Banquete de Mateus leva evangelho a Lagoa Seca
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Banquete de Mateus leva evangelho a Lagoa Seca
ISSN 1679-0189 o jornal batista – domingo, 30/03/14 ????? Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 1 Ano CXIV Edição 13 Domingo, 30.03.2014 R$ 3,20 Banquete de Mateus leva evangelho a Lagoa Seca Localizada em Salvador (BA), a Igreja Batista Metropolitana, em seus quase 25 anos de história, conta com vários projetos missionários e evangelísticos. Dentre eles o Banquete de Mateus, com uma proposta simples de levar o Evangelho às pessoas distantes dos grandes centros urbanos (pág. 10). Caminhada da Família 2014 em Barra do Piraí Em comemoração ao aniversário da cidade de Barra do Piraí, RJ, o povo de Deus e todas as pessoas que se importam com suas famílias, se uniram e a uma só voz declararam que acreditam que família é criação de Deus, por isso saíram pelas ruas da cidade bradando o lema: “Família eu Acredito” (pág. 09). 2 o jornal batista – domingo, 30/03/14 reflexão EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Arina Paiva (Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: [email protected] Colaborações: [email protected] Assinaturas: [email protected] REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio A querida avó cuida, ora, aconselha. Com paciência conta as melhores histórias. Com dedicação faz as melhores comidas. Com sabedoria ora todas as noites por seus filhos, genros, noras e netos. O querido avô cuida, ora, aconselha. Com paciência conserta todos os brinquedos. Com dedicação constrói outros brinquedos. Com sabedoria ora em todos os momentos por seus filhos, genros, noras e netos. A querida avó sofre quando os seus sofrem. Com paciência orienta todos os casamentos da família. Com dedicação se cala quando é preciso, para dar o abraço e carinho necessário. Com sabedoria ora todas as noites por seus filhos, genros, noras e netos. O querido avô sofre quando os seus sofrem. Fonte de alegria • Tenho o dever de dizer que, de um modo geral, a edição de O Jornal Batista, de 02 de março de 2014, foi uma fonte de alegria para mim. O editorial falou do que sinto no coração com respeito à esposa de pastor. Foi como se eu estivesse expondo meus sentimentos para com o relacionamento que desejo da igreja para com minha esposa. O registro da posse da ministra de música e adoração da Igreja Batista no Jardim Magarça trouxe um sentimento de alegria muito grande pelo que a nova ministra escreveu sobre o que aprendeu com a Professora Westh Ney, incansável no ensino teológico-musical no STBSB. O artigo intitulado Etnias no Brasil me deixou empolgado com o trabalho do pastor Marcos Calixto e com o trabalho da JMN, dedicados Com paciência orienta só homens da família a valorizarem suas esposas. Com dedicação se cala quando é preciso e exorta quando necessário. Com sabedoria ora em todos os momentos por seus filhos, genros, noras e netos. Os queridos avós amam incondicionalmente, sofrem incondicionalmente, cuidam incondicionalmente. São as fortaleças dentro de uma Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m a alcançar etnias diferentes em nosso país. E o que não dizer das crianças de orfanato que estão indo à igreja? Pode existir algo mais esperançoso do que crianças sendo evangelizadas? Muitos outros artigos foram de grande edificação e alegria. Mas ainda quero destacar Mulheres virtuosas: as Diaconisas na Igreja. Me fez lembrar de como as mulheres cristãs têm sido fonte de bênçãos na igreja que pastoreio. As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ). família, o ponto de apoio, o olhar necessário. Mesmo assim são deixados de lado dentro de algumas famílias, mas continuam amando, sofrendo e cuidando. “Dou graças a Deus, a quem desde os meus antepassados sirvo com uma consciência pura, de que sem cessar faço memória de ti nas minhas orações noite e dia” (II Timóteo 1.3). (AP) Deus abençoe vocês e permita que vocês continuem divulgando o que vai pelo nosso Brasil batista. Pr. Dinelcir de Souza Lima Rio de Janeiro Exemplo • O artigo do meu querido amigo e pastor Francisco Barros, intitulado “Amor à Vida”, do dia 16 de março de 2014, relacionado à Igreja Batista em Cel. Antonino, Campo Grande, MS, representa a vida de uma igreja que vive aos pés da Cruz. Tive o privilegio de conhecer àquela Igreja pastoreada pelo pastor Alessandro e atesto o quanto aqueles irmãos tem vivido o evangelho da simplicidade e da comunhão cristã. Que muitas igrejas sigam o exemplo daquela comunidade de fé e prática. Pr. Levir Perea Merlo Pernambuco o jornal batista – domingo, 30/03/14 reflexão 3 GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE Pr. Sergio Dias Ministro da Juventude da PIB de Niterói, RJ “Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a Ele” (Romanos 12.2, versão NTLH). M etamorfose. Mudança. Transformação. Metamorfose significa mais que deixar a antiga aparência. Ela representa a troca de essência, a mudança, a transformação interior daquilo que antes tinha uma forma, e agora possui outra. Como as borboletas, que deixam o estado de lagartas e tornam-se diferentes, belas, alegres. A palavra metamorfose . vem do grego (metamórphosis, “transformação”), formada pelos radicais (prefixo meta), “mudar” (sufixo -morfo), “forma”. Quando o apóstolo Paulo usa esse verbo em Romanos 12, ele pensava justamente na mudança que o cristianismo autêntico proporciona ao homem: a mudança espiritual. O próprio Paulo já falara sobre essa transformação em II Coríntios 5.17: “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as cousas velhas já passaram; eis que se fizeram novas”. A essa transformação, o Senhor Jesus também disse em João 3.3: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. O cristianismo subentende nova vida, novo nascimento, nova estrutura espiritual. Infelizmente, muitos cristãos, que foram transformados pelo poder de Deus, foram transformados em novas criaturas, estão sofrendo um tipo de “involução” espiritual, e retomando a forma antiga. Para que se entenda o uso do verbo por Paulo em Romanos 12.2, é preciso entender que ele o está contrastando com outro verbo no início do versículo 2. Ele diz: “E não vos conformeis..., mas transformai-vos...”. Paulo está escrevendo para a igreja cristã em Roma, e sua preocupação era que muitos cristãos, agora novas criaturas, voltassem às antigas formas do mundo. O verbo “conformeis” tem a ideia de uma fôrma fixa, onde tudo que entra nela, toma sua exata imagem. Este século tem amoldado o mundo em suas caricaturas mais aberrantes: homossexualismo, poligamia, pornografia, corrupção, violência, intolerância, etc. E o pior: muitos crentes têm retomado essa forma. Paulo, em I Coríntios 6.11, depois de tecer uma lista de condenáveis ao inferno, nos alerta: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados...”. Ainda em Efésios 4.22-24: “... quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem...”. A forma do crente em Cristo é parecer-se com seu Salvador, e não mais a um mundo caído e desgraçado pelo pecado. Paulo, com sua metamorfose, registrada em Atos 22.121, nos apresenta a experiência de metamorfose, de mudança, de transformação. O homem que antes era perseguidor de cristãos, cruel e sanguinário, agora experimentava a mudança completa que Jesus faz na mente e na alma de quem O encontra. Quem experimenta a mudança que Cristo proporciona muda a sua essência. É a nova criação que devemos experimentar. Que cada adolescente e jovem não se conforme (amolde) com o mundo, mas lute pela sua transformação à imagem de Cristo Jesus. A verdadeira metamorfose já ocorreu em nossas vidas. Agora é perseverar até o dia de Cristo Jesus. OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia Eu, minha casa, o Senhor A pós liderar os israelitas, na conquista de Canaã, Josué exorta o povo quanto a lealdade do Senhor. Dando o exemplo, declarou: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24.15). Ser pessoalmente fiel ao Senhor já é, em si, tarefa super difícil. Contribuir para construir uma família com a mesma fidelidade passa a ser um enorme desafio. O primeiro passo, neste sentido, é colocar os interesses do Senhor acima dos próprios interesses: esta atitude constitui uma luta diária, na extensão de nossa vida cristã. O segundo passo é colocar o Senhor como algo mais importante do que nossa própria família: esta atitude exige uma profunda postura de fé, que realmente acredita que “se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam”. O terceiro passo é descobrir que eu tenho que ser o exemplo, para o cultivo espiritual da minha família. De nada adianta pregar e não viver. De nada adianta ter um comportamento no templo e, durante a semana, agir como se não houvesse Deus. De nada adianta passar para a Igreja ou para a escola a responsabilidade paterna e materna de ensinar a Bíblia e ensinar a oração, para os nossos filhos. Se eu honestamente não sirvo ao Senhor, provavelmente minha família seguirá meu exemplo. Somente citar Josué não vai adiantar muita coisa. 