Equipamentos e Serviços de Informática S.A. divulga a
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ÍNDICE Assunto Página RELATÓRIO INTERCALAR DE GESTÃO ........................................................................................................... 5 CONTAS CONSOLIDADAS............................................................................................................................ 17 Demonstrações Financeiras Consolidadas ............................................................................................. 19 Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas ............................................................ 25 CONTAS INDIVIDUAIS ................................................................................................................................. 49 Demonstrações Financeiras Individuais ................................................................................................. 51 Anexo às demonstrações financeiras individuais................................................................................... 55 2/86 1º Semestre de 2015 PRINCIPAIS Indicadores CONSOLIDADOS Proveitos operacionais 15.373 M€ 3/86 Custos operacionais 14.809 M€ Resultados operacionais 564 k€ EBITDA 970 k€ RAI 184 k€ 4/86 PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO COMPTA – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e associadas Informação financeira sobre o primeiro semestre de 2015 e sua comparação com a do período homólogo de 2014 RELATÓRIO INTERCALAR DE GESTÃO Atividade reportada ao período de 1 de janeiro a 30 de junho de 2015 (Considerações sobre contas não auditadas) 1. O Grupo e a atividade no primeiro semestre de 2015. A economia portuguesa voltou a crescer 1,5%1 no segundo trimestre deste ano, valor igual ao registado no trimestre imediatamente anterior. Este desempenho supera o registado pela Zona Euro, o qual, nos mesmos períodos registou taxas de crescimento de 1,2%1 e 1,0%1, respetivamente. Embora as notícias sejam positivas o contexto macroeconómico mantem-se volátil. Em termos exógenos a situação na zona euro, em especial na Grécia, continua a pressionar a economia portuguesa. Já endogenamente e embora a procura interna tenha acelerado, as empresas mantém uma postura conservadora em termos de investimento, prevalecendo ainda a necessidade de redução do grau de endividamento do setor privado bem como de consolidação orçamental nas contas públicas. Desta forma predominam ainda alguns riscos e incertezas para a economia, decorrentes quer da conjuntura internacional quer de fatores internos. Foi neste clima que se desenrolou a parte mais significativa da atividade do Grupo neste primeiro semestre. Passamos, de seguida, com um pouco mais de detalhe, a descrever como se caracterizou esta atividade e os resultados alcançados. Alguns indicadores económicos e financeiros O Grupo registou no primeiro trimestre de 2015 um Volume de Negócios2 de 7,3 milhões de euros, o que representou um decréscimo de quase meio milhão de euros em relação ao alcançado no período homólogo de 2014. No segundo trimestre inverteu-se esta tendência, atingindo os 7,4 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 1,3 milhões de euros relativamente ao valor registado em igual período do ano anterior. No conjunto, em termos semestrais, portanto, a evolução foi bastante positiva, atingindo-se os 14,8 milhões de euros, isto é, exibindo um crescimento na ordem dos 800 mil euros, ou seja, +5,7%. Esta evolução deve-se, exclusivamente, a um crescimento muito positivo na vertente da prestação de serviços, ligeiramente superior a um milhão de euros. A 1º Semestre D venda de mercadoria, por seu turno, conContas consolidadas (em k€) 2015 2014 V.A. % traiu-se apenas cerca de 281 mil euros. O quadro ao lado resume a informação económica consolidada, acabada de descrever, para os dois períodos semestrais em comparação. 1 2 Vendas de mercadorias 6.140 6.421 Prestações de serviços 8.677 7.586 556 817 15.373 14.824 Outros proveitos operacionais Fontes: INE e Eurostat Vendas de mercadorias + prestações de serviços Volume de negócio (281) 1.091 -4,4% 14,4% (261) -31,9% 549 3,7% 5/86 O gráfico abaixo realça a evolução das componentes dos proveitos operacionais ao longo dos primeiros semestres dos últimos quatro exercícios, evidenciando-se o crescimento patenteado pelo Volume de Negócios (VN) do Grupo. Evolução de proveitos operacionais e volume de negócios consolidados nos primeiros semestres (M€) 14,3 14,8 15,4 13,0 8,7 6,5 7,6 Constata-se que, tradicionalmente, o volume de atividade se tem mostrado superior 0,8 0,6 nos segundos semestres face 0,2 0,1 ao dos primeiros seis meses de cada um dos correspon1ºS/12 1ºS/13 1ºS/14 1ºS/15 dentes 1ºS/14 exercícios. ManVendas P.serv. Outros p.o. VN tendo-se essa tradição as expetativas1ºS/15 do grupo para o corrente exercício parecem poder encarar-se com algum otimismo, embora moderado, dado o contexto macroeconómico volátil já acima referido. 6,3 6/86 7,2 Observa-se uma evolução sempre positiva do Volume de Negócios, inicialmente sustentado pelas duas principais componentes dos proveitos operacionais e nos três últimos períodos apoiada exclusivamente pelo crescimento das prestações de serviços. 7,0 6,4 6,1 Na rubrica Outros Proveitos Operacionais, integrante do Volume de Negócios, assinala-se o contributo do valor dos trabalhos para o próprio Grupo, de que se destacam os que a seguir se enumeram, sem prejuízo de melhor descrição dos mesmos contida nos anexos à contas. Phoenix - A Phoenix é a framework criada pela unidade de Desenvolvimento da empresa com o objetivo de suportar todos os desenvolvimentos de produtos próprios do Grupo Compta. É um acelerador de produtização de aplicações, contribuindo para a simplificação no desenvolvimento de produtos. É composta por um conjunto de bibliotecas, funções e métodos que simplificam, facilitam e mantêm o código limpo, organizado e reutilizável, dando estabilidade, fiabilidade e uniformização ao software e produtos desenvolvidos. Mobilidade/apps (cidadania digital, smart cities, internet das coisas) - Área de oferta inovadora destinada a diversos segmentos verticais considerados de elevado potencial. Da oferta de produtos já lançados, destaca-se o SouCidadão, canal digital de proximidade entre o cidadão e o poder local. Adicionalmente, desenvolveram-se tecnologias avançadas de reconhecimento automático de voz e aplicações para as principais lojas mundiais de aplicações (Apple, Google e Microsoft). Lusideias - (www.lusideias.pt), é uma plataforma nacional de inovação que tem como objetivo receber ideias de todos os Portugueses, transformá-las em negócios, e levá-las ao mundo. Trata-se de uma plataforma de gestão da inovação, já materializada e de acesso e compreensão fáceis, permitindo reunir ideias e captar talentos, mas também disponibilizar um conjunto integrado de condições e funcionalidades que visam fomentar parcerias e apoios. A plataforma tem como fim último a comercialização das melhores propostas submetidas, em consórcio com os autores da ideia. No que respeita à Margem Bruta das Vendas Consolidadas de Mercadorias o quadro seguinte explicita o seu comportamento e a respetiva evolução entre os 1º Semestre dois primeiros semestres em apreço. Contas consolidadas (em k€) D 2015 2014 6.140 6.421 -281 Não obstante o decréscimo registado no vo- Vendas de mercadorias lume de vendas de mercadorias, pode notar- Custos das mercadorias vendidas 5.260 5.626 -366 se um assinalável crescimento na Margem 880 795 +85 Margens brutas Bruta Consolidada das Mercadorias Vendi14,3% 12,4% das, + 2p.p., mas, também, a melhoria em termos absolutos, o que é significativo dado a sua contribuição positiva para a formação do resultado do exercício. No que concerne à atividade consolidada, na vertente Prestação de Serviços, o quadro seguinte procura mostrar a evolução nos primeiros semestres, de 2015 e do ano anterior, quer das prestações de serviços quer das componentes dos custos que mais contribuem para a consecução daquelas. A comparação estabelecida entre os proveitos respeitantes à Prestação de Serviços e os custos consideradas no quadro, permite avaliar aproximadamente a cobertura daqueles proveitos para com os custos que lhe estão afetos. As rubricas de gastos estão influ1º Semestre de Contas consolidadas (em k€) D enciadas pelos custos suporta2015 2014 dos com os trabalhos para o pró1. Prestações de serviços 8.677 7.586 1.091 prio Grupo, cuja contrapartida se 2. Custos - componentes mais significativas encontra em Outros Proveitos 2.1. F.S.E. 5.545 5.081 464 2.2. Gastos com pessoal 3.498 3.057 441 Operacionais, como acima se re2.3. Somas 9.043 8.138 905 feriu, o que destorce a análise 3. = (1.-2.) (366) (552) 186 evolutiva do indicador constante da linha 3. Retirado o efeito dessa componente ter-se-á libertado um excedente de cerca de 190 mil euros, a significar um contributo positivo para o resultado consolidado e uma evolução positiva relativamente ao semestre em comparação. A evolução destes indicadores ao longo dos dois primeiros trimestres de cada um dos últimos dois últimos exercícios, bem como dos EBITDA 3 correspondentes está patente no quadro junto. Evolução trimestral de proveitos (PO) e custos operacionais (CO) e EBITDA consolidados (M€) 654 6.971 341 7.854 455 Evolução trim 515 7.937 Salienta-se a quebra do 7.436 volume dos proveitos do primeiro para o segundo 1T14 trimestre do ano de 2015 2T14 1T15 -6.481 mas que, face à contra2T15 -7.641 ção dos custos operacio-7.686 -7.123 nais nos mesmos períodos, mesmo assim resulPO CO EBITDA taram em evoluções muito positivas em termos de resultados, do primeiro trimestre para o seguinte desse mesmo ano e, consequentemente dos EBITDA. Nos primeiros trimestres do exercício anterior a evolução tinha sido oposta, isto é, crescimento dos proveitos mas contração dos EBITDA. Em termos semestrais os proveitos operacionais cresceram, do primeiro semestre de 2014 para o período homólogo do corrente ano, muito embora a evolução em idêntico sentido dos inerentes custos tenha anulado o efeito da evolução ascendente dos proveitos no EBITDA, que contraíram ligeiramente, ficando o mais recente cerca de 25 mil euros aquém daquele. No primeiro semestre de 2014 foi concretizada a operação que ficou definida aquando da realização de uma Assembleia Geral de Acionistas, em junho 2013, cuja descrição já se fez no Relatório Único de Gestão, integrado no Relatório Anual de 2013, no seu Ponto 10. Factos Relevantes Ocorridos (página 18). Daí resultou a saída da DEZ – Desenvolvimento Empresarial, S.A. do perímetro de consolidação bem como o reconhecimento do lucro retido dessa operação descontinuada. Os efeitos dessa operação, não recorrente, produzem-se no Resultado semestral consolidado, antes de impostos, desse período, e refletem-se, ainda, nos Lucros retidos do período que quase atingiu os dois milhões e meio de euros, valores estes que, pela razão apontada – não recorrência da operação DEZ - são incomparáveis com os que se alcançaram no primeiro semestre do corrente exercício, o qual, no entanto, foi positivo e quase atingiu os 70 mil euros. 3 Resultado operacional líquido de Gastos de depreciação e de amortização 7/86 Sob o ponto de vista patrimonial as variações mais significativas entre os balanços em 31 de dezembro último e no termo deste primeiro semestre sintetizam-se no quadro que se segue, em que se individualizam as componentes com maior peso. A redução muito significativa verificada no valor dos saldos sobre clientes é resultado não apenas duma maior eficiência operacional de cobranças por parte do Grupo mas, fundamentalmente, decorrente dum pico de faturação que ocorreu no final do ano de anterior e COMPARAÇÃO DE BALANÇOS CONSOLIDADOS (M€) cuja respetiva cobrança veio a ocorrer D só no decurso deste primeiro semestre 30/06/15 31/12/14 do exercício corrente. V.A. % Ativo Ativos intangíveis 3,4 3,4 0,0 1% Clientes 10,7 15,7 -5,0 -46% Outras 9,3 8,9 0,4 4% 23,4 27,9 -4,5 -19% 0,7 0,6 0,1 12% Capital próprio Os valores das restantes contas do Ativo (Ativos intangíveis e Outras), quer no ativo quer no passivo, patenteiam variações não muito significativas e que, portanto, não merecem referência específica. No que ao passivo diz respeito verificam-se variações favoráveis dos saldos Financiamentos 7,1 8,4 -1,3 -19% de Financiamentos e de Fornecedores, Fornecedores 8,9 10,5 -1,6 -18% variações essas fundamentadas na variOutras 6,6 8,4 -1,7 -26% ação dos saldos sobre clientes, cuja ex22,7 27,3 -4,6 -20% plicação se prestou acima. As restantes rubricas incluídas nestes grupos de Ou23,4 27,9 -4,5 -19% Out c/aRec tras (no ativo e no passivo) apresentam variações condizentes com as que se verificaram na própria atividade desenvolvida nos períodos subjacentes, inclusive as que refletem razões de natureza sazonal. Passivo 8/86 A Casa-Mãe do Grupo – a Compta, S.A. – apresentou neste primeiro semestre indicadores que mostram estagnação da atividade face ao que registara no período homólogo do exercício anterior. A sua composição é que variou em sentido contrário ao que acontecera em períodos anteriores. Assim, assistiu-se a um decréscimo nas Vendas de mercadorias, decréscimo esse que foi, no entanto, compensado com idêntica amplitude na evolução positiva manifestada na vertente de Prestações de serviços. No quadro seguinte exibem-se as componentes do resultado, evidenciando aquelas que apresentam pesos mais significativos, quer nos proveitos quer nos custos. Em termos de reflexos na composição do resultado do período a referida contração nas Vendas de mercadorias veio a ser de certo modo compenCOMPTA, S.A. - COMPARAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS (M€) sada por uma melhoria nas 1º Semestre de D margens de comercialização 2015 2014 V.A. % e, assim, este setor acabou Vendas 2,9 3,4 -0,6 -17% por contribuir com cerca de Prestações de serviços 5,0 4,5 0,5 12% 5,4 milhões de euros 7,9 7,9 0,0 0% enquanto no semestre Outros proveitos 0,5 0,8 -0,3 -43% homólogo imediatamente Total dos proveitos 8,4 8,8 -0,4 -4% anterior aportara apenas 4,8 Custo das mercadorias vendidas e consumidas 2,5 3,2 -0,7 -21% milhões de euros. Fornecimentos e serviços externos 3,9 3,8 0,1 2% Custos com pessoal 1,3 1,0 0,3 26% Outros custos 0,6 0,6 0,0 2% Total dos custos 8,3 8,6 -0,3 -3% Resultado líquido antes de impostos 0,1 0,2 -0,1 -53% As variações em Outros proveitos e em Custos com pes- soal influenciaram negativamente a evolução do Resultado antes de preciações, gastos financeiros e impostos, que se contraiu cerca de 70 mil euros. Um incremento significativo na rubrica de Gastos/Reversões de depreciação e de amortização acabou por arrastar o resultado operacional (antes de gastos financeiros) para cerca de 56% do valor registado no primeiro semestre de 2014. Verificou-se, contudo, uma evolução favorável nos Juros e gastos similares suportados que, em certa medida, atenuou o efeito referido no parágrafo anterior. De todos este efeitos e, ainda do aumento do efeito do Imposto do período, o resultado líquido do período evoluiu negativamente, o qual dos 139 mil euros alcançados no 1º semestre de 2014 passou para, apenas, 27 mil euros no último semestre em análise. Em termos patrimoniais, a comparação entre os balanços do final do ano de 2014 e no termo do semestre em apreço, mostra a evolução e variações que se apresentam no quadro junto, onde se individualizaram as componentes com pesos mais significativos nos respetivos grupos. No ativo assinala-se o crescimento de intangíveis, consubstanciado no acréscimo de instrumentos de gestão e controlo bem como de novos produtos que o Grupo vem desenvolvendo, destinados a uso próprio e para comercialização. É notória, também, a diminuição dos créditos sobre Clientes, cuja explicação é idêntica à que acima se deu no âmbito da análise aos indicadores das contas consolidadas. COMPTA, S.A. - COMPARAÇÃO DE BALANÇOS (M€) 30/06/15 31/12/14 D V.A. % Ativo Ativos intangíveis 3,1 2,4 0,7 24% Participações financeiras 2,2 2,2 0,0 -1% Clientes 4,8 6,3 -1,4 -30% Outros 7,2 7,2 -0,1 -1% 17,3 18,1 -0,8 -4% 1,2 1,2 0,0 1% Financiamentos 7,8 9,2 -1,4 -18% Fornecedores 5,4 4,8 0,6 12% Outras 2,9 2,9 0,0 -1% 16,1 16,9 -0,8 -5% 17,3 18,1 -0,8 -4% Capital próprio Passivo No passivo, sublinha-se o decréscimo na utilização de capitais remunerados, muito embora, em certa medida, compensada pelo acréscimo das dívidas a fornecedores. Em todas estas análises sobre a evolução da situação patrimonial há que ter presente que se trata de comparações de saldos registados em datas que medeiam entre si apenas seis meses. 2. Análise sectorial da atividade No primeiro semestre de 2015 o Grupo Compta aprofundou a estratégia que oportunamente delineara, reforçando a posição nas áreas de integração, valorizando a oferta com mais competências base nessas áreas (Infraestruturas e Segurança, Comunicações e Aplicações) onde registou um desempenho positivo durante o período em análise, com a concretização de diversos projetos de relevo. Acresce ainda a obtenção dum conjunto de certificações e especializações, quer originadas em parceiros estratégicos, atingindo níveis máximos de certificação tecnológicas, quer em termos institucionais, com mais duas certificações de relevo: ISO/IEC 27001:2013 - Sistema de Gestão da Segurança da Informação e NP 4457 ao SGIDI – Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação. Estas importantes certificações somam-se à NP EN ISO 9001:2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade, NP EN ISO 14001:2004 – Sistemas de Gestão Ambiental e ISO/IEC 20000-1:2011 – Information Technology Service Management, colocando o Grupo Compta num dos níveis mais elevados de certificações de empresas nacionais a operar no nosso mercado. A este esforço soma-se o investimento em Inovação, quer da oferta e processos internos, quer na procura de soluções inovadoras que possam ajudar o Grupo a consolidar a sua posição na área da mobilidade e aplicações móveis. É neste contexto, que o Grupo lançou, no período em análise, a Lusídeias (www.lusideias.pt), plataforma nacional de inovação, com o objetivo de receber ideias de todos os Portugueses, transformá-las em negócio, e leva-las ao mundo. Esta plataforma pretende assim colocar a tecnologia ao serviço da competitividade nacional, tirando proveito das mais-valias naturais do país: terra, sol e mar. Democrática e multifuncional, a plataforma materializa-se online e é de fácil acesso e compreensão, permitindo reunir ideias e captar talentos, mas também disponibilizar um 9/86 conjunto integrado de condições e funcionalidades que visam fomentar parcerias e apoios. Com uma equipa dedicada em permanência, a Lusídeias tem como fim último o apoio à materialização das melhores propostas submetidas, para além de envolver estímulos à cocriação de projetos e ao crowdsourcing. A Produtização é, neste contexto, também uma prioridade, sendo que o Grupo desenvolve já aí atividade considerável, em termos da oferta de produtos próprios, com uma especialização nas áreas do Ambiente, Energia, Logística, Agricultura e Mar. São setores chaves onde o Grupo espera obter crescimentos significativos, para além de conquistar outros graus de liberdade que lhe permitam endereçar o mercado diretamente, com tecnologia própria e mais adaptada à realidade destes setores. O Grupo, no período em análise, continuou a investir na Internacionalização da atividade. Para além do mercado angolano, onde se encontra já desde 2008, tem realizado diversas iniciativas de prospeção no mercado Colombiano com algumas propostas já apresentadas e em fase de avaliação. Paralelamente reforçou as suas operações no Brasil, muito concentradas em ofertas verticais específicas, onde o Grupo apresenta respostas baseadas principalmente na oferta de produtos próprios; durante o período concretizou diversos projetos, o que lhe permite encarar com um certo otimismo a sua presença no mercado brasileiro. Apresenta-se seguidamente em maior detalhe o resumo da sua atividade. Comunicações 10/86 Durante o primeiro semestre de 2015 continua-se a assistir a uma mudança do mercado de ICT, com os clientes procurando, através de novas soluções baseadas em tecnologia cloud, incrementar os seus benefícios operacionais e económicos. Este processo, acrescido dos efeitos decorrentes da incerteza e expectativa criada pelas alterações ocorridas em importante player no setor dos operadores de telecomunicações, levou a que durante o primeiro trimestre se constatasse uma diminuição na tomada de decisão em relação a novos projetos. No entanto este período foi muito interessante na identificação de oportunidades que se espera ver concretizadas durante o segundo semestre do corrente ano. Já na segunda parte do semestre se notou um crescimento da atividade, nomeadamente no mercado do setor público, ocorrendo o lançamento de vários concursos de media e grande dimensão, alguns entretanto já decididos e com um interessante impacto na atividade do Grupo neste setor. Com base nos sinais dados pelo mercado durante o primeiro semestre do corrente ano e com as valências específicas que o Grupo oferece ao mercado - vasta experiencia na integração de soluções com foco na solução de problemas dos clientes - admite-se que o segundo semestre se venha a revelar bastante positivo e desta forma contribuirá para um crescimento em encomendas e resultados líquidos relativamente aos alcançados no ano de 2014. É de realçar que neste momento e nesta área o Grupo esta envolvido com diversos operadores de telecomunicações no desenvolvimento de projetos de elevada dimensão e complexidade dando, desta forma, continuidade a uma estratégia de diversificação de go to market. É, também, de sublinhar que durante o primeiro trimestre do corrente ano se concluíram com sucesso vários projetos de elevada dimensão e complexidade e se prosseguiu no desenvolvimento de outros que tinham sido lançados ainda no ano transato. E de realçar que num deles o Grupo, em conjunto com o seu cliente e os seus parceiros também envolvidos no projeto, foi possível concluí-lo em metade do tempo previsto, o que representa uma redução o tempo de implementação de dois par um ano e, desta forma, permitirá ao cliente antecipar os ganhos previstos no seu planeamento. Outro aspeto que apraz realçar é o fato de se ter renovado a certificação Gold junto do parceiro de negócio Cisco Systems. Esta certificação significa e atesta que se dispõe de todas as competências técnicas e de gestão, as quais são garantes de excelência na implementação de soluções baseadas em tecnologia Cisco. Infraestruturas e Segurança Nesta área das Infraestruturas e da Segurança o Grupo desenvolveu no período em análise diversos projetos de vulto, nomeadamente Soluções de videoconferência, baseadas em tecnologia Polycom Plataformas de comunicações Centros de Dados de diversas dimensões, com recurso a tecnologias IBM e Rack Shelter Suporte de infraestruturas de IT Fornecimentos de IE Intel apoiados em tecnologias Huawei Atualização de infraestruturas – HP Suporte de infraestruturas de IT Plataformas de Content Delivery com recurso a tecnologia F5 Upgrade de plataformas de Card Management, com tecnologia IBM Aprofundando um pouco mais pode sublinhar-se, arrumando a atividade por áreas de competência, os aspetos mais significativos a seguir descritos. Infraestruturas de IT Concretizaram-se de diversos investimentos na área da consolidação e virtualização das infraestruturas, bem como a renovação de data centers com vista à redução do OPEX e à melhoria da sua eficiência. Segurança Não obstante as hesitações/postecipações que se vêm notando na concretização de investimentos na área da segurança, o Grupo logrou participar em diversos projetos na vertente de DdoS e Content Delivery; paralelamente acentuou-se a preocupação generalizada com a manutenção das plataformas de segurança nomeadamente na proteção dos seus conteúdos. Comunicações Registou-se forte evolução na procura por soluções de videoconferência e wi-fi mas, em sentido inverso, constatou-se um certo arrefecimento do interesse nos investimentos nas vertentes mais comuns, como sejam routing e switching. Como delineado pelo Grupo no planeamento estratégico de evolução nesta área, tem-se vindo a reforçar a capacidade consultiva e de desenho de soluções nas três áreas de competência, incrementando-se a capacidade disponível para endereçar projetos específicos e desenho de soluções end-to-end de tecnologias de informação. Estima-se um segundo semestre em linha com o que aconteceu no primeiro, tendo-se identificado como áreas de maior atividade as de renovação de diversas infraestruturas de segurança, a crescente procura de soluções de cloud na vertente IaaS. Paralelamente estima-se que no segundo semestre do corrente ano se concretizem as renovações de importantes projetos de serviços de IT, na continuidade do que é tradicional e foi alcançado em anos anteriores. Produtos Compta Neste primeiro semestre de 2015 e nesta área de atividade o Grupo prosseguiu com o plano de expansão oportunamente gizado, cimentado a atividade no território nacional e continuando a expansão nos mercados internacionais, com especial enfoque para com o mercado Brasileiro. Após um período de preparação da operação no Brasil foi dada uma atenção especial ao alargamento do número de clientes, tendo sido possível neste primeiro semestre a sua duplicação, logrando-se, desta forma, consolidar a atividade. Continua-se, neste país, a atuar nas áreas de gestão e automação, em projetos no setor de águas para consumo e saneamento e no de resíduas urbanos. Naturalmente a mesma linha de orientação traçada para o desenvolvimento da atividade foi mantida em Portugal, onde se situa a “fábrica” da sua operação. Em Portugal, e conforme previsto, o Grupo reforçou a aposta na adoção de tecnologias Open Source na sua gama de produtos “ez”. Continua, também, a explorar o desenvolvimento dos produtos para as novas plataformas mobile (smart phones, Pad, etc). A Unidade do Grupo neste setor, vocacionada para a agricultura, centrou os seus esforços nas componentes da agricultura de precisão, da previsão meteorológica e na comercialização de produtos agrícolas de excelência. Obteve já um impacto significativo nos negócios do Grupo, e colheu notoriedade através a participação nas principais feiras do setor, com grande impacto nos meios de comunicação. 