CINTRP0R e Dooumentaco s6bre Pormaco Profisiona1

Transcription

CINTRP0R e Dooumentaco s6bre Pormaco Profisiona1
CINTRP0R
Centro Interanericano d.e Investigaço
e Dooumentaco
s6bre Pormaco Profisiona1
CINTERF0RDEI/4E0EAESP/FGV
Projeto 033
DIREQIO DE SISTEMAS E PR0GRAMAS
DA P0RMAO.0 PROPISSIONAL
(Seminrio realizado em So Paulo,
de 19 a 27 de ju].ho de 1968)
Montevideo, 1969
50371
thtimos tftulos divulgados na
srie "Informes"
An1isis de formaoi6n .rofesional en ein.re-
No. 18.
CINTERPOR-CONET-IDEA:
(projeto O32)
No0 19
Normas sobre elaboraci6n de manua1epara cursos de formaci6n pfesional
No
20G
(projeto O23)
construcci6n de escuelas
CINTERFOR-CONESCAL-SENA: Diseflo
tros de formaci6n profesional (projeto 043).
cen-
o Cento Interarne'ioano de nvestigago e Documentaço s6bre Formago Profissiona]. (CINTERFOR) ê urns
agncia cspeoia1iada da O!TD estabelecida em 1964 om o fini de lmpulsar e eoordenar os esforços dos
irstitutos, organismos e emprêsas que se ocupam da formaço profissional ne Arnrloa Latlna.
Suas pub11eaçes
compreendern as seguintes séries
Boletfn CINTERFOR
CINTERFOR..Documentaci6n
(peri6dieas)
CI NTERFOR.. I nformes
Estudios y Monograftas
Serje B1b1iogrfI c
Enderêçoz
Colonia
93
70 andar
Ender6o pars correspond6noia
Enderço te1egrflco
Telefone:
Montevi deo
Uruguay
8 48 13
Caixa postal 1761
"CINTERFOR"
(no periódioas)
RESUMO
Este informe compreende uma recopi1aco dos trabaThos expostos na reunio t4ç
nica organizada pelo CINTERFOR e polo NEC (Ministrio da Educaço e Cultura
do Brasil)0 Poram tratado$ temas sabre direçâo do sistemas e programas de
formaco profissional
Ao trniino das exposices preliminares sbbre conceitos e adrninistraco do si
ternas e re1aco entre a forrnacâo profissional e o desenvolvirnento eoonmico
seguiramse sessöes nas quais se incluirain:
- Bases te6ricas para o planejarnento da forrnaco profissional e apresentaço
de urn caso concreto0
Prograrnaço das atividades
corn exposiço do casos ooncretos0
Nétodos do instruço e desenvolvimento de sistemas do foaço
- Instalaces e equipamentos nos centros de formaço0
- Utilizaco de recursos humanos, a irnportncia da avaliaço de tarefas e a
adxninistraco de pessoal ao ntvel do emprsa0
Planejamento orçamentrio9 legis1aço e finanças nacionais0
- Mtodos de avaliacâo, especialmente de prograrnas de forrnaco profissional,
incluindose corno aplicaco direta a ava1iaço dos resultados da reunio9
realizada pelos participantes0
A reuniâo foi realizada na cidade de So Paulo9 Brasil do 12 a 27 do juiho do
1968, tendo assistido 7 pessoas entre expositores, participantes e obsorvado
res0
SUMM.RY
This report
cal meeting
and Culture
programs of
is made up of the compilation of papers presented at the technijointly organized by CINTERFOR and NEC (Iviinistry of Education
of Brasil)0 These papers were related to management of specific
vocational training0
After preliminary presentations regarding management of rograms and the re
lations between vocational training and economic developiaent a series of
sessions on the subjects detailed below followed
theoretical bases for vocational training planning and presentation of a
case0
- programming of activities with presentation of cases0
- training methods and development of training programs0
-. installation and equipment in training centres0
- utilization of human resources? the value of job evaluation and the administration of personnel at enterprise level0
budget planning
national legislation and finance0
- evaluation methods9 especially for vocational training programs0 The participants evaluated the results of the meeting as a direct application of
the evaluation methods0
This meeting took place in So Paulo? Brasil from 1-27 July 19689 with the
attendance of 75 persons including lecturers9 participants and observers0
STJIYJARIO
00 90 00 00 000 0000*0 0 0 0 000 00000 0 00 00000
10
.ANTECEDENTES
2
PREPAR.AcXo
30
INSTALAQO E CONCORRENTES
40
ORGANIZAO E AGENDA
50
SESSES PRELIMINARES
9
000000000000000000000000000000000000000000000
13
000000000 00000000000000000000
15
..
23
00000000
25
5.]. - Resumo da exposico sabre conceitos e
administraco de sistemas (G.Ii.Lassa11e)
5.2 - Apresentaco do piano do seminrio
(IarcosPontua1ea.M.Lassa:i,1e)
5.3 - A formaco profissional e o desenvoivimento
econ6mico
6.
Hg.
26
33
(Ruy Aguiar da Silva Leme)
35
SESSES DE TR.ABALHO
47
Coinponentes dos grupos de trabaiho
47
TJNIDADE I
INPORNAcXO ECONOMICA B OCUPACIONAL
- Bases te6ricas para o pianejamento da formaco
profissional (ArU.ndo Lopes Corra)
Estudo de caso do planejamento da forinaco
49
profissionai para a indiistria - Brasil
(Arlindo Lopes Corra)
000000000000000
000000
00000000
64
UNIDADE II - PROGRANAO DAS ATIVIDADES
(J.B.Saiies da Silva)
- Experincia em Jundia
76
(Allan B. Broehi)
00 0000000000
97
UNIDADE III
MET0D0S DE INSTRUçXO
Instrucao programada
(Jesus A
105
121
Sanabria)
A an1ise como instrumento de obtenco de
eonteiido vflido para programas do treinamonto (Jesus A0 Sanabria)
135
0 processo do desenvolvimento do sistemas
do adestramento (Jesuis A, Sanabria)
141
UNIDADE IV
INSTALAES E EQUIPMNTOS
(LuizGonzagaFerreira)
DflIDADE V
1.46
UTILIZAQ0 DE REOURSOS HUHANOS
Ava1iaco de tarefas
168
(Allyson D., Nitraud)
Roteiro para uma auditoria em administraco
de pessoal (Laerte Leite Cordeiro)
UNIDADE VI
169
PLANEJMIENTO ORQAIJIENTARIO
(MiitonH0MonteCarniello)
Legis1aço o formao profissional
(H1io A Avellar)
182
r o
182
thgos
'O caso
As finanças dos
ptib1icos
venezuelano" (Arturo Ochoa Benftez)
7,
183
UNIDADE VII
NT0D0S DE AVALIAc.0
(Jose roreira Senna e Eduardo M0 Espinoza)
197
AVALIAO DO SENINARIO
217
(Jose Moroira Senna)
Questionrio para ava1iaço do seminrio
224
1
101
ANTECEDENTES
0 projeto de urn serninrio regional sabre direço t4cnica e adrninistr
tiva de sistemas e programas para pessoal diretivo das instituiç5es
de educao tcnica e de fcrrnaço profissional, foi apresentado por
iniciativa da delegaço do Minist4rio da Educaço e Cultura do Brasil,
IV reunio da Comisso T4cnica em Villa del Mar e aprovado corn os
ajustes propostos no intervalo, pela V reunio de outubro de 1967 em
Maracay. Inclulu-se, desta forma, entre as atividdes do CINTERFOR
.
para o preseii.te ano,
12
Em co1aboraço corn a Direço do Ensino Industrial do Ministrio da
Educacâo e Cultura do Brasil, foi logo desenvolvida a estru1ura do
projeto que se concretizou, mediante a assinatura do piano de operaçes, a 5 de maio de 1968, segundo o texto que se transcreve em contl
nuaco:
PROJETO N9 033
PLANO DE 0PERAQES
Plano de operac6es para a rea1izaço do seminrio regional s6bre dir
ço t4cnica e administrativa de sisternas e pragramas pam pessoa]. de
direco das instituices de educaço t4cnica e formaço profissional,
entre o Minist4rio da Educaço e Cu1tua do Govrno do Brasil e o CIN
TERFOR (Centro Interamericano de Investigaço e Docurnentaço sabre
Fcrmaco Profissional),
Antecedentes
0 seminrio fol aprovado, por proposta da de1egaço brasileira,
sob o nQ 033, na V reunigo da Cornisso Tcnica do CINTERFOR, realizada de 12 a 14 de outubro de 1967, em Maracay, Venezuela0
0 seminrio visa ao estudo dos mais importantes problernas enfrentados pelos diretores regionais, seccionais e de zonas, e os de
programas aut6nornos, nas seguintes reas:
Informaço econ6mica e ocupacional.
Programaço de atividades.
Mtodos de instruco.
9
Uti1izaco de instalaç6es e equiparnentos0
Uti1izaço do pessoa]..
Financas e contabilidade.
LMtodos de avaliaco.
3
0 serninrio ter1 20 participantes, selecionados entre os dirigentes propostos pelas instithices da rogio, al4m dos selecionados
pelas instituic6es brasileiras, até 40, e ter a duraço de quatro semanas0
4
0 Gov&rno do Brasil subsoreveu cm 14 do dezembro do 1964 urn acôrdo bsico do assistncia tcnica corn as ITaces Unidas e seus orga
nismos especializados, inc1uda a 0rganizaco Internaoional do
Trabaiho.
5
0 Hinistrio da Educaco e Cuitura soiicitou ao Centro Interameri
cano do Invostigaco e Docurnentaço sôbre Formaco Profissiona].
(daqui por diante CIITTERPOR)9 esta'oelecido pela 0rganizaço Inter
nacional do Trabaiho, sua coiaboraço na rea1izaço do erninrio,
objeto dste piano de operaces.
6
Como a 0rganizaco Internacional do Trabaiho concordou corn quo o
CIITTERPOR coopore corn o IIinistrio da Educaço e Cultura do Brasil (daqui por diante i.mc) na rea1izaco do referido seminrio, o
IIEC, representado pelo Prof. Jorge Alberto Furtado, e o CINTERFOR,
representado polo Sr, Eduardo Albertal, estabeleceram do cornum
ac6rdo o piano do operaçes que so integra no presente docurnento,
7
0 presente piano constitul o prograrna a que so refore 0 artigo
12, pargrafo 19 do ac6rdo firmado entre o Govrno do Brasil e as
Naçes Unidas e seus organismos especializad.os, em dezembro de
1964. As disposiç5es do referido ac6rdo Msico so ap1icveis ao
projeto ropresentado polo presente piano, enquanto no se tornern
exprossarnente derrogados ou modificados.
CLAUSULA I - Para a proparaço do seminrio so constituir urn grupo
do trabaiho formado por ospecia1istas estrangeiros e brasileiros9 soiccionados conjuntamonte polo CINTERPOR e polo !C, o qual serf sedia
do na cidado do So Paulo0
CLAUSULA II - 0 seminrio a quo so refere ste piano rea1izar-secidade do Sgo Paulo, Brazil, do 12 a 27 do juiho do l968
10 -
na
CLUSULA III - 0 grupo de trabaiho ser dirigido por urn perito a ser
designado pelo CINTERFOR e submeter a &ste para aprovaco9 urn piano
de reaUzaco do seminrio9 que compreender o prograina dos temas que
sero tratados9 corn cc respectivos expositore e pontos principais p
ra discusso0
CLLUSUL IV - 0 perito do CINTERFOR atuar como coordenador do semiu
alm disso9 a seu cargo9 a reunio e seleco do niaterial
rio e ter
apresentado9 que 1evar
ao CINTERFOR9 para o fim de se editar urn mans
a). sabre o assunto0
CIAUSULA V - 0 MEC se comprornete a
10 Proporcionar espaco9 mobiUArio e equipe adequada para o perito
do CINTERFOR e para as reunThes do grupo de trabalho0
Proporcionar espaço9 rnobi]JArio e equipes para as sesses do semi
20 participantes estrangeiros e 40 br
sileiros9 expositores e pessoal auxiliar0
2
nrio9 no qual se reuniro at
30 Pr . disposico do grupo de trabaiho o pessoal que f6r requisit,
do para a reaiizaço do projeto, tanto no que se refere a especialis
tas expositores como a pessoal administrativo e auxiliar0
Todos se
ro considerados em exercicio de sus funçes pela instituico brasi
leIra9 piibiica ou privada9 de cujo pessoal formam parte9 na cjual man
tero sua qualidade e direitos e da qua). continuaro a receber vendmentos ou remuneraco0
40 Pacilitar os elementos e auxilios visuals que o grupo de trabaiho
solicitar para o desenvoivimento do serninrio9 assim corno a preparaco e impresso do material escoihido como documentos de trabaiho e
de informaco0
5
Proporcionar alojarnento e aiirnentaçâo aos participantes estrange
ro
durante a duraco do seminrio9 desde o dia anterior ao seu. inate o dia seguinte ao d.c encerramento0
do
OLLUSULA VI - 0 CINTERFOR comprornetese a
Escoiher e contratar o perito que atuar
de trabaiho e coordenador do seminrio0
1
como dirigente do grupo
Selecionar e contratar at4 dois dos especialistas estrangeiros
que forem necessrios para integrar o conjunto de expositores brasileiros de que se encarregar o NEC, conforme a item 3 da c]Ausuia 1V0
2
30
Enoarregarse das viagens de Ida e volta e das dArias,durante a
perodo indicado para o seu traba].ho, do perito e dos dois expositores
estrangeiros mencionados nos itens anteriores 1 e 2
- ii
Encarrear-se das viagens de ida e volta doe participantes eetrangeiros das entidades do formaco profissional da regio0
40
s instituicee de formaco profissional da
regio conforme lista habitual o manual selocionado dos documentos
do seminrio e entregar ao MEC, livre do despesas 200 exeinpiares do
5
linprimir e distri'ouir
mesmo0
20
2.1
PREPARAQIO
Enquanto se realizavam Os trmites cia assinatura do piano de operaces, e constituiu, ad reThrendurn dsse acrdo, o grupo de trabaiho
nele reiaoionado.
A primeira reunio formal realizou-se a 3 de abril do 1968 e continuou
logo suas tarefas para concretizar seus aspectos operativos do projeto
em sucessivas reunies celebradas durante os moses do abril, maio e
junho.
2.2
Os co-patrocinadores do seminrio, OINTERFOR e a Direco do Ensino I
dustrial do Minjstrio cia Educaco e Cultura do Brash ( em adiante
Escoia de Administraço de
DEl/NEC) incorporaram em igual oarter
Einprêsas de So Paulo da Fundaco Getiiio Vargas, quern ofereceu sua
colaboracâo de facilitar expositores, aulas e servicos auxiliares para a realizaco do seminrio.
.
23
0 grupo de trabaiho atuou sob a direco do Harcos Pontual, delegado
da DEl/NEC em So Paulo e por Gerardo N Lasa1lo, coordenador de pr
jetos do CINTERFOR, designados para as fins niencionados no piano de
operaçes, por suas respectivas instituiçes.
24
0 grupo de trabalho con-bou corn os seguintes responsveis das areas
compreendidas no projeto:
Unidade I
- Infornaaço Econ6mica e Ocupacional - Arlindo Lopes Correa.
Unidado II
- Programaco de Atividades - Joo B0 Salles da Silva.
Unidade III - Mtodos de Instruco - Joo B. Salles cia Silva.
Unidade IV
- Instalaçes e Equipamentos - Luiz Gonzaga Perreira.
Unidado V
- Uti1izaç
Unidade VI
- Pianojamento Orçamentrio - Milton H. Monte Carniello
do Rocursos Huinanos - Marcos Pontual,
Unidade VII - Mtodos de Avaliaço - Jose Moreira Senna,
2.5
0 gru.po de trabaiho definiu as objetivos, conteido e expositores para
cada urna das unidades do seminio, baseado nas proposices apresent
das par seus respectivos responsvois, quo foram minuciosamente coordenadas. 0 grupo do trabaiho considerou, especialmento, o mtodo a
- 13
adotar para a participaço ativa dos concorrentes ao eminrio e
beleceu o tipo de debate dos grupos do trabaiho que para cada unidade
se distribuiram, ap6s as exposices s8bro o toma
26
0 grupo do trabaiho fol assistido,na elaboraco e organizaço dos aspoctos administrativos e contveis,pe1a equipe composta por:
Assistento administrativo Asistente tcnico
Secrotiria
Auxiliar
Charles Gabriel
Paulo A. Borsoi
Zonta L. Ponti
hia
Pedro Ribeiro ds Santos
27
0 grupo do trabaiho definiu, do ac6rdo corn os co-patrocinadores, a
participacEo dos expositoros do Brasil, do i3EC, do Univorsidades, da
EAESP/FGV do instituiçes do outros paises latino-arnericanos, confo
me ao quo fôra estabelecido no piano de operaç6os
28
0 grupo do trabaiho preparou o prograrna o agenda para o seminrio e
eoord.onou corn a EAESP/PG.V a utilizaco das aulas, secretaria, servico
documental? clepartamento audio-visv.a19 bar, cafe e servicos auxiliares - cujos aspectos operacionais ficaram a cargo do diretor do semi-
nrio - e o grupo tcnico administrativo
2.,9
A apresentaço e se1eco dos candidatos a participantos do Brasil foi
foita pela direço da DEI/ITEC e a dos candidatos do outros pa'ses por
CINTERFORO
14 -
INSTALAQIO B CONCORRENTES
3d].
Insta1aço
1 0 iniolo das atividades preliminares foi realizado no dia 4 de
a partir das 9 horas0
julho9
e Si].va -, juntamente coin o d,
o iretor da EAESP/PGV - Gustavo do S
retor e 0 coordenador do serninrio, derain as boas-vindas aos participantes, em name do suas respectivas instituic6as, oujos objetivos e
organizaces fizeram ressaltar0
2 Os participantes fizeram suas apresentaces individuais e foram info
mados da organizaQo do seminrio e de seu funcionamento0
3 0 coordenador fz uina exposigo s6bre conceitos e administraco de
sistemas, cujo resumo se transcreve no capftulo correspondente assinalando as semelhanças do ap1icaço no caso dos sisteinas de forrnaco
profissional e junto coni a diretor do seminrio explioou como stes
se 1vian estruturado sob tal conceito no enfoque do sisterna total e
dos sub-sistemas quo cornpreendem0
4 A situaco do sisterna na conjuntura do desenvolvirnento econ6mico foi
experinexposta polo Sr0 Ruy Aguiar da Silva Lerne, que se referiu
cia quo no caso da engenharia da produço ihe tocou orientar na UniSeu docuinento do base se transcreire no captversidade do
o Paulo0
tub das seç6es preliminares corn as observaces quo mereceram dos pa
ticipantes nas reuni6es de grupos do trabaiho realizadas no 'eferido
dia0
5 Prooedeu-se em seguida ?. instalao formal do séminrio, que foi honrado corn a presenca dos segu.intes integrantes da mesa d.iretiva:
Jorge Alberto Purtado
Diretor do Ensino IndustriaL, Ministrio da Eduoaço e Cultura
do Brasil0
Araripe Serpa
Secretrio da Educaço do Iunicipio do So Paulo0
Walter Costa
Dirstor, Departamento do Ensino Profissional do Estad.o do So
Paulo.
15
Ruy Aguiar da Silva Leme
Expositor da sessào inaugural do seminrio0
Carlos Jose Malferrari
Vice Diretor da EAESP
Cailos Pasquale
Diretor Regional do SEITAI/So Paulo0
Oliver Cunha
Ropreentante do SENAC/Sao Paulo0
Priclesde Souza Llonteiro
Representante da O0I0T
Gerardo IL, Lassalle - CINTERPOR
Coordenador do semin'rio0
Maroos Pontual - DEI/MEC
Diretor do seminrio0
6 Encerrou a reuniâo o representante do Ministro da Educação e Cultura
Jorge Furtado que declarou em tal carter inaugurado o seminrio0
32
Participantes
Direçâodo SELIINARIO
Diretor
Marcos Pontual
Representarite da Diretoria do Ensino Industrial em So Paulo
Coordenador T6cnico
Gerardo IL Lassalle
CINTERFOR
Expositoresg
Ruy Aguiar da Silva Leme
Escola Politcnica da Universidade de So Paulo
Arlindo Lopes Corra
Ninistrio do Planejaniento e Coordenaco Eoon6mica - EPEA
Rio de Janeiro - GB
j0g0 Baptista Salles da Silva
SENAI - So Paulo
16 -
Allan Brooh].
SENAI - So Paulo
Luiz C-onzaga Perreira
Programa Intensivo de Preparaço da Mo-de-Obra Industrial
So Paulo
Jesis A. Sanabria
INCE - Caracas
Laerte Leite Cordeiro
EAESP - So Paulo
A].lyson D. Nitraud
EAESP - So Paulo
Milton H. Monte Camello
EAESP - So Paulo
Arturo Ochoa Benftez
INCE - Caracas
Jose Noreira Senna
SENAI - So Paulo
Eduardo Martinez Espinoza
INACAP - Santiago
Hlio do Alcntara Avellar
Diretoria do Ensino Industrial
Rio do Janeiro - Guariabara
Participantes:
Ninistrio da Educaço e Cultura
Diretoria do Ensino Industrial
Harlay do Figueiredo Pr6es
Asessor do Pessoal Docente9 Discente e Administrativo
Distrito Federal
Paulo Cosar do Alcntara Avellar
Assessor Pedag6gico - Guanabara
Sergio do Souza Preitas
Assessor Pedag6gico - Guanabara
- 17
Paograma Intensivo do Preparaço da Mo-de-Obra Industrial
Acio Alves cia Costa
Coordenador Regional da Guanabara - Rio do Janeiro
Ant6nio ILarcolino de Almeida
Coordenador Regional do Sergipe - Araoaji
H&lio Tavares Amado
Coordenador Regional da Bahia - Salvador
Jose Kehrlo
Coordenador Regional da Paraiba - Campina Grande
Jose Luiz do Gonzaga Heto
Coordenador Regional do Fortaleza - Fortaleza
Jurandyr da Cunha Tahim
Coordenador Regional do Rio Grande do ilorte - Natal
Pedro Senna
Assessor cia Coordenaço do So Paulo - So Paulo
Roberto Ricardo Pereira de Souza
Coordenador Regional do Rio de Janeiro
Niterâi
Ronald cia Silva Carvaiho
Coordenador Regional do Naranho - So Luiz
Supervisores do Escolas Tcnicas Federais
Arthur Seixas
Rio do Janeiro - Guanabara
Irineu Iiatins de Lima
Brasilia - DP
Jeremias Pinheiro da Cmara Filho
Rio do Janiro - Guanabara
Nelson Hortmann
Bob Horizonte - Minas Gerais
Raphael Pandolfo
Prto Alegre - Rio Grande do Sul
18 -
Escolas Tcnjcas Federais
fldemar Capdeboscq Bonat
Diretor de Pelotas - Rio arande do Su].
Itapuan B6tto Targino
Diretor Executivo da Para!ba - Joo Pessoa
Joo Faustino Ferreira Neto
Diretor Executivo do Rio Grande do Norte
Mauro Fontoura Borges
Diretor Executivo do Epfrito Santo
Natal
Vitâria
Hoacir Benvenutti
Diretor do Sgo Paulo - So Paulo
Renato Marion Martins do Aquino
Diretor Executivo da Escola de Campo
- Campos - R0J0
Ricardo Luiz Knesebeck
Diretor Executjvo do ParaiA - Curitiba
Walter Orlando DO1iveira Porto
Salvador
Diretor da Bahia
Yolaada Ferreira Pinto
Belm
Diretor do Pars
Centros do Ed.ucaço Tcnica
Ed.y Przybylski
Diretor do Rio Grande do Sul - Prto Alegre
Sthenio Vieira Cainpos
Diretor do Ninas Gerais
Belo Eorizorite
Secretarias Estaduais de Educaço e do Trabaiho
Edison Rodriguos do Lima
Diretor do Departamento do Educaço Mdia
Recife
Pernambuco
Fernando Brando de Souza
Assessor
Ginsio Orient4o para o Trabaiho
Salvador - Bahia
- 19
Josu Benoio do Andrade
Secretaria da Educaçao e Cultura do Estado da Bahia
Salvador - Bahia
Josu do Sousa Nuniz Ferreira
Diretor do Departamento do Mo-de-0bra.
Bahia
Salvador
Nacional do A.rendiza..em Industrial
SEITAI
Eloy do Prado Brandgo
Assessor da Diretoria
Bob Horizonte
Ninas Gerais
Frederico Lamachia Pilho
Chofe da Diviso de Treinamento
P6rto Alegro
Rio Grande do Sul
Nemsio Diógenes Neto
Diretor Regional
Eoprito Santo
Vit6ria
ServioNacional do
Joaquini Cardoso Lomo
Diretor da Diviso Tcnica do Ensino
ITiter6i
Rio do Jaieiro
Petr6beo Brasileiro S A - PETROBRAS
Abecu Pirtheiro Fortes
Chefe do Sotor de Ac6rdos e Convnios
Rio do Janeiro
Guanabara
Jorge de Souza Lima
Assistento do Djreâo
Cubatào
So Paulo
Marco Aurlio de Paula Valbe
Chefe do Setor Aperfeiçoamento do Pessoal Tcnico Auxiliar
Rio do Janeiro - Guanabara
Plauto Antunes Rodrigizes
Diretor do Centro Regional do Forniaco e Treinamento
Cubato - Sgo Paulo
20
Outros raises
Eugenio Bruni Gonzlez
Jefe Secci6n do Formaci6n - Centro do Desarrollo y Producti
vid.ad Industrial - Guatemala
Faustino Benigno Cceres
Inspector do Ensefanza - Consejo Naciona]. de Educación T4cnica (CONET) - Buenos Aires - Argentina
Francisco Jos4 Vita
Director "Instituto Normal de Ensefiaflza T4onica"
Universidad del Trabajo - Montevideo - Uruguay
Joaquin Eugenio Martinez L6pez
Director del Departamento Nacional do Aprendizaje
Ministerlo de Trabajo y Previsi6n Social
San Salvador - B]. Salvador
Juan Enrique Camou
Profesor Adscripto Direcci6n Institute Mecnica y Electrotcnica - Universidad del Trabajo del Uruguay
Montevideo - Uruguay
Martin Ramos
Responsable del Sector Recursos Humanos e Investigaciones
Estadisticas - Consejo Nacional de Educaci6n Tcnica (c0NET)
Buenos Aires - Argentina
Ovidio J.A0 So].ari
Presidente Consejo Naciona]. do Educacián Tcnica
Buenos Aires - Argentina
(C0NET)
Observadores
Alvaro Chaparro
Oficial do Educaci6n y Recursos Humanos para la Agricultura (FAO) - Santiago - Chile
Eliana do Souza Faria
Coordenaço do Cursos e Programas de Aproximaço Escola-Eni--
prsa - Centro de Assistncia ao Estudante Tcnico Industrial - Rio de Janeiro - Guanabara
- 21
Jose Roberto Pelicissimo
Confederaci6n Latinoamericana Sindical Cristiana
Caracas - Venezuela
Nelson Carlos de Lima e Cirne
Assistente do Djretor do Ensino Industrial - DEI/flEC
Rio do Janoiro - Guanabara
Secrotaria
C IITTERFOR
Lucia Valdez
Maria Eugenia da Costa Stam Gomes
/rC Sto Paulo
Cecflia Scolaro
Jacyra Pares
Zenta L Pontuscbka
Charles Gabriel
Paulo Antonio Borsoi
-22 -
4
41
ORCANIZAQXO E AGEND)
OrganizaQo
1 0 seminrio foi dividido em sess6es preliminares e em sesses correspondentes ao desenvolvirnento das unidades indicadas no piano do proj
Por sua vez as sesses foram divididas em exposices do tema e
to0
em debates dos participantes repartidos em grupos de trabalho0
2 Os grupos forarn integrados de forma a que contribuissem para 1es as
experincias male diversas do Brasil e doe demais paises concorrenSua composico segue anexa a ste capftulo5, devendose rnencio=
tee0
nar que sofreram modificac3es para adapt-1os aos 8 temas do trabaiho
da unidade II e ao trabaiho em grupos de dols na unidade IV
3 0 horrio de trabaiho se acornodou s possibilidades oferecidas pelo
a1mco no restaurante da EAESPO P6dese9 assim9 ajustar ao horrio
das 9 s 12 e das 14 &s 17 horas9 corn interva1osde uma hcra e meia0
Das 12 s 14 horas a1mço e 1eiturs individuais0 As vzes que se f
zeram necessrias9 cc grupos ficaram trabaihando ap6s as 17 horas0
4 Estas horas
ap6s as 179 aproveitararnse para exposices complementa-
res0
42
enda
1 Oumpriuse na seguinte forma:
Dia
4
Atividade
nh
Recepço9 inscrico $ apresentaço dos partioipantes0
Orientaco administrativa aos participantes0
Objetivos e programa do Seminrio6
Resumo dos expositores0
5
tarde
14 &s 16 he - Exposiço s6bre "Conceitos e Administraco de Sistemas"
Dr0 Gerardo M0 Lassalie0
Apresentaco do piano do Seminrio - Prof0 ]Iarcos
Pontual e Gerardo L Lassaile0
rnaith
9 s 12 he "A FORO PROFISSIONAL B 0 DESENVOLVI
MENTO ECONOMICO" - Dr0 Ruy Aguiar da Silva Lenie0
- 23
J2&
Atividade
5
tarde
Orientaçâo do trabaiho dos grupos0
14 ts 17 hs
18 hs - Cerim6nia do abertttha do Seminrio0
8/9
"iITFoRiAçZo ECONÔMICA B OCUPACIONAL"
UNIDADE I
Dr Arlindo Lopes Oorra0
ia/il
tJNIDADE II
PROGRAHAO DE ATIVIDADES
Prof0 Joo Baptista Sailes da Silva0
12/15
UNIDADE IV
Prof0 Luiz
-
"INSTALAç5ES B EQUIPM1ENTOS"
Gonzaga Perreira
16/17
UNIDADE III "IiETODOS DE INsTRucXo'
Prof0 Joo
Baptista Sailes da Silva e Erg0 Jestis A0 Sanabria0
18/19
tThTIDADE V
22/23
UITIDADE VI
ThIANOS'
"UTILIZAçIO DE BECURSOS
Profs0 Laerte Leite Cordeiroe Allyson D0 IIItraud0
ton H0 Monte
Prof0 Hi
"PLANEJMIENTO ORQMiENTARIO
Carinello e Pro± Ochoa Benftez0
Legis1aço e formaco profissional - Héiio do A1ontara Aveflar0
24/25
WTIDADE VII
METODOS DE AVALIAçZO
Profs0 Jose
Moreira Senna e Eduado Kartnez0
26
9
s 12 bs - Ava1iaço do Seminrio pelos partici-
pantes0
i215 hs - A1mço do encerramento do Seminrio0
24 -
5.
SESSES PRELININARES
1 A manhg. do dia 4 foi dedicada pelo diretor e polo coordenador do sen4
nrio para informar Os participantes sabre a organizaço e a administraco do seminrio, para apresentar-ihes o pessoal da secretaria e
para dar-ihes informaçes sôbre a programaco e os aspectos materials
do seu funcionamento.
2 Os participantes fizerarn logo sua apresentaco individual ante o grupo9 corn urna relaco sucinta de seus antecedentes e experincias.
3 A tarde fol dedicada
apresontaço do serninrio em seu conteildo, me-
diante a expoiço pie o coordenador Gerardo L Lassalle fz s6bre
"conceitos e administraço do sistemas", cuo resurno acompanha ste
capitulo.
4 Ato contnuo, o coordenador, em di1ogo corn o diretor do seminrio
Marcos Pontual, expôs aos participantes o piano do seminrio, em
ap1icaco dos conceitos do sistemas e a participço das diferentes
unidades componentes do seminrio no conjunto do sistema da formaço
profissional ou do educaço técnica. Acompanha urn extrato dos concel
tos expressad.os no referido diAiogo.
5 Como anlise dos aspectos gerais que constituem o sistema gerai dentro do qual atua a formaco profissional e a educaco tcnica, foi
apresentad.o o tema "A formaço profissional e o desenvolvimento econ6
mico", a cargo do Sr. Ruy Agular da Siiva Lemon cujos antecedentes so
mencionarn na nota de apresentaço do tema que acompanha.
6 Corn sua reconhecida autoridade na matria, o expositor analisou o documento anexado, re1acionndo os problemas aif mencionados com respei
to
engenharia da produço corn os do sistema da forrnaco profissional e tcnica, mostrando sua completa correlaço.
7
1 tarde, organizaram-se os grupos do trabaiho, nos quais os participantes d.isâutiram o tema proposto polo expositor. Os debates foram
limitad.os a urna parte do mesmo, dado a tempo disponivel.
Contudo,
por seu intersse, as conciuses apresentadas pelos grupos em sessgo
pienria so transcrevem em continuaço a ste capftulo.
- 25
R.esumo da exposiço s6bre conceitos e administraço de sistemas
5.1
Expositor: Gerardo
M0
Lassalle
Antecedentes
1 0 homem enfrenta, em sua vida ativa, problemas que sente cada vez
mais complexos como conseqttncia de uni enlace crescente dos avancos
ospetaculares da t4cnica e da econornia, oferecidos corn uina progressiva capacidade do comunicaco, Novo potencial e novos rneios encontrarn
so em pugna corn as maiores aspiraçes dos honiens e corn as 1imitaces
do nfvel alcancado
sua volta.
.
2 Cada vez lhe 4 mais dificil dirigir, isto 4, orientar a marcha do co
junto de elernentos o ac6es que o rodeia.
Cada vez -lhe mais difcil
viver noose meio desenvolvendo seu potencial per urn caminho adequado
sua capacidade0 A an1ise particular das diferentes situac6es no
ihe ofereco urna so1uco eficiente para o seu problerna0
3
aplicvel a sentenca do Millers da Ford Motor Co
"Enquanto no v,
moo o programa em sua totalidade e cornpreendernos suas ramificaces,
no podemos esperar mais quo esforcos isolaclos e resultados mintscuEsta conscincia levou o homem a considerar o tratamento do
los"
seus problomas corn a t4cnica oferecida pela ongenharia de sisternas0
Corn ela aplica o enfoque integral aplicado na eonsideraço dos circui
too olétricos e desenvo1vido inicialrnente9 corn todo seu instrumental
matemtico nos trabaihos da ]3e11 Telephone Laboratories0
Ap1icaqos
4 Os ensaios mais difundidos de ap1icaço da engenharia de sistemas foram os da segunda guerra mundial e o projeto "Polaris"0 Paralelarnento, a utilizaço do prograrnas de informao concretizou urn instrumento difundido em todo a rnundo: os sistemas do processarnento do dados
corn o uso do computadores eletrnicos0
aplicaço da engenharia
5 Recontemente se publicaram referncias (1)
de sistemas
reso1uço dos problemas das grandes cidades
Os proble
mao corno os do trfico, contr6le da crirninalidade e utilizaço do residuos domiciliares foram tratados por especialistas em desenvolvinleL
to de sisternas, quo con ales se defrontam na interaco dontro do problerna total de quo formam parto0
(1)
26 -
A ononharia do sistoiias jnv3do a cidado, Los Angelos, Fortuno.
Janeiro 1968.
6 0 processamento dddos_orim 'ziu a introduzir de forina éxplosiva o
emprsa de produçâo ou do serviços0 Suas
conceito de sistei& e
tender tambm sua area de aco a todo con
aplicaces condu
a ativ.ade om urn fim deterrninado0 No caso
junto quo dosenv
iento a utilizaco do enfoque de sistemas para
dos mtodos de tr
tornar nials eficiente a anlise da tarefa e obter nrn conteido preciso
do programa9 foi desenvo].vido na reunio tcnica celebrada em Caracas
em 1965 em co1aboraço corn CINTERFOR e o INCE do Venezuela0 (2)
Veremos aqui sua aplicaço ao processo geral do ensno tknico e
formaco profissional0
Aspectos
bOicos
7 Pode-se definir urn sistema corno urn conjunto de partes que formam urn
conjunto e que devem trabaihar coordenadarnente para alcançar urn fim
estabeleoido0
8 Primeira condico da anlise de urn sistema ser precisar seus limites
0 OS elementos quo o constituem0 Apareco assim a primeira dificulda"
de9 pois o conjunto é gerairnento muito complexo e dificilmente so podern apreciar todos os elernentos que o constituem0
9 Estamôs reduzidos em quase todos os casos a limitar os elementos quo
consideramos selecionando aqules que a nosso jufzo9 caracterizam
ou inf1ueniam o sistema0 Corn ales criamos urn "modlo" considerado
como representativo da organizaco, rnas que em realidade ser s6 usia
abstraço do seus aspectos0 Serf urna verdade "em parte"; mas a utilj
zaremos apesar do sua 1imitaço9 para compreender como so prod.uzem os
ofeitos em sua totalidade0
10 0 rnodlo implica no risco de t6da abstraco
A compreenso quo o mod10 nos dar do fen6mono ser tanto mais ajustada
realidade quanto
mais precisa tiver sido nossa esc6lha0
0 risco corrido corn o modglo
pode conhecerse doterminando o grau de rro cometido na eso6lha dos
elementos quo o oonstitueiu0 Assim 4 como nos mod1os que adota o engenheiro para predizer o comportamento do urna estrutura quando ap1ica no final do seu cicu10 urn coeficiente de segurança que no 4 mais
quo a resultante dos erros assurnidos em suas diferentes etapas0
11 A situaco assirn posta obriga a urna an1ise objetiva dos dados do pro
blema9 a reunio de t6da a informaco em eta1he e em sou conjunto e
a d.eterminaço dos limites da abstraço0
(2J
eun10 T&onlca s6bre novos n,&todo de formaco proftssona1.
Pub1ioaço CINTERFOR - Informe N? - 1965.
-
27
o mod10 ciberntico
12 Nos estudos da administraço das em
ceito ciberntico9 tal como o apresed
executivo tern sob sou poder do dooiso
urna caixafechada em quo do suas contr
usa a ap1icaço do con
r e Starr (3), onde o
unto da eniprsa como
ices os c1ientes proved
roe da oconornia geral e da quo sai urn produto caracterizad.o por sua
quantidade9 qualidade e prço0
13 Lte
o mod10 "EntradaSaida' da organizaco, em que a corrente do
entrada sofre unia transforrnaço na emprsa para estabelecer urn poten
cial do sada0.
Mod10 da orgaizapo da ernprsa
Corrente de entrada
Caixafochada
Olientes
Provedoree
Economia
A emprsa
Potencial de sada
)
Quantidade
Qualidade
Prço
"in put"
(Entrada)
"out put"
(Saida)
14 No processo de adestrarnento. apresenta-se urn caso similar
so pode apresentar corno segue
cujo rnod].o
Mod10 do adestrainento
Corrente de entrada
Caixafechada
Potencial Humane
Proparaco bsica
Capacitaço
Entrada
Potencial de ada
ICorthecimentos
Habilidades
I
_Aptidbes
Sada
15 Na realidade9 para o contr6le do executivo que analisa o resultado de
sua aco para torn-1a mais efetiva a caixafechada
ao contrrio,
o mundo exterior fora do seu contr1e isto
consumidores e proved9
roe0 A corrento do entrada a êste sisterna so suas decises
que pr
cisam.unia quantidade9 qualidade e prço0
(3) Os ac8rdos exeautivos e a investi9a
Miller a Stsr' - Editrs Lintuesa
28 -
operatva.
Mâxjco.
A corrente de sada, para 1e, so as respostas do nrnndo exterior corn
demanda do mercado e qualidade e prço do material de seus provedores.
Mod].o do executivo de emprsa
Corrente do entrada
Caixa-fechada
Decis5es s6bre:
Provedores e
prco e qualidade
consuniidores
Potoncia3. de sada
Respostas do mercado e dos provedores
16 Em forma simi1ar para o executiiro de urn programa de adestramento, o
mod10 so representaria da seguinte forma
Mod10 do executivo do adestramento
Corrente de entrada
Decis6es sôbre:
Programas m4todos e meioe0
Caixa-fechada
Pessoas insoritas capacitadas
Potencia]. de sada
Atividade de:
os capacitados
as em.prsas
17 0 rnod10 servir para atuar adequadamente no nve1 de decises, uma
vez quo so estabelece a re1aço entre a corrente do ontrada e o pote
cial do sada, corno efeitos da aço sabre a corrente de entrada da
atividade que so desenvolve dentro da caixa-feohada0
Modêlo da tomada de decises
Corrente do entrada
Sistema operante
Potoncial de salda
1'
Grupo ativante
executivo
Contr6le
18 0 contr6le implica na niedico dos resultádos apresentados na saida do
sistema e a comparaco corn os objetivos ±'ixados para sua operaco.
Quando aparece uma diferonça entre objetivos o resu].tados ela so traduz no impulso necessrio para a aco do executivo ou do grupo ativaA
to que 1e tenha disposto para ste fim,, Tenha-se presente quo o con
- 29
trlo scm o elemento a-bivante
do, no tern valor0
intti1; sern o sinai, no
transmiti-
19 0 e].emento ativante dove receber a inforrnaco das condicSes do trabaiho que resultarn da relaço operante entre entrada e sada0 A modif
caco a introduzir na corrente do entrada estar definida por esta re
1aço0
20 Urn oxemplo smii habitual de urn sisterna sirnples submetido a contrôle
& o do urn ambiente aquecido por urn conjunto baseado em uma caideira.
una determinada temperatura do ambiente, rnedida
A condiçào fixada
per urn termostato quo compara a ternperatura alcancada corn o valor estabelecido o acende a caldeira quando aparece no ambiente urna temper,
tura menor,
Hierarquia do sistemas
21 Desdo a ausncia do urn sistema, isto
o caos, at& os mais evoluidos,
neoessrio colocar-se para estab
h uma garna do hierarquias em que
beer o marco adequado ao probleria quo se considere, Assirn o corpo
hurnano
urn sistema, come o
o econ6rnico nun pars, ou o solar dentro
,
do nossa galxia na explicao de Newton0
22 A ciassificaço apresentada por Johnson, Kast e Rosenzweig, (4)
preende as seguintes hierarquias doe seguintes nfveis:
Estrutura esttica0
Exemplos Urna ponte.
Corn-
A anatornia do corpo huinano0
Sistema dinmico simplos0
Exernplo: Urn rnecanisrno d.c relojoaria.
Ciberntico,
Exemplo: Contrle termostftico
Auto-regulacâo, corn rosposta
s condiços externas variAveis0
Exempbo: a clu1a.
Gentico associativo.
Exemplo: a planta.
Animal, corn mobilidade própria e conduta deterniinada por seu firn,
recepcâo e organiaço da informaço. Irnagem entro estmulos e
roeposta.
(4)
Teoria, lntograo c athninistraço do sistemas
1968.
30 -
Johnson, Kast o Rosonzweig,
Humano9 em quo aparece a conscincia do ser0
sintholos corn capacidade de expresso0
Prod.uz e interpreta
Social9 em quo a organizaco permite estabelecer val6res, comunic
ces9 ernoces9 arte9 etc0
23 0 progresso dos sistemas ao longo da hist6ria nos obriga a ovoluir no
nfvel em quo colocamos o marco escoihido para a soluco do problema
quo nos ocupa0 Os nfveis at o ciberntico podem qualifioar='so do
"fechados" pois so mant&n dentro dé ci mesmos cern variaço0 No tern
possibi].idades do subsistncia frente aos embates do exterior0 Deve=
moe pensar no nve]. doe sistemas "abertos' que mantm seu estado conk
tante na obtenco do objetivos corn urn fluxo do elementos externos em
continua mudança0 Podese dizer que os sistemas "abertos" esto em
equilfbrio dinrnico
aborto9 do intei
24 Na organizaco da emprsa industrial9 seu sistema
ço dinmica com seu meioambiente9 em que atuam clientes9 competidourn cisterns do partes i
res9 sindicatos9 provodores9 govrno, etc0
terrelacionadas quo trabaiham aesociadamente para alcan9ar os objetivos
da organizaco
dos participantes
25 Do forms similar9 a organizaço do adestramento implica em urn sistema
aberto do interaco dinmica corn seu rneio-arnbiente que9 neste caso9
est constituido pelos recursos huxuanos possfveis os financiamentos
colaboraço e as metodologias ao
disponveis9 as empreas disposta
alcance da organizaço0
tambm urn sistema de partes interrelacion&
das que trabaiharn associadamente para alcançar os objetivos
da comunidade
doe treinados
da organizaco0
26 0 enfoque para a definico do mod10 dove ser no rnfnimo o fisiol6gico9
do 62 nve1 da lista do Johnson9 Kast e Rosenzweig0 Na medida do po,
sve19 deve-se buscar super-lo e enquadrar-se no nivel hurnanista9 p
ra quo o sisterna chegue a adquirir sua consci&ncia prpria9 corn a es
perança de poder aloancar o 72 nfvel correspondente . superaco do e
foque social0
Sistemas e sub-sisternas
27 A. anlise do modlo criado demonstra que cada cisterns
urn sub-siste-'
ma d.e urn cisterns maior9 em quo est integrado e em que seu potencial
31
do sada forma parte d.a corrente do entrada do sisterna maior0 H urna
re1aco de val6res9 como so costuma descrever no "value analysis" quo
que faz urn dependente do outro na escala de niveis0
o do estudo do sisterna do ignico do autom6ve1,
quo tern corno objetivo pr6prio produzir laisca no momento estabe.Lecido
28 Urn exemplo cornuin
do ciclo de compresso do motor0 A sada dste sisteina forma parto
da entrada do prdprio sisterna do motors em quo a1m da partida contr,
buem a carburaco, a 1ubrificaço o esfriamento9 o escapes, etc0 S.
objetivo so condiciona ao meihor resultado do conjunto doe elemetos
quo integrain o sisterna do motor0
29 0 motor do automvel no
seno urn sub-'sistema do aut
rn6vel e condicionado &s necessidades de potincia, revoiuçbes9 pso,
por surn vez
duraço e equililrio requerido polo sistema major do transporte do
pessoas0 E ste transporte
sucessivamente subsistema da cornunicacâo ontre pessoal e da organizaçâo social0
strodeeistee
30 A adrninistraçào de sistemas
a f8rça quo coordena as atividades dos
subsisternas e a reiaço corn o meio-ambiente0 Qonsisto em integrar
os recuz'sos desorganizados do homens aparelbarnentos e mobs dispon'
veiso
31 Os processos administrativos bsicos
Planejarnento0
Compreende a fixaco do objetivos formulaço de poifticas (gulas
para
aco) ostabelecimento de programas, seleçao de mtodos0
0rganizaço0
Compreende a coordenaço dos recursos dentro do sistema para os o
jetivos flxados0 Analisa as atividades a curnprir
ços o atribuindo responsabilidades0
definindo as fun-U
o) Contr1e0
Significa modir9 comparar e corrigir os sub-sistemas para adequar
a seus fins, o sistema total0
d) Comtmicaço0
Compreende a transferncia do informaço entre contros do decises
e o intercmbio corn as f6rcas ambiontais0
Tcnicas daadmirao
32 A tecnologia inoderna oferece grandes possibilidades pam resolver Os
problemas quo so apresentam na administraço de seus sisternas0 Inco
32
porar-se-o ao serninrio
mencionando-se, etre elas9 as de pesquisa
operacional:
- Programaco linear
- Teoria d.e filas
- Teoria dos jogos
- Simu1aço
- Caininho critico - PERT0
52
Apresentaço do piano do seminrio
Por Marcos Pontual e
erardo N0 Lassafle
1 Continuando a exposico s6bre conceitos de sistemas, foi apresentada
a an1ise dos aspectos mais crfticos do sistema da educaco tcnica e
da formaco profissional.
2 Foi mencionad.o que stes sistemas so por sua vez sub-sistemas de urn
o do desenvolvimento social e econ6mico9 em que
sistema major, quo
contribuem corn a saida do potencial de treinados, Nesta entrada
atuam, paralelamente, corn os sub-sistemas da educaco geral, do orçamento de despesas da comunidade e das inverses,
ste motivo, antes do entrar na anlise do sistema em si, da forrnaco profissional ou da educaço tcnica, foram consideradas suas r
laces corn os demais sub-sistemas e corn o sistema maior do desenvolvi
piento social e econ6niico, de que o desenvolvimento dos recursos humanos forma o sub-sistema mencionado. Encomendou-se ao Sr. Ruy Aguiar
Leme o tratainento destas relaces,
3 Por
4 Na consideraço do sisterna da formaço profissiona]. e o da educaco
tcnica seguiram-'se Os passos recornendados na adrninistraço do sistemae. Desta ±'orrna tratou-so de começar as tarefas do seminrio corn o
tratamento das tInidades I e II do programa, que correspondem ao p1an
jarnento do sistema. A Unidade I corresponde
seleço e anlise dos
dados que integrain a entrada e sada do sistema o a Unidade II
fix
ço dos objetivos do potencia. de sad.a. Estas unidades foram confiA
das, respectivamente, ao Prof. Arlindo Lopes Corrêa e ao Prof. Joo
Baptista Salles da Silva, colaborando ste i!ltimo corn o Sr. Allan
Broehi.
5 Discutidos os pontos relevantes do planejamento do sistema, 10± previsto passar ace aspectos relacionados corn sua organizaço e nelas
apresentar os sub-sistemas que integram o conjunto: Mêtodos, Equipes,
Homens a Meios. N1es so reunem os principais elementos componentes
do modlo que estainos utilizando.
- 33
Os tftulos e Os responsveis de sua apresentaco e discusso so os
quo em continuaco so indicam:
Unidade III - Mtodos de instruço
Joo Baptista Salles da Silva
Jesus A0 Sanabria
Unidade IV - Insta1ao e equiparnento
Luiz Gonzaga Ferreira
Unidade V
- Utiliza
o do recursos humanos
Laorte Leite Cord.eiro
Allyson D0 Mitraud
Unidade VI
- Plane.jamento oramenttfrio
Milton H0 Monte Carmello
Arturo Ochoa Benftoz
6 Fixouse urn sistema dinmico sem a retroaço provocada polo contrle
do resultados isto
pela medida do produto & sada do sistema e
sua cornparaço corn as metas estabelecid.as nos objetivos0
Deuse ospe
cial importncia a sto aspecto do problema, considerand.o que no so
dz
habitualmente & avaliaço de resultados o papel primordial que tern
na conduço do sistema. 0 tema VII, assim especialmente tratado, so
coxifiou
eperincja do Jose Moreira Senna e de Eduard.o Martinez0
7 0 trabaiho prtico desta unidade serf fixar a metodologia para a avaliaco do caso especial dste seminrio e levar a efeito a pesquisa
corn o mbodo estabelecid.o pelos pr6prios participantos6
34 -
5,3
A forina
o .rofissional e o desenvolvimento econ6mico
Expositor
Prof0 Ruy Auiar d.a Silva Leme
Engenheiro ovil. Professor Cated'átIco de "Economia
PoJtica, Estatistica Apileada a Organizaçes Adm1ns
tratj,as' da Escola Politen1ca da Universdade de So
Paulo. Professor Catedrtico de Administraço da Fau1
dade de Cjênaias Eeon6micas a AdmlnIstrathas da Unhier
sidade de So Paulo.
Criador dos Cursos de Engenharia de Produgo da UnIver
idade de So Paulo, Menibro do Grupo de Planejamento
do GoiGrno Carvaiho Pinto. Ex.mernbro do Conseiho Naslo
nal de Economla. E*.Presldente do Banco Central do Bra
sil.
Introduçgo
Theodore Shultz. em seu livro "The Economic Value of Educalion" chama
atenço para o fato deque o problema da educaço9 apesar de ter gra
ste
de importncia econ6rnica9 at recentemente ngo foi abordado sob
prisma0 Os econornistas sendo9 em geral tambrn professres e porta
ste campo, co
to parte in'teressada no processo educativo9 evitavam
mo objeto de suas pesquisas9 por temerem carecer da necessria objet
vidade no tratamento do mesmo0
A adoco quase universal do planejamento, como instrurnento de melhona da ante de governar parses ou suas subdiv.s6es adrninistrativas
forcou o econornista a exaniinar em profundidade o assunto0
Em que rubrica se deveniam incluir Os gastos planejados corn a educa-'
ço, no consurno ou nos investirnentos? Estas e outras pergmitas tiveram que sen respondidas pelos econornistas encarregados cle pianejamentos governamenbais0
A teoria do desenvolvimento oconmioo passou a incluir a anlise da
èducaco dentro do seu campo, reconhecendo que esta é', ao mesmo tenipo
urn investimento e urna despesa de consurno0
investimento, porque aurnenta a capacidade produtiva do pa's apesar
de apresentar peculiaridades que diferem dos outros gastos incluidos
nessa mesma rubrica dos pianos governameiita±s0 Assim, enquanto as
- 35
ftbricas o equipamentos so tangveis
a educaço e intangvelG A educao paradoxalmente t urn investimento
do largo prazo de maturaço mas do elovada raz'o produto - capital0
Tal paradoxo so explica pela simplificaco introduzida pelos econorni
dospesas corn infraestrutura
tao de medirern a razo produto - capitaJ. do cada invostirnento polo
quociente do aurnento imediato da ronda naciona]. e o capital investido0
Introduzindo-se urna defasagern conveniente que elimine esta simpliflc
co fica eliminaclo o paradoxo0
A éducacio
tarnbêm uma despesa de consurno, pois em boa parte se des
tina a aperfeicoar o homem pam receber Os pr6prios beneficios do de
senvolvimento0
nossa convicçâo quo urn dos maiores empocilhos ao desenvolvimento
econ8mico do urn pas reside na morosidado corn quo as instituicôes so
adaptam s novae oituacôes quo so a].teram râpidamente em decorrncia
do pr6prio d050nvoivimentoQ En.tre estas instituices est a Universidade o quo bern demonstra o interêsse econômico do probiema atacado
neste trabalho0 Compreendernos as dificulcl.ades dessa adaptaçä.o o quo
nao nos impedes entretanto do fazer algurnas considoraçies sôbre a
funco ideal da Universidade no presente estgio de desenvolvirnento
econ6rnico do pas o do apreciar dentro da realidade brasiieira. as
potencialidades dessa emprsa quo produz conhocimontos1
Limitarnos-ernos ao ensino da ongonharia0 Primei.ro pam no alongar
em demasia o trabalho segundo por sernos Catedràticos do urna Escola
de Engenharia finalmente pela grande importncia de quo so reveste
sto ensino para o dsenvolvimonto econ6mico0
Embora a experincia quo oo].hemos em mais uma ctedra do outra facu].dade da Universidado do So Paulo e corno antigo membro do Consoiho
Universitrio nos leva a crer quo algurnas do nossas observaçdes oo
tidas neste trabaiho so poderiam aplicar a outros setores do ensino,
no
1 0
nossa intenço gonoraliz-las.
Speotruni
da tocnoj2
Do modo geral, hoje em dia' as necessidades hurnanas so meihor satisfeitas do quo h° urn sculo0 Esta niolhoria rosulta, em dltima anlise
da incorporaco
nossa vida diària dos rosultados de descobortas e
invences na forma do novos produtos que consurnimos ou utilizamos5,
em surna do progresso da cincia e da tecnologia0
Do aparecimento de wna nova idia ate sua efetiva utilizaço na vida
cotidiana transcorre urn longo porodo a que damos a designaço do
'Spectrurn" da tocnologia0
36
Inicia-se corn a descoberta do urn novo conhecimento s6bre o universo,
Tal descoberta muita vez resulta de estu
o6bre as leis ciue o regem
que objetivam apenas a natural satisfaço da curiosidade humana,
a ampliaço cada vez major do nosso entendirnento sabre o rneio que nos
do
cerca0
a f'ase da peoquisa pura como, por exemplo
a descoberta do urna corn-
binaco sinttica do hidrognio e carbono que no visava, do incio,
qualquer aplicaco prtioa, mao veio a tla, mais tarde, na fabrica
co do "nylont'
Segue-sè a ±'ase da pesquisa aplicada, em que as conhecirnentos adcjuir
dos na fase anterior so aperfeicoados corn a finalidade de tornar po,
Assirn, a nova hdrocarboneto paderia apresentar-se corn molculas em longas cadeias9 coma as das fibras têxteis naturals, mao careciam do aorta propriedade, corno flexibilidade relativarnente alta, indispensveis para qu.e pudessem substi-'
tuir corn xito os produtos naturais0
sveis as suas aplicaceo prticas,
Descoberto a "nylont', foi le logo empregado em diversos produtos quo,
quando comparados corn os feitos corn fibras naturals, apresentavam va
tagens e desvantagens0
Era preoiso aperfeicoar stes novos sucedneos, desenvolver-ihes as
qualidades para que permitissem a plena satiofacâo d.as necessidades
a fase
hunianas e pudessern ser produzid.os mais econ&Ricamente0 Esta
do desenvolvimento do produto.
