LA LEGIÓN EXTRANJERA EN LA INTERVENCIÓN FRANCESA*

LA
LEGIÓN EXTRANJERA
INTERVENCIÓN
Marcel
EN
LA
FRANCESA*
PENETTE
y JEAN
CASTAINGT
E L 1 D E ENERO D E 1862, el R e g i m i e n t o E x t r a n j e r o
1
se esta-
c i o n a en S i d i Bel-Abbés, a n t i g u o aduar a r g e l i n o p r o m o v i d o
a r a n g o de c i u d a d gracias a las obras ejecutadas
gión Extranjera.
Sin
p o r l a Le-
2
embargo, según era costumbre en l a L e g i ó n E x t r a n -
j e r a d u r a n t e los períodos de calma, c u a n d o n o estaban emp e ñ a d a s sus unidades en operaciones de m a n t e n i m i e n t o de orden,
varias compañías d e l R E estaban repartidas fuera d e l si-
t i o p r i n c i p a l de su estacionamiento.
carreteras en construcción
A c a m p a b a n cerca de las
(Daya, L a T e ñ i r á , Bukanefís, S i d i
K h a l e d , L a M a r e , E l Tessalah)
y en l a p r o x i m i d a d de
los
penales m i l i t a r e s ( B e n Y u b y Bukanefís). Así h a b í a n pasado
los años de 1860 y 1861, retirándose a S i d i Bel-Abbés d u r a n te l a t e m p o r a d a calurosa que va de j u l i o hasta fines de septiembre.
A l comenzar el a ñ o de 1862, el R E n o debía f o r m a r p a r t e
del
p r i m e r cuerpo e x p e d i c i o n a r i o francés destinado a M é x i -
co, como t a m p o c o de los refuerzos
que
se m a n d a r a n des-
pués. Su personal efectivo era entonces de 2,635 hombres entre oficiales, sub-oficiales, cabos y legionarios, a l m a n d o d e l
coronel M a t h i e u Bufet.
3
L o s p r i m e r o s siete meses de 1862 pasaron sin que se alter a r a l a r u t i n a r i a v i d a de l a L e g i ó n E x t r a n j e r a ; así llegamos
al
15 de agosto, a n i v e r s a r i o d e l n a c i m i e n t o de N a p o l e ó n I .
Este día 4 LA ciudad de Bel-Abbés estaba de m u y buen h u m o r ;
en su cuartel, empavesado y adornado con guirnaldas de follaje, los soldados de la Legión cantaban y bebían esperando la
* Trabajo
presentado
en el Primer Congreso Nacional de H i s t o r i a
para el estudio de la guerra de Intervención, organizado por la Sociedad
Mexicana de Geografía y
Estadística.
230
M. PENETTE
Y J .
CASTAINGT
llegada d e l coronel que, según la costumbre establecida en semejante día, llega con la oficialidad, pronuncia u n discurso y toma
una copa de vino a la salud del emperador. Esta visita precede
siempre a una comida tan deseada p o r aquellos que aún tienen
fuerzas para llegarse hasta el lugar que les es asignado en el banquete. A q u e l día colgaban de las ventanas grandes cartelones
con la inscripción de las hazañas del regimiento, numerosas por
cierto, y de las campañas, más numerosas todavía. Los apellidos
de nuestros generales procedentes del cuerpo de sub-oficiales se
leían también sobre otros cartelones. U n letrero se encontraba
bastante a la vista y sin inscripción. " ¿ Q u é es esto? ¿Qué significa
esta cosa blanca?" — p r e g u n t a el Coronel B u t e t — . "Es el lugar
previsto para inscribir la campaña de México" — l e contestaron.
Y, de todas partes gritaron: "Vamonos a México."
El
m i s m o día sucede u n acto de
q u e n o t e n í a precedente
insubordinación
grave
en el h i s t o r i a l de l a o f i c i a l i d a d
de
las legiones extranjeras, a l saberse q u e los r e g i m i e n t o s de zuavos estacionados
en O r a n , a dos j o r n a d a s de Bel-Abbés, sal-
d r í a n de refuerzo con d e s t i n o a M é x i c o .
L o s oficiales d e l R E m a n d a n u n a p e t i c i ó n a l
sin
respetar las reglas de l a j e r a r q u í a m i l i t a r ,
h o n o r de servir en esta n u e v a
emperador
s o l i c i t a n d o el
campaña.
Nuestro excelente coronel, " P a p á " Butet, nos reunió para decirnos que no era él de la madera que se hacen los generales; que
se extrañaba mucho de haber alcanzado el empleo de coronel;
que temía que su personalidad fuese u n obstáculo para la realización de nuestros deseos; que le era m u y penoso tener que arrestar a algunos de nosotros en castigo de u n acto, irregular por
cierto, pero que él no reprobaba; en f i n , que iba a pedir su cambio para conseguir otra comisión en el Estado Mayor de las comandancias de plaza.
6
Sin embargo, nuestra gestión tuvo u n desenlace favorable merced a l deseo del emperador de complacer al R E J
1
El
19
de
enero
Pierre Jeanningros,
el
8
8
nuevo
recibía
6 3
comandante
l a o r d e n de
del
RE,
coronel
relevar i n m e d i a t a -
m e n t e los cuerpos estacionados f u e r a de l a cabecera de l a u n i dad
y de o r g a n i z a r dos b a t a l l o n e s p a r a s a l i r de i n m e d i a t o a
LA
México.
LEGIÓN
23I
EXTRANJERA
S e g ú n l a o r d e n d e l m i n i s t r o de l a G u e r r a , m a r i s c a l
R a n d o n , el R E debía c o n t a r con 20o plazas, organizarse
en
dos batallones de siete compañías cada u n o , p l a n a m a y o r y
b a n d a de g u e r r a .
Cada l e g i o n a r i o debía l l e v a r el t o t a l
de
sus prendas de vestuario, de e q u i p o , de a r m a m e n t o , y l a moc h i l a l l e n a . A d e m á s tenía que llevar u n a reserva de vestuario
p a r a u n a ñ o , a saber: 3 camisas, 3 pares de zapatos, 3 pares
de p o l a i n a s , u n m e d i o s u m i n i s t r o de c a n t i m p l o r a s grandes, y
t a m b i é n grandes m a r m i t a s y platos, u n a décima
tiendas cónicas y de medias cobijas.
parte
de
T o d o el e q u i p o y la
i n d u m e n t a r i a empacados con c u i d a d o y transportables a lomo.
A d e m á s de los cartuchos i n d i v i d u a l e s , cada l e g i o n a r i o
9
d e b í a l l e v a r u n a reserva de 6o cartuchos. Los oficiales r e c i b i r í a n u n a m e d i a indemnización de c a m p a ñ a antes de que saliera la u n i d a d .
El
armamento del R E
era l a c a r a b i n a rayada
modelo
1859, l l a m a d a " c a r a b i n a de los cazadores a pie'" o "de
la
g u a r d i a " ; l a g u a r d i a i m p e r i a l h a b í a r e c i b i d o este a r m a m e n t o
antes que los cazadores.
Esta carabina t i r a b a u n a bala per-
feccionada p o r el c o m a n d a n t e
(y más tarde coronel) Nessler,
del m o d e l o 1859, Pero cuyo f i n a l arreglo d a t a de 1863
(bala
m o d e l o 1863), de c a v i d a d c u a d r a n g u l a r , l a ú l t i m a de las balas
u t i l i z a d a s en los fusiles de percusión en servicio en el ejército
francés; el sistema de culata m ó v i l d e l f u s i l m o d e l o
1866
"Chassepot" v i n o a s u p l a n t a r l a . Las p r i n c i p a l e s m o d i f i c a c i o nes de esta c a r a b i n a rayada, especialmente
yados progresivos,
se d e b í a n
a u n oficial
c a p i t á n M i n i é , que le d i o su n o m b r e .
e l sistema de rade artillería,
el
1 0
Cada b a t a l l ó n llevaba dos muías de abasto; era 37 el núm e r o de m u í a s p r e v i s t o p a r a el r e g i m i e n t o : 4 p a r a el estado
m a y o r , 28 p a r a las 14 compañías, 4 p a r a l a c o n t a b i l i d a d y
la a m b u l a n c i a ; 1 p a r a t r a n s p o r t a r l a caja de h e r r a m i e n t a s d e l
armero.
E l p r i m e r batallón quedó al mando del comandante M u n i e r ; el segundo, a l m a n d o d e l c o m a n d a n t e R e g n a u l t .
Los
dos batallones salieron de S i d i Bel-Abbés los días 26 y 27 de
enero respectivamente, y p a r a r o n el p r i m e r día, en el O u e d
I m b e r t , y el segundo, en E l T l e l a t . E l estado m a y o r v i a j a b a
con el segundo b a t a l l ó n , y el teniente c o r o n e l G i r a u d tenía
232
M.
PENETTE
Y
J.
CASTAINGT
l a responsabilidad d e l m o v i m i e n t o general de los dos batal l o n e s de m a r c h a , f o r m a n d o así el R e g i m i e n t o E x t r a n j e r o .
A su llegada a O r á n , los días de estancia en esta c i u d a d
1 1
los aprovechó la t r o p a para c o m p l e t a r el s u m i n i s t r o de las
m o c h i l a s y dar la ú l t i m a m a n o a los preparativos de embarque.
E l día 7 de febrero, el general
c o m a n d a n t e de la zona m i l i t a r de
de división
Orán,
Deligny,
pasó revista a los
dos batallones de m a r c h a , y en u n a arenga breve les recordó
e l pasado glorioso d e l R E y les indicó su f u t u r a línea
conducta.
de
E l m i s m o día, la o f i c i a l i d a d de l a guarnición ofre-
c i ó u n " p o n c h e " de h o n o r a l R E , y el 9 se efectuó el embarq u e en el p u e r t o de Mers el K b í r .
1 2
E l p r i m e r b a t a l l ó n , la p l a n a m a y o r d e l r e g i m i e n t o y el
c o r o n e l Jeanningros embarcan a b o r d o d e l "Saint L o u i s " , a l
m a n d o d e l capitán de n a v i o D u r o c h o sea:
3 jefes, 32 o f i -
ciales, 758 sub-oficiales y legionarios, 5 vivanderas, 10 caballos,
10 muías, 62 cajas, 21 barriles de
pólvora,
2
carros
vivanderos, 733 fardos diversos y el e q u i p a j e de los oficiales.
E m b a r c a r o n t a m b i é n 469 oficiales y soldados d e l p r i m e r reg i m i e n t o de zuavos.
L a t r i p u l a c i ó n d e l navío contaba
427 oficiales y m a r i n e r o s .
con
E l segundo batallón, con el te-
n i e n t e coronel G i r a u d , embarca a b o r d o d e l " W a g r a m " , a l
m a n d o d e l capitán de n a v i o H u g u e t de M a j o u r e a u x , c o n 20
oficiales, 699 suboficiales y legionarios y 32I zuavos d e l p r i m e r r e g i m i e n t o . L a t r i p u l a c i ó n se c o m p o n í a de 465 oficiales
y m a r i n e r o s . Los dos buques se h i c i e r o n a l a m a r el 10 de
f e b r e r o , de c o n c i e r t o con el t r a n s p o r t e " F i n i s t e r r e " que transp o r t a b a u n g r a n n ú m e r o de muías, con u n a tripulación
212
oficiales y m a r i n o s a l m a n d o
d e l capitán
de
de
fragata
T a r d i n Esteve.
E l convoy pasó p o r G i b r a l t a r el día II de febrero; h i z o
escala en la r a d a de F u n c h a l el día 16 para abastecerse de carb ó n , y r e a n u d ó el v i a j e dos días después. D e l 5 al II de marzo, fondeó en el p u e r t o d e l F o r t de France, en L a M a r t i n i c a .
E l día II los tres buques hácense a l a m a r y, después de u n a
feliz travesía, f o n d e a n de noche, el 25 de marzo, en l a isla
de Sacrificios.
E l r e g i m i e n t o n o desembarcó su p e r s o n a l ,
las acémilas, caballos,
carros y demás
impedimentos
13
hasta
e l d í a 28, y a c a m p ó d u r a n t e tres días sobre u n t e r r e n o cer-
LA
LEGIÓN
EXTRANJERA
c a n o de l a A l a m e d a , aprovechando
233
este t i e m p o p a r a com-
p l e t a r su organización y c o n s t i t u i r u n p e q u e ñ o depósito a
las ó r d e n e s d e l teniente L e b r e .
1 4
E l d í a 1 de a b r i l , el R E c a m b i a de c a m p a m e n t o y se establece e n L a T e j e r í a b a j o el m a n d o d e l c o m a n d a n t e M u nier.
Se reparte el segundo b a t a l l ó n e n t r e L a T e j e r í a y L a
S o l e d a d , congregación y cabecera de m u n i c i p a l i d a d situada
e n l a m a r g e n i z q u i e r d a d e l Jamapa, a 42 kilómetros O . S . O .
d e l a plaza de Veracruz.
E l teniente c o r o n e l G i r a u d se esta-
blece c o m o c o m a n d a n t e
de l a plaza de L a Soledad
cantón.
y del
E l p r i m e r b a t a l l ó n ocupa varios p u n t o s : Paso d e l
M a c h o , el cerro d e l C h i q u i h u i t e
(con u n destacamento en el
c e r r o d e l C a b a l l o B l a n c o ) y el p u e b l o de Atoyac, q u e ocupa
el
c o r o n e l J e a n n i n g r o s como c o m a n d a n t e de l a plaza y el
cantón.
E l R e g i m i e n t o E x t r a n j e r o y el 7
o
de infantería de línea,
l l e g a d o a Veracruz casi a l m i s m o t i e m p o ,
m a n d o d e l general
de b r i g a d a D e
l l a m a d a "de reserva".
El 7
o
1 5
f o r m a n , bajo el
Maussion,
16
la
brigada
de línea ocupa C ó r d o b a con su
p r i m e r b a t a l l ó n , y los p u n t o s de P u e n t e
Colorado,
z i n g o y de L a C a ñ a d a con el segundo b a t a l l ó n .
17
Acult-
L a misión
p r i n c i p a l de l a b r i g a d a de reserva es l a de proteger las com u n i c a c i o n e s d e l cuerpo e x p e d i c i o n a r i o desde Veracruz hasta
m á s allá de las C u m b r e s , siendo Veracruz l a ú n i c a base p a r a
las operaciones.
L a misión p a r t i c u l a r d e l R E es l a escolta de
convoyes, l a protección de los trabajadores de l a v í a férrea
e n construcción entre L a Soledad y el p u n t o de Purga, los
r e c o n o c i m i e n t o s y las columnas móviles de ambas partes d e l
ú n i c o c a m i n o carretero que enlaza Veracruz con Puebla
(ya
n u e v a m e n t e sitiada); en f i n , l a v i g i l a n c i a y protección de los
destacamentos y de l a circulación d e l correo.
complejas, de g r a n u t i l i d a d , dificilísimas.
Sus tareas son
D i e z m a d o p o r el
v ó m i t o , el t i f o , l a disentería y las demás fiebres i n t e r m i t e n tes, va a c u m p l i r con ellas sin f l a q u e a r y sin cesar, enfrentándose constantemente a las numerosísimas g u e r r i l l a s que
c o r t a n el c a m i n o y h o s t i g a n los convoyes en m a r c h a .
18
E l p r i m e r e n c u e n t r o d e l R E con las fuerzas liberales mexicanas se v e r i f i c a q u i n c e días después d e l asiento d e l dispos i t i v o de l a u n i d a d .
Los días 18 y 20 de a b r i l , u n g r u p o de
M.
234
PENETTE
Y J.
CASTAINGT
p a t r i o t a s mexicanos al m a n d o de A n t o n i o Díaz, alcalde d e l
p u e b l o , de J a m a p a , cabecera de l a m u n i c i p a l i d a d d e l cant ó n situado en l a m a r g e n derecha d e l río de su n o m b r e , a
25 kilómetros a l SO. de la plaza de Veracruz, i n q u i e t a a los
trabajadores
de l a vía
curso de esas o b r a s .
19
férrea,
t r a t a n d o de i n t e r r u m p i r
el
M u n i e r , comandante m i l i t a r del p u n t o
d e L a T e j e r í a , con l a c o m p a ñ í a de fusileros de su b a t a l l ó n
( e l segundo), a l m a n d o d e l capitán D u b o s q , y u n p e l o t ó n de
caballería a u x i l i a r m e x i c a n a , al m a n d o del " N e g r o "
r r e r o , g u e r r i l l e r o a sueldo
huellas
Jamapa.
d e l jefe m e x i c a n o
de
la I n t e r v e n c i ó n ,
Figue-
sigue
las
y l o ataca en las cercanías
de
20
A n t o n i o D í a z m u e r e en el encuentro a manos d e l
teniente M i l s o n ,
2 1
y, después de u n a carga a bayoneta calada,
las fuerzas contrarias se desbandan
d e j a n d o m u e r t o s y he-
ridos.
E l 30 de a b r i l se v e r i f i c a en el p u n t o de E l C a m a r ó n
(ex
T e m a x c a l ) , u n a de las más bellas acciones m i l i t a r e s de los
r e g i m i e n t o s extranjeros, u n o de los hechos más b r i l l a n t e s d e l
h i s t o r i a l m i l i t a r francés.
A q u e l día, de m a ñ a n a , l a
tercera
c o m p a ñ í a d e l R E , f o r m a d a p o r 3 oficiales: el capitán D a n j o u ,
los subtenientes V i l a i n y M a u d e t , y 62 legionarios, e m p r e n de el combate c o n t r a l a " B r i g a d a del C e n t r o " d e l Estado de
Veracruz, al m a n d o d e l c o r o n e l M i l á n ;
2 2
se a t r i n c h e r a en l a
casa de m a t e r i a l de l a hacienda de l a T r i n i d a d ; en esta ocasión protegían u n convoy de m u n i c i o n e s y de armas, y llevab a n además tres m i l l o n e s de francos en o r o a las tropas q u e
sitiaban
Puebla.
