diagnóstico geral das práticas de controle ligadas a
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DIAGNÓSTICO GERAL DAS PRÁTICAS DE CONTROLE LIGADAS A EXPLORAÇÃO, CAPTURA, COMERCIALIZAÇÃO, EXPORTAÇÃO E USO DE PEIXES PARA FINS ORNAMENTAIS E DE AQUARIOFILIA DIRETORIA DE USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE E FLORESTAS Local: Brasília Grupo de trabalho: Henrique Anatole, IBAMA/SEDE Thiago Martins Bosch, IBAMA/ SEDE Coordenador: Clemeson Pinheiro, IBAMA/SEDE 0B 1B Relator: Henrique Anatole, IBAMA/SEDE Versão revisada – Agosto/2008 Sumário Apresentação 03 1. O que são “Peixes Ornamentais? 04 2. Riscos Ambientais 2.1 - Explotação de estoques naturais, e sustentabilidade. 2.2 - Cultivo e potencial invasor de espécies ornamentais. 04 05 05 3. Importância econômica da atividade 08 4. Atores Envolvidos 4.1 - Atividade extrativista 4.2 - Aqüicultura 4.3 - Distribuidores e Lojistas 09 09 11 11 5. Instrumentos legais 13 6. Regulação dos atores 6.1 - Pescador Profissional 6.2 - Aquicultor 6.3 - Distribuidor e logista 6.4 - Aquaristas 6.5 - Transportadoras 17 17 18 19 19 19 7. Ferramentas de controle 7.1 - Autorizações 7.2 - Guias de Trânsito de Peixes Ornamentais – GTPON 7.3 - Siscomex 7.4 - Siscites 19 19 20 23 25 8. Listas de espécies e cotas de exportação 8.1 - A lista de espécies marinha 8.2 - A lista de espécies de águas continentais 8.3 - Guias para Identificação 25 25 26 27 9. Outras dificuldades levantadas 9.1 - Conhecimento do setor 9.2 - Destinação de animais apreendidos 9.3 - Cultivo de espécies ameaçadas 9.4 - Cultivo de espécies-problema 9.5 - Incompatibilidades com legislação de fauna 9.6 - Documento de origem – o problema das notas-fiscais 9.7 - Espécies acompanhantes da pesca 9.8 - RGP para embarcações de peixes ornamentais marinhos 9.9 - Macrófitas e invertebrados aquáticos 9.10 - Fiscalização nos aeroportos 27 27 27 28 28 29 30 30 30 31 31 10. Medidas à serem tomadas 31 Bibliografia 33 Anexo 1 – Estatísticas gerais de exportação de peixes ornamentais 34 Anexo 2 – Memo Circular nº 05 /2007/DBFLO e respostas das Superintendências 125 Anexo 3 – Relatório da Reunião Nacional de Ordenamento de Peixes Ornamentais – 2007 173 Anexo 4 – Matriz e critérios para uso de peixes ornamentais de águas continentais 196 Anexo 5 – Relatório de visita aos estados do AM, RJ e SP 202 APRESENTAÇÃO Essa é uma versão revisada do “Diagnóstico geral das práticas de controle ligadas a exploração, captura, comercialização, exportação e uso de peixes para fins ornamentais e de aquariofilia”, documento gerado pela Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas – DBFLO – do Ibama. O diagnóstico citado foi realizado com o objetivo de avaliar as práticas de controle ambiental do Ibama ligadas à exploração, captura, comercialização, exportação e uso de peixes naturais de águas continentais e marinhas. Para confecção do documento foi realizada uma consulta a todas as Superintendências Estaduais do IBAMA, por meio do Memo Circular DBFLO nº 05/2008, além de visitas técnicas e vistorias nos estados do AM, RJ e SP. Executou-se também um amplo levantamento bibliográfico sobre o assunto, com o acréscimo de uma enorme quantidade de informações adquiridas ao longo dos últimos anos, por meio de acompanhamento estatístico das exportações e discussões realizadas com o setor produtivo, comunidade acadêmica e técnicos e analistas ambientais das superintendências e escritórios regionais do Ibama. É de se esperar que o presente trabalho forneça informações suficientes para subsidiar ações de ordenamento do uso dos peixes com finalidade ornamental dando maior embasamento às decisões tomadas daqui pro futuro. Sua divulgação tem o intuito de levar ao público um pouco mais de informação sobre o “mundo à parte” que envolve a atividade do aquarismo. Para quem tiver a paciência de ler todo o documento, esperamos que algumas das lendas e mitos que envolvem a atividade possam, enfim, ser esclarecidas. 1 - O que são “Peixes Ornamentais”? O que determina se um peixe ou invertebrado aquático é ornamental? Como conceituar “Peixes e organismos ornamentais”? Segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda, a definição para ornamental é “relativo a ornamentos. - Próprio para adorno ou para ornamentar”. Mas quando um animal é ou deixa de ser próprio para ornamentar? Aruanã (Osteoglossum birchossum) - JOVEM Foto por: www.elacuarista.com Aruanã (Osteoglossum birchossum) - ADULTO Foto por: http://www.acuteangling.com/Schedule/LagoAruana.jpg Juvenil de Acanthicus hystrix Adulto de Acanthicus hystrix Foto por www.aquaria.info Na prática, a maioria das espécies de peixes pode ter uso ornamental ou ser alvo de coleta com essa finalidade, seja pela beleza ou por causar estranhamento; sempre existe alguém interessado em fazer uso ornamental de alguma espécie diferente. Colecionadores mundo afora mantém dezenas ou centenas de espécies diferentes que não são freqüentemente exploradas, mas tem uso na aquariofilia. Isso nos leva à mudança do foco na hora de legislar: Ao invés de focar o animal, focamos o uso. O Ibama ordena a captura, o transporte e comercialização de peixes com finalidade ornamental ou de aquariofilia. Isso é importante, pois várias espécies podem ter usos múltiplos e uma legislação voltada a peixes ornamentais poderia abrir brechas para ilícitos ambientais ou inviabilizar outras atividades envolvendo essas espécies. 2 - Riscos Ambientais O Brasil tem a maior diversidade de peixes de água doce (ou águas continentais) no mundo, possuindo mais de 2.500 espécies registradas, e inúmeras espécies não descritas ou desconhecidas pela comunidade científica, apontando para estimativas de que só nas águas continentais brasileiras existam aproximadamente 5.000 espécies. Muitas destas espécies geram interesse para o mercado de aquariofilia. Para os peixes marinhos estima-se que tenhamos mais de 1300 espécies, entretanto o conhecimento sobre as mesmas é bem maior. (Sabino e Prado 2003) Duas das principais maneiras pelas quais o mercado de peixes ornamentais pode afetar populações naturais são a introdução de espécies exóticas e a diminuição direta dos estoques pela pesca (Andrews 1990). De acordo com a lista vermelha da IUCN de 2006, 1173 espécies de peixe estão ameaçadas, mas apenas um pequeno número dessas tem interesse comercial para a pesca ornamental. Dessas, algumas são de interesses apenas de uma minoria de colecionadores especialistas que, em geral, reproduzem e mantém, eles mesmos, os animais, efetuando trocas e comércio entre si. Outras são produzidas em cativeiro para abastecer o mercado de peixes ornamentais. Poucas ainda são coletadas na natureza, como o caso da aruanã asiática, que também é produzida em cativeiro. (Andrews 1990) 2.1 Explotação de estoques naturais, e sustentabilidade. Peixes ornamentais são, potencialmente, um dos poucos recursos realmente sustentáveis na bacia amazônica. Em teoria, traços biológicos como curto ciclo de vida e alta produção de ovos, somados a métodos de coleta de baixo impacto e os padrões ambientais extremos das estações chuvosas limitam naturalmente a exploração desses recursos (Andrews, 1990). Essa sustentabilidade, no entanto, não é respaldada por amostragens ecológicas padronizadas. Relatos informais de pescadores na Amazônia Peruana indicam que o número de espécies coletadas está diminuindo e os pescadores viajando mais para capturar o mesmo número de peixes. (Moreau and Coomes 2006). Comunicação pessoal com alguns pesquisadores na amazônia brasileira também apontam para um aumento no tempo de pesca nas áreas mais tradicionais para se conseguir as mesmas quantidades de peixe, e indicam um forte deslocamento do esforço de pesca para as regiões do Rio Negro mais próximas da fronteira. O comércio de peixes ornamentais já contribuiu para extinção de populações locais de peixes no sudoeste asiático (Ng e Tan 1997), e algumas populações mais valorizadas de Acará-Disco (Symphysodon aequifasciatus ou S. discus) no Brasil aparentemente colapsaram devido à sobreexplotação (Crampton, 1999 apud Moreau e Coomes 2007). Na pesca marinha houve a inclusão em 2007 do Cardinal Bangai (Pterapogon kauderni) na lista de espécies ameaçadas da IUCN, por força do seu alto endemismo, baixa fertilidade e alta pressão de coleta pra uso ornamental (Allen 2000). Os cavalos marinhos, que são controlados pela Convenção Internacional de Comércio de Espécies Ameaçadas – CITES, têm usos múltiplos, o que faz com que se somem as pressões de pesca para uso medicinal, artesanato e ornamental, além da pesca incidental por frotas de camarão. Enquanto coletas de peixes amazônicos vem sendo feitas frequentemente para estudos de taxonomia, existem muito poucos dados quantitativos padronizados sobre abundância e distribuição de espécies de peixes ornamentais e impactos ecológicos dessa pescaria são largamente desconhecidos (Bayley e Petrere, 1989 apud Moreau e Coomes 2006). Estudos realizados recentemente por Gerstner et all na Amazônia Peruana foram os primeiros a mostrar dados claros e passíveis de padronização para apontar indícios de sobrepesca no extrativismo de peixes ornamentais, mas também mostrou ser possível sua utilização sustentável, quando os indicadores utilizados não apontaram para alterações significantes de diversidade biológica entre áreas não exploradas e áreas exploradas com um mínimo de ações de manejo. Ainda que sem o respaldo de amostragens ecológicas padronizadas, ao se comparar a pesca ornamental com a mineração, o corte de madeira, a pesca da lagosta ou o corte de piaçava, aparentemente temos uma atividade menos impactante, o que nos direciona no sentido de tentar manter essas pessoas na pesca ornamental e evitar que se desloquem para outras atividade. A importância ecológica dos peixes de pequeno porte é imensa, já que ocupam os mais distintos níveis tróficos e podem atuar nos ecossistemas das mais diversas maneiras, desde dispersores de sementes a predadores de larvas de insetos vetores de doenças humanas. Isso vincula a conservação do grupo à adoção de argumentos não-econômicos, traduzidos em políticas públicas e medidas de regulamentação. 2.2 - Cultivo e potencial invasor de espécies ornamentais. A produção de aqüicultura de peixes ornamentais no país é quase totalmente voltada para espécies de águas continentais e para o mercado interno, principalmente fornecendo para São Paulo e Rio de Janeiro (Vidal, 2002). Para espécies marinhas, têm-se relatos de cultivo no Brasil apenas de peixe palhaço (Amphiprion sp.), espécie nativa das costas oeste da África e sul e sudeste da Ásia. Recentemente o Ibama vêm acompanhando um cultivo de cavalos-marinhos (Hippocampus reidi) que já está comercializando, e estudos com reprodução do Neon Gobi (Elacatinus Fígaro), espécie considerada ameaçada de extinção pelo Ministério do Meio Ambiente, foram realizados com sucesso em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Grande parte dos cultivos de peixes ornamentais no país é voltado para espécies exóticas (vindas do exterior ou de diferentes bacias hidrográficas no Brasil). Segundo informações do IBAMACeará, somente naquele estado foi declarado o cultivo de 122 espécies de peixes ornamentais de águas continentais, todas alóctones, sendo 14 encontradas em bacias hidrográficas no território brasileiro e 108 em áreas externas ao território nacional. Em Pernambuco, um único criador de peixes ornamentais listou 127 espécies que são cultivas por ele, e nenhuma era nativa do estado. Além do cultivo de espécies exóticas, importações de espécies marinhas e de águas continentais para fins ornamentais são feitas no Brasil. Somente em 2006, empresas de São Paulo requisitaram ao Ibama, autorizações para importação de mais de 200 espécies de peixes de água doce, 150 espécies de invertebrados e quase 500 espécies de peixes marinhos. Grande parte das espécies de água doce de uso ornamental possui pequeno porte, e a maioria das espécies exóticas comercializadas, principalmente as oriundas da Ásia e da Oceania, são originárias de áreas de cabeceira ou rios e córregos de pequeno porte. O mesmo é verificado para as espécies brasileiras. Quando introduzidas em uma determinada área, tendem a se estabelecer em lugares, semelhantes a seus ambientes naturais, passando a competir com espécies nativas. Isso dificulta que elas sejam detectadas em ambientes naturais, uma vez que não são capturadas pelos apetrechos de pesca tradicional e, por isso, dificilmente aparecem nas estatísticas oficiais, tornando as informações sobre introduções e estabelecimentos de peixes ornamentais em corpos de água naturais bastante escassas. Em estudos na região de Muriaé, Minas Gerais (Alves, 2005), grande pólo da aqüicultura de ornamentais, levantamentos ictiológicos de cursos d’água apontaram para índices de 58 a 63% de sua composição ictiofaunística representada por espécies alóctones, sendo destacada a ocorrência de algumas espécies exóticas pertencentes aos mesmos gêneros de espécies nativas da região, com funções ecológicas semelhantes. Isso significa um alto potencial competitivo e conseqüente risco para as espécies nativas por ocupação de seu nicho ecológico. Martins (2004) relata a ocorrência de 11 espécies introduzidas no Estado do Rio de Janeiro, oriundas do cultivo para fins ornamentais na região dos municípios de Nova Iguaçu e Magé, havendo duas delas, o lápis (Nannostomus beckforti) e o pirá-tãtã (Copella nigrofasciata) se espalhado além das áreas de produção. De maneira informal, existem diversos relatos da ocorrência de beta (Betta splendens) em riachos da região Nordeste, e de tricogaster (Trichogaster trichopterus). na bacia do Rio Negro, Amazonas. No caso do tricogaster., a situação pode gerar sérias complicações, pois a região é o maior pólo extrativista de espécies ornamentais do país. Diversos levantamentos ictiológicos mais recentes em afluentes da bacia do Paraná, em São Paulo, têm detectado a presença de mato-grosso (Hyphessobrycon eques) e tetra preto (Gymnocorymbus ternetzi), espécies de utilização e cultivo bastante difundidos pela aqüicultura ornamental. Tlusty (2002) afirma que nos EUA já foram encontradas 185 espécies exóticas em ambientes naturais, das quais pelo menos 75 estavam comprovadamente estabelecidas. O banco de dados de introduções de espécies aquáticas – DIAS - da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), registra 296 casos de introduções de organismos aquáticos causadas diretamente por atividades de aquariofilia. Em dados coletados desde 1999 (Semmens at al., 2004), foram registradas avistagens de 16 espécies de peixes marinhos não nativos no Atlântico oeste tropical norte, em 32 localidades diferentes. Segundo os autores, essas introduções parecem ser substanciais e crônicas, sendo constatado o estabelecimento de populações como as do Peixe-leão (Pterois volitans) que possui espinhos com substâncias altamente tóxicas. No mercado de peixes ornamentais as demandas são, freqüentemente, ditadas por modismos, e os principais fatores de seleção de indivíduos são estéticos. Segundo alguns relatos, parecem ser comuns práticas de descarte, nos rios que margeiam as pisciculturas, dos indivíduos que não se enquadram nos padrões estéticos demandados pelo mercado; Já foram feitas, também, denúncias sobre a liberação de estoques inteiros para esvaziamento dos tanques e ganho de espaço para cultivo de novas espécies. Saindo da esfera da aqüicultura e adentrando o público consumidor (hobbystas, entusiastas e colecionadores), ainda persiste certo risco de introduções. A falta de informação sobre riscos de descarte de indivíduos em ambientes naturais é muito grande e relatos de descarte em ambientes aquáticos naturais ou represas, quer sejam em ambiente urbano ou não. Um problema muito comum é quando o comprador é induzido a adquirir indivíduos jovens de espécies que chegam a grande porte. Em cerca de um ano ou menos, esses peixes (quase sempre predadores agressivos) se tornam um estorvo, e são descartados pelo hobbysta em ambiente natural. Tal fato pode ser responsável por até 35% dos casos de introdução (Tlusty, 2002). A introdução e o cultivo de peixes exóticos para fins ornamentais não pode ser visto apenas como uma ameaça, pois vantagens ambientais podem ser obtidas, contanto que a segurança para evitar riscos de invasão e estabelecimentos dessas espécies seja pré-requisito. A introdução de espécies exóticas de corais pode ser vista como uma alternativa à utilização de espécies nativas. Os corais brasileiros apresentam um crescimento mais lento se comparados aos corais do pacífico. O risco de estabelecimento das espécies exóticas que sobrevivem apenas em águas com baixa turbidez e mínima quantidade de material particulado suspenso, é mínima. Nesse caso, a possibilidade de introdução dessas espécies exóticas pode ser benéfica, uma vez que as espécies nativas estariam sendo preservadas. Organismos exóticos têm sido importados, comercializados e cultivados em diversas regiões do nosso país por décadas. A atividade gera emprego, renda e divisas. É possível que espécies alóctones sejam utilizadas sem riscos, para tanto é imprescindível um estudo prévio para avaliar a capacidade das espécies de se estabelecer e se dispersar em ambientes naturais. 3- IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA ATIVIDADE Os peixes estão entre os mais populares animais de estimação do mundo, e a indústria do aquarismo representa um importante setor do mercado nacional e internacional de peixes. Embora não se tenham dados recentes sobre o mercado global de aquariofilia, estima-se que esse número seria de 15 bilhões de dólares para o ano de 2005 (Moreau and Coomes 2007). Apesar da ausência de suporte real para os dados, é recorrente a informação de que perto de 90% dos peixes de água doce disponíveis no mercado ornamental hoje são produzidos em cativeiro (Andrews 1990). Para as espécies marinhas, a grande maioria é coletada no ambiente natural. Do total de peixes capturados na natureza, entre 4 a 10% são peixes marinhos, e entre 90 e 96% peixes de águas continentais (Oliver 2001 apud Prang 2007). É difícil de calcular com precisão a quantidade de peixes comercializada anualmente no mundo, devido a várias irregularidades apontadas (Prang 2007). Comparações entres os dados de comercialização do Ministério de Pesquería do Peru e o US Fish and Wildlife Service dos Estados Unidos, indicam que entra, nos Estados Unidos 41% a mais de peixes do que se declara sair do Peru(Moreau and Coomes 2006). Por essa razão as estatísticas globais de quantidade de peixes e mesmo o valor movimentado devem ser sempre utilizadas com ressalva e muito cuidado. As estimativas da FAO trabalham com a idéia de um comércio global de mais de 2 bilhões de animais anualmente (Prang 2007). Ainda pelas estimativas da FAO, os valores das exportações de peixes ornamentais no mundo têm mantido um crescimento médio de 14% ao ano desde 1985, apesar de uma queda ocorrida nos anos de 1998 e 1999, atribuída por alguns pesquisadores ao El Nino dos anos de 1997 e 1998 (Prang 2007). Os maiores fornecedores de peixes ornamentais são países do sudeste asiático como Cingapura, Filipinas, Tailândia, Sri Lanka, Indonésia e Hong Kong. A América do Sul também tem uma participação considerável nessas exportações, principalmente a Colômbia, o Brasil e o Peru. Os maiores importadores de peixes ornamentais são os Estados Unidos, o Japão e países europeus como a Alemanha, a Inglaterra e a França. Exportações de Peixes ornamentais - FAO - 2007 4 - Atores Envolvidos Quando se analisa a teia de produção e extrativismo de peixes com fins ornamentais, tanto para o comércio nacional quanto o internacional, podemos apontar como atores diretos os pescadores profissionais e piscicultores (base das cadeias), os distribuidores de diferentes níveis (intermediários, exportadores e atacadistas), as lojas especializadas e pet-shops e o consumidor final (aquarista). De maneira indireta, podemos colocar também as empresas de transporte e serviços de entrega expressa. Ocorrência de atividades comerciais envolvendo peixes ornamentais 4.1 - Atividade extrativista O Brasil é um reconhecido exportador de peixes ornamentais, tendo exportado nos últimos 3 anos, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC, uma média de 30 milhões de exemplares, gerando mais de 5milhões de dólares anuais para o Brasil. As exportações, em sua quase totalidade, são oriundas do extrativismo de peixes de águas continentais e marinhos. Pescarias de peixes ornamentais, assim como outras pescas comerciais, tem lugar em ambientes heterogênicos, onde populações ribeirinhas de baixa renda se encontram frente à uma gama de recursos sazonais para que possam fazer o aproveitamento, mas um mercado imprevisível. (Moreau and Coomes 2008). É importante retomar a idéia de que a pesca extrativista de peixes e outros organismos ornamentais representa uma alternativa à pesca da lagosta, à exploração de madeira e outras atividades extrativistas aparentemente mais impactantes. Pescarias de pequena escala em países em desenvolvimento são geralmente vitais para populações tradicionais, ainda que a dinâmica e o envolvimento real dessas populações com o meio permaneçam pouco compreendidos (Moreau and Coomes 2008). Um conhecimento aprimorado das micro-fundações das pescarias de pequena escala é vital para fundamentar iniciativas que visem pescarias sustentáveis, distribuição justa de benefícios e diminuição da pobreza (Moreau and Coomes 2008). Um problema típico relativo à exploração de pequena escala de recursos naturais é a competição com exploradores irregulares e investidores de grande escala, uma vez que o mercado já se encontra desenvolvido e a lucratividade de seus produtos é bem demonstrada (Sunderland & Ndoye 2004 apud Brummett 2005) No Brasil, o extrativismo de peixes ornamentais de água doce é mais forte no Rio Negro, região de Barcelos/AM e outros municípios vizinhos, e no Rio Xingu, região de Altamira/PA. Com menor intensidade que nessas duas regiões, mas com esforço significante temos algumas bacias na região amazônica, áreas no Pantanal, Bacia do Araguaia/Tocantins e riachos costeiros do Ceará até o Rio de Janeiro e São Paulo. Sabe-se da ocorrência de coletas pontuais no interior de São Paulo, Minas e Goiás, mas não se conhece a freqüência ou a intensidade, tampouco os locais exatos onde ocorrem. Não há dados oficiais, mas estimativas da ONG Projeto Piaba apontam para cerca de 1000 famílias vivendo da pesca de peixes ornamentais só na região de Barcelos e Santa Isabel. A Associação de Criadores e Exportadores de Peixes Ornamentais de Altamira – ACEPOAT – aponta pra mais de 500 famílias vivendo da pesca na região (Prang 2007). No Peru mais de 3000 famílias vivem da pesca de peixes ornamentais, e cerca de 100.000 pessoas estão envolvidas na cadeia produtiva no país (Moreau and Coomes 2007). É difícil estimar números confiáveis de quantas pessoas estariam envolvidas com essa pesca no Brasil todo. Para a pesca de ornamentais marinhos, não existe qualquer estimativa viável do número de pessoas envolvidas na captura. Os seguintes fatores dificultam a estimativa desse número: (1) ausência de caracterização dos coletores como pescadores de ornamentais, (2) flutuação no número de pescadores envolvidos na atividade, (3) dificuldade no acesso aos registros dos pescadores e das embarcações, que passaram a ser efetuados pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca – SEAP (LABOMAR/IMAT/IBAMA, 1998 supracitado em Nottingham 2005). As práticas, petrechos e técnicas de coleta variam muito de acordo com a espécie alvo. Tanto na pesca de peixes ornamentais marinhos quanto na de águas continentais observa-se o uso de compressor e pequenas tarrafas. Puçás e rapichés são a principal ferramenta para pesca da maioria das espécies de águas continentais, mas dentre os peixes mais valorizados observa-se, em geral, uma prática mais especializada de coleta. Preço do cardinal (Paracheirodon axelrodi) ao longo da cadeia produtiva (Prang 2007) 4.2 - Aquicultura O mercado interno de peixes de águas continentais é abastecido principalmente por espécies exóticas produzidas em cativeiro. O mercado interno de peixes marinhos também é maior para espécies exóticas, mas nesse caso são quase sempre espécimes importados. O Mercado de peixes marinhos é bem menor que o de espécies de águas continentais, uma vez que os custos para manutenção dos aquários são maiores. A produção de peixes de águas continentais para fins ornamentais iniciou na segunda metade da década de 20. Seu maior impulso foi no final da década de 70, quando ocorreu um grande aumento do número de piscicultores, principalmente dos pequenos e micro produtores, os quais se encontram concentrados em núcleos na Região Sudeste ou isolados em diversos municípios do país. São exemplos as micro-regiões de Muriaé, em Minas Gerais e, de Ribeirão Preto e Mogi das Cruzes, em São Paulo (Vidal, 2002). No entanto faltam dados para o país como um todo. O cultivo de peixes ornamentais é de certa forma, marginalizado, e se observa uma grande quantidade de pequenos e médios produtores sem qualquer registro. Os registros feitos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República – SEAP/PR não distinguem as diversas modalidades de aqüicultores. Dados da EMATER-MG e das associações de criadores apontam para um número aproximado de 1800 produtores de peixes ornamentais no país, sendo 350 somente na região de Muriaé. Um aspecto curioso é que boa parte desses produtores se encontra em ambiente urbano (Vidal, 2002). 4.3 - Distribuidores e Lojistas Por distribuidores podemos entender vários atores na cadeia, todos trabalhando como atacadistas. Encaixam-se aqui os Exportadores, importadores e atacadistas no mercado interno. Não foram encontrados dados concretos sobre a quantidade de lojas especializadas, pet shops ou empresas realizando revenda de peixes ornamentais. Relatos de um distribuidor de São Paulo afirmam existir cerca de 1.000 lojas efetuando a venda de peixes ornamentais e produtos de aquariofilia naquele estado, sendo 40% só na capital. Fica claro, no entanto, que mesmo que esse número seja real, a maioria dessas lojas seriam Pet-Shops sem especialização e, quase sempre, sem nenhum registro. De acordo com os questionários respondidos pelas Superintendências estaduais do Ibama, no ano de 2007 haviam no país 56 empresas autorizadas a exportar peixes de águas continentais, mas somente 35 realizaram exportações. De maneira similar, 26 empresas estavam autorizadas a exportar peixes marinhos naquele ano, mas somente 16 se utilizaram da autorização. As empresas exportadoras em geral também vendem pra dentro do país, em maior ou menor escala, mas existem outras inúmeras empresas especializadas no mercado interno para as quais o Ibama não tem nenhuma estimativa. Valores em dólares das exportações de peixes ornamentais em 2006 e 2007 (Controle Interno IBAMA) Nota*: Dados preliminares - Existem diferenças entre o controle interno do Ibama e os dados oficiais do Aliceweb-MDIC 5 - INSTRUMENTOS LEGAIS A base legal para a regulamentação da atividade pesqueira com fins ornamentais é encontrada no Decreto-lei nº221 de 28 de fevereiro de 1967, na Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1.998, que contém as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e no Decreto nº 3.179, de 21 de setembro de 1999, que regulamenta a referida Lei de Crimes Ambientais. Nestes instrumentos legais, destacamos os seguintes artigos: No Decreto-Lei n° 221/67 Art. 33. Nos limites deste Decreto-Lei, a pesca pode ser exercida no território nacional e nas águas extraterritoriais, obedecidos os atos emanados do órgão competente da administração pública federal e dos serviços dos Estados, em regime de Acordo. § 1o A relação das espécies, seus tamanhos mínimos e épocas de proteção, serão fixados pela SUDEPE (Que teve suas competências passadas ao Ibama em 1989, e redistribuídas entre Ibama e SEAP/PR em 2003). § 2o A pesca pode ser transitória ou permanentemente proibida em águas de domínio pública ou privada. Art. 34. É proibida a importação ou a exportação de quaisquer espécies aquáticas, em qualquer estágio de evolução, bem como a introdução de espécies ativas ou exóticas nas águas interiores, sem autorização da SUDEPE. Art. 39. À SUDEPE competirá a regulamentação e controle dos aparelhos e implementos de toda natureza suscetíveis de serem empregados na pesca, podendo proibir ou interditar o uso de quaisquer desses petrechos. Na Lei n° 9.605/98 Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa. § 1º. Incorre nas mesmas penas: (...) III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. (...) § 6º. As disposições deste artigo não se aplicam aos atos de pesca. Art. 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Art. 34. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente: Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem: (...) III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibidas. Art. 36. Para os efeitos desta Lei, considera-se pesca todo ato tendente a retirar, extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos grupos dos peixes, crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis ou não de aproveitamento econômico, ressalvadas as espécies ameaçados de extinção, constantes nas listas oficiais de fauna e da flora. No Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008: Art. 35. Pescar em período ou local no qual a pesca seja proibida: Multa de R$700,00 (setecentos reais) a R$100.000,00 (cem mil reais), com acréscimo de R$20,00 (vinte reais), por quilo ou fração do produto da pescaria, ou por espécime quando se tratar de produto de pesca para uso ornamental. Parágrafo único. Incorre nas mesmas multas, quem: I - pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos; II - pesca quantidades superiores às permitidas ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos; III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibida; IV - transporta, conserva, beneficia, descaracteriza, industrializa ou comercializa pescados ou produtos originados da pesca, sem comprovante de origem ou autorização do órgão competente; V - captura, extrai, coleta, transporta, comercializa ou exporta espécimes de espécies ornamentais oriundos da pesca, sem autorização do órgão competente ou em desacordo com a obtida; e VI - deixa de apresentar declaração de estoque. Art. 37. Exercer a pesca sem prévio cadastro, inscrição, autorização, licença, permissão ou registro do órgão competente, ou em desacordo com o obtido: Multa de R$ 300,00 (trezentos reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou fração do produto da pesca, ou por espécime quando se tratar de produto de pesca para ornamentação. Art. 38. Importar ou exportar quaisquer espécies aquáticas, em qualquer estágio de desenvolvimento, bem como introduzir espécies nativas, exóticas ou não autóctones em águas jurisdicionais brasileiras, sem autorização ou licença do órgão competente, ou em desacordo com a obtida: Multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou fração do produto da pescaria, ou por espécime quando se tratar de espécies aquáticas, oriundas de produto de pesca para ornamentação. Art 39. Art. 39. Explorar campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, bem como recifes de coral sem autorização do órgão ambiental competente ou em desacordo com a obtida: Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais) por quilo ou espécime do produto. Parágrafo único. Incorre nas mesmas multas quem: I - utiliza, comercializa ou armazena invertebrados aquáticos, algas, ou recifes de coral ou subprodutos destes sem autorização do órgão competente ou em desacordo com a obtida; e II - fundeia embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta náutica. Art. 40. A comercialização do produto da pesca de que trata esta Subseção agravará a penalidade da respectiva infração quando esta incidir sobre espécies sobreexplotadas ou ameaçadas de sobreexplotação, conforme regulamento do órgão ambiental competente, com o acréscimo de: I - R$ 40,00 (quarenta reais) por quilo ou fração do produto da pesca de espécie constante das listas oficiais brasileiras de espécies ameaçadas de sobreexplotação; ou II - R$ 60,00 (sessenta reais) por quilo ou fração do produto da pesca de espécie constante das listas oficiais brasileiras de espécies sobreexplotadas. Art. 67. Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à agricultura, à pecuária, à biodiversidade, à fauna, à flora ou aos ecossistemas: Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais). De maneira complementar deve-se observar, ainda, a Instrução Normativa SEAP nº03 de 12 de maio de 2004, que estabelece normas e procedimentos para operacionalização do Registro Geral da Pesca – RGP da SEAP/PR; e a Instrução Normativa IBAMA n.º96, de 30 de março de 2006, que regulamenta o Cadastro Técnico Federal do IBAMA. Os artigos relacionados seriam os seguintes: Na Instrução Normativa SEAP n° 03 de 12 de maio de 2004: Art. 2º. As pessoas físicas ou jurídicas só poderão exercer atividade de pesca e aqüicultura com fins comerciais, se previamente inscritas no RGP, na forma do disposto na presente Instrução Normativa. Parágrafo único. As pessoas físicas estrangeiras portadoras de autorização para o exercício de atividade profissional no país deverão, também, ser inscritas no RGP. Art. 3º. O RGP contemplará as seguintes categorias de registro: I - Pescador Profissional, devendo ser classificado como: a) Pescador Profissional na Pesca Artesanal; e b) Pescador Profissional na Pesca Industrial. II – Aprendiz de Pesca; III - Armador de Pesca; IV - Embarcação Pesqueira; V -Indústria Pesqueira; VI -Aqüicultor; e VII - Empresa que Comercia Organismos Aquáticos Vivos. Parágrafo único. O registro de que trata o caput poderá ser precedido de permissões de pesca e autorizações, conforme disposto na presente Instrução Normativa ou previsto em legislação. Art. 4º Para os fins da presente Instrução Normativa, entende-se por: I - Pescador Profissional: pessoa física maior de dezoito anos e em pleno exercício de sua capacidade civil, que faz da pesca sua profissão ou meio principal de vida podendo atuar no setor pesqueiro artesanal ou industrial: VI – Aqüicultor: pessoa física ou jurídica que se dedica ao cultivo, criação ou manutenção em cativeiro, com fins comerciais, de organismos cujo ciclo de vida, em condições naturais, ocorre total ou parcialmente em meio aquático, incluindo a produção de imagos, ovos, larvas, pós-larvas, náuplios, sementes, girinos, alevinos ou mudas de algas marinhas; e VII - Empresa que Comercia Organismos Aquáticos Vivos: a pessoa jurídica que, sem produção própria, atua no comércio de organismos animais e vegetais vivos oriundos da pesca extrativa ou da aqüicultura, destinados à ornamentação ou exposição, bem como na atividade de pesque-pague. Parágrafo único. Para efeito do disposto no inciso VI do caput, excetuam-se do referido conceito os grupos ou espécies tratados em legislação ambiental específica. Na Instrução Normativa IBAMA n.º96, de 30 de março de 2006 Art. 2º As pessoas físicas e jurídicas descritas no Anexo II desta Instrução Normativa são obrigadas ao registro no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, instituído pelo art. 17, inciso II, da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981. (A categoria descrita na qual se encaixa o comércio de peixes ornamentais é a de “manejo de recursos aquáticos vivos”, mas é usual se encontrar empresas cadastradas em “importação ou exportação de fauna nativa brasileira”). Art. 5º É obrigatória a apresentação do Relatório de Atividades para as atividades sujeitas ao Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, nos quais deverão constar as informações do Anexo IV; Art. 7º A efetivação do registro no Cadastro Técnico Federal dar-se-á após o lançamento dos dados cadastrais, classificação do Porte da Empresa no caso de pessoa jurídica, e lançamento das informações sobre as atividades desenvolvidas. § 1o Deverão ser registradas todas as atividades desenvolvidas de acordo com os Anexos I e II; Art. 12 A posse do Certificado de Registro ou o de Regularidade não desobriga as pessoas físicas ou jurídicas inscritas no Cadastro Técnico Federal de obter as licenças, autorizações, permissões, concessões, alvarás e demais documentos obrigatórios dos órgãos federais, estaduais ou municipais para o exercício de suas atividades. É interessante citar também um artigo da Lei nº 6.538, de 22 de junho de 1978, que dispõe sobre os Serviços Postais e ao serviço de telegrama, que em seu art 13º estabelece: “ Art. 13º. Não é aceito nem entregue: V - animal vivo, exceto os admitidos em convenção internacional ratificada pelo Brasil; VI - planta viva; VII - animal morto; A regulamentação do IBAMA para as atividades de captura, transporte e comércio de peixes com fins ornamentais e de aquariofilia é realizada atualmente pelas Instruções Normativas IBAMA nº56 de 23 de novembro de 2004 (para peixes marinhos) e MMA nº13 de 9 de julho de 2005 (para peixes de águas continentais). Ambas as normas estão passando por revisão e devem ser substituídas nos próximos meses. Os artigos mais relevantes para observação nas normas supracitadas são os relacionados ao controle da exportação, do transporte e do comércio, que se encontram destacados abaixo; as espécies permitidas e proibidas serão tratadas mais à frente. Na Instrução Normativa IBAMA nº56 de 23 de novembro de 2004 Art.1º Permitir, nas águas jurisdicionais brasileiras, exceto nos bancos e ilhas oceânicas, a captura, o transporte e a comercialização de exemplares vivos de peixes marinhos nativos do Brasil para uso ornamental, somente das espécies relacionadas no Anexo I desta Instrução Normativa. Art.3º A exportação internacional de peixes ornamentais marinhos somente poderá ser realizada por pessoa jurídica, registrada junto à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República – SEAP/PR na categoria “Empresa que Comercia Animais Aquáticos Vivos”. §1º A empresa citada no caput deste artigo deverá, para efeitos de exportação, solicitar uma autorização de exportação, com validade de um ano a contar da sua data de emissão, que, uma vez aprovada, será emitida pela Gerência Executiva do IBAMA e assinada pelo seu representante legal. (...) §4º Somente as empresas que comprovadamente estiverem operando de forma regular, pelo período de um ano antecedente à publicação desta Instrução Normativa, poderão obter novas autorizações. §5° A exportação de indivíduos constantes no Anexo I desta Instrução Normativa, cuja espécie conste ou passe a constar nos Apêndices da Convenção Internacional sobre Comércio das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção – CITES, terá autorização própria, para cada transação, independente das autorizações emitidas e do prazo de validade estabelecido no §1° deste artigo. Art 4° Para efeito de controle da comercialização de peixes ornamentais marinhos, fica estabelecido: I- as exportações internacionais terão cotas anuais por espécie, por empresa, conforme especificação constante do Anexo I desta Instrução Normativa; II- para as exportações internacionais é necessário que no Registro de Exportação – RE, fornecido pelo Sistema de Comércio Exterior/SISCOMEX - conste a homologação da Gerência Executiva do IBAMA no Estado em que será realizada a exportação; III- para o comércio interestadual é necessária a homologação da Guia de Trânsito de Peixes Ornamentais Marinhos pela Gerência Executiva do IBAMA, conforme modelo especificado no Anexo II desta Instrução Normativa. Na Instrução Normativa MMA nº13 de 9 de julho de 2005 Art. 1º Permitir, para fins ornamentais e de aquariofilia, a captura, o transporte e a comercialização de exemplares vivos de peixes nativos de águas continentais listados no Anexo I desta Instrução Normativa. § 1º Exemplares vivos das espécies de peixes nativos de águas continentais não listadas no Anexo I desta Instrução Normativa estão proibidos de qualquer exploração para fins ornamentais e de aquariofilia, salvo àqueles cujas espécies tenham regulamentação própria que permita a utilização para tais fins. § 2º Espécimes vivos de peixes de águas continentais não listados no Anexo I desta Instrução Normativa poderão ser explorados para fins ornamentais e de aquariofilia, desde que não ocorram naturalmente no território nacional ou que sejam reproduzidos por aqüicultor devidamente registrado no órgão competente, acompanhados de comprovante de origem. § 3º Exemplares vivos de peixes nativos de águas continentais não listados no Anexo I desta Instrução Normativa poderão ser utilizados como ornamentais, exclusivamente para fins didáticos, educacionais ou expositivos, desde que autorizados pela Gerência-Executiva do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA. § 4º Fica permitido expor em restaurantes, para fins de consumo alimentar, exemplares vivos de peixes nativos não listadas no Anexo I desta Instrução Normativa, desde que respeitadas as legislações que regulamentam o uso dessas espécies. Art. 3º A exportação internacional de peixes nativos de águas continentais para fins ornamentais e de aquariofilia somente poderá ser realizada mediante Autorização de Exportação, constante no Anexo II desta Instrução Normativa, emitida pela Gerência-Executiva do IBAMA e assinada pelo seu representante legal. Art. 6º O transporte interestadual e internacional de espécies de peixes de águas continentais para fins ornamentais e de aquariofilia, em todo o seu percurso, deve estar acompanhado da Guia de Trânsito de Peixes Ornamentais de Águas Continentais, constante no Anexo III desta Instrução Normativa. § 1º As embalagens contendo espécimes de peixes de águas continentais para fins ornamentais e de aquariofilia, constantes do Anexo I desta Instrução Normativa devem apresentar em sua área externa e de maneira visível, etiqueta contendo nome científico e quantidade de exemplares de cada espécie. § 2º As Autorizações e Guias de Trânsito de peixes de águas continentais para fins ornamentais e de aquariofilia devem constar primeiramente os nomes científicos das espécies. A Portaria IBAMA n°30 de 23 de maio de 2003 traz as regras para pesca amadora, que também se aplicam aos peixes ornamentais. Nessa portaria é interessante destacar os seguintes artigos: Art. 2º Para efeito desta Portaria, entende-se por: I - Pesca Amadora - aquela praticada por brasileiros ou estrangeiros com a finalidade de lazer, turismo ou desporto, sem finalidade comercial. Art. 3º Os pescadores amadores, inclusive os praticantes da pesca subaquática, obterão a Licença para Pesca Amadora mediante o pagamento de uma taxa, definida na legislação em vigor, a ser recolhida junto à rede bancária autorizada, em formulário próprio, para uma das seguintes categorias: I - Pesca Desembarcada (Categoria A): realizada sem o auxílio de embarcação e com a utilização de linha de mão, puçá, caniço simples, anzóis simples ou múltiplos, vara com carretilha ou molinete, isca natural ou artificial; II - Pesca Embarcada (Categoria B): realizada com o auxílio de embarcações e com o emprego dos petrechos citados no Inciso anterior. III - Pesca Subaquática (Categoria C): realizada com ou sem o auxílio de embarcações e utilizando espingarda de mergulho ou arbalete, sendo vedado o emprego de aparelhos de respiração artificial; Art. 6º § 2° - No caso de transporte interestadual de pescado, o pescador amador deverá providenciar o comprovante de origem, junto aos órgãos competentes. § 3° - O produto das pescarias realizadas na forma desta Portaria não poderá ser comercializado ou industrializado. A lista com as espécies animais aquáticas oficialmente ameaçadas de extinção pode ser encontrada na Instrução Normativa MMA nº05, de 21 de maio de 2004. As espécies mais relevantes constantes nessa Instrução Normativa serão abordadas mais adiante. Nos termos do art. 3º dessa Instrução Normativa, “As espécies consideradas ameaçadas de extinção constantes do Anexo I a esta Instrução Normativa estão proibidas de serem capturadas, nos termos da legislação em vigor, exceto para fins científicos, mediante autorização especial do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA.”. O estado do Amazonas possui, ainda, a Portaria Nº 03 /2001 Representação/IBAMA/AM, que estabelece alguns requisitos mínimos referentes ao ordenamento do transporte, acomodações e manipulação na comercialização dos peixes ornamentais no estado do Amazonas. É do nosso conhecimento que a Superintendência do Para tem planos de fazer algo semelhante. Algumas normas e portarias de fauna vez ou outra também acabam por ter efeito sobre as questões referentes à pesca, principalmente quando se analisa questões referentes a espécies oficialmente ameaçadas de extinção. 6- REGULAÇÃO DOS ATORES 6.1 - Pescador Profissional: As únicas exigências para quem quer realizar a pesca profissional de ornamentais são quanto ao registro de Pescador Profissional da SEAP/PR e ao método de pesca. Para pesca comercial de peixes de água doce com fins ornamentais, segundo a Instrução Normativa MMA nº13/2005, é proibido de maneira geral: 1- O uso de substâncias químicas, anestésicas, tóxicas ou que causem irritações; 2 - ações que acarretem danos ambientais ou à fauna aquática; e 3 - revolvimento de substrato Para os peixes de água marinha, segundo a Instrução Normativa IBAMA nº56/2004, é permitido o uso: 1 - tarrafas: a) tamanho pequeno (dois metros de diâmetro no máximo e malha de um centímetro); b) tamanho grande (até três metros de diâmetro e malha de três centímetros). 2 - puçás ou jererês. A mesma Instrução Normativa também proíbe: 1 - uso de substâncias químicas, anestésicas, tóxicas ou que causem irritações; 2 - perfuração do exemplar para descompressão; 3 - retirada e/ou ações que acarretem danos físicos aos corais, moluscos, equinodermos, crustáceos, esponjas, algas e outros seres pertencentes ao substrato marinho; 4 - revolvimento de substrato. As duas Instruções Normativas citadas acima têm, em seus Anexos, as listas de espécies cuja pesca com finalidade ornamental e de aquariofilia é permitida. Quaisquer outras espécies nativas só serão permitidas caso provenham de aqüicultura. O processo de criação dessas listas será debatido mais à diante. É proibida a pesca de organismos ornamentais, em qualquer época, em todas as unidades de conservação de proteção integral, e nos bancos e ilhas oceânicas. Algumas normas regionais ainda devem ser observadas. Recomendamos a leitura das seguintes: 1- Portaria IBAMA nº08/1996 para a Bacia Amazônica; 2- Instrução Normativa MMA nº03 de 2005 para as bacias hidrográficas do Nordeste, exceto a do São Francisco e as bacias costeiras do estado da Bahia; 3- Portaria Ibama nº03/2008 para a bacia do Rio Paraguai e seus afluentes; 4- Portaria Ibama nº03/2008, para a bacia do Rio Paraná e seus afluentes; 5- Portaria Ibama nº18/2008, para a bacia do Rio São Francisco e seus afluentes; 6- Instrução Normativa Ibama nº43/2004, para as demais bacias hidrográficas. Deve-se atentar, sempre, às normas e leis estaduais referentes a áreas proibidas e períodos de defeso. 6.2 - Aquicultor: Os documentos necessários para exercer a atividade são: (1) Licenciamento Ambiental ou Autorização pelo órgão ambiental estadual; (2) o Registro de Aquicultor da SEAP/PR (IN SEAP 03/2004, já citado); e (3) o Cadastro Técnico Federal do IBAMA, na categoria “Manejo de recursos aquáticos vivos”. No ato do registro de aquicultor junto à SEAP/PR são cobrados do interessado os documentos referentes ao licenciamento ambiental do empreendimento, razão pela qual não seria necessário a verificação desses documentos na fiscalização in-situ, caso se verifique a existência de Registro de Aquicultor. A base legal dessa cobrança se encontra na IN SEAP 03/2004, em seu Art. 21 diz: Art. 21. Para obtenção do registro de Aqüicultor deverá ser apresentada pelo requerente a seguinte documentação: I - formulário de requerimento de registro devidamente preenchido e assinado pelo interessado ou seu representante legal, conforme modelo adotado pela SEAP/PR; II - quando pessoa física, cópia do documento de identificação pessoal do interessado ou de seu representante legal; III - quando pessoa jurídica, cópia de documento que comprove a existência jurídica do interessado; IV – cópia de comprovante de residência ou domicílio do interessado; V - projeto detalhado da infra-estrutura existente ou que venha a ser implantada, com especificações que permitam a identificação das características técnicas do empreendimento; VI – cópia da licença ambiental expedida pelo órgão ambiental competente, ficando dispensado os casos previstos na legislação especifica; e VII - comprovante de recolhimento do valor da taxa correspondente ao registro de Aqüicultor prevista em lei. U U Parágrafo único. Para projetos de aqüicultura em águas públicas de domínio da União, o interessado deverá apresentar, ainda, a cópia do documento de Autorização de Uso de Espaços Físicos de Corpos d’água, na forma prevista em legislação. É de conhecimento nosso, que algumas espécies ameaçadas de extinção são mantidas em cativeiro por hobbystas e criadores desde muito antes de declaradas como ameaçadas e estuda-se ainda a solução para o caso. Uma delas, o Hyphessobrycom flameus, tem o cultivo fácil e amplamente difundido no mundo todo, mas dificilmente algum produtor no país vai conseguir apresentar uma documentação que prove a origem legal dos seus animais. A regularização e regulamentação desses criadores sem que se abra uma brecha para a ilegalidade é, hoje, um dos grandes desafios para o Ibama. 6.3 - Distribuidor e logista: Dos distribuidores e lojistas será exigido o Registro da SEAP/PR na categoria “Empresa que comercializa animais aquáticos vivos” e a inscrição junto ao Cadastro Técnico Federal do IBAMA, na categoria “Manejo de recursos aquáticos vivos”. Vale ressaltar que, nesse caso, a SEAP/PR não exige os documentos de licenciamento ambiental. Caso existam leis estaduais exigindo o licenciamento ambiental (caso do estado do Amazonas, por exemplo), esse será cobrado. Estados como o Rio de Janeiro vêm cobrando esse licenciamento ambiental respaldados pela Resolução CONAMA nº237, pela qual a atividade careceria de licenciamento ambiental. A discussão ainda se encontra em aberto na maior parte dos outros estados. 6.4 - Aquaristas: A legislação é extremamente omissa no que diz respeito aos aquaristas. Caso seja verificada posse de espécie ameaçada de extinção é necessária comprovação de origem legal do animal. É interessante ressaltar que não há ninguém no país autorizado a manter em cativeiro qualquer espécie aquática ameaçada de extinção, mas existem muitas pessoas que mantém esses animais desde antes de 2004 (data de publicação da lista de espécies ameaçadas), e que poderiam estar legalizados caso tivessem como comprovar a procedência dos mesmos. Infelizmente não existe uma cultura de se guardar as notas fiscais dos peixes, e mesmo que houvesse não haveria como cobrar a presença dos nomes das espécies no documento, já que é um documento da Receita Federal. A falta de um documento comprovante de origem novamente se mostra um grande problema aqui. 6.5 - Transportadoras: As cargas de peixes destinados ao uso ornamental e de aquariofilia devem estar sempre acompanhadas da GTPON, conforme modelo da IN MMA nº13/2005 ou IN IBAMA nº56/2004, além da Guia de Transporte Animal (GTA) do MAPA. Como visto acima, os correios não podem ser utilizados para envio de cargas vivas. Visto o Art. 29 da Lei 9.605/1998, as empresas de transporte podem ser responsabilizadas criminalmente pelo transporte de animais ilegais, e uma maneira de se resguardar é pela Guia de Trânsito de Peixes Ornamentais - GTPON. 