4 vida em família o jornal batista – domingo, 30/03/14 reflexão Gilson Bifano Pastor Manoel de Jesus The Colaborador de OJB N U m dia desses estava conversando com um pastor e este, quase às lágrimas, compartilhou sua tristeza com o divórcio da filha. Falou também do seu sofrimento em relação a ausência do pai de seu netinho. O quanto sofre em saber e perceber claramente a falta que o netinho sente do pai e como isto o tem afetado. Billy e Ruth Graham também experimentaram este dissabor. Com as facilidades para o divórcio e por viver numa sociedade onde os valores são cada vez mais relativos e o estilo de vida individualista, vimos que só faz aumentar o número de divórcio em nosso meio. A igreja não está imune a este problema. O divórcio afeta todos na família. Não somente os cônjuges e filhos sofrem com o impacto do divórcio, mas também os pais, amigos, parentes. Especialmente se os pais, amigos e parentes tem os valores cristãos como norteadores de seu estilo de vida. Não deve ser fácil lidar com o divórcio dos filhos. Pesquisei na internet e quase nada há escrito neste sentido. Não posso escrever, por experiência própria, pela graça de Deus. Mas creio que ouvindo histórias diversas pelas igrejas que ministramos e na própria vivência de aconselhamento e terapia, podemos dar algumas sugestões para os pais que experimentam esta triste realidade. Pais que tem filhos passando pela experiência do divórcio devem tomar muito cuidado para não acirrar ainda mais os ânimos dos cônjuges envolvidos. Não existe “divórcio bom”. Por mais amigável que seja, é sempre um combustível para alimentar a raiva dos cônjuges. Os pais destes devem ter muito cuidado neste sentido. Devem procurar amenizar a ira, a raiva no coração do filho ou da filha envolvida. Por outro lado, não devem, cremos, tomar partido. Ser solidário ao filho envolvido é algo louvável, mas num divórcio há uma parcela de responsabilidade por parte de ambos. Costumamos afirmar que nos conflitos conjugais os dois estão certos e errados ao mesmo tempo. Achar que a filha é uma santa ou que o genro é cem por cento responsável pelo divórcio é uma grande inverdade. Filhos que se divorciam, os pais devem saber que eles já são adultos. Podem sofrer com a situação, mas devem sempre lembrar que são adultos e responsáveis pelos seus atos. Suas vidas continuarão a ter um caminho próprio. Muitas vezes, o que se vê é o filho ou a filha divorciada voltar para a casa dos pais. Esta volta pode ser uma realidade, mas antes devem considerar outras possibilidades. Um filho ou filha divorciada que volta para casa não é a mesma daquela que partiu na época do casamento. Os pais devem estar cientes deste fato. Por outro lado, se há crianças envolvidas os avós podem ajudar, mas sabendo que não ocuparão o lugar da mãe ou do pai ausente. Devem saber que continuarão sendo avós e não pai ou mãe da criança dos pais separados. Este amigo que teve sua filha envolvida com o divórcio e ajuda na criação do neto contou o quanto é difícil dizer sempre para o neto que ele não é o pai, mas o vovô. Deve ser muito difícil esta atitude, mas é a melhor a seguir. Por último, jamais deixar de orar. A oração é o melhor instrumento para amenizar as dores de um divórcio no coração de todos, inclusive a dos pais dos cônjuges envolvidos. o Livro de Provérbios 11.19, temos uma frase bem própria para nossos dias. Lemos: “Mas, quem sai em busca do mal, corre para a morte”. Temos certeza que os amados leitores têm acompanhado as mudanças de comportamento social dos nossos dias. Um jovem de família (se é que existe essa categoria entre os jovens), marca encontro com outros jovens num shopping, parque público, logradouro público, de muita frequência, e entram em acordo para uma ação violenta. O nome desse acordo chama-se “rolezinho”. Os policiais de hoje conhecem o linguajar da bandidagem. “Rendi o guarda”, “dei cobertura”, “prensei o cara”, e daí por diante. Sabem o verdadeiro sentido dessas palavras? “Matei o guarda”, “impedi a reação da vítima”, “torturei a vítima do sequestro”. Cada tribo tem seu vocabulário. Os Cleverson Pereira do Valle Pastor da PIB em Artur Nogueira, SP É costume dizer que temos muitos colegas e poucos amigos. Ter amigos é muito bom, pessoas que confiam em nós, que fazem tudo por nós, que demonstram amor por nós. A Bíblia diz que “Há amigo mais chegado do que um irmão” (Provérbios 18.24). Qual a diferença de colega e amigo? Colega é aquele que estuda conosco, na mesma escola, no mesmo curso, na mesma classe. Gostamos dele e ele de nós, mas após a formatura nos separamos. Amigo literalmente é aquele jogadores dos mais variados esportes têm vocabulário. Já imaginaram um inglês, que saiba um pouco de português, ouvindo um locutor esportivo. Ele olha no dicionário e fica perdido. Tapa na bola, pegou na orelha da boca, uma bomba, cortou por dentro, e assim também são os criminosos. Eles pensam que não estão fazendo nada demais, em roubar bolsas, celulares, carteiras, agredir pessoas. Eles não fizeram nenhum mal, apenas um “rolezinho”. Assim também o ocorrido nas manifestações. Lojas, instituições financeiras, ônibus queimado, foguetes matando gente, mas, nada demais, foi uma manifestação em causa justa. Agora uma pergunta: Será que a Palavra de Deus não se cumpre? Que lemos nos jornais? Olhemos também para as leis brasileiras. Dos 12 aos 18 anos, quantos um adolescente pode matar? Nossos legisladores pensam nisso? Que faixa etária, pela estatística, apresenta o maior número de mortos pela violência? Dos 12 aos 26 anos. Não é o cumprimento do texto que mencionamos? Por que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) até hoje não entrou na batalha para mudar as leis? Qual o montante de dinheiro ganham os advogados em defender os bandidos? Seria uma surpresa enorme! Tenho certeza. Um casal de minha igreja foi assaltado, mas os policiais perceberam e prenderam os bandidos. Tiveram que ir para a delegacia registrar o BO. Incrível! O advogado deles chegou antes na delegacia. Vez por outra, um advogado se dá mal, e o verso também se cumpre em sua vida. Finalizando, reflitamos sobre a nossa sociedade. Será que o verso não considera a sociedade atual como uma entidade que não está correndo para a morte? Sem dúvida, está correndo para a morte. Nossa Constituição, nossas autoridades, nossos costumes, estão nos levando para uma corrida em direção a morte. Oxalá, Deus em sua sabedoria e poder, possa obstar essa corrida fatal. que ama. Amigo é aquele a quem amamos com amor semelhante ao que sentimos por um irmão. A amizade é sustentada em dois pilares: Sinceridade e Lealdade. O Salmo 1.1 diz que “Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus.” É preciso saber escolher amizade, não é com qualquer um que vamos começar um relacionamento. Falando aos adolescentes da nossa igreja numa classe de Escola Bíblica, perguntei a eles quais os critérios para escolher amigos. Os critérios são: Caráter, Confiança, Lealdade, Sinceridade e Fidelidade. Concordei com eles, pois não dá para fazer amizade com quem não tem caráter. Pessoas de confiança são amigos de verdade. Uma pessoa leal, que vai até as últimas consequências em nossa defesa se preciso for. A sinceridade é essencial em uma amizade, não tem como ter amizade com pessoas falsas. A fidelidade é quando decidimos caminhar com o outro seja em que circunstância for. Cuidado com quem você anda, a Bíblia afirma que “as más companhias estragam os bons costumes” (I Coríntios 15.33). Então, saiba escolher os seus amigos. Seja feliz ao lado de pessoas confiáveis, pessoas que fazem de tudo para te ver feliz. o jornal batista – domingo, 30/03/14 reflexão Levir Perea Merlo Pastor da PIB em São Caetano, PE “Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Genesis 12.3). Sâmia Missionária da JMM C erta vez vi um pastor falando, que o