Banquete de Mateus leva evangelho a Lagoa Seca

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Banquete de Mateus leva evangelho a Lagoa Seca
ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 30/03/14
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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira
Fundado em 1901
1
Ano CXIV
Edição 13
Domingo, 30.03.2014
R$ 3,20
Banquete de Mateus leva
evangelho a Lagoa Seca
Localizada em Salvador (BA), a Igreja Batista
Metropolitana, em seus quase 25 anos de história, conta
com vários projetos missionários e evangelísticos. Dentre
eles o Banquete de Mateus, com uma proposta simples
de levar o Evangelho às pessoas distantes dos grandes
centros urbanos (pág. 10).
Caminhada da Família
2014 em Barra do Piraí
Em comemoração ao aniversário da cidade de
Barra do Piraí, RJ, o povo de Deus e todas as pessoas que se importam com suas famílias, se uniram
e a uma só voz declararam que acreditam que família é criação de Deus, por isso saíram pelas ruas
da cidade bradando o lema: “Família eu Acredito”
(pág. 09).
2
o jornal batista – domingo, 30/03/14
reflexão
EDITORIAL
O JORNAL BATISTA
Órgão oficial da Convenção Batista
Brasileira. Semanário Confessional,
doutrinário, inspirativo e noticioso.
Fundado em 10.01.1901
INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189
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(1964 a 1988);
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Salovi Bernardo (1995 a 2002)
INTERINOS HISTÓRICOS
Zacarias Taylor (1904);
A.L. Dunstan (1907);
Salomão Ginsburg (1913 a 1914);
L.T. Hites (1921 a 1922); e
A.B. Christie (1923).
ARTE: Oliverartelucas
IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
A
querida avó cuida,
ora, aconselha. Com
paciência conta as
melhores histórias.
Com dedicação faz as melhores comidas. Com sabedoria
ora todas as noites por seus
filhos, genros, noras e netos.
O querido avô cuida, ora,
aconselha. Com paciência
conserta todos os brinquedos. Com dedicação constrói outros brinquedos. Com
sabedoria ora em todos os
momentos por seus filhos,
genros, noras e netos.
A querida avó sofre quando os seus sofrem. Com
paciência orienta todos os
casamentos da família. Com
dedicação se cala quando é
preciso, para dar o abraço
e carinho necessário. Com
sabedoria ora todas as noites
por seus filhos, genros, noras
e netos.
O querido avô sofre
quando os seus sofrem.
Fonte de alegria
• Tenho o dever de dizer
que, de um modo geral, a
edição de O Jornal Batista,
de 02 de março de 2014,
foi uma fonte de alegria para
mim. O editorial falou do
que sinto no coração com
respeito à esposa de pastor.
Foi como se eu estivesse
expondo meus sentimentos
para com o relacionamento
que desejo da igreja para
com minha esposa.
O registro da posse da ministra de música e adoração
da Igreja Batista no Jardim
Magarça trouxe um sentimento de alegria muito grande pelo que a nova ministra
escreveu sobre o que aprendeu com a Professora Westh
Ney, incansável no ensino
teológico-musical no STBSB.
O artigo intitulado Etnias
no Brasil me deixou empolgado com o trabalho do pastor Marcos Calixto e com o
trabalho da JMN, dedicados
Com paciência orienta só
homens da família a valorizarem suas esposas. Com
dedicação se cala quando
é preciso e exorta quando
necessário. Com sabedoria
ora em todos os momentos
por seus filhos, genros, noras e netos.
Os queridos avós amam
incondicionalmente, sofrem
incondicionalmente, cuidam
incondicionalmente. São as
fortaleças dentro de uma
Ca
do rtas
s le
ed
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ito
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ba
r
tis
tas es
.co
m
a alcançar etnias diferentes
em nosso país.
E o que não dizer das crianças de orfanato que estão
indo à igreja? Pode existir
algo mais esperançoso do
que crianças sendo evangelizadas? Muitos outros artigos
foram de grande edificação
e alegria.
Mas ainda quero destacar
Mulheres virtuosas: as Diaconisas na Igreja. Me fez
lembrar de como as mulheres
cristãs têm sido fonte de bênçãos na igreja que pastoreio.
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família, o ponto de apoio,
o olhar necessário. Mesmo
assim são deixados de lado
dentro de algumas famílias,
mas continuam amando,
sofrendo e cuidando.
“Dou graças a Deus, a
quem desde os meus antepassados sirvo com uma
consciência pura, de que sem
cessar faço memória de ti nas
minhas orações noite e dia”
(II Timóteo 1.3).
(AP)
Deus abençoe vocês e permita que vocês continuem
divulgando o que vai pelo
nosso Brasil batista.
Pr. Dinelcir de Souza Lima
Rio de Janeiro
Exemplo
• O artigo do meu querido
amigo e pastor Francisco
Barros, intitulado “Amor à
Vida”, do dia 16 de março
de 2014, relacionado à Igreja Batista em Cel. Antonino,
Campo Grande, MS, representa a vida de uma igreja
que vive aos pés da Cruz.
Tive o privilegio de conhecer àquela Igreja pastoreada pelo pastor Alessandro
e atesto o quanto aqueles
irmãos tem vivido o evangelho da simplicidade e da
comunhão cristã. Que muitas igrejas sigam o exemplo
daquela comunidade de fé
e prática.
Pr. Levir Perea Merlo
Pernambuco
o jornal batista – domingo, 30/03/14
reflexão
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GOTAS BÍBLICAS
NA ATUALIDADE
Pr. Sergio Dias
Ministro da Juventude da
PIB de Niterói, RJ
“Não vivam como vivem
as pessoas deste mundo, mas
deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de
vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto
é, aquilo que é bom, perfeito
e agradável a Ele” (Romanos
12.2, versão NTLH).
M
etamorfose. Mudança. Transformação. Metamorfose significa
mais que deixar a antiga aparência. Ela representa a troca
de essência, a mudança, a
transformação interior daquilo que antes tinha uma forma,
e agora possui outra. Como
as borboletas, que deixam o
estado de lagartas e tornam-se
diferentes, belas, alegres.
A palavra metamorfose
. vem
do grego (metamórphosis,
“transformação”), formada
pelos radicais (prefixo meta),
“mudar” (sufixo -morfo), “forma”.
Quando o apóstolo Paulo
usa esse verbo em Romanos
12, ele pensava justamente
na mudança que o cristianismo autêntico proporciona ao
homem: a mudança espiritual. O próprio Paulo já falara
sobre essa transformação em
II Coríntios 5.17: “E assim, se
alguém está em Cristo, é nova
criatura; as cousas velhas já
passaram; eis que se fizeram
novas”. A essa transformação, o Senhor Jesus também
disse em João 3.3: “Em verdade, em verdade te digo
que, se alguém não nascer
de novo, não pode ver o reino de Deus”. O cristianismo
subentende nova vida, novo
nascimento, nova estrutura
espiritual.
Infelizmente, muitos cristãos, que foram transformados
pelo poder de Deus, foram
transformados em novas criaturas, estão sofrendo um tipo
de “involução” espiritual, e
retomando a forma antiga.
Para que se entenda o uso do
verbo por Paulo em Romanos 12.2, é preciso entender
que ele o está contrastando
com outro verbo no início
do versículo 2. Ele diz: “E
não vos conformeis..., mas
transformai-vos...”. Paulo está
escrevendo para a igreja cristã
em Roma, e sua preocupação
era que muitos cristãos, agora
novas criaturas, voltassem às
antigas formas do mundo.
O verbo “conformeis” tem a
ideia de uma fôrma fixa, onde
tudo que entra nela, toma sua
exata imagem.
Este século tem amoldado
o mundo em suas caricaturas
mais aberrantes: homossexualismo, poligamia, pornografia,
corrupção, violência, intolerância, etc. E o pior: muitos
crentes têm retomado essa
forma. Paulo, em I Coríntios
6.11, depois de tecer uma lista de condenáveis ao inferno,
nos alerta: “Tais fostes alguns
de vós; mas vós vos lavastes,
mas fostes santificados...”.
Ainda em Efésios 4.22-24: “...
quanto ao trato passado, vos
despojeis do velho homem,
que se corrompe segundo as
concupiscências do engano,
e vos renoveis no espírito do
vosso entendimento, e vos
revistais do novo homem...”.
A forma do crente em Cristo é
parecer-se com seu Salvador,
e não mais a um mundo caído
e desgraçado pelo pecado.
Paulo, com sua metamorfose, registrada em Atos 22.121, nos apresenta a experiência de metamorfose, de
mudança, de transformação.
O homem que antes era perseguidor de cristãos, cruel e
sanguinário, agora experimentava a mudança completa que
Jesus faz na mente e na alma
de quem O encontra. Quem
experimenta a mudança que
Cristo proporciona muda a
sua essência. É a nova criação
que devemos experimentar.
Que cada adolescente
e jovem não se conforme
(amolde) com o mundo, mas
lute pela sua transformação
à imagem de Cristo Jesus.
A verdadeira metamorfose
já ocorreu em nossas vidas.
Agora é perseverar até o dia
de Cristo Jesus.
OLAVO FEIJÓ
Pastor, professor de Psicologia
Eu, minha casa,
o Senhor
A
pós liderar os israelitas, na conquista de Canaã,
Josué exorta o
povo quanto a lealdade do
Senhor. Dando o exemplo,
declarou: “Eu e minha casa
serviremos ao Senhor” (Josué 24.15).
Ser pessoalmente fiel ao
Senhor já é, em si, tarefa
super difícil. Contribuir para
construir uma família com
a mesma fidelidade passa
a ser um enorme desafio.
