Equipamentos e Serviços de Informática S.A. divulga a

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Equipamentos e Serviços de Informática S.A. divulga a
ÍNDICE
Assunto
Página
RELATÓRIO INTERCALAR DE GESTÃO ........................................................................................................... 5
CONTAS CONSOLIDADAS............................................................................................................................ 17
Demonstrações Financeiras Consolidadas ............................................................................................. 19
Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas ............................................................ 25
CONTAS INDIVIDUAIS ................................................................................................................................. 49
Demonstrações Financeiras Individuais ................................................................................................. 51
Anexo às demonstrações financeiras individuais................................................................................... 55
2/86
1º Semestre de 2015
PRINCIPAIS Indicadores CONSOLIDADOS
Proveitos operacionais
15.373 M€
3/86
Custos operacionais
14.809 M€
Resultados operacionais 564 k€
EBITDA
970 k€
RAI
184 k€
4/86
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO
COMPTA – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e associadas
Informação financeira sobre o primeiro semestre de 2015
e sua comparação com a do período homólogo de 2014
RELATÓRIO INTERCALAR DE GESTÃO
Atividade reportada ao período de 1 de janeiro a 30 de junho de 2015
(Considerações sobre contas não auditadas)
1.
O Grupo e a atividade no primeiro semestre de 2015.
A economia portuguesa voltou a crescer 1,5%1 no segundo trimestre deste ano, valor igual ao registado no trimestre
imediatamente anterior. Este desempenho supera o registado pela Zona Euro, o qual, nos mesmos períodos registou
taxas de crescimento de 1,2%1 e 1,0%1, respetivamente.
Embora as notícias sejam positivas o contexto macroeconómico mantem-se volátil. Em termos exógenos a situação
na zona euro, em especial na Grécia, continua a pressionar a economia portuguesa. Já endogenamente e embora a
procura interna tenha acelerado, as empresas mantém uma postura conservadora em termos de investimento, prevalecendo ainda a necessidade de redução do grau de endividamento do setor privado bem como de consolidação
orçamental nas contas públicas.
Desta forma predominam ainda alguns riscos e incertezas para a economia, decorrentes quer da conjuntura internacional quer de fatores internos.
Foi neste clima que se desenrolou a parte mais significativa da atividade do Grupo neste primeiro semestre. Passamos, de seguida, com um pouco mais de detalhe, a descrever como se caracterizou esta atividade e os resultados
alcançados.
Alguns indicadores económicos e financeiros
O Grupo registou no primeiro trimestre de 2015 um Volume de Negócios2 de 7,3 milhões de euros, o que representou um decréscimo de quase meio milhão de euros em relação ao alcançado no período homólogo de 2014. No
segundo trimestre inverteu-se esta tendência, atingindo os 7,4 milhões de euros, o que representa um acréscimo
de 1,3 milhões de euros relativamente ao valor registado em igual período do ano anterior. No conjunto, em termos
semestrais, portanto, a evolução foi bastante positiva, atingindo-se os 14,8 milhões de euros, isto é, exibindo um
crescimento na ordem dos 800 mil euros, ou seja, +5,7%.
Esta evolução deve-se, exclusivamente, a um crescimento muito positivo na vertente da prestação de serviços, ligeiramente superior a um milhão de euros. A
1º Semestre
D
venda de mercadoria, por seu turno, conContas consolidadas (em k€)
2015
2014
V.A.
%
traiu-se apenas cerca de 281 mil euros.
O quadro ao lado resume a informação económica consolidada, acabada de descrever,
para os dois períodos semestrais em comparação.
1
2
Vendas de mercadorias
6.140
6.421
Prestações de serviços
8.677
7.586
556
817
15.373
14.824
Outros proveitos operacionais
Fontes: INE e Eurostat
Vendas de mercadorias + prestações de serviços
Volume de negócio
(281)
1.091
-4,4%
14,4%
(261) -31,9%
549
3,7%
5/86
O gráfico abaixo realça a evolução das componentes dos proveitos operacionais ao longo dos primeiros semestres
dos últimos quatro exercícios, evidenciando-se o crescimento patenteado pelo Volume de Negócios (VN) do Grupo.
Evolução de proveitos operacionais e volume de negócios
consolidados nos primeiros semestres (M€)
14,3
14,8
15,4
13,0
8,7
6,5
7,6
Constata-se que, tradicionalmente, o volume de atividade
se tem mostrado superior
0,8
0,6
nos segundos semestres face
0,2
0,1
ao dos primeiros seis meses
de cada um dos correspon1ºS/12
1ºS/13
1ºS/14
1ºS/15
dentes 1ºS/14
exercícios. ManVendas
P.serv.
Outros p.o.
VN
tendo-se essa tradição as expetativas1ºS/15
do grupo para o
corrente exercício parecem
poder encarar-se com algum otimismo, embora moderado, dado o contexto macroeconómico volátil já acima referido.
6,3
6/86
7,2
Observa-se uma evolução
sempre positiva do Volume
de Negócios, inicialmente
sustentado pelas duas principais componentes dos proveitos operacionais e nos três
últimos períodos apoiada exclusivamente pelo crescimento das prestações de serviços.
7,0
6,4
6,1
Na rubrica Outros Proveitos Operacionais, integrante do Volume de Negócios, assinala-se o contributo do valor dos
trabalhos para o próprio Grupo, de que se destacam os que a seguir se enumeram, sem prejuízo de melhor descrição
dos mesmos contida nos anexos à contas.
Phoenix - A Phoenix é a framework criada pela unidade de Desenvolvimento da empresa com o objetivo de suportar
todos os desenvolvimentos de produtos próprios do Grupo Compta. É um acelerador de produtização de aplicações,
contribuindo para a simplificação no desenvolvimento de produtos. É composta por um conjunto de bibliotecas,
funções e métodos que simplificam, facilitam e mantêm o código limpo, organizado e reutilizável, dando estabilidade, fiabilidade e uniformização ao software e produtos desenvolvidos.
Mobilidade/apps (cidadania digital, smart cities, internet das coisas) - Área de oferta inovadora destinada a diversos segmentos verticais considerados de elevado potencial. Da oferta de produtos já lançados, destaca-se o SouCidadão, canal digital de proximidade entre o cidadão e o poder local. Adicionalmente, desenvolveram-se tecnologias
avançadas de reconhecimento automático de voz e aplicações para as principais lojas mundiais de aplicações (Apple,
Google e Microsoft).
Lusideias - (www.lusideias.pt), é uma plataforma nacional de inovação que tem como objetivo receber ideias de
todos os Portugueses, transformá-las em negócios, e levá-las ao mundo. Trata-se de uma plataforma de gestão da
inovação, já materializada e de acesso e compreensão fáceis, permitindo reunir ideias e captar talentos, mas também disponibilizar um conjunto integrado de condições e funcionalidades que visam fomentar parcerias e apoios. A
plataforma tem como fim último a comercialização das melhores propostas submetidas, em consórcio com os autores da ideia.
No que respeita à Margem Bruta das Vendas Consolidadas de Mercadorias o quadro seguinte explicita o seu comportamento e a respetiva evolução entre os
1º Semestre
dois primeiros semestres em apreço.
Contas consolidadas (em k€)
D
2015
2014
6.140
6.421
-281
Não obstante o decréscimo registado no vo- Vendas de mercadorias
lume de vendas de mercadorias, pode notar- Custos das mercadorias vendidas
5.260
5.626
-366
se um assinalável crescimento na Margem
880
795
+85
Margens brutas
Bruta Consolidada das Mercadorias Vendi14,3%
12,4%
das, + 2p.p., mas, também, a melhoria em
termos absolutos, o que é significativo dado a sua contribuição positiva para a formação do resultado do exercício.
No que concerne à atividade consolidada, na vertente Prestação de Serviços, o quadro seguinte procura mostrar a
evolução nos primeiros semestres, de 2015 e do ano anterior, quer das prestações de serviços quer das componentes dos custos que mais contribuem para a consecução daquelas.
A comparação estabelecida entre os proveitos respeitantes à Prestação de Serviços e os custos consideradas no
quadro, permite avaliar aproximadamente a cobertura daqueles proveitos para com os custos que lhe estão afetos.
As rubricas de gastos estão influ1º Semestre de
Contas consolidadas (em k€)
D
enciadas pelos custos suporta2015
2014
dos com os trabalhos para o pró1. Prestações de serviços
8.677
7.586
1.091
prio Grupo, cuja contrapartida se
2. Custos - componentes mais significativas
encontra em Outros Proveitos
2.1. F.S.E.
5.545
5.081
464
2.2. Gastos com pessoal
3.498
3.057
441
Operacionais, como acima se re2.3. Somas
9.043
8.138
905
feriu, o que destorce a análise
3. = (1.-2.)
(366)
(552)
186
evolutiva do indicador constante
da linha 3. Retirado o efeito
dessa componente ter-se-á libertado um excedente de cerca de 190 mil euros, a significar um contributo positivo
para o resultado consolidado e uma evolução positiva relativamente ao semestre em comparação.
A evolução destes indicadores ao longo dos dois
primeiros trimestres de
cada um dos últimos dois
últimos exercícios, bem
como dos EBITDA 3 correspondentes está patente no quadro junto.
Evolução trimestral de proveitos (PO) e custos operacionais (CO)
e EBITDA consolidados (M€)
654
6.971
341
7.854
455
Evolução trim
515
7.937
Salienta-se a quebra do
7.436
volume dos proveitos do
primeiro para o segundo
1T14
trimestre do ano de 2015
2T14
1T15
-6.481
mas que, face à contra2T15
-7.641
ção dos custos operacio-7.686
-7.123
nais nos mesmos períodos, mesmo assim resulPO
CO
EBITDA
taram em evoluções
muito positivas em termos de resultados, do primeiro trimestre para o seguinte desse mesmo ano e, consequentemente dos EBITDA. Nos primeiros trimestres do
exercício anterior a evolução tinha sido oposta, isto é, crescimento dos proveitos mas contração dos EBITDA.
Em termos semestrais os proveitos operacionais cresceram, do primeiro semestre de 2014 para o período homólogo
do corrente ano, muito embora a evolução em idêntico sentido dos inerentes custos tenha anulado o efeito da
evolução ascendente dos proveitos no EBITDA, que contraíram ligeiramente, ficando o mais recente cerca de 25 mil
euros aquém daquele.
No primeiro semestre de 2014 foi concretizada a operação que ficou definida aquando da realização de uma Assembleia Geral de Acionistas, em junho 2013, cuja descrição já se fez no Relatório Único de Gestão, integrado no Relatório Anual de 2013, no seu Ponto 10. Factos Relevantes Ocorridos (página 18). Daí resultou a saída da DEZ – Desenvolvimento Empresarial, S.A. do perímetro de consolidação bem como o reconhecimento do lucro retido dessa operação descontinuada. Os efeitos dessa operação, não recorrente, produzem-se no Resultado semestral consolidado,
antes de impostos, desse período, e refletem-se, ainda, nos Lucros retidos do período que quase atingiu os dois
milhões e meio de euros, valores estes que, pela razão apontada – não recorrência da operação DEZ - são incomparáveis com os que se alcançaram no primeiro semestre do corrente exercício, o qual, no entanto, foi positivo e quase
atingiu os 70 mil euros.
3
Resultado operacional líquido de Gastos de depreciação e de amortização
7/86
Sob o ponto de vista patrimonial as variações mais significativas entre os balanços em 31 de dezembro último e no
termo deste primeiro semestre sintetizam-se no quadro que se segue, em que se individualizam as componentes
com maior peso.
A redução muito significativa verificada no valor dos saldos sobre clientes é resultado não apenas duma maior eficiência operacional de cobranças por parte do Grupo mas, fundamentalmente, decorrente dum pico de faturação que
ocorreu no final do ano de anterior e
COMPARAÇÃO DE BALANÇOS CONSOLIDADOS (M€)
cuja respetiva cobrança veio a ocorrer
D
só no decurso deste primeiro semestre
30/06/15 31/12/14
do exercício corrente.
V.A.
%
Ativo
Ativos intangíveis
3,4
3,4
0,0
1%
Clientes
10,7
15,7
-5,0
-46%
Outras
9,3
8,9
0,4
4%
23,4
27,9
-4,5
-19%
0,7
0,6
0,1
12%
Capital próprio
Os valores das restantes contas do Ativo
(Ativos intangíveis e Outras), quer no
ativo quer no passivo, patenteiam variações não muito significativas e que,
portanto, não merecem referência específica.
No que ao passivo diz respeito verificam-se variações favoráveis dos saldos
Financiamentos
7,1
8,4
-1,3
-19%
de Financiamentos e de Fornecedores,
Fornecedores
8,9
10,5
-1,6
-18%
variações essas fundamentadas na variOutras
6,6
8,4
-1,7
-26%
ação dos saldos sobre clientes, cuja ex22,7
27,3
-4,6
-20%
plicação se prestou acima. As restantes
rubricas
incluídas nestes grupos de Ou23,4
27,9
-4,5
-19%
Out c/aRec
tras (no ativo e no passivo) apresentam
variações condizentes com as que se verificaram na própria atividade desenvolvida nos períodos subjacentes, inclusive as que refletem razões de natureza sazonal.
Passivo
8/86
A Casa-Mãe do Grupo – a Compta, S.A. – apresentou neste primeiro semestre indicadores que mostram estagnação
da atividade face ao que registara no período homólogo do exercício anterior. A sua composição é que variou em
sentido contrário ao que acontecera em períodos anteriores. Assim, assistiu-se a um decréscimo nas Vendas de
mercadorias, decréscimo esse que foi, no entanto, compensado com idêntica amplitude na evolução positiva manifestada na vertente de Prestações de serviços.
No quadro seguinte exibem-se as componentes do resultado, evidenciando aquelas que apresentam pesos mais
significativos, quer nos proveitos quer nos custos.
Em termos de reflexos na composição do resultado do período a referida contração nas Vendas de mercadorias veio
a ser de certo modo compenCOMPTA, S.A. - COMPARAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS (M€)
sada por uma melhoria nas
1º Semestre de
D
margens de comercialização
2015
2014
V.A.
%
e, assim, este setor acabou
Vendas
2,9
3,4
-0,6
-17%
por contribuir com cerca de
Prestações de serviços
5,0
4,5
0,5
12%
5,4 milhões de euros
7,9
7,9
0,0
0%
enquanto
no
semestre
Outros proveitos
0,5
0,8
-0,3
-43%
homólogo
imediatamente
Total dos proveitos
8,4
8,8
-0,4
-4%
anterior aportara apenas 4,8
Custo das mercadorias vendidas e consumidas
2,5
3,2
-0,7
-21%
milhões de euros.
Fornecimentos e serviços externos
3,9
3,8
0,1
2%
Custos com pessoal
1,3
1,0
0,3
26%
Outros custos
0,6
0,6
0,0
2%
Total dos custos
8,3
8,6
-0,3
-3%
Resultado líquido antes de impostos
0,1
0,2
-0,1
-53%
As variações em Outros proveitos e em Custos com pes-
soal influenciaram negativamente a evolução do Resultado antes de preciações, gastos financeiros e impostos, que
se contraiu cerca de 70 mil euros. Um incremento significativo na rubrica de Gastos/Reversões de depreciação e de
amortização acabou por arrastar o resultado operacional (antes de gastos financeiros) para cerca de 56% do valor
registado no primeiro semestre de 2014. Verificou-se, contudo, uma evolução favorável nos Juros e gastos similares
suportados que, em certa medida, atenuou o efeito referido no parágrafo anterior. De todos este efeitos e, ainda
do aumento do efeito do Imposto do período, o resultado líquido do período evoluiu negativamente, o qual dos 139
mil euros alcançados no 1º semestre de 2014 passou para, apenas, 27 mil euros no último semestre em análise.
Em termos patrimoniais, a comparação
entre os balanços do final do ano de 2014
e no termo do semestre em apreço, mostra a evolução e variações que se apresentam no quadro junto, onde se individualizaram as componentes com pesos mais
significativos nos respetivos grupos.
No ativo assinala-se o crescimento de intangíveis, consubstanciado no acréscimo
de instrumentos de gestão e controlo
bem como de novos produtos que o
Grupo vem desenvolvendo, destinados a
uso próprio e para comercialização. É notória, também, a diminuição dos créditos
sobre Clientes, cuja explicação é idêntica
à que acima se deu no âmbito da análise
aos indicadores das contas consolidadas.
COMPTA, S.A. - COMPARAÇÃO DE BALANÇOS (M€)
30/06/15
31/12/14
D
V.A.
%
Ativo
Ativos intangíveis
3,1
2,4
0,7
24%
Participações financeiras
2,2
2,2
0,0
-1%
Clientes
4,8
6,3
-1,4
-30%
Outros
7,2
7,2
-0,1
-1%
17,3
18,1
-0,8
-4%
1,2
1,2
0,0
1%
Financiamentos
7,8
9,2
-1,4
-18%
Fornecedores
5,4
4,8
0,6
12%
Outras
2,9
2,9
0,0
-1%
16,1
16,9
-0,8
-5%
17,3
18,1
-0,8
-4%
Capital próprio
Passivo
No passivo, sublinha-se o decréscimo na utilização de capitais remunerados, muito embora, em certa medida, compensada pelo acréscimo das dívidas a fornecedores.
Em todas estas análises sobre a evolução da situação patrimonial há que ter presente que se trata de comparações
de saldos registados em datas que medeiam entre si apenas seis meses.
2.
Análise sectorial da atividade
No primeiro semestre de 2015 o Grupo Compta aprofundou a estratégia que oportunamente delineara, reforçando
a posição nas áreas de integração, valorizando a oferta com mais competências base nessas áreas (Infraestruturas e
Segurança, Comunicações e Aplicações) onde registou um desempenho positivo durante o período em análise, com
a concretização de diversos projetos de relevo. Acresce ainda a obtenção dum conjunto de certificações e especializações, quer originadas em parceiros estratégicos, atingindo níveis máximos de certificação tecnológicas, quer em
termos institucionais, com mais duas certificações de relevo: ISO/IEC 27001:2013 - Sistema de Gestão da Segurança
da Informação e NP 4457 ao SGIDI – Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação. Estas importantes certificações somam-se à NP EN ISO 9001:2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade, NP EN ISO 14001:2004 –
Sistemas de Gestão Ambiental e ISO/IEC 20000-1:2011 – Information Technology Service Management, colocando
o Grupo Compta num dos níveis mais elevados de certificações de empresas nacionais a operar no nosso mercado.
A este esforço soma-se o investimento em Inovação, quer da oferta e processos internos, quer na procura de soluções inovadoras que possam ajudar o Grupo a consolidar a sua posição na área da mobilidade e aplicações móveis.
É neste contexto, que o Grupo lançou, no período em análise, a Lusídeias (www.lusideias.pt), plataforma nacional
de inovação, com o objetivo de receber ideias de todos os Portugueses, transformá-las em negócio, e leva-las ao
mundo. Esta plataforma pretende assim colocar a tecnologia ao serviço da competitividade nacional, tirando proveito das mais-valias naturais do país: terra, sol e mar. Democrática e multifuncional, a plataforma materializa-se
online e é de fácil acesso e compreensão, permitindo reunir ideias e captar talentos, mas também disponibilizar um
9/86
conjunto integrado de condições e funcionalidades que visam fomentar parcerias e apoios. Com uma equipa dedicada em permanência, a Lusídeias tem como fim último o apoio à materialização das melhores propostas submetidas, para além de envolver estímulos à cocriação de projetos e ao crowdsourcing.
A Produtização é, neste contexto, também uma prioridade, sendo que o Grupo desenvolve já aí atividade considerável, em termos da oferta de produtos próprios, com uma especialização nas áreas do Ambiente, Energia, Logística,
Agricultura e Mar. São setores chaves onde o Grupo espera obter crescimentos significativos, para além de conquistar outros graus de liberdade que lhe permitam endereçar o mercado diretamente, com tecnologia própria e mais
adaptada à realidade destes setores.
O Grupo, no período em análise, continuou a investir na Internacionalização da atividade. Para além do mercado
angolano, onde se encontra já desde 2008, tem realizado diversas iniciativas de prospeção no mercado Colombiano
com algumas propostas já apresentadas e em fase de avaliação. Paralelamente reforçou as suas operações no Brasil,
muito concentradas em ofertas verticais específicas, onde o Grupo apresenta respostas baseadas principalmente na
oferta de produtos próprios; durante o período concretizou diversos projetos, o que lhe permite encarar com um
certo otimismo a sua presença no mercado brasileiro.
Apresenta-se seguidamente em maior detalhe o resumo da sua atividade.
Comunicações
10/86
Durante o primeiro semestre de 2015 continua-se a assistir a uma mudança do mercado de ICT, com os clientes
procurando, através de novas soluções baseadas em tecnologia cloud, incrementar os seus benefícios operacionais
e económicos. Este processo, acrescido dos efeitos decorrentes da incerteza e expectativa criada pelas alterações
ocorridas em importante player no setor dos operadores de telecomunicações, levou a que durante o primeiro trimestre se constatasse uma diminuição na tomada de decisão em relação a novos projetos. No entanto este período
foi muito interessante na identificação de oportunidades que se espera ver concretizadas durante o segundo semestre do corrente ano. Já na segunda parte do semestre se notou um crescimento da atividade, nomeadamente no
mercado do setor público, ocorrendo o lançamento de vários concursos de media e grande dimensão, alguns entretanto já decididos e com um interessante impacto na atividade do Grupo neste setor.
Com base nos sinais dados pelo mercado durante o primeiro semestre do corrente ano e com as valências específicas
que o Grupo oferece ao mercado - vasta experiencia na integração de soluções com foco na solução de problemas
dos clientes - admite-se que o segundo semestre se venha a revelar bastante positivo e desta forma contribuirá para
um crescimento em encomendas e resultados líquidos relativamente aos alcançados no ano de 2014. É de realçar
que neste momento e nesta área o Grupo esta envolvido com diversos operadores de telecomunicações no desenvolvimento de projetos de elevada dimensão e complexidade dando, desta forma, continuidade a uma estratégia
de diversificação de go to market.
É, também, de sublinhar que durante o primeiro trimestre do corrente ano se concluíram com sucesso vários projetos de elevada dimensão e complexidade e se prosseguiu no desenvolvimento de outros que tinham sido lançados
ainda no ano transato. E de realçar que num deles o Grupo, em conjunto com o seu cliente e os seus parceiros
também envolvidos no projeto, foi possível concluí-lo em metade do tempo previsto, o que representa uma redução
o tempo de implementação de dois par um ano e, desta forma, permitirá ao cliente antecipar os ganhos previstos
no seu planeamento.
Outro aspeto que apraz realçar é o fato de se ter renovado a certificação Gold junto do parceiro de negócio Cisco
Systems. Esta certificação significa e atesta que se dispõe de todas as competências técnicas e de gestão, as quais
são garantes de excelência na implementação de soluções baseadas em tecnologia Cisco.
Infraestruturas e Segurança
Nesta área das Infraestruturas e da Segurança o Grupo desenvolveu no período em análise diversos projetos de
vulto, nomeadamente
 Soluções de videoconferência, baseadas em tecnologia Polycom
 Plataformas de comunicações
 Centros de Dados de diversas dimensões, com recurso a tecnologias IBM e Rack Shelter
 Suporte de infraestruturas de IT





Fornecimentos de IE Intel apoiados em tecnologias Huawei
Atualização de infraestruturas – HP
Suporte de infraestruturas de IT
Plataformas de Content Delivery com recurso a tecnologia F5
Upgrade de plataformas de Card Management, com tecnologia IBM
Aprofundando um pouco mais pode sublinhar-se, arrumando a atividade por áreas de competência, os aspetos mais
significativos a seguir descritos.