Exeniplifiquernosz aè rdes de pesca de "nylon", se bern quo mais dur-
veis, menos visveio para as peixes do quo as do algodo, apresentayam a inoonveniente de deixar as fios correrem tao maihas.
A eliminaco dsse particular desenvolveu, a produto, tornand.o-o d.e
major valor0
Segue-se a fase do projeto, em quo 0g0 definidos exatamente todos as
atributos que dove ter o produto. No caso da rgde de "nylon", estab
lecerarn-se as dimenses das maihas da rde, a espessura o a resistn-
cia e outras especfficaçes dOs Lbs.
a
A transfarmaço em realidade do que foi projetado - a prod.uco fase seguinte ho "Spectrum" da teanologia, quo termina corn a utilizaco do produto0
formado pela sucesso das seguintes faResumindo
ste "Spectrum"
ses pesquisa pura, pesquisa aplicada,, desenvolvirnento do produto,
- 37
projeto, produço o ut±lizaço0 A denominaço "Spectrum't indica quo
as diversas fases se interpenotram scm limites nftidos, anlogamente
ao quo acontece corn o "Spectrum" luminoso, onde as cares se sucedem
radualmonte
Estas fases admitem variantos que, entretanto, diferern das j
mais polo norno do quo por suas caractersticas intrnsecas,
citadas
Assim, por exemplo9 na pesquisa pura descobrirarn-se espcies qulmicas
de paladar doce porm diforentes do açtcar, por serem destituidas dc
poder cal6rico
So os chamados edulcorantes sint4ticos ou artifi'
ciais, cuja utilizaco prtica so universalizou em nossos dias, corn a
generalizada preocupaço do contr6le do paso corporal, seja em obedincia a imperativos ost4ticos9 seja como recurso profiAtico on to-
raputico
A pesquisa aplicada so dirigin para a neutralizaço dos possveis efe
tos t6xicos dos edulcorantes sint4tioos, No desenvolvirnento do prods
to buscaram-se formas do apresentaço farmacêutica adequadas a cada
uso s6lidas, em comprimidos (sais diversos mais on monos solifveis)9
para adoçar do preferncia bobidas quentes, e soluç$es concentradas,
de emprgo em bebidas geladas, sucos do frutos oidos em natureza ou
nos pr6prios frutos.
No projeto do produto j so cuida atc da ombalagem, do tamanho dos
comprimidos ou doe frascos das soluces, o outros pormenores, para
atender da meihor forma ?Ls necossidades do consumidor0 Em seguida,
temos a produo dos edulcorantoc dontro das especificaçes proestab
locidas.
Por enquanto as vrias faces discutidas coincidern corn a do exomplo a
tenor. Difeeni apenas na face final, na qual, em vez do utilizaço
(como a dos chamados hens durveis, talc como geladeiras ou tratoros,
quo no so destroem ac satisfazer as necessidades humanas), temos o
consumo caracterfstico dos bone no durveis, como alimentos e cigarroe, que desapareceni no emprgo final.
Cansararnos o loitor se para cada vaniante do "Spectruiu"descrevssemoe tdas as suas fases, quo acreditamos ficarn suficientemente esciarecidas atravs dos dois exemplos anteniores.
Contudo,
necessnio mostrar outras variantes, apenas para patentoar
a niquoza do conceito0 Assim, em vez do produçâo pode-se ter consti
cgo
38 -
A primeira so apilea ao caso de sries (proauco do alimentos9 medic
mentos e arte.fatos que se fabricam em srie, como rdios9 autom6veis9
etc0)o A iiltima9 so refere a unid.ades isoladas (eonstruço do navios9
pontes9 casas ou barra.gens)0 Em ambos Os casos9 produco e eonstru
ço9 estamos diante da transformaco em realidad.e daquilo quo so pro
jetou0
Poder-se-ia argumentar quo a distinco entre produco e construco
mais pro fnda
Norma].mente a produco so caracteriza por trs fases distintas: com
pra de rnatrias-primas, fabricaço do peças e montagem das pecas que
nos d o prod.uto acabado0 J na construcâo9 normalmente falta a fase
intermediria da fabricaco de pecas0 Tam-se apenas as fasés de oom
pra dos materiais e a montagem, Contudo9 h muitas fgbricas de mq4
nas de lavar roupa e televisores que apresentam as mesmas caractersticas da ind,istria do construco9 e em particular da construço civil0
Trata-se de simples compradores do pecas e montadores do produtos,
sem que so possam definir come indistrias de construço0
Na realidado entre construco e produco M urna graduaco e no uina
A prcduço de equipamentos sob encomenda, bastante frequente na inthistria de bens de capital9 intermedAria entre a consdicotomia,
truço prpriainente dita e aproduco0 Esta iltima tern por objetivo
suprir as nocossidades do urn ample mercado (autom6veis, geladeiras,
cigarros)0 A prirneira procura stisfazer as necossLdades do urn cons,
midor particular (construo de barragens9 monovias do movimentaço
do rnateriais, etc,)0
A construco civil9 em especial9 apresenta ainda outras particularid
dos quo a separam das domais indstrias para efeito de classificaço
industrial0 Trata-se da completa imobilidade ou impossibilidado do
transporto do produto acabado (casas9 barragens, ostradas ou pontes)0
Esta distinço entre construco e produço tom suas implicacos na i
portncia relativa das diferentes fases do "spectrum"0 Assim9 o desenvolvimento do produto tern muito mais importnoia na produco em
ne, como9 por exemplo, na indistria do fogos ou de roupas feitas,
em quo h necessidade de fornocer artofatos corn espeoificaces vari
veis a urn mercado bastante arnplo9 de compradores de diferentes pode='
res aquisitivos e diferentes dimensos corporais0 Neste caso, so ju
tif±cam muito maiores gastos para adaptar o produto as necessidades
humanas0 0 projeto do produto perde boa parte de sua importncia0
0
contrnio acontece na inthistria de ccnstruco e na produco per enco
menda, em quo so definidas a priori as necessidades do consurnidor0
Identificado a priori o consunaidor, torna-se quaso desnecessrio o d
-
39
senvolvimento do produto e maito mais importante sor o prdprio proj,
to, que dever so adaptar de f'ornia muito mais perfeita ao comprador0
Na
ca
za
do
construco civil em particu1ar em qac a "fbrica" é que so desloe o produto flea imCvc1, o pequeno perodo dentro do qual se utili
a fbrica torna antiecon6mico uma grando nfase a certos proceesos
raciona1izaço
admite alMa outras variantes quando se substltui a pa'
1aa produto por processo0 Palamos em d.esenvolvimento e projeto cle
processos tais como solda Cu usinagem que na fase seguinte9 so ex
pregados na produço
A diferei.ça bsia entre estas variantes est
em que no caso do produto a sueesso de fases pretende dar a moihor
0 8speotrum
solucao ao problema de o quo produzir
pergixnta
cesso procura-se responder
enquanto que
no caso do pr
omo prothizir"0
a produçao (Cu construco) t uma fase interativa e
onde so reunem as respostas s indagaçdss o quo produzir (pr
jeto do produto) e eomo produzir (projoto do procosso)o
A ste respe:to
thiica
A cada fase do uspectrurnu corresp,ride urn campo do atiidade produtiva0
2 Cientistaseienheiros e tcnicos
Nos diferentes campos trabalham. entro outros cientistasç ongenhei
ros e tcnicos0 Na distribuiço do atxi.buiçôes entie essas diversas
categorias profissionais tambm entra o cooeito de spectrurn
pols
as atribuicôos espeoiilcas so interpenetram em zona de intorferncia0
0 trabaiho do ientista so ezerce nas primeiras fases na pesquisa p
ra e aplicada0 0 trabaiho do engenheiro nas tiltimas fases no proj
to na utilizacáo do equipamentos
No desenvolvimonto ambos Os tra
baihos so superpàem0
H tcnicos trabaihando em t8das as fases nas primeiras, subordina
dos a cientistas nas tiltimas sob a dlroço do ongenheiros0 A por
contagem represontada pe].os tcnicos no total do profissionais quali
quo cresee no spectrum
ficados
quando nos deslocamos da pesquisa
para a uti1izaço final0
A distinço entre o trabaiho do tcnico do urn lado9 e o do engertheiro ou ciontista do outro
oomplexa0 Pode-se afirmar que, para o
prinie±ro as habilidades manuals sâo mais importantes e, para Os
inos, prodomina a nocessidade do aptidôos intelectuais0 Para os tcn
cos o conhecimento necessrio j so acha em geral male adaptado &
rotinae pode ser adquirido male fcilmente polo treinamento0 Para
40
os cientistas e engenheiros9 as situaç6es novas so mais frequentes,
e so meihor enfrentadas corn a bagagem adquirida pela educaco. No
trabaiho dos engenheiros e cientistas predomina a tomada de decis6es,,
enquanto quo, no do tcnico, tern primazia a exeouco do quo j foi d
cidido0 Os cientistas e engenheiros, em geral, so supervisores.
Os
tcnicos, por via de regra, supervisionados
Adificuldade de definico dos campos especfficos do atribuiçes dessas diversas categorias profissionais
demonstrada pela substituico,
nas ind1strias em evolugo, de tcnicos por engenheiros em posiçes
ocupadas traclicionalmente pelos prinieiros0
3 0 Desenvolvimento industrial: ajgualitativo
Nuni pals que esteja em processo do desenvolvimento eoonmico verifi
so urn decr4scimo relativo do setor primrio de produco (agricultura,
pocuria, indistria extrativa) e urn crescimento do setor secundrio
Este iltimo cresce quantitativa o qua(inthistria do trans±'ormaco)t,
litativamente, axupliando sua funco0 Encarando inicia].mente o desenvolvimento industrial sob ste ifl.timo prisma, do crescimento qualitativo e arnpliaco do funces,, podern distinguirse trs etapas: palses
de economia primria, paises em fase do transico e palses ind.ustria
mento mad.uros, conforme a participaco quo tenham no "spectrum" da
tecnologia dos bens industriais.
s6
existem no pals as fasos de construço, utilizaco e consumo
As demais fases de prod.uço, projeto, desenvolvimento e pesquisa, so executadas no exteriorD
Os bens produzidos em massa so importados em sua forma acabada0 As
construc6es, qué no podem ser importadas, sâo muitas vzes executadas atrav4s de projetos realizad.os fora do pals0
Na primeira etapa de todo êste "spectrum0,
Na etapa de transiço temos a progressiva substituiço da importaço
pela execuco local. Tal substituico se inicia pela produço, coni4.
nuase pelo projeto, prolongase polo desenvolvimento e termina pela
pesquisa. Do inlcio, a importaco do produtos acabados 4 substitulda
pela produco local, ainda corn base em projetos estrangeiros.
Os projetos para as construces passam a ser realizados no pr6prio
pals0
0 mesmo acontece, em seguida, corn os projetos para a produço,
importandose apenas o desenvolvimento do produto na forma de patentes e do "know how".
Na terceira etapa, a da economia industrialmente madura, existem dentro do pals t6das as fases, desde a pesquisa pura at4 a utilizaco fj
Continuase a importar produco, projeto, desenvolvimento ou
nal.
41
posquisa, mas pci' motives d.iversos daqueles poculiares aos parses sub
desenvolvidos0 Sendo o pars teonoThgioamente auto-suficiento, a osco
iha da importaco em lugar da execuco local, deriva das vantagons
oferecidas polo mocanismo do trocas propiciado pelo comércio internaprioridado s fasos'do pesquisa9 desenvolvimento procionaL
jeto e produco do certos bens o importam-so outros j na forma acab
Dse
da0
0 mesmo no acoiatece nos paises em estgio do economia primria
.em que no so oforece a opço entre a execuco local e a importaço
per no existir preparo suficiente para que so executem internamento
as fazes mais difceis do "spectrum"0
D
C
PESQUISA PURA.
0
PESQUISA APLICADA
0
DESEIIVOLVIlIENTO
PRODUTO
PROJETO
PRODTJTO
GE'
PROCESSO
PROCESSO
77//4,,
A
PR0DUç0
B
V\
//
/ 'l,,
C0flSTRUQC / /EITGENIiARIA'DE
/
/ / / /
B TGI
I
Efl9IEARIk DE PRoPuco\
/
/
DE
//
/
/ O0NsTRuç.0
/ / /
/1 / / , / /
IIAJ
TENç.0
C0ITSU'i0
"SPECTRUII" DA
TEONOLOGIA
DESENVOL,
INDUSTRIAL
42 -
\\\
DE DESENVOLVIIIENT0
PAfSES DE ECONDHIA
PRIMRIA
/
,,
/ / / //,/
11111111
PAfSES Eli DESENVOL- PASES INDUSTRIALNTE
VINENTO
INDUSTRIAL
DESENVOLVIDOS
Na figura esto representadas9 no eixo das ordenadas, as diferentes
fases do "spectrum" da teônologia9 e no das abcissas5, as diferontes
etapas do desenvolvimento industriala A progressiva substituiço da
representada pela curva ABCD0 Nas dj
importaço pela exeouco local
ferentes fases do "spectrum" esta substituico exerce profunda influ
cia em t6das as atividades principalmente nos parses em processo de
industrializaço9 e em particular no quo respeita ao exerccio da Eng,
nharia0
Em urn pars de oconomia primria9 temse apenas a engertharia do constr,
ço e a de manutenço0 Barragensç, estradas e pontes9 quo nopodem
ser importadas constroemse no pr6prio pas0 Os engenheiros ferrovi
rios ou os eletrotcnicos9 nesta fase9 praticam apenas engenharia do
manutenço9 encarregandose de manter em operaço equiparnentos projet
dos e produzidos em outras naç6es0
Durante o desenvolvirnento industrial surgem novas formas de engenharia9
corno a do produco9 a de projeto 09 finalmente9 a de dosenvolviniento9
t6das estas presentes em urn pais industrialmente desenvolvidp
Na figura9 sob a curva ABOD esto representadas as diversas formas de
engenharia presentes em urn pafs9 nos diferentes estgios do seu desen'
.volvimento industziaL0
A enorme disparidade existente entre as diversas regiies goo-econ6mi'
cas brasileiras e s peculiaridades das emprsas de diferentes dimen
ses9 torna impraticével a tarefa de considerar o pas come tim tod.o c
paz do ser representado por urn ponto na curva ABCD
Grandes emprsas9 do setores dinmicos9 como o mecnico9 na regio Ce
tro'--Sul9 colocariam o pafs na posico de industrialmente deenvolvidoG
contudo9 exoeçes0 Vale a afirmativa do quo a indstria n
Estas
so9
cionalem sua major parte
situa o pas na faixa do transico entre os
paises do economia priinria e os industrialmente desenvo].vidos9 predo-'
minando a engenharia de manutenco9 construçêo e produço0
4 Desenvolvimentoindustrjalg aspeotocorn4ço
Exarninando as alteraçöes introduzida polo desenvoivimento no quo diz
respeito s modificaçes do conteiido das diferentes fases do "spectrum"
da tecnologia9 analisemos o efeito dste desenvoivimento na pr6pria e
na sua composico0
trutura do setor industrial9 isto
relevante para o estabelecimento de nina filosofia do ensj
ste exarne
no do engenharia pois demonstra qjie nuni pafs d.e dirnens6es ccntinentais
como o Brash9 aqule ensino deve variar de regio para regio9 al4m
de ser mutvel no tempo0
- 43
Este setor cia economia, como
sabido recebe matriaprima do setor
primrio (aga'icultura9 induistrias oxtrativas)
transfor'ma essa mat
r±aprima em produto acabado e o entrega ao so-tor tercirio (comrcio
atacadista e varejista transporte e armazenagem, etcc,),
Por sua vez, o setor secundario pode ser dividido em subsetores
saber
a
a indi.stria de oonstruco; e
a indtstria do transformaço0
Esta diviso correspondo em largos traos & distinco entre construço e produço9 antes explioada0 Contudo para efeitos estat1sticos
apenas a conFJtruco civil
computada na indüstria de construco0
A indstria do transformaçâo, POT sua vez, pode ser classificada sob
urn duplo critrio
a do bens durveis e no durveis, distinço esta j
caracteriza-
cia anteriormente; e
a de bens do consurno e do bens do produço9 Os primeiros destinados a satisfazer diretamente as necessidados humanas Os i1timos destinados a satisfaer estas mesmas necessidades do forma indireta1, auxiliando na produçêo do bens do consumo0
Coinbinando dais a dais isses crit4rios de olassificaço temse quatro categorias do inthistrias de transforaço
i)
as de bons no duräveis do consunio9 como por exemplo
alimentos9
furno e tecidos;
as do bens durveis do oonswno
como autom6veis9 geladoiras, etc,;
as do bens no durveis do produco tambm donominadas indistrias
do bens intermodirios, tais como aco borracha o vrios produtos qu
micos; o
as de bens durveis de produço, tambm denominadas inthistrias do
bens do capital, produtoras do equipamentos,
o crescimento dse quatro ramos no
to da economia nem
proporcional ao dosenvolvimo
uniforme a sua distribuiço dentro do pas,
o crescimento diferoncial dos diversas ramos cia inthistria do transfor
maco j
44 -
foi objeto do estudo estatstico por grandos economistas,
Chenery, par exemplo, conseguiu traduz!-ia par uina expresso matemti
ca, que permite saber-se corn relativa preciso qua]. a porcentagem do
cada urn dos quatro setores antes mencionados dentro da indiistria de
transforrnaco, partindo-se da renda per capita e da renda total do
pars.
No desejando entrar em detaihes matemticos d.esta expresso, resurnimos apenas as concluses qualitativas que ela podo ±'ornecer:
a industriaiizaço do urn pars se inicia normaimente pela instalaço de indiistrias de bens no durveis de consumo (tocidos, alimentos,
furno, bebidas);
na segunda fase surge a produço de bens durveis do consumo, em
parte suprida pela inddstria de bens intermedirios importados;
a própria instalaço da produço de bens durveis de consunio propicia as condiçes para uina ampliacâo da inddstria do bens intermedi,
rios dentro do pais,nurn processo de substituiço do irnportaçes por
produço local; e
como ilitirna a ser introduzida, par dependor de muito mais ttknow
how", vein a indistria de bens do capital0
d)
Parasimplifloar nossa oxposico, e dar ênfase s6 aos pontos relevantes (interessa-nos apenas provar cjue Os curriculos escolares devom
ser mutveis no tempo e no espaco), abandoxiamos a classificaço das
inthistrias de transformaço em quatro ramos e adotamos outra mais si
pies, corn apexas dais ramos, distinco osta que se aplica muito bern
ao Brasil no momenta atual:
ndiistrias tradicionais - prticamento correspondentes s de bens
no durveis de oonsurno;
inthistrias novas - pie abrangem Os outros setores: bens durveis
do consumo, bens intermedirios e bens de capital0
Vejamos a].guns aspectos maroantes dessa dicotomia:
i) a "know-how" tecnol6gico muito inferior no prirneiro sotor do
que no iiltimo;
no primeiro ramo, cada indistria funoiona prtioamente sem depender dos demais, coma ponte do setor primrio onde adquire a rnatria,
ao setor teroirio9 oxide vende a produto acabado, Assim, par exernpJo,
no h qualquer interre].aço entre as inthstrias do fumo o do bebidas.
no segundo setor, as compras e vondas entro as indiistrias so in2)
- 45
tonsas, tornando-se necessria a formaco do complexos industriais
Exemplifiquemos: para instalar-se, a inthstria automobilistica necessita do suporte de vrias outras ind.tistrias, como a do aço e a de bo
rachs. e de outros bens intermedirios0 Por outro lado, a insta1aco
de outras indstrias do bens de consumo durve1, como eletrodoinésticos, que isoladamonte no justificariam todo o suporte da inthistria
do bens intermecliärios para sua produco em bases eoon6micas, passa a
ser vAvel integrando-se no complexo em formaco;
3)
nas indistrias ditas novas muitas vzes existe o fenmeno denomi-
nado pelos economistas de economias do escala quo corresponde & red
co do custo de produco, soja polo auniento da pr6pria emprsa (econa
mias internas), seja pela meihoria da produtividade do outras indilstrias (oconomias externas).
Poder-se-iam citar muitas outras distinc6os Contudo bastarn essas
para so comprovar quo os currfculos do ongenharia devem ser mutveis
no tempo e no espaco, isto , apresontar condiçes que satisfaçarn .s
peculiaridades regionais e quo se modifiquem do acrdo com a prSpria
evoluco dessas peculiaridades0
A necossidade do os curlculos serern flexlveis no tompo a nosso ver,
j ficou sobejamente demonstrada quando apontamos a influncia que o
desenvolvirnento econ6mico, de urn lado, s6bre a px'6pria composiço do
"spectrumt' e, do outro, s6bro a pr6pria ostrutura do setor secundrio0
o seu carter regional decorre do pr6prio fato do quo os trs aspectos que assinalamos como distintivos entre as indiIstrias tradicionais
e as novas levaram as primeiras a so disseminarem por todo o pals e
as ifltimas a se concentrarem nas rogies mais avançadas, onde o "knovt
hor" niais abundante e onde j oxistom complexos industriais e
econoinias externas0
A uniformidade de urrlculos em todo o pals tern como inica conseqUn-
cia o fen6meno a quo assistims ainda hoje da migraço dos profissionais mais habilitados, das regi6es menos dosen.volvidas para as mais
avancadas do pals, em oposico a urn dos objetivos mais importantes do
todo planejamento governaniental, que a reduco das diferenças inter
regionais de renda0
46 -
6e
SESSES DE TRABALHO
1 Conforine as indicac6es cia agenda9 a partir de segundafeira9 dia 8
realizaramse as sesses de trabaiho que foram at a quinta$eira9
cia 25 de julho9 em que se desenvolveram as unidades componentes do
seminàrio0
2 Cada unid.ade abarcou dois dias completos dentro dos quais foi preciso
ampliar9 em geral, o tempo previsto - seis horas - em favor das exposiçes e dos debates dos grupos de trabaiho sabre os temas apresenta
dos pelo expositor0
3 No presente inforine acompanhase9 como referncia a cad.a unidado9 o
resumo cia exposico feita0
CONPONENTES DOS GRUPOS DE TRABALHO
H1io Tavares Amado
Jeremias Pinheiro cia Cnara Filho
Jose Luiz de Gonzaga Neto
Juan Enrique Camou
Moacir Benvenutti
Nelson Ilortmann
Paulo Cosar de Alothitara Avellar
2
Aloeu Pinheiro Fortes
Edy Przybylski
Paustino Benigno Coeres
Pred.erico Lamachia Filho
Irineu Martins dè Lima
Itapuan B6tto Targino
Jos4 Kehrle
3
Aêcio Alves cia Costa
Antonio Maxcolino de Almeida
Arthur Seixas
Edison Rodrigues de Lima
Eugenlo Bruni Gonzalez
Ilciemar Capdeboscq Bona't
Plauto Antunes Rodrigues
Srgio de Souza Freitas
- 47
Gruyos
4
E].oy do Prado Brando
Prancisco Jose Vita
Harlay do Figueiredo Pr6es
Jurandir da Cunha Tahim
Marco Aurelio de Paula Valie
Ronald da Silva Carvaiho
Sthenio Vieira Campos
Yolanda Perreira Pinto
5
Joaquim Cardoso Lemos
Jorge do Souza Lima
Martin Ramos
Mauro Fontoura Borgos
Pedro Senna
Renato Marion Martins de Aquino
Ricardo Luis Knesebeck
Roborto Ricardo Pereira de Souza
6
Eugenic Mart{nez L6pez
Fernando Brando do Souza
Joo Faustino Perreira Neto
Josu Bencio de Andrade
Josu do Souza Muniz Perreira
Nemsio Di6genos ITeto
Raphael Pandolfo
Walter Orlando DOliyeira Porto
48 -
Tjnidade I
BASES. TEÔRICAS PARA 0 PLANEJANENTO DA FQRI(A.0A0 PROPISSIONAL
positor: Arlindo Lopas Corá
Ergenheiro
ivII corn espe1aUdade em Engenharia Eco
n&mica
Consultor do 1ntituto Brasilefl'o de crIomia da FGV
para os campos de educaço e rno.deobr'a
Delegsdo
do Brasil e Coiisultor ei várias entjdades internaclo
nais.
Coordenado
do Setov de Eduoaço de Mo-de-
Obra do tPEA,
1 - RECURSOS liUMANOS E DESENVOLVIMENTO
1l -
Consideraç6es gerais
Vamos iniciar nossa palestra mostrando a Thtima de:peiidncia quo guardam entre Si duas xpresses que tm hoje o poder mgioo de comover
t6das as sociedades civilizadas: desenvolvimento sooioecon6mico e reursos huinanos.
absolutarnente bvia a afirmaço do quo o progresso do cada pas apr
senta nftida xelaco coni a habi1itaço do ua f6rça de trabaiho. A
re1evnoia do papel do homera no desencadeamento aceleracâo e sustentaço do processo do desenvolvirnento, crtamente intuitiva, cada
vez mais evidente a inedida quo so amplia seu domnio s6bre o meio am-
biente.
Adam Smith assinalava a 1tutiiidade das habiitaçes adqutridas't p
los hbiantes do unia naco na conquista do sna prosperidade e Alfred
Marshall ressaltava que 0 mais valioso de todo capital aqu1e inJ
estido em sres humanos"
Longo tempo decorreu, por6m, entre essas primeiras observaçes indivj
duais e a pesquisa sistemtica, por parte dos eonoinistas, da influ
cia doe recursos huinanos no crescinrento econmioo At Os dias atuals,
conquanto j so possua urn grande acervo do inirestigacoes envolvendo o
impacto da educaço formal e informal no d.esenvolvimento, so escas-
- 49
sas as eipeculac6es do inesmo toor no campo da sailde, nutrico, coiupo
tamento social9 e raras em muitos outros setores quo envolvem o capi-
tal humano9 seu d.esenvolvimonto9 conservaco e uti1izaco no procosso
igualmente evidente0
Todavia9 sua relevncia
produtivo
A atenço particular dos econamists para corn a educaço especialmente parece ter deriado, segundo Vaizoy9 do dois fat6res da preocupaço dsses profissionais corn a eficincia ou no dos elevados dispndios nesso setor e corn sun variaço no tempo; da constataco da esca
sez do nio-de-obra especializada - principalmente engenheiros e dentistas - e do sua influncia no retardamento do crescimento econmicoG
Em nosso entonder, e como j assinalaram alguns autores9 tudo repounsou, fundarnentalmente, na &nsia de obter desenvolvimento rpido
sia esta existente em todo o mundo contemporneo e que conduziu a pe
quisa ocon6mica a aprofundar-se na an].iso da causalidado do to dose
jado e complexo procosso
Era necessrio afastar 'pontos do estran
lamento", descobrir a distribuico ideal9 por sotores, dos recursos
disponveis na comunidade, do modo a obter os resultados mais expressivos em trmos de riqueza e bem-estar
0 estudo da poca de inicio
o do ritmo do processo de desenvoivimento em palses cujas potencialidades em recursos naturais cram exiguas, mas cujas populaçes possuirn
bons nfvois educacionais, suscitou a curiosidade dos pesquisadores o
JapLo, submetido a urn implacvel doterminismo geogrfico, destituldo
do recursos materiaiz, encontrados corn maior abundncia na fndia e na
China, por oxemplo9 conseguiu construir sua prosperidade precocemento, a partir do perlodo fleiji; a Dinamarca, por sua vez, modornizou
rpidamente sua aropecuria e pôde fazer dela o instrumento decisivo
para o seu "take-off", que so processou j no fim do sculo passado,
o que confere ao seu desenvolvimento urn carr1ter "sul-generis", pois
fz-se precocemente e no se apoiou primordialmente na indstria.
Em
ambos os casos, ao lado de outros fatôros peculiares, havia urn traço
comum o aperfeicoamento do sistema educacional dssos pases0 No J
po, foram as escolas primrias, quo fizerarn desaparecer o analfabetismo ao fim do soulo XIX em virtude do, ap6s a aboliç.o do "shogun
to", ter-se institudo o ensino elementar obrigat6rio0 Na Dinatnarca
foram as uriiversidades populares quo se constituirarn nb fator decisivo para o progresso do pals.
Ilais recentemonte, as evidncias da importncia da tradico tecnol6g
ca e da existncia dc "know-ho'T" adequado como fat6res essenclais ao
processo de desenvoivimento, forarn postas em relvo pola velocidade
surpreendente corn quo a Europa Ocidental emergiu. da devastaçâo da 2
Guerra Mundial, usando eficientomente Os recursos do Piano Marshall;
sgo famosas o corriquoiras as express6es "milagre alemo", "milagre
-
francs"9 etc0 A mesma 4poca novainente o Japo superando suas 1irn
taçes naturals e refazendose da aventura b1ica empreendia urn es
f6rço de reerguimento notvel sob todos os aspectos9 apresentando ta
xas de cresoimento espetaculares alicerçado em seus recursos hurnanos0
Israel por seu turno9 graças a urna cultura t4cnicooientfica estre
Europa 0cidenta1 onde teve origem9 atingiu5, no
tamente vinculada
perodo d.e 1950 a 1958 urn crescimento de lC ao ano em seu produto
contrastand.o corn 0 sucedido nos demaispases do OrL
nacional bruto
.
aproveitando adequadamente o afluxo rnaciço9 para o seu
ente H4dio
pobre territ6rio9 de capitals doe seus irmos de crença9 espaihados
por todo o mundo0 Em muitos outros paIsee9 corn altos niveis de bem
estar9 embora corn s4rias limitaç6es geogrficas (suica9 Noruega9 etc0)
a situaço 4 sernelhante e a eaua a mosma0
Em contraposico mas depondo em igual sentido9 a constataco nas
areas subdesenvo1vidas da coexistncia persistente entre baixas rendas "per caput"9 elevados indices de ana1fabetisrno sistemas esco].ares d4beis e de±'icincias not6rlas de peesoal espeeializadot4enlco e
administrativo - 4 indiclo revelador do fato de que a educaço adequ
evolucâo socioecon&nioa das popr1acôes0 Isto
da 4 fator necess$rio
porque9 alguns dsses palses so ricos em recursos naturals mas isto por si .569 no tornou possve1 a prosperidade socioecon6mica, T
dos asses exemplos, pelo seu aspecto conoreto, colocaram a educaço
na alca de mira da anlise econ6mioa o que9 ali4s nada tern de sur
0 importante 4 que todos aqules indices de baixo nivel
preendente0
educacional, sanit4rio9 etc0, que erarn interpretado exolusivamente
como conseqincia do subdesenvolvimento, no mais o foram e percebeuse que havia uina interdepenc1.ncia entre os padres de eduoaco, sadde, etc0 e o est4gio de desenvolvirnento, cada qua]. dsses fatres situando-se ora no terreno das causas ora no campo dos efeitos0
Esta observaço assume grande impotncia porque as primeiras pesquisas buscando correlacionar educaco e d.esenvolvimento no permitiam
determinar o sentido causal da interdependncia, corno se vera diante,
mae apenas provar que ela existia0
l2
A corre1aco educaoo-desenvolvimento econ6mioo
As pesquisas buscando mostrar o impacto da eduoaço s6bre o desenvolvimento econ6mico ego hoje iniimeras e realizadas corn enfoques bastante distintos, 0 "approach" mais simples 4, certarnente, o denominado
de "enfoqu da correlaco simples",
Lee tipo de pesquisa busca estabelecer tuna corre1aco simples entre
vaii4veis que exprimem o est4gio de desenvolvimento econ6mioo, de urn
- 5].
iado. e indices que retratarn os padr6es atingidos no setor educaclonai do outro0 So conhecidas as iimitaces quo tal investigaço po
sui: a dificuidade do expressar o nvei de desenvolvimento econ6mico
por urna thilca var:iAvei bern conio o adiantarnento educacional por urn
dice sirnples a ovidncia do que h urn "time-lag" entre a preparaço
do horneni e a aplicaço, por le em prol do progressop dos conhecirnea
tos adquiridos, etc
Curnpe lernbrar ainda que o estabelecimonto da
correia9ào por si s6 n'o permite determinar o sentido causal do fen6meno do inter-relacào0
A "correlaço simples" admite variantes a comparaço espacial no
piano internaciona]. ("cross-sectional") e a correlaco intertempora1,
para urn determinado pas isto
em anos distintos do sua hist6ria,
Nests segundo tipo do pesquisa a no consideraco do "time-lag"
portante
Urn pars pods dobrar a percentagem do dispndio em educaço
em relacao
renda nacional de urn ano para outro mae os refloxos dsse incremento s6 se verificaro certamente9 vrios anos depois0 Alm
disso
impossvel soparar o que a sducacâo tern do consurno (refina
mento do g6sto eto0) do quo ela significa como investimento (aplicaço futura produtiva especu1ativa etc0)0
Evidentemente todos stes ostudos sb alvo do restrices srias as
principals das quais para as duas variantes j foram citadas9 restando lernbrar talvez quo a ligaço entre a educaco e o desenvo].vimento econ&aico so faz atravs da habiljtaco da f6rça do trabalho9 male precisamonte do estoque de educaço da populaço ativa - o quo
aconseiharia quo as correlaçes so realizassem entro variveis que e
primem o estgio do desenvoivimento e variveis do tipo "nvel rntdio
do escolarizaço da populaço econômlcamente ativa" "percentagem da
f6rça do trabaiho corn nivel superior" etc
e no por melo do proco
so do atendimento escoiar quo é urn fluzo que permite habilitar a populaco produtiva0 Alrn disso, inimeros outros influentos devem sor
considerados na tentativa do precisa a origem do desenvolvirnento ec_Q,
n8mico condo a educaço "apenas urn ator", ernbora do grande import
cia e no podend.o isoladamente definir o complexo causal0
- Taxa do retôrno dos investimentos educacionais
Urn outro grupo de estudosç corn a finalid.ade de calcular as taxas de
retarno dos dispndios educacionais, atravs doe diferoncials do rondimentos individuals obtidos em funço do grau de escolarizaco apr2
senta tambthn oxempios nurnerosos e vern send.o muito oxpiorado iltimamen
to0
-
o enfoque doe "retornos dos investimentos educacionais" pode ser enca
rado segundo dois prismas distintos: o prisma do beneffcio individual
e o prisma da produtividad.e nacional. No prilneiro caso, associam-se
as diferenças nos ganhos pessoais exciusivamente aos nveis eduoacio-
nais atingidos, o que dana tuna relevante orientaco aos estudantes
(para a tomada de decises em relaço ao seu encamiuhamento no sistema educacional) e ao poder piiblico (para programar racionalmente o
sistema de financiamento do ensino); no segundo Os diferenciais de
rendimentos mostrariam urna evidncia dos efeitos da educaco na prod
ço do Pafs9 pois o mercado de trabaiho refletinia fielmente as diferencas de produtividade e, portanto9 o beneficio social advindo do
trabaiho individual
Tdas as pesquisas baseadas na taxa de ret6rno possuem urn conteildo ]4
mitado9 pois os ciculos SO feitos para urn periodo longo, consideraa
do por4m imutveis as condic6es de oferta e domanda do mercado de tra
balho e pressup6em que ste mercado 4 perfeito0 Finalmente, inimeros
fat6res importantes para a determinaço dos sal4nios ±ndividuais so
esquecidos na an4lise: expenincia no trabaiho, idade, valor pessoal,
Por4m, ainda urna vez, o investimento educaciona]. aparece como
extraordiiAniarnente atraente, pois 4 computada una parte das despesas, correspondente ao consumo - no que o ensino tern de prazor, refinarnento do g6sto, etc0 - que no deveria ser includa, e, mesmo assiin,
etc0
as taxas do ret6rno so nItidamente favorveis0
1.4 - 0 enfoque do fator residual
Outro grupo de ensaios mais anthiciosos, busca identificar quantitativamente a contribuiço da educaco ao Produto Nacional Bruto ou ao
seu crescimento em determinado peniodo. Do urn modo geral, essas pee-
quisas visam a isolar, dentre os influentes quo ocasionam acr4scimos
do produto real, urn fator residual, caracterizado como "progresso t4
fljCOt e que engloba a educaco 8 treinamento. ssos estudos t&m
apresentado rosultados extremamente interessantes, mostrando o imenso
valor do aperfeicoarnento dos recunsos huinanos no processo do deeenvo
virnento. Mas qual foi o impacto te6nico e prtico deseas pesquisas?
1.5 - Repercusses sôbre a formulaço da polftica econômica
Na fase inicial da teoria econ6mica, a disponibilidade de recursos n
turais era tida como determinante absoluta, do nivel do desenvolviniento; a seguir passou-se a buscar a explicaco para o désencadeamento
do refenido processo - a partir de Keynes - no capital fsico. H
crca do dez anos, porm, em virtude dos estudos citados, mais urn pa
so foi dado no sentido de aperfeicoara formu1aco do politica econ6- 53
mica; o fator humane9 no s?rnente sob o ponto d vista q.uantitativo,
inas especialmente sob o ponto d.c vista qualitativo, seu poder d.c cri
co e transforrnaco, passou a ser considerado dentro de suas verdadei
rae dirnenses no processo de desenvolviniento, corn tôd.as as conseqUncias do novo enfoque6
Descoberta a importneia do "capital huniano" desenvolveu-se t8da uma
metodologia para o tratamento do tema e modificou-se fundarnentalmente
a forniu1aço d.c poiftica econômica Ilesmo no piano internacional os
reflexes da nova ordem d.c idias foram profundos: a assistgncia técni
ca progride cada vez mais e aceita-se como pacffica a tese de que a
cooperaco financeira, isoladarnente9 no possui o poder de auxiliai'
Os esforcos de desenvolviniento pois os projetos no dependern apenas
de capital para o sou sucesso 0 homern é, certamente, muito mais mmportante0 A abordagem dos recursos hunianos ampliou-se enormernente e
os pases desenvolvidos, bern coma alguns subdesenvolvidos, na consid
raço do homern come instruinento do processo do desenvolvirnento, proc
ram investig-ios em analogia . abordagem tradicional dos recursos n
turais e de capital, que so faz em duas faixas distintas: a faixa do
dosonvolvirnento e conservaço e a faixa da utiiizaco, conforme mostra o quadra a seguir0 0 hornern, o beneficirio do desenvolvirnento,
passa a ser encarado tambni corno o instrumento da maior import&ncia
para a seu atingimento.
ITo case do desenvolvirnento do rocursos humanos - o setor mais explora
do presentemente - as estudos abrangem a formaço interna de recursos
humanos9 compreendendo a educaço formal o a treinamento (aprendiza-
gem e exporincia no trabaiho, inclusive) e a sua captaço no exterior, englobando a irnigraço e assistncia tcnica, forrnas de incorp
raco permanente ou tempor4ria de mo-de-obra provoniente do outros
pases0
Io item da conservaçâa e renovaço, Os setores estudados so a saiid.e
e a nutriço - cujo impacto s6bre a produtividade notório -, a habj
taco - ainda pouco explorada -, a demografia, e a emigraco - quo
significa uma porda de mo-de-obra para o exterior. Neste campo, em
geral, h ainda uina vasta metodologia a desenvolver c/au sisternatizar.
ITo que concerns
utilizaco do rocursos hunianos, as setores envo].vi-
dos so ini5.meros: a poltica salarial, a politica tecnol6gica, a poi
tica do oniprgo, suas reiaçes corn a produtividade, a poLtica institucional trabaihista, a previdncia social e a politica de rnotivaço
popular para o desenvolvimento, esto abrangidas nests item. Aqul,
as estudos esparsos j so numerosos, crecendo porrn de coordenaçâo
e sistematizaco, dentro da nova 6tica0
54 -
Em virtud.e dos progressos isolados obtidos, houve tuna profunda aiter
ço no pianejarnonto dos setores outrora tidos corno ineramente sociais:
o case da oducaçâo, cujo modo do encarar sofreu mudança radical0 Ao
lado de urn enfoque quo procura atender s necessidados nacionais do
educacêo no eampo po].ftioo-social, desenvo].veani-se metodologias diversas9 visando a dimensionar o setor oducacional para atender .s exj
gncias econ6inicas da sociedade6 De urn modo gerai9 a planejamento
educacional precedido pe].o planejamento da mo-de-obra quo determ
na sua quantidade9 sua distribuico setorial e sua diversificaco se-
gundo nveis educaoionais9 necessrios ao atingimento das metas de c1,
senvo].viinento econ6mico0 Em funço dstes, deriva o planejarnento do
sistema educacional0 Pode-se partindo d.a19 dimensionar tamWm as n
cessidades do imigraço, assistência tcnica9 aprendizagern e treinamento9 coma setores q.ue formam internamente ou incoxporam mo-deobra
proveniente do exterior0
A implicaco genrica desta metod.ologia quo se pressup6e quo para
atingir certos nlveis do produto e emprgo9 e portanto9 d.e produti'
dade o Pals dove dispor d.e urn cleterminado tipo .d.e qualificaço de
mo-deobra9 quo pode ser assimilado ao mimero de anos completes d.e
educaço formal e informal recebida pelos seus componentes0
No Brash9 o Piano Decenal foi elaborado dentro dessa perspectiva e
abrange a educaço formal9 a aprendizagem e a troinarnento no traba-
iho, a iniigraço, a emigraço e a assistncia tcnica, iançando al-
guns princlpios bsicos no campo da uti1izaco do mo-de--obra estrat
gica (pessoal do nfvei superior e tcnicos de nfvel rndio)o
2 - OBJETIVOS E CARACTER±STICAS DA POR1AQO PROPISSIONAL
Coma foi observado, a formaço profissional (que se pod.e realizar no
sistema de edueaco fornia].9 atravs do treinamento sistemtico e pela
experincia no trabaiho) ocupa lugar proeminente na vida do urn pals9
permitindo quo so disponlia dos recursós hunianos nocessrios ao seu
processo de desenvolvimento0 A formaco profissiona]. caracteriza-se,
assim9 como urn iiwostiinento do profunda repercusso econ6mica0
Em nosso enterider, alis, a formaco profissional, especificamento,
constitui-se em investimento dos do niaior rentabilidade entre tod.os
as demais0
fcil irisualizar a tipo de raciocfnio que cond.uz a essa
conc1uso0
Imaginemos urn jovom de 14 anos, que acaba do comp].otar
sua educaço Meica de 8 anos0 Duranto as 6 primeiros anos do sua v
da, a jovem neoossitou, para inauter-se, de realizaco do ini5rneros diA
pndios em nutriço, servicos de sailds, habitaço, vesturio e recre
çaoQ
Seni
sse investimento btsico
coma
6bvio
ningum pode sobre-
- 55
QUADRO X
SITUAQO ATUAL DA PLANIFICAçA0
DESENVOLVIMENTO E
DI AGNOSTI Co
Plan1fjcao dos
Dsterminago do Exstncisa
e estudo do svaiiaao
Reoursos Naturai s
Dosenvolvi rianto, Consorvaco
Desobolvimonto o Mobllizao:
Dotcrriinço do rocursos
do ospits oclstontcc o
avslIaço do nocos&idocs
do capital.
Planluicaço do
Recurcos do Capital
Planiflcaço doa
Dct.ernineço do
Rocurcoc Hurnarios
humarioc disponfcis o aslioço dac nocecoldadec
- Acuinulaçao do Capital thterno
- Provjoo do Capita]. Etorno
- Macanismoc do Moblllzaqao
Desenvolvi monto dos
rocurooc
Etudos do aali_
Rocurcoc
Huasnom
Forgo do
Ineorporago
Capital Humano
do Copithi Huma
lnterr.o
Coxcertaço e Renovao
Soctdo
NutrIço,
Habitaço
rio, Etcrrio
Recurcos Huasnos
nococ-
cdados do rocurcoc hus
noc quo o
no do desen
volimonto considers cmonth con fator do produçao cm trmos do decon
volvi monto1 conscrvaco,
ronovaço, utilizço
mobIlizaço dos
osmos.
e
Djsqctico da mituaçio
Educoco for.
no ono baco.
aol
- Oferta e demanda do rccuros humanos no
rnota
ano
cm tOrmos ocupc
cionais o oducacionals.
- Treinaconto
- Imigrao
- Asolstènclo
tcn lea
Aprondizages
Ectudantec no
no trabalho
e':terior
- Recuporaço
Balsno do oferta o de-
tlfvclo a rnlcançar do
ac6rdo corn as nocssldadc do ponto-do-victo dos recurmos huma
nos cons iderados
como
insurno do processo
do capital hu
condo
rthno emigrodo.
Planejamento
Planificago
do cducao.
do sacido.
Planjficzi- Planif1caço
ço da si' da habitaço
do.
o conjuntos
urbanos.
56 -
do
produçao.
GERAL DO DESENVOLVIMENTO
UTIL I zAcZo
CONSERVAQO
Aproveitamento e Utilizaço
e Ronovaçao
Distribuiço e Ut1l1zaco:
- Planiftcago das Inverses
Distribuiço) Utilizaco e Mobilizaço dos Recursos Humanos
cie Recursos Humanos
Distribuico
Desenvolvi mento
Natal I dade
Emi graço
Nveis de nata- - Contrôle das fugas de capital
lidade adequados ao ntvel
ôtjmo da f6rga
de trabalho.
humano qialifica
do.
- Medidas para diminuir a emigraço de proflss6es
cr1 t1cas
Instituoional
- lnstauraco do
mecanismo ins-
Emprêgo
- Poiftica do emprêgo
Moti vago
de Renda
Polftjca do sa
lários
tituolonal que
- Proviso e me- - Politica do
sirva de Infrarendas
Thor utilizaço
estrutura pars
das ocupaes
a utilizaço
dos recursos
humanos.
- Motivaço ao nvol n
cional, setorial e In
d iv I dual.
- Iricentivos finanoelros e no-financeiros, para uma melhor
criticas.
di stribulqo ocupaeio
nal e educacional da
f6rca de trabalho.
- Polftica de relaçes trabdihistas,
Incentivos para uma
- Migraços 1nte
meihor distrIbuiço
nas.
geográf I Ca regional
da fôrga do trabalho.
Politica demo-
grM'a.
Polftjca do
Politica insti-
Promoço do
Politica do djs
Polltioa do
emIgrago.
tucional.
emprêgo.
tribuiço
moti vaço.
do
renda,
- 57
A partir dos 7 anos, a crianca ingressa na escola, recebendo
educaco bsica durante 8 anos. Aos gastos ariteriormente niencionados
- cujos val6res unitrios crescein durante a escolarizaço - adicionarn
educaco0 Para o caso da Guanabara, em rn
so as desposas relativas
dia, a criança representaria dispndios de crca de US$ 500/ano, durante os 6 anos iniclais; nos oito anos seguintes, haveria a adiço
viver0
do US$ 60 anuais para arcar corn a educago e os denials dispndios ad
cionais - do certa forma derivados do fato da crianca ingressar na es
cola - atingiriani crca de US$ 40/ano.
.Aos 14 anos, ter-se-ia gasto crca do US$ 7,800 e o jovern estaria
apto apenas, no mercado do trabalho, a obter urn emprgo de US$ 500
anuais. Urn pequeno gasto em treinarnento - para a inthstria, por exe
plo -, no valor do US$ 100, tornaria o jovom apto a conseguir, em pou
co tempo, polo seu trabaiho, urn sa1rio anual de US$ 1,000, isto
,
ioc
superior ao sugerido inicialmento0 Consid.erando t6da a sua vida ati
vitilerealizando-se uma anlise de custo-beneficlo verifica-se a ren
tabilidade econmica do investirnento em formaço profissional, cujo
retôrno para o indivfcluo - bern como para a socledade quase imedi
to
Isso
verdadeiro em todos Os niveis de qualificaco profisslonal e corn rarissimas exceç5os,
Mas o aspecto econ6mico no esgota as consideraçes que devem ser fe
tas em re1aço ao valor da formaco profissional0 A0 "desenvolver ha
bilidades especificas necessrias . realizaco do uma tarefa ou uina
srie de tarefas", a forrnaço profissional, alm do preencher a funço social de tornar o indivfduo econ6micamente mais apto, tern outras
imp1icages. a formaco profissional possibilita - polo aperfeiçoamento do trabalhador - a mobilidade ocupaclonal, normalmente acompanhada, especialmente nas sociedades mais dosenvolvidas, da mobilidade
social vertical. Nesse caso, da promoço do homem pelo trabalho, pr
enche funçes poiltico-socials. Do mesmo modo o faz, quando se retrelna o hornem para desenipenhar novas tarefas, urna vez que aquelas p
ra as quais so preparara anteriormente deixam do ter valor para a sociedade, por se haverem tornado obsoletas (o quo
cada vez mais comum,
medida pie a velocidade da ovoluço teonolágica so acelera).
No quo foi exposto, porm, est impifeita urna afirmaco muito importante para n6s: a forrnaço profissional s6 ganha sentido, so atinge
seus objetivos, quando o individuo que a recebeu e em funco dela, in
gressa na fôrca do trabaiho, em condices normals de produtividade e
corn real proveito para si e para a socied.ade
Da decorre quo
forrnaço profissional, Oni si, torn pouco valor so no contempla as necessidades do mercado do trabalho
certo quo o lndividuo, ao receber
seu treinarnento, usufrui de certa satisfaço intelectual0 Essa satis
faco, por&n, pode transformar-se em frustraço se os conhecimontos
58 -
so a forinapor le adquiridos no so utilizados totalmente isto
ço profissional no fol urn meio adequado para propiciar-ihe padres
mais elevados de realizaço individua1 nos eampos econ&niao e social0
Aqui flea patenteada, portanto, a necessidade do pianejainento, tanto
em seus aspectos quantitativos como qualitativos, pois que le no 4
suficiente mas 4, certamente, necessrio para que ligue a formaço
profissional ao mercado de trabalho0
Vojanios, em trmos globais iniclalmente, quals as facilidades e difi
cu]7dad.os que a formaco profissional, pelas suas caracterfsticas,
apresenta ou antep5e ao planejamento0
No mundo moderno existe uma tendncia crescente a alongar e aprofun.s populaçes em geral, retardando-se
dar a educaço bsica quo so d
a preparaco do individuo para a realizaco do aortas tarefas especmeihoria da forrnaco bsica
fleas0 Isto 4 h urn aplo crescente
do indivduo e o adiamento do momento do seu trelnamento especfieo0
Por isso mesmo, o treinamento torna-se eada vez mais rpido, pois que
so assenta em uma base cultural mais ampla e profunda0 Tal cireuns
tneia age favorveimente ao planejamento, ou melhor, permite corngin corn presteza e corn desperdclo moderado de necursos, as eventuals
faThas nos pianos do I ormaço profissional, do vez quo a educaco bsica nunca 4 pordida, pois do sua profundidade deponde o major ou menor osfnço para a concretizaço do treinamento espocffico0 Da, como 101 dito * e tamb4m devido aos novos conceitos do democratizaco
de oportunidade - procura-se elevar o nthnero do anos de educaco co
puls6nia, a qual no 4 absolutamente colidente corn a forrnaco para o
trabaiho pois, ao inv4s de colidonte, 4 cada vez mais indispensvel
no mundo inodorno, sujoito a bruscas mudancas tecnolágicas e ostrutuainda importanto, em relaco a tal observaco, repensar nos
rais0
aprendizagem, a ual no dove son ministraproblernas concernentes
da, dentro da nova fiiosofia eduacional, sono depois de completada
a fase do ensino obnigat6nio0
Em contrapartida, a evoluco tocnol6gica, quo deterinina a oircunstncia anailsada inicialmente (major duraço d.e educaço bsica e trein
monto especifico mais rpldo), atua em sentido contrnio: cada vez
mais acelerada, age no sontido do tornar necessnia a reviso dos pl
nos, rpidamonte ultrapassados polas modificaces estruturais da economia e pelas mudanças do cartor ocupacional dentro das v6nias classes de atividade0
Outro ponto quo meroco nfase doconre do fato de quo quanto maion 6 a
qualificaco em que se treina urn indivf duo, tanto mais .fcil so torna
roalizar o planojarnonto, assim como execut-lo0 A14m disso, quanto
malor 4 o grau do complexidado da Iormaço profissiona]. adquinida,
- 59
male difloilmente as habi1itaçes so tornam obsoletas e tanto male
cii e rpidamente so pode efetivar o retreinamento0
A experincia indica que 4 mais fcii saber-se qual a qualidado e a
economia nacionai9 so
quantidade de indivduos ativos necossrios
asses elomentos esto preparados para desempezihar tarefas de aita co
plexid.ade e que, por isso mesmo, exigem uina formaco mais longa e on
rosa0 Deriva da que as perdas so percentualmente menores, para Os
investimentos maiores, o quo no deixa de ser favorve1 ao pianejame
to
3 - INPOR'IAQO C0UÔMICA E OCUPACIONAL PARk 0 PLANEJMIENTO DA PORMk0K0 PROPISSIOUAL
3i - IntroduçLo
o planejamonto da formaço profissional segue as mesmas etapas que as
da pianificaco tie quaiquer outro setor o trabaiho inicia-se pela cg
iota de informaco bsica, do carter qualitativo e quantitativo, sôbre a sua situaco passada e atuai depois, & vista dos dados dispon
veis, elabora-se o diagn6stico do setor, procurando reaicar seüs problemas principals no presente; na fase de planejamento pr?priamente
dito, realizado corn base nas conciuses do diagn6stico, fixam-se os
objetivos da formaco profissional, qualifloando-os e quantificandoos, born como indicando as medidas necessriae
impiementaco; elaborado o piano9 trata-se de estabelecer o sistema do acompanharnento9
avaliaco e reviso do mosmo0
.
Vamos examinar a fase tie pianejamento pr?,priamente dito, sua metodoi
gia, pole sto 4 o objetivo primordial do nossas pa1estras.
Devemos
reconhecer9 entretanto, que a fase do diagn6stico mereceria wa tratamento profundo em face tie suas imp1icagos para a elaboracâo dos plafloe.
A metodologia adoiada floe trabaihos do planojamento dove derivar dos
prob].ernae defrontados pelo setor em questo e consubetanciar os objetivos fixados para o mesmo isto 4, a metodologia 4 o reflexo de uma
problomtica, 80 meemo tempo quo exprime uina filosofia do aco0
Todavia, muitas vzes, na pr$tica, os modolos utilizados no pianejamento so escoihidos per crlt4rios quo se prendom muito male
infor-.
maco dieponfvel quo aos princfpios enunciados acima0 Da, a importncia de contar-se corn informaço suficionte para quo o planejamento
no s
transforrne em urn mere exercioio maorooconrnico ou urn fim em si
s earacteristicas do urn rn4todo capaz de quantifi-
rnesrno,mas assurna
60 -
car necessidades, estabelecer a estrat4gia para superar "pontos de es
trangulamento", fixar prioridades e servir como elernento do processo
decis6rio. Na realidade, o planejamento nada mais 4 do que urn rneio
para perrnitir urna adrninistraço racional e eficiente.
3.
- Bases metodol6gicas para o p1aneamento da forrnaco profissional
o planejamento da formaço profissional repousa em duas prernissas bsicas:
existe urna intirna re1aco entre odesenvolvimento econ6mioo e o
tamanho e a estrutura da f6rca de trabaiho;
ste relacionamento pode ser derivado, para o futuro, da experiê
cia passad.a e presente, nacional ou internacional;
A suposico (a) 4 suficientemente confirmada pela pesquisa disponlve].
e pela experincia prtica e em qualquer caso o reconhecimento desta
suposiço 4 uma condiço bsica para qualquer an1ise cientifica e
aço prtica neste campo. A suposico (b) pode ser considerada como
justificada para o periodo de 20-25 anos e atS mais, no caso da form
ço de profissionais de nlvel superior; de 10 a 1 anos para os t4cn
cos de nive]. rn4dio; de 3 a 5 anos para os trabaihadores especializados0
T6das as metodologias de p].anojamento da.forrnacâo profissional visam
a determinar:
quantos indivIduos, corn determinada qualificaçâo, o Pals necessitar num certo ano-meta, para permitir o seu d.esenvolvimento a urn nt
mo almejado;
de que modo os sisternas de educaço e treinamento so devem compo
tar para quo tais metas sejam atingidas;
quais os recursos humanos e materials indispensveis para que os
sistemas em pauta atinjain tais metas0
Isso significa que certos problernas crlticos surgem inevitve].mente
no processo do planejar a forrnaco profissional:
como determinar as futuras mudanças no volume totalda f6rca de
trabaiho e em sua composico por divises e subdivises da atividade
econmica?
0
como determinar as futuras rnudanças na estrutura ocupacional da
f6rga de trabalho?
