CINTRP0R e Dooumentaco s6bre Pormaco Profisiona1
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CINTRP0R e Dooumentaco s6bre Pormaco Profisiona1
CINTRP0R Centro Interanericano d.e Investigaço e Dooumentaco s6bre Pormaco Profisiona1 CINTERF0RDEI/4E0EAESP/FGV Projeto 033 DIREQIO DE SISTEMAS E PR0GRAMAS DA P0RMAO.0 PROPISSIONAL (Seminrio realizado em So Paulo, de 19 a 27 de ju].ho de 1968) Montevideo, 1969 50371 thtimos tftulos divulgados na srie "Informes" An1isis de formaoi6n .rofesional en ein.re- No. 18. CINTERPOR-CONET-IDEA: (projeto O32) No0 19 Normas sobre elaboraci6n de manua1epara cursos de formaci6n pfesional No 20G (projeto O23) construcci6n de escuelas CINTERFOR-CONESCAL-SENA: Diseflo tros de formaci6n profesional (projeto 043). cen- o Cento Interarne'ioano de nvestigago e Documentaço s6bre Formago Profissiona]. (CINTERFOR) ê urns agncia cspeoia1iada da O!TD estabelecida em 1964 om o fini de lmpulsar e eoordenar os esforços dos irstitutos, organismos e emprêsas que se ocupam da formaço profissional ne Arnrloa Latlna. Suas pub11eaçes compreendern as seguintes séries Boletfn CINTERFOR CINTERFOR..Documentaci6n (peri6dieas) CI NTERFOR.. I nformes Estudios y Monograftas Serje B1b1iogrfI c Enderêçoz Colonia 93 70 andar Ender6o pars correspond6noia Enderço te1egrflco Telefone: Montevi deo Uruguay 8 48 13 Caixa postal 1761 "CINTERFOR" (no periódioas) RESUMO Este informe compreende uma recopi1aco dos trabaThos expostos na reunio t4ç nica organizada pelo CINTERFOR e polo NEC (Ministrio da Educaço e Cultura do Brasil)0 Poram tratado$ temas sabre direçâo do sistemas e programas de formaco profissional Ao trniino das exposices preliminares sbbre conceitos e adrninistraco do si ternas e re1aco entre a forrnacâo profissional e o desenvolvirnento eoonmico seguiramse sessöes nas quais se incluirain: - Bases te6ricas para o planejarnento da forrnaco profissional e apresentaço de urn caso concreto0 Prograrnaço das atividades corn exposiço do casos ooncretos0 Nétodos do instruço e desenvolvimento de sistemas do foaço - Instalaces e equipamentos nos centros de formaço0 - Utilizaco de recursos humanos, a irnportncia da avaliaço de tarefas e a adxninistraco de pessoal ao ntvel do emprsa0 Planejamento orçamentrio9 legis1aço e finanças nacionais0 - Mtodos de avaliacâo, especialmente de prograrnas de forrnaco profissional, incluindose corno aplicaco direta a ava1iaço dos resultados da reunio9 realizada pelos participantes0 A reuniâo foi realizada na cidade de So Paulo9 Brasil do 12 a 27 do juiho do 1968, tendo assistido 7 pessoas entre expositores, participantes e obsorvado res0 SUMM.RY This report cal meeting and Culture programs of is made up of the compilation of papers presented at the technijointly organized by CINTERFOR and NEC (Iviinistry of Education of Brasil)0 These papers were related to management of specific vocational training0 After preliminary presentations regarding management of rograms and the re lations between vocational training and economic developiaent a series of sessions on the subjects detailed below followed theoretical bases for vocational training planning and presentation of a case0 - programming of activities with presentation of cases0 - training methods and development of training programs0 -. installation and equipment in training centres0 - utilization of human resources? the value of job evaluation and the administration of personnel at enterprise level0 budget planning national legislation and finance0 - evaluation methods9 especially for vocational training programs0 The participants evaluated the results of the meeting as a direct application of the evaluation methods0 This meeting took place in So Paulo? Brasil from 1-27 July 19689 with the attendance of 75 persons including lecturers9 participants and observers0 STJIYJARIO 00 90 00 00 000 0000*0 0 0 0 000 00000 0 00 00000 10 .ANTECEDENTES 2 PREPAR.AcXo 30 INSTALAQO E CONCORRENTES 40 ORGANIZAO E AGENDA 50 SESSES PRELIMINARES 9 000000000000000000000000000000000000000000000 13 000000000 00000000000000000000 15 .. 23 00000000 25 5.]. - Resumo da exposico sabre conceitos e administraco de sistemas (G.Ii.Lassa11e) 5.2 - Apresentaco do piano do seminrio (IarcosPontua1ea.M.Lassa:i,1e) 5.3 - A formaco profissional e o desenvoivimento econ6mico 6. Hg. 26 33 (Ruy Aguiar da Silva Leme) 35 SESSES DE TR.ABALHO 47 Coinponentes dos grupos de trabaiho 47 TJNIDADE I INPORNAcXO ECONOMICA B OCUPACIONAL - Bases te6ricas para o pianejamento da formaco profissional (ArU.ndo Lopes Corra) Estudo de caso do planejamento da forinaco 49 profissionai para a indiistria - Brasil (Arlindo Lopes Corra) 000000000000000 000000 00000000 64 UNIDADE II - PROGRANAO DAS ATIVIDADES (J.B.Saiies da Silva) - Experincia em Jundia 76 (Allan B. Broehi) 00 0000000000 97 UNIDADE III MET0D0S DE INSTRUçXO Instrucao programada (Jesus A 105 121 Sanabria) A an1ise como instrumento de obtenco de eonteiido vflido para programas do treinamonto (Jesus A0 Sanabria) 135 0 processo do desenvolvimento do sistemas do adestramento (Jesuis A, Sanabria) 141 UNIDADE IV INSTALAES E EQUIPMNTOS (LuizGonzagaFerreira) DflIDADE V 1.46 UTILIZAQ0 DE REOURSOS HUHANOS Ava1iaco de tarefas 168 (Allyson D., Nitraud) Roteiro para uma auditoria em administraco de pessoal (Laerte Leite Cordeiro) UNIDADE VI 169 PLANEJMIENTO ORQAIJIENTARIO (MiitonH0MonteCarniello) Legis1aço o formao profissional (H1io A Avellar) 182 r o 182 thgos 'O caso As finanças dos ptib1icos venezuelano" (Arturo Ochoa Benftez) 7, 183 UNIDADE VII NT0D0S DE AVALIAc.0 (Jose roreira Senna e Eduardo M0 Espinoza) 197 AVALIAO DO SENINARIO 217 (Jose Moroira Senna) Questionrio para ava1iaço do seminrio 224 1 101 ANTECEDENTES 0 projeto de urn serninrio regional sabre direço t4cnica e adrninistr tiva de sistemas e programas para pessoal diretivo das instituiç5es de educao tcnica e de fcrrnaço profissional, foi apresentado por iniciativa da delegaço do Minist4rio da Educaço e Cultura do Brasil, IV reunio da Comisso T4cnica em Villa del Mar e aprovado corn os ajustes propostos no intervalo, pela V reunio de outubro de 1967 em Maracay. Inclulu-se, desta forma, entre as atividdes do CINTERFOR . para o preseii.te ano, 12 Em co1aboraço corn a Direço do Ensino Industrial do Ministrio da Educacâo e Cultura do Brasil, foi logo desenvolvida a estru1ura do projeto que se concretizou, mediante a assinatura do piano de operaçes, a 5 de maio de 1968, segundo o texto que se transcreve em contl nuaco: PROJETO N9 033 PLANO DE 0PERAQES Plano de operac6es para a rea1izaço do seminrio regional s6bre dir ço t4cnica e administrativa de sisternas e pragramas pam pessoa]. de direco das instituices de educaço t4cnica e formaço profissional, entre o Minist4rio da Educaço e Cu1tua do Govrno do Brasil e o CIN TERFOR (Centro Interamericano de Investigaço e Docurnentaço sabre Fcrmaco Profissional), Antecedentes 0 seminrio fol aprovado, por proposta da de1egaço brasileira, sob o nQ 033, na V reunigo da Cornisso Tcnica do CINTERFOR, realizada de 12 a 14 de outubro de 1967, em Maracay, Venezuela0 0 seminrio visa ao estudo dos mais importantes problernas enfrentados pelos diretores regionais, seccionais e de zonas, e os de programas aut6nornos, nas seguintes reas: Informaço econ6mica e ocupacional. Programaço de atividades. Mtodos de instruco. 9 Uti1izaco de instalaç6es e equiparnentos0 Uti1izaço do pessoa].. Financas e contabilidade. LMtodos de avaliaco. 3 0 serninrio ter1 20 participantes, selecionados entre os dirigentes propostos pelas instithices da rogio, al4m dos selecionados pelas instituic6es brasileiras, até 40, e ter a duraço de quatro semanas0 4 0 Gov&rno do Brasil subsoreveu cm 14 do dezembro do 1964 urn acôrdo bsico do assistncia tcnica corn as ITaces Unidas e seus orga nismos especializados, inc1uda a 0rganizaco Internaoional do Trabaiho. 5 0 Hinistrio da Educaco e Cuitura soiicitou ao Centro Interameri cano do Invostigaco e Docurnentaço sôbre Formaco Profissiona]. (daqui por diante CIITTERPOR)9 esta'oelecido pela 0rganizaço Inter nacional do Trabaiho, sua coiaboraço na rea1izaço do erninrio, objeto dste piano de operaces. 6 Como a 0rganizaco Internacional do Trabaiho concordou corn quo o CIITTERPOR coopore corn o IIinistrio da Educaço e Cultura do Brasil (daqui por diante i.mc) na rea1izaco do referido seminrio, o IIEC, representado pelo Prof. Jorge Alberto Furtado, e o CINTERFOR, representado polo Sr, Eduardo Albertal, estabeleceram do cornum ac6rdo o piano do operaçes que so integra no presente docurnento, 7 0 presente piano constitul o prograrna a que so refore 0 artigo 12, pargrafo 19 do ac6rdo firmado entre o Govrno do Brasil e as Naçes Unidas e seus organismos especializad.os, em dezembro de 1964. As disposiç5es do referido ac6rdo Msico so ap1icveis ao projeto ropresentado polo presente piano, enquanto no se tornern exprossarnente derrogados ou modificados. CLAUSULA I - Para a proparaço do seminrio so constituir urn grupo do trabaiho formado por ospecia1istas estrangeiros e brasileiros9 soiccionados conjuntamonte polo CINTERPOR e polo !C, o qual serf sedia do na cidado do So Paulo0 CLAUSULA II - 0 seminrio a quo so refere ste piano rea1izar-secidade do Sgo Paulo, Brazil, do 12 a 27 do juiho do l968 10 - na CLUSULA III - 0 grupo de trabaiho ser dirigido por urn perito a ser designado pelo CINTERFOR e submeter a &ste para aprovaco9 urn piano de reaUzaco do seminrio9 que compreender o prograina dos temas que sero tratados9 corn cc respectivos expositore e pontos principais p ra discusso0 CLLUSUL IV - 0 perito do CINTERFOR atuar como coordenador do semiu alm disso9 a seu cargo9 a reunio e seleco do niaterial rio e ter apresentado9 que 1evar ao CINTERFOR9 para o fim de se editar urn mans a). sabre o assunto0 CIAUSULA V - 0 MEC se comprornete a 10 Proporcionar espaco9 mobiUArio e equipe adequada para o perito do CINTERFOR e para as reunThes do grupo de trabalho0 Proporcionar espaço9 rnobi]JArio e equipes para as sesses do semi 20 participantes estrangeiros e 40 br sileiros9 expositores e pessoal auxiliar0 2 nrio9 no qual se reuniro at 30 Pr . disposico do grupo de trabaiho o pessoal que f6r requisit, do para a reaiizaço do projeto, tanto no que se refere a especialis tas expositores como a pessoal administrativo e auxiliar0 Todos se ro considerados em exercicio de sus funçes pela instituico brasi leIra9 piibiica ou privada9 de cujo pessoal formam parte9 na cjual man tero sua qualidade e direitos e da qua). continuaro a receber vendmentos ou remuneraco0 40 Pacilitar os elementos e auxilios visuals que o grupo de trabaiho solicitar para o desenvoivimento do serninrio9 assim corno a preparaco e impresso do material escoihido como documentos de trabaiho e de informaco0 5 Proporcionar alojarnento e aiirnentaçâo aos participantes estrange ro durante a duraco do seminrio9 desde o dia anterior ao seu. inate o dia seguinte ao d.c encerramento0 do OLLUSULA VI - 0 CINTERFOR comprornetese a Escoiher e contratar o perito que atuar de trabaiho e coordenador do seminrio0 1 como dirigente do grupo Selecionar e contratar at4 dois dos especialistas estrangeiros que forem necessrios para integrar o conjunto de expositores brasileiros de que se encarregar o NEC, conforme a item 3 da c]Ausuia 1V0 2 30 Enoarregarse das viagens de Ida e volta e das dArias,durante a perodo indicado para o seu traba].ho, do perito e dos dois expositores estrangeiros mencionados nos itens anteriores 1 e 2 - ii Encarrear-se das viagens de ida e volta doe participantes eetrangeiros das entidades do formaco profissional da regio0 40 s instituicee de formaco profissional da regio conforme lista habitual o manual selocionado dos documentos do seminrio e entregar ao MEC, livre do despesas 200 exeinpiares do 5 linprimir e distri'ouir mesmo0 20 2.1 PREPARAQIO Enquanto se realizavam Os trmites cia assinatura do piano de operaces, e constituiu, ad reThrendurn dsse acrdo, o grupo de trabaiho nele reiaoionado. A primeira reunio formal realizou-se a 3 de abril do 1968 e continuou logo suas tarefas para concretizar seus aspectos operativos do projeto em sucessivas reunies celebradas durante os moses do abril, maio e junho. 2.2 Os co-patrocinadores do seminrio, OINTERFOR e a Direco do Ensino I dustrial do Minjstrio cia Educaco e Cultura do Brash ( em adiante Escoia de Administraço de DEl/NEC) incorporaram em igual oarter Einprêsas de So Paulo da Fundaco Getiiio Vargas, quern ofereceu sua colaboracâo de facilitar expositores, aulas e servicos auxiliares para a realizaco do seminrio. . 23 0 grupo de trabaiho atuou sob a direco do Harcos Pontual, delegado da DEl/NEC em So Paulo e por Gerardo N Lasa1lo, coordenador de pr jetos do CINTERFOR, designados para as fins niencionados no piano de operaçes, por suas respectivas instituiçes. 24 0 grupo de trabalho con-bou corn os seguintes responsveis das areas compreendidas no projeto: Unidade I - Infornaaço Econ6mica e Ocupacional - Arlindo Lopes Correa. Unidado II - Programaco de Atividades - Joo B0 Salles da Silva. Unidade III - Mtodos de Instruco - Joo B. Salles cia Silva. Unidade IV - Instalaçes e Equipamentos - Luiz Gonzaga Perreira. Unidado V - Uti1izaç Unidade VI - Pianojamento Orçamentrio - Milton H. Monte Carniello do Rocursos Huinanos - Marcos Pontual, Unidade VII - Mtodos de Avaliaço - Jose Moreira Senna, 2.5 0 gru.po de trabaiho definiu as objetivos, conteido e expositores para cada urna das unidades do seminio, baseado nas proposices apresent das par seus respectivos responsvois, quo foram minuciosamente coordenadas. 0 grupo do trabaiho considerou, especialmento, o mtodo a - 13 adotar para a participaço ativa dos concorrentes ao eminrio e beleceu o tipo de debate dos grupos do trabaiho que para cada unidade se distribuiram, ap6s as exposices s8bro o toma 26 0 grupo do trabaiho fol assistido,na elaboraco e organizaço dos aspoctos administrativos e contveis,pe1a equipe composta por: Assistento administrativo Asistente tcnico Secrotiria Auxiliar Charles Gabriel Paulo A. Borsoi Zonta L. Ponti hia Pedro Ribeiro ds Santos 27 0 grupo do trabaiho definiu, do ac6rdo corn os co-patrocinadores, a participacEo dos expositoros do Brasil, do i3EC, do Univorsidades, da EAESP/FGV do instituiçes do outros paises latino-arnericanos, confo me ao quo fôra estabelecido no piano de operaç6os 28 0 grupo do trabaiho preparou o prograrna o agenda para o seminrio e eoord.onou corn a EAESP/PG.V a utilizaco das aulas, secretaria, servico documental? clepartamento audio-visv.a19 bar, cafe e servicos auxiliares - cujos aspectos operacionais ficaram a cargo do diretor do semi- nrio - e o grupo tcnico administrativo 2.,9 A apresentaço e se1eco dos candidatos a participantos do Brasil foi foita pela direço da DEI/ITEC e a dos candidatos do outros pa'ses por CINTERFORO 14 - INSTALAQIO B CONCORRENTES 3d]. Insta1aço 1 0 iniolo das atividades preliminares foi realizado no dia 4 de a partir das 9 horas0 julho9 e Si].va -, juntamente coin o d, o iretor da EAESP/PGV - Gustavo do S retor e 0 coordenador do serninrio, derain as boas-vindas aos participantes, em name do suas respectivas instituic6as, oujos objetivos e organizaces fizeram ressaltar0 2 Os participantes fizeram suas apresentaces individuais e foram info mados da organizaQo do seminrio e de seu funcionamento0 3 0 coordenador fz uina exposigo s6bre conceitos e administraco de sistemas, cujo resumo se transcreve no capftulo correspondente assinalando as semelhanças do ap1icaço no caso dos sisteinas de forrnaco profissional e junto coni a diretor do seminrio explioou como stes se 1vian estruturado sob tal conceito no enfoque do sisterna total e dos sub-sistemas quo cornpreendem0 4 A situaco do sisterna na conjuntura do desenvolvirnento econ6mico foi experinexposta polo Sr0 Ruy Aguiar da Silva Lerne, que se referiu cia quo no caso da engenharia da produço ihe tocou orientar na UniSeu docuinento do base se transcreire no captversidade do o Paulo0 tub das seç6es preliminares corn as observaces quo mereceram dos pa ticipantes nas reuni6es de grupos do trabaiho realizadas no 'eferido dia0 5 Prooedeu-se em seguida ?. instalao formal do séminrio, que foi honrado corn a presenca dos segu.intes integrantes da mesa d.iretiva: Jorge Alberto Purtado Diretor do Ensino IndustriaL, Ministrio da Eduoaço e Cultura do Brasil0 Araripe Serpa Secretrio da Educaço do Iunicipio do So Paulo0 Walter Costa Dirstor, Departamento do Ensino Profissional do Estad.o do So Paulo. 15 Ruy Aguiar da Silva Leme Expositor da sessào inaugural do seminrio0 Carlos Jose Malferrari Vice Diretor da EAESP Cailos Pasquale Diretor Regional do SEITAI/So Paulo0 Oliver Cunha Ropreentante do SENAC/Sao Paulo0 Priclesde Souza Llonteiro Representante da O0I0T Gerardo IL, Lassalle - CINTERPOR Coordenador do semin'rio0 Maroos Pontual - DEI/MEC Diretor do seminrio0 6 Encerrou a reuniâo o representante do Ministro da Educação e Cultura Jorge Furtado que declarou em tal carter inaugurado o seminrio0 32 Participantes Direçâodo SELIINARIO Diretor Marcos Pontual Representarite da Diretoria do Ensino Industrial em So Paulo Coordenador T6cnico Gerardo IL Lassalle CINTERFOR Expositoresg Ruy Aguiar da Silva Leme Escola Politcnica da Universidade de So Paulo Arlindo Lopes Corra Ninistrio do Planejaniento e Coordenaco Eoon6mica - EPEA Rio de Janeiro - GB j0g0 Baptista Salles da Silva SENAI - So Paulo 16 - Allan Brooh]. SENAI - So Paulo Luiz C-onzaga Perreira Programa Intensivo de Preparaço da Mo-de-Obra Industrial So Paulo Jesis A. Sanabria INCE - Caracas Laerte Leite Cordeiro EAESP - So Paulo A].lyson D. Nitraud EAESP - So Paulo Milton H. Monte Camello EAESP - So Paulo Arturo Ochoa Benftez INCE - Caracas Jose Noreira Senna SENAI - So Paulo Eduardo Martinez Espinoza INACAP - Santiago Hlio do Alcntara Avellar Diretoria do Ensino Industrial Rio do Janeiro - Guariabara Participantes: Ninistrio da Educaço e Cultura Diretoria do Ensino Industrial Harlay do Figueiredo Pr6es Asessor do Pessoal Docente9 Discente e Administrativo Distrito Federal Paulo Cosar do Alcntara Avellar Assessor Pedag6gico - Guanabara Sergio do Souza Preitas Assessor Pedag6gico - Guanabara - 17 Paograma Intensivo do Preparaço da Mo-de-Obra Industrial Acio Alves cia Costa Coordenador Regional da Guanabara - Rio do Janeiro Ant6nio ILarcolino de Almeida Coordenador Regional do Sergipe - Araoaji H&lio Tavares Amado Coordenador Regional da Bahia - Salvador Jose Kehrlo Coordenador Regional da Paraiba - Campina Grande Jose Luiz do Gonzaga Heto Coordenador Regional do Fortaleza - Fortaleza Jurandyr da Cunha Tahim Coordenador Regional do Rio Grande do ilorte - Natal Pedro Senna Assessor cia Coordenaço do So Paulo - So Paulo Roberto Ricardo Pereira de Souza Coordenador Regional do Rio de Janeiro Niterâi Ronald cia Silva Carvaiho Coordenador Regional do Naranho - So Luiz Supervisores do Escolas Tcnicas Federais Arthur Seixas Rio do Janeiro - Guanabara Irineu Iiatins de Lima Brasilia - DP Jeremias Pinheiro da Cmara Filho Rio do Janiro - Guanabara Nelson Hortmann Bob Horizonte - Minas Gerais Raphael Pandolfo Prto Alegre - Rio Grande do Sul 18 - Escolas Tcnjcas Federais fldemar Capdeboscq Bonat Diretor de Pelotas - Rio arande do Su]. Itapuan B6tto Targino Diretor Executivo da Para!ba - Joo Pessoa Joo Faustino Ferreira Neto Diretor Executivo do Rio Grande do Norte Mauro Fontoura Borges Diretor Executivo do Epfrito Santo Natal Vitâria Hoacir Benvenutti Diretor do Sgo Paulo - So Paulo Renato Marion Martins do Aquino Diretor Executivo da Escola de Campo - Campos - R0J0 Ricardo Luiz Knesebeck Diretor Executjvo do ParaiA - Curitiba Walter Orlando DO1iveira Porto Salvador Diretor da Bahia Yolaada Ferreira Pinto Belm Diretor do Pars Centros do Ed.ucaço Tcnica Ed.y Przybylski Diretor do Rio Grande do Sul - Prto Alegre Sthenio Vieira Cainpos Diretor do Ninas Gerais Belo Eorizorite Secretarias Estaduais de Educaço e do Trabaiho Edison Rodriguos do Lima Diretor do Departamento do Educaço Mdia Recife Pernambuco Fernando Brando de Souza Assessor Ginsio Orient4o para o Trabaiho Salvador - Bahia - 19 Josu Benoio do Andrade Secretaria da Educaçao e Cultura do Estado da Bahia Salvador - Bahia Josu do Sousa Nuniz Ferreira Diretor do Departamento do Mo-de-0bra. Bahia Salvador Nacional do A.rendiza..em Industrial SEITAI Eloy do Prado Brandgo Assessor da Diretoria Bob Horizonte Ninas Gerais Frederico Lamachia Pilho Chofe da Diviso de Treinamento P6rto Alegro Rio Grande do Sul Nemsio Diógenes Neto Diretor Regional Eoprito Santo Vit6ria ServioNacional do Joaquini Cardoso Lomo Diretor da Diviso Tcnica do Ensino ITiter6i Rio do Jaieiro Petr6beo Brasileiro S A - PETROBRAS Abecu Pirtheiro Fortes Chefe do Sotor de Ac6rdos e Convnios Rio do Janeiro Guanabara Jorge de Souza Lima Assistento do Djreâo Cubatào So Paulo Marco Aurlio de Paula Valbe Chefe do Setor Aperfeiçoamento do Pessoal Tcnico Auxiliar Rio do Janeiro - Guanabara Plauto Antunes Rodrigizes Diretor do Centro Regional do Forniaco e Treinamento Cubato - Sgo Paulo 20 Outros raises Eugenio Bruni Gonzlez Jefe Secci6n do Formaci6n - Centro do Desarrollo y Producti vid.ad Industrial - Guatemala Faustino Benigno Cceres Inspector do Ensefanza - Consejo Naciona]. de Educación T4cnica (CONET) - Buenos Aires - Argentina Francisco Jos4 Vita Director "Instituto Normal de Ensefiaflza T4onica" Universidad del Trabajo - Montevideo - Uruguay Joaquin Eugenio Martinez L6pez Director del Departamento Nacional do Aprendizaje Ministerlo de Trabajo y Previsi6n Social San Salvador - B]. Salvador Juan Enrique Camou Profesor Adscripto Direcci6n Institute Mecnica y Electrotcnica - Universidad del Trabajo del Uruguay Montevideo - Uruguay Martin Ramos Responsable del Sector Recursos Humanos e Investigaciones Estadisticas - Consejo Nacional de Educaci6n Tcnica (c0NET) Buenos Aires - Argentina Ovidio J.A0 So].ari Presidente Consejo Naciona]. do Educacián Tcnica Buenos Aires - Argentina (C0NET) Observadores Alvaro Chaparro Oficial do Educaci6n y Recursos Humanos para la Agricultura (FAO) - Santiago - Chile Eliana do Souza Faria Coordenaço do Cursos e Programas de Aproximaço Escola-Eni-- prsa - Centro de Assistncia ao Estudante Tcnico Industrial - Rio de Janeiro - Guanabara - 21 Jose Roberto Pelicissimo Confederaci6n Latinoamericana Sindical Cristiana Caracas - Venezuela Nelson Carlos de Lima e Cirne Assistente do Djretor do Ensino Industrial - DEI/flEC Rio do Janoiro - Guanabara Secrotaria C IITTERFOR Lucia Valdez Maria Eugenia da Costa Stam Gomes /rC Sto Paulo Cecflia Scolaro Jacyra Pares Zenta L Pontuscbka Charles Gabriel Paulo Antonio Borsoi -22 - 4 41 ORCANIZAQXO E AGEND) OrganizaQo 1 0 seminrio foi dividido em sess6es preliminares e em sesses correspondentes ao desenvolvirnento das unidades indicadas no piano do proj Por sua vez as sesses foram divididas em exposices do tema e to0 em debates dos participantes repartidos em grupos de trabalho0 2 Os grupos forarn integrados de forma a que contribuissem para 1es as experincias male diversas do Brasil e doe demais paises concorrenSua composico segue anexa a ste capftulo5, devendose rnencio= tee0 nar que sofreram modificac3es para adapt-1os aos 8 temas do trabaiho da unidade II e ao trabaiho em grupos de dols na unidade IV 3 0 horrio de trabaiho se acornodou s possibilidades oferecidas pelo a1mco no restaurante da EAESPO P6dese9 assim9 ajustar ao horrio das 9 s 12 e das 14 &s 17 horas9 corn interva1osde uma hcra e meia0 Das 12 s 14 horas a1mço e 1eiturs individuais0 As vzes que se f zeram necessrias9 cc grupos ficaram trabaihando ap6s as 17 horas0 4 Estas horas ap6s as 179 aproveitararnse para exposices complementa- res0 42 enda 1 Oumpriuse na seguinte forma: Dia 4 Atividade nh Recepço9 inscrico $ apresentaço dos partioipantes0 Orientaco administrativa aos participantes0 Objetivos e programa do Seminrio6 Resumo dos expositores0 5 tarde 14 &s 16 he - Exposiço s6bre "Conceitos e Administraco de Sistemas" Dr0 Gerardo M0 Lassalie0 Apresentaco do piano do Seminrio - Prof0 ]Iarcos Pontual e Gerardo L Lassaile0 rnaith 9 s 12 he "A FORO PROFISSIONAL B 0 DESENVOLVI MENTO ECONOMICO" - Dr0 Ruy Aguiar da Silva Lenie0 - 23 J2& Atividade 5 tarde Orientaçâo do trabaiho dos grupos0 14 ts 17 hs 18 hs - Cerim6nia do abertttha do Seminrio0 8/9 "iITFoRiAçZo ECONÔMICA B OCUPACIONAL" UNIDADE I Dr Arlindo Lopes Oorra0 ia/il tJNIDADE II PROGRAHAO DE ATIVIDADES Prof0 Joo Baptista Sailes da Silva0 12/15 UNIDADE IV Prof0 Luiz - "INSTALAç5ES B EQUIPM1ENTOS" Gonzaga Perreira 16/17 UNIDADE III "IiETODOS DE INsTRucXo' Prof0 Joo Baptista Sailes da Silva e Erg0 Jestis A0 Sanabria0 18/19 tThTIDADE V 22/23 UITIDADE VI ThIANOS' "UTILIZAçIO DE BECURSOS Profs0 Laerte Leite Cordeiroe Allyson D0 IIItraud0 ton H0 Monte Prof0 Hi "PLANEJMIENTO ORQMiENTARIO Carinello e Pro± Ochoa Benftez0 Legis1aço e formaco profissional - Héiio do A1ontara Aveflar0 24/25 WTIDADE VII METODOS DE AVALIAçZO Profs0 Jose Moreira Senna e Eduado Kartnez0 26 9 s 12 bs - Ava1iaço do Seminrio pelos partici- pantes0 i215 hs - A1mço do encerramento do Seminrio0 24 - 5. SESSES PRELININARES 1 A manhg. do dia 4 foi dedicada pelo diretor e polo coordenador do sen4 nrio para informar Os participantes sabre a organizaço e a administraco do seminrio, para apresentar-ihes o pessoal da secretaria e para dar-ihes informaçes sôbre a programaco e os aspectos materials do seu funcionamento. 2 Os participantes fizerarn logo sua apresentaco individual ante o grupo9 corn urna relaco sucinta de seus antecedentes e experincias. 3 A tarde fol dedicada apresontaço do serninrio em seu conteildo, me- diante a expoiço pie o coordenador Gerardo L Lassalle fz s6bre "conceitos e administraço do sistemas", cuo resurno acompanha ste capitulo. 4 Ato contnuo, o coordenador, em di1ogo corn o diretor do seminrio Marcos Pontual, expôs aos participantes o piano do seminrio, em ap1icaco dos conceitos do sistemas e a participço das diferentes unidades componentes do seminrio no conjunto do sistema da formaço profissional ou do educaço técnica. Acompanha urn extrato dos concel tos expressad.os no referido diAiogo. 5 Como anlise dos aspectos gerais que constituem o sistema gerai dentro do qual atua a formaco profissional e a educaco tcnica, foi apresentad.o o tema "A formaço profissional e o desenvolvimento econ6 mico", a cargo do Sr. Ruy Agular da Siiva Lemon cujos antecedentes so mencionarn na nota de apresentaço do tema que acompanha. 6 Corn sua reconhecida autoridade na matria, o expositor analisou o documento anexado, re1acionndo os problemas aif mencionados com respei to engenharia da produço corn os do sistema da forrnaco profissional e tcnica, mostrando sua completa correlaço. 7 1 tarde, organizaram-se os grupos do trabaiho, nos quais os participantes d.isâutiram o tema proposto polo expositor. Os debates foram limitad.os a urna parte do mesmo, dado a tempo disponivel. Contudo, por seu intersse, as conciuses apresentadas pelos grupos em sessgo pienria so transcrevem em continuaço a ste capftulo. - 25 R.esumo da exposiço s6bre conceitos e administraço de sistemas 5.1 Expositor: Gerardo M0 Lassalle Antecedentes 1 0 homem enfrenta, em sua vida ativa, problemas que sente cada vez mais complexos como conseqttncia de uni enlace crescente dos avancos ospetaculares da t4cnica e da econornia, oferecidos corn uina progressiva capacidade do comunicaco, Novo potencial e novos rneios encontrarn so em pugna corn as maiores aspiraçes dos honiens e corn as 1imitaces do nfvel alcancado sua volta. . 2 Cada vez lhe 4 mais dificil dirigir, isto 4, orientar a marcha do co junto de elernentos o ac6es que o rodeia. Cada vez -lhe mais difcil viver noose meio desenvolvendo seu potencial per urn caminho adequado sua capacidade0 A an1ise particular das diferentes situac6es no ihe ofereco urna so1uco eficiente para o seu problerna0 3 aplicvel a sentenca do Millers da Ford Motor Co "Enquanto no v, moo o programa em sua totalidade e cornpreendernos suas ramificaces, no podemos esperar mais quo esforcos isolaclos e resultados mintscuEsta conscincia levou o homem a considerar o tratamento do los" seus problomas corn a t4cnica oferecida pela ongenharia de sisternas0 Corn ela aplica o enfoque integral aplicado na eonsideraço dos circui too olétricos e desenvo1vido inicialrnente9 corn todo seu instrumental matemtico nos trabaihos da ]3e11 Telephone Laboratories0 Ap1icaqos 4 Os ensaios mais difundidos de ap1icaço da engenharia de sistemas foram os da segunda guerra mundial e o projeto "Polaris"0 Paralelarnento, a utilizaço do prograrnas de informao concretizou urn instrumento difundido em todo a rnundo: os sistemas do processarnento do dados corn o uso do computadores eletrnicos0 aplicaço da engenharia 5 Recontemente se publicaram referncias (1) de sistemas reso1uço dos problemas das grandes cidades Os proble mao corno os do trfico, contr6le da crirninalidade e utilizaço do residuos domiciliares foram tratados por especialistas em desenvolvinleL to de sisternas, quo con ales se defrontam na interaco dontro do problerna total de quo formam parto0 (1) 26 - A ononharia do sistoiias jnv3do a cidado, Los Angelos, Fortuno. Janeiro 1968. 6 0 processamento dddos_orim 'ziu a introduzir de forina éxplosiva o emprsa de produçâo ou do serviços0 Suas conceito de sistei& e tender tambm sua area de aco a todo con aplicaces condu a ativ.ade om urn fim deterrninado0 No caso junto quo dosenv iento a utilizaco do enfoque de sistemas para dos mtodos de tr tornar nials eficiente a anlise da tarefa e obter nrn conteido preciso do programa9 foi desenvo].vido na reunio tcnica celebrada em Caracas em 1965 em co1aboraço corn CINTERFOR e o INCE do Venezuela0 (2) Veremos aqui sua aplicaço ao processo geral do ensno tknico e formaco profissional0 Aspectos bOicos 7 Pode-se definir urn sistema corno urn conjunto de partes que formam urn conjunto e que devem trabaihar coordenadarnente para alcançar urn fim estabeleoido0 8 Primeira condico da anlise de urn sistema ser precisar seus limites 0 OS elementos quo o constituem0 Apareco assim a primeira dificulda" de9 pois o conjunto é gerairnento muito complexo e dificilmente so podern apreciar todos os elernentos que o constituem0 9 Estamôs reduzidos em quase todos os casos a limitar os elementos quo consideramos selecionando aqules que a nosso jufzo9 caracterizam ou inf1ueniam o sistema0 Corn ales criamos urn "modlo" considerado como representativo da organizaco, rnas que em realidade ser s6 usia abstraço do seus aspectos0 Serf urna verdade "em parte"; mas a utilj zaremos apesar do sua 1imitaço9 para compreender como so prod.uzem os ofeitos em sua totalidade0 10 0 rnodlo implica no risco de t6da abstraco A compreenso quo o mod10 nos dar do fen6mono ser tanto mais ajustada realidade quanto mais precisa tiver sido nossa esc6lha0 0 risco corrido corn o modglo pode conhecerse doterminando o grau de rro cometido na eso6lha dos elementos quo o oonstitueiu0 Assim 4 como nos mod1os que adota o engenheiro para predizer o comportamento do urna estrutura quando ap1ica no final do seu cicu10 urn coeficiente de segurança que no 4 mais quo a resultante dos erros assurnidos em suas diferentes etapas0 11 A situaco assirn posta obriga a urna an1ise objetiva dos dados do pro blema9 a reunio de t6da a informaco em eta1he e em sou conjunto e a d.eterminaço dos limites da abstraço0 (2J eun10 T&onlca s6bre novos n,&todo de formaco proftssona1. Pub1ioaço CINTERFOR - Informe N? - 1965. - 27 o mod10 ciberntico 12 Nos estudos da administraço das em ceito ciberntico9 tal como o apresed executivo tern sob sou poder do dooiso urna caixafechada em quo do suas contr usa a ap1icaço do con r e Starr (3), onde o unto da eniprsa como ices os c1ientes proved roe da oconornia geral e da quo sai urn produto caracterizad.o por sua quantidade9 qualidade e prço0 13 Lte o mod10 "EntradaSaida' da organizaco, em que a corrente do entrada sofre unia transforrnaço na emprsa para estabelecer urn poten cial do sada0. Mod10 da orgaizapo da ernprsa Corrente de entrada Caixafochada Olientes Provedoree Economia A emprsa Potencial de sada ) Quantidade Qualidade Prço "in put" (Entrada) "out put" (Saida) 14 No processo de adestrarnento. apresenta-se urn caso similar so pode apresentar corno segue cujo rnod].o Mod10 do adestrainento Corrente de entrada Caixafechada Potencial Humane Proparaco bsica Capacitaço Entrada Potencial de ada ICorthecimentos Habilidades I _Aptidbes Sada 15 Na realidade9 para o contr6le do executivo que analisa o resultado de sua aco para torn-1a mais efetiva a caixafechada ao contrrio, o mundo exterior fora do seu contr1e isto consumidores e proved9 roe0 A corrento do entrada a êste sisterna so suas decises que pr cisam.unia quantidade9 qualidade e prço0 (3) Os ac8rdos exeautivos e a investi9a Miller a Stsr' - Editrs Lintuesa 28 - operatva. Mâxjco. A corrente de sada, para 1e, so as respostas do nrnndo exterior corn demanda do mercado e qualidade e prço do material de seus provedores. Mod].o do executivo de emprsa Corrente do entrada Caixa-fechada Decis5es s6bre: Provedores e prco e qualidade consuniidores Potoncia3. de sada Respostas do mercado e dos provedores 16 Em forma simi1ar para o executiiro de urn programa de adestramento, o mod10 so representaria da seguinte forma Mod10 do executivo do adestramento Corrente de entrada Decis6es sôbre: Programas m4todos e meioe0 Caixa-fechada Pessoas insoritas capacitadas Potencia]. de sada Atividade de: os capacitados as em.prsas 17 0 rnod10 servir para atuar adequadamente no nve1 de decises, uma vez quo so estabelece a re1aço entre a corrente do ontrada e o pote cial do sada, corno efeitos da aço sabre a corrente de entrada da atividade que so desenvolve dentro da caixa-feohada0 Modêlo da tomada de decises Corrente do entrada Sistema operante Potoncial de salda 1' Grupo ativante executivo Contr6le 18 0 contr6le implica na niedico dos resultádos apresentados na saida do sistema e a comparaco corn os objetivos ±'ixados para sua operaco. Quando aparece uma diferonça entre objetivos o resu].tados ela so traduz no impulso necessrio para a aco do executivo ou do grupo ativaA to que 1e tenha disposto para ste fim,, Tenha-se presente quo o con - 29 trlo scm o elemento a-bivante do, no tern valor0 intti1; sern o sinai, no transmiti- 19 0 e].emento ativante dove receber a inforrnaco das condicSes do trabaiho que resultarn da relaço operante entre entrada e sada0 A modif caco a introduzir na corrente do entrada estar definida por esta re 1aço0 20 Urn oxemplo smii habitual de urn sisterna sirnples submetido a contrôle & o do urn ambiente aquecido por urn conjunto baseado em uma caideira. una determinada temperatura do ambiente, rnedida A condiçào fixada per urn termostato quo compara a ternperatura alcancada corn o valor estabelecido o acende a caldeira quando aparece no ambiente urna temper, tura menor, Hierarquia do sistemas 21 Desdo a ausncia do urn sistema, isto o caos, at& os mais evoluidos, neoessrio colocar-se para estab h uma garna do hierarquias em que beer o marco adequado ao probleria quo se considere, Assirn o corpo hurnano urn sistema, come o o econ6rnico nun pars, ou o solar dentro , do nossa galxia na explicao de Newton0 22 A ciassificaço apresentada por Johnson, Kast e Rosenzweig, (4) preende as seguintes hierarquias doe seguintes nfveis: Estrutura esttica0 Exemplos Urna ponte. Corn- A anatornia do corpo huinano0 Sistema dinmico simplos0 Exernplo: Urn rnecanisrno d.c relojoaria. Ciberntico, Exemplo: Contrle termostftico Auto-regulacâo, corn rosposta s condiços externas variAveis0 Exempbo: a clu1a. Gentico associativo. Exemplo: a planta. Animal, corn mobilidade própria e conduta deterniinada por seu firn, recepcâo e organiaço da informaço. Irnagem entro estmulos e roeposta. (4) Teoria, lntograo c athninistraço do sistemas 1968. 30 - Johnson, Kast o Rosonzweig, Humano9 em quo aparece a conscincia do ser0 sintholos corn capacidade de expresso0 Prod.uz e interpreta Social9 em quo a organizaco permite estabelecer val6res, comunic ces9 ernoces9 arte9 etc0 23 0 progresso dos sistemas ao longo da hist6ria nos obriga a ovoluir no nfvel em quo colocamos o marco escoihido para a soluco do problema quo nos ocupa0 Os nfveis at o ciberntico podem qualifioar='so do "fechados" pois so mant&n dentro dé ci mesmos cern variaço0 No tern possibi].idades do subsistncia frente aos embates do exterior0 Deve= moe pensar no nve]. doe sistemas "abertos' que mantm seu estado conk tante na obtenco do objetivos corn urn fluxo do elementos externos em continua mudança0 Podese dizer que os sistemas "abertos" esto em equilfbrio dinrnico aborto9 do intei 24 Na organizaco da emprsa industrial9 seu sistema ço dinmica com seu meioambiente9 em que atuam clientes9 competidourn cisterns do partes i res9 sindicatos9 provodores9 govrno, etc0 terrelacionadas quo trabaiham aesociadamente para alcan9ar os objetivos da organizaco dos participantes 25 Do forms similar9 a organizaço do adestramento implica em urn sistema aberto do interaco dinmica corn seu rneio-arnbiente que9 neste caso9 est constituido pelos recursos huxuanos possfveis os financiamentos colaboraço e as metodologias ao disponveis9 as empreas disposta alcance da organizaço0 tambm urn sistema de partes interrelacion& das que trabaiharn associadamente para alcançar os objetivos da comunidade doe treinados da organizaco0 26 0 enfoque para a definico do mod10 dove ser no rnfnimo o fisiol6gico9 do 62 nve1 da lista do Johnson9 Kast e Rosenzweig0 Na medida do po, sve19 deve-se buscar super-lo e enquadrar-se no nivel hurnanista9 p ra quo o sisterna chegue a adquirir sua consci&ncia prpria9 corn a es perança de poder aloancar o 72 nfvel correspondente . superaco do e foque social0 Sistemas e sub-sisternas 27 A. anlise do modlo criado demonstra que cada cisterns urn sub-siste-' ma d.e urn cisterns maior9 em quo est integrado e em que seu potencial 31 do sada forma parte d.a corrente do entrada do sisterna maior0 H urna re1aco de val6res9 como so costuma descrever no "value analysis" quo que faz urn dependente do outro na escala de niveis0 o do estudo do sisterna do ignico do autom6ve1, quo tern corno objetivo pr6prio produzir laisca no momento estabe.Lecido 28 Urn exemplo cornuin do ciclo de compresso do motor0 A sada dste sisteina forma parto da entrada do prdprio sisterna do motors em quo a1m da partida contr, buem a carburaco, a 1ubrificaço o esfriamento9 o escapes, etc0 S. objetivo so condiciona ao meihor resultado do conjunto doe elemetos quo integrain o sisterna do motor0 29 0 motor do automvel no seno urn sub-'sistema do aut rn6vel e condicionado &s necessidades de potincia, revoiuçbes9 pso, por surn vez duraço e equililrio requerido polo sistema major do transporte do pessoas0 E ste transporte sucessivamente subsistema da cornunicacâo ontre pessoal e da organizaçâo social0 strodeeistee 30 A adrninistraçào de sistemas a f8rça quo coordena as atividades dos subsisternas e a reiaço corn o meio-ambiente0 Qonsisto em integrar os recuz'sos desorganizados do homens aparelbarnentos e mobs dispon' veiso 31 Os processos administrativos bsicos Planejarnento0 Compreende a fixaco do objetivos formulaço de poifticas (gulas para aco) ostabelecimento de programas, seleçao de mtodos0 0rganizaço0 Compreende a coordenaço dos recursos dentro do sistema para os o jetivos flxados0 Analisa as atividades a curnprir ços o atribuindo responsabilidades0 definindo as fun-U o) Contr1e0 Significa modir9 comparar e corrigir os sub-sistemas para adequar a seus fins, o sistema total0 d) Comtmicaço0 Compreende a transferncia do informaço entre contros do decises e o intercmbio corn as f6rcas ambiontais0 Tcnicas daadmirao 32 A tecnologia inoderna oferece grandes possibilidades pam resolver Os problemas quo so apresentam na administraço de seus sisternas0 Inco 32 porar-se-o ao serninrio mencionando-se, etre elas9 as de pesquisa operacional: - Programaco linear - Teoria d.e filas - Teoria dos jogos - Simu1aço - Caininho critico - PERT0 52 Apresentaço do piano do seminrio Por Marcos Pontual e erardo N0 Lassafle 1 Continuando a exposico s6bre conceitos de sistemas, foi apresentada a an1ise dos aspectos mais crfticos do sistema da educaco tcnica e da formaco profissional. 2 Foi mencionad.o que stes sistemas so por sua vez sub-sistemas de urn o do desenvolvimento social e econ6mico9 em que sistema major, quo contribuem corn a saida do potencial de treinados, Nesta entrada atuam, paralelamente, corn os sub-sistemas da educaco geral, do orçamento de despesas da comunidade e das inverses, ste motivo, antes do entrar na anlise do sistema em si, da forrnaco profissional ou da educaço tcnica, foram consideradas suas r laces corn os demais sub-sistemas e corn o sistema maior do desenvolvi piento social e econ6niico, de que o desenvolvimento dos recursos humanos forma o sub-sistema mencionado. Encomendou-se ao Sr. Ruy Aguiar Leme o tratainento destas relaces, 3 Por 4 Na consideraço do sisterna da formaço profissiona]. e o da educaco tcnica seguiram-'se Os passos recornendados na adrninistraço do sistemae. Desta ±'orrna tratou-so de começar as tarefas do seminrio corn o tratamento das tInidades I e II do programa, que correspondem ao p1an jarnento do sistema. A Unidade I corresponde seleço e anlise dos dados que integrain a entrada e sada do sistema o a Unidade II fix ço dos objetivos do potencia. de sad.a. Estas unidades foram confiA das, respectivamente, ao Prof. Arlindo Lopes Corrêa e ao Prof. Joo Baptista Salles da Silva, colaborando ste i!ltimo corn o Sr. Allan Broehi. 5 Discutidos os pontos relevantes do planejamento do sistema, 10± previsto passar ace aspectos relacionados corn sua organizaço e nelas apresentar os sub-sistemas que integram o conjunto: Mêtodos, Equipes, Homens a Meios. N1es so reunem os principais elementos componentes do modlo que estainos utilizando. - 33 Os tftulos e Os responsveis de sua apresentaco e discusso so os quo em continuaco so indicam: Unidade III - Mtodos de instruço Joo Baptista Salles da Silva Jesus A0 Sanabria Unidade IV - Insta1ao e equiparnento Luiz Gonzaga Ferreira Unidade V - Utiliza o do recursos humanos Laorte Leite Cord.eiro Allyson D0 Mitraud Unidade VI - Plane.jamento oramenttfrio Milton H0 Monte Carmello Arturo Ochoa Benftoz 6 Fixouse urn sistema dinmico sem a retroaço provocada polo contrle do resultados isto pela medida do produto & sada do sistema e sua cornparaço corn as metas estabelecid.as nos objetivos0 Deuse ospe cial importncia a sto aspecto do problema, considerand.o que no so dz habitualmente & avaliaço de resultados o papel primordial que tern na conduço do sistema. 0 tema VII, assim especialmente tratado, so coxifiou eperincja do Jose Moreira Senna e de Eduard.o Martinez0 7 0 trabaiho prtico desta unidade serf fixar a metodologia para a avaliaco do caso especial dste seminrio e levar a efeito a pesquisa corn o mbodo estabelecid.o pelos pr6prios participantos6 34 - 5,3 A forina o .rofissional e o desenvolvimento econ6mico Expositor Prof0 Ruy Auiar d.a Silva Leme Engenheiro ovil. Professor Cated'átIco de "Economia PoJtica, Estatistica Apileada a Organizaçes Adm1ns tratj,as' da Escola Politen1ca da Universdade de So Paulo. Professor Catedrtico de Administraço da Fau1 dade de Cjênaias Eeon6micas a AdmlnIstrathas da Unhier sidade de So Paulo. Criador dos Cursos de Engenharia de Produgo da UnIver idade de So Paulo, Menibro do Grupo de Planejamento do GoiGrno Carvaiho Pinto. Ex.mernbro do Conseiho Naslo nal de Economla. E*.Presldente do Banco Central do Bra sil. Introduçgo Theodore Shultz. em seu livro "The Economic Value of Educalion" chama atenço para o fato deque o problema da educaço9 apesar de ter gra ste de importncia econ6rnica9 at recentemente ngo foi abordado sob prisma0 Os econornistas sendo9 em geral tambrn professres e porta ste campo, co to parte in'teressada no processo educativo9 evitavam mo objeto de suas pesquisas9 por temerem carecer da necessria objet vidade no tratamento do mesmo0 A adoco quase universal do planejamento, como instrurnento de melhona da ante de governar parses ou suas subdiv.s6es adrninistrativas forcou o econornista a exaniinar em profundidade o assunto0 Em que rubrica se deveniam incluir Os gastos planejados corn a educa-' ço, no consurno ou nos investirnentos? Estas e outras pergmitas tiveram que sen respondidas pelos econornistas encarregados cle pianejamentos governamenbais0 A teoria do desenvolvimento oconmioo passou a incluir a anlise da èducaco dentro do seu campo, reconhecendo que esta é', ao mesmo tenipo urn investimento e urna despesa de consurno0 investimento, porque aurnenta a capacidade produtiva do pa's apesar de apresentar peculiaridades que diferem dos outros gastos incluidos nessa mesma rubrica dos pianos governameiita±s0 Assim, enquanto as - 35 ftbricas o equipamentos so tangveis a educaço e intangvelG A educao paradoxalmente t urn investimento do largo prazo de maturaço mas do elovada raz'o produto - capital0 Tal paradoxo so explica pela simplificaco introduzida pelos econorni dospesas corn infraestrutura tao de medirern a razo produto - capitaJ. do cada invostirnento polo quociente do aurnento imediato da ronda naciona]. e o capital investido0 Introduzindo-se urna defasagern conveniente que elimine esta simpliflc co fica eliminaclo o paradoxo0 A éducacio tarnbêm uma despesa de consurno, pois em boa parte se des tina a aperfeicoar o homem pam receber Os pr6prios beneficios do de senvolvimento0 nossa convicçâo quo urn dos maiores empocilhos ao desenvolvimento econ8mico do urn pas reside na morosidado corn quo as instituicôes so adaptam s novae oituacôes quo so a].teram râpidamente em decorrncia do pr6prio d050nvoivimentoQ En.tre estas instituices est a Universidade o quo bern demonstra o interêsse econômico do probiema atacado neste trabalho0 Compreendernos as dificulcl.ades dessa adaptaçä.o o quo nao nos impedes entretanto do fazer algurnas considoraçies sôbre a funco ideal da Universidade no presente estgio de desenvolvirnento econ6rnico do pas o do apreciar dentro da realidade brasiieira. as potencialidades dessa emprsa quo produz conhocimontos1 Limitarnos-ernos ao ensino da ongonharia0 Primei.ro pam no alongar em demasia o trabalho segundo por sernos Catedràticos do urna Escola de Engenharia finalmente pela grande importncia de quo so reveste sto ensino para o dsenvolvimonto econ6mico0 Embora a experincia quo oo].hemos em mais uma ctedra do outra facu].dade da Universidado do So Paulo e corno antigo membro do Consoiho Universitrio nos leva a crer quo algurnas do nossas observaçdes oo tidas neste trabaiho so poderiam aplicar a outros setores do ensino, no 1 0 nossa intenço gonoraliz-las. Speotruni da tocnoj2 Do modo geral, hoje em dia' as necessidades hurnanas so meihor satisfeitas do quo h° urn sculo0 Esta niolhoria rosulta, em dltima anlise da incorporaco nossa vida diària dos rosultados de descobortas e invences na forma do novos produtos que consurnimos ou utilizamos5, em surna do progresso da cincia e da tecnologia0 Do aparecimento de wna nova idia ate sua efetiva utilizaço na vida cotidiana transcorre urn longo porodo a que damos a designaço do 'Spectrurn" da tocnologia0 36 Inicia-se corn a descoberta do urn novo conhecimento s6bre o universo, Tal descoberta muita vez resulta de estu o6bre as leis ciue o regem que objetivam apenas a natural satisfaço da curiosidade humana, a ampliaço cada vez major do nosso entendirnento sabre o rneio que nos do cerca0 a f'ase da peoquisa pura como, por exemplo a descoberta do urna corn- binaco sinttica do hidrognio e carbono que no visava, do incio, qualquer aplicaco prtioa, mao veio a tla, mais tarde, na fabrica co do "nylont' Segue-sè a ±'ase da pesquisa aplicada, em que as conhecirnentos adcjuir dos na fase anterior so aperfeicoados corn a finalidade de tornar po, Assirn, a nova hdrocarboneto paderia apresentar-se corn molculas em longas cadeias9 coma as das fibras têxteis naturals, mao careciam do aorta propriedade, corno flexibilidade relativarnente alta, indispensveis para qu.e pudessem substi-' tuir corn xito os produtos naturais0 sveis as suas aplicaceo prticas, Descoberto a "nylont', foi le logo empregado em diversos produtos quo, quando comparados corn os feitos corn fibras naturals, apresentavam va tagens e desvantagens0 Era preoiso aperfeicoar stes novos sucedneos, desenvolver-ihes as qualidades para que permitissem a plena satiofacâo d.as necessidades a fase hunianas e pudessern ser produzid.os mais econ&Ricamente0 Esta do desenvolvimento do produto. Exeniplifiquernosz aè rdes de pesca de "nylon", se bern quo mais dur- veis, menos visveio para as peixes do quo as do algodo, apresentayam a inoonveniente de deixar as fios correrem tao maihas. A eliminaco dsse particular desenvolveu, a produto, tornand.o-o d.e major valor0 Segue-se a fase do projeto, em quo 0g0 definidos exatamente todos as atributos que dove ter o produto. No caso da rgde de "nylon", estab lecerarn-se as dimenses das maihas da rde, a espessura o a resistn- cia e outras especfficaçes dOs Lbs. a A transfarmaço em realidade do que foi projetado - a prod.uco fase seguinte ho "Spectrum" da teanologia, quo termina corn a utilizaco do produto0 formado pela sucesso das seguintes faResumindo ste "Spectrum" ses pesquisa pura, pesquisa aplicada,, desenvolvirnento do produto, - 37 projeto, produço o ut±lizaço0 A denominaço "Spectrum't indica quo as diversas fases se interpenotram scm limites nftidos, anlogamente ao quo acontece corn o "Spectrum" luminoso, onde as cares se sucedem radualmonte Estas fases admitem variantos que, entretanto, diferern das j mais polo norno do quo por suas caractersticas intrnsecas, citadas Assim, por exemplo9 na pesquisa pura descobrirarn-se espcies qulmicas de paladar doce porm diforentes do açtcar, por serem destituidas dc poder cal6rico So os chamados edulcorantes sint4ticos ou artifi' ciais, cuja utilizaco prtica so universalizou em nossos dias, corn a generalizada preocupaço do contr6le do paso corporal, seja em obedincia a imperativos ost4ticos9 seja como recurso profiAtico on to- raputico A pesquisa aplicada so dirigin para a neutralizaço dos possveis efe tos t6xicos dos edulcorantes sint4tioos, No desenvolvirnento do prods to buscaram-se formas do apresentaço farmacêutica adequadas a cada uso s6lidas, em comprimidos (sais diversos mais on monos solifveis)9 para adoçar do preferncia bobidas quentes, e soluç$es concentradas, de emprgo em bebidas geladas, sucos do frutos oidos em natureza ou nos pr6prios frutos. No projeto do produto j so cuida atc da ombalagem, do tamanho dos comprimidos ou doe frascos das soluces, o outros pormenores, para atender da meihor forma ?Ls necossidades do consumidor0 Em seguida, temos a produo dos edulcorantoc dontro das especificaçes proestab locidas. Por enquanto as vrias faces discutidas coincidern corn a do exomplo a tenor. Difeeni apenas na face final, na qual, em vez do utilizaço (como a dos chamados hens durveis, talc como geladeiras ou tratoros, quo no so destroem ac satisfazer as necessidades humanas), temos o consumo caracterfstico dos bone no durveis, como alimentos e cigarroe, que desapareceni no emprgo final. Cansararnos o loitor se para cada vaniante do "Spectruiu"descrevssemoe tdas as suas fases, quo acreditamos ficarn suficientemente esciarecidas atravs dos dois exemplos anteniores. Contudo, necessnio mostrar outras variantes, apenas para patentoar a niquoza do conceito0 Assim, em vez do produçâo pode-se ter consti cgo 38 - A primeira so apilea ao caso de sries (proauco do alimentos9 medic mentos e arte.fatos que se fabricam em srie, como rdios9 autom6veis9 etc0)o A iiltima9 so refere a unid.ades isoladas (eonstruço do navios9 pontes9 casas ou barra.gens)0 Em ambos Os casos9 produco e eonstru ço9 estamos diante da transformaco em realidad.e daquilo quo so pro jetou0 Poder-se-ia argumentar quo a distinco entre produco e construco mais pro fnda Norma].mente a produco so caracteriza por trs fases distintas: com pra de rnatrias-primas, fabricaço do peças e montagem das pecas que nos d o prod.uto acabado0 J na construcâo9 normalmente falta a fase intermediria da fabricaco de pecas0 Tam-se apenas as fasés de oom pra dos materiais e a montagem, Contudo9 h muitas fgbricas de mq4 nas de lavar roupa e televisores que apresentam as mesmas caractersticas da ind,istria do construco9 e em particular da construço civil0 Trata-se de simples compradores do pecas e montadores do produtos, sem que so possam definir come indistrias de construço0 Na realidado entre construco e produco M urna graduaco e no uina A prcduço de equipamentos sob encomenda, bastante frequente na inthistria de bens de capital9 intermedAria entre a consdicotomia, truço prpriainente dita e aproduco0 Esta iltima tern por objetivo suprir as nocossidades do urn ample mercado (autom6veis, geladeiras, cigarros)0 A prirneira procura stisfazer as necossLdades do urn cons, midor particular (construo de barragens9 monovias do movimentaço do rnateriais, etc,)0 A construco civil9 em especial9 apresenta ainda outras particularid dos quo a separam das domais indstrias para efeito de classificaço industrial0 Trata-se da completa imobilidade ou impossibilidado do transporto do produto acabado (casas9 barragens, ostradas ou pontes)0 Esta distinço entre construco e produço tom suas implicacos na i portncia relativa das diferentes fases do "spectrum"0 Assim9 o desenvolvimento do produto tern muito mais importnoia na produco em ne, como9 por exemplo, na indistria do fogos ou de roupas feitas, em quo h necessidade de fornocer artofatos corn espeoificaces vari veis a urn mercado bastante arnplo9 de compradores de diferentes pode=' res aquisitivos e diferentes dimensos corporais0 Neste caso, so ju tif±cam muito maiores gastos para adaptar o produto as necessidades humanas0 0 projeto do produto perde boa parte de sua importncia0 0 contrnio acontece na inthistria de ccnstruco e na produco per enco menda, em quo so definidas a priori as necessidades do consurnidor0 Identificado a priori o consunaidor, torna-se quaso desnecessrio o d - 39 senvolvimento do produto e maito mais importante sor o prdprio proj, to, que dever so adaptar de f'ornia muito mais perfeita ao comprador0 Na ca za do construco civil em particu1ar em qac a "fbrica" é que so desloe o produto flea imCvc1, o pequeno perodo dentro do qual se utili a fbrica torna antiecon6mico uma grando nfase a certos proceesos raciona1izaço admite alMa outras variantes quando se substltui a pa' 1aa produto por processo0 Palamos em d.esenvolvimento e projeto cle processos tais como solda Cu usinagem que na fase seguinte9 so ex pregados na produço A diferei.