Antidiabéticos orais: guidelines e prática clínica
Transcription
Antidiabéticos orais: guidelines e prática clínica
Diabetes tipo 2 Antidiabéticos orais: guidelines e prática clínica Paula Freitas Serviço de Endocrinologia Director: Prof. Dr. JL Medina Hospital de S. João Faculdade Medicina Porto Porto Um século no tratamento da diabetes Terapêuticas baseadas nas incretinas Potenciadores das incretinas– ex., sitagliptina, vildagliptina, saxogliptina Miméticos da incretina – ex., exenatida, liragltutida 1900 1920 1950 2000 2005/ 2006 Tratamento da diabetes Velhas opções terapêuticas vs novas opções terapêuticas no controlo da diabetes Antidiabéticos orais - velhos Locais de acção dos ADO Estômago Inibidores das α-glicosidases Hidratos de carbono Intestino Glicose Sulfonilureias e meglitinidas I I Tecido adiposo Insulina Pâncreas Tiazolidinedionas I Liver Fígado Músculo Tiazolidinedionas Biguanidas Adapted from Kobayashi M. Diabetes Obes Metab 1999; 1 (Suppl 1):S32–S40. Estrutura das sulfonilureias SU 1ª Geração: (desuso) Grupo •Tolbutamida Grupo Benzamido Sulfonilureia •Acetohexamida SU 2ª Geração: •Tolazamida • Glipizida Gliclazida •Clorpropamida •Glibenclamida •Gliclazida SU 3ª Geração: • Glimepirida Tolbutamida Glibenclamida Glimepirida Mecanismo de acção dos insulinosecretagogos Despolarização da membrana Canal de K+ ATP-dependente Ca++ Insulina + - S U R Exocitose Ca++ Célula β ATP/ADP Sulfonilureias Glinidas Glicose e AA Glut 2 Receptores das Sulfonilureias (SUR) Kir 6.2 Kir 6.2 Kir 6.2 Kir 6.2 SUR1 SUR2A SUR2B Kir 6.2 : célula β, alguns neurónios : coração : células musculares lisas : ubíqua Gribble FM Diabetes 1998 SU e mortalidade cardiovascular - controvérsia As SU, com excepção do glimepiride* e gliclazida, bloqueiam a resposta vasodilatadora à isquemia e potenciam o ↑ do risco CV SU ↑ a mortalidade precoce em diabéticos após angioplastia por EAM…(?) O bloqueio dos canais de K+ sensíveis ao ATP por algumas SU* pode agravar a isquemia miocárdica impedindo o précondicionamento isquémico e podem ser responsáveis pela elevada mortalidade associada à diabetes: Predispor a enfartes maiores Arritmias perigosas Podem ser nocivas por cardioprotectores endógenos impedirem NEM TODAS AS SU SÃO IGUAIS… os mecanismos Heart 2005; 91: 1621-5 J Am Coll Cardiol 1999; 33: 119 Diabetes Care 1999; 21: 637 SU e mortalidade cardiovascular - controvérsia Comparativamente com a metformina, a monoterapia com SU de 1ª ou 2ª geração estava associada a um significativo excesso de risco de todas as causas de mortalidade de 24 a 61%. BMJ 2009;339:b4731 Efeitos adversos das sulfonilureias Hipoglicemias graves A frequência e intensidade das hipoglicemias graves está relacionada com a duração da SU Metabolização em metabolitos inactivos ou apenas metabolização parcial Ganho de peso Hiponatremia (raro) Eritema, reacções cutâneas alérgicas, fotosensibilidade Discrasias sanguíneas (agranulocitose) Disfunção hepática (hepatite colestática) Hipoglicemias podem estar associadas a eventos CV Hipoglicemias associadas: Activação da resposta adrenérgica Alteração da disponibilidade de substrato no miocárdio Prolongamento intervalo QT e dispersão de potenciais na repolarização Aumento da viscosidade sanguínea Efeito pro-coagulante Aumento do stress oxidativo Prato SD; Diabetologia. 2009; 52: 1219-1226 Hilsted J. Clinical Physiology .1993; 13: 1-10 Ahrén B. Expert Opin Investig Drugs. 2006;15:431-42. Contraindicações das sulfonilureias Diabetes mellitus tipo 1 Diabetes secundária à destruição ou remoção do pâncreas Gravidez e lactação Cirurgias Infecções graves Stress grave ou traumatismos Insuficiência hepática ou renal Cetoacidose ou hiperosmolaridade necessitando de insulina Acidente cardiovascular agudo Alergia às sulfonamidas* Nestes casos administrar insulina Glinidas Glinidas Nateglinida CYP 2C9 CYP 3A4 Evitar na doença hepática grave Risco de hipoglicemia, raras reacções de hiperssensibilidade Aumento ponderal A farmacocinética não é alterada em doentes com alterações da função hepática e renal ligeiras Excretada pelo rim ~10% como fármaco inalterado Krentz A., Bailey C.: Oral Antidiabetic Agents. Drugs 2005; 65 (3): 385-411. Alice Y. Cheng, I. George Fantus: Oral antihyperglycemic therapy for type 2 DM. CMAJ, Jan:18, 2005; 172 (2). Biguanidas: Metformina Não produzem hipoglicemia Efeitos secundários benéficos no perfil lipídico ↓ Triglicerídeos ↓ Colesterol total ↓ LDL ↑ HDL ↓ Hiperinsulinismo e IR CH2H2C N H Perda de peso, ↓ da obesidade visceral Ligeira ↓ TA ↓ Estado pró-coagulante ↓ Aterosclerose Prevenção da DM 2 em indivíduos de alto risco Tratamento do SOP: IR e hiperandrogenismo ovárico NH2 NH2 C