A l t e r m i n a r u n día de t r e m e n d a l u c h a , h a b i e n d o j u r a d o
defenderse
hasta l a m u e r t e , su p a r q u e agotado, dos de
sus
oficiales ya m u e r t o s y el tercero m o r t a l m e n t e h e r i d o , d e j a n d o
sobre el t e r r e n o u n t o t a l de 32 m u e r t o s y 11 heridos, l a comp a ñ í a d e l R E sucumbe bajo el n ú m e r o superior d e l adversario, después de u n a ú l t i m a t e n t a t i v a de salida a bayoneta
calada.
Salvando el convoy con su sacrificio t o t a l , y soste-
n i e n d o hasta el f i n el j u r a m e n t o prestado, los legionarios d e l
capitán D a n j o u d i e r o n u n e j e m p l o s u b l i m e de las v i r t u d e s
m i l i t a r e s que son tradicionales en la L e g i ó n E x t r a n j e r a , desde su creación e n 1831.
A s í se expresa u n jefe
mexicano,
el m a y o r Sebastián I . Campos acerca d e l combate:
23
En
vez
el
que
LA
LEGIÓN
interior
del
conmovedor;
EXTRANJERA
caserón
el espectáculo
franceses
y
vida, víctimas
era
mexicanos
confundidos, d u r m i e n d o juntos el
h a b í a n prodigado con furor.
235
sueño
de
horrible
yacían
la
la
muerte, que
Unos y otros h a b í a n
inocentes, la insensata ambición
a
mezclados,
se
pagado con
del
hombre
la
más
funesto que ha tenido la Francia moderna, y unos y otros daban
ya cuenta a Dios de haber c u m p l i d o con su
deber.
24
E l 9 de mayo, el comandante de las fuerzas liberales de la
plaza de H u a t u s c o escribe a l general De M a u s s i o n , comand a n t e de l a b r i g a d a de reserva en O r i z a b a , p a r a darle parte
de l a d e f u n c i ó n d e l subteniente M a u d e t , " q u e h a s u c u m b i d o
a sus heridas y ha sido i n h u m a d o con los honores debidos a
su r a n g o " .
E l 14, Jeannigros, t o m a a su cargo l a coman-
2 5
d a n c i a de l a plaza de Veracruz; el c o r o n e l Labrousse,
había
m u e r t o el 30 d e l mes a n t e r i o r y el i n t e r i n a t o h a b í a sido cub i e r t o p o r el c o m a n d a n t e
M u n i e r , q u i e n , con esta m i s m a
fecha, se encarga de l a comandancia de l a plaza de L a Soledad
y del cantón.
reintegran
E l 28, los fusileros d e l segundo
l a segunda
abandonando
compañía
definitivamente L a
del
m i s m o en
Tejería,
batallón
Medellín,
después que
las
fiebres h a b í a n asolado l a u n i d a d .
Desde hacía m u c h o t i e m p o , las poblaciones de H u a t u s c o ,
San J u a n Coscomatepec, Pueblo V i e j o , T o m a t l á n , C h o c a m á n
y T e t l a , s u m i n i s t r a b a n a las fuerzas liberales y a las g u e r r i l l a s
de l a zona víveres y forraje, a l t i e m p o que constituían u n a
red
de
información
tan i m p o r t a n t e , que
s i e m p r e los reconocimientos
H u a t u s c o , cuya p o b l a c i ó n
franceses.
había
hacían
fracasar
26
demostrado
sus
firmes
disposiciones liberales desde j u n i o de 1862, c u a n d o l a contrag u e r r i l l a o c u p ó el p u n t o , era l a l l a v e maestra d e l lado n o r t e
del c a m i n o e n t r e L a Soledad y O r i z a b a , y era el c u a r t e l gener a l de C u é l l a r .
El
27 de j u l i o , el c o m a n d a n t e
Regnault
organiza
una
c o l u m n a m ó v i l de 3 compañías desde L a Soledad hasta H u a tusco.
E l i t i n e r a r i o seguido es: Izote, M a t a de G a l l o , L a Ba-
r r a n c a d e l C h i l l u l , San J e r ó n i m o Z e n t l a .
Por su l a d o , el 7
o
de L í n e a d i r i g e desde O r i z a b a u n a co-
l u m n a m ó v i l de 4 compañías hacia San J u a n Coscomatepec
M.
236
por
El
Fortín
PENETTE
y
Y J .
Monte
Blanco.
C a m a c h o , encabeza u n c u e r p o
CASTAINGT
El
comandante
comatepec, o c u p a n d o el r a n c h o de T l a l t e n g o .
de
la c o l u m n a
cualquier
río
del
intención
Jamapa.
Los
m i e n t o , se r e t i r a n
Así
7
0
de
de
Línea
tiene
por
habiendo
misión
de
descubierto
la entrada
de
Cos-
las
impedir
derecha
a t i e m p o de Coscomatepec y de
se expresa u n testigo
en
El movimiento
retirada por la margen
liberales,
Mariano
de g u a r d i a n a c i o n a l
el
del
movi-
Huatusco.
columnas
a
Huatusco:
Entramos en el pueblo el 2 de agosto a las 12 horas y media.
Hemos tenido que lamentar una sola baja en la expedición, la
del sargento Copain, que murió de insolación antes de llegar a
San Jerónimo ayer. Este joven inteligente y culto iba a ser ascendido a oficial. Los moradores de Huatusco que se h a n quedado,
pocos a decir verdad, dicen que tenían deseos de resistir el ataque:
pero cuando se supo que éramos las mismas tropas que las del
combate d e l 30 de a b r i l en Camarón, empezaron a gritar: "¡Sálvese q u i e n pueda!, pues no queremos pelear con ellas; cuesta
demasiado caro". E l coronel Milán se había i d o ; dicen que sus
tropas tuvieron 50o bajas. Organizamos una pequeña peregrinación para visitar la modesta t u m b a de nuestro valiente amigo
Maudet. L a buena dama que lo atendió durante su cruenta enfermedad
nos lleva hasta el lugar en el atrio del templo.
2 7
E l m i s m o testigo sigue d i c i e n d o :
2 8
Fuimos recibidos como lo son los franceses en todos los países,
pues es de notar que los bravos franceses, con su modo de hacer
gala de generosidad en todas partes, siempre y sin m o t i v o , son
recibidos con indiferencia. N i siquiera se toman el trabajo de ser
corteses con ellos. Es verdaderamente lastimoso. Así, en estos pueblos que conocen únicamente l a fuerza b r u t a l , pasamos p o r ser
unas ostras, y no se esconden para decir: "Ustedes, los franceses,
son buenos para pelear, pero no saben hacerse respetar después
de la victoria. Actúan con los que acaban de derrotar como si
fueran ustedes los derrotados. Parecen pedir perdón p o r la victoria. Se quejan de que no tenemos confianza en ustedes; sin
embargo, cuando acaban de adueñarse de una ciudad, y si aparentamos deseos de adherirnos a su causa, nos preguntan inmediatamente cómo es menester actuar. Luego sabemos que nos
abandonarán unos cuantos días después, y que tan luego como se
marchen las guerrillas regresarán, y la suerte que nos espera a
los que hayamos colaborado con ustedes, es ser secuestrados o
LA
LEGIÓN
colgados por los guerrilleros.
EXTRANJERA
237
Si estamos de su lado no nos dan
ustedes ninguna compensación y, en cambio, tenemos la esperanza
de ser colgados a su salida. Vale más para nosotros, pues, seguir
como siempre, una vez del lado de u n o , otra vez del lado de otro,
gritando ¡Viva Pablo, Viva Pedro!, según sea uno u otro quien
tenga el poder".
El
5 de agosto, el comandante R e g n a u l t , volviéndose a
sus antiguas posiciones, acampa en la barranca de Coscomatepec; el 6, en O c o t i t l á n ; el 7, en l a hacienda de L a Defensa;
el 8, e n Paso d e l M a c h o , y el 10 e n t r a b a en C ó r d o b a con
las tres compañías.
El
12 de septiembre, el capitán Saussier, al m a n d o de l a
c o m p a ñ í a de fusileros d e l p r i m e r b a t a l l ó n d e l puesto de Paso
del
una
M a c h o , recibe l a o r d e n de d i r i g i r s e , con su t r o p a y con
c o m p a ñ í a destacada d e l b a t a l l ó n de L a Soledad,
C o t a x t l a , a 12 leguas de distancia;
2 9
hacia
p o n e en fuga a los con-
t r a r i o s , que más tarde, con el apoyo de fuerzas liberales de
T l a l i s c o y a n y de Paso Santa A n a , s i t i a n a las dos compañías
del
R E q u e estaban en el p u e b l o de C o t a x t l a .
A n t e esa situación c o m p r o m e t i d a , el capitán Saussier usa
un
a r d i d de guerra: hace preparativos p a r a f r a n q u e a r el río
B l a n c o , c o m o si i n t e n t a r a alcanzar el c a m i n o carretero de L a
Soledad, y, m i e n t r a s las corporaciones
liberales se
dirigían
h a c i a ese c a m i n o para esperar a los legionarios, Saussier t o m a
el de C ó r d o b a y regresa sin n o v e d a d a Paso d e l M a c h o .
P o r o r d e n d e l general B a z a i n e ,
30
c o m a n d a n t e en jefe d e l
c u e r p o e x p e d i c i o n a r i o , de fecha 5 de o c t u b r e , todas las comp a ñ í a s francas son oganizadas p a r a reforzar la protección d e l
c a m i n o carretero entre Veracruz y P u e n t e C o l o r a d o , con el f i n
de r e c o r r e r las tierras calientes s i n tregua n i descanso.
Estas
c o m p a ñ í a s francas d e b í a n formarse con v o l u n t a r i o s . E l R E ,
c o m o el 7
o
de L í n e a , organiza u n a de ellas con 10o plazas,
a l m a n d o d e l capitán Boechat.
Su a r m a m e n t o es la carabina
de los cazadores de a p i e , m o d e l o
Con
los prisioneros mexicanos
1859.
procedentes
d e l sitio
de
P u e b l a , y ante la insistencia d e l e m p e r a d o r , t r a t a n de organ i z a r en cada b a t a l l ó n d e l R E u n a c o m p a ñ í a de v o l u n t a r i o s
e x t r a n j e r o s f o r m a d a en su m a y o r í a p o r mexicanos,
q u e p r o n t o fracasa d e b i d o a las numerosas
empresa
deserciones.
31
238
M.
PENETTE
Y J.
CASTAINGT
E l 3 de o c t u b r e el comandante L i g i e r escolta, con
p a r t e d e l segundo
una
b a t a l l ó n , u n convoy que va p o r l a vía
férrea de Veracruz a L a T e j e r í a .
Las fuerzas mexicanas pro-
vocan u n d e s c a r r i l a m i e n t o d e l f e r r o c a r r i l e i n i c i a n el ataque.
O c u r r e u n e n c u e n t r o r á p i d o y m u y v i o l e n t o , en el c u a l L i g i e r
y varios m i e m b r o s de l a escolta m u e r e n .
3 2
Las operaciones en las que participó el R E en el transcurso de este p r i m e r a ñ o de c a m p a ñ a f u e r o n m u y mortíferas: misiones agotadoras de r e c o n o c i m i e n t o , columnas móviles, escoltas de protección de los caminos s u b i e n d o a l a a l t i p l a n i c i e o b a j a n d o desde el i n t e r i o r hasta el m a r , c o n t i n u a s
marchas y enfermedades.
T o d a s esas operaciones
considerablemente su efectivo.
redujeron
E n adelante, le sería i m p o s i -
b l e seguir responsabilizándose de m a n t e n e r la seguridad en
las tierras calientes.
E l general en jefe t o m a , pues, l a decisión de crear u n a
fuerza de c o n t r a g u e r r i l l a s bajo el m a n d o d e l c o r o n e l D u P i n ,
c o n v o l u n t a r i o s y t a m b i é n con las compañías de soldados criollos de las islas L a
efecto.
Martinica y Guadalupe
A p a r t e , el R E
designadas
suministra u n oficial
y diez
al
legio-
narios.
E l R E se q u e d a r e d u c i d o a dos compañías d e l
b a t a l l ó n , en L a Soledad;
o sea
doscientos
soldados
segundo
sanos;
e l resto d e l b a t a l l ó n está g u a r n e c i d o en el cerro d e l C h i q u i h u i t e ; el p r i m e r b a t a l l ó n y los enfermos se q u e d a n en Córdoba.
Por decisión d e l c o m a n d a n t e en jefe d e l cuerpo expedicion a r i o , con fecha 2 8 de o c t u b r e se constituye u n a sección disc i p l i n a r i a q u e se instalará en el fuerte de San J u a n de U l ú a .
Su función es r e c i b i r a los m i l i t a r e s de c u a l q u i e r u n i d a d d e l
cuerpo e x p e d i c i o n a r i o llevados ante los consejos de d i s c i p l i n a
r e g u l a r m e n t e r e u n i d o s , p a r a ser procesados.
Los cuadros de
esta sección son provistos p o r l a b r i g a d a de reserva
7
o
(RE y
de L í n e a ) , con l o c u a l las fuerzas d e l R E , ya m u y d e b i l i -
tadas, se r e d u c e n todavía más.
Hasta el 31 de d i c i e m b r e , el R E
sigue
c u m p l i e n d o su
l a b o r de p r o t e c c i ó n y escolta en las tierras calientes.
Desde el 1 de a b r i l , fecha de su llegada a M é x i c o , el R E
LA
LEGIÓN
EXTRANJERA
239
h a p e r d i d o , ya sea en acción o p o r enfermedades:
11
ofi-
ciales y 80o suboficiales y legionarios sobre u n efectivo t o t a l
de 1,40o plazas.
1864
E n vista de que l a considerable
reducción de
efectivos
h a b í a dejado al R E en situación precaria, el g o b i e r n o disp o n e medidas para su refuerzo.
E l 1 de enero de 1864, u n a
p a r t e d e l tercer batallón estacionado a ú n en S i d i Bel-Abbés,
r e c i b e l a o r d e n de embarcarse con destino a Veracruz,
bajo
e l m a n d o d e l comandante m a y o r R o l l a n d (24 oficiales y 65o
legionarios).
U n segundo c o n t i n g e n t e de refuerzo
les y 35o legionarios) se embarca el 31 de enero.
(9 oficiaE n el R E
n o q u e d a más que l a sexta c o m p a ñ í a d e l tercer batallón y
u n o s cuantos enfermos q u e se e m b a r c a n m u c h o después, el I
de a b r i l .
E l 21 de febrero, el tercer b a t a l l ó n desembarca e n Veracruz y es destinado a P u e b l a p a r a j u n t a r s e con los dos p r i meros batallones q u e se e n c u e n t r a n allí; llega a esa c i u d a d
el 24 d e l m i s m o mes.
Dos c o m p a ñ í a s d e l tercer b a t a l l ó n se
q u e d a n en L a M a r t i n i c a , a causa de las averías que sufre el
b a r c o t r a n s p o r t e " D a r i é n " . C o n fecha
1 de marzo, el R E es
d a d o de baja en l a b r i g a d a de reserva, y de a l t a en el serv i c i o activo.
E l 6 de marzo llegan a P u e b l a
batallones.
el p r i m e r o y el tercer
E l 23 de marzo, el general en Jefe da a conocer
q u e e l efectivo t o t a l d e l R E será de c u a t r o batallones.
Por o r d e n d e l general en Jefe, l a sexta c o m p a ñ í a d e l p r i m e r b a t a l l ó n se t r a n s f o r m a en c o m p a ñ í a franca o c o m p a ñ í a
de g u e r r i l l e r o s a pie.
L a sexta c o m p a ñ í a del segundo bata-
l l ó n pasa a ser t a m b i é n c o m p a ñ í a
franca o c o m p a ñ í a
de
g u e r r i l l e r o s m o n t a d o s ; está organizada en escuadrón y combate c o m o dragones.
Las c o m p a ñ í a s d e l tercero y cuarto ba-
tallones se t r a n s f o r m a n en c o m p a ñ í a s de depósito y permanecen en Puebla con l a p l a n a m a y o r d e l R E . Y , para t e r m i n a r con estos detalles de organización, consignemos que u n
ú l t i m o destacamento
de 40o legionarios embarcó en
Orán
240
M.
PENETTE
Y J.
CASTAINGT
c o n destino a M é x i c o , el I de agosto.
Los v o l u n t a r i o s a l R E
f u e r o n conducidos a l l u g a r d o n d e se h a l l a b a asentado el
7
o
r e g i m i e n t o de línea, en A i x ; allí f u e r o n organizados e n g r u p o s
y enviados a M é x i c o desde el p u e r t o de Saint Nazaire.
Puebla es entonces la cabecera de u n a sub-división
mili-
t a r , es decir, de l a zona m i l i t a r de los estados de P u e b l a y
T l a x c a l a , bajo el m a n d o d e l general de b r i g a d a
Brincourt.
U n a vez c o n c l u i d a l a citada operación de organización, el
R E ocupa varios p u n t o s d e l Estado de Puebla.
E l destaca-
m e n t o que se encuentra más a l sur es el de A c a t l á n , bajo el
m a n d o de u n c o m a n d a n t e , y se h a l l a enlazado
con
Puebla
p o r i n t e r m e d i o de u n a c o m p a ñ í a acantonada en T e p e j i
de
l a Seda.
Desde enero, el R E ocupa San J u a n de Los L l a n o s , Zacat l á n y T l a x c a l a ; hacia e l oeste ocupa el p u e n t e de
Texme-
l u c a n , y tiene u n destacamento en l a hacienda de Apapasco
y o t r o en San M a r t í n .
T o d o s y cada u n o de estos
se v e n amenazados constantemente p o r las fuerzas
puestos
liberales
d e l sur, p o r las que proceden d e l estado de Oaxaca y d e l
n o r t e y p o r las fuerzas establecidas en l a sierra.
E n a b r i l , l a c o m p a ñ í a de fusileros de T e p e j i de l a Seda,
a l m a n d o d e l t e n i e n t e Gans es atacada p o r el general F é l i x
D í a z , el " C h a t o " D í a z , con fuerzas procedentes
de l a v i l l a
de H u a j u a p a m de L e ó n , y queda sitiada. Gans defiende e l
p u n t o con suma i n t e l i g e n c i a y valentía. E l general B r i n c o u r t
m a n d a el 15 de a b r i l u n a c o l u m n a m ó v i l , a l m a n d o d e l cor o n e l J e a n n i n g r o s para a u x i l i a r a l a g u a r n i c i ó n sitiada.
c o n t r a r i o s , i n f o r m a d o s a t i e m p o de l a a p r o x i m a c i ó n
c o l u m n a , e v i t a n el combate y se r e t i r a n .