- 61
corno determinar as futura mudanças nos montantes do educaco e
treinarnento requeridos para as diversas ocupac5es tfpicas?
c)
Resolvendo-se asses problomas crfticos9 o sucesso do planojarnento da
formaço profissiona]. ost assegurado0 Sucede9 por&n9 quo no existe
o moinento, como 1nostraroi a seair, nonhurn mtodo capaz do respon
der corn preciso tais questes
Como o processo de planejamento
urn
contnuo quo pressupe uina gradual aproximaçâo da verdado isso no
invalida o esfrço
As diforentes metodo1oçias
303
Os mtodos usados no planejamento da formaçto profissional podern ser
mais ou menos complexos exigir ou nâo detaihada informaço estatIstj
ca
Os vrios mtodos usados atualmente para a projeco das necessidades
futuras do mo-de-obra em geral podem ser resurnidos como segi.ez
IItodo baseado em estirnativas ernpresariais das futuras necessidades de mIo-do-obra0
M4todo baseado na ohamada "taxa do saturaço"
II&todo baseado na experincia de projetos-pilto0
Mtodo da comparaço internacional0
Itodo do extrapolago das tendncias existentes
IItodo baseado na an1±so das funcos do homem no processo do pro
duco
Pressupostos para a uti1izaço do informaq6es no planearnento.
A utilizaço adoquada da informaco, para fins de planejamento da fo
rnaco profissional, sôbre urn doterminado setor da economia nacional,
s5 possve1 quando obedocidos certos pressupostos Msicos Paremos
referncia apenas a alguns problenias .que costumam obstaculizar a planificaco nos paises latino-arnericanos0
Para quo so possa ter urn piano adequado de formaço profissional, para certo pars ou reg1o,
prociso existir, tamb4m, urn piano de dose
volvimento socioecon6mico de carfter global para o universo considorA
do e que aqule seja parte integrante dte0 Isso 4 importante, entro outras razes, porque a informaço econ6rnica necessria ao plane-
62 -
jamento da formaco profissional s6 est disponvel na medida em que
haja pianos para os setores aos quis e].a fornecer Os recursos huniasua expanso0 Como a formaço profissional pode-se
nos necessrios
fazer tarnbm9 dentro do sistema de educaço formal - caso dos tcninecossrio quo exista urn piano educacional de
cos do nivel m4dio longo prazo para a regio ou pafs em pauta oem o quo ser impossivel
dimensionar a ofertada mo-de-obra nos casos em consideraço0 A exi
t6ncia de urna poltica de emprgo9 assirn cono do uma poiftica tecnol
gicap so igualrnente importantes por motivos 6bvios0
comuni ainda em nossos pases9 inexistir homogeneidade nas classifi,
caces do atividades e ocupaç6es relativamente s vrias fontes que
coietam estatfsticas s6bre mo-de-obra0 Essa falta de uxiiforrnizaco
impede a uti1izaço do informaces preciosasp disponfveis mas caren
adoco
tes de urna base comurn0 No M maiores problemas corn relaco
de urna classificaco de atividades hornogneas9 unia vez quo a estru.tura econôrnica dos diversos setores econ6rnicos nos vrios pafses, emb,
irnpontncia reiativa dos mesmos9 no vania muito
ra vane quanto
quanto ?. sua diferenciaço0 No quo concerne ts ocupaces porrn, a
mais complexa e muitos paises, para atender s suas pecusituago
lianidades, devem ter urn "Dicionnio Nacional do Ocupaç6os", cuja e],
boraço exige muilo tempo e cuidado0
Outro ponto que meroce sen levantado, pola sua importncia no contoxto latino-arnenicano,diz respeito
presteza corn que so divulgam os :i
fidodignidade estatstica dos mesmos
vantmentos feitos e tanibm
eralmente, Os dados s6 esto disquando reaLLzados por amostragem
ponveis muitos anos depois do sua coleta, o quo para a planificaco
de certos setores rnuito dinmicos acarreta snios problemas0 A constataco, em nossa regio, da existgncia de intrneros levantamentos dis
pendiosos e complexos, realizados por amostrageni, mas oem atenderem
comum o merece sen
aos req.uisitos tcnicos do teoria do arnostragem,
citada nesta exposico0
Muitos outros fatres dovoniam sen lembrados nosta seco, mao apenas
nos detivemos, inicialmonte, nos quo nos parecem xriais importantes0 No
decorror de nossas palestras iro surgindo outros pontos de intersse0
-63
Unidado I
ESTUDO DE CASO DE PLANEJA]ENTO DA P0RIIA Xo PROPISSIONAL PARP A INDtYSTRIA
BRASIL
Expositor:
1
Arllndo Lopes Corra
0 ATUAL PLANO DE FORM.QO PROFISSIONAL PARA A INDUSTRIA NO BRASIL
i,l - Oonsideraçbes iniciais
Ao e1aborarse o piano global do desenvolvimento s6cio-econ6mico brasileiro para o perodo 1967-1976 foi possel corn certo esf6rço o
iniiineras doficincias9 inserir-so no mesmo urn piano do formaço de
pessoal para a indistria, abrangendo desde o oporrio semi-qualificado at Os profissioiaais de nvel superior quo rnais do perto in-boressam ao setor zecundrio da econornia
Assim o piano do formacào industrial acha-se inserido em urn piano decenai do educaçâo e mo-deobra que, por seu turno, faz parte de urn conjunto que abrange todos
as setores da economia0
Nos demais setores da economia9 iamentveimente9 no houve possibilidade de eiaborar-se urn piano do rno-de obra to abrangente9 o que so
devou prirnordiaimento
inexistência do dados estatsticos0
Os participantes dste Serninrrio verificaro - e n6s acentuarernos quo existem vrias deficincias em nosso trabalho0 IIas o esprito
quo o norteou foi o do quo o pianejamento é urn procosso contnuo do
aproximaco da verdade e9 o surgimento de urn docurnehto intituiado pi
no, 'apenas urn incidente no processo9 que jamais pode sor interrornpido0
1G2 - Informaçes diontveis
Concontremo-nos na formu1aco do piano para a indiistria do transforrn
esoasso e o importante ngo
ço9 pois o tempo
mostrar deta].hadamen
to como so elaborou o piano brasileiro, mas sim quais so os probiemas defron-tados polo planojamonto do urn Pas sem informaco ocupacional e econmica adoquadas0 Para conhocer as demais particularidades
do Piano Decenal de Educaço e IIgo-de-Obra, os interssados podoro
consultar os volumes aqui disponfveis
64 p
A demanda de mo-de-obra industrial foi calcuLada, para o perodo
1967-1976, a partir dos seguintes dados ocupacionais e econ6micos
Ntmero total de operrios, exa cada sotor industrial, segundo o
censo do IAPI, para 1963, resuniido no Quadro B-i.
Composico ocupacional da mo-de-obra em cada setor industrial,
conforme pesquisa por amostragem realizada polo convnio NEO-SENAIPGV, em 1965, rosumida no Quadro B-2.
QUADRO B-i
N1HERO TOTAL DE OPERRIOS POR SETOR INDUSTRIAL - 1963
SETOR INDUSTRIAL
IMERO DE
OPERARIOS
20 - 22
23
24
25 - 26
27
28
29
30
31 - 32
33
34 - 38
39
-
Produtos alimenticios
Tgxtil
Vesturio
Madeira e m6veis
Papel o papeio
- Grfioa
-
Couros e peles
Borracha
-
Di'ersos
Qufmica e farmacutica
Minerals no-met1icos
- Mecnica, metalifrgica, materials
e1tMoos e ee transportes
TOTAL
329
355
140
165
50
51
30
30
150
144
464
518
601
678
741
522
703
156
431
717
595 132
71 322
2115985
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çgo dos setores 34 e 35-38k que 1oram aglutinados;
b)
0 setor 20-22 inlui Pumo e Bebidas;
o)
0 setor 24 incluj Calçados;
a)
A classificaco ocupacional adotada obedece
probienitica brasi-
leira e pode ser visualizad.a perfeitaniente no .Ariexo A do Volume II do
Piano Decenal de Educaço e Mo-de-Obra0
13
0 piano de formaQo profissional para a inthstria
Veamos agora como foram realizadas as proje96es0
Considerando o crescimento da prodtiço dos vrios setores industrials
e assiniilando asses acrsoinios ao inereiuento correspondente aa mo-d
obra utilizada, atravs das elasticidades do emprgo en relaco ao
produto, oalcuiou-se o aumento da ino-de-obra nos mesmos at o ano-m
Os resultados esto contidos no Quadro B-30
ta0
QUADRO B-3
MDIA DE OPORTUNIDADES DE EMPREGO AO MIO,
E EMPR,GO TOTAL NO PERfODO
NO PER±ODO l964/76
MEDIA DE
OPORT
DALES
DE E1PREGO AO ANO
SETOR INDUSTRIAL
(A)
20-22
Produtos a1imentcios
23
Txti1
Vesturio
24
Nadeira'e m6veis
25-26
Pape]. e ppeio
27
Grfica
28
- Couros e peles
29
- Borracha
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'
'
'
- Minerals no-met1icos
33
34-38 - MeoLnica, meta11rgica
- Diversos
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71 00
900'
11 700
70 200
28600
5 400
28 '600
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37
114
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700
400
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Mat0
e1trioo e de transportes
39
NO PERIODO
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3 500
5 500
2 200
2 200
500
2 900
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31-32 - Qumica e famacktca
'
EMPRG0 TOTAL
61 400
400
798 200
5200
- 67
Como, entreNa reaiIdade a estirnativa 4 para o periodo l964/l976
tanto, o ano-base do trabaiho 4 o de 1963, adrnitiu-se quo a absorco
noste ano seguiria o valor m4dio do perodo, o que no implica em
rro cons idervei
Partindo dos resultados do Quadro B-3 e considerando o Quadro B-i estima-se o total de empregados nos v$rios setoros
Neste ponto soria neceesrio consicisrar as hodiuicaçes na estrutura
ocupacional de cada sotor em funço do cresoirnento da produtividade8
No piano decenal essa modificaço no foi prevista, corn erros correspondentes supôs-so, portanto que a estrutura ocupacional perinanecena a mesma (B-4)
A partir dsse ponto usou-se o procedimento ueua1 tendo o estoque do
mo-de-obra segundo ocupac6es no ano-base e no ano-meta, calculou-se
fôrca do trabaiho no pequantos indivfduos devom ser incorporados
riodo considerado para cobnir as perdas do estoque inicial (por morte aposentadoria, abandono da f6rça do trabaiho, etc00) e para ate
der a expanso econ6mica do setor em aprco0 A base dos coeficientes
.
t4cnieas quo do±'inern as perda.s do efotivos dentro do sisterna de foning,
ço e entro a conc1uso da formaço profissional e o ingrosso na f6rça do trabaiho, podo-se definir o nivel do atendirnento a son dispons
do polo sistoma de formao em pauta.
Para o caso especfrico do profissionais do nfvel superior que servem
inthstria de transformaço, construco civil e extrativa mineral,
inas que tamb4m atuam em outros setores econ6micos, adotou-se o enfoquo da comparaço intornacional, usando-se "cross-sectional analysis"
quo relaciona os estoques dsses profissionais e certos fndices do d
senvolviniento setonial ou global do Pas0
l4 - Alguns pontos obscures do piano
Como tod.os pod.oni obsorvar, inthneras ressalvas dovom sen feitas ao p1
no, como foi elaborado.
Analisemos algumas dolas, quo julgamos mais
importantes, Vero como a informaço disponvel condicionou e limitou drastioamente o aperfeiçoarnento do trabaiho.
Logo do inIcio duas observaces geraispodem sen ±'eitas quanto a fid
dignidade dos olementos dos Quadros (B-i o B-2) quo nos permitiram d
finir a situaço do emprgo global e a distnibuico ocupacional no
ano-base (nem faremos referncia ao fato de quo, como so pode observan, foram utilizados dois lovantarnentos do natureza distinta, realizados em dois anos diferentes, ou soja, 1963 e 1965):
68 -
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0 levantainento, do tipo censo, que forneco 0 nilmero d.e operrios
por setor contrn urna subestimativa evidento0 0 IAPI apenas obtm cia-
dos s6bre os oporrios registrados para fins do desconto para a Pre
dncia Social, o que ocasiona a distorco citada; dal nossa proocupaço em assinalar que corto tipo de levantamento deve ser encarado corn
reservas;
0 levantamonto, por amostragern, que define o perfil ocupacional
nos ramos da indtistria de transforrnaco est provvelmente sujeito a
erros estatrsticos, ponderveis; da, tambm, nossa preocupaço corn
as tcnioas do arnostragem;
Nas isto no tUdOG H unia ressalva do carter mais geral e quo
difIcilmonte pode ser evitada nos trabalhos usuais do planejamentoG
Suponharnos que os levantamentos em aprco estivessem isentos das im-'
perfeicos j anotadas Sucede porni quo, no mornento do sua realizaço), a indistria podoria estar atravessando uma fase anormal do rece,
sâo ou de oxeessiva atividade0 Isto acarrotaria distorç6os, que p0d,em ter car4ter grave, Isto significa, tamb4rn, que o pianejador dove
estar atento conjuntura quando da realizaço dos levantamentos do
quo so utiiiza0
Mas prossigamos em nossa anlise
Outro defeito s4rio de nosso trabaiho consiste no fato do s6 se haver
trabaihado do lado da domanda do mo-de-obra, oem possibilidade de
poca dos levantaanalisar os problemas cia oforta0 Suportharnos que
inontos do ano-base, existissem grandes oontingentos do operrios qua-
Como so fz abstraco dossa possibilidade, por inexistncia de dados, o modlo desonvolvido
prope unia fox'maço profissional excossiva em relaçâo s necessidades
nacionais, 0 inverso tambrn verdadeiro, isto , Se a atividade f6,
se - a poca dos levantamentos - mais intensa quo a usual provvel
quo as emprsas estivossem admitindo pessoa]. corn qualificaco inferior dosejvel para auferir bons xuveis de produtividade0 Ainda
dentro dste raoiocnio seria imprescindvol lembrar quo, espociairnen
te Os operrios do monor nivel do qualificaco podem adquir-la atrav&s cia experi6ncia no trabaiho Tal fato ignorado no piano0
lificados desempregados ou subemprogados0
Analisemos agora as projeçes
A criaço do novos empregos nos vrios rarnos foi caiculada considera.a
do as funçes do produgo dos mesmos:
Q = f (K, L) ou, levando em conta que:
70 -
L2 = (Q2)P
a elasticidade da rno-de-obra em re1aço ao pro
duto e que essa ela8ticidade sernantm constante atravs
do tempo9 no futuro, e foi observado para o perfodo 1947
19639 para a inthstria nacionai0 A projecâo das inetas adveio da consideraco do que so manteria o perfil ocu:pacionai nos vrios setores
apesarda evo1uco tecnoi6gica, quo so espera corn oerteza0 Aqui9 po
tanto, reside outra faiha do piano0
L1
onde p
Q1
Afora isso, os fndices do perdas dos estoques de mo-de-obra no ano
base e os fndioes de perdas no sistema de formaço profissional foram
es-timados9 corn as imperfeiçes cornuns a ste tipo de ciculo, pox' in
xistêneia de dados0 Se houvesse alguma pesquisa fazendo o "follow-up"
de alguma categoria ocupaciona]. envolvida em nossos c1cu1os9 asses
orros seriam evitados0
No caso dos profissionais de nfvel superior9 corn as cornparaces inte
nacionais levadas a efeito, srias restrices tainbm podem sex' feitas0
a].guns at grosseiros - forarn cometidos0
Has porque tantos erros
ineihor ter
Sob o ponto do vista filos6fico, coino j frizei, porque
urn piano defeituoso do quo ngo ter nenhurn piano0 Mesmo porque nénhurn
piano9 jamais, ser perfeito0 B porque, mesrno ste piano defeituoso
mostra, pe].o menos, urn grande caminho dentro do qual devemos cond
j
zir nossos esforoe de forrnaco profissional para a inddstria0
no cOnsideraço de inodifioaç6es na estrutura oc
o rro em relaço
to
pacional parte principairnente da certeza de que nosso rrongo
grande quanto parece0 Como o Brasil importa tecnologia atualizada
doe pafses desenvoividos, os estudos mostram que o produto industrial
brasileiro pox' operrio ocupado , hoje, igual ao dos Estados Unidos
em].9540 Isto , nossa teenologia, de urn nodo geral, est bastante
atualizada0 De outro lado erramos porque no podfamos traduzir a no
sa ciassificaco ocupacionai do levantamento disponive]. em uma olass
ficaco internacional, que perrnitisse adotax' a tcnica da "cross1500, pox'
section"o Se tivssernos a amostra devidarnente adaptve3,
exemplo, poderfamos iançar ino do exoolente trabaiho da Northeastern
University que d, para cada setor econ6rnico, para d.iversos pafses,
em reas distintas, a estrutura ocupaciona]. segundo seus diferentes
va1res do px'odutividadeA
.
Xx
% da ocupa
ço X na
XXX
ocupaco
total
x
Xx
XX
X
x
de produtividade
- 7].
Poder-se-la ainda usar a prpria oxporincia brasileira para contornar a d.ificuld.ade encontrada caso dispusssemos do levantamentos semeihantes aos realizados em 1965 para o passado, usando idntica clas
sfficaco ocupacional e igual. ciassiflcacâo por atividad.e0
As dilvidas quanto aos dornais quadros do informaço bsica tambm pods
riam ter sido evitadas se o levantamento da denominada Lol dos 2/3 pa
ra 1965 f6sse adequado0 Lse levantarnento, quo abrange grande parcela das emprsas utbanas (t6das as abrangidas pela CLT) permite conh
cer o nthnero do oporrios segundo o setor do atividade0 Todavia a
c1assificaço adotada
urn hibrido sern correspondência, no piano internacionai0 H tarnbm, nesso levantamento, uma pergunta sôbre a oc
paco mas esta, pela falta do urn diciona'rio de ocupaces,
feita de
acrdo corn critrios subjetivos dos empregados0
Dai no ter sido possivel possuir urn piano mais acurado0
105
Intersse pratico do piano para Os serviços do formaço profissiona].
Coioquerno-nos agora na posico do administrador de urn servico ou unidade do forrnaço profissional, desejoso de dar sua contribuico ao d
senvolvimento nacional e, por isso, do dirigir suas atividad.es dentro
da orientaco do piano nacional, Surge ento o problema do excessiva
agregaco em quo o mesmo foi e].aborado
o piano, como elaborado, a1m do ter ini5rneras faiias conceituais (a
principal das quais, ropito, consiste em no considerar a1teraces na
cornposico ocupacional corn a evo1uco tecnolâgica), no tern seno urn
valor reduzido para o administrador dos servicos de forrnaço profissional, em face do nlvei do agregaço em que foi feito, sem nenhurna
tentativa de regiona1izaco0
Realmente, atravs do urn esftrco de coordenaco seria possfvel reglonaiizar, individualizar por unidade de forrnaco pro±'issional ate, as
projeces de dipiomados no caso dos profissionais do nivol superior e
dos tcnicos do nlvel mdio forinados nas escolas industriais-coiegiais9 (poi, no caso dstes, foi passive]. separ-los segundo suas osp
cialidades). Isso
facilitado, no s6 polo nilmero relativarnente pequeno do unidades operando no pals, mas tamb4m polo fato de quo sse
tipo do pessoal torn grande mobilidade geogrfica e o mercado nacional
de trabaiho pode ser abordado conio urn todo0 Has o que dizer as demais rnodalidades?
Urn chefe do servico profissional de urn estado brasileiro pode auferir algurna indicaco itil do piano em aprço, para o
caso, por exemplo, dos operrios qualificados? Dificilmente
72 -
Da, estarmos preocupados
para
neste instante, em conseguir alguma sada
sse impasses
A prirneira providncia, certamente, consiste no estabelecimento de
suficiente mas
tuna coordenaco segura ao nfvei nacionaL Ella no
g necessria0 Se existe, os esforcos de pianejamento so, ao nvel
Para o caso de profissionais do n
local, extremamente faciiitados0
vol superior e tcnicos do nfvel indio, essa coordenaco garante a
implementaço adequada ao Piano Brasileiro0
2 - PERSPECTIVAS DEl APERPEIQOMIENTO DO PLANEJAMENTO DA PORMAQO
PROPISSIONAL INDUSTRIAL NO BRASIL
2l
Algumas possibilidad.es de aperfeipoamento iniediato
Vamos ver como contornar a excessiva agregaço do plano, considerano serviço local
do-se que a cluia bsica da formaco profissional
e que a mesmo dove ter segura e detalhada orientaço quanto s ocup
ces reclueridas pelo processo do desenvoivirnento da inthstria0
A falta do major detalhamento, em trmos geoecon6micos e ocupacionais, das necessidades presentes e futuras do mgode-obra para a indtis-bria poderia ser contornada atravs do:
Comunicaco constante corn as entidades patronais e sindicatos de
trabaihadoros, para conhecor aigumas oaractersticas do morcado de
Ernbora essas i
trabaiho quo podern ser percebidas por asses 6rgos0
formaces sejam influenciadas por intersses imediatos das classes
possve1 obter alguinas indicaces
enipresariais ou trabaihadoras,
válidas sôbre a elsvacâo da dernanda do certo tipo de mo-de-obra em
algurnas ocupac6es (atravs dos empresrios), s6bre a necessidade do
retreinamento do certo tipo de operrio (dispensa niaciça, atestada
pelos sindicatos, prinoipaimente os quo mantêm servicos assistenci
ais para as desompregados), s6bre a necessidade do aperfeiçoarnento
do pessoal en,. certos oases (pelos empresrios, do modo a obter auine
tos do produtividade);
Acompanharnento das atividades dos 6rgos do financiamento e apr
vaco do projetos industriais, para conhecer a dernanda adicional do
mo-de-obra gorada par riovos invostimentos, paza expanso ou irnplantaco do estabelecimentos fabris0 Para quo sse tipo do trabaiho e
preciso que se dotaihe a informaco sôbre mo-do-obra
ja frutuoso
constante dos projetbs respectivos, o quo dependo da colaboraçâo dos
6rgos financeiros0
- 73
Alni disso, os rosponsveio pelos serviçoo de formaço profiosional
devem atentar para as ocorrncias institucionais9 de modo a prover
certas reaç6es do grands significaco no mercado de trabalho0 Como
exemplo pods-se citar a substituico do antigo Estatuto de estabili
dads pelo Fundo de garantia de tempo do servico quo certamente afet
as caracterasticas da mobilidade ocupacional no setor urbano0 O
o processo de ev9
tro tema que dove ocr alvo de atences especiais
Os servicos do formaco profissional devem conluço tecnol6gica
centrar suas procupaces de retrenamento e aperfeicoamento - e mesmo
para a criaço do novas formas do treinamento nas charnadas inthstrias
dinrnicas sujeitas a constanto e acelerado progresso tecnoi6gico
No quo concorne ao major detalhamento a quo nos referimos9 porm a
soluco mais indicada - per boo mosmo, tambm a mais onorosa
co
siste na realizaco do levantamontos de carter local junto s empr
sse levantamonto - por censo Cu amostra - deve ocr encarado
oao
enfatizadas e dove ser complernentado corn informaçes s6bre novas projetos do imp1antaço industrial e s6bre rnigraçôeo
do pessoal qualificado
corn as reservas j
2.2 -
Novas informabes dis onifeis
No Brasil atualmente j se dispe do outras fontes muito importantes do informaç3es que no estavam disponveis quando da elaboracâo
do plano doconal,
Os dados provonientes do questionrio da Lei dos 2/3 por exernplo
abrangern tôdas as ernprsas urbanas regidas pela Consolidaco das Leis
do Traba].ho (aLT) e fornecem urn censo anual, roferonte ao rns de
0 lovantamento est disp
abril da situaço do eniprgo nas mesmas,
nvel per Munic1pio detaihado por sub-setor do atividade e contm
H urn
informacos o6bre salrios soxo, idade9 nacionalidade, etc
item s6bro ocupaço para cada trabaihador. Infolizmento a classifi-.
caco por atividades no
traduzve1 na ISIG (classificaco intern,
cional) e a critrio do classificaço das ocupaces
totalmente su
jetivo (pela falta do urn dicionrio de ocupac6es).
Lob 4293, sabre demissoo o a
Os lovantamontos mensais referentes
Noose levantamento, quo
so
igualmento
do
grands
alcance
mi5500s?
abrange a mesmo universo que a Lei dos 2/3, sabo-se quantos indivduos ingressam na f6rca de trabaTho pola primeira vez, dispe-se de
informaco quanto . causa do sada da f6rca do trabalho (rnorto, apesontadoria) e conta-se corn dados s6bre a mobilidade do operariado.
infelizmonto9 pelas mesmas razes da Lob dos 2/3 (classificaco ocupacional e per atividados), as dados no podem ser apro'v-eitados0
74 -
Corn as inforrnaces acirna explicitadas e sua combinaco corn os resultados doe inquritos domiciliares poder-se-la fazer urn acompanhamen-
to preciso da situaco da mo-de-obra urbana no Brasil. Os inquritos domiciliares fornecern dados e6bre desemprgo (e suas causas)9 su
bemprgo (horas trabalhadas e salrios) nivel educacional9 migraçesp etc abrangendo a popu1aco urbana e rural e sendo fidedignos
ao nvel de regies0 Seus primeiros resultados j começam a ser divu].gados e as classificaces nêie adotadas seguem as recomendaçes
do Bureau do Conso dos Estados Unidos0
Outro levantamento de grande valor para acompanhar a evoluco da ino realizado pelo, Grupo Executidstria do transformaço no Brash
De
perlodicidade
rnensal poucas informaç6es s6vo de EstatsticasG
bre pessoal ernpregado9 sairios, valor de trans±'ormaço industrial,
valor das vendas para os vrios setores da indistria ao nivel nacio
nal e individualmente para'os Estados male relvante0
Finalmente cumpre lembrar que as agncias de colocaco do Ministrio
do Trabaiho poderiam coletar, processar e divulgar informaçes de
grande ajuda pars a programaco dos servicos de forrnaco profissional,
caso existisse no Brash urn dicionrio do ocupaç6es0 0 grande probl
ma no manuselo das lnformaces al recoihidas deriva exatamente da
responsabilidade de adotar-se computadores eletr6nicos, em face da h
terogeneldade das classificaç6es ocupacionais adotadas0 As Agncias
de Colocaco poderiam fornecer informaces preciosas, do curtissimo
prazo, sabre as necessidades do formao, aperfeicoamento e retrein
mento do pessoal para a indistria0
23 - Palavras finais
Estando a meu cargo a direco do Setor de Educaço 0 Mo-deObra do
Ministrio do Pianejamento, pode parecer estranha a mirtha atitude cr1
thea em relaco ao piano euja e1aboraco foi coordenada em nosso LIi-
nistrio
Todavia, nossa posico exprime, em essncia, a seriedade corn que so
est oncarando o planejaniento no Brasil0 Io se trata do possuir urn
piano aparentemente perfeito, quepode ser orguihosamente apresentado em eonfernoias e seminrlos internacio.nais0 Desejamos ter pianos
gradualmente mais perfeitos, capazes do garantir seguranca na implementaco e conduzir o pals a nlveis cada vez male elevados de desenvolvimento0
-
75
Unidade II
PROGRAMA 010 DAS ATIVIDADES
positor Joo Baptista Salles da Silva
Asseocor da Diretoria Regional do SENAI em So Paulo,
Professor do Metodolog1a Avallaçao do Rendinento Esco
lar Organizaço do Of1cins Anitl1se Ocupacional, Ela
boraço de Flh d !nstruo ndiv dual, Superviso
Eo.ar eta, am entidades nacionals e Internacionais.
Perito em Formaqo Prof issional da Oil' no Colômbi.
Asse&or Tcnico do INCE na Venezuela, Porito da
IJSAID na Ver'ezuela. Professor do Seminário do Univor-.
sidade do TrabaJ.ho no Uruguay.
1
OBJETIVOS DA UNIDADE
0 expositor faiou s6bre a irnportncia da definico prvia dos objet,
vos afim do quo os participantes tivessern sempre em monte as inforrn
çes bsioas quo devoriam ser assimiladas, Assim9 indicou os seguin
tess
11 - Pixar critrios para a se1eco de dados estatsticos bern como
do outros elementos quo indiquem necessidades do mâo-de-obra do tre,,
narnonto0
1,2 - Quantificar essas necessidades sejam eias de forrnaco do novos
trabaihadores ou do treinamonto em sorvicop definindo os fatres 0fl
voividos no equacionamento dste problema0
L.3 - Especificar a forma ou processo do formaço profissional mais
conveniente para cada caso tomando em consideraco o auxilio quo as
entidade de formaagncias locais do treinamento podero prestar
ço interossada na prograrnaco de suas atividades0
14 - Elaborar pianos do atividades indicando forms de treinamento
ou do formaco profissiona1 piano de matriculas e rendimento aiva1
ou semestra]. do sistorna.
76 -
l5
Determinar os principais elernontos quo devern ser incluidos ou
consicierados quando cia eiaboraço do urn piano do curso, dos currfou
los o prograrnas0
l6 Estudar, finairnente, os fat6res quo influern no rendimento do
prograrna do atividades definindo sua importncia0
2 - DESENVOLVINENTO DA PRELEOXO
2l - A evoluço industrial do Brasil
A prograrnaço das a-tividades do urn organisrno de formaco profissionai
ou mesmo do tuna unid.ade escoiar ou do treinamento deve considorar,
prelirninarmente, as linhas gerais quo orientam o processo do indus='
trializaço de urn pafs,uina voz considerando quo essas linhas gerais
podem fixar prioridades setoriais quanto .s necessidades do mercado
do trabalho0 Pode-se dizer quo o desenvolvimento industrial do Brasil corneçou corn a extraco de mat42"ias-prirnas para depois alcançar o
estgio cia fabricaço do bens de consumo, principairnente daquelos quo
deveriam auprir as necessidadee vitais da populaço no setor da habitaco, cia alimen-taço, do vesturio e cia saide0 Essa inddstria do
produço do bens do consumo prevaleceu predorninantemente at4 a 2
Guerra Hundial quando a escassoz de divisas e a impossibilidad.e cia i
portaco do bezis de capital, :provocou surto industrial que levou o
Pafs a ingressar na etapa cia fabrioao do mquinas simples, a princi
pio, para dopois produzir tudo ou quase tudo do quo necossitarnos inclusive equipamentos pesados, vecuios autornotores, material do tran
porte, locomotivas, navios, carros ferrovirios de madeira e aço, pr
dutos sidertfrgicos, material el4trico e eletrônico o artigos do fino
acabarnento0
Uma viso estatstica global do nosso desenvoivimento industriai
a
partir do 1950, indica quo no ano citado, oxistiam aproxirnadarnente
54 000 fbricas, ern 1960 crca d.e 110 000 e em 1963 mats ou monos
119 0000 0 total cle pessoas ocupadas pelos estabelecimentos industr
ais passou, nos anos citados, de 1 200 000 para 1 800000 e 2 200000 respec
tivarneiite0 Por cu.tro lado, o 'volume fsico cia produço aumentou do fndico 100 em 1950 para 240 em 1960 e 300 em 1963
Em outras palavras, 4
possvel afirmar quo a indstria nacional duplioou prticarnente o
mero de fbricas em 10 anos e triplicou a sua produço0
Para se compreond.er meihor a evo1uco do setor industrial, 4 suficie
te compar-la corn a do outros setores cia oconomia0 Assim, no perlodo
de 1947 a 1962 (is aloe) o produto real aumentou, em m4dia, do 6 ao
ano concorrendo para essa a agricultura corn 4,6w, o comrcio corn 6,7w
-
77
o a indCistria corn
95
porcentagem essa bern mais elevada do quo a
dia anua]. mencioimda,
industrial brasileiro pod.e ser ainda constata
o cresoimento do parq
do em crmos da participaç&o dos vrios setores ocon6m±cos na composi
ço da renda naoional0 Em l947 a posico dos referidos setores econ
dornrcio l6
indiistria
micos foi a seguinte agrioultura 27Z
agricultura
Em 196O essa situaco sofreu a seguinte modificaçoz
indtstria
e comrcio l26 C- 34%)
28
(+ i)
2l4
266 (+
Corn a poiftica econmica do Govrno instituida a partir de 1964 o
crescimento industrial prosseguiu em ritmo menos acelerado, No entan
to9 h sinais evidentes dessa retomada de desenvolvimento o quo significa que a inchistria, corn sua produco cresoente9 est colaborando para o fortalecimento definitivo da economia nacional0
Analisando-se a forma do expanso industrial e que fol resuinidamente
assinalada no incio,, observa-so quo a partir de 1955 a indiistria evaluiu mai acentuadamente nos setores dos bons do produço do quo nos
realmente auspicioso no smento do ponto de
do oonsumo0 Esse fato
vista econ6mico como de segurança do Pas0 A indstria naciona]. est
do valor em d6lares9 dos novos
preparada para atender a crca do 7
equipamentos rnecnicos e eltricos requeridos pela ronovaço e pela a
p1iaço, at 1970 das indiistrias do base nos setores petrol±'ero, si
der.irgico9 do energia hidroe1trica9 cimento9 papel9 celulose9 potroqu!mica9 etc0
ndjco do croscimonto anual das indIstrias de bens de produço
e do consumo, no perodo de 1956 a 1960:
Eis o
Anos
Bens
do
produço
1956
1957
1958
1959
1960
217%
255%
354%
207%
294%
Bens do
consumo
66%
02%
65%
69C
A seguir, a expositor apresentou dados ostatsticos rolacionados corn a
industria1izaço do Brasil,
78 -
22 - Conceituao do trmos
programaço
.&ntes do prosseguir o estudo dos problemas relatives
das atividades no campo da formaçâo profissional, o expositor julgou
convoniente cliscutir o sentido do algwnas exprosses ou trnios usados
em formaco profissional0
1 - Pormaço profissional 4 o processo do desenvolvimento das aptidues profissionais do ind.iv5duo objetivando qualific4-lo profissiona
mente, aprimorar seus conhecimentos ou propiciar-ihe a promoco proEsse processo 4 orientado pelas necessidaaes do mercado
fissiona1
do trabaiho devendo atender, tamb4m, aos intersses do individuo e da
comunidade0 A formaço profissiona]. recebe co1aboraço estrita das
ernprsas9 seja em fornia do assessoria administrativa, do contribuico
financeira ou em ambos Os aspectos
2 - Ensino t4cnico industrial 4, no Brasil, o ensino do grau m4dio m
nistrado em dois ciclos: o prirneiro, ginasial, corn o objetivo de dar
iniciaco t4cnica aos jovens orientando-os profissionalmente; o segu
do, colegial, visando a formaco do profissional para o exercicio do
func6es pr6prias do TCNICOO
3-
Treinarnento 4 a aço exercida pela emprsa ou entidade que Os represente, corn a finalidado de aumentar a eficincia e a produtividade
dos trabalhadores0 Geralmonte, o treinarnonto dove ser efetuado em
curto prazo e tern oomo principal caracterIstica o fato de ser especideterminada omprsa0
fico, isto 4, do servir
.
301 - Treinamento no pr6prio local do trabaiho 4 a modalidade d.e
trinarnonto realizada na emprsa, dontro ou fora da jornada normal de
trabaiho.
32 - Treinamento em servio 4 a instruco ministrada no pr6prio
tposto d.e trabalho', atrav4s a execuco de tarefas norrnais (do "proc1
sse tipo do treinamento pode er coinpiotado corn
ço" ou "serviço")0
assistnoia do treinando a aulas teóricas do mat4rias re].acionadas.
4 - Aprendizagem industrial 4 a formaço sistemtica, do urn a trs
anos do duraçâo, objotivando preparar o aprendiz para o exercfoio do
urna ocupaco qualificada, podendo ser realizada no prprio local do
trabaiho, em unidades escolares, centros do troinanionto, ou medianto
ccmbinaço dos mencionados processos,
Para decidir so uma ooupaco est
sujeita
.
aprendizagem, devem ser
-
79
observados:
- o itfvel de capacid.ade profissional e Os conhecirnentos t4cnicos, teá-
ricos e prticos requeridos;
- o tempo exigido para aquisico d.a mencionacla capacidade o conhecime
tos;
- o valor da aprendizagem, come sistema de forrnaço profissional, para
a aquisico de qualificaço profissional;
- as possibilidades irnediatas e mediatas quo o mercado de trabaiho poe
sa oferecer aos aprendizes0
23 - Composiqo da mo-de-obra industrial
As pessoas encarregadas da progratnaço das ativiclades no setor da formaco profissional, devem conhecer a composiço da mgo-de-obra industrial e as caracteristicas das vrias categorias profissionais que a
constituem0 Dc ac6rdo corn a opinio do Engenheiro Italo Bologna, Dire
tor do Departamento Nacional d.c SENAI, os niveis e categorias profissionais so os seguintes:
Direço superior
egenheiros
Diroco intermediriag
Superviso:
Execuqo:
quimicos, ad.ministradores e outros.
t4onicos industriais, gerentes administrativos
agentes do mestria, supervisores administrativos.
auxiliares t4cnicos, opertrios qualificados, operrios semi
qualificad.os, pessoal administrativo, operrios no qualif
cados0
Essa cJssificaco, corno no pod.oria d.eixar de ser, 4 uma convenco
simplificadora, ttil para a identificaço da incid.ência dos programas
de formaço e promoco profissional0
1.- Conceito de eficincia profissional: nas emprss industrials, a
classificaco dos trabalhad.ores depende, principalmente, da eficincia profissional dernonstrada no emprgo atrav4s das func6es que exer00mG Allen e Richards, t4cnicos e ed.ucadores norte-americanos, ao estudarem o assunto, concluirarn que a eficincia profissional (E) 4 una
funco do cinco fat6ros principals:
- Habilidades manuals (LI), corrosponde aos Mbitos motoros os quais i
cluom todos os movimentos automatizados necossrios
execuço das
divorsas operaç6es quo constituem as tarefas da ocupaco (traçar, )4
mar, sorrar, tornear cilindico, furar, tornear cnico, facear, fresar superfcies planas, forjar, ete) e quo so realizadas corn as
mos;
80 -
Conhecirneritos tcniCQs essencials (T) relacionados corn as habilida
des manuals e sern Os quais estas no podern ser efetuadas0 Tais coleitura e interpretaço de desenhos9
nhecirnentos correspondern
noçøs de cincias aplicadas ou do teonologia, ao c1ou10 tcnico
indispensvel9 s normas bsioas de prevenço do acid.entes9 o vocabulrio t4cnieo0 0 ajustador por exemp].o, deve medir (operaco
que requor habilidade manual abrangida polo fator H) e para isso9
precisa conhecer as unidades do medida (sistema nitrico ou ing1s)
corn seus xudltiplos e submifltiplos0 No possuindo asses conhecimentos, no poder utilizar os instrumentos de modico cle seu offolo;
(i), ind.ispensveis
para o exercfcio consciente da profisso0 Os conhecirnentos tcnicos adicionais abrangem a desenho, cinoias aplicadas ou tecnol6gica,a materntica o idiorna as normas tie seguranca nas quals so incluem a higieno Industrial e outras matrias que coneorre para a
Conhecirnentos tcnicos ad.icionais ou rnediato
educaco geral do indivduo e a formaco do cdadgo socialmente
Mediante asses conhecirnentos, visa-se dar ao indivduo "Os
iti10
dos fonôrnenos ocorridos na vida prtioa0
0 torneiro me4
porqus9
nico9 por exemplo, ao tornear unia peca deve usar urn fluido de corte0
Pode aprend.er a escoiher o fluido mais conveniente e quando us-lo
(conhecimentos essencials ou T)9 sorn conhecer os motivos que presi-
dem essa se1eco9 pode saber dssos motivos estudando a composiço
e as propriedades dos fluidos de corte0 Estas noges so suplernentares e co'respondom aos conhecirnentos "Is;
- Ca1Daidade do julgarnento (j)9 abrangendo todos Os elemontos que de-
senvolvem no trabaihador a capacidade de apreciaço, de an1ise das
situaces novas e do sua soluco, quaU,dades indispensveis para o
acesso na bierarquia profissionaiG Possuern capacidade do julgarnonto Os individuos quo sabern avaliar as prdprias tarefas porque conh
cern os padres rocomendiois; possuem-ila aqules que organizarn a
seu rntodo do trabaiho, quo identificatn as pr6prios defeitos, quo
possuom iniciativa, auto-or:Ctica e senso do rosponsabilidade; tamna, finalmente, todos os quo so capazos de analisar urna situaco
nova para descobrir nela os elementos cornuns corn as situaçes aiteriores a firn do encontrar-ihe unia soluco acertada ou p1ausvel0
Pensam antos do agir0 Cletarn clados, rneditam s6bre ales, exarninam
vrias alternativas quanto s modidas quo devern sor tornadas e agem
nurna determinada direco observando os rosultados alcancados0
- Fat6res morals ou do moto (iQxo)
que completarn a eficincia
fissional porque colaboram para quo a trabaihador veja nas pr6prias
atividades no aponas urn melo do ganhar a vida, rnas uma fonte pore
no de satisfaco0 Sgo os fat6res morals quo trazem a conscincia
do dever, a capacidade do sentir a parcela que eabe
rosponsabilidade individual do trabaihador no grupo; que criam a idoneidade pro
81
a disciplina, a pontualidade e assiduidade as boas rela
Proporcionam, ademais, o desejo do procos humanas no trabalho
gredir ou do aperfeicoar os pr6prios conhecimentos,
fissional
Agem, finalmente, como esttmulo e corno freio, mostrando ao trabalh
dor os caminhos para o sucesso e os moles socialmente aprovados para atingir os objetivos visados0
- Analisando-se as diversas categorias profissionais do ac6rdo corn o
critrio da eficincia preconizada por Alleli e Richards e conforme
as funces respectivaspodemos defin-las e conceitu-las como a
guir exporernoa.
2 - Definio das principals categorias profisslonais
Tcnico: Considerando-se a hierarquia profissional, tcni2.J
co est acima dos agontes do mestria e imediatarnento abaixo do enge'
nheiro0 0 Dopartarnento Federal do Educaco dos Estados Unidos define
assim o objetivo dos cursos tcnicosg "os cursos t4cnicos destinam-se
& preparaco do individuosaperfelçoando-'os para o exercfcio do funçes tcnieas para as quais os cursos do ongenharia ngo sgo necess
rios"0 Dossa maneira, o tcnico se situa rnesmo entro os mestres quo
chef jam gru.pos do operEirios e o ongenheiro que so oñcarroga do planejamonto
0 quo faz o técnico na indiistria? E ainda sse Departamen
to Federal de Educao
quo classifica as funces de técnico indu
trial em quatro catogorias
a) assistentes do ongenheiros ou do clo
tistas auxiliandoos corno desenhistas-projotistas ou auxiliares do
laboratârio, b) tcnlcos especialistas ou de funçbes limitadas, corno
o) tcnicos do produco ou suporvisoros
certos tipos do inspetores
do manutenço; d) somi-tcnieos, como vendodoz'es especializados
Do urn modo geral, o tcnico trabaiha no setor do planojamento da em
prsa detalhando projetos, calculando pecas para fins de fabricaqo,
ostabolecondo rotoiros ou planos do oxecuço atua nos laborat6rios
come analista do materials ou procedendo pesquisas; age na linha de
produço como controlador, supervisor, instrumentista, ostudando a
ciona1izaço do trabaiho, analisando tempos e movimentos Qu ministra
do instrucos do ordem tcnica aos agentos de mostria; exerco func6os
diversas junto & gerncia do vrios setores das grandos f'bricas ou
ainda as do gorente geral dos pequenos ostabelocimentos0
Observa-se quo as funcos roalizadas pelos tcnicos requerern cultura
tcnica o goral do alto nivel0 Algunias, no ontanto ropresontam espe
cializages adquiridas ap6s curto porodo do treinamonto no pr6prio
omprgo0 No entanto, quaisquor quo sojam essas atividades elas situam-se acima daquolas oxecutadas polos agentes do rnostria, Demandam
osf6rco e capacidado intolectual, sense do aprociaco ou do julgamen-
82 -
to, responsabilid.ad.e, espfrito de iniciativa.
formula de eficincia de Allen-Richards poderemos d
zer que o t4cnico deve possuir os cinco elementos da fOrmula (H, T, I,
J, Ho) corn nitida predoiuinncia dos fatôres Ii? "J" e "Ho".
Reportando-nos
Infelizmente, algumas ernprsas ainda no compreenderam bern quais de-
vain ser as funçes dos t4cnioos. Sabemos que M tcnicos operando co
mo mestres e contrarnestres ou exercendo funçes puramente administrativas e quo no se coaduriam corn as conhecimentos quo possuem e nem
om as necessidades dos estabelecimentos nosta etapa de acentuada ev
luco teonol6gica quo o Brasil atravessa.
tisegundo dados conhecidos, diz o engenheiro Bologna, a proporço do
engenheiros par milhâo do habitantos varia, em aiguns palses industri!,
lizados da Europa e Ainrica do orte, de 2.500 a 4,000, ao passo que
no Brasil no ultrapassa a m4dia de 500 (iso na regio Norte e 800 na
Leste). Ora, sabendo-se quo nas indiistrias de transformaco a re1aço
t4cnicos/engenheiros oscila, naqueles pafses, entre 3 a 5, resuita,
na pior das hip6teses, uxna proporco de 7500 a 12.000 tcnicos por
mi1ho de habitantes, enquanto quo no Brash no excedo as mesmos 500".
Dessa observaco, pqde-se cancluir quo tornando por base 7.500 tcnicos por milho de habitantes e o fato de possuirmos apenas 500, a fo
maço dsses profiss:Lonais deveria ser muitiplicada por 15 a fim de
atender d.emanda industrial.
2.2 - Auxiliar tcnico: Auxiliar da direco intermediria ou da
execuco, em campo lirnitado de trabaiho, formaço escolar normalmente
do 12 dab, complernentada pox' irnta preparaço especializada te6ricoprtica de curta duraco Ci a 2 anos; 1.000 a 2.000 horas). A inthstria solicita, qada vez mais, profissiônais dessa categoria. Isso
ocorre principaimente nas grandes ernprsas oide a subdiviso do trab
iho cria especializaces em campo restrito. Os auxiliares tcnicos
geralmente desempenham funçes de desenhistas, laboratoristas, contr2
ladores do qualidade, cronometristas, operadores de iiiidades quimicas.
Parte da escassez de tcnicos poderla sex' atendida par auxiliares t
nicos quo tivessom recebido formaço adequada para a execuco de tare
fas de menor complexidade.
2.3 - Monte de mestria (s.pervisor, encarregado, contrarnestre,
chefe de oficina): Responde pela execuco correta da prograrnacâo tr
cada pela direco. Ocupa posico de lider dos oporrios e de intrprete, junto aos mesmos, do ponsainento o das decis6es da administraco. 0 born desemponho de suas funçes roquer personalidade favorvei
e qualidades de iidoranca. 0 agonte do mostria urn oporrio qualif
- 83
cado do urn oflclo quo teve acesso s funces de chefia
A sua forma.
co, por sse motivo, abrange dois aspectos: o conhecimento te6rioo e
prtico do urn oficlo a preparaço espoclfica para exercer func6es do
cornando, melhorar mtodos do trabaiho, treinar seus subordinados, man
tar boas rolaces hurnanas, otc
B not6ria a falta de agentes de mestria na indistria nacional, sobretudo no quo diz rospeito s qualidades tcnicas, administrativas e do porsonalidade, A elevaço cultural a profissional dos agentes do mestria esti sendo objeto de progra
mas do troinamonto em todo o pals, para setores industrials os mais
diversos
Considerando a f6rmula da eficincia de Allen-Richards, dirfamos que
o agente do mestria dove possuir todos os elementos (ii, T, I, J, Mo)
em alta dose corn urna ligeira predominncia dos fat6res J1 a
24 - Operrio qualificado: 0 Engenhoiro Italo Bologna, no rolaCEPAL sabre a "?ormaço do t4cnicos o operrios
qualiuicados no Brasil, assimconceitua o operrio qualificado: tipro
tcSrio apresontado
fissional quo exeouta tdas as operaçes do urn oflcio, possuindo, no
mente aptido psico-motora, corno tamWm os necossrios conhecimentos gerais a tocnol6gicos da ospeoialidade0 0 Dicionrio do Tltulos
Qcupcionais dos Estados Unidos, ao falar da olassificaço das ocupaç5es qualificadas, oxplica: "ste grupo inclui ocupaçes manuals quo
requerem, predominanternente o conhecirnento total a consciente dos
processos de trabaiho, o exercicio de considervol capacidade de julgamento autnomo, urn alto grau do destreza manual a, em alguns cases,
a rosponsabilidado poles produtos ou equipamentos do alto custo"0
Vorifica-e, portanto, que relativamente t. f6rmula de Allen-Richards,
o operrio qualificado dove possuir todos os elementos que condicionaru a eicincia profisslonal, isto
habilidade manual (M), conhoci
mentos tcnicos essenojais (T), conhecimentos tcnicos adicionais (i),
capacidadé de julgarnento () a qualidades morals (rio)
o operrio qualificado exerco urn oflolo: rnecânieo do manutenço, torneiro, ajustador, frozador, modelador, marconeiro, mecnico do autom
vel, carpinteiro, fundidor-moldador, ajustador, rotificador, OtOG Ex
cuta tarefas variadas, cada urna, dela requerendo urna ou diversas operac6es. Enthora essas operaçes exijarn movimentos automatizados ou h
bituais, o oporrio qualificado dove sor capaz de combing-los entre
si na execuço do peças ou do services mais ou menos complexos quo d
mandarn planejamento prvio a a utilizaço de conhecimentos tcnicos e
do cultura goral, Nas suas atividades profissionais aparecern, constantemento, situaçes novas a resolver e qua apelarn para a obsorvaço,
o racioclnio, a abstraço,
84 -
A necessidade de operrios qualificados se faz sentir sobretud.o nos
manutenco e preparaco de ma'quinas, motores, veic
oficios ligados
los, equipamentos e instalaces, assim como nos sotores do fabrioaço
do mquinas e equipamentos ineonicos e eltricos, A proporço do op
rrios qualificados relativamente aos dernais trabaihadores varia do
ac6rdo corn os grupos industriais o produto man'ufaturado e as tcnicas d.e fabricaço
0 operrio semi-qualificado
automatizao. Algumas
vzes, 1e tern apenas uxna tarefa a cumprir, suas atividades no requ
rem muitos conhecimentos tecno].6gicos inas apenas aqulos intimamente
Sua capacidacle de julgamento se restringe
relacionados s operaces
aprociaco do valor das pr6prias tarefas0
25 - Operrios semi-civalifioados:
-exeouta ni5inero ]imitado e tarefas quo levarn
o ])icionrio do Tftulos Ocupacionais, por sua vez oaracteriza as oc
"o
paçes semi-qualificadas do ac6rdo corn os seguintes requisitos
uso do habilidade manual de alto graup mas limitada a urn trabalho pe
feitarnente definido ou de rotina; a atividade apela,no tanto para a
capacidacl.e de julgarnento ou para a destreza como9 principairnente, pa-
ra a atenco e a vigilncia em situaco onde o descuido pode danificar o produto ou o equipamento; o espirito de iniciativa e a capacid
do do apreciaco surgem para atender as variac6es que podern ocorrer
na situaço de trabalho0 Essas capacidades9 no entanto9 no so fund
mentam em conhecimentos amplos9 limitando-se a aplicac6es em tarefas
simples pois os problemas complexos deverâb ser rosolvidos por outra
possoa".
luz da frmula de AllenAnalisaudo-se o operrio semi-qualificado
Richards verifica-se quo na sua eficincia profissional predominarn
os fat6res habilidades manuais (N) e conliecinientos t4cnicos essenciais (T)
Os operrios semi-qualificados so encontrados, em grande nimero, em
t6das as indiistrias e, principalmente, naquelas onde h maiQr diver4
ficaço do trabalho como nas emprsas que fabricam produtos em s4rie
Geraimente so operadores do rnquinas automticas (:prens-istas, furadores serradores, etc0) ou executam tarefas quo so parcelas do urn
ofcio (limador, montador do estruturas metlicas, ajustador do mancais, soldador a pontos, etc0)
Trabaihador bracal, corno o indica a
26 - Trabaihador braçal
o operrio que so encarrega do servIços simpr6pria denominaço,
pies, Os quais exigem habilidades manuais e].ementares e apenas as informaçes sbro como desempenhar as tarefasG 0 Dicionrio do Tftulos
- 85
Ocupacionais dos Etad.os Unidos classifica corno braçais as "ocupaçes
manuais quo envo].vem a execuço do tarefas simples e quo so aprendidas em cuTto perlodo do tempo e quo dernand.am pouca ou nenhuma capacidade de julganionto0
Tais ocupaçes no requerem experincias prvias
embora a fami1iarizaco do operário corn o ambiente do tr
baiho possa sor necossrio on altamente desojvo1"0 Para o referido
Dicionário incluem-se entre os braçais Os carregadores de baterias
assentadores do tapetes em autom6veis enchodores de mancais polidoresrebarbadoros do peças etc0 Verifica-se assim quo entre os braçais se encontrani operrios quo trabaiharn na linha de produco e no
smente aqu1es quo so encarregam dos sorviços auxi1iares como serventes? viGiiantes transportadores etc0
do serviço
3-
A distribuiço dos trabaihadores has diversas eategorias profissionais: No oxarne d.a popu1aco operria do m pas industrialmente
desénvo1vido obsorva'se quo a maior parte trabaiha nos processos de
extrco das rnatrias-primas no seu beneficiamento no seu transporte para,os centros do transformacâo9 na produço de bens de consumo
no seu transporte para os pontos de distribuiço9 na extraco do coinbustve1ç na produco de energia e1trica e em trabaihos auxiliares0
Urn grupo menor so dedica
fabrieaco de ferramentas do inquinas e
do motores e do outro equipamentos destinados ? produco de bens do
consumo, de energia e do transportos0
.
Urn grupo ainda menor so dedica
conservaçLo e aos reparos do mquinasa, de motores do equiparnentos o das insta1aços,
.
A composiço do mo-de-obra est condioionada
natureza dos produtos
fabricados pelas omprsas ou
modalidade dos servicos quo prestarn e
dependo
evidentemonte9 dos sisteias de produco quo forem utilizados0
Assirn9 a porcontagem de operrios s,ualificados s6bre o total do cada
firma
muito elevada nos estabelecimentos industriais de preparaco
do mquina e motores e reduzida9 nas do produço de bons de consumo
o de transporte0 Estas absorvem grandes massas de trabaihadores semi
o nao qualificados na oporaço do rnquinas e nos servicos auxiliares0
As exceçes a esta rogra sào pouco nunierosas0 Entre outras se incluem as indiistrias grficas de m6veis e de objetos do ad6rno0
No Estado do So Pau10 em 19679 para urn total do 1221491 traba1ha
dores9 a distribuico percentual por categorias foi a seguinte
86 -
Categorias
Engenheiros
T4cnicos
Agentes de mestria
0perrios qualificados
0perrios semi-qualificados
Bracais
Administrativos
Total
N9
5.180
5.685
14.217
211.173
646.943
161,090
177.203
0,42
0,46
1,16
17,28
53,00
13,18
14,50
1.221.491
100,00
0 Quadro I mostra a distribuico dos 'tQualificados" nos vrios grupos
industrials.
4 - Areas do major demanda de mo-de-obra qualificada.
cessidade anual de mo-de-obra.
C1cu10 da ne-
4.1 - De aordo'com os dados estatisticos verifica-se que a zona
compreendida pelos Estados de So Paulo, Rio do Janeiro e Guanabara
reime cêrca do 65 das indistrias do pars. A seguir, vrn o Rio Grande do Sul, Paran e Santa Catarina abrangendo 25 mais, ficando para
os demais Estados apenas Os l0 restantes,
No Estado de So Paulo, do total de estabelecimentos (45.238, em 1967),
23.938 localizam-se na Capital e 32.300 no Interior. Tomando-se, p0rim, a Capital e mais a zona do ABC (Santo Andre, So Bernardo e So
Caetano), encontramos crca do 8
da rno-de-obra industrial.
Assim, a poiftica de investimeiitos em formaço profissional dove obedecer, compuls?riamente,
realidade da distribuiço do mercado de
trabalho procurando-se atonder s suas necessidades. Quanto so inst
la uma unidade escolar em regio corn fraca densidade industrial, a e
cola, em vezde colaborar para o desenvolvimento da comunidade, concorre para o xod.o dos ex-alunos que procuram, nos grandes centros,
meihores possibilidades do emprgo. E 6bvio que se pode discutir, do
ponto do vista sociol6gico e mesmo econmico, as vantagens ou desvantagens dessa mobilidade on dsse deslocamento da mo-de-obra. Existe
mesmo a possibilidade de que os alunos egressos permaneçam na localidade instalando pequenas indistrias; h ainda a probabilidade de quo
certas ernprsas, atradas pelas facilidades de mo-de-obra, se estab
leçam na regioo Apesar dos argumentos favorveis s escolas chamadas de "penetraco" pensamos quo a for]naço de mo-de-obra deve ser
orientada pelas reals necessidades das indi.strias existentes e que a
rec].amam. Para as zonas pouco industrializadas ternos hoe o "Ginsio
industrial" quo, ademais de uma prparaço cultural do nfvelmdio, d ao
- 87
QUADRO
I
DlsTRI6iJIçO DOS "QUALIFICADOS" E "DIVERSOS", NO ESTADO DE SO PAULO
DADOS SENAI - 6/1966 a 6/1967
SRUP0S
DE
I NO
AS
SIR
I
CAPITAL
Qua1if
:
INTERIOR
% dos
ESTADO
Djvcrs
Qualif.
