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Comunicações
PROVÍNCIA FRANCISCANA DA IMACULADA CONCEIÇÃO DO BRASIL
AGOSTO 2014 • ANO LXI • Nº 08
Agosto
mês vocacional
SAV reúne 39 jovens
em Guaratinguetá
11 de Agosto
santa
clara
de assis
SUMÁRIO
Mensagem do Ministro Provincial
“O chamado a vivermos nossa vocação à santidade.................................................................................................................... 371
FORMAÇÃO PERMANENTE
Carta do Ministro Geral por ocasião da solenidade de Santa Clara......................................................................................... 373
“O cuidado moral e pastoral de nossas famílias”, de Frei Nilo Agostini .................................................................................. 376
SAV
Encontro Vocacional: Vitória da ‘Seleção Franciscana’................................................................................................................ 379
Reunião do Conselho do SAV......................................................................................................................................................... 381
Formação e Estudos
Notícias do Seminário São Francisco de Assis de Ituporanga.................................................................................................... 383
Rodeio: Missões em Presidente Getúlio........................................................................................................................................ 384
Corpus Christi em Rodeio............................................................................................................................................................... 385
“The Voice II” no Noviciado............................................................................................................................................................ 386
FRATERNIDADES
Jubileu de Frei Abel Schneider........................................................................................................................................................ 387
Jubileus da Província no Capítulo das Esteiras............................................................................................................................. 388
Encontro Regional de Agudos........................................................................................................................................................ 389
Vinho sempre novo nos odres do Regional de Curitiba............................................................................................................. 390
Regional Capixaba se reúne na nova residência dos frades em Colatina................................................................................. 391
Dom João Bosco toma posse na Diocese de Osasco.................................................................................................................... 392
Festa de São Pedro Apóstolo de Gaspar na 164ª edição.............................................................................................................. 394
Sagrado festeja seu Padroeiro.......................................................................................................................................................... 397
São Francisco no caminho da Penha.............................................................................................................................................. 398
Xaxim e a presença franciscana....................................................................................................................................................... 400
Encontro do Regional do Contestado............................................................................................................................................ 402
“Dar comida não é assistencialismo”, artigo de Frei Luiz Iakovacz........................................................................................... 403
EVANGELIZAÇÃO
Sefras SP: Novo serviço no Jardim Peri Alto................................................................................................................................. 404
Erigida a Quase-Missão de Santa Terezinha do Menino Jesus de Kangandala....................................................................... 406
Bom Jesus em primeiro lugar.......................................................................................................................................................... 408
Visita à Igreja que está em Óbidos, artigo de D. Odilo Scherer................................................................................................. 409
OFM
Comunicações . agosto de 2014
Conselho Internacional da JPIC se reúne em Jacarta.................................................................................................................. 410
Nova Encíclica tem “conselhos” franciscanos............................................................................................................................... 411
Ordem nomeia o Visitador Geral para a Província da Imaculada Conceição........................................................................ 412
370
NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES
Anselm Grün no Brasil..................................................................................................................................................................... 413
FALECIMENTOS
Falece Frei Lency F. Smaniotto........................................................................................................................................................ 414
Um frade idealista e ao lado dos pobres........................................................................................................................................ 415
AGENDA.......................................................................................................................................................................................... 416
Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil
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mensagem
Caríssimos irmãos e irmãs,
Paz e Bem!
O mês de agosto, desde 1981, foi
indicado pela CNBB para ser o
mês vocacional. Também neste
ano somos convidados a refletir
sobre o chamado que Deus nos
faz para vivermos a nossa vocação
à santidade, vivenciando em cada
semana uma vocação específica: a
vocação sacerdotal; a vocação familiar; a vocação para a vida consagrada e a vocação do laicato na
Igreja, nos seus diferentes ministé-
rios e serviços, com ênfase especial
aos catequistas.
Para este ano o tema escolhido
pela Comissão Episcopal Pastoral
para os Ministérios Ordenados e
a Vida Consagrada da CNBB, é:
“Vocações para uma grande Missão”, com o lema “Ide e anunciai”
(Mt 11,4b). Vejo nesse tema e lema
o ecoar das palavras do Papa Francisco, algumas das quais aqui recordo ao término da 28ª Jornada
Mundial da Juventude.
Na sua homilia, pronunciada na
Praia de Copacabana no dia 28 de
julho de 2013, o apelo vocacional
para uma grande missão aos quatro cantos da terra foi evidente:
“Jesus o chama a ser um discípulo
em missão”. Um chamado vocacional que implica no “Ide, sem medo
para servir”. Ir sem medo porque
“Jesus foi quem primeiro veio
para junto de nós e não nos deu
somente um pouco de Si, mas se
deu por inteiro”. Vocacionados a ir
sem medo, “para todos os ambientes, até as periferias existenciais,
incluindo quem parece mais distante, mais indiferente. O Senhor
Comunicações . agosto de 2014
O CHAMADO A VIVERMOS
NOSSA VOCAÇÃO À SANTIDADE
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Comunicações . agosto de 2014
mensagem
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procura a todos, quer que todos
sintam o calor da sua misericórdia
e do seu amor”.
“Ide e anunciai”! Este imperativo
e ao mesmo tempo lema deste mês
vocacional pode encher-nos de espanto e de medo quando começamos a pensar nas possíveis dificuldades e limitações naturais da nossa
condição humana diante da infinita
bondade do Pai das misericórdias
que nos chama e em nós deposita
confiança. As grandes vocações bíblicas não passaram pelos mesmos
medos e inquietações? Também
aqui o Papa Francisco nos recordou a Palavra do Senhor dirigida
ao Profeta Jeremias: “Não tenhas
medo... pois estou contigo para
defender-te” (Jr 1,8). E continua
o Papa: “Quando vamos anunciar
Cristo, ele mesmo vai à nossa frente
e nos guia. Ao enviar os seus discípulos em missão, Jesus prometeu:
“Eu estou convosco todos os dias”
(Mt 28,20). Ide, sem medo para servir. O principal serviço é o anúncio
do Reino para o qual todos somos
vocacionados, caminho necessário
para a nossa santificação.
Já no encontro com os voluntários da JMJ, novamente estava
em foque o tema vocação. O Papa
foi propositivo e claro ao interpelar: “Sejam sempre generosos com
Deus e com os demais. Não se
perde nada; ao contrário, é grande a riqueza da vida que se recebe!
Deus chama para escolhas definitivas, Ele tem um projeto para cada
um; descobri-lo, responder à própria vocação é caminhar para a realização feliz de si mesmo. A todos
Deus chama à santidade, a viver a
sua vida, mas há um caminho para
cada um”.
Portanto, o convite de Jesus,
‘vinde e vede’ (Jo 1,39), permanece a regra de ouro da pastoral
vocacional. Este ‘vinde e vede’, a
exemplo dos nossos fundadores,
passa pelo fascínio da pessoa do
Senhor Jesus e a beleza do dom
total de si à causa do Evangelho
(cf. VC 64). Por isso, mais uma
vez, convido cada irmão a não
perder de vista uma das tarefas
que assumimos como Província para este sexênio: Revigorar
a animação vocacional, em nós
mesmos e também nos nossos
jovens.
E com as festividades de Nossa
Senhora dos Anjos (Porciúncula),
Santa Clara de Assis e Santa Beatriz da Silva que celebramos neste
mês de agosto, recordo as palavras
testamentares de Clara de Assis:
“Entre outros benefícios que temos recebido e ainda recebemos
diariamente da generosidade do
Pai de toda misericórdia, está a
nossa vocação que, quanto maior e
mais perfeita, mas a Ele é devida.
Por isso diz o Apóstolo: Reconhece
a tua vocação” (vv 2-3).
Assim, finalizando, invoco a
bênção de Deus sobre todos e todas, em especial os confrades, os
postulantes, os seminaristas e os
vocacionados. E em nome de todos, saúdo e abençoo as nossas
coirmãs Clarissas e Concepcionistas. Parabéns a todas pela festividade de Santa Clara de Assis (11 de
agosto) e de Santa Beatriz da Silva
(17 de agosto)!
Frei Fidêncio Vanboemmel, OFM
Ministro Provincial
Formação permanente
Irmãs caríssimas,
O Senhor vos dê a paz!
“A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que
se encontram com Jesus” (EG 1).
As palavras com as quais se abre
a exortação apostólica Evangelii
Gaudium do Papa Francisco nos
fazem mergulhar de imediato na
realidade de uma alegria que preenche a vida. É a própria alegria do
Cristo, uma alegria difusiva, que
deseja comunicar-se.
A Igreja nasce em saída: “Ide!”
(cf. Papa Francisco, Homilia na S.
Missa no Cenáculo, 26.5.2014). As
portas do Cenáculo não podem
ficar fechadas: Jesus as atravessa para que a alegria do encontro
com Ele vivo fortifique os discípulos na unidade e torne os seus pés
ligeiros para o anúncio até os extremos confins da terra. “A alegria
do Evangelho que enche a vida
da comunidade dos discípulos é
missionária. […] A intimidade da
Igreja com Jesus é uma intimidade
itinerante, e a comunhão reveste
essencialmente a forma de comunhão missionária” (EG 21;23).
Deus quer promover nas pessoas
de fé a “dinâmica do êxodo” (cf.
EG 20-23).
A palavra do Papa Francisco convida claramente a Igreja a
avançar no caminho da evangelização. É uma palavra que interpela
cada discípulo e desafia também a
nós, Irmãos e Irmãs.
Escutando em sintonia convosco este convite, chego até vós
com a presente carta, por ocasião
da festa da mãe Santa Clara, com
o desejo de colher a especificidade
desta exortação para vós, que abraçastes e que viveis a forma de vida
das Irmãs Pobres.
Como o mandato missionário
pode ser lido a partir da vida de
Clara? O que diz a vós e às vossas
comunidades, hoje?
Ao permanecer com suas Irmãs
entre os muros de São Damião,
Clara soube tornar-se evangelizadora, vivendo com simplicidade
e plenitude o Evangelho e anunciando com a vida a Boa Nova. Ao
dirigir cada dia o seu olhar para o
“espelho” que é o Filho de Deus,
ela soube deixar-se habitar pelos
seus sentimentos, até transformar
a sua existência na semelhança
plena da imagem d’Ele (cf. 3In 1213). A vida que ela abraça torna-se testemunho: ao permanecer na
contemplação do Filho, que desde
sempre está no seio do Pai, Clara
segue Jesus no seu movimento “em
saída” por amor, o seu descer para
fazer-se semelhante aos homens
(cf. Fil. 2,6-11) e encontrá-los no
concreto da vida. A encarnação
de Jesus é encontro com a fragilidade, é assunção da pobreza, é
entrega na humildade, é inserção
na periferia. Deus entra na história
habitando os espaços da marginalidade, ali onde o pó das estradas
da Galileia sujam os pés, onde as
Comunicações . agosto de 2014
Carta do Ministro Geral por ocasião
da Solenidade de Santa Clara de Assis
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Comunicações . agosto de 2014
Formação permanente
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mãos são marcadas por feridas e
calos, onde a vida se joga nas relações cotidianas, nas situações diárias, nas circunstâncias ordinárias.
A vida de Clara não deseja ser
outra coisa que o seguimento do
Filho de Deus que por nós se fez
caminho (TestC 5), ao seguir os
passos deixados por Ele (cf. 3In
4.25). A sua resposta ao chamado
do Pai, que conheceu e acolheu
com a ajuda do pai São Francisco, significou concretamente viver
com as suas Irmãs no mosteiro de
São Damião, permanecendo aberta à vida de Assis, sentindo-se parte da sua história e da
sua gente, “permeável”
à realidade concreta da
vida dos irmãos. Clara
vai morar em um lugar
pobre, periférico, próximo, e esta escolha
possibilita à sua comunidade a proximidade
com os marginalizados e os pobres. Esta
vizinhança lhe permite
sentir o respiro da cidade, conhecer as feridas, os medos, as esperanças, as necessidades
do povo. Dedica-lhe uma escuta
hospitaleira, como o ventre que
acolhe, como uma caixa de ressonância do grito dos pobres ao Pai
das misericórdias (TestC 2). Clara vive assim a sua missão: vai ao
encontro da Irmã mais próxima,
permanece aberta aos irmãos e ao
povo, deixa-se impelir pelo desejo
de chegar até Marrocos para obter
o martírio. Clara, dentro dos confins de São Damião, com o olhar
fixo em Jesus, habitada pelos seus
sentimentos, pode “deixar entrar”
os irmãos e pode “viver em saída”
na direção a eles, sem fechar-se na
própria sobrevivência e autonomia, mas peregrina e forasteira (cf.
RSC VIII,2) a caminho do santuário do Outro e da terra prometida
do encontro com o outro. É possí-
vel, pois, ao permanecer no mosteiro, estar “em saída”, ser missionário, alcançar as periferias. Mas
como se pode traduzir isso para o
concreto da vida cotidiana?
Uma primeira modalidade foi
indicada pelo próprio Papa Francisco: “Mas, e as comunidades de
clausura? Sim, também elas, porque estão sempre “em saída” com
a oração, com o coração aberto ao
mundo, aos horizontes de Deus»
(Regina Caeli, 1.6.2014). Se rezar
é permanecer na oração de Jesus,
dali não se pode sair se não no
êxodo do amor que nos impele a
Como Jesus,
sede “acessíveis”,
prontas para
acolher
a quem se
aproxima de vós.
abraçar o mundo e cada rosto. O
Filho é aquele que vive com o Pai
e juntos se fazem presentes ao lado
de cada pessoa, em especial dos últimos.
Há outras dimensões da missionariedade que cada um de vós
e das vossas comunidades pode
viver.
A vossa vida, marcada pela estabilidade, deve levar-vos a criar
raízes em um lugar determinado,
a cultivar laços com um território.
Estabilidade não é estaticidade e fechamento, pelo contrário é enraizamento e relação vital. Portanto, traz
consigo um valor dinâmico.
O mosteiro pode alimentar uma
relação de “osmose” com o território no qual está inserido, deixando penetrar a respiração afanosa
ou cansada de tantos irmãos e irmãs, restituindo o sopro poderoso e leve do Espírito da vida. Nas
realidades muitas vezes fechadas
à esperança, a comunidade pode
ser testemunha dos horizontes
mais amplos da presença de Deus:
com simplicidade, a mostrar, sem
demasiados filtros ou barreiras,
uma humanidade autêntica, uma
fraternidade possível, na busca do
bem recíproco entre as pessoas e
do bem comum. Nenhuma estrutura pode e deve prender o dom da
misericórdia recebida: “O próprio
Senhor nos colocou como modelo, exemplo e espelho
para os outros…” TestC 19 ss.)
Sois
chamadas,
como Irmãs Pobres, a
viver um movimento
de “descentralização”,
a redescobrir o centro
verdadeiro e vital, o
princípio de unidade
que vos faz convergir. “Para entender de
verdade a realidade,
devemos “deslocar-nos”, ver a realidade a partir dos mais
diferentes pontos de vista” (Papa
Francisco à USG). Há um possível e necessário movimento de
“descentralização” a ser realizado
a partir de si e a partir da própria
comunidade. O mundo não nasce
e não termina dentro dos limites
dos muros do mosteiro. É fundamental não absolutizar a própria
realidade, mas ter o olhar sábio de
quem sabe colher a complexidade.
Por isso, o melhor ponto de observação se pode encontrar na periferia. Colocar-se ao lado dos mais
frágeis, dos muitos rostos anônimos ajuda a compreender melhor
onde bate o coração do mundo e
a que coisa aspira. Ali, nas existências mais marcadas pelos fracassos
e derrotas, podeis deixar cair a semente boa de uma Palavra de vida.
É mais uma vez o Mestre a indicar-nos o modo, assim como o vemos fazer com a Samaritana. Jesus
senta junto ao poço. Participa do
cansaço e da sede da humanidade e
ali se deixa encontrar pela mulher,
esperando-a no lugar da sua fadiga
diária de buscar água. No diálogo
com ela, em atitude de escuta da
sua sede, Jesus a conduz pelo caminho da verdade e da liberdade
até fazê-la reconhecer a sede mais
profunda, acompanhando-a com
misericórdia: a mulher assim pode
partir novamente, tornar-se ela
mesma “missionária”.
Como Jesus, sede
vós também “acessíveis”,
prontas a acolher quem
se aproxima de vós. Sede
espelho da sua misericórdia, para que o encontro
com a Verdade possa libertar. “A comunidade
missionária vive um desejo inexaurível de oferecer
misericórdia”, “entra na
vida diária dos outros, encurta as distâncias”, “dispõe-se a acompanhar, patenteia muita
paciência” (EG 24). Ela
contempla o sentido religioso de
quem na vida de cada dia luta
para sobreviver, a fim de “conseguir um diálogo parecido com o
que o Senhor teve com a Samaritana” (EG 72), “de pessoa a pessoa”, aprendendo a arte do acompanhamento (cf. EG 127-129).