ça bsia entre estas variantes est em que no caso do produto a sueesso de fases pretende dar a moihor 0 8speotrum solucao ao problema de o quo produzir pergixnta cesso procura-se responder enquanto que no caso do pr omo prothizir"0 a produçao (Cu construco) t uma fase interativa e onde so reunem as respostas s indagaçdss o quo produzir (pr jeto do produto) e eomo produzir (projoto do procosso)o A ste respe:to thiica A cada fase do uspectrurnu corresp,ride urn campo do atiidade produtiva0 2 Cientistaseienheiros e tcnicos Nos diferentes campos trabalham. entro outros cientistasç ongenhei ros e tcnicos0 Na distribuiço do atxi.buiçôes entie essas diversas categorias profissionais tambm entra o cooeito de spectrurn pols as atribuicôos espeoiilcas so interpenetram em zona de intorferncia0 0 trabaiho do ientista so ezerce nas primeiras fases na pesquisa p ra e aplicada0 0 trabaiho do engenheiro nas tiltimas fases no proj to na utilizacáo do equipamentos No desenvolvimonto ambos Os tra baihos so superpàem0 H tcnicos trabaihando em t8das as fases nas primeiras, subordina dos a cientistas nas tiltimas sob a dlroço do ongenheiros0 A por contagem represontada pe].os tcnicos no total do profissionais quali quo cresee no spectrum ficados quando nos deslocamos da pesquisa para a uti1izaço final0 A distinço entre o trabaiho do tcnico do urn lado9 e o do engertheiro ou ciontista do outro oomplexa0 Pode-se afirmar que, para o prinie±ro as habilidades manuals sâo mais importantes e, para Os inos, prodomina a nocessidade do aptidôos intelectuais0 Para os tcn cos o conhecimento necessrio j so acha em geral male adaptado & rotinae pode ser adquirido male fcilmente polo treinamento0 Para 40 os cientistas e engenheiros9 as situaç6es novas so mais frequentes, e so meihor enfrentadas corn a bagagem adquirida pela educaco. No trabaiho dos engenheiros e cientistas predomina a tomada de decis6es,, enquanto quo, no do tcnico, tern primazia a exeouco do quo j foi d cidido0 Os cientistas e engenheiros, em geral, so supervisores. Os tcnicos, por via de regra, supervisionados Adificuldade de definico dos campos especfficos do atribuiçes dessas diversas categorias profissionais demonstrada pela substituico, nas ind1strias em evolugo, de tcnicos por engenheiros em posiçes ocupadas traclicionalmente pelos prinieiros0 3 0 Desenvolvimento industrial: ajgualitativo Nuni pals que esteja em processo do desenvolvimento eoonmico verifi so urn decr4scimo relativo do setor primrio de produco (agricultura, pocuria, indistria extrativa) e urn crescimento do setor secundrio Este iltimo cresce quantitativa o qua(inthistria do trans±'ormaco)t, litativamente, axupliando sua funco0 Encarando inicia].mente o desenvolvimento industrial sob ste ifl.timo prisma, do crescimento qualitativo e arnpliaco do funces,, podern distinguirse trs etapas: palses de economia primria, paises em fase do transico e palses ind.ustria mento mad.uros, conforme a participaco quo tenham no "spectrum" da tecnologia dos bens industriais. s6 existem no pals as fasos de construço, utilizaco e consumo As demais fases de prod.uço, projeto, desenvolvimento e pesquisa, so executadas no exteriorD Os bens produzidos em massa so importados em sua forma acabada0 As construc6es, qué no podem ser importadas, sâo muitas vzes executadas atrav4s de projetos realizad.os fora do pals0 Na primeira etapa de todo êste "spectrum0, Na etapa de transiço temos a progressiva substituiço da importaço pela execuco local. Tal substituico se inicia pela produço, coni4. nuase pelo projeto, prolongase polo desenvolvimento e termina pela pesquisa. Do inlcio, a importaco do produtos acabados 4 substitulda pela produco local, ainda corn base em projetos estrangeiros. Os projetos para as construces passam a ser realizados no pr6prio pals0 0 mesmo acontece, em seguida, corn os projetos para a produço, importandose apenas o desenvolvimento do produto na forma de patentes e do "know how". Na terceira etapa, a da economia industrialmente madura, existem dentro do pals t6das as fases, desde a pesquisa pura at4 a utilizaco fj Continuase a importar produco, projeto, desenvolvimento ou nal. 41 posquisa, mas pci' motives d.iversos daqueles poculiares aos parses sub desenvolvidos0 Sendo o pars teonoThgioamente auto-suficiento, a osco iha da importaco em lugar da execuco local, deriva das vantagons oferecidas polo mocanismo do trocas propiciado pelo comércio internaprioridado s fasos'do pesquisa9 desenvolvimento procionaL jeto e produco do certos bens o importam-so outros j na forma acab Dse da0 0 mesmo no acoiatece nos paises em estgio do economia primria .em que no so oforece a opço entre a execuco local e a importaço per no existir preparo suficiente para que so executem internamento as fazes mais difceis do "spectrum"0 D C PESQUISA PURA. 0 PESQUISA APLICADA 0 DESEIIVOLVIlIENTO PRODUTO PROJETO PRODTJTO GE' PROCESSO PROCESSO 77//4,, A PR0DUç0 B V\ // / 'l,, C0flSTRUQC / /EITGENIiARIA'DE / / / / / B TGI I Efl9IEARIk DE PRoPuco\ / / DE // / / O0NsTRuç.0 / / / /1 / / , / / IIAJ TENç.0 C0ITSU'i0 "SPECTRUII" DA TEONOLOGIA DESENVOL, INDUSTRIAL 42 - \\\ DE DESENVOLVIIIENT0 PAfSES DE ECONDHIA PRIMRIA / ,, / / / //,/ 11111111 PAfSES Eli DESENVOL- PASES INDUSTRIALNTE VINENTO INDUSTRIAL DESENVOLVIDOS Na figura esto representadas9 no eixo das ordenadas, as diferentes fases do "spectrum" da teônologia9 e no das abcissas5, as diferontes etapas do desenvolvimento industriala A progressiva substituiço da representada pela curva ABCD0 Nas dj importaço pela exeouco local ferentes fases do "spectrum" esta substituico exerce profunda influ cia em t6das as atividades principalmente nos parses em processo de industrializaço9 e em particular no quo respeita ao exerccio da Eng, nharia0 Em urn pars de oconomia primria9 temse apenas a engertharia do constr, ço e a de manutenço0 Barragensç, estradas e pontes9 quo nopodem ser importadas constroemse no pr6prio pas0 Os engenheiros ferrovi rios ou os eletrotcnicos9 nesta fase9 praticam apenas engenharia do manutenço9 encarregandose de manter em operaço equiparnentos projet dos e produzidos em outras naç6es0 Durante o desenvolvirnento industrial surgem novas formas de engenharia9 corno a do produco9 a de projeto 09 finalmente9 a de dosenvolviniento9 t6das estas presentes em urn pais industrialmente desenvolvidp Na figura9 sob a curva ABOD esto representadas as diversas formas de engenharia presentes em urn pafs9 nos diferentes estgios do seu desen' .volvimento industziaL0 A enorme disparidade existente entre as diversas regiies goo-econ6mi' cas brasileiras e s peculiaridades das emprsas de diferentes dimen ses9 torna impraticével a tarefa de considerar o pas come tim tod.o c paz do ser representado por urn ponto na curva ABCD Grandes emprsas9 do setores dinmicos9 como o mecnico9 na regio Ce tro'--Sul9 colocariam o pafs na posico de industrialmente deenvolvidoG contudo9 exoeçes0 Vale a afirmativa do quo a indstria n Estas so9 cionalem sua major parte situa o pas na faixa do transico entre os paises do economia priinria e os industrialmente desenvo].vidos9 predo-' minando a engenharia de manutenco9 construçêo e produço0 4 Desenvolvimentoindustrjalg aspeotocorn4ço Exarninando as alteraçöes introduzida polo desenvoivimento no quo diz respeito s modificaçes do conteiido das diferentes fases do "spectrum" da tecnologia9 analisemos o efeito dste desenvoivimento na pr6pria e na sua composico0 trutura do setor industrial9 isto relevante para o estabelecimento de nina filosofia do ensj ste exarne no do engenharia pois demonstra qjie nuni pafs d.e dirnens6es ccntinentais como o Brash9 aqule ensino deve variar de regio para regio9 al4m de ser mutvel no tempo0 - 43 Este setor cia economia, como sabido recebe matriaprima do setor primrio (aga'icultura9 induistrias oxtrativas) transfor'ma essa mat r±aprima em produto acabado e o entrega ao so-tor tercirio (comrcio atacadista e varejista transporte e armazenagem, etcc,), Por sua vez, o setor secundario pode ser dividido em subsetores saber a a indi.stria de oonstruco; e a indtstria do transformaço0 Esta diviso correspondo em largos traos & distinco entre construço e produço9 antes explioada0 Contudo para efeitos estat1sticos apenas a conFJtruco civil computada na indüstria de construco0 A indstria do transformaçâo, POT sua vez, pode ser classificada sob urn duplo critrio a do bens durveis e no durveis, distinço esta j caracteriza- cia anteriormente; e a de bens do consurno e do bens do produço9 Os primeiros destinados a satisfazer diretamente as necessidados humanas Os i1timos destinados a satisfaer estas mesmas necessidades do forma indireta1, auxiliando na produçêo do bens do consumo0 Coinbinando dais a dais isses crit4rios de olassificaço temse quatro categorias do inthistrias de transforaço i) as de bons no duräveis do consunio9 como por exemplo alimentos9 furno e tecidos; as do bens durveis do oonswno como autom6veis9 geladoiras, etc,; as do bens no durveis do produco tambm donominadas indistrias do bens intermodirios, tais como aco borracha o vrios produtos qu micos; o as de bens durveis de produço, tambm denominadas inthistrias do bens do capital, produtoras do equipamentos, o crescimento dse quatro ramos no to da economia nem proporcional ao dosenvolvimo uniforme a sua distribuiço dentro do pas, o crescimento diferoncial dos diversas ramos cia inthistria do transfor maco j 44 - foi objeto do estudo estatstico por grandos economistas, Chenery, par exemplo, conseguiu traduz!-ia par uina expresso matemti ca, que permite saber-se corn relativa preciso qua]. a porcentagem do cada urn dos quatro setores antes mencionados dentro da indiistria de transforrnaco, partindo-se da renda per capita e da renda total do pars. No desejando entrar em detaihes matemticos d.esta expresso, resurnimos apenas as concluses qualitativas que ela podo ±'ornecer: a industriaiizaço do urn pars se inicia normaimente pela instalaço de indiistrias de bens no durveis de consumo (tocidos, alimentos, furno, bebidas); na segunda fase surge a produço de bens durveis do consumo, em parte suprida pela inddstria de bens intermedirios importados; a própria instalaço da produço de bens durveis de consunio propicia as condiçes para uina ampliacâo da inddstria do bens intermedi, rios dentro do pais,nurn processo de substituiço do irnportaçes por produço local; e como ilitirna a ser introduzida, par dependor de muito mais ttknow how", vein a indistria de bens do capital0 d) Parasimplifloar nossa oxposico, e dar ênfase s6 aos pontos relevantes (interessa-nos apenas provar cjue Os curriculos escolares devom ser mutveis no tempo e no espaco), abandoxiamos a classificaço das inthistrias de transformaço em quatro ramos e adotamos outra mais si pies, corn apexas dais ramos, distinco osta que se aplica muito bern ao Brasil no momenta atual: ndiistrias tradicionais - prticamento correspondentes s de bens no durveis de oonsurno; inthistrias novas - pie abrangem Os outros setores: bens durveis do consumo, bens intermedirios e bens de capital0 Vejamos a].guns aspectos maroantes dessa dicotomia: i) a "know-how" tecnol6gico muito inferior no prirneiro sotor do que no iiltimo; no primeiro ramo, cada indistria funoiona prtioamente sem depender dos demais, coma ponte do setor primrio onde adquire a rnatria, ao setor teroirio9 oxide vende a produto acabado, Assim, par exernpJo, no h qualquer interre].aço entre as inthstrias do fumo o do bebidas. no segundo setor, as compras e vondas entro as indiistrias so in2) - 45 tonsas, tornando-se necessria a formaco do complexos industriais Exemplifiquemos: para instalar-se, a inthstria automobilistica necessita do suporte de vrias outras ind.tistrias, como a do aço e a de bo rachs. e de outros bens intermedirios0 Por outro lado, a insta1aco de outras indstrias do bens de consumo durve1, como eletrodoinésticos, que isoladamonte no justificariam todo o suporte da inthistria do bens intermecliärios para sua produco em bases eoon6micas, passa a ser vAvel integrando-se no complexo em formaco; 3) nas indistrias ditas novas muitas vzes existe o fenmeno denomi- nado pelos economistas de economias do escala quo corresponde & red co do custo de produco, soja polo auniento da pr6pria emprsa (econa mias internas), seja pela meihoria da produtividade do outras indilstrias (oconomias externas). Poder-se-iam citar muitas outras distinc6os Contudo bastarn essas para so comprovar quo os currfculos do ongenharia devem ser mutveis no tempo e no espaco, isto , apresontar condiçes que satisfaçarn .s peculiaridades regionais e quo se modifiquem do acrdo com a prSpria evoluco dessas peculiaridades0 A necossidade do os curlculos serern flexlveis no tompo a nosso ver, j ficou sobejamente demonstrada quando apontamos a influncia que o desenvolvirnento econ6mico, de urn lado, s6bre a px'6pria composiço do "spectrumt' e, do outro, s6bro a pr6pria ostrutura do setor secundrio0 o seu carter regional decorre do pr6prio fato do quo os trs aspectos que assinalamos como distintivos entre as indiIstrias tradicionais e as novas levaram as primeiras a so disseminarem por todo o pals e as ifltimas a se concentrarem nas rogies mais avançadas, onde o "knovt hor" niais abundante e onde j oxistom complexos industriais e econoinias externas0 A uniformidade de urrlculos em todo o pals tern como inica conseqUn- cia o fen6meno a quo assistims ainda hoje da migraço dos profissionais mais habilitados, das regi6es menos dosen.volvidas para as mais avancadas do pals, em oposico a urn dos objetivos mais importantes do todo planejamento governaniental, que a reduco das diferenças inter regionais de renda0 46 - 6e SESSES DE TRABALHO 1 Conforine as indicac6es cia agenda9 a partir de segundafeira9 dia 8 realizaramse as sesses de trabaiho que foram at a quinta$eira9 cia 25 de julho9 em que se desenvolveram as unidades componentes do seminàrio0 2 Cada unid.ade abarcou dois dias completos dentro dos quais foi preciso ampliar9 em geral, o tempo previsto - seis horas - em favor das exposiçes e dos debates dos grupos de trabaiho sabre os temas apresenta dos pelo expositor0 3 No presente inforine acompanhase9 como referncia a cad.a unidado9 o resumo cia exposico feita0 CONPONENTES DOS GRUPOS DE TRABALHO H1io Tavares Amado Jeremias Pinheiro cia Cnara Filho Jose Luiz de Gonzaga Neto Juan Enrique Camou Moacir Benvenutti Nelson Ilortmann Paulo Cosar de Alothitara Avellar 2 Aloeu Pinheiro Fortes Edy Przybylski Paustino Benigno Coeres Pred.erico Lamachia Filho Irineu Martins dè Lima Itapuan B6tto Targino Jos4 Kehrle 3 Aêcio Alves cia Costa Antonio Maxcolino de Almeida Arthur Seixas Edison Rodrigues de Lima Eugenlo Bruni Gonzalez Ilciemar Capdeboscq Bona't Plauto Antunes Rodrigues Srgio de Souza Freitas - 47 Gruyos 4 E].oy do Prado Brando Prancisco Jose Vita Harlay do Figueiredo Pr6es Jurandir da Cunha Tahim Marco Aurelio de Paula Valie Ronald da Silva Carvaiho Sthenio Vieira Campos Yolanda Perreira Pinto 5 Joaquim Cardoso Lemos Jorge do Souza Lima Martin Ramos Mauro Fontoura Borgos Pedro Senna Renato Marion Martins de Aquino Ricardo Luis Knesebeck Roborto Ricardo Pereira de Souza 6 Eugenic Mart{nez L6pez Fernando Brando do Souza Joo Faustino Perreira Neto Josu Bencio de Andrade Josu do Souza Muniz Perreira Nemsio Di6genos ITeto Raphael Pandolfo Walter Orlando DOliyeira Porto 48 - Tjnidade I BASES. TEÔRICAS PARA 0 PLANEJANENTO DA FQRI(A.0A0 PROPISSIONAL positor: Arlindo Lopas Corá Ergenheiro ivII corn espe1aUdade em Engenharia Eco n&mica Consultor do 1ntituto Brasilefl'o de crIomia da FGV para os campos de educaço e rno.deobr'a Delegsdo do Brasil e Coiisultor ei várias entjdades internaclo nais. Coordenado do Setov de Eduoaço de Mo-de- Obra do tPEA, 1 - RECURSOS liUMANOS E DESENVOLVIMENTO 1l - Consideraç6es gerais Vamos iniciar nossa palestra mostrando a Thtima de:peiidncia quo guardam entre Si duas xpresses que tm hoje o poder mgioo de comover t6das as sociedades civilizadas: desenvolvimento sooioecon6mico e reursos huinanos. absolutarnente bvia a afirmaço do quo o progresso do cada pas apr senta nftida xelaco coni a habi1itaço do ua f6rça de trabaiho. A re1evnoia do papel do homera no desencadeamento aceleracâo e sustentaço do processo do desenvolvirnento, crtamente intuitiva, cada vez mais evidente a inedida quo so amplia seu domnio s6bre o meio am- biente. Adam Smith assinalava a 1tutiiidade das habiitaçes adqutridas't p los hbiantes do unia naco na conquista do sna prosperidade e Alfred Marshall ressaltava que 0 mais valioso de todo capital aqu1e inJ estido em sres humanos" Longo tempo decorreu, por6m, entre essas primeiras observaçes indivj duais e a pesquisa sistemtica, por parte dos eonoinistas, da influ cia doe recursos huinanos no crescinrento econmioo At Os dias atuals, conquanto j so possua urn grande acervo do inirestigacoes envolvendo o impacto da educaço formal e informal no d.esenvolvimento, so escas- - 49 sas as eipeculac6es do inesmo toor no campo da sailde, nutrico, coiupo tamento social9 e raras em muitos outros setores quo envolvem o capi- tal humano9 seu d.esenvolvimonto9 conservaco e uti1izaco no procosso igualmente evidente0 Todavia9 sua relevncia produtivo A atenço particular dos econamists para corn a educaço especialmente parece ter deriado, segundo Vaizoy9 do dois fat6res da preocupaço dsses profissionais corn a eficincia ou no dos elevados dispndios nesso setor e corn sun variaço no tempo; da constataco da esca sez do nio-de-obra especializada - principalmente engenheiros e dentistas - e do sua influncia no retardamento do crescimento econmicoG Em nosso entonder, e como j assinalaram alguns autores9 tudo repounsou, fundarnentalmente, na &nsia de obter desenvolvimento rpido sia esta existente em todo o mundo contemporneo e que conduziu a pe quisa ocon6mica a aprofundar-se na an].iso da causalidado do to dose jado e complexo procosso Era necessrio afastar 'pontos do estran lamento", descobrir a distribuico ideal9 por sotores, dos recursos disponveis na comunidade, do modo a obter os resultados mais expressivos em trmos de riqueza e bem-estar 0 estudo da poca de inicio o do ritmo do processo de desenvoivimento em palses cujas potencialidades em recursos naturais cram exiguas, mas cujas populaçes possuirn bons nfvois educacionais, suscitou a curiosidade dos pesquisadores o JapLo, submetido a urn implacvel doterminismo geogrfico, destituldo do recursos materiaiz, encontrados corn maior abundncia na fndia e na China, por oxemplo9 conseguiu construir sua prosperidade precocemento, a partir do perlodo fleiji; a Dinamarca, por sua vez, modornizou rpidamente sua aropecuria e pôde fazer dela o instrumento decisivo para o seu "take-off", que so processou j no fim do sculo passado, o que confere ao seu desenvolvimento urn carr1ter "sul-generis", pois fz-se precocemente e no se apoiou primordialmente na indstria. Em ambos os casos, ao lado de outros fatôros peculiares, havia urn traço comum o aperfeicoamento do sistema educacional dssos pases0 No J po, foram as escolas primrias, quo fizerarn desaparecer o analfabetismo ao fim do soulo XIX em virtude do, ap6s a aboliç.o do "shogun to", ter-se institudo o ensino elementar obrigat6rio0 Na Dinatnarca foram as uriiversidades populares quo se constituirarn nb fator decisivo para o progresso do pals. Ilais recentemonte, as evidncias da importncia da tradico tecnol6g ca e da existncia dc "know-ho'T" adequado como fat6res essenclais ao processo de desenvoivimento, forarn postas em relvo pola velocidade surpreendente corn quo a Europa Ocidental emergiu. da devastaçâo da 2 Guerra Mundial, usando eficientomente Os recursos do Piano Marshall; sgo famosas o corriquoiras as express6es "milagre alemo", "milagre - francs"9 etc0 A mesma 4poca novainente o Japo superando suas 1irn taçes naturals e refazendose da aventura b1ica empreendia urn es f6rço de reerguimento notvel sob todos os aspectos9 apresentando ta xas de cresoimento espetaculares alicerçado em seus recursos hurnanos0 Israel por seu turno9 graças a urna cultura t4cnicooientfica estre Europa 0cidenta1 onde teve origem9 atingiu5, no tamente vinculada perodo d.e 1950 a 1958 urn crescimento de lC ao ano em seu produto contrastand.o corn 0 sucedido nos demaispases do OrL nacional bruto . aproveitando adequadamente o afluxo rnaciço9 para o seu ente H4dio pobre territ6rio9 de capitals doe seus irmos de crença9 espaihados por todo o mundo0 Em muitos outros paIsee9 corn altos niveis de bem estar9 embora corn s4rias limitaç6es geogrficas (suica9 Noruega9 etc0) a situaço 4 sernelhante e a eaua a mosma0 Em contraposico mas depondo em igual sentido9 a constataco nas areas subdesenvo1vidas da coexistncia persistente entre baixas rendas "per caput"9 elevados indices de ana1fabetisrno sistemas esco].ares d4beis e de±'icincias not6rlas de peesoal espeeializadot4enlco e administrativo - 4 indiclo revelador do fato de que a educaço adequ evolucâo socioecon&nioa das popr1acôes0 Isto da 4 fator necess$rio porque9 alguns dsses palses so ricos em recursos naturals mas isto por si .569 no tornou possve1 a prosperidade socioecon6mica, T dos asses exemplos, pelo seu aspecto conoreto, colocaram a educaço na alca de mira da anlise econ6mioa o que9 ali4s nada tern de sur 0 importante 4 que todos aqules indices de baixo nivel preendente0 educacional, sanit4rio9 etc0, que erarn interpretado exolusivamente como conseqincia do subdesenvolvimento, no mais o foram e percebeuse que havia uina interdepenc1.ncia entre os padres de eduoaco, sadde, etc0 e o est4gio de desenvolvirnento, cada qua]. dsses fatres situando-se ora no terreno das causas ora no campo dos efeitos0 Esta observaço assume grande impotncia porque as primeiras pesquisas buscando correlacionar educaco e d.esenvolvimento no permitiam determinar o sentido causal da interdependncia, corno se vera diante, mae apenas provar que ela existia0 l2 A corre1aco educaoo-desenvolvimento econ6mioo As pesquisas buscando mostrar o impacto da eduoaço s6bre o desenvolvimento econ6mico ego hoje iniimeras e realizadas corn enfoques bastante distintos, 0 "approach" mais simples 4, certarnente, o denominado de "enfoqu da correlaco simples", Lee tipo de pesquisa busca estabelecer tuna corre1aco simples entre vaii4veis que exprimem o est4gio de desenvolvimento econ6mioo, de urn - 5]. iado. e indices que retratarn os padr6es atingidos no setor educaclonai do outro0 So conhecidas as iimitaces quo tal investigaço po sui: a dificuidade do expressar o nvei de desenvolvimento econ6mico por urna thilca var:iAvei bern conio o adiantarnento educacional por urn dice sirnples a ovidncia do que h urn "time-lag" entre a preparaço do horneni e a aplicaço, por le em prol do progressop dos conhecirnea tos adquiridos, etc Curnpe lernbrar ainda que o estabelecimonto da correia9ào por si s6 n'o permite determinar o sentido causal do fen6meno do inter-relacào0 A "correlaço simples" admite variantes a comparaço espacial no piano internaciona]. ("cross-sectional") e a correlaco intertempora1, para urn determinado pas isto em anos distintos do sua hist6ria, Nests segundo tipo do pesquisa a no consideraco do "time-lag" portante Urn pars pods dobrar a percentagem do dispndio em educaço em relacao renda nacional de urn ano para outro mae os refloxos dsse incremento s6 se verificaro certamente9 vrios anos depois0 Alm disso impossvel soparar o que a sducacâo tern do consurno (refina mento do g6sto eto0) do quo ela significa como investimento (aplicaço futura produtiva especu1ativa etc0)0 Evidentemente todos stes ostudos sb alvo do restrices srias as principals das quais para as duas variantes j foram citadas9 restando lernbrar talvez quo a ligaço entre a educaco e o desenvo].vimento econ&aico so faz atravs da habiljtaco da f6rça do trabalho9 male precisamonte do estoque de educaço da populaço ativa - o quo aconseiharia quo as correlaçes so realizassem entro variveis que e primem o estgio do desenvoivimento e variveis do tipo "nvel rntdio do escolarizaço da populaço econômlcamente ativa" "percentagem da f6rça do trabaiho corn nivel superior" etc e no por melo do proco so do atendimento escoiar quo é urn fluzo que permite habilitar a populaco produtiva0 Alrn disso, inimeros outros influentos devem sor considerados na tentativa do precisa a origem do desenvolvirnento ec_Q, n8mico condo a educaço "apenas urn ator", ernbora do grande import cia e no podend.o isoladamente definir o complexo causal0 - Taxa do retôrno dos investimentos educacionais Urn outro grupo de estudosç corn a finalid.ade de calcular as taxas de retarno dos dispndios educacionais, atravs doe diferoncials do rondimentos individuals obtidos em funço do grau de escolarizaco apr2 senta tambthn oxempios nurnerosos e vern send.o muito oxpiorado iltimamen to0 - o enfoque doe "retornos dos investimentos educacionais" pode ser enca rado segundo dois prismas distintos: o prisma do beneffcio individual e o prisma da produtividad.e nacional. No prilneiro caso, associam-se as diferenças nos ganhos pessoais exciusivamente aos nveis eduoacio- nais atingidos, o que dana tuna relevante orientaco aos estudantes (para a tomada de decises em relaço ao seu encamiuhamento no sistema educacional) e ao poder piiblico (para programar racionalmente o sistema de financiamento do ensino); no segundo Os diferenciais de rendimentos mostrariam urna evidncia dos efeitos da educaco na prod ço do Pafs9 pois o mercado de trabaiho refletinia fielmente as diferencas de produtividade e, portanto9 o beneficio social advindo do trabaiho individual Tdas as pesquisas baseadas na taxa de ret6rno possuem urn conteildo ]4 mitado9 pois os ciculos SO feitos para urn periodo longo, consideraa do por4m imutveis as condic6es de oferta e domanda do mercado de tra balho e pressup6em que ste mercado 4 perfeito0 Finalmente, inimeros fat6res importantes para a determinaço dos sal4nios ±ndividuais so esquecidos na an4lise: expenincia no trabaiho, idade, valor pessoal, Por4m, ainda urna vez, o investimento educaciona]. aparece como extraordiiAniarnente atraente, pois 4 computada una parte das despesas, correspondente ao consumo - no que o ensino tern de prazor, refinarnento do g6sto, etc0 - que no deveria ser includa, e, mesmo assiin, etc0 as taxas do ret6rno so nItidamente favorveis0 1.4 - 0 enfoque do fator residual Outro grupo de ensaios mais anthiciosos, busca identificar quantitativamente a contribuiço da educaco ao Produto Nacional Bruto ou ao seu crescimento em determinado peniodo. Do urn modo geral, essas pee- quisas visam a isolar, dentre os influentes quo ocasionam acr4scimos do produto real, urn fator residual, caracterizado como "progresso t4 fljCOt e que engloba a educaco 8 treinamento. ssos estudos t&m apresentado rosultados extremamente interessantes, mostrando o imenso valor do aperfeicoarnento dos recunsos huinanos no processo do deeenvo virnento. Mas qual foi o impacto te6nico e prtico deseas pesquisas? 1.5 - Repercusses sôbre a formulaço da polftica econômica Na fase inicial da teoria econ6mica, a disponibilidade de recursos n turais era tida como determinante absoluta, do nivel do desenvolviniento; a seguir passou-se a buscar a explicaco para o désencadeamento do refenido processo - a partir de Keynes - no capital fsico. H crca do dez anos, porm, em virtude dos estudos citados, mais urn pa so foi dado no sentido de aperfeicoara formu1aco do politica econ6- 53 mica; o fator humane9 no s?rnente sob o ponto d vista q.uantitativo, inas especialmente sob o ponto d.c vista qualitativo, seu poder d.c cri co e transforrnaco, passou a ser considerado dentro de suas verdadei rae dirnenses no processo de desenvolviniento, corn tôd.as as conseqUncias do novo enfoque6 Descoberta a importneia do "capital huniano" desenvolveu-se t8da uma metodologia para o tratamento do tema e modificou-se fundarnentalmente a forniu1aço d.c poiftica econômica Ilesmo no piano internacional os reflexes da nova ordem d.c idias foram profundos: a assistgncia técni ca progride cada vez mais e aceita-se como pacffica a tese de que a cooperaco financeira, isoladarnente9 no possui o poder de auxiliai' Os esforcos de desenvolviniento pois os projetos no dependern apenas de capital para o sou sucesso 0 homern é, certamente, muito mais mmportante0 A abordagem dos recursos hunianos ampliou-se enormernente e os pases desenvolvidos, bern coma alguns subdesenvolvidos, na consid raço do homern come instruinento do processo do desenvolvirnento, proc ram investig-ios em analogia . abordagem tradicional dos recursos n turais e de capital, que so faz em duas faixas distintas: a faixa do dosonvolvirnento e conservaço e a faixa da utiiizaco, conforme mostra o quadra a seguir0 0 hornern, o beneficirio do desenvolvirnento, passa a ser encarado tambni corno o instrumento da maior import&ncia para a seu atingimento. ITo case do desenvolvirnento do rocursos humanos - o setor mais explora do presentemente - as estudos abrangem a formaço interna de recursos humanos9 compreendendo a educaço formal o a treinamento (aprendiza- gem e exporincia no trabaiho, inclusive) e a sua captaço no exterior, englobando a irnigraço e assistncia tcnica, forrnas de incorp raco permanente ou tempor4ria de mo-de-obra provoniente do outros pases0 Io item da conservaçâa e renovaço, Os setores estudados so a saiid.e e a nutriço - cujo impacto s6bre a produtividade notório -, a habj taco - ainda pouco explorada -, a demografia, e a emigraco - quo significa uma porda de mo-de-obra para o exterior. Neste campo, em geral, h ainda uina vasta metodologia a desenvolver c/au sisternatizar. ITo que concerns utilizaco do rocursos hunianos, as setores envo].vi- dos so ini5.meros: a poltica salarial, a politica tecnol6gica, a poi tica do oniprgo, suas reiaçes corn a produtividade, a poLtica institucional trabaihista, a previdncia social e a politica de rnotivaço popular para o desenvolvimento, esto abrangidas nests item. Aqul, as estudos esparsos j so numerosos, crecendo porrn de coordenaçâo e sistematizaco, dentro da nova 6tica0 54 - Em virtud.e dos progressos isolados obtidos, houve tuna profunda aiter ço no pianejarnonto dos setores outrora tidos corno ineramente sociais: o case da oducaçâo, cujo modo do encarar sofreu mudança radical0 Ao lado de urn enfoque quo procura atender s necessidados nacionais do educacêo no eampo po].ftioo-social, desenvo].veani-se metodologias diversas9 visando a dimensionar o setor oducacional para atender .s exj gncias econ6inicas da sociedade6 De urn modo gerai9 a planejamento educacional precedido pe].o planejamento da mo-de-obra quo determ na sua quantidade9 sua distribuico setorial e sua diversificaco se- gundo nveis educaoionais9 necessrios ao atingimento das metas de c1, senvo].viinento econ6mico0 Em funço dstes, deriva o planejarnento do sistema educacional0 Pode-se partindo d.a19 dimensionar tamWm as n cessidades do imigraço, assistência tcnica9 aprendizagern e treinamento9 coma setores q.ue formam internamente ou incoxporam mo-deobra proveniente do exterior0 A implicaco genrica desta metod.ologia quo se pressup6e quo para atingir certos nlveis do produto e emprgo9 e portanto9 d.e produti' dade o Pals dove dispor d.e urn cleterminado tipo .d.e qualificaço de mo-deobra9 quo pode ser assimilado ao mimero de anos completes d.e educaço formal e informal recebida pelos seus componentes0 No Brash9 o Piano Decenal foi elaborado dentro dessa perspectiva e abrange a educaço formal9 a aprendizagem e a troinarnento no traba- iho, a iniigraço, a emigraço e a assistncia tcnica, iançando al- guns princlpios bsicos no campo da uti1izaco do mo-de--obra estrat gica (pessoal do nfvei superior e tcnicos de nfvel rndio)o 2 - OBJETIVOS E CARACTER±STICAS DA POR1AQO PROPISSIONAL Coma foi observado, a formaço profissional (que se pod.e realizar no sistema de edueaco fornia].9 atravs do treinamento sistemtico e pela experincia no trabaiho) ocupa lugar proeminente na vida do urn pals9 permitindo quo so disponlia dos recursós hunianos nocessrios ao seu processo de desenvolvimento0 A formaco profissiona]. caracteriza-se, assim9 como urn iiwostiinento do profunda repercusso econ6mica0 Em nosso enterider, alis, a formaco profissional, especificamento, constitui-se em investimento dos do niaior rentabilidade entre tod.os as demais0 fcil irisualizar a tipo de raciocfnio que cond.uz a essa conc1uso0 Imaginemos urn jovom de 14 anos, que acaba do comp].otar sua educaço Meica de 8 anos0 Duranto as 6 primeiros anos do sua v da, a jovem neoossitou, para inauter-se, de realizaco do ini5rneros diA pndios em nutriço, servicos de sailds, habitaço, vesturio e recre çaoQ Seni sse investimento btsico coma 6bvio ningum pode sobre- - 55 QUADRO X SITUAQO ATUAL DA PLANIFICAçA0 DESENVOLVIMENTO E DI AGNOSTI Co Plan1fjcao dos Dsterminago do Exstncisa e estudo do svaiiaao Reoursos Naturai s Dosenvolvi rianto, Consorvaco Desobolvimonto o Mobllizao: Dotcrriinço do rocursos do ospits oclstontcc o avslIaço do nocos&idocs do capital. Planluicaço do Recurcos do Capital Planiflcaço doa Dct.ernineço do Rocurcoc Hurnarios humarioc disponfcis o aslioço dac nocecoldadec - Acuinulaçao do Capital thterno - Provjoo do Capita]. Etorno - Macanismoc do Moblllzaqao Desenvolvi monto dos rocurooc Etudos do aali_ Rocurcoc Huasnom Forgo do Ineorporago Capital Humano do Copithi Huma lnterr.o Coxcertaço e Renovao Soctdo NutrIço, Habitaço rio, Etcrrio Recurcos Huasnos nococ- cdados do rocurcoc hus noc quo o no do desen volimonto considers cmonth con fator do produçao cm trmos do decon volvi monto1 conscrvaco, ronovaço, utilizço mobIlizaço dos osmos. e Djsqctico da mituaçio Educoco for. no ono baco. aol - Oferta e demanda do rccuros humanos no rnota ano cm tOrmos ocupc cionais o oducacionals. - Treinaconto - Imigrao - Asolstènclo tcn lea Aprondizages Ectudantec no no trabalho e':terior - Recuporaço Balsno do oferta o de- tlfvclo a rnlcançar do ac6rdo corn as nocssldadc do ponto-do-victo dos recurmos huma nos cons iderados como insurno do processo do capital hu condo rthno emigrodo. Planejamento Planificago do cducao. do sacido. Planjficzi- Planif1caço ço da si' da habitaço do. o conjuntos urbanos. 56 - do produçao. GERAL DO DESENVOLVIMENTO UTIL I zAcZo CONSERVAQO Aproveitamento e Utilizaço e Ronovaçao Distribuiço e Ut1l1zaco: - Planiftcago das Inverses Distribuiço) Utilizaco e Mobilizaço dos Recursos Humanos cie Recursos Humanos Distribuico Desenvolvi mento Natal I dade Emi graço Nveis de nata- - Contrôle das fugas de capital lidade adequados ao ntvel ôtjmo da f6rga de trabalho. humano qialifica do. - Medidas para diminuir a emigraço de proflss6es cr1 t1cas Instituoional - lnstauraco do mecanismo ins- Emprêgo - Poiftica do emprêgo Moti vago de Renda Polftjca do sa lários tituolonal que - Proviso e me- - Politica do sirva de Infrarendas Thor utilizaço estrutura pars das ocupaes a utilizaço dos recursos humanos. - Motivaço ao nvol n cional, setorial e In d iv I dual. - Iricentivos finanoelros e no-financeiros, para uma melhor criticas. di stribulqo ocupaeio nal e educacional da f6rca de trabalho. - Polftica de relaçes trabdihistas, Incentivos para uma - Migraços 1nte meihor distrIbuiço nas. geográf I Ca regional da fôrga do trabalho. Politica demo- grM'a. Polftjca do Politica insti- Promoço do Politica do djs Polltioa do emIgrago. tucional. emprêgo. tribuiço moti vaço. do renda, - 57 A partir dos 7 anos, a crianca ingressa na escola, recebendo educaco bsica durante 8 anos. Aos gastos ariteriormente niencionados - cujos val6res unitrios crescein durante a escolarizaço - adicionarn educaco0 Para o caso da Guanabara, em rn so as desposas relativas dia, a criança representaria dispndios de crca de US$ 500/ano, durante os 6 anos iniclais; nos oito anos seguintes, haveria a adiço viver0 do US$ 60 anuais para arcar corn a educago e os denials dispndios ad cionais - do certa forma derivados do fato da crianca ingressar na es cola - atingiriani crca de US$ 40/ano. .Aos 14 anos, ter-se-ia gasto crca do US$ 7,800 e o jovern estaria apto apenas, no mercado do trabalho, a obter urn emprgo de US$ 500 anuais. Urn pequeno gasto em treinarnento - para a inthstria, por exe plo -, no valor do US$ 100, tornaria o jovom apto a conseguir, em pou co tempo, polo seu trabaiho, urn sa1rio anual de US$ 1,000, isto , ioc superior ao sugerido inicialmento0 Consid.erando t6da a sua vida ati vitilerealizando-se uma anlise de custo-beneficlo verifica-se a ren tabilidade econmica do investirnento em formaço profissional, cujo retôrno para o indivfcluo - bern como para a socledade quase imedi to Isso verdadeiro em todos Os niveis de qualificaco profisslonal e corn rarissimas exceç5os, Mas o aspecto econ6mico no esgota as consideraçes que devem ser fe tas em re1aço ao valor da formaco profissional0 A0 "desenvolver ha bilidades especificas necessrias . realizaco do uma tarefa ou uina srie de tarefas", a forrnaço profissional, alm do preencher a funço social de tornar o indivfduo econ6micamente mais apto, tern outras imp1icages. a formaco profissional possibilita - polo aperfeiçoamento do trabalhador - a mobilidade ocupaclonal, normalmente acompanhada, especialmente nas sociedades mais dosenvolvidas, da mobilidade social vertical. Nesse caso, da promoço do homem pelo trabalho, pr enche funçes poiltico-socials. Do mesmo modo o faz, quando se retrelna o hornem para desenipenhar novas tarefas, urna vez que aquelas p ra as quais so preparara anteriormente deixam do ter valor para a sociedade, por se haverem tornado obsoletas (o quo cada vez mais comum, medida pie a velocidade da ovoluço teonolágica so acelera). No quo foi exposto, porm, est impifeita urna afirmaco muito importante para n6s: a forrnaço profissional s6 ganha sentido, so atinge seus objetivos, quando o individuo que a recebeu e em funco dela, in gressa na fôrca do trabaiho, em condices normals de produtividade e corn real proveito para si e para a socied.ade Da decorre quo forrnaço profissional, Oni si, torn pouco valor so no contempla as necessidades do mercado do trabalho certo quo o lndividuo, ao receber seu treinarnento, usufrui de certa satisfaço intelectual0 Essa satis faco, por&n, pode transformar-se em frustraço se os conhecimontos 58 - so a forinapor le adquiridos no so utilizados totalmente isto ço profissional no fol urn meio adequado para propiciar-ihe padres mais elevados de realizaço individua1 nos eampos econ&niao e social0 Aqui flea patenteada, portanto, a necessidade do pianejainento, tanto em seus aspectos quantitativos como qualitativos, pois que le no 4 suficiente mas 4, certamente, necessrio para que ligue a formaço profissional ao mercado de trabalho0 Vojanios, em trmos globais iniclalmente, quals as facilidades e difi cu]7dad.os que a formaco profissional, pelas suas caracterfsticas, apresenta ou antep5e ao planejamento0 No mundo moderno existe uma tendncia crescente a alongar e aprofun.s populaçes em geral, retardando-se dar a educaço bsica quo so d a preparaco do individuo para a realizaco do aortas tarefas especmeihoria da forrnaco bsica fleas0 Isto 4 h urn aplo crescente do indivduo e o adiamento do momento do seu trelnamento especfieo0 Por isso mesmo, o treinamento torna-se eada vez mais rpido, pois que so assenta em uma base cultural mais ampla e profunda0 Tal cireuns tneia age favorveimente ao planejamento, ou melhor, permite corngin corn presteza e corn desperdclo moderado de necursos, as eventuals faThas nos pianos do I ormaço profissional, do vez quo a educaco bsica nunca 4 pordida, pois do sua profundidade deponde o major ou menor osfnço para a concretizaço do treinamento espocffico0 Da, como 101 dito * e tamb4m devido aos novos conceitos do democratizaco de oportunidade - procura-se elevar o nthnero do anos de educaco co puls6nia, a qual no 4 absolutamente colidente corn a forrnaco para o trabaiho pois, ao inv4s de colidonte, 4 cada vez mais indispensvel no mundo inodorno, sujoito a bruscas mudancas tecnolágicas e ostrutuainda importanto, em relaco a tal observaco, repensar nos rais0 aprendizagem, a ual no dove son ministraproblernas concernentes da, dentro da nova fiiosofia eduacional, sono depois de completada a fase do ensino obnigat6nio0 Em contrapartida, a evoluco tocnol6gica, quo deterinina a oircunstncia anailsada inicialmente (major duraço d.e educaço bsica e trein monto especifico mais rpldo), atua em sentido contrnio: cada vez mais acelerada, age no sontido do tornar necessnia a reviso dos pl nos, rpidamonte ultrapassados polas modificaces estruturais da economia e pelas mudanças do cartor ocupacional dentro das v6nias classes de atividade0 Outro ponto quo meroco nfase doconre do fato de quo quanto maion 6 a qualificaco em que se treina urn indivf duo, tanto mais .fcil so torna roalizar o planojarnonto, assim como execut-lo0 A14m disso, quanto malor 4 o grau do complexidado da Iormaço profissiona]. adquinida, - 59 male difloilmente as habi1itaçes so tornam obsoletas e tanto male cii e rpidamente so pode efetivar o retreinamento0 A experincia indica que 4 mais fcii saber-se qual a qualidado e a economia nacionai9 so quantidade de indivduos ativos necossrios asses elomentos esto preparados para desempezihar tarefas de aita co plexid.ade e que, por isso mesmo, exigem uina formaco mais longa e on rosa0 Deriva da que as perdas so percentualmente menores, para Os investimentos maiores, o quo no deixa de ser favorve1 ao pianejame to 3 - INPOR'IAQO C0UÔMICA E OCUPACIONAL PARk 0 PLANEJMIENTO DA PORMk0K0 PROPISSIOUAL 3i - IntroduçLo o planejamonto da formaço profissional segue as mesmas etapas que as da pianificaco tie quaiquer outro setor o trabaiho inicia-se pela cg iota de informaco bsica, do carter qualitativo e quantitativo, sôbre a sua situaco passada e atuai depois, & vista dos dados dispon veis, elabora-se o diagn6stico do setor, procurando reaicar seüs problemas principals no presente; na fase de planejamento pr?priamente dito, realizado corn base nas conciuses do diagn6stico, fixam-se os objetivos da formaco profissional, qualifloando-os e quantificandoos, born como indicando as medidas necessriae impiementaco; elaborado o piano9 trata-se de estabelecer o sistema do acompanharnento9 avaliaco e reviso do mosmo0 . Vamos examinar a fase tie pianejamento pr?,priamente dito, sua metodoi gia, pole sto 4 o objetivo primordial do nossas pa1estras. Devemos reconhecer9 entretanto, que a fase do diagn6stico mereceria wa tratamento profundo em face tie suas imp1icagos para a elaboracâo dos plafloe. A metodologia adoiada floe trabaihos do planojamento dove derivar dos prob].ernae defrontados pelo setor em questo e consubetanciar os objetivos fixados para o mesmo isto 4, a metodologia 4 o reflexo de uma problomtica, 80 meemo tempo quo exprime uina filosofia do aco0 Todavia, muitas vzes, na pr$tica, os modolos utilizados no pianejamento so escoihidos per crlt4rios quo se prendom muito male infor-. maco dieponfvel quo aos princfpios enunciados acima0 Da, a importncia de contar-se corn informaço suficionte para quo o planejamento no s transforrne em urn mere exercioio maorooconrnico ou urn fim em si s earacteristicas do urn rn4todo capaz de quantifi- rnesrno,mas assurna 60 - car necessidades, estabelecer a estrat4gia para superar "pontos de es trangulamento", fixar prioridades e servir como elernento do processo decis6rio. Na realidade, o planejamento nada mais 4 do que urn rneio para perrnitir urna adrninistraço racional e eficiente. 3. - Bases metodol6gicas para o p1aneamento da forrnaco profissional o planejamento da formaço profissional repousa em duas prernissas bsicas: existe urna intirna re1aco entre odesenvolvimento econ6mioo e o tamanho e a estrutura da f6rca de trabaiho; ste relacionamento pode ser derivado, para o futuro, da experiê cia passad.a e presente, nacional ou internacional; A suposico (a) 4 suficientemente confirmada pela pesquisa disponlve]. e pela experincia prtica e em qualquer caso o reconhecimento desta suposiço 4 uma condiço bsica para qualquer an1ise cientifica e aço prtica neste campo. A suposico (b) pode ser considerada como justificada para o periodo de 20-25 anos e atS mais, no caso da form ço de profissionais de nlvel superior; de 10 a 1 anos para os t4cn cos de nive]. rn4dio; de 3 a 5 anos para os trabaihadores especializados0 T6das as metodologias de p].anojamento da.forrnacâo profissional visam a determinar: quantos indivIduos, corn determinada qualificaçâo, o Pals necessitar num certo ano-meta, para permitir o seu d.esenvolvimento a urn nt mo almejado; de que modo os sisternas de educaço e treinamento so devem compo tar para quo tais metas sejam atingidas; quais os recursos humanos e materials indispensveis para que os sistemas em pauta atinjain tais metas0 Isso significa que certos problernas crlticos surgem inevitve].mente no processo do planejar a forrnaco profissional: como determinar as futuras mudanças no volume totalda f6rca de trabaiho e em sua composico por divises e subdivises da atividade econmica? 