Divers.
Qua].if.
"Q" Sb
Divor.
TOT. p1
GRUPO
1 - A1lmcntaço
4 567
36 995
7 494
41 455
12 06].
78 450
13,33
2 - Vecturio
8 559
32 119
10 042
14 703
18 601
46 822
28,43
17 150
46 021
19 133
60 634
36 23 106 655
25,38
2 166
9 994
1 625
7 813
3 791
17 777
17,59
166
1 833
376
5 817
542
7 650
6,62
6 - Fiaçao o tocelagem
5 559
8]. 964
7 512
90 482
13 071
172 446
7,05
7 - Artefatos do couro
473
1 924
881
3 830
1 354
5 754
19,05
8 - Artofatos da borracha
593
8 559
970
7 534
1 563
16 093
8,85
3 - Construço e mobl1irio
4 - Urbanas
5 - Extratjvcio
9 - Joalherla, 1apidaço do pmdras prociosas e cinze1aco
10- Qulmicas o farmacuticas
940
404
488
207
1 428
611
70,03
2 833
43 834
5 L39
28 951
7 972
72 785
9,87
11- Papol, pape10 o cortlça
1 442
13 032
1 337
11 391
2 779
24423
10,22
12- Grif lcss
7 270
16 000
2 887
2 575
10 157
18 575
35,35
13- Vldros, crlstals, ospeihos,
3 716
25 485
2 435
14 224
6 151
39 709
13,41
53 429
170 709
57 479
127 076
110 908
297 785
27,14
620
7 231
184
401
804
7 632
0,95
201
3 264
138
1 395
339
4 659
6,78
Transportes
4 286
27 197
3 612
27915
7 898
55 112
12,53
Comunicaço
263
5 935
155
5 371
418
U 306
3,57
Pesca
-
135
992
135
992
11,98
122 022
452 766
236 255
985 236
ceramics, louça
14- MecSnjoa e do material ol&tr Icc
15- Instruaentos musicals e
brinquedos
99-. No espocificadas
101A
I
S
% DOS QQI S/0 TOTAL DE
E1QREG ADDS
68 -
114 233
532 470
17,66
21,23
19,34
19,34
a1wumaniciaco t4cnioa quo o habiiita a ingressar na indistria como
aprendiz de urna ocupaço qualificada0
Os recursos financeiros das
agncias que cuidam da preparaço da mo-de-obra deveriarn ooncenirarse nos centros mais importantes do ponto do vista industrial0
42 - possive]. caicular corn, certa aproximaco9 as necessidades
anuais da rno-de-obra6 Para g550 efeito, devemos considerar dois fat6res que influern no ciculo em aprço: a reposiço dos trabaihadores
quo deixam as ernprsas por motivo de aposontad.oria9 invaiidez, enf ormidade on per outras raz6es o crescimento dos estabelecimontos indu
triais em face do aumento do mercado de consume o quo os obriga a ampliarem insta1açes e quadro de possoal0
421
oonsid.erando-se quo a "vida ti1" de
Taxa de reposiQo
de 30 anos, cada ano o treinamento deverfornecer
s emprsas 1/30 on 332 de seus empregados0 So houvesse tal atendimento,as indilstrias manteriam sous quadros conservando sempre o moeurn trabaihador
nio nmero de trabaihadores0
422 - Taxa de crescimento ealeulada mediante os pianos de am
p1iaco da inthstria ou de modificaço da linha de produtos da fbrica, os quais clevem mencionar as qcupaces quo sero 'requeridas e o
inero do operrios para cada uma deias0
5 - A formaqo dos operrios qualificados no Brasil
Fontes do abastecimento
0 abastecirnento do novos opera5].
rios qualificados
feito9 no Brasi1 atravs das seguintes fontes
Aprendizagern assisterntioa ou ocasional, feita exciusivarnento dentro das emprsas para inenores do 14 a 18 anos
Aprendizagem na pr6pria emprsa do ac6rdo corn prpgramas organizados
polo SENAI para menores do 14 a 18 anos contratad.os como aprendizes
para ofcios on ocupaç6es sujeitos
formaço profissional;
- Cursos de Aprendizagem Industrial mantidos pe].o SENAI9 para aprond
zes j empregados (Ao - Aprendizes de Offeio) ou para monores (Al As.pirantes
Indistria) quo desejam ingressar no emprgo durante ott
ap6s a concluso do curso;
- Oursos do Aprendizagem Industrial mantidos pelas Escolas Industriais
on Tcnicas pb1ieas (rcie federal e ostadual) ou particularos9 de
tinados a inenores de 14 a 18 anos quo pretendem obter urna quaiific
çâo profissional;
- Cursos Extraordinrios, do formaco rpida, mantidos pelo SENAI e
pelas escolas industriais oficiais on privadas, destinados a jovens
(maiores do 16 anos) e adultos quo desejam aprendor urn ofcio0
- 89
QUADRO I
I
NTMERO1ND I CES RELAT I VOS AOS EMPREGADOS OCUPADOS NOS DI FERENTES GRUPOS
DE INOSTRIAS NO ESTADO DE S0 PAULO - PERTODO DE 1957 A 1967
Nü.1EROS4NDICES
GRUPOS
1957
1958
XII
NCImCrOC
tndl c°s
NOTA
1964
1965
1966
1967
105,3
108,2
105,4
94,5
905
89,1
89,8
97,7
116,0
116,2
117,5
121,1
120,6
U8
118,5
118,3
122,7
120,8
124,2
127,1
127,2
124,4
125,5
126,2
170,0
205,6
2234
249,5
272.7
281,2
274,1
267,6
269,8
:20,8
129,9
152,6
137,1
1415; 17,6
.950
22,0
126,0
196,2
2526
239,2
2490
2733
2E6,$
287,1
292,4
295,9
257,3
18
199,2
2:t55
225,5
252,4
232,1
234,0
181,7
184,0
198,2
210,5
217,6
2:s,2
220,2
226,1
138,6
138,9
170,2
OSo
100
1963
1960
1959
U34
V
C 1946
.
109,2
2699
30,9
314,0
3)8,6
320,6
328,3
302,0
303,5
293,2
135,7
151,9
160,1
162,6
201,8
207,7
211,4
211,3
210,5
254,0
250,9
249,3
240,2
236,6
236,7
239,2
240,9
2676
268,3
289,3
163,7
166,9
171,1
175,4
183,9
193,4
212,2
216,0
214,9
218,9
221,1
(4-)
Nesto grupo no octo ineuo oc dadoc relativos 1z Estradas do Ferro do Etdo
do So Paulo.
(++)
Em 1946 os c4ados rolativos 1 ind(stria da Pesca estavam englobados no grupo No
ospeciflcad:s".
90 -
- Oper4rios
ualificados vindos dos palses estrangeiros coino imigran-.
tes.
5.2 - A aprendizagem assistemtia: 0 deficit anua]., em So Paupreparaco de operrios qualificados, pelo si
lo, no que se refere
tema escolas, 4 bastante elevado. Cabe s einprsas o supriniento desso deficit, sendo que a major parte da mo-de--obra no prOvonien1e
das esco].as 4 formada atrav4s da aprendizagem direta no pr6prio trabA
lho.
Acontece, entretanto, que tal formaco no esM apoiada, corno nos pa
ses d Europa e nos Estados Unidos, na aprendizagem organizada, sist
mtica, quo neles representa uma tradico.
Observa-se quo em nosso pals o inenor ingressa no emprgo, em geral,
muito cedo9 premido pela necessidade de auxiliar corn un pequeno sa]Ario as despesas de suas famulis, para solucionar seus problemas pessoais
porque os responsveis por sua educaco (Pamllia e Estado) no
podeni garantir sua permanncia na escola; porque a indiistria, em certos casos, prefere substituir o adulto pelo menor
preciso dizer que nos Estados Unid.os da Am4ica do Norte, por exeinplo, o panorama 4 totalmente diverso: h uma populaco flutuante do
adultos desempregados o que no recomenda a admisso do inenor; a educaço obrigat6ria vai. aos 16 ou 16 anos; o alto padro de vida das f
nillias possibilita-ihes manter os filhos nas escolas; os sindicatos
do trabalha&ores e a própria 1egis1aco controlam e mesmo dificultam
a emprgo do inenor.
Atualmente devem existir mais de 500.000 menores do 14 a 18 anos trabaihando em t6das as ernpisas do Brasil, Salvo a pequena parcela que
frequenta os cursos de aprendizagem ou quo aprende a oflcio na indilstria atrav4s da orientao do ENAI, a grande maioria desempenha funces que no demandam preparaco profissional e se encaminha para as
atividades d.o operrio braçal ou do semi-qualificado.
Por sua vez, dêse grupo, Os mais constantes o os que lograrn major
chance, transformam-se em trabalhadores qualificados ap6s longos anos
de uma preparaço empirica. Trata-se de unia linha de formaco lenta,
feita corn alto custo e do baixo rendimento comO veremos mais adiante.
Cumpre-nos acentuar quo o I'ator do mais decisiva ±'ôrça nas dificulda-
des o 1imitaçes da forrnaço de mo-de-obra qualificada e semi-qualificada 4 a redpzida escolaridade elernentar dos menores quo ixigressam
para a aprendizagem nas fbricas. Nenhum sistema e aprendizagem,
por mais organizado que seja, poder superar essa deficincia.
- 91
Par outro lado, dada a decomposiço do trabaiho e a especia1izaço de
funçes obroiras quo cresce . modida quo as fbricas so ampliam em
manho e se enriquecem do mquinas e processos modernos, abrem-se cre
centes possibilidades de treinamento intensivo e a prazo curto no pr
prio trabalho para a major parte das ocupaçes industrials, mrmonto
para as das semi-qualiicadas0 A eficincia dsse treinamento, na
malaria dos casos, est dependondo do uma boa escolaridade primria
anterior dos candidatos que1as co1aboraçes0 Para agravar a situa-
ço, o rpido crescimento da indiistria brasileira e a falta de bons
operrios em quantidade suficiente geram o 1ei10 dos existentes0 C
da nova estabelecinionto fabril so abastece buscando atrair, dos domais, as operrios quo se queiram transferir pela atraço de aurnonto
do sa1rioG Estamos nuina face do plono emprgo, em quo a procura do
artifices malor do quo a oferta.
Em So Paulo, no ano do 1967,
lO4O7l menores.
chavarn-se trabaihando nas indistrias
5,3 - A aprendizagem racional comparada corn a comurn: Em 1938 Os
Engenheiros Roberto Iiange e Italo Bologna, do Centro Perrovirio do
Ensino e Seleço Profissional, apresentaram ao 29 Congresso de Engenharia e Legislaço Ferrovirias, realizado em Curitiba, urna coinunica
ço sabre a "Formaço Racional do Pessoal do Oficina".
"0 sistema comum do aprendizagem, diziam 1es, infelizmente ainda ba
tante enraizado nas oficinas de muitas estradas do ferro no Brash,
consiste em se admitir urn jovom diretamente como praticanto ou como
aprendiz do baixa classe. Quanto ao processo do soleco para essa a
misso inicial, quando existe, rudinientar e pouco significativo,
prevalecendo em goral coma critrio seletivo, a recomendaço ou ainda
motivos estranhos . eventual capacidade do candidato0
o preparo dsses jovens vai so procossando, em geral, cern o necessrio aperxeiçoamento cultural e tcnico teórico e merc de urna imprQ
visada aço tcnico-didAtica dos mestros, da b6a ou m vontade do of
dais e mesmo da aquisiço do vfcios e defeitos. E frequente, tarnWrn, a uti1izaça industrial intensiva perinanente da capacidade pr9
dutiva j adquirida polo aprendiz - par no ser mo-de-obra econ6miCa, em detrirnento do processo evolutivo que levaria . formaço inte-
gral do artffice.
essa aprendizagem que denominamos de "cornurn" e nola incluimos, tam-
bm, os casos em quo o sistema de preparo jt apresenta algo do oriontaco tcnica e didtica, mac que se diferencia ainda fundamentalmento do da formaco "racional".
92 -
Uma vez estabelecida e efetivada esea forrnaço "racional" nos Curses
de ferrov5Arios, impunha-se o cotejo de novo mtodo raciona]. corn o
sistema comum9 comparando a eficincia de trabaTho dos aprendizes an'
tigos corn a dos alunos do curso0 A inedida do valor do trabalho evi
dentemente devia ser baseada em critrio inico para as dole casos e a
"peça de prova", desde que executada em igualdade de condiçes, apre
sentava Os requisitos para julgamento justo e objetivo0
Essa verificaco comparativa foi realizada em 5 estradas diferentes
(i a v) onde se acharn localizados os cursos do ferroviArios de major
importncia na rde ferroviria do So Paulo0
Os alunos do 19 ano do curso de ferroviArio constituirarn em cada 1u'
gar urn segundo grupo, quo denominaremos do "racional" (R) s que tirtha
3/4 do ano d.e aprendizagem0
Os dole grupos assim formados executram urna tpeça do pi'ova" adequada
ao nvel do 12 ano do ourso e que envolve trabaihos fundamentals de
bancada",
Os resultados deesa comparaco acham-se no Quadro fl, D0 cotejo co
parativo vorifica-se que, em mdia, nas cinco estradas de ferro, os
aprendizes do "sistema comuni" levavam 392 anos para atingir uma eficincia profissional (valoz do trabaiho = 548) ainda assim inferior
quela que Os a].unos dos curses alcançaram (6194) em apenas
314 de
ano de instruco raiona10 A velocidade do aprondizagom que combina
os dole atributos, tempo e eficincia, foi no caso do grupo "comum"
smente 1791 ao :passo que no girupo "racional" atinglu 81,6 da eficin
cia expressa polo
ficiente de meihoria eujo valor foi pi4ticamente
igual a 5, j no 19 ano de funcionamento dos cursos, Uma tal meihona prova a eficincia doe novos mtodos racionais para a formaço do
pessoal de oficina",
O estudo procedido pelo extinto Centro Perrovirio d.e Eneino e Seleçgo Profissional dmons1rou quo a aprondizagem, organizada e met6dioa,
deve sen a fonte para a preparaço do operrios qualificados0 A rapj
dez e a eficlncia da preparaco significam reduço de despesas para
0 empregador, vantagens econ.6micas para o aprendiz e, o quo
ainda
male mportante, a incorporaco acelerada da mo-do-obra juvenil na
f6rça de trabalho da naco6
6
Outros meios do formaçoprofissiona1: Alm da aprendizagem "co-
mum" ou "racional", a mo-'de-obra
preparada atravs de outros tipos
do cursos e, sobretudo, mediante o treinamento nas pr6prias ernprsas
ou por urn processo combinado corn a formacâo, pnincipalmente realizada
na emprsa e parte na escola.
- 93
R0 III
EFICII0IA DA F0RIIA
Estraclas
Valor do
trabalho
-
0 RACIONAL COI1PARADA C0II A COHtThI
Tempo de
aprendizagem (anos)
Eficincia
Velocidade da Coeficiaprendizagem onto de
melhoxia
Idade
Anos
OG
T
OG
CF
I
50,4
5897
CF
0G
35
0,75
18,0
1590 l44
7896
5,4
II
60,0 6095 396
0975
2093
1598
806
498
III
597 6597
392
0975
2094
1596
IV
49,0
65,0
2,7
0975
1890
1690
V
52,2
60,4
2,6
0,75 17,5
16,3
IDIA
54,8 61,4 3,2
OG
OG
CF
-
OG
CF
47
1897
86,5
4,7
209].
8095
4,0
0,75 19,]. 15,8 17,1
81,6
498
Grupo do aprendizes quo recebeu ±'ormaco ttcornumt
= Grupo do alun.os dos Cureos. Perrovirios (aprendizagem
"rácional")
6]. - Formaço profissiona1 d.e adu1tos
Entende-se por formaço
profissional do adultos a realizada niediante cursos de longa d.uraço,
ge:ralinente realizados . noite e objetivando proporcionar aos adultos
uma ocupaço qualificada, E realidade, o seu objetivo
o inesmo d.a
apren5izaem espeoialmente indicada para menores0
62 - Formaço a'pida ou acelerada: Destina-so a preparar o ind
vduo para o exorcicia do ocupaç6es perfeitamente definidas, requeridas polo mercado do trabalho, e quo por sua natureza permitam o dese
volvimento dos programas de ensino em prazo curto sem prejuIo da ef
cinoia dessa formaco
Estee cursos, para serem eficientes, exigem
a existncia de facilidades materiaje para a ea1izaço do ensino, d2
centes capazes, seleçto adequada dos candidatos e, o que
muito impo
te, demanda do mo-de-obra pelo mercado do trabalho0
94 -
urn dos rneios do processo de
6.3 - Cursos d.e aperfeiçoarnento:
forrnaco profissional destinado aos indivduos que, j possuindo urna
ocupaço, pretendern atualizar seus conhecimentos, aprinior-'los corn
vistas i. rnelhria de sua eficincia ou para alcançar outros niveis na
hierarquia profissional (prornoco profissional).
6.4 - Cursos de especializaço:
urn dos rneios de formaçâo profissional atrav4s do qual o indivfthio que j possua ocupaço qualificada, desenvolve técnicas ou conhecirnentos correlatos, eouiponentes de
ii
uma ocupaço afirn, exigida pelo avanco tecnolágico e/ou evoluco do
mercado de trabaiho.
7 - Eta.ae 'ara a elabora o de urn ro:rama de atividades no camso da
ste assunto foi tratado pelo senhor Allan
formaço profissional:
Broehi que falou s6bre a Pésquisa Photo de Necessidades de No-deObra e de Treinamento efetuada em Jundiaf.
3-
ESTUDO REPERENTE
A
REORGANIZAQO DA ESCOLA SENAI DE TAUBAT
E
TRABALHO DOS C.RUPOS
3.1 - Escola SENAI de Taubat
Esc
Poi apresentado pelo expositor, o estudo efetuado corn re1aço
la de Taubat visand.o determinar os cursos que nela dever.o funcionar,
.
ocupaçes prioritrias, nmero de participantes por curso e "produço"
Para o estudo foram efetuados levantamenanual da unidade esco].ar.
tos s6bre o mercad.o de trabalho local e regional analisando-se, a seguir, Os seguintes aspectos:
- composiQo da mo-de-obra;
- oornparaco dessa composiço corn a do Estado de So Paulo, para vera
ficar o estgio de industrializacâo da regio;
- determinaçâo da magnitude das emprsas;
- principais grupos industriais da regio;
- menores trabalhando;
- classificaco dos grupos industriais pelo total de "qualificados";
- trabaihadores qualificados no setor da manutenco;
- principais ocupaces qualificadas;
- ocupaç6es qualificadas a serern ensinadas e quantificaco do nilmero
de participantes por curso;
- -
reas das oficinas, sa].as de aula e demais dependncias;
plano de cursos e "produco" anual.
- 95
32 - Trabaiho dos
rupos
Os participantes forarn divididos em 8 grupos que tiveram como tarefa:
1 - Determinar, em face dos dados obtidos pelo levantamento para Jundiaf e So Oaetano:
- Principais grupos industriais da 1ocalidade classificados
pelo nmero de qualificados (participantes e agentes de mestria)0
2 - Determinço das principais ooupaces qualificadas (agentes de
mestria operrfrios qualificados e aprendizes) existentes em todos os
grupos industriais0
3 - Determinaço das ooupaços a serem ensinadas (preenchiinento do
Quadro i)
4-
Fixaço do piano de cursos e de treinamento (preenchimento do
Quadro ii)
96 -
Unidade II
EXPERINCIA EM JUNDIAf CONCERNENTE A IDENTIFICAQO DO POTENCIAL EtJM.NO E NECESSIDADES DE TREINANENTO NO NERCADO LOCAL DE TRABALHO
Expositor
Allan E0 Broehl
Estuclos p6sgracados em Economia do Trabaiho e Desen
volvimento Econ6mioo na Uni.ers1ty of Washington e na
Amerioan University EE.UU. Perito em assuntos tra
baihistas e de Trelnamento da USAID na Nicaraguan Pa
nainá e Argentina.
urn
0 troinamento industrial do ponto do vista do urn econornista
processo do preparacao da rnatria-prima bsica do homem - rno-de-'obra,
para a necessidad.o dAria do potencial hurna
nova ±'6rça do trabaiho
no quantitativa o qualificativa do setor industrial0
1
Diagrama
Entrada
NEo-'do-obra nova
para a f&'ca do
Troinarnento industrial
SaIda
Processo de conversao de maode-obra nova a inexperiente
o potencial hum
no quantitativo
trabalho destina_z1a qualidade a quantidade cez..e qualitativo p
da ao setor industrial0
ta do mao-de-obra treinada em
escolas industriais on na fbrioa0
ra suprir as nocessidades do se
tor industrial0
nece
Para gular eficintemente progranas do treizarnento industrial
srio ter inforrnaçes em grande quantidad.e portanto9 em ambos, nas
entradas e nas saldas do sistema para quo o desenvolvimento do ttpro_
csso do treinamento" ostoja em concordncia corn as necessidades 10
uma
cais na melhor maneira possfvel0 0 "Estu4o Piloto do Jundia"
experincia no desenvolvimento de informaces relativas k "saIdat'
o potencial hurnano qualitativo a quant
(mao-do--obra especializada)
tativo referentos s necessidades do setor industrial - no mais curto
perfodo do tempo a no minirno do custo possfvel0
2 - Para a consecucao dos objet.vos acima9 o seguinte programa expert
mental do 5 itens foi desenvolvido para relacionar e rolatar diretamente ao processo do treinamonto as necessidades do morcadode trabaiho:
- 97
Item 1 - Levantamentb do potencial hurnano e necessidades de treinarneA
to do mercado local de trabaiho para estabelecer estirnativas do quantidad.e de necessidade de treinarnento por ocupaces e prioridades do
atribuiçoem trrnos d.as froqiientes necossiclades de treinamentopara
maior investigaço das ocupacôes individuais
Item 2 - An1ise ocupacional para prop6sitos de treinamonto de ocupa
Estas anà'lises daçes individuais corn base no levantamento acima
ro as estimativas qualitativas das correntes necessidades para o
treinamento0
3-
A convers&o dos resultados d.a an11se ocupaciorial em requer
Item
mentos de treinamento para cada ocupaco
0 rearupamento dos requerimentos do treinamento em partes
Item 4
sequentes e l6gicas para servir como base do programas de treinamento
Item 5 A organiaco de cursos de treinamento corn base nos agruparne,
tos do requerimentos do treinamento e as estimativas quantitativas
das necessidados do treinamento do potencial humano e pesquisas das
necessidades de treinamonto
o item 1 aoima o Potencial Hurnano e
A base desta aprosontaçèo
3
Pesquisas das Necessidades do Treinamento do Mercado do Trabaiho do
quo tern os seus objetivos pr6priosz
Juri&La
Para estabelecer estimativas quantitativas da demanda corrente e
a curto prazo de potencial humano par ocupaco especffica para subse
19)
qentemonte estimar as ncsidades de treinamento para:
ostreantes no mercado do trabaiho (rno-de-obra no espeøiaiizada);
empregados ativos necossitando treinamento ad.icional0
29) Para estabelecer prioridades para a se1eo de ocupaces para
maior investigaço nas bases de sua estimativa orrente das relativas
necossidados para trêinamontoG
Para estimar a corrente
a curto prazo, a demanda de potencial huni
no por ocupaces especficas9 a seguinte informaco deve ser obtida
].evando em consideraco a fornecirnento e demand.a de potencial humano
clentro do cada ocupaçâoconsiderada0
98 -
Cada ocupao individual
Fat6res de abastecimento
Pat6res de d.emanda
l
1. Empregos comuns
menos mortos, aporsentadorias,
etc., om curto prazo.
Empregos comuns
2. Expanso de empregos ao
ximo da capacidade ins talA
dos presentemente0
Vagas comins;
Expanso ao niximo da
capacidade.
2. Trabalhadores para completar
programas do treinamonto j em
andamento ou programado para
terminar em curto prazo.
Treinamento no local do trabaiho;
Tr?inanTen-to escolar.
3, Mudanças nos empregos em
curto prazo para implaxitar
expanses e mudancas tecn
l6gicas.
Em firmas atuais;
Em firmas novas0
3. Migraço do trabaihadores para
dentro ou para fora da area.
Os exemplos acima comparam o abastecimento e os fatôres de demanda que
permitem uma estimativa final em relaçâo ao mercado de trabaiho corre
te dentro das necessidades de modificaces ocupacionais causadas por
mudancas nos processos do treinamento em funcionamento. Aplicando o
ocupaces espeefficas poderfamos dizer que,atravs do
diagrama acima
urn carpinteiro do construçâo nós podemos demonstrar mais claramente a
sua eficincia,
Carpinteiro do construço
Fat6res de abastecimento
Fat6res de demanda
800
Emprgo comum
1. Ernprgo comum
menos perda do f6rca de
trabaiho.
800
750
Expanso imodiatamente
200
possfvel.
3, Expanso a curto prazo
20 Trabaihadores recentemento treinados,
200
3. Migraco para dentro da
roa.
Demanda estimada a
curto prazo.
1.600
Abastecimento estimado
a curto prazo.
1.050
- 99
Somos capazes do ver, portanto, quo urna fa].ta de 550 carpinteiros do
possvol acontecer se medidas irnediatas ngo forem tomaconstruco
d.as ap6s o processo de treinamento0
o segundo objetivo do Potencial Huniano e Pesquisas das Necessidades
do Treinamento foi deterininar o ni5inero do empregados atuais pie prec
savam do troinamento adicional para fazer o seu trabaiho dirio male
adequadamente0
0 objetivo final foi estimar a necessidado rolativa do treinamonto do
cada ocupaço para assim designar as prioridades para major investig
cgo das ocupaces individuals para prop6sitoe de treinarnento0 Para
avaliar ocupac6os em funço do suas necessidades rolativas do treinamento, os seguintes "indicadores do necessidades do treinamento" f oram escoihidos corn bases na sua efotividado em aplicaç6os experimontais no local.
Indicadores das nocessidades do troinamentq
por ocupac6es individuain
l
Existo comum esoassez para achar candidatos qualificados para
vagas do empregos?
2
Nmero corronto do vagas
ara emprogos no proonohidas.,
iTjmero do trabaihadores emprogados atualmento necessitando do
treinamento adicional para desompenhar ad.equadarnente suas respon
sabilidados dirias.,
3
4
Previso a curto prazo do incremento de ernpregos0
Aunionto do emprogos necessrios para ±'azer corn que a firma
opero em tôda a sua capacidado0
5
6
N'imero do trabaihadores corn mais de 50 anos.
Da seguinte forma os objetivos da pesquisa foram traduzidos em informaes bsicas que foram podidas aos ompregadores no item 1, do Pote
cial Humano o Necessidades do Troinainon-bo e Posquisa
Reforncias
migrço o ao nmero do trabaihadores atualmente ompregados no mercado do trabaiho teve do ser omitida desde quo emprogadores nâo possuem
os-ba informaco6 Em adicâo o ompregador no foi consid.erado corno so
do wna boa fonte do estimativa das futuras nocessidades do mercado do
trabaiho e o niétodo do projoco alternada foi usado o sor explicado
.
inais tarde.
As estimativas dos empregadoros foram coneideradas, no entanto, como
urn "Indicador das Neeossid.ades do Troinamento", sendo que stos do100 -
monstraram unia gran.e uantidade de seletividade para fazer suas prov
ses corn urn ni5mro d.e ocupaes que se relacionam muito corn outros indicadoes0 Isto sugere uxna preocupaco particular de sua parte para
estas ocupaceso
Urn questionrio foi planejado para incluir estas perguntas bsicas9 c
rno tarnbém outras de intersse especifico do SENAI0 0 nthnero d.e pergu,
tas perrnitidas neste forrnuJArio9 no entanto foi mantido no rnfnimo pa
ra reduzir a tempo necessrio para preencher o questionàrio e para tabular os dados0 0 planejarnento do formulrio foi diretarnente relatado
ao carto IBM que foi usado na tabulaço dos dados0 Isto permitiu urn-a
rpida transferncia dos dados do questionrio para o equiparnento de
compntaco sein ter que reorganizar as informaçes (ver o questionrio
anoxo)o
4 - Uma vez que as objetivos Msiooe da pesquisa foram ressaltados e
transferidos para as quest&es bsicas a serem perguntadas a ernpregado
res9 os seguintes passos foram tomados para p6r a pesquisa em operaco
Consideraçes bsicas:
L Definico do mercado de trabalho0 0 rnercado de trabaiho pode
ser lirnitado ou expandid.o por trs rntodos
Definiço da rea geogrfica a ser includa;
Definiçode grupos de inthistrias on atividades econ&nicas a
serem includ.as
Definico do alcance das ocupaçes dentro das inthistrias selecionadas para serem estu4adas0 A cobertura do mercado de trabaiho de
urna pesquisa dada qua ser determinada palo USa para as quais as resu
tados sero aplicados0 A cobertura geogrfica deve corres1onder . regio de responsabilidad.e das inst±tuiçes que usaro os dados0 A indilstria e a cobertura ocupacional tambrn dependero das resonsabilid
des das agncias patrooinadoras0 No caso de Jundia o estudo incluiu
a municipalidade local e duas outras firmas fora los limitos geogrficos de Judiaf9 mas fazendo parte integral na econornia localo A cobe
tura industrial foi lirnitada . fabriaaco9 construço. transportaço e
comimicaçes; estas indiistrias que esto par lei ligadas ao SENAI para
o preenchimento de suas necessidades de treinarnento0 T6das as ocupac6es foram inc1udas0
2) Mtodo para obtenco de inforrnac6es0 As inhormaces foram ob
tidas travs de entrevistas diretas de urna arnostra de estbe1ecimentos locais0 Eritrevistadares treinad.os forarn usados sendo que era carto que as ernpregadores no seriarn capazes de fornecerinformaces por
nomenclatura ocupacional coniparvel sern assistência0 Modelos de firmass utilizando-se d.e t6das as firmas grandes a firmas pequenas selec
- 101
foram usadas para reduzir o custo das pesquisas0
Perodo de tempo a ser coberto 0 Potencial Huinano e Pesqui3
sas das Necessidad.os do Treinamento, aplica-se demanda e ao abaste-
nadas
necessrio docimento, cornurn o a curto prazo do potencial humano
No caso do
curto
prazo'0
finir portanto, o tempo9 considerando
Jundial foi estabelecido para o futuro urn periodo do 4 anos0 ste
foi permitido para rnodificaçes do programas escolares como também
dois anos para troinamento do aprendizagem0
Se1eço do instrumentos bsicos0
l C1assificaco da indistria0 A c1assificaço das inthistrias
usada foi a mesma usada correntemente polo SENAIO
2
C1assificaco ocupacional0 Desde que empregados no usam u.ma
forma ltstandardut (comum) para identificar ocupaces, necessrio ter
urna quantidade bsica do definiç6es ocupacionais para compar-las corn
os trabaihos . medida quo ales so achados nos vrios ostabelecimentos para assegurar a oomparabilid.ade para prop6sitos do tabu1aco0 Na
ausncia do urn dic±onrio oompreensve1 no Brasil, o Dicionrio Naci,
nal tie Ooupacbes da Venezuela fol usado0 Entrevistad.ores tiveram especial treinamento e registraco do tarefas de trabaihos significan
tes em cada oeupaçto, para assim facilitar a atribuicâo do c6digos do
dicionrio0
po e custos da pesguisa
0 Potencial Huinano e Pesquisas das Necessidades do Treinamento
Loram planejacios para ser conc1udos no inais curto poriodo do tempo
possve1 e no rnThimo tie custos, consistentes em prover adequadas e
corretas inforrnaçes das necessidades do treinamento 0 perfodo de
tempo para a pesquisa, desde a organizaco inicial at a publioaço
dos resultados finals, tern urn limite rnximo de 4 mses0 0 custo
timado para ser,atualmente, do aproximadamente NCr$ 15900 (quinze ci
zeiros novos) por cada estabelecirnento incluCdo na amostra0 0 mod10
iz.o1uir aproxirnadamente 2 do niiinero total do firmas de cada inddsantecipadc quo a supe
tria coberta dentro do mercado tie trabalho0
viso e a tabu1ao dos dados ser dada oem custo adicional i. pesquisa0
Os 4 meses permitidos . pesquisa sero divididos da seguinte manoira:
12 ms: 0rganizaço do grupos locale no mercado tie trabaiho que
iro patrocinar a pesquisa determinand.o o que serè a contribuico tie
cada urn, em trmos tie tempo da eq.uipe o dinheiro Se1eço dos objet
vos da pesquisa e das questhos subseqUentes a serem perguntadas a em-
102 -
stes, em troca, determinaro as dimensos do iuercado de
Finalmente,
trabaiho, sistemas de computaco e m4todos de tabulaco
pregadores,
unia lista de estabelecimentos locals, deve ser adquirida, p.osta em dia
e dividida por grupos de .indiistrias e ntmero de ernpregos0 Isto servA
como base para a seleco das arnostras.
2 ma: Preparaco final das listas de estabelecimentos e a sele
ço das amostras de firmas a serem entrevistadas.
Seleço e treinamento de entrevistadores que obtero as informa
çes. Disposico, testes e impresso do question&tio da pesquisa.
Preparao de materials promocionals para encorajar as respostas de
emprogadore (cartas, contatos as organizaçes dos empregadores, artigos em jornais, etc)
3
rns:
Apliaco do questionrio no local d.a pesquisa.
49 ms: Tabulaço doe dados e prepara90 final das tabelas e an
ltes preliminares dos resultados.
5-
Nuito esf6rco foi posto na preparaço final das tabelas0 Acredique o sucess'o efetivo da pesquisa estar na sua aplioabilidad.e
dirigindo atividades do SENAI e o'utras instituiç6es na rea do treinA
mento industrial. Portarito, as tabelas de estatistica, relatando as
informac6es da pesquisa, devem ser oncisas e de fcil interpretaçø
Quando possvel as ocupaces nas tabelas deveriarn ser classificadas
por importncia da caracterstica especfica a ser medida (importnoa
ta
niirnrica na area, comuni necossidade de treinamento
corn menos d.e 18 anos, etc.).
ndinero de pessoas
As tabelas bsicas de estatsticas preparadas na pesquisa de Jundiat
so as seguirites;
Ocupaçes em Jundia
Tabela A:
cia nuznrica.
classificadas em trmos de importn-
Ocupaces em Jundial classificadas por incidncia de mdiTabela B:
cadores nas necessidades de treinamento.
Ocupaces em Jundia divididas por grupos do inthistria
olassificados em trmos da importncia numrica.
Tabela C:
Tabela D:
Ocupaco em Jundia
corn aparente cobertura de empregados
disposico0
Tabela E: Ocupaço em Jundia nas quais empregadores indicaram que
seus trabaihadores precisam de treinamento adicional.,
- 103
Tabela F:
Jundia
Mmero do empiegados corn menos de 18 anos por ooupaces em
Thmero do empregados participantes ou a participar em cursos do treinamento no local de trabalho9 por ocupaces em Jundia.
Tabela G:
Tabela H
Dados do potonciaJ. hurnano e necessidades do treinamento
Tabela I
Previso do incremento do ompregos por ocupaço em Jundia9
por grupos do indstria em Jundia0
1967-19710
Tabela J: Tabola ocupaciona]. surnarizada incluindo subdivises ocupa-
cionais e informaço salarial9 Jundiat,
6 - Previso do inoromentos do empregos por cada ocupaço no foi basoada nas estirnativas dos empregadores. Estas estimativas foram de-
terminadas da seguinte manoira:
0 crescimento hist6rico do empregos foi medido por cadaindi1stria
nos i1timos 20 anos0
Urna previso dsto crescimento do emprogos foi feita para 1971
Ajustamentos foram feitos para a entrada de novas firmas Cu expan
s3es das firmas oxistentes quo mudariam estas previs6es de empregos
nas indiistrIase
Esta previso do grau do expanso da inthistria foi aplicada a urn
nmero do traba].hadores em uma ocupaço dada em cada inthstria0
Para esta ocupaçCo dada9 o nthnero do trabaihadores antecipados na
ocupaço estimada para 19719 em cada grupo do inthistria foi somado0
Para deterrninar as estimativas de inoromento de empregos na ocup
çto9 foi necessrio subtrair o emprgo atual do total de empregos es-
timado para 1971
Urn ajustamento final foi feito9 somado . estimativa de incremento
acima, dentro da ocupaço, do nilmero de ompregados na ocupaço corn inais
do 50 anos0
stes empregadas de idade represontain urn nimero estimado
que estar deixando a f6rça de trabaiho devido i. aposentadorias, m9r-
tes, etc0
104 -
Unidade III
MTODOS DE INSTRUQ.O
Expositor: Joo Baptista Salles da Silva
1 - BASES PSICOL6G.ICAS DOS MTODOS DE INSTRUQO
1.1 - Ob.ietivos do terna
O expositor procurou dernontrar pie os conhecirnentos de psicologia r
presentarn para o docente o mesmo que os coithecimentos tecnol6gicos
significarn para o t6cnico ou engenheiro., Explicou que a ee1eco dos
luz dos princpios psico1
rntodos de instruco deve ser processad.a
gicos que os referidos rntodos tern corno fundarnento.
1.,2 - Conceito do aprendizagern
Corn a oo1aboraço dos participantes procurou-se conceituar a aprendizagern do ponto de vista psicol6gico. Forani discutidos os seguintes
aspectos:
adquirir conheciaprender: Concluiu-se que "aprender"
0 pie
mentos, formar hbitos mas, principalrnente,"adquirir novas formas de
comportarnento ou modificar formas
existentes". De ac6rdo corn sse
conceito, srnente se aprende quando os conhecirnentos ou inforrnaces
personalidade do educando mudando sua conduta.
so incorporarn
1
j
2 - Etapas ou fases da aprendizagern:
fases distintas:
0 ato de aprender abrange duas
f'ase: inforniaQ6es, provenientos de vrias fontes (professor, radio,
te1eviso, livros, jornais e outros rneios do cornunicaco) e que devern
ser assirniladas polo educando;
1
2
fase: assirni1aço, polo educando, das inforrnaces quo ihe forarn
transrnitidas;
3 fase: ap1icaQo dos conhecirnentos adquiridos na soluço de prob].emas reais da vida prtica ou profissional. Esta ifltiina fase, corno se
de rnxiina irnportncia e, infelizrnente, poucas vezes
pode osorvar,
considerada. Ela corresponde ao processo denorninado de "trans±'erencia" dos conhecirnentos quando so apresenta ao indivIduo tuna situaço
vital para equacionar e resolver. Quando ensinarnos as regras de za-
dres a uina pessoa ou ihe darnos inforrnaces sôbre corno dirigir urn aut.a
- 105
m6ve1 niosrno que essas regras e 1nformaces sejarn bern compreendidas o
assimiladas, isso no significa quo tal pessoa tenha aprendido a jogar xadrs on a dirigir a veiculo0 Essa fase da aprendizagern, em ambos as casos, smente ocorre q,uando o indivIduo jogar xadrs ou guiar
o autom6vel,
por ossa razo que muitas vzes a aluno 4 brilhante durante a otapa
do sua vida escolar e pode no ter xito na vida0 E que a escola, do
urn modo geral, cuida apenas das duas fases do ato de aprendor e pouca
atenco d a mais importante, representada pola ap1icapo dos conheci
montos na so1uco do problomas reais0
13 - Hocanismo da aprendizaem
Quando urn aprendis, sem querer, segura a extremidade quente de urn fe
ro quo est sendo forjado, a resultado comurn 4 a retirada silbita da
mo e at4 o movimento do sou corpo acompanhado por urn grito de dor0
Esse comportamento compreende os seguintos aspoctos: o estfmulo (a
extremidade aquecida da peca), urna roaco (o movimento rpido da mo
ou do corpo) e urna 1igaço entre asses dois aspectos do ato, ocorrida
no sistema norvoso, 0 estimulo, portanto, ±'oi a causa da atividadeG
Na realidade, as estirnulos no so apresentam isolados, inicos
Numa
of icina do aprondizagem, por exernplo, inilmeros so as estfmulos que
afetam as olhos, os ouvidos, a nariz, a pole9 todos os 6rgos dos se
tidos do a1uno
A sse conjunto do estfinulos, denomina-se urna situa.2k, A Situaco provoca as reaces do sentir, perceber, recordar,
imaginar, oxperimentar emoc6es e pensar0 0 comportamento humano, a
aprendizagern, 4uma resposta ou uma reaco s diversas situaces0 An
lisando-se rpidamente o mecanismo das roaçes, pode-se dizor quo 1e
consta de trs elemontos: os 6rços receptores (ou 6rgo dos sontidos); as 6ros do reaço (tais coma os snisculos, as g1ndu1as e a
sisterna nervoso central); urn mocanismo do conexâo (sistema nervoso)
quo conduz a correntenervosa dos 6rgos receptores aas 6rgos de re
ço, Numa reaco sucede o seguinto fenmeno: a) o estimulo age sbre o 6rgo do recepço produzindo urna corrente ou impulso nervoso;
essa corronte 4 conduzida pelos neurônios aos centros nervosos;
volta do linpulso neriroso aas mecanismos do roaço resultand.o ativi
dades niusculares, glandulares e conscientes.
Explica-se a conduço
da corrento nervosa e a sun transformaco em reaco, pela existncia
de nournios do trs tipos: as sersitivos, as centrais e as motores
H milhes do neur6nios do cacla urn dos trs tipos, condo mais nurnerosos as neur6nios centrais. Cabe aos neur6nios sensitivos quo so miciam floe 6rgos doe sentidos e vo at4 a sistema nervoso central, localizado no enc4falo (c4rebro, cerobelo, protubei4ncia e bulbo raqui
no) e na medula espinhal, a tarefa do conduzir a impulso norvoso, pro
duzid.o polo estmu1o, aos nour6nios centra±s Estos estabolecorn a 1ig
106 -
ço corn os neurônios motores que9 porsua vez9 levarn 0 impulso nervo
so aos mecanismos de reaço, produzindo a atividade ou o comportamen
to0
A comunicaco entre urn neur6nio e outro9 a firn de permitir a pa
sagem da corrente nervosa chama-se sinpse0
Comparando-se Os neurnios a fios e1tricos que se encontrassem separados per nieio de wna chave, essa chave ligada e deixando passar a
corrente, poderia ser compreendida corno unia sinpse0
De ac6rdo 0cm urna teoria psicolágica, a aprendizagem consiste, em
tima an1ise, na formaco de "sinpses" e de caminhos que ficarn, pox'
assim dizer, gravados no sistema nervoso0
Cada conheolmento novo
reaces e estfmulos - que se tenha adquirid.o,
corresponde
fixaco do trajeto que foi percorrido pela corrente ner
vosa ao dax' origem a sse conhecimento0
aprendendo a executar uina operao mecnioa, est
formando sinpsos
E quando êle aprende e exercita, essas sinpses
se fixam e tern-se, ento o hAbito motor0 Abandonando a ocupaco ou
deixando de praticar a atividade, essas sinpses enfraquecem cu desaparecem e 1e perde a habilidade0 Entretanto, praticando de novo a
operaco, adquire rpidamente o hbito porque as sinpses se reformarn
mais foi1mente do cjue quando foram formadas, pci' ocasio da aprendizagem0 Para que essas sinpsos se formem,
necessrio que o organi
mo esteja predisposto, isto , preparado pam reagir aos estfmu].os0
Urn aluno que est
Se urn individuo tern fome, procura obter o a1imento,
Tendo..se alirnen-
tado, no se interessa maje e a simples vista do alimento pode provocar-The urn aborrecimento, 0 mesmo acontece pox' ocasio da aprendizagem0
Nada adianta o instrutor dizer aos aprendizes: "aprendam a iimar"0
precise que 1e saiba despertar o intersse do educando fazendo-o sentir urna necessidade intensa de aprender a executar a opera
cgo0
14 - Processos de aprendizagern
Aprende-se pox' vrios processos que podem sex' distinguidos apenas para efeito de estudos pois, na realidade, tais processos ocorrem sirnul
tnearnente
Assim, entre ].es podein sex' enunierados os seguintes
1. - Imitaço:
processo cornurn atravs do qual o aluno aprende a exec
tar as operaces correspondentes i. ooupaco0 0 instrutor dernonstra
como se lima e o aprendiz procura imit-10 reproduzindo o mais exatamente possfvel o que viu c mestre fazer0
2 - Condicionarnento: apresentando-se a urn aprendiz tuna lima bastarda
1e a examine e dizendo-se ao rnesrno tempo o norne da ferrarne
para que
- 107
ta9 depois de algumas repetic6es a palavra t)lima bastardatt9 falada
ou escrita9 f-10- lembrar-se do forinato da lirna e de suas caracterfsticas ossenciais. Ilostrando-se a urn co urn pedaco de oarne io
saliva0 Fazendo-se soar9 ao mesmo tempo9 una campainha, ap6e alguns
ensaios a sa1ivaco dar-se- mesmo sern a presenca da carrie0 Nos dois
oxemplos, houve uina "rosposta condicionada"0 No caso do aluno, a ii-
ma9 ferramonta, era o estImuio natura1 Pronunciando-se a palavra
'1irna", simu1tneamente corn a apresentaço do objeto e repetindo-se a
experincia, consegue-se que o aprendiz imagine a ferrarnenta pelo si
pies enunciado do seu norne0 A palavra falada "].irna" o estirnulo con
dicionado0 Urn aprendiz quo est abrindo urn sulco corn urn bedaine nurna
peQa, d urna martelada na rno 0 instrutor insiste para quo 1e con-
tinue e nova rnartelada vern fert-lo no mesmo iugar
Esse aluno passa-
a ficar corn rndo do roalizar a citada operaço e nunca ser bern s
cedido em virtude de execut-1a corn o roceio do machucar-se0 Sempre
que fôr usar o bedarne, recordar-se- do quo ihe aconteceu por ocasio
da aprondizagem0 Aqui, tambm, houve urna rosposta coi).dicionada0 Muj,
tas habilidades motoras ou conhecirnentos, so adquiridos por meio do
condicionarnento0 Isso so rea].iza modiante a repetico em cond.içes
idênticas, da estimu1aço sirnuitnea, isto , aprosentaco concornita,
to do estirnulo natural e do estmu10 condicionado0 Ap6s urn certo mlmero do oxperincias dessa ordem e cossado o efeito do ostfrnulo natural, o condicionado provoca a mesma roaço que o primeiro, come so
to roalmonto existisse0
3 - Ensaio - rro - sucesso: Thorndike, psicálogo norte-arnoricano,
realizou vlrias exporincias con arninais demonstrando que stes, dia
to de urna situaco nova, reagem .s vzes sem objetivo definido, procjj
rando reso1v-1a A05 poucos, modianto acêrtos quo taivez ocorram
por acaso, solecionando reaces corrotas9 os anirnais fixam as respostas certas o aprondern0 Colocando urna galinha nun 1abirinto, a ave
procurou sair, Corneteu vrios erros que foram sendo reduzidos at 0
sucesso final0
4 - Discernimento ou refiexo: Durante a prondizagein, o indivd.uo
ago, tern iniciativas, percobe corn antecipaço a finalidade de seus
atos, observa, cornpara, generaliza, controla finairnente, a realizaço do suas experincias0 Tern discernimento porque sabe interpretar
seus pr6prios orros e procura alcançar objetivos prviarnente fixadosc.
Dsse modo, nâo so pode dizor quo a aprendizagem seja urn ato quo so
procossa sam a participaço ativa e inteligente do educando0
l5 - Principios cu leis bsicas da aprendizaem.
A aprondizagem s?niente so realiza quando so obedecidos cortos princi
pica bsicos0 0 conhecimento do tais princpios ossencial para o
educador pois ihe permite analisar os mtodos do instruco e escoihor
1.08 -
aqu1es quo mais atondam a essas leis bsicas cia aprendizagem0
1 - C princpio da prontido
A primeira peça a ser executada por urn
aprendiz 6 uina base de graminho0
0 instrutor esciarece o a].uno s6bre
a importncia dessa pec.a no conjunto e9, mQstrando urn graminho pronto9
diz sabre a necessidade da base possuir as medidas exatas e ser perfeitamente esquadrejada
Pode mostrar o instruinento em uso0 Explica
ao aprendiz quo so o graminho ficar perfeito 1e a reoeber coma prmio0 Consegue, dessa maneira fazer corn que a educando deseje executar a base do instrurnento
Ele sente necessidade de agir0 Quer apre
der0 0 seu organismo est preparado ou pronto para a aco. Limar a
peça passa a ser urna atividade agradve1 e interessante0 Essa preparaço do aluno para a execuco de uma peca 6 a motivaço e a fato pado ser resumido nurn princpio
"Quanta male plenamente urn indlvduo estiver pronto a agir de certa
mane Ira mais a radve1 ihe ser agir dsse modo e mais desagradve1
io agir assim"0
sse princfpio, denomina-se cia "Prontido"
PRINCfPIO DA PR0NTID0
A motivaçâo9 na apronclizagem, desperta o desejo de aprender0
2 - 0 principio do efeito0 0 mesmo aprendiz do exemplo anterior9 pr
disposto a agir9 começa a limar0 A peça 4 difci1 e est acima de suas
possibilidades,
1e no consegue esquadrej-1a, Lima horas a fio,
ultrapassa as medidas indicadas pelo desenho e verifica sempre que a
sua peca est abaulada9 fora de esquadro0 Pede auxilio ao instrutor
e
ste ihe entrega nova peçao Recameça a operaço e fracassa novame
te0
Termina por abandonar a peca0. Este caso est resumido no princi
pio do efeito:
"Os indivduos tendem a repetir as reapes quo, em geral, so agradveis e evitar, portanto0 a deixar do repetir as reaq6es quo, em gera1
so desagradveis".
PRINCfPIO DO EFEITO
As reaces agradveis so aprendidas.
Muitos outros exemplos relacionados corn a princIpio do "efeito", pod
riarn sor citados. Na vida profissional ou soojal verificamos, constantemente9 quo procuramos repetir as reaçes agradveis e evitar as
desagradveis, So t6das as v&zes que vamos usar a taihadeira acorta-
mos corn o martelo na mo, no apreciamos a omprgo dessa ferramenta e
osforcamo-nos par ngo a usar, In.do
casa do urn amigo e sendo mal re
cebidos, ngo tornamos a visit-10
princpio do exercicio0 Sabemos quo para urn aluno aprender a
3 serrar 4 preciso quo 1e execute a operacâo diversas vzes.
- 109
A aprendizagem, coino foi dito na prirneira 1iço, para ser completa,
dove basear-se ha atido no conhecirnento da operaço prpriarnente
o oxercfcio0 Consistindo a aprendj
dita e no treino0 Esse treino,
zagem na forinaco do sinpses, pode-se dizer quo, possIveirnente, o
exercicio reforça esas sinpses tornando mais fci1 a passagem do i
pulse nervoso quo vai dos neurnios sensitivos aos motores e perrniti
do, portanto, quo a reaço seja mais rpida e segura. 0 princpio do
exorccio pode ser assirn enunciado
'Quando urn estrnulo rovoca urna reaço determinada a lace que uno 0
reforçado pelo exereoio",
reaço,
estfrnu].o
PRIIWfPIO DO EXERCfC
0 exerofelo reforca as
sinpses" como a ginstica
reforca os milsoulos.
l6 - iIotivaco
1 - Conceito do motivo: H, na oficina do aprendizagem, tres alunos
A, B e C aos quais se pretende ensinar a operaco de lirnar0
Todos 1es possuern rnais ou menos a mesma capacidado, classificam-se
corno os rno].hores aprendizes da turma e desejarn intensamente aprender
o offcio0 Durante a aprendizagorn, o instrutor comporta-se de maneira
diferente corn relac.o a cada aprendiz0 Acompanha o trabaiho de ,
elogia o seu progrosso e promote dar-ihe coma prmio urn grarninho nova
aprendizagern do
,
ou urna coleco do limas
Assiste igualmente,
desculpa Os seus erros, auxilia-o carinhosarnente e ressalta as suas
:
l.a.
qualidados. Entretanto, procede de outro modo para corn o aluno
rnita-se a dar-ihe as expl±caces necessrias, tern palavras rudes para
Admitindo-se quo o ensj
le o critica acerbarnente Os seus erros
corn
no rninistrado seja do inosmo nve1 e de acrdo corn o mesmo processo e
considerando-se quo Os trs aprendizes possuam mais ou inenos as mes-
mas aptidos, segue-se quo devero apresentar os mesmos resultados no
quo so refere ao rond.imento da aprendizagern, As peças executadas so,
e
ste,
no entanto, bern diversas: A,obtove olassificaço superior a
Se a instrutor procurou ministrar o ens,
superior a alcançada por
no das mesmas tcnicas, pox' quo houve variaco dos resultados da apre
dizagem?
AnaUsando-se o exemplo citado, verifica-se que o tratarnento d±spens
do pelo instrutor aos trs alunos, caracterizou-se pelas seguintes
atitudes:
para a aprendiz A: elogio e prmio;
para a aprendiz B: s?mente a elogio;
para o aprendiz C: repreenso.
Pode-se dizer que motivo 4 urn estimulo interno de grande intensidade
quo tern as seguintes caraeterIstioasg
- desperta a atividade;
- orienta essa atividado para a conseouco do urn objetivo e a rnantém
at4 que êsse objetivo seja alcançado;
- faz corn quo os estfmulos relacionados coxn o objetivo d.esejado sejarn
predorninantes;
- cessa ou desaparece quando o objetivo 4 atingido0
2 - Fontes do motivaco:
Os "motivos" podem originar-se nas seguintes
fontes:
2l - motives baseados nas condic6s orgnicas (fome9 sde, fadiga,
etco)e
22 - motivos resultantes de tendncias instintivas (euriosidade,
desejo do aprovaco social, emu1aço, espfrito gregrio, "instinto"
ezua1, etc)o
23 - motives originados do hbitos (o hbito do limar facilita a
aquisico do hbito do serrar, o hbito de funiar ou do beber, etc0)
24 - motivos provenientes de atitudes mentais (vocaco, intersses, ideals, ete0)
Do ponto de vista da educaco,
3 * Motives primrios e secundth,ios:
os niotivos podem ser classificados em prirnrios e seeundrios0 Urn a1,
no quer aprendor matemtica porque gosta da mat4ria e sabe cia neoess
dade do ciculo para a soluco de problenias cia sua vida profissional0
Outro aprendiz estuda matemtica porquo deseja ser promovido, preterdo obter notas altas, quer satisfazer os seus pals0 0 primeiro aluno
rnat4ria:
encontra prazer em aprender matemtica polo valor inerente
est inotivado por urn motivo primrio; o segundo por urn motivo secund
rio0
Uma senhora vai a urn concerto porque deseja ouvir a orquestra executar urna peça de Carlos Gomes e observar inn regente f'amoso; outra vai
ao recital porque quer exibir urn vestido novo ou porque espera que t
dos a considerem culta e aprociadora da msica. No primeiro case, a
conduta fol motivada per urn motive primrio e no outro, por urn secun-
drio0
fácil concluir quo os motivos primrios so preferiveis aos secund
A motivaço rnais aconselhvel do ponto de vistg educative, 4
profisso e a que faz apêlo go sense de
aquela originada pelo amor
idoneidade profissional0 0 aluno precisa compr
responsabilidade e
rios.
.
