DOM CASMURRO
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DOM CASMURRO
% ANO HOJE 500 CO-NTOS E nada mais... IV— • RIO, 1» DE ABRI!, PE 1941 N.-19S DOM CASMURRO Diretor: BRICIO DE ABREU Redator Chefe: ÁLVARO MOREYRA 1SOOO 12 Páginas Os escritores nacionais ainda não conseguiram estabe*fi* bafes para a garantia da "profissão dc homens de leu'. nem um apoio qualquer ás suas necessidades impre¦ta;. como o caso de doença, imitillsação. e ainda o 'mn. seja o caso de velhice, etc. Infelizmente não para temos ...liüns comentários a fazer sobre o assunto, além dos muit.. cüir aqui fizemos, porque somos de opinião que qualquer un mi medida que queiramos obter, só poderão ter êxito ij escritores nacionais, os que vivem das letras, se unirem p.i'(i aiuriar a boa vontade que o governo tem demonstrado para com cies. Os problemas nacionais são muitos e de "_s grand? importância, tanto os a caminho de solução, como nu esl udo ou em projetos, e os a iniciar aini?.. por parte dos poderes públicos. Um governo que realmente se preocupa com os problemas nacionais, como n !ir.;-n. desde 1930, tendo já resolvido uma série deles e pof.nnndo enormes ainda a resolver, por muito boa vontade qur inilia, não pode por si só levar avante um novo proble?i os interessados, patrioticamente, nâo colaborarem i rie. E' preciso que os escritores e jornalistas nacionais. -.pieendam que o governo do Sr. Getulio Vargas é a maior ¦rhmirlarie quc jamais tiveram para realizarem qualquer :,-! dr solido e dr efetivo. O nosso Presidente foi homem de íi-, foi jornalista, e compreende perfeitamente as necesü[i*5 da classe. Disso tem dado provas. Mas, como realij- nossas aspirações sc nós mesmos não colaboramos -, rie nesse sentido? Se nos unirmos, se chegarmos a um :*tlo sobre o que queremos, como o fizeram as demais .í.-j trabalhistas enlre nós. para apresentarmos ao Seii Presidente da Republica um projeto solido, estamos tn-, rie que ele será o primeiro a nos apoiar e a nos facide espirito de que necessitamos r ;¦ segurança e a -. i iabuta diária. paz No mou modo de ver, só poderemos obter algo se nos .nirniDs, pondo de lado comissões, vaidades, interesses parht;!--its, etc. Temos que organizar uma Sociedade civil, fiitfri da Lei e então, depois de organizados, pedirmos o l>- do governo para essa sociedade, que terá fins prati¦ nn de "literatice", procurando garantir e amparar vive das letras. Com essa Sociedade, ajudaremos de físt: n'fi eficaz o governo a solucionar o problema dos ho'-'.c:\ rie letras no Brasil. E estou certo de que ele nào nos Mus lemos que deixar de lado, absolutamente de lado, - . ¦idades, as'picuinhas e as infantilidades que teem sido ; a da morte de toda a iniciativa nesse sentido. ! .a Sociedade terá, em primeiro lugar, que pôr de ?¦- . vaidade de indivíduos que querem, por esta ou aquea : tn. aparecer aos olhos do publico ou do governo, .-IM escolher homens da profissão que queiram, realmente, '¦'¦¦' dliar pela classe. Lm primeiro lugar temos que procurar um intercam-, no i-iiro com as sociedades congêneres estrangeiras, afim ie rm seu nome, cobrarmos os direitos de traduções que T.r'.: \-,:i cm todo o gênero de publicação, entre nós. Como Símios que esses direitos sào caros, diante deles, as Emprei- Diissiirào a recorrer ao escritor nacional, pagando-lhe r.c:.''s, mas paganefo. Depois temos o problema da» repro!i;" - Me escritos. Se a Sociedade tiver seus representantes ' ''iitcs em todo o Brasil, os escritores nacionais passarão ;•' "rber direitos de transcrições, que se fazem arbitrariai: v em todo o Brasil. Quando pensamos organizar essa :'"m:,*i;Ic, entre muitos outros detalhes esse preocupou a ™-"ri atenção. Resolvemos fazer uma experiência. Escoü'1 t;- hes nomes: Bastos Tigre, Costa Rego e Osório Borsa. Pois bem, pelos recortes que temos, ficou provado que "ni ,uli;;o do sr. Bastos Tigre e outro do sr. Costa Rego, putnirarlns cm o "Correio da Manhã", o primeiro foi repro'Ki.-idn 26 vezes e o segundo 16. Do sr. Osório 8 reproduções lr'-m feitas tambem. em todo o país, E assim quantos outros1 Receberam eles direitos, ainda que mínimos por essas |',Jp]"i'dLiçôes'.J Estamos certos de que não. A Sociedade sanará esse abuso, como ainda estudará o preço minimo por a'1i'-:n. e assim, defenderá a parte material e moral do assonario, criará caixas dc empréstimo e de socorro. ! E nada mai»... BRASILEIRO | 19000 FUTIL— "jsS ÁLVARO MOREYRA » NUM HOMEM FUMANDO, O QUE ME IN. TERESSA í," A FUMAÇA... LEMBRO-ME UE UM DISCURSO DE PINTO DA ROCHA SOHRE KUI BARROS A, NO QUAL, AO FIM, EM PLENA EXCITAÇÀO, AQUELE HOMEM TAO INTELIGENTE DURANTE AS HORAS CALMAS, AFIRMOU, DE MIOS FECHADAS NO LINGUA NOSSA HA' NA AR: SENHORES! TRÊS MONOSSILAIDS ETERNOS: MAE, LAR E RUI BARBOSA!" » Alt CONDICIONADO: AR IM) TEMI'0 » RETRATOS... TENHO DOIS DE MIM, PARECIDISSIMOS: — O VELHO RIACHO DE PORA TO ALEGRE, COM OS SEUS SALGUEIROS, SUA ÁGUA, A PONTE. AS MARGENS, — E UM EM ItAGE', DE BURRO QUE EU ENCONTREI CABEÇA BAIXA, OS OLHOS NAO QUERENDO VER MAIS. NOS OUTROS, MAGROS OU COR. DIRETAMENTE PELOS FOTO DOS, TIRADOS GRAFOS, HA' APENAS A REALIDADE SEM IMPORT ANCIà A MELHOR COISA PELAS QUE PASSOU "DO MUNTELAS, NOS ÚLTIMOS TEMPOS. FOI DO NADA SE LEIA" UM FILME IlE QUE ATE' EMERSON GOSTARIA SAI-SE DELE COM UM SENTIMENTO DE DOÇURA. UM POUCO RESlGNADO, — HOM E CERTO. NA VERDADE, PARA QUE IMPOR AOS OUTROS O NOSSO JEITO. PAPARA RA QUE AMBICIONAR, QUE PERSEGUIR? CADA QUAL í." COMO E' E NAO TEM VAMOS SEIt SIMPLES. VAMOS CULPA DISSO ¦ -. SER TRANQÜILOS, IGUAIS A'S ROSEIRAS, A'S ; ARVORES QUE DAO FRUTAS. IGUAIS AOS BURROS QUE NAO SE METEM COM NINGUÉM E OLHAM SEMPRE PERDÃO COM NOS UM OLHOS. DESEJOS, ANSIEDADES. RAIVAS... NAO ADIANTAM. TUDO FICA. A MORTE í" .4 GRANDE ESCLARECEDORA. "1)0 MUNDO NADA SE LEVA..." NÓS NOS MEXEMOS, INTERINOS. POR ENTRE AS SOBRAS DOS ANTERIORES. UM Fl¦:,¦•:¦;, iS.saafct» ,' i ) LÕSOFO, QUE ERA POETA. AVISOU QUE A HUMANIDADE SE COMPÕE DE MORTOS E DE VIa.a. ..,: a.,..,,-.,,,.,...... * ,.*,.;.¦ ....-,.„¦«,.-.¦.-.¦..*:--,.,-.¦«-.-- ¦ aaííáfe. rffc. VOS, E QUE OS MORTOS SAO MUITO MAIS NU1)0 JAPÃO: — Vocês se lembram? Naquele tempt» rfn nossa juventude, quando nm penMEROSOS, PRINCIPALMENTE OS MORTOS NA sacamos no Japão, era aempre com uma imagem de sonho que êle nm aparecia, — nm ttais CABEÇA. UMA GAITINHA, IRMÃOS. ARRANde seda e de bambu, tá longe, na nascimento rfo sol, onde a* criaturas eram todas de porJEM UMA GAITINHA! NUNCA MAIS SE ABOR"de olhos talhados á feição de amêndoa"-.. Deeelana... Assim, iguais a êsse menino, RECERAO. "geisha". veiu "Madame Utiteiflp" Lm dia. Luti Guimarães filho nos INSONIA. TRÊS HORAS. veiu a pois VEM DO MAR UM BARULHO DE COMPANHIA. UM RUMOR trouxe "Samurais e Mandarins". F, já então, no mundo, o Japão tinha ficado importante, DE na lernttMas, nõs, Expandiu-se. SOLIDARIEDADE. AS ONDAS DIZEM: — NÓS para uma das grandes potências universais... Cresceu. TAMBEM NAO ESTAMOS DORMINDO... ra rias recordações, nada mudou: é ainda de cerejeiras em flor que nos •t/iarece. sob o O IMPORTANTE s seu ' í" NAO PERDER céo branco do vôo das cegonhas, e uni poeta debruçado numa ponte dizendo A CURIOSIDADE... CURIOSIDADE... biombo. kai" á tarde que se fecha como um biombo... i I \ % 'Ü* «Ji,  VÍ' \«^ *~ ' y ¦fí. >3^\ -« ;. As comissões particulares reunidas para estudarem esse ¦j aquele projeto, a serem apresentados ao Sr. Presidente ". Republica, na classe Intelectual entre nós. nunca deram -n: resultado. Temos exemplos. Aqui em DOM CASMUR.0 iT.eamos uma serie rie artigos pleiteando ttma melhoria ?:.-• i nnssa condição de vida. A coisa fez barulho. Os jora:s diários principiaram a gritar. Apareceram então os i:?!.Túes da profissão, os ricos, os que não vivem de escrefr. finque só escrevem de barriga cheia e em bibliotecas qu: mias, como diletantes e, antevendo o nome em todos nais, com retratinlios bonitos, desandaram a organi; a.i r,-:nissões. com mil pretextos, para estudarem um pror>n ,4 campanha parou. Os jornais silenciaram por causa !;-o i* . nunca mais se falou no caso. CONTOS JfntiAiitfti de Amlt - DOM CASMUUKO - Pur. 34» l GRANDE HEBDOMADÁRIO DE ABREU 500 A CONFUSÃO ERA GERAL A SEMANA pn BRICIO HOJE g^^mmm^f^vm^Èff^ % Au Fond du Coeur PREFACIO UO LIVRO NOBRE poeta de: "Tendreases mortes" nua ili unt novo livro de poemas: "Au fond du coeur". O rouO xinnl não teve med» da tempestade. O furarão ru(e. Sobre e abrigo frágil de um (alho que ba louça a rie uma velha árvore que (eme, o pássaro mavlmo canta , e canta. Que o eéu lhe seja clemente! E' a mesma frescura do primeiro livro, o mesmo despertar de emoções ternas e nostálgicas, a mesma doçura musical, acentuadas multas veies pela vivaeidade piloresca de algum ritmo ou da algum achada imprevisto. Será que o fragor incessante do vendava) comu a surda ressonância do mar, aumenta e dilata a harmonia das palavras • doa sentimento*? Não, esla explicação não me basta. O poela, apoiado em seu prime iro Impul10, ganhou mats segurança e pode ner, Justamente, colocadv entre os maiores poetas contemporâneos. O rouxinol canta e fat a floresta tamhem cantar. Béalríx Reynal escolheu como epígrafe alguma* pnlaavras de Jean-Jacques Rousseau. A escolha é sígnificativa. Ela nãn qulie, eertaineiile. colocar-M sob a evticação do pensador frio, sistemático e perigoso que lançuii sobre • mundo o "Cuntract social"; é n maravilhoso, • Incompnravel poeta das "Revertes d'un prnmeneur soIita Ire" que agita, para além rias nossas precárias eoordenações de Idéias, aa torças primitivas do sentimento com as quais vive o mundo. Sim, as forças do sentimento, a.s forçaa primitivas do sentimento, eis de ora em diante • universo de poesia Mas. não tenhamos duvidas, no Brasil todo mundo quer em que se inspirará a gênio de Béatrix Keynal. ^¦i' iornalisl.1. escritor, lutar para poeta, etc, e teremos que Este sentimento, ela não v baseia nas Impressões t impi-dir que dessa Sociedade façam parte os aproveitadores, p*ibu,'ionistas e vaidosos. Para o nosso próprio bem, tere- nas emoções do presente. Nunca ie está seguro de que algum inní qne defender o nosso quadro social, de modo a que fi- a impressão do momento nío seja varrida por golpe de vento e de que valha a pena seja consagraria quf bem claro e patente que só poderão fazer parte dele pela grande» da poesia. E' nas emnçôes dn passado, aqiui™ que realmente sejam jornalistas e escritores. não dnrestão Integradas á alma, essas essas Ris aí o; que lemos a fazer. Projetos estudados a trou- milam queua memória como umi série dequefulograflas, '¦¦¦' ( mouse por cavalheiros bem nutridos, com empregos essas que continuaram a viver e a se confundir i-nin a vida, são essas que formam a substancia da Inspiração adnm-aveis lora das letras, não podem ser completos, nem fli- resultados Temos que organizar a nossa sacie- de que eslá animado nosso poeta. tifitlc afim de práticos. "Je n'avais que ('uns, sur la lerra, colaborarmos com o governo na grandeza da pátria f na cio nosso bem estar c do nosso future U ma Mére! JU a'avaia qua Vuui. Fóm disso, tudo será ficção DE BÉATRIX REYNAL Por Aii.ourithui. Iristemenl, jc tralne, Avec peine, Mes rêves dissnus". Estas recordações sãn evocações mágicas, elas ainda estão envolvidas pelo mistério e a penumbra rias regipes profundas onde a alma as guarda ciosamente. 