Brasil estava cheio de necessidades e que não entendia porque alguns crentes queriam ser missionários em outros países. Fiquei pensando que este amado irmão não deveria ter estudado muito sobre a Teologia Bíblica da Missão no Seminário. Toda vez que pensamos assim, estamos nos comportando como o povo de Israel no passado, achando que a salvação é uma benção exclusivista. Essa é uma visão centrípeta, ou seja, para dentro (Jerusalém era a força de atração dos povos, como testemunho da presença de Deus, hoje figurado pela Igreja), mas, Deus também mostrou sua fidelidade ao revelar a Sua glória através da expansão do Seu Nome por “força centrífuga”, impulsionando a pregação para além das fronteiras de Israel (como foi o caso de Jonas). No Novo Testamento, Jesus fala claramente sobre este chamado às nações, no texto de Mateus 28.18-20. Deus quer ser conhecido e adorado entre os povos! O teólogo George Peters, ao falar do apostolado moderno (missionário) vai dizer que existe o ministério para Igreja local e outro para Igreja Universal com base em Efésios 4.11. Assim, reconhecemos que o Brasil tem muitas necessidades, mas também tem muitos crentes para completar a obra de evangelização. Se formos andar atrás das necessidades ficaremos enlouquecidos, por elas estão em todos os lugares. Não podemos, portanto, desviar nossa visão da vontade de Deus. É Ele quem designa onde e como devemos fazer Sua obra. Segundo Peters: “... um missionário é um mensageiro cristão do Evangelho de Jesus Cristo, enviado pela autoridade do Senhor e da igreja ... afim de conquistar novas fronteiras para Cristo” (“Teologia Bíblica de Missões”, cap. 7). Não somos melhores que os demais irmãos que estão fazendo a obra de Deus no Brasil, somente obedecemos ao chamado de Cristo para esta parte do mundo. Timóteo Carriker escreve que: “Este é o lugar onde a missão se desdobra, o mundo, e o seu processo se realiza na história deste mundo” (Texto: “Princípios Teológicos para Ação Missionária Reformada”). Nosso chamado veio por parte do Deus Altíssimo. Estamos aqui para partilhar a glória de Seu Santo Nome entre os árabes. Esse povo não é aberto para o Evangelho, eles são de uma língua de difícil compreensão e de uma cultura muito longe da nossa. Estar aqui nos faz romper muitas barreiras. Temos que todos os dias “morrer para nós mesmos”, e indo nos adaptando e aprendendo todas as coisas, a primeira supe- ração é sempre a da língua. Com ela damos os primeiros passos dentro da cultura e caminhamos na sociedade, a fim de partilharmos do amor do Pai. Para eles Jesus foi somente um grande profeta. Consideram blasfêmia dizer que Ele morreu na cruz por nossos pecados. Não há caminho fácil e nem rápido. Deixei a “zona de conforto”, deixei minha língua e meu povo para partilhar do Evangelho para com os que estão longe de Cristo. Sempre penso que no “Grande Dia”, quando diante do trono de Deus os árabes forem chamados. Será o momento em que darei meu galardão ao Cordeiro Jesus. Direi a Ele: “Aqui está Tua honra e glória! Para Ti entreguei meus melhores anos de vida! Estas vidas, pelo teu Espírito, chegam como oferta aos Téus pés! Digno e exaltado és para todo sempre!” Lembremo-nos de Paulo que foi motivado pelo “senso de preocupação”: quando via a humanidade fora do Caminho e debaixo de Juízo; também sobre ele pesava o “senso de responsabilidade”, pois se sentia em “dívida” para com Deus em levar a salvação para o maior número de incrédulos possíveis; e, finalmente ele era cheio do “senso de gratidão”, por toda obra realizada na cruz. Por isso ele foi para os gentios! A bênção não era só para o seu povo, mas para todos os que pela fé viessem a crer em Cristo Jesus. E stamos vivendo a primeira campanha missionária denominacional do ano de 2014, ano excepcional para o nosso país, pois os olhos do mundo estarão voltados para cá, no mês de junho e julho por conta do maior acontecimento esportivo do planeta, a “Copa do Mundo”. São doze Estados da Federação envolvidos diretamente com o evento, mas os demais Estados também estarão, por força das circunstâncias. Quando o Senhor chamou e comissionou Abraão de Ur dos Caldeus, Ele na sua presciência também vislumbrou o ano de 2014, e notadamente o Brasil. Na sua ordem a Abraão, fala de uma grande 5 nação, certamente não estava se referindo apenas a um país chamado Israel, mas sim, uma Nação espiritual, nação santa, geração eleita tirada de todos os povos. Louvado seja o Senhor! Porque essa afirmação se cumpre plenamente hoje! Por exemplo, em outubro de 2013, nossa Junta de Missões Mundiais, tinha 821 missionários, distribuídos em 73 países, fazendo com que as famílias da terra, aos pés do Senhor Jesus sejam benditas. Mas o alvo são todas as famílias, então precisamos avançar. A responsabilidade recai sobre as famílias que já são benditas, ou seja, aquelas que fazem parte da Igreja do Senhor. Não é em vão que a família é o ideal de Deus para cumprir o seu propósito na evangelização dos povos. Famílias do Senhor, salvos pela graça! Vamos fazer um grande esforço e sermos testemunhas vivas no ano de 2014, sem deixarmos de usar os bens e talentos também no mês de março para a glória de Deus. 6 o jornal batista – domingo, 30/03/14 Pr. Vilmar Paulichen Colaborador de OJB É impressionante como o homem constrói “t r i nc he i r a s” pa r a se justificar perante Deus. Toda a “produção” de justiça própria é só desculpa. Muitas pessoas vivem “entrincheiradas” na moralidade, honestidade, religiosidade, caridade, como justificativa do pecado, como se dissessem: “Veja bem Deus, eu vivo mentindo, mas ajudo os pobres”; “eu tenho vícios, mas sou dizimista”; “eu vivo fofocando, mas não falo palavrões”; “eu ‘colo’ na prova, mas arrumo meu quarto”; “eu sonego impostos, mas não tenho dívidas”. É certo fazer o certo; errado é fazer algo certo para se justificar de outro erro; erra quem tenta convencer Deus que somos “bons” e não merecemos sofrer; erra quem se faz de bom, e vive tentando corromper Deus com sua “bondade”; erra quem pensa que é justo, e que Deus nem sempre é. Faz tempo que o homem vive afirmando que o problema está no outro (Gn 3.12,13). Não dá para viver se justificando para Deus. Somos maus, nossa natureza é pecadora. A maior expressão de bondade é insuficiente para justificar nosso pecado. Gestos de bondade não tornam ninguém justo para Deus. Somos pecadores e mesmo “cheios de justiça própria”, continuamos injustos (Rm 3.10). Vivemos buscando justiça, bondade, honestidade e integridade, mas nos perdemos quando nossa justiça não consegue evitar o sofrimento. Jesus Cristo não pecou e mesmo assim sofreu (I Pe 4.1), e não somos melhores que ele (I Pe 4.1). Buscar justiça é bom, desde que não se torne nosso deus particular. Jó foi um tremendo exemplo de integridade (Jó 31), mas por um momento, ficou “cego” por causa da justiça própria. Quando chegou o sofrimento, concluiu que Deus “falhou”, e quis morrer (Jó 3.11), odiou a vida (Jó 7.16), considerou Deus injusto (Jó 34.5) e sua vida se tornou um tédio (Jó 10.1). Jó fez da integridade um muro contra o sofrimento, como se fosse indigno de sofrer. Por sua própria justiça pensou que poderia confrontar Deus e vencer (Jó 13.18). Para os amigos de Jó, o “certinho” não sofre, mas quem semeia o mal sofre (Jó 4.7,8). Para eles Jó tinha pecados ocultos que deveria confessar para mudar de vida (Jó 5.8,17,18). Eles estavam errados (Jó 42.7). Tanto tempo já se passou e continuamos agindo igual a Jó e seus amigos. Fazemos coisas “boas” para fugir do sofrimento e nos justificar para Deus. Quando um crente fiel sofre, somos tentados a procurar “pecados ocultos” que “expliquem” o sofrimento. É difícil aceitar que pessoas boas sofram e por isso nos especializamos em tirar “ciscos” (Mt 7.3). Fazemos “bondade” para nos proteger do mal, quando deveríamos viver para a glória de Deus. Por causa do orgulho, vivemos tentando “pagar” pecados. Cristo nos libertou, mas o orgulho mal curado faz o arrependimento constante se tornar cansativo demais, e decidimos “prender” pecados difíceis no coração para “pagar” com boas obras, afinal, Deus precisa ser “compensado” pela nossa incredulidade (I Jo 3.20). Jó errou porque concluiu que sua integridade pessoal seria suficiente para justificá-lo quando viesse o sofrimento (Jó 34.5-7,9). Graça a Deus, Jó não se apegou à sua justiça. Foi sincero com Deus, pois mesmo sendo pecador, não vivia pecando (I Jo 5.18). Jó errou e se humilhou, reconhecendo que