 Infraestruturas de IT
 Concretizaram-se de diversos investimentos na área da consolidação e virtualização das infraestruturas, bem
como a renovação de data centers com vista à redução do OPEX e à melhoria da sua eficiência.
 Segurança
 Não obstante as hesitações/postecipações que se vêm notando na concretização de investimentos na área
da segurança, o Grupo logrou participar em diversos projetos na vertente de DdoS e Content Delivery; paralelamente acentuou-se a preocupação generalizada com a manutenção das plataformas de segurança nomeadamente na proteção dos seus conteúdos.
 Comunicações
 Registou-se forte evolução na procura por soluções de videoconferência e wi-fi mas, em sentido inverso,
constatou-se um certo arrefecimento do interesse nos investimentos nas vertentes mais comuns, como sejam routing e switching.
Como delineado pelo Grupo no planeamento estratégico de evolução nesta área, tem-se vindo a reforçar a capacidade consultiva e de desenho de soluções nas três áreas de competência, incrementando-se a capacidade disponível
para endereçar projetos específicos e desenho de soluções end-to-end de tecnologias de informação.
Estima-se um segundo semestre em linha com o que aconteceu no primeiro, tendo-se identificado como áreas de
maior atividade as de renovação de diversas infraestruturas de segurança, a crescente procura de soluções de cloud
na vertente IaaS. Paralelamente estima-se que no segundo semestre do corrente ano se concretizem as renovações
de importantes projetos de serviços de IT, na continuidade do que é tradicional e foi alcançado em anos anteriores.
Produtos Compta
Neste primeiro semestre de 2015 e nesta área de atividade o Grupo prosseguiu com o plano de expansão oportunamente gizado, cimentado a atividade no território nacional e continuando a expansão nos mercados internacionais, com especial enfoque para com o mercado Brasileiro.
Após um período de preparação da operação no Brasil foi dada uma atenção especial ao alargamento do número
de clientes, tendo sido possível neste primeiro semestre a sua duplicação, logrando-se, desta forma, consolidar a
atividade. Continua-se, neste país, a atuar nas áreas de gestão e automação, em projetos no setor de águas para
consumo e saneamento e no de resíduas urbanos.
Naturalmente a mesma linha de orientação traçada para o desenvolvimento da atividade foi mantida em Portugal,
onde se situa a “fábrica” da sua operação.
Em Portugal, e conforme previsto, o Grupo reforçou a aposta na adoção de tecnologias Open Source na sua gama
de produtos “ez”. Continua, também, a explorar o desenvolvimento dos produtos para as novas plataformas mobile
(smart phones, Pad, etc).
A Unidade do Grupo neste setor, vocacionada para a agricultura, centrou os seus esforços nas componentes da
agricultura de precisão, da previsão meteorológica e na comercialização de produtos agrícolas de excelência. Obteve
já um impacto significativo nos negócios do Grupo, e colheu notoriedade através a participação nas principais feiras
do setor, com grande impacto nos meios de comunicação.
11/86
Foram lançadas novas versões das aplicações de mobilidade para os setores dos resíduos urbanos e industriais, com
uma versão do ezWaste Mobile, aplicação já premiada interna e internacionalmente.
Para a segunda parte do ano, planeou-se reforçar as parcerias com fabricantes de referência na área das Smart
Cities e integração das soluções ezWaste e ezEnergy em plataformas Cloud e dedicadas às cidades inteligentes.
A atividade será ainda dinamizada com a participação em diversos eventos, conferências e presenças institucionais
com intuito de comunicar a oferta do Grupo neste setor de atividade.
Aplicações
O período em análise caracterizou-se por uma recessão do mercado no geral, tal como previsto pelo último relatório
da IDC de 2014, tendo esta estagnação sido mais acentuada nas áreas onde o Grupo tem uma oferta mais consolidada e madura, tal como a otimização de processos operacionais e de gestão de IT. Perante a ausência de decisão
por parte dos clientes quanto ao avançar com alguns dos novos projetos em carteira focou-se a estratégia em pequenos projetos evolutivos essencialmente nas componentes de serviços no atual parque de clientes.
Paralelamente e sentindo diretamente a recessão das plataformas de 2ª geração, decidiu-se por antecipar desde já
o avanço para a 3ª Plataforma Tecnológica, quer nas plataformas de Mobilidade e Social, quer na disponibilização
de soluções de customer experience e melhorar a oferta na área do BIG Data/Analytics.
12/86
Face a estes dois vetores estratégico adotados, conseguiu-se reforçar a posição em clientes nas áreas tradicionais
da empresa. Surpreendentemente, constatou-se que esta inovação nas componentes da melhoria da experiência
de utilização do consumidor e do melhor conhecimento das interações que o cliente faz com o negócio (BI), originou
uma boa recetividade por parte do mercado e um aumento das ações comerciais, existindo um significativo número
de processos a fechar no segundo semestre.
O leque da oferta de produtos, que contava já com o GTR (gestão de reclamações), passou a contar também com a
Solução de Gestão de Cotações para a área seguradora. Estão também em processo de certificação final as soluções
complementares à Broadsoft, para o mercado de Telecomunicações, com uma perspetiva internacional, nomeadamente SIP-REC, e Motor de Campanha.
Na área de mobilidade, para alem das APP´s empresariais, o Grupo abarcou o desafio de criar uma APP de apoio à
atividade dos Municípios e Juntas de Freguesia - “Sou Cidadão” - cujo lançamento está a decorrer no início do segundo semestre.
A atuação do Grupo neste sector de software aplicacional, tem vindo a conquistar o reconhecimento do Mercado e
Parceiros, nomeadamente no seu mercado de atuação, Financeiro, Telecomunicações, Administração Publica e
Grandes Empresas. Este posicionamento tem sido conquistado através do profissionalismo demostrado pelos nossos
centros de competência, que têm vindo a disponibilizar soluções de otimização de “Processos de Negócio” e “Recursos”. Para alem destas área o Grupo tem vindo a trabalhar novas áreas de inovação, nas componentes de melhoria da experiencia de utilização do consumidor, e do possível conhecimento do cliente nas interações com o seu
negocio, assim como da Qualidade e segurança do software.
No que concerne à área de Enterprise Resource Planning também se fizeram sentir os efeitos do contexto macroeconómico. O semestre caracterizou-se por um início muito focado em dois novos projetos de dimensão media, sendo
a restante atividade executada essencialmente em pequenos projetos de otimização das atuais soluções, de ERP
tradicional. No entanto tem-se vindo a trabalhar novas áreas nas componentes de melhoria da relação com o cliente
e fornecedores, que são novas áreas de focagem estratégica, nomeadamente CRM, SRM e BCM, onde se deu início
a pequenos projetos e se antevê potenciais de crescimento do mercado.
Na atividade do semestre sobressai um projeto de dimensão significativa implantado num Cliente do setor industrial
de produção automóvel. Não menos importante foi o suporte e instalação de um projeto no sector Financeiro, em
banco de referência, sobre a nova plataforma de vanguarda da SAP, o SAP-HANA; assinala-se como o primeiro projeto SAP Business One em HANA instalado.
Mau grado as perspetivas da IDC para 2015, que apontam para uma reduzida apetência pelo investimento, perspetivamos uma inversão no segundo semestre, nomeadamente nas áreas do novos canais - social e móvel – pois segundo aquela mesma entidade é para aí que o mercado se está a mover. Por outro lado, com o crescimento da
quantidade de informação e a necessidade de melhorar a sua qualidade, surgirá a necessidade de soluções de
analytics de grande riqueza funcional. Nesta perspetiva e estrategicamente continuar-se-á a apoiar a oferta em quatro centros de competência, nomeadamente: i) Interações + inteligentes (Contact Interaction Center, Social, Marketing), ii) Enterprise Applications; iii) Data Integration & Analytics e iv) Gestão de Serviços (BSM), Gestão de ciclo vida
do Software.
Como centro de competências de Enterprise Resource Planning do Grupo Compta, manter-se-á a enfase nas vertentes de Consultadoria de Negócio, Contabilidade, Gestão, Auditoria e Recursos Humanos. A atual estrutura organizacional nesta área e a atuação no mercado dos ERP, onde se movimenta, tem vindo a conquistar o reconhecimento
do Mercado e dos Parceiros, nomeadamente em empresas de referência de produção e distribuição.
Neste segundo semestre, prevê-se a concretização de alguns negócios em fase final de negociação, principalmente
no mercado das PME´s. Para este mercado, a estratégia do centro de Competências de Enterprise Resource Planning
do Grupo Compta, apoia-se em três pilares; i) consolidação nos mercados de atuação, onde dispõe de vasta experiencia, na otimização de processos operacionais, nas empresas de produção e distribuição; ii) consultadoria nas alterações da legislação e regulamentação legal destes mercados e com base nestas necessidades alavancar também
uma consolidação nas áreas de BI, Indicadores de Gestão; iii) no reforço em novas áreas de aposta SAP, onde sobressaem o SAP-HANA, SAP- C4C, S4.
Dar-se-á especial atenção para os novos produtos nas áreas da Mobilidade Empresarial, e Social Business, as quais
complementarão a atual oferta em CRM, como o hybris Marketing.
O Mercado Internacional está a merecer interesse, embora de forma cautelosa dada a sua especificidade. O Grupo
está atento e já envolvido com clientes em projetos de expansão via exportação. Julga-se estarem reunidas as condições mínimas para avançar para a internacionalização desta área de atuação já no segundo semestre de 2015.
Área Internacional
Neste primeiro semestre de 2015, no sentido de desenvolver e diversificar as atividades da Compta Angola, definiram-se as seguintes linhas estratégicas:
a) Consolidação da relação com clientes onde a Compta já tenha uma presença forte;
b) Procura de novos produtos e parcerias no sentido de expandir a oferta para áreas de grande crescimento potencial;
c) Expansão da atividade a novos clientes e áreas de negócio, diretamente ou através de parcerias.
A dificuldade na obtenção de divisas que se regista em Angola não deixa, naturalmente, de se refletir na capacidade
dos agentes económicos para comprar ao exterior. Este condicionalismo dificulta o lançamento de projetos que
integrem hardware, licenciamento de software e/ou serviços que hajam de ser importados. É um constrangimento
que atinge parte significativa do negócio da Compta Angola. Esta vê-se, assim, limitada na capacidade de realizar
compras no exterior ou mesmo ao setor interno de distribuição, também este, por sua vez, sujeito às mesmas dificuldades cambiais. Esta situação retraiu bastante o mercado e a capacidade operacional da Compta Angola, o que
explica o decréscimo do volume de negócios no semestre em análise.
Embora estejam a ser tomadas medidas de fundo pelo Governo de Angola, não se antevê que no imediato haja uma
alteração significativa da situação. Assim, as expetativas de negócio para o segundo semestre são relativamente
reservadas.
Conforme já referido acima, pós um período de preparação da operação no Brasil foi dada uma atenção especial no
alargamento do número de clientes, tendo sido possível neste primeiro semestre a sua duplicação, logrando-se,
desta forma, consolidar a atividade. Continua-se, neste país, a atuar nas áreas de gestão e automação, em projetos
no setor de águas para consumo e saneamento e no de resíduas urbanos.
13/86
3.
Outros aspetos
As questões ligadas à Responsabilidade Social das Empresas têm merecido especial atenção por parte das Administrações das sociedades integrantes do Grupo como, de resto, já tem sido enfatizado em anteriores relatórios.
Assim, ainda neste primeiro semestre, o Conselho de Administração da Compta manteve-se empenhado na aplicação da política de Responsabilidade Social do Grupo Compta, que oportunamente fixou, política essa que assenta
em dois eixos fundamentais – Compromisso com o Desenvolvimento Sustentável e Envolvimento com a Comunidade. Para o efeito estão em funcionamento os mecanismos considerados apropriados e foram alocados os meios
indispensáveis ao seu desenvolvimento.
No que diz respeito aos Recursos Humanos, principal ativo do Grupo, continua a ser especial preocupação da Gestão
a captação de novos talentos, a formação e o bem-estar dos colaboradores, e a conciliação da vida profissional com
a familiar/pessoal, pelo que no período em análise se desenvolveram diversas ações nesse sentido.
Considerando-se a captação de recursos um fator fundamental mantém-se como vetor positivo a avaliação da ferramenta online de candidatura, gestão e consulta de currículos. Em paralelo, dinamizaram-se de ações de marketing
externo para incrementar o número de consultas à página de oportunidades e, simultaneamente, mais registos/candidaturas.
Numa perspetiva de responsabilidade social mantém-se a preocupação de contribuir para a envolvente social externa, potenciando os nossos recursos e a mais-valia que se pode aportar, nomeadamente na divulgação do Grupo
junto de entidades de formação nas áreas das TIC, oferecendo estágios profissionais e colaborando em projetos de
estágios curriculares, quer de moto próprio quer através de um protocolo de colaboração estabelecido com o Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação e a Agência Nacional para a Qualificação.
Manteve-se a divulgação do “Código de Ética, Conduta e Responsabilidade Social Compta” e da apresentação de
14/86 “Sensibilização de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho”.
4.
Riscos e incertezas
Embora as dificuldades conjunturais tenham atenuado no período ainda persistem algumas dificuldades, principalmente relacionadas com os custos de crédito e a escassez de financiamento aos setores empresariais, situação que
poderá afetar a expansão da atividade do Grupo.
Contudo, a gestão do Grupo continuará a monitorizar estas e outras variáveis que possam condicionar a sua atividade, procurando soluções que mitiguem ou permitiam, mesmo, ultrapassar essas adversidades.
Neste sentido, continuam a ser desenvolvidas políticas e medidas, quer do ponto de vista estrutural, quer do ponto
de vista operacional, que facilitem a deteção antecipada de potenciais efeitos do agravamento destes fatores.
5.
Perspetivas
A estratégia definida pela Gestão do Grupo, continuar-se-á a concentrar na valorização da atividade, na Inovação da
oferta e processos internos, na Produtização de ofertas para setores verticais e na Internacionalização e alargamento
da atividade para outros mercados.
Assim, assume formalmente o seu compromisso com este plano de expansão (VIPI) e concentra os seus esforços e
recursos na respetiva dinamização. Desta forma e em face dos resultados apresentados, perspetiva encerrar o exercício de 2015 com um ligeiro crescimento da atividade.
6.
Ações próprias
No semestre em análise não ocorreram transações de ações próprias. No final do período mantinha-se em carteira
o mesmo número de ações que existiam no final do exercício anterior, isto é, 7.200 ações próprias, estando o correspondente valor de aquisição abatido aos capitais próprios no balanço.
Também não ocorreram transações de ações ou de instrumentos financeiros com eles relacionados, efetuadas pelos
dirigentes da sociedade, por sociedades que domine e por pessoas estreitamente relacionadas com aqueles.
7.
Negócios entre a sociedade e os membros dos seus órgãos sociais
Neste primeiro semestre não ocorreram quaisquer negócios entre a sociedade e qualquer dos membros dos seus
órgãos sociais.
8.
Outras informações
Quer a sociedade mãe quer as restantes sociedades englobadas no perímetro de consolidação têm as suas situações
regularizadas perante o estado ou quaisquer outros entes públicos.
O Capital próprio da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. registava, em 30 de Junho último, o
valor de 1,2 milhões de euros o que mantém ainda a sociedade na situação prevista no artigo 35.º do Código das
Sociedades Comerciais.
Em Julho de 2015 ocorreu o falecimento do Sr. Dr. Vitor José Magalhães Assunção. O Dr. Vítor Assunção foi o fundador e impulsionador do projeto Compta, iniciado em 1972, ao qual esteve ligado, como Presidente do seu C.A. e
principal acionista da empresa, durante cerca de 34 anos, até 2006, quando deixou de fazer parte dos Corpos Sociais
da sociedade e de deter uma participação acionista qualificada. O Conselho de Administração da Compta manifesta
o seu profundo pesar e presta aqui a sua homenagem ao falecido, reconhecendo toda a sua importância na construção do projeto Compta.
9.
Declaração de responsabilidade
Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1 do art.º 246.º do Código dos Valores
Mobiliários em cumprimento do preceituado na legislação supra, os membros do Conselho de Administração da
Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., declaram, cada um de per si, que, tanto quanto é do seu
conhecimento:
i. a informação prevista na alínea a) do N.º 1 do citado artigo do C.V.M. foi elaborada em conformidade com as
normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação
financeira e dos resultados da emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação; e que
ii. o relatório de gestão intercalar expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Compta
e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, nos primeiros seis meses do exercício, e inclui uma descrição
dos principais riscos e incertezas com que elas se defrontam.
15/86
Algés, 31 de agosto de 2015
O Conselho de Administração
da COMPTA - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.
Armindo Lourenço Monteiro
Presidente
Francisco Maria Supico Pinto Balsemão
Vice-Presidente
João Arnaldo Rodrigues de Sousa
Administrador
Jorge Manuel Martins Delgado
Administrador
Miguel Guimarães Cardoso e Cunha
Administrador
16/86
CONTAS CONSOLIDADAS
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO
18/86
Demonstração consolidada da posição financeira
em 30 de junho de 2015 e em 31 de dezembro de 2014
(U.m.: €)
Notas
(Contas não auditadas)
Rubricas
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Participações financeiras -Demonstrações
método do custo
14
15
6
Financeiras
Outros activos financeiros
Outras contas a receber
Ativos por impostos diferidos
Ativo corrente
Inventários
Clientes
Outras contas a receber
Impostos sobre o rendimento a receber
Caixa e seus equivalentes
17
16
10
17
17
18
Total do ativo
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Capital nominal
Prestações suplementares e outros instrumentos de capital
Acções próprias
Prémios de emissão
Reservas não distribuíveis
Reservas distribuíveis
Reservas de conversão cambial
Excedentes de valorização de activos fixos
Excedentes de valorização de activos financeiros
Resultados acumulados
Resultado líquido do período
Capital próprio atribuível ao grupo
Interesses não controlados
Total do capital próprio
Passivo
Passivo não corrente
Empréstimos e descobertos bancários
Passivos por impostos diferidos
Passivos por locação financeira
Passivo corrente
Fornecedores
Empréstimos e descobertos bancários
Outras contas a pagar
Imposto corrente sobre o rendimento a pagar
Passivos por locação financeira
Total do passivo
Total do capital próprio e do passivo
19
20
19
19
21
22
23
16
23
24
23
24
23
30/06/2015
31/12/2014
985.026
3.382.100
16.249
Consolidadas
1.004.062
3.360.289
16.249
5.569
2.551
1.763.082
70.575
6.222.600
1.763.082
70.575
6.216.808
188.872
10.710.437
4.975.089
320.201
802.445
254.195
15.662.893
4.667.390
488.669
647.662
16.997.045
21.720.809
23.219.645
27.937.617
14.775.000
1.950.000
(3.610)
(72.604)
1.195.731
1.541.294
(1.909)
190.586
(141.623)
(19.059.089)
19.407
393.183
326.954
720.136
14.775.000
1.950.000
(3.610)
(72.604)
1.195.731
1.541.294
(9.385)
191.402
(141.623)
(21.497.878)
2.437.973
366.300
263.926
630.226
21.108
18.702
53.801
93.612
21.914
18.997
66.394
107.304
8.941.777
7.076.212
6.259.732
103.833
24.343
22.405.897
10.528.219
8.396.185
8.044.831
207.025
23.827
27.200.087
22.499.509
27.307.391
23.219.645
27.937.617
19/86
Demonstração consolidada dos resultados por natureza
para os semestres findos em 30 de junho de 2015 e de 2014
(Contas não auditadas)
(U.m.: €)
Notas
RENDIMENTOS E GANHOS
Vendas
Prestações de serviços
Outros proveitos operacionais
Total de proveitos operacionais (A)
8
8
9
2015
2º/T
2014
1º/T
2º/T
1º/T
3.196.330
4.300.596
440.212
7.937.139
6.139.804
8.677.427
555.683
15.372.915
3.079.956
3.115.135
776.036
6.971.128
6.420.972
7.586.459
817.393
14.824.823
(2.675.373)
(3.161.838)
(1.606.420)
(203.929)
(38.616)
(7.686.175)
(5.260.388)
(5.545.221)
(3.498.061)
(406.226)
(2.689.274)
(2.219.446)
(1.366.324)
(164.441)
(42.049)
(6.481.533)
(5.625.953)
(5.080.922)
(3.057.041)
(292.307)
(7.216)
(59.185)
(14.122.623)
GASTOS E PERDAS
20/86
Custo das vendas
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com pessoal
Gastos de depreciação e de amortização
Provisões e perdas por imparidade
Outros custos operacionais
Total de custos operacionais (B)
10
11
12
14; 15
17
Resultados operacionais (A)-(B)
(98.905)
(14.808.802)
250.964
564.113
489.595
702.200
Perdas financeiros
13
(188.631)
(436.186)
(217.568)
(426.099)
Ganhos financeiros
Resultados financeiros (C)
13
47.460
(141.171)
55.718
(380.468)
49.801
(167.766)
50.541
(375.558)
Resultado antes de impostos (A)-(B)+(C)
109.793
183.645
321.828
326.642
Imposto do período
(72.539)
(113.943)
(31.410)
(69.439)
37.254
69.703
290.418
257.203
2.206.671
2.205.194
Lucros retidos das operações em continuidade
19
-
Lucros retidos de operações descontinuadas
-
Lucros retidos do exercício
37.254
69.703
2.497.089
2.462.397
Interesses não controlados
Lucros retidos do exercício atribuível a detentores
do capital da Empresa-mãe
Resultados básicos por acção
de operações continuadas
de operações descontinuadas
Resultados diluídos por acção
de operações continuadas
de operações descontinuadas
19.065
50.296
(16.788)
22.948
18.189
19.407
2.513.877
2.439.449
0,00
0,00
0,00
0,00
0,01
0,07
0,01
0,07
0,00
0,00
0,00
0,00
0,01
0,07
0,01
0,07
(€p/
acção)
Demonstração consolidada do rendimento integral
para os semestres findos em 30 de junho de 2015 e de 2014
(Contas não auditadas)
(U.m.: €)
Notas
Resultado líquido do período (A)
Outros rendimentos
Variação da reserva de conversão cambial
Outras variações
2015
2014
2º/T
1º/T
37.254
46.410
-
2º/T
1º/T
69.703
2.497.089
2.462.397
7.476
-
(2.209)
-
(2.471)
Outro rendimento integral líquido do período (B)
46.410
7.476
(2.209)
(2.471)
Total do rendimento integral do período ([A)+(B)]
83.663
77.179
2.494.880
2.459.926
Atribuível a:
Detentores do capital da Empresa-mãe
Interesses não controlados
64.598
19.065
26.883
50.296
2.511.668
(16.788)
2.436.977
22.948
21/86
Ações (quotas)
próprias
Prémios
de emissão
Posição em 30/6/2014
Rendimento integral total
1.541.294
10.748
192.218
(141.623)
(21.499.296)
(72.604)
(3.610)
1.195.731
(2.471)
-
-
-
-
-
-
1.950.000
-
-
-
-
-
-
-
14.775.000
-
-
-
-
-
-
-
-
366.841
2.459.926
578.805
22.948
191.498
387.307
2.439.449
(2.022)
(2.022)
2.436.977
-
2.439.449
-
(366.841)
80.774
87.775
(7.001)
(3.772)
-
-
(3.229)
-
-
-
-
Aquisição e alienação de subsidiárias
Aplicação do resultado líquido do
exercício anterior
Outros ganhos/perdas reconhecidos
diretamente no capital próprio
-
(1.959.872)
-
82.798
-
(2.042.670)
-
366.841
816
(21.863.181)
-
(141.623)
(816)
193.034
-
13.220
-
1.541.294
-
1.198.960
-
(72.604)
-
(3.610)
-
1.950.000
-
14.775.000
Demonstração das alterações no capital próprio consolidado no semestre findo em 30 de junho de 2014
(19.059.089)
720.136
(141.623)
326.954
190.586
393.183
(1.909)
19.407
1.195.731
1.541.294
(72.604)
1.950.000
(3.610)
14.775.000
77.179
50.296
26.883
19.407
-
-
-
7.476
-
-
-
-
-
-
12.732
12.732
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(2.437.973)
2.437.973
-
-
-
-
-
-
-
-
-
630.226
-
-
263.926
-
-
366.300
2.437.973
816
(21.497.878)
-
(141.623)
191.402
(816)
(9.385)
(U.m.: €)
-
Capital
nominal
-
1.541.294
Reservas
não distribuíveis
-
Reservas
distribuíveis
1.195.731
Reservas de
conversão cambial
-
(72.604)
Excedente de
valorização de
ativos fixos
-
(3.610)
Ajustamento
ao valor dos
ativos financeiros
-
1.950.000
Resultados
acumulados
-
Prestações suplementares e outros
instrumentos de capital
14.775.000
Interesses
não controlados
Realização de excedentes de valorização
de ativos fixos
Posição em 1/1/2014
Posição em 30/6/2015
Rendimento integral total
Realização de excedentes de valorização
de ativos fixos
Aplicação do resultado líquido do
exercício anterior
Outros ganhos/perdas reconhecidos
diretamente no capital próprio
Posição em 1/1/2015
Movimentos no período
Resultado líquido
do período
Demonstração das alterações no capital próprio consolidado no semestre findo em 30 de junho de 2015
SUB-TOTAL
(Contas não auditadas)
TOTAL
22/86
Demonstrações dos fluxos de caixa, consolidados,
para os semestres findos em 30 de junho de 2015 e de 2014
(Contas não auditadas)
(U.m.: €)
Semestres findos em
30/6/2015
30/6/2014
Fluxos de caixa de actividades operacionais
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Fluxo gerado pelas operações
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
Fluxos de caixa de actividades de investimento
+
+
+
22.179.513
12.871.102
1.945.698
7.362.713
56.782
5.305.223
2.000.709
+
+
+
16.654.600
10.508.092
1.679.945
4.466.563
190.582
4.126.137
149.844
Activos Tangíveis
-
13.485
-
3.544
Fluxos das actividades de investimento (2)
Fluxos de caixa de actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Outros recebimentos de financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos
Juros e custos similares
Outros pagamentos provenientes de actividades de financiamento
Fluxos das actividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes[ (4)=(1)+(2)+(3)]
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período
-
13.485
-
3.544
+
+
5.133.086
3.105.306
+
+
4.964.026
3.615.102
+
-
+
5.322.578
98.174
4.651.758
1.834.119
153.105
649.340
+
5.408.686
145.142
3.356.371
331.071
184.771
791.085
+
+
802.445
153.105
+
-
606.314
184.771
Recebimentos provenientes de:
Pagamentos respeitantes a:
Caixa e seus equivalentes no fim do período
23/86
24/86
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO
COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A. E SUBSIDIÁRIAS
Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas
em 30 de junho de 2015
(Contas não auditadas - Montantes expressos em euros - €)
1.