1'niá espécíe de pudor ou de altivez presserva-as' rir Se tornarem confidencias vulgares. . Aqui está. mals adivinhada que entrevista, a faroUnha que vem para a Provença com sua vovó querida. Ela só conhece ternura, a vida se lhe esboça Ioda doçura, Mas a vida foi infiel á sua promessa. A menina, com os cabelos soltos, freqüenta nma peUnena escola. Cada dia lhe trai, desde então, sous riscos pequenos e sua carga, pesada ou leve. A criança conservou-se boa, porque nasceu poeta. Possue um grnsso livro cheio rie Imagens maravilhosas. Sua cn min lia cheira bnm, é branca, a janela é estreita e recoberta de jasmin... Kls em que Béatrix Kevnal nãn deixará de sonhar; e, quando a fortuna lhe sorrir, quando nân precisar mnls de lutar para satisfazer sens desejos, ela terá saudades de tudu Isso. Esta lembrança lhe reabre as mals belas fontes do sentimento, "Mon Dieu, faltes qu'un jour Je retourne au vlllage, "Que je puisse revoir ma chatnbrette riu mas, "Avec son papler peint d'un heureux paysage, "Et son petit baleun nu grlmpent des lilás". A Infância terminou, é preciso atravessar n oceano e longe de sua Provença, a mocinha dificilmente ganha a sua vldn; expressão severa, doce pnrém quando bem compreendida. Com toda cert exa Béatrix Keynal a compreendeu bem. Os que a conheceram em seus momentos rte petiuria e de desespero não se cansam de decantar sua confiança e sua coragem 1,1, outrora, um poema cujo auíor evocava uma In(éniiH operária em uma lerrlvel cidade industrial. So tem um riia rie férias, em torio o auo liste ann eln cmpregou esse dia a passar ato» pelaa ruas pubrei, parao- FORTUNAT STROWSKl Membro do Instituto de França -— Professor na Sorbonne e na Faculdade Nacional de Filosofia do Brasil. do sem saber por que. defronte dos mais miseráveis eisebres. A. tarde, um pomo cansada, receia ter perdido sen dia. Ignora que a pa/ divina desceu poi toda a parte em que andou, Contaram-me i|iic, tambem, ao redor da pequena Prnvciiçal, desempenhando sua obrigação cnm uma lntelíRcncia. com um valor admirável, havia uma Irradiaçãn de alegria e rie bondade, "l,a Kontr c'est uue flcur "Qui polisse (laus nulre coeur". Depuis u roda da fortuna i;irou, a vida rio nosso grande poela não mais exigiu esla labtlla quotidiana, hein au contrário! O mas em quc mura, não se parece nada com aquele em quc a esperava sua avó. Está repletu ile belas coisas, nas quais uma só bastaria par» maravilhar tuda a aldeia c não são mals as gulodlces, os liiiultus vestidos brancos e ns cintos ilu ura dos eomo nu canção que ali faltarão para receber as moças qne dansam a ronda, illas acreditar que Iudn isso afasta as sofrimento, da vida, sobretudo- para uma alma profunda, meditativa c sensível — é uma lula ilusão. Os ultra-modernns pti/.crani cm vosn a pa'"vra cxtslciiciel, Falam da tragédia existenclelle, da angustia existenclelle. Noaso querido poeta seria um poela Interior, se livesse íjnorado o sofrimento eXlsteiiciel. "I,es heures vont. toutes piiissantes, "Avec dc (rands crls prtimcllcurs; "El dans leurs courbes Incessantes, "Nous pitisons lonlcs nus doiilciirs". E* preciso nãu nos enganarmos; para certas almae, inu sua villa agitada, fértil cm imprevistos t em eontrastes, os dela lhes históricos ou os movimentos exterimes conlam talvez menos que o desdobramento interuu: "Náu lenho sinão um gula flol sobre o qual poaao (Couclue oa pág, 11) i ''* -*"¦-" ' TECTRHnfSiõ MAYERLING a grande romance ria culcçãn DOM CAHMUKKO na tradução — de — CD1TH MAGAK1NUS TOHRES .—- Pirlut «>i ,- ,..„„..,.,,.,,.,..,.,.,,.,. t TEMPO ii ii tu Cara e Coroa MARTINS DALVAREi DONA F1LOMENA EM CONFLITO COM O TEMPO PROVÍNCIA cstt'(tt/t»i (l-na a PRO lumcna. Situou-a na viA Film f1 s«. Tomou-a importante. Deu-lhe personalidade, vaidade, orgulho c ate hábitos. Bons e Alguns mesmo maus hábitos. detestáveis. Por exemplo, dom Fitomena ntin posta de fazer trt- entanto, tem o ooi". Mns, «o fraco ias pessoas gue se A&o a esse capetoflo mister. Gosta, adora. é perdtdiiiha pela vtda alheia Emprega, de preferência, o sen tempo a procurar pontos tal' sos na vida do próximo, veto prazer de icscaze-los pttcitiitemente c. mostrar o avesso irrisório aos circunutantcs- NAo é uma ocupação multo limpa, Mas nem só de pomadas vive a mulher. Dona Fitomena detesta o Rto. Fará ela a cidade nos h umilha com a nua grandeza ¦ He. etus-nos a partículas opacas % insignificantes diante do seu esptcvdor. Confunde-nns e nivelano» nn. pínnfcfes tumultuosos Pablo Neruda em 1935 gropn lie podas csiianoÜM nlióls que couta cnm mes comn ns tlc Fcilcricu Garcia Lorca, Rafael Albcrtí, ncrardo Diegn, Pedro Salinas e nutros — o quc significa a mais interessante produção poclica da Espanha — lança o folheio "Homenagem a Pablo Neruda" (Madrld, Plutarco, 19351. cm que Pabio apresenta alguns poemas do seu futuro livro, sob o titulo co¦num de "Tres Canliis Matériales". E essa saudação espanhola ao poeta chileno nos fa/ pensar no estado presente da sua Poctica e da sua significação cada dia mais própria e diversa, deutrtidn idioma. As pernas do nosso escreveu o poema Inpoeta (não"Ritual titulado de mis piornas"?) n fizeram andar de Tentuco. Chile, até Madrid. Espanha, depois de percorrer .lava e a Índia e its mares vermelhos ria Ásia, depois de ter despertado influencias e Imitações cm iodos os americanos. Outros países poetas nossos tem mais ciência: nenhum,desde Itiihcn Dario, apateceu com mais forle corrente poética na America dns ullimo* anos. Muitas tentativas d cs emboca ram na sua Poesia desde o tempo de adolescente em que o conhecemos cm 11133, quando calado e triste e mau estudante do Instituto Pedagógico dc S.intilgo do Chile, era » "guitarrista vestido de abelhas" de um dos ' aeus ultimo* canins. Tinha publicado, enlãn, n primeiro e delicadissimo livro rnmantico "Ciepuscularin". em quc se destila casa coisa lão peculiar que é a triste» nativa. Trisleza contida do homem chileno, "triste/a de huasito dei Sur", eomn disse Pabio de Rnkha eom intenção de polemica, mas expressando na verdade uma das muitas riefiniçôes que Neruda suscita. Apesar da forma — para a época nova — do seu "(repustu tar lu", houve entre esses primeiros versos e o ambiente, um curioso fenômeno de identificação. Aos 1!» anos já Pablo Neruda tíha discípulos que se ves«am como cie, lhe copiavam as metáforas e o descon jun tado andar noturno e o cantado melaneolleo ria vm qne, nele, parecia estilizar rwm as tuda e consciência, a voz lenta e aflita do homem de Temucn, das verdes e bumidas terras do Sul. quando, a noite, percorríamos a .idade em busca de uma cerveja boémia nu de um chã barato, ouviamos em qualquer esquina ou no mein ria cnnfirieiicia de um jovem PRAÇA MARECHAL FLORIA. NO, U — (»¦) _ TEL: «-1J1I e x p e »ní f7n t r filKKlO* - Hrifi» tt Ahitn ¦ EDATOK-CHKFK - AItu. M*• U.RITARH) OR REDAÇÃO Claelt *¦ Gitimia. GERENTE — Nael Knciielri RIDATIiREt - Rmarlci Fiiita, MaiUM 4'Alvtiei, A11 loi I MicbiSn Cdllh Mj.irltin, Tnr. MARIANO embriaga rin. o conhecido "1'arewell": dn poema ., .TOj^^^Br^^grtn^m^ PWON-SALAS trecho Mas Pahlo nào ae satisfaria com esse primeiro triunfo nbtldn. Podia, então, explorar a sua maneira e permanecer no seu pnstn, e se definir como o autor das mals finas (nadas (artista inquictante sempre), se não lhe chamasse um desejo mais vasto. Náo só a tristeza da carne nu da mulher, mas lambem a Terra e ns elemen los e, sobretudo, a Noltt. que é a mals misteriosa mnlher de quantas se inventaram, "Galopa la noche en sua yegua sombria desparramandn espigas azules sobre el campo", ouvi-o dlmr utn din. Era nm verso, liana faiscante, cortada bum ida e da selva rins "Velnte Poemas*. Depuis. "La tentativa dei hnmbrr Infinito", a desesperada ime rs ;i o no mislerio, a renuncia á consciência, a confusão trágica e tumultuosa do seu terceiro IIvro. Nunca Neruda foi tão Pa* bio. isto é, o homem cego e derr nb a do pela tentação. Era um pouco o uivn e as imagens cambiantes d» primitivo A soherbift dn propósito, da "tentativa", ea-ditava lambem o fracasso. O» imitadores — pobrezinhos —, já nân podiam limiar dele senão algumas palavras e metáforas. Muilns, então, o penalizaram. Mas, Neruda naquele processo difícil — como um rito rie inlciação — tinha descoberto n camililin ila Lírica, da Lírica qut noa funde e no sarrasla na torrente do Universo, Entre os dois caminhos ria Poesia assinalados por Niet/.sche: o caminho de Bomem ou do sonho gostoso onda se elevam tranqüilas imagens; do poeta épico que como o escultor evoca o individual; e • caminho de Arquilocn ou da poesia ditirambica. que explora em paixão o hino livre, ele escolhera o ultimo. Desde "Los Velnte Poemas" o vigor, o ritmo, a pon tu»ção eram cada vez mais amplos. Qualquer coisa de torrencial e de revulto, qualquer coisa que. de fato, trazia o perfume rio Vento rias monções, eram os poema* que entre 1938 e 1931 enviou de .lava e da índia. "Tango dei viudo", "Moiiüon de Mayo" são poemas ria terra húmida e quente, rin hnmem que quase quer ser vegetal para crescer com o Unlverso infatigavel; da absoluta libertação e desprendimento pessoai. Aparecem já na sua poes li com outrn sentido os "Ah!" e 09 "Ayl" dos românticos. Neruda parece descer agora do Universo grande para o Universo rio maernensmo para pequeno o microcosmo. Os tròs "Cantos ma te ria les" publicados na Espanha ("Entraria a la ma dera", "Apngeo dei apro" e "Estatuto dcl vino) assim n revelam, Llmita-se au Horizonte para ser mais profundo, para Ir rece* ben d o, Neruda nos conduz an encantamenlo e à embriagues dlnnlslaca, a esse mundo qne Já nto pensa nem limita porque se submerge na torrente da vida criadora. Neruda é o canto puro. Outro estudo nos leva an curioso problema que os aeus ullimos cantos suscitam, quando, por exemplo, os comparamos eom oa poemas e a filosofia poética de um Paul Valery: com o que agnra chamam de "Poesia pura". A "inteligência" de Valery e o "Instinto" de Neruda parecem ¦e encontrar numa final coincidencia liriea. Mas não queremos escrever um estado estético e só expressar o regosíjo doa nossos últimos a cha doa. E... de todas as Livros que não se deixam ler.: 'ráse ~ SOa CASMURRO JI «•rt ituIi* p.rt AIlINATtJlAI '",','.'