-
ender a import,ncia e o valor da aprend.izagem
Deve entonder quo a
peça quo executa
urn mio para a aquisico d.e habilidades e do oonh
oimentos0 Fazer urna peça bern feita sinifica no sniente ter sucesso
no trabalho rnas priicipairnente, ter aprendido as operac6es exigidas
pela construcào da rnesrna0
0 instrutor clove perceber quo a peca para
quem est adquirindo capacidades vale mais pelas operaces que enoo
ra do quo prpriarnente pelo valor de sua utilizaco
Assim sua pre,
cupaco dove ser a de motivar o ensino pola definiço clara dos objetivos visados demonstrando ao aluno que o traba].ho dste9 quando realizado conscientornente9
carninho corto que leva ao sucesso na vida
profissional0
2 - MT0D0 DE INSTRUQ0 IUDIVIDUAL
Em virtudo das lirnitaç3es do tempo e considerando que j
foram estuda
dos mtodos do ensino como a instrucâo prograrnada o de casos9 o de
discussâo dirigida (adotado nesta Unidade) e o do trabalho do grupos9
vamos estudar o mtodo do instruco individual adotado polo SENAI para a instruco referente a prtica profissional (trabalhos prticos
do oficina),,
2l
As diferen as individuais e suas conse Uncias na a rendiza em
A major parto doe rn4todos do ensino dostina-se ao "aluno mdio"9 isto
ao educando quo representar a maloria do grupo coni rolaço ao nivol inteloctual9 aptidos, intersses atitudez9 experiências e traços do personalidade0 No entanto
sse hipottico "aluno mdio' no
existe,,
As classes so heterogneas9 mesmo quando constitudas por
educandos corn o mesmo nfvel do escolaridade
As observacos demonstram quo na classe no haver, no infcio da aprendizagem9 dois alunos
quo possuam o mesmo grau do conhecimentos e
medida que o ensino
f6r progredindo9 no existiro dois alunos quo progridam corn igual f
cilidade
A preocupaco do organizar classes homog&neas vem de longa data9 estando cc educadores tentando descobrir instrurnentos capazes do solocionar os candidatos9 possibilitando sua olassificaco em nvois sern,
ihantes do capacidades e aptid6es0
At o momento, essa classifieaço deixa a dosojar, pois os instrunientos do seleço - cc testes e outros mobs - so ainda imperfeitos0
Per outro lado, mesrno que f6sse possvel a hornogeneizaço, a classe
ainda sofreria a diferenciaco causada poles fatôres relacionados corn
o mejo fsico e mole social0
112 -
Quando o professor utiliza urn ia4todo do onsino coletivo9 isto
polo
qual todos os alunos recebem simultnoamente as mesmas informaçes 0
realizam iguais atividades, a aprendizagem no se processa de maneira
igual em todo o grupo9 pois no h em urn mesmo grupo dois indivIduos
iguais qiianto
& capacidade do aprender;
- ao ritmo e ac progresso da aprendizagem;
- ao desejo do aprender;
- ao tipo de niotivaco requerida0
Essas diferenças individuals9 quo podernos classificar em 4 tipos (fisicas intelectuais9 do personalidade e do aptido)9 so causadas cQ
mc j diss.omos9 pelas diferenças de mole ambiento (ffsico e social) e
pela hereditariedade0
22
A instruço individual
Corn base nas considerac5es anteriores fol que o SENAI pocurou indiv
dualizar o ensino9 adotando o NETODO DE INSTRUQ.O INDIVIDUAL9 medianto o qual:
cada aluno deve ter possibilidade do iniciar a aprendizagein e term
ni-la quando estiver preparado para isso9 sem levar em conta o nivol de adlantamenio do seus colegas;
- o docento dove poder atender cada aluno individualmente o cuidar9
ao mesmo tempo9 do grupo todo9 oferecendo-ihes estimulaco e despe
tando-ihes o lntorsse;
cada aluno deve receber a aesistncia do quo nocessite, sern interf
rir corn a progresso dos demais colegas;
- cada aluno dove progredir do ac6rdo corn suas aptid6es9 sen esf6rco
o interêsse, sem prejudicar ou ser prejudicado polo progrosso do
seus companhoiros do grupo,
Para obtop essas vantagens da instruço individual, a idia inicial
era a de quo seria neoessrio reduzir o nilmero do alunos por docente
para quo ste pudesse eninar urn educando de cad vez0 No entanto,
as observaçes feitas nos trabaihos de grupo, sobreudo no case da
formaco profissional, demonstrararn quo9 logo ap6s o infcio de urn cu
sO cornecavam a surgir pequenos grupos constituidos pelos alunos mdies9 atrasados e mais adiantados0 Essa constataco e mais a possib
lidado de organizar-se material do enema adèquado para a instruço
individual, levou o SENAI a adotar as PÔLHAS INDIVIDUAlS DE INSTRUQO,
quo permitem aumontar a nimero de educandos para cada docente, sern
prejudicar a eficignoia do enema e a qualidade da aprendizagem0
- 113
FÔLHAS em pro facilitem o trabaiho do docente, a preocu
paço pelas caractor i±ca da personalidade do cada aluno deve oxis
tir durante todo o proceo educativo
Asim recornenda-se quo o do-
inthora a
cente g
procure conhecer, corn relaço a cada aluno seu meio ambiente suas
experincias inter'sses e aptidôes, seu nfvel goral do conhecimentos e seu grau do rnaturidade
- fique atento &s diferenças individuais, desenvolvendo sua pr6pria
habilidade em descobro1as e em analisar as causas de certas atjtudes dos educandos (por exernp10 o comportamento psicol6gico dos edu
candos que j trabaiham e os quo ainda aspirarn a ocupar urn emprgo3
ajuste o mtodo do ensino aqui sugerido e mesmo a maneira do tra-'
tar o educando, a5 diforenças individuals observadas
2,3 - P6lhas do instruâdivjdual
A elaboraço das f8Thas do mnstruço individual fundarnenta-se na anduse ocupacional quo determina as tarefas (o quo faz o trabaihador)
e operaçöes (como faz) de cada ofcio, Ap6s a determinaçâo das tarefas quo constltuirâo o programa de ensino do oficina e de suas respe
tivas operaçes procede-se
anliso do ambas corn o prop6sito de es
tabolocer o quo o aluno dove aprender (conhecimontos tcnicos essencj
ais "Tv' e adicionais "r') corn reforncia s matérias relacionadas (ma
terntica; cincias ou teenologia, desenho, vocabu1rio t4cnico, normao do sogurança, etc0)
A seleçào das tarefas quo constituem a Srio IIot6dica do Oficina (pr
grama do oficina) pode ser efetuada do acErdQ corn os pontos do vista
psicolágIoos diferentes o at antag6nicos0 Assim, os partidrios do
!tmtodO fragmentrio" sugerem a adoço de "exerccios" corn objotivos
definidos visando o ensino do operaçes, Aqulos quo apolarn o "mto
do global" julgam nais conveniente as tarefas que tenham utilidade
multianea do vtrias operaces0 H ainda os educadoros que defondem o
"mtodo combinado" isto
em quo podom aparecer exercIcios o tarefas iiteis, conforme o caso
Vejamos o quo pensam os psicálogos e docentes corn relaco aos mftodos referidos:
4
1 - iIStodo fragmentrio
- os hbitos rnotoros
geralmente, so complexos0 Para so evitar fornecessrio quo no se permita a repetico
dos movimentos defeituosos0 Nessas condic6os, ser preciso docornpor-se cada movimento complexo em movimentos elementares e de tal
maneira que urn aprendiz do capacidade mdia estoja habilitado a exe
cut-10 oem muitas fa1has
maço dos maus hbitos,
114 -
preciso ensinar-se unia coisa nova
de cada ve0 Lee priricipio sbmente poder ser obedecido quando
houver a decomposico dos niovimentos;
- para facilitar a aprendizagem,
- o ensino met6dico exige a dosagem das dificuldades que devem ser
possfvel apenas quando as
apresentadas em ordem crescente.
Isso
operac6es complexas forem decompostas nos seus elementos mais sunpies.
Os defensores do mtodo global apresentain os se2 - Ntodo global
argumenos favorveis t sua aplicaço:
guintes
- aprender a executar as partes de wna operaço, isoladamente, no
aprender a executaro todo;
- quando os elementos de urnaoperaco so praticados isoladamente, hi
difiouldade em se estabelecer9 na realizaco da operaco global9 a
junco dsees elementos;
- a execuco de uma operaço exige certas realizaçes intelectuais,
Essas mesmas re
volitivas, emooionais, etc, de determinado tipo
çes podem no ser idnticas ao executar-se unia das partes componen
tee da operaco total;
o que importa, na aprendizagem, é o resultado final da atividade,
de ooncluirComo se aprende smente as reacZes que se exercitam,
se que a atividade deva ser praticada como urn todo;
- o processo l6gico e o processo psiool6gico qu regulam uxna atividade, nem sempre so equivalentes. Estando a aprendizagem condicion
da ao ltimo, apenas ste deve ser considerao.
3-
uina reunio dos dois m
Método combinado: C "mtodo combinado"
todos citados, Assim, ac ensinar-se unia operaco exoessivamente cornplexa, pode-se decoxnp6-la em operac6e mais simples, treinand.o o apre
diz na execuço dessas operaç&es e faz-lo, imediatamente, realizar a
Suponhamos o caso durn aluno que deoperaco complexa, como urn todo.
va construir uina peca que possul urna espiga cilindrica e que se yen0 instrutor
±'ique a falta de habilidade do aprendiz nessa operaco.
poder suspender a execuco da peça, organizar urn exercicio eepecficc para reforcar a capacidade deficiente e fazer a aluno retornaT
peca de trabaiho ap6s ten adquinid.o os conhecimentos exigid.os para a
execuço dessa mesma peça.
4-
Para a seleco das tarefas, o SENAI utiliza as seguintes diretni-
zos:
a)
as operac6es d.evom aparecer, sempre que possCvel, em ordem do dificuldade crescente; so f6r necessnio, para manter esta ordem,
pode-se trocar a seqUncia das tarefas tipicas;
- 11
b) cada tarefa deve apresentar uma ou mais operac6os novas do pre±'e-
rncia crs ou quat'o
depend.endo, ovidentemente das caraoterfst
cas pr6prias das operaçes;
a) no convin escoihor tarefas quo comportem mais do oito operaçes.
preferve1 simplificar a tarefa, dividi-la ou selecionar outra para substitu-1a;
i) srnente existe urna ±icha para cada operaço; essa ficha dove ser
colocada atrs da primeira tarefa em que aparoce a operaco;
e) executar urna operaço urna s6 vez no suficiente para aprend-1a;
Em caso do haver urn nilmero malor,
deve-se possibilitar a ropetico dessa mesma oporaço em tarefas
sucessivas, at4 que os aprendizes adquiram a destreza necessria.
o agruparnento de tarefas e operaç6es constitui apenas uxna tentativa
visando perinitir major flexibilidade em sua an1ise e estudo.
5 - Conteildo das f6lhas
5.1 - P6lha do tarefa
Tftulo: 0 titulo da fôlha do tarefa dove ser igual ao quo a
tarefa tern na srie mot6dica do oficina.
Perramentas o materials: ii indisponsve1 a enurneraco das
ferranientas e dos materials necessrios, para quo fique assegurada
sua obtonco e preparaco polo aprendiz, autos do começar o trabaiho.
Ordem de execuço: Ordem do exocuço das operaçes para realizar o trabaiho a parte male importante da f6lha do tarefa, As op
raços devem sor enwneradas na sequncia exigida e ilustrada na inedida do possivel. As normas do segarança devern ser lembradas, nos pontos adequados, do forma que dosperte a atenco como, por exemplo, mediante o emprgo deletras maiiisculas ou da palavra - PREOAUOG
5.2 - F6lha de operaço Cada tarofa da srie metdica exige unia
srie do operaces para sua completa exeuço. As operacos formam
as unidades da aprendizagem do ofIcio o, geralmente, so t6picos para
aulas ou demonstraçes por parte do instrutor. As f6lhas do oporaçs
no substituein o instrutor, apenas o ajudarn a tornar o seu ensino
male eficionte, A diferonça fundamental entre a f6lha do tarefa e a
do oporaco quo a primeira apenas d a re]aco das operaces enqua
to que a segunda, a tcnica para executar cada uina das oporaços. A
f6lha do tarefa iridica qual o projeto ou trabaiho a ser exeoutado oa
de operaço como executar cada oporaco, face por fase. Deve sor
preparada uma f6lha do oporaco para cada uxna das operaces previstas
nas an1ises do ofcio, Quando a mesma operaco surge em vrias tarfl
fas da cr±o mot6dica, ser olaborada unia s6 flha do operaco, do
116 -
tal forina quo possa servir para a rea1izco das outras tarefas oMe
a oporaco apareça0 As f6lhas do .operaces devem ser bern ilustradas
descrovendo cada passo ou fase da operaço Seu conteido o seguin
to:
Ttulo: 0 tftulo da fôlha deve ser igual ao norne quo tern a
operaco na Srie Met6dica0 Exemplo: "tornear cilfndrico externo"
"lirnar superffcies plaias"; "retificar superfoio horizontal"
Introduo:
a parte da f6lha quo proporciona a motivaço p,
ra que o aprendiz trabaihe corn intersse e estfrnulo0 Uma introduço
born apresentada e escrita em linguagem simples, possibilita ao aprondiz conhecer as razes quo deterrninam a realizaço da oporaço0
Fases do execuço: Esta a parte mais importante da f6Tha
do operaco0 Nela se indicar, em ordem do execuço, todos os passos,
faces ou niovimentos necessrios realizacâo da operaco. As norinas
do seguranca industrial d.evem ser indicadas em pontos adequados, do
urna maneira tal quo desperte atenco como por oxemp].o, med.iante 0
uso de letras maisculas ou da palavra PRECAUç.00
Questionrio: T6da f6lha do operaco dove incluir uina srie
do perguntas s6bre aseuntoc quo so r].acionom corn a execuço da opera
ço
503 - F6lha do informa6es teonológjcas, A fim do quo os aprend
zes possam ter uma comproenso clara das tarefas o operaçes da srie
nocecrio ensinar-ihes t6das as inforrnaç6es tecnol6gicas.
met6dica,
A f6lha do informacos tecnol6gicas dove conter:
Ttu].o: 0 tftuio dove ser breve o escrito em linguagem $impies, utilizando-ee a terminologia industrial0
Introduâo: Nesta parte da f6lha devo-se ocpiicar brevemento
a iniportkcia das inforrnacos para so poder realizar as tarefas e op
races. 0 texto dove ser rodigido obetivando a motivaco do aprondiz.
Informaçes tecno16icas: Esta a pate mais importante da
fôlha. Dove ser redigida em estilo simplese do fci1 compreonso pa
ra o aprendiz. Devo-se utilizar sempro a terrninologia industrial. As
informaçes tecnol6gicas devem sor resumidas por quern prepara a f6iha0
0 resurno deve comproondor os pontos essenciais ouja aplicaço seja
iniediata tarofa e s operac6os quo realiza o aprendiz0
Questionrio: 0 objetivo das perguntas faci].itar o estudo
das informaç6es tecnol6gicas0 Tambni por meio do perguntas, o insti
tor verifica se o aprondiz compreendeu claramente a matria ostudada0
As porguntas dovern sor breves, redigidas em linguagem simplos e clara
e referir-se a assuntos espooficos.
- 117
)
Bh-afia7 ITe3ta parto da fôlha inclui-se urna re1aco do
revistas e outras publicaces oxide 0 aprendiz possa encontrar
1ivros
informaçôes adicionais s6bre o assunto tratado0
2.,4
Fases da
ca g0 do mtodo do instrupâo individual
o mtodo quo recomendamos para o ensino nas oficinas dëver
cado em quatro fases, adiante deta1hadas
sei' apli-
- estudo da tarefa
- demonstraço das operaces novas;
- execuco da tarefa pelo aluno;
- avaliaco da tarefac.
1 Paso:
Estudo da tarefa - Para 0 ostudo da tarofa recomenda-se
o ernprgo do ESTIJDO DIRIGIDOD teudo em vista ser uma tcnica que proporciona ao aluno hbitos do trabalho montal atitudes favorveis ao
1
ensino9 ref1exo e senso crtico9 pondo em evidncia o modo cornoo
aluno aene; ensina, enfim ao aluno a aprender por si mesmo0 Al4m
disso9 prooura levar o aluno a raciocinar antes da
e prepar10 para sua atuaço nas demais fases do desenvolvimonto da
aprendizagem0
Ilesse estuclo d.as Plhas Individuals de Instruco
aluno ser informado s6bre
gue faer (P6lhade
(Fomas de Oporaces) e corn quo fazer (P6lhas do
gicas) adquirindo, pois todos Os conhecimentos
(estuclo dirigido)9 o
Tarefa). como fazer
Informaces Tecnol6irnediatos re1aciona-
dos corn a tarefa a oxecutar.,
11 - Passos do estudo diriido:
Os passos do estudo dirigido em
grupos a sorem seguidos du.rante a estudo da tarefa so
- leitura si1eniosa das P6lhas Individuals do Instruço;
- discussgo do conteildo das Flhas Individuals de Instruo
- resposta aos question4rios das Pôlbas de Operaces e Informaçeses
Tecnolágicas;
- elaboraço do Roteiro do Trabalho0
2 - 24 Paso: Demonstrao - A DEMONSTRAO 4 a 2 fase do IItodo de
Instruco Individuals na qual o doconte demonstra na oficina o modo
correto do como oecutar cada uma das oporac6es bsicas da ocupaço
Ela
do. suina importncia5, pois influi decisivamente no dosenvolvimo
to dos Mbitos0
A demonstrao abrange quatro etapas
ou fases distintas: a preparaco do aprendiz a apresentaço pelo in
trutor, a aplicaco o a acompanhamento
21 - Pasesdademonstraço:
118 -
2].1 A preparaco do aluno tern como objetivo motivar a sua
aprendizagem9 isto 4, despertar-ihe a desejo de aprendr. Para sse
0 mnstrutor dever
efelto, algumas diretrizes podern ser sugeridas
começar fazendo perguntas corn o prop6sito do que todos compreendarn a
necessidade e a vantagern do so aprender a operaco que vai sex' demons
trada0 Poder mostrar urna tare±'a pronta onde a oporaço ser aplicada.
a disoussgo entre as alunos pedindo-ihes exemplos de outras
ap1icaçes da operaco0 Usar auxilios audio-visuals (cartazes, filmes, diapositivos, o quadro-negro, etc.) quando necessrio. Exp1ic
a importnoia da operaco para o sucesso do aprendiz na vida escoProcurar descobrir o q.ue as alunos j conhecern
lax' e profissional.
Adotar,
finalmente, todos os meios aoonse1hveis
sôbre o assunto
para despertar no a].uno a desejo de aprender,
Promover
domonetraco prpriarnente d
2.1.2 - A apresentaço corresponde
Nesta fase, o instrutor mostra ao aluno como executar a operaço
quo 1e deve aprender.
ta.
21,3 - A ap1icaço proporciOna a oportunidade para que os alunos
Corepitam. o quo Ihes foi ensinado polo instrutor na faso anterior,
mo 4 fcil entender, a dernonstraço polo aluno representa a etapa
rnais importante da liçâo0 A aprendizagem no so realize sern que o
aluno faca corn suas pr6prias mos o quo ihe fol explicado0 Esta fase
consorne a major parte do tempo reservado para a demonstraco.
2.14 - 0 acompartharnento ou a verificaço da aprendizagern permitern quo instrutor e aluno percebain so as objetivos visados forarn totalmente alcancados8 Na aprendizagem dos hbitos motores a acompanh,
mento se caracteriza pela ap1icao da operaco estudada na execuco
de urna tarefa ondo podem aparecer outras bperaces. 0 instru.tor dev
r acomparthar as trabaihos dos aprendizes para observar so no esto
Quando isso ocorrer, a mestre dever corrigir imocometendo erros.
diatarnento as deficincias notadas pare prevenir a formaço de hbitos inconveniontes.
na execuço da tarefa quo o edu3 - 3. Paso: ExecuQo da tarefa cando utilize as conhecirnontos extrados des Plhas Individuals do
Instruço e
ativa0 i,
atrav4s do
reç6es dos
da dornonstraço da operaco, onde teve urna partioipaco
ainda, durante a execuco da tarefa que a instrutor ter4,
aconipanhamonto, a oportunid.ade do fazer as neoossrias eo
erros quo os aprendizos venham a cometer.
Durante a execuco das tarefas pelos aprondizes, a doconte dever4 fazer urn acompanharnento peri6dico, a fim do corrigir even-buais orros
momenta em que 1es so reveleni, tanto na execuço das operaces novas
-
U9
como na das operaçes anteriorniente arendidas para evitar a fixaço
do h1bitos errados, dificeis do serem corrigidos posteriormente
4-4
Ava1iaço - A aprendizagem
modida pela avaliaço0 E
tendemos como avaliaço a observao do todo o trabaiho implicito na
execuço da tarefa isto
sua e1aboraço9 a compreenso do conteildo
das Flhas Individuals do Instruço9 a transferncia do conteildo tecnol6gico para a aplicaco prtica, o correto uso de ferramentas, o ma
nojo da mquina9 a iniciativa do aluno seu coniportamento ante pequenas faihas ou dividas9 enfim a soma do todos Os ±'atos inerentes ao
progresso e
boa forniaco profissional0
Fase
,
A ava1iaço
primeiranionte, serf feita durante a exocuco da tarefa0
0 instrutor, no trabaiho de acompanhamonto, ao observar urn rro do m
dida, no entenderf como rro apenas a faiha na medida mas, sim, qua
quer dvida referente . posiço de trabaiho, & disciplina, ao mau uso
do 6leo do corte, & manoira do enipunhar uma ferramenta, considerando,
finalmento, a conduta global do aluno.
Ao fim da tarefa, a ava1iaço final dever ser feita pelo docento,
zendo-se acompanhar do aprendiz para desenvolver nesto a capacidade
do auto-ava1iaço do trabalho0
120 -
Unidade III
INSTRUQIO PRO GRAMADA.
Expositor:
Jests Antonio Sanabria
Assistente do Diretor de Progrania..
Engenheiro civil.
ço e Serviços Técnieos do INCE da Venezuela, dirigin
do alt a Dlvi so de Pesquisa. Coordenador das atividades do 1NCE junto ao CINTERFOR.
Fol coordenador
das seguintes atividades:
Reunjo loonies s6bre Novos MOtodos de Formaco
Prof issional (Caracas 19.65};
Seminário sobre DesocupaciOn Juvenil (Maracay
Venezuela l967)
o)
Semináriode Necesdades de Formación Profeslonal
(CumanO, Venezuela 1968).
1
101
VANTAENS E LDIITAQES DA INSTRUQXO PROGRAHADA
Vantaens
uniforme e consistente0 - Como se sabe nern todos os
1 - A instruQêo
instrutores tgm a mesma agilidade pedag6gica e mesmo os meihores tm
seus "maus dias"0 Existe tambm urna grande diferenca na maneira que
usa cada instrutor para expor a rnatria requerida0 Corn a instruço
programada todos os participantes aprendem o mesmo e na mesma forma0
Os que p].anificaram os curses sabem exatamonte o que os participantes
estgo aprendendo.0
2 - Alta qualidade do adestramento0 - Todos os participantes em geral
chegarn a dominar a matria mas como 1es avancam a descriço9 cada
Os estudos feitos em empzj
urn emprega mais ou menos tempo no estudo0
sas norte-'americanas que usam a instruço programada, revelam que a
maioria das qualificaç6es em exames finais so superiores a
3. - Reduz-se a durao do adestramento, - Embora cada participante
use mais ou menos tempo corn a instruco programada
1es na verdade
aprendem mais rpido e meihor, A duraco do adestramento diminui em
25-5Q do tempo requorido med.iante o ernprgo de m4todos usuais de ensino, H informes que revelam reduces at de 20 a 7, Em poucos
oases informou-se que no iouve reduço alguina0
- 121
No so faz necossrio esperar que
individual
4 - 0 adestramento
seuinto; os quo tiverem aprendido
se termine uina etapa para passar
rpidamento podom corneçar a trabaihar antos9e os quo faltarn
aula
no perdern nada desde que usem a instruco prograrnada0 Simplesmente
seguom do onde haviam fioado at chegar a dominar a rnatria0 E polo
fato do quo o adostramento
individua1 corn bons programas quo no
necessitam instrutor pode-so obter urna descentra1iaço do ensino0
Em muitos casos, os programas
5 - Descentraliza o do adestrarnonto0
poderiarn cer olaborados em urna estaço central e da envi-1os a 1u
res distantes o remotos, Esta prtica se utiliza no INCE quando se
faz nocessfrio adestrar participantos em lugares distantos o dispor
sos, nos quals no h possibilidade de ensino convencionaL
6 - 0 instrutor emprega menostem90 - Quando so usa a instruco proga'arnada mesmo dentro da aula, em combinaco corn os sistemas usuais,
Isto
assim porque,goralmente,a instruco prograrnada ostuda-se mdividualmonte,mesrno quo os aprendizes ostejarn juntos dentro do unia sala
do aulae Desta maneira s6 so necessita uina poquona parte do tompo do
instrutor para quo 1e possa atondor aos problemas individuals e adi4,
nistrar examos
Isto significa quo o instrutor podo faer maior qua
tidade do trabaiho criador corn os participantes, individualmente9 ou
poderia fiar em libordado para poder fazer outros trabaihos do impo
tncia0 Isto tambm quer dizor quo se p'ode adestrar urn major nthuero
do participantes corn ter quo auniontar o pessoal encarregaclo do adestrarnento
7 - A todos os participantes grada a instruço programada, - Alograihes estudar cern presso e conhecer seu progresso a cada instante, o
so surpreendern ao verificar, sa-tisfeitos, quo a aprondizagem est da
do sous frutos0
l2 - LimitaQ5es
1 - 0 custo inicial da mnstruco programada
a1to..
E por isso que
no se devo usar indiscriminadamente0 A decjsgo para adotar ste ou o,
tro mtodo dove tornar-se depois do urna cuidadosa an1ise do problema,
tal como se faz no desenvolvimento do sisternas do adestramento0
2
A conduço de urn curso median-to o uso da instruço prograrnada dove considerar-se corn muito cuidado0 Por exemplo, o fato de os alunos
progredirem corn discriço pode converter-se numa desvantagem
Quo so
far corn os quo terniinem o curso logo? Podero passar
outra etapa
do prograrna do adestramento? On podero assurnir sous cargos na ernpr
sa sem transtornar os pianos? A vantagem do adestramento individual
podo ser urna dosvantagem so no so pensou onde e como os participantos haveriarn do estudar0
122 -
a d.fficulclade da pro3 - Outro problema que causou muita decepço
i.
primeira
vista9parece
bern simples9
grarnaco urn programa bern feito
a tal grau que muitos pensaram que os bone prograrnas po.em elaborarem t&mos gerais,
A programaQo efetiva
as corn pouco adestrarnento
requer grand.e habilidade e muitissimo empo9 enegia e teuina arte;
nacidade requer9 tamb4m9 a desejo de aprovar o programa e revis410
Mais aind.a p
uma e outra ve at4 obterso os resultados 8eaejado
dem cometer-se muitos erros na con&uco do urn projeto d.e programaço
quo redundaro em custos excossivos, antes que urn programador inexpe4
ente so aperceba d.as dificuldades quo so aproximam0
Excessiva confianca nas mquinas de ensinar0 Algumas companhias
4
4 o modlo (x) e fraassaram porque o coraacred.itararn quo a soluc
ço da Instrucô Programada no 4 a mquinao
A so1eco de prograrnadores median-P
5 - Oontrataco de prograrnadores
te limitaco pode ser perigosa porque o que cobra menos pode ser urn
mau prograrnador0 Par outro lado, a ±'alta de conhecimentos ao fazer a
esc1ha pode trazer uma inflaço dos oustos,
6 - Exoesso do confiança nos programas cornerciais
FreqUenternente
tea no se adaptam ao objetivo
7 - Fracasso no estudo, diagn6stico e determinaço das necossidades e
do volume para urn prograrna de adestramento dado0
2 - PROCESSO DE PROGI?AHAQIO
Para obterse o mximo do efetividade e eficincia ao elaborar materi
ais em instz'uco prograinada, devemos seguir urn processo eonstitudo
par duas fases indepetidentes: a Lass de preparaco e a Lass do cons-
truço0
Durante a fase ae preparaço analisamos Os problemas de adestramento
o programaco e preparamos as esquemas e as especificaçes que nos
aervirO de base para desenvolver a programa durante a base do construco4 Es'ba iltirna inclui a redaco e a refinaco do programa e das
audas e a pmparaco dos originais para sua irnpresso final.
21 - Passos no processo de prorarnaço
Durante a fase do preparaco devomos levar a efeito as seguintes atividades
.Analisar as operaces e enunciar os objetivos e eontetdo do curso
Determinar as caractersticas do participante
Determinar as condices quo afetam a desenho do curso0
Selocionar a projeto do programaco,
- 123
e)
Refinar os objetivos do Prograrna.
f)
g)
h)
Redatar os quadros de final de seqUneia.
Ordenar os quad.ros de final de seqiincia.
1)
Desenhar o prograrna,
E].aborar provas.
Para conipletar o processo devernos ].evar a efeito
as seguintes ativi-
dades que constituern a faso de construço.
Red.atar os quadros do ensino.
Revisar o aspecto tcnico do prograrna.
i)
Corrigir as faihas tcnicas.
Testar a exatidgo dos conceitos ensinados.
Provar o prograrna.
Analisar a inforrnaço obtida no passo anterior0
Corrigir os quadros eni base ao passo anterior0
Testar novarnente a exatido dos conoeitos0
Delinear o procedirnento para a adrninistraco do prograrna,
Legitirnar o programa.
Analisar a inforrnaco obtida na 1egitirnaco.
Corrigir o prograrna.
Preparar os originals para a irnpresso
22 - A instruço prograrnada corno sistema de adestrarnento
A discusso anterior s6bre os passos no processo de prograrnaco enfoca o rntodo corno urn sisterna de adestramento.
De acrdo corn a terniino
logia usada no processo de desenvolvirnento do sisternas do adestrarnento podernos estabelecer os seguintes
Enunciar o refinar cc objetivos, constituern a definiço da sada.
Determinar as caractertsticas do participante
a definiço de en
trada0
Considerar os fat6res que gravitarn sabre a soieco do projeto e
determinar as condic6es que afetarn ao curso0 Isto constitul a
identlficaço das condiçes de operapo e restriç6es para a elabo
rago doe componontes do sisterna0
a)
Preparar os pianos das iic6es e determinar o formato e a tcnica
do nitodo constituern o desonho dos cornponentes
o)
Redigir os quad.ros de ensino
a roduço dos componentes.
Provar e dar vaildade ao prograrna constituern a avaliaeo erefin
oo do sisterna0
Fazer corn quo so observern as recornendaces para a adrninistraço
do prograrna, equivale
observaqâo da sada para exercer o contr6
le do qualidade.
124 -
3
3l
DIPERENTES TONICAS DE PROC RMIAQO
Proramas lineares
Os programas lineares forarn ideados pelo psic6logo americano B0P0
Skinner, A estrutura de urn programa linear pode sei? esquematizada cQ
mo urna longa srie de pequenos elementos sucessivos0
Cada urn dos quadros dessa longa oadeia correspond.e a unia breve unida
de de formao terminando corn tuna pergunta em relaço direta corn a
que acaba de ser exposta e de ta]. mode que a maioria dos sujeitos P°A
sam responder a e].a f.cilmente nurn espaço reservaclo para êsse firn0
Imediatamente d.epoisç, o sujeito comparasua resposta corn a resposta
exata (confirmaço)0 As vzes se ihe sugere a resposta boa dando
lhe a primeira letra o mimero de letras9 etc0 Urn programa linear
tern normalmente de vrias centenas a vrios milhares de quadros0
As principais caracteristicas dos programas lineares sgo as seguintesz
Os quadros so seinpre born CU.rtOS9, ademais, de urn quadro ao seguin
te9h freqiente repetiço0 0 objeto
oferecer ao participante tuna
quantidade do informaço sempre assiniilvel quo ihe faca subir inse
sivelmente os graus do eonheciinento0 A eadeia de cluadros pode9' incl
sive para maior segurança desdobrar-se sabre si mesma tomando de n
vo certos elementos anteriores9 a fim de assegurar meihor a aprendiz
gem0 Esta apresentaço responde ao princfpio de estimulaçoG Para
Skinner e seus discpulos
preciso9 a qualquer prço evitar o fracasso doloroso0 Todo o esf6rco ir dirigido a facilitar o caminho ao
maxirno0
Para evitar a induço ao rro9 as respostas so abertas0 Cada
vez deve formular o participante sua pr6pria resposta (resposta atiH de reconhec-la numa srie de respostas propostas9 das quais
va)0
t6das so err6neas menos unia0 Este pequeno esf6rço se considera como
estimulante sobretudo para os participantes geraimente medocres0
resposta
recompensada ou "reforcada" em seguida (aqui vs-se
urn têrino tornado da peicologia do condicionamento)0 Jamais se deixa
ao participante persistir em seu rr e imediatamente9 se confirma o
xito0 A escola de Skinner tolera aproximadainente uns cinco por cento (5) de fracasso nina programa0 So se aunientasse essa cifra o pr
grama no estaria adaptado
populaco e deve ser modificado0 Isto
.
explica porque o programa linear
to espec:tfico g.ue no convm sonoa uma povoaco mui estreitainente delimitad.a0
- 125
dono do avanco do programa0 L,
Praticamente o participanto
pois, em seu pr6prio ritmo (princpio de adaptaco) todos Os elemenRespond.e, e responde exatamente a t6das
tos necessrios do prograrna0
as perguntas, achando confirmaco da exatido do suas respostas imediatamonte depois, Se, apesar do tudo comoter urn rro, ser-1hepossivel tornar a começar a seqUncia na qual sse so produziu, o asd.)
sim at
quo no male cometa nenhuixi.
3,2 - Programas ramificados
o princpio do programa ramificado, concebido polo norte-amoricano
expor uma unidade do informaco do uma extenso c1ar
monte superior ao quadro de Skinner (do ordem de moia pgina do 1i
vro) e depois acrescentar unia pergunta em relago direta com a informaço quo acaba de ser dada6
R,A., Crowder,
Entgo prope-se uma srie do perguntas para escoiher., Cada unia destas respostas envia a outra unidade do inforrnaco0 Entre as resposoutra unidade do inform
tas se encontra sempre a oxata, quo cond.uz
ço quo expe uni novo aspecto na matria ensinada0 Quanto e respostas falsas, cada urna do].as onvia a urna unidade secundria (ou sub-pr
grama), quo procura a informaco oomplementar especfica do rro cora
tido pormitindo corrigf-1o0 As perguntas propostas podom, onto, enriar do novo ao ponto do partida ou para urna unidade terciria, etc0
Como os programas linoaros, os programas ramificados iespeitam 0 pri
cpio do ref6rco imodiato: urn rro jamais deixa-se sem corrigir0 Mas
sempre positivo (recomponsa),segundo Skinner; .s vezes,
o refrco
nogativo (castigo), segundo Crowder., Nos dois programas exige-se se
aberta nurn programa lipro, ou quase sernpre9 urna rosposta, a qua].
Nos dois casos
near, de escoiha niiultiple nurn programa ramificado0
h adaptaço do progresso do cada urn, obtido, num caso, por minimizaço das etapas e, no outro, por mu1tip1ioaco dos carnirthos
o prograrna ramificado permite, por construco, reapeitar meihor
princpio do estruturaco que o programa linear,
o livro do Nager s6bre objetivos vlidos0
Urn exemplo desta tenioa
Neete caso tern-se usado a tcnica do livro "misturado" porque os quadros no se apresentarn em ordem sucessiva, nom em ordem ascendente0
3,3 -
ue mtodo so dove escoiher?
cocluso do que Os adultos
ITossa experincia na Venezuela leva-?nos
de nfvel acadrnico mdio ou alto preferem estudar corn urn programa ramificado, e quo os jovens corn idade do aprendiz o s6 educaco prim-
126 -
na s
ste formato talvez pelo fato do no possuir su
ficiente habilidade para seguir instruces
confundern corn
Atualmente Os argumentos a favor e contra qualquer dos rntodos no
tarn grande irnportncia para a prograrnaçâo0 0 importante
ajustar a
tcnica s caracteris-bicas. dos participantos e & natureza dàs objetivos quse desejam obtor corno ensino0 0 mais indicado seria usar
uma oornbinaço de ambas tcnicas ou usar cada uma delas corn certas mo
dificaçes impostas pela outra0
4 - CARACTERfSTICAS DO PARTICIPANTE E CONDIQES QTJE AFETAM 0 DESBNHO
DO CURSO0
Averiguar o nve1 de instruçâo alcancado pelos participantes0
Exarninar a f8lha de serviço do participante.
Detenminar os intergsses dos participantes.
Maturidade emocional.
Determinar a motivaço e atitude do participante para o adestramen-to0
5 - SELEQO DO PROJETO DE PROGRAHAQO
51 - Critrios de se1e
1
2
3
4
5
6
7
8
- Dificuldade no ensino do conteid.o0
- Heterogeneidade do grupo quanto a conhecirnentos prvios
- Vigncia do conteildo,
- Loca1izaço dos participantes.
- Custos de programaco e adrninistraço0
- Ni5mero do participantes,
- ConseqUncias. da no uti1izaço da instruco programada,
- Escassez do instrutores qualificados.
9 - Urgncia do programa.
10- Existncia do programas j
impressos.
6 - ESBÔQO DO PROGRANA E ESTR.TGIA DE ENSINO
Depois de determinar as caractersticas dos participantes e as condices que afotaro a administraço do prograrna junto corn os objetivos
de adestrarnento, voc poder esboçar o prograrna e escolher a estratgia apropriadado ensino.
6.1 - Esb6ço do prorama
O processo do esboçar urn programa
similar ao de urna casa4 E necessrio determinar o tamanho e a 1oca1izaço das diferentes dependn-
- 127
cias (lies),, a localizaço da easa (lugar do sstudo), o tipo e tama
niio das janelas (quadros) e a aparncia goral da construco (formatos
e mobs de apreoentacâo)0
Lices0 - 0 tamanho e a duraço de cada 1iço depends, primordialmente, do nivel de coxnpreenso do material escrito e da maturidade ernocional do participante, junto corn a duraço dos porodos de estudoc.
So o nivel do compreensâo do participanto
baixo, devido a sua idado, mebo social ou falta do cultura, roquerer-se-o liçes curtas para ovitar a necessidado do ].ongos perlodos do estudo0 Nenhuma destao 1icos deve roquerer mais deurna hora de estudo0 Os perlodos de
concontraco dos estudantes ernocionalmente imaturos so bastante curtoo, do modo quo as lices para estas possoas devom durar, aproximad,
monte, moia hora0
adro0 -. Quando falarnos do tamanho do urn quadra nos referimos, seja
ao espaco ocupado por ste, soja
dificuldade do passo dentro do pro
grama
0 primeiro aspocto 4 fsioo e o segundo psicol6gico., 0 ideal
seria quo o tamanho foico de urn quadro depend.esso s6 da natureza da
mat4ria, mas na prtica tanto o formato como o mebo do apresentaco
podem, a miiido, afot4-1o0 Por exemplo, so se necesaita urna mquina
(ainda quo existam poucos casos rios quais seja imprescindivel), o dosenho desta pode limitar o tamanho do quadro quo so adote0 Tamb4m a
formato do manual pods requerer quadros do tamaitho uniforme0
Pormato e meio de aprosentaço0 - A seleço do formato e mob de apre
sentaço deponder do numerosos fat6res: a mat4ria, as condices do
estudo, as caractersticas do participante, a estrat4gia do ensino, a
necessidade do fazer consultas, repassar mat4rias, Os fatôres mabs
importantes so a estrat4gia do eneino e as condiçes de estudo0 Tafl,
to o formato coma o meio do apresentaçâo devem permitir a flexibilidA
de quo requer a estrat4gia do ensino, mao 4 importante que o moio de
apresentaco so ajuste
condices do estudo
62 - Estrat4ia do ensino
Embora a determinaço da estrat4gia do ensino no corresponda verdadeiramento ao desenho do programa, 4 urn fator importante quo so dove
considerar nesta fasee
Dificuldade do programaG - 0 problema fundamental na se1eco da estr
t4gia do onsino 4 a determinaço do nvel de dificuldade do programa
que corrosponda s caracter5sticas dos participantes
Noutras palavras, referimo-nos ao piobloina do tamanho psicol6gico do quadro, on
seja, a dificuldade cle cada passo do programa. Os i5nicos fat6ros quo
incidem nests problema so as caracteristicas dos participantes0 0
128 -
que seria suniamente fcil para urn adulto de alto nIvel educacional p
deria resultar demasiado difci1 para urn menor de idade sem experincia
A dificuldade de urn quadro no depende s d.c contetdo da matia4, Tarn
bn o vocabu1rio, a estrutura das oracea e o contexto podem impedir
012. facilitar a compreenso de urn conceito.
Contedo peda,g6iqo0 - A estratgia do ensino tambni reveste a seleco
dos exemplos concretos que Se utiizaro para ajud.a? 5.0 partloipante
a aprender a rnatra0 0 problema fundamental a determinaço precisa dos intergsses e conhecimentos prvios dos partiipantes Eficcia e efetividade do programa dependero da seleco acertada de eempbs que bogrem aumentar os conhecimentos dos participantos0
Mtodos e formas de pro$ramaQo1, -' A seleço dos métodos e a forma de
programaco que ineihor se ajustem . matria e aos objetivos do progra
s caracterticas dos participantes, constitui urn dos
fatôres primordlais na determinaço da estratgia do ensino, Neste
caao a frase "m4tdo de programaco" refere-se s t4cnicas tais como
m& assim como
programao linear e ramificada, eiaborao da resposta opo multipie,.. etc0 "Formas de programago" abara as estratgias de salto de
quadros quadros de reviso e assim par diante
7- A PROVA FINAL
Os dois primeiros passo na elaboraco dos materiai de instruço pro
gr.amad.a so as definices da entrada e saIc1a A entrada se define n.a
descriço das aracterstioas dos participantes; a ada consta dos
Obj:etiVO do curso e a prova finaL
Os objetivos determinam-se mediante a anlise de operaces do ofcio
ou da matria. Constituem u enun'ciado especfico do que pretende
atIngir o curso ou, em outras palavras, descreve a conduta observ&rei
e mensurvel que demonstrar o participante ao compietar o programs.
71 - E1aboraco da proa final
Os objebIvos preparados pela an1ise descrevein a conduta que demonstraro as participantes Noutras palavras em lugar de enumerar os
conhecimenbos por aprender, especificam as açes que os participantes
&emonstraro ao aplicar as referidos coitheoimentos. 0 processo de
aprendiagem considera-se come urna mudanca que se produz na conduta
do aprendiz.
- 129
Cada objetivo do programa dove avaliar-se na prova final, o quo näo
quer dizer que forçosaxnente, haver urna pergunta para cada objetivo
Nuitas vzes encontraremos värios objotivos relacionados podendo ser
avaliados corn u.ma s6 pergunta
Portanto o ni5rnero de pergunta da
prova final no procisa ser estritamente igual ao dos objetivos 0 irn
qus cada conduta especificada nos objetivo seja avaliada
portante
em algurna parte da prova final0 Em conseqthncia ao elaborar a prova
final voc deve adotar o prop6sito de exigir constantemente a conduta
precisa que so descreve nos objetivos0
72
0 seguinte objetivo foi preparad.o para urn programa do geometria ttDa_
d.as vrias figuras geornetricas de diferentes formas o tamaniios e corn
orientaçes distintaz.? o participante deve saber assinalar os tringu
loso
Entre as trs perguntas que se indicarn a seguir, escolha a que ineihor
avalie o objetivo anterior.
Defina o têrmo "tringu1o0
C
CCC00
C
*00C00
0
0000 00
*00000000400
a)
0
00000
0
Esta figura
040000000000
urn tringulo?
Encerro em urn crculo os tringulos constantes acima0
0O0.0O0t000O000u00**00C00 00060004 060000
Das trs porguntas, a que ezige a conduta especificada no objetivo
A pergunta (A) pede a definico de urn tringulo, una conduta
a (a)
quo no foi mencionada no objetivo6 Na realidade no é necessrio s
ber definir o trrno tringulo para identificar dita figura0 A pergu
ta (B) exige do participante quo identifiq.ue urn tringulo, rnas no
cont&n as condices enuineradas no objetivo0 A perguiita (a) contin
tanto a aço coino as condices especificadas no objetivo0
8 - ELABORAQ0 B ORDENAQIO DOS QUADROS DE P11.1 DE SEQNCIA
Antes d.e rodigir zeus quadros de ensino, muitos programadores elaboram primeiro os quadros do fim do seqttência2 corn a finalidade do esp
cificar suas metas corn a rnxima preciso possivel e assegurar quo
seus quadros e ensino so orientem para urn objetivo especifico0 Os
quadros do fim do seqtiência prepararn-se para cada objetivo prirnrio e
Logo, quando os referidos quadros so cornpletados e or
sub-objetivo
denados Thgicainente representam o arcabouco do programa0 Depois o
arcabouço se preencho corn os quadros de ensino, e o programa fica corn
pleto0
130 -
8l
E1aborao dos quadros de fimde seqincia
0 quadro do fim de seqflnoia apresenta as seguintes caracterstioas
Encontra-so ao final do mna srie de quadros de ensino0
No exara nova inormaco0
Avalia o quo o participante aprendeu na seqtincia ou em outras
palavras comprova so so alcancou o objetivo da seqtincia0
9-
REVISOQ OORREQO9 PROVA E VALIDEZ DO PROGRAMA E PREPARAQXO DO
ORIGINAL.
Os quadros devem ser corrigidos em trs ocasies diferentes depois
da reviso (metodol6gica, -t4cnica e gramatical), depois da prova e,
per ilitimo, depois de tornado vlido0
Estas correçes no afetam o programa diretamente, mas sim os materials que o acompanham, tal come o manual que se dove preparar para os
supervisores do programa0
9l - Preparaço do original
Depois do ter dado ao programa validez, dove enviar-se todo o material
para sua adequada impresso. Para isso devem-se cumprir os seguintes
passos:
Necanografia do original.
Desenho
Diagramaco0
Reviso tcnica0
1)
g)
Reviso final.
Reproduço dos originais.
Armazenamento e distribuico dos programas.
10 - APLICAQES DA INSTRUQO PROGRAMADA
A instruco programada superou atualmente o nivel das investigaç6es de
De
laborat6rio, dando lugar a nuinerosas aplicac6es em todo o mundo.
fato, entrou na zona do influência estimulante, mas perigosa, da co-
mereializaco
Os eampos do aplicaço mais importantes so Os seguintes:
1 - Ambito escolar,
2 - Treinamento industrial.
3 - Ambito militar,
- 131
1].
- APLICAQO DO M1TODO NTJNA INSTITUIQO
Deve observar-se o rnximo cuidado ao selecionar as pessoas que vo
ser treinadas corno prograrnadores para isto se aconseiha procurar nas
referidas pessoas as seguintes caracteristacas gerais:
Navel acadrnico: o mais elevado que se possa conseguir0 Corno rncorn dois anos de Universidade acomparthado de boa experincia no
nirno
trabaiho
Experincia em vrios campos do saber: viu-se sempre urna correlaço entre ser urn born programador e o haver tido urna experincia vari
da
Experincia considerável na redaço de tipo t4cnico
d.)
Alto grau de responsabilidade
Aita maturidade emocional0
Equil±brio entre introvers.o e extroverso
Experincia e vocaco docente
Uma vez selocionado urn programa no mercado ou preparado por programadores da instituico deve reunir-se todo o pessoal que o vai adrnini
trar para distribui-10 sabre os seguintee aspectos bsicos desta atividade:
Introduco0
Bases da instruço programada
Caracterfstjcas da instruço programada
Problemas do treinarnento
Por que usarnos a instruco programada?
Urn exemplo de instrucão programada.
±')
g)
Pianos corn a instruco programada na instituico0
Programa que se val adniinistrar; para tanto devem considerar-se
os seguiiites t6picos:
- Comentrios sôbre a vaiidez: idade, quaiificaces, qualidad.e do pr
grama
- Introduço e estudo dos prirneiros quadros0
* Aspectos relevantes do programa
- Corno distribuir o tempo para que no interfira corn outras atividades tal como trabaihos de outros cursos.
- Cômputo das normas contidas no manual de programaço.
- Aviso de visitas eubseqtientes pie far o pessoal tcnico em progra-
maço0
132 -
12 - CASO DO CONSELHO SUPEEMO ELEITORAL
Urn dos casos mais interessantes do aplicaco da Instruco Prograrnada
na Venezuela, foi o quo so originou da solicitacâo ao INCE, por parte
do Conseiho Supremo Eleitoral, para day treinamento aO pessoal quo e
tar diretamente encarregado das diferentes atividades do processo
eleitoral do l968
sol±citaço e decidiu-se usar o rnt.a
A orientaço do INCE deu curso
do do Instruço Programada dovido s seguintes oaractersticas do
blema
.
Pessoal por treinar disperso em 60O0 Juntas Eleitorais e 15O0O
Mesas de Votaço0
-
arande heterogeneidade no nfvel oducativo das referidas pessoas0
ste val desde urn 49 grau do primrio at4 graduados universitrios0
Gusto proibitivo do outros moios0
Considorou-se o uso da Instruço Programada por fumes, mas o seu custo muito alto, assim como as
dificuldades do administraco, tiraram o sentido prttioo da so1uço0
Por isso deoidiu-se utilizar urn programa impresso por Instruco Programada0
Uma vez realizada a anliso do problerna decidiu-se o esb6ço do dois
prograrnas independentes urn do outro0 Urn primeiro programa para o
treinamento de 35 000 pessoas encarregadas da inscrico do eleitores
e urn segundo prograina para 6O000 membros das mesas de votaco0
na faso de administraço0 Foi
programado corn a tcnioa linear e os quadros foram desenhados atende
do
haterogeneidade do nivel acadmico dos participantes, ou seja
que no so utilizaram quadros tipo SKINNER (quadros curtos e resposta preparada), mas os quadros segundo a tcnica do identifioao.
o prirneiro programa coneluiu-'se e ost
0 segundo programa est na fase do elaboraâo, manuscrito, e a tcnica ser a mesma que para o anterior0
Com o primeiro programa seguiu-se o processo completo desde a anAise
at a validez0 A prova foi realizada corn participantes do diversos
cursos do INCE o para a validez pediu-se ao Conseiho Supremo Eleitoral a designaco de trs grupos em tres distintas zonas geogrfioas
do pas0 Pediu-se, tambm, que stes grupos reunissem as oaractersticas do hetorogeneidade em seu nvel acadmioo, tal como se enoontr
ro na realidade0
- 133
Custos comparativos s
120 instrutores a Bs0 5O0- semanais duran
1todo convenciona1
'te 15 semanas9 em grupos de 20 participantes e 2 horas dirias de in
truco por grupo0 Bs0 90000O
Instrupâo prQgramadac
te 3 meses
3 prograrnadores a Bs0 3500 mensais9 duran
Bs0 31500G-
Vanta ens adicionais .ue so obtiveram corn o mtodo
A1rn das vantagens pr6prias do mtodo obtiveraim-se as soguin'tes
0 tempo do treinamento reduziu-se do 10 horas (fixas) a 3,5 horas
major0
aproximadamente e a quantidade do matria ensinada
Os participantes podero f'azer uso em seu trabaiho do urn manual
do consulta preparado para o curso e sabre o qual trata o programa
(isto & uina verso da tcnica chamada programaco adjunta)0
)
Corn
ste projeto garan'tiu-se urn ensino unifornie em todo o pas9
supondo, est c1aro uina administraço eficiente.,
134 -
Ijnidade III
A .ANALISE COMO INSTRTThNTO BE OBTEN AO BE CONTEUDO VALIDO PARA
PRORAMkS DE TREINAMEMPO
Expositor:
Jesis Antonio Sanabria
INCE Venezuela
ANALISE OCUPACIONAL
Definiço g
o proceso mediante o qua]. uxna ocupaco dete
decomposta em todos Os elementos que a constituem0 A anli-
A anlise ocupacional
minada
se
Assina].a o nthnero do tarefas e operaçes da ocupaco9
rea econmica delirnitada e em urn momento dado;
onsiderada
em urna
Descrev-e o conteildo de cada operaço;
Identifica as normas o condiçes de trabaiho dentro das quais so
o)
executa dita ocupaço;
Identifica o conjunto do caractoristicas psicofisicas que a ocupaco exige do indivduo para seu cabal exercfcio;
d)
Idica a srie do materials de carter tcnico pie envolve o conhecimento cientifico da ocupaço;
o)
Identifica as normas e condices de trabaTho do natureza sindical
re].aoionadas corn a ooupaço e quo estejam em vigncia para a pooa do
f)
estudo0
A anlise ocupacional compreendo tarnbm o registro ordenado e codificado de t6da a informaço obtida0 Este conteiido enriquece aprecive3
urn
monte a informaco ocupacionai0 Em geral a anlise ocupacional
instrumento idôneo na determinaco do conte1do vlido para o desenho
dos programas do treinamento9 no nfvel de forniaço e/ou meihorainento
profissionaJ.
Usos da an].ise ocupacional:
A an].ise ocupacional - dada a diversifioaço de seu contotdo
prega principaimente para Os seguintes usos:
so
- 3.35
i)
Eniprgo e co1ocaco do pessoal
Orientaço vocacional
Ava1iaco dos empregados e das ocupaces
HeThor aproveitamento dos trabaihadores
Segurança e higiene
Re1aces trabaihistas
Treinarnento
Desenvolvimento da an1ise deurna ocupço dada
eitos
treinarnento
0 desenvolvimento da an1iso para e±'eitos de treinamento
urn piocesso que consta de alto fases9 no firn das quaisp como vimos, obtem-se
urn contoildo de treinamonto v1ido para ser estruturado em forma de
programas, cursos, conferncias ou outros meios de instruco e comunj
caço0
o desenho destas oito fases nasco coma conseqUência de uma adaptaço
do mtodo do Verne Fryk1und os novos mtodos de an1ises do operaces e a incorporaço do urna srie de experinoias desenvolvidas em
escritários tcnicos do Instituto Nacional de Cooporaco Educativa da
Venezue1a
As oito fases quo constituom o processo do desonvolvimonto da anIise
ocupaciona]. para efeitos de treinamento so
Identificar os pad.r5es de c1assificaço ocupacional e o nivel pr9
fissional0
Determinar a amostra v].ida para o desenvolvimento de posquisas0
Obtor informaço inicial sabre tarefas o operaçes0
Escalar as tarefas e operaçes para detorminar a freqUncia0
)
CO
Determinar a oxtensâo do contetido da an1ise0
Desenvolver a an1ise em seus trs aspeotos
e didtlOOG
operativ9, psico16gj.
Refinar o conteildo da an1ise0
Determinar a validade do contetido da anlise0
ANALISE DE 0PERAQ
Quo
a an1ise do operaoq
A an1ise de operaçes
a tcnioa por mob da qual as operaços do
uma ocupaco so decompostas nos elomentos quo a integram, cam o propósito do determinar öom preciso o contotido da matria0
urn instr
136 -
mento que permite aprofundar9 em mat4ria e extenso, a anlise tradicional9 no quo diz respeito a como9 onde e quando se oxecutam as operac5es0 Tamb4m 4 urn recurso indispensvel para o desenho de material.
didtico em instruco prograrnada0
Tradicionalmento se tern fa].ado do descriço de traba].ho e anlise do
trabalho9 descrico de operaco e an4lise do operaçâo. estabelecendoAtualmente se refuta tal opin
so que doseriço e an4lise 4 o mesmo
Sulvio Mentarotto e Riccardo Riccardi9 ontre outros afirmam que
a desonquanto a an1ise 4 urn processo para obter os dados
"
criço 4 o resultado sint4tico dste processo0"
Em nosso caso entenderamos por aulise de operaco o processo mediafl
to o qual so identificam as partes que compem cada operaco0 A descriço 4 a exposiçâo sint4tica e em forma ordenada doe elomentos cia
operaço quo prviamonte icientificou a anlise
Nveis das anlises de çperaco
A anlise de operaço considera quatro nfveis pam a codificaco da
informaco0 Ltes quatro nveis constituom a técnica que classifica
lgicamente a inforrnaco recoihida pela anlise0
Objetivo principal
Sub-objetivo
Conteildo ou mat4ria
- Ajudas didtioas
Os dole primeiros nveis esto reprsentados pelos objetivos principals e os sub-objetivos
stes nveis so as do carter enunciativo9
quo se limitam a proper metas quo o participante dove alcancar0
j
O tercoiro nfvol 4 inforinativo e assinala o conteikio passvel do ensi
nar-se, prpriamonte dito0 0 quarto nfrel so refere a sugestes did
ticas
Estabelece-se quo
0 obietivo principal 4 o que a participante dove estar em capacidade de poder fazer ao finalizar 0 adestramento0
Sub-objetivo 4 o quo o participanto deve fazer para alcançar o ob
jetio principals
Mat4ria
tudo o .ue o .artici.ante dove a .render ara oder executar cada sub-objetivo0
Neste nve1 so registrarn:
- 137
Os passos das operaç6es, cronoThgicarnente ordenados;
a inforrnaco tcnica irnediata, neoessria para executar corr
tarnente os passos e portanto a operaco;
industrial, tanto referida ao hocorno aos materials e instrurnentos de trabalhoz rnqulnas,
ferrarnentas, etc0
informaço sabre seguranç
mern
d.)