Los
de
la
L a c o l u m n a re-
gresa a P u e b l a el 6 de j u n i o .
C o n m o t i v o de l a i n m i n e n t e llegada d e l a r c h i d u q u e M a x i m i l i a n o de H a b s b u r g o y de su esposa l a princesa C a r l o ta, tropas francesas y de auxiliares mexicanos
son
aposta-
das a l o l a r g o de l a carretera de Veracruz, con el f i n de
poder d i r i g i r c o l u m n a s
móviles hacia
d o n d e p u e d a n aparecer
fuerzas
cualquier
contrarias.
p u n t o en
M i e n t r a s el
de línea destaca dos compañías de su segundo
batallón
7
0
a
C ó r d o b a y O r i z a b a , el R E d i r i g e otras dos c o m p a ñ í a s hacia
LA
LEGIÓN
EXTRANJERA
24I
las cumbres de A c u l t z i n g o , p a r a l a protección d e l c a m i n o
c a r r e t e r o de Orizaba.
E n el n o r t e d e l Estado de Puebla, el
p u n t o de San J u a n de los L l a n o s queda g u a r d a d o p o r u n a
avanzada establecida en la hacienda de P u c h i n g o , a l oeste d e l
c a m i n o hacia T e z i u t l á n , a legua
de
La
Concepción,
n a r i o s a l m a n d o d e l capitán
Una
y m e d i a de la
formada por una
fuerza
de
hacienda
45
legio-
Girard.
p a r t i d a de 50o infantes liberales, a l m a n d o de J u a n
Francisco Lucas, y de 20o jinetes, a l m a n d o de Baltasar T é llez, e l 13 de j u n i o pone sitio a ese ú l t i m o p u n t o con u n a
pieza de 12. E l combate d u r a de las 3 y m e d i a a las 7 de l a
tarde.
E l c o n t r a r i o p i e r d e a nueve
de sus combatientes
t i e n e varios heridos, los sitiados t i e n e n 14 bajas.
33
y
U n a co-
l u m n a m ó v i l llega en a u x i l i o de l a p e q u e ñ a g u a r n i c i ó n sit i a d a y las fuerzas liberales se r e t i r a n .
D u r a n t e t o d o este p e r i o d o n o hay más que escaramuzas
c o n t i n u a s , compañías en m a r c h a , p e q u e ñ a s columnas
reco-
n o c i e n d o el sector b a j o el m a n d o de los comandantes
De
L e u c h e y , Saussier, D e B r i a n y L a V o l l é e , q u e l o g r a n rechazar
a las p a r t i d a s liberales más allá de los límites d e l Estado.
A fines de j u n i o , el R E tiene u n b a t a l l ó n en Puebla, o t r o
e n San J u a n de los L l a n o s y dos en H u a j u a p a m de L e ó n ,
q u e se h a l l a a 8 j o r n a d a s de
Puebla.
E l c a p i t á n R o m a r y es c o m a n d a n t e d e l p u n t o de A c a t l á n y
el c a p i t á n L e g o u t de T e p e j i de l a Seda. E l comandante D e
B r i a n tiene c o m o a y u d a n t e de b a t a l l ó n a l capitán R a m b e r t
en H u a j u a p a m .
La
c i u d a d de O a x a c a
3 4
jores generales d e l ejército
es ocupada p o r u n o de los meliberal, Porfirio
c o n t i n g e n t e de tropas bastante considerable.
Díaz, con
un
Desde allí, Díaz
amenaza las comunicaciones con Veracruz, y sus p a r t i d a r i o s
h o s t i g a n constantemente los puestos de destacamento d e l cuerp o e x p e d i c i o n a r i o francés.
E l general B r i n c o u r t obtiene del
g e n e r a l en jefe la autorización de atacarlos y de t r a t a r de rechazarlos hasta Oaxaca.
E n el mes de j u l i o se f o r m a n dos
c o l u m n a s p a r a ese efecto, u n a a l m a n d o d e l m i s m o B r i n c o u r t
avanzará p o r el c a m i n o de P u e b l a hacia H u a j u a p a m ; l a o t r a ,
del
7
o
de línea, a l m a n d o d e l c o r o n e l G i r a u d ,
3 5
tomará e l
242
M.
PENETTE
Y J.
CASTAINGT
c a m i n o de L a Soledad hacia San M i g u e l T e o t i t l á n d e l Camino.
Las trece compañías d e l R E que f o r m a n p a r t e de l a p r i m e r a c o l u m n a salen de Puebla el 24 de j u l i o y se r e ú n e n el
30 e n A c a t l á n . L a anteguardia, al m a n d o de De B r i a n a p l i c a
su esfuerzo en f a c i l i t a r el paso a l a artillería
(piezas de 12
y obuseros de m o n t a ñ a rayados), a las secciones de a m b u l a n c i a y a los convoyes de víveres y de i n d u m e n t a r i a . E l 3 de
agosto llega l a c o l u m n a a H u a j u a p a m , pero las fuerzas cont r a r i a s a l m a n d o de F é l i x Díaz
(el p r i m e r b a t a l l ó n l i g e r o
d e M é x i c o , los batallones de cazadores de Oaxaca, M o r e l o s y
G u e r r e r o , y u n a c o m p a ñ í a d e l b a t a l l ó n de Juárez, de 50 j i netes, 3 piezas de artillería y algunas tropas irregulares) reh u s a n l a b a t a l l a y se r e p l i e g a n
3 6
el 10 de agosto sobre las
avanzadas de l a c o l u m n a G i r a u c l cerca de T e o t i t l á n d e l Cam i n o , en los p u n t o s de San A n t o n i o y San P a b l o
Ayotla.
D e s p u é s de varias cargas a bayoneta calada, las fuerzas liberales son rechazadas más allá de la barranca de Los Reyes. L a
c a b a l l e r í a a u x i l i a r de Bolaños, e x p l o t a n d o el éxito, persiguen
a las fuerzas
en r e t i r a d a a través de Las Cues y
Tecoma-
vaca, p o n i e n d o entre ellas y las fuerzas d e l G i r a u d los lechos
de los ríos Salado y Quiotepec.
B r i n c o u r t e m p r e n d e el regreso a Puebla con tres compañías de granaderos, d e j a n d o a l D e B r i a n en F l u a j u a p a m con
diez compañías. Sin embargo, los reconocimientos
ejecutados
los días 12, 13 y 14 de agosto d a n a conocer q u e D í a z , desp u é s de haber r e u n i d o sus tropas en Santiago Quiotepec, h a
recibido
i m p o r t a n t e s refuerzos
de Oaxaca y se
r e a n u d a r el ataque de las posiciones francesas,
dispone
apoyado
a
del
l a d o de l a m o n t a ñ a p o r tropas de infantería y p o r l a g u e r r i l l a de Figueroa.
L a c o l u m n a B r i n c o u r t , i n f o r m a d a de l a presencia de D í a z
a solamente 10 leguas de distancia, m o d i f i c a su m o v i m i e n t o ,
y llega el día 17 a T e o t i t l á n , y sigue m a r c h a n d o hacia
posiciones de Q u i o t e p e c y de D o n D o m i n g u i l l o
las
Santiago,
37
s i t u a d o en las márgenes d e l río de Las Vueltas, a 5 leguas a l
sur de C u i c a t l á n .
E l 18 de agosto,
tras haber dejado
una
g u a r n i c i ó n en T e o t i t l á n del C a m i n o , las dos columnas llegan
a Tecomavaca, p o b l a c i ó n que las avanzadas adversarias
han
LA
LEGIÓN
d e j a d o u n a h o r a antes.
EXTRANJERA
243
A l día siguiente, a las c u a t r o de l a
m a ñ a n a , sale l a v a n g u a r d i a y el grueso de l a c o l u m n a , con
m e d i a h o r a de m a r c h a , bajo el m a n d o de G i r a u d , con l a
m i s i ó n de d e s t r u i r los obstáculos que las fuerzas
han
colocado sobre el c a m i n o .
liberales
L a v a n g u a r d i a llega a m a n -
salva a Quiotepec, vadea el río y reconoce las obras de defensa d e los contrarios, i n s t a l a el vivac en Paraje B l a n c o , a dos
leguas a r r i b a de Quiotepec.
E l 20, l a v a n g u a r d i a r e a n u d a l a
m a r c h a hacia D o n D o m i n g u i l l o , y los contrarios se r e t i r a n
tan
l u e g o como l a v e n aparecer y e v i t a n así c u a l q u i e r en-
cuentro.
E l general D í a z da u n rodeo a D o n D o m i n g u i l l o
y se lanza p o r los montes de l a M i x t e c a .
L a c o l u m n a los
sigue s i n poder alcanzarlo y hace a l t o en Nochistlán, a d o n d e
l l e g a el 25 de agosto.
piezas de
Los liberales, con 1,20o hombres y 9
artillería, h a b í a n
atravesado
ese
l u g a r 36
horas
antes.
La
c o l u m n a B r i n c o u r t sale de N o c h i s t l á n el 14 de sep-
t i e m b r e , y después de haber
organizado
u n a avanzada
en
Y a n h u i t l á n , que constituirá u n a base excelente para las operaciones u l t e r i o r e s c o n t r a Oaxaca, se d i r i g e hacia H u a j u a p a m
y A c a t l á n el 25 de septiembre.
Y a n h u i t l á n es ocupado p o r
dos batallones a l m a n d o d e l t e n i e n t e c o r o n e l Carteret T r e court:
3 8
L a columna G i r a u d , del 7
0
de línea, se d i r i g e a T e h u a -
c á n y llega allí el 20 de septiembre, c u a t r o compañías
de
fusileros d e l R E q u e d a n en H u a j u a p a m al m a n d o de Saussier
p a r a respaldar el p u n t o de Y a n h u i t l á n .
Este
comandante,
en e l curso de u n o de sus frecuentes reconocimientos de la
zona
con
sus cuatros
compañías, l o g r a establecer
contacto
c o n l a p a r t i d a de G u e r r e r o , f o r m a d a p o r 40o jinetes,
Sicahyapan, y l a d e r r o t a c o m p l e t a m e n t e .
en
39
A p r o v e c h a n d o todas estas operaciones, el comandante en
jefe, ya ascendido
a m a r i s c a l , el
12 de d i c i e m b r e envía
a
O a x a c a l a p r i m e r a c o l u m n a a l m a n d o d e l general C o u r t o i s
D ' H u r b a l , q u i e n concentra en Y a n h u i t l á n su artillería y su
m a t e r i a l r o d a n t e , y se a d e l a n t a con sus fuerzas para despejar
el c a m i n o .
E l R E , a su vez, n o p i e r d e t i e m p o : f o r m a parte
de l a c o l u m n a y llega el 18 de d i c i e m b r e a E t l a , a c u a t r o
horas de Oaxaca, en t a n t o q u e el tercer b a t a l l ó n llega el 28,
M.
PENETTE
Y J .
CASTAINGT
d e b i d o a q u e a l f r a n q u e a r l a b a r r a n c a de Las M i n a s , sus
h o m b r e s t u v i e r o n que descargar
los carros y t r a n s p o r t a r l a
carga a l o m o . A cada pieza de c a ñ ó n t u v i e r o n q u e
engan-
charse 4 ó 5 pares de bueyes y hacerlas r e m o l c a r p o r 50 h o m bres "reclutados e n t r e los indígenas, q u e son preciosos a u x i liares p a r a nuestras t r o p a s " .
40
E n t r e el 22 y el 27 de d i c i e m b r e C o u r t o i s D ' H u r b a l real i z a reconocimientos p o r los fuertes de Oaxaca, y en ellos
t o m a n p a r t e dos batallones d e l R E .
I
8 6 5
E l m a r i s c a l Bazaine en persona t o m a el m a n d o d e l sitio
d e Oaxaca y llega frente a esa c i u d a d el 16 de enero. Jeann i n g r o s h a b í a t o m a d o el m a n d o de l a escolta d e l convoy de
a r t i l l e r í a de s i t i o q u e salió de P u e b l a el 7 de enero.
Esta
c o l u m n a e n c u e n t r a dificultades a ú n mayores que las que obst a c u l i z a r o n la m a r c h a d e l convoy
anterior.
Es
a
menudo
preciso sacar con 40 muías u n carro v a c í o de u n lodazal.
El
m a r i s c a l m a n d a despacho tras despacho p a r a apresurar
la
marcha.
Oficiales y legionarios r i v a l i z a n en celo; a cada mo-
m e n t o es necesario usar el p i c o p a r a arreglar el c a m i n o , o
l l e v a r e n h o m b r o s el cargamento de los carros. N o se respeta
l a d u r a c i ó n n o r m a l de las jornadas.
Cuando
las fragosida-
des del t e r r e n o detienen el convoy, los legionarios comen y
descansan;
t a n p r o n t o está compuesto el c a m i n o , v u e l v e n a
ponerse e n m a r c h a .
E l 30 de enero, a l f i n , el convoy com-
p l e t o llega a l c u a r t e l general de las fuerzas sitiadoras estab l e c i d o en l a hacienda Blanca, después de recorrer 90 leguas
e n 22 días.
Las demás compañías d e l R E f o r m a n p a r t e de las tropas
q u e r o d e a n a l a c i u d a d p o r el oeste, o c u p a n el p u e r t o de
Las T r e s Cruces y se a d e l a n t a n hasta l a ranchería de
San
J u a n i t o . A l sur de l a plaza, las obras de fortificación progresan m u y a c t i v a m e n t e ; cada puesto es a t r i n c h e r a d o y enlazado
c o n el v e c i n o m e d i a n t e u n r a m a l . L a plaza debe ser t o m a d a
p o r su p a r t e n o r t e .
Esta presenta l a f o r m a de u n c u a d r i -
látero f l a n q u e a d o respectivamente en los c u a t r o p u n t o s car-
LA
LEGIÓN
EXTRANJERA
245
d i n a l e s p o r c u a t r o grandes conventos f o r t i f i c a d o s , que const i t u y e n cada u n o u n b a l u a r t e i m p o n e n t e .
Sabido es que la construcción de edificios en Oaxaca se hace
con gran solidez a consecuencia de los frecuentes terremotos, y que
en este concepto no hay en la República ninguna población que
la
supere.4i
Las obras defensivas del enemigo eran bastante importantes
como para exigir que las operaciones de sitio se efectuasen con
toda perfección. Además de los bastiones formados por los conventos en u n pesado reducto cuadrado, una doble línea de b a r r i cadas y de casas fortificadas constituían las cortinas.42
Las obras permanentes de a t r i n c h e r a m i e n t o de c a m p a ñ a
se escalonan en los altos. Los p u n t o s más i m p o r t a n t e s , situados a 1,10o metros a l n o r t e y a 27o a r r i b a de la plaza, son los
siguientes: el cerro d e l D o m i n a n t e , q u e defiende u n r e d u c t o
c u a d r a d o de t i e r r a ; el segundo D o m i n a n t e , a 40o metros d e l
a n t e r i o r , qu e cubre u n a o b r a avanzada de t i e r r a y u n a flecha
todavía sin terminar.
Estas obras son protegidas p o r defen-
sas accesorias m u y a t i n a d a m e n t e establecidas:
fogatas pedre-
ras, campanas rellenas de m e t r a l l a , pozos de l o b o , alambradas, reatas de cuero.
"Pero
l a g r a n d i f i c u l t a d que
tenían
q u e vencer los franceses e r a n los parapetos construidos en las
calles".
43
E l R E , r e p a r t i d o en 3 batallones a l m a n d o respectivo de
los comandantes G u y o t de Leuchey, D e B r i a n y Saussier, está
colocado a l a i z q u i e r d a m i r a n d o a l D o m i n a n t e , listo para
atacar.
E l 1 de febrero se abre l a t r i n c h e r a sobre l a cresta angosta
q u e se d i r i g e hacia esta o b r a . E l d í a 4, tres baterías de piezas de 12 de sitio r o m p e n el fuego c o n t r a la plaza.
una
Se instala
cestonada a menos de 30o metros d e l D o m i n a n t e , que lue-
go es t r a n s f o r m a d a en u n a batería de morteros cuyo
t i e n e g r a n eficacia.
con
tiro
E l adversario c u b r e el terreno d e l ataque
granadas, m e t r a l l a y balas.
S i n embargo, su fuego causa
pocas bajas en las filas d e l R E .
El
tepetate, a f l o r a n d o casi p o r todos los lados, hace i m -
p o s i b l e pensar en p r o l o n g a r las vías de acceso. A l f i n a l i z a r
la
tarde d e l 8 de f e b r e r o , se t o m a l a decisión d e l
asalto
246
M.PENETTEY
J.
CASTAINGT
p a r a l a m a ñ a n a d e l día siguiente, a l alba.
D e b e ser
ejecu-
t a d o p o r las tres compañías d e l R E mandadas p o r los tres
c o m a n d a n t e s a n t e r i o r m e n t e citados.
A las 3 de la m a ñ a n a las compañías i n i c i a n l a m a n i o b r a .
A las 5 esperan impacientes la señal d e l asalto, c u a n d o , de
r e p e n t e , se escucha el toque de " a l t o el fuego".
E l general Díaz, tras de haber propuesto u n a c a p i t u l a c i ó n
q u e le fue negada, se presenta en persona, a c o m p a ñ a d o d e l
c o r o n e l A n g u l o , en el c u a r t e l general d e l mariscal
Bazaine,
r i n d e la plaza a discreción, y d u e r m e en el m i s m o c u a r t o que
el mariscal.
44
Mejor resultado no p o d í a lograrse con menos sacrificios; 4,000
prisioneros, 6o piezas de artillería y u n material de guerra importante caía en manos de las tropas francesas formadas en su mayor
parte por el RE, cuyas bajas no pasaban de 10 muertos y 30
heridos.
45
E l R E ocupa i n m e d i a t a m e n t e los fuertes, y unos días desp u é s va a acampar en la hacienda de M o n t o y a , sita en u n
l l a n o a l oeste de la c a p i t a l . E l mariscal salió de Oaxaca el
15 de febrero y dejó el m a n d o superior de la plaza al gen e r a l M a n g i n con el 3er. y 4
o
batallones d e l R E .