.'.','. RK1ISIRADA ¦ RTRANGglRO NUMERO AVULSO fn «¦¦d* ¦*¦ anhiieadai ¦ * em alemão Sugestão para um inquérito literário ÊlrJFi'" Poe'e uma _ Haverá mesmo livros que não se deixem lêr ? - "Caxias", do Major Alfonso de Carvalho, um grande livro — Que terá Álvaro Moreyra para "Memórias" contar-nos em suas ?—Foi assim... * MÜLHERES NAPOLEÃO TEIXEIRA nos nebulosos Qtitim Irá descnbrli arcnnos da distante ironia tenta, a cxplicscío. Só uma coi.sa sp «abe — e wta. sim. hem I — é que o livru nfio se deixa lér. Ou seja, repetinrio: "wí laest slch nlcht lasen". Em alemio. em rebarbátivo «leinAo. mas. ao rim. nma verdade. Livro. .IA 11S0 dizemos eomo muitos que a Oerinanln heróica ron li eça. mas eomo multo* que rolam por ai. Aos magótrs. Aos band&es. Numa fartura de desperdício. Atravancando os "síbos". "Quebrando" t-riítoitiA Ingênuas. Entupindo bí livrarias Dando trabalho aos caminhões, que gemem 110 seu piso. quando, vendi(lon » quilo, tomam o íumn iimiúrio das fabrica* de papel. Livros... Livros que se nSo deíxnin ler"... ...es laest..." — caramba! .ia nos surpreendia mos a i-umcr ibons tusomos ü repetir a pinambáí que frase alem* ! subimos a.s eacad Queria-mos vé-lo mos. tambem no, "espaço v tiinoí. hoi, ? começa vs lonn Multo* li caminho dependi ira Fou.lita. n-valho, alRiins peito 1 colrtnas da secçSo lltei um rte nossos vespertinos. Trabalha Aümo. Trabalho de valor. Trabalho de fôleno. Sobretudo, honesto. Sincero a mnls 11*0 |>oder. Conciente e coiicienclôso Revelador cie invulgar lastro cultural. De bem sedi 111 ent a fios conhecimentos sobre ¦ vida fie Castas, o crandf brasileiro que ainda ho.le, serve de parirão ao nosso elorloso Exercito, que. ho|e sinda. constltue o nurelo mais conílslent* rie nossa mística nacional. Trabalho de superfície e rie profun. dfdade, Mera compilação de fatos históricos vulcar biourãfia romanceada ? Não: trabalho de Interpretacão nío apenas rie um hnmem mas de toda uma ípwa trabalho d» historiador, trabalho de socltilosn repetimos, repetindo n nue. nân h* muito escrevemos, aleóres. "Caxias", do Maior Affonso de Carvalho — que, agora, entra vtirt. rlosamente «m sua S.a rriicSü - nãn ' ler ! qu- ¦ nín dei: sim. . ê profundamente Aquela Não in^i-.i I nüo lem. nfln lem remcdin tremenda emotividade ! Nada podendo falai fllfp rias" de Álvaro Morevra. "praça" Moreyra. velha Alima "praça" ! ~ das li rftrlas. deve |Pr multo a Quem nflo conhece, na sa; de Ibirapltanea ? Quem conhece aquelas crônicas tio finas e sutis que, des blluám ticas do veterano "Malho"... E aquela sua doce mi filtrada, dlstilada. bitílstilad* ! — que (Iíí: tudo. com um arninho rie n5o estar dizendo nada miilia coisa ! Mullt Álvaro Moreyra d coisas a contar meu que .taras tanto esi que lanta vida vir* llterài-ln de nossos dl deixem "Memóri; nhecerão tudo 11 falia conhecer 1 ri Dei\em «Memórias* iiiiit GrietG. on tfitiu coisas Nunca o contato e a imersão do hnmem na viria dinâmica é um processo concluído. Nunca se consegue isolar a imagem indivlduai, "homerica", segundo a expressão de Nietzsche. E esse senlimenio de Imobilidade sem fim, sc exprime na maneira como Neruda concilie os seus ultimas poemas: D*?ld* ia innoiitt àn »t(<a it, «ml, d* IM*. rm « matei, ¦•- MAYERLING • iamom mnimiit. m r„u, ' IIO.M fASMUIlio O LIVKO DO im CL.EOPAT II it »i*a* lilutilitJi . ..oi ri II aiMIti • enliknritfntti. . II Hi* ato •• Minonistntiu p 11. lei etnriltni ernltlitm i* ir- |j li Ul-i mina*» || Aeal™ dc ttparn-cr CASMURRO 111-4-1)41 ds suas avenidas. Cidade «ne anda sempre correndo, com fetire de espaço e com angústia de tempo, B a gente isolada tio mofo da multidão, cnm a morte a dois pousos, a tragédia ao alconce dn vista, os je sentidos fumos nos f\ níqueis t, na mão dtreit. sainentm armazenados bro e of olhos agarradas vos sinais do transito. Terra de pobres-diabas qut se iludem trocondo a vtda de longitude peta de intensidade, queimando, nn delírio equatorial de um só die, as vinte e cinco velas paretmoMoses de toda uma existência bem coiriporforffl. POE, naquele estilo piEm parte dona Fitomena tem toresco a bizarro, que lhe ê razão. Senhora bem nascida e lão priiprio, relembrou, em EDGAR criada numa dessas eidadezinhas uma de Mt* "Hlslòila* Esconservadoras onde a hierarquia tra ordinárias", á gulza de Introitn do conforto ainda goza dns prln curiosa frase que alguém escrevou, alBÚres. a respeito de cerlo livlléglos e regalias do tempo da vro alcmflo: "es laest slch nlcht lecorte, dona Fitomena nfio pode sen": livro que nAo se deixa Ce lér Hclxer de estranhar a rudeza CRiraucudo, riiuo. hermético, fechaInsólita duma gente nascida sem do. Por excessivamente cs cite 7 meios, criadas sem princípios e Por demasiado difícil? Por "prccloeom nm único fim: simplificarslstn" demais?,., por tilo "asnátlco1' assim ? Quem o poderá responder J se. libertar-se de todas as complicaçôes imiteis, a começar pefi colete. Quanto ao colete, eonsidera dona Fitomena, rá lá! Mas. tempn. o impiedoso deslocameiio chapéu! Ah! •< chapéu!,., Retn da cidadezinha para a metropudiá-lo iidn é somente provo tlt p-le ainda veio agravar mais a vulgaridade, ê uma situação. Hofe. i uma revoltada tristíssima irremediável. Vinga-se de tudo e falto de pudor estético. 0 sru ilustre pai. de chapéu côcn era de todos com os processas primittm nobre, mas se vivesse hoje etn tivas (fui anões em face dos aidia n/la passaria de um careca. Fala da vida alheia. pautes, Ignomínia! Ignomínia!. ¦ Diverte-se. com q reputação avariada da gentalha. Ataçalha e suja o nome das meninas da penDe tudo Issn Só podia nascer sáo, que tiveram a dês/acates df um profundo dcsCntiteiOamcnto, reduzir o seu ás proporções rinma falia absoluta de sintonia entre dona Fitomena t o nosso dicultis dc Filo. "TEXTO DE LOURDES FERREIRA" HCLO NORI/lll> DOM SAMUEL COELHO isterio ¦ ¦•H. Ml juiz na roRA - fwr-w,*- As vírgulas que separam aa palavras contra toda regra grama tlca I, e as "campanas" Incoilesas para o bom burguês que Iè o poeta, rompem a marcação dn poema, abrem um espaço Ilimltado. qne representa Neruda dentro da .poesia hispânica neste moincnln? Representa uma coisa muito pouco freqüente nos poetas da nossa raça: o sentimento lirico nn sentido da definição de NíclBsrhe quando opunha a llnmero e Arquilncn, a rapndia e o coro trágico. No porta hispânico (Cnngora, Garcia Lorca), prevalete g elcuieuta plástico quand» c "DESENHO DE ISRAEL" OMO tt costuma dizer: "depois da tempestade, vt Assim, /indo > rei rindo "de retome» AitJete, ut (istueiosos conselheiros, a figura extraordinária de Cleopa, 1 sem namero de lembranças aliadas ao esplendor que iwpit, i. mniiíenmundo oriental rie Iiíí vinte sua figura perfeita, durante todas do 1 humanidade, tem passado, áesttil da glória em qtie se colocou, font a beleza, eomo por sun inteligência, ct ciíIíiiQHtfo-fl a posteridade, como um zai tlvel. Cteopátra arrebata como mulher 1 rainlia. Subindo ao trono, com dezoito anos, era t; 1 do í m?e abrindo seus lóbios 1 qne a bela 1 còr ie rosa ao ocidente. Contemporânea das maiores reDoliiçdw que ifltini-at» o império romano, cont/iiintando, ¦.¦om sua dinina belesa, ot grandes vultos da republica. ínspti mdo a César n gloria e a Mtrco' Antônio a ociosidade; o/crecendo maguíficos banquetes e deslumbrantes esiins. organizando fantásticas caçadas, e pescarias t regatas pelo poética e majestoso Mio; :;. nn ío 11 do-,sc a Frinèia. no requinte com gue tratava de sua formoSemirowií», «a ohíücib e na coragem con, \1\cjat1a a lança e a espada, conduzindo o S pequeno exército desde (i Sírtd até Petusa, de conquistar ti parte do trono que lhe cabia; protcgenüo as artes e as letras como uma Aspasta estudando os diiidas como uma Uipálta. e por fim, dedicandose sem reservas ao culto de Eros eom i)o/t(j)íi.os,(íntfí tíe lima Lais. Cleopatra, durante o i.'n reinado, levou o £pí!o ao wá.Timo esplendor e gi 1, para fíepois. dominada pelas paixões com Marco Antônio, min ao profundo abismo da decadência, levi wuto de vencida a sua pessoa, rcduzinúo-se, e i pátria, e escravos de Roma. Soube porem resgatar ts suas fraqtiesas sua enciclopédica conformação, a aslucta. com 1 suíií 1 cetíor e primeiro imperador romano. Burlando a rigorosa vigilância que o futuro pessoa, preciosa gustn fazia manter sobre a sua conseguiu gue lhe chegasse ás mios unir. «sptie, i que pàs termo á existência, evitando, assim, servir de motivo â sanha e ãs chacotas do nono roi». Morreu como devia, digna descendente de sua antiga e brilhante dinastia, r quando devia, pois náo 1 era mulher para se.du,zlr o notio cesnr, * nem roínfts, porguo 11 to lhe faltava o trono. Nüo era inulh. , porijne o tempo, os desgostos e a recente, tioenca da qual estava convalescendo lhe roubaram as pétalas áa juventude. Cleopatra e.tpirou nnj írfitfn e nove anos, com a superioridade que caracteriza os espíritos sitpernos, legando á posteridade seu rtoine e seu vulto, que sdo o dn mal/ perfeita ideal âe soberania, reunido ao maior prodígio do seu sexo, adornando como figura central o puniam do paganismo, despertando a ordntft admiração di todos os sécuíoi. UO, I de abril di 1M1- conferência do sr. Agripino Círiecn. na Biblioteca Put foi uma das mais Interessantes realizadas ultimam A em Porto Alegre, 4A facilidade de expressão do conhecido critico pi* liu ao publico um acompanhamento natural da matem posta, aliás muito bem exposta e ricamente ilustrada cnm chos interessantes da vida dns maiores gênios da lin«us tuguesa. Irônico, sarcástico e perfeita menle enquadrado di-nm sua função de critico, Agripino Grleco "dissecou" uma iu dade de personalidades com aquele sabor da anedota Acre mesmo, que o titulo seria bem mais adequado se fosse, por n "A vida anedntica dos gênios da lingua portuguesa". pio: O nosso povo sempre vê com maus olhos as con fere 11 E* que os nossos homens de letras teem procurado, alé ; demonstrar grande cultura, expressa ao-publico por meio rir conjunttf de palavras de pouco uso e quase sempre inc preensirel. Agripino Oriero nos mostrou uma técnica nova na aro fazer conferências. Durante mais de uma hora a enorme a tenda permaneceu rindo, cnmo se estivesse assistindo uma do gordo e do magro. Aquelas passagens intercaladas cnm teligencia e espirito deram brilho ás palavras de Agripino " Pronto! Cada nm Grieco. Quando ele começava: "Certa vee cutucava o vizinho. K lá se la o critico eonciente de sua ftiii>«» Mordas, Irônico, humorlstaa.., critico! Dentre os "criticados" figuram Ataulfo de Paiva. Claudia de Sousa e esse poeta interessante que é Manuel Bandeira. Uéste, Agripino Grieco disse que, pela maneira de tossir sempre que começa a falar, "desfruta snlidamente