NOTA INTRODUTÓRIA
 A Casa-mãe:
Designação: Compta: .... Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.
Sede: ............................. Av. José Gomes Ferreira em Miraflores – Algés
Constituição: ................. 16 de maio de 1972
Natureza da atividade: A COMPTA desenvolve, integra e otimiza soluções na área das Tecnologias de Informação (TI). Há 43 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000-1:2005 e NP
EN ISO 9001. Tem a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais - Comunicações, Infraestruturas e Segurança, Aplicações e Soluções Compta. A empresa apresenta uma oferta completa de produtos e
serviços para estas áreas e beneficia duma longa lista de referências nacionais e internacionais.
 O Grupo
Entende-se aqui por Grupo o conjunto formado pela casa-mãe e pelas restantes empresas abrangidas no âmbito da consolidação, as quais a seguir se identificam. Na sua maioria, quer em termos de número de sociedades quer em termos de volume de negócios, são empresas que desenvolvem, integram e otimizam soluções
na área das Tecnologias de Informação.
Empresas
Data de
constituição
/participação
Capital
Social
(€)
Sigla
Sede
CPT
Algés, Portugal
16/05/1972 14.775.000
Compta B2B - Tecnologias de informação, S.A.
B2B
Algés, Portugal
18/01/2001
Compta Angola - Tecnologias de Informação, S.A.
CAO
Luanda, Angola
Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A.
CIS
Alfena, Portugal
Compta Enterprise Communications, S.A.
CEC
Compta Videoconferência e Multimédia, S.A.,
Softmaker - Software e Sistemas Informáticos, S.A.
Compta - Emerging Business, S.A.
Participação do
Grupo
Empresa-Mãe
Compta - Equipamentos e serviços de informática, S.A.
-
Empresas de TI
Compta Emerging Business - Brasil, LTDA
2.
250.000
99,8%
30/05/2007
39.785
55%
07/02/2008
1.000.000
75%
Algés, Portugal
23/01/2009
250.000
81%
CVM
Algés, Portugal
29/01/2009
100.000
100%
SMK
Alfena, Portugal
19/05/2000
50.000
100%
CEB
Évora, Portugal
02/06/2010
250.000
80%
CEB BR
S. Paulo, Brasil
10/12/2014
1.552
79%
POLITICAS CONTABILÍSTICAS
2.1.
Bases de apresentação
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas, no pressuposto da continuidade das operações, com base nas políticas contabilísticas divulgadas nas demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, e de acordo com a IAS 34 - Relato Financeiro Intercalar.
25/86
3.
GESTÃO DO RISCO
3.1.
Gestão do risco financeiro
O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de
juro, de crédito e de liquidez.
Risco cambial
Dados que algumas das subsidiárias efetuam transações em Dólares dos Estados Unidos, Reais do Brasil
e Quanzas em Angola, o Grupo está exposto ao risco de flutuação cambial destas moedas. No entanto,
as aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente nas empresas a atuar em
mercado nacional. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco
cambial sempre que as operações se tornam materialmente relevantes e as respetivas vendas não envolvem a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu
fornecedor, transferindo para este o risco cambial e diretamente para o preço final os encargos da compra. Procura-se assim reduzir o impacto da flutuação cambial nos resultados consolidados.
No final do período em apreço o Grupo tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas a
pagar 602 mil USD expostos à flutuação cambial. Para este saldo específico não foi efetuada cobertura
cambial.
Taxa de juro
Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (entre 1 a 6
meses) e como tal as suas variações contribuem para afetar os resultados do Grupo.
Risco de crédito
O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua solidez
financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores optou-se
por não efetivar nenhum instrumento de cobertura de risco, mantendo no Grupo diretrizes mais rígidas
na atribuição de crédito. A Direção Financeira mantém o acompanhamento do crédito cedido e das
medidas necessárias à minimização do risco inerente.
26/86
Risco de Liquidez
O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros
diretamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring.
4.
EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As empresas incluídas na consolidação no final do período, pelo método de consolidação integral, são:
Empresas
Sede
Data de
constituição
/participação
Capital
social
Participação do
Grupo
Compta – Equip. e serviços de informática, S.A. (Empresa-Mãe)
Algés, Portugal
16/05/1972
14.775.000
-
Compta B2B - Tecnologias de informação, S.A.
Algés, Portugal
18/1/2001
250.000
99,8%
Compta Angola - Tecnologias de Informação, S.A.
Luanda, Angola
30/5/2007
39.785
55%
a) b)
Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A.
Alfena, Portugal
7/2/2008
1.000.000
75%
a)
Compta Enterprise Communications, S.A.
Algés, Portugal
23/1/2009
250.000
81%
a)
Compta Videoconferência e Multimédia, S.A.,
Algés, Portugal
29/1/2009
100.000
100%
a)
Softmaker - Software e Sistemas Informáticos, S.A.
Alfena, Portugal
19/5/2000
50.000
100%
a)
Compta - Emerging Business, S.A.
Évora, Portugal
2/6/2010
250.000
80%
a)
Compta Emerging Business - Brasil, LTDA
S. Paulo, Brasil
10/12/2014
1.552
79%
c) d)
Obs.
Empresas de TI
a)
a)
Participação direta da Casa-Mãe; b) Capital: USD 50.000; c) participação detida indiretamente pela Compta Emerging Business, SA; d) Capital: BRL 5.000.
5.
ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO
Em 2014 o Grupo concretizou a entrada no capital da Compta Emerging Business – Brasil, LTDA através da
participação da Compta Emerging Business, S.A.
6.
OUTRAS EMPRESAS
Os investimentos financeiros registados a custo de aquisição, no final do período, são os seguintes:
Participações financeiras pelo método de custo
30/06/2015
01/04/2015
10.000
6.000
249
16.249
10.000
6.000
249
16.249
AITECOEIRAS-A.P/Int.,Tec.,Prom.Des .Emp.de Oei ra s
Opex-Soc.Ges t.de Si s t.de Neg.Mul ti l a tera l , S.A.
Unes ul
7.
INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
Para efeitos de apresentação de uma imagem da atuação das empresas consolidantes devidamente segmentada entendeu-se adequado proceder a agrupamentos em função dos tipos de atividade. Assim, adotaram-se
os seguintes segmentos operacionais relatáveis:
Comunicações – inclui-se aqui toda a atividade relacionada com a oferta do Grupo em matéria de networking;
Infraestruturas e Segurança – compreende a atividade de fornecimento de soluções de infraestruturas de TI,
storage e segurança;
Soluções Compta – engloba a oferta aplicacional de Produtos Compta, quer baseada em soluções próprias,
quer baseada em soluções de terceiros, bem como a atividade de consultoria em TI’s e em processos;
A maioria dos réditos ocorre em território nacional; também os ativos estão, na sua maioria, neste território.
Em relação ao período em análise o relato por segmentos era o seguinte:
6M/2015
Comunicações
Soluções
Compta
Infraestrut. e
Segurança
Outros
Eliminações Consolidado
RÉDITOS
Vendas externas
Vendas inter-segmentais
Réditos totais
4.255.614
2.695.511
7.379.304
606.500
417.500
1.542.000
4.862.114
3.113.011
8.921.304
249.376
35.457
362.017
486.802
486.802
14.817.231
(2.566.000)
-
(2.566.000) 14.817.231
RESULTADOS
Resultados segmentais
Gastos da empresa não imputados
(82.737)
-
564.113
-
564.113
249.376
35.457
362.017
Gastos de juros
(41.722)
(5.502)
(83.215)
(305.747)
-
5.177
4.669
45.871
55.718
Impostos sobre os rendimentos
(11.585)
(30.390)
(22.626)
(49.341)
(113.943)
Resultados de actividades ordinárias
196.069
Proveitos de juros
4.742
260.846
Lucro das operações descontínuadas
(391.954)
(436.186)
-
-
Interesses minoritários
Resultado líquido
(82.737)
-
Resultados operacionais
-
50.296
196.069
4.742
260.846
(442.250)
69.703
50.296
-
19.407
27/86
Em relação ao período homólogo do período anterior, o relato por segmentos era o seguinte:
6M/2014
Comunicações
Soluções
Compta
Infraestrut. e
Segurança
Outros
Eliminações Consolidado
RÉDITOS
Vendas externas
Vendas inter-segmentais
Réditos totais
3.040.340
3.590.326
7.316.511
60.254
937.550
262.550
1.391.500
203.900
(2.795.500)
3.977.890
3.852.876
8.708.011
264.154
(2.795.500) 14.007.430
121.329
379.467
245.792
14.007.430
-
RESULTADOS
Resultados segmentais
(44.388)
Gastos da empresa não imputados
Resultados operacionais
121.329
Gastos de juros
(8.582)
Proveitos de juros
379.467
(9.404)
-
Impostos sobre os rendimentos
Resultados de actividades ordinárias
(9.460)
103.287
587
245.792
(44.388)
(100.006)
(308.107)
964
(10.328)
(24.792)
360.322
121.958
Lucro das operações descontínuadas
8.
702.200
(426.099)
50.541
(24.859)
(69.439)
(328.364)
-
360.322
121.958
1.853.882
RÉDITOS DAS VENDAS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS
Prestações de serviços
Comuni ca ções
Sol uções Compta
Infra es trutura s e Segura nça
Outros
Venda s i nters egmenta i s
6M/2015
6M/2014
2.444.846
622.758
3.421.700
(349.500)
6.139.804
2.346.453
1.277.249
3.572.270
(775.000)
6.420.972
2.417.268
2.490.253
5.499.604
486.802
(2.216.500)
8.677.427
1.631.437
2.575.627
5.135.741
264.154
(2.020.500)
7.586.459
14.817.231
14.007.430
OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS
Relativamente aos períodos em comparação esta rubrica tinha a seguinte composição:
Saldos em
Tra ba l hos pa ra a própri a empres a
Subs ídi os à expl ora çã o
Outros provei tos opera ci ona i s
Revers ões de a morti za ções e a jus ta mentos
Correções rel a ti va s e exercíci os a nteri ores
30/06/2015
377.615
166.506
3.237
115
8.211
30/06/2014
724.503
45.282
28.979
13.255
5.374
555.683
817.393
257.203
2.205.194
(22.948)
103.287
Vendas de produtos
Comuni ca ções
Sol uções Compta
Infra es trutura s e Segura nça
Venda s i nters egmenta i s
9.
-
48.990
Nos períodos em análise, as vendas e prestações de serviço foram as seguintes:
28/86
702.200
2.205.194
Interesses minoritários
Resultado líquido
-
-
(22.948)
-
2.439.449
O detalhe dos Trabalhos para a própria empresa é o seguinte:
30/06/2015
Produtos desenvolvidos pela empresa (ativos intangíveis subjacentes)
30/06/2014
Softmaker - Software e serviços informáticos, SA
-
33.007
77.016
29.925
144.664
25.924
122.908
54.194
340.730
45.625
45.625
182.500
-
377.615
724.503
- Compa
- Dashboard apoio à decisão
Compta-Equipamentos e Serviços de Informática, SA
- SIG/SOG
- GIC
- BAT
- GTR
- ContactOne
- Phoenix
- SIG/SOG II
- Mobilidade/apps
- Lusídeias
Total
10. INVENTÁRIOS
Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas reconhecidas no final de cada um dos períodos em
análise têm a seguinte decomposição:
Mercadorias- movimentos
Sa ldo inicia l
Compra s
Sa ldo fina l
Cus to da s exis tência s vendida s
e ma téria s cons umida s
2015
254.195
5.195.065
188.872
2014
142.433
6.140.540
657.020
(5.260.388)
(5.625.953)
A quantia registada nos inventários decompõem-se da seguinte forma:
Sa ldos em
Merca doria s
Ajus ta mento pa ra o va lor rea lizá vel líquido
Qua ntia s es critura da s
30/6/2015
188.872
188.872
188.872
30/6/2014
657.020
657.020
657.020
Não existem inventários dados como penhor de garantia a passivos.
11. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
Os fornecimentos e serviços externos registados no final de cada um dos períodos em análise o seguinte montante:
Fornecimentos e serviços externos
30/06/2015
(5.545.221)
(5.545.221)
30/06/2014
(5.080.922)
(5.080.922)
12. PESSOAL
Nos finais dos períodos em análise, esta rubrica apresentava os valores abaixo indicados; o número médio de
pessoal ao serviço era, nesses períodos, o que se refere:
Gas tos com pes s oal (€)
Número médio de pes s oas ao s erviço
30/06/2015
3.498.061
229
30/06/2014
3.057.041
206
29/86
13. RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros têm a seguinte composição:
Saldos em
Juros e outros custos financeiros
Juros s uporta dos
Di ferença s de câ mbi o des fa vorá vei s
Outros cus tos e perda s fi na ncei ra s
Outros proveitos e ganhos financeiros
Juros obti dos
Di ferença s de câ mbi o fa vorá vei s
Outros provei tos e ga nhos fi na ncei ros
Resultados financeiros
30/06/2015
30/06/2014
(134.331)
(182.388)
(119.466)
(436.186)
(217.914)
(60.719)
(147.466)
(426.099)
5.577
50.132
9
55.718
(380.468)
464
50.077
50.541
(375.558)
30/86
14. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Durante os períodos em análise ocorreram os seguintes movimentos no valor dos ativos tangíveis e nas respetivas amortizações acumuladas:
Saldo em
01/01/15
Movimentos ocorridos em 6M/2015
Aumentos
Ativo Bruto
Terrenos e recurs os na tura is
Edifícios e outra s cons truções
Equipa mento bá s ico
Equipa mento de tra ns porte
Ferra mentas e utens ílios
Equipa mento a dminis tra tivo
Outra s Imobiliza ções corpórea s
Depreciações
Edifícios e outra s cons truções
Equipa mento bá s ico
Equipa mento de tra ns porte
Ferra mentas e utens ílios
Equipa mento a dminis tra tivo
Outra s imobiliza ções corpórea s
Valor líquido
Alienações
232.859
793.536
13.250.262
161.989
119.627
1.196.650
10.561
25.975
833
-
15.765.483
26.808
266.014
13.139.476
129.779
62.345
1.147.371
16.435
14.761.420
7.872
29.908
3.057
1.774
2.059
6.322
50.992
1.004.062
Transfer.,
abates e
ajustam.
-
Saldo em
30/06/15
(460)
2.636
(3.834)
836
(71)
232.859
793.076
13.278.873
158.155
119.627
1.197.486
11.323
-
(893)
15.791.398
-
(460)
(26)
(3.161)
(2.318)
(75)
(6.041)
273.426
13.169.358
129.675
64.119
1.147.111
22.682
14.806.372
985.026
Saldo em
01/01/14
Movimentos ocorridos em 6M/2014
Aumentos
Ativo Bruto
Terrenos e recurs os na tura i s
Edi fíci os e outra s cons truções
Equi pa mento bá s i co
Equi pa mento de tra ns porte
Ferra mentas e utens íl i os
Equi pa mento a dmi ni s tra tivo
Outra s Imobi l i za ções corpórea s
Depreciações
Edi fíci os e outra s cons truções
Equi pa mento bá s i co
Equi pa mento de tra ns porte
Ferra mentas e utens íl i os
Equi pa mento a dmi ni s tra tivo
Outra s i mobi l i za ções corpórea s
Valor líquido
Alienações
Transfer.,
abates e
ajustam.
Saldo em
30/06/14
232.859
793.536
13.196.127
139.487
53.998
1.182.776
4.669
30.364
18.948
1.130
63.304
-
-
232.859
793.536
13.226.491
158.435
53.998
1.183.906
67.973
15.603.452
113.746
-
-
15.717.198
250.270
13.066.874
123.703
58.124
1.143.371
1.898
14.644.240
7.872
41.167
2.458
3.534
4.063
194
59.289
-
258.142
13.108.042
126.161
61.657
1.148.006
2.092
14.704.102
-
572
572
959.212
1.013.097
31/86
15. OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS
Durante os períodos em comparação os movimentos ocorridos no valor dos outros ativos intangíveis, bem
como nas respetivas amortizações acumuladas, foram os seguintes:
Ativo bruto
Projetos de des envolvimento
Programas computador
Intangíveis em curs o
Outros ativos intangíveis
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas
Projetos de des envolvimento
Programas computador
Outros ativos intangíveis
Valor líquido
Saldo em
01/01/15
3.296.561
131.322
549.947
617.348
4.595.176
Saldo em
01/01/15
995.802
92.906
146.179
1.234.888
3.360.289
Movimentos ocorridos em 6M/2015
Aquisições
377.615
377.615
Alienações
-
Perda p/imAmortizaparidade do
ção do exercício
exercício
274.585
21.610
59.040
355.235
-
Transferências
e abates
474.654
669
(474.654)
669
Transferências e
abates
1.238
1.238
Saldo em
30/06/15
3.771.215
131.990
452.908
617.348
4.973.460
Saldo em
30/06/15
1.270.387
114.516
206.457
1.591.360
3.382.100
Ativo bruto
Projetos de des envol vi mento
Progra ma s computa dor
Inta ngívei s em curs o
Outros a ti vos i nta ngívei s
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas
Projetos de des envol vi mento
Progra ma s computa dor
Outros a ti vos i nta ngívei s
Valor líquido
Saldo em
01/01/14
1.235.225
121.000
1.143.000
608.609
3.107.833
Saldo em
01/01/14
541.695
43.694
28.049
613.439
2.494.394
Movimentos ocorridos em 6M/2014
Aquisições
1.273.359
1.273.359
Alienações
-
2.061.336
(2.061.336)
-
Perda p/imAmortizaparidade do
ção do exercício
exercício
153.811
20.167
59.040
233.018
-
Transferências
e abates
Transferências e
abates
-
Saldo em
30/06/14
3.296.561
121.000
355.023
608.609
4.381.192
Saldo em
30/06/14
695.506
63.861
87.089
846.457
3.534.735
15.1. PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO
O valor contabilístico dos projetos de desenvolvimento do Grupo no final do período é detalhado da seguinte
forma:
30/06/2015
Investimento Am.Acumuladas
Compta-Emerging Business, SA
EzFl eet
Ca rgo e-Bus i nes s
EzTra i n
32/86
38.000
114.000
38.000
82.000
246.000
82.000
600.000
190.000
Compta - Equip. e Serv. de Informática, SA
Progra ma s de s uporte à ges tãoopera ci ona l e comerci
635.225
a l da empres a633.491
410.000
SIG/SOG
GIC
BAT
GTR
Compa
Da s hboa rd a poi o à deci s ã o
Arma zéns
Total
120.000
360.000
120.000
V. liquido
1.733
1.114.086
157.875
157.875
631.500
108.957
281.955
83.742
3.171.215
241.385
34.206
34.206
136.825
61
166
47
1.080.387
872.701
123.669
123.669
494.675
108.896
281.789
83.695
2.090.828
3.771.215
1.270.387
2.500.828
Compta-Emerging Business, SA
Estes ativos encontravam-se na sua condição de uso em dezembro de 2013, tendo a empresa iniciado então a
amortização dos mesmos.
EzFleet – Aplicação de Gestão de Equipamentos (fixos e/ou móveis)
Aplicação destinada à gestão e monitorização remota de equipamentos fixos assim como de equipamentos
móveis, por um computador de bordo com capacidade de transmissão de informação GSM/GPRS e localização
GPS, incluindo também um software de gestão de frota.
Para os equipamentos móveis, permite, também, a gestão de abastecimentos e consumos quer para bombas
próprias, incluindo sistemas de abastecimento automáticos, dispositivos de identificação e software de gestão
de consumo, quer para bombas públicas, envolvendo integração com cartões de frota.
