Conversa com o professor - Secretaria de Estado da Educação
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Conversa com o professor - Secretaria de Estado da Educação
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ CAMPUS DE CORNÉLIO PROCÓPIO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE CLÁUDIA APARECIDA DE OLIVEIRA A LEITURA ENQUANTO INTERAÇÃO ENTRE SUJEITOS E CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS CORNÉLIO PROCÓPIO – PR 2012 CLÁUDIA APARECIDA DE OLIVEIRA A LEITURA ENQUANTO INTERAÇÃO ENTRE SUJEITOS E CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS Unidade Didática apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional da Secretaria de Educação do Paraná, sob a orientação da Profª Esp. Amanda Martins dos Reis. CORNÉLIO PROCÓPIO – PR 2012 FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA TURMA - PDE/2012 Título: A Leitura Enquanto Interação Entre Sujeitos e Construção de Sentidos Autor Cláudia Aparecida de Oliveira Disciplina/Área (ingresso no PDE) Português Escola de Implementação Projeto e sua localização Colégio Estadual do Campo São Jorge - EFM do Município da escola São Jerônimo da Serra Núcleo Regional de Educação Cornélio Procópio Professor Orientador Professora Especialista Amanda Martins do Reis Instituição de Ensino Superior UENP Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho) Resumo (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples) O acesso ao aprendizado de leitura apresenta-se como um dos múltiplos desafios da escola e, talvez, como o mais valorizado e exigido pela sociedade. Esta pesquisa tem como finalidade desenvolver práticas sociais de leitura literária a partir do trabalho com textos de diversos gêneros textuais que circulam socialmente. O presente material está fundamentado a partir das orientações das Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná de Língua Portuguesa (PARANÁ, 2008), das teorias de Mikhail Bakhtin, com ênfase nos Gêneros do Discurso (2000) e no Método Recepcional, sistematizado e estruturado por Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar (1988) com base na Estética da Recepção, de Hans Robert Jaús (1994). Palavras-chave (3 a 5 palavras) Leitura; gêneros textuais; método recepcional. Formato do Material Didático Unidade Didática Público Alvo (indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido: professores, alunos, comunidade...) 9º ano EF II CONVERSA COM O PROFESSOR A leitura é muito importante na busca de aquisição de conhecimentos, na formação e crescimento social, profissional e político na vida do ser humano. Por meio da leitura o aluno pode ampliar a visão de mundo tornando-se mais crítico e autônomo. A leitura é um processo cognitivo, histórico, cultural e social de produção de sentidos. O leitor é um sujeito que atua socialmente, construindo experiências e história, compreende o que está escrito a partir das relações que estabelece entre as informações do texto e conhecimento de mundo. Ao compreender o texto, pode ser capaz de refletir sobre o mesmo, de criticá-lo, de saber como usá-lo em sua vida. Formar leitores não é somente papel da escola, mas também da família, porém a escola é um dos lugares privilegiados para o encontro do leitor e do livro, no entanto é necessário descobrir várias estratégias para o incentivo à leitura e saber desenvolvê-las corretamente de forma lúdica para oferecê-las aos alunos, ajudando na compreensão do mundo da leitura. O acesso ao aprendizado de leitura apresenta-se como um dos múltiplos desafios da escola e, talvez, como o mais valorizado e exigido pela sociedade. Despertar, no aluno, o prazer de ler, de descobrir e de crescer humana e intelectualmente deve ser objetivo central de todo instituição de ensino e dos professores. Tendo como finalidade contribuir para que os alunos criem boas estratégias de leitura para estabelecer relações necessárias à compreensão, esta unidade didática sugere aos professores alternativas metodológicas para o ensino da leitura na escola. O presente material está fundamentado a partir das orientações das Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná de Língua Portuguesa (PARANÁ, 2008), das teorias de Mikhail Bakhtin, com ênfase nos Gêneros do Discurso (2000) e no Método Recepcional, sistematizado e estruturado por Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar (1988) com base na Estética da Recepção, de Hans Robert Jaús (1994). As autoras Bordini e Aguiar (1988) criaram um método do ensino de leitura de obras literárias que se embasam na participação do aluno em contato com textos de gêneros variados. O leitor começa a se identificar com o texto na medida em que se aproxima dele, em que toda a experiência histórica de ambos aflora. Em relação a isso, Bordini e Aguiar (1988, p. 84) declaram que as possibilidades de diálogo com a obra dependem do grau de identificação ou de distanciamento do leitor em