de uma tubereulose em principio". Uma parte Interessante da conferência de Agripino Gnec» foi aquela sobre Camões. Entre outras coisas, disse ele que nlmgar uma criança a achar o sujeito oculta num trecho do poels "Lusíadas", de só mesmo com o auxilio de um comissário df policia. E assim (ol toda a conferência, Sempre espirilo a transbordar das palavras fluentes de Agripino Grieco. Dificilmente ouviremos mais leve e mais agradável. í)nr " chamem de desapiedadn, concorde. De morda?., lambem, «ur digam que ele e a critico na verdadeira acepção da palavra enncordo naturalmente, A sua conferência foi uma coisa nova, original Agrlpinn Grleco soube prender a atenção da enorme assistência com e sen fraseado colorido. Pnr mals de uma hnra estivemos ouvindo as palavras brilhantes desse homem "os memque disse que bros ria Academia Brasileira de Letra;, teem papel cartum* <•(* lugar de cérebro", I.BIA HO.IE MESMO Pirint MAYERLING »»»»»»»»»»»M 111111 M11 * I ...ESPAÇO DOM Acaba dc aparecer CASMURRC" MAYERLING a famosa romance na Coleção DOM CASMUR 1.0 O LIVRO DO DIA 19-4-941 flilill MAGAKINUS TORRES A MORTE DE «MARINETTE» e as recordações de Tristan Bernard Tonem avprlmldai, era parque pinham em destaque lelleIdade* conEscrúpulo feminina. Jugals Oi Renard nr adnravam. Cnnherpinnt-.tr em 1MT, moravam, ela, na rua Rorlier, ele. num ~~|lequi --tel da rua lr nnr hft, celebrado rm IHHtl. nasceu na ano aegulnte, Fanlec. Bale em 1192. se pode traçar ria Que rrlraln Marlnette daquela época? Onça mm Trlslan Bernard que freqüentou o Jnrem rasai e que *e conservou para .lule» Renard. depol* para a Mia mulher e a sua filha, um amigo a toda prova. Creio. disse ele. que a primeira *ei que rnrnntrel Marinelte fal na ratinha de Chaumnl. para ande lul nn automóvel de Lucien Gullr.v. Kesst dia. Jules Renard nm taperava na- entrada, disse-lhe aem a -querido amigo, rumprlmenlar; ri toria! Acabo de descobrir uma fábula Inedlla de La Fontaine." Ah! fer -lulea Renard. — Sim, intitula-se "Le Llon el la pnule". El-la: RENHT CHAMBRILLAC ISISiaaa, o século III anlea *• Cristo, épnra em que XeDESDE alé noe ralo na «reviu, (exclusivamente), Wlnckelmann ¦ critica e a historia da arte enser na rn/ão de centraram a apreciação que sustentam aolire a arle rontelupo-riiuea. Mesmo quando ae estudava a arle dn passado, julgava-se aempre ema arte eom parando-a rum a preaente. Vasuri admirava Glotto em nome de Miguel Ângelo,, Bellorl admirava os nnligos e Itafael em nome de Carrache o ile Polisadmirava llafael, Mengs ain. Cnrrège e Tltien cm sru próprio nome, Wlnckelmann inverteu aa eoisaa e julgou a arle moderna em nome dos gregos antigos. A perfeição da arte se transferira do presente ao passado. Os Indcalistns tiraram dessas primleias as conseqüências Inglcas: em ludn que pertencia ã éra moderna, a arle estava morta, fundida na ciência filosófica. Fllnlogos, arqueólogos e conheredores, saidirs do idealismo, contlnuaram dando, especialmente, atenção à arle do passado e esquerendo a arlr moderna, ou porque estavam convencidos da inutilidade dessa arle, nu porque Conciência daArteAtual Ingrea. Courhet, Manet, nnix, ré/aune, G angu In. Tr mi a ram parle nas discussões critica* nã» sn falando e esrrevrniln, mas pintando. A Impurtanrla da plntura na vida intelectual da França do seculn XIX fni muito gr.inde. Para encontrar qualquer coisa de semelhante, cra preciso remontar i Renasce uva ilallana. It fundador rto "realismo", mesmn em literatura, fui um pintor: Ca ur bert. O romantismo suscitara lamanha fraternidade enlre poetas, romancistas e artistas que levou ns escritores a exultar, explicar, discutir a arle dos pintores: busla lembrar St emitia I. fi aut ler, Baudelaire. os Goncourt. Zola Mals. a pintura tomou parle nas lutas mnrais e política... que Tnram tâo ardentes na l'rniicn no século XIX. dr lal forma que atraiu a atenção tle homens politicos como Guixot. T llie rs. Ciemenecau. As expu.slt,ôes eram renuma capital pnule 1^»^ I ir I l aÍ centralizadora e:'' JsiWjiM mi pi ri d'une frUIrirre. Elle entendlt snurialn un Innf ru* [glssement. Le rol deu «rimam snrllt rie aa í lan nlére; tl regarrin Ia pnule et lul dit dnn(.'ne. LIONEUO VENTURl pissalt Vlen» pou pnule Vlen» pou pnule Viena... DFI.AI IíOIX: — Portrait du peintre An «nrrlso Iranlrn de Jules ReManard sucedeu um rlan france. rinrtle *e aproximara dn marido. Era uma jovem loura, limpa e tã que. itm nenhuma formar*o Hleraria, nãn admirava, pnr Isso meSem duvida a nns n cnmpanhelro. ohra e os gosta* de Jule* Renard a excediam; mas .lule* lher que lem apetites dt luio e de inacreditáveis, a mulher vaidade .' .."1»:5»,<S-SS* a ali ' Lr»J :.">„. ~ix.-^:M-S9*S^-'. TitI.hi NI Bernard e Jules Renaiil em casa tle Sacha Guitry em 1BÜ8 a senhora tules liciiarri mostrava uma dor digna mas sem "rua l!isle,vP|>"f'"'sí inter- Agora, só resta Bale. O jornalisiu'. caso hasínnte -i-tia dr- Desejei ver Bale. ma» recebi dei» Ia an encontro da som- ne demande que de tnule plrurer Eiaiidr rsrriior. sé ileíen- Ha viuvas Inconvenientes, romo nin um ingênuo fundo de disse ile Mimtle. qur «pioram um ii s-r itrila a rada pagina despn.ln paia n d«,1 listrar nu pari . o escarneo. o desdém, as farerem unt pedestal onde se rolo!?Vais*morSaies.'ires erra- mais nefasta, as que se apossam de 'ilamUPhnsÍpertcs das censuras e a acariciados mals arbitraria mulher. iirt. Fanlec Intactas, a entregou Marlnette Henrl Barhelln. as paginas Intimas e Baie, os Ma rinrtle se votou ao tlu para que algumas passagens Nio tinha ainda trinta e elneo anos quando perdeu o ms ride. em 1910, ma* nunea pensou em se eenlo Imarlnava qne um dia teria quê Pouca* semana* ante* de morrer. Marlnette e Bale jantaram aqui ™mlt». n,nran«r.u T.I.U., B.traral. E. entristecido jipunhnu de cima de nm movei uma fotografia quasi rte nte contemplando ttm» Marlnette rie avental, sombrinha na min: nm casal calmo, fellt. Leopoldo Fróis, sua infância e prematura vocação - Um temperamento em luta contra a família e o preconceito - Suas inquietações De ALFREDO TOME" cen tenta men lu. admirar-lhe o deienvoirimento du dialogo. Pronln, Leopoldo? Nào. nAo e E assim! você esqueceu! Escute. diante dos ollyis 'ili,,s i*° nirn'ní de cinco ano*, ela dava n exemplo. Lcopnlrta embeveciam r se inouUlava na ânsia de querer repelll a meama coisa. ,lã vi bem, respondia, olhe! Desti vez eva a vm do menino. Clara, cristalina » sobretudo siinp.iiflsse, faria pir homem íelln, rie ranlocln e ponderado. __ ... lur»lldade t o tom firme com que declamava certos trecho* eittpnladan, enriquecida* par adorável «errito — sorriso que havia de eon* qulstar as platéias — marca tam, desde esse* dlna longínquos da Infancia, o-, triços qut lhe formaiUm a personalidade de notável comediante. Do simples e romântico caramanchão, que agasalbava materna!* mrnle aquele* dais acre* cm formatu d. o* monólogo* dr Leopoldo trais carregaram-lhe cnm o nome para outros jardins • oulro* mundus lufan tis, grangeando-lhe a tdmlra^n e a bemquercncit das garotos e Iam- IQSw ¦in. ile Ir.itédla e de aKn-lii iilie- n i-ammho. en- ' ai l>sa «nmhra »* p-uienniíu-idria* dn iCrr.1'0. mnlri loin (*»i.nlu v'L(l !.-:.¦¦ niinia a abJuiloiioe t.,i -P,.d..-lhe Hei nif o iiislanle rii rmlriir.) ¦- .rinins da* mil p nm» transtnrmoii tf I Ile . de ,it, n, i«.'ii i ha'M> iiorem rii ;'.-i..i dn iim/i". ¦ <: lât i- rt..ni,n.( n >»ta,il t dr mmtHn ilí'i * i it-e. t.nrliia! A segjlr '«» d4 memr.i pu i r '¦ dc couifai.ta platéia a ^ m «""^í0 l ^Jt ciiirus da ciência arquculosiia; t f i I n I u if i i a ((Hitcmporanea; rompeu mesmo ns limites impôstos pela estética idealista, e dc forma bem simples: consta tan d a presença (Ia arte nas i.hriis que via fazer. Os historiadores da arte sc suhtrairain ao duplo jugo lica francesa procurou nir seu próprio quarto c enclitittou a sua ronriencia da arte atual. Se é verdade que Ioda historia é a interpretação atual do passado, a cnnciciiiia da arte ulunl ê a base de toda a historia da arta do passado. Aceitou lambem as suas manias, o* seus caprichos. o« seus amigos. Iramns vários Goilry, Venderem. Capus, eu. que no* permitiam», na mesa a gracejos um pouco grosadReros. ás veies bastante livres. nard apertava <w olhos pequenino*. Quando o intérprete crescia... TOLDO num CEOi mo n perioi Rra> da arle HasMca e da arle goiica, descoinvestigando dc longe, brindo ohras prchistoricüs ou popularei, obrai dn Extremo Ort- Unto por prie que fulano ganha ano que hrltrano t bem sucedido... Quanlo a mim. ao contrario minha mulher arha que trabalho demais.' Sim prosrjti.iu Tristan Bernard. a unlca influencia que Marinelle Irvr snbre o autor dc "Poit de Carotle"" foi com a pai que lhe asaeno lar. rreando-lhe um» gurnu Nada a per«uvla ou não ouvia. turbava, poli era toda candura, nu ¦e preferirem, — toda simplicidade, "ira. francesa do século XIX tni Iragmentada. mas manteve constanle a aspiração an* valnrrs esle- Baa^Ba WÊÊi *",,,'oií"V'»'S***' \ * yyiífijíài! y^^^^ II*'II m .'""""•S^T" ""SS'"S>'.a. V^íeSr' «ovitAiü.1 1 ^ m * • :"7íxy.^ \ „ „ „.2"'1T™L,.. • i"°:*i°"°."" \ ™°u,sJ,TÍI:Srs"5 WktTxi. INGRES: — Purtrait du peintre os talento» de filnlngo» e de ronhecedores nãn encontravam problemas para resolver sinão na arte dn passado. E, à parte raras exceções, se se aperceberam da existência da arte moderna, foi apenas para apreciar os'contemporaneos que melhor sahiam Imitar as obras ou n* principio* da arte dnr passado, Isto é. os que tinham menos originalidade como artistas, ns que eram menos representativos comu artistas contemporaneos. favnrecondições Diferentes ciam. ao contrario, um exceprlcnal desenvolvimento da critica de arte contemporânea na Franca. Antes <^e tudo, a França lere nn seculn XIV, uma serie de grandes pintores superiores ans das outras nações, e muito fortes em teoria; basta lembrar Delabém da respeitável genle grande que, toda vez que ae realizava uma reunifio Intima, ou em noites u-dirárias dt serão, insistiam pela presença do pniurno Leopoldo, jue lhes levava um pouco de fclk-i<Uri> e pra/er. declamando algo quc u* tristes • experimentado» homens nada enlrndla do que declamava. Os momrnlns de rior, as liagédn* desencadeá-las. os dramas qut estrabalhavam sensibilidades * mirti ficavam corações, nem «cquer 'tie langenclavam o conhecimento, dos Essa leiidéncla, que errin revelara b*í acntÉromitos em iulerprelar alheios nada mais era que simple.v mantfeslaçno natural da [orça emnUva qut posoiila, conseguindo. Ir.ro is primeiras palavra*, transmitir ao* ouvinte* tnteiiM emoçã*. ora como vendo-os, or» alrgranío-n, • far.rndo rir. Sõ as nilurei.as pnvllegladaa é qur siin doladas ric-e maravilhoso dnm de emnclnnai n ¦emelhantr. sem se utilizar, para laso. de artificie* de qualquer es|.'cie nem de atitudes adrede preparidas. Ei-lo palmilhando o* *eu< anos Inicial*, quase desligaria da lun^án rio larlnrinln. sem idéiat precnncefaldaH nem liilencões inconfessanii, nada guardando na rttentiva qur nSo imagens é Idéias Ingênuas e m> eonsequrntes, inclinado a intrrpreUr. a encarnar a dor e a alegria do* oul ioi. l.eoputdo FrAls havia de atrnre'snr a existência, dt cahn a cab.t, fiel a essa vocaçin. rultlvando-a, adorando.