOCREL – Associação de Solidariedade Social, Cultural e Recreativa de Lamas Centro Social da Paróquia de Reriz Cáritas Diocesana de Lamego NIC – Núcleo de Intervenção Comunitária Centro Social e Paroquial de Lamelas Associação Etnográfica do Montemuro Constituição do Núcleo Executivo do CLAS de Castro Daire Câmara Municipal de Castro Daire Serviço Local de Segurança Social de Castro Daire Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire Agrupamento de Escolas de Castro Daire Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Castro Daire Centro de Saúde de Castro Daire Centro de Emprego de S. Pedro do Sul Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 160 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social ANEXO II Listagem de Associações do Concelho Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 161 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Entidade Sede Localidade Castro Daire Associação Caminhos da Memória Castro Daire Associação Cantadores Desafio Tocadores Concertina Beira Alta Associação Castrense Apoio Doente Oncológico P Castro Daire JF Castro Daire Mesio Associação Católica Rural Mesio Associação Centro Historico O Castelo Almofala Associação Cultural Almofala Canado/Mões Associação Cultural Desportiva Canádo Associação Cultural Desportiva Os Lobos Serra Eiriz/Outeiro P Outeiro (Parada de Ester) Associação Cultural Desportiva Recreativa Colo Pito P Colo de Pito (Monteiras) Associação Cultural Desportiva Recreativa Lamelas P Lamelas (Castro Daire) P Mosteiro (Castro Daire) Associação Cultural Desportiva Solgos CM Solgos (Reriz) Associação Cultural Desportiva Vilar CM Vilar (Ermida) P Termas do Carvalhal (Mamouros) Associação Defesa Património Tulha Nova CM Tulha Nova (Cabril) Associação Desenvolvimento Cultural Cotelo CM Cotelo (Gosende) Monteiras Associação Cultural Desportiva Recreativa Monteiras Associação Cultural Desportiva Recreativa Mosteiro Presepio Meã (Parada de Ester) Associação Cultural Desportiva Social Sete Casais Meã Picão Associação Cultural Recreativa Desportiva Social Picão Associação Cultural Recreativa Social Termas Carvalhal Peixeninho (Gosende) Associação Cultural Social Os Amigos Peixeninho Associação Desenvolvimento Monteiras Monteiras Associação Desportiva Cabril Cabril CM Associação Desportiva Castro Daire Castro Daire Associação Desportiva Cultural Juvenil Gavião Gavião (Mões) Associação Desportiva Cultural Recreativa Farejinhas Farejinhas (Castro Daire) Cujó Associação Desportiva Cultural Recreativa Lobos Cujó Associação Desportiva Cultural Recreativa Malhada P Malhada (Mões) Associação Desportiva Cultural Recreativa Moledo CM Moledo Associação Desportiva Cultural Recreativa Relvense P Relva (Monteiras) P Vila Boa (Mões) P Moita (Moledo) Santa Margarida (Castro Daire) Associação Desportiva Cultural Recreativa Santa Margarida Associação Desportiva Cultural Recreativa Vila Boa Ribolhos Associação Desportiva Cultural Ribolhos Associação Desportiva Moita Associação Desportiva Receativa Cultural Freguesia Pepim Pepim Associação Desportiva Recreativa Cultural Mesio Mesio Associação Desportiva Recreativa Cultural Pedra Alta Mós Mós (Parada de Ester) Portela (Mões) Associação Desportiva Recreativa Cultural Portela CM Custilhão (Castro Daire) Associação Empresarial Castro Daire Beiras P Castro Daire Associação Etnografica Montemuro P Mesio Associação Humanitária Bombeiros Voluntários Castro Daire P Castro Daire Associação Humanitária Bombeiros Voluntários Farejinhas P Farejinhas (Castro Daire) Associação Jovem Cabril P Mosteiro de Cabril Associação Produtores Florestais Montemuro e Paiva CM Castro Daire Associação Rancho Folclorico As Morenitas Alva P Alva Associação Recreativa Cultural Adenodeiro CM Adenodeiro (Moledo) Associação Recreativa Cultural Desportiva Ester Cima P Ester de Cima (Ester) Associação Recreativa Cultural Fareja P Fareja (Castro Daire) Associação Desportiva Recreativa Custilhão Vila Pouca (Castro Daire) Associação Desportiva Recreativa Vila Pouca Mões Associação Novas Tecnologias Mões Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 162 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social P Associação Recreativa Cultural Póvoa Montemuro Póvoa do Montemuro (Pinheiro) Associação Social Desportiva Cultural Recreativa Savariz Savariz (Reriz) Associação Socio Cultural Os Amigos Castro Daire Castro Daire Associação Sócio Cultural Recreativa Melhoramentos Faifa Faifa (Ester) Associação Solidariedade Relva Relva (Monteiras) Alva Associação Solidariedade Social São Martinho Alva P Castro Daire Casa Benfica Castro Dairte P Castro Daire Casa Concelho Castro Daire P Castro Daire Casa Futebol Clube Porto Castro Daire P Castro Daire Casa Povo Cabril JF Mosteiro de Cabril Casa Povo Castro Daire P Castro Daire Casa Povo Mões P Mões Casa Povo Parada Ester P Parada de Ester Centro Convivio Baltar P Baltar (Castro Daire) Centro Cultural Desportivo Recreativo Pereira CM Pereira (Pinheiro) Centro Cultural Desportivo Recreativo Vila Nova CM Vila Nova (Pinheiro) Centro Social Paroquial Mamouros P Termas do Carvalhal (Mamouros) Centro Social Paroquial Reriz P Reriz Clube Caça Pesca Castro Daire CM Castro Daire Banda Musica - Bombeiros Voluntários Castro Daire Brigada Vespita Castro Daire Ribas (Pinheiro) Centro Cultural Recreativo Ribas Reriz Clube Caça Pesca Freguesias Alva Pepim Reriz Clube Caça Pesca Freguesias Pinheiro Ermida Picao Ester P Clube Caça Pesca Mões Mões Moledo Clube Caça Pesca Moledo Coura (Moledo) Clube Desportivo Recreativo Coura Clube Desportivo Recreativo Cultural Cêtos CM Cêtos (Pinheiro) Clube Recreativo Cultural Mouramorta CM Mouramorta Clube Recreativo Musical Rerizense P Reriz Corpo Nacional Escutas P Castro Daire Cosac Centro Ocupacional Social Artesanato Cujó JF Cujó Fraternidade Nuno Alvares CNE P Castro Daire Grupo Cultural Desportivo Recreativo Fojo -Teatro P Campo Benfeito (Gosende) Grupo Desportivo Codeçais Ermida CM Codeçais (Ermida) Grupo Desportivo Cultural Recreativo Soutelo P Soutelo (Mões) Castro Daire Grupo Desportivo Cultural Veteranos Castrense Grupo Desportivo Parada Ester P Grupo Desportivo Recreatico Cultural Social Lamas P Parada de Ester Lamas (Moledo) Alva Grupo Desportivo Recreativo Alva Grupo Desportivo Recreativo Folgosa P Folgosa (Castro Daire) Grupo Desportivo Recreativo Granja P Granja (Mões) Grupo Experimental Intervença Cult Assoc. Jovem Artistas - Moita P Moita (Moledo) Instituição Solidariedade Santa Isabel Cêtos - Tuna P Cêtos (Pinheiro) NIC - Nucleo Intervenção Comunitária CM Castro Daire O Crasto - Academia Cultura Recreio Concelho Castro Daire CM Castro Daire Castro Daire Marxa Carrancas Cêtos (Pinheiro) Pepes Associação Caçadores Pescadores Cêtos Mosteirô (Pepim) Rancho Folclorico Flores Aldeia Mosteirô Santa Casa Misericordia Castro Daire P Castro Daire P Codeçais (Mões) Mões Sociedade Filarmónica Mões União Desportiva Recreativa Codeçais Mões Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 163 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Vale Infinito - Associação Desenvolvimento Vale Paiva CM Arinho (Castro Daire) A S. Joaninho S. Joaninho A. Vila Maior Vila Maior (Cabril) Legenda: P – Associação com sede própria; C.M. – Associação cuja sede é pertença da Câmara Municipal; J.F. - Associação cuja sede é pertença da Junta de Freguesia. Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 164 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social ANEXO III Guia de Recursos Locais Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 165 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social GUIA DE RECURSOS LOCAIS No âmbito do Programa Rede Social, a elaboração do Guia de Recursos Locais do Concelho de Castro Daire, pretende ser um instrumento facilitador da articulação entre os recursos e competências existentes ao nível local e potenciador de sinergias entre as várias entidades que actuam ao nível da acção social. Tem como objectivo proporcionar/facilitar, aos munícipes, o acesso à informação, muitas vezes desconhecida, acerca das Instituições e organizações sociais existentes no concelho. Os dados são aqui organizados de uma forma sistemática e simples, permitindo um conhecimento do local, às organizações, cidadãos e grupos sociais. À semelhança de outros instrumentos produzidos, no âmbito do Programa Rede Social, o “Guia de Recursos Locais do Concelho” apresenta-se como um processo interactivo de apoio à intervenção, divulgação e animação da rede de parcerias locais. Desta forma, contamos com o contributo de todos para ir completando e actualizando este guia e reforçar/potenciar as relações em rede. Em termos de estrutura, o guia congrega, de forma clara e sucinta, informações pertinentes como as moradas e contactos de entidades públicas e privadas com intervenção social no concelho de Castro Daire. AUTARQUIAS Presidente: Morada: Telefone: Fax: web page: e-mail : Câmara Municipal de Castro Daire José Fernando Carneiro Pereira Rua Dr. Pio de Figueiredo, n.º 42/3600-214 Castro Daire 232382214/232382974 232382923 www.cm-castrodaire.pt [email protected] Presidente: Morada: Telefone: Freguesia de Almofala Joaquim de Carvalho Almofala 939 343 493 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 166 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Presidente: Morada: Telefone: Presidente: Morada: Telefone: Presidente: Morada: Telefone: Fax: Presidente: Morada: Telefone: Fax: Presidente: Morada: Freguesia de Alva António de Oliveira Giroto 3600-021 Alva Freguesia de Cabril José Gonçalves Mosteiro 3600-048 Cabril CDR 256 951 714 Freguesia de Castro Daire José Manuel Carneiro Pereira Rua Inocêncio Santos Cruz 3600-189 Castro Daire 232 382 603 232 382 603 Freguesia de Cujó António Silva Rua do Barreiro, 5 Cujó 3600-300 Cujó 232 374 432 232 374 432 Freguesia de Ermida José Augusto Seiceira Codeçais de Ermida 3600-312 Ermida CDR Telefone: Presidente: Morada: Telefone: Presidente: Morada: Telefone: Presidente: Morada: Telefone: Freguesia de Ester José Pinto Estrada Municipal, Ester 3600-322 Ester 232 357 278 Freguesia de Gafanhão Marcos de Almeida Gafanhão 3600-345 Gafanhão 232 357 653 Freguesia de Gosende Paulo Castro Av.ª dos Emigrantes Gosende 3600-374 Gosende 254 689 485 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 167 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Presidente: Morada: Telefone: Presidente: Morada: Telefone: Freguesia de Mamouros Fernando Felício Av.ª S. Miguel, 15 Mamouros 3600-394 Mamouros 232 304 356 Freguesia de Mesio Delfim Silva Morgado 3600-401 Mesio Telefone: Fax: Freguesia de Mões Jorge Soares Rua principal, Mões 3600-430 Mões 232 304 128 232 304 348 Presidente: Morada: Telefone: Fax: Freguesia de Moledo Vítor Manuel de Almeida Figueiredo Quinta do Calvário 232 301 171/232 301 172 232 301 173 Presidente: Morada: Presidente: Morada: Telefone: Fax: Presidente: Morada: Freguesia de Monteiras Américo Silva Monteiras, 11 3600-474 Monteiras 232 374 026 232 374 026 Freguesia de Mouramorta Arlindo Augusto Matias Pereira Mouramorta 3600-480 Mouramorta CDR Telefone: Presidente: Morada: Telefone: Presidente: Morada: Telefone: Freguesia de Parada de Ester António Manuel Almeida Monteiro Av. Ademar da Cunha Parada de Ester 3600-508 Parada