Há uma outra modalidade de
viver o mandato missionário que
creio possa dizer respeito à vossa
específica missão na Igreja, isto é,
ser lugar acolhedor para nós irmãos
e para tantos missionários que estão
expostos em primeira linha na missão ad gentes. Ser regaço acolhedor
no seu retorno, ser para eles como
uma hospedaria onde encontrar o
óleo a ser derramado sobre alguma
ferida aberta e o vinho para restabelecer-se e para renovar as ener-
gias no contato com Aquele que é o
vinho da alegria. Este é um serviço
belo que podeis oferecer. Alguns
podem ser chamados a anunciar o
Evangelho com atividades ou gestos
diversos, mas todos somos chamados a viver a caridade com a mesma
paixão e solicitude.
É possível exercer hoje o mandato missionário através dos meios
de comunicação, ao utilizá-los com
sabedoria e criatividade, numa
“constante atenção ao tentar exprimir as verdades de sempre numa
linguagem que permita reconhecer
a sua permanente novidade” (EG
Sede espelho da
sua misericórdia,
para que o
encontro com a
Verdade possa
libertar.
41). Isto requer formação para um
uso inteligente dos meios e conhecimento de linguagens e formas de
expressão novas, a fim de comunicar a fé, sobretudo aos mais jovens.
Enfim, recorda o Papa que “a
Igreja “em saída” é uma Igreja com
as portas abertas” (EG 46). O mosteiro não seja um lugar fechado e
excludente, mas uma casa aberta
que ofereça, especialmente a quem
está em busca ou a quem está perdido, a quem deseja parar ou a quem
está de passagem, o alívio de uma
oração compartilhada e de uma
liturgia bem cuidada, a água viva
da Palavra, o calor de um abraço
cheio de compreensão, o rosto simples e verdadeiro de uma vida bela
e de uma fraternidade autêntica. A
clausura esteja a serviço de uma re-
lação profunda, livre, intensa com
o Senhor. A sólida pertença a Ele,
contemplado e amado, vos leve a
amar com coração livre cada irmão
pelo qual Ele deu a vida. Não sejais fechadas nas vossas estruturas:
ao permanecer na contemplação,
sois chamadas a ser um sinal para
os homens e as mulheres do nosso
tempo, participando da sua vida,
manifestando com alegria e esperança, através da vossa humanidade, a presença do Ressuscitado.
Irmãs caríssimas, procurei recolher convosco algumas provocações a partir do convite do Papa
Francisco.
O Espírito Santo
com a sua santa operação (cf. RSC X,9;
Rb X,8) mantenha o
vosso coração, como
aquele da mãe Santa
Clara, sempre aberto
para acolher e pronto para partir. Ele vos
dê a graça de irradiar
profunda humanidade, de «ser pessoas que
sabem entender os
problemas humanos,
que sabem perdoar,
que sabem orar ao Senhor pelas
pessoas» (Papa Francisco, Encontro no Protomosteiro, 4.10.2013).
A oração de intercessão vos motive a buscar o bem dos outros e se
transforme em um agradecimento
a Deus por eles (cf. EG 281-283).
À vossa oração confio o caminho de preparação do próximo
Capítulo Geral. O Senhor nos conceda viver em plenitude a nossa
vocação de irmãos e irmãs, na alegria de uma vida que se faz anúncio! Parabéns!
Roma, 15 de julho de 2014
Festa de São Boaventura, Doutor
da Igreja
Comunicações . agosto de 2014
Formação permanente
Fr. Michael Anthony Perry, OFM
Ministro Geral 375
Formação permanente
A FAMÍLIA NUM TEMPO DE MUDANÇAS
Frei Nilo Agostini
Comunicações . agosto de 2014
O cuidado moral e pastoral
de nossas famílias
376
A família constitui-se, segundo a
Igreja, “num patrimônio da humanidade”, num dos seus “mais
importantes tesouros”1. Em nossa
condição de discípulos missionários de Jesus Cristo, sentimo-nos
chamados a trabalhar em prol da
família, empreendendo em favor
dela os nossos melhores esforços.
Sendo a família “um dos bens mais
preciosos da humanidade”2, ela
permanece a comunidade fundamental, o horizonte de vida permanente, o sustentáculo do humano.
Sabemos como é urgente a presença pastoral da Igreja em favor
da família, sobretudo em nossos
dias. João Paulo II foi enfático em
afirmar que “é preciso empregar
todas as forças para que a pastoral
da família se afirme e desenvolva,
dedicando-se a um setor verdadeiramente prioritário, com a certeza
de que a evangelização, no futuro,
depende em grande parte da Igreja
doméstica”3.
1. A necessária atitude pastoral
em favor da família
Já em 1974, na sua XIV Assembleia Geral, a CNBB incluía como
prioridade, no seu então Plano Bienal (1975/1976), a Pastoral da Família. A Comissão Representativa
da CNBB, em consonância com a
Comissão Episcopal de Pastoral,
aprovou e publicou em março de
1975 o documento Em favor da Família, no qual se projetam algumas
linhas de ação, assim resumidas:
“a) Criar condições para que a
família possa realizar sua tríplice
missão de formadora de pessoas,
de evangelizadora e de construtora
da sociedade;
b) Levar em consideração a
evolução pela qual passa a instituição familiar e bem assim os novos
valores que surgem;
c) Colaborar na realização de
estruturas sociais que permitam
às famílias marginalizadas atingir
condições mínimas de estabilidade;
d) Incentivar e aprimorar a pastoral junto aos casais cristãos, a
começar pela preparação séria para
a consciente celebração do sacramento do matrimônio”4.
Os pontos acima já demonstram
uma clareza que foi se impondo
pouco a pouco na prática na linha
de uma Pastoral Familiar. Esta foi
superando o quadro de uma Pas-
toral da Família, mais centrada no
núcleo familiar como tal, sem ter
em contra a incidência dos fatores
socioeconômicos e culturais sobre
o quadro familiar, o que a Pastoral
Familiar procura hoje incluir5.
Em nossos dias, diante do considerável número de movimentos,
institutos e serviços familiares, a
Pastoral Familiar busca um entrosamento de todo esse empenho
existente. Sobre isso, já líamos no
texto-base da Campanha da Fraternidade de 1994:
“Algumas vezes, os movimentos, serviços e institutos parecem
centrar-se em suas necessidades
internas. Pode acontecer que alguns deles tenham dificuldades
em trabalhar mais em união com
a Pastoral Familiar paroquial ou
diocesana. Nem sempre paróquias
e dioceses têm Pastoral Familiar
organizada e os movimentos ocupam este vácuo, não sabendo ou
não podendo colocar as bases de
uma Pastoral Familiar mais ampla
e mais completa. Certo é que, devido à sua estruturação, à formação
permanente de seus membros, ao
número relativamente elevado de
seu contingente, esses movimentos
poderão dar uma indispensável colaboração
na concretização de todas as etapas da Pastoral Familiar”6.
A Pastoral Familiar
deve permear toda a
ação evangelizadora da
Igreja, desde os tempos fortes da atividade pastoral (Natal em
Família, Campanha da
Fraternidade, Semana
Nacional da Família)
até a proposta de uma
educação para o amor,
que deve estar presente
em todas as pastorais.
Como nos diz o Documento de Aparecida, é
próprio da Pastoral Familiar “comprometer
de maneira integral e
orgânica as outras pastorais, os movimentos
e associações matrimoniais e familiares a favor das famílias”7.
Um dos desafios, sobretudo em
situações como a nossa, é integrar
na Pastoral Familiar os menos
favorecidos. E aqui precisamos
superar os clichês que trabalham
com os aparentemente “superiores” e os “inferiores” da sociedade, os “cultos” e os “incultos”,
os aparentemente “certinhos” e
os “errados” etc. É bom dar-se
conta que existe toda uma cultura
que brota dos empobrecidos, com
uma força vital toda própria, assim descrita por João Paulo II em
Puebla, no México: “A sua visão
de vida, que reconhece a sacralidade do ser humano e do mundo,
o seu respeito pela natureza, a
humildade, a simplicidade, a solidariedade são valores que hão
de estimular o esforço por levar
a cabo uma autêntica evangelização inculturada”8.
Difíceis condições de vida ameaçam a instituição familiar. Em
especial, é preocupante a situação
das crianças e dos idosos. Merece contínua atenção a dignidade e
participação das mulheres e a responsabilidade do homem e pai de
família. “Somos chamados a trabalhar para que tal situação seja
transformada e a família assuma
seu ser e sua missão no âmbito da
sociedade e da Igreja”9.
2. O aporte ético-moral
Quando falamos do aporte ético-moral, entra em cena a capacidade de discernimento, fruto de uma
consciência reta e verídica, crítica e
prudente. Capta-se o que é preciso
fazer (= moral), quais os caminhos
possíveis e/ou necessários (= moral), qual é o modo de proceder (=
postura ético-moral), qual a postura
prudencial-crítico-reflexiva de discernimento e de depuração (= ética)
que se fazem necessários para tratar
da realidade da “família” e quais os
parâmetros mais indicados etc.
Como se vê, são muitas as questões. Diante delas, podemos reagir
dizendo que o ideal evangélico e
as normas que dele derivam são
claros... Basta ajustar-se. Ninguém
duvida do ideal “sede perfeitos
como o Pai celeste é perfeito”,
nem do convite “convertei-vos e
crede no Evangelho”. Ocorre, porém, que o ponto de partida é tomar
as pessoas naquilo que elas são e,
a partir daí, esboçar um caminho
numa pedagogia do crescimento,
da progressão, passo após passo.
Na Familiaris Consortio, João
Paulo II supõe a pedagogia do crescimento ao afirmar: “A ação pastoral da Igreja deve ser progressiva,
também no sentido que deve seguir
a família, acompanhando-a passo a
passo nas diversas etapas da sua
formação e desenvolvimento”10.
Este acompanhamento progressivo pode ser captado no próprio
caminhar do povo de Israel. Na
escravidão do Egito, a convocação
e as exigências são umas; para o
Comunicações . agosto de 2014
Formação permanente
377
Formação permanente
povo que está a caminho da Terra
Prometida, no deserto, as exigências são outras; e para o povo que
já está na Terra Prometida, o apelo
é outro ainda. Fica o ideal comum
a ser buscado sempre. Porém, a
cada etapa cabem os devidos passos, sem queimar etapas e, assim,
sem cair no artifício do “vamos
fazer de conta que aqui estou ou
estamos”, como se o ideal já estivesse de todo realizado.
Deixar de tomar em conta a
“situação real” das pessoas, da
comunidade, da sociedade e partir de imediato para a cobrança
do “ideal”, ou fazer de conta que
nele já nos encontramos todos,
cria situações que levam a um
“faz de conta” artificial, com previsão de quedas, regressões, desilusões, capitulações. É como forçar a criança a ingerir alimentos
sólidos quando só consegue ou
lhe convém absorver alimentos
líquidos.
São Paulo ilustra bem a situação que acabamos de tocar ao
dizer aos Coríntios: “Dei-vos a
beber leite, não vos dei comida
sólida, porque ainda não podíeis
suportá-la” (1Cor 3,2). Na carta
aos Hebreus, lemos: “Ainda necessitais que vos ensinem os pri-
meiros rudimentos da Palavra de
Deus. Tendes necessidade de leite
em lugar de alimentos sólidos”
(Hb 5,12). Ou ainda aos Coríntios: “Quando era criança, falava
como criança, raciocinava como
criança; quando cheguei a ser homem, deixei as coisas de criança
agora inúteis” (1Cor 13,11-12).
“Jesus não entra em cena ‘cobrando comportamentos’, mas
proclamando a todos uma boa-notícia. Significativamente as
maiores exigências evangélicas
são precedidas do ‘bem-aventurados’. As exigências evangélicas
não são ditadas por normas desencarnadas, mas por uma pedagogia
do amor. A força ou a fraqueza de
uma norma se concretiza no fascínio que ela desperta ou deixa
de despertar. Uma vez fascinados
por um ideal, os seres humanos
são capazes de tudo, inclusive
de dar sua vida por uma causa.
Mas sem este fascínio se sentem
impotentes e mesmo revoltados.
A tarefa primeira do agente da
Pastoral Familiar não é cobrar
comportamentos, mas, a partir da
valorização das sementes divinas
numa situação, fascinar os ouvintes por um ideal”11.
Importa fascinar as pessoas
pelas propostas que emanam do
Evangelho. Ao mesmo tempo,
cuide-se para abrir os caminhos,
apontar as possibilidades, criar
as condições, evitar degradações,
mesmo que se faça necessário
proferir palavras com voz profética diante das situações que submergem nossas famílias em condições tanto subumanas quanto de
incerteza no rumo a seguir.
“Visto que a família é o valor mais querido por nossos povos, cremos que se deve assumir
a preocupação por ela como um
dos eixos transversais de toda
ação evangelizadora da Igreja.
Em toda diocese se requer uma
pastoral familiar ‘intensa e vigorosa’ para proclamar o evangelho
da família, promover a cultura da
vida, e trabalhar para que os direitos das famílias sejam reconhecidos e respeitados”12.
Concluindo, ressalto como
muito oportunas as palavras do
Papa Francisco quando pede uma
“pastoral inteligente e corajosa
para as famílias”, solicitando que
“realcemos o plano luminoso de
Deus sobre a família, e ajudemos
os cônjuges a vivê-lo com alegria
em sua vida, acompanhando-os
em suas muitas dificuldades”13.
Comunicações . agosto de 2014
NOTAS
378
1 Cf. BENTO XVI. Discurso inaugural. V
Conferência Geral do Episcopado LatinoAmericano e do Caribe, Aparecida. 13
de maio de 2007; V CONFERÊNCIA
GERAL DO ESPISCOPADO LATINOAMERICANO E DO CARIBE.
Documento de Aparecida. Brasília/São
Paulo: CNBB/Paulinas/Paulus, 2007, n°
114.
2 JOÃO PAULO II. Exortação apostólica
Familiaris Consortio. 17ª edição. São
Paulo: Paulinas, 2003, n° 1, p. 3.
3 Ibidem, n° 65, p. 109-110.
4 CNBB – Comissão Representativa. Em
favor da família. 8ª edição. São Paulo:
Paulinas, 1986, p. 7s.
5 Vários estudos buscaram pontuar a
evolução da “Pastoral da Família” para a
“Pastoral Familiar”. Cf. MOSER, Antônio.
A pastoral familiar a partir dos menos
favorecidos. REB, 212 (1993), p. 771790; VÁRIOS AUTORES. Introdução à
Pastoral Familiar – Estudos, diretrizes e
subsídios pastorais. Aparecida: Santuário,
1990; CNBB – Setor Família. Pastoral
Familiar – Reflexões e propostas.
Aparecida: Santuário, 1990; IDEM.
Pastoral Familiar no Brasil. Col. Estudos
da CNBB n° 65. São Paulo: Paulinas,
1993; IDEM. 1994 – Ano Internacional
da Família. SEDOC, 27 (1994), p. 97108; IDEM. Como organizar a Pastoral
Familiar. São Paulo: Paulus, 1994.
6 CNBB – Campanha da Fraternidade 1994.
A família como vai? (Texto-base). São
Paulo: Salesiana, 1994, n° 128, p. 71.
7 Documento de Aparecida, n° 436, a.
8 J OÃO PAULO II. Discurso de
abertura da IV Conferência Geral do
CELAM. In: IV Conferência Geral do
Episcopado Latino-Americano. Nova
Evangelização, Promoção Humana,
Cultura Cristã (Documento de Santo
Domingo). Petrópolis: Vozes, 1992, n°
22, p. 23.
9 Documento de Aparecida, n° 432.
10 I DEM. Exortação apostólica ‘Familiaris
Consortio’. Op. cit., n° 65, p. 110.
11 MOSER, Antônio. Op. cit., p. 787.
12 Documento de Aparecida, n° 435.
13 P
APA FRANCISCO. “Uma pastoral
inteligente e corajosa para as famílias”.
In: Vatican Insider, 20-02-2014.
sav
em guaratInguetá
FREI JHONES L. MARTINS
E FREI GABRIEL DELLANDREA
Nos dias 4, 5 e 6 de julho, o Postulantado Frei Galvão, em Guaratinguetá, acolheu 39 jovens para o
Encontro Vocacional, sendo estes
dos estados de São Paulo, Paraná,
Minas Gerais e Espírito Santo. A
chegada, programada para a sexta-feira no período da tarde, já começou animada com o jogo do Brasil,
em que postulantes, frades e vocacionados comemoraram a vitória
da seleção.