C N H NH2 Metformina – efeitos colaterais Gastrointestinais Gosto metálico Anorexia ligeira Náuseas Vómitos Desconforto abdominal Diarreia Acidose láctica: Rara (3,3 por 100.000 pessoas/ano) Evitável se se respeitarem as contra-indicações Contra-indicações da Metformina Disfunção renal (creatinina sérica Cr > 1,4 mg/dL em mulheres e 1,5 mg/dL para os homens) Doença hepática grave (aguda ou crónica) Uso de meios de contraste iv Intervenções cirúrgicas major Doença aguda grave Insuficiência cardíaca congestiva* Enfarte agudo do miocárdio* História de acidose láctica História de abuso de álcool Gravidez* Amamentação Howlett. Drug Safety 1999; 20: 489-503 Chan. Diabet Med 1999; 16: 273-281 Metformina – Contra-indicações Insuficiência cardíaca*, enfarte agudo do miocárdio, síndromes coronários instáveis, doença arterial periférica grave *? Redução ligeira da fracção de ejecção pós-EAM? Evitar em doentes com angor pós-EAM e angina instável Fisher BM limita o uso da metformina pós –EAM aos doentes com boa função VE e sem dor pelo menos durante um ano Infecção grave com perfusão tecidular diminuída, estados de hipoxia, sepsis Instabilidade hemodinâmica A idade não é um limite rígido devendo ser mais avaliado o estado vascular do doente Howlett. Drug Safety 1999; 20: 489-503 Chan. Diabet Med 1999; 16: 273-281 Metformina – titular a dose Como iniciar metformina? Nathan et al. Diabetes Care 2009 32 (1):193-203 Efeitos adversos das glitazonas Aumento de peso Hepatotoxidade (aumento das transaminases > 3xs o N; raro) Edema (3 a 5%, por aumento do volume plasmático) Anemia dilucional (2,5%) Aumento das fracturas ósseas distais (precaução nos doentes em risco de osteoporose) Insuficiência cardíaca Aumento de risco de eventos cardiovasculares?? A mortalidade associada às glitazonas e o seu potencial risco nos eventos cardiovasculares ainda está em debate… Recomendações para o uso de glitazonas nos doentes com IC O risco de ICC é baixo ( ~ 1 caso por 400-500 doentes tratados por ano) em doentes sem história de DCV ou ICC As glitazonas devem ser usadas com monitorização cuidadosa da retenção de fluídos em doentes sem ICC mas com história prévia de EM ou se a fracção de ejecção <35-40% As glitazonas não devem ser usadas em doentes com Insuficiência Cardíaca (EMEA) Proactive Em doentes com DM2 e EAM prévio, a pioglitazona: Reduz o risco de EAM fatal/não fatal de 28% Reduz o risco de síndrome coronário agudo de 37 % Melhora o controlo glicémico, HDL e TG Possíveis mecanismos responsáveis pelo provável excesso de DC? Lipídos Aumento das LDL Retenção de Fluidos Alterações na função vascular Aumento do tónus simpático Activação do eixo neurohormoral Aumento de peso ICC clínica (edema pulmonar) Desencadear SCA… Contra-indicações das Glitazonas Insuficiência renal grave ou em HD Disfunção hepática moderada a grave (Child-Pugh B/C, score>6) Menores de 18 anos Isuficiência cardíca congestiva Edemas Gravidez e amamentação Combinação com insulina Edema macular/retinopatia diabética* * Precaução Acarbose – efeitos secundários Meteorismo Flatulência Diarreia Espasmos e desconforto abdominal Obstipação Náuseas e vómitos Acarbose - contraindicações Gravidez Lactação Insuficiência renal Diverticulite Hérnias grandes Doenças gastrointestinais agudas Colite Doenças obstrutivas do intestino Novos antidiabéticos orais Novas classes terapêuticas O que são as incretinas? Qual o seu papel na homeostase da glicose? O efeito incretina em indivíduos saudáveis e com DM 2 Os níveis pós-prandiais da hormona incretina GLP-1 estão reduzidos na DM2 Redução da insulina, aumento do glucagon e hiperglicemia na DM 2 360 Glicose, mg % Refeição 330 300 Diabetes tipo 2 (n=12) Controlos saudáveis (n=11) 270 240 110 80 120 Insulina, μ/ml 90 60 30 0 140 130 Glucagon, μ/ml 120 110 100 Adaptação autorizada em 2006 de Müller WA et al. N Engl J Med. 1970;283:109–115. Copyright © 1970 Massachusetts Medical Society. 90 Reservados todos os direitos. –60 0 60 120 Minutos 180 240 7 pmol/l pmol/l * * * * * * 0 250 200 150 100 50 0 * * * * * * * * 40 30 20 10 0 20 20 15 15 10 5 0 –30 * * * 10 * 0 60 120 *P <0,05 Doentes com diabetes tipo 2 (N=10) Quando os níveis de glicose se aproximam de valores normais, os níveis de glucagon começam novamente a subir 0 180 GLP-1 Quando os níveis de glicose se aproximam de valores normais, os níveis de insulina diminuem. 5 Perfusão Placebo pmol/l Glucagon * 250 200 150 100 50 mU/l Insulina 15.0 12.5 10.0 7.5 5.0 2.5 0 mg/dl Glicose mmol/l A perfusão de GLP-1 tem efeito glicose-dependente nos níveis de insulina e de glucagon em doentes com DM 2 240 Minutos Adaptado de Nauck MA et al. Diabetologia. 