relação a ela, no que diz respeito as convenções sociais e culturais à que está vinculado e à consciência que delas possui. Sendo assim, a literatura não se esgota no texto mas completa-se no ato da leitura. O planejamento da unidade de ensino, através do método recepcional, conforme a sugestão proposta por Bordini e Aguiar (1988), deve ter em vista algumas etapas a serem consideradas. a) Determinação dos horizontes de expectativas: observar o interesse dos alunos por certos gêneros literários. b) Atendimento ao horizonte de expectativas: oferecer à classe experiências com textos literários que correspondam ao esperado por eles. c) Ruptura dos horizontes de expectativas: oferecer textos que abalem os costumes e certezas dos alunos. d) Questionamento dos horizontes de expectativas: os alunos deverão refletir sobre o trabalho desenvolvido até o momento, fazendo comparação com as etapas anteriores. e) Ampliação dos horizontes de expectativas: é resultante da reflexão anterior feita pelos alunos sobre as relações entre leitura e vida. O ponto principal do método recepcional é o aluno. Quando se parte do próprio conhecimento dos alunos, o interesse pela leitura literária tende a aumentar cada vez mais. O método recepcional desperta nos alunos o interesse de ler textos mais complexos fazendo com que seu conhecimento literário seja cada vez maior. Os textos são apresentados de forma gradativa, do mais simples ao mais complexo, sempre com o objetivo de que o aluno tenha seus horizontes de expectativas cada vez mais ampliados. Nessa unidade, abordaremos a temática relacionamento a partir do trabalho com textos de diferentes gêneros textuais que circulam socialmente tais como: letras de músicas, anúncio publicitário, filme, história em quadrinhos, tiras, crônicas e contos. As atividades serão realizadas para alunos do 9º ano do Colégio Estadual do Campo São Jorge – Ensino Fundamental e Médio, Distrito de Terra Nova Município de São Jerônimo da Serra – PR. PRIMEIRA ETAPA: DETERMINAÇÃO DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS Nessa primeira etapa de aplicação do Método Recepcional será proposto um passeio até um jardim e lá o professor narraria algumas obras, escolhidas previamente, aos alunos. Ainda com o objetivo de verificar o nível de entendimento a respeito do tema serão apresentadas músicas que abordam o assunto. Para iniciar o trabalho serão apresentadas músicas que abordam o assunto. Serão disponibilizadas as letras das músicas e também assistirão aos vídeos disponíveis no Youtube. ESSE CARA SOU EU, Roberto Carlos (2012): Trata-se de uma balada romântica e tem como autor e interprete o próprio Roberto Carlos. A letra da música é uma verdadeira declaração de amor e remete ao tema relacionamento. [...] O cara que pensa em você toda hora Que conta os segundos se você demora [...] Ouça e cante a música completa em <http://www.vagalume.com.br/roberto-carlos/esse-cara-soueu.html>. Acesso em: 02 dez. 2012. O vídeo clip desta música está disponível em <http://www.youtube.com/watch? v=fxtkVjBoDGg>. Acesso em: 02 dez. 2012. AMIGOS PARA SEMPRE – VERSÃO BRASILEIRA, Agnaldo Rayol: Traduzida do original “Friends for Life”, foi tema das Olimpíadas de Barcelona em 1992. A versão brasileira é de Carlos Cezar e Sonia Mara e interpretada por Agnaldo Rayol, fala da importância de se ter amigos em qualquer momento da vida. [...] Eu não tenho nada pra dizer Você parece no momento até saber [...] Ouça e cante a música completa em <http://www.vagalume.com.br/agnaldo-rayol/amigos-parasempre.html>. Acesso em: 03 dez. 2012. O vídeo clip desta música está disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=Kl6-da0v0_g>. Acesso em: 03 dez. 2012. O TROCO, Maria Cecília e Rodolfo (2010): Essa música faz parte do CD Maria Cecília & Rodolfo – Novas músicas lançado em 2010. Aborda uma questão muito séria que afeta os relacionamentos: a traição. [...] Todo o tanto que você chorar pra mim é pouco Você tá tendo o troco, te falei que ia ter troco [...] Ouça e cante a música completa em <http://www.vagalume.com.br/maria-cecilia-e-rodolfo/otroco.html>. Acesso em: 04 dez. 2012. O vídeo clip desta música está disponível em <http://www.youtube.com/watch? v=NtDtbeaA31o&feature=fvst> Acesso em: 04 dez. 2012. EPITÁFIO, banda Titãs (2001): “Epitáfio” é uma música da banda Titãs, cantada por Sérgio Brito. A música faz parte do disco A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana, e atingiu sucesso imediato nas rádios de todo país. A música é uma espécie de oração, comovente e profunda e poderá trazer boas reflexões. Devia ter amado mais Ter chorado mais [...] Ouça e cante a música completa em <http://www.vagalume.com.br/titas/epitafio.html>. Acesso em: 05 dez. 2012. O vídeo clip desta música está disponível em: <http://www.youtube.com /watch?v=L3eiOMQVUqs>. Acesso em: 05 dez. 2012. Em continuidade ao trabalho, será apresentada à classe a