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Índice
Índice
Capa
por Rodolpho Dantas
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Opinião
• Editorial: Quanto Fazemos por Francisco Balestrin
Negócios em Saúde:
• Negócios em Saúde: A evolução do negócio hospital (II), por Edson Santos
Saúde
• Cirurgia de Catarata chega a 2010 renovada
• Laser revoluciona o tratamento de Cálculo Renal
• Proibido ou não, Bronzeamento Artificial envolve riscos
• Coração Feminino requer cada vez mais cuidados
Artigo Médico
• Entenda o Transtorno Bipolar, em artigo de Raquel Pusch e Fernando Sielski
Ping•Pong
• Perguntas para Luis Felipe Cortoni, sobre o comportamento da Geração Y
Gente
• As Festas em Curitiba e Volta Redonda e também Fotos das Férias que os próprios
leitores enviaram
Capa
• Saiba porque Bom Humor é tão importante e como algumas pessoas fazem para
estarem alegres em tempo integral
Túnel do Tempo
• Passado da Medicina Brasileira no Museu da Santa Casa de São Paulo
Vida Digital
• Os Tablets digitais estão chegando; backup, esse eterno desprezado; lembre de tudo
com o Evernote e outras dicas digitais
Em Rede
• Hospital VITA Volta Redonda ganha Unidade Cardio-Intensiva
• Viver Mais VITA reúne e orienta idosos no Hospital VITA Batel
• Estratificação de risco no Pronto-Socorro garante atendimento prioritário para quem precisa
• Perfil: Tiana Bonfiglio... pressa de viver
• Aniversário de 5 Anos do Hospital VITA Batel e da Maternidade VITA Volta Redonda
Cida Bandeira
• A colunista social que sabe tudo e conta todas
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Opinião
Opinião
Quanto Fazemos
Francisco Balestrin
“A vida só pode ser entendida de trás para frente, porém
tem de ser vivida de frente para trás”. Soren Kiekergaard
Esta parece ser uma daquelas frases que
nos deixam intrigados. Como entender
algo apenas após ele ter ocorrido, se ao
mesmo tempo é necessário que ele ocorra
para que o entendamos? O ideal é que, e
julgo que todos hão de concordar comigo,
pudéssemos antecipar com algum grau de
previsibilidade os fatos e... consequências de
um futuro fato, para que optássemos ou não
em prosseguir. Digo isto porque em nossa
vida empresarial nos deparamos muitas
vezes com este dilema.
É verdade que isto ocorre também e, às
vezes, com maior frequência na vida
pessoal. Mas este é um objeto de reflexão
pessoal, ao passo que as decisões empresariais acometem um imenso grupo de
interessados que muitas vezes “sofrem” as
ações decididas ou tomadas sem possibilidade de interferir ou participar delas. As
decisões de investir ou não, de encontrar
novos parceiros, de fazer novos negócios,
de finalizar antigas parcerias são, embora
não pareçam, momentos cruciais na vida
da empresa e, muitas vezes, deixam sem
fôlego quem as acompanha e fica pensando sobre seus reflexos.
Quando recordo estes quase quinze
anos do Grupo VITA, revejo como em um
filme o muito que fizemos neste período.
Quantos companheiros de viagem conhecemos, quantos subiram neste vagão
e quantos desceram... Como resistir? Com
a vontade de fazer o correto, com a resistência do justo e, principalmente, com
a convicção de que no final, se houver,
tudo dará certo.
Nossa revista VITAL deste trimestre está bem
humorada. Afinal, este foi o tema principal
que escolhemos, pois numa reunião de
gente de bem com a vida chegamos à
conclusão que o bom humor, além de fazer
bem à vida, também ajuda a gente a fazer
muito e sempre, e nos conduz também aos
nossos objetivos empresariais e pessoais.
Já dizia Émile Henriot que “o bom humor
tem algo de generoso: dá mais do que
recebe”, e é só com alguma generosidade
que construímos uma real prestação de
serviços.
Vou direto comentar um assunto que me
é caro neste número. Na seção Ping-Pong,
temos uma entrevista muito interessante
com o consultor Felipe Cortoni, que fala
da Geração Y. Quem de nós, hoje, não tem
um “destes” por perto? Na empresa, em
casa, lá estão estes jovens a nos ensinar
um novo estilo de vida. Vai ser bem inte-
ressante conhecer um pouco mais sobre
o assunto.
Teremos outros artigos de tirar o fôlego. Tenho “viajado” com a descrição que o Edson
faz dos tempos heróicos da gestão hospitalar. Não só me vejo participando daqueles
momentos, quanto louvo sua memória com
detalhes tão claros. Como sempre, falamos
de temas bem próximos de quem busca um
conhecimento sobre assuntos tão variados
como bronzeamento artificial, transtorno
bipolar, cirurgia a laser e, até, o coração
feminino.
Há duas referências que gostaria de
fazer: o artigo sobre o Museu da Santa
Casa de São Paulo, onde é sempre bom
ver que existe uma história não só bela,
mas também preservada da medicina
brasileira. E também chamo a atenção
para nossa capa: um expressivo trabalho
do Rodolpho Dantas.
Vamos lá, então, finalizar esta pequena introdução. Fica combinado que todos que lerem
nossa matéria sobre bom humor vão sorrir
para ou de si próprios por um bom tempo,
não só porque faz bem para a saúde, mas
porque também é muito bom ter um colega
bem humorado ao lado.
Expediente
VITA
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Presidente:
Edson Santos
Hospital VITA Batel
(41) 3883-8482;
[email protected]
Vice-Presidente Executivo:
Francisco Balestrin
Hospital VITA Curitiba
(41) 3315-1900;
[email protected]
Hospital VITA Volta Redonda
(24) 2102-0001;
[email protected]
Maternidade VITA Volta Redonda
(24) 3344-3333;
[email protected]
Grupo VITA
(11) 3817-5544;
[email protected]
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Diretor Regional Rio de Janeiro:
José Mauro Rezende
Diretor Regional Curitiba:
José Octávio Leme
Diretor de Controladoria e Finanças:
Ernesto Fonseca
Superintendente Hospital VITA Batel:
Maurício Fogaça
Superintendente Hospital VITA Curitiba:
Carla Soffiatti
Superintendente Hospital VITA Volta Redonda e
Maternidade VITA Volta Redonda:
Deumy Rabelo
VITAL é uma publicação interna da
Rede VITA.
Editor: Francisco Balestrin
Conselho Editorial: Ligia Piola, Rodolpho Dantas, Josiane Fontana e Iana Adour.
Apoio Volta Redonda: Ygor Rodrigues Salgueiro
Fotos Volta Redonda: Fátima Fonseca
Apoio Curitiba: Rafael Martins
Fotos Curitiba: Rafael Danielewicz
Produção: Headline Publicações e
Assessoria (11.3951-4478).
Jornalista responsável: João Carlos de Brito
Mtb 21.952.
Direção de arte: Alex Franco. Revisão:
Ligia Piola.
Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão
Gráfica Josemar (11.3865-6308)
Email: [email protected].
Correspondência: Av. Pedroso de Moraes 1788
São Paulo SP Cep 05420-002
Negócios em Saúde
Negócios
em Saúde
A Evolução do
Negócio Hospital II
Edson Santos
Bem, acreditem ou não, recebi vários
telefonemas e e-mails me parabenizando
pelo artigo na última edição da VITAL.
Está certo que não foi uma quantidade
absurda, mas foram 15 ou 20; muito
mais, mas muito mais mesmo do que é
habitual. Isso mostra que o tema é interessante. Então vamos lá com a Evolução
do Negócio Hospital II, o retorno.
Terminei o artigo anterior comentando
do início da era de tecnologia aplicada
à Medicina, mormente na área diagnóstica, fase essa marcada pelo rápido
avanço do computador em várias aplicações.
Realmente foi uma fase bastante movimentada, pois não passava uma semana que não
recebêssemos a visita de um representante
dos grandes fabricantes desses equipamentos,
que vinham apresentar novas soluções e/ou
evoluções. Como éramos potenciais (e de certa
forma, ávidos) compradores, sempre tínhamos
catálogos sobre a mesa para estudar (ainda
não havia internet para pesquisar) e as reuniões do Conselho de Administração jamais
passavam sem a votação para compra de
algum novo equipamento.
Toda essa atividade criou a necessidade de
se iniciar processos de planejamento, pois
como podem imaginar, cada nova tecnologia
necessitava de uma área física para operação.
Aí começaram os “puxadinhos”. A coisa ficou
tão grave que, depois de mais ou menos 5
anos, os hospitais tinham expandido sua área
construída sem muita preocupação com os
fluxos. Os arquitetos internacionais passaram
a tratar esse problema como “the rabbit cove
sindrome” ou a síndrome da toca de coelho.
Era simples ver a solução desse problema.
Bastava contratar um arquiteto hospitalar, preferencialmente norte-americano, já que tínhamos
poucos profissionais familiarizados com as
novas tecnologias, e encomendar um “Building
Master Plan”. Só que restava um problema. O
que estaria por vir? O que planejar em termos
de radiação, radioatividade, setores insalubres
e outras particularidades da nova estrutura
hospitalar? A solução simples foi criar prédios
com áreas não-definidas chamadas de “espaços
para expansão”. Nada mais simples do que
dizer “vou-precisar-crescer-mas-não-sei-como”.
controle e planejamento da operação,
que foram as raízes dos softwares hoje
existentes.
Planejamento Operacional era um tema muito
pouco explorado. Toda a operação do hospital
era baseada no bom senso da gestão setorizada. Uma boa agenda cirúrgica dependia da
eficiência da Chefe do Centro Cirúrgico, que a
desenhava num quadro-branco, que mudava
no mínimo 10 vezes por dia.
A marcação de exames de nossa “jóia tecnológica”, um Tomógrafo Pace de última geração,
era feita num caderno chamado “Agenda”, que
se comprava na Papelaria Fiscal (no centro da
cidade). Vocês tinham que ver a festa quando
fomos “presenteados” pela GE com um livro
próprio para marcação de exames... O curioso
é que eles só criaram o livro 5 anos depois de
lançar o equipamento.
A Internação era mais ou menos a porta do
purgatório. O processo demorava demais, o espaço era inadequado e, como sabem, a grande
maioria das internações acontece num curto
espaço de tempo. Aos poucos foram criados
processos pré-internação, que diminuíam o
tempo e a necessidade de preenchimento (à
mão) de extensos formulários.
O caos mesmo era no Caixa. Imaginem que
a maioria dos pacientes era particular e que
a conta hospitalar tinha algumas páginas e
centenas de notas e comandas anexas. Para
piorar, a alta dos pacientes ocorria quase ao
mesmo tempo, ou seja, depois que os cirurgiões acabavam as cirurgias e começavam a
“passar a visita”. Alguém consegue imaginar
um setor de Caixa com 10 funcionários apenas
para fechar e receber as contas?
Aos poucos foram se criando processos para
Ao lado do planejamento físico e
operacional, iniciaram-se os planejamentos administrativos. Vale a pena
lembrar que a maioria dos hospitais
privados foi criada nos anos 60, e boa
parte deles de propriedade e geridos
por médicos. Com todo respeito aos
meus amigos médicos, planejamento
administrativo-financeiro não é seu
forte. Os grandes hospitais, ligados a
colônias em São Paulo, foram os precursores
desse movimento. Talvez pouca gente tenha
feito essa ligação.