Monitoriza, em tempo real, os equipamentos, procede à identificação de condutores, bloqueio e controlo de
ponto, para além de permitir o registo de dados de utilização dos equipamentos, integrados e sincronizados
com o ERP (Enterprise Resource Planning), tais como viagens realizadas, inícios e fim de cada viagem (horas
exatas de trabalho), distâncias percorridas (km reais obtidos pela ligação ao sensor de velocidade), velocidade
(pontual, máxima e média), perfis de condução, rotação do motor (máxima, excesso de rotação e curva RPM).
Possibilita, ainda, a apresentação de relatórios de gestão operacional, de pedidos de intervenção (manutenção
e contratos), módulos para possíveis acidentes, multas, gestão de combustíveis, portagens e Via Verde, seguros, etc.
O investimento reconhecido referente ao EzFleet e respetivas previsões de réditos são as seguintes:
Réditos previstos
Projeto
EzFl eet
Investimento
82.000
2015
40.250
40.250
2016
46.288
46.288
2017
50.916
50.916
2018
53.462
53.462
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o EzFleet.
Cargo e-Business – Aplicação de Gestão Portuária
Aplicação destinada à gestão integrada de toda a informação gerada num terminal de contentores, seja ele
marítimo, de depósito e reparação ou ferroviário. O circuito de informação operacional é garantido sem recurso a papel, sendo todos os dados atualizados em tempo real no sistema, em qualquer ponto do processo,
mesmo em locais remotos (conferência de dados na prumada para terminais marítimos, portaria e comboio
no caso de terminais marítimos ou ferroviários, além dos equipamentos de parque) através de terminais móveis ligados ao sistema central via uma rede wireless. A solução permite controlar os meios, recursos físicos e
humanos associados às operações, garantindo que os níveis de eficácia e produtividade do terminal correspondam às necessidades e exigências do mercado.
Permite, ainda, a gestão de dados de contentores e de parque com a possibilidade do posicionamento automático de contentores, faturação automática de todos os serviços efetuados com integração no ERP existente,
gestão da Alfândega e planeamento de navios para terminais marítimos, envio e receção de ficheiros para
movimentos de portaria e listas de carga/descarga para terminais marítimos, gestão de comboios e transportes
por camião com mensagens EDI para trânsitos de contentores em terminais marítimos e planeamento de carga
de comboios em terminais marítimos e ferroviários.
O investimento reconhecido referente ao Cargo e-Business e respetivas previsões de réditos são as seguintes:
Projeto
Cargo e-Bus ines s
Investimento
246.000
2015
120.750
120.750
Réditos previstos
2016
2017
138.863
138.863
152.749
152.749
2018
160.386
160.386
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Cargo e-Business.
EzTrain- Sistema de Gestão Ferroviária
O EzTrain é uma aplicação avançada de gestão logística multimodal para o sector dos transportes ferroviários
permitindo gerir todas as operações de transporte de carga, a partir de uma única solução integrada que,
através dos seus módulos especiais, permite a gestão, planeamento, identificação e rastreio de carga e material circulante, integração automática com a infraestrutura do operador, gestão em mobilidade de ativos e
recursos humanos, faturação, gestão de horários, escalas, rotas e faturação integrada de serviços a terceiros.
Esta solução assenta numa arquitetura de última geração em termos de desenvolvimento aplicacional que
permite entregar ao cliente final uma Plataforma modular por camadas que permite um constante acompanhamento das necessidades do negócio.
33/86
O investimento reconhecido referente ao EzTrain e respetivas previsões de réditos são as seguintes:
Réditos previstos
Projeto
EzTrain
Investimento
82.000
2015
40.250
40.250
2016
46.288
46.288
2017
50.916
50.916
2018
53.462
53.462
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o EzTrain.
Compta-Equipamentos e serviços de informática, SA
SIG – Sistema de informação de gestão
O SIG é uma ferramenta avançada de gestão que, mediante um interface web, disponível remotamente, consolida um conjunto de indicadores provenientes da atividade da empresa e apresenta essa informação através
de gráficos detalhados que permitem a qualquer instante ter um painel de bordo em termos de indicadores
de gestão da empresa. Trata-se, assim, de um farol para a gestão, que consolida indicadores de vários sistemas
e de vários quadrantes da atividade, constituindo uma plataforma eficaz de gestão.
Este sistema, através de um controle eficaz de acessos e perfis, fornece também aos colaboradores acesso a
informação da sua atividade. No caso da função comercial, permite aferir níveis de visitação, propostas realizadas, adjudicadas, por adjudicar, previsões de vendas, controle de pipeline, etc. Esta informação é disponibilizada de forma agrupada pela organização e, dependendo do nível e responsabilidade hierárquica do utilizador, é agrupada por interesses e permissões pré estabelecidas.
34/86
SOG – Sistema operacional de gestão
Ferramenta que permite auxiliar todos os colaboradores de uma organização no planeamento, registo, consulta e reporte das suas tarefas operacionais, quer se trate de perfis comerciais, técnicos, logísticos ou outros.
O sistema é desenhado para disponibilizar aos colaboradores a informação que realmente necessitam, de
acordo com o seu perfil dentro da empresa, bem como facilitar a interação com as respetivas chefias
Este sistema funciona com ligação a outros sistemas de gestão, quer sejam de ERP quer sejam de BPM, criando
também um interface simplificado e organizado por forma a facilitar a consulta e a introdução de dados, tendo
um modelo de pré preenchimento e seleção de informação e opções já inseridos no sistema, reduzindo e facilitando o tempo de uso dos utilizadores e maximizando a sua produtividade.
O investimento reconhecido referente ao SIG/SOG e respetivas previsões de réditos são as seguintes:
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
Réditos previstos
Projeto
SIG/SOG
Investimento
872.701
2015
275.000
275.000
2016
297.000
297.000
2017
320.760
320.760
2018
346.421
346.421
2019
-
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
GIC – Aplicação de gestão de campanhas outbound
O GIC é uma solução que visa facilitar o trabalho da criação e utilização de guiões de agentes em Contact Center
durante as suas interações com os clientes.
Trata-se de um portal de gestão de questionários que, para além de gerir as perguntas e as diversas opções de
um script, permite a interligação e visionamento de conteúdos, permitindo construir um guião baseado em
diversas opções pré estabelecidas, possibilitando, deste modo, reutilizar questionários em guiões diferentes,
garantindo um contacto homogéneo e um diálogo com o Cliente corporativo.
Torna-se, assim, um pilar fundamental da interação dos agentes com os clientes porque, para além de guiar o
agente durante toda a interação, dando um constante ponto de situação, automatiza um conjunto de ações,
incluindo o redireccionamento condicional baseado em respostas do cliente para um outro questionário e/ou
pergunta. Além disso, o guião contém informação constante sobre o cliente com que comunica, devido à possibilidade de importar informações de contexto para a plataforma.
A interligação com informação presente na Base de Dados e integração com outros sistemas durante as interações do cliente é sempre garantido, apresentando um interface de operação fácil de usar e potenciadora da
assertividade na resposta dos agentes.
Desta forma permite o lançamento de campanhas para o exterior usando um ferramenta simples que permite
encurtar o tempo entre o desenho da campanha e a sua realização.
É uma solução desenvolvida sobre objetos de programação que garantem interfaces abertos com a infraestrutura telefónica e as bases de dados de Clientes, permitindo, assim, a geração automática de contactos por
segmentos ou especificidades de serviço, tendo aplicação quer em termos comerciais, para angariação de novos Clientes, quer em termos de Apoio ao Cliente para notificações de alteração de serviço ou para diagnostico
de avarias.
O investimento reconhecido referente ao GIC e respetivas previsões de réditos são as seguintes:
Réditos previstos
Projeto
GIC
Investimento
123.669
2015
42.000
42.000
2016
44.100
44.100
2017
44.100
44.100
2018
44.100
44.100
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
BAT – Aplicação de gestão de banco de ajudas técnicas
Solução de desmaterialização da gestão de pedidos de ajudas técnicas, permitindo seguir todo o percurso de
cada pedido, em qualquer altura, desde a sua criação/submissão, passando pela análise dos pedidos até à sua
conclusão/entrega.
Esta solução permite a gestão, em tempo real, não só do catálogo de ajudas técnicas e ativos a emprestar,
gerindo todo o stock, e dando em tempo real uma visão das disponibilidades, do material a emprestar, a quem
foi emprestado, qual o prazo expectável de devolução.
Para além da obtenção de relatórios com variados indicadores técnicos específicos da atividade, torna-se possível e é facilitada com esta solução
A geração de toda a documentação necessária ao despacho de ajudas técnicas via serviços de transporte é
assegurada pela solução que, assim, e através de um interface fácil de usar, controla a todo o momento todo
o processo.
O investimento reconhecido referente ao BAT e respetivas previsões de réditos são as seguintes:
Réditos previstos
Projeto
BAT
Investimento
123.669
2015
52.500
52.500
2016
55.125
55.125
2017
55.125
55.125
2018
55.125
55.125
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
GTR – Aplicação de gestão e tratamento de reclamações
O GTR é uma solução que assenta no princípio: “Cada reclamação é uma oportunidade de melhoria do serviço
que se presta ao Cliente, Colaboradores e Parceiros contribuindo para a boa imagem e para o desenvolvimento
da atividade.”
35/86
Assim, e num contexto de aumento da pressão competitiva, existe uma maior exigência de serviço e orientação
para o Cliente e de cumprimento das regras de mercado, assim como de otimização da forma de trabalhar. A
solução Compta de GTR - Gestão de Reclamações surge como uma aliada na potenciação da fidelização e no
registo, controlo e normalização de todo este processo, recorrendo a uma abordagem que assenta nas melhores práticas de BPM – “Business Process Management”.
Trata-se de uma solução que permite receber uma reclamação e, automaticamente, desencadear uma serie de
ações dentro e fora da organização.
Através de um motor de regras e processos, regista a reclamação, encaminha pelo reconhecimento do assunto
para uma cadeia de análise, que tem um processo de escalamento e um nível de serviço associado. Garante-se
que a reclamação esta sempre localizada, que o seu estado está sempre atualizado e sabe-se em que parte da
cadeia de decisão está, quer seja para análise, decisão técnica, jurídica ou de serviço. No final da análise da
reclamação a resposta é composta por intermédio de guiões e notas que entretanto tenham sido adicionadas
ao processo, permitindo uma resposta mais rápida e controlada dentro dos níveis de serviço estabelecidos ou
prazos legais a respeitar.
O investimento reconhecido referente ao GTR e respetivas previsões de réditos são as seguintes:
Réditos previstos
Projeto
GTR
Investimento
494.675
2015
157.500
157.500
2016
173.250
173.250
2017
181.913
181.913
2018
181.913
181.913
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
36/86
Compa – compliance software
Aplicação que apoia as instituições financeiras a aumentar e melhorar o controlo sobre atividades que potencialmente indiciem situações de branqueamento de capitais ou atividades terroristas, por via da recolha de
toda a informação sobre as transações produzidas pelos diversos sistemas bancários, correlacionando-a e criando padrões comportamentais que podem ser avaliados automaticamente de acordo com um conjunto de
padrões definidos como “anormais”, permitindo assim a identificação de situações potencialmente indiciadoras de procedimentos ilegais. Esta solução constitui uma ferramenta de ajuda às equipas de compliance das
instituições, pelas possibilidades que oferece para a monitorização, correlação, marcação, vigilância, investigação e reporte de clientes eventualmente suspeitos de atividades de branqueamento de capitais e financiamento de atividades terroristas.
O investimento reconhecido referente ao Compa e respetivas previsões de venda são as seguintes:
Réditos previstos
Projeto
Compa
Investimento
108.896
2015
60.000
60.000
2016
63.000
63.000
2017
63.000
63.000
2018
63.000
63.000
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Compa.
Dashboards de apoio à decisão
Trata-se de uma aplicação interativa e de acesso descentralizado que integra, trata e disponibiliza a informação
e conteúdos relevante existente no seio da empresa, de forma a permitir uma mais eficaz tomada de decisões.
Este solução integra diretamente com outros sistemas, criando painéis que podem ser apresentados em audiovisuais fixos (monitores) ou através da web a qualquer utilizador credenciado, funcionando de forma simples
e podendo integrar qualquer tipo de conteúdo digital, filmes, apresentações, indicadores complexos de gestão
e dados de monitorização de outros sistema, criando, a um custo muito acessível, a possibilidade das organizações disponibilizarem canais próprios de stream digital.
Esta solução permite o acesso fácil a informações e, como se encontra baseada numa poderosa ferramenta de
gestão de conteúdos, gere de forma muito intuitiva as emissões criando um ambiente de interatividade alargada.
O investimento reconhecido referente ao Dashboards de apoio à decisão e respetivas previsões de venda são
as seguintes:
Projeto
Dashboard apoio à decisão
Investimento
281.789
Réditos previstos
2016
2017
165.375
165.375
165.375
165.375
2015
157.500
157.500
2018
165.375
165.375
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Dashboards de
apoio à decisão.
Gestão de Armazém
A indústria de Vendas On-Line, e vendas a retalho, confronta-se com a necessidade de aumentar e melhorar o
controlo sobre a sua atividades, através da otimização dos processos logísticos e nível de serviço ao cliente.
O desafio foi criar um centro logístico que responda as necessidades de um Grupo de empresas de compra e
venda de máquinas e equipamentos, com recurso a um stock próprio. Este grupo é constituído por organizações de compra distintas, cada uma destas com foco em diferentes tipos de produtos e/ou marcas. Sendo no
entanto uma equipa comercial única e muti empresa. E ainda podendo cada empresa vender bens e serviços
das restantes empresas. As suas atividades de gestão (logística, financeira e de recursos humanos) encontramse implementadas no software de gestão SAP. O projeto nasce sustentada na estratégia de crescimento e na
redução de custos através da otimização da sua logística, que leva a aquisição de um sistema robotizado de
Gestão de Armazéns.
Esta mudança organizacional provocou mudanças profundas na forma como a empresa otimizou os seus recursos humanos e a sua eficiência nas operações logísticas, diminuindo movimentações de stock entre os armazéns das sedes de cada empresa associada graças a estrutura do Logistic-Bus.
O investimento reconhecido referente à Gestão de armazém e respetivas previsões de venda são as seguintes:
Réditos previstos
Projeto
Armazéns
Investimento
83.695
2015
25.000
25.000
2016
26.250
26.250
2017
27.563
27.563
2018
27.563
27.563
2019
27.563
27.563
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Dashboards de
apoio à decisão.
37/86
15.2. INTANGÍVEIS EM CURSO
O valor contabilístico dos intangíveis em curso do Grupo no final do exercício é detalhado da seguinte forma:
30/06/2015
Investimento Am.Acumuladas
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.
ContactOne
Phoenix
SIG/SOG II
Mobilidade/Apps
Lusídeias
Compta-Emerging Business, SA
Phoenix CEB
V. liquido
105.218
106.859
25.924
122.908
54.194
-
105.218
106.859
25.924
122.908
54.194
37.805
452.908
-
37.805
452.908
Compta-Equipamentos e serviços de informática, SA
ContactOne – Aplicação de gestão e interações com Clientes Multicanal
38/86
Sendo atualmente de extrema importância a gestão multicanal da interação com os clientes, o ContactOne tem como objetivo garantir a eficácia no tratamento de cada interação. Para tal torna-se necessário
dotá-la de dados, informação, conhecimento, conseguindo com soluções mais inteligentes uma gestão de
clientes que garanta a satisfação e fidelização dos mesmos, assim como a diferenciação necessária para a
captação de mais clientes. O ContactOne foi desenvolvido de forma a disponibilizar um conjunto de funcionalidades Multicanal. Neste sentido o ContactOne permite a gestão dos canais de Email, Chat e SMS
de forma integrada garantindo o roteamento e distribuição de tarefas aos agentes de Call Center. Esta
solução permite o tratamento das interações de email, Chat e SMS num Front-End único, reduzindo a
complexidade no tratamento das interações e permitindo reduzir o esforço de aprendizagem/utilização
da solução.
O ContactOne permite fazer o roteamento dos emails para agentes com skill’s necessários para o tratamento destas interações. Durante o fluxo de roteamento de email é possível enviar respostas de forma
automática e/ou fazer o reencaminhamento de este email para ser processado por um sistema esterno a
solução via email.
Para alem das funcionalidades de MultiCanal esta solução permite realizar campanhas de Outbound de
Voz/Email e SMS, permitindo igualmente uma gestão centralizada de campanhas permitindo realizar
ações sobre os contactos em processamento. As campanhas de Outbound de email e SMS são realizadas
sem a intervenção de um agente sendo que o supervisores pode acompanhar a evolução das mesmas.
O investimento reconhecido referente ao ContactOne e respetivas previsões de benefícios económicos futuros
são os seguintes:
Réditos previstos
Projeto
ContactOne
Investimento
105.218
2015
25.000
25.000
2016
26.250
26.250
2017
27.563
27.563
2018
27.563
27.563
2019
27.563
27.563
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
Phoenix
A Phoenix é a framework desenvolvida pela unidade de Desenvolvimento do Grupo Compta com o objetivo de
suportar todos os desenvolvimentos de produtos próprios. É um acelerador de produtização de aplicações,
contribuindo para a simplificação no desenvolvimento de produtos. É composta por um conjunto de bibliotecas, funções e métodos que simplificam, facilitam e mantêm o código limpo, organizado e reutilizável, dando
estabilidade, fiabilidade e uniformização ao software e produtos desenvolvidos.
Esta plataforma, já em uso, tem diversos componentes transversais que são reutilizados em todas as aplicações, entre os quais APIs de dados, janelas modais, gráficos e widgets etc. Estes componentes permitem a
reutilização de código, facilitando o desenvolvimento do produto, quer este seja de pequenas ou grandes dimensões.
Foi utilizada a metodologia AGILE, organizada em processo SCRUM, que garante o desenvolvimento e comercialização de produtos uniformes e sustentáveis. A aplicação concentra em si um product backlog que representa o conjunto de funcionalidades que os produtos desenvolvidos devem apresentar.
A Phoenix garante que os diversos desenvolvimentos, que recorrem a tecnologias de HTML5, AJAX (Asynchronous JavaScript and XML), CSS3, JQuery, JSON (Javascript Object Notation), SOAP, Java, SQL, JasperReports,
entre outras, sejam reutilizáveis e garante a coerência de desenvolvimento e passagem a modo de produção
dos produtos Grupo Compta. Permite, ainda, que a empresa se torne independente das plataformas onerosas
de terceiros que vinha utilizando até agora para realizar as mesmas tarefas, estando preparada para comercialização a terceiros. Como a base é partilhada, as alterações são comuns a todas as aplicações. Para além disso,
como a estratégia de produtização permite o desenvolvimento em camadas, esta torna mais simples e célere
a entrega ao mercado de produtos próprios, facto comprovado pelos produtos já lançados, com base nesta
framework. Esta capacidade afeta positivamente a estratégia de comercialização de novos produtos pela empresa, conferindo-lhe maior velocidade no lançamento, robustez no desenvolvimento e um conjunto de funcionalidades base, verticalizadas que rapidamente podem adicionar valor aos diverso segmentos de mercado
que estão a ser abordados pela empresa, como o setor do Ambiente, Energia, Logística Pesada, Agricultura e
Mar.
O investimento reconhecido referente ao Phoenix e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são
os seguintes:
Réditos previstos
Projeto
Phoenix
Investimento
144.664
2015
25.000
25.000
2016
100.000
100.000
2017
110.000
110.000
2018
115.500
115.500
2019
115.500
115.500
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores
registados.
SIG/SOG II
As funcionalidades dos sistemas já anteriormente caracterizados, encontram-se ampliadas como a seguir se
indica.
SIG - Sistema de informação de gestão
Foram desenvolvidos adicionalmente os módulos de gestão da política de qualidade segundo a Noma Iso
20.000, incluindo reporting e dash boards para o respetivo acompanhamento.
SOG - Sistema operacional de gestão
Foram desenvolvidos novos módulos de integração com diversas aplicações de faturação e funcionalidades
multi-divisa.
39/86
O investimento reconhecido referente ao SIG/SOG e respetivas previsões de benefícios económicos futuros
são os seguintes:
Réditos previstos
Projeto
SIG/SOG II
Investimento
25.924
2015
7.500
7.500
2016
37.500
37.500
2017
39.375
39.375
2018
41.344
41.344
2019
41.344
41.344
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores
registados.
Mobilidade/apps (cidadania digital, smart cities, internet das coisas)
Tendo como prioridade a mobilidade, as aplicações e os dispositivos inteligentes, a empresa desenvolveu uma
oferta inovadora destinada a diversos segmentos verticais considerados de elevado potencial. Da oferta de
produtos já lançados, destaca-se o SouCidadão (canal digital de proximidade entre o cidadão e o poder local).
Trata-se de uma solução de mobilidade que permite ao Cidadão tratar de todos os assuntos em que intervém
o Minicípio/Junta de Freguesia (reporte de situações de iluminação, passeios, equipamentos urbanos, divulgação comércio local, acesso a serviços públicos, etc.).
40/86
O centro de desenvolvimento da empresa tem vindo a trabalhar um conjunto de tecnologias avançadas de
reconhecimento automático de voz e aplicações para as principais lojas mundiais de aplicações (Apple, Google
e Microsoft). Esta abordagem coloca a empresa numa posição de charneira, uma vez que é um dos poucos
fabricantes em Portugal a disponibilizar aplicações e produtos em simultâneo para as 3 principais lojas e plataformas mundiais, com títulos já publicados e com perspetivas de poder no curto prazo publicar APPs com capacidade de se massificarem, não apenas no mercado nacional mas, por intermédio destas lojas, atingirem os
mais variados mercados.
O investimento reconhecido referente a Mobilidade/apps e respetivas previsões de benefícios económicos
futuros são os seguintes:
Réditos previstos
Projeto
Mobilidade/apps
Investimento
122.908
2015
25.000
25.000
2016
50.000
50.000
2017
75.000
75.000
2018
82.500
82.500
2019
90.750
90.750
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores
registados.
Lusídeias
Lusídeias (www.lusideias.pt), é uma plataforma nacional de inovação que tem como objetivo receber ideias
de todos os Portugueses, transformá-las em negócios, e leva-las ao mundo. Esta plataforma pretende colocar
a tecnologia ao serviço da competitividade nacional, tirando proveito das mais-valias naturais do país: terra,
sol e mar. Sendo uma plataforma de gestão da inovação, materializa-se online e é de acesso e compreensão
fáceis, permitindo reunir ideias e captar talentos, mas também disponibilizar um conjunto integrado de condições e funcionalidades que visam fomentar parcerias e apoios. A plataforma tem como fim último a comercialização das melhores propostas submetidas, em consórcio com os autores da ideia. A filosofia e recursos aplicacionais empregues neste projeto serão utilizados pelo Grupo Compta como uma plataforma a ser comercializada junto de empresas e organismos nacionais, como uma verdadeira plataforma de apoio e fomento da
inovação, passível de ser customizada conforme o tema, objetivo ou processo empresarial que se pretenda
estimular, permitindo criar um ecossistema de inovação mais próximo e dedicado a resolver problemas específicos de uma determinada organização. Assim a Compta disponibilizará a plataforma, implementará e gerirá
os processos de inovação dentro das empresas, numa ótica de projeto, recolhendo informação, respondendo
e gerindo essa informação de forma a coligir resultados que permitam aos seus clientes e utilizadores, criarem
processos ou produtos novos, funcionando como uma ferramenta de intensificação ou diversificação estratégia
ao serviço da gestão.