7 - FERRAMENTAS DE CONTROLE 7.1 – Autorizações anuais As autorizações anuais de exportação e importação são instrumentos utilizados como habilitações prévias para que as empresas realizem o comércio internacional de peixes ornamentais, com exceção daqueles que constem nos anexos I ou II da CITES. A recomendação da sede tem sido a de que sejam cobrados, no momento da requisição, os seguintes documentos: (1) o Registro da SEAP/PR; (2) a inscrição junto ao Cadastro Técnico Federal do IBAMA – CTF - na categoria “Manejo de recursos aquáticos vivos”; e (3) o licenciamento ambiental do estado, quando for o caso. Na prática tem existido muita variação, tanto nas categorias em que as empresas estão inscritas no CTF, quanto na documentação exigida nos estados, conforme pôde ser observado nas respostas a um questionário enviado para todas as Superintendências (Todas as respostas no Anexo 2). As variações notadas nas categorias do CTF aparentam ser conseqüência da distinção feita, dentro do órgão, entre fauna e pesca, que não se reflete para o meio externo e acaba por causar dúvida quando os interessados estão preenchendo o CTF. Falta também um pouco mais de orientação do Ibama nesse sentido. São categorias comumente encontradas as de “criação comercial de fauna silvestre nativa e exótica”, “comercialização de fauna silvestre nativa e exótica, partes produtos e subprodutos”, “importação ou exportação de fauna nativa brasileira”. A falta de padronização nos documentos requeridos pelos estados é o que merece mais atenção. A maioria dos estados que responderam ao questionário cobram mais documentos do que aparenta ser necessário. Documentos como Contrato Social e Alvará de Funcionamento nos parecem de pouca valia, além do fato de que, para se fazer o registro da SEAP/PR a empresa já foi cobrada quanto a “cópia de documento que comprove a existência jurídica do interessado” (Instrução Normativa SEAP nº03/2004). Mas algumas cobranças são interessantes, e poderiam ser expandidas: O Rio de Janeiro cobra que seja feito um croqui de acesso à propriedade, a Gerência de Santarém-Pará solicita um croqui das instalações da empresa e a relação dos pescadores com que trabalham. O Mato-Grosso cobra as declarações de estoque para as épocas de defeso. A averiguação junto ao setor de arrecadação quanto a dívidas do solicitante para com o Ibama é irrelevante, já que o Certificado de Regularidade do CTF inclui essa conferência, e pode ser consultado por qualquer servidor a qualquer momento via internet – www.ibamanet.ibama.gov.br/sicafi. HU UH Na requisição da autorização o interessado deve apresentar, também, uma lista das espécies que pretende exportar ou importar. Embora geralmente todas as autorizações apresentem as quantidades estimadas pra cada espécie por ano, tal informação só é realmente necessária para a exportação de peixes marinhos, que é limitada por cotas anuais. Nos demais casos a cobrança dessa informação na autorização anual é de nenhuma utilidade. A análise das espécies solicitadas é feita de maneira diferente de acordo com o tipo de solicitação. Para autorizações de exportação de espécies nativas oriundas do extrativismo é realizada apenas a conferência dos nomes científicos e das cotas junto às listas de espécies permitidas constantes na IN IBAMA nº56/2004 e IN MMA nº13/2005. Para espécies provenientes de cultivo, sejam exóticas ou nativas, é feito uma verificação taxonômica, e quando encontra-se alguma espécie suspeita solicita-se uma vistoria. A importação de peixes com fins ornamentais e de aquariofilia não se encontra regulamentada pelo IBAMA, mas, de acordo com o Decreto-Lei n° 221/67 e a Lei 9.605/98, necessita de autorização do órgão. A Portaria IBAMA n° 145-N/98, que trata da importação, transporte, introdução e outros aspectos relacionados aos recursos pesqueiros utilizados em aqüicultura cria um vácuo na questão do uso ornamental logo em seu artigo primeiro, quando firma como objetivo “Estabelecer normas para a introdução, reintrodução e transferência de peixes, crustáceos, moluscos e macrófitas aquáticas para fins de aqüicultura, excluindo-se as espécies animais ornamentais.” É notável, no entanto, que não existe nessa portaria sequer a definição para “animais ornamentais”. As únicas regulamentações existentes nesse caso são para as questões zoosanitárias, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; a Instrução Normativa MAPA nº 53, de 02 de julho de 2003, que exige prévia autorização do IBAMA, e a Instrução Normativa MAPA nº18, de 13 de maio de 2008, que estabelece os procedimentos para importação de animais aquáticos para fins ornamentais no âmbito daquele órgão. Para compensar a ausência temporária de regulamentação do Ibama para importação de peixes com finalidade ornamental, foi adotada uma padronização de procedimentos por meio do Memorando Circular DIFAP Nº 48 de 31 de agosto de 2005. A idéia nesse ponto é direcionar os pareceres técnicos quanto à importação de peixes com fins ornamentais até que se tenha uma regulamentação oficial sobre a questão. Nesse Memorando Circular vale a pena destacar o seguinte trecho: “2. Não autorizar a solicitação de importação, para fins ornamentais, das seguintes espécies: • Osteoglossum bicirrhossum - aruanã branco (conforme parecer da Procuradoria Geral do IBAMA n° 0695/2004, anexo); • Osteoglossum ferreirai - aruanã preto (conforme parecer da Procuradoria Geral do IBAMA n° 0695/2004, anexo); anexa); • Espécies indeterminadas com a expressão “sp”; • Espécies constantes em listas de animais ameaçados de extinção (IN MMA n° 05/04, • Qualquer crustáceo, conforme a Instrução Normativa Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA n° 39, de 04 de novembro de 1999, anexa; e • Espécies utilizadas na aqüicultura, como por exemplo, as tilápias, conforme estabelecido na Portaria IBAMA nº 145/98, anexa. Em complemento a essas recomendações, vem sendo analisado também o histórico de invasão da espécie em outros países, e aspectos biológicos que poderiam tornar a espécie um invasor potencial. A principal fonte de dados sobre o histórico de invasões de cada espécie vem sendo o Database of Invasive Aquatic Species – DIAS, da FAO. Toda requisição de autorização gera a abertura de um processo. Após a avaliação dos documentos e a análise das espécies solicitadas a autorização pode ou não ser emitida. Com a autorização em mãos, a empresa passa a poder solicitar as Guias de trânsito de exportação ou importação Peixes Ornamentais. AUTORIZAÇÕES DE EXPORTAÇÃO AM CE PE SP ES BA SC PA* RJ GO TOTAL ANO C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M C M 2005 9 0 4 5 4 3 9 2 3 2 1 1 2 0 13 0 0 0 1 0 46 13 2006 8 0 4 5 4 2 8 5 3 2 1 1 0 0 14 1 2 1 1 0 45 17 2007 9 0 4 5 5 2 14 11 3 3 1 1 0 0 14 1 6 3 1 0 57 Autorizações de exportação emitidas por ano - C = Águas continentais / M = Águas marinhas * Aproximação feita com base nos arquivos do Ibama-Sede – O estado não forneceu as informações adequadamente ** Tabela construída com base nas informações fornecidas pelas Superintendências Estaduais 26 AUTORIZAÇÕES DE IMPORTAÇÃO MS SP BA SC RJ TOTAL ANO C M C M C M C M C M C M 2005 0 0 6 5 0 0 0 0 0 0 6 5 2006 0 0 7 5 1 0 1 0 2 2 11 7 2007 1 0 12 7 2 0 0 0 2 2 17 9 Autorizações de importação emitidas por ano - C = Águas continentais / M = Águas marinhas * Tabela construída com base nas informações fornecidas pelas Superintendências Estaduais 7.2 - Guias de Trânsito de Peixes Ornamentais - GTPON É o documento exigido para efetuar o transporte interestadual e internacional de peixes ornamentais, exceto o transporte internacional de peixes constantes nos anexos da CITES. Modelo das Guias constam como anexos na IN IBAMA nº56/2004, na IN MMA nº13/2005 e no Memo Circular DIFAP Nº 48/2005. As Guias são, potencialmente, a principal ferramenta de controle na gestão do recurso. Dentre os diversos usos que vem sendo feitos, destacamos: 1. Planejamento de ações de fiscalização 2. Acompanhamento estatístico do fluxo de peixes ornamentais 3. Controle de cotas de exportação 4. Certificação de origem Há ainda a possibilidade de utilizá-la como ferramenta para impedir dispersão de espécies potencialmente invasoras, quando houver uma legislação mais amadurecida envolvendo espécies exóticas de peixes utilizados com finalidade ornamental. Para emissão das GTPONs de Importação e Exportação é requerida a Autorização Anual de que falamos acima. No caso de empresas que efetuam apenas o transporte interestadual o que vem sendo feito é a abertura de um processo no ato da primeira solicitação, com toda a documentação requerida pelas autorizações e já citada anteriormente, incluindo as variações de estado pra estado. A exigência de apresentação de algum certificado de origem para os peixes não é uma exigência de nenhuma da Instruções Normativas e, a julgar pelos questionários recebidos, não aparenta ser uma constante nos estados. Nos estados em que é exigido, trabalha-se ou com a nota-fiscal ou com a GTPON de origem. No Rio de Janeiro o interessado tem que apresentar, juntamente com a nota-fiscal, uma cópia da carteira de pescador profissional da pessoa de quem ele tenha comprado os animais. No estado do MT, onde os pescadores são os próprios empresários, é solicitada cópia da nota fiscal de venda dos peixes. Nesse estado também é feita conferência do certificado de regularidade da empresa que vai receber os peixes. Iniciativa interessante, que poderia ser replicada, porém é necessário verificar aspectos legais dessa cobrança. Os trâmites burocráticos entre a requisição e emissão das GTPONs variaram muito de um estado pra outro, assim como o tempo de resposta, que variou de 15 minutos a 15 dias. Em quase todos os estados os interessados entregam as 5 cópias das guias já preenchidas, apenas para serem assinadas, carimbadas e numeradas. As respostas mais rápidas são dos estados do CE e do AM. No CE foi feito um trabalho de maneira à conferência das GTPONs ser realizada junto ao Setor de Atendimento ao Público - SAC, que tem funcionários designados por Ordem de Serviço para assinalas. Quando o requerente apresenta as GTPONs procede-se a conferência de todos os campos da guia, com ênfase na lista de espécies solicitadas. Após análise a GTPON segue para o protocolo para ser autuada e retornar ao SAC, onde recebe numeração própria e é entregue. O processo, segundo a Superintendência, demanda cerca de 15 minutos. No AM existe um Link direto entre o protocolo, por onde chegam as GTPONs, e o Núcleo de Pesca, que é quem analisa. As GTPONs são repassadas duas vezes ao dia, e embora o prazo máximo seja de 36 horas, é padrão que quando protocoladas pela manhã possam ser pegas pela tarde, ainda no mesmo dia. Um saída interessante para a falta de pessoal foi utilizada pelo Rio de Janeiro, que prédeterminou dias para entrega das GTPONs: Terças e Quintas. Dessa maneira foi reduzido o conflito com o setor produtivo que reclamava de falta de previsibilidade do IBAMA. A numeração das GTPONs, em quase todos os estados, é seqüencial, reiniciando anualmente. No AM, entretanto, as empresas recebem autorizações de numeração (com uma seqüência pré-definida pelo IBAMA) e já protocolam as GTPONs numeradas, o que impossibilita a numeração seqüencial mas acelera o processo. Em todos os estados existe uma oficialização da GTPON pelo carimbo do IBAMA. No CE a Guia recebe também uma etiqueta, de maneira a fortalecer a autenticação do documento, visto que alguns casos de falsificação foram constatados pela Receita Federal. Nesse estado existe, ainda, a obrigatoriedade de vistoria prévia de todas as cargas no aeroporto. No AM, pelo que constatamos em visita ao Aeroporto de Manaus, praticamente todas as cargas de peixes ornamentais também são amostradas para fiscalização, ainda que não exista uma norma estrita para tal. A utilização das GTPONs como ferramenta de planejamento de fiscalização já pôde ser observada com sucesso em alguns estados, para rastreamentos de embarques e cargas suspeitas. Apesar da importância, inúmeros questionamentos foram feitos em relação às GTPONs, tanto pelo setor produtivo quanto pelas unidades descentralizadas e gestores. As principais reclamações do setor produtivo estão ligadas à falta de padronização de procedimentos entre os estados e a demora na liberação das guias. Ao mesmo tempo, várias superintendências reclamam de falta de pessoal e a elevada demanda de trabalhado gerada pelas Guias; nesse sentido as maiores reclamações vinham de São Paulo, que emitiu em 2006 uma média de mais de 10 guias por dia. Os procedimentos e a exigência da GTPON para o transporte sem finalidade comercial também geram discussão, além da insegurança dos analistas quanto a identificação das espécies. Todos esses pontos, e mais alguns, foram alvo de discussão na Reunião ocorrida de Outubro de 2007, em Tamandaré-PE, e o relatório dessa reunião encontram-se no Anexo 3. Mas dentre as coisas que foram debatidas, houve um grande nível de consenso de que essa importante ferramenta só será plenamente efetivada quando for fruto de um sistema informatizado, semelhante ao que esta sendo feito no âmbito de um sistema informatizado. Um sistema nos moldes do Documento de Origem Florestal está em fase avançada de trabalho dentro do Ibama. GUIAS DE EXPORTAÇÃO AM CE PE SP ES PA RJ GO TOTAL ANO C M C M C M C M C M C M C M C M C M 2005 2.072 0 117 310 73 52 55 7 2 8 1.298 0 0 0 19 0 3.636 377 2006 1.985 0 130 354 123 47 117 31 13 9 1.278 0 0 0 57 0 3.703 441 2007 1.632 0 45 310 77 37 96 40 22 5 907 0 26 26 41 0 Guias de exportação emitidas por ano - C = Águas continentais / M = Águas marinhas * Tabela construída com base nas informações fornecidas pelas Superintendências Estaduais 2.852 418 GUIAS DE IMPORTAÇÃO MS SP TOTAL ANO C M C M C M 2005 0 0 28 25 28 25 2006 0 0 81 66 81 66 2007 1 0 62 58 63 58 Guias de importação emitidas por ano - C = Águas continentais / M = Águas marinhas * Tabela construída com base nas informações fornecidas pelas Superintendências Estaduais GUIAS DE TRÂNSITO INTERESTADUAL AM CE ANO C M C 2005 733 0 2006 964 0 2007 881 0 405 PE M MT SP C M C M C 312 117 14 3 58 0 258 116 5 94 0 ES RO BA C M C M C 338 0 46 0 13 0 969 87 55 0 35 0 SC PA RJ GO TOTAL M C M C M C M C M 3 4 2 0 290 0 0 0 1 0 1810 124 9 19 0 0 200 0 0 0 1 0 2701 168 70 663 40 105 0 742 59 22 99 24 0 350 32 0 0 195 0 488 1 Guias de trânsito interestaduais emitidas por ano - C = Águas continentais / M = Águas marinhas * Tabela construída com base nas informações fornecidas pelas Superintendências Estaduais 1 0 3876 301 57 M C 7.3 - Siscomex O Sistema Integrado de Comércio Exterior - Siscomex, é um instrumento informatizado, por meio do qual é exercido o controle governamental do comércio exterior brasileiro (SECEX 2007). O Ibama é um órgão anuente do Siscomex, e os registros de exportação (R.E) de peixes ornamentais, carecem de efetivação pelo IBAMA. Na prática os R.Es tem um funcionamento semelhante ao das GTPONs, mas com um pouco menos de informações. A efetivação dos R.Es está à cargo de 4 servidores da Coordenação de Ordenamento Pesqueiro desde julho de 2006. Desde então, além do cadastro de todos os R.Es solicitados ao longo desse tempo, foram computados também os dados anteriores à julho de 2006, para que as estatísticas daquele ano pudessem ser fechadas. Nesse trabalho também foi possível rastrear o uso incorreto de outros códigos no Sistema para envio de peixes ornamentais. O uso destes códigos fazia com que a R.E não passasse pela anuência do Ibama. A Secretaria de Comércio Exterior – SECEX foi contactada, e desde então o problema parece ter se resolvido. Mesmo as R.Es com esses códigos inválidos tiveram seu conteúdo digitalizado para estatística. São mantidas pastas com cópias dos RGPs e Autorizações de Exportação das empresas exportadoras, e as informações desses documentos encontram-se compiladas no Banco de Dados de Controle do Siscomex, que centraliza o processo de análise. A análise das R.Es também é feita com o auxílio do Banco de Dados, de maneira a simplificar o processo. Primeiro verifica-se a situação cadastral da empresa, em seguida a disponibilidade de cotas da mesma, e na tela final cadastra-se a R.E que está sendo efetivada. Os nomes das espécies são campos de auto-preenchimento, e não permitem o cadastramento de espécies não permitidas. Isso proporciona uma rápida análise da lista de espécies solicitadas, mesmo para uma pessoa totalmente leiga. M Tela 1 – Situação cadastral da empresa Tela 2 – Controle de cotas Tela 3 – Conferencia de espécies e cadastramento do novo R.E, É importante ainda informar que esse acompanhamento permitiu que se gerasse uma estatística inédita de exportação para esses animais, que começa agora a ser trabalhada. Isso vai gerar mais segurança e transparência nas decisões futuras relacionadas à gestão dos peixes ornamentais. No entanto vale apontar que temos observado algumas diferenças entre os números obtidos no controle interno e os obtidos pelo AliceWEB, que é o sistema de estatísticas de exportação gerado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC. Essas diferenças tem sido relevantes no que diz respeito aos valores de exportação, mas nem tanto nas quantidades de peixes, o que, ambientalmente, nos interessa mais. Uma investigação mais à fundo sobre as razôes dessa diferença deve ser realizada. 2006 Estado Marinho Água doce Total SISCOMEX* Amazonas 0 25.685.912 25.685.912 27.389.619 Pará 0 1.211.394 1.211.394 1.152.271 Ceará 47.738 80.856 128.594 112.329 Rio de Janeiro 33.660 230.379 264.039 79.034 São Paulo 2.411 249.960 252.371 66.168 Pernambuco 5.809 16.4755 170.564 160.740 Mato Grosso do Sul 0 8.620 8.620 8.620 Goiás 0 41.017 41.017 31.061 Baiha 869 0 869 920 TOTAIS 90487 27.672.893 27.763.380 29.002.768 Quantidades exportadas de peixes ornamentais em 2006 (Controle Interno IBAMA) Nota*: Dados preliminares - Existem diferenças entre o controle interno do Ibama e os dados oficiais do Aliceweb-MDIC 2007 Estado Marinho Amazonas Pará Água doce Total SISCOMEX* 0 25.235.943 25.235.943 25.762.583 1.037.092 475 1.073.796 1.074.271 Ceará 49.995 18.035 68.030 65.492 Rio de Janeiro 24.216 289.260 313.476 359.969 São Paulo 6.068 287.186 293.254 207.445 Pernambuco 7.861 85.884 93.745 59.077 350 36.522 36.872 48.742 Goiás 0 42.282 42.282 41.998 Baiha 1.671 0 1.671 2.816 Espirito Santo TOTAIS 90.636 27.068.908 27.159.544 27.585.214 Quantidades exportadas de peixes ornamentais em 2007 (Controle Interno IBAMA) Nota*: Dados preliminares - Existem diferenças entre o controle interno do Ibama e os dados oficiais do Aliceweb-MDIC As tabelas com os dados gerados pelo controle interno do Ibama encontram-se ao final desse documento. 7.4 - SisCITES É o Sistema do Ibama de licenciamento de exportação e importação de organismos que estão constantes na Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção – CITES. Na questão dos peixes ornamentais, o foco é restrito aos cavalos marinhos e, muito esporadicamente, as aruanãs asiáticas, para importação. Mas é freqüente também a demanda de importação por corais e outros invertebrados atendida por esse setor. A exigência de documentação é a mesma dos outros procedimentos, com um único acréscimo nos casos de importação: Solicita-se, antes, cópia digitalizada da licença de exportação CITES do país de origem. Esse seria um documento importante para qualquer importação, mesmo não-CITES, mas esbarra-se na barreira dos idiomas nos outros casos. Uma outra diferença de procedimentos para o caso do SISCITES é que após a análise realizada é preparado um parecer para a Autoridade CITES, que é quem vai assinar a Licença. 8 - LISTAS DE ESPÉCIES E COTAS DE EXPORTAÇÃO Não há estudos oficiais publicados informando sobre o número exato de peixes movimentado no país com finalidade ornamental e de aquariofilia, mas temos uma idéia, ainda que superficial, das principais espécies comercializadas. Sabe-se também que as espécies mais comercializadas internamente não são as mesmas nas exportações. Segundo a IN MMA nº 13/2005 são permitidas ao comércio extrativista com finalidade ornamental 172 espécies e 8 gêneros inteiros de peixes de águas continentais. Ao se “abrir” esses gêneros encontram-se cerca de 475 espécies, entre descritas e não-descritas cientificamente. Não há qualquer tipo de cota ou restrição de quantidade para esses animais. Para os peixes marinhos a IN IBAMA nº56/2004 permite a captura, com fins ornamentais, de 135 espécies, todas com cota de exportação, mas sem restrições de quantidade quanto ao comércio interno. Quanto às espécies exóticas, também faltam dados, mas podemos citar que somente no ano de 2006 foram requisitadas ao IBAMA autorizações para importação de mais de 200 espécies diferentes de peixes de águas continentais, 150 espécies de invertebrados e quase 500 espécies de peixes marinhos, só no estado de São Paulo. 8.1 - A lista de espécies marinha As listas de espécies de peixes marinhos e de águas continentais utilizados como ornamental tiveram processos diferentes de construção. No entanto ambos os processos já estão descritos em outros documentos. O processo de construção da lista marinha foi publicado em artigo científico no Boletim Técnico do CEPENE, Vol 3, nº1 de 2005, e os trechos referentes à construção da lista estão transcritos na íntegra à seguir; “A lista geral de espécies de peixes ornamentais marinhos brasileiros analisada foi construída com base em listas regionais das espécies comercializadas no Brasil e fornecidas pelo IBAMA: Lista do Ceará, Lista do Nordeste, Lista do Sudeste e Sul e Lista do Sul. Além das espécies contidas nas listas regionais, foram incluídas algumas espécies com potencial para comercialização e outras para corrigir os erros taxonômicos contidos na lista geral. A análise das cotas de exportação foi efetuada com base no número de indivíduos exportados pelo Ceará, no período de 1999 a 2002, em virtude de serem os únicos dados no Brasil com uma série histórica. O mercado cearense de peixes ornamentais marinhos trabalha com a captura e com grandes volumes de exportação, atuando como um pólo de distribuição deste recurso no país, gerando, portanto, uma base de dados representativa do mercado no país. Para a definição das cotas foram levadas em consideração as médias sobre o número de indivíduos exportados por ano por cada empresa. Para todas as espécie sem que a média não passou de 1.000 indivíduos, a cota estabelecida foi de 1.000 indivíduos por espécie/empresa/ano. Em uma planilha eletrônica, para as espécies que tinham exportações superiores a 1.000 indivíduos por espécie em pelo menos uma empresa ou um único ano, foram plotados os números de exemplares exportados por empresa para cada ano e então calculadas as seguintes médias anuais: • Média por empresa, do número de exemplares exportados; • Média do número de exemplares exportados, considerando todas as empresas. Na Tabela abaixo se pode observar, para a espécie Elacatinus figaro, um exemplo de como os dados foram plotados na planilha. No exemplo se tem que a maior exportação ocorreu no ano de 1999, pela empresa 3 e, talvez por esse motivo, tem-se que a maior média de exportação para o período 1999 a 2002 também foi registrada por essa empresa. A média geral de exportação da espécie foi de 842 indivíduos. Após o cálculo das médias para todas as espécies que o número de indivíduos exportados ultrapassou 1.000 exemplares por empresa e por ano, foi criada outra tabela, com os valores obtidos. Sobre esta tabela, o critério para o estabelecimento das cotas foi estipular um valor aproximado ao da maior média registrada para o período, do número de exemplares exportados/ano. Também foram consideradas as características biológicas de cada espécie e as peculiaridades das regiões onde ocorrem as capturas. Para as duas espécies de cavalos-marinhos da costa brasileira, as cotas foram definidas para manter as capturas e exportações em níveis mínimos, com base nos seguintes relatos de pescadores: (1) as populações já apresentam declínios acentuados nas capturas, (2) as espécies são objeto de extração para múltiplas finalidades, (3) sofrem com a captura acidental em grandes quantidades, (4) que os seus habitats estão submetidos a ações antrópicas negativas e (5) que mundialmente os cavalosmarinhos estão ameaçados de extinção, constando inclusive no Apêndice II da Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora-CITES.” Número de indivíduos da espécie Elacatinus figaro exportados por empresa, pelo Ceará, entre os anos de 1999 e 2002. Ano Empresa Média 1999 2000 2001 2002 1 689 1300 1192 1062 2 380 410 395 3 2046 1654 1165 855 1430 4 1060 115 697 1335 802 5 196 196 6 387 728 1695 181 1168 Média final 842 8.2 - A lista de espécies de águas continentais O processo de construção da lista atual de peixes de águas continentais com finalidade ornamental encontra-se descrito no documento que propõe a construção da nova lista. Essa proposta foi construída pelo corpo técnico da Coordenação de Ordenamento Pesqueiro do Ibama, com apoio da Sociedade Brasileira de Ictiologia. O documento completo encontra-se no Anexo 4, e traz toas as respostas para o caso. Trabalhos realizados no Peru indicam uma importante transição de foco na pesca ornamental, com redução de mercado para espécies de alto volume e baixo valor e aumento do mesmo para espécies de alto valor individual. Essa mudança se deu com aumento e diversificação dos mercados, fruto, principalmente, da entrada da Ásia nesse comércio (Moreau and Coomes 2006). Essa transição, também observada no Brasil, representou um fortalecimento do setor nas últimas duas décadas, mas pelas características peculiares de muitas dessas espécies que ganharam valor mais recentemente, é relevante que o controle da atividade seja mais acentuado, assim como a realização de mais pesquisa sobre essas espécies. 8.3 Guias para Identificação Está em processo final de confecção o Guia de Identificação de Peixes Ornamentais Marinhos. Este será o primeiro volume dessa que é, sem dúvida, uma das ferramentas mais importantes de gestão e fiscalização dos recursos. O segundo volume, de peixes de águas continentais, vai começar a ser feito assim que se revisar a lista de espécies permitidas. 9 - OUTRAS DIFICULDADES LEVANTADAS Muitos dos problemas levantados até agora se espera resolver gradativamente com a publicação das novas Normativas regulando a atividade, baseadas nos encaminhamentos retirados da Reunião de Outubro de 2007, em Tamandaré-PE. Alguns dos problemas relacionados às GTPONs só serão resolvidos com a instituição de um sistema informatizado. 9.1 - Conhecimento do setor Existe uma grande dificuldade em se conhecer mais detalhadamente o setor, pelo fato de os registros de pesca se encontrarem na SEAP/PR. Se a pesquisa conseguiu suprir um pouco da informação demandada na questão do extrativismo, que abastece basicamente o mercado externo, o mesmo não se reflete no universo do cultivo, que abastece o mercado interno. Esse universo permanece com grandes vácuos de conhecimento. A inadequação dos relatórios do CTF, e a não padronização das categorias de registro dos interessados também dificulta o acesso à informação. É necessário que se faça um trabalho junto aos setores responsável para adequação dos relatórios e junto à empresas e aquicultores no sentido de orientar a categoria de registro no CTF, que deve ser preferencialmente a de “Manejo de recursos aquáticos vivos”. 9.2 - Destinação de animais apreendidos É evidente a problemática em se destinar os peixes apreendidos quando ocorrem operações de fiscalização, visto que nenhum dos CETAS no país tem estruturas aptas a receber esses animais. Via de regra, o material vem sendo fixado e doado para instituições de pesquisa, raramente devolvidos a natureza. Mas nem sempre há interesse ou disponibilidade das instituições em receber esse material, de forma que novas destinações devem ser pensadas, sob o risco de operações de fiscalização serem inviabilizadas pela ausência de local para destinação dos espécimes apreendidos. 9.3 - Cultivo de espécies ameaçadas A publicação da Instrução Normativa MMA nº05 de 2004 discriminou a atual lista de espécies de peixes e invertebrados aquáticos ameaçados de extinção. Por essa legislação, as espécies discriminadas no anexo 1 da norma tem sua coleta proibida, exceto com finalidade científica e com autorização do IBAMA. Essa normativa gerou alguns problemas pontuais para a questão de ornamentais. Nos casos específicos do Hyphessobrycon flameus e algumas espécies de peixes anuais, da família Rivulidae. No primeiro caso, a espécie conhecida popularmente como “engraçadinho” é amplamente difundida e cultivada ao redor do mundo, de maneira que sua coleta na natureza, até onde se sabe, não ocorre há bastante tempo, e a ameaça da espécie está ligada a degradação de habitat da mesma. O problema todo reside na informalidade do setor, que acarreta na dificuldade dos produtores em provar a origem legal dos animais, anterior à publicação da IN em 2004. É preciso uma tomada de decisão institucional sobre como lidar com a situação. No caso dos Rivulideos a dificuldade é um pouco maior, pois a situação envolve não apenas produtores comerciais, mas também colecionadores hobbystas. Em todo o mundo existem colecionadores especializados em peixes anuais (eles usam o termo Killifishes, que envolve também espécies não anuais das mesmas famílias). Em países como E.U.A, Alemanha e Japão existem associações dedicadas exclusivamente a esse grupo de peixes, que realizam congressos anuais que chegam a reunir mais de 2000 pessoas. O problema relativo à comprovação de origem, observado na situação anterior, persiste, mas com adição de outros. Embora todas as espécies venham sendo reproduzidas em cativeiro, o domínio da técnica varia para cada uma. Pra dificultar ainda mais, ainda há relatos pontuais, mas recorrentes, de coletas não autorizadas. Entretanto, é de se destacar que uma grande parte das ações de preservação e conscientização ambiental relacionadas ao grupo, encontradas no levantamento bibliográfico feito, tem se originado exclusivamente desses colecionadores e de uns poucos pesquisadores. Algumas espécies e populações mantidas por eles podem já estar extintas na natureza. Um trabalho no sentido de regulamentar a atividade e trazer essas pessoas para trabalhar conosco é urgente. 9.4 - Cultivo de espécies-problema Algumas espécies de peixes usadas com finalidade ornamental apresentam forte demanda do setor de aqüicultura para uso em cultivo. Esse atividade, em tese, reduziria a pressão de coleta e, em casos específicos de espécies proibidas, o tráfico das espécies. Acontece que o pacote tecnológico para cultivo desses animais ainda não é dominado, e já houveram casos onde alguns solicitantes alegara, estar reproduzindo uma espécie enquanto que, na realidade, continuavam capturando exemplares da natureza. Isso aconteceu, notadamente com cavalosmarinhos. Para tentar evitar esse tipo de problema a Coordenação de Ordenamento Pesqueiro tem adotado a prática de exigir, antes de autorizar a exportação dessas espécies, que se realizem vistorias técnicas, afim de que o interessado comprove ser capaz de reproduzir a espécie e demonstre sua capacidade de produção. NASCIMENTO 0 dias Acompanhamento da transferência dos jovens A equipe do IBAMA irá verificar o nascimento dos indivíduos e fará a contagem da prole. 15 dias 15 dias Acompanhamento da transferência dos jovens 15 dias depois a EQUIPE retornaria para acompanhar a transferência dos indivíduos da primeira prole e o nascimento da segunda. Na transferência dos indivíduos será feita contagem dos mesmos. 30 dias 30 dias Acompanhamento da transferência dos jovens 45 dias 45 dias Acompanhamento da transferência dos jovens 60 dias Acompanhamento da transferência dos jovens 30 dias depois a EQUIPE retornaria para acompanhar a transferência dos indivíduos da primeira e segunda prole e o nascimento da terceira, As demais vistorias seriam acompanhadas a cada 15 dias, levando em conta os nascimentos e transferências das proles. Acreditamos que esse acompanhamento seria necessário por um período de no mínimo 120 dias, podendo espaçar as vistorias para cada 30 dias depois de 45 diasde acompanhamento. 60 dias 75 dias 90 dias VENDA Rotina de observação que vem sendo utilizada para vistoriar o cultivo de cavalos-marinhos, comprovando o domínio da técnica de cultivo e determinando a capacidade de produção do interessado. Caracterizam-se como espécies-problema, hoje, os Cavalos Marinhos (Hipocampus sp.), o cascudo zebra (Hypancistrus zebra), o aruanãs (Osteoglossun sp.), o pirarucu (Arapaima gigas) o Néon gobi (Elacatinus figaro) e o Grama (Gramma brasiliensis). 9.5 - Incompatibilidades com legislação de fauna Recentemente, alguns problemas relativos à incompatibilidade com normas relacionadas à fauna vêm sendo notados. Dentre estes, o mais urgente diz respeito à Portaria Ibama nº16/2004, referente manutenção e criação de animais silvestres brasileiros para subsidiar pesquisas científicas. A grande parte da legislação de Fauna traz, em seus primeiros artigos, a consideração de que as regras ali colocadas não se aplicam a peixes e invertebrados aquáticos. Tal consideração, no entanto, não aparece nessa norma, o que gerou um grande impasse legal recentemente. Algumas espécies de peixes ornamentais constantes na Instrução Normativa MMA nº05/2004 como ameaçadas de extinção vem sendo coletadas e comercializadas ilegalmente, dentro e fora do país. Notadamente as espécies Elacatinus figaro, Gramma brasiliensis e Hypancistrus zebra se enquadram aqui. Enquanto a Instrução Normativa MMA nº05/2004 determina que a coleta das espécies ameaçadas só seja permitida com finalidade científica, a Portaria Ibama nº16 de 1994 proíbe a transferência de espécimes da fauna ameaçada de criador científico para criador comercial. Isso faz com que não exista qualquer mecanismo legal para que uma instituição de pesquisa transferir matrizes de uma dessas espécies à um criador comercial, desestimulando a realização de pesquisas com as mesmas, e impede que um criador comercial possa conseguir as matrizes para iniciar cultivo próprio. Acontece que o cultivo dessas espécies não implicaria em nenhum risco ambiental e, além do potencial de gerar renda para pequenos produtores (predominantes na atividade de cultivo de peixes ornamentais), poderia coibir a pesca ilegal e o contrabando das espécies, à medida que estaria jogando no mercado peixes de origem legal em concorrência com o ilegal. Tal situação está sendo vivenciada atualmente pelo Laboratório de Piscicultura Marinha – LAPMAR - da Universidade Federal de Santa Catarina. Após finalizar, com sucesso, pesquisa envolvendo reprodução de Elacatinus figaro, encontram-se sem poder dar nenhuma destinação aos animais que nasceram na pesquisa, e sem condições financeiras de mantê-los adequadamente. Além disso, se não forem criados mecanismos para regular a entrada dessas espécies cultivadas no mercado, a pesquisa desenvolvida pelo LAPMAR terá sido inócua e uma grande ferramenta na conservação da espécie terá sido jogada fora. Dessa maneira, é urgente uma retificação na Portaria Ibama nº16/2004, excluindo-se de seu escopo os peixes e invertebrados aquáticos. 9.6 - Documento de origem – o problema das notas-fiscais Por se tratar de um documento da Receita federal, é questionável a competência do Ibama em exigir a nota-fiscal como documento de origem para peixes. Além do quê, não existe qualquer obrigação legal de que se discriminem os nomes dos peixes nessas notas, o que frequentemente as tornam de pouca ou nenhuma valia para nós. Uma das razôes da criação da GTPON foi que se gerasse um documento válido de origem pros peixes, que poderia ser cobrado pelo Ibama nas ações de fiscalização. No entanto essa ferramenta ainda apresenta muitas fragilidades, e é urgente que se trabalhe a informatização da mesma. 9.7 - Espécies acompanhantes da pesca Conforme pôde ser notado na visita técnica realizada (o relatório completo se encontra no Anexo 6) à empresários de Manaus, parece ser comum que, quando algumas cargas chegam às empresas, contenham exemplares de espécies que não estão incluídas na lista de espécies permitidas à comercialização com fins ornamentais, tais espécimes não podem ser devolvidos à natureza em igarapés próximos às empresas, e nem sempre é possível que os mesmos sejam levados de volta ao local onde foram coletados. As principais espécies apontadas nesses casos foram o mandi (Pimelodella cf. gracilis) e o Pacamã (pequenos exemplares de bagres da família Pseudopmelodidae, com destaque para espécies do gênero Microglanis), oriundas da pesca de corydoras no Rio Purus. O assunto é delicado pois embora a maioria dessas espécies não tenha nenhuma demanda comercial, algumas delas podem apresentar demandas esporádicas. Uma solução que antecipe a revisão da lista de espécies deveria ser pensada. 9.8 - RGP para embarcações e pescadores de peixes ornamentais marinhos Existe um impasse em relação à Instrução Normativa SEAP nº03/2004, no que diz respeito aos registros de embarcações e pescadores para a pesca de peixes ornamentais marinhos. O Art. nº16 da referida Instrução Normativa diz que “Nas áreas de ocorrência de espécies com esforço de pesca limitado, não será concedida Permissão de Pesca para embarcação pesqueira que não seja integrante da respectiva frota controlada, cuja Permissão de Pesca indique ou permita a utilização de métodos ou petrechos utilizados por estas frotas ou que possam capturar tais espécies.”. Por razão desse artigo, pescadores não têm conseguido se registrar devidamente, principalmente no Estado da Bahia. A justificativa é a ocorrência da pesca da lagosta, que poderia também ser capturada por mergulho, técnica utilizada pelos pescadores de ornamentais. Mas ao se aprofundar no assunto vários questionamentos devem ser feitos; A pesca ornamental tem seu esforço de pesca controlado por cotas de exportação, então porque não proibir o registro de barcos pra lagosta onde ocorra pesca de ornamentais, já que a pesca da lagosta com certeza captura uma série de peixes ornamentais com seus petrechos pouco específicos? A pesca realizada por mergulho de peixes ornamentais é extremamente seletiva, visto que ocorre coleta manual dependente de contato visual com os peixes. Os pescadores não tem autorização de pesca para outras espécies ou grupos, e se o fazem estão contrariando a lei. Então qual o sentido de se condicionar o registro de uma atividade à outra? Pela lógica de entendimento da SEAP nesse assunto, então a pesca de ornamental teria que ser suspensa como um todo, visto que em todos os estados existe a sobreposição de áreas de pesca de lagosta e peixes ornamentais, e nesse caso questiona-se a coerência de se banir uma atividade que aparentemente é muito mais sustentável e seletiva com a justificativa simplista de se facilitar da fiscalização de outra, que ao que tudo indica tem uma capacidade de degradação muito mais forte. É urgente que a SEAP tome uma posição institucional sobre o assunto, defina regras claras para a efetuação do registro e trabalhe em parceria com o Ibama as questões relativas a educação dos pescadores ornamentais. Ao Ibama, é preciso que se acentue a fiscalização nas áreas de pesca, para que se averigúem possíveis irregularidade cometidas pelos pescadores de peixes ornamentais durante os mergulhos. 9.9 - Macrófitas e invertebrados aquáticos Se é difícil conseguir informações sobre os peixes, que são o alvo central do comércio ornamental, que dirá das macrófitas aquáticas e invertebrados. Não há, hoje, nenhuma regulamentação específica ou estudo sistematizado sobre esses dois grupos e seu uso ornamental no Brasil, mas sabe-se que invertebrado marinhos ou de águas continentais, são coletados e comercializados em todo o país. 9.10 - Fiscalização nos aeroportos Durante as visitas técnicas realizadas para confecção desse diagnóstico foram visitados os aeroportos de Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo. Conforme pode ser verificado no relatório dessas vistorias, constante no Anexo 5 desse documento, apenas Manaus apresentou uma situação satisfatória. Nos outros dois aeroportos sequer haviam servidores do Ibama. Até onde se sabe, essa é a situação mais comum nos aeroportos. Há informações de que também existe fiscalização nos aeroportos de Belém e Fortaleza, mas não há qualquer informação sobre a maneira como essa vistoria se dá, ou com que freqüência vem ocorrendo para peixes ornamentais. 10 - MEDIDAS A SEREM TOMADAS Diante do diagnóstico realizado, seu conteúdo e o de seus anexos, passamos agora a enumerar encaminhamentos de ações diversas que devem ser tomadas para que os problemas elencados possam ser solucionados. Na seqüência de cada ação sugerida, apontamos em que pé a realização daquela ação se encontra. I. Publicação de novas portarias em substituição à Instrução Normativa MMA nº13/2005 e a Instrução Normativa IBAMA nº56/2004, considerando-se os encaminhamentos dados pela Reunião realizada em outubro de 2007 em Tamandaré/PE – Já se encontram na Procuradoria Jurídica aguardando análise e encaminhamento; II. Regulamentação da importação de peixes exóticos com finalidade ornamental, com fins de subsidiar as decisões técnicas tomadas nesse contexto nas superintendências estaduais – A demanda está contemplada na minuta das novas normativas, a serem publicadas; III. Criação de um Sistema Informatizado de Controle, com vistas a substituir as GTPONs e promover um controle mais efetivo do trânsito de peixes ornamentais no país – Em processo de negociação interna e construção junto ao Centro Nacional de Telemática. Espera-se finalização até o final do corrente ano; IV. Implementação de um marco zero para o cultivo de peixes ornamentais no país, que permita localizar os produtores e saber o que estão produzindo – O cadastro no Sistema informatizado poderia ter o efeito desejado. Nenhuma outra ação vem sendo tomada nesse sentido; V. Solucionar os problemas de incompatibilidade relativos à aplicação de normas e portarias do setor de fauna à realidade e o universo das atividades de pesca – Reuniões entre os setores de Fauna e Pesca vêm sendo realizadas para resolução em âmbito interno dos problemas encontrados; VI. Revisão da lista de espécies de peixes de águas continentais permitidas ao uso ornamental – Vem sendo analisada com base na matriz de critérios trabalhada juntamente com a Sociedade Brasileira de Ictiologia. Paralelamente, a Coordenação trabalha também uma norma específica para Raias de água doce e realiza uma avaliação para que se implemente um projeto piloto de pesca de Aruanãs com finalidade ornamental em reservas extrativistas; VII. Espécies sem interesse comercial coletadas por efeito de instrumentos de pesca pouco seletivos - Com a revisão da lista de espécies permitidas, essas acompanhantes devem ser incluídas, solucionando o problema sem maiores implicações; VIII. Padronização de procedimentos no âmbito das superintendências, de maneira à tornar mais uniformizado o tratamento administrativo dado ao assunto nos estados – Espera-se conseguir algum resultado com a publicação das novas portarias, mas discute-se, paralelamente, a possibilidade de confecção de material informativo, tanto para as Superintendências quanto para o público externo; IX. Desenvolvimento de uma metodologia padronizada de avaliação de cultivos para espécies controladas, que possa ser difundida e facilite a descentralização da atividade e torne mais objetiva a avaliação dos cultivos – Em discussão interna. Espera-se ter alguma resposta até o final do ano corrente; X. Definir uma posição institucional sobre que ações tomar à respeito do cultivo do Hyphessobrycon flameus e os colecionadores de rivulideos – Discussões internas paradas e sem previsões aparentes de que sejam retomadas. Algum material técnico já se encontra pronto aguardando abertura para discussão; XI. Definir a destinação adequada para peixes apreendidos – Discussão parada. Houve no passado um princípio de discussão sobre Centros de Triagem de Peixes Ornamentais, ligados aos CETAS, mas depois de solicitada, nunca mais houve manifestação sobre o assunto; XII. Fortalecimento da fiscalização nos principais aeroportos por onde entram e saem os peixes ornamentais – Sem previsões, visto que tal ação é da competência de outra diretoria. Com a publicação dos Guias de Identificação espera-se realizar treinamento de fiscais do Ibama, Ministério da Agricultura e Polícia Federal para executar ações de fiscalização com peixes ornamentais. XIII. Levantamento de material bibliográfico e informações detalhadas sobre o comércio de macrófitas aquáticas e invertebrados aquáticos com finalidade ornamental no país, para confecção de normas específicas e regulamentação das atividades – Alguma discussão vem acontecendo no que diz respeito aos invetrebrados aquáticos, mas a questão das macrófitas aquáticas permanece sem posicionamento técnico ou institucional. BIBLIOGRAFIA Allen, G. R. (2000). "Threatened fishes of the world: Pterapogon kauderni Koumans, 1933." Environmental Biology of Fishes 57(2): 1. Alves, C.B.M. (2005) Espécies Exóticas de Peixes em Minas Gerais – Situação atual e estudo de caso: Rio Glória (Bacia do Paraíba do sul). In: Seminário Nacional sobre Espécies Aquáticas Invasoras – CDROM. Andrews, C. (1990). "The ornamental fish trade and fish conservation." Journal of Fish Biology 37(A): 7. Brummett, R.E., V. Pouomogne and J. Gockowski. (2005). “Development of integrated aquacultureagriculture systems for small-scale farmers in the forest margins of Cameroon.” WorldFish Center, Yaoundé, Cameroon. Gerstner, C. L., H. Ortega, et al. (2006). "Effects of the freshwater aquarium trade on wild fish populations in differentially-fished areas of the Peruvian Amazon." Journal of Fish Biology 68: 14. Martins, C. H. (2004) Os Peixes ornamentais nativos e introduzidos no Rio de Janeiro e municípios vizinhos. Disponível em: http://www.maniadebicho.com.br/aab/artigos/aquario_dulcicola_peixes_nativos_e_introduzidos.htm na data de 14 de Fevereiro de 2006. Moreau, M.-A. e O. T. Coomes (2006). "Potential threat of the international aquarium fish trade to silver arawana Osteoglossum bicirrhosum in the Peruvian Amazon." Oryx 40(2): 152-160. Moreau, M.A. e O.T. Coomes. (2007). "Aquarium fish exploitation in western Amazonia: conservation issues in Peru" Environmental Conservation 34(1):12-22. Moreau, M.-A. and O. T. Coomes (2008). "Structure and Organisation of Small-Scale Freshwater Fisheries: Aquarium Fish Collection in Western Amazonia." Human Ecology: 15. Ng, P. K. L. e H. H. Tan (1997). "Freshwater Fishes of Southeast Asia: potential for the aquarium Fish trade and conservation issues." Aquarium Sciences and Conservation 1: 12. Nottingham, m. C. ; Barreto, l. M. ; Araujo, M. E. ; Monteiro-Neto, C. ; Cunha, F. E. A. ; Rosa, I. M. L. ; Alencar, C. A. G. (2005) A explotação de peixes ornamentais marinhos no Estado do Ceará, Brasil: Captura, manutenção nas empresas e exportação. Boletim técnico científico do CEPENE, Tamandaré, v. 13, n. 1, p. 53-74. Prang, G. (2007) "An industry analysis of the freshwater ornamental fishery with particular reference to the supply of brazilian freshwater ornamentals to the UK market." UAKARI Volume, 45 Sabino, J. e P. I. Prado (2003). Avaliação do Estado do Conhecimento da Diversidade Biológica do Brasil. Versão Preliminar. Brasília, COBIO/MMA – GTB/CNPq – NEPAM/UNICAMP:131. SECEX, S. d. C. E.-. (2007). "Aprendendo a exportar." Acessado em HUhttp://www.aprendendoaexportar.gov.br/inicial/index.htmUH. 12/03/2008, 2008, de Semmens, B. X.; Buhle, E.R.; Salomon, A.K.; Pattengill-Semmens, C. V. (2004). A Hotspot of non-native fishes: evidence for the aquarium trade as an invasion pathway. Marine Ecology Progress Series. vol. 266: 239-244 Tlusty, Michael (2002) ‘The benefits and risks of aquacultural production for the aquarium trade’, Aquaculture, vol 205: 203–219 Vidal, M.V..