O primeiro passo, neste
sentido, é colocar os interesses do Senhor acima dos
próprios interesses: esta
atitude constitui uma luta
diária, na extensão de nossa vida cristã. O segundo
passo é colocar o Senhor
como algo mais importante
do que nossa própria família: esta atitude exige uma
profunda postura de fé, que
realmente acredita que “se o
Senhor não edificar a casa,
em vão trabalham os que a
edificam”.
O terceiro passo é descobrir que eu tenho que ser
o exemplo, para o cultivo
espiritual da minha família.
De nada adianta pregar e
não viver. De nada adianta
ter um comportamento no
templo e, durante a semana,
agir como se não houvesse
Deus. De nada adianta passar para a Igreja ou para a
escola a responsabilidade
paterna e materna de ensinar a Bíblia e ensinar a oração, para os nossos filhos.
Se eu honestamente não
sirvo ao Senhor, provavelmente minha família seguirá meu exemplo. Somente
citar Josué não vai adiantar
muita coisa.
4
vida em família
o jornal batista – domingo, 30/03/14
reflexão
Gilson Bifano
Pastor Manoel de Jesus The
Colaborador de OJB
N
U
m dia desses estava conversando
com um pastor e
este, quase às lágrimas, compartilhou sua
tristeza com o divórcio da
filha. Falou também do seu
sofrimento em relação a ausência do pai de seu netinho.
O quanto sofre em saber e
perceber claramente a falta
que o netinho sente do pai
e como isto o tem afetado.
Billy e Ruth Graham também experimentaram este
dissabor.
Com as facilidades para o
divórcio e por viver numa sociedade onde os valores são
cada vez mais relativos e o
estilo de vida individualista,
vimos que só faz aumentar
o número de divórcio em
nosso meio. A igreja não está
imune a este problema.
O divórcio afeta todos na
família. Não somente os cônjuges e filhos sofrem com o
impacto do divórcio, mas
também os pais, amigos, parentes. Especialmente se os
pais, amigos e parentes tem
os valores cristãos como norteadores de seu estilo de vida.
Não deve ser fácil lidar
com o divórcio dos filhos.
Pesquisei na internet e quase
nada há escrito neste sentido.
Não posso escrever, por experiência própria, pela graça
de Deus. Mas creio que ouvindo histórias diversas pelas
igrejas que ministramos e na
própria vivência de aconselhamento e terapia, podemos
dar algumas sugestões para
os pais que experimentam
esta triste realidade.
Pais que tem filhos passando pela experiência do
divórcio devem tomar muito cuidado para não acirrar
ainda mais os ânimos dos
cônjuges envolvidos.
Não existe “divórcio bom”.
Por mais amigável que seja, é
sempre um combustível para
alimentar a raiva dos cônjuges. Os pais destes devem ter
muito cuidado neste sentido.
Devem procurar amenizar
a ira, a raiva no coração do
filho ou da filha envolvida.
Por outro lado, não devem,
cremos, tomar partido. Ser
solidário ao filho envolvido
é algo louvável, mas num
divórcio há uma parcela de
responsabilidade por parte de
ambos. Costumamos afirmar
que nos conflitos conjugais
os dois estão certos e errados
ao mesmo tempo. Achar que
a filha é uma santa ou que o
genro é cem por cento responsável pelo divórcio é uma
grande inverdade.
Filhos que se divorciam,
os pais devem saber que eles
já são adultos. Podem sofrer
com a situação, mas devem
sempre lembrar que são adultos e responsáveis pelos seus
atos. Suas vidas continuarão
a ter um caminho próprio.
Muitas vezes, o que se vê é
o filho ou a filha divorciada
voltar para a casa dos pais.
Esta volta pode ser uma realidade, mas antes devem considerar outras possibilidades.
Um filho ou filha divorciada
que volta para casa não é a
mesma daquela que partiu
na época do casamento. Os
pais devem estar cientes deste fato.
Por outro lado, se há crianças envolvidas os avós podem ajudar, mas sabendo
que não ocuparão o lugar
da mãe ou do pai ausente.
Devem saber que continuarão sendo avós e não pai
ou mãe da criança dos pais
separados.
Este amigo que teve sua filha envolvida com o divórcio
e ajuda na criação do neto
contou o quanto é difícil
dizer sempre para o neto
que ele não é o pai, mas o
vovô. Deve ser muito difícil
esta atitude, mas é a melhor
a seguir.
Por último, jamais deixar
de orar. A oração é o melhor
instrumento para amenizar
as dores de um divórcio no
coração de todos, inclusive
a dos pais dos cônjuges envolvidos.
o Livro de Provérbios 11.19, temos
uma frase bem
própria para nossos dias. Lemos: “Mas, quem
sai em busca do mal, corre
para a morte”.
Temos certeza que os amados leitores têm acompanhado as mudanças de comportamento social dos nossos
dias. Um jovem de família
(se é que existe essa categoria entre os jovens), marca
encontro com outros jovens
num shopping, parque público, logradouro público, de
muita frequência, e entram
em acordo para uma ação
violenta. O nome desse acordo chama-se “rolezinho”.
Os policiais de hoje conhecem o linguajar da bandidagem. “Rendi o guarda”, “dei
cobertura”, “prensei o cara”, e
daí por diante. Sabem o verdadeiro sentido dessas palavras?
“Matei o guarda”, “impedi a
reação da vítima”, “torturei
a vítima do sequestro”. Cada
tribo tem seu vocabulário. Os
Cleverson Pereira do Valle
Pastor da PIB em Artur
Nogueira, SP
É
costume dizer que
temos muitos colegas
e poucos amigos. Ter
amigos é muito bom,
pessoas que confiam em nós,
que fazem tudo por nós, que
demonstram amor por nós.
A Bíblia diz que “Há amigo
mais chegado do que um
irmão” (Provérbios 18.24).
Qual a diferença de colega
e amigo? Colega é aquele
que estuda conosco, na mesma escola, no mesmo curso,
na mesma classe. Gostamos
dele e ele de nós, mas após
a formatura nos separamos.
Amigo literalmente é aquele
jogadores dos mais variados
esportes têm vocabulário. Já
imaginaram um inglês, que
saiba um pouco de português,
ouvindo um locutor esportivo. Ele olha no dicionário e
fica perdido. Tapa na bola,
pegou na orelha da boca, uma
bomba, cortou por dentro, e
assim também são os criminosos. Eles pensam que não
estão fazendo nada demais,
em roubar bolsas, celulares,
carteiras, agredir pessoas. Eles
não fizeram nenhum mal,
apenas um “rolezinho”.
Assim também o ocorrido
nas manifestações. Lojas, instituições financeiras, ônibus
queimado, foguetes matando
gente, mas, nada demais, foi
uma manifestação em causa
justa.
Agora uma pergunta: Será
que a Palavra de Deus não
se cumpre? Que lemos nos
jornais? Olhemos também
para as leis brasileiras. Dos 12
aos 18 anos, quantos um adolescente pode matar? Nossos
legisladores pensam nisso?
Que faixa etária, pela estatística, apresenta o maior número
de mortos pela violência?
Dos 12 aos 26 anos. Não
é o cumprimento do texto
que mencionamos? Por que a
OAB (Ordem dos Advogados
do Brasil) até hoje não entrou
na batalha para mudar as leis?
Qual o montante de dinheiro
ganham os advogados em defender os bandidos? Seria uma
surpresa enorme! Tenho certeza. Um casal de minha igreja
foi assaltado, mas os policiais
perceberam e prenderam os
bandidos. Tiveram que ir para
a delegacia registrar o BO.
Incrível! O advogado deles
chegou antes na delegacia.
Vez por outra, um advogado
se dá mal, e o verso também
se cumpre em sua vida.
Finalizando, reflitamos sobre a nossa sociedade. Será
que o verso não considera a
sociedade atual como uma
entidade que não está correndo para a morte? Sem
dúvida, está correndo para a
morte. Nossa Constituição,
nossas autoridades, nossos
costumes, estão nos levando
para uma corrida em direção
a morte. Oxalá, Deus em
sua sabedoria e poder, possa
obstar essa corrida fatal.
que ama. Amigo é aquele
a quem amamos com amor
semelhante ao que sentimos
por um irmão.
A amizade é sustentada em
dois pilares: Sinceridade e Lealdade. O Salmo 1.1 diz que
“Felizes são aqueles que não
se deixam levar pelos conselhos dos maus.” É preciso
saber escolher amizade, não é
com qualquer um que vamos
começar um relacionamento.
Falando aos adolescentes
da nossa igreja numa classe
de Escola Bíblica, perguntei
a eles quais os critérios para
escolher amigos. Os critérios são: Caráter, Confiança, Lealdade, Sinceridade e
Fidelidade. Concordei com
eles, pois não dá para fazer
amizade com quem não tem
caráter. Pessoas de confiança
são amigos de verdade. Uma
pessoa leal, que vai até as
últimas consequências em
nossa defesa se preciso for.
A sinceridade é essencial
em uma amizade, não tem
como ter amizade com pessoas falsas. A fidelidade é
quando decidimos caminhar
com o outro seja em que circunstância for. Cuidado com
quem você anda, a Bíblia
afirma que “as más companhias estragam os bons costumes” (I Coríntios 15.33).
Então, saiba escolher os seus
amigos. Seja feliz ao lado de
pessoas confiáveis, pessoas
que fazem de tudo para te
ver feliz.
o jornal batista – domingo, 30/03/14
reflexão
Levir Perea Merlo
Pastor da PIB em São
Caetano, PE
“Abençoarei aos que te
abençoarem, e amaldiçoarei
àquele que te amaldiçoar; e
em ti serão benditas todas as
famílias da terra” (Genesis
12.3).