O Conselho de Administração desses hospitais
era e é formado por voluntários. Esses voluntários, na grande maioria das vezes, eram Empresários ou Executivos de grandes empresas.
Sua maior colaboração a essas entidades foi
levar a cultura empresarial, na qual desenvolviam seus negócios, para dentro dos hospitais.
Imaginem uma mesa onde se sentavam, entre
outros, os presidentes da Good­year, Ford,
General Motors, GE, Sears Roebuck, KPMG,
DuPont e Philco. Isso só para citar o exemplo
do hospital onde eu trabalhava.
Foi assim que os hospitais passaram a ter
“Budget” (orçamento), “CapEx” (orçamento para
bens de capital), “Cash-Flow” (fluxo de caixa)
e “Report Procedures” (rotina de relatórios).
Agora, imaginem vocês fazer tudo isso sem as
facilidades das planilhas eletrônicas e editores
de texto... Tenho em casa os relatórios anuais
do hospital. Aleatoriamente, peguei o de 1982.
Tem 104 páginas, com os textos datilografados
(estou assumindo que saibam o que é isso...)
e gráficos desenhados à mão. Lembro-me que
gastávamos semanas para sua elaboração.
Posso garantir que o conteúdo não deixa muito
a desejar para os relatórios atuais que fazemos
em nossa empresa. Mas dava um trabalho...
Bom, o contador de palavras localizado aqui
embaixo de meu editor de texto me informa
que já estou chegando ao limite de espaço
para este artigo. No próximo e último da série,
vou tratar da evolução comercial e marketing
dos hospitais. Até lá...
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Saúde
Saúde
Novos tempos para a
cirurgia de catarata
Facoemulsificação no Hospital VITA Volta Redonda
dispensa internação e possibilita até mesmo correção
de miopia e astigmatismo
A cirurgia de catarata evoluiu
imensamente nos últimos anos.
E agora a equipe de Oftalmologia
do Hospital VITA Volta Redonda
pode realizar o que há de mais
moderno nesse tipo de tratamento: a facoemulsificação. Através de
uma abertura de dois milímetros
na superfície do olho, o equipamento de facoemulsificação
pulveriza o cristalino, que está
opaco e rígido, e o transforma
em micropartículas, que são aspiradas. Pelo mesmo orifício por
onde isso foi feito, é inserida uma
lente dobrável, para substituir o Leonardo Mollica, Israel Rosenberg e Alberto D. Marino
cristalino. A lente entra enrolada,
para os mais idosos, que conseguem retornar
se abre no local e é posicionada no lugar da
para suas atividades normais com relativa
antiga lente natural. Pronto. O tempo do procerapidez”. Segundo Dias, após a cirurgia não é
dimento propriamente dito, excluindo preparação,
necessário qualquer tipo de manutenção das
anestesia e pós-operatório, é de cerca de sete
lentes; basta continuar fazendo as consultas
minutos. O paciente não precisa ficar internado,
periódicas com o oftalmologista.
pode sair da cirurgia e ir para casa.
“A alegria dos pacientes é incrível”, diz Mario
Dias, oftalmologista do Hospital VITA Volta
Redonda. “Eles ficam muito felizes, porque
a cirurgia proporciona uma melhora muito
grande na qualidade de vida, principalmente
Visão corrigida
O oftalmologista Israel Rozenberg, do Hospital
VITA Volta Redonda, foi um dos pioneiros da
técnica de anestesia com colírio no País. Essa
O que é a catarata
Tratamento existe desde os gregos
Catarata é o nome dado à opacificação do cristalino,
ou seja, quando uma das lentes naturais do olho, o
cristalino, perde a transparência e a visão do paciente
se torna progressivamente mais turva. É um processo
natural, que acontece para a maioria das pessoas, de
ambos os sexos, com o envelhecimento. Estima-se que
aos 70 anos, cerca de 50% das pessoas têm catarata
em algum nível. O tratamento da catarata é cirúrgico:
extrai-se o cristalino, que ficou opaco, e ele é substituído por uma lente artificial, o que restitui a visão ao
paciente. Quem se expõe mais ao Sol, os fumantes e
pessoas com tendência genética têm maior chance de
desenvolver catarata precocemente. Entre os principais
sintomas da catarata estão:
Por incrível que pareça, desde a antiguidade (600 a.C.)
já se fazia um tratamento rudimentar para a catarata.
Quando o cristalino ficava completamente opaco e
endurecido, era deslocado para o lado com um fino
instrumento cirúrgico e o paciente voltava a ver luz e
vultos. Essa técnica ainda é usada em vilarejos da Ásia.
No século III, o médico grego Antyllos propôs a fragmentação e a sucção da catarata, que é o princípio da
moderna facoemulsificação. Em 1753, o cirurgião Sharp
realizou a primeira extração de cristalino, técnica que
perdurou até o século XX e obrigava o paciente a utilizar
fortes lentes corretoras que compensassem a ausência
da lente natural. Em 1967, o cirurgião norte-americano
Charles Kelman desenvolveu a facoemulsificação.
Dez anos depois, surgiram as atuais lentes maleáveis
utilizadas para substituir o cristalino.
Fontes: História da Cirurgia da Catarata, por Eduardo
V. de Souza, Maria de Lourdes V. Rodrigues, Nivaldo
V. de Souza; Museu Virtual da Catarata
• Diminuição da visão para longe
• “Neblina” na frente dos olhos
• Aumento do ofuscamento
• Dificuldade para enxergar à noite
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Mario Dias
técnica dispensa a necessidade de
aplicar uma injeção no olho para
fazer a facoemulsificação. Ele explica
que a colocação de uma lente artificial
no lugar do cristalino é também uma
oportunidade de corrigir problemas
comuns de visão, como miopia e
astigmatismo. O resultado é que, após
a operação, o paciente passa a ver
melhor do que anteriormente.
Como a lente artificial não tem o mesmo comportamento do cristalino natural, o paciente
pode escolher se prefere ter uma visão melhor
para perto ou para longe. Segundo Rozenberg,
muitos optam por deixar cada olho com visão
diferente, para ficarem independentes dos
óculos: “Em questão de horas ele se adapta a
essa diferença de visão entre os dois olhos”.
Outros pacientes optam por foco para longe,
e uso de óculos para perto.
O conforto que esse tipo de cirurgia trouxe faz
com que os pacientes busquem tratamento
mais cedo para a catarata. “Antigamente, como
o risco e o desconforto do procedimento eram
muito maiores, as pessoas esperavam que
a catarata ficasse bem ruim antes de fazer
a cirurgia”, diz o oftalmologista Leonardo
Mollica. “Hoje, como o risco é infinitamente
menor, opera-se a catarata em uma fase
muito mais precoce da doença, de modo que
o paciente não fica tanto tempo com a visão
prejudicada”.
O procedimento de facoemulsificação está
em funcionamento há seis meses no Hospital
VITA Volta Redonda, e vem sendo utilizado
até mesmo por oftalmologistas de cidades
próximas, como Resende e Barra Mansa. Segundo Mollica, a equipe do serviço está bem
entrosada, e proporciona conforto, segurança
e tratamento do mais alto nível para todos
os pacientes.
Saúde
Saúde
Tratamento a laser para
pedras nos rins
A litotripsia a laser, disponível no Hospital VITA Curitiba,
permite fragmentar cálculos renais de forma rápida e segura
Um em cada quatro pacientes que procuram
o Pronto-Socorro do Hospital VITA Curitiba
está com dores causadas por cálculos renais,
também conhecidos como pedras nos rins.
Novamente, é a tecnologia laser que auxilia a
Medicina a criar um tratamento mais eficiente
e com recuperação mais rápida para esse mal
que afeta tanta gente. O Hospital VITA Curitiba
é um dos poucos do Paraná que conta com
a Litotripsia a Laser, nome dado ao processo
de quebrar cálculos renais atingindo-os com
um feixe de luz.
As pedras dos rins não estão, necessariamente,
nos rins. Elas também podem estar no ureter,
que é o tubo que liga os rins à bexiga. O
laser pode ser usado tanto nos tratamentos
de cálculos com ureteroscópio, como nos que
exigem cirurgia minimamente invasiva.
“Pela minha experiência, o tempo para quebrar
um cálculo usando laser é aproximadamente
metade do necessário com outras técnicas”,
diz Silvestri.
O Hospital VITA Curitiba tem recebido pacientes de outras cidades, que procuram a seguOsni Silvestri, gerente médico do Hospital, explica
rança e conforto do tratamento a laser, que
que o laser é conduzido
entrou em operação
até os cálculos por meio
no final do ano pasFaça um cálculo
de uma fibra óptica
sado. O equipamenCálculo renal e cálculo matemático são termos que
flexível (veja box Como
to também pode ser
vêm do latim calculus, ou pedrinha. Na antiguidade,
Funciona). Na maioria
usado no tratamento
usavam-se pedrinhas para ajudar a fazer contas. Daí
dos casos, é possível
de estenoses (estreia origem do termo para a matemática.
quebrá-los até um tatamento do ureter
manho que permita
causado por cálculo
que seus fragmentos sejam expelidos espontaneou congênito) e tumores superficiais de bexiga,
amente com a urina. Quando as pedras são tão
ureter e até de rim. grandes que não sairiam naturalmente mesmo
depois de fracionadas, os médicos empregam
Dores inesquecíveis
a cirurgia endoscópica, feita através de uma
incisão de cerca de um centímetro na região
Quem já teve, sabe: os cálculos renais provolombar, para alcançar os cálculos, quebrá-los
cam dores insuportáveis, que frequentemente
com a litotripsia a laser, e retirá-los.
levam suas ‘vítimas’ ao pronto-socorro. Além de
muito doloroso, é um problema muito comum:
Antes do advento da tecnologia a laser, a litoo urologista Fernando Koleski, do Hospital VITA
tripsia era feita com instrumentos de impacto
Curitiba, estima que 15% da população sofra
e ultra-sônicos; mas os resultados eram infecom cálculos, mesmo que seja em apenas
riores. “O laser está substituindo tecnologias
uma ocasião ao longo da vida.
mais antigas”, conta Silvestri. “O laser chega a
lugares mais difíceis, pulveriza mais, comproComo se não bastasse ser ruim e comum,
mete menos o tecido, é mais rápido, mesmo
podemos ainda acrescentar que praticamente
nas pedras mais duras; enfim, tem uma série
não há prevenção contra essa doença: muitas
de vantagens sobre os outros métodos”.
pessoas simplesmente têm uma predisposição
genética para a formação de cálculos renais,
e os têm independentemente da idade ou do
Tipos de cálculos
tipo de alimentação. “Ingerir bastante água e
Conheça a composição dos cálculos mais comuns;
evitar o consumo excessivo de sal e laticínios
frequentemente eles são formados por mais de uma
são recomendações para prevenção dos cálcusubstância
los”, diz Koleski. “Mas seja qual for a sua dieta
e por mais água que você beba, ainda assim
• Oxalato de cálcio e Fosfato de Cálcio – 70% a 80%
você pode ter pedras nos rins”.