(2002). As Boas Perspectivas Para A Piscicultura Ornamental. Panorama da Aqüicultura. vol. 12, n. 71: 41-45. DIAGNÓSTICO GERAL DAS PRÁTICAS DE CONTROLE LIGADAS A EXPLORAÇÃO, CAPTURA, COMERCIALIZAÇÃO, EXPORTAÇÃO E USO DE PEIXES PARA FINS ORNAMENTAIS E DE AQUARIOFILIA ANEXO 1 U ESTATÍSTICAS DE EXPORTAÇÃO DE PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS E MARINHOS ESTATÍSTICAS DE EXPORTAÇÃO DE PEIXES DE ÁGUAS CONTINENTAIS 2006 E 2007 INFORMAÇÕES POR ESTADO E POR ESPÉCIE PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA AM Espécie Paracheirodon axelrodi Paracheirodon simulans Hemigrammus bleheri Otocinclus affinis Corydoras schwartzi Otocinclus vittatus Hyphessobrycon sp. Carnegiella strigata Corydoras hastatus Corydoras julii Corydoras punctatus Corydoras agassizii Nannostomus marginatus Nannostomus trifasciatus Dicrossus maculatus Corydoras adolfoi Poecilocharax weitzmani Corydoras elegans Baryancistrus sp. Apistogramma agassizii Corydoras reticulatus Ancistrus spp. Peckoltia spp Nannostomus eques Symphysodon aequifasciatus Carnegiella marthae Dicrossus filamentosus Corydoras sterbai Corydoras caudimaculatus Nannostomus unifasciatus 2006 Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 17.684.824 1.723.272 1.233.760 1.042.811 630.641 539.668 470.147 410.214 185.790 185.381 158.722 122.621 103.401 96.602 91.506 87.891 73.810 61.665 55.329 54.370 48.655 47.271 36.500 35.891 31.572 30.400 28.425 25.019 23.773 22.371 1.916.265 156.800 146.425 104.150 67.369 86.690 60.906 66.750 8.800 13.370 19.905 15.471 11.851 15.425 6.255 12.470 1.600 5.350 5.842 4.155 7.650 1.751 1.538 4.275 4.704 9.850 3.750 3.290 1.520 2.000 1.582.103 154.000 148.130 85.010 64.270 39.350 63.755 39.000 2.400 9.800 25.955 16.695 14.700 4.775 8.961 6.300 60 5.485 6.876 4.525 5.050 2.747 2.112 3.100 3.463 2.000 2.190 2.825 180 3.200 1.849.795 190.850 193.250 84.900 70.770 3.650 71.170 49.460 7.900 990 18.720 5.560 6.400 8.850 11.390 2.820 1.350.110 137.650 110.101 44.700 69.045 200 38.325 45.450 20.650 7.285 500 3.000 12.386 9.425 350 1.048.880 151.050 96.125 5.200 62.290 550 32.011 23.325 20.400 10 4.630 380 1.750 8.276 8.630 5.425 397.222 36.260 21.375 27.550 13.350 1.640 16.195 6.686 21.200 9.250 2.800 300 1.200 2.170 870 140 408.559 36.450 12.400 8.200 19.951 35.198 9.748 500 800 17.875 3.315 4.880 600 2.325 1.930 2.720 1.956.668 187.900 68.018 149.946 54.990 63.520 35.868 750 13.800 42.687 17.022 17.360 2.400 5.550 3.460 11.880 5.520 5.998 9.380 5.300 2.852 3.745 2.921 3.593 1.650 3.335 1.780 655 2.450 2.350 1.827 1.660 4.955 1.671 3.728 1.800 1.200 5.100 2.650 90 1.160 2.738 12.153 5.250 2.007 1.670 3.750 1.053 4.700 1.400 190 150 3.175 1.370 1.100 914 1.221 1.870 153 1.250 1.400 60 4.000 2.753 150 9.285 4.959 4.832 2.760 2.862 4.391 850 896 2.091.240 200.800 125.368 147.950 57.600 66.110 39.035 50.545 16.400 40.525 17.690 17.440 7.550 5.000 10.170 13.480 37.750 9.960 5.220 5.298 5.100 4.533 4.960 3.800 2.542 1.100 2.907 520 2.940 5.620 1.650 5.400 4.109 4.838 2.400 1.744.420 168.400 112.205 116.459 48.185 93.510 27.285 45.659 25.300 25.365 18.320 13.910 18.800 14.645 12.020 9.720 17.200 5.625 5.910 3.402 3.985 7.236 5.643 5.475 5.616 1.300 3.450 3.470 3.600 3.100 2.100.240 178.312 115.345 129.446 64.059 91.340 41.059 51.964 34.290 17.749 11.870 16.025 23.225 11.100 11.295 14.806 9.250 7.800 5.051 4.340 4.055 14.295 3.331 4.300 4.318 1.850 1.770 4.185 4.610 2.300 1.239.322 124.800 85.018 139.300 38.762 57.910 34.790 30.125 13.850 7.760 11.210 14.100 11.925 6.100 7.100 7.780 7.950 4.980 4.980 3.105 3.450 5.686 2.864 3.750 4.014 2.700 2.460 2.080 965 1.264 quarta-feira, 26 de março de 2008 717 1.297 20 100 1.785 Página 1 de 4 Espécie Dianema urostriatum Corydoras melini Pseudacanthicus leopardus Corydoras robineae Crenicara punctulatum Copeina guttata Symphysodon discus Corydoras haraldschultzi Bunocephalus coracoideus Brochis splendens Apistogramma borellii Crenicichla notophthalmus Pterophyllum scalare Hemiodus gracilis Corydoras nattereri Poecilia reticulata Scobiancistrus sp. Corydoras griseus Brochis britskii Hypostomus sp. Oligancistrus punctatissimus Corydoras arcuatus Crenicichla alta Apistogramma ortmanni Rineloricaria parva Crenuchus spilurus Pygocentrus nattereri Hemigrammus marginatus Leporacanthicus joselimai Corydoras robustus Myleus rubripinnis Parotocinclus maculicauda Crenicichla regani Farlowella sp. Aspidoras poecilus Anostomus ternetzi Aphyocharax anisitsi Corydoras narcissus Acarichthys heckelii Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 20.844 20.708 19.750 18.582 17.698 16.430 13.335 11.543 10.985 9.899 9.295 8.127 7.945 7.681 7.170 6.900 6.803 6.799 6.661 6.290 5.972 5.846 5.843 5.513 4.718 4.060 3.952 2.940 2.742 2.674 2.602 2.565 2.481 2.355 2.189 2.150 2.135 1.927 1.897 2.996 3.278 1.330 174 887 2.353 2.400 2.041 105 1.250 2.565 1.250 3.236 745 1.100 1.600 1.147 105 700 1.700 2.510 6.379 955 2.250 500 402 30 1.010 90 1.065 1.165 2.830 1.719 110 995 1.100 84 80 1.010 120 600 100 1.182 240 2.160 1.200 889 120 2.650 400 941 315 630 300 74 440 1.440 644 1.160 1.883 1.182 2.240 1.460 1.475 1.500 2.350 1.309 5.893 750 2.185 400 1.510 86 360 1.580 600 613 400 1.190 603 517 1.493 2.392 200 393 400 120 230 42 442 1.052 1.800 4.000 789 1.315 780 2.025 1.701 968 644 331 1.280 1.625 2.120 1.185 5.150 4.900 2.380 1.767 1.230 2.130 1.420 952 4.550 433 45 1.110 1.200 446 550 706 473 978 741 1.230 592 661 300 415 1.565 3.905 3.037 7.030 700 1.480 1.680 592 2.270 500 400 1.315 955 900 754 1.205 180 428 150 quarta-feira, 26 de março de 2008 53 1.435 1.600 1.300 2.286 885 1.000 880 621 4 1.089 105 600 169 780 60 47 368 145 60 698 370 200 400 351 1.091 751 270 916 5.675 907 165 1.800 728 695 150 529 305 300 1.203 2.129 120 890 629 600 531 770 393 499 2 1.278 555 550 821 330 460 20 910 740 300 795 1.600 180 50 362 220 450 354 620 245 300 485 560 551 160 90 15 66 230 320 25 60 140 164 250 60 90 505 320 360 25 40 180 850 260 320 330 240 196 220 275 100 80 100 395 400 36 450 180 400 460 75 740 353 1.005 422 300 63 56 570 180 165 40 120 189 300 320 365 111 55 200 115 300 210 325 90 100 35 940 848 50 140 120 100 40 275 47 125 47 350 36 627 370 440 626 310 1.477 1.270 150 382 250 192 80 95 90 520 263 265 124 98 150 325 75 100 45 20 950 569 38 350 414 12 373 60 40 98 690 100 100 910 100 137 20 2.103 945 1.005 1.675 1.260 635 884 225 180 300 883 445 20 1.134 549 1.412 637 248 707 450 58 223 40 30 760 60 250 350 100 82 15 300 172 240 408 465 145 182 250 300 290 1.770 1.300 366 150 80 305 40 Página 2 de 4 Espécie Tatia aulopygia Nannostomus espei Petitella georgiae Copella Arnoldo Dianema longibarbis Amblydoras hancockii Nannostomus beckfordi Leporacanthicus galaxias Chilodus punctatus Liosomadoras oncinus Acanthodoras spinosissimus Corydoras acutus Biotodoma cupido Corydoras burgessi Characidium fasciatum Hemigrammus ocellifer Corydoras rabauti Parancistrus aurantiacus Corydoras davidsandsi Moenkhausia intermedia Corydoras aeneus Moenkhausia colletii Nannostomus digrammus Corydoras paleatus Rivulus punctatus Hopliancistrus tricornis Anostomus anostomus Bunocephalus amaurus Copella nattereri Hemigrammus pulcher Satanoperca jurupari Hemigrammus erythrozonus Serrasalmus hollandi Cichlasoma festae Apteronotus albifrons Moenkhausia affinis Apistogramma pertensis Uaru amphiacanthoides Geophagus altifrons Total do Ano 1.856 1.800 1.800 1.790 1.680 1.600 1.600 1.496 1.450 1.422 1.411 1.407 1.386 1.297 1.290 1.255 1.120 1.008 980 972 945 910 900 850 800 788 780 780 750 740 678 675 636 624 556 550 545 507 470 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr mai 550 540 1.204 1.260 32 100 80 40 800 1.000 500 160 280 120 220 50 20 10 140 79 50 60 140 8 300 50 160 50 80 60 100 288 40 680 30 51 100 160 154 240 50 40 22 38 100 48 30 800 228 jun jul 210 80 300 200 12 220 265 76 120 200 250 300 16 3 144 400 143 300 500 120 500 100 546 784 315 120 50 471 290 100 80 160 300 61 141 70 15 132 790 12 100 330 315 80 150 180 220 200 65 150 200 180 80 200 180 100 200 55 80 216 105 85 88 85 105 25 120 40 40 44 80 104 60 90 100 15 200 160 40 2 30 23 57 280 100 100 70 100 206 40 40 70 190 15 1 106 60 350 30 210 60 100 30 30 95 340 120 2 40 30 34 280 35 30 84 300 20 28 33 28 30 485 145 555 80 130 80 280 40 215 300 17 150 11 125 100 180 400 108 715 925 155 118 150 520 300 80 40 100 67 100 196 240 dez 60 750 200 45 nov 60 42 320 800 320 315 260 280 1.200 30 out 20 100 80 200 set 2 50 30 30 130 70 ago 8 250 75 4 4 100 100 4 124 Página 3 de 4 Espécie Corydoras ambiacus Hemigrammus unilineatus Bryconops caudomaculatus Hemigrammus ulreyi Pseudanos trimaculatus Copella metae Corydoras barbatus Pterolebias longipinnis Moenkhausia oligolepis Leporinus agassizi Pristobrycon calmoni Merodontotus tigrinus Corydoras parallelus Cichlasoma portalegrense Chalceus erythrurus Gasteropelecus sternicla Serrapinnus notomelas Bujurquina mariae Rineloricaria fallax Rineloricaria lanceolata Moenkhausia lepidura Otocinclus flexilis Catoprion mento Total geral: Total do Ano 430 428 415 386 220 200 200 175 150 100 98 84 83 81 80 80 78 71 54 30 25 25 7 25.685.912 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr 300 30 mai jun jul ago set out nov 15 80 200 230 80 50 170 100 28 200 90 11 dez 15 280 200 200 150 25 150 5 18 45 9 2 17 3 1 2 45 2 10 100 90 15 3 3 39 26 11 80 80 78 14 1 50 4 3 28 4 30 5 10 6 1 6 25 25 2.789.324 2.337.785 2.662.708 1.905.061 1.535.628 581.932 583.909 2.712.931 3.034.739 2.615.250 3.023.843 1.902.802 Página 4 de 4 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA AM Espécie Paracheirodon axelrodi Otocinclus affinis Hemigrammus bleheri Paracheirodon simulans Otocinclus vittatus Corydoras schwartzi Hyphessobrycon sp. Carnegiella strigata Corydoras julii Corydoras hastatus Corydoras punctatus Corydoras agassizii Nannostomus marginatus Dicrossus maculatus Corydoras elegans Corydoras adolfoi Nannostomus trifasciatus Baryancistrus sp. Ancistrus spp. Pseudacanthicus leopardus Nannostomus eques Peckoltia spp Apistogramma agassizii Corydoras melini Poecilocharax weitzmani Carnegiella marthae Symphysodon aequifasciatus Corydoras reticulatus Dicrossus filamentosus Corydoras sterbai 2007 Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 17.783.580 1.437.978 1.180.312 844.160 682.192 525.938 437.500 360.184 162.035 152.300 151.778 138.283 134.071 101.180 81.136 81.069 75.388 74.098 64.452 49.769 44.835 40.840 40.577 39.249 38.200 35.433 35.415 35.130 26.865 26.774 2.017.528 185.825 123.934 141.800 91.110 60.603 58.630 56.600 10.613 22.220 13.660 16.515 17.325 9.911 6.165 9.655 14.580 8.343 5.415 8.253 3.875 4.431 3.106 2.800 4.050 3.450 5.138 2.920 3.850 2.620 1.679.464 118.130 101.253 68.400 11.425 50.095 41.694 36.565 13.400 21.300 17.396 15.151 12.100 8.564 6.465 7.995 13.325 7.518 7.571 5.272 2.150 4.340 2.290 3.652 7.050 1.900 2.932 3.270 1.900 1.630 1.786.950 81.870 116.367 6.500 3.802 44.958 42.280 31.485 4.003 16.680 15.895 11.966 13.795 11.240 4.225 6.630 11.993 9.767 12.326 8.750 3.900 5.013 2.000 2.780 2.100 1.650 5.748 1.790 3.000 900 1.306.970 96.800 83.391 18.600 2.400 45.191 46.444 28.605 240 18.550 9.745 10.460 15.900 6.250 3.360 7.032 6.075 5.083 7.513 2.865 3.325 2.552 3.378 3.290 500 4.900 1.625 1.890 2.880 1.110.744 95.500 82.771 7.100 750 40.227 52.925 25.760 300 17.700 10.575 6.130 10.726 7.640 4.210 6.520 9.625 5.943 7.338 1.479 5.850 3.303 4.940 2.060 500 3.850 1.282 1.500 1.800 4.490 801.606 99.310 65.378 6.900 95.060 20.215 26.083 12.805 5.440 4.300 6.600 6.450 1.800 7.070 3.640 390 1.400 4.061 3.921 502 4.975 2.663 2.760 1.940 780.700 57.450 71.385 1.300 69.470 28.860 25.735 11.875 22.380 6.900 11.015 9.925 2.800 6.730 10.783 190 400 4.295 3.118 1.505 3.125 2.939 1.105 4.155 1.508.880 198.100 103.535 98.200 75.474 57.639 20.195 25.050 43.262 7.700 19.417 17.140 5.600 9.300 9.135 4.335 950 4.834 2.679 1.339 3.405 5.054 3.114 4.252 1.674.537 121.593 123.030 114.700 74.705 41.513 9.982 42.616 19.084 12.150 8.765 9.291 8.200 8.805 8.817 3.678 500 5.812 3.443 1.249 3.850 4.552 4.190 1.760 1.876.854 159.750 106.993 135.300 113.310 48.509 38.110 31.949 22.285 1.301.010 88.790 73.027 93.950 35.326 36.222 32.685 20.424 4.481 16.400 9.760 7.985 19.800 7.845 3.830 6.595 8.620 4.982 3.982 3.065 1.450 2.017 1.984 3.205 1.200 653 1.350 1.350 1.800 750 34 4.060 80 3.290 1.458 400 6.575 150 2.745 8.875 1.791 4.650 3.925 1.800 1.938.337 134.860 129.248 151.410 109.360 51.906 42.737 36.450 16.547 8.400 15.520 12.715 20.725 9.975 8.871 14.921 7.920 6.967 3.223 1.424 4.155 1.460 7.150 4.450 6.400 3.900 6.395 2.050 2.955 2.460 quarta-feira, 26 de março de 2008 13.430 14.555 5.300 7.850 11.635 13.128 6.493 3.923 14.066 4.775 2.516 4.560 4.905 17.600 2.400 5.047 2.850 2.925 3.510 1.100 4.370 2.225 2.050 1.529 Página 1 de 4 Espécie Dianema urostriatum Corydoras robineae Nannostomus unifasciatus Corydoras caudimaculatus Crenicara punctulatum Brochis splendens Symphysodon discus Aspidoras poecilus Copeina guttata Crenicichla regani Corydoras haraldschultzi Bunocephalus coracoideus Corydoras robustus Corydoras arcuatus Poecilia reticulata Scobiancistrus sp. Copella Arnoldo Corydoras nattereri Hypostomus sp. Pterophyllum scalare Liosomadoras oncinus Acarichthys heckelii Apistogramma borellii Hemigrammus erythrozonus Corydoras griseus Brochis britskii Oligancistrus punctatissimus Myleus rubripinnis Apistogramma ortmanni Crenicichla notophthalmus Leporacanthicus joselimai Corydoras aeneus Petitella georgiae Hemiodus gracilis Crenuchus spilurus Parancistrus aurantiacus Pygocentrus nattereri Biotodoma cupido Amblydoras hancockii Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 25.111 24.544 21.090 19.329 14.100 11.950 11.673 11.115 11.000 9.706 9.471 8.085 8.034 7.753 7.650 7.649 7.486 7.350 7.232 6.834 6.781 6.027 5.619 5.245 4.873 4.732 4.726 3.910 3.660 3.386 3.288 3.255 3.250 3.042 2.620 2.552 2.468 2.330 2.220 2.605 3.720 1.940 400 3.740 1.225 1.839 1.050 400 680 1.975 650 790 316 700 95 1.695 3.630 1.350 170 1.710 920 1.480 150 300 52 25 700 3.370 75 900 699 1.810 3.790 650 200 1.350 820 950 450 1.400 440 3.370 2.600 1.940 1.050 250 930 1.500 530 2.000 130 1.125 2.000 3.510 6.550 3.327 2.315 3.740 1.000 1.830 60 300 299 1.101 580 446 838 3.699 4.002 473 270 654 572 571 135 1.190 2.190 7.320 400 430 776 450 343 852 300 808 100 890 442 328 20 140 420 180 640 120 387 4 150 770 175 570 500 172 500 280 152 190 600 680 1.803 150 400 300 390 800 211 530 300 278 452 826 806 55 1.280 240 480 2.350 2.846 3.000 2.050 2.041 260 800 1.532 1.050 1.475 168 1.145 1.500 761 200 1.000 394 467 75 2.355 2.724 1.675 3.310 120 1.100 2.441 80 1.000 4.166 800 1.580 67 540 450 3.095 1.405 1.130 575 1.256 600 786 900 800 696 328 290 300 1.619 345 973 1.087 436 1.079 250 396 379 250 1.000 200 250 270 52 280 100 2.150 130 600 1.215 720 1.200 779 300 1.850 2.310 600 150 1.250 900 193 200 1.000 112 880 450 quarta-feira, 26 de março de 2008 342 900 510 55 250 161 600 354 300 333 80 370 100 329 45 80 60 963 30 252 200 100 750 715 628 125 1.200 140 499 282 600 204 51 400 100 1.039 400 400 1.530 245 742 350 177 290 1.000 530 420 356 298 250 400 253 219 80 277 380 450 450 1.860 1.285 200 450 169 450 764 100 1.000 1.241 223 170 105 686 260 980 690 356 458 150 600 432 800 640 250 90 105 136 307 300 200 75 512 180 80 187 313 280 240 135 50 140 685 300 734 500 300 975 897 3.075 927 606 340 586 250 680 765 50 380 580 1.100 497 1.811 2.880 987 529 195 164 250 1.200 482 300 3.100 1.645 730 1.280 532 450 300 551 500 480 460 323 20 446 200 700 440 618 81 200 850 237 60 250 195 750 133 235 180 300 299 420 625 420 296 13 50 390 292 85 250 600 157 106 250 200 300 234 693 15 94 1.450 75 390 372 380 160 360 500 180 464 146 Página 2 de 4 Espécie Acanthodoras spinosissimus Tatia aulopygia Corydoras narcissus Corydoras burgessi Corydoras acutus Rineloricaria parva Otocinclus flexilis Hemigrammus pulcher Anostomus ternetzi Aphyocharax anisitsi Corydoras davidsandsi Dianema longibarbis Farlowella sp. Hopliancistrus tricornis Moenkhausia lepidura Corydoras parallelus Nannostomus digrammus Anostomus anostomus Hemigrammus ulreyi Leporacanthicus galaxias Colomesus asellus Hemigrammus marginatus Apteronotus albifrons Uaru amphiacanthoides Gasteropelecus sternicla Moenkhausia colletii Parotocinclus maculicauda Corydoras ambiacus Cichlasoma festae Characidium fasciatum Bunocephalus amaurus Colomesus psittacus Bryconops caudomaculatus Pseudanos trimaculatus Corydoras barbatus Chilodus punctatus Crenicichla alta Satanoperca jurupari Chalceus erythrurus Total do Ano jan fev mar abr mai 2.156 2.135 2.034 2.020 2.007 1.979 1.950 1.800 1.663 1.600 1.490 1.440 1.418 1.362 1.325 940 880 800 770 747 740 660 631 612 600 600 592 583 540 535 491 450 440 420 410 400 360 354 330 405 300 140 80 30 355 200 330 80 40 200 100 105 280 260 35 500 857 171 60 20 80 100 186 550 220 160 quarta-feira, 26 de março de 2008 500 35 400 420 140 270 362 50 140 200 240 175 200 280 170 210 320 160 30 70 185 135 80 70 340 20 jun jul ago set out nov dez 190 170 500 201 510 316 390 275 350 70 220 85 235 30 150 140 100 40 437 900 100 1.213 300 375 120 90 530 258 100 170 200 750 150 120 140 40 90 400 130 40 150 27 415 325 120 25 100 140 200 40 7 600 480 300 275 170 49 60 60 80 10 200 350 100 133 80 98 200 80 40 240 30 4 202 24 150 160 98 38 10 250 184 160 450 120 80 400 105 40 120 80 100 40 40 60 148 35 130 120 260 40 273 107 240 100 70 8 12 120 100 98 60 60 20 100 145 208 67 180 300 280 30 415 400 40 300 80 50 65 500 210 300 370 13 30 40 100 160 160 60 150 70 20 100 71 80 235 450 100 160 100 3 8 160 150 100 46 6 150 70 50 200 100 30 13 5 222 83 42 120 10 160 200 76 120 60 60 60 50 Página 3 de 4 Espécie Nannostomus beckfordi Serrapinnus notomelas Corydoras rabauti Hemigrammus ocellifer Laetacara curviceps Serrasalmus hollandi Apistogramma pertensis Moenkhausia intermedia Bujurquina mariae Copella nattereri Nannostomus espei Geophagus altifrons Leporinus agassizi Abramites hypselonotus Charax condei Corydoras paleatus Spectracanthicus murinus Merodontotus tigrinus Eigenmannia sp. Gymnocorymbus ternetzi Moenkhausia affinis Rivulus punctatus Thoracocharax stellatus Pristobrycon calmoni Apistogramma trifasciata Cichlasoma portalegrense Astyanax fasciatus Catoprion mento Dekeyseria pulcher Pterolebias longipinnis Rineloricaria lanceolata Total geral: Total do Ano 300 300 283 260 248 243 220 180 159 150 150 148 138 100 100 100 96 87 81 75 60 50 50 45 40 39 30 30 30 13 7 25.235.943 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 300 300 100 20 3 50 20 100 20 20 50 80 68 90 28 120 12 150 11 50 15 15 18 75 35 30 133 100 14 100 4 30 80 102 150 3 40 3 15 90 25 110 100 100 100 50 55 10 6 9 1 30 20 80 75 3 60 50 50 6 40 4 30 34 33 5 2 30 20 10 13 7 2.949.621 2.299.289 2.307.311 1.764.724 1.557.012 1.217.273 1.168.098 2.277.077 2.362.558 2.708.482 2.801.975 1.822.523 Página 4 de 4 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA CE Espécie Baryancistrus sp. Ancistrus spp. Hypostomus sp. Corydoras barbatus Apistogramma borellii Hyphessobrycon sp. Pseudacanthicus leopardus Otocinclus vittatus Parotocinclus maculicauda Carnegiella strigata Paracheirodon axelrodi Dicrossus maculatus Otocinclus affinis Tatia aulopygia Myleus rubripinnis Peckoltia spp Corydoras adolfoi Corydoras arcuatus Hopliancistrus tricornis Nannostomus eques Corydoras hastatus Cichlasoma festae Symphysodon discus Petitella georgiae Biotodoma cupido Corydoras schwartzi Bunocephalus coracoideus Crenicichla regani Moenkhausia affinis Nannostomus trifasciatus Total do Ano 15.631 12.352 7.164 7.156 5.470 5.441 4.991 3.369 3.086 2.300 2.000 1.385 1.350 1.200 740 661 660 651 567 502 500 487 421 400 320 300 200 190 162 150 quarta-feira, 26 de março de 2008 2006 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 3.287 596 810 200 350 397 20 74 300 600 80 200 46 150 321 40 2.120 18 730 420 1.350 1.114 1.000 40 1.550 3.820 644 1.744 75 1.550 1.765 2.690 50 1.530 890 950 500 51 2.379 90 904 1.160 160 710 3 206 40 140 300 600 50 80 25 40 115 87 10 1.080 150 87 3.507 235 1.330 900 800 1.080 60 649 340 50 50 50 336 40 130 80 100 250 590 3.900 40 280 800 935 60 520 810 150 630 1.964 1.330 240 220 50 821 511 600 100 30 20 100 90 151 400 90 100 420 100 100 200 398 390 200 40 100 250 10 10 200 30 89 400 200 30 25 60 27 30 70 75 204 100 180 150 170 287 52 500 92 100 948 1.100 300 471 74 1.000 765 100 750 121 50 66 100 26 1.000 12 140 41 122 58 40 204 20 300 200 30 160 162 150 Página 1 de 2 Espécie Corydoras julii Geophagus altifrons Copella Arnoldo Corydoras acutus Corydoras aeneus Corydoras caudimaculatus Symphysodon aequifasciatus Dekeyseria pulcher Oligancistrus punctatissimus Acanthodoras spinosissimus Apistogramma trifasciata Farlowella sp. Scobiancistrus sp. Serrasalmus hollandi Total geral: Total do Ano 130 130 120 100 100 100 84 80 74 40 30 30 17 15 80.856 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar 30 30 abr mai jun jul ago set 100 20 out nov dez 20 50 6 11 80 120 100 100 100 57 27 80 4 40 30 30 14 5.495 6.224 8.779 2.172 8.569 3.955 7.672 9.620 1 11.649 7.809 7.786 1.126 Página 2 de 2 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA CE Espécie Otocinclus vittatus Parotocinclus maculicauda Baryancistrus sp. Corydoras barbatus Symphysodon aequifasciatus Hyphessobrycon sp. Symphysodon discus Carnegiella strigata Hypostomus sp. Peckoltia spp Scobiancistrus sp. Apistogramma borellii Ancistrus spp. Hopliancistrus tricornis Pseudacanthicus leopardus Geophagus altifrons Corydoras schwartzi Oligancistrus punctatissimus Satanoperca jurupari Leporacanthicus galaxias Myleus rubripinnis Serrasalmus hollandi Cichlasoma festae Crenicichla alta Crenicichla notophthalmus Total geral: Total do Ano jan 3.050 2.440 2.165 1.960 1.496 1.404 1.136 1.000 775 370 353 330 320 318 318 265 90 70 55 45 25 20 10 10 10 500 18.035 quarta-feira, 26 de março de 2008 1.105 500 150 300 60 300 231 20 18 20 7 32 100 fev mar abr mai 2007 jun jul 1.650 1.400 325 290 70 110 76 65 285 330 20 187 95 430 70 480 291 300 98 800 100 40 170 40 20 65 45 5 280 40 39 165 ago 900 200 340 600 280 474 330 400 300 180 set 45 45 out 40 200 100 350 150 150 nov dez 127 194 50 100 50 40 221 50 60 90 50 20 55 45 25 20 10 10 3.393 3.158 4.098 170 40 1.130 2 8 4.227 118 1.220 187 294 Página 1 de 1 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA ES Espécie Hyphessobrycon sp. Apistogramma agassizii Parotocinclus maculicauda Peckoltia spp Corydoras hastatus Baryancistrus sp. Hemigrammus marginatus Moenkhausia dichroura Corydoras aeneus Inpaichthys kerri Hypostomus sp. Paracheirodon axelrodi Dicrossus maculatus Corydoras barbatus Pseudacanthicus leopardus Otocinclus vittatus Myleus rubripinnis Symphysodon discus Apistogramma trifasciata Hemigrammus ulreyi Crenicichla regani Ancistrus spp. Scobiancistrus sp. Poecilia reticulata Geophagus altifrons Corydoras elegans Moenkhausia gracilima Astyanax bimaculatus Tatia aulopygia Hemigrammus pulcher Total do Ano 12.250 2.240 1.710 1.537 1.400 1.049 1.000 925 890 720 681 600 580 561 508 500 436 432 430 395 335 325 305 300 292 290 290 270 270 250 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr 2.300 200 300 40 300 255 265 100 240 170 650 240 600 315 800 120 60 150 50 40 150 80 21 100 120 180 16 105 100 45 45 200 60 40 33 500 45 20 40 mai 2007 jun jul ago set out nov dez 650 80 350 120 200 120 400 160 80 45 300 120 100 2.100 70 50 180 1.000 100 1.400 380 1.550 620 182 100 120 210 300 150 41 125 230 78 22 100 30 450 30 20 35 65 100 130 28 95 100 115 100 110 100 20 14 150 110 150 60 1.900 550 330 40 100 3 170 350 450 220 131 40 168 40 10 200 100 26 50 61 27 50 80 23 20 200 3 17 274 80 100 20 50 30 158 350 50 25 80 25 100 20 250 150 100 65 40 115 200 15 60 80 100 5 30 180 50 15 50 60 55 25 35 5 120 25 100 30 150 Página 1 de 3 Espécie Characidium fasciatum Rivulus punctatus Cichlasoma portalegrense Bryconops caudomaculatus Corydoras schwartzi Corydoras sterbai Hemigrammus unilineatus Moenkhausia hasemani Amblydoras hancockii Laetacara dorsigera Apistogramma borellii Pygocentrus nattereri Crenicichla alta Aphyocharax anisitsi Nannostomus digrammus Rineloricaria parva Corydoras burgessi Otocinclus flexilis Corydoras julii Leporacanthicus galaxias Moenkhausia barbouri Farlowella sp. Corydoras robustus Leporinus agassizi Astyanax fasciatus Corydoras agassizii Corydoras haraldschultzi Corydoras punctatus Cichlasoma festae Leporacanthicus joselimai Satanoperca jurupari Crenicichla notophthalmus Rineloricaria fallax Oligancistrus punctatissimus Callichthys callichthys Corydoras arcuatus Corydoras melini Trigonectes strigabundus Pterophyllum scalare Total do Ano 247 240 234 226 215 200 200 200 192 180 169 167 158 150 150 145 140 130 120 103 100 90 85 85 80 80 80 80 72 70 67 61 45 44 30 30 30 30 11 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar 30 210 20 abr 85 mai jun jul ago 100 80 50 24 50 set 155 nov dez 50 10 20 130 1 50 150 17 30 10 55 out 30 5 200 200 70 20 40 100 70 20 1 51 15 11 169 48 70 8 80 20 6 25 40 2 150 150 30 80 80 35 60 10 120 50 33 100 52 70 18 10 25 10 30 80 40 3 16 45 1 60 20 80 80 50 30 35 37 15 15 30 30 25 22 10 50 1 15 33 30 11 30 30 30 30 11 Página 2 de 3 Espécie Bujurquina mariae Acanthodoras spinosissimus Corydoras nattereri Catoprion mento Total geral: Total do Ano jan fev 10 2 2 1 36.522 quarta-feira, 26 de março de 2008 mar abr mai jun jul ago set out nov dez 10 2 2 1 4.297 2.628 4.636 2.250 2.470 4.516 2.007 5.392 4.148 4.178 Página 3 de 3 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA GO Espécie Hyphessobrycon sp. Peckoltia spp Ancistrus spp. Baryancistrus sp. Corydoras sterbai Moenkhausia gracilima Corydoras aeneus Symphysodon discus Apistogramma agassizii Hemigrammus pulcher Geophagus altifrons Dicrossus maculatus Crenicichla regani Corydoras caudimaculatus Paracheirodon axelrodi Acarichthys heckelii Hemigrammus marginatus Apistogramma ortmanni Corydoras haraldschultzi Spectracanthicus murinus Myleus rubripinnis Pseudacanthicus leopardus Otocinclus flexilis Parancistrus aurantiacus Anostomus anostomus Biotodoma cupido Chalceus macrolepidotus Corydoras julii Tatia aulopygia Corydoras elegans Total do Ano 10.210 2.795 2.470 2.405 1.635 1.570 1.550 1.528 1.483 920 891 805 745 700 700 679 500 485 480 468 426 420 400 345 334 324 319 300 300 280 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr mai 450 410 280 600 210 320 380 2.150 370 440 240 300 350 50 40 455 320 232 200 120 145 240 100 70 1.420 60 330 280 150 150 60 160 500 52 65 20 250 550 199 176 100 301 90 700 100 61 177 90 330 700 124 500 80 50 245 90 55 43 2 59 10 124 19 30 105 34 120 60 154 25 160 30 4 100 50 10 150 30 80 170 50 60 50 25 2006 jun jul ago set out nov dez 1.100 375 55 165 200 50 920 220 140 140 235 220 240 210 310 250 2.050 370 190 220 400 1.550 380 230 150 250 40 70 220 478 380 345 200 20 21 100 110 100 40 430 135 70 200 20 30 100 60 135 47 10 80 60 75 70 31 65 210 200 240 90 75 135 60 350 200 150 120 200 50 230 66 30 70 50 60 65 105 300 7 15 100 100 95 60 49 30 30 20 20 4 10 18 30 20 Página 1 de 3 Espécie Gymnocorymbus ternetzi Corydoras agassizii Nannostomus digrammus Pyrrhulina laeta Cichlasoma festae Aphyocharax anisitsi Leporacanthicus galaxias Corydoras griseus Moenkhausia dichroura Rivulus punctatus Scobiancistrus sp. Bryconops caudomaculatus Copella nattereri Crenicara punctulatum Characidium fasciatum Apistogramma trifasciata astronotus ocellatus Apistogramma borellii Hemigrammus ulreyi Moenkhausia affinis Moenkhausia megalops Hypostomus sp. Charax gibbosus Astyanax fasciatus Uaru amphiacanthoides Acanthodoras spinosissimus Serrasalmus hollandi Symphysodon aequifasciatus Bujurquina mariae Crenicichla alta Moenkhausia lepidura Pterolebias longipinnis Cichla sp. Amblydoras hancockii Nannostomus espei Pygocentrus nattereri Crenicichla notophthalmus Moenkhausia colletii Pterophyllum scalare Total do Ano jan 270 250 250 250 205 200 195 150 150 150 148 140 130 130 114 110 106 100 100 100 100 96 91 90 87 78 66 66 64 60 60 60 52 51 50 39 35 30 30 120 quarta-feira, 26 de março de 2008 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 150 250 250 250 205 200 40 80 75 150 150 50 13 40 25 30 35 60 30 60 45 50 130 40 60 100 30 14 50 60 40 66 100 100 20 80 100 70 14 12 50 16 25 90 8 39 42 17 3 20 8 40 3 6 20 2 11 6 33 5 14 20 3 5 18 5 3 3 46 10 15 60 16 60 52 15 30 50 18 2 3 30 10 6 3 12 6 20 30 Página 2 de 3 Espécie Polycentrus schomburgkii Hoplias lacerdae Rineloricaria parva Bunocephalus amaurus Satanoperca jurupari Trigonectes strigabundus Catoprion mento Colomesus psittacus Total geral: Total do Ano jan fev mar 24 21 15 12 11 8 4 2 10 10 4 41.017 quarta-feira, 26 de março de 2008 abr mai 13 jun jul ago set 3 5 out nov dez 15 7 5 9 2 6 2 4 2 5.218 3.684 6.459 3.263 3.438 3.287 3.696 2.912 5.836 3.224 Página 3 de 3 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA GO Espécie Hyphessobrycon sp. Apistogramma agassizii Peckoltia spp Corydoras sterbai Ancistrus spp. Symphysodon discus Aphyocharax anisitsi Baryancistrus sp. Inpaichthys kerri Corydoras haraldschultzi Corydoras aeneus Dicrossus maculatus Moenkhausia dichroura Myleus rubripinnis Otocinclus flexilis Geophagus altifrons Parancistrus aurantiacus Corydoras julii Hemigrammus ulreyi Moenkhausia affinis Poecilia reticulata Pseudacanthicus leopardus Corydoras caudimaculatus Tatia aulopygia Scobiancistrus sp. Corydoras agassizii Apistogramma trifasciata Apistogramma borellii Hypostomus sp. Corydoras barbatus Total do Ano jan 8.440 3.344 3.220 2.750 2.442 2.300 2.045 1.590 1.520 1.270 1.170 1.070 990 836 700 666 551 530 500 450 430 422 400 395 351 320 310 300 270 260 570 300 390 400 240 291 quarta-feira, 26 de março de 2008 70 100 185 10 100 96 fev mar 75 300 160 270 150 210 110 120 100 280 370 150 150 80 350 2007 abr mai jun jul ago set 360 150 100 120 40 3.250 280 360 400 355 4 800 250 240 430 20 250 20 1.250 150 270 380 480 205 85 135 60 150 1.600 530 570 650 310 75 480 340 120 120 200 210 120 210 150 100 30 150 105 116 450 40 200 320 250 30 60 160 6 99 200 8 111 135 30 350 105 70 65 40 160 40 20 26 150 21 18 100 5 12 150 300 57 33 4 22 35 45 140 180 30 10 100 6 50 20 150 60 180 300 80 65 70 60 200 15 50 out nov 610 40 489 340 127 895 850 170 260 460 500 90 300 360 330 340 70 180 130 215 240 150 100 570 150 40 45 150 100 300 50 750 50 26 151 dez 30 200 120 50 20 150 160 130 111 63 200 50 140 100 130 100 100 110 100 50 Página 1 de 2 Espécie Brochis britskii Crenicichla regani Nannostomus eques Acarichthys heckelii Spectracanthicus murinus Corydoras hastatus Trigonectes strigabundus Biotodoma cupido Astyanax fasciatus Corydoras acutus Pygocentrus nattereri Rivulus punctatus Moenkhausia lepidura Crenicichla alta Acanthodoras spinosissimus Moenkhausia gracilima Leporacanthicus galaxias Crenicara punctulatum Satanoperca jurupari Serrasalmus hollandi Uaru amphiacanthoides Colomesus asellus Pterophyllum scalare Gasteropelecus sternicla Bryconops caudomaculatus Amblydoras hancockii Polycentrus schomburgkii Charax gibbosus Total geral: Total do Ano jan 259 250 200 157 151 150 146 131 120 120 101 100 80 74 73 60 40 38 35 34 31 20 20 16 12 10 10 2 70 42.282 quarta-feira, 26 de março de 2008 fev mar 200 92 38 30 3 45 116 abr mai jun 40 30 jul 10 30 set 150 130 50 40 19 60 13 ago out nov dez 15 24 15 4 150 55 15 120 50 10 80 16 10 3 100 13 5 30 60 16 30 46 70 15 14 13 3 24 40 38 35 13 5 10 3 10 2 16 6 20 20 16 12 10 10 2 3.960 2.659 2.569 1.355 6.768 2.759 1.129 5.787 3.999 5.117 3.112 3.068 Página 2 de 2 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA MS Espécie Total do Ano Phractocephalus hemiolopter Piaractus Mesopotamicus Pseudoplatystoma fasciatum Surubim Lima 4.400 2.250 1.950 20 Total geral: 8.620 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr 3.500 1.250 1.150 20 900 1.000 800 5.920 mai 2006 jun jul ago set out nov dez 2.700 Página 1 de 1 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA PA Espécie Baryancistrus sp. Otocinclus affinis Peckoltia spp Parotocinclus maculicauda Paracheirodon axelrodi Myleus rubripinnis Gasteropelecus sternicla Corydoras julii Pseudacanthicus leopardus Hyphessobrycon sp. Ancistrus spp. Scobiancistrus sp. Hypostomus sp. Otocinclus vittatus Corydoras barbatus Nannostomus trifasciatus INDEFINIDA Petitella georgiae Oligancistrus punctatissimus Hemigrammus bleheri Nannostomus beckfordi Corydoras hastatus Crenicichla regani Poecilia reticulata Leporacanthicus joselimai Parancistrus aurantiacus Apteronotus albifrons Apistogramma agassizii Paracheirodon simulans Austrolebias nigripinnis 2006 Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 196.069 188.935 105.975 72.305 69.110 64.689 61.380 41.702 22.468 21.766 21.150 20.939 19.245 17.725 16.011 14.850 14.026 12.850 12.489 11.300 10.500 10.270 9.914 9.300 9.147 9.117 9.113 7.256 7.000 6.150 14.703 21.305 8.238 8.515 16.100 38 12.640 3.220 672 1.900 2.257 1.002 320 2.000 1.500 17.546 61.580 7.735 9.110 6.120 9 15.920 4.612 729 1.220 2.764 3.159 1.977 1.310 4.290 500 2.396 800 1.365 1.000 100 19.945 13.500 7.621 6.320 2.750 10.240 5.635 2.820 1.962 350 1.953 3.448 2.382 3.020 1.550 10.615 11.020 3.785 5.790 10.050 24.145 580 560 1.291 460 1.401 1.795 1.006 60 1.800 7.072 4.480 4.104 3.200 500 445 1.340 300 794 1.161 1.868 1.278 2.881 1.035 430 600 5.733 7.800 3.473 21.909 7.800 12.889 8.500 20.656 8.700 14.108 5.850 2.020 3.600 1.230 947 347 2.580 5.765 3.303 2.330 1.577 2.256 1.958 21.871 17.010 14.020 6.125 20.040 2.980 2.570 7.075 2.560 4.014 2.704 1.354 1.447 5.910 769 1.700 17.578 19.900 10.088 6.000 2.000 101 2.330 7.740 1.572 3.680 1.674 671 974 180 4.290 9.240 3.640 4.079 400 1.495 2.185 2.209 100 335 26.603 6.020 15.032 3.000 8.500 129 2.950 4.110 2.856 4.591 1.569 1.565 1.879 3.560 1.151 7.100 3.350 500 1.611 200 3.090 1.200 734 11.838 9.820 4.882 9.895 3.050 19.945 1.995 630 1.703 1.660 1.320 1.714 1.403 730 2.370 850 1.700 750 1.348 356 250 350 1.153 27 600 125 872 1.220 568 600 2.130 7 250 617 860 1.090 50 2.450 1.532 2.850 600 118 200 220 770 435 1.197 1.000 2.050 1.500 500 14 400 55 576 1.158 513 350 977 3.250 3.200 120 400 379 522 70 238 1.472 6.250 2.111 1.050 1.185 1.460 970 1.300 100 quarta-feira, 26 de março de 2008 1.330 5.750 816 2.250 750 527 272 1.130 640 1.700 1.000 568 512 809 500 2.300 258 185 360 320 750 1.480 2.556 500 1.784 898 515 480 1.180 600 2.160 700 1.353 750 2.000 6.160 1.840 500 1.698 924 780 230 918 1.219 772 1.040 5.700 456 3.500 994 1.000 500 490 200 455 969 398 520 300 Página 1 de 4 Espécie Dicrossus maculatus Rivulus punctatus Crenicichla alta Hopliancistrus tricornis Carnegiella strigata Nannostomus eques Leporacanthicus galaxias Symphysodon discus Corydoras sterbai Corydoras adolfoi Corydoras griseus Spectracanthicus murinus Corydoras punctatus Laetacara curviceps Geophagus altifrons Corydoras burgessi Corydoras schwartzi Corydoras melini Corydoras acutus Apistogramma trifasciata Corydoras aeneus Poecilocharax weitzmani Corydoras haraldschultzi Corydoras paleatus Corydoras caudimaculatus Aphyocharax anisitsi Corydoras robineae Symphysodon aequifasciatus Carnegiella marthae Corydoras agassizii Gasteropelecus levis Acarichthys heckelii Corydoras davidsandsi Eigenmannia sp. Acanthodoras spinosissimus Apistogramma commbrae Hemigrammus ulreyi Tatia aulopygia Pterophyllum scalare Total do Ano jan fev mar 5.780 5.650 5.178 4.866 4.540 4.200 3.964 3.839 3.800 3.650 3.645 3.602 3.305 3.220 3.184 3.016 2.905 2.787 2.615 2.346 2.260 2.220 2.154 2.135 2.005 1.570 1.487 1.484 1.450 1.400 1.296 1.204 1.100 1.087 1.068 930 920 875 666 220 150 60 7 463 30 100 15 1.032 371 616 840 520 300 1.310 80 430 68 200 170 110 300 480 210 412 248 250 480 1.020 247 200 80 327 526 350 770 179 286 210 2 117 80 60 260 191 125 229 363 270 174 265 120 43 336 200 15 3 119 240 80 60 220 186 100 120 160 quarta-feira, 26 de março de 2008 190 496 390 140 180 510 70 18 160 396 128 130 1 61 120 120 144 910 40 126 600 260 900 60 abr mai jun jul ago set out nov dez 28 92 200 300 81 1.630 1.348 382 150 440 1.889 224 240 75 490 630 178 120 40 62 235 150 200 450 303 15 180 309 445 365 820 150 870 180 430 80 41 100 60 477 114 1.190 1.440 645 325 1.100 250 816 207 975 240 740 80 1.485 880 692 120 1.955 220 597 90 380 2.220 375 40 470 120 280 533 740 240 60 526 750 300 297 61 105 415 110 80 99 20 1.590 1.540 676 407 1.500 2.850 981 152 520 480 870 351 810 1.250 707 310 1.860 12 264 350 5 76 190 200 34 57 8 574 300 82 200 12 26 750 560 99 56 109 235 220 30 690 30 31 60 460 200 220 40 460 60 1.118 20 480 160 58 420 50 506 50 70 82 22 80 6 90 49 19 250 110 10 111 12 108 80 510 40 105 4 24 362 1.102 570 10 291 600 706 34 440 80 35 65 70 10 305 20 210 160 12 100 180 120 9 70 15 80 371 258 100 128 20 160 275 620 260 350 160 430 360 210 150 350 350 30 220 200 80 148 750 490 72 60 158 178 350 370 63 30 60 40 1 361 370 100 10 60 Página 2 de 4 Espécie Aspidoras poecilus Corydoras robustus Farlowella sp. Moenkhausia gracilima Corydoras elegans Corydoras Latus Biotodoma cupido Corydoras arcuatus Apistogramma borellii Nannostomus marginatus Pygocentrus nattereri Serrasalmus hollandi Satanoperca jurupari Corydoras nattereri Corydoras atropersanatus Otocinclus flexilis Hemigrammus unilineatus Pristobrycon calmoni Corydoras narcissus Crenicichla notophthalmus Brochis britskii Copella Arnoldo Cichlasoma festae Dicrossus filamentosus Apistogramma pertensis Chilodus punctatus Moenkhausia megalops Amblydoras hancockii Bunocephalus coracoideus Hemigrammus erythrozonus Hypancistrus Sp Inpaichthys kerri Dianema urostriatum Catoprion mento Moenkhausia colletii Bryconops caudomaculatus Cichlasoma portalegrense Characidium fasciatum Arapaimas Gidas Total do Ano 640 614 613 600 575 560 529 525 480 460 457 442 428 405 400 400 398 393 384 379 358 350 324 320 270 240 231 224 205 200 183 160 150 149 145 140 132 130 110 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr mai jun jul ago set out 180 60 72 20 100 60 20 160 225 95 100 47 115 155 210 100 140 60 20 80 60 5 84 145 378 160 95 200 39 32 11 147 50 84 40 87 24 15 3 20 80 14 25 62 60 12 50 24 48 53 135 50 3 27 1 29 300 114 220 18 30 150 98 99 44 8 58 20 85 58 16 172 60 80 8 111 10 60 240 60 64 80 50 8 100 9 100 14 280 20 73 60 220 103 70 130 25 33 8 90 260 18 31 50 105 320 400 8 60 3 60 56 15 10 20 80 10 40 11 40 36 100 5 128 1 20 40 2 20 28 12 7 20 100 51 1 40 100 40 240 100 131 77 32 150 60 31 105 20 20 nov dez 10 230 600 150 20 50 13 50 123 100 3 40 2 60 10 50 80 40 60 32 16 18 90 20 20 7 30 60 150 33 25 60 110 Página 3 de 4 Espécie Monocirrhus polyacanthus Anostomus ternetzi Crenicara punctulatum Hemigrammus pulcher Moenkhausia affinis Bujurquina mariae Bunocephalus amaurus Osteoglossum bicirrhossum Thayeria obliqua Merodontotus tigrinus Colomesus asellus Rineloricaria parva Brochis splendens Hemigrammus ocellifer Charax gibbosus Dekeyseria pulcher Pterophyllum altum Leporinus agassizi Colomesus psittacus Apareiodon affinis Astyanax fasciatus Uaru amphiacanthoides Corydoras rabauti Exodon paradoxus Rineloricaria lanceolata Callichthys callichthys Leporellus affinis Sturisoma barbatum Leporellus vittatus Moenkhausia hasemani Parodon suborbitalis Total geral: Total do Ano jan 105 100 100 100 100 86 81 80 80 73 72 55 52 50 45 40 40 37 33 30 30 24 20 20 20 18 12 11 10 7 6 30 1.211.394 quarta-feira, 26 de março de 2008 fev mar abr mai jun jul 30 ago set 30 15 out nov dez 100 100 100 100 36 40 20 41 10 40 40 10 10 80 11 33 5 26 10 8 14 5 30 3 30 25 52 30 1 16 20 3 25 40 40 26 33 10 1 30 10 20 24 20 20 20 18 6 12 11 4 7 6 119.437 160.537 101.429 86.776 91.166 37.505 35.439 100.383 100.578 131.338 153.115 93.691 Página 4 de 4 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA PA Espécie Baryancistrus sp. Otocinclus affinis Peckoltia spp Paracheirodon axelrodi Parotocinclus maculicauda Hyphessobrycon sp. Corydoras julii Gasteropelecus sternicla Pseudacanthicus leopardus Myleus rubripinnis Scobiancistrus sp. Ancistrus spp. Hypostomus sp. Oligancistrus punctatissimus Hemigrammus bleheri Crenicichla regani Apistogramma agassizii Carnegiella strigata Leporacanthicus joselimai Parancistrus aurantiacus Poecilia reticulata Nannostomus beckfordi Corydoras griseus Corydoras schwartzi Rivulus punctatus Dicrossus maculatus Nannostomus eques Hopliancistrus tricornis Otocinclus vittatus Leporacanthicus galaxias 2007 Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 199.860 129.030 117.337 90.802 79.949 44.309 35.209 32.802 27.563 26.499 24.830 19.110 18.778 16.447 13.540 11.100 9.247 7.900 7.600 7.290 7.239 7.180 6.327 5.784 5.601 5.488 5.350 5.234 4.780 4.676 15.149 20.350 10.126 1.820 5.640 6.016 6.124 1.640 1.581 15.400 26.720 8.331 18.500 6.625 2.560 3.575 690 1.462 786 1.906 937 1.491 250 180 852 14.413 1.500 8.164 2.800 6.710 1.750 890 900 2.122 10.672 2.893 2.308 2.449 1.616 13.075 2.400 9.710 3.400 3.160 6.360 150 6.300 2.362 11.730 3.142 1.578 3.780 980 18.564 23.520 10.477 3.300 8.460 5.010 4.050 7.430 3.322 970 1.951 1.302 2.348 1.251 4 727 190 154 575 450 1.150 619 100 245 300 299 1.120 450 550 20 1.108 300 1.380 494 520 1.340 200 424 668 509 214 21.951 3.500 11.860 1.600 6.050 2.067 2.945 1.035 2.813 55 1.707 1.941 1.003 1.953 4.280 1.210 2.066 630 1.310 355 2.309 550 1.169 519 300 1.129 1.150 582 20.264 10.580 11.071 6.682 5.150 3.855 2.905 840 2.175 1 868 1.218 873 1.257 3.000 685 1.218 1.940 690 176 300 250 460 238 150 705 505 409 380 300 245 506 139 41 44 83 480 370 600 594 800 111 17.261 11.620 9.320 6.800 5.419 6.140 1.910 810 2.833 328 1.877 1.689 1.393 1.365 1.700 1.530 821 1.730 1.277 828 360 1.300 1.364 1.282 300 725 500 342 14.381 800 7.589 9.150 8.725 3.700 770 545 1.077 1 670 1.524 606 1.011 1.700 1.127 395 80 500 177 400 195 19.053 13.030 11.602 2.700 9.250 3.300 6.925 9.030 3.286 377 2.259 1.329 1.736 1.391 60 3.346 205 900 1.604 744 180 800 65 516 295 154 300 318 2.510 605 18.187 8.650 11.745 8.850 8.800 2.025 3.785 2.132 2.947 1.010 2.353 995 2.495 1.465 580 3.447 1.562 565 1.436 2.500 63 620 600 169 720 1.130 800 760 850 1.480 300 12.162 6.360 7.342 25.200 5.960 1.526 1.180 1.450 1.583 1.355 2.877 1.758 593 1.231 50 1 1.228 937 823 472 411 quarta-feira, 26 de março de 2008 172 692 1.000 80 551 334 742 300 480 910 190 660 290 1.746 570 150 597 641 760 1.300 630 1.358 196 460 2.500 424 1.470 504 250 280 Página 1 de 4 Espécie Corydoras barbatus Corydoras sterbai Hemigrammus unilineatus Crenicichla alta Acarichthys heckelii Geophagus altifrons Corydoras caudimaculatus Apteronotus albifrons Corydoras haraldschultzi Spectracanthicus murinus Copella nattereri Apistogramma commbrae Corydoras acutus Corydoras burgessi Tatia aulopygia Corydoras robineae Petitella georgiae Corydoras adolfoi Corydoras punctatus Aphyocharax anisitsi Corydoras melini Dicrossus filamentosus Pygocentrus nattereri Satanoperca jurupari Hemigrammus ocellifer Nannostomus unifasciatus Corydoras nattereri Pterophyllum scalare Symphysodon discus Symphysodon aequifasciatus Corydoras parallelus Corydoras hastatus Chilodus punctatus Corydoras arcuatus Crenicichla notophthalmus Characidium fasciatum Laetacara curviceps Paracheirodon simulans Serrasalmus hollandi Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 4.379 4.002 3.990 3.800 3.697 3.666 3.544 3.381 3.138 3.109 2.835 2.620 2.491 2.453 2.451 2.358 2.300 1.942 1.929 1.890 1.855 1.800 1.608 1.515 1.450 1.430 1.250 1.218 1.198 1.140 1.107 1.100 1.091 1.030 1.019 890 800 800 750 558 170 542 540 235 100 248 275 473 490 367 392 522 163 108 514 389 400 461 524 155 400 200 151 300 232 150 136 600 610 36 40 123 140 206 35 120 246 222 605 819 40 646 779 147 580 150 545 455 200 220 350 390 525 475 2.300 80 220 240 240 514 360 800 660 495 110 129 316 211 175 10 430 264 392 455 30 90 300 260 1.100 1.405 116 235 1.090 510 380 68 400 449 340 29 30 501 120 850 140 206 500 400 270 430 330 45 425 490 1.600 5 223 158 365 904 81 155 68 505 60 410 628 95 95 113 170 50 125 60 50 100 330 40 270 quarta-feira, 26 de março de 2008 100 132 629 80 12 11 510 100 376 50 20 34 120 800 38 335 330 340 87 200 200 59 30 80 120 300 262 260 40 100 310 10 120 293 64 120 328 52 210 117 166 100 37 64 139 70 50 14 54 29 52 260 60 64 290 101 1.100 40 206 124 139 439 68 8 70 20 30 20 23 37 50 30 24 64 300 130 4 400 220 6 10 80 320 560 52 130 80 160 193 223 70 42 149 20 780 236 48 740 210 200 30 260 240 132 169 220 261 140 216 30 160 160 290 36 150 50 300 100 228 120 90 174 160 646 300 340 195 525 264 200 500 370 626 430 649 300 530 35 530 100 60 300 114 85 89 352 258 800 36 60 149 376 75 80 170 290 40 170 88 150 610 340 20 500 790 81 265 61 60 260 65 820 150 48 63 100 298 57 23 30 167 193 127 110 82 400 255 80 64 40 26 85 70 49 120 150 20 103 155 150 26 28 4 Página 2 de 4 Espécie Corydoras narcissus Corydoras robustus Acanthodoras spinosissimus Corydoras agassizii Leporinus agassizi Eigenmannia sp. Apistogramma trifasciata Rivulus urophthalmus Brochis britskii Otocinclus flexilis Apistogramma borellii Cichlasoma festae Corydoras paleatus Astyanax fasciatus Poecilocharax weitzmani Farlowella sp. Laetacara dorsigera Biotodoma cupido Carnegiella marthae Hemigrammus ulreyi Apistogramma pertensis Catoprion mento Corydoras davidsandsi Cichlasoma portalegrense Pristobrycon calmoni Inpaichthys kerri Laemolyta taeniata Corydoras aeneus Monocirrhus polyacanthus Corydoras elegans Leporellus vittatus Rineloricaria fallax Moenkhausia megalops Amblydoras hancockii Sturisoma barbatum Colomesus asellus Hemigrammus marginatus Merodontotus tigrinus Bunocephalus amaurus Total do Ano 742 709 685 585 580 532 530 520 509 500 496 489 484 480 400 397 370 366 350 335 320 295 239 228 208 200 200 190 160 150 131 125 110 109 100 92 90 84 78 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev 16 250 1 11 150 9 100 50 120 75 80 26 mar 40 14 4 5 70 abr mai jun jul 42 31 322 96 19 1 60 1 291 185 24 95 5 240 10 500 60 60 520 45 14 66 500 82 170 90 300 70 9 ago set out nov dez 122 14 70 10 129 101 202 90 70 1 25 301 176 180 50 20 40 175 92 2 20 100 50 40 40 110 32 160 30 35 30 20 195 62 70 10 14 180 400 70 185 80 200 3 212 100 44 26 50 350 95 1 60 50 8 100 47 20 80 21 54 10 80 100 86 52 17 150 200 60 14 3 12 3 80 49 43 10 40 40 20 40 30 20 4 40 18 10 100 60 23 3 40 100 94 28 80 12 10 3 8 80 150 7 15 6 100 6 30 9 40 14 3 100 54 10 31 6 10 66 27 40 53 60 4 10 4 2 5 14 60 6 2 14 22 9 14 16 14 3 7 Página 3 de 4 Espécie Liosomadoras oncinus Rineloricaria parva Bryconops caudomaculatus Moenkhausia lepidura Polycentrus schomburgkii Charax condei Chalceus erythrurus Bujurquina mariae Apistogramma ortmanni Charax gibbosus Bunocephalus coracoideus Corydoras ambiacus Parodon suborbitalis Astyanax bimaculatus Uaru amphiacanthoides Gasteropelecus levis Anostomus ternetzi Callichthys callichthys Serrapinnus notomelas Colomesus psittacus Exodon paradoxus Total geral: Total do Ano 76 65 60 60 60 51 50 49 40 40 32 30 30 23 23 20 13 9 6 3 1 1.073.796 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr mai 40 jun jul 5 1 ago set out nov dez 30 45 20 60 60 3 18 19 4 26 1 5 2 60 50 13 10 40 14 15 10 10 10 5 7 30 30 5 3 18 1 5 8 5 1 20 2 2 4 11 3 6 2 1 1 87.770 110.233 82.452 71.261 79.385 109.837 104.780 96.404 92.923 91.723 86.328 60.700 Página 4 de 4 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA PE Espécie Paracheirodon axelrodi Parotocinclus maculicauda Ancistrus spp. Baryancistrus sp. Peckoltia spp Otocinclus flexilis Hyphessobrycon sp. Otocinclus affinis Petitella georgiae Carnegiella strigata Hypostomus sp. Scobiancistrus sp. Nannostomus eques Pseudacanthicus leopardus Paracheirodon simulans paradons affins Oligancistrus punctatissimus Dicrossus filamentosus Corydoras barbatus Parancistrus aurantiacus Crenicara punctulatum Otocinclus vittatus Symphysodon discus Moenkhausia dichroura Corydoras agassizii Aspidoras poecilus Corydoras schwartzi Corydoras julii Leporacanthicus galaxias Dicrossus maculatus Total do Ano jan fev mar abr mai 50.700 18.200 14.191 10.330 7.516 7.420 6.561 5.640 5.110 3.600 3.470 2.508 2.380 2.262 2.000 2.000 1.640 1.290 985 959 900 850 801 800 750 650 650 630 600 560 6.300 14.000 1.040 1.340 1.410 650 800 500 1.440 500 800 490 330 400 460 10.200 3.800 2.400 2.450 2.040 1.300 835 1.340 1.800 1.650 435 690 700 620 1.000 6.700 230 250 160 120 380 240 850 165 120 50 200 83 150 116 200 260 230 500 350 80 270 60 quarta-feira, 26 de março de 2008 1.400 1.050 350 1.000 1.450 1.000 650 450 200 750 360 2006 jun jul ago 3.200 1.500 1.100 600 470 1.100 1.800 370 520 260 900 700 60 20 1.200 1.500 5.300 660 870 200 100 1.500 600 300 270 170 500 120 600 200 220 300 200 set out nov 5.800 3.860 931 1.220 876 1.070 400 360 1.010 1.800 5.000 830 1.620 1.270 750 576 245 82 610 439 360 452 360 145 82 224 206 1.000 140 510 230 30 70 14 400 60 500 30 38 200 150 100 300 200 200 30 30 50 dez 3.000 360 480 530 400 2.000 280 280 300 100 150 60 100 630 125 500 24 30 12 8 800 90 60 150 120 100 50 180 110 10 500 Página 1 de 3 Espécie Leporacanthicus joselimai Brochis britskii Corydoras adolfoi Hopliancistrus tricornis Apistogramma borellii Acarichthys heckelii Biotodoma cupido Hemiodus gracilis Corydoras aeneus Satanoperca jurupari Dianema longibarbis Corydoras hastatus Corydoras nattereri Rineloricaria parva Geophagus altifrons Corydoras paleatus Hemigrammus ulreyi Tatia aulopygia Corydoras griseus Aphyocharax anisitsi Chilodus punctatus Copeina guttata Mikrogeophagus ramirezi Rivulus punctatus Crenicichla notophthalmus Serrasalmus hollandi Symphysodon aequifasciatus Cichlasoma festae Corydoras arcuatus Corydoras sterbai Pterophyllum scalare Rineloricaria lanceolata Apistogramma commbrae Corydoras ambiacus Pygocentrus nattereri Crenicichla regani Corydoras elegans Spectracanthicus murinus Crenicichla alta Total do Ano jan fev mar abr mai 560 510 435 420 380 370 370 370 360 360 310 300 300 300 237 210 200 200 170 150 150 150 150 150 148 143 140 135 120 120 100 100 90 80 76 65 60 60 59 120 120 90 120 335 60 100 80 quarta-feira, 26 de março de 2008 100 150 200 100 jun jul set out nov 350 50 40 80 60 20 20 30 40 60 50 12 25 40 dez 100 120 100 60 80 60 200 70 200 ago 100 300 160 60 100 300 150 210 100 200 300 15 15 110 130 100 200 200 90 150 60 60 80 30 150 150 150 15 20 20 10 135 120 60 41 25 130 30 70 62 8 70 30 12 60 100 100 30 60 80 6 8 60 15 60 20 15 24 Página 2 de 3 Espécie Bunocephalus coracoideus Pristobrycon calmoni Farlowella sp. Myleus rubripinnis Uaru amphiacanthoides Merodontotus tigrinus Total geral: Total do Ano jan fev mar 50 50 40 30 20 4 164.755 quarta-feira, 26 de março de 2008 abr mai jun jul ago set out 20 20 nov dez 50 50 30 20 4 17.400 26.533 36.247 14.923 7.415 2.992 17.245 912 19.107 16.434 5.547 Página 3 de 3 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA PE Espécie Parotocinclus maculicauda Otocinclus flexilis Paracheirodon axelrodi Corydoras hastatus Ancistrus spp. Baryancistrus sp. Peckoltia spp Hyphessobrycon sp. Corydoras barbatus Apareiodon affinis Hypostomus sp. Pseudacanthicus leopardus Copeina guttata Scobiancistrus sp. Corydoras nattereri Oligancistrus punctatissimus Rineloricaria lanceolata Parancistrus aurantiacus Astyanax bimaculatus Rineloricaria lima Symphysodon discus Geophagus altifrons Apistogramma trifasciata Astyanax fasciatus Satanoperca jurupari Farlowella sp. Leporacanthicus joselimai Apistogramma pertensis Moenkhausia megalops Crenicichla notophthalmus Total do Ano 14.150 11.360 9.250 5.700 5.422 4.954 4.335 4.270 3.050 2.500 2.245 1.339 1.300 1.291 1.200 1.100 950 880 700 700 684 660 550 520 500 460 420 400 400 362 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev 200 4.000 1.650 210 360 310 110 52 73 30 134 45 1.500 320 354 295 800 600 105 144 500 115 500 50 25 160 300 130 115 400 mar 4.900 900 650 300 720 630 480 320 800 130 210 500 100 100 30 25 130 700 200 10 100 150 abr 2007 mai jun jul ago 3.000 600 2.300 600 2.550 3.200 60 1.100 450 3.800 160 100 60 490 660 530 300 30 40 330 177 22 267 20 60 2.000 920 100 120 2.200 950 900 130 98 30 200 50 600 500 310 370 450 270 105 172 70 55 70 20 200 60 130 30 4 40 100 50 400 100 50 90 22 140 nov dez 400 600 600 2.000 400 600 200 210 260 350 400 260 590 420 230 400 290 50 122 410 310 260 70 180 140 120 73 120 30 100 90 66 76 120 200 140 10 80 60 20 20 60 90 500 120 400 20 200 150 20 40 40 out 30 100 155 1.900 1.470 720 720 1.000 500 1.000 460 200 300 180 400 390 300 set 30 240 20 12 4 60 18 30 12 Página 1 de 2 Espécie Corydoras paleatus Crenicichla alta Serrasalmus hollandi Hopliancistrus tricornis Corydoras caudimaculatus Corydoras elegans Bunocephalus coracoideus Leporacanthicus galaxias Crenicichla regani Spectracanthicus murinus Pygocentrus nattereri Corydoras griseus Apistogramma agassizii Dicrossus maculatus Acarichthys heckelii Chilodus punctatus Corydoras sterbai Eigenmannia sp. Poecilia reticulata Polycentrus schomburgkii Serrapinnus notomelas Tatia aulopygia Colomesus asellus Corydoras rabauti Hemiodus gracilis Petitella georgiae Brochis splendens Cichlasoma festae Crenicara punctulatum Dicrossus filamentosus Biotodoma cupido Prionobrama filigera Corydoras acutus Symphysodon aequifasciatus Cichlasoma portalegrense Total geral: Total do Ano 360 320 295 260 200 200 195 190 153 150 148 125 120 120 110 100 100 100 100 100 100 100 90 80 80 60 50 50 40 40 30 25 15 14 12 85.884 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr mai jun 10 50 30 20 50 26 65 20 125 50 80 jul 60 50 20 200 10 30 60 6 60 80 200 160 30 36 15 22 90 set out 300 110 17 12 30 80 20 20 ago nov dez 30 15 20 60 12 60 2 30 20 8 15 2.742 4.504 50 30 120 100 20 50 40 20 100 100 100 100 100 100 100 50 20 20 80 80 60 50 50 40 20 20 30 25 15 14 12 5.854 9.177 13.653 1.172 9.354 13.043 6.483 15.489 3.085 1.328 Página 2 de 2 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA RJ Espécie Ancistrus spp. Parotocinclus maculicauda Otocinclus affinis Corydoras barbatus Otocinclus flexilis Rineloricaria parva Hyphessobrycon sp. Corydoras hastatus Corydoras aeneus Paracheirodon axelrodi Copeina guttata Apistogramma trifasciata Nannostomus trifasciatus Baryancistrus sp. Corydoras caudimaculatus Corydoras nattereri Astyanax fasciatus Hemigrammus erythrozonus Otocinclus vittatus Corydoras adolfoi Moenkhausia dichroura Peckoltia spp Apareiodon affinis Thayeria obliqua Corydoras julii Carnegiella marthae Hemigrammus marginatus Scobiancistrus sp. Rineloricaria lima Moenkhausia hasemani Total do Ano jan fev mar abr 46.012 32.925 27.400 14.640 10.650 9.000 8.245 7.120 5.562 5.100 4.700 3.400 3.270 3.085 2.700 2.530 2.500 2.500 2.500 2.490 2.400 2.190 2.100 2.100 1.800 1.750 1.675 1.654 1.595 1.450 5.600 5.900 7.000 1.450 3.500 3.550 3.000 1.470 2.500 2.000 775 4.600 5.500 6.000 600 4.500 3.850 3.000 850 600 1.100 400 quarta-feira, 26 de março de 2008 2.200 1.500 1.100 200 800 400 450 100 800 400 mai 2006 jun jul ago set out nov dez 3.100 2.500 3.570 1.000 3.000 50 253 1.050 7.003 4.250 4.600 1.860 150 2.400 500 5.767 375 500 1.660 7.419 2.950 700 2.000 300 2.980 4.000 100 412 3.110 600 800 450 120 140 400 200 100 130 40 450 120 600 360 60 660 850 1.670 500 400 435 100 1.000 500 1.500 2.920 4.000 850 1.850 4.000 1.500 3.500 1.000 950 570 1.640 1.000 300 2.000 200 3.000 400 1.000 1.000 600 800 520 1.500 800 2.500 155 500 200 600 170 1.600 90 400 800 125 1.000 720 1.600 810 1.010 1.240 1.050 800 896 800 200 500 300 400 600 1.500 120 108 80 500 80 115 240 200 75 170 1.450 Página 1 de 3 Espécie Apistogramma ortmanni Hemiodus gracilis Tatia aulopygia Corydoras haraldschultzi Corydoras sterbai Brochis britskii Dianema longibarbis Hypostomus sp. Gasteropelecus levis Gasteropelecus sternicla Oligancistrus punctatissimus Rineloricaria lanceolata Characidium fasciatum Hemigrammus bleheri Petitella georgiae Pseudacanthicus leopardus Apistogramma borellii Parancistrus aurantiacus Corydoras punctatus Loricaria parva Otocinclus sp. (PROIBIDO) Corydoras robustus Bunocephalus coracoideus Crenicichla regani Geophagus altifrons Apistogramma agassizii Bujurquina mariae Corydoras robineae paradons affins Acarichthys heckelii Bunocephalus amaurus Cichlasoma festae Corydoras elegans Megalamphodus megalopteru Spectracanthicus murinus Hemigrammus pulcher Hopliancistrus tricornis Hemigrammus ocellifer Leporacanthicus joselimai Total do Ano 1.000 900 900 800 760 750 650 643 600 600 597 595 500 500 500 431 400 340 300 300 300 291 276 240 235 210 200 200 200 170 100 100 100 100 100 75 53 50 50 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr 140 70 mai jun jul ago set out 500 260 400 100 300 360 300 nov dez 400 400 100 1.000 190 140 450 650 100 100 90 250 220 85 130 292 165 500 41 18 175 20 77 100 203 600 600 100 500 100 102 100 95 300 400 243 300 300 300 120 91 80 200 35 110 200 76 40 200 100 200 200 200 70 100 40 100 50 100 60 50 85 15 75 53 50 50 Página 2 de 3 Espécie Corydoras acutus Serrasalmus hollandi Copella nattereri Leporinus agassizi Pristobrycon calmoni Serrasalmus rhombeus (PROI Rineloricaria fallax Symphysodon discus Total geral: Total do Ano jan 40 32 30 30 30 28 20 10 230.379 quarta-feira, 26 de março de 2008 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 40 15 17 30 30 30 28 20 10 28.510 21.090 20.640 13.770 8.600 11.190 3.897 27.160 23.038 46.814 25.670 Página 3 de 3 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA RJ Espécie Ancistrus spp. Corydoras hastatus Paracheirodon axelrodi Hyphessobrycon sp. Otocinclus flexilis Parotocinclus maculicauda Otocinclus affinis Corydoras barbatus Corydoras nattereri Baryancistrus sp. Apareiodon affinis Carnegiella strigata Corydoras schwartzi Petitella georgiae Copeina guttata Astyanax bimaculatus Rineloricaria lima Dianema longibarbis Peckoltia spp Hypostomus sp. Characidium fasciatum Corydoras julii Corydoras paleatus Apistogramma trifasciata Hemigrammus bleheri Pseudacanthicus leopardus Nannostomus trifasciatus Otocinclus vittatus Rineloricaria parva Corydoras elegans 2007 Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 38.324 34.400 24.301 23.290 21.050 19.050 18.020 12.538 9.240 6.852 5.860 5.060 4.850 4.310 4.190 4.110 3.235 3.200 3.030 2.322 2.315 2.290 2.290 2.100 2.010 1.981 1.900 1.800 1.590 1.550 1.725 3.000 2.200 3.290 120 5.403 500 3.300 400 1.550 1.860 5.811 3.500 2.900 900 1.000 1.500 2.680 1.288 980 725 2.900 8.200 900 1.300 3.500 2.200 3.050 3.370 2.200 180 3.860 2.000 