Sâmia
Missionária da JMM
C
erta vez vi um pastor falando, que o
Brasil estava cheio
de necessidades e
que não entendia porque
alguns crentes queriam ser
missionários em outros países. Fiquei pensando que
este amado irmão não deveria ter estudado muito sobre
a Teologia Bíblica da Missão
no Seminário. Toda vez que
pensamos assim, estamos
nos comportando como o
povo de Israel no passado,
achando que a salvação é
uma benção exclusivista.
Essa é uma visão centrípeta,
ou seja, para dentro (Jerusalém era a força de atração
dos povos, como testemunho da presença de Deus,
hoje figurado pela Igreja),
mas, Deus também mostrou
sua fidelidade ao revelar a
Sua glória através da expansão do Seu Nome por “força
centrífuga”, impulsionando
a pregação para além das
fronteiras de Israel (como foi
o caso de Jonas).
No Novo Testamento, Jesus fala claramente sobre
este chamado às nações, no
texto de Mateus 28.18-20.
Deus quer ser conhecido e
adorado entre os povos! O
teólogo George Peters, ao
falar do apostolado moderno (missionário) vai dizer
que existe o ministério para
Igreja local e outro para
Igreja Universal com base
em Efésios 4.11. Assim, reconhecemos que o Brasil
tem muitas necessidades,
mas também tem muitos
crentes para completar a
obra de evangelização. Se
formos andar atrás das necessidades ficaremos enlouquecidos, por elas estão
em todos os lugares. Não
podemos, portanto, desviar
nossa visão da vontade de
Deus. É Ele quem designa onde e como devemos
fazer Sua obra. Segundo
Peters: “... um missionário
é um mensageiro cristão do
Evangelho de Jesus Cristo,
enviado pela autoridade do
Senhor e da igreja ... afim
de conquistar novas fronteiras para Cristo” (“Teologia
Bíblica de Missões”, cap. 7).
Não somos melhores que
os demais irmãos que estão
fazendo a obra de Deus no
Brasil, somente obedecemos ao chamado de Cristo
para esta parte do mundo.
Timóteo Carriker escreve
que: “Este é o lugar onde a
missão se desdobra, o mundo, e o seu processo se realiza na história deste mundo”
(Texto: “Princípios Teológicos para Ação Missionária
Reformada”). Nosso chamado veio por parte do Deus
Altíssimo. Estamos aqui para
partilhar a glória de Seu Santo Nome entre os árabes.
Esse povo não é aberto para
o Evangelho, eles são de
uma língua de difícil compreensão e de uma cultura
muito longe da nossa. Estar
aqui nos faz romper muitas
barreiras. Temos que todos
os dias “morrer para nós
mesmos”, e indo nos adaptando e aprendendo todas
as coisas, a primeira supe-
ração é sempre a da língua.
Com ela damos os primeiros
passos dentro da cultura e
caminhamos na sociedade, a
fim de partilharmos do amor
do Pai. Para eles Jesus foi
somente um grande profeta.
Consideram blasfêmia dizer
que Ele morreu na cruz por
nossos pecados.
Não há caminho fácil e
nem rápido. Deixei a “zona
de conforto”, deixei minha
língua e meu povo para partilhar do Evangelho para
com os que estão longe de
Cristo. Sempre penso que
no “Grande Dia”, quando
diante do trono de Deus
os árabes forem chamados.
Será o momento em que darei meu galardão ao Cordeiro Jesus. Direi a Ele: “Aqui
está Tua honra e glória! Para
Ti entreguei meus melhores
anos de vida! Estas vidas,
pelo teu Espírito, chegam
como oferta aos Téus pés!
Digno e exaltado és para
todo sempre!”
Lembremo-nos de Paulo
que foi motivado pelo “senso
de preocupação”: quando
via a humanidade fora do
Caminho e debaixo de Juízo;
também sobre ele pesava o
“senso de responsabilidade”,
pois se sentia em “dívida”
para com Deus em levar a
salvação para o maior número de incrédulos possíveis; e,
finalmente ele era cheio do
“senso de gratidão”, por toda
obra realizada na cruz. Por
isso ele foi para os gentios!
A bênção não era só para o
seu povo, mas para todos os
que pela fé viessem a crer em
Cristo Jesus.
E
stamos vivendo a
primeira campanha
missionária denominacional do ano de
2014, ano excepcional para
o nosso país, pois os olhos
do mundo estarão voltados
para cá, no mês de junho
e julho por conta do maior
acontecimento esportivo do
planeta, a “Copa do Mundo”.
São doze Estados da Federação envolvidos diretamente
com o evento, mas os demais
Estados também estarão, por
força das circunstâncias.
Quando o Senhor chamou
e comissionou Abraão de Ur
dos Caldeus, Ele na sua presciência também vislumbrou
o ano de 2014, e notadamente o Brasil. Na sua ordem a
Abraão, fala de uma grande
5
nação, certamente não estava se referindo apenas a um
país chamado Israel, mas sim,
uma Nação espiritual, nação
santa, geração eleita tirada
de todos os povos. Louvado
seja o Senhor! Porque essa
afirmação se cumpre plenamente hoje!
Por exemplo, em outubro
de 2013, nossa Junta de Missões Mundiais, tinha 821
missionários, distribuídos em
73 países, fazendo com que
as famílias da terra, aos pés
do Senhor Jesus sejam benditas. Mas o alvo são todas
as famílias, então precisamos
avançar. A responsabilidade
recai sobre as famílias que já
são benditas, ou seja, aquelas
que fazem parte da Igreja do
Senhor. Não é em vão que
a família é o ideal de Deus
para cumprir o seu propósito
na evangelização dos povos.
Famílias do Senhor, salvos
pela graça! Vamos fazer um
grande esforço e sermos testemunhas vivas no ano de
2014, sem deixarmos de usar
os bens e talentos também no
mês de março para a glória
de Deus.
6
o jornal batista – domingo, 30/03/14
Pr. Vilmar Paulichen
Colaborador de OJB
É
impressionante como
o homem constrói
“t r i nc he i r a s” pa r a
se justificar perante
Deus. Toda a “produção”
de justiça própria é só desculpa. Muitas pessoas vivem
“entrincheiradas” na moralidade, honestidade, religiosidade, caridade, como justificativa do pecado, como se
dissessem: “Veja bem Deus,
eu vivo mentindo, mas ajudo os pobres”; “eu tenho
vícios, mas sou dizimista”;
“eu vivo fofocando, mas não
falo palavrões”; “eu ‘colo’
na prova, mas arrumo meu
quarto”; “eu sonego impostos, mas não tenho dívidas”.
É certo fazer o certo; errado é fazer algo certo para se
justificar de outro erro; erra
quem tenta convencer Deus
que somos “bons” e não merecemos sofrer; erra quem se
faz de bom, e vive tentando
corromper Deus com sua
“bondade”; erra quem pensa
que é justo, e que Deus nem
sempre é. Faz tempo que o
homem vive afirmando que
o problema está no outro
(Gn 3.12,13).
Não dá para viver se justificando para Deus. Somos
maus, nossa natureza é pecadora. A maior expressão
de bondade é insuficiente
para justificar nosso pecado. Gestos de bondade não
tornam ninguém justo para
Deus. Somos pecadores e
mesmo “cheios de justiça
própria”, continuamos injustos (Rm 3.10).
Vivemos buscando justiça,
bondade, honestidade e integridade, mas nos perdemos
quando nossa justiça não
consegue evitar o sofrimento.
Jesus Cristo não pecou e mesmo assim sofreu (I Pe 4.1), e
não somos melhores que ele
(I Pe 4.1). Buscar justiça é
bom, desde que não se torne
nosso deus particular. Jó foi
um tremendo exemplo de
integridade (Jó 31), mas por
um momento, ficou “cego”
por causa da justiça própria.
Quando chegou o sofrimento, concluiu que Deus
“falhou”, e quis morrer (Jó
3.11), odiou a vida (Jó 7.16),
considerou Deus injusto (Jó
34.5) e sua vida se tornou
um tédio (Jó 10.1). Jó fez da
integridade um muro contra
o sofrimento, como se fosse
indigno de sofrer. Por sua
própria justiça pensou que
poderia confrontar Deus e
vencer (Jó 13.18).
Para os amigos de Jó, o
“certinho” não sofre, mas
quem semeia o mal sofre
(Jó 4.7,8). Para eles Jó tinha
pecados ocultos que deveria
confessar para mudar de
vida (Jó 5.8,17,18). Eles estavam errados (Jó 42.7).
Tanto tempo já se passou
e continuamos agindo igual
a Jó e seus amigos. Fazemos
coisas “boas” para fugir do
sofrimento e nos justificar
para Deus. Quando um crente fiel sofre, somos tentados
a procurar “pecados ocultos”
que “expliquem” o sofrimento. É difícil aceitar que pessoas boas sofram e por isso
nos especializamos em tirar
“ciscos” (Mt 7.3). Fazemos
“bondade” para nos proteger
do mal, quando deveríamos
viver para a glória de Deus.
Por causa do orgulho, vivemos tentando “pagar” pecados. Cristo nos libertou,
mas o orgulho mal curado faz o arrependimento
constante se tornar cansativo demais, e decidimos
“prender” pecados difíceis
no coração para “pagar”
com boas obras, afinal, Deus
precisa ser “compensado”
pela nossa incredulidade
(I Jo 3.20). Jó errou porque
concluiu que sua integridade
pessoal seria suficiente para
justificá-lo quando viesse o
sofrimento (Jó 34.5-7,9).