• Ácido úrico – 5% a 13%
• Cistina – 1% a 3%
• Estruvita – 10% a 28%
Fonte: Breves de Saúde – www.brevesdesaude.com.br
As “pedras” que se formam nos rins são na
verdade cristais formados por substâncias
excretadas pelo organismo (veja box Tipos de
Osni Silvestri
Fernando Koleski
Cálculos). Quando esses cristais são pequenos,
eles podem sair sem que a pessoa sequer
perceba. Mas quando eles ficam grandes, não
saem dos rins ou, pior ainda, “encalham” no
ureter, canal que liga os rins à bexiga. E como
qualquer cristal que se preze, os cálculos estão
cheios de saliências, que machucam os tecidos
e causam muita, muita dor.
Como Funciona
O laser pulsado utilizado na litotripsia foi desenvolvido em 1967. O laser emite pulsos de aproximadamente 1 milissegundo, na cor verde, e a luz é
absorvida pelo pigmento amarelo da maioria dos
cálculos urinários; quase não é absorvido pelo corpo,
de modo que o laser afeta a pedra, mas não os tecidos ao redor. Quando a energia do laser é absorvida
pelo cálculo, cria um “plasma”, uma pequena nuvem
de íons e elétrons que se expande e contrai. Essa
pulsação fragmenta o cálculo.
Fonte:AORN Journal, Dec, 1996 by Denise H.
Adams, Brett B. Abernathy
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Saúde
Saúde
Cuidado com as câmaras
de bronzeamento artificial
Fabiane
Brenner
Dermatologistas explicam que o uso abusivo das câmaras de
bronzeamento envelhecem e elevam o risco de câncer de pele
Bronzeamento é um processo natural de proteção da pele, que ocorre quando nos expomos
ao sol. Mas como quase todo mundo sabe, a
exposição excessiva causa envelhecimento
precoce e favorece o aparecimento de câncer
de pele. Por esse motivo, recentemente as
câmaras de bronzeamento artificial foram
proibidas em todo o País, embora a decisão
ainda esteja sendo questionada na Justiça.
“Muito sol causa o que chamamos de ‘fotodano’,
e pode trazer o aparecimento de lesões malignas
e pré-malignas”, explica a dermatologista Cinthia
Dinis, do Hospital VITA Volta Redonda. Para ela,
muitas pessoas utilizavam as câmaras de bronzeamento acima dos limites seguros, por mais tempo
e com mais intensidade do que o recomendado,
o que resultou na proibição. “A curto prazo, a
radiação ultravioleta causa as queimaduras, e a
longo prazo, traz manchas, envelhece e propicia o
aparecimento de câncer de pele”, diz Cinthia.
As câmaras de bronzeamento emitem o
ultravioleta do tipo A (UV A), que é menos
danoso que o ultravioleta do tipo B, presente na luz solar nas horas mais quentes do
dia, das 10h às 16h. Entretanto, a exposição
excessiva ao UV A também causa envelhecimento e traz risco de câncer de pele. Os
dermatologistas recomendam o uso diário
de protetor solar, mesmo para pessoas que
ficam em ambientes fechados.
se ao Sol para que o
organismo a produza? Segundo Fabiane,
basta um mínimo de
exposição ao Sol, até
Cinthia Dinis
mesmo com filtro solar, para estimular a
produção de vitamina D. “Apenas 15 minutos
Para Fabiane Brenner, dermatologista do Hospital
três vezes por semana, protegendo áreas cronicaVITA Curitiba, a proibição foi uma medida radical,
mente expostas como rosto e mãos é suficiente”,
porém necessária, devido ao custo social que o
diz Fabiane. “Além disso, a vitamina D também
uso excessivo das câmaras de bronzeamento
pode ser suplementada por via oral”.
acarreta. “Faço dez a doze cirurgias de câncer
de pele por semana”, diz Fabiane. “É o tipo de
Determinados tipos de doenças dermatolócâncer mais comum, mas a pessoa nunca acha
gicas, como psoríase e vitiligo, são tratadas
que vai acontecer com ela”.
com fototerapia feita em câmaras de luz muito
diferentes das de bronzeamento. As câmaras
Mas e a vitamina D? Não é necessário exporde fototerapia não foram proibidas.
Coração feminino requer cuidados
As mulheres precisam cuidar melhor da saúde
cardíaca; problemas cardiovasculares causam até seis
vezes mais mortes que o câncer de mama
Cada vez mais as mulheres estão sujeitas a
doenças coronarianas. Mas felizmente existem
orientações simples para se prevenir e viver uma
vida ativa e saudável. Segundo o cardiologista
Walmor Lemke, do Hospital VITA Curitiba, atividade física regular, alimentação equilibrada e visitas
periódicas ao seu médico são essenciais. Em 9
de março, Lemke deu a palestra “O Coração da
Mulher” no auditório do Hospital, para orientar
as mulheres sobre os cuidados para a saúde
cardíaca. “Mesmo caindo em um chavão, sempre
vale a máxima de que a prevenção é o melhor
remédio”, diz Lemke.
Dicas para uma dieta saudável
Quanto à alimentação, existem diversas medidas que a mulher pode adotar para diminuir o
risco de desenvolver doenças cardiovasculares
(veja box). O exercício físico regular é um dos
hábitos que mais contribui para a saúde cardíaca da mulher. O recomendável é atividade
física de 4 a 7 vezes por semana, com duração
de 30 a 45 minutos, dentro da capacidade
cardiorrespiratória de cada uma, que pode ser
avaliada por um cardiologista. Mas mesmo
um exercício mais leve já é positivo: pesquisas
mostram que caminhadas de 30 a 45 minutos,
três vezes por semana, reduzem em 50% o
risco de infarto.
• Aumentar o consumo de verduras e frutas (cinco porções ao dia)
• Dieta variada de verduras, frutas, cereal e leguminosas
• Moderar o consumo de alimentos de origem animal,
principalmente os de alto teor de colesterol e gorduras saturadas
• Consumir peixes e carnes brancas com maior frequência
• Diminuir os preparados à base de sódio, gorduras saturadas,
cremes, embutidos
• Consumir líquidos
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Finalmente, é essencial abandonar o
cigarro. O tabagismo, somado à aterosclerose, eleva em cerca de cinco a
nove vezes o risco de acidente vascular
cerebral. E quando associado ao uso
de anticoncepcionais, o perigo é ainda
Walmor Lemke
maior: “Cigarro e anticoncepcional são uma
combinação realmente perigosa, que aumenta
muito a possibilidade de trombose, de embolia
pulmonar”, diz Lemke. Felizmente, para as
mulheres costuma ser mais fácil abandonar
o tabagismo do que para os homens.
Artigo Médico
Artigo
Médico
Transtorno Bipolar
Raquel Pusch e Fernando Sielski
O transtorno afetivo bipolar era denominado,
até há bem pouco tempo, psicose maníacodepressiva. Esse nome foi abandonado e com
essa mudança o transtorno deixou de ser
considerado perturbação psicótica para ser
considerado perturbação afetiva.
A alternância de estados depressivos com
maníacos é a tônica dessa patologia. Muitas
vezes o diagnóstico completo e correto só será
feito depois de muitos anos. Por exemplo: uma
pessoa que apresente um estado depressivo
pode receber o diagnóstico de depressão (inicialmente correto) e dez anos depois apresentar
um episódio maníaco, o que caracteriza, na
verdade, um transtorno bipolar; entretanto, até
que a mania surgisse não era possível conhecer
o diagnóstico verdadeiro.
O indivíduo com transtorno bipolar do humor
pode apresentar grandes oscilações no seu
estado, atrapalhando muito o andamento de
sua vida no trabalho e nas relações afetivas e
sociais em geral. O termo mania é popularmente
entendido como fazer várias vezes a mesma
coisa. Em psiquiatria, mania significa um estado
exaltado de humor com aumento de energia,
sem qualquer relação com o momento que o
indivíduo está vivendo. Nesse período a pessoa
não está alegre por um motivo especial, mas
com humor eufórico e irritável, com pensamento
acelerado, ideias de grandeza, aumento da autoestima, com comportamento inadequado muito
frequente. Há ausência de senso crítico, o abuso
de álcool, tabaco e/ou outras drogas, distração
e gastos excessivos, levando a consequências
desastrosas nas finanças pessoais e familiares.
de mania; desânimo, lentidão,
dificuldade de concentra­ção e
apatia, na fase depressiva – ou
pode apresentar estados mistos,
em que estes sintomas e fases se
mesclam.
Raquel
Pusch
Já no transtorno bipolar do tipo
“dois”, a fase depressiva é bem caracterizada, mas os episódios maníacos são pouco
distintos. Nesse caso, a doença é identificada
por dis­cretas alterações do humor, chamadas hipomanias. No tipo “dois” é frequente
a confusão de diagnóstico com o Transtorno
Depressivo Unipolar, podendo haver uso
inadequado de antidepressivos. O reconhecimento destes quadros é importante, visto
que o uso de antidepressivos pode agravar
seu curso, assim como também ocorre na
doença bipolar com fases maníacas típicas
(tipo I).
Tipos de Transtornos Bipolares
O Transtorno Bipolar manifesta-se de duas
formas, designadas de “bipolar I” e “bipolar II”.
O paci­ente bipolar do tipo “um” apresenta fases
bem caracterizadas de mania e depressão.
Apresenta eufo­ria, irritabilidade, aceleração do
pensamento, diminuição do sono e ausência
de juízo criti­co, entre outros sintomas, na fase
O diagnóstico do transtorno bipolar tam­bém é
difícil quando a enfermidade ocorre em crianças.
Segundo os especialistas, o distúrbio apresenta-se
de maneira atípica e é frequentemente confundido com hiperatividade ou desvio de conduta.
Além disso, é comum a doença manifestar-se
as­sociada à hiperatividade em crianças.
Qual a causa da doença?
A causa propriamente dita é desconhecida e
provavelmente não existe um fator causal único, mas sim uma combinação de fatores que
propiciam o desenvolvimento da bipolaridade,
influenciando ou precipitando o seu surgimento. A influência genética certamente é um fator
de suscetibilidade, pois em aproximadamente
80 a 90% dos casos os pacientes apresentam
algum parente na família com transtorno
bipolar. Diversos fatores podem desencadear
um surto da doença: traumas, incidentes ou
acontecimentos fortes geradores de estresse,
mudanças súbitas no estilo de vida, troca de
emprego, fim de casamento, morte de pessoa
querida, abuso de álcool ou de drogas, etc.