600 1.000 4.630 2.400 1.350 2.400 1.500 1.200 2.900 1.450 1.600 1.100 1.250 250 100 400 650 900 600 1.300 2.200 3.000 3.300 200 160 5.545 5.300 1 2.650 3.050 2.070 800 800 550 125 1.800 150 200 1.180 3.400 6.600 5.130 5.750 2.950 3.670 1.560 800 883 1.800 1.200 1.650 1.700 700 150 320 4.500 1.500 3.300 3.170 1.500 1.050 1.600 700 400 1.989 500 570 670 quarta-feira, 26 de março de 2008 2.370 1.120 1.270 360 1.400 950 1.000 700 600 150 400 200 690 430 290 900 300 200 953 700 1 200 19 450 630 420 640 700 315 1.600 195 167 100 80 40 100 1.000 12 70 800 50 150 100 690 100 1.000 750 1.000 300 1.830 630 40 1.390 225 1.600 190 180 200 450 100 900 1.400 425 1.200 1.400 740 900 460 60 800 60 60 50 100 15 85 400 400 1.200 20 50 50 300 200 100 50 90 190 700 200 800 1.200 1.500 520 800 90 200 300 300 300 800 1.500 250 300 200 10 4 500 140 600 250 1.400 400 400 200 120 30 405 300 120 350 150 300 10 400 40 150 47 100 300 1.500 100 200 100 150 1.010 815 1.800 80 100 50 400 200 Página 1 de 3 Espécie Farlowella sp. Apistogramma borellii Poecilia reticulata Gasteropelecus sternicla Astyanax fasciatus Hemigrammus pulcher Gasteropelecus levis Corydoras haraldschultzi Bunocephalus coracoideus Scobiancistrus sp. Rineloricaria lanceolata Crenicichla alta Apistogramma pertensis Hemigrammus ulreyi Oligancistrus punctatissimus Corydoras parallelus Corydoras sterbai Crenicichla regani Serrasalmus hollandi Nannostomus beckfordi Corydoras robineae Corydoras narcissus Pygocentrus nattereri Chilodus punctatus Corydoras caudimaculatus Copella nattereri Corydoras acutus Polycentrus schomburgkii Pterophyllum scalare Eigenmannia sp. Tatia aulopygia Apteronotus albifrons Corydoras adolfoi Rivulus punctatus Crenicara punctulatum Leporacanthicus joselimai Amblydoras hancockii Cichlasoma festae Mikrogeophagus ramirezi Total do Ano 1.540 1.520 1.330 1.320 1.000 1.000 970 960 827 814 730 705 700 680 635 600 600 570 532 450 430 400 314 300 260 200 200 200 185 177 175 173 160 150 120 110 100 100 100 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar 830 160 abr 300 1.000 200 mai jun jul ago set out nov dez 330 400 280 920 500 60 1.000 100 100 100 200 100 410 120 200 55 285 600 88 60 200 50 640 130 100 152 200 25 25 5 100 80 60 82 25 50 200 310 305 55 20 300 600 40 36 10 105 40 100 220 60 120 200 150 500 600 100 71 92 10 1 600 300 160 50 100 35 350 36 550 117 50 80 25 24 200 12 24 3 400 80 150 400 60 100 180 36 100 80 24 100 60 74 60 200 200 100 20 7 100 170 100 65 125 135 3 20 50 35 140 150 120 90 20 50 50 50 50 100 Página 2 de 3 Espécie Paracheirodon simulans Spectracanthicus murinus Brochis britskii Parancistrus aurantiacus Hopliancistrus tricornis Acanthodoras spinosissimus Thayeria obliqua Symphysodon aequifasciatus Corydoras arcuatus Nannostomus espei Biotodoma cupido Brochis splendens Pseudanos trimaculatus Symphysodon discus Chalceus erythrurus Anostomus anostomus Total geral: Total do Ano 100 90 85 80 77 70 60 58 50 50 40 30 30 20 15 10 289.260 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 100 90 65 80 20 57 20 70 60 4 20 34 50 50 20 20 30 30 20 15 10 27.985 6.426 20.318 30.482 34.932 29.449 17.862 16.482 20.457 15.472 42.668 26.727 Página 3 de 3 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA SP Espécie Paracheirodon axelrodi Otocinclus affinis Corydoras schwartzi Hyphessobrycon sp. Baryancistrus sp. Corydoras barbatus Parotocinclus maculicauda Carnegiella strigata Ancistrus spp. Petitella georgiae Peckoltia spp Corydoras julii Otocinclus flexilis Corydoras agassizii Hemigrammus bleheri Corydoras paleatus Corydoras sterbai Carnegiella marthae Corydoras hastatus Scobiancistrus sp. Corydoras caudimaculatus Nannostomus eques Hypostomus sp. Pseudacanthicus leopardus Parancistrus aurantiacus Hemigrammus pulcher Symphysodon discus Corydoras griseus Apistogramma borellii Geophagus altifrons 2006 Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 97.690 23.220 18.825 8.850 8.570 7.910 7.515 6.425 4.620 4.430 4.156 4.140 4.050 3.470 3.000 2.445 2.350 2.280 2.250 1.993 1.580 1.450 1.400 1.400 1.306 1.300 1.177 1.110 935 839 5.980 800 950 17.560 11.600 2.325 2.050 691 3.210 2.050 625 290 950 240 8.800 1.850 100 700 195 8.100 1.100 1.000 700 1.501 75 1.160 1.400 1.220 850 600 2.400 2.500 500 4.000 1.000 2.100 1.900 1.106 2.590 900 12.800 250 600 13.000 300 6.850 2.000 1.200 350 1.351 140 150 450 609 380 1.024 900 250 60 300 80 40 250 6.000 2.120 2.600 650 1.033 265 600 1.350 52 200 148 1.220 100 900 100 9.700 2.000 7.350 1.550 840 80 680 400 476 800 200 530 400 quarta-feira, 26 de março de 2008 380 110 150 210 60 30 30 100 250 60 650 60 1.350 300 200 650 90 420 60 200 520 240 750 534 170 150 600 630 600 272 560 400 60 150 120 570 250 20 175 30 150 60 20 30 150 72 158 84 300 12 104 50 40 15 200 300 250 200 190 90 280 30 102 270 300 60 100 154 160 70 60 41 60 80 20 140 110 1.200 58 60 20 1.500 165 60 300 214 115 175 250 340 15 475 660 710 1.050 1.030 180 400 500 483 600 289 60 100 2.000 200 35 410 360 50 68 189 89 920 109 144 550 191 22 2 8 290 118 80 40 318 274 440 75 45 150 398 1.190 600 600 200 121 20 1.525 600 78 402 60 250 500 300 880 1.600 750 450 80 210 860 63 8 66 57 36 100 96 56 80 80 165 Página 1 de 4 Espécie Hemigrammus ulreyi Hemigrammus marginatus Serrasalmus hollandi Rineloricaria parva Apistogramma trifasciata Hemigrammus unilineatus Apistogramma commbrae Cichlasoma festae Poecilia reticulata Apistogramma ortmanni Brochis britskii Hemigrammus erythrozonus Corydoras aeneus Otocinclus vittatus Apistogramma agassizii Myleus rubripinnis Aspidoras poecilus Apistogramma pertensis Poecilocharax weitzmani Crenicichla alta Corydoras elegans Dicrossus maculatus Leporacanthicus joselimai Corydoras adolfoi Characidium fasciatum Cichlasoma portalegrense Dicrossus filamentosus Apteronotus albifrons Rineloricaria fallax Moenkhausia oligolepis Pygocentrus nattereri Amblydoras hancockii Pterophyllum scalare Leporacanthicus galaxias Corydoras nattereri Copeina guttata Copella nattereri Corydoras haraldschultzi Dianema urostriatum Total do Ano 790 710 685 645 630 600 590 532 530 520 515 500 450 450 400 380 370 360 350 345 340 300 291 290 270 263 260 250 245 240 235 227 223 213 210 200 200 200 200 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr mai jun 200 120 320 jul 50 10 40 140 2 40 340 300 124 160 100 60 90 400 30 360 60 600 55 30 20 250 40 30 200 60 40 200 150 60 60 60 40 50 220 set out 120 30 240 40 200 60 120 60 100 60 100 50 300 60 120 50 300 60 150 40 120 100 dez 2 120 360 127 5 50 90 100 15 57 40 120 140 20 60 30 10 nov 40 200 60 80 ago 240 20 15 15 50 350 17 72 6 30 60 202 96 17 60 50 60 40 80 200 30 12 60 105 40 40 25 90 50 30 150 55 60 20 6 40 50 30 60 48 60 60 20 40 30 9 20 20 2 70 10 100 3 40 30 80 300 16 60 165 10 200 48 10 18 80 60 25 200 40 110 45 60 27 32 30 65 16 200 40 60 200 80 50 60 60 50 Página 2 de 4 Espécie Hemiodus gracilis Pyrrhulina brevis Thayeria obliqua Hemigrammus ocellifer Acarichthys heckelii Leporellus vittatus Spectracanthicus murinus Chilodus punctatus Crenicara punctulatum Crenicichla regani Nannostomus marginatus Bunocephalus coracoideus Apareiodon affinis Hopliancistrus tricornis Merodontotus tigrinus Oligancistrus punctatissimus Biotodoma cupido Brochis splendens Corydoras parallelus Corydoras burgessi Corydoras davidsandsi Mikrogeophagus ramirezi Symphysodon aequifasciatus Charax gibbosus Laetacara dorsigera Dianema longibarbis Dekeyseria pulcher Satanoperca jurupari Laetacara curviceps Colomesus asellus Corydoras arcuatus Pseudanos trimaculatus Bujurquina mariae Aphyocharax anisitsi Nannostomus trifasciatus Eigenmannia sp. Corydoras melini Tatia aulopygia Catoprion mento Total do Ano jan 200 200 200 190 184 180 165 160 150 150 150 145 131 130 130 130 123 120 110 100 100 100 95 90 90 80 72 70 60 45 45 45 44 40 35 32 30 30 25 60 quarta-feira, 26 de março de 2008 fev mar abr 90 50 mai jun jul ago set out nov dez 200 200 150 10 30 5 50 30 25 60 100 85 60 100 150 20 20 74 10 30 20 150 150 12 100 30 120 30 6 10 6 7 32 42 52 40 40 30 80 80 35 37 120 30 50 80 50 60 40 100 38 30 5 16 20 30 16 30 90 80 50 50 22 20 60 15 30 30 15 45 20 24 40 35 18 30 10 4 30 25 Página 3 de 4 Espécie Corydoras robustus Acanthodoras spinosissimus Trigonectes strigabundus Thoracocharax stellatus Pristobrycon calmoni Liosomadoras oncinus Callichthys callichthys Total geral: Total do Ano jan fev 20 19 16 15 10 5 4 249.960 quarta-feira, 26 de março de 2008 mar abr mai jun jul ago set out nov dez 20 4 15 16 15 10 5 4 9.592 45.305 16.773 23.844 6.662 28.679 13.355 23.903 19.273 20.610 22.023 19.941 Página 4 de 4 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA SP Espécie Paracheirodon axelrodi Hemigrammus bleheri Otocinclus vittatus Corydoras schwartzi Otocinclus affinis Baryancistrus sp. Carnegiella strigata Hyphessobrycon sp. Corydoras hastatus Parotocinclus maculicauda Corydoras julii Peckoltia spp Corydoras sterbai Corydoras paleatus Corydoras agassizii Corydoras haraldschultzi Symphysodon discus Otocinclus flexilis Nannostomus eques Corydoras barbatus Paracheirodon simulans Hemigrammus ocellifer Brochis britskii Pseudacanthicus leopardus Corydoras caudimaculatus Apistogramma borellii Hypostomus sp. Scobiancistrus sp. Corydoras adolfoi Petitella georgiae Total do Ano 146.504 17.400 14.550 12.860 10.800 7.437 6.470 5.462 4.550 4.315 3.470 3.247 3.235 2.650 2.429 2.330 2.106 2.040 1.950 1.890 1.500 1.465 1.320 1.279 1.250 1.230 1.210 1.191 1.170 1.150 quarta-feira, 26 de março de 2008 2007 jan fev mar abr mai jun 5.700 900 31.800 8.750 13.400 2.200 900 1.640 1.050 1.780 1.000 12.720 3.000 12.000 1.780 1.200 124 12.400 450 150 720 1.650 938 60 1.650 120 375 352 40 72 1.500 1.000 120 110 1.500 1.530 40 750 108 40 300 170 120 120 2.650 150 jul 607 150 100 120 36 750 100 300 445 120 120 240 600 240 65 87 30 50 25 20 154 30 25 52 20 365 30 300 105 60 60 180 150 80 200 out nov dez 21.000 12.314 2.400 1.200 1.160 450 570 1.770 6.220 1.500 27.550 400 1.200 3.400 50 300 80 49 1.460 2.400 2.400 840 1.000 1.200 1.200 1.125 750 395 50 75 60 200 30 62 900 750 170 248 120 200 set 1.000 800 265 1.000 1.520 900 61 ago 4 68 20 24 5 50 36 30 80 150 10 101 40 500 1.000 1.500 15 130 194 6 102 62 196 450 250 148 111 10 330 2.000 1.600 1.550 1.200 32 750 820 1.800 663 450 90 940 1.102 1.525 1.000 1.500 1.450 1.029 293 450 80 370 160 50 200 960 382 250 400 20 107 101 150 480 500 370 65 10 Página 1 de 3 Espécie Ancistrus spp. Apareiodon affinis Hemigrammus marginatus Dianema urostriatum Pygocentrus nattereri Apistogramma agassizii Cichlasoma festae Dicrossus filamentosus Hemigrammus ulreyi Corydoras nattereri Symphysodon aequifasciatus Crenicara punctulatum Poecilocharax weitzmani Corydoras elegans Copeina guttata Geophagus altifrons Oligancistrus punctatissimus Dicrossus maculatus Hemigrammus erythrozonus Copella Arnoldo Myleus rubripinnis Leporacanthicus galaxias Hemiodus gracilis Leporacanthicus joselimai Carnegiella marthae Inpaichthys kerri Serrasalmus hollandi Acarichthys heckelii Aphyocharax anisitsi Nannostomus marginatus Biotodoma cupido Hopliancistrus tricornis Astyanax bimaculatus Corydoras robineae Farlowella sp. Parancistrus aurantiacus Brochis splendens Corydoras aeneus Crenicichla alta Total do Ano jan fev 1.070 1.033 1.015 1.010 990 980 806 765 730 640 629 500 500 410 400 388 332 318 315 300 300 291 290 279 250 250 234 220 200 170 165 158 150 150 150 146 140 120 120 20 88 quarta-feira, 26 de março de 2008 mar abr mai jun 400 140 52 jul ago set 4 150 510 40 850 30 414 220 4 340 90 490 15 200 480 30 200 8 131 10 36 nov 170 1.000 15 400 24 200 29 80 6 100 300 46 out 75 30 9 200 160 131 100 200 300 170 80 150 100 dez 27 360 5 150 30 10 59 10 84 70 30 138 300 500 500 10 24 6 40 71 169 5 10 6 100 400 85 400 60 50 80 15 300 50 30 100 40 30 110 50 36 32 250 38 18 25 9 20 112 90 38 20 150 1 81 60 40 80 70 180 30 25 100 2 16 35 146 200 150 80 2 56 30 60 15 100 50 20 55 25 150 150 100 10 30 6 60 120 16 29 80 15 10 40 10 Página 2 de 3 Espécie Satanoperca jurupari Characidium fasciatum Rineloricaria fallax Moenkhausia intermedia Parodon suborbitalis Astyanax fasciatus Corydoras griseus Pterophyllum scalare Corydoras narcissus Dekeyseria pulcher Colomesus asellus Apistogramma trifasciata Callichthys callichthys Corydoras arcuatus Laetacara curviceps Rineloricaria parva Uaru amphiacanthoides Apteronotus albifrons Pyrrhulina brevis Bunocephalus amaurus Cichlasoma portalegrense Corydoras robustus Acanthodoras spinosissimus Amblydoras hancockii Pristobrycon calmoni Bujurquina mariae Bryconops caudomaculatus Moenkhausia colletii Corydoras melini Bunocephalus coracoideus Serrapinnus notomelas Total geral: Total do Ano jan 118 114 105 100 100 95 90 85 75 70 68 60 60 60 60 60 55 50 50 45 43 40 35 35 34 33 32 24 10 5 1 12 287.186 quarta-feira, 26 de março de 2008 fev mar 20 55 40 80 abr mai jun jul ago set 16 out nov dez 5 10 4 20 50 10 15 100 100 95 60 20 10 30 25 30 25 30 50 40 68 60 60 60 60 10 20 15 40 20 50 15 15 15 30 30 3 30 5 20 10 10 30 9 1 20 30 15 4 30 3 32 24 10 5 1 2.225 20.856 24.938 48.455 16.198 37.609 769 25.904 23.153 28.887 47.150 11.042 Página 3 de 3 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA 2006 Espécie Paracheirodon axelrodi Paracheirodon simulans Otocinclus affinis Hemigrammus bleheri Corydoras schwartzi Otocinclus vittatus Hyphessobrycon sp. Carnegiella strigata Baryancistrus sp. Corydoras julii Corydoras hastatus Corydoras punctatus Peckoltia spp Ancistrus spp. Parotocinclus maculicauda Corydoras agassizii Nannostomus trifasciatus Nannostomus marginatus Dicrossus maculatus Corydoras adolfoi Poecilocharax weitzmani Myleus rubripinnis Apistogramma agassizii Corydoras elegans Gasteropelecus sternicla Pseudacanthicus leopardus Corydoras reticulatus Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 17.910.124 1.732.272 1.289.356 1.248.560 653.321 564.562 531.220 427.079 291.419 234.083 206.230 162.327 159.793 148.066 136.596 128.491 114.907 104.011 100.336 95.416 76.380 68.867 63.719 63.020 62.060 51.722 48.655 1.945.945 156.800 134.455 148.875 68.789 88.710 66.106 68.240 22.255 16.720 9.100 19.985 10.636 12.958 14.489 15.811 16.225 11.851 6.645 13.080 1.600 256 4.971 5.500 12.720 1.561 7.650 1.619.783 155.000 162.630 149.130 67.245 40.860 68.900 40.425 26.903 14.442 2.400 26.155 10.947 14.248 16.286 17.115 5.410 15.110 9.191 6.780 60 133 5.979 5.875 15.920 2.463 5.050 1.871.545 191.850 107.590 194.600 71.220 7.820 77.655 52.910 28.828 5.240 7.900 18.720 13.836 14.425 15.760 6.050 8.850 6.400 11.505 3.495 1.374.960 137.650 59.820 111.001 70.045 760 42.135 47.500 14.783 780 21.150 7.285 8.703 10.633 11.006 600 12.386 3.200 9.465 400 1.057.530 151.050 15.170 96.125 62.290 1.280 35.791 23.825 15.796 640 22.730 4.630 7.112 8.447 10.331 440 9.126 1.750 11.620 6.175 407.422 36.260 34.030 21.375 20.700 3.275 19.536 7.086 12.022 10.080 21.200 2.800 5.625 6.418 7.328 300 2.770 1.200 870 760 412.559 36.450 19.500 12.400 19.951 37.998 11.198 1.100 11.730 19.765 2.300 3.315 5.242 5.595 1.550 4.940 2.325 600 1.960 3.200 1.961.868 187.900 160.246 68.018 57.090 63.870 39.818 900 32.749 47.387 15.900 17.022 19.340 11.084 12.370 17.360 5.550 2.400 3.460 12.240 10.385 10.403 5.570 5.635 7.026 5.300 24.280 2.393 2.350 580 8.727 4.955 20.035 12.343 1.160 1.995 5.548 5.250 1.485 1.608 150 1.340 978 1.100 2.590 530 4.000 3.600 1.757 5.762 5.447 9.405 9.240 5.628 2.760 2.098.140 200.800 163.250 126.418 58.800 66.759 44.215 51.045 31.534 47.310 23.060 17.800 20.782 14.197 10.688 17.750 6.350 7.550 10.220 13.880 37.750 571 5.658 10.115 2.580 5.066 5.100 1.766.070 168.400 125.459 115.655 50.785 98.070 35.287 48.609 37.475 29.895 25.350 19.130 22.064 15.765 8.698 15.910 22.145 18.800 13.710 10.200 17.200 184 4.992 5.885 2.950 4.566 3.985 2.138.980 185.012 147.706 118.495 66.614 97.250 50.259 53.964 33.179 26.124 38.290 13.655 20.343 25.528 14.215 16.875 13.370 23.225 13.715 15.826 11.820 3.070 5.680 7.950 3.170 6.016 4.055 1.255.322 125.100 159.500 86.468 39.792 57.910 40.320 31.475 24.165 15.700 16.850 11.830 15.163 8.768 13.875 15.340 10.400 11.925 7.975 9.380 7.950 116 3.715 5.060 2.330 2.386 3.450 quarta-feira, 26 de março de 2008 Página 1 de 6 Espécie Corydoras barbatus Nannostomus eques Hypostomus sp. Carnegiella marthae Scobiancistrus sp. Corydoras sterbai Symphysodon aequifasciatus Corydoras caudimaculatus Dicrossus filamentosus Petitella georgiae Corydoras melini Otocinclus flexilis Nannostomus unifasciatus Copeina guttata Dianema urostriatum Symphysodon discus Oligancistrus punctatissimus Corydoras robineae Crenicara punctulatum Apistogramma borellii Poecilia reticulata Corydoras haraldschultzi Rineloricaria parva INDEFINIDA Crenicichla regani Parancistrus aurantiacus Leporacanthicus joselimai Nannostomus beckfordi Corydoras griseus Bunocephalus coracoideus Crenicichla alta Corydoras aeneus Corydoras nattereri Brochis splendens Apteronotus albifrons Hemiodus gracilis Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 46.902 44.423 38.308 35.880 34.062 33.684 33.441 30.858 30.295 25.090 23.525 22.945 22.371 21.480 21.194 21.111 20.902 20.269 18.978 17.060 16.730 15.177 14.733 14.026 13.785 13.075 12.790 12.100 11.874 11.861 11.485 11.227 10.615 10.071 9.919 9.151 3.870 5.425 877 9.850 1.404 4.130 4.947 1.520 4.070 6.550 110 1.030 2.000 2.400 2.996 3.173 1.464 1.655 1.640 951 600 885 2.570 1.330 30 686 1.028 750 1.080 1.000 250 960 540 1.052 1.170 165 9.411 3.650 3.138 2.570 4.392 3.075 3.661 180 2.680 3.750 2.100 4.025 3.200 2.800 3.278 2.626 1.920 1.007 2.353 1.171 2.030 185 2.945 2.396 508 1.284 812 100 1.765 1.250 17 670 105 3.045 3.921 3.739 2.500 5.406 2.220 3.744 705 4.185 2.950 1.370 1.420 2.450 2.750 2.605 1.547 2.480 785 1.100 420 900 105 1.340 3.350 197 1.110 395 2.725 2.300 1.939 5.300 2.796 250 1.234 2.710 3.980 2.153 4.700 2.818 340 1.191 1.520 2.070 3.963 1.500 1.631 60 153 1.290 300 2.948 2.710 2.650 2.555 2.320 1.100 900 1.760 716 1.233 1.155 2.400 1.425 1.200 30 220 3.090 174 694 440 1.500 895 1.010 134 80 1.430 800 300 400 400 680 120 686 440 1.361 371 4.080 4.452 4.125 250 3.282 5.124 2.618 5.928 5.400 1.080 1.522 400 2.400 4.000 2.290 1.071 1.900 1.500 1.950 1.300 6.202 853 6.039 4.550 4.056 2.900 3.801 7.160 4.871 7.290 1.850 2.950 4.125 4.750 2.300 1.000 1.715 2.961 2.331 7.310 1.260 1.550 300 1.880 1.702 3.536 4.050 1.929 3.950 1.462 2.285 4.178 2.685 2.460 300 2.040 4.000 1.264 1.400 1.480 2.026 1.539 2.350 530 1.685 500 1.735 120 2.487 1.248 2.534 3.200 1.860 2.240 1.940 3.750 2.110 1.420 1.245 445 1.800 1.554 1.207 1.000 1.265 1.161 1.297 2.460 530 1.675 856 225 928 1.414 745 500 400 935 276 615 1.240 5.835 1.800 2.701 500 2.255 2.782 2.160 2.060 1.081 2.011 2.000 600 1.200 3.376 1.142 2.030 2.025 800 831 4.246 8.875 4.351 1.860 2.733 5.010 5.730 3.880 3.450 1.560 2.570 1.240 3.100 2.380 1.625 2.775 2.757 5.827 5.300 1.472 7.550 1.640 1.511 485 270 1.400 1.350 2.830 1.200 2.907 1.100 1.165 308 2.289 180 995 1.635 1.450 80 485 1.700 252 1.132 817 600 120 1.010 8 30 2.260 120 1.194 240 866 140 47 1.845 140 800 1.490 700 4.430 850 5.090 500 3.471 3.890 1.067 6.825 520 350 2.513 1.460 1.650 2.350 1.160 2.427 1.932 quarta-feira, 26 de março de 2008 2.389 805 63 310 120 90 1.306 215 610 400 120 115 170 522 479 450 28 520 740 180 350 75 100 1.490 60 90 2.300 246 479 500 710 326 250 240 570 360 40 2.879 2.104 1.843 1.950 790 800 3.770 440 1.940 2.185 515 660 754 398 150 Página 2 de 6 Espécie Pterophyllum scalare Brochis britskii Crenicichla notophthalmus Apistogramma ortmanni Corydoras arcuatus Hopliancistrus tricornis Rivulus punctatus Apistogramma trifasciata Leporacanthicus galaxias Austrolebias nigripinnis Geophagus altifrons Hemigrammus marginatus Corydoras paleatus Tatia aulopygia Pygocentrus nattereri Acarichthys heckelii Corydoras burgessi Phractocephalus hemiolopter Spectracanthicus murinus Corydoras acutus Aphyocharax anisitsi Crenuchus spilurus Hemigrammus erythrozonus Aspidoras poecilus Corydoras robustus Moenkhausia dichroura Laetacara curviceps Hemigrammus pulcher Biotodoma cupido Farlowella sp. Dianema longibarbis Astyanax fasciatus Acanthodoras spinosissimus Cichlasoma festae Hemigrammus ulreyi Thayeria obliqua Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 8.964 8.794 8.689 7.518 7.187 6.824 6.750 6.516 6.468 6.150 5.986 5.825 5.640 5.361 4.759 4.504 4.413 4.400 4.395 4.162 4.095 4.060 3.875 3.849 3.599 3.350 3.280 3.135 3.052 3.038 2.720 2.620 2.616 2.407 2.396 2.380 1.209 218 11 698 366 616 50 730 521 1.700 402 500 240 246 425 564 279 950 170 4 2.278 270 608 260 766 532 2.050 477 380 150 445 869 518 626 997 60 2 567 1.262 2.670 107 330 515 689 40 750 530 1.085 1 200 123 197 275 360 180 325 66 106 200 340 246 1.270 1.528 300 1.508 505 1.630 320 462 714 540 991 300 1.727 568 500 250 1.284 453 1.371 4.676 642 825 540 1.740 515 1.955 914 610 837 348 1.412 602 1.440 1.040 989 488 140 322 370 145 619 240 650 426 15 233 530 1.475 817 135 93 490 484 500 230 488 284 87 20 882 75 465 439 430 35 310 976 800 1.020 95 188 287 640 720 660 110 10 119 174 290 1.353 310 250 200 257 187 160 550 250 164 926 300 30 1.160 230 1.235 650 736 272 1.000 742 1.600 110 507 863 1.160 558 3.500 221 103 935 300 150 1.100 436 483 1.100 400 400 620 522 800 240 100 76 110 260 635 235 390 250 40 235 490 1.600 80 436 593 100 300 250 715 220 450 200 250 250 305 765 280 300 800 130 470 120 145 235 230 75 100 143 290 120 40 744 281 330 40 quarta-feira, 26 de março de 2008 370 20 539 319 15 391 620 850 741 402 472 425 900 289 154 390 450 105 540 1.300 394 160 220 1.417 698 477 305 100 12 100 270 610 44 270 557 160 112 76 80 470 99 60 130 560 90 100 15 56 31 40 300 1.800 120 107 58 526 100 227 120 234 335 80 10 63 456 135 1.260 60 160 80 160 100 80 650 40 150 430 400 340 230 600 86 194 100 80 75 769 213 360 500 218 325 11 600 320 243 505 438 173 213 250 600 160 260 32 90 116 52 200 4 120 320 1.500 100 280 200 350 198 800 1.250 880 100 558 290 100 2.000 333 204 450 1.770 320 237 150 20 506 97 100 Página 3 de 6 Espécie Corydoras narcissus Characidium fasciatum Apareiodon affinis Copella Arnoldo Anostomus ternetzi Piaractus Mesopotamicus paradons affins Corydoras davidsandsi Moenkhausia gracilima Amblydoras hancockii Serrasalmus hollandi Chilodus punctatus Pseudoplatystoma fasciatum Gasteropelecus levis Nannostomus espei Apistogramma commbrae Rineloricaria lima Satanoperca jurupari Hemigrammus ocellifer Moenkhausia hasemani Liosomadoras oncinus Hemigrammus unilineatus Apistogramma pertensis Nannostomus digrammus Corydoras rabauti Eigenmannia sp. Anostomus anostomus Copella nattereri Moenkhausia colletii Bunocephalus amaurus Moenkhausia intermedia Moenkhausia affinis Rineloricaria lanceolata Bryconops caudomaculatus Uaru amphiacanthoides Pristobrycon calmoni Total do Ano 2.311 2.304 2.261 2.260 2.250 2.250 2.200 2.180 2.170 2.102 2.019 2.000 1.950 1.896 1.850 1.610 1.595 1.547 1.545 1.457 1.427 1.426 1.175 1.150 1.140 1.119 1.114 1.110 1.085 973 972 912 745 695 638 581 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr 50 500 260 200 205 412 800 360 1.250 14 750 250 237 95 210 170 700 182 250 280 396 24 60 1.450 117 50 100 350 61 42 80 1.150 900 1.310 60 36 680 28 100 200 70 60 380 240 1 25 200 107 22 6 304 300 310 28 13 100 80 190 30 jun jul ago set out nov dez 100 275 130 145 40 82 300 305 245 50 458 180 32 620 157 800 1.080 100 100 789 80 7 465 40 160 242 40 30 100 200 460 150 22 94 910 2.000 70 50 283 372 90 41 10 40 80 550 286 240 109 95 315 125 350 160 600 194 176 715 120 344 165 30 600 540 60 289 210 20 250 174 600 410 320 18 160 60 400 114 40 150 215 12 300 200 10 200 105 200 80 20 60 80 90 200 2 60 30 98 300 204 20 185 180 305 105 371 60 180 280 90 141 150 462 130 60 30 105 200 20 20 30 30 31 250 115 162 70 60 800 100 100 330 1.000 200 30 70 120 162 130 800 mai 130 15 6 204 99 250 165 80 24 58 350 800 187 30 925 200 150 810 168 340 30 40 370 600 40 7 490 330 5 175 60 80 100 280 162 108 127 26 Página 4 de 6 Espécie Corydoras Latus Corydoras ambiacus Cichlasoma portalegrense Bujurquina mariae Corydoras atropersanatus Moenkhausia oligolepis Moenkhausia megalops Chalceus macrolepidotus Rineloricaria fallax Loricaria parva Otocinclus sp. (PROIBIDO) Merodontotus tigrinus Gymnocorymbus ternetzi Pseudanos trimaculatus Mikrogeophagus ramirezi Pyrrhulina laeta Pterolebias longipinnis Charax gibbosus Copella metae Pyrrhulina brevis Corydoras parallelus Dekeyseria pulcher Leporellus vittatus Catoprion mento Hypancistrus Sp Leporinus agassizi Inpaichthys kerri Colomesus asellus Arapaimas Gidas astronotus ocellatus Monocirrhus polyacanthus Megalamphodus megalopteru Laetacara dorsigera Moenkhausia lepidura Chalceus erythrurus Osteoglossum bicirrhossum Total do Ano 560 510 476 465 400 390 331 319 319 300 300 291 270 265 250 250 235 226 200 200 193 192 190 185 183 167 160 117 110 106 105 100 90 85 80 80 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan 85 56 154 29 120 fev mar abr mai jun 220 60 380 3 6 80 40 30 52 100 140 42 221 320 150 50 3 jul ago set out nov dez 60 80 84 20 20 3 15 60 20 100 21 40 200 30 70 50 9 33 150 75 20 300 4 100 10 131 130 200 4 300 24 15 45 150 30 60 1 32 40 6 30 25 16 45 90 16 200 200 80 4 60 50 25 123 26 5 3 4 40 32 10 56 8 8 75 50 100 16 39 170 25 33 26 22 30 18 100 7 34 1 30 60 100 30 6 18 110 66 30 40 30 25 50 150 100 250 40 100 30 15 100 90 25 60 80 80 Página 5 de 6 Espécie Serrapinnus notomelas Cichla sp. Pterophyllum altum Colomesus psittacus Serrasalmus rhombeus (PROI Polycentrus schomburgkii Trigonectes strigabundus Callichthys callichthys Hoplias lacerdae Exodon paradoxus Surubim Lima Thoracocharax stellatus Leporellus affinis Sturisoma barbatum Parodon suborbitalis Total geral: Total do Ano 78 52 40 35 28 24 24 22 21 20 20 15 12 11 6 27.672.893 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 78 52 40 33 10 6 18 28 10 2 4 16 4 2 13 3 5 20 20 15 12 11 6 2.974.976 2.601.158 2.858.955 2.052.509 1.652.878 660.671 654.557 2.871.266 3.198.007 2.820.064 3.275.851 2.052.001 Página 6 de 6 PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUAS CONTINENTAIS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA 2007 Espécie Paracheirodon axelrodi Otocinclus affinis Hemigrammus bleheri Paracheirodon simulans Otocinclus vittatus Corydoras schwartzi Hyphessobrycon sp. Carnegiella strigata Baryancistrus sp. Corydoras julii Corydoras hastatus Peckoltia spp Corydoras punctatus Corydoras agassizii Nannostomus marginatus Ancistrus spp. Parotocinclus maculicauda Dicrossus maculatus Corydoras adolfoi Corydoras elegans Pseudacanthicus leopardus Nannostomus trifasciatus Apistogramma agassizii Nannostomus eques Corydoras melini Poecilocharax weitzmani Symphysodon aequifasciatus Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 18.055.037 1.595.828 1.213.262 846.560 706.872 549.737 536.925 380.614 298.005 203.654 199.600 173.916 153.787 141.697 134.241 131.465 122.206 108.756 84.341 83.736 83.179 77.288 56.508 52.335 41.144 39.100 38.752 2.025.548 208.495 124.184 142.600 91.610 61.584 68.806 57.590 26.551 18.427 25.220 17.482 14.289 16.765 17.325 9.536 8.108 10.776 9.787 6.965 10.984 15.280 4.258 3.875 2.800 4.050 5.350 1.710.364 147.100 104.203 68.400 11.575 51.665 47.564 37.165 25.280 17.325 23.900 13.883 17.776 15.301 12.100 9.801 10.473 9.164 8.025 6.615 7.138 13.525 3.025 2.150 3.682 7.050 3.437 1.821.800 89.130 117.317 6.500 5.452 47.348 45.306 33.035 24.914 5.503 18.980 13.660 16.165 12.126 13.795 20.697 14.020 11.835 6.810 4.625 10.861 11.993 3.648 4.400 2.780 2.100 5.987 1.344.470 100.980 93.141 18.600 2.900 47.601 52.754 29.245 20.646 1.210 23.000 11.386 9.815 10.460 16.050 16.272 8.908 6.645 7.432 3.560 5.109 6.075 4.495 4.075 3.290 1.000 1.934 1.130.744 100.950 82.771 7.200 750 41.387 64.135 26.260 20.113 450 25.900 13.964 10.585 6.230 10.726 12.801 8.360 8.050 6.830 4.410 4.147 9.675 5.465 6.150 2.060 500 1.387 817.627 123.630 68.378 6.900 107.860 22.195 38.913 14.335 23.637 9.490 12.700 14.065 6.800 6.690 1.800 11.825 11.480 7.690 680 3.690 4.130 1.700 3.590 6.175 2.200 785.550 71.880 71.445 1.300 73.780 29.491 30.685 13.575 24.398 29.555 9.200 15.256 11.045 10.020 2.800 8.717 14.680 6.934 190 10.783 4.974 400 1.490 3.425 4.315 1.538.880 209.050 103.535 98.200 77.844 60.152 27.394 26.600 24.776 47.127 12.050 18.498 19.717 17.215 5.600 10.124 11.148 9.760 4.345 9.145 4.781 950 4.364 5.905 4.287 63 829 1.887.674 165.650 112.773 136.800 113.310 51.918 46.727 33.979 30.497 26.050 3.650 15.311 13.430 14.869 5.300 7.801 8.045 9.229 13.578 11.635 17.299 150 7.786 5.925 5.195 17.600 5.590 1.979.769 150.710 132.648 151.410 110.560 53.794 53.204 40.790 30.274 20.512 12.550 14.850 15.540 14.295 20.725 6.311 10.250 10.730 15.741 8.931 4.239 8.020 9.317 4.155 5.240 6.400 6.683 1.316.860 92.990 75.737 93.950 35.326 37.992 41.465 21.524 22.706 5.251 17.900 10.849 9.760 8.435 19.820 10.358 9.865 8.413 6.715 4.060 5.180 8.620 3.689 1.750 3.205 707 1.695.751 135.263 127.130 114.700 75.905 44.610 19.972 46.516 24.213 22.754 14.550 14.712 8.865 9.291 8.200 7.222 6.869 9.530 4.208 9.317 4.337 900 5.381 4.350 2.090 400 2.059 quarta-feira, 26 de março de 2008 4.726 Página 1 de 5 Espécie Otocinclus flexilis Corydoras sterbai Scobiancistrus sp. Carnegiella marthae Corydoras reticulatus Gasteropelecus sternicla Hypostomus sp. Myleus rubripinnis Dicrossus filamentosus Corydoras robineae Dianema urostriatum Corydoras barbatus Corydoras caudimaculatus Oligancistrus punctatissimus Nannostomus unifasciatus Crenicichla regani Corydoras nattereri Symphysodon discus Corydoras haraldschultzi Poecilia reticulata Copeina guttata Crenicara punctulatum Brochis splendens Leporacanthicus joselimai Parancistrus aurantiacus Corydoras griseus Aspidoras poecilus Petitella georgiae Acarichthys heckelii Apistogramma borellii Apareiodon affinis Bunocephalus coracoideus Corydoras arcuatus Corydoras robustus Pterophyllum scalare Nannostomus beckfordi Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 37.730 37.661 36.784 36.033 35.130 34.738 33.513 32.006 29.470 27.482 26.121 25.048 24.983 23.354 22.520 22.114 19.682 19.549 17.249 17.049 16.890 14.798 12.170 11.767 11.499 11.415 11.115 11.070 10.211 9.664 9.393 9.144 8.923 8.868 8.353 7.930 300 3.190 1.037 3.450 2.920 1.640 2.385 10 3.850 3.765 2.605 2.428 670 2.540 1.940 1.240 360 2.700 2.215 1.800 400 3.898 1.225 622 1.021 620 1.050 290 105 1.360 2.650 1.970 4.970 2.500 3.270 1.000 1.135 177 2.680 3.900 1.695 2.012 400 1.807 1.350 121 900 1.956 275 2.860 800 1.710 970 664 1.040 840 150 2.490 2.550 4.009 1.650 1.790 1.900 1.657 1.933 3.480 3.930 1.840 2.960 1.200 1.780 650 46 100 1.533 880 1.500 2.650 1.390 820 599 1.228 925 450 2.260 4.372 1.237 1.500 120 3.731 4.900 1.890 1.200 3.380 10.868 3.000 3.705 530 1.663 4.100 5.380 4.671 3.850 1.500 6.516 5.642 12.979 2.010 2.510 1.850 3.795 150 1.100 600 274 2.250 287 1.220 750 1.900 1.250 930 576 1.295 50 200 260 4.240 3.396 750 4.060 9.030 3.555 895 390 210 2.000 1.200 2.396 2.417 1.125 5.318 2.000 100 1.670 630 450 1.700 1.819 1.034 1.100 2.225 545 1.147 181 2.200 3.990 2.315 910 2.335 1.413 1.000 1.427 710 2.601 880 300 700 770 1.025 778 1.150 640 600 2.600 4.579 2.754 2.400 2.850 1.035 1.820 151 3.065 475 3.910 2.205 3.576 2.499 2.960 2.775 1.900 3.533 2.375 3.809 1.200 3.000 2.050 1.662 663 1.824 260 2.550 795 509 2.400 1.520 1.225 309 790 950 7.090 4.565 1.953 3.900 2.050 1.390 1.614 252 3.055 2.894 2.355 1.841 3.960 1.868 2.495 1.155 1.720 4.286 2.591 730 1.100 360 685 5.520 3.868 3.551 1.458 6.575 2.132 5.009 2.169 225 304 2.441 1.965 4.369 2.308 1.000 5.036 2.802 687 2.113 1.560 1.050 800 1.580 1.036 1.016 1.603 540 1.000 752 1.719 1.200 1.155 1.331 697 364 1.300 3.920 2.670 2.755 8.875 4.650 860 2.209 609 3.925 649 2.150 1.779 3.667 2.188 6.550 3.265 1.730 826 1.625 660 3.700 960 744 1.255 985 480 5.600 2.710 2.923 1.200 1.350 7.490 3.960 1.782 1.590 1.150 2.430 2.290 2.260 1.546 250 1.193 4.190 68 1.345 1.700 1.100 1.500 590 861 1.277 400 120 200 280 1.330 2.700 125 1.140 476 624 1.270 920 486 1.100 7.320 2.700 669 450 1.829 472 938 443 506 550 680 750 641 325 150 500 395 390 500 800 530 291 843 quarta-feira, 26 de março de 2008 802 316 790 926 392 891 600 700 98 3.370 1.181 800 1.888 2.600 264 1.020 972 60 750 1.840 1.250 715 407 721 619 125 420 285 82 859 650 140 2.126 1.039 1.045 450 215 706 64 200 359 635 223 800 1.200 1.544 1.072 2.064 300 1.150 1.092 340 100 1.280 532 602 493 1.300 Página 2 de 5 Espécie Copella Arnoldo Hopliancistrus tricornis Brochis britskii Liosomadoras oncinus Rivulus punctatus Leporacanthicus galaxias Geophagus altifrons Aphyocharax anisitsi Corydoras paleatus Pygocentrus nattereri Corydoras aeneus Hemigrammus erythrozonus Crenicichla alta Tatia aulopygia Astyanax bimaculatus Crenicichla notophthalmus Corydoras acutus Dianema longibarbis Corydoras burgessi Apteronotus albifrons Hemigrammus unilineatus Characidium fasciatum Farlowella sp. Apistogramma trifasciata Rineloricaria lima Rineloricaria parva Apistogramma ortmanni Spectracanthicus murinus Hemiodus gracilis Hemigrammus ulreyi Corydoras narcissus Copella nattereri Hemigrammus ocellifer Biotodoma cupido Hemigrammus pulcher Acanthodoras spinosissimus Total do Ano 7.786 7.409 6.905 6.857 6.141 6.092 6.085 5.885 5.884 5.796 5.625 5.560 5.547 5.526 5.253 4.838 4.833 4.640 4.613 4.235 4.190 4.101 4.055 4.020 3.935 3.839 3.700 3.596 3.412 3.410 3.251 3.185 3.175 3.062 3.050 3.021 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov 876 190 806 675 130 580 1.610 342 773 200 60 1.001 140 900 315 232 50 41 251 240 500 312 300 1.058 30 3.699 870 120 1.148 200 1.530 1.102 290 270 370 403 855 164 908 1.770 540 645 500 751 3.375 304 45 340 1.340 113 383 200 409 750 280 680 273 260 1.418 28 59 1.811 741 1.830 200 480 111 415 30 1.480 539 500 100 508 930 171 295 770 253 160 900 687 1.339 290 246 763 653 1.410 600 240 260 345 605 705 300 532 598 40 220 500 391 442 20 300 1.210 388 460 100 324 60 200 227 980 200 672 420 105 450 930 253 1.020 1.276 370 275 1.136 207 466 490 60 740 180 40 17 490 40 100 476 1.115 20 150 537 444 1.150 1.380 322 900 180 328 373 270 856 135 145 95 30 576 766 480 67 300 240 64 330 64 600 140 630 1.118 40 340 740 1.000 150 510 236 370 400 355 500 510 312 1.500 431 70 185 510 600 210 600 215 60 195 40 400 940 220 341 380 310 370 425 351 600 224 530 125 435 800 100 366 550 329 611 400 96 436 100 130 643 60 300 163 160 700 34 316 1.630 362 594 100 500 70 110 315 870 400 356 640 200 130 333 1.600 25 330 400 425 186 440 187 250 260 185 200 383 320 182 180 160 131 1.637 542 192 420 200 510 1.100 230 440 120 50 160 350 68 220 580 737 400 280 22 149 840 260 520 241 60 805 261 140 200 246 860 780 140 250 100 150 105 100 616 50 140 120 234 490 1.670 500 430 500 200 250 25 260 170 283 300 165 280 150 105 415 835 435 814 1.080 270 380 200 80 200 264 195 340 201 200 500 257 235 50 459 430 200 404 200 180 330 182 518 dez 270 434 15 524 173 475 195 244 1.160 1.750 231 220 1.600 380 425 60 60 104 680 150 320 502 150 934 172 590 80 285 300 520 100 795 628 180 250 100 230 245 100 95 500 69 150 451 Página 3 de 5 Espécie Hemigrammus marginatus Inpaichthys kerri Amblydoras hancockii Corydoras parallelus Satanoperca jurupari Apistogramma commbrae Crenuchus spilurus Astyanax fasciatus Serrasalmus hollandi Cichlasoma festae Moenkhausia dichroura Chilodus punctatus Corydoras davidsandsi Rineloricaria lanceolata Anostomus ternetzi Apistogramma pertensis Moenkhausia lepidura Laetacara curviceps Nannostomus digrammus Colomesus asellus Gasteropelecus levis Eigenmannia sp. Anostomus anostomus Leporinus agassizi Bryconops caudomaculatus Uaru amphiacanthoides Moenkhausia colletii Bunocephalus amaurus Corydoras ambiacus Cichlasoma portalegrense Laetacara dorsigera Rivulus urophthalmus Moenkhausia affinis Moenkhausia megalops Colomesus psittacus Pseudanos trimaculatus Total do Ano jan fev mar abr mai 2.765 2.690 2.666 2.647 2.644 2.620 2.620 2.325 2.108 2.067 1.915 1.891 1.729 1.687 1.676 1.640 1.465 1.108 1.030 1.010 990 890 810 803 770 721 624 614 613 556 550 520 510 510 453 450 130 50 16 160 31 400 100 30 86 80 250 520 123 101 269 200 1.270 350 454 90 274 610 420 95 314 115 60 350 200 439 142 120 100 quarta-feira, 26 de março de 2008 420 35 50 190 140 6 200 545 36 100 60 50 2 100 280 50 26 246 25 120 379 90 120 120 83 55 300 135 300 420 340 170 150 68 50 640 175 350 1 93 40 200 4 80 9 29 160 38 50 160 jul ago 150 250 480 211 100 150 20 30 190 220 250 150 200 1.020 199 480 420 140 1.200 127 46 180 120 221 100 250 500 84 230 150 476 130 307 set 200 320 1.000 432 500 750 20 58 250 out nov 185 320 270 30 175 220 600 180 47 200 1.100 255 60 420 300 601 110 275 11 630 50 300 220 200 120 161 52 339 200 jun 29 32 165 120 15 110 66 40 100 100 600 86 11 85 8 9 10 63 100 11 60 115 200 22 60 12 100 20 400 150 10 190 20 160 530 50 166 124 30 255 300 240 80 60 19 85 125 110 415 200 14 148 280 20 240 176 21 192 88 25 16 40 24 70 520 150 51 155 85 50 500 1.213 100 40 dez 40 100 60 260 35 52 70 240 110 90 5 100 3 10 1 190 40 450 500 130 80 80 90 55 60 71 70 53 150 300 50 370 1 121 140 70 60 2 50 450 200 1 10 Página 4 de 5 Espécie Serrapinnus notomelas Chalceus erythrurus Polycentrus schomburgkii Corydoras rabauti Moenkhausia gracilima Catoprion mento Pristobrycon calmoni Moenkhausia intermedia Rineloricaria fallax Bujurquina mariae Laemolyta taeniata Moenkhausia hasemani Nannostomus espei Trigonectes strigabundus Merodontotus tigrinus Monocirrhus polyacanthus Charax condei Leporellus vittatus Parodon suborbitalis Abramites hypselonotus Dekeyseria pulcher Mikrogeophagus ramirezi Moenkhausia barbouri Sturisoma barbatum Callichthys callichthys Gymnocorymbus ternetzi Thayeria obliqua Pyrrhulina brevis Thoracocharax stellatus Charax gibbosus Prionobrama filigera Pterolebias longipinnis Exodon paradoxus Total geral: Total do Ano jan fev mar 407 395 370 363 350 326 287 280 275 251 200 200 200 176 171 160 151 131 130 100 100 100 100 100 99 75 60 50 50 42 25 13 1 1 160 100 3 300 27.068.908 quarta-feira, 26 de março de 2008 abr mai jun jul 5 28 170 14 6 15 100 100 100 44 32 80 60 1 38 21 10 15 4 18 80 59 15 17 14 200 45 2 13 1 44 37 49 48 100 21 30 50 30 14 55 9 out nov 60 60 50 30 18 50 180 94 28 100 40 10 40 20 4 15 15 102 14 14 100 3 60 14 23 100 3 30 dez 133 1 3 80 60 3 12 12 30 7 24 5 27 53 100 4 100 20 10 50 7 30 set 110 200 150 3 64 ago 40 50 100 100 100 2 4 3 60 30 75 60 50 50 4 26 10 25 2 13 1 3.080.808 2.456.095 2.457.967 1.922.255 1.703.689 1.412.220 1.302.721 2.445.886 2.508.300 2.859.035 2.990.072 1.929.860 Página 5 de 5 ESTATÍSTICAS DE EXPORTAÇÃO DE PEIXES DE ÁGUAS MARINHAS 2006 E 2007 INFORMAÇÕES POR ESTADO E POR ESPÉCIE PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA BA Espécie Hippocampus erectus Parablennius pilicornius Paranthias furcifer Holacanthus ciliaris Pomacanthus paru Bodianus rufus Anisotremus virginicus Acanthurus coeruleus Holacanthus tricolor Canthigaster figueiredoi Pareques acuminatus Amblycirrhitus pinos Gobiesox strumosus Halichoeres brasiliensis Stegastes variabilis Pomacanthus arcuatus Acanthurus bahianus Chilomycterus antennatus Diodon hystrix Apogon americanus Cantherhines pullus Chaetodon striatus Halichoeres poeyi Lactophrys trigonus Myripristis jacobus Ophioblennius trinitatis Gymnothorax miliaris Acanthostracion quadricornis Antennarius striatus Chaetodipterus faber Total do Ano 100 100 100 61 50 49 40 35 32 30 25 20 20 20 20 18 15 15 15 10 10 10 10 10 10 10 8 6 5 5 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar 100 100 100 40 25 40 25 25 15 30 15 20 10 10 15 15 10 10 abr mai 2006 jun jul ago set out nov dez 21 25 9 15 10 17 10 20 10 20 18 5 10 10 10 10 10 8 6 5 5 Página 1 de 2 Espécie Dactylopterus volitans Xyrichthys novacula Total geral: Total do Ano 5 5 869 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 5 5 648 221 Página 2 de 2 PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA BA Espécie Acanthurus coeruleus Pomacanthus paru Holacanthus ciliaris Pomacanthus arcuatus Holacanthus tricolor Amblycirrhitus pinos Chilomycterus antennatus Ogcocephalus vespertilio Apogon americanus Bodianus rufus Lactophrys trigonus Parablennius marmoreus Cantherhines pullus Anisotremus virginicus Dactylopterus volitans Gobiesox strumosus Ophioblennius trinitatis Sphoeroides spengleri Sphoeroides testudineus Gymnothorax miliaris Abudefduf saxatilis Acanthurus bahianus Chaetodon striatus Stegastes variabilis Antennarius striatus Bothus lunatus Canthigaster figueiredoi Halichoeres maculipinna Pareques acuminatus Sphoeroides greeleyi Total do Ano 275 210 204 95 89 80 75 60 55 45 40 40 31 30 30 30 30 30 30 22 20 20 20 20 13 10 10 10 10 10 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr 105 105 105 34 30 50 20 15 35 30 mai 2007 jun jul ago set out nov dez 40 60 35 20 15 30 10 20 130 45 64 75 40 20 15 20 40 10 5 21 5 40 10 30 30 30 30 30 12 30 10 10 20 20 20 20 3 10 10 10 10 10 Página 1 de 2 Espécie Scarus zelindae Halichoeres bivittatus Halichoeres brasiliensis Cantherhines macrocerus Gymnothorax funebris Thalassoma noronhanum Total geral: Total do Ano 6 5 5 4 4 3 1.671 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 3 3 5 5 2 2 3 1 2 1 593 301 777 Página 2 de 2 PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA CE Espécie Holacanthus ciliaris Pomacanthus paru Pomacanthus arcuatus Holacanthus tricolor Centropyge aurantonotus Coryphopterus glaucofraenu Bodianus rufus Bodianus pulchellus Ophioblennius trinitatis Acanthurus coeruleus Chaetodipterus faber Chaetodon striatus Acanthurus bahianus Chaetodon ocellatus Chaetodon sedentarius Hippocampus reidi Parablennius marmoreus Hippocampus erectus Anisotremus virginicus Serranus baldwini Ogcocephalus vespertilio Halichoeres cyanocephalus Pareques acuminatus Halichoeres maculipinna Synodus foetens Parablennius pilicornius Diodon hystrix Lactophrys trigonus Gymnothorax funebris Thalassoma noronhanum 2006 Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 8.715 6.154 3.314 2.915 2.529 1.845 1.795 1.418 1.255 1.166 936 873 856 692 602 597 588 580 573 548 532 518 505 484 465 440 423 422 383 339 1.131 806 370 403 412 662 440 324 342 342 245 253 111 151 117 151 40 175 113 20 30 150 60 51 53 72 61 32 325 146 146 164 50 94 123 140 125 62 20 20 30 91 40 39 81 107 76 80 1.077 762 373 452 366 120 204 297 106 235 84 80 77 122 81 20 30 30 122 120 62 91 72 138 866 521 187 281 267 333 112 154 144 192 53 70 112 71 37 30 15 50 61 62 32 45 46 41 421 236 154 189 143 180 88 64 214 73 17 38 66 18 52 399 254 162 55 52 55 43 11 72 7 36 20 19 10 15 50 624 631 297 233 144 205 202 115 21 117 140 51 92 40 54 50 105 80 14 80 16 28 24 20 891 662 474 239 196 187 192 37 208 126 122 54 64 14 37 25 165 25 7 849 587 219 192 121 105 106 87 78 68 50 90 48 47 18 180 193 832 638 372 226 142 390 215 88 67 68 116 67 95 34 41 77 15 75 96 352 283 188 193 160 92 155 120 25 15 70 100 59 13 55 25 35 17 65 30 17 20 29 611 334 194 110 184 178 87 46 45 64 37 29 44 23 37 100 15 80 16 50 35 45 23 35 30 34 32 16 5 30 70 47 15 20 100 36 83 28 41 43 74 15 2 48 29 31 22 31 14 20 23 43 15 17 81 23 47 44 15 105 70 15 22 quarta-feira, 26 de março de 2008 10 30 45 11 8 50 15 10 5 120 43 16 27 14 62 32 4 10 40 100 90 88 17 40 50 47 39 61 43 50 20 30 18 37 25 39 60 18 39 31 Página 1 de 3 Espécie Cantherhines pullus Dactylopterus volitans Apogon americanus Antennarius striatus Diodon holacanthus Chilomycterus antillarum Echeneis naucrates Gymnothorax miliaris Alphestes afer Apogon pseudomaculatus Aluterus schoepfi Amblycirrhitus pinos Chilomycterus antennatus Stegastes variabilis Cychlichthys spinosus Halichoeres poeyi Halichoeres brasiliensis Haemulon steindachneri Rypticus saponaceus Halichoeres bivittatus Myripristis jacobus Stegastes pictus Acanthostracion polygonius Prionotus nudigula Serranus flaviventris Muraena pavonina Batrachoides surinamensis Fistularia tabacaria Anisotremus surinamensis Sphoeroides spengleri Acanthurus chirurgus Gymnothorax moringa Xyrichthys novacula Labrisomus nuchipinnis Serranus phoebe Gymnothorax ocellatus Gymnothorax vicinus Canthigaster figueiredoi Myrichthys ocellatus Total do Ano jan fev mar abr mai jun 257 248 224 220 216 210 209 208 204 196 165 158 127 126 123 120 118 103 97 91 83 80 79 78 78 77 76 75 72 68 67 63 62 60 55 54 54 52 49 47 50 15 32 20 12 81 13 14 30 40 11 60 22 70 46 4 17 10 31 27 30 108 52 32 2 1 30 25 10 21 25 16 33 27 17 5 22 5 5 20 8 22 8 17 15 20 3 8 13 17 15 50 6 17 6 23 14 7 10 47 10 5 7 28 quarta-feira, 26 de março de 2008 14 61 8 8 45 8 22 65 20 12 20 2 26 50 21 20 27 25 20 10 15 35 2 jul ago 30 30 22 15 20 20 15 4 3 23 6 14 4 11 5 4 7 29 30 50 27 out nov dez 2 4 8 6 12 8 55 8 3 17 18 6 63 13 4 33 10 25 57 1 19 30 20 2 18 9 8 8 15 37 3 1 5 3 10 14 50 5 16 17 4 15 12 8 10 16 35 51 7 1 3 1 20 13 6 4 2 20 16 10 6 10 5 16 10 10 25 35 5 20 20 9 25 12 51 15 20 20 2 5 9 12 60 35 3 10 2 7 4 4 4 4 3 2 14 2 15 18 17 14 57 14 5 33 3 12 35 33 50 8 5 93 2 18 6 30 25 15 10 10 7 set 10 6 20 4 2 3 2 2 15 20 4 1 3 1 10 16 5 9 20 5 11 1 35 1 50 5 2 10 10 1 22 13 5 7 4 9 5 4 2 Página 2 de 3 Espécie Acanthostracion quadricornis Stegastes fuscus Abudefduf saxatilis Chromis multilineata Paranthias furcifer Bothus lunatus Cantherhines macrocerus Holocentrus adscensionis Stegastes uenfi Synodus intermedius Thalassophryne nattereri Achirus lineatus Scarus zelindae Phaeoptyx pigmentaria Bothus ocellatus Sparisoma amplum Aluterus scriptus Synodus synodus Aulostomus strigosus Rypticus bitrispinus Thalassophryne montevidensi Xyrichthys splendens Scorpaena brasiliensis Doratonotus megalepis Upeneus parvus Sparisoma radians Porichthys porosissimus Myrichthys breviceps Total geral: Total do Ano 45 42 40 40 40 34 33 30 30 30 28 22 22 16 15 14 13 12 10 10 10 10 9 8 5 3 2 1 47.738 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev 12 12 18 mar abr 10 25 mai jun 10 2 5 jul ago out 8 4 7 4 nov dez 10 7 15 5 5 9 set 28 8 9 20 3 15 20 3 30 30 30 28 2 11 3 15 8 3 1 1 10 6 15 14 2 11 6 6 10 10 10 10 5 2 1 1 8 5 3 2 1 6.233 4.601 6.040 4.304 2.393 2.835 1.538 3.900 4.475 4.042 4.816 2.561 Página 3 de 3 PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA CE Espécie Holacanthus ciliaris Pomacanthus paru Pomacanthus arcuatus Holacanthus tricolor Centropyge aurantonotus Acanthurus coeruleus Bodianus pulchellus Bodianus rufus Hippocampus reidi Diodon hystrix Hippocampus erectus Gobiesox strumosus Halichoeres cyanocephalus Chaetodon striatus Diplectrum formosum Ophioblennius trinitatis Chaetodipterus faber Ogcocephalus vespertilio Cantherhines pullus Chaetodon sedentarius Gymnothorax miliaris Coryphopterus glaucofraenu Chaetodon ocellatus Apogon americanus Anisotremus virginicus Cychlichthys spinosus Acanthurus bahianus Gymnothorax funebris Pareques acuminatus Muraena pavonina 2007 Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 12.736 8.210 3.527 3.294 2.479 1.883 1.553 1.283 915 812 715 628 622 602 550 499 496 476 457 447 442 430 426 400 394 388 327 258 248 228 1.091 574 272 372 352 221 240 258 45 49 145 1.010 521 370 415 243 171 104 136 150 128 150 225 48 107 989 604 289 384 389 278 205 249 75 39 75 20 117 152 848 527 199 358 207 89 158 45 25 53 25 944 538 230 249 151 140 151 62 687 552 209 219 97 79 100 73 50 9 884 768 411 189 160 288 151 113 50 55 1.109 931 399 173 242 79 61 73 150 87 70 1.541 1.063 443 169 25 114 15 75 100 193 826 560 142 107 144 56 80 31 24 17 74 51 57 241 68 144 6 40 130 3 20 71 11 28 22 1.619 981 355 181 232 80 185 38 150 77 10 3 13 16 20 58 44 12 138 33 5 13 90 1.188 591 208 478 237 288 103 130 120 39 170 90 123 43 180 110 66 36 27 32 36 5 20 67 29 43 33 11 30 30 quarta-feira, 26 de março de 2008 104 133 26 191 86 24 115 44 415 64 192 50 30 144 17 103 12 40 46 35 6 34 43 10 135 37 35 48 50 34 78 21 110 15 21 37 33 15 7 5 45 14 17 46 5 5 7 5 66 30 72 12 50 44 4 39 26 11 10 8 24 27 9 18 130 35 17 15 16 34 72 40 29 39 30 4 17 13 23 20 38 14 27 40 10 22 12 28 44 10 3 2 12 32 80 260 35 20 20 30 25 19 15 29 37 7 50 50 6 27 10 15 17 70 2 9 57 10 5 12 30 17 49 16 16 9 6 38 7 18 16 12 7 5 21 20 37 15 16 Página 1 de 3 Espécie Halichoeres brasiliensis Dactylopterus volitans Bathygobius soporator Chilomycterus antennatus Abudefduf saxatilis Calamus pennatula Trachinocephalus myops Scorpaena isthmensis Synodus intermedius Thalassoma noronhanum Chromis multilineata Halichoeres maculipinna Lactophrys trigonus Antennarius striatus Stegastes variabilis Parablennius pilicornius Synodus foetens Amblycirrhitus pinos Labrisomus nuchipinnis Serranus flaviventris Stegastes pictus Diodon holacanthus Parablennius marmoreus Chilomycterus antillarum Apogon pseudomaculatus Myripristis jacobus Halichoeres poeyi Gymnothorax moringa Stegastes fuscus Alphestes afer Xyrichthys novacula Halichoeres bivittatus Aluterus schoepfi Batrachoides surinamensis Myrichthys ocellatus Upeneus parvus Gymnothorax vicinus Gymnothorax ocellatus Canthigaster figueiredoi Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out 227 225 213 209 193 184 181 177 150 126 125 125 121 120 113 104 104 103 85 82 72 68 68 64 61 61 55 53 52 45 44 43 41 41 37 36 34 33 31 60 24 95 88 61 30 100 5 5 78 72 72 22 80 40 75 40 24 55 64 62 20 30 15 2 24 30 39 16 5 10 32 50 40 85 20 7 18 14 90 13 38 21 44 44 11 102 quarta-feira, 26 de março de 2008 4 22 6 4 1 30 64 17 6 72 22 36 10 22 30 8 25 14 32 13 27 14 14 78 10 55 10 15 12 4 17 18 39 10 10 11 1 16 35 21 2 6 2 5 10 2 4 8 5 15 20 15 5 8 22 19 20 20 6 9 3 6 3 3 1 17 110 2 6 6 2 15 22 10 2 dez 15 5 4 3 4 3 2 22 11 9 12 20 6 6 1 20 2 2 4 11 3 1 7 5 11 2 2 2 2 3 11 8 1 10 10 15 6 5 3 10 10 0 5 3 6 9 2 2 4 1 2 3 4 10 6 18 14 35 20 10 15 16 16 27 22 10 2 10 23 1 4 22 nov 11 7 2 2 3 1 2 4 1 7 2 1 14 Página 2 de 3 Espécie Sphoeroides spengleri Scarus zelindae Xyrichthys splendens Stygnobrotula latebricola Plectrypops retrospinis Paranthias furcifer Stephanolepis hispidus Cantherhines macrocerus Prionotus nudigula Anisotremus surinamensis Achirus lineatus Dules auriga Porichthys porosissimus Sparisoma amplum Acanthostracion quadricornis Haemulon steindachneri Stegastes uenfi Phaeoptyx pigmentaria Kyphosus incisor Thalassophryne nattereri Pomadasys corvinaeformis Scorpaena brasiliensis Acanthurus chirurgus Echeneis naucrates Stephanolepis setifer Aluterus scriptus Pempheris schomburgki Sparisoma frondosus Paraclinus rubicundus Serranus baldwini Rypticus saponaceus Total geral: Total do Ano jan 28 27 26 23 21 20 20 19 19 16 15 15 14 14 10 10 10 9 6 6 5 5 4 4 4 3 3 3 2 2 1 28 4 49.995 quarta-feira, 26 de março de 2008 fev mar abr mai 12 10 10 15 3 4 3 4 2 4 6 2 6 3 2 16 5 20 9 1 2 4 3 jun jul ago set out nov dez 10 5 9 3 6 1 1 2 2 2 15 15 0 5 4 8 1 10 10 10 5 10 4 6 6 5 1 4 4 1 3 4 2 3 3 2 1 2 1 6.472 5.341 5.791 4.860 3.290 3.066 2.562 3.908 4.011 4.173 4.236 2.285 Página 3 de 3 PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA ES Espécie Total do Ano Hippocampus reidi 350 Total geral: 350 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr mai 2007 jun jul ago 100 100 set out 150 150 nov dez 100 100 Página 1 de 1 PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA PA Espécie Total do Ano jan fev mar 63 37 Holacanthus ciliaris Holacanthus tricolor Centropyge aurantonotus Pomacanthus paru Bodianus rufus Halichoeres cyanocephalus Acanthurus bahianus Canthigaster figueiredoi Chaetodon sedentarius Chromis multilineata Gymnothorax miliaris 152 96 61 59 49 25 14 8 5 5 1 89 59 61 40 28 21 4 8 5 5 1 Total geral: 475 321 quarta-feira, 26 de março de 2008 abr mai 2007 jun jul ago set out nov dez 19 21 4 10 154 Página 1 de 1 PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA PE Espécie Holacanthus ciliaris Calamus pennatula Pomacanthus paru Centropyge aurantonotus Acanthurus coeruleus Holacanthus tricolor Anisotremus virginicus Hippocampus reidi Bodianus rufus Chilomycterus antennatus Bodianus pulchellus Pomacanthus arcuatus Chaetodipterus faber Acanthurus bahianus Ophioblennius trinitatis Dactylopterus volitans Pareques acuminatus Halichoeres cyanocephalus Chaetodon striatus Abudefduf saxatilis Myripristis jacobus Sphoeroides spengleri Parablennius marmoreus Ogcocephalus vespertilio Apogon americanus Chilomycterus antillarum Muraena pavonina Cantherhines pullus Conodon nobilis Diodon hystrix Total do Ano jan fev mar abr 872 672 502 414 403 307 244 240 153 144 139 136 128 115 92 89 86 74 66 55 52 50 48 44 43 42 42 38 37 36 86 50 71 105 40 38 35 150 125 80 77 68 93 28 142 135 85 62 96 54 85 10 6 18 32 27 50 8 26 20 7 25 20 18 15 10 29 36 24 5 22 3 18 21 15 36 35 quarta-feira, 26 de março de 2008 22 4 12 32 11 15 5 10 17 5 10 1 5 10 24 13 6 12 3 24 4 mai 2006 jun jul ago 45 2 50 17 8 7 8 34 40 10 40 10 30 9 22 out nov dez 40 140 11 102 40 50 30 3 15 36 2 10 40 6 51 191 70 102 73 55 60 33 100 47 19 65 5 26 57 42 14 16 13 82 70 43 80 30 40 11 7 31 10 5 2 set 5 5 3 30 25 12 15 28 5 8 15 10 3 5 4 100 12 12 38 10 10 25 26 35 14 11 2 20 1 4 5 10 16 8 2 