11/86 Foram lançadas novas versões das aplicações de mobilidade para os setores dos resíduos urbanos e industriais, com uma versão do ezWaste Mobile, aplicação já premiada interna e internacionalmente. Para a segunda parte do ano, planeou-se reforçar as parcerias com fabricantes de referência na área das Smart Cities e integração das soluções ezWaste e ezEnergy em plataformas Cloud e dedicadas às cidades inteligentes. A atividade será ainda dinamizada com a participação em diversos eventos, conferências e presenças institucionais com intuito de comunicar a oferta do Grupo neste setor de atividade. Aplicações O período em análise caracterizou-se por uma recessão do mercado no geral, tal como previsto pelo último relatório da IDC de 2014, tendo esta estagnação sido mais acentuada nas áreas onde o Grupo tem uma oferta mais consolidada e madura, tal como a otimização de processos operacionais e de gestão de IT. Perante a ausência de decisão por parte dos clientes quanto ao avançar com alguns dos novos projetos em carteira focou-se a estratégia em pequenos projetos evolutivos essencialmente nas componentes de serviços no atual parque de clientes. Paralelamente e sentindo diretamente a recessão das plataformas de 2ª geração, decidiu-se por antecipar desde já o avanço para a 3ª Plataforma Tecnológica, quer nas plataformas de Mobilidade e Social, quer na disponibilização de soluções de customer experience e melhorar a oferta na área do BIG Data/Analytics. 12/86 Face a estes dois vetores estratégico adotados, conseguiu-se reforçar a posição em clientes nas áreas tradicionais da empresa. Surpreendentemente, constatou-se que esta inovação nas componentes da melhoria da experiência de utilização do consumidor e do melhor conhecimento das interações que o cliente faz com o negócio (BI), originou uma boa recetividade por parte do mercado e um aumento das ações comerciais, existindo um significativo número de processos a fechar no segundo semestre. O leque da oferta de produtos, que contava já com o GTR (gestão de reclamações), passou a contar também com a Solução de Gestão de Cotações para a área seguradora. Estão também em processo de certificação final as soluções complementares à Broadsoft, para o mercado de Telecomunicações, com uma perspetiva internacional, nomeadamente SIP-REC, e Motor de Campanha. Na área de mobilidade, para alem das APP´s empresariais, o Grupo abarcou o desafio de criar uma APP de apoio à atividade dos Municípios e Juntas de Freguesia - “Sou Cidadão” - cujo lançamento está a decorrer no início do segundo semestre. A atuação do Grupo neste sector de software aplicacional, tem vindo a conquistar o reconhecimento do Mercado e Parceiros, nomeadamente no seu mercado de atuação, Financeiro, Telecomunicações, Administração Publica e Grandes Empresas. Este posicionamento tem sido conquistado através do profissionalismo demostrado pelos nossos centros de competência, que têm vindo a disponibilizar soluções de otimização de “Processos de Negócio” e “Recursos”. Para alem destas área o Grupo tem vindo a trabalhar novas áreas de inovação, nas componentes de melhoria da experiencia de utilização do consumidor, e do possível conhecimento do cliente nas interações com o seu negocio, assim como da Qualidade e segurança do software. No que concerne à área de Enterprise Resource Planning também se fizeram sentir os efeitos do contexto macroeconómico. O semestre caracterizou-se por um início muito focado em dois novos projetos de dimensão media, sendo a restante atividade executada essencialmente em pequenos projetos de otimização das atuais soluções, de ERP tradicional. No entanto tem-se vindo a trabalhar novas áreas nas componentes de melhoria da relação com o cliente e fornecedores, que são novas áreas de focagem estratégica, nomeadamente CRM, SRM e BCM, onde se deu início a pequenos projetos e se antevê potenciais de crescimento do mercado. Na atividade do semestre sobressai um projeto de dimensão significativa implantado num Cliente do setor industrial de produção automóvel. Não menos importante foi o suporte e instalação de um projeto no sector Financeiro, em banco de referência, sobre a nova plataforma de vanguarda da SAP, o SAP-HANA; assinala-se como o primeiro projeto SAP Business One em HANA instalado. Mau grado as perspetivas da IDC para 2015, que apontam para uma reduzida apetência pelo investimento, perspetivamos uma inversão no segundo semestre, nomeadamente nas áreas do novos canais - social e móvel – pois segundo aquela mesma entidade é para aí que o mercado se está a mover. Por outro lado, com o crescimento da quantidade de informação e a necessidade de melhorar a sua qualidade, surgirá a necessidade de soluções de analytics de grande riqueza funcional. Nesta perspetiva e estrategicamente continuar-se-á a apoiar a oferta em quatro centros de competência, nomeadamente: i) Interações + inteligentes (Contact Interaction Center, Social, Marketing), ii) Enterprise Applications; iii) Data Integration & Analytics e iv) Gestão de Serviços (BSM), Gestão de ciclo vida do Software. Como centro de competências de Enterprise Resource Planning do Grupo Compta, manter-se-á a enfase nas vertentes de Consultadoria de Negócio, Contabilidade, Gestão, Auditoria e Recursos Humanos. A atual estrutura organizacional nesta área e a atuação no mercado dos ERP, onde se movimenta, tem vindo a conquistar o reconhecimento do Mercado e dos Parceiros, nomeadamente em empresas de referência de produção e distribuição. Neste segundo semestre, prevê-se a concretização de alguns negócios em fase final de negociação, principalmente no mercado das PME´s. Para este mercado, a estratégia do centro de Competências de Enterprise Resource Planning do Grupo Compta, apoia-se em três pilares; i) consolidação nos mercados de atuação, onde dispõe de vasta experiencia, na otimização de processos operacionais, nas empresas de produção e distribuição; ii) consultadoria nas alterações da legislação e regulamentação legal destes mercados e com base nestas necessidades alavancar também uma consolidação nas áreas de BI, Indicadores de Gestão; iii) no reforço em novas áreas de aposta SAP, onde sobressaem o SAP-HANA, SAP- C4C, S4. Dar-se-á especial atenção para os novos produtos nas áreas da Mobilidade Empresarial, e Social Business, as quais complementarão a atual oferta em CRM, como o hybris Marketing. O Mercado Internacional está a merecer interesse, embora de forma cautelosa dada a sua especificidade. O Grupo está atento e já envolvido com clientes em projetos de expansão via exportação. Julga-se estarem reunidas as condições mínimas para avançar para a internacionalização desta área de atuação já no segundo semestre de 2015. Área Internacional Neste primeiro semestre de 2015, no sentido de desenvolver e diversificar as atividades da Compta Angola, definiram-se as seguintes linhas estratégicas: a) Consolidação da relação com clientes onde a Compta já tenha uma presença forte; b) Procura de novos produtos e parcerias no sentido de expandir a oferta para áreas de grande crescimento potencial; c) Expansão da atividade a novos clientes e áreas de negócio, diretamente ou através de parcerias. A dificuldade na obtenção de divisas que se regista em Angola não deixa, naturalmente, de se refletir na capacidade dos agentes económicos para comprar ao exterior. Este condicionalismo dificulta o lançamento de projetos que integrem hardware, licenciamento de software e/ou serviços que hajam de ser importados. É um constrangimento que atinge parte significativa do negócio da Compta Angola. Esta vê-se, assim, limitada na capacidade de realizar compras no exterior ou mesmo ao setor interno de distribuição, também este, por sua vez, sujeito às mesmas dificuldades cambiais. Esta situação retraiu bastante o mercado e a capacidade operacional da Compta Angola, o que explica o decréscimo do volume de negócios no semestre em análise. Embora estejam a ser tomadas medidas de fundo pelo Governo de Angola, não se antevê que no imediato haja uma alteração significativa da situação. Assim, as expetativas de negócio para o segundo semestre são relativamente reservadas. Conforme já referido acima, pós um período de preparação da operação no Brasil foi dada uma atenção especial no alargamento do número de clientes, tendo sido possível neste primeiro semestre a sua duplicação, logrando-se, desta forma, consolidar a atividade. Continua-se, neste país, a atuar nas áreas de gestão e automação, em projetos no setor de águas para consumo e saneamento e no de resíduas urbanos. 13/86 3. Outros aspetos As questões ligadas à Responsabilidade Social das Empresas têm merecido especial atenção por parte das Administrações das sociedades integrantes do Grupo como, de resto, já tem sido enfatizado em anteriores relatórios. Assim, ainda neste primeiro semestre, o Conselho de Administração da Compta manteve-se empenhado na aplicação da política de Responsabilidade Social do Grupo Compta, que oportunamente fixou, política essa que assenta em dois eixos fundamentais – Compromisso com o Desenvolvimento Sustentável e Envolvimento com a Comunidade. Para o efeito estão em funcionamento os mecanismos considerados apropriados e foram alocados os meios indispensáveis ao seu desenvolvimento. No que diz respeito aos Recursos Humanos, principal ativo do Grupo, continua a ser especial preocupação da Gestão a captação de novos talentos, a formação e o bem-estar dos colaboradores, e a conciliação da vida profissional com a familiar/pessoal, pelo que no período em análise se desenvolveram diversas ações nesse sentido. Considerando-se a captação de recursos um fator fundamental mantém-se como vetor positivo a avaliação da ferramenta online de candidatura, gestão e consulta de currículos. Em paralelo, dinamizaram-se de ações de marketing externo para incrementar o número de consultas à página de oportunidades e, simultaneamente, mais registos/candidaturas. Numa perspetiva de responsabilidade social mantém-se a preocupação de contribuir para a envolvente social externa, potenciando os nossos recursos e a mais-valia que se pode aportar, nomeadamente na divulgação do Grupo junto de entidades de formação nas áreas das TIC, oferecendo estágios profissionais e colaborando em projetos de estágios curriculares, quer de moto próprio quer através de um protocolo de colaboração estabelecido com o Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação e a Agência Nacional para a Qualificação. Manteve-se a divulgação do “Código de Ética, Conduta e Responsabilidade Social Compta” e da apresentação de 14/86 “Sensibilização de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho”. 4. Riscos e incertezas Embora as dificuldades conjunturais tenham atenuado no período ainda persistem algumas dificuldades, principalmente relacionadas com os custos de crédito e a escassez de financiamento aos setores empresariais, situação que poderá afetar a expansão da atividade do Grupo. Contudo, a gestão do Grupo continuará a monitorizar estas e outras variáveis que possam condicionar a sua atividade, procurando soluções que mitiguem ou permitiam, mesmo, ultrapassar essas adversidades. Neste sentido, continuam a ser desenvolvidas políticas e medidas, quer do ponto de vista estrutural, quer do ponto de vista operacional, que facilitem a deteção antecipada de potenciais efeitos do agravamento destes fatores. 5. Perspetivas A estratégia definida pela Gestão do Grupo, continuar-se-á a concentrar na valorização da atividade, na Inovação da oferta e processos internos, na Produtização de ofertas para setores verticais e na Internacionalização e alargamento da atividade para outros mercados. Assim, assume formalmente o seu compromisso com este plano de expansão (VIPI) e concentra os seus esforços e recursos na respetiva dinamização. Desta forma e em face dos resultados apresentados, perspetiva encerrar o exercício de 2015 com um ligeiro crescimento da atividade. 6. Ações próprias No semestre em análise não ocorreram transações de ações próprias. No final do período mantinha-se em carteira o mesmo número de ações que existiam no final do exercício anterior, isto é, 7.200 ações próprias, estando o correspondente valor de aquisição abatido aos capitais próprios no balanço. Também não ocorreram transações de ações ou de instrumentos financeiros com eles relacionados, efetuadas pelos dirigentes da sociedade, por sociedades que domine e por pessoas estreitamente relacionadas com aqueles. 7. Negócios entre a sociedade e os membros dos seus órgãos sociais Neste primeiro semestre não ocorreram quaisquer negócios entre a sociedade e qualquer dos membros dos seus órgãos sociais. 8. Outras informações Quer a sociedade mãe quer as restantes sociedades englobadas no perímetro de consolidação têm as suas situações regularizadas perante o estado ou quaisquer outros entes públicos. O Capital próprio da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. registava, em 30 de Junho último, o valor de 1,2 milhões de euros o que mantém ainda a sociedade na situação prevista no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais. Em Julho de 2015 ocorreu o falecimento do Sr. Dr. Vitor José Magalhães Assunção. O Dr. Vítor Assunção foi o fundador e impulsionador do projeto Compta, iniciado em 1972, ao qual esteve ligado, como Presidente do seu C.A. e principal acionista da empresa, durante cerca de 34 anos, até 2006, quando deixou de fazer parte dos Corpos Sociais da sociedade e de deter uma participação acionista qualificada. O Conselho de Administração da Compta manifesta o seu profundo pesar e presta aqui a sua homenagem ao falecido, reconhecendo toda a sua importância na construção do projeto Compta. 9. Declaração de responsabilidade Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1 do art.º 246.º do Código dos Valores Mobiliários em cumprimento do preceituado na legislação supra, os membros do Conselho de Administração da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., declaram, cada um de per si, que, tanto quanto é do seu conhecimento: i. a informação prevista na alínea a) do N.º 1 do citado artigo do C.V.M. foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação; e que ii. o relatório de gestão intercalar expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Compta e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, nos primeiros seis meses do exercício, e inclui uma descrição dos principais riscos e incertezas com que elas se defrontam. 15/86 Algés, 31 de agosto de 2015 O Conselho de Administração da COMPTA - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Armindo Lourenço Monteiro Presidente Francisco Maria Supico Pinto Balsemão Vice-Presidente João Arnaldo Rodrigues de Sousa Administrador Jorge Manuel Martins Delgado Administrador Miguel Guimarães Cardoso e Cunha Administrador 16/86 CONTAS CONSOLIDADAS PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO 18/86 Demonstração consolidada da posição financeira em 30 de junho de 2015 e em 31 de dezembro de 2014 (U.m.: €) Notas (Contas não auditadas) Rubricas ATIVO Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Participações financeiras -Demonstrações método do custo 14 15 6 Financeiras Outros activos financeiros Outras contas a receber Ativos por impostos diferidos Ativo corrente Inventários Clientes Outras contas a receber Impostos sobre o rendimento a receber Caixa e seus equivalentes 17 16 10 17 17 18 Total do ativo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital nominal Prestações suplementares e outros instrumentos de capital Acções próprias Prémios de emissão Reservas não distribuíveis Reservas distribuíveis Reservas de conversão cambial Excedentes de valorização de activos fixos Excedentes de valorização de activos financeiros Resultados acumulados Resultado líquido do período Capital próprio atribuível ao grupo Interesses não controlados Total do capital próprio Passivo Passivo não corrente Empréstimos e descobertos bancários Passivos por impostos diferidos Passivos por locação financeira Passivo corrente Fornecedores Empréstimos e descobertos bancários Outras contas a pagar Imposto corrente sobre o rendimento a pagar Passivos por locação financeira Total do passivo Total do capital próprio e do passivo 19 20 19 19 21 22 23 16 23 24 23 24 23 30/06/2015 31/12/2014 985.026 3.382.100 16.249 Consolidadas 1.004.062 3.360.289 16.249 5.569 2.551 1.763.082 70.575 6.222.600 1.763.082 70.575 6.216.808 188.872 10.710.437 4.975.089 320.201 802.445 254.195 15.662.893 4.667.390 488.669 647.662 16.997.045 21.720.809 23.219.645 27.937.617 14.775.000 1.950.000 (3.610) (72.604) 1.195.731 1.541.294 (1.909) 190.586 (141.623) (19.059.089) 19.407 393.183 326.954 720.136 14.775.000 1.950.000 (3.610) (72.604) 1.195.731 1.541.294 (9.385) 191.402 (141.623) (21.497.878) 2.437.973 366.300 263.926 630.226 21.108 18.702 53.801 93.612 21.914 18.997 66.394 107.304 8.941.777 7.076.212 6.259.732 103.833 24.343 22.405.897 10.528.219 8.396.185 8.044.831 207.025 23.827 27.200.087 22.499.509 27.307.391 23.219.645 27.937.617 19/86 Demonstração consolidada dos resultados por natureza para os semestres findos em 30 de junho de 2015 e de 2014 (Contas não auditadas) (U.m.: €) Notas RENDIMENTOS E GANHOS Vendas Prestações de serviços Outros proveitos operacionais Total de proveitos operacionais (A) 8 8 9 2015 2º/T 2014 1º/T 2º/T 1º/T 3.196.330 4.300.596 440.212 7.937.139 6.139.804 8.677.427 555.683 15.372.915 3.079.956 3.115.135 776.036 6.971.128 6.420.972 7.586.459 817.393 14.824.823 (2.675.373) (3.161.838) (1.606.420) (203.929) (38.616) (7.686.175) (5.260.388) (5.545.221) (3.498.061) (406.226) (2.689.274) (2.219.446) (1.366.324) (164.441) (42.049) (6.481.533) (5.625.953) (5.080.922) (3.057.041) (292.307) (7.216) (59.185) (14.122.623) GASTOS E PERDAS 20/86 Custo das vendas Fornecimentos e serviços externos Gastos com pessoal Gastos de depreciação e de amortização Provisões e perdas por imparidade Outros custos operacionais Total de custos operacionais (B) 10 11 12 14; 15 17 Resultados operacionais (A)-(B) (98.905) (14.808.802) 250.964 564.113 489.595 702.200 Perdas financeiros 13 (188.631) (436.186) (217.568) (426.099) Ganhos financeiros Resultados financeiros (C) 13 47.460 (141.171) 55.718 (380.468) 49.801 (167.766) 50.541 (375.558) Resultado antes de impostos (A)-(B)+(C) 109.793 183.645 321.828 326.642 Imposto do período (72.539) (113.943) (31.410) (69.439) 37.254 69.703 290.418 257.203 2.206.671 2.205.194 Lucros retidos das operações em continuidade 19 - Lucros retidos de operações descontinuadas - Lucros retidos do exercício 37.254 69.703 2.497.089 2.462.397 Interesses não controlados Lucros retidos do exercício atribuível a detentores do capital da Empresa-mãe Resultados básicos por acção de operações continuadas de operações descontinuadas Resultados diluídos por acção de operações continuadas de operações descontinuadas 19.065 50.296 (16.788) 22.948 18.189 19.407 2.513.877 2.439.449 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,07 0,01 0,07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,07 0,01 0,07 (€p/ acção) Demonstração consolidada do rendimento integral para os semestres findos em 30 de junho de 2015 e de 2014 (Contas não auditadas) (U.m.: €) Notas Resultado líquido do período (A) Outros rendimentos Variação da reserva de conversão cambial Outras variações 2015 2014 2º/T 1º/T 37.254 46.410 - 2º/T 1º/T 69.703 2.497.089 2.462.397 7.476 - (2.209) - (2.471) Outro rendimento integral líquido do período (B) 46.410 7.476 (2.209) (2.471) Total do rendimento integral do período ([A)+(B)] 83.663 77.179 2.494.880 2.459.926 Atribuível a: Detentores do capital da Empresa-mãe Interesses não controlados 64.598 19.065 26.883 50.296 2.511.668 (16.788) 2.436.977 22.948 21/86 Ações (quotas) próprias Prémios de