Graça a Deus, Jó não se
apegou à sua justiça. Foi sincero com Deus, pois mesmo
sendo pecador, não vivia
pecando (I Jo 5.18). Jó errou
e se humilhou, reconhecendo que falou demais do que
não entendia (Jó 42.1-6).
Quantas pessoas erram e
nunca se arrependem. Insistem fazendo “coisas boas”
para se justificar de pecados
“impossíveis de vencer”. É
absurdo se fazer de “bom”,
sendo mau por natureza.
Mais absurdo é culpar Deus
reflexão
quando deixa o “bondoso”
sofrer. Deus é amor e “faz
nascer o sol sobre maus e
bons e faz chover sobre justos e injustos” (Mt 5.45).
Quantas pessoas se “armam” de bens e moralidade
para se justificar do pecado.
Quantas pessoas são boas
para si mesmas, tem pena
de si mesmas, fazem muitas
boas obras por autopiedade,
para evitar se humilhar como
Deus quer (I Pe 5.6).
Jó perguntou: “Como o homem pode ser justo perante
Deus?” (Jó 9.1). Com toda
a certeza não podemos nos
justificar por nossa própria
justiça. Como podemos ser
justos? Deus já nos deu a
resposta. Podemos ser justos
perante Deus, pela fé em
Jesus Cristo (Rm 3.23-26).
Kênia Cosme da Silva Cardozo
Técnica em Assuntos Educacionais
Floriano - PI
Enquanto há tempo, fale pai!
Pai, o que estás a ensinar, aos filhos que Deus, a ti, confiou?
Teu filho deve aprender o que está na palavra.
O que fez Davi? ...O que ao seu filho falou?
Ele disse a Salomão: Sê homem e guarda.
Guarda o quê meu pai? Salomão deve ter perguntado.
Guarda, guarda, guarda meu filho, disse Davi.
Guarda as ordenanças do Senhor, meu Amado!
Ande nos caminhos do Deus que me sustentou até aqui.
Oh meu filho! Davi continuou a dizer.
Guarde os mandamentos, os juízos do Senhor;
Assim prosperarás no que for fazer;
Ande perante Deus e Ele será teu protetor.
Filho, a morte terrena se aproxima pra mim.
Mas há uma verdade que precisa estar sempre contigo:
Ama a Deus com teu coração e com tua força até o fim.
Ele é Deus fiel, te guardará do perigo.
Meu Deus, quantos, quantos pais há nesta terra,
Que não ensinam a palavra, seus filhos não abençoam!
Não apresentam o Deus Poderoso, o que vence a guerra...
Pais calados, que os filhos não aperfeiçoam.
Davi errou muito, a Bíblia não escondeu.
Mas, ao seu filho, disse a coisa certa:
Salomão, sê homem e crê no Deus meu;
O Deus Amor, o Deus de promessa.
Pai, tu que tens um filho em teu lar,
Ensine-o sobre o Cristo, o Senhor.
Mostres o Deus que ele deve amar.
Pra, então viver, sob o olhar protetor.
Não deixes os dias passarem,
E depois tu olhares frustrado,
Para filhos vazios afirmarem:
Eu tive um pai “calado”!
o jornal batista – domingo, 30/03/14
missões nacionais
7
Líderes
Caravana visita
campo missionário treinados para
em Pedralva
impulsionar a
multiplicação
de discípulos
Redação de Missões
Nacionais
D
Equipe impactou vidas
Redação de Missões
Nacionais
U
m grupo formado
por 41 membros
da Igreja Catedral
Batista da Fé, de
Nova Iguaçu (RJ), esteve em
Pedralva (MG), onde atua a
missionária Eliane Ramos, de
quem a igreja é parceira por
meio do PAM Brasil. O amor
de Cristo foi compartilhado
por meio de trabalhos evangelísticos que alcançaram
pessoas de idades variadas.
Para as crianças, houve
uma programação especial
realizado durante as três tardes em que a equipe esteve
na cidade. Por onde passavam, os voluntários falavam
de Cristo. Mostrando sempre
disposição, eles visitaram
lares, realizaram cultos ao
ar livre com apresentação
de danças, e também ofereceram outros serviços na
área social. A enfermeira do
grupo ficou responsável pela
aferição de pressão arterial.
Vidas foram impactadas
pela Palavra por meio das
vidas que não se importaram em deixar sua cidade
por alguns dias para servir a
Cristo em outro estado. “Ao
orar com duas crianças, percebi que Deus estava gerando algo naqueles corações.
Uma semente foi lançada de
maneira especial. Ouvi da
missionária que nossa caravana marcou aquele lugar
por nossa alegria ao passar
pelas ruas louvando ao Senhor. E Pedralva também
nos marcou”, relatou Paula
Reis, presidente do Conselho
Missionário da igreja que
organizou a caravana.
Ainda de acordo com
Paula, somente visitando o
campo é possível perceber
a realidade enfrentada pelo
missionário. “Ficar de longe,
exigindo resultados, é pouco”, disse ela. Cientes dos
desafios, os voluntários planejam mais três viagens para
este ano, sendo uma delas
novamente para Pedralva,
visto que a igreja tem a visão
de evangelizar e apoiar os
projetos missionários que
apoia.
Missionários
assumem trabalho no
interior paulista
urante todas as
quintas-feiras de
março, pastores
e líderes batistas
participaram de um treinamento de Igreja Multiplicadora na sede de Missões Nacionais, no Rio de Janeiro.
A estratégia consistiu em
aproximar líderes de igrejas
a fim de que os mesmos
tenham compreensão mais
profunda dos pilares da multiplicação e do mapeamento missionário produzido
por Missões Nacionais, com
apoio das convenções estaduais.
“Trabalhamos com a visão
geral de Igreja Multiplicadora e Pequenos Grupos
foram abordados em todos
os treinamentos. Realizamos
um reposicionamento da
visão, que antes trabalhava
a plantação de igreja e trabalhamos a multiplicação
de discípulos”, explicou Pr.
Marcelo Farias, multiplicador de treinamento de Igreja
Multiplicadora no Rio de
Janeiro.
O Pr. Alexandre Feitosa,
da Primeira Igreja Batista em
Parque Paulista, foi um dos
participantes. Ele explicou
que em sua igreja já foram
implantados pequenos grupos e que o treinamento o
ajudou a aperfeiçoar seu
Redação de Missões
Nacionais
E
m celebração ao Senhor, foi realizado
o culto de posse do
casal de missionários
Ananias e Lenir do Carmo,
na Primeira Igreja Batista em
Taquarituba (SP), onde eles
têm atuado desde novembro
de 2013. Além deste trabalho, os obreiros também
estão na liderança de uma
frente missionária na cidade,
desenvolvendo a visão de
plantação de igrejas multiplicadoras.
O culto contou com a participação de membros e
líderes de diversas igrejas
batistas da região, incluindo o Pr. Wagner Kholer, da
Igreja Batista Ebenézer, que
Momento de consagração e intercessão pelos obreiros
é a igreja-mãe do projeto
em Taquarituba. Pr. Flavio
Lebedenco, representante da Convenção Batista
do Estado de São Paulo, e
Pr. Sandro Pereira, coordenador de missões em São
Paulo, também estiveram
presentes.
“Damos graças por mais
esta vitória e cremos que
o Senhor continuará a nos
dar força e disposição para
trabalharmos nesta cidade,
sabendo que nosso trabalho
não é vão no Senhor e que
muitas vidas serão alcançadas”, declarou o missionário. Pr. Marcelo durante capacitação
entendimento da visão e a
passar a metodologia para
a igreja.
Segundo o Pr. Henrique
Araújo, da gerência de desenvolvimento e treinamento, que é recém chegado a
equipe de Missões Nacionais e também participou
do treinamento, o curso foi
relevante para que haja a
transição de uma evangelização separada do discipulado para uma evangelização que o vê como um
processo intrinsecamente
ligado a ela.
Missionários multiplicadores de treinamento estão disponíveis para os estados do
Sul, e também Piauí, Espírito
Santo e Minas Gerais. Para
mais informações, escreva
para o [email protected] faça contato
com o telefone (21) 21071813.
Outra forma de obter informações sobre a visão propagada por Missões Nacionais
é adquirir os livros Igreja
Multiplicadora: cinco princípios para plantação de igrejas e Pequenos Grupos Multiplicadoras, ambos à venda
em nossa Livraria. Central
de Atendimento: Do Rio de
Janeiro - (21) 2107-1818 /
Outras capitais e regiões
metropolitanas - 4007-1075
/ Demais localidades - 0800707-1818 / [email protected] .
8
o jornal batista – domingo, 30/03/14
notícias do brasil batista
Igreja Batista em Vila Salete
tem novo pastor
Fotos: Selio Morais
Departamento de
Comunicação da IB em
Vila Salete, SP
E
m culto solene celebrado no último
sábado de fevereiro,
dia 22, a Igreja Batista
em Vila Salete (Ibavisa) deu
posse ao seu novo pastor,
o jovem Leandro Seawright
Alonso, nascido em Paranapanema, interior de São
Paulo. Descendente da família pioneira que estabeleceu a obra Batista no Brasil
em Santa Barbara D’Oeste.
Jovem com 29 anos de idade, culto e em fase final de
conclusão do seu doutorado
em História Social, na Universidade São Paulo, Leandro
é também um dos brilhantes
frutos da Faculdade Teológica Batista de São Paulo.