propaganda “Skol dia dos namorados”, com a duração de 0.31 segundos. O texto mostra, de forma bem humorada, as oscilações dentro de um relacionamento. Assista à propaganda disponível em http://www.youtube.com/watch?v=1l9csQ3Ev6I. Após a verificação desse material, com devidas conclusões e análises e partindo do pressuposto que os alunos estão sensibilizados em relação ao tema, é o momento de fazer comentários e reflexões. SEGUNDA ETAPA: ATENDIMENTO DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS Nessa etapa, é necessário oferecer gêneros textuais que satisfaçam suas necessidades, no entento sem maiores aprofundamentos sobre a temática. Para iniciar essa etapa poderá ser utilizada a HQ de Mark Cullum intitulada “Gente como a gente”, publicada no jornal O Globo, Globinho, Rio de Janeiro, em 13 out.1996. Esse texto pode ser encontrado no livro didático “Português: uma proposta para o letramento 6 de Magda Soares (2002), página 35. SOBRE O AUTOR Mark Cullum, quadrinista norte-americano; suas histórias são publicadas em vários jornais dos Estados Unidos. Seus personagens são quase sempre préadolescentes e adolescentes. Sugestões de perguntas 1. Quem é o autor da História? Sugestão de resposta: Mark Cullum 2. Na história os pais delegaram uma função aos filhos. Qual foi? Sugestão de resposta: Cada dia um levaria o lixo para fora 3. Os filhos estavam cumprindo a parte deles no acordo? Justifique. Sugestão de resposta: Não, um deixava o lixo para o outro 4. Observe o terceiro quadrinho. Diante da discussão dos filhos, o pai se mostra: ( ) contente ( x ) desolado ( ) irritado 5. Na sua opinião é comum desentendimentos entre irmãos adolescentes? Comente. Sugestão de resposta: Resposta Pessoal 6. Fala-se muito a respeito dos adolescentes. Há que os chame de aborrecente. Você se considera um aborrecente? Justifique. Sugestão de resposta: Resposta pessoal 7. Para você o significa ser adolescente? É fácil ou difícil ser adolescente em nossa sociedade? Comente. Sugestão de resposta: Resposta pessoal Em seguida será apresentado um vídeo clip da música “O troco” interpretada por Maria Cecília e Rodolfo. Sugestões de perguntas 1. Qual o nome da música? Sugestão de resposta: O troco. 2. Quem são os cantores que interpretam a música? Sugestão de resposta: Maria Cecília e Rodolfo. 3. Qual o significado das expressões: “se ferrou” e “quebrou a cara”? Sugestão de resposta: “Se ferrou” significa se deu mal. Já “quebrou a cara” significa esperava uma coisa e aconteceu outra. 4. Sobre o que fala a letra da música? Sugestão de resposta: Fala em vingança, em retribuir da mesma forma. 5. Se você estivesse no lugar dela também daria o troco? Justifique. Sugestão de resposta: Resposta pessoal. 6. Na sua opinião, dentro de um relacionamento, a sinceridade e lealdade são importantes? Comente. Sugestão de resposta: Resposta pessoal. Dando continuidade a essa etapa, será apresentado o texto fílmico “À Procura da Felicidade”. Trata-se de uma comédia dramática capaz de mostrar que mesmo diante das adversidades é possível preservar valores e a esperança. Este filme chama a atenção pela forma obstinada que um homem luta para viver e sustentar o filho. Chris Gardner (Will Smith) é um pai de família que enfrenta sérios problemas financeiros. Apesar de todas as tentativas em manter a família unida, Linda (Thandie Newton), sua esposa, decide partir. Chris agora é pai solteiro e precisa cuidar de Christopher (Jaden Smith), seu filho de apenas 5 anos. Ele tenta usar sua habilidade como vendedor para conseguir um emprego melhor que lhe dê um salário mais digno. Chris consegue uma vaga de estagiário numa importante corretora de ações, mas não recebe salário pelos serviços prestados. Sua esperança é que, ao fim do programa de estágio, ele seja contratado e assim tenha um futuro promissor na empresa. Porém, seus problemas financeiros não podem esperar que isto aconteça, o que faz com que sejam despejados. Chris e Christopher passam a dormir em abrigos, estações de trem, banheiros e onde quer que consigam um refúgio à noite, mantendo a esperança de que dias melhores virão. Depois de assistirem ao filme, o professor poderá abrir espaço para uma conversa descontraída para que os alunos possam colocar aquilo que mais lhes chamou a atenção na história. O objetivo é que sejam levantadas questões comparativas com os textos vistos anteriormente a respeito da temática envolvida. FICHA TÉCNICA Título no Brasil: À Procura da Felicidade Título original: The Pursuit of Happyness Gênero: Drama Diretor: Gabriele Muccino Elenco: Will Smith, Andy Arness, Domenic Bove, Dan Castellaneta, Adam Del Rio, Takayo Fischer, Benjamin Fritz, Kurt Fuller, Brian Howe, Scott Klace, Tammy Massa, Thandie Newton, Jaden Smith. Produção: Todd Black, Jason Blumenthal, James Lassiter, Will Smith, Steve Tisch, Teddy Zee Roteiro: Steven Conrad Fotografia: Phedon Papamichael Trilha Sonora: Andrea Guerra