1993;36:741–744. Copyright © 1993 Springer-Verlag. 15 Incretinas: múltiplas acções Refeição Lipólise Actividade osteoclástica 1 Lipogénese Reabsorção óssea pós-prandial Sobrevivência das cél β Captação da glicose Secreção da insulina GIP GLP-1 Biosintesese da insulina PHG Glucose plasmática Secreção do glucagon Apetite Função cardíaca Ingestão de alimentos Cardiprotecção Neuroprotecção Calcitonina 2 Disfunção endotelial Reabsorção óssea Adapted from Holst JJ. Trends in Molecular Medicine, 2008; Vol.XXX Nº X. 1.Zhong Q. et al. Am J Physiol Endocrinol Metab. 2007; 292: 543-548. 2.Yamada C. et al. Endocrinology. 2007; 149(2):574-579. Hiperglicemia pósprandial Esvaziamento gástrico Inibição da DPP-4 aumenta o GLP-1 activo Refeição GLP-1 t½=1–2 min Insulina Glucagon GLP-1 activo Libertação GLP-1 intestinal GLP-1 inactivo (>80% do total) DPP-4 DPP-4=dipeptidil peptidase-4; GLP-1=glucagon-like peptide-1 Adaptado de Rothenberg P, et al. Diabetes. 2000; 49(suppl 1): A39. Abstract 160-OR. Adaptado de Deacon CF, et al. Diabetes. 1995; 44: 1126-1131. Adaptado de Unger RH. Metabolism. 1974; 23: 581–593. Ahrén B. Curr Enzyme Inhib. 2005; 1: 65–73. Novas classes terapêuticas Incretinas Sitagliptina H Vildagliptina HO N O N N Sinergia entre inibidores DPP-4 e metformina GLP-1 Total Inibidores DPP-4 Metformina Inib DPP-4 + Metformina GLP-1 Activo GIP Activo Observações em Indivíduos Saudáveis (versus placebo) • Aumenta o GLP-1 e GIP activos • Aumenta o GLP-1 total e aumenta o GLP-1 activo Sem efeito • Não aumenta o GIP activo • Efeito aditivo sobre o GLP-1 activo; aumenta o GIP activo Vildagliptina: potencia a função das cél-β e melhora a GPP quando metformina em monoterapia não é suficiente Insulina Vildagliptina 60 mg/kg 21 dias Veículo Variação média da ISR AUC / glucose AUC Função das cél-β 10.0 8.0 6.0 * * 6,9 7,3 4.0 2.0 1,6 0.0 AUC=área sob a curva; ISR=taxa de secreção de insulina; Met=metformina; PBO=placebo; GPP= glicemia pós-prandial; vilda=vildagliptina *P ≤0.001 vs PBO.Rosi E, et al. Diabetes Care 2007; 30: 890-895.Diabetes. 54 (suppl 1): A141.Abstract 572-P. Variação média da GPP às 2-h (mg/dL) GPP às 2-h -1,8 0.0 -20 -34 -40 -50 -41 * * Vilda 50 mg 1x/dia + met (n=53) Vilda 50 mg 2x/dia + met (n=57) A vildagliptina produz diminuições nos valores de GPPPBO relacionadas com a dose e melhora a + met (n=54) função das células β em doentes DMT2 inadequadamente controlados com a metformina. Vildagliptina/Metformina: redução da A1c Sinergia vildagliptina + metformina A1c basal ≤8% A1c basal >11% A1c basal ~8.7% 0 Variação média da HbA1c (%) -0,5 -1 -1,5 -1,1 -1,3 -1,4 -2 -1,8 -2,5 -3 -3,5 Vildagliptina 50mg/2xdia Metformina 1000mg/2xdia Vildagliptina/Metformina 50/1000mg 2xdia -4 -3,7 *p<0.001 vs. baseline. População Intent-to-treat. 24 semanas de tratamento. Bosi E, et al. Diab Obes Met 2009;11:506-15. A vildagliptina em combinação com a metformina proporciona um controlo glicémico superior do que a monoterapia individual em doentes naive com DM. Eficácia glicémica de sitagliptina em associação com metformina em doentes não controlados (vs placebo, ás 24 semanas ) a GJ A1c média basal HbA1C: 8.0% Média basal: 170 mg/dL (9.4 mmol/L) P<0.001 GPP 2-horas b Média basal: 275 mg/dL (15.3 mmol/L) P<0.001b P<0.001b 0 0 n=453 -0,50 -0,75 –0.7 -10 n=454 -20 –25 -30 (–1.4 mmo/L) alteração na GPP (mg/dL) -0,25 alteração na GJ (mg/dL) alteração na HbA1c (%) 0,00 -10 -20 n=387 -30 -40 -50 –51 -1,00 -40 -60 (–2.8 mmo/L) Sitagliptina proporcionou melhorias significativas dos níveis de A1c, GJ e GPP às 2 h vs. placebo quando adicionada ao tratamento de doentes inadequadamente controlados com metformina em monoterapia aEm doentes inadequadamente controlados com metformina em monoterapia. bComparado com placebo em associação com metformina. csMédias dos mínimos quadrados ajustadas para o estado da terapêutica hipoglicemiante anterior e o valor basal. dDiferença em relação ao placebo. Adaptado de Charbonnel B et al. Diabetes Care. 2006;29:2632–2637. Terapêutica inicial combinada com sitagliptina +metformina 104-week results Mean baseline A1C = 8.5%–8.7% LSM A1C Change From Baseline, % 0.0 n=50 n=64 n=87 n=96 n=105 Sitagliptin 100 mg qd Metformin 500 mg bid –0.5 Metformin 1,000 mg bid –1.0 Sitagliptin 50 mg bid + metformin 500 mg bid –1.1 –1.1 –1.5 –1.3 Sitagliptin 50 mg bid + metformin 1,000 mg bid –1.4 –2.0 –1.7 (Extension Study) A1C Results at 104 Weeks bid=twice a day; LSM=least-squares mean; qd=once a day. aResults include only randomized patients who agreed to enter the extension study, had not received glycemic rescue therapy through week 54, took at least 1 dose of study medication after week 54, and had at least 