Traz no currículo a experiência de ter pastoreado por 8
anos a Primeira Igreja Batista
no Jabaquara e realizado
ali um ministério frutífero e
abençoador. É casado com a
irmã Patrícia Mendes Alonso,
que tem formação teológica e
trabalhou em projetos missionários quando solteira. O casal tem uma filhinha de dois
anos de idade, a Rebeca, que
se destacou durante a oração de posse ao ajoelhar-se
reverente ao lado dos pais,
formando uma bela cena de
dedicação de uma família ao
ministério pastoral.
Pastor Leandro sucede o
Pastor João Martins Ferreira
que durante 36 anos, em
dois períodos, pastoreou esta
Igreja. Há 47 anos ainda bem
jovem, solteiro, vindo do Estado de Santa Catarina, onde
exercia o pastorado da Igreja
em Florianópolis, pastor João
chega a Vila Salete para seu
primeiro tempo ministerial.
Casou-se com a irmã Eliete
Antunes Ferreira e por dez
anos realizou ali um ministério dinâmico que abençoou
muitas vidas. Treze anos depois, ao voltar dos Estados
Unidos, onde deu continuidade a seu preparo ministe-
Pr. Leandro assina o termo de posse
Oração de Posse
Cerimônia do Cajado
Pastor Martins Outorga Pastor Emérito
rial, foi surpreendido com o
convite da Igreja para retornar àquele ministério no final
do ano de 1988. Entendendo
ser o tempo certo de deixar
o ministério da nossa Igreja,
diante de novos desafios para
sua vida e para o crescimento
e desenvolvimento da Igreja,
Pastor João ao completar 71
anos de idade e após 36 anos
de dedicação a causa juntamente com sua esposa, irmã
Eliete Antunes, se despediu
da Igreja e deu posse ao seu
sucessor. Feliz por ter cumprido seu tempo e realizado
ali uma obra que marcou profundamente a vida da Igreja
Batista em Vila Salete.
Esta Igreja é considerada
uma das mais pujantes igrejas
na capital paulista, localizada
na porta de entrada da zona
leste da capital, na região da
Penha de França. Organizada em 1957 pela Primeira
Igreja Batista do Brás, a Iba-
visa como é carinhosamente
chamada, teve como pastor
grandes e destacados servos
de Deus, pastor Raphael Gioia Martins, Arthur Gonçalves,
Valdeci Alves, Antonio da
Lapa e por dois períodos
de dez e vinte e seis anos o
Pastor João Martins que foi o
mais longo ministério naquela Igreja. Merecidamente a
Igreja outorgou a ele, o título
de Pastor Emérito, sendo o
primeiro ato administrativo
do pastor Leandro.
Ao culto da posse e despedida pudemos registrar a
presença de várias igrejas do
interior e capital bem como
dezenas de pastores. Representantes da denominação
homenagearam os pastores
Leandro e João Martins. Pastor Irland Pereira Azevedo foi
pregador da noite, abordou
com brilhantismo o tema:
“Encantos e Desencantos no
Ministério Pastoral”, ele tam-
Pastor João e Eliete (esposa), Pastor Leandro e Patrícia e filha Rebeca Pastor Leandro e família
bém representou a Convenção Batista Brasileira. Pastor
Valdo Romão representou a
Convenção Batista do Estado
de São Paulo, Pastor Juracy
Ribeiro representou a Ordem
dos Pastores Batistas do Brasil
- São Paulo e Marcelo Gomes
Longo a Associação Batista
Leste da Capital paulista.
Pastor João Martins foi agraciado com várias placas de
homenagens destas instituições, como gratidão e reconhecimento dos batistas do
Estado de São Paulo pela sua
valiosa colaboração como
pastor e líder durante meio
século atuando em pastorados, representando os Batistas de São Paulo em diversos
cargos da denominação batista no Brasil.
A Assembleia Legislativa
de São Paulo também enviou
placa de homenagem ao Pastor João Martins através do
Deputado Carlos Bezerra Ju-
nior, reconhecendo as contribuições do Pastor e professor
João Martins ao nosso Estado.
A parte musical do culto foi
abrilhantada pelo Coro Principal Ibavisa, regido pelo
Ministro de Música Arnaldo
Secomandi, com participação
especial da Cantora Débora
Nicodemos. Queila Martins,
cantora gospel e membro da
Igreja em Vila Salete também
abrilhantou a parte musical
do culto.
A Igreja inovou a tradicional
cerimônia da passagem do
cajado. Conduzido em processional por José Mendes, de
97 anos, e membro mais idoso
da Igreja, Pastor João Martins
ao passar o cajado ao pastor
Leandro faz recomendações
pastorais ouvidas com atenção
pelo jovem Pastor Leandro. Ao
receber o cajado, Pastor Leandro, se dirige a Igreja declarando ser um símbolo permanente da mão de Deus sobre sua
vida e seu ministério. Entrega
o cajado ao menino Gustavo
Nascimento, o membro mais
novo da igreja, de apenas 9
anos, que sai em processional.
Após o canto coral orou o
Pastor João Martins e a benção
final é impetrada pelo Pastor
da Igreja. A congregação é
convidada para uma recepção
carinhosamente preparada
pela Igreja, fechando aquela
festa espiritual que marcará as
vidas dos pastores Leandro e
João Martins, de suas famílias e
de todos os presentes naquele
belo e edificante evento.
o jornal batista – domingo, 30/03/14
notícias do brasil batista
9
Primeira Igreja Batista em
o
Mongaguá celebra 32 aniversário
Donizetti Dominiquini
Pastor da PIB em
Mongaguá, SP
S
ábado, 15 de fevereiro de 2014, vivemos
momentos brilhantes
durante a celebração
noturna. Mais um ano de
muito trabalho e alegria. Desafios que foram vencidos
e outros que se cumprirão
ainda no decorrer deste novo
ano, foi a celebração do 32º
aniversário da Primeira Igreja
Batista em Mongaguá.
Fomos sensibilizados com
músicas inspirativas com o
Grupo de Louvor e adoração
da IB Jardim do Lago, de
São Bernardo do Campo. O
conjunto Brilho Celeste da
PIB Mongaguá, através da
regência do irmão Benedito
da Cambra, abriu o musical
da noite, seguido pelo solista
Benedito Pedro de Oliveira,
IB Parque Bitaru, São Vicente, SP. O Conjunto Masculino da IB Cidade Ocian,
Praia Grande, SP, encerrou
o musical em grande estilo.
O preletor Pr. Luiz Antonio dos Santos, IB Jardim do
Lago, convidou os presentes
a ouvirem a leitura bíblica na
I Carta aos Coríntios 3.9-10.
Em seguida propôs o tema:
“A dependência de Deus”,
logo afirmando que “a dependência de Deus se dá quando
reconhecemos nossa própria
Até aqui Ele nos ajudou: Sem, e lhe chamou Ebenézer,
insuficiência”. Lançou o desafio para a PIB Mongaguá, “Tomou, então, Samuel uma e disse: Até aqui nos ajudou
em que sua existência glorifi- pedra, e a pôs entre Mispa e o Senhor” (I Samuel 7.12).
cará a Deus quando: Plantar,
Colher, Projetar e Construir
na dependência de Deus.
Caminhando para o encerramento, o presidente
pr. Donizetti Dominiquini
fez uma exposição sobre
os projetos atuais e os futuros, enfatizou a construção
das demais dependências
da PIB Mongaguá para julho de 2014. Agradeceu a
Deus, o único provedor e
abençoador em tudo que
fizemos e ainda, de todas
as necessidades as quais
enfrentaremos para finalizar
esta construção.
Caminhada da Família 2014 em
Barra do Piraí
Ângela Avila
Ministério de Comunicação
da SIB Barra do Piraí, RJ
E
ssa foi a terceira caminhada realizada
como parte das comemorações do aniversário da cidade de Barra
do Piraí, RJ. Sábado, dia 8
de março, o povo de Deus,
independente de denominação e todas as pessoas que
se importam com suas famílias, se uniram e a uma só
voz declararam que acreditam que família é criação de
Deus, por isso saíram pelas
ruas da cidade bradando o
lema: “Família eu Acredito”.
O evento contou com um
grande número de pessoas,
apesar da chuva que caía.
O pregador na ocasião
foi o pastor Marcos Batista que soube ser breve,
porém objetivo em sua
mensagem cheia de unção
o que levou as pessoas à
reflexão.
Cremos que o Espírito de
Deus completará a obra, pois
o objetivo do movimento é
a restauração das famílias e
a consequente salvação de
muitas vidas.
A cantora Mariana Valadão
esteve presente, usando o
dom que recebeu, para elevar louvores aos céus.
Deus foi glorificado nessa
noite!
10
o jornal batista – domingo, 30/03/14
notícias do brasil batista
SIB Manaus completa 93 anos
Departamento de
comunicação da SIB
Manaus
A
s comemorações
dos 93 anos da Segunda Igreja Batista de Manaus
aconteceram no último fi-
nal de semana de fevereiro,
com mensagens inspirativas
proferidas pelo Pr. Vitor
Hugo, da Primeira Igreja
Batista do Pará e também
presidente da Convenção
daquele Estado.
No sábado o templo estava lotado com a presen-
ça de muitos visitantes,
além das Congregações
da SIB Manaus e membros
da sede. O testemunho da
cura de sua filha Mariana,
emocionou toda a igreja
e observamos o poder de
Deus de forma clara. O
tema da mensagem naquela
noite foi: “Jesus acalma a
tempestade!”.
As noites foram marcadas
com momentos de louvor,
adoração e muita gratidão.
Caminhamos rumo ao centenário e grandes coisas o
nosso Deus quer fazer. Temos como sonho organizar
uma de nossas Congregações esse ano, abrir outra
no interior e fortalecer os
projetos que já existem.