No sábado, após a missa, no
café houve uma apresentação de
todos e a primeira convocação
dos vocacionados: a louça! Todos eles se mostraram prontos a
ajudar nas atividades da casa durante o encontro. Em seguida, já
em campo, o técnico Frei Diego
apresentou sobre: “Vocação no
contexto bíblico”, chamando a
atenção dos jovens para o discernimento do chamado de Deus e a
vocação franciscana. No intervalo,
no conhecido caramanchão da ala
dos romeiros, aconteceu a forma-
ção do coral dos vocacionados.
Durante a tarde, de volta ao
campo, os vocacionados conheceram um pouco do funcionamento
das casas de formação da Província. Em seguida, alguns escolheram
entrar em campo literalmente, outros ajudaram na acolhida aos romeiros e trabalhos manuais. O dia
terminou com um filme franciscano e com a Bênção do Santíssimo,
muito bem preparada pelos postulantes.
No domingo de manhã, ao
som da fonte do claustro interno
Comunicações . agosto de 2014
VITÓRIA DA “SELEÇÃO
FRANCISCANA!”
379
sav
Comunicações . agosto de 2014
do postulantado, todos entoaram
louvores ao Criador pelo novo
dia. Depois, o café da manhã e em
seguida a missa, com uma considerável participação da comunidade local. Então, como Ação de
Graças, o “badalado” Coral dos
Vocacionados entoou o canto
“Meu Deus e Meu Tudo”, de Frei
Wilson Sperandio. Convocados
pelo técnico novamente e já em
campo, os vocacionados fizeram
a avaliação do encontro, que,
como uma vitória, foi comemorado e avaliado positivamente. Então, para finalizar com “chave de
ouro”, como ninguém é de ferro,
um delicioso almoço à moda da
casa, preparado pelos postulantes,
funcionários e frades de Guará.
Esse é um relato de mais uma vitória da seleção franciscana!
380
sav
FREI DIEGO ATALINO DE MELO
Partilhas e encaminhamentos
Nos dias 7 e 8 de julho, o Conselho do Serviço de Animação Vocacional da Província esteve reunido no Convento São Francisco,
em São Paulo. Dessa vez, estiveram presentes todos os animadores regionais do SAV, além do
Animador Provincial das Vocações e do Secretário da Formação
e Estudos.
A reunião acontece ordinariamente uma vez por ano, e tem
por objetivo proporcionar um momento de formação e estudos, avaliar e rever a caminhada da Animação Vocacional na Província,
bem como lançar novas propostas
de trabalho e ação.
Dentre os assuntos discutidos,
destacamos os seguintes:
Critérios de Admissão
de novos candidatos
Tendo em vista a demanda sempre
maior de candidatos com realidades cada vez mais distintas, sente-
-se a necessidade de se ter cada vez
mais clareza quanto aos nossos
critérios de admissão dos nossos
vocacionados. Para tanto, o SAV
encaminhará para a próxima Assembleia uma ampla discussão e
estudo dessa questão.
Aspirantados
Ensino Médio: Frei Rodrigo fez
uma apresentação da realidade
do Ensino Médio, em Ituporanga. Atualmente são 26 seminaristas, dos quais 3 são da Custódia
das Sete Alegrias. Para um possível ingresso no postulantado no
próximo ano, há 4 seminaristas.
As dificuldades continuam sendo
quanto ao baixo nível de escolaridade dos que chegam. Também
ressaltou que as reformas para
acolher o grupo dos aspirantes, no
segundo semestre, já estão concluídas. Além disso, há expectativa e
alegria quanto à chegada dos novos confrades que irão compor a
fraternidade: Frei Elias Dalla Rosa
e Frei Douglas da Silva.
Fraternidade de Acolhimento
Vocacional (FAV): Para o 2º se-
mestre há 16 aspirantes. Frei Diego
avaliou a primeira etapa como sendo positiva, destacando a acolhida
por parte dos regionais e empenho
na formação e acompanhamento
dos aspirantes. Outro fator relevante foi a participação dos aspirantes em algumas atividades do
SAV e do Pró-Vocações, gerando
uma maior integração entre os
próprios formandos. Como desafio para o próximo ano, há que se
pensar na rotatividade e no tempo
de permanência dos aspirantes nas
diferentes fraternidades do regional, de modo que não se prejudique a formação dos mesmos. É importante que eles conheçam outras
fraternidades, mas que o tempo de
permanência e acompanhamento
maior seja na própria FAV.
Partilha dos Regionais
Com todos os Animadores Vocacionais Regionais presentes, a
partilha da realidade vocacional
da Província foi rica, traçando o
panorama geral de nossas atividades. Algumas situações de fraternidades onde os animadores não
Comunicações . agosto de 2014
CONSELHo do sav se reúne
381
sav
acolheram esta atividade como
prioridade ainda são conhecidas.
Entretanto, percebe-se que este
trabalho tem sido cada vez mais
acolhido e promovido tanto pelos animadores quanto pelas fraternidades como um todo. Outro
ponto de destaque é o número de
vocacionados que fazem seu primeiro contato via internet, que a
cada ano se torna maior. Também
foi ressaltada a tentativa de algumas fraternidades estabelecerem
um contato mais próximo com
os trabalhos vocacionais de suas
respectivas dioceses e paróquias
diocesanas. Há que se trabalhar
em rede.
Atividades Futuras
A maioria dos eventos futuros do
SAV já estão no calendário da Província. Assim, dos que ainda não
constam, destacamos a realização
das próximas Missões Franciscanas da Juventude, em Concórdia,
de 22 a 25 de janeiro de 2015, bem
como o Encontro Nacional de Jovens da CFMB, em Belo Horizonte, de 16 a 19 de Julho de 2015, para
o qual a CFMB pede 45 jovens de
cada entidade.
Material Vocacional
Após ampla consulta dos animadores vocacionais, foi elaborado
novo material vocacional, que já
está pronto. À medida que o SAV
for realizando suas visitas o material irá sendo distribuído. Caso necessário, os mesmos poderão ser
enviados por correio.
Secretariado da
Formação e Estudos
Frei César partilhou sobre o andamento do trabalho de elaboração
das Diretrizes da Formação e Estudos. Os Regimentos das Casas
de Formação também estão sendo
reavaliados, o que se torna urgente
para a realidade do Seminário São
Francisco de Assis, de Ituporanga,
já que assume uma nova configuração a partir deste ano. Além
disso, foi partilhada a realidade
da formação em Angola, uma vez
que se vive um momento em que
há muitas vocações, mas sente-se
a necessidade de mais formadores para acompanhá-las. Também
lembrou o Curso de Formadores
da CFMB, que acontecerá no próximo ano, em Petrópolis.
MEU CAMINHO
Frei Walter Hugo de Almeida
Vou deslizando pelo chão afora,
No firme passo do meu SIM – diria;
Eu fui feliz ontem, e sou, hoje, agora,
Na Vocação que eu escolhi um dia!...
Comunicações . agosto de 2014
Ser franciscano para mim é ouro,
Ser sacerdote para mim, dever,
Ser frade e padre é para mim tesouro,
E nessa vida eu vou até morrer!...
382
O SIM que um dia dei, conservo puro,
Resume meu passado e meu futuro,
É Luz a me guiar no chão da vida.
Eu lhe desejo uma noite enluarada,
E um feliz – atravessar a estrada,
Assim como eu percorro o meu caminho...
formação e estudos
SEMINÁRIO SÃO FRANCISCO DE ASSIS
FREI RODRIGO SANTOS
REFORMA CONCLUÍDA
Após seis meses de obras, a reforma de parte do Seminário foi
concluída. A área reservada para
acolher a segunda etapa do Aspirantado em 2014 já está preparada para receber os 16 aspirantes
que seguem em sua caminhada de
formação na vida franciscana. Os
dormitórios, com beliches e armários embutidos já foram montados, a sala para a convivência fraterna e a sala de estudo também.
Tivemos a ajuda da Fraternidade
de Agudos, que nos enviou mesas,
bancos e cadeiras para completar
aquilo que era necessário, parte
do acervo da enorme biblioteca
também foi cedido (no que era
do interesse desta etapa da formação) e uma van para o transporte
dos formandos. Nossos agradecimentos à fraternidade de Agudos
que prontamente nos ajudou com
este material.
RIFAS DA FESTA
A Festa do Seminário 2014 se
aproxima e, como todo ano, a rifa
que é feita junto com a festa já está
circulando por toda a cidade de
Ituporanga e região. Além disso, os
seminaristas levaram para vendê-la em suas paróquias de origem
e, com grande satisfação, também
contamos com a ajuda das fraternidades que aceitam ajudar, conforme suas possibilidades, a vender esta rifa. Desta forma, o que é
o “carro chefe” da festa está indo
muito bem nesse ano. Obrigado
aos confrades e seminaristas!
SEGUNDO SEMESTRE
E neste segundo semestre a casa
estará cheia! Serão cinco frades
compondo a Fraternidade Permanente; o Frei Douglas, frade
de profissão temporária que vem
fazer estágio em nossa casa neste
segundo semestre; 26 seminaristas
e 16 aspirantes! Os preparativos
para como integrar as duas etapas
já foram feitos, em reuniões do
Conselho de Formação e Estudos e
da Animação Vocacional. Pretende-se aproveitar a união dos aspirantes provenientes das FAVs e os
aspirantes do Ensino Médio para
que já comecem a se tornar uma
turma em preparação para o Postulantado. Novas atividades estão
previstas para este semestre, como
a reabertura do artesanato de velas e da padaria. Também foram
pensadas formas de evangelização
junto às instituições de assistência
social da cidade e à paróquia, o que
só contribuirá para a formação dos
nossos jovens. Tudo pronto, e os
formandos já estão chegando! Que
façamos todos uma boa caminhada neste semestre!
Comunicações . agosto de 2014
NOTÍCIAS DE ITUPORANGA
383
fORMAÇÃO E ESTUDOS
NOVICIADO
MISSÕES EM PRESIDENTE GETÚLIO
Comunicações . agosto de 2014
FREI AUGUSTO LUIZ GABRIEL
384
A convite das Irmãs Catequistas
Franciscanas, os noviços Frei Augusto Luiz Gabriel e Frei Douglas
da Silva participaram das missões
na comunidade de Mirador, município de Presidente Getúlio, em
Santa Catarina, tendo em vista que
uma das Irmãs Catequistas, Irmã
Lídia Ferrari, filha desta terra, há
50 anos ingressara na vida religiosa franciscana.
Mesmo com previsões de enchentes e com muita preocupação por causa das chuvas naquela região, no dia 27 de junho de
2014, sexta-feira, a equipe missionária, composta por irmãs catequistas, aspirantes, freis e leigos
da comunidade, estava pronta e
disposta para visitar as famílias e
escolas.
Divididos em três equipes, os
missionários visitaram as casas e
a Escola de Educação Básica Papa
João XXIII. Na escola, o trabalho
começou expondo o principal motivo por que estávamos ali: a celebração dos 50 anos de vida religiosa de Irmã Lídia Ferrari. Os alunos
tiveram oportunidade de fazer
perguntas e participar da reflexão, através de dinâmicas, vídeos e
brincadeiras; já que estávamos em
plena Copa do Mundo, os alunos
se apresentavam com a dinâmica
de passar a bola, partilhando suas
vidas.
Foram visitadas quase todas as
famílias católicas da comunidade,
e boa parte das famílias luteranas.
Estas nos acolhiam muito bem e
demonstravam grande interesse e
respeito pela Irmã Lídia.
Já no sábado fizemos missões
de manhã. À tarde nos reunimos
na casa de uma família e assistimos
ao jogo do Brasil contra o México,
Equipe dos missionários
Irmã Lídia, a jubilada,
entregando a vela
à comunidade e
agradecimento pela missão
Frei Douglas, Frei Samuel, Irmã Lídia
e Frei Augusto
que para a nossa alegria venceu
nos pênaltis.
Às 19 horas do sábado, na capela da comunidade São Roque foi
realizada uma celebração da luz,
um dos símbolos do Centenário da
Congregação das Irmãs Catequistas. Nesta celebração foi partilhado
um pouco da história e das missões
das Irmãs, desde a sua origem até o
presente momento.
Para marcar o enceramento
das missões, no domingo, às 9h30,
foi celebrada a Santa Missa, tendo como celebrante Frei Samuel
Ferreira de Lima. Frei Samuel
destacou a importância da vida
cristã em comunidade. Lembrou
as palavras do Papa ao dizer: “Se
o nome das pessoas que seguem
Jesus é Cristão, o sobrenome é
Igreja”. E também partilhou sobre
o testemunho de São Pedro e São
Paulo, cuja festa estava sendo celebrada no dia.
Grande parte das pessoas presentes e envolvidas nesta missão
manifestou alegria e entusiasmo
por ter participado deste Tríduo
Vocacional que alimentou a fé
e também despertou para uma
maior vivência da vida cristã. E os
nossos sinceros parabéns à jubilada Irmã Lídia Ferrari.
fORMAÇÃO E ESTUDOS
CORPUS CHRISTI EM RODEIO
FREI GABRIEL SAPALO CHICO
Nas vésperas do dia 19 do mês de
junho, o pensamento dos noviços
estava voltado para a ornamentação dos tapetes para a passagem do
Santíssimo na procissão de Corpus Christi. Na manhã do dia 19,
após a celebração presidida pelo
mestre dos noviços, Frei Samuel
Lima, tendo como concelebrantes
o guardião da casa, o pároco e outros confrades, deu-se início à procissão, na qual os noviços ficaram
responsáveis pela liturgia (acólitos
e cantos). A procissão partiu da
Igreja Matriz e seguiu até o Colégio Osvaldo Cruz. Foi um momento muito bonito, piedoso e festivo
com os fogos de artifícios.
Com muito carinho, enquanto
se cantava “O que eu sou sem Jesus, nada sou”, o Santíssimo parou
durante o percurso para os fiéis
adorarem e refletirem sobre alguns
sacramentos, como a eucaristia,
batismo, crisma, e alguns conselhos de esperança e confiança em
Deus e Jesus Cristo, o salvador da
humanidade.
No 1º de julho, após a celebração da Santa Missa às
19 horas, foi feito o lançamento do livro Frei Bruno
Linden, Tudo para Todos, com a presença de nosso
confrade escritor Frei Clarêncio Neotti.
O valor arrecadado com o lançamento deste livro
será revertido para o processo de beatificação de nosso humilde Servo de Deus Frei Bruno. A igreja lotou
de fiéis e a grande maioria do povo desta cidade e
redondezas contribui na compra deste mesmo livro,
muito esperado por todos. Alguns, inclusive, muito
empolgados levaram para a família inteira e os amigos para conseguir o autógrafo do autor.
Em sinal de agradecimento, Frei Clarêncio doou o
livro a algumas pessoas que representam a cidade, entre eles o prefeito Paulo Roberto Weiss, o presidente do
Círculo Trentino Thiago Testoni e as Irmãs Catequistas
Franciscanas. O guardião Frei Valdir Laurentino também recebeu, lembrando os 19 anos que Frei Bruno residiu nesta casa, um exemplo para todos os que com ele
conviveram e para nós que conhecemos sua história.
Comunicações . agosto de 2014
BIOGRAFIA DE FREI BRUNO É LANÇADA EM RODEIO
385
fORMAÇÃO E ESTUDOS
THE VOICE II NO NOVICIADO
Comunicações . agosto de 2014
FREI AUGUSTO LUIZ GABRIEL
386
Já faz algum tempo que nas Comunicações foi publicado um texto
com o título The Voice no Noviciado. Se você não leu a matéria,
encontrá-la-á no mês de abril de
2014 na página 172. Vale a pena
conferir!
Pois é, e o The Voice continuou.
Passamos pela segunda, terceira e
chegamos à última etapa de nosso
aprendizado. Agora, os misteriosos exercícios com a mão direita
já passaram e as apitações gerais
também já cessaram. Todavia, no
andar da carruagem, chegaram os
acidentes musicais, banhados de
sustenidos, bemóis, bequadros, intervalos, pausas, pontos de aumento, e compassos às vezes descompassados. Todavia, tudo isso faz
parte do colocar-se à disposição e
estar de prontidão para aprender e
entrar em sintonia.