emissão Posição em 30/6/2014 Rendimento integral total 1.541.294 10.748 192.218 (141.623) (21.499.296) (72.604) (3.610) 1.195.731 (2.471) - - - - - - 1.950.000 - - - - - - - 14.775.000 - - - - - - - - 366.841 2.459.926 578.805 22.948 191.498 387.307 2.439.449 (2.022) (2.022) 2.436.977 - 2.439.449 - (366.841) 80.774 87.775 (7.001) (3.772) - - (3.229) - - - - Aquisição e alienação de subsidiárias Aplicação do resultado líquido do exercício anterior Outros ganhos/perdas reconhecidos diretamente no capital próprio - (1.959.872) - 82.798 - (2.042.670) - 366.841 816 (21.863.181) - (141.623) (816) 193.034 - 13.220 - 1.541.294 - 1.198.960 - (72.604) - (3.610) - 1.950.000 - 14.775.000 Demonstração das alterações no capital próprio consolidado no semestre findo em 30 de junho de 2014 (19.059.089) 720.136 (141.623) 326.954 190.586 393.183 (1.909) 19.407 1.195.731 1.541.294 (72.604) 1.950.000 (3.610) 14.775.000 77.179 50.296 26.883 19.407 - - - 7.476 - - - - - - 12.732 12.732 - - - - - - - - - - - (2.437.973) 2.437.973 - - - - - - - - - 630.226 - - 263.926 - - 366.300 2.437.973 816 (21.497.878) - (141.623) 191.402 (816) (9.385) (U.m.: €) - Capital nominal - 1.541.294 Reservas não distribuíveis - Reservas distribuíveis 1.195.731 Reservas de conversão cambial - (72.604) Excedente de valorização de ativos fixos - (3.610) Ajustamento ao valor dos ativos financeiros - 1.950.000 Resultados acumulados - Prestações suplementares e outros instrumentos de capital 14.775.000 Interesses não controlados Realização de excedentes de valorização de ativos fixos Posição em 1/1/2014 Posição em 30/6/2015 Rendimento integral total Realização de excedentes de valorização de ativos fixos Aplicação do resultado líquido do exercício anterior Outros ganhos/perdas reconhecidos diretamente no capital próprio Posição em 1/1/2015 Movimentos no período Resultado líquido do período Demonstração das alterações no capital próprio consolidado no semestre findo em 30 de junho de 2015 SUB-TOTAL (Contas não auditadas) TOTAL 22/86 Demonstrações dos fluxos de caixa, consolidados, para os semestres findos em 30 de junho de 2015 e de 2014 (Contas não auditadas) (U.m.: €) Semestres findos em 30/6/2015 30/6/2014 Fluxos de caixa de actividades operacionais Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Fluxo gerado pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) Fluxos de caixa de actividades de investimento + + + 22.179.513 12.871.102 1.945.698 7.362.713 56.782 5.305.223 2.000.709 + + + 16.654.600 10.508.092 1.679.945 4.466.563 190.582 4.126.137 149.844 Activos Tangíveis - 13.485 - 3.544 Fluxos das actividades de investimento (2) Fluxos de caixa de actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Outros recebimentos de financiamento Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e custos similares Outros pagamentos provenientes de actividades de financiamento Fluxos das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes[ (4)=(1)+(2)+(3)] Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período - 13.485 - 3.544 + + 5.133.086 3.105.306 + + 4.964.026 3.615.102 + - + 5.322.578 98.174 4.651.758 1.834.119 153.105 649.340 + 5.408.686 145.142 3.356.371 331.071 184.771 791.085 + + 802.445 153.105 + - 606.314 184.771 Recebimentos provenientes de: Pagamentos respeitantes a: Caixa e seus equivalentes no fim do período 23/86 24/86 PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A. E SUBSIDIÁRIAS Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas em 30 de junho de 2015 (Contas não auditadas - Montantes expressos em euros - €) 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Casa-mãe: Designação: Compta: .... Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Sede: ............................. Av. José Gomes Ferreira em Miraflores – Algés Constituição: ................. 16 de maio de 1972 Natureza da atividade: A COMPTA desenvolve, integra e otimiza soluções na área das Tecnologias de Informação (TI). Há 43 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000-1:2005 e NP EN ISO 9001. Tem a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais - Comunicações, Infraestruturas e Segurança, Aplicações e Soluções Compta. A empresa apresenta uma oferta completa de produtos e serviços para estas áreas e beneficia duma longa lista de referências nacionais e internacionais. O Grupo Entende-se aqui por Grupo o conjunto formado pela casa-mãe e pelas restantes empresas abrangidas no âmbito da consolidação, as quais a seguir se identificam. Na sua maioria, quer em termos de número de sociedades quer em termos de volume de negócios, são empresas que desenvolvem, integram e otimizam soluções na área das Tecnologias de Informação. Empresas Data de constituição /participação Capital Social (€) Sigla Sede CPT Algés, Portugal 16/05/1972 14.775.000 Compta B2B - Tecnologias de informação, S.A. B2B Algés, Portugal 18/01/2001 Compta Angola - Tecnologias de Informação, S.A. CAO Luanda, Angola Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A. CIS Alfena, Portugal Compta Enterprise Communications, S.A. CEC Compta Videoconferência e Multimédia, S.A., Softmaker - Software e Sistemas Informáticos, S.A. Compta - Emerging Business, S.A. Participação do Grupo Empresa-Mãe Compta - Equipamentos e serviços de informática, S.A. - Empresas de TI Compta Emerging Business - Brasil, LTDA 2. 250.000 99,8% 30/05/2007 39.785 55% 07/02/2008 1.000.000 75% Algés, Portugal 23/01/2009 250.000 81% CVM Algés, Portugal 29/01/2009 100.000 100% SMK Alfena, Portugal 19/05/2000 50.000 100% CEB Évora, Portugal 02/06/2010 250.000 80% CEB BR S. Paulo, Brasil 10/12/2014 1.552 79% POLITICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas, no pressuposto da continuidade das operações, com base nas políticas contabilísticas divulgadas nas demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, e de acordo com a IAS 34 - Relato Financeiro Intercalar. 25/86 3. GESTÃO DO RISCO 3.1. Gestão do risco financeiro O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de juro, de crédito e de liquidez. Risco cambial Dados que algumas das subsidiárias efetuam transações em Dólares dos Estados Unidos, Reais do Brasil e Quanzas em Angola, o Grupo está exposto ao risco de flutuação cambial destas moedas. No entanto, as aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente nas empresas a atuar em mercado nacional. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco cambial sempre que as operações se tornam materialmente relevantes e as respetivas vendas não envolvem a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu fornecedor, transferindo para este o risco cambial e diretamente para o preço final os encargos da compra. Procura-se assim reduzir o impacto da flutuação cambial nos resultados consolidados. No final do período em apreço o Grupo tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas a pagar 602 mil USD expostos à flutuação cambial. Para este saldo específico não foi efetuada cobertura cambial. Taxa de juro Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (entre 1 a 6 meses) e como tal as suas variações contribuem para afetar os resultados do Grupo. Risco de crédito O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua solidez financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores optou-se por não efetivar nenhum instrumento de cobertura de risco, mantendo no Grupo diretrizes mais rígidas na atribuição de crédito. A Direção Financeira mantém o acompanhamento do crédito cedido e das medidas necessárias à minimização do risco inerente. 26/86 Risco de Liquidez O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros diretamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring. 4. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas incluídas na consolidação no final do período, pelo método de consolidação integral, são: Empresas Sede Data de constituição /participação Capital social Participação do Grupo Compta – Equip. e serviços de informática, S.A. (Empresa-Mãe) Algés, Portugal 16/05/1972 14.775.000 - Compta B2B - Tecnologias de informação, S.A. Algés, Portugal 18/1/2001 250.000 99,8% Compta Angola - Tecnologias de Informação, S.A. Luanda, Angola 30/5/2007 39.785 55% a) b) Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A. Alfena, Portugal 7/2/2008 1.000.000 75% a) Compta Enterprise Communications, S.A. Algés, Portugal 23/1/2009 250.000 81% a) Compta Videoconferência e Multimédia, S.A., Algés, Portugal 29/1/2009 100.000 100% a) Softmaker - Software e Sistemas Informáticos, S.A. Alfena, Portugal 19/5/2000 50.000 100% a) Compta - Emerging Business, S.A. Évora, Portugal 2/6/2010 250.000 80% a) Compta Emerging Business - Brasil, LTDA S. Paulo, Brasil 10/12/2014 1.552 79% c) d) Obs. Empresas de TI a) a) Participação direta da Casa-Mãe; b) Capital: USD 50.000; c) participação detida indiretamente pela Compta Emerging Business, SA; d) Capital: BRL 5.000. 5. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO Em 2014 o Grupo concretizou a entrada no capital da Compta Emerging Business – Brasil, LTDA através da participação da Compta Emerging Business, S.A. 6. OUTRAS EMPRESAS Os investimentos financeiros registados a custo de aquisição, no final do período, são os seguintes: Participações financeiras pelo método de custo 30/06/2015 01/04/2015 10.000 6.000 249 16.249 10.000 6.000 249 16.249 AITECOEIRAS-A.P/Int.,Tec.,Prom.Des .Emp.de Oei ra s Opex-Soc.Ges t.de Si s t.de Neg.Mul ti l a tera l , S.A. Unes ul 7. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS Para efeitos de apresentação de uma imagem da atuação das empresas consolidantes devidamente segmentada entendeu-se adequado proceder a agrupamentos em função dos tipos de atividade. Assim, adotaram-se os seguintes segmentos operacionais relatáveis: Comunicações – inclui-se aqui toda a atividade relacionada com a oferta do Grupo em matéria de networking; Infraestruturas e Segurança – compreende a atividade de fornecimento de soluções de infraestruturas de TI, storage e segurança; Soluções Compta – engloba a oferta aplicacional de Produtos Compta, quer baseada em soluções próprias, quer baseada em soluções de terceiros, bem como a atividade de consultoria em TI’s e em processos; A maioria dos réditos ocorre em território nacional; também os ativos estão, na sua maioria, neste território. Em relação ao período em análise o relato por segmentos era o seguinte: 6M/2015 Comunicações Soluções Compta Infraestrut. e Segurança Outros Eliminações Consolidado RÉDITOS Vendas externas Vendas inter-segmentais Réditos totais 4.255.614 2.695.511 7.379.304 606.500 417.500 1.542.000 4.862.114 3.113.011 8.921.304 249.376 35.457 362.017 486.802 486.802 14.817.231 (2.566.000) - (2.566.000) 14.817.231 RESULTADOS Resultados segmentais Gastos da empresa não imputados (82.737) - 564.113 - 564.113 249.376 35.457 362.017 Gastos de juros (41.722) (5.502) (83.215) (305.747) - 5.177 4.669 45.871 55.718 Impostos sobre os rendimentos (11.585) (30.390) (22.626) (49.341) (113.943) Resultados de actividades ordinárias 196.069 Proveitos de juros 4.742 260.846 Lucro das operações descontínuadas (391.954) (436.186) - - Interesses minoritários Resultado líquido (82.737) - Resultados operacionais - 50.296 196.069 4.742 260.846 (442.250) 69.703 50.296 - 19.407 27/86 Em relação ao período homólogo do período anterior, o relato por segmentos era o seguinte: 6M/2014 Comunicações Soluções Compta Infraestrut. e Segurança Outros Eliminações Consolidado RÉDITOS Vendas externas Vendas inter-segmentais Réditos totais 3.040.340 3.590.326 7.316.511 60.254 937.550 262.550 1.391.500 203.900 (2.795.500) 3.977.890 3.852.876 8.708.011 264.154 (2.795.500) 14.007.430 121.329 379.467 245.792 14.007.430 - RESULTADOS Resultados segmentais (44.388) Gastos da empresa não imputados Resultados operacionais 121.329 Gastos de juros (8.582) Proveitos de juros 379.467 (9.404) - Impostos sobre os rendimentos Resultados de actividades ordinárias (9.460) 103.287 587 245.792 (44.388) (100.006) (308.107) 964 (10.328) (24.792) 360.322 121.958 Lucro das operações descontínuadas 8. 702.200 (426.099) 50.541 (24.859) (69.439) (328.364) - 360.322 121.958 1.853.882 RÉDITOS DAS VENDAS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS Prestações de serviços Comuni ca ções Sol uções Compta Infra es trutura s e Segura nça Outros Venda s i nters egmenta i s 6M/2015 6M/2014 2.444.846 622.758 3.421.700 (349.500) 6.139.804 2.346.453 1.277.249 3.572.270 (775.000) 6.420.972 2.417.268 2.490.253 5.499.604 486.802 (2.216.500) 8.677.427 1.631.437 2.575.627 5.135.741 264.154 (2.020.500) 7.586.459 14.817.231 14.007.430 OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS Relativamente aos períodos em comparação esta rubrica tinha a seguinte composição: Saldos em Tra ba l hos pa ra a própri a empres a Subs ídi os à expl ora çã o Outros provei tos opera ci ona i s Revers ões de a morti za ções e a jus ta mentos Correções rel a ti va s e exercíci os a nteri ores 30/06/2015 377.615 166.506 3.237 115 8.211 30/06/2014 724.503 45.282 28.979 13.255 5.374 555.683 817.393 257.203 2.205.194 (22.948) 103.287 Vendas de produtos Comuni ca ções Sol uções Compta Infra es trutura s e Segura nça Venda s i nters egmenta i s 9. - 48.990 Nos períodos em análise, as vendas e prestações de serviço foram as seguintes: 28/86 702.200 2.205.194 Interesses minoritários Resultado líquido - - (22.948) - 2.439.449 O detalhe dos Trabalhos para a própria empresa é o seguinte: 30/06/2015 Produtos desenvolvidos pela empresa (ativos intangíveis subjacentes) 30/06/2014 Softmaker - Software e serviços informáticos, SA - 33.007 77.016 29.925 144.664 25.924 122.908 54.194 340.730 45.625 45.625 182.500 - 377.615 724.503 - Compa - Dashboard apoio à decisão Compta-Equipamentos e Serviços de Informática, SA - SIG/SOG - GIC - BAT - GTR - ContactOne - Phoenix - SIG/SOG II - Mobilidade/apps - Lusídeias Total 10. INVENTÁRIOS Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas reconhecidas no final de cada um dos períodos em análise têm a seguinte decomposição: Mercadorias- movimentos Sa ldo inicia l Compra s Sa ldo fina l Cus to da s exis tência s vendida s e ma téria s cons umida s 2015 254.195 5.195.065 188.872 2014 142.433 6.140.540 657.020 (5.260.388) (5.625.953) A quantia registada nos inventários decompõem-se da seguinte forma: Sa ldos em Merca doria s Ajus ta mento pa ra o va lor rea lizá vel líquido Qua ntia s es critura da s 30/6/2015 188.872 188.872 188.872 30/6/2014 657.020 657.020 657.020 Não existem inventários dados como penhor de garantia a passivos. 11. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Os fornecimentos e serviços externos registados no final de cada um dos períodos em análise o seguinte montante: Fornecimentos e serviços externos 30/06/2015 (5.545.221) (5.545.221) 30/06/2014 (5.080.922) (5.080.922) 12. PESSOAL Nos finais dos períodos em análise, esta rubrica apresentava os valores abaixo indicados; o número médio de pessoal ao serviço era, nesses períodos, o que se refere: Gas tos com pes s oal (€) Número médio de pes s oas ao s erviço 30/06/2015 3.498.061 229 30/06/2014 3.057.041 206 29/86 13. RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros têm a seguinte composição: Saldos em Juros e outros custos financeiros Juros s uporta dos Di ferença s de câ mbi o des fa vorá vei s Outros cus tos e perda s fi na ncei ra s Outros proveitos e ganhos financeiros Juros obti dos Di ferença s de câ mbi o fa vorá vei s Outros provei tos e ga nhos fi na ncei ros Resultados financeiros 30/06/2015 30/06/2014 (134.331) (182.388) (119.466) (436.186) (217.914) (60.719) (147.466) (426.099) 5.577 50.132 9 55.718 (380.468) 464 50.077 50.541 (375.558) 30/86 14. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS Durante os períodos em análise ocorreram os seguintes movimentos no valor dos ativos tangíveis e nas respetivas amortizações acumuladas: Saldo em 01/01/15 Movimentos ocorridos em 6M/2015 Aumentos Ativo Bruto Terrenos e recurs os na tura is Edifícios e outra s cons truções Equipa mento bá s ico Equipa mento de tra ns porte Ferra mentas e utens ílios Equipa mento a dminis tra tivo Outra s Imobiliza ções corpórea s Depreciações Edifícios e outra s cons truções Equipa mento bá s ico Equipa mento de tra ns porte Ferra mentas e utens ílios Equipa mento a dminis tra tivo Outra s imobiliza ções corpórea s Valor líquido Alienações 232.859 793.536 13.250.262 161.989 119.627 1.196.650 10.561 25.975 833 - 15.765.483 26.808 266.014 13.139.476 129.779 62.345 1.147.371 16.435 14.761.420 7.872 29.908 3.057 1.774 2.059 6.322 50.992 1.004.062 Transfer., abates e ajustam. - Saldo em 30/06/15 (460) 2.636 (3.834) 836 (71) 232.859 793.076 13.278.873 158.155 119.627 1.197.486 11.323 - (893) 15.791.398 - (460) (26) (3.161) (2.318) (75) (6.041) 273.426 13.169.358 129.675 64.119 1.147.111 22.682 14.806.372 985.026 Saldo em 01/01/14 Movimentos ocorridos em 6M/2014 Aumentos Ativo Bruto Terrenos e recurs os na tura i s Edi fíci os e outra s cons truções Equi pa mento bá s i co Equi pa mento de tra ns porte Ferra mentas e utens íl i os Equi pa mento a dmi ni s tra tivo Outra s Imobi l i za ções corpórea s Depreciações Edi fíci os e outra s cons truções Equi pa mento bá s i co Equi pa mento de tra ns porte Ferra mentas e utens íl i os Equi pa mento a dmi ni s tra tivo Outra s i mobi l i za ções corpórea s Valor líquido Alienações Transfer., abates e ajustam. Saldo em 30/06/14 232.859 793.536 13.196.127 139.487 53.998 1.182.776 4.669 30.364 18.948 1.130 63.304 - - 232.859 793.536 13.226.491 158.435 53.998 1.183.906 67.973 15.603.452 113.746 - - 15.717.198 250.270 13.066.874 123.703 58.124 1.143.371 1.898 14.644.240 7.872 41.167 2.458 3.534 4.063 194 59.289 - 258.142 13.108.042 126.161 61.657 1.148.006 2.092 14.704.102 - 572 572 959.212 1.013.097 31/86 15. OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS Durante os períodos em comparação os movimentos ocorridos no valor dos outros ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas, foram os seguintes: Ativo bruto Projetos de des envolvimento Programas computador Intangíveis em curs o Outros ativos intangíveis Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Projetos de des envolvimento Programas computador Outros ativos intangíveis Valor líquido Saldo em 01/01/15 3.296.561 131.322 549.947 617.348 4.595.176 Saldo em 01/01/15 995.802 92.906 146.179 1.234.888 3.360.289 Movimentos ocorridos em 6M/2015 Aquisições 377.615 377.615 Alienações - Perda p/imAmortizaparidade do ção do exercício exercício 274.585 21.610 59.040 355.235 - Transferências e abates 474.654 669 (474.654) 669 Transferências e abates 1.238 1.238 Saldo em 30/06/15 3.771.215 131.990 452.908 617.348 4.973.460 Saldo em 30/06/15 1.270.387 114.516 206.457 1.591.360 3.382.100 Ativo bruto Projetos de des envol vi mento Progra ma s computa dor Inta ngívei s em curs o Outros a ti vos i nta ngívei s Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Projetos de des envol vi mento Progra ma s computa dor Outros a ti vos i nta ngívei s Valor líquido Saldo em 01/01/14 1.235.225 121.000 1.143.000 608.609 3.107.833 Saldo em 01/01/14 541.695 43.694 28.049 613.439 2.494.394 Movimentos ocorridos em 6M/2014 Aquisições 1.273.359 1.273.359 Alienações - 2.061.336 (2.061.336) - Perda p/imAmortizaparidade do ção do exercício exercício 153.811 20.167 59.040 233.018 - Transferências e abates Transferências e abates - Saldo em 30/06/14 3.296.561 121.000 355.023 608.609 4.381.192 Saldo em 30/06/14 695.506 63.861 87.089 846.457 3.534.735 15.1. PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO O valor contabilístico dos projetos de desenvolvimento do Grupo no final do período é detalhado da seguinte forma: 30/06/2015 Investimento Am.Acumuladas Compta-Emerging Business, SA EzFl eet Ca rgo e-Bus i nes s EzTra i n 32/86 38.000 114.000 38.000 82.000 246.000 82.000 600.000 190.000 Compta - Equip. e Serv. de Informática, SA Progra ma s de s uporte à ges tãoopera ci ona l e comerci 635.225 a l da empres a633.491 410.000 SIG/SOG GIC BAT GTR Compa Da s hboa rd a poi o à deci s ã o Arma zéns Total 120.000 360.000 120.000 V. liquido 1.733 1.114.086 157.875 157.875 631.500 108.957 281.955 83.742 3.171.215 241.385 34.206 34.206 136.825 61 166 47 1.080.387 872.701 123.669 123.669 494.675 108.896 281.789 83.695 2.090.828 3.771.215 1.270.387 2.500.828 Compta-Emerging Business, SA Estes ativos encontravam-se na sua condição de uso em dezembro de 2013, tendo a empresa iniciado então a amortização dos mesmos. EzFleet – Aplicação de Gestão de Equipamentos (fixos e/ou móveis) Aplicação destinada à gestão e monitorização remota de equipamentos fixos assim como de equipamentos móveis, por um computador de bordo com capacidade de transmissão de informação GSM/GPRS e localização GPS, incluindo também um software de gestão de frota. Para os equipamentos móveis, permite, também, a gestão de abastecimentos e consumos quer para bombas próprias, incluindo sistemas de abastecimento automáticos, dispositivos de identificação e software de gestão de consumo, quer para bombas públicas, envolvendo integração com cartões de frota. Monitoriza, em tempo real, os equipamentos, procede à identificação de condutores, bloqueio e controlo de ponto, para além de permitir o registo de dados de utilização dos equipamentos, integrados e sincronizados com o ERP (Enterprise Resource Planning), tais como viagens realizadas, inícios e fim de cada viagem (horas exatas de trabalho), distâncias percorridas (km reais obtidos pela ligação ao sensor de velocidade), velocidade (pontual, máxima e média), perfis de condução, rotação do motor (máxima, excesso de rotação e curva RPM). Possibilita, ainda, a apresentação de relatórios de gestão operacional, de pedidos de intervenção (manutenção e contratos), módulos para possíveis acidentes, multas, gestão de combustíveis, portagens e Via Verde, seguros, etc. O investimento reconhecido referente ao EzFleet e respetivas previsões de réditos são as seguintes: Réditos previstos Projeto EzFl eet Investimento 82.000 2015 40.250 40.250 2016 46.288 46.288 2017 50.916 50.916 2018 53.462 53.462 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o EzFleet. Cargo e-Business – Aplicação de Gestão Portuária Aplicação destinada à gestão integrada de toda a informação gerada num terminal de contentores, seja ele marítimo, de depósito e reparação ou ferroviário. O circuito de informação operacional é garantido sem recurso a papel, sendo todos os dados atualizados em tempo real no sistema, em qualquer ponto do processo, mesmo em locais remotos (conferência de dados na prumada para terminais marítimos, portaria e comboio no caso de terminais marítimos ou ferroviários, além dos equipamentos de parque) através de terminais móveis ligados ao sistema central via uma rede wireless. A solução permite controlar os meios, recursos físicos e humanos associados às operações, garantindo que os níveis de eficácia e produtividade do terminal correspondam às necessidades e exigências do mercado. Permite, ainda, a gestão de dados de contentores e de parque com a possibilidade do posicionamento automático de contentores, faturação automática de todos os serviços efetuados com integração no ERP existente, gestão da Alfândega e planeamento de navios para terminais marítimos, envio e receção de ficheiros para movimentos de portaria e listas de carga/descarga para terminais marítimos, gestão de comboios e transportes por camião com mensagens EDI para trânsitos de contentores em terminais marítimos e planeamento de carga de comboios em terminais marítimos e ferroviários. O investimento reconhecido referente ao Cargo e-Business e respetivas previsões de réditos são as seguintes: Projeto Cargo e-Bus ines s Investimento 246.000 2015 120.750 120.750 Réditos previstos 2016 2017 138.863 138.863 152.749 152.749 2018 160.386 160.386 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Cargo e-Business. EzTrain- Sistema de Gestão Ferroviária O EzTrain é uma aplicação avançada de gestão logística multimodal para o sector dos transportes ferroviários permitindo gerir todas as operações de transporte de carga, a partir de uma única solução integrada que, através dos seus módulos especiais, permite a gestão, planeamento, identificação e rastreio de carga e material circulante, integração automática com a infraestrutura do operador, gestão em mobilidade de ativos e recursos humanos, faturação, gestão de horários, escalas, rotas e faturação integrada de serviços a terceiros. Esta solução assenta numa arquitetura de última geração em termos de desenvolvimento aplicacional que permite entregar ao cliente final uma Plataforma modular por camadas que permite um constante acompanhamento das necessidades do negócio. 