Contamos com as orações
dos batistas brasileiros a fim
de que possamos testemunhar do amor de Jesus ao
povo amazonense.
Banquete de Mateus leva evangelho a
Lagoa Seca (BA)
Administração da
IB Metropolitana, BA
L
ocalizada em Salvador (BA), a Igreja
Batista Metropolitana (IBAM), em seus
quase 25 anos de história,
conta com vários projetos missionários e evangelísticos. Dentre eles, um
possui uma característica
bem peculiar, praticando
o “IDE” de Jesus em sua
essência.
Trata-se do Banquete de
Mateus, que nasceu dentro
do Ministério de Evangelismo da IBAM, com uma
proposta simples de levar
o Evangelho às pessoas distantes dos grandes centros
urbanos. O projeto acabou
se tornado um instrumento
de criação de novos pontos
de pregação e chegando até
a se tornar uma congregação. Foi o que aconteceu
com a comunidade de Lagoa
Seca, que fica a 80 km de
Salvador, no município de
Camaçari, próximo à cidade
de Monte Gordo.
Hoje, a comunidade conta
com uma congregação que
atente as localidades de Manilhas, Cancelas, Baratas e
Portão e, brevemente, a de
Barragem. A Congregação
Batista de Lagoa Seca tem
aproximadamente 13 membros adultos e 48 crianças e
adolescentes, na faixa etária
de zero a 15 anos, e desenvolve projetos sociais principalmente com as crianças,
que são o foco dos trabalhos
na Congregação.
O projeto é coordenado
pelo casal Lorival e Mirian,
que conta com uma equipe
de aproximadamente 10
voluntários que realizam, a
cada 15 dias, a programação
que compreende em Escola
Bíblica Dominical, escolinha
para crianças e culto com
ministração da Palavra. No
momento, o templo construído está em fase de acabamento e está sendo dado
início ao Cantinho Infantil
(Creche) com o auxílio dos
Grupos Familiares da igreja
sede IBAM.
o jornal batista – domingo, 30/03/14
missões mundiais
11
Concentração – igrejas se
preparam para entrar em campo
Pr. Vagner Vaeletti canta com o coral da igreja o hino
da Campanha 2014 da JMM
Marcia Pinheiro
Redação de Missões
Mundiais
I
grejas de todo o Brasil
têm entrado em campo
para levar ao mundo o
evangelho de Cristo por
meio de suas orações, ofertas, mobilizando e até mesmo seguindo e enviando missionários para a obra transcultural. Um destes grandes
momentos de envolvimento
foi o evento Concentração,
que aconteceu nos dias 15 e
16 de março na Igreja Batista
Boas Novas, em Parque da
Vila Prudente, São Paulo/SP.
Num gesto de amor à obra
missionária, o Pr. Vagner
Vaelatti entregou a igreja simbolicamente ao Pr. Adilson
Santos, coordenador estratégico do setor de Mobilização de Missões Mundiais.
Juntamente com um time de
missionários, durante um fim
de semana inteiro, Adilson
levou aos irmãos daquela
igreja e seus visitantes informações e atualidades de
campos das Américas, África,
Europa e Ásia.
A igreja, conhecida pelo
seu constante envolvimento com a obra missionária,
respirou Missões ainda mais
nestes dois dias em que, mais
que informações sobre os
campos onde atuam e irão
atuar, missionários trouxeram
uma convocação. Nossos
obreiros convidaram todos
a vestirem a mesma camisa
e anunciar Cristo até os confins da Terra com seus dons
e talentos, assim como eles
têm feito.
Um judeu contou como se
converteu ao cristianismo aos
17 anos e hoje tem anunciado
Cristo através do jiu-jitsu no
Oriente Médio. O esporte é
para ele um cartão de visitas
para criar relacionamentos
de confiança e alcançar vidas
que ainda não creem que o
Messias esteve entre nós, morreu e ressuscitou por amor a
todos os povos. Mikhael enfrentou o desprezo da família
e dos amigos, que não aceitaram sua conversão. Mas Deus
Igreja foi decorada com o tema da Campanha 2014 da
JMM
lhe deu novos amigos em
outra terra, e sua mãe e seu
irmão hoje também são do
Senhor. E assim Deus tem feito uma obra tremenda através
da vida de Mikhael e de sua
esposa e cinco filhos. Ele pastoreia uma congregação onde
seis anos antes de ele chegar
ninguém se convertia a Cristo.
Mas nos quatro anos em que
ele está por lá, seis pessoas
já tomaram sua decisão por
Jesus. Um número que para
os padrões brasileiros pode
parecer insignificante, mas
que para a realidade local é
uma grande conquista.
O Pr. Vagner Vaelatti
lembrou que durante o Holocausto apenas a Aliança
Batista Mundial se levantou para defender os judeus.
Outras denominações simplesmente preferiram não
se manifestar sobre o fato.
Isso fez com que, na época,
várias igrejas batistas fossem
atacadas. Mas nossa tradição
em favor da paz também nos
garantiu uma maior abertura
entre o povo judeu. Muitos
até hoje se lembram deste
gesto de solidariedade.
Outro missionário que pretende usar o esporte como
ferramenta de evangelização
é o Pr. Rodrigo Zulianni, um
ex-jogador de futebol que,
em breve, entrará em campo
na Itália para reforçar nosso
time de missionários naquele
país que vive o drama do secularismo. País de onde veio
um outro missionário, este
mais antigo, Pr. Fernando
Pasi. Ele apresentou à IB Boas
Novas seu mais novo projeto
para anunciar o verdadeiro
Cristo junto aos povos de
diferentes nações que vivem
na Itália: o Missão Móvel,
que conta com um ônibus
adaptado para percorrer o
país levando o evangelho.
A igreja fez um verdadeiro
“passeio” pelo mundo através
dos testemunhos e mensagens de nossos missionários.
Os irmãos conheceram ainda os desafios da América
com toda sua religiosidade e
sincretismo através da mensagem do Pr. Elbio Márquez;
o dinamismo e ousadia do
projeto Radical África, com
os integrantes de sua décima
turma que seguirá ainda este
semestre para aquele continente a fim de atuar junto a
comunidades islâmicas; e a
coragem para arriscar a própria vida por amor aos povos
da Ásia e Oriente Médio, de
missionários como Ibrahim
Baligh, Cheng Zhong e Mikhael Greenwald.
Cheng Zhong, um tricampeão brasileiro de tae kwon
do, impressionou a todos
ao falar sobre o país para
onde ele seguirá em breve.
Naquela nação, considerada
a mais fechada ao evangelho no mundo, cristãos são
condenados a duras sessões
de torturas ou ao paredão de
fuzilamento. Por isso, Cheng
Zhong, que já atuou por lá,
usa pseudônimo. Ele pretende continuar usando em
seu ministério o projeto com
balões de plástico impressos
com o evangelho de Marcos
e que dentro, além de gás
hélio, traz uma miniatura do
Novo Testamento. Os balões
são lançados entre os meses
de abril e agosto, período
de condições climáticas fa-
Missionários da 10ª turma do projeto Radical África em
momento de comunhão após o culto de encerramento
Pr. Vagner Vaeletti comunica ao Pr. Adilson Santos a intenção da
igreja em participar de uma caravana voluntária à Ásia
voráveis. Por lá, a prática de
comunicação por meio de
mensagens enviadas através
de balões é comum. É assim
que a maioria dos refugiados
se comunica com seus familiares que não conseguiram
deixar o país, continuando
numa realidade de extrema
pobreza e constantes ameaças de morte.
O missionário lembrou
que muitos podem se perguntar porque ajudar pessoas
na Ásia, se aqui no Brasil
também há fome. Segundo
ele, a diferença é que aqui
nós temos fácil acesso aos
famintos e necessitados. Ninguém é proibido de ajudar
alguém. Por lá, quem for
pego levando ajuda pode ser
morto. Por conta da fome, há
vários casos de canibalismo
e açougues chegam a vender
carne humana. Normalmente
essas carnes são de corpos de
defuntos que tentaram deixar
o país por um rio.
Testemunho de árabe leva judia a Cristo
Parceiro de Missões Mundiais, Abdala, um ex-muçulmano que tem impactado o Brasil
com seu testemunho, também falou à IB Boas Novas. Ele contou como escapou várias
vezes da morte e acabou tendo um encontro verdadeiro com Cristo. Recentemente,
durante mensagem na Igreja Batista Central de Paulínia/SP, a mensagem deste árabe
tocou o coração de uma judia. Patrícia, dona de 16 faculdades e que estava na igreja
apenas para fins empresariais, acabou ouvindo a mensagem, não resistiu ao chamado
de Deus através da mensagem de Abdala e entregou sua vida ao Senhor. Em meio a
lágrimas, aquela judia disse que agora o seu coração é de Jesus. Foi então, que a igreja
assistiu a um verdadeiro milagre: um árabe e uma judia, povos historicamente inimigos,
se abraçaram. Tudo por amor a Cristo.
Ele fez um apelo para que
os irmãos colaborem com
o projeto dos balões. Cada
balão, já cheio de gás hélio
e com o Novo Testamento
tem o custo de R$ 4,90. O Pr.
Vagner Vaelatti desafiou sua
igreja a enviar uma caravana
de voluntários até a fronteira
com esse país para soltar
balões com a mensagem do
evangelho. Ele também anunciou a doação de enxovais
para a décima turma do projeto Radical África.
A mensagem de encerramento foi trazida pelo Pr.
