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ANO 3 - EDIÇÃO 68 - Nº 20
auditada por:
PricewaterhouseCoopers
distribuição gratuita
8 de abril de 2013
Os 100 primeiros dias
de Paulo Altomani
O prefeito de São Carlos faz um balanço de seu início
de mandato, apresenta projetos futuros e afirma que
seu ponto de equilíbrio está na esposa, Alice
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sumário
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dis
Ano 3
São Ca
Exped
kappa
Serviço
Direto
Adilson
Super
José Ca
Mauricio Motta
10
Editor
Lucian
MTb. 2
capa
Paulo Altomani faz um
balanço dos cem dias e
projeta futuro de São Carlos
João Moura
18
moda
A Hering apresenta as
tendências do inverno.
24
ensaio
holofote
Descubra o que tomará conta das ruas
na temporada mais fria do ano.
54
A Maison K e a Bolsas & Cia
apresentam as novidades
para o outono/inverno.
João Moura
28
arquivo USP
você sabia?
Abril marca os 60 anos
de fundação da Escola de
Engenharia de São Carlos, da USP.
entrevista
Criaçã
Fotógr
João M
Mauric
Revisã
Marcos Martinelli apresenta um pouco
mais de seus múltiplos trabalhos.
Direto
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Repor
Ana Pa
Eloiza
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Coluni
Lygia F
Antes de subirem nas motos, os
integrantes da Rocam passam por
treinamento intensivo, visando um
melhor preparo para seu cotidiano.
44
Editor
Michel
MTb. 5
05/04/2013 20:33:00
EditoriaL
Por
Luciano
Abelhaneda
Tiragem desta edição:
25.000 exemplares
distribuição gratuita
Ano 3 | Edição 68 | Nº 20
São Carlos, 8 de abril de 2013
Expediente
kappa é uma publicação da Abelhaneda Editora e
Serviços de Comunicação Ltda.
Diretor Comercial
Adilson Haddad
Supervisor Comercial
José Carlos de Andrade
Editor e jornalista responsável
Luciano Abelhaneda - [email protected]
MTb. 23.733
Editor-chefe
Michel Lacombe- [email protected]
MTb. 51.175
Reportagem
Ana Paula Santos - [email protected]
Eloiza Strachicini - [email protected]
Mari Lemes - [email protected]
Andrea de Castro - [email protected]
Mariucha Magrini - [email protected]
Criação - Camila Pires e Aldo Pasetto Francisco
Fotógrafos
João Moura (MTb. 33.200)
Mauricio Motta (MTb. 47.148) e Fábio Maurício
Colunista Social
Lygia Fontana - [email protected]
Revisão: Jussara Lopes
A nova temporada
de moda
C
omeçou a temporada de moda 2013. Os lançamentos
outono/inverno estão chegando nas lojas, e a expectativa
dos comerciantes e consumidores é muito grande.
O mercado passa por uma grande transformação de
oferta, a abertura cada dia maior das importações, as
tecnologias e a criatividade em alta fazem da moda um
negócio de grandes proporções.
Em São Carlos não é diferente. É só você dar uma volta pela cidade e
vai ver a quantidade de lojas novas que foram abertas nos últimos anos.
E tem lojas para todos os bolsos e gostos. Além disso, as facilidades
de pagamento fazem com que o guarda-roupa fique bem recheado.
Nesta edição da kappa, temos um desfile nas páginas da revista de
tendências e novidades.
Você vai gostar. Além disso, parece que teremos um período com
baixas temperaturas, onde todos correm para comprar aquele modelito
para fugir do frio.
Na edição, temos também os 100 dias do governo do prefeito Paulo
Altomani. Na entrevista de capa, ele conta os seus primeiros atos no
comando da cidade e sua felicidade em estar realizando um sonho.
João moaura
auditada por:
PricewaterhouseCoopers
Diretor Jurídico: Fernando Abelhaneda
Diretor Financeiro: Mário Gonçalves de Mattos Jr.
Diretora de Eventos: Daniela Abelhaneda
kappa magazine
Rua Thomaz Antonio Gonzaga, 120
Pq. Arnold Schimidt - 16 3307-7930
São Carlos-SP | 13.566-583
www.revistakappa.com.br
Elogios, críticas e sugestões:
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kappa não tem responsabilidade editorial pelos conceitos
emitidos nos artigos assinados e informes publicitários.
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Especial Arquiterura e Construção
traz as novidades da academia e
do mercado
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cartas
Nunca imaginei que poderia ter
banana boat tão longe do litoral
[“Yes, nós temos bananas”, edição
67, página 56]. Mais uma matéria incrível da kappa. Obrigado por mais
essa dica, Dr. Aventura. Lá vou eu!
Alessandro Alonso Ferreira
Escrevo a pedido da Bety para fazer
um agradecimento sobre a reportagem Personagem da kappa[“Tenho
um verdadeiro caso de amor com São
Carlos”, edição 65, página 68].Segundo
ela, seu texto foi muito fiel à entrevista
(exceto pelo detalhe de que ela morou
em Agudos e não em São Paulo), e narrou de um jeito especial sua trajetória
de vida. Bety se sente honrada pela
oportunidade de ser destacada nesta
revista que tem se tornado referência
em nossa cidade. Ela agradece a todos
os envolvidos com a publicação, e em
especial, à repórter Ana Paula. Parabéns pelo trabalho realizado!
Helena Segnini
Ballet Expressão
NOTA DA REDAÇÃO
Na matéria “Novos usos para
a madeira”, publicada na edição
67, página 36, há duas imprecisões na entrevista concedida por
Enzo Junqueira: a instalação de
pisos laminados não deve ser feita por pessoas sem conhecimento, pois pode aumentar o índice
de decepações, e existem dois
tipos de pisos, os laminados e os
vinílicos e não um, misturando
ambos.
Se você tem alguma sugestão, elogio ou
crítica ao conteúdo da kappa,
entre em contato conosco através do
e-mail [email protected]
Aproveite e nos acompanhe nas redes
sociais. Curta nossa página no
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kappamagazine) e siga-nos no
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capa
A hora e a vez de Paulo Altomani
Após completar 100 dias frente à Prefeitura, ele faz um balanço das ações tomadas e
estabelece cinco pontos que nortearão seu governo
Por Michel Lacombe
Fotos Mauricio Motta
N
o gabinete que ocupa, no
quinto andar do Edifício
Sesquicentenário, Paulo Altomani já deixa as marcas do que é
– e em que acredita. Logo à entrada,
perto de sua mesa, um quadro do
ex-governador paulista Mario Co-
vas (1930-2001). Ele, junto com Fernando Henrique Cardoso, são, para
ele, ícones.
Do outro lado, na mesa de reuniões, que já se transformou na mesa
de trabalho, tem, perto de onde
senta, a imagem de Nossa Senhora
de Fátima e um periquito usando o
uniforme do Palmeiras, seu time do
coração. Quem olha a mesa de reu-
niões, local no qual são decididos
os próximos passos de São Carlos, é
Geraldo Alckmin, atual governador
de São Paulo.
Foi dentro desse ambiente que
ele fez um breve balanço das ações
que nortearam seus primeiros cem
dias à frente de São Carlos e também apresentou projetos que, se já
não estão assinados, estão acerta-
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Alice e Paulo, olhando
a cidade dentro do
gabinete: ações que já
mudam a cara da cidade
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capa
Hospital Escola: nem
federal, nem estadual,
mas uma união de todos
os poderes
dos e terão início em curto espaço de
tempo.
O principal foi a saúde. Um – que,
aliás, foi mote de sua campanha – já
está em ação. No dia 25, foi assinado
o convênio com a Santa Casa, para a
realização de três mil cirurgias eletivas. Foram remanejados R$ 9 milhões do orçamento municipal. “Em
um ano zeramos o passivo. Depois,
só faremos a manunteção.” Com isso,
o orçamento anual da pasta, que foi
de R$ 198 milhões no ano passado,
chegou a R$ 207 milhões.
E esse é um tema presente nos
primeiros cem dias. “A Câmara devolveu R$ 630 mil e esse dinheiro vai ser
destinado para a Santa Casa. Eu combinei que a Irmandade vai utilizar R$
130 mil para gastos e R$ 500 mil para
construir uma nova UTI com dez leitos. A obra vai ficar em R$ 1,3 milhão
e a Prefeitura vai custear o resto”,
conta Altomani. “Vamos atuar nesse
primeiro momento de modo curativo. Depois, trabalharemos a prevenção e melhoraremos a eficiência.”
Outro ponto é a informatização
e criação de um cadastro único para
os usuários do serviço público. “Isso
vai possibilitar que o médico saiba
quantas vezes o paciente foi aten-
dido e os exames feitos, para que o
atendimento seja rápido e eficaz.”
HOSPITAL ESCOLA – O Hospital
Escola também está na pauta dos
assuntos relacionados à saúde. Altomani afirma que vai terminar a obra
até o final do ano e espera o apoio
do governo estadual e federal para
sua manutenção. No primeiro módulo, ele pleiteia junto ao Estado a implantação de dois Ambulatórios de
Especialidades Médicas (AME), um
ambulatorial e outro cirúrgico. “Você
entra para uma consulta de manhã
e à tarde sai diagnosticado. Se for o
caso de uma cirurgia eletiva, você faz
no AME cirúrgico. Caso contrário, é
encaminhado à Santa Casa”, explica.
Para o módulo em construção,
Altomani tem como modelo de gestão o Instituto do Câncer do Estado
de São Paulo (Icesp). “Ele é administrado por uma Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público
(Oscip), que recebe a verba do SUS,
do governo federal, e se o indicador
de desempenho de atendimento do
governo estadual for acima de 90%,
ele cobre 100% a defasagem do SUS
e o custeio, ou seja, quanto melhor
a avaliação, mais dinheiro ele tem.
Esse é meu projeto”, define Altomani.
”Convidei o secretário estadual de
Saúde, Giovanni Guido Cerri, para esse
projeto e ele está muito sensibilizado.
Não quero nem a federalização nem
a estadualização do Hospital Escola.
Quero uma parceria entre União, Estado e município”, adianta. “E também
poder oferecer qualidade no atendimento à população e estágio aos alunos de Medicina. A Prefeitura tem que
ser parceira da universidade e contribuir, uma vez que a UFSCar contribuiu
para os recursos do Hospital Escola.”
EDUCAÇÃO – Para o setor, Paulo
Altomani afirma que durante a segunda semana de abril irá assinar um
acordo não oneroso com a Microsoft.
“Ela vai dar treinamento para os professores que tiveram 10% de aumento
para adaptar à Lei nº 11.638. Hoje, o
docente que dá 25 horas-aula ganha
por 33, tem tempo para se qualificar
para atender um aluno que nasce no
século XXI e é muito intuitivo.”
As escolas municipais também serão equipadas. “Cada sala de aula terá
uma lousa digital, um professor motivado e preparado e cada criança terá
um computador. Queremos estender
esse projeto para as escolas estaduais.
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Se o governo do estado topar, vamos
fazer isso aqui, com apoio dos recursos deles.” Outra novidade, que já está
sendo estudada e será anunciada em
breve, é a mudança na proposta pedagógica da rede municipal. “Vamos
apostilar o ensino fundamental de São
Carlos”, afirma o prefeito.