Falando nisso, a palavra sintonia tem a ver com “tom”. Friedrich Nietsche compara nossa vida
com uma sinfonia. Toda sinfonia
tem pausas, momentos de suspense, contrapontos, e tem também
seus pontos altos. Assim, nossas
vidas também têm apenas poucos
momentos em que somos tocados
profundamente, em que algo soa
em nós e nos satisfaz profundamente. Nietsche escreve: “O amor,
a primavera, toda bela melodia, as
montanhas, a lua, o mar, tudo isso
nos fala ao coração quando é totalmente expresso. Muitas pessoas
nem têm esses momentos, são os
intervalos e as pausas na sinfonia
da vida real”. Quem é apenas intervalo, quem vive apenas no espaço
entre os acordes nunca conseguirá
tocar nenhum acorde, não soará
quando os acordes foram tocados.
Precisamos ser acordes para que
a vida nos aceite em sua sinfonia.
Seja você mesmo o tom e a sintonia!
Aos flautistas que chegaram
com êxito ao final, desejamos que
continuem a crescer na arte da
música, pois muito bem ela faz a
nós e aos outros. E que a exemplo
de São Francisco, que louvou o Pai
por todas as suas criaturas, sejamos nós portadores de melodias
simples, mas belas, de partituras
difíceis e complexas, mas empolgantes, não importa quais forem, o
que importa é que louvemos o Pai
pelos dons que Ele concede a cada
um de nós, e por suas maravilhas.
Como já dissemos, tudo isto
faz parte do aprender. Só erra
quem tenta alguma coisa! Se erramos, foi juntos, o mesmo se diga
se acertamos! Mas, de uma coisa
nós temos certeza, esse tal de The
Voice no Noviciado foi muito divertido, empolgante e desafiador,
uma maneira nova e, como diz
um confrade, digna de aprender
música! Não podemos nos esquecer de frisar que agora em nossa
casa não se ouvem mais apitações
gerais, mais sim belas melodias
de frades simples mas também de
autores famosos. Cabe a nós rezarmos como nosso Seráfico Pai
Frei Francisco: “Senhor, fazei-me
instrumento de vossa paz”. E salve
a música no noviciado. Parabéns
a todos!
fraternidades
JUBILEU DE
FREI ABEL
SCHNEIDER
Frei Abel Schneider celebrou no dia 1º
de julho de 2014 o seu jubileu de diamante, ou seja, 60 anos de ordenação
sacerdotal. Os confrades do Regional
e também do Seminário São Francisco
de Assis, de Ituporanga, participaram
desse dia festivo. A Celebração Eucarística, presidida pelo próprio jubilando, foi às 10 horas. Frei Germano
Guesser, Definidor do nosso Regional,
destacou na homilia o testemunho de
vida de oração e de serenidade que Frei
Abel dá em meio aos noviços. Segundo Frei Germano, celebrar 60 anos de
vida sacerdotal é sempre um momento
de louvor: “É um momento de louvar
este amor incondicional a Deus”, disse.
Após a celebração, tivemos um almoço
festivo, com costela assada. Frei Abel,
com quase 93 anos de idade, ainda consegue caminhar com ajuda de muletas e
está muito lúcido.
EQUILÍBRIO
Nos meus sapatos cabem meus pés.
No meu corpo, uma longa história.
Nela, milhares de passos.
Em cada passo, uma decisão.
Cada decisão, no seu momento.
Nem sempre do lado certo
como cada pé no seu sapato.
Já me perdoei, agradeci, aprendi:
O tempo melhor de acertar
cada pé no seu sapato
se chama agora.
Comunicações . agosto de 2014
Frei José Ariovaldo da Silva
387
fraternidades
No CAPÍTULO DAS ESTEIRAS, DE 23 A 25 DE SETEMBRO,
EM AGUDOS, A Província Franciscana da Imaculada
Conceição do Brasil celebraRÁ solenemente
os jubileus de seus confrades:
74 ANOS DE VIDA RELIGIOSA
Dom Frei Paulo Evaristo Arns
73 ANOS DE VIDA RELIGIOSA
Frei João Batista de Araújo Campos
Frei Olavo Seifert
72 ANOS DE VIDA RELIGIOSA
Frei Cássio Vieira de Lima
Frei Nestor Kuhn
70 ANOS DE VIDA RELIGIOSA
Frei Ciríaco Tokarski
Frei Policarpo Berri
Comunicações . agosto de 2014
65 ANOS DE VIDA RELIGIOSA
Frei Ascânio Santana
Frei Eliseu Tambosi
Frei Floriano Surian
60 ANOS DE VIDA RELIGIOSA
Frei Felipe Gabriel Alves
Frei Geraldo Hagedorn
Frei Clarêncio Neotti
Frei Alcides Cella
Frei Antônio Alexandre Nader
Frei Gaudêncio Sens
388
50 ANOS DE VIDA RELIGIOSA
Frei Conrado Lindmeier
Frei Domingos Boing Hellmann
Frei Estêvão Ottenbreit
Frei Marcos Hollmann
Frei Olivo Luiz Tondello
Frei Paulo Limper
25 ANOS DE VIDA RELIGIOSA
Frei Airton da Rosa Oliveira
Frei Antonio Joaquim Pinto
Frei César Külkamp
Frei Hermenegildo Curbani
Frei Marco Antonio dos Santos
Frei Marcos Antonio de Andrade
Frei Samuel Ferreira de Lima
Frei Valdemiro Wastchuk
Frei Valdevino Negherbon
65 ANOS DE SACERDÓCIO
Frei Cássio Vieira de Lima
60 ANOS DE SACERDÓCIO
Frei Abel Schneider
Frei Juvenal Sansão
50 ANOS DE SACERDÓCIO
Frei Almir Ribeiro Guimarães
Frei Antonio Lopes Rodrigues
Frei Ary Estevão Pintarelli
Frei Benjamim Francisco Ansolin
Frei Carlos Pierezan
Frei Neylor José Tonin
Frei Pascoal Fusinato
25 ANOS DE SACERDÓCIO
Frei Vilmar Alves da Silva
fraternidades
ENCONTRO REGIONAL DE AGUDOS
No dia 23 de junho, o Regional de
Agudos se reuniu em Sorocaba,
no Convento Bom Jesus. Estavam
entre nós o Definidor Frei Mário
Tagliari e nosso confrade Dom Caetano, bispo de Bauru. Alguns confrades não puderam participar por
motivo de viagem e outros compromissos. Os dois aspirantes que
fazem estágio em Sorocaba, Filipe
e Marlon, participaram conosco do
encontro.
Na primeira parte do encontro fizemos a leitura e partilha do
subsídio que toda a Província está
abordando nos Regionais. Neste
encontro estudamos a parte do Julgar, com texto e perguntas. Vários
confrades fizeram comentários e
questionamentos a partir do texto.
Após a pausa para o cafezinho,
tivemos tempo para ouvir sobre o
andamento de cada uma das casas
do Regional. O destaque foi a festa de Santo Antônio no Regional,
pois todas as Paróquias têm como
padroeiro Santo Antônio: Agudos,
Bauru e Sorocaba.
Logo depois passamos para os
comunicados. O Definidor Frei
Mário nos lembrou o Capítulo das
Esteiras em setembro e convocou
a todos para uma boa participação do nosso Regional. Também
nos falou sobre outros assuntos
ligados às transferências e frades
enfermos.
Dom Caetano nos relatou bre-
vemente sobre a festa do Jubileu
de Ouro da Diocese de Bauru, celebrada dia 18 de maio, com a presença do Núncio Apostólico. Disse
que tudo foi maravilhoso e agradeceu muito aos confrades pelo apoio
e participação na festa. Foi uma
bonita festa, bem organizada e com
boa repercussão na imprensa e na
região.
Por fim, agendamos nosso próximo encontro que será em Bauru,
no dia 1º de setembro. Dom Caetano pediu que o encontro fosse
feito em sua nova casa, e todos
concordaram. Finalizamos o encontro por volta das 12 horas com
a oração e bênção do nosso bispo
e confrade Dom Caetano. Depois
nos dirigimos para o almoço.
Comunicações . agosto de 2014
FREI JORGE LUIZ MAOSKI
389
fraternidades
VINHO SEMPRE NOVO NOS ODRES
DO REGIONAL DE CURITIBA
FREI VAGNER SASSI
A novidade do Evangelho moveu
mais uma vez os confrades do Regional de Curitiba a se encontrarem
na Aldeia Franciscana na manhã de
27 de junho. Após um momento de
leitura orante da Palavra de Deus, a
convivência se dividiu entre o tema
do redimensionamento e a partilha
de vida das fraternidades.
Sob a coordenação de Frei Nelson Hillesheim, a reflexão proposta
pelo subsídio provincial levou os
presentes a repensarem seu modo
de vida e forma de evangelização.
A demasiada “sofisticação” de nossos odres por vezes não permite às
pessoas vislumbrarem a novidade
do vinho que justifica a existência e
a permanência dos mesmos. Urge
recuperarmos a simplicidade do encontro e a alegria do Evangelho.
A breve palavra do Definidor,
Frei João Mannes, e as boas-novas
apresentadas pelas fraternidades que
compõem o Regional apenas reforçaram a importância da união fraterna a fim de superar as “tentações”
da apatia e da instalação em nossos
serviços. A riqueza do Regional de
Curitiba se mostra precisamente na
diversidade de suas frentes: a formação, a educação, a evangelização paroquial e o serviço social.
Antes do almoço fraterno, que
contou com a presença dos gerentes
e gestores da Associação Franciscana
de Ensino, uma especial menção à
celebração dos 65 anos de sacerdócio
de nosso confrade Frei Cássio Vieira de Lima que deve acontecer em
16 de julho próximo. Sua presença
evangelizadora e fraterna em nosso
Regional é um sinal vivo de como a
novidade do Evangelho, não obstante o tempo e as vicissitudes da vida,
pode fazer novas todas as coisas.
Em louvor de Cristo. Amém!
CURSO DE FRANCISCANISMO
A ALEGRIA DE EVANGELIZAR
NA VISÃO FRANCISCANA
Comunicações . agosto de 2014
LOCAL E DATA
Fraternidade Franciscana São Boaventura - Rondinha
21 a 24 de outubro de 2014
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PROFESSORES
Frei Fábio Cesar Gomes, Frei Fidêncio Vanboemmel, Frei João
Mannes.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A Exortação Apostólica do Papa Francisco: Evangelii Gaudium;
2. O Evangelho de Jesus Cristo como fonte de alegria; 3. A
evangelização nas Fontes Franciscanas; 4. A alegria como virtude
do evangelizador franciscano; 5. Leitura de textos de São Francisco
e de Santa Clara de Assis sobre a alegria; 6. Desafios do mundo
atual e contribuição franciscana para uma “nova evangelização”.
CUSTO
Hospedagem,
alimentação e Curso = R$
200,00
INSCRIÇÕES:
Frei João Mannes
[email protected]
Fone: (041) 9134-4969
fraternidades
REGIONAL CAPIXABA SE reúne NA NOVA
RESIDÊNCIA DOS FRADES DE COLATINA
FREI GILSON KAMMER
Os frades se encontram na estação de trem para Colatina
A agradável presença de Dom Décio Zandonade no Regional
Cristo pobre e crucificado de São
Francisco e Santa Clara de Assis.
Após o almoço, enquanto alguns frades assistiram a um dos
jogos da Copa do Mundo de Futebol, outros aproveitaram para
descansar um pouco. Em seguida,
os frades falaram das realidades vividas em suas fraternidades e a alegria foi completa, pois todos estão
bem e as fraternidades conseguindo desenvolver bem seus trabalhos
apostólicos.
Para o estudo e aprofundamen-
to do Lineamenta do Capítulo Geral da Ordem foi marcado um encontro extraordinário do Regional
no próximo dia 8 de setembro, no
Projeto Santa Clara de Assis, em
Vila Velha.
O encontro terminou com o
canto “Senhor, fazei de mim um
instrumento de tua paz” e a bênção
feita por Frei Mário Luiz Tagliari.
Às 17h30, os frades de Vila Velha
retornaram de trem e puderam
apreciar as belas paisagens da natureza.
Comunicações . agosto de 2014
No dia 30 de junho de 2014, o Regional do Espírito Santo se reuniu
na Fraternidade Santo Antônio de
Santana Galvão, em Colatina, para
o seu Encontro, que contou com a
presença de 10 frades e um aspirante.
Os frades das Fraternidades
de Vila Velha vieram de trem até
Colatina e depois de um bom café
da manhã, já na fraternidade, todos puderam ler e refletir sobre a
fábula do marceneiro e seu machado e todo o subsídio enviado
às fraternidades pela Província.
Conforme este subsídio, os frades
partilharam que é necessário uma
evangelização em fraternidade e
não isoladamente. É preciso aproveitar os desafios para se descobrir
como e onde os frades podem ser
proféticos. O projeto de vida e missão da fraternidade é a chave para
esta descoberta e, a partir desta, a
riqueza da fraternidade será vista
no espírito missionário com que se
assumem os trabalhos. A grande
dúvida é como e para que se qualificar se a vida religiosa oferece uma
segurança muitas vezes transformada em comodismo e aburguesamentos.
Por volta das 11h20, os frades
tiveram a alegria de receber na
nova casa da fraternidade o bispo
Emérito da Diocese de Colatina,
Dom Décio Sossai Zandonade
que, antes de invocar a bênção sobre os alimentos, agradeceu a presença dos franciscanos na Diocese
de Colatina, dizendo que, com espírito de humildade e com muito
trabalho e dedicação, estão sendo
um sinal bonito de que a missão
franciscana e cristã vale a pena ser
buscada, pois leva muitas pessoas
a alcançar o desejo de encontrar o
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fraternidades
DOM BOSCO TOMA POSSE
NA DIOCESE DE OSASCO
Dez mil pessoas acolhem D. Bosco em Barueri
Comunicações . agosto de 2014
Moacir Beggo
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O bispo franciscano Dom João
Bosco Barbosa de Sousa tomou
posse no dia 20 de julho, na Diocese de Osasco, em celebração que
reuniu cerca de 10 mil pessoas no
ginásio de esportes José Corrêa,
de Barueri, na Grande São Paulo.
Dom Bosco é o terceiro bispo da
‘jovem’ Diocese que neste ano celebra seu jubileu de 25 anos e foi
nomeado pelo Papa Francisco no
dia 16 de abril deste ano.
A celebração, que reuniu dezenove bispos de todo o Brasil,
assim como sacerdotes e religiosos, além das autoridades, durou
quase três horas. O rito da posse
no início da celebração se deu
com a leitura da Bula Pontifícia
e, em seguida, o Cardeal Dom
Odilo Pedro Scherer, arcebispo de
São Paulo, convidou Dom Ercílio
Turco, até então Administrador
Apostólico e segundo bispo diocesano, a entregar o báculo pastoral a Dom João Bosco.
A entrega desta insígnia, que
representa o governo da Diocese e
a tríplice missão própria do bispo
de ensinar, santificar e governar o
rebanho a ele confiado, representa
também a transmissão do pastoreio da Diocese ao seu novo pastor.
Dom Bosco, como sempre fraternal e muito espontâneo, interagiu com facilidade com o grande
público e, na sua homilia, dispensou o que escreveu e passou a falar
de improviso.
“Me permitam dizer palavras
muito simples e até deixar de
lado o que eu escrevi aqui (… ).
A homilia de hoje quem faz são
vocês, a presença de vocês neste
momento de Igreja que é a sucessão apostólica é que é a verdadeira
homilia”, disse o bispo.
Saudou e agradeceu as autoridades presentes dizendo que se
encontraria com elas em breve
para se unirem no trabalho pelos
mais necessitados.
O novo bispo saudou de modo
especial a Dom Cláudio Hummes,
que o ordenou como presbítero
e bispo. “É meu pai, meu irmão
e também meu irmão de hábito
como franciscano”, disse. A Dom
Ercílio, agora bispo emérito, disse: “A missão do Evangelho que
ele nos passa, com sua simplicidade, com sua alegria, com sua
proximidade com os diocesanos,
quero tentar viver”,
acrescentou o novo
bispo.
Quando pediu
que os sacerdotes de sua Diocese
se apresentassem,
ouviu o público
se manifestar com
grande entusiasmo
e garantiu: “Quando
fui nomeado, fiquei
com medo de assumir uma Diocese tão grande, mas
agora não tenho
mais medo”, confessou, prometendo ser
fraterno e próximo
dos seus pastores. E
também pediu que
eles sejam próximos
dele.
Também falou
de maneira especial
aos religiosos, tendo em vista o ano
dedicado aos consagrados que
acontecerá em 2015 e pediu para,
desde já, começarem a prepará-lo.
Para os leigos, confiou o Ano da
Paz que a Igreja do Brasil propõe.
“Testemunhem esse ano da paz
junto com os seus pastores. Que
seja realmente marcante e não
simplesmente uma bandeira. Se
for só uma bandeira, vai passar
em branco. Queria que desde agora a gente assumisse esse caminho
da paz que a Igreja nos pede, com
gestos e ações significativas”, pediu.