36 Página 1 de 2 Espécie Cantherhines macrocerus Chaetodon ocellatus Lactophrys trigonus Prionotus nudigula Amblycirrhitus pinos Myrichthys ocellatus Canthigaster figueiredoi Gobiesox strumosus Sphoeroides greeleyi Gymnothorax funebris Chromis multilineata Halichoeres maculipinna Antennarius striatus Stegastes fuscus Sparisoma radians Alphestes afer Paranthias furcifer Myrichthys breviceps Anisotremus surinamensis Gymnothorax miliaris Bothus ocellatus Micropogonias furnieri Sparisoma amplum Sparisoma axillare Scarus zelindae Halichoeres poeyi Scorpaena plumieri Total geral: Total do Ano 32 32 31 29 28 26 24 24 23 22 20 20 19 15 14 13 13 12 10 10 8 6 4 4 3 2 2 5.809 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr 18 32 4 15 17 8 12 10 2 2 7 2 3 1 3 4 11 14 11 4 12 12 13 5 mai jun jul ago 8 2 set out 5 2 10 3 15 3 2 1 12 10 4 4 5 5 5 nov dez 2 2 11 12 3 4 5 2 20 10 9 1 6 8 6 6 6 2 2 4 3 2 2 644 979 1.161 187 227 271 514 1.261 565 Página 2 de 2 PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA PE Espécie Holacanthus ciliaris Pomacanthus paru Acanthurus coeruleus Holacanthus tricolor Bodianus pulchellus Ophioblennius trinitatis Centropyge aurantonotus Calamus pennatula Bodianus rufus Dactylopterus volitans Hippocampus reidi Pomacanthus arcuatus Hippocampus erectus Anisotremus virginicus Parablennius marmoreus Chaetodon striatus Pareques acuminatus Halichoeres cyanocephalus Sphoeroides spengleri Chilomycterus antillarum Apogon americanus Cantherhines pullus Diodon hystrix Gymnothorax miliaris Amblycirrhitus pinos Ogcocephalus vespertilio Stegastes variabilis Myrichthys ocellatus Chaetodipterus faber Alphestes afer 2007 Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set 1.279 748 729 515 449 415 406 360 340 279 270 270 245 203 152 132 113 107 104 80 72 69 52 47 44 36 36 28 27 24 211 109 116 132 89 174 90 42 83 82 172 84 55 74 27 16 60 62 22 12 240 181 100 86 48 65 42 81 38 34 40 12 30 10 15 35 25 40 30 10 20 10 109 65 100 36 92 2 50 120 18 70 138 80 83 54 53 63 34 23 42 31 50 20 93 25 47 34 25 50 30 52 241 167 158 59 90 25 110 57 48 52 120 44 125 27 60 40 15 12 60 20 10 24 18 25 30 6 3 20 6 quarta-feira, 26 de março de 2008 50 69 24 36 60 33 20 36 4 2 9 25 2 16 21 12 14 12 12 2 14 5 16 5 5 10 5 15 4 6 5 10 1 9 2 2 2 23 24 100 14 12 23 6 12 20 11 12 1 30 25 5 20 7 70 64 32 2 14 4 23 20 10 20 10 6 2 12 3 6 7 6 1 2 out nov dez 40 2 29 6 3 20 7 5 4 10 4 2 Página 1 de 2 Espécie Canthigaster figueiredoi Chromis multilineata Cantherhines macrocerus Stegastes pictus Chilomycterus antennatus Acanthurus bahianus Chaetodon sedentarius Lactophrys trigonus Sphoeroides greeleyi Antennarius striatus Gymnothorax funebris Thalassoma noronhanum Conodon nobilis Gobiesox strumosus Prionotus nudigula Gymnothorax moringa Gymnothorax vicinus Halichoeres poeyi Rypticus bitrispinus Scorpaena plumieri Sparisoma axillare Thalassophryne nattereri Paranthias furcifer Halichoeres maculipinna Myripristis jacobus Plectrypops retrospinis Scarus zelindae Scorpaena brasiliensis Serranus phoebe Aluterus schoepfi Chaetodon ocellatus Total geral: Total do Ano jan 23 22 21 16 15 13 12 11 10 8 8 7 6 6 6 5 4 4 4 4 4 4 3 2 2 2 2 2 2 1 1 12 7.861 quarta-feira, 26 de março de 2008 fev mar abr 4 1 6 4 22 3 10 12 2 mai jun jul ago set out nov dez 3 5 1 11 3 1 10 12 3 3 6 3 3 3 6 2 1 1 1 2 3 3 4 6 6 2 3 2 4 4 2 2 4 2 2 2 2 4 3 2 2 2 2 2 2 1 1 1.647 862 1.671 1.103 762 591 213 276 736 Página 2 de 2 PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA RJ Espécie Holacanthus ciliaris Pomacanthus paru Holacanthus tricolor Centropyge aurantonotus Pomacanthus arcuatus Bodianus pulchellus Acanthurus coeruleus Bodianus rufus Anisotremus virginicus Chaetodon striatus Halichoeres cyanocephalus Apogon pseudomaculatus Pareques acuminatus Dactylopterus volitans Parablennius pilicornius Halichoeres maculipinna Abudefduf saxatilis Acanthurus bahianus Parablennius marmoreus Chaetodipterus faber Plectrypops retrospinis Stegastes pictus Chromis multilineata Ogcocephalus vespertilio Diodon hystrix Gymnothorax miliaris Apogon americanus Antennarius striatus Chaetodon ocellatus Chilomycterus antennatus 2006 Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 5.020 5.000 3.863 3.175 2.951 2.322 1.851 1.676 1.219 774 626 567 490 346 335 265 240 200 199 190 190 183 161 157 156 154 151 136 133 131 475 504 409 555 260 191 187 143 184 30 155 40 55 10 612 518 408 313 184 187 185 143 115 9 75 39 602 570 436 294 289 229 103 180 125 12 80 33 90 37 299 288 222 171 166 88 62 69 62 20 30 12 45 20 10 24 206 207 170 118 140 48 37 39 44 9 15 9 90 40 10 15 365 383 280 280 221 183 125 138 50 77 68 10 40 30 613 585 350 482 250 259 156 175 102 62 38 24 125 35 10 24 30 20 5 15 20 20 5 10 30 40 10 42 4 44 422 448 385 231 328 166 164 94 91 93 20 37 45 35 376 383 338 178 291 246 214 130 109 98 21 86 611 579 564 293 512 465 439 362 232 229 62 191 260 342 170 130 189 133 169 151 85 135 42 76 179 193 131 130 121 127 10 52 20 10 4 7 25 15 5 10 10 15 5 8 72 175 131 60 70 120 70 70 42 86 71 32 75 45 35 30 25 40 30 21 19 36 10 46 quarta-feira, 26 de março de 2008 15 5 10 5 15 5 14 5 2 48 30 10 27 5 30 8 32 5 10 10 10 20 34 1 22 4 20 10 5 10 5 10 6 20 4 9 60 40 5 30 40 40 5 20 10 30 20 20 4 20 30 20 9 15 20 20 11 10 10 20 10 10 3 10 10 70 30 22 5 21 24 12 10 10 Página 1 de 2 Espécie Gymnothorax funebris Chaetodon sedentarius Halichoeres brasiliensis Selene volmer (PROIBIDA) Amblycirrhitus pinos Myrichthys ocellatus Cephalopholis fulva (PROIBI Serranus baldwini Serranus flaviventris Thalassoma noronhanum Thalassophryne nattereri Anisotremus surinamensis Cantherhines macrocerus Prionotus nudigula Prionotus punctatus (PROIBI Stegastes variabilis Diodon holacanthus Gymnothorax moringa Canthigaster figueiredoi Chilomycterus antillarum Labrisomus nuchipinnis Ogcocephalus notatus (PROI Cantherhines pullus Total geral: Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago 129 103 86 77 64 61 52 49 45 32 14 10 10 10 10 10 9 7 6 6 4 3 2 4 47 10 75 20 3 20 15 15 10 10 36 17 20 9 7 2 20 5 30 40 7 4 2 3 3 3 3 33.660 quarta-feira, 26 de março de 2008 7 8 17 15 15 42 2 6 3 15 15 15 10 set out nov dez 4 2 10 18 12 31 5 4 12 4 10 6 2 2 10 10 10 4 5 4 6 6 3 4 3 3.527 3.124 3.361 1.650 1.236 2.654 3.643 2.741 2.604 1 1 5.622 2.341 1.157 Página 2 de 2 PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA RJ Espécie Pomacanthus paru Holacanthus ciliaris Pomacanthus arcuatus Holacanthus tricolor Acanthurus coeruleus Centropyge aurantonotus Bodianus pulchellus Bodianus rufus Anisotremus virginicus Acanthurus bahianus Chilomycterus antennatus Apogon americanus Ophioblennius trinitatis Halichoeres cyanocephalus Chaetodon ocellatus Achirus lineatus Acanthurus chirurgus Apogon pseudomaculatus Chaetodon striatus Xyrichthys novacula Upeneus parvus Antennarius striatus Pareques acuminatus Hippocampus erectus Cantherhines macrocerus Ogcocephalus vespertilio Chaetodon sedentarius Gymnothorax funebris Calamus pennatula Hippocampus reidi Total do Ano 3.268 3.078 2.058 1.973 1.510 1.424 1.360 1.255 575 474 438 406 393 357 353 342 318 311 270 184 169 158 157 150 149 136 117 112 104 100 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan 2007 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 120 188 63 115 10 65 42 10 20 287 312 108 272 73 125 212 100 10 20 30 327 328 236 298 180 225 214 129 34 54 54 12 360 224 308 199 210 184 174 126 36 13 39 8 20 55 52 235 155 169 45 113 12 240 121 8 71 154 40 30 50 8 10 267 609 109 162 65 196 63 144 40 54 110 69 196 4 29 503 418 237 147 101 162 107 121 163 166 59 157 64 30 5 200 10 11 30 0 47 84 37 8 24 5 100 15 21 33 25 44 50 44 20 20 34 426 245 352 283 290 144 229 180 81 69 57 35 35 50 87 72 119 68 47 96 89 181 119 182 96 134 46 110 115 35 56 58 21 322 359 286 285 180 225 179 170 83 27 59 5 14 40 73 40 60 15 30 12 3 32 23 5 25 81 28 57 35 10 32 50 20 62 8 20 21 24 25 70 78 15 10 60 60 110 65 5 30 30 19 4 46 20 38 20 16 20 15 12 5 40 90 45 10 15 17 10 15 4 7 50 3 20 7 20 50 12 20 61 17 2 31 10 2 Página 1 de 4 Espécie Parablennius pilicornius Gymnothorax miliaris Sparisoma radians Diodon hystrix Synodus foetens Muraena pavonina Gobiesox strumosus Aluterus schoepfi Halichoeres brasiliensis Chaetodipterus faber Canthigaster figueiredoi Parablennius marmoreus Sparisoma amplum Dactylopterus volitans Serranus baldwini Dules auriga Amblycirrhitus pinos Serranus flaviventris Thalassophryne nattereri Phaeoptyx pigmentaria Aluterus scriptus Chromis multilineata Pempheris schomburgki Plectrypops retrospinis Conodon nobilis Paraclinus rubicundus Rypticus bitrispinus Halichoeres maculipinna Abudefduf saxatilis Diplectrum radiale Doratonotus megalepis Rypticus saponaceus Sparisoma axillare Stegastes fuscus Cantherhines pullus Trachinocephalus myops Serranus phoebe Acanthostracion polygonius Mullus argentinae Total do Ano 100 99 95 94 88 78 75 70 67 63 62 62 60 59 57 54 53 52 48 45 42 41 40 40 35 35 34 33 32 30 30 30 30 30 28 27 26 24 23 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr mai 26 22 10 13 17 27 10 10 6 15 7 11 16 18 3 15 10 23 12 13 5 59 4 10 8 7 12 29 17 10 70 24 60 10 8 3 20 14 8 6 5 13 12 16 3 15 10 8 5 2 8 28 jun 2 35 10 jul 17 22 50 6 3 set out 15 4 6 2 nov dez 15 3 1 34 16 2 11 5 32 15 0 49 32 50 13 20 36 2 18 10 15 10 30 28 10 35 45 1 1 3 12 10 10 10 13 11 0 40 40 20 15 4 7 ago 11 1 2 30 30 8 10 5 18 15 4 25 10 3 6 4 8 10 12 8 8 24 20 20 Página 2 de 4 Espécie Diplectrum formosum Gymnothorax moringa Odontoscion dentex Stygnobrotula latebricola Echeneis naucrates Stegastes uenfi Stegastes variabilis Stephanolepis setifer Myrichthys ocellatus Anisotremus surinamensis Sparisoma frondosus Thalassoma noronhanum Clepticus brasiliensis Scorpaena isthmensis Gymnothorax ocellatus Kyphosus sectatrix Alphestes afer Cychlichthys spinosus Gymnothorax vicinus Halichoeres bivittatus Diodon holacanthus Prionotus nudigula Synodus intermedius Acanthostracion quadricornis Heteropriacanthus cruentatus Lagocephalus laevigatus Scarus zelindae Sphoeroides greeleyi Stegastes pictus Xyrichthys splendens Gymnachirus nudus Chilomycterus antillarum Synodus synodus Kyphosus incisor Sphoeroides testudineus Bothus lunatus Coryphopterus glaucofraenu Cosmocampus albirostris Holocentrus adscensionis Total do Ano 22 21 21 21 20 20 20 20 19 18 18 18 16 15 14 14 13 13 13 13 12 12 12 10 10 10 10 10 10 10 9 8 8 6 5 4 4 4 4 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr mai 10 10 3 9 21 11 4 12 20 20 16 7 5 12 10 13 4 10 jun jul ago set out nov dez 9 2 20 18 6 2 10 12 6 12 10 4 3 4 10 13 13 9 8 15 3 3 4 6 10 6 10 5 5 10 6 3 8 10 8 6 5 4 4 4 4 Página 3 de 4 Espécie Pomadasys corvinaeformis Archosargus rhomboidalis Aulostomus strigosus Labrisomus nuchipinnis Myrichthys breviceps Oligoplites saliens Orthopristis ruber Thalassophryne montevidensi Total geral: Total do Ano jan fev 4 3 3 2 2 2 2 1 24.216 quarta-feira, 26 de março de 2008 mar abr mai jun jul 2.561 3.625 ago set out nov dez 4 3 3 2 2 2 2 1 798 2.014 2.868 3.241 1.554 1.264 1.101 2.348 2.842 Página 4 de 4 PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA SP Espécie Holacanthus ciliaris Pomacanthus paru Centropyge aurantonotus Holacanthus tricolor Pomacanthus arcuatus Acanthurus coeruleus Ophioblennius trinitatis Calamus pennatula Bodianus pulchellus Bodianus rufus Chaetodipterus faber Pareques acuminatus Chaetodon striatus Halichoeres cyanocephalus Chaetodon ocellatus Lactophrys trigonus Sphoeroides spengleri Anisotremus virginicus Dactylopterus volitans Ogcocephalus vespertilio Amblycirrhitus pinos Diodon hystrix Acanthurus bahianus Chilomycterus antennatus Alphestes afer Chilomycterus antillarum Antennarius striatus Halichoeres maculipinna Cantherhines pullus Anisotremus surinamensis 2006 Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set 444 310 210 207 162 158 120 77 75 63 49 46 35 34 32 31 31 30 30 26 23 21 19 18 16 16 14 12 11 10 82 100 26 72 85 38 10 78 55 46 26 18 22 3 40 52 20 37 36 21 32 14 16 2 40 34 20 10 6 8 42 32 12 30 13 10 35 6 17 9 10 3 8 9 8 8 7 13 2 5 66 24 70 29 5 32 12 75 30 36 2 12 quarta-feira, 26 de março de 2008 10 2 39 10 20 5 21 2 20 15 5 9 4 5 6 5 15 3 8 11 5 5 5 2 dez 35 95 10 10 8 3 5 5 11 17 10 nov 2 4 8 25 25 20 10 2 10 out 5 6 16 2 1 1 11 3 2 5 10 Página 1 de 2 Espécie Apogon americanus Myripristis jacobus Halichoeres bivittatus Canthigaster figueiredoi Stegastes pictus Sparisoma radians Prionotus nudigula Stegastes fuscus Micropogonias furnieri Gobiesox strumosus Gymnothorax moringa Paranthias furcifer Gymnothorax funebris Halichoeres poeyi Muraena pavonina Thalassophryne nattereri Bothus ocellatus Cantherhines macrocerus Total geral: Total do Ano 10 10 8 7 7 6 5 5 4 3 3 3 2 2 2 2 1 1 2.411 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 10 10 4 4 2 2 5 5 6 5 5 4 3 3 3 1 2 1 1 1 2 1 1 560 396 329 102 56 84 96 496 292 Página 2 de 2 PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA SP Espécie Holacanthus ciliaris Centropyge aurantonotus Pomacanthus paru Acanthurus coeruleus Holacanthus tricolor Pomacanthus arcuatus Bodianus rufus Anisotremus virginicus Bodianus pulchellus Halichoeres cyanocephalus Ogcocephalus vespertilio Calamus pennatula Gymnothorax miliaris Cantherhines pullus Acanthurus bahianus Pareques acuminatus Chaetodon striatus Chaetodipterus faber Chromis multilineata Ophioblennius trinitatis Acanthurus chirurgus Gymnothorax funebris Stegastes pictus Halichoeres maculipinna Muraena pavonina Apogon americanus Chaetodon sedentarius Amblycirrhitus pinos Halichoeres brasiliensis Parablennius marmoreus Total do Ano jan 1.168 1.011 927 746 442 342 205 199 169 145 91 84 76 65 63 40 36 31 30 21 20 16 15 13 13 12 12 11 11 10 40 30 35 quarta-feira, 26 de março de 2008 15 25 fev mar 2007 abr mai jun jul ago set out nov dez 176 180 181 157 75 106 72 47 52 3 12 174 100 130 120 65 25 70 55 60 49 32 40 35 42 6 8 10 6 12 244 120 213 51 97 131 31 12 10 14 4 4 6 23 1 16 12 1 84 230 76 160 40 16 12 107 109 61 106 28 9 8 15 70 95 49 85 13 4 15 21 15 12 15 212 115 130 32 67 8 16 15 41 25 15 10 10 8 10 10 2 1 16 6 2 15 60 16 5 10 30 12 12 30 48 15 20 10 40 40 10 2 12 12 10 10 10 21 20 8 8 15 10 3 1 8 2 2 12 2 3 10 8 10 1 10 Página 1 de 2 Espécie Cantherhines macrocerus Diodon hystrix Lactophrys trigonus Dactylopterus volitans Stegastes variabilis Sphoeroides greeleyi Abudefduf saxatilis Alphestes afer Acanthostracion quadricornis Chaetodon ocellatus Total geral: Total do Ano jan fev mar abr 8 8 8 7 5 3 2 2 1 0 6.068 quarta-feira, 26 de março de 2008 mai jun jul ago set out nov dez 8 8 3 2 5 3 2 2 5 5 1 0 145 1.098 962 265 1.040 817 132 511 380 718 Página 2 de 2 PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA 2006 Espécie Holacanthus ciliaris Pomacanthus paru Holacanthus tricolor Pomacanthus arcuatus Centropyge aurantonotus Bodianus pulchellus Bodianus rufus Acanthurus coeruleus Anisotremus virginicus Coryphopterus glaucofraenu Chaetodon striatus Ophioblennius trinitatis Chaetodipterus faber Halichoeres cyanocephalus Acanthurus bahianus Pareques acuminatus Chaetodon ocellatus Parablennius pilicornius Hippocampus reidi Parablennius marmoreus Halichoeres maculipinna Apogon pseudomaculatus Ogcocephalus vespertilio Calamus pennatula Dactylopterus volitans Chaetodon sedentarius Hippocampus erectus Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 15.112 12.016 7.324 6.581 6.328 3.954 3.736 3.613 2.106 1.845 1.758 1.477 1.308 1.252 1.205 1.152 889 875 837 835 781 763 759 749 718 705 680 1.774 1.481 922 715 1.098 450 398 416 279 1.502 1.093 869 576 778 377 316 325 234 201 121 178 232 46 126 223 155 187 102 185 183 147 169 5 20 25 91 66 61 125 67 79 30 1.901 1.494 994 703 742 560 456 480 362 120 135 124 119 215 95 201 133 100 20 53 153 85 79 135 114 81 130 1.242 873 512 360 471 255 195 272 131 333 95 144 53 79 112 93 75 25 30 25 65 17 32 2 50 44 50 667 443 359 294 261 112 127 110 61 180 49 214 17 32 66 110 22 10 1.010 737 396 423 474 229 225 189 66 178 106 45 67 113 84 63 23 1.088 881 415 422 546 270 240 203 142 55 82 72 61 49 39 133 14 60 50 5 24 24 58 40 40 22 1.152 1.114 650 630 445 311 332 343 145 205 144 33 187 56 112 81 62 120 50 114 20 37 26 215 65 56 80 1.297 1.058 612 765 384 293 332 375 116 187 152 303 132 53 79 4 19 104 25 170 19 95 70 1.562 1.216 758 762 414 552 474 543 282 105 327 90 120 106 143 89 68 225 220 313 174 248 121 40 93 22 1.304 1.107 473 584 345 286 422 302 229 390 212 119 182 78 187 73 58 180 177 75 99 109 131 70 52 43 75 613 519 364 347 370 259 219 55 59 92 100 25 90 54 59 32 23 46 125 quarta-feira, 26 de março de 2008 20 30 32 40 64 50 72 160 150 5 44 9 30 2 48 54 35 100 20 44 10 55 38 42 80 34 37 25 16 23 32 70 45 65 25 Página 1 de 4 Espécie Diodon hystrix Serranus baldwini Gymnothorax funebris Lactophrys trigonus Synodus foetens Apogon americanus Chilomycterus antennatus Antennarius striatus Gymnothorax miliaris Thalassoma noronhanum Abudefduf saxatilis Cantherhines pullus Amblycirrhitus pinos Chilomycterus antillarum Stegastes pictus Alphestes afer Diodon holacanthus Halichoeres brasiliensis Chromis multilineata Echeneis naucrates Plectrypops retrospinis Aluterus schoepfi Paranthias furcifer Stegastes variabilis Myripristis jacobus Sphoeroides spengleri Myrichthys ocellatus Halichoeres poeyi Cychlichthys spinosus Serranus flaviventris Prionotus nudigula Muraena pavonina Canthigaster figueiredoi Haemulon steindachneri Anisotremus surinamensis Halichoeres bivittatus Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 651 597 536 494 465 438 435 394 380 371 335 318 293 274 270 233 225 224 221 209 190 165 156 156 155 149 136 134 123 123 122 121 119 103 102 99 35 66 51 72 325 30 19 44 27 25 12 57 101 17 35 16 24 32 68 55 75 109 80 11 74 97 51 83 33 35 30 27 2 21 27 63 135 69 75 22 62 40 48 47 65 14 31 33 50 35 46 45 34 50 10 59 80 27 24 90 20 50 23 35 106 63 27 80 47 76 84 15 5 21 33 31 40 44 42 40 32 40 18 5 57 12 13 26 43 86 39 39 40 110 10 62 17 27 31 5 20 10 17 25 28 10 33 32 101 10 16 38 23 47 22 20 30 37 47 17 60 25 7 50 40 6 15 59 5 6 40 14 24 26 15 104 54 22 14 quarta-feira, 26 de março de 2008 81 14 3 8 44 20 10 45 15 51 7 20 10 20 5 50 25 3 10 10 20 26 37 15 15 27 1 8 30 19 35 52 10 18 5 7 5 4 7 4 3 7 18 8 20 20 20 5 13 15 5 3 23 3 2 30 4 4 20 20 15 20 4 5 20 4 3 7 4 4 1 26 23 14 30 3 20 6 16 3 20 14 3 11 10 25 3 4 5 14 2 17 14 88 40 20 15 19 18 17 25 7 8 20 15 16 30 5 5 2 10 8 37 5 1 3 15 19 82 102 8 17 37 75 14 35 8 42 55 3 86 3 70 20 7 20 20 31 1 25 9 12 22 20 10 70 27 24 33 21 13 4 15 39 30 3 26 53 35 26 15 18 50 5 2 25 13 93 35 25 12 40 20 20 16 28 1 6 20 20 20 2 3 9 10 10 5 Página 2 de 4 Espécie Rypticus saponaceus Acanthostracion polygonius Selene volmer (PROIBIDA) Batrachoides surinamensis Cantherhines macrocerus Fistularia tabacaria Gymnothorax moringa Acanthurus chirurgus Xyrichthys novacula Labrisomus nuchipinnis Stegastes fuscus Serranus phoebe Gymnothorax ocellatus Gymnothorax vicinus Cephalopholis fulva (PROIBI Acanthostracion quadricornis Gobiesox strumosus Thalassophryne nattereri Conodon nobilis Bothus lunatus Holocentrus adscensionis Stegastes uenfi Synodus intermedius Scarus zelindae Bothus ocellatus Sparisoma radians Sphoeroides greeleyi Achirus lineatus Sparisoma amplum Phaeoptyx pigmentaria Aluterus scriptus Myrichthys breviceps Synodus synodus Aulostomus strigosus Micropogonias furnieri Prionotus punctatus (PROIBI Total do Ano jan fev 97 79 77 76 76 75 73 67 67 64 62 55 54 54 52 51 47 44 37 34 30 30 30 25 24 23 23 22 18 16 13 13 12 10 10 10 65 2 75 30 50 quarta-feira, 26 de março de 2008 15 4 mar 4 15 20 12 10 17 15 8 10 17 mai 5 50 4 15 6 10 15 10 15 4 10 jun jul ago set out nov 51 17 15 16 12 4 60 11 5 6 dez 2 2 25 2 10 28 16 17 17 abr 3 8 9 10 20 4 18 10 2 10 2 2 1 20 4 5 3 25 2 2 28 5 1 50 5 35 8 7 2 10 10 1 4 5 4 8 10 3 5 7 4 2 5 4 6 20 3 30 30 30 2 19 6 10 15 3 4 3 13 5 8 2 3 14 6 10 11 12 6 1 9 11 2 4 1 2 1 6 10 4 10 6 Página 3 de 4 Espécie Rypticus bitrispinus Thalassophryne montevidensi Xyrichthys splendens Scorpaena brasiliensis Doratonotus megalepis Upeneus parvus Sparisoma axillare Ogcocephalus notatus (PROI Porichthys porosissimus Scorpaena plumieri Total geral: Total do Ano jan 10 10 10 9 8 5 4 3 2 2 10 90.487 quarta-feira, 26 de março de 2008 fev mar abr mai jun jul ago 10 10 5 set out nov 2 1 1 dez 8 5 4 3 2 2 10.964 9.100 11.539 6.243 3.685 5.573 5.504 7.408 7.371 10.178 8.639 4.283 Página 4 de 4 PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS ESTATÍSTICA DE EXPORTAÇÃO POR ESPÉCIE PARA 2007 Espécie Holacanthus ciliaris Pomacanthus paru Holacanthus tricolor Pomacanthus arcuatus Centropyge aurantonotus Acanthurus coeruleus Bodianus pulchellus Bodianus rufus Hippocampus reidi Anisotremus virginicus Ophioblennius trinitatis Halichoeres cyanocephalus Hippocampus erectus Chaetodon striatus Diodon hystrix Apogon americanus Acanthurus bahianus Ogcocephalus vespertilio Chaetodon ocellatus Gobiesox strumosus Chilomycterus antennatus Calamus pennatula Gymnothorax miliaris Cantherhines pullus Chaetodipterus faber Dactylopterus volitans Chaetodon sedentarius Total do Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 18.617 13.422 6.409 6.292 5.381 5.143 3.531 3.177 1.635 1.401 1.358 1.256 1.110 1.060 966 945 911 799 780 739 737 732 687 650 617 600 593 1.342 718 519 349 472 337 329 341 45 100 200 164 145 157 51 228 146 88 64 1.459 765 663 483 429 236 173 196 150 38 36 94 270 119 142 90 50 44 13 285 72 84 39 14 68 17 143 1.605 1.077 752 441 624 509 507 418 245 172 99 214 200 249 39 20 75 62 43 20 54 121 182 265 61 139 78 2.037 1.385 971 620 684 830 417 404 120 128 175 187 270 105 77 94 87 94 41 95 108 103 81 71 76 113 46 1.519 1.059 762 530 566 472 450 327 75 180 92 118 25 88 72 19 32 62 119 13 59 111 52 44 74 54 45 1.310 963 524 558 397 432 356 219 100 58 114 159 1.216 1.203 609 694 391 450 354 284 50 155 56 66 1.122 1.050 355 623 446 622 271 248 150 89 150 93 62 76 20 23 39 124 33 39 22 19 27 4 39 14 91 23 35 70 30 127 30 55 12 96 32 54 260 1.385 1.243 254 584 254 292 153 247 150 102 24 20 70 72 93 58 16 103 84 1.769 1.364 268 460 174 374 45 133 300 73 65 55 50 32 194 97 26 43 52 48 110 29 42 30 48 28 2.333 1.357 371 488 523 270 248 192 150 60 253 29 10 16 111 69 84 106 45 3 120 1.520 1.238 361 462 421 319 228 168 100 246 94 57 70 39 33 203 206 96 14 30 74 20 45 19 30 6 35 69 5 27 27 12 1 10 quarta-feira, 26 de março de 2008 100 72 53 28 203 106 115 63 49 46 53 24 31 41 40 45 55 35 46 21 17 Página 1 de 4 Espécie Diplectrum formosum Pareques acuminatus Coryphopterus glaucofraenu Cychlichthys spinosus Gymnothorax funebris Apogon pseudomaculatus Achirus lineatus Acanthurus chirurgus Parablennius marmoreus Muraena pavonina Halichoeres brasiliensis Antennarius striatus Amblycirrhitus pinos Abudefduf saxatilis Xyrichthys novacula Chromis multilineata Bathygobius soporator Trachinocephalus myops Upeneus parvus Parablennius pilicornius Cantherhines macrocerus Stegastes variabilis Scorpaena isthmensis Synodus foetens Halichoeres maculipinna Lactophrys trigonus Sphoeroides spengleri Synodus intermedius Thalassoma noronhanum Chilomycterus antillarum Canthigaster figueiredoi Serranus flaviventris Stegastes pictus Aluterus schoepfi Sparisoma radians Labrisomus nuchipinnis Total do Ano 572 568 434 401 398 372 357 342 332 319 310 299 291 247 228 223 213 208 205 204 201 194 192 192 183 180 162 162 154 152 134 134 113 112 95 87 quarta-feira, 26 de março de 2008 jan fev mar 139 415 30 20 14 18 5 40 35 17 65 37 82 49 77 12 60 6 61 61 14 12 34 5 18 10 72 84 58 55 85 23 55 90 78 80 22 68 40 95 100 10 88 22 64 20 61 10 32 45 12 10 22 14 1 14 148 22 10 50 44 4 8 10 21 55 128 3 21 49 44 60 90 13 55 4 22 10 6 27 abr mai jun jul ago set out nov dez 190 47 5 43 40 20 113 38 9 59 34 84 50 19 80 69 9 80 130 18 17 15 43 44 3 50 21 40 47 6 21 46 38 10 7 14 3 44 55 18 10 42 14 2 20 28 20 15 85 78 50 34 10 29 43 66 25 47 30 40 68 72 119 7 20 17 200 20 57 12 5 26 34 33 0 14 10 16 14 30 12 10 53 12 15 7 5 15 69 4 4 19 79 30 20 18 23 1 3 48 2 96 0 24 89 17 37 7 30 10 10 5 18 8 6 25 30 11 10 2 6 11 9 35 60 24 10 30 36 8 5 6 19 10 3 10 11 10 13 6 8 4 12 50 2 2 29 32 10 33 7 10 60 15 28 2 110 2 3 38 20 30 40 30 38 22 11 18 4 15 4 20 14 40 6 9 7 5 15 3 5 11 5 30 3 49 7 34 1 Página 2 de 4 Espécie Alphestes afer Myrichthys ocellatus Stegastes fuscus Diodon holacanthus Gymnothorax moringa Sparisoma amplum Dules auriga Myripristis jacobus Plectrypops retrospinis Halichoeres bivittatus Halichoeres poeyi Serranus baldwini Thalassophryne nattereri Phaeoptyx pigmentaria Gymnothorax vicinus Gymnothorax ocellatus Aluterus scriptus Scarus zelindae Stygnobrotula latebricola Pempheris schomburgki Batrachoides surinamensis Conodon nobilis Rypticus bitrispinus Paraclinus rubicundus Prionotus nudigula Xyrichthys splendens Sphoeroides testudineus Anisotremus surinamensis Sparisoma axillare Sphoeroides greeleyi Rypticus saponaceus Diplectrum radiale Doratonotus megalepis Stegastes uenfi Serranus phoebe Acanthostracion polygonius Total do Ano jan fev 84 84 82 80 79 74 69 63 63 61 59 59 58 54 51 47 45 45 44 43 41 41 38 37 37 36 35 34 34 33 31 30 30 30 28 24 28 41 15 15 10 quarta-feira, 26 de março de 2008 30 27 32 13 13 15 18 15 18 43 mar 8 1 23 2 12 2 4 12 10 10 2 17 8 5 7 9 1 4 4 7 13 3 12 13 0 15 8 10 8 35 4 12 8 12 3 0 10 3 15 4 15 16 abr 10 mai jun jul ago 10 9 42 20 10 4 14 6 6 9 7 7 12 12 20 11 4 14 5 18 4 13 3 2 4 2 50 set out nov 10 11 1 10 30 dez 4 2 10 2 2 40 4 3 20 5 35 45 3 4 2 10 2 11 1 1 2 5 3 3 2 2 40 26 15 7 9 6 11 4 1 10 2 10 10 10 35 16 18 2 6 3 1 10 5 8 2 5 4 12 8 3 10 1 10 8 30 30 2 30 6 4 20 20 Página 3 de 4 Espécie Echeneis naucrates Stephanolepis setifer Mullus argentinae Paranthias furcifer Acanthostracion quadricornis Odontoscion dentex Sparisoma frondosus Stephanolepis hispidus Clepticus brasiliensis Bothus lunatus Kyphosus sectatrix Porichthys porosissimus Kyphosus incisor Haemulon steindachneri Heteropriacanthus cruentatus Lagocephalus laevigatus Gymnachirus nudus Pomadasys corvinaeformis Synodus synodus Scorpaena brasiliensis Cosmocampus albirostris Holocentrus adscensionis Scorpaena plumieri Archosargus rhomboidalis Aulostomus strigosus Myrichthys breviceps Oligoplites saliens Orthopristis ruber Thalassophryne montevidensi Total geral: Total do Ano jan 24 24 23 23 21 21 21 20 16 14 14 14 12 10 10 10 9 9 8 7 4 4 4 3 3 2 2 2 1 1 90.636 quarta-feira, 26 de março de 2008 fev 3 mar abr mai 4 15 20 8 3 8 10 jun jul ago set out nov dez 20 3 9 1 10 21 13 8 20 12 10 6 10 4 6 4 4 4 5 6 10 8 1 10 6 3 9 8 2 4 1 4 4 2 3 3 2 2 2 2 1 8.264 7.322 9.630 10.522 8.255 6.483 7.440 6.655 6.143 5.935 7.265 6.722 Página 4 de 4 DIAGNÓSTICO GERAL DAS PRÁTICAS DE CONTROLE LIGADAS A EXPLORAÇÃO, CAPTURA, COMERCIALIZAÇÃO, EXPORTAÇÃO E USO DE PEIXES PARA FINS ORNAMENTAIS E DE AQUARIOFILIA ANEXO 2 U Memo Circular nº 05 /2007/DBFLO e respostas das Superintendências 1 Memo Circular nº 05 /2007/DBFLO Brasília, 13 de fevereiro de 2008. Às Superintendências do Ibama Assunto: “Emissão de autorizações de importação de peixes, invertebrados aquáticos e plantas para fins ornamentais” 1. Em virtude da necessidade de informações para subsidiar a gestão do uso de peixes e invertebrados aquáticos para fins ornamentais, e com o intuito de atender às demandas geradas pela ORDEM DE SERVIÇO/DBFLO nº 02/2008, já encaminhada aos senhores Superintendentes pelo MEMOCIRCULAR/DBFLO/IBAMA/Nº03/2008, solicitamos que respondam ao questionário em Anexo e enviem à COOPE/CGFAP/DBFLO até dia 25/02, para que os prazos contidos na supracitada Ordem de Serviço possam ser cumpridos pelo Grupo de Trabalho. 2. Cópia digital do questionário poderá ser solicitada, basta enviar um email para [email protected]. Atenciosamente JOSÉ HUMBERTO CHAVES Diretor-Substituto de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas 2 ANEXO – Memo Circular nº 05 /2007/DBFLO Questionário sobre utilização de fauna e flora aquática com fins ornamentais 1- Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 2- Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 3- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2? 4- Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 5- Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 6- Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 3 7- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6? 8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. 9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? 10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? 11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações? 12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? 14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? 15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? 16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela) Atividade Peixes Informações Relatos ou dados Invertebrados aquáticos Macrófitas aquáticas Informações Informações Relatos Relatos ou dados ou dados Coleta na natureza Produção em cativeiro Empresas distribuidoras Comércio de varejo 4 ALAGOAS 1- Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES - 0 b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS -0 c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS - 0 (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 2- Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES - 0 b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS - 0 c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS - 0 (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 3Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2? Resposta: - Certificado ou registro da empresa junto ao IBAMA; Registro de Aqüicultura Declaração de cota de exportação fornecida pelo MARE No caso de exportação para o exterior será exigido o RE- Registro de Exportação fornecido pelo SISCOMEX No caso de exportação interestadual, é necessário a homologação da guia de transito de peixes ornamentais marinhos – GTPOM , conforme anexo II da IN 56 de 23 de novembro de 2004. Comprovante de pagamento de todas as taxas pertinentes junto ao IBAMA 4- Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES - 0 b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS - 0 c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS - 0 (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 5- Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES – 0 b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS - 0 c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS - 0 (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 6- Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES - 0 b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS - 0 c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS - 0 (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 7R– Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6? - Certificado ou registro da empresa junto ao IBAMA; Registro de Aqüicultura Declaração de cota de exportação fornecida pelo MARE No caso de exportação para o exterior será exigido o RE- Registro de Exportação fornecido pelo SISCOMEX No caso de exportação interestadual, é necessário a homologação da guia de transito de peixes ornamentais marinhos – GTPOM , conforme anexo II da IN 56 de 23 de novembro de 2004. Comprovante de pagamento de todas as taxas pertinentes junto ao IBAMA. 8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. R – Os formulários estão nos anexos da IN nº 140 de 13 de dezembro e 2006. 9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? RO fornecimento da guia depende do nível de regularidade do solicitante, se a empresa estiver apta pode ser emitida no prazo de 1 a 3 dias.. 10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? R- Se ocorrer alguma demanda , utilizaremos o formulário que por acaso exista, enumeraremos e informaremos ao MARE para a devida baixa no quantitativo que dispõe o solicitante, aprovado conforme solicitação previa do mesmo. 11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações? R - Não existe, pois não tem ocorrido nenhuma solicitação. 4 12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) R – Não houve 13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? R – Não houve 14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? R – Não houve ocorrência destas demandas. 15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? R - Se acontecer esta demanda será atendida pelo Núcleo de Pesca, contudo, não existe grupo determinado para isto. 16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela) R – Atualmente não existe esta atividade , apesar de existir potencialidade. Peixes Invertebrados aquáticos Macrófitas aquáticas Atividade Informações Informações Informações Relatos Relatos Relatos ou dados ou dados ou dados Coleta na natureza Produção em cativeiro Empresas distribuidoras - - - - - - Comércio de varejo - - - - - - 5 AMAZONAS 1a. Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: PEIXES 2005 9 2006 8 2007 9 2008 8 b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS Nenhuma c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS Nenhuma 2a. 3- Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: PEIXES Nenhuma Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2? • Regularidade e atualização no Cadastro Técnico Federal do IBAMA; • Licença de ambiental do órgão estadual (IPAAM) em relação as suas instalações – licença de operação • Registro geral de pesca da SEAP/PR – registro de aquicultor. 4- Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES 2005 2072 2006 1985 2007 1632 b. c. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACRÓFITAS AQUÁTICAS 5- Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES Nenhuma (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 6a. Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: PEIXES 2005 733 2006 964 2007 881 (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 7- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6? Protocolar a guia de trânsito na SUPES-IBAMA/AM, requerendo as assinaturas e carimbos para autorização. 8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. Não se aplica, eles apresentam os seus próprios requerimentos. 9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? No máximo em 36 horas, pela ausência das pessoas que são autorizadas para assinar, mas em geral o recebimento se dá em menos de 24 horas, os exportadores solicitam na parte da manhã e à tarde já está liberado. 6 10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? As empresas autorizadas a realizar a operação fazem um requerimento ao Núcleo de Recursos Pesqueiros solicitando a numeração, no prazo máximo de 72 horas é liberado uma série de números a serem utilizados para o mesmo ano, e se necessária a liberação de nova numeração é feito um novo requerimento, visto que a numeração não é contínua para cada empresa. 11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações? Sim, existe um banco de dados sendo alimentado na no núcleo. Os anos de 2002, 2003 e parte de 2004 estão digitalizados. Estão arquivados dados desde 1999 no setor em arquivos mortos. 12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) Não houveram apreensões nestes anos. 13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? Quase todos os meses são realizadas visitas as empresas de exportação, para verificação de denúncias que nos chegam pela linha verde. E algumas operações são realizadas no terminal de carga do aeroporto. 14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? Sim, para rastrear algumas denúncias realizadas na linha verde. 15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? 5 pessoas, existem pessoas para cuidar do assunto. 16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela) Peixes Atividade Coleta na natureza Produção em cativeiro Empresas distribuidoras Comércio de varejo Informações ou dados Invertebrados aquáticos Relatos 700 pescadores em Barcelos, mas existe pesca nas bacias dos rios Purus, Madeira, e ainda a pesca em pontos específicos de acará-disco. Cerca de 5 pessoas, cultivando peixes exóticos (espadinha, plati, lebiste, betta, etc) Mas existem vários piscicultores com aruanã em seus projetos, mas não como atividade para exportação de peixes ornamentais ainda, somente a empresa J.A. Loureiro já possui produção de alevinos de aruanãs brancas e pretas. Existe um distribuidor de peixes com anúncio no jornal, que traz peixes de fora do estado, e duas empresas exportadoras comercializam para as lojas do comércio de varejo. Cerca de 40 lojas comercializam peixes ornamentais, sendo que somente uma trabalha exclusivamente com peixes. Informações ou dados Relatos Macrófitas aquáticas Informações ou dados Relatos X X X X X X X X X X X X X X X X 7 8 9 10 CEARÁ 1- Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: ESPECIFICAÇÃO PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACRÓFITAS AQUÁTICAS TOTAL 2- MARINHOS 05 0 0 05 MARINHOS 05 0 0 05 2006 CONTINENTAIS 04 0 0 04 MARINHOS 05 0 0 05 2007 CONTINENTAIS 04 0 0 04 Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: ESPECIFICAÇÃO PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACRÓFITAS AQUÁTICAS TOTAL 3- MARINHOS 0 0 0 0 2005 CONTINENTAIS 0 0 0 0 MARINHOS 0 0 0 0 2006 CONTINENTAIS 0 0 0 0 MARINHOS 0 0 0 0 2007 CONTINENTAIS 0 0 0 0 Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2 ? • • • • • 4- 2005 CONTINENTAIS 04 0 0 04 Requerimento da empresa interessada acompanhada da lista de espécies a serem exportadas durante o período de um ano, acrescida de suas quantidades no caso das espécies marinhas. Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral; Comprovante de pagamento da anuidade do Cadastro Técnico federal; Certificado de regularidade junto ao Cadastro Técnico Federal; Certificado de registro junto a SEAP na categoria de EMPRESA QUE COMERCIA ORGANISMOS AQUÁTICOS VIVOS, atualizado ( dentro do prazo de validade: modelo em anexo); Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: ESPECIFICAÇÃO PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACRÓFITAS AQUÁTICAS TOTAL MARINHOS 310 0 0 310 2005 CONTINENTAIS 117 0 0 117 MARINHOS 354 0 0 354 2006 CONTINENTAIS 130 0 0 130 MARINHOS 310 0 0 310 2007 CONTINENTAIS 45 0 0 45 11 5- Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: ESPECIFICAÇÃO PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACRÓFITAS AQUÁTICAS TOTAL MARINHOS 0 0 0 0 2005 CONTINENTAIS 0 0 0 0 MARINHOS 0 0 0 0 2006 CONTINENTAIS 0 0 0 0 MARINHOS 0 0 0 0 2007 CONTINENTAIS 0 0 0 0 Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: ESPECIFICAÇÕES MARINHOS PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACRÓFITAS AQUÁTICAS TOTAL 117 0 0 117 2005 CONTINENTAIS NATIVOS CULTIVO(* ) 16 296 0 0 0 0 16 296 MARINHOS 57 0 0 57 2006 CONTINENTAIS NATIVOS CULTIVO (*) 0 258 0 0 0 0 0 258 MARINHOS 70 0 0 70 6- 2007 CONTINENTAIS NATIVOS CULTIVO (*) 2 403 0 0 0 0 2 403 (*) Espécies nativas e exóticas 7• • • • • Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6? Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral; Comprovante de pagamento da anuidade do Cadastro Técnico federal; Certificado de regularidade junto ao Cadastro Técnico Federal; Certificado de registro junto a SEAP na categoria de EMPRESA QUE COMERCIA ORGANISMOS AQUÁTICOS VIVOS, atualizado; Certificado de registro junto a SEAP na categoria de AQÜICULTOR, atualizado (dentro do prazo de validade: modelo anexo). 8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. Não utilizamos formulários para emissão de autorizações para exportações, ficando as mesmas condicionadas ao requerimento do interessado, dirigido ao superintendente e protocolizado junto ao IBAMA. Com relação às Guias de Trânsito, consideramos os formulários apresentados a esta SUPES pelos interessados, elaborados conforme os modelos que constam das IN MMA Nº 56/2004 e IN IBAMA Nº 13/2005, como o próprio requerimento. 9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? A empresa apresenta, junto ao Setor de Atendimento ao Público (SUPES/IBAMA/CE), a Guia de Trânsito já preenchida e assinada pelo requerente, com as informações relativas ao embarque previsto. Procede-se a conferência de todos os campos da guia, com ênfase na lista de espécies solicitadas. A guia é encaminhada de imediato para o setor de protocolo para ser autuado como documento ( etiquetado ). Retorna ao setor de atendimento ao Público, onde recebe numeração própria para as Guias de Trânsito de Peixes Ornamentais. O espaço de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e a liberação da mesma gira em torno de 15 minutos. Com relação às exportações internacionais são liberadas via “on line” pelo IBAMA/sede que controla as cotas pré-estabelecidas. Apesar da liberação via sistema, a guia de trânsito foi mantida no Ceará, uma vez que facilita o trabalho da fiscalização, além das demais instituições envolvidas no processo de exportação já estarem bastante familiarizadas com os procedimentos adotados. A segurança das guias consiste justamente na etiqueta de protocolo e um carimbo que condiciona o embarque a obrigatoriedade da carga ser submetida à fiscalização do IBAMA no aeroporto. Esta foi uma forma que encontramos para dar maior credibilidade as Guias de Trânsito, uma vez que já ocorreram falsificações constatadas e investigadas no âmbito da Receita Federal. 12 Dois analistas ambientais do setor de atendimento ao público têm Ordem de Serviço emitida pelo superintendente para assinar as liberações de Guias de Trânsito em seu lugar. 10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? As empresas recebem o arquivo digitalizado com os modelos das guias de trânsito para peixes marinhos e continentais utilizados para fins ornamentais e de aquariofilia, conforme os anexos das IN MMA Nº 56/2004 e IN IBAMA Nº 13/2005. A numeração da Guia é manual, no entanto como já foi mencionado no item anterior, ela é autuada como documento pelo setor de protocolo. 11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações? Todas as Guias emitidas, a partir de setembro de 1998, estão arquivadas em pastas colecionadoras e as informações nelas contidas tabuladas em planilhas eletrônicas EXCEL. Estes dados foram parcialmente analisados tendo embasado a normatização sobre o ordenamento do uso de peixes marinhos para fins ornamentais e de aquariofilia, vigente até o presente momento. Informações científicas pioneiras na área foram publicadas com base na análise dos dados gerados no Estado do Ceará. 12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? Até o presente momento não houve apreensões de organismos ornamentais, no entanto temos a preocupação quanto à destinação que daremos aos mesmos, caso venham a acontecer. Neste sentido, em algumas oportunidades, conversamos com técnicos da coordenação de pesca desta sede sobre a possibilidade de incluir recintos apropriados aos organismos aquáticos nos CETAS. 13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? O setor de fiscalização já empreendeu diversas ações de fiscalização junto às embarcações licenciadas para a pesca de peixes marinhos para fins ornamentais, empresas exportadoras, e embarques no aeroporto. Atualmente a SUPES/CE conta com equipes de plantão por 24 horas no aeroporto. No ano passado houve uma autuação por mercadoria enviada sem Guia de Trânsito por uma empresa sediada no Rio de Janeiro e Cadastro Técnico fora do prazo de validade por parte da empresa receptora. 14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? As Guias de Trânsito são constantemente utilizadas como ferramentas na fiscalização no aeroporto. 15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? Até agosto do ano passado contávamos com dois analistas ambientais executando as várias atividades pertinentes ao ordenamento do uso de peixes marinhos e continentais para fins ornamentais e de aquariofilia no estado do Ceará, de forma não exclusiva, compatibilizando-as com outras atividades desta Superintendência. Atualmente contamos com um analista ambiental, responsável técnico que responde também por outras atividades e Programas. Portanto, na SUPES/CE, não existe um grupo determinado para cuidar do assunto, apenas um técnico. 16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado? Peixes Invertebrados aquáticos Macrófitas aquáticas Atividade Informações Informações Informações Relatos Relatos Relatos ou dados ou dados ou dados 1.Coleta na natureza-Embarcações licenciadas pela SEAP/CE 2. Coleta na natureza-Pescadores embarcados 3. Coleta na natureza-Pescadores de cavalos marinhos 4. Produção em cativeiro 5. Empresas distribuidoras 11 44 10 02 05 6. Comércio de varejo 15 13 RELATOS 1. 2. 3. São 11 (ONZE) embarcações com licença específica para captura de peixes ornamentais, emitidas pela SEAP ( cópia de uma licença, em anexo). Os dados de desembarque estão sendo acompanhados. Uma das embarcações que opera no litoral cearense foi licenciada pela SEAP/PE; A tripulação na maioria das vezes é composta por um mestre, um mangueireiro, e dois mergulhadores; A coleta de cavalos marinhos é manual. Não temos controle sobre estes coletores. Fizemos uma identificação prévia por ocasião da execução do projeto de cavalos marinhos (PROBIO), porém após a inclusão destes animais na lista CITES, houve uma evasão dos antigos coletores. 4. Atualmente, temos acompanhado regularmente o transporte interestadual ( via aérea ) de peixes cultivados (nativos e exóticos) de dois aquicultores: 01 (UMA) empresa e 01 (UMA) pessoa física. Em 2005, 03 ( TRÊS ) pessoas físicas e 02 ( DUAS ) empresas transportaram peixes cultivados (produção própria) para outros estados. Em 2006, o número foi reduzido para 02 (DUAS) pessoas físicas e 02 ( DUAS ) empresas. Sabe-se da existência de inúmeros hobbystas que cultivam peixes continentais ( nativos e exóticos, sendo em sua maioria exóticos) para fins ornamentais. Estas pisciculturas são tradicionalmente conhecidas como piscicultura de fundo de quintal e costumam comercializar o excedente da produção e trocar matrizes. O Governo do Estado do Ceará está iniciando um programa de desenvolvimento da piscicultura de peixes ornamentais continentais, com o objetivo de criar um pólo de desenvolvimento econômico, aproveitando o potencial existente e as iniciativas inovadoras. A superintendência tem participado efetivamente das reuniões e discussões. Durante a última reunião realizada em 15/01/08, na Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Governo do Estado, a analista ambiental Glaura Barros fez uma apresentação sobre a legislação vigente e as ações do IBAMA voltadas à proteção dos recursos em pauta. 5. Somente 03 (TRÊS) empresas têm embarcações. Destas, somente 01 opera com produção própria, as demais só utilizam seus barcos esporadicamente; 6. Acredita-se que o número de lojistas exceda em muito o número apresentado, pois neste caso temos que considerar as lojas comerciais voltadas à venda de produtos veterinários na capital e no interior do estado. QUADRO RESUMO ESPECIFICAÇÃO PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACRÓFITAS AQUÁTICAS TOTAL MARINHOS 427 0 0 427 2005 CONTINENTAIS 429 0 0 429 GUIAS DE TRÂNSITO EMITIDAS TOTAL MARINHOS 411 0 0 411 2005 856 2006 CONTINENTAIS 388 0 0 388 2006 799 MARINHOS 380 0 0 380 2007 CONTINENTAIS 450 0 0 450 2007 830 14 ESPIRITO SANTO 1- Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS Resposta questão: 1 2005 2006 2007 Peixes Marinhos: 02 Peixes Marinhos: 02 Peixes Marinhos: 03 *Cavalo Marinho:01 *Cavalo Marinho:01 *Cavalo Marinho:01 Peixes Continentais: 03 Peixes Continentais: 03 Peixes Continentais: 03 Invertebrados Aquáticos: 00 Invertebrados Aquáticos: 00 Invertebrados Aquáticos: 00 **Macrófitas Aquáticas: 02 **Macrófitas Aquáticas: 02 **Macrófitas Aquáticas: 03 * Cavalo Marinho autorizado pela CITES/Sede ** Algas calcárias Gênero Lithothamnium spp autorizada pela Dilic/Sede 2- Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS RESPOSTA questão 2: NÃO HOUVE IMPORTAÇÃO RELACIONADO EM abc 3Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2? RESPOSTA QUESTÃO 3: a) Requerimento do interessado em exportação ao Ibama (protocolo); b) Comprovante de registro emitido pela SEAP/PR na categoria de comercialização de aquáticos vivos atualizado; c) CNPJ para identificação da firma e endereço da mesma; d) Cadastro Técnico Federal – CTF atualizado junto ao Ibama; e) Averiguação junto ao Setor de Arrecadação (Supes/Ibama/ES) para nada consta (débitos) do interessado; f) Conferir (Nupesca) as espécies pretendidas pela firma, com nome científico e vulgar e a quantidade que pretende exportar para o exterior bem como, verificar se as mesmas constam da ralação das espécies ameaçadas de extinção pelo Cites; g) Emissão de parecer técnico após análise (Nupesca/ES) e após ao Superintendente para emissão da autorização pretendida com validade no período de 01 (um) ano; 4- Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS Resposta questão 4: 2005 2006 2007 Peixes Marinhos: 02 Peixes Marinhos: 03 Peixes Marinhos: 01 Peixes Continentais: 02 Peixes Continentais: 13 Peixes Continentais: 22 Invertebrados Aquáticos: 00 Invertebrados Aquáticos: 00 Invertebrados Aquáticos: 00 *Cavalo Marinho : 06 *Cavalo Marinho:06 *Cavalo Marinho: 04 **Macrófitas Aquáticas: 08 **Macrófitas Aquáticas: 16 **Macrófitas Aquáticas: 05 **Algas calcárias **Algas calcárias **Algas calcárias ***Lagosta viva: 01 ***Lagostas vivas: 03 *Cavalo Marinho autorizado pela CITES/Sede ** Algas calcárias Gênero Lithothamnium spp autorizada pela Dilic/Sede 5a. b. c. Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACRÓFITAS AQUÁTICAS 15 Resposta questão 5: NÃO HOUVE IMPORTAÇÃO NOS ANOS DE 2005, 2006 E 2007, nos itens abc. 6a. b. c. Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACRÓFITAS AQUÁTICAS Resposta questão 6: 2005 Peixes Marinhos: 00 Peixes Continentais: 46 Invertebrados Aquáticos: 00 Macrófitas Aquáticas: 00 7- 2006 Peixes Marinhos: 00 Peixes Continentais: 55 Invertebrados Aquáticos: 00 Macrófitas Aquáticas: 00 2007 Peixes Marinhos: 99 Peixes Continentais: 22 Invertebrados Aquáticos: 00 Macrófitas Aquáticas: 00 Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6? Resposta à questão 7: a) A firma que comercializa aquáticos vivos deverá ser registrada/atualizado junto a SEAP/PR/ES e posterior requerer junto ao Ibama/ES (protocolado) com Guia de Transito anexando aos mesmos Cadastro Técnico Federal atualizado, Guia de Transito Saneamento que são emitidos pelo Ministério da Agricultura ou Veterinário credenciado e anexado nota fiscal de origem dos produtos após análise da documentação é homologado a Guia de Transito requerida. 8Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. Resposta questão 8: Nas INs nº 13/2005, 56/2004 existe formulário próprio nas referidas IN’s para tal solicitação e Modelo de autorização para Peixes Marinhos e Continentais em anexo. Obs:IN nº 89/2006 (Algas) 9Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? Resposta questão 9: Geralmente em um período de 24 horas. 10Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? Resposta questão 10: Os números de Guia de Trânsito são controlados por este Nupesca/ES e também pelo despachante de cada firma por número de ordem de remessas. 11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações? Resposta questão 11: Uma via de cada Guia de Transito fica arquivado juntamente com toda a documentação gerada (para comercialização) no Nupesca/ES. 12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas a organismos marinhos/água doce). Resposta questão 12: 2005 2006 2007 Peixes Marinhos: 00 Peixes Marinhos: 01 Peixes Marinhos: 01 Peixes Continentais: 00 Peixes Continentais: 00 Peixes Continentais: 00 Invertebrados Aquáticos: 00 Invertebrados Aquáticos: 00 Invertebrados Aquáticos: 00 *Cavalo Marinho:00 *Cavalo Marinho:00 *Cavalo Marinho:00 **Macrófitas Aquáticas: 00 **Macrófitas Aquáticas: 01 **Macrófitas Aquáticas: 00 **Algas calcárias **Algas calcárias **Algas calcárias *Cavalo Marinho autorizado pela CITES/Sede ** Algas calcárias Gênero Lithothamnium spp autorizada pela Dilic/Sede 13Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? Resposta questão 13: Em 2006 houve 01 (uma) fiscalização específica para algas calcárias gênero Lithothamnium spp, (no aeroporto de Vitória/ES) em 2007, 01 (uma) fiscalização para peixe marinho em Marataízes/ES. 16 14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? Resposta questão 14: Freqüentemente podemos utilizar tais informações contidas nas Guias para rastrear e questionar juntamente com a fiscalização, porém a maior parte é através de denúncias recebidas e com outro convênio de fiscalização Exemplo com Cia Ambiental e órgãos ambientais envolvidos. 