O investimento reconhecido referente a Lusídeias e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são
os seguintes:
Réditos previstos
Projeto
Lusídeias
Investimento
54.194
2015
-
2016
50.000
50.000
2017
75.000
75.000
2018
112.500
112.500
2019
123.750
123.750
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores
registados.
41/86
16.3 OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS
O valor contabilístico dos outros ativos intangíveis do Grupo no final do período é detalhado da seguinte
forma:
30/06/2015
Ativo Bruto
POS - Publ i c Offers Servi ce
Ges tão de fa rmá ci a s
Apl i ca çã o de ges tão de pa ga mentos
Outros
Amortizações acumuladas
POS - Publ i c Offers Servi ce
Ges tão de fa rmá ci a s
Apl i ca çã o de ges tão de pa ga mentos
Outros
Valor líquido
Saldo em
Aquisições
01/01/15
212.899
265.000
112.500
26.948
617.347
Saldo em Amortizações do
01/01/15
exercício
Transferências e
abates
Transferências e
Alienações
abates
Alienações
Saldo em
30/06/2015
212.899
265.000
112.500
26.948
617.347
Saldo em
30/06/2015
46.128
21.290
-
-
67.418
57.417
24.375
18.260
146.180
26.500
11.250
59.040
-
1.238
1.238
83.917
35.625
19.498
206.458
471.168
(59.039)
-
(1.238)
410.890
Os ativos adquiridos em 2013 encontravam-se na sua condição de uso em dezembro daquele ano, tendo o
grupo registado amortizações desde então.
POS – Public Offers Service
A Solução POS - Public Offers Service é uma plataforma aplicacional que permite disponibilizar e gerir um conjunto abrangente de funcionalidades do mercado de capitais, oferecendo acesso a partir de uma única interface
à execução de leilões de dívida pública e à subscrição de títulos. Pretende-se que esta solução agilize e normalize o planeamento e execução dos processos associados à emissão de dívida pública, garantindo fiabilidade e
transparência a esta importante função do mercado de capitais.
O investimento reconhecido referente ao POS e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são as
seguintes:
Réditos previstos
Projeto
POS - Public Offers Service
Investimento
145.481
2015
62.500
62.500
2016
82.000
82.000
2017
89.500
89.500
2018
32.800
32.800
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o POS.
Gestão de Farmácias
Aplicação direcionada para o mercado das farmácias que permite a gestão integrada deste tipo de atividade.
Integra diversos módulos – medicamentos, fornecedores, utentes, prestadores, atendimento, stocks, faturação, etc. – e disponibiliza relatórios customizados de forma intuitiva.
A aplicação de gestão de farmácias possui um front-end de gestão otimizado, capacidades simplificadas de
inventário, gestão de fidelização com processo de automatização de compra inteligente. Permite um melhor
controlo financeiro em toda sua operação com a contabilidade analítica integrada. Tem capacidade de inclusão
de procuras sazonais bem gestão eficiente de encomendas especiais de clientes. Tem também capacidade
multi-loja permitindo a gestão de stock das várias lojas de uma forma integrada, com gestão inteligente de
prescrição dos produtos em armazém. A componente de gestão de stocks inclui tecnologia wireless (e.g. RFID),
o que permite fazer a gestão da componente física de uma forma simplificada, permitindo auditar e comparar
o inventário físico e lógico da loja.
42/86
O investimento reconhecido referente à Gestão de Farmácias e respetivas previsões de benefícios económicos
futuros são as seguintes:
Réditos previstos
Projeto
Ges tã o de fa rmá ci a s
Investimento
181.083
2015
78.750
78.750
2016
82.688
82.688
2017
82.688
82.688
2018
82.688
82.688
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo.
Aplicação de gestão de pagamentos on line
Trata-se de uma plataforma web para pagamentos eletrónicos on line que permite a qualquer empresa disponibilizar as suas faturas para pagamento diretamente no portal. O portal permite receber, também, valores
referentes a mensalidades, adesões e assinaturas de forma fácil, rápida e segura para o cliente. Permite a integração em sites comerciais, com possibilidade de compra de produtos ou serviços, venda de bilhetes para espetáculos, pagamento de estadias em unidades hoteleiras, assinaturas de revistas ou jornais, venda de livros,
serviços, etc.
Mediante a contratualização com entidades comerciais, publicas ou do sector associativo que não disponham
de sistemas de pagamento automáticos nos seus websites, estas passam a disponibilizar de uma forma simples
documentos ou conjuntos de documentos para cobrança nesta plataforma. Os clientes ou utentes passam a
dispor de um local de fácil acesso e adesão para pagamento dos produtos e serviços sem implicar uma deslocação física a cada uma das instituições para o efeito. O portal de pagamentos vem permitir uma melhoria
significativa no processo de cobrança a nível global.
O investimento reconhecido referente à Aplicação de gestão de pagamentos on-line e respetivas previsões de
benefícios económicos futuros são as seguintes:
Réditos previstos
Projeto
Apl i ca çã o de ges tã o de pa ga mentos
Investimento
76.875
2015
37.500
37.500
2016
39.375
39.375
2017
39.375
39.375
2018
39.375
39.375
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo.
Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.
16. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Os impostos diferidos resultantes das diferenças temporais entre as bases contabilísticas e fiscais registaram
no período os seguintes movimentos:
01/01/15
Variação
30/06/15
Ativos por impostos diferidos
Prejuízos fi s ca i s reportá vei s
70.575
-
70.575
70.575
-
70.575
Passivos por impostos diferidos
Tri buta çã o da s ma i s va l i a s
Rea va l i a çã o de a ti vos fi xos ta ngívei s
-
-
-
18.997
(294)
18.702
18.997
(294)
18.702
Encontram-se registados ativos por impostos diferidos, decorrentes de prejuízos fiscais reportáveis, por ser
convicção do Conselho de Administração da empresa-mãe, Compta, S.A., a sua recuperação através dos lucros
futuros.
No final do período os prejuízos fiscais reportáveis vencem-se nos seguintes exercícios:
43/86
Exercício
2015
Total
Montantes
207.231
207.231
17. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER
A rubrica de Clientes decompunha-se da seguinte forma:
Saldos em
Clientes
Cl i entes
Ajus ta mentos por i mpa ri da des de cl i entes
30/06/2015
31/12/2014
11.281.339
(570.902)
16.233.910
(571.017)
10.710.437
15.662.893
Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber não correntes tinha a seguinte decomposição:
Saldos em
Outras contas a receber não correntes
E-Tempus SGPS, SA
Ajustamentos e perdas de imparidade
Outros
Saldo de outras contas a receber não correntes
30/06/2015
31/12/2014
4.746.703
4.746.703
4.746.703
4.746.703
(2.983.621)
(2.983.621)
1.763.082
(2.983.621)
(2.983.621)
1.763.082
Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber correntes tinha a seguinte decomposição:
Saldos em
Outras contas a receber
Adi a nta mentos a fornecedores
Aci oni s ta s
Es ta do e outros entes públ i cos
Outros
Acrés ci mo de rendi mentos
Di feri mentos
Ajustamentos e perdas de imparidade
Outros
Saldo de outras contas a receber
30/06/2015
31/12/2014
264.554
966.412
102.137
811.958
2.179.551
786.534
5.111.146
451.608
925.655
24.211
824.352
1.575.048
1.002.573
4.803.447
(136.057)
(136.057)
4.975.089
(136.057)
(136.057)
4.667.390
Os saldos registados no final do período reportam essencialmente à Empresa-Mãe e encontravam-se devidamente ajustados.
44/86
Os movimentos de imparidades para dividas a receber acumuladas são os seguintes:
Clientes
1S/2015
Saldos em 1/1
571.017
Imparidade
-
Revers ão de imparidade
(115)
Diminuições /reclas s ificações
Saldos em 30/6
Outros Devedores
1S/2014
596.867
1S/2015
Total
1S/2014
1S/2015
1S/2014
3.716.545
3.119.678
3.119.678
3.690.695
7.216
-
-
-
(13.255)
-
-
(115)
-
(70.027)
-
-
-
570.902
520.801
3.119.678
3.119.678
3.690.580
7.216
(13.255)
(70.027)
3.640.479
18. CAIXA E EQUIVALENTES
Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Caixa e seus equivalentes, constantes da demonstração de
fluxos de caixa e balanço, tinha a seguinte decomposição:
Saldos em 30/06/2015
Depós itos bancários imediatamente realizáveis
793.173
Numerário
9.272
802.445
31/12/2014
637.497
10.165
647.662
19. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES PRÓPRIAS
No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000
de ações, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cêntimos cada, sendo detido como segue:
30/06/2015
Quantidade
Valor
(nominal)
de ações
Posições em
Acionistas
%
Broadloop Investments SGPS, S.A.
Banco Comercial Português , S.A.
Dr. Armindo Lourenço Monteiro (i)
Eng. Francisco Maria Supico
Pinto Balsemão (ii)
Outros
31/12/2014
Quantidade
Valor
(nominal)
de ações
%
67,71%
22,17%
0,91%
20.008.650
6.550.000
270.000
10.004.325
3.275.000
135.000
67,71%
22,17%
0,91%
20.008.650
6.550.000
270.000
10.004.325
3.275.000
135.000
0,61%
180.000
90.000
0,61%
180.000
90.000
8,60%
2.541.350
1.270.675
8,60%
2.541.350
1.270.675
100%
29.550.000
14.775.000
100%
29.550.000
14.775.000
Existem participações indiretas de dois acionistas através de outra empresa, como se detalha:
(i) Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 54% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.
(ii) Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.
Durante o período em análise as ações próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de
ações):
Quantidade de ações
Carteira da
Movimentos em 6M/2015 Carteira em
Movimentos em 2014 Carteira em
30/06/2015
Adquiridas Alienadas
Adquiridas Alienadas 31/12/2014
Compta, S.A.
-
-
7.200
-
-
7.200
-
-
7.200
-
-
7.200
45/86
O cálculo do resultado por ação básico e diluído, no final de cada um dos períodos em análise, é baseado na
seguinte informação:
30/06/2015
30/06/2014
Número médio ponderado de ações para efeito de cálculo do
resultado líquido por ação básico
29.550.000
29.550.000
Número médio ponderado de ações para efeito de cálculo
do resultado líquido por ação diluído
29.550.000
29.550.000
69.703
257.203
69.703
257.203
Básico
0,00
0,01
Diluído
0,00
0,01
Número de ações
Resultado operações continuadas
Resultado para efeito de cálculo dos resultados líquidos por ação
básico (resultado líquido do período)
Resultados por ação
20. PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES
O acionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de
1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital.
21. EXCEDENTES DE VALORIZAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS
Nos finais dos períodos considerados, os saldos da rubrica de excedentes de valorização de ativos financeiros
decompunham-se da seguinte forma:
Empresa Participada
30/06/2015
31/12/2014
Compta B2B - Tecnol ogi a s de Informa çã o, S.A.
(74.750)
(74.750)
Compta IS - Infra Es trutura s e Segura nça , S.A.
(36.873)
(36.873)
Softmaker - Softwa re e Si s tema s Informá ti cos , S.A.
(30.000)
(30.000)
(141.623)
(141.623)
22. CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL A INTERESSES NÃO CONTROLADOS
Nos termos dos períodos em análise, o capital próprio atribuível a interesses não controlados tinha as seguintes
composições:
46/86
Compta
Compta
Compta
Compta
Compta
B2B, S.A.
Angol a , S.A.
Infra -Es trutura s e Segura nça , S.A.
Enterpri s e Comuni ca ti ons , S.A.
Emergi ng Bus i nes s , S.A.
30/06/2015
(734)
(214.781)
498.821
(46.399)
90.046
31/12/2014
(733)
(242.615)
473.212
(81.812)
115.874
326.954
263.926
23. EMPRÉSTIMOS E DESCOBERTOS BANCÁRIOS E LOCAÇÃO FINANCEIRA, CORRENTES E NÃO CORRENTES
Os empréstimos e descobertos bancários, correntes e não correntes, decompunham-se, no final de cada um
dos dois períodos, da seguinte forma:
Saldos
Mútuos
Des cobertos
Factoring
Acionis tas
Subtotal
Leas ing
Corrente
2.251.981
2.283.711
2.540.520
7.076.212
24.343
7.100.556
em 30-06-15
Não corrente
21.108
21.108
53.801
74.910
Total
2.251.981
2.283.711
2.540.520
21.108
7.097.321
78.145
Corrente
2.139.107
2.292.578
3.964.499
8.396.185
23.827
7.175.465
8.420.012
em 31-12-2014
Não corrente
21.914
21.914
66.394
88.308
Total
2.139.107
2.292.578
3.964.499
21.914
8.418.099
90.221
8.508.319
De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam, no final do período, os seguintes vencimentos:
Mútuos
Des cobertos ba ncá ri os
Fa ctori ng
Aci oni s ta s
Subtotal
Loca çã o fi na ncei ra
2015
2.251.981
2.283.711
2.540.520
7.076.212
24.343
7.100.556
Vencimento
2016
21.108
21.108
25.615
46.723
2017
28.186
28.186
As taxas anuais para os empréstimos mais significativos eram, no final do período, as seguintes:
Tipo de Empréstimo
Mutuos e Des cobertos
Valores
4.535.692
Taxas
Indexantes variando entre EUR1M e 3M e spreads entre 1%
Estes financiamentos têm subjacentes os seguintes compromissos:
Tipo
CCC s
Lea s i ng fi na ncei ro
Valor
50.000
60.119
Compromisso
Hi poteca de i móvel
Hi poteca de i móvel
110.119
Os imóveis com hipoteca associada aos financiamentos encontram-se registados no final do período em apreço
na rubrica de Ativos Fixos Tangíveis pelo valor líquido de 753 mil euros. Os financiamentos indicados apresentam as condições habituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornam-se exigíveis em caso de incumprimento das condições contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em
caso de incumprimento das obrigações para com a Administração Fiscal e a Segurança Social, em caso de arresto, penhora ou alienação dos imóveis.
No que diz respeito à manutenção de participações acionistas, esta traduz-se no compromisso de que será
mantida uma participação não inferior a 51% do capital social:
-
da Broadloop, SGPS, de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, conjuntamente, na Compta, S.A.;
-
de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, conjuntamente, na Broadloop,
SGPS.
De igual forma, aqueles dois acionistas individuais devem manter a gestão das empresas referidas.
24. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR
Os saldos de fornecedores e outras contas a pagar apresentavam-se, no final dos dois períodos, como segue:
Saldos em
Fornecedores
Outras contas a pagar
Fornecedores - Fa ctura s em recepçã o e conferênci a
Adi a nta mentos por conta de venda s
Es ta do e outros entes públ i cos
Outros
Acrés ci mo de ga s tos
Rendi mentos a reconhecer
30/06/2015
31/12/2014
8.941.777
10.528.219
370.719
146.406
872.215
561.839
1.502.545
2.806.007
6.259.732
156.780
44.527
1.734.367
750.950
1.876.414
3.481.792
8.044.831
47/86
25. PARTES RELACIONADAS
As transações comerciais e saldos com partes relacionadas foram, nos períodos em análise, como se detalha:
Transações - 6M/2015
Spectacol or Portuga l , S.A.
Li fe Ti me Va l ue, S.A
E-Tempus SGPS, S.A.
Encorexpert SGPS, Lda .
30
51
-
Broa dl oop Inves tments SGPS, S.A.
-
585
13
1.924
2
Saldos em 30-06-2015
-
Prestação de serviços de consultoria e técnicos
Prestação de serviços de consultoria e técnicos
Prestação de serviços de consultoria e técnicos
Prestação de serviços de consultoria e técnicos
-
Empréstimos concedidos
6
7
2
956
Transações - 6M/2014
Saldos em 30-06-2014
Spectacol or Portuga l , S.A.
-
511
-
Prestação de serviços de consultoria; débito de recursos partilhados
Li fe Ti me Va l ue, S.A
-
19
-
Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal
E-Tempus SGPS, S.A.
-
1.924
Encorexpert SGPS, Lda .
-
2
-
Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal
Broa dl oop Inves tments SGPS, S.A.
-
858
-
Empréstimos concedidos
2 Cessão de créditos
26. GARANTIAS PRESTADAS
No final de cada um dos dois períodos o Grupo tinha assumido responsabilidades com garantias prestadas para
concursos públicos e para aquisições materiais como segue:
48/86
Saldos em
Ga ra nti a s ba ncá ri a s
Seguros de ca uçã o
Miraflores, 21 de agosto de 2015
30/06/15
1.517.211
106.431
31/12/14
1.444.277
106.431
1.623.642
1.550.708
CONTAS INDIVIDUAIS
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO
50/86
Balanços em 30 de junho de 2015 e de 2014
(Contas não auditadas)
(U.m.: €)
Rubricas
Notas
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis
5, 23
Goodwill
6
Ativos intangíveis
7
Participações financeiras - método de equivalência patrimonial 8
Participações financeiras - outros métodos
8
Outros ativos financeiros
9, 12
Ativo corrente
Demonstrações
Inventários
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros entes públicos
Acionistas
Outras contas a receber
Diferimentos
Caixa e seus equivalentes
30/06/2015
30/06/2014
897.256
36.873
3.112.689
2.177.431
16.249
1.763.986
8.004.484
948.409
36.873
2.592.574
2.140.755
23.249
2.290.427
8.032.285
53.352
4.820.157
104.961
313.596
955.797
2.108.402
581.338
349.055
216.620
5.472.330
17.308
232.798
855.924
2.148.943
402.821
458.432
9.286.657
17.291.141
9.805.176
17.837.462
14.775.000
(3.610)
1.950.000
(72.604)
1.195.731
1.541.294
(18.289.012)
(112.916)
190.586
27.449
1.201.917
14.775.000
(3.610)
1.950.000
(72.604)
1.195.731
1.541.294
(18.321.614)
(96.660)
192.218
139.040
1.298.794
53.801
18.702
72.504
92.973
19.291
112.264
5.424.929
199.968
7.729.988
1.889.962
771.873
16.016.721
16.089.224
17.291.141
3.102.736
517.232
8.695.043
3.339.248
772.144
16.426.403
16.538.667
17.837.462
Financeiras Individuais
Total do ativo
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Capital realizado
Ações próprias
Outros instrumentos de capital próprio
Prémios de emissão
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
Excedentes de valorização de ativos financeiros
Excedentes de revalorização
Resultado líquido do período
Total do capital próprio
Passivo
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos
Passivos por impostos diferidos
Total do passivo não corrente
Passivo corrente
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Diferimentos
Total do passivo corrente
Total do passivo
Total do capital próprio e do passivo
11
12
13
14
12
15
16
17
17
18
17
19
19
20
21
23
10
22
13
23
22
15
51/86
Demonstração dos resultados por natureza
para os primeiros semestres de 2015 e de 2014
(Contas não auditadas)
RENDIMENTOS E GASTOS
(U.m.: €)
Notas
Primeiro semestre de
2015
Vendas e serviços prestados
52/86
Subsídios à exploração
Ganhos/perdas imputados a subsidiárias, associadas e
empreendimentos conjuntos
Trabalhos para a própria entidade
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com pessoal
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis
(perdas/reversões)
Outros rendimentos e ganhos
Outros gastos e perdas
Resultado antes de depreciações, gastos financeiros e impostos
Gastos/reversões de depreciação e de amortização
Resultado operacional (antes de gastos financeiros e impostos)
Juros e gastos similares suportados
Gastos de financiamento
Resultado antes de impostos
Imposto do período
Resultado líquido do período
2014
24
7.905.113
30
98.859
-
8.1
(15.095)
150.274
25
339.810
(2.506.606)
(3.928.404)
(1.272.030)
83.321
614.480
(3.161.223)
(3.846.169)
(1.007.098)
15.108
(1.150)
(60.800)
45.968
(213.664)
536.121
(302.638)
233.483
(156.693)
(156.693)
76.791
(49.341)
27.449
54.830
(96.451)
603.214
(190.251)
412.963
(249.064)
(249.064)
163.899
(24.859)
139.040
11
26
27
12
8, 28
29
31
5; 7
32
7.940.262
[1]
([4]=[2]+[3])
[3]
Posição no final do período
Resultado integral
Resultado líquido do período
Outras alterações reconhecidas em
capitais próprios
[6]
[2]
14.775.000
-
-
1.950.000
(72.604)
1.195.731
-
-
-
(3.610)
-
-
1.195.731
-
-
(72.604)
-
-
1.950.000
-
-
(3.610)
14.775.000
[1]
Posição no início do período
1.195.731
Primeiro semestre de 2014
(72.604)
-
-
-
-
-
1.950.000
-
-
-
-
-
(3.610)
-
-
1.195.731
-
(72.604)
-
14.775.000
Realização de excedentes de
revalorização de ativos fixos tangíveis
Outros
instrumentos
de capital
1.950.000
Prémios de
emissão
-
(3.610)
[6]
([4]=[2]+[3])
[3]
Capital
14.775.000
Ações próprias
Posição no final do período
Resultado integral
Resultado líquido do período
[2]
Realização de excedentes de
revalorização de ativos fixos
tangíveis
Outras alterações reconhecidas em
capitais próprios
Posição no início do período
Movimentos no período
Reservas
legais
Primeiro semestre de 2015
Demonstração das alterações no capital próprio nos primeiros semestres de 2015 e de 2014
Outrass
Resultados
transitados
Ajustamentos
de ativos
financeiros
139.040
139.040
1.298.794
1.254.239
139.040
1.393.279
139.040
(816)
-
(96.660)
(1.253.423)
(18.321.614)
-
1.541.294
192.218
1.254.239
-
(1.254.239)
1.159.754
(1.254.239)
193.034
(96.660)
(17.068.192)
1.541.294
-
1.201.917
27.449
190.586
(112.916)
(18.289.012)
1.541.294
(816)
15.543
(3.521)
-
27.449
27.449
816
(11.906)
(30.970)
(816)
(11.906)
31.786
-
-
(11.906)
(30.970)
-
-
(11.906)
1.186.374
30.970
30.970
(816)
191.402
-
-
(101.010)
Excedentes de
revalorização
816
(18.320.798)
Resultado
líquido do
período
-
1.541.294
(U.m.: €)
TOTAL
(Contas não auditadas)
53/86
Demonstração dos fluxos de caixa
nos primeiros semestres de 2015 e de 2014
(Contas não auditadas)
(U.m.: €)
Primeiro semestre de
Rubricas
2015
2014
Fluxos de caixa de atividades operacionais
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Fluxos gerados pelas operações
Pagamento/recebimento de impostos sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos
Fluxos de caixa das atividades operacionais (1)
+
+
+
12.141.667
7.334.169
779.874
4.027.624
2.246.080
1.781.544
-
6.588
6.588
+
+
510 +
3.104.796 +
369
3.614.733
+
+
+
-
72.887
83.475
4.651.758
1.702.814
72.142
276.913
349.055
72.142
73.465
115.882
3.332.150
93.605
189.518
268.914
458.432
189.518
+
+
+
9.518.982
6.991.626
620.990
1.906.367
80.363
1.730.091
95.914
Fluxos de caixa de atividades de investimento
54/86
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis
Fluxos de caixa das atividades de investimento (2)
-
Fluxos de caixa de atividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Juros e proveitos similares
Outras operações de financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos
Juros e gastos similares
Outras operações de financiamento
Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes [(4)=(1)+(2)+(3)]
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
+
+
+
+
-
COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A.