1 post-54-week A1C measurement. bValues represented are rounded, actual values 1.15 for Sitagliptin 100 mg qd and 1.06 for Metformin 500 mg bid. Data available on request from Merck & Co., Inc. Please specify 20852883(1)-JAN. Terapêutica inicial combinada com sitagliptina +metformina 0 FPG 2-hour PPG Mean baseline level: 178–192 mg/dL Mean baseline level: 248–278 mg/dL n=50 n=63 n=87 –41 –43 n=96 n=105 –27 –50 –48 –57 –100 LSM PPG Change From Baseline, mg/dL LSM FPG Change From Baseline, mg/dL Sitagliptin 100 mg qd Metformin 500 mg bid Metformin 1,000 mg bid Sitagliptin 50 mg bid + metformin 500 mg bid Sitagliptin 50 mg bid + metformin 1,000 mg bid 0 n=40 n=49 n=69 n=78 n=88 –50 –74 –100 –73 –87 –96 –110 –150 –150 FPG and PPG Results at 104 Weeks bid=twice a day; FPG=fasting plasma glucose; LSM=least-squares mean; PPG=postprandial glucose; qd=once a day. aResults include only randomized patients who agreed to enter the extension study, had not received glycemic rescue therapy through week 54, took at least 1 dose of study medication after week 54, and had at least 1 post-54-week A1C measurement. Data available on request from Merck & Co., Inc. Please specify 20852883(1)-JAN. Vildagliptina: tão eficaz como a pioglitazona em associação a metformina (24 sem) Doentes não controlados com metformina, foi associado vildagliptina vs pioglitazona Valor basal médio ~8,4% Variação média da HbA1c (%) n= 0,0 -0,2 -0,4 -0,6 -0,8 -1,0 -1,2 -1,4 -1,6 -1,8 264 -0,9 246 HbA1c >9% Valor basal médio ~9,7% 63 58 -1,0 Não-inferior* A não inferioridade da vildagliptina vs pioglitazona Dose média Metformina: 2.020 mg/dia Por população do protocolo. Não-inferioridade da vildagliptina em relação à pioglitazona estabelecida com margens de 0,4% e 0,3%, IC 95%=(0,1; 0,3). Variação média derivada de análise de modelo de covariância. -1,5 -1,5 Vildagliptina 50 mg 2x/dia + Metformina Pioglitazona 30 mg/dia+ Metformina Bolli G, et al. Diab Obes Met 2008;10:82-90. Vildagliptina/metformina vs. pioglitazona: eficácia mantida às 52 semanas! Vildagliptina 50mg/2xdia + Metformina HbA1c média (%) Pioglitazona 30mg/dia + Metformina Semana Bolli G, et al. Diab Obes Met 2009;11:589-95. Eficácia glicémica de sitagliptina em associação com pioglitazona em doentes não controlados (vs Placebo ás 24 s)a A1c GJ Média Basal: 168 mg/dl (9,3 mmol/l), P<0,001b 0,00 0 -0,25 n=163 -0,50 -0,75 –0,7c -1,00 Alteração da GJ (mg/dl)d Alteração da HbA1c (%)d Média Basal A1c: ~8,0% P<0,001b -5 -10 n=163 -15 -20 –18c (–1,0 mmol/l) Sitagliptina proporcionou melhorias significativas da A1c e da GJ quando adicionada ao tratamento de doentes inadequadamente controlados com pioglitazona. Neste estudo não se determinou a GPP às 2 horas. aEm doentes com controlo glicémico inadequado durante o tratamento com pioglitazona. bComparado com placebo em associação com pioglitazona. cMédias dos mínimos quadrados ajustadas para o estado da terapêutica hipoglicemiante anterior e valor basal. dDiferença em relação ao placebo. Adaptado de Rosenstock JB et al. Clin Ther. 2006;28:1556–1568. 41 Vildagliptina: tão eficaz como uma SU em associação a metformina Associação de vildagliptina vs glimepirida a doentes inadequadamente controlados com metformina Valor basal médio ~7.3% Variação média da HbA1c (%) n= 0,0 -0,2 -0,4 -0,6 -0,8 -1,0 -1,2 -1,4 -1,6 -1,8 1118 -0,44 1072 HbA1c >8% Valor basal médio ~8.4% 149 169 -0,53 Não-inferior* -0,92 -0,95 Vildagliptina 50 mg 2x/dia + Metformina Glimepirida até 6 mg/dia+ Metformina Dose média Metformina: 1.898 mg/dia Por população do protocolo. Não-inferioridade da vildagliptina em relação à glimepirida estabelecida com IC 95%=(0,02; 0,16). Variação média derivada de análise de modelo de covariância. Ferrannini E, et al. Diab Obes Met 2009;11:157-66. A1c obtida ao longo de 54 semanas com sitagliptina ou glipizida em associação terapêutica à metformina: eficácia comparável Alteração média dos QM em relação aos valores basais (nos dois grupos): –0,67% 7.8 Atingiu a hipótese primária de não inferioridade em relação à sulfonilureia 7.6 7.4 HbA1c (% ±EP) 7.2 7.0 6.8 6.6 6.4 6.2 Sulfonilureiaa + metformina (n=411) Sitagliptinab + metformina (n=382) 6.0 5.8 0 6 12 18 24 30 38 46 52 Semanas glipizida; bSitagliptina 100 mg/dia com metformina ( ≥1500 mg/dia); População por protocolo; QM=mínimos quadrados. Adaptado de Nauck et al. Diabetes Obes Metab. 