falou demais do que não entendia (Jó 42.1-6). Quantas pessoas erram e nunca se arrependem. Insistem fazendo “coisas boas” para se justificar de pecados “impossíveis de vencer”. É absurdo se fazer de “bom”, sendo mau por natureza. Mais absurdo é culpar Deus reflexão quando deixa o “bondoso” sofrer. Deus é amor e “faz nascer o sol sobre maus e bons e faz chover sobre justos e injustos” (Mt 5.45). Quantas pessoas se “armam” de bens e moralidade para se justificar do pecado. Quantas pessoas são boas para si mesmas, tem pena de si mesmas, fazem muitas boas obras por autopiedade, para evitar se humilhar como Deus quer (I Pe 5.6). Jó perguntou: “Como o homem pode ser justo perante Deus?” (Jó 9.1). Com toda a certeza não podemos nos justificar por nossa própria justiça. Como podemos ser justos? Deus já nos deu a resposta. Podemos ser justos perante Deus, pela fé em Jesus Cristo (Rm 3.23-26). Kênia Cosme da Silva Cardozo Técnica em Assuntos Educacionais Floriano - PI Enquanto há tempo, fale pai! Pai, o que estás a ensinar, aos filhos que Deus, a ti, confiou? Teu filho deve aprender o que está na palavra. O que fez Davi? ...O que ao seu filho falou? Ele disse a Salomão: Sê homem e guarda. Guarda o quê meu pai? Salomão deve ter perguntado. Guarda, guarda, guarda meu filho, disse Davi. Guarda as ordenanças do Senhor, meu Amado! Ande nos caminhos do Deus que me sustentou até aqui. Oh meu filho! Davi continuou a dizer. Guarde os mandamentos, os juízos do Senhor; Assim prosperarás no que for fazer; Ande perante Deus e Ele será teu protetor. Filho, a morte terrena se aproxima pra mim. Mas há uma verdade que precisa estar sempre contigo: Ama a Deus com teu coração e com tua força até o fim. Ele é Deus fiel, te guardará do perigo. Meu Deus, quantos, quantos pais há nesta terra, Que não ensinam a palavra, seus filhos não abençoam! Não apresentam o Deus Poderoso, o que vence a guerra... Pais calados, que os filhos não aperfeiçoam. Davi errou muito, a Bíblia não escondeu. Mas, ao seu filho, disse a coisa certa: Salomão, sê homem e crê no Deus meu; O Deus Amor, o Deus de promessa. Pai, tu que tens um filho em teu lar, Ensine-o sobre o Cristo, o Senhor. Mostres o Deus que ele deve amar. Pra, então viver, sob o olhar protetor. Não deixes os dias passarem, E depois tu olhares frustrado, Para filhos vazios afirmarem: Eu tive um pai “calado”! o jornal batista – domingo, 30/03/14 missões nacionais 7 Líderes Caravana visita campo missionário treinados para em Pedralva impulsionar a multiplicação de discípulos Redação de Missões Nacionais D Equipe impactou vidas Redação de Missões Nacionais U m grupo formado por 41 membros da Igreja Catedral Batista da Fé, de Nova Iguaçu (RJ), esteve em Pedralva (MG), onde atua a missionária Eliane Ramos, de quem a igreja é parceira por meio do PAM Brasil. O amor de Cristo foi compartilhado por meio de trabalhos evangelísticos que alcançaram pessoas de idades variadas. Para as crianças, houve uma programação especial realizado durante as três tardes em que a equipe esteve na cidade. Por onde passavam, os voluntários falavam de Cristo. Mostrando sempre disposição, eles visitaram lares, realizaram cultos ao ar livre com apresentação de danças, e também ofereceram outros serviços na área social. A enfermeira do grupo ficou responsável pela aferição de pressão arterial. Vidas foram impactadas pela Palavra por meio das vidas que não se importaram em deixar sua cidade por alguns dias para servir a Cristo em outro estado. “Ao orar com duas crianças, percebi que Deus estava gerando algo naqueles corações. Uma semente foi lançada de maneira especial. Ouvi da missionária que nossa caravana marcou aquele lugar por nossa alegria ao passar pelas ruas louvando ao Senhor. E Pedralva também nos marcou”, relatou Paula Reis, presidente do Conselho Missionário da igreja que organizou a caravana. Ainda de acordo com Paula, somente visitando o campo é possível perceber a realidade enfrentada pelo missionário. “Ficar de longe, exigindo resultados, é pouco”, disse ela. Cientes dos desafios, os voluntários planejam mais três viagens para este ano, sendo uma delas novamente para Pedralva, visto que a igreja tem a visão de evangelizar e apoiar os projetos missionários que apoia. Missionários assumem trabalho no interior paulista urante todas as quintas-feiras de março, pastores e líderes batistas participaram de um treinamento de Igreja Multiplicadora na sede de Missões Nacionais, no Rio de Janeiro. A estratégia consistiu em aproximar líderes de igrejas a fim de que os mesmos tenham compreensão mais profunda dos pilares da multiplicação e do mapeamento missionário produzido por Missões Nacionais, com apoio das convenções estaduais. “Trabalhamos com a visão geral de Igreja Multiplicadora e Pequenos Grupos foram abordados em todos os treinamentos. Realizamos um reposicionamento da visão, que antes trabalhava a plantação de igreja e trabalhamos a multiplicação de discípulos”, explicou Pr. Marcelo Farias, multiplicador de treinamento de Igreja Multiplicadora no Rio de Janeiro. O Pr. Alexandre Feitosa, da Primeira Igreja Batista em Parque Paulista, foi um dos participantes. Ele explicou que em sua igreja já foram implantados pequenos grupos e que o treinamento o ajudou a aperfeiçoar seu Redação de Missões Nacionais E m celebração ao Senhor, foi realizado o culto de posse do casal de missionários Ananias e Lenir do Carmo, na Primeira Igreja Batista em Taquarituba (SP), onde eles têm atuado desde novembro de 2013. Além deste trabalho, os obreiros também estão na liderança de uma frente missionária na cidade, desenvolvendo a visão de plantação de igrejas multiplicadoras. O culto contou com a participação de membros e líderes de diversas igrejas batistas da região, incluindo o Pr. Wagner Kholer, da Igreja Batista Ebenézer, que Momento de consagração e intercessão pelos obreiros é a igreja-mãe do projeto em Taquarituba. Pr. Flavio Lebedenco, representante da Convenção Batista do Estado de São Paulo, e Pr. Sandro Pereira, coordenador de missões em São Paulo, também estiveram presentes. “Damos graças por mais esta vitória e cremos que o Senhor continuará a nos dar força e disposição para trabalharmos nesta cidade, sabendo que nosso trabalho não é vão no Senhor e que muitas vidas serão alcançadas”, declarou o missionário. Pr. Marcelo durante capacitação entendimento da visão e a passar a metodologia para a igreja. Segundo o Pr. Henrique Araújo, da gerência de desenvolvimento e treinamento, que é recém chegado a equipe de Missões Nacionais e também participou do treinamento, o curso foi relevante para que haja a transição de uma evangelização separada do discipulado para uma evangelização que o vê como um processo intrinsecamente ligado a ela. Missionários multiplicadores de treinamento estão disponíveis para os estados do Sul, e também Piauí, Espírito Santo e Minas Gerais. Para mais informações, escreva para o [email protected] faça contato com o telefone (21) 21071813. Outra forma de obter informações sobre a visão propagada por Missões Nacionais é adquirir os livros Igreja Multiplicadora: cinco princípios para plantação de igrejas e Pequenos Grupos Multiplicadoras, ambos à venda em nossa Livraria. Central de Atendimento: Do Rio de Janeiro - (21) 2107-1818 / Outras capitais e regiões metropolitanas - 4007-1075 / Demais localidades - 0800707-1818 / [email protected] . 