0 como determinar as futuras rnudanças na estrutura ocupacional da f6rga de trabalho? - 61 corno determinar as futura mudanças nos montantes do educaco e treinarnento requeridos para as diversas ocupac5es tfpicas? c) Resolvendo-se asses problomas crfticos9 o sucesso do planojarnento da formaço profissiona]. ost assegurado0 Sucede9 por&n9 quo no existe o moinento, como 1nostraroi a seair, nonhurn mtodo capaz do respon der corn preciso tais questes Como o processo de planejamento urn contnuo quo pressupe uina gradual aproximaçâo da verdado isso no invalida o esfrço As diforentes metodo1oçias 303 Os mtodos usados no planejamento da formaçto profissional podern ser mais ou menos complexos exigir ou nâo detaihada informaço estatIstj ca Os vrios mtodos usados atualmente para a projeco das necessidades futuras do mo-de-obra em geral podem ser resurnidos como segi.ez IItodo baseado em estirnativas ernpresariais das futuras necessidades de mIo-do-obra0 M4todo baseado na ohamada "taxa do saturaço" II&todo baseado na experincia de projetos-pilto0 Mtodo da comparaço internacional0 Itodo do extrapolago das tendncias existentes IItodo baseado na an1±so das funcos do homem no processo do pro duco Pressupostos para a uti1izaço do informaq6es no planearnento. A utilizaço adoquada da informaco, para fins de planejamento da fo rnaco profissional, sôbre urn doterminado setor da economia nacional, s5 possve1 quando obedocidos certos pressupostos Msicos Paremos referncia apenas a alguns problenias .que costumam obstaculizar a planificaco nos paises latino-arnericanos0 Para quo so possa ter urn piano adequado de formaço profissional, para certo pars ou reg1o, prociso existir, tamb4m, urn piano de dose volvimento socioecon6mico de carfter global para o universo considorA do e que aqule seja parte integrante dte0 Isso 4 importante, entro outras razes, porque a informaço econ6rnica necessria ao plane- 62 - jamento da formaco profissional s6 est disponvel na medida em que haja pianos para os setores aos quis e].a fornecer Os recursos huniasua expanso0 Como a formaço profissional pode-se nos necessrios fazer tarnbm9 dentro do sistema de educaço formal - caso dos tcninecossrio quo exista urn piano educacional de cos do nivel m4dio longo prazo para a regio ou pafs em pauta oem o quo ser impossivel dimensionar a ofertada mo-de-obra nos casos em consideraço0 A exi t6ncia de urna poltica de emprgo9 assirn cono do uma poiftica tecnol gicap so igualrnente importantes por motivos 6bvios0 comuni ainda em nossos pases9 inexistir homogeneidade nas classifi, caces do atividades e ocupaç6es relativamente s vrias fontes que coietam estatfsticas s6bre mo-de-obra0 Essa falta de uxiiforrnizaco impede a uti1izaço do informaces preciosasp disponfveis mas caren adoco tes de urna base comurn0 No M maiores problemas corn relaco de urna classificaco de atividades hornogneas9 unia vez quo a estru.tura econôrnica dos diversos setores econ6rnicos nos vrios pafses, emb, irnpontncia reiativa dos mesmos9 no vania muito ra vane quanto quanto ?. sua diferenciaço0 No quo concerne ts ocupaces porrn, a mais complexa e muitos paises, para atender s suas pecusituago lianidades, devem ter urn "Dicionnio Nacional do Ocupaç6os", cuja e], boraço exige muilo tempo e cuidado0 Outro ponto que meroce sen levantado, pola sua importncia no contoxto latino-arnenicano,diz respeito presteza corn que so divulgam os :i fidodignidade estatstica dos mesmos vantmentos feitos e tanibm eralmente, Os dados s6 esto disquando reaLLzados por amostragem ponveis muitos anos depois do sua coleta, o quo para a planificaco de certos setores rnuito dinmicos acarreta snios problemas0 A constataco, em nossa regio, da existgncia de intrneros levantamentos dis pendiosos e complexos, realizados por amostrageni, mas oem atenderem comum o merece sen aos req.uisitos tcnicos do teoria do arnostragem, citada nesta exposico0 Muitos outros fatres dovoniam sen lembrados nosta seco, mao apenas nos detivemos, inicialmonte, nos quo nos parecem xriais importantes0 No decorror de nossas palestras iro surgindo outros pontos de intersse0 -63 Unidado I ESTUDO DE CASO DE PLANEJA]ENTO DA P0RIIA Xo PROPISSIONAL PARP A INDtYSTRIA BRASIL Expositor: 1 Arllndo Lopes Corra 0 ATUAL PLANO DE FORM.QO PROFISSIONAL PARA A INDUSTRIA NO BRASIL i,l - Oonsideraçbes iniciais Ao e1aborarse o piano global do desenvolvimento s6cio-econ6mico brasileiro para o perodo 1967-1976 foi possel corn certo esf6rço o iniiineras doficincias9 inserir-so no mesmo urn piano do formaço de pessoal para a indistria, abrangendo desde o oporrio semi-qualificado at Os profissioiaais de nvel superior quo rnais do perto in-boressam ao setor zecundrio da econornia Assim o piano do formacào industrial acha-se inserido em urn piano decenai do educaçâo e mo-deobra que, por seu turno, faz parte de urn conjunto que abrange todos as setores da economia0 Nos demais setores da economia9 iamentveimente9 no houve possibilidade de eiaborar-se urn piano do rno-de obra to abrangente9 o que so devou prirnordiaimento inexistência do dados estatsticos0 Os participantes dste Serninrrio verificaro - e n6s acentuarernos quo existem vrias deficincias em nosso trabalho0 IIas o esprito quo o norteou foi o do quo o pianejamento é urn procosso contnuo do aproximaco da verdade e9 o surgimento de urn docurnehto intituiado pi no, 'apenas urn incidente no processo9 que jamais pode sor interrornpido0 1G2 - Informaçes diontveis Concontremo-nos na formu1aco do piano para a indiistria do transforrn esoasso e o importante ngo ço9 pois o tempo mostrar deta].hadamen to como so elaborou o piano brasileiro, mas sim quais so os probiemas defron-tados polo planojamonto do urn Pas sem informaco ocupacional e econmica adoquadas0 Para conhocer as demais particularidades do Piano Decenal de Educaço e IIgo-de-Obra, os interssados podoro consultar os volumes aqui disponfveis 64 p A demanda de mo-de-obra industrial foi calcuLada, para o perodo 1967-1976, a partir dos seguintes dados ocupacionais e econ6micos Ntmero total de operrios, exa cada sotor industrial, segundo o censo do IAPI, para 1963, resuniido no Quadro B-i. Composico ocupacional da mo-de-obra em cada setor industrial, conforme pesquisa por amostragem realizada polo convnio NEO-SENAIPGV, em 1965, rosumida no Quadro B-2. QUADRO B-i N1HERO TOTAL DE OPERRIOS POR SETOR INDUSTRIAL - 1963 SETOR INDUSTRIAL IMERO DE OPERARIOS 20 - 22 23 24 25 - 26 27 28 29 30 31 - 32 33 34 - 38 39 - Produtos alimenticios Tgxtil Vesturio Madeira e m6veis Papel o papeio - Grfioa - Couros e peles Borracha - Di'ersos Qufmica e farmacutica Minerals no-met1icos - Mecnica, metalifrgica, materials e1tMoos e ee transportes TOTAL 329 355 140 165 50 51 30 30 150 144 464 518 601 678 741 522 703 156 431 717 595 132 71 322 2115985 - 65 C', Cl Ct 0 1o w..F- CC) to a 0) in 0) N C'i ('3 * a 10 0C') ('.1 inin LOU)0 0a c4 0N CO 0 C' in 00 00 0,-4 to0 to('1 N 0a 0 0a 0 LI) CO LU) 00 000 -it).. to ('ito a a at in a UD it) (iiU) to to r-i to CO 0 Ci C' U) a W CO N inin a Ct) .4. C, Co 0 CU: W ('1 = LU C.) C'i 0 CD U) C') to* 0S 0 lb Lii 0) .= S I(I) LU 0 . :-t 0 10 U) to i-I r4 ,4 ('I 0) lb a ., a -4 a 0 Co 0a 0 ('4 0) -4 a 0 .-i 4. c'i CO - CD S 0a (I) ('4 C.) .1 a *a = b4 C.) 0 U 0 4 to 4. 00 a a 04 to a -4 ('4 a N a 0 .-1 0 0U)a .-4 CO a .-4 to N ('4 a a N 0a 0C')- N to * 0) to to 0) a ('4 N b-i N 0) S to it) CO * (0 in in 0r4 to C') (0 04 LU (I) LU Ct - 0,- I- I- H 0 LU Li. _J 0 I 0 Lii (I) 0C) )R U) C) C C,, Z < U af ,-4 a in C,Jlta It) N t1 0aCD 0. ('4a a a C) ('3 ('4 C') 4. N 0) 0 II) in('4 CO 04 -1 I-I a to c a Ci a . -4 tO 10,4. ('400 a a 8 8 in 4 to is CD CD NC) U) i-I 0) 0 NinN i-I to C0-4N U) 1 lb a 0'i '4.'4.N s in C') Li) - C) C') 8 8 a I!) C'i'1 U) .-4 - (0 s I-I r1 a - C') - * 0in COin 44i4 (4ç'4 LI) ,4 LU) (P C') J H 0 U) 0 (U) .l. 0 a4.' CC ILi) U oF- 0 4.' Cii Co 0 03(4 .' C) -I CC U) C C) Li C. CL. I 0 4 '0 U) C.. a.' 4.' 0) >L (U) C) (C) C) C) I I I I-> U) C) C. 0. U) 0. U) 0) Ii.. 0. 0) C. U) U. X U) C. U) 0 0)00 (U C.. U) LU U) CU) C) C) Ci.. C. 0_cl) 3 C') 0 0.. (DC.) C. C. U) c- C) C) 0 C.. I ('4 ('4 04 .-4 4.' 'r4 I 4' .U) U) U) C) LU) C C CU 0) I I I ('4 ('1 C') U) i-I C. I C') in in U) U) (U) . 0.-U4' U C. C. '0)4.' (1 --I.' '0 0 (Cl I O C. C) I 0 0 C) U) . U) U) 0.0 IL) C 0 U))CU C. Ci C).C C. U).cC C') ('4 U) r-4 ('4 ('4 a (U CU) U) U) C. 0 0 0 DO 4.) U) U) .0 U) to c'3 C'4 C) C. C) .4 0) C) 00 (C) C) U) CU (UI I C) i-' I.' 66 U) U) 0) C. CD .sU) 0 U) (U >4.' >; 10 . 0U) JC. Li. U) > Lii o a) LU 4.' (U U) 0 0 0. C C. x LU Deve-se notar, nos quadros apresentados, que exc a)' As diversas inthstrias esto classificadas segundo a ISIC çgo dos setores 34 e 35-38k que 1oram aglutinados; b) 0 setor 20-22 inlui Pumo e Bebidas; o) 0 setor 24 incluj Calçados; a) A classificaco ocupacional adotada obedece probienitica brasi- leira e pode ser visualizad.a perfeitaniente no .Ariexo A do Volume II do Piano Decenal de Educaço e Mo-de-Obra0 13 0 piano de formaQo profissional para a inthstria Veamos agora como foram realizadas as proje96es0 Considerando o crescimento da prodtiço dos vrios setores industrials e assiniilando asses acrsoinios ao inereiuento correspondente aa mo-d obra utilizada, atravs das elasticidades do emprgo en relaco ao produto, oalcuiou-se o aumento da ino-de-obra nos mesmos at o ano-m Os resultados esto contidos no Quadro B-30 ta0 QUADRO B-3 MDIA DE OPORTUNIDADES DE EMPREGO AO MIO, E EMPR,GO TOTAL NO PERfODO NO PER±ODO l964/76 MEDIA DE OPORT DALES DE E1PREGO AO ANO SETOR INDUSTRIAL (A) 20-22 Produtos a1imentcios 23 Txti1 Vesturio 24 Nadeira'e m6veis 25-26 Pape]. e ppeio 27 Grfica 28 - Couros e peles 29 - Borracha 30' ' ' ' - Minerals no-met1icos 33 34-38 - MeoLnica, meta11rgica - Diversos 45 500 71 00 900' 11 700 70 200 28600 5 400 28 '600 8 8O '6 200 ' ' 6 37 114 80 500 700 400 600 Mat0 e1trioo e de transportes 39 NO PERIODO (A) x 13 3 500 5 500 2 200 2 200 500 2 900 ' 31-32 - Qumica e famacktca ' EMPRG0 TOTAL 61 400 400 798 200 5200 - 67 Como, entreNa reaiIdade a estirnativa 4 para o periodo l964/l976 tanto, o ano-base do trabaiho 4 o de 1963, adrnitiu-se quo a absorco noste ano seguiria o valor m4dio do perodo, o que no implica em rro cons idervei Partindo dos resultados do Quadro B-3 e considerando o Quadro B-i estima-se o total de empregados nos v$rios setoros Neste ponto soria neceesrio consicisrar as hodiuicaçes na estrutura ocupacional de cada sotor em funço do cresoirnento da produtividade8 No piano decenal essa modificaço no foi prevista, corn erros correspondentes supôs-so, portanto que a estrutura ocupacional perinanecena a mesma (B-4) A partir dsse ponto usou-se o procedimento ueua1 tendo o estoque do mo-de-obra segundo ocupac6es no ano-base e no ano-meta, calculou-se fôrca do trabaiho no pequantos indivfduos devom ser incorporados riodo considerado para cobnir as perdas do estoque inicial (por morte aposentadoria, abandono da f6rça do trabaiho, etc00) e para ate der a expanso econ6mica do setor em aprco0 A base dos coeficientes . t4cnieas quo do±'inern as perda.s do efotivos dentro do sisterna de foning, ço e entro a conc1uso da formaço profissional e o ingrosso na f6rça do trabaiho, podo-se definir o nivel do atendirnento a son dispons do polo sistoma de formao em pauta. Para o caso especfrico do profissionais do nfvel superior que servem inthstria de transformaço, construco civil e extrativa mineral, inas que tamb4m atuam em outros setores econ6micos, adotou-se o enfoquo da comparaço intornacional, usando-se "cross-sectional analysis" quo relaciona os estoques dsses profissionais e certos fndices do d senvolviniento setonial ou global do Pas0 l4 - Alguns pontos obscures do piano Como tod.os pod.oni obsorvar, inthneras ressalvas dovom sen feitas ao p1 no, como foi elaborado. Analisemos algumas dolas, quo julgamos mais importantes, Vero como a informaço disponvel condicionou e limitou drastioamente o aperfeiçoarnento do trabaiho. Logo do inIcio duas observaces geraispodem sen ±'eitas quanto a fid dignidade dos olementos dos Quadros (B-i o B-2) quo nos permitiram d finir a situaço do emprgo global e a distnibuico ocupacional no ano-base (nem faremos referncia ao fato de quo, como so pode observan, foram utilizados dois lovantarnentos do natureza distinta, realizados em dois anos diferentes, ou soja, 1963 e 1965): 68 - 0) U) .CZ I-CD w 0 I- 00 0 00 00C) 0 0C) 0 0 0 0 0 C) 0 0 ,-I ' C.t') (0,-I toO 0 C) 0 0 0 0 NW -(') U) 0 0 0) 0 0 0 .-I - 0 U) C) 0 0 0 C) 0 C) 0 0 0 b NN 0 0) 0N 0 C) "t (0 0 0) C.) C.) W U) ,-, 0WCDCD C'J.-I c'J U) L1)t() CN,-4 -c .-c CD C\I U) IL) C-, (I) 0 U)00 0 0- 0 00 (C) - I 0 0..r C) 0 0) CD CD CD "4' U) U) w (0 N N Ui 2 (1) .LiJ .jUi 0 N ('4 U) .1 v-4 C.) Cl') .. .-C (C) LI) D- U) CD U) > C.) 'LI) 0 '(a 0' U) 0 . C.) )< 0C-OW 0 0 0NION 0 0 0 0CD0N 0-C N U)CD CD0)W4 U) CD U) 00 0 -C Cl') 0)U) U) 4 0 CD CD C I- IU) 0 a, Cl) 0 0 0 C) C)00 00 00 0 00 00 00C) C) 0 00 .44N LI) 'I C', N 00 N 0) "4' CD 04 -C L4) .-C CD U) C) 0) tO C- CD 04r4 C'.)U)C)) CD ('4 C) Ui Ui E Ca 1- O 0 0. C) W,-4 '4)4 1)4 (0 0 (a 0 43 0 4) ci) Cl) 0 a: C) a Li. I _) a ) -I aI U) 0 C) C-) Cl) C) ' 0 0 00 00 00000000C) 00 00 0 (I) (0 U) U) 0C.)CD .-4 .-4 0 0 U) C..) .-1 0) 0) () 04 .-I '4 (C) .-4 0 00 0(0 CD 0 (Fl C') C') 0) .-I U) CU) r-4 ,.4 C.) -I 04 .-I U) U) 00 0 0.-I II) 0 0) C.) N C.0 U) CD U) cj tO CD U) N 0 0 C. C. (a I 0) oa .0 0) (C) 00 00 00 0000C) 0 C) C) 0 00 00 0 CD 0 .0 CD CO tO CD C.) 0 0('I C') ciCt, 0C) s-I Li. i La, (a 0 E 0 0 0 0' 0 '(a C). 0 Cl) .0 CO 0. 4) (0 (a 0 0 _J -'C C) IU) 43 a, (a Ci - a: a: Ca) '0(a CC) 0 .- U) O r-$ '(a CI) 'V 4.) .4.3 U) 0 ci. Cl. '* X cia, 0 Cl) (a 0. a, 0.-( ,-I a, C, a, 0to Q.'0. a, 0) I Ci a, 0. CD C') C") (l) 0 C-. 0 0 (DC.) a, cii .0 0 a,.-0 0 o ci. C. (a 0) I I C') ci) C') C') 04 C. 'V 0) a, CC) -s.' 0) (a u .C: ci) c0 C) C: .I 04 C.) U) U) U) I- I a, 0 ,-c a, .-I a, ... ci) C. a, a,. a, ) I ci. 43 C). .0 C)) Cl) C) I- 0) .0 a, . .0 C: Cl).oC: Cl)) Cl) a, 0) Cl) 0 43C.(ft X .0) C: Cl) 0 .0 a, 0 0 ci I ('4 C. CD C. a, C-. (1) 04 .0 CI),-Ia, CU)UNWCD0U)4 C') a, CC, a, (C) 0. a. a C. a, (ft a, C ,'Cl) 4) C. Cl) a, Cat. 0 .4.' E (a 0. 0 C, q..l(00C: ,-4 0) Cl) ci' 0.1-> I C) a,t, > .-I Cl) 4'0 1- a, 4),-- (0 (a 00 lL0 a, cc (0 .0 (a 0 (a U) (0 CT) U) 69 0 levantainento, do tipo censo, que forneco 0 nilmero d.e operrios por setor contrn urna subestimativa evidento0 0 IAPI apenas obtm cia- dos s6bre os oporrios registrados para fins do desconto para a Pre dncia Social, o que ocasiona a distorco citada; dal nossa proocupaço em assinalar que corto tipo de levantamento deve ser encarado corn reservas; 0 levantamonto, por amostragern, que define o perfil ocupacional nos ramos da indtistria de transforrnaco est provvelmente sujeito a erros estatrsticos, ponderveis; da, tambm, nossa preocupaço corn as tcnioas do arnostragem; Nas isto no tUdOG H unia ressalva do carter mais geral e quo difIcilmonte pode ser evitada nos trabalhos usuais do planejamentoG Suponharnos que os levantamentos em aprco estivessem isentos das im-' perfeicos j anotadas Sucede porni quo, no mornento do sua realizaço), a indistria podoria estar atravessando uma fase anormal do rece, sâo ou de oxeessiva atividade0 Isto acarrotaria distorç6os, que p0d,em ter car4ter grave, Isto significa, tamb4rn, que o pianejador dove estar atento conjuntura quando da realizaço dos levantamentos do quo so utiiiza0 Mas prossigamos em nossa anlise Outro defeito s4rio de nosso trabaiho consiste no fato do s6 se haver trabaihado do lado da domanda do mo-de-obra, oem possibilidade de poca dos levantaanalisar os problemas cia oforta0 Suportharnos que inontos do ano-base, existissem grandes oontingentos do operrios qua- Como so fz abstraco dossa possibilidade, por inexistncia de dados, o modlo desonvolvido prope unia fox'maço profissional excossiva em relaçâo s necessidades nacionais, 0 inverso tambrn verdadeiro, isto , Se a atividade f6, se - a poca dos levantamentos - mais intensa quo a usual provvel quo as emprsas estivossem admitindo pessoa]. corn qualificaco inferior dosejvel para auferir bons xuveis de produtividade0 Ainda dentro dste raoiocnio seria imprescindvol lembrar quo, espociairnen te Os operrios do monor nivel do qualificaco podem adquir-la atrav&s cia experi6ncia no trabaiho Tal fato ignorado no piano0 lificados desempregados ou subemprogados0 Analisemos agora as projeçes A criaço do novos empregos nos vrios rarnos foi caiculada considera.a do as funçes do produgo dos mesmos: Q = f (K, L) ou, levando em conta que: 70 - L2 = (Q2)P a elasticidade da rno-de-obra em re1aço ao pro duto e que essa ela8ticidade sernantm constante atravs do tempo9 no futuro, e foi observado para o perfodo 1947 19639 para a inthstria nacionai0 A projecâo das inetas adveio da consideraco do que so manteria o perfil ocu:pacionai nos vrios setores apesarda evo1uco tecnoi6gica, quo so espera corn oerteza0 Aqui9 po tanto, reside outra faiha do piano0 L1 onde p Q1 Afora isso, os fndices do perdas dos estoques de mo-de-obra no ano base e os fndioes de perdas no sistema de formaço profissional foram es-timados9 corn as imperfeiçes cornuns a ste tipo de ciculo, pox' in xistêneia de dados0 Se houvesse alguma pesquisa fazendo o "follow-up" de alguma categoria ocupaciona]. envolvida em nossos c1cu1os9 asses orros seriam evitados0 No caso dos profissionais de nfvel superior9 corn as cornparaces inte nacionais levadas a efeito, srias restrices tainbm podem sex' feitas0 a].guns at grosseiros - forarn cometidos0 Has porque tantos erros ineihor ter Sob o ponto do vista filos6fico, coino j frizei, porque urn piano defeituoso do quo ngo ter nenhurn piano0 Mesmo porque nénhurn piano9 jamais, ser perfeito0 B porque, mesrno ste piano defeituoso mostra, pe].o menos, urn grande caminho dentro do qual devemos cond j zir nossos esforoe de forrnaco profissional para a inddstria0 no cOnsideraço de inodifioaç6es na estrutura oc o rro em relaço to pacional parte principairnente da certeza de que nosso rrongo grande quanto parece0 Como o Brasil importa tecnologia atualizada doe pafses desenvoividos, os estudos mostram que o produto industrial brasileiro pox' operrio ocupado , hoje, igual ao dos Estados Unidos em].9540 Isto , nossa teenologia, de urn nodo geral, est bastante atualizada0 De outro lado erramos porque no podfamos traduzir a no sa ciassificaco ocupacionai do levantamento disponive]. em uma olass ficaco internacional, que perrnitisse adotax' a tcnica da "cross1500, pox' section"o Se tivssernos a amostra devidarnente adaptve3, exemplo, poderfamos iançar ino do exoolente trabaiho da Northeastern University que d, para cada setor econ6rnico, para d.iversos pafses, em reas distintas, a estrutura ocupaciona]. segundo seus diferentes va1res do px'odutividadeA . Xx % da ocupa ço X na XXX ocupaco total x Xx XX X x de produtividade - 7]. Poder-se-la ainda usar a prpria oxporincia brasileira para contornar a d.ificuld.ade encontrada caso dispusssemos do levantamentos semeihantes aos realizados em 1965 para o passado, usando idntica clas sfficaco ocupacional e igual. ciassiflcacâo por atividad.e0 As dilvidas quanto aos dornais quadros do informaço bsica tambm pods riam ter sido evitadas se o levantamento da denominada Lol dos 2/3 pa ra 1965 f6sse adequado0 Lse levantarnento, quo abrange grande parcela das emprsas utbanas (t6das as abrangidas pela CLT) permite conh cer o nthnero do oporrios segundo o setor do atividade0 Todavia a c1assificaço adotada urn hibrido sern correspondência, no piano internacionai0 H tarnbm, nesso levantamento, uma pergunta sôbre a oc paco mas esta, pela falta do urn diciona'rio de ocupaces, feita de acrdo corn critrios subjetivos dos empregados0 Dai no ter sido possivel possuir urn piano mais acurado0 105 Intersse pratico do piano para Os serviços do formaço profissiona]. Coioquerno-nos agora na posico do administrador de urn servico ou unidade do forrnaço profissional, desejoso de dar sua contribuico ao d senvolvimento nacional e, por isso, do dirigir suas atividad.es dentro da orientaco do piano nacional, Surge ento o problema do excessiva agregaco em quo o mesmo foi e].aborado o piano, como elaborado, a1m do ter ini5rneras faiias conceituais (a principal das quais, ropito, consiste em no considerar a1teraces na cornposico ocupacional corn a evo1uco tecnolâgica), no tern seno urn valor reduzido para o administrador dos servicos de forrnaço profissional, em face do nlvei do agregaço em que foi feito, sem nenhurna tentativa de regiona1izaco0 Realmente, atravs do urn esftrco de coordenaco seria possfvel reglonaiizar, individualizar por unidade de forrnaco pro±'issional ate, as projeces de dipiomados no caso dos profissionais do nivol superior e dos tcnicos do nlvel mdio forinados nas escolas industriais-coiegiais9 (poi, no caso dstes, foi passive]. separ-los segundo suas osp cialidades). Isso facilitado, no s6 polo nilmero relativarnente pequeno do unidades operando no pals, mas tamb4m polo fato de quo sse tipo do pessoal torn grande mobilidade geogrfica e o mercado nacional de trabaiho pode ser abordado conio urn todo0 Has o que dizer as demais rnodalidades? Urn chefe do servico profissional de urn estado brasileiro pode auferir algurna indicaco itil do piano em aprço, para o caso, por exemplo, dos operrios qualificados? Dificilmente 72 - Da, estarmos preocupados para neste instante, em conseguir alguma sada sse impasses A prirneira providncia, certamente, consiste no estabelecimento de suficiente mas tuna coordenaco segura ao nfvei nacionaL Ella no g necessria0 Se existe, os esforcos de pianejamento so, ao nvel Para o caso de profissionais do n local, extremamente faciiitados0 vol superior e tcnicos do nfvel indio, essa coordenaco garante a implementaço adequada ao Piano Brasileiro0 2 - PERSPECTIVAS DEl APERPEIQOMIENTO DO PLANEJAMENTO DA PORMAQO PROPISSIONAL INDUSTRIAL NO BRASIL 2l Algumas possibilidad.es de aperfeipoamento iniediato Vamos ver como contornar a excessiva agregaço do plano, considerano serviço local do-se que a cluia bsica da formaco profissional e que a mesmo dove ter segura e detalhada orientaço quanto s ocup ces reclueridas pelo processo do desenvoivirnento da inthstria0 A falta do major detalhamento, em trmos geoecon6micos e ocupacionais, das necessidades presentes e futuras do mgode-obra para a indtis-bria poderia ser contornada atravs do: Comunicaco constante corn as entidades patronais e sindicatos de trabaihadoros, para conhecor aigumas oaractersticas do morcado de Ernbora essas i trabaiho quo podern ser percebidas por asses 6rgos0 formaces sejam influenciadas por intersses imediatos das classes possve1 obter alguinas indicaces enipresariais ou trabaihadoras, válidas sôbre a elsvacâo da dernanda do certo tipo de mo-de-obra em algurnas ocupac6es (atravs dos empresrios), s6bre a necessidade do retreinamento do certo tipo de operrio (dispensa niaciça, atestada pelos sindicatos, prinoipaimente os quo mantêm servicos assistenci ais para as desompregados), s6bre a necessidade do aperfeiçoarnento do pessoal en,. certos oases (pelos empresrios, do modo a obter auine tos do produtividade); Acompanharnento das atividades dos 6rgos do financiamento e apr vaco do projetos industriais, para conhecer a dernanda adicional do mo-de-obra gorada par riovos invostimentos, paza expanso ou irnplantaco do estabelecimentos fabris0 Para quo sse tipo do trabaiho e preciso que se dotaihe a informaco sôbre mo-do-obra ja frutuoso constante dos projetbs respectivos, o quo dependo da colaboraçâo dos 6rgos financeiros0 - 73 Alni disso, os rosponsveio pelos serviçoo de formaço profiosional devem atentar para as ocorrncias institucionais9 de modo a prover certas reaç6es do grands significaco no mercado de trabalho0 Como exemplo pods-se citar a substituico do antigo Estatuto de estabili dads pelo Fundo de garantia de tempo do servico quo certamente afet as caracterasticas da mobilidade ocupacional no setor urbano0 O o processo de ev9 tro tema que dove ocr alvo de atences especiais Os servicos do formaco profissional devem conluço tecnol6gica centrar suas procupaces de retrenamento e aperfeicoamento - e mesmo para a criaço do novas formas do treinamento nas charnadas inthstrias dinrnicas sujeitas a constanto e acelerado progresso tecnoi6gico No quo concorne ao major detalhamento a quo nos referimos9 porm a soluco mais indicada - per boo mosmo, tambm a mais onorosa co siste na realizaco do levantamontos de carter local junto s empr sse levantamonto - por censo Cu amostra - deve ocr encarado oao enfatizadas e dove ser complernentado corn informaçes s6bre novas projetos do imp1antaço industrial e s6bre rnigraçôeo do pessoal qualificado corn as reservas j 2.2 - Novas informabes dis onifeis No Brasil atualmente j se dispe do outras fontes muito importantes do informaç3es que no estavam disponveis quando da elaboracâo do plano doconal, Os dados provonientes do questionrio da Lei dos 2/3 por exernplo abrangern tôdas as ernprsas urbanas regidas pela Consolidaco das Leis do Traba].ho (aLT) e fornecem urn censo anual, roferonte ao rns de 0 lovantamento est disp abril da situaço do eniprgo nas mesmas, nvel per Munic1pio detaihado por sub-setor do atividade e contm H urn informacos o6bre salrios soxo, idade9 nacionalidade, etc item s6bro ocupaço para cada trabaihador. Infolizmento a classifi-. caco por atividades no traduzve1 na ISIG (classificaco intern, cional) e a critrio do classificaço das ocupaces totalmente su jetivo (pela falta do urn dicionrio de ocupac6es). Lob 4293, sabre demissoo o a Os lovantamontos mensais referentes Noose levantamento, quo so igualmento do grands alcance mi5500s? abrange a mesmo universo que a Lei dos 2/3, sabo-se quantos indivduos ingressam na f6rca de trabaTho pola primeira vez, dispe-se de informaco quanto . causa do sada da f6rca do trabalho (rnorto, apesontadoria) e conta-se corn dados s6bre a mobilidade do operariado. infelizmonto9 pelas mesmas razes da Lob dos 2/3 (classificaco ocupacional e per atividados), as dados no podem ser apro'v-eitados0 74 - Corn as inforrnaces acirna explicitadas e sua combinaco corn os resultados doe inquritos domiciliares poder-se-la fazer urn acompanhamen- to preciso da situaco da mo-de-obra urbana no Brasil. Os inquritos domiciliares fornecern dados e6bre desemprgo (e suas causas)9 su bemprgo (horas trabalhadas e salrios) nivel educacional9 migraçesp etc abrangendo a popu1aco urbana e rural e sendo fidedignos ao nvel de regies0 Seus primeiros resultados j começam a ser divu].gados e as classificaces nêie adotadas seguem as recomendaçes do Bureau do Conso dos Estados Unidos0 Outro levantamento de grande valor para acompanhar a evoluco da ino realizado pelo, Grupo Executidstria do transformaço no Brash De perlodicidade rnensal poucas informaç6es s6vo de EstatsticasG bre pessoal ernpregado9 sairios, valor de trans±'ormaço industrial, valor das vendas para os vrios setores da indistria ao nivel nacio nal e individualmente para'os Estados male relvante0 Finalmente cumpre lembrar que as agncias de colocaco do Ministrio do Trabaiho poderiam coletar, processar e divulgar informaçes de grande ajuda pars a programaco dos servicos de forrnaco profissional, caso existisse no Brash urn dicionrio do ocupaç6es0 0 grande probl ma no manuselo das lnformaces al recoihidas deriva exatamente da responsabilidade de adotar-se computadores eletr6nicos, em face da h terogeneldade das classificaç6es ocupacionais adotadas0 As Agncias de Colocaco poderiam fornecer informaces preciosas, do curtissimo prazo, sabre as necessidades do formao, aperfeicoamento e retrein mento do pessoal para a indistria0 23 - Palavras finais Estando a meu cargo a direco do Setor de Educaço 0 Mo-deObra do Ministrio do Pianejamento, pode parecer estranha a mirtha atitude cr1 thea em relaco ao piano euja e1aboraco foi coordenada em nosso LIi- nistrio Todavia, nossa posico exprime, em essncia, a seriedade corn que so est oncarando o planejaniento no Brasil0 Io se trata do possuir urn piano aparentemente perfeito, quepode ser orguihosamente apresentado em eonfernoias e seminrlos internacio.nais0 Desejamos ter pianos gradualmente mais perfeitos, capazes do garantir seguranca na implementaco e conduzir o pals a nlveis cada vez male elevados de desenvolvimento0 - 75 Unidade II PROGRAMA 010 DAS ATIVIDADES positor Joo Baptista Salles da Silva Asseocor da Diretoria Regional do SENAI em So Paulo, Professor do Metodolog1a Avallaçao do Rendinento Esco lar Organizaço do Of1cins Anitl1se Ocupacional, Ela boraço de Flh d !nstruo ndiv dual, Superviso Eo.ar eta, am entidades nacionals e Internacionais. Perito em Formaqo Prof issional da Oil' no Colômbi. Asse&or Tcnico do INCE na Venezuela, Porito da IJSAID na Ver'ezuela. Professor do Seminário do Univor-. sidade do TrabaJ.ho no Uruguay. 1 OBJETIVOS DA UNIDADE 0 expositor faiou s6bre a irnportncia da definico prvia dos objet, vos afim do quo os participantes tivessern sempre em monte as inforrn çes bsioas quo devoriam ser assimiladas, Assim9 indicou os seguin tess 11 - Pixar critrios para a se1eco de dados estatsticos bern como do outros elementos quo indiquem necessidades do mâo-de-obra do tre,, narnonto0 1,2 - Quantificar essas necessidades sejam eias de forrnaco do novos trabaihadores ou do treinamonto em sorvicop definindo os fatres 0fl voividos no equacionamento dste problema0 L.3 - Especificar a forma ou processo do formaço profissional mais conveniente para cada caso tomando em consideraco o auxilio quo as entidade de formaagncias locais do treinamento podero prestar ço interossada na prograrnaco de suas atividades0 14 - Elaborar pianos do atividades indicando forms de treinamento ou do formaco profissiona1 piano de matriculas e rendimento aiva1 ou semestra]. do sistorna. 76 - l5 Determinar os principais elernontos quo devern ser incluidos ou consicierados quando cia eiaboraço do urn piano do curso, dos currfou los o prograrnas0 l6 Estudar, finairnente, os fat6res quo influern no rendimento do prograrna do atividades definindo sua importncia0 2 - DESENVOLVINENTO DA PRELEOXO 2l - A evoluço industrial do Brasil A prograrnaço das a-tividades do urn organisrno de formaco profissionai ou mesmo do tuna unid.ade escoiar ou do treinamento deve considorar, prelirninarmente, as linhas gerais quo orientam o processo do indus=' trializaço de urn pafs,uina voz considerando quo essas linhas gerais podem fixar prioridades setoriais quanto .s necessidades do mercado do trabalho0 Pode-se dizer quo o desenvolvimento industrial do Brasil corneçou corn a extraco de mat42"ias-prirnas para depois alcançar o estgio cia fabricaço do bens de consumo, principairnente daquelos quo deveriam auprir as necessidadee vitais da populaço no setor da habitaco, cia alimen-taço, do vesturio e cia saide0 Essa inddstria do produço do bens do consumo prevaleceu predorninantemente at4 a 2 Guerra Hundial quando a escassoz de divisas e a impossibilidad.e cia i portaco do bezis de capital, :provocou surto industrial que levou o Pafs a ingressar na etapa cia fabrioao do mquinas simples, a princi pio, para dopois produzir tudo ou quase tudo do quo necossitarnos inclusive equipamentos pesados, vecuios autornotores, material do tran porte, locomotivas, navios, carros ferrovirios de madeira e aço, pr dutos sidertfrgicos, material el4trico e eletrônico o artigos do fino acabarnento0 Uma viso estatstica global do nosso desenvoivimento industriai a partir do 1950, indica quo no ano citado, oxistiam aproxirnadarnente 54 000 fbricas, ern 1960 crca d.e 110 000 e em 1963 mats ou monos 119 0000 0 total cle pessoas ocupadas pelos estabelecimentos industr ais passou, nos anos citados, de 1 200 000 para 1 800000 e 2 200000 respec tivarneiite0 Por cu.tro lado, o 'volume fsico cia produço aumentou do fndico 100 em 1950 para 240 em 1960 e 300 em 1963 Em outras palavras, 4 possvel afirmar quo a indstria nacional duplioou prticarnente o mero de fbricas em 10 anos e triplicou a sua produço0 Para se compreond.er meihor a evo1uco do setor industrial, 4 suficie te compar-la corn a do outros setores cia oconomia0 Assim, no perlodo de 1947 a 1962 (is aloe) o produto real aumentou, em m4dia, do 6 ao ano concorrendo para essa a agricultura corn 4,6w, o comrcio corn 6,7w - 77 o a indCistria corn 95 porcentagem essa bern mais elevada do quo a dia anua]. mencioimda, industrial brasileiro pod.e ser ainda constata o cresoimento do parq do em crmos da participaç&o dos vrios setores ocon6m±cos na composi ço da renda naoional0 Em l947 a posico dos referidos setores econ dornrcio l6 indiistria micos foi a seguinte agrioultura 27Z agricultura Em 196O essa situaco sofreu a seguinte modificaçoz indtstria e comrcio l26 C- 34%) 28 (+ i) 2l4 266 (+ Corn a poiftica econmica do Govrno instituida a partir de 1964 o crescimento industrial prosseguiu em ritmo menos acelerado, No entan to9 h sinais evidentes dessa retomada de desenvolvimento o quo significa que a inchistria, corn sua produco cresoente9 est colaborando para o fortalecimento definitivo da economia nacional0 Analisando-se a forma do expanso industrial e que fol resuinidamente assinalada no incio,, observa-so quo a partir de 1955 a indiistria evaluiu mai acentuadamente nos setores dos bons do produço do quo nos realmente auspicioso no smento do ponto de do oonsumo0 Esse fato vista econ6mico como de segurança do Pas0 A indstria naciona]. est do valor em d6lares9 dos novos preparada para atender a crca do 7 equipamentos rnecnicos e eltricos requeridos pela ronovaço e pela a p1iaço, at 1970 das indiistrias do base nos setores petrol±'ero, si der.irgico9 do energia hidroe1trica9 cimento9 papel9 celulose9 potroqu!mica9 etc0 ndjco do croscimonto anual das indIstrias de bens de produço e do consumo, no perodo de 1956 a 1960: Eis o Anos Bens do produço 1956 1957 1958 1959 1960 217% 255% 354% 207% 294% Bens do consumo 66% 02% 65% 69C A seguir, a expositor apresentou dados ostatsticos rolacionados corn a industria1izaço do Brasil, 78 - 22 - Conceituao do trmos programaço .&ntes do prosseguir o estudo dos problemas relatives das atividades no campo da formaçâo profissional, o expositor julgou convoniente cliscutir o sentido do algwnas exprosses ou trnios usados em formaco profissional0 1 - Pormaço profissional 4 o processo do desenvolvimento das aptidues profissionais do ind.iv5duo objetivando qualific4-lo profissiona mente, aprimorar seus conhecimentos ou propiciar-ihe a promoco proEsse processo 4 orientado pelas necessidaaes do mercado fissiona1 do trabaiho devendo atender, tamb4m, aos intersses do individuo e da comunidade0 A formaço profissiona]. recebe co1aboraço estrita das ernprsas9 seja em fornia do assessoria administrativa, do contribuico financeira ou em ambos Os aspectos 2 - Ensino t4cnico industrial 4, no Brasil, o ensino do grau m4dio m nistrado em dois ciclos: o prirneiro, ginasial, corn o objetivo de dar iniciaco t4cnica aos jovens orientando-os profissionalmente; o segu do, colegial, visando a formaco do profissional para o exercicio do func6es pr6prias do TCNICOO 3- Treinarnento 4 a aço exercida pela emprsa ou entidade que Os represente, corn a finalidado de aumentar a eficincia e a produtividade dos trabalhadores0 Geralmonte, o treinarnonto dove ser efetuado em curto prazo e tern oomo principal caracterIstica o fato de ser especideterminada omprsa0 fico, isto 4, do servir . 301 - Treinamento no pr6prio local do trabaiho 4 a modalidade d.e trinarnonto realizada na emprsa, dontro ou fora da jornada normal de trabaiho. 32 - Treinamento em servio 4 a instruco ministrada no pr6prio tposto d.e trabalho', atrav4s a execuco de tarefas norrnais (do "proc1 sse tipo do treinamento pode er coinpiotado corn ço" ou "serviço")0 assistnoia do treinando a aulas teóricas do mat4rias re].acionadas. 4 - Aprendizagem industrial 4 a formaço sistemtica, do urn a trs anos do duraçâo, objotivando preparar o aprendiz para o exercfoio do urna ocupaco qualificada, podendo ser realizada no prprio local do trabaiho, em unidades escolares, centros do troinanionto, ou medianto ccmbinaço dos mencionados processos, Para decidir so uma ooupaco est sujeita . aprendizagem, devem ser - 79 observados: - o itfvel de capacid.ade profissional e Os conhecirnentos t4cnicos, teá- ricos e prticos requeridos; - o tempo exigido para aquisico d.a mencionacla capacidade o conhecime tos; - o valor da aprendizagem, come sistema de forrnaço profissional, para a aquisico de qualificaço profissional; - as possibilidades irnediatas e mediatas quo o mercado de trabaiho poe sa oferecer aos aprendizes0 23 - Composiqo da mo-de-obra industrial As pessoas encarregadas da progratnaço das ativiclades no setor da formaco profissional, devem conhecer a composiço da mgo-de-obra industrial e as caracteristicas das vrias categorias profissionais que a constituem0 Dc ac6rdo corn a opinio do Engenheiro Italo Bologna, Dire tor do Departamento Nacional d.c SENAI, os niveis e categorias profissionais so os seguintes: Direço superior egenheiros Diroco intermediriag Superviso: Execuqo: quimicos, ad.ministradores e outros. t4onicos industriais, gerentes administrativos agentes do mestria, supervisores administrativos. auxiliares t4cnicos, opertrios qualificados, operrios semi qualificad.os, pessoal administrativo, operrios no qualif cados0 Essa cJssificaco, corno no pod.oria d.eixar de ser, 4 uma convenco simplificadora, ttil para a identificaço da incid.ência dos programas de formaço e promoco profissional0 1.- Conceito de eficincia profissional: nas emprss industrials, a classificaco dos trabalhad.ores depende, principalmente, da eficincia profissional dernonstrada no emprgo atrav4s das func6es que exer00mG Allen e Richards, t4cnicos e ed.ucadores norte-americanos, ao estudarem o assunto, concluirarn que a eficincia profissional (E) 4 una funco do cinco fat6ros principals: - Habilidades manuals (LI), corrosponde aos Mbitos motoros os quais i cluom todos os movimentos automatizados necossrios execuço das divorsas operaç6es quo constituem as tarefas da ocupaco (traçar, )4 mar, sorrar, tornear cilindico, furar, tornear cnico, facear, fresar superfcies planas, forjar, ete) e quo so realizadas corn as mos; 80 - Conhecirneritos tcniCQs essencials (T) relacionados corn as habilida des manuals e sern Os quais estas no podern ser efetuadas0 Tais coleitura e interpretaço de desenhos9 nhecirnentos correspondern noçøs de cincias aplicadas ou do teonologia, ao c1ou10 tcnico indispensvel9 s normas bsioas de prevenço do acid.entes9 o vocabulrio t4cnieo0 0 ajustador por exemp].o, deve medir (operaco que requor habilidade manual abrangida polo fator H) e para isso9 precisa conhecer as unidades do medida (sistema nitrico ou ing1s) corn seus xudltiplos e submifltiplos0 No possuindo asses conhecimentos, no poder utilizar os instrumentos de modico cle seu offolo; (i), ind.ispensveis para o exercfcio consciente da profisso0 Os conhecirnentos tcnicos adicionais abrangem a desenho, cinoias aplicadas ou tecnol6gica,a materntica o idiorna as normas tie seguranca nas quals so incluem a higieno Industrial e outras matrias que coneorre para a Conhecirnentos tcnicos ad.icionais ou rnediato educaco geral do indivduo e a formaco do cdadgo socialmente Mediante asses conhecirnentos, visa-se dar ao indivduo "Os iti10 dos fonôrnenos ocorridos na vida prtioa0 0 torneiro me4 porqus9 nico9 por exemplo, ao tornear unia peca deve usar urn fluido de corte0 Pode aprend.er a escoiher o fluido mais conveniente e quando us-lo (conhecimentos essencials ou T)9 sorn conhecer os motivos que presi- dem essa se1eco9 pode saber dssos motivos estudando a composiço e as propriedades dos fluidos de corte0 Estas noges so suplernentares e co'respondom aos conhecirnentos "Is; - Ca1Daidade do julgarnento (j)9 abrangendo todos Os elemontos que de- senvolvem no trabaihador a capacidade de apreciaço, de an1ise das situaces novas e do sua soluco, quaU,dades indispensveis para o acesso na bierarquia profissionaiG Possuern capacidade do julgarnonto Os individuos quo sabern avaliar as prdprias tarefas porque conh cern os padres rocomendiois; possuem-ila aqules que organizarn a seu rntodo do trabaiho, quo identificatn as pr6prios defeitos, quo possuom iniciativa, auto-or:Ctica e senso do rosponsabilidade; tamna, finalmente, todos os quo so capazos de analisar urna situaco nova para descobrir nela os elementos cornuns corn as situaçes aiteriores a firn do encontrar-ihe unia soluco acertada ou p1ausvel0 Pensam antos do agir0 Cletarn clados, rneditam s6bre ales, exarninam vrias alternativas quanto s modidas quo devern sor tornadas e agem nurna determinada direco observando os rosultados alcancados0 - Fat6res morals ou do moto (iQxo) que completarn a eficincia fissional porque colaboram para quo a trabaihador veja nas pr6prias atividades no aponas urn melo do ganhar a vida, rnas uma fonte pore no de satisfaco0 Sgo os fat6res morals quo trazem a conscincia do dever, a capacidade do sentir a parcela que eabe rosponsabilidade individual do trabaihador no grupo; que criam a idoneidade pro 81 a disciplina, a pontualidade e assiduidade as boas rela Proporcionam, ademais, o desejo do procos humanas no trabalho gredir ou do aperfeicoar os pr6prios conhecimentos, fissional Agem, finalmente, como esttmulo e corno freio, mostrando ao trabalh dor os caminhos para o sucesso e os moles socialmente aprovados para atingir os objetivos visados0 - Analisando-se as diversas categorias profissionais do ac6rdo corn o critrio da eficincia preconizada por Alleli e Richards e conforme as funces respectivaspodemos defin-las e conceitu-las como a guir exporernoa. 2 - Definio das principals categorias profisslonais Tcnico: Considerando-se a hierarquia profissional, tcni2.J co est acima dos agontes do mestria e imediatarnento abaixo do enge' nheiro0 0 Dopartarnento Federal do Educaco dos Estados Unidos define assim o objetivo dos cursos tcnicosg "os cursos t4cnicos destinam-se & preparaco do individuosaperfelçoando-'os para o exercfcio do funçes tcnieas para as quais os cursos do ongenharia ngo sgo necess rios"0 Dossa maneira, o tcnico se situa rnesmo entro os mestres quo chef jam gru.pos do operEirios e o ongenheiro que so oñcarroga do planejamonto 0 quo faz o técnico na indiistria? E ainda sse Departamen to Federal de Educao quo classifica as funces de técnico indu trial em quatro catogorias a) assistentes do ongenheiros ou do clo tistas auxiliandoos corno desenhistas-projotistas ou auxiliares do laboratârio, b) tcnlcos especialistas ou de funçbes limitadas, corno o) tcnicos do produco ou suporvisoros certos tipos do inspetores do manutenço; d) somi-tcnieos, como vendodoz'es especializados Do urn modo geral, o tcnico trabaiha no setor do planojamento da em prsa detalhando projetos, calculando pecas para fins de fabricaqo, ostabolecondo rotoiros ou planos do oxecuço atua nos laborat6rios come analista do materials ou procedendo pesquisas; age na linha de produço como controlador, supervisor, instrumentista, ostudando a ciona1izaço do trabaiho, analisando tempos e movimentos Qu ministra do instrucos do ordem tcnica aos agentos de mostria; exerco func6os diversas junto & gerncia do vrios setores das grandos f'bricas ou ainda as do gorente geral dos pequenos ostabelocimentos0 Observa-se quo as funcos roalizadas pelos tcnicos requerern cultura tcnica o goral do alto nivel0 Algunias, no ontanto ropresontam espe cializages adquiridas ap6s curto porodo do treinamonto no pr6prio omprgo0 No entanto, quaisquor quo sojam essas atividades elas situam-se acima daquolas oxecutadas polos agentes do rnostria, Demandam osf6rco e capacidado intolectual, sense do aprociaco ou do julgamen- 82 - to, responsabilid.ad.e, espfrito de iniciativa. formula de eficincia de Allen-Richards poderemos d zer que o t4cnico deve possuir os cinco elementos da fOrmula (H, T, I, J, Ho) corn nitida predoiuinncia dos fatôres Ii? "J" e "Ho". Reportando-nos Infelizmente, algumas ernprsas ainda no compreenderam bern quais de- vain ser as funçes dos t4cnioos. Sabemos que M tcnicos operando co mo mestres e contrarnestres ou exercendo funçes puramente administrativas e quo no se coaduriam corn as conhecimentos quo possuem e nem om as necessidades dos estabelecimentos nosta etapa de acentuada ev luco teonol6gica quo o Brasil atravessa. tisegundo dados conhecidos, diz o engenheiro Bologna, a proporço do engenheiros par milhâo do habitantos varia, em aiguns palses industri!, lizados da Europa e Ainrica do orte, de 2.500 a 4,000, ao passo que no Brasil no ultrapassa a m4dia de 500 (iso na regio Norte e 800 na Leste). Ora, sabendo-se quo nas indiistrias de transformaco a re1aço t4cnicos/engenheiros oscila, naqueles pafses, entre 3 a 5, resuita, na pior das hip6teses, uxna proporco de 7500 a 12.000 tcnicos por mi1ho de habitantes, enquanto quo no Brash no excedo as mesmos 500". Dessa observaco, pqde-se cancluir quo tornando por base 7.500 tcnicos por milho de habitantes e o fato de possuirmos apenas 500, a fo maço dsses profiss:Lonais deveria ser muitiplicada por 15 a fim de atender d.emanda industrial. 2.2 - Auxiliar tcnico: Auxiliar da direco intermediria ou da execuco, em campo lirnitado de trabaiho, formaço escolar normalmente do 12 dab, complernentada pox' irnta preparaço especializada te6ricoprtica de curta duraco Ci a 2 anos; 1.000 a 2.000 horas). A inthstria solicita, qada vez mais, profissiônais dessa categoria. Isso ocorre principaimente nas grandes ernprsas oide a subdiviso do trab iho cria especializaces em campo restrito. Os auxiliares tcnicos geralmente desempenham funçes de desenhistas, laboratoristas, contr2 ladores do qualidade, cronometristas, operadores de iiiidades quimicas. Parte da escassez de tcnicos poderla sex' atendida par auxiliares t nicos quo tivessom recebido formaço adequada para a execuco de tare fas de menor complexidade. 2.3 - Monte de mestria (s.pervisor, encarregado, contrarnestre, chefe de oficina): Responde pela execuco correta da prograrnacâo tr cada pela direco. Ocupa posico de lider dos oporrios e de intrprete, junto aos mesmos, do ponsainento o das decis6es da administraco. 0 born desemponho de suas funçes roquer personalidade favorvei e qualidades de iidoranca. 0 agonte do mostria urn oporrio qualif - 83 cado do urn oflclo quo teve acesso s funces de chefia A sua forma. co, por sse motivo, abrange dois aspectos: o conhecimento te6rioo e prtico do urn oficlo a preparaço espoclfica para exercer func6es do cornando, melhorar mtodos do trabaiho, treinar seus subordinados, man tar boas rolaces hurnanas, otc B not6ria a falta de agentes de mestria na indistria nacional, sobretudo no quo diz rospeito s qualidades tcnicas, administrativas e do porsonalidade, A elevaço cultural a profissional dos agentes do mestria esti sendo objeto de progra mas do troinamonto em todo o pals, para setores industrials os mais diversos Considerando a f6rmula da eficincia de Allen-Richards, dirfamos que o agente do mestria dove possuir todos os elementos (ii, T, I, J, Mo) em alta dose corn urna ligeira predominncia dos fat6res J1 a 24 - Operrio qualificado: 0 Engenhoiro Italo Bologna, no rolaCEPAL sabre a "?ormaço do t4cnicos o operrios qualiuicados no Brasil, assimconceitua o operrio qualificado: tipro tcSrio apresontado fissional quo exeouta tdas as operaçes do urn oflcio, possuindo, no mente aptido psico-motora, corno tamWm os necossrios conhecimentos gerais a tocnol6gicos da ospeoialidade0 0 Dicionrio do Tltulos Qcupcionais dos Estados Unidos, ao falar da olassificaço das ocupaç5es qualificadas, oxplica: "ste grupo inclui ocupaçes manuals quo requerem, predominanternente o conhecirnento total a consciente dos processos de trabaiho, o exercicio de considervol capacidade de julgamento autnomo, urn alto grau do destreza manual a, em alguns cases, a rosponsabilidado poles produtos ou equipamentos do alto custo"0 Vorifica-e, portanto, que relativamente t. f6rmula de Allen-Richards, o operrio qualificado dove possuir todos os elementos que condicionaru a eicincia profisslonal, isto habilidade manual (M), conhoci mentos tcnicos essenojais (T), conhecimentos tcnicos adicionais (i), capacidadé de julgarnento () a qualidades morals (rio) o operrio qualificado exerco urn oflolo: rnecânieo do manutenço, torneiro, ajustador, frozador, modelador, marconeiro, mecnico do autom vel, carpinteiro, fundidor-moldador, ajustador, rotificador, OtOG Ex cuta tarefas variadas, cada urna, dela requerendo urna ou diversas operac6es. Enthora essas operaçes exijarn movimentos automatizados ou h bituais, o oporrio qualificado dove sor capaz de combing-los entre si na execuço do peças ou do services mais ou menos complexos quo d mandarn planejamento prvio a a utilizaço de conhecimentos tcnicos e do cultura goral, Nas suas atividades profissionais aparecern, constantemento, situaçes novas a resolver e qua apelarn para a obsorvaço, o racioclnio, a abstraço, 84 - A necessidade de operrios qualificados se faz sentir sobretud.o nos manutenco e preparaco de ma'quinas, motores, veic oficios ligados los, equipamentos e instalaces, assim como nos sotores do fabrioaço do mquinas e equipamentos ineonicos e eltricos, A proporço do op rrios qualificados relativamente aos dernais trabaihadores varia do ac6rdo corn os grupos industriais o produto man'ufaturado e as tcnicas d.e fabricaço 0 operrio semi-qualificado automatizao. Algumas vzes, 1e tern apenas uxna tarefa a cumprir, suas atividades no requ rem muitos conhecimentos tecno].6gicos inas apenas aqulos intimamente Sua capacidacle de julgamento se restringe relacionados s operaces aprociaco do valor das pr6prias tarefas0 25 - Operrios semi-civalifioados: -exeouta ni5inero ]imitado e tarefas quo levarn o ])icionrio do Tftulos Ocupacionais, por sua vez oaracteriza as oc "o paçes semi-qualificadas do ac6rdo corn os seguintes requisitos uso do habilidade manual de alto graup mas limitada a urn trabalho pe feitarnente definido ou de rotina; a atividade apela,no tanto para a capacidacl.e de julgarnento ou para a destreza como9 principairnente, pa- ra a atenco e a vigilncia em situaco onde o descuido pode danificar o produto ou o equipamento; o espirito de iniciativa e a capacid do do apreciaco surgem para atender as variac6es que podern ocorrer na situaço de trabalho0 Essas capacidades9 no entanto9 no so fund mentam em conhecimentos amplos9 limitando-se a aplicac6es em tarefas simples pois os problemas complexos deverâb ser rosolvidos por outra possoa". luz da frmula de AllenAnalisaudo-se o operrio semi-qualificado Richards verifica-se quo na sua eficincia profissional predominarn os fat6res habilidades manuais (N) e conliecinientos t4cnicos essenciais (T) Os operrios semi-qualificados so encontrados, em grande nimero, em t6das as indiistrias e, principalmente, naquelas onde h maiQr diver4 ficaço do trabalho como nas emprsas que fabricam produtos em s4rie Geraimente so operadores do rnquinas automticas (:prens-istas, furadores serradores, etc0) ou executam tarefas quo so parcelas do urn ofcio (limador, montador do estruturas metlicas, ajustador do mancais, soldador a pontos, etc0) Trabaihador bracal, corno o indica a 26 - Trabaihador braçal o operrio que so encarrega do servIços simpr6pria denominaço, pies, Os quais exigem habilidades manuais e].ementares e apenas as informaçes sbro como desempenhar as tarefasG 0 Dicionrio do Tftulos - 85 Ocupacionais dos Etad.os Unidos classifica corno braçais as "ocupaçes manuais quo envo].vem a execuço do tarefas simples e quo so aprendidas em cuTto perlodo do tempo e quo dernand.am pouca ou nenhuma capacidade de julganionto0 Tais ocupaçes no requerem experincias prvias embora a fami1iarizaco do operário corn o ambiente do tr baiho possa sor necossrio on altamente desojvo1"0 Para o referido Dicionário incluem-se entre os braçais Os carregadores de baterias assentadores do tapetes em autom6veis enchodores de mancais polidoresrebarbadoros do peças etc0 Verifica-se assim quo entre os braçais se encontrani operrios quo trabaiharn na linha de produco e no smente aqu1es quo so encarregam dos sorviços auxi1iares como serventes? viGiiantes transportadores etc0 do serviço 3- A distribuiço dos trabaihadores has diversas eategorias profissionais: No oxarne d.a popu1aco operria do m pas industrialmente desénvo1vido obsorva'se quo a maior parte trabaiha nos processos de extrco das rnatrias-primas no seu beneficiamento no seu transporte para,os centros do transformacâo9 na produço de bens de consumo no seu transporte para os pontos de distribuiço9 na extraco do coinbustve1ç na produco de energia e1trica e em trabaihos auxiliares0 Urn grupo menor so dedica fabrieaco de ferramentas do inquinas e do motores e do outro equipamentos destinados ? produco de bens do consumo, de energia e do transportos0 . Urn grupo ainda menor so dedica conservaçLo e aos reparos do mquinasa, de motores do equiparnentos o das insta1aços, . A composiço do mo-de-obra est condioionada natureza dos produtos fabricados pelas omprsas ou modalidade dos servicos quo prestarn e dependo evidentemonte9 dos sisteias de produco quo forem utilizados0 Assirn9 a porcontagem de operrios s,ualificados s6bre o total do cada firma muito elevada nos estabelecimentos industriais de preparaco do mquina e motores e reduzida9 nas do produço de bons de consumo o de transporte0 Estas absorvem grandes massas de trabaihadores semi o nao qualificados na oporaço do rnquinas e nos servicos auxiliares0 As exceçes a esta rogra sào pouco nunierosas0 Entre outras se incluem as indiistrias grficas de m6veis e de objetos do ad6rno0 No Estado do So Pau10 em 19679 para urn total do 1221491 traba1ha dores9 a distribuico percentual por categorias foi a seguinte 86 - Categorias Engenheiros T4cnicos Agentes de mestria 0perrios qualificados 0perrios semi-qualificados Bracais Administrativos Total N9 5.180 5.685 14.217 211.173 646.943 161,090 177.203 0,42 0,46 1,16 17,28 53,00 13,18 14,50 1.221.491 100,00 0 Quadro I mostra a distribuico dos 'tQualificados" nos vrios grupos industrials. 