de Ester 232 357 512 Freguesia de Pepim Marcelo Martins Pepim 3600-525 Pepim 232 386 713 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 168 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Presidente: Morada: Telefone: Presidente: Morada: Telefone: Fax: Presidente: Morada: Telefone: Presidente: Morada: Telefone: Presidente: Morada: Telefone: Freguesia de Picão Manuel Cardoso Rua Fraga da Vinha 232 374 440 Freguesia de Pinheiro José Fernandes Pinheiro 3600-555 Pinheiro CDR 232 386 463 232 386 463 Freguesia de Reriz Pedro Alexandre Almeida Silva Rua S. Sebastião Reriz 3600-598 Reriz 232 382 156 Freguesia de Ribolhos José Almeida Estalagem Ribolhos 3600-623 Ribolhos 232 315 443 Freguesia de S. Joaninho Joaquim dos Santos Rua Principal S. Joaninho 3600-651 S. Joaninho CDR 232 371 132 EDUCAÇÃO Morada: Telefone: Fax: Morada: Telefone: Fax: Agrupamento de Escolas de Castro Daire Av. Dr. Francisco Sá Carneiro Castro Daire 3600-180 Castro Daire 232 382 510 232382511 Escola Secundária de Castro Daire Av. Dr. Francisco Sá Carneiro Castro Daire 3600-180 Castro Daire 232 382 510 232382511 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 169 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Morada: Telefone: Fax: e-mail: Morada: Telefone: Fax: Morada: Telefone: Fax: E-mail: Morada: E-mail: Morada: Telefone: Morada: Telefone: Fax: Morada: Telefone: Fax: Escola Básica Integrada 1, 2 e 3 de Mões Mões 3600-430 Mões 232 300 010 232 304 055 [email protected] Escola Básica 2,3 de Castro Daire E.N.2, Braços 3600-104 Castro Daire 232 382 201 232 286 018 Escola Profissional Mariana Seixas Av.ª João Rodrigues Cabrilho Castro Daire 3600-191 Castro Daire 232381193 232381451 [email protected] Associação de Pais e Encarregados de Educação Agrupamento de Escolas de Castro Daire Escola Básica 2,3 de Castro Daire E.N.2 - Braços 3600-104 Castro Daire [email protected] Associação de Pais e Encarregados de Educação Escola Básica Integrada 1,2 e 3 de Mões Mões 3600-430 Mões 232 300 010 Associação de Pais e Encarregados de Educação Escola Secundária/3 de Castro Daire Av. Dr. Francisco Sá Carneiro Castro Daire 3600-180 Castro Daire 232 382 510 232 382 511 Associação de Estudantes da Escola Secundária/3 Escola Secundária/3 de Castro Daire Av. Dr. Francisco Sá Carneiro Castro Daire 3600-180 Castro Daire 232 382 510 232382511 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 170 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social ESCOLAS DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO E JARDINS DE INFÂNCIA (2010/2011) FREGUESIA DE ALMOFALA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Morada: Pólo de Itinerância Almofala/Cujó Almofala 3600 – 029 Alva FREGUESIA DE ALVA 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Morada: Telefone: Web page: EB1 Alva Serrinha 3600 – 029 Alva 232 388 102 www.eb1-alva.rcts.pt EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Morada: Jardim de Infância Alva Edifício da Junta de Freguesia de Alva 3600 – 029 Alva FREGUESIA DE CABRIL 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Morada: Telefone: web page: EB1 Mosteiro de Cabril Mosteiro de Cabril 3600 – 048 Cabril CDR www.eb1-mosteiro-cabril.rcts.pt EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Morada: Jardim de Infância Mosteiro de Cabril Mosteiro de Cabril Edifício da EB1 de Mosteiro de Cabril 3600 – 048 Cabril CDR Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 171 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social FREGUESIA DE CASTRO DAIRE 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Morada: Telefone: Web page: Morada: Telefone: Web page: Morada: Telefone: Web page: EB1 Castro Daire Av.