A arena de esportes de Barue-
ri, segundo a sua administração,
tem capacidade para 6 mil pessoas sentadas. Ontem, além das seis
mil pessoas, a arena ficou tomada
nos corredores e cerca de mil pessoas que não conseguiram entrar
no ginásio puderam acompanhar
a celebração através de um telão
na parte externa.
O ginásio ficou muito bonito
passou Dom João Bosco, como
São Paulo, na Vila Clementino e
Pari, e Pato Branco (PR) também
estiveram presentes, assim como
a sua cidade natal, Guaratinguetá. Frei Djalmo Fuck, pároco da
Paróquia São Francisco de Assis,
representou a Província Franciscana da Imaculada Conceição na
posse de Dom Bosco.
com o altar no centro, um projeto da Ara Christus, do arquiteto
Leandro Nascimento. No coral
de 100 vozes, todas as 13 regiões
da Diocese foram representadas.
Além disso, a banda foi composta
por um quarteto de cordas, bateria, baixo, saxofone e violão.
Um grupo de cerca de 40 pessoas veio especialmente de União
de Vitória, a primeira e única
Diocese onde Dom Bosco passou
sete anos, para participar da cerimônia de posse em Barueri. Além
das caravanas das cidades da Diocese, todas as Paróquias por onde
Destaque especial para a mãe
de Dom João Bosco, Dona Ondina, que, aos 95 anos, não deixou
de participar deste momento importante de seu filho.
Ao povo presente, Dom Bosco
disse que a coleta feita se destinaria para a Diocese de União da
Vitória, que está em reconstrução
depois das chuvas intensas no Sul.
No final, Dom Bosco agradeceu a todos os voluntários que trabalharam no evento. Como pôde
ser visto, o exército de voluntários
da Diocese deu um show de organização.
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fraternidades
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fraternidades
164ª EDIÇÃO
FESTA DE SÃO PEDRO APÓSTOLO
O bispo diocesano Dom José Negri abriu oficialmente os festejos em Gaspar
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FREI PAULIJACSON MOURA
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A 164ª edição da Festa de São Pedro Apóstolo foi aberta, oficialmente, no dia 25 de junho. Duante
cinco dias a Paróquia festejou seu
Padroeiro nas dependências na
Igreja Matriz e no Salão Cristo Rei.
Antes da Missa solene, às 15 horas, foi celebrada a Missa para os
idosos e enfermos, que aconteceu
na Matriz e foi presidida
por Frei José Bertoldi,
contando com a participação da comunidade.
“Foi um momento de
agradecer pela saúde,
rezar e cantar”, afirmou
Frei José.
Já à noite, a Igreja
matriz ficou tomada
pelos fiéis que vieram
participar da Missa presidida pelo Bispo Diocesano de Blumenau,
Dom José Negri, concelebrada
pelo pároco Frei Germano Guesser e Frei Paulijacson, diácono. Os
catequizandos e catequistas, que
lotaram a igreja, realizaram uma
apresentação contando a história
dos santos que são comemorados
no mês de junho.
Ao final, cada fiel com bandeirinhas do Brasil, ladeadas pela a
imagem de São Pedro, e com velas
acesas, realizou um momento de
muita beleza no interior da Igreja
Matriz, emocionando a todos. A
chama da vela é símbolo da fé cristã e da consagração a Deus.
Após a missa, todos desceram
até o salão Cristo Rei, onde estava
sendo servida a tradicional macarronada preparada pelos integrantes do Circolo Italiano di Gasparin,
da comunidade Santo Antônio do
Gasparinho, os quais
receberam
muitos
elogios pela deliciosa
macorronada, inclusive do Bispo Dom José
Negri.
1º DIA DO TRÍDUO
O Tríduo Celebrativo
para a solenidade de
seu Padroeiro teve início no dia 26/6. Com a
presença das comunidades da margem es-
fraternidades
o impediu de negá-lo por três vezes. Porém, reconhecendo sua fraqueza, chorou amargamente (Mt
26,75).
Lembrando as palavras do Papa
Francisco, destacou “que a Igreja
não cresce por proselitismo, mas
por atração”.
Para ser uma comunidade
evangelizadora precisamos, portanto, atrair as pessoas através do
testemunho de vivência fraterna e
da prática da caridade.
Em sua primeira Carta, São
Pedro deixou o ensinamento de
como devemos viver em comunidade: “Tenham todos a mesma
atitude. Sejam compassivos, cheios
do amor fraterno, misericordiosos
e de espírito humilde. Sejam portadores de bênção, pois foi para
isso que vocês foram chamados”
(1Pedro 3,8).
2º DIA DO TRÍDUO
Com o tema “Comunidades firmes na fé a exemplo de Pedro”, Frei
Diego Atalino de Melo deu continuidade ao Tríduo da Festa de São
Pedro Apóstolo.
Esta celebração contou com as
comunidades da margem direta,
sendo animada pelo Srº. Valdir
(Vardir Violeiro), da comunidade
Virgem de Nazaré do Gasparinho.
Após a missa, todos desceram até
o salão Cristo Rei para prestigiar
todas as outras atrações da Festa,
Comunicações . agosto de 2014
querda, Nossa Senhora de Fátima,
São Cristóvão e Santo Antônio, foi
aberto o Tríduo, tendo como tema,
“Pedro quer uma Comunidade
Evangelizada e Evangelizadora”.
Frei Diego Melo, do Serviço de
Animação Vocacional da Província chamou a atenção para a responsabilidade dos que se dispõem
a seguir Jesus. Em sua homilia,
salientou que o seguimento de Jesus exige autenticidade. As atitudes precisam ser coerentes com o
discurso. Para ser evangelizadora,
a comunidade deverá ser, em primeiro lugar, evangelizada. Do contrário, como indicar o caminho a
alguém se ainda não o percorremos?
Deste modo, as palavras de
Jesus precisam ecoar e frutificar
em nosso coração, pois do contrário ouviremos, publicamente:
“Jamais vos conheci, afastai-vos
de mim, vós que praticais o mal”
(Mt 7,21).
Referindo-se a São Pedro, lembrou ainda Frei Diego que, assim
como nós, também ele foi um líder
que sentia as fraquezas humanas.
Os textos sagrados relatam seus
momentos de dúvida. Sentia-se
enfraquecido e vacilava quando
lhe faltava a fé. Demonstrou isso
ao caminhar sobre as águas. Jesus
o advertiu: “Homem de pouca fé,
porque duvidaste?” (Mt 14,31).
Diante das dificuldades, também
sentia medo. Seu amor a Jesus não
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fraternidades
Comunicações . agosto de 2014
regada a comidas típicas: cucas, DIA DO PADROEIRO
pastéis, sonhos, bolos diversos, No domingo (29), dia de São Pedro
e São Paulo Apostólos, e último dia
churrascos, hot dog etc.
de comemorações do Santo Padro3º DIA DO TRÍDUO
eiro da Igreja Matriz de Gaspar,
Com o tema “Pedro quer empolgar São Pedro, uma multidão prestia juventude à missão”, Frei Diego giou, às 9 horas, a Missa dedicada
presidiu a celebração do último dia aos festeiros. O Coral Santa Cecíde tríduo, tendo como concelebran- lia e a Banda de Música São Pedro
te o Frei Carlos Ignacia. A animação garantiram uma tradição que conda celebração ficou por conta do tinua viva em Gaspar. A procissão
grupo de Jovens da comunidade de no Rio Itajaí Açu, às 7 horas, com
São Judas Tadeu. Nem a chuva desa- a imagem do Santo Padroeiro de
nimou os fiéis que ocuparam todos Gaspar, da Comunidade São Seos espaços da Igreja Matriz. Após a bastião, na Margem Esquerda até a
missa, o céu do centro de Gaspar Igreja Matriz, foi cancelada devido
ficou iluminado com a queima de ao aumento do nível do Rio Itajaí
fogos, que encantou a todos e abriu em razão das fortes chuvas na região.
mais uma noite de festa.
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A missa foi presidida pelo pároco Frei Germano Guesser e concelebrada pelos Freis Antônio Moser, Diego de Melo, José Bertoldi,
Carlos Ignacia e Paulijacson. Na
procissão de entrada, foram apresentados os festeiros deste evento.
Os casais caminharam com velas
acesas, enquanto o povo aplaudia,
reconhecendo a dedicação e a doação para que esta festa acontecesse
com êxito. Frei Germano agradeceu a todos que trabalharam nesta 164ª edição da Festa. No final
da celebração, o coordenador do
CPC, Clarindo Francisco Fantoni e
a esposa Salete, anunciaram os casais que serão os festeiros do próximo ano.
fraternidades
Petrópolis
FREI ERMELINDO FRANCISCO
O mês de junho nos reservou duas
belíssimas festas do Senhor: a Solenidade do Corpus Christi e a Festa
do Coração de Jesus. Desde pequenos aprendemos a contemplar o
amor de Deus manifestado no Coração aberto do Salvador. Ora, esse
Coração marca a vida dos frades e
do povo de Petrópolis. Sendo assim,
Paróquia e Convento do Sagrado
Coração de Jesus celebraram no dia
27 de junho a festa de seu Padroeiro.
Antes do dia do Sagrado, propriamente dito, a comunidade
paroquial, em comunhão com o
Convento, realizou uma novena de
preparação para a festa do padroeiro. As celebrações da novena, com
distintos temas, tiveram uma boa
participação por parte dos fiéis petropolitanos e de outros devotos do
Sagrado Coração de Jesus. Ela se fez
ao longo das missas das 18 horas.
No Convento o ponto alto das
festividades foi o almoço solene.
Frei César Külkamp, o guardião da
Fraternidade, com breves palavras,
falou do significado da devoção do
Sagrado Coração de Jesus na espiritualidade franciscana e parabenizou
a todos os convidados. Ele também
lembrou que a Folhinha do Sagrado Coração, criada e publicada pela
Editora Vozes há 75 anos, tem uma
grande aceitação para além das nossas fronteiras petropolitanas.
No mesmo dia 27, na Paróquia,
foram celebradas quatro missas.
Com destaque para a Eucaristia
das 18 horas. A mesma foi presidida por Frei Ângelo José Luiz, o pároco, e concelebrada por Frei César
Külkamp. Com o acompanhamento
do órgão executado por Frei Marcos
Andrade, frades e povo puderam
mergulhar no mistério que estavam
celebrando.
Frei Ângelo, na sua homilia, disse: “O nosso Deus é um Deus de
amor. Ele caminha conosco como
um pastor que cuida de seu rebanho,
sobretudo daquelas ovelhas que estão perdidas e também das mais
fortes para que não pisem nas mais
fracas; quem ama cuida e caminha
junto”. Segundo o pároco, quando
julgamos que sabemos tudo, o nosso
coração fica sem espaço para receber
Jesus. “A mensagem de Jesus é simples, é transparente e acessível para
quem abre o coração”, completou.
No momento da Ação de Graças,
um grupo de jovens apresentou uma
dança religiosa enquanto no fundo
da igreja entravam Jesus acompanhado de sua Mãe Maria, representados por dois jovens com os seus
‘corações ardentes de amor’.
Fora da Igreja estavam montadas
as barracas, que já é tradição dos paroquianos do Sagrado. Ninguém foi
embora sem antes ter provado um
pedaço de bolo ou outro aperitivo
que estava servido. A boa música
marcou presença no momento da
confraternização.
Jogos, diversão, convívios fraternos estavam presentes nas festividades do Sagrado Coração, que continuaram até o domingo 29 de junho.
A cidade de Petrópolis, há mais
de cem anos, volta-se com carinho para a nossa Igreja do Sagrado.
Quantos e quantos frades passaram
por esta casa e quantas belas celebrações aconteceram em nossa igreja!
Nas salas, corredores, dependências
da nossa casa, quantos e quantos frades deixaram marcas para sempre.
Aprendemos, todos, a olhar com
respeito e veneração para o lado
aberto do Coração de Jesus. Sangue
e água brotaram desta fonte inexaurível. Pedimos a esse Coração aberto que derrame suas bênçãos sobre
nós, frades, e sobre os fiéis que nos
ajudam a viver nesta Paróquia.
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SAGRADO FESTEJA SEU PADROEIRO
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fraternidades
SÃO FRANCISCO de assis
NO CAMINHO DA PENHA
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FREI DOUGLAS P. MACHADO
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No último dia 21 de julho, foi celebrada uma missa às 15h no “campinho” do Convento Nossa Senhora
da Penha para marcar o encerramento das obras de melhoria na estrada que dá acesso ao Santuário
dedicado a Nossa Senhora da Penha. Tomaram parte dela alguns
dirigentes do DER-ES, órgão público responsável pelas obras. Frei
Valdecir Schwambach, guardião da
fraternidade e presidente da celebração, destacou em sua homilia a
dura crítica de Miquéias (1ª leitura)
aos holocaustos vazios ofertados no
Templo no período do profeta. A
exigência do Senhor é a prática da
justiça e da misericórdia. Por isso,
no Evangelho, Jesus se nega a dar
um sinal aos fariseus, pois sua prática já é o sinal do Reino de Deus.
Após a oração depois da comunhão, formou-se uma procissão
até uma altura da alameda Dom
Luiz Scortegagna, como é chamada a estrada de acesso ao convento,
onde foi entronizada uma imagem
de São Francisco. Frei Valdecir,
depois de ler um breve histórico
do caminho – no qual destacou as
péssimas condições em que se encontrava a via, mormente depois
do fatídico dia 19 de dezembro de
2013, quando uma avalanche de
terra cobriu parte da rua –, agradeceu nominalmente aos dirigentes do DER-ES e ao governo do
Estado, representado pela primeira-dama, pelo trabalho realizado.
Juntos, descerraram uma placa
coberta pela bandeira do Estado
na qual se pode ler a oração de São
Francisco de Assis.
Acompanhe abaixo, as palavras
do guardião Frei Valdecir Schwambach
Um pouco da história da alameda
A alameda nasceu de um simples caminho particular, aberto pelo então
Guardião Padre José Lidwin para a
passagem com seu cavalo desde seu
sítio, hoje onde está instalada a horta
do Convento (nas proximidades da
“Casa Verde”), para se chegar até o
Campinho.
A primeira abertura da estrada,
aproveitando a parte da “picada”
feita pelo Padre José, ocorreu na década de 20, após a inauguração da
Ponte Florentino Avidos (também
conhecida como cinco Pontes),
pelo então Governador Florentino
Avidos, para possibilitar o acesso
das pessoas que possuíam carro e
queriam visitar o Convento em seus
automóveis. As constantes erosões
provocadas pelas chuvas que dificultavam o acesso dos automóveis
ao Convento levou o Governador
do Estado Jones dos Santos Neves,
em 1952, a pavimentar a estrada
que recebeu, nessa época, o nome
de Alameda Dom Luiz Scortegagna, em homenagem ao quarto bispo do Espírito Santo. O pórtico de
acesso à alameda, também de 1952,
foi feito nos moldes do portão antigo que foi construído em 1777.
No final do ano de 2009, houve
um deslizamento que carregou significativa quantidade de solo depositado sobre a rocha, exigindo assim,
trabalhos emergenciais de reconstrução do muro para contenção dos
referidos trechos prejudicados da
alameda.
A partir de 2010, percebeu-se a
importância de que, após a fase de
recuperação emergencial da alameda, seja implementada a execução
de um projeto de drenagem, pois há
ação de erosão pelas águas pluviais
superficiais sobre o talude, através
da lixiviação do solo.
Este projeto, cujas obras tiveram
início em meados de 2013, contemplou várias melhorias na alameda.
Além de melhorar consideravelmente o sistema de captação das
águas pluviais, foi ampliado o calçamento em paralelos até a área da
Casa Verde, facilitando o acesso das
vans, transporte utilizado por boa
parte dos visitantes do Convento.
Para favorecer aos usuários do transporte, também foi pensado num
abrigo para que os mesmos fiquem
protegidos das intempéries enquanto o aguardam.
Os paralelos ao longo de todo o
caminho foram nivelados, pois os
mesmos se encontravam dispostos
de forma bastante irregular, devido
à fuga do solo, proporcionado pelas
chuvas.
Visando garantir uma maior segurança no acesso ao Convento, foram feitos alguns cortes com fio diamantado nas rochas, visando evitar
acidentes no meio do caminho.
Ao final de 2013, exatamente no dia 19 de dezembro, uma
tromba d’água que desaguou sobre a cidade de Vila Velha, fez
uma parte do caminho, que não
tinha recebido nenhum tipo de
tratamento, literalmente vir a bai-
xo. Isto demandou, sem dúvidas,
mais tempo, dedicação e investimento para a obra.