15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? Resposta questão 15: Neste Nupesca/ES em número de 02 pessoas por ser de pertinência e principal e no Setor de Fauna 01 pessoa e outras demandas com pessoas em apoio envolvidas cerca de 05 pessoas (setor de fiscalização e licenciamento) e ainda em via terrestre com apoio do Escritório Regional de Itapemirim/ES. 16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela) Resposta questão 16: Peixes Atividade Coleta na natureza Produção em cativeiro Empresas distribuidoras Comércio de varejo Informações ou dados Invertebrados aquáticos Macrófitas aquáticas Relatos Informações ou dados Relatos Informações ou dados 06 empresas 01 empresa 01 empresa 30pescadores 03pescadores 03pescadores - - * 02 empresas *02 empresas 11 pescadores - ** - - - - - Relatos *Nome das Empresas que comercializam Gênero de Algas calcárias Lithothaminium spp: 1) Domingos Afonso Jório – ME – Mar e Mar Ind. De Pesca – L.O. nº 246/2002 2) Juan Pablo de Marco e Irmão Ltda – ME – Autorização L.O. nº 536/2006 3) Obs: Juan Pablo de Marco e Irmão Ltda – ME (Autorizado pela CITES/Sede para Cavalo Marinho) 4) ** Empresas que comercializam aquáticos vivos Pet Shop são registradas junto a SEAP/PR, não existem conhecimento desta Supes/ES. 17 GOIÁS 1- Nos anos de 2005, 2006 e 2007, foram emitidas para a empresa WB SABBY COMÉRCIO DE PEIXES LTDA, 03 (três) autorizações de exportação, sendo estas com vencimento no dia 31 de dezembro de cada ano. 2- Não foi emitida Autorização de Importação com Fins Ornamentais e de Aquariofilia nos anos de 2005, 2006 e 2007. 3- A documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citada na questão 1, são as seguintes: . solicitação ao Sr. Superintendente para concessão de autorização ou para sua renovação; . documentos pessoais (CPF e RG) e comprovação de endereço; . documentos da empresa (CNPJ); . Contrato Social da empresa registrado na Junta Comercial; . Certificado de Registro junto a Secretaria de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República – SEAP; . Guia de Recolhimento/Comprovante de Recolhimento (SEAP); . Cadastro Técnico Federal – CTF/Certificado de Registro (IBAMA); . os documentos pessoais e da empresa são solicitados anualmente, somente em casos de mudança ou alteração do contrato social. 4- Foram emitidas 19 (dezenove) Guias para Trânsito de Peixes de Água Continental para Fins Ornamentais e de Aquariofilia no ano de 2005, 57 (cinqüenta e sete) no ano de 2006 e 41 (quarenta e uma) no ano de 2007. 5- Não foi emitida Guia de Importação com Fins Ornamentais e de Aquariofilia nos anos de 2005, 2006 e 2007. 6- Foi emitida a Guia de Trânsito de Peixes de Água Continental para Fins Ornamentais de nº 11/2005 para Dourados –MS e as de nº 021/2006 e 06/2007 para São Paulo – Capital. 7- Para emissão das Guias de Trânsito são exigidos os seguintes documentos de origem: . Guia para Trânsito de Peixes de Água Continental para Fins Ornamentais e de Aquariofilia; . Nota Fiscal. . Guia de Trânsito Animal (GTA) do Ministério da Agricultura;8- Não existe, somente solicitação ao Sr. Superintendente. 9- No mesmo dia. 10- A numeração é seqüencial no período da validade da autorização. 11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito estão sendo anexados ou incorporados ao processo de nº 02010.004881/96-23, atualmente no volume IV e o controle de entrada, saída e estoque no “excel”. 12- Não foi feita nenhuma apreensão. 13- Não foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto durante esse período. 14 – Resposta nas questões 12 e 13. 15 – Somente 01 (um) funcionário e eventualmente o Responsável pela Coordenação de Fauna e Recursos Pesqueiros, Superintendente e o Substituto deste. 16 – Somente da empresa distribuidora WB SABBY COMÉRCIO DE PEIXES LTDA., cadastrada nesta Superintendência. No Estado de Goiás ainda não foi regularizado a captura, transporte e comercialização destas espécies íctias. 18 MATO GROSSO DO SUL 1a. b. c. Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACRÓFITAS AQUÁTICAS Resposta: Não houve emissão de Autorização de exportação com fins ornamentais para os anos de 2005, 2006 e 2007 para nenhuma das categorias acima citadas. 2a. b. c. Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACRÓFITAS AQUÁTICAS Resposta: Houve apenas 01 emissão de Autorização de importação com fins ornamentais referente ao ano de 2007, para 150 exemplares de Acará disco (Symphysodon aequifasciata). 3- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2? Resposta: A documentação exigida segue a norma de procedimentos contida no Memo Circular DIFAP nº 048/2005 – DIFAP, referente a Procedimentos para importação de organismos aquáticos para fins ornamentais, bem como a Instrução Normativa nº13/2005. 4a. b. c. Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACRÓFITAS AQUÁTICAS Resposta: Não houve emissões de Guias de Transito de exportação para os anos de 2005, 2006 e 2007. 5a. b. c. Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACRÓFITAS AQUÁTICAS Resposta: Houve apenas uma solicitação para emissão Guia de Transito de Importação, Guia 001/2007. A guia de transito refere-se à Autorização 001/2007. 6a. b. c. Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACRÓFITAS AQUÁTICAS Resposta: Não houve emissões de Guias de Transito de Inteestadual para os anos de 2005, 2006 e 2007. 7Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6? Resposta: Documentos para Importação: • Declaração garantindo que os espécimes importados não são Organismos Geneticamente Modificados (certificado de origem do produtor); • Declaração garantindo que os exemplares de espécies brasileiras são produzidos em cativeiro; • Termo de compromisso garantindo que não haverá soltura ou escape dos espécimes no ambiente natural bem como de não utilização para fins comerciais; • Não serão permitidas as importações de espécies constantes na lista de espécies ameaçadas, indeterminadas com a expressão sp, espécie utilizadas na aqüicultura bem como Osteoglossum bicirrhossum (aruanã branco) e Osteoglossum ferreirai (aruanã preto); • Declaração de Inspeção Sanitária dos exemplares a serem importados; • Registro do IBAMA (Cadastro Técnico Federal); 19 • • • • Dados do Importador (Nome, CPF, endereço); Lista das espécies (nome científico, nome comum, quantidade, valor unitário e valor total); Dados do exportador (Nome, País, endereço) Caso haja transporte intermunicipal a guia de transporte deverá ser solicitada ao IBAMA no estado de origem. Documentos para Exportação: Conforme estabelecido pela Instrução Normativa nº13/2005 - Ornamentais 8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. Resposta: Não há formulários específicos. 9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? Resposta: Elaboração do parecer técnico, análise da chefia imediata, homologação, confecção da Guia de Trânsito, homologação do Superintendente e envio ao requerente. 10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? Resposta: De acordo com a Instrução Normativa nº13/2005, modelo de formulário contido no Anexo III. 11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações? Resposta: Os dados ficam armazenados no banco de dados do Núcleo de Fauna e Recursos Pesqueiros. 12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? Resposta: Não há dados referentes a apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007. 13Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? Resposta: Não houve ação de fiscalização referente a organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007. 14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? Resposta: Não. 15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? Resposta: Um. No Núcleo de Fauna e Recursos Pesqueiros há apenas três funcionários, sendo 01 em vias de aposentadoria, 01 temporário e 01 técnico administrativo responsável pelas operações do Sispass. Dessa forma não há grupo de trabalho específico para as demandas de uso de ornamentais. 16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela) Resposta: Não há no estado de Mato Grosso do Sul atividade profissional de pesca de ornamentais bem como produção em cativeiro. Os dados referentes a empresas distribuidoras e comércio de varejo estão em poder da SEAP. Em virtude do prazo de entrega deste questionário não foi possível agrupalos pois estamos aguardando resposta da SEAP. Peixes Atividade Informações ou dados Invertebrados aquáticos Relatos Informações ou dados Relatos Macrófitas aquáticas Informações ou dados Relatos Coleta na natureza Produção em cativeiro Empresas distribuidoras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Comércio de varejo 0 3 0 0 0 0 20 MATO GROSSO QUESTIONRIO SOBRE UTILIZAO DE FAUNA E FLORA AQUTICA COM FINS ORNAMENTAIS Quantas Autorizaes de EXPORTAO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: R: No houve emisso desse tipo de autorizao nos anos 2005, 2006 e 2007, uma vez que os atendimentos so feitos para empresas que vendem as espcies somente para outros estados brasileiros. Quantas Autorizaes de IMPORTAO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: R: No houve emisso desse tipo de autorizao nos anos 2005, 2006 e 2007. Qual a documentao exigida dos interessados para que obtenham as autorizaes citadas nas questes 1 e 2? R: (no se aplica) Quantas Guias de Trnsito de EXPORTAES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA n56/2004 e IN IBAMA n13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007? R: No houve emisso desse tipo de guia nos anos 2005, 2006 e 2007, conforme justificativas anteriores. Quantas Guias de Trnsito de IMPORTAES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA n56/2004 e IN IBAMA n13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: R: No houve emisso desse tipo de guia nos anos 2005, 2006 e 2007, conforme justificativas anteriores. Quantas Guias de Trnsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA n56/2004 e IN IBAMA n13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: R: Conforme tabela abaixo Organismos de gua doce Peixes Guias de Trnsito Interestadual com finalidade comercial Ano Guias emitidas 20051 58 20062 94 20072 105 1 A emisso de Guias se iniciou a partir da vigncia da Instruo Normativa N 13, em 13 de junho de 2005. 2 O Decreto Estadual-MT N 7.175, de 9 de maro de 2006, que disciplinou a captura, o transporte e o comrcio de peixes ornamentais, iscas vivas e pescado no mbito do Estado de Mato Grosso, estabeleceu a permisso de comrcio dos peixes ornamentais no perodo de defeso da piracema a partir da apresentao de Declarao de Estoque junto a Secretaria de Estado do Meio Ambiente SEMA-MT. Todas as Guias foram emitidas pela Superintendncia. Nenhuma outra unidade do IBAMA no estado emite Guia de Trnsito de Peixes Ornamentais. Qual a documentao exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questes 4, 5 e 6? R: O solicitante deve possuir o Cadastro Tcnico Federal (CTF) do IBAMA e estar registrado na Secretaria Especial de Aqicultura e Pesca SEAP/PR, na categoria de Empresa que Comercializa Animais Aquticos Vivos. Para emisso da Guia exigida a apresentao de cpia da Nota Fiscal de venda. A partir da vigncia do Decreto Estadual N 7.175, de 9 de maro de 2006, durante o perodo de defeso da piracema, a empresa solicitante deve apresentar cpia da Declarao de Estoque de Peixes Ornamentais protocolada na SEMAMT. Alm do solicitante, tambm consultado o CTF/IBAMA da empresa de destino do material. O atendimento s feito se ambas no apresentarem impedimentos emisso do Certificado de Regularidade, sem prejuzo de outras observaes verificadas junto SUPES, como as Declaraes de Estoque e entregas de Relatrios Mensais (que devem ser entregues mensalmente ao rgo ambiental estadual, com cpia ao IBAMA). Existem formulrios a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizaes? Favor enviar cpia dos mesmos. R: No existe formulrio para a requisio de Guia de Trnsito Interestadual. A SOLICITAO feita com uma carta na qual o interessado se qualifica (dados cadastrais) e solicita as guias necessrias que contemplem cada 21 uma das cpias de Notas Fiscais em anexo. Quais os trmites e o intervalo de tempo entre a requisio de uma Guia de Trnsito e o recebimento da mesma? R: O interessado protocola requerimento, anexando cpia da Nota Fiscal de venda. No requerimento ou na NF devem ser apresentadas as informaes do transporte (dia, horrio, nmero do vo e empresa transportadora). A NF no deve apresentar erros ou rasuras com relao s informaes das empresas envolvidas na transao e referentes ao produto comercializado (nome, quantidade e valor das espcies comercializadas). realizada consulta para verificar se as empresas envolvidas (vendedora e compradora) apresentam situao regular com relao ao CTF e se existem impeditivos para a emisso do Certificado de Regularidade em consulta ao Sistema de Cadastro, Arrecadao e Fiscalizao SICAFI. Em geral, a emisso da Guia demora de um a trs dias aps a data de protocolo do requerimento. Como feita a confeco e a numerao das Guias de Trnsito? R: Seguindo o modelo apresentado na Instruo Normativa N 13, foi confeccionado no programa Microsoft Office Word um modelo de guia (cpia anexa), incluindo a unidade expedidora (Superintendncia Mato Grosso) no cabealho. Segue-se uma numerao seqencial em algarismos arbicos para cada ano (formato: 4 algarismos para o nmero da guia/dois algarismos para o ano) seguido pela sigla da unidade, por exemplo: 0010/07 IBAMA-MT. A guia preenchida e impressa (5 vias) pela Superintendncia. Os dados gerados pelas Guias de Trnsito vm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informaes? R: As vias impressas com cincia do requerente so arquivadas. As guias no formato digital so mantidas arquivadas. Foi montada uma planilha eletrnica no programa Microsoft Office Excel para computar os dados das guias emitidas em cada ano. Procurou-se utilizar alguns recursos de banco de dados disponveis no Excel, obtendo-se vrios tipos de totalizaes. Num segundo anexo, podem ser vistos relatrios elaborados com os dados das Guias de Trnsito emitidas em dois perodos que incluim, respectivamente, o ano de 2005 (58 Guias) e um perodo de 2006, de 31/01 a 24/10 (76 Guias) com o objetivo principal de identificar as principais espcies capturadas no estado; os dados das Guias emitidas em 2007 ainda no foram computados. Quantas apreenses de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinao dada aos organismos? R: No foram efetuadas apreenses de organismos ornamentais nos anos de 2005, 2006 e 2007. Foram realizadas aes de fiscalizaes especficas voltadas para o assunto nesse perodo? Quantas? R: No. A fiscalizao da SUPES/MT, at o momento e aps a vigncia da IN N 13/05, no realizou fiscalizao dessa atividade. H dificuldades dos servidores envolvidos nas atividades de fiscalizao em identificar as espcies utilizadas para fins ornamentais, sendo necessrio, portanto, uma capacitao dos mesmos para essa atividade. As informaes contidas nas Guia de Trnsito foram utilizadas para fiscalizao, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no mbito dessa superintendncia no perodo de 2005 at o presente momento? Em que casos? R: No. Quantos funcionrios estiveram envolvidos no atendimento s demandas de uso de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? R: Geralmente, um funcionrio que analisa os requerimentos, emite um parecer quanto ao que pleiteado, submetendo-o ao Chefe do NUFAP ou da DITEC para sua aquiescncia e assinatura (servidores com OS para tanto) das Guias de Trnsito confeccionadas. Existem informaes ou relatos sobre a existncia de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela) R: Conforme tabela abaixo: Atividade Peixes Invertebrados aquticos Macrfitas aquticas Informaes ou dados Relatos Informaes ou dados Relatos Informaes ou dados Relatos Coleta na natureza 3 Empresas --- --- --- --- Produo em cativeiro 1 --- --- --- --- Empresas distribuidoras 3 Comrcio interestadual --- --- --- --- Comrcio de varejo Menos de 10 --- --- --- --A atividade de pesca ornamental no Estado de Mato Grosso incipiente. Vem sendo realizada h cerca de dez anos e, atualmente, desenvolvida por apenas trs empresas que capturam e vendem os peixes para outros estados (estes sim, exportadores). O prprio dono da empresa o pescador ou conta com a participao de um ou dois pescadores profissionais. Com relao criao de peixes ornamentais, tivemos a 22 informao de um criador de beta, que procurou o IBAMA em 2004/20055 para regularizar sua criao, mas no retornou mais. No sabemos se est em atividade atualmente. Tanto o Escritrio Regional da SEAP/PR como a SEMA-MT no possuem cadastro dos criadores e comerciantes varejistas de peixes ornamentais no estado. Em pesquisa ao catalogo telefnico do estado foram encontradas cerca de vinte lojas Pet Shop. Considerando a proporo dessas lojas na cidade de Cuiab que comercializam peixes ornamentais, acreditamos que no ultrapasse uma dezena o nmero de lojas que comercializam peixes ornamentais no varejo. So estas as respostas aos questionamentos que nos foram apresentados. Atenciosamente, Csar Esteves Soares Analista Ambiental - Matrcula 1.422.867 Chefe do Ncleo de Fauna e Recursos Pesqueiros Superintendncia Estadual de Mato Grosso 23 PARÁ – SUPES/BELÉM 1 – Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e da aquariofilia foram expedidas nos anos 2005,2006 e 2007 para: a) PEIXES: - Resp.: 3.931 Autorizações 2 - Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos 2005, 2006 e 2007 para: a) PEIXES: - Resp.: Sem registros 3- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2? Resp.: . Ter registro da empresa constituída legalmente (Comprovante de CNPJ); . Registro junto ao Ibama do Cadastro Técnico Federal – CTF; 4 – Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº 56/2004 e IN IBAMA nº 13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a) PEIXES: _________________________________________________________________________________________ ANO: 2005 ANO: 2006 ANO: 2007 NUMERO VOLUME NUMERO NUMERO VOLUME NUMERO DE (Nº PEIXES) DE (Nº PEIXES) DE DE GUIAS GUIAS GUIAS GUIAS 1.437 1.981.620 1.391 1.824.013 1.103 1.527.643 5 – Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº 56/2004 e IN IBAMA nº 13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: Resp.: NÃO CONSTA DADO REGISTRADO POR ESSE SETOR 6 - Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº 56/2004 e IN IBAMA nº 13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: Resp.: CERCA DE 9,68% TEM COMO DESTINO O MERCADO DOMESTICO. 7 - Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6 ? Resp.: EMPRESA CONSTITUIDA LEGALMENTE; (Comprovante de CNPJ) CADASTRO TÉCNICO FEDERAL – CTF e REQUERIMENTO PARA EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO 8 – Existe formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Resp.: Sim, atualmente se pega via INTERNET no Site do IBAMA e Requerimento do interessado. 9 – Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? Resp.: Para a exportação de Peixes Ornamentais, se pega a Guia de Transito de Peixes Nativo de Água Continental – GTA, em seguida o empresário emite o requerimento acompanhado da GTA solicitando embarque. O tempo é praticamente imediato. Em seguida é feito vistoria com pelo menos 4 horas de antecedência ao embarque é feito a liberação da carga se estiver de acordo com a Legislação Ambiental.. 24 10 – Como é feitas a confecção e numeração das Guias de Trânsito? Resp.: Atualmente as Guias de Trânsito de peixe Nativo de Água Continental para fins ornamentais e de Aquariofilia – GTA’S, são emitidas pelo interessado com cópias obtidos pela INTERNET no site do IBAMA. 11 – Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações? Resp.: Sim, O banco de dados existente, vem sendo alimentado com as Guias de Trânsito de Peixe Nativo de Água Continental para fins Ornamentais e de Aquariofilia. 12 – Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/Água doce) Resp.: 34 apreensões com os organismos apreendidos encaminhados ao IBAMA/Sede. ANO: 2005 QUANTIDADE 6 (Seis) apreensões ESPECIFICAÇÃO . Tracajás, Peixes Ornamentais, Carne de tatu, Ovos de mareco, Curió e peixes ornamentais. ANO: 2006 QUANTIDADE 21 (Vinte e uma) apreensões ESPECIFICAÇÃO . Filhote de pardal, veados, Marecas, Alevinos de peixes Ornamentais, Ovos de tartaruga, Arraias, Animais Silvestre, etc. ANO: 2007 QUANTIDADE 7 (Sete) apreensões ESPECIFICAÇÕES . Araias Jabota, Alevinos de Tucunaré, Peixes, arraias preta, Ornamentais, Primatas empalhados, Ovos de Tracajá e Camarão-rosa. 13 – Foram realizadas ação de fiscalizações especifica voltada para o assunto nesse período? Quantas? Resp.: Ao longo dos anos de 2005, 2006 e 2007, foram realizadas 45 ações especificas. 14 – As informações contidas nas Guias de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? Resp.: De suspeita de embarque de peixes ornamentais proibidos, bem como de denuncias. 15 - Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? Resp.: No Setor Aeroportuário do IBAMA, atualmente existem (2) dois servidores na área administrativa e (9) nove fiscais. 16 - Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado? ____________________________________________________________________________________________ DESCRIÇÃO PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACROFITAS AQUÁTICOS ________________________________________________________________________ Atividades Informações Relatos* Informações Relatos Informações Relatos .Extrativismo 19 Empresas Em 2007 Sem registros Sem registros 1.103 (GTA’s)Registradas * Inclui-se a liberação de GTA’s com (Peixes Ornamentais) 25 26 PARÁ - GERENCIA EXECUTIVA DE SANTARÉM 1- Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) RESPOSTA: ANO 2005 2006 2007 2008 a. Peixes de água doce 0 1 1 1 Organismos marinhos 0 0 0 0 2- Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) RESPOSTA: Nenhuma. 3- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2? RESPOSTA: DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA EXPORTADORES DE PEIXES ORNAMENTAIS: 1- 2345678910111213- Carta-consulta encaminhada à gerência, declarando conhecer toda a legislação ambiental que 0 regulamenta o assunto do pedido, em especial a Instrução Normativa n 13, de 09 de junho de 2005 do IBAMA, e a Lei 5.197/67 e a Lei 9.605/98; Ou documentação declarando o conhecimento da legislação citada. Nome e endereço da pessoa física/jurídica; Registro na SEAP; Alvará; Relação das espécies com as quais pretende trabalhar; Cópia dos documentos pessoais (CPF e RG) da pessoa física ou CNPJ e documentos pessoais do dirigente da empresa e sócios(pessoa jurídica); Inscrição Estadual; Contrato Social; Enquadramento na JUCEPA; Cadastro Técnico Federal – CTF; Relação dos pescadores profissionais que prestam serviço ao interessado com cópia de seus documentos pessoais e carteiras de pescador; Procuração reconhecida em cartório para as pessoas autorizadas a representar a empresa junto ao IBAMA e Croqui das instalações para o alojamento temporário dos animais a serem comercializados. Depois de aprovada a carta-consulta, o setor responsável do IBAMA, realizará vistoria técnica no local das instalações e analisará o pedido, emitindo um parecer técnico aprovando ou não o processo. 4- Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) RESPOSTA: ANO 2005 2006 2007 a. Peixes de água doce 0 22 6 Organismos marinhos 0 0 0 27 5- Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) RESPOSTA: Nenhuma. Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: a. PEIXES b. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS c. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 6- RESPOSTA: ANO 2005 2006* 2007* a. Peixes de água doce 152 66 89 Organismos marinhos 0 0 0 * Mais 23 notas foram emitidas em 2006 para transporte DENTRO do estado do Pará. * Mais 40 notas foram emitidas em 2006 para transporte DENTRO do estado do Pará. 7- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6? RESPOSTA: 28 8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. RESPOSTA: Não. Somente um modelo de carta consulta: CARTA CONSULTA Ao Sr. Daniel Cohenca Gerente executivo do IBAMA em Santarém-PA A .........................................., situada na ........................................ Santarém-PA, com o CNPJ n 0 .............................................., vem por meio desta, pedir a anuência do ÓRGÃO AMBIENTAL FEDERAL – IBAMA, no qual tem o número no CADASTRO TÉCNICO FEDERAL de .........................., para iniciar suas atividades na captura e comércio de peixes ornamentais. Para tanto, declara estar ciente de toda a Legislação que regulamenta o assunto, em especial a Instrução Normativa n0 13 de 09 de Junho de 2005 - Legislação para o controle das espécies de peixes nativos de águas continentais para fins ornamentais e de aquariofilia do IBAMA, a Lei 5.197/67 e a Lei 9.605/98. Apresenta anexo todas as informações e documentos exigidos para a aprovação desta Carta-Consulta. Nestes termos, pede e espera deferimento. 29 Atenciosamente, Santarém, ..... de ........... de 2008 ______________________________ Assinatura do interessado 9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? RESPOSTA: Se a pessoa física ou jurídica já está cadastrada no Núcleo de fauna, deve apresentar a nota fiscal e a guia de trânsito que é numerada e assinada pelos responsáveis na GEREX STM: 10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? RESPOSTA: A Guia utilizada é a mesma do Anexo III da IN º 13 de 09 de junho de 2005. A numeração é controlada por quadro controle afixado na parede do Núcleo de Fauna. 11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações? RESPOSTA: Sim, os dados estão sendo planificados em planilhas do Excel. 12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? RESPOSTA: Entre 2003 e 2006, foram apreendidas/comunicadas ao NUFAS desta Gerência 03 apreensões de peixes ornamentais: - 02/09/2003 (AI 370069- D, Termo de Apreensão 0232668 – C): foi apreendida pela Polícia Federal, no aeroporto de Santarém, uma carga de 3.210 peixes (1434 acaris – Ancistrus spp., Peckoltia spp. e Pseudacanthicus sp.; 1678 jacundás – 30 Crenicichla sp. e 98 arraias - Potamotrygon spp. (que eram permitidas na época). A infratora foi a empresa HOM Aquarium, com sede em Manaus, AM. Os animais foram destinados, por orientação do Setor de recursos Pesqueiros de Belém, a uma empresa que pesquisa e comercializa tais animais naquela cidade (Amazon Fish Com. e Exp. Ltda). - 24/09/2003: foi apreendida pelo IBAMA de Santarém uma carga de 50 caixas de isopor contendo 1049 peixes, (487 Peckoltia pulcher, 60 Baryancistrus sp., 192 Leporacanthicus sp., 260 Hypancistrus sp., 38 Pseudacanthicus serratus, 06 Potamotrygon leopoldi e 06 Potamotrygon motoro. A carga pertencia à empresa leomary Distrubuidora Ltda, sediada em Itaituba, PA, e além de não possuir documentação pertinente, possuía quatro espécies (Baryancistrus sp., Leporacanthicus sp., Hypancistrus sp. e Pseudacanthicus serratus) que não encontravam-se na lista de espécies permitidas pela Portaria 62/92 (válida à época), conforme nomenclatura apresentada naquele instrumento legal. Uma vez que a Gerência local não dispunha (e não dispõe até hoje) de local adequado e condições para manter tal tipo de animal; e considerando que não havia informação da localidade de onde os animais haviam sido capturados, optou-se por não efetuar a soltura dos mesmos; e a única solução para evitar que viessem todos a óbito foi encaminhá-los a um comerciante local de peixes ornamentais (Samoel Pereira ME), que dispunha de instalações para receber os animais temporariamente. Nos dias subsequentes, foram feitas contagens periódicas dos animais sobreviventes e foram feitos contatos com o Núcleo de Pesca da Gerex I de Belém e com a Coordenação Geral de Recursos Pesqueiros em Brasília (documentos em anexo) para buscar uma destinação definitiva para os animais, sem sucesso, uma vez que não havia recursos financeiros disponíveis para efetuar o transporte dos mesmos. Assim, os animais permaneceram com o referido comerciante. - 09/06/2006: o IBAMA de Itaituba apreendeu uma carga de 11 arraias (Potamotrygon sp.), proibidas de comercialização. A carga encontrava-se a bordo de uma lancha que se dirigia a Santarém (PA). A documentação apresentada pela empresa Leomary Lyda., que foi autuada pelo crime ambiental, além de estar vencida e incompleta, apresentava também uma lista de peixes ornamentais, supostamente acobertando a carga de animais proibidos (arraias), cujo destino seria a empresa Atlânticos Com. Peixes Ornamentais Ltda, em Fortaleza, CE. Os animais foram soltos em Itaituba. 13Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? RESPOSTA: Sim, segue relatório: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA GERÊNCIA EXECUTIVA / SANTARÉM / PA RELATÓRIO DE ATIVIDADE NUFAS/ GEREX / Santarém-PA 1- Em 07 de novembro de 2007 HISTÓRICO: No dia 03/10/2007 a analista ambiental Ariana Fernandes recebeu no Núcleo de Fauna/STM o memo. int.nº. 301/2007 – IBAMA/GEREX/DICOF/STM solicitando deste NUFAS ações de fiscalização no aeroporto, no que a analista Ariana respondeu que ações de fiscalização devem ser realizadas por fiscais da DICOF e que envolvendo questões de fauna, os analistas do Núcleo acompanharão as ações, despacho que foi reforçado pela analista Ana Ely Melo em 25/10/2007. Em 08/10/2007 o senhor gerente Daniel Cohenca solicitou que a ação fosse realizada em conjunto pela DICOF e NUFAS, resposta encaminhada a DICOF através do Memo. nº. 135/2007 – NUFAS / GEREX / SANTARÉM. Desta forma em 05/11/2007 através do Memo. nº. 136/2007 – NUFAS / GEREX / SANTARÉM foi solicitado a DICOF fiscais para participarem da ação descrita na Programação de Viagem 03/20070 – Núcleo de Fauna/DICOF feita pelo Núcleo de Fauna/Santarém e analista ambiental Marcelo Eickhoff. De forma que em 06/11/2007 os analistas Ana Ely Melo e Marcelo Eickhoff, o técnico ambiental Leonam Amaral Muniz e os fiscais Brito e Aragão dirigiram-se para o aeroporto de Santarém com o objetivo de fiscalizar duas cargas de peixes ornamentais que seriam embarcados pela empresa TAM com destinos a Salvador e São Paulo. 31 - OBJETIVOS: - Fiscalizar carga de 60 peixes ornamentais embarcados pela empresa TAM com destino a Salvador. - Fiscalizar carga de 60 peixes ornamentais embarcados pela empresa TAM com destino a São Paulo. - ATIVIDADES EXERCIDAS: No dia 06/11/2007 as 12h30min iniciamos o deslocamento para o aeroporto de Santarém para realizar ação de vistoria em duas cargas de peixes ornamentais a serem embarcados em aeronave da companhia TAM as 14:00 h. Ao chegarmos no aeroporto nos identificamos a funcionários da INFRAERO que nos encaminharam ao senhor Felipe funcionário da companhia aérea TAM. O senhor Felipe nos encaminhou até o caminhão da empresa que descarregava as duas cargas de 60 peixes ornamentais despachadas pelo senhor Benedito Siqueira Barbosa com registro no IBAMA 1552901. A primeira carga examinada era composta de 56 Symphysodon discus (acarás-discos) (Fig. 1) com destino a Salvador, os isopores foram abertos pelo citado funcionário da companhia e analisado pelos analistas e fiscais, bem como toda a documentação exigida foi apresentada. Figura 1. Acarás-discos embalados para transporte. Após a análise de cada isopor, o mesmo era lacrado novamente pelo funcionário da TAM (Fig. 2). Figura 2. Isopores sendo lacrados novamente por funcionário da TAM. 32 A segunda carga examinada era composta de 55 Symphysodon discus (acarás-discos) com destino a São Paulo, os isopores foram novamente abertos e posteriormente pelo citado funcionário da companhia e analisado pelos analistas e fiscais (Fig. 3), bem como toda a documentação exigida foi também apresentada. Figura 3. Peixes sendo fiscalizados por analista ambiental. Após a ação os analistas Ana Ely e Marcelo dirigiram-se aos balcões das empresas de táxi aéreo para estabelecer contato com funcionários e lhes informar sobre os procedimentos legais a serem adotados para embarque e transporte de peixes ornamentais e de animais silvestres. - RESULTADOS: Nenhuma irregularidade foi constatada nos dois carregamentos de peixes ornamentais fiscalizados. - CONCLUSÃO: A ação foi importante para auxiliar a coibir embarques de peixe ornamental irregular, bem como foi importante para informar procedimentos e estabelecer contato com funcionários da companhia aérea TAM, bem como de táxis aéreos, em especial da W&J Táxi aéreo, que já foi citada em denúncia feita pelo comando aéreo regional. 14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? RESPOSTA: Sim, para fiscalização de rotina no aeroporto, é observada na guia a data de embarque dos animais. 15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? RESPOSTA: Atualmente existe apenas um funcionário no Núcleo de Fauna de Santarém. E não existe Núcleo de Recursos Pesqueiros, nem um grupo envolvido comas demanda do uso de organismos vivos com fins ornamentais e de aquariofilia. 16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela) Peixes * Atividade Coleta na natureza Produção em cativeiro Empresas distribuidoras** Informações ou dados Relatos Invertebrados aquáticos Informações ou dados Relatos Macrófitas aquáticas Informações ou dados Relatos 8 5 Comércio de varejo * Dados apenas das empresas e pescadores registrados na GEREX Santarém/PA. ** Empresas que comercializam peixes ornamentais. 33 PERNAMBUCO 1- Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 PEIXES MARINHOS : 03 PEIXES DE ÁGUA DOCE: 04 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: 2006 PEIXES MARINHOS : 02 PEIXES DE ÁGUA DOCE: 03+ 01 (expedida pela DIFAP) INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: 2007 PEIXE - MARINHO : 02 ÁGUA DOCE: 04 + 01 (expedida pela CGFAP) INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: - Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 2- Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: A SUPES/PE não emitiu nenhuma Autorização de Importação, nos anos de 2005, 2006 e 2007 para peixes ou invertebrados aquáticos. 3- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2? Na solicitação da primeira autorização de exportação, o interessado tem que apresentar os seguintes documentos: CNPJ; Contrato Social; Inscrição na junta Comercial do Estado; Registro na SEAP/PR; Registro no Cadastro Técnico Federal; Documentação pessoal do proprietário (RG, CPF); Escritura da propriedade ( no caso de aquicultor); Licença ambiental; Lay-out do empreendimento e relação das espécies cultivadas ( no caso de aquicultor). Para a emissão das autorizações posteriores são exigidos apenas o registro junto à SEAP/PR, devidamente validado, o registro no Cadastro Técnico Federal e ausência de débito junto ao erário o que é verificado mediante consulta ao Setor de Arrecadação que fornece uma Certidão Negativa de Débito. 4- Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 PEIXES MARINHOS : 52 PEIXES DE ÁGUA DOCE: 73 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: 2006 PEIXES MARINHOS : 47 PEIXES DE ÁGUA DOCE: 123 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: - 2007 PEIXE - MARINHO : 37 ÁGUA DOCE: 77 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 5- Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: Não foi expedida nenhuma guia de trânsito de importação, nos anos de 2005, 2006 e 2007 para peixes (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) ou invertebrados aquáticos. (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 34 6- Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 PEIXES MARINHOS : 03 PEIXES DE ÁGUA DOCE: 14) INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: 2006 PEIXES MARINHOS : 05 PEIXES DE ÁGUA DOCE: 116 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: 2007 PEIXE - MARINHO : 40 ÁGUA DOCE: 663 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS: 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS: (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) 7- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6? Para o comercio interestadual, ao formalizar a solicitação, o interessado tem que apresentar os seguintes documentos: CNPJ; Contrato Social; Inscrição na junta Comercial do Estado; Registro na SEAP/PR; Registro no Cadastro Técnico Federal; Documentação pessoal do proprietário (RG, CPF); Escritura da propriedade ( no caso de aquicultor); Licença ambiental; Lay-out do empreendimento e relação das espécies cultivadas ( no caso de aquicultor). Posteriormente, na emissão das guias de trânsito são exigidos apenas o registro junto à SEAP/PR, devidamente validado, o registro no Cadastro Técnico Federal. 8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. Não. As solicitações são efetuadas através de requerimento comum. 9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? As guias são entregues no Setor de Protocolo da SUPES, acompanhadas de requerimento. O Protocolo as encaminham ao N. de Recursos Pesqueiros que analisa, autoriza ( ou não), arquiva a via do IBAMA, fornece uma cópia xérox para o Gabinete e encaminha as demais vias ao SAC ( Setor de Atendimento ao Cidadão) que as entrega ao interessado. A Superintendência estabeleceu que as guias deveriam ser entregues, no protocolo, com uma antecedência de 72 horas, contudo o tempo gasto entre protocolar as Guias e recebe-las no SAC, é sempre inferior a este período, variando em função da demanda do Núcleo. 10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? Peixes de a. continentais: Recebem o prefixo “REC” seguido do número e do ano em curso. Peixes marinhos: As guias interestaduais recebem uma numeração independente das guias de águas continentais composta pelo número, ano correspondente e o termo “MAR.” (As “REs” possuem numeração própria, dada pelo sistema) . 11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações? A partir de 2007 os dados foram lançados em planilhas do Excell , contudo, devido a problemas com um dos computadores do Núcleo (HD queimado), os dados referentes aos peixes marinhos foram perdidos. 12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) A SER RESPONDIDA PELA DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO DA SUPES/PE. 13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? A SER RESPONDIDA PELA DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO DA SUPES/PE. 14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? A SER RESPONDIDA PELA DIVISÃO DE FISCALIZAÇÃO DA SUPES/PE. Ressaltamos, contudo, que o Núcleo de Recursos Pesqueiros elaborou, durante o ano de 2007, relatórios trimestrais sobre o trânsito de peixes ornamentais de águas continentais, que foram encaminhados à Divisão de Fiscalização e ao Gabinete da SUPES. 15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? 35 O Núcleo de Recursos Pesqueiros dispõe de 03 analistas ambientais para atender todas as demandas referentes ao uso de organismos aquáticos vivos. 16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela) Peixes Atividade Coleta na natureza Produção em cativeiro Empresas distribuidoras Informações ou dados Invertebrados aquáticos Relatos Informações ou dados Relatos Macrófitas aquáticas Informações ou dados Relatos 08 * 10 * Comércio de varejo * Habilitados junto ao Núcleo de Rec. Pesqueiros da SUPES/PE. OBS.: AS informações referentes a macrófitas aquáticas serão fornecidas pelo Núcleo de Licenciamento da SUPES/PE, responsável pelo licenciamento na exploração de algas calcárias. Recife, 19 de fevereiro de 2008. 36 RIO DE JANEIRO 1. Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 1. PEIXES 2. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 3. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Seguem em quadro anexo) 2. Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 1. PEIXES 2. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 3. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Seguem em quadro anexo) 3. Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2? Resposta: Basicamente os documentos da IN: Cadastro Técnico Federal , SEAP , a documentação da empresa (Contrato social , CPF, etc) , croqui de acesso para vistoria inicial, licenciamento ambiental quando for o caso e declaração de estoque inicial. 4. Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 1. PEIXES 2. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 3. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Seguem em quadro anexo) 5. Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 1. PEIXES 2. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 3. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Seguem em quadro anexo) 6. Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 1. PEIXES 2. INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 3. MACRÓFITAS AQUÁTICAS (Seguem em quadro anexo) 7. Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6? 37 Resposta: O interessado deverá protocolar uma das 05 vias da guia e o restante será entregue no NUGAP / IBAMA / RJ (Núcleo de Gestão de Aquicultura e Pesca) para proceder a conferência das mesmas. As guias devem ser acompanhadas de documentos de origem legal (Cópia: da Guia de outro estado ; nota fiscal e carteira de pescador profissional ; e nota fiscal , SEAP e CTF se for de aquicultura.) 8. Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. Resposta: Não. 9. Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? Resposta: Após protocolar a guia ela será enviada ao NUGAP, analisada , numerada , anexada ao processo do interessado autorizado , emite-se parecer e se favorável segue para a DITEC para assinatura e posterior retorno ao NUGAP para entrega. Fluxograma: > Protocolo > NUGAP > DITEC >NUGAP As guias são assinadas nas 3ª e 5ª pela manhã e entregues à tarde . EX: As guias que são protocoladas as 2ª são entregues as 3ª e , protocolada na 3ª são entregue nas 5ª , etc. 10. Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? Resposta: A guia já vem confeccionada e é numerada no NUGAP. 11. Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações? Resposta: Não. 12. Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? (Tabular os dados por ano, e separar informações relativas à organismos marinhos/água doce) Resposta: Nenhuma que seja de conhecimento do setor. 13. Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? Resposta: Não. 14. As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? Resposta: Não. 15. Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? Resposta: Todos os servidores do NUGAP (03 A.Ambientais, 01 A.Administrativo e 02 Técnico Administrativo) , mais o servidor da DITEC que assina as guias. 16. Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela) Resposta: Existem comentários de inúmeros aquicultores e de um pequeno nº de pescadores , porem , ainda não nos foi possível verificar a veracidade dos fatos. Era o que tínhamos a informar, esperando ter atendido a expectativa. Nos colocamos a disposição para maiores esclarecimentos. Marcelo C. Demarco e Jorge Luiz Garcia 38 Autorizações de Exportação 2005 2006 2007 Marinho Doce Marinho Doce Marinho Doce Peixes 1 2 3 6 1 2 3 6 Invertebrados Aquáticos Macrófitas Aquáticas Total nd Autorizações de Importaçâo nd 2005 2006 2007 Marinho Doce Marinho Doce Marinho Doce Peixes 2 2 2 2 2 2 2 2 Invertebrados Aquáticos Macrófitas Aquáticas Total nd nd Guias de Trânsito de Exportação de Peixes Empresas 2005 2006 2007 Marinho Doce Marinho Doce Marinho Doce Acqua Betha Com. Imp e Exp. 7 Bom Jesus Com. de Peixes Or. 3 Luiz Felipe 5 Pisicultura Com. de Peixes Or. 14 Universo dos Peixes Com. Imp. e Exp. Total 18 5 nd nd nd nd 26 26 Guias de Trânsito de Importação de Peixes 39 2005 Empresas 2006 2007 Marinho Doce Marinho Doce Marinho Doce Acqua Betha Com. Imp e Exp. Bom Jesus Com. de Peixes Or. Luiz Felipe Pisicultura Com. de Peixes Or. Universo dos Peixes Com. Imp. e Exp. Total nd nd nd nd nd nd Guias de Trânsito Interestadual Empresas 2005 2006 2007 Marinho Doce Marinho Doce Marinho Doce Acqua Betha Com. Imp e Exp. 467 Bom Jesus Com. de Peixes Or. Luiz Felipe Pisicultura Com. de Peixes Or. 1 Universo dos Peixes Com. Imp. e Exp. 18 Joaquim da Silva Gato Neto - Me 3 Total nd nd nd nd 1 488 40 RIO GRANDE DO NORTE lmo. Sr. José Humberto Chaves Referenciando-nos ao Memo Circular No. 05/2008, dessa DBFLO, gostaríamos de informar que esta Superintendência ainda não emitiu nenhuma autorização para importação e exportação com fins ornamentais, nem expediu Guias de trânsito para exportação, importação e interestadual desses organismos e nem possui formulários específicos para essa atividade. Quanto as ações de fiscalização, também não foram efetuadas missões com vistas a fiscalizar essa área uma vez que o comércio desses organismos vivos no estado ainda é muito insipiente. Entretanto, a fiscalização realizou algumas missões em feiras livres de Natal, apreendendo várias estrelas do mar e búzios, sem entretanto lavrar autos de infração. Ressalte-se que existe comércio de peixes ornamentais no RN, acondicionados em aquários, entretanto não temos conhecimento do quantitativo visto que o registro e as renovações dessa atividade está a cargo da Superintendência da SEAP/RN. Atenciosamente, José Airton de Vasconcelos Analista Ambiental 41 42 SANTA CATARINA 1- a. b. c. 2- a. b. c. d. 3- Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 2006 2007 PEIXES 2 0 0 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 0 0 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquariofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 2006 2007 PEIXES 0 1 0 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 0 0 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as autorizações citadas nas questões 1 e 2? Atendimento ao Decreto-Lei nº 221, de 28/02/1967, as portarias nº 62-N, de 10/06/92, alterada pela portaria nº 80-N, de 27/07/1994, e autorização da Delegacia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Santa Catarina (SVA). 4- Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 a. b. c. 5- a. b. c. 6- PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 2006 0 0 0 Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 2006 2007 PEIXES 0 0 0 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 0 0 0 MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquariofilia (IN MMA nº56/2004 e IN IBAMA nº13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 a. b. c. 7- 2007 0 0 0 PEIXES INVERTEBRADOS AQUÁTICOS MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 2006 0 0 0 2007 2 (água doce) 0 0 Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6? Regularização junto à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca – SEAP/PR na categoria de aqüicultor; Cadastro Técnico Federal em dia (IBAMA); Relação das espécies a serem transportadas (nome científico e nome popular), e que devem constar do Anexo I da Instrução Normativa nº 13, de 09/06/2005; 8- Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. Não é exigido nenhum formulário específico, apenas um ofício da empresa solicitando o transporte. 9- Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? Solicitação encaminhada ao IBAMA, setor de Fauna e Recursos Pesqueiros. Após análise e emissão de parecer pelo setor técnico (Pesca), caso deferido, as guias são emitidas e assinadas pelo responsável no NUFAP (Núcleo de Fauna e Recursos Pesqueiros). O intervalo de tempo entre o pedido e a entrega da guia de transporte é de aproximadamente 15 duas, dependendo do acúmulo de serviço. 10- Como é feita a confecção e numeração das Guia de Trânsito? 43 Para a confecção, é utilizado o modelo que acompanha a Instrução Normativa nº 13/2005 – anexo III, que já possuímos em meio digital. A numeração é seqüencial, a partir do número 001, e é zerada todo ano. 11- Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações? Os documentos enviados pelo requerente juntamente com uma cópia da guia e dos pareceres emitidos são arquivados fisicamente numa pasta denominada Exportação e Importação de Peixes. Não existe ainda um banco de dados informatizado para guardar estas informações. 12- a. b. c. Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas nos anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? 2005 2006 2007 PEIXES 0 0 0 INVERTEBRADOS AQUÁTICOS 0 0 4 MACRÓFITAS AQUÁTICAS 0 0 0 Na próxima semana enviaremos relatório detalhado das apreensões efetuadas em 2007, relativas a esse assunto. O material apreendido é composto somente de animais mortos. Ainda não foram destinados, e estão guardados numa unidade do Instituto Chico Mendes, em Florianópolis. 13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? Quantas? Em 2007 foi realizada uma operação de fiscalização em Santa Catarina denominada RÊMORA. 14- As informações contidas nas Guia de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? Não 15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de uso de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe um grupo determinado para cuidar do assunto? Dois funcionários estiveram envolvidos, ambos do Núcleo de Recursos Pesqueiros da NUFAP. Não existe grupo específico de funcionários para cuidar deste assunto. 16- Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no estado? (Favor completar a tabela) Peixes Atividade Informações ou dados Coleta na natureza Produção em cativeiro Empresas distribuidoras Comércio de varejo 3 5 Cerca de 35 Invertebrados aquáticos Relatos Informações ou dados Relatos Macrófitas aquáticas Informações ou dados Relatos Não há Existem outros produzindo Apenas carpas coloridas Distribuídos pelo estado, com maior concentração No litoral norte 44 SÃO PAULO 1 – Quantas Autorizações de EXPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquarofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 2006 2007 2008 cont. mar. cont. mar. cont. mar. cont. mar. a.P 09 02 08 05 14 11 10 06 b.I --- --- --- --- --- --- --- --- c.M --- --- --- 03 --- 03 --- 03 2 – Quantas Autorizações de IMPORTAÇÃO com fins ornamentais e de aquarofilia foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: Nº de Autorizações 2005 2006 Peixes Águas Continentais 6 7 Peixes Marinhos 5 5 Invertebrados 3 4 2007 12 7 SISCITES 3 – Qual a documentação exigida dos interessados para que se obtenha as autorizações citadas nas questões 1 e 2 ? - Ofício de entrega da documentação (duas vias) - Contrato Social - Alteração do Contrato Social, quando houver - Retificação do Contrato Social, quando houver - Procuração, quando for o caso - Comprovante de endereços do(s) dirigente(s) - Identificação(s) do(s) dirigente(s) – (RG e CPF) - CNPJ da empresa - Certificado de Regularidade do Cadastro Técnico Federal - Certificado de Registro da SEAP (Empresa que Comercializa Animais Aquáticos Vivos) - Relação e quantidades das espécies OBS. Documentos (cópias) entregues ao IBAMA/SP deverão ser autenticados ou verificação dos originais para autenticidade. 4 – Quantas Guias de Trânsito de EXPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquarofilia (IN MMA nº 56/2004 e IN IBAMA Nº 13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 cont. a.P b.I c.M 55 ----- 2006 mar. 07 ----- 2007 cont. mar. cont. mar. 117 ----- 31 ----- 96 ----- 40 ----- 2008 cont. 18 ----- mar. 13 ----- 5 – Quantas Guias de Trânsito de IMPORTAÇÕES com fins ornamentais e de aquarofilia (IN MMA nº 56/2004 e IN IBAMA Nº 13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 45 Nº de Guias 2005 P.física 2006 P.Juridica P.física 2007 P.Juridica P.física P.Juridica Peixes Águas Continentais 2 26 2 79 1 61 Peixes Marinhos 0 25 0 66 0 58 Invertebrados 0 14 0 38 SISCITES SISCITES 6 – Quantas Guias de Trânsito INTERESTADUAL com fins ornamentais e de aquarofilia (IN MMA Nº 56/2004 e IN IBAMA Nº 13/2005) foram expedidas nos anos de 2005, 2006 e 2007 para: 2005 cont. a.P b.I c.M 338 ----- 2006 mar. ------- cont. 969 ----- mar. 87 --182 2007 cont. 742 ----- mar. 59 --43 2008 cont. 113 ----- mar. 06 --21 7- Qual a documentação exigida dos interessados para que obtenham as guias citadas nas questões 4, 5 e 6? Além do formulário/guia preenchida , solicitamos apenas nos casos de importação o Termo de Responsabilidade de que não haverá importação de organismos geneticamente modificados. 8 – Existem formulários a serem preenchidos para se requerer guias ou autorizações? Favor enviar cópia dos mesmos. As solicitações para o requerimento das guias ou autorizações, são realizadas através de ofícios das empresas ao IBAMA/SP e são protocoladas conforme as necessidades (guias, como documento e autorizações, como processo). 