*, amanrio-a com trda a força do teu ner, rom toda eloquenela d» seus -rntimentes. Transformava-ar num guapo menlnnte. Inteligente • chein de perSubia irmpre n ^ue tonalidade, queria * defendia ns seus Ideais com o entusiasmo e a firmera ile rei lia lutador. Suipreendemn-lo i,iiPililn e ratada para as rcprenenUçõp' pat* llrulaie. rias famílias rie Mlnnl. Era a figura central das peças ¦ tev Im> "balancomo Paris: fl gênero de çõ'" das exposições ja se desenvolvera no século XVlll, ilustrado por Diderot. De dois em dois anos. on todos os anos. uma serie de escritores, entre ns melhores, apresentava o seu julgamenlo sobre as nbras expostas, para generaliza-lo procurando falar na situação da arte cnntempnranea ou do método du criexpositirar da lica, tratando de çâit prognósticos strbre as tendencias do gnsto, Esses trabalhos linham muitas vezes n defeito, os defeitos da improvisação jornalistira, faltavam-lhe informações suficiente* em matéria ile historia e de estética, mas tinham a vantagem incomparaved de estarem ligados à arte cm formaç5n. Mudando, seguindo com as mudanças do gosto, a critica COLItBET: — Lhomme à la ceinture de ruir térpretc, pelo tirllhn uue empralava. nrli simnalia inadianlc dn ni.ii precedendo as fra! Ele lava bem Indo mundo. chtgadi peicehia.se um contigio geral, tornando-o centro de convir, géncia dc Inririg ns olhares e de lo das as atenções. Esae rapaiote começava a r»;io. clnar. As -uas IdéU.-, »e nssociav.im. comparava as coisas c os fato* Conclui*. E dn cnnfiiml» das cul¦a* t dos fatos, da análise d* ti próprio rm face'o da realidade social cercava. Leoptlrio * mural qne pressentia um futuro enluldadn de nuvens ocuras, dr lula com os ca com « rontenda rente, de seria melo, E. na Intimidade do sru *M, jamais se atemorizara diante da r* tranha sensação comum nn que.n vai romper com uma tradição moral sufocante Criara u -cu murni-i. no qual se refugiava da Influência dos' preconceitos noclals. cnm o» ouals procurava nfin te ,«eOcupar. Nfio se abalava Irente ao rolo 3»rupressor do* habitas o prinripins da família. A -ua dlspndrào moslr»va-se tão forte, a volúpia que D prendia á artt de i't-prc-entai" eota va arraigada nele de tal mane..* que chegava a encarar como natura] o rntregar-se de corpo e aima i Deide criança carreira do teatro assim pensava, Pode-se dizer que nascera rnm cise pensa me utn, uni* vei que a vocação »e lhe manifestara luto ao"- pronunciar palavras J —- lado Idadr llgivels, hrr lula r lhe , faliav lh* chfio a que lauto amava, deivandj ric ih^« atender em parte naquilo que ele* lhe haviam sonhado para o fuluio: um diploma de bacharel, uma rirreira pnlilica. Nao pndende drcldir ampla e de. ftnltlvamente, pois mal despontai* o período dn curso secundaria, Íara icitamente estabelecer* um* dmlidade íi? qual havia de rtesdniirat a pci'9pirái'U ai* a snlucin final Toisulrla duas i>rrson»lldartr« Hl»' tintas, que ie desen volveriam p marcharlam etn paralelo atii certa *ltura da mocldade, A**im faria p«r ¦tender go* progcnltorti. euiju*ii(* das suas cogita ções -- o teatro. Servia ao onraçáo. cursaudo i taetildade para -> alegria « IciicHauc da familia <• praticava o culio de devoção á arlr, animando rm peu- e Idiliro cnlev') litcni está rou rir Ideais sulilin . época da íornn» mals ¦cnliiir dos se- Era um predisposto a vibrar eom Pnr certo, n» as emoções alliclos infância, algo coincidiu de provocar essa pondo-a i ilupi-edlposiçàn, luar á flor da sua scii.-ibilidade. Nunca o fiilui-n inlérprrle Ae o "Sinipallco Jeremias" se afaslnu d* acaso Feliz misteriosa influência. circunstancial que (e-lo, aos claio-» da eficiência infantil, proprndoc afclua « inslin ti vãmente pjc.. o teatro, criando llie ns -teessn Uo ¦èr. raise-a quo, com o lempo. liaviam de medrar .U* o completo deniliineliameiilii, llbi-rtunrio-o para o embalo de unia vncaçáo tia ampia felicidade iii- quem, bem ou mal, vive dentro da mundo dos seus Ideais! As impressões que llie úifpeitaram simpatias * preferência pela d cel ama çü o, caiiam-llie .'unon no subofliicienle, fotjando-lhe uma couraça In tre «passa vel, .«cniaiidj-r ria influencia dn pieçoneelto-meioambleiilc n das exigências patertun, o que lhe permillu atravessar Inedliimf Ioda a primeira miicidnrir e fe.lo itileBiar-se Intacto Bn teatro — física, moral * intelectualmente (jantai voa não havia ¦ (auto uortrait) i e tristes, da tua compa¦ lousolavcl anlc a prolnngac Dnicia rio pequf sobre loltc. ¦Main drugada t nada dt retorno do rapazola. Toda a familia sc agilav*. Parentes e amigos se espalhavam pela rldade. sondando.lhe us icçaulos onde eventualmente o poderiam encuntrar, F. quantas vezes, o or. Luiz Carbs, desanimada, exaurido pela tensão iiervn-.ii, num ultimo lance de esperança, ingressava numa das casas de espelácuins. onde patventura uma companhia dái|U'laa bem pobres o mambembes se esfoN cava para apreoar n final de arrailada npareta. c ciitfio mio erj *o« m.ido de estranha enioçin ao rt'.uarar cm .'tna, na pano de funda, lalendn número, com o seu filh» t futuro bicharei, seu sucessor! O tempo, cm rasa, nublava-H Escurecia fortemente para o Udl dc Leopoldo. .\ vigilância dos sen» se multiplicava, o, cmisdlias se si* cediaAi. atucrinaiido lhe o.« ouvido* com? imperlinruie ruidn de niaqutna, e seus passw eram vlgiaiie\ medidos, calculados r fi..iaütailu» mobilUaçio Adespelln da quasi branca, niio ubstanle a alitude 'Ieeldlda e decisiva do pai. Lc»pn!do cnntecuia eseapullr, ludiluiaiidn a bca fe de todos, E, de i que Jã estavam hah>tuados oi ui-m* bros da familia: lágrimas, preocupaan rapai, que, conui çíles e liusca_"era cncnotiado nam dt enstume, lealro. ora ua "caixa" ein frartot intimidade, ora no palco fazendo número, — (Trecho rin ensaio Hn"Leopaldo Frõt» r o TtMiia grftflra Brasileiro). DOM CASMURRO Tem novo endereço Pça. MARECHAL FLORIANO, 55 - 2.» andar — Tel.: 42-171? (rede interna) — Rio ¦¦¦'*.;-¦.!-,¦,, LEIA HOJE MESMU. Página . ¦.'¦.¦¦ ""'v;.-. Acaba de aparecer DOM CASMURRO < 4 M A S C ARAS MAYERLING *¦¦ MAYERLING DOM 1M-M1 EDITH MAGARINOS TORHEH Retrato de Cristóvão Colombo tlnlia COUTO OE MAGALHÃES NETO cniiiii varia, ie cii'ir«nie H Hll|(|l(-ll, lll» Coi.niWiO reriiiiido. CiuiiliccNi Oa oaaoj dn* mni.it* eram » Olhos nine», \«vi»iint><- < nli rn*. Hu* 11 !••• tiliiln li I'iiil.11 ihiiiiiI.-ii.. .Isrniu |Nir iiieamn glnr li im 111 en I e 011 ven 11 liei-Irin, 'I-' l*iu o *ati*fn/. 1- iiiiiIIii, Ti-iii mn ili-npii-c»» alrei Ido .li-lo, resin ílo» iiKiHnl*. dt-«ti» que «e. 11)nslri¦-•'(' luwl itmiii. ila tililiiitnric, í.o.miiMim. 10, msl* prriilnin de lleiis. I»l« eiii|irean puni»» iliilliii-iiiil«»,.'— llllnii.n i|uniil.i o liniin/n. mus. 4.11c Impm-ln. *e, .-nin talo. itlrmii.-n a 1111 lm. Vi ti ils |>t-l« «eu liiiiMlleii-ii- fogosa, .nliciii un- Win. Di-nlct. re-*. (lesiioileniili-. ivel ii-Ikii ('riria 11* imlin-i-»-. 111 ui-tiui-iillii. Miiaiiriõm lll II l'l'|IUlH(.'All tllivitl.i- . ,iljy' "«'Ju nm lii«|il ' 1 fierhiu-l povoou fale miinrln nem irunia at'i-:-i«'nln't mal* ÜuraiUiitrti» 1 iiiie aa que |.*rt*neein 1 pálida ' iraçflo viva. B' o evtador (1* -Roae N-tnl • ila KlurlMn Ceyer, Kni»nn"l tiliit, .Io "|,'uliiiiiniin llenschei" • .* tceein™, ,ih Haiinel*. ria 1'lppa. . "bi-i-Piif tln soam". '1*111 Hulen¦le«el a .le -centena* .1* oiili-H» liitiiiH. i|iif t-elelii-üa. fit-m-aii, rm-e* ..|w o lima hoje, mim ti In l>. a. un 111 pu ufa rs, merca- NiilHtln, 1 'IN de Lote We|(e a ile nnuOiilrar pes som alimiintil» Gtrharl Haiiplmann, o mais celebre . .limadas ou aamlrartaa: aenll-m» Alemanha, acaba tíe terminar uma nova jie.ii tratrtit q mia. rltel» d» vei-pmh* » iiiihiii*! ainda este um). Nossa cntahoraritiivi joi nisllni o grande Ilnlf.llJr"., SI".ÍÜ .','.'.'. ,^1T...A" ""<• "° """O tf»! •"OlltCS tía Slll-XW 1 poenla. i-,.ii.|,t,„ti,|. loadtlia Illl-Í alraiiliHg naa Hdildea Je»s nue él* vlilts, •« pur. oil.) Impresálóiiilnte » íeu» roíiipk-lniueulc, o fll rin -Ablii. o num uameli). ro tuiipa ílo "nlesougeb 11-. .Mo» Glganiéa, ti-ajaia ci-il 111 • wtia. ili—.. "1 -íí" -.iiiilnin •* ' iiaiifiiliA rilL-lfn. i-i,i|i,,I^.i-ii til.nlii-lli.' na .'õlliila. ua-llii* ¦miti'nfi.i'1.-- ilu t-i.i|i,i. ril.l.-iulc<¦mii-t-ii ntM(lrmii-loi'"iii.-. AvOlH Torto fie -I.I111I1* O falo deeatarmoaeoi pieiencn -l" trarlo, sente.ae umn flrinewi ahs..luia iliauteilfl*. tal a aua alnipllcie que ba çáo ¦!<¦ l«inNin li-ni ti-i 1I.1 .-oii-t-upl.'.' Tem a «'ii-.lhlliiln.le .-iiii-nn altivo, .iruullio-" e |il'-ii" .Io >» de. lm 11.).' ilí-ti-» « l)i-i.'.ri« o* pn-sne a (.rniiel. Sim |ii-.'.-i"« original*. IlAxIle i|HP Vlvp loniBil» <l<> manta, me Op mí |..'i_ni I" t> 1111 -i-liei 1 tis 11 IP rin ¥.' duenilu. agiiilo e iti-imimlor. mn* •U|i.ii'1n ihiui iimin siigacMflili.eaioniennie n* Itiillgna. a* de*lln*Hes, oflo ile*ea|iera niinen, Sente 11 orgulho ile son.anrle irei-iiiilieee, com |ire*niii;ãn. a fatn* litlmlt- rio «ell ilentin», Nailh -estu(I.111, e ariivliiila .luilo piir lniiilv*" inninvllliii-n. tXHillle * lleili.fi qne t mala útil pnrn n i-rnU/ni-ilit ílo nn imeiiio. Dpscenrtc (lns ..-aninilii" Inrima*, e lem b liiipãrla rte om I.íp rte. n lar niio .1 liilei-p«*a. \i*m K-tn itrf-po-liliiilea niiii um rterilt-lio nVana de 1459 ou df 1469. VMA OFERTA AO MUSEU li ACtONAL — O ministro custam Cupor Icleginwa. panema agradeceu, ao coronel Cordeiro tíc Faria, niler. nen tor no Rio Grande tío Sul o raIioso oferecimento dar, duas- mdK'.ntárias i-omfilcta* 'If «aui-tio cnm 1 de e que a Mune etnográficas Cada umn rff.---.ti. ,„n u...-¦„¦ u.. --¦ conipflc das seguintes pecos: chape». carwa de alqtcom barbicarlio; bombadSo: camiseta.- erronlas: chás; calca muilo larga em hula ti perna menos ho lornoitlo onde trw um tmtrio; clliripá; Iimsii /iiffin de r qur Irm puno lí.wdn pelo ynúfUn, 'telraií! Vouri, vi ntr. cnm guc.mrv. trrariiir; pei;a tlr xnltt t/m- o tiniu-Ki. campeiros; gua mun: cJn.