Quando em um episódio de Mania ou Euforia o paciente pode apresentar:
• Aumento de energia e disposição;
• Humor eufórico;
• Irritabilidade, impaciência, "pavio curto";
• Distração;
• Exaltação;
• Pensamento acelerado, tagarelice;
• Insônia;
• Otimismo exagerado, aumento da auto-estima;
• Gastos excessivos;
• Falta de senso crítico;
Em casos mais graves pode ocorrer:
• Delírios e alucinações;
• Abuso de álcool ou drogas;
• Ideias de suicídio;
• Desinibição exagerada;
• Comportamentos inadequados;
Quando em um episódio de Depressão o
paciente pode apresentar:
• Desânimo, cansaço mental;
• Dificuldade de concentração, esquecimento;
• Isolamento social e familiar;
• Apatia, desmotivação;
• Sentimento de medo, insegurança, desespero e
vazio;
• Pessimismo, ideias de culpa;
• Baixa auto-estima;
• Alteração do apetite;
• Redução da libido;
• Aumento do sono;
Em casos mais graves pode ocorrer:
Dores e problemas físicos como,
• Cefaleia, sintomas gastrintestinais, dores pelo
corpo e pressão no peito;
• Ideias suicidas.
Fernando
Sielski
Como se trata?
No tratamento medicamentoso para o Transtorno
Bipolar (tipos I e II) são recomendados os estabilizadores do humor (entre os mais utilizados está o
divalproato de sódio), ou, nas fases mais agudas,
remédios chamados neurolépticos atípicos como
a risperidona e a olanzapina. As doses recomendadas dependem da intensidade do quadro e
devem ser estabelecidas com o acompanhamento
médico periódico até a estabilização do mesmo.
Tratamento não farmacológico
A terapia cognitiva é mais indicada neste tipo de
transtorno, pois ela esclarece antecipadamente
as condutas a serem adotadas durante o tratamento, buscando, assim, uma maior adesão
e comprometimento do paciente. Importante
salientar que no inicio do tratamento o paciente
deve reconhecer que transtorno bipolar envolve
um “problema na química do cérebro”, e que a
depressão maníaca é um transtorno de “diáteseestresse”. Isso significa que o problema biológico
não está sozinho; ele interage com o estresse.
A dinâmica do tratamento cognitivo consiste no
paciente entender seus esquemas de funcionamento, alterar percepções errôneas, crenças
irracionais e comportamentos mal adaptados. O
terapeuta passa a ser um facilitador, pois deve ensinar novas habilidades sociais para aumentar o
repertório e minimizar os colapsos emocionais do
paciente. Com isso o paciente passa a aprender
a administrar suas próprias emoções.
Considerações finais
O Transtorno Bipolar é doença clínica, não
fraqueza ou defeito de caráter, devendo-se
sempre buscar seu tratamento e a recuperação.
O tratamento mais indicado atualmente é uma
combinação de medicamentos e psicoterapia. O
diagnóstico precoce e a terapêutica adequada
são os procedimentos mais eficazes para a
melhoria e a manutenção da qualidade de vida
da pessoa. É de vital importância, também, o
conhecimento da doença e do seu tratamento
por parte do paciente e pelos familiares.
Raquel Pusch Coordenadora da Psicologia dos Hospitais VITA, presidente do Depto. de Psicologia da AMIB e
Mestre em Políticas Públicas na Área da Saúde.
Fernando Sielski médico formado pela Universidade
Federal do Paraná, especialista em Psiquiaria pela
Associação Brasileira de Psiquiatria, produtor do site
www.drogazero.org.br
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Entrevista
Chegou a vez da Geração Y
A Geração Y, como têm sido
chamados os jovens que nasceram
entre 1978 e 1990, está chegando às
empresas e mudando completamente
o modo de se comunicar, conviver
e trabalhar. O psicólogo e consultor
Luis Felipe Cortoni, do Ateliê de
Pesquisa Organizacional, de São
Paulo, coordenou uma pesquisa com
cerca de 100 dirigentes de grandes
empresas para saber como essa nova
turma é vista. Os resultados podem
ser acessados no site http://www.
ateliedepesquisa.com.br/
VITAL – Vocês entrevistaram os próprios jovens
da Geração Y?
Luis Felipe Cortoni – Neste caso, em vez de
falar com eles, nós fomos falar com os mais
velhos, os líderes dentro das organizações, com
45 a 60 anos, e pedimos que eles falassem
sobre os jovens de 18 a 24 anos (trainees, estagiários e profissionais) com formação superior,
dessas empresas. É um grupo muito específico
de jovens, que falam vários idiomas, viajam
com frequência e passaram por processos
seletivos altamente competitivos. Assim, não
podemos generalizar demais e dizer que todas
as pessoas nessa faixa etária são assim.
VITAL – Trata-se de jovens que os pais buscaram preparar para a vida profissional?
LFC - Penso que sim. É como se os pais
olhassem para o futuro e dissessem: para você
viver lá, você vai precisar de algumas coisas
aqui, em termos de faculdade e preparação.
Eles nasceram no Brasil, em uma situação de
estabilidade econômica e consolidação da
democracia. E é a única geração na história
que tem mais conhecimento que as anteriores
sobre um elemento essencial para todos, que
é a tecnologia.
Anteriormente, os jovens não tinham experiência sobre algo essencial, poderiam no máximo
dominar coisas irrelevantes. Por exemplo: eu
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sabia bem mais
sobre Beatles
do que o meu
pai. Mas agora,
a minha filha
sabe muito
mais do que eu sobre Twitter, blog, Facebook,
Internet e tecnologia digital, e são coisas importantes para os dias de hoje.
VITAL – E como os executivos veem essa
geração?
LFC – Eles enumeraram uma série de características positivas, como agilidade, descontração,
inteligência e muitas outras; mas também
negativas, como superficialidade, impaciência
e exibicionismo. Uma das frases que pinçamos
das respostas é a seguinte: “É uma geração linda... Eles têm uma presença muito marcante...
Mas, ao mesmo tempo, acham que os outros
não veem e aí precisam se exibir...”
As qualidades significam para os entrevistados que essa geração traz a possibilidade de
internalizar mais vitalidade, ritmo e agilidade
para as empresas. Já as características negativas que eles apontam indicam uma possível
dificuldade dos líderes em lidar com atitudes
típicas de jovens que buscam seu espaço do
jeito que sabem fazer. Novamente, há uma
frase que mostra claramente isso: “Eles são
a geração real time... Esperam que tudo, mas
tudo mesmo, aconteça num passe de mágica...
Quando é preciso um pouco mais de paciência, que é o contrário da agilidade, é muito
difícil para eles.”
VITAL – Como será a convivência entre as
gerações?
LFC – Diferenças de valores, crenças e atitudes entre gerações sempre existiram. Mas a
chamada Geração Y tem características peculiares quando comparada aos mais velhos.
Os entrevistados, que são os atuais dirigentes
empresariais, fazem parte principalmente da
geração que chamamos “Baby Boomers”, a
geração que viu conflitos políticos dentro e fora
do País, viveu o feminismo, a revolução sexual,
enfim, uma geração questionadora.
Já a nova geração é digital, apolítica e individualista. A convivência entre essas gerações é
interessante, mas conflitiva. É possível atingir
uma complementaridade, trazendo os atributos
do mundo contemporâneo para as empresas
através desses jovens. Mas para isso será
preciso desenvolver processos de integração
adequados.
Um Breve
Perfil Y
Eles só fazem o que gostam,
trocam de emprego quando
este não lhes oferece oportunidades de crescimento e
aprendizado, preocupam-se
com o meio-ambiente e estão
o tempo todo conectados, pe­la
Internet e por celulares. Esse
é o perfil da Geração Y, como
estão sendo chamados os
jovens que nasceram entre
1978 e 1990. Claro que nem
todos se encaixam nessa descrição, e há grande diversidade
conforme a faixa de renda das
famílias, o local onde vivem e
outros fatores. Eles têm novas
formas de se relacionar entre
si, com os colegas e superiores, e estão acostumados a
pedir e a discutir quando não
concordam.
O que a Geração Y usa...
• Celular
• Internet
• Redes Sociais (Orkut,
Facebook, blogs)
• Mensagens instantâneas
(MSN, Twitter)
• Download de músicas e
filmes (Torrents)
Geração VYTA
Conheça alguns representantes da Geração Y que trabalham na Rede VITA
Rafael Martins, do marketing dos hospitais VITA
Curitiba e VITA Batel, é
estudante de publicidade
e usuário constante da
Internet. “Eu comecei a
usar o Orkut em 2005 e
através dele reencontrei
muitos amigos”, diz Rafael. Quando está no computador, em casa, Rafael
também fica o tempo todo
com o MSN ligado, para
enviar mensagens instantâneas para os amigos.
“Antes, quando alguém se
mudava, a gente perdia
completamente o contato”,
diz Rafael; “mas agora, com
o Orkut, é possível manter
o contato mesmo que um
amigo tenha ido para outra cidade”. Para Rafael, a sua
geração é muito “ligada”, está sempre em busca de
novas informações e quer estar atualizada o tempo
todo. “Como diz a música, ‘eu tenho pressa muita coisa
me interessa, mas nada tanto assim’”, diz Rafael.
Para ele, outra coisa que sua geração vê de forma
diferente é a hierarquia, até mesmo dentro de casa: “Eu
tenho com o meu pai uma relação mais aberta, nós
brincamos, eu o trato por apelidos, é completamente
diferente da que ele teve com o pai dele”.
conexão digital”, diz Rodolpho. Adepto
das novidades, ele faz o possível para
ter os equipamentos mais modernos,
nem que para isso seja preciso vender
o que acabou de comprar.
... E de que forma usa
Para a Geração Y, estar conectado pela Internet com
os amigos é quase tão importante (para alguns, mais)
do que o contato pessoal.
Costumam ter perfis em
redes sociais como Orkut
e Facebook, através das
quais sabem o que os outros estão fazendo, qual vai
ser o programa do fim de
semana, quem faz aniversário, etc. A privacidade não é
muito importante para eles,
e muitos publicam textos,
fotos e vídeos de sua vida
pessoal. O celular serve para
fazer ligações e como base
de envio e recebimento de
mensagens em uma linguagem condensada. É comum
que façam tudo ao mesmo
tempo: estudar, ouvir música
e conversar pelo MSN
Ygor Rodrigues Salgueiro
é geração Y desde o nome.
Ele estuda Publicidade e
Propaganda e trabalha
no marketing do Hospital
VITA Volta Redonda. “Eu
acordo e já vou olhar a
Internet, antes de sair para
trabalhar”, diz Ygor. Ele
utiliza o Twitter, o Orkut e
fica conectado à Internet
praticamente o dia todo.
Antes de ir para a faculdade, dá outra olhada nas
novidades. Segundo Ygor,
o interesse pela Internet
começou por causa dos
amigos e da música. Outro
elemento importante é o
celular, seja para falar ou
para enviar mensagens
SMS. Para Ygor, estar conectado à web é estar conectado ao seu grupo de amigos. “Quando fico sem Internet,
sinto muita falta porque pode estar acontecendo uma
festa, uma reunião e eu não vou saber”, explica.
E o Twitter? “É como um grupo de pessoas conversando entre si, e também um substituto das mensagens
instantâneas”, diz Ygor. “Se eu tenho uma dúvida, ou
estou fazendo uma pesquisa, lanço uma pergunta no
Twitter e logo as pessoas me respondem”.