Ainda na educação, Altomani vai
ampliar o número de pontos de apoio,
que trabalharão junto com os dois
centros da juventude. O objetivo é que
a criança não fique na rua, mas tenha
espaço e atividades para se desenvolver. “A gente tem que trabalhar para
aliviar o sofrimento das pessoas, principalmente as mais pobres.” E quem quiser se qualificar também terá opções. A
Prefeitura irá oferecer cursos avançados
de computação e os alunos receberão
diplomas IT Academy, da Microsoft,
que são válidos em todo o mundo.
ÁGUA – Um ponto importante na
visão de Altomani é a questão da água
em São Carlos. “Não temos armazenamento potável de água. O estoque da
cidade é para um dia”, afirma. “Vamos
criar uma nova estação de tratamento
de água. Vamos melhorar a reservação
para chegar a seis dias. Hoje, é desperdiçado mais de 50% de água com vazamento e ligação clandestina.”
SEGURANÇA E TRÂNSITO – Ainda
com o apoio da Microsoft, será estabelecido, em médio prazo, um sistema de
monitoramento por câmeras inteligentes na entrada da cidade. As informações estarão interligadas com a Guarda
Municipal e a Polícia Militar. Caso haja
alguma irregularidade com o veículo,
haverá uma abordagem. “Pretendemos
reduzir a violência e criminalidade na
cidade fazendo prevenção.”
A Guarda Municipal também foi
reforçada. Foram contratados 22 guardas. “Queremos tirá-los da fiscalização
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de alguns logradouros públicos e colocá-los para, junto com a Polícia Militar,
Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, dar
mais segurança à população.”
Quanto ao trânsito, Altomani ressalta que a frota da cidade dobrou. Para
aumentar e melhorar o fluxo do trânsito, ele aposta na melhora do transporte coletivo. “Quero que a pessoa tenha
conforto e um transporte eficiente.”
O lado intempestivo de que vem
da iniciativa privada está ficando cada
vez mais domado. E não há segredo
quando se pergunta quem é responsável por isso: sua esposa e companheira, Alice Altomani. “Ela é meu equilíbrio, me pondera. E sempre foi assim,
desde que nós começamos a namorar.”
Ela também tem participado ativamente da administração. Foi com a
parceria de ambos que será apresentado no dia 26 o novo espaço do albergue infantil “Cláudia Pichi Porto”, no
Centro Pastoral Diocesano. A reforma
foi custeada com o apoio de parceiros
e com a arrecadação da venda de convites do aniversário de Paulo, no dia 15
de janeiro, que deram uma renda de
R$ 25.900.
Questionado se estava feliz na cadeira que ocupava, Altomani é enfático ao afirmar que sim. “É uma grande responsabilidade contemplar a
expectativa da população”, comenta.
“Não sou um político profissional. Aqui
tem um administrador tomando conta
do dinheiro da população. O dinheiro
da Prefeitura é para prestar conta para
todos.”
Outros projetos que chegarão
a São Carlos em breve
Além disso, Paulo Altomani também
apresentou novidades que já foram
acertadas com o governo estadual e que
chegarão em breve a São Carlos. Além
dessa parceria, já existem conversas
preliminares para a instalação do sinal
gratuito de internet para toda a cidade.
Em parceria, um projeto que está em
andamento é o Bom Prato, no qual são
servidas refeições pelo preço de R$ 1.
“O governo nos autorizou a procurar
um prédio e já estamos estudando
alguns pontos. Temos que escolher uma
região que não atrapalhe os pequenos
restaurantes que temos e que viabilize
o projeto, que precisa vender 1.200
refeições por dia.”
O Parque Novo Mundo receberá uma
creche para abrigar 150 crianças. O
investimento será de R$ 1,5 milhão.
Naquela região, também há um
investimento superior a R$ 20 milhões
na rodovia SP-215. “O governo fará três
trevos (um no Centro Empresarial de Alta
Tecnologia - Ceat) e dois na região do
acampamento dos sem-terra). Também
serão construídas marginais que ligarão
o Parque Novo Mundo e a entrada do
Cemosar à rodovia. “Nós queremos que
São Carlos se inclua nos investimentos do
estado. Temos que ter uma aproximação
maior com os governos estadual e
federal, pois nossas demandas são muito
grandes”, resume Altomani.
Assinatura do convênio
das cirurgias eletivas:
R$ 9kappa
milhões
para três13
magazine
mil procedimentos
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Walter Fukuhara
Aspas
O estilo nosso de cada dia
“É nos quadros ou nos
álbuns de família que se
encontram vestígios das
verdadeiras modas.”
Coco Chanel
por Ana Escrivão*
E
High Quality X Fast Fashion
informe
nforme
stamos falando exatamente sobre o quê? Qualidade x
quantidade? Vamos colocar
as duas vertentes na balança. Trocando em miúdos, quando falo em
high quality não estou falando de
alta-costura. Essa, hoje em dia, é pra
pouquíssimas pessoas, mas sim sobre o prêt-à-porter – a moda pronta
para usar.
E dentro deste conceito estão as
marcas que trazem coleções mais
exclusivas com peças impecáveis no
tecido e acabamento. São marcas
bacanas que pensam moda e que
têm em seus staffs estilistas que
Saia Animale, regata
Le Lis Blanc, jaqueta de
couro Perfecto com forro
de seda Liziane Richter e
ankle boot Miesko
Macacão de crepe
Animale, cinto Equilíbrio,
colar John John e
braceletes Le Lis Blanc
criam uma moda autoral com a preocupação do diferencial, da qualidade
e da praticidade do consumidor.
E não é porque fazem peças muitas vezes atemporais que são caretas.
Elas incluem no seu mix os hits da
estação, mas com qualidade e shape incríveis. Pense no conforto que é
ter uma peça moderna, que seja um
curinga e que combina com várias
outras no seu guarda-roupa? A mulher que escolhe essa roupa dificilmente é uma fashion victim. Ela sabe
o que quer e sabe misturar o atual
com o atemporal com propriedade.
Está sempre impecável porque, convenhamos, uma roupa boa faz muita
diferença no visual como um todo.
Isso tem um preço e às vezes nem
é tanto pela durabilidade e caimento
que ela proporciona. Gosto de olhar
uma roupa pelo avesso. Aliás, tenho
a mania de virar a peça para mostrar
o acabamento à cliente. Às vezes o
forro é tão lindo e benfeito que dá
vontade de usar a roupa mesmo pelo
avesso!
E o que dizer do fast fashion – a
moda rápida? Feita por lojas de departamentos, como Zara, C&A, Riachuelo
e fábricas do Bom Retiro, entre outros,
é rápida tanto na confecção quanto
na durabilidade. São produtos baseados em tendência, feitos para usar e
descartar na mesma estação. A produção é muito dinâmica, copiam tudo,
jogam no mercado e logo estão partindo para a próxima leva de roupas.
Toda essa rapidez se dá em função
do preço, o que com certeza com-
promete
a qualidade. Aí
você prova uma
roupa,
acha o
caimento meio
estranho, ah!,
mas é barato,
então compra
assim mesmo.
Resultado: usa
algumas vezes
e descarta. No
meu entender
é um barato
que sai caro.
Casaqueto de lã
Agora pense
Carmim, pantalona
Le Lis Blanc, bolsa
um armário
Capodarte e
lotado de rousapatilha Esdra
pas e calçados
em que nada conversa com nada.
Uma profusão de estilos e cores só
pode criar uma complicação na hora
de escolher qual look usar. Melhor ser
adepta do poucos e bons. Seu dinheiro agradece.
PONTO DE EQUILÍBRIO
Você não precisa ser expert em
moda e saber tudo o tempo
todo, o que usar o que vai usar,
basta saber em quem confiar
quando buscar uma opinião.
Ana Escrivão já foi workaholic. Hoje é worklove. Fale com ela: [email protected]
kappa magazine 17
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05/04/2013 20:35:04
fotos: João Moura produção: Camila Pires modelos: Ana Scarpeta e João Felipe de Paulo | Station Models | cabelo e maquiagem: Gislaine Peres
agradecimento: Sequencia Calçados
[email protected]
MODA
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kappa
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18ensioscarlos
moda.indd
18-1918
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MODA
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Fone (16) 3371-7506
Rua José Bonifácio, 1891
Fone (16) 3364-3021
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05/04/2013 20:35:12
19:14:59
MAQUIAGEM
Maria Cecília, de O Boticário,
misturou sombra gelo e cinza
com o preto com um pouco de
gliter, batom lilás e blush com
aspecto bronzeado em Graciele
Outono e inverno
coloridos
Olhos marcados pelas sombras metalizadas e delineador e
boca com cores fortes garantem visual moderno e sofisticado
Por Eloiza Strachicini
Fotos Fabio Mauricio
A
pesar das estações mais frias
serem conhecidas por tons
mais apagados, o outono/inverno 2013 promete ter muitas cores
no que diz respeito à maquiagem.
Olhos e bocas bem marcados, com a
ajuda do delineador, garantirão um
visual chique e moderno.
Maria Cecília Fonseca, maquiadora d’ O Boticário, que recentemente
voltou de um curso de automaquiagem em São Paulo, conta que as
sombras virão coloridas em tons de
22 kappa magazine
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05/04/2013 20:35:19
Aliás, a pele não estará muito carregada de pó, base e corretivo. Nos
olhos, as mais moderninhas também
podem optar pelos cílios postiços
aliados à máscara para cílios e o delineador estilo gatinha, com a variação do delineador colorido.
Nas unhas, os esmaltes também
virão metalizados e a aposta é a inglesinha com esmalte preto fosco
combinado com preto brilhante na
ponta da unha. “É preciso apenas
equilibrar boca, olhos e esmaltes,
especialmente se optar pelos metalizados, para não ficar com o visual
muito carregado”, salienta.
roxo, lilás, azul, rosa e verde esmeralda. Os tons metalizados também
estarão em alta na estação.
Nos lábios, as mulheres também
podem apostar no batom lilás que
promete ser o hit da estação e o melhor: combina com qualquer tom de
pele. Ao contrário da estação passada, em que os vermelhos vivos dominavam as passarelas e os tapetes vermelhos, agora quem impera são os
vinhos e vinhos tintos. “A dica é que
olhos, boca e esmaltes não precisam
estar combinando, mas precisa haver
harmonia entre eles”, conta.
Em contrapartida, os blushes terão um efeito bronzeado sem brilho,
dando um ar mais saudável à pele.
A HORA E A VEZ DO DOURADO – Observando as passarelas e o
que elas trazem de novidades, Raquel Bianco, proprietária da Posh
Perfumes e Cosméticos Importados,
aponta cinco tendências fortes para
a estação. A primeira delas é a sombra azul, que combinada com a máscara de cílios preta garante um olhar
moderno e sofisticado. O delineador
ganhará lugar de destaque. O preto
garantirá o olhar gatinha e o dourado iluminará o olhar. “O delineador
não pode brigar com a sombra. A
dica é usar sombra escura com delineador dourado e sombra clara com
delineador preto, com o visual gatinha. O que não pode é o delineador
dourado fazer o visual gatinha, fica
over”, completa.
A boca também estará marcada
com batom vinho, desde o violeta
intenso até o vinho. A pele terá
a ajuda de um iluminador, usado
após a maquiagem estar pronta. Ele
poderá ser usado nos olhos, maçãs
do rosto e também para afinar o
nariz. Para finalizar a maquiagem,
o blush será mais apagado, em tom
pêssego para as peles mais claras e
um dourado para as mais morenas.