Atualmente, ao longo de toda a
alameda se sente a diferença do antes e depois, pois os paralelos foram
recolocados de forma nivelada, tornando assim a pista mais segura e
confortável tanto para quem sobe de
automóvel como para os que optam
por subir a pé.
Todo o projeto foi pensado de
forma a diminuir qualquer tipo de
impacto visual, de tal forma que o
caminho como um todo, não perca seu aspecto bucólico no meio da
mata.
Este momento, para todos nós, é
um momento de agradecer ao bom
Deus que nos “acompanha e nos dá
a mão em nossos trabalhos” (Is 26).
É momento de agradecer ao atual
Governador do Estado, senhor Renato Casagrande com toda a equipe
do DER, nas pessoas de Drª Tereza
Maria S. Casotti (diretora geral),
Eduardo Antônio Mannato (diretor
para obras especiais), Cleber Rangel
(engenheiro), Luiz Augusto Vieira
(engenheiro), bem como a empresa
Santos Motta Engenharia, nas pessoas de Dr. Auri Francisco Motta e
Rodolfo Laranja. Agradecimento especial a toda equipe de funcionários
da mencionada empresa, que trabalhou com total afinco na execução
das obras.
Sem o apoio do Governo Estadual, não teríamos “pernas” para
realizar esta obra. Com este valioso
apoio, pudemos qualificar o acesso
ao principal patrimônio histórico,
religioso e cultural do Estado do Espírito Santo.
Em nome do Convento, da sua
Fraternidade, bem como de toda
Província Franciscana, deixo meus
sinceros agradecimentos e louvor
a toda a equipe que proporcionou
estas melhorias. Certamente, ficará
registrado como um fato relevante
para a história de mais de 4 séculos
do nosso Convento.
Comunicações . agosto de 2014
fraternidades
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fraternidades
PRESENÇA E missão
FRANCISCANA em XAXIM
Comunicações . agosto de 2014
FREI VALNEI BRUNETTO
400
No dia 24 de junho, às 18h00, foi
realizada sessão solene na Câmara
Municipal de Vereadores de Xaxim
(SC), tendo como finalidade fazer
o resgate e o reconhecimento histórico da presença e missão franciscana em Xaxim, assim como o
lançamento do livro biográfico de
Frei Bruno.
A sessão solene contou com a
presença de todos os vereadores da
Câmara; autoridades municipais;
lideranças comunitárias e do público. Além destes, destacamos a
presença de Frei Clarêncio Neotti,
autor do livro “Frei Bruno Linden
– tudo para todos”, bem como do
pároco de Xaxim, Frei Alex Sandro
Ciarnoscki, vice-postulador do
processo de beatificação; Frei Antônio Mazzucco; Frei Luiz Iakovacz, Frei Pedro da Silva, pároco da
Paróquia São José Operário de Coronel Freitas (SC) e Frei João Lopes
da Silva, da mesma paróquia.
Na ocasião foi feito o lançamen-
to do livro, que é a biografia oficial
do processo de beatificação de Frei
Bruno Linden. A obra, lançada
em março desde ano, na cidade de
Joaçaba (SC), já está na 3ª edição,
comprovando a importância e o
reconhecimento que a pessoa de
Frei Bruno Linden possui diante
do povo catarinense. O dado foi
destacado pelo próprio autor do
livro durante a sua exposição sobre
a vida do Servo de Deus na Solenidade da Câmara.
Frei Clarêncio fez questão de
ressaltar publicamente três aspectos relacionados à pessoa de Frei
Bruno:
1) Por que Frei Bruno, sendo
alemão, veio ao Brasil como missionário franciscano, com apenas
18 anos de idade?
2) Quais foram os caminhos
trilhados por Frei Bruno Linden
desde a sua chegada ao Brasil, até o
findar do seu peregrinar terreno, no
ano de 1960, na cidade de Joaçaba?
3) Entre tantas virtudes elencadas, o autor listou as mais significativas na vida de santidade de Frei
Bruno: o amor e o cuidado com a
Família; a reconciliação consigo,
com os outros e com a natureza;
a obediência horizontal, caracterizada no respeito para com toda e
qualquer pessoa.
Frei Alex Sandro fez um resgate
histórico de todo o processo de beatificação de Frei Bruno desde a sua
abertura até o presente momento.
O mesmo apresentou a Comissão
de Coordenação do Processo de
Beatificação de Frei Bruno: Elizabethe Chitolina, Michelle Selig,
Claudio Luiz Orço, Sonia Baccarin,
Cleci Sorgatto Mendo e Iraci Lopes
Dalla Rosa, que estavam presentes,
assim como a Comissão Histórica
do Processo, da qual fazem parte o
próprio Frei Clarêncio e a senhora
Iraci.
Frei Alex destacou que só vale a
pena trabalharmos pela beatificação e canonização de um santo se
esse processo e o exemplo dele nos
servirem de motivação para seguirmos no caminho da santidade.
O presidente da Câmara Armando Roncaglio e o prefeito Municipal Idacir Antônio Orso ressaltaram o valor da presença e da
ação evangelizadora dos franciscanos no município de Xaxim, bem
como em toda a região do Oeste
Catarinense.
Em reconhecimento a todo
esse empenho, dedicação e amor
deste povo à causa do Evangelho,
a Câmara de Vereadores de Xaxim
entregou, no ato da solenidade,
uma condecoração aos franciscanos, com os seguintes dizeres: “A
Câmara de Vereadores de Xaxim
vem, honrosamente, homenagear
os Reverendos Franciscanos que
prestaram e prestam relevante serviço na Missão Evangelizadora do
Povo de Xaxim, a exemplo do Servo de Deus Frei Bruno, com total
desprendimento e com muita eficiência, pelo que reconhecemos e
agradecemos. A vida franciscana
em Xaxim produziu os melhores
frutos. Obrigado, Paz e Bem! Xaxim/SC, 24/06/14”.
A sessão terminou com coquetel de confraternização e uma sessão de autógrafos do livro.
Comunicações . agosto de 2014
fraternidades
401
fraternidades
ENCONTRO DO REGIONAL
DO CONTESTADO
Residência da Fraternidade de Xaxim, que pede para continuar sendo FAV
Comunicações . agosto de 2014
FREI LUIZ IAKOVACZ
402
Nos dias 30 de junho e 1º de julho reunimo-nos para o segundo
encontro do ano. No período da
tarde do primeiro dia, o Definidor
Provincial, Frei Evandro, coordenou a reflexão do segundo folder
sobre o julgar do redimensionamento provincial.
Nossa avaliação consiste no seguinte: os trabalhos e pastorais das
décadas anteriores supriram as necessidades daquela época; hoje, o
contexto histórico e os desafios são
outros. Por isso, precisamos buscar novos caminhos e a ousadia de
abraçá-los e lutar por eles.
Porém, em qualquer opção que
fizermos, é necessário mostrar competência na administração dos patrimônios e na condução das pastorais,
juntamente com o testemunho de
vida; ou, como foi acentuado pelo
grupo, o testemunho de vida qualificará qualquer trabalho que assumirmos, redimensionado ou não.
Iniciamos o segundo dia com
uma rica partilha sobre o texto bíblico do Bom Pastor; tanto assim
que o tempo foi mais longo que o
costumeiro.
Em seguida, cada fraternidade
expôs sua caminhada nos trabalhos e na vida fraterna. De cada
uma delas, as que mais chamaram
atenção foram:
Em Concórdia, apesar da parte
social não ser tão expressiva, a Pastoral da Pessoa Idosa visita e acompanha idosos excluídos; há um relatório que é enviado à Curitiba,
nos mesmos moldes da Pastoral
da Criança. Essa pastoral começou
neste ano.
A cidade de Luzerna apresenta
uma peculiaridade: 1 paróquia católica e 2 luteranas. Porém a convivência é boa e, nas festas externas,
há uma entreajuda amigável.
Coronel Freitas se preocupa
com a pouca participação dos católicos nas celebrações. Em breve
acolherão a transferência de Frei
Marcelo Romani.
Xaxim destacou o processo
da beatificação de Frei Bruno e o
lançamento do livro “Frei Bruno,
tudo para todos”, de Frei Clarêncio
Neotti. Este evento aconteceu em
2 momentos: primeiro na Câmara
de Vereadores e o outro, na matriz.
O autor esteve presente, expôs as
ideias centrais do livro e autografou os comprados.
Por fim, decidimos que a Casa
de Piratuba, no mês de janeiro, durante 10 dias, ficará reservada, exclusivamente, para os frades, tanto
os do Regional como os demais.
Em breve será publicada a data nas
Comunicações.
Falamos também da experiência das FAVs. Os 2 aspirantes
ficaram nas 4 fraternidades onde,
também, tiveram formação. A
casa de referência foi a fraternidade de Xaxim. Todos opinaram
pela continuação da experiência e
que, no próximo ano, se determine o tema que cada fraternidade
assumirá.
Terminamos o encontro com o
canto da “Salve Regina” e o almoço.
fraternidades
artigo
FREI LUIZ IAKOVACZ
O semanário “Correio Riograndense” tem uma história de 105
anos e circula em vários Estados
do Brasil. Sob a responsabilidade
dos Frades Capuchinhos, aborda
temas diversificados e, no espaço
Correio do Leitor, os assinantes
demonstram grande apreço por
este periódico.
Na página 6, sob o título Opinião, apresenta reflexões de bons
articulistas que dispensam apresentação: Leonardo Boff, Frei Betto, Pe. Zezinho e a teóloga Maria
Clara Bingemer.
No mês passado (junho), me
chamou a atenção a frase de Leonardo Boff: “Garantir que o povo
coma 2 ou 3 vezes ao dia não é as-
sistencialismo, mas humanitarismo”.
No início de seu mandato
(2002), o presidente Lula prometeu que ajudaria o pobre a ter, ao
menos, 2 refeições diárias. Passados alguns anos, Leonardo Boff
afirma que dar comida não é assistencialismo, mas humanitarismo.
Visto sob esta ótica, alimentar-se é direito primário e inalienável
de todo o ser humano. Cristo ensina
que, quando damos um prato de comida a um faminto, por causa Dele
(de Jesus), não ficará sem recompensa, bem como visitar doentes e
presos, dar um copo de água, vestir
o nu e acolher um peregrino (cf. Mt
25,32-46). Notemos bem: a motivação desta postura de vida é por causa
do próprio Cristo (Mt 25,40).
Enquanto não fizermos esta
conversão, temos a tendência de
olhar o pobre como uma pessoa
“que poderia trabalhar, que é preguiçosa, que explora a bondade
dos outros, que incomoda”, ou coisa parecida; há casos, também, em
que o ajudamos para nos vermos
livre da importunação.
No fundo, Jesus nos alerta que
comida, água, moradia é algo inerente a todo ser humano. Quando
nos solidarizamos ou ajudamos
os pobres nesta conquista “somos
tão humanos que nos tornamos
divinos”, nos lembra Leonardo
Boff.
Jesus acrescenta: quem agir, assim, entrará “no Reino que meu
Pai preparou desde a criação do
mundo” (Mt 25,34).
anualmente, são desperdiçadas
1,3 bilhão de toneladas de alimentos, ou seja, mais de uma
(01) tonelada por mês.
• A FAO lançou campanha de um
abaixo-assinado com o slogan: “1
bilhão de pessoas vivem com fome
crônica e eu estou louco de raiva”.
Saiba mais, acessando www.caritas.org.br
• “Os primeiros cristãos tinham
tudo em comum, dividiam
seus bens com alegria” (cf. At
2,44-45).
Você sabia?!
• Recentemente, a Organização das Nações Unidas para a
Alimentação (FAO) publicou
um relatório, segundo o qual,
aproximadamente, um (01) bilhão de pessoas passam fome no
mundo; mas, há um paradoxo:
Comunicações . agosto de 2014
DAR COMIDA NÃO É ASSISTENCIALISMO
403
evangelização
SEFRAS - SÃO PAULO
NOVO
SERVIÇO
NO JARDIM
PERI ALTO
Comunicações . agosto de 2014
FABIANO VIANA
404
O Sefras começou no dia 1º
de julho um novo serviço com
crianças e adolescentes, no bairro
Jardim Peri Alto, Zona Norte de
São Paulo. Este trabalho dá continuidade ao trabalho que antes foi
desenvolvido com as crianças do
bairro da Bela Vista, no Centro,
denominado Centro Infantil Clara
de Assis. Depois de um período de
conhecimento da comunidade e
das famílias, como também a formação da equipe técnica e o melhoramento do espaço, as crianças
e adolescentes retornaram ao ser-
viço que já é conhecido pela comunidade e que agora contará com a
gestão do Sefras.
O Centro de Convivência da
Criança e do Adolescente Sefras
Peri – como será chamado – é
conveniado à Prefeitura de São
Paulo, por meio da Secretaria
Municipal de Desenvolvimento
Social (Smads). Dispõe de um
local onde as crianças podem
brincar, conviver, participar da
construção da metodologia de
trabalho, etc. Através das atividades, o intuito é também desenvolver os valores humanos e
o exercício da cidadania. Serão
atendidas 120 crianças e adolescentes no contra-turno escolar.
Potencializar habilidades
Para a coordenadora do Sefras Peri,
Ângela Assis, a presença da instituição nesta comunidade irá contribuir diretamente para potencializar
as crianças e os adolescentes no que
tange às habilidades deles, como
também, o incentivo à autonomia e
ao protagonismo juvenil.
De acordo com a assistente social, Ana Paula Souza, a equipe
dispõe de um atendimento em que
as crianças reconhecem o espaço
como sendo delas e adquirem por
evangelização
“Há intensidade da
felicidade ao brincar”
É visível para quem chega ao Sefras
Peri a necessidade que as crianças
têm de brincar. A assistente social
Ana Paula contou que quando elas
chegaram no primeiro dia, queriam
correr, jogar bola, gritar etc. Os es-
paços da casa delas são pequenos. A
rua se torna perigosa por causa dos
carros, ônibus e motos. As famílias
ficam com medo de deixar as crianças brincarem na rua e, por outro
lado, falta espaço dentro de casa.
“O brincar traz alegria às crianças
e também autonomia. Desenvolve
habilidades e curiosidade - porque
elas querem saber como funciona o
brinquedo. Há intensidade da felicidade ao brincar”, considerou a assistente social.
Comunicações . agosto de 2014
meio das atividades lúdicas, esportivas e organizacionais, o aprendizado dos seus direitos e a contribuição deles na sociedade.
Ausência de
Políticas Públicas
Segundo Ângela
Assis, no Jardim
Peri Alto há uma
inexistência de
políticas públicas
disponíveis à comunidade e que
assegure espaços
de atendimentos
às crianças e adolescentes. Por isso,
o Sefras Peri – que
antes foi chamado
de CCA São Domingos – administrado pela Associação Damas da Caridade – é
um espaço importante, resultado
da luta da comunidade. “Todos
sabem que este espaço é muito importante porque não foi o
poder público que veio até aqui,
foram eles que pressionaram o
governo para que tivessem este
espaço. O Sefras vem continuar
esta luta, junto com esta população, para que se consigam mais
políticas públicas que atendam a
esta comunidade”, concluiu.
405
evangelização
Comunicações . agosto de 2014
ERIGIDA A QUASE-MISSÃO DE SANTA TEREZINHA
DO MENINO JESUS DE KANGANDALA
406
FREI LAURINDO LAURO
DA SILVA JÚNIOR
A Fraternidade São Damião teve
a honra de celebrar a ereção da
Quase-Missão do município de
Kangandala no último dia 20 de
julho. A cerimônia foi presidida pelo arcebispo diocesano de
Malange, Dom Benedito Rodrigo, concelebrada pelo chanceler
diocesano, Pe. Pedro, o reitor do
Seminário Maior, Pe. Fabiano e
os administradores pastorais da
Quase-Missão de Kangandala,
Frei Afonso Quessongo e Frei
Laurindo da Silva Júnior.
Fizeram-se presentes na celebração muitas autoridades, como
o chefe de Polícia, o Ministro da
Cultura de Malange, os sôbas (líderes de comunidades), o Prefeito
de Caculama e sua esposa, a prefeita de kangandala, Senhora Rosa
que nos ajuda na construção da
nova igreja.
Seria muita ingratidão deixar
de citar as irmãs que colaboram
com a nossa Missão. Antes mesmo de os Frades Menores assumirem a Missão estavam presente
as Irmãs FMM, posteriormente
as IFMSJ e as SMIC. Atualmente
residem em Kangandala as Irmãs
Franciscanas Missionárias de São
José, Ir. Ana, Ir. Francisca e Ir. Dé-
bora, que atuam na escola local.