Rodolpho Dantas, do Marketing do Grupo VITA, em
São Paulo, é um usuário voraz do Twitter, que utiliza
para dizer aos amigos o que pensa, faz e até mesmo
seus sentimentos: “É como jogar mensagens em uma
caixa sem fundo, e não saber onde ou quando aquilo
vai aparecer”. Às vezes, as manifestações geram até
reações inesperadas. Embora possa parecer apenas
um divertimento para quem não está nas redes, Rodolpho sabe que está construindo uma imagem pessoal
e profissional: “Na minha área, uma das primeiras
perguntas que se faz em uma entrevista profissional
é se o candidato usa as redes sociais”, afirma.
Segundo Rodolpho, para sua geração o relacionamento através da rede não é apenas social, como também
emocional: “É como em Avatar. Dá uma sensação de
estar em contato com outras pessoas através de uma
Bruno Correa Vicente trabalha no setor
de Informática do Grupo VITA, em São
Paulo. Ele se identifica com o perfil da
Geração Y, mas, apesar de trabalhar
com computadores, não aprecia muito
as redes sociais da Internet. “Acho que a principal característica da minha geração é a ansiedade. Eu chego
a perder o sono tentando resolver problemas que, às
vezes, nem aconteceram ainda”, diz Bruno. Ele utiliza
as mensagens do MSN, mas principalmente para o
trabalho. Tanto para Bruno como para seus amigos,
a carreira profissional tem um papel central na vida,
e o desejo de realizar logo, crescer e, naturalmente,
ganhar dinheiro.
Para Bruno, outra mudança na sua geração em relação às anteriores é que os homens, inclusive ele, estão
bem mais vaidosos e cuidam melhor da aparência.
Bruno adora novidades tecnológicas: o celular com
mais recursos, o notebook mais novo e até o carro:
“A primeira coisa que eu procuro saber é o que cada
modelo oferece de mais moderno”, garante.
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Gente
Gente
Festa para o Sol Te cuida, Sapucaí!
Sucesso absoluto de público na festa que marcou
a chegada do verão em Volta Redonda. Cerca de
350 funcionários do Hospital e da Maternidade
participaram. Veja só o que
é gostar de calor.
É im-pres-sio-nan-te: a cada ano as fantasias
ficam mais sofisticadas e criativas na festa de
fim de ano dos funcionários dos hospitais VITA
Curitiba e VITA Batel. A
festa de 2009 aconteceu
no dia 04 de dezembro,
foi animadíssima e
pena que não tenhamos
espaço para mostrar
fotos de todas as
fantasias, fantásticas.
Pessoal de Recursos
Humanos
O grupo é da Gerência
Financeira
Um Oscar para as
melhores fantasias
Pessoal da
Enfermagem
presente
Melhor figurino: Luís
Lima como Hellraiser
Colegas da
Maternidade
Mais comédia:
Neide da Rosa,
como Chiquinha
Mais criativa:
Fabiele Correa,
como Homem de Lata
Estes são da Informática
e estagiários
Mais amigos da
Enfermagem.
Pessoal do
Escritório da
Qualidade e
do Núcleo de
Gestão de
Segurança
Assistencial
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A festa foi beeeeeeem animada
Recuerdos de Férias
A revista pediu e o pessoal logo atendeu:
publicamos nesta página algumas fotos
das férias dos colaboradores, curtindo a praia,
a montanha, e até no exterior.
Estes anjinhos
(?!) são a Sophia
Francisquini
Borges (filha da
Helem), Pedro
Cruz (filho da
Rosimare),
João Guilherme
Portella (filho da
Sandra) e Pedro
Henrique Abreu
(filho da Luciene),
de Volta Redonda.
Evelyn Carignano
(Curitiba) no Pão
de Açúcar (RJ) Guadalupe Baeta
(Volta Redonda)
com as crianças
em Arraial do
Cabo (RJ)
A corajosa Juliana Ramos
(Curitiba) em uma torre
na Ilha das Palmas,
litoral norte do Paraná.
Andrezza Oliveira, Lilian
Souza e Ana Shang
(Curitiba) reuniram
as famílias e foram
passar o dia juntas no
Rio do Nunes (PR).
José Octávio, diretor
regional (Curitiba), com
a família na Catedral de
Notre Dame em Paris
A Duda (Curitiba) em
momento reflexivo na
Represa do Capivari (PR).
Alice (Curitiba) em
Nova York. Ao fundo, a
Estátua da Liberdade.
Ana Cláudia (Curitiba)
e as filhas nas
Cataratas do Iguaçu.
Emileny Piasecki
(Curitiba) em frente
ao Museu do Louvre
O Alberton (Volta
Redonda) na Cachoeira Nandrya Walesko
do Escorrega em
(Curitiba) passeia de
Maromba (RJ).
barco em Florianópolis
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Capa
Capa
Bom humor contagia!
Estar de bom humor, realmente, deve ser um tipo de arte.
Olhar para os problemas, ver que eles não são tão graves
assim, rir das próprias bobagens e seguir em frente de coração
leve. Para quem consegue fazer isso é fácil, mas e para quem
não consegue? Pois saiba que embora tudo dependa um pouco
de como você foi criado, das coisas em que acredita e muitos
etcéteras psicológicos, é possível, sim, desenvolver e viver
essa atitude. Conversamos com notórios bem humorados e
descobrimos que todos eles têm um jeito de ver as coisas que
torna tudo mais fácil e que talvez você também possa adotar.
Para os mal-humorados, a alegria constante de
algumas pessoas pode parecer um mistério, ou
mesmo uma falsidade. Mas não é nada disso.
Elas têm estratégias e princípios para lidar com
as dificuldades que lhes permitem manter o
bom humor, e que todos podemos experimentar. Uma das características mais importantes,
e que observamos em todos, é gostar de ver
felizes as pessoas ao seu redor.
Emilene
Maria
Piasecki
problemas de um lugar para outro: “As pessoas
ficam mal-humoradas à toa”, diz Daniele. “Levei
uma fechada no trânsito? Eu xingo, buzino e
pronto, passou; esqueço aquele assunto. Mas
muitas pessoas continuam carregando aquilo
depois, chegam ao trabalho de mau humor.
Não pode ser assim”.
Olejandar Justino, o Pelé, é a risada mais
conhecida e querida do Hospital VITA Volta
Redonda. Ele brinca com todos, cativa a
todos e nunca traz problemas pessoais para
o trabalho. “Sinceramente, se a pessoa sai
aborrecida de casa, quando chega ao portão
Bom Humor em Frases
O bom humor é um dos melhores artigos de vestuário
que se deve usar em sociedade.
William Makepeace Thackeray
É melhor ser alegre que ser triste. Alegria é a melhor
coisa que existe.
Vinícius de Morais
Emilene Maria Piasecki, do Departamento de
Segurança do Trabalho do Hospital VITA Batel,
é uma bem humorada em tempo integral. Ela
acorda bem, passa o dia todo bem e ainda chega de bom humor em casa. “Eu trato bem todo
mundo, até quem não retribui”, diz Emilene.
“É só dizer ‘bom-dia’ uma vez, depois no dia
seguinte e no terceiro a pessoa já está esperando o ‘bom-dia’ e pronto: quebrou o gelo”.
Para Emilene, uma das melhores formas de
manter o bom humor é pensar que as outras
pessoas não têm culpa dos problemas dela.
Separar as coisas
A principal estratégia de bom humor de Daniele Boguslawski, da Controladoria Técnica
do Hospital VITA Curitiba, é não carregar os
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Humorismo é a arte de fazer cócegas no raciocínio
dos outros.
Leon Eliachar
Um humorista é um homem que se sente mal mas
gosta disso.
Don Herold
O bom humor é a única qualidade divina do homem.
Arthur Schopenhauer
O bom humor tem algo de generoso: dá mais do que
recebe.
Émile Henriot
Através do humor nós vemos no que parece racional,
o irracional; no que parece importante, o insignificante. Ele também desperta o nosso sentido de
sobrevivência e preserva a nossa saúde mental.
Charles Chaplin
Fontes: Webfrases (www.webfrases.com),
Pensador (www.pensador.info)
tem de deixar o aborrecimento lá fora e entrar
tranquila”, diz Pelé.
Pragmatismo
Outra estratégia de Emilene é ser pragmática,
ou seja, ver as coisas de uma forma prática. Ela
estuda Engenharia e começou a ter dificuldades
na disciplina de cálculo. Em vez de se irritar, ela
procurou saídas e buscou apoio; assim, deixou
de se concentrar no problema e passou a olhar
para as soluções, o que lhe trouxe tranquilidade
e permitiu que superasse as dificuldades. “A
gente não deve ser perfeccionista, nem tudo
depende só da gente e nem tudo corre exatamente como planejado”, diz Emilene.
“Não sou melhor que ninguém, mas é muito
difícil ter um problema que me abale”, diz
Pelé. “Dou logo uma definição, vou resolver
e continuo de bom humor; se ficar de mau
humor é pior ainda. Nunca vi ninguém
preocupado trabalhar melhor; preocupado o
trabalho dá errado”.
Daniele
Boguslawski
Olejandar
Justino,
o Pelé
Livros Bem-Humorados
A literatura sempre teve suas comédias,
aqui vão algumas sugestões que garantem uma leitura divertida.
Comédias Para se Ler na Escola – Crônicas curtas, fáceis e divertidas de Luiz Fernando
Veríssimo, um verdadeiro convite a gostar de ler. As
histórias falam sobre o cotidiano, a intimidade, vistos
pelo seu lado insólito e engraçado.
Ver o lado positivo
Para manter o bom humor, Atani Mendes
Júnior, analista de qualidade do Escritório da
Qualidade do Hospital VITA Curitiba, busca
sempre enxergar algo positivo mesmo nas
dificuldades, em vez de se irritar. “Às vezes, vejo
uma pessoa irritada por alguma coisa e penso,
‘puxa, eu no lugar dessa pessoa veria de outra
forma’; existe sempre um outro jeito de olhar e
ver as coisas positivamente”, diz Mendes.
Atani
Mendes
Júnior
Mendes foi ouvidor, e parte da sua responsabilidade era encaminhar as reclamações que ouvia
dos pacientes: “Tem pessoas que reagem bem
a uma reclamação, veem como um comentário
construtivo, e tem outras que ficam revoltadas,
acham injusto”. Sabendo disso, ele sempre
procurou passar as informações conversando,
de uma forma diplomática, e se oferecendo para
ajudar na resolução do problema.
Segundo Alim Lima Sobreiro, ortopedista do
Hospital VITA Volta Redonda, ao sair de casa
para o trabalho ele pensa não nos problemas
que vai enfrentar, mas em como o dia vai ser
bom, ou seja, ele escolhe o lado bom para olhar
as coisas. “Até mesmo no que é ruim tem sempre uma coisa boa, até mesmo quando algo dá
errado, sempre dá para aprender e saber que a
gente pode corrigir e crescer”, diz Sobreiro.
Para ele, atender pessoas que precisam de
ajuda e que ele vai poder ajudar é um motivo
O Grande Mentecapto – Fernando Sabino conta a tragicômica história de Geraldo Viramundo, uma
espécie de Dom Quixote, ou Forrest Gump, mineiro,
em busca da conquista do seu grande amor. A
história já foi adaptada para cinema e teatro.