“Cuidado devem ter as morenas
para não brigar o delineador dourado com o blush no mesmo tom.
Um tendo brilho, o outro deve ser
mais apagado. A estação pede cores fortes, mas é preciso dosar para
não chamar atenção pelo excesso”,
ensina.
Modelo da Posh utiliza
sombra azul com
preto, delineador estilo
gatinha, iluminador e
batom rosa
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fotos: João Moura produção: Ana Clarissa modelos: Jacqueline Schneider e Gabriela Tomazeli | Station Models | cabelo e maquiagem: Regis Beauty Center
agradecimento: Taina Frisso Hildebrand
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moda
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Rua Dr. Carlos Botelho, 1751
(16) 3371-8341
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R. Episcopal, 2089-A | (16) 3307-4960
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HOLOFOTE
Ana, da rede de Lojas
Equílibrio, mostra um tweed
dourado com pedraria
metalizada e bolsa, uma
referência ao estilo Chanel
Renata, da Lolla, aposta em modelos
de jacquard com cores escuras para
valorizar a textura do tecido
Estação das releituras
Guarda-roupa feminino terá veludo molhado, conjuntos, a velha combinação P&B, tweeds e o
burgundy, o novo vinho
Por Eloiza Strachicini
Fotos Fabio Mauricio
A
moda sempre foi e continuará sendo cíclica. O que já foi
brega volta com nova roupagem e algumas estampas e tecidos
são reinventados, ganhando aspecto
moderno. Resta apenas às mulheres
respeitarem seu estilo e escolherem
o que lhes veste bem.
Para Renata Keppe, proprietária
da Lolla, os conjuntos (saia e blusa
ou calça e blusa), mais estruturados
e sérios que foram hit nos anos 80,
voltam de maneira despretensiosa e
com uma pegada superfashion. Isso
porque as mais ousadas adoram o
look total estampado, seja no print
ou na cashmere. Há também opções
monocromáticas como o azul, o vermelho e o dourado.
Esse modelo voltou, impulsionado pela delegada Helô da novela
Salve Jorge, que também influenciou o uso de acessórios dourados
como maxicolares e brincos, braceletes largos, sobreposição de cintos
e acessórios com motivos religiosos.
Aliás, Renata lembra que os desenhos religiosos também estarão nas
estampas, assim como animal print,
florais em tons mais escuros e ani-
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mais como lobos e corujas. “O dourado estará muito presente na estação,
nas roupas, acessórios e nos detalhes
do sapato e poderá ser usado até durante o dia.”
O veludo molhado ou cristal volta, como sempre, elegante e mais
moderno. Ele pode aparecer também nos detalhes, combinado com
tecidos leves como musselini. Para
aquelas que querem estar refinadas,
a aposta é na alfaiataria, que nunca
sai de moda e proporciona inúmeras combinações. “Outra peça que
está de volta é o jacquard, tecido encorpado trabalhado, especialmente
as cores escuras, que valorizam a textura.”
Até mesmo grandes nomes da
moda tiveram releitura. Segundo
Ana Escrivão, proprietária da rede de
lojas Equilíbrio, o estilo Chanel, que
continua eterno, estará bem presente no inverno. Os tweeds – ícones da
marca – virão em cores como rosa,
cinza, prata, bege, com detalhes em
pedrarias. O burgundy (antigo vinho) virá em looks monocromáticos,
que podem ser combinados com a
maquiagem ou o batom. “Essa cor é
fácil de combinar e pode ser usada
por qualquer tom de pele. O monocromático alonga a silhueta, o que
pode ser usado a favor da mulher.”
A velha combinação P&B estará em sapatos, bolsas, acessórios e
também em saias, vestidos, calças e
taillers. O animal print também vai
continuar em alta e quem procura
seu lugar ao sol é a mini estampa
figurativa de animais. As estampas
gráficas virão forte na estação.
A empresária conta ainda que
o jeans terá detalhes como strass e
spikes. Os maxiblazers também terão
espaço. Esse também será o inverno
das calças, de todos os tipos: flare,
skinny e as pantalonas serão de todos os tecidos. “A moda é olhar no
espelho e se sentir bem. Gosto de
descontruir alguns estereótipos de
que loira não pode usar amarelo,
por exemplo. Basta ter olhar crítico e
bom senso para tudo casar.”
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traBaLHo
Visual com
proporção e
elegância para
um trabalho
formal.
Repare no
sapato e cinto
combinando
Exemplo do que não
fazer: camisa xadrez
colorida só combina
com calça jeans ou
sarja e meia branca
esporte só deve ser
usada com tênis
Diga-me o que vestes e te direi quem és
Seja qual for a profissão ou o ambiente, o visual conta muito sobre você, por isso é preciso
estar atento às proporções e comprimentos
Por Eloiza strachicini
Fotos Fabio mauricio
D
ependendo da profissão escolhida, o modo como a pessoa se veste pode lhe conferir competência e credibilidade. Por
isso, prestar atenção aos detalhes e
às combinações de roupas, sejam
elas mais formais, sociais ou esporte
pode mudar a impressão que as pessoas têm de você – para melhor.
Há algumas regras que devem ser
seguidas, não importa em qual setor
ou profissão. Alessandra Paulillo, proprietária das lojas Mr. Kitsch de São
Carlos, conta que a meia tem que combinar com o sapato ou com a calça e,
no caso de um sapatênis ou sapato de
duas cores, a ideia é usá-la mais próxima da cor predominante do sapato.
“Meia branca social só homens da área
da saúde podem usar e as esportes
apenas com tênis. A meia soquete
pode ser usada com sapatênis mais esporte, desde que ela não apareça.”
O cinto e o sapato também têm
que ser de cores iguais, pois isso dá
um aspecto mais arrumado. A gravata, camisa e o costume têm que
combinar. O comprimento correto
da gravata é a ponta no meio da fivela do cinto. O comprimento da barra
da calça do costume pode sofrer variação. Para os mais modernos, pode
ser acima do sapato; os mais tradicionais podem ser no meio, nunca quase arrastando no chão.
As calças de sarjas são um curinga no guarda-roupa de quem precisa
estar bem vestido. Isso porque além
de uma cartela variada de cores, ela
pode ser combinada com qualquer
tipo de camisa. Se pintar uma reunião de última hora, um blazer dará
o ar de mais arrumado.
Por falar em blazer, a empresária
conta que eles virão repaginados,
assim como os ternos, mas com dois
botões. Os traspassados com um botão também estão de volta.
FIO TRABALHADO – Se o homem gosta de moda e quer apostar
em alguma novidade, Alessandra indica as camisas em que o próprio fio
da peça é trabalhado, formando desenhos discretos. O fato de poder ser
combinada com todos os tipos de
calças, ternos e até gravatas a torna
uma peça curinga. Outra gafe muito
comum que deve ser eliminada é o
uso de camisa de manga curta com
calça de alfaiataria ou terno. “É preciso estar atento também às camisas,
pois algumas delas só podem ser
usadas com jeans. Calças de alfaiataria devem necessariamente ser usadas com camisas sociais.”
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MODA MASCULINA
Estação
eclética
Outono/inverno terá
releitura de clássicos como
xadrez e blazer, mas com
algumas novidades como
jeans resinado, malhas e
moletons com a lavagem
spray effect
Por Eloiza Strachicini
Fotos Mauricio Motta e Fabio Mauricio
O
vento mais frio, as folhas
caídas no chão e as pessoas mais agasalhadas nas
ruas indicam que as estações mais
elegantes do ano estão chegando.
Quem pensa que não há novidades
no guarda-roupa masculino se engana. A kappa mostra quais serão as
tendências outono/inverno.
“As principais marcas europeias
já apresentaram suas coleções para
o inverno de 2013. O clássico e ele-
Amanda, da Patrimonium,
indica blazer com dois botões e
mais curto e também visual mais
moderno com xadrez e couro
gante blazer, que já acenava sua volta ao mundo da moda nas últimas
coleções, tem conseguido se manter
como tendência, e vem repaginado
com um corte slim e mais curto.
Tecidos mais rústicos e pesados virão com força, a ideia é a durabilidade e sobriedade.
Com influências diretas às bandas de rock dos anos 90 e à estética grunge, novamente o xadrez
teve destaque, confirmando a
tendência para mais uma estação.
As cores se concentraram em tons
mais sóbrios e quentes. Invista
principalmente no cinza, no marrom, no branco e preto, no azul escuro, no vermelho e no verde (vale
lembrar que o verde esmeralda foi
escolhida como a cor do ano pela
Pantone).
Muitas das tendências para a
próxima estação são revisões de
estilos clássicos e eternizados. Os
ternos/blazers estão ficando mais
curtos e com dois botões, o corte
militar está em alta e as gravatas/
lapelas estão mais finas”.
Amanda Bertogna, sócia-proprietária da Patrimonium
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“A tendência outono/inverno
2013 para moda masculina tem
como predominância o tom azul,
incluindo entre outras cores, o
mescla, o azul escuro, vinho, verde
esmeralda e amarelo mostarda. O
grande destaque da coleção fica
por conta da união da cromia frontal com as maxiestampas, onde o
efeito da cor e estampa fica rebaixado, tornando o produto mais refinado e comercial. Não podemos
esquecer também das estampas
flocadas, aquareladas e reversas.
A Hering investe hoje em um
novo momento da malharia, quando nossos produtos são diferidos
pela matéria prima com diferentes
texturas e gramaturas. As apostas
da nossa coleção são malhas e moletons com a lavagem spray effect,
com cores degradê e uma linguagem mais atual. O xadrez é destaque em tops e buttons e o indifio
em meia-malha, malha piquê e fio
tinto”.
Rick Bertogna, franqueado
Hering calçadão
Rick Bertogna, da Hering,
apresenta malhhas e
moletons com spray effect
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MODA MASCULINA
Modelo usa modelo da
Hering com xadrez dublado,
calça dark, jaqueta de couro
e cachecol, compondo um
visual moderno
“O outono/inverno trará alguns
clássicos do guarda-roupa masculino
com novas leituras e algumas novidades. As jaquetas e camisas de veludo
cotelê virão mais ajustadas ao corpo,
com uma cartela de cores variadas. As
calças jeans skinny continuam, só que
virão com lavagens mais escuras como
o blue, azul jeans ou dark. A novidade
está no jeans resinado, em que uma
camada de resina é aplicada sobre a
peça, conferindo um leve brilho, imitando o couro.
Pode apostar sem medo de errar
no xadrez, desde os desenhos pequenos até os grandes, especialmente nos
tons terrosos e também no verde, a cor
da estação, azul e vermelho queimado.
Os tricôs estão mais encorpados e alguns modelos apostam no capuz para
dar charme. Para completar o visual,
invista no cachecol liso ou nas estampas, listras e também o xadrez”.
Gabriela Morelli, franqueada Hering – rua José Bonifácio e
Shopping Iguatemi
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pés
Salto, bota, sapatilha
com spike e creeper: nos
pés da nova estação
A temporada das cores vivas
Para destoar do cinza da estação, elas são as apostas; botas e spikes também têm destaques
Por Andrea de Castro
Fotos Mauricio Motta
O
frio já está dando as caras e
as coleções de outono/inverno para 2013 são o foco
de todas as vitrines. E por falar em
coleção não há nada mais atrativo
e amado pelas mulheres do que a
moda de sapatos. No frio, por exemplo, eles são responsáveis por aquecer, mas também por fazer toda a
diferença no visual.