Duração: 118 min. Ano: 2006 País: EUA Gênero: Drama Cor: Colorido Distribuidora: Não definida Estúdio: Overbrook Entertainment / Columbia Pictures Corporation Classificação: Livre TERCEIRA ETAPA: RUPTURA DOS HORIZONTES DE EXPECTATIVAS Nesse momento o professor deverá introduzir textos que abalem as certezas e os costumes dos alunos, produzindo um rompimento nas ideias preconcebidas e deverão trazer, também, uma carga maior de complexidade o que levará os alunos a dispensarem mais atenção e raciocínio para o entendimento. Para atender essa etapa serão apresentadas duas crônicas cujas temáticas enfocam a dificuldade de relacionamento entre as pessoas devido a falta de conhecimento de mundo. São elas: “Choque Cultural” e “O da Foto” ambas de Luís Fernando Veríssimo. SOBRE O AUTOR Luís Fernando Veríssimo nasceu em 26 de setembro 1936, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Filho do grande escritor Érico Veríssimo, iniciou seus estudos no Instituto Porto Alegre, tendo passado por escolas nos Estados Unidos quando morou lá, em virtude de seu pai ter ido lecionar em uma universidade da Califórnia, por dois anos. Voltou a morar nos EUA quando tinha 16 anos, tendo cursado a Roosevelt High School de Washington, onde também estudou música, sendo até hoje inseparável de seu saxofone. Jornalista, iniciou sua carreira no jornal Zero Hora, em Porto Alegre, em fins de 1966. A partir de 1969, passou a escrever matéria assinada. Em 1970, mudou-se para o jornal Folha da Manhã, mas voltou ao antigo emprego em 1975, e passou a ser publicado no Rio de Janeiro também. O sucesso de sua coluna garantiu o lançamento, naquele ano, do livro "A Grande Mulher Nua", uma coletânea de seus textos. Participou também da televisão, criando quadros para o programa "Planeta dos Homens", na Rede Globo e, mais recentemente, fornecendo material para a série "Comédias da Vida Privada", baseada em livro homônimo. Sugestões de perguntas 1. Quem escreveu a crônica Choque cultural? Sugestão de resposta: Luís Fernando Veríssimo. 2. Quem seriam os possíveis destinatários deste texto? Sugestão de resposta: Público em geral. 3. Que fato deu origem ao texto que você leu? Sugestão de resposta: Dificuldade de relacionamento. 4. Qual é o suporte desta crônica? Sugestão de resposta: Livro. 5. A crônica é quase sempre um texto curto, com poucas personagens, que se inicia quando os fatos principais da narrativa estão por acontecer. Por essa razão, o tempo e o espaço são limitados. Na crônica “Choque cultural”: a) Quais são as personagens envolvidas na história? Sugestão de resposta: Márcio e Beth. b) Onde acontecem os fatos narrados? Sugestão de resposta: Em um jogo de futebol. c) Qual é o tempo de duração desses fatos? Sugestão de resposta: O tempo de duração do jogo. 6. Por que Bete dava tantos “foras”? Sugestão de resposta: Falta de conhecimento sobre futebol. Professor: nesse ponto, explique aos alunos que o que faltou à Bete para se entender com o Márcio foi um tipo de conhecimento chamado conhecimento de mundo. Sua falta pode ocasionar dificuldades nas relações pessoais/sociais e também pode nos impedir de entender um texto. 7. Releia o trecho do texto: “Márcio suspirou. Foi o primeiro dos 117 suspiros que daria até o namoro acabar duas semanas depois.” Explique a causa de tantos suspiros do personagem Márcio. Sugestão de resposta: Ele já não suportava responder perguntas sem sentido. 8. Na crônica, os fatos podem ser narrados por um narrador-observador ou por um narradorpersonagem. Qual é o tipo de narrador na crônica lida? Justifique com um trecho do texto. Sugestão de resposta: Narrador observador – “Todos ficaram preocupados quando o Márcio e a Bete começaram a namorar porque cedo ou tarde haveria um choque cultural”. 9. Partindo de notícias veiculadas em jornais falados ou escritos ou em situações do dia-a-dia, o cronista pode representá-las com humor, reflexão crítica e sensibilidade. a) Existe uma relação entre a situação vivida pelas personagens da crônica e a de nosso dia-a- dia? Justifique. Sugestão de resposta: Resposta pessoal. b) Que objetivos o autor tem em vista: ( ) Criar humor e divertir. ( x ) levar o leitor a refletir criticamente sobre a vida e comportamentos humanos. 