100 Melhores Contos de Humor –
Quase três mil anos de histórias humorísticas,
desde Homero, passando por Boccacio,
Cervantes e Tchecov. Traz também os brasileiros Machado de Assis, Moacyr Scliar, João
Ubaldo, Millôr e outros.
O Planeta Diário – Coletânea do jornal da
década de 80 feito pelos Cassetas, que trazia
um humor ácido e nem um pouco politicamente
correto. Reinaldo, Hubert e Cláudio atiravam
para todo lado, atingindo anões, políticos e
milicos.
Alim Lima
Sobreiro
diário de satisfação. “O maior segredo para
estar de bom humor é fazer o que se gosta
de fazer”, diz Sobreiro. “Apesar de todos os
problemas e aborrecimentos, estou com 23
anos de formado e ainda gosto muito do que
eu faço. Isso me deixa muito feliz”.
Ter amigos
Mendes também cuida bastante dos amigos, mantém contato,
telefona, convida. “De
vez em quando eu
dou uma ligada, mesmo que seja depois de
três meses, e quando
a gente liga a pessoa
fica muito feliz de ser
lembrada, e essa alegria também me faz bem”,
diz Mendes.
Outra que é movida a amigos é a Daniele.
Para ela, a hora do almoço é muito importante, porque é o momento em que sai com
os colegas para dar uma volta e contar umas
piadas. Daniele acha que aprendeu a ser bem
humorada com a família. “A gente acordava e
cumprimentava a todos e isso deixa o dia mais
leve”. Ela não tem o menor problema em pedir
desculpas, se por acaso tratou mal alguém. “Às
vezes, a gente desconta na pessoa errada e pedir desculpas não faz mal a ninguém”, afirma.
Para Helem também é importante ter as pessoas ao seu redor felizes, e quanto mais alegria
você passa, mais elas se aproximam. “É bom
fazer o outro rir, é como dizer ‘você me transmite alegria, vamos rir juntos’”, diz Helem.
Para Sobreiro, lidar com o público nunca é
fácil, há todo tipo de gente e de humor; mas
atendendo de bom
Você sabia que...
humor, a maioria das
• O riso estimula a produção de beta endorfinas, o
pessoas retribui. “Eu
que favorece a circulação, equilibra a pressão arterial
busco transmitir coisas
e aumenta as defesas orgânicas contra infecções e
boas, a ponto de que
alergias.
um grande número de
• Pacientes de bom humor necessitam de uma quantipessoas vão ao Hospidade menor de medicamentos contra a dor.
• O riso é equivalente a uma pequena dose de
tal conversar comigo,
exercícios.
falar sobre a família,
• As risadas fazem com que aumente a absorção de
pedir conselhos; acabo
oxigênio pelos pulmões.
virando mais psicólo• O abdômen é o mais estimulado durante uma gargo que ortopedista”,
galhada, massageando o sistema gastrointestinal e
diz Sobreiro.
melhorando a digestão.
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Capa
Capa
Filmes Bem-Humorados
Acima de tudo...
mantenha o bom humor!
Existem centenas de comédias ótimas.
Pinçamos dois clássicos do cinema
americano e dois sucessos nacionais.
Ligia Piola
Quanto Mais Quente Melhor – Filme de Billy
Wilder, de 1959, com Marilyn Monroe, Tony Curtis e
Jack Lemmon. Dois músicos testemunham um crime
de gângsters e precisam fugir da máfia. Para isso, se
disfarçam de mulher.
Tempos Modernos – Charles Chaplin é ator e
diretor desta obra-prima de 1936. Ele trabalha numa
linha de montagem e enlouquece com o trabalho
repetitivo. Ao se recuperar, retorna para a fábrica e é
confundido com um líder grevista.
O Auto da Compadecida – Baseado na obra
de Ariano Suassuna, conta as desventuras de João
Grilo e Chicó para conseguir um pouco de dinheiro.
Das confusões que os dois aprontam participam o
cangaceiro Severino, Nossa Senhora, a Compadecida, e até Deus. Direção de Guel Arraes.
Bye Bye Brasil – Filme de Cacá Diegues de
1979, com José Wilker, Betty Faria e Fábio Júnior.
Salomé, Lorde Cigano e Andorinha são artistas
ambulantes que cruzam o País na Caravana Rolidei
com destino a Brasília.
Helem
Francisquini
que deixa você mais bonito, seus olhos brilham”, diz Helem.
Alegria é saúde
Verbalizar
“É muito diferente se aborrecer de estar triste.
Quando você está triste não há como mudar;
mas aborrecimentos todo mundo tem o
tempo todo”, diz Helem Francisquini, setor de
internação do Hospital VITA Volta Redonda. E o
que fazer com eles? “Eu verbalizo, falo e passa
na hora; mas eu tenho de colocar pra fora” diz
Helem. Se ela não fala o que a incomoda, não
consegue sorrir, não consegue ficar bem. Então
a sua estratégia para manter o bom humor é
ser autêntica, não fingir e não esconder quando
algo lhe incomoda. O segredo é saber verbalizar
sem ser agressiva, sem magoar e sem ofender.
“Eu tento fazer com que o outro entenda meu
ponto de vista, mesmo que não concorde”, explica. “Acho que a minha formação, em Direito,
me ajudou a entender o ponto de vista dos
outros, a ver os dois lados da moeda”.
O humor abre portas para você, involuntariamente. “A felicidade é um estado de espírito,
16
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Do ponto de vista médico, bom humor é sinal
de saúde. “O bom humor é considerado um
dos componentes de manifestação da saúde, é tão normal quanto ter a temperatura
corporal em 36 graus”, diz André Astete,
psiquiatra dos Hospitais VITA Curitiba e VITA
Batel. Segundo ele, quando uma pessoa está
saudável, normalmente ela acorda de bom
humor. E se isso não acontece por um período
muito longo, pode indicar alguma doença, até
mesmo depressão.
André
Astete
Isso não quer dizer que a tristeza seja algo
ruim, ela é simplesmente uma emoção e tem
suas ‘utilidades’. “Quando alguém chora, é
porque está se sentindo ameaçado e tanto
Nada pior do que começar o dia chutando o que vê
pela frente, não é?
Algumas dicas poderão ajudar, e muito, na manutenção
de sua matinal qualidade de vida. Estou “em trânsito”,
mas gravando estes conselhos para a VITAL.
Hoje seria aquela reunião super importante e seu
despertador ficou sem bateria? Relaxe. Não altere
sua rotina, faça tudo tranquilamente. Seus parceiros
entenderão perfeitamente o seu atraso, porque o
próximo poderá ser um deles.
O trânsito está acima da média e você deixou para
abastecer seu carro só na volta para casa? No stress.
As pessoas são solidárias e alguém poderá lhe
fornecer um saquinho com combustível. Quem sabe,
inadvertidamente, surja um posto de gasolina que você
nunca prestou atenção no percurso? Em último caso,
deixe seu carro estacionado e peça uma carona. Não
faltará quem queira ajudar. E seu carro permanecerá
estacionado na rua, intacto até sua volta.
O menino que vende balinhas desalinhou seu retrovisor? E você nem sequer gosta de balas? Deixe para
lá. Pense que ele está tentando ganhar a vida com
trabalho honesto.
Seu retrovisor desalinhado foi levado por um motoboy?
Fique frio. Você ainda tem o do outro lado e o interno.
Vai ser bom para você avaliar sua performance como
motorista.
Nessa de prestar atenção ao retrovisor despedaçado
você não prestou atenção ao farol? E havia um marronzinho lá? Com bloco e caneta? Tss, tss. Não se
preocupe. Pense que hoje não é seu dia de rodízio
e, caso contrário, você pegaria duas multas em vez
de uma.
Está vendo como é fácil? Você nem percebeu, até
agora, que não tomou café da manhã e seu estômago
está ronronando.
Não se deixe levar pelo mau humor. Só assim conseguirá chegar ao fim do dia impecavelmente saudável e...
Quer parar de buzinar atrás de mim?!? Não vê que está
tudo parado?!? Raios! Passe por cima!!!@#$%^&*()
se preserva quanto chama para si o cuidado
das outras pessoas, instintivamente”, explica.
“O problema é quando a tristeza fica desproporcional às causas, ou dura muito tempo,
e pode prejudicar a pessoa”. Ele orienta que
as pessoas não precisam esperar estar gravemente deprimidas para pedir ajuda: “Uma
visita a um psiquiatra pode evitar muito sofrimento, e o tratamento nem sempre envolve
medicamentos”.
Um dos melhores combustíveis para o bom
humor é a atividade física, diz Astete. “O Rio
de Janeiro, por exemplo, é uma cidade em
que a atividade física está na cultura das
pessoas, e elas são mais felizes”, afirma. “Já o
deprimido fica cada vez mais sedentário, e por
ficar mais sedentário, também fica mais deprimido”. Outras coisas que ajudam são ser um
pouco mais pragmático (não aumentar seus
problemas e resolver os conflitos), socialização
(participar), ter atividades criativas (inventar) e
comportamento lúdico (brincar).
Túnel do Tempo
Túnel
do Tempo
História e Curiosidades
no Museu da Santa Casa
Um dos lugares mais interessantes para se
conhecer a história da Medicina no Brasil é
o Museu da Santa Casa de Misericórdia de
São Paulo. Ele reúne centenas de instrumentos médicos usados no século XIX, obras de
artistas consagrados, como Tarsila do Amaral
e Benedito Calixto, além de móveis de época.
“O museu foi criado no ano 2000, como forma
de preservar a memória da Santa Casa e da
cidade de São Paulo”, diz June Locke Arruda,
vice-mordomo do Museu e da Capela da
Santa Casa (cargo equivalente a diretor).
Segundo ela, tudo começou com a coleta de
objetos esparsos nos próprios hospitais da
Irmandade e com doações das famílias dos
mantenedores. Ela ressalta o papel de Maria
Nazarete Barros de Andrade, coordenadora
e organizadora do Museu e Capela, na organização e registro dos itens.
Para comemorar os 125 anos de seu Hospital Central, a Irmandade da Santa Casa
de Misericórdia de São Paulo organizou e
publicou um livro sobre seu museu, ilustrado
com fotos de dezenas de itens históricos,
médicos e artísticos, que integram seu acervo.
June foi responsável pelo projeto editorial e
texto da obra.
O Museu da Santa Casa de Misericórdia de
São Paulo funciona de 2ª a 6ª, das 9h às
16h30; Rua Cesário Mota Júnior, 112, São
Paulo (SP); tel.: (11) 2176.7025 ou 2176.7000
- ramal 5008.
Capa do livro
sobre o museu
Fundação no século XVI
Há indícios de que a fundação da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo teria acontecido em 1560, quatro anos após a fundação
da vila de São Paulo, pelos jesuítas Manuel da Nóbrega, José de Anchieta
e Manuel Paiva. A Irmandade ocupou diversos endereços na capital ao
longo de sua história, e desde 1884 está na sede atual, no bairro de Santa
Cecília. O projeto do edifício é do arquiteto Ramos de Azevedo.
Amplo acervo de
pinturas
Grampeador para cirurgias
gástricas (1920)
Eletrocauterizador
Eletroímã – instrumento
oftalmológico para tirar
estilhaços de metal do
olho.