2007;9:194–205. aEspecificamente 43 Vildagliptina associada a metformina: melhoria do controlo glicémico com menos efeitos GI ↓~19% Queixas GI (%) 20 15 10 18,2 14,8 * 9,6 Vilda 50 mg 1x/dia + met (n=143) Vilda 50 mg 2x/dia + met (n=143) PBO + met (n=130) 5 0 Associação a Metformina (média de 2,1 g diárias) *p <0,05 vs PBO. Garber AJ, et al. ADA 66th Scientific Sessions, June 9–13, 2006; Washington, DC. Abstract 121-OR. Bosi E, et al. Diabetes Care 2007;30(4):890-5. A vildagliptina em associação com a metformina melhora o controlo glicémico em doentes com DM2 e pode atenuar os efeitos colaterais GI induzidos pela metformina Vildagliptina/metformina: sem aumento de peso ou edema vs glitazonas associada a metformina Variação de peso Edema periférico Variação média do peso (Kg) 0,4 +0,33 0,2 0,0 * -0,2 -0,4 -0,6 -0,58 -0,8 Doentes com edema periférico (%) Valor basal médio ~91,8 kg 2,5 * 2,0 2,2% 1,5 1,0 0,6% 0,5 0,0 n= 1176 *p<0,001 vs pioglitazona. Por população do protocolo. Variação média derivada de análise de modelo de covariância. 888 1176 Vildagliptina 100mg1x/dia + Metformina Pio ou Rosiglitazona 1x/dia + Metformina 888 Blonde L, et al. Diab Obes Met 2009; 11(10):978-86. Sitagliptina em associação com metformina induziu uma redução de peso (vs. ganho de peso) e uma incidência muito inferior de hipoglicemia Alteração da média dos QM no decurso do tempoc 50 3 % De Doentes Com ≥ Um Episódio Peso Corporal (kg ± EP) Sulfonilureia + metformina (n=416) Sitagliptina + metformina (n=389) 2 1 ∆ entre grupos = -2,5 Kg 0 -1 -2 Hipoglicemiac 40 32% 30 P<0.001 20 10 5% 0 Semana 52 -3 0 12 24 Semanas 38 52 Sulfonilureia + metformina (n=584) Sitagliptina + metformina (n=588) (100 mg/dia) com metformina ( ≥1500 mg/dia); bEspecificamente glipizida; cpopulação de todos os doentes tratados Média dos mínimos quadrados da diferença entre grupos na semana 52 (IC a 95%): alteração do peso corporal = –2,5 kg [–3,1, – 2,0] (P<0,001); Alteração da média dos mínimos quadrados na semana 52 em relação aos valores basais: glipizida: +1,1 kg; Sitagliptina: –1,5 kg (P<0,001) Estudo da associação terapêutica de Sitagliptina com metformina vs. sulfonilureia com metformina. 45 Adaptado de Nauck et al. Diabetes Obes Metab. 2007;9:194–205. aSitagliptina Vildagliptina/metformina Sem aumento de peso vs SU associada a metformina Incidência de hipoglicemia inferior à SU + Metformina Vildagliptina associada à insulina: eficaz nos doentes idosos Vildagliptina associada à insulina: menor incidência de hipoglicemias Pode mesmo proteger contra a hipoglicemia Vildagliptina vs Sitagliptina Vildagliptina é um substrato lento para a DPP-4 + Inhibitor: Inhibitor GLP-1: K−1 DPP-4 + (substrate) GLP-1 Vildagliptin: (slow tightbinding substrate) K1 Vildagliptin Como consequência deste mecanismo, é apenas necessária uma baixa concentração de vildagliptina para obter a mesma duração de inibição como aquela obtida com Inhibitor: um simples inibidor. DPP-4 complex K1 K2 K −1 fast GLP-1: DPP-4 complex DPP-4 K1 + K −1 DPP-4 DPP-4=dipeptidyl peptidase-4; GLP-1=glucagon-like peptide-1 + Inactive GLP-1 K2 + slow Vildagliptin: DPP-4 complex DPP-4 Inactive vildagliptin DPP-4 51 Vildagliptina: níveis plasmáticos de GLP-1 superiores vs sitagliptina Vildagliptina: níveis plasmáticos de glucagon inferiores vs sitagliptina Vildagliptina: efeito superior na disfunção pancreática Vildagliptina: tão eficaz como a sitagliptina em associação à metformina Associação à metformina de vilda vs sita durante 3 meses Vildagliptina + Metformina vs. Sita + Met: > estabilidade glicémica ao longo do dia Vildagliptina e Sitagliptina igualmente eficazes no controlo da glicemia: resultados comparáveis A1c, GPJ e GPP. Superior efeito da Vildagliptina vs Sitagliptina na MAGE (flutuações da glicemia ao longo do dia) (-34±7 mg/dl vs. -59±16 mg/dl (p<0.05). Marfella R, et al. J Diabetes Complications 2009 Mar 3 [Epub ahead of print] Variabilidade glicémica : o seu papel na fisiopatologia das complicações da diabetes Flutuações da glicose (AMFG) Adaptado de Monnier L, et al. Diabetes Care. 2008; 31: S150-154 A amplitude das excursões glicémicas: 1) Glicação avançada das proteínas 2) Activação do stress oxidativo Risco de complicações GPP GPJ A1c Inibidores da DPP-IV: Proliferação celular Redução da apoptose GLP-1 melhora a massa das células- β nos ratos diabéticos Zucker N=16 Massa das cél.β 2.5 12 8 4 0 Control GLP-1 Tratado* 30 P <0.05 2.0 1.5 1.0 0.5 0 Apoptose das cél.β Cél. β-apoptóticas (%) P <0.01 Cél. β-proliferativas (%) Massa das cél.β (mg) 16 Proliferação das cél.β Control GLP-1 Tratado* Controlo P <0.001 20 10 0 Dia 1 Dia 2 Dia 3 Control GLP-1 Tratado* Efeito do GLP-1 na apoptose das células β em ilhéus isolados Aumento da expressão do gene da proinsulina GLP-1= polipeptídeo glucagon like-1 *GLP-1 infundido a 30 pmol/kg/min em 2 dias. Farilla L, et al. Endocrinology. 