Anexo às demonstrações financeiras individuais
em 30 de junho de 2015
(Contas não auditadas - montantes expressos em euros - €)
1.
IDENTIFICAÇÃO
Designação: .... Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.
Sede: .............. Av. José Gomes Ferreira em Miraflores – Algés
Constituição: ... 16 de maio de 1972
Natureza da atividade: A COMPTA desenvolve, integra e otimiza soluções na área das Tecnologias de Informação. Há 43 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000-1:2005 e NP EN ISO
9001. Com a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais - Comunicações, Infraestruturas e
Segurança, Aplicações e Soluções Compta - a empresa apresenta uma oferta completa de produtos e serviços
para estas áreas e uma longa lista de referências nacionais e internacionais.
2.
REFERENCIAL CONTABILÍSTICO
Decorrente da aprovação do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foram preparadas de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC).
3.
PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
3.1.
As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos, com base no princípio do custo histórico, exceto nas situações
abaixo identificadas, por força da aplicação das NCRF.
3.2.
As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras são as seguintes:
A. Saldos e transações expressos em moeda estrangeira
As transações em moeda estrangeira são registadas nas demonstrações financeiras à taxa de câmbio
em vigor à data da transação.
À data de cada balanço os ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são transpostos para
Euros à taxa de fecho.
Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados ao custo histórico são convertidos para
Euros à taxa de câmbio em vigor à data em que a transação ocorreu.
Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados pelo justo valor são transpostos pelo
uso da taxa de câmbio em vigor na data de determinação do justo valor.
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, resultantes da liquidação de itens monetários
ou do relato de itens monetários a taxas diferentes das que foram inicialmente registadas durante
o período, ou relatadas em demonstrações financeiras anteriores, são reconhecidas nos rendimentos e gastos do período em que ocorrem, exceto as relativas a ganhos e perdas em itens não monetários cujos ganhos ou perdas são reconhecidos diretamente no capital próprio.
B. Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009, data da transição para as NCRF, encontram-se registados ao custo histórico, deduzido de depreciações e perdas de imparidade acumuladas. Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.
55/86
Os custos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem quando é provável que benefícios económicos futuros fluirão para a empresa e o custo pode ser fiavelmente mensurado. Os
custos de assistência diária do bem, custos de conservação e reparação, são reconhecidos como
gasto no período em que são suportados.
Após os bens se encontrarem disponíveis para uso, as depreciações são calculadas tendo por base
a quantia depreciável dos bens pelo método das quotas constantes em conformidade com o período
de vida útil estimado e imputadas aos resultados do período numa base sistemática ao longo da vida
útil estimada do bem, a qual é determinada tendo em consideração o período esperado de utilização
do ativo. O valor residual atribuível ao bem é determinado com base na estimativa do valor recuperável no final da sua vida útil. Na data do balanço, é efetuada uma revisão das vidas úteis e dos
valores residuais dos ativos procedendo-se aos ajustamentos que se revelem necessários.
As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
Vida útil
(anos)
56/86
Edifícios e outras construções
50
Equipamento básico
8
Equipamento de transporte
8
Equipamento administrativo
16
Outros ativos fixos tangíveis
8
Anualmente são efetuadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em ativos
fixos tangíveis e, sempre que existam, é determinada a sua quantia recuperável. Sempre que a quantia escriturada dos ativos fixos tangíveis excede a sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda
por imparidade com reflexo nos resultados do exercício, exceto se o ativo estiver escriturado pela
quantia revalorizada, sendo a perda por imparidade, neste caso, tratada como decréscimo de revalorização. A reversão das perdas por imparidade ocorre quando, subsequentemente, se verifique
um aumento no valor recuperável do ativo e é reconhecida nos resultados, a não ser que o ativo
esteja escriturado pela quantia revalorizada sendo, neste caso, tratada como um acréscimo de revalorização.
Um item do ativo fixo tangível é desreconhecido aquando da sua alienação ou quando não se esperam benefícios económicos futuros decorrentes da sua utilização ou alienação. Qualquer ganho ou
perda decorrente do desreconhecimento do ativo, determinado pela diferença entre o preço de
venda e a quantia escriturada do ativo na data de alienação/abate é reconhecido em resultados
como “outros rendimentos e ganhos” ou “outros gastos e perdas”.
C. Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a empresa, sejam controláveis pela empresa e se possa medir razoavelmente
o seu valor.
As despesas de investigação suportadas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas nos
resultados do período em que ocorrem.
As despesas de desenvolvimento, para as quais a empresa demonstra capacidade para completar o
seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais é provável que o ativo
criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumprem estes critérios são registadas como gasto do exercício em que são suportadas. Os custos diretamente atribuíveis necessários para criar e preparar os projetos de desenvolvimento correspondem aos encargos com pessoal afeto a cada projeto individual, assim como os
custos dos materiais e/ou serviços usados ou consumidos para gerar estes itens.
O custo de aquisição das licenças de software é reconhecido como ativo intangível e inclui todos os
custos necessários para colocar o software disponível para utilização. As licenças de software são
amortizadas durante o período de vida útil estimado (6 anos).
Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por
imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base sistemática, ao longo da vida
útil estimada dos ativos, a qual usualmente se situa nos 5 anos. O período de amortização e o método de amortização dos ativos intangíveis com vida útil definida são revistos no final de cada período.
A empresa realiza testes de imparidade anuais para os seus ativos intangíveis, independentemente
destes apresentarem, ou não, indícios de imparidade. Os testes são realizados comparando os benefícios económicos futuros esperados da utilização do intangível, com o valor pelo qual o ativo está
registado. Recorre-se ao método dos cash-flows descontados para suportar esta avaliação.
Goodwill
O goodwill, traduzido pelo excesso do custo de uma concentração de atividades empresariais face
ao justo valor líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis do negócio adquirido, é mensurado pelo seu custo menos qualquer perda por imparidade acumulada. O goodwill não
é amortizado, sendo anualmente testado quanto a imparidade. Qualquer perda por imparidade apurada é registada imediatamente nos resultados do período, não sendo posteriormente revertida.
Para efeitos do teste de imparidade, o goodwill reconhecido no âmbito de uma concentração de
atividades empresariais ("CAE") é alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa (UGCs), ou
grupo de UGCs, que se espera que beneficie das sinergias da CAE. Cada unidade ou grupo de unidades à qual é alocado o goodwill representa o nível mais baixo ao qual o goodwill é monitorizado,
para efeitos de gestão interna, dentro da entidade.
57/86
D. Locações
Os contratos de locação são classificados como locações financeiras, quando são substancialmente
transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo, ou como locações operacionais quando não são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e
vantagens inerentes à posse do ativo sob locação.
Nos contratos de locação financeira o contrato é registado como um ativo e passivo pelo menor
entre o justo valor da propriedade locada e o valor atual das rendas vincendas. Os ativos são subsequentemente depreciados de acordo com a política estabelecida pela empresa para os ativos fixos
tangíveis. A componente de gasto financeiro incluída na renda é imputada aos resultados do período
a que respeita.
Os pagamentos efetuados no âmbito de uma locação operacional são reconhecidos como gasto
numa base linear durante o prazo da locação.
E. Participações financeiras
Participações financeiras – método da equivalência patrimonial
Os investimentos em empresas do grupo e associadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, exceto quando existem restrições severas e duradouras que prejudiquem significativamente a capacidade de transferência de fundos, caso em que é usado o método do custo.
Consideram-se empresas do grupo as entidades sobre as quais a empresa controla direta ou indiretamente mais de 50% dos direitos de voto. De acordo com o método da equivalência patrimonial,
os investimentos em empresas do grupo e associadas são inicialmente reconhecidos pelo custo e as
quantias escrituradas são aumentadas ou diminuídas para reconhecer a parte da empresa nos resultados da subsidiária após a data da aquisição. As quantias escrituradas são ainda ajustadas para
fazer face a alterações no capital próprio das empresas do grupo ou associadas sendo o ajustamento
diretamente reconhecido no capital próprio da empresa.
Os ganhos e perdas não realizados em transações com empresas do grupo e associadas são eliminados na proporção da empresa nas respetivas sociedades.
F. Instrumentos financeiros
Contas a receber
As contas a receber são mensuradas ao custo ou ao custo amortizado, menos quaisquer perdas por
imparidade. Uma conta a receber encontra-se em imparidade quando existe evidência objetiva de
que a empresa não irá receber os montantes em dívida tendo em conta as condições originais da
conta a receber.
A perda por imparidade traduz-se na diferença entre a quantia escriturada e a quantia que se espera
vir a ser recuperável. O montante da perda por imparidade apurado é reconhecido nos resultados
do período quando existe evidência objetiva de que a quantia escriturada já não é recuperável.
Caixa e equivalentes de caixa
O caixa e equivalentes de caixa compreendem o dinheiro em caixa e em depósitos à ordem assim
como os investimentos financeiros a curto prazo de elevada liquidez.
Outros ativos financeiros
Os outros ativos financeiros são reconhecidos pelo respetivo custo e desreconhecido quando expiram os direitos de receber os respetivos fluxos de caixa ou quando a empresa transferiu para outra
parte todos os riscos significativos e benefícios inerentes à posse do ativo financeiro. Os outros ativos financeiros, detidos para negociação ou ao justo valor através dos resultados, são subsequentemente mensurados pelo justo valor. Quaisquer ganhos ou perdas decorrentes de alterações no justo
valor dos ativos financeiros são reconhecidos nos resultados do período em que ocorrem.
58/86
Na determinação do justo valor a empresa baseia-se nos preços correntes de mercado sempre que
estão disponíveis cotações de mercado. Quando não existem cotações de mercado disponíveis a
empresa determina o justo valor através da utilização de técnicas de valorização as quais incluem
transações recentes entre partes não relacionadas, outros instrumentos financeiros substancialmente idênticos, análise de fluxos de caixa descontados, entre outros.
Em cada data de balanço a empresa verifica a existência de evidência objetiva de imparidade e reconhece qualquer perda por imparidade apurada nos resultados do período. Quando, subsequentemente, se verifica que a perda por imparidade diminuiu ou já não existe, a empresa procede à sua
reversão nos resultados do período, exceto quando a perda por imparidade se relaciona com instrumentos de capital próprio, não sendo a reversão, nestas situações, permitida.
Empréstimos
Os empréstimos obtidos são mensurados ao custo.
Operações de factoring
Os créditos cedidos em factoring encontram-se evidenciados no ativo ao seu valor nominal, sendo
os juros respetivos juros reconhecidos de acordo com o critério de especialização dos exercícios. Os
montantes adiantados pelas sociedades de factoring sobre os créditos cedidos com direito de regresso são evidenciados no passivo. Aquando da cobrança dos valores cedidos regista-se a regularização dos saldos das contas a receber bem como do respetivo saldo financiado.
G. Inventários
Os inventários encontram-se mensurados ao mais baixo entre o custo e o valor realizável líquido,
utilizando-se o custo médio como método de custeio. O custo dos inventários inclui todos os custos
de compra, custos de transformação (mão de obra direta, gastos gerais de fabrico) e outros custos
incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição atuais.
O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos estimados de
acabamento e dos custos estimados para realizar a venda.
H. Ativos não correntes detidos para venda
Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) são classificados como detidos para venda se é
expectável que a sua quantia escriturada venha a ser recuperada através da venda e não através do
seu uso continuado. Esta condição só se considera cumprida no momento em que a venda seja altamente provável e o ativo (ou grupo para alienação) esteja disponível para venda imediata nas
condições atuais. Adicionalmente, devem estar em curso ações que permitam esperar concluir a
venda no prazo de um ano após a data de classificação como detido para venda.
Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda são mensurados pelo menor valor entre a sua quantia escriturada e o justo valor menos os custos de vender,
não sendo amortizados a partir do momento da sua classificação como disponíveis para venda.
I. Provisões
São constituídas provisões somente quando a empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, sempre que seja provável que para a resolução
dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser fiavelmente
mensurado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a
melhor estimativa a essa data.
J. Rédito
O rédito apenas é reconhecido quando é provável que os benefícios económicos associados à transação irão fluir para a empresa.
O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido pelo seu justo valor, líquido de impostos e
descontos, quando os riscos e as vantagens inerentes à propriedade dos bens são transferidos para
o comprador.
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento
dos serviços prestados à data do balanço.
O rédito dos contratos de construção é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a
receber e compreende a quantia inicial de rédito acordada no contrato e as variações no trabalho,
reclamações e pagamentos de incentivos do contrato (até ao ponto que seja provável que resultem
em rédito e possam ser fiavelmente mensurados).
Sempre que for possível estimar com fiabilidade o desfecho de um contrato, o rédito do contrato e
os custos do contrato associados ao contrato de construção são reconhecidos como rédito e gastos
respetivamente com referência à fase de acabamento da atividade do contrato à data do balanço.
Uma perda esperada no contrato de construção é reconhecida imediatamente como um gasto do
período. A fase de acabamento de um contrato é determinada pela proporção dos custos do contrato incorridos no trabalho executado até à data face aos custos estimados totais do contrato.
Quando o desfecho de um contrato de construção não pode ser estimado com fiabilidade, o rédito
é reconhecido até ao ponto em que seja provável que os custos do contrato incorridos serão recuperáveis.
K. Subsídios do governo
Os subsídios são reconhecidos quando existe segurança de que a empresa cumprirá as condições a
eles associadas e de que irão ser recebidos.
Os subsídios do governo não reembolsáveis relacionados com ativos são inicialmente reconhecidos
nos capitais próprios sendo subsequentemente imputados numa base sistemática como rendimentos durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende
que eles compensem.
Os subsídios do governo para compensação por gastos ou perdas já incorridos ou para a finalidade
de dar suporte financeiro imediato à entidade sem qualquer futuro custo relacionado são reconhecidos como rendimento do período em que se tornarem recebíveis.
Os subsídios do governo reembolsáveis são contabilizados como passivos.
59/86
L. Custos de empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como
gasto de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
M. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do período engloba o imposto corrente e o imposto diferido.
O imposto corrente é estimado com base no valor esperado a recuperar ou a pagar às autoridades
fiscais. A taxa legal de imposto usada para calcular o montante é a que se encontra em vigor à data
de balanço.
O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado
contabilístico devido a ajustamentos à matéria coletável resultantes de gastos ou rendimentos não
relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos.
Os ativos e passivos por impostos diferidos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar
em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um ativo ou passivo no
balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis assim como os benefícios fiscais
dão também origem a impostos diferidos ativos.
Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam
diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão.
Os impostos diferidos foram calculados com base nas taxas fiscais aprovadas para o período em que
se prevê que seja realizado o respetivo ativo ou passivo.
60/86
Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício,
exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas diretamente nos
capitais próprios. Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capitais próprios, não afetando o resultado do exercício.
3.3.
Na preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o SNC foram utilizadas estimativas significativas que afetam as quantias escrituradas de determinados ativos e passivos, rendimentos
e gastos assim como de outra informação divulgada das notas/anexo durante o período de reporte. O
Conselho de Administração monitoriza periodicamente as estimativas e pressupostos com base em
toda a informação disponível à data de preparação/aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, bem como com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos
passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não
sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas, pelo que o referido procedimento
não evita que os valores reais possam diferir das estimativas efetuadas.
Na data do balanço, o Conselho de Administração efetuou os seguintes juízos de valor, estimativas e
pressupostos:
- imparidade de contas a receber;
- imparidade de ativos não correntes;
- provisões;
4.
GESTÃO DE RISCO
4.1.
Gestão do risco financeiro
O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de
juro, de crédito e de liquidez.
Risco cambial
As aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente mas continuam a existir
no grupo. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco cambial
sempre que tais operações se tornam materialmente relevantes e as respetivas vendas não envolvem
a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu fornecedor, transferindo para este o risco cambial e diretamente para o preço final os encargos da compra.
No final do período em apreço a Empresa tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas a
pagar 587 mil USD expostos à flutuação cambial. Para este saldo específico não foi efetuada cobertura
cambial. A exposição a outras moedas, nomeadamente a Libra Esterlina, não é materialmente relevante.
Taxa de juro
Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (até 6 meses)
e como tal as suas variações contribuem para afetar os resultados do Grupo.
Risco de crédito
O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua solidez
financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores optou-se
por não utilizar nenhum instrumento de cobertura de risco, mantendo-se no Grupo diretrizes rígidas na
atribuição de crédito. A Direção Financeira faz o acompanhamento do crédito cedido e das medidas
necessárias à minimização do risco inerente.
Risco de Liquidez
O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros
diretamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring.
5.
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Durante os períodos em análise, o movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas
depreciações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2015
Ativo bruto
Terrenos
Edi fíci os
Equi pa mento bá s i co
Equi pa mento de tra ns porte
Equi pa mento a dmi ni s tra tivo
Outros a tivos fi xos tangívei s
Saldo em
01/01/15
232.859
787.180
12.981.807
6.642
1.103.867
117.302
15.229.658
Depreciações e perdas por
imparidade acumuladas
Saldo em
01/01/15
Edi fíci os
Equi pa mento bá s i co
Equi pa mento de tra ns porte
Equi pa mento a dmi ni s tra tivo
Outros a tivos fi xos tangívei s
259.658
12.896.139
6.443
1.078.784
67.824
14.308.849
920.809
Valor líquido
Aquisições
5.356
5.356
Amortizações
do exercício
7.872
13.991
199
1.774
5.072
28.909
Alienações
Perdas por
imparidade do
exercício
-
Transferências
e abates
-
Saldo em
30/06/15
232.859
787.180
12.987.164
6.642
1.103.867
117.302
15.235.014
Transferências
e abates
Saldo em
30/06/15
-
267.530
12.910.131
6.642
1.080.559
72.897
14.337.758
897.256
61/86
Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2014
Terrenos
Edi fíci os
Equi pa mento bá s i co
Equi pa mento de tra ns porte
Equi pa mento a dmi ni s tra tivo
Saldo em
01/01/14
232.859
787.180
12.951.512
6.642
1.104.810
53.998
15.137.001
Depreciações e perdas por
imparidade acumuladas
Saldo em
01/01/14
Edi fíci os
Equi pa mento bá s i co
Equi pa mento de tra ns porte
Equi pa mento a dmi ni s tra tivo
243.914
12.858.666
5.645
1.077.830
53.723
14.239.778
Ativo bruto
Valor líquido
Aquisições
Alienações
25.282
63.304
88.586
-
Amortizações
do exercício
7.872
23.501
399
2.095
3.534
37.400
Transferências
e abates
-
Perdas por
Transferências
imparidade do
e abates
exercício
-
897.223
Saldo em
30/06/14
232.859
787.180
12.976.794
6.642
1.104.810
117.302
15.225.587
Saldo em
30/06/14
251.786
12.882.166
6.044
1.079.925
57.257
14.277.178
948.409
Os imóveis registados em Ativos Fixos Tangíveis têm hipotecas associadas a financiamentos obtidos.
62/86
6.
GOODWILL
Durante os períodos em análise o movimento ocorrido no Goodwill, bem como nas perdas por imparidade
acumuladas, foi o seguinte:
Valor bruto
Goodwi l l Softma ker
Goodwi l l Compta IS
Perdas por imparidade
acumulada
Goodwi l l Softma ker
Quantia escriturada
Valor bruto
Goodwi l l Softma ker
Goodwi l l Compta IS
Perdas por imparidade
acumulada
Goodwi l l Softma ker
Quantia escriturada
Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2015
Saldo
Reconhecido
DesreconheOutras
inicial
no período
cido no período
alterações
332.885
36.873
369.758
Saldo
inicial
(332.885)
(332.885)
36.873
Perdas por
imparidade do
exercício
-
-
-
332.885
36.873
369.758
Desreconhecido no período
Outras
alterações
Saldo
final
-
-
(332.885)
(332.885)
36.873
Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2014
Saldo
Reconhecido
DesreconheOutras
inicial
no período
cido no período
alterações
332.885
36.873
369.758
Saldo
inicial
(332.885)
(332.885)
36.873
Perdas por
imparidade do
exercício
-
Saldo
final
Saldo
final
-
-
332.885
36.873
369.758
Desreconhecido no período
Outras
alterações
Saldo
final
-
-
(332.885)
(332.885)
36.873
7.
ATIVOS INTANGÍVEIS
Durante os períodos em análise o movimento ocorrido nos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2015
Saldo em
01/01/15
2.696.561
75.293
590.399
3.362.252
Ativo bruto
Projetos de des envol vi mento
Inta ngívei s em curs o
Inta ngívei s a dqui ri dos
Depreciações e perdas por imparidade
acumuladas
Saldo em
01/01/15
Projetos de des envol vi mento
Inta ngívei s a dqui ri dos
865.802
127.920
993.722
2.368.531
Valor líquido
Aquisições
339.810
678.077
1.017.887
Amortizações
do exercício
214.312
59.417
273.729
744.159
Alienações
Transferências
Saldo em
e abates
30/06/15
2.696.560,64
415.103
1.268.476
4.380.140
Perdas por
Transferências
imparidade do
e abates
exercício
-
Saldo em
30/06/15
1.080.114
187.336
1.267.450
3.112.689
Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2014
Ativo bruto
Projetos de des envol vi mento
Inta ngívei s em curs o
Inta ngívei s a dqui ri dos
Saldo em
01/01/14
635.225
1.446.856
590.399
2.672.480
Depreciações e perdas por imparidade
acumuladas
Saldo em
01/01/14
Projetos de des envol vi mento
Inta ngívei s a dqui ri dos
531.695
9.840
541.535
2.130.945
Valor líquido
7.1.
Aquisições
614.480
614.480
Amortizações
do exercício
93.811
59.040
152.851
461.629
Alienações
Transferências
e abates
2.061.336
(2.061.336)
-
Perdas por
Transferências
imparidade do
e abates
exercício
-
Saldo em
30/06/14
2.696.561
590.399
3.286.960
Saldo em
30/06/14
625.506
68.880
694.386
2.592.574
ATIVOS INTANGÍVEIS DESENVOLVIDOS INTERNAMENTE
O investimento efetuado na rubrica de Projetos de Desenvolvimento engloba os gastos de desenvolvimento
de programas informáticos de suporte à Gestão Operacional e Comercial da Empresa bem como o seu interface
com o sistema contabilístico e de recursos humanos.
Em 2008 iniciou-se a preparação deste sistema de informação com o levantamento de processos e definição
da sua arquitetura. Em 2009 foi possível avançar com o desenvolvimento e implementação, ação consolidada
no decurso de 2010.
Este novo sistema de informação, cuja primeira fase de implementação foi concluída com sucesso em 2009,
permitiu ao Grupo acompanhar o seu crescimento e diversificação de unidades de negócio. A gestão do negócio não era compatível com o antigo sistema, já com mais de 12 anos de antiguidade. O processo de avaliação
e suporte à decisão tornou-se mais eficaz e proveitoso para a atividade do Grupo. Os benefícios económicos
traduzem-se na rapidez de informação de gestão, bem como nos ganhos de produtividade em planeamento e
execução de Projetos para os Clientes. O sistema encontra-se em utilização plena desde o 2º semestre de 2009,
é utilizado por todo o Grupo e aplica-se a todos os processos do negócio.