ª João Rodrigues Cabrilho Castro Daire 3600-191Castro Daire 232 315 694 www.eb1-castro-daire.rcts.pt EB1 de Fareginhas Fareginhas 3600-272 Castro Daire 232 388 092 www.eb1-fareginhas.rcts.pt EB1 de Lamelas Lamelas 3600-275 Castro Daire 232 388 096 www.eb1-lamelas.rcts.pt EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Morada: Morada: Telefone: Jardim de Infância Castro Daire Av.ª João Rodrigues Cabrilho Castro Daire 3600-191Castro Daire Jardim de Infância da Santa Casa da Misericórdia Av.ª da Misericórdia Castro Daire 3600-202 Castro Daire 232 319 030 Morada: Jardim de Infância de Fareginhas Fareginhas 3600-272 Castro Daire Morada: Jardim de Infância de Lamelas Lamelas 3600-275 Castro Daire FREGUESIA DE CUJÓ EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Morada: Pólo de Itinerância Almofala/Cujó Rua da Escola Cujó 3600-301 Cujó Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 172 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social FREGUESIA DE MAMOUROS 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Morada: Telefone: Web page: Morada: Telefone: Web page: EB1 Mamouros Mamouros 3600 – 394 Mamouros 232 309 104 www.eb1-mamouros.rcts.pt EB1 Termas do Carvalhal Rua da Escola Termas do Carvalhal 3600-398 Mamouros 232 388 099 www.eb1-carvalhal-moledo.rcts.pt EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Morada: Jardim-de-infância Termas do Carvalhal Av.ª principal, edifício da Associação 3600-398 Mamouros Morada: Jardim-de-infância de Mamouros Largo de S. Miguel 3600-398 Mamouros FREGUESIA DE MESIO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Morada: Telefone: Web page: EB1 Mesio Mesio 3600-401 Mesio 254 689 527 www.eb1-mesio.rcts.pt EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Morada: Jardim-de-infância Mesio Mesio 3600-401 Mesio Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 173 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social FREGUESIA DE MÕES 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Morada: Telefone: Fax: e-mail: EBI 1,2e3 de Mões Mões 3600 – 430 Mões 232 300 010 232 304 055 [email protected] EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Morada: Telefone: Jardim de Infância Mões Mões 3600 – 430 Mões 232 309 160 Morada: Pólo de Itinerância Vila Boa/Soutelo Vila Boa 3600 – 434 Mões Morada: Pólo de Itinerância Vila Boa/Soutelo Rua Central, Soutelo 3600 – 432 Mões FREGUESIA DE MOLEDO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Morada: Web page: Telefone: EB1 de Lamas Lamas 3600-458 Moledo CDR www.eb1-lamas-moledo.rcts.pt 232 309 125 EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Morada: Pólo de Itinerância Malhada/Moledo Moledo 3600-460 Moledo CDR Morada: Jardim de Infância da Moita Moita 3600-459 Moledo CDR Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 174 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social FREGUESIA DE MONTEIRAS 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Morada: Web page: Telefone: EB1 Carvalhas Carvalhas 3600-471 Monteiras www.eb1-carvalhas-monteiras.rcts.pt 232 388 094 EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Morada: Jardim de Infância de Carvalhas Carvalhas 3600-471 Monteiras FREGUESIA DE PARADA DE ESTER 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Morada: Telefone: Web page: EB1 Parada de Ester Parada de Ester 3600-508 Parada de Ester 232 357 011 www.eb1-parada-castro-daire.rcts.pt EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Morada: Jardim de Infância de Parada de Ester Parada de Ester 3600-508 Parada de Ester FREGUESIA DE PICÃO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Morada: Telefone: Web page: EB1 Picão Picão 3600-540 Picão 232 388 093 www.eb1-picao-castro-daire.rcts.pt EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Morada: Jardim de Infância