Adilson Santos, descrito
pelo Pr. Vagner como um
homem que tem missões em
seu DNA. Emocionado com
o grande carinho com que
a igreja recebeu a JMM e
com todos os desafios apresentados, ele pregou sobre
“Aprendendo a pescar de
maneira maravilhosa” e citou
o grande evangelista Billy
Graham, que disse que a
técnica de evangelismo do
terceiro milênio é a “face a
face”. “Seja qual for o seu
ramo de atividade, use-o para
glorificar ao Senhor”, disse o
Pr. Adilson.
O Pr. Vagner agradeceu
todo o envolvimento da igreja e pediu para que as informações não sejam guardadas
como se tivessem passado
num telejornal. Ele convocou
todos, após a concentração, a
entrarem em campo.
o jornal batista – domingo, 30/03/14
A do rio Jordão foi
comandada por
Josué (Js Epíteto de
3:9-11)
Canaã
Rei cativo
de Nabucodonosor
(Jr 39:5-7)
© Revistas COQUETEL
Pequeno avião
guiado por
controle remoto
Instrumento
carregado por
leprosos, na
Idade Média
Célula
essencial
do tecido
nervoso
Primeiro
mês do
calendário
hebraico
Requisito
para ver o
Senhor
(Hb 12:14)
A mais
conhecida
das
epístolas
paulinas
Monte (?),
local da
vitória de
Elias
sobre os
profetas
de Baal
(I Rs
18:20-40)
(?) Dennis,
ex-dirigente da
McLaren
Oxigênio
(símbolo)
Santa
Catarina
(sigla)
Adobe (?),
plataforma para
websites
Significa
"tudo", em
"onipotente"
Dia (?):
marco da
2a Guerra
Mundial
Correio
Aéreo
Nacional
A ela
virá o
Redentor
(Is 59:20)
Rio que
corta o
Chile
Inscrição
da cruz de
Cristo
Alimária
Estendê-la
indicava
confiança
(II Rs
10:15)
Pai de
Raquel
(Gn 29:16)
Apartamento
(abrev.)
Sufixo de
"corpóreo"
Torre abandonada
Firmamento
Japonês
que emigra
para a
América
Guloseima oferecida como
troco
Tonelada
(símbolo)
Condição
física do
servo do
centurião
de Cafarnaum
(Mt 8:5-6)
João (?):
pregou o
arrependimento
Derrubei
Sérgio
Toledo,
cineasta
(?) Clézio,
Nobel de
Literatura
de 2008
Danilo
Caymmi,
compositor
Carro de
passeio
NOVO
formato
Acabamento
em Espiral
+
Capa Dura
de 75 jogos
A
Jogos que você já
conhece em um
3
Solução
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BANCO
Índice que
mede a
variação
de preços
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conteceu, conforme
convocação da Igreja Batista Central
de Campo Grande
- RJ (Pr. Tadeu Bresciani), o
Concílio e organização em
Igreja da Congregação Batista
da Posse.
O concílio começou as
19h do dia 27 de fevereiro
(quinta -feira), 16 igrejas estavam representadas, além
do diretor executivo da Convenção Batista Carioca, Pr.
Nilton Antônio de Souza,
que expressou sua imensa
gratidão por mais uma igreja
organizada. Foi eleito como
presidente do Concílio o Pr.
Tadeu Bresciani que foi também o orador oficial, examinador Pr. Sinclair Magalhães,
oração de organização Pr.
Cláudio Luis Mendes, entrega
da Bíblia Pr. Sérgio Dusilek e
leitura do Pacto dos Batistas
Pr. Natan Fernandes.
Após a Igreja ser examinada
e sem nenhuma contestação
pelos membros do concílio a
Congregação Batista da Posse
em Campo Grande foi declarada Igreja Batista da Posse
pelo presidente do Concílio.
Foi empossado como pastor da novel Igreja o Pr. Sérgio Manoel Luiz, que está a
frente da congregação desde
2010, ano em que se iniciou
o trabalho.
www.coquetel.com.br
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Pr. Sergio Manoel
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
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Concílio e
organização
da IB Posse
notícias do brasil batista
3/air. 4/nisã — sião. 5/besta — labão. 7/carmelo. 8/neurônio. 9/zedequias.
12
o jornal batista – domingo, 30/03/14
notícias do brasil batista
13
Segunda Igreja Batista em Barra do
Piraí celebra o Jubileu de Coral de
Ministério de seu Pastor
Angela Avila
Ministério de Comunicação
da Segunda Igreja Batista
em Barra do Piraí, RJ
P
astor Celso Fortunato
Sequeiros Martinez,
casado há 29 anos
com Débora Mello
Martinez, pai de Reuel e
Sarah, foi consagrado ao Ministério em 17 de março de
1979 na Segunda Igreja Batista de Barra do Piraí (SIBBP),
onde permanece até os dias
atuais, completando assim,
35 anos de ministério.
Formado em Teologia pelo
Seminário Batista do Sul
Fluminense, na cidade do
Rio de Janeiro, graduado e
pós-graduado em História
pela Universidade Severino Sombra na cidade de
Vassouras, e graduado no
curso de formação de líderes
mundiais pelo Instituto HAGGAI, onde se especializou
também como docente nacional. Exerce seu ministério
com seriedade e dedica todo
o seu tempo a serviço da
Igreja do Senhor, de forma
apaixonada.
A Segunda Igreja Batista
em Barra do Piraí é liderada
por um pastor comprometido
com a Palavra genuína do
Evangelho, com a visão de
uma Igreja atuante, procura
investir no crescimento espiritual dos seus membros,
através do estudo da Palavra
de forma variadas. E do púlpito a Igreja pode perceber
que esse ministério está consolidado, pois Deus está no
controle.
A Igreja tem um carinho
muito grande pelo pastor,
que durante 35 anos vem
lutando bravamente pela
expansão do reino, pelo crescimento e aperfeiçoamento
dos santos como ordena a
Palavra.
Exercer um Ministério
como esse na mesma comunidade durante três décadas e
meia, não é fácil. E os crentes da SIBBP, bem como a
população de Barra do Piraí,
reconhecem seu valor e o
admiram, pois se faz respeitar com o seu testemunho
de vida.
Durante esse tempo muitas
coisas aconteceram em algumas fases: tivemos a fase das
reuniões em prédio alugado
que logo ficou pequeno. Partimos então à busca de um
terreno, veio a seguir o início
da construção e tudo regado
a oração e envolvimento dos
membros.
Em 27 de novembro de
1994, às 15h, a Igreja saiu
em marcha, cantando e
louvando o nome do Senhor percorrendo a cidade rumo ao novo templo,
ainda em construção, para
sua pré inauguração. Dessa
forma seu endereço mudou
para o local onde permanece até hoje. Tudo aconteceu sob a liderança do
pastor Celso, que apesar
do foco na “construção”,
não desviou seu olhar da
missão par a a qual for a
chamado.
Em meio a todos esses
acontecimentos pessoas chegam, outras são chamadas
pelo Senhor, algumas saem
por motivos diversos, enfim,
o pastor tem que administrar
tudo isso. Atualmente o alvo
é praticar o discipulado para
alcançar muitas almas para
Jesus. Hoje temos na membresia mais de 1000 pessoas
arroladas.
A SIBBP agradece a Deus
pela vida do pastor Celso,
lembrando que “aquele que
leva a preciosa semente,
andando e chorando, voltará sem dúvida com alegria,
trazendo consigo os seus
molhos” (Sl 126.6). Parabéns
e que Deus o use poderosamente por muito tempo
ainda.
14
o jornal batista – domingo, 30/03/14
Roberto Torres Hollanda
Colaborador de OJB
“Um poema é um mistério
cuja chave deve ser procurada pelo leitor” (Stéphane
Mallarmé, 1842-1898).
R
ecentemente, o polígrafo Ebenézer Soares Ferreira, graças
ao seu vigor físico
e à sua lucidez intelectual,
lançou, em sua mais nova
safra literária, a “Antologia de
Poetas Evangélicos”, sonhada
há mais de 30 anos.
“Uma flor se abriu sobre
o jardim e alguém me teve
por irmão” ao me presentear
com esta bela coletânea de
poemas.
Dentre os mais de 100 poetas homenageados, para comentá-los, dada a exiguidade
deste espaço, escolhi apenas
nove, preferencialmente os
que foram hinógrafos.
Para Mallarmé, que tinha
lido todos os livros, a poesia
era um mistério.
Ponderou Affonso Romano
de Sant’Anna que “a poesia exige silêncio”, mas, por
estar o público um tanto sonolento, faço este pequeno
barulho.
Abrindo a antologia, quem
primeiro atende à convocação feita pelo acadêmico-senior Ebenézer é Antônio
José dos Santos Neves (18271874), por ser considerado
o primeiro poeta evangélico
brasileiro.
Santos Neves, líder da Igreja Presbiteriana e um dos fundadores do jornal “Imprensa
Evangélica”, era taquígrafo
do Senado do Império do
Brasil.
Contribuiu para a hinódia
evangélica, elaborando nove
hinos que figuram no “Salmos e Hinos” e seis no “Cantor Cristão”, dos quais um foi
aproveitado no “Hinário para
o Culto Cristão” (nº 146).
Escreveu o livro de poemas
“Louros e Espinhos” dedicado aos heróis da Guerra
do Paraguai (Rio de Janeiro:
1867), citado pelo crítico
literário Wilson Martins em
sua monumental “História da
Inteligência Brasileira” (vol.
III, pp.256 e 322, São Paulo:
Cultrix-USP, 1977).
No poema “Dom Pedro
Segundo”, Santos Neves destemidamente incluiu os ainda
atuais versos: “Que culpa
tens, oh rei, que o povo escolha, para legislar-lhe, quem
melhor o dorso, sorrindo, lhe
ate mais pesada carga?”.