As ajud.asdidticas0 So sugestes dldticas: i1ustraces, exem-
pbs ou qualquer outra ajuda quo sirva para facilitar a comunicaço
da rnatria0 Este nve1 oforece urna informaco do aprecivel valor pa
ra os programadores de cursos e redatores do material didtico0
Quando se realiza a an1ise de operaç6es
A anlise de operaç6es so executa fundarnentalmento:
quando so discute o prop6sito de determinar o conteildo passivel
do ensino do urn curso isto , quando so val produzir o material did
em caso que no exista - Exempbo manuals tcnicos,
tico de urn curso
material didtico do apôio em geral, ajudas audio-visuals;
quando so pretende determinar as condic6es psico-fsicas quo a
rea1izaço de cada operaço dernanda . pessoa que as deve executar
quando se doseja estabelecer os tempos standard de oxecuco de c
da operacâo para o desenho das tarefas de treinamonto nas oficinas0
Geralmente a an1ise do operaes
uina extenso da anlisede ofcio
A. anlise do ofcio chega fundamentalmente at o nfvel
das oporac6es, enquanto quo a an1iso do oporaços - como seu nome o
indica - analisa cada operaço o determina sou oonteido operacional,
tcnico te6rico e psico-fisico. Inclui tambrn considerac6es de ordein
didtica, como sc as ajudas didticas, j ostudadas0
tradicional0
Quando a an1ise do operac6es so aplica como extenso
anlise do
ofoio tradiciona1 estabelece-se em forma mais ou monos generalizada a seguinte corrospondncia:
i)
As tarefas so identificadas coino objetivos principais
Tarefa = Objetivo principa].1
Vejam-se, a seguir, alguns exemp1os na ocupaco mecnico roparador
do motores fora de borda dgo-se - entre outras - as seguintes tarefasg
- Juntar a caixa do contrôle remoto.
- Conectar contr6les no motor0
- Desmontar o bloco do motor.
138 -
- Armar o bloco do niotor0
- Etc0
Cada uma destas tarefas corresponderia a urn objetivo principal, respectivamente0 A mesma consideraço pode fazer-se em unia ocupaco ccmercial, por exemplo na ocupaço vendedor (comrcjo varejista) doso, entre outras, as seguintes tarefas
*
-
Mostrar ao oliente as mercadorias0
Explicar ao cliente as condicSes do venda . vista e venda a crdito0
Preencher o contrato de compra-venda6
Ax'rurnar vitrinas para exibico do iiercadorias0
Cada tuna destas tarefas corresponderia a urn objetivo principal.
2)
As o.ora
es so identificadas corno sub-ob etivos
Operaço = Sub_objetivo
Vejam-se, a seguir, alguns exemplos na ocupaço "caldereira", do-se,
entre outras, as seguintes operaçes
- Preparar guilhotina0
- P6r em movimento o rnotor da guilhotina0
Graduar a espessura do corte0
- Tracar s6bre a ].mina.
- Graduar o tope da guilhotina.
- Cortar a lmina0
Estas operaces formam parte do wna tarefa d.essa ocupaço.
Cada unia
delas seria urn sub-objetivo.
Exemplo tornado do urna anlise do "pintor decoradortt
Objetivo principal
Sub-objetivo
Mtria
8
LIMPAR A PISTOLA PULVERIZADORA.
8.1
Purgar a pistola pulverizadora
8.1.1 Separe a recipiente da pist
la pulverizadora, desenroscando-a.
8.1.2 Deixe o tubo de fluido dentro do recIpiente da pistola pulverizadora.
Ajuda didtica
8l.2.]. Grfico quo mostre
o tuba de fluido dentro do
recipiente d pistola pulverizadora.
- 19
DESVA1TAGENS
VANTAGENS
le
Material uti1izve1 para
a) Elaborar proramas de adestra
mento0
b) Produzir material didtioo0
2
3
4
Facilita o desertho de objetivos
vüidos de adestramento0
1
0 tempo de produço d.e
cada an1ise
major0
Facilita a determinaço da exte,
so das matrias relacionadas0
2
0 custo de produco de
cada anljse
major0
3.
0 adestramento necessrio para formar analis-
Facilita o desenho das ajudas a
dio-'visuais0
5°
Facilita a trabaiho aos prograin
dores e redatores de material di
dtico.
6
70
Standard para avaliaco didtica0
indispensve1 para a instruço
pro ramada
140 -
tas
mais longo0
Unjdad.e III
0 PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE ADESTRAMENTO
Expositor:
Jesis Antonio Sanabria
INCE Venezuela
O processo fundamental do desenvolvirnento por via de sistemas gerais
consta de quatro fases principals9 a saber: a anlise9 o desenho9 o
desenvolvirnento e a ava1iaço; mas os procedimentos ospecficos variam
em cada fase de acrdo corn a classe de sistema pie so h de ostabelecer0
Tal e corno ±'oi adaptado para a soluco do problemas de adestramento
o rnodlo descrito a continuaco do desenvolvimento do sistemas coneta
d.e cinco fases principals0
1
2
A definico da entrada da sada e do conteido da mat4ria,
A identifieaço das condic$es e restriçes na operaco0
4
0 desenho e a produco dos cornponentes0
A avaliago e o aperfelçoamento do sistema0
5°
Contr6le de qualidade da sada durante a operaco0
3°
Em continuaço daiuos urna breve descrico gpral do processo e do pod,
to d.e cada uma das fasee
1 - Definio da entrada0 dasalda e do conteiMo da mat4ria
representada pela pessoa
no capaoitada0 A SAIDA est representada pela pessoa adestrada0 A
MATRIA 4 tudo aquilo pie o aprendiz dever aprender0
A ENTRADA de urn sisterna de adestrarnento est
A ENTRADA se define expondo as caracterfaticas dos aprendizes, tale
como sexo, idade habilidade bsica, aptid6es, nvol d.e educaco9 motivaço, atitudes para o adestramento e para a uti1izaço do que apre
dern e conhecimento da mat4ria objeto do estudo0
Se esta informaço
no est convenienternente disponvel, obtem-se por meio do prova e
trevistas, ou so specifica como oritrio prevalecente para a seleco
dos que so ho de adestrar0
A SAfDA se define, expondo de forma precisa quo haverâo de poder fa
zer os aprendizes uma vez que hajam terminado o curso de adestramento,
- 141
os nveis de destreza quo so desejarn o as condiçes sob as quais o
comportamento resultado do adestraniento dever ser demonstrado0
Estas especificacbes so derivam dos requisitos necessrios para o tra
baiho
Os requisites parao trabaiho ou ocupaço incluem9 nâo sâ o comportamento nocessrio para completar as tarefas mas tarnbm as normas do
rendimento (ou seja o nvei do produco e qualidado requerida para o
posto)0 So esta informaco nào so torn
disposicTo9 so obter por
rneio da anlise do tarefa (ver "Descriço o an1iso do tarefa")0
.
tal corno so definiu acima
A SAtDA de urn sistorna do ad.ostramento
preende os
corn
jivosdoadestramento0
Estos objetivos do adestramento a1m do possuir relaco direta corn o
trabalho, tow as vantagens de que tanibm facilitam a determinaco pr
eisa dos objetivos do contedo do curso e a elaboraco do provas
clas (relacionaclas corn o trabalho)0
0 valor do quo so revestern tais
provas se expe nas seces relativas
Avaliaco e aperfeiçoamento
do sistema" o ac tlOontr6le do qualidade cia sada dwante a oporac&'0
A matria
como dissemos9
.
tud.o o quo so dove aprende'
Antes do podor desenhar os componontos do urn sistoma do adostramento
necessrio conhecor
as condices nais quals o sistema deveri operar0
as 1irnitaç5es nos dosonhos0
Corn o objetivo de so identificar as COIThIçES de operaçâo9 so procuram as respostas a perguntas tais como as quo seguern:
1
2
Do quanto tempo dispbo para o estudo de cada dia?
Os estudos so realizaro?
- em lugaros geogrficos dispersos9
- em urn lugar central?
- em urn grupo supervisado?
-
por mole de instrutores disponveis?
em postos do trabaiho?
em casa?
durante tempo livre entro tarofas do trabaiho?
durante perodos do licenca?
- durante horas do folga?
- durante o pr6prio tempo dos aprendizes?
142 -
obrigat6rio ou do opco?
Os rnateriais sero dados aos aprendizes ou tero do cornpr-1os
4
por conta pr6pria?
3,
0 adestrarnento ser
As 1irnitaçes no desenho do sis±ema se identificarn procuzando as respostas a pegimtas tais corno as quo so anotarn a oontinuaços
1
2
o adestxa
h disponiveis?
Quo
Quo classe e quo ni5rnero do instrutores h disponiveis?
4,
Qué ajudas de adestrarnento M disponiveis?
o 1irnit tota_ixado para a th.irao do aa.estramento?
Qual
5
6
Quais so as oondes administrativas quo so fixararn?
A quanto inonta o Qamento do adestramento?
3
2 - 0 desenho e a prddupodosomponentos
Urn sistema de adestramento haver de receber a uma pessoa no capacitada (ENTRADA) e modificar seu comportamento a firn do equip-10 ao
comportamento que se especifica nos objetivos do adestz'axnonto (SAfDA)0
Isto dover efetuar-s.e sob as condiç6os do operaço e dentro das 1im
taces impostas ao desonho0 Por conseguinte9 o projetista do sistoma
dover prestar considerao s oondicos e limitaçes operacionais
oonjuntamente corn os f.tos e as toorias psicol6gicas ao dosenhar o
curso e as 1ices quo constituem alguns dos componentes do sistema. E
para tomar sua dociso dever prestar atenco a todos os, fatôres quo
se enuniorem a continuaco
Ordem do conteido das matrias dentro do sistoma tota1
dos oursos e dentro das 1icos
1
dentro
Itodo ou xntodos do instruço par exemplo: dissertaço, laborat6rio, corrospondncia9 instruco programada, conferncia, sixnp6sio,
demonstraco9 desempenho do papis0
2
3,
Formato ou formatos por exemp1o1ivros de texto manuals do pr,
tica, aj.udaa de audio e audio-visuals ou visuais, gulas ou manuals pa
ra o instrutor0
Aiudas do ad.estramento: par exemplo: dispositivos. do audio visuais e audio-visuais, simuladoros da tarefa ou trabalho9 equipamentos
de laborat6rio0
4°
do dosempeithar-so em suas funçôes como parte do
Se urn instrztor 1
sisterna, poder-so-. oonsidor-10 coma urn doe componentes do sistema0
Os instrutores componontes sgo propostos especificando emforma prec
sa como 1es so havorgo de comportar no sistema0 Estas especificacs
podem ser utilizadas para fins do se1eço de Instrutores ou coma obj
tivos para produzir tais instrutores par mob do adestramento0 Quan-
- 143
do o sisteina tiver sido desenhado
acrdo corn as ecpecificac6es0
os componentes sero produzidos do
Cada iico tern suas pr6priás especificaces de ENTRADA e SAThA 0 SOU
pr6pTio piano para gular a producâo0
A avalia
o e o a.erfei oarnonto do sisterna
Para avaliar urn sistema se prepararn trs classes de provas:
1
2
3
Urna prova prvia para a se1eço dos aprendizec0
tma prova do cornprovaço para cada liço.
Urna prova final do aproveitamento
A prova prvia do soleco so utiliza durante o desenvolvimento do si
tema para assegurar que os aprendizes, selecionados corno estudantes
para a fase do desenvolvimento9 reunam as caracteristicas crfticas de
entrada para a qual o sistema foi desenhado0
As provas do comprovaço realizadas s6bre a base dos objetivos de ca-fl
da liço9 so utilizam para avaliar a eficcia das 1içes
medida que
vo desenvolvendo6 Se urn estudante no processo do desenvoivimento
no consegue alcançar os objetivos da iico9 a lico
aperfeicoada
atravs da reviso at quo seja efetiva0
A prova final de aprovoitarnento so fundainenta nos objetivos (SAIDA)
do sistema compieto0 Cada seço desta prova est relacionada corn as
liços apropriadas, do modo que so os ostudantes na face do desenvolvimento no conseguem os objetivos totais, as faihas possam ser desc2.
bertas nas 1iges, para procoder
correço por meio do revises adicionais0
4 - Contr6ie da gualidade da sada thirante a oporaço
o contr6le da qualidade, do urn modo geral, pode-se manter em nfvois
econ6rnioos dentro do urn sistoma de adestramento, empregando as rnosmas
provas que so aplicam para avaliar e aperfeioar o sistema, mac em a
guns casos podo ser conveniente reduzir as provas do cornprovaço para
tornar gil a adrninistraço0
Tanto quanto fr possve1, a execuco real ou simulada do trabaiho d
ver ser inoluda na prova final do aprovoitarnento, a fim do assegurar a validade para fins de obcervaço da SAfDA para o oontr6le da
qualidado,
Corno prova contfnua da eficincia do sistema, os resultados das ava1iaces freqUentes da execuço ou rendirnento no trabaiho devero ser
144 -
queles que tm a responsabilid.ade no adestramento
Esta
valiosa para seguir aperfeiçoando o sistema0 De idgnti
co modo as mudanças que ocorrarn nas tarefas do trabaiho ou nas normas oorrespondentes devero ser inf'orrnadas corn rapidez a firn de qjie
facilitados
informaço
o aisterna de ades-trarnento possa ser mantido ao dia0
A prova prvia de se1eo, se aplica para assegurarse que9 como entr
da. se selecionern aprendizes qualificados0
As provas de cornrovaoo se u-tilizam para avaliar 0 aproveitarnento de
cada apreridiz depois de cada
liço0
A prova final de rendimento se utiliza para comprovar o aproveitamen
to de cada aprendiz no que respeita ao xito dos objetivos totais0
Se os aprendizes no chegam a aloançar os objetivos em qualquer ponto
dado, ales podero voltar a comecar de nova os cicios,ou se ihes pode
r repartir instruço corretiva ou exerocios de prMica9 antes que
prossigani no sistema ou que sejarn colocados no trabalho0
urn si
No obstante todo o preoedente9 o fmcasso sn qualquer prova
nal de mau funcionarnento,
Talvez a qualidade da instruçâo haja de
cddo0 Talvez os aprendizes no se aplicam ao estudo0 Talvez cornet
ram erros na se1eco dos aprendizes0 Seja qual f6r a ceusa, a inves=
tigaço poder realizar'se e se podero tornar as medidas corretivas
cam o objetivo de restaurar a eficcia e a efioinoia do sistema0
- 145
Unidade IV
INSTAQEE EIPMENTOS
Expositor
Espeoialist
Escola SENAI
Luiz Gonzaga Perreira
em formago profissional,
Diretor da
Roberto Simonsen" e Assessor do Direto
rio Regional do SENAI de So Paulo
Membro do Comis
sao Eapeoial para exeeuço do Piano de Expanso e Me
lhoramento do Ensiro Tócnlco Industrial do Brash.
Coordenador Regloral em So Paulo do PIPMOIO
1
kTNCIA DE SE ADAPTAR A ESCOLA INDUSTRIAL
As coii
öES
TEcNOLOaIcAs DO MEIO INDUSTRIAL
"0 progresso teonol6gico
uma das caractersticas do nosso to
Virnos
nos
acostumando
a
consumir
novos produtos e a utilizaranos
poe,
do novos processos para realizar nosso trabaiho e outras atividades0
Cada geracbo encara o mundo sob diferentes aspectos:
nossos avs
utilizavani o transports ferrovirio nossos pals o autorn6ve1 n6s o
areo e nossos filhos farni1izar-so-o corn o espacia].0 0 rneio quo nos
rodeia9 as atividades quo desonvolvernos e as caraotersticas (para
1,1
no dizor a qualidade) do nossa maneira do viver vrn sendo modificados continuarnonte'0
As inud.ancas tecno].ágioas constantos9 em docorrncia do progresso teeno]$gico vin conseqtienternente, provocando sensveis rnodificac6es na
estrutura ocupacional das ernprsas0 Inthneras ocupacbes perdern sua i
portancia outras so tornam desnecossrias inthneras outras surgern
I profundarnento importante quo a Eseola Industrial esteja alerta para
as rnudanças toenol6gicas (crnbio tecnol6gieo) quo so procossarn na vi'
da rnoderna adaptand.o-so continuarnente a elas0
Sua preocupaço constants deve permitir1he adaptar-se &s novas condi
çbes no referente a8 caracteristicas dos curri:culos escolares5, aos
s oficinas escolares, Eis porque9 para
].aborat6rios tecno16gicos
discusso apresentamos o seguinte conceito
146 -.
"A eficincia da ecIucaço industrial depnder do grau d.e semelhança
treinado e
existente entre as condiçes do ambiente em q.ue o aluno
Compreende-se,
por
as do ambiente ond.e le ir trabaihar futuramente0
isso, trabaihar em serviQos autnticos, corn instrumentos autntioos e
produtos autnticos"
l2 - Dentro cia conceituaçêo anipla exposta acima acreditamos que a
cola Industrial d.eve caracterisar-se por reproduzir o mais possfveJ. o
ambiente das emprsas industrials no referente
1 - . i1uminaço;
2 "climatizaco";
3 - aos métodos e processos de trabalho;
4 - ?. disposiço das mquinas, mobi1irio o do equipamento;
5 - s condices ideals do conservaço 0 lubrificaço;
armazenagem dos materlais;
6 7 - ao cuidado e distribuico das ±'erramentas;
disciplina e organizaço da oficina
8 .
O crit4rios industriais de planejamento. adaptados s condiç6es
1.3
do planejamento das escolas industrlais devexa, contudo, ser dosados
em atenço s caraotersticas escolares0 A apreridizagem de t4cnioas
o processos industrials o a prtica dos mesmos apresentam dlforenças
que influern na organizaco das oficinas e laborat6rios
as condiçes do segurança, o treinamento e instruç6es pr6-segura
ça, embora do irnportncia nas ernprsas industrials, devem ser fator
fundamental no planejamento cia Escola Industrial;
1 -
a superviso doe trabaThos poles instrutores, corn vistas ? roduço m4xima dos acidentes e Os problemas disciplinares, so diferentes
cia situaco industrial;
2
3 - a necessidade do intruço individual e a execuco do trabalhos
de aprendizagern oxigem distribuiço male ampla do equiparnento do que
normalmente 4 feito nas oficinas industriais;
4 - a variedade de mquinas, no referente
prooedncia e caracterfetica outras, dove ser urn caractoristico das oficnas escolares, o
q.ue muitas vzes no existo nas inddstrias. -. As neoessidades e caracteristicas da produço industrial determinam sonsveis diferenças corn
as instalaç6es das oficinas escolares;
o equiparnento corn vistas
nstante adequaço
tecnol6gica cia Escola s condiçes do mob industrial onde esteja situada0
5 - a modernizaco
l4 - Dentro das lithas do preocupaço constante da Escola Industrial
para corn sua adequaco tecnol6gica ao seu nieio industrial, lembrarnos
- 147
algumas diretrizes amp1as
1 - d.eve mantor cursos quo atendam
s nocessidades da regio;
2 - dove sex' f].exve1 e p1stica9 face s necossidades reajustandoso s xnodificac6es e rnudanças dos mtodos industriais processos do
fabricaço e novas indistrias;
3 - dove anotar processos eficientes para a se1eco e orientaco profissional; dove manterse em contato constante corn a indstria9 esta
belecendo piano do visitas da direço9 do instrutores e professôres
as indistrias;
4 - deve manter constante e segura a confianca da indistria da regio
nas suas possibilidades de treinamento do mo-de-obra;
5 - dove exigir altos padres do coxthecimentos
d5es do pessoal tcnico e administrativo;
habilidades e apti-
6 - dove manter atuais os conheoimentos do seu possoa1
7 - dove desenvoiver constantemento o ensino modernizando-o e inanten
do-o em dia corn as tiltimas inovaces t4onico-pedag6gicas;
8 - dove manter como paradigma constanto do seu trabaiho o objotivo
do forrnaço integral do sous alunos0
2 - 0 PLANEJAMENTO DAS OPICINAS ESGOLARES
24 - 0 planejarnonto das oficinas e laborat6rios teonol6gicos das escolas industriais, levando-se em consideraço os crit4rios j expostos, dove discip1iaar-se pox' outras oondiçes corno segue:
1 - dove atonder a doterminadas exig&ncias do ordern educacional;
2 - os padres a serem seguidos devern sex' previamente estudad.os e estabelecidos0 Nestas condices 4 evid.ente quo a construco deve sex'
prviamente planejada e assim ser necessrio reunir, organizar e ana
lisar todos os dados referentes ao ensino a sex' ministrado, ao oapaço
requerido e ao equipamento;
3 - deve servir do paradigma de planejamento industrial para as indt
trias do sua regio.
22 - Estabe].ecidos o obedecidos os cr±t4rios j apreson-tados, poderiarnos estabelocer para o planejamento adequado da Escola Industrial
os passos seguintes:
1 - 0 levantainento dos frdices e condic6es da rno-de-obra industrial
da area:
1.1 - determinarn-se as necessidad.es mediatas e irnediatas das in-
148 -
&tistrias 1oais ou da regio,
s quais a Escola dove atende;
1.2 - determinam-so Os nveis de qua1ificaco, xnodalidad.es do cu
sos e espc±es do ofcios quo devem ser ministrados;
13 - deter nam-se as ftcinas que deva ser instaladas e as re
pectivas capacidades, considerand.o-se o ndinero do alunos que de-er
ser atendido.
2 - A 1oca1izáo adequada:
2.1 - A 1oca1izaço da Escola Industrial, responsve1
nicia1 pe-
lo born reñdirnento de seus cursoa, dove caracterizar-se por
o fci1 acesso, ficandb situads. perto do df261.31 - dê've se
rentes meios de conduo (nibus trens, bondes, etc.);
2.1.2 -
deve
situar-se em zona industria';
213 - deve situar-se em terreno suficientemente grande para pe
mitir &reas de recreaco e futuras construces decorrentes do neceasj
dades industrials da regio;
21.4 - deve situar-se longe do botequins, bares, bilhares
mae, a firn do evitar influncia perturbadora sabre os al'unos0
3-
cine-
A an1ise de ofoios
3.1 - A an1ise de fcios, usadas as modernas t4nicas espeofiEscola Industrial seguranca em sua proganiaco, pelo
cas, perm±ir
.
que
3.1.1 -
determiria-se a re1aço do iáquinas, equipamento, ferrame,
tas o materials;
3,1.2 - determinam-se Os ha'bitos bsicos quo devero ser formados
e as informaçes cu conhecimentos quo devero ser ensinados.
e
4 - Os currcu1os escolares determinam no planejamento das oficina
laborat6rios
4.1 4,2 -
as coiès
a duraçgo
eseci.is para admisso dos alunos;
doe curses, a extenso o o contedo da
programa-
ço;
4,3 - a capacidade das oficiias e laborat6rios, rolacionada corn
nimero do aulas e prtica profissional.
5 - Os rnétodos do ensino influem na se1eco das mquinas, equipamontos, forramentas e materials;
- 149
5l - deterniinarn condiç6es de utilizaço das areas unitrias e
aditivas do trabalho9 corn vistas s nocessidades da instruço individual e .s denionstraç6es do operaçes novas0
6 - AdoquaQo ?is oxigncias legais
6l - do c6digo do obras da regio que estabelece norinas do cons-
truco e instalaço;
6.2 - doe departarnentos do ensino;
63 - dos 6rgos estaduais ou federais quo regularnentarn a proteço contra acidentes.
23 - Obedecidos os passes previstos para o planejarnento da Escola In
dustrial9 eugeridos anteriormonte, sugere-se a realIzaço do estudos
referentes ao espaco necessrio para a 1ocalizaco do equiparnento,
Para os estudos inicials de anlise do espaço requerido para a irnpla
taco do equiparnento das oficinas e laborat6rios tecnol6gicos, sugerj
moe sejarn deterrninadas
1 - a zrCa unitria de trabalho, ou o espaco ocupado pela rnquina 0
polo operador;
2 - a area aditiva do trabalho, referindo-se aos espacos ocupados por
equipamentos e rnquinae quo9 oinbora no constituindo local do trabaiho
efetivc9 s&o necossrias
execuço do determinadas operaces relativas aos cureos ospeolficos;
eas fixas ou suplernentaros necess4rias a alguns cursos para
3 - as
trabaihos acess6rios de montagens, verificaces, ensaios e experirnentac6os, etc.
Como exemplo do algtms ndices do a'reas para divorsos cursos do apre
dizagern apresentarnos o quadro seguinto:
150 -
Area par lugar do
trabaiho
S E Q
E
Unitria
Aditiva
In2
In2
--
Ajustagem
Tornearia mecnica
Serra1her.a
Caldeiraria
200
2OO
4950
2920
Eletrioidad.e
200
250
-
2950
-2900
Meonioa do autoinóvel
2200
Solda oxiaoeti1nica
Solda e1trica
5900
5,00
Maroenaria
Carpintaria
Ferraria (corn martelete)
8O0
8900
-
---
-
Ferranientaria
Sala do Tecnologia
Sala do instrutor chefe
Dep6sito
Area
fixa
-
100900
l2000
70900
-120 a 150
150900
20900
8900
40900
800
500
(Departamento Regional do SNAI do So Paulo)
Destaoamos contudo, quo a anlise das reas wiitria e aditiva dove
progra
condioionar'=se rigorosamente s mquinas adquiridas1, born como
maco oscolar9 a que determinar variaç5es para cada caso espeoffioo0
4 - as areas auxiliares0 As reas auxiliares9 variveis confornie a
natureza e caracteristica dos diferentes oursos devem prever
corred.ores de circulaço e acesso (aproximadamente 3
4].
area total);
da
42 - dep6sito do mateiais e peças prontas ou em andamento;
43 - instalac6es sanitrias e lavat6rios para alunos e profess6res;
44
vestirios pam as alunos;
4,5 - quarto do ferramentas;
46 - sa].as d.e profess6res;
47
48
sala para o professor-chefe ou supervisor da o±'iciva;
sala do teonologia ou t4cnica do trabalho;
- 151
49 - saia do planejamonto ("Bureau Teonique" ou "Planning");
410- espaço para demonstraço de tonioas do trabaTho dentro da
oficina0
3 -
SIJE DEVEN SER CONSIDERADOS NO PLANEJAI.7ENTO DAS OPICINAS
ESCOLARES
Os fat6res diversos que iromos examinar influ.ern decisivamente para quo
as atividades escolares possarn ser dosenirolvidas corn eficincia e re
dimento adequado0
preoiso dostacar que a aprendizagem se realiza
corn mais eficincia em ambientes oapazes do despertar o intersse do
aluno (condices psicol6gicas) e do manter suas atividades (condiQes
fsicas) em nvel alto do rendimento
Cordi &Jes fisioas do ambiente das oficthas esco1ares
1
Ventilap&o e
ratura, (confôrto trmico)
- Deficincias do ventilaco suiciente (ar confinado e a te,
peratura elevada) roduzem a eapacidad.e do trabalho9 permitindo a evefl
tual transmisso de doonçs; o ar dove sor ienovado cont.nuarnente polo sistema normal do janelas ou por meio do apareihos rnecnicos mari
tendo-se o ar puro livre de poeiras fumaças e possuir grau conveniente de uinidade;
12
Nas of icinas onde existe presença exagerada do pc
vaporos
o gases (marcenaria, solda e1trica pintura otc0) dove haver sistema do exausto forçada altainente eficiente
13 Os gases rosultautos da cornbusto do motores devem ter sua
saZda facilitada ou controlada;
l4 A temperatura (runco do grau do calor quantidade do uniidade e velocidade da corrente do ar) dove ser mantida em nve1 suportve1 modIanto o aquecimento no inverno e o rosfriamento no vero;
l5 - So1uco do problema corn a orientaco adequada do edifcio
em reiaço ao SOlD e o uso do cortinas9 persianas9 "briso-soleil" 0
de venti1ador
16 Nos estados onde as condiçes c1imticas exigemp dove sor
indispensve1 a instalaçâo de sistemas de aquecirnento, As unidades
do aquecirnento devem possuir eapacidade suficiento para mantor autom
ticainente na oficina uina temperatura do 200C medidos a 1950rn do piso;
17 - 0 sistema do aquecimento das oficinas deve ser ind.ependente
das insta1açes para salas do aula e administraco;
loB - As condic6es insatisfat6rias do venti1aco so prejudiolais
maquinaria equipamentos9 ferramentas manuais e materiais, causandog
152 -
urn
enferrujamento (oxidao) de superffcies acabadas devido
0 probiema das oficilias meonicas situadas em sooias da mgio iitornea
dado
- alteraç6es qufmicas aia estrirbura aos inateriais;
- niodfficaces nas propriedades ffsicaa dos rnateais
rpido desgate
perdas doe mateiais quo pela sua pr6pia naAvarias nas p
tureza se estragam f.ciimente em dep6sito na ofieina
ças do reombio
2 - Aciisica
2i - A correço das condiçes acistidas das oficinas e iaboratrios tom por objetivo aumentar o rendimento intelectual por diminuipor tQ
Nexn. todos os aOn sb aidIveis e
ço dos indices de fadiga
perceptfvel
ao
ouirido
dos conhecido o campo dentro do qual urn sorn
huniano existindo mximos o mnimos de intensidade para as diversas
frequncias0 Por isto o ambiente das oficinas e iaborat6rios deve
ser dofendido contra as excitaes que siperem os niveis mnimos ace
posico adequada das oficinas e iaboratrios pode prevonir
tveis
contra os ruidos externos (veiouios, vibraçes, impactos, vizin1iar1ça
'Os ruids interuos (eiovadores. condutores de &gua9 aqueeedetc)
rest m4ciuinas de grande rudo etcb) devem stfrer tratarnento adoquado
recomendvei a isoiaço adequada de paredes bern conio a colocaçø
Recomenda-'ee ue 0 tempo
conveniente dos equipine1itos baruihentos
do reverberaço seja reduzido a 0,75 segundos, ni&diante a aplioao,
nos casos adeoados, de materlais absorventes do some Em casos espe
cials aconselha-e ainda recorrer a especialistas para a so1uco do
probiema
3 - fluiii5nao
3i -
Os trabaihos da oficina exigern ilurninao adequada: entend,
se por iiuininaco adequada a iuz difusa quo produza urn mn±mo do sombras ou do ofuscamento e quo possibilite uma viso f4oii das peças
dos traballios e dos instx'nnientos de mediçoA A ilumit1aço deficiente
prejudica os rgos da viso, a qualidade do trabalho9 a efiincia
da aprendizageni, a conoen1zraço da ateno, a disciplina a seguranca
contra aidente;
32 - Ilurninaoo natural: nenhurn m4todo de iluminaco substitui a
aoonselhve1, sendo fornecida pe1a jan
superficie a ser iiurninada dove estar na
las cuja 4rea,em re1ao
proporço de 1 ara
ou 6:
iiuxninaclo natural: 4 a mai
.
- quando possve1 deve-se obter a iluminaco natural bilatera1,
coiiipletada ainda por c].arab6ias ou "dentes do serra" (sieds)
- 153
fornecida pela parte superior da
- a malor quanUdade do luz
janela logo, quanto mais pr6xima do teto meihor;
- a quantidade do luz (unidade do iltUninamonto) dove ser bern ma!
or na i1uminaço natural do que na artificial;
33 - Iluminaço artificial
33Gl - as vrias espécies do iluminaço artificial - as 1&rnpadas
as lrnpadas incandescontes - as 1rnpadas de vapor de
fluorescentes
sodium e vapor do rnercirio - vantagens das duas ltimas em recentes
oxperincias;
desvantagens da iluminaco artificial - luz intermitente
focos luminosos mal dispostos provocando sombras o ofuscarnento
intensidade excossiva ou insuficiente;
- a i1uminaco individual - sua convenincia e inoonvonin
cia - a necessidado do acomodaco visual constante pela variaco do
intensidado luminosa;
- o efeito estrobosc6pico o a iluminaço fluorescente
ti
P05 de iluminaco fluoroscente - as iiltimas novidad.es tcnicas s8bre
o assunto
3,4 - Ofuscamento
- a luz direta provoca o ofuscamonto e dove ser evitada
M dois
processos para evitar-se a luz direta s6bre o raio do viso - as janelas corn vidros quo difundam a luz (processo muito earo) ou a posiçào do lugar do trabaiho;
- para evitar-se o ofuscamento dove-se situar a fonte luininosa
fora do ngulo normal do linha do viso;
- no dovem existir contrastes entre a rea situada pr6xima da
fonte da luz e lugares insuficientemonte iluminados;
- a ref1exo s6bro partes polid.as de mquinas - o efeito estrobo
cápico0
35 - Intonsidado
- a intensidade da iluminaco nocessria
assunto bastante con-
trovertid,o;
- a necessidade do iluminamento dependo do tipo do trabaiho a ser
exocutado, da natureza da operaco a ser roalizada, do grau de prec
so das medidas a serem obtidas, do contraste dos materiais0 0 SENAI
em So Paulo utiliza ilurninaço fluoroscente corn determinaco mInima
do 120 lux, medidas no local do trabalho;
- a intensidade luininosa diniinui na razo direta do quadrado da
d.istncia oxistente ontro o face do luz e a objeto ilurninado - I l
154 -
pada situada a 1 p (3O48nnrt) tern uma certa intensidade luminosa0
distncia do 2 ps (60996mrn) ter essa mesma intensidade
Afastada
reduzida para 1/4; so o afastamento f6r do 3 ps (914,4mm) a intensi
dade baixar para 1/9;
.
-Pa altura do foco luiuinoso como importante fator de iluminaco0
Os fndjces mdios e os fndices adotados em So Paulo;
a intensidade luminosa é' reduzida pela sujeira das paredes, te
toss, refletores e 1mpadas; pela queda do voltagem, pela localizaço
de±'eituosa dos focos luminosos; pelo fato de as linpadas terem ultra
passado o lirnite de uti1izaco (ver quadro da pgina 148);
-
instalando-se 10 1mpadas de menor potncia, ao invs de 5 de
maior potncia, a mesma i1uminaco pode ser obtida corn economia sub
tancial0 Podemos, ao mesmo tempo, conseguir mais conf6rto visual:
medida em que os watts diminuem, a oficincia aumenta; ao invs de
mens
42 lthnens por watt corn uma 1mpada do 100 watts, obteni-se 54
corn uma 1mpada do 40 watts;
- os circuitos do i1urninaço d.evern ser distribufdos do maneira
seces relativamente pequenas dentro da oficina0 As
que sirvam
It1padas_pi16tofl corn vistas i. segaranca contra furtos
4 - Pisos
41
A espeie do p150 escoihido para uma Oficina ou laborat6rio
depende em larga escala do tipo e do paso do equipamento a ser usado,
da extenso do uso a que normalmente estar sujeito;
42 - As
caracteristicas gerais dos pisos das oficinas escolares
podern ser assim resumidas:
aparncia agradve1;
*
-
resistncia ao desgaste;
facilidade do limpeza;
segurança quanto ao escorregamento;
flexibilidade adequada;
resistncia adequada s cargas previstas0
43
Tipos de pisos:
- Madeira0
- Cimento;
Diversos tipos;
- Pisos plsticos;
- Cerrnica;
- Lin6leos;
- Pisos moldados.
- 155
PRINCIPAlS CAUSAS DA DIMINUIQO DE RENDII1ENTO
DE INTENSIDADE LUIIINOSA
1-- Perdas devidas a 1&mpadas ou lustres sujos0
Perdas devid.as a queda de voltagem0
Perdas devidas
.
1ocalizaço doficiente de 1mpadas e refletores0
Perdas devidas ao fato das 1mpadas terem ultrapassado o tempo r
zove1 d.e uti1izaco
Perdas d.evidas a 1rnpadas queimadas ou soqutes vazios0
Perdas dovidas a paredes e tetos sujos.
Luz uti1itve1G
4o4 - As oficinas instaladas em andares superiores0 Resistncia
$ caractersticas d.as lajos0 Os problernas do rudo e vibraco0
Problemas correlatos0
5 Paredese
51 - As paredes quo meihores caracterfst.icas apresentarn so al'vonaria do prefei4ncia corn tijolos furados corn vistas
aciistica e
iso1aço do sons
-
.
52 - As paredes divis6rias entre seçes da mosma oficina0
Os t
biques do painis do vidro polido apresentarn oxcelentes vantagens pr
ticas
53 -
Os ma-teriaje isolantes na execuco de tabique e parodes divIsárias - o "ce1otex" "eucatox
"duratex" (chapa do aglomerados do
156
plasticidade das divises efetuadas corn asses nia
aparas de madeira)
terlais permitem arnplas possibilidades do rnod.ificaços no planejarnen
to posterior de oficinas escolares, decorrente do aumento de capacid
de0
6-C&r
6l
tim elemento extraordinrio na sua capacid.ade de inA c6r
fluenciar o art:!fice, aumentando-lhe ou diminuindo a sua produtividade0 A fadiga ocular, tuna das principais causas dos acidentes indus
urn mal rpidamente atenuado pela escoiha adequada da c6r;
triais,
62 A utilizaco do principio das c6res dinAmicas ("color
dynamic"), cada vez mais crescente na inthistria, exige sua aplicaço
nas oficinas escolares; as normas de coloraco da "Pittsburgh Paints",
da "Dupont" e as previstas pela "American Standards";
6,3 - Corn base na experincia.,do SENAI, ad.aptado
seus aprendizes, podemos sugerir
- Paredes:
s condiçöes de
c6res do tonalidades olaras corn urn valor do reflexo
mdio0 Atualmente so experimentados novos padres, corn c6res compe
Revestimento corn ladrilbos
sadas, dentro da nova arquitetura escolar
cerâmicos;
branco, corn alto fndiee do reflexo, de maneira a permitir o aproveitamento integral dos conjuntos de iluminaco;
:
- N,uinas e equiparnentos:
* partes operants devem ser pintadas do c6r rnarfim0
Justifica
çes;
- partes no operantes devem ser pintadas do "verde-paisagern"
ou "verde-'oliva"
Justificaçes;
sistema el4trico (chaves blindadas, motores) devem ser pinta
das de azul;
- partes corn movirnento (engrenagens, rodas e transrnisses) dovern ser pintadas de alaranjado, do modo a sobressair distintarnente
do resto da mquina;
partes de movimento no constante ("torpedos" de limatrizes,
guinchos, transportadores elevados) devern ser pintados corn c6res do
o indicado;
alta visibilidade - o aniarelo - preto em listas
- sisterna de soguranca: extintores e sistemas de prevenço co
tra incndios, devem ser pintados do vermeiho; (as colunas ou parecles
quo suportam o equipamento contra fogo devern ter o t6po e a base pintados, alrn do tuna cinta justarnente no local m quo est fixado o oxtintor ou mangueiras);
- 157
o equiparaento do primeiros socorros (caixa corn medicamentos)
dove ser pintado de branco corn a cruz vermeTha em sua tampa;
- as faixas de trfego ou trnsito devem ser pintadas de branco
ou amarelo..
- Rosduos:
os locais onde devem permanecer os recipientes do residuos devem ser assinalados corn urn quadro branco pintado no piso.. Os
recipientes devem ser pintEdos era côres salientes sabre o branco (cii-
za do preferncia);
II6veis:
3,2 - Condi
so pintados de côr castanho ciaro..
es auxiliares ds oficinas escolaros:
1 - Insta1aQ5es sanitrias e lavat6rios..
Vestirios..
Suprirnento de 4gua..
Li - As insta1aces sanitrias devom ser previstas na proporco
de uma instalaço para cada
alunos;
- As instalaçöes sanitrias devem sor iocalizadas de preferncia na parto central da oficina de modo a permitir f'ci1 acesso e con
trdle por parte dos instrutores;
1.3 - Os lavat6rios devem ser instalados em situaço central.. Os
iavabos podem ser de tipo rotangular preso .s paredes por4m cc meihoroe tipos sEo os oircuiares. acessi:veis em t6da a sua circunferncia9
desde quo o espaco disponve]. possibilito sua utiiizaco;
ilas regibes onde a temperatura baixa muito durante o inverno
i..4
4 aconse1hve1 a insta1aco do gua quente e mesciadores especials;
15
mento
Coriforme as caractersticas da escola e o tipo de seu equip
devem ser previstas reas para vostArios;
L6 - 0 suprirnento de gua compreende no smente o fornecimento
como tamb4m a previso de aparoihos (bobedouros etc..)..
Devern ser previstas tarnb4m as insta1aces outras para uti1izaço do
gua nos trabaihos normais da oficina0
do 1quido
2 - Corredores de circuiaço e acesso
2..1 - Os corredores devem ser ainpios (i950m no mnimo) e absoluta1a distribuiço do equipamento devern ser previstos ocrredoros quo conduzam aos dep6sitos9 quarto do forramentas e ins taiaçes sanitrias.. Os corredores devem sor deterrninados no piso com fa
xas pintadas em branco ou amarelo, Entre os equipamentos e mquinasp
recomendam-se corredores do circu1aco para bern facilitar a movimenta-
monte iivres..
ço e atenco quo o instrutor devo dispensar a seus alimos,
158 -
3-
Depásitos ou almoxarifados
Devero possuir espaco suficiente para Os maleriais em bruto, pecas p
ra recmbio, motores, eto, As salas d.e dep6sito devein ficar no mesmo
alinhamenta das paredes da oficina, nO devendo avançar na rea da meA
ma0 Jevero ser localizadas de tal maneira qüe a material adquirido
possa ser descarregado o mais perto possvel de sua entrada0 As partas de recebimento devem dar acesso a reas livres cjue permitam a apr
ximaco de viaturas0 Deve ser prevista a possibilidade do corte de m
teriais poder ser feito dentro do pr6prio dep6sito no caso de escolaâ
pequenas0 Para escolas de graxide capacidade de matricula aconseiha-so
a instalaco de setor especial para corte e armazenarnento de materials
de usinagern0
4-
Sala para professor-chefe ou supervisore
Deve ser localizada fora da rea d.a oficina em situaço central, corn
amplos caixilhos de vidro que permitarn visualizaço geral d.a mesma0
5 - Sala para profess6res
Deve ser situada fora da area da oficina lateralmente se possivel0
Deve possuir instalac6es para repouso durante os intervalos e mesa paInstalaçes sanitrias, lavabos
ra reuni6es de estudo e entrosamento0
e vestirios devem localizar-se em anexo0
6 - Sala de tecnolo:ia ou tcnica de trabaiho
Sugere-se a colocaco, dentro da
rea da oficina, porm isolada quanto
a ruIdos0 Servir para d.ernonstrac6es coletivas s6bre tcnicas de traNa possibilidade de existirern outras
baiho ou informac6es correlatas0
oficinas no mesmo pavirnento a sala poder, eventualrnente, servir para
diversos cursos mediante ajustamexito de utilizaco no horrio escolar0
7 - Sala de laneamento ou escrit6rio tcnico
"Plannin:" ou "Bureau
Technique'O
Sugere-se sua localizaço junto s oficinas0 A instalaço da sala pe
rnitir aos cursos meihor identificaço dos rnesmos corn tcnicas de contrle de produco, mtodos e estudos de tempos e.rnovirnentos (cursos
tcnico)0 Poder, eventualmente, servir como sala de aula de desenho0
8 -
uarto de ferrarnentas
Deve ser lozalizado em situaco central de fcil acesso a todos os alu
Ub50 Sua localizaco pode ficar fora da area da oficina corn balc6es
aniplos para atender aos alunos0
- 159
CondiQbesfuncionaisdas oficinasescolares
3G3
1
se
Na irnp1antaço dos equipamontos nas oficinas esco1ares
do maneira amp1a o a-bendimento s soguintes noimas:
recomend
11 as mquinas e equipamentos devem ser dispostos de modo a
aproxirnar a mais passive]. da situaço das oficinas industrials;
12 - as niquinas e equipamentos devem sex' dispostos do maneira a
so aproveitar ao mãximo a i1uminago natural;
as mquinas ou locais detrabaiho ondo so executam operaçes
do alta preciso devem sex' colocadas de modo a receber luz intensa;
L4 - as mquinas opera1-,ries deverâo receber maior quantidade de
incidindo dirt
tamentesbbre a peça do traba1ho, forrainenta ou placa suportadora da
peça0 (Este caracteristico subordina a posico dos tornos fresas
p1ainas etc.,)
luz polo lado direito e pox' sabre o ornbx'o do operador
15 - as bancadas do trabalho devem sor dispostas do inodo
berorn rna±or quantidade do luz pela esquerda
rece-
L6 - as mquinas pesadas devein sex' colocadas pr6ximas aos corredores que do acesso aos dep6sitos e s entradas de serviço9 Em oficinas do grande movimento do reparaçâo do carros, devem sex' instaladas taihas ou pontes ro].antes (sistema r.lonovias);
107 - as mriquinas pesadas o quo provocam vibraçes nXo devem ficar situadas pr6xirnas
s mquinas do prociso,
18 - as mquinas e equipamentos devero ter ontre si espaco late
ral (no inforior a 090m) do modo a permitir a movimentaçâo do peças o dos instrutores;
19
ao redor das mquinas e motores em corte ou em prova deve
existir espaco quo possa peritir agruparnento do alunos para eventii-ais demonstraçbes co1etivas
l,,10- as miquinas operatrizos dovero sex' equipadas corn armrios
individuais para a co1ocaço do ferramental do use individual o acess6rios
L,1i- as mquInas da mesma espcie (tornos? fresadoras, p1ainas
etc) e os equipamentos do mesmo tipo (bancadas et) devem sex' agr
padas Ciii secbes
112 nas
eçes
as mãquinas e equipamentos devero ser dispos
tos de maneira quo as alw,os fiquem todos voltados para uma mesma dlrocâo;
160
ll3- as mcjuinas nâo devem ser montadas junto a colunas ou canos,
ou diretamente s6bre vigas9 para evitar quo rudos e vibraces sejam
transmitidos a outras partes do ediffcio;
ll4
as mquinas ou equipamentos de uso geral (mquinas do furar
esmeris9 etc0) d.evem situar-se em posiâo central9 na seço9 e do f
oil acesso
l].5- os rebolos e esmeris no devem ser colocados9 a no ser que
possuam sistemas individuais ou coletivos do exausto9 perto d.e mqui
nas operatrizesç, pois o p6 do abrasivo pode prejudiolas0
ll6- as mquinas devem ser dispostas do modo a acompanharem a se
qtnoia normal do andarnento do trabaiho;
ll7
a posiço das mquinas e sua distribuico devern ser efetua
supervisâo
das do maneira a permitir a major visibilidade possvel
geral dos instrutores;
ll8 a localizaç.o das maquinas deve ser feita visando9ftuadamen
talmente9 os caractersticos de seguranca;
ll9
o nivel de operaço dos equipamentos deve hoar na mdia da
altura do cotovolo dos aprendizes;
l2O os extintores do inondio devem hazer parte do equipamento
da oficina e precisam ser lozalizados do inanoira a permitireni. possibi
lidade de atender imediatamente a qualquer emergncia nas diferentes
seces da oficina;
12l
as transmisses (polias9 correias eta0) devem ser perfeita'
inente protegidas;
l22 as mquinas de furar do coluna ou do banoada devem ser pref
rencialmente localizadas do costas para colunas ou paredes9 ou costas
corn costas9 quando rnontad.as em area livre;
l23 de manoira geral as mquinas do fiirar e esmeris devem sor
montados sbre pedestal e n&o s6bre mesas ou bancadas;
l24 na 1oca1izaço das plainas limadoras dove ser previsto espa
ço suficiento e proteçào9 para a livre e segura movimentaâo do cabeç
to (torpeos);
l25-. as forjas devem ser localizadas pr'ximas a paredes9 e cober
tas corn coifas providas do exaustores;
126- Os compressores do ar deveni ser firmemente chumbados ao piso
l27 os "macacos" e talhas elevadoras devem ter seu lugar defin
do dentro da oficina9 para nào dificültar a movimentaçáo dentro dela;
161
128 - os postos do soida e1trica e oxiaceti1nica deem ficar
perfeitamente protegidos corn painis isoiantes do modo a nào permitir
a visua1izacao de quai.quer parte da oficina9 dos trabaihos em andame
to
os elevadoros hidru1icos devein ter livre t6da a
1q29
mica ocupada pelos mosmos
rea dith
4 - PTtA1TIPICAcO DAS OPICINAS ESCOLARES
Uma vez estudados todos oselementos importantes j apresentados9 es
tamos em condicoes de iniciar a p1anificaço das insta1aces da o±'ic
Sugerimos a adoco dos seguintes passos
na0
4]. - Dovo-se traçar o formato do piso nas dimenses estabelecidas9
na escala de 12O (poucó exagerada9 mas permitindo meihor domnio das
situacöes do p1aneamento) 15o ou 11oo;
4,2 - Devern ser assinaladas primeiramente9 antes do estudo de coloca-
ço do quaiquer mquina ou equipamento9 a posico das portas, janelas9
colunas e equipamentos fixos (apareihos do ca1e±'aco ventiladoros
exaustores9 elevadores);
Estabelecida a lista de rnquinas e equiparnentos necessrios, d
vs-se pensar na disposiço dos mesmos, levando-se em conta Os aspeetos funcionais jè estudados0 Para as estudos de disposico de mqui-'
nas e equipamontos9 existem vLrios processos
403
1 - desenhar as mquinas o equipamentos na mesma escala da planta e
recort-1as obtendo-se os gabaritos0 (Processo adotado polo D0R0 do
SENAI do So Paulo);
2
gabaritos do metal9 corn nücleo central magnetizado
3 - gabarito do madeira (compensado ou aglomorado do madeira) corn urn
pano cruzado porpondicularmente (de carto ou madeira) o no qua]. so
possa colocar a fotografia da mquina ou equipamento;
4 - gabarito de madeira (bloco retangular) cuja base corresponde &
rea ocupada pela mquina e cuja altura seja a mosma da mquina ou
equipamento
5 - modelos (do madeira ou fundidos em matth?ia plstica ou metal) reproduzindo exatamente em escala9 a mquina ou o equipamento desejado
(idealmente devom asses modolos possuir niicloos magnetizados quo os
fixeni nos painis de estudo, conforine so1uco apresentada no presonte
(v, quadros nas duas pginas seguintes)0
curso)a
44 - Possuindo-so os gabaritos9 qualquer quo seja o rntodo usado, po
do-se distribu.-ios sdbre o dosenho do piso at obtor-se urna .Localiza
co racionaL
162
transfere-se depois o formato dos gabaritos para a planta que deye ser feita em papel vegetal transparente e de boa qualidade;
1
2 - n.unieram-se as rnquinas e equipamentos (tracar urn crcu10 em volta
do nmero) o relacionam-se os mesmos na planta;
3 - submeta a planta a apreciaco do seus superiores imediatos
os devidos fins de aprovaco;
para
4 - os caracteristicos que devem prevalecer na execuco de uma planta:
organizaco e boa apresentaco corn limpeza, clareza e ordern, so
fat8res quo rnuito cOntribuern para a sua aprbvacoe ôoñstituem pr
va de cornpetncia profissional de seu autor
45 - Elaboradas as plantas das oficinas sugere-se a elaboraco de p1
imp1antaco adequada e correta dos equiparnentos0 Asnos referentes
sim sugerirnos devarn ser previstos e devidamente determinados os segui
tes fatôres:
1 - Descarregamento e transporte das mquinas e equipamentos para Os
Recomenda-se:
locais onde sero insta1ados
101 - utilizacâo de equipamento adequado para transporte e elevaço dos equipamentos pesados;
L2 - observncia cuidadosa das instruces dos fabricantes para 0
transporte e e1evaco dos equipamentos;
13 - evitar ao mxirno choques bruscos ou deslocamentos inadequados dos equiparnentos
2 - As caractersticas das fundaç6es
21 - As rnquinas devem ser colocadas diretamente sôbre as lajes
do concreto sob o piso adotado, para atender ao esf6rco dinmico con
tituido pelas so1icitaces do trabalho0 Em so tratando de rnquina e
cossivamente pesada ou que trábàlhe por choque (plainas de mesa, tornos verticáis e marteletes, prensas excntricas, etc,) dove ser provista fundaco especial, isolada do restante do piso, para impedir a
transmisso de vibraces0 As mquinas de grande preciso (retificaci2
res, furadeiras de coordenadas, etc.) devem ser instaladas s6bre embasarnentos isolados, do modo a no receberem vibraces resultantes do
trabaiho de outras mquinas e do areas externas da oficina escolar,
obedecendo-se sempre as recomendaces dos fabricantes
22 * Aconseiha-se, para a maioria dos equipamentos industriais,
exceto nos casos especiais sugeridos pelos fabricantes, a colocaco
dos equipanientos livrernente s6bre os pisos, corn os normais cuidados
para a nivelaço, corn a uti1izaco de cunhas met1icas0
A no fixa-
- 163
ABARITOS
Armtrio
Bandeja
Gabarito de trno mec&nico, esoala
l5O9 adotado pelo SENAI (DR do So
Paulo)0 As areas de trabaiho no fa
zem parte do modêlo, so considera0 modlo 4 redas postoriormente
cortado em oarto0
Gabarito de t6rno mecnico
escala
cujas
reas do tra
l50 recortado em carto e
dimenses incluem as
balho0
Gabarito de t6rno mecnioo escala
15O recortado em chapa9 corn par
to central imantada0
Gabarito do t&rno mec&nico9 escala
15O recortado em compensado po
sibilitando a co1ocaco do fotogra
fia para facilitar a identificaço0
164 -
0
1 <0
r4
Bloco de madeira representan-
do o trno mecnico, escala
1:50, perniitindo viso em trs
dimenses.
Area ocupada
Mod10 de t6rno meonico, eca1a 1:50, fu
dido em baque1ie ou
outro material.
- 165
co
rida dos equiparnentos ao piso, a1rn das excepcionais vantagens
econ6rnicas, permitem flexibilidade e fci1 ajuste a modificaçes do
planejamento e rnovimentaçêo0 Modernarnente aconseiha-so a instaiaço
do equipamentos corn a uti1izaço de coxins do borracha ("Vibra-Stop").
2.3 -
Vibrao e ruldo - As mquinas quo possam provocar rudos
excessivos (máquinas do marcenaria, pronsas, etc.) dovem receber ate
ço especial para sua instalaco. A colocaço do feltro, borracha
sint4tica, massa asfiltioa, cortiça, etc., diminuem as vibraçes e
rudos.
4.6 - Elaborados os pianos de imp1antaco do equipamento, devem ser
planojados Os sisternas de alimentaco e distribuico do f6rca e ilurni
naco. Para a e1aboraço dos projetos de instalaço de f6rca e ilurni
naco, sugerimos os seguintes passos:
- Proj eto do jnsta1aço do sistema do f8ra
101 - Cabine primria - Execuco do projeto adequado corn atendimento pieno das normas da emprsa fornecedora local0 Sugere-se a po,
sibilidade do previso de futura amp1iaço de carga e encaminhamento
por cabo armado subterrneo de f6rça ?. cabine secundria (se fr o c
1.2 - cada oficina ter na cabine secundria urn painol individual
corn chave t4rmica cornandada diretamente pox' bothes remotos. (Sala do
dirotor ou do instrutor-chefo);
13 -
da cabine secundria a onorgia 4 transportada em cabos arm
dos subterrneos ao quadro de distribuico dentro das oficinas, corn
chavo geral ligada s chaves doe circuitos parciaie;
1.4 - das chaves dos circuitos parc±ais, a onorgia 4 conduzida
m4quinas pelos condutos adotados;
s
1.5 - no corpo clas rnquinas 4 colocada urna chave sca trifsica
blindada, corn fusveis para isolar Os motores quando surjam defeitos
nas linhas;
1.6 - as buchas dos ductos mot1icos, as blind.agens das chavos e
de acess6rios sob tenso el4trica, so ligadas
terra;
1.7 - cada circuito ter a capacidade do 10 HP (aö.mitindo-se 3A
por HP). A chave desligadora, junto
mquina, 4 convenientemente
protegida contra a ponetraco do 6leo, gua ou particulas de metal.
.
As extromidades dos ductos quo afloram nas caixas do 1igaco, recobem
buchas o arruolas para o fim acirna, por4m permitem a circulacâo do ar,
corn vistas
conservaço dos condutoros;
1.8 - para a transm±sso do f6rça nas oficinas aconseiha-se a ad2
ço do sistema "bus-way", a4reo, do fci1 instalaço e reparaço.
166 -
2 - Pro)eto de i1uininao - 0 projeto do iluminaçao dever atender s
caractersticas dos cursos0 Os indices do iluniinarnento9 vari$veis se
gundo as caracteristicas dos cursos, devero ser rigorosamente atend
Para Os projetos sugerimos:
dos0
21 - o circuito de i1uminaco comporta sempre urn quadro gera]. na
entrada da energia (ca'oine prirnria) corn chave sca provida de fus
veis, A distribuiço 4 geralmento feita em 11O-220V corn noutro;
2,2
do quadro gera]. :partern as circuitos principals (feeders) corn
chaves individuais9 alimentando o quadro de circuitos parcials
chave geral e individual;
corn
23 cada circuito parcil leva fase o neutro e admite em regra9
12 pontos do ].uz9 inclusive tomadas corn cárga total de 1 200 watts em
110 ou 2 400 watts em 220;
24 o neutro do circuito 4 obrigatriamente ligado
cornporta fusive].9 o qual 4 substituido por tubo de cobre
terra e no
de dirnetro
converiiente
a cana1izaço para prevenco de acidontes 4 sempre ligada
Nas
1igaces dos apare1hos o fio fase vai ao interruptor e o
terra0
1rnpada, evitando-se dsse modo a choque el4trico to
flo neutro
25
.
comurn ao substituir-se urna lrnpada;
26 - Os fios so conduzidos em ductos rnetlicos (conduites) ernbu
tidos nas paredes do alvenaria
27 a dist&ncia entro os pontos do luz 4 sernpre igua]. ou rnenor
do quo a altura do ponto corn re1aço ao piso0
4o7
Contr6le e rece
ao verifica
o das m.uinas e e Ui arnentos
As mquinas e demais equipamentos so fornecidos juntamente corn "ninuais de instruç6es"9 nos quais so determinadas as normas de preciso
o recepçâo dos mesmos0 Usualmente so utilizadas normas internaclonais (sche1osinger Salmon o outra para instrurnentos el4trioos ou
tr6nicos)0 Sugerimos a verificaco cuidadosa aos equiparnentos segu
do as padres especficos deterininados, Devem ainda ser verificadas a
dureza dos barrarnentos o guias pois delas depende, bsieamente9 a du
rabilidade dos equipamentos0 Lembramos ainda a conveninoia da verif
caco dos sisternas el4tricos9 cic].agem e domais caractorfsticas,
Para contrôles futuros aconseiha-se a adoco pe].as Escolas9 de
"dosier-mquinas" onde sejarn registrados todos os fatos concernentes
ItjII dos equipainentos,
- 167
Unidade V
UTILIZAQO DE RECURSOS HTThTANOS
Expositor:
Allyson D0 Mitraud
Bchri1 em Soclolcgia e Po1Ttc, Metrado em Adm
nt3Qao coni espeeia1iaçao em anile e ava1ioço
de cargo. Profeor de Adrninstrao d3 Universida
de de Bras7lia.