O museu também
tem diversas
esculturas
A Roda dos Expostos era um
cilindro com um orifício de um
dos lados, instalado em um dos
muros da Irmandade. Destinavase a receber bebês abandonados
pelos pais. A criança era colocada
na roda, um sino era tocado e ela
era recolhida do lado de dentro
da instituição. Há registros de
4.700 bebês colocados na roda,
Prensa para
entre 1825 e 1950.
produção de
supositórios
Sala com
instrumentos
e produtos
farmacêuticos
Prensa
para extrair
substâncias
de vegetais
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Dicas de sites e tecnologia
Baterias geladas
duram mais
Você que usa pilhas recarregáveis...
sim! Você! E que fica possesso porque carregou as baterias, guardouas na gaveta por um mês e na hora
de usar descobriu que elas estão
sem carga, fique sabendo que guardar baterias recarregáveis no freezer
aumenta a duração de sua carga. As
do tipo NiCd (níquel cádmio) e NiMH
(hidreto metálico de níquel) chegam
a manter 90% da carga durante um
mês se guardadas no freezer... e se
não forem usadas, naturalmente.
Essa dica não serve para pilhas
comuns. As pilhas alcalinas perdem
apenas 2% de sua carga ao ano
à temperatura normal; então não
compensa o trabalho de congelá-las. Proteja as baterias para que não se molhem e as
deixe voltar à temperatura ambiente antes de usar. A fonte dessa informação essencial
é o site GreenBatteries (http://www.greenbatteries.com).
Já leu seu tablet hoje?
Um novo formato de computador deve se popularizar nos próximos anos. É o tablet,
um misto de Kindle (dispositivo para leitura de arquivos eletrônicos) e notebook. Os
tablets são leves, não têm teclado e provavelmente vamos usá-los para navegar
na web e ler jornais e revistas em
formato digital. A Apple saiu na frente,
apresentando em janeiro o iPad (foto);
as vendas começam em março.
Os velhos jogos estão de volta
Troque os post-its pelo Evernote
A maioria das pessoas (e põe maioria nisso) tem certa dificuldade em guardar informações que não pertencem
a categorias claras. Por exemplo: quero guardar o telefone do pedreiro que está reformando o apartamento do
meu vizinho, mas se eu anotar num papelzinho, ele vai certamente sumir, ou quando achá-lo não vou saber o
que “Osej - 2323-2323” significa. Não tema. O Evernote (http://www.evernote.com ) está aqui para ajudar. É um
programa amplamente popular, no qual você
cria notas de variados tipos, com texto e imagens, e pode colocar etiquetas (tags) que vão
ajudar a organizar suas informações. No caso
acima, por exemplo, eu poderia colocar duas
etiquetas: “serviços” e “pedreiro”, e quando
precisasse de serviços de pedreiro acharia
facilmente o telefone do Osej. O Evernote
oferece a possibilidade de manter seus dados
na Web, para que você possa acessá-los a
partir de qualquer computador. O software é
gratuito. Se você quiser mais espaço na Web,
paga uma taxa de US$ 5 ao mês.
Internet é candidata
ao Prêmio Nobel
A Internet, essa ilustre
desconhecida, está entre os 237
candidatos ao prêmio Nobel da Paz
deste ano. A indicação é apoiada pelo vencedor
do Prêmio Nobel da Paz de 2003, Shirin Ebad, e pelo
fundador do projeto de laptop de 100 dólares, Nicholas
Negroponte. Resta saber quem vai representar a Internet,
se ela ganhar o prêmio, em 8 de outubro. Você?!?
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Os jogos para DOS, Windows 95 e 98 fizeram a alegria de
muitos adolescentes que hoje são marmanjos lamentando o
desaparecimento de títulos geniais, ou que eles não rodem
nos computadores novos. Resta uma esperança. O site Good
Old Games (GOG – www.gog.com) fez a adaptação para
os sistemas operacionais Windows XP, Vista e 7 de muitos
dos jogos clássicos da década de 90, e os vende a preços
realmente baixos, em torno de cinco a dez dólares. Não é
pirataria. O site fez acordos com os fabricantes para adaptar
e comercializar os jogos. Entre os títulos que você encontra lá
estão Fallout, Caesar III, Heros of Might and Magic, Descent,
Duke Nukem, Earthworm Jim, e dezenas de outros.
Farás Backup dos Teus Arquivos
Quando Moisés recebeu os mandamentos, havia um 11º que
dizia “Farás Backup dos Teus Arquivos”. Mas como ele não
entendeu, acabou sendo deixado de fora, o que hoje causa
grandes aborrecimentos, injúrias e violência gratuita. Ninguém
se lembra de fazer backup. É chato e inútil até que um dia
você precisa. O melhor jeito de fazer isso no Windows é o seguinte: compre um disco externo com interface USB, conecte
no seu computador, instale a versão gratuita em português do
programa Syncback (http://www.2brightsparks.com/downloads.html) e configure para fazer backup automático dos seus
arquivos importantes pelo menos uma vez por dia. Você vai ter
trabalho apenas uma vez, e seus arquivos ficarão protegidos
no disco externo. Como configurar? Leia o help, uma vez na
vida, ou peça ajuda para um amigo nerd.
Em Rede
Em
Rede
Pacientes cardíacos ganham
unidade especializada em VR
Com doze leitos, a UCI do Hospital VITA Volta Redonda segue
o que há de mais moderno em protocolos de atendimento
Já está em funcionamento, no Hospital
VITA Volta Redonda, a Unidade CardioIntensiva (UCI), destinada ao tratamento
de pacientes críticos cardiológicos, e
também dos que estão em convalescença após cirurgias cardíacas. Com
12 leitos, a unidade conta com uma
equipe multiprofissional, constituída por
médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeuta e nutricionista,
além dos mais modernos recursos de
monitoração.
fisioterapia, para um restabelecimento mais
rápido e seguro. Atualmente, a UCI recebe
cerca de 80 pacientes por mês.
A confiança que uma equipe especializada transmite é tanta que muitos
médicos têm optado por encaminhar
seus pacientes cardíacos diretamente
para o Hospital VITA Volta Redonda,
porque sabem que eles terão acesso ao
tratamento na UCI.
Lívia Pinheiro Rodrigues, coordenadora
da equipe de enfermagem da unidade, explica que o pronto-socorro do
Hospital conta com protocolos para
reconhecer rapidamente os pacientes
“É uma unidade de tratamento intensiva Lívia Pinheiro Rodrigues Wans Alexandre P. Santana cardíacos e encaminhá-los para a
criada especificamente para o paciente
UCI. Segundo ela, a unidade segue os
Segundo Santana, a unidade recebe não só
cardiológico, e nela conseguimos dar um
mais atualizados modelos de atendimento,
pacientes de urgência encaminhados diretaatendimento diferenciado, tanto em termos
ou protocolos, para as urgências cardíacas,
mente do pronto-socorro, mas também aquede pessoal, quanto de tecnologia”, explica o
como infarto do miocárdio, ICC descompenles que passaram por procedimentos, como
médico Wans Alexandre P. Santana, cardiolosado e outras. “Além disso, utilizamos os
cirurgias cardíacas. Eles ficam sob os cuidados
gista e coordenador da equipe médica da UCI.
‘bundles’, conjuntos de práticas consagradas
de uma equipe especializada em problemas
“Trata-se de um grande avanço, tanto para o
mundialmente para tratamento do paciente
cardíacos, inclusive quanto à nutrição e à
Hospital quanto para a cidade”, afirma.
cardíaco”, completa.
Idosos se encontram
no Viver Mais VITA
Programa do Hospital VITA Batel, realizado com apoio de
parceiros, promove a saúde e a convivência de idosos em Curitiba
Com o aumento da porcentagem de idosos na
população brasileira, muitos dos quais vivem
sozinhos, é cada vez mais importante realizar
ações que lhes permitam aprender sobre como
preservar a saúde, evitar doenças e também
lhes proporcionar oportunidades de convívio
social. Para atender essa população que tanto
precisa do nosso cuidado e apoio, o Hospital
VITA Batel está executando, desde o final do
ano passado, o Programa Viver Mais VITA, que
oferece aos idosos de Curitiba, uma vez por
mês, a oportunidade de fazer exames, receber
informações de especialistas sobre saúde e
também confraternizar, tudo isso gratuitamente.
A realização do Programa só foi possível com
o apoio dos parceiros Laboratório Frischmann
Aisengart, Medirest, Psicosaúde e Pró-Fisio.
“Os encontros têm sido realmente agradáveis e
até mesmo emocionantes”, diz Mauricio Fogaça, superintendente do Hospital. “Nós estamos
criando laços com essas pessoas e elas estão
adorando participar, aprender e conviver”. Os
encontros normalmente começam quando o
participante chega e faz um exame relacionado
ao tema do encontro. Por exemplo: glicemia.
Em seguida, é servido um café da manhã balanceado, com uma explicação da nutricionista
sobre as vantagens da boa alimentação. Depois
ocorre a integração entre os presentes, seguida
de uma palestra, dada por um especialista, e os
participantes podem, ao final, tirar todas as suas
dúvidas. Para encerrar, há uma atividade cultural,
como uma apresentação musical. Já houve até
aula de dança, a pedido dos participantes.
Reuniões do programa: informação
e atividades prazerosas
O Programa Viver Mais VITA tem sido um
sucesso tão grande que várias operadoras
de planos de saúde, em Curitiba, estão convidando o Hospital a realizar o Viver Mais VITA
em suas instalações, para poder oferecer aos
seus associados uma orientação confiável e
ao mesmo tempo divertida. “É essencial que
apoiemos os idosos, para que se mantenham
ativos e saudáveis”, diz Fogaça. Quem desejar
participar deve se inscrever pelos telefones (41)
3883-8465, 3883-8414 ou 3883-8406.
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Em Rede
Em
Rede
Quem mais precisa
tem prioridade
Ao chegar ao pronto-socorro, cada
paciente é avaliado; quem corre maior
risco tem prioridade no atendimento
Para fazer com que todos sejam atendidos e não
corram riscos ao esperar, os Hospitais VITA Volta
Redonda, VITA Batel e VITA Curitiba estabeleceram
em seus pronto-socorros a metodologia de estratificação de risco, que significa que todas as pessoas
são avaliadas ao chegarem, e vão ser atendidas
na ordem da gravidade de suas necessidades.
“A estratificação serve para diminuir o tempo
de espera e atender mais rápido os pacientes
mais graves”, explica Sandra Portella, gerente
de enfermagem do Hospital VITA Volta Redonda e uma das responsáveis pela implementação do sistema. “Cada nível de risco tem de
ser atendido dentro de um determinado tempo,
que nós identificamos como seguro para cada
caso”. Os idosos também são priorizados, dentro de sua faixa de risco. Ou seja, eles vão ser
atendidos antes de outras pessoas que têm
o mesmo risco, mas não antes dos pacientes
que estão correndo um risco maior.