33/86 O investimento reconhecido referente ao EzTrain e respetivas previsões de réditos são as seguintes: Réditos previstos Projeto EzTrain Investimento 82.000 2015 40.250 40.250 2016 46.288 46.288 2017 50.916 50.916 2018 53.462 53.462 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o EzTrain. Compta-Equipamentos e serviços de informática, SA SIG – Sistema de informação de gestão O SIG é uma ferramenta avançada de gestão que, mediante um interface web, disponível remotamente, consolida um conjunto de indicadores provenientes da atividade da empresa e apresenta essa informação através de gráficos detalhados que permitem a qualquer instante ter um painel de bordo em termos de indicadores de gestão da empresa. Trata-se, assim, de um farol para a gestão, que consolida indicadores de vários sistemas e de vários quadrantes da atividade, constituindo uma plataforma eficaz de gestão. Este sistema, através de um controle eficaz de acessos e perfis, fornece também aos colaboradores acesso a informação da sua atividade. No caso da função comercial, permite aferir níveis de visitação, propostas realizadas, adjudicadas, por adjudicar, previsões de vendas, controle de pipeline, etc. Esta informação é disponibilizada de forma agrupada pela organização e, dependendo do nível e responsabilidade hierárquica do utilizador, é agrupada por interesses e permissões pré estabelecidas. 34/86 SOG – Sistema operacional de gestão Ferramenta que permite auxiliar todos os colaboradores de uma organização no planeamento, registo, consulta e reporte das suas tarefas operacionais, quer se trate de perfis comerciais, técnicos, logísticos ou outros. O sistema é desenhado para disponibilizar aos colaboradores a informação que realmente necessitam, de acordo com o seu perfil dentro da empresa, bem como facilitar a interação com as respetivas chefias Este sistema funciona com ligação a outros sistemas de gestão, quer sejam de ERP quer sejam de BPM, criando também um interface simplificado e organizado por forma a facilitar a consulta e a introdução de dados, tendo um modelo de pré preenchimento e seleção de informação e opções já inseridos no sistema, reduzindo e facilitando o tempo de uso dos utilizadores e maximizando a sua produtividade. O investimento reconhecido referente ao SIG/SOG e respetivas previsões de réditos são as seguintes: A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Réditos previstos Projeto SIG/SOG Investimento 872.701 2015 275.000 275.000 2016 297.000 297.000 2017 320.760 320.760 2018 346.421 346.421 2019 - A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. GIC – Aplicação de gestão de campanhas outbound O GIC é uma solução que visa facilitar o trabalho da criação e utilização de guiões de agentes em Contact Center durante as suas interações com os clientes. Trata-se de um portal de gestão de questionários que, para além de gerir as perguntas e as diversas opções de um script, permite a interligação e visionamento de conteúdos, permitindo construir um guião baseado em diversas opções pré estabelecidas, possibilitando, deste modo, reutilizar questionários em guiões diferentes, garantindo um contacto homogéneo e um diálogo com o Cliente corporativo. Torna-se, assim, um pilar fundamental da interação dos agentes com os clientes porque, para além de guiar o agente durante toda a interação, dando um constante ponto de situação, automatiza um conjunto de ações, incluindo o redireccionamento condicional baseado em respostas do cliente para um outro questionário e/ou pergunta. Além disso, o guião contém informação constante sobre o cliente com que comunica, devido à possibilidade de importar informações de contexto para a plataforma. A interligação com informação presente na Base de Dados e integração com outros sistemas durante as interações do cliente é sempre garantido, apresentando um interface de operação fácil de usar e potenciadora da assertividade na resposta dos agentes. Desta forma permite o lançamento de campanhas para o exterior usando um ferramenta simples que permite encurtar o tempo entre o desenho da campanha e a sua realização. É uma solução desenvolvida sobre objetos de programação que garantem interfaces abertos com a infraestrutura telefónica e as bases de dados de Clientes, permitindo, assim, a geração automática de contactos por segmentos ou especificidades de serviço, tendo aplicação quer em termos comerciais, para angariação de novos Clientes, quer em termos de Apoio ao Cliente para notificações de alteração de serviço ou para diagnostico de avarias. O investimento reconhecido referente ao GIC e respetivas previsões de réditos são as seguintes: Réditos previstos Projeto GIC Investimento 123.669 2015 42.000 42.000 2016 44.100 44.100 2017 44.100 44.100 2018 44.100 44.100 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. BAT – Aplicação de gestão de banco de ajudas técnicas Solução de desmaterialização da gestão de pedidos de ajudas técnicas, permitindo seguir todo o percurso de cada pedido, em qualquer altura, desde a sua criação/submissão, passando pela análise dos pedidos até à sua conclusão/entrega. Esta solução permite a gestão, em tempo real, não só do catálogo de ajudas técnicas e ativos a emprestar, gerindo todo o stock, e dando em tempo real uma visão das disponibilidades, do material a emprestar, a quem foi emprestado, qual o prazo expectável de devolução. Para além da obtenção de relatórios com variados indicadores técnicos específicos da atividade, torna-se possível e é facilitada com esta solução A geração de toda a documentação necessária ao despacho de ajudas técnicas via serviços de transporte é assegurada pela solução que, assim, e através de um interface fácil de usar, controla a todo o momento todo o processo. O investimento reconhecido referente ao BAT e respetivas previsões de réditos são as seguintes: Réditos previstos Projeto BAT Investimento 123.669 2015 52.500 52.500 2016 55.125 55.125 2017 55.125 55.125 2018 55.125 55.125 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. GTR – Aplicação de gestão e tratamento de reclamações O GTR é uma solução que assenta no princípio: “Cada reclamação é uma oportunidade de melhoria do serviço que se presta ao Cliente, Colaboradores e Parceiros contribuindo para a boa imagem e para o desenvolvimento da atividade.” 35/86 Assim, e num contexto de aumento da pressão competitiva, existe uma maior exigência de serviço e orientação para o Cliente e de cumprimento das regras de mercado, assim como de otimização da forma de trabalhar. A solução Compta de GTR - Gestão de Reclamações surge como uma aliada na potenciação da fidelização e no registo, controlo e normalização de todo este processo, recorrendo a uma abordagem que assenta nas melhores práticas de BPM – “Business Process Management”. Trata-se de uma solução que permite receber uma reclamação e, automaticamente, desencadear uma serie de ações dentro e fora da organização. Através de um motor de regras e processos, regista a reclamação, encaminha pelo reconhecimento do assunto para uma cadeia de análise, que tem um processo de escalamento e um nível de serviço associado. Garante-se que a reclamação esta sempre localizada, que o seu estado está sempre atualizado e sabe-se em que parte da cadeia de decisão está, quer seja para análise, decisão técnica, jurídica ou de serviço. No final da análise da reclamação a resposta é composta por intermédio de guiões e notas que entretanto tenham sido adicionadas ao processo, permitindo uma resposta mais rápida e controlada dentro dos níveis de serviço estabelecidos ou prazos legais a respeitar. O investimento reconhecido referente ao GTR e respetivas previsões de réditos são as seguintes: Réditos previstos Projeto GTR Investimento 494.675 2015 157.500 157.500 2016 173.250 173.250 2017 181.913 181.913 2018 181.913 181.913 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. 36/86 Compa – compliance software Aplicação que apoia as instituições financeiras a aumentar e melhorar o controlo sobre atividades que potencialmente indiciem situações de branqueamento de capitais ou atividades terroristas, por via da recolha de toda a informação sobre as transações produzidas pelos diversos sistemas bancários, correlacionando-a e criando padrões comportamentais que podem ser avaliados automaticamente de acordo com um conjunto de padrões definidos como “anormais”, permitindo assim a identificação de situações potencialmente indiciadoras de procedimentos ilegais. Esta solução constitui uma ferramenta de ajuda às equipas de compliance das instituições, pelas possibilidades que oferece para a monitorização, correlação, marcação, vigilância, investigação e reporte de clientes eventualmente suspeitos de atividades de branqueamento de capitais e financiamento de atividades terroristas. O investimento reconhecido referente ao Compa e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos previstos Projeto Compa Investimento 108.896 2015 60.000 60.000 2016 63.000 63.000 2017 63.000 63.000 2018 63.000 63.000 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Compa. Dashboards de apoio à decisão Trata-se de uma aplicação interativa e de acesso descentralizado que integra, trata e disponibiliza a informação e conteúdos relevante existente no seio da empresa, de forma a permitir uma mais eficaz tomada de decisões. Este solução integra diretamente com outros sistemas, criando painéis que podem ser apresentados em audiovisuais fixos (monitores) ou através da web a qualquer utilizador credenciado, funcionando de forma simples e podendo integrar qualquer tipo de conteúdo digital, filmes, apresentações, indicadores complexos de gestão e dados de monitorização de outros sistema, criando, a um custo muito acessível, a possibilidade das organizações disponibilizarem canais próprios de stream digital. Esta solução permite o acesso fácil a informações e, como se encontra baseada numa poderosa ferramenta de gestão de conteúdos, gere de forma muito intuitiva as emissões criando um ambiente de interatividade alargada. O investimento reconhecido referente ao Dashboards de apoio à decisão e respetivas previsões de venda são as seguintes: Projeto Dashboard apoio à decisão Investimento 281.789 Réditos previstos 2016 2017 165.375 165.375 165.375 165.375 2015 157.500 157.500 2018 165.375 165.375 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Dashboards de apoio à decisão. Gestão de Armazém A indústria de Vendas On-Line, e vendas a retalho, confronta-se com a necessidade de aumentar e melhorar o controlo sobre a sua atividades, através da otimização dos processos logísticos e nível de serviço ao cliente. O desafio foi criar um centro logístico que responda as necessidades de um Grupo de empresas de compra e venda de máquinas e equipamentos, com recurso a um stock próprio. Este grupo é constituído por organizações de compra distintas, cada uma destas com foco em diferentes tipos de produtos e/ou marcas. Sendo no entanto uma equipa comercial única e muti empresa. E ainda podendo cada empresa vender bens e serviços das restantes empresas. As suas atividades de gestão (logística, financeira e de recursos humanos) encontramse implementadas no software de gestão SAP. O projeto nasce sustentada na estratégia de crescimento e na redução de custos através da otimização da sua logística, que leva a aquisição de um sistema robotizado de Gestão de Armazéns. Esta mudança organizacional provocou mudanças profundas na forma como a empresa otimizou os seus recursos humanos e a sua eficiência nas operações logísticas, diminuindo movimentações de stock entre os armazéns das sedes de cada empresa associada graças a estrutura do Logistic-Bus. O investimento reconhecido referente à Gestão de armazém e respetivas previsões de venda são as seguintes: Réditos previstos Projeto Armazéns Investimento 83.695 2015 25.000 25.000 2016 26.250 26.250 2017 27.563 27.563 2018 27.563 27.563 2019 27.563 27.563 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Dashboards de apoio à decisão. 37/86 15.2. INTANGÍVEIS EM CURSO O valor contabilístico dos intangíveis em curso do Grupo no final do exercício é detalhado da seguinte forma: 30/06/2015 Investimento Am.Acumuladas Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. ContactOne Phoenix SIG/SOG II Mobilidade/Apps Lusídeias Compta-Emerging Business, SA Phoenix CEB V. liquido 105.218 106.859 25.924 122.908 54.194 - 105.218 106.859 25.924 122.908 54.194 37.805 452.908 - 37.805 452.908 Compta-Equipamentos e serviços de informática, SA ContactOne – Aplicação de gestão e interações com Clientes Multicanal 38/86 Sendo atualmente de extrema importância a gestão multicanal da interação com os clientes, o ContactOne tem como objetivo garantir a eficácia no tratamento de cada interação. Para tal torna-se necessário dotá-la de dados, informação, conhecimento, conseguindo com soluções mais inteligentes uma gestão de clientes que garanta a satisfação e fidelização dos mesmos, assim como a diferenciação necessária para a captação de mais clientes. O ContactOne foi desenvolvido de forma a disponibilizar um conjunto de funcionalidades Multicanal. Neste sentido o ContactOne permite a gestão dos canais de Email, Chat e SMS de forma integrada garantindo o roteamento e distribuição de tarefas aos agentes de Call Center. Esta solução permite o tratamento das interações de email, Chat e SMS num Front-End único, reduzindo a complexidade no tratamento das interações e permitindo reduzir o esforço de aprendizagem/utilização da solução. O ContactOne permite fazer o roteamento dos emails para agentes com skill’s necessários para o tratamento destas interações. Durante o fluxo de roteamento de email é possível enviar respostas de forma automática e/ou fazer o reencaminhamento de este email para ser processado por um sistema esterno a solução via email. Para alem das funcionalidades de MultiCanal esta solução permite realizar campanhas de Outbound de Voz/Email e SMS, permitindo igualmente uma gestão centralizada de campanhas permitindo realizar ações sobre os contactos em processamento. As campanhas de Outbound de email e SMS são realizadas sem a intervenção de um agente sendo que o supervisores pode acompanhar a evolução das mesmas. O investimento reconhecido referente ao ContactOne e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes: Réditos previstos Projeto ContactOne Investimento 105.218 2015 25.000 25.000 2016 26.250 26.250 2017 27.563 27.563 2018 27.563 27.563 2019 27.563 27.563 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Phoenix A Phoenix é a framework desenvolvida pela unidade de Desenvolvimento do Grupo Compta com o objetivo de suportar todos os desenvolvimentos de produtos próprios. É um acelerador de produtização de aplicações, contribuindo para a simplificação no desenvolvimento de produtos. É composta por um conjunto de bibliotecas, funções e métodos que simplificam, facilitam e mantêm o código limpo, organizado e reutilizável, dando estabilidade, fiabilidade e uniformização ao software e produtos desenvolvidos. Esta plataforma, já em uso, tem diversos componentes transversais que são reutilizados em todas as aplicações, entre os quais APIs de dados, janelas modais, gráficos e widgets etc. Estes componentes permitem a reutilização de código, facilitando o desenvolvimento do produto, quer este seja de pequenas ou grandes dimensões. Foi utilizada a metodologia AGILE, organizada em processo SCRUM, que garante o desenvolvimento e comercialização de produtos uniformes e sustentáveis. A aplicação concentra em si um product backlog que representa o conjunto de funcionalidades que os produtos desenvolvidos devem apresentar. A Phoenix garante que os diversos desenvolvimentos, que recorrem a tecnologias de HTML5, AJAX (Asynchronous JavaScript and XML), CSS3, JQuery, JSON (Javascript Object Notation), SOAP, Java, SQL, JasperReports, entre outras, sejam reutilizáveis e garante a coerência de desenvolvimento e passagem a modo de produção dos produtos Grupo Compta. Permite, ainda, que a empresa se torne independente das plataformas onerosas de terceiros que vinha utilizando até agora para realizar as mesmas tarefas, estando preparada para comercialização a terceiros. Como a base é partilhada, as alterações são comuns a todas as aplicações. Para além disso, como a estratégia de produtização permite o desenvolvimento em camadas, esta torna mais simples e célere a entrega ao mercado de produtos próprios, facto comprovado pelos produtos já lançados, com base nesta framework. Esta capacidade afeta positivamente a estratégia de comercialização de novos produtos pela empresa, conferindo-lhe maior velocidade no lançamento, robustez no desenvolvimento e um conjunto de funcionalidades base, verticalizadas que rapidamente podem adicionar valor aos diverso segmentos de mercado que estão a ser abordados pela empresa, como o setor do Ambiente, Energia, Logística Pesada, Agricultura e Mar. O investimento reconhecido referente ao Phoenix e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes: Réditos previstos Projeto Phoenix Investimento 144.664 2015 25.000 25.000 2016 100.000 100.000 2017 110.000 110.000 2018 115.500 115.500 2019 115.500 115.500 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores registados. SIG/SOG II As funcionalidades dos sistemas já anteriormente caracterizados, encontram-se ampliadas como a seguir se indica. SIG - Sistema de informação de gestão Foram desenvolvidos adicionalmente os módulos de gestão da política de qualidade segundo a Noma Iso 20.000, incluindo reporting e dash boards para o respetivo acompanhamento. SOG - Sistema operacional de gestão Foram desenvolvidos novos módulos de integração com diversas aplicações de faturação e funcionalidades multi-divisa. 39/86 O investimento reconhecido referente ao SIG/SOG e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes: Réditos previstos Projeto SIG/SOG II Investimento 25.924 2015 7.500 7.500 2016 37.500 37.500 2017 39.375 39.375 2018 41.344 41.344 2019 41.344 41.344 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores registados. Mobilidade/apps (cidadania digital, smart cities, internet das coisas) Tendo como prioridade a mobilidade, as aplicações e os dispositivos inteligentes, a empresa desenvolveu uma oferta inovadora destinada a diversos segmentos verticais considerados de elevado potencial. Da oferta de produtos já lançados, destaca-se o SouCidadão (canal digital de proximidade entre o cidadão e o poder local). Trata-se de uma solução de mobilidade que permite ao Cidadão tratar de todos os assuntos em que intervém o Minicípio/Junta de Freguesia (reporte de situações de iluminação, passeios, equipamentos urbanos, divulgação comércio local, acesso a serviços públicos, etc.). 40/86 O centro de desenvolvimento da empresa tem vindo a trabalhar um conjunto de tecnologias avançadas de reconhecimento automático de voz e aplicações para as principais lojas mundiais de aplicações (Apple, Google e Microsoft). Esta abordagem coloca a empresa numa posição de charneira, uma vez que é um dos poucos fabricantes em Portugal a disponibilizar aplicações e produtos em simultâneo para as 3 principais lojas e plataformas mundiais, com títulos já publicados e com perspetivas de poder no curto prazo publicar APPs com capacidade de se massificarem, não apenas no mercado nacional mas, por intermédio destas lojas, atingirem os mais variados mercados. O investimento reconhecido referente a Mobilidade/apps e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes: Réditos previstos Projeto Mobilidade/apps Investimento 122.908 2015 25.000 25.000 2016 50.000 50.000 2017 75.000 75.000 2018 82.500 82.500 2019 90.750 90.750 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores registados. Lusídeias Lusídeias (www.lusideias.pt), é uma plataforma nacional de inovação que tem como objetivo receber ideias de todos os Portugueses, transformá-las em negócios, e leva-las ao mundo. Esta plataforma pretende colocar a tecnologia ao serviço da competitividade nacional, tirando proveito das mais-valias naturais do país: terra, sol e mar. Sendo uma plataforma de gestão da inovação, materializa-se online e é de acesso e compreensão fáceis, permitindo reunir ideias e captar talentos, mas também disponibilizar um conjunto integrado de condições e funcionalidades que visam fomentar parcerias e apoios. A plataforma tem como fim último a comercialização das melhores propostas submetidas, em consórcio com os autores da ideia. A filosofia e recursos aplicacionais empregues neste projeto serão utilizados pelo Grupo Compta como uma plataforma a ser comercializada junto de empresas e organismos nacionais, como uma verdadeira plataforma de apoio e fomento da inovação, passível de ser customizada conforme o tema, objetivo ou processo empresarial que se pretenda estimular, permitindo criar um ecossistema de inovação mais próximo e dedicado a resolver problemas específicos de uma determinada organização. Assim a Compta disponibilizará a plataforma, implementará e gerirá os processos de inovação dentro das empresas, numa ótica de projeto, recolhendo informação, respondendo e gerindo essa informação de forma a coligir resultados que permitam aos seus clientes e utilizadores, criarem processos ou produtos novos, funcionando como uma ferramenta de intensificação ou diversificação estratégia ao serviço da gestão. O investimento reconhecido referente a Lusídeias e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes: Réditos previstos Projeto Lusídeias Investimento 54.194 2015 - 2016 50.000 50.000 2017 75.000 75.000 2018 112.500 112.500 2019 123.750 123.750 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores registados. 