Aos que refletem sobre o excesso de trabalhos paroquiais nas
Missões fica o consolo de que nada
acrescentará nos afazeres, pois o
município de Kangandala foi o
nosso campo de atuação pastoral
desde que decidimos aqui fazer as
nossas missões. Sendo assim, os
trabalhos não serão multiplicados.
De fato, precisamos de mais
trabalhadores para a Messe do
Senhor aqui em Angola, nas palavras do arcebispo Dom Benedito
Rodrigo, apenas “era necessário
que um município como Kangandala tivesse uma igreja à altura de
seu povo, pois um município sem
uma Igreja como ponto de referência anda mal esteticamente e
motivacionalmente”.
HISTÓRIA E PASTORAL
A missão Católica de Kangandala
localiza-se ao sul da Arquidiocese
de Malange e foi fundada em 1941
pelos Missionários Espiritanos da
Paróquia da Sé Catedral de Malange e a pequena igreja foi contruída em 1961 ao lado da Escola
Missionária.
Em 1992, a Missão de Kangandala desmembrou-se da Sé Catedral e passou a pertencer à Ordem
dos Frades Menores. Em plena
guerra civil, as visitas pastorais já
não eram tão frequentes e a colaboração dos catequistas foi fundamental para a conservação das
pedras vivas de nossa Igreja, pois
o templo de tijolos não foi possível conservar e foi destruído pela
guerra.
O povo de Deus sofreu muito
no período de guerra civil. Houve a destruição da pequena
igreja por homens
que lançavam projéteis e morteiros
com a finalidade de
acabar com as esperanças do templo
de carne, mas a esperança desse povo
jamais cessou.
O trabalho Pastoral tem se desenvovido pouco a pouco
com a crescente formação de catequistas e outras lideranças. Temos um bom
trabalho de catequese, pastorais fundamentais (vocacional,
juventude e criança) e grupos corais, Legião de Maria e Infância
Missionária. Além disso temos as
visitas pastorais na aldeias como
uma bela motivação pastoral.
O que celebramos é muito
mais que a ereção da Quase-missão, celebramos também a vitória
da Igreja sobre a violenta destruição que dá lugar à construção de
uma nação renascida na justiça e
na paz.
Comunicações . agosto de 2014
evangelização
407
evangelização
Comunicações . agosto de 2014
BOM JESUS EM PRIMEIRO LUGAR
408
Duas estudantes do Colégio Bom
Jesus Centro, de Curitiba (PR),
conquistaram os primeiros lugares no Concurso de Redação do
Conselho de Entidades Sociais do
Paraná (Consesp). Com a proposta
de tema “qual é a importância do
voluntariado para a sua cidade e
região?”, as alunas do 2º ano do Ensino Médio, Ana Júlia Klaumann e
Sayuri Magnabosco, ambas com
15 anos de idade, atingiram os
conceitos 9,4 e 9,3, respectivamente. O evento teve o referendo da
Academia Paranaense de Letras e
a cerimônia de premiação ocorreu
na última sexta-feira, 11.
O principal objetivo da competição foi o de fomentar o “espírito do voluntariado”, segundo
declarou a presidente do Consesp,
Rute Yamasaki. “Realizamos este
concurso com estudantes da rede
pública e privada de ensino, de
Curitiba e Região Metropolitana, e
temos a certeza de que eles aderiram ao chamado do voluntariado.
A cerimônia de entrega contou
com a participação de representantes das escolas envolvidas e de
entidades ligadas à assistência social, autoridades municipais e estaduais e, ainda, da presidente da
Academia Paranaense de Letras e
do Centro Paranaense Feminino
de Cultura, Chloris Casagrande
Justen. A Consesp premiou as estudantes finalistas com um tablet
para o primeiro lugar, um smartphone para o segundo e uma bicicleta para o terceiro lugar, que
foi conquistado por Beatriz Vieira
de Souza (15), do Colégio Estadual Shirley Catharina Tamalu Machado.
Tanto Julia como Sayuri participam das atividades de voluntariado promovidas pela Pastoral Escolar do Colégio Bom Jesus, que é
mantida pela Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus
(AFESBJ). Para a coordenadora da
Pastoral, Rita de Cássia, todos os
jovens têm uma participação importante na comunidade pois, “ao
seguir os passos de São Francisco
de Assis, temos a oportunidade de
ajudar aqueles que mais precisam”.
Já para a gestora do Colégio
Bom Jesus Centro, Suzete Maria
Salvaro Beal, a escola vai além de
um simples meio de transmissão
de conteúdo. “A nossa missão é
o de transformar o cidadão para
que este transforme a sociedade. A
responsabilidade da instituição de
ensino também passa pelo apoio e
motivação dos jovens na participação de ações voluntárias”, finaliza.
artigo
vISITA À
IGREJA QUE
ESTÁ EM
ÓBIDOS
O rio Amazonas desce caudaloso e
pachorrento até fazer curva à altura de Óbidos, no oeste do Pará; aí se
estreita e se aperta contra uma falésia
alta e escorre apressado e revolto, até
alargar-se novamente e continuar o
seu curso rumo à foz, no Atlântico.
Óbidos fica no alto da falésia, bem vistosa, coisa pouco comum na imensa
planície amazônica. Conserva ainda
vários casarões de época portuguesa,
com suas sacadas e azulejos bem típicos. O pequeno porto é movimentado
e serve de entreposto para os produtos trazidos do “interior” e o abastecimento de todo tipo de produtos.
Fundada pelos portugueses já no
século 17, numa área dos índios Pauxis, Óbidos foi importante postação
de defesa e proteção do território do
médio Amazonas. Ali, no alto da colina, havia um forte bem guarnecido, hoje não mais existente. Com os
portugueses, também chegaram os
missionários, primeiro os Jesuítas e, a
seguir, os Capuchinhos da Piedade e
os Frades Menores Franciscanos; todos foram expulsos da Amazônia por
Pombal e, em 1750, a missão foi entregue aos padres seculares.
Os franciscanos voltaram a Óbidos em 1909 e desenvolveram intensa
ação missionária, como parte da prelazia de Santarém, também entregue
aos Franciscanos. Em 1957, o papa
Pio XII criou a prelazia de Óbidos,
entregando-a aos cuidados dos Franciscanos. Dom Floriano Löwenau,
OFM, foi seu primeiro bispo, ainda
recordado pelo povo com imenso
reconhecimento pelo muito que fez
pelo atendimento religioso, social e
cultural da população. Depois veio
Dom Martinho Lammers, OFM, ho-
mem simples e dedicado ao povo.
Desde 2012, Óbidos é diocese; seu
território, equivalente ao do Estado
do Paraná, estende-se pelas duas margens do rio Amazonas mas, sobretudo,
pelo lado norte, alcançando as Guianas e o Suriname. Sua população, espalhada em 8 paróquias e centenas da
comunidades ribeirinhas e de “terras
altas”, não atinge 300 mil habitantes.
Os traços indígenas são fortes mas as
reservas indígenas são poucas, sobretudo no norte da diocese.
Dom Bernardo Johannes Bahlmann, há 6 anos, é o bispo diocesano. Franciscano, nascido na Alemanha, mas vindo ao Brasil ainda
jovem, como leigo, trabalhou como
frade no Convento São Francisco,
no centro histórico de São Paulo.
Dom Bernardo, como é conhecido
pelo povo, é dinâmico e está sempre em movimento pela diocese,
rio acima, rio abaixo, ou por estradas mal transitáveis, visitando as
comunidades e animando a missão
e a vida eclesial. Atento às necessidades e desafios da evangelização,
cuida de formar os agentes de pastoral, de prover de estruturas pastorais as comunidades e de marcar
presença na sociedade através de
obras sociais e culturais.
Uma semana com ele, no início de
julho, permitiu conhecer um pouco
das “alegrias e esperanças, angústias
e sofrimentos” do bispo e da Igreja
que está inserida na história de Óbidos. As distâncias, o clima tropical e o
ritmo severo da natureza fazem parte
do dia-a-dia vivido pelo bispo e sua
diocese na Amazônia. Mais missionários seriam necessários. Com Dom
Bernardo, celebramos a eucaristia e
numerosas
crismas
em duas comunidades
distantes. O povo é lutador, fervoroso na sua
fé e também orgulhoso
da sua história, da qual
fazem parte a presença
e a ação dos missionários.
A catedral diocesana está no alto da
colina, de frente para
o rio Amazonas, bem
visível para quem chega de barco.
Atualmente, está em reforma. A padroeira da diocese é Sant’Ana, desde
a chegada dos primeiros missionários
portugueses. A imagem já está enfeitada no seu andor, pronta para sair em
procissão fluvial no chamado “círio de
Sant’Ana”. A festa, no dia 26 de julho,
é de longa tradição, muito apreciada
pela população do médio Amazonas.
Há algum tempo, as Irmãs Franciscanas da Ação Pastoral e as Irmãs
da Congregação de Santa Catarina
de Alexandria iniciaram uma presença missionária em Óbidos. Ali existe
muito espaço para a colaboração missionária. É interessante dar-se contade como a preocupação com a “nova
evangelização” permeia a vida eclesial, mesmo de dioceses que enfrentam mil dificuldades. Apesar de suas
diferenças, isso tem muito em comum
com o que acontece em regiões mais
urbanas: o incentivo à vida cristã nas
comunidades menores, a boa celebração da Liturgia, a pregação assídua, a
formação de agentes de evangelização, a valorização da memória da fé
e da vida eclesial, a presença social, o
testemunho público da fé e o estímulo
à religiosidade popular.
A nova evangelização não é uma
teoria, nem resulta de especulações
acadêmicas: ela é fruto da “conversão
pastoral” e de práticas de vida eclesial
animadas por intenso zelo e pela “alegria do Evangelho”. E isso vale tanto
para a Amazônia, como para as metrópoles, como São Paulo.
Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
Artigo publicado no Jornal O São Paulo,
Edição 3010 - 8 a 15 de julho de 2014
Comunicações . agosto de 2014
evangelização
409
ofm
CONSELHO INTERNACIONAL DA JPIC SE REÚNE EM JACARTA
Comunicações . agosto de 2014
FREI WILSON SIMÃO
410
Entre os dias 12 e 17 de junho foi
realizado o Encontro Continental
da Ásia, em Jakarta, Indonésia, com
a participação dos animadores do
Serviço de Justiça, Paz e Integridade
da Criação (JPIC) das Conferências
da Ordem dos Frades Menores que
compõem aquela região da Ásia.
Na primeira parte do Encontro, os
confrades asiáticos dedicaram seu
tempo para partilhar os trabalhos e
ações realizadas na área de JPIC em
suas respectivas entidades.
Outra parte do Encontro foi
dedicada ao relatório do Escritório
de Roma sobre o trabalho de JPIC
nos últimos anos, incluindo o novo
documento elaborado pela oficina
“Em Construção da Paz e Reconciliação” e o novo documento do
Definitório Geral Sobre o Uso Ético dos Recursos Econômicos. No
encerramento do encontro, os delegados asiáticos se juntaram aos
delegados do Conselho Internacional de JPIC para ouvir uma série
de apresentações sobre a realidade
da Ásia e também sobre o trabalho
realizado na Indonésia pelos Franciscanos. Além disso, ocorreu um
diálogo muito interessante e enriquecedor com os representantes
do “Franciscans International”, que
tem uma cadeira junto à ONU. Este
primeiro momento do encontro em
Jakarta encerrou-se na tarde do dia
17, com oração e confraternização.
No dia 18, uma quarta-feira, tivemos um dia de passeio para conhecer um pouco a capital da Indonésia,
um país com 240 milhões de habitantes, em sua maioria muçulmanos
(226 milhões). É o mais populoso do
mundo e, por conta disso, Jacarta é
caótica em infraestrutura de trânsito
e de mobilidade. Conhecemos museus, a grande Mesquita na Capital,
que comporta 200 mil pessoas no
mês do Ramadã, e a Catedral.
No dia 19 tiveram início as atividades do Conselho Internacional
de JPIC. É importante ressaltar que
estavam presentes todos os animadores das diversas Conferências espalhadas por todo o mundo. Nossa
agenda foi bastante cheia: o dia se
iniciava sempre com a missa, às 7
horas da manha, e terminava com
a oração da tarde, às 18h30. À noite sempre havia um momento de
convivência com os confrades, até
porque éramos dos quatro cantos
deste Planeta. Um momento interessante foram as apresentações dos
delegados de cada Conferência que
relataram um pouco das realidades
e desafios de seus países e, também,
das diversas ações e iniciativas das
Conferências enquanto Serviço de
JPIC. Tivemos uma impressão muito positiva do engajamento de muitos frades, províncias e entidades
nas causas e nas questões ligadas às
mudanças e às interferências ambientais, tão discutidas em diversos
ambientes sociais.
Ao longo do encontro foram
feitos vários debates e apresentações, estudos de documentos,
como, por exemplo, as linhas de
ações do JPIC em nível de Ordem
e Conferências. Estudamos e refletimos, inclusive, um dos mais recentes materiais da Ordem enviado aos frades, Lineamenta, textos e
subsídios que preparam o próximo
Capítulo Geral.
Entre os temas discutidos, destacamos as questões que envolvem
nosso estilo de vida, a questão dos
impactos ambientais, a partir da
reflexão das ações de mineradoras
e a erradicação da pobreza. Foram
dias muito bons entre colóquios,
estudos e grupos linguísticos. Mas,
além das discussões, também vimos in loco as ações neste campo.
O grupo foi dividido em dois: um
foi conhecer uma escola islâmica e
o outro foi conhecer uma escola informal para meninos de rua. Cada
uma das realidades nos fez aproximar a discussão realizada no encontro com aquilo que está à nossa
volta. Refletir e discutir questões de
JPIC só tem sentido quando estamos intimamente ligados ao todo,
ao ambiente que nos cerca.
Deste encontro saíram deliberações para o Capítulo Geral da Ordem dos Frades Menores em 2015
e o encontro se encerrou com missa
solene presidida por Dom Paskalis
Syukur, com a presença de toda a
Família Franciscana local.
ofm
NOVA ENCÍCLICA TEM “CONSELHOS” FRANCISCANOS
Antes, haverá um pré-sínodo e o
Papa estará muito ocupado”, acredita o Ministro Geral, reforçando que
“quiçá saia em novembro”, quando
se comemora o 35º aniversário da
Bula Intersanctos, que declarou São
Francisco de Assis “Celeste padroeiro dos cultivadores da ecologia”.
Michael Perry lembra que a preo-
Comunicações . agosto de 2014
não só cristã, de custodiar”, com
consequências danosas.
O Ministro Geral da Ordem dos
Tais comportamentos de fato
Frades Menores, Frei Michael Perry,
“empobrecem a Terra de todos, tornando-a mais frágil e colocando em
contou em entrevista, no site da Ordem, que os Franciscanos entregarisco o ambiente que as gerações deram ao Papa Francisco o documenpois de nós receberão como heranto “Franciscanos pela Ecologia” para
ça, transgredindo assim a qualquer
ajudá-lo na sua reflexão tendo em
responsabilidade em relação a eles”.
vista a nova encíclica que está
Olhando para a figura de
escrevendo sobre a criação e o
São Francisco de Assis, que
meio ambiente. Segundo Frei
intuiu como “o natural indica
Michael, no encontro com os
e participa do sobrenatural”,
superiores da Ordem Francisos Franciscanos retomam os
cana, ainda em março, o Papa
ensinamentos dos últimos três
Francisco expressou o quanPapas - João Paulo II, Bento
to o preocupava a questão do
XVI e Francisco - sobre o tema
meio ambiente e lhes pediu
da ecologia, partindo de João
conselhos.
Paulo II e de sua mensagem
“O Papa Francisco nos repara o Dia Mundial da Paz de
velou sua preocupação sobre
1990: Paz com Deus criador,
este assunto, e de que a Igreja
paz com toda a Criação. “A
necessita encontrar o camipartir daquele momento – sunho para responder a esta crise
blinha o documento – expressões como ‘vocação ecológica’
ecológica, utilizando o melhor
e ‘conversão ecológica’ passada Ciência e contando com
ram a fazer parte do vocabulápessoas de boa vontade para se
rio católico”.
chegar a um acordo entre todos”, revelou o Ministro Geral.
Quanto a Bento XVI, os
O documento franciscano foi Frei Michael Perry falando aos jovens na JMJ
Franciscanos
evidenciam
publicado por ocasião do Dia
como seu ensinamento sobre
Mundial da Água e do 35º aniver- cupação com a conservação do meio ecologia “permanece até hoje como
sário da proclamação de São Fran- ambiente é uma questão em que to- o mais desenvolvido por um Papa
cisco de Assis como “Celeste padro- dos, crentes e não crentes, devem sobre este tema”. Basta citar a Encíeiro dos cultivadores da ecologia” e colaborar. “Francisco também pediu clica Caritas in veritate: “A Igreja tem
propõe “um texto sugestivo sobre a conselho a outros especialistas como uma responsabilidade pela Criação e
consciência e sobre o compromisso Dom Erwin Kräutle, o bispo de Xin- deve fazer valer esta responsabilidagu, uma zona profundamente afeta- de também em público”, defendenecológico”.