8 o jornal batista – domingo, 30/03/14 notícias do brasil batista Igreja Batista em Vila Salete tem novo pastor Fotos: Selio Morais Departamento de Comunicação da IB em Vila Salete, SP E m culto solene celebrado no último sábado de fevereiro, dia 22, a Igreja Batista em Vila Salete (Ibavisa) deu posse ao seu novo pastor, o jovem Leandro Seawright Alonso, nascido em Paranapanema, interior de São Paulo. Descendente da família pioneira que estabeleceu a obra Batista no Brasil em Santa Barbara D’Oeste. Jovem com 29 anos de idade, culto e em fase final de conclusão do seu doutorado em História Social, na Universidade São Paulo, Leandro é também um dos brilhantes frutos da Faculdade Teológica Batista de São Paulo. Traz no currículo a experiência de ter pastoreado por 8 anos a Primeira Igreja Batista no Jabaquara e realizado ali um ministério frutífero e abençoador. É casado com a irmã Patrícia Mendes Alonso, que tem formação teológica e trabalhou em projetos missionários quando solteira. O casal tem uma filhinha de dois anos de idade, a Rebeca, que se destacou durante a oração de posse ao ajoelhar-se reverente ao lado dos pais, formando uma bela cena de dedicação de uma família ao ministério pastoral. Pastor Leandro sucede o Pastor João Martins Ferreira que durante 36 anos, em dois períodos, pastoreou esta Igreja. Há 47 anos ainda bem jovem, solteiro, vindo do Estado de Santa Catarina, onde exercia o pastorado da Igreja em Florianópolis, pastor João chega a Vila Salete para seu primeiro tempo ministerial. Casou-se com a irmã Eliete Antunes Ferreira e por dez anos realizou ali um ministério dinâmico que abençoou muitas vidas. Treze anos depois, ao voltar dos Estados Unidos, onde deu continuidade a seu preparo ministe- Pr. Leandro assina o termo de posse Oração de Posse Cerimônia do Cajado Pastor Martins Outorga Pastor Emérito rial, foi surpreendido com o convite da Igreja para retornar àquele ministério no final do ano de 1988. Entendendo ser o tempo certo de deixar o ministério da nossa Igreja, diante de novos desafios para sua vida e para o crescimento e desenvolvimento da Igreja, Pastor João ao completar 71 anos de idade e após 36 anos de dedicação a causa juntamente com sua esposa, irmã Eliete Antunes, se despediu da Igreja e deu posse ao seu sucessor. Feliz por ter cumprido seu tempo e realizado ali uma obra que marcou profundamente a vida da Igreja Batista em Vila Salete. Esta Igreja é considerada uma das mais pujantes igrejas na capital paulista, localizada na porta de entrada da zona leste da capital, na região da Penha de França. Organizada em 1957 pela Primeira Igreja Batista do Brás, a Iba- visa como é carinhosamente chamada, teve como pastor grandes e destacados servos de Deus, pastor Raphael Gioia Martins, Arthur Gonçalves, Valdeci Alves, Antonio da Lapa e por dois períodos de dez e vinte e seis anos o Pastor João Martins que foi o mais longo ministério naquela Igreja. Merecidamente a Igreja outorgou a ele, o título de Pastor Emérito, sendo o primeiro ato administrativo do pastor Leandro. Ao culto da posse e despedida pudemos registrar a presença de várias igrejas do interior e capital bem como dezenas de pastores. Representantes da denominação homenagearam os pastores Leandro e João Martins. Pastor Irland Pereira Azevedo foi pregador da noite, abordou com brilhantismo o tema: “Encantos e Desencantos no Ministério Pastoral”, ele tam- Pastor João e Eliete (esposa), Pastor Leandro e Patrícia e filha Rebeca Pastor Leandro e família bém representou a Convenção Batista Brasileira. Pastor Valdo Romão representou a Convenção Batista do Estado de São Paulo, Pastor Juracy Ribeiro representou a Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - São Paulo e Marcelo Gomes Longo a Associação Batista Leste da Capital paulista. Pastor João Martins foi agraciado com várias placas de homenagens destas instituições, como gratidão e reconhecimento dos batistas do Estado de São Paulo pela sua valiosa colaboração como pastor e líder durante meio século atuando em pastorados, representando os Batistas de São Paulo em diversos cargos da denominação batista no Brasil. A Assembleia Legislativa de São Paulo também enviou placa de homenagem ao Pastor João Martins através do Deputado Carlos Bezerra Ju- nior, reconhecendo as contribuições do Pastor e professor João Martins ao nosso Estado. A parte musical do culto foi abrilhantada pelo Coro Principal Ibavisa, regido pelo Ministro de Música Arnaldo Secomandi, com participação especial da Cantora Débora Nicodemos. Queila Martins, cantora gospel e membro da Igreja em Vila Salete também abrilhantou a parte musical do culto. A Igreja inovou a tradicional cerimônia da passagem do cajado. Conduzido em processional por José Mendes, de 97 anos, e membro mais idoso da Igreja, Pastor João Martins ao passar o cajado ao pastor Leandro faz recomendações pastorais ouvidas com atenção pelo jovem Pastor Leandro. Ao receber o cajado, Pastor Leandro, se dirige a Igreja declarando ser um símbolo permanente da mão de Deus sobre sua vida e seu ministério. Entrega o cajado ao menino Gustavo Nascimento, o membro mais novo da igreja, de apenas 9 anos, que sai em processional. Após o canto coral orou o Pastor João Martins e a benção final é impetrada pelo Pastor da Igreja. A congregação é convidada para uma recepção carinhosamente preparada pela Igreja, fechando aquela festa espiritual que marcará as vidas dos pastores Leandro e João Martins, de suas famílias e de todos os presentes naquele belo e edificante evento. o jornal batista – domingo, 30/03/14 notícias do brasil batista 9 Primeira Igreja Batista em o Mongaguá celebra 32 aniversário Donizetti Dominiquini Pastor da PIB em Mongaguá, SP S ábado, 15 de fevereiro de 2014, vivemos momentos brilhantes durante a celebração noturna. Mais um ano de muito trabalho e alegria. Desafios que foram vencidos e outros que se cumprirão ainda no decorrer deste novo ano, foi a celebração do 32º aniversário da Primeira Igreja Batista em Mongaguá. Fomos sensibilizados com músicas inspirativas com o Grupo de Louvor e adoração da IB Jardim do Lago, de São Bernardo do Campo. O conjunto Brilho Celeste da PIB Mongaguá, através da regência do irmão Benedito da Cambra, abriu o musical da noite, seguido pelo solista Benedito Pedro de Oliveira, IB Parque Bitaru, São Vicente, SP. O Conjunto Masculino da IB Cidade Ocian, Praia Grande, SP, encerrou o musical em grande estilo. O preletor Pr. Luiz Antonio dos Santos, IB Jardim do Lago, convidou os presentes a ouvirem a leitura bíblica na I Carta aos Coríntios 3.9-10. Em seguida propôs o tema: “A dependência de Deus”, logo afirmando que “a dependência de Deus se dá quando reconhecemos nossa própria Até aqui Ele nos ajudou: Sem, e lhe chamou Ebenézer, insuficiência”. Lançou o desafio para a PIB Mongaguá, “Tomou, então, Samuel uma e disse: Até aqui nos ajudou em que sua existência glorifi- pedra, e a pôs entre Mispa e o Senhor” (I Samuel 7.12). cará a Deus quando: Plantar, Colher, Projetar e Construir na dependência de Deus. Caminhando para o encerramento, o presidente pr. Donizetti Dominiquini fez uma exposição sobre os projetos atuais e os futuros, enfatizou a construção das demais dependências da PIB Mongaguá para julho de 2014. Agradeceu a Deus, o único provedor e abençoador em tudo que fizemos e ainda, de todas as necessidades as quais enfrentaremos para finalizar esta construção. Caminhada da Família 2014 em Barra do Piraí Ângela Avila Ministério de Comunicação da SIB Barra do Piraí, RJ E ssa foi a terceira caminhada realizada como parte das comemorações do aniversário da cidade de Barra do Piraí, RJ. Sábado, dia 8 de março, o povo de Deus, independente de denominação e todas as pessoas que se importam com suas famílias, se uniram e a uma só voz declararam que acreditam que família é criação de Deus, por isso saíram pelas ruas da cidade bradando o lema: “Família eu Acredito”. O evento contou com um grande número de pessoas, apesar da chuva que caía. O pregador na ocasião foi o pastor Marcos Batista que soube ser breve, porém objetivo em sua mensagem cheia de unção o que levou as pessoas à reflexão. Cremos que o Espírito de Deus completará a obra, pois o objetivo do movimento é a restauração das famílias e a consequente salvação de muitas vidas. A cantora Mariana Valadão esteve presente, usando o dom que recebeu, para elevar louvores aos céus. Deus foi glorificado nessa noite! 10 o jornal batista – domingo, 30/03/14 notícias do brasil batista SIB Manaus completa 93 anos Departamento de comunicação da SIB Manaus A s comemorações dos 93 anos da Segunda Igreja Batista de Manaus aconteceram no último fi- nal de semana de fevereiro, com mensagens inspirativas proferidas pelo Pr. Vitor Hugo, da Primeira Igreja Batista do Pará e também presidente da Convenção daquele Estado. No sábado o templo estava lotado com a presen- ça de muitos visitantes, além das Congregações da SIB Manaus e membros da sede. O testemunho da cura de sua filha Mariana, emocionou toda a igreja e observamos o poder de Deus de forma clara. O tema da mensagem naquela noite foi: “Jesus acalma a tempestade!”