41/86 16.3 OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS O valor contabilístico dos outros ativos intangíveis do Grupo no final do período é detalhado da seguinte forma: 30/06/2015 Ativo Bruto POS - Publ i c Offers Servi ce Ges tão de fa rmá ci a s Apl i ca çã o de ges tão de pa ga mentos Outros Amortizações acumuladas POS - Publ i c Offers Servi ce Ges tão de fa rmá ci a s Apl i ca çã o de ges tão de pa ga mentos Outros Valor líquido Saldo em Aquisições 01/01/15 212.899 265.000 112.500 26.948 617.347 Saldo em Amortizações do 01/01/15 exercício Transferências e abates Transferências e Alienações abates Alienações Saldo em 30/06/2015 212.899 265.000 112.500 26.948 617.347 Saldo em 30/06/2015 46.128 21.290 - - 67.418 57.417 24.375 18.260 146.180 26.500 11.250 59.040 - 1.238 1.238 83.917 35.625 19.498 206.458 471.168 (59.039) - (1.238) 410.890 Os ativos adquiridos em 2013 encontravam-se na sua condição de uso em dezembro daquele ano, tendo o grupo registado amortizações desde então. POS – Public Offers Service A Solução POS - Public Offers Service é uma plataforma aplicacional que permite disponibilizar e gerir um conjunto abrangente de funcionalidades do mercado de capitais, oferecendo acesso a partir de uma única interface à execução de leilões de dívida pública e à subscrição de títulos. Pretende-se que esta solução agilize e normalize o planeamento e execução dos processos associados à emissão de dívida pública, garantindo fiabilidade e transparência a esta importante função do mercado de capitais. O investimento reconhecido referente ao POS e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são as seguintes: Réditos previstos Projeto POS - Public Offers Service Investimento 145.481 2015 62.500 62.500 2016 82.000 82.000 2017 89.500 89.500 2018 32.800 32.800 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o POS. Gestão de Farmácias Aplicação direcionada para o mercado das farmácias que permite a gestão integrada deste tipo de atividade. Integra diversos módulos – medicamentos, fornecedores, utentes, prestadores, atendimento, stocks, faturação, etc. – e disponibiliza relatórios customizados de forma intuitiva. A aplicação de gestão de farmácias possui um front-end de gestão otimizado, capacidades simplificadas de inventário, gestão de fidelização com processo de automatização de compra inteligente. Permite um melhor controlo financeiro em toda sua operação com a contabilidade analítica integrada. Tem capacidade de inclusão de procuras sazonais bem gestão eficiente de encomendas especiais de clientes. Tem também capacidade multi-loja permitindo a gestão de stock das várias lojas de uma forma integrada, com gestão inteligente de prescrição dos produtos em armazém. A componente de gestão de stocks inclui tecnologia wireless (e.g. RFID), o que permite fazer a gestão da componente física de uma forma simplificada, permitindo auditar e comparar o inventário físico e lógico da loja. 42/86 O investimento reconhecido referente à Gestão de Farmácias e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são as seguintes: Réditos previstos Projeto Ges tã o de fa rmá ci a s Investimento 181.083 2015 78.750 78.750 2016 82.688 82.688 2017 82.688 82.688 2018 82.688 82.688 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo. Aplicação de gestão de pagamentos on line Trata-se de uma plataforma web para pagamentos eletrónicos on line que permite a qualquer empresa disponibilizar as suas faturas para pagamento diretamente no portal. O portal permite receber, também, valores referentes a mensalidades, adesões e assinaturas de forma fácil, rápida e segura para o cliente. Permite a integração em sites comerciais, com possibilidade de compra de produtos ou serviços, venda de bilhetes para espetáculos, pagamento de estadias em unidades hoteleiras, assinaturas de revistas ou jornais, venda de livros, serviços, etc. Mediante a contratualização com entidades comerciais, publicas ou do sector associativo que não disponham de sistemas de pagamento automáticos nos seus websites, estas passam a disponibilizar de uma forma simples documentos ou conjuntos de documentos para cobrança nesta plataforma. Os clientes ou utentes passam a dispor de um local de fácil acesso e adesão para pagamento dos produtos e serviços sem implicar uma deslocação física a cada uma das instituições para o efeito. O portal de pagamentos vem permitir uma melhoria significativa no processo de cobrança a nível global. O investimento reconhecido referente à Aplicação de gestão de pagamentos on-line e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são as seguintes: Réditos previstos Projeto Apl i ca çã o de ges tã o de pa ga mentos Investimento 76.875 2015 37.500 37.500 2016 39.375 39.375 2017 39.375 39.375 2018 39.375 39.375 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores registados. 16. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Os impostos diferidos resultantes das diferenças temporais entre as bases contabilísticas e fiscais registaram no período os seguintes movimentos: 01/01/15 Variação 30/06/15 Ativos por impostos diferidos Prejuízos fi s ca i s reportá vei s 70.575 - 70.575 70.575 - 70.575 Passivos por impostos diferidos Tri buta çã o da s ma i s va l i a s Rea va l i a çã o de a ti vos fi xos ta ngívei s - - - 18.997 (294) 18.702 18.997 (294) 18.702 Encontram-se registados ativos por impostos diferidos, decorrentes de prejuízos fiscais reportáveis, por ser convicção do Conselho de Administração da empresa-mãe, Compta, S.A., a sua recuperação através dos lucros futuros. No final do período os prejuízos fiscais reportáveis vencem-se nos seguintes exercícios: 43/86 Exercício 2015 Total Montantes 207.231 207.231 17. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER A rubrica de Clientes decompunha-se da seguinte forma: Saldos em Clientes Cl i entes Ajus ta mentos por i mpa ri da des de cl i entes 30/06/2015 31/12/2014 11.281.339 (570.902) 16.233.910 (571.017) 10.710.437 15.662.893 Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber não correntes tinha a seguinte decomposição: Saldos em Outras contas a receber não correntes E-Tempus SGPS, SA Ajustamentos e perdas de imparidade Outros Saldo de outras contas a receber não correntes 30/06/2015 31/12/2014 4.746.703 4.746.703 4.746.703 4.746.703 (2.983.621) (2.983.621) 1.763.082 (2.983.621) (2.983.621) 1.763.082 Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber correntes tinha a seguinte decomposição: Saldos em Outras contas a receber Adi a nta mentos a fornecedores Aci oni s ta s Es ta do e outros entes públ i cos Outros Acrés ci mo de rendi mentos Di feri mentos Ajustamentos e perdas de imparidade Outros Saldo de outras contas a receber 30/06/2015 31/12/2014 264.554 966.412 102.137 811.958 2.179.551 786.534 5.111.146 451.608 925.655 24.211 824.352 1.575.048 1.002.573 4.803.447 (136.057) (136.057) 4.975.089 (136.057) (136.057) 4.667.390 Os saldos registados no final do período reportam essencialmente à Empresa-Mãe e encontravam-se devidamente ajustados. 44/86 Os movimentos de imparidades para dividas a receber acumuladas são os seguintes: Clientes 1S/2015 Saldos em 1/1 571.017 Imparidade - Revers ão de imparidade (115) Diminuições /reclas s ificações Saldos em 30/6 Outros Devedores 1S/2014 596.867 1S/2015 Total 1S/2014 1S/2015 1S/2014 3.716.545 3.119.678 3.119.678 3.690.695 7.216 - - - (13.255) - - (115) - (70.027) - - - 570.902 520.801 3.119.678 3.119.678 3.690.580 7.216 (13.255) (70.027) 3.640.479 18. CAIXA E EQUIVALENTES Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Caixa e seus equivalentes, constantes da demonstração de fluxos de caixa e balanço, tinha a seguinte decomposição: Saldos em 30/06/2015 Depós itos bancários imediatamente realizáveis 793.173 Numerário 9.272 802.445 31/12/2014 637.497 10.165 647.662 19. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES PRÓPRIAS No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000 de ações, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cêntimos cada, sendo detido como segue: 30/06/2015 Quantidade Valor (nominal) de ações Posições em Acionistas % Broadloop Investments SGPS, S.A. Banco Comercial Português , S.A. Dr. Armindo Lourenço Monteiro (i) Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão (ii) Outros 31/12/2014 Quantidade Valor (nominal) de ações % 67,71% 22,17% 0,91% 20.008.650 6.550.000 270.000 10.004.325 3.275.000 135.000 67,71% 22,17% 0,91% 20.008.650 6.550.000 270.000 10.004.325 3.275.000 135.000 0,61% 180.000 90.000 0,61% 180.000 90.000 8,60% 2.541.350 1.270.675 8,60% 2.541.350 1.270.675 100% 29.550.000 14.775.000 100% 29.550.000 14.775.000 Existem participações indiretas de dois acionistas através de outra empresa, como se detalha: (i) Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 54% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. (ii) Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. Durante o período em análise as ações próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de ações): Quantidade de ações Carteira da Movimentos em 6M/2015 Carteira em Movimentos em 2014 Carteira em 30/06/2015 Adquiridas Alienadas Adquiridas Alienadas 31/12/2014 Compta, S.A. - - 7.200 - - 7.200 - - 7.200 - - 7.200 45/86 O cálculo do resultado por ação básico e diluído, no final de cada um dos períodos em análise, é baseado na seguinte informação: 30/06/2015 30/06/2014 Número médio ponderado de ações para efeito de cálculo do resultado líquido por ação básico 29.550.000 29.550.000 Número médio ponderado de ações para efeito de cálculo do resultado líquido por ação diluído 29.550.000 29.550.000 69.703 257.203 69.703 257.203 Básico 0,00 0,01 Diluído 0,00 0,01 Número de ações Resultado operações continuadas Resultado para efeito de cálculo dos resultados líquidos por ação básico (resultado líquido do período) Resultados por ação 20. PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES O acionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de 1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital. 21. EXCEDENTES DE VALORIZAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS Nos finais dos períodos considerados, os saldos da rubrica de excedentes de valorização de ativos financeiros decompunham-se da seguinte forma: Empresa Participada 30/06/2015 31/12/2014 Compta B2B - Tecnol ogi a s de Informa çã o, S.A. (74.750) (74.750) Compta IS - Infra Es trutura s e Segura nça , S.A. (36.873) (36.873) Softmaker - Softwa re e Si s tema s Informá ti cos , S.A. (30.000) (30.000) (141.623) (141.623) 22. CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL A INTERESSES NÃO CONTROLADOS Nos termos dos períodos em análise, o capital próprio atribuível a interesses não controlados tinha as seguintes composições: 46/86 Compta Compta Compta Compta Compta B2B, S.A. Angol a , S.A. Infra -Es trutura s e Segura nça , S.A. Enterpri s e Comuni ca ti ons , S.A. Emergi ng Bus i nes s , S.A. 30/06/2015 (734) (214.781) 498.821 (46.399) 90.046 31/12/2014 (733) (242.615) 473.212 (81.812) 115.874 326.954 263.926 23. EMPRÉSTIMOS E DESCOBERTOS BANCÁRIOS E LOCAÇÃO FINANCEIRA, CORRENTES E NÃO CORRENTES Os empréstimos e descobertos bancários, correntes e não correntes, decompunham-se, no final de cada um dos dois períodos, da seguinte forma: Saldos Mútuos Des cobertos Factoring Acionis tas Subtotal Leas ing Corrente 2.251.981 2.283.711 2.540.520 7.076.212 24.343 7.100.556 em 30-06-15 Não corrente 21.108 21.108 53.801 74.910 Total 2.251.981 2.283.711 2.540.520 21.108 7.097.321 78.145 Corrente 2.139.107 2.292.578 3.964.499 8.396.185 23.827 7.175.465 8.420.012 em 31-12-2014 Não corrente 21.914 21.914 66.394 88.308 Total 2.139.107 2.292.578 3.964.499 21.914 8.418.099 90.221 8.508.319 De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam, no final do período, os seguintes vencimentos: Mútuos Des cobertos ba ncá ri os Fa ctori ng Aci oni s ta s Subtotal Loca çã o fi na ncei ra 2015 2.251.981 2.283.711 2.540.520 7.076.212 24.343 7.100.556 Vencimento 2016 21.108 21.108 25.615 46.723 2017 28.186 28.186 As taxas anuais para os empréstimos mais significativos eram, no final do período, as seguintes: Tipo de Empréstimo Mutuos e Des cobertos Valores 4.535.692 Taxas Indexantes variando entre EUR1M e 3M e spreads entre 1% Estes financiamentos têm subjacentes os seguintes compromissos: Tipo CCC s Lea s i ng fi na ncei ro Valor 50.000 60.119 Compromisso Hi poteca de i móvel Hi poteca de i móvel 110.119 Os imóveis com hipoteca associada aos financiamentos encontram-se registados no final do período em apreço na rubrica de Ativos Fixos Tangíveis pelo valor líquido de 753 mil euros. Os financiamentos indicados apresentam as condições habituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornam-se exigíveis em caso de incumprimento das condições contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de incumprimento das obrigações para com a Administração Fiscal e a Segurança Social, em caso de arresto, penhora ou alienação dos imóveis. No que diz respeito à manutenção de participações acionistas, esta traduz-se no compromisso de que será mantida uma participação não inferior a 51% do capital social: - da Broadloop, SGPS, de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, conjuntamente, na Compta, S.A.; - de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, conjuntamente, na Broadloop, SGPS. De igual forma, aqueles dois acionistas individuais devem manter a gestão das empresas referidas. 24. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR Os saldos de fornecedores e outras contas a pagar apresentavam-se, no final dos dois períodos, como segue: Saldos em Fornecedores Outras contas a pagar Fornecedores - Fa ctura s em recepçã o e conferênci a Adi a nta mentos por conta de venda s Es ta do e outros entes públ i cos Outros Acrés ci mo de ga s tos Rendi mentos a reconhecer 30/06/2015 31/12/2014 8.941.777 10.528.219 370.719 146.406 872.215 561.839 1.502.545 2.806.007 6.259.732 156.780 44.527 1.734.367 750.950 1.876.414 3.481.792 8.044.831 47/86 25. PARTES RELACIONADAS As transações comerciais e saldos com partes relacionadas foram, nos períodos em análise, como se detalha: Transações - 6M/2015 Spectacol or Portuga l , S.A. Li fe Ti me Va l ue, S.A E-Tempus SGPS, S.A. Encorexpert SGPS, Lda . 30 51 - Broa dl oop Inves tments SGPS, S.A. - 585 13 1.924 2 Saldos em 30-06-2015 - Prestação de serviços de consultoria e técnicos Prestação de serviços de consultoria e técnicos Prestação de serviços de consultoria e técnicos Prestação de serviços de consultoria e técnicos - Empréstimos concedidos 6 7 2 956 Transações - 6M/2014 Saldos em 30-06-2014 Spectacol or Portuga l , S.A. - 511 - Prestação de serviços de consultoria; débito de recursos partilhados Li fe Ti me Va l ue, S.A - 19 - Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal E-Tempus SGPS, S.A. - 1.924 Encorexpert SGPS, Lda . - 2 - Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal Broa dl oop Inves tments SGPS, S.A. - 858 - Empréstimos concedidos 2 Cessão de créditos 26. GARANTIAS PRESTADAS No final de cada um dos dois períodos o Grupo tinha assumido responsabilidades com garantias prestadas para concursos públicos e para aquisições materiais como segue: 48/86 Saldos em Ga ra nti a s ba ncá ri a s Seguros de ca uçã o Miraflores, 21 de agosto de 2015 30/06/15 1.517.211 106.431 31/12/14 1.444.277 106.431 1.623.642 1.550.708 CONTAS INDIVIDUAIS PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO 50/86 Balanços em 30 de junho de 2015 e de 2014 (Contas não auditadas) (U.m.: €) Rubricas Notas ATIVO Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis 5, 23 Goodwill 6 Ativos intangíveis 7 Participações financeiras - método de equivalência patrimonial 8 Participações financeiras - outros métodos 8 Outros ativos financeiros 9, 12 Ativo corrente Demonstrações Inventários Clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Acionistas Outras contas a receber Diferimentos Caixa e seus equivalentes 30/06/2015 30/06/2014 897.256 36.873 3.112.689 2.177.431 16.249 1.763.986 8.004.484 948.409 36.873 2.592.574 2.140.755 23.249 2.290.427 8.032.285 53.352 4.820.157 104.961 313.596 955.797 2.108.402 581.338 349.055 216.620 5.472.330 17.308 232.798 855.924 2.148.943 402.821 458.432 9.286.657 17.291.141 9.805.176 17.837.462 14.775.000 (3.610) 1.950.000 (72.604) 1.195.731 1.541.294 (18.289.012) (112.916) 190.586 27.449 1.201.917 14.775.000 (3.610) 1.950.000 (72.604) 1.195.731 1.541.294 (18.321.614) (96.660) 192.218 139.040 1.298.794 53.801 18.702 72.504 92.973 19.291 112.264 5.424.929 199.968 7.729.988 1.889.962 771.873 16.016.721 16.089.224 17.291.141 3.102.736 517.232 8.695.043 3.339.248 772.144 16.426.403 16.538.667 17.837.462 Financeiras Individuais Total do ativo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital realizado Ações próprias Outros instrumentos de capital próprio Prémios de emissão Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Excedentes de valorização de ativos financeiros Excedentes de revalorização Resultado líquido do período Total do capital próprio Passivo Passivo não corrente Financiamentos obtidos Passivos por impostos diferidos Total do passivo não corrente Passivo corrente Fornecedores Estado e outros entes públicos Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos Total do passivo corrente Total do passivo Total do capital próprio e do passivo 11 12 13 14 12 15 16 17 17 18 17 19 19 20 21 23 10 22 13 23 22 15 51/86 Demonstração dos resultados por natureza para os primeiros semestres de 2015 e de 2014 (Contas não auditadas) RENDIMENTOS E GASTOS (U.m.: €) Notas Primeiro semestre de 2015 Vendas e serviços prestados 52/86 Subsídios à exploração Ganhos/perdas imputados a subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Trabalhos para a própria entidade Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com pessoal Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos financeiros e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos financeiros e impostos) Juros e gastos similares suportados Gastos de financiamento Resultado antes de impostos Imposto do período Resultado líquido do período 2014 24 7.905.113 30 98.859 - 8.1 (15.095) 150.274 25 339.810 (2.506.606) (3.928.404) (1.272.030) 83.321 614.480 (3.161.223) (3.846.169) (1.007.098) 15.108 (1.150) (60.800) 45.968 (213.664) 536.121 (302.638) 233.483 (156.693) (156.693) 76.791 (49.341) 27.449 54.830 (96.451) 603.214 (190.251) 412.963 (249.064) (249.064) 163.899 (24.859) 139.040 11 26 27 12 8, 28 29 31 5; 7 32 7.940.262 [1] ([4]=[2]+[3]) [3] Posição no final do período Resultado integral Resultado líquido do período Outras alterações reconhecidas em capitais próprios [6] [2] 14.775.000 - - 1.950.000 (72.604) 1.195.731 - - - (3.610) - - 1.195.731 - - (72.604) - - 1.950.000 - - (3.610) 14.775.000 [1] Posição no início do período 1.195.731 Primeiro semestre de 2014 (72.604) - - - - - 1.950.000 - - - - - (3.610) - - 1.195.731 - (72.604) - 14.775.000 Realização de excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis Outros instrumentos de capital 1.950.000 Prémios de emissão - (3.610) [6] ([4]=[2]+[3]) [3] Capital 14.775.000 Ações próprias Posição no final do período Resultado integral Resultado líquido do período [2] Realização de excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis Outras alterações reconhecidas em capitais próprios Posição no início do período Movimentos no período Reservas legais Primeiro semestre de 2015 Demonstração das alterações no capital próprio nos primeiros semestres de 2015 e de 2014 Outrass Resultados transitados Ajustamentos de ativos financeiros 139.040 139.040 1.298.794 1.254.239 139.040 1.393.279 139.040 (816) - (96.660) (1.253.423) (18.321.614) - 1.541.294 192.218 1.254.239 - (1.254.239) 1.159.754 (1.254.239) 193.034 (96.660) (17.068.192) 1.541.294 - 1.201.917 27.449 190.586 (112.916) (18.289.012) 1.541.294 (816) 15.543 (3.521) - 27.449 27.449 816 (11.906) (30.970) (816) (11.906) 31.786 - - (11.906) (30.970) - - (11.906) 1.186.374 30.970 30.970 (816) 191.402 - - (101.010) Excedentes de revalorização 816 (18.320.798) Resultado líquido do período - 1.541.294 (U.m.: €) TOTAL (Contas não auditadas) 53/86 Demonstração dos fluxos de caixa nos primeiros semestres de 2015 e de 2014 (Contas não auditadas) (U.m.: €) Primeiro semestre de Rubricas 2015 2014 Fluxos de caixa de atividades operacionais Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Fluxos gerados pelas operações Pagamento/recebimento de impostos sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) + + + 12.141.667 7.334.169 779.874 4.027.624 2.246.080 1.781.544 - 6.588 6.588 + + 510 + 3.104.796 + 369 3.614.733 + + + - 72.887 83.475 4.651.758 1.702.814 72.142 276.913 349.055 72.142 73.465 115.882 3.332.150 93.605 189.518 268.914 458.432 189.518 + + + 9.518.982 6.991.626 620.990 1.906.367 80.363 1.730.091 95.914 Fluxos de caixa de atividades de investimento 54/86 Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) - Fluxos de caixa de atividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Juros e proveitos similares Outras operações de financiamento Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Outras operações de financiamento Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes [(4)=(1)+(2)+(3)] Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período + + + + - COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A. Anexo às demonstrações financeiras individuais em 30 de junho de 2015 (Contas não auditadas - montantes expressos em euros - €) 1. IDENTIFICAÇÃO Designação: .... Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Sede: .............. Av. José Gomes Ferreira em Miraflores – Algés Constituição: ... 16 de maio de 1972 Natureza da atividade: A COMPTA desenvolve, integra e otimiza soluções na área das Tecnologias de Informação. Há 43 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000-1:2005 e NP EN ISO 9001. Com a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais - Comunicações, Infraestruturas e Segurança, Aplicações e Soluções Compta - a empresa apresenta uma oferta completa de produtos e serviços para estas áreas e uma longa lista de referências nacionais e internacionais. 2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO Decorrente da aprovação do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foram preparadas de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC). 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 3.1. As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos, com base no princípio do custo histórico, exceto nas situações abaixo identificadas, por força da aplicação das NCRF. 3.2. As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras são as seguintes: A. Saldos e transações expressos em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são registadas nas demonstrações financeiras à taxa de câmbio em vigor à data da transação. À data de cada balanço os ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são transpostos para Euros à taxa de fecho. Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados ao custo histórico são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor à data em que a transação ocorreu. Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados pelo justo valor são transpostos pelo uso da taxa de câmbio em vigor na data de determinação do justo valor. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, resultantes da liquidação de itens monetários ou do relato de itens monetários a taxas diferentes das que foram inicialmente registadas durante o período, ou relatadas em demonstrações financeiras anteriores, são reconhecidas nos rendimentos e gastos do período em que ocorrem, exceto as relativas a ganhos e perdas em itens não monetários cujos ganhos ou perdas são reconhecidos diretamente no capital próprio. B. Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009, data da transição para as NCRF, encontram-se registados ao custo histórico, deduzido de depreciações e perdas de imparidade acumuladas. Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. 55/86 Os custos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem quando é provável que benefícios económicos futuros fluirão para a empresa e o custo pode ser fiavelmente mensurado. Os custos de assistência diária do bem, custos de conservação e reparação, são reconhecidos como gasto no período em que são suportados. Após os bens se encontrarem disponíveis para uso, as depreciações são calculadas tendo por base a quantia depreciável dos bens pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado e imputadas aos resultados do período numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual é determinada tendo em consideração o período esperado de utilização do ativo. O valor residual atribuível ao bem é determinado com base na estimativa do valor recuperável no final da sua vida útil. Na data do balanço, é efetuada uma revisão das vidas úteis e dos valores residuais dos ativos procedendo-se aos ajustamentos que se revelem necessários. As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada: Vida útil (anos) 56/86 Edifícios e outras construções 50 Equipamento básico 8 Equipamento de transporte 8 Equipamento administrativo 16 Outros ativos fixos tangíveis 8 Anualmente são efetuadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em ativos fixos tangíveis e, sempre que existam, é determinada a sua quantia recuperável. Sempre que a quantia escriturada dos ativos fixos tangíveis excede a sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício, exceto se o ativo estiver escriturado pela quantia revalorizada, sendo a perda por imparidade, neste caso, tratada como decréscimo de revalorização. A reversão das perdas por imparidade ocorre quando, subsequentemente, se verifique um aumento no valor recuperável do ativo e é reconhecida nos resultados, a não ser que o ativo esteja escriturado pela quantia revalorizada sendo, neste caso, tratada como um acréscimo de revalorização. Um item do ativo fixo tangível é desreconhecido aquando da sua alienação ou quando não se esperam benefícios económicos futuros decorrentes da sua utilização ou alienação. Qualquer ganho ou perda decorrente do desreconhecimento do ativo, determinado pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada do ativo na data de alienação/abate é reconhecido em resultados como “outros rendimentos e ganhos” ou “outros gastos e perdas”. C. Ativos intangíveis Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a empresa, sejam controláveis pela empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor. As despesas de investigação suportadas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas nos resultados do período em que ocorrem. As despesas de desenvolvimento, para as quais a empresa demonstra capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais é provável que o ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumprem estes critérios são registadas como gasto do exercício em que são suportadas. Os custos diretamente atribuíveis necessários para criar e preparar os projetos de desenvolvimento correspondem aos encargos com pessoal afeto a cada projeto individual, assim como os custos dos materiais e/ou serviços usados ou consumidos para gerar estes itens. O custo de aquisição das licenças de software é reconhecido como ativo intangível e inclui todos os custos necessários para colocar o software disponível para utilização. As licenças de software são amortizadas durante o período de vida útil estimado (6 anos). Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base sistemática, ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual usualmente se situa nos 5 anos. O período de amortização e o método de amortização dos ativos intangíveis com vida útil definida são revistos no final de cada período. A empresa realiza testes de imparidade anuais para os seus ativos intangíveis, independentemente destes apresentarem, ou não, indícios de imparidade. Os testes são realizados comparando os benefícios económicos futuros esperados da utilização do intangível, com o valor pelo qual o ativo está registado. Recorre-se ao método dos cash-flows descontados para suportar esta avaliação. Goodwill O goodwill, traduzido pelo excesso do custo de uma concentração de atividades empresariais face ao justo valor líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis do negócio adquirido, é mensurado pelo seu custo menos qualquer perda por imparidade acumulada. O goodwill não é amortizado, sendo anualmente testado quanto a imparidade. Qualquer perda por imparidade apurada é registada imediatamente nos resultados do período, não sendo posteriormente revertida. Para efeitos do teste de imparidade, o goodwill reconhecido no âmbito de uma concentração de atividades empresariais ("CAE") é alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa (UGCs), ou grupo de UGCs, que se espera que beneficie das sinergias da CAE. Cada unidade ou grupo de unidades à qual é alocado o goodwill representa o nível mais baixo ao qual o goodwill é monitorizado, para efeitos de gestão interna, dentro da entidade. 57/86 D. Locações Os contratos de locação são classificados como locações financeiras, quando são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo, ou como locações operacionais quando não são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação. Nos contratos de locação financeira o contrato é registado como um ativo e passivo pelo menor entre o justo valor da propriedade locada e o valor atual das rendas vincendas. Os ativos são subsequentemente depreciados de acordo com a política estabelecida pela empresa para os ativos fixos tangíveis. A componente de gasto financeiro incluída na renda é imputada aos resultados do período a que respeita. Os pagamentos efetuados no âmbito de uma locação operacional são reconhecidos como gasto numa base linear durante o prazo da locação. E. Participações financeiras Participações financeiras – método da equivalência patrimonial Os investimentos em empresas do grupo e associadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, exceto quando existem restrições severas e duradouras que prejudiquem significativamente a capacidade de transferência de fundos, caso em que é usado o método do custo. Consideram-se empresas do grupo as entidades sobre as quais a empresa controla direta ou indiretamente mais de 50% dos direitos de voto. De acordo com o método da equivalência patrimonial, os investimentos em empresas do grupo e associadas são inicialmente reconhecidos pelo custo e as quantias escrituradas são aumentadas ou diminuídas para reconhecer a parte da empresa nos resultados da subsidiária após a data da aquisição. As quantias escrituradas são ainda ajustadas para fazer face a alterações no capital próprio das empresas do grupo ou associadas sendo o ajustamento diretamente reconhecido no capital próprio da empresa. Os ganhos e perdas não realizados em transações com empresas do grupo e associadas são eliminados na proporção da empresa nas respetivas sociedades. F. Instrumentos financeiros Contas a receber As contas a receber são mensuradas ao custo ou ao custo amortizado, menos quaisquer perdas por imparidade. Uma conta a receber encontra-se em imparidade quando existe evidência objetiva de que a empresa não irá receber os montantes em dívida tendo em conta as condições originais da conta a receber. A perda por imparidade traduz-se na diferença entre a quantia escriturada e a quantia que se espera vir a ser recuperável. O montante da perda por imparidade apurado é reconhecido nos resultados do período quando existe evidência objetiva de que a quantia escriturada já não é recuperável. Caixa e equivalentes de caixa O caixa e equivalentes de caixa compreendem o dinheiro em caixa e em depósitos à ordem assim como os investimentos financeiros a curto prazo de elevada liquidez. Outros ativos financeiros Os outros ativos financeiros são reconhecidos pelo respetivo custo e desreconhecido quando expiram os direitos de receber os respetivos fluxos de caixa ou quando a empresa transferiu para outra parte todos os riscos significativos e benefícios inerentes à posse do ativo financeiro. Os outros ativos financeiros, detidos para negociação ou ao justo valor através dos resultados, são subsequentemente mensurados pelo justo valor. Quaisquer ganhos ou perdas decorrentes de alterações no justo valor dos ativos financeiros são reconhecidos nos resultados do período em que ocorrem. 58/86 Na determinação do justo valor a empresa baseia-se nos preços correntes de mercado sempre que estão disponíveis cotações de mercado. Quando não existem cotações de mercado disponíveis a empresa determina o justo valor através da utilização de técnicas de valorização as quais incluem transações recentes entre partes não relacionadas, outros instrumentos financeiros substancialmente idênticos, análise de fluxos de caixa descontados, entre outros. Em cada data de balanço a empresa verifica a existência de evidência objetiva de imparidade e reconhece qualquer perda por imparidade apurada nos resultados do período. Quando, subsequentemente, se verifica que a perda por imparidade diminuiu ou já não existe, a empresa procede à sua reversão nos resultados do período, exceto quando a perda por imparidade se relaciona com instrumentos de capital próprio, não sendo a reversão, nestas situações, permitida. Empréstimos Os empréstimos obtidos são mensurados ao custo. Operações de factoring Os créditos cedidos em factoring encontram-se evidenciados no ativo ao seu valor nominal, sendo os juros respetivos juros reconhecidos de acordo com o critério de especialização dos exercícios. Os montantes adiantados pelas sociedades de factoring sobre os créditos cedidos com direito de regresso são evidenciados no passivo. Aquando da cobrança dos valores cedidos regista-se a regularização dos saldos das contas a receber bem como do respetivo saldo financiado. G. Inventários Os inventários encontram-se mensurados ao mais baixo entre o custo e o valor realizável líquido, utilizando-se o custo médio como método de custeio. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de transformação (mão de obra direta, gastos gerais de fabrico) e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição atuais. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos estimados de acabamento e dos custos estimados para realizar a venda. H. Ativos não correntes detidos para venda Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) são classificados como detidos para venda se é expectável que a sua quantia escriturada venha a ser recuperada através da venda e não através do seu uso continuado. Esta condição só se considera cumprida no momento em que a venda seja altamente provável e o ativo (ou grupo para alienação) esteja disponível para venda imediata nas condições atuais. Adicionalmente, devem estar em curso ações que permitam esperar concluir a venda no prazo de um ano após a data de classificação como detido para venda. Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda são mensurados pelo menor valor entre a sua quantia escriturada e o justo valor menos os custos de vender, não sendo amortizados a partir do momento da sua classificação como disponíveis para venda. I. Provisões São constituídas provisões somente quando a empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, sempre que seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser fiavelmente mensurado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data. J. Rédito O rédito apenas é reconhecido quando é provável que os benefícios económicos associados à transação irão fluir para a empresa. O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido pelo seu justo valor, líquido de impostos e descontos, quando os riscos e as vantagens inerentes à propriedade dos bens são transferidos para o comprador. O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento dos serviços prestados à data do balanço. O rédito dos contratos de construção é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber e compreende a quantia inicial de rédito acordada no contrato e as variações no trabalho, reclamações e pagamentos de incentivos do contrato (até ao ponto que seja provável que resultem em rédito e possam ser fiavelmente mensurados). Sempre que for possível estimar com fiabilidade o desfecho de um contrato, o rédito do contrato e os custos do contrato associados ao contrato de construção são reconhecidos como rédito e gastos respetivamente com referência à fase de acabamento da atividade do contrato à data do balanço. Uma perda esperada no contrato de construção é reconhecida imediatamente como um gasto do período. A fase de acabamento de um contrato é determinada pela proporção dos custos do contrato incorridos no trabalho executado até à data face aos custos estimados totais do contrato. Quando o desfecho de um contrato de construção não pode ser estimado com fiabilidade, o rédito é reconhecido até ao ponto em que seja provável que os custos do contrato incorridos serão recuperáveis. K. Subsídios do governo Os subsídios são reconhecidos quando existe segurança de que a empresa cumprirá as condições a eles associadas e de que irão ser recebidos. Os subsídios do governo não reembolsáveis relacionados com ativos são inicialmente reconhecidos nos capitais próprios sendo subsequentemente imputados numa base sistemática como rendimentos durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem. Os subsídios do governo para compensação por gastos ou perdas já incorridos ou para a finalidade de dar suporte financeiro imediato à entidade sem qualquer futuro custo relacionado são reconhecidos como rendimento do período em que se tornarem recebíveis. Os subsídios do governo reembolsáveis são contabilizados como passivos. 59/86 L. Custos de empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gasto de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. M. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do período engloba o imposto corrente e o imposto diferido. O imposto corrente é estimado com base no valor esperado a recuperar ou a pagar às autoridades fiscais. A taxa legal de imposto usada para calcular o montante é a que se encontra em vigor à data de balanço. O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos à matéria coletável resultantes de gastos ou rendimentos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos. Os ativos e passivos por impostos diferidos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um ativo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis assim como os benefícios fiscais dão também origem a impostos diferidos ativos. Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. Os impostos diferidos foram calculados com base nas taxas fiscais aprovadas para o período em que se prevê que seja realizado o respetivo ativo ou passivo. 60/86 Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas diretamente nos capitais próprios. Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capitais próprios, não afetando o resultado do exercício. 3.3. Na preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o SNC foram utilizadas estimativas significativas que afetam as quantias escrituradas de determinados ativos e passivos, rendimentos e gastos assim como de outra informação divulgada das notas/anexo durante o período de reporte. O Conselho de Administração monitoriza periodicamente as estimativas e pressupostos com base em toda a informação disponível à data de preparação/aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, bem como com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas, pelo que o referido procedimento não evita que os valores reais possam diferir das estimativas efetuadas. Na data do balanço, o Conselho de Administração efetuou os seguintes juízos de valor, estimativas e pressupostos: - imparidade de contas a receber; - imparidade de ativos não correntes; - provisões; 4. GESTÃO DE RISCO 4.1. Gestão do risco financeiro O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de juro, de crédito e de liquidez. Risco cambial As aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente mas continuam a existir no grupo. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco cambial sempre que tais operações se tornam materialmente relevantes e as respetivas vendas não envolvem a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu fornecedor, transferindo para este o risco cambial e diretamente para o preço final os encargos da compra. No final do período em apreço a Empresa tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas a pagar 587 mil USD expostos à flutuação cambial. Para este saldo específico não foi efetuada cobertura cambial. A exposição a outras moedas, nomeadamente a Libra Esterlina, não é materialmente relevante. Taxa de juro Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (até 6 meses) e como tal as suas variações contribuem para afetar os resultados do Grupo. Risco de crédito O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua solidez financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores optou-se por não utilizar nenhum instrumento de cobertura de risco, mantendo-se no Grupo diretrizes rígidas na atribuição de crédito. A Direção Financeira faz o acompanhamento do crédito cedido e das medidas necessárias à minimização do risco inerente. Risco de Liquidez O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros diretamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring. 5. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS Durante os períodos em análise, o movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2015 Ativo bruto Terrenos Edi fíci os Equi pa mento bá s i co Equi pa mento de tra ns porte Equi pa mento a dmi ni s tra tivo Outros a tivos fi xos tangívei s Saldo em 01/01/15 232.859 787.180 12.981.807 6.642 1.103.867 117.302 15.229.658 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Saldo em 01/01/15 Edi fíci os Equi pa mento bá s i co Equi pa mento de tra ns porte Equi pa mento a dmi ni s tra tivo Outros a tivos fi xos tangívei s 259.658 12.896.139 6.443 1.078.784 67.824 14.308.849 920.809 Valor líquido Aquisições 5.356 5.356 Amortizações do exercício 7.872 13.991 199 1.774 5.072 28.909 Alienações Perdas por imparidade do exercício - Transferências e abates - Saldo em 30/06/15 232.859 787.180 12.987.164 6.642 1.103.867 117.302 15.235.014 Transferências e abates Saldo em 30/06/15 - 267.530 12.910.131 6.642 1.080.559 72.897 14.337.758 897.256 61/86 Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2014 Terrenos Edi fíci os Equi pa mento bá s i co Equi pa mento de tra ns porte Equi pa mento a dmi ni s tra tivo Saldo em 01/01/14 232.859 787.180 12.951.512 6.642 1.104.810 53.998 15.137.001 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Saldo em 01/01/14 Edi fíci os Equi pa mento bá s i co Equi pa mento de tra ns porte Equi pa mento a dmi ni s tra tivo 243.914 12.858.666 5.645 1.077.830 53.723 14.239.778 Ativo bruto Valor líquido Aquisições Alienações 25.282 63.304 88.586 - Amortizações do exercício 7.872 23.501 399 2.095 3.534 37.400 Transferências e abates - Perdas por Transferências imparidade do e abates exercício - 897.223 Saldo em 30/06/14 232.859 787.180 12.976.794 6.642 1.104.810 117.302 15.225.587 Saldo em 30/06/14 251.786 12.882.166 6.044 1.079.925 57.257 14.277.178 948.409 Os imóveis registados em Ativos Fixos Tangíveis têm hipotecas associadas a financiamentos obtidos. 62/86 6. GOODWILL Durante os períodos em análise o movimento ocorrido no Goodwill, bem como nas perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: Valor bruto Goodwi l l Softma ker Goodwi l l Compta IS Perdas por imparidade acumulada Goodwi l l Softma ker Quantia escriturada Valor bruto Goodwi l l Softma ker Goodwi l l Compta IS Perdas por imparidade acumulada Goodwi l l Softma ker Quantia escriturada Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2015 Saldo Reconhecido DesreconheOutras inicial no período cido no período alterações 332.885 36.873 369.758 Saldo inicial (332.885) (332.885) 36.873 Perdas por imparidade do exercício - - - 332.885 36.873 369.758 Desreconhecido no período Outras alterações Saldo final - - (332.885) (332.885) 36.873 Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2014 Saldo Reconhecido DesreconheOutras inicial no período cido no período alterações 332.885 36.873 369.758 Saldo inicial (332.885) (332.885) 36.873 Perdas por imparidade do exercício - Saldo final Saldo final - - 332.885 36.873 369.758 Desreconhecido no período Outras alterações Saldo final - - (332.885) (332.885) 36.873 7. ATIVOS INTANGÍVEIS Durante os períodos em análise o movimento ocorrido nos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2015 Saldo em 01/01/15 2.696.561 75.293 590.399 3.362.252 Ativo bruto Projetos de des envol vi mento Inta ngívei s em curs o Inta ngívei s a dqui ri dos Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Saldo em 01/01/15 Projetos de des envol vi mento Inta ngívei s a dqui ri dos 865.802 127.920 993.722 2.368.531 Valor líquido Aquisições 339.810 678.077 1.017.887 Amortizações do exercício 214.312 59.417 273.729 744.159 Alienações Transferências Saldo em e abates 30/06/15 2.696.560,64 415.103 1.268.476 4.380.140 Perdas por Transferências imparidade do e abates exercício - Saldo em 30/06/15 1.080.114 187.336 1.267.450 3.112.689 Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2014 Ativo bruto Projetos de des envol vi mento Inta ngívei s em curs o Inta ngívei s a dqui ri dos Saldo em 01/01/14 635.225 1.446.856 590.399 2.672.480 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Saldo em 01/01/14 Projetos de des envol vi mento Inta ngívei s a dqui ri dos 531.695 9.840 541.535 2.130.945 Valor líquido 7.1. Aquisições 614.480 614.480 Amortizações do exercício 93.811 59.040 152.851 461.629 Alienações Transferências e abates 2.061.336 (2.061.336) - Perdas por Transferências imparidade do e abates exercício - Saldo em 30/06/14 2.696.561 590.399 3.286.960 Saldo em 30/06/14 625.506 68.880 694.386 2.592.574 ATIVOS INTANGÍVEIS DESENVOLVIDOS INTERNAMENTE O investimento efetuado na rubrica de Projetos de Desenvolvimento engloba os gastos de desenvolvimento de programas informáticos de suporte à Gestão Operacional e Comercial da Empresa bem como o seu interface com o sistema contabilístico e de recursos humanos. Em 2008 iniciou-se a preparação deste sistema de informação com o levantamento de processos e definição da sua arquitetura. Em 2009 foi possível avançar com o desenvolvimento e implementação, ação consolidada no decurso de 2010. Este novo sistema de informação, cuja primeira fase de implementação foi concluída com sucesso em 2009, permitiu ao Grupo acompanhar o seu crescimento e diversificação de unidades de negócio. A gestão do negócio não era compatível com o antigo sistema, já com mais de 12 anos de antiguidade. O processo de avaliação e suporte à decisão tornou-se mais eficaz e proveitoso para a atividade do Grupo. Os benefícios económicos traduzem-se na rapidez de informação de gestão, bem como nos ganhos de produtividade em planeamento e execução de Projetos para os Clientes. O sistema encontra-se em utilização plena desde o 2º semestre de 2009, é utilizado por todo o Grupo e aplica-se a todos os processos do negócio. 