4 - Areas do major demanda de mo-de-obra qualificada. cessidade anual de mo-de-obra. C1cu10 da ne- 4.1 - De aordo'com os dados estatisticos verifica-se que a zona compreendida pelos Estados de So Paulo, Rio do Janeiro e Guanabara reime cêrca do 65 das indistrias do pars. A seguir, vrn o Rio Grande do Sul, Paran e Santa Catarina abrangendo 25 mais, ficando para os demais Estados apenas Os l0 restantes, No Estado de So Paulo, do total de estabelecimentos (45.238, em 1967), 23.938 localizam-se na Capital e 32.300 no Interior. Tomando-se, p0rim, a Capital e mais a zona do ABC (Santo Andre, So Bernardo e So Caetano), encontramos crca do 8 da rno-de-obra industrial. Assim, a poiftica de investimeiitos em formaço profissional dove obedecer, compuls?riamente, realidade da distribuiço do mercado de trabalho procurando-se atonder s suas necessidades. Quanto so inst la uma unidade escolar em regio corn fraca densidade industrial, a e cola, em vezde colaborar para o desenvolvimento da comunidade, concorre para o xod.o dos ex-alunos que procuram, nos grandes centros, meihores possibilidades do emprgo. E 6bvio que se pode discutir, do ponto do vista sociol6gico e mesmo econmico, as vantagens ou desvantagens dessa mobilidade on dsse deslocamento da mo-de-obra. Existe mesmo a possibilidade de que os alunos egressos permaneçam na localidade instalando pequenas indistrias; h ainda a probabilidade de quo certas ernprsas, atradas pelas facilidades de mo-de-obra, se estab leçam na regioo Apesar dos argumentos favorveis s escolas chamadas de "penetraco" pensamos quo a for]naço de mo-de-obra deve ser orientada pelas reals necessidades das indi.strias existentes e que a rec].amam. Para as zonas pouco industrializadas ternos hoe o "Ginsio industrial" quo, ademais de uma prparaço cultural do nfvelmdio, d ao - 87 QUADRO I DlsTRI6iJIçO DOS "QUALIFICADOS" E "DIVERSOS", NO ESTADO DE SO PAULO DADOS SENAI - 6/1966 a 6/1967 SRUP0S DE I NO AS SIR I CAPITAL Qua1if : INTERIOR % dos ESTADO Djvcrs Qualif. Divers. Qua].if. "Q" Sb Divor. TOT. p1 GRUPO 1 - A1lmcntaço 4 567 36 995 7 494 41 455 12 06]. 78 450 13,33 2 - Vecturio 8 559 32 119 10 042 14 703 18 601 46 822 28,43 17 150 46 021 19 133 60 634 36 23 106 655 25,38 2 166 9 994 1 625 7 813 3 791 17 777 17,59 166 1 833 376 5 817 542 7 650 6,62 6 - Fiaçao o tocelagem 5 559 8]. 964 7 512 90 482 13 071 172 446 7,05 7 - Artefatos do couro 473 1 924 881 3 830 1 354 5 754 19,05 8 - Artofatos da borracha 593 8 559 970 7 534 1 563 16 093 8,85 3 - Construço e mobl1irio 4 - Urbanas 5 - Extratjvcio 9 - Joalherla, 1apidaço do pmdras prociosas e cinze1aco 10- Qulmicas o farmacuticas 940 404 488 207 1 428 611 70,03 2 833 43 834 5 L39 28 951 7 972 72 785 9,87 11- Papol, pape10 o cortlça 1 442 13 032 1 337 11 391 2 779 24423 10,22 12- Grif lcss 7 270 16 000 2 887 2 575 10 157 18 575 35,35 13- Vldros, crlstals, ospeihos, 3 716 25 485 2 435 14 224 6 151 39 709 13,41 53 429 170 709 57 479 127 076 110 908 297 785 27,14 620 7 231 184 401 804 7 632 0,95 201 3 264 138 1 395 339 4 659 6,78 Transportes 4 286 27 197 3 612 27915 7 898 55 112 12,53 Comunicaço 263 5 935 155 5 371 418 U 306 3,57 Pesca - 135 992 135 992 11,98 122 022 452 766 236 255 985 236 ceramics, louça 14- MecSnjoa e do material ol&tr Icc 15- Instruaentos musicals e brinquedos 99-. No espocificadas 101A I S % DOS QQI S/0 TOTAL DE E1QREG ADDS 68 - 114 233 532 470 17,66 21,23 19,34 19,34 a1wumaniciaco t4cnioa quo o habiiita a ingressar na indistria como aprendiz de urna ocupaço qualificada0 Os recursos financeiros das agncias que cuidam da preparaço da mo-de-obra deveriarn ooncenirarse nos centros mais importantes do ponto do vista industrial0 42 - possive]. caicular corn, certa aproximaco9 as necessidades anuais da rno-de-obra6 Para g550 efeito, devemos considerar dois fat6res que influern no ciculo em aprço: a reposiço dos trabaihadores quo deixam as ernprsas por motivo de aposontad.oria9 invaiidez, enf ormidade on per outras raz6es o crescimento dos estabelecimontos indu triais em face do aumento do mercado de consume o quo os obriga a ampliarem insta1açes e quadro de possoal0 421 oonsid.erando-se quo a "vida ti1" de Taxa de reposiQo de 30 anos, cada ano o treinamento deverfornecer s emprsas 1/30 on 332 de seus empregados0 So houvesse tal atendimento,as indilstrias manteriam sous quadros conservando sempre o moeurn trabaihador nio nmero de trabaihadores0 422 - Taxa de crescimento ealeulada mediante os pianos de am p1iaco da inthstria ou de modificaço da linha de produtos da fbrica, os quais clevem mencionar as qcupaces quo sero 'requeridas e o inero do operrios para cada uma deias0 5 - A formaqo dos operrios qualificados no Brasil Fontes do abastecimento 0 abastecirnento do novos opera5]. rios qualificados feito9 no Brasi1 atravs das seguintes fontes Aprendizagern assisterntioa ou ocasional, feita exciusivarnento dentro das emprsas para inenores do 14 a 18 anos Aprendizagem na pr6pria emprsa do ac6rdo corn prpgramas organizados polo SENAI para menores do 14 a 18 anos contratad.os como aprendizes para ofcios on ocupaç6es sujeitos formaço profissional; - Cursos de Aprendizagem Industrial mantidos pe].o SENAI9 para aprond zes j empregados (Ao - Aprendizes de Offeio) ou para monores (Al As.pirantes Indistria) quo desejam ingressar no emprgo durante ott ap6s a concluso do curso; - Oursos do Aprendizagem Industrial mantidos pelas Escolas Industriais on Tcnicas pb1ieas (rcie federal e ostadual) ou particularos9 de tinados a inenores de 14 a 18 anos quo pretendem obter urna quaiific çâo profissional; - Cursos Extraordinrios, do formaco rpida, mantidos pelo SENAI e pelas escolas industriais oficiais on privadas, destinados a jovens (maiores do 16 anos) e adultos quo desejam aprendor urn ofcio0 - 89 QUADRO I I NTMERO1ND I CES RELAT I VOS AOS EMPREGADOS OCUPADOS NOS DI FERENTES GRUPOS DE INOSTRIAS NO ESTADO DE S0 PAULO - PERTODO DE 1957 A 1967 Nü.1EROS4NDICES GRUPOS 1957 1958 XII NCImCrOC tndl c°s NOTA 1964 1965 1966 1967 105,3 108,2 105,4 94,5 905 89,1 89,8 97,7 116,0 116,2 117,5 121,1 120,6 U8 118,5 118,3 122,7 120,8 124,2 127,1 127,2 124,4 125,5 126,2 170,0 205,6 2234 249,5 272.7 281,2 274,1 267,6 269,8 :20,8 129,9 152,6 137,1 1415; 17,6 .950 22,0 126,0 196,2 2526 239,2 2490 2733 2E6,$ 287,1 292,4 295,9 257,3 18 199,2 2:t55 225,5 252,4 232,1 234,0 181,7 184,0 198,2 210,5 217,6 2:s,2 220,2 226,1 138,6 138,9 170,2 OSo 100 1963 1960 1959 U34 V C 1946 . 109,2 2699 30,9 314,0 3)8,6 320,6 328,3 302,0 303,5 293,2 135,7 151,9 160,1 162,6 201,8 207,7 211,4 211,3 210,5 254,0 250,9 249,3 240,2 236,6 236,7 239,2 240,9 2676 268,3 289,3 163,7 166,9 171,1 175,4 183,9 193,4 212,2 216,0 214,9 218,9 221,1 (4-) Nesto grupo no octo ineuo oc dadoc relativos 1z Estradas do Ferro do Etdo do So Paulo. (++) Em 1946 os c4ados rolativos 1 ind(stria da Pesca estavam englobados no grupo No ospeciflcad:s". 90 - - Oper4rios ualificados vindos dos palses estrangeiros coino imigran-. tes. 5.2 - A aprendizagem assistemtia: 0 deficit anua]., em So Paupreparaco de operrios qualificados, pelo si lo, no que se refere tema escolas, 4 bastante elevado. Cabe s einprsas o supriniento desso deficit, sendo que a major parte da mo-de--obra no prOvonien1e das esco].as 4 formada atrav4s da aprendizagem direta no pr6prio trabA lho. Acontece, entretanto, que tal formaco no esM apoiada, corno nos pa ses d Europa e nos Estados Unidos, na aprendizagem organizada, sist mtica, quo neles representa uma tradico. Observa-se quo em nosso pals o inenor ingressa no emprgo, em geral, muito cedo9 premido pela necessidade de auxiliar corn un pequeno sa]Ario as despesas de suas famulis, para solucionar seus problemas pessoais porque os responsveis por sua educaco (Pamllia e Estado) no podeni garantir sua permanncia na escola; porque a indiistria, em certos casos, prefere substituir o adulto pelo menor preciso dizer que nos Estados Unid.os da Am4ica do Norte, por exeinplo, o panorama 4 totalmente diverso: h uma populaco flutuante do adultos desempregados o que no recomenda a admisso do inenor; a educaço obrigat6ria vai. aos 16 ou 16 anos; o alto padro de vida das f nillias possibilita-ihes manter os filhos nas escolas; os sindicatos do trabalha&ores e a própria 1egis1aco controlam e mesmo dificultam a emprgo do inenor. Atualmente devem existir mais de 500.000 menores do 14 a 18 anos trabaihando em t6das as ernpisas do Brasil, Salvo a pequena parcela que frequenta os cursos de aprendizagem ou quo aprende a oflcio na indilstria atrav4s da orientao do ENAI, a grande maioria desempenha funces que no demandam preparaco profissional e se encaminha para as atividades d.o operrio braçal ou do semi-qualificado. Por sua vez, dêse grupo, Os mais constantes o os que lograrn major chance, transformam-se em trabalhadores qualificados ap6s longos anos de uma preparaço empirica. Trata-se de unia linha de formaco lenta, feita corn alto custo e do baixo rendimento comO veremos mais adiante. Cumpre-nos acentuar quo o I'ator do mais decisiva ±'ôrça nas dificulda- des o 1imitaçes da forrnaço de mo-de-obra qualificada e semi-qualificada 4 a redpzida escolaridade elernentar dos menores quo ixigressam para a aprendizagem nas fbricas. Nenhum sistema e aprendizagem, por mais organizado que seja, poder superar essa deficincia. - 91 Par outro lado, dada a decomposiço do trabaiho e a especia1izaço de funçes obroiras quo cresce . modida quo as fbricas so ampliam em manho e se enriquecem do mquinas e processos modernos, abrem-se cre centes possibilidades de treinamento intensivo e a prazo curto no pr prio trabalho para a major parte das ocupaçes industrials, mrmonto para as das semi-qualiicadas0 A eficincia dsse treinamento, na malaria dos casos, est dependondo do uma boa escolaridade primria anterior dos candidatos que1as co1aboraçes0 Para agravar a situa- ço, o rpido crescimento da indiistria brasileira e a falta de bons operrios em quantidade suficiente geram o 1ei10 dos existentes0 C da nova estabelecinionto fabril so abastece buscando atrair, dos domais, as operrios quo se queiram transferir pela atraço de aurnonto do sa1rioG Estamos nuina face do plono emprgo, em quo a procura do artifices malor do quo a oferta. Em So Paulo, no ano do 1967, lO4O7l menores. chavarn-se trabaihando nas indistrias 5,3 - A aprendizagem racional comparada corn a comurn: Em 1938 Os Engenheiros Roberto Iiange e Italo Bologna, do Centro Perrovirio do Ensino e Seleço Profissional, apresentaram ao 29 Congresso de Engenharia e Legislaço Ferrovirias, realizado em Curitiba, urna coinunica ço sabre a "Formaço Racional do Pessoal do Oficina". "0 sistema comum do aprendizagem, diziam 1es, infelizmente ainda ba tante enraizado nas oficinas de muitas estradas do ferro no Brash, consiste em se admitir urn jovom diretamente como praticanto ou como aprendiz do baixa classe. Quanto ao processo do soleco para essa a misso inicial, quando existe, rudinientar e pouco significativo, prevalecendo em goral coma critrio seletivo, a recomendaço ou ainda motivos estranhos . eventual capacidade do candidato0 o preparo dsses jovens vai so procossando, em geral, cern o necessrio aperxeiçoamento cultural e tcnico teórico e merc de urna imprQ visada aço tcnico-didAtica dos mestros, da b6a ou m vontade do of dais e mesmo da aquisiço do vfcios e defeitos. E frequente, tarnWrn, a uti1izaça industrial intensiva perinanente da capacidade pr9 dutiva j adquirida polo aprendiz - par no ser mo-de-obra econ6miCa, em detrirnento do processo evolutivo que levaria . formaço inte- gral do artffice. essa aprendizagem que denominamos de "cornurn" e nola incluimos, tam- bm, os casos em quo o sistema de preparo jt apresenta algo do oriontaco tcnica e didtica, mac que se diferencia ainda fundamentalmento do da formaco "racional". 92 - Uma vez estabelecida e efetivada esea forrnaço "racional" nos Curses de ferrov5Arios, impunha-se o cotejo de novo mtodo raciona]. corn o sistema comum9 comparando a eficincia de trabaTho dos aprendizes an' tigos corn a dos alunos do curso0 A inedida do valor do trabalho evi dentemente devia ser baseada em critrio inico para as dole casos e a "peça de prova", desde que executada em igualdade de condiçes, apre sentava Os requisitos para julgamento justo e objetivo0 Essa verificaco comparativa foi realizada em 5 estradas diferentes (i a v) onde se acharn localizados os cursos do ferroviArios de major importncia na rde ferroviria do So Paulo0 Os alunos do 19 ano do curso de ferroviArio constituirarn em cada 1u' gar urn segundo grupo, quo denominaremos do "racional" (R) s que tirtha 3/4 do ano d.e aprendizagem0 Os dole grupos assim formados executram urna tpeça do pi'ova" adequada ao nvel do 12 ano do ourso e que envolve trabaihos fundamentals de bancada", Os resultados deesa comparaco acham-se no Quadro fl, D0 cotejo co parativo vorifica-se que, em mdia, nas cinco estradas de ferro, os aprendizes do "sistema comuni" levavam 392 anos para atingir uma eficincia profissional (valoz do trabaiho = 548) ainda assim inferior quela que Os a].unos dos curses alcançaram (6194) em apenas 314 de ano de instruco raiona10 A velocidade do aprondizagom que combina os dole atributos, tempo e eficincia, foi no caso do grupo "comum" smente 1791 ao :passo que no girupo "racional" atinglu 81,6 da eficin cia expressa polo ficiente de meihoria eujo valor foi pi4ticamente igual a 5, j no 19 ano de funcionamento dos cursos, Uma tal meihona prova a eficincia doe novos mtodos racionais para a formaço do pessoal de oficina", O estudo procedido pelo extinto Centro Perrovirio d.e Eneino e Seleçgo Profissional dmons1rou quo a aprondizagem, organizada e met6dioa, deve sen a fonte para a preparaço do operrios qualificados0 A rapj dez e a eficlncia da preparaco significam reduço de despesas para 0 empregador, vantagens econ.6micas para o aprendiz e, o quo ainda male mportante, a incorporaco acelerada da mo-do-obra juvenil na f6rça de trabalho da naco6 6 Outros meios do formaçoprofissiona1: Alm da aprendizagem "co- mum" ou "racional", a mo-'de-obra preparada atravs de outros tipos do cursos e, sobretudo, mediante o treinamento nas pr6prias ernprsas ou por urn processo combinado corn a formacâo, pnincipalmente realizada na emprsa e parte na escola. - 93 R0 III EFICII0IA DA F0RIIA Estraclas Valor do trabalho - 0 RACIONAL COI1PARADA C0II A COHtThI Tempo de aprendizagem (anos) Eficincia Velocidade da Coeficiaprendizagem onto de melhoxia Idade Anos OG T OG CF I 50,4 5897 CF 0G 35 0,75 18,0 1590 l44 7896 5,4 II 60,0 6095 396 0975 2093 1598 806 498 III 597 6597 392 0975 2094 1596 IV 49,0 65,0 2,7 0975 1890 1690 V 52,2 60,4 2,6 0,75 17,5 16,3 IDIA 54,8 61,4 3,2 OG OG CF - OG CF 47 1897 86,5 4,7 209]. 8095 4,0 0,75 19,]. 15,8 17,1 81,6 498 Grupo do aprendizes quo recebeu ±'ormaco ttcornumt = Grupo do alun.os dos Cureos. Perrovirios (aprendizagem "rácional") 6]. - Formaço profissiona1 d.e adu1tos Entende-se por formaço profissional do adultos a realizada niediante cursos de longa d.uraço, ge:ralinente realizados . noite e objetivando proporcionar aos adultos uma ocupaço qualificada, E realidade, o seu objetivo o inesmo d.a apren5izaem espeoialmente indicada para menores0 62 - Formaço a'pida ou acelerada: Destina-so a preparar o ind vduo para o exorcicia do ocupaç6es perfeitamente definidas, requeridas polo mercado do trabalho, e quo por sua natureza permitam o dese volvimento dos programas de ensino em prazo curto sem prejuIo da ef cinoia dessa formaco Estee cursos, para serem eficientes, exigem a existncia de facilidades materiaje para a ea1izaço do ensino, d2 centes capazes, seleçto adequada dos candidatos e, o que muito impo te, demanda do mo-de-obra pelo mercado do trabalho0 94 - urn dos rneios do processo de 6.3 - Cursos d.e aperfeiçoarnento: forrnaco profissional destinado aos indivduos que, j possuindo urna ocupaço, pretendern atualizar seus conhecimentos, aprinior-'los corn vistas i. rnelhria de sua eficincia ou para alcançar outros niveis na hierarquia profissional (prornoco profissional). 6.4 - Cursos de especializaço: urn dos rneios de formaçâo profissional atrav4s do qual o indivfthio que j possua ocupaço qualificada, desenvolve técnicas ou conhecirnentos correlatos, eouiponentes de ii uma ocupaço afirn, exigida pelo avanco tecnolágico e/ou evoluco do mercado de trabaiho. 7 - Eta.ae 'ara a elabora o de urn ro:rama de atividades no camso da ste assunto foi tratado pelo senhor Allan formaço profissional: Broehi que falou s6bre a Pésquisa Photo de Necessidades de No-deObra e de Treinamento efetuada em Jundiaf. 3- ESTUDO REPERENTE A REORGANIZAQO DA ESCOLA SENAI DE TAUBAT E TRABALHO DOS C.RUPOS 3.1 - Escola SENAI de Taubat Esc Poi apresentado pelo expositor, o estudo efetuado corn re1aço la de Taubat visand.o determinar os cursos que nela dever.o funcionar, . ocupaçes prioritrias, nmero de participantes por curso e "produço" Para o estudo foram efetuados levantamenanual da unidade esco].ar. tos s6bre o mercad.o de trabalho local e regional analisando-se, a seguir, Os seguintes aspectos: - composiQo da mo-de-obra; - oornparaco dessa composiço corn a do Estado de So Paulo, para vera ficar o estgio de industrializacâo da regio; - determinaçâo da magnitude das emprsas; - principais grupos industriais da regio; - menores trabalhando; - classificaco dos grupos industriais pelo total de "qualificados"; - trabaihadores qualificados no setor da manutenco; - principais ocupaces qualificadas; - ocupaç6es qualificadas a serern ensinadas e quantificaco do nilmero de participantes por curso; - - reas das oficinas, sa].as de aula e demais dependncias; plano de cursos e "produco" anual. - 95 32 - Trabaiho dos rupos Os participantes forarn divididos em 8 grupos que tiveram como tarefa: 1 - Determinar, em face dos dados obtidos pelo levantamento para Jundiaf e So Oaetano: - Principais grupos industriais da 1ocalidade classificados pelo nmero de qualificados (participantes e agentes de mestria)0 2 - Determinço das principais ooupaces qualificadas (agentes de mestria operrfrios qualificados e aprendizes) existentes em todos os grupos industriais0 3 - Determinaço das ooupaços a serem ensinadas (preenchiinento do Quadro i) 4- Fixaço do piano de cursos e de treinamento (preenchimento do Quadro ii) 96 - Unidade II EXPERINCIA EM JUNDIAf CONCERNENTE A IDENTIFICAQO DO POTENCIAL EtJM.NO E NECESSIDADES DE TREINANENTO NO NERCADO LOCAL DE TRABALHO Expositor Allan E0 Broehl Estuclos p6sgracados em Economia do Trabaiho e Desen volvimento Econ6mioo na Uni.ers1ty of Washington e na Amerioan University EE.UU. Perito em assuntos tra baihistas e de Trelnamento da USAID na Nicaraguan Pa nainá e Argentina. urn 0 troinamento industrial do ponto do vista do urn econornista processo do preparacao da rnatria-prima bsica do homem - rno-de-'obra, para a necessidad.o dAria do potencial hurna nova ±'6rça do trabaiho no quantitativa o qualificativa do setor industrial0 1 Diagrama Entrada NEo-'do-obra nova para a f&'ca do Troinarnento industrial SaIda Processo de conversao de maode-obra nova a inexperiente o potencial hum no quantitativo trabalho destina_z1a qualidade a quantidade cez..e qualitativo p da ao setor industrial0 ta do mao-de-obra treinada em escolas industriais on na fbrioa0 ra suprir as nocessidades do se tor industrial0 nece Para gular eficintemente progranas do treizarnento industrial srio ter inforrnaçes em grande quantidad.e portanto9 em ambos, nas entradas e nas saldas do sistema para quo o desenvolvimento do ttpro_ csso do treinamento" ostoja em concordncia corn as necessidades 10 uma cais na melhor maneira possfvel0 0 "Estu4o Piloto do Jundia" experincia no desenvolvimento de informaces relativas k "saIdat' o potencial hurnano qualitativo a quant (mao-do--obra especializada) tativo referentos s necessidades do setor industrial - no mais curto perfodo do tempo a no minirno do custo possfvel0 2 - Para a consecucao dos objet.vos acima9 o seguinte programa expert mental do 5 itens foi desenvolvido para relacionar e rolatar diretamente ao processo do treinamonto as necessidades do morcadode trabaiho: - 97 Item 1 - Levantamentb do potencial hurnano e necessidades de treinarneA to do mercado local de trabaiho para estabelecer estirnativas do quantidad.e de necessidade de treinarnento por ocupaces e prioridades do atribuiçoem trrnos d.as froqiientes necossiclades de treinamentopara maior investigaço das ocupacôes individuais Item 2 - An1ise ocupacional para prop6sitos de treinamonto de ocupa Estas anà'lises daçes individuais corn base no levantamento acima ro as estimativas qualitativas das correntes necessidades para o treinamento0 3- A convers&o dos resultados d.a an11se ocupaciorial em requer Item mentos de treinamento para cada ocupaco 0 rearupamento dos requerimentos do treinamento em partes Item 4 sequentes e l6gicas para servir como base do programas de treinamento Item 5 A organiaco de cursos de treinamento corn base nos agruparne, tos do requerimentos do treinamento e as estimativas quantitativas das necessidados do treinamento do potencial humano e pesquisas das necessidades de treinamonto o item 1 aoima o Potencial Hurnano e A base desta aprosontaçèo 3 Pesquisas das Necessidades do Treinamento do Mercado do Trabaiho do quo tern os seus objetivos pr6priosz Juri&La Para estabelecer estimativas quantitativas da demanda corrente e a curto prazo de potencial humano par ocupaco especffica para subse 19) qentemonte estimar as ncsidades de treinamento para: ostreantes no mercado do trabaiho (rno-de-obra no espeøiaiizada); empregados ativos necossitando treinamento ad.icional0 29) Para estabelecer prioridades para a se1eo de ocupaces para maior investigaço nas bases de sua estimativa orrente das relativas necossidados para trêinamontoG Para estimar a corrente a curto prazo, a demanda de potencial huni no por ocupaces especficas9 a seguinte informaco deve ser obtida ].evando em consideraco a fornecirnento e demand.a de potencial humano clentro do cada ocupaçâoconsiderada0 98 - Cada ocupao individual Fat6res de abastecimento Pat6res de d.emanda l 1. Empregos comuns menos mortos, aporsentadorias, etc., om curto prazo. Empregos comuns 2. Expanso de empregos ao ximo da capacidade ins talA dos presentemente0 Vagas comins; Expanso ao niximo da capacidade. 2. Trabalhadores para completar programas do treinamonto j em andamento ou programado para terminar em curto prazo. Treinamento no local do trabaiho; Tr?inanTen-to escolar. 3, Mudanças nos empregos em curto prazo para implaxitar expanses e mudancas tecn l6gicas. Em firmas atuais; Em firmas novas0 3. Migraço do trabaihadores para dentro ou para fora da area. Os exemplos acima comparam o abastecimento e os fatôres de demanda que permitem uma estimativa final em relaçâo ao mercado de trabaiho corre te dentro das necessidades de modificaces ocupacionais causadas por mudancas nos processos do treinamento em funcionamento. Aplicando o ocupaces espeefficas poderfamos dizer que,atravs do diagrama acima urn carpinteiro do construçâo nós podemos demonstrar mais claramente a sua eficincia, Carpinteiro do construço Fat6res de abastecimento Fat6res de demanda 800 Emprgo comum 1. Ernprgo comum menos perda do f6rca de trabaiho. 800 750 Expanso imodiatamente 200 possfvel. 3, Expanso a curto prazo 20 Trabaihadores recentemento treinados, 200 3. Migraco para dentro da roa. Demanda estimada a curto prazo. 1.600 Abastecimento estimado a curto prazo. 1.050 - 99 Somos capazes do ver, portanto, quo urna fa].ta de 550 carpinteiros do possvol acontecer se medidas irnediatas ngo forem tomaconstruco d.as ap6s o processo de treinamento0 o segundo objetivo do Potencial Huniano e Pesquisas das Necessidades do Treinamento foi deterininar o ni5inero do empregados atuais pie prec savam do troinamento adicional para fazer o seu trabaiho dirio male adequadamente0 0 objetivo final foi estimar a necessidado rolativa do treinamonto do cada ocupaço para assim designar as prioridades para major investig cgo das ocupaces individuals para prop6sitoe de treinarnento0 Para avaliar ocupac6os em funço do suas necessidades rolativas do treinamento, os seguintes "indicadores do necessidades do treinamento" f oram escoihidos corn bases na sua efotividado em aplicaç6os experimontais no local. Indicadores das nocessidades do troinamentq por ocupac6es individuain l Existo comum esoassez para achar candidatos qualificados para vagas do empregos? 2 Nmero corronto do vagas ara emprogos no proonohidas., iTjmero do trabaihadores emprogados atualmento necessitando do treinamento adicional para desompenhar ad.equadarnente suas respon sabilidados dirias., 3 4 Previso a curto prazo do incremento de ernpregos0 Aunionto do emprogos necessrios para ±'azer corn que a firma opero em tôda a sua capacidado0 5 6 N'imero do trabaihadores corn mais de 50 anos. Da seguinte forma os objetivos da pesquisa foram traduzidos em informaes bsicas que foram podidas aos ompregadores no item 1, do Pote cial Humano o Necessidades do Troinainon-bo e Posquisa Reforncias migrço o ao nmero do trabaihadores atualmente ompregados no mercado do trabaiho teve do ser omitida desde quo emprogadores nâo possuem os-ba informaco6 Em adicâo o ompregador no foi consid.erado corno so do wna boa fonte do estimativa das futuras nocessidades do mercado do trabaiho e o niétodo do projoco alternada foi usado o sor explicado . inais tarde. As estimativas dos empregadoros foram coneideradas, no entanto, como urn "Indicador das Neeossid.ades do Troinamento", sendo que stos do100 - monstraram unia gran.e uantidade de seletividade para fazer suas prov ses corn urn ni5mro d.e ocupaes que se relacionam muito corn outros indicadoes0 Isto sugere uxna preocupaco particular de sua parte para estas ocupaceso Urn questionrio foi planejado para incluir estas perguntas bsicas9 c rno tarnbém outras de intersse especifico do SENAI0 0 nthnero d.e pergu, tas perrnitidas neste forrnuJArio9 no entanto foi mantido no rnfnimo pa ra reduzir a tempo necessrio para preencher o questionàrio e para tabular os dados0 0 planejarnento do formulrio foi diretarnente relatado ao carto IBM que foi usado na tabulaço dos dados0 Isto permitiu urn-a rpida transferncia dos dados do questionrio para o equiparnento de compntaco sein ter que reorganizar as informaçes (ver o questionrio anoxo)o 4 - Uma vez que as objetivos Msiooe da pesquisa foram ressaltados e transferidos para as quest&es bsicas a serem perguntadas a ernpregado res9 os seguintes passos foram tomados para p6r a pesquisa em operaco Consideraçes bsicas: L Definico do mercado de trabalho0 0 rnercado de trabaiho pode ser lirnitado ou expandid.o por trs rntodos Definiço da rea geogrfica a ser includa; Definiçode grupos de inthistrias on atividades econ&nicas a serem includ.as Definico do alcance das ocupaçes dentro das inthistrias selecionadas para serem estu4adas0 A cobertura do mercado de trabaiho de urna pesquisa dada qua ser determinada palo USa para as quais as resu tados sero aplicados0 A cobertura geogrfica deve corres1onder . regio de responsabilidad.e das inst±tuiçes que usaro os dados0 A indilstria e a cobertura ocupacional tambrn dependero das resonsabilid des das agncias patrooinadoras0 No caso de Jundia o estudo incluiu a municipalidade local e duas outras firmas fora los limitos geogrficos de Judiaf9 mas fazendo parte integral na econornia localo A cobe tura industrial foi lirnitada . fabriaaco9 construço. transportaço e comimicaçes; estas indiistrias que esto par lei ligadas ao SENAI para o preenchimento de suas necessidades de treinarnento0 T6das as ocupac6es foram inc1udas0 2) Mtodo para obtenco de inforrnac6es0 As inhormaces foram ob tidas travs de entrevistas diretas de urna arnostra de estbe1ecimentos locais0 Eritrevistadares treinad.os forarn usados sendo que era carto que as ernpregadores no seriarn capazes de fornecerinformaces por nomenclatura ocupacional coniparvel sern assistência0 Modelos de firmass utilizando-se d.e t6das as firmas grandes a firmas pequenas selec - 101 foram usadas para reduzir o custo das pesquisas0 Perodo de tempo a ser coberto 0 Potencial Huinano e Pesqui3 sas das Necessidad.os do Treinamento, aplica-se demanda e ao abaste- nadas necessrio docimento, cornurn o a curto prazo do potencial humano No caso do curto prazo'0 finir portanto, o tempo9 considerando Jundial foi estabelecido para o futuro urn periodo do 4 anos0 ste foi permitido para rnodificaçes do programas escolares como também dois anos para troinamento do aprendizagem0 Se1eço do instrumentos bsicos0 l C1assificaco da indistria0 A c1assificaço das inthistrias usada foi a mesma usada correntemente polo SENAIO 2 C1assificaco ocupacional0 Desde que empregados no usam u.ma forma ltstandardut (comum) para identificar ocupaces, necessrio ter urna quantidade bsica do definiç6es ocupacionais para compar-las corn os trabaihos . medida quo ales so achados nos vrios ostabelecimentos para assegurar a oomparabilid.ade para prop6sitos do tabu1aco0 Na ausncia do urn dic±onrio oompreensve1 no Brasil, o Dicionrio Naci, nal tie Ooupacbes da Venezuela fol usado0 Entrevistad.ores tiveram especial treinamento e registraco do tarefas de trabaihos significan tes em cada oeupaçto, para assim facilitar a atribuicâo do c6digos do dicionrio0 po e custos da pesguisa 0 Potencial Huinano e Pesquisas das Necessidades do Treinamento Loram planejacios para ser conc1udos no inais curto poriodo do tempo possve1 e no rnThimo tie custos, consistentes em prover adequadas e corretas inforrnaçes das necessidades do treinamento 0 perfodo de tempo para a pesquisa, desde a organizaco inicial at a publioaço dos resultados finals, tern urn limite rnximo de 4 mses0 0 custo timado para ser,atualmente, do aproximadamente NCr$ 15900 (quinze ci zeiros novos) por cada estabelecirnento incluCdo na amostra0 0 mod10 iz.o1uir aproxirnadamente 2 do niiinero total do firmas de cada inddsantecipadc quo a supe tria coberta dentro do mercado tie trabalho0 viso e a tabu1ao dos dados ser dada oem custo adicional i. pesquisa0 Os 4 meses permitidos . pesquisa sero divididos da seguinte manoira: 12 ms: 0rganizaço do grupos locale no mercado tie trabaiho que iro patrocinar a pesquisa determinand.o o que serè a contribuico tie cada urn, em trmos tie tempo da eq.uipe o dinheiro Se1eço dos objet vos da pesquisa e das questhos subseqUentes a serem perguntadas a em- 102 - stes, em troca, determinaro as dimensos do iuercado de Finalmente, trabaiho, sistemas de computaco e m4todos de tabulaco pregadores, unia lista de estabelecimentos locals, deve ser adquirida, p.osta em dia e dividida por grupos de .indiistrias e ntmero de ernpregos0 Isto servA como base para a seleco das arnostras. 2 ma: Preparaco final das listas de estabelecimentos e a sele ço das amostras de firmas a serem entrevistadas. Seleço e treinamento de entrevistadores que obtero as informa çes. Disposico, testes e impresso do question&tio da pesquisa. Preparao de materials promocionals para encorajar as respostas de emprogadore (cartas, contatos as organizaçes dos empregadores, artigos em jornais, etc) 3 rns: Apliaco do questionrio no local d.a pesquisa. 49 ms: Tabulaço doe dados e prepara90 final das tabelas e an ltes preliminares dos resultados. 5- Nuito esf6rco foi posto na preparaço final das tabelas0 Acredique o sucess'o efetivo da pesquisa estar na sua aplioabilidad.e dirigindo atividades do SENAI e o'utras instituiç6es na rea do treinA mento industrial. Portarito, as tabelas de estatistica, relatando as informac6es da pesquisa, devem ser oncisas e de fcil interpretaçø Quando possvel as ocupaces nas tabelas deveriarn ser classificadas por importncia da caracterstica especfica a ser medida (importnoa ta niirnrica na area, comuni necossidade de treinamento corn menos d.e 18 anos, etc.). ndinero de pessoas As tabelas bsicas de estatsticas preparadas na pesquisa de Jundiat so as seguirites; Ocupaçes em Jundia Tabela A: cia nuznrica. classificadas em trmos de importn- Ocupaces em Jundial classificadas por incidncia de mdiTabela B: cadores nas necessidades de treinamento. Ocupaces em Jundia divididas por grupos do inthistria olassificados em trmos da importncia numrica. Tabela C: Tabela D: Ocupaco em Jundia corn aparente cobertura de empregados disposico0 Tabela E: Ocupaço em Jundia nas quais empregadores indicaram que seus trabaihadores precisam de treinamento adicional., - 103 Tabela F: Jundia Mmero do empiegados corn menos de 18 anos por ooupaces em Thmero do empregados participantes ou a participar em cursos do treinamento no local de trabalho9 por ocupaces em Jundia. Tabela G: Tabela H Dados do potonciaJ. hurnano e necessidades do treinamento Tabela I Previso do incremento do ompregos por ocupaço em Jundia9 por grupos do indstria em Jundia0 1967-19710 Tabela J: Tabola ocupaciona]. surnarizada incluindo subdivises ocupa- cionais e informaço salarial9 Jundiat, 6 - Previso do inoromentos do empregos por cada ocupaço no foi basoada nas estirnativas dos empregadores. Estas estimativas foram de- terminadas da seguinte manoira: 0 crescimento hist6rico do empregos foi medido por cadaindi1stria nos i1timos 20 anos0 Urna previso dsto crescimento do emprogos foi feita para 1971 Ajustamentos foram feitos para a entrada de novas firmas Cu expan s3es das firmas oxistentes quo mudariam estas previs6es de empregos nas indiistrIase Esta previso do grau do expanso da inthistria foi aplicada a urn nmero do traba].hadores em uma ocupaço dada em cada inthstria0 Para esta ocupaçCo dada9 o nthnero do trabaihadores antecipados na ocupaço estimada para 19719 em cada grupo do inthistria foi somado0 Para deterrninar as estimativas de inoromento de empregos na ocup çto9 foi necessrio subtrair o emprgo atual do total de empregos es- timado para 1971 Urn ajustamento final foi feito9 somado . estimativa de incremento acima, dentro da ocupaço, do nilmero de ompregados na ocupaço corn inais do 50 anos0 stes empregadas de idade represontain urn nimero estimado que estar deixando a f6rça de trabaiho devido i. aposentadorias, m9r- tes, etc0 104 - Unidade III MTODOS DE INSTRUQ.O Expositor: Joo Baptista Salles da Silva 1 - BASES PSICOL6G.ICAS DOS MTODOS DE INSTRUQO 1.1 - Ob.ietivos do terna O expositor procurou dernontrar pie os conhecirnentos de psicologia r presentarn para o docente o mesmo que os coithecimentos tecnol6gicos significarn para o t6cnico ou engenheiro., Explicou que a ee1eco dos luz dos princpios psico1 rntodos de instruco deve ser processad.a gicos que os referidos rntodos tern corno fundarnento. 1.,2 - Conceito do aprendizagern Corn a oo1aboraço dos participantes procurou-se conceituar a aprendizagern do ponto de vista psicol6gico. Forani discutidos os seguintes aspectos: adquirir conheciaprender: Concluiu-se que "aprender" 0 pie mentos, formar hbitos mas, principalrnente,"adquirir novas formas de comportarnento ou modificar formas existentes". De ac6rdo corn sse conceito, srnente se aprende quando os conhecirnentos ou inforrnaces personalidade do educando mudando sua conduta. so incorporarn 1 j 2 - Etapas ou fases da aprendizagern: fases distintas: 0 ato de aprender abrange duas f'ase: inforniaQ6es, provenientos de vrias fontes (professor, radio, te1eviso, livros, jornais e outros rneios do cornunicaco) e que devern ser assirniladas polo educando; 1 2 fase: assirni1aço, polo educando, das inforrnaces quo ihe forarn transrnitidas; 3 fase: ap1icaQo dos conhecirnentos adquiridos na soluço de prob].emas reais da vida prtica ou profissional. Esta ifltiina fase, corno se de rnxiina irnportncia e, infelizrnente, poucas vezes pode osorvar, considerada. Ela corresponde ao processo denorninado de "trans±'erencia" dos conhecirnentos quando so apresenta ao indivIduo tuna situaço vital para equacionar e resolver. Quando ensinarnos as regras de za- dres a uina pessoa ou ihe darnos inforrnaces sôbre corno dirigir urn aut.a - 105 m6ve1 niosrno que essas regras e 1nformaces sejarn bern compreendidas o assimiladas, isso no significa quo tal pessoa tenha aprendido a jogar xadrs on a dirigir a veiculo0 Essa fase da aprendizagern, em ambos as casos, smente ocorre q,uando o indivIduo jogar xadrs ou guiar o autom6vel, por ossa razo que muitas vzes a aluno 4 brilhante durante a otapa do sua vida escolar e pode no ter xito na vida0 E que a escola, do urn modo geral, cuida apenas das duas fases do ato de aprendor e pouca atenco d a mais importante, representada pola ap1icapo dos conheci montos na so1uco do problomas reais0 13 - Hocanismo da aprendizaem Quando urn aprendis, sem querer, segura a extremidade quente de urn fe ro quo est sendo forjado, a resultado comurn 4 a retirada silbita da mo e at4 o movimento do sou corpo acompanhado por urn grito de dor0 Esse comportamento compreende os seguintos aspoctos: o estfmulo (a extremidade aquecida da peca), urna roaco (o movimento rpido da mo ou do corpo) e urna 1igaço entre asses dois aspectos do ato, ocorrida no sistema norvoso, 0 estimulo, portanto, ±'oi a causa da atividadeG Na realidade, as estirnulos no so apresentam isolados, inicos Numa of icina do aprondizagem, por exernplo, inilmeros so as estfmulos que afetam as olhos, os ouvidos, a nariz, a pole9 todos os 6rgos dos se tidos do a1uno A sse conjunto do estfinulos, denomina-se urna situa.2k, A Situaco provoca as reaces do sentir, perceber, recordar, imaginar, oxperimentar emoc6es e pensar0 0 comportamento humano, a aprendizagern, 4uma resposta ou uma reaco s diversas situaces0 An lisando-se rpidamente o mecanismo das roaçes, pode-se dizor quo 1e consta de trs elemontos: os 6rços receptores (ou 6rgo dos sontidos); as 6ros do reaço (tais coma os snisculos, as g1ndu1as e a sisterna nervoso central); urn mocanismo do conexâo (sistema nervoso) quo conduz a correntenervosa dos 6rgos receptores aas 6rgos de re ço, Numa reaco sucede o seguinto fenmeno: a) o estimulo age sbre o 6rgo do recepço produzindo urna corrente ou impulso nervoso; essa corronte 4 conduzida pelos neurônios aos centros nervosos; volta do linpulso neriroso aas mecanismos do roaço resultand.o ativi dades niusculares, glandulares e conscientes. Explica-se a conduço da corrento nervosa e a sun transformaco em reaco, pela existncia de nournios do trs tipos: as sersitivos, as centrais e as motores H milhes do neur6nios do cacla urn dos trs tipos, condo mais nurnerosos as neur6nios centrais. Cabe aos neur6nios sensitivos quo so miciam floe 6rgos doe sentidos e vo at4 a sistema nervoso central, localizado no enc4falo (c4rebro, cerobelo, protubei4ncia e bulbo raqui no) e na medula espinhal, a tarefa do conduzir a impulso norvoso, pro duzid.o polo estmu1o, aos nour6nios centra±s Estos estabolecorn a 1ig 106 - ço corn os neurônios motores que9 porsua vez9 levarn 0 impulso nervo so aos mecanismos de reaço, produzindo a atividade ou o comportamen to0 A comunicaco entre urn neur6nio e outro9 a firn de permitir a pa sagem da corrente nervosa chama-se sinpse0 Comparando-se Os neurnios a fios e1tricos que se encontrassem separados per nieio de wna chave, essa chave ligada e deixando passar a corrente, poderia ser compreendida corno unia sinpse0 De ac6rdo 0cm urna teoria psicolágica, a aprendizagem consiste, em tima an1ise, na formaco de "sinpses" e de caminhos que ficarn, pox' assim dizer, gravados no sistema nervoso0 Cada conheolmento novo reaces e estfmulos - que se tenha adquirid.o, corresponde fixaco do trajeto que foi percorrido pela corrente ner vosa ao dax' origem a sse conhecimento0 aprendendo a executar uina operao mecnioa, est formando sinpsos E quando êle aprende e exercita, essas sinpses se fixam e tern-se, ento o hAbito motor0 Abandonando a ocupaco ou deixando de praticar a atividade, essas sinpses enfraquecem cu desaparecem e 1e perde a habilidade0 Entretanto, praticando de novo a operaco, adquire rpidamente o hbito porque as sinpses se reformarn mais foi1mente do cjue quando foram formadas, pci' ocasio da aprendizagem0 Para que essas sinpsos se formem, necessrio que o organi mo esteja predisposto, isto , preparado pam reagir aos estfmu].os0 Urn aluno que est Se urn individuo tern fome, procura obter o a1imento, Tendo..se alirnen- tado, no se interessa maje e a simples vista do alimento pode provocar-The urn aborrecimento, 0 mesmo acontece pox' ocasio da aprendizagem0 Nada adianta o instrutor dizer aos aprendizes: "aprendam a iimar"0 precise que 1e saiba despertar o intersse do educando fazendo-o sentir urna necessidade intensa de aprender a executar a opera cgo0 14 - Processos de aprendizagern Aprende-se pox' vrios processos que podem sex' distinguidos apenas para efeito de estudos pois, na realidade, tais processos ocorrem sirnul tnearnente Assim, entre ].es podein sex' enunierados os seguintes 1. - Imitaço: processo cornurn atravs do qual o aluno aprende a exec tar as operaces correspondentes i. ooupaco0 0 instrutor dernonstra como se lima e o aprendiz procura imit-10 reproduzindo o mais exatamente possfvel o que viu c mestre fazer0 2 - Condicionarnento: apresentando-se a urn aprendiz tuna lima bastarda 1e a examine e dizendo-se ao rnesrno tempo o norne da ferrarne para que - 107 ta9 depois de algumas repetic6es a palavra t)lima bastardatt9 falada ou escrita9 f-10- lembrar-se do forinato da lirna e de suas caracterfsticas ossenciais. Ilostrando-se a urn co urn pedaco de oarne io saliva0 Fazendo-se soar9 ao mesmo tempo9 una campainha, ap6e alguns ensaios a sa1ivaco dar-se- mesmo sern a presenca da carrie0 Nos dois oxemplos, houve uina "rosposta condicionada"0 No caso do aluno, a ii- ma9 ferramonta, era o estImuio natura1 Pronunciando-se a palavra '1irna", simu1tneamente corn a apresentaço do objeto e repetindo-se a experincia, consegue-se que o aprendiz imagine a ferrarnenta pelo si pies enunciado do seu norne0 A palavra falada "].irna" o estirnulo con dicionado0 Urn aprendiz quo est abrindo urn sulco corn urn bedaine nurna peQa, d urna martelada na rno 0 instrutor insiste para quo 1e con- tinue e nova rnartelada vern fert-lo no mesmo iugar Esse aluno passa- a ficar corn rndo do roalizar a citada operaço e nunca ser bern s cedido em virtude de execut-1a corn o roceio do machucar-se0 Sempre que fôr usar o bedarne, recordar-se- do quo ihe aconteceu por ocasio da aprondizagem0 Aqui, tambm, houve urna rosposta coi).dicionada0 Muj, tas habilidades motoras ou conhecirnentos, so adquiridos por meio do condicionarnento0 Isso so rea].iza modiante a repetico em cond.içes idênticas, da estimu1aço sirnuitnea, isto , aprosentaco concornita, to do estirnulo natural e do estmu10 condicionado0 Ap6s urn certo mlmero do oxperincias dessa ordem e cossado o efeito do ostfrnulo natural, o condicionado provoca a mesma roaço que o primeiro, come so to roalmonto existisse0 3 - Ensaio - rro - sucesso: Thorndike, psicálogo norte-arnoricano, realizou vlrias exporincias con arninais demonstrando que stes, dia to de urna situaco nova, reagem .s vzes sem objetivo definido, procjj rando reso1v-1a A05 poucos, modianto acêrtos quo taivez ocorram por acaso, solecionando reaces corrotas9 os anirnais fixam as respostas certas o aprondern0 Colocando urna galinha nun 1abirinto, a ave procurou sair, Corneteu vrios erros que foram sendo reduzidos at 0 sucesso final0 4 - Discernimento ou refiexo: Durante a prondizagein, o indivd.uo ago, tern iniciativas, percobe corn antecipaço a finalidade de seus atos, observa, cornpara, generaliza, controla finairnente, a realizaço do suas experincias0 Tern discernimento porque sabe interpretar seus pr6prios orros e procura alcançar objetivos prviarnente fixadosc. Dsse modo, nâo so pode dizor quo a aprendizagem seja urn ato quo so procossa sam a participaço ativa e inteligente do educando0 l5 - Principios cu leis bsicas da aprendizaem. A aprondizagem s?niente so realiza quando so obedecidos cortos princi pica bsicos0 0 conhecimento do tais princpios ossencial para o educador pois ihe permite analisar os mtodos do instruco e escoihor 1.08 - aqu1es quo mais atondam a essas leis bsicas cia aprendizagem0 1 - C princpio da prontido A primeira peça a ser executada por urn aprendiz 6 uina base de graminho0 0 instrutor esciarece o a].uno s6bre a importncia dessa pec.a no conjunto e9, mQstrando urn graminho pronto9 diz sabre a necessidade da base possuir as medidas exatas e ser perfeitamente esquadrejada Pode mostrar o instruinento em uso0 Explica ao aprendiz quo so o graminho ficar perfeito 1e a reoeber coma prmio0 Consegue, dessa maneira fazer corn que a educando deseje executar a base do instrurnento Ele sente necessidade de agir0 Quer apre der0 0 seu organismo est preparado ou pronto para a aco. Limar a peça passa a ser urna atividade agradve1 e interessante0 Essa preparaço do aluno para a execuco de uma peca 6 a motivaço e a fato pado ser resumido nurn princpio "Quanta male plenamente urn indlvduo estiver pronto a agir de certa mane Ira mais a radve1 ihe ser agir dsse modo e mais desagradve1 io agir assim"0 sse princfpio, denomina-se cia "Prontido" PRINCfPIO DA PR0NTID0 A motivaçâo9 na apronclizagem, desperta o desejo de aprender0 2 - 0 principio do efeito0 0 mesmo aprendiz do exemplo anterior9 pr disposto a agir9 começa a limar0 A peça 4 difci1 e est acima de suas possibilidades, 1e no consegue esquadrej-1a, Lima horas a fio, ultrapassa as medidas indicadas pelo desenho e verifica sempre que a sua peca est abaulada9 fora de esquadro0 Pede auxilio ao instrutor e ste ihe entrega nova peçao Recameça a operaço e fracassa novame te0 Termina por abandonar a peca0. Este caso est resumido no princi pio do efeito: "Os indivduos tendem a repetir as reapes quo, em geral, so agradveis e evitar, portanto0 a deixar do repetir as reaq6es quo, em gera1 so desagradveis". PRINCfPIO DO EFEITO As reaces agradveis so aprendidas. Muitos outros exemplos relacionados corn a princIpio do "efeito", pod riarn sor citados. Na vida profissional ou soojal verificamos, constantemente9 quo procuramos repetir as reaçes agradveis e evitar as desagradveis, So t6das as v&zes que vamos usar a taihadeira acorta- mos corn o martelo na mo, no apreciamos a omprgo dessa ferramenta e osforcamo-nos par ngo a usar, In.do casa do urn amigo e sendo mal re cebidos, ngo tornamos a visit-10 princpio do exercicio0 Sabemos quo para urn aluno aprender a 3 serrar 4 preciso quo 1e execute a operacâo diversas vzes. - 109 A aprendizagem, coino foi dito na prirneira 1iço, para ser completa, dove basear-se ha atido no conhecirnento da operaço prpriarnente o oxercfcio0 Consistindo a aprendj dita e no treino0 Esse treino, zagem na forinaco do sinpses, pode-se dizer quo, possIveirnente, o exercicio reforça esas sinpses tornando mais fci1 a passagem do i pulse nervoso quo vai dos neurnios sensitivos aos motores e perrniti do, portanto, quo a reaço seja mais rpida e segura. 