10. Observe a linguagem empregada na crônica em estudo. a) Os fatos são narrados: ( x ) de forma pessoal, subjetiva de acordo com a visão do cronista ( ) são narrados de forma impessoal, objetiva b) Que tipo de variedade linguística é adotado na crônica: ( ) a variedade padrão formal ( x ) variedade padrão informal 11. Sabendo que a crônica fotografa um momento e a sensibilidade do cronista funciona como um “filtro”, que imprime singularidade ao retrato do fato. Se você tivesse de escolher um sentimento predominante nesta crônica, qual seria ele? Sugestão de resposta: Resposta pessoal. Professor, antes da leitura, motive seus alunos, questionando se eles costumam “papear” na Internet; se conversam com qualquer pessoa ou só com as pessoas que conhecem. Pergunte se já ouviram falar nos sites de relacionamento para pessoas que buscam um relacionamento. Faça alguns comentários e instigue-os a dizerem o que pensam a respeito (se é seguro ou perigoso, por exemplo). Conscientize-os sobre os cuidados que devem tomar ao utilizar a internet. Em seguida pergunte se já ouviram falar em James Dean? Com certeza a resposta será não. Mostre imagens do ator, vá relatando algumas passagens dele. Selecione essas informações no site <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=12946>. James Dean é um mito do cinema, e, como se sabe, os mitos são eternos. Entre as informações, há duas muito interessantes para os alunos porque têm muito a ver com a atualidade: o uso de camiseta e calça jeans e a expressão bastante usual “rebelde sem causa”, que é o título em inglês de um filme protagonizado por Dean, cuja tradução para o português foi “Juventude transviada”. Muito provavelmente você vai ter que explicar o termo “transviada”. Portanto se informe a respeito. Converse também um pouco sobre as diferenças entre gerações. Por exemplo, hábitos, comportamentos, gostos que eram comuns na geração dos avós e que hoje as pessoas não conhecem ou não praticam mais. Já em <http://www.allposters.com/-sp/Rebel-Without-a-Cause-Posters_i936992_ .htm> você encontra um cartaz do filme “Rebel Without a Cause” (traduzido para o português como “Juventude transviada”). Sugestões de perguntas 1. Quem o escreveu a crônica “O da foto”? Sugestão de resposta: Luís Fernando Veríssimo. 2. Quem seriam os possíveis destinatários deste texto? Sugestão de resposta: Leitores de jornal. 3. Que fato deu origem ao texto que você leu? Sugestão de resposta: Os “bate papos” da internet. 4. Qual é o suporte desta crônica? Sugestão de resposta: Jornal o Globo. 5. A crônica é quase sempre um texto curto, com poucas personagens, que se inicia quando os fatos principais da narrativa estão por acontecer. Por essa razão, o tempo e o espaço são limitados. Na crônica: “O da foto” a) Quais são as personagens envolvidas na história? Sugestão de resposta: Um homem e uma mulher. b) Onde acontecem os fatos narrados? Sugestão de resposta: A princípio cada um em sua casa e depois em um bar. c) Qual é o tempo de duração desses fatos? Sugestão de resposta: Algumas semanas. 6. Na crônica, os fatos podem ser narrados por um narrador-observador ou por um narradorpersonagem. Qual é o tipo de narrador na crônica lida? Justifique com um trecho do texto. Sugestão de resposta: Narrador observador. “Depois de algumas semanas, em que tinham descoberto alguns gostos e desgostos em comum, marcaram um encontro num bar”. 7. Os dois personagens da crônica mentiram durante o relacionamento on-line. Quais as características que a moça atribuía a si mesma? Sugestão de resposta: Ela disse que tinha 20 anos, romântica, carinhosa e um pouco teimosa; gostava de frutos do mar, rock e algumas novelas. 8. O homem se diz “sincero”. Na sua opinião, ao mandar uma foto que não era a dele, o homem teria sido sincero? Justifique. Sugestão de resposta: Resposta pessoal. 9. Partindo de notícias veiculadas em jornais falados ou escritos ou em situações do dia-a-dia, o cronista pode representá-las com humor, reflexão crítica e sensibilidade. a) Existe uma relação entre a situação vivida pelas personagens da crônica e a de nosso dia-adia? Justifique. Sugestão de resposta: Resposta pessoal. 10. Observe a linguagem empregada na crônica em estudo. a) Os fatos são narrados: ( x ) de forma pessoal, subjetiva de acordo com a visão do cronista ( ) são narrados de forma impessoal, objetiva c) Que tipo de variedade linguística é adotado na crônica: ( ) a variedade padrão formal ( x ) variedade padrão informal 11. Sabendo que a crônica fotografa um momento e a sensibilidade do cronista funciona como um “filtro”, que imprime singularidade ao retrato do fato. Se você tivesse de escolher um sentimento predominante nesta crônica, qual seria ele? Sugestão de resposta: Resposta pessoal. 12. O encontro pessoal provocou em ambos uma decepção. Por que a moça se decepcionou? E o homem por que se decepcionou? Sugestão de resposta: Ela porque ele não se parecia com a foto; ele porque percebeu que pertenciam a gerações muito diferentes. QUARTA ETAPA: QUESTIONAMENTO DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS Nessa etapa o professor deve propor que façam um paralelo com as leituras anteriores e que se posicionem opinando sobre o que foi lido. O professor poderá propor a leitura do livro “Tchau” de Lygia Bojunga Nunes. Único livro de contos da autora reúne quatro narrativas densas, onde Lygia transita com inteira liberdade entre o realismo e o fantástico. Nele, ela fala de paixão, de amizade, de ciúme e da necessidade de criar. A coletânea é constituída pelos contos: “Tchau”, “O bife e a pipoca”, “A troca e a tarefa” e “Lá no mar”. “Tchau”, o primeiro conto, apresenta como tema principal a despedida, a separação. É a história de uma família que se desfaz com a instalação de um triângulo amoroso. A mãe, perdidamente apaixonada por um grego chamado Nikos, resolve abandonar o marido músico e os filhos: um menino de berço (Donatelo) e uma menina (Rebeca), com idade entre 7 e 8 anos. A mãe justifica viver um grande amor por não suportar a solidão, uma vez que o marido se dedica demasiadamente à música. No conto “O bife e a pipoca”, a autora contrapõe duas classes sociais por intermédio de Rodrigo e de Tuca: a classe média alta e a classe pobre, miserável. Os contrastes entre as duas crianças são intensificados no desenrolar da narrativa por meio do que elas representam, abordando assuntos antitéticos como a casa de favela e o apartamento de luxo, a escola pública e o colégio de elite, a família pobre e a família rica, a criança pobre e a criança rica, a miséria e a riqueza. O tema principal do conto é a desigualdade socioeconômica. O conto seguinte, “A troca e a tarefa”, aborda o processo da escrita, que leva o escritor a transformar o real em ficção. O conto narra a história de uma menina que, por ciúme doentio, passa a ser escritora, a fim de conseguir superar a dor de ser preterida pela irmã na escolha feita por Omar (o rapaz por quem se apaixonara). Transformandose o real em ilusório, Omar transfigura-se em mar, resultando no primeiro livro da escritora, Do outro lado da ilha, em que conta a história de seu amor adolescente. Dessa forma, a vontade de morrer some, e o amor pelo Omar também, ficando apenas a história deles. Assim, a heroína transforma o ciúme em um pássaro e, ao narrar as aventuras dele, surge no lugar do ciúme o seu segundo livro, A gaiola. Entretanto, essas mudanças tornaram-se possíveis devido a um sonho que a garota teve no dia de seu aniversário e noivado de sua irmã com Omar, sonho que a levou ao desespero. Em seu sonho, surgem duas janelas: “a troca” e “a tarefa”. Uma voz estabelece que se ela realizar a tarefa de escrever sobre a história de sua dor, em troca será libertada desse sentimento. Sendo assim, passa a viver dando novas formas às lembranças, às viagens, aos sentimentos, tudo em histórias, chegando a concretizar 26 livros. Quando está escrevendo o último capítulo do seu 27.º livro, o sonho ressurge, avisando-a de que, no dia em que finalizar o livro, ela também morrerá, pois a sua tarefa estará acabada. Dessa forma, pela paixão de transformar a vida em livros, tenta fugir da morte, abandonando o último capítulo do livro e buscando outras formas de arte: escultura, música, pintura. Essa fuga é uma tentativa inútil, pois, após cinco anos de angústias, resolve retomar o capítulo interrompido, morrendo ao realizar a tarefa. Com esse conto, Lygia aborda o amor do escritor pela arte de metamorfosear o real por intermédio da escrita, preferindo a morte a abandonar sua paixão. O último conto do livro, “Lá no mar”, narra a história de um pescador solitário, sem mulher e amigos, que, no entanto, sente necessidade de viver em comunidade, transferindo ao barco a falta de afeto, de companheirismo. Assim, passa a compartilhar seus anseios e sentimentos com seu instrumento de trabalho, conversando com ele. Dessa forma, o barco personifica-se, apresentando características próprias de um ser humano, tornando-se capaz de ouvir, sentir, pensar e tomar decisões. Uma noite, o pescador com seu barco enfrenta um temporal em alto mar que o leva à morte. O barco, por sentir saudade do pescador, resolve ficar por lá, e não volta mais à praia, até o dia em que aparecem outro pescador e seu filho que o levam dali, após muitas tentativas. O menino conquista-o, contando histórias, conversando com ele, como o seu velho amigo. A necessidade do ser humano de viver em sociedade, ter alguém com quem compartilhar seus anseios, medos, sentimentos são os temas principais abordados. SOBRE O AUTORA Escritora brasileira, escreveu inicialmente os seus livros sob o nome Lygia Bojunga Nunes. Nasceu em Pelotas no dia 26 de agosto de 1932 e cresceu numa fazenda. Aos oito anos de idade foi para o Rio de Janeiro onde em 1951 se tornou atriz numa companhia de teatro que viajava pelo interior do Brasil. A predominância do analfabetismo que presenciou nessas viagens levou-a a fundar uma escola para crianças pobres do interior, que dirigiu durante cinco anos. Trabalhou durante muito tempo para o rádio e a televisão, antes de debutar como escritora de livros infantis em 1972. Num continente que se tornou conhecido por seu realismo mágico e contos fantásticos, a literatura infantil brasileira caracteriza-se por uma acentuada transgressão dos limites entre a fantasia e a realidade. Para que se possa desenvolver uma leitura significativa promovendo assim o leitor crítico. São necessárias algumas estratégias e habilidades. Nesse sentido as questões de interpretação deverão ser elaboradas obedecendo à ordem a seguir: questões de decodificação; compreensão; interpretação e retenção. Sugestão de um roteiro de perguntas obedecendo à sequência acima para os quatro contos da obra “Tchau”. Releia o conto novamente e depois responda: 1. Quem é o autor do conto? 