63/86
Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2015
Saldo em
01/01/15
Ativo bruto
Progra ma s de s uporte à ges tão
opera ci ona l e comerci a l da
empres a
Investimento
635.225
-
635.225
Depreciações e perdas por imparidade
acumuladas
Saldo em
01/01/15
Progra ma s de s uporte à ges tão
opera ci ona l e comerci a l da
empres a
9.912
-
Perdas por
Transferências
imparidade do
e abates
exercício
Amortizações
do exercício
8.178
625.313
Transferências
e abates
-
-
625.313
Valor líquido
Alienações
-
-
Saldo em
30/06/15
635.225
635.225
Saldo em
30/06/15
633.491
8.178
-
-
633.491
(8.178)
-
-
1.734
Adicionalmente, para esta rúbrica de intangíveis, foram transferidos um conjunto de ativos em curso que, no
período em apreço, foram reforçados até à data da sua conclusão em junho de 2014. Estes respeitam ao desenvolvimento de produtos internamente, conforme abaixo se descreve:
Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2015
Saldo em
01/01/15
1.114.086
157.875
157.875
631.500
2.061.336
Ativo bruto
64/86
SIG/SOG
GIC
BAT
GTR
Depreciações e perdas por imparidade
acumuladas
Saldo em
01/01/15
SIG/SOG
GIC
BAT
GTR
129.977
18.419
18.419
73.675
240.489
Valor líquido
1.820.847
Investimento
Amortizações
do exercício
111.409
15.788
15.788
63.150
206.134
(206.134)
Alienações
Transferências
e abates
-
Perdas por
Transferências
imparidade do
e abates
exercício
-
-
Saldo em
30/06/15
1.114.086
157.875
157.875
631.500
2.061.336
Saldo em
30/06/15
241.385
34.206
34.206
136.825
446.623
1.614.713
SIG - Sistema de informação de gestão
O SIG é uma ferramenta avançada de gestão que, mediante um interface web, disponível remotamente,
consolida um conjunto de indicadores provenientes da atividade da empresa e apresenta essa informação
através de gráficos detalhados que permitem a qualquer instante ter um painel de bordo em termos de
indicadores de gestão da empresa. Trata-se, assim, de um farol para a gestão, que consolida indicadores de
vários sistemas e de vários quadrantes da atividade, constituindo uma plataforma eficaz de gestão.
Este sistema, através de um controle eficaz de acessos e perfis, fornece também aos colaboradores acesso
a informação da sua atividade. No caso da função comercial, permite aferir níveis de visitação, propostas
realizadas, adjudicadas, por adjudicar, previsões de vendas, controle de pipeline, etc. Esta informação é
disponibilizada de forma agrupada pela organização e, dependendo do nível e responsabilidade hierárquica
do utilizador, é agrupada por interesses e permissões pré estabelecidas.
SOG - Sistema operacional de gestão
Ferramenta que permite auxiliar todos os colaboradores de uma organização no planeamento, registo, consulta e reporte das suas tarefas operacionais, quer se trate de perfis comerciais, técnicos, logísticos ou outros. O sistema é desenhado para disponibilizar aos colaboradores a informação que realmente necessitam,
de acordo com o seu perfil dentro da empresa, bem como facilitar a interação com as respetivas chefias
Este sistema funciona com ligação a outros sistemas de gestão, quer sejam de ERP quer sejam de BPM,
criando também um interface simplificado e organizado por forma a facilitar a consulta e a introdução de
dados, tendo um modelo de pré preenchimento e seleção de informação e opções já inseridos no sistema,
reduzindo e facilitando o tempo de uso dos utilizadores e maximizando a sua produtividade.
O investimento reconhecido referente ao SIG/SOG e respetivas previsões de benefícios económicos futuros
são os seguintes:
Réditos previstos
SIG/SOG
Investimento
30/06/15
872.701
872.701
2015
2016
2017
2018
550.000
550.000
594.000
594.000
641.520
641.520
692.842
692.842
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
GIC – Aplicação de gestão de campanhas outbound
O GIC é uma solução que visa facilitar o trabalho da criação e utilização de guiões de agentes em Contact
Center durante as suas interações com os clientes.
Trata-se de um portal de gestão de questionários que, para além de gerir as perguntas e as diversas opções
de um script, permite a interligação e visionamento de conteúdos, permitindo construir um guião baseado
em diversas opções pré estabelecidas, possibilitando, deste modo, reutilizar questionários em guiões diferentes, garantindo um contacto homogéneo e um diálogo com o Cliente corporativo.
Torna-se, assim, um pilar fundamental da interação dos agentes com os clientes porque, para além de guiar
o agente durante toda a interação, dando um constante ponto de situação, automatiza um conjunto de
ações, incluindo o redireccionamento condicional baseado em respostas do cliente para um outro questionário e/ou pergunta. Além disso, o guião contém informação constante sobre o cliente com que comunica,
devido à possibilidade de importar informações de contexto para a plataforma.
A interligação com informação presente na Base de Dados e integração com outros sistemas durante as
interações do cliente é sempre garantido, apresentando um interface de operação fácil de usar e potenciadora da assertividade na resposta dos agentes.
Desta forma permite o lançamento de campanhas para o exterior usando um ferramenta simples que permite encurtar o tempo entre o desenho da campanha e a sua realização.
É uma solução desenvolvida sobre objetos de programação que garantem interfaces abertos com a infraestrutura telefónica e as bases de dados de Clientes, permitindo, assim, a geração automática de contactos
por segmentos ou especificidades de serviço, tendo aplicação quer em termos comerciais, para angariação
de novos Clientes, quer em termos de Apoio ao Cliente para notificações de alteração de serviço ou para
diagnostico de avarias.
O investimento reconhecido referente ao GIC e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os
seguintes:
Réditos previstos
GIC
Investimento
30/06/15
123.669
123.669
2015
2016
2017
2018
105.000
105.000
110.250
110.250
110.250
110.250
110.250
110.250
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
65/86
BAT – Aplicação de gestão de banco de ajudas técnicas
Solução de desmaterialização da gestão de pedidos de ajudas técnicas, permitindo seguir todo o percurso
de cada pedido, em qualquer altura, desde a sua criação/submissão, passando pela análise dos pedidos até
à sua conclusão/entrega.
Esta solução permite a gestão, em tempo real, não só do catálogo de ajudas técnicas e ativos a emprestar,
gerindo todo o stock, e dando em tempo real uma visão das disponibilidades, do material a emprestar, a
quem foi emprestado, qual o prazo expectável de devolução.
Para além da obtenção de relatórios com variados indicadores técnicos específicos da atividade, torna-se
possível e é facilitada com esta solução
A geração de toda a documentação necessária ao despacho de ajudas técnicas via serviços de transporte é
assegurada pela solução que, assim, e através de um interface fácil de usar, controla a todo o momento
todo o processo.
O investimento reconhecido referente ao BAT e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os
seguintes:
Réditos previstos
BAT
Investimento
30/06/15
123.669
123.669
2015
2016
2017
2018
105.000
105.000
110.250
110.250
110.250
110.250
110.250
110.250
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo
após a sua conclusão.
66/86
GTR – Aplicação de gestão e tratamento de reclamações
O GTR é uma solução que assenta no princípio: “Cada reclamação é uma oportunidade de melhoria do
serviço que se presta ao Cliente, Colaboradores e Parceiros contribuindo para a boa imagem e para o desenvolvimento da atividade.”
Assim, e num contexto de aumento da pressão competitiva, existe uma maior exigência de serviço e orientação para o Cliente e de cumprimento das regras de mercado, assim como de otimização da forma de
trabalhar. A solução Compta de GTR - Gestão de Reclamações surge como uma aliada na potenciação da
fidelização e no registo, controlo e normalização de todo este processo, recorrendo a uma abordagem que
assenta nas melhores práticas de BPM – “Business Process Management”.
Trata-se de uma solução que permite receber uma reclamação e, automaticamente, desencadear uma serie
de ações dentro e fora da organização.
Através de um motor de regras e processos, regista a reclamação, encaminha pelo reconhecimento do assunto para uma cadeia de análise, que tem um processo de escalamento e um nível de serviço associado.
Garante-se que a reclamação esta sempre localizada, que o seu estado está sempre atualizado e sabe-se
em que parte da cadeia de decisão está, quer seja para análise, decisão técnica, jurídica ou de serviço. No
final da análise da reclamação a resposta é composta por intermédio de guiões e notas que entretanto
tenham sido adicionadas ao processo, permitindo uma resposta mais rápida e controlada dentro dos níveis
de serviço estabelecidos ou prazos legais a respeitar.
O investimento reconhecido referente ao GTR e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os
seguintes:
Réditos previstos
GTR
Investimento
30/06/15
494.675
494.675
2015
2016
2017
2018
525.000
525.000
577.500
577.500
606.375
606.375
606.375
606.375
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
7.2.
ATIVOS INTANGÍVEIS ADQUIRIDOS
Em 2013 foram adquiridos a terceiros produtos destinados ao mercado Africano, enquanto que em 2015 se
procedeu à aquisição de 3 novos produtos para o mercado nacional. O seu valor é detalhado da seguinte forma:
Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2015
Saldo em
01/01/15
POS - Publ i c Offers Servi ce
212.899
Ges tão de fa rmá ci a s
265.000
Apl i ca çã o de ges tão de pa ga mentos on l i112.500
ne
Compa
Da s hboa rd Apoi o à Deci s ã o
Arma zém
590.399
Ativo bruto
Depreciações e perdas por imparidade
acumuladas
Saldo em
01/01/15
POS - Publ i c Offers Servi ce
46.128
Ges tão de fa rmá ci a s
57.417
Apl i ca çã o de ges tão de pa ga mentos on l i ne
24.375
Compa
Da s hboa rd Apoi o à Deci s ã o
Arma zém
127.920
Valor líquido
462.479
Aquisições
155.653
402.793
119.631
678.077
Amortizações
do exercício
21.290
26.500
11.250
86
224
66
59.417
Alienações
Transferências
e abates
-
Perdas por
Transferências
imparidade do
e abates
exercício
-
618.661
-
Saldo em
30/06/15
212.899
265.000
112.500
155.653
402.793
119.631
1.268.476
Saldo em
30/06/15
67.418
83.917
35.625
86
224
66
187.336
-
1.081.140
Os ativos encontravam-se na sua condição de uso em dezembro de 2013, tendo a empresa registado amortizações desde então.
POS – Public Offers Service
A Solução POS - Public Offers Service é uma plataforma aplicacional que permite disponibilizar e gerir
um conjunto abrangente de funcionalidades do mercado de capitais, oferecendo acesso a partir de
uma única interface à execução de leilões de dívida pública e à subscrição de títulos. Pretende-se que
esta solução agilize e normalize o planeamento e execução dos processos associados à emissão de
dívida pública, garantindo fiabilidade e transparência a esta importante função do mercado de capitais.
O investimento reconhecido referente ao POS e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são as
seguintes:
Réditos previstos
POS - Public Offers Service
Investimento
30/06/15
145.481
145.481
2015
2016
125.000
125.000
125.000
125.000
2017
50.000
50.000
2018
50.000
50.000
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o POS.
Gestão de Farmácias
Aplicação direcionada para o mercado das farmácias que permite a gestão integrada deste tipo de
atividade. Integra diversos módulos – medicamentos, fornecedores, utentes, prestadores, atendimento, stocks, faturação, etc – e disponibiliza relatórios customizados de forma intuitiva.
67/86
A aplicação de gestão de farmácias possui um front-end de gestão otimizado, capacidades simplificadas de inventário, gestão de fidelização com processo de automatização de compra inteligente. Permite um melhor controlo financeiro em toda sua operação com a contabilidade analítica integrada.
Tem capacidade de inclusão de procuras sazonais bem gestão eficiente de encomendas especiais de
clientes. Tem também capacidade multi-loja permitindo a gestão de stock das várias lojas de uma
forma integrada, com gestão inteligente de prescrição dos produtos em armazém. A componente de
gestão de stocks inclui tecnologia wireless (e.g. RFID), o que permite fazer a gestão da componente
física de uma forma simplificada, permitindo auditar e comparar o inventário físico e lógico da loja.
O investimento reconhecido referente à Gestão de Farmácias e respetivas previsões de benefícios económicos
futuros são as seguintes:
Réditos previstos
Ges tão de farmácias
Investimento
30/06/15
181.083
181.083
2015
2016
2017
2018
157.500
157.500
165.375
165.375
165.375
165.375
165.375
165.375
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo.
Aplicação de gestão de pagamentos on line
Trata-se de uma plataforma web para pagamentos eletrónicos on line que permite a qualquer empresa
disponibilizar as suas faturas para pagamento diretamente no portal. O portal permite receber, também, valores referentes a mensalidades, adesões e assinaturas de forma fácil, rápida e segura para o
cliente. Permite a integração em sites comerciais, com possibilidade de compra de produtos ou serviços, venda de bilhetes para espetáculos, pagamento de estadias em unidades hoteleiras, assinaturas
de revistas ou jornais, venda de livros, serviços, etc.
Mediante a contratualização com entidades comerciais, publicas ou do sector associativo que não disponham de sistemas de pagamento automáticos nos seus websites, estas passam a disponibilizar de
uma forma simples documentos ou conjuntos de documentos para cobrança nesta plataforma. Os
clientes ou utentes passam a dispor de um local de fácil acesso e adesão para pagamento dos produtos
e serviços sem implicar uma deslocação física a cada uma das instituições para o efeito. O portal de
pagamentos vem permitir uma melhoria significativa no processo de cobrança a nível global.
68/86
O investimento reconhecido referente à Aplicação de gestão de pagamentos on-line e respetivas previsões de
benefícios económicos futuros são as seguintes:
Réditos previstos
Investimento
30/06/15
Aplicação de ges tão de pagamentos on line
76.875
76.875
2015
75.000
75.000
2016
78.750
78.750
2017
2018
78.750
78.750
78.750
78.750
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo.
7.3.
ATIVOS INTANGÍVEIS EM CURSO
O valor constante da rúbrica intangíveis em curso respeita ao desenvolvimento interno de produtos, conforme
abaixo se descreve.
Ativo bruto
ContactOne
Phoenix
SIG/SOG II
Mobilidade/Apps
Lus ídeias
Saldo em
01/01/15
75.293
75.293
Investimento
29.925
106.859
25.924
122.908
54.194
339.810
Alienações
-
-
Transferências
e abates
-
-
Saldo em
30/06/15
105.218
106.859
25.924
122.908
54.194
415.103
ContactOne – Aplicação de gestão e interações com Clientes Multicanal
Sendo atualmente de extrema importância a gestão multicanal da interação com os clientes, o ContactOne tem
como objetivo garantir a eficácia no tratamento de cada interação. Para tal torna-se necessário dotá-la de
dados, informação, conhecimento, conseguindo com soluções mais inteligentes uma gestão de clientes que
garanta a satisfação e fidelização dos mesmos, assim como a diferenciação necessária para a captação de mais
clientes. O ContactOne foi desenvolvido de forma a disponibilizar um conjunto de funcionalidades Multicanal.
Neste sentido o ContactOne permite a gestão dos canais de Email, Chat e SMS de forma integrada garantindo
o roteamento e distribuição de tarefas aos agentes de Call Center. Esta solução permite o tratamento das interações de email, Chat e SMS num Front-End único, reduzindo a complexidade no tratamento das interações e
permitindo reduzir o esforço de aprendizagem/utilização da solução.
O ContactOne permite fazer o roteamento dos emails para agentes com skill’s necessários para o tratamento
destas interações. Durante o fluxo de roteamento de email é possível enviar respostas de forma automática
e/ou fazer o reencaminhamento de este email para ser processado por um sistema esterno a solução via email.
Para alem das funcionalidades de MultiCanal esta solução permite realizar campanhas de Outbound de
Voz/Email e SMS, permitindo igualmente uma gestão centralizada de campanhas permitindo realizar ações
sobre os contactos em processamento. As campanhas de Outbound de email e SMS são realizadas sem a intervenção de um agente sendo que o supervisores pode acompanhar a evolução das mesmas.
O investimento reconhecido referente ao ContactOne e respetivas previsões de benefícios económicos futuros
são os seguintes:
Réditos previstos
ContactOne
Ativos em curso
30/06/15
105.218
105.218
2015
50.000
50.000
2016
52.500
52.500
2017
55.125
55.125
2018
55.125
55.125
2019
55.125
55.125
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores
registados.
Phoenix
A Phoenix é a framework desenvolvida pela unidade de Desenvolvimento do Grupo Compta com o objetivo de
suportar todos os desenvolvimentos de produtos próprios. É um acelerador de produtização de aplicações,
contribuindo para a simplificação no desenvolvimento de produtos. É composta por um conjunto de bibliotecas, funções e métodos que simplificam, facilitam e mantêm o código limpo, organizado e reutilizável, dando
estabilidade, fiabilidade e uniformização ao software e produtos desenvolvidos.
Esta plataforma, já em uso, tem diversos componentes transversais que são reutilizados em todas as aplicações, entre os quais APIs de dados, janelas modais, gráficos e widgets etc. Estes componentes permitem a
reutilização de código, facilitando o desenvolvimento do produto, quer este seja de pequenas ou grandes dimensões.
Foi utilizada a metodologia AGILE, organizada em processo SCRUM, que garante o desenvolvimento e comercialização de produtos uniformes e sustentáveis. A aplicação concentra em si um product backlog que representa o conjunto de funcionalidades que os produtos desenvolvidos devem apresentar.
A Phoenix garante que os diversos desenvolvimentos, que recorrem a tecnologias de HTML5, AJAX (Asynchronous JavaScript and XML), CSS3, JQuery, JSON (Javascript Object Notation), SOAP, Java, SQL, JasperReports,
entre outras, sejam reutilizáveis e garante a coerência de desenvolvimento e passagem a modo de produção
69/86
dos produtos Grupo Compta. Permite, ainda, que a empresa se torne independente das plataformas onerosas
de terceiros que vinha utilizando até agora para realizar as mesmas tarefas, estando preparada para comercialização a terceiros. Como a base é partilhada, as alterações são comuns a todas as aplicações. Para além disso,
como a estratégia de produtização permite o desenvolvimento em camadas, esta torna mais simples e célere
a entrega ao mercado de produtos próprios, facto comprovado pelos produtos já lançados, com base nesta
framework. Esta capacidade afeta positivamente a estratégia de comercialização de novos produtos pela empresa, conferindo-lhe maior velocidade no lançamento, robustez no desenvolvimento e um conjunto de funcionalidades base, verticalizadas que rapidamente podem adicionar valor aos diverso segmentos de mercado
que estão a ser abordados pela empresa, como o setor do Ambiente, Energia, Logística Pesada, Agricultura e
Mar.
O investimento reconhecido referente à Phoenix e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são
os seguintes:
Réditos previstos
Phoenix
Ativos em curso
30/06/15
106.859
106.859
2015
50.000
50.000
2016
2017
2018
2019
200.000
200.000
220.000
220.000
231.000
231.000
231.000
231.000
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
70/86
Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores
registados.
SIG/SOG II
As funcionalidades dos sistemas já anteriormente caracterizados, encontram-se ampliadas como a seguir se
indica.
SIG - Sistema de informação de gestão
Foram desenvolvidos adicionalmente os módulos de gestão da política de qualidade segundo a Noma Iso
20.000, incluindo reporting e dash boards para o respetivo acompanhamento.
SOG - Sistema operacional de gestão
Foram desenvolvidos novos módulos de integração com diversas aplicações de faturação e funcionalidades
multi -divisa.
O investimento reconhecido referente ao SIG/SOGII e respetivas previsões de benefícios económicos futuros
são os seguintes:
Réditos previstos
SIG/SOG II
Ativos em curso
30/06/15
25.924
25.924
2015
15.000
15.000
2016
75.000
75.000
2017
78.750
78.750
2018
82.688
82.688
2019
82.688
82.688
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores
registados.
Mobilidade/apps (cidadania digital, smart cities, internet das coisas)
Tendo como prioridade a mobilidade, as aplicações e os dispositivos inteligentes, a empresa desenvolveu uma
oferta inovadora destinada a diversos segmentos verticais considerados de elevado potencial. Da oferta de
produtos já lançados, destaca-se o SouCidadão (canal digital de proximidade entre o cidadão e o poder local).
Trata-se de uma solução de mobilidade que permite ao Cidadão tratar de todos os assuntos em que intervém
o Minicípio/Junta de Freguesia (reporte de situações de iluminação, passeios, equipamentos urbanos, divulgação comércio local, acesso a serviços públicos, etc.).
O centro de desenvolvimento da empresa tem vindo a trabalhar um conjunto de tecnologias avançadas de
reconhecimento automático de voz e aplicações para as principais lojas mundiais de aplicações (Apple, Google
e Microsoft). Esta abordagem coloca a empresa numa posição de charneira, uma vez que é um dos poucos
fabricantes em Portugal a disponibilizar aplicações e produtos em simultâneo para as 3 principais lojas e plataformas mundiais, com títulos já publicados e com perspetivas de poder no curto prazo publicar APPs com capacidade de se massificarem, não apenas no mercado nacional mas, por intermédio destas lojas, atingirem os
mais variados mercados.
O investimento reconhecido referente a Mobilidade/apps e respetivas previsões de benefícios económicos
futuros são os seguintes:
71/86
Réditos previstos
Mobilidade/Apps
Ativos em curso
30/06/15
122.908
122.908
2015
50.000
50.000
2016
2017
2018
2019
100.000
100.000
150.000
150.000
165.000
165.000
181.500
181.500
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores
registados.
Lusídeias
Lusídeias (www.lusideias.pt), é uma plataforma nacional de inovação que tem como objetivo receber ideias de
todos os Portugueses, transformá-las em negócios, e leva-las ao mundo. Esta plataforma pretende colocar a
tecnologia ao serviço da competitividade nacional, tirando proveito das mais-valias naturais do país: terra, sol
e mar. Sendo uma plataforma de gestão da inovação, materializa-se online e é de acesso e compreensão fáceis,
permitindo reunir ideias e captar talentos, mas também disponibilizar um conjunto integrado de condições e
funcionalidades que visam fomentar parcerias e apoios. A plataforma tem como fim último a comercialização
das melhores propostas submetidas, em consórcio com os autores da ideia. A filosofia e recursos aplicacionais
empregues neste projeto serão utilizados pelo Grupo Compta como uma plataforma a ser comercializada junto
de empresas e organismos nacionais, como uma verdadeira plataforma de apoio e fomento da inovação, passível de ser customizada conforme o tema, objetivo ou processo empresarial que se pretenda estimular, permitindo criar um ecossistema de inovação mais próximo e dedicado a resolver problemas específicos de uma
determinada organização. Assim a Compta disponibilizará a plataforma, implementará e gerirá os processos de
inovação dentro das empresas, numa ótica de projeto, recolhendo informação, respondendo e gerindo essa
informação de forma a coligir resultados que permitam aos seus clientes e utilizadores, criarem processos ou
produtos novos, funcionando como uma ferramenta de intensificação ou diversificação estratégia ao serviço
da gestão.
O investimento reconhecido referente a Lusídeias e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são
os
seguintes:
Réditos previstos
Ativos em curso
30/06/15
54.194
54.194
Lus ídeias
2015
-
2016
2017
2018
2019
100.000
100.000
150.000
150.000
225.000
225.000
247.500
247.500
A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após
a sua conclusão.
Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores
registados.
8.
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
8.1.