2002; 143: 4397–4408. GLP-1 Fármacos: segurança, tolerabilidade e reacções adversas Segurança, tolerabilidade e reacções adversas Inibidores da DDP-IV: Perfil de segurança comparável ao placebo Bom perfil de segurança cardiovascular: taxa inferior de eventos adversos cardio e cerebrovasculares vs comparadores Segurança hepática: sem aumento do risco de eventos adversos hepáticos Sem aumento do risco de pancreatite vs comparadores Sem evidência de efeitos adversos no sistema imune NÃO é necessário ajuste de dose em doentes com disfunção renal ligeira (clearance da creatinina >60 ml/min) Efeitos promissores Terão no homem, tal como têm no modelo animal, os inibidores da DPP4 um papel nas acções proliferativas e antiapoptóticas para prevenir o declínio da massa e função das células beta e inverter a história natural da DM2? Serão estas terapêuticas (agonistas do GLP-1 e inibidores da DPP4) mais duráveis no controlo da A1c e por maiores períodos de tempo do que as terapêuticas actuais? Este mecanismo inovador e promissor dos inibidores da DPP-4, a ser demonstrado no homem, confirmará o papel destes como uma terapêutica verdadeiramente modificadora da história natural da DM! Sociedade Portuguesa de Diabetologia, 2007 Novo paradigma: início mais precoce quer da terapêutica combinada, quer da introdução da insulinoterapia. • Intensificação da terapêutica, quer com o aumento da dosagem inicial de um fármaco, quer com a adição de um 2º ou 3º fármaco não deve ser protelada em demasia. SPD. Revista Portuguesa de Diabetes. 2007;2(4)Suppl:5-18. Algoritmo para o tratamento da DM2 Terapêuticas bem validadas Ao diagnóstico: Estilo de vida + metformina 1 º Passo Estilo de vida + metformina + insulina intensiva Estilo de vida + metformina + insulina basal Estilo de vida + metformina + sulfonilureiaa 2º Passo 3º Passo Terapêuticas menos validadas aSulfonilureiras, bUso Estilo de vida e metformina + pioglitazona Estilo de vida e metformina + pioglitazona + sulfonilureiaa Estilo de vida e metformina + agonista GLP-1b Estilo de vida e metformina + insulina basal excepto glibenclamida ou clorpropamida. clínico insuficiente. Nathan et al. Diabetes Care 2009 32 (1):193-203 NICE, 2009 Considerar adicionar inibidores da DDP-4 (sitagliptina, vildagliptina): Em vez de uma SU como terapêutica de 2ª linha à 1ª linha de metformina quando o controlo glicémico permanece ou se torna inadequado (A1c ≥ 6,5%) se: Indivíduos em risco significativo de hipoglicemia ou das suas consequências (p.e. idosos, determinados trabalhos (trabalhos pesados ou em altura, maquinaria pesada) ou em determinadas circunstâncias sociais (viver só) Indivíduos que não toleram as SU ou estas estão contraindicadas (2009) Como 2ª linha de tratamento à 1ª linha de SU em monoterapia quando o controlo glicémico permanece ou se torna inadequado (A1c ≥6,5 %) se: O doente não tolera a metformina ou esta está contra-indicada (2009). NICE Clinical guideline 87. Type 2 diabetes. The management of type 2 diabetes, 2009. Acedido em www.nice.org.uk a Julho/09. AACE/ACE: algoritmo para os doentes com DMT2 Objectivo A1c ≤ 6,5% Mudanças do estilo de vida A1c 6,5-7,5% Terapêutica dupla Monoterapia MET TZD DPP4 A1c 7,6 - 9% IAG MET + SU ou Glinidas Terapêutica dupla GLP-1 OU DPP4 MET + GLP-1 ou DPP4 ou TZD GLP-1 OU DPP4 MET + COLESEVELAM IAG Terapêutica tripla MET + COLESEVELAM Sintomatico Terapêutica tripla MET + GLP1 ou DPP4 + TZD GLP1 ou DPP4 +SU Sob tratamento Assintomatico MET SU ou Glinidas + Doentes de novo Insulina TZD TZD A1c > 9 % + Insulina GLP1 ou DPP 4 + TZD GLP1 ou DPP 4 +SU TZD TZD IAG Insulina Insulina AACE /ACE. Endocr Pract. 2009; 15: 540–559. Diabetes,Antidiabéticos orais: guidelines e prática clínica Doença História natural da DM/ fisiopatologia da DM/ Declínio da massa e função da célula β Fármacos Actuem em todos os mec da diabetes/ sem hipoglicemias ou ganho de peso/ Sem eventuais riscos DCV … Médicos Diagnóstico mais precoce, terapêutica médica apropriada e eficaz na altura do diagnóstico/ Instituição mais precoce de associações terapêuticas/ Proactivo no atingir dos objectivos Doente Motivar a adesão ao tratamento International Diabetes Center, 2009 RPG, random plasma glucose,mg/dl. Guidelines da American Association of Clinical Endocrinologists (2007) Alterações do Estilo de Vida Doentes de novo HbA1c 6%–7% HbA1c 7%–8% Iniciar monoterapia Metformina, TZD, secretagogos, Inibidores DPP-4 , inibidores da α-glucosidase Iniciar terapêutica de associação Secretagogo + metformina, TZD, ou inibidor da α-glucosidase TZD + metformina Inibidor DPP-4 + metformina ou TZD Secretagogo + metformina + TZD Associações de dose fixa Insulina HbA1c 8%–10% HbA1c >10% Doentes já tratados farmacologicamente Intensificar terapêutica de associação para corrigir os valores de glicemia em jejum e pós-prandial Iniciar / intensificar terapêutica c/ insulina Igual aos níveis anteriores Exenatide pode combinar-se com ADOs nos doentes que não alcançam valores-alvo DPP-4=dipeptidil peptidase-4; DMT2=diabetes mellitus tipo 2; TZD=tiazolidinediona AACE Diabetes Mellitus Clinical Practice Guidelines Task Force. Endocr Pract 2007; 13 (Suppl. 