2. Qual a temática desenvolvida por Lygia Bojunga nesse conto? 3. Em sua opinião, o título é pertinente em relação às ideias apresentadas no texto? Justifique. 4. Há sempre uma voz que conta a história e essa voz recebe o nome de narrador. Às vezes, ele conta e participa da história como personagem, neste caso, recebe o nome de narrador personagem. Outras vezes, a história é contada pelo olhar de quem a presenciou, ou seja, o narrador está do lado de fora da história, então é chamado de narrador-observador. E ainda o narrador conta a história em terceira pessoa e, às vezes, permite certas intromissões narrando em primeira, nesse caso é chamado narrador onisciente. Que tipo de narrador aparece no conto? Retire do texto expressões que comprovem sua afirmação. 5. A forma com que o narrador relata o discurso recebe o nome de foco narrativo; é o ponto de vista, a partir do qual ele contará a história. Pode ser em 1ª pessoa (quando o narrador participa da história como personagem) e foco narrativo em 3ª pessoa (quando o narrador fica do lado de fora da história). No conto Tchau qual o foco narrativo? 6. Chamamos de tempo a duração das ações apresentadas na narrativa. Pode aparecer em forma de horas, dias, anos, estações do ano, entre outros. O tempo na narrativa pode ser cronológico ou psicológico. O tempo é cronológico quando os fatos são apresentados na ordem dos acontecimentos. O tempo psicológico se refere ao mundo interior do personagem, costuma-se usar com bastante frequência a técnica do flash back. Nessa forma a narrativa volta no tempo por meio das recordações do narrador. No conto em estudo, o tempo é cronológico ou psicológico? Comprove esta afirmação com expressões do texto. 7. O espaço na narrativa é o local onde transcorrem as ações, no qual os personagens se movimentam. Determine o espaço no conto. 8. Personagens são aqueles que participam da narrativa, podem ser reias ou imaginários. Dependendo de sua importância na trama os personagens podem ser principais, secundários ou coadjuvantes. Identifique quem o(s) personagem(ns) principal(is). 9. Toda narrativa é composta de ações e movimentos e a sequência dessas ações é chamada de enredo. São no enredo que se desenrolam os acontecimentos que gera um conflito que, por sua vez é responsável pela tensão na narrativa. Identifique o enredo do conto em questão. QUINTA ETAPA: AMPLIAÇÃO DOS HORIZONTES DE EXPECTATIVAS Nessa etapa será trabalhada uma obra mais complexa no que se refere ao nível estético e ideológico e espera-se que ao término do trabalho, os alunos já estejam mais conscientes das novas aquisições adquiridas e comecem a buscar outros textos que venham ao encontro de seus anseios e com grau de complexibilidade crescente. Para atender a essa etapa o professor apresentará o livro “Corda Bamba” de Lygia Bojunga Nunes, que narra a história da viagem de Maria para dentro de si mesma. Filha de equilibristas e ela mesma artista de circo, assistiu à morte de seus pais durante um espetáculo e desde então tem na Mulher Barbuda e Foguinho (o engolidor de fogo), seus companheiros e amigos, a segurança de que necessita. A avó, mulher rica e dominadora, para quem o dinheiro compra tudo, decide cuidar de sua educação. Em casa dela, Maria encontra todas as coisas de que precisa, exceto a principal: amor, compreensão. Sentindo-se presa e reprimida, Maria começa a investigar o seu eu interior. SUGESTÕES DE ATIVIDADES Antes da leitura do livro, o professor poderá fazer uma apresentação da autora, dando sua biografia e mostrando sua imagem na TV multimídia. Ainda com o objetivo de preparar a leitura, poderá lançar algumas questões para a classe. 1- O título do livro que vamos ler é “Corda Bamba”. O que esse título sugere a você? 2- A partir do título, você acredita que a história seja triste ou engraçada? Deixar que os alunos levantem hipóteses e no decorrer da leitura percebam se as mesmas vão se confirmando ou não. Para início dessa atividade, será proposta a leitura por capítulos. Primeiramente serão lidos os capítulos 1, 2 e 3. Após a leitura dos capítulos será aberto um espaço para que eles falem de suas impressões iniciais sobre a história. Na próxima aula, serão lidos os capítulos 4, 5 e 6. Após a leitura, será proposta a confecção de desenhos que remetam aos capítulos lidos. Após a leitura dos capítulos 7, 8 e 9 será aberto espaço para discussão chamando a atenção para a rememorização que Maria faz de seu passado desde a fase do namoro de seus pais. Fatos que passam no subconsciente de Maria e a fuga da realidade. Em seguida, será realizada a leitura dos capítulos 10, 11 e 12. Enfatizar o momento em que Maria abre a porta vermelha, onde ela vê pela última vez seus pais caindo da corda bamba durante uma apresentação de circo. A partir daí começa a lidar com seus sentimentos e se torna feliz. É interessante deixar um espaço para que eles possam expressar suas emoções. ANÁLISE DA OBRA “CORDA BAMBA” DE LYGIA BOJUNGA NUNES 1. Qual o nome da obra? Sugestão de resposta: Corda Bamba. 