de Picão Picão 3600-540 Picão Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 175 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social FREGUESIA DE PINHEIRO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Morada: Web page: EB1 Cêtos Cêtos 3600-551 Pinheiro CDR www.eb1-cetos.rcts.pt FREGUESIA DE RERIZ 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Morada: Web page: Morada: Web page: EB1 Reriz Reriz 3600-598 Reriz www.eb1-reriz.rcts.pt EB1 Póvoa do Veado Póvoa do Veado 3600-581 Reriz www.eb1-povoa-veado.rcts.pt EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Morada: Jardim de Infância de Reriz Reriz 3600-598 Reriz Morada: Jardim de Infância de Savariz Savariz 3600-599 Reriz FREGUESIA DE RIBOLHOS EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Morada: Jardim de Infância de Ribolhos Ribolhos 3600-623 Ribolhos FREGUESIA DE S. JOANINHO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Morada: Web page: EB1 S. Joaninho S. Joaninho 3600-651 S. Joaninho CDR www.eb1-s-joaninho-castro-daire.rcts.pt Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 176 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Morada: Jardim-de-infância de S. Joaninho S. Joaninho 3600-651 S. Joaninho CDR EQUIPAMENTOS E RESPOSTAS SOCIAIS Morada: Telefone: Valências: Morada: Telefone: Valências: Morada: Telefone: Valências: Morada: Telefone: Valências: Morada: Telefone: Valências: Morada: Telefone: Valências: Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire Av.ª da Misericórdia 3600- 202 Castro Daire 232315030 Lar de Idosos, Apoio Domiciliário, Centro de Dia; Jardim-de-infância, Creche, ATL Centro Social e Paroquial de Mamouros Termas do Carvalhal 3600-398 Mamouros 232 315 819 Apoio Domiciliário Associação de Solidariedade Social de Lafões Castro Daire Edifício da Casa do Povo Av. António Serrado 3600-136 Castro Daire 232 386 807 Apoio à Deficiência Instituição de Solidariedade Santa Isabel Rua da Morgada Cêtos 3600-551 Pinheiro CDR 232 374 313 Lar de Idosos, Apoio Domiciliário Casa do Povo de Parada de Ester Av. Eng.º Adelino Amaro da Costa Parada de Ester 3600-508 Parada de Ester 232 357 266 Apoio Domiciliário Centro Social da Paróquia de Mões Rua da Torre - Mões 3600-430 Mões 232 304 039 Apoio Domiciliário, Centro de Dia Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 177 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Morada: Telefone: Valências: Morada: Valências: Morada: Telefone: Valências: Morada: Telefone: Valências: Associação Social e Cultural de S. Joaninho Rua principal – S. Joaninho 3600-651 S. Joaninho 232371201 Apoio Domiciliário ASSOCREL – Associação de Solidariedade Social Cultural e Recreativa de Lamas Lamas 3600-458 Moledo Apoio Domiciliário Centro Social da Paróquia de Reriz Reriz 3600-598 Reriz Apoio Domiciliário Associação Etnográfica e Social do Montemuro Mesio 3600-403 Mesio Apoio Domiciliário ACÇÃO SOCIAL/ATENDIMENTO SOCIAL Morada: Telefone: Fax: Web page: E-mail: Município de Castro Daire Sector de Acção Social Rua Dr. Pio de Figueiredo, n.º 13 3600-214 Castro Daire 232 315 870 232 315 871 www.cm-castrodaire.pt [email protected] Telefone: Fax: Serviço Local de Segurança Social de Castro Daire Avenida António Serrado 3600-136 Castro Daire 232 382 099/232 371 031 232 371 032 Morada: Telefone: Fax: Gabinete de Apoio ao Emigrante Câmara Municipal de Castro Daire 232 315 870 232 315 871 Morada: Telefone: Fax: e-mail: Comissão de Protecção de Crianças e Jovens Câmara Municipal de Castro Daire 232 315 870 232 315 871 [email protected] Morada: Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 178 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social COMUNICAÇÃO SOCIAL Morada: Telefone: Morada: Telefone: Jornal Notícias de Castro Daire Rua Padre Américo, Edifício 2000 3600-132 Castro Daire 232 382 002 Cooperativa de Produções Radiofónicas - Rádio L. Edifício Complexo Desportivo 3600 Castro Daire 232 382 068 232 382 668 SERVIÇOS DE SAÚDE Telefone: Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados - UCSP Unidade de Saúde Familiar - USF Av.