Manuel Tomé, proprietário da
loja Jô Calçados, aposta nos spikes, as
famosas “tachinhas”. Além delas, outras tendências apontadas por Manuel são as botas, que ainda são as
preferidas das estações frias. E dessa
vez chegam na versão cano curto;
os creepers, que vieram diretamente
dos anos 60 no auge do rockabilly
e a continuação dos sneakers, os tênis com salto plataforma embutidos
que foram febre no ano passado.
“Recebemos muitas novidades com
spike aplicado no bico das sapati-
lhas e também nos saltos altos”, disse
Tomé. Outra dica do proprietário são
os brilhos que também estarão com
tudo. “Muito gliter, aplicação em pedrarias, sapatilhas, escarpam de bico
redondo e também as babuches”,
Rafael, gerente da Tim
Calçados, mostra slippers,
cano baixo, coturno e botas
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afirma ele, referindo-se aos tamancos de madeira.
Quanto às cores, mesmo por ser
inverno, nada deve ser discreto. “Cores vivas como azul e vermelho e,
para as botas, a cor havana, que se
aproxima ao café.” E quem vive na
correria do dia a dia não ficará de
fora. “Temos muitos sapa tênis femininos modernos.”
Também antenado com o que as
mulheres querem nesse outono/inverno, Rafael Rodrigues de Sampaio,
gerente da loja Tim Calçados, focou
nos slippers, que substituirão as sapatilhas nas estações frias. “Eles eram
usados pelas famílias tradicionais inglesas como sinal de poder. No bico
desses sapatos, vinha estampado o
brasão da família”, explica. Dos tempos dos reis ao mundo moderno da
Valdemir Pereira
Gomes, gerente da Jô
Calçados, com o salto
meia-pata
moda, os slippers vêm diferenciados
com spike, brilhos e verniz, para darem todo o toque feminino na moda.
Além deles, as botas estilo montaria e agora os coturnos poderão
ser utilizados desde para o trabalho,
até mesmo para balada. “Nessa temporada as botas aparecem em várias
versões, com versatilidade na altura
de saltos e dos canos, decoradas com
fivelas e tachas, dando destaque às
montarias e cano curto”, explicou.
Além das botas tracionais, os
coturnos, que provêm da tendência de moda militar, estão entrando aos poucos como mais uma
alternativa nos dias frios.
“Quando dizemos que os coturnos estão na moda, as mulheres acham que são aqueles
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Como usar
SPIKES – Eles podem ser com tachas,
mesmo que sejam a cara do estilo rock
n´roll podem ser usados de diversas
formas. Como eles já chamam atenção
por si mesmos prefira roupas mais
discretas e aposte em camisas.
CANO CURTO E COTURNO - Não
adianta torcer o nariz, pois esses
modelos têm solução de uso. Vestidos
com meias grossas, casacos, ou mesmo
calças justas ficam estilosos. Alguns
deles têm até a opção de virar o cano.
Fica um charme.
CREEPER - Ele ainda vai dar o
que falar. Usado para dançar
rockabilly nas décadas de 50
e 60, esse tênis retrô pode
ser usado por mulheres que
adoram modernizar looks.
Saias e shorts curtos com
meia-calça para as estações
frias são as dicas.
SLIPPER - Esse
sapatinho
delicado tem que
ficar à mostra.
Por isso, invista
em calças mais
justas e que não
cubram os pés.
BABUCHES - Esse calçado deixa o calcanhar à mostra e muitas vezes são bastante
altos. Esqueça as meias, pois você corre o risco de escorregar, portanto, calças com a
barra virada e macaquinhos deixarão o look chique e usável.
grosseiros. Mas a moda trouxe
modelos femininos e delicados
que são até estampados interna-
mente”, afirmou. E quem não sai
de cima do salto, o modelo meiapata foi o escolhido da vez. Ele é
MEIA-PATA- Ela está liberada
para ser usada em todos os
estilos e visual.
uma mistura do salto agulha e da
plataforma, por isso, oferece mais
conforto.
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nota
“Crianças Indígenas” na UFSCar
Q
uem visita uma aldeia indígena logo se vê rodeado de
crianças, e grande parte das
atividades e das preocupações dos indígenas brasileiros visam o bem-estar
de seus filhos. É o que mostra a exposição “Crianças Indígenas”, sediada na Biblioteca Comunitária (BCo) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
até 30 de abril.
O jeito das crianças de participar
das atividades, em um contexto em
que sua autonomia e capacidade são
reconhecidas e respeitadas, é o tema
desta exposição. Nela, se podem ver
as crianças Ashaninka, no Acre, acompanhando várias fases de uma oficina
para formação de cinegrafistas que o
Projeto Vídeo nas Aldeias (VNA), feito
pela ONG de mesmo nome, realizou,
e que a antropóloga Adriana Fernanda
Busso, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
(PPGAS) da UFSCar, acompanhou e fotografou durante seu mestrado.
Há também fotos feitas pela docente do Departamento de Ciências
Sociais (DCSo) e do PPGAS, Clarice
Cohn, nas quais podem-se ver crianças
Kalapalo participando dos preparativos do Kuarup, um dos mais famosos
rituais indígenas do Brasil, na aldeia
Aika, no Parque Indígena do Xingu.
Neste ritual, os convidados vêm de
aldeias de todo o Parque, e são recebidos com muito peixe e beiju. Para
isso, os homens da aldeia que fazem
a festa têm que realizar diversas pescarias, acompanhadas de perto pelas
crianças.
A exposição conta ainda com fotos do antropólogo e pesquisador
da Universidade de São Paulo (USP),
Luis Donisete Grupioni, que retratam
crianças Tiriyó do Amapá estudando matemática e crianças Kaxuyana analisando mapas; imagens de
meninas Ashaninka na sala de aula,
feitas pelo fotógrafo profissional Haroldo Palo Júnior (Acervo da Comissão Pró-Índio do Acre); e de crianças
Kaxinawá, fotografadas por Daniela
Marchese, antropóloga da Universidade de Siena (Itália).
A exposição ocorre no piso dois
da BCo, das 8 às 22 horas, de segunda a sexta-feira, e das 8 às 14 horas
aos sábados. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16)
3351-8747.
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Fabio Mauricio
VOCÊ SABIA?
Parte do campus 1,
com estrutura atual
Escola de Engenharia completa 60
anos com o desafio de ampliar o
número de cursos e dar continuidade
na área considerada estratégica para
o desenvolvimento do país
Por Ana Paula Santos
I
mplantada em São Carlos, na segunda metade do século XX, a Escola de Engenharia de São Carlos
(EESC) alavancou o desenvolvimento
tecnológico e educacional da cidade. Em 60 anos formou quase nove
mil engenheiros nos cursos de gra-
Arquivo USP
Referência
na vanguarda
nacional
Foto aérea do
prédio principal
concluído em
1957
duação em Aeronáutica, Ambiental,
Civil, de Computação, Elétrica/Eletrônica, Elétrica/Sistemas de Energia e
Automação, Materiais e Manufatura,
Mecânica, Mecatrônica e Produção.
Os programas de pós, por sua vez, já
formaram 5.788 mestres e doutores.
A área considerada estratégica
para o desenvolvimento do país enfrenta hoje um déficit de profissio-
nais. Desafio reconhecido pelo diretor da Escola de Engenharia da USP,
professor Geraldo Roberto Martins
da Costa, que confirma um projeto de
expansão que poderá incluir os cursos de Engenharia Hídrica e Química.
“Esperamos receber um importante presente para que estas ampliações sejam possíveis. O governador deve anunciar mais 100 hectares
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HISTÓRIA – A idealização do
projeto para implantação da faculdade teve início na década de 40.
Políticos e população demonstravam a necessidade de se oferecer
educação formal em nível superior em São Carlos. Em 1951, foram
apresentadas propostas para a ins-
Alunos da 1ª
turma da EESC,
detalhe para
Evelyna, única
mulher entre os
14 formandos
talação e na sequência a unidade
universitária foi provisoriamente instalada na Sociedade Dante Alighieri,
na Rua 9 de Julho, 93, onde atualmente funciona o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC),
Arquivo USP
para o campus 2. Para o bem da cidade e da universidade esperamos que
isso aconteça em breve.”
O sonho de crescimento compartilhado pelo diretor vem acompanhado de um compromisso.
“Não temos só quantidade, mas
também uma qualidade muito forte. Somos centro de excelência em
nível nacional e internacional, alguns cursos com notas máximas e
competências comprovadas e isso
tem que ser mantido.”
ficando lá por dez anos.
Em março de 1953, foi obtida autorização para o funcionamento dos
cursos de Engenharia Civil e Engenharia Mecânica, por intermédio do
Decreto Federal n° 32.394.
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PIONEIRISMO – A primeira mulher em um curso de engenharia da
EESC foi Evelyna Bloem Souto, que
fez parte da primeira turma. Atualmente, aos 86 anos, ela vive em São
Paulo, mas lembra dos momentos
que passou dentro da escola como
única aluna do curso de engenharia, profissão estritamente masculina na época.
Em entrevista concedida à Assessoria de Comunicação da EESC, Evelyna, que é filha do primeiro diretor
da EESC, Theodoreto de Arruda Souto, conta que desde pequena pensava seguir a profissão do pai.
VIVÊNCIA COMPLETA – Engenheiro civil (Edifícios e Grandes Estruturas) da 7ª turma da EESC, Walter
Savassi foi escriturário do Serviço de
Publicações da Escola de Engenharia
e continuou na universidade como
docente.
Uma convivência de 56 anos. “Me
aposentei como professor em 93,
mas não me desliguei. Aqui é a minha vida, sou feliz pela escolha que
fiz. Fui escriturário ao mesmo tempo
em que iniciava minha graduação e
tenho muito orgulho da história que
Geraldo Martins da Costa
espera por um presente: “O
governador deve anunciar
mais 100 hectares para o
campus 2”
João Moura
CRIAÇÃO DO CAMPUS – O terreno do Posto Zootécnico, doado pela
Prefeitura Municipal, em 1952, para a
instalação definitiva da escola, com
área de 98 mil m², ficava na periferia
de São Carlos. Em 1957, a construção
do Bloco E-1 foi concluída.
O edifício com quatro pavimentos e área útil total aproximada de
3.400 m² teve uma cobertura projetada para fins didáticos e de pesquisa. Um prédio que chamou atenção
até do presidente Juscelino Kubitschek, que quando esteve na cidade
fez questão de conhecer o prédio.
Mauricio Motta
VOCÊ SABIA?
Professor Walter
Savassi: “Aqui é
a minha vida,
sou feliz pela
escolha que fiz”
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João Moura
ajudei a construir.”
Sobre a grandeza da Escola de
Engenharia o professor faz um comparativo ao período de implantação.
“Naquela época existiam 15 instituições de ensino de engenharia no
Brasil. Nelas, pode-se supor que existissem cerca de 50 cursos. Há poucos
anos, em 2009, havia 2.000 cursos!
São 40 vezes mais.”
Aos 74 anos Savassi, que foi
também chefe do Departamento
de Estruturas, reconhece e destaca
principalmente o valor dos servidores. “Os alunos são passageiros nesta
viagem, mas na minha percepção
os tripulantes são os funcionários e
docentes, que enfrentaram dificuldades para cumprir todas as tarefas,
alcançar sucesso e o rendimento necessário”, afirma.