Profeor d
Escola de Adminiatr&-
ço de Empras d So Paulo d F.G.V. lotado no Dcpartamento do AdmInistraço Gera]. e Relaç6es Indus
trials.
Consultor de ernprsms ptblicas e privadas.
A exposico do Sr0 IIitraud foi feita seguindo o texto da ediço da
EAESP intitulada 'Ava1iaco de tarefas"0
168 -
Unidade V
UTILIZAQIO DE RECtJRSOS ITJNANOS
Expositor:
Laerte Leite Coraeiro
Bachare]. em Cênoas EconGmicas,
Master of Arts em
Adminlstraco de Emprsas (EUA). Pr'ofessor d Escola
de Administraço de Emprhas de So Paulo da FGV, lotado no Departamento de Adm1nistraço Germ]. e Rela-
6es Industrials. Consultor de emprsas pb1lcas e
pH vadas,
ROTEIRO PARA TThIA AIIDITORIA EM ADMINISTRA
O DE PESSOAL
*
(Esoola de Administraço de Emprêsas de
So Paulo da Fund.aço Getiilio vargas)
EMPRSA:
ENDERO
RAMO DE ATIVIDADES:
Nth1ER0 TOTAL DE EMPREGADOS:
I - PESQUISA DE ATITUDE DO MORAL
Pesquisa de atitude de empregados - Quando?
resultados,
Por quem?
Sumrio dos
An1ise das queixas - Natureza das queixas; departamentos mais afeta-
dos; indiaçes0
Por causas; por departamento;
An1ise da inobilidade da mo-de-obra
por tempo de servico6 .An1ise minuciosa de' qualquer parte que pareça
indicar conflito0
Comentrios de fregueses - Reolamac6es s6bre serviQos e oomentrios
sôbre o que foi dito por empregados que pudesse indicar uma atitude
desfavorve1, falta de inter.sse na companhia, etc0
(*)
Adaptado de George D. Halsey,
este material
HANDBOO} OF PERSONNEL MANAGEMEN11', Harper Brothers, 1953.
de uso exolusivo a interno da Escola.
-
169
Outros estudos - Existern outros ostudos, ngo mencionados acima, quo
diem informaço s6bre lealdade morals etc0? Per exernploi questionrIos para antios ernpregados anEttise de entrevistas do sada etc0
II - RECRTJTAMENTOO SELECO E AC0LHIMET0
Recrutament.o - Quo mtodoo do reorutamonto eficiente foram usados no
passado? Quais as resultados? Qtais Os recentos contatos diretos
escolas?
corn poosveis fontes? H urn prograrna regular de visitas
acQneelhavel tal prograrna? U urn born piano para preencher postos male
elevados por promoo? Est sendo Leito algo no sentido de colocar
antigos empregados nec postos vagos? Selecione vinte admisses ao
acaso feitas no ano anterior as mais variadas possfveis e inclua ci
cc dos quo entraram mao sairarn no mosmo ano0
Polo quo so observa as
meihores fontes foram atingidas?
Escxit6rio do emro as
Localizaço; facilidado do aceoso para o
didato disposicâo limpeca é convidativo? Conveniente para o preo
himento do fiehas? Boas canotas oto4 conf6rto para Os quo precisarn
esperar? Quern saüda o candid.atos9 Crno? Em geral qual a impres-
so causada no candidato polo escritário?
Picha do admisso
Paça urna reviso para verificar so as informaces
so adequadas; arranjo e facilidade para a roviso facilidade do pr
enchimonto perguntas desnecossrias ou em conflito0
foita do modo
a ocr adaptada a urn registro quando o eandidato
aceito?
Axguiro dos candidatos - 0 sistema adotado permite acharemse fciimonte as fichas do candidates que interessom? So arrumadas do tem
poe em tempos? Per quanto se conservarn as fichas?
Teste
Nencione os testes ernpregados0
Quais os testes utilizados
para cada urn doe sorviços mais importantes? Quando como o per quem
so dados? Roveja no arquivo as fichas dos 20 admitidos acima0 Param usados testes adequado e os oscores tivoram a importância devida
na seleço?
Entrevista - 0 local
adequado - boa iluminacio9 mas cern ofuscaco;
razovelmente privado o candidate se senta ou ambos a candidato o o
entrovistador ficam do p? Quem faz a entrevista? Procura-se ovitar quo a candidate tenha quo esperar rnuito? A entrevista
planejada e
hbii? As impresses so registradas pronta e devidamente? H
espaço suficiente na ficha para ossas irnprecses? H alguni formuJArio especial? Verifique as arquivos doe vinte admitidos do quo se
lou e veja as impresses anotadas pelo entrevistador0 0 quo a oxper
ncia indicou s6bre a acurcia dsses cornontrioc? Parece que a meihor possoa fol selecionada? (So possvel9reveja as arquivoe para
ver que outras havia)0
170 -
Verffiq,ue os processos uêuais de se1eco0 At4
Processos de seleço
que ponto 4 centralizada a seco do empregos? Existem alguns c1epart
mentos para os quais a seço do empregos no tern a funço devida na
ieço? Todos os candidatos so enviados ao chefe do departamonto an
tee da seleço final? Quais as excoçes? Por qua?
Padres de seleço - Os padr6es e as exigncias para os diversos car-'
gos (edueaco exper.incia eseores do testes etc.,) foram éstabelecidos por escrito para orientaco na seleco para ernprgo? Tale padres
foram seguidos floe vinte casos?
Planearnento das necessidades do pessoal - So os neg6cios da firma so
sazonais9 h algum piano preparado criteriosamente per escrito9 pam
eada departarnento para fazer frente a essas variaçes? Aproveita-se 0
tempo para treinamento?
Referncias - .Quais as diretrizes para verificar as referncias - ant!
possivel obter informaces
gos ernpregados; referncias peseoais?
H
algum
esfrço
especial no caso do ng0 so
por meio do forrnuirios?
obtor resposta s6bre as referncias? Existem registros esco].aros? Que
informaco 4 obtida antes da adinisso? Verifiqüe Os vinte cases quanto s diretrizes adotadas,
uern leva o novo empregado
sua seço? 0 processo ngo
4 muito "mecnico"? Quem recebe o novo empregado? Os primeiros dias
sses pianos so seguidos? Todo o pr
de treinamento so pianejados?
cosso 4 feito do modO-a dar ao empregado unia imposico favorvel?
Acoihimonto
Diversos - Existern diretrizes ou prticas ospeciais que mereçam comon-
trio?
III - P
cAcAQ
Existe
Piano orai - Considere se 4 adequado para esta organizaço
urn ntrnero suficiente do "tipos do trabaiho" (s4ries) claramente defin!
dos? Os graus de dificuldade do cada tipo do traba].ho so claramento
defirlidos? Os "fat6res do aiocaco" esto determinados olararnente? 0
piano, em conjunto, 4 adequado?
compreendido e 4 usado? Os empre
dos sgo informados quanto s oiassificaç6es ondo foram colocadas suas
posiçes?
Deciaraes do deveres - Quern prepara as declaraces do deveres? So
Em quantos
daqueles vinto cases existom ossas deciaraçes? Verifique uiis doz casos, escoihidos ao acaso, de empregados transferidos dürante os ifl.timoo dois anos0 Existem novas deciaraçes de deveres? A ciassificaço
foi alterada quando o deveria ter sido? Qual o m4todo de revises si.a
usado? Qual a
tomticas das declaraç6es do deyores?
adequado?
data da iütima rovisgo completa?
elas bern osoritas9 sem deolaraç6es vagas e irnprecisas etc?
- L71
IV - SALARIOS
Piano geral do vencirnentos - Exists urn piano explicado claramente,
conipreendido por todos (incluindo empregados e operrios)? H lugar
para as exceces, mas corn precauç6es? Examine aquelas 20 nomeaces e
faca cornentrios sbro Os sairios detorininados para cada wna deias0
Obedecem ao piano e se ngo, por quo?
Pianos do incentivo - Examine cada piano do incontivo usado o analiConsidore especialmonte quaisquer cornentrios feitos polos ern
se-o
progados s6bro os pianos do incentivo durante a ttpesquisa do Atitude
dos Empregados"0 (Item i)
Revis6es salariais - As revises compiexas so feitas anualmente? Em
administr
prazo rnaior ou menor? 0 departarnento do pessoal fornece
çgo inforinaçes adoquadas e born preparadas para essas revisdes? H
.
urn registro permanento do modo a so poder provar quo cada caso foi
bern apresentado? Estude as duas tiltirnas revises0 Qual a correlaço
entre as avaiiac,es e Os aurnentos saiariais? Relacione todos Os casos em quo no houvo aumentos nos iiltimos tres anos e d as razes
Re].acione todos as emprogad.os acima ou abaixo do nvei
de cada urn0
do sua posico e d
as razos
Providncias diversas - Pagamento par horas oxtraordinrias0
aprova? H vales? Outras providncias?
Quorn as
Casos especiais - Existern diretrizes ou prticas especiais quo merecam cornentrio?
V - AVALIAQZO DE MRIT0 DOS EMPREGADOS
Pormulrios usados e piano goral - Examine o comonte as formu1rios
ernpregados,
Existern ooupaç6es quo no foram devidamente avaliadas
corn os forniu1rios usad.os? Existern formu1rios especiais para mestres? As avaliaces so do fato utiiizadas nas recornendaçes para a
mentos saiariais etc,? Qua]. a corre1aço entro as avaiiaços e as a
mentos (em etapas) nos dais illt±mos anos?
Treinamento do mostres - Paca cornontrios s8bre o mrito do troinarneA
to de mestres sôbre ava1iaco0
ies participaram da eiaboraco dos
formu1rios? Quarido so reaiizaram as iiltimas rounies sôbre avaliaço? Os inestres so troinados particularmente em corno realizar entre
vistas do ava1iaço corn os empregados? Qual a troinarnento s3bre ava1iaço dado a novas mestros?
Uso das ava1iapes em tjnarnonto - Os empregados ficam sabendo do s
as ava1iaçes? Par quern? Coma? Existern regularmente entrovistas do
ava1iaco? A seco do treinamonto estuda as avaliaç6es para detorminar as necessidades gerais de treinamento?
172 -
An4lise d.e avaliaQ6es - Q,ue an4lise ile avaliaç6es 4 feita cada vez?
ciomo a distribuico geral so compara corn a ourva normal? Quais Os motivos d.as variaçes? Quals chefes de departamento regularmente do al
tas o baixas avaliaçes? Que 4 feito para corrigir isso?
Casos especiais - Existem diretrizes ou prtioaespeciai quo mèeam
ooment4rio?
VI - TREINMENTO DE EMPRECADOS
esciuisa s6bre as necessidades de 'treinamento - Que tern sido feito pa-
,a determinar as necessidades de treinamento? Pesquias this como
an4lises de t6das as earths ecritas an4lise do cargos e func6es; pe
quisa s6bre atitudes dos consumidores; estudo das causas do desperdfquestionrios para os executivos; questionrios para Os empregados? As pesquisas so utilizadas no planejamento do programa de treinamento?
do;
Treinamento de novos eos Descreva9 suscintamonte9 os m4todo's
usados e empregados treinados0 Em qualquer m4todo que no seja o tre
namento no cargo h4 equiparnento moderno; as oondices aproximam-se
das do cargo real; o instrutor faz urn acompanhamento depois quo o empregado se inicia? Quem faz o treinamento no cargo? Que auxilios em
especial so prestam aos instrutores como por exemplo, treinamento para ensinar esquornas de instruces de cargos etc0? Quo treinamento
de orientaço geral 4 dado? Se h4 piano do incentivo9 como 4 que o e
pregado que atua como instrutor 4 recompensado par qualquer pedido clurante a tempo em que treinava empregaclos?
Emprogados atuais - Verifique os cursos rninistrados nos ilitimos dois
anos0 Eraii necess4rios? P01 feita algurna tontativa para verificar 0
quo o treinamento fz para aurnentar a eficinoia?
to a outros cursos deveriam ter sido dadas?
Que sugestes quan-
Reuni6es de chefia - g0 desoj4veis reuni6es regularos entre os chefos
do departamento? Realizam-se efetivamente? Os assuntos so planejados? Em que o departamento de pessoal ajuda? Qual o auxflio o encor
jamento por parte dos diretores?
Biblioteca f4cil o acesso oonfort4vel, bem ilurninada? Existem
bons livros t4cnibos livros do ficço9 etc.? Quo se fz para enooraja a leitura do livros quo auxiliem o trabaiho?
Casos especiais - Existem diretrizes ou pr4tioas espedials que mereçam
comentrios?
VII - SELEQIO E DESENVOLVINENTO DE MESTRES E DIRETORES
Diretrizes do promoço - Qual a diretriz s6bre prornoco?
e diretoros vieram de fora nos ifltinios cinco anos?
Que mestres
Qual o rnotivo em
- 173
cada caso? A administraço pede ou torn lista dos empregados indica-'
dos pelas ava1iaces corno os mais merecedores do prornoço? Qual tern
sido o critrio de promocâo? Avaliaços, testes9 exames? Avalie a
experincia corn stes, ] dada muita enfase is qua1ificaçes tcnioas
comparadas corn a capacidade do lidar coin pessoas? Paça uina comparaço a longo prazo do xto de mestres e diretores prornovidos internamente corn o xito dos que vieram do Thra0
Recrutainento externo - Examine os mtodos para a seleco de executiObteve-se relatório adequado do come se devos fora da organizacâo
sempenhararn antes? Empregaram-se testes? Qual a parte do departame
to de pessoal na se1eço?
Existem dec1araçes de deveres esAnlise dos deveres dos mostros
critas para mestres e outros supervisores? Poi feita anlise dstes
para verificar que qualidades so necessrias para o &xito nesses ca
sos?
Treinamento para prornopo - Quo curses de treinamento
aos empregados para propar-los para promoço? Qual o
uformadosti? Que treinamento especial
dada a mestres
visores, especialinente para prepar-los para prornoces
so oferocidos
desempenho dos
e outros supe,
mais elevadas?
Corno so sairam?
Que treinarnento em especial foi
Treinamento sabre deveres do chefia
ministrado para ajudar Os supervisores a meihorarem seu trabaiho? E,
se treinamento cobre todos os deveres principais corn a devida nfase
em cada urn? Que treinamento especial
ministrado aos novos supervisores?
EspecIficarnonte, quo foi feito para auPrestgiodos supervisores
mentar o prestgio do supervisor?
Cases os'peciais - Existem diretrizes ou pr-bicas especiais quo mere-
cam comontrio?
VIII - PREVENO DE ACIDENTES
Rosponsabilidade - Quem t a responsve1 direto pela prevenço de acidentos? Quais seus outros deveres? Existe urna comisso do provenco
do acidentes? Deveres? Quantas rounies nos i].tirnos dois anos? Assuntos discutidos? Como a diretoria mostra intersso na prevonco do
acidontes?
Treinamento do ernproados em seguranpa
M troinamento especial para
Treinovos emnpregados? Quadros do avisos
Extintoros de incndio
namento do socorros do urgnoia. Sabo-se quem completou o primeiro
dsses troinamentos? Quo faz a administraço para encorajar treinarnento de socorros de urgnoia?
174 -
Auxilio exterior - Pertence a alguma associaço?
Quo faz esta organi
zaço?
Registro do acidentes - Calcule as taxas do gravidade em cada urn dos
iltimos cinco anos0 Paça cornentrios s6bre a meihoria (ou yalta d.e
rnelhoria)0
Como sse registro se compara corn o do outras companhias
do ramo? Quantos homens-hora so pedem por ms?
Casos esieciais,
oornentrio?
IX
Existem diretrizes ou prticas especiais quo mereçam
SADE E CONDICES DE TRABALHO
Descreva a organizao do clepartamento mdioo9
mdicos9 enfermeiras eto, Descreva outros servicos tais como dentis
ta ocu].ista. quiropodista Raio X0 0 mdico exarnina periMicamente
as condiç$es higinicas da fbrica? Examine o ltimo relat6rio0 Po
ram soguidas as recomendaç'des? At pie ponto o mdioo coopera na provenço de acidentes? Na co1ocaço e acornpanharnento do pessoas corn le
Departarnento mdico
sees?
Relate urna inspeço feita do
Reservado e lavat6ros do empregados
preferncia pelo rndico ou enfermeira e examine o relatório0 As depe,
dncias so limpas adequadas9 atrativas? Sanitrios adequados? Exi
tern locals adequados e confortveis9 onde Os empregados possarn repou'"
sar9 quando f6r necessrio?
EducaCo sanitria - 0 que tern sido feito nos ditimos dois anos? Em
geral? Para os hornens? Para as muiheres? H adequaço?
Paca oornentrios sabre diretrizes e prtioas por ocaExarnes mdioos
sio de admissào e s6bre os exames rndicos peri6dicos0 0 formulrio
fornece a necessria informaço para auxilia
Visitas
Pela enfermeira?
Pelo xudico?
na co1ocaço?
Quo ajuda prestam?
dirigido? Oardpio variado? Pre
Refeitdrio dos emprqgados - Como
905 oornparveis aos restaurantes das redondezas? Qualidado do alimen-
taço? Convidativo? Porcentagem do possiveis fregueses quo so servi
dos? Quantas refeices? Rogulamontos quanto a serviços em horas do
trabaiho?
0 que
feito para OS QUO trazem alrn6co?
- Ilouve algum estudo para verificar so os empregados tern
i1uminaço suficiente? Resultados? 0 quo foi providnciado?
I1uminac
Casos espociais - Existem diretrizes ou prticas espeoiais quo niereçarn
comentrios?
- 175
RECIEQXO E BEN ESTAR
X
Pesquisa sôbre reoreaço
Houvo a1um questionrio respondido polos
empregados quanto aos intersses em diversos tipos do recreaço? Se
relacione asses tipos em ordem do intorsse0
houve
Ciube dos ompg,dos - Existe sse clube? Qual a porcentagem do par
ticipacèo? Quals a atividades? A direco auxilia financeiramonte?
Deveria fazio0
esatti
c1ube
h
necessidade de urn?
Que equipes? Quem financia?
Quais Os tipos de esportes?
dos empregados?
Recrea
So no h
o na hora do alm6ço
Quo existe?
Qua]. o interêsse
adequada?
stimosaosemroados
Como
feito o contrôle? Os pequenos o
prstirnos tm juros? Como? 0 serviço é adequado? Encorajae a po
pança? Os emprstimos so muito facilitados?
gadocessitados
xllios?
Quo existo quanto a donativos ou outros au-
Sao adequados?
Existeni diretrizes ou prticas especiais quo mere
cam comentrio?
XI
EFICACIA DAS TEITTATIVAS DE CONUNICA
O NOS DOIS SENTIDOS
Sistema do sugestcies
H quanto tempo existe? Quantas sugesthos pox'
ano9 nos iiltimos cinco anos? Relaciono recompensas o o assunto res
pectivo feitos nos 1timos dois anoz0
Comente as caracteristicas do
piano0
- Desoreva quaisquer tentativas para a obtenço do
zugestdes de empregados0
sforQos infornia±
Surnrio de outras tentativas - Espoc.ficamente quo outras tontativas
t&i sido feitas para estabelecer e manter oomunicaco eficaz ontro a
d.ireçâo e o empregado nos dois sentidos? Esses esforcos so oont'
nuos e atuais? Qua]. a atuaco do supervisor nesses esforços? (Discs
ta cada tentativa em separado0)
Sugesdo
pr'ises - Houve aiguna tentativa espocifica pra se
obterem as sugesthes e idias dos supervisores nos probiemas da alta
clireco?
XII - PICHARIOS B ESTATfSTICAS DO ]SCRITORIO DE PESSOAL
Registros - 0 registro de urn novo empregado
feito fci1monte sem
muita papeiada? 0 registro do treinamento e experincias anteriores
adequado para urn exame? Examine os registros do quinze a vinte em-
176
pregados corn tempo de servico variado0 Os registros so bern arrurnados
ficha 4 tal que urna afixae adequados para t6das as necossidad.es?
co 4 barata? Urn maço de fichas de urn departamento pode ser fci1men-
to 3.evado para o escrit6rio de urn diretor para estudo7
Registros exigidos por loi - Os d.iversos registros exigidos por lei e,
to colocados rno? De modo econ6mic? Combinados corn outros registros para melhor uso possivol?
Qros relatórios e registros - Alguns outros relatários ou registros
quo mereçain comentrios?
XIII - DIVERSOS
Esforpos esecficos ara 'tratar Os enrpregados come sores hurnanos" 0 que, claramente e corn pormenoresp tern ido feto para dar aos OBipi
gados a noço do que 1es oonstituein parte irnportanto da organizaço?
At4 quo ponto a direço trata os empregados como companheiros?
Quo r
gras, pr4ticas e condices tendem a oliminar o respeitó pr6prio? At4
que ponto os empregados tm vozativa na determinaço de suas oondices de trabaiho?
Formato? T6da a informaço neeess4ria 4 fornecida? Estilo do texto? Quando 4 publicado? Corno so verifica so 4
lido?
Desconto$JDara emregados na aquisiço de mercadorias
os regulamentos0
Uniformes - Examine todos os regulamentos
Examine todos
Tod.os Os empregados so
obrigados, desneoessriainente, a us'-los? So so necess4rios uniforrnes ospeciais, so 1os fornecidos e lavados por conta da emprsa?
Relat6rio anual ara os empregados - Existe algurn rolat6rio sernestral
ou anual para os empregados quo diga corno a companhia vai indo? AtS
quo ponto a direço mant4m informados os empregados?
XIV - DEPARTMENTO DE PESSOAL
as
Tamanho e atribuiço de funçes - Como o tainanho do departamento
atribuices do funces a v4rias seçes compara-se corn a prtica corre
to? Qual o tftu].o do responsve1 polo pessoal?
Arranlo - 0 local 4 amplo o born arrumado? Os chefes das vz,jas seçes
esto localizados do forma a bern servir?
Roimi6es do departamento - Realizam-se reunies periMicarnente? Corn
quo freqU&icia? Quem participa? Quais os assuntos? Existe registro
das decises?
-
Pianejaiuento das necessidados do essoal - Qual a parte do departame
to do pessoal no pianejarnento das necessidades do pessoal? Quo regi
tros s5o usados? So aclequados?
Contr6ie das despesas corn possoal - Qual a parte do departamento no
contr6ie das despesas corn pessoal?
Pianos - Os relat6rios dos chefes do seco ao diretor de pessoal9 e
explicaco do como os pianos feitos
dste ? alta direçâo cont&n
1)
pianos recoinendados para 0 pr6xino ano anterior foram seguidos
2)
mo anon
sendo feita no sonPesquisa de pessoal - Quo pesquisa especifica est
tido do aperfeiçoamento dos mtodos de pessoal? Existe algurn estudo
especial s6bre departarnentos nos quals o moral parece elevado9 ou exi
tern outras indicac6es de quo est errado?
178 -
Escola de Administraço de EmprGsas de So Paulo
da Fundao Get1jo Vargas
LINEAR
LOTA AO INICIAL
MODLO DE FLUXO DO PROCESSO DE LOTAcAO (PARCIAL)
I
A)-. DO PROCESSO DE-RECRUTAMENTO
REPOSI QAO
supLEMENTAco
r D0R.I.i
J EXAME DO QUADRO ATUALI
PLANEJAMENTO
TRANSFERENCIAS
- PROMOQES
EXAME DO MERCADO DE
TRABALUO
D RI.
(_. - - - L
ANALISE QUANTO A:
DI SPONIBILI DADE
- QUALIDADE
LOCALIZAO DOS
- QUANTI DADE
CANDI DAbS
- OPORTUNI DADE
- GUSTO
- ETC.
DE ORIGEM PREVISTA
DE ORIGEM NAO PRE-
VISTA
-J DR,I. 1
MEIOS DE CONTATOj
AGNCI AS
EXTERNAS
I NTERNOS
EXTERNOS
IIRJI1
VERIFI CAcAO
SELEQAO
I
ATRAçAO
Autoria do Prof. Laerte Leite Cordelro, 1967
Permitida a dIstribuiço Tntercia na EAESP.
- 179
1
AOMISSO
Esoola de Administraço de Ernprêsas do So Paulo
da Furidago Gettlio Vargas
D.R.IEJ
-
ROTI NA
MODLO DE FLUXO DO PROCESSO DE LOTAQA0 (PARCIAL)
BUROCRATICA E
1'
LEGAL
INFORMAç0E5
C)-
DO PROCESSO DE INTEGRAQAO DO
RECM-AITl DO
D,RI.
L__J
GERMS
UISTORICO DA ORGANIzAçA0
ORGAN I ZAQAO FORMAL
REGULAMENTOS
PRO (JTOS
NSTALAQOES
BENEFICIOS
ETC.
APRESENTAQAO
lMEI ATOJ
A UNI DADE
APRESENTAçAO AD AMBIENTE Frsico
APRESENTAçAO ADS COLEGAS
APRESENTAQAO AD SERVO
1_I
D.RI,
FOLLOW-UP
L'J
rSUPERIORI
VEI Fl CAcAO
I NTEGRAO
Autoria do Prof. Loerte Lete Cordoiro, 1967
Permitida a distrlbuiço Interna na EAESP.
180 -
I
Escola de Admin)straço de Eniprsas de So Paulo
da Fundago Gettlio Vargas
RECRUTAMENTO
MODLO DEFLUXO DO PROCESSODE LOTAQAO (PARCIAL)
B)- DO PROCESSO DE SELEQAO
\
RECEPCAO I
,-.---i-
LRi
PREENCI-IIMENTO DE
QUEST1ONARIS DE
I DENT IF) CACAO
ENTREVISTA
PROVASJ
ORGAO REQW SI TANTE
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CANDDATOS APRO-
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VADOS PELO D,R.I,
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RGAO RE-
QUISITANTE
Ci)
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CLASS I FICAQAO
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EXAME MDICO
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-J
ELI WIN
A
C
A
0
FOLLOW-UP
ADMISSAO
Autorja do Prof Laerte Lete Cordeiro) 1967
Permttida a diatribuIço interna na EAESP
- 181
Unidade VI
PLANEJM1ENTO ORQAMENTARIO
Expositor:
Hilton H0 Monte Carmello
achaio1 em Administraço de Emprêsas,
Master em
usiness Administration. Conu1tor do errprsas pibii
cas e privadas Profossor adjunto do Dopartamonto do
Contabilidade, Finanças o Contr31 da EAESP,
o
enhor Monte Carmello fz uma exposico s(5bre "Planejamento orcame
trio"0
LEGLçOE FOR A9iROFISSI0NAL
Expositorc
Hlio de A1ontara Aveilar
8chwci m Direto. Pofeo' c¼
rilco Frderal. tvessor'
do do Enino T&u
dgio.1rga. d
DEl c!a
EC
Exposicio sbr antocedentes e 1egisiaco da formaço profissional no
Brash0
182 -
AS PIN.ANAS DOS c5RGOS PdBLICOSO
"0 CASO VENEZIJELANO"
Ezpositor
Arturo Ochoa Benftez
Doutor em Egenhara Agronmiea.
Cursos posterores
de especIa1izaço em adminlstraço pb11ca. Eersu
vrias atividades tcncas admin1statisas e exewtl
yam e de assesoria em emprsas pb1cas e privadas
da Venezueta.
Cumprki miosao junto ao Banco Intera
marl cano de Desenvolvi santo em Washington, para fl na
ci amento do adestramento de reu&sos humanos na
cm Lstlna
Atualmente
Diretor da AdmInstrao e
Tesouraria do INCE da Veneauela.
1
0 SISTEMA. ORQAMENTARIO GOVERNA4ENTAL
Comentrio s6bre a :pub1icao do Centro Regional de Ajuda Tcnioa0
Mexico
1963
Agncia para o Desenvolvirnento Internaciona]. (AID)
Urn orçarnento de prograrnas serve a urn prop6sito diferente ao d.e urn orç
mento de execucc0 Urn orcamento de programas é' iti1 quanto i. reviso
e a tornada do deoisos ernie s6bre o nfve]. departamenta].0 Adaptase
revisgo do esorit6rio 'orça=
aos requerimentos do planejamento gera1
mentrio oentra1 do chef e exeoutivo e do legislativo0 0 orçarnento de
.
exeuço pode propocionar9 tarnbern informaço diii para a reviso
mas9 tambeni, deve sorvir a propcsitos administrativos em/e sob o nCvel
A c1assificaco e a an].ise da execuço t&u o prop6sid.epartamenta1
to de medir o custo e a produtividad.e de aiividades detalbadas, o que,
levado a efeitoR meibora a irnp1ernentaço de prograxnas0
A rnedioo do custo
A rnedico uniforme do custo total doe prod.u'tos finals ou das ativida='
des irnpe-se, 1?gicamente para converter urn sistenia de reproducZes s
bre execuco nurn orçamonto de execuco ou prod.utividade0 A diferenca
as reproduçes s6bre a exeouco constituem .a identificaço
esta
d.as atividad.es on dos produtos finals e a medida das mudancas que nêlos susoitam0 Isto pode levar-se a cabo em têrmos de unidades d.e tra
baiho ou de unidades moneterias0 A forrnulacâo de orçarnentos do execu-
A identificaco dos progranias e a medida das mu
expern-se sbre urna base de custos9 de forma quo os
custos do execuco sejarn iguais aos custos totais corn propôsitos orca'
ço 4ai a1rn disto0
danças quo sofrarn
- 183
mentrios0 As reproduçes sabre a exeouco so seletivas; a formu1a
exaustiva0 A xnaioria dos governos
ço de orçamentos do execuço
acha que urn orçamento de custos totals de execuco no
prtico0
A rnediço e ava1iaço dos custos dos prograrnas tornam-se9 algwnas vzes urn tanto complicadas em vista da existncia de produtos e atividades de administraco0 Uma depend8ncla envolvida em urn nthnero dete
minado de atividades pode desejar acrescentar uina atividade a male0
isto requereria9 apenas, pequenas adicôes ao custo0 No caso de urna
dependncia ostatstica centra1 por exemp10 pode-se acrescentar uin
novo tipo do dados &s atividades existentes relacionadas corn a obtenço doe mesmos corn urn pequeno custo adicional ou marginal0 Urna nova
contribuiço do ousto do atividades para incluir o quo foi acrescent
do far corn quo os programas se tornem parcialmento incomparfreis e
tre urn ano e outro0
A instala
o do urn sietema de or arnentos do exeo
maneira do sunrio9 poderia ser conveniente expor os passos necess
nec para a instalação o oporaço do urn sis1ema do orçarnentos do oxe
cuco0 Jkites sao Os seguLntes?
Prjmeiro o escritdrio orçamontnio central e os adm.ni.stradoree dos
d.epartarnentos e dependncias devem cooperar na identificaçào do proW
grarnas do trabaiho quo sejarn significativos corn prop6sitos adrninistr
tivos0
Segundo Os prograrnas urna vez identificados
relacáo corn a estxutura de organizaçCo
devem cer examinados em
Tercojro as unidades do oxecuco dovom identificarse dentx'o do cada
urn dos programas0
de-ose tomar em consideraçáo a mediço total dos custos do
execuço0
Quarto
cuinto, dove-se eabeiecer urn sisterna do contribuic'es internas corn
o objotivo do poderse avaliar o prognesso do cada prograrna durante
todo o ano fiscal0
Sexto a legislaçào que autonie o orçainento dove obter'se em trmos
do programas0
Stirno9 as contas quo so mantrn para controlar e registrar os desem
bo1so de dinheiro devern estabeleoerse tornando urn programa corno base
e subdividir-so em unidades do execuço0
184
As conseqtincias da formulaço do orçanientos de exeoUQO
A conseqtncia mais importante cia forniulaço de execuco 4 que aurnenta
a responsabilidade e a obrigaco do prestar contas da administraço6
Uma segunda conseqncia cia formulaço do orcarnentos do execuço 4 uma
necessria reorganizaço do papel e dos deveros do escrit6rio orçament$rio central0
A terceira conseqtncia cia formulaco de orçamentos do execuco 4 uma
mudanca na natureza da reviso e autorizaco legislatiira0
rnoorentria
Sem levar em conta o fate de quo o escrit6rio orcament4rio da agncia
conceba suas responsabilidades corn rospeito a roviso do prograrna do
uina forma ampla ou estreita, doVe, contudo, produzir uina proposiço o
çarnentria consistente e integrada para que seja revisionada polo che
fe da agncia e apresentada ante o escrit6rio orçament$rio central0 A
possibilidade do atingirse urn alto grau do consistncia e integraço
depende, em grande parte, cia orrna corn quo se obtenham os dados ora
ment4rios e dos nveis hier4rquicos em quo so desenvolvain0 A quantid
do de inforrnaço qualitativa e quantitativa quo possa sor incorporada
on reflet:Lda no orcamento de urna agncia que pertenca a uma grande or
ganizaco, quase infinita0 A informaço pode incluir o seguinte,
mesmo no sendo necess4rio quo a isso so restrinja
1 - Estrutura legal o de procedimentos0
Legislaço de programas pertinentes, vigentes e propostos0
2
3 - Programas executivos e adniinistrativos pertinentes, aprovados e
propostos
4 - Pollticas e procedimentos do govrno, das agncias on das unidades0
5 - Pat6res ambientais (fora do contr6le orcamentrio)0
fatos, tendncias e progn6sticos sociais0
fates, tendncias e progn6sticos econtmicos0
fatres polfticos0
ci)
fatos, tendncias e progu6sticos geogr4ficos0
situaço e progn6sticos internacionais
fatres especiais que afetam o prograrna da agncia0
6 - Patôres do prços e salrios - nveis, tendncias e prognásticos
atuais0
7 - Organizaço, funces, atividados e m4todos, incluindo as mudanças
e projetos quo os afetem0
- 18.5
8 - Experincia orcamentria
"OS
incluindo o ano em curso e anos anteri
9 - Experinoia e pianos do operaço
quantidade0
qualidade0
rapidez0
10- Experiênola e progn6sticos sôbre o pessoal9 ospecia1mente
movimento (mudancas),
promoçes e remoçes,
o)
Cl)
11-. Dado
condico do estado de Lnimo0
condico do mercado do mo-do'-obra
s6bre custos0
Smonte a compiiaçto dosta massa do informaço no forma urn orcamonto0 A informago dove c1assificar-'se e ordenarso0 Uma parte de
la dove converter-se a quantidades em dinheir'o0 Outra parte dove ap
recer em forma do justificativas escritas quo apoie o orcamonto0
Estimativa do receitas
A etimativa do rceitas
gera1mente a responsabilidado doe empregados do oscritârib central do orçamento0 As estimativas do receitas
Na et
devem incluir-se em vrias partes dae1aboraço do orçamento
pa inicial do pianificaçâo do orçamento autos da reviso da estima
tivas do dospesas do departamontos9 necessitase uma estimativa de r
ceitas para estabolecer os dolinoamentos gerais do orçamento para a
orientaço do Oliefe do Executivo em suas deds5os fiscais iniciais0
Natureza das fontos do reeeita
A estabilidado das fontos do receitas depende do at quo grau. so encontram influonciadas pelas mudanças no nve1 da atividado econômica
e no. estrutura d.as re1aces fisoais dentro do Govrno0
Qpape1do avaliador uanto
.
zao
As ostimativas do receitas dependero9 forçosamente
prias doe pr6prios avaliadores0
das idias
pr6
Astccnicas do ava1iaQo
simp1esmene prevor e proga base da estimativa no
nosticar"9 mae 4 sims urna tarefa do mediço e aniise.,
Disserain quo
186 -
o orçamento e a superviso de emprsas do intersse
tThlioo
As emprsas do Govêrno que so financiadas em sua totalidade, ou em
parte, por oontribuiç6es dos usurios, podem classificar-se coma empr
sas de intersse piiblico0
As caracteristicas espeolais das emprsas do imtersee piThlico forani
reconhecidas, de fato, em t6das as partes, pelos governos quo dispend
ram esforços para encontrar Os dispositivos do organizaça e de trabaiho necessrios para levar a cabo atividades de tipo oomerc±].0
Contrôle externo e interno
Existem dais aspectos bsicamente diferentes corn respeito ao orçamento
0 primeiro consiste no orçamento interior
do atividades do ernprsas
quo urna emprsa elabora, ou deveria elaborar, para fins de opéraço0
yenQuando as atividades do govrno conseguem alguma receita devido
baa,
da do algum produto em urn mercado varivel, a orcamento interior
tante similar ao que se estabelece para ernprsas privadase seus props
sitos nào so muito diferentes
Quando a emprsa do govrno manejase coma urn departamento do mesmo,
ou como uma adico s atividades do algum departamento, esta classe do
orcamento interior pode basear-se em urn fundo de capital do trabalho0
o orcamento pode servir do ponto do ap6io para a superviso centralizA
da das emprsas ptThlicas - coma contrle externo das citadas emprsas
e, portanto, para fins diferentes do orçarnonto qu.e so emprega como urna
tcnica na direco interna da emprsa0
muito
o caso do contr6lo central de ernprsas do intersse pi5blico
mais convincente quando a govrno nacional asumiu uma responsabilidade considervo1 para a direco o o planejamento do n!vel e do carter
da atividade econ6mica9 e quando as programas governamentais mais importantes so administrados par meio do ernprsas do intersse piThlico0
OorQarnento eciuiljbraclo
Em urn mundo onde abunda o Keynesianismo, pode-se esperar razove1mente
quo o equilIbrio do orcamento governamental poderia considerar-so como
Urn. grando nthnero do outras noces fi,
urna meta poiftica fora do moda6
cais pr-keynesianas tarnbm foram jogadas foraG Urna dfvida nacional,
do soma moderada, e que e tenha contraido corn muita prudncia para
utilizar a dinheiro em trabaihos ptb1icos, pode estar acornpanhada da
vantagern do proporcionar tuna safda para inverses para as pequenas fo
mas do capital quo, do outra maneira, teriam sido dissipadas pelos individuos
o caso clssioo do equilibrio do orçamento descansa em unia srie dc
proposiçes inter-relacionadas, alguinas das quals so de natureza eco-
- 187
n&nica, e outras do natureza poiftica e quo reorganizam posies fre
to ao papel. do Estado e s responsabilidades da autoridad.e soberana0
Duas dessas proposicbes tirn polo rnenos urna validez limitada na ciaboraco do orçamento nos governos fortes nacionais
os dfioits
1)
pod.em alentar a irresponsabilidade e contribuir ao crescimento do sotor piTh1ico e 2)
os dfioits podem requerer urn nfvel mais alto nas
futuras taxas do impostos0 Uma nielhcra dos proced.imentos do contabilidade exige urn coithecimento explicito das miiltiplas finalidad.es quo
as contas governamentais devem servir0' A prevenco do roubo n&o
a
nica consideraço a direço necossita urn programa de informaço e
os pod.eres executivo e legislativo necessitam a inforxnaco sabre o
particulars para revisionar o aprovar programas quo tambm devam ser
executados0
A medida quo crescem as habilidades e quo so melhormii os sistemas ad-
ministrativos nos pases sub:desenvo1vidos tambm so pode meihorar a
contabilidade governamentai0 U3TJa moihoria da administraço permite a
supresso dos contr1os detaihados do prauditoria e proporciona am
marco do trabaiho oxide os administradores do programa podem reeeber
major autorjdade sabre sous práprios sisternas do contabilidade0 En"
to9 poderse- utilizar a post-auditoria para controlar o trabaiho
do sistonia9 me.Lhor quo sabre a maneira como so docurnenta cada transa
co
As atividades do escrit6rio cenrai do contadoria podem ser dolegadas .s agncias
Iso facilitar o emprgo dos registros do con
tabilidado paxa propôsitos intornoc e afirmar a forinuiaço do orçamento o o programa de planejamento0 A dosoentra1izaço da contabili
dade facilit.arr o desenvolvimento do habilidades eontvei0
No h
dtivida algunia quo uma reforma da contabilidade governamental9
na maioria doe pases subdesenvo1vidoe pode contribuir tanto
efet
vi$ade do operaçâo como uma reforma do procedimento o da classificaco orçamentrias, Se so empreendem untae essas d.uas roformas podem reforçar-se iirttuamente,
2
6ROOS P1i]3LICOS DESOENTRALIZADOS
A gesto aut6noma9 isto
os 6rgos piThlicos descentralizadoe9 no
sujeitos ao regime fiscal ordinfrio, surgirarn como unia necessidade pa
ra atender a serviços nos sotores econ6mico9 social e cultural9 ouja
administraçao requor suficiente ampiiclo e autonomia0 A caracterst±
ca fundamental dste tipo do 6rgo piThlico
sua independncia do fi
co nacional e a finalidade do cumprir algumas funçes d.elimitadas expressamente em eus estatutos
As raz.es da criaco dos institutos aut6nomos dc carter administrat
voç estariam nos objetivos do urn piano geral do d.esoentraliaço dentro da politica administrativa do Estado em relaco .s atividades in-
188 -
dustrials e eoon6micas, assim como a necessidade de prestar certos
conrnnidade que9 por razes rentveis
servicos piThlicos essenclais
.
no atraem a atenco das administraçes privadas0
A ohave fundamental do xito do funcionamertto dos institutos aut6nomos
exploracâo
est na poiftica seguida pelo Estado no que diz respeito
administraco e mecanismos de oontr6le e tutela0 0 que mais critica a
opinio piiblioa 6 o fato de Os institutos autnomos e emprsas estatis, que dominam atividades econ6micas quase em forma de monop6lio
no pagarem irnpostos9 no distribuirem utilidades e cuja poiftica salt
rial 6 caprichosa9 em sua xnaioria produzindo considerveis perdas9
anos ap6s anos0 As causas dessa situaco so tarnb6m amplamente corthe-'
c±das falta de conscincia de que se manejam intersses da Naco is
to 4 do povo contribuinte interferências permanentes de ordem po1ftj
ca; uma rotina burocrtica desnecessria; urn pessoal flutuante que re
oebe, mas quo no est destinado a tarefas especficas carncia de
contrles adrninistrativos carncia de urna poiftica de aquisiço ca
rncia de urn mecanismo que julgue a utilidade pdblica ou 0 rendimento
das atividades encomendadas aos institutos aut(rtomos0
Voltando ao aspecto adrninistrativo9 de urn ponto do vista te6rico
os
6rgos p1blicos at.tnomos esto submetidos a tuna cadeia de contrles0
Isto 6 o Congresso por meio d.e suas comisses1, v-'se facultado a ju
gar a gesto dos institutos aut6nomos9 prticamente sern limitaço no
restrico quanto i. obtenço das inforinaces requeridas0 E existe tam'
bm o Contr6le estabelecido pela Lei Qrgnioa cia Pazenda Nacional9 pe-'
lo qual os funcionrios encarregados cia adrninistraço e manejo do pa'=
trim6nio dos instituos e estabelecimentos ofioiais aut6nomos consid
rarnse como empregados cia Pazonda e estarâo,eujeitos .s prescriçes da
Lei0
Apesar cia s6rie de disposices mencioadas0 no h nerthurn dispositivo
que indique a implantaço obrigat6ria de urn regulamento contvel ge
A Sala do Oontr6'
le exerce o contr6le de despesas e inverses de fundos e bens de todos
os escrit6rios pdblicos e entidades administrativas ou enipregados do
car4ter nacional9 tanto a corno no das contas e operaçes relacionadas
ral, neni urn meio de exercer urn contrôle permanente
coin os referidos fundoe e bens0
Por rneio do urn rnecanisrno ou outro9 a
provedoria faz revisar os balanços de situaco para cada ano fiscal
assim como faz intervencos de investigaço mas as sançes quo se
aplicarn ao deteotar irregularidades eo muito limitadas0
0 poder executivo9 por sua parte tem do fato urn contr6le iliinitado s
bre a gesto dos institutos aut6nornos9 j quo seus poderes vodesde a
norneaço dos oiieiitadores9 at4 a prornu1gaco os regularnentos intornos
de v4rios institutos9 a firn de controlar sua administraco o financia-'
mento; mas ste contr6le ilirnitado 4 freqUentemente mal empregado, j
- 189
quo o executivo no conta corn urn corpo que o mantenha permanentemente
inforrnado sabre a gesto em curso corn uma autoridado do veto ao rne
nos provis6rio, sabre certos atos0 A inforrnaço da CornissEio do Desp
sa Pib1ica sabre a rnatia assinala a urgncia de urna definiço s6bre
institutos autnomos e emprsas do Estadopara os ofeitos de sua ada
taço aos programas de integraçâo econ8rnica latino-americana0
As condices do meio indicam como so1uço adequada e lógicaç a cria
ço na Venezue1a dentro do mbito da Provedoria Geral da iTaço do
urna unidacle cuja denominaço podoria ser ComissCo de Vorificaço da
Administraço do Institutos Aut6nornos corn a fivalidade do verificar
ngo s o contrôle da sinceridade e reguj.aridade das contas do ba1an
ços geais do situaço rnas ainda, corn a responsabilidade de ressa].
tar a situaco financoira de tôdas as gestos aut6nomas Entre as c
raetersticas do uma comisso de ta]. natureza quo contribuiriam de
cididamen1e, para dela fazer urn 6rgO ti1 e respei1ado podexfamos
contr8le universa1 contr6le uniMrio contr6
le tota1 contr].,e indopendento,
Em resuzno o papel da Provedoria Geral da aço corno fator do contr
lo do comportamento adrninistrativo9 4 decisivo, A14m do aspecto tan
gfve1 a inf1uncia psicol6gica 4 incornensurvo10 0 fato de sor urn
crgo de oontr8le do Corigrosso Nacional e a retido corn quo tern at.ado fizerarn da Provod.oria urna eutidad.e respeitada0
enuinerar as
seguintes
3 - COPRÔLES EXTEENOS
Podose afirmar quo o contr6lo 4 tuna funco natura1 e como tal dove
ser exorcida do forma quo seu objetivo soja aurnentar a eflccia da a
ministraço0
objeto do discusso permanonte so a organizaçâo das
unidades do contr&Le deve fazer-se do C orma tal quo atuem tendo como meta a criaco do urn clirna do temor isto 4, a exp1oraço do m&Lo
quo todo sei hurnano leva 1atente ou criando urn clima do responsabili
dade individual0
0 contr6lo9 ademaisD dove ser exercido do forma tal que destaque as
gesthes eficientes os resultados fe1izes, Para n6s o papo]. mais i
portanto quo dovem assurnir as funçes do contr6].e o do informar a
tempo &s autoridados compotentes para tomar as medidas corrotivas quo
so adaptem ao caso0 Por outra parto para quo o contr1e seja eficaz
dove curnprir aortas condiç6ez mfrimas o contr8le deve ostar adsorito
a uma autoridade independente da controlada; o contr6le dove ser Cacultado para seguir as decisos quo surjarn como consoqUncia do suas
obsorvac6os o estatuto dos agontos em funço do contr1e dove asse
rar-ihos sua independncia pessoa1 o 6rgo do contr1e e seus agentes devem ser do nina competncia indiscutiveL
190 -
A ovoluço do contr&Le d-se9 decididamente em direço
organizaço
ou9 o quo
o mesmo9 o provedor, auditor ou fiscal administrativo est
em periodo do evoluço em direço ao organizador0 10 quo so refere a ye
.
nezue].a os crgos p'iThlicos contam corn urna srie do fatres externos p
ra regular seu funcionamento, os quals comoçam corn a pr6pria nomoao
dos titulares0
Partindo da Oonstituigo, as lois vonezuelanas contêm uina s4rie do ar
tigos quo constituem, terioamente1, elementos do contr6le mul podero
sos mae quo na prtioa por falta do mecanismos apropriad.os, no funcionam0
0 prirneiro fator, e o mais importante do todos no contr6le do
comportamento administrativo,
a nomeaço dos titulares dos 6rgos pj
blicos0 A Lei Orgnica da Pazenda Nacional coinpreende urna extonsa ar
ticulaço cuja finalidade
tanto o oontrle prvio como a posteriori
do comportamento administrativo-fiscal0
Todos Os demais tftulos quo
contm a Lei Orgnica da Fazendas Orcamento eral do Conselho do Orça
mento; Contabilidade Fiscal da Administrago do Justiça em matria de
Fazenda das 1icitaços o rernates contin dispositivos qie abarcarn tudo
o quo so possa necessitar9 para quo, nos 6rgos pThlicosç, so possam 1
plantar polfticas dofinidas, atràvs do manuais do procedimentos funcionais e administrativos0
Encontramo-nos corn quo a espfrito predominante nas sanc6es consideradas, corn respeito ace funcionrios pdblicos,
do carter penal, incluindo a desobedincia0 Os prejuzos para os nog6cios piblicos por inca
pacidade ou irresponsabilidado, praticamente no tm mais sanco que a
destituiço, desde quo no apareça urn protetor pessoal, ou urn grupo do
presso, caso em quo a sanco è' a transferncia para urn cargo onde,
provavelmente, repetir-se- a hist6ria0
Legalmente o 6rgo regulador mais poderoso do comportamento administra
tivo dos funcionrios piiblicos so as Provedorias gerais.
Assinala-se que suas funç5es, por lei, podero estender-se aos inst1t
tos aut6nomos, administraçes estatais ou uninicipais 'sem desprzo da
autonomia ue a essas garante a Constituiç&t0
A Lei 0rgnica da Fazenda Naciona]. assinala as funç5es. o organizao
dete 6rgo,para o qua]. estabelece que a Provedoria consta de tres salass
sa].a do centralizaço, sala do examo e sala do contr8l0
4 - CONTRÔLES INTERNOS
o fator fundamental ae regula o cornportamento adininistrativo
o inceitivo, mae urn incentive quo satisfaça tanto iateria1 como moralmento, condiçes quo excepcionalmerxte so curnpr'em corn os servidores pIbli-.
- 191
oos9 nos parses em vias do desenvolvimento0
Para o pr6pa'io oontr8le do comportainento administrativo h dois asorganizaço9 tal corno a Propeotos os 6rgos de contr6le oxtornos
vedoria Geral da Naço, j ostudados em outro captulo e fat6res internos9 eonio so as Provedorias ou Auditorias internas o supervis$es0
Os fatres internos do oontr8le do comportamonto administrativo so
os que realmente importam agora, para quo os oontr6les internos sejam efetivos devem ter as seguintes caracter-lsticas?
Urn grupo do orientacio capaz, honesto e decidido a manter uma in
Sem esta base no poderia prosporar iniciativa al
togridado tota1.
ma para manter a moral de uma organizaco
Normas procedimentais quo passam a roger todos os atos administra
t1ob'9 do taL modo que os funeionrios nâo tenham que inventar mae
Essas náo s6 devem compresirn proceder do aordo com a10
ender as trarnitaçes referentes a ttda ordenaco e cancelamonto de p
amita
quo dessem origom s ordenaee e
gamentoe, mas tambm
cancelamontos inclundo natura1mente normas para aquisices9 outo
ga do 1icitaöes do carter interno e externo sejam a. 1icitaç5es
hoe 6rgáos do cr
referentee a aquieices ou outorgas de contratos
ditr
noras estritas para as outorgas do crditos as quaie poesam
prover quo os crMitos eeto plename.to justificados e garantida a
sua recupexaçto
Urn 6rgo intorno de contrie Auditoria ou Provodoria Interna
plonarnento apoada polo grupo do orientaco e que9 naturalmente so
reporte diretamonte ac rnoemo quo maritonh urna vigiincia permanento
para quo as normas escritas so cumpram de unia forma univezsal e corn
discriminaco0 So no se rnant&m essa situaco e se so d azo &s exce
çes a moral da organizaço começa a trin.car0 A escusa mais freqie
quo as coisas tim quo sair e no
to para vtoiar as noras esoritas
A oper5ncia mostra quo em 8
doe casos em que ce topodem parar
marn decisiee apresadas violando as normas ostabo1ocidas apresenta
se subseqentomento dificuidades do todo tipo incluindo oxceesos
0 grapo provedox' dove mantor contactos
injustificvois do custos
contnuos tanto corn o grupo administrativo como com 0 grupo exeoutor a fim do revere permanentornente as dificuldades ou travas orig
nadas pla aplicaço das normas0
a)
Tantos corpos do suprvisores como atividades diferentos tenha o
6rgao, a firn do mantor wna vigil&ncia pormanente dentro de cad.a unid
do executora para quo os responsveis das unidades subordinadas cum,
pram corn as normas ostabolecidas, 0 fator superviso no deve ser su
Por sua vez os grupos supervibestimado sob nenhuma circunstncia
sores alrn do prestar conta a suas respectivas unid.ades, devern ser
supervisionados pelos grupos do Auditoria.
192 -
Nanter em t6das as atividades a princpio de duplo oontr6le0 0
e)
rnesrno so dove aplicar corn a mesma necessidade corn quo a contabilidade
encarada par dupla partida0 So Os agentes administrativos do supor-
viso no sen'tem o pso por sua vez
tern objetivo
do urn contr1e, sua funço no
Eis no quo consiste a im.portncia do grupo vedor0
Doterminados grupos ou cargos devern atuar sob urn mecanismo perma
nente de rotaco0 Os cargos so re±'erern especificarnente queles dire-'
A ro=
tarnente re].acionados corn as aquisices e contratos do servicos
taço nos grupos rofere-se aos inspetoros fiscais o afins, cujas fun
)
çss etejam baseadas em fisca1izaces, auditorias ou inspeces s6bre.