2. Quem é o autor da obra? Sugestão de resposta: Lygia Bojunga 3. Quem é o personagem protagonista da história? Sugestão de resposta: Maria 4. Os personagens Foguinho e Barbuda eram amigos de Maria. Onde trabalhavam? Sugestão de resposta: No circo 5. Por que Maria não se sentia a vontade nas aulas particulares? Sugestão de resposta: As aulas representavam o sistema autoritário, hostil e insensível ao qual Maria era submetida, a professora dava aula com os pés em cima do cachorro e Maria sentia medo. 6. Dona Maria Cecília, representa o poder do dinheiro. Na história Dona Maria Cecília tenta comprar Marcelo. Que meios utiliza para isso e por quê? Sugestão de resposta: Oferece-lhe muito dinheiro para que abandone Márcia. 7. Como Maria se comportou diante do presente que recebeu da avó no seu aniversário de sete anos? Sugestão de resposta: Perplexa, indignada não conseguia entender como alguém pode comprar outro ser humano. 8. Por ocasião do acidente os pais de Maria estavam trabalhando sem rede de proteção. Por quê? Sugestão de resposta: Por que precisavam ganhar dinheiro para resgatar Maria que havia sido raptada pela avó. 9. No texto o que representa a “corda bamba”? Sugestão de resposta: A corda bamba é um elemento circense e a atividade artística é vista como uma forma do indivíduo liberar suas tensões e livrar-se dos conflitos existenciais. 10. A obra “Corda Bamba” é dividida em dois eixos narrativos: o real e o imaginário. Como Maria supera sua amnésia? Sugestão de resposta: Por meio do jogo das portas 11. Ao fim da corda Maria encontra muitas portas esperando para serem abertas. Cada porta tem uma cor diferente e esconde um momento do seu passado. Ela vai abrindo uma a uma ficando por último a porta vermelha. O que ela vê? Sugestão de resposta: Seus pais, pela ultima vez, caindo da corda bamba durante uma apresentação. 12. Em “Corda Bamba” o passado intercala-se no momento presente, após o sexto capítulo. Como isso acontece? Sugestão de resposta: Maria por meio de sonhos ou imaginação revive sua história, desde o namoro de seus pais até o instante do acidente deles no circo. 13. No texto o que representa a “corda bamba”? Sugestão de resposta: A corda bamba é um elemento circense e a atividade artística é vista como uma forma do indivíduo liberar suas tensões e livrar-se dos conflitos existenciais. 14. A personagem Maria ao presenciar a morte dos pais passa a sofre de amnésia. Ao lembrar das experiências passada busca o equilíbrio da sua vida presente. O que acontece a partir de Maria relembrar sua memória? Sugestão de resposta: Aprende a lidar com seus sentimentos e se torna mais feliz. 15. Quais os temas ligados à questão social são abordados na obra? Sugestões de resposta: a) Diferenças sociais b) Luta pela libertação c) Impotência d) Questões trabalhistas 16. Dos temas abordados no livro, qual chamou mais a sua atenção? Por quê? Sugestão de resposta: Resposta pessoal. 17. Observando o título da obra e a ilustração da capa, você imaginou que a história seria essa? Sugestão de resposta: Resposta pessoal. 18. Você gostou ou não de ter lido a obra? Por quê? Sugestão de resposta: Resposta pessoal. 19. Qual o fato da história que lhe chamou mais a atenção? Sugestão de resposta: Resposta pessoal. 20. Você se identificou com algum personagem? Por quê? Sugestão de resposta: Resposta pessoal. 21. De que personagem não gostou? Por quê? Sugestão de resposta: Resposta pessoal. 22. A história prendeu sua atenção? Comente. Sugestão de resposta: Resposta pessoal. 23. Se você fosse o autor da obra, mudaria algum fato na história? O quê? Sugestão de resposta: Resposta pessoal. 24. A leitura do livro trouxe lhe algum ensinamento? Justifique. Sugestão de resposta: Resposta pessoal. 25. Que mensagem sobre a vida você tira após ter lido a obra? Sugestão de resposta: Resposta pessoal. O final dessa etapa é o início de uma nova aplicação do método, que evolui em espiral, sempre permitindo ao aluno uma nova postura, tornando-se mais crítico e consciente com relação à literatura. REFERÊNCIAS AGNALDO RAYOL. Amigos para sempre. São Paulo: Sony Music, 1992. Disponível em: <http://www.vagalume.com.br/agnaldo-rayol/amigos-para-sempre.html>. Acesso em 03 dez. 2012. BOJUNGA, Lygia. Corda bamba. 23. ed. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2009. ______. Tchau. 18. ed. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2008. BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do leitor. 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