Jerônimo Gueiros (18701953) pastor presbiteriano
e redator do jornal “Norte
Evangélico”, sendo acadêmico nas letras e na história,
era um jornalista e intelectual
respeitado nos meios culturais do Recife (PE).
Quase no fim de sua obra,
publicou suas memórias
(“Projeções de minha vida.
Letras, história e controvérsia, 1901-1951”. Recife: Oficina do Diário da Manhã,
1952).
Hinógrafo, publicou a coletânea “Novo Hinário”, como
subsídio ao futuro hinário da
Igreja Presbiteriana do Brasil
(“Novo Cântico – Hinário
Presbiteriano. São Paulo:
Casa Editora Presbiteriana,
1991), no qual aparecem
14 hinos de sua autoria. No
“Cantor Cristão” (nº 114)
encontramos o seu apreciadíssimo hino “A vinda do
Senhor”.
Otoniel de Campos Mota
(1878-1951), pastor da Igreja
Presbiteriana Independente,
foi colaborador do jornal “O
Estado de São Paulo”. Era
professor universitário, membro do instituto histórico e da
academia literária da capital
paulistana.
Contribuiu para a primeira
edição do “Hinário Evangélico”, preparada desde 1935;
além de autor, Otoniel Mota
foi comentarista de hinos na
“Revista de Cultura Religiosa”(1923-1925).
No poema “Relembrando”
escreveu: “Ó corações egoísticos, sombrios, rôtas cisternas, secos e vazios, por onde
as dores passam, como as
águas, nem suspeitais quanto
consolo existe num coração
que vive, humano e triste,
cheio de outros e de alheias
mágoas”.
Antônio de Campos Gonçalves (1899-1981), pastor
metodista, revisor da Sociedade Bíblica do Brasil, foi autor
de biografia, crítica literária
e poesias, tendo advertido:
“Não se esqueça, amigo, é
certo, estão lendo o livro
seu: sua vida é livro aberto ...
pode ser igual ao meu”.
Hinógrafo, desde a década
de 30 contribuiu com 19 hinos para o “Hinário Evangélico”; ficaram famosos seu hino
“Senhor, eu preciso de Ti”,
com música de Henriqueta
Rosa Fernandes Braga (HCC
nº 283), e hinos de autores
alemães, por ele traduzidos.
Jôna tha s B r a g a (19081978), pastor batista e professor, pertenceu a uma plêiade
ponto de vista
de poetas, todos pertencentes
à Academia Evangélica de
Letras.
Sentimos profundamente o
verso “O mundo só me trouxe desenganos e até a minha
mãe, Deus a levou”.
O historiador e biógrafo
Manoel da Silveira Porto Filho (1908-1988) fundou e
dirigiu o instituto bíblico da
Igreja Congregacional na
Pedra de Guaratiba (RJ) e
participou da revisão de “Salmos e Hinos” e do “Hinário
Evangélico”. Contribuiu com
hinos para o HCC, SH, HE,
NC e CTP.
A antologia incluiu o poema “...E tudo ressurgiu”, que
termina assim: “E toda treva,
e toda morte que eu sentia
tomar conta de mim, na noite
solitária, teve uma aurora de
ressurreição. Só porque uma
flor se abriu sobre o jardim
e alguém me teve por irmão
...”.
É do sonetista e trovador
Mário Barreto França (1909-
1983) a minha trova preferida: “Saudade, de quando em
quando, provoca mágoas e
dores, pois vai de amores matando quem vive lembrando
amores ... Fui menino, moço,
e, agora, por que mudei tanto
assim? Lembrando os tempos
de outrora, tenho saudades
de mim ...”.
O poeta comparece na antologia com o sugestivo poema “Pode seguir”: “Eu fiz a
minha parte, muito embora
pontilhada de humana imperfeição... É a sua vez! Siga o
caminho, agora que eu aqui
fico a descansar, irmão!”
Mário Barreto escreveu as
letras dos hinos “Mocidade”
(nº 551) e “A única esperança” (nº 581) para o HCC.
O poeta Rafael Gióia Júnior (1931-1996) cumpriu a
“profecia” do crítico literário
Agripino Grieco, pois ele “escreveu um grande poema”,
intitulado “Nada era dEle”,
que deixamos à inteligente
curiosidade do leitor, a ser
plenamente satisfeita quando
adquirir a coletânea que estamos recomendando.
São de Gióia Júnior as letras dos hinos nº 355 e 473
do HCC.
O bom gosto do organizador da antologia escolheu
outro grande poema, “Um
simples servo”, de Myrtes
Mathias (1933-1996), que,
além de muitas outras atividades intelectuais, escreveu
os hinos HCC nº 533 e 536,
e o poema “Todos precisam
saber”, que inspirou a letra
do hino oficial da campanha
missionária de 1996.
Todos precisam saber que
nesse ano desapareceram
dois poetas batistas de escola. Essas lacunas ainda
não foram preenchidas no
cenário artístico evangélico
do Brasil.
Ebenézer Soares Ferreira
prestou um grande serviço à
cultura do nosso povo, colocando à sua disposição amostras da poesia evangélica.
o jornal batista – domingo, 30/03/14
ponto de vista
Caio Falcão
Teólogo, Historiador.
Graduando em Pedagogia
pela UFMA- MA. Professor
de rede estadual do
Maranhão
N
ão é de hoje, que
há de se notar a
importância da reflexão existencial
da vida moderna. As pessoas,
o mundo, a fé e a vida, precisam de algo mais significativo. Todos temos buscado
um referencial. Ao passo que
a vida tem se constituído de
referências sem referência.
Tanto, que o ser humano
ao longo de sua trajetória
tem se tornado inseguro. Na
verdade, todos queremos um
sentido!
Estes apontamentos expressam uma preocupação
necessária e a luta por uma
espiritualidade que tenha
mais sentido.
Desamparo e Angústia
na existência humana
Desamparo e angústia caminham juntos com a homem.
A vida humana na contemporaneidade tem se tornado
líquida. As referências do elo,
como fundamento essencial
na reconstrução e do sentido,
como um mecanismo de sistematização das cargas sofríveis
que carregamos conosco, se
esvaíram do homem.
Desamparo e angústia caminham juntos com o homem, portanto, é necessário
dar a volta por cima. João
20.13 trata disso, ao narrar
que: “[...] levaram embora o
meu Senhor … e não sei onde
o puseram [...]”.
Se faz necessário dar sentido à dor. Porque é ela, que
dá sentido à existência. É o
caos se reestruturando no
Cosmos. É a desordem indo
ao encontro da ordem.
O milagre é quando demonstramos atitudes acolhedoras com aquele que sofre.
Isto é um ministério! Entretanto, isto se dá, quando vivemos
em comunidade. E vou além.
É um convite à partilha de conhecimento e a ação. É estar a
serviço de alguém no mundo
tão perturbado com o nosso.
Jesus nos convida a uma
opção de vida que se manifesta o que ele mesmo é,
tendo nos deixado como testamento: um coração simples
e humildade, capaz de amar
e acolher a todos em especial
os excluídos.
É assim que Edson Fernando vê o papel de articulação entre o desamparo
e a angústia. Em seu artigo
intitulado de Palavra Oportuna e Escuta Atenciosa
afirma que: “[..] é preciso
forçar quem carrega um
problema pesado a olhar
o próprio rosto e a analisar
o que ele mesmo está enfrentando, de modo tenso e
angustiado, e conduzi-lo a
apoiar-se nas suas próprias
forças e no poder de Deus,
para libertar-se [...]”.
Curar é Maturar!
Em Saber Cuidar, Leonardo
Boff, aponta que curar deriva
do latim coera, que se expressa no ato de cuidado, de
preocupação, de desvelo por
quem tem apreciação. Curar
uma coisa é acompanhar com
cuidado o seu tempo de maturação.
Fato! Nós desistimos muito
fácil das pessoas, por que a
muito, mas a muito tempo, já
desistimos de nós próprios.
Como seremos fieis aos outros, se si quer somos fieis a
nós mesmos?
É o que o Novo Testamento
atribui ao papel da pistes. A fé
que Deus derrama em nossos
corações e nos faz com que
sejamos ativos e livres para a
missão. É também, a fidelidade à comunidade aos amigos.
A nós mesmos.
Recobrando o sentido
da providência divina, que
aliança conosco que: “[...]
quando a morte chove aos
borbotões, quando a crueldade impera, quando a fome
e a perseguição empurra
milhões de seres humanos ao
inferno, e quando os cárceres
e prisões estão abarrotados,
por mais paradoxal que pareça, podemos gritar que neste
momento, precisamente neste momento, nenhum destes
horrores pode nos separar do
amor de Deus [...]”.
15
O desafio de Viver!
O desafio que temos é o de
buscar uma vida mais focada
em Deus, de forma que a
encaremos de maneira mais
responsável e sadia.
O convite que vos faço, é
que nos lembremos de Saul.
Meu orientador no Seminário
Teológico do Sul, Dr. Prof.
Dionísio de Oliveira, certa feita nos disse: “[...] Saul
tentou se esconder no meio
de bagagem [...]”. Nunca
esqueci disso!
Dizia ele, que gostava de
pensar que nós, muitas vezes, também andamos com
medo de viver. Saul se recusava a ser rei. Nós, por vezes,
nos recusamos a vida de rei
por medo. Que voltemos a
ampliar as abrangências de
nossa existência, e a encontrar em Deus e, em nossa
própria vida, a maneira mais
significativa do viver. Façamos isto, através da contemplação do coração, da alma,
da força que vem do Senhor.
Que o santo Espírito de
Deus, seja nosso sábio conselheiro.
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