0 mecanismo do rotaço dove ser feito do forma tal que urn
o ptlblico0
inspetor nunca faça a mesma superviso thias vzes seguidas e que por
sua vez as inspetoros no saibam quern9 do grupo, vai efetuar a pr6xima
inspeco0 Alrn do mecanismo do rotaco a grupo deve cntar corn supor'
visoree que por sua atuaço reforçarn o rnecanisrno do rotaço0
Deve manter-so presento em todo momento a politica de descentrali
zar func6es e centralizar contr&].es0
0 grupo do orientaço dove implantar urna poiftica que elimine as
decises pessoais s6bre cada projeto ou programa antes de proceder a
qualquer tentativa do irnp1antaco0 As decises devexa tomar-se depois
do ouvir as opinies de urn grupo especializado s6bre a matria seja
Para sse efeito
sob a forrna do urn comit ou de urn inforrne do grupo0
tôda organizacâo dove contar corn cornisses ou comits ospecializados
forrnados por integrantos da mesma organizao aos quais so dove atribuir a responsabilidade de analisar as id4ias e projotos quo rnerecerarn
a consideraço do grupo de orientaco e vice-versa, prover ao grupo do
meihora da organizaco0
oriontaço de proj etos o programas quo tondarn
A criaço do urn grupo dedicad.o exciusivarnente
toe.
reviso dos cus-
irnprescindveL
Tarnbm a organizaco dove contar corn urn grupo que avalie perrnanonternente as realizacos em relacâo corn o osfôrço hurnano e capital inve
A atuaço peri6dica de grupos externos ao organismo
convenien
ticlo0
to0
Urn grupo dove ostudar perxnanenternente a organizaco estrutural no
quo so roforo s linhas do mando e an1ise das funces das unidades
corn o objotivo de recornendar ajustes peri6dicos do ao6rdo corn a expan-
so da organizaco0
i)
0 os-tabelocimento de urna politica do pessoal definida, quo contem-
pie incentivos o sançEos disciplinares e quo ambas aces so apliquem
essencial para o comportarnento administrativo dos
sern discriminaço,
responsvei par que
in.tegrantos da organizaço0 0 grupo do possoal
a poiftica so mantonha atualizada0
- 193
poiftica adrninistrativa no s6 revela urn born funcionamonto
a meihor evidncia de urn born contr6le interno0
Por sua voz ndo so poclo obter urn born funcionamento cia organizaço so
no atravs do urna adequada poiftica do contrôlo interno
Isto
especialmonte valoroso ao aspecto finanoeiro sendo o ponto crftico as
re1açes ingressos-egressos e suas projeces de ac6rdo corn programas
do oxpanso0 Dessas relacàes depende o financiarnento normal da orga
nizaco0 0 grupo financeiro deve ser consultado antes de adquirir
obrigaçbes que comprometam as rosponsabilidades at limites orfticos0
ieste aspectoç mais quo em nenhum outro as docisSes personalizadas
conduzem a resultados dosastrosos para a organizaço0
m)
A s
da organizaço mas
QIENT0 POR PROGRAMA$
5 -
Orarnonto do despesas e inversBes e].aborado corn base em metas prograrnrnadas9 do modo quo possa ser mais facilmente avaliado corn base ern
10
2
3
4
Execuço em cifras rnonetrias0
Exeucko em cifras do produco0
Despesas causadas por dependéncias e cursos0
Cutos do cada elemento que interern em cada programa0
Processo do elaboraço0
Resultados de execuço0
6
0
ENTO DEflAiT.AS
Rosponsabilidades bsioas:
1,
2
Estimativas financeiras0
Execugâo das estirnativas financeiras0
diversos tipos d.e ingrossos0
inforrnes financoiros0
Movirnento dirio bancrio0
Cifras semanais do ingressos
Estado mensal da tesouraria,,
3
4
5
6
Sorvico de caiza seguros0
Coordenaço cifras orcamenttrias0
An1iso de custos0
Prograrnas de red.uço do custos0
7 - 0 DEPARTM]ENTO DE CONTABILIDADE
a)
Sorviços0
Ordem de pagarnento0
Contas. correntes do empregadoa0
Rogistro e pagarnonto do emprogad.os
194 -
Registro operac6es contveis0
Emjssgo de ba1ancos
An1ise do operaces contveis0
8 * CUSTOS
Custo direto do operaco0
Custo indireto do oporaco0
Ver anexo A0
Unid.ades do custos
Curso
- Participante
Hora-curso0
-
Nve1 do determinaço de custos0
A nve]. INCE0
- A nfve]. de dependncia on programas0
A nve1 do sub-dopendncia ou centro
A nve1 do ourso par centre0
9
FINANCIQ
Ingressos regulares0
Outros ingresso.s0
o)
d)
10
Fat6res deficitrios0
Patres do supervit0
PROJEES FINANCEIRAS E DE PR01RAMAS
Tendncias dos ingrossos0
Projeces dos programas do produço0
- 19
ANEXO
A
CUSTOS DE CURSOS
Igua]. para
Hora'-ourso
Participante
1
Gastos diretos do ourso
I1ateriais
+
Instrutores
Serviços
= Custos djretos do curso
2
Gastos administrativos
do oentro
Custos a nve1 centro
Custos curso a nve1 centro
3,
Gastos direçào e admini
trativos do programa
Custos curso a ithel de programa
+
4
Despesas gerais de Dire-
çâo Administraço
Asses
soria Serviços Tcnicas
e Serviços UeraisD inc1
indo depreciaco0
=
196 -
Custos curso
a
nve1deorgaismo
Unidade VII
M1TODOS DE AVALIAçXO
Expositor
Eduardo Nartinez Espinoza
Formado pela Esoola de Eeoioma da Unversidade do
PErt1cIpante de piograma pare especlalistas
em Recursa Rimaios da "Organ1zao de Cooperaço e
Chefs do Escri
Frariça
Deenvo1vimento Eonem1co
Ch1ie
t6rode Ava11aço e Estudoo do ntituto NaoIora1 de
NACAP. Assessor do Escri
Capaotaço Prof issonai
t6rio de Planajamento Nacional pare problemas de em
prêgo0
No debate dirigido pelo Prof0 Martfrez Espinoza fol apresentado o ca-a
so d.a ava1iaço da Formaço Profissional na experincia do INACAP no
Chile0
- 197
ITODOS DE AvALIAcIO
Expositor:
Jo54 Moreira Senna
B3oharo3. em Djrejto.
Professor o Orlontador do Ensi-
no de Mtemátjca da Escola SENAI "Roberto Simonsen",
Assistente Podagógjco do Pro9rama Intensivo do Prepa..
raço da Modo-0bra Incbstrial em So Pau10
Membro
do Grupo de Trabaiho para Ava1Iago do PIPMOI CU4TERFOR - Projeto 019.
1 - INTODUQO E CONCEITOS
pr6prio
Constanternente as ativid.ades hurnanas so "avaliadas" polo
in-
divduo que as roaliza ou por outrem,
T6das as vzes em que comparamos corn determinados padres o nosso mo
do do agir9 estamos procedendo a urna "ava1iaço" do nosso comportanie
to
Se jos alum ou algo, ernitindo urn
nas concebendo tal juzo scm emitI-10
jufzo s6bre seu va1or ou ap
ostamos roalizand.o uxna "ava1i
co"
Da mesma forma costuma-se dizer quo so "avalia" quando so
ou alguéni sob determinado aspecto0
al
Como tais comparacos9 julgamentos o criticas so por n6s realizados
a todo o momento, seria desneoessrio preocupar-nos em explicar ou co
ceituar "avaliaçào"0
perene a incidgncia da mesma em nossa vida so
cial e profissional, o quo faz supor urna perfeita familiaridade corn o
assunto0
Ilesmo do ppnto do vista da forrnaco profissional, todos temos alguns
conceitos do "ava1iaco"
Dizemos quo o professor dove "avaliar" to"avaliada" na oficina;
dos os traba].hos do seus alunos; quo uma peça
quo so fazem "avaliac6es" dos trabalhos dos dacentos, etc0
Neste nosso ostudo9 porrn, quando falamos do "ava1iaço", devomos pe
sar em uina fase dos programas d.c formaco profissional, o quo nos levar a mudar, do certa manoira, o enfoque do problema e aoroscentar
novas peculiarid.ades
198 -
conceituaço do trmo0
T6das as diferentes formas de "avaliaçott a qua nos referimos nas consideraces s6bre o conceito amplo do trnto encontrar-se-o9 tanibm,
na "avaliaco" dos prograrnas do formaco profissional comparamos9 ju
garnos9 criticamos, etc0
tuna apreciaco ou juzo sôbre 0 valor ou
Simplesmente a avaliaco
rito de algo0 E].a no so expressa necessriamente em trmos num4ricos0
No so tern que basear, exclusivamente em evidncias objetivas0 Mesmo
pouco fre
quando se possain obter fatos a medid.as definidas9 o qua
necessrio interpretar a emitir juzo s6bre o quo so avalia,
qtiente,
comprometendo assim sua suposta objetividade0 As evidneias objotivas
e medidas so apoios desejveis para a ava1iaco a devem ser obtidas
quando seja possvel, porm nunca devem ser imprescind.fveis para jul
gar0
T6das as avaliaçes, por qualquer mtodo, so fazem aplicando juizo a
fatos a a evidncias0(l)
Por&a, ao avaliar "urn programa", no paramos apenas nestes aspectos0
Temos qua ir mais adiante0 Teinos qua acrescentar algo do ativo, din
mico e atuante em nossa "avaliaço" para qua ala aciquira urn sentido cia
utilidade9 mais aincia, do irnprescindfvel necossidade em todo processo
Isto ficar patente quando estuda
do desenvolvimento do urn programa0
mos as finalidades da "avaliago"0
Da mesma forma quo,, "latu sensu", estarnos constantemente "avaliando"
algo que interfira em nosso campo de atividades, tambm,, ao desenvolverrnos urn programa do formaço profissional, realizamos contfnuas "ava
liaçEe&', sam que nos detenhamos para detalh-1as de maneira mais conveniente a funcional a,, niuitas vzes,, sam qua tomemos conscincia do
qua estamos "avaliando"
nocessrio9 entretanto, quo a "avaliaço" de urn programa seja conscj
ente a desejada para quo d.ela surjam as conseqtncias positivas quo
justificam sua efetividade no processo evolutivo de urn programa0
A verdade, porm, é qua quando as responsveis par urn programa do for-.
rnaço profissional so decidern a realizar urna "avaliaco" consciente,
formal, objetiva, to completa quanto possve1 do sou prograrna, o fato
quo ainda no se firmou dofinitiva-.
passa a considerar'-se novidade0
monte,, no Brasil,, na Amrica Latina e em muita outras partes do rnundo,,
a convioco do muitos dirigentes de programas de que a "avaliaco" tern
(1)
Angel DIaz P - Natureza e
1gri1ffcad
da ava11ago. - In Boletim Thoni2o INCE - n? 1 - Aol -
1967.
-
199
quo ser arte essencial de qua].quer processo racional do produco i
o da produço do mo-de-obra ado
clusive do mais complexo d1es quo
quadamento preparada0
Da mosma forina quo as ernprêsas industriais ou comerciais sobrevivern e
incorporando a seus mtodos do tra
progridern - sobretudo progridem!
baiho Os flOVOS subsdios proporcionad.os pola cincia e pela tecnologia, porquo ji esto convencDidos do quo urn desempenho excelente do o
tambm no campo
tern pode pouco significar hoje e menos ainda amanh
da formacgo profissiona]. os objetivos deveni ser constantomente revisIsto so to
tos e a manoira do atingi-los dove ser sexnpre melhorada0
na vivo1 quando so fundarnenta na tIava1iaçofl do programa
As emprsas quo se atualizam e
pessoa]., já consideram a
para isso realizam treinamento de
dos prograrnas do treinamento do
'Ava1iar" passou a constituir urn procedj,
ttavaliaco
maneira sria e definitiva,
mento de rotina urna fase do troinaniento, (2)
Esta "ava1iaco"
em linhas gerais9 urn processo do julgamento e corn
baseado em dados quo evidenciam a forma pela q.ual 0 pograma so desenvolve ou desonvo1veu na revio do objetivos? condutas 0
cornporfarnentos9 servindo tudo de base para novas decisôes e p1aneja'
montos
paraço
os quo negam a necessidade de "ava1iaco" como fase de urn programa
do forrnaco pofissiona1 sob a aiogaço do quo durante seu desenvolvimento podom-se "avaliar" constantemente tMas as atividades o des
de 1ogo equaciont-1as s condices mutantes0
portanto9 o probloma de decidir so optarnos ou no por urna "ava1i
co" mais compj..eta e mais racional, Parece-nos que ser meihor roa]4
zar urn trabaiho p1anejado corn bases cientficas e do manoira ordonaEI
da do pie roa1iz-10 emprica a ocasionalmente,
convencermo-nos do que programas
o importanto
do forrnaco profissional nos quals no so considera corn o rnximo emp
nho o problerna da "ava1iaco" conduzem em seu pr6prio b6jo o germe de
sou definhamonto0
Do qualquer forrna
sempre oportuno nos recordarmos da advertência quo j
fz a oncarr
gados de prograrnas de treinarnento e quo so aplica "mutatis rnutandistP
ao nosso caso:
(2) Ver 1TranInn 3Rd Development Journal'
200 -
volt 22 n9 2, February 68, pags. 28 e sgts.
"Os adrninistradores9 desnecessrio
diz-lo9 esperam de seus departamentos de produço e de vendas urn born lucro e esto dispostos a grandes esforços para descobrir se aquJ.es 0 produzirarn.,
Quando se trata de treinamnto entretanto9 êles podeni esperar Os pro-'
veitos9 mas rararnente fazeni igual esf6r90 para rnedir os resultados reais
Felizmento para os encarregados dos programas de treinarnento esta atitude filantrccpica
tida como certa0
Porm9 no h
garantia de que assim continuar e seria born conseiho a
dar aos encarregados de treinarnento o de tomarern a iniciativa e avaliL
rem seus programasp antes que chegue o dia da tomada de contas"
(3)
2
FINALIDADES DA AVALIAQQ
Do capftulo anterior, depreende-se fcilmente, que a finalidade primordial da avaliaço
oferecer os fundarnentos para o planejarnento futu"
ro pr6xirno ou remoto0
A avaliaco nos dirt se Os rneios que usarnos foram eficazes para atmgir os objetivos propostos se tais objetivos foram vlidos e qual a
qualidade do resultado alcançado0
Porm, o mais importanto
que nos dir
estabelecer outros objetivos0
se devernos usar outros meios e
certo que9 quando av'aliamos9 temos urn natural prazer em apreciar a
qualidade do trabaiho por nds realizado e nos sentirnos estirnulad.os ao
constatar nosso born desempenho0 Do mesmo rnodo9 as instituiç6es querern
demonstrar sua eficincia,., E igualmente: " preciso 1embrar-'se ainda
que as naç6es9 como os individuos, desejam fazer reconhecer o trabaiho
por êles realizado e o born xito de seus esforços" (4)c
Isto, do ponto de vista estritamente tcnioo no pode ser considerado
irrelevante,
urna rnotivaco perfeitarnente leg1tima.
a possibilidade
O que se deve ter em conta, porm9 acima de tudo
q.ue a ava1iaço oferece de ooThr elernentos para planejar de rnodo a
Daniel M, Goodac4 III - 'A avaliaço experinantal do treinamento de adm1nTstraço: prnofpios e
CBIU - 1962.
prática" - apud Thonioas para a aialiaço do programas do tretnamento'
Jorge Alberto F'urtado -
Boas razes pare avaliar" - in Boletim CIRF - n9 4'.. Ano 5? 1966.
-
201
ihorar cada'vez mais a qualidade de urn programa,visando sempre a meihoria do produto obtido, no caso o aluno preparado0
Esta 4 a caracteristica ativa, din&nica e atuante da avaliaço, a quo
nos referimos0
Desta finalidado primordial da ava1iaço decorre ainda sua caracter1
tica do sex' urna fase integrante do todo programa de formaço profissio
nal0 E nestas condic6es, ela dove sex' cIclica isto 4, haver: plg
nejamento
execuco - avaliaco - nôvo planejamento - nova execuço nova avaliaco - enquanto durar o programa0
Do urna maneira geal Os autores entrosados nos rnoios da formaco profissional tm pensamento quase unnime corn re1aço &s finalidades da
avaliaço:
IVA finalidade imediata da avaliaço 4 averiguar o alcance ou xito
quo estamos conseguindo no quo se realiza e qual 4 a qualidad.e dos r.
sultados quo esperamos0 Nas a avaliaco no se det4rn nesta face0
Existe razo para querer saber como continuaremos
Esta razo 4 urn
desejo de melhorar do encontrar etapas onde se possam realizar melh
rae e corno realizlas0 0 principal objeto da avaliaco 4 obter meihor inforrnaço na qual basear docis6es para guiar os esforços ding
dos ao aperfeiçoarnento dos progranias em desenvolvimento" (5)0
Para outro as finalidades da ava1iaço seniam:
- estabolecer objetivos0
2 - colhr ind5cios relativos ao progrosso ou. atrazo no sentido do
atingir objetivos e julg-los.
3 - revr os m4todos C OS objetivos
luz dêsse julgamento.
4 - meihorar o produto, o processo e os prâprios objetivos" (6)
.
Outra opinio
g
"A avaliaço julga o que foi feito a fim de planojar para o futuro0
A avaliaco julga o processo em direço a determinados objotivos" (7)
Angel DIz P, - UNatureza a significado da avallacao" - in Boletim Tcnico - INCE - Ao 1 - n9 1 1967,
Kimbal Wiles -. "Supervision for better schoo1s' - PrenticeHall, Inc. 1955.
Hammock and Owings - ISupervis1ng instructions in secondary schools" - Mc Graw - Hill Book Company
N.Y. - 1955.
202 -
3 - COMO REALIZAR A AVALIAQO
Logo que nos decidimos a realizar a ava1iao de urn programa de forma
co profissional, urna pergunta surge imediatamente "Corno realizar a
ava1iaco?"
A resposta implicaria na escoiha de tuna metodologia ou, pe].o menos, de
urna tcnica para a ava1iaço0
Isto no seria, de maneira alguina, problema de fcil soluço, H muitas tcnicas preconizadas para avaliaçe.s de programas de treinamento,
desempenho de supervisores ou professres, cursos especializados, etoD
T6das,
orrn9 enfocarn determinados aspectos do problerna e coxsiderarn,
parcialmente, os diferentes pontos quo devem constituir a figura da
ava1iaco completa de urn prograrna do formaço profissional.
"Afirmamos inicialmente que no h nenhurna metodologia que possa apre-
sontar urn processo significativo e detaihado para a avaliaço de qualOs pafses.
Existem,
geralmente, diferenças institucionais suficientes entre as naç6os quo
quer prograrna do treinamento profissional em todos
tornam inipossvel tuna metodologia uniforine. Alm do mais existe tuna
tal variedade de programas de treinaxnento profissional que tuna nica
metodologia para essa avaliaco dificilmente poderia abranger t6das as
variaçes" (8).
Realmente, a bibliografia no campo da avaliaco de prograrnas do forma"
co profissional,a1in de ser escassa,no apresenta metodologias ou tc
nlcas convenientemente estruturadas quo possam servir para qua].quer Ca
so.
A]JAs, na rnaioria dos casos, as avaliaçes apresentadas tm determinados objetivos especficos que nern sempre so vlidos para outras situ&
çes. Ou inelhor, as avaliaç5es apresentadas pelos autores visam dete
minados aspectos particulares que interessarn,seja a tuna indiistria que
realiza treinarnento para resolver urn problerna tipico, seja a tuna instj
tuico que doseja conhecer Os resultados de certo prograrna realizado,
etc.
Como para nosso caso interessa urna avaliaco global do prograrnas do
forrnaço profissional (sern descu±dar, naturalmento, de avaliaces par-'
ticulares quo sero eventualmente realizadas), vamos apresentar as iinhas geräis do a].gurnas tcnicas usadas que podero servir do ponto do
partida para nós.
(8)
M.A. Horowitz e M. Zyme].man - Ava1iaço do Programa hitensvo de Preparaço da ModeObra Inckistrial - Projeto n? 019 do CtNTERFOR.
-
203
3l - Vejamos o que nos apresenta Donald Kirkpatrik
para a avaliaco de programas do treinamento",
(9)
como "T&onicas
Para Kirkpatrik a avaliaco de urn programa deveria ser feita em 4 fasos:
]& face - Reaço
24 fase - Aprendizagem
3 face - Comportamento
4 face - Resultados
Na l fase seria avaliado o quo Os participantes sentiram corn relaço ao programa a quo foram submetidos ttA reaço pode ser meihor definida como o grau em quo os treinados gostaram d.e urn determinado pr
grama de troinamento"0 No seria modido qualquer aprendizado mac
to srnente uma reaco subjetiva dos participantes0
Teria valor essa avaliaço?
0 autor d
o fundamento dosta l
faseg
necessrio quo as pessoas goctem d.e urn determinado programa do
treinarnento para que tirem do mesmo o mximo proveito"0
Al&n disso
quo
acrescenta:
"I importante obter reaces favorvois pox'
1 - As decis6es sôbre as atividades futuras em matria do treinamento
baseiamso froqUentemente nas reaçes do urna ou mais pescoas-chave0
2 - Quanto mais favorvel a reaco ao px'ogramap tanto major a probal4
lidade do quo os participantes px'ectem atenço e aprendam os principios9 fatos e tcnicas discutid.os"0
Na 2 fase9 procurase avaliar do maneira objetiva quanto os participantes aprencIeram, isto E
"que princpiosp fatos e tcnicas foram
assimilados pelos participantes"0
"Diversos maros devem sex' usados no estabelecimento do urn processo
para mcdix' a quantid.ado do aprendizado quo tern lugar0
1 - 0 aprendizado do cada paticipante dove sex' medido de modo que os
rosultados quantitativos possam sex' detorminados0
(9)
Donald Kirkpatrik - t1T6cn1oa para a aval1ago d
(traduco do Edith C Costa)
204 -
programas de trelnaniento" - CBAI
So Paulo
2 - Deve ser usada tuna t6cnica de antes e depois, de modo quo qualquer
aprendizado possa ser atribuido ao prograrna0
3-
Tanto quanto possivel, o aprendizado deve ser modido nurna base ob
jetiva0
4 - Quando possfve]., dove-se usar urn grupo de contrle (quo no est
recebendo -treinarnento) para ser comparado corn a grupo experimental quo
est recebendo treinamento0
5-
Quando possivel, os resultados da avaliaco deveni ser analisados
estatIstioarnente9 do modo quo a aprendizado possa ser demonstrado em
trmos do correlaço ou nvel do confianca"0
fase deve-se avaliar qual a influncia do programa no desempenho
dos participantes em sua ocupaco, depois de realizado o treinamento0
Na 3
"Diversos marcos devem ser seguidos ao avaliar programas do treinamento em tgrmos do niudança do comportaniento0
1 * Dove-se fazer urna avaliaco sistemtica da "performance" em servi
co nurna base do antes e depois0
A avaliaço da "performanos" dove ser feita por urn ou mais dos soguintes grupos (quanta mais, melhor)
2
A
A pessoa que recebe a treinarnento
B - Seu superior on supervisores
C
Seus subordinados
B - Seus iguais on outras POSSOaS completamente famuliarizadas corn sua
"performance"
3 - Devese fazer tuna anlise estatistica para comparar a "performane depol e correlacionar as mudancas corn a pz'ograma do
ce" de
troinarnento0
4 - A avaliaco p6s-treinamento deve ser feita tres on mais vzes depois do treinamonto, do modo que as treinados tenham oportunidade de
pr em prtica o quo aprerideram0 Avaliaçes adicionais subseqiientes
podeni aumentar a valor do estudo0
5 - Urn grupo contr6le (quo no recebeu treinamento) dove ser usado"0
Na 4 fase, que o autor considera a male difcil de t6das, so avaliasultados do treinamento em trmos de produtividade, reduco
dos os
do custos, reduço do acidentes, etc0
- 205
A dificuldade desta fase reside no fato de ser prticamente imposslvel
distinguir Os outros fat6res, que no o treinamento9 que tenham influl
do nos resultados a serem avaliados
Do ponto do vista prtico, entretanto os resultados sâo o que de mals
importante se espera do treinamento9 de modo que esta fase da avaliaç&o no pode ser abandonada polo fato do apresentar iniineras dificuld
des
0 meio mais apropriado para simplificar os problemas quo surgern nesta
encontrar uma maneira do fixar de modo preciso os
fase da avaliago
"Par exemplo9 ao ensinar a pessoa do escri
objetivos do treinamento..
trio como fazer do maneira mais eficiente urn trabaiho do datilografia, pode-se medir o ntünero do palavras par minuto antes e de1Dois"
ItAs dificuldades na avaliaço do treinamento so evidentes desde a comço no problerna t?cnieamente chamado "separacâo de variveis" isto
devido ao treinamento em comparacâo corn os ouquanto da melhora
tros fat8res? Este
o problema quo torna rnuito dificil medir os rosultados quo podem ser atribuidos diretarnente a urn prograina do treinamento especifico"
Diante das dificuldades quo surgem na malaria das avaliacbes realizadas tendo em vista medir os rosultados do treinarnento, a influncia
do outros fatres é muitas vzes desprezada0
"Na malaria dos casos a
medida numa base de antes e depois £01 atribuida diretarnente ao treina
mento, mesmo que outros fatres pudessem ter oxercido influncia"0
Tda esta avaliaço realizada pela tcnica das 4 fases propostas por
felta na base do questionErios prviamente preparados e
Kirkpatrick
aplicados aos treinados
urna tcnioa do avaliaco dirigida diretamonte a programas de treinamento, portanto, muito mais simples do serem avaliados do quo urn programa de formaço profissional9 coniplexo, realizado em faixas diversas
e num mbito maior
Para n6s,, tern a finalidade de chamar a atenco sôbre alguns aspectos
do problema quo dovem ser, obrigatriamente, considerados ao pretende
moe realizar uina avaliaco de qualquer programa do formaco pro±'issional0
32 - A tcnica do avaliaço sugerida por Angel Dias P, no artigo j
chamada de "passos principals na avaliaanteriormonto citaclo e que
tambm poder sorvir para informar-nos, como ponto do partida
ço"
206 -
stes "passos" constituem a indicaco9 mais ou menos te
Na reaiidade
rica9 do caminho a seguir quando se pretende avaliar9 do nianeira for-'
mal, urn programa de formaço profissional0
Como deixa de apresentar indicaçes concretas a respeito do quais as
evic1ncias quo devem ser consideradas e como obt-las, constitui, prin
oipaimente9 urn "roteiro't para trabaiho mais prtico0 Assim so apre-'
sentados asses 'passost':
"1 - Desenvolva o piano de avaliaco:
Decida o que vai avaiiar0
Estabeleça normas de avaliaço baseadas nas metas do programa0
(Descreva condiçes e classes do mudancas quo se esperam ou desejam
Se fr possivel especifique
das pessoas9 das coisas ou das situaç6es
o alcance da modificaco esperada)0
Determine quo classes d.e dados indicaram modificaces
Desenvolva fontes e m4todos para obter e processar os dados0
Obtenha a autoriaco formal que Se requer0
2 - Ensaie o piano:
Prove o piano em pequena escaia
Analise as resuitados e revise o piano se fr nocessrio,
3-
Coiecione e analise os dados:
Seja minucioso esistemtico0
Colecione tanto as dados favorveis como os desfavorveis9 nas
quantidades9 e to representativos quanto seja passive?0
Trate do reiacionar a causa e o efeito, reconhecondo que muitos f
t8res podem inf'iuenciar em qualquer resultado dado0
4 - Compare o achad.o corn as normas ou padres normativos:
Corrija deformaç6es e pr4-juigamentos conhecidos0
Determine at4 quo ponto se atingiram os objetivos0
Se no se atingiram os objetivos, determine a razo0
Determine as rnelhoras que 4 preciso fazer no programa e que modifi
caces se devem realizar para efetuar essas melhoras0
5 - Planeje e atuo baseado no encontrado"0
- 207
33 - Vamos resurnir em seguida9 a metodologia-tentativa apresentada
pelos professres Morris A Horowitz e Manuel Zyrnelmari no
citad.o
trabaiho do Avaliaco cia Programa Intensivo do Preparaço da Mgo-deObra Industria]. do HE0, trabaiho ste que constitui, scm dulvida, urn
dos mais amplos e srios esforços j realizados na Am4.rica Latina no
sentido do so avaliar urn programa do formaco profissional,
Terornos oportunidade do estudar minuciosamente o relatdrio apresentado por asses dois profess6res nos horrios dedicados ts discusses do
grupos.
Devemos considerar, autos do tudo,, que esta avaliaço foi realizada
numa amplitude quo pode ser considerara nacional, visto que se procurou abrangor t6das as reas mais caracterfsticas da atuaço do Progr
ma Intensivo e quo a malOria das indicaçes metodol6gicas podem servir
para a avaliaço que so desojar fazer de urn programa do forinaç&o piofissional do mbito mais restrito e quo no apresentar, seguramente,
t6das as dificuldades (ou polo Inenos, todos os graus do dificuldados)
surgidas na avaliaço em aprço0
Autos do estudarmos essa metodologia-tentativa, convrn verificar o
que clizem seus autores s6bre a mesma para quo meihor possamos compreender o enfoque dado por ales ao problema,
"A metodologia aqui dosenvolvida foi baseada, principalmento, na exp
rincia adquirida ao avaliar o Programa Intensivo do Preparaco da
Mo-de-0bra Industrial".
AlAs, no poderia ser do outra maneira visto quo o Prograrna Intensivo aprosenta certas caracteristicas absolutamente "sui-generis" no ra
p0 da formaco profissional, principalmente, sua forma do atuaço, de
uma flexibilidado enorme9 podendo atender corn a necoss!ria rapidoz s
mais diversas faias do demanda do rno-de-obra, seja do ponto do vista dos nveis do formaco ou dos grupos industriais
"Em qualquer esf6rco para avaliar o Programa Intensivo brasileiro, d.e
ye sor tornado urn certo nulmero do cautelas
0 Prograina Intensivo no
principalmente urn programa do troinamento
Ele
elaborado no sontido d.c retreinar o promover trabaihadores que j tenham urna habilid
do ou uina ocupago e que geralmonte estejam empregad.os,
0 Programa
Intensivo no
urn programa profissional auto-suficiente0
As suas op
races depondem, principalrnoute das facilidades e de equipamentos
ociosos do outras entidades do troinamento e do estabelecimentos do
trabaiho j existentes ,,"
208 -
orna conhecirnonto atravs do
livros ou publicaces peri6d.ieas espeoializadas9 restringem'se a campos rnui definidos cia formaço profissional ou, na maioria dos casos,
De urn modo geral, as avaliac6es d.e que se
do treinarnento0
o problerna para os avaliadores do Prograrna Intensivo era cia escassez
de exemplos anteriores 09 mais ainda, d.e inotod:ologia adequacia0
No poderamos, pois, supor pie de tuna iinica avaliaco, ainda quo ampla e realizada dentro dos mais seguros princpios da boa tcnioa, su
exatamente isso pie os autores judi
gisse a metodologia acabada0 E
ciosarnente deolararn
a metodologia pie estamos desenvolvendo9no momento, baseada no
deve ser considerada como tuna tentativa0 A oxper
ncia do avaliaco do urn prograna lirnitado9 no forriece todos os dados
necessrios para o desenvolvirnento de urna ampla e coinpieta metodologia
final0 Estamos oferecendo tuna prirneira aproxirnaço que possa ser usacia para avaliar programas de ensino profissional em outras naçes latj
no-americanaso Estamos certos do quo essa metodologia poder ser meihorada depois de testada em programas de treinamento de algutu outro
",
Prograrna Intensivo
pas0
A metodologia geral9 aplicvel a todos os programas, resultar de urn
processo contnuo do testar e aperfeiçoar esta quo est sendo p:ropos-
A proposta dos profess6ros Morris A0 Horowitz e Manuel Zyrnelman corno
metodologia para avaliaco de prograrnas do formaco profissional cons
titui-se do seguinte
Indicaqes administrativas
Constituico de urn grupo de tr'abalho de avaliaco capacitado e co
petente9 dirigido por urn d.iretor executivo que tenha autoidade final
para toinada de decises em todos os aspectos da pesquisa9 que conte
corn o apio cia direo do programa a ser avaliado e corn o respeito o
apio profissional de todos os membros do grupo0 Este grupo de traba
iho contaria9 ontre outros9 corn pessoal de campo quo possa fazer leva
tamento de campo e coleço do dados estatsticos9 corn estatsticos e
auxiliares de estatstico0
E1aboraço do orçamento operacional do tal grupo do trabaTho ap6s
a determinaço das fases cia avaliaço9 das despesas rnateriais e de pe
soal0
- 209
2 -
ectostcnicos
Anâlise de dados das operacEes quantitativas do programa
ostatsticas s6bro
19)
isto é.,
ntüneros de cursos
tipos do cursos
duraçào dos cursos
distxibuiçao eogr1fica das facilidades do ensino
nthnero do participantes por curso
evadidos dos cursos
oonduintes dos oursos
niànoro do profess)res
nmero do coordenadores
etc0
2Q)
Aniiso do dados do cuoto
ousto
custos
custos
custos
admin±strativos
do facilidades
do oquipamentos
d.c sairios do profoss8res
custos do livros e materials do instruco
etc0
39)
Ari1ise das informaces obtidas em entievistas pessoais come
conciunites
evadido
supervisores doe conc1uints
profoesoies doe. cursos
etc0
A tarefa bsica do
a anlise dos
rupo do trabaiho do ava1iaço
Isto implica no estudo minucioEo do 'histrie&
do momo
91a avaLaçao do qaiquer piojeto
necessrio 1&rar-se em conta
i-io
ucsso etabe1ecido polo pr6prio projeto0 ITo caso brasi:eio. o '±t:ric ±0± etabeiecldo pelos objetiroe do projoto j menetreinar e aperteicoar psoai empregado
donactos omo epexia1zax
na iDdüstr: treioar novü peisoai para indtistria quaLficar profes
sores, t"cricos e pesoaJ.
adm±n:istrativ' paia txeinamento industriai"
E±tem., c,mo sabemcs condiços fundamentals para a imp1antaço do
estudo do mercado do tr
qualquEr programa do formaçào profissiora1
ba1ho levantamonto do necessidades andlise ocupaciona1 otc
A ±mpiantaçäo do um programa dove correspondor a urna necossidade do ensino (ou treinameito)0
210
Os objetivos do programa so estabelecidos a paxtir dessas condices0
mister9 pois9 analisar so os objetivos so, realmente9 vlidos0
Esta anlise pode ser feita por elementos do grupo de trabalho9 por
meio de urn esquema polo qua]. se verifiquom e ano tern em quadros prvia-
mente estudados9 todos os dados referentes & implantaco0
A partir dessa an1ise dos objetivos do programa podese9 ento dete
minar o ngulo para analisar os aspectos tcnicos0
Dove merecer cuidado especial a preparaco dos questionrios pie tm
sido considerados9 corn razo9 o ponto fundamental do quaso todos os rn
todos de ava1iago0
"A elaboraco das questes do cada questionrio clove ser feita corn o
Sempre quo possive]. as questes no devem ser abertas9
mxirno cuidado0
deixand.o uina vasta ordem de respostas subjetivas9 comentrios e julgamentos que no podom ser cornparados0 Os questionrios para aerem comparados devem conter alternativas de respostas espeofficas para cada
questo"
"Dove ser decidido9 tmbm9 o mSxnero e a estratiflcaco das entrevisSob condiçes ideais dove ser feita uma amostragem estatstica9
tas0
estratificada0
00
Muitos oixtros problemas surgem ainda9 com relaço aos questionrios,
os quais devero sex' decididos corn base na experincia em avaliaco dos
constituintes do grupo do trabaiho ou em normas j estabe].ecidas pox'
espeoialistas, pox' exornplo, tcn:Lca de entrevista0
Todos
eses aspectos t4cnicos devem sex' considex'ados do ponto do vista
compax'ativo0
bsicamente comparativa, o que
"A avaliaco global de urn programa
significa quo dove existir urn padro corn o qua]. so pode comparar o pr
urn
grama0 A modificaco do urn programa nurn corto perfodo do tempo
meihorando
e
aqui
se
pode
vex'
so
o
programa
est
padro do comparaço
do urn an.o para o outro0 A comparaço de programas competitivos no me
uma outra alternativa de padro0 As cornparaçdes assirn,
mo porodo
podem sex' feitas entre programas do treinamento formais e inorrnais
programas do treinamonto pib1ico e particulares ou aind.a do qualquer
combinaco entre
].es",
A - Estudo do hist6rico do programa a avaliar (anlise do planejamento
do programa)o
21].
(aniise comparatava dos eu
B
Colta de dado
C
Colefa d.c resultacios (preparo apiicao e arviise dos quetion
D
Core1us6es e recornandaçc.es (base para furos
4
OPROBLEMLDASEUTPEVISTAS E DOS QIJESTIONARIOS DE AVALO
re1ativo
ionri
4.L
e a
aos cursos
plariejarneaatos)0
entrovistas
0 instraiento bsico do tura ava1aço sao c's quo
ionrios
Por xr'eio do qu.estioa&ro. born e1aborado e adequadarnerite plicados
quo e consegue obter a rnaior±a dos dados que nos periitern realiza
avallaço a mais c'bjetiva POS5L'O1G
oonsiderar a1gur.s pontos fundarnentais re± erente aos qu.esti
DevErno
I LO
ic) Qie pretendeos apurar corn os questionarlos?
E-idonternonte em ura av1iaço do re1tados de urn prcsrama intore
arn dados relatLvcs profissao
conliçao L.ocia].
mobilidade ou
paciona1 etcctos treinados
Prdmos
omar corno bsia a seuintes
1 as qus iiorio do avaliaçto
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caractexstieas dos entrevistado
etios do prornria sabre sui. qualifioaço profissionai0
sJit; do progarna sobre sua
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s.t
u desempenho na ocupaç
do proira sobro
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reaçcio do entrecrist10
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corn reiaçaa ao programa0
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qieiowirios
er]. tktas a
a1egor1as do possoas relacionadas cn o prj,
rra'na a ser araliado devEm ser atirgidas pe.os qiidstioririosa EempL.
u modo
t icari.a
os forrnados9 do ciivrsos niveLs
os evadiOi
os doi:eri.
212
os supeTvisores ou mestres na empresa0
Os dirigentes do programa.
a)
e)
39)
Que tipo de questionrio usar?
H pessoas que supem ser possfvel usar questionrios padronizados painra qualquer avaliaco de programas de formaço profissional0 H
clusiveQ agncias cjue se prope a fornecer questionrios prontos9 pri
Entretanto urn questionscipalmente para avaliaç6es d.e treinamento0
rio que pode ser born para urn determinado tipo de prograrna9 urn determi-
nado tipo de formado urn determinado pars ou regio9 pode ser deficie
te para outros casos0
neoessrio pois
tionrios pr6prios
que os encarregados de urna avaliaco elaborern que
tendo em vista as peculiaridades de cada caso0
Alguns princfpios gerais
entretanto, devem ser observados0
Exemplifj
camos
No se devern usar questionrios uabortosfl para sse tipo de pesquisa0
As respostas devem ser restringidas a firn de facilitar a tabulaço dos
resultad.os
Igualrnente
as respostas devem ser o mais objetivas poss!velb
Quem organiza urn questionrio deve se lembrar que uina coisa so fatos
preciso d.istinguir sempre o que se desk
e outra coisa so opinWes0
ja. No se deve mesciar essas duas coisas0
42)
Todo questionrio deve ser "testado" antes de ser aplicado defii4
tivamente0 Para isso devem ser escoihidos grupos de experincia que
apresentem caractersticas semeihantes s do grupo a ser pesquisado
Aplicarn.'-se os questionrios nos grupos d.e experincia9 em condiçes
as mais aproximadas das reais e anotarn-se as dificuldades as thvidas
Os equvocos, as faltas de clareza etc0 para se aprirnorar Os questionrios antes da aplicaco definitLva0
escolha do nmero de entrevistados 4 surnamente importante e depende de militiplas condicos. 0 ideal seria entrevistar o universo de
cada 4rea a ser atingida0 Como isto nem sempro 4 possivel, inclusive
por razes de orciern econmica, 4 necessrio, corn a auxflio do estatfsste trabaTho deve ser
tico, determinar tuna amostragern significativab
feito corn o m4xirno cuidado para que no se obtenha resultados ilus65c)
rios.
- 213
69)
Como aplicar as questionrios?
J est sobejamento comprovado quo a poroentagem do questionrios domuito baixa quando so remetom polo correio (ou por outro
volvidos
mejo) para serem proenchidos pessoalmente polos entrevistados. A oxporincia que tivoram algumas ontidades
quo, em rndia, s6 1
devol
vein os quostionrios quo recebern.
A o1uo 4
pois, a entrevista par moio do pesquisadores, isto 4, pe
soal que so pe em campo e vai co1hr as respostas dos entrevistados.
urna forma dispendiosa mae, no recta thivida, 4 a thiica eficiente.
No pode ser afastado ainda a problema do so controlar a ofetividade
das entroiristas.
A experincia tern ensinado quo 4 boa prtica "chocar" os entrevistad
roe, enviando algu4m quo se informo, junto ao entrevistado, de quo r
almente houve a entrovista, quanto tempo durou, onde, como e quando
fol realizada, etc.
72)
Coma conseguir entrevistadoros?
Uma organizaco que no disponha de pessoal troinado para roalizar
pesquisas ou entrevistas, pode preparar alguns elementos do seu pr6prio quadro au especialmente contratados para
sse fun. Alunos de fa
culdades do serviço social9 do escolas normais etc. so olenientos v
liosos para sse trabaiho.
Urn tcnico em entrevistas pde em 10 - 12 horas preparar razovommento urn grupo de pessoas quo tenha certas qualidades (cultura, agilidado mental, iniciativa, boa vontado) para roalizar corn eficincia o
trabaiho do campo.
4.2 - Ava1iao o "fo].lowup"
Quando urn programa do forinaçEo profissiona]. so realiza em perfodos d
terminados 4 necossrio, ao final do cada periodo, realizar-se urna av
liago integral corn as finalidades j anteriorrnonte estudadas.
E do t6da convenincia, entrotanto, quo so faca a avaliaço continua
do todo o qualquer programa para que, a qualquer tempo, so possa corrigir as distorces porventura surgidas 0/au as evontuais faihas do
planejamento.
Urn instrurnento valioso para isso 4 o seguimonto ocupacional dos forrn
dos ou "follow-up",
214 -
urna prtioa trabaihosa mas absolutarnente irnprescindvol em urna entidade quo pretenda realizar trabaiho srio no campo da formaco profisCorn isto, obtm-se uina fonte preciosa do dados atualizados s
sional0
bro as rosultados do trabaiho que se realizae,pode-se dizer9 j so d
urn primeiro passo no sentido da avaliaco integral0
pois. urna recoinendaço quo so
Instituir urn servico do "follow-up"
faz calorosarnente aos dirigentes doe programas de ±'ormaço profissio-'
na].0
43 - Serviço do avaliao perinanento
Os prograrnas de forrnaco profissional9 por sua imprescindfvol nocessi-
dade de continua evoluco e adaptaço ao desenvolvimento da cincia e
da tecnologia9 nocessitam do urna avaliaço pornianente9 alm da avaliaço integral periádioa0
Isto torna neceesria a criaco do urn serviço do ava1iaco da mesma
forma quo so tm os servicos de ensino9 de administraço9 de relaçes
ptlblioas, etc0
compreend
ram a necessidade dsse serviço do avaliaco9 por4m ainda M muito quo
Algumas entidades de diferentes palses da Am4rica Latina j
so fazer neste seutido0
No M dividas do que urn servico que conte corn pessoa]. espocializado
em avaliaço pode desenvolver urn traba].ho oxtromamente iti1 para a melhoria doe programas do formaco profissional o ao mesmo tempo9 deseL
volver e aperfeiçoar iutodos e tcnicas do avaliaco de maneira a po
dor fornecer dados seguros a outros serviços e9 sobretudo9 aos encarr
Ta]. serviço abrangeria o "follow-up"9 a estagados do planejamento.,
tstioa, a anlise do custos9 etc9 al4ni da avaliaço prpriamente di0
-
215
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II
7,
AVALIAQXO DO SEMINARIO
Jose Moreira Senna
7l
Introduço
Prosseguindo no sou empenho de meihorar cada vez mais o rendimento dos
cursos serninrios encontros, etc0 quo realiza, houve por bern o
CINTERFOR estabelecer que, ao final dessas ativid.ades, seja feita tuna
avaliaço das mesmas pelos participantes0
Desneoessrio seria encarecer o valor do tal prtica visto quo a gran
do maioria dos responsveis polo desenvolvimento do ensino nos difere
o instruinento capaz
tes parses j so convenceram do quo a avaliaco
de assegurar o oontfnuo aperfeicoarnento doe prograrnas do forrnaco e,
principalmente, oferecer bases seguras para o planejarnento futuro0
A avaliaco do Seminrio do Pessoa]. de Direço da Pormaço Profissional rea].izad.o em So Paulo de 4 a 26 de juiho do corrente ano, teve a
vantagem de ser precedida pelo estudo da Unidade "Mtodos de Avaliaçot'
na qual os participantes tiveram oportunidade de atualizar oonheoimentoe relativos a ste asunto Op ao mesmo tempo e,tudar os problemas
corn
le relacionados0 Igualmente cooperararn na elaboraco do questi
nrios quo sérviram de base para o questionrio utilizado n.a avaliaco
do seminrio0
O questionrio que serviu para a avaliaço do seminrio procurou abraA
ger vrios aspeotos do problerna, por4m, dadas as limitaces do tempo
para sua confecço9 aplicaco e apuraço no p6de, videntemente, foc
lizar todos os seus ngu1os0 Como ad.iante veremos, as lacunas foram
supridas corn a possibilidade quo so deu aos participantes do apresentar livrernente9 ac final do questionrio, Os pontos do vista quo dese'
jassem levar ao conhecirnento da direço do seminrio0
72
Aspectos da avaliao
De urna maneira geral, os aspoctos quo so procuou avaliar orain os relacionados corn os objetivos do serninrio os rneios ou processos utilizados para so atingirem ssos objetivos, os resultados obtidos o, finairnente, a reaço dos participantes0
Como os objetivos do serninrio esto impifoitos no pr6prio prograrna o
tabelecido para o mesmo9 a va,idado do tais objetivos fo pesuizada
em funço do programa0
- 217
Picou ovidente logo do incio9 o acrto corn quo a direço do semin
rio escolheu as unidades quo foram estudadas0 A grande maioria dos
participantes responcleu quo "as unidades programadas para o seminrio
so as quo cont&n os problemas mais crfticos corn que so defrontam dj
rigentes dos programas do forrnaco pofissional e a quase unanimidado
julgou quo ngo havia unidades a eliminar"0
Por outro lado, considerando-se quo a quase unanirnidade dos participan
tos afirrnou ter sado do eminrio corn rnodificaç6es de conceitos ou
aquisico do novos conceitos relatives aos ternas tratadose quo a participaço no seminrio os induzir a rnodificaçes nos seus pianos de
trabalho9 pode-so concluir quo forarn realmente auspiciosos os resultados conseguidos0
Deduzse destas respostas quo o seminrio foi uxna tornada do conscincia dos probiernas quo afetam a formaço profissional e ao mesmo ternpo urn ponto de partida para so tentarern so1uces adequadas,
Quase t
dos responderarn quo o serninrio "ofereceu-lhos orientaço segara quanto a aplicacao do novas tcnicas exigidas no campo de treinamento ott
ensino'1
Duranto o desenrolar do serninrio, as participantos receberam a documentaco proparada pelos expositores9 a que exigiu9 alm de gastos el
vados urn grando trabaiho da direco o da secrotaria,
Estes gastos o trabaihos foram no ontanto plenarnente justificados ao
consid.erar-se quo praticarnente a totalidade dos participantes juigou
ser born a material didtico quo iho foi fornecido,
A preferncia dos participantes poles debates em grupos revelada pela
soma das respostas quo as julgaram iteis ou eficientes9 domons-tra o
acrto corn que foi organizado o seminirio? vista que para tddas as
unidades procurou-se roservar urna parte do tempo para o trabalho em
grupos0
Os aspectos mais subjetivos da ava1iaço f'oram as abrangidos pelas
questos de nirneros 9 a 12
nos quals procurou-se conhecer o juiganento dos expasitores poles participantes,
Parece-nas que doveriarn ser pesquizados do outra maneira tais julgarne
tos, Provavelmonte tal pesquiza dana resuitados rnais expressivos so
f6sse roalizada separadamonteçap6s cada unidade, H tarnbm a perigo
de a tema ou assunto infiuir no julgarnento do expositor0 Consegüiu-se9
acredito9 apurar quo houvo reaco favonvei dos participantes para corn
a maionia dos expositores0
218 -
o problema do duraco do seminrio9 parocenos9 fol o iinico que
reparop eis quo as opini5es foram equilIbradas entre suficiente e 1onExplicase tal tendncia ao considerar
ga, tendendo mais para esta
so quo a grande maioria dos participantes estava deslocada de sua cid
do e, mais ainda, em perodo de frias0
A grande utilidad.e e intersse despertados polo seminrio so patente
ds pela afirmaço macica dos participantes do que "aconseiharia a re
1izaco de outros seminriOs dste tipo"
RESUNO DA APURAQ0 DOS QtJEST1ONARIOS
(Ver as questes no questionrio anexo)
Questo n2 1
30 ros:ponderain SIM
14 responderam NAO
Questo n9 2
As unidades citadas coma do major intersse forani (na ordem decrescen-'
te)
1.
Unidade II
2
Uniclade III
3,
Programaco do Atividades
Mtodos de Instruço
Unidade VII - Mtodos de Ava1iaco
Qesto n9
41 responderam SIM
2 responderam NO
1 no respondeu
As unidades citadas a major nthnero de vzes foram:
Unidade VII - Mtodos de Ava1iaço - 26 vzes
- Uti1izaco de Recursos Humanos - 21 vgzes
Unidade V
- In±'ormacâo Econmica e Ocup.cional - ie vzes
Unidade I
Unidade VI - Planejamento 0rçamentrio - 18 vêzes
Questo n9 4
As
reas citadas o major nimero de vzes foram:
- Utilizaco de Recursos ilumanos -. 27 v&zes
Unidade V
Unidade VII - I'Mtodos do Avaliaço
27 vêzes
Unidade II - Programaco de Atividades - 22 vzes
- 219
Quosto n9 5
As unidades citadas o major ni5mero do vzes foram:
Unidade II - Proramaco do Atividades - 22 vzes
Unidade III - Ntodos do Instruço - 22 vêzos
- Utilizacâo do Recursos Humanos - 20 vzes
Unidade V
uesto nc 6
34 responderam BOA
9 responderam SATISPATORIA
REGULAR
3. respondou
Questo nQ 7
42 responderam BOM
2 responderRrn REGULAR
Questo ri2 8
23 responderam tITIL
20 responderam EFICIEiTE
INDIPERENTE
1 respondeu
Questo n9 9
As unidades mais citadas foram:
37 respostas para a Unidade IV - Instalac6es o Equipamentos
- Uti1izaço do Recursos Humanos
33 rospostas para a Unidado V
21 respostas para a Unidade III - Mtodos do Instruço
Q,uosto nP 10
As unidades mais citadas foram:
30 respostas para a Unidade V
- Uti1izaco do Recursos Humanos
26 respostas para a Unidado IV - Instalac&es e Equipamentos
20 rospostas para a Unidado III - Ntodos do Instruço
Questo n9 11
18 responderam PIOR
11 rosponderam IGUAL
11 responderam MELHOR
4 no rosponderam
220 -
uesto n
Os expositores male citados foram:
COMUNICABILIDADE
INTERSSE
Gonzaga
Salles
Laerte
Gonzaga
Salles
Laerte
PROPUNDIDADE
Arlindo
Laerte
Ruy
Questo n9 13
39 responderam SIM
5 responderam NO
Questo n? 14
23 rosponderam FAVORECERAM
12 responderam ELHORARAN
8 responclerani NO AFETARM
PREJUDICARAM
1 reepond.eu
questo n9 15
19 responderam LONGA
17 responderani SUFICIENTE
7 reponderam CURTA
EXCESSIVA
1 respondeu
O.uesto n9 16
30 responderam RAZOAVEL
12 responderam EXCESSIVA
2 responderam .CURTA
uesto n9 17
37 assinalarani a resposta a)
13 aesinalarani a resposta c)
6 assinalaram a rosposta b)
CBS0: Poi possve1 assina].ar mais de wna resposta.
Questo nQ 18
41 reeponderam ACEITAVEL
EXCESSIVA
1 respondeu
2 no responderam
- 221
uesto n2 19
29 responderarn SATISPATORIO
13 respondorarn AGRADAVEL
2 no rospondoram
Questo ii2 20
42 rosponderam SIM
2 respondorain N.O
A1urnas opinies do participantes
oscritas na f6lha anoxa ao questi
nrio
1 - Para a organizaco do urn seminrio do tal envergadura9 4 indispe
svei quo os futuros participantos tenham conhocimento pr4vio da agen
da dsse sominrio
2 - Deveria havor urna melhor prograniaco social0
3 - Em conjunto9 o seminrio fol urna excelente f6rmula de incentivo o
abertura do janelas para novos horizontes0
4 - Consid.ero de suma necossidade a rea1izaço dstes seminrios ao
nivol do diroco j quo urn probloma crItico 4 o da situaco da formao profissional dontro do sistema do oducaço, face
necossidade do
rpido desenvolvirnento da Am4rica Latina
5-
Dar meihor oriontaco ao debate em grupo (ro-tativos) pois 4 exat
monte neste ponto quo so formam as opinies; corn o contato mais direto0
6 - Pelicito a iniciativa o estimulo
sto. Parab4hs,
continuaco do trabaihos como
7 - Ao CINTERPOR e
Diretoria do Ensino Industrial, pela iniciativa
pioneira e altamento oportunae
direço do seminrio,po1a brilhante
.
.
conduco
Os flOSSOS ournprimentos0
8 - A experincia foi boa, cabendo tanto ao CINTERPOR como ao NEC roeditarem novos seminrios clessa naturoza a fim de propiciarem o desenvolvimento do ensino industrial, do que tanto precisa o nosso pa:ts,
formando novas lidoranças e aperfeicoamonto dos dirigentes encarregados da formaco profissional em nossa ptria0
222 -
9 - 0 sominrio, tenho impressop alcançou os seus objetivos0 Os pon-'
-tos positivos ultrapassaram a expeotativa prevista9 tendo em vista tr
tar-se de programa pioneiro0
iniciativa do CINTERPOR/OIT - DE]:/IJ1EC polo
10 - Um voto de louvor
prop6sito do preparar dirigentes para o setor profissional0 No so a
mite mais na 4pooa atual quo se improvise dire-tores de escolas ou do
Ningum
sistemas para a-tender convenincias pessoals ou. po1iticas
pode administrar bern e con conscincia do seu papel9 sam preparaco e
embasarnento suficiente para o desempenho de suas funçes0 Eis porque
.
louvo a iniciativa dste seminrio9 quep se outros mritos no tivesse9 bastaria dizer a citar Os lacos do amiade e sixnpatia quo so firm
ram entre Os participantes durante os d.ias quo aqui trabaihamos, Nor-'
te e sul do Brasi1 latino-arnericanos9 destruindo fronteiras esquece,
do seus problemas possoais irmanados por urn mesmo idea1 conduziram a
pieno gxito as atividades do seminrio.
0
- 223
QUESTIONARIO PARk AVALIAQIO DO SENINLRIO DE PESSOAL DE DIQDA
PORMkQIO PROPISSIONAL
1 - As unidados programadas para o SEMINARIO so as quo contrn Os pr
blemas mais crftieos corn quo so defrontam os dirigentes dos programas de formaco pofissiona1?
Em caso negativo: a) quais unidades eliminaria?
b) quais unidades acrescontaria?
2 - Enumero na ordem decresconto do intersse, do ponto do vista do
sua atividad.e profissiona1 as tres unidades de maior importncia0
1
2
3
3 - Houve modificaço ou aquisiçâo do conceitos roferontes aos tornas
tratados?
Em quais unidades? (Indique pelos nimoros das mesmas)
4 - Sua participaço no SEMINARIO o induzir a modificaçes nos seus
pianos ou
introduço de novos pianos no seu trabaiho? Em quo
areas? (Indique o ni5mero da uuidade correspondento)0
5 - 0 SEI.IINARIO oferooeu-lhe orientaço segura quanto ?. ap1ioaço do
novas tcnicas exigidas no campo do troinamento ou ensino? Em quo
Uflidades?
(Indique os mimeros das mesrnas)0
6 - A organizaço do SEMIN.RIO foi, do urn modo geral: deficiente, regular, satisfat6ria ou boa0
(Sublinhe a resposta),
224 -
7 - 0 material didtioo qxe ihe foi fornecido
- regular - bomb (sublinhe a resposta)0
:
insuficiente - fraco
8 - Como considera a partieipaço atravs dos debates em grupos:
blithe a resposta).
d.ispensvel - indiferente - iti1 - eficiente
9
(Su-
Em que unidades a apresentaco dos ternas por parte dos expositores
foi feita do maneira objetiva e clara? (Indique pelos ni5meros)
10- Em quo iinidades as rntodos didticos usados pelos expositores foram mais adequados? (Indique pelos nmeros).
11- A apresentaço de uma unidade per mais de urn expositor9 comparada
(Sub1inii a respo
corn a apresentada por urn thiico expositor9 foi
ta).
igual?
-
melhor?
pior?
-
12- Indique pela ordem os trs expositores quo m.ais so distinguiram
quanto a:
Profundidade
Interêsse
Comunicabilidade
1
1
1
2
2
2
3
'3
3
13- Houve9 realmente, troca de experincias entre os participantes do
diferentes pafses?
Considerando o grupo de participantes, as diferencas do experin(Sublinhe a resposta)..
cia entre 1es:
prejudicarani
-
io afotararn
A duraço do SEMINARIO foi:
curta
-
suficiente
*
melhoraram
-
-
favoreceram
(Sublinhe a resposta).
longa
-
exoessiva
- 225
16- 0 n5mero do horas dirias do SEMINARIO fol:
- razove1
insuficiente
-
(Sublinite a resposta)
oxcessivo
17- Na sua opinio Os assuntos tratados no SEMINARIO seriarn mais mdi
cados para:
(Asina1e corn tuna cruz).
- Diretores do sistemas de formaco profissional ou educaço
tonica
- Supervisores
- Diretores do esco].a
- Pessoa]. docente
0 ntmoro de participantes do SENINARIO foi:
exoessivo
-
(Sublinhe a resposta)
aceitve1
Considerando todos Os aspectos do SEMINARIO9 em conjunto, julga
quo o mesmo fol:
(Sublinite a rosposta),
-
satisfat6rio
- agradve1 - dosagradve1
Aconseiharia a rea1izaço de ou-bros SEMINARIOS dgste tipo?
NOTA:
Escreva na f1ha anexa qualquer outra oontribuiço que julgue
necessria
55O3.69
moo.
226 -