63/86 Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2015 Saldo em 01/01/15 Ativo bruto Progra ma s de s uporte à ges tão opera ci ona l e comerci a l da empres a Investimento 635.225 - 635.225 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Saldo em 01/01/15 Progra ma s de s uporte à ges tão opera ci ona l e comerci a l da empres a 9.912 - Perdas por Transferências imparidade do e abates exercício Amortizações do exercício 8.178 625.313 Transferências e abates - - 625.313 Valor líquido Alienações - - Saldo em 30/06/15 635.225 635.225 Saldo em 30/06/15 633.491 8.178 - - 633.491 (8.178) - - 1.734 Adicionalmente, para esta rúbrica de intangíveis, foram transferidos um conjunto de ativos em curso que, no período em apreço, foram reforçados até à data da sua conclusão em junho de 2014. Estes respeitam ao desenvolvimento de produtos internamente, conforme abaixo se descreve: Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2015 Saldo em 01/01/15 1.114.086 157.875 157.875 631.500 2.061.336 Ativo bruto 64/86 SIG/SOG GIC BAT GTR Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Saldo em 01/01/15 SIG/SOG GIC BAT GTR 129.977 18.419 18.419 73.675 240.489 Valor líquido 1.820.847 Investimento Amortizações do exercício 111.409 15.788 15.788 63.150 206.134 (206.134) Alienações Transferências e abates - Perdas por Transferências imparidade do e abates exercício - - Saldo em 30/06/15 1.114.086 157.875 157.875 631.500 2.061.336 Saldo em 30/06/15 241.385 34.206 34.206 136.825 446.623 1.614.713 SIG - Sistema de informação de gestão O SIG é uma ferramenta avançada de gestão que, mediante um interface web, disponível remotamente, consolida um conjunto de indicadores provenientes da atividade da empresa e apresenta essa informação através de gráficos detalhados que permitem a qualquer instante ter um painel de bordo em termos de indicadores de gestão da empresa. Trata-se, assim, de um farol para a gestão, que consolida indicadores de vários sistemas e de vários quadrantes da atividade, constituindo uma plataforma eficaz de gestão. Este sistema, através de um controle eficaz de acessos e perfis, fornece também aos colaboradores acesso a informação da sua atividade. No caso da função comercial, permite aferir níveis de visitação, propostas realizadas, adjudicadas, por adjudicar, previsões de vendas, controle de pipeline, etc. Esta informação é disponibilizada de forma agrupada pela organização e, dependendo do nível e responsabilidade hierárquica do utilizador, é agrupada por interesses e permissões pré estabelecidas. SOG - Sistema operacional de gestão Ferramenta que permite auxiliar todos os colaboradores de uma organização no planeamento, registo, consulta e reporte das suas tarefas operacionais, quer se trate de perfis comerciais, técnicos, logísticos ou outros. O sistema é desenhado para disponibilizar aos colaboradores a informação que realmente necessitam, de acordo com o seu perfil dentro da empresa, bem como facilitar a interação com as respetivas chefias Este sistema funciona com ligação a outros sistemas de gestão, quer sejam de ERP quer sejam de BPM, criando também um interface simplificado e organizado por forma a facilitar a consulta e a introdução de dados, tendo um modelo de pré preenchimento e seleção de informação e opções já inseridos no sistema, reduzindo e facilitando o tempo de uso dos utilizadores e maximizando a sua produtividade. O investimento reconhecido referente ao SIG/SOG e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes: Réditos previstos SIG/SOG Investimento 30/06/15 872.701 872.701 2015 2016 2017 2018 550.000 550.000 594.000 594.000 641.520 641.520 692.842 692.842 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. GIC – Aplicação de gestão de campanhas outbound O GIC é uma solução que visa facilitar o trabalho da criação e utilização de guiões de agentes em Contact Center durante as suas interações com os clientes. Trata-se de um portal de gestão de questionários que, para além de gerir as perguntas e as diversas opções de um script, permite a interligação e visionamento de conteúdos, permitindo construir um guião baseado em diversas opções pré estabelecidas, possibilitando, deste modo, reutilizar questionários em guiões diferentes, garantindo um contacto homogéneo e um diálogo com o Cliente corporativo. Torna-se, assim, um pilar fundamental da interação dos agentes com os clientes porque, para além de guiar o agente durante toda a interação, dando um constante ponto de situação, automatiza um conjunto de ações, incluindo o redireccionamento condicional baseado em respostas do cliente para um outro questionário e/ou pergunta. Além disso, o guião contém informação constante sobre o cliente com que comunica, devido à possibilidade de importar informações de contexto para a plataforma. A interligação com informação presente na Base de Dados e integração com outros sistemas durante as interações do cliente é sempre garantido, apresentando um interface de operação fácil de usar e potenciadora da assertividade na resposta dos agentes. Desta forma permite o lançamento de campanhas para o exterior usando um ferramenta simples que permite encurtar o tempo entre o desenho da campanha e a sua realização. É uma solução desenvolvida sobre objetos de programação que garantem interfaces abertos com a infraestrutura telefónica e as bases de dados de Clientes, permitindo, assim, a geração automática de contactos por segmentos ou especificidades de serviço, tendo aplicação quer em termos comerciais, para angariação de novos Clientes, quer em termos de Apoio ao Cliente para notificações de alteração de serviço ou para diagnostico de avarias. O investimento reconhecido referente ao GIC e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes: Réditos previstos GIC Investimento 30/06/15 123.669 123.669 2015 2016 2017 2018 105.000 105.000 110.250 110.250 110.250 110.250 110.250 110.250 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. 65/86 BAT – Aplicação de gestão de banco de ajudas técnicas Solução de desmaterialização da gestão de pedidos de ajudas técnicas, permitindo seguir todo o percurso de cada pedido, em qualquer altura, desde a sua criação/submissão, passando pela análise dos pedidos até à sua conclusão/entrega. Esta solução permite a gestão, em tempo real, não só do catálogo de ajudas técnicas e ativos a emprestar, gerindo todo o stock, e dando em tempo real uma visão das disponibilidades, do material a emprestar, a quem foi emprestado, qual o prazo expectável de devolução. Para além da obtenção de relatórios com variados indicadores técnicos específicos da atividade, torna-se possível e é facilitada com esta solução A geração de toda a documentação necessária ao despacho de ajudas técnicas via serviços de transporte é assegurada pela solução que, assim, e através de um interface fácil de usar, controla a todo o momento todo o processo. O investimento reconhecido referente ao BAT e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes: Réditos previstos BAT Investimento 30/06/15 123.669 123.669 2015 2016 2017 2018 105.000 105.000 110.250 110.250 110.250 110.250 110.250 110.250 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. 66/86 GTR – Aplicação de gestão e tratamento de reclamações O GTR é uma solução que assenta no princípio: “Cada reclamação é uma oportunidade de melhoria do serviço que se presta ao Cliente, Colaboradores e Parceiros contribuindo para a boa imagem e para o desenvolvimento da atividade.” Assim, e num contexto de aumento da pressão competitiva, existe uma maior exigência de serviço e orientação para o Cliente e de cumprimento das regras de mercado, assim como de otimização da forma de trabalhar. A solução Compta de GTR - Gestão de Reclamações surge como uma aliada na potenciação da fidelização e no registo, controlo e normalização de todo este processo, recorrendo a uma abordagem que assenta nas melhores práticas de BPM – “Business Process Management”. Trata-se de uma solução que permite receber uma reclamação e, automaticamente, desencadear uma serie de ações dentro e fora da organização. Através de um motor de regras e processos, regista a reclamação, encaminha pelo reconhecimento do assunto para uma cadeia de análise, que tem um processo de escalamento e um nível de serviço associado. Garante-se que a reclamação esta sempre localizada, que o seu estado está sempre atualizado e sabe-se em que parte da cadeia de decisão está, quer seja para análise, decisão técnica, jurídica ou de serviço. No final da análise da reclamação a resposta é composta por intermédio de guiões e notas que entretanto tenham sido adicionadas ao processo, permitindo uma resposta mais rápida e controlada dentro dos níveis de serviço estabelecidos ou prazos legais a respeitar. O investimento reconhecido referente ao GTR e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes: Réditos previstos GTR Investimento 30/06/15 494.675 494.675 2015 2016 2017 2018 525.000 525.000 577.500 577.500 606.375 606.375 606.375 606.375 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. 7.2. ATIVOS INTANGÍVEIS ADQUIRIDOS Em 2013 foram adquiridos a terceiros produtos destinados ao mercado Africano, enquanto que em 2015 se procedeu à aquisição de 3 novos produtos para o mercado nacional. O seu valor é detalhado da seguinte forma: Movimentos ocorridos no primeiro semestre de 2015 Saldo em 01/01/15 POS - Publ i c Offers Servi ce 212.899 Ges tão de fa rmá ci a s 265.000 Apl i ca çã o de ges tão de pa ga mentos on l i112.500 ne Compa Da s hboa rd Apoi o à Deci s ã o Arma zém 590.399 Ativo bruto Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Saldo em 01/01/15 POS - Publ i c Offers Servi ce 46.128 Ges tão de fa rmá ci a s 57.417 Apl i ca çã o de ges tão de pa ga mentos on l i ne 24.375 Compa Da s hboa rd Apoi o à Deci s ã o Arma zém 127.920 Valor líquido 462.479 Aquisições 155.653 402.793 119.631 678.077 Amortizações do exercício 21.290 26.500 11.250 86 224 66 59.417 Alienações Transferências e abates - Perdas por Transferências imparidade do e abates exercício - 618.661 - Saldo em 30/06/15 212.899 265.000 112.500 155.653 402.793 119.631 1.268.476 Saldo em 30/06/15 67.418 83.917 35.625 86 224 66 187.336 - 1.081.140 Os ativos encontravam-se na sua condição de uso em dezembro de 2013, tendo a empresa registado amortizações desde então. POS – Public Offers Service A Solução POS - Public Offers Service é uma plataforma aplicacional que permite disponibilizar e gerir um conjunto abrangente de funcionalidades do mercado de capitais, oferecendo acesso a partir de uma única interface à execução de leilões de dívida pública e à subscrição de títulos. Pretende-se que esta solução agilize e normalize o planeamento e execução dos processos associados à emissão de dívida pública, garantindo fiabilidade e transparência a esta importante função do mercado de capitais. O investimento reconhecido referente ao POS e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são as seguintes: Réditos previstos POS - Public Offers Service Investimento 30/06/15 145.481 145.481 2015 2016 125.000 125.000 125.000 125.000 2017 50.000 50.000 2018 50.000 50.000 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o POS. Gestão de Farmácias Aplicação direcionada para o mercado das farmácias que permite a gestão integrada deste tipo de atividade. Integra diversos módulos – medicamentos, fornecedores, utentes, prestadores, atendimento, stocks, faturação, etc – e disponibiliza relatórios customizados de forma intuitiva. 67/86 A aplicação de gestão de farmácias possui um front-end de gestão otimizado, capacidades simplificadas de inventário, gestão de fidelização com processo de automatização de compra inteligente. Permite um melhor controlo financeiro em toda sua operação com a contabilidade analítica integrada. Tem capacidade de inclusão de procuras sazonais bem gestão eficiente de encomendas especiais de clientes. Tem também capacidade multi-loja permitindo a gestão de stock das várias lojas de uma forma integrada, com gestão inteligente de prescrição dos produtos em armazém. A componente de gestão de stocks inclui tecnologia wireless (e.g. RFID), o que permite fazer a gestão da componente física de uma forma simplificada, permitindo auditar e comparar o inventário físico e lógico da loja. O investimento reconhecido referente à Gestão de Farmácias e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são as seguintes: Réditos previstos Ges tão de farmácias Investimento 30/06/15 181.083 181.083 2015 2016 2017 2018 157.500 157.500 165.375 165.375 165.375 165.375 165.375 165.375 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo. Aplicação de gestão de pagamentos on line Trata-se de uma plataforma web para pagamentos eletrónicos on line que permite a qualquer empresa disponibilizar as suas faturas para pagamento diretamente no portal. O portal permite receber, também, valores referentes a mensalidades, adesões e assinaturas de forma fácil, rápida e segura para o cliente. Permite a integração em sites comerciais, com possibilidade de compra de produtos ou serviços, venda de bilhetes para espetáculos, pagamento de estadias em unidades hoteleiras, assinaturas de revistas ou jornais, venda de livros, serviços, etc. Mediante a contratualização com entidades comerciais, publicas ou do sector associativo que não disponham de sistemas de pagamento automáticos nos seus websites, estas passam a disponibilizar de uma forma simples documentos ou conjuntos de documentos para cobrança nesta plataforma. Os clientes ou utentes passam a dispor de um local de fácil acesso e adesão para pagamento dos produtos e serviços sem implicar uma deslocação física a cada uma das instituições para o efeito. O portal de pagamentos vem permitir uma melhoria significativa no processo de cobrança a nível global. 68/86 O investimento reconhecido referente à Aplicação de gestão de pagamentos on-line e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são as seguintes: Réditos previstos Investimento 30/06/15 Aplicação de ges tão de pagamentos on line 76.875 76.875 2015 75.000 75.000 2016 78.750 78.750 2017 2018 78.750 78.750 78.750 78.750 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo. 7.3. ATIVOS INTANGÍVEIS EM CURSO O valor constante da rúbrica intangíveis em curso respeita ao desenvolvimento interno de produtos, conforme abaixo se descreve. Ativo bruto ContactOne Phoenix SIG/SOG II Mobilidade/Apps Lus ídeias Saldo em 01/01/15 75.293 75.293 Investimento 29.925 106.859 25.924 122.908 54.194 339.810 Alienações - - Transferências e abates - - Saldo em 30/06/15 105.218 106.859 25.924 122.908 54.194 415.103 ContactOne – Aplicação de gestão e interações com Clientes Multicanal Sendo atualmente de extrema importância a gestão multicanal da interação com os clientes, o ContactOne tem como objetivo garantir a eficácia no tratamento de cada interação. Para tal torna-se necessário dotá-la de dados, informação, conhecimento, conseguindo com soluções mais inteligentes uma gestão de clientes que garanta a satisfação e fidelização dos mesmos, assim como a diferenciação necessária para a captação de mais clientes. O ContactOne foi desenvolvido de forma a disponibilizar um conjunto de funcionalidades Multicanal. Neste sentido o ContactOne permite a gestão dos canais de Email, Chat e SMS de forma integrada garantindo o roteamento e distribuição de tarefas aos agentes de Call Center. Esta solução permite o tratamento das interações de email, Chat e SMS num Front-End único, reduzindo a complexidade no tratamento das interações e permitindo reduzir o esforço de aprendizagem/utilização da solução. O ContactOne permite fazer o roteamento dos emails para agentes com skill’s necessários para o tratamento destas interações. Durante o fluxo de roteamento de email é possível enviar respostas de forma automática e/ou fazer o reencaminhamento de este email para ser processado por um sistema esterno a solução via email. Para alem das funcionalidades de MultiCanal esta solução permite realizar campanhas de Outbound de Voz/Email e SMS, permitindo igualmente uma gestão centralizada de campanhas permitindo realizar ações sobre os contactos em processamento. As campanhas de Outbound de email e SMS são realizadas sem a intervenção de um agente sendo que o supervisores pode acompanhar a evolução das mesmas. O investimento reconhecido referente ao ContactOne e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes: Réditos previstos ContactOne Ativos em curso 30/06/15 105.218 105.218 2015 50.000 50.000 2016 52.500 52.500 2017 55.125 55.125 2018 55.125 55.125 2019 55.125 55.125 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores registados. Phoenix A Phoenix é a framework desenvolvida pela unidade de Desenvolvimento do Grupo Compta com o objetivo de suportar todos os desenvolvimentos de produtos próprios. É um acelerador de produtização de aplicações, contribuindo para a simplificação no desenvolvimento de produtos. É composta por um conjunto de bibliotecas, funções e métodos que simplificam, facilitam e mantêm o código limpo, organizado e reutilizável, dando estabilidade, fiabilidade e uniformização ao software e produtos desenvolvidos. Esta plataforma, já em uso, tem diversos componentes transversais que são reutilizados em todas as aplicações, entre os quais APIs de dados, janelas modais, gráficos e widgets etc. Estes componentes permitem a reutilização de código, facilitando o desenvolvimento do produto, quer este seja de pequenas ou grandes dimensões. Foi utilizada a metodologia AGILE, organizada em processo SCRUM, que garante o desenvolvimento e comercialização de produtos uniformes e sustentáveis. A aplicação concentra em si um product backlog que representa o conjunto de funcionalidades que os produtos desenvolvidos devem apresentar. A Phoenix garante que os diversos desenvolvimentos, que recorrem a tecnologias de HTML5, AJAX (Asynchronous JavaScript and XML), CSS3, JQuery, JSON (Javascript Object Notation), SOAP, Java, SQL, JasperReports, entre outras, sejam reutilizáveis e garante a coerência de desenvolvimento e passagem a modo de produção 69/86 dos produtos Grupo Compta. Permite, ainda, que a empresa se torne independente das plataformas onerosas de terceiros que vinha utilizando até agora para realizar as mesmas tarefas, estando preparada para comercialização a terceiros. Como a base é partilhada, as alterações são comuns a todas as aplicações. Para além disso, como a estratégia de produtização permite o desenvolvimento em camadas, esta torna mais simples e célere a entrega ao mercado de produtos próprios, facto comprovado pelos produtos já lançados, com base nesta framework. Esta capacidade afeta positivamente a estratégia de comercialização de novos produtos pela empresa, conferindo-lhe maior velocidade no lançamento, robustez no desenvolvimento e um conjunto de funcionalidades base, verticalizadas que rapidamente podem adicionar valor aos diverso segmentos de mercado que estão a ser abordados pela empresa, como o setor do Ambiente, Energia, Logística Pesada, Agricultura e Mar. O investimento reconhecido referente à Phoenix e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes: Réditos previstos Phoenix Ativos em curso 30/06/15 106.859 106.859 2015 50.000 50.000 2016 2017 2018 2019 200.000 200.000 220.000 220.000 231.000 231.000 231.000 231.000 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. 70/86 Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores registados. SIG/SOG II As funcionalidades dos sistemas já anteriormente caracterizados, encontram-se ampliadas como a seguir se indica. SIG - Sistema de informação de gestão Foram desenvolvidos adicionalmente os módulos de gestão da política de qualidade segundo a Noma Iso 20.000, incluindo reporting e dash boards para o respetivo acompanhamento. SOG - Sistema operacional de gestão Foram desenvolvidos novos módulos de integração com diversas aplicações de faturação e funcionalidades multi -divisa. O investimento reconhecido referente ao SIG/SOGII e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes: Réditos previstos SIG/SOG II Ativos em curso 30/06/15 25.924 25.924 2015 15.000 15.000 2016 75.000 75.000 2017 78.750 78.750 2018 82.688 82.688 2019 82.688 82.688 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores registados. Mobilidade/apps (cidadania digital, smart cities, internet das coisas) Tendo como prioridade a mobilidade, as aplicações e os dispositivos inteligentes, a empresa desenvolveu uma oferta inovadora destinada a diversos segmentos verticais considerados de elevado potencial. Da oferta de produtos já lançados, destaca-se o SouCidadão (canal digital de proximidade entre o cidadão e o poder local). Trata-se de uma solução de mobilidade que permite ao Cidadão tratar de todos os assuntos em que intervém o Minicípio/Junta de Freguesia (reporte de situações de iluminação, passeios, equipamentos urbanos, divulgação comércio local, acesso a serviços públicos, etc.). O centro de desenvolvimento da empresa tem vindo a trabalhar um conjunto de tecnologias avançadas de reconhecimento automático de voz e aplicações para as principais lojas mundiais de aplicações (Apple, Google e Microsoft). Esta abordagem coloca a empresa numa posição de charneira, uma vez que é um dos poucos fabricantes em Portugal a disponibilizar aplicações e produtos em simultâneo para as 3 principais lojas e plataformas mundiais, com títulos já publicados e com perspetivas de poder no curto prazo publicar APPs com capacidade de se massificarem, não apenas no mercado nacional mas, por intermédio destas lojas, atingirem os mais variados mercados. O investimento reconhecido referente a Mobilidade/apps e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes: 71/86 Réditos previstos Mobilidade/Apps Ativos em curso 30/06/15 122.908 122.908 2015 50.000 50.000 2016 2017 2018 2019 100.000 100.000 150.000 150.000 165.000 165.000 181.500 181.500 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores registados. Lusídeias Lusídeias (www.lusideias.pt), é uma plataforma nacional de inovação que tem como objetivo receber ideias de todos os Portugueses, transformá-las em negócios, e leva-las ao mundo. Esta plataforma pretende colocar a tecnologia ao serviço da competitividade nacional, tirando proveito das mais-valias naturais do país: terra, sol e mar. Sendo uma plataforma de gestão da inovação, materializa-se online e é de acesso e compreensão fáceis, permitindo reunir ideias e captar talentos, mas também disponibilizar um conjunto integrado de condições e funcionalidades que visam fomentar parcerias e apoios. A plataforma tem como fim último a comercialização das melhores propostas submetidas, em consórcio com os autores da ideia. A filosofia e recursos aplicacionais empregues neste projeto serão utilizados pelo Grupo Compta como uma plataforma a ser comercializada junto de empresas e organismos nacionais, como uma verdadeira plataforma de apoio e fomento da inovação, passível de ser customizada conforme o tema, objetivo ou processo empresarial que se pretenda estimular, permitindo criar um ecossistema de inovação mais próximo e dedicado a resolver problemas específicos de uma determinada organização. Assim a Compta disponibilizará a plataforma, implementará e gerirá os processos de inovação dentro das empresas, numa ótica de projeto, recolhendo informação, respondendo e gerindo essa informação de forma a coligir resultados que permitam aos seus clientes e utilizadores, criarem processos ou produtos novos, funcionando como uma ferramenta de intensificação ou diversificação estratégia ao serviço da gestão. O investimento reconhecido referente a Lusídeias e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes: Réditos previstos Ativos em curso 30/06/15 54.194 54.194 Lus ídeias 2015 - 2016 2017 2018 2019 100.000 100.000 150.000 150.000 225.000 225.000 247.500 247.500 A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores registados. 