0 princpio do exorccio pode ser assirn enunciado 'Quando urn estrnulo rovoca urna reaço determinada a lace que uno 0 reforçado pelo exereoio", reaço, estfrnu].o PRIIWfPIO DO EXERCfC 0 exerofelo reforca as sinpses" como a ginstica reforca os milsoulos. l6 - iIotivaco 1 - Conceito do motivo: H, na oficina do aprendizagem, tres alunos A, B e C aos quais se pretende ensinar a operaco de lirnar0 Todos 1es possuern rnais ou menos a mesma capacidado, classificam-se corno os rno].hores aprendizes da turma e desejarn intensamente aprender o offcio0 Durante a aprendizagorn, o instrutor comporta-se de maneira diferente corn relac.o a cada aprendiz0 Acompanha o trabaiho de , elogia o seu progrosso e promote dar-ihe coma prmio urn grarninho nova aprendizagern do , ou urna coleco do limas Assiste igualmente, desculpa Os seus erros, auxilia-o carinhosarnente e ressalta as suas : l.a. qualidados. Entretanto, procede de outro modo para corn o aluno rnita-se a dar-ihe as expl±caces necessrias, tern palavras rudes para Admitindo-se quo o ensj le o critica acerbarnente Os seus erros corn no rninistrado seja do inosmo nve1 e de acrdo corn o mesmo processo e considerando-se quo Os trs aprendizes possuam mais ou inenos as mes- mas aptidos, segue-se quo devero apresentar os mesmos resultados no quo so refere ao rond.imento da aprendizagern, As peças executadas so, e ste, no entanto, bern diversas: A,obtove olassificaço superior a Se a instrutor procurou ministrar o ens, superior a alcançada por no das mesmas tcnicas, pox' quo houve variaco dos resultados da apre dizagem? AnaUsando-se o exemplo citado, verifica-se que o tratarnento d±spens do pelo instrutor aos trs alunos, caracterizou-se pelas seguintes atitudes: para a aprendiz A: elogio e prmio; para a aprendiz B: s?mente a elogio; para o aprendiz C: repreenso. Pode-se dizer que motivo 4 urn estimulo interno de grande intensidade quo tern as seguintes caraeterIstioasg - desperta a atividade; - orienta essa atividado para a conseouco do urn objetivo e a rnantém at4 que êsse objetivo seja alcançado; - faz corn quo os estfmulos relacionados coxn o objetivo d.esejado sejarn predorninantes; - cessa ou desaparece quando o objetivo 4 atingido0 2 - Fontes do motivaco: Os "motivos" podem originar-se nas seguintes fontes: 2l - motives baseados nas condic6s orgnicas (fome9 sde, fadiga, etco)e 22 - motivos resultantes de tendncias instintivas (euriosidade, desejo do aprovaco social, emu1aço, espfrito gregrio, "instinto" ezua1, etc)o 23 - motives originados do hbitos (o hbito do limar facilita a aquisico do hbito do serrar, o hbito de funiar ou do beber, etc0) 24 - motivos provenientes de atitudes mentais (vocaco, intersses, ideals, ete0) Do ponto de vista da educaco, 3 * Motives primrios e secundth,ios: os niotivos podem ser classificados em prirnrios e seeundrios0 Urn a1, no quer aprendor matemtica porque gosta da mat4ria e sabe cia neoess dade do ciculo para a soluco de problenias cia sua vida profissional0 Outro aprendiz estuda matemtica porquo deseja ser promovido, preterdo obter notas altas, quer satisfazer os seus pals0 0 primeiro aluno rnat4ria: encontra prazer em aprender matemtica polo valor inerente est inotivado por urn motivo primrio; o segundo por urn motivo secund rio0 Uma senhora vai a urn concerto porque deseja ouvir a orquestra executar urna peça de Carlos Gomes e observar inn regente f'amoso; outra vai ao recital porque quer exibir urn vestido novo ou porque espera que t dos a considerem culta e aprociadora da msica. No primeiro case, a conduta fol motivada per urn motive primrio e no outro, por urn secun- drio0 fácil concluir quo os motivos primrios so preferiveis aos secund A motivaço rnais aconselhvel do ponto de vistg educative, 4 profisso e a que faz apêlo go sense de aquela originada pelo amor idoneidade profissional0 0 aluno precisa compr responsabilidade e rios. . - ender a import,ncia e o valor da aprend.izagem Deve entonder quo a peça quo executa urn mio para a aquisico d.e habilidades e do oonh oimentos0 Fazer urna peça bern feita sinifica no sniente ter sucesso no trabalho rnas priicipairnente, ter aprendido as operac6es exigidas pela construcào da rnesrna0 0 instrutor clove perceber quo a peca para quem est adquirindo capacidades vale mais pelas operaces que enoo ra do quo prpriarnente pelo valor de sua utilizaco Assim sua pre, cupaco dove ser a de motivar o ensino pola definiço clara dos objetivos visados demonstrando ao aluno que o traba].ho dste9 quando realizado conscientornente9 carninho corto que leva ao sucesso na vida profissional0 2 - MT0D0 DE INSTRUQ0 IUDIVIDUAL Em virtudo das lirnitaç3es do tempo e considerando que j foram estuda dos mtodos do ensino como a instrucâo prograrnada o de casos9 o de discussâo dirigida (adotado nesta Unidade) e o do trabalho do grupos9 vamos estudar o mtodo do instruco individual adotado polo SENAI para a instruco referente a prtica profissional (trabalhos prticos do oficina),, 2l As diferen as individuais e suas conse Uncias na a rendiza em A major parto doe rn4todos do ensino dostina-se ao "aluno mdio"9 isto ao educando quo representar a maloria do grupo coni rolaço ao nivol inteloctual9 aptidos, intersses atitudez9 experiências e traços do personalidade0 No entanto sse hipottico "aluno mdio' no existe,, As classes so heterogneas9 mesmo quando constitudas por educandos corn o mesmo nfvel do escolaridade As observacos demonstram quo na classe no haver, no infcio da aprendizagem9 dois alunos quo possuam o mesmo grau do conhecimentos e medida que o ensino f6r progredindo9 no existiro dois alunos quo progridam corn igual f cilidade A preocupaco do organizar classes homog&neas vem de longa data9 estando cc educadores tentando descobrir instrurnentos capazes do solocionar os candidatos9 possibilitando sua olassificaco em nvois sern, ihantes do capacidades e aptid6es0 At o momento, essa classifieaço deixa a dosojar, pois os instrunientos do seleço - cc testes e outros mobs - so ainda imperfeitos0 Per outro lado, mesrno que f6sse possvel a hornogeneizaço, a classe ainda sofreria a diferenciaco causada poles fatôres relacionados corn o mejo fsico e mole social0 112 - Quando o professor utiliza urn ia4todo do onsino coletivo9 isto polo qual todos os alunos recebem simultnoamente as mesmas informaçes 0 realizam iguais atividades, a aprendizagem no se processa de maneira igual em todo o grupo9 pois no h em urn mesmo grupo dois indivIduos iguais qiianto & capacidade do aprender; - ao ritmo e ac progresso da aprendizagem; - ao desejo do aprender; - ao tipo de niotivaco requerida0 Essas diferenças individuals9 quo podernos classificar em 4 tipos (fisicas intelectuais9 do personalidade e do aptido)9 so causadas cQ mc j diss.omos9 pelas diferenças de mole ambiento (ffsico e social) e pela hereditariedade0 22 A instruço individual Corn base nas considerac5es anteriores fol que o SENAI pocurou indiv dualizar o ensino9 adotando o NETODO DE INSTRUQ.O INDIVIDUAL9 medianto o qual: cada aluno deve ter possibilidade do iniciar a aprendizagein e term ni-la quando estiver preparado para isso9 sem levar em conta o nivol de adlantamenio do seus colegas; - o docento dove poder atender cada aluno individualmente o cuidar9 ao mesmo tempo9 do grupo todo9 oferecendo-ihes estimulaco e despe tando-ihes o lntorsse; cada aluno deve receber a aesistncia do quo nocessite, sern interf rir corn a progresso dos demais colegas; - cada aluno dove progredir do ac6rdo corn suas aptid6es9 sen esf6rco o interêsse, sem prejudicar ou ser prejudicado polo progrosso do seus companhoiros do grupo, Para obtop essas vantagens da instruço individual, a idia inicial era a de quo seria neoessrio reduzir o nilmero do alunos por docente para quo ste pudesse eninar urn educando de cad vez0 No entanto, as observaçes feitas nos trabaihos de grupo, sobreudo no case da formaco profissional, demonstrararn quo9 logo ap6s o infcio de urn cu sO cornecavam a surgir pequenos grupos constituidos pelos alunos mdies9 atrasados e mais adiantados0 Essa constataco e mais a possib lidado de organizar-se material do enema adèquado para a instruço individual, levou o SENAI a adotar as PÔLHAS INDIVIDUAlS DE INSTRUQO, quo permitem aumontar a nimero de educandos para cada docente, sern prejudicar a eficignoia do enema e a qualidade da aprendizagem0 - 113 FÔLHAS em pro facilitem o trabaiho do docente, a preocu paço pelas caractor i±ca da personalidade do cada aluno deve oxis tir durante todo o proceo educativo Asim recornenda-se quo o do- inthora a cente g procure conhecer, corn relaço a cada aluno seu meio ambiente suas experincias inter'sses e aptidôes, seu nfvel goral do conhecimentos e seu grau do rnaturidade - fique atento &s diferenças individuais, desenvolvendo sua pr6pria habilidade em descobro1as e em analisar as causas de certas atjtudes dos educandos (por exernp10 o comportamento psicol6gico dos edu candos que j trabaiham e os quo ainda aspirarn a ocupar urn emprgo3 ajuste o mtodo do ensino aqui sugerido e mesmo a maneira do tra-' tar o educando, a5 diforenças individuals observadas 2,3 - P6lhas do instruâdivjdual A elaboraço das f8Thas do mnstruço individual fundarnenta-se na anduse ocupacional quo determina as tarefas (o quo faz o trabaihador) e operaçöes (como faz) de cada ofcio, Ap6s a determinaçâo das tarefas quo constltuirâo o programa de ensino do oficina e de suas respe tivas operaçes procede-se anliso do ambas corn o prop6sito de es tabolocer o quo o aluno dove aprender (conhecimontos tcnicos essencj ais "Tv' e adicionais "r') corn reforncia s matérias relacionadas (ma terntica; cincias ou teenologia, desenho, vocabu1rio t4cnico, normao do sogurança, etc0) A seleçào das tarefas quo constituem a Srio IIot6dica do Oficina (pr grama do oficina) pode ser efetuada do acErdQ corn os pontos do vista psicolágIoos diferentes o at antag6nicos0 Assim, os partidrios do !tmtodO fragmentrio" sugerem a adoço de "exerccios" corn objotivos definidos visando o ensino do operaçes, Aqulos quo apolarn o "mto do global" julgam nais conveniente as tarefas que tenham utilidade multianea do vtrias operaces0 H ainda os educadoros que defondem o "mtodo combinado" isto em quo podom aparecer exercIcios o tarefas iiteis, conforme o caso Vejamos o quo pensam os psicálogos e docentes corn relaco aos mftodos referidos: 4 1 - iIStodo fragmentrio - os hbitos rnotoros geralmente, so complexos0 Para so evitar fornecessrio quo no se permita a repetico dos movimentos defeituosos0 Nessas condic6os, ser preciso docornpor-se cada movimento complexo em movimentos elementares e de tal maneira que urn aprendiz do capacidade mdia estoja habilitado a exe cut-10 oem muitas fa1has maço dos maus hbitos, 114 - preciso ensinar-se unia coisa nova de cada ve0 Lee priricipio sbmente poder ser obedecido quando houver a decomposico dos niovimentos; - para facilitar a aprendizagem, - o ensino met6dico exige a dosagem das dificuldades que devem ser possfvel apenas quando as apresentadas em ordem crescente. Isso operac6es complexas forem decompostas nos seus elementos mais sunpies. Os defensores do mtodo global apresentain os se2 - Ntodo global argumenos favorveis t sua aplicaço: guintes - aprender a executar as partes de wna operaço, isoladamente, no aprender a executaro todo; - quando os elementos de urnaoperaco so praticados isoladamente, hi difiouldade em se estabelecer9 na realizaco da operaco global9 a junco dsees elementos; - a execuco de uma operaço exige certas realizaçes intelectuais, Essas mesmas re volitivas, emooionais, etc, de determinado tipo çes podem no ser idnticas ao executar-se unia das partes componen tee da operaco total; o que importa, na aprendizagem, é o resultado final da atividade, de ooncluirComo se aprende smente as reacZes que se exercitam, se que a atividade deva ser praticada como urn todo; - o processo l6gico e o processo psiool6gico qu regulam uxna atividade, nem sempre so equivalentes. Estando a aprendizagem condicion da ao ltimo, apenas ste deve ser considerao. 3- uina reunio dos dois m Método combinado: C "mtodo combinado" todos citados, Assim, ac ensinar-se unia operaco exoessivamente cornplexa, pode-se decoxnp6-la em operac6e mais simples, treinand.o o apre diz na execuço dessas operaç&es e faz-lo, imediatamente, realizar a Suponhamos o caso durn aluno que deoperaco complexa, como urn todo. va construir uina peca que possul urna espiga cilindrica e que se yen0 instrutor ±'ique a falta de habilidade do aprendiz nessa operaco. poder suspender a execuco da peça, organizar urn exercicio eepecficc para reforcar a capacidade deficiente e fazer a aluno retornaT peca de trabaiho ap6s ten adquinid.o os conhecimentos exigid.os para a execuço dessa mesma peça. 4- Para a seleco das tarefas, o SENAI utiliza as seguintes diretni- zos: a) as operac6es d.evom aparecer, sempre que possCvel, em ordem do dificuldade crescente; so f6r necessnio, para manter esta ordem, pode-se trocar a seqUncia das tarefas tipicas; - 11 b) cada tarefa deve apresentar uma ou mais operac6os novas do pre±'e- rncia crs ou quat'o depend.endo, ovidentemente das caraoterfst cas pr6prias das operaçes; a) no convin escoihor tarefas quo comportem mais do oito operaçes. preferve1 simplificar a tarefa, dividi-la ou selecionar outra para substitu-1a; i) srnente existe urna ±icha para cada operaço; essa ficha dove ser colocada atrs da primeira tarefa em que aparoce a operaco; e) executar urna operaço urna s6 vez no suficiente para aprend-1a; Em caso do haver urn nilmero malor, deve-se possibilitar a ropetico dessa mesma oporaço em tarefas sucessivas, at4 que os aprendizes adquiram a destreza necessria. o agruparnento de tarefas e operaç6es constitui apenas uxna tentativa visando perinitir major flexibilidade em sua an1ise e estudo. 5 - Conteildo das f6lhas 5.1 - P6lha do tarefa Tftulo: 0 titulo da fôlha do tarefa dove ser igual ao quo a tarefa tern na srie mot6dica do oficina. Perramentas o materials: ii indisponsve1 a enurneraco das ferranientas e dos materials necessrios, para quo fique assegurada sua obtonco e preparaco polo aprendiz, autos do começar o trabaiho. Ordem de execuço: Ordem do exocuço das operaçes para realizar o trabaiho a parte male importante da f6lha do tarefa, As op raços devem sor enwneradas na sequncia exigida e ilustrada na inedida do possivel. As normas do segarança devern ser lembradas, nos pontos adequados, do forma que dosperte a atenco como, por exemplo, mediante o emprgo deletras maiiisculas ou da palavra - PREOAUOG 5.2 - F6lha de operaço Cada tarofa da srie metdica exige unia srie do operaces para sua completa exeuço. As operacos formam as unidades da aprendizagem do ofIcio o, geralmente, so t6picos para aulas ou demonstraçes por parte do instrutor. As f6lhas do oporaçs no substituein o instrutor, apenas o ajudarn a tornar o seu ensino male eficionte, A diferonça fundamental entre a f6lha do tarefa e a do oporaco quo a primeira apenas d a re]aco das operaces enqua to que a segunda, a tcnica para executar cada uina das oporaços. A f6lha do tarefa iridica qual o projeto ou trabaiho a ser exeoutado oa de operaço como executar cada oporaco, face por fase. Deve sor preparada uma f6lha do oporaco para cada uxna das operaces previstas nas an1ises do ofcio, Quando a mesma operaco surge em vrias tarfl fas da cr±o mot6dica, ser olaborada unia s6 flha do operaco, do 116 - tal forina quo possa servir para a rea1izco das outras tarefas oMe a oporaco apareça0 As f6lhas do .operaces devem ser bern ilustradas descrovendo cada passo ou fase da operaço Seu conteido o seguin to: Ttulo: 0 tftulo da fôlha deve ser igual ao norne quo tern a operaco na Srie Met6dica0 Exemplo: "tornear cilfndrico externo" "lirnar superffcies plaias"; "retificar superfoio horizontal" Introduo: a parte da f6lha quo proporciona a motivaço p, ra que o aprendiz trabaihe corn intersse e estfrnulo0 Uma introduço born apresentada e escrita em linguagem simples, possibilita ao aprondiz conhecer as razes quo deterrninam a realizaço da oporaço0 Fases do execuço: Esta a parte mais importante da f6Tha do operaco0 Nela se indicar, em ordem do execuço, todos os passos, faces ou niovimentos necessrios realizacâo da operaco. As norinas do seguranca industrial d.evem ser indicadas em pontos adequados, do urna maneira tal quo desperte atenco como por oxemp].o, med.iante 0 uso de letras maisculas ou da palavra PRECAUç.00 Questionrio: T6da f6lha do operaco dove incluir uina srie do perguntas s6bre aseuntoc quo so r].acionom corn a execuço da opera ço 503 - F6lha do informa6es teonológjcas, A fim do quo os aprend zes possam ter uma comproenso clara das tarefas o operaçes da srie nocecrio ensinar-ihes t6das as inforrnaç6es tecnol6gicas. met6dica, A f6lha do informacos tecnol6gicas dove conter: Ttu].o: 0 tftuio dove ser breve o escrito em linguagem $impies, utilizando-ee a terminologia industrial0 Introduâo: Nesta parte da f6lha devo-se ocpiicar brevemento a iniportkcia das inforrnacos para so poder realizar as tarefas e op races. 0 texto dove ser rodigido obetivando a motivaco do aprondiz. Informaçes tecno16icas: Esta a pate mais importante da fôlha. Dove ser redigida em estilo simplese do fci1 compreonso pa ra o aprendiz. Devo-se utilizar sempro a terrninologia industrial. As informaçes tecnol6gicas devem sor resumidas por quern prepara a f6iha0 0 resurno deve comproondor os pontos essenciais ouja aplicaço seja iniediata tarofa e s operac6os quo realiza o aprendiz0 Questionrio: 0 objetivo das perguntas faci].itar o estudo das informaç6es tecnol6gicas0 Tambni por meio do perguntas, o insti tor verifica se o aprondiz compreendeu claramente a matria ostudada0 As porguntas dovern sor breves, redigidas em linguagem simplos e clara e referir-se a assuntos espooficos. - 117 ) Bh-afia7 ITe3ta parto da fôlha inclui-se urna re1aco do revistas e outras publicaces oxide 0 aprendiz possa encontrar 1ivros informaçôes adicionais s6bre o assunto tratado0 2.,4 Fases da ca g0 do mtodo do instrupâo individual o mtodo quo recomendamos para o ensino nas oficinas dëver cado em quatro fases, adiante deta1hadas sei' apli- - estudo da tarefa - demonstraço das operaces novas; - execuco da tarefa pelo aluno; - avaliaco da tarefac. 1 Paso: Estudo da tarefa - Para 0 ostudo da tarofa recomenda-se o ernprgo do ESTIJDO DIRIGIDOD teudo em vista ser uma tcnica que proporciona ao aluno hbitos do trabalho montal atitudes favorveis ao 1 ensino9 ref1exo e senso crtico9 pondo em evidncia o modo cornoo aluno aene; ensina, enfim ao aluno a aprender por si mesmo0 Al4m disso9 prooura levar o aluno a raciocinar antes da e prepar10 para sua atuaço nas demais fases do desenvolvimonto da aprendizagem0 Ilesse estuclo d.as Plhas Individuals de Instruco aluno ser informado s6bre gue faer (P6lhade (Fomas de Oporaces) e corn quo fazer (P6lhas do gicas) adquirindo, pois todos Os conhecimentos (estuclo dirigido)9 o Tarefa). como fazer Informaces Tecnol6irnediatos re1aciona- dos corn a tarefa a oxecutar., 11 - Passos do estudo diriido: Os passos do estudo dirigido em grupos a sorem seguidos du.rante a estudo da tarefa so - leitura si1eniosa das P6lhas Individuals do Instruço; - discussgo do conteildo das Flhas Individuals de Instruo - resposta aos question4rios das Pôlbas de Operaces e Informaçeses Tecnolágicas; - elaboraço do Roteiro do Trabalho0 2 - 24 Paso: Demonstrao - A DEMONSTRAO 4 a 2 fase do IItodo de Instruco Individuals na qual o doconte demonstra na oficina o modo correto do como oecutar cada uma das oporac6es bsicas da ocupaço Ela do. suina importncia5, pois influi decisivamente no dosenvolvimo to dos Mbitos0 A demonstrao abrange quatro etapas ou fases distintas: a preparaco do aprendiz a apresentaço pelo in trutor, a aplicaco o a acompanhamento 21 - Pasesdademonstraço: 118 - 2].1 A preparaco do aluno tern como objetivo motivar a sua aprendizagem9 isto 4, despertar-ihe a desejo de aprendr. Para sse 0 mnstrutor dever efelto, algumas diretrizes podern ser sugeridas começar fazendo perguntas corn o prop6sito do que todos compreendarn a necessidade e a vantagern do so aprender a operaco que vai sex' demons trada0 Poder mostrar urna tare±'a pronta onde a oporaço ser aplicada. a disoussgo entre as alunos pedindo-ihes exemplos de outras ap1icaçes da operaco0 Usar auxilios audio-visuals (cartazes, filmes, diapositivos, o quadro-negro, etc.) quando necessrio. Exp1ic a importnoia da operaco para o sucesso do aprendiz na vida escoProcurar descobrir o q.ue as alunos j conhecern lax' e profissional. Adotar, finalmente, todos os meios aoonse1hveis sôbre o assunto para despertar no a].uno a desejo de aprender, Promover domonetraco prpriarnente d 2.1.2 - A apresentaço corresponde Nesta fase, o instrutor mostra ao aluno como executar a operaço quo 1e deve aprender. ta. 21,3 - A ap1icaço proporciOna a oportunidade para que os alunos Corepitam. o quo Ihes foi ensinado polo instrutor na faso anterior, mo 4 fcil entender, a dernonstraço polo aluno representa a etapa rnais importante da liçâo0 A aprendizagem no so realize sern que o aluno faca corn suas pr6prias mos o quo ihe fol explicado0 Esta fase consorne a major parte do tempo reservado para a demonstraco. 2.14 - 0 acompartharnento ou a verificaço da aprendizagern permitern quo instrutor e aluno percebain so as objetivos visados forarn totalmente alcancados8 Na aprendizagem dos hbitos motores a acompanh, mento se caracteriza pela ap1icao da operaco estudada na execuco de urna tarefa ondo podem aparecer outras bperaces. 0 instru.tor dev r acomparthar as trabaihos dos aprendizes para observar so no esto Quando isso ocorrer, a mestre dever corrigir imocometendo erros. diatarnento as deficincias notadas pare prevenir a formaço de hbitos inconveniontes. na execuço da tarefa quo o edu3 - 3. Paso: ExecuQo da tarefa cando utilize as conhecirnontos extrados des Plhas Individuals do Instruço e ativa0 i, atrav4s do reç6es dos da dornonstraço da operaco, onde teve urna partioipaco ainda, durante a execuco da tarefa que a instrutor ter4, aconipanhamonto, a oportunid.ade do fazer as neoossrias eo erros quo os aprendizos venham a cometer. Durante a execuco das tarefas pelos aprondizes, a doconte dever4 fazer urn acompanharnento peri6dico, a fim do corrigir even-buais orros momenta em que 1es so reveleni, tanto na execuço das operaces novas - U9 como na das operaçes anteriorniente arendidas para evitar a fixaço do h1bitos errados, dificeis do serem corrigidos posteriormente 4-4 Ava1iaço - A aprendizagem modida pela avaliaço0 E tendemos como avaliaço a observao do todo o trabaiho implicito na execuço da tarefa isto sua e1aboraço9 a compreenso do conteildo das Flhas Individuals do Instruço9 a transferncia do conteildo tecnol6gico para a aplicaco prtica, o correto uso de ferramentas, o ma nojo da mquina9 a iniciativa do aluno seu coniportamento ante pequenas faihas ou dividas9 enfim a soma do todos Os ±'atos inerentes ao progresso e boa forniaco profissional0 Fase , A ava1iaço primeiranionte, serf feita durante a exocuco da tarefa0 0 instrutor, no trabaiho de acompanhamonto, ao observar urn rro do m dida, no entenderf como rro apenas a faiha na medida mas, sim, qua quer dvida referente . posiço de trabaiho, & disciplina, ao mau uso do 6leo do corte, & manoira do enipunhar uma ferramenta, considerando, finalmento, a conduta global do aluno. Ao fim da tarefa, a ava1iaço final dever ser feita pelo docento, zendo-se acompanhar do aprendiz para desenvolver nesto a capacidade do auto-ava1iaço do trabalho0 120 - Unidade III INSTRUQIO PRO GRAMADA. Expositor: Jests Antonio Sanabria Assistente do Diretor de Progrania.. Engenheiro civil. ço e Serviços Técnieos do INCE da Venezuela, dirigin do alt a Dlvi so de Pesquisa. Coordenador das atividades do 1NCE junto ao CINTERFOR. Fol coordenador das seguintes atividades: Reunjo loonies s6bre Novos MOtodos de Formaco Prof issional (Caracas 19.65}; Seminário sobre DesocupaciOn Juvenil (Maracay Venezuela l967) o) Semináriode Necesdades de Formación Profeslonal (CumanO, Venezuela 1968). 1 101 VANTAENS E LDIITAQES DA INSTRUQXO PROGRAHADA Vantaens uniforme e consistente0 - Como se sabe nern todos os 1 - A instruQêo instrutores tgm a mesma agilidade pedag6gica e mesmo os meihores tm seus "maus dias"0 Existe tambm urna grande diferenca na maneira que usa cada instrutor para expor a rnatria requerida0 Corn a instruço programada todos os participantes aprendem o mesmo e na mesma forma0 Os que p].anificaram os curses sabem exatamonte o que os participantes estgo aprendendo.0 2 - Alta qualidade do adestramento0 - Todos os participantes em geral chegarn a dominar a matria mas como 1es avancam a descriço9 cada Os estudos feitos em empzj urn emprega mais ou menos tempo no estudo0 sas norte-'americanas que usam a instruço programada, revelam que a maioria das qualificaç6es em exames finais so superiores a 3. - Reduz-se a durao do adestramento, - Embora cada participante use mais ou menos tempo corn a instruco programada 1es na verdade aprendem mais rpido e meihor, A duraco do adestramento diminui em 25-5Q do tempo requorido med.iante o ernprgo de m4todos usuais de ensino, H informes que revelam reduces at de 20 a 7, Em poucos oases informou-se que no iouve reduço alguina0 - 121 No so faz necossrio esperar que individual 4 - 0 adestramento seuinto; os quo tiverem aprendido se termine uina etapa para passar rpidamento podom corneçar a trabaihar antos9e os quo faltarn aula no perdern nada desde que usem a instruco prograrnada0 Simplesmente seguom do onde haviam fioado at chegar a dominar a rnatria0 E polo fato do quo o adostramento individua1 corn bons programas quo no necessitam instrutor pode-so obter urna descentra1iaço do ensino0 Em muitos casos, os programas 5 - Descentraliza o do adestrarnonto0 poderiarn cer olaborados em urna estaço central e da envi-1os a 1u res distantes o remotos, Esta prtica se utiliza no INCE quando se faz nocessfrio adestrar participantos em lugares distantos o dispor sos, nos quals no h possibilidade de ensino convencionaL 6 - 0 instrutor emprega menostem90 - Quando so usa a instruco proga'arnada mesmo dentro da aula, em combinaco corn os sistemas usuais, Isto assim porque,goralmente,a instruco prograrnada ostuda-se mdividualmonte,mesrno quo os aprendizes ostejarn juntos dentro do unia sala do aulae Desta maneira s6 so necessita uina poquona parte do tompo do instrutor para quo 1e possa atondor aos problemas individuals e adi4, nistrar examos Isto significa quo o instrutor podo faer maior qua tidade do trabaiho criador corn os participantes, individualmente9 ou poderia fiar em libordado para poder fazer outros trabaihos do impo tncia0 Isto tambm quer dizor quo se p'ode adestrar urn major nthuero do participantes corn ter quo auniontar o pessoal encarregaclo do adestrarnento 7 - A todos os participantes grada a instruço programada, - Alograihes estudar cern presso e conhecer seu progresso a cada instante, o so surpreendern ao verificar, sa-tisfeitos, quo a aprondizagem est da do sous frutos0 l2 - LimitaQ5es 1 - 0 custo inicial da mnstruco programada a1to.. E por isso que no se devo usar indiscriminadamente0 A decjsgo para adotar ste ou o, tro mtodo dove tornar-se depois do urna cuidadosa an1ise do problema, tal como se faz no desenvolvimento do sisternas do adestramento0 2 A conduço de urn curso median-to o uso da instruço prograrnada dove considerar-se corn muito cuidado0 Por exemplo, o fato de os alunos progredirem corn discriço pode converter-se numa desvantagem Quo so far corn os quo terniinem o curso logo? Podero passar outra etapa do prograrna do adestramento? On podero assurnir sous cargos na ernpr sa sem transtornar os pianos? A vantagem do adestramento individual podo ser urna dosvantagem so no so pensou onde e como os participantos haveriarn do estudar0 122 - a d.fficulclade da pro3 - Outro problema que causou muita decepço i. primeira vista9parece bern simples9 grarnaco urn programa bern feito a tal grau que muitos pensaram que os bone prograrnas po.em elaborarem t&mos gerais, A programaQo efetiva as corn pouco adestrarnento requer grand.e habilidade e muitissimo empo9 enegia e teuina arte; nacidade requer9 tamb4m9 a desejo de aprovar o programa e revis410 Mais aind.a p uma e outra ve at4 obterso os resultados 8eaejado dem cometer-se muitos erros na con&uco do urn projeto d.e programaço quo redundaro em custos excossivos, antes que urn programador inexpe4 ente so aperceba d.as dificuldades quo so aproximam0 Excessiva confianca nas mquinas de ensinar0 Algumas companhias 4 4 o modlo (x) e fraassaram porque o coraacred.itararn quo a soluc ço da Instrucô Programada no 4 a mquinao A so1eco de prograrnadores median-P 5 - Oontrataco de prograrnadores te limitaco pode ser perigosa porque o que cobra menos pode ser urn mau prograrnador0 Par outro lado, a ±'alta de conhecimentos ao fazer a esc1ha pode trazer uma inflaço dos oustos, 6 - Exoesso do confiança nos programas cornerciais FreqUenternente tea no se adaptam ao objetivo 7 - Fracasso no estudo, diagn6stico e determinaço das necossidades e do volume para urn prograrna de adestramento dado0 2 - PROCESSO DE PROGI?AHAQIO Para obterse o mximo do efetividade e eficincia ao elaborar materi ais em instz'uco prograinada, devemos seguir urn processo eonstitudo par duas fases indepetidentes: a Lass de preparaco e a Lass do cons- truço0 Durante a fase ae preparaço analisamos Os problemas de adestramento o programaco e preparamos as esquemas e as especificaçes que nos aervirO de base para desenvolver a programa durante a base do construco4 Es'ba iltirna inclui a redaco e a refinaco do programa e das audas e a pmparaco dos originais para sua irnpresso final. 21 - Passos no processo de prorarnaço Durante a fase do preparaco devomos levar a efeito as seguintes atividades .Analisar as operaces e enunciar os objetivos e eontetdo do curso Determinar as caractersticas do participante Determinar as condices quo afetam a desenho do curso0 Selocionar a projeto do programaco, - 123 e) Refinar os objetivos do Prograrna. f) g) h) Redatar os quadros de final de seqUneia. Ordenar os quad.ros de final de seqiincia. 1) Desenhar o prograrna, E].aborar provas. Para conipletar o processo devernos ].evar a efeito as seguintes ativi- dades que constituern a faso de construço. Red.atar os quadros do ensino. Revisar o aspecto tcnico do prograrna. i) Corrigir as faihas tcnicas. Testar a exatidgo dos conceitos ensinados. Provar o prograrna. Analisar a inforrnaço obtida no passo anterior0 Corrigir os quadros eni base ao passo anterior0 Testar novarnente a exatido dos conoeitos0 Delinear o procedirnento para a adrninistraco do prograrna, Legitirnar o programa. Analisar a inforrnaco obtida na 1egitirnaco. Corrigir o prograrna. Preparar os originals para a irnpresso 22 - A instruço prograrnada corno sistema de adestrarnento A discusso anterior s6bre os passos no processo de prograrnaco enfoca o rntodo corno urn sisterna de adestramento. De acrdo corn a terniino logia usada no processo de desenvolvirnento do sisternas do adestrarnento podernos estabelecer os seguintes Enunciar o refinar cc objetivos, constituern a definiço da sada. Determinar as caractertsticas do participante a definiço de en trada0 Considerar os fat6res que gravitarn sabre a soieco do projeto e determinar as condic6es que afetarn ao curso0 Isto constitul a identlficaço das condiçes de operapo e restriç6es para a elabo rago doe componontes do sisterna0 a) Preparar os pianos das iic6es e determinar o formato e a tcnica do nitodo constituern o desonho dos cornponentes o) Redigir os quad.ros de ensino a roduço dos componentes. Provar e dar vaildade ao prograrna constituern a avaliaeo erefin oo do sisterna0 Fazer corn quo so observern as recornendaces para a adrninistraço do prograrna, equivale observaqâo da sada para exercer o contr6 le do qualidade. 124 - 3 3l DIPERENTES TONICAS DE PROC RMIAQO Proramas lineares Os programas lineares forarn ideados pelo psic6logo americano B0P0 Skinner, A estrutura de urn programa linear pode sei? esquematizada cQ mo urna longa srie de pequenos elementos sucessivos0 Cada urn dos quadros dessa longa oadeia correspond.e a unia breve unida de de formao terminando corn tuna pergunta em relaço direta corn a que acaba de ser exposta e de ta]. mode que a maioria dos sujeitos P°A sam responder a e].a f.cilmente nurn espaço reservaclo para êsse firn0 Imediatamente d.epoisç, o sujeito comparasua resposta corn a resposta exata (confirmaço)0 As vzes se ihe sugere a resposta boa dando lhe a primeira letra o mimero de letras9 etc0 Urn programa linear tern normalmente de vrias centenas a vrios milhares de quadros0 As principais caracteristicas dos programas lineares sgo as seguintesz Os quadros so seinpre born CU.rtOS9, ademais, de urn quadro ao seguin te9h freqiente repetiço0 0 objeto oferecer ao participante tuna quantidade do informaço sempre assiniilvel quo ihe faca subir inse sivelmente os graus do eonheciinento0 A eadeia de cluadros pode9' incl sive para maior segurança desdobrar-se sabre si mesma tomando de n vo certos elementos anteriores9 a fim de assegurar meihor a aprendiz gem0 Esta apresentaço responde ao princfpio de estimulaçoG Para Skinner e seus discpulos preciso9 a qualquer prço evitar o fracasso doloroso0 Todo o esf6rco ir dirigido a facilitar o caminho ao maxirno0 Para evitar a induço ao rro9 as respostas so abertas0 Cada vez deve formular o participante sua pr6pria resposta (resposta atiH de reconhec-la numa srie de respostas propostas9 das quais va)0 t6das so err6neas menos unia0 Este pequeno esf6rço se considera como estimulante sobretudo para os participantes geraimente medocres0 resposta recompensada ou "reforcada" em seguida (aqui vs-se urn têrino tornado da peicologia do condicionamento)0 Jamais se deixa ao participante persistir em seu rr e imediatamente9 se confirma o xito0 A escola de Skinner tolera aproximadainente uns cinco por cento (5) de fracasso nina programa0 So se aunientasse essa cifra o pr grama no estaria adaptado populaco e deve ser modificado0 Isto . explica porque o programa linear to espec:tfico g.ue no convm sonoa uma povoaco mui estreitainente delimitad.a0 - 125 dono do avanco do programa0 L, Praticamente o participanto pois, em seu pr6prio ritmo (princpio de adaptaco) todos Os elemenRespond.e, e responde exatamente a t6das tos necessrios do prograrna0 as perguntas, achando confirmaco da exatido do suas respostas imediatamonte depois, Se, apesar do tudo comoter urn rro, ser-1hepossivel tornar a começar a seqUncia na qual sse so produziu, o asd.) sim at quo no male cometa nenhuixi. 3,2 - Programas ramificados o princpio do programa ramificado, concebido polo norte-amoricano expor uma unidade do informaco do uma extenso c1ar monte superior ao quadro de Skinner (do ordem de moia pgina do 1i vro) e depois acrescentar unia pergunta em relago direta com a informaço quo acaba de ser dada6 R,A., Crowder, Entgo prope-se uma srie do perguntas para escoiher., Cada unia destas respostas envia a outra unidade do inforrnaco0 Entre as resposoutra unidade do inform tas se encontra sempre a oxata, quo cond.uz ço quo expe uni novo aspecto na matria ensinada0 Quanto e respostas falsas, cada urna do].as onvia a urna unidade secundria (ou sub-pr grama), quo procura a informaco oomplementar especfica do rro cora tido pormitindo corrigf-1o0 As perguntas propostas podom, onto, enriar do novo ao ponto do partida ou para urna unidade terciria, etc0 Como os programas linoaros, os programas ramificados iespeitam 0 pri cpio do ref6rco imodiato: urn rro jamais deixa-se sem corrigir0 Mas sempre positivo (recomponsa),segundo Skinner; .s vezes, o refrco nogativo (castigo), segundo Crowder., Nos dois programas exige-se se aberta nurn programa lipro, ou quase sernpre9 urna rosposta, a qua]. Nos dois casos near, de escoiha niiultiple nurn programa ramificado0 h adaptaço do progresso do cada urn, obtido, num caso, por minimizaço das etapas e, no outro, por mu1tip1ioaco dos carnirthos o prograrna ramificado permite, por construco, reapeitar meihor princpio do estruturaco que o programa linear, o livro do Nager s6bre objetivos vlidos0 Urn exemplo desta tenioa Neete caso tern-se usado a tcnica do livro "misturado" porque os quadros no se apresentarn em ordem sucessiva, nom em ordem ascendente0 3,3 - ue mtodo so dove escoiher? cocluso do que Os adultos ITossa experincia na Venezuela leva-?nos de nfvel acadrnico mdio ou alto preferem estudar corn urn programa ramificado, e quo os jovens corn idade do aprendiz o s6 educaco prim- 126 - na s ste formato talvez pelo fato do no possuir su ficiente habilidade para seguir instruces confundern corn Atualmente Os argumentos a favor e contra qualquer dos rntodos no tarn grande irnportncia para a prograrnaçâo0 0 importante ajustar a tcnica s caracteris-bicas. dos participantos e & natureza dàs objetivos quse desejam obtor corno ensino0 0 mais indicado seria usar uma oornbinaço de ambas tcnicas ou usar cada uma delas corn certas mo dificaçes impostas pela outra0 4 - CARACTERfSTICAS DO PARTICIPANTE E CONDIQES QTJE AFETAM 0 DESBNHO DO CURSO0 Averiguar o nve1 de instruçâo alcancado pelos participantes0 Exarninar a f8lha de serviço do participante. Detenminar os intergsses dos participantes. Maturidade emocional. Determinar a motivaço e atitude do participante para o adestramen-to0 5 - SELEQO DO PROJETO DE PROGRAHAQO 51 - Critrios de se1e 1 2 3 4 5 6 7 8 - Dificuldade no ensino do conteid.o0 - Heterogeneidade do grupo quanto a conhecirnentos prvios - Vigncia do conteildo, - Loca1izaço dos participantes. - Custos de programaco e adrninistraço0 - Ni5mero do participantes, - ConseqUncias. da no uti1izaço da instruco programada, - Escassez do instrutores qualificados. 9 - Urgncia do programa. 10- Existncia do programas j impressos. 6 - ESBÔQO DO PROGRANA E ESTR.TGIA DE ENSINO Depois de determinar as caractersticas dos participantes e as condices que afotaro a administraço do prograrna junto corn os objetivos de adestrarnento, voc poder esboçar o prograrna e escolher a estratgia apropriadado ensino. 6.1 - Esb6ço do prorama O processo do esboçar urn programa similar ao de urna casa4 E necessrio determinar o tamanho e a 1oca1izaço das diferentes dependn- - 127 cias (lies),, a localizaço da easa (lugar do sstudo), o tipo e tama niio das janelas (quadros) e a aparncia goral da construco (formatos e mobs de apreoentacâo)0 Lices0 - 0 tamanho e a duraço de cada 1iço depends, primordialmente, do nivel de coxnpreenso do material escrito e da maturidade ernocional do participante, junto corn a duraço dos porodos de estudoc. So o nivel do compreensâo do participanto baixo, devido a sua idado, mebo social ou falta do cultura, roquerer-se-o liçes curtas para ovitar a necessidado do ].ongos perlodos do estudo0 Nenhuma destao 1icos deve roquerer mais deurna hora de estudo0 Os perlodos de concontraco dos estudantes ernocionalmente imaturos so bastante curtoo, do modo quo as lices para estas possoas devom durar, aproximad, monte, moia hora0 adro0 -. Quando falarnos do tamanho do urn quadra nos referimos, seja ao espaco ocupado por ste, soja dificuldade do passo dentro do pro grama 0 primeiro aspocto 4 fsioo e o segundo psicol6gico., 0 ideal seria quo o tamanho foico de urn quadro depend.esso s6 da natureza da mat4ria, mas na prtica tanto o formato como o mebo do apresentaco podem, a miiido, afot4-1o0 Por exemplo, so se necesaita urna mquina (ainda quo existam poucos casos rios quais seja imprescindivel), o dosenho desta pode limitar o tamanho do quadro quo so adote0 Tamb4m a formato do manual pods requerer quadros do tamaitho uniforme0 Pormato e meio de aprosentaço0 - A seleço do formato e mob de apre sentaço deponder do numerosos fat6res: a mat4ria, as condices do estudo, as caractersticas do participante, a estrat4gia do ensino, a necessidade do fazer consultas, repassar mat4rias, Os fatôres mabs importantes so a estrat4gia do eneino e as condiçes de estudo0 Tafl, to o formato coma o meio do apresentaçâo devem permitir a flexibilidA de quo requer a estrat4gia do ensino, mao 4 importante que o moio de apresentaco so ajuste condices do estudo 62 - Estrat4ia do ensino Embora a determinaço da estrat4gia do ensino no corresponda verdadeiramento ao desenho do programa, 4 urn fator importante quo so dove considerar nesta fasee Dificuldade do programaG - 0 problema fundamental na se1eco da estr t4gia do onsino 4 a determinaço do nvel de dificuldade do programa que corrosponda s caracter5sticas dos participantes Noutras palavras, referimo-nos ao piobloina do tamanho psicol6gico do quadro, on seja, a dificuldade cle cada passo do programa. Os i5nicos fat6ros quo incidem nests problema so as caracteristicas dos participantes0 0 128 - que seria suniamente fcil para urn adulto de alto nIvel educacional p deria resultar demasiado difci1 para urn menor de idade sem experincia A dificuldade de urn quadro no depende s d.c contetdo da matia4, Tarn bn o vocabu1rio, a estrutura das oracea e o contexto podem impedir 012. facilitar a compreenso de urn conceito. Contedo peda,g6iqo0 - A estratgia do ensino tambni reveste a seleco dos exemplos concretos que Se utiizaro para ajud.a? 5.0 partloipante a aprender a rnatra0 0 problema fundamental a determinaço precisa dos intergsses e conhecimentos prvios dos partiipantes Eficcia e efetividade do programa dependero da seleco acertada de eempbs que bogrem aumentar os conhecimentos dos participantos0 Mtodos e formas de pro$ramaQo1, -' A seleço dos métodos e a forma de programaco que ineihor se ajustem . matria e aos objetivos do progra s caracterticas dos participantes, constitui urn dos fatôres primordlais na determinaço da estratgia do ensino, Neste caao a frase "m4tdo de programaco" refere-se s t4cnicas tais como m& assim como programao linear e ramificada, eiaborao da resposta opo multipie,.. etc0 "Formas de programago" abara as estratgias de salto de quadros quadros de reviso e assim par diante 7- A PROVA FINAL Os dois primeiros passo na elaboraco dos materiai de instruço pro gr.amad.a so as definices da entrada e saIc1a A entrada se define n.a descriço das aracterstioas dos participantes; a ada consta dos Obj:etiVO do curso e a prova finaL Os objetivos determinam-se mediante a anlise de operaces do ofcio ou da matria. Constituem u enun'ciado especfico do que pretende atIngir o curso ou, em outras palavras, descreve a conduta observ&rei e mensurvel que demonstrar o participante ao compietar o programs. 71 - E1aboraco da proa final Os objebIvos preparados pela an1ise descrevein a conduta que demonstraro as participantes Noutras palavras em lugar de enumerar os conhecimenbos por aprender, especificam as açes que os participantes &emonstraro ao aplicar as referidos coitheoimentos. 0 processo de aprendiagem considera-se come urna mudanca que se produz na conduta do aprendiz. - 129 Cada objetivo do programa dove avaliar-se na prova final, o quo näo quer dizer que forçosaxnente, haver urna pergunta para cada objetivo Nuitas vzes encontraremos värios objotivos relacionados podendo ser avaliados corn u.ma s6 pergunta Portanto o ni5rnero de pergunta da prova final no procisa ser estritamente igual ao dos objetivos 0 irn qus cada conduta especificada nos objetivo seja avaliada portante em algurna parte da prova final0 Em conseqthncia ao elaborar a prova final voc deve adotar o prop6sito de exigir constantemente a conduta precisa que so descreve nos objetivos0 72 0 seguinte objetivo foi preparad.o para urn programa do geometria ttDa_ d.as vrias figuras geornetricas de diferentes formas o tamaniios e corn orientaçes distintaz.? o participante deve saber assinalar os tringu loso Entre as trs perguntas que se indicarn a seguir, escolha a que ineihor avalie o objetivo anterior. Defina o têrmo "tringu1o0 C CCC00 C *00C00 0 0000 00 *00000000400 a) 0 00000 0 Esta figura 040000000000 urn tringulo? Encerro em urn crculo os tringulos constantes acima0 0O0.0O0t000O000u00**00C00 00060004 060000 Das trs porguntas, a que ezige a conduta especificada no objetivo A pergunta (A) pede a definico de urn tringulo, una conduta a (a) quo no foi mencionada no objetivo6 Na realidade no é necessrio s ber definir o trrno tringulo para identificar dita figura0 A pergu ta (B) exige do participante quo identifiq.ue urn tringulo, rnas no cont&n as condices enuineradas no objetivo0 A perguiita (a) contin tanto a aço coino as condices especificadas no objetivo0 8 - ELABORAQ0 B ORDENAQIO DOS QUADROS DE P11.1 DE SEQNCIA Antes d.e rodigir zeus quadros de ensino, muitos programadores elaboram primeiro os quadros do fim do seqttência2 corn a finalidade do esp cificar suas metas corn a rnxima preciso possivel e assegurar quo seus quadros e ensino so orientem para urn objetivo especifico0 Os quadros do fim do seqtiência prepararn-se para cada objetivo prirnrio e Logo, quando os referidos quadros so cornpletados e or sub-objetivo denados Thgicainente representam o arcabouco do programa0 Depois o arcabouço se preencho corn os quadros de ensino, e o programa fica corn pleto0 130 - 8l E1aborao dos quadros de fimde seqincia 0 quadro do fim de seqflnoia apresenta as seguintes caracterstioas Encontra-so ao final do mna srie de quadros de ensino0 No exara nova inormaco0 Avalia o quo o participante aprendeu na seqtincia ou em outras palavras comprova so so alcancou o objetivo da seqtincia0 9- REVISOQ OORREQO9 PROVA E VALIDEZ DO PROGRAMA E PREPARAQXO DO ORIGINAL. Os quadros devem ser corrigidos em trs ocasies diferentes depois da reviso (metodol6gica, -t4cnica e gramatical), depois da prova e, per ilitimo, depois de tornado vlido0 Estas correçes no afetam o programa diretamente, mas sim os materials que o acompanham, tal come o manual que se dove preparar para os supervisores do programa0 9l - Preparaço do original Depois do ter dado ao programa validez, dove enviar-se todo o material para sua adequada impresso. Para isso devem-se cumprir os seguintes passos: Necanografia do original. Desenho Diagramaco0 Reviso tcnica0 1) g) Reviso final. Reproduço dos originais. Armazenamento e distribuico dos programas. 10 - APLICAQES DA INSTRUQO PROGRAMADA A instruco programada superou atualmente o nivel das investigaç6es de De laborat6rio, dando lugar a nuinerosas aplicac6es em todo o mundo. fato, entrou na zona do influência estimulante, mas perigosa, da co- mereializaco Os eampos do aplicaço mais importantes so Os seguintes: 1 - Ambito escolar, 2 - Treinamento industrial. 3 - Ambito militar, - 131 1]. - APLICAQO DO M1TODO NTJNA INSTITUIQO Deve observar-se o rnximo cuidado ao selecionar as pessoas que vo ser treinadas corno prograrnadores para isto se aconseiha procurar nas referidas pessoas as seguintes caracteristacas gerais: Navel acadrnico: o mais elevado que se possa conseguir0 Corno rncorn dois anos de Universidade acomparthado de boa experincia no nirno trabaiho Experincia em vrios campos do saber: viu-se sempre urna correlaço entre ser urn born programador e o haver tido urna experincia vari da Experincia considerável na redaço de tipo t4cnico d.) Alto grau de responsabilidade Aita maturidade emocional0 Equil±brio entre introvers.o e extroverso Experincia e vocaco docente Uma vez selocionado urn programa no mercado ou preparado por programadores da instituico deve reunir-se todo o pessoal que o vai adrnini trar para distribui-10 sabre os seguintee aspectos bsicos desta atividade: Introduco0 Bases da instruço programada Caracterfstjcas da instruço programada Problemas do treinarnento Por que usarnos a instruco programada? Urn exemplo de instrucão programada. ±') g) Pianos corn a instruco programada na instituico0 Programa que se val adniinistrar; para tanto devem considerar-se os seguiiites t6picos: - Comentrios sôbre a vaiidez: idade, quaiificaces, qualidad.e do pr grama - Introduço e estudo dos prirneiros quadros0 * Aspectos relevantes do programa - Corno distribuir o tempo para que no interfira corn outras atividades tal como trabaihos de outros cursos. - Cômputo das normas contidas no manual de programaço. - Aviso de visitas eubseqtientes pie far o pessoal tcnico em progra- maço0 132 - 12 - CASO DO CONSELHO SUPEEMO ELEITORAL Urn dos casos mais interessantes do aplicaco da Instruco Prograrnada na Venezuela, foi o quo so originou da solicitacâo ao INCE, por parte do Conseiho Supremo Eleitoral, para day treinamento aO pessoal quo e tar diretamente encarregado das diferentes atividades do processo eleitoral do l968 sol±citaço e decidiu-se usar o rnt.a A orientaço do INCE deu curso do do Instruço Programada dovido s seguintes oaractersticas do blema . Pessoal por treinar disperso em 60O0 Juntas Eleitorais e 15O0O Mesas de Votaço0 - arande heterogeneidade no nfvel oducativo das referidas pessoas0 ste val desde urn 49 grau do primrio at4 graduados universitrios0 Gusto proibitivo do outros moios0 Considorou-se o uso da Instruço Programada por fumes, mas o seu custo muito alto, assim como as dificuldades do administraco, tiraram o sentido prttioo da so1uço0 Por isso deoidiu-se utilizar urn programa impresso por Instruco Programada0 Uma vez realizada a anliso do problerna decidiu-se o esb6ço do dois prograrnas independentes urn do outro0 Urn primeiro programa para o treinamento de 35 000 pessoas encarregadas da inscrico do eleitores e urn segundo prograina para 6O000 membros das mesas de votaco0 na faso de administraço0 Foi programado corn a tcnioa linear e os quadros foram desenhados atende do haterogeneidade do nivel acadmico dos participantes, ou seja que no so utilizaram quadros tipo SKINNER (quadros curtos e resposta preparada), mas os quadros segundo a tcnica do identifioao. o prirneiro programa coneluiu-'se e ost 0 segundo programa est na fase do elaboraâo, manuscrito, e a tcnica ser a mesma que para o anterior0 Com o primeiro programa seguiu-se o processo completo desde a anAise at a validez0 A prova foi realizada corn participantes do diversos cursos do INCE o para a validez pediu-se ao Conseiho Supremo Eleitoral a designaco de trs grupos em tres distintas zonas geogrfioas do pas0 Pediu-se, tambm, que stes grupos reunissem as oaractersticas do hetorogeneidade em seu nvel acadmioo, tal como se enoontr ro na realidade0 - 133 Custos comparativos s 120 instrutores a Bs0 5O0- semanais duran 1todo convenciona1 'te 15 semanas9 em grupos de 20 participantes e 2 horas dirias de in truco por grupo0 Bs0 90000O Instrupâo prQgramadac te 3 meses 3 prograrnadores a Bs0 3500 mensais9 duran Bs0 31500G- Vanta ens adicionais .ue so obtiveram corn o mtodo A1rn das vantagens pr6prias do mtodo obtiveraim-se as soguin'tes 0 tempo do treinamento reduziu-se do 10 horas (fixas) a 3,5 horas major0 aproximadamente e a quantidade do matria ensinada Os participantes podero f'azer uso em seu trabaiho do urn manual do consulta preparado para o curso e sabre o qual trata o programa (isto & uina verso da tcnica chamada programaco adjunta)0 ) Corn ste projeto garan'tiu-se urn ensino unifornie em todo o pas9 supondo, est c1aro uina administraço eficiente., 134 - Ijnidade III A .ANALISE COMO INSTRTThNTO BE OBTEN AO BE CONTEUDO VALIDO PARA PRORAMkS DE TREINAMEMPO Expositor: Jesis Antonio Sanabria INCE Venezuela ANALISE OCUPACIONAL Definiço g o proceso mediante o qua]. uxna ocupaco dete decomposta em todos Os elementos que a constituem0 A anli- A anlise ocupacional minada se Assina].a o nthnero do tarefas e operaçes da ocupaco9 rea econmica delirnitada e em urn momento dado; onsiderada em urna Descrev-e o conteildo de cada operaço; Identifica as normas o condiçes de trabaiho dentro das quais so o) executa dita ocupaço; Identifica o conjunto do caractoristicas psicofisicas que a ocupaco exige do indivduo para seu cabal exercfcio; d) Idica a srie do materials de carter tcnico pie envolve o conhecimento cientifico da ocupaço; o) Identifica as normas e condices de trabaTho do natureza sindical re].aoionadas corn a ooupaço e quo estejam em vigncia para a pooa do f) estudo0 A anlise ocupacional compreendo tarnbm o registro ordenado e codificado de t6da a informaço obtida0 Este conteiido enriquece aprecive3 urn monte a informaco ocupacionai0 Em geral a anlise ocupacional instrumento idôneo na determinaco do conte1do vlido para o desenho dos programas do treinamento9 no nfvel de forniaço e/ou meihorainento profissionaJ. Usos da an].ise ocupacional: A an].ise ocupacional - dada a diversifioaço de seu contotdo prega principaimente para Os seguintes usos: so - 3.35 i) Eniprgo e co1ocaco do pessoal Orientaço vocacional Ava1iaco dos empregados e das ocupaces HeThor aproveitamento dos trabaihadores Segurança e higiene Re1aces trabaihistas Treinarnento Desenvolvimento da an1ise deurna ocupço dada eitos treinarnento 0 desenvolvimento da an1iso para e±'eitos de treinamento urn piocesso que consta de alto fases9 no firn das quaisp como vimos, obtem-se urn contoildo de treinamonto v1ido para ser estruturado em forma de programas, cursos, conferncias ou outros meios de instruco e comunj caço0 o desenho destas oito fases nasco coma conseqUência de uma adaptaço do mtodo do Verne Fryk1und os novos mtodos de an1ises do operaces e a incorporaço do urna srie de experinoias desenvolvidas em escritários tcnicos do Instituto Nacional de Cooporaco Educativa da Venezue1a As oito fases quo constituom o processo do desonvolvimonto da anIise ocupaciona]. para efeitos de treinamento so Identificar os pad.r5es de c1assificaço ocupacional e o nivel pr9 fissional0 Determinar a amostra v].ida para o desenvolvimento de posquisas0 Obtor informaço inicial sabre tarefas o operaçes0 Escalar as tarefas e operaçes para detorminar a freqUncia0 ) CO Determinar a oxtensâo do contetido da an1ise0 Desenvolver a an1ise em seus trs aspeotos e didtlOOG operativ9, psico16gj. Refinar o conteildo da an1ise0 Determinar a validade do contetido da anlise0 ANALISE DE 0PERAQ Quo a an1ise do operaoq A an1ise de operaçes a tcnioa por mob da qual as operaços do uma ocupaco so decompostas nos elomentos quo a integram, cam o propósito do determinar öom preciso o contotido da matria0 urn instr 136 - mento que permite aprofundar9 em mat4ria e extenso, a anlise tradicional9 no quo diz respeito a como9 onde e quando se oxecutam as operac5es0 Tamb4m 4 urn recurso indispensvel para o desenho de material. didtico em instruco prograrnada0 Tradicionalmento se tern fa].ado do descriço de traba].ho e anlise do trabalho9 descrico de operaco e an4lise do operaçâo. estabelecendoAtualmente se refuta tal opin so que doseriço e an4lise 4 o mesmo Sulvio Mentarotto e Riccardo Riccardi9 ontre outros afirmam que a desonquanto a an1ise 4 urn processo para obter os dados " criço 4 o resultado sint4tico dste processo0" Em nosso caso entenderamos por aulise de operaco o processo mediafl to o qual so identificam as partes que compem cada operaco0 A descriço 4 a exposiçâo sint4tica e em forma ordenada doe elomentos cia operaço quo prviamonte icientificou a anlise Nveis das anlises de çperaco A anlise de operaço considera quatro nfveis pam a codificaco da informaco0 Ltes quatro nveis constituom a técnica que classifica lgicamente a inforrnaco recoihida pela anlise0 Objetivo principal Sub-objetivo Conteildo ou mat4ria - Ajudas didtioas Os dole primeiros nveis esto reprsentados pelos objetivos principals e os sub-objetivos stes nveis so as do carter enunciativo9 quo se limitam a proper metas quo o participante dove alcancar0 j O tercoiro nfvol 4 inforinativo e assinala o conteikio passvel do ensi nar-se, prpriamonte dito0 0 quarto nfrel so refere a sugestes did ticas Estabelece-se quo 0 obietivo principal 4 o que a participante dove estar em capacidade de poder fazer ao finalizar 0 adestramento0 Sub-objetivo 4 o quo o participanto deve fazer para alcançar o ob jetio principals Mat4ria tudo o .ue o .artici.ante dove a .render ara oder executar cada sub-objetivo0 Neste nve1 so registrarn: - 137 Os passos das operaç6es, cronoThgicarnente ordenados; a inforrnaco tcnica irnediata, neoessria para executar corr tarnente os passos e portanto a operaco; industrial, tanto referida ao hocorno aos materials e instrurnentos de trabalhoz rnqulnas, ferrarnentas, etc0 informaço sabre seguranç mern d.) As ajud.asdidticas0 So sugestes dldticas: i1ustraces, exem- pbs ou qualquer outra ajuda quo sirva para facilitar a comunicaço da rnatria0 Este nve1 oforece urna informaco do aprecivel valor pa ra os programadores de cursos e redatores do material didtico0 Quando se realiza a an1ise de operaç6es A anlise de operaç6es so executa fundarnentalmento: quando so discute o prop6sito de determinar o conteildo passivel do ensino do urn curso isto , quando so val produzir o material did em caso que no exista - Exempbo manuals tcnicos, tico de urn curso material didtico do apôio em geral, ajudas audio-visuals; quando so pretende determinar as condic6es psico-fsicas quo a rea1izaço de cada operaço dernanda . pessoa que as deve executar quando se doseja estabelecer os tempos standard de oxecuco de c da operacâo para o desenho das tarefas de treinamonto nas oficinas0 Geralmente a an1ise do operaes uina extenso da anlisede ofcio A. anlise do ofcio chega fundamentalmente at o nfvel das oporac6es, enquanto quo a an1iso do oporaços - como seu nome o indica - analisa cada operaço o determina sou oonteido operacional, tcnico te6rico e psico-fisico. Inclui tambrn considerac6es de ordein didtica, como sc as ajudas didticas, j ostudadas0 tradicional0 Quando a an1ise do operac6es so aplica como extenso anlise do ofoio tradiciona1 estabelece-se em forma mais ou monos generalizada a seguinte corrospondncia: i) As tarefas so identificadas coino objetivos principais Tarefa = Objetivo principa].1 Vejam-se, a seguir, alguns exemp1os na ocupaco mecnico roparador do motores fora de borda dgo-se - entre outras - as seguintes tarefasg - Juntar a caixa do contrôle remoto. - Conectar contr6les no motor0 - Desmontar o bloco do motor. 