Pórtico na entrada principal do campus 1 da USP.
Tótem comemorativo pelos 60 anos
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FRANCHISING
Alexandre: “No ano passado o
crescimento das franchisings superou o
crescimento da economia brasileira”
Setor não para de crescer
Alexandre Botelho, que saiu de São Carlos e hoje é vice-presidente de uma empresa de
consultoria internacional, acredita no potencial das franquias também na região
Por Ana Paula Santos
Foto João Moura
O
setor que tem hoje mais
de 2.400 redes espalhadas
pelo país e um faturamento
anual de R$ 103 bilhões, segundo a
Associação Brasileira de Franchising
(ABT), mantém um crescimento
maior que a economia do Brasil, tendo crescido 20% no ano passado em
relação ao ano anterior.
Foi pensando neste mercado
que o economista e empresário
são-carlense Alexandre Arruda
Botelho tornou-se consultor internacional de franquias. “Há pouco
mais de um ano surgiu a oportuni-
dade e tornei-me sócio, assumindo
a vice-presidência da Global Franchise Network nos Estados Unidos.
Sou responsável pela execução das
operações e ajudo clientes nacionais e internacionais a expandir
suas empresas e franquias”, explica.
O crescimento do Brasil como
país emergente vem conquistando
espaço e atenção do mundo inteiro.
Um ranking da Associação Internacional de Franquias aponta o Brasil
como o primeiro país na lista dos
mais atrativos, uma tendência que
segundo Alexandre deve se manter.
“A desaceleração do crescimento do PIB não interferiu no setor de
franquias, muito pelo contrário. No
ano passado o crescimento das franchisings superou o crescimento da
economia brasileira.”
Entre os negócios intermediados
pela Global Franchise Network, pioneira no Brasil no processo de internacionalização de franquias, está a
vinda da Quiznos, uma rede de sanduíches do Colorado (EUA), presente
em mais de 30 países, que chegou ao
Brasil em 2011 em Brasília, mantendo atualmente 20 unidades. Outra
é uma rede de óculos escuros da região de Nova Jersey que deve estar
implantada no Brasil até julho.
Com as mudanças na economia,
o governo americano abriu as portas
para que os investidores estrangei-
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Arquivo pessoal
ros consigam até a cidadania. “Essa
assessoria jurídica é outra modalidade de negócio da Global Franchise
Network, estamos atuando também
nesta área”, explica Alexandre.
RESULTADO DAS EXPERIÊNCIAS – Formado em Ciências Econômicas na Fundação Armando Álvares
Penteado (FAAP), Alexandre atuou
como corretor na Bolsa de Valores
em São Paulo e depois adquiriu experiência no setor de franchising
tornando-se sócio e um dos responsáveis pela implantação da Salad
Creations (uma rede americana de
fast food) no Brasil.
“Nos Estados Unidos era consumidor da marca, por isso resolvi
investir. Eu e meus sócios visitamos
o México e os Estados Unidos. Montamos nossa primeira loja em 2007.
Alexandre na Feira Internacional de
Franquias em Nova York em junho de 2012
Hoje, temos 26 lojas espalhadas
por dez estados brasileiros, número
maior que a própria Salad Creations
no país de origem da marca.”
Atualmente trabalhando em
possíveis negócios que incluem
investidores são-carlenses Alexandre reforça o perfil da região. “Em
breve estarei no Canadá e há grandes chances de fecharmos importantes contratos. O potencial da
região é muito grande.”
Muitas vezes é preciso adaptar a
marca para o país consumidor. A dupla cidadania, experiência e vivência
do consultor nos dois países facilitam as negociações. “Tenho mais
jogo de cintura por conhecer a cultura dos dois países e seus potenciais,
isso torna mais fácil o meio de campo. Mantendo segurança e confiança
em todo o processo.”
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nota
Santa Emília
Renault está
entre as dez
melhores concessionárias do Brasil
A
Santa Emília Renault recebeu no fim de março o “Certificado de Excelência Renault
2012”, que atesta que a empresa
atende a todos os padrões exigidos
pela montadora. Uma auditoria semestral é feita para acompanhar os
resultados. Com isso, a Santa Emília
está entre as dez melhores concessionárias de todo o país. A entrega
do documento à diretoria do Grupo
foi feita pessoalmente pelos representantes da marca no Brasil.
De acordo com o gerente geral
Santa Emília Renault, Roberto Nicolosi,
a certificação reforça o compromisso
com o consumidor. “Atendendo aos
padrões de qualidade da marca, atestamos ao cliente que as nossas equipes estão preparadas para oferecer
os serviços da melhor forma possível
em todos os departamentos”, afirma.
Cada unidade onde a marca está presente – São Carlos, Rio Claro e Araraquara – possui um responsável pela
implantação, adequação e checagem
dos processos de qualidade e conta,
ainda, com toda a equipe de Vendas e
Pós-Vendas para manter as exigências
da montadora em vigor.
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UNIVERSIDADE
Bernardino, no CEME: 12 horas de
seu trabalho são dedicadas a essa
atividade de extensão universitária
Professores da UFSCar
realizam 152 atendimentos
por semana
Atividade de extensão é paga pela UFSCar e conta com
participação dos alunos do curso
Por Michel Lacombe
Foto Fabio Mauricio
C
om um corpo docente formado por 55 professores que,
além da prática cotidiana no
atendimento às pessoas, desenvolve
pesquisas na área, o curso de Medicina da Universidade Federal de São
Carlos (UFSCar) oferece um potencial
bem menor do que poderia para a
cidade. Ao menos essa é a sensação
de Bernardino Geraldo Alves Souto,
coordenador do curso.
Desse total, 22 docentes atendem à população em unidades do
município, pelo Sistema Único de
Saúde (SUS). “Essa atividade está
dentro de nossa remuneração, paga
pela UFSCar, pois é um serviço de ex-
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tensão. A cidade não gasta nada com
esse serviço”, explica. No total, são 152
consultas realizadas por semana por
esses profissionais. “E poderíamos ter
muito mais. Alguns professores querem participar, tanto na assistência
quanto na gestão médica.”
Ele mesmo é um exemplo disso.
Bernardino atua no ambulatório
DST/Aids, do Centro de Especialidades Médicas (CEME), e apoia
toda a atenção básica. No total, são
12 horas semanais de trabalho no
local, com o auxílio de alunos, totalizando 60 pessoas atendidas por
mês. O acompanhamento do aluno
em sua atividade de extensão traz
melhoras para o paciente. “Com o
discente vivenciando nossa prática,
temos que nos atualizar constantemente, ou seja, a qualificação de
ambos melhora.”
Outro item na interação preceptor/aluno é que o trabalho em dupla
tem um resultado mais consistente
para o paciente. “O atendimento feito
em dupla traz muito mais conforto e
segurança ao paciente. Teoricamente atendemos um grupo menor, mas
temos mais qualidade. A quantidade
é importante, mas um bom primeiro
atendimento traz bons resultados.”
Mais um exemplo citado por Bernardino do que é oferecido na cidade
gratuitamente à população é o ambulatório pré-natal de alto risco. “Esse é
mais um projeto de relevância social
oferecido pela UFSCar. Um professor
do departamento realiza o atendimento voltado a esse público”, acrescenta.
Em sua estimativa, a implantação do curso reúne, entre docentes,
funcionários e alunos, 600 pessoas,
que movimentam economicamente
a cidade. Além de outros benefícios
diretos. “Já estamos dando uma série
de contribuições. A presença do curso qualifica os profissionais que se
O reitor Targino: se transformado em
hospital universitário, HE não trará
impacto sobre orçamento da UFSCar
Federalização do HE:
uma luta da UFSCar
Outra questão que envolve o curso de Medicina
da UFSCar é a briga pela federalização do
Hospital Escola Municipal “Professor Horácio
Carlos Panepucci”. Caso isso aconteça, ele
será administrado pela Empresa Brasileira de
Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculado ao
Ministério da Educação e presidido por José
Rubens Rebelatto, ex-reitor da UFSCar.
O reitor afirma que esse é seu esforço. “Assim,
sua manutenção não teria impacto sobre o
orçamento da universidade. Além disso, a UFSCar
precisa ter a gestão clínica para que o processo
flua e seja benéfico para a comunidade”, explica.
“Dessa forma, não será apenas São Carlos que
sairá ganhando, mas a região.”
formam em outros, ligados à saúde,
além de melhorar a assistência e a
gestão”, elenca.
FORMAÇÃO HUMANIZADA – O
coordenador do curso aponta que a
formação do aluno de Medicina da
UFSCar tem uma visão mais abran-
gente do que a de outros cursos.
“Nós formamos um médico que consegue ver mais além do que o problema biológico. Nossa proposta é
formar médico que vê a técnica, mas
vai além, com consciência de que
deve trabalhar em equipe”, comenta.
“Nossa proposta não trabalha apenas no problema, mas nas implicações do mesmo. Queremos ajudar as
pessoas a viverem melhor.”
A relação com os alunos, por sua
vez, tem como base o projeto pedagógico. Segundo Bernardino, as manifestações feitas pelo corpo discente têm um fundamento: eles querem
a aplicação do que foi proposto – no
município onde a universidade está
instalada. “Mas isso depende de uma
parceria entre a UFSCar e a cidade”,
completa. O reitor da universidade,
Targino de Araújo Filho, comenta
que a demanda para a criação do
curso veio do munícipio. “Quando a
proposta chegou ao Conselho Universitário, ela só foi aceita se surgisse uma graduação diferente do que
se tinha no estado de São Paulo, e o
programa foi criado assim.”
A não realização do internato em
São Carlos faz com que a universidade gaste R$ 1 milhão em outros
locais. “Esse dinheiro poderia ser
aplicado aqui e multiplicado várias
vezes”, resume Bernardino. Sobre
a relação benéfica que a utilização
do curso de Medicina pode ter por
parte dos moradores de São Carlos e
região, o coordenador é enfático ao
apontar que não observa nenhum
aspecto negativo. “Uma graduação
como essa traz justiça social à cidade. Existe, sim, qualidade no que já é
oferecido em São Carlos, mas com a
implantação de fato do curso vamos
aproveitar mais os profissionais que
aqui trabalham, melhorando, inclusive, o atendimento regional.”
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Entrevista da kappa
Marcos Martinelli:
ele toca oito projetos
ao mesmo tempo e
acredita que o segredo
para isso é saber
dialogar
“Defendo posições e nunca tive
medo de correr riscos”
Consultor, mentor de diversos projetos e autor de um blog, Marcos Martinelli se sente à
vontade para falar sobre diversos assuntos
Por Ana Paula Santos
Foto Mauricio Motta
N
ascido em São Carlos, Marcos
Alberto Martinelli faz questão de destacar sua experiência profissional e envolvimento
nos setores público, privado e também no terceiro setor. Sua atuação,
que teve início em uma pequena
empresa familiar, transita no terceiro
setor com iniciativas de interesse público e passou por algumas gestões
do governo municipal, onde desen-
volveu diferentes trabalhos.
Aos 46 anos, o advogado, que é
casado e pai de dois filhos, garante
que apesar do acúmulo de trabalho e projetos que desenvolve, tem
tempo para a vida pessoal. Confira
alguns trechos da entrevista.
kappa – Como é possível transitar nos setores público, privado e
no terceiro setor?