. As noites foram marcadas com momentos de louvor, adoração e muita gratidão. Caminhamos rumo ao centenário e grandes coisas o nosso Deus quer fazer. Temos como sonho organizar uma de nossas Congregações esse ano, abrir outra no interior e fortalecer os projetos que já existem. Contamos com as orações dos batistas brasileiros a fim de que possamos testemunhar do amor de Jesus ao povo amazonense. Banquete de Mateus leva evangelho a Lagoa Seca (BA) Administração da IB Metropolitana, BA L ocalizada em Salvador (BA), a Igreja Batista Metropolitana (IBAM), em seus quase 25 anos de história, conta com vários projetos missionários e evangelísticos. Dentre eles, um possui uma característica bem peculiar, praticando o “IDE” de Jesus em sua essência. Trata-se do Banquete de Mateus, que nasceu dentro do Ministério de Evangelismo da IBAM, com uma proposta simples de levar o Evangelho às pessoas distantes dos grandes centros urbanos. O projeto acabou se tornado um instrumento de criação de novos pontos de pregação e chegando até a se tornar uma congregação. Foi o que aconteceu com a comunidade de Lagoa Seca, que fica a 80 km de Salvador, no município de Camaçari, próximo à cidade de Monte Gordo. Hoje, a comunidade conta com uma congregação que atente as localidades de Manilhas, Cancelas, Baratas e Portão e, brevemente, a de Barragem. A Congregação Batista de Lagoa Seca tem aproximadamente 13 membros adultos e 48 crianças e adolescentes, na faixa etária de zero a 15 anos, e desenvolve projetos sociais principalmente com as crianças, que são o foco dos trabalhos na Congregação. O projeto é coordenado pelo casal Lorival e Mirian, que conta com uma equipe de aproximadamente 10 voluntários que realizam, a cada 15 dias, a programação que compreende em Escola Bíblica Dominical, escolinha para crianças e culto com ministração da Palavra. No momento, o templo construído está em fase de acabamento e está sendo dado início ao Cantinho Infantil (Creche) com o auxílio dos Grupos Familiares da igreja sede IBAM. o jornal batista – domingo, 30/03/14 missões mundiais 11 Concentração – igrejas se preparam para entrar em campo Pr. Vagner Vaeletti canta com o coral da igreja o hino da Campanha 2014 da JMM Marcia Pinheiro Redação de Missões Mundiais I grejas de todo o Brasil têm entrado em campo para levar ao mundo o evangelho de Cristo por meio de suas orações, ofertas, mobilizando e até mesmo seguindo e enviando missionários para a obra transcultural. Um destes grandes momentos de envolvimento foi o evento Concentração, que aconteceu nos dias 15 e 16 de março na Igreja Batista Boas Novas, em Parque da Vila Prudente, São Paulo/SP. Num gesto de amor à obra missionária, o Pr. Vagner Vaelatti entregou a igreja simbolicamente ao Pr. Adilson Santos, coordenador estratégico do setor de Mobilização de Missões Mundiais. Juntamente com um time de missionários, durante um fim de semana inteiro, Adilson levou aos irmãos daquela igreja e seus visitantes informações e atualidades de campos das Américas, África, Europa e Ásia. A igreja, conhecida pelo seu constante envolvimento com a obra missionária, respirou Missões ainda mais nestes dois dias em que, mais que informações sobre os campos onde atuam e irão atuar, missionários trouxeram uma convocação. Nossos obreiros convidaram todos a vestirem a mesma camisa e anunciar Cristo até os confins da Terra com seus dons e talentos, assim como eles têm feito. Um judeu contou como se converteu ao cristianismo aos 17 anos e hoje tem anunciado Cristo através do jiu-jitsu no Oriente Médio. O esporte é para ele um cartão de visitas para criar relacionamentos de confiança e alcançar vidas que ainda não creem que o Messias esteve entre nós, morreu e ressuscitou por amor a todos os povos. Mikhael enfrentou o desprezo da família e dos amigos, que não aceitaram sua conversão. Mas Deus Igreja foi decorada com o tema da Campanha 2014 da JMM lhe deu novos amigos em outra terra, e sua mãe e seu irmão hoje também são do Senhor. E assim Deus tem feito uma obra tremenda através da vida de Mikhael e de sua esposa e cinco filhos. Ele pastoreia uma congregação onde seis anos antes de ele chegar ninguém se convertia a Cristo. Mas nos quatro anos em que ele está por lá, seis pessoas já tomaram sua decisão por Jesus. Um número que para os padrões brasileiros pode parecer insignificante, mas que para a realidade local é uma grande conquista. O Pr. Vagner Vaelatti lembrou que durante o Holocausto apenas a Aliança Batista Mundial se levantou para defender os judeus. Outras denominações simplesmente preferiram não se manifestar sobre o fato. Isso fez com que, na época, várias igrejas batistas fossem atacadas. Mas nossa tradição em favor da paz também nos garantiu uma maior abertura entre o povo judeu. Muitos até hoje se lembram deste gesto de solidariedade. Outro missionário que pretende usar o esporte como ferramenta de evangelização é o Pr. Rodrigo Zulianni, um ex-jogador de futebol que, em breve, entrará em campo na Itália para reforçar nosso time de missionários naquele país que vive o drama do secularismo. País de onde veio um outro missionário, este mais antigo, Pr. Fernando Pasi. Ele apresentou à IB Boas Novas seu mais novo projeto para anunciar o verdadeiro Cristo junto aos povos de diferentes nações que vivem na Itália: o Missão Móvel, que conta com um ônibus adaptado para percorrer o país levando o evangelho. A igreja fez um verdadeiro “passeio” pelo mundo através dos testemunhos e mensagens de nossos missionários. Os irmãos conheceram ainda os desafios da América com toda sua religiosidade e sincretismo através da mensagem do Pr. Elbio Márquez; o dinamismo e ousadia do projeto Radical África, com os integrantes de sua décima turma que seguirá ainda este semestre para aquele continente a fim de atuar junto a comunidades islâmicas; e a coragem para arriscar a própria vida por amor aos povos da Ásia e Oriente Médio, de missionários como Ibrahim Baligh, Cheng Zhong e Mikhael Greenwald. Cheng Zhong, um tricampeão brasileiro de tae kwon do, impressionou a todos ao falar sobre o país para onde ele seguirá em breve. Naquela nação, considerada a mais fechada ao evangelho no mundo, cristãos são condenados a duras sessões de torturas ou ao paredão de fuzilamento. Por isso, Cheng Zhong, que já atuou por lá, usa pseudônimo. Ele pretende continuar usando em seu ministério o projeto com balões de plástico impressos com o evangelho de Marcos e que dentro, além de gás hélio, traz uma miniatura do Novo Testamento. Os balões são lançados entre os meses de abril e agosto, período de condições climáticas fa- Missionários da 10ª turma do projeto Radical África em momento de comunhão após o culto de encerramento Pr. Vagner Vaeletti comunica ao Pr. Adilson Santos a intenção da igreja em participar de uma caravana voluntária à Ásia voráveis. Por lá, a prática de comunicação por meio de mensagens enviadas através de balões é comum. É assim que a maioria dos refugiados se comunica com seus familiares que não conseguiram deixar o país, continuando numa realidade de extrema pobreza e constantes ameaças de morte. O missionário lembrou que muitos podem se perguntar porque ajudar pessoas na Ásia, se aqui no Brasil também há fome. Segundo ele, a diferença é que aqui nós temos fácil acesso aos famintos e necessitados. Ninguém é proibido de ajudar alguém. Por lá, quem for pego levando ajuda pode ser morto. Por conta da fome, há vários casos de canibalismo e açougues chegam a vender carne humana. Normalmente essas carnes são de corpos de defuntos que tentaram deixar o país por um rio. Testemunho de árabe leva judia a Cristo Parceiro de Missões Mundiais, Abdala, um ex-muçulmano que tem impactado o Brasil com seu testemunho, também falou à IB Boas Novas. Ele contou como escapou várias vezes da morte e acabou tendo um encontro verdadeiro com Cristo. Recentemente, durante mensagem na Igreja Batista Central de Paulínia/SP, a mensagem deste árabe tocou o coração de uma judia. Patrícia, dona de 16 faculdades e que estava na igreja apenas para fins empresariais, acabou ouvindo a mensagem, não resistiu ao chamado de Deus através da mensagem de Abdala e entregou sua vida ao Senhor. Em meio a lágrimas, aquela judia disse que agora o seu coração é de Jesus. Foi então, que a igreja assistiu a um verdadeiro milagre: um árabe e uma judia, povos historicamente inimigos, se abraçaram. Tudo por amor a Cristo. Ele fez um apelo para que os irmãos colaborem com o projeto dos balões. Cada balão, já cheio de gás hélio e com o Novo Testamento tem o custo de R$ 4,90. O Pr. Vagner Vaelatti desafiou sua igreja a enviar uma caravana de voluntários até a fronteira com esse país para soltar balões com a mensagem do evangelho. Ele também anunciou a doação de enxovais para a décima turma do projeto Radical África. A mensagem de encerramento foi trazida pelo Pr. Adilson