Jeannin-
gros, con las otras dos compañías del R E , t o m a el m a n d o
de l a g u a r d i a d e l convoy y de los cuerpos de artillería que
regresan a P u e b l a y a M é x i c o .
Después de l e v a n t a r el sitio,
e l m a r i s c a l o r d e n a dar los caballos capturados en Oaxaca a la
c o m p a ñ í a m o n t a d a d e l R E para f o r m a r u n verdadero escuad r ó n de caballería que q u e d ó al m a n d o de D e B r i a n con el
3er. b a t a l l ó n .
Este b a t a l l ó n t o m a parte después en las operaciones alred e d o r de Oaxaca d i r i g i d a s p o r el general B r i n c o u r t c o n t r a
las
fuerzas
mexicanas
de
Figueroa,
que
se
acantonan
en
San Juan H u a u t l a , situado a 17 leguas al este de T e o t i t l á n
d e l C a m i n o , a 2.45o metros sobre el n i v e l d e l m a r .
rechaza a esas fuerzas
hasta
Teotitlán.
Al
Brincourt
terminar
estas
operaciones, el 3er. b a t a l l ó n se d i r i g e a Puebla y después a
M é x i c o d o n d e se j u n t a con el I° y 2° batallones.
de Puebla
está ocupado
entonces p o r fuerzas
m a n d o d e l general De T h u n .
E l Estado
austríacas
al
LA
LEGIÓN
EXTRANJERA
247
E n esos mismos días, i m p o r t a n t e s acontecimientos
d e n en el noroeste de l a R e p ú b l i c a .
r e ú n e a todas sus fuerzas
E l presidente
p a r a hacerse f u e r t e en
suceJuárez
aquellos
estados. E l general M i g u e l Negrete, a l frente de 2,50o h o m bres " b i e n armados, b i e n equipados, b i e n p a g a d o s " ,
y con
46
16 piezas de artillería, t r a t a de restablecer la a u t o r i d a d d e l
g o b i e r n o l i b e r a l de Juárez desde Parras hasta
Matamoros,
pasando desde S a l t i l l o hasta M o n t e r r e y . Las distancias
que
separan estos sitios son las siguientes: de M a t a m o r o s a M o n t e r r e y : 90 leguas;
4 7
de M o n t e r r e y a S a l t i l l o : 40 leguas;
de
S a l t i l l o a Parras: 50 leguas.
Dos caminos carreteros u n e n a M é x i c o con esta zona.
Uno
p o r S a l t i l l o , a l oeste, pasando p o r M a t e h u a l a , con u n a l o n g i t u d de II2 leguas; el o t r o u n e a esta plaza p o r V i c t o r i a ,
L i n a r e s , y llega a M o n t e r r e y o r i l l a n d o l a zona casi inhóspita
de T a m a u l i p a s .
A
pesar de estas larguísimas distancias, y
c o n el propósito de afianzar l a a u t o r i d a d del poder de M a x i m i l i a n o , Bazaine
ordena a B r i n c o u r t , que a la sazón
se
e n c u e n t r a en D u r a n g o , que se d i r i j a a S a l t i l l o . A l l í deberá
reunírsele J e a n n i n g r o s , que saldrá de San L u i s Potosí.
De
B r i a n , a su vez, se embarcará en Veracruz r u m b o a M a t a m o r o s para a y u d a r a l general i n t e r v e n c i o n i s t a T o m á s M e j í a ,
c o n el f i n de d i r i g i r s e ambos después a M o n t e r r e y y S a l t i l l o .
D e B r i a n t o m a el c a m i n o de Puebla, y después de dejar
su convoy en esa c i u d a d , m a r c h a hacia T e h u a c á n y A c u l t z i n go, d o n d e e n c u e n t r a u n destacamento d e l R E recién llegado
de Francia.
A u m e n t a d o su b a t a l l ó n a 50o plazas,
llega
a
Veracruz el 30 de a b r i l , embarca con sus tropas en el transp o r t e " V a r " y el 21 de m a y o desembarca
desembocadura
del río Bravo.
s i t i a d o p o r Negrete.
en Bagdad, en l a
Su o b j e t i v o es M a t a m o r o s ,
E l c o m a n d a n t e francés se pone e n m a r -
cha p o r el c a m i n o q u e corre a l o largo d e l río; tres embarcaciones t r i p u l a d a s p o r u n c u e r p o de m a r i n e r o s franceses transportan
la
impedimenta del
batallón,
mientras
flanquean
su m a r c h a y se m a n t i e n e n a su a l t u r a . C u a n d o el b a t a l l ó n
llega a 4 kms. de M a t a m o r o s , D e
B r i a n recibe l a n o t i c i a
de que Negrete se h a r e t i r a d o , y hace su entrada a l a c i u d a d
a l a u n a de l a t a r d e .
48
Por su l a d o , J e a n n i n g r o s organiza u n a c o l u m n a en San
248
M.
PENETTE
Y
J.
CASTAINGT
L u i s Potosí f o r m a d a p o r el 2
o
batallón del R E , u n cuerpo
d e c o n t r a g u e r r i l l a s , u n escuadrón de cazadores de África a
c a b a l l o y u n a sección de artillería de m o n t a ñ a .
E l Ier. bata-
l l ó n sale de G u a n a j u a t o el 30 de a b r i l y t o m a el l u g a r d e l
2
o
e n San L u i s Potosí. L a c o l u m n a J e a n n i n g r o s sale de San
L u i s el 8 de mayo. L a m a r c h a se efectúa sin d i f i c u l t a d hasta
M a t e h u a l a ; pero más allá de esta plaza empieza el desierto,
y e l agua escasea: solamente se e n c u e n t r a en unos vasos form a d o s p o r presas pequeñas.
Encabezan l a c o l u m n a destaca-
m e n t o s de l a c o n t r a g u e r r i l l a que e x p l o r a n el sector.
de m a y o , i m p o r t a n t e s fuerzas mexicanas
Saltillo,
E l 3I
son localizadas
en
en el p u e r t o de L a A n g o s t u r a y en l a hacienda de
4 9
A g u a N u e v a , a 25 kms. de San L u i s , a u n a j o r n a d a de l a
h a c i e n d a de l a Encarnación.
J e a n n i n g r o s n o tiene
todavía
n i n g u n a n o t i c i a de la c o l u m n a B r i n c o u r t n i de l a c o l u m n a
M e j í a , q u e ha d e b i d o r e c i b i r el refuerzo d e l 3er.
e l I de j u n i o .
batallón
E l coronel, entonces, hace reconocer el p u e r t o
de l a A n g o s t u r a , cerrado p o r l a línea c o n t i n u a de atrincher a m i e n t o s y flanqueada
sobre l a derecha
por una
batería
y u n reducto.
Ese m i s m o día se reciben p o r f i n , noticias, de B r i n c o u r t ,
y e l 3 de j u n i o , p o r instrucciones d e l m a r i s c a l , el c o m a n d a n t e
Saussier va a u n i r s e a las fuerzas de Jeanningros con c u a t r o
c o m p a ñ í a s de granaderos.
Negrete, viéndose amenazado p o r el flanco i z q u i e r d o , evac ú a sus posiciones, y Jeanningros e n t r a en S a l t i l l o , d o n d e l o
alcanza B r i n c o u r t .
Después
de
dejar
en
la ciudad al
2?
b a t a l l ó n , Jeanningros, con el b a t a l l ó n d e l c o m a n d a n t e Saussier, acosa a l adversario y d e r r o t a a su r e t a g u a r d i a a l m a n d o
d e l c o r o n e l Espinosa,
el 8 de j u n i o en Y e r b a b u e n a
n i c i p a l i d a d de C a p i t a l y R a m o s A r i z p e ) .
5 0
(mu-
Negrete se lanza
a l desierto de M a p i m í ; a su llegada a M o n c l o v a le q u e d a n
escasamente 800 soldados.
D e allí se d i r i g e a C h i h u a h u a .
L o s franceses d e j a n el íer. b a t a l l ó n en S a l t i l l o , y J e a n n i n gros c o n e l 2
o
b a t a l l ó n ocupa M o n t e r r e y .
P o r esas fechas, las dos compañías q u e o c u p a n M a t e h u a l a ( d e l 2 b a t a l l ó n ) son hostigadas a d i a r i o p o r u n a p a r t i d a
O
de g u e r r i l l a s . E l 8 de j u n i o , con 50 legionarios y 60 jinetes
a u x i l i a r e s mexicanos, el c a p i t á n B a r u t e l las d e r r o t a en
La
General De
Maussion,
comandante
de la brigada
de
Reserva
Capitán Danjou
(combate
en El
del 30 de
Camarón).
abril
de
1863,
Comandante
De
Brian
(combaie
19 de marzo
de
de
1866).
Santa
Isabel,
Capitán
Charrier,
San Luis
constructor
de la línea
telegráfica
de la Paz-San
Luis
Potosí.
LA
Carbonera,
a
31
LEGIÓN
EXTRANJERA
kilómetros
de
San
249
L u i s Potosí;
c a p i t á n Fischer m u e r e en el curso de la a c c i ó n .
pero
A p a r t i r d e l 1 de j u l i o el R E f o r m a p a r t e de l a i
sión a l m a n d o d e l general
A
consecuencia
el
51
a
divi-
Douay.
d e l t i p o de operaciones
q u e se requie-
r e n en ese m o m e n t o , a l a inmensa extensión en que se desa r r o l l a n , a l g r a n n ú m e r o de puestos que proveer y
ocupar
y a las distancias q u e los separan unos de otros, u n decreto
i m p e r i a l d e l 5 de a b r i l decide l a creación de u n 5 b a t a l l ó n en
o
el R E , compuesto p o r elementos procedentes de M é x i c o .
Al
c o m a n d a n t e D u f a u r e d u Bessol, que gozaba de licencia p o r
entonces, se le da el m a n d o de ese b a t a l l ó n , y el capitán
K o c h lo toma provisionalmente.
E l 59 b a t a l l ó n se d i r i g e a San L u i s Potosí; allí l o alcanza
a l g ú n t i e m p o después el teniente c o r o n e l De O r n a n o , n o m brado
en
el
RE
en
lugar del
teniente
coronel
Carteret-
T r e c o u r t , ascendido ya a coronel. Este b a t a l l ó n , a l m a n d o de
D e O r n a n o , se d i r i g e a T u l a de T a m a u l i p a s , situada a
1,171
metros sobre el n i v e l d e l m a r y a 163 kms. de V i c t o r i a , entonces
o c u p a d a p o r las fuerzas d e l general Pedro José M é n d e z .
En
T u l a se organiza u n a c o l u m n a p a r a t r a t a r de desalojar a
esas fuerzas.
Después de haber f o r t i f i c a d o r á p i d a m e n t e esta
c i u d a d y de h a b e r dejado en ella u n a g u a r n i c i ó n , De O r n a n o
sale con el resto d e l b a t a l l ó n , se a d u e ñ a d e l p u n t o de las
T i n a j a s , pasando p o r el r a n c h o de l a Presita, el p u e r t o d e l
A h o r c a d o , las P a l m i l l a s , Jaumave, el Paso de l a M u í a , l a
V e g a d e l D i a b l o , y el r a n c h o d e l M u e r t o , y e n t r a , p o r f i n ,
en V i c t o r i a
5 2
d o n d e hay u n a g u a r n i c i ó n a u x i l i a r mexicana.
E l 4 de agosto, Jeanningros d i r i g e u n a c o l u m n a bajo el
m a n d o d e l c o m a n d a n t e H u b e r t de l a H a y r i e sobre L i n a r e s
y M o n t e m o r e l o s p a r a t r a t a r de acosar a las fuerzas d e l gener a l Escobedo, q u e a l a cabeza de u n cuerpo de 1000 hombres
recorre l a zona de referencia.
D e l a H a y r i e debe aprovechar esta operación p a r a a u x i l i a r a D e B r i a n , que debe estar en c a m i n o hacia V i c t o r i a ;
sin e m b a r g o n o l o g r a alcanzar a las tropas de Escobedo,
y
entonces acude en socorro de u n a c o l u m n a de tropas m e x i canas i n t e r v e n c i o n i s t a s que sale de M o n t e r r e y y se d i r i g e a
M a t a m o r o s . L a c o l u m n a francesa recorre II0 leguas en once
2 5 0 M. PENETTE Y
J.
CASTAINGT
d í a s a través de tierras calientes y d u r a n t e la más
calurosa
estación d e l año, pero regresa a M o n t e r r e y sin n o v e d a d
y
e n perfectas condiciones.
C o n fecha
neral
de
13 de agosto, Jeanningros es ascendido a ge-
brigada
y
conserva
p r o v i s i o n a l m e n t e el
mando
del RE.
T o d a la zona que nos ocupa sigue amagada p o r g u e r r i l l a s
y p a r t i d a s de patriotas que atacan convoyes y puestos aislados y después se r e t i r a n .
" C o r r e m o s como locos p a r a per-
seguir a u n enemigo que n o se deja aprehender", escribe el
t e n i e n t e M a l g l a i v e en u n a carta con fecha
1866.
13 de marzo de
53
E l coronel De P r e u i l , c o m a n d a n t e d e l 12
o
r e g i m i e n t o de
cazadores a caballo, que h a t o m a d o el m a n d o de l a plaza de
S a l t i l l o , es i n f o r m a d o que
u n cuerpo
de
fuerzas
amenaza Parras, " c i u d a d adicta a l I m p e r i o " .
5 4
liberales
Sale i n m e -
d i a t a m e n t e con el íer. b a t a l l ó n d e l R E , recorre l a región de
L a L a g u n a y l o g r a su pacificación, rechazando más allá d e l
r í o N e g r o a las fuerzas contrarias y capturándoles 3 cañones.
L a situación política se vuelve cada día más tensa entre
F r a n c i a y el g o b i e r n o federal de W a s h i n g t o n . N o solamente
los norteamericanos s u m i n i s t r a n a los p a r t i d a r i o s d e l g o b i e r n o
j u a r i s t a víveres, m u n i c i o n e s y caballos,
sino que v i e n e n
a
alistarse en las g u e r r i l l a s que r e c o r r e n el país, y, además, h a n
r e u n i d o a l o largo de l a f r o n t e r a u n cuerpo de 20,000 soldados de color.
F r e n t e a esta situación amenazadora,
Bazaine
decide r e a g r u p a r sus tropas, y da l a o r d e n de evacuar M o n terrey dejando allí u n a g u a r n i c i ó n m e x i c a n a
El 1
o
y 2
o
solamente.
batallones se c o n c e n t r a n en S a l t i l l o a l m a n d o
de Jeanningros, c u a n d o se sabe que el presidente Juárez h a
i n s t a l a d o su g o b i e r n o en M o n c l o v a ; Jeanningros entonces organiza u n a c o l u m n a l i g e r a para m a r c h a r sobre aquella plaza
f o r m a d a p o r el Ier. b a t a l l ó n , a l m a n d o de Saussier, p o r l a
c o m p a ñ í a franca, l a c o m p a ñ í a de granaderos, dos
escuadro-
nes de caballería y u n a sección de artillería de m o n t a ñ a .
M e r c e d a la b u e n a organización d e l convoy y al a b u n d a n t e s u m i n i s t r o de barriles de agua, la c o l u m n a
atraviesa
el desierto y e n t r a en M o n c l o v a , que
ocupada
se h a l l a b a
LA
LEGIÓN
EXTRANJERA
25I
ú n i c a m e n t e p o r 30 jinetes, los cuales se r e t i r a n c u a n d o l l e g a n
los p r i m e r o s elementos franceses.
A l regreso, a marchas
for-
zadas, l a c o l u m n a sigue el c a m i n o de V i l l a l d a m a , situada a
10o k m t s . a l n o r t e de M o n t e r r e y , p a r a p o d e r llegar rápidam e n t e a esa c i u d a d que h a sido atacada p o r Escobedo, el cual
se v u e l v e a h o r a c o n t r a M o n t e r r e y desjjués de haber s u f r i d o
u n revés en M a t a m o r o s a manos d e l general i n t e r v e n c i o n i s t a
Mejía.
L a g u a r n i c i ó n que ocupa M o n t e r r e y se r e f u g i a en la ciudadela.
E n el curso de l a noche d e l 23 a l 24 de n o v i e m b r e
i n f o r m a n a J e a n n i n g r o s de l a i n m i n e n t e e n t r a d a de Escobedo a la ciudad.
Sin perder u n i n s t a n t e , el general
francés
p o n e u n a c o l u m n a en m a r c h a día y noche en dirección de
Monterrey.
E l 25, a l despuntar el día, ésta se encuentra
a
7 leguas de l a c i u d a d , cuando llega u n despacho d e l prefecto
p o l í t i c o c o n f i r m a n d o l a o c u p a c i ó n de l a plaza p o r los liberales, y avisando que la g u a r n i c i ó n encerrada en l a cindadela resiste todavía. E l general hace descargar los carros de l a
columna
que
t r a n s p o r t a b a n el
las m o c h i l a s de los legionarios.
paso acelerado.
A
bizcocho
La
y
los
carga
con
m a r c h a se r e a n u d a
a
l a u n a y m e d i a de l a tarde d e l 25 de
noviembre, la anteguardia
de l a c o l u m n a está
a l a vista
de l a g a r i t a de M o n t e r r e y . E l general se adelanta con dos
escuadrones m i e n t r a s Saussier organiza u n a c o l u m n a ligera
para
t r a t a r de establecer
contacto
con
los liberales.
Pero
Escobedo n o los espera y se r e t i r a a las 12 d e l día; sin embargo, l o persigue el escuadrón m o n t a d o d e l R E , alcanza su
r e t a g u a r d i a en el curso de l a tarde y le causa 12o
A
bajas.
55
su e n t r a d a en M o n t e r r e y , l a c o l u m n a Jeanningros se
e n c u e n t r a inesperadamente con u n destacamento
tallón
Hayrie.
del R E ,
al mando
del comandante
¿ Q u é h a b í a sucedido?
del 2
o
Hubert
de
bala
A l saber q u e M o n t e r r e y era
atacada, D e l a H a y r i e h a b í a hecho s u b i r a 15o
legionarios
e n los carros d e l t r e n r e g i m e n t a r l o y se h a b í a d i r i g i d o con
t o d a rapidez allá. L l e g a d o a las 5 de l a m a ñ a n a , se a d e n t r ó
en l a c i u d a d adueñándose de los puestos d e l palacio y de la
plaza, s e m b r a n d o l a a l a r m a p o r todas partes.