Martinelli – Eu me envolvi com
os três setores e todas foram experiências muito ricas. Nunca trabalhei
com um só projeto na cabeça. Hoje,
faço parte de pelo menos oito: atuo
na madeireira da minha família, faço
mestrado na UFSCar, colaboro com
a Acisc, atuo na Cooperativa de Crédito, além de outros. Até abril estou
vice-presidente de um Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de
Ciência, Tecnologia e Inovação, sou
membro do Conselho Nacional de
Ciência e Tecnologia e secretário adjunto de um projeto de intercâmbio
Brasil-Itália. O segredo para tudo isso
é saber dialogar.
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kappa – Qual o assunto abordado no mestrado que você está
cursando na UFSCar?
Martinelli – Minha pesquisa em
Ciência, Tecnologia e Sociedade
tem como foco o desenvolvimento
local sustentável. Quero demonstrar como é possível os três setores
se articularem juntos, ainda que
existam diferenças – pessoais, partidárias, econômicas e sociais. Sou
muito otimista, acredito que apesar desta diversidade de interesse
é possível ser gestor de projetos de
desenvolvimento local, negociando
coletivamente, cada qual defendendo seu pedaço. Mas para isso é necessário arranjar o tempo para conversar. É preciso conseguir o tempo
para o diálogo.
kappa – Como você consegue
se dedicar ao mesmo tempo em
tantos projetos?
Martinelli – Faz parte da minha
personalidade, sou mais feliz assim.
Teve um momento da minha vida
que até síndico de prédio eu fui. Mas
tem um detalhe importante: não
me interesso por projetos pessoais,
onde só eu ganho. Meus projetos
“Lido com as situações
desfavoráveis com
muito bom humor”
envolvem sempre mais gente, parceiros, são projetos coletivos.
Muitas vezes ouço as pessoas dizendo “lá vem você com suas ideias
e entusiasmo”. Sou assim mesmo.
Por conta da superexposição pago o
preço, colho críticas, mas lido com as
situações desfavoráveis com muito
bom humor. Acredito muito no que
faço, defendo posições e nunca tive
medo de correr riscos.
kappa – Você acha que a falta
de tempo pode ter na internet um
grande aliado?
Martinelli – Sim, sempre fui
muito curioso e até autodidata. Vivi
o processo da implantação da computação. Hoje, parte da minha conexão diária está no celular, no tablet,
nos dois computadores que disputo
com meus filhos e até na televisão
que está integrada à internet. Uso
tudo que estiver disponível. Não
acho que me exponho ao colocar
um pensamento ou foto, ao compartilhar ideias, acredito que é preciso
ter bom senso. Essa liberdade eu uso
bem. O mau uso da ferramenta tam-
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Entrevista da kappa
bém pode ser um problema. Além
de um blog tenho 1.500 seguidores
numa rede social, sou responsável
pelas informações que disponibilizo.
Martinelli, sobre sua dissertação de
mestrado: “Quero demonstrar como é
possível os três setores se articularem
juntos, ainda que existam diferenças
kappa – Qual é o seu mais novo
projeto?
Martinelli – Uma empresa de
consultoria, que ainda tem muito
para caminhar. O assunto não é novo,
mas estou montando uma rede de
consultores onde sou o conector de
algumas competências. Ao longo da
minha experiência profissional, conheci muita gente com conhecimento e capacidades comprovadas, mas
muitas vezes estas pessoas não conseguem vender-se bem e eu me disponho a conectá-las com empresários e empreendedores que precisam.
“O maior problema é
que o empreendedor
no Brasil entra em
campo sem treinar”
kappa – Como você avalia o crescimento do empreendedorismo?
Martinelli – No Brasil, as pessoas
não se tornam empreendedoras por
plano de negócio, mas sim pela necessidade. A história aqui é outra e por isso
é preciso amadurecer e entender que,
ainda que o empreendedor seja muito
bom, ele precisa da ajuda de especialistas. Como um jogador de futebol,
que mesmo sendo muito bom de bola
precisa treinar e seguir as normas do
técnico. O maior problema é que o empreendedor no Brasil entra em campo
sem treinar. É preciso conversar sobre
os problemas empresariais e na Acisc
temos essa oportunidade, de compartilhar, isso facilita o diálogo. As novas
gerações estão mais abertas a tudo isso
e existem empresas e instituições que
dão suporte neste sentido.
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CAMPANHA
Malu apresenta a área de serviço, onde
devem ser recebidos e lavados os alimentos
e reforça que o jantar beneficente está
marcado para 24 de abril
Outro espaço pronto é a dispensa.
Área ao lado da cozinha é exclusiva
para abrigar alimentos
Canteiro de obras
Na lavanderia novos equipamentos
fazem parte das adequações
Abrigo de Idosos “Helena Dornfeld” também organiza jantar beneficente para dar
continuidade às reformas e ampliações do prédio
Por Ana Paula Santos
Fotos Mauricio Motta
Q
uem passa pela Rua Venezuela, 101, na Vila Brasília,
perto do Corpo de Bombeiros, vê que ampliações estão sendo feitas, mas não imagina como
está o lado de dentro. O Abrigo de
Idosos “Helena Dornfeld” está um
verdadeiro canteiro de obras. Reformas e adequações exigidas pelo
Ministério Público, que aos poucos,
conforme as doações da comunidade, estão sendo feitas.
“O prazo inicial termina em
abril, esperamos que a promotoria
nos dê mais tempo. Estamos fa-
zendo o que é possível, creio que
atingimos 10%, precisamos mais
de um ano para concluir tudo”, diz
Malu Brito, diretora da instituição.
Em quase três décadas de existência o prédio do Abrigo, que
hoje atende 35 idosos, passou por
algumas reformas, mas muita coisa precisa ser feita. Entre as principais solicitações estão ampliações
da cozinha e lavanderia, que já estão praticamente prontas.
“Desde 2005, a Vigilância Sanitária faz cobranças, estamos nos
adequando, inclusive recentemente recebemos a visita deles,
espero que tenham gostado do
que viram.”
JANTAR BENEFICENTE – Para
dar continuidade às obras, são
necessários recursos e por isso as
campanhas continuam. Além do
bazar, que acontece três vezes por
mês, o Abrigo passou a realizar
mensalmente um jantar beneficente. “O próximo está confirmado para 24 de abril no Restaurante
Casa Branca. As adesões custam
R$ 25”, afirma a diretora.
Doações em dinheiro podem
ser feitas na conta da instituição,
no Banco do Brasil - agência 0295-X
- conta corrente 4072-X. Quem quiser conhecer o Abrigo pode agendar
uma visita, o telefone da instituição é
(16) 3416-1567.
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CARIDADE
Margareth de
Cássia Silva que
hoje preside
o Conselho
Central de São
Carlos, está
há 33 anos na
sociedade
Exemplo de amor
ao próximo
Vicentinos comemoram 200 anos do nascimento de Frederico
Ozanam, fundador da Sociedade de São Vicente de Paulo
Por Eloiza Strachicini
Fotos João Moura
U
ma associação internacional de leigos católicos que
pratica a caridade em todas
as suas formas, seja para combater
a miséria ou descobrir e remediar
as situações que a geram. Assim
pode ser definida a Sociedade de
São Vicente de Paulo que, apesar
de ter ligação com a Igreja Católica, não tem vínculo com ela, funcionando de maneira independen-
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te e com a ajuda de voluntários e
doações. O patrono da entidade,
São Vicente de Paulo, foi escolhido
por sua obra em favor dos pobres,
fazendo de tudo para aliviar o sofrimento do necessitado.
Na cidade, a sociedade existe
desde 1894, recebendo o nome do
padroeiro – São Carlos Borromeu
–, e teve papel importante durante a epidemia de febre amarela
que assolou o município. Hoje, são
56 grupos de várias paróquias, ou
seja, cerca de 500 voluntários, que
funcionam em diversos bairros da
cidade, assistindo cerca de 300 famílias, sem distinção de cor, raça,
credo político ou religioso.
Margareth de Cássia Silva, presidente do Conselho Central de São
Carlos, na Sociedade há 33 anos, que
conheceu por intermédio do marido.
Para ela, o fato de ser uma sociedade organizada, com regras, normas
e prestação de contas entre seus
membros garante transparência e
seriedade. Mas somente isso não
basta. “Para ser voluntário é preciso
comprometimento, envolvimento
e gratuidade. Isso porque é um trabalho contínuo, em que acompanhamos semanalmente as famílias,
criando um vínculo não só entre os
ajudados, mas entre os vicentinos,
formando nossa segunda família.”
E não há como não se envolver.
Margareth lembra do caso de uma
senhora com quatro filhos que veio
de Marília para São Carlos, fugindo
do marido. Além de ter os dentes
comprometidos, faltava dignidade
a essa mulher, que não conseguia
ao menos erguer a cabeça. Com o
apoio dos vicentinos e dos inúmeros
profissionais liberais e anônimos que
contribuem com a entidade, consertou os dentes, conseguiu um emprego como dama de companhia,
completando a renda com a venda
de cosméticos. Também viu os filhos
saírem da escola, conseguirem um
bom emprego, e um deles até uma
vaga em uma universidade pública.
“Sempre rezamos pelos benfeitores,
que muitas vezes nem conhecemos.
Se a pessoa busca apoio e quer ser
ajudada, nós damos essa condição.
E além da gratidão, muitos dos ajudados acabam virando voluntários e
esse ciclo fica completo”, salienta.
A festa do jubileu será realizada
no dia 21, às 10h com uma missa
na Catedral, celebrada pelo bispo
Dom Paulo Sérgio Machado, grande apoiador dos vicentinos.
Para ser voluntário ou fazer
Sociedade arrecada,
faz triagem e depois
disponibiliza objetos aos
mais necessitados
doações, basta procurar a sede
da Sociedade, na rua 13 de Maio,
2319, esquina com a D. Pedro II,
de segunda a sexta-feira das 13h
às 17h. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone
(16) 3371-1398 ou através do site
www.cmsaocarlos.org.br.
Quem foi Antônio
Frederico Ozanam?
Estudante da Sorbonne, universidade
de Paris, fundou em 1833, aos 20 anos
com alguns companheiros estudantes, a
Sociedade de São Vicente de Paulo. Por
sua dedicação à literatura e à história,
tem uma sala de conferências dedicada
à sua memória na famosa universidade,
tornando-se o mais jovem docente da
instituição aos 27 anos. Recebeu, ainda
em vida, o prêmio Gobert da Academia
Francesa pela obra História da Civilização
no Século V, reconhecida como portadora
de um máximo mérito literário. Sua
obra-prima, Os Poetas Franciscanos da
Itália no Século XIII, foi declarada como
sendo de autoridade indispensável na
história da literatura, do catolicismo e
da Itália. Ozanam também foi eleito
ao longo de sua vida como membro
das renomadas Academias de Florença,
Roma, Baviera e Lyon.
Mas foi sua dedicação, desprendimento
e amor ao próximo que o tornaram
conhecido no mundo todo. Ozanam e seus
amigos percorriam uma a uma as casas e
cortiços dos pobres, conversando com as
famílias e anotando suas necessidades
imediatas. Antes de sair, davam dinheiro,
roupas, velas e lenha, com a promessa de
voltarem. E o faziam.
Além de escritor, professor, esposo e pai,
a Igreja Católica reconheceu a santidade
de Ozanam, tornando-o beato no dia 22
de agosto de 1997. Por isso, os vicentinos
aguardam o processo de sua canonização
e celebram os 200 anos de nascimento e
os 180 anos da fundação da sociedade.