-re c.vprciii'servir ti,: wiejifc preporniío pnr.i copo; facão: pistola /calibre 4V. chalra: pci;n tle aço pn'n afiar lucos: chave; peça para tlcsmtincli'" arame: Isqueiro tlr rliHir: )>cr!ra. ,-ir JoffO; flisil para lirar fctin; chnrn. irrrrr ri.v.v, rasillw pnrn lefira: TÍ(í(J/r,-_ praia cho; mata mala bomtin; peça de gue acompanha ti cuia: pon. ipanchor, rir altiadün pala r c.ancoor n ponclio; para tíe pmio pnra carregar uleu- •• HONOR! S CAUflA". DOUTOlt DA UNIVERSIDADE DF. tWEHV,"i Snpciu-r O Coiisemo AIRES Universitário de Buenos Aires mncedeu o titulo dr Dr. "uoitnris cnnieiro dr. Aloislo tle Castia. Na Fa. Médicas sant culdade, de Ciências realizada uma sessão w*.'r)ie por» a apresentarão tias homenagens rfn VM SERVIÇO DA SOCIEDAIih DOS AUTORES ESPANHÓIS NA AMERICA DO SUL — O presidente da Sociedade rins Autorei, Espanhóis, sr, Eduardo Murgaina. declarou uu repre 1 H01 liatsln designt repreicntame tu fero, porn iioun Esle purSociedade nn Artienlliij. tira. brevemente mui ndo rir amplo: poderes para organizar uni servia da sociedade em lotla a America jíi Stíf. O secretario rlti sociedade dai autores, sr, Ouic.hrt. acresce 11 lou 1 "Em teria a America ei respeito: panhola, nosso teairo (•¦¦miini. mr--. sejam autor espanl sem. o pagamento rins firrit.i rrsponrienles." Km :i3 Sor rie Autores, qvr lorma 111 a Cr racàn. 4B sân rurnprms ¦ 11 prn amrncttntts: flrtisll. Fslndos e Argentina. RECEBIDO PEI,A -1. tt. jornalista mnrunur s tao de RurrfZNravtir reunião da diretoria, a Ass .-11a para prw tsoin tu rto. 1*1.) inilet.i* tlp navios: nti er .¦ui.).' .-•nillin.,* .tlsiío* ,1» .lo.vf itiattn tloa rtlfciis." qne * nqiiíl« po**™ talH, esL-nla isum uma atui çfto atreeiile e .t.mdnaa. e «om liiili.uieiiie ¦"iledade e RinablUiliit! peiscepllvelmeiile. poi* nãti il,;i,s|.t lapetitn .parou n poet*. poi' mn laiilp. vtni*)ii-ie e dias*, 'cnn léndeii Hauptmann a mio atra rlit 111*11., umn 1.1A" li-^"ti* • In tn*. ounitrto preiend* Incitar » *•¦ Ensaio de i nterpretação aolroposociologica tt^, A Jt algum wllio iiltUiai _. . , se. extasia,ant-t nl,".. Ucnica moderna, a prod:glo* ds 'maior dir expediente a que veiu descoberta do sablo italiano, iuvcn* toe da telegrafia sem fio. O artigo notável pelos conceitos expendiuos .acerca'da obia do irande cnu..«'-i • de sua irradiação universal, res vala por vence pars coiu,idèr«voen que nada leetn que ver'Com o ksaunr Di/ o articulista yu» to piimacial. o homem civilizado provelu do sei vagem,, que s cultura e a civi.li*cão nãu foram crlstiis pelo genlo' dos super-homens da Historia umLicut<o, . versai' — Asma. Otiln, ManU, Dracon, Viüía. Ciro,1 VaiO catalogo organizado pelo hislonilkl, Pomplüo, Rain.iés. Alexanure. inventariou rindnr Alberto Sangel. Cetar. Cllalo, enfim iodos or vuiLus mais de dee mil documentas do maior extraordinário, que com a agudos* interesse histórico. A' lm destes tíodo aeu espirito 011 a benéfica vlocumentos, fatos do maior relevo na lencla do seu pulso conduziram n e que)-* rebanlio humano Historia serão elucidados e crlsram novos ' inscendentes esclarecidas. moldes de* humanidade — mas sun, O nosso entrevistado passa a porpelo talento dos inventores. O authe menomar ti impressão gue proto,- admite o princípio evolucicnisia tío catálogos porclonou o exame e aceita a auperlgrldade cio critério Percorrendo aquele inventário, tecnimo sobre o rspiriuil e o nio tivemos a surpresa de verificar çue rál na heramuia doa valorei. do arguiro comiam preciosos inediAli hoje, ninguém soube com aetos de grandes literatos brasileiros e guram.» da.' orlgeiifi da civiliza.Ao estrangeiros, obres oferecidas ao lme da cultura e do modo como em perador no original, peios seus oudado momrntio se produziu * mi* i-lfica centelha dentro do crânio lt> dos estadistas A correspondência homem e e.*ie descobriu o Verbo — do Império -t imensa e curiosíssima: a primeira e unlca .nvençio dUMcariai de Ouro Preto. Itaborai. Ura. e de Rto Branco guat. Coiegipe, muitos outros, abordando os mais completos problemas tía economia, lho de cultura, de beneficência, de da polilica e da adininistragáa. religião de sócia bilidade, de piícres. Todos os soberanos da Europa, ml- . co meaino. Náo terá a gravidade stnislros das maiores polenclas% papas ca de um tratado de História o lit reis maarafás e bispos, priiicivro'gue Afano Sette ral nos o/ereeer. Será uma História em que a vipes e generais, nesse arquivo moffiilfico se carteiam eom a família im- , áa do passado rfbre com iiwi bocado penal tto Brasil t com a casa real ife vida atual. de Portugal at.ruucs de séculos de intensas lutas política». JOÃO CRISÓSTOMO DE 30URelatórios e decretos importanttsZA — Eucontra-se no Rio de Jatimos sôbre os acontecimentos niais nelro, procedente de São Lum, u ¦ empolgantes e firmados pelas mais escritor maranhense João "Cruamio altas personalidades ali figuram, But ete nio de Souza, autor de entre D. PeA correspondência Cariocas" e membro da Academu dro e D. .Miguel, na fase da nnplaiiMaranhense de Letras. Tiata-se ti-. tacOa dn cimstitucionalisino em Porfigura concelt'iadt nos i-ircuios lilugal: dc D, Carlota JOaquína com sr. Joio Criteririos do norte. O os políticos do Prata e ia Espanha. tinta sosiotno publicou recentemente nn epoca da cmanclpacdo das coloOportuna cólecâo de "SoneiOfc M»ianias: documentos relativos à Indede-comentft nhflnses", enriquecida i Repúblico: pendência, d AboliçSo. rIos e nolaa e destinada * difundi) iiiiiii autobiografia da princesa Itano pala uns belos e Ignorados poeta» he! o .teu relafo do* nconfeciOICTfos do Maranhão. de 15 de nm.embro, cartas de C«Tias Tamanúarc, Osório, Pelotas. Flnrano. CASTELO ARQUIVO DO O Depois rfe umo patiM, prosei, um o H'EV AO. BRASIL - Em icsposU sr, Cardoso rie Miranda sóbre o gue ao oficio uue lhe foi enviado pel* '—tlie foi dado campulsur. em torno do Associação de Imprensa Periódica catalogo do valioso arquivo: Paulista, por motivo da entrega * AU temos testemunhos de enor, Naçso Brasileira do ai-quivo d.i Ca.ime valor sobre grave» fatos, historíleio d'Eu. peli Principe D. Pedro, cos * escritos do próprio piinAo rio . Aquele alto Membro da Família imimpero (for, E mais, trabalhos autoperial do Bras.il, dirigiu a seütiliitS Pasteur, Vldfor. Hmiío, prafos de mensagem: Srs. Dltetorea, AlisteÂqassls, Varnhagen. Josi de Alencar, ço a tfto amável carta do dia I." «1» Tavares Bastos Nabuco ete. abril. Para* nós é ums causa de aicde. Miranda, O prefeito Cardoso gna ver o quanto o tiosao siwi^ie.ia para encerrar suas interessantes de. gesto de tradição filial e dt emoi rlaraçôes. resume, nestas palavras, a . PãUia lot compreendido por nossos erteiisdo e a profundeza do oue rtconcidadãos. Essas Jemoiifiraçóes dt une o arquivo do Castelo d'Eu, Jtofe carinho, que recebi de todas aa parpnfrliHoiiio wnelnnltli tes do notso querido Brastl slo ma.» O.i documentos começam erouma prova do quanto sempre mau Tioíof/fcumeníe no nno de 1248 e-dal caminhamos para t.m futuro ile por rfíoiite se agita at.rftvis dites a maior respeito às tradições que livtda de Portupai e, posteriormente, a zeram a grandeza de nossa Pau:a du Brasil, discutida, comentada, deQueiram receber, com os meus a.i-abalida perscrulada nos seus mals at' declmentos, o m;u sincero sauuar, tos segredos, pelos maiores homens ts) Dom Pedro. H JÚLIO fícadora do espírito, ao lado da qunl as descobertas da tuda, 00 bai^=, ds lmprenea. do vapor e da ele>, cidade, mals niio são do que 01 liquedos puerla. De oue modo con,*çamos a falai- articuladamente e que povo primeiro pensou s dia.ogoti. ei* o problema que se manterá paru sempre Insoluvel. Investigadores de cunho potente e visto atilada de ia' modo se abismaram no peilgotu lablrlnto da filologia, que perdera-v o uso di razio. voltaram da viagem de exploração eom o sermo inoImprenso recebeu o Brasileira dc cente e terrivel daqueles q.ie visjornalista porlugufs Sr. Gtislao ile lumbraram a verdade e por ela foram destruídos. E' o caso do >cn(fos tio sindictUo Kacionai sanem ¦ador mals Intrépido doe tein,)^ O Sr, ff-r./tHIlílfiíítn lie I.isIk,ii. modernos, de.ua figura de heioi 1o berl Moses, abrindo ti seisáo, saltai. alemio pensamento — o filosofo lou a satisfação ila caia'em acolher Frederico Nietszch. que sacudiu doa I áo pais ombro* o Jujo pesado dos ttbii.* e velho e deiimrio e gue já e isnto lutou pela libertação do ea Agratlenii rolado amigo. humano. pirito ¦eber e optoComo con:illar a estranha exiatenda, simultânea, milenar, da cio seu rrcanlirctmrnlo ns protli* rie vlüzaçio e da selvaget-ia. ds "Jf.H-í'i'!H r conxitíerticão í/miifoiins 11 fura # ds barbárie' Haverá diu* 1'aulo Filho, guando esteve recente. humanidades orientadas em sen"dos divergentes, mm para a lur e Iruatlo. O Sr. Paulo F<'lto usou da outra para o declinío? Bi» as miei Disse gue vinha resgatar palavra. liodierns i-ogações a qu* a ciência um,, divida, mullo embora a sua responde com: o seu desalento e lnmoeda não pudesse ler o valor da. capacidade. Sobre o assunto «penai quela ou/ra com que loi homena. s.10 possuímos as indicações vaus.*, -nl£geado. O momento, porém. pmnl. bt-eadas de mistério, eivadas de lia t/ue repelisse a necessidade dc se ma. que nos facultam forties -espe ¦ estreitar mais as ínço? vr.tre os lio. — os arquivos «agrados dns tarais meus tlr imprensa dc um e outro povos, os «imbotns da M,iol.ic<s puis. Irmbriintlo nm Congresso lu. euroaslatica. E voll.amoe a esla cer'terá assente e firme — a civilizacassem e d'ebatessem' assuntos de eüo lamals derivou do selvupismoi interesse comum. Rsieriu.se a Poraue. i necessai-to nío confntiiiir clvilizaçío e cultura com oroBresái material Prehistoria nJo é s1na.iltu/ .voíi-.rtjirfn q fn. mo de barbárie. ¦ri r n sindicato \a¦Kilislas O prejuízo evoluclonlí>ta sert ba dr t.hhnu. mdo ou revisto - * í que se iodt edlflcar sobre ai-ea movediça — "contc-tail". assim como a concepção metam?» do mundo. E' necessário inquirir TERIA MORRIDO VIRGÍNIA de genealoftlas mais decenies onis WOOLF — Trmr a família da seo atribulado Hsmo sapien» de nosso* nhora Virgínia Wraif qne n tiotnttei dias — os adeptos 'lo macaco e dr rnsaistn r novelista inglesa tenUa Laliban estio batendo cm retirada. nwrrirln alnçatla no rio Ouse uns Porque, o que e indubitavet é q..( pmnmidarirs tlr Leites, 110 Sus.sex, acerca da origem oaturâl do tio1 dceínroTi: mem. vivemos no reino das tiipin r qur ,1 teses, cadn qual ma:* absurda, . Wotl 7 fins amantes do bizarro opinam de -ill«-leira passaria, ferido deixado em Naturalista* acversa* maneiras. rios no* afirmam que num pa&udí alniitidn. O sen f.rpti, rnírefunfo, jnft rio mui remoto o homem foi -senso tfiiKfri iirttj loi rncnnlradn." bio, uma espécie de paio. A sra. Virgínia Wnlj foi uma tias d«so p.-ova as cidades lacustrea ds nwis nolm-i>>s rsrriloivs rir seu tem. Suíça piehtstoiIca e as membraiia pn c drsrtivnli-eu n técnica literária os dedes. entre qu* que posiulmos dr maneira a atrair n atençân ntunlam ati is tinhas e davam ás n-»5AS ¦ tlial ¦ ml os-o aspecío de '.fque* nauto-.ni. Outros Ilustres sábios põem em dti PARTIDA vida essa teoria e ai-ham melhor q.ie DE PROFESSORES rORTUCUESES PARA A ALEMÃtomos um aèr parecido eom o cai ao¦NHA — A courllr tio "goi'èYno'nleRtieljo — andavam u* nos.