Los c o n t r a r i o s
se r e p u s i e r o n de l a sorpresa, y a l darse cuenta d e l r e d u c i d o
efectivo de los asaltantes, atacaron a su vez.
De la H a y r i e
252
M.
PENETTE
Y J .
CASTAINGT
n o se dejó encerrar en l a c i u d a d y, a bayoneta calada, llegó
hasta el fuerte del O b i s p a d o , en d o n d e el adversario
dejó
d e perseguirlo.
L a rapidez d e l ataque h a b í a s o r p r e n d i d o a l general
c o b e d o que n o t u v o t i e m p o de l e v a n t a r u n a
Es-
contribución
d e 300,000 pesos ordenada p o r él p a r a castigar a l a c i u d a d .
E n este b r i l l a n t e golpe de m a n o l a c o l u m n a había t e n i d o sol a m e n t e 5 bajas.
E n el curso de l a m a r c h a forzada
sobre
M o n t e r r e y , Saussier y su b a t a l l ó n h a b í a n r e c o r r i d o 30 leguas
e n 32 horas, y casi t o d o el t i e m p o con l a m o c h i l a a l a espalda.
E l 13 de d i c i e m b r e la c o l u m n a sale de M o n t e r r e y , y m u chos vecinos, temerosos de q u e los liberales t o m a r a n represalias a su regreso, se v a n con ella.
Parras, amenazada n u e v a m e n t e
p o r fuerzas
liberales, re-
c i b e el socorro de u n a p a r t e d e l 2° b a t a l l ó n , la c u a l regresa
a S a l t i l l o el 31 de d i c i e m b r e .
P o r su p a r t e , el 3er. b a t a l l ó n , que M e j í a ha
conservado
a disposición suya, a pesar de las instrucciones en c o n t r a r i o
d e l mariscal, está o c u p a d o en las obras fortificación de M a tamoros.
Por
orden del comandante
en
jefe
se
embarca
r u m b o a T a m p i c o , d o n d e , de concierto con el b a t a l l ó n
infantería
l i g e r a de África,
debe
de
encargarse d e l m a n t e n i -
m i e n t o d e l o r d e n de l a p r o v i n c i a y después seguir su c a m i n o
sobre V i c t o r i a .
S i n embargo, c u a n d o desembarca en
Tam-
p i c o es diezmado p o r u n a e p i d e m i a de fiebres y de v ó m i t o
negro.
Son tantas las defunciones q u e es i m p o s i b l e p o n e r
e l b a t a l l ó n en m a r c h a .
L o e m b a r c a n de nuevo a b o r d o d e l
" T a r n " y c o n t a m i n a a t o d a l a tripulación.
Veracruz
con
20o legionarios
que
hay
Llega, p o r f i n , a
que
transportar a
M é x i c o , c i u d a d a l a q u e t a n sólo l l e g a n 16o en u n estado
a g u d o de anemia.
Se busca entonces la m a n e r a de
rehacer
las compañías de este b a t a l l ó n , y cuyo c u a r t e l es u n a i n mensa enfermería.
E l 7 de n o v i e m b r e , el batallón, a l f i n
reorganizado, se d i r i g e hacia San L u i s Potosí. A l 4 b a t a l l ó n ,
o
q u e se h a b í a q u e d a d o en Oaxaca hasta el mes de a b r i l b a j o
el m a n d o d e l c a p i t á n V i g n e a u d , l o e n v í a n p r i m e r o a M é x i c o ,
y después a San L u i s Potosí a d o n d e llega el 15 de j u l i o .
Su
LA
LEGIÓN
EXTRANJERA
253
m i s i ó n es escoltar los convoyes desde esa c i u d a d hasta
tillo.
Sal-
M á s tarde irá a ocupar M a t e h u a l a .
E l 8 de d i c i e m b r e las partidas liberales encabezadas p o r
M i g u e l R e y n a y p o r Escobar, saquearon los alrededores
La
Purísima.
Desde M a t e h u a l a es e n v i a d o V i g n e a u d
de
para
desalojarlos, con 18o legionarios d e l R E , 16 cazadores a cab a l l o y 40 jinetes a u x i l i a r e s mexicanos.
Gracias a u n a mar-
c h a r á p i d a de sus jinetes y de 35 fusileros m o n t a d o s a cab a l l o , V i g n e a u d sorprende a los liberales en R í o B l a n c o y los
d e r r o t a , c a p t u r a n d o 10o caballos y acémilas y d e j a n d o muertos a u n a docena de l i b e r a l e s .
56
A s í t e r m i n a el año de 1865 p a r a el R e g i m i e n t o E x t r a n j e r o .
1866
Al
que
comenzar
el a ñ o de
1866, e l R E
ocupa los
puntos
a c o n t i n u a c i ó n mencionamos: Ier. y 2° batallones
S a l t i l l o , con e l general J e a n n i n g r o s ;
Luis
Potosí;
4
batallón
o
en
Matehuala;
San L u i s Potosí, con destacamento
de O c a m p o
3er. b a t a l l ó n
59
batallón
en T u l a , Santa
6
en
San
en
Bárbara
batallón
en
P o r decreto d e l 17 de enero, e l c o r o n e l G u i l h e m d e l
90
Blidah,
y en l a hacienda d e l C h a m a l ;
en
o
(Argelia).
R e g i m i e n t o de L í n e a p e r m u t a con e l c o r o n e l D e
o
Courcy.
E l 59 b a t a l l ó n i n a u g u r a el a ñ o de 1866 con u n a b r i l l a n t e
acción m i l i t a r .
A
f i n de proteger las comunicaciones
con
T a m p i c o , l a c o m p a ñ í a de fusileros ocupa el p u n t o de Santa
B á r b a r a de O c a m p o
mal
a
ocupada
por
(capitán R o m a r y , y l a hacienda del Chala
3
a
Compañía
16 kms. a l este de Santa
(teniente
Libermann)
B á r b a r a de O c a m p o .
La
casa
h a c i e n d a d e l C h a m a l , c o n s t r u i d a en el c e n t r o de u n claro
de
20o m e t r o s de
r o d e a d o de chozas.
largo, era u n e d i f i c i o de
manipostería
Para protección de l a c o m p a ñ í a se es-
tablecen dos avanzadas, u n a sobre el c a m i n o a T a m p i c o y
la o t r a sobre la m a r g e n d e l río. L a hacienda era i m p o r t a n te,
m e d í a m á s de 17 sitios de g a n a d o m a y o r .
Sus
ranchos
anexos son: C o a h u i l a , Charco L a r g o , L o m a A l t a , B a r q u i l l a ,
Estaquitas, Mesas y Á n i m a s .
254
M.
PENETTE
Y J.
CASTAINGT
E l II de enero, cerca de las 5.3o de l a tarde, l a fusilería
estalla p o r todos lados; es el general l i b e r a l Pedro José M é n dez
5 7
que con 60o infantes t r a t a de sorprender a l destaca-
m e n t o del teniente L i b e r m a n n .
Las dos avanzadas son capturadas,
pero los
legionarios
t i e n e n suficiente t i e m p o p a r a ponerse a c u b i e r t o en el reduct o y, desde éste, d i s p a r a n p o r las troneras "a m a t a r " ; el tamb o r se encarga de llevarles el
parque.
E l adversario incen-
d i a la maleza y las chozas cercanas y t r a t a también de p r e n d e r fuego a los techos de p a l m a de unos edificios de l a hacienda.
L a l u c h a d u r a cinco horas.
E l general Pedro José
M é n d e z , reconociendo l a i n u t i l i d a d d e l ataque
y
sabiendo
q u e el capitán R o m a r y h a b í a salido de Santa B á r b a r a para
E l C h a m a l , se r e t i r a con 40 bajas.
V i e n d o que u n a i n -
58
mensa c o l u m n a de h u m o se veía sobre E l C h a m a l , el capitán
R o m a r y se i n q u i e t ó p o r l a seguridad de este p u n t o y salió
c o n 30 fusileros p a r a a u x i l i a r a l t e n i e n t e L i b e r m a n n . A
la
m a ñ a n a siguiente evacuaban el puesto y l a tercera c o m p a ñ í a
regresaba a Santa B á r b a r a .
Por o t r a p a r t e , l a c i u d a d de M o n t e r r e y se ve amenazada
nuevamente
p o r las fuerzas
gros coloca
a medio camino una
liberales y el general J e a n n i n columna
ligera bajo
m a n d o del c o m a n d a n t e Saussier para proteger la c i u d a d .
c o n t r a r i o s se r e t i r a n .
Saussier, que
ocupa
Saltillo, habien-
d o r e c i b i d o i n f o r m e s de l a e n t r a d a de u n a
en V a l l e de Pesquería
terrey, cuyo jefe
Grande,
tropa
liberal
s i t u a d o a l N . O . de
es A n t o n i o G u z m á n ,
el
Los
decide
Mon-
desalojarlos.
Para engañar a l adversario se pone en m a r c h a hacia M o n t e rrey pero, aprovechando
la noche, hace u n a
contramarcha
forzada con el escuadrón d e l r e g i m i e n t o , l a c o m p a ñ í a franca
a pie y 70 a u x i l i a r e s de la g u a r d i a r u r a l mexicana.
E l ad-
versario, e n g a ñ a d o p o r el avance de l a c o l u m n a en dirección a M o n t e r r e y , n o se ha m o v i d o . E l 23 de enero a las 7
de l a m a ñ a n a u n ataque de los elementos d e l R E l o desaloj a n del pueblo.
Se r e t i r a hacia
l a sierra, hasta
elonde
lo
persiguen las c o m p a ñ í a s a p i e que l o rechazan, a pesar de
u n a v i v a fusilería.
A b a n d o n a sobre el terreno 40 m u e r t o s y
100 heridos; 87 caballos con arneses q u e d a n en manos de los
legionarios d e l c o m a n d a n t e
Saussier.
50
Algún
tiempo
des-
LA
pues,
el
general
LEGIÓN
Jeanningros
EXTRANJERA
ocupa
de
255
nuevo
Monterrey
c o n e l 1er. b a t a l l ó n y deja la plaza de S a l t i l l o b a j o el m a n d o d e l comandante De Brian.
En
el curso d e l mes de febrero, las compañías d e l 3er.
b a t a l l ó n que aseguran
dirigen
sobre
el tránsito d e l c a m i n o de T u l a , se
esta c i u d a d y se a d e l a n t a n
hasta
el
puerto
de E l C h a m a l p a r a f a c i l i t a r el paso de u n a c o l u m n a proced e n t e de T a m a u l i p a s .
E l 1 de febrero, unos i n f o r m a d o r e s
a n u n c i a n que fuerzas liberales, procedentes
de Santiago
de
la M o n c l o v a , se h a n a d u e ñ a d o de l a plaza de Parras de l a
Fuente.
para
Se m a n d a i n m e d i a t a m e n t e a l c o m a n d a n t e De B r i a n
restablecer
la
autoridad del
gobierno
imperial.
a n u n c i o de su a p r o x i m a c i ó n , las tropas mexicanas,
Al
encabe-
zadas p o r T r e v i ñ o , se r e t i r a n , pero, reforzadas p o r u n cuerpo
de
1200 hombres procedentes
d e l Noroeste
encabezado
p o r los jefes N a r a n j o y Viezca, t o m a n posición en la hacienda
d e Santa Isabel, a 3 leguas a l n o r t e de Parras, congregación
m u n i c i p a l de Cadereyta Jiménez. L a hacienda c o n s t r u i d a de
m a m p o s t e r í a , con terrazas, está a r r i m a d a a u n a p r o m i n e n c i a
d e 6 o metros de a l t o y acantilada con bancos de rocas.
Las
fuerzas mexicanas o c u p a n con su i n f a n t e r í a el cerro y el casco
d e l a hacienda, entre los cuales está r e p a r t i d a su caballería
detrás d e l cerro, a c u b i e r t o , de m a n e r a de poder t o m a r a los
asaltantes p o r el flanco.
D u r a n t e l a noche d e l 28 de f e b r e r o a l 1 de marzo, el
c o m a n d a n t e D e B r i a n sale de Parras con l a 3 y 4 compañías
a
del 2
0
a
b a t a l l ó n y los fusileros; u n t o t a l de 8 oficiales y
177
l e g i o n a r i o s , más 40o a u x i l i a r e s mexicanos de la g u a r d i a r u ral.
del
L a p e q u e ñ a c o l u m n a llega cerca de l a hacienda
alba.
Las
compañías son desplegadas:
la de
antes
fusileros
o c u p a el f l a n c o i z q u i e r d o ; l a t r o p a m e x i c a n a está en el centro y la
4
a
c o m p a ñ í a a l a derecha.
La
reserva con l a caballería m e x i c a n a a l i a d a .
ga";
tercera queda
en
T o c a n "a l a car-
los legionarios deben recorrer 70o a 80o metros
de llegar a los m u r o s d e l casco de l a hacienda.
antes
L a compañía
de fusileros e n c u e n t r a el c a m i n o c o r t a d o p o r u n a barranca
y debe replegarse sobre el centro de l a l í n e a d e l frente.
Los
l e g i o n a r i o s l l e g a n jadeantes y en desorden a l pie de los m u ros.
E n este m o m e n t o amanece;
los legionarios avistan a l a
256
M.
PENETTE
Y J .
CASTAINGT
i z q u i e r d a e l cerro ocupado p o r e l adversario.
A u n q u e ago-
tados p o r l a carrera, t r a t a n de escalarlo pero u n a v i v a fusil e r í a los recibe y el c o m a n d a n t e D e B r i a n es h e r i d o . E l teniente Royaux
muere; e l teniente S c h m i d t es m o r t a l m e n t e
h e r i d o ; el c a p i t á n M o u l i n i e r , el teniente R a v i x y e l b r i g a d a
G r a v e r i a u x lanzan sus legionarios a l asalto.
zes, ayudante
d e l b a t a l l ó n , c o n unos
E l capitán Ca-
6o legionarios,
de t o m a r a l adversario de revés p o r l a derecha;
trata
el capitán
Cazes y el t a m b o r M a í t r e perecen sobre los a t r i n c h e r a m i e n tos d e l adversario.
U n a voz, salida de l a hacienda, g r i t a en
francés " e n r e t i r a d a " ,
6 0
los soldados, sorprendidos, duelan. E n
e l instante l a caballería desemboca a carrera a b i e r t a desde
atrás de l a hacienda.
E l escuadrón m e x i c a n o i n t e r v e n c i o n i s t a
retrocede p o r el c a m i n o de Parras.
L o s soldados h u y e n e n
desorden, e v a c ú a n e l cerro y buscan l a m a n e r a de reagruparse,
p e r o es en v a n o pues e l adversario los desborda
p o r todas
partes.
E l capitán Cazes m u e r e a l cruzar e l a r r o y o q u e corre f r e n te a l a finca. E l teniente R a v i x , c o m p l e t a m e n t e rodeado, se
defiende c o n su revólver y su sable; l o m u t i l a n de m a n e r a
horrible.
6 1
E l c o m a n d a n t e D e B r i a n , h e r i d o , se r e t i r a soste-
n i d o p o r el sargento R á e l e de l a 3 c o m p a ñ í a ; 8 ó 10 jinetes
a
l o asaltan, m a t a n p r i m e r o a l sub-oficial, y después r e m a t a n
a l comandante.
E l capitán M o u l i n i e r forma el cuadro con
c u a t r o fusileros, m u e r e n los cinco. A s a l t a n a l m é d i c o m i l i t a r
R u s t e g h o q u e h a establecido
su a m b u l a n c i a a l p i e de los
m u r o s de l a hacienda y q u e d a h e r i d o . L o r e m a t a u n desert o r francés d e l 62 r e g i m i e n t o de línea, a p e l l i d a d o A l b e r t .
o
6 2
E l sargento Desbordes r e ú n e a los heridos y a unos 70 inválidos y, c o n ayuda d e l f u s i l e r o Degeorges organiza l a defensa
y rechazan a los q u e los r o d e a n .
Conscientes de su i n f e r i o -
r i d a d , se a r r o j a n a u n a barranca, pero n o t a r d a n e n q u e d a r
acorralados.
L o s mexicanos lanzan piedras y bloques de tie-
r r a sobre ellos y les g r i t a n " r í n d a n s e " .
combatientes d e p o n e n las armas.
cluido.
A l f i n , los ú l t i m o s
A las 7.3o t o d o está con-
L a c o l u m n a h a sido c o m p l e t a m e n t e a n i q u i l a d a , su-
f r i e n d o las siguientes bajas:
102 m u e r t o s , entre ellos 6 o f i -
ciales de los cuales u n o es m é d i c o m i l i t a r
y u n jefe,
el
c o m a n d a n t e D e B r i a n Foussieres F o n t e n e u i l l e ; 82 p r i s i o n e r o s ,
LA
LEGIÓN
EXTRANJERA
257
d e ellos 40 heridos, y u n o f i c i a l d a d o p o r m u e r t o a l p r i n cipio.
L a caballería d e l general G o n z á l e z H e r r e r a respeta a
los h e r i d o s q u e se e n c u e n t r a n en e l l l a n o ; los laguneros rem a t a n a todos los que q u e d a n en el cerro o a l p i e de los
m u r o s d e l casco de l a h a c i e n d a .
A s í fue el combate
63
que
l a h i s t o r i a recogió con el n o m b r e de combate de Santa Isabel.
Del
l a d o de San L u i s Potosí, e l 3er. b a t a l l ó n n o queda
inactivo.
D u r a n t e los meses de enero y febrero, unas com-
p a ñ í a s de este b a t a l l ó n se encargan de proteger el c a m i n o
d e T u l a ; o c u p a n esta c i u d a d y avanzan hasta el p u e r t o de
E l C h a m a l p a r a f a c i l i t a r el paso de u n a c o l u m n a procedente
de Tamaulipas.