ª Dr. Francisco Sá Carneiro 3600-180 Castro Daire 232 319 180 Morada: Telefone: Extensão de Saúde de Mões 3600-430 Mões 232 304 252 Morada: Telefone: Extensão de Saúde Parada de Ester 3600-508 Parada de Ester 232357266 Morada: Telefone: Fax: E-mail: Unidade Móvel de Saúde Município de Castro Daire 232 315 870 232 315 871 [email protected] Morada: FARMÁCIAS Morada: Telefone: Morada: Telefone: Morada: Telefone: Fax: Farmácia Moderna Rua Comendador Oliveira Baptista, 112 3600-209 Castro Daire 232 382 212 Farmácia Misericórdia Av. 5 de Outubro, 69 a 71 3600-126 Castro Daire 232 382 235 Farmácia Gastão Fonseca Av. Bombeiros Voluntários 3600-140 Castro Daire 232 382 222 232 381 170 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 179 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social Morada: Telefone: Morada: Telefone: Farmácia Costa 3600-308 Parada de Ester 232 357 104 Farmácia Matias Pereira Rua Central, Mões 3600-430 Mões 232 304 133 ASSOCIAÇÕES HUMANITÁRIAS Morada: Telefone: Bombeiros Voluntários de Castro Daire Av. Bombeiros Voluntários 3600-140 Castro Daire 232 319 050 232 386 444 Telefone: Bombeiros Voluntários (Secção de Parada de Ester) Av. Ademar da Cunha 3600-508 Parada de Ester 232357884 Morada: Telefone: Bombeiros Voluntários de Fareginhas Fareginhas 232 382 404 Morada: EMPREGO Centro de Emprego de S. Pedro do Sul Rua do Querido, n.º 108 r/c dto. 3660-500 S. Pedro do Sul Telefone: 232720170 Fax: 232723630 e-mail: [email protected] web page: www.iefp.pt Horário:* Segunda a Sexta-Feira, 9:00 às 12:30 e 14:00 às 17:30 *Atendimento em Castro Daire Horário: Segundas-feiras de manhã Local: Auditório da Câmara Municipal, sito na Rua Padre Américo. Morada: Morada: Telefone: Fax: Gabinete de Inserção Profissional - GIP Av. António Serrado, edifício da ACICDB 3600 – 136 Castro Daire 232720170 232723630 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 180 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social JUSTIÇA, SEGURANÇA E PROTECÇÃO CIVIL Morada: Telefone: Morada: Telefone: Morada: Telefone: Morada: Telefone: Morada: Telefone: Tribunal Judicial da Comarca de Castro Daire Palácio da Justiça Rua Padre Américo 3600-132 Castro Daire 232 382 226 Ministério Público da Comarca de Castro Daire Palácio da Justiça Rua Padre Américo 3600-132 Castro Daire 232 382 226 Conservatória do Registo Civil/Cartório Notarial de Castro Daire Palácio da Justiça Rua Padre Américo 3600-132 Castro Daire 232 381 262 Posto da Guarda Nacional Republicana de Castro Daire Bairro das Eiras 3600-169 Castro Daire 232 382 139 Protecção Civil Rua Dr. Pio Figueiredo, n.º 42 3600-214 Castro Daire 232 382 214 FINANÇAS Morada: Telefone: Direcção Geral dos Impostos - Serviço de Finanças/Tesouraria da Fazenda Pública Av. João Rodrigues Cabrilho 3600- 191 Castro Daire 232 382 281 CTT Morada: Telefone: CTT de Castro Daire Rua Dr. Pio de Figueiredo 232 382 239 Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 181 DIAGNÓSTICO SOCIAL Conselho Local de Acção Social DESPORTO E CULTURA Morada: Telefone: Museu Municipal Rua Dr. António Lacerda 232315837 Morada: Telefone: Espaço Internet Rua Dr. António Lacerda 232315837 Morada: Telefone: Piscinas Municipais Av. Capitão Salgueiro Maia 232 319 130 Morada: Telefone: Fax: Biblioteca Municipal Rua Luís de Camões 232 319 150 232 319 151 Morada: Parque de Campismo Municipal Termas do Carvalhal Conselho Local de Acção Social Dezembro 2010 182