*;!» anceamim. is prnirssí.irs Hctr:a tios Santra;s coro o umbigo oara cima. u-.in-.a t«x, Calva! de Moiicadn atitude difícil, etna as màos s.u r Carlos Moreira, da FiicMltíntlc de. Direitti de. solo... Ha quem nos rehaoillte. ;a Coimbra e o prafenor Cavaleiro de rantjndo que nossos bisavós luram vtsiisios de feirem, dn FtirtiMudv tle Direito de inlos /— reíHm-noí Listuia.'paftltân tie anlrto paratBer. as.a naa eapaduas - e aluíam *m lim, mitlr pniiiripqrán dn Congresso leforço de su* doutrina a lenda uc Interniicioiinl de Juristasícaro e Dedilo. figuras mltoloíicai da com ivonoplanos que voavam rira, Por fim, o escritor portugi-U. f.ça de Queiroz, enfarado com tan'.* pesquisa, achou Inútil perdenr.t.s rnn/r inrciilnráo apenas o* pei-gaminiru lempo a procuraiSeis-ilias da espécie e inteligentemente d»'1¦uma dri-inãii tomada prln comanda — um bfpede com n1!) o homem germânico rin referido território: casnn,. Os matutinos náo aparecerão nas de o ixnltlvo e*'..«te Vejamos que * + * sctnnitttis-tctrtis t/imutir, liiinbriii i>\ sobre o assunto. A HISTÓRIA DO RECIFE — M/1O SR. ADHEMAR DE BARDO». rcspri-Unus n,i„ circularão, Os nal uva listas da linhagem <te rio Sette vai escrever a Historia rio OFERECE QUATRO TBLAB AO -j« Recite Paru tsse Iraballio de uma MUSEU PAULISTA - EnriQuecen. ¦ Llncu estabeleceram a seriaçáo OBRAS INÉDITAS. DE GRANrcconstituic&n da vida da capitai escalas da geneaiogla de Homo, aeedo a Galeria Almeida Junloi, uo DKfi NOMES DA LITERATURA desde o seu alvoreúe o protoplasma, passando pela aipernambucana, Museu Patillsla. o inierventor Ad.io tm lace da nu parla nciu rio arquivo "povo "de pescadores a umas e antropomoilos do» eer, simples tt.cem .luatio pri de Barriu, ofereceu mar tln Vaslelo d'Eu, t/ue acaba de ser mais próximas do sombra rfn cnpclinlia de SSo Teimo ate ás especla. las. sendo dois retratos, um estiii.e tinarlii tio pais. o "O G/csbn" < proaté os trabalhos de maior migran. homem n» osíatura. Os nosso* ua de nu' e msls uma teta denontti.a curou ouvir o sr. ruidoso de Miraiideclmentn e dr. e.riursMlrj social (in niiltimti.i ascendentes nsitira;, teda "Caipiras negaceando'. Tra.rf. da. pre/eito rte Petropolls 11 (fes.vrtu Fstario Ncvo, o autor de "Hftvrintiriam sido encontra dus. um em Jai-a .-e de quadro» lipicts de Alm^-us liK-iimbitla prln irimiliri Imperial tle bombas e Haracalii'- rltdirará todo e outro ria Europa, pelos exploradaJlinioT, sendo "Caipiras" réplica em Ira Inr om rn «'(.'unnVirirs hrnsi.eicm seu interesse rie rcbltscadar dopasres Dubols e King. O de Java ua pequena* rilmenrOís. de famosa quaile Iurio quqnlo se relacione, presen. snria e lodo seu amor tle recitens?. rece ter vivido no começo do ucii.mo dro. uma das obras primas ria )in-, o* seguimos obrn nn que. o .Radie, .como Pleistocêno e deixou tura nacional existente ni PlnacoffM.'« dois nranties núcleo social, envio vila' coma vi- , teci Naç'onal, Qesse despojo*: umi calo:? craneana. r.ai.t -— qmdro fsnm' rii-t(!,fifj -j„. ,tntir comn c.aintal. Irá .(,'¦ formando denies e um femur inçl^andrso exlsiem duas replica*, eswi.m i-rlV tipo ( becii-ri' umn nn Museu Paulista t * •ouira pei"tom:»nie,a'() sr. Jf»o 1'tnT ¦ -fronfe. supere cif&tillgqu-n PuapU gora do, residente em Jui» de roía, grand», . 0 tempo que vai passando... 1 dc '. auivos rfn citladf Coburuo frat/inentu rie um ovelha BM:a impressa Tralu-i-e tie uma por Cutenberg. ile: líficnns rui '"ii>"-s-,ti Bíblia exemplarei e tres paginas do i-.rei.tOllir encoiilrailo prrlrrutm, «o iji.1'" se ocrcdíic. 00 bispo dc Hambcrg. A aula, f mui» nili-irniuicitlnili- , fftira |hii- nfto iiinler ioii-Iipi- «a qull¦¦ .Ml. i-piitH ' mil |m-«.i« que ' '"Ibe rti-ie i'rta rm ¦ 01»... ii" lim < lia.iii buItmo. (luili- i.iii-i. peiiiipun, .1 iiedliuiiai-. i.iipi' o> flllio., Irmil.ta, coliliniliw e-lejam em |iii->.t-íies ile ile*(a.|ue. i-in pmpreno» tle gnrrtna |irnplna*. Vlo tem pátrlii. K* um JiiiIph >üii "iltinili-lllo. IiiIpiii|m'-i-1p errMiili- "liietil. liiiilisilo iiela >S« valni-lima rm Inrt» wu aar alauin. -Somente pára, nfto múra. Mns n peraislcncln i|bp Pii)|«-€-ttH pm |ier»psiilr ¦ »im niirngpiiii t«cna-t, vvrrtartelrn mt.nslro, n1i*iirrtn. dia».. menlo srunile. .poi dúvida, 1- as dl>cli«*fte» ni.. mlipriia.. ¦> qne era nem |i reli'uri In. l-ulam ...1... tia nitiliiilld*. em tedur iluinii íiiqan leim giaorte «nl* 11 [iriijcloa. Yi-llim-o <• lelni.i-.i, e.. Itmlin i-oulii •nnihiH è leiii s íióliilidHilt. fria i> fiii-lai-ôr ile ihiIÍIIiii Carrniii-iiilo, fcelmilo n nic* lm 1I11. *o, item«11 lieee. liiiiiuir, — ci Uma visita a flerhart Hauptmann Xeutliutia na .uh Kl. < ric* tl.lit.i niiiiiiciili.* nolilmios, CASMUHHtl O I.IVltO 1)0 DIA SOVITE iS°o."d»ri„ií:,°S,dl1;, sociedades onde a gerarqu.a fi-lii. alalua O tipo enc-ntws ção vertical. trsdo por King foi designado pen nome de Pltheeanlhioput Neanií.-iIhaleniia e apref,cnts os mesmas t.»ractei-es do primo de Java. 1'ém tii Oue posSue owo* fa-:iaL« salienie^ - a maxilar Inferior sem queixo Todavia. >s possíveis miermedijrio» existentes enlre os pitecatitro po», e ss (iiforenie* raças ae Home. até hnji n.ío foram encontrados Certas tribti* au.ii-alianas paterf.n «er os descendentes indirelua du 11teeantrepo tavaes. Quanto a -snbelecer-se qualquer nünidade eni-e O aro-homem de Ncandprlhal e -,* vaiiertaclei. dc Homn earopem tem sldn nitidamente impossível. Nsm a raça de Cbsncelade nem o tio mem de Cio-Magnon. ns e=pccH*.ns ma's anílBos Oa Europa perteucentes á autentica genwlflgia de Hcitij. lêem algum parenteíco imediaio eom o P. Neandertlia'ensis. 3 lm. mn prlnvus. -ír.teise antropploglca ci* i-sça de Chancelade. embor* apreseriando s mesma mbustei de ?sqiideto do« pi teean tropos, o seu *nnio dolicode, fronte alta face st mesmo tempo comprida e lama. nariz estreito e alongado, o ma:1 lar inferior poderoso e musculatura síral notável, exaiamciile o oposto di morfo'ogÍB natentearla pelo o-eu,'n ¦tét-ulo s de ii ítiidoi ipaixonadosi. ro sentid,, de je descobrir o ai-i.esTai de Homo tem sido comnletameu.e Impossível. Cientistas de rem mie afli-mam o prjbelina que Jaira's será fialuctonatío. i.' crivei que a chave do mi»i«rio .ste.la 110 ftit rio.ilhas afundadas durante _ . geoioelcos ou Oe dilúvios oe nue rea» a fábula — ,1. terras da Lenui?'* e da Atlântida. Pelo .nenos esta ct Jetura servirá de es-apatória i falü de aiíumentos convincentes. . Kpeckel preiendeii encerrar eom chave douro a discussão cientifica encontrai o pei.ultiir.o Jurando anel da railela anirnpnli.gica no* "cretinos" e '-urdej-mudu:.-". EJit*s aerlam a po-iie de ligação entJ'e o Outro» píípcatitroon e o homem... sábios, rta eseo'» de Lombrosu. àquele grupo patoloelco. Se aUa dermos ao critério da perfectlot'!dade. * possível supor qu» de i.ma horda de cretinos, de iepente -(. destaque um Arquimedes batenae na testa a palmada da inspira çio « grile o genial — Eureka! — ou 11:11 Newton que sentindo a sagaz maçft lhe bater no ctnnio maeísso. di.J s relebre lei ¦ da sravitação universal.,. Todavia, ao bom sen™ teptisna aceilar que cerebrrçòes maravilhosas tivessem uma origem tao miserável, Ao conliario tto cvnlurionlsmo lemos visto raças piivllegadas declinarem, se sumirem oa denenerescencla e destrufçáó final 'pretendeu atribuir A huDarwtn manldáde a genealoKlà simlana — e fracassou. Talvez houvesse em seu alan cientifico e em sua paix.to imIu evolnclonismo uma espécie de "sv*. tar", sabido como o safem u.^e* tinha um ilpn anormal e nào cm O natupositivamente um Apoio. ral.sta Irancfa Vaclier de Lápung* insinua que Darwln denotava e,n eeu aspecto a taracterlolofia do 01aembora nío caco evoluído e que íos-te apaienindo aos pi teca 11 tropos. n seu osso frontal era patológico; *"Dar»/lii, dont les veux eiaint abritte sous d'enormes arcádei lor. se latiacliait plombanlei, ne pas davantage aux PUliecantliropi-s, ensembK >e mala. tana tout. son frontal de l'i lustre uaturallsi* cmi vlslblement pslhalailqae." Vacilei de Lapouge conla i.nda jue tiu.na' de suas viagens de trem pelo inlet-lor da. França de subllo deu de cara com um a ben 11 urra gem na pes soa ilustre de um paslor protestam,!,, íeu companheiro de cabine. iii.s^e indivíduo pos.ii ia um olhar estranho que parti» fle çlobo* oculares caieinonos. sornlp-eariDí por .stibiaiicelliR.i em marquise — « sua fronif cia fugidia < ci.lv».,, racial nja é observacta. ai ll o plteeantropo ensameia pt pontifica. mi3lifica. invade o moderno, impera com -eu.' 1 dissolvenies. Os sác:cos. ot de determinadas dantimas dencii eclética ou jmorat. cundas de corpo e alma enf es>a "ucalha" iiilinda e p me que topamos |Wr toda e a t*ada p.iíi.i pletorizatido do, sflo a prova de qup o,.üfta" deveriam voltar rios s Em que época o; "anaiiiiu. costiunes" começaram ,1 ir. quadros d.i humanidade >ii| um mistério decifra.el se 10 o folclore e ,ií narrativas dt historiadores co; ma.s ant.g admiram^, poriine migas - Egiti itltiham , reglir a rio s ingtie. do comaa irferlore*. E os resul"; Ainda excelentes. I10V surpreendidos ame a be. rios homens e das mulhe lade. beleza pasmada n? absoluto da r&ça itido-eu índia, o regime dns casli ale o-nosso -.etiilo devido mer religioso O Budisr tentativa desesperaca da negociantes, i-achias — na escala descendente o saneue predominava pata subverter a urdem 1 raciais Calramuni. o ti :r quela religiari. reinava nialaia. à? portas dn Cln pois — e do apnsiolado 1 nír, contestar que Buria e 'eu.. gladio afiado das aiieriao der-adein permanentes, budista foi expulso icvtntlr os iiltlmos fieis E a Imls á obed!encia á casta brams constltue a eiite rfo psf« nns descreveu 1 formidável vada enlre os deu-es e oterrestres. E' a forma i> figurar o conflito secular entre o? homens que »e ene ¦ ronien ródlco ctvi. e c dv'l. morai mentos rio baa-fonds cem * lei dos seus hierarquia dos 1 ; s-Jn destruídos precisa da sua ajuda! Divulgue-o o mais pussivel; faça com quc os «us amiftofl o comprem; Ajude a campanha tias 10.000 ASSINATURAS fazendo com que oh seus amigos e conhecidos tomem uma assinatura tnual ou semestral! R... SllltHHI — Rs. 25IIIJI r a -•« awy, 7ÊÍà H0.1E MESMO -T-»-*an- - .1 iUUM ^ ^^SSSSSSSSmSSSSSS,.