En
marzo, u n a c o l u m n a m ó v i l c o n s t i t u i d a p o r el
3er.
b a t a l l ó n y c u a t r o compañías d e l 5 , se f o r m a en San L u i s Po0
tosí, b a j o el m a n d o d e l c o m a n d a n t e H u b e r t de l a H a y r i e
p a r a proteger u n convoy que se d i r i g e a M a t e h u a l a , pero a
pesar de l a rapidez de m a r c h a de los legionarios, les es i m p o s i b l e alcanzar a las corporaciones liberales que t r a t a n de
d e t e n e r el convoy.
C u a n d o llegó a M é x i c o , en el curso de febrero, l a 6 coma
p a ñ í a d e l 3er. b a t a l l ó n bajo el m a n d o d e l capitán C h a r r i e r ,
r e c i b i ó l a misión de escoltar a l concesionario encargado
de
establecer u n a línea telegráfica entre Q u e r é t a r o y San L u i s
Potosí.
E l concesionario s u m i n i s t r a el m a t e r i a l , pero es la
c o m p a ñ í a d e l capitán C h a r r i e r l a q u e debe tender l a línea.
Es organizada en g u e r r i l l a y debe e m p e ñ a r combate con cualq u i e r t r o p a que trate de cerrar el c a m i n o d e l n o r t e .
Llegada
a San L u i s de l a Paz, G u a n a j u a t o , el 22 de febrero, se intern a en l a sierra p a r a cortar los árboles destinados a l a const r u c c i ó n de los postes telegráficos.
E l capitán C h a r r i e r , i n -
f o r m a d o d e l paso de A u r e l i a n o R i v e r a , n o lejos de él, escolt a n d o u n convoy, recorre 2I leguas en 24 horas y se apodera
del
convoy.
D o m i n a n d o u n sin f i n de dificultades
(cons-
t r u c c i ó n de veredas en l a serranía o en los mezquitales) la
c o m p a ñ í a alcanza el 31 de m a y o a enlazar San L u i s de la
Paz
y San
L u i s Potosí, l o que
representa
u n t e n d i d o de
alambres de 214 kilómetros de largo.
D u r a n t e e l mes de febrero, las unidades d e l 4
o
batallón
b a j o el m a n d o d e l c o m a n d a n t e Saussier, que se q u e d ó en
2 5 8 M. PENETTE Y
J.
CASTAINGT
M a t e h u a l a , deben proteger los caminos de S a l t i l l o y Parras
a San L u i s Potosí. Es así como las compañías fusileras d e l
4
o
b a t a l l ó n r e c o r r e n 14 leguas en u n a noche, s o r p r e n d e n a l
adversario q u e ocupa e l V a l l e de l a P u r í s i m a
6 5
y lo obligan
a retirarse.
En
f e b r e r o , el b a t a l l ó n f o r m a p a r t e de l a c o l u m n a d i r i -
g i d a sobre S a l t i l l o p o r el general D o u a y .
L l e g a d a el 2 de
marzo, esta c o l u m n a se d i r i g e sobre Parras c u a n d o se recibe
l a n o t i c i a de l a acción de Santa Isabel.
E n l a m a ñ a n a si-
g u i e n t e a este desastre, en d o n d e , según el general D o u a y , las
fuerzas d e l R E h a b í a n sido "despedazadas",
66
e l m a n d o libe-
r a l sabe q u e l a defensa de Parras se l i m i t a a u n a c o m p a ñ í a
d e l R E , l a 5 , de efectivo m u y r e d u c i d o p o r cierto, y d i r i g e
a
c o n t r a ella unas fuerzas procedentes de L a L a g u n a b a j o el
m a n d o d e l general Jesús González H e r r e r a .
La 5
a
compañía
c i t a d a está a l m a n d o d e l t e n i e n t e B a s t i d o n , con el t e n i e n t e
D e l a G r ú a y T a l a m a n c a de C a r i n i y e l s u b t e n i e n t e D o d é .
E l t e n i e n t e B a s t i d o n da cuenta de los hechos q u e a c o n t i n u a c i ó n sucedieron:
A la media noche, cuando el comandante De B r i a n salió, d i r i giéndose hacia la hacienda de Abajo, que l l a m a n de San Lorenzo,
ocupé yo inmediatamente las fortificaciones alrededor de la plaza.
67
A la mañana siguiente, de repente, jinetes de la guardia r u r a l
mexicana que acompañaban a la columna De B r i a n , atravesaron
a rienda suelta la aglomeración gritándome: ¡ T o d o está perdido!
¡Todos los franceses m u r i e r o n , sálvense. E l enemigo tiene 2000
plazas y está a 2 leguas de aquí!
Creyendo que se trataba de prófugos a quienes el miedo dictaba estas palabras, hice encarcelar a unos cuantos pero al cabo
de unos instantes otros jinetes llegaron lanzándome las mismas
palabras que los primeros. Hasta las 7 pasaron jinetes que huían
y a esa hora como no tenía yo noticias del comandante De B r i a n
me convencí de que la columna nuestra había sido, si no a n i q u i lada, p o r lo menos rechazada con enormes bajas y en completa
derrota. Ya se avistaban grupos de caballería en el llano.
Se sabía que el adversario se dirigía hacia Parras en dos columnas: la p r i m e r a , la que había atacado el comandante De B r i a n ,
llegando p o r el camino de Monclova, fuerte de más o menos 1500
plazas, entre caballería e infantería; la segunda fuerte de 35o i n fantes procedentes del lado de la hacienda de Abajo. A l medio día
estaba yo completamente cercado.
LA
LEGIÓN
EXTRANJERA
259
E l teniente B a s t i d o n se a t r i n c h e r a en l a iglesia, hace ocup a r l a terraza con 50 legionarios, d e j a n d o 20 a d e n t r o , e instal a u n obusero sobre e l techo a pesar de n o tener
p a r q u e para u t i l i z a r l o .
ningún
A su l a d o coloca u n f u s i l "de f o r t i -
f i c a c i ó n " con m u n i c i o n e s apropiadas.
Recibe u n a p r i m e r a
i n t i m a c i ó n p a r a rendirse, " o f r e c i e n d o todas las garantías otorgadas generalmente a los p r i s i o n e r o s " .
C o m o el teniente B a s t i d o n se niega, el fuego de fusiler í a empieza
p a r a cesar cerca de las 3 c u a n d o o t r o parla-
m e n t a r i o "desea r e m i t i r m e u n a carta, f i r m a d a ésta p o r el
m i s m o general G o n z á l e z H e r r e r a .
Contesté a l p a r l a m e n t a -
r i o l o q u e h a b í a ya contestado p r i m e r o , es decir que si su
g e n e r a l nos q u e r í a como prisioneros, tenía que v e n i r a capturarnos.
A l r a t o llegó u n tercer p a r l a m e n t a r i o , se acercó
y, c u a n d o estuvo a l alcance de m i voz, l o invité a retirarse y
a d e c i r a su general que si me m a n d a b a u n n u e v o p a r l a m e n t a r i o , me vería yo en l a o b l i g a c i ó n de disparar c o n t r a é l " . U n
t i r o t e o r e l a t i v a m e n t e intenso siguió d u r a n t e tres días y el 4
de m a r z o n o q u e d a b a n alrededor de l a plaza más que t i r a dores aislados.
"Desde el d í a 3, las tropas de González H e -
r r e r a h a b í a n empezado u n m o v i m i e n t o hacia L a B o q u i l l a ,
los demás hacia L a L a g u n a , d e j a n d o solamente alrededor de
l a c i u d a d fuertes avanzadas de c a b a l l e r í a . "
L o que el te-
6 8
n i e n t e n o sabía c u a n d o redactaba su parte, es que u n a col u m n a d e l c o m a n d a n t e Saussier estaba ya en m a r c h a p a r a
auxiliarlo.
E l 5 de m a r z o e l c o m a n d a n t e Saussier le escribe
u n a carta de felicitación desde Patos.
E n el sector de M o n t e r r e y , las operaciones t o m a n u n g i r o
m á s favorable. E l d í a 2 de m a r z o u n a r e d u c i d a c o l u m n a b a j o
e l m a n d o d e l capitán A c h i l l i , f o r m a d a p o r u n
destacamento
d e l a c o m p a ñ í a franca m o n t a d a d e l R E y fuerzas auxiliares
mexicanas, recorre 20 leguas en 24 horas; sorprende en l a
V i l l a de Santiago, en l a Mesa de Garrapatas
(Nuevo León),
a las 10 de l a noche, a u n c u e r p o de jinetes a l m a n d o de
D á v i l a y de C a n t ú , de los q u e m u e r e n 25 e n el curso de l a
acción.
69
O c h o días más tarde, e l 8, o t r a c o l u m n a a l m a n d o d e l
c a p i t á n B a l l u e , compuesta de destacamentos d e l R E , d e l
r e g i m i e n t o de cazadores, d e l b a t a l l ó n de Á f r i c a
7 0
12
o
y de ex-
M.PENETTEY
260
J.
CASTAINGT
p l o r a d o r e s mexicanos, efectúa u n a m a r c h a forzada en direcc i ó n a l a hacienda de Las Negritas en d o n d e h a n señalado
l a presencia de A u r e l i a n o R i v e r a .
L a c o l u m n a B a l l u e sor-
p r e n d e l a r e t a g u a r d i a d e l jefe l i b e r a l que r o m p e el contacto
d e j a n d o tres m u e r t o s .
71
D í a s después, u n a c o l u m n a compuesta de l a 2
a
compañía
d e granaderos d e l escuadrón d e l R E y de l a c o m p a ñ í a f r a n ca hace u n m o v i m i e n t o sobre M a t a m o r o s p a r a escoltar
un
c u e r p o , q u e pertenece a l a división d e l general i n t e r v e n c i o nista Mejia.
D i c h a c o l u m n a lleva con ella u n pesado convoy de víveres
p a r a 26 días.
T i e n e q u e atravesar, p r i m e r o , u n a zona que,
a u n q u e boscosa, carece casi c o m p l e t a m e n t e de agua y después, o t r a zona de llanos ardientes.
L a c o l u m n a es hosti-
g a d a sin cesar p o r las g u e r r i l l a s . A pesar d e l cansancio, y de
t o d a clase de privaciones, l a c o l u m n a c u m p l e su misión y
regresa en b u e n estado a M o n t e r r e y .
E n e l curso d e l mes de marzo, o t r a c o l u m n a
formada
p o r el 3er. b a t a l l ó n y de c u a t r o compañías d e l 5 , se organiza
0
b a j o el m a n d o d e l c o m a n d a n t e H u b e r t de l a H a y r i e , para
p r o t e g e r u n convoy destinado a M a t e h u a l a .
Varias
guerri-
llas o p e r a b a n en el sector, pero, a pesar de l a rapidez de m a r cha de los legionarios, es i m p o s i b l e alcanzarlas.
D u r a n t e l a p r i m e r a q u i n c e n a d e l m i s m o mes el comand a n t e C l e m m e r , d e l 5? batallón, se d i r i g e hacia el Sur en
dirección de M í e r y N o r i e g a , p a r a c u b r i r u n a o p e r a c i ó n organizada p o r fuerzas salidas de San L u i s Potosí c o n t r a A u r e l i a n o R i v e r a , el c u a l se r e t i r a a t i e m p o , m i e n t r a s otras fuerzas mexicanas liberales buscan contacto c o n l a p e q u e ñ a col u m n a de legionarios d u r a n t e l a noche de d i c i e m b r e 14.
El
15, en l a m a ñ a n a , u n a sección de jinetes liberales hostigan la
c o l u m n a d u r a n t e su m a r c h a hacia M a t e h u a l a . E l comandante C l e m m e r con el a y u d a n t e d e l cuerpo, u n sargento, u n explorador,
15
legionarios
y
7
jinetes
auxiliares
mexicanos
t i e n d e u n a emboscada en e l c a m i n o a San L u i s Potosí.
Al
aparecer 4 j i n e t e s liberales cargan sobre ellos, pero t i e n e n
q u e hacer f r e n t e a 40, armados de lanzas y carabinas.
E l sar-
g e n t o R o m a i n m u e r e ; el c o m a n d a n t e rechaza a 3 contrarios
q u e l o a p r e m i a n y corre en a u x i l i o d e l capitán
Lemoine,
LA
LEGIÓN
26I
EXTRANJERA
h e r i d o p o r dos disparos y siete golpes de lanza. Los legionar i o s d i r i g i d o s p o r el sargento V i g o r e u x y e l cabo E r n y l o
s a l v a n . Dos días más tarde, L e m o i n e sucumbe en M a t e h u a l a
a causa de las heridas r e c i b i d a s .
72
Partidas liberales, más numerosas cada día, son señaladas
a l n o r t e de M a t e h u a l a .
E l c o m a n d a n t e C l e m m e r , jefe supe-
r i o r de la plaza, en previsión de u n ataque i n m i n e n t e , hace
l e v a n t a r barricadas a las salidas de l a c i u d a d , aspillerar las
paredes de las terrazas de las casas, y organizar la iglesia como
b a l u a r t e . T i e n e b a j o su m a n d o a 40o legionarios d e l 4? bat a l l ó n y algunos exploradores mexicanos a caballo. C o n ellos
y
c o n los caballos
de los vecinos
organiza u n pelotón
de
c a b a l l e r í a y confía su m a n d o a l subteniente V a n d e n H u y n .
E l 1 de a b r i l , a las 8.30 de l a m a ñ a n a , el general
Escobedo,
a l f r e n t e de 3000 hombres y 5 piezas de artillería ataca la
c i u d a d , p r i m e r o s i m u l a n d o u n ataque hacia el n o r t e , regresando después p a r a hacer fuego n u t r i d o c o n t r a el r e c i n t o . L a
p l e b e de los arrabales, atraída con l a esperanza de u n próx i m o saqueo, se u n e a las fuerzas atacantes.
E l adversario
d e b e colocar sus piezas a l alcance de los fusiles para tener
u n c a m p o de t i r o a p r o p i a d o , p e r o o t r o fuego t a n n u t r i d o
c o m o el p r i m e r o es hecho p o r los legionarios
obligándolos
a replegarse. A las 3 de l a tarde, u n a c o l u m n a c o n t r a r i a parece
disponerse a l ataque, p e r o t a m b i é n se repliega. E l comand a n t e C l e m m e r con varios jinetes y 40 legionarios, t r a t a de
efectuar u n a salida de v i v a fuerza c o n t r a 200 jinetes liberales
que
avanzan
sobre
l a b a r r i c a d a d e l c a m i n o de
San
Luis
P o t o s í , pero r o m p e n y se r e t i r a n p r e c i p i t a d a m e n t e . Las bajas francesas, en e l curso de esta acción, son las siguientes.
1 j i n e t e m u e r t o y u n l e g i o n a r i o rezagado, v i c t i m a d o p o r l a
g e n t e de u n a r r a b a l cercano.
A
las 5, u n coronel
liberal
l a n z a n u e v o ataque y l a t r o p a g r i t a : " ¡ A saquear l a c i u d a d !
¡Mueran
los franceses,";
el c o r o n e l es h e r i d o , l a
fusilería
cesa y las fuerzas liberales se r e t i r a n . A las 6, la c o l u m n a d e l
c o m a n d a n t e H u b e r t de l a H a y r i e , q u e h a m a r c h a d o toda la
noche p a r a prestar a u x i l i o a l a g u a r n i c i ó n de
hace su e n t r a d a en l a c i u d a d .
7 3
Matehuala,
Después de corto descanso,
l a c o l u m n a r e a n u d a su m a r c h a hacia V e n a d o .
A m e d i o ca-
m i n o de San L u i s , después de dos días de avance en dirección
262
al
M.
PENETTE
Y J.
sur, recibe la o r d e n de regresar
CASTAINGT
a Matehuala a
l l e g a , en m a r c h a forzada, l a tarde d e l día 7 .
74
donde
E n Matehuala,
l a c o l u m n a recibe nueva o r d e n : moverse hacia el n o r t e para
restablecer
las comunicaciones
con S a l t i l l o . Después de u n
descanso de tres días, el comandante D e l a H a y r i e r e ú n e su
c o l u m n a y se sitúa en E l C e d r a l , a l n o r t e de M a t e h u a l a , desde
d o n d e orientará sus operaciones en t o r n o de este p u n t o y en
todas direcciones. E l 13 de a b r i l de l a c o l u m n a regresa o t r a vez
a M a t e h u a l a y sale de n u e v o el 14 en dirección a T u l a de
T a m a u l i p a s , p a r a apoyar el m o v i m i e n t o ejecutado por el cor o n e l D e O r n a n o . E n el curso de este m o v i m i e n t o se destruy e n los talleres de reparación y los almacenes de armas d e l
enemigo.
E l c o r o n e l De O r n a n o , p o r su p a r t e , h a salido de
San L u i s Potosí con 2 compañías d e l 3er. b a t a l l ó n y secciones
de tropas a u x i l i a r e s mexicanas.
D e r r o t a u n a p a r t i d a de gue-
r r i l l e r o s y e n t r a en T u l a el 21 de a b r i l .
7 5
E n adelante, eva-
cuada p o r los legionarios l a plaza de T u l a será guarnecida
p o r fuerzas mexicanas imperialistas. L a evacuación comienza
e l 22 de a b r i l , en tres columnas: l a p r i m e r a , c o n s t i t u i d a p o r
l a artillería el m a n d o del capitán de granaderos B a l l u e ; las
otras dos l a siguen días más tarde.
E l 5 de m a y o todas las
tropas h a n regresado a San L u i s Potosí.
D u r a n t e estos acontecimientos, el 6 b a t a l l ó n d e l R E , conso
t i t u i d o en B l i d a h ( A r g e l i a ) , se h a b í a embarcado en Orán, el
5 de marzo.
Desembarca el 25 de a b r i l en Veracruz, llega a
M é x i c o el 17 de mayo y el 30 de j u n i o a San L u i s Potosí,
d o n d e f o r m a l a g u a r n i c i ó n de l a plaza.
M i e n t r a s , llegan a F r a n c i a instrucciones p a r a el p r ó x i m o
regreso d e l c u e r p o e x p e d i c i o n a r i o francés, u n a c o n t e c i m i e n t o
g r a v í s i m o va a acelerar el m o v i m i e n t o de e v a c u a c i ó n de las
p r o v i n c i a s norteñas.