Investimentos em empresas do grupo
De seguida apresenta-se a informação financeira resumida das empresas associadas e do valor da participação de acordo com o método de equivalência patrimonial:
Associada
Ativo
72/86
B2B
CAO
CIS
CVM
CEC
SMK
CEB
CEB BR
30/06/2015
Resultados
Balanço
12.409
1.194.639
10.007.863
37.554
1.171.352
351.544
1.590.716
201.834
Capital
próprio
Passivo
(367.131)
(477.290)
1.995.285
(176.445)
(244.206)
(224.613)
769.084
192.966
379.540
1.671.930
8.012.578
213.999
1.415.558
576.157
821.632
8.869
Volume de
negócios
Participação
Resultado
líquido
189.456
6.259.083
30.860
1.940.058
117.872
771.985
168.804
%
MEP
(393) 99,8%
26.612 55,0%
102.436
75,0%
17.770 100,0%
186.386
81,0%
11.140 100,0%
(114.903) 80,0%
27.966 79,2%
1.496.464
528.139
152.829
2.177.431
B 2B =Co mpta B 2B -Tecno lo gias de Info rmação ,S.A .; CA O=Co mpta A ngo la-Tecno lo gias de Info rmação ,S.A .; DEZ Desenvo lvimento Empresarial, S.A .; CIS=Co mpta Infraestruturas e Segurança, S.A .; CVM =Co mpta Video co nferência e
M ultimédia, S.A .; CEC=Co mpta Enterprise Co mmunicatio ns, S.A .; SM K=So ftmaker, S.A .; CEB =Co mpta Emerging
B usiness, S.A .; CEB B R = Co mpta Emerging B usiness - B rasil, LTDA (detida indiretamente em 99% pela CEB )
Os movimentos registados no período na rubrica de Participações financeiras, pelo método de equivalência patrimonial, foi o seguinte:
Movimentos do período
Sa ldos em 1/1
MEP
Outra s va ria ções
Sa ldos em 31/12
8.2.
1ºS/2015
2.204.432
(15.095)
(11.906)
2.177.431
1ºS/2014
1.996.981
150.274
(6.500)
2.140.755
Outras participações financeiras
As participações financeiras registadas ao método de custo são as seguintes:
Participações financeiras pelo método do custo
AITECOEIRAS-A.P/Int.Prom.Des .Emp.de Oei ra s
Opex-Soc.Ges t.de Si s t.de Neg.Mul ti l a tera l , S.A.
Unes ul
Tota i s
30/06/2015 30/06/2014
10.000
6.000
249
16.249
10.000
6.000
249
16.249
9.
OUTROS ATIVOS FINANCEIROS
A rubrica de Outros Ativos Financeiros não corrente apresenta os saldos abaixo detalhados:
Saldos em 30/6/2015
Valor
Desconto da
bruto
dívida
Nã o correntes
Fi na nci a mentos a a s s oci a da s
Outros a ti vos Fi na ncei ros
Outros devedores
525.960
905
4.746.702
5.273.567
(2.983.621)
(2.983.621)
Saldos em 30/6/2014
Valor
Desconto da
bruto
dívida
Nã o correntes
Fi na nci a mentos a a s s oci a da s
Outros a ti vos Fi na ncei ros
Outros devedores
523.310
28
5.357.226
5.880.564
(3.066.827)
(3.066.827)
Imparidade
acumulada
(525.960)
(525.960)
Imparidade
acumulada
(523.310)
(523.310)
Valor
líquido
905
1.763.081
1.763.986
Valor
líquido
28
2.290.399
2.290.427
73/86
A rubrica Outros devedora – não correntes, tinha a seguinte decomposição:
E-Tempus , S.A.
Softma ker, S.A.
Impa rida de a cumula da
1ºS/2015
4.746.702
4.746.702
(2.983.621)
1.763.081
1ºS/2014
4.746.702
610.524
5.357.226
(3.066.827)
2.290.399
Em 2013, na sequência de uma cessão de créditos, a dívida titulada pela DEZ, SA foi cedida à E-Tempus SGPS,
SA, sendo então ajustada pelo valor da cessão. O valor remanescente, com a aprovação de um plano de negócios, foi possível mensurar pelo custo amortizado, tendo sido registada a redução adequada do valor nominal
da mesma.
Desde 2012, a dívida titulada pela filial Softmaker, SA foi igualmente registado pelo custo amortizado. O seu
valor nominal encontrava-se abatido do montante de €83.206, quando regularizado em 2015.
10. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
O detalhe dos Ativos e Passivos por impostos diferidos no final de cada um dos exercícios em análise, de acordo
com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:
30/6/2015
Pas s ivos por impos tos diferidos
Reavaliação de ativos tangíveis
18.702
18.702
Não existem perdas fiscais reportáveis que se extingam nos próximos exercícios.
30/6/2014
19.291
19.291
11. INVENTÁRIOS
A quantia registada nos inventários decompõe-se da seguinte forma:
Sa l dos em
Merca dori a s
Ajus ta mento pa ra o va l or rea l i zá vel l íqui do
Qua nti a s es cri tura da s
30/6/2015
53.352
53.352
53.352
30/6/2014
216.620
216.620
216.620
Não existem inventários dados como penhor de garantia a passivos.
Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas reconhecidos no final de cada um dos períodos em
análise têm a seguinte decomposição:
Mercadorias- movimentos
Sa ldo inicia l
Compra s
Sa ldo fina l
Cus to da s exis tência s vendida s
e ma téria s cons umida s
1ºS/2015
29.942
2.530.016
53.352
1ºS/2014
112.387
3.265.455
216.620
(2.506.606)
(3.161.223)
12. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER
A rubrica de clientes decompunha-se da seguinte forma:
74/86
Clientes
Clientes , c/c
Clientes de cobrança duvidos a
Saldo de outras contas a receber
Clientes
Clientes , c/c
Clientes de cobrança duvidos a
Saldo de outras contas a receber
Valor
bruto
4.820.157
631.820
5.451.977
Saldos em 30/6/2015
Desconto
Imparidade
da dívida
acumulada
(631.820)
(631.820)
Valor
líquido
4.820.157
4.820.157
Valor
bruto
5.472.330
588.275
6.060.604
Saldos em 30/6/2014
Desconto
Imparidade
da dívida
acumulada
(588.275)
(588.275)
Valor
líquido
5.472.330
5.472.330
No final dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber tinha a seguinte decomposição:
Outras contas a receber
Pes s oal
Devedores acrés ci mos de rendi mentos
Outros devedores
Sal do de outras contas a receber
Outras contas a receber
Pes s oal
Devedores acrés ci mos de rendi mentos
Outros devedores
Sal do de outras contas a receber
Valor
bruto
286.575
1.246.814
694.363
2.227.752
Saldos em 30/6/2015
Desconto
Imparidade
da dívida
acumulada
(50.337)
(69.013)
(119.350)
Valor
líquido
236.238
1.246.814
625.350
2.108.402
Valor
bruto
281.243
872.293
1.114.758
2.268.293
Saldos em 30/6/2014
Desconto
Imparidade
da dívida
acumulada
(50.337)
(69.013)
(119.350)
Valor
líquido
230.906
872.293
1.045.745
2.148.943
Na rubrica de devedores por acréscimos encontram-se registados os saldos dos Projetos em curso, cujas entregas de equipamento e de serviços apesar de efetuadas não tiveram a respetiva faturação aos clientes.
Os movimentos de ajustamentos para cobrança duvidosa nos períodos em comparação são os seguintes:
Clientes
Sal dos em 1/-5
Impari dades
Revers ões de i mpari dades
Di mi nui ções /recl as s i fi cações
Sal dos em 30/6
2015
631.935
(115)
631.820
2014
664.341
7.216
(13.255)
(70.027)
588.275
Outros devedores
2015
119.350
119.350
Outros ativos financeiros
2014
119.350
119.350
2015
3.066.827
(83.206)
2.983.621
2014
3.075.896
(9.069)
3.066.827
Total
2015
2014
3.818.112 3.859.587
7.216
(83.320)
(22.324)
(70.027)
3.734.791 3.774.452
13. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
A rubrica de Estado e outros entes públicos tinha a seguinte decomposição:
Impos to s obre rendi mento
Retenções a tercei ros
Impos to s obre o va l or a cres centa do
Contri bui ções pa ra a s egura nça s oci a l
Outros i mpos tos
Impos to s obre rendi mento
Retenções a tercei ros
Impos to s obre o va l or a cres centa do
Contri bui ções pa ra a s egura nça s oci a l
Outros i mpos tos
Saldos em 30/6/2015
Ativo
Passivo não
Passivo
corrente
corrente
corrente
243.050
49.636
33.388
70.546
65.268
51.532
144
313.596
199.968
Saldos em 30/6/2014
Ativo
Passivo não
Passivo
corrente
corrente
corrente
204.141
20.472
8.221
28.265
4.857
426.185
15.579
40.355
1.955
232.798
517.232
A empresa teve em curso um procedimento extrajudicial de conciliação ao abrigo do qual formalizou um plano
de regularização das suas dívidas para com a segurança social e administração fiscal. Em 2011 concluiu-se o
pagamento da dívida fiscal (duração 60 meses), sendo que o plano de pagamentos à segurança social terminou
em 2014 (duração de 90 meses). O plano foi pontualmente cumprido não existindo dívidas em mora de qualquer natureza.
No âmbito do acordo PEC, a empresa foi chamada a prestar garantia bancária à segurança social entretanto
liberta com a conclusão do plano.
14. ACIONISTAS
A rubrica de Acionistas tinha a seguinte decomposição no final de cada um dos períodos em análise:
Acionistas
Broadloop - Inves tments , SGPS, S.A.
Saldos em
30/06/2015
30/06/2014
Ativos
Passivos
Ativos
Passivos
955.797
855.924
-
75/86
15. DIFERIMENTOS
Os Diferimentos tinham a seguinte decomposição no final de cada um dos períodos em análise:
Seguros
Li vros e documentação técni ca
Contratos de s uporte técni co
Projetos em curs o
Outros gas tos a reconhecer
Outros rendi mentos a reconhecer
Saldos em 30/6/2015
Ativo
Passivo
5.965
2.162
518.400
87.620
47.916
6.895
684.253
581.338
771.873
Saldos em 30/6/2014
Ativo
Passivo
7.172
1.920
259.260
125.506
37.882
134.469
608.756
402.821
772.144
Em Contratos de suporte técnico encontram-se registadas as prestações de serviços de assistência técnica a
realizar futuramente mas faturadas no exercício, a clientes (no passivo) e de fornecedores (no ativo).
Na rubrica de Outros rendimentos a reconhecer encontram-se registados as faturações emitidas sem a respetiva entrega de equipamento e/ou conclusão dos serviços.
16. FLUXOS DE CAIXA
16.1. Na rubrica de Outros depósitos bancários encontravam-se registados depósitos a prazo com penhor a
favor de garantias bancárias prestadas, não sendo imediatamente realizáveis.
76/86
16.2. O montante apresentado em caixa e seus equivalentes decompõe-se do seguinte modo:
Sa l dos em
Ca i xa
Numerá ri o
Depós i tos ba ncá ri os
Depós i tos à ordem
Outros depós i tos ba ncá ri os
Ca i xa e depós i tos ba ncá ri os
30/6/2015
30/6/2014
6.264
6.264
102.451
240.340
349.055
219.168
233.000
458.432
17. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES PRÓPRIAS
No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000
ações, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cêntimos
cada, sendo detido como segue:
Broa l oop Inves tments , SA
Ba nco Comerci a l Português , SA
Dr. Armi ndo Lourenço Montei ro
Eng. Fra nci s co Pi nto Ba l s emã o
Outros
Somas
Posições em 30/6/2015
Quantidade
Valor
%
de ações
(nominal)
67,71% 20.008.650
10.004.325 €
22,17% 6.550.000
3.275.000 €
0,91%
270.000
135.000 €
0,61%
180.000
90.000 €
8,60% 2.541.350
1.270.675 €
100,00% 29.550.000
14.775.000 €
Posições em 30/6/2014
Quantidade
Valor
%
de ações
(nominal)
67,71% 20.008.650
10.004.325 €
22,17% 6.550.000
3.275.000 €
0,91%
270.000
135.000 €
0,61%
180.000
90.000 €
8,60% 2.541.350
1.270.675 €
100,00% 29.550.000
14.775.000 €
Existem participações indiretas de dois acionistas através de outra empresa, como se detalha:
Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 54% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.
Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.
Durante o período em análise as ações próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de
ações):
Carteira da
Compta, S.A.
Movimentos no 1ºS/2015
Adquiridas Abatidas
-
(Número de ações)
Carteira em Movimentos no 1ºS/2014
30/06/2015 Adquiridas Abatidas
7.200
7.200
-
Carteira em
30/06/2014
7.200
7.200
18. OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO
O acionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de
1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital.
19. RESERVAS
As rubricas de reservas apresentaram os seguintes saldos e movimentos em cada um dos períodos em apreço:
77/86
Res erva s l ega i s
Outra s res erva s
Res erva s l i vres
Ga nhos em a ções própri a s
Outra s res erva s
Reservas
Res erva s l ega i s
Outra s res erva s
Res erva s l i vres
Ga nhos em a ções própri a s
Outra s res erva s
Reservas
Movimentos no 1ºS/2015
Saldo inicial
Variação
Saldo final
1.195.731
1.195.731
1.428.644
112.650
1.541.294
-
1.428.644
112.650
1.541.294
2.737.025
-
2.737.025
Movimentos no 1ºS/2014
Saldo inicial
Variação
Saldo final
1.195.731
1.195.731
1.428.644
112.650
1.541.294
-
1.428.644
112.650
1.541.294
2.737.025
-
2.737.025
Reserva legal – de acordo com a legislação comercial em vigor, um mínimo de 5% do resultado líquido positivo
deve ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital social. A reserva legal
não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos
após esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Outras reservas – esta rubrica resulta da constituição de reservas livres e de ganhos em ações próprias da
empresa. De acordo com a legislação em vigor, estas reservas não são distribuíveis ao acionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital e cobertura de resultados
transitados negativos.
20. EXCEDENTES DE VALORIZAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS
A rubrica de Excedentes de valorização de ativos financeiros apresenta valores decorrentes da primeira aplicação do método de equivalência patrimonial e não apresenta movimentos nos períodos em apreço:
Excedentes de val ori zação de
ati vos fi nancei ros
Compta
Compta
Compta
Compta
B2B, S.A.
IS, S.A.
Angol a, S.A.
EB, S.A.
Movi mentos no 1ºS/2015
Saldo
Saldo
Variação
inicial
final
(74.750)
(74.750)
5.209
5.209
(27.118)
(27.118)
(4.350)
(11.906)
(16.256)
(101.010)
(11.906)
(112.916)
Movi mentos no 1ºS/2014
Saldo
Saldo
Variação
inicial
final
(74.750)
(74.750)
5.209
5.209
(27.118)
(27.118)
(96.660)
(96.660)
21. EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO
A rubrica de Excedentes de revalorização apresenta os seguintes movimentos em cada um dos períodos em
apreço:
78/86
Excedentes de reva loriza çã o
Sa ldo inicia l
Rea liza çã o excedente
Diferença tempora l do impos to
Sa ldo fina l
2015
191.402
(1.111)
294
190.586
2014
193.034
(1.111)
294
192.218
22. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR
A rubrica de Fornecedores e de Outras contas a pagar apresenta os seguintes saldos no final de cada um dos
períodos em análise:
Fornecedores
Fornecedores , conta corrente
Outra s conta s a pa ga r
Acrés ci mo de ga s tos
Juros a l i qui da r
Remunera ções a pes s oa l
Outros ga s tos
Pes s oa l
Credores di vers os
Saldos em 30/6/2015
Corrente
Não corrente
Saldos em 30/6/2014
Corrente
Não corrente
5.424.929
5.424.929
-
3.102.736
3.102.736
-
19.058
414.462
550.138
12.530
893.774
1.889.962
-
241.380
368.586
1.368.992
11.947
1.348.343
3.339.248
-
23. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Os financiamentos obtidos correntes e não correntes decompunham-se da seguinte forma no final de cada um
dos períodos em análise:
Financiamentos obtidos
Mútuos
Des cobertos ba ncá ri os
Factoring
Loca çã o fi na ncei ra
Subs i di á ri a s
Financiamentos obtidos
Mútuos
Des cobertos ba ncá ri os
Factoring
Loca çã o fi na ncei ra
Subs i di á ri a s
Corrente
1.951.981
2.281.201
772.946
24.343
2.699.517
7.729.988
Saldos em 30/6/2015
Não corrente
53.801
53.801
Total
1.951.981
2.281.201
772.946
78.145
2.699.517
7.783.790
Corrente
2.067.888
2.326.217
1.280.443
23.326
2.997.168
8.695.043
Saldos em 30/6/2014
Não corrente
14.182
78.791
92.973
Total
2.082.070
2.326.217
1.280.443
102.117
2.997.168
8.788.016
De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam os seguintes vencimentos:
Mútuos
Des cobertos ba ncá ri os
Fa ctori ng
Loca çã o fi na ncei ra
Subs i di á ri a s
2015
1.951.981
2.281.201
772.946
24.343
2.699.517
7.729.988
2016
25.615
25.615
2017
28.186
28.186
As taxas de juro dos empréstimos variavam de acordo com a sua natureza, quer quanto ao seu indexante quer
quanto ao seu spread. No entanto podem ser caracterizadas da seguinte forma:
Mútuos e locação financeira
Factoring
Taxas de juro
Euribor a 3M + s pread entre 1% e 8%
Euribor a 1M + s pread entre 4% e 7%
Os imóveis com hipoteca associada a financiamentos encontram-se registados no final do período na rubrica
de Ativos Fixos Tangíveis pelo valor de 752 mil euros. Os financiamentos indicados apresentam as condições
habituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornarem-se exigíveis em caso de incumprimento das condições contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de incumprimento das obrigações para com o Fisco e a Segurança Social, em caso de arresto, penhora ou alienação dos
imóveis.
A empresa possui um edifício em regime de locação financeira cujo contrato compreende uma cláusula de
renovação e uma opção de compra no final do contrato.
79/86
Os futuros pagamentos da locação decompõem-se como segue:
Rendas vincendas
Até um a no
Entre um e ci nco a nos
Locação financeira
30/06/2015
30/06/2014
24.343
23.326
53.801
78.791
78.145
102.117
24. VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS
As Vendas e serviços prestados totalizavam os seguintes valores em cada um dos períodos em apreço:
1ºS/2015
Venda s de produtos
Comuni ca ções
Infra es trutura s e Segura nça
Sol uções Compta
80/86
Pres ta ções de s ervi ços
Comuni ca ções
Infra es trutura s e Segura nça
Sol uções Compta
Outros s ervi ços
1ºS/2014
1.690.571
826.973
345.061
2.862.605
2.013.545
445.337
975.416
3.434.297
1.011.169
1.835.249
1.709.289
486.802
5.042.508
7.905.113
922.424
1.369.835
1.949.552
264.154
4.505.965
7.940.262
25. TRABALHOS PARA A PRÓPRIA ENTIDADE
Os trabalhos para a própria entidade totalizavam os seguintes valores nos exercícios em apreço:
SIG/SOG
GIC
BAT
GTR
ContactOne
Phoenix
SIG/SOG II
Mobilidade/apps
Lusídeias
1ºS/2015
29.925
106.859
25.924
122.908
54.194
339.810
1ºS/2014
340.730
45.625
45.625
182.500
614.480
O valor constante desta rúbrica refere-se aos trabalhos que a empresa realizou para si própria, utilizando
recursos internos e/ou externos, durante os exercícios em apreço, no desenvolvimento de novos produtos,
aos quais estão subjacentes os ativos intangíveis descritos na nota 7. Trata-se da compensação contabilística
do custo que a empresa teve com a produção dos intangíveis.
O trabalho subjacente a este apuramento foi objeto de apoio de empresa especializada de forma a garantir
as condições de reconhecimentos dos ativos.
26. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A rubrica de fornecimentos e serviço externos englobava os seguintes gastos em cada um dos períodos em
apreço:
1ºS/2015
1.895.676
1.546.876
20.005
50.387
105.810
309.650
3.928.404
Subcontra tos
Servi ços es peci a l i za dos
Ma teri a i s
Energi a e fl ui dos
Des l oca ções , es ta da s e tra ns portes
Servi ços di vers os
1ºS/2014
1.044.583
2.333.688
17.479
49.910
90.302
310.207
3.846.169
27. GASTOS COM PESSOAL
A rubrica de Gastos com pessoal registou os seguintes gastos em cada um dos períodos em apreço:
1ºS/2015
Remunera ções
Órgã os s oci a i s
Pes s oa l
Enca rgos s oci a i s
Enca rgos s obre remunera ções
Cus tos de a çã o s oci a l
Outros enca rgos s oci a i s
1ºS/2014
142.219
872.015
1.014.235
40.668
743.188
783.855
223.019
1.676
33.100
257.795
1.272.030
173.939
234
49.069
223.243
1.007.098
81/86
O número médio de pessoas ao serviço na empresa no período em análise era de 79, tendo sido de 66 no
exercício anterior.
28. IMPARIDADE DE ATIVOS
As perdas por imparidade reconhecidas e revertidas em cada período são como segue:
Ativos fixos
tangíveis
Nos res ul ta dos do período
Perda s por i mpa ri da de
-
Ativos fixos
tangíveis
Nos res ul ta dos do período
Perda s por i mpa ri da de
-
Saldos em 30/6/2015
Participações
financeiras
(1.150)
(1.150)
Saldos em 30/6/2014
Participações
financeiras
(60.800)
(60.800)
Total
(1.150)
(1.150)
Total
(60.800)
(60.800)
29. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
Os Outros rendimentos e ganhos detalham-se da seguinte forma em cada um dos períodos em análise:
1ºS/2015
42.971
115
515
2.367
45.968
Di ferença s de câ mbi o fa vorá vei s
Correções rel a ti va s a períodos a nteri ores
Juros obti dos
Rendi mentos s upl ementa res
Outros nã o es peci fi ca dos
1ºS/2014
48.518
571
464
4.693
586
54.830
30. SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO
A empresa obteve aprovação para apoios na realização de estágios profissionais em tecnologias de informação,
na área do desenvolvimento.
1ºS/2015
98.859
98.859
Outros
1ºS/2014
-
31. OUTROS GASTOS E PERDAS
Os Outros gastos e perdas detalham-se da seguinte forma nos períodos em análise:
82/86
1ºS/2015
30.304
11.557
149.054
21.738
1.010
213.664
Impos tos
Quoti za ções
Di ferença s de câ mbi o des fa vorá vei s
Correções rel a ti va s a períodos a nteri ores
Outros nã o es peci fi ca dos
1ºS/2014
23.067
7.773
59.340
6.256
14
96.451
32. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS
Os Juros e gastos similares suportados detalham-se da seguinte forma nos períodos em análise:
Gastos e perdas de financiamento
Juros s uportados
Outros gas tos e perdas de financiamento
2015
106.106
50.587
156.693
2014
166.313
82.751
249.064
33. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES
A Empresa não registou provisões nos períodos em apreço.
Não existiam quaisquer ativos ou passivos contingentes à data do balanço.
À data do balanço a empresa beneficiava das seguintes garantias:
Saldos em
Garantias bancárias
Seguros de caução
Garantias pres tadas
30/6/2015
982.033
104.821
1.086.854
30/6/2014
1.147.130
105.071
1.252.200
34. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO
As demonstrações financeiras do exercício findo em 30 de junho foram objeto de análise por parte do Conselho
de Administração.
Não foram recebidas quaisquer informações após a data do balanço sobre condições que prevalecessem nessa
data.
Miraflores, 21 de agosto de 2015
83/86
84/86
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO
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