9 – Quais os trâmites e o intervalo de tempo entre a requisição de uma Guia de Trânsito e o recebimento da mesma? O interessado, dirige-se ao Setor de Pesca/SP (6ºandar) para apresentação da(s) guia(s), através de ofício da empresa (duas vias), onde se faz uma primeira avaliação da solicitação e informa-se ao portador que o pedido deverá ser aberto como documento. Com as informações, o portador é encaminhado ao protocolo (piso térreo) para registrar o pedido (documento), ficando com uma via da entrega. Através da secretaria da Divisão de Fauna/SP (8º), os documentos são retirados do protocolo, identificados e registrados administrativamente, sendo encaminhados, via “RMPD”/livro, ao Setor de Pesca para a expedição das guias. É informado aos interessados que o tempo de expedição/entrega da(s) guia(s) será de até 05 (cinco) dias úteis. Quanto a este período as empresas tem questionado o IBAMA/SP da possibilidade da diminuição do tempo, tendo em vista a validade/expedição da Nota Fiscal junto a Receita Estadual. 10 – Como é feita a confecção e a numeração das Guias de Trânsito? Os formulários das guias são entregues ao IBAMA preenchidos pelas empresas, conforme modelos das INs. Após análise, caso as espécies constantes na guia apresentada estejam de acordo com a Autorização da empresa, a guia é numerada e assinada, para entrega ao solicitante. Quanto à numeração, conforme orientação do IBAMA/Sede, utiliza-se o código SPO e numeração seqüencial na ordem de emissão. 46 O Setor de Pesca/SP, para identificar a numeração das guias quanto às exportações, importações dos peixes de águas continentais ou marinhas, utiliza-se dos seguintes códigos: SPOim Nº 000 – importação marinha SPOid Nº 000 – importação continental águas continentais SPOes Nº 000 – exportação/comercialização interestadual marinha SPOed Nº 000 – exportação/comercialização interestadual águas continentais Com referência a numeração nas guias para a comercialização das macrófitas aquáticas utiliza-se o código GTAM/SPO Nº 000. A numeração para controle das guias pelo Setor/Pesca é seqüencial e não por empresa. 11 – Os dados gerados pelas Guias de Trânsito vêm sendo computados ou arquivados de alguma maneira? Existem bancos de dados com essas informações? São arquivadas as cópias das guias destinadas ao IBAMA/SP nos respectivos processos (empresas solicitantes). Não há alimentação de banco de dados. Essa alimentação foi parcial, por um período em que estagiários orientados realizaram tal atividade. Atualmente não contamos com pessoal para realizar essa alimentação. 12- Quantas apreensões de organismos ornamentais foram realizadas os anos de 2005, 2006 e 2007? Qual a destinação dada aos organismos? Segundo a Divisão de Proteção Ambiental (DPA) da SUPES/SP, foram apreendidos 797 peixes ornamentais em 2007 e 15 peixes de água doce (betas) entregues pela Receita Federal ao IBAMA. Não houve outras apreensões de peixes. 13- Foram realizadas ações de fiscalizações específicas voltadas para o assunto nesse período? o o Apenas uma operação dividida em 2 etapas no ano de 2007, uma no 1 semestre e outra no 2 semestre, voltada para fiscalização nas empresas importadoras/exportadoras desses organismos em São Paulo. 14 – As informações contidas nas Guias de Trânsito foram utilizadas para fiscalização, rastreamento ou qualquer outra atividade de controle no âmbito dessa superintendência no período de 2005 até o presente momento? Em que casos? Não houve planejamento e análise mais aprofundados das guias que orientasse ações de fiscalização mais específicas. O controle e fiscalização da atividade em São Paulo ainda estão em fase inicial com verificação do funcionamento das empresas. Não há um controle mais sofisticado da atividade. Todas as ações de fiscalização utilizam as informações contidas nas guias e processos de cada empresa. 15- Quantos funcionários estiveram envolvidos no atendimento às demandas de organismos vivos com finalidade ornamental e de aquariofilia? Existe grupo determinado para cuidar do assunto? Atualmente contamos com 3 servidores envolvidos na atividade: Analista Suzana Saccardo – que está responsável pelos processos de importação e também trabalha como parecerista da SUPES no SISBIO, nas atividades do Plano de Gestão da Sardinha e na Prospecção da Sardinha. Analista Luiz Frosch – responsável pelos processos de exportação e guias de trânsito interestaduais. Também está envolvido no grupo de emergências ambientais, na organização da revisão das normas do defeso e em atendimento a orientações ao público sobre pesca. Técnica Operacional – Rita de Cássia- que realiza o atendimento telefônico e atendimento presencial ao públicop e confere as listas de animais dos procedimentos de importação de peixes. 16 – Existem informações ou relatos sobre a existência de pescadores, aquicultores ou empresas distribuidoras de organismos ornamentais no Estado? (Favor completar a tabela). 47 Peixes Atividade Informações ou dados Coleta na natureza Produção em cativeiro NÃO SIM Empresas distribuidoras Comércio de varejo SIM SIM Relatos NÃO IMPRENSA OFICIAIS E NÃO OFIC ILEGAIS Invertebrados aquáticos Macrófitas aquáticas Informações ou dados Informações Relatos ou dados Relatos NÃO NÃO NÃO MULTIPLICACÃO/IMP NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO ILEGAIS SIM SIM ------ OBS. Devem existir no Estado de São Paulo aproximadamente 3.000 pet shops que comercializam organismos ornamentais, sendo que os mesmos deveriam estar cadastrados na SEAP e o IBAMA não possui esses dados. Divisão de Fauna e Recursos Pesqueiros SUPES/SP São Paulo, 29 de fevereiro de 2008 48 DIAGNÓSTICO GERAL DAS PRÁTICAS DE CONTROLE LIGADAS A EXPLORAÇÃO, CAPTURA, COMERCIALIZAÇÃO, EXPORTAÇÃO E USO DE PEIXES PARA FINS ORNAMENTAIS E DE AQUARIOFILIA ANEXO 3 RELATÓRIO DA REUNIÃO NACIONAL DE ORDENAMENTO DE PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS E DE ÁGUAS CONTINENTAIS Local: Brasília Data: 16/10 a 19/10 de 2007 Relator: Genésio Araújo, IBAMA/SEDE Henrique Anatole, IBAMA/SEDE Ângelo Ramalho, IBAMA/SEDE Mara Carvalho, SEAP/PR Coordenador: Clemeson Pinheiro, IBAMA/SEDE Dezembro - 2007 2 Sumário 1. Apresentação 03 2. Abertura da Reunião 04 3. Os grupos de discussão 04 3.1. O grupo de normas e procedimentos 04 3.2. O grupo de espécies permitidas de peixes ornamentais marinhos 06 3.3. O grupo de aqüicultura 07 3.4. Discussão com o setor produtivo e encaminhamentos da plenária final 07 Considerações finais 11 4. Anexo I – Lista de Participantes do setor produtivo 12 Anexo II – Proposta da Matriz de Critérios de peixes marinhos 17 Anexo III – Critérios para avaliação da permissão do uso de espécies para fins ornamentais 22 3 1. APRESENTAÇÃO Apresenta-se neste documento o relatório da “Reunião nacional de ordenamento de peixes ornamentais marinhos e de águas continentais”, realizada em Tamandaré-PE, no Centro de Pesquisa em Recursos Pesqueiros do Litoral Nordeste –CEPENE/Icmbio, entre os dias 16 e 19 de outubro de 2007. A Reunião teve como objetivo discutir a gestão do uso de peixes ornamentais marinhos e procedimentos para o uso de peixes ornamentais de águas continentais. A reunião se dividiu em duas partes; A primeira, institucional, se deu entre o dia 16 a manhã do dia 18, com a participação de técnicos do Ibama de diferentes unidades, Icmbio, SEAP, Ministério da agricultura, e pesquisadores especialistas na área. Os participantes da reunião são apresentados no quadro a seguir: PARTICIPANTE EMAIL INSTITUIÇÃO Antonio Paulo De Paiva Ganme IBAMA/SEDE Antonio Maria De Melo Ferreira [email protected] [email protected] / [email protected] [email protected] IBAMA/PA – NUCLEO DE PESCA Antonio Roraima De Aguiar Braid [email protected] IBAMA/SUPES-CE/FISCALIZAÇÃO Claudia Fernanda Da Fonseca Oliveira [email protected] Claudio Luis Santos Sampaio [email protected] Clemeson José Pinheiro Da Silva [email protected] IBAMA/PE Museu de Zoologia da Universidade Federal de Bahia IBAMA/SEDE Daniela Sarcinelli Occhialini [email protected] CEPSUL Danielle Blanc [email protected] MMA Ministério do Meio Ambiente Eliana Maria Palma Simas [email protected] IBAMA/SUPES/BA Antonio Fernando Bruni Lucas CEPTA/ICMBIO Euclides Dourado Matos [email protected] IBAMA/SUPES/PE Genesio Alves De Araujo [email protected] IBAMA/SEDE Glaura Maria Leite Barros [email protected] IBAMA/SUPES/CE Ierecê Maria De Lucena Rosa [email protected] UFP - PB James Douglas Oliveira Bessa [email protected] José Barros Cavalcante Neto [email protected] José Heriberto Meneses De Lima [email protected] NRP – SUPES/IBAMA-AM/CEPAM Divisão de Sanidade dos Animais Aquáticos - MAPA CEPENE/ICMBIO/PE Lim Jeungi Sik [email protected] Luciana Gomes Maciel [email protected] Luis Andre Sampaio [email protected] IBAMA/ES Ministério da Agricultura – Super. Fed. PE. SEDESA FURG Luiz Frosch [email protected] SUPES/IBAMA/SP Mara Carvalho Nottingham [email protected] SEAP Marcelo Cardoso Demarco [email protected] IBAMA/RJ/NUCLEO DE PESCA Marco Marcante Hudson [email protected] Instituto Chico Mendes - DF Marilda Corrêa Heck [email protected] SUPES/IBAMA/SP Murilo Ribeiro Meirelles [email protected] IBAMA/DIPRO/CGFIS Rosalia Furtado Cutrim Souza [email protected] CEPNOR/ICMBIO Silvana Cardins [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] GEREX/IBAMA/ALTAMIRA/PA César Esteves Soares [email protected] SUPES/IBAMA/MT Angelo Ramalho [email protected] IBAMA/SEDE Henrique Anatole Cardoso Ramos Katia Martins Baptistella Beatrice Padovani Ferreira IBAMA/SEDE Mapa-AM CEPENE/ICMBIO/PE A segunda parte da reunião se deu entre a tarde do dia 18 e manhã do dia 19, com a presença de representantes da sociedade e do setor produtivo. A lista desses representantes é apresentada no anexo 1 deste relatório. 4 2. ABERTURA DA REUNIÃO A “Reunião nacional de ordenamento de peixes ornamentais marinhos e de águas continentais” foi iniciada às 9:00 horas do dia 16 de outubro de 2007. Na ocasião da abertura, o Analista Ambiental Henrique Anatole e o Técnico Especialista Ângelo Ramalho, ambos do Ibama, fizeram um nivelamento sobre a realidade atual da atividade no país. Essa apresentação levou em consideração um apanhado de problemas observados e sugestões encaminhadas previamente pelas superintendências de cada estado à Coordenação de Ordenamento Pesqueiro. Além disso, foram apresentadas algumas ações que vem sendo desenvolvidas no âmbito da administração central, como o desenvolvimento de um Guia de Identificação para Peixes Ornamentais Marinhos e o mapeamento de um sistema informatizado de controle do trânsito de animais silvestres (previamente chamado de SISFAUNA). Em seguida, foi aberto espaço para que representantes do setor produtivo expusessem suas demandas. Representaram o setor produtivo os empresários Carlos Areia, da Associação Brasileira das Empresas de Aquariofilia (ABREA) e Gilberto Falbo, da Associação Pernambucana de Aquarismo e Pisicultura (APAPI). Ao final, foi sugerida a divisão dos participantes em três grupos distintos, sendo um relativo a “Normas e Procedimentos”, outro sobre “Aqüicultura” e um terceiro sobre “Espécies permitidas de peixes ornamentais marinhos”. Foram também apresentadas propostas de linhas de discussão para encaminhamento da reunião, para que os participantes pudessem sugerir acréscimos ou supressões nas mesmas. 3. OS GRUPOS DE DISCUSSÃO Houve um consenso inicial em se unir os grupos de “Normas e Procedimentos” e de “Aqüicultura”, num grande grupo que discutiria todos os tópicos pertinentes a essas áreas. No entanto, o ritmo de desenvolvimento das discussões na tarde do dia 16 demonstrou que a divisão efetuada não permitiria a realização dos trabalhos no pouco tempo que tínhamos para discussão, de maneira que na manhã do dia 17 a divisão inicialmente proposta, em três grupos, foi efetuada. 3.1. O GRUPO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS As discussões dentro desse grupo foram amplas e muito diversas. Foram expostas experiências de cada estado com situações comuns, e debatidos problemas relacionados aos diversos atores envolvidos na cadeia. 3.1.1 PROBLEMAS E SUGESTÕES RELACIONADAS ÀS GUIAS DE TRÂNSITO Os primeiros problemas analisados foram relativos às Guias de Trânsito de Peixes Ornamentais (GTPON). Foi exposto que no passado a guia era utilizada para auxílio no processo de fiscalização, mas não havia, em âmbito nacional, uma padronização deste documento. Isso gerava uma disparidade de tratamento entre os Estados e conseqüente descontentamento do setor produtivo, principalmente nos estados onde havia uma maior rigor no tratamento da questão. a. Diagnóstico atual. A exigência nacional das GTPON por parte do Ibama é uma medida muito importante para o ordenamento da atividade de explotação de peixes ornamentais, em face da possibilidade de gerar dados, de se rastrear o trânsito dos animais, controlar o deslocamento de espécies exóticas oriundas de cultivo e, principalmente, como ferramenta de fiscalização. No entando, é fato que os dados gerados pelas GTPON têm sido, com raras exceções, de pouco uso em razão dos seguintes motivos: • Deficiências na fiscalização, seja por falta de pessoal (que facilita o transporte sem guia) ou por falta de ferramentas e capacitação (que gera insegurança quanto às espécies efetivamente transportadas) e, • Dúvidas quanto à necessidade de guias de transporte para espécies exóticas e cultivadas, o que gerou disparidade de informação e pouca confiabilidade nos dados. Baseado nas observações dos técnicos do Ibama, que operam com a explotação de peixes ornamentais, foi verificado que a aplicabilidade da GTPON pode ser seriamente comprometida pela falta de pessoal e a grandeza da demanda em alguns estados, mas que pela sua importância como ferramenta de gestão o seu uso não deveria ser descartado. b. Problemas enfrentados com a GTPON 5 Tendo por base os problemas apresentados na abertura e as discussões iniciadas dentro do grupo, uma série de observações relacionadas às GTPON foi levantada: • Falta de padronização nos procedimentos e de clareza nas regras para emissão da GTPON; • Dúvidas sobre os trâmites internos de solicitação de Guias nas superintendências, incluindo questionamentos sobre a necessidade ou não de protocolizar os pedidos; • Ausência, em nível nacional, de uniformidade nos prazos para emissão da GTPON; • Impossibilidade, em alguns estados, de processar todos os pedidos nos prazos demandados pelo setor, dentro dos limites humanos da Instituição, a exemplo de SP: – 1565 guias emitidas em 2006; • Transporte sem finalidade comercial (hobbystas): dúvidas sobre a necessidade, ou não, de guia de transporte e a dispensa para pequenas quantidades a serem transportados; • Possibilidade da dispensa de Guia de Transporte para Peixes Ornamentais para exportação e importação, considerando o controle já feito pelo SISCOMEX e pelo SISBACEN, mesmo com o inconveniente de se perder a condição de avaliar procedência legal dos peixes ornamentais; e • Questionamentos quanto à utilização de GTPONs usadas e notas fiscais como certificados de origem para comprovar a legalidade dos peixes. Ademais, houve dúvidas quanto a competência do Ibama para se usar da nota fiscal (de um outro órgão) como instrumento de fiscalização; • Questionamento quanto ao termo “guia”, pois o MAPA usa a Guia de Transporte Animal (GTA), que é outro documento. Foi sugerido o termo permissão, que não foi acatado pelo grupo, que entendeu que o termo trata de um processo mais complexo que o de uma Guia; • Os prazos de validade apresentados pela guia não condizem com a realidade do setor, principalmente tendo em conta as incertezas vivenciadas no transporte aéreo no país. Foi debatida a idéia de que alguns desses problemas possivelmente só venham a ser resolvidos com a informatização do processo, que poderia ser conseguida através do SISFAUNA. 3.1.2 PROBLEMAS RELACIONADOS À IMPORTAÇÃO: • Foi exposto o fato de que a importação e introdução de peixes é pauta de um Grupo de trabalho do CONAMA, que dentro em breve deve produzir uma Resolução sobre o assunto; • Sugeriu-se a determinação de alguns critérios de exclusão e procedimentos internos básicos para autorização de importação de peixes ornamentais, como consultas à bancos de dados informatizados na internet. • Questionou-se a dificuldade de análise das espécies pelos técnicos nas pontas sem uma capacitação ou uma norma em que se pudesse basear. Diante disso foi sugerido que as importações passassem a ser analisadas e emitidas pela Sede. 3.1.3 HOBBYSTAS: Muito se discutiu sobre a necessidade ou não de controle do trânsito dos peixes por hobbystas e posicionamentos diversos foram observados. Ao final, houve consenso de que não é relevante para o Ibama, nesse momento, tentar controlar esse tipo de trânsito, que demandaria tempo e gastos que não condizem com a realidade do Instituto nesse momento. 3.1.4 PET-SHOPS: Houveram discussões à respeito de obrigar as empresas que comercializam animais vivos, com finalidade ornamental, a informar no lado externo de cada tanque o nome científico e a procedência (Cultivo ou Captura) dos animais que estiverem expostos à venda. Foi debatida, ainda, a questão da devolução de peixes às lojas. Em nenhum dos pontos, no entanto, houve consenso entre os participantes, de maneira que não foram gerados encaminhamentos sobre o assunto. 3.1.5 RECOMENDAÇÕES FINAIS DO GRUPO: Ao final dos trabalhos, foram encaminhadas as seguintes recomendações relativas às normas e procedimentos envolvendo o uso de peixes com finalidade ornamental ou de aquariofilia: a. Padronização do vencimento das autorizações anuais de exportação e importação, para peixes marinhos e de águas continentais, que deverá de dar, compulsoriamente, no dia 31 de dezembro do ano corrente; 6 b. As autorizações de importação e exportação de peixes constantes na CITES dar-se-á via internet – SISCITES; c. As GTPONs passam a ser exigidas somente para o transporte interestadual de peixes com finalidade ornamental ou de aquariofilia; d. Os Registros de Exportação e as Licenças de exportação substituirão as GTPONs de exportação e importação atualmente utilizadas, inclusive sendo exigidos no ato de fiscalização; e. As embalagens utilizadas no transporte deverão, obrigatoriamente, permitir a visualização dos animais para efeito de fiscalização. Isso não se aplica às embalagens externas, tais como caixas de papelão e isopores; f. Nas etiquetas onde já consta o nome científico e a quantidade de cada espécies, deverá ser informado o número da GTPON ou registro de exportação (R.E) à qual aquela carga está vinculada; g. As importações passam a ser analisadas e emitidas pela Administração central; h. O transporte interestadual de pequenas quantidades de peixes, sem finalidade comercial (por pessoa- física hobbysta), não carecerá de guia de trânsito, apenas da GTA do MAPA; i. A validade das GTPONs em caso de cancelamento de vôos passa a ser de mais 72 horas à partir da hora de cancelamento do referido vôo; j. Os campos da guia serão adaptados de maneira a permitir um uso adequado por pessoafísica; k. Serão feitas tentativas de dar à GTPON o caráter de “solicitação e guia para trânsito de peixes com finalidade ornamental e de aquariofilia”; l. As GTPONs serão mantidas para o transporte interestadual até a instituição do SISFAUNA, ou que seja definido outro sistema alternativo, de caráter temporário; 3.2. O GRUPO DE ESPÉCIES PERMITIDAS DE PEIXES ORNAMENTAIS MARINHOS Como alguns pesquisadores convidados não puderam participar de última hora, todos os participantes da reunião que estiveram presentes em discussões anteriores relacionadas ao tema a ser tratado nesse grupo, compuseram o mesmo. Os trabalhos desenvolveram-se tendo por base a discussão dos pontos de pauta apresentados pelo IBAMA e os representantes do setor produtivo. Os resultados dos trabalhos dos grupos foram apresentados para todos os participantes técnicos-científicos e novas discussões foram feitas. Os temas mais polêmicos se referiram aos seguintes pontos: 3.2.1 A LISTA DE ESPÉCIES PERMITIDAS Foram solicitadas espécies utilizadas na pesca para consumo alimentar e espécies ameaçadas de extinção. As espécies em extinção não poderiam ser avaliadas nessa reunião, uma vez que são tratadas em Câmara Técnica específica da CONABIO. Uma matriz de critérios foi elaborada pelo grupo para objetivar e dar rumo a análise sobre a permissão ou não do uso de espécies marinhas para fins ornamentais (Anexo II). O grupo decidiu que essa matriz deve ser remetida a uma discussão maior, para uma validação pela comunidade científica e órgãos gestores. Somente uma das espécies solicitadas ao uso como ornamental e que tem produção para fins alimentares foi adicionada à lista de permitidas, o Selene vomer. Os critérios utilizados foram: compor menos que 1% da produção nacional de pescado marinho, não ter restrição a tamanho ou época de defeso e não estar sobreexplotada. 3.2.2 COTAS DE EXPORTAÇÃO DAS ESPÉCIES MARINHAS Foram apresentadas duas propostas para a manutenção de cotas de exportação (Anexo III), visto que o congelamento do número de empresas não mais poderia ser mantido: a. Uma cota global nacional, definida por meio das cotas estabelecidas atualmente e multiplicadas pelo número de empresas atuantes no mercado, que seria dividida por todas as empresas requerentes; b. manutenção das cotas anuais por espécie/empresa, sem congelamento do número de empresas. O grupo entendeu que a primeira proposição poderia gerar uma corrida ao ouro, uma vez que o valor da cota global seria bem maior (cerca de 200 a 300% a mais) que o das exportações no ano de 2006 e 2007 (valores até outubro) e que as cotas atuais por empresa, poderiam diminuir, caso muitas empresas solicitem cotas. Essa possível diminuição de cotas poderia gerar uma insatisfação àquelas empresas que atuam no mercado a mais tempo ou que tenham uma estrutura de manutenção mais dispendiosa. A proposta dois seria uma proposta em que as empresas manteriam suas cotas atuais, não correndo risco de diminuição, podendo abrir filiais, que teriam mais cotas. Quem não utiliza a cota integralmente continuaria na mesma situação. Dessa maneira as cotas seriam reguladas pelo próprio mercado, muito provavelmente não atingindo a cota global, que seria definida na forma 7 anterior, e as quantidades exportadas seriam avaliadas a cada seis meses ou um ano para avaliar a necessidade de alteração na forma de estabelecimentos das cotas específicas. O grupo técnicocientífico decidiu optar pela segunda opção. Quanto às exportações de cavalos-marinhos, foi tomada a mesma decisão, uma vez que um trabalho sobre populações naturais desses animais no Brasil, mostra que aquelas pressionadas pela coleta para o mercado de aquariofilia apresentam densidades populacionais menores, e que no Ceará, Estado pioneiro em na coleta para esse fim, o tamanho médio dos animais é menor. O grupo então considerou que tais resultados embora não afirmem o status populacional, indicam que a população pode estar sofrendo com a pressão exercida pela pesca para aquariofilia e que também já existem alguns projetos de criação bem sucedidodos, o que poderia suplantar o extrativismo. Assim, se resolveu manter as cotas para essas espécies. 3.2.3 RECOMENDAÇÕES FINAIS DO GRUPO Ao final dos trabalhos, foram encaminhadas as seguintes recomendações relativas às espécies permitidas de peixes para uso com finalidade ornamental ou de aquariofilia: a. Inclusão de “hastes não perfurantes para desalojar os peixes de suas tocas ou abrigos” dentre os petrechos permitidos para coleta de peixes marinhos com finalidade ornamental ou de aquariofilia; b. Adequação das normas às necessidades dos pescadores de levar, nas viagens de coletas, petrechos específicos para a pesca de subsistência e alimentação (linha, anzol e gelo para conservação do peixe), e especificação da quantidade de peixes autorizada para essa finalidade; c. Caracterização, na norma, dos utensílios levados pelas embarcações que caracterizam a pesca de peixes com finalidade ornamental ou de aquariofilia; d. Fim da limitação no número de empresas que podem solicitar as cotas; e. Manter as cotas atuais por espécie; f. Inclusão do Selene vomer na lista de espécies permitidas; g. Retirada do Micropogonias furnieri da lista de espécies permitidas; h. Proibição da captura de machos grávidos de cavalo-marinho. 3.3. O GRUPO DE AQUICULTURA As discussões do grupo não se focaram muito nas linhas de discussão propostas na abertura da reunião, passando superficialmente pela maioria dos itens. Prenderam-se mais à adaptação de regras instituídas da aqüicultura de corte à de ornamentais, e a critérios para proibição de introdução de peixes ornamentais com finalidade de cultivo. 3.3.1 RECOMENDAÇÕES FINAIS DO GRUPO Dentre as discussões realizadas, foram deliberadas as seguintes recomendações: a. Proibição de soltura de plantel na natureza b. Criação de normas de segurança mínimas para evitar o risco de espécies invasoras c. Determinação de critérios e procedimentos básicos para cultivo de ornamentais d. Diferenciação das normas de cultivo de ornamentais e para abate e. Definição de um “Marco Zero”: Termo de Compromisso de acordo com o Art. 79-A da lei de Crimes Ambientais, com definição de prazo, sugerindo-se de 3-6 meses, na qual o interessado encaminhará ao IBAMA as seguintes informações: I. Declaração das espécies que estão sendo cultivadas II. Estruturas de cultivo III. RG e CPF IV. Comprovante de domicílio V. Memorial descritivo do Empreendimento (modelo da IN 145) 3.4. DISCUSSÃO COM O SETOR PRODUTIVO E ENCAMINHAMENTOS DA PLENÁRIA FINAL As recomendações dadas pelos grupos de discussão foram apresentadas para os demais participantes para um debate prévio antes da apresentação ao setor produtivo. A partir daí foram definidos encaminhamentos para serem debatidos com os representantes do setor produtivo. Esse debate teve início na tarde do dia 18, quando se discutiu ponto a ponto cada um dos encaminhamentos, apontando os consensos e dissensos entre o definido pelos grupos de discussão e os representantes do setor produtivo. A seguir, colocamos todos os encaminhamentos apresentados para o setor produtivo, e as deliberações realizadas sobre cada um deles: 8 3.4.1 MUDANÇAS ESPECÍFICAS NAS NORMAS DE PEIXES MARINHOS: a. Encaminhamento: Inclusão de “hastes não perfurantes para desalojar os peixes de suas tocas ou abrigos” dentre os petrechos permitidos para coleta. Setor produtivo: Consenso b. Encaminhamento: Adequação das normas às necessidades dos pescadores de levar, nas viagens de coletas, petrechos específicos para a pesca de subsistência e alimentação (linha, anzol e gelo para conservação do peixe), e especificação da quantidade de peixes autorizada para essa finalidade. Setor produtivo: Consenso c. Encaminhamento: Caracterização, na norma, dos utensílios levados pelas embarcações que caracterizam a pesca de peixes ornamentais. Setor produtivo: Consenso d. Encaminhamento: Fim da limitação no número de empresas que podem solicitar as cotas de exportação de peixes matinhos Setor produtivo: Consenso e. Encaminhamento: Manter as cotas atuais de exportação de peixes marinhos Setor produtivo: Dissenso. Proposta de Aumento de 50% sobre a cota atual existente com revisões anuais, pelo futuro comitê gestor permanente de peixes ornamentais, à ser criado pelo Ibama. Decisão: Decidiu-se que a revisão anual pelo Comitê é pertinente, mas que não há possibilidade de aumento das cotas nesse momento. Uma proposta sobre manejo de cotas entre as empresas será estudada. f. Encaminhamento: Inclusão do Selene vomer na lista de espécies permitidas Setor produtivo: Consenso g. Encaminhamento: Retirada do micropogonias furnieri (corvina) da lista de espécies permitidas Setor produtivo: Consenso h. Encaminhamento: Proibição da captura de machos grávidos de cavalo-marinho – Para tal, seria necessário definir o conceito de “Machos grávidos” e delimitar a situação. Encaminhou-se também que fosse informado na IN sobre a restrição de tamanho mínimo de captura de 10cm. Setor produtivo: Dissenso. Proposta de aumento de 100% nas cotas por espécie, receio de que possa haver má interpretação da questão dos machos grávidos por parte da fiscalização e declaram desnecessária a limitação de tamanho mínimo para os cavalos marinhos, por dizer que indivíduos menores que 10cm não tem aceitação pelo mercado. Decisão: A questão das cotas segue a mesma decisão do item “e”, mas optou-se pela retirada da proposta que trata da questão do comércio de machos grávidos. i. Encaminhamento: Padronização no vencimento das autorizações anuais de exportação e importação, que se dará compulsoriamente no dia 31 de dezembro do ano em vigor. Setor produtivo: Consenso 9 3.4.2 MUDANÇAS GERAIS NAS NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA NORMAS E PROCEDIMENTOS, INCLUINDO A NORMA DE PEIXES DE ÁGUAS CONTINENTAIS: a. Encaminhamento: Autorizações de importação e exportação de peixes constantes na cites dar-se-á via internet – SISCITES. Setor produtivo: Consenso b. Encaminhamento: Uso de GTPON somente para transporte interestadual. Setor produtivo: Dissenso. Empresários propõem a substituição das GTPON por cópia da NF, onde deverão constar os nomes e todos os dados pertinentes para fiscalização. Decisão: A nota fiscal não é um instrumento legal do Ibama, o que incorre na incompetência do órgão em normatizar que tipo de informação deve conter a nota fiscal, documento pertencente à Receita Federal. Decidiu-se por estudar uma outra maneira de fazer o controle de fluxo interestadual no país, mas que até que isso seja pensada, as GTPON permanecem. c. Encaminhamento: As embalagens utilizadas no transporte deverão, obrigatoriamente, permitir a visualização dos animais para efeito de fiscalização. - Não se aplica às embalagens externas, tais como caixas de papelão e isopores. Setor produtivo: Consenso d. Encaminhamento: Nas etiquetas externas às caixas, onde já se pede o nome científico dos peixes e as quantidades, deverá ser informado o número da GTPON ou R.E. à qual aquela carga está vinculada. Setor produtivo: Dissenso. Os empresários insistiam na idéia da nota fiscal. Decisão: Como no supracitado item “b”, nos pontos relativos ao uso da nota fiscal. e. Encaminhamento: R.Es e L.Is substituirão as GTPON de exportação e importação. Setor produtivo: Consenso f. Encaminhamento: As autorizações de importação serão dadas por Brasília. Setor produtivo: Consenso g. Encaminhamento: O transporte interestadual de pequenas quantidades de peixes sem finalidade comercial (por pessoa física, hobbysta) não carecerá de GTPON, apenas da GTA (MAPA). Setor produtivo: O transporte interestadual de pequenas quantidades de espécie de peixes sem finalidade comercial (por pessoa física, hobbysta) será permitido com nota fiscal e o proprietário acompanhando a carga. Decisão: Necessita consulta jurídica para avaliar a proposta. h. Encaminhamento: Em caso de Vôos cancelados, as GTPON valerão por mais 72 horas após o horário do vôo cancelado. Setor produtivo: Como no supracitado item “d”. Decisão: Como no item “d”. Deliberou-se por avaliar bem o campo relativo a esses dados, para evitar problemas com os agentes de carga, e de procurar uma participação das empresas aéreas no sentido de informar os embarques. 10 i. Encaminhamento: Modificações na GTPON adaptando a mesma à utilização por pessoa física. Setor produtivo: Como no item “d”. Decisão: Como no item “d”. j. Encaminhamento: Modificações que façam com que a GTPON seja, por si só, uma solicitação de transporte. Setor produtivo: Como no item “d”. Decisão: Como no item “d”. k. Encaminhamento: As GTPON só serão trabalhadas até a instituição do “SISFAUNA” ou implantação de um sistema alternativo e temporário. Setor produtivo: Como no item “d” Decisão: Como no item “d” 3.4.3 OUTROS ENCAMINHAMENTOS QUE SERÃO OBJETOS DE TRABALHO: a. Encaminhamento: As autorizações de importação ou exportação poderão ser requeridas antes do vencimento da autorização anterior. – Criação de um prazo para resposta pelo órgão para renovação das autorizações, a partir do qual a mesma estaria automaticamente renovada em caso de não manifestação. Setor produtivo: Consenso b. Encaminhamento: Encaminhar à SEAP questionamentos sobre a possibilidade de registros específicos para a atividade. Setor produtivo: Consenso c. Encaminhamento: Elaboração de uma matriz de critérios para avaliação do uso das espécies de peixes marinhos como ornamentais. Setor produtivo: Consenso. d. Encaminhamento: Alteração da IN 145/98 e seus anexos para adequar o cultivo de ornamentais às normas vigentes de aquicultura. Setor produtivo: Deverá ser estudado no futuro pelo Comitê Gestor, onde será definido uma legislação especifica para o cultivo de ornamentais. Decisão: Consenso. e. Encaminhamento: Elaboração de listas das espécies exóticas permitidas para o cultivo ornamental. Setor produtivo: Elaboração de listas das espécies exóticas proibidas para o cultivo ornamental. Decisão: A discussão será remetida ao comitê de gestão. f. Encaminhamento: Regularização dos aquicultores ornamentais junto aos órgãos governamentais competentes. Setor produtivo: Consenso. g. Encaminhamento: Criação de um certificado de origem para produtos aquícolas. Setor produtivo: Consenso. 11 h. Setor produtivo: O setor propõe que se adote uma margem de erro de 10% nas quantidades declaradas nas GTPON. Decisão: A proposta da margem de erro foi dada como válida e aceita, mas algumas modificações serão analisadas quanto a esse percentual. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Serão encaminhadas minutas para confecção de duas novas Instruções Normativas pelo Ibama, em substituição á Instrução Normativa MMA nº13/2005 e a Instrução Normativa IBAMA nº56/2004, com as modificações cabíveis, fruto das discussões e encaminhamentos dessa reunião. Encaminhamentos relativos a outras ações serão dados no menor espaço de tempo possível. 12 ANEXO I REUNIÃO NACIONAL DE ORDENAMENTO DO USO DE PEIXES ORNAMENTAIS LISTA DOS PARTICIPANTES DO SETOR PRODUTIVO Nome: SUELY LOPES LIMA Empresa: Acqua New-Aq. Peix. Exportação Ltda Fone: 081 3543 – 0080 Fax: 081 3543 – 0080 Celular: 081 9974 – 4811 Email: [email protected] ______________________________________ Nome : ROSANA SILVA DE CARVALHO Empresa: Aqua Fauna Imp. e Exp. Ltda - ME Fone: 027 3222 – 6829 Fax: 027 3222 – 6829 Celular: 027 8128 – 3672 Email: [email protected] ______________________________________ Nome: FRANCISCO VENTURA DE ANDRADE NETO Empresa: Ventura Com. Aquários Equipam. Ltda Fone: 011 6957 – 2779 Fax: 011 6958 – 0850 Celular: Email: [email protected] ______________________________________ Nome: MARY VENTURA Empresa: Ventura Com. Aquários Equipam. Ltda Fone: 011 6957 – 2779 Fax: 011 6958 – 0850 Celular: 011 8456 - 4178 Email: [email protected] ______________________________________ Nome: PAULO EDUARDO SERGIO Empresa: Ventura Com. Aquários Equipam. Ltda Fone: 011 6957 – 2779 Fax: 011 6098 – 2040 Celular: 011 8538 - 8237 Email: [email protected] ______________________________________ Nome: CARLOS AREIA Empresa: Dagua Aquários Ltda. Fone: 081 3469 - 4777 Fax: 081 3469 - 3214 Celular: 081 8894 - 3412 Email: [email protected] ______________________________________ Nome: FRANCISCO DE ANDRADE PESSOA Empresa: APAPI Fone: 081 3223 - 0004 Fax: 081 3226 - 0004 Celular: 081 9904 - 9297 Email: [email protected] _________________________________________ Nome: GILBERTO FALBO Empresa: APAPI Fone: Fax: Celular: 081 9972 - 4614 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome: JOSÉ MAURICIO ALBUQUERQUE PINHO Empresa: APAPI Fone: 081 3432 - 4089 Fax: 081 3432 - 4089 Celular: 081 8888 - 3013 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome:MARCOS ANTONIO WANDERLEY Empresa: ABREA Fone: 081 3469 - 4777 Fax: 081 3469 - 2403 Celular:081 8796 - 8846 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome: ALEXANDRE LUIZ TALARICO Empresa: Onda Import. Export. e Com. Ltda. Fone: 3871- 5983 Fax: 3871 - 0016 Celular: 8133 - 3303 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome: RICARDO FERREIRA MARTINS Empresa: World Fish Com. Impor. Export. Ltda. Fone: 011 4127 - 1040 Fax: 011 4339 - 3965 Celular: 011 7806- 9096 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome: WILLIAM SUGAI Empresa: Ecoanimal Pet Shop. Ltda. Fone: 011 3488 - 8929 Fax: 011 3488 - 8924 Celular: 011 9393 - 9248 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: HUDSON CRIZANTO Empresa: Hek Ornamental Fish Fone: 085 3265 - 1761 Fax: Celular: Email: [email protected] ___________________________________________ Nome: RICARDO ANDRÉ MAIA BITENCOURT Empresa: Associação Brasliera de Aquiriofilia ABRAQUA Fone: 011 4614 - 5933 Fax: Celular: Email: [email protected] ___________________________________________ 13 Nome: GILSON MAGALHÃES MORAES Empresa: ADÃO-BA – Associação p/Desenv. da Aquic. Ornam. da Bahia Fone: 071 3288 - 5540 Fax: 071 3288 5540 ( R 28) Celular: 071 8894 - 0849 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome:MARCOS ANTONIO MOREIRA SILVEIRA Empresa: Rainbow Comércio de Peixes Ornamentais Fone: 085 3279 - 4594 Fax: 085 3279 - 4594 Celular: 085 9612 - 0300 Email: [email protected] __________________________________________ Nome:FRANCISCO JOSÉ COSTA NEPOMUCENO Empresa: Criatório o Capuan Fone: 085 3342 - 7268 Fax: 085 3226 - 6218 Celular: 085 9988 - 3710 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome:THIAGO ACCIOLY NEPOMUCENO Empresa: Criatório o Capuan Fone: 085 3342 - 7268 Fax: 085 3226 - 6218 Celular: 085 8720 - 2594 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome:BERNARDO LINHARES Empresa: Bernardo Santiago Linhares de Albuquerque Fone: 071 3264 - 4619 Fax: 071 3264 - 9942 Celular: Email: [email protected] ___________________________________________ Nome: SAMUELE CLERICI Empresa: Axé Fish On-line Fone: 071 3312 - 1867 Fax: 071 3313 - 7822 Celular: 071 8804 0889 Email: [email protected] ___________________________________________ Nome:RICARDO PAIVA RIO Empresa: Fish Land Comercial Ltda-me Fone: 011 3368 -3737 Fax: 011 3637 - 6754 Celular: 011 9635 - 8184 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: DANIEL EITI YAMASAKI Empresa: Aquarium Alimentos para Peixes Ltda. Fone: 011 3660 - 3500 Fax: 011 0800- 7700395 Celular: 011 8104 - 7840 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: EDUARDO ARRAVAL Empresa: Empresa Nutratec Ind. e Com. Fone: Fax: Celular: 011 7206 - 3320 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: FARJANO A. L. FIDEUS Empresa: Recifeaquarios Fone: 081 3249- 1232 Fax: 081 3249 - 1232 Celular: 081 9263 - 5998 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: FABIO F. DE ALENCAR Empresa: Universo dos Peixes Com. Expor. e Import. Ltda. Fone: 021 2658 - 8813 Fax: 021 2658 - 9810 Celular: 021 8162 - 8192 Email: [email protected] _________________________________________ Nome: MARCOS LEANDRO DA SILVA Empresa: Cascavel Peixes Ornamentais Fone: 045 3228 - 2774 Fax: 045 3228 4983 Celular: 045 8409 - 5000 Email: [email protected] _________________________________________ Nome: FERNANDO JOSÉ PATRICIO BEZERRA Empresa: Juliana Oliveira Silva Piscicultura Fone: 081 3429 - 0315 Fax: 081 3429 - 0315 Celular 081 8709 - 4340: Email: [email protected] __________________________________________ Nome: ROBERTO PATRICIO BEZERRA Empresa: Roberto Patrício Bezerra Piscicultura Fone: 081 3241 - 6288 Fax: 081 3241 - 6288 Celular:081 9989 - 1071 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: ANDRÉ ANDERSON LIEUTHIER FIDELIS Empresa: Recife Aquarios Fone: 081 3249 - 1232 Fax: 081 3249 - 1232 Celular: 081 9257 5623 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: CLÔVIS DE OLIVEIRA SANTANA Empresa: Fone: 3437 - 2258 Fax: Celular: 9158 - 8470 Email: _________________________________________ Nome: MÁRCIA LOPES LIMA Empresa: Márcia Lopes Lima Fone: 083 3226 - 2059 Fax: Celular: 083 9984 0544 Email: [email protected] __________________________________________ 14 Nome: GABRIEL JOSÉ C. BORBA Empresa: Daguapet Fone: 3469 -4777 Fax: Celular: Email: [email protected] __________________________________________ Nome: ERNANDE VALDIVINO DA SILVA Empresa: Aquário Fone: 452 6739 Fax: 3431 - 6759 Celular: 96318958 Email: _________________________________________ Nome: AITON DA SILVA MOREIRA BUARQUER Empresa: Fone: 3432 -6897 Fax: Celular: Email: __________________________________________ Nome: ROGERIO COSTA DA SILVA Empresa: Belezas Aquáticas (loja) Fone: 3045 - 2352 Fax: Celular: 9633 - 3814 Email: [email protected] _________________________________________ Nome: EDSON JOAQUIM DO NOEL Empresa: Aquário Recife Fone: 081 3424 -8225 Fax: Celular: 081 9119 - 5743 Email: __________________________________________ Nome: PAULO RICARDO A. BARBOSA Empresa: Criador Fone: Fax: Celular: 8866 - 6935 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: GUARNÍERE OURIQUES SANTOS Empresa: Criação Informal Fone: 081 3458 - 3111 Fax: Celular: 081 9626 - 2627 Email: __________________________________________ Nome: ANANIAS JOSÉ CASSIMIRO Empresa: Criador Informal Fone: Fax: Celular: 9403 - 5629 Email: __________________________________________ Nome: LUCELMA SANTOS Empresa: LS Aquários Fone: 081 3249 - 6135 Fax: 081 3249 - 6135 Celular: 081 8850 - 9413 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: LUCIANA SANTOS Empresa: LS Aquários Fone: 081 3249 - 6135 Fax: 092 365 - 1221 Celular: 081 8850 -9414 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: LUZINETE J. DA SILVA Empresa: LS Aquários Fone: 081 3249 - 6135 Fax: 081 3249 - 6135 Celular: Email: __________________________________________ Nome: CLÁUDIA LÚCIA BRITO DE SANTANA Empresa: Água Pet Ltda Fone: 3445 - 4096 Fax: Celular: 9405 - 3012 Email: __________________________________________ Nome: LEONARDO VENTURA RODRIGUES DA CUNHA Empresa: Aequaria Fone:081 3466- 0514 Fax: :081 3466- 0514 Celular: 081 8724 - 6289 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: LUCAS CABRAL CAVALCANTE FELIX Empresa: APAM- Associação Pernambucana de Aguarista Marinho Fone: Fax: Celular: 081 9126 - 8007 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: TALES DANILO CORDEIRO LEIMIG Empresa: APAM- Associação Pernambucana de Aguarista Marinho Fone: Fax: Celular: 081 8814 - 5800 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: FERNANDO NOGUEIRA DE GODOY Empresa: APAPI Fone: 3241 - 3082 Fax: Celular: 9999- 0204 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: CIRO ALEXANDRE DE OLIVEIRA Empresa: Vida Marinha Fone: Fax: Celular: 9212 - 5454 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: CARLOS ALBERTO FREITAS DE MELO Empresa: Casa do Criador – João Pessoa Fone: 083 3245 - 3800 Fax: 083 3244 - 0330 Celular: 083 8806 - 0424 Email: [email protected] __________________________________________ Nome: WILME COSTA JACINTO DA SILVA Empresa: Daguapet Atacado Fone: 3469 - 6162 Fax: 3469 - 4777 Celular: Email: [email protected] __________________________________________ 15 Nome: TANIA REJANE K. DE CARVALHO WANDERLEY Empresa: Daguapet Fone: 3469 - 4777 Fax: 3469 - 2403 Celular: Email: tâ[email protected] ____ ________________________________ Nome: CARLOS AROUCAM Empresa: Peixe e Cia Fone: 081 3434 - 1880 Fax: 081 3434 - 1880 Celular: Email: [email protected] ________________________________________ Nome: NIEDJA MARIA K. DE CARVALHO Empresa: Daguapet Fone: 3469 - 4777 Fax: 3469 - 2403 Celular: Email: [email protected] _______________________________________ Nome: JAQUELINE ADELINO BOUNCKA Empresa: Peixe e Cia Fone: 081 3434 - 1880 Fax: 081 3434 - 1880 Celular: Email: [email protected] ________________________________________ Nome: ANDEÁ CARLA DA SILVA WANDERLEY Empresa: Daguapet Fone: 083 324 4- 1457 Fax: Celular: 083 9308 - 8854 ________________________________________ Nome: ELISÂNGELA SILVA CHAGAS Empresa: Comercio Ambulante – Rua Floriano Peixoto S/N Fone: 3083 - 2151 Fax: Celular: 8821 - 9537 ________________________________________ Nome: DELECARLINO ALEXANDRE NETO Empresa: Ki - Peixinhos Fone: 3461 - 2884 Fax: Celular: 9619 - 1288 Email: [email protected] ________________________________________ Nome: WILSON SOARES DA SILVA Empresa: Criador Piscicultura Fone: Fax: Celular: 8776 - 2212 ________________________________________ Nome: WALTER FERREIRA MARINHO FILHO Empresa: Criador Fone: 3227 - 7038 Fax: Celular: Email: ________________________________________ Nome: NIVALDO GUEDES DE SANTANA Empresa: Criador Fone: 3443 - 4222 Fax: Celular: 9211 - 2060 Email: ________________________________________ Nome: JOSÉ RENE CURVELHO SAMPAIO Empresa: Vida Aquática Fone: 081 3341 - 9972 Fax: Celular: ________________________________________ Nome: JOÃO FERNANDO DA A. CARVALHO Empresa: Piscicultura Scalare Fone: 081 3268 - 7028 Fax: 081 3438 - 0106 Celular: 081 9974 - 9069 Email: [email protected] Nome: JULIO CESAR FERREIRA DOS SANTOS Empresa: Fone: Fax: Celular: 9258 - 6225 ________________________________________ Nome: LEANDRO LIMA VICENTE Empresa: Peixe e Cia Fone: 081 3434 - 1880 Fax: 081 3434 - 1880 Celular: Email: [email protected] ________________________________________ Nome: GILIARDE JUSTINO DE LIMA Empresa: Peixe e Cia Fone: 081 3434 - 1880 Fax: 081 3434 - 1880 Celular: Email: [email protected] ________________________________________ Nome: CARMELINDA GOMES DA SILVA Empresa: Peixe e Cia Fone: 081 3434 - 1880 Fax: 081 3434 - 1880 Celular: Email: [email protected] ________________________________________ Nome: CARLOS DE AZEVEDO RAMOS Empresa: Água Planta Fone: 3241 - 3324 Fax: Celular: 9902 - 3133 ________________________________________ Nome: JOSENILMA PEREIRA DOS SANTOS Empresa: Dagua Pet Fone: 3469 - 4777 Fax: Celular: 8751 - 3268 Email: [email protected] ________________________________________ Nome: JOSÉ BLAUCLUSRD GIRÃO RIBEIRO FILHO: Empresa: Piscicultura Tanganyiks Com. e Repres. Ltda Fone: 085 3361 - 2399 Fax: 085 3361 - 2399 Celular: 085 9174 - 2058 Email: [email protected] ________________________________________ Nome: GENANI MEDEIROS DA SILVA Empresa: Fone: 3437 - 3475 Fax: Celular: Nome: JANECLEIDE GOMES Empresa: Piscicultura Fone: 3484 - 4423 Fax: Celular: 9916 -8463 ________________________________________ 16 Nome: PEDRO RAMOS FILHO Empresa: Piscicultor Fone: Fax: Celular: 9964 - 9982 Email: ________________________________________ Nome: FILIPE BRANDÃO DE ARAUJO Empresa: Aquarista Fone: 3082 2991 Fax: Celular: Email: ________________________________________ Nome: DIOGO BRANDÃO DE ARAUJO Empresa: Piscicultor Fone: 3082 2991 Fax: Celular: Email: ________________________________________ Nome: CEDRECK LIMA CUNEGUNDES Empresa: Pisciculto Fone: Fax: Celular: 8706 - 9802 Email: ________________________________________ Nome: HERBERTE NAMERIANO SALES Empresa: Pisciculto Fone: Fax: Celular: 8612 - 9709 Email: 17 ANEXO II CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA PERMISSÃO DO USO DE ESPÉCIES PARA FINS ORNAMENTAIS Foram definidos treze critérios de avaliação do uso de espécies marinhas para fins ornamentais, sendo estes divididos em três diferentes fases de avaliação. Na primeira fase, que será de exclusão automática, os critérios propostos são: (1) uso representativo na pesca alimentar, ou seja, desembarques anuais nacionais maiores que 1% ou que tenham sido consideradas sobreexplotadas; (2) não adequação ou dificuldade de manter a espécie em cativeiro, (3) estar oficialmente protegida ou indicada por listas internacionalmente reconhecidas como ameaçada de extinção, (4) ainda não descrita cientificamente, (5) não ter ocorrência comprovada em águas brasileiras e (6) exclusão das espécies de Elasmobrânquios, devido a suas características reprodutivas (maturidade sexual tardia, baixa fecundidade). Caso alguma espécie analisada se enquadre em um desses critérios ela estaria, automaticamente, excluída ao uso como ornamental, a não ser que seja reproduzida em cativeiro ou que tenha uma importância muito grande social e economicamente. A segunda fase consta de seis critérios: (7) cuidado parental, (8) comprimento máximo, (9) longevidade, (10) distribuição geográfica, (11) distribuição batimétrica e (12) raridade no litoral brasileiro. Cada um desses critérios apresenta categorias vinculadas a uma pontuação entre 0 e 4. Somando-se todas as categorias, o total poderá variar de 0 a 15 pontos, onde quanto maior a pontuação, menor será a possibilidade dessa espécie ser permitida ao uso como ornamental. Espécies que somem de 0 e 5 pontos poderiam ser automaticamente aprovadas para o extrativismo com fins ornamentais. Espécies que somem de 6 a 12 pontos teriam seu extrativismo avaliado pela importância econômica e social, Fase III. Espécies que somem 13 ou mais pontos estariam automaticamente excluída ao uso como ornamental, uma vez que as os critérios pontuados indicam que deve haver grande precaução ao seu uso. Essas espécies teriam o uso com fins ornamentais restrito a indivíduos reproduzidos em cativeiro. A terceira fase, contaria com o critério de (13) análise da demanda de mercado e importância social. Somente seriam analisadas, nessa fase, as espécies que tenham somado entre 6 a 12 pontos na fase de análise anterior, nas quais a permissão ao uso como ornamental estaria sujeita a uma análise mais apurada. Essa avaliação deverá ser feita em conjunto por técnicos do IBAMA e pesquisadores especialistas nas espécies ou grupos dos quais elas façam parte. A seguir são descritos cada um dos critérios e suas respectivas categorias de pontuação: FASE I (1) USO REPRESENTATIVO NA PESCA ALIMENTAR (Segundo PROJETO ESTATPESCA) Justificativa: a. O uso múltiplo de uma espécie geralmente cria uma diversificada e potente pressão sobre suas populações naturais, por meio da captura de grande amplitude de classe etária, visto que a seletividade e os impactos negativos dos aparelhos de pesca serão diferentes; bem como pode gerar conflito de interesses entre os setores produtivos. Com vistas a precaver esse tipo de situação, tem sido política do IBAMA priorizar a pesca com fins alimentares. Critérios para estabelecimento de usos múltiplos a. Representatividade na estatística pesqueira para fins alimentares. 