Santos, descrito pelo Pr. Vagner como um homem que tem missões em seu DNA. Emocionado com o grande carinho com que a igreja recebeu a JMM e com todos os desafios apresentados, ele pregou sobre “Aprendendo a pescar de maneira maravilhosa” e citou o grande evangelista Billy Graham, que disse que a técnica de evangelismo do terceiro milênio é a “face a face”. “Seja qual for o seu ramo de atividade, use-o para glorificar ao Senhor”, disse o Pr. Adilson. O Pr. Vagner agradeceu todo o envolvimento da igreja e pediu para que as informações não sejam guardadas como se tivessem passado num telejornal. Ele convocou todos, após a concentração, a entrarem em campo. o jornal batista – domingo, 30/03/14 A do rio Jordão foi comandada por Josué (Js Epíteto de 3:9-11) Canaã Rei cativo de Nabucodonosor (Jr 39:5-7) © Revistas COQUETEL Pequeno avião guiado por controle remoto Instrumento carregado por leprosos, na Idade Média Célula essencial do tecido nervoso Primeiro mês do calendário hebraico Requisito para ver o Senhor (Hb 12:14) A mais conhecida das epístolas paulinas Monte (?), local da vitória de Elias sobre os profetas de Baal (I Rs 18:20-40) (?) Dennis, ex-dirigente da McLaren Oxigênio (símbolo) Santa Catarina (sigla) Adobe (?), plataforma para websites Significa "tudo", em "onipotente" Dia (?): marco da 2a Guerra Mundial Correio Aéreo Nacional A ela virá o Redentor (Is 59:20) Rio que corta o Chile Inscrição da cruz de Cristo Alimária Estendê-la indicava confiança (II Rs 10:15) Pai de Raquel (Gn 29:16) Apartamento (abrev.) Sufixo de "corpóreo" Torre abandonada Firmamento Japonês que emigra para a América Guloseima oferecida como troco Tonelada (símbolo) Condição física do servo do centurião de Cafarnaum (Mt 8:5-6) João (?): pregou o arrependimento Derrubei Sérgio Toledo, cineasta (?) Clézio, Nobel de Literatura de 2008 Danilo Caymmi, compositor Carro de passeio NOVO formato Acabamento em Espiral + Capa Dura de 75 jogos A Jogos que você já conhece em um 3 Solução S A N T I F I C A Ç Ã O BANCO Índice que mede a variação de preços N S S I I A S N Ã O S C A S I I N R Ã O O A I P I S T S S E D T I C A conteceu, conforme convocação da Igreja Batista Central de Campo Grande - RJ (Pr. Tadeu Bresciani), o Concílio e organização em Igreja da Congregação Batista da Posse. O concílio começou as 19h do dia 27 de fevereiro (quinta -feira), 16 igrejas estavam representadas, além do diretor executivo da Convenção Batista Carioca, Pr. Nilton Antônio de Souza, que expressou sua imensa gratidão por mais uma igreja organizada. Foi eleito como presidente do Concílio o Pr. Tadeu Bresciani que foi também o orador oficial, examinador Pr. Sinclair Magalhães, oração de organização Pr. Cláudio Luis Mendes, entrega da Bíblia Pr. Sérgio Dusilek e leitura do Pacto dos Batistas Pr. Natan Fernandes. Após a Igreja ser examinada e sem nenhuma contestação pelos membros do concílio a Congregação Batista da Posse em Campo Grande foi declarada Igreja Batista da Posse pelo presidente do Concílio. Foi empossado como pastor da novel Igreja o Pr. Sérgio Manoel Luiz, que está a frente da congregação desde 2010, ano em que se iniciou o trabalho. www.coquetel.com.br N R A V E D E Q U RO RO O M A N O N I D O M E LO L A B Ã O E U B S B A T T A B A L E R A L I Pr. Sergio Manoel PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS T Z E R R A P CA R O M C E T I D P A Concílio e organização da IB Posse notícias do brasil batista 3/air. 4/nisã — sião. 5/besta — labão. 7/carmelo. 8/neurônio. 9/zedequias. 12 o jornal batista – domingo, 30/03/14 notícias do brasil batista 13 Segunda Igreja Batista em Barra do Piraí celebra o Jubileu de Coral de Ministério de seu Pastor Angela Avila Ministério de Comunicação da Segunda Igreja Batista em Barra do Piraí, RJ P astor Celso Fortunato Sequeiros Martinez, casado há 29 anos com Débora Mello Martinez, pai de Reuel e Sarah, foi consagrado ao Ministério em 17 de março de 1979 na Segunda Igreja Batista de Barra do Piraí (SIBBP), onde permanece até os dias atuais, completando assim, 35 anos de ministério. Formado em Teologia pelo Seminário Batista do Sul Fluminense, na cidade do Rio de Janeiro, graduado e pós-graduado em História pela Universidade Severino Sombra na cidade de Vassouras, e graduado no curso de formação de líderes mundiais pelo Instituto HAGGAI, onde se especializou também como docente nacional. Exerce seu ministério com seriedade e dedica todo o seu tempo a serviço da Igreja do Senhor, de forma apaixonada. A Segunda Igreja Batista em Barra do Piraí é liderada por um pastor comprometido com a Palavra genuína do Evangelho, com a visão de uma Igreja atuante, procura investir no crescimento espiritual dos seus membros, através do estudo da Palavra de forma variadas. E do púlpito a Igreja pode perceber que esse ministério está consolidado, pois Deus está no controle. A Igreja tem um carinho muito grande pelo pastor, que durante 35 anos vem lutando bravamente pela expansão do reino, pelo crescimento e aperfeiçoamento dos santos como ordena a Palavra. Exercer um Ministério como esse na mesma comunidade durante três décadas e meia, não é fácil. E os crentes da SIBBP, bem como a população de Barra do Piraí, reconhecem seu valor e o admiram, pois se faz respeitar com o seu testemunho de vida. Durante esse tempo muitas coisas aconteceram em algumas fases: tivemos a fase das reuniões em prédio alugado que logo ficou pequeno. Partimos então à busca de um terreno, veio a seguir o início da construção e tudo regado a oração e envolvimento dos membros. Em 27 de novembro de 1994, às 15h, a Igreja saiu em marcha, cantando e louvando o nome do Senhor percorrendo a cidade rumo ao novo templo, ainda em construção, para sua pré inauguração. Dessa forma seu endereço mudou para o local onde permanece até hoje. Tudo aconteceu sob a liderança do pastor Celso, que apesar do foco na “construção”, não desviou seu olhar da missão par a a qual for a chamado. Em meio a todos esses acontecimentos pessoas chegam, outras são chamadas pelo Senhor, algumas saem por motivos diversos, enfim, o pastor tem que administrar tudo isso. Atualmente o alvo é praticar o discipulado para alcançar muitas almas para Jesus. Hoje temos na membresia mais de 1000 pessoas arroladas. A SIBBP agradece a Deus pela vida do pastor Celso, lembrando que “aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará sem dúvida com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Sl 126.6). Parabéns e que Deus o use poderosamente por muito tempo ainda. 14 o jornal batista – domingo, 30/03/14 Roberto Torres Hollanda Colaborador de OJB “Um poema é um mistério cuja chave deve ser procurada pelo leitor” (Stéphane Mallarmé, 1842-1898). R ecentemente, o polígrafo Ebenézer Soares Ferreira, graças ao seu vigor físico e à sua lucidez intelectual, lançou, em sua mais nova safra literária, a “Antologia de Poetas Evangélicos”, sonhada há mais de 30 anos. “Uma flor se abriu sobre o jardim e alguém me teve por irmão” ao me presentear com esta bela coletânea de poemas. Dentre os mais de 100 poetas homenageados, para comentá-los, dada a exiguidade deste espaço, escolhi apenas nove, preferencialmente os que foram hinógrafos. Para Mallarmé, que tinha lido todos os livros, a poesia era um mistério. Ponderou Affonso Romano de Sant’Anna que “a poesia exige silêncio”, mas, por estar o público um tanto sonolento, faço este pequeno barulho. Abrindo a antologia, quem primeiro atende à convocação feita pelo acadêmico-senior Ebenézer é Antônio José dos Santos Neves (18271874), por ser considerado o primeiro poeta evangélico brasileiro. Santos Neves, líder da Igreja Presbiteriana e um dos fundadores do jornal “Imprensa Evangélica”, era taquígrafo do Senado do Império do Brasil. Contribuiu para a hinódia evangélica, elaborando nove hinos que figuram no “Salmos e Hinos” e seis no “Cantor Cristão”, dos quais um foi aproveitado no “Hinário para o Culto Cristão” (nº 146). Escreveu o livro de poemas “Louros e Espinhos” dedicado aos heróis da Guerra do Paraguai (Rio de Janeiro: 1867), citado pelo crítico literário Wilson Martins em sua monumental “História da Inteligência Brasileira” (vol. III, pp.256 e 322, São Paulo: Cultrix-USP, 1977). No poema “Dom Pedro Segundo”, Santos Neves destemidamente incluiu os ainda atuais versos: “Que culpa tens, oh rei, que o povo escolha, para legislar-lhe, quem melhor o dorso, sorrindo, lhe ate mais pesada carga?”