138 - - Armar o bloco do niotor0 - Etc0 Cada uma destas tarefas corresponderia a urn objetivo principal, respectivamente0 A mesma consideraço pode fazer-se em unia ocupaco ccmercial, por exemplo na ocupaço vendedor (comrcjo varejista) doso, entre outras, as seguintes tarefas * - Mostrar ao oliente as mercadorias0 Explicar ao cliente as condicSes do venda . vista e venda a crdito0 Preencher o contrato de compra-venda6 Ax'rurnar vitrinas para exibico do iiercadorias0 Cada tuna destas tarefas corresponderia a urn objetivo principal. 2) As o.ora es so identificadas corno sub-ob etivos Operaço = Sub_objetivo Vejam-se, a seguir, alguns exemplos na ocupaço "caldereira", do-se, entre outras, as seguintes operaçes - Preparar guilhotina0 - P6r em movimento o rnotor da guilhotina0 Graduar a espessura do corte0 - Tracar s6bre a ].mina. - Graduar o tope da guilhotina. - Cortar a lmina0 Estas operaces formam parte do wna tarefa d.essa ocupaço. Cada unia delas seria urn sub-objetivo. Exemplo tornado do urna anlise do "pintor decoradortt Objetivo principal Sub-objetivo Mtria 8 LIMPAR A PISTOLA PULVERIZADORA. 8.1 Purgar a pistola pulverizadora 8.1.1 Separe a recipiente da pist la pulverizadora, desenroscando-a. 8.1.2 Deixe o tubo de fluido dentro do recIpiente da pistola pulverizadora. Ajuda didtica 8l.2.]. Grfico quo mostre o tuba de fluido dentro do recipiente d pistola pulverizadora. - 19 DESVA1TAGENS VANTAGENS le Material uti1izve1 para a) Elaborar proramas de adestra mento0 b) Produzir material didtioo0 2 3 4 Facilita o desertho de objetivos vüidos de adestramento0 1 0 tempo de produço d.e cada an1ise major0 Facilita a determinaço da exte, so das matrias relacionadas0 2 0 custo de produco de cada anljse major0 3. 0 adestramento necessrio para formar analis- Facilita o desenho das ajudas a dio-'visuais0 5° Facilita a trabaiho aos prograin dores e redatores de material di dtico. 6 70 Standard para avaliaco didtica0 indispensve1 para a instruço pro ramada 140 - tas mais longo0 Unjdad.e III 0 PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE ADESTRAMENTO Expositor: Jesis Antonio Sanabria INCE Venezuela O processo fundamental do desenvolvirnento por via de sistemas gerais consta de quatro fases principals9 a saber: a anlise9 o desenho9 o desenvolvirnento e a ava1iaço; mas os procedimentos ospecficos variam em cada fase de acrdo corn a classe de sistema pie so h de ostabelecer0 Tal e corno ±'oi adaptado para a soluco do problemas de adestramento o rnodlo descrito a continuaco do desenvolvimento do sistemas coneta d.e cinco fases principals0 1 2 A definico da entrada da sada e do conteido da mat4ria, A identifieaço das condic$es e restriçes na operaco0 4 0 desenho e a produco dos cornponentes0 A avaliago e o aperfelçoamento do sistema0 5° Contr6le de qualidade da sada durante a operaco0 3° Em continuaço daiuos urna breve descrico gpral do processo e do pod, to d.e cada uma das fasee 1 - Definio da entrada0 dasalda e do conteiMo da mat4ria representada pela pessoa no capaoitada0 A SAIDA est representada pela pessoa adestrada0 A MATRIA 4 tudo aquilo pie o aprendiz dever aprender0 A ENTRADA de urn sisterna de adestrarnento est A ENTRADA se define expondo as caracterfaticas dos aprendizes, tale como sexo, idade habilidade bsica, aptid6es, nvol d.e educaco9 motivaço, atitudes para o adestramento e para a uti1izaço do que apre dern e conhecimento da mat4ria objeto do estudo0 Se esta informaço no est convenienternente disponvel, obtem-se por meio do prova e trevistas, ou so specifica como oritrio prevalecente para a seleco dos que so ho de adestrar0 A SAfDA se define, expondo de forma precisa quo haverâo de poder fa zer os aprendizes uma vez que hajam terminado o curso de adestramento, - 141 os nveis de destreza quo so desejarn o as condiçes sob as quais o comportamento resultado do adestraniento dever ser demonstrado0 Estas especificacbes so derivam dos requisitos necessrios para o tra baiho Os requisites parao trabaiho ou ocupaço incluem9 nâo sâ o comportamento nocessrio para completar as tarefas mas tarnbm as normas do rendimento (ou seja o nvei do produco e qualidado requerida para o posto)0 So esta informaco nào so torn disposicTo9 so obter por rneio da anlise do tarefa (ver "Descriço o an1iso do tarefa")0 . tal corno so definiu acima A SAtDA de urn sistorna do ad.ostramento preende os corn jivosdoadestramento0 Estos objetivos do adestramento a1m do possuir relaco direta corn o trabalho, tow as vantagens de que tanibm facilitam a determinaco pr eisa dos objetivos do contedo do curso e a elaboraco do provas clas (relacionaclas corn o trabalho)0 0 valor do quo so revestern tais provas se expe nas seces relativas Avaliaco e aperfeiçoamento do sistema" o ac tlOontr6le do qualidade cia sada dwante a oporac&'0 A matria como dissemos9 . tud.o o quo so dove aprende' Antes do podor desenhar os componontos do urn sistoma do adostramento necessrio conhecor as condices nais quals o sistema deveri operar0 as 1irnitaç5es nos dosonhos0 Corn o objetivo de so identificar as COIThIçES de operaçâo9 so procuram as respostas a perguntas tais como as quo seguern: 1 2 Do quanto tempo dispbo para o estudo de cada dia? Os estudos so realizaro? - em lugaros geogrficos dispersos9 - em urn lugar central? - em urn grupo supervisado? - por mole de instrutores disponveis? em postos do trabaiho? em casa? durante tempo livre entro tarofas do trabaiho? durante perodos do licenca? - durante horas do folga? - durante o pr6prio tempo dos aprendizes? 142 - obrigat6rio ou do opco? Os rnateriais sero dados aos aprendizes ou tero do cornpr-1os 4 por conta pr6pria? 3, 0 adestrarnento ser As 1irnitaçes no desenho do sis±ema se identificarn procuzando as respostas a pegimtas tais corno as quo so anotarn a oontinuaços 1 2 o adestxa h disponiveis? Quo Quo classe e quo ni5rnero do instrutores h disponiveis? 4, Qué ajudas de adestrarnento M disponiveis? o 1irnit tota_ixado para a th.irao do aa.estramento? Qual 5 6 Quais so as oondes administrativas quo so fixararn? A quanto inonta o Qamento do adestramento? 3 2 - 0 desenho e a prddupodosomponentos Urn sistema de adestramento haver de receber a uma pessoa no capacitada (ENTRADA) e modificar seu comportamento a firn do equip-10 ao comportamento que se especifica nos objetivos do adestz'axnonto (SAfDA)0 Isto dover efetuar-s.e sob as condiç6os do operaço e dentro das 1im taces impostas ao desonho0 Por conseguinte9 o projetista do sistoma dover prestar considerao s oondicos e limitaçes operacionais oonjuntamente corn os f.tos e as toorias psicol6gicas ao dosenhar o curso e as 1ices quo constituem alguns dos componentes do sistema. E para tomar sua dociso dever prestar atenco a todos os, fatôres quo se enuniorem a continuaco Ordem do conteido das matrias dentro do sistoma tota1 dos oursos e dentro das 1icos 1 dentro Itodo ou xntodos do instruço par exemplo: dissertaço, laborat6rio, corrospondncia9 instruco programada, conferncia, sixnp6sio, demonstraco9 desempenho do papis0 2 3, Formato ou formatos por exemp1o1ivros de texto manuals do pr, tica, aj.udaa de audio e audio-visuals ou visuais, gulas ou manuals pa ra o instrutor0 Aiudas do ad.estramento: par exemplo: dispositivos. do audio visuais e audio-visuais, simuladoros da tarefa ou trabalho9 equipamentos de laborat6rio0 4° do dosempeithar-so em suas funçôes como parte do Se urn instrztor 1 sisterna, poder-so-. oonsidor-10 coma urn doe componentes do sistema0 Os instrutores componontes sgo propostos especificando emforma prec sa como 1es so havorgo de comportar no sistema0 Estas especificacs podem ser utilizadas para fins do se1eço de Instrutores ou coma obj tivos para produzir tais instrutores par mob do adestramento0 Quan- - 143 do o sisteina tiver sido desenhado acrdo corn as ecpecificac6es0 os componentes sero produzidos do Cada iico tern suas pr6priás especificaces de ENTRADA e SAThA 0 SOU pr6pTio piano para gular a producâo0 A avalia o e o a.erfei oarnonto do sisterna Para avaliar urn sistema se prepararn trs classes de provas: 1 2 3 Urna prova prvia para a se1eço dos aprendizec0 tma prova do cornprovaço para cada liço. Urna prova final do aproveitamento A prova prvia do soleco so utiliza durante o desenvolvimento do si tema para assegurar que os aprendizes, selecionados corno estudantes para a fase do desenvolvimento9 reunam as caracteristicas crfticas de entrada para a qual o sistema foi desenhado0 As provas do comprovaço realizadas s6bre a base dos objetivos de ca-fl da liço9 so utilizam para avaliar a eficcia das 1içes medida que vo desenvolvendo6 Se urn estudante no processo do desenvoivimento no consegue alcançar os objetivos da iico9 a lico aperfeicoada atravs da reviso at quo seja efetiva0 A prova final de aprovoitarnento so fundainenta nos objetivos (SAIDA) do sistema compieto0 Cada seço desta prova est relacionada corn as liços apropriadas, do modo que so os ostudantes na face do desenvolvimento no conseguem os objetivos totais, as faihas possam ser desc2. bertas nas 1iges, para procoder correço por meio do revises adicionais0 4 - Contr6ie da gualidade da sada thirante a oporaço o contr6le da qualidade, do urn modo geral, pode-se manter em nfvois econ6rnioos dentro do urn sistoma de adestramento, empregando as rnosmas provas que so aplicam para avaliar e aperfeioar o sistema, mac em a guns casos podo ser conveniente reduzir as provas do cornprovaço para tornar gil a adrninistraço0 Tanto quanto fr possve1, a execuco real ou simulada do trabaiho d ver ser inoluda na prova final do aprovoitarnento, a fim do assegurar a validade para fins de obcervaço da SAfDA para o oontr6le da qualidado, Corno prova contfnua da eficincia do sistema, os resultados das ava1iaces freqUentes da execuço ou rendirnento no trabaiho devero ser 144 - queles que tm a responsabilid.ade no adestramento Esta valiosa para seguir aperfeiçoando o sistema0 De idgnti co modo as mudanças que ocorrarn nas tarefas do trabaiho ou nas normas oorrespondentes devero ser inf'orrnadas corn rapidez a firn de qjie facilitados informaço o aisterna de ades-trarnento possa ser mantido ao dia0 A prova prvia de se1eo, se aplica para assegurarse que9 como entr da. se selecionern aprendizes qualificados0 As provas de cornrovaoo se u-tilizam para avaliar 0 aproveitarnento de cada apreridiz depois de cada liço0 A prova final de rendimento se utiliza para comprovar o aproveitamen to de cada aprendiz no que respeita ao xito dos objetivos totais0 Se os aprendizes no chegam a aloançar os objetivos em qualquer ponto dado, ales podero voltar a comecar de nova os cicios,ou se ihes pode r repartir instruço corretiva ou exerocios de prMica9 antes que prossigani no sistema ou que sejarn colocados no trabalho0 urn si No obstante todo o preoedente9 o fmcasso sn qualquer prova nal de mau funcionarnento, Talvez a qualidade da instruçâo haja de cddo0 Talvez os aprendizes no se aplicam ao estudo0 Talvez cornet ram erros na se1eco dos aprendizes0 Seja qual f6r a ceusa, a inves= tigaço poder realizar'se e se podero tornar as medidas corretivas cam o objetivo de restaurar a eficcia e a efioinoia do sistema0 - 145 Unidade IV INSTAQEE EIPMENTOS Expositor Espeoialist Escola SENAI Luiz Gonzaga Perreira em formago profissional, Diretor da Roberto Simonsen" e Assessor do Direto rio Regional do SENAI de So Paulo Membro do Comis sao Eapeoial para exeeuço do Piano de Expanso e Me lhoramento do Ensiro Tócnlco Industrial do Brash. Coordenador Regloral em So Paulo do PIPMOIO 1 kTNCIA DE SE ADAPTAR A ESCOLA INDUSTRIAL As coii öES TEcNOLOaIcAs DO MEIO INDUSTRIAL "0 progresso teonol6gico uma das caractersticas do nosso to Virnos nos acostumando a consumir novos produtos e a utilizaranos poe, do novos processos para realizar nosso trabaiho e outras atividades0 Cada geracbo encara o mundo sob diferentes aspectos: nossos avs utilizavani o transports ferrovirio nossos pals o autorn6ve1 n6s o areo e nossos filhos farni1izar-so-o corn o espacia].0 0 rneio quo nos rodeia9 as atividades quo desonvolvernos e as caraotersticas (para 1,1 no dizor a qualidade) do nossa maneira do viver vrn sendo modificados continuarnonte'0 As inud.ancas tecno].ágioas constantos9 em docorrncia do progresso teeno]$gico vin conseqtienternente, provocando sensveis rnodificac6es na estrutura ocupacional das ernprsas0 Inthneras ocupacbes perdern sua i portancia outras so tornam desnecossrias inthneras outras surgern I profundarnento importante quo a Eseola Industrial esteja alerta para as rnudanças toenol6gicas (crnbio tecnol6gieo) quo so procossarn na vi' da rnoderna adaptand.o-so continuarnente a elas0 Sua preocupaço constants deve permitir1he adaptar-se &s novas condi çbes no referente a8 caracteristicas dos curri:culos escolares5, aos s oficinas escolares, Eis porque9 para ].aborat6rios tecno16gicos discusso apresentamos o seguinte conceito 146 -. "A eficincia da ecIucaço industrial depnder do grau d.e semelhança treinado e existente entre as condiçes do ambiente em q.ue o aluno Compreende-se, por as do ambiente ond.e le ir trabaihar futuramente0 isso, trabaihar em serviQos autnticos, corn instrumentos autntioos e produtos autnticos" l2 - Dentro cia conceituaçêo anipla exposta acima acreditamos que a cola Industrial d.eve caracterisar-se por reproduzir o mais possfveJ. o ambiente das emprsas industrials no referente 1 - . i1uminaço; 2 "climatizaco"; 3 - aos métodos e processos de trabalho; 4 - ?. disposiço das mquinas, mobi1irio o do equipamento; 5 - s condices ideals do conservaço 0 lubrificaço; armazenagem dos materlais; 6 7 - ao cuidado e distribuico das ±'erramentas; disciplina e organizaço da oficina 8 . O crit4rios industriais de planejamento. adaptados s condiç6es 1.3 do planejamento das escolas industrlais devexa, contudo, ser dosados em atenço s caraotersticas escolares0 A apreridizagem de t4cnioas o processos industrials o a prtica dos mesmos apresentam dlforenças que influern na organizaco das oficinas e laborat6rios as condiçes do segurança, o treinamento e instruç6es pr6-segura ça, embora do irnportncia nas ernprsas industrials, devem ser fator fundamental no planejamento cia Escola Industrial; 1 - a superviso doe trabaThos poles instrutores, corn vistas ? roduço m4xima dos acidentes e Os problemas disciplinares, so diferentes cia situaco industrial; 2 3 - a necessidade do intruço individual e a execuco do trabalhos de aprendizagern oxigem distribuiço male ampla do equiparnento do que normalmente 4 feito nas oficinas industriais; 4 - a variedade de mquinas, no referente prooedncia e caracterfetica outras, dove ser urn caractoristico das oficnas escolares, o q.ue muitas vzes no existo nas inddstrias. -. As neoessidades e caracteristicas da produço industrial determinam sonsveis diferenças corn as instalaç6es das oficinas escolares; o equiparnento corn vistas nstante adequaço tecnol6gica cia Escola s condiçes do mob industrial onde esteja situada0 5 - a modernizaco l4 - Dentro das lithas do preocupaço constante da Escola Industrial para corn sua adequaco tecnol6gica ao seu nieio industrial, lembrarnos - 147 algumas diretrizes amp1as 1 - d.eve mantor cursos quo atendam s nocessidades da regio; 2 - dove sex' f].exve1 e p1stica9 face s necossidades reajustandoso s xnodificac6es e rnudanças dos mtodos industriais processos do fabricaço e novas indistrias; 3 - dove anotar processos eficientes para a se1eco e orientaco profissional; dove manterse em contato constante corn a indstria9 esta belecendo piano do visitas da direço9 do instrutores e professôres as indistrias; 4 - deve manter constante e segura a confianca da indistria da regio nas suas possibilidades de treinamento do mo-de-obra; 5 - dove exigir altos padres do coxthecimentos d5es do pessoal tcnico e administrativo; habilidades e apti- 6 - dove manter atuais os conheoimentos do seu possoa1 7 - dove desenvoiver constantemento o ensino modernizando-o e inanten do-o em dia corn as tiltimas inovaces t4onico-pedag6gicas; 8 - dove manter como paradigma constanto do seu trabaiho o objotivo do forrnaço integral do sous alunos0 2 - 0 PLANEJAMENTO DAS OPICINAS ESGOLARES 24 - 0 planejarnonto das oficinas e laborat6rios teonol6gicos das escolas industriais, levando-se em consideraço os crit4rios j expostos, dove discip1iaar-se pox' outras oondiçes corno segue: 1 - dove atonder a doterminadas exig&ncias do ordern educacional; 2 - os padres a serem seguidos devern sex' previamente estudad.os e estabelecidos0 Nestas condices 4 evid.ente quo a construco deve sex' prviamente planejada e assim ser necessrio reunir, organizar e ana lisar todos os dados referentes ao ensino a sex' ministrado, ao oapaço requerido e ao equipamento; 3 - deve servir do paradigma de planejamento industrial para as indt trias do sua regio. 22 - Estabe].ecidos o obedecidos os cr±t4rios j apreson-tados, poderiarnos estabelocer para o planejamento adequado da Escola Industrial os passos seguintes: 1 - 0 levantainento dos frdices e condic6es da rno-de-obra industrial da area: 1.1 - determinarn-se as necessidad.es mediatas e irnediatas das in- 148 - &tistrias 1oais ou da regio, s quais a Escola dove atende; 1.2 - determinam-so Os nveis de qua1ificaco, xnodalidad.es do cu sos e espc±es do ofcios quo devem ser ministrados; 13 - deter nam-se as ftcinas que deva ser instaladas e as re pectivas capacidades, considerand.o-se o ndinero do alunos que de-er ser atendido. 2 - A 1oca1izáo adequada: 2.1 - A 1oca1izaço da Escola Industrial, responsve1 nicia1 pe- lo born reñdirnento de seus cursoa, dove caracterizar-se por o fci1 acesso, ficandb situads. perto do df261.31 - dê've se rentes meios de conduo (nibus trens, bondes, etc.); 2.1.2 - deve situar-se em zona industria'; 213 - deve situar-se em terreno suficientemente grande para pe mitir &reas de recreaco e futuras construces decorrentes do neceasj dades industrials da regio; 21.4 - deve situar-se longe do botequins, bares, bilhares mae, a firn do evitar influncia perturbadora sabre os al'unos0 3- cine- A an1ise de ofoios 3.1 - A an1ise de fcios, usadas as modernas t4nicas espeofiEscola Industrial seguranca em sua proganiaco, pelo cas, perm±ir . que 3.1.1 - determiria-se a re1aço do iáquinas, equipamento, ferrame, tas o materials; 3,1.2 - determinam-se Os ha'bitos bsicos quo devero ser formados e as informaçes cu conhecimentos quo devero ser ensinados. e 4 - Os currcu1os escolares determinam no planejamento das oficina laborat6rios 4.1 4,2 - as coiès a duraçgo eseci.is para admisso dos alunos; doe curses, a extenso o o contedo da programa- ço; 4,3 - a capacidade das oficiias e laborat6rios, rolacionada corn nimero do aulas e prtica profissional. 5 - Os rnétodos do ensino influem na se1eco das mquinas, equipamontos, forramentas e materials; - 149 5l - deterniinarn condiç6es de utilizaço das areas unitrias e aditivas do trabalho9 corn vistas s nocessidades da instruço individual e .s denionstraç6es do operaçes novas0 6 - AdoquaQo ?is oxigncias legais 6l - do c6digo do obras da regio que estabelece norinas do cons- truco e instalaço; 6.2 - doe departarnentos do ensino; 63 - dos 6rgos estaduais ou federais quo regularnentarn a proteço contra acidentes. 23 - Obedecidos os passes previstos para o planejarnento da Escola In dustrial9 eugeridos anteriormonte, sugere-se a realIzaço do estudos referentes ao espaco necessrio para a 1ocalizaco do equiparnento, Para os estudos inicials de anlise do espaço requerido para a irnpla taco do equiparnento das oficinas e laborat6rios tecnol6gicos, sugerj moe sejarn deterrninadas 1 - a zrCa unitria de trabalho, ou o espaco ocupado pela rnquina 0 polo operador; 2 - a area aditiva do trabalho, referindo-se aos espacos ocupados por equipamentos e rnquinae quo9 oinbora no constituindo local do trabaiho efetivc9 s&o necossrias execuço do determinadas operaces relativas aos cureos ospeolficos; eas fixas ou suplernentaros necess4rias a alguns cursos para 3 - as trabaihos acess6rios de montagens, verificaces, ensaios e experirnentac6os, etc. Como exemplo do algtms ndices do a'reas para divorsos cursos do apre dizagern apresentarnos o quadro seguinto: 150 - Area par lugar do trabaiho S E Q E Unitria Aditiva In2 In2 -- Ajustagem Tornearia mecnica Serra1her.a Caldeiraria 200 2OO 4950 2920 Eletrioidad.e 200 250 - 2950 -2900 Meonioa do autoinóvel 2200 Solda oxiaoeti1nica Solda e1trica 5900 5,00 Maroenaria Carpintaria Ferraria (corn martelete) 8O0 8900 - --- - Ferranientaria Sala do Tecnologia Sala do instrutor chefe Dep6sito Area fixa - 100900 l2000 70900 -120 a 150 150900 20900 8900 40900 800 500 (Departamento Regional do SNAI do So Paulo) Destaoamos contudo, quo a anlise das reas wiitria e aditiva dove progra condioionar'=se rigorosamente s mquinas adquiridas1, born como maco oscolar9 a que determinar variaç5es para cada caso espeoffioo0 4 - as areas auxiliares0 As reas auxiliares9 variveis confornie a natureza e caracteristica dos diferentes oursos devem prever corred.ores de circulaço e acesso (aproximadamente 3 4]. area total); da 42 - dep6sito do mateiais e peças prontas ou em andamento; 43 - instalac6es sanitrias e lavat6rios para alunos e profess6res; 44 vestirios pam as alunos; 4,5 - quarto do ferramentas; 46 - sa].as d.e profess6res; 47 48 sala para o professor-chefe ou supervisor da o±'iciva; sala do teonologia ou t4cnica do trabalho; - 151 49 - saia do planejamonto ("Bureau Teonique" ou "Planning"); 410- espaço para demonstraço de tonioas do trabaTho dentro da oficina0 3 - SIJE DEVEN SER CONSIDERADOS NO PLANEJAI.7ENTO DAS OPICINAS ESCOLARES Os fat6res diversos que iromos examinar influ.ern decisivamente para quo as atividades escolares possarn ser dosenirolvidas corn eficincia e re dimento adequado0 preoiso dostacar que a aprendizagem se realiza corn mais eficincia em ambientes oapazes do despertar o intersse do aluno (condices psicol6gicas) e do manter suas atividades (condiQes fsicas) em nvel alto do rendimento Cordi &Jes fisioas do ambiente das oficthas esco1ares 1 Ventilap&o e ratura, (confôrto trmico) - Deficincias do ventilaco suiciente (ar confinado e a te, peratura elevada) roduzem a eapacidad.e do trabalho9 permitindo a evefl tual transmisso de doonçs; o ar dove sor ienovado cont.nuarnente polo sistema normal do janelas ou por meio do apareihos rnecnicos mari tendo-se o ar puro livre de poeiras fumaças e possuir grau conveniente de uinidade; 12 Nas of icinas onde existe presença exagerada do pc vaporos o gases (marcenaria, solda e1trica pintura otc0) dove haver sistema do exausto forçada altainente eficiente 13 Os gases rosultautos da cornbusto do motores devem ter sua saZda facilitada ou controlada; l4 A temperatura (runco do grau do calor quantidade do uniidade e velocidade da corrente do ar) dove ser mantida em nve1 suportve1 modIanto o aquecimento no inverno e o rosfriamento no vero; l5 - So1uco do problema corn a orientaco adequada do edifcio em reiaço ao SOlD e o uso do cortinas9 persianas9 "briso-soleil" 0 de venti1ador 16 Nos estados onde as condiçes c1imticas exigemp dove sor indispensve1 a instalaçâo de sistemas de aquecirnento, As unidades do aquecirnento devem possuir eapacidade suficiento para mantor autom ticainente na oficina uina temperatura do 200C medidos a 1950rn do piso; 17 - 0 sistema do aquecimento das oficinas deve ser ind.ependente das insta1açes para salas do aula e administraco; loB - As condic6es insatisfat6rias do venti1aco so prejudiolais maquinaria equipamentos9 ferramentas manuais e materiais, causandog 152 - urn enferrujamento (oxidao) de superffcies acabadas devido 0 probiema das oficilias meonicas situadas em sooias da mgio iitornea dado - alteraç6es qufmicas aia estrirbura aos inateriais; - niodfficaces nas propriedades ffsicaa dos rnateais rpido desgate perdas doe mateiais quo pela sua pr6pia naAvarias nas p tureza se estragam f.ciimente em dep6sito na ofieina ças do reombio 2 - Aciisica 2i - A correço das condiçes acistidas das oficinas e iaboratrios tom por objetivo aumentar o rendimento intelectual por diminuipor tQ Nexn. todos os aOn sb aidIveis e ço dos indices de fadiga perceptfvel ao ouirido dos conhecido o campo dentro do qual urn sorn huniano existindo mximos o mnimos de intensidade para as diversas frequncias0 Por isto o ambiente das oficinas e iaborat6rios deve ser dofendido contra as excitaes que siperem os niveis mnimos ace posico adequada das oficinas e iaboratrios pode prevonir tveis contra os ruidos externos (veiouios, vibraçes, impactos, vizin1iar1ça 'Os ruids interuos (eiovadores. condutores de &gua9 aqueeedetc) rest m4ciuinas de grande rudo etcb) devem stfrer tratarnento adoquado recomendvei a isoiaço adequada de paredes bern conio a colocaçø Recomenda-'ee ue 0 tempo conveniente dos equipine1itos baruihentos do reverberaço seja reduzido a 0,75 segundos, ni&diante a aplioao, nos casos adeoados, de materlais absorventes do some Em casos espe cials aconselha-e ainda recorrer a especialistas para a so1uco do probiema 3 - fluiii5nao 3i - Os trabaihos da oficina exigern ilurninao adequada: entend, se por iiuininaco adequada a iuz difusa quo produza urn mn±mo do sombras ou do ofuscamento e quo possibilite uma viso f4oii das peças dos traballios e dos instx'nnientos de mediçoA A ilumit1aço deficiente prejudica os rgos da viso, a qualidade do trabalho9 a efiincia da aprendizageni, a conoen1zraço da ateno, a disciplina a seguranca contra aidente; 32 - Ilurninaoo natural: nenhurn m4todo de iluminaco substitui a aoonselhve1, sendo fornecida pe1a jan superficie a ser iiurninada dove estar na las cuja 4rea,em re1ao proporço de 1 ara ou 6: iiuxninaclo natural: 4 a mai . - quando possve1 deve-se obter a iluminaco natural bilatera1, coiiipletada ainda por c].arab6ias ou "dentes do serra" (sieds) - 153 fornecida pela parte superior da - a malor quanUdade do luz janela logo, quanto mais pr6xima do teto meihor; - a quantidade do luz (unidade do iltUninamonto) dove ser bern ma! or na i1uminaço natural do que na artificial; 33 - Iluminaço artificial 33Gl - as vrias espécies do iluminaço artificial - as 1&rnpadas as lrnpadas incandescontes - as 1rnpadas de vapor de fluorescentes sodium e vapor do rnercirio - vantagens das duas ltimas em recentes oxperincias; desvantagens da iluminaco artificial - luz intermitente focos luminosos mal dispostos provocando sombras o ofuscarnento intensidade excossiva ou insuficiente; - a i1uminaco individual - sua convenincia e inoonvonin cia - a necessidado do acomodaco visual constante pela variaco do intensidado luminosa; - o efeito estrobosc6pico o a iluminaço fluorescente ti P05 de iluminaco fluoroscente - as iiltimas novidad.es tcnicas s8bre o assunto 3,4 - Ofuscamento - a luz direta provoca o ofuscamonto e dove ser evitada M dois processos para evitar-se a luz direta s6bre o raio do viso - as janelas corn vidros quo difundam a luz (processo muito earo) ou a posiçào do lugar do trabaiho; - para evitar-se o ofuscamento dove-se situar a fonte luininosa fora do ngulo normal do linha do viso; - no dovem existir contrastes entre a rea situada pr6xima da fonte da luz e lugares insuficientemonte iluminados; - a ref1exo s6bro partes polid.as de mquinas - o efeito estrobo cápico0 35 - Intonsidado - a intensidade da iluminaco nocessria assunto bastante con- trovertid,o; - a necessidade do iluminamento dependo do tipo do trabaiho a ser exocutado, da natureza da operaco a ser roalizada, do grau de prec so das medidas a serem obtidas, do contraste dos materiais0 0 SENAI em So Paulo utiliza ilurninaço fluoroscente corn determinaco mInima do 120 lux, medidas no local do trabalho; - a intensidade luininosa diniinui na razo direta do quadrado da d.istncia oxistente ontro o face do luz e a objeto ilurninado - I l 154 - pada situada a 1 p (3O48nnrt) tern uma certa intensidade luminosa0 distncia do 2 ps (60996mrn) ter essa mesma intensidade Afastada reduzida para 1/4; so o afastamento f6r do 3 ps (914,4mm) a intensi dade baixar para 1/9; . -Pa altura do foco luiuinoso como importante fator de iluminaco0 Os fndjces mdios e os fndices adotados em So Paulo; a intensidade luminosa é' reduzida pela sujeira das paredes, te toss, refletores e 1mpadas; pela queda do voltagem, pela localizaço de±'eituosa dos focos luminosos; pelo fato de as linpadas terem ultra passado o lirnite de uti1izaco (ver quadro da pgina 148); - instalando-se 10 1mpadas de menor potncia, ao invs de 5 de maior potncia, a mesma i1uminaco pode ser obtida corn economia sub tancial0 Podemos, ao mesmo tempo, conseguir mais conf6rto visual: medida em que os watts diminuem, a oficincia aumenta; ao invs de mens 42 lthnens por watt corn uma 1mpada do 100 watts, obteni-se 54 corn uma 1mpada do 40 watts; - os circuitos do i1urninaço d.evern ser distribufdos do maneira seces relativamente pequenas dentro da oficina0 As que sirvam It1padas_pi16tofl corn vistas i. segaranca contra furtos 4 - Pisos 41 A espeie do p150 escoihido para uma Oficina ou laborat6rio depende em larga escala do tipo e do paso do equipamento a ser usado, da extenso do uso a que normalmente estar sujeito; 42 - As caracteristicas gerais dos pisos das oficinas escolares podern ser assim resumidas: aparncia agradve1; * - resistncia ao desgaste; facilidade do limpeza; segurança quanto ao escorregamento; flexibilidade adequada; resistncia adequada s cargas previstas0 43 Tipos de pisos: - Madeira0 - Cimento; Diversos tipos; - Pisos plsticos; - Cerrnica; - Lin6leos; - Pisos moldados. - 155 PRINCIPAlS CAUSAS DA DIMINUIQO DE RENDII1ENTO DE INTENSIDADE LUIIINOSA 1-- Perdas devidas a 1&mpadas ou lustres sujos0 Perdas devid.as a queda de voltagem0 Perdas devidas . 1ocalizaço doficiente de 1mpadas e refletores0 Perdas devidas ao fato das 1mpadas terem ultrapassado o tempo r zove1 d.e uti1izaco Perdas d.evidas a 1rnpadas queimadas ou soqutes vazios0 Perdas dovidas a paredes e tetos sujos. Luz uti1itve1G 4o4 - As oficinas instaladas em andares superiores0 Resistncia $ caractersticas d.as lajos0 Os problernas do rudo e vibraco0 Problemas correlatos0 5 Paredese 51 - As paredes quo meihores caracterfst.icas apresentarn so al'vonaria do prefei4ncia corn tijolos furados corn vistas aciistica e iso1aço do sons - . 52 - As paredes divis6rias entre seçes da mosma oficina0 Os t biques do painis do vidro polido apresentarn oxcelentes vantagens pr ticas 53 - Os ma-teriaje isolantes na execuco de tabique e parodes divIsárias - o "ce1otex" "eucatox "duratex" (chapa do aglomerados do 156 plasticidade das divises efetuadas corn asses nia aparas de madeira) terlais permitem arnplas possibilidades do rnod.ificaços no planejarnen to posterior de oficinas escolares, decorrente do aumento de capacid de0 6-C&r 6l tim elemento extraordinrio na sua capacid.ade de inA c6r fluenciar o art:!fice, aumentando-lhe ou diminuindo a sua produtividade0 A fadiga ocular, tuna das principais causas dos acidentes indus urn mal rpidamente atenuado pela escoiha adequada da c6r; triais, 62 A utilizaco do principio das c6res dinAmicas ("color dynamic"), cada vez mais crescente na inthistria, exige sua aplicaço nas oficinas escolares; as normas de coloraco da "Pittsburgh Paints", da "Dupont" e as previstas pela "American Standards"; 6,3 - Corn base na experincia.,do SENAI, ad.aptado seus aprendizes, podemos sugerir - Paredes: s condiçöes de c6res do tonalidades olaras corn urn valor do reflexo mdio0 Atualmente so experimentados novos padres, corn c6res compe Revestimento corn ladrilbos sadas, dentro da nova arquitetura escolar cerâmicos; branco, corn alto fndiee do reflexo, de maneira a permitir o aproveitamento integral dos conjuntos de iluminaco; : - N,uinas e equiparnentos: * partes operants devem ser pintadas do c6r rnarfim0 Justifica çes; - partes no operantes devem ser pintadas do "verde-paisagern" ou "verde-'oliva" Justificaçes; sistema el4trico (chaves blindadas, motores) devem ser pinta das de azul; - partes corn movirnento (engrenagens, rodas e transrnisses) dovern ser pintadas de alaranjado, do modo a sobressair distintarnente do resto da mquina; partes de movimento no constante ("torpedos" de limatrizes, guinchos, transportadores elevados) devern ser pintados corn c6res do o indicado; alta visibilidade - o aniarelo - preto em listas - sisterna de soguranca: extintores e sistemas de prevenço co tra incndios, devem ser pintados do vermeiho; (as colunas ou parecles quo suportam o equipamento contra fogo devern ter o t6po e a base pintados, alrn do tuna cinta justarnente no local m quo est fixado o oxtintor ou mangueiras); - 157 o equiparaento do primeiros socorros (caixa corn medicamentos) dove ser pintado de branco corn a cruz vermeTha em sua tampa; - as faixas de trfego ou trnsito devem ser pintadas de branco ou amarelo.. - Rosduos: os locais onde devem permanecer os recipientes do residuos devem ser assinalados corn urn quadro branco pintado no piso.. Os recipientes devem ser pintEdos era côres salientes sabre o branco (cii- za do preferncia); II6veis: 3,2 - Condi so pintados de côr castanho ciaro.. es auxiliares ds oficinas escolaros: 1 - Insta1aQ5es sanitrias e lavat6rios.. Vestirios.. Suprirnento de 4gua.. Li - As insta1aces sanitrias devom ser previstas na proporco de uma instalaço para cada alunos; - As instalaçöes sanitrias devem sor iocalizadas de preferncia na parto central da oficina de modo a permitir f'ci1 acesso e con trdle por parte dos instrutores; 1.3 - Os lavat6rios devem ser instalados em situaço central.. Os iavabos podem ser de tipo rotangular preso .s paredes por4m cc meihoroe tipos sEo os oircuiares. acessi:veis em t6da a sua circunferncia9 desde quo o espaco disponve]. possibilito sua utiiizaco; ilas regibes onde a temperatura baixa muito durante o inverno i..4 4 aconse1hve1 a insta1aco do gua quente e mesciadores especials; 15 mento Coriforme as caractersticas da escola e o tipo de seu equip devem ser previstas reas para vostArios; L6 - 0 suprirnento de gua compreende no smente o fornecimento como tamb4m a previso de aparoihos (bobedouros etc..).. Devern ser previstas tarnb4m as insta1aces outras para uti1izaço do gua nos trabaihos normais da oficina0 do 1quido 2 - Corredores de circuiaço e acesso 2..1 - Os corredores devem ser ainpios (i950m no mnimo) e absoluta1a distribuiço do equipamento devern ser previstos ocrredoros quo conduzam aos dep6sitos9 quarto do forramentas e ins taiaçes sanitrias.. Os corredores devem sor deterrninados no piso com fa xas pintadas em branco ou amarelo, Entre os equipamentos e mquinasp recomendam-se corredores do circu1aco para bern facilitar a movimenta- monte iivres.. ço e atenco quo o instrutor devo dispensar a seus alimos, 158 - 3- Depásitos ou almoxarifados Devero possuir espaco suficiente para Os maleriais em bruto, pecas p ra recmbio, motores, eto, As salas d.e dep6sito devein ficar no mesmo alinhamenta das paredes da oficina, nO devendo avançar na rea da meA ma0 Jevero ser localizadas de tal maneira qüe a material adquirido possa ser descarregado o mais perto possvel de sua entrada0 As partas de recebimento devem dar acesso a reas livres cjue permitam a apr ximaco de viaturas0 Deve ser prevista a possibilidade do corte de m teriais poder ser feito dentro do pr6prio dep6sito no caso de escolaâ pequenas0 Para escolas de graxide capacidade de matricula aconseiha-so a instalaco de setor especial para corte e armazenarnento de materials de usinagern0 4- Sala para professor-chefe ou supervisore Deve ser localizada fora da rea d.a oficina em situaço central, corn amplos caixilhos de vidro que permitarn visualizaço geral d.a mesma0 5 - Sala para profess6res Deve ser situada fora da area da oficina lateralmente se possivel0 Deve possuir instalac6es para repouso durante os intervalos e mesa paInstalaçes sanitrias, lavabos ra reuni6es de estudo e entrosamento0 e vestirios devem localizar-se em anexo0 6 - Sala de tecnolo:ia ou tcnica de trabaiho Sugere-se a colocaco, dentro da rea da oficina, porm isolada quanto a ruIdos0 Servir para d.ernonstrac6es coletivas s6bre tcnicas de traNa possibilidade de existirern outras baiho ou informac6es correlatas0 oficinas no mesmo pavirnento a sala poder, eventualrnente, servir para diversos cursos mediante ajustamexito de utilizaco no horrio escolar0 7 - Sala de laneamento ou escrit6rio tcnico "Plannin:" ou "Bureau Technique'O Sugere-se sua localizaço junto s oficinas0 A instalaço da sala pe rnitir aos cursos meihor identificaço dos rnesmos corn tcnicas de contrle de produco, mtodos e estudos de tempos e.rnovirnentos (cursos tcnico)0 Poder, eventualmente, servir como sala de aula de desenho0 8 - uarto de ferrarnentas Deve ser lozalizado em situaco central de fcil acesso a todos os alu Ub50 Sua localizaco pode ficar fora da area da oficina corn balc6es aniplos para atender aos alunos0 - 159 CondiQbesfuncionaisdas oficinasescolares 3G3 1 se Na irnp1antaço dos equipamontos nas oficinas esco1ares do maneira amp1a o a-bendimento s soguintes noimas: recomend 11 as mquinas e equipamentos devem ser dispostos de modo a aproxirnar a mais passive]. da situaço das oficinas industrials; 12 - as niquinas e equipamentos devem sex' dispostos do maneira a so aproveitar ao mãximo a i1uminago natural; as mquinas ou locais detrabaiho ondo so executam operaçes do alta preciso devem sex' colocadas de modo a receber luz intensa; L4 - as mquinas opera1-,ries deverâo receber maior quantidade de incidindo dirt tamentesbbre a peça do traba1ho, forrainenta ou placa suportadora da peça0 (Este caracteristico subordina a posico dos tornos fresas p1ainas etc.,) luz polo lado direito e pox' sabre o ornbx'o do operador 15 - as bancadas do trabalho devem sor dispostas do inodo berorn rna±or quantidade do luz pela esquerda rece- L6 - as mquinas pesadas devein sex' colocadas pr6ximas aos corredores que do acesso aos dep6sitos e s entradas de serviço9 Em oficinas do grande movimento do reparaçâo do carros, devem sex' instaladas taihas ou pontes ro].antes (sistema r.lonovias); 107 - as mriquinas pesadas o quo provocam vibraçes nXo devem ficar situadas pr6xirnas s mquinas do prociso, 18 - as mquinas e equipamentos devero ter ontre si espaco late ral (no inforior a 090m) do modo a permitir a movimentaçâo do peças o dos instrutores; 19 ao redor das mquinas e motores em corte ou em prova deve existir espaco quo possa peritir agruparnento do alunos para eventii-ais demonstraçbes co1etivas l,,10- as miquinas operatrizos dovero sex' equipadas corn armrios individuais para a co1ocaço do ferramental do use individual o acess6rios L,1i- as mquInas da mesma espcie (tornos? fresadoras, p1ainas etc) e os equipamentos do mesmo tipo (bancadas et) devem sex' agr padas Ciii secbes 112 nas eçes as mãquinas e equipamentos devero ser dispos tos de maneira quo as alw,os fiquem todos voltados para uma mesma dlrocâo; 160 ll3- as mcjuinas nâo devem ser montadas junto a colunas ou canos, ou diretamente s6bre vigas9 para evitar quo rudos e vibraces sejam transmitidos a outras partes do ediffcio; ll4 as mquinas ou equipamentos de uso geral (mquinas do furar esmeris9 etc0) d.evem situar-se em posiâo central9 na seço9 e do f oil acesso l].5- os rebolos e esmeris no devem ser colocados9 a no ser que possuam sistemas individuais ou coletivos do exausto9 perto d.e mqui nas operatrizesç, pois o p6 do abrasivo pode prejudiolas0 ll6- as mquinas devem ser dispostas do modo a acompanharem a se qtnoia normal do andarnento do trabaiho; ll7 a posiço das mquinas e sua distribuico devern ser efetua supervisâo das do maneira a permitir a major visibilidade possvel geral dos instrutores; ll8 a localizaç.o das maquinas deve ser feita visando9ftuadamen talmente9 os caractersticos de seguranca; ll9 o nivel de operaço dos equipamentos deve hoar na mdia da altura do cotovolo dos aprendizes; l2O os extintores do inondio devem hazer parte do equipamento da oficina e precisam ser lozalizados do inanoira a permitireni. possibi lidade de atender imediatamente a qualquer emergncia nas diferentes seces da oficina; 12l as transmisses (polias9 correias eta0) devem ser perfeita' inente protegidas; l22 as mquinas de furar do coluna ou do banoada devem ser pref rencialmente localizadas do costas para colunas ou paredes9 ou costas corn costas9 quando rnontad.as em area livre; l23 de manoira geral as mquinas do fiirar e esmeris devem sor montados sbre pedestal e n&o s6bre mesas ou bancadas; l24 na 1oca1izaço das plainas limadoras dove ser previsto espa ço suficiento e proteçào9 para a livre e segura movimentaâo do cabeç to (torpeos); l25-. as forjas devem ser localizadas pr'ximas a paredes9 e cober tas corn coifas providas do exaustores; 126- Os compressores do ar deveni ser firmemente chumbados ao piso l27 os "macacos" e talhas elevadoras devem ter seu lugar defin do dentro da oficina9 para nào dificültar a movimentaçáo dentro dela; 161 128 - os postos do soida e1trica e oxiaceti1nica deem ficar perfeitamente protegidos corn painis isoiantes do modo a nào permitir a visua1izacao de quai.quer parte da oficina9 dos trabaihos em andame to os elevadoros hidru1icos devein ter livre t6da a 1q29 mica ocupada pelos mosmos rea dith 4 - PTtA1TIPICAcO DAS OPICINAS ESCOLARES Uma vez estudados todos oselementos importantes j apresentados9 es tamos em condicoes de iniciar a p1anificaço das insta1aces da o±'ic Sugerimos a adoco dos seguintes passos na0 4]. - Dovo-se traçar o formato do piso nas dimenses estabelecidas9 na escala de 12O (poucó exagerada9 mas permitindo meihor domnio das situacöes do p1aneamento) 15o ou 11oo; 4,2 - Devern ser assinaladas primeiramente9 antes do estudo de coloca- ço do quaiquer mquina ou equipamento9 a posico das portas, janelas9 colunas e equipamentos fixos (apareihos do ca1e±'aco ventiladoros exaustores9 elevadores); Estabelecida a lista de rnquinas e equiparnentos necessrios, d vs-se pensar na disposiço dos mesmos, levando-se em conta Os aspeetos funcionais jè estudados0 Para as estudos de disposico de mqui-' nas e equipamontos9 existem vLrios processos 403 1 - desenhar as mquinas o equipamentos na mesma escala da planta e recort-1as obtendo-se os gabaritos0 (Processo adotado polo D0R0 do SENAI do So Paulo); 2 gabaritos do metal9 corn nücleo central magnetizado 3 - gabarito do madeira (compensado ou aglomorado do madeira) corn urn pano cruzado porpondicularmente (de carto ou madeira) o no qua]. so possa colocar a fotografia da mquina ou equipamento; 4 - gabarito de madeira (bloco retangular) cuja base corresponde & rea ocupada pela mquina e cuja altura seja a mosma da mquina ou equipamento 5 - modelos (do madeira ou fundidos em matth?ia plstica ou metal) reproduzindo exatamente em escala9 a mquina ou o equipamento desejado (idealmente devom asses modolos possuir niicloos magnetizados quo os fixeni nos painis de estudo, conforine so1uco apresentada no presonte (v, quadros nas duas pginas seguintes)0 curso)a 44 - Possuindo-so os gabaritos9 qualquer quo seja o rntodo usado, po do-se distribu.-ios sdbre o dosenho do piso at obtor-se urna .Localiza co racionaL 162 transfere-se depois o formato dos gabaritos para a planta que deye ser feita em papel vegetal transparente e de boa qualidade; 1 2 - n.unieram-se as rnquinas e equipamentos (tracar urn crcu10 em volta do nmero) o relacionam-se os mesmos na planta; 3 - submeta a planta a apreciaco do seus superiores imediatos os devidos fins de aprovaco; para 4 - os caracteristicos que devem prevalecer na execuco de uma planta: organizaco e boa apresentaco corn limpeza, clareza e ordern, so fat8res quo rnuito cOntribuern para a sua aprbvacoe ôoñstituem pr va de cornpetncia profissional de seu autor 45 - Elaboradas as plantas das oficinas sugere-se a elaboraco de p1 imp1antaco adequada e correta dos equiparnentos0 Asnos referentes sim sugerirnos devarn ser previstos e devidamente determinados os segui tes fatôres: 1 - Descarregamento e transporte das mquinas e equipamentos para Os Recomenda-se: locais onde sero insta1ados 101 - utilizacâo de equipamento adequado para transporte e elevaço dos equipamentos pesados; L2 - observncia cuidadosa das instruces dos fabricantes para 0 transporte e e1evaco dos equipamentos; 13 - evitar ao mxirno choques bruscos ou deslocamentos inadequados dos equiparnentos 2 - As caractersticas das fundaç6es 21 - As rnquinas devem ser colocadas diretamente sôbre as lajes do concreto sob o piso adotado, para atender ao esf6rco dinmico con tituido pelas so1icitaces do trabalho0 Em so tratando de rnquina e cossivamente pesada ou que trábàlhe por choque (plainas de mesa, tornos verticáis e marteletes, prensas excntricas, etc,) dove ser provista fundaco especial, isolada do restante do piso, para impedir a transmisso de vibraces0 As mquinas de grande preciso (retificaci2 res, furadeiras de coordenadas, etc.) devem ser instaladas s6bre embasarnentos isolados, do modo a no receberem vibraces resultantes do trabaiho de outras mquinas e do areas externas da oficina escolar, obedecendo-se sempre as recomendaces dos fabricantes 22 * Aconseiha-se, para a maioria dos equipamentos industriais, exceto nos casos especiais sugeridos pelos fabricantes, a colocaco dos equipanientos livrernente s6bre os pisos, corn os normais cuidados para a nivelaço, corn a uti1izaco de cunhas met1icas0 A no fixa- - 163 ABARITOS Armtrio Bandeja Gabarito de trno mec&nico, esoala l5O9 adotado pelo SENAI (DR do So Paulo)0 As areas de trabaiho no fa zem parte do modêlo, so considera0 modlo 4 redas postoriormente cortado em oarto0 Gabarito de t6rno mecnico escala cujas reas do tra l50 recortado em carto e dimenses incluem as balho0 Gabarito de t6rno mecnioo escala 15O recortado em chapa9 corn par to central imantada0 Gabarito do t&rno mec&nico9 escala 15O recortado em compensado po sibilitando a co1ocaco do fotogra fia para facilitar a identificaço0 164 - 0 1 <0 r4 Bloco de madeira representan- do o trno mecnico, escala 1:50, perniitindo viso em trs dimenses. Area ocupada Mod10 de t6rno meonico, eca1a 1:50, fu dido em baque1ie ou outro material. - 165 co rida dos equiparnentos ao piso, a1rn das excepcionais vantagens econ6rnicas, permitem flexibilidade e fci1 ajuste a modificaçes do planejamento e rnovimentaçêo0 Modernarnente aconseiha-so a instaiaço do equipamentos corn a uti1izaço de coxins do borracha ("Vibra-Stop"). 2.3 - Vibrao e ruldo - As mquinas quo possam provocar rudos excessivos (máquinas do marcenaria, pronsas, etc.) dovem receber ate ço especial para sua instalaco. A colocaço do feltro, borracha sint4tica, massa asfiltioa, cortiça, etc., diminuem as vibraçes e rudos. 