“Estive na Amazônia em feverei- da pelo desmatamento”, acrescentou do não somente a terra, a água e o ar
ro último. Estive três vezes ali no ano Frei Michael.
como dons da criação pertencentes
passado e cada vez que vou vejo um
Segundo o documento francisca- a todos”, mas sobretudo “protegendo
desmatamento maior. Também esti- no, o texto parte de uma premissa: o homem contra a destruição de si
ve no Leste do Congo, onde também no passado, eram os homens que mesmo”. (n. 51).
há conflitos pelos recursos minerais. temiam a natureza, enquanto nos
Por fim, o Papa Francisco “nos
E isso tem um impacto no problema últimos dois séculos “a situação deu habituou desde o início a uma ecosocial”, acredita Frei Michael.
uma reviravolta”, por causa da “cultu- logia em tempo integral”. Na homilia
O Ministro Geral crê que, segun- ra do desperdício, do descartável, da da Missa de início de Pontificado,
do fontes vaticanas, a nova encíclica destruição”. “Atitudes que, como nos em 19 de Março de 2013, o Papa
saia somente no início de 2015. “Te- recordou o Papa Francisco desde os Bergoglio afirmou que “quando não
nho em conta que o Papa, a Igreja primeiros dias de seu Pontificado, cuidamos da Criação e dos irmãos,
como um todo, terá em outubro são antes de tudo anti-humanas e então encontra espaço a destruição e
o Sínodo sobre a vida em família. traem pela raiz a vocação humana, o coração torna-se árido”.
Moacir Beggo
411
ofm
Comunicações . agosto de 2014
Os confrades da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil
acolhem com alegria o Visitador Geral Frei Valmir Ramos, nomeado pelo
Ministro Geral em 14 de julho de 2014. Frei Valmir pertence à Custódia do
Sagrado Coração de Jesus, com sede em São José do Rio Preto, SP.
412
notícias e informações
ANSELM GRÜN NO BRASIL
Editora Vozes traz o best-seller em obras de espiritualidade ao Brasil
nástico, os 20 empreendimentos
econômicos da abadia beneditina
de Münsterschwarzach, com seus
300 funcionários e aprendeu a arte
da gestão de pessoas a partir da
Regra de São Bento e da Bíblia, dos
Padres do Deserto e da psicologia
moderna.
Grün é estimado por muitas pessoas como guia espiritual
e está entre os autores cristãos
mais lidos da atualidade. Há décadas vem se dedicando a refletir
e escrever sobre as questões fundamentais da vida, das relações
humanas, dos desafios que convidam a amadurecer e abrir a alma
para encontrar sua verdadeira
natureza e perceber Deus nas
coisas aparentemente simples.
Inspira-se na tradição monástica
e cristã, e recorre também à psicologia e às demais ciências para
ajudar as pessoas a compreender melhor sua vida e diminuir a
complexidade dos problemas que
a vida moderna nos impõe enfrentar. Tem a habilidade de falar
com clareza, e expressar aquilo
que muitos não conseguem formular em palavras.
O autor irá lançar as
seguintes obras:
•R
econciliar-se com Deus Curando as feridas da alma
•O
poder da decisão - Na vida,
nos relacionamentos, no trabalho e no cotidiano
•V
inho - Um presente do Céu e
da Terra
AGENDA DO AUTOR
• 0 2 de setembro 2014 (terça-feira) – Rio de Janeiro
• 0 3 de setembro 2014 (quarta-feira) – Belo Horizonte
• 0 4 de setembro 2014 (quinta-feira) – Brasília • 0 5 de setembro 2014 (sexta-feira) – Fortaleza
• 0 6 de setembro 2014 (sábado) – São Paulo
• 0 7 de setembro 2014 (domingo) – São Paulo - Retiro
das 8 às 14 horas no Espaço
Anhanguera, via Anhanguera,
Km 25,5 - Jardim Britânia.
Mais informações:
[email protected];
ou (11) 2081-7944
Comunicações . agosto de 2014
Em setembro, o monge beneditino
e autor de várias obras de espiritualidade, Anselm Grün, vem ao
Brasil para lançar três de seus mais
recentes livros e também ministrar
uma série de palestras em diversas
capitais do país.
Anselm Grün possui mais de
100 livros traduzidos no Brasil,
sendo 90 lançados pela Editora
Vozes. Suas obras já venderam
mais de um milhão de exemplares no país e a cada livro mais e
mais pessoas se rendem à sabedoria deste monge. É um autor
reconhecido no mundo inteiro
por seus inúmeros livros de espiritualidade publicados em 28
línguas.
Monge beneditino da Abadia
de Münsterschwarzach (Alemanha) une a capacidade ímpar de
falar de coisas profundas com simplicidade e expressar com palavras
aquilo que as pessoas experimentam em seu coração. Palestrante e
conselheiro renomado internacionalmente, tornou-se ícone da espiritualidade e mestre do autoconhecimento.
Gerencia, como ecônomo mo-
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falecimento
Frei Lency F. Smaniotto
* 18/09/1937
Faleceu na noite do
dia 4 de julho, por
volta da 19h30, no
Hospital da VOT, no
Rio de Janeiro, Frei
Lency F. Smaniotto.
Segundo Frei Ivo
Müller, guardião do
Convento S. Antônio, Frei Lency estava internado desde
o dia 26 de junho, na
unidade coronariana. No dia 3 de manhã havia sido transferido para a
área clínica do Hospital, mas, às 13h00, foi levado às
pressas para o CTI, devido a enfarto. A causa mortis
foi uma parada cardiorrespiratória. Por várias vezes, Frei Lency havia sido internado no Hospital São
Francisco. Queixava-se de falta de ar, e, nos últimos
dias, demonstrava falta de disposição generalizada.
Pensava-se no implante de um marca-passo, mas sua
limitação física não permitiu.
A Missa de corpo presente foi celebrada no dia 5,
às 15h00, no Convento Santo Antônio, e em seguida
se deu o sepultamento.
Comunicações . agosto de 2014
O frade menor
414
(do seu autorretrato) “Temperamento mesclando o
sanguíneo e o colérico, com pinceladas de melancólico. De inteligência mediana, mas muito intuitivo, com capacidade de pressentir ou prever acontecimentos. Com certo veio poético e profético... De
fácil convivência, aberto e afável, sobretudo atencioso com os pobres. Com um senso de justiça bem
aguçado. O status quo me causa sérios conflitos e
até um certo divisor de águas entre os que lutam a
favor do Reino e os que lutam contra ele... De conversa amigável, misericordioso e de fácil perdão.
Brincalhão, às vezes autossuficiente e teimoso, não
chegando a ser cabeçudo. Insubordinado às injustiças, sobretudo às sociais, desportista, teatrólogo.
Piedoso, de fé inabalável, de um amor apaixonado
pelo povo, por causa do rosto desfigurado do Cristo, nele refletido. Sinto-me bastante limitado, faltando em mim muito para completar a Paixão do
Cristo, que espero completar com a sua graça, pois
assim como o maná sustentou o povo no deserto,
assim me sustenta a Eucaristia ao longo da vida, até
chegar o Reino definitivo. A Eucaristia é o ápice de
+ 04/07/2014
minha fé e piedade, sem a qual a minha vida não
teria o vigor para seguir a Cristo, caminho, verdade
e vida, como São Francisco o fez.
Gosto de mim como sou, no esforço constante de
superar os meus defeitos e limitações. Mas isto só é
possível com a graça de Deus”.
Com a alegria, que lhe era característica, Frei
Lency possa ser recebido no Reino definitivo que em
vida procurou.
R.I.P.
Frei Walter de Carvalho Júnior
Dados pessoais,
formação e atividades
• Nascimento: 18.09.1937
(76 anos de idade), em Erechim - RS;
• Admissão ao Noviciado: 19.12.1960,
em Rodeio, SC;
• Primeira Profissão: 20.12.1961
(52 anos de Vida Franciscana);
• Profissão Solene: 02.02.1965;
• Ordenação Presbiteral: 21.12.1966
(47 anos de Sacerdócio);
• 1962-1963 – Curitiba – Estudos de Filosofia;
• 1964-1967 – P
etrópolis – Estudos de
Teologia;
• 28.01.1968 – Duque de Caxias – pastoral;
• 23.12.1971 – Concórdia – vigário paroquial;
• 03.03.1975 – V
ila Velha - paróquia – vigário
paroquial;
• 21.12.1976 – V
ila Velha – paróquia –
guardião e pároco;
• 11.03.1982 – S ão Paulo – São Francisco –
Pastoral da periferia (CEBs)
– morando na Vila Morro
Grande, e na Brasilândia;
• 1988 – P
eríodo sabático na Nicarágua –
movimentos populares;
• 07.11.2003 – S ão Paulo – Pari – vigário
paroquial;
• 01.02.2007 – S ão Sebastião – vigário
paroquial (permaneceu no
Convento S. Francisco, em São
Paulo até 13.03.2008);
• 11.10.2008 – R
io de Janeiro – Santo Antônio
– tratamento de saúde
falecimento
frade idealista e ao lado dos pobres
Frei Lency dando a bênção durante a Trezena de Santo Antônio
tes e emocionadas com a morte do
Frei Lency. Na partilha depois do
Evangelho, houve muita emoção,
alguns não conseguiram terminar
a fala por causa das lágrimas, entre
eles o Valdemar Boff. Ressaltou-se o idealismo do Frei Lency, suas
lutas em favor dos pobres, o que o
levou uma vez à prisão e a receber
a visita do general Newton Cruz.
Por outro lado, frisou-se a pessoa
alegre que ele era, mantendo a calma mesmo em situações compli-
cadas. Frei Guido Scottini iniciou
a reflexão e fez a encomendação e
a bênção da sepultura.
Durante as orações no cemitério, passou um jato, deixando um
risco branco no céu azul. Frei Alamiro enfatizou que Lency havia
sido um poeta e sonhador, e que os
céus deram a ele um presente no
momento do seu enterro. Todos
aplaudiram o Lency.
Um abraço.
Frei Evaristo Spengler
Comunicações . agosto de 2014
O Definidor Frei Evaristo Spengler deu o seguinte depoimento após o sepultamento de Frei
Lency:
Caros confrades,
No sábado fui à missa de corpo
presente e sepultamento do Frei
Lency, no Convento Santo Antônio. Em telefonema, Frei Ivo me
pediu para presidir a celebração,
mas eu disse que achava melhor
que ele, guardião do Convento
Santo Antônio, presidisse. Assim
ficou combinado.
Pouco antes da missa, ele voltou
a pedir que eu presidisse, então assim foi feito.
Não havia muita gente na igreja,
menos da metade dos bancos estavam ocupados. Éramos 22 frades:
Clauzemir (Rocinha), Carlos K.
(Niterói), Plínio e Neylor (Nilópolis), Colossi e Tatá (São João),
César, Almir, Edrian, Piva e Vitório (Petrópolis), Alamiro (Paty), eu
(Imbariê), David (São Paulo), Ivo,
Guido, Reinaldo, Antônio Nader,
Tatá, Geraldo H. e Sérgio (Santo Antônio). James Girardi havia
passado mais cedo. Três presentes
eram da sua turma de estudos: dois
frades - Alamiro e Guido -, e um
leigo, Valdemar Boff. Não chegou
ninguém da família. Frei Ivo conseguiu avisar a um sobrinho do
Mato Grosso e outro do Sul. Eles
querem vir à missa de sétimo dia,
mas estavam impossibilitados de
viajar a tempo de chegar para o enterro. Havia também representantes do Sindicato dos Petroleiros,
pois Lency estava ligado às suas lutas. Um advogado chamado André
relatou as lutas do Lency junto aos
índios do Maracanã, onde ele chegou a dormir algumas noites para
evitar a expulsão deles; relatou
também sua luta junto aos sem-teto, entre outras. Havia ainda outras
pessoas que frequentam as missas
no convento, algumas muito tris-
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AGENDA 2014
Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil
(*) As alterações e acréscimos estão sublinhados
Agosto
11 a 15
18 18 18 18 a 22 19 a 24 25 25 a 29 Retiro e Reunião do Definitório Provincial (Rio
de Janeiro);
Encontro do Regional do Vale do Paraíba
(Guaratinguetá - Postulantado);
Encontro do Regional de São Paulo (Bragança
Paulista);
Encontro do Regional do Rio de Janeiro e
Baixada Fluminense (Rocinha);
Encontro dos Ecônomos da CFMB (Campo
Grande - MS);
Missões Franciscanas (PVF/SAV) (Amparo);
Encontro do Regional de Curitiba (São
Boaventura);
Reunião da CFMB (Cuiabá);
Setembro
01 Encontro de Formadores (Ituporanga);
01 Encontro do Regional de Agudos (Bauru);
01 e 02 Encontro do Regional do Contestado;
01 e 02 Encontro do Regional do Leste Catarinense
(Angelina);
02 e 03 Reunião do Conselho do Secretariado para a
Formação e os Estudos (Rodeio);
05 e 06 Encontro do Regional da Baixada e Serra
Fluminense (ITF);
08 Encontro do Regional de Pato Branco;
08 Encontro do Regional do Vale do Itajaí
(Blumenau);
08 a 19
Tempo Forte do Definitório Geral;
10 a 25 Experiência Under Ten (Jacareacanga - PA);
15 a 16 Encontro do Regional do Planalto Catarinense
e Alto Vale do Itajaí (Curitibanos);
23 a 25
Capítulo das Esteiras (Agudos);
23 a 25
Jubileus (Capítulo das Esteiras);
24 a 27 Visita do Ministro Geral a Província da
Imaculada;
outubro
09
Reunião do Conselho Gestor da Província
(Sede Provincial);
13 e 14 Encontro Provincial da Frente de Evangelização
da Comunicação (Rondinha);
14 a 16
Reunião do Definitório Provincial (São Paulo);
18 a 19 Ordenação Presbiteral e Primeira Missa de Frei
Marcos Prado (São Lourenço - MG);
20 a 24 Retiro no Eremitério (Rodeio);
21 a 24 Curso de Franciscanismo (Rondinha);
novembro
03 a 15
Tempo Forte do Definitório Geral;
04 a 09 Missões Franciscanas (PVF/SAV) (Niterói);
06 Encontro do Regional do Vale do Paraíba
(Recreativo);
10 a 11 Encontro do Regional do Leste Catarinense Recreativo (Forquilhinha);
12 e 13 13 a 16 14 a 16 17 17 e 18 20 a 23 24 24 e 25 24 a 28 25 a 27
29 e 30 Encontro do Regional de Pato Branco
(recreativo);
Encontro Vocacional em Guaratinguetá;
Encontro dos Irmãos Leigos;
Encontro do Regional do Vale do Itajaí Recreativo (Gaspar);
Encontro do Regional do Planalto Catarinense
e Alto Vale do Itajaí - Recreativo (Piratuba);
Encontro Vocacional em Ituporanga;
Encontro do Regional de Agudos - Recreativo;
Reunião do Conselho do Secretariado da
Evangelização;
Retiro no Eremitério (Rodeio);
Reunião do Definitório Provincial (São Paulo);
Ordenação Presbiteral e Primeira Missa de Frei
Paulijacson Pessoa de Moura (São Miguel RN);
dezembro
01 Encontro do Regional do Espírito Santo
(Recreativo);
01 Encontro do Regional de Curitiba (Recreativo Caiobá);
01 Encontro do Regional de São Paulo (Recreativo
- Guarujá);
01 Encontro do Regional do Rio de Janeiro e
Baixada Fluminense - Recreativo;
01 e 02 Encontro do Regional do Contestado
(recreativo);
07
Profissões Solenes (Petrópolis);
08
Encontro do Regional da Baixada e Serra
Fluminense (Taquara);
15 a 19
Tempo Forte do Definitório Geral;
2015
JANEIRO
22 a 25 Missões Franciscanas da Juventude
(Concórdia)
Março
09 a 21 1ª etapa do curso de formadores Serfe - CFMB (Petrópolis)
Maio
10 a 07 Capítulo Geral (Assis)
junho
29 a 11 2ª etapa do curso de formadores Serfe - CFMB (Petrópolis)
Julho
16 a 19 II Encontro Nacional de Jovens da CFMB
22 a 26 Encontro SIFEM/JPIC (Bacabal - MA)
2016
janeiro
18 a 26 Capítulo Provincial