8. INVESTIMENTOS FINANCEIROS 8.1. Investimentos em empresas do grupo De seguida apresenta-se a informação financeira resumida das empresas associadas e do valor da participação de acordo com o método de equivalência patrimonial: Associada Ativo 72/86 B2B CAO CIS CVM CEC SMK CEB CEB BR 30/06/2015 Resultados Balanço 12.409 1.194.639 10.007.863 37.554 1.171.352 351.544 1.590.716 201.834 Capital próprio Passivo (367.131) (477.290) 1.995.285 (176.445) (244.206) (224.613) 769.084 192.966 379.540 1.671.930 8.012.578 213.999 1.415.558 576.157 821.632 8.869 Volume de negócios Participação Resultado líquido 189.456 6.259.083 30.860 1.940.058 117.872 771.985 168.804 % MEP (393) 99,8% 26.612 55,0% 102.436 75,0% 17.770 100,0% 186.386 81,0% 11.140 100,0% (114.903) 80,0% 27.966 79,2% 1.496.464 528.139 152.829 2.177.431 B 2B =Co mpta B 2B -Tecno lo gias de Info rmação ,S.A .; CA O=Co mpta A ngo la-Tecno lo gias de Info rmação ,S.A .; DEZ Desenvo lvimento Empresarial, S.A .; CIS=Co mpta Infraestruturas e Segurança, S.A .; CVM =Co mpta Video co nferência e M ultimédia, S.A .; CEC=Co mpta Enterprise Co mmunicatio ns, S.A .; SM K=So ftmaker, S.A .; CEB =Co mpta Emerging B usiness, S.A .; CEB B R = Co mpta Emerging B usiness - B rasil, LTDA (detida indiretamente em 99% pela CEB ) Os movimentos registados no período na rubrica de Participações financeiras, pelo método de equivalência patrimonial, foi o seguinte: Movimentos do período Sa ldos em 1/1 MEP Outra s va ria ções Sa ldos em 31/12 8.2. 1ºS/2015 2.204.432 (15.095) (11.906) 2.177.431 1ºS/2014 1.996.981 150.274 (6.500) 2.140.755 Outras participações financeiras As participações financeiras registadas ao método de custo são as seguintes: Participações financeiras pelo método do custo AITECOEIRAS-A.P/Int.Prom.Des .Emp.de Oei ra s Opex-Soc.Ges t.de Si s t.de Neg.Mul ti l a tera l , S.A. Unes ul Tota i s 30/06/2015 30/06/2014 10.000 6.000 249 16.249 10.000 6.000 249 16.249 9. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS A rubrica de Outros Ativos Financeiros não corrente apresenta os saldos abaixo detalhados: Saldos em 30/6/2015 Valor Desconto da bruto dívida Nã o correntes Fi na nci a mentos a a s s oci a da s Outros a ti vos Fi na ncei ros Outros devedores 525.960 905 4.746.702 5.273.567 (2.983.621) (2.983.621) Saldos em 30/6/2014 Valor Desconto da bruto dívida Nã o correntes Fi na nci a mentos a a s s oci a da s Outros a ti vos Fi na ncei ros Outros devedores 523.310 28 5.357.226 5.880.564 (3.066.827) (3.066.827) Imparidade acumulada (525.960) (525.960) Imparidade acumulada (523.310) (523.310) Valor líquido 905 1.763.081 1.763.986 Valor líquido 28 2.290.399 2.290.427 73/86 A rubrica Outros devedora – não correntes, tinha a seguinte decomposição: E-Tempus , S.A. Softma ker, S.A. Impa rida de a cumula da 1ºS/2015 4.746.702 4.746.702 (2.983.621) 1.763.081 1ºS/2014 4.746.702 610.524 5.357.226 (3.066.827) 2.290.399 Em 2013, na sequência de uma cessão de créditos, a dívida titulada pela DEZ, SA foi cedida à E-Tempus SGPS, SA, sendo então ajustada pelo valor da cessão. O valor remanescente, com a aprovação de um plano de negócios, foi possível mensurar pelo custo amortizado, tendo sido registada a redução adequada do valor nominal da mesma. Desde 2012, a dívida titulada pela filial Softmaker, SA foi igualmente registado pelo custo amortizado. O seu valor nominal encontrava-se abatido do montante de €83.206, quando regularizado em 2015. 10. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO O detalhe dos Ativos e Passivos por impostos diferidos no final de cada um dos exercícios em análise, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte: 30/6/2015 Pas s ivos por impos tos diferidos Reavaliação de ativos tangíveis 18.702 18.702 Não existem perdas fiscais reportáveis que se extingam nos próximos exercícios. 30/6/2014 19.291 19.291 11. INVENTÁRIOS A quantia registada nos inventários decompõe-se da seguinte forma: Sa l dos em Merca dori a s Ajus ta mento pa ra o va l or rea l i zá vel l íqui do Qua nti a s es cri tura da s 30/6/2015 53.352 53.352 53.352 30/6/2014 216.620 216.620 216.620 Não existem inventários dados como penhor de garantia a passivos. Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas reconhecidos no final de cada um dos períodos em análise têm a seguinte decomposição: Mercadorias- movimentos Sa ldo inicia l Compra s Sa ldo fina l Cus to da s exis tência s vendida s e ma téria s cons umida s 1ºS/2015 29.942 2.530.016 53.352 1ºS/2014 112.387 3.265.455 216.620 (2.506.606) (3.161.223) 12. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER A rubrica de clientes decompunha-se da seguinte forma: 74/86 Clientes Clientes , c/c Clientes de cobrança duvidos a Saldo de outras contas a receber Clientes Clientes , c/c Clientes de cobrança duvidos a Saldo de outras contas a receber Valor bruto 4.820.157 631.820 5.451.977 Saldos em 30/6/2015 Desconto Imparidade da dívida acumulada (631.820) (631.820) Valor líquido 4.820.157 4.820.157 Valor bruto 5.472.330 588.275 6.060.604 Saldos em 30/6/2014 Desconto Imparidade da dívida acumulada (588.275) (588.275) Valor líquido 5.472.330 5.472.330 No final dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber tinha a seguinte decomposição: Outras contas a receber Pes s oal Devedores acrés ci mos de rendi mentos Outros devedores Sal do de outras contas a receber Outras contas a receber Pes s oal Devedores acrés ci mos de rendi mentos Outros devedores Sal do de outras contas a receber Valor bruto 286.575 1.246.814 694.363 2.227.752 Saldos em 30/6/2015 Desconto Imparidade da dívida acumulada (50.337) (69.013) (119.350) Valor líquido 236.238 1.246.814 625.350 2.108.402 Valor bruto 281.243 872.293 1.114.758 2.268.293 Saldos em 30/6/2014 Desconto Imparidade da dívida acumulada (50.337) (69.013) (119.350) Valor líquido 230.906 872.293 1.045.745 2.148.943 Na rubrica de devedores por acréscimos encontram-se registados os saldos dos Projetos em curso, cujas entregas de equipamento e de serviços apesar de efetuadas não tiveram a respetiva faturação aos clientes. Os movimentos de ajustamentos para cobrança duvidosa nos períodos em comparação são os seguintes: Clientes Sal dos em 1/-5 Impari dades Revers ões de i mpari dades Di mi nui ções /recl as s i fi cações Sal dos em 30/6 2015 631.935 (115) 631.820 2014 664.341 7.216 (13.255) (70.027) 588.275 Outros devedores 2015 119.350 119.350 Outros ativos financeiros 2014 119.350 119.350 2015 3.066.827 (83.206) 2.983.621 2014 3.075.896 (9.069) 3.066.827 Total 2015 2014 3.818.112 3.859.587 7.216 (83.320) (22.324) (70.027) 3.734.791 3.774.452 13. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS A rubrica de Estado e outros entes públicos tinha a seguinte decomposição: Impos to s obre rendi mento Retenções a tercei ros Impos to s obre o va l or a cres centa do Contri bui ções pa ra a s egura nça s oci a l Outros i mpos tos Impos to s obre rendi mento Retenções a tercei ros Impos to s obre o va l or a cres centa do Contri bui ções pa ra a s egura nça s oci a l Outros i mpos tos Saldos em 30/6/2015 Ativo Passivo não Passivo corrente corrente corrente 243.050 49.636 33.388 70.546 65.268 51.532 144 313.596 199.968 Saldos em 30/6/2014 Ativo Passivo não Passivo corrente corrente corrente 204.141 20.472 8.221 28.265 4.857 426.185 15.579 40.355 1.955 232.798 517.232 A empresa teve em curso um procedimento extrajudicial de conciliação ao abrigo do qual formalizou um plano de regularização das suas dívidas para com a segurança social e administração fiscal. Em 2011 concluiu-se o pagamento da dívida fiscal (duração 60 meses), sendo que o plano de pagamentos à segurança social terminou em 2014 (duração de 90 meses). O plano foi pontualmente cumprido não existindo dívidas em mora de qualquer natureza. No âmbito do acordo PEC, a empresa foi chamada a prestar garantia bancária à segurança social entretanto liberta com a conclusão do plano. 14. ACIONISTAS A rubrica de Acionistas tinha a seguinte decomposição no final de cada um dos períodos em análise: Acionistas Broadloop - Inves tments , SGPS, S.A. Saldos em 30/06/2015 30/06/2014 Ativos Passivos Ativos Passivos 955.797 855.924 - 75/86 15. DIFERIMENTOS Os Diferimentos tinham a seguinte decomposição no final de cada um dos períodos em análise: Seguros Li vros e documentação técni ca Contratos de s uporte técni co Projetos em curs o Outros gas tos a reconhecer Outros rendi mentos a reconhecer Saldos em 30/6/2015 Ativo Passivo 5.965 2.162 518.400 87.620 47.916 6.895 684.253 581.338 771.873 Saldos em 30/6/2014 Ativo Passivo 7.172 1.920 259.260 125.506 37.882 134.469 608.756 402.821 772.144 Em Contratos de suporte técnico encontram-se registadas as prestações de serviços de assistência técnica a realizar futuramente mas faturadas no exercício, a clientes (no passivo) e de fornecedores (no ativo). Na rubrica de Outros rendimentos a reconhecer encontram-se registados as faturações emitidas sem a respetiva entrega de equipamento e/ou conclusão dos serviços. 16. FLUXOS DE CAIXA 16.1. Na rubrica de Outros depósitos bancários encontravam-se registados depósitos a prazo com penhor a favor de garantias bancárias prestadas, não sendo imediatamente realizáveis. 76/86 16.2. O montante apresentado em caixa e seus equivalentes decompõe-se do seguinte modo: Sa l dos em Ca i xa Numerá ri o Depós i tos ba ncá ri os Depós i tos à ordem Outros depós i tos ba ncá ri os Ca i xa e depós i tos ba ncá ri os 30/6/2015 30/6/2014 6.264 6.264 102.451 240.340 349.055 219.168 233.000 458.432 17. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES PRÓPRIAS No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000 ações, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cêntimos cada, sendo detido como segue: Broa l oop Inves tments , SA Ba nco Comerci a l Português , SA Dr. Armi ndo Lourenço Montei ro Eng. Fra nci s co Pi nto Ba l s emã o Outros Somas Posições em 30/6/2015 Quantidade Valor % de ações (nominal) 67,71% 20.008.650 10.004.325 € 22,17% 6.550.000 3.275.000 € 0,91% 270.000 135.000 € 0,61% 180.000 90.000 € 8,60% 2.541.350 1.270.675 € 100,00% 29.550.000 14.775.000 € Posições em 30/6/2014 Quantidade Valor % de ações (nominal) 67,71% 20.008.650 10.004.325 € 22,17% 6.550.000 3.275.000 € 0,91% 270.000 135.000 € 0,61% 180.000 90.000 € 8,60% 2.541.350 1.270.675 € 100,00% 29.550.000 14.775.000 € Existem participações indiretas de dois acionistas através de outra empresa, como se detalha: Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 54% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. Durante o período em análise as ações próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de ações): Carteira da Compta, S.A. Movimentos no 1ºS/2015 Adquiridas Abatidas - (Número de ações) Carteira em Movimentos no 1ºS/2014 30/06/2015 Adquiridas Abatidas 7.200 7.200 - Carteira em 30/06/2014 7.200 7.200 18. OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO O acionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de 1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital. 19. RESERVAS As rubricas de reservas apresentaram os seguintes saldos e movimentos em cada um dos períodos em apreço: 77/86 Res erva s l ega i s Outra s res erva s Res erva s l i vres Ga nhos em a ções própri a s Outra s res erva s Reservas Res erva s l ega i s Outra s res erva s Res erva s l i vres Ga nhos em a ções própri a s Outra s res erva s Reservas Movimentos no 1ºS/2015 Saldo inicial Variação Saldo final 1.195.731 1.195.731 1.428.644 112.650 1.541.294 - 1.428.644 112.650 1.541.294 2.737.025 - 2.737.025 Movimentos no 1ºS/2014 Saldo inicial Variação Saldo final 1.195.731 1.195.731 1.428.644 112.650 1.541.294 - 1.428.644 112.650 1.541.294 2.737.025 - 2.737.025 Reserva legal – de acordo com a legislação comercial em vigor, um mínimo de 5% do resultado líquido positivo deve ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital social. A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos após esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. Outras reservas – esta rubrica resulta da constituição de reservas livres e de ganhos em ações próprias da empresa. De acordo com a legislação em vigor, estas reservas não são distribuíveis ao acionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital e cobertura de resultados transitados negativos. 20. EXCEDENTES DE VALORIZAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS A rubrica de Excedentes de valorização de ativos financeiros apresenta valores decorrentes da primeira aplicação do método de equivalência patrimonial e não apresenta movimentos nos períodos em apreço: Excedentes de val ori zação de ati vos fi nancei ros Compta Compta Compta Compta B2B, S.A. IS, S.A. Angol a, S.A. EB, S.A. Movi mentos no 1ºS/2015 Saldo Saldo Variação inicial final (74.750) (74.750) 5.209 5.209 (27.118) (27.118) (4.350) (11.906) (16.256) (101.010) (11.906) (112.916) Movi mentos no 1ºS/2014 Saldo Saldo Variação inicial final (74.750) (74.750) 5.209 5.209 (27.118) (27.118) (96.660) (96.660) 21. EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO A rubrica de Excedentes de revalorização apresenta os seguintes movimentos em cada um dos períodos em apreço: 78/86 Excedentes de reva loriza çã o Sa ldo inicia l Rea liza çã o excedente Diferença tempora l do impos to Sa ldo fina l 2015 191.402 (1.111) 294 190.586 2014 193.034 (1.111) 294 192.218 22. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR A rubrica de Fornecedores e de Outras contas a pagar apresenta os seguintes saldos no final de cada um dos períodos em análise: Fornecedores Fornecedores , conta corrente Outra s conta s a pa ga r Acrés ci mo de ga s tos Juros a l i qui da r Remunera ções a pes s oa l Outros ga s tos Pes s oa l Credores di vers os Saldos em 30/6/2015 Corrente Não corrente Saldos em 30/6/2014 Corrente Não corrente 5.424.929 5.424.929 - 3.102.736 3.102.736 - 19.058 414.462 550.138 12.530 893.774 1.889.962 - 241.380 368.586 1.368.992 11.947 1.348.343 3.339.248 - 23. INSTRUMENTOS FINANCEIROS Os financiamentos obtidos correntes e não correntes decompunham-se da seguinte forma no final de cada um dos períodos em análise: Financiamentos obtidos Mútuos Des cobertos ba ncá ri os Factoring Loca çã o fi na ncei ra Subs i di á ri a s Financiamentos obtidos Mútuos Des cobertos ba ncá ri os Factoring Loca çã o fi na ncei ra Subs i di á ri a s Corrente 1.951.981 2.281.201 772.946 24.343 2.699.517 7.729.988 Saldos em 30/6/2015 Não corrente 53.801 53.801 Total 1.951.981 2.281.201 772.946 78.145 2.699.517 7.783.790 Corrente 2.067.888 2.326.217 1.280.443 23.326 2.997.168 8.695.043 Saldos em 30/6/2014 Não corrente 14.182 78.791 92.973 Total 2.082.070 2.326.217 1.280.443 102.117 2.997.168 8.788.016 De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam os seguintes vencimentos: Mútuos Des cobertos ba ncá ri os Fa ctori ng Loca çã o fi na ncei ra Subs i di á ri a s 2015 1.951.981 2.281.201 772.946 24.343 2.699.517 7.729.988 2016 25.615 25.615 2017 28.186 28.186 As taxas de juro dos empréstimos variavam de acordo com a sua natureza, quer quanto ao seu indexante quer quanto ao seu spread. No entanto podem ser caracterizadas da seguinte forma: Mútuos e locação financeira Factoring Taxas de juro Euribor a 3M + s pread entre 1% e 8% Euribor a 1M + s pread entre 4% e 7% Os imóveis com hipoteca associada a financiamentos encontram-se registados no final do período na rubrica de Ativos Fixos Tangíveis pelo valor de 752 mil euros. Os financiamentos indicados apresentam as condições habituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornarem-se exigíveis em caso de incumprimento das condições contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de incumprimento das obrigações para com o Fisco e a Segurança Social, em caso de arresto, penhora ou alienação dos imóveis. A empresa possui um edifício em regime de locação financeira cujo contrato compreende uma cláusula de renovação e uma opção de compra no final do contrato. 79/86 Os futuros pagamentos da locação decompõem-se como segue: Rendas vincendas Até um a no Entre um e ci nco a nos Locação financeira 30/06/2015 30/06/2014 24.343 23.326 53.801 78.791 78.145 102.117 24. VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS As Vendas e serviços prestados totalizavam os seguintes valores em cada um dos períodos em apreço: 1ºS/2015 Venda s de produtos Comuni ca ções Infra es trutura s e Segura nça Sol uções Compta 80/86 Pres ta ções de s ervi ços Comuni ca ções Infra es trutura s e Segura nça Sol uções Compta Outros s ervi ços 1ºS/2014 1.690.571 826.973 345.061 2.862.605 2.013.545 445.337 975.416 3.434.297 1.011.169 1.835.249 1.709.289 486.802 5.042.508 7.905.113 922.424 1.369.835 1.949.552 264.154 4.505.965 7.940.262 25. TRABALHOS PARA A PRÓPRIA ENTIDADE Os trabalhos para a própria entidade totalizavam os seguintes valores nos exercícios em apreço: SIG/SOG GIC BAT GTR ContactOne Phoenix SIG/SOG II Mobilidade/apps Lusídeias 1ºS/2015 29.925 106.859 25.924 122.908 54.194 339.810 1ºS/2014 340.730 45.625 45.625 182.500 614.480 O valor constante desta rúbrica refere-se aos trabalhos que a empresa realizou para si própria, utilizando recursos internos e/ou externos, durante os exercícios em apreço, no desenvolvimento de novos produtos, aos quais estão subjacentes os ativos intangíveis descritos na nota 7. Trata-se da compensação contabilística do custo que a empresa teve com a produção dos intangíveis. O trabalho subjacente a este apuramento foi objeto de apoio de empresa especializada de forma a garantir as condições de reconhecimentos dos ativos. 26. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS A rubrica de fornecimentos e serviço externos englobava os seguintes gastos em cada um dos períodos em apreço: 1ºS/2015 1.895.676 1.546.876 20.005 50.387 105.810 309.650 3.928.404 Subcontra tos Servi ços es peci a l i za dos Ma teri a i s Energi a e fl ui dos Des l oca ções , es ta da s e tra ns portes Servi ços di vers os 1ºS/2014 1.044.583 2.333.688 17.479 49.910 90.302 310.207 3.846.169 27. GASTOS COM PESSOAL A rubrica de Gastos com pessoal registou os seguintes gastos em cada um dos períodos em apreço: 1ºS/2015 Remunera ções Órgã os s oci a i s Pes s oa l Enca rgos s oci a i s Enca rgos s obre remunera ções Cus tos de a çã o s oci a l Outros enca rgos s oci a i s 1ºS/2014 142.219 872.015 1.014.235 40.668 743.188 783.855 223.019 1.676 33.100 257.795 1.272.030 173.939 234 49.069 223.243 1.007.098 81/86 O número médio de pessoas ao serviço na empresa no período em análise era de 79, tendo sido de 66 no exercício anterior. 28. IMPARIDADE DE ATIVOS As perdas por imparidade reconhecidas e revertidas em cada período são como segue: Ativos fixos tangíveis Nos res ul ta dos do período Perda s por i mpa ri da de - Ativos fixos tangíveis Nos res ul ta dos do período Perda s por i mpa ri da de - Saldos em 30/6/2015 Participações financeiras (1.150) (1.150) Saldos em 30/6/2014 Participações financeiras (60.800) (60.800) Total (1.150) (1.150) Total (60.800) (60.800) 29. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Os Outros rendimentos e ganhos detalham-se da seguinte forma em cada um dos períodos em análise: 1ºS/2015 42.971 115 515 2.367 45.968 Di ferença s de câ mbi o fa vorá vei s Correções rel a ti va s a períodos a nteri ores Juros obti dos Rendi mentos s upl ementa res Outros nã o es peci fi ca dos 1ºS/2014 48.518 571 464 4.693 586 54.830 30. SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO A empresa obteve aprovação para apoios na realização de estágios profissionais em tecnologias de informação, na área do desenvolvimento. 1ºS/2015 98.859 98.859 Outros 1ºS/2014 - 31. OUTROS GASTOS E PERDAS Os Outros gastos e perdas detalham-se da seguinte forma nos períodos em análise: 82/86 1ºS/2015 30.304 11.557 149.054 21.738 1.010 213.664 Impos tos Quoti za ções Di ferença s de câ mbi o des fa vorá vei s Correções rel a ti va s a períodos a nteri ores Outros nã o es peci fi ca dos 1ºS/2014 23.067 7.773 59.340 6.256 14 96.451 32. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS Os Juros e gastos similares suportados detalham-se da seguinte forma nos períodos em análise: Gastos e perdas de financiamento Juros s uportados Outros gas tos e perdas de financiamento 2015 106.106 50.587 156.693 2014 166.313 82.751 249.064 33. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES A Empresa não registou provisões nos períodos em apreço. Não existiam quaisquer ativos ou passivos contingentes à data do balanço. À data do balanço a empresa beneficiava das seguintes garantias: Saldos em Garantias bancárias Seguros de caução Garantias pres tadas 30/6/2015 982.033 104.821 1.086.854 30/6/2014 1.147.130 105.071 1.252.200 34. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO As demonstrações financeiras do exercício findo em 30 de junho foram objeto de análise por parte do Conselho de Administração. Não foram recebidas quaisquer informações após a data do balanço sobre condições que prevalecessem nessa data. Miraflores, 21 de agosto de 2015 83/86 84/86 PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO 85/86