1): 16– 34. Vildagliptina/Metformina: Redução da A1c Associação à metformina (média de 2,1 g diárias) a doentes não controlados com esta Diferença média vs PBO Valor Basal ~8,4% Variação da HbA1c (%) 0,0 -0,2 Vildagliptina produz reduções de A1c significativas, relacionadas com a dose em doentes com DM2 inadequadamente controlados com metformina. -0,4 -0,6 -0,8 -1,0 -1,2 HbA1c=hemoglobina A1c; PBO=placebo População ITT primária. *P <0.001 diferença vs PBO. -0,7 * -1,1 * Vilda 50 mg 1x/dia + met (n=143) Vilda 50 mg 2x/dia + met (n=143) Bosi E, et al. Diabetes Care 2007;30(4):890-5. Desenvolvimento e progressão da DM2 1º conceito: insulino-resistência vs insulino-deficiência % Relativa Progressão da Doença Resistência à Insulina 100 Produção Hepática de glicose 50 Níveis de Insulina 0 Função das células-β 4–7 anos Glicemia Pós-prandial Glicemia em jejum Diminuição da Tolerância à Glicose Diabetes Diagnóstico de Diabetes *representação do conceito. Adaptado com permissão de Ramlo-Halsted et al. Prim Care. 1999;26:771–789. Com a terapêutica inicial sitagliptina + metformina, as alterações da A1C são maiores do que as atingidas por cada um isoladamente Initial Combination Therapy With Sitagliptin Plus Metformin Study: at 104 Weeks (Extension Study)a A1C Result Sitagliptin 100 mg qd (n=50) Sitagliptin 50 mg bid + metformin 500 mg bid (n=96) Metformin 500 mg bid (n=64) Sitagliptin 50 mg bid + metformin 1,000 mg bid (n=105) LSM A1C Change From Baseline, % Metformin 1,000 mg bid (n=87) 24-week phase Continuation phase Extension Study –0.2 Mean baseline A1C = 8.5%–8.7% –0.7 –1.1 b –1.1 b –1.2 –1.3 –1.7 –1.4 –1.7 –2.2 0 6 12 18 24 30 38 46 54 Week 62 70 78 91 104 bid=twice a day; LSM=least-squares mean; qd=once a day. aResults include only randomized patients who agreed to enter the extension study, had not received glycemic rescue therapy through week 54, took at least 1 dose of study medication after week 54, and had at least 1 post-54-week A1C measurement. bValues represented are rounded, actual values 1.15 for Sitagliptin 100 mg qd and 1.06 for Metformin 500 mg bid. Data available on request from Merck & Co., Inc. Please specify 20852883(1)-JAN. Maiores reduções da A1c em doentes com níveis basais mais elevados de A1c Categoria da HbA1c Basal <7% Alteração da HbA1c em relação aos valores basais (%) 0.0 n = 117 112 ≥7 a <8% 179 167 ≥8 a <9% 82 82 -1,11 -1,13 ≥9% 33 21 n=117 -0.2 -0.4 -0,14 -0,26 -0.6 -0.8 -0,59 -0,53 -1.0 -1.2 -1.4 -1.6 -1.8 Sulfonilureia + metformina Sitagliptina+ metformina -1,68 -1,76 -2.0 100 mg/dia com metformina ( ≥1500 mg/dia); bEspecificamente glipizida. População por-protocolo; análise post hoc. aSitagliptina Estudo da associação terapêutica de Sitagliptina com metformina vs. sulfonilureia com metformina. Adaptado de Nauck et al. Diabetes Obes Metab. 2007;9:194–205. 44 A1c: Sitagliptina vs Metformina na DM2 Per-Protocol Population (Week 24) Mean baseline A1c, % = 7.22 7.25 HbA1c LS Mean Change From Baseline, % 0.0 –0.2 –0.4 –0.43 –0.6 –0.57 –0.8 Between-group difference=0.14 (0.06, 0.21)a Sitagliptin (n=455) aPrespecified noninferiority margin=0.40%. LS=least-squares. Data on file, MSD. Metformin (n=439) Sitagliptina vs Metformina in Type 2 Diabetes Mellitus: Patients at A1c Goals at 24 Weeks Per-Protocol Population (Week 24) –7.1 (–12.9, –1.2)a 75.9 80 Patients at Goal, % 70 68.8 60 –5.6 (–11.8, 0.8)a 50 39.2 40 33.6 30 20 10 0 HbA1c <7% Sitagliptin (n=455) aBetween-group difference (95% confidence interval). Data on file, MSD. HbA1c <6.5% Metformin (n=439) Sitagliptin vs Metformin in Type 2 Diabetes Mellitus: HbA1c Changes From Baseline by Baseline HbA1c Per-Protocol Population (Week 24) HbA1c Subgroups Baseline HbA1c, % = 0 <7% 6.61 6.64 n=199 n=182 ≥7– <8% 7.36 n=182 7.38 n=184 ≥8% 8.54 n=74 8.44 n=73 HbA1c LS Mean Change From Baseline, % –0.2 –0.4 –0.19 –0.26 –0. 