. Jerônimo Gueiros (18701953) pastor presbiteriano e redator do jornal “Norte Evangélico”, sendo acadêmico nas letras e na história, era um jornalista e intelectual respeitado nos meios culturais do Recife (PE). Quase no fim de sua obra, publicou suas memórias (“Projeções de minha vida. Letras, história e controvérsia, 1901-1951”. Recife: Oficina do Diário da Manhã, 1952). Hinógrafo, publicou a coletânea “Novo Hinário”, como subsídio ao futuro hinário da Igreja Presbiteriana do Brasil (“Novo Cântico – Hinário Presbiteriano. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1991), no qual aparecem 14 hinos de sua autoria. No “Cantor Cristão” (nº 114) encontramos o seu apreciadíssimo hino “A vinda do Senhor”. Otoniel de Campos Mota (1878-1951), pastor da Igreja Presbiteriana Independente, foi colaborador do jornal “O Estado de São Paulo”. Era professor universitário, membro do instituto histórico e da academia literária da capital paulistana. Contribuiu para a primeira edição do “Hinário Evangélico”, preparada desde 1935; além de autor, Otoniel Mota foi comentarista de hinos na “Revista de Cultura Religiosa”(1923-1925). No poema “Relembrando” escreveu: “Ó corações egoísticos, sombrios, rôtas cisternas, secos e vazios, por onde as dores passam, como as águas, nem suspeitais quanto consolo existe num coração que vive, humano e triste, cheio de outros e de alheias mágoas”. Antônio de Campos Gonçalves (1899-1981), pastor metodista, revisor da Sociedade Bíblica do Brasil, foi autor de biografia, crítica literária e poesias, tendo advertido: “Não se esqueça, amigo, é certo, estão lendo o livro seu: sua vida é livro aberto ... pode ser igual ao meu”. Hinógrafo, desde a década de 30 contribuiu com 19 hinos para o “Hinário Evangélico”; ficaram famosos seu hino “Senhor, eu preciso de Ti”, com música de Henriqueta Rosa Fernandes Braga (HCC nº 283), e hinos de autores alemães, por ele traduzidos. Jôna tha s B r a g a (19081978), pastor batista e professor, pertenceu a uma plêiade ponto de vista de poetas, todos pertencentes à Academia Evangélica de Letras. Sentimos profundamente o verso “O mundo só me trouxe desenganos e até a minha mãe, Deus a levou”. O historiador e biógrafo Manoel da Silveira Porto Filho (1908-1988) fundou e dirigiu o instituto bíblico da Igreja Congregacional na Pedra de Guaratiba (RJ) e participou da revisão de “Salmos e Hinos” e do “Hinário Evangélico”. Contribuiu com hinos para o HCC, SH, HE, NC e CTP. A antologia incluiu o poema “...E tudo ressurgiu”, que termina assim: “E toda treva, e toda morte que eu sentia tomar conta de mim, na noite solitária, teve uma aurora de ressurreição. Só porque uma flor se abriu sobre o jardim e alguém me teve por irmão ...”. É do sonetista e trovador Mário Barreto França (1909- 1983) a minha trova preferida: “Saudade, de quando em quando, provoca mágoas e dores, pois vai de amores matando quem vive lembrando amores ... Fui menino, moço, e, agora, por que mudei tanto assim? Lembrando os tempos de outrora, tenho saudades de mim ...”. O poeta comparece na antologia com o sugestivo poema “Pode seguir”: “Eu fiz a minha parte, muito embora pontilhada de humana imperfeição... É a sua vez! Siga o caminho, agora que eu aqui fico a descansar, irmão!” Mário Barreto escreveu as letras dos hinos “Mocidade” (nº 551) e “A única esperança” (nº 581) para o HCC. O poeta Rafael Gióia Júnior (1931-1996) cumpriu a “profecia” do crítico literário Agripino Grieco, pois ele “escreveu um grande poema”, intitulado “Nada era dEle”, que deixamos à inteligente curiosidade do leitor, a ser plenamente satisfeita quando adquirir a coletânea que estamos recomendando. São de Gióia Júnior as letras dos hinos nº 355 e 473 do HCC. O bom gosto do organizador da antologia escolheu outro grande poema, “Um simples servo”, de Myrtes Mathias (1933-1996), que, além de muitas outras atividades intelectuais, escreveu os hinos HCC nº 533 e 536, e o poema “Todos precisam saber”, que inspirou a letra do hino oficial da campanha missionária de 1996. Todos precisam saber que nesse ano desapareceram dois poetas batistas de escola. Essas lacunas ainda não foram preenchidas no cenário artístico evangélico do Brasil. Ebenézer Soares Ferreira prestou um grande serviço à cultura do nosso povo, colocando à sua disposição amostras da poesia evangélica. o jornal batista – domingo, 30/03/14 ponto de vista Caio Falcão Teólogo, Historiador. Graduando em Pedagogia pela UFMA- MA. Professor de rede estadual do Maranhão N ão é de hoje, que há de se notar a importância da reflexão existencial da vida moderna. As pessoas, o mundo, a fé e a vida, precisam de algo mais significativo. Todos temos buscado um referencial. Ao passo que a vida tem se constituído de referências sem referência. Tanto, que o ser humano ao longo de sua trajetória tem se tornado inseguro. Na verdade, todos queremos um sentido! Estes apontamentos expressam uma preocupação necessária e a luta por uma espiritualidade que tenha mais sentido. Desamparo e Angústia na existência humana Desamparo e angústia caminham juntos com a homem. A vida humana na contemporaneidade tem se tornado líquida. As referências do elo, como fundamento essencial na reconstrução e do sentido, como um mecanismo de sistematização das cargas sofríveis que carregamos conosco, se esvaíram do homem. Desamparo e angústia caminham juntos com o homem, portanto, é necessário dar a volta por cima. João 20.13 trata disso, ao narrar que: “[...] levaram embora o meu Senhor … e não sei onde o puseram [...]”. Se faz necessário dar sentido à dor. Porque é ela, que dá sentido à existência. É o caos se reestruturando no Cosmos. É a desordem indo ao encontro da ordem. O milagre é quando demonstramos atitudes acolhedoras com aquele que sofre. Isto é um ministério! Entretanto, isto se dá, quando vivemos em comunidade. E vou além. É um convite à partilha de conhecimento e a ação. É estar a serviço de alguém no mundo tão perturbado com o nosso. Jesus nos convida a uma opção de vida que se manifesta o que ele mesmo é, tendo nos deixado como testamento: um coração simples e humildade, capaz de amar e acolher a todos em especial os excluídos. É assim que Edson Fernando vê o papel de articulação entre o desamparo e a angústia. Em seu artigo intitulado de Palavra Oportuna e Escuta Atenciosa afirma que: “[..] é preciso forçar quem carrega um problema pesado a olhar o próprio rosto e a analisar o que ele mesmo está enfrentando, de modo tenso e angustiado, e conduzi-lo a apoiar-se nas suas próprias forças e no poder de Deus, para libertar-se [...]”. Curar é Maturar! Em Saber Cuidar, Leonardo Boff, aponta que curar deriva do latim coera, que se expressa no ato de cuidado, de preocupação, de desvelo por quem tem apreciação. Curar uma coisa é acompanhar com cuidado o seu tempo de maturação. Fato! Nós desistimos muito fácil das pessoas, por que a muito, mas a muito tempo, já desistimos de nós próprios. Como seremos fieis aos outros, se si quer somos fieis a nós mesmos? É o que o Novo Testamento atribui ao papel da pistes. A fé que Deus derrama em nossos corações e nos faz com que sejamos ativos e livres para a missão. É também, a fidelidade à comunidade aos amigos. A nós mesmos. Recobrando o sentido da providência divina, que aliança conosco que: “[...] quando a morte chove aos borbotões, quando a crueldade impera, quando a fome e a perseguição empurra milhões de seres humanos ao inferno, e quando os cárceres e prisões estão abarrotados, por mais paradoxal que pareça, podemos gritar que neste momento, precisamente neste momento, nenhum destes horrores pode nos separar do amor de Deus [...]”. 15 O desafio de Viver! O desafio que temos é o de buscar uma vida mais focada em Deus, de forma que a encaremos de maneira mais responsável e sadia. O convite que vos faço, é que nos lembremos de Saul. Meu orientador no Seminário Teológico do Sul, Dr. Prof. Dionísio de Oliveira, certa feita nos disse: “[...] Saul tentou se esconder no meio de bagagem [...]”. Nunca esqueci disso! Dizia ele, que gostava de pensar que nós, muitas vezes, também andamos com medo de viver. Saul se recusava a ser rei. Nós, por vezes, nos recusamos a vida de rei por medo. Que voltemos a ampliar as abrangências de nossa existência, e a encontrar em Deus e, em nossa própria vida, a maneira mais significativa do viver. Façamos isto, através da contemplação do coração, da alma, da força que vem do Senhor. Que o santo Espírito de Deus, seja nosso sábio conselheiro. oliverartelucas.com.br