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PROJETO
New Móveis Planejados está de casa nova
Amplas e modernas instalações em um Show Room de 240 m² com a mesma qualidade nos
projetos sob medida
Fotos Fabio Mauricio
A
New Móveis Planejados está
de casa nova para dar mais
conforto a seus clientes. A loja
na rua São Sebastião deu lugar a um
Show Room de 240 m² na avenida Getúlio Vargas, com amplas e modernas
instalações, ambientes detalhadamente decorados e estacionamento próprio, explica o proprietário, Paulo Cesar
Sanchez. “Tivemos o cuidado de fazer
um Show Room bonito e com decoração sintonizada com a proposta dos
ambientes e o que é mais importante:
com acessibilidade, com móveis e objetos que são acessíveis ao consumidor
final”, completa.
A New foi lançada no final de 2008
com o objetivo de atender um público
que gosta de ter uma casa confortável
e bem decorada, com móveis práticos
e modernos, com um ótimo custo/benefício. As linhas contam com soluções
para todos os ambientes: cozinhas, dormitórios, closets, home theaters, home
offices, áreas de serviço e banheiros. A
cada coleção, os designers vão até Milão
Paulo Cesar Sanchez
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Amplas e modernas instalações
e estacionamento próprio
garantem conforto ao cliente
Ambientes com
decoração, móveis e
objetos que são acessíveis
ao consumidor final
Projetos sob medida têm
soluções para todos os
ambientes.
GARANTIA - No ato da compra, o
cliente recebe um código para monitorar seu pedido, conferindo garantia
de entrega oferecida pela fábrica. Os
produtos da marca New contam com
a expertise de 25 anos de mercado da
Unicasa Indústria de Móveis S.A, sediada em Bento Gonçalves (RS) e também
detentora das marcas Dell Anno, Favorita e Casa Brasil. A empresa tem um
MEIO AMBIENTE - A preocupação
da New Móveis Planejados com o meio
ambiente, explica o empresário, se reflete na adoção de práticas sustentáveis
em todas as etapas do processo de produção, desde a captação dos insumos
da natureza, reutilização da água até
a entrega do produto final. Na área de
energia, o óleo diesel foi substituído
pelo GLP. “A empresa utiliza matéria-prima proveniente de florestas renováveis com plano de manejo, resultado
de muita pesquisa e avanços tecnológicos”, acrescenta.
A Rede Globo fechou contrato
pelo terceiro ano consecutivo para
que a New projetasse a cozinha do
Big Brother Brasil.
PROMOÇÃO - A New também
quer sua casa renovada e lançou a promoção Sua Casa Zero Km. Nas compras
acima de R$ 10 mil os clientes ganham
cupons para concorrer a 4 carros 0 km
ou 4 prêmios de R$ 25 mil em barras de
ouro. Mas antes de esperar pelo sorteio, o cliente já sai da loja com um kit
churrasco da Tramontina nas mãos.
Serviço
informe publicitário
e trazem as novas tendências, como padrões, cores e texturas, além de acessórios e puxadores.
Paulo conta que a loja de São Carlos
foi uma das primeiras a apostar na marca, iniciando suas atividades em junho
de 2009. Os projetos são feitos sob medida e o orçamento é sem compromisso, com os pedidos feitos on-line para a
fábrica.
dos mais modernos parques tecnológicos do setor, com máquinas e equipamentos de última geração, sendo
hoje a maior fabricante de móveis da
América Latina.
New Móveis Planejados
Avenida Getúlio Vargas, 743, sala 5
Telefones (16) 3415-4049 e 3419-4049
www.newmoveis.com.br
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Defesa pessoal
Parte do pelotão Rocam: preocupação
com o condicionamento físico e com
atitudes que preservem a população
Prontos para o combate
Formado por 25 policiais militares, pelotão da Rocam treina técnicas de jiu-jítsu e muay thai
para garantir segurança de seus integrantes e da população
Por Andrea de Castro
Fotos Mauricio Motta
E
les trabalham 12 horas diárias em cima de duas rodas e,
em menos de cinco minutos, já
estão prestando os primeiros atendimentos em qualquer ocorrência. Esse é
o cotidiano dos integrantes da Ronda
Ostensiva Com Apoio de Motocicletas
(Rocam), pelotão da Polícia Militar, que
tem como objetivo atuar em lugares
que grandes viaturas não podem chegar rapidamente.
Para desenvolver o trabalho
com eficiência, é necessário um
excelente preparo físico. Por isso,
desde outubro, os 25 policiais que
integram o pelotão na cidade par-
ticipam de um treinamento que garante essa preparação e aprimora
pontos importantes da defesa pessoal, através de técnicas do jiu-jítsu
e muay thai. “São duas horas diárias
de treino, obrigatório a todos os integrantes da Rocam. Começamos
com alongamento, depois conhecimentos das técnicas e aplicação das
técnicas aprendidas. Além da defesa
pessoal, melhoramos nossa capacidade e resistência física”, explica o
sargento Fernandes, comandante
do pelotão em São Carlos. “Nos horários de folga ninguém vai aproveitar para praticar exercício, que é
essencial para nós. Por isso, sendo
obrigatório e parte de nosso trabalho, todo mundo evoluiu.”
“Essa ideia surgiu de nós mesmos, que sentimos a necessidade de
uma atividade física constante que
aprimore cada vez mais o domínio
de pessoas em ocorrência”, completa. Ainda segundo ele, os policiais
muitas vezes são agredidos ao abordar suspeitos e isso pode causar afastamento dos mesmos e consequências mais sérias na detenção.
RESULTADOS POSITIVOS –
“Se através de uma conversa após
abordagem a pessoa não aceitar
o dialogo, ela parte para agressão
contra os policiais. No nosso treinamento, essas técnicas entrarão
para minimizar esse processo evitando que ambos saiam lesiona-
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O trabalho da Rocam
Atualmente contando com 18 veículos, o pelotão é
dividido em 12 homens e realiza seu trabalho por
toda a cidade. “Além do patrulhamento, trabalhamos
em operações de bloqueio, como as blitz de trânsito,
escolta de autoridades, como já fizemos na vinda do expresidente Lula, em 2005, de bandas e protagonistas de
grandes eventos”, conta Fernandes.
Soldado Jeferson, passando orientação ao pelotão: técnicas
minimizam lesões em possíveis enfrentamentos
dos”, explica o professor da equipe,
graduado em jiu-jítsu e praticante
da técnica há dez anos, o soldado
Jeferson César Pereira.
As técnicas já tiveram bons resultados. “Tivemos uma situação
em que fomos deter um indivíduo
responsável por tráfico e, no momento em que encontramos os entorpecentes, ele partiu para cima
de um policial para fugir da prisão”.
Jeferson conta que se não fossem
as técnicas aprendidas, todos teriam se machucado.
AJUDA DA COMUNIDADE – Para que o trabalho dos
integrantes da Rocam seja mais ágil, a comunidade
também precisa ajudar. “A sociedade cumprindo com
suas obrigações, como a legislação de trânsito, facilita
nosso trabalho e ajuda a todos.”
Na prevenção, o sargento orienta acorrentar motos
ao estacionar em locais públicos e utilizar dispositivos
de auxílio. Quanto aos veículos, é importante instalar
sistemas de alarmes, estacioná-los em locais seguros
e com circulação de pessoas e nunca deixar bolsas e
objetos visíveis no carro. “Utilize o porta-malas quando
precisar guardar algo, pois assim o ladrão não se
arriscará em abrir a parte de trás do carro sem saber o
que tem lá dentro.”
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nota
O amor está do
outro lado
O
escritor Giovani Carneiro de
Macedo lança na quinta-feira (11), o livro Magallonna
– O amor está do outro lado. Esta é
a segunda obra do autor, que lançou
em 2010 Esquina do Diálogo. A noite
de autógrafos será no Buffet Sabor
e Requinte, na Rua Padre Teixeira,
2952. Outras informações pelo telefone (16) 3372-4426.
No romance, o autor, que se baseou nas histórias e contos de um
sertanejo, conta de forma
simples um mundo imaginário, cheio de surpresas e
aventuras. Uma história de
amor e determinação que
mostra a importância de
saber o que queremos e
buscamos. Uma leitura que
ensina a ver a vida de uma
forma diferente, ensinando-nos a vencer medos e
incerteza.
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kappa
cultural
Som no formato de flor
Tulipa Ruiz traz para o Sesc São Carlos seus maiores sucessos
“V
ou ficar mais um pouquinho/Para ver se
acontece alguma coisa/Nessa tarde de domingo”. Trecho
de Efêmera, álbum de estreia e um
dos maiores sucessos da paulista,
Tulipa Ruiz, que promete contagiar o
público do Sesc São Carlos, na quinta (18), a partir das 20h30.
No repertório do show, Tulipa intercala músicas dos dois álbuns, com
Serviço
destaque para as novidades É, OK e
Víbora. O evento faz parte do projeto “As Tais Atuais”, em que o Sesc
recebe, de março a junho, algumas
das mais importantes vozes femininas da nova geração de cantoras
e compositoras brasileiras. Tiê já se
apresentou; Céu e Ana Canas trarão
seus estilos próprios e sonoridades
que passam pelo samba, MPB, jazz, e
outras influências.
O quê: Tulipa Ruiz
Quando: Dia 18, quinta-feira, às
20h30
Onde: Sesc
Quanto: R$ 10 (inteira), R$
5 (usuários matriculados no
Sesc) e R$ 2,50 (trabalhador do
comércio)
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Cinema
programação cultural
CDCC
Ciclo: Década de 1960 - Revoluções
Submarino Amarelo
Dia 13, sábado, às 20h
Direção: George Dunning. Os Beatles são recrutados para devolver a alegria e a música para o mundo fantasioso, partindo em uma viagem
incrível.
SESC
Kuhle Wampe
Dia 9, terça-feira, às 19h30
Direção: Ernst Ottwalt, Slatan Dudow. História de uma família operária durante uma crise econômica na República de Weimar. Gratuito.
Era uma vez Eu, Verônica
Dia 14, domingo, às 17h
Direção: Marcelo Gomes. Verônica trabalha em um ambulatório de Psiquiatria e, cansada de tanto
ouvir problemas alheios, decide usar o gravador para narrar, em forma conto de fadas, os próprios.
Grátis (comerciários), R$ 2 (usuário) e R$ 4 (inteira).
Febre do Rato
Direção: Cláudio Assis. Zizo é um poeta inconformado e anarquista, que banca a publicação de seu tabloide.
Em seu mundo próprio, onde o sexo é algo tão corriqueiro quanto fumar maconha, ele conhece Eneida.
Grátis (comerciário), R$ 2 (usuário) e R$ 4 (inteira).
Música
Cara ou Coroa
Dia 21, domingo, às 17h
Direção: Ugo Giorgetti . Anos 70, dois irmãos João Pedro e Getúlio vivem arriscando suas vidas.
Um deles é diretor de teatro e ensaia uma peça patrocinada em parte pelo Partido Comunista
que não compreende a linguagem adotada pelo espetáculo. Seu irmão Getúlio decide se
engajar na resistência à ditadura e esconde dois clandestinos na casa do avô, militar da reserva.
Grátis (comerciário), R$ 2 (usuário) e R$ 4 (inteira).