E n efecto, el general i n t e r v e n c i o n i s t a
M e j í a d e b í a d i r i g i r s e con u n i m p o r t a n t e convoy de 20o carros
de M a t a m o r o s a M o n t e r r e y ; u n a c o l u m n a se organiza para
i r a su e n c u e n t r o , i n t e g r a d a p o r el Ier. y 29 batallones d e l
R E , u n escuadrón d e l 12
o
r e g i m i e n t o de cazadores a caballo.
L a escolta es f o r m a d a p o r tropas austríacas y belgas y u n a
fuerza i n t e r v e n c i o n i s t a considerable a l m a n d o d e l general Feliciano
Olvera.
E l general
Jeanningros,
e n f e r m o , deja
la
LA
LEGIÓN
EXTRANJERA
263
c o l u m n a bajo el m a n d o d e l teniente c o r o n e l De T u c e d e l
12
o
de cazadores a caballo.
L a s tropas m a r c h a n en tres columnas paralelas, l a más
i m p o r t a n t e siguiendo el c a m i n o de San Francisco a C e r r a l v o .
L a v a n g u a r d i a de l a c o l u m n a de l a i z q u i e r d a y la c o m p a ñ í a
f r a n c a , bajo el m a n d o d e l c o m a n d a n t e Saussier, t i e n e n u n
e n c u e n t r o el 10 de j u n i o en el p u n t o de Ramos, c o n g r e g a c i ó n
de M a r í n , con fuerzas liberales a l m a n d o d e l coronel R u p e r t o
Martínez.
Los liberales
e x p e r i m e n t a n pérdidas
sensibles.
76
L a c o l u m n a llega e l 18 de j u n i o a M i e r y N o r i e g a donde les
:
i n f o r m a n que el general Escobedo atacó el convoy el 16 de
ese mes en l a Mesa de Santa G e r t r u d i s , en Camargo, y q u e
l a acción acaba en u n desastre c o m p l e t o : "Escobedo h a b í a
atacado el convoy con u n a fuerza estimada en 5000 c o m b a
tientes de los cuales de 1200 a 1500 eran norteamericanos."
ü
7 7
E l saldo d e l combate es el siguiente: muertos, 251 m e x i canos y 145 austríacos; heridos, 121 mexicanos y 45 austríacos; prisioneros, 858 mexicanos y 143 austríacos. A d e m á s , esta
o p e r a c i ó n representa u n a p é r d i d a de más de dos m i l l o n e s de
pesos en mercancías p a r a los comerciantes de M a t a m o r o s y
d e M o n t e r r e y . E l general i n t e r v e n c i o n i s t a O l v e r a , a l m a n d o
de l a escolta c o n s t i t u i d a p o r 1600 mexicanos y 50o austríacos "apenas p u d o ponerse
algunos jefes y o f i c i a l e s " .
78
a salvo con unos
100 jinetes y
E l general i n t e r v e n c i o n i s t a M e -
j í a , viéndose cercado p o r fuerzas liberales y sin p o s i b i l i d a d
de defender l a plaza, c a p i t u l a y r i n d e M a t a m o r o s , o b t e n i e n d o
garantías p a r a los habitantes, p e r o p e r d i e n d o toda su a r t i l l e ría.
Los restos de sus tropas son conducidos p o r v í a maríti-
m a a Veracruz.
E n presencia de tales acontecimientos, e l coronel D e T u c e
retrocede r á p i d a m e n t e sobre M o n t e r r e y . Esta decisión es tant o m á s i m p o r t a n t e pues, desde días atrás, numerosos legionar i o s recién llegados de F r a n c i a , aprovechan l a p r o x i m i d a d de
la
f r o n t e r a n o r t e p a r a pasar a t e r r i t o r i o sudista.
Casos de
deserción ya se h a b í a n p r o d u c i d o en las filas d e l R E en 1863,
e n tierras calientes, p e r o el c o r o n e l Jeanningros h a b í a tom a d o medidas ejemplares q u e acabaron p r o n t o con l a propagación del fenómeno.
79
E l 20 de j u n i o , en e l cerro d e l T o p o de las Ayalas,
el
264
M.
PENETTE
Y J.
CASTAINGT
c o m a n d a n t e D e l a H a y r i e d e r r o t a u n a fuerza l i b e r a l encabezada p o r A n t o n i o García, que se r e t i r a a b a n d o n a n d o n u merosos m u e r t o s .
80
E l día 29 el c o m a n d a n t e de San L u i s Po-
tosí recibe l a n o t i c i a de que fuerzas
liberales d i r i g i d a s p o r
P e d r o M a r t í n e z se d i r i g e n sobre Catorce
huala.
a l oeste de M a t e -
E l c o m a n d a n t e hace salir u n a c o l u m n a f o r m a d a p o r
l a 4? c o m p a ñ í a d e l 3er. batallón, u n a c o m p a ñ í a d e l b a t a l l ó n
d e Á f r i c a y u n a c o m p a ñ í a de soldados belgas.
L a columna,
a l m a n d o d e l capitán D a n t o n , d e l R E , m a r c h a d u r a n t e 48
h o r a s casi s i n descanso, llega a u n k i l ó m e t r o de Catorce
desbanda u n a avanzada.
y
A 600 metros de l a c i u d a d , l a co-
l u m n a se e n f r e n t a a u n c e r r i t o f o r t i f i c a d o c o n m u r o s de adobe.
E l c a p i t á n D a n t o n l o ataca con 30 soldados d e l b a t a l l ó n
d e Á f r i c a , a l m a n d o d e l teniente Pereire.
E l grueso de l a
fuerza l i b e r a l , alerta p o r l a fusilería tiene apenas el t i e m p o
de saltar sobre sus caballos y de retirarse a b a n d o n a n d o armas,
mercancías tomadas y c o n t r i b u c i o n e s levantadas.
L o s vecinos de Catorce
e n t r a d a en l a c i u d a d .
aclaman a los legionarios a su
"Esta operación, dirá el general D o u a y ,
8 1
hace h o n o r a l a t r o p a y a los que l a c o m a n d a b a n " .
E l 3 de j u l i o , l a 3
a
c a p i t á n F r e n e t , con
y 5
a
82
compañías, b a j o el m a n d o d e l
125 plazas, o c u p a n l a hacienda
E n c a r n a c i ó n , situada en el cruce
de varios
de
caminos.
p a r t i d a s liberales, fuertes de 50o a 600 plazas, a t a c a n .
c a p i t á n se a t r i n c h e r a f u e r t e m e n t e en u n a casa d o n d e
la
Dos
83
El
está
expuesto a los decididos ataques de los contrarios. Éstos se
r e t i r a n c o n bajas de 10 muertos y 30 heridos.
E n u n a o r d e n de l a D i v i s i ó n , el general D o u a y d i j o en
esta o p o r t u n i d a d : " L a s dos terceras partes de los m u e r t o s
y
de los h e r i d o s h a n sido reconocidos
como
los de
unos
miserables q u e h a n a b a n d o n a d o las filas francesas p a r a comb a t i r c o n t r a sus antiguos hermanos de armas.
Nadie ignora
q u e en todos los encuentros con nosotros, nuestros
adversa-
rios e m p u j a n a los desertores franceses a m a r c h a r a l f r e n t e
de ellos; es así que
esos desgraciados
encuentran
m u e r t e i n n o b l e el precio de su c r i m e n " .
r i a l d e l 4 de j u l i o de 1866 crea u n 7
o
8 4
en
una
U n decreto i m p e -
y un 8
o
batallones en
e l R e g i m i e n t o E x t r a n j e r o . E l 15 de agosto, cinco batallones
están r e u n i d o s en M a t e h u a l a : el i ° q u e d a a l m a n d o d e l co-
LA
LEGIÓN
EXTRANJERA
m a n d a n t e V i l m e t t e ; el 2
sier, e l
a l d e l c o m a n d a n t e C l e m m e r ; el 4
K o c h , el 5
batallón
o
al del comandante
ocupa
San
265
a l m a n d o d e l comandante
o
o
Bonneville.
L u i s Potosí.
E n f i n , el
Su comandante
M e r e y h a p e r m u t a d o con el c o m a n d a n t e De Musset
te).
Saus-
al del capitán
6
o
Chopin(ausen-
E l comandante B o n n e v i l l e , e n San L u i s Potosí, conserva
el m a n d o del 6 batallón.
o
E l R e g i m i e n t o E x t r a n j e r o se d i r i g e entonces sobre
Que-
ro t a r o y M é x i c o , c o n f o r m e el p l a n de evacuación general, d e l
m o d o siguiente:
nes
I
o
2
y 5
o
o
en el curso d e l mes de agosto, los b a t a l l o salen sucesivamente
de M a t e h u a l a y o c u p a n
San L u i s Potosí en d o n d e se e n c u e n t r a ya el 6
o
E l Ier. bata-
l l ó n sale de Q u e r é t a r o y e x p l o r a l a Meseta C e n t r a l situada
e n t r e esa c i u d a d y M é x i c o .
del
L a c o l u m n a se compone, además
íer. b a t a l l ó n f u e r t e de
45
o
plazas, de 50 legionarios a
c a b a l l o , 2 piezas de m o n t a ñ a y de u n a sección de zapadores
del
RE.
E l 15 de o c t u b r e l a c o m p a ñ í a franca d e l R E q u e f o r m a
la v a n g u a r d i a , sorprende a u n a fuerza l i b e r a l en H u i c h a p a m ,
encabezada p o r V i c e n t e Martínez.
atacado,
E l enemigo, f u e r t e m e n t e
es t o t a l m e n t e d e r r o t a d o y deja en p o d e r
de
los
franceses 30 m u e r t o s , 50 caballos con e q u i p o , y g r a n c a n t i d a d
d e armas.
Este é x i t o costó a los franceses dos heridos, u n o
d e ellos el c a p i t á n R o u i l l e , c o m a n d a n t e de l a a n t e g u a r d i a .
E n el curso d e l mes de o c t u b r e , los batallones 2°, 39, 5
o
6
o
85
y
pasan bajo el m a n d o d e l general D o u a y que se d i r i g e
h a c i a L a P u r í s i m a y más allá hacia M a t e h u a l a , p a r a l i b e r a r
a l b a t a l l ó n de África cercado p o r las fuerzas d e l general Escobedo y de T r e v i ñ o
que
comandan
u n cuerpo
de
3000
plazas con 8 piezas de artillería.
Los batallones
5
o
y 6 , a l m a n d o d e l coronel G u i l h e m
o
q u e d a n en l a e x t r e m a r e t a g u a r d i a , en Q u e r é t a r o .
r e c o n o c i m i e n t o ejecutado
A
cada
p o r estos batallones, los liberales
e v a c ú a n los p u n t o s q u e o c u p a n y se r e t i r a n e v i t a n d o c u a l q u i e r
encuentro.
Según l a c o n v e n c i ó n acordada e n t r e el I m p e r i o francés y
M a x i m i l i a n o , l a L e g i ó n E x t r a n j e r a d e b í a quedarse
10 años
después de l a salida d e l C u e r p o E x p e d i c i o n a r i o y d e b í a i n c l u i r 8 batallones de infantería, 2 escuadrones de caballería
M.
266
PENETTE
Y J.
CASTAINGT
y 2 baterías de m o n t a ñ a , además u n a c o m p a ñ í a de
res y u n a c o m p a ñ í a d e l t r e n d e l cuerpo.
zapado-
Esta organización
se v e r i f i c a e l 16 de n o v i e m b r e de 1866 en Q u e r é t a r o .
m á s , los cuadros de los cazadores mexicanos
pasan
Ade-
al R E .
Estas ú l t i m a s medidas p r o v o c a n u n a confusión c o m p l e t a en
l a o r g a n i z a c i ó n , que se c o m p l i c a a ú n más c u a n d o se recibe,
e n d i c i e m b r e , u n a decisión d e l e m p e r a d o r Najooleón III, orden a n d o l a repatriación de todos los franceses que servían en
e l R E y h a b í a n p r e v i a m e n t e solicitado su p e r m a n e n c i a en
M é x i c o y, a ú n , de todos los m i l i t a r e s de c u a l q u i e r
empleo,
s i r v i e n d o en las filas de los cazadores.
Pero los encuentros n o h a n t e r m i n a d o y, en el curso de
l a p r i m e r a q u i n c e n a de d i c i e m b r e , el 9, en San J u a n T i l a p a ,
8 6
e l c o m a n d a n t e De l a H a y r i e d e r r o t a a u n a fuerza encabezada
p o r R i v a Palacio, Regules y otros; y el d í a II, el íer. batallón
rechaza a las fuerzas contrarias de E u l a l i o N ú ñ e z en M o n t e
Alto.
S i n embargo,
éstas, h a b i e n d o
r e c i b i d o refuerzos
du-
r a n t e l a noche, v u e l v e n a atacar el día 12 a l a c o l u m n a que
se p r e p a r a b a a e n t r a r en T e p e j i .
carnizado.
E l combate es l a r g o y en-
Las compañías se r e t i r a n p o r escalones, comba-
t i e n d o s i n dejarse cercar p o r u n adversario s u p e r i o r en fuerzas y l o g r a n a la postre d e r r o t a r l o .
franceses 4 m u e r t o s y 9 h e r i d o s .
E l combate cuesta a los
87
Mientras la columna del comandante
V i l m e n t e se
veía
o b l i g a d a a ceder t e r r e n o f r e n t e a l g r a n n ú m e r o de contrarios q u e t r a t a b a n de cercarlo, el s u b t e n i e n t e H e c k e r e n sigue
su c a m i n o y a 3 kilómetros de C u a u t i t l á n se encuentra frente a fuerzas
considerables.
Entonces
se encierra en l a ha-
c i e n d a de P a r r a para resistir m i e n t r a s le l l e g a n los refuerzos
que ha pedido.
D e las 7 a las 12 de l a noche tiene que sostener el ataque
de 50o p a r t i d a r i o s de Fragoso.
procedentes
Basta l a llegada de refuerzos
de T e p e j i , conducidos p o r el capitán
p a r a q u e el enemigo se r e t i r e .
Morhain
88
L a e v a c u a c i ó n d e l cuerpo e x p e d i c i o n a r i o sigue, pues, lenta y progresiva: el 2
o
b a t a l l ó n empieza el m o v i m i e n t o .
Se
d i r i g e sobre M é x i c o y de allí sobre T u l a n c i n g o p a r a l i b r a r
a u n destacamento de cazadores.
sigue i n m e d i a t a m e n t e .
E l resto d e l r e g i m i e n t o l o
LA LEGIÓN EXTRANJERA
267
Para evitar los estragos d e l v ó m i t o , los batallones acanton a n en L a Soledad.
Prosiguen en t r e n y llegan a V e r a c r u z
d o n d e acampan sólo u n a noche.
E l 18 de febrero, el 1er. b a t a l l ó n se embarca a b o r d o de
l a " P o m o n e ' ' ; el 20 se embarcan en e l " A v e y r o n " los b a t a l l o nes 5 y 6 , e l 2 b a t a l l ó n a b o r d o d e l " V a r " , el 21 de f e b r e r o ;
o
o
o
e n f i n el 27 de febrero, a b o r d o d e l " T a r n " el 3 y 4
o
bata-
o
llones.
Las operaciones m i l i t a r e s d e l R e g i m i e n t o E x t r a n j e r o en
M é x i c o h a b í a n t e r m i n a d o con l a c a m p a ñ a m i s m a .
L a últi-
m a baja d e l R e g i m i e n t o , será el c a p i t á n L a F o n t a i n e , q u e
m u e r e en el H o s p i t a l de San José de Gracia, Orizaba, el 22
de febrero de 1867.
A n t e s de salir d e l t e r r i t o r i o de l a R e p ú b l i c a
restaurada, el m a r i s c a l Bazaine,
Comandante
Mexicana
en
Jefe
del
C u e r p o E x p e d i c i o n a r i o , dirigiéndose el 3I de enero de 1867
a l R e g i m i e n t o E x t r a n j e r o a p u n t o de regresar a A r g e l i a , se
expresa de l a siguiente f o r m a en l a O r d e n d e l D í a :
. . . L o s numerosos batallones que compusieron este R e g i m i e n t o
le dan u n lugar i m p o r t a n t e en el h i s t o r i a l de la campaña.
E n el curso de l a c a m p a ñ a de M é x i c o el R e g i m i e n t o Ext r a n j e r o h a b í a e x p e r i m e n t a d o las pérdidas siguientes:
19 oficiales m u e r t o s en combates, o desaparecidos,
12 p o r
enfermedades; 328 suboficiales y legionarios muertos e n combates o a causa de sus heridas y 1,589 m u e r t o s p o r enfermedades.
T o t a l 1,918. T o t a l de pérdidas en el Ejército de
t i e r r a d u r a n t e t o d a l a c a m p a ñ a 5,349.
89
NOTAS
1 E n adelante nos referiremos a este cuerpo con la sigla
RE.
2 " L a legión de aventureros que estaba en África", Francisco ZARCO
en El Siglo
XIX,
México, 26 de enero de 1868.
3 Procedente del cuerpo de suboficiales,
ingresó al servicio
en 1828, a los I8 años; ascendido a oficial en
4 Gabriel de DIESBACH BE TORNY, "Sirviendo
militar
1837.
como teniente
suizo
en
M. PENETTE
268
el Regimiento
Extranjero",
Y J. CASTAINGT
diario inédito, Archivo
de la Legión
Extran-
jera.
5 Ibid., at supra.
6 Charles ZETJE (1837-1908), Mes mémoires, Les Carnets de la Sabretache, París, 1933; Revue de la Legión Extrangère, Sidi Bel-Abbés, 195719587 Ibid., ut supra.
8 Pierre Jeanningros (1816-1908), general de división j u b i l a d o en
1882. Véase Francisco del PASO Y TRONCOSO, Diario de las operaciones
militares
del sitio de Puebla en 1865, México, Secretaría de Guerra y
M a r i n a , 1909, p . 293, su opinión sobre el general Jeanningros.
9 Decreto i m p e r i a l del 2 de septiembre de 1858, Revue
d'Infanterie
Française, j u l i o 1900.
10 E n esta época los norteamericanos utilizaban el arma que llamab a n "Minié rifles", aparte de sus "Sharps", " S p r i n g F i e l d " modelo 1841
m o d i f i c a d o y el " E n f i e l d " modelo 1853.