18 Proposta para categorias de exclusão: a. Produção pesqueira marinha nacional maior que 1% do total (Exclusão automática). b. Considerada sobrexplotada no Brasil por meio de listas oficiais ou dados e informações disponíveis. (2) NÃO ADEQUAÇÃO OU DIFICULDADE DE MANTER A ESPÉCIE EM CATIVEIRO (Segundo literatura científica ou parecer técnico especializado): Justificativa: a. Espécies com características biológicas peculiares devem sofrer uma análise diferenciada, a fim de garantir que tais especificidades sejam avaliadas mais profundamente e possam definir a exclusão ou não dessas espécies para a Fase II; b. Um exemplo são alguns peixes pelágicos ou demersais, que necessitam de amplos aquários ou que constroem galerias; (3) ESTAR OFICIALMENTE PROTEGIDA OU INDICADA POR LISTAS INTERNACIONALMENTE RECONHECIDAS COMO AMEAÇADA DE EXTINÇÃO Justificativa: a. Espécies legalmente protegidas por legislação especifica, incluindo: aquelas ameaçadas de extinção, períodos de defeso e tamanhos mínimos de captura. b. Aquelas contidas em listas internacionais de espécies ameaçadas de extinção. (4) AINDA NÃO DESCRITA CIENTIFICAMENTE Justificativa: a. Espécies novas, não descritas cientificamente, não podem ser comercializadas devido a ausência de um nome válido, reconhecido internacionalmente. (5) NÃO TER OCORRÊNCIA COMPROVADA EM ÁGUAS BRASILEIRAS Justificativa: a. Por não possuir populações estabelecidas em águas nacionais, a exclusão dessas espécies é direta. Provavelmente as solicitações são devidas a equívocos na determinação específica. (6) EXCLUSÃO DAS ESPÉCIES DE ELASMOBRÂNQUIOS, DEVIDO A SUAS CARACTERÍSTICAS REPRODUTIVAS (MATURIDADE SEXUAL TARDIA, BAIXA FECUNDIDADE). Justificativa: a. A baixa fecundidade, a maturidade sexual tardia e a baixa resiliência faz com que todas as espécies de Elasmobrânquios sejam excluídas da lista de espécies ornamentais. FASE II (7) CUIDADO PARENTAL (Segundo literatura científica ou parecer técnico especializado): Justificativa: a. Espécies que apresentam cuidado parental são mais suscetíveis à sobreexplotação, uma vez que a fecundidade é menor quando comparadas as demais que não possuem esse tipo de cuidado à prole; Critérios para estabelecimento de cuidado parental: 19 a. As formas de cuidado parental são diversas entre as famílias e espécies de peixes. O cuidado parental pode variar desde a guarda dos ovos em desovas demersais até a fecundação e incubações internas. Para esse critério foram consideradas apenas duas categorias: apresenta algum cuidado parental ou não. Proposta para categorias de pontuação: a. Sem cuidado parental (0 ponto): desovas pelágicas ou demersais sem qualquer cuidado parental; b. Com cuidado parental (2 pontos): fecundação interna ou externa, desde que apresente algum tipo de cuidado parental (incubação oral, guarda de ovos e alevinos); (8) COMPRIMENTO MÁXIMO (Segundo Fishbase, literatura científica ou parecer técnico especializado): Justificativa: a. Espécies de grande porte não devem ser indicadas para uso ornamental por necessitarem de grandes espaços durante seu ciclo de vida. Esses peixes são retirados muito jovens de seu ambiente e o confinamento em pequenos espaços tende a atrofiar seu desenvolvimento, causando, como via de regra, a morte prematura dos espécimes. Acreditamos que a coleta de indivíduos para colocá-los em cativeiro onde suas necessidades mínimas (qualidade da água, alimentação e espaço para se desenvolver) não serão satisfeitas, com a finalidade pura e simples de ornamentação, devendo ser tratado como maus-tratos ao animal, atitude com a qual o IBAMA não deve corroborar. Ressalta-se ainda o art. 32 da Lei 9.605, que diz que constitui crime: “Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. b. Outro ponto que torna importante a restrição sobre espécies de grande porte para a aquariofilia é a questão de introduções ou translocações no ambiente. Seus espécimes são comercializados ainda jovens, com a informação equivocada de que “no aquário ele não cresce tanto”. Como os compradores geralmente não têm condições de manter tais espécimes em cativeiro na idade adulta, eles passam a ser um problema à medida que crescem, seja pelo tamanho ou pela predação/competição de indivíduos menores. Uma grande parte desses espécimes acaba por ser solta em praias próximas às residências, fora de sua área natural de distribuição geográfica. Essa prática, fruto da falta de informação da maioria das pessoas, é mais comum do que aparenta. Critérios para estabelecimento dos comprimentos máximos: a. Embora não existam estudos, a julgar pela comunicação pessoal de diversos lojistas, os aquários particulares no Brasil, em média, não são compatíveis com animais com porte superior a 100 cm, com exceção das moréias e mututucas (Famílias Muraenidae e Ophichthidae), uma vez que são espécies de hábitos sedentários e grande capacidade de locomoção em ambientes de elevada complexidade estrutural. Proposta para categorias de pontuação: a. Pequeno (0 ponto): Peixes com comprimento máximo inferior a 15 cm b. Médio (1 ponto): Peixes com comprimento máximo entre 16 e 30cm c. Grande (2 pontos): Peixes com comprimento máximo entre 31 e 60cm d. Muito grande (3 pontos): Peixes com comprimento máximo superior a 61cm Foram levantadas, aqui, questões sobre espécies cujo corpo tem formato particularmente longilíneo. Esses animais poderiam estar sendo pontuados com maior rigor que os demais por suas características anatômicas. Propô-se então que, para espécies com comprimento máximo menor que 60 cm e maior que 5 vezes a altura do corpo, a pontuação nesse critério poderia ser reduzida em um ponto, até o mínimo de zero. 20 (9) LONGEVIDADE (Segundo Fishbase, literatura científica ou parecer técnico especializado): Justificativa: a. Espécies de ciclo de vida rápido são oportunistas e suportam flutuações populacionais naturais maiores, ou seja, tem sua abundância relacionada a eventos oceanográficos, por outro lado, espécies de ciclo de vida longo, com alta longevidade, são estrategistas periódicos, mantendo populações estáveis (steady-state) e portanto suportando menores pressões de extração. Critérios para estabelecimento de longevidade: a. Estudos com as espécies citadas ou com congenéricos. Proposta para categorias de pontuação: a. Ciclo curto (0 ponto): Peixes com longevidade inferior a 2 anos b. Ciclo Médio (1 ponto): Peixes com longevidade inferior a 10 anos c. Ciclo Grande (2 pontos): Peixes com longevidade inferior a 20 anos d. Ciclo Muito grande (3 pontos): longevidade superior a 20 anos (10) DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA (Segundo Fishbase, literatura científica ou parecer técnico especializado): Justificativa: a. Espécies de distribuição geográfica restrita tendem a ser mais susceptíveis à exploração. Geralmente possuem baixa capacidade de dispersão, e sua coleta pode provocar a diminuição populacional, reduzindo o pool gênico e comprometendo a diversidade. Critérios Utilizados: a. A partir dos registros de ocorrência, sugerimos a criação de três categorias baseadas na área de distribuição geográfica. Proposta para categorias de pontuação: a. Ampla (0 pontos): Ocorre em mais de 4.000 km de extensão ao longo da costa brasileira, incluindo as ilhas oceânicas; b. Média (1 ponto): Ocorre em mais de 4.000 km de extensão ao longo da costa brasileira, excluindo as ilhas oceânicas; c. Restrita (3 pontos): Ocorre em menos de 4.000 km de extensão ao longo da costa brasileira, excluindo as ilhas oceânicas; (11) DISTRIBUIÇÃO BATIMÉTRICA (Segundo Fishbase, literatura científica ou parecer técnico especializado): Justificativa: a. Espécies de distribuição batimétrica restrita tendem a ser mais susceptíveis à exploração; b. A coleta dessas espécies apresentam maior mortalidade devido a doenças descompressivas (embolias gasosas) que ocorre, especialmente, em espécies que possuem seus picos de abundância em águas além dos 30m de profundidade; c. Risco de acidentes envolvendo pescadores operando em águas profundas, uma vez que a grande maioria dos coletores não são habilitados a realizar tais mergulhos; Critérios Utilizados: a. A partir dos registros disponíveis, sugerimos a criação de três categorias baseadas na área de distribuição batimétrica. 21 Proposta para categorias de pontuação: a. Ampla (0 ponto): desde poças de maré até profundidades acima de 30m; b. Média (1 ponto): se distribuem, predominantemente, até 30 metros de profundidade; c. Águas profundas (2 pontos): Se distribuem, predominantemente, em profundidades superiores a 30m; (12) RARIDADE NO LITORAL BRASILEIRO: Justificativa: a. Espécies naturalmente raras no litoral brasileiro que inviabilizam sua pesca comercial, com risco de promover eventos de extinções local ou funcional. Critérios Utilizados: a. Espécies raras (2 pontos). b. Espécies não raras (0 ponto) . FASE III (13) ANÁLISE DA DEMANDA DE MERCADO E IMPORTÂNCIA SOCIAL: Justificativa: a. Espécies com grande potencial ornamental, com elevado valor social e econômico e/ou histórico de comercialização poderão ser avaliadas visando os custos sociais, ambientais e econômicos. Critérios Utilizados: a. Grande demanda do mercado; b. Valor econômico; c. Serviços prestados no ambiente (simbiose de limpeza, manutenção do equilíbrio ecológico no ambiente); d. Dependência social. 22 ANEXO III CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA PERMISSÃO DO USO DE ESPÉCIES PARA FINS ORNAMENTAIS Atualmente as cotas de peixes ornamentais marinhos se baseiam nas cotas anuais por espécie/empresa, com o congelamento do número de empresas desde a publicação das Instruções Normativas 14/2004 e 56/2004. O congelamento do número de empresas não se justifica, podendo acarretar em reserva de mercado. Observemos agora as exportações das 10 espécies mais representativas no ano de 2006 e 2007, segundo os dados do SISCOMEX Exportações por espécie no ano de 2006. Nome científico Holacanthus ciliaris Pomacanthus paru Holacanthus tricolor Pomacanthus arcuatus Centropyge aurantonotus Bodianus pulchellus Bodianus rufus Acanthurus coeruleus Anisotremus virginicus Coryphopterus glaucofraenum Cotas 3500 2500 2000 2500 1500 1000 1000 1000 1000 1000 % Nº indivíduos 16,701 13,279 8,094 7,273 6,993 4,370 4,129 3,993 2,327 2,039 15112 12016 7324 6581 6328 3954 3736 3613 2106 1845 Exportações por espécie no ano de 2007 (Dados contabilizados até 10 de outubro de 2007). Nome científico Holacanthus ciliaris Pomacanthus paru Holacanthus tricolor Pomacanthus arcuatus Centropyge aurantonotus Acanthurus coeruleus Bodianus pulchellus Bodianus rufus Hippocampus reidi Halichoeres cyanocephalus Cotas 3500 2500 2000 2500 1500 1000 1000 1000 250 1000 % Nº indivíduos 18,574 13,581 7,629 7,028 5,983 5,788 4,293 3,839 1,751 1,571 13634 9969 5600 5159 4392 4249 3151 2818 1285 1153 Duas são as possibilidades de trabalhar as cotas: 1. Estipular uma cota anual global que seria distribuída entre as empresas que se candidatarem. Vamos tomar, por exemplo, o ano de 2007, onde 16 empresas atuaram nas exportações de peixes ornamentais marinhos: 23 Nome científico Holacanthus ciliaris Pomacanthus paru Holacanthus tricolor Pomacanthus arcuatus Centropyge aurantonotus Acanthurus coeruleus Bodianus pulchellus Bodianus rufus Hippocampus reidi Halichoeres cyanocephalus Cotas Nº empresas 3500 2500 2000 2500 1500 1000 1000 1000 250 1000 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 Cotas Globais 56000 40000 32000 40000 24000 16000 16000 16000 4000 16000 Nº indivíduos exportados 2006 15112 12016 7324 6581 6328 3954 3736 3613 2106 1845 Nº indivíduos exportados 2007 13634 9969 5600 5159 4392 4249 3151 2818 1285 1153 Essa cota global traz as seguintes considerações: • A cota global é maior do que as exportações realizadas; • Pode gerar corrida ao ouro a. Muitas empresas se candidatarem; b. Baixar as cotas por empresa 2. Estipular uma cota nos moldes na IN 56/06, ou seja, cotas anuais por espécie/empresa sem congelamento Manter as cotas atuais gera o seguinte cenário: • A cota global não iria alterar muito por uma período de tempo de 1 a 2 anos, visto que somente 2 empresas atingiram as cotas estabelecidas; • As cotas estabelecidas não irão baixar, o que causaria menor transtorno às empresas maiores, com estrutura de manutenção mais dispendiosa; • As empresas que quiserem crescer poderão abrir filiais ou novas empresas, aumentará a cota global, mas não chegará (em pouco tempo) na cota global que seria estabelecida no item anterior; • Há possibilidade de revisão das cotas ou do sistema de cotas adotado com os dados disponibilizados pelo controle do SISCOMEX. DIAGNÓSTICO GERAL DAS PRÁTICAS DE CONTROLE LIGADAS A EXPLORAÇÃO, CAPTURA, COMERCIALIZAÇÃO, EXPORTAÇÃO E USO DE PEIXES PARA FINS ORNAMENTAIS E DE AQUARIOFILIA ANEXO 4 U MATRIZ PONDERADA DE CRITÉRIOS PARA TOMADA DE DECISÃO SOBRE O USO DE ESPÉCIES DE PEIXES DE ÁGUAS CONTINENTAIS PARA USO ORNAMENTAL OU DE AQUARIOFILIA. 1 I BA M A IBAMA/MMA COORDENAÇÃO DE ORDENAMENTO PESQUEIRO SOCIEDADE BRASILEIRA DE ICTIOLOGIA MATRIZ PONDERADA DE CRITÉRIOS PARA TOMADA DE DECISÃO SOBRE O USO DE ESPÉCIES DE PEIXES DE ÁGUAS CONTINENTAIS PARA USO ORNAMENTAL OU DE AQUARIOFILIA. JUSTIFICATIVA Ao Ibama cabe a missão de promover o uso sustentável e a conservação dos recursos naturais, tarefa impossível sem a colaboração da comunidade científica. Nesse contexto se insere a exploração de peixes ornamentais, atividade que vem crescendo mundialmente e que tem apresentado uma importância social e econômica relevante, mas que necessita de muitas informações e discussões entre os atores envolvidos para chegar a um uso realmente sustentável. A atual lista de espécies de águas continentais permitidas à exploração com fins ornamentais e de aquariofilia, presente na Instrução Normativa MMA nº13/2005, foi baseada na Portaria IBAMA nº62N de 1992, que foi construída segundo demanda de uns poucos empresários do ramo e com base em critérios que podiam sequer apontar para uma provável sustentabilidade da exploração das referidas espécies. Essa lista contém 172 espécies e 8 gêneros. Na prática, esses 8 gêneros representariam mais de 350 espécies (entre descritas e não descritas), mas, dentre essas, apenas 83 tem relevância comercial conhecida como ornamental, nos abrindo um universo de 255 espécies. O modismo da atividade, entretanto, gera constantes demandas para o uso de novas espécies. Isso tornou defasada a lista da Instrução Normativa MMA nº13/2005, já que antes mesmo da sua elaboração e publicação já havia uma lista com outras 438 espécies solicitadas pelo setor produtivo. Estimativas do IBAMA apontam para mais de 600 espécies não permitidas que já foram ou vem sendo comercializadas ilegalmente. Essa defasagem em relação às espécies demandadas e às espécies permitidas sem que se apresentem justificativas plausíveis para a permissão ou proibição das mesmas, somadas às dificuldades vividas pela fiscalização dos órgãos responsáveis, são um convite ao comércio ilegal de uma grande quantidade de espécies. É fato, nos dias de hoje, que a grande maioria das empresas que trabalham com o comércio de peixes ornamentais, compram e vendem uma enorme quantidade de espécies ilegalmente sem que esses animais apareçam em qualquer documento que nos permita conhecer a intensidade da exploração das espécies, impossibilitando o controle e as ações de ordenamento das mesmas. A análise da sustentabilidade do uso dessas espécies na pesca com fins ornamentais vem se tornando um grande problema. Consultas sobre algumas espécies foram feitas a especialistas, mas a ausência de padronização nos pareceres técnicos e a baixa disponibilidade de informações para esses animais acabou por dificultar, em alguns casos, que se chegasse a resultados conclusivos. Tendo em vista todas essas dificuldades, a equipe da Coordenação de Ordenamento Pequeiro - COOPE, em parceria com a Sociedade Brasileira de Ictiologia - SBI vem estudando diversos critérios para determinação de espécies de peixes de águas continentais que podem ou não ser utilizadas com finalidade ornamental e de aquariofilia. A proposta abaixo é uma primeira tentativa de objetivar uma análise criteriosa, baseada em informações biológicas padronizadas, sem deixar de considerar ponderações sociais e econômicas. 2 Trata-se de uma tabela de critérios para permitir ou negar a pesca extrativista das espécies demandadas pelo mercado de peixes ornamentais. Os critérios principais têm como base características biológicas das espécies e o estado de conservação da área de distribuição das mesmas. Foi observada para realização desse trabalho a carência de informações sobre a grande maioria das espécies utilizadas como ornamentais, o que impossibilita uma análise mais aprofundada sobre cada uma delas. Procurou-se então trabalhar com informações que pudessem ser encontradas para o maior número de espécies possíveis. Apresentamos abaixo os critérios trabalhados, esperando transparecer todo o processo de construção do documento. Colocamos também algumas dúvidas levantadas ao longo do processo que esperamos discutir com a comunidade para que possamos alcançar resultados mais satisfatórios. OS CRITÉRIOS Foram definidos sete critérios de avaliação para as espécies, sendo estes divididos em três diferentes fases de avaliação. Na primeira fase, que será de exclusão automática de algumas espécies, os critérios propostos são: (1) uso representativo na pesca alimentar; e (2) especificidades biológicas que tornem a atividade um risco para as espécies (como exemplo, podemos citar os peixes anuais). Caso alguma espécie analisada se enquadre em um desses critérios, ela automaticamente estaria excluída ao uso como ornamental, a não ser que seja reproduzida em cativeiro. A segunda fase consta de quatro critérios: (3) tamanho, (4) Cuidado Parental, (5) distribuição geográfica e (6) nível de ocupação humana na área de distribuição. Cada um desses critérios apresenta categorias vinculadas a uma pontuação que pode variar entre 0 e 3. Somando-se todas as categorias, o total poderá variar de 0 a 12 pontos, onde quanto maior a pontuação, menor será a possibilidade dessa espécie ser permitida ao uso como ornamental. Para o critério “tamanho” além das categorias pontuadas, foi criada uma categoria de exclusão automática. Espécies que somem de 0 e 3 pontos seriam automaticamente aprovadas para o extrativismo com fins ornamentais e de aquariofilia. Espécies que somem de 4 a 7 pontos terão extrativismo com fins ornamentais vinculado a um parecer técnico especializado, que pode liberar, proibir ou condicionar o uso das espécies a um sistema de cotas, áreas restritas ou outras metodologias de gestão que se mostrem adequadas. Espécies que somem 8 ou mais pontos terão o uso com fins ornamentais restrito a indivíduos reproduzidos em cativeiro. A terceira fase, contaria com o critério de (7) análise da demanda de mercado e importância social. Somente seriam analisadas nessa fase as espécies que tenham pontuado de 4 a 7 pontos na fase de análise anterior, nas quais a permissão ao uso como ornamental estaria sujeito a um parecer técnico. Essa avaliação deverá ser feita em conjunto por técnicos do IBAMA e pesquisadores especialistas nas espécies ou grupos dos quais elas façam parte. A Matriz de critérios preenchida, será entregue à SBI para avaliação por especialistas. Esses poderão efetuar alterações no preenchimento dos critérios de acordo com dados que os mesmos possuam, ou julguem mais adequados. Em casos onde os pesquisadores notarem distorções e que disponham de dados que justifiquem a inclusão ou exclusão de uma espécie, o mesmo poderá apresentar parecer técnico ao IBAMA solicitando a alteração necessária. É importante ressaltar que essa matriz de critérios terá aplicação apenas para a confecção da lista geral de espécies permitidas da Instrução Normativa que estiver em vigor sobre o tema (atualmente a Instrução Normativa MMA nº13/2005), As espécies excluidas da normativa poderão vir a ser alvo de legislações específicas, caso seja apontada tal possibilidade em trabalhos científicos sobre as mesmas. A seguir são decritos cada um dos critérios e suas respectivas categorias de pontuação: 3 FASE I (1) USO REPRESENTATIVO NA PESCA ALIMENTAR (Segundo estatísticas pesqueiras e parecer técnico especializado) 1. Justificativa: a. O uso múltiplo de uma espécie geralmente cria uma diversificada e potente pressão sobre suas populações naturais, por meio da captura de grande amplitude de classe etária, visto que a seletividade e os impactos negativos dos aparelhos de pesca serão diferentes; bem como pode gerar conflito de interesses entre os setores produtivos. Com vistas a precaver esse tipo de situação, tem sido política do IBAMA priorizar a pesca comercial com fins alimentares. 2. Critérios para estabelecimento de usos múltiplos a. 3. Representatividade na estatística pesqueira para fins alimentares. Proposta para categorias de exclusão: a. Utilização significante na pesca comercial com fins alimentares (Exclusão automática: só poderá ser tratada em legislação especifica). b. Não utilizado pela pesca comercial com fins alimentares (passa para a segunda fase de análise) (2) ESPECIFICIDADES BIOLÓGICAS E AMBIENTAIS (Segundo fishbase, literatura científica ou parecer técnico especializado): 1. Justificativa: a. Espécies com características biológicas peculiares devem sofrer uma análise diferenciada, a fim de garantir que tais especificidades sejam avaliadas mais profundamente e possam definir a exclusão ou não dessas espécies para a Fase II; b. Tais especificidades biológicas podem ser apontadas em parecer técnico de especialistas na espécie ou grupo em questão. (Peixes anuais, cavernículas, psamófilas ou outras espécies de ambientes confinados). FASE II (3) TAMANHO NA IDADE ADULTA (Segundo fishbase, literatura científica ou parecer técnico especializado): 2. Justificativa: a. Espécies de grande porte não devem ser indicadas para uso ornamental por carecerem de grandes espaços durante seu ciclo de vida. Esses peixes são retirados muito jovens de seu ambiente e o confinamento em pequenos espaços tende a atrofiar seu desenvolvimento, causando como via de regra, o perecimento dos espécimes. Espécies de grande porte consomem maior volume de alimento e tendem a produzir uma maior quantidade de resíduos, o que exige maior volume ou intensidade de filtração e renovação de água para que esta seja mantida em padrões mínimos de qualidade nesses ambientes fechados. Acreditamos que a retirada de indivíduos de seu habitat para colocá-los em locais onde suas necessidades mínimas (qualidade da água, alimentação e espaço para se desenvolver) não serão satisfeitas, com a finalidade pura e simples de ornamentação, deve ser tratado como maus-tratos ao animal, atitude com a qual o IBAMA não deve corroborar. Ressalta-se ainda o art. 32 da Lei 9.605, que diz que constitui crime: “Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. b. Outro ponto que torna importante a restrição sobre espécies de grande porte para a aquariofilia é a questão de introduções no ambiente. Seus espécimes são comercializados ainda jovens nas lojas de aquarismo, empurrados pelo jargão de que “no aquário ele não cresce tanto”. Como compradores geralmente não têm condições de manter tais espécimes em cativeiro na idade adulta, eles passam a ser um estorvo à medida que crescem, seja pelo tamanho ou pela predação de indivíduos menores. Uma 4 grande parte desses espécimes acaba por ser solta em corpos d´água próximos às residências. Essa prática, fruto da falta de informação da maioria das pessoas, é mais comum do que aparenta. 3. Critérios para estabelecimento de tamanhos máximos a. Embora não existam estudos, a julgar pela observação de fóruns de discussão na internet e comunicação pessoal com lojistas diversos, os maiores aquários particulares no Brasil comportam, em média, entre 100 e 250 litros (com poucas exceções). Uma pequena elite ainda mantém aquários de mais de 500 litros, e nos lagos ornamentais predominam espécies exóticas como as carpas Koi (variedades coloridas de Cyprinus carpio), em detrimento das espécies nativas. • Podemos definir assim, que as maiores espécies autorizadas para uso ornamental devem ter a capacidade de se desenvolver bem em aquários de no máximo 500 litros b. A Instrução Normativa IBAMA nº04/2002, que regulamenta a implantação de jardins zoológicos públicos ou privados, utiliza-se dos seguintes padrões para densidade populacional em recintos de peixes: • peixes com até 7cm de comprimento................5 litros de água/indivíduo • peixes de 7 a 20cm de comprimento...............70 litros de água/indivíduo • peixes de 20 a 60cm de comprimento ............500 litros de água/indivíduo Para padronizar as ações e facilitar os atos de fiscalização, acreditamos ser interessante utilizar os mesmos padrões. 4. Proposta para categorias de pontuação: a. Pequeno (0 ponto): Peixes com comprimento máximo inferior a 7cm b. Médio (1 ponto): Peixes com comprimento máximo entre 7 e 20cm c. Grande (3 pontos): Peixes com comprimento máximo entre 20 e 60cm d. Muito grande (Exclusão automática): Peixes com comprimento máximo superior a 60cm) - OUTROS PARAMETROS OBRIGATORIO) SECUNDARIOS (PREENCHIMENTO NÃO No caso da existência de outros parâmetros que o pesquisador considerar que afetem na adaptabilidade da espécie a ambientes confinados, para os quais ele tenha informações pertinentes, o mesmo poderá acrescentar ou retirar até 1 ponto nesse quesito, especificando em parecer técnico as razões de tal modificação e expondo dados e informações que venham a ser úteis no aperfeiçoamento dessa matriz. A pontuação nunca poderá ser maior que 3 ou menor que 0. (4) CUIDADO PARENTAL (Segundo literatura científica ou parecer técnico especializado): 1. a. Justificativa: Espécies que apresentam cuidado parental são mais suscetíveis à sobreexplotação, uma vez que a fecundidade é menor quando comparadas as demais que não possuem esse tipo de cuidado à prole; 2. Critérios para estabelecimento de cuidado parental: 5 a. As formas de cuidado parental são diversas entre as famílias e espécies de peixes. O cuidado parental pode variar desde a guarda dos ovos até a fecundação e incubações internas. Para esse critério foram consideradas apenas duas categorias: apresenta algum cuidado parental ou não. 3. a. Proposta para categorias de pontuação: Sem cuidado parental (0 ponto): b. Com cuidado parental (2 pontos): fecundação interna ou externa, desde que apresente algum tipo de cuidado parental (incubação oral, guarda de ovos e alevinos); - OUTROS PARAMETROS OBRIGATORIO) SECUNDARIOS (PREENCHIMENTO NÃO No caso da existência de outros parâmetros reprodutivos que o pesquisador considerar pertinentes, tais como alta ou baixa fecundidade, para os quais ele tenha informações pertinentes, o mesmo poderá acrescentar ou retirar até 2 pontos nesse quesito, especificando em parecer técnico as razões de tal modificação e expondo dados e informações que venham a ser úteis no aperfeiçoamento dessa matriz. A pontuação nunca poderá ser maior que 3 ou menor que 0. (5) DISTRIBUIÇÃO (Segundo o fishbase ou parecer técnico especializado): 1. Justificativa: a. Espécies de distribuição geográfica restrita tendem a ser mais susceptíveis à exploração. Geralmente de baixa capacidade de dispersão, sua retirada pode provocar diminuição populacional, diminuição do pool gênico e aumento de endogamia, comprometendo a diversidade 2. Critérios Utilizados: a. A partir dos registros de ocorrência, sugerimos a criação de três categorias baseadas na bacia ou sub-bacia hidrográfica em que a espécie ocorre. As bacias hidrográficas a serem utilizadas são as da CNRH (Conselho nacional de recursos hídricos). b. Consideramos a determinação do tamanho da bacia ou sub-bacia importante por entender que a área abrangida por estas pode variar bastante, e a suscetibilidade do uso de espécies de peixes nessas bacias pode variar da mesma forma. c. É necessário maiores estudos para sistematizar padrões que indiquem se a bacia em questão é de grande, médio ou pequeno porte. Consulta a pesquisadores será demandada. 3. Proposta para categorias de pontuação: a. Ampla (0 pontos): Ocorre em mais de uma bacia de médio a grande b. a grande porte Média (1 ponto): Ocorre em apenas uma bacia ou sub-bacia de médio porte c. Restrita (3 pontos): Ocorre em apenas uma bacia ou sub-bacia de pequeno porte ou área restrita dentro de bacias ou sub-bacias maiores. (6) NÍVEL DE OCUPAÇÃO HUMANA NA ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO: 1. Justificativa: a. A ocupação humana pode gerar degradação de matas ciliares, construção de barragens, erosão das margens, contaminação da água e todas as demais 6 formas de degradação ambiental que afetam direta ou indiretamente os corpos hídricos, e conseqüentemente também afetam sua ictiofauna, tanto na diversidade como na densidade populacional. A nosso ver, espécies com distribuição concentrada em áreas de maior ocupação humana tendem a apresentar menor densidade populacional e maior susceptibilidade à pesca intensiva. 2. Critérios Utilizados: a. A princípio, o critério utilizado para distribuição é o da região de ocorrência da espécie, baseando-se em fronteiras políticas. Mas acreditamos que o ideal seja a distribuição de acordo com a bacia ou sub-bacia hidrográfica de ocorrência. Para tal, é imprescindível o auxílio de pesquisadores e profissionais da área para dar mais objetividade ao critério. Espécies de distribuição por áreas demasiadamente extensas receberiam pontuações intermediárias ou poderiam ter sua coleta proibida em determinadas regiões. 3. Proposta para categorias de pontuação: a. Baixa (0 pontos): A maior parte da área de distribuição está em regiões de pouca presença humana e reduzido risco ambiental (Região Norte, com exceção de Tocantins e sul do Pará ) b. Média (1 ponto): A maior parte da área de distribuição está em regiões de moderado grau de ocupação humana (Centro-oeste, Tocantins, sul do Pará e Nordeste) c. Alta (3 pontos): A maior parte da área de distribuição está em regiões de elevado grau de ocupação humana e risco ambiental (Sudeste, Sul e região costeira do nordeste) Para as espécies cuja pontuação somar 4 a 6 pontos os critérios de demanda de mercado e importância social para comunidades ribeirinhas deverão ser avaliados, juntamente com especificidades biológicas. Essa avaliação deverá ser feita por técnicos do IBAMA, juntamente com pesquisadores especialistas nas espécies avaliadas. FASE III (7) DEMANDA DE MERCADO E IMPORTÂNCIA SÓCIO-AMBIENTAL: 1. Justificativa: a. A demanda de mercado é o que vai determinar o interesse e a pressão de pesca sobre a espécie, aumentando ou diminuindo a mesma de acordo com o mercado, que muitas vezes é modista. É um critério muito subjetivo e, acreditamos, deve ser visto com bastante cuidado; b. A importância social de um recurso é um fator importante à medida que a proibição do mesmo pode gerar redução de postos de trabalho e demais problemas associados. 2. Critérios Utilizados: a. A análise estatística (quando existirem dados), a observação de fóruns de discussão na Internet, revistas especializadas e a consulta à especialistas e profissionais da área é a principal ferramenta para determinação da demanda de mercado e a importância social da espécie; b. É preciso ter em mente que uma maior demanda de mercado significa maior pressão de pesca, mas significa também uma maior importância para a economia do local. 7 ANEXO 5 GRUPO DE TRABALHO DE PEIXES ORNAMENTAIS Relatório da viagem à Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo Data: 25/02/2008 a 29/02/2008 Henrique Anatole Ramos, IBAMA/ SEDE Thiago Martins Bosch, IBAMA/ SEDE Coordenador Clemeson Pinheiro, IBAMA/ SEDE Relator Thiago Martins Bosch, IBAMA/ SEDE 1 Com o intuito de fazer um diagnóstico e avaliar as práticas de controle ambiental do IBAMA ligados à exploração, captura, comercialização, exportação e o uso de peixes naturais de águas continentais e marinhos para fins ornamentais e de aquariofilia, foi criado, por meio da ordem de serviço DBFLO n°02/2008, um Grupo de Trabalho, formado pelos servidores Henrique Anatole Ramos, Thiago Martins Bosch e Clemeson Pinheiro como coordenador. O presente relatório diz respeito às visitas técnicas realizadas nas cidades de Manaus/AM, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP, que tiveram por objetivo uma visualização mais apurada do trabalho realizado nas pontas e das dificuldades enfrentadas em relação ao controle da atividade. Antes das visitas, foi enviado um pequeno questionário (em anexo) para os núcleos de pesca das superintendências que seriam visitadas, com objetivo de padronizar as informações. O questionário previa visitas aos aeroportos, empresas e núcleos de pesca de cada estado, de acordo com o que se mostrasse passível de se realizar. MANAUS SUPES/ AM O grupo partiu de Brasília na noite do domingo 24 de Fevereiro de 2008 com destino à Manaus. Na manhã do dia 25, fomos à Superintendência do IBAMA no estado do Amazonas, em Manaus. Fomos recebidos pelos servidores James Bessa e Júlio Siqueira, que nos apresentaram os procedimentos adotados para emissão das guias de transporte, exportação e importação dos peixes. A SUPES exige que as guias sejam protocoladas, e estas são encaminhadas diretamente do protocolo ao Núcleo de Recursos PesqueirosNRP, onde são analisadas por três técnicos. Quando um ou mais de um estão ausentes, a carga de trabalho fica grande. São conferidas as espécies contidas na guia, se a documentação da empresa está em dia (CTF- IBAMA, RGP- SEAP e Licença Ambiental- IPAAM), observam os preços e as localidades às quais os peixes serão enviados e, caso alguma irregularidade seja verificada, a empresa é contatada para as devidas correções e a guia fica retida. Em geral, o tempo de resposta às solicitações é de menos de 24 horas, devido à escassez de vôos, mas, ocasionalmente, pode levar até 36 horas, devido à falta de pessoal para análise e assinatura das guias. As solicitações ficam arquivadas no NRP. Atualmente dois dos três técnicos estão autorizados a assinar as Guias de Trânsito, mas já existem encaminhamentos para que o terceiro técnico também possa faze-lo. As guias são retiradas diretamente no núcleo de pesca da SUPES/AM. Para as autorizações anuais de comercialização, os documentos requeridos são os mesmos, assim como os técnicos que as analisam. O tempo de resposta é de 3 a 7 dias, e após analisada, é enviada ao superintendente, para que este assine o termo de autorização que será enviado à Brasília. As autorizações também são retiradas junto ao Núcleo de Pesca pelos interessados. Além da questão ambiental, o NRP responde por questões relacionadas à pesca comercial, pesca esportiva, acordos de pesca, pisicultura, apoio à fiscalização e manejo de pesca, entre outros. Segundo os técnicos, o que demanda mais tempo da equipe é o acompanhamento e apoio à acordos de pesca, que exigem longos deslocamentos no estado. 2 Foi relatado que a interação do NRP com o aeroporto ocorre apenas quando alguma denúncia é recebida, e a SUPES/ AM conta com apoio da PF, quando requerida, por esta contar com o apoio do departamento de crimes ambientais na SUPES/DRF AM. Em casos onde ocorre apreensão, o material é fixado e enviado ao INPA e à UFAM para trabalhos acadêmicos. As grandes deficiências apontadas foram falta de pessoal capacitado, falta de vistoria nos pontos de embarque e a dificuldade de fiscalização, visto que parte das ações ocorrem por iniciativa própria, sem apoio institucional. Foi apontada, ainda, a falta de um operador para abastecimento do banco de dados que permitiria gerar informações a partir das autorizações e guias, assim como um computador para que esta função seja executada. TURKYS Na parte da tarde, visitamos a empresa Turkys, maior comerciante de peixes de águas continentais do Brasil, de propriedade do Sr. Archer. A Turkys conta com um centro de captação de peixes situado em Barcelos, no estado do Amazonas. Lá, a empresa comercializa, junto aos seus fornecedores, a compra dos peixes, que são trazidos à Manaus após uma semana de viagem em barcos. Fomos informados que aproximadamente 800 pessoas, entre pescadores e atravessadores, estão envolvidas no fornecimento de peixes em Barcelos, e o controle do comércio é feito identificando os fornecedores, os locais onde ocorre a pesca, as espécies comercializadas e a data em que ocorreu a transação. Etiqueta de identificação de espécie, fornecedor e data do recebimento da Turkys A empresa conta com boas instalações, possui uma máquina para a contagem de peixes que funciona por meio de microfilmagem dos indivíduos e muitas piscinas onde são estocados os animais. Quando necessário, são realizados tratamentos preventivos nos animais. Declarou-se que, dentre as substâncias utilizadas no tratamento preventivo estão alguns vermífugos, terraciclina, terramicina, formalina e sal, entre outros. A empresa possui um veterinário responsável técnico que visita as instalações regularmente para checar as condições dos peixes. 3 Máquina para contagem de peixes A permanência dos peixes na empresa é de no mínimo 90 dias, e, quando chegam à empresa, são identificados por um funcionário que possui experiência prática na área. É comum que, quando algumas cargas chegam à empresa, contenham exemplares de espécies que não estão incluídas na lista de permitidas à comercialização com fins ornamentais, sendo este um dos problemas apontados pelo proprietário, já que os espécimes não podem ser devolvidos à natureza no igarapé próximo, e nem sempre é possível que os mesmos sejam levados de volta ao local onde foram coletados, ficando estocados e sem destino. As principais espécies apontadas nesses casos foram o mandi (Pimelodella cf. gracilis) e o Pacamã (pequenos exemplares de bagres da família Pseudopmelodidae, com destaque para espécies do gênero Microglanis), oriundas da pesca de corydoras no Rio Purus. Algumas espécies de cascudo oriundas de carregamentos do Rio Negro também foram observadas (Ancistrus sp. e Hypancistrus inspector). O assunto é delicado pois embora a maioria dessas espécies não tenha nenhuma demanda ou valor comercial, algumas delas podem apresentar demandas esporádicas, como o próprio Hypancistrus inspector. Uma solução que antecipe a revisão da lista de espécies se mostra necessária nesse caso. A água utilizada pela empresa é coletada em um igarapé próximo à propriedade, passa por um filtro onde são retiradas as impurezas, como pedaços de madeira, e vão direto aos tanques sem nenhum outro tratamento. A vazão é de aproximadamente 5 milhões de litros de água por dia, e, após circular pelos tanques, a água retorna ao igarapé , passando apenas por filtrações mecânicas para evitar o escape de peixes. A empresa conta com 35 funcionários, que contam com transporte e refeitórios nas instalações da empresa. Além do registro no IBAMA, a empresa mantém cadastro no MAPA, SUFRAMA, IPAAM, RGP- SEAP, Conselho Regional de Medicina Veterinária e SERASA, sendo a taxa trimestral do IBAMA apontada como a mais cara. 4 AEROPORTO Na parte da manhã do dia 26, visitamos o terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Manaus, por onde são exportados os maiores volumes de cargas de peixes ornamentais do Brasil. Fomos recebidos pelo Sr. Salomão, servidor do IBAMA, que nos levou ao terminal de cargas vivas do aeroporto. Existem 6 servidores trabalhando no aeroporto todo, e estes trabalham em escalas de 12 horas por 36. Como existem três terminais, de cargas e de passageiros, o número de funcionários é pequeno. Os fiscais do IBAMA contam com o apoio do MAPA e da INFRAERO para vistoria das caixas. São escolhidas, aleatoriamente, em média 5 caixas por carregamento, onde são conferidos o número de indivíduos, as espécies que constam nas caixas, e as condições fitossanitárias dos animais. A identificação das espécies é feita por um funcionário do IBAMA com experiência na área, apenas com observação visual. A dificuldade de identificação das espécies foi apontada como maior problema da atividade. As guias internacionais são recebidas apenas para servir às vistorias na conferência das espécies e dos espécimes, e os pedidos destas são todos realizados na SUPES, onde ocorre a análise dos pedidos, assim como todo o processo de emissão de guias, e estas também ficam arquivadas na SUPES. No aeroporto, as informações das guias são cruzadas com as cargas. Caixas contendo peixes ornamentais, no terminal de cargas do aeroporto de Manaus Além dos ornamentais, os fiscais que trabalham no aeroporto são responsáveis por tudo que se refere ao meio ambiente, como madeira, plantas vivas, e outros grupos de animais. O IBAMA conta com uma sala no prédio da INFRAERO, com mesas, porém, faltam computadores e telefones para interação com a SUPES. Falta interação com a SUPES, e esta interação só ocorre quando alguma denúncia é recebida. A maior parte das cargas é destinada à exportação, e o mercado interno responde por uma pequena demanda, e os fiscais do IBAMA recebem auxílio da INFRAERO, do MAPA, e da Polícia Federal, quando solicitados. Foram apontados como sérios problemas pelos fiscais a falta de informações e de procedimentos, por parte da SUPES, quando ocorre algum tipo de apreensão, não 5 apenas de peixes ornamentais, mas de qualquer outra carga. O período noturno, assim como finais de semana e feriados, foram apontados como horários críticos, tanto pela falta de comunicação com a SUPES como pelo quadro reduzido de funcionários. REUNIÃO COM EMPRESÁRIOS Na parte da tarde, foi realizada reunião com representantes das empresas que comercializam peixes ornamentais e com servidores da SUPES/ AM. Estiveram presentes representantes das seguintes empresas: Aqua fish, Prestige Aquarium, Aquaneon, K2, Turkys, J.A. Loureiro e Corydoras. O assunto principal desta reunião foram as dificuldades encontradas pelas empresas no comércio de peixes ornamentais, em todos os aspectos, tanto burocráticos quanto financeiros. Os principais problemas apontados foram o alto valor do frete em Manaus, a concorrência com empresas de Peru e Colômbia, a grande quantidade de órgãos envolvidos nos procedimentos de comercialização, o fato de qualquer mudança nas exportações, como espécies, número de espécimes, ou hora do vôo acarretarem em cancelamento da autorização e no recomeço de todo o trâmite, causando muitas vezes desistência dos compradores. Outro fato que foi discutido na reunião foram as diferenças nos procedimentos de fiscalização por parte dos órgãos competentes, facilitando o contrabando em certos pontos de embarque, como Recife e Belém, e dificultando o trabalho em Manaus. Mais uma vez, foi discutida a questão dos peixes que não estão na lista de espécies aptas ao comércio que, frequentemente, são capturados junto às espécies permitidas e ficam sem destinação, onde foi discutida a emissão de um MEMO à SUPES/AM, com orientações sobre como proceder nestes casos. Os empresários foram informados das mudanças nos procedimentos que serão adotadas em breve pelo IBAMA, como a substituição das guias por sistemas online, o que facilitará a vida tanto de exportadores como de órgãos de controle e fiscalização, resultando em menos tempo e papéis para emissão das autorizações. Outro ponto discutido na reunião foi a inclusão de mais espécies na lista de permitidas à comercialização. Foi exposto aos exportadores o trabalho realizado pela Coordenação de Ordenamento Pesqueiro nesse sentido, e requerido aos mesmos que apresentem sugestões à lista de espécies que vem sendo analisada para revisão da portaria. RIO DE JANEIRO AEROPORTO Na manhã do dia 27, chegamos ao Rio de Janeiro, onde fomos recebidos pelo analista ambiental Marcelo de Marco, que prontamente nos dirigiu ao terminal de cargas do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim. Lá, fomos recebidos por um funcionário do MAPA, que nos informou dos procedimentos adotados pelo órgão na inspeção de cargas contendo peixes ornamentais. Quando o caminhão contendo a carga chega, o funcionário do MAPA abre algumas caixas, que são escolhidas pelo exportador, e confere o número de espécimes e as condições fitossanitárias dos peixes. Não ocorre identificação de espécies, apenas quando algo muito estranho acontece, como a presença de uma raia, e ai o IBAMA é contactado. Vale ressaltar que não existem funcionários do IBAMA trabalhando no aeroporto. 6 Os fiscais do MAPA não recebem qualquer treinamento para identificação dos peixes ornamentais. Os documentos requeridos na hora da inspeção são a autorização do IBAMA, o certificado do próprio MAPA, cópia da RE efetivada pelo IBAMA, certificado veterinário e a nota fiscal. Vale lembrar, também, que o carro que transporta os peixes não é lacrado após inspeção, e este ainda percorre o trajeto entre o terminal de cargas e o embarque, abrindo espaço para fraudes. Nunca houve apreensões de peixes ornamentais no aeroporto internacional do Rio de Janeiro, e a interação com o IBAMA é quase inexistente. LUIZ FELIPE COMÉRCIO DE AQUÁRIOS LTDA Ainda pela manhã, nos dirigimos à empresa de propriedade do Sr. Luiz Felipe, no subúrbio do Rio de Janeiro. Fomos recebidos por um funcionário da empresa, após esperar, no portão, por cerca de 20 minutos. Durante a visita às instalações da empresa, que, por sinal, são bem organizadas, foram observados os procedimentos adotados pela mesma, que conta com 10 funcionários. A empresa conta com cerca de 6 fornecedores, e trabalha basicamente com espécies marinhas, sendo que muitas espécies exóticas são importadas para abastecer o mercado interno e espécies nativas são, em sua maioria, exportadas. A água utilizada é coletada em Arraial do Cabo, no norte do estado do Rio, e o descarte desta é feito na rede de esgotos, após tratamento com cloro para eliminação de eventuias efermidades. O tempo mínimo de permanência dos peixes na empresa é de 7 dias, e a pricipal medicação utilizada é Nitrofurazona. A empresa conta com acompanhamento de veterinário e de biólogo. Além dos peixes, a empresa comercializa todos os equipamentos e apetrechos para aquariofilia. Aquários da empresa Luiz Felipe Comércio de Aquários LTDA Após a chegada do proprietário da empresa, fizemos uma breve reunião, onde os problemas enfrentados foram expostos à equipe do IBAMA, tais como as normas exigidas pelo MAPA, referentes a documentos consulares, para os quais o órgão estaria fazendo exigências incompatíveis com a dinâmica de comercialização nos outros países. 7 Outro ponto levantado foi a emissão de autorização anual pelo IBAMA, que, segundo o empresário, tem levado em média 2 meses. PSICULTURA COMÉRCIO DE PEIXES ORNAMENTAIS LTDA Na tarde deste mesmo dia, fomos à empresa Psicultura Comércio de Peixes LTDA, também no subúrbio do Rio de Janeiro. A empresa conta com instalações precárias, 3 funcionários (mais os 2 donos), e eventualmente contrata mais 2 ou 3. A empresa possui 7 distribuidores, além de comprar diretamente de 2 pescadores. A água utilizada é descartada diretamente na rede de esgoto, sem tratamento. O tempo mínimo de permanência dos peixes é de 10 dias, e estes são embalados em sacos plásticos para a comercialização. Os medicamentos mais utilizados são Terramicina e Terraciclina nas embalagens, e a empresa conta com acompanhamento de médico veterinário, apesar de não contar com biólogo. A identificação das espécies é feita pelos próprios funcionários, que contam com experiência prática na área. Instalações da empresa Psicultura Dentre os registros para a atividade no estado do Rio, além do IBAMA, estão os da FEEMA, que é responsável pelo licenciamento da atividade, SEAP, Receita Federal e Conselho Regional de Medicina Veterinária, sendo a taxa trimestral do IBAMA mais uma vez apontada como a que mais pesa no orçamento da empresa. ACQUA BETA COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA Na parte da manhã do dia 28/02, nos dirigimos ao município de Magé, à empresa Acqua Beta Comércio Importação e Exportação LTDA, onde fomos recebidos pela proprietária. A empresa conta com boas instalações, 14 funcionários, e dedica-se basicamente à comercialização de espécies de peixes de águas continentais. Trabalham diretamente com cerca de 25 fornecedores, destes 5 são pescadores. Boa parte do estoque da empresa e do volume de vendas está relacionado à peixes exóticos oriundos de aquicultores. 8 A coleta de água ocorre diretamente na fonte ou em poços artesianos na propriedade, e a água descartada passa por filtragem antes de ser descartada na rede de esgoto. A esterilização é feita com formalina, e a empresa conta com acompanhamento de veterinário e biólogo, sendo o último responsável de qualidade da empresa. Os peixes permanecem na empresa pelo período mínimo de 7 dias, e a classificação das espécies é feita pela própria proprietária, que diz trabalhar na área de peixes ornamentais há muitos anos. Instalações da empresa Dentre os principais problemas apontados pela empresa, estão novamente o grande número de órgãos envolvidos na atividade, distâncias a serem percorridas em 9 pequenos intervalos de tempo para obtenção de diferentes autorizações, problemas com o MAPA para aprovação das instalações de quarentena, a falta de interação entre as empresas que operam na região sul-sudeste com as empresas do norte, a concorrência com o grande número de empresas atuando na ilegalidade, a fiscalização deficiente, principalmente no estado do Rio de Janeiro, os problemas com os fornecedores, a existência de uma “máfia” de atravessadores e o sistema da Receita Federal, que muitas vezes deixa de funcionar, não podendo liberar as cargas e prejudicando o negócio, por tratar-se de cargas vivas, acarretando taxas consideráveis de mortandade dos peixes. SUPES/RJ Considerando a distância que tivemos que percorrer até a empresa e a hora do vôo para São Paulo, não foi possível visitar a SUPES/ RJ, mas muitas questões foram respondidas pelo analista Marcelo De Marco que nos acompanhou em todas as visitas. O Núcleo de pesca da SUPES-RJ conta com 2 funcionários lidando diretamente com a questão dos ornamentais. As guias de trânsito são protocoladas na Superintendência, e definiu-se com os comerciantes que a análise e entrega das mesmas seria realizada às terças e quintas, dando ao processo um pouco mais de previsibilidade. SÃO PAULO SUPES/SP Na manhã do dia 29, nos dirigimos à SUPES/ SP, onde fomos recebidos pelos técnicos que tratam da questão ornamental e representantes da fiscalização, com os quais foi realizada reunião técnica durante toda a manhã. Os grandes problemas apontados pelos servidores do IBAMA no estado de São Paulo foram, mais uma vez, a falta de fiscalização e o número reduzido no quadro de funcionários, além da grande distância da SUPES ao aeroporto, o que impede ações de fiscalização mais freqüentes, apesar da colaboração dos agentes do MAPA, que acionam o IBAMA quando detectam algo suspeito. Outros problemas apontados estão relacionados ao fato dos registros dos aquicultores e comerciantes estarem todos na SEAP, dificultando o acesso do IBAMA aos mesmos, e a falta de pessoal do instituto para avaliar as guias de trânsito, autorizações e outros documentos relativos à atividade. Os pedidos de guias são sempre protocolados, através de ofiícios, e as solicitações são por escrito. Dois servidores analisam as solicitações, porém, devido ao baixo número de funcionários, e tendo em vista que estes dois funcionários tem outras atribuições, acabam sobrecarregados. Uma técnica auxilia na análise dos pedidos. O controle das guias é feito através da numeração destas, e um cadastramento das mesmas é feito em documento digital para consulta, quando necessário. Os técnicos afirmaram que a estrutura do núcleo é suficiente, contando com computadores novos e mesas, o problema é mesmo a falta de funcionários. Sempre são cobradas notas fiscais dos exportadores para eventual apresentação à Receita Federal. Ao final de cada ano, a SUPES envia ofício aos empresários, solicitando dados para a renovação das autorizações, e as empresas encaminham ao IBAMA todos os documentos e a lista de espécies que desejam comercializar. Os pedidos de autorização são repassados ao superintendente, que as assina, e daí as autorizações são entregues diretamente ao interessado. 10 AEROPORTO Pela tarde, visitamos o terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Guarulhos, junto à equipe de fiscalização do IBAMA. Fomos recebidos pelo fiscal agropecuário Salomão. Assim como no aeroporto do Rio, não há fiscais do IBAMA no aeroporto de Guarulhos. Apesar de a INFRAERO ter disponibilizado uma sala para o IBAMA, não há funcionários para exercer tal função. Na sala do MAPA, existe um cartaz com nomes populares e científicos de algumas espécies de peixes ornamentais proibidas ao comércio, assim como telefones para contato dos fiscais do IBAMA. Ocorre vistoria das caixas por amostragem, que são escolhidas aleatoriamente, e são checados o número de indivíduos, assim como a questão fitossanitária. Quando algo estranho é detectado quanto às espécies, o IBAMA é contactado, mas essa situação ainda não ocorreu em relação aos peixes ornamentais. As guias são arquivadas no escritório do MAPA no aeroporto, onde existe uma boa estrutura, com mesas novas e computadores com acesso à internet. Todas as questões referentes a meio ambiente no aeroporto são analisadas apenas pelo MAPA, mas sem o enfoque ou a orientação adequada por parte do IBAMA. Após uma breve conversa com os fiscais do MAPA, onde os informamos da substituição das guias de exportação pelo registro de exportação, surgiu uma questão relativa ao formato da RE, que dificultaria a conferência das espécies pelos fiscais. Atualmente, o formato da guia do IBAMA é mais fácil para conferir se as espécies batem com o conteúdo das caixas. DISCUSSÃO E PROPOSTAS O comércio de peixes ornamentais no Brasil ainda prescinde de um controle mais rigoroso, tanto na parte da administração dos recursos quanto na fiscalização. As condições de trabalho dos órgãos destinados ao ordenamento e controle do comércio de peixes ornamentais estão longe das ideais, tanto de recursos financeiros para custear as ações quanto de recursos humanos, visto a escassez, e muitas vezes ausência de pessoal para controlar o comércio. As ações propostas pelos membros da COOPE visam aumentar o controle dos recursos, garantindo assim a sobrevivência, a longo prazo, das espécies alvo desta atividade, sem acarretar grandes prejuízos aos que dela dependem. Muito da desorganização do setor, que dificulta o controle da atividade, decorre ainda do excesso de informalidade na atividade no âmbito do comércio interno. A falta de informação ou a baixa qualidade das mesmas é um grande entrave à profissionalização da atividade, e uma dificuldade à mais para a gestão do recurso. Dentre as medidas previstas pela coordenação, estão a substituição das guias em papel por um sistema online, que facilitará o trâmite para todas as partes, tanto de comerciantes como de órgãos de controle, a revisão da legislação que rege o comércio dos peixes ornamentais, a publicação de uma nova lista de espécies aptas ao comércio e o aumento das ações de fiscalização nos pontos de embarque dos animais, assim como maior fiscalização nas empresas que os comercializam. Também está em discussão a confecção de apostilas de orientação ao setor produtivo, e um guia de identificação para os peixes ornamentais de água doce assim que a lista for revisada. 11