A avaliação feita no acolhimento é uma grande medida de segurança, principalmente para
os pacientes que acham que estão bem. “Tem
os que não se queixam, tem os que resistem
mais à dor e tem, também, alguns idosos que
sentem alguma coisa, mas não reclamam”, diz
Sandra. “No acolhimento a gente consegue
saber se ele corre um risco maior e precisa
ser atendido com mais prioridade”. (Veja box
É Mais Grave do Que Parece)
É mais grave do que parece
• Uma pessoa pode estar sofrendo um grave risco de
morte e não perceber nem se queixar. “O paciente
diabético, por exemplo, tende a ter um infarto com
pouca dor”, diz a médica Ivana Roseira. “Ele sente
apenas um desconforto no peito”.
• Outro exemplo de risco “discreto” é a hemorragia
digestiva. Um paciente com hemorragia digestiva, que
vomitou ou evacuou sangue, pode parecer bem, mas
a qualquer momento entrar em estado de choque por
queda de pressão arterial.
• Existem, também, situações em que se não houver
atendimento imediato o quadro pode se agravar muito,
como intoxicações por ingestão de remédios.
• Esses e outros são casos em que alguém pode
parecer que não está tão mal, mas precisa de atendimento imediato, antes de outros pacientes com
riscos menores.
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Uma vez acolhido e
avaliado, o paciente é encaminhado
para o atendimento
adequado, segundo um conjunto
de regras conhecidas como
protocolos. “Os mais graves
naturalmente têm atendimento imediato”, explica a
médica Ivana Roseira, coordenadora do pronto-socorro
do Hospital VITA Curitiba;
“mas buscamos atender a
todos o mais rápido possível”.
Infelizmente, muitas vezes o
pronto-socorro está cheio,
com muitos pacientes correndo risco, e os outros têm
que aguardar um pouco mais.
Mesmo que esteja esperando, qualquer pessoa
que vá ao Hospital pode estar tranquila de que
está em segurança: suas informações foram
ouvidas e seu risco foi avaliado.
Ninguém fura fila
Sandra Portella
(à esq.), Ivana
Roseira e Rodrigo
Fontan
enfermeira Márcia Góes, coordenadora de enfermagem
do Pronto-Socorro.
Todos os funcionários dos
pronto-socorros estão preparados para encaminhar os
pacientes ao atendimento
correto, inclusive as recepcionistas e os seguranças.
Prefira as consultas
Rodrigo Fontan, gerente médico do Hospital
VITA Batel, e responsável pela implantação da
estratificação no Hospital, recomenda que, sempre que possível, é preferível agendar consultas
do que ir ao pronto-socorro. “Se alguém está há
meses com uma dor na perna, o ideal é marcar
uma consulta e ser atendido com hora marcada
e mais conforto”, diz Fontan. “No pronto-socorro,
um caso de doença crônica, como esse, sempre vai ter de dar lugar para os pacientes que
precisam de atendimento mais urgente”. Ele
ressalta, porém, que qualquer mal-estar súbito
deve ser avaliado rapidamente, e o lugar para
isso é o pronto-socorro
Enfermeiros e médicos ficam realmente tristes
quando ouvem reclamações do tipo “furaram
a fila”, “passaram na minha frente”, ou “esperei
tanto que podia ter morrido”. Eles estão fazendo
tudo que podem para atender todos os pacientes
rapidamente; mas em
um pronto-socorro a
Sinais Vitais
prioridade é para quem
Para
identificar
rapidamente o risco que o paciente
mais precisa.
A estratificação é, na
verdade, um esforço
de todos, de quem tracorre, são levados em consideração os principais sinais
balha no Hospital e
vitais do organismo, como:
“Não podemos deitambém dos demais
• Frequência cardíaca, • Frequência respiratória, •
xar que alguém com
pacientes, que abrem
Pressão arterial, •Dor, • Queixa, • Nível de consciênrisco de infarto fique
mão de serem atendicia, • Glicose e muitos outros
esperando na fila”, diz
dos imediatamente peIvana. “Por isso criamos
las pessoas que correm
a estratificação”. Para cada nível de risco, existe
mais risco, que podem piorar, ou até mesmo
um tempo máximo para o atendimento. Por
vir a morrer. Todo mundo pode um dia precisar
exemplo: quem chega com crise convulsiva é
também de atendimento prioritário. “Quando
atendido imediatamente, e passa na frente de
você, que não tem um risco tão alto, espera
quem está com amigdalite. No VITA Curitiba, a
um pouco mais, está contribuindo para ajudar
estratificação foi implantada por Ivana e pela
aquele paciente mais grave”, diz Ivana.
Em Rede
Em
Rede
Tiana corre, corre, corre
Casada aos 19, formada aos 21, Tiana tem pressa
para tudo, mas não perde uma chance de curtir a
natureza e estar com os amigos
Tiana Bonfiglio, do setor de contratos do Hospital
VITA Volta Redonda, é uma pessoa extrovertida,
bem-humorada, ativa e muito, muito apressada.
“Eu quero fazer tudo logo, já vou me antecipando”, confessa Tiana. Como não poderia deixar
de ser, ela gosta de começar tudo cedo: entrou
na faculdade de Administração de Empresas
aos 17 anos e se formou com 21, em 2005.
“Fui precoce para casar também”, brinca. Ela se
casou aos 19 com Luís Paulo, que conheceu,
claro, no primeiro ano da faculdade.
Mora em Resende e viaja diariamente para trabalhar em Volta Redonda. Uma hora de ida e uma
de volta, tempo que aproveita para ler um pouco,
estudar, ou tirar uma soneca, que ninguém é
de ferro. Tiana trabalha na administração dos
contratos do Hospital e, até mesmo, participa
das negociações com convênios médicos e
prestadores de serviços, como parte de suas
Perfil
responsabilidades junto à Superintendência.
Além disso, faz curso de inglês aos sábados e
academia três vezes por semana, à noite. Tiana Bonfiglio
Qualidade - Comunicativa
Defeito - Ansiosa
Prato preferido - Massas
Presente preferido - Perfume
Cor - Branco
Signo - Touro
A fé tem um espaço importante na vida de
Tiana, que é católica praticante. “A fé em
Deus é uma coisa que faz bem, em todos os
aspectos, seja na vida pessoal, familiar e até
mesmo no trabalho; ela nos ajuda a crescer
como pessoas”, assegura.
Nascida em São Paulo, veio com dois aninhos
para Resende, cidade que adotou e que adora:
“Tem muita natureza, montanhas, ar puro; é muito
bom viver em Resende”, diz Tiana. Não perde a
oportunidade de ver de perto a natureza: há
uns quatro anos, ela e o marido fazem trilhas e
escaladas. “A gente escolhe roteiros curtos, para ir
e voltar no mesmo dia”, diz. “Mas já fizemos umas
trilhas mais longas, em que é preciso acampar”.
Há aproximadamente um ano no Hospital,
Tiana se diz muito feliz com seu emprego, que
sempre lhe traz novos desafios. “Eu não sabia
que hospital era uma coisa tão complexa”,
afirma. “É bem mais difícil do que a rotina de
uma indústria; são surpresas todo dia”. Batel e Maternidade
fazem aniversário
O Hospital VITA Batel e a Maternidade VITA Volta
Redonda estão completando cinco anos de existência,
com muita alegria e orgulho
A Maternidade VITA Volta Redonda festejou
em fevereiro seus cinco anos de funcionamento com muita alegria e comemorações
para mães, bebês e funcionários. Sempre
buscando aperfeiçoar atendimento e elevar
o conforto para as gestantes, a maternidade
recentemente instalou leitos automatizados,
novas mesas cirúrgicas, serviço de cuidadoras entre outras novidades.
“O VITA Batel é um Hospital que, apesar de
jovem, com apenas cinco anos de funcionamento, ocupou rapidamente um espaço na
vida dos curitibanos”, diz José Octávio Leme,
diretor regional do Grupo VITA para Curitiba.
Ele ressalta que o Hospital está numa região
central e de alto poder aquisitivo da capital
paranaense, com uma clientela exigente. A
parceria com o Hospital do Coração, que
Ao lado, Luiz Fernando
Kubrusly (esq.), diretor
clínico, e Maurício Fogaça,
superintendente, brindam
o aniversário do Hospital
VITA Batel. Entre as
novidades de seu quinto
ano de vida estão a parceria com o Hospital do Coração e
com o laboratório Frischmann Aisengart
Equipe da Maternidade com o
bolo comemorativo
funciona dentro de suas instalações, reforçou
a liderança do Hospital VITA Batel em cardiologia. Outras especialidades importantes são
a cirurgia bariátrica, neurologia e ortopedia.
Os pequenos Bryan
Arantes de Souza
(acima) e Lara
Sanchez (ao lado),
recebem presentes comemorativos
do aniversário da Maternidade. A
enfermeira Tânia e a supervisora
Elisaine, prestaram a homenagem
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Bebê no Balde
Vilma, a Inovadora
Esta fofura chama-se
Rafael, é filho da Giovana Barcellos Fonseca
Ferrari e nasceu na
Maternidade VITA Volta
Redonda. Na foto, ele
curte um gostoso banho
no balde,
que proporciona ao
bebê calma,
lembrança
da vida uterina e alivia
as cólicas,
segundo a
cuidadora
Cidinha.
O Centro de Estudos do
Hospital VITA Batel (CEVITA)
recebeu no dia 9 de fevereiro a mestra Vilma Regina
Gonçalves Dias, que deu
a palestra “Inovando na
Gestão da Assistência à
Saúde”. Foi uma grande
oportunidade de conhecer
as últimas tendências, desde
promoção da saúde até
internação hospitalar.
Xô, sujeira!
Talvez você não
saiba, mas os
computadores são
um grande depósito de microorganismos. Pensando
nisso, o Hospital
VITA Volta Redonda
iniciou uma campanha de orientação para que os colaboradores mantenham monitores,
teclados, mouses e CPUs sempre higienizados.
Endiabrado
João Brito, jornalista da
VITAL, esteve em Curitiba
e não resistiu aos encantos da Diabólica, uma
cerveja artesanal curitibana, com teor alcoólico
infernal de 6,66º graus!
Sabor e saúde
A GRSA, empresa que gerencia
os serviços de
nutrição dos
Hospitais VITA
Curitiba e VITA
Batel, está preparando novidades de dar
água na boca
para os pacientes das duas unidades. Serão pratos saudáveis, bonitos e, principalmente, muito saborosos.
Réveillon Corrido
A médica Ivana
Roseira, de Curitiba,
teve um réveillon
corrido: viajou para
São Paulo no fim
do ano para correr
os 15 km da São
Silvestre. Na foto,
Ivana com o seu
número de inscrição
na prova.
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Dupla Jackson e José no Feijão
Jackson Baduy (centro) e José Octávio
Leme (dir.), com o senador Álvaro Dias
(esq.), prestigiaram o VIII Feijão da Fundação, evento beneficente em favor da Fundação Francisco Bertoncello, que mantém
um orfanato para 30 crianças.
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ço
mulher
mulher
r
a
M
Parabéns,
A todas as mães, esposas, médicas, enfermeiras,
secretárias, administradoras, donas de casa,
professoras, engenheiras, assistentes...
Que proporcionam beleza, saúde e bem-estar
em todos os dias do ano.
Mas que acima de tudo são o tempo todo
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mulheres