11 L a prensa de Orán, de la época, ofrece crónicas m u y breves. E n
u n a de ellas se menciona la salida de esos navios, según oficio de 24
de febrero, es decir 14 días después, Archivos
Generales de Orania.
1 2 E l gobernador general de Argelia, 18 de marzo de 1863, participa
a l m i n i s t r o de la Guerra la salida de los buques que conducían a l R E
a México. Matías Romero, en su despacho N 55 de 19 de marzo de
1863, i n f o r m a a la Secretaría de Relaciones Exteriores dicha salida, rep o r t a d a p o r el corresponsal d e l Galygnany's
Messenger (New York) en
o
T o l ó n , el de la Army and Gazette (Londres) en París y el de Herald
(Londres) en Roma. "Leemos en el periódico L'Etoile
Belge de B r u selas, con fecha 30 de enero, que los buques "St. L o u i s " , " W a g r a m " y
"Finistèrre" hácense a la m a r el 2 de febrero, con refuerzos para Méx i c o " , El Monitor Republicano,
México, 30 de marzo de 1863 N ú m . 4614.
1 3 " L a proclama d e l general González Ortega h a producido buen
efecto, en p a r t i c u l a r en las filas de la Legión Extranjera que ha desembarcado en Veracruz el 27 de marzo. Esta u n i d a d h a sufrido ya considerables deserciones. Unos cuantos soldados h a n llegado a T u x p a n " ,
El Siglo XIX, México, 2 de mayo de 1863, N ú m . 838. Según los Archivos
d e l Servicio Histórico del Ejército Francés, (en adelante Archivos
SHEF),
entre el 31 de marzo a l 27 de a b r i l de 1863 desertaron quince legionarios d e l R E .
14 M u e r t o en Veracruz de vómito negro el 2I de j u l i o de 1863. Era
suizo, nacido en Lausanne.
15 E l 7 de línea fue embarcado en los buques " T i l s i t t " y " T u r e n n e " .
o
1 6 Retirado; m u e r t o en Argelia en 1887 después de haber desempeñado varias veces el empleo de inspector general del Ejército.
17 Córdoba tenía también u n a guarnición de infantería de m a r i n a
a l mando d e l coronel Charvet.
1 8 E l Moniteur
Officiel
de Francia, d e l mes de a b r i l , anuncia que
las tropas francesas nada tenían que temer d e l clima de las "tierras
LA LEGIÓN EXTRANJERA
269
calientes", cuya vigilancia había sido confiada al R E y a las contraguerrillas. E l general mexicano Gálvez, a l servicio de la intervención,
envía carta al general Forey, de fecha 16 de j u n i o de 1863, lamentando
que, debido a graves dificultades con el coronel D u P i n , no podía
seguir sirviendo con sus tropas en "tierras calientes", Archivos
SHEF.
19 E l 6 de a b r i l , el campamento ferroviario de L a L o m a fue asaltado y destruido p o r la g u e r r i l l a de H o n o r a t o Domínguez, " L a devastación había sido t o t a l . . . " , véase Revue des Deux Mondes, París, octubre 1865, enero, febrero 1866. En su i n f o r m e de la p r i m e r a quincena
de j u n i o 1863 al general Forey, el comandante M u n i e r da parte de las
numerosas deserciones de trabajadores de la vía férrea, "sobre todo los
obreros procedentes de Nueva Orleans", Archivos SHEF y Filmoteca de
E l Colegio de México, "Intervención Francesa", R o l l o 12.
20 T i e n e u n descendiente directo, Régulo Corral Figuerrero, residente
en Huatusco, Ver.
21 Oficial prusiano, alistado en la Legión Extranjera el 24 de febrer o de 1860 donde sirvió hasta enero de 1867; capitán de húsares, edecán
d e l príncipe Federico Carlos de Prusia durante la guerra franco-prusiana, 1870.
22 E l coronel y licenciado Francisco de P. Milán era entonces gobernador del Estado de Veracruz y comandante m i l i t a r desde 1863, cargo al
que renunció poco después, reteniendo el mando de las fuerzas de l a
e n t i d a d por disposición del supremo gobierno. Se distinguió en las
campañas de la guerra con Estados Unidos, la de Tres Años, la Intervención y el I m p e r i o . Murió en Jalapa, 1884, Archivo
de
Cancelados,
Secretaría de la Defensa Nacional, México.
23 Nacido en Veracruz, 1834; oficial de la guardia nacional, se distinguió en las guerras de Reforma y de Tres Años. Durante la camp a ñ a contra los franceses actuó en las operaciones del Estado y en la
costa de Sotavento. Se retiró a Orizaba en 1892. E n 1890-91 publicó u n a
serie de folletos de inspiración patriótica y liberal, titulados El pensamiento
liberal,
hoy rarísima fuente de información.
24 Véase Sebastián I . CAMPOS, Recuerdos
históricos
Veracruz y costa de Sotavento durante las campañas
Intervención y el Imperio,
Orizaba, 1893, Cap. XIX.
de la ciudad
de Tres
Años,
de
la
25 Resumen de los hechos durante la p r i m e r a quincena de mayo, p o r
el general De Maussion, comandante de la brigada de reserva en O r i zaba, al comandante en jefe general Forey, Archivos
SHEF.
26 Las guerrillas más activas del Estado de Veracruz eran las siguientes: Zeferino D a q u í n , de Cocuapa, cerca de Zentla; M a x i m i n o Escobar, de L a Soledad; T o m á s Algazanas, de Gotaxtla; Matías González, de
Cueva Pintada; Ignacio González de San Jerónimo; Juan Canseco, de E l
Izote; Marcelino Rosado, de Paso del Macho; J u a n Arévalo, de Coscomatepec; Pascual R i n c ó n , de Temaxcal; H o n o r a t o Domínguez, de San
Diego; A n t o n i o M o l i n a y Francisco A r r i e t a , del p u n t o de Vacas Gordas,
cerca de Palo Verde (investigaciones personales de los autores en toda
270
M.
PENETTE
Y J.
CASTAINGT
esta región, donde existen descendientes de
c a n t ó n m i l i t a r de aquella época).
revoluciones
del Estado
los jefes de p u n t o o
M a n u e l RIVERA, Historia
de Veracruz,
de Jalapa
de
y
T o m o V , p . 585, menciona las gue-
r r i l l a s de Santibáñez, Robles, Angón, Cuéllar, Carbajal, Leyva,
Busta-
m a n t e , Mena, Cruz, Noriega, Cabrera, H e r r e r a y Cairo y Balcázar; Bas i l i o PÉREZ GALLARDO, Martirologio
cia
de México,
de los defensores
de la
independen-
" D i a r i o O f i c i a l " del Gobierno Supremo de la República,
T o m o I , agosto-septiembre 1867, cita guerrillas de Juan Zamudio, Vicente L a r a , Catarino Osegueda, A n t o n i o Ochoa, Donaciano Pérez; Manuel
SANTIBÁÑEZ, Reseña histórica del Cuerpo
ta
de Ejército
de Oriente,
da cuen-
de las guerrillas de Juan Quesada, José M . Ramírez y del coman-
dante
nológico
Gómez, español; Rafael
ECHENIQUE,
Catálogo
de los hechos de armas de la Independencia
alfabético
y
cro-
hasta 1894, las gue-
r r i l l a s de Platas, Arredondo y José Fernández; E n r i q u e HERRERA MORENO,
Historiografía
del
cantón
de
Córdoba,
México,
1892, a propósito
del
combate del 30 de a b r i l de 1863 y de las guerrillas expresa " . . .guardias
nacionales
de Córdoba, Jalapa, Coscomatepec y de varios pueblos i n -
dígenas"; W i l h e l m
letzten
Freignisse
VON MONTLONG, Autentische
in Mexiko,
Enthüllung
über
die
Stuttgart, 1868, refiere las de Alatorre y
d e Fernando Ortega en la región de M i s a n t l a y Papantla.
27 Doña Juana Marrero vda. de Gómez.
Dos comandantes liberales,
hermanos de doña Juana — " M a m á J u a n a " como la llamaban en H u a tusco—, después del combate de Camarón le llevaron al teniente Maudet.
h e r i d o , a q u i e n prodigó sus cuidados hasta que falleció; antes de m o r i r
el oficial escribió en u n papel " H a b í a yo dejado una madre en Francia,
encontrándome otra en México". Cuando M a n u e l Marrero perdió la vida
e n combate
cerca de Huatusco, 24 de octubre de
1865, dos
oficiales
franceses llevaron el cuerpo a la hermana mayor, le rindieron honores
militares y desaparecieron
(relato recogido p o r los autores de Alberto
Gómez, nieto de "Mamá Juana").
E n el Museo de la Legión E x t r a n -
jera se h a l l a n los retratos del teniente M a u d e t y de Juana de Marrero,
a q u i e n los legionarios l l a m a n " l a dama del gran corazón".
28 D E DIESBACH DE TORNY, op. cit.
29 Legua francesa equivalente a 4 kilómetros.
30 Bazaine tomó el mando del cuerpo expedicionario al regreso del
general Forey a Francia.
31 "Mexicanos enlistados en el Regimiento Extranjero", El
Indicador,
Orizaba, 29 de noviembre de 1863.
32 B. PÉREZ GALLARDO, op. cit., T o m o I , agosto y septiembre, 1867.
"II
republicanos muertos, 11
prisioneros, los mismos fusilados p o r el
teniente R a j a u d " .
33 Ibid.,
"Los republicanos no t u v i e r o n n i n g u n a baja; los franceses 7
7 muertos y el p u n t o fue ocupado p o r las fuerzas liberales".
34 Oaxaca, a 90 leguas de Puebla, era el p u n t o de llegada de dos
caminos carreteros, uno que arrancaba de Puebla y el otro de L a Solé-
LA LEGIÓN EXTRANJERA
27I
d a d , entre los cuales se extiende la Mixteca, región montañosa de difícil acceso.
35 Se trata del teniente coronel G i r a u d , del R E , ascendido a coronel.
36 B . PÉREZ GALLARDO, op. cit.: "Los liberales debieron tener 25o
muertos, 10o heridos, 50 prisioneros; los franceses 10 muertos y 4 heridos".
37 Pueblo fundado en el siglo XVI por el cacique d o n D o m i n g o de
Eonseca, por cuyo m o t i v o recibió el nombre de " D o n D o m i n g u i l l o " .
38 Nombrado en el R E en reemplazo del teniente coronel G i r a u d ,
ascendido a coronel y comandante del 7? de línea.
39 B. PÉREZ GALLARDO, op. cit., no menciona este encuentro.
40 General CRISOT y teniente COULOMBON, La Legión
Etrangère,
París,
1874, p. 287.
41 Manuel BALBONTÍN, Memorias, México, E d i t o r i a l Elede, 1958, p . 255.
42 Gustave N i o x , Expédition du Mexique, París, L i b r a i r i e M i l i t a i r e D u
M a i n e , 1874, Segunda parte, Cap. I V , p . 447.
43 M . BALBONTÍN, op. cit.,
44 Véase Bazaine, carta de
r a l Díaz, contestación de éste
ral Porfirio Díaz, memorias y
V o l . I I , p p . 185-186.
p. 256.
M a d r i d , 10 de diciembre de 1866, al genede 11 de enero de 1867, Archivo del genedocumentos, México, E d i t o r i a l Elede, 1947,
45 G. N i o x , op. cit., p . 449; Capitán GALINDO, Guerras
nacionales.
Intervención francesa, México, Colegio M i l i t a r , 1938. (Curso de H i s t o r i a
Militar).
46 G. N i o x , op. cit., p . 468. E n esas fuerzas también había voluntarios norteamericanos, véase W i l l i a m Marshall ANDERSON, An
American
in Maximilianos Mexico. The Diaries of..., San M a r i n o , Cal., T h e H u n t i n g t o n L i b r a r y , p. 104 ss.; Cfr. El Siglo XIX, del 27 de enero de 1868,
Núra. 197: licénciamiento de los voluntarios extranjeros, se publica una
disposición del ministerio de Hacienda, 28 de enero de 1868, d i r i g i d a
al tesorero de la Nación: " . . .subditos de los Estados Unidos enlistados
en las tropas mexicanas según disposiciones de la ley del 2 de agosto
de 1864".
47 Se trata siempre de leguas francesas.
48 G. N i o x , op. cit., p . 472, " E l general Negrete se había l i m i t a d o
a cambiar cañonazos con la plaza y no había emprendido nada en ser i o . A juzgar p o r la d e b i l i d a d de sus ataques, parecía estar m u y desilusionado por la a c t i t u d reservada de las fuerzas federales americanas, con
las cuales los liberales habían creído contar".
49 Negrete se hallaba en Saltillo desde el 17 de mayo, con 4000 i n fantes, 80o jinetes y 21 piezas de artillería.
50 B . PÉREZ GALLARDO, op. cit., "Saltillo: B r i n c o u r t y Mejía contra
Negrete; evacuó l a plaza".
51 Nacido en Estraburgo el 18 de j u n i o de 1829; enterrado en el panteón de Matehuala.
52 B . PÉREZ GALLARDO, op. cit., 17 de noviembre de 1865, "Débil re-
272
M. PENETTE
Y J. CASTAINGT
sistencia de las fuerzas del general Méndez; n i n g u n a baja de uno u o t r o
bando".
53 Carta interceptada p o r una g u e r r i l l a l i b e r a l , d i r i g i d a p o r M a r i a n o
Escobedo al ministro en Washington, Matías Romero.
54 GRISOT y COULOMBON, o p . cit., p . 294.
5 5 B. PÉREZ GALLARDO, Op. át.
5 6 Ibid.,
no menciona esta acción de R í o Blanco.
5 7 M u e r t o días después, 23 de enero, en el p u n t o de T a n t o y a q u i t a .
5 8 B. PÉREZ GALLARDO, o p . cit., no refiere este encuentro.
5 9 Ibid.,
asegura que los jefes republicanos eran Pedro Martínez y
Maclas; las bajas fueron 5 muertos, 6 heridos y 11o prisioneros que fuer o n fusilados. Estima las bajas francesas en 7 muertos y 10 heridos.
6 0 A r d i d utilizado por ambos bandos. Véase la marcha de aproximación efectuada por el general Bazaine en dirección de San Lorenzo, horas
antes de empeñar combate contra Comonfort, mayo de 1863.
6 1 GRISOT y COULOMBON, o p . cit., L i b . i x , p. 302.
6 2 ibid., p p . 302-303.
63 Ibid.,
l o e . cit.
64 Ibid.,
l o e . cit.
65 H o y V i l l a Doctor A r r o y o , N . L .
66 "Todos los esfuerzos fueron inútiles, el comandante De B r i a n , es
decir su columna, fue literalmente despedazada", de una carta del gen e r a l Douay, Saltillo, 18 de marzo de 1866, interceptada por una guerrilla.
67 Se trata de la hacienda de Santa Isabel, conocida también como
hacienda de San Lorenzo de Abajo.
<3B Extractos del i n f o r m e del teniente Bastidon al comandante Saussier, con fecha 6 de marzo de 1866.
Copia en poder de la familia.
69 B. PÉREZ GALLARDO, op. cit., 2 de marzo de 1866: Mesa de Garrapatas, capitán A c h i l i contra Dávila; 25 republicanos muertos.
70 Batallón de infantería ligera de África, comúnmente llamado, batallón de África; u n i d a d autónoma.
71 B. PÉREZ GALLARDO, o p . cit., 9 de marzo de 1866: R E contra A u r c liano Rivera; 3 republicanos muertos.
72 Ibid.,
no menciona esta acción.
73 Ibid.,
i? de a b r i l de 1866: Matehuala, Escobedo contra la guar-
nición; 47 republicanos muertos, 52 heridos.
74 Ibid.,
4 de a b r i l de 1866: San L u i s Potosí, L a Presa, comandante
De l a H a y r i e en acción con la avanzada de Escobedo; 9 republicanos
muertos.
75 Ibid.,
no refiere este encuentro.
76 Ibid.,
10 de j u n i o de 1866: Tamos, N . L . , R E contra R u p e r t o Mar-
tínez; 18 republicanos muertos.
77 G. N i o x , o p . cit., Segunda parte, p . 577; B. PÉREZ GALLARDO, o p .
cit.,
16 de j u n i o de 1866: Mesa de San Germán, N . L., general Olvera
LA LEGIÓN EXTRANJERA
contra
Canales;
20o republicanos
273
muertos; imperialistas, 40o muertos,
800 prisioneros. Canales se apodera de u n convoy; Canales es derrotado.
78 Juan de Dios ARIAS, en Boletín
ria del Estado
de Tamaulipas,
del Museo de Arqueología
e
Histo-
j u n i o 1961.
79 " E n casi todos los destacamentos
se van de dos en dos con armas
e i m p e d i m e n t a , cuando no son centinelas de las avanzadas. Pero tienen
que
recorrer grandes
distancias y varios de ellos han sido
aprehendidos e inmediatamente fusilados.
E l ejemplo hizo
fácilmente
recapacitar",
de una carta d e l general Douay a su hermano, fechada en San Luis Potosí 4 de enero de 1866, Gabriel ZARATE, Documentos
vención
francesa
en México,
relativos
a la
inter-
1873.
80 B . PÉREZ GALLARDO, op. cit., 20 de j u n i o de 1866: E l T o p o , comandante De la H a y r i e contra A n t o n i o García; 37 republicanos muertos.
8 1 Ibid.,
no menciona esta acción.
82 GRISOT y COULOMBON, op. cit., p . 313.
83 B . PÉREZ GALLARDO, op. cit., no cita esta operación.
84 GRISOT y COULOMBON, op. cit., p. 313.
85 B . PÉREZ GALLARDO, op. cit.,
13 de j u n i o de 1866: H u i c h a p a n , co-
mandante V i l m e t t e contra varios jefes de
guerrillas: 30
republicanos
muertos.
86 ibid.,
San
J u a n T i l a p a , comandante
De
la H a y r i e contra
Riva
Palacio, Regules y otros jefes.
87 Ibid.,
no d a cuenta de esta acción.
88 Ibid.,
12 de diciembre de 1866: Cuautitlán, fuerzas francesas con-
t r a Fragoso: 35 republicanos muertos.
89 Cifras recogidas en los Archivos
SHEF.