4.6 - Elaborados os pianos de imp1antaco do equipamento, devem ser planojados Os sisternas de alimentaco e distribuico do f6rca e ilurni naco. Para a e1aboraço dos projetos de instalaço de f6rca e ilurni naco, sugerimos os seguintes passos: - Proj eto do jnsta1aço do sistema do f8ra 101 - Cabine primria - Execuco do projeto adequado corn atendimento pieno das normas da emprsa fornecedora local0 Sugere-se a po, sibilidade do previso de futura amp1iaço de carga e encaminhamento por cabo armado subterrneo de f6rça ?. cabine secundria (se fr o c 1.2 - cada oficina ter na cabine secundria urn painol individual corn chave t4rmica cornandada diretamente pox' bothes remotos. (Sala do dirotor ou do instrutor-chefo); 13 - da cabine secundria a onorgia 4 transportada em cabos arm dos subterrneos ao quadro de distribuico dentro das oficinas, corn chavo geral ligada s chaves doe circuitos parciaie; 1.4 - das chaves dos circuitos parc±ais, a onorgia 4 conduzida m4quinas pelos condutos adotados; s 1.5 - no corpo clas rnquinas 4 colocada urna chave sca trifsica blindada, corn fusveis para isolar Os motores quando surjam defeitos nas linhas; 1.6 - as buchas dos ductos mot1icos, as blind.agens das chavos e de acess6rios sob tenso el4trica, so ligadas terra; 1.7 - cada circuito ter a capacidade do 10 HP (aö.mitindo-se 3A por HP). A chave desligadora, junto mquina, 4 convenientemente protegida contra a ponetraco do 6leo, gua ou particulas de metal. . As extromidades dos ductos quo afloram nas caixas do 1igaco, recobem buchas o arruolas para o fim acirna, por4m permitem a circulacâo do ar, corn vistas conservaço dos condutoros; 1.8 - para a transm±sso do f6rça nas oficinas aconseiha-se a ad2 ço do sistema "bus-way", a4reo, do fci1 instalaço e reparaço. 166 - 2 - Pro)eto de i1uininao - 0 projeto do iluminaçao dever atender s caractersticas dos cursos0 Os indices do iluniinarnento9 vari$veis se gundo as caracteristicas dos cursos, devero ser rigorosamente atend Para Os projetos sugerimos: dos0 21 - o circuito de i1uminaco comporta sempre urn quadro gera]. na entrada da energia (ca'oine prirnria) corn chave sca provida de fus veis, A distribuiço 4 geralmento feita em 11O-220V corn noutro; 2,2 do quadro gera]. :partern as circuitos principals (feeders) corn chaves individuais9 alimentando o quadro de circuitos parcials chave geral e individual; corn 23 cada circuito parcil leva fase o neutro e admite em regra9 12 pontos do ].uz9 inclusive tomadas corn cárga total de 1 200 watts em 110 ou 2 400 watts em 220; 24 o neutro do circuito 4 obrigatriamente ligado cornporta fusive].9 o qual 4 substituido por tubo de cobre terra e no de dirnetro converiiente a cana1izaço para prevenco de acidontes 4 sempre ligada Nas 1igaces dos apare1hos o fio fase vai ao interruptor e o terra0 1rnpada, evitando-se dsse modo a choque el4trico to flo neutro 25 . comurn ao substituir-se urna lrnpada; 26 - Os fios so conduzidos em ductos rnetlicos (conduites) ernbu tidos nas paredes do alvenaria 27 a dist&ncia entro os pontos do luz 4 sernpre igua]. ou rnenor do quo a altura do ponto corn re1aço ao piso0 4o7 Contr6le e rece ao verifica o das m.uinas e e Ui arnentos As mquinas e demais equipamentos so fornecidos juntamente corn "ninuais de instruç6es"9 nos quais so determinadas as normas de preciso o recepçâo dos mesmos0 Usualmente so utilizadas normas internaclonais (sche1osinger Salmon o outra para instrurnentos el4trioos ou tr6nicos)0 Sugerimos a verificaco cuidadosa aos equiparnentos segu do as padres especficos deterininados, Devem ainda ser verificadas a dureza dos barrarnentos o guias pois delas depende, bsieamente9 a du rabilidade dos equipamentos0 Lembramos ainda a conveninoia da verif caco dos sisternas el4tricos9 cic].agem e domais caractorfsticas, Para contrôles futuros aconseiha-se a adoco pe].as Escolas9 de "dosier-mquinas" onde sejarn registrados todos os fatos concernentes ItjII dos equipainentos, - 167 Unidade V UTILIZAQO DE RECURSOS HTThTANOS Expositor: Allyson D0 Mitraud Bchri1 em Soclolcgia e Po1Ttc, Metrado em Adm nt3Qao coni espeeia1iaçao em anile e ava1ioço de cargo. Profeor de Adrninstrao d3 Universida de de Bras7lia. Profeor d Escola de Adminiatr&- ço de Empras d So Paulo d F.G.V. lotado no Dcpartamento do AdmInistraço Gera]. e Relaç6es Indus trials. Consultor de ernprsms ptblicas e privadas. A exposico do Sr0 IIitraud foi feita seguindo o texto da ediço da EAESP intitulada 'Ava1iaco de tarefas"0 168 - Unidade V UTILIZAQIO DE RECtJRSOS ITJNANOS Expositor: Laerte Leite Coraeiro Bachare]. em Cênoas EconGmicas, Master of Arts em Adminlstraco de Emprsas (EUA). Pr'ofessor d Escola de Administraço de Emprhas de So Paulo da FGV, lotado no Departamento de Adm1nistraço Germ]. e Rela- 6es Industrials. Consultor de emprsas pb1lcas e pH vadas, ROTEIRO PARA TThIA AIIDITORIA EM ADMINISTRA O DE PESSOAL * (Esoola de Administraço de Emprêsas de So Paulo da Fund.aço Getiilio vargas) EMPRSA: ENDERO RAMO DE ATIVIDADES: Nth1ER0 TOTAL DE EMPREGADOS: I - PESQUISA DE ATITUDE DO MORAL Pesquisa de atitude de empregados - Quando? resultados, Por quem? Sumrio dos An1ise das queixas - Natureza das queixas; departamentos mais afeta- dos; indiaçes0 Por causas; por departamento; An1ise da inobilidade da mo-de-obra por tempo de servico6 .An1ise minuciosa de' qualquer parte que pareça indicar conflito0 Comentrios de fregueses - Reolamac6es s6bre serviQos e oomentrios sôbre o que foi dito por empregados que pudesse indicar uma atitude desfavorve1, falta de inter.sse na companhia, etc0 (*) Adaptado de George D. Halsey, este material HANDBOO} OF PERSONNEL MANAGEMEN11', Harper Brothers, 1953. de uso exolusivo a interno da Escola. - 169 Outros estudos - Existern outros ostudos, ngo mencionados acima, quo diem informaço s6bre lealdade morals etc0? Per exernploi questionrIos para antios ernpregados anEttise de entrevistas do sada etc0 II - RECRTJTAMENTOO SELECO E AC0LHIMET0 Recrutament.o - Quo mtodoo do reorutamonto eficiente foram usados no passado? Quais as resultados? Qtais Os recentos contatos diretos escolas? corn poosveis fontes? H urn prograrna regular de visitas acQneelhavel tal prograrna? U urn born piano para preencher postos male elevados por promoo? Est sendo Leito algo no sentido de colocar antigos empregados nec postos vagos? Selecione vinte admisses ao acaso feitas no ano anterior as mais variadas possfveis e inclua ci cc dos quo entraram mao sairarn no mosmo ano0 Polo quo so observa as meihores fontes foram atingidas? Escxit6rio do emro as Localizaço; facilidado do aceoso para o didato disposicâo limpeca é convidativo? Conveniente para o preo himento do fiehas? Boas canotas oto4 conf6rto para Os quo precisarn esperar? Quern saüda o candid.atos9 Crno? Em geral qual a impres- so causada no candidato polo escritário? Picha do admisso Paça urna reviso para verificar so as informaces so adequadas; arranjo e facilidade para a roviso facilidade do pr enchimonto perguntas desnecossrias ou em conflito0 foita do modo a ocr adaptada a urn registro quando o eandidato aceito? Axguiro dos candidatos - 0 sistema adotado permite acharemse fciimonte as fichas do candidates que interessom? So arrumadas do tem poe em tempos? Per quanto se conservarn as fichas? Teste Nencione os testes ernpregados0 Quais os testes utilizados para cada urn doe sorviços mais importantes? Quando como o per quem so dados? Roveja no arquivo as fichas dos 20 admitidos acima0 Param usados testes adequado e os oscores tivoram a importância devida na seleço? Entrevista - 0 local adequado - boa iluminacio9 mas cern ofuscaco; razovelmente privado o candidate se senta ou ambos a candidato o o entrovistador ficam do p? Quem faz a entrevista? Procura-se ovitar quo a candidate tenha quo esperar rnuito? A entrevista planejada e hbii? As impresses so registradas pronta e devidamente? H espaço suficiente na ficha para ossas irnprecses? H alguni formuJArio especial? Verifique as arquivos doe vinte admitidos do quo se lou e veja as impresses anotadas pelo entrevistador0 0 quo a oxper ncia indicou s6bre a acurcia dsses cornontrioc? Parece que a meihor possoa fol selecionada? (So possvel9reveja as arquivoe para ver que outras havia)0 170 - Verffiq,ue os processos uêuais de se1eco0 At4 Processos de seleço que ponto 4 centralizada a seco do empregos? Existem alguns c1epart mentos para os quais a seço do empregos no tern a funço devida na ieço? Todos os candidatos so enviados ao chefe do departamonto an tee da seleço final? Quais as excoçes? Por qua? Padres de seleço - Os padr6es e as exigncias para os diversos car-' gos (edueaco exper.incia eseores do testes etc.,) foram éstabelecidos por escrito para orientaco na seleco para ernprgo? Tale padres foram seguidos floe vinte casos? Planearnento das necessidades do pessoal - So os neg6cios da firma so sazonais9 h algum piano preparado criteriosamente per escrito9 pam eada departarnento para fazer frente a essas variaçes? Aproveita-se 0 tempo para treinamento? Referncias - .Quais as diretrizes para verificar as referncias - ant! possivel obter informaces gos ernpregados; referncias peseoais? H algum esfrço especial no caso do ng0 so por meio do forrnuirios? obtor resposta s6bre as referncias? Existem registros esco].aros? Que informaco 4 obtida antes da adinisso? Verifiqüe Os vinte cases quanto s diretrizes adotadas, uern leva o novo empregado sua seço? 0 processo ngo 4 muito "mecnico"? Quem recebe o novo empregado? Os primeiros dias sses pianos so seguidos? Todo o pr de treinamento so pianejados? cosso 4 feito do modO-a dar ao empregado unia imposico favorvel? Acoihimonto Diversos - Existern diretrizes ou prticas ospeciais que mereçam comon- trio? III - P cAcAQ Existe Piano orai - Considere se 4 adequado para esta organizaço urn ntrnero suficiente do "tipos do trabaiho" (s4ries) claramente defin! dos? Os graus de dificuldade do cada tipo do traba].ho so claramento defirlidos? Os "fat6res do aiocaco" esto determinados olararnente? 0 piano, em conjunto, 4 adequado? compreendido e 4 usado? Os empre dos sgo informados quanto s oiassificaç6es ondo foram colocadas suas posiçes? Deciaraes do deveres - Quern prepara as declaraces do deveres? So Em quantos daqueles vinto cases existom ossas deciaraçes? Verifique uiis doz casos, escoihidos ao acaso, de empregados transferidos dürante os ifl.timoo dois anos0 Existem novas deciaraçes de deveres? A ciassificaço foi alterada quando o deveria ter sido? Qual o m4todo de revises si.a usado? Qual a tomticas das declaraç6es do deyores? adequado? data da iütima rovisgo completa? elas bern osoritas9 sem deolaraç6es vagas e irnprecisas etc? - L71 IV - SALARIOS Piano geral do vencirnentos - Exists urn piano explicado claramente, conipreendido por todos (incluindo empregados e operrios)? H lugar para as exceces, mas corn precauç6es? Examine aquelas 20 nomeaces e faca cornentrios sbro Os sairios detorininados para cada wna deias0 Obedecem ao piano e se ngo, por quo? Pianos do incentivo - Examine cada piano do incontivo usado o analiConsidore especialmonte quaisquer cornentrios feitos polos ern se-o progados s6bro os pianos do incentivo durante a ttpesquisa do Atitude dos Empregados"0 (Item i) Revis6es salariais - As revises compiexas so feitas anualmente? Em administr prazo rnaior ou menor? 0 departarnento do pessoal fornece çgo inforinaçes adoquadas e born preparadas para essas revisdes? H . urn registro permanento do modo a so poder provar quo cada caso foi bern apresentado? Estude as duas tiltirnas revises0 Qual a correlaço entre as avaiiac,es e Os aurnentos saiariais? Relacione todos Os casos em quo no houvo aumentos nos iiltimos tres anos e d as razes Re].acione todos as emprogad.os acima ou abaixo do nvei de cada urn0 do sua posico e d as razos Providncias diversas - Pagamento par horas oxtraordinrias0 aprova? H vales? Outras providncias? Quorn as Casos especiais - Existern diretrizes ou prticas especiais quo merecam cornentrio? V - AVALIAQZO DE MRIT0 DOS EMPREGADOS Pormulrios usados e piano goral - Examine o comonte as formu1rios ernpregados, Existern ooupaç6es quo no foram devidamente avaliadas corn os forniu1rios usad.os? Existern formu1rios especiais para mestres? As avaliaces so do fato utiiizadas nas recornendaçes para a mentos saiariais etc,? Qua]. a corre1aço entro as avaiiaços e as a mentos (em etapas) nos dais illt±mos anos? Treinamento do mostres - Paca cornontrios s8bre o mrito do troinarneA to de mestres sôbre ava1iaco0 ies participaram da eiaboraco dos formu1rios? Quarido so reaiizaram as iiltimas rounies sôbre avaliaço? Os inestres so troinados particularmente em corno realizar entre vistas do ava1iaço corn os empregados? Qual a troinarnento s3bre ava1iaço dado a novas mestros? Uso das ava1iapes em tjnarnonto - Os empregados ficam sabendo do s as ava1iaçes? Par quern? Coma? Existern regularmente entrovistas do ava1iaco? A seco do treinamonto estuda as avaliaç6es para detorminar as necessidades gerais de treinamento? 172 - An4lise d.e avaliaQ6es - Q,ue an4lise ile avaliaç6es 4 feita cada vez? ciomo a distribuico geral so compara corn a ourva normal? Quais Os motivos d.as variaçes? Quals chefes de departamento regularmente do al tas o baixas avaliaçes? Que 4 feito para corrigir isso? Casos especiais - Existem diretrizes ou prtioaespeciai quo mèeam ooment4rio? VI - TREINMENTO DE EMPRECADOS esciuisa s6bre as necessidades de 'treinamento - Que tern sido feito pa- ,a determinar as necessidades de treinamento? Pesquias this como an4lises de t6das as earths ecritas an4lise do cargos e func6es; pe quisa s6bre atitudes dos consumidores; estudo das causas do desperdfquestionrios para os executivos; questionrios para Os empregados? As pesquisas so utilizadas no planejamento do programa de treinamento? do; Treinamento de novos eos Descreva9 suscintamonte9 os m4todo's usados e empregados treinados0 Em qualquer m4todo que no seja o tre namento no cargo h4 equiparnento moderno; as oondices aproximam-se das do cargo real; o instrutor faz urn acompanhamento depois quo o empregado se inicia? Quem faz o treinamento no cargo? Que auxilios em especial so prestam aos instrutores como por exemplo, treinamento para ensinar esquornas de instruces de cargos etc0? Quo treinamento de orientaço geral 4 dado? Se h4 piano do incentivo9 como 4 que o e pregado que atua como instrutor 4 recompensado par qualquer pedido clurante a tempo em que treinava empregaclos? Emprogados atuais - Verifique os cursos rninistrados nos ilitimos dois anos0 Eraii necess4rios? P01 feita algurna tontativa para verificar 0 quo o treinamento fz para aurnentar a eficinoia? to a outros cursos deveriam ter sido dadas? Que sugestes quan- Reuni6es de chefia - g0 desoj4veis reuni6es regularos entre os chefos do departamento? Realizam-se efetivamente? Os assuntos so planejados? Em que o departamento de pessoal ajuda? Qual o auxflio o encor jamento por parte dos diretores? Biblioteca f4cil o acesso oonfort4vel, bem ilurninada? Existem bons livros t4cnibos livros do ficço9 etc.? Quo se fz para enooraja a leitura do livros quo auxiliem o trabaiho? Casos especiais - Existem diretrizes ou pr4tioas espedials que mereçam comentrios? VII - SELEQIO E DESENVOLVINENTO DE MESTRES E DIRETORES Diretrizes do promoço - Qual a diretriz s6bre prornoco? e diretoros vieram de fora nos ifltinios cinco anos? Que mestres Qual o rnotivo em - 173 cada caso? A administraço pede ou torn lista dos empregados indica-' dos pelas ava1iaces corno os mais merecedores do prornoço? Qual tern sido o critrio de promocâo? Avaliaços, testes9 exames? Avalie a experincia corn stes, ] dada muita enfase is qua1ificaçes tcnioas comparadas corn a capacidade do lidar coin pessoas? Paça uina comparaço a longo prazo do xto de mestres e diretores prornovidos internamente corn o xito dos que vieram do Thra0 Recrutainento externo - Examine os mtodos para a seleco de executiObteve-se relatório adequado do come se devos fora da organizacâo sempenhararn antes? Empregaram-se testes? Qual a parte do departame to de pessoal na se1eço? Existem dec1araçes de deveres esAnlise dos deveres dos mostros critas para mestres e outros supervisores? Poi feita anlise dstes para verificar que qualidades so necessrias para o &xito nesses ca sos? Treinamento para prornopo - Quo curses de treinamento aos empregados para propar-los para promoço? Qual o uformadosti? Que treinamento especial dada a mestres visores, especialinente para prepar-los para prornoces so oferocidos desempenho dos e outros supe, mais elevadas? Corno so sairam? Que treinarnento em especial foi Treinamento sabre deveres do chefia ministrado para ajudar Os supervisores a meihorarem seu trabaiho? E, se treinamento cobre todos os deveres principais corn a devida nfase em cada urn? Que treinamento especial ministrado aos novos supervisores? EspecIficarnonte, quo foi feito para auPrestgiodos supervisores mentar o prestgio do supervisor? Cases os'peciais - Existem diretrizes ou pr-bicas especiais quo mere- cam comontrio? VIII - PREVENO DE ACIDENTES Rosponsabilidade - Quem t a responsve1 direto pela prevenço de acidentos? Quais seus outros deveres? Existe urna comisso do provenco do acidentes? Deveres? Quantas rounies nos i].tirnos dois anos? Assuntos discutidos? Como a diretoria mostra intersso na prevonco do acidontes? Treinamento do ernproados em seguranpa M troinamento especial para Treinovos emnpregados? Quadros do avisos Extintoros de incndio namento do socorros do urgnoia. Sabo-se quem completou o primeiro dsses troinamentos? Quo faz a administraço para encorajar treinarnento de socorros de urgnoia? 174 - Auxilio exterior - Pertence a alguma associaço? Quo faz esta organi zaço? Registro do acidentes - Calcule as taxas do gravidade em cada urn dos iltimos cinco anos0 Paça cornentrios s6bre a meihoria (ou yalta d.e rnelhoria)0 Como sse registro se compara corn o do outras companhias do ramo? Quantos homens-hora so pedem por ms? Casos esieciais, oornentrio? IX Existem diretrizes ou prticas especiais quo mereçam SADE E CONDICES DE TRABALHO Descreva a organizao do clepartamento mdioo9 mdicos9 enfermeiras eto, Descreva outros servicos tais como dentis ta ocu].ista. quiropodista Raio X0 0 mdico exarnina periMicamente as condiç$es higinicas da fbrica? Examine o ltimo relat6rio0 Po ram soguidas as recomendaç'des? At pie ponto o mdioo coopera na provenço de acidentes? Na co1ocaço e acornpanharnento do pessoas corn le Departarnento mdico sees? Relate urna inspeço feita do Reservado e lavat6ros do empregados preferncia pelo rndico ou enfermeira e examine o relatório0 As depe, dncias so limpas adequadas9 atrativas? Sanitrios adequados? Exi tern locals adequados e confortveis9 onde Os empregados possarn repou'" sar9 quando f6r necessrio? EducaCo sanitria - 0 que tern sido feito nos ditimos dois anos? Em geral? Para os hornens? Para as muiheres? H adequaço? Paca oornentrios sabre diretrizes e prtioas por ocaExarnes mdioos sio de admissào e s6bre os exames rndicos peri6dicos0 0 formulrio fornece a necessria informaço para auxilia Visitas Pela enfermeira? Pelo xudico? na co1ocaço? Quo ajuda prestam? dirigido? Oardpio variado? Pre Refeitdrio dos emprqgados - Como 905 oornparveis aos restaurantes das redondezas? Qualidado do alimen- taço? Convidativo? Porcentagem do possiveis fregueses quo so servi dos? Quantas refeices? Rogulamontos quanto a serviços em horas do trabaiho? 0 que feito para OS QUO trazem alrn6co? - Ilouve algum estudo para verificar so os empregados tern i1uminaço suficiente? Resultados? 0 quo foi providnciado? I1uminac Casos espociais - Existem diretrizes ou prticas espeoiais quo niereçarn comentrios? - 175 RECIEQXO E BEN ESTAR X Pesquisa sôbre reoreaço Houvo a1um questionrio respondido polos empregados quanto aos intersses em diversos tipos do recreaço? Se relacione asses tipos em ordem do intorsse0 houve Ciube dos ompg,dos - Existe sse clube? Qual a porcentagem do par ticipacèo? Quals a atividades? A direco auxilia financeiramonte? Deveria fazio0 esatti c1ube h necessidade de urn? Que equipes? Quem financia? Quais Os tipos de esportes? dos empregados? Recrea So no h o na hora do alm6ço Quo existe? Qua]. o interêsse adequada? stimosaosemroados Como feito o contrôle? Os pequenos o prstirnos tm juros? Como? 0 serviço é adequado? Encorajae a po pança? Os emprstimos so muito facilitados? gadocessitados xllios? Quo existo quanto a donativos ou outros au- Sao adequados? Existeni diretrizes ou prticas especiais quo mere cam comentrio? XI EFICACIA DAS TEITTATIVAS DE CONUNICA O NOS DOIS SENTIDOS Sistema do sugestcies H quanto tempo existe? Quantas sugesthos pox' ano9 nos iiltimos cinco anos? Relaciono recompensas o o assunto res pectivo feitos nos 1timos dois anoz0 Comente as caracteristicas do piano0 - Desoreva quaisquer tentativas para a obtenço do zugestdes de empregados0 sforQos infornia± Surnrio de outras tentativas - Espoc.ficamente quo outras tontativas t&i sido feitas para estabelecer e manter oomunicaco eficaz ontro a d.ireçâo e o empregado nos dois sentidos? Esses esforcos so oont' nuos e atuais? Qua]. a atuaco do supervisor nesses esforços? (Discs ta cada tentativa em separado0) Sugesdo pr'ises - Houve aiguna tentativa espocifica pra se obterem as sugesthes e idias dos supervisores nos probiemas da alta clireco? XII - PICHARIOS B ESTATfSTICAS DO ]SCRITORIO DE PESSOAL Registros - 0 registro de urn novo empregado feito fci1monte sem muita papeiada? 0 registro do treinamento e experincias anteriores adequado para urn exame? Examine os registros do quinze a vinte em- 176 pregados corn tempo de servico variado0 Os registros so bern arrurnados ficha 4 tal que urna afixae adequados para t6das as necossidad.es? co 4 barata? Urn maço de fichas de urn departamento pode ser fci1men- to 3.evado para o escrit6rio de urn diretor para estudo7 Registros exigidos por loi - Os d.iversos registros exigidos por lei e, to colocados rno? De modo econ6mic? Combinados corn outros registros para melhor uso possivol? Qros relatórios e registros - Alguns outros relatários ou registros quo mereçain comentrios? XIII - DIVERSOS Esforpos esecficos ara 'tratar Os enrpregados come sores hurnanos" 0 que, claramente e corn pormenoresp tern ido feto para dar aos OBipi gados a noço do que 1es oonstituein parte irnportanto da organizaço? At4 quo ponto a direço trata os empregados como companheiros? Quo r gras, pr4ticas e condices tendem a oliminar o respeitó pr6prio? At4 que ponto os empregados tm vozativa na determinaço de suas oondices de trabaiho? Formato? T6da a informaço neeess4ria 4 fornecida? Estilo do texto? Quando 4 publicado? Corno so verifica so 4 lido? Desconto$JDara emregados na aquisiço de mercadorias os regulamentos0 Uniformes - Examine todos os regulamentos Examine todos Tod.os Os empregados so obrigados, desneoessriainente, a us'-los? So so necess4rios uniforrnes ospeciais, so 1os fornecidos e lavados por conta da emprsa? Relat6rio anual ara os empregados - Existe algurn rolat6rio sernestral ou anual para os empregados quo diga corno a companhia vai indo? AtS quo ponto a direço mant4m informados os empregados? XIV - DEPARTMENTO DE PESSOAL as Tamanho e atribuiço de funçes - Como o tainanho do departamento atribuices do funces a v4rias seçes compara-se corn a prtica corre to? Qual o tftu].o do responsve1 polo pessoal? Arranlo - 0 local 4 amplo o born arrumado? Os chefes das vz,jas seçes esto localizados do forma a bern servir? Roimi6es do departamento - Realizam-se reunies periMicarnente? Corn quo freqU&icia? Quem participa? Quais os assuntos? Existe registro das decises? - Pianejaiuento das necessidados do essoal - Qual a parte do departame to do pessoal no pianejarnento das necessidades do pessoal? Quo regi tros s5o usados? So aclequados? Contr6ie das despesas corn possoal - Qual a parte do departamento no contr6ie das despesas corn pessoal? Pianos - Os relat6rios dos chefes do seco ao diretor de pessoal9 e explicaco do como os pianos feitos dste ? alta direçâo cont&n 1) pianos recoinendados para 0 pr6xino ano anterior foram seguidos 2) mo anon sendo feita no sonPesquisa de pessoal - Quo pesquisa especifica est tido do aperfeiçoamento dos mtodos de pessoal? Existe algurn estudo especial s6bre departarnentos nos quals o moral parece elevado9 ou exi tern outras indicac6es de quo est errado? 178 - Escola de Administraço de EmprGsas de So Paulo da Fundao Get1jo Vargas LINEAR LOTA AO INICIAL MODLO DE FLUXO DO PROCESSO DE LOTAcAO (PARCIAL) I A)-. DO PROCESSO DE-RECRUTAMENTO REPOSI QAO supLEMENTAco r D0R.I.i J EXAME DO QUADRO ATUALI PLANEJAMENTO TRANSFERENCIAS - PROMOQES EXAME DO MERCADO DE TRABALUO D RI. (_. - - - L ANALISE QUANTO A: DI SPONIBILI DADE - QUALIDADE LOCALIZAO DOS - QUANTI DADE CANDI DAbS - OPORTUNI DADE - GUSTO - ETC. DE ORIGEM PREVISTA DE ORIGEM NAO PRE- VISTA -J DR,I. 1 MEIOS DE CONTATOj AGNCI AS EXTERNAS I NTERNOS EXTERNOS IIRJI1 VERIFI CAcAO SELEQAO I ATRAçAO Autoria do Prof. Laerte Leite Cordelro, 1967 Permitida a dIstribuiço Tntercia na EAESP. - 179 1 AOMISSO Esoola de Administraço de Ernprêsas do So Paulo da Furidago Gettlio Vargas D.R.IEJ - ROTI NA MODLO DE FLUXO DO PROCESSO DE LOTAQA0 (PARCIAL) BUROCRATICA E 1' LEGAL INFORMAç0E5 C)- DO PROCESSO DE INTEGRAQAO DO RECM-AITl DO D,RI. L__J GERMS UISTORICO DA ORGANIzAçA0 ORGAN I ZAQAO FORMAL REGULAMENTOS PRO (JTOS NSTALAQOES BENEFICIOS ETC. APRESENTAQAO lMEI ATOJ A UNI DADE APRESENTAçAO AD AMBIENTE Frsico APRESENTAçAO ADS COLEGAS APRESENTAQAO AD SERVO 1_I D.RI, FOLLOW-UP L'J rSUPERIORI VEI Fl CAcAO I NTEGRAO Autoria do Prof. Loerte Lete Cordoiro, 1967 Permitida a distrlbuiço Interna na EAESP. 180 - I Escola de Admin)straço de Eniprsas de So Paulo da Fundago Gettlio Vargas RECRUTAMENTO MODLO DEFLUXO DO PROCESSODE LOTAQAO (PARCIAL) B)- DO PROCESSO DE SELEQAO \ RECEPCAO I ,-.---i- LRi PREENCI-IIMENTO DE QUEST1ONARIS DE I DENT IF) CACAO ENTREVISTA PROVASJ ORGAO REQW SI TANTE Lu > U) 0 8 TESTES[-..R. Lu > jvERIFIcAcAO DE ] REFERNCAS L& Lu C.D 0 Lu CU) 0 U) U) Lii 0 0 U, U) 0 Lu U) Cl) U, 8 Lu 0 C-). 0 U) U, Lu to 00 0 C-) z Li.) C- 0 C,) C-) U, Lu 0 dJ LU (0 U) (I, Lu a- C-) \ 0 U) (I) aLu > > CANDDATOS APRO- \ VADOS PELO D,R.I, -C Lu Cl) 0 0 SELEAO FINAL U) Lu 0 0 *- Lu RGAO RE- QUISITANTE Ci) Li U) Lu Lu *0 C-). 0 > 0 8 0 Li0 C-), O RI CLASS I FICAQAO * EXAME MDICO r -J ELI WIN A C A 0 FOLLOW-UP ADMISSAO Autorja do Prof Laerte Lete Cordeiro) 1967 Permttida a diatribuIço interna na EAESP - 181 Unidade VI PLANEJM1ENTO ORQAMENTARIO Expositor: Hilton H0 Monte Carmello achaio1 em Administraço de Emprêsas, Master em usiness Administration. Conu1tor do errprsas pibii cas e privadas Profossor adjunto do Dopartamonto do Contabilidade, Finanças o Contr31 da EAESP, o enhor Monte Carmello fz uma exposico s(5bre "Planejamento orcame trio"0 LEGLçOE FOR A9iROFISSI0NAL Expositorc Hlio de A1ontara Aveilar 8chwci m Direto. Pofeo' c¼ rilco Frderal. tvessor' do do Enino T&u dgio.1rga. d DEl c!a EC Exposicio sbr antocedentes e 1egisiaco da formaço profissional no Brash0 182 - AS PIN.ANAS DOS c5RGOS PdBLICOSO "0 CASO VENEZIJELANO" Ezpositor Arturo Ochoa Benftez Doutor em Egenhara Agronmiea. Cursos posterores de especIa1izaço em adminlstraço pb11ca. Eersu vrias atividades tcncas admin1statisas e exewtl yam e de assesoria em emprsas pb1cas e privadas da Venezueta. Cumprki miosao junto ao Banco Intera marl cano de Desenvolvi santo em Washington, para fl na ci amento do adestramento de reu&sos humanos na cm Lstlna Atualmente Diretor da AdmInstrao e Tesouraria do INCE da Veneauela. 1 0 SISTEMA. ORQAMENTARIO GOVERNA4ENTAL Comentrio s6bre a :pub1icao do Centro Regional de Ajuda Tcnioa0 Mexico 1963 Agncia para o Desenvolvirnento Internaciona]. (AID) Urn orçarnento de prograrnas serve a urn prop6sito diferente ao d.e urn orç mento de execucc0 Urn orcamento de programas é' iti1 quanto i. reviso e a tornada do deoisos ernie s6bre o nfve]. departamenta].0 Adaptase revisgo do esorit6rio 'orça= aos requerimentos do planejamento gera1 mentrio oentra1 do chef e exeoutivo e do legislativo0 0 orçarnento de . exeuço pode propocionar9 tarnbern informaço diii para a reviso mas9 tambeni, deve sorvir a propcsitos administrativos em/e sob o nCvel A c1assificaco e a an].ise da execuço t&u o prop6sid.epartamenta1 to de medir o custo e a produtividad.e de aiividades detalbadas, o que, levado a efeitoR meibora a irnp1ernentaço de prograxnas0 A rnedioo do custo A rnedico uniforme do custo total doe prod.u'tos finals ou das ativida=' des irnpe-se, 1?gicamente para converter urn sistenia de reproducZes s bre execuco nurn orçamonto de execuco ou prod.utividade0 A diferenca as reproduçes s6bre a exeouco constituem .a identificaço esta d.as atividad.es on dos produtos finals e a medida das mudancas que nêlos susoitam0 Isto pode levar-se a cabo em têrmos de unidades d.e tra baiho ou de unidades moneterias0 A forrnulacâo de orçarnentos do execu- A identificaco dos progranias e a medida das mu expern-se sbre urna base de custos9 de forma quo os custos do execuco sejarn iguais aos custos totais corn propôsitos orca' ço 4ai a1rn disto0 danças quo sofrarn - 183 mentrios0 As reproduçes sabre a exeouco so seletivas; a formu1a exaustiva0 A xnaioria dos governos ço de orçamentos do execuço acha que urn orçamento de custos totals de execuco no prtico0 A rnediço e ava1iaço dos custos dos prograrnas tornam-se9 algwnas vzes urn tanto complicadas em vista da existncia de produtos e atividades de administraco0 Uma depend8ncla envolvida em urn nthnero dete minado de atividades pode desejar acrescentar uina atividade a male0 isto requereria9 apenas, pequenas adicôes ao custo0 No caso de urna dependncia ostatstica centra1 por exemp10 pode-se acrescentar uin novo tipo do dados &s atividades existentes relacionadas corn a obtenço doe mesmos corn urn pequeno custo adicional ou marginal0 Urna nova contribuiço do ousto do atividades para incluir o quo foi acrescent do far corn quo os programas se tornem parcialmento incomparfreis e tre urn ano e outro0 A instala o do urn sietema de or arnentos do exeo maneira do sunrio9 poderia ser conveniente expor os passos necess nec para a instalação o oporaço do urn sis1ema do orçarnentos do oxe cuco0 Jkites sao Os seguLntes? Prjmeiro o escritdrio orçamontnio central e os adm.ni.stradoree dos d.epartarnentos e dependncias devem cooperar na identificaçào do proW grarnas do trabaiho quo sejarn significativos corn prop6sitos adrninistr tivos0 Segundo Os prograrnas urna vez identificados relacáo corn a estxutura de organizaçCo devem cer examinados em Tercojro as unidades do oxecuco dovom identificarse dentx'o do cada urn dos programas0 de-ose tomar em consideraçáo a mediço total dos custos do execuço0 Quarto cuinto, dove-se eabeiecer urn sisterna do contribuic'es internas corn o objotivo do poderse avaliar o prognesso do cada prograrna durante todo o ano fiscal0 Sexto a legislaçào que autonie o orçainento dove obter'se em trmos do programas0 Stirno9 as contas quo so mantrn para controlar e registrar os desem bo1so de dinheiro devern estabeleoerse tornando urn programa corno base e subdividir-so em unidades do execuço0 184 As conseqtincias da formulaço do orçanientos de exeoUQO A conseqtncia mais importante cia forniulaço de execuco 4 que aurnenta a responsabilidade e a obrigaco do prestar contas da administraço6 Uma segunda conseqncia cia formulaço do orcarnentos do execuço 4 uma necessria reorganizaço do papel e dos deveros do escrit6rio orçament$rio central0 A terceira conseqtncia cia formulaco de orçamentos do execuco 4 uma mudanca na natureza da reviso e autorizaco legislatiira0 rnoorentria Sem levar em conta o fate de quo o escrit6rio orcament4rio da agncia conceba suas responsabilidades corn rospeito a roviso do prograrna do uina forma ampla ou estreita, doVe, contudo, produzir uina proposiço o çarnentria consistente e integrada para que seja revisionada polo che fe da agncia e apresentada ante o escrit6rio orçament$rio central0 A possibilidade do atingirse urn alto grau do consistncia e integraço depende, em grande parte, cia orrna corn quo se obtenham os dados ora ment4rios e dos nveis hier4rquicos em quo so desenvolvain0 A quantid do de inforrnaço qualitativa e quantitativa quo possa sor incorporada on reflet:Lda no orcamento de urna agncia que pertenca a uma grande or ganizaco, quase infinita0 A informaço pode incluir o seguinte, mesmo no sendo necess4rio quo a isso so restrinja 1 - Estrutura legal o de procedimentos0 Legislaço de programas pertinentes, vigentes e propostos0 2 3 - Programas executivos e adniinistrativos pertinentes, aprovados e propostos 4 - Pollticas e procedimentos do govrno, das agncias on das unidades0 5 - Pat6res ambientais (fora do contr6le orcamentrio)0 fatos, tendncias e progn6sticos sociais0 fates, tendncias e progn6sticos econtmicos0 fatres polfticos0 ci) fatos, tendncias e progu6sticos geogr4ficos0 situaço e progn6sticos internacionais fatres especiais que afetam o prograrna da agncia0 6 - Patôres do prços e salrios - nveis, tendncias e prognásticos atuais0 7 - Organizaço, funces, atividados e m4todos, incluindo as mudanças e projetos quo os afetem0 - 18.5 8 - Experincia orcamentria "OS incluindo o ano em curso e anos anteri 9 - Experinoia e pianos do operaço quantidade0 qualidade0 rapidez0 10- Experiênola e progn6sticos sôbre o pessoal9 ospecia1mente movimento (mudancas), promoçes e remoçes, o) Cl) 11-. Dado condico do estado de Lnimo0 condico do mercado do mo-do'-obra s6bre custos0 Smonte a compiiaçto dosta massa do informaço no forma urn orcamonto0 A informago dove c1assificar-'se e ordenarso0 Uma parte de la dove converter-se a quantidades em dinheir'o0 Outra parte dove ap recer em forma do justificativas escritas quo apoie o orcamonto0 Estimativa do receitas A etimativa do rceitas gera1mente a responsabilidado doe empregados do oscritârib central do orçamento0 As estimativas do receitas Na et devem incluir-se em vrias partes dae1aboraço do orçamento pa inicial do pianificaçâo do orçamento autos da reviso da estima tivas do dospesas do departamontos9 necessitase uma estimativa de r ceitas para estabolecer os dolinoamentos gerais do orçamento para a orientaço do Oliefe do Executivo em suas deds5os fiscais iniciais0 Natureza das fontos do reeeita A estabilidado das fontos do receitas depende do at quo grau. so encontram influonciadas pelas mudanças no nve1 da atividado econômica e no. estrutura d.as re1aces fisoais dentro do Govrno0 Qpape1do avaliador uanto . zao As ostimativas do receitas dependero9 forçosamente prias doe pr6prios avaliadores0 das idias pr6 Astccnicas do ava1iaQo simp1esmene prevor e proga base da estimativa no nosticar"9 mae 4 sims urna tarefa do mediço e aniise., Disserain quo 186 - o orçamento e a superviso de emprsas do intersse tThlioo As emprsas do Govêrno que so financiadas em sua totalidade, ou em parte, por oontribuiç6es dos usurios, podem classificar-se coma empr sas de intersse piiblico0 As caracteristicas espeolais das emprsas do imtersee piThlico forani reconhecidas, de fato, em t6das as partes, pelos governos quo dispend ram esforços para encontrar Os dispositivos do organizaça e de trabaiho necessrios para levar a cabo atividades de tipo oomerc±].0 Contrôle externo e interno Existem dais aspectos bsicamente diferentes corn respeito ao orçamento 0 primeiro consiste no orçamento interior do atividades do ernprsas quo urna emprsa elabora, ou deveria elaborar, para fins de opéraço0 yenQuando as atividades do govrno conseguem alguma receita devido baa, da do algum produto em urn mercado varivel, a orcamento interior tante similar ao que se estabelece para ernprsas privadase seus props sitos nào so muito diferentes Quando a emprsa do govrno manejase coma urn departamento do mesmo, ou como uma adico s atividades do algum departamento, esta classe do orcamento interior pode basear-se em urn fundo de capital do trabalho0 o orcamento pode servir do ponto do ap6io para a superviso centralizA da das emprsas ptThlicas - coma contrle externo das citadas emprsas e, portanto, para fins diferentes do orçarnonto qu.e so emprega como urna tcnica na direco interna da emprsa0 muito o caso do contr6lo central de ernprsas do intersse pi5blico mais convincente quando a govrno nacional asumiu uma responsabilidade considervo1 para a direco o o planejamento do n!vel e do carter da atividade econ6mica9 e quando as programas governamentais mais importantes so administrados par meio do ernprsas do intersse piThlico0 OorQarnento eciuiljbraclo Em urn mundo onde abunda o Keynesianismo, pode-se esperar razove1mente quo o equilIbrio do orcamento governamental poderia considerar-so como Urn. grando nthnero do outras noces fi, urna meta poiftica fora do moda6 cais pr-keynesianas tarnbm foram jogadas foraG Urna dfvida nacional, do soma moderada, e que e tenha contraido corn muita prudncia para utilizar a dinheiro em trabaihos ptb1icos, pode estar acornpanhada da vantagern do proporcionar tuna safda para inverses para as pequenas fo mas do capital quo, do outra maneira, teriam sido dissipadas pelos individuos o caso clssioo do equilibrio do orçamento descansa em unia srie dc proposiçes inter-relacionadas, alguinas das quals so de natureza eco- - 187 n&nica, e outras do natureza poiftica e quo reorganizam posies fre to ao papel. do Estado e s responsabilidades da autoridad.e soberana0 Duas dessas proposicbes tirn polo rnenos urna validez limitada na ciaboraco do orçamento nos governos fortes nacionais os dfioits 1) pod.em alentar a irresponsabilidade e contribuir ao crescimento do sotor piTh1ico e 2) os dfioits podem requerer urn nfvel mais alto nas futuras taxas do impostos0 Uma nielhcra dos proced.imentos do contabilidade exige urn coithecimento explicito das miiltiplas finalidad.es quo as contas governamentais devem servir0' A prevenco do roubo n&o a nica consideraço a direço necossita urn programa de informaço e os pod.eres executivo e legislativo necessitam a inforxnaco sabre o particulars para revisionar o aprovar programas quo tambm devam ser executados0 A medida quo crescem as habilidades e quo so melhormii os sistemas ad- ministrativos nos pases sub:desenvo1vidos tambm so pode meihorar a contabilidade governamentai0 U3TJa moihoria da administraço permite a supresso dos contr1os detaihados do prauditoria e proporciona am marco do trabaiho oxide os administradores do programa podem reeeber major autorjdade sabre sous práprios sisternas do contabilidade0 En" to9 poderse- utilizar a post-auditoria para controlar o trabaiho do sistonia9 me.Lhor quo sabre a maneira como so docurnenta cada transa co As atividades do escrit6rio cenrai do contadoria podem ser dolegadas .s agncias Iso facilitar o emprgo dos registros do con tabilidado paxa propôsitos intornoc e afirmar a forinuiaço do orçamento o o programa de planejamento0 A dosoentra1izaço da contabili dade facilit.arr o desenvolvimento do habilidades eontvei0 No h dtivida algunia quo uma reforma da contabilidade governamental9 na maioria doe pases subdesenvo1vidoe pode contribuir tanto efet vi$ade do operaçâo como uma reforma do procedimento o da classificaco orçamentrias, Se so empreendem untae essas d.uas roformas podem reforçar-se iirttuamente, 2 6ROOS P1i]3LICOS DESOENTRALIZADOS A gesto aut6noma9 isto os 6rgos piThlicos descentralizadoe9 no sujeitos ao regime fiscal ordinfrio, surgirarn como unia necessidade pa ra atender a serviços nos sotores econ6mico9 social e cultural9 ouja administraçao requor suficiente ampiiclo e autonomia0 A caracterst± ca fundamental dste tipo do 6rgo piThlico sua independncia do fi co nacional e a finalidade do cumprir algumas funçes d.elimitadas expressamente em eus estatutos As raz.es da criaco dos institutos aut6nomos dc carter administrat voç estariam nos objetivos do urn piano geral do d.esoentraliaço dentro da politica administrativa do Estado em relaco .s atividades in- 188 - dustrials e eoon6micas, assim como a necessidade de prestar certos conrnnidade que9 por razes rentveis servicos piThlicos essenclais . no atraem a atenco das administraçes privadas0 A ohave fundamental do xito do funcionamertto dos institutos aut6nomos exploracâo est na poiftica seguida pelo Estado no que diz respeito administraco e mecanismos de oontr6le e tutela0 0 que mais critica a opinio piiblioa 6 o fato de Os institutos autnomos e emprsas estatis, que dominam atividades econ6micas quase em forma de monop6lio no pagarem irnpostos9 no distribuirem utilidades e cuja poiftica salt rial 6 caprichosa9 em sua xnaioria produzindo considerveis perdas9 anos ap6s anos0 As causas dessa situaco so tarnb6m amplamente corthe-' c±das falta de conscincia de que se manejam intersses da Naco is to 4 do povo contribuinte interferências permanentes de ordem po1ftj ca; uma rotina burocrtica desnecessria; urn pessoal flutuante que re oebe, mas quo no est destinado a tarefas especficas carncia de contrles adrninistrativos carncia de urna poiftica de aquisiço ca rncia de urn mecanismo que julgue a utilidade pdblica ou 0 rendimento das atividades encomendadas aos institutos aut(rtomos0 Voltando ao aspecto adrninistrativo9 de urn ponto do vista te6rico os 6rgos p1blicos at.tnomos esto submetidos a tuna cadeia de contrles0 Isto 6 o Congresso por meio d.e suas comisses1, v-'se facultado a ju gar a gesto dos institutos aut6nomos9 prticamente sern limitaço no restrico quanto i. obtenço das inforinaces requeridas0 E existe tam' bm o Contr6le estabelecido pela Lei Qrgnioa cia Pazenda Nacional9 pe-' lo qual os funcionrios encarregados cia adrninistraço e manejo do pa'= trim6nio dos instituos e estabelecimentos ofioiais aut6nomos consid rarnse como empregados cia Pazonda e estarâo,eujeitos .s prescriçes da Lei0 Apesar cia s6rie de disposices mencioadas0 no h nerthurn dispositivo que indique a implantaço obrigat6ria de urn regulamento contvel ge A Sala do Oontr6' le exerce o contr6le de despesas e inverses de fundos e bens de todos os escrit6rios pdblicos e entidades administrativas ou enipregados do car4ter nacional9 tanto a corno no das contas e operaçes relacionadas ral, neni urn meio de exercer urn contrôle permanente coin os referidos fundoe e bens0 Por rneio do urn rnecanisrno ou outro9 a provedoria faz revisar os balanços de situaco para cada ano fiscal assim como faz intervencos de investigaço mas as sançes quo se aplicarn ao deteotar irregularidades eo muito limitadas0 0 poder executivo9 por sua parte tem do fato urn contr6le iliinitado s bre a gesto dos institutos aut6nornos9 j quo seus poderes vodesde a norneaço dos oiieiitadores9 at4 a prornu1gaco os regularnentos intornos de v4rios institutos9 a firn de controlar sua administraco o financia-' mento; mas ste contr6le ilirnitado 4 freqUentemente mal empregado, j - 189 quo o executivo no conta corn urn corpo que o mantenha permanentemente inforrnado sabre a gesto em curso corn uma autoridado do veto ao rne nos provis6rio, sabre certos atos0 A inforrnaço da CornissEio do Desp sa Pib1ica sabre a rnatia assinala a urgncia de urna definiço s6bre institutos autnomos e emprsas do Estadopara os ofeitos de sua ada taço aos programas de integraçâo econ8rnica latino-americana0 As condices do meio indicam como so1uço adequada e lógicaç a cria ço na Venezue1a dentro do mbito da Provedoria Geral da iTaço do urna unidacle cuja denominaço podoria ser ComissCo de Vorificaço da Administraço do Institutos Aut6nornos corn a fivalidade do verificar ngo s o contrôle da sinceridade e reguj.aridade das contas do ba1an ços geais do situaço rnas ainda, corn a responsabilidade de ressa]. tar a situaco financoira de tôdas as gestos aut6nomas Entre as c raetersticas do uma comisso de ta]. natureza quo contribuiriam de cididamen1e, para dela fazer urn 6rgO ti1 e respei1ado podexfamos contr8le universa1 contr6le uniMrio contr6 le tota1 contr].,e indopendento, Em resuzno o papel da Provedoria Geral da aço corno fator do contr lo do comportamento adrninistrativo9 4 decisivo, A14m do aspecto tan gfve1 a inf1uncia psicol6gica 4 incornensurvo10 0 fato de sor urn crgo de oontr8le do Corigrosso Nacional e a retido corn quo tern at.ado fizerarn da Provod.oria urna eutidad.e respeitada0 enuinerar as seguintes 3 - COPRÔLES EXTEENOS Podose afirmar quo o contr6lo 4 tuna funco natura1 e como tal dove ser exorcida do forma quo seu objetivo soja aurnentar a eflccia da a ministraço0 objeto do discusso permanonte so a organizaçâo das unidades do contr&Le deve fazer-se do C orma tal quo atuem tendo como meta a criaco do urn clirna do temor isto 4, a exp1oraço do m&Lo quo todo sei hurnano leva 1atente ou criando urn clima do responsabili dade individual0 0 contr6lo9 ademaisD dove ser exercido do forma tal que destaque as gesthes eficientes os resultados fe1izes, Para n6s o papo]. mais i portanto quo dovem assurnir as funçes do contr6].e o do informar a tempo &s autoridados compotentes para tomar as medidas corrotivas quo so adaptem ao caso0 Por outra parto para quo o contr1e seja eficaz dove curnprir aortas condiç6ez mfrimas o contr8le deve ostar adsorito a uma autoridade independente da controlada; o contr6le dove ser Cacultado para seguir as decisos quo surjarn como consoqUncia do suas obsorvac6os o estatuto dos agontos em funço do contr1e dove asse rar-ihos sua independncia pessoa1 o 6rgo do contr1e e seus agentes devem ser do nina competncia indiscutiveL 190 - A ovoluço do contr&Le d-se9 decididamente em direço organizaço ou9 o quo o mesmo9 o provedor, auditor ou fiscal administrativo est em periodo do evoluço em direço ao organizador0 10 quo so refere a ye . nezue].a os crgos p'iThlicos contam corn urna srie do fatres externos p ra regular seu funcionamento, os quals comoçam corn a pr6pria nomoao dos titulares0 Partindo da Oonstituigo, as lois vonezuelanas contêm uina s4rie do ar tigos quo constituem, terioamente1, elementos do contr6le mul podero sos mae quo na prtioa por falta do mecanismos apropriad.os, no funcionam0 0 prirneiro fator, e o mais importante do todos no contr6le do comportamento administrativo, a nomeaço dos titulares dos 6rgos pj blicos0 A Lei Orgnica da Pazenda Nacional coinpreende urna extonsa ar ticulaço cuja finalidade tanto o oontrle prvio como a posteriori do comportamento administrativo-fiscal0 Todos Os demais tftulos quo contm a Lei Orgnica da Fazendas Orcamento eral do Conselho do Orça mento; Contabilidade Fiscal da Administrago do Justiça em matria de Fazenda das 1icitaços o rernates contin dispositivos qie abarcarn tudo o quo so possa necessitar9 para quo, nos 6rgos pThlicosç, so possam 1 plantar polfticas dofinidas, atràvs do manuais do procedimentos funcionais e administrativos0 Encontramo-nos corn quo a espfrito predominante nas sanc6es consideradas, corn respeito ace funcionrios pdblicos, do carter penal, incluindo a desobedincia0 Os prejuzos para os nog6cios piblicos por inca pacidade ou irresponsabilidado, praticamente no tm mais sanco que a destituiço, desde quo no apareça urn protetor pessoal, ou urn grupo do presso, caso em quo a sanco è' a transferncia para urn cargo onde, provavelmente, repetir-se- a hist6ria0 Legalmente o 6rgo regulador mais poderoso do comportamento administra tivo dos funcionrios piiblicos so as Provedorias gerais. Assinala-se que suas funç5es, por lei, podero estender-se aos inst1t tos aut6nomos, administraçes estatais ou uninicipais 'sem desprzo da autonomia ue a essas garante a Constituiç&t0 A Lei 0rgnica da Fazenda Naciona]. assinala as funç5es. o organizao dete 6rgo,para o qua]. estabelece que a Provedoria consta de tres salass sa].a do centralizaço, sala do examo e sala do contr8l0 4 - CONTRÔLES INTERNOS o fator fundamental ae regula o cornportamento adininistrativo o inceitivo, mae urn incentive quo satisfaça tanto iateria1 como moralmento, condiçes quo excepcionalmerxte so curnpr'em corn os servidores pIbli-. - 191 oos9 nos parses em vias do desenvolvimento0 Para o pr6pa'io oontr8le do comportainento administrativo h dois asorganizaço9 tal corno a Propeotos os 6rgos de contr6le oxtornos vedoria Geral da Naço, j ostudados em outro captulo e fat6res internos9 eonio so as Provedorias ou Auditorias internas o supervis$es0 Os fatres internos do oontr8le do comportamonto administrativo so os que realmente importam agora, para quo os oontr6les internos sejam efetivos devem ter as seguintes caracter-lsticas? Urn grupo do orientacio capaz, honesto e decidido a manter uma in Sem esta base no poderia prosporar iniciativa al togridado tota1. ma para manter a moral de uma organizaco Normas procedimentais quo passam a roger todos os atos administra t1ob'9 do taL modo que os funeionrios nâo tenham que inventar mae Essas náo s6 devem compresirn proceder do aordo com a10 ender as trarnitaçes referentes a ttda ordenaco e cancelamonto de p amita quo dessem origom s ordenaee e gamentoe, mas tambm cancelamontos inclundo natura1mente normas para aquisices9 outo ga do 1icitaöes do carter interno e externo sejam a. 1icitaç5es hoe 6rgáos do cr referentee a aquieices ou outorgas de contratos ditr noras estritas para as outorgas do crditos as quaie poesam prover quo os crMitos eeto plename.to justificados e garantida a sua recupexaçto Urn 6rgo intorno de contrie Auditoria ou Provodoria Interna plonarnento apoada polo grupo do orientaco e que9 naturalmente so reporte diretamonte ac rnoemo quo maritonh urna vigiincia permanento para quo as normas escritas so cumpram de unia forma univezsal e corn discriminaco0 So no se rnant&m essa situaco e se so d azo &s exce çes a moral da organizaço começa a trin.car0 A escusa mais freqie quo as coisas tim quo sair e no to para vtoiar as noras esoritas A oper5ncia mostra quo em 8 doe casos em que ce topodem parar marn decisiee apresadas violando as normas ostabo1ocidas apresenta se subseqentomento dificuidades do todo tipo incluindo oxceesos 0 grapo provedox' dove mantor contactos injustificvois do custos contnuos tanto corn o grupo administrativo como com 0 grupo exeoutor a fim do revere permanentornente as dificuldades ou travas orig nadas pla aplicaço das normas0 a) Tantos corpos do suprvisores como atividades diferentos tenha o 6rgao, a firn do mantor wna vigil&ncia pormanente dentro de cad.a unid do executora para quo os responsveis das unidades subordinadas cum, pram corn as normas ostabolecidas, 0 fator superviso no deve ser su Por sua vez os grupos supervibestimado sob nenhuma circunstncia sores alrn do prestar conta a suas respectivas unid.ades, devern ser supervisionados pelos grupos do Auditoria. 