39 –0.6 –0.61 –0.8 –1.0 –1.2 –1.13 –1.4 –1.6 LS=least-squares. Data on file, MSD. –1.24 Sitagliptin Metformin Sitagliptina vs Metformina na Type 2 Diabetes Mellitus: Change in FPG From Baseline Over 24 Weeks FPG LS Mean (±SE) Change From Baseline, mg/dL Per-Protocol Population Mean baseline FPG, mg/dL Sitagliptin=142.5 Metformin=142.1 10 0 –10 Between-group difference= 8.0 mg/dL (95% CI 4.5, 11.4) –20 –30 0 6 12 18 24 Weeks Sitagliptin (n=446) CI=confidence interval; FPG=fasting plasma glucose; LS=least-squares. Data on file, MSD. Metformin (n=435) Sitagliptin vs Metformin in Type 2 Diabetes Mellitus: Change in Body Weight Over 24 Weeks All-Patients-as-Treated Population Body Weight Mean (±SE) Change From Baseline, kg 0.5 –0.5 –1.5 –2.5 0 SE=standard error. Data on file, MSD. 6 12 Week Sitagliptin (n=458) 18 24 Metformin (n=446) Grupo de Trabalho da SPD. Recomendações da Sociedade Portuguesa de Diabetologia para o Tratamento da Hiperglicemia e Factores de Risco na Diabetes Tipo 2. Revista Portuguesa de Diabetes. 2007; 2(4) Suppl:5-18 Sociedade Portuguesa de Diabetologia, 2007 • Um óptimo controlo glicémico não pode ser obtido sem uma abordagem adequada, quer da glicemia em jejum, quer da glicemia pós-prandial. • Forte correlação entre a glicemia pós-prandial e o RCV e uma relação causal com o “stress” oxidativo, inflamação e disfunção endotelial. Vildagliptina SPD. Revista Portuguesa de Diabetes. 2007;2(4)Suppl:5-18. Consenso ADA/EASD, 2009 Nathan DM, et al. Diabetologia 2009:52:17-30. Consenso ADA/EASD, 2009 Nathan DM, et al. Diabetologia 2009:52:17-30. Biguanidas Mecanismo de acção: ↓ da produção hepática de glicose Inibe a gliconeogénese Inibe a actividade da glicose-6-fosfatase → glicogénio sparing Diminui a IR hepática e periférica Mediado pela activação da “5’AMP-activated protein kinase” (AMPK) nos hepatócitos e músculo Metformina aumenta GLP-1, provavelmente por aumento da síntese de GLP. Biguanidas Mecanismo de acção: ↓ da produção hepática de glicose Inibe a gliconeogénese Inibe a actividade da glicose-6-fosfatase → glicogénio sparing ↓ insulino-resistência hepática e periférica Mediado pela activação da “5’AMP-activated protein kinase” (AMPK) nos hepatócitos e músculo Metformina aumenta GLP-1, provavelmente por aumento da síntese de GLP. Sinergia entre vildagliptina e metformina Vildagliptina ↑ cerca de 2–4x os níveis de GLP-1 activo por inibição da enzima DPP-41-4 Metformina ↑ GLP-1, provavelmente por aumento da síntese de GLP-15-7 Sinergia entre Vildagliptina e Metformina: maximização dos níveis de GLP-1 intactos8 30 GLP-1 Activo (pmol/L) Efeito da vildagliptina nos níveis prandiais de GLP-1 activo em doentes naïve versus doentes tratados com Metformina * 25 20 15 10 5 0 Vildagliptina em doentes naïve (n=5) Vildagliptina em doentes com Metformina (n=12) *1Ahrén B, et al. J Clin Endocrinol Metab 2004; 89: 2078-2084; 2Balas B, et al. J Clin Endocrinol Metab 2007; 92: 1249-1255; 3Matikainen N, et al. Diabetologia 2006; 49: 2049-2057; 4Rosenstock J, et al. Diabetes Care 2008; 31: 30-35; 5Yasuda N, et al. Biochem Biophys Res Commun 2002; 298: 779-784; 6Hinke SA, et al. Biochem Biophys Res Commun 2002; 291: 1302-1308; 7Migoya EM, et al. Diabetologia 2007;50 (Suppl.1):S52 (Abstract 0111); 8Dunning B, et al. Diabetologia 2006; 49 (Suppl.1): 110 (Abstract 0174). A alteração da A1c depende dos níveis basais iniciais de A1c Redução da A1c estratificada em função dos níveis basais de A1c em Critérios monoterapia de Inclusão: HbA1c 7%–10% Global HbA1c basal média = Alteração Média dos QM da HbA1c VS Valores Basais 0,0 A1c Basal <8,0% 8,0-9,0% 8,0% 7,4% n=229 n=130 -0,8 -0,6 8,4% n=62 >9,0% 9,6% n=37 -0,5 -1,0 -0,8 -1,5 Sitagliptina 100 mg -2,0 As reduções são subtraídas ao placebo. Adaptado de Aschner P et al. Diabetes Care. 2006;29:2632–2637. -1,5 Sitagliptina 36 Vildagliptina/Metformina: efeito na pressão arterial em doentes hipertensos (PAS >140 mmHg PAD >90 mmHg) Estas reduções sugerem um efeito favorável na TA em hipertensos com DM2. PAD Variação vs baseline (mmHg) 0,0 n= 57 PAS 59 57 59 -0,9 -2,0 -4,0 -4,0 * -6,0 -6,3 -8,0 -10,0 Vildagliptina 50 mg 2x/dia + Metformina Placebo + Metformina * -9,8 PAD= Pressão Arterial Diastólica; PAS=Pressão Arterial Sistólica; met=metformina; PBO=placebo. *p <0,05 vs valor basal. Bosi E, et al. Presented at 67th ADA Annual Meeting; June 22-26, 2007; Chicago, IL. Poster 2165-PO. * e Vildagliptina: efeito no perfil lipídico TG n= CT C-LDL C-HDL 1535 1535 1459 1530 2,3 5,3 3,2 1,1 VB (mmol/L)= * 5,0 3,9 Variação desde baseline (%) 4,0 3,0 Modesto efeito positivo sobre o perfil lipidico em doentes com DM2. 2,0 1,0 0,0 -1,0 -2,0 -3,0 -4,0 -5,0 -0,6 Vildagliptina 50 mg 2x/dia NS -2,0 -2,7 * NS *P <0,001 vs valor basal. Análise integrada de LAF237A2301, 2309 (às 24 semanas), 2327, 2355; População ITT primária; n refere-se a doentes com teste para TG. Nathwani A.. Apresentado no ADA Annual Meeting, Junho 9–13, 2006; Washington, DC. Summary of Clinical Efficacy, 17 Dezembro 2007. Tabelas 4-1b, 4-2b, 4-3b, 4-4b. Novartis Pharmaceuticals.