Sesc
Senhor X – Pink Floyd Tribute
Dia 21, domingo, às 15h30
Com 16 anos de carreira, o grupo de Ribeirão Preto apresenta um show especial em homenagem
à maior banda de rock progressivo da história. Gratuito.
Tono
Dia 12, sexta-feira, às 20h
Banda carioca com influências que vão de Caetano Veloso e Jorge Mautner a Michael Jackson, Fela
Kuti e Talking Heads, comandada por Rafael Rocha e Bem Gil (filho de Gilberto Gil). Gratuito.
Samba dos Bambas
Dia 14, domingo, às 15h30
O grupo interpreta canções de Noel Rosa, Cartola, Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola e Beth Carvalho, entre outros
clássicos do samba brasileiro. Gratuito.
Júlia Bosco
Dia19, sexta-feira, às 20h
Nascida no Rio de Janeiro, a filha do cantor e compositor João Bosco canta um repertório que remete a
um tempo de ensaios em vida. Gratuito.
Centro Cultural USP
Grupo Conversa de Botequim (na
Praça Central do Campus)
Dia 11, quinta-feira, às 12h
Formado por músicos de São Carlos e
Araraquara, o grupo tem como propósito
pesquisar e aprofundar-se no amplo
mundo da música brasileira. Gratuito.
Duo de Piano e Clarineta (no Auditório)
Dia 20, sábado, às 19h30
Apresentação de música erudita com a pianista Jane Borges
de Oliveira Santos e o clarinetista José Alessandro Gonçalves
da Silva. Gratuito.
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SESC
Tropicália
Dia 21, domingo, às 19h
Direção: Marcelo Machado. Documentário sobre o Tropicalismo, que abalou as estruturas da sociedade brasileira e
influenciou várias gerações. Grátis (comerciários), R$ 2 (usuário) e R$ 4 (inteira).
Centro Cultural da USP
Trilogia Zé do Caixão
Exposição de fotografias
de Haroldo Palo Jr.
Até dia 2 de maio
De segunda a sábado, das
8h às 22h, e domingo, das
10h às 18h
Dedica-se a registrar a
fauna e a flora brasileiras e
da Antártida.
Exposição iconográfica
de Armando de Salles
Oliveira em São Carlos
Até dia 2 de maio
De segunda a sábado, das
8h às 22h, e domingo, das
10h às 18h
A mostra possui 24
registros de quando
o governador visitou
a cidade em 1936. As
fotos são do fotógrafo
Hernani Machado Braga,
pertencentes ao acervo
de seu filho que autorizou
a publicação das fotos no
livro e celebração dos 60
anos da USP – São Carlos.
Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver
Dia 15, segunda-feira, às 19h (no Auditório)
Direção: José Mojica Marins
Após sobreviver ao ataque sobrenatural do
final de À meia-noite levarei sua alma, Zé
do Caixão continua na busca obsessiva da
mulher ideal capaz de gerar o filho perfeito.
Encarnação do Demônio
Dia 22, segunda-feira, às 19h (no Auditório)
Direção: José Mojica Marins
Após 40 anos preso, Zé do Caixão é
finalmente libertado. De volta às ruas, o
coveiro sádico está decidido a cumprir
a meta que o levou à prisão: encontrar a
mulher que possa gerar seu filho perfeito.
Sesc
Ópera dos Vivos – Ato 1 Sociedade
Mortuária
Dia 10, quarta-feira, às 20h
A Cia. do Latão inspira-se na
dramaturgia de Bertolt Brecht e recria
um resgate da história das “sociedades
mortuárias”, associações de camponeses que compartilhavam a compra de
caixões para realizar enterros dignos. R$1,50 (comerciário), R$ 3 (usuário) e R$
6 (inteira).
Teatro
Centro Cultural
da USP
Exposição
À Meia Noite Levarei a Sua Alma
Dia 8, segunda-feira, às 19h (no Auditório)
Direção: José Mojica Marins
O cruel e sádico coveiro Zé do Caixão é
obcecado em gerar o filho perfeito, que
possa dar-lhe a continuidade de seu sangue.
Patrão Cordial
Dia 11, quinta-feira, às 20h
Uma comédia sobre a cordialidade brasileira e a relação patrão empregado. O
texto parte do estudo de Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, e a
peça O Senhor Puntila e seu Criado Matti, de Bertolt Brecht. Com a Cia. do Latão.
R$1,50 (comerciário), R$ 3 (usuário) e R$ 6 (inteira).
Missão Super Hiper Importante
Dia 13, sábado, às 16h
Espetáculo de mímica e teatro físico em que três amigas vivem grandes
aventuras sem sair de casa. Um dia, vão parar numa ilha, em uma missão:
encontrar um livro encantado que irá revelar um grande segredo. R$ 1
(comerciários), R$ 2 (usuário) e R$ 4 (inteira).
Bendito Beneditos
Dia 20, sábado, às 16h
Espetáculo reúne vários personagens da tradição do mamulengo. Do interior
das malas bonecos rompem com o silêncio e como brincantes aproximam-se
dos sonhos perdidos. R$ 1 (comerciários), R$ 2 (usuário) e R$ 4 (inteira).
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Personagem da kappa
Enio Malaquini
Enio, entre
seus gatos e
cachorros: uma
história de amor
e dedicação aos
animais
Meio São Francisco
Aos 76 anos e já aposentado, ele não parou de trabalhar, pois tem
um compromisso com seus animais
Por Mari Lemes
Fotos João Moura
M
esmo não sendo católico
assíduo, muito menos devoto de São Francisco de
Assis, o santo dos animais, o aposentado Enio Malaquini é comparado a
ele. Isso porque há 30 anos, o homem
de aparência cansada, mas sorriso fácil, luta para cuidar dos animais.
Aos 76 anos, Enio ainda não parou de trabalhar e viaja diariamente
para fazer suas vendas. Antes de sair
de casa, ele cuida de aproximadamente 200 animais, entre cachorros
e gatos. Todos ficam em abrigos,
feitos de improviso e que passa por
reformas continuas, na chácara onde
mora com sua esposa, que o ajuda diariamente nos tratos com os animais.
O amor e o cuidado pelos bichos
começaram durante suas viagens,
nas quais, muitas vezes, deparava-se com cachorros atropelados que
precisam de ajuda. Com isso, a quantidade de animais em sua chácara
foi aumentando e o custo também.
“Mantenho o local com a aposentadoria que ganho [um salário mínimo] mais um pouco das vendas que
faço e mesmo assim preciso de ajuda
para cuidar deles.”
Os cuidados começam às cinco
horas da manhã e seguem até as
dez. É após a limpeza feita que Enio
aproveita para conversar e brincar
com os animais. “Tenho eles como
meus filhos, amigos sinceros e leais”,
conta ele, que tem quatro filhos, um
falecido e outros três que moram em
São Paulo.
Todo este “império” como o próprio Enio diz, foi construído através de
muita luta, amor e dedicação aos animais. “Muitas coisas precisam ser feitas para que o abrigo fique adequado.
Pego muitos materiais em caçambas
de lixo e também em ferros-velhos”.
Entretanto, para que o local fique
mais apropriado para os animais, é
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preciso fazer muitas mudanças, que
Enio, sozinho, não conseguirá.
LAR DOS ABANDONADOS –
Muitas pessoas, sabendo do amor
que Enio tem pelos animais, acabam
abandonando vários animais em
seu portão. “Eles sabem que gosto
e tenho dó. Não conseguiria ver um
animal com fome ou frio e é por isso
que tenho tantos. Tenho pena deles
e coloco todos pra dentro, mesmo
não tendo as condições adequadas”,
conta, emocionado. “Digo para todo
mundo que não adianta as pessoas
verem os animais abandonados e falarem ‘coitadinhos’. É preciso ajudar e
para isso não precisa de muito.”
Para alimentar toda a “tropa”, é
preciso muita ração. Para os cachor-
ros, são cerca de 300 kg por mês;
para os gatos, 450 kg. “Quando tenho
filhotes, chego a usar duas caixas de
leite”. “Fora a ração que compro, uma
ONG e uma fábrica de pizzas também contribuem.”
Com um sorriso no rosto e cheio
de orgulho, Enio conta que cada animal que chega ao abrigo recebe um
nome e a escolha depende de onde
e como ele foi encontrado. “Já passou
pelo abrigo o Malandro, um cão de
raça que vivia na rua e que peguei
porque estava doente. Chamei ele de
Malandro, porque ele fazia amizade
com todo mundo e ninguém resistia
aos seus encantos”, conta. “Mas, tem
também o Pingo, o Gole, o Cisco e o
Quase Nada”. Quanto aos gatos não
são todos que têm nomes, porque
são muitos e muito parecidos.
LUANA – Enio contou que uma
das histórias que mais marcou sua
vida foi a de uma cachorra que socorreu em São Carlos, Luana. Ela
ficou trancada dentro de uma casa
por vários dias, chorava e uivava pela
fresta de uma janela. Os vizinhos,
preocupados, ligaram para Enio.
Com a ajuda do Corpo de Bombeiros,
eles conseguiram arrombar a porta
da casa. “Quando entramos nos deparamos com o dono da cachorrinha
morto e ela pedindo por ajuda todos
aqueles dias. Isso faz 15 anos. Eu a levei para a minha casa, porque senão
ela morreria também. Cuidei dela até
ela morrer”, relembra, com os olhos
marejados.
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kappa
Por
social
Lygia
Fontana
Mariana e Suzi
NOITE
Muita gente bonita
aproveitou a noite
no Vixe Maria
Luiz, Samara
e Ingrid
Ilza
Rosana e Fabrizia
Leila , Graciela, Jocely
e Lygia Fontana
Maicon e Bruna
Denise e
Daiane
Josiane e
Daniel
varal
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Mauricio Motta
social
PÁSCOA
As famílias se reuniram para
celebrar o almoço de Páscoa
no Barone
Lucia Helena
e Camila
Maria Stela
Dora e
João Luiz Brandão
Cassio e Sanny
Rodrigo e
Monika
Luciana, Marcelo,
Giulia, Rafaela e Vera
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sociaL
HOMENAGEM
A Câmara de São Carlos realizou
sessão solene para a entrega dos
títulos de “Bibliotecária do Ano”
a Roseli Aparecida Cavichiole
de Camargo e de “Bibliotecária
Homenageada do Ano” para Zaira
Regina Zafalon
Sheila Godoy
Mulheres presentes
ao evento
Autoridades presentes
à sessão solene
Roseli Aparecida
Cavichiole de Camargo
e Zaira Regina Zafalon
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Thamiris Melo
Vasconcelos
Noite
Confira quem aproveitou
a noite no ¡Que Vá!
www.noitedemais.com.br
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Vanessa
Ragusa
Gustavo
Marrara
Gustavo
de Luiz
Ana Carolina
Manzini
Marcio Cabral e
Mariana Bonadio
Bruna Koizimi e
Manuela Franchin
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www.noitedemais.com.br
sociaL
BALADA
O pessoal curtiu a noite no
Beatniks Road Bar
Galera curtindo a
noite no Beatniks
Pamela
Levi e Priscila
André e
Márcia
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Fabio Mauricio
social
JANTAR
Muita gente aproveitou
o tempo bom para
aproveitar os sabores
das pizzas da Amicci
Cléber, Josi e Daniele
Claudio
Bragga e Ana
Sandra
Sophia
e Maíra
Marta e
Claudete
Maria Irene e
Maria Helena
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