192 - Nanter em t6das as atividades a princpio de duplo oontr6le0 0 e) rnesrno so dove aplicar corn a mesma necessidade corn quo a contabilidade encarada par dupla partida0 So Os agentes administrativos do supor- viso no sen'tem o pso por sua vez tern objetivo do urn contr1e, sua funço no Eis no quo consiste a im.portncia do grupo vedor0 Doterminados grupos ou cargos devern atuar sob urn mecanismo perma nente de rotaco0 Os cargos so re±'erern especificarnente queles dire-' A ro= tarnente re].acionados corn as aquisices e contratos do servicos taço nos grupos rofere-se aos inspetoros fiscais o afins, cujas fun ) çss etejam baseadas em fisca1izaces, auditorias ou inspeces s6bre. 0 mecanismo do rotaço dove ser feito do forma tal que urn o ptlblico0 inspetor nunca faça a mesma superviso thias vzes seguidas e que por sua vez as inspetoros no saibam quern9 do grupo, vai efetuar a pr6xima inspeco0 Alrn do mecanismo do rotaco a grupo deve cntar corn supor' visoree que por sua atuaço reforçarn o rnecanisrno do rotaço0 Deve manter-so presento em todo momento a politica de descentrali zar func6es e centralizar contr&].es0 0 grupo do orientaço dove implantar urna poiftica que elimine as decises pessoais s6bre cada projeto ou programa antes de proceder a qualquer tentativa do irnp1antaco0 As decises devexa tomar-se depois do ouvir as opinies de urn grupo especializado s6bre a matria seja Para sse efeito sob a forrna do urn comit ou de urn inforrne do grupo0 tôda organizacâo dove contar corn cornisses ou comits ospecializados forrnados por integrantos da mesma organizao aos quais so dove atribuir a responsabilidade de analisar as id4ias e projotos quo rnerecerarn a consideraço do grupo de orientaco e vice-versa, prover ao grupo do meihora da organizaco0 oriontaço de proj etos o programas quo tondarn A criaço do urn grupo dedicad.o exciusivarnente toe. reviso dos cus- irnprescindveL Tarnbm a organizaco dove contar corn urn grupo que avalie perrnanonternente as realizacos em relacâo corn o osfôrço hurnano e capital inve A atuaço peri6dica de grupos externos ao organismo convenien ticlo0 to0 Urn grupo dove ostudar perxnanenternente a organizaco estrutural no quo so roforo s linhas do mando e an1ise das funces das unidades corn o objotivo de recornendar ajustes peri6dicos do ao6rdo corn a expan- so da organizaco0 i) 0 os-tabelocimento de urna politica do pessoal definida, quo contem- pie incentivos o sançEos disciplinares e quo ambas aces so apliquem essencial para o comportarnento administrativo dos sern discriminaço, responsvei par que in.tegrantos da organizaço0 0 grupo do possoal a poiftica so mantonha atualizada0 - 193 poiftica adrninistrativa no s6 revela urn born funcionamonto a meihor evidncia de urn born contr6le interno0 Por sua voz ndo so poclo obter urn born funcionamento cia organizaço so no atravs do urna adequada poiftica do contrôlo interno Isto especialmonte valoroso ao aspecto finanoeiro sendo o ponto crftico as re1açes ingressos-egressos e suas projeces de ac6rdo corn programas do oxpanso0 Dessas relacàes depende o financiarnento normal da orga nizaco0 0 grupo financeiro deve ser consultado antes de adquirir obrigaçbes que comprometam as rosponsabilidades at limites orfticos0 ieste aspectoç mais quo em nenhum outro as docisSes personalizadas conduzem a resultados dosastrosos para a organizaço0 m) A s da organizaço mas QIENT0 POR PROGRAMA$ 5 - Orarnonto do despesas e inversBes e].aborado corn base em metas prograrnrnadas9 do modo quo possa ser mais facilmente avaliado corn base ern 10 2 3 4 Execuço em cifras rnonetrias0 Exeucko em cifras do produco0 Despesas causadas por dependéncias e cursos0 Cutos do cada elemento que interern em cada programa0 Processo do elaboraço0 Resultados de execuço0 6 0 ENTO DEflAiT.AS Rosponsabilidades bsioas: 1, 2 Estimativas financeiras0 Execugâo das estirnativas financeiras0 diversos tipos d.e ingrossos0 inforrnes financoiros0 Movirnento dirio bancrio0 Cifras semanais do ingressos Estado mensal da tesouraria,, 3 4 5 6 Sorvico de caiza seguros0 Coordenaço cifras orcamenttrias0 An1iso de custos0 Prograrnas de red.uço do custos0 7 - 0 DEPARTM]ENTO DE CONTABILIDADE a) Sorviços0 Ordem de pagarnento0 Contas. correntes do empregadoa0 Rogistro e pagarnonto do emprogad.os 194 - Registro operac6es contveis0 Emjssgo de ba1ancos An1ise do operaces contveis0 8 * CUSTOS Custo direto do operaco0 Custo indireto do oporaco0 Ver anexo A0 Unid.ades do custos Curso - Participante Hora-curso0 - Nve1 do determinaço de custos0 A nve]. INCE0 - A nfve]. de dependncia on programas0 A nve1 do sub-dopendncia ou centro A nve1 do ourso par centre0 9 FINANCIQ Ingressos regulares0 Outros ingresso.s0 o) d) 10 Fat6res deficitrios0 Patres do supervit0 PROJEES FINANCEIRAS E DE PR01RAMAS Tendncias dos ingrossos0 Projeces dos programas do produço0 - 19 ANEXO A CUSTOS DE CURSOS Igua]. para Hora'-ourso Participante 1 Gastos diretos do ourso I1ateriais + Instrutores Serviços = Custos djretos do curso 2 Gastos administrativos do oentro Custos a nve1 centro Custos curso a nve1 centro 3, Gastos direçào e admini trativos do programa Custos curso a ithel de programa + 4 Despesas gerais de Dire- çâo Administraço Asses soria Serviços Tcnicas e Serviços UeraisD inc1 indo depreciaco0 = 196 - Custos curso a nve1deorgaismo Unidade VII M1TODOS DE AVALIAçXO Expositor Eduardo Nartinez Espinoza Formado pela Esoola de Eeoioma da Unversidade do PErt1cIpante de piograma pare especlalistas em Recursa Rimaios da "Organ1zao de Cooperaço e Chefs do Escri Frariça Deenvo1vimento Eonem1co Ch1ie t6rode Ava11aço e Estudoo do ntituto NaoIora1 de NACAP. Assessor do Escri Capaotaço Prof issonai t6rio de Planajamento Nacional pare problemas de em prêgo0 No debate dirigido pelo Prof0 Martfrez Espinoza fol apresentado o ca-a so d.a ava1iaço da Formaço Profissional na experincia do INACAP no Chile0 - 197 ITODOS DE AvALIAcIO Expositor: Jo54 Moreira Senna B3oharo3. em Djrejto. Professor o Orlontador do Ensi- no de Mtemátjca da Escola SENAI "Roberto Simonsen", Assistente Podagógjco do Pro9rama Intensivo do Prepa.. raço da Modo-0bra Incbstrial em So Pau10 Membro do Grupo de Trabaiho para Ava1Iago do PIPMOI CU4TERFOR - Projeto 019. 1 - INTODUQO E CONCEITOS pr6prio Constanternente as ativid.ades hurnanas so "avaliadas" polo in- divduo que as roaliza ou por outrem, T6das as vzes em que comparamos corn determinados padres o nosso mo do do agir9 estamos procedendo a urna "ava1iaço" do nosso comportanie to Se jos alum ou algo, ernitindo urn nas concebendo tal juzo scm emitI-10 jufzo s6bre seu va1or ou ap ostamos roalizand.o uxna "ava1i co" Da mesma forma costuma-se dizer quo so "avalia" quando so ou alguéni sob determinado aspecto0 al Como tais comparacos9 julgamentos o criticas so por n6s realizados a todo o momento, seria desneoessrio preocupar-nos em explicar ou co ceituar "avaliaçào"0 perene a incidgncia da mesma em nossa vida so cial e profissional, o quo faz supor urna perfeita familiaridade corn o assunto0 Ilesmo do ppnto do vista da forrnaco profissional, todos temos alguns conceitos do "ava1iaco" Dizemos quo o professor dove "avaliar" to"avaliada" na oficina; dos os traba].hos do seus alunos; quo uma peça quo so fazem "avaliac6es" dos trabalhos dos dacentos, etc0 Neste nosso ostudo9 porrn, quando falamos do "ava1iaço", devomos pe sar em uina fase dos programas d.c formaco profissional, o quo nos levar a mudar, do certa manoira, o enfoque do problema e aoroscentar novas peculiarid.ades 198 - conceituaço do trmo0 T6das as diferentes formas de "avaliaçott a qua nos referimos nas consideraces s6bre o conceito amplo do trnto encontrar-se-o9 tanibm, na "avaliaco" dos prograrnas do formaco profissional comparamos9 ju garnos9 criticamos, etc0 tuna apreciaco ou juzo sôbre 0 valor ou Simplesmente a avaliaco rito de algo0 E].a no so expressa necessriamente em trmos num4ricos0 No so tern que basear, exclusivamente em evidncias objetivas0 Mesmo pouco fre quando se possain obter fatos a medid.as definidas9 o qua necessrio interpretar a emitir juzo s6bre o quo so avalia, qtiente, comprometendo assim sua suposta objetividade0 As evidneias objotivas e medidas so apoios desejveis para a ava1iaco a devem ser obtidas quando seja possvel, porm nunca devem ser imprescind.fveis para jul gar0 T6das as avaliaçes, por qualquer mtodo, so fazem aplicando juizo a fatos a a evidncias0(l) Por&a, ao avaliar "urn programa", no paramos apenas nestes aspectos0 Temos qua ir mais adiante0 Teinos qua acrescentar algo do ativo, din mico e atuante em nossa "avaliaço" para qua ala aciquira urn sentido cia utilidade9 mais aincia, do irnprescindfvel necossidade em todo processo Isto ficar patente quando estuda do desenvolvimento do urn programa0 mos as finalidades da "avaliago"0 Da mesma forma quo,, "latu sensu", estarnos constantemente "avaliando" algo que interfira em nosso campo de atividades, tambm,, ao desenvolverrnos urn programa do formaço profissional, realizamos contfnuas "ava liaçEe&', sam que nos detenhamos para detalh-1as de maneira mais conveniente a funcional a,, niuitas vzes,, sam qua tomemos conscincia do qua estamos "avaliando" nocessrio9 entretanto, quo a "avaliaço" de urn programa seja conscj ente a desejada para quo d.ela surjam as conseqtncias positivas quo justificam sua efetividade no processo evolutivo de urn programa0 A verdade, porm, é qua quando as responsveis par urn programa do for-. rnaço profissional so decidern a realizar urna "avaliaco" consciente, formal, objetiva, to completa quanto possve1 do sou prograrna, o fato quo ainda no se firmou dofinitiva-. passa a considerar'-se novidade0 monte,, no Brasil,, na Amrica Latina e em muita outras partes do rnundo,, a convioco do muitos dirigentes de programas de que a "avaliaco" tern (1) Angel DIaz P - Natureza e 1gri1ffcad da ava11ago. - In Boletim Thoni2o INCE - n? 1 - Aol - 1967. - 199 quo ser arte essencial de qua].quer processo racional do produco i o da produço do mo-de-obra ado clusive do mais complexo d1es quo quadamento preparada0 Da mosma forina quo as ernprêsas industriais ou comerciais sobrevivern e incorporando a seus mtodos do tra progridern - sobretudo progridem! baiho Os flOVOS subsdios proporcionad.os pola cincia e pela tecnologia, porquo ji esto convencDidos do quo urn desempenho excelente do o tambm no campo tern pode pouco significar hoje e menos ainda amanh da formacgo profissiona]. os objetivos deveni ser constantomente revisIsto so to tos e a manoira do atingi-los dove ser sexnpre melhorada0 na vivo1 quando so fundarnenta na tIava1iaçofl do programa As emprsas quo se atualizam e pessoa]., já consideram a para isso realizam treinamento de dos prograrnas do treinamento do 'Ava1iar" passou a constituir urn procedj, ttavaliaco maneira sria e definitiva, mento de rotina urna fase do troinaniento, (2) Esta "ava1iaco" em linhas gerais9 urn processo do julgamento e corn baseado em dados quo evidenciam a forma pela q.ual 0 pograma so desenvolve ou desonvo1veu na revio do objetivos? condutas 0 cornporfarnentos9 servindo tudo de base para novas decisôes e p1aneja' montos paraço os quo negam a necessidade de "ava1iaco" como fase de urn programa do forrnaco pofissiona1 sob a aiogaço do quo durante seu desenvolvimento podom-se "avaliar" constantemente tMas as atividades o des de 1ogo equaciont-1as s condices mutantes0 portanto9 o probloma de decidir so optarnos ou no por urna "ava1i co" mais compj..eta e mais racional, Parece-nos que ser meihor roa]4 zar urn trabaiho p1anejado corn bases cientficas e do manoira ordonaEI da do pie roa1iz-10 emprica a ocasionalmente, convencermo-nos do que programas o importanto do forrnaco profissional nos quals no so considera corn o rnximo emp nho o problerna da "ava1iaco" conduzem em seu pr6prio b6jo o germe de sou definhamonto0 Do qualquer forrna sempre oportuno nos recordarmos da advertência quo j fz a oncarr gados de prograrnas de treinarnento e quo so aplica "mutatis rnutandistP ao nosso caso: (2) Ver 1TranInn 3Rd Development Journal' 200 - volt 22 n9 2, February 68, pags. 28 e sgts. "Os adrninistradores9 desnecessrio diz-lo9 esperam de seus departamentos de produço e de vendas urn born lucro e esto dispostos a grandes esforços para descobrir se aquJ.es 0 produzirarn., Quando se trata de treinamnto entretanto9 êles podeni esperar Os pro-' veitos9 mas rararnente fazeni igual esf6r90 para rnedir os resultados reais Felizmento para os encarregados dos programas de treinarnento esta atitude filantrccpica tida como certa0 Porm9 no h garantia de que assim continuar e seria born conseiho a dar aos encarregados de treinarnento o de tomarern a iniciativa e avaliL rem seus programasp antes que chegue o dia da tomada de contas" (3) 2 FINALIDADES DA AVALIAQQ Do capftulo anterior, depreende-se fcilmente, que a finalidade primordial da avaliaço oferecer os fundarnentos para o planejarnento futu" ro pr6xirno ou remoto0 A avaliaco nos dirt se Os rneios que usarnos foram eficazes para atmgir os objetivos propostos se tais objetivos foram vlidos e qual a qualidade do resultado alcançado0 Porm, o mais importanto que nos dir estabelecer outros objetivos0 se devernos usar outros meios e certo que9 quando av'aliamos9 temos urn natural prazer em apreciar a qualidade do trabaiho por nds realizado e nos sentirnos estirnulad.os ao constatar nosso born desempenho0 Do mesmo rnodo9 as instituiç6es querern demonstrar sua eficincia,., E igualmente: " preciso 1embrar-'se ainda que as naç6es9 como os individuos, desejam fazer reconhecer o trabaiho por êles realizado e o born xito de seus esforços" (4)c Isto, do ponto de vista estritamente tcnioo no pode ser considerado irrelevante, urna rnotivaco perfeitarnente leg1tima. a possibilidade O que se deve ter em conta, porm9 acima de tudo q.ue a ava1iaço oferece de ooThr elernentos para planejar de rnodo a Daniel M, Goodac4 III - 'A avaliaço experinantal do treinamento de adm1nTstraço: prnofpios e CBIU - 1962. prática" - apud Thonioas para a aialiaço do programas do tretnamento' Jorge Alberto F'urtado - Boas razes pare avaliar" - in Boletim CIRF - n9 4'.. Ano 5? 1966. - 201 ihorar cada'vez mais a qualidade de urn programa,visando sempre a meihoria do produto obtido, no caso o aluno preparado0 Esta 4 a caracteristica ativa, din&nica e atuante da avaliaço, a quo nos referimos0 Desta finalidado primordial da ava1iaço decorre ainda sua caracter1 tica do sex' urna fase integrante do todo programa de formaço profissio nal0 E nestas condic6es, ela dove sex' cIclica isto 4, haver: plg nejamento execuco - avaliaco - nôvo planejamento - nova execuço nova avaliaco - enquanto durar o programa0 Do urna maneira geal Os autores entrosados nos rnoios da formaco profissional tm pensamento quase unnime corn re1aço &s finalidades da avaliaço: IVA finalidade imediata da avaliaço 4 averiguar o alcance ou xito quo estamos conseguindo no quo se realiza e qual 4 a qualidad.e dos r. sultados quo esperamos0 Nas a avaliaco no se det4rn nesta face0 Existe razo para querer saber como continuaremos Esta razo 4 urn desejo de melhorar do encontrar etapas onde se possam realizar melh rae e corno realizlas0 0 principal objeto da avaliaco 4 obter meihor inforrnaço na qual basear docis6es para guiar os esforços ding dos ao aperfeiçoarnento dos progranias em desenvolvimento" (5)0 Para outro as finalidades da ava1iaço seniam: - estabolecer objetivos0 2 - colhr ind5cios relativos ao progrosso ou. atrazo no sentido do atingir objetivos e julg-los. 3 - revr os m4todos C OS objetivos luz dêsse julgamento. 4 - meihorar o produto, o processo e os prâprios objetivos" (6) . Outra opinio g "A avaliaço julga o que foi feito a fim de planojar para o futuro0 A avaliaco julga o processo em direço a determinados objotivos" (7) Angel DIz P, - UNatureza a significado da avallacao" - in Boletim Tcnico - INCE - Ao 1 - n9 1 1967, Kimbal Wiles -. "Supervision for better schoo1s' - PrenticeHall, Inc. 1955. Hammock and Owings - ISupervis1ng instructions in secondary schools" - Mc Graw - Hill Book Company N.Y. - 1955. 202 - 3 - COMO REALIZAR A AVALIAQO Logo que nos decidimos a realizar a ava1iao de urn programa de forma co profissional, urna pergunta surge imediatamente "Corno realizar a ava1iaco?" A resposta implicaria na escoiha de tuna metodologia ou, pe].o menos, de urna tcnica para a ava1iaço0 Isto no seria, de maneira alguina, problema de fcil soluço, H muitas tcnicas preconizadas para avaliaçe.s de programas de treinamento, desempenho de supervisores ou professres, cursos especializados, etoD T6das, orrn9 enfocarn determinados aspectos do problerna e coxsiderarn, parcialmente, os diferentes pontos quo devem constituir a figura da ava1iaco completa de urn prograrna do formaço profissional. "Afirmamos inicialmente que no h nenhurna metodologia que possa apre- sontar urn processo significativo e detaihado para a avaliaço de qualOs pafses. Existem, geralmente, diferenças institucionais suficientes entre as naç6os quo quer prograrna do treinamento profissional em todos tornam inipossvel tuna metodologia uniforine. Alm do mais existe tuna tal variedade de programas de treinaxnento profissional que tuna nica metodologia para essa avaliaco dificilmente poderia abranger t6das as variaçes" (8). Realmente, a bibliografia no campo da avaliaco de prograrnas do forma" co profissional,a1in de ser escassa,no apresenta metodologias ou tc nlcas convenientemente estruturadas quo possam servir para qua].quer Ca so. A]JAs, na rnaioria dos casos, as avaliaçes apresentadas tm determinados objetivos especficos que nern sempre so vlidos para outras situ& çes. Ou inelhor, as avaliaç5es apresentadas pelos autores visam dete minados aspectos particulares que interessarn,seja a tuna indiistria que realiza treinarnento para resolver urn problerna tipico, seja a tuna instj tuico que doseja conhecer Os resultados de certo prograrna realizado, etc. Como para nosso caso interessa urna avaliaco global do prograrnas do forrnaço profissional (sern descu±dar, naturalmento, de avaliaces par-' ticulares quo sero eventualmente realizadas), vamos apresentar as iinhas geräis do a].gurnas tcnicas usadas que podero servir do ponto do partida para nós. (8) M.A. Horowitz e M. Zyme].man - Ava1iaço do Programa hitensvo de Preparaço da ModeObra Inckistrial - Projeto n? 019 do CtNTERFOR. - 203 3l - Vejamos o que nos apresenta Donald Kirkpatrik para a avaliaco de programas do treinamento", (9) como "T&onicas Para Kirkpatrik a avaliaco de urn programa deveria ser feita em 4 fasos: ]& face - Reaço 24 fase - Aprendizagem 3 face - Comportamento 4 face - Resultados Na l fase seria avaliado o quo Os participantes sentiram corn relaço ao programa a quo foram submetidos ttA reaço pode ser meihor definida como o grau em quo os treinados gostaram d.e urn determinado pr grama de troinamento"0 No seria modido qualquer aprendizado mac to srnente uma reaco subjetiva dos participantes0 Teria valor essa avaliaço? 0 autor d o fundamento dosta l faseg necessrio quo as pessoas goctem d.e urn determinado programa do treinarnento para que tirem do mesmo o mximo proveito"0 Al&n disso quo acrescenta: "I importante obter reaces favorvois pox' 1 - As decis6es sôbre as atividades futuras em matria do treinamento baseiamso froqUentemente nas reaçes do urna ou mais pescoas-chave0 2 - Quanto mais favorvel a reaco ao px'ogramap tanto major a probal4 lidade do quo os participantes px'ectem atenço e aprendam os principios9 fatos e tcnicas discutid.os"0 Na 2 fase9 procurase avaliar do maneira objetiva quanto os participantes aprencIeram, isto E "que princpiosp fatos e tcnicas foram assimilados pelos participantes"0 "Diversos maros devem sex' usados no estabelecimento do urn processo para mcdix' a quantid.ado do aprendizado quo tern lugar0 1 - 0 aprendizado do cada paticipante dove sex' medido de modo que os rosultados quantitativos possam sex' detorminados0 (9) Donald Kirkpatrik - t1T6cn1oa para a aval1ago d (traduco do Edith C Costa) 204 - programas de trelnaniento" - CBAI So Paulo 2 - Deve ser usada tuna t6cnica de antes e depois, de modo quo qualquer aprendizado possa ser atribuido ao prograrna0 3- Tanto quanto possivel, o aprendizado deve ser modido nurna base ob jetiva0 4 - Quando possfve]., dove-se usar urn grupo de contrle (quo no est recebendo -treinarnento) para ser comparado corn a grupo experimental quo est recebendo treinamento0 5- Quando possivel, os resultados da avaliaco deveni ser analisados estatIstioarnente9 do modo quo a aprendizado possa ser demonstrado em trmos do correlaço ou nvel do confianca"0 fase deve-se avaliar qual a influncia do programa no desempenho dos participantes em sua ocupaco, depois de realizado o treinamento0 Na 3 "Diversos marcos devem ser seguidos ao avaliar programas do treinamento em tgrmos do niudança do comportaniento0 1 * Dove-se fazer urna avaliaco sistemtica da "performance" em servi co nurna base do antes e depois0 A avaliaço da "performanos" dove ser feita por urn ou mais dos soguintes grupos (quanta mais, melhor) 2 A A pessoa que recebe a treinarnento B - Seu superior on supervisores C Seus subordinados B - Seus iguais on outras POSSOaS completamente famuliarizadas corn sua "performance" 3 - Devese fazer tuna anlise estatistica para comparar a "performane depol e correlacionar as mudancas corn a pz'ograma do ce" de troinarnento0 4 - A avaliaco p6s-treinamento deve ser feita tres on mais vzes depois do treinamonto, do modo que as treinados tenham oportunidade de pr em prtica o quo aprerideram0 Avaliaçes adicionais subseqiientes podeni aumentar a valor do estudo0 5 - Urn grupo contr6le (quo no recebeu treinamento) dove ser usado"0 Na 4 fase, que o autor considera a male difcil de t6das, so avaliasultados do treinamento em trmos de produtividade, reduco dos os do custos, reduço do acidentes, etc0 - 205 A dificuldade desta fase reside no fato de ser prticamente imposslvel distinguir Os outros fat6res, que no o treinamento9 que tenham influl do nos resultados a serem avaliados Do ponto do vista prtico, entretanto os resultados sâo o que de mals importante se espera do treinamento9 de modo que esta fase da avaliaç&o no pode ser abandonada polo fato do apresentar iniineras dificuld des 0 meio mais apropriado para simplificar os problemas quo surgern nesta encontrar uma maneira do fixar de modo preciso os fase da avaliago "Par exemplo9 ao ensinar a pessoa do escri objetivos do treinamento.. trio como fazer do maneira mais eficiente urn trabaiho do datilografia, pode-se medir o ntünero do palavras par minuto antes e de1Dois" ItAs dificuldades na avaliaço do treinamento so evidentes desde a comço no problerna t?cnieamente chamado "separacâo de variveis" isto devido ao treinamento em comparacâo corn os ouquanto da melhora tros fat8res? Este o problema quo torna rnuito dificil medir os rosultados quo podem ser atribuidos diretarnente a urn prograina do treinamento especifico" Diante das dificuldades quo surgem na malaria das avaliacbes realizadas tendo em vista medir os rosultados do treinarnento, a influncia do outros fatres é muitas vzes desprezada0 "Na malaria dos casos a medida numa base de antes e depois £01 atribuida diretarnente ao treina mento, mesmo que outros fatres pudessem ter oxercido influncia"0 Tda esta avaliaço realizada pela tcnica das 4 fases propostas por felta na base do questionErios prviamente preparados e Kirkpatrick aplicados aos treinados urna tcnioa do avaliaco dirigida diretamonte a programas de treinamento, portanto, muito mais simples do serem avaliados do quo urn programa de formaço profissional9 coniplexo, realizado em faixas diversas e num mbito maior Para n6s,, tern a finalidade de chamar a atenco sôbre alguns aspectos do problema quo dovem ser, obrigatriamente, considerados ao pretende moe realizar uina avaliaco de qualquer programa do formaco pro±'issional0 32 - A tcnica do avaliaço sugerida por Angel Dias P, no artigo j chamada de "passos principals na avaliaanteriormonto citaclo e que tambm poder sorvir para informar-nos, como ponto do partida ço" 206 - stes "passos" constituem a indicaco9 mais ou menos te Na reaiidade rica9 do caminho a seguir quando se pretende avaliar9 do nianeira for-' mal, urn programa de formaço profissional0 Como deixa de apresentar indicaçes concretas a respeito do quais as evic1ncias quo devem ser consideradas e como obt-las, constitui, prin oipaimente9 urn "roteiro't para trabaiho mais prtico0 Assim so apre-' sentados asses 'passost': "1 - Desenvolva o piano de avaliaco: Decida o que vai avaiiar0 Estabeleça normas de avaliaço baseadas nas metas do programa0 (Descreva condiçes e classes do mudancas quo se esperam ou desejam Se fr possivel especifique das pessoas9 das coisas ou das situaç6es o alcance da modificaco esperada)0 Determine quo classes d.e dados indicaram modificaces Desenvolva fontes e m4todos para obter e processar os dados0 Obtenha a autoriaco formal que Se requer0 2 - Ensaie o piano: Prove o piano em pequena escaia Analise as resuitados e revise o piano se fr nocessrio, 3- Coiecione e analise os dados: Seja minucioso esistemtico0 Colecione tanto as dados favorveis como os desfavorveis9 nas quantidades9 e to representativos quanto seja passive?0 Trate do reiacionar a causa e o efeito, reconhecondo que muitos f t8res podem inf'iuenciar em qualquer resultado dado0 4 - Compare o achad.o corn as normas ou padres normativos: Corrija deformaç6es e pr4-juigamentos conhecidos0 Determine at4 quo ponto se atingiram os objetivos0 Se no se atingiram os objetivos, determine a razo0 Determine as rnelhoras que 4 preciso fazer no programa e que modifi caces se devem realizar para efetuar essas melhoras0 5 - Planeje e atuo baseado no encontrado"0 - 207 33 - Vamos resurnir em seguida9 a metodologia-tentativa apresentada pelos professres Morris A Horowitz e Manuel Zyrnelmari no citad.o trabaiho do Avaliaco cia Programa Intensivo do Preparaço da Mgo-deObra Industria]. do HE0, trabaiho ste que constitui, scm dulvida, urn dos mais amplos e srios esforços j realizados na Am4.rica Latina no sentido do so avaliar urn programa do formaco profissional, Terornos oportunidade do estudar minuciosamente o relatdrio apresentado por asses dois profess6res nos horrios dedicados ts discusses do grupos. Devemos considerar, autos do tudo,, que esta avaliaço foi realizada numa amplitude quo pode ser considerara nacional, visto que se procurou abrangor t6das as reas mais caracterfsticas da atuaço do Progr ma Intensivo e quo a malOria das indicaçes metodol6gicas podem servir para a avaliaço que so desojar fazer de urn programa do forinaç&o piofissional do mbito mais restrito e quo no apresentar, seguramente, t6das as dificuldades (ou polo Inenos, todos os graus do dificuldados) surgidas na avaliaço em aprço0 Autos do estudarmos essa metodologia-tentativa, convrn verificar o que clizem seus autores s6bre a mesma para quo meihor possamos compreender o enfoque dado por ales ao problema, "A metodologia aqui dosenvolvida foi baseada, principalmento, na exp rincia adquirida ao avaliar o Programa Intensivo do Preparaco da Mo-de-0bra Industrial". AlAs, no poderia ser do outra maneira visto quo o Prograrna Intensivo aprosenta certas caracteristicas absolutamente "sui-generis" no ra p0 da formaco profissional, principalmente, sua forma do atuaço, de uma flexibilidado enorme9 podendo atender corn a necoss!ria rapidoz s mais diversas faias do demanda do rno-de-obra, seja do ponto do vista dos nveis do formaco ou dos grupos industriais "Em qualquer esf6rco para avaliar o Programa Intensivo brasileiro, d.e ye sor tornado urn certo nulmero do cautelas 0 Prograina Intensivo no principalmente urn programa do troinamento Ele elaborado no sontido d.c retreinar o promover trabaihadores que j tenham urna habilid do ou uina ocupago e que geralmonte estejam empregad.os, 0 Programa Intensivo no urn programa profissional auto-suficiente0 As suas op races depondem, principalrnoute das facilidades e de equipamentos ociosos do outras entidades do troinamento e do estabelecimentos do trabaiho j existentes ,," 208 - orna conhecirnonto atravs do livros ou publicaces peri6d.ieas espeoializadas9 restringem'se a campos rnui definidos cia formaço profissional ou, na maioria dos casos, De urn modo geral, as avaliac6es d.e que se do treinarnento0 o problerna para os avaliadores do Prograrna Intensivo era cia escassez de exemplos anteriores 09 mais ainda, d.e inotod:ologia adequacia0 No poderamos, pois, supor pie de tuna iinica avaliaco, ainda quo ampla e realizada dentro dos mais seguros princpios da boa tcnioa, su exatamente isso pie os autores judi gisse a metodologia acabada0 E ciosarnente deolararn a metodologia pie estamos desenvolvendo9no momento, baseada no deve ser considerada como tuna tentativa0 A oxper ncia do avaliaco do urn prograna lirnitado9 no forriece todos os dados necessrios para o desenvolvirnento de urna ampla e coinpieta metodologia final0 Estamos oferecendo tuna prirneira aproxirnaço que possa ser usacia para avaliar programas de ensino profissional em outras naçes latj no-americanaso Estamos certos do quo essa metodologia poder ser meihorada depois de testada em programas de treinamento de algutu outro ", Prograrna Intensivo pas0 A metodologia geral9 aplicvel a todos os programas, resultar de urn processo contnuo do testar e aperfeiçoar esta quo est sendo p:ropos- A proposta dos profess6ros Morris A0 Horowitz e Manuel Zyrnelman corno metodologia para avaliaco de prograrnas do formaco profissional cons titui-se do seguinte Indicaqes administrativas Constituico de urn grupo de tr'abalho de avaliaco capacitado e co petente9 dirigido por urn d.iretor executivo que tenha autoidade final para toinada de decises em todos os aspectos da pesquisa9 que conte corn o apio cia direo do programa a ser avaliado e corn o respeito o apio profissional de todos os membros do grupo0 Este grupo de traba iho contaria9 ontre outros9 corn pessoal de campo quo possa fazer leva tamento de campo e coleço do dados estatsticos9 corn estatsticos e auxiliares de estatstico0 E1aboraço do orçamento operacional do tal grupo do trabaTho ap6s a determinaço das fases cia avaliaço9 das despesas rnateriais e de pe soal0 - 209 2 - ectostcnicos Anâlise de dados das operacEes quantitativas do programa ostatsticas s6bro 19) isto é., ntüneros de cursos tipos do cursos duraçào dos cursos distxibuiçao eogr1fica das facilidades do ensino nthnero do participantes por curso evadidos dos cursos oonduintes dos oursos niànoro do profess)res nmero do coordenadores etc0 2Q) Aniiso do dados do cuoto ousto custos custos custos admin±strativos do facilidades do oquipamentos d.c sairios do profoss8res custos do livros e materials do instruco etc0 39) Ari1ise das informaces obtidas em entievistas pessoais come conciunites evadido supervisores doe conc1uints profoesoies doe. cursos etc0 A tarefa bsica do a anlise dos rupo do trabaiho do ava1iaço Isto implica no estudo minucioEo do 'histrie& do momo 91a avaLaçao do qaiquer piojeto necessrio 1&rar-se em conta i-io ucsso etabe1ecido polo pr6prio projeto0 ITo caso brasi:eio. o '±t:ric ±0± etabeiecldo pelos objetiroe do projoto j menetreinar e aperteicoar psoai empregado donactos omo epexia1zax na iDdüstr: treioar novü peisoai para indtistria quaLficar profes sores, t"cricos e pesoaJ. adm±n:istrativ' paia txeinamento industriai" E±tem., c,mo sabemcs condiços fundamentals para a imp1antaço do estudo do mercado do tr qualquEr programa do formaçào profissiora1 ba1ho levantamonto do necessidades andlise ocupaciona1 otc A ±mpiantaçäo do um programa dove correspondor a urna necossidade do ensino (ou treinameito)0 210 Os objetivos do programa so estabelecidos a paxtir dessas condices0 mister9 pois9 analisar so os objetivos so, realmente9 vlidos0 Esta anlise pode ser feita por elementos do grupo de trabalho9 por meio de urn esquema polo qua]. se verifiquom e ano tern em quadros prvia- mente estudados9 todos os dados referentes & implantaco0 A partir dessa an1ise dos objetivos do programa podese9 ento dete minar o ngulo para analisar os aspectos tcnicos0 Dove merecer cuidado especial a preparaco dos questionrios pie tm sido considerados9 corn razo9 o ponto fundamental do quaso todos os rn todos de ava1iago0 "A elaboraco das questes do cada questionrio clove ser feita corn o Sempre quo possive]. as questes no devem ser abertas9 mxirno cuidado0 deixand.o uina vasta ordem de respostas subjetivas9 comentrios e julgamentos que no podom ser cornparados0 Os questionrios para aerem comparados devem conter alternativas de respostas espeofficas para cada questo" "Dove ser decidido9 tmbm9 o mSxnero e a estratiflcaco das entrevisSob condiçes ideais dove ser feita uma amostragem estatstica9 tas0 estratificada0 00 Muitos oixtros problemas surgem ainda9 com relaço aos questionrios, os quais devero sex' decididos corn base na experincia em avaliaco dos constituintes do grupo do trabaiho ou em normas j estabe].ecidas pox' espeoialistas, pox' exornplo, tcn:Lca de entrevista0 Todos eses aspectos t4cnicos devem sex' considex'ados do ponto do vista compax'ativo0 bsicamente comparativa, o que "A avaliaco global de urn programa significa quo dove existir urn padro corn o qua]. so pode comparar o pr urn grama0 A modificaco do urn programa nurn corto perfodo do tempo meihorando e aqui se pode vex' so o programa est padro do comparaço do urn an.o para o outro0 A comparaço de programas competitivos no me uma outra alternativa de padro0 As cornparaçdes assirn, mo porodo podem sex' feitas entre programas do treinamento formais e inorrnais programas do treinamonto pib1ico e particulares ou aind.a do qualquer combinaco entre ].es", A - Estudo do hist6rico do programa a avaliar (anlise do planejamento do programa)o 21]. (aniise comparatava dos eu B Colta de dado C Colefa d.c resultacios (preparo apiicao e arviise dos quetion D Core1us6es e recornandaçc.es (base para furos 4 OPROBLEMLDASEUTPEVISTAS E DOS QIJESTIONARIOS DE AVALO re1ativo ionri 4.L e a aos cursos plariejarneaatos)0 entrovistas 0 instraiento bsico do tura ava1aço sao c's quo ionrios Por xr'eio do qu.estioa&ro. born e1aborado e adequadarnerite plicados quo e consegue obter a rnaior±a dos dados que nos periitern realiza avallaço a mais c'bjetiva POS5L'O1G oonsiderar a1gur.s pontos fundarnentais re± erente aos qu.esti DevErno I LO ic) Qie pretendeos apurar corn os questionarlos? E-idonternonte em ura av1iaço do re1tados de urn prcsrama intore arn dados relatLvcs profissao conliçao L.ocia]. mobilidade ou paciona1 etcctos treinados Prdmos omar corno bsia a seuintes 1 as qus iiorio do avaliaçto rc.ts a serer pqui:ada pt caractexstieas dos entrevistado etios do prornria sabre sui. qualifioaço profissionai0 sJit; do progarna sobre sua Tuneraxo e status socia s.t u desempenho na ocupaç do proira sobro fetos do prcigama shte .sua niobilidade ocupationa10 ) reaçcio do entrecrist10 Outra tjc as poderao ser da avaliaco. A quem diir o corn reiaçaa ao programa0 rargidas deperxcJrdo dos objt±ci ep:f qieiowirios er]. tktas a a1egor1as do possoas relacionadas cn o prj, rra'na a ser araliado devEm ser atirgidas pe.os qiidstioririosa EempL. u modo t icari.a os forrnados9 do ciivrsos niveLs os evadiOi os doi:eri. 212 os supeTvisores ou mestres na empresa0 Os dirigentes do programa. a) e) 39) Que tipo de questionrio usar? H pessoas que supem ser possfvel usar questionrios padronizados painra qualquer avaliaco de programas de formaço profissional0 H clusiveQ agncias cjue se prope a fornecer questionrios prontos9 pri Entretanto urn questionscipalmente para avaliaç6es d.e treinamento0 rio que pode ser born para urn determinado tipo de prograrna9 urn determi- nado tipo de formado urn determinado pars ou regio9 pode ser deficie te para outros casos0 neoessrio pois tionrios pr6prios que os encarregados de urna avaliaco elaborern que tendo em vista as peculiaridades de cada caso0 Alguns princfpios gerais entretanto, devem ser observados0 Exemplifj camos No se devern usar questionrios uabortosfl para sse tipo de pesquisa0 As respostas devem ser restringidas a firn de facilitar a tabulaço dos resultad.os Igualrnente as respostas devem ser o mais objetivas poss!velb Quem organiza urn questionrio deve se lembrar que uina coisa so fatos preciso d.istinguir sempre o que se desk e outra coisa so opinWes0 ja. No se deve mesciar essas duas coisas0 42) Todo questionrio deve ser "testado" antes de ser aplicado defii4 tivamente0 Para isso devem ser escoihidos grupos de experincia que apresentem caractersticas semeihantes s do grupo a ser pesquisado Aplicarn.'-se os questionrios nos grupos d.e experincia9 em condiçes as mais aproximadas das reais e anotarn-se as dificuldades as thvidas Os equvocos, as faltas de clareza etc0 para se aprirnorar Os questionrios antes da aplicaco definitLva0 escolha do nmero de entrevistados 4 surnamente importante e depende de militiplas condicos. 0 ideal seria entrevistar o universo de cada 4rea a ser atingida0 Como isto nem sempro 4 possivel, inclusive por razes de orciern econmica, 4 necessrio, corn a auxflio do estatfsste trabaTho deve ser tico, determinar tuna amostragern significativab feito corn o m4xirno cuidado para que no se obtenha resultados ilus65c) rios. - 213 69) Como aplicar as questionrios? J est sobejamento comprovado quo a poroentagem do questionrios domuito baixa quando so remetom polo correio (ou por outro volvidos mejo) para serem proenchidos pessoalmente polos entrevistados. A oxporincia que tivoram algumas ontidades quo, em rndia, s6 1 devol vein os quostionrios quo recebern. A o1uo 4 pois, a entrevista par moio do pesquisadores, isto 4, pe soal que so pe em campo e vai co1hr as respostas dos entrevistados. urna forma dispendiosa mae, no recta thivida, 4 a thiica eficiente. No pode ser afastado ainda a problema do so controlar a ofetividade das entroiristas. A experincia tern ensinado quo 4 boa prtica "chocar" os entrevistad roe, enviando algu4m quo se informo, junto ao entrevistado, de quo r almente houve a entrovista, quanto tempo durou, onde, como e quando fol realizada, etc. 72) Coma conseguir entrevistadoros? Uma organizaco que no disponha de pessoal troinado para roalizar pesquisas ou entrevistas, pode preparar alguns elementos do seu pr6prio quadro au especialmente contratados para sse fun. Alunos de fa culdades do serviço social9 do escolas normais etc. so olenientos v liosos para sse trabaiho. Urn tcnico em entrevistas pde em 10 - 12 horas preparar razovommento urn grupo de pessoas quo tenha certas qualidades (cultura, agilidado mental, iniciativa, boa vontado) para roalizar corn eficincia o trabaiho do campo. 4.2 - Ava1iao o "fo].lowup" Quando urn programa do forinaçEo profissiona]. so realiza em perfodos d terminados 4 necossrio, ao final do cada periodo, realizar-se urna av liago integral corn as finalidades j anteriorrnonte estudadas. E do t6da convenincia, entrotanto, quo so faca a avaliaço continua do todo o qualquer programa para que, a qualquer tempo, so possa corrigir as distorces porventura surgidas 0/au as evontuais faihas do planejamento. Urn instrurnento valioso para isso 4 o seguimonto ocupacional dos forrn dos ou "follow-up", 214 - urna prtioa trabaihosa mas absolutarnente irnprescindvol em urna entidade quo pretenda realizar trabaiho srio no campo da formaco profisCorn isto, obtm-se uina fonte preciosa do dados atualizados s sional0 bro as rosultados do trabaiho que se realizae,pode-se dizer9 j so d urn primeiro passo no sentido da avaliaco integral0 pois. urna recoinendaço quo so Instituir urn servico do "follow-up" faz calorosarnente aos dirigentes doe programas de ±'ormaço profissio-' na].0 43 - Serviço do avaliao perinanento Os prograrnas de forrnaco profissional9 por sua imprescindfvol nocessi- dade de continua evoluco e adaptaço ao desenvolvimento da cincia e da tecnologia9 nocessitam do urna avaliaço pornianente9 alm da avaliaço integral periádioa0 Isto torna neceesria a criaco do urn serviço do ava1iaco da mesma forma quo so tm os servicos de ensino9 de administraço9 de relaçes ptlblioas, etc0 compreend ram a necessidade dsse serviço do avaliaco9 por4m ainda M muito quo Algumas entidades de diferentes palses da Am4rica Latina j so fazer neste seutido0 No M dividas do que urn servico que conte corn pessoa]. espocializado em avaliaço pode desenvolver urn traba].ho oxtromamente iti1 para a melhoria doe programas do formaco profissional o ao mesmo tempo9 deseL volver e aperfeiçoar iutodos e tcnicas do avaliaco de maneira a po dor fornecer dados seguros a outros serviços e9 sobretudo9 aos encarr Ta]. serviço abrangeria o "follow-up"9 a estagados do planejamento., tstioa, a anlise do custos9 etc9 al4ni da avaliaço prpriamente di0 - 215 lclI 4rI rIl PCU -H CU 0 cUD cCi) F-i 0I+ci) (I) 0 F-itQ -P ci) r-<U H-P0rI P-i 02 00 'dPi CU d 00H 0 cjIOO oil-i I <U 0r1 <ciCQU) -P CU H 4J rd Ci) I 0 Or-I o 0' U)0]0 rd 01 r1 rd 00] 'ZjCU 01 'H +'HCi) 0 P-IF4 Pi '0I d F-i d CU U) CI) H'd (I) F-i <'3 -CU 0 U)I 0 F-i F-i 021P40 Ci) 4- 0 F-i 0 CUFCU4-'d cii'CUFH 0WCU -P cii CU' H o -d ci5 'H 'H F-i F-i 1'- P-i 0] cii 0 I 0 rI 0 01 '0 'H -PPiIIH4' F-0U) I-P F-cU) -HCUFI O <H <U COI.d 01 Cl) -P <H r U) CU 0> oOF-jU)cU U) +' i r-hOOz-I CU c CU -P 'ci HO CU.d U) 00E-i T3 > F-i t 0 01 F- F-i H 0Pi24' 0 rl <H U) rl F-i Ci)Pi -1 -P0dr1 CUF-I U) rII I 0 0 (I) Ci) ct1JU) 0 U) OcU rI I H 0 -PCcid CU 00'd I H 0 cD.dU) O 0) ci) -P F-i 'CU) 'd Ci) JOCI) $1 0Ici3 0 OCU CUt 0' 0 r-1 (I) CU'd-P C l.HOH U)'dCI) 0W0'4d P4Wrl .Pl0FiH'Ci) 0t'CUHC'3WU) Oi PIPriWdrd -PP4'rIU),OC'3Ci) -d5tCU F-i CU CU U) CII toiF-i 'CUCI) PiP40'd+' ci3lI21P.l+'P.i Ia) I I a H C-') o 02 I I d <1-4000) ctcdri iiH F-,d H0U) 1 ii(1) Cl) <0 11) (0 'CU U) ci) (0 0 'CU C)1<H CUCI) -P CI) 'Ci) 'CU <H Pi 0 ci) H U) 41) i H -I H P-i 0 Fl 'CU 'i-I 'CU F-4 F-i 0 -i-' (I) CU -i-' Ci) -I-' , 0 0 \ F-i U) C/) 0 -H F-c 'cii 3) F-i 0 0 a N ' CI) 6 0 'CU cii 'H a 0 O 41) 'CU Cl) cci C) 'CU (I) 'H Ci) a H U) CU Cl) Fl ci) 0 0 Fl U) U) 0 Pi (ii Fl 0 O CUo 'CUCU -H 0 0) Ci) 0,0 -P0 FlI <'3 Ci) O F-i Fl CU OCi) rd U) 0 > 'i-I a CU H -Pcil oF-c 0 *I <UI 4' 0 Fl cii cii 1> H 00 6 C') cii 0 0 C) 0 0 F-i C/) -rI H <ii 'H H 'CU Fl Fl -rI \ U) ci) CU <I) Ci) 'CU P-i Fl 0 C) 6 'sl F-i F-i (ii C) 'CU 0 Fl Ci) CU U) 'CU Or-I0Fl U) 0 'ri 0' F-i 'H 1 6 'CU 0 <1) U.) 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vista que para tddas as unidades procurou-se roservar urna parte do tempo para o trabalho em grupos0 Os aspectos mais subjetivos da ava1iaço f'oram as abrangidos pelas questos de nirneros 9 a 12 nos quals procurou-se conhecer o juiganento dos expasitores poles participantes, Parece-nas que doveriarn ser pesquizados do outra maneira tais julgarne tos, Provavelmonte tal pesquiza dana resuitados rnais expressivos so f6sse roalizada separadamonteçap6s cada unidade, H tarnbm a perigo de a tema ou assunto infiuir no julgarnento do expositor0 Consegüiu-se9 acredito9 apurar quo houvo reaco favonvei dos participantes para corn a maionia dos expositores0 218 - o problema do duraco do seminrio9 parocenos9 fol o iinico que reparop eis quo as opini5es foram equilIbradas entre suficiente e 1onExplicase tal tendncia ao considerar ga, tendendo mais para esta so quo a grande maioria dos participantes estava deslocada de sua cid do e, mais ainda, em perodo de frias0 A grande utilidad.e e intersse despertados polo seminrio so patente ds pela afirmaço macica dos participantes do que "aconseiharia a re 1izaco de outros seminriOs dste tipo" RESUNO DA APURAQ0 DOS QtJEST1ONARIOS (Ver as questes no questionrio anexo) Questo n2 1 30 ros:ponderain SIM 14 responderam NAO Questo n9 2 As unidades citadas coma do major intersse forani (na ordem decrescen-' te) 1. Unidade II 2 Uniclade III 3, Programaco do Atividades Mtodos de Instruço Unidade VII - Mtodos de Ava1iaco Qesto n9 41 responderam SIM 2 responderam NO 1 no respondeu As unidades citadas a major nthnero de vzes foram: Unidade VII - Mtodos de Ava1iaço - 26 vzes - Uti1izaco de Recursos Humanos - 21 vgzes Unidade V - In±'ormacâo Econmica e Ocup.cional - ie vzes Unidade I Unidade VI - Planejamento 0rçamentrio - 18 vêzes Questo n9 4 As reas citadas o major nimero de vzes foram: - Utilizaco de Recursos ilumanos -. 27 v&zes Unidade V Unidade VII - I'Mtodos do Avaliaço 27 vêzes Unidade II - Programaco de Atividades - 22 vzes - 219 Quosto n9 5 As unidades citadas o major ni5mero do vzes foram: Unidade II - Proramaco do Atividades - 22 vzes Unidade III - Ntodos do Instruço - 22 vêzos - Utilizacâo do Recursos Humanos - 20 vzes Unidade V uesto nc 6 34 responderam BOA 9 responderam SATISPATORIA REGULAR 3. respondou Questo nQ 7 42 responderam BOM 2 responderRrn REGULAR Questo ri2 8 23 responderam tITIL 20 responderam EFICIEiTE INDIPERENTE 1 respondeu Questo n9 9 As unidades mais citadas foram: 37 respostas para a Unidade IV - Instalac6es o Equipamentos - Uti1izaço do Recursos Humanos 33 rospostas para a Unidado V 21 respostas para a Unidade III - Mtodos do Instruço Q,uosto nP 10 As unidades mais citadas foram: 30 respostas para a Unidade V - Uti1izaco do Recursos Humanos 26 respostas para a Unidado IV - Instalac&es e Equipamentos 20 rospostas para a Unidado III - Ntodos do Instruço Questo n9 11 18 responderam PIOR 11 rosponderam IGUAL 11 responderam MELHOR 4 no rosponderam 220 - uesto n Os expositores male citados foram: COMUNICABILIDADE INTERSSE Gonzaga Salles Laerte Gonzaga Salles Laerte PROPUNDIDADE Arlindo Laerte Ruy Questo n9 13 39 responderam SIM 5 responderam NO Questo n? 14 23 rosponderam FAVORECERAM 12 responderam ELHORARAN 8 responclerani NO AFETARM PREJUDICARAM 1 reepond.eu questo n9 15 19 responderam LONGA 17 responderani SUFICIENTE 7 reponderam CURTA EXCESSIVA 1 respondeu O.uesto n9 16 30 responderam RAZOAVEL 12 responderam EXCESSIVA 2 responderam .CURTA uesto n9 17 37 assinalarani a resposta a) 13 aesinalarani a resposta c) 6 assinalaram a rosposta b) CBS0: Poi possve1 assina].ar mais de wna resposta. Questo nQ 18 41 reeponderam ACEITAVEL EXCESSIVA 1 respondeu 2 no responderam - 221 uesto n2 19 29 responderarn SATISPATORIO 13 respondorarn AGRADAVEL 2 no rospondoram Questo ii2 20 42 rosponderam SIM 2 respondorain N.O A1urnas opinies do participantes oscritas na f6lha anoxa ao questi nrio 1 - Para a organizaco do urn seminrio do tal envergadura9 4 indispe svei quo os futuros participantos tenham conhocimento pr4vio da agen da dsse sominrio 2 - Deveria havor urna melhor prograniaco social0 3 - Em conjunto9 o seminrio fol urna excelente f6rmula de incentivo o abertura do janelas para novos horizontes0 4 - Consid.ero de suma necossidade a rea1izaço dstes seminrios ao nivol do diroco j quo urn probloma crItico 4 o da situaco da formao profissional dontro do sistema do oducaço, face necossidade do rpido desenvolvirnento da Am4rica Latina 5- Dar meihor oriontaco ao debate em grupo (ro-tativos) pois 4 exat monte neste ponto quo so formam as opinies; corn o contato mais direto0 6 - Pelicito a iniciativa o estimulo sto. Parab4hs, continuaco do trabaihos como 7 - Ao CINTERPOR e Diretoria do Ensino Industrial, pela iniciativa pioneira e altamento oportunae direço do seminrio,po1a brilhante . . conduco Os flOSSOS ournprimentos0 8 - A experincia foi boa, cabendo tanto ao CINTERPOR como ao NEC roeditarem novos seminrios clessa naturoza a fim de propiciarem o desenvolvimento do ensino industrial, do que tanto precisa o nosso pa:ts, formando novas lidoranças e aperfeicoamonto dos dirigentes encarregados da formaco profissional em nossa ptria0 222 - 9 - 0 sominrio, tenho impressop alcançou os seus objetivos0 Os pon-' -tos positivos ultrapassaram a expeotativa prevista9 tendo em vista tr tar-se de programa pioneiro0 iniciativa do CINTERPOR/OIT - DE]:/IJ1EC polo 10 - Um voto de louvor prop6sito do preparar dirigentes para o setor profissional0 No so a mite mais na 4pooa atual quo se improvise dire-tores de escolas ou do Ningum sistemas para a-tender convenincias pessoals ou. po1iticas pode administrar bern e con conscincia do seu papel9 sam preparaco e embasarnento suficiente para o desempenho de suas funçes0 Eis porque . louvo a iniciativa dste seminrio9 quep se outros mritos no tivesse9 bastaria dizer a citar Os lacos do amiade e sixnpatia quo so firm ram entre Os participantes durante os d.ias quo aqui trabaihamos, Nor-' te e sul do Brasi1 latino-arnericanos9 destruindo fronteiras esquece, do seus problemas possoais irmanados por urn mesmo idea1 conduziram a pieno gxito as atividades do seminrio. 0 - 223 QUESTIONARIO PARk AVALIAQIO DO SENINLRIO DE PESSOAL DE DIQDA PORMkQIO PROPISSIONAL 1 - As unidados programadas para o SEMINARIO so as quo contrn Os pr blemas mais crftieos corn quo so defrontam os dirigentes dos programas de formaco pofissiona1? Em caso negativo: a) quais unidades eliminaria? b) quais unidades acrescontaria? 2 - Enumero na ordem decresconto do intersse, do ponto do vista do sua atividad.e profissiona1 as tres unidades de maior importncia0 1 2 3 3 - Houve modificaço ou aquisiçâo do conceitos roferontes aos tornas tratados? Em quais unidades? (Indique pelos nimoros das mesmas) 4 - Sua participaço no SEMINARIO o induzir a modificaçes nos seus pianos ou introduço de novos pianos no seu trabaiho? Em quo areas? (Indique o ni5mero da uuidade correspondento)0 5 - 0 SEI.IINARIO oferooeu-lhe orientaço segura quanto ?. ap1ioaço do novas tcnicas exigidas no campo do troinamento ou ensino? Em quo Uflidades? (Indique os mimeros das mesrnas)0 6 - A organizaço do SEMIN.RIO foi, do urn modo geral: deficiente, regular, satisfat6ria ou boa0 (Sublinhe a resposta), 224 - 7 - 0 material didtioo qxe ihe foi fornecido - regular - bomb (sublinhe a resposta)0 : insuficiente - fraco 8 - Como considera a partieipaço atravs dos debates em grupos: blithe a resposta). d.ispensvel - indiferente - iti1 - eficiente 9 (Su- Em que unidades a apresentaco dos ternas por parte dos expositores foi feita do maneira objetiva e clara? (Indique pelos ni5meros) 10- Em quo iinidades as rntodos didticos usados pelos expositores foram mais adequados? (Indique pelos nmeros). 11- A apresentaço de uma unidade per mais de urn expositor9 comparada (Sub1inii a respo corn a apresentada por urn thiico expositor9 foi ta). igual? - melhor? pior? - 12- Indique pela ordem os trs expositores quo m.ais so distinguiram quanto a: Profundidade Interêsse Comunicabilidade 1 1 1 2 2 2 3 '3 3 13- Houve9 realmente, troca de experincias entre os participantes do diferentes pafses? Considerando o grupo de participantes, as diferencas do experin(Sublinhe a resposta).. cia entre 1es: prejudicarani - io afotararn A duraço do SEMINARIO foi: curta - suficiente * melhoraram - - favoreceram (Sublinhe a resposta). longa - exoessiva - 225 16- 0 n5mero do horas dirias do SEMINARIO fol: - razove1 insuficiente - (Sublinite a resposta) oxcessivo 17- Na sua opinio Os assuntos tratados no SEMINARIO seriarn mais mdi cados para: (Asina1e corn tuna cruz). - Diretores do sistemas de formaco profissional ou educaço tonica - Supervisores - Diretores do esco].a - Pessoa]. docente 0 ntmoro de participantes do SENINARIO foi: exoessivo - (Sublinhe a resposta) aceitve1 Considerando todos Os aspectos do SEMINARIO9 em conjunto, julga quo o mesmo fol: (Sublinite a rosposta), - satisfat6rio - agradve1 - dosagradve1 Aconseiharia a rea1izaço de ou-bros SEMINARIOS dgste tipo? NOTA: Escreva na f1ha anexa qualquer outra oontribuiço que julgue necessria 55O3.69 moo. 226 -