^^^^^^^ De CELSO BKANT Viasa. Mas a oetai¦-. ertiaordinnr . e dos maiores q issvldo? Sobre ele n lenda-, r produ mpre da imaginação i: dú. " porlentusa, Jc»rj i aliai -. do Hivaestudos, o \'o tim de seus i iJípcsítcriirior o"n pctiese da ticarà sabendo, ura indiana -, que Valmiki e Viasa nada tão que a proprdi alma indu, ¦ii- pnmordios lendários. Na ir. a unidade das epopeit a que a unitspírações e rfns desejas ¦ maamosof, habitantes da pia. terlt! do Ganqes. o Ho mífni rm cujas margens ot lofus hrm-ftnm bettados pela lus caL • serena da lua. Singular é que mais bele, deles, que preocupaíntti.ina vai se n irnaqlnaçAo aunr para todo O 'rntico nrinnr». rrdade, a lllnda, a erlraordlna'paprta grega, uma dns obrati r! rfo enqenfro humano, nada e que uma r.irtanie dn fía. ma. Quem jd teve o oporfimíriníe comparar atcvtnnente es maravilhosas epopéias ficou ntio. eom certesa, que a filada ¦ mais é que o drama do Rnma transportado pn.-a. cgnárto irir-n e tendo papeis desempe. íai por criaturas gregas. Ka ver' qne f Sita sendo a Helena da r."1 Raptada pelo rei Ravasn do rin. Rama nrganisj t;ma ejcit'militar contra aquele rei, com a lidade rie recuperar «lit esposn. ,r«i. justamente, o que canta o •iniana. entre mtViatet de ctnlt-.-' de nma Imaginou/Ir fértil e •nia que retrata a ihna nns ha".les rtn fnrfín. E. ainda mais. ni i' nn Remaiana que parecem rs•• por nma alma helenica. Para nót não rata duvide uaerca te, seíjí» pueiuai. tiu-ihunça entre ou Talvet a Qrecta ndo luta vtnhtmo, absolutamente, at naiavett uioauçAes do espirito tndil, mat o que Itá de certa é que a «inelíioit ;i emir, e tutvez seja um produto daquilo que Dostoievski denominou, cm "Bialha "força ia sangue". Keremaeowv"¦ Sim, porque ambas aa epopéia* unr.m aquilo que are justamente, pare oi entio, o motivo "ml» homens de belo que se possa conceber, ou seia n amor e a guerra. A bravura mill* lv e o encanto do amor. Sio os dois grandes aírníiuo.1 da vldn. Unindooi, somente, poderiam a^iflfr o auge do poesia e da Imaginação. A' foi a que listram. Sobre e epn. pt\a indi paira a mesma tuvida que £a epopéia pena sobre a autoria grega. Nde seria Homero, aa mesma e Viasa, uma lórma que Vutmiki fantasia? Ou seria, o que pode ter acontecido com on poetas indianos. ou seria Homero o colectiiador e o itmffcorfor da grande »<"(niiitSn poe* Ilco, anônima, da Hetede? O probteme ndo é de hoje. notf, que tel um dos maiores estudiosos âo assun. to, acabou por ver na ep"P"<* (trepe tiistarlaa, natutat. uma proiuq&o gue se desenvolveu aos poucas, at* ttlinyir o esplendor com que veiu alé nós. "NAo 6 uma obra jue foi eonnenceti e st cebida e executadanaturalmente". ás»»» desenvolveu Sditegel. outr*, escreueu Frederco da anônima ria gênese partidário epopéia helenica. Áliàs, uma t- o ton(.'íusáo de numeroso» esíudioios do asstiHfo, dksuhío oue è tin* que mats tem apaixonado ou cuitort» da iita. logia clássica e das literaturas antigas. O que te pode otnJiiiT de tudo t que o problema i por oemais difivil e os pontos de apoio são demasiadamente íusuíícieníes pa*a «mn res. ia origem de posta*certa acerca epopéia ffrcíra. Como Msrpuramoi. o meamo pmblema se refere d oencs* e tn-aalnet-àa da rfa» grandes obras rfn Inteligência humar.i, que s/tn » Ramaiana e o Maabara^o. as di-Jis maiores epopéias ínifilí. •i* verdadeira epopéia i aquela que se eampne a Ji jjroprin.- nflo deve ser escrita por nenhum poeta''. Essas palavras sâo de lv~ob Grintm. xe-i duvida uma autotidade no asitun/o. Mes isso nada rsiotoe. Se esMm tosse, podertamn» eon*lde'ar a lltada uma verdadeira epopéia? Viço mu «a f"o*i Giambattiste "a Oreela cantando a» tuas pt>* prttts olarias". Talvet seja o mals provável, ou. melhor, é o matt verto. Mas quem al reprete.ifa n Oreeior O ftitlo oriental das epop-in* pregas att aqui se deixa entrertr. A cl.rtx oriental *. geralmente, anonlnn, O homem desaparece, para deixttr «er somente ogulfo oue ele fas. OSSIAN ApAs as dificuldades que «traniramos pnra conhecer « gênese das epopéias que floresceram nes terras da-Grécia t da Indla, ramot encon* trar novamente, agora mata perto de nõs. para identificar o autoria de alguns cefebrej poemi" que foram atribuídos a um certo D-Wo de nome Ossian. A Escócia i a terra da poesia e do UM PROGRAMA DE BOM GOSTO! "CHA DAS 5"!!! DIARIAMENTE DAS 17 AS 17,30 PELO MICROFONE FAMOSO DA "RÁDIO NA AS VOZ DE RAMOS TU Pí" DE a - < CARVALHO QUINTAS-FEIRAS "CARTAZ LITERÁRIO DO CHA' DAS 5" uma organização de LEONIDAS BASTOS Vm programa original, diferente de todos os outro» III Concurso Mayerling A r.RANDE 1'KODUÇAO DA ART-FILM COM DAMEIXE DARIIIEUX E CHARLES BOÍEH FAÍ RCTIVER A TRAUEDIADE PATHE" NO EXIBIÇÃO M«YERLINC". DEPOIS DE UMA SURGIRA' NOS BELOS CINEMAS DOS BAIRROS. O* espectadores que se dio ás letras poderio, dando prova de observação, concorrer ao concurso orlflnal aberto pela Alba uma psescreverem cm Kilitnra e a Art-Fllm. Constituirá «ina á maquina com dois espaços, mencionando quais as dile. lentas observadas entre o filme e o romance de Claude Anet. O concorrentes Os ilassifkado em 1" lugar receberá JM5WM. deverá» usar pseudônimos, Magarinos Torres, Brlclo de Comissão Julgador»; Edith Abreu, Álvaro Moreyra. Os originais devem ser enviados para a rídação de DOM CASMURRO, até 1" de maio proalmo. OriKinaij recebidos: — Para maior facilidade a comissão resolveu selecionar os originais recebidos. Até • momento foram rerebidnji 38 originais, tios quais foram selecionados as que vão ptihlicados neste numero, Dessa publicação será feito o íul«amento pars o 1" Premlo. M-4-M1 P.||R* I Acaba dc aparecer MAYERLING —a^MM^^aa—^"^^^^- O LIVRO UO DIA As manias dos grandes homens em elido Hmpldo. Dois ene» depois em 1TW, Joitne Wacpliifson pitMtco» Temam e. algum feiipo depois, DE OSStAN (T'n oi POEMAS POEMS OF OSSIAN, Iransfated ftf ouve. t*rra Jiarolanio. Aquela fértil, Jamet Maephtrsanf. monI« campina» flor ida*, içne/e* Vogo apta iar a ounliecer essas IA Mo bettu, lertiiram dt comi» d» poesias, ofrbuldas a Osmn. ot doulula. muitas vetes, a uai-d d e logo tos e orltloot começaram a P* e» apor. d suo ocupafdo díIoj liomem duvida a autenticidade das afirme. de ollios atues e cabeloi fuuroj. rm 111S. • Cries de Wasplierson. Mas a" loi lambem a terra tta tf nu lor Jolmson assepuriu que Maeburrão, papel, soma, recua, rai• um longo roupão de lá marron S. autores db seeulo XVII poesia, Como na Inala a ta Oreela, encontrai*, fra* pfienon sà havia escuro, gcnlario na ampla polpadeira, etc. ocultaram com uma espeo* ceifai ee impressionaram desde r lenantigos te puiniias "o rosto gmentos A embrlafui-K foi para alguna vermelho, estrona, ele de "coquetterle" os hacedo com a poesia, tendo retratais, e dando-1'tes dal, aproveitando-os uma fonte de Inspiração, exemcreveu Ouy de Maupassant. se bltos que tinham para trabalhar; em cantos belíssimos, im iem feitos para aquilo qut ele acabamento, Verlalne, Mas, enquanto que os dos séculos inchava pelo atluxo furioso de pio em compensação, heróicos. Apesar ie que hafa ficado Pm obra Cí Ossian. denominava a Verlalne se sentia mu'tas vezes langue, o olhar corria sobre as XVIII e XIX exibiram as suaa por muitos anos desconhecida es» edição posterior, assim st defendeu envergonhado com o cu vicio. linhas, analisando as j»lavras, manias, pode-se mesmo dizer, os sua atividadef para nós hofe conheJamta Hatphermn: "Since lhe lirst revolvendo ts frases.,," seus vícios, belas cem os algumas de sues mata poema, mano publicaflon of lhete Depois de mil hesitações, a prodnçôtt. Reina, sabre iodai elas. intfnuotlons heve betn mude. aml frase Afim construída. Flaubert VOLTAIRE porint, o mais intrinca Jo mister to. duiits ariten, concer«M fhefr oua lia em voi alta, batendo as slPouca coita ae sabe ie exato sôbre ' ffteittfslfy. Whether thest suspiciotis "Zaire" labas. Chamava a isso passar a tinha tio O autor de a gênese da poesia celta. "pu«re augqeatei by preluitce. or ur* frase "guenlolr" podendo depois gabinete rie tr*balho muitos Ht pouco, nona Macteod. gue etilp fite etfecfs of niaiie* f neiffrrr eorrlRlr o que lhe chocara ao pi tres" onde se viam mamittrloutra ndo é que o escritor Guiifterfiew* knom por core, Tliose isho ouvido. tos de diferentes trabalho*. Conescreveu belos estudos me Sharp, dnubted mv ceracttv. 'mie naid a sobre a literatura primava dos celcampllment (o mp genius and wer* BALZAC tas. mottrando o que de interessante eren the mUegellan Ime. mu se'/da mesma, e s* conhece acerca wif tolerttble dental mlght I could Todo mundo sabe das ilez lioapontando as dificuldades inerentes portry; and / asüire nm antaganbts. ras de trabalho que Bal/ar Unao reu estudo. Prosstguindo suas tntttrtl 1 tlioutd not íremlafe niftitf I punha ao seu cérebro alim <lf ornfijjaçiW, publicou tendas celtas cotüi not imilele. pagar as dividas. Mas vejamos. "At prefttdice 'tu tffecl at ie encantadora belesa. Inteiramente is As 1 horas, depois do Janlar, desconhecidas ali entio. Toda» as ttmoranet, T «m not surpristd at ii* romancista se deitava. A mel» 0 compwítdes gue vieram att nds. de lietng general. An age nof proriuces noile se levantava e trabalajinvn origem celta, nos deixam entreter ftti marks of eenlit* tmplil ta ne ao melo dia. até nlgutr* lindos para a tua psicologia. ntiríngi of admirttion. Ihr trtith lt. Tinha que se submeter n umn 4 literatura ceifa, ndo somente s lhe bulfc af nitnkini have ever Iterii higiene especial paia suportar poesia, mas ainda a prosa, revelam Iío bp rtptttatian m,ir* lhan taste, ense trabalho de forçado. um suave lirismo, Urismo que povoa In nríicles of «teratur*. If ali the Tijelas de café lhe eram inaté o* mali rudes cantos de guerre, Romans admfred Vtrgil tindersfoorf dispeivtavels. comia muitos meNo meio ie. todas as tuas poesias htt beauties, ht wauld have seerct lôes. enquanto que os pés repouae imiscui o amor i mulher e i tn. deserved to nave come doion fo us mostarda tavam em aaua rom o nunca cuidado esquecido dt ilqio, through so menu cevtnrttt. ünlrts # compressas de agua fria lhe rehomenagear e honrar a 0farfa dos genius weee I» fasliion. Hnmer htmfrescavam a uabeca. maiores. Ademais, o estilo é semprt self mlght heve writtt-i m vttm. Ht escrevia Balzac medida A que ameno e svatie. cantante, mostrando that wtshes to come •mth weigltt o» atirava as folhas para traz: at» uma eerta preocupaçdo com a lar* FLAUBERT fite superfície), must sk-.m th* sur. meio dia o empresado as reuniu ma. Como toda a epopéia, glorifica oien Miairoin reni face tn their xagrava uma hora a eada um e levava ao editor O autor reas virtudes heróicas do poço ceftn, tPer« mji aii» fo jeito flie menu. I visava a* provas. deles, passando do conto ao trsmostrando que os deuses estío sem-Contos tcould write e madrteul sooner th tin Hoffmann, o autor do.s Aos 58 anos Balzac morreu, balho histórico, sátira ã tragédia. pre ao teu lado. htnmell an htrolc põem. f.etientis lantastlcos". tinha orgulho e O Precisava de um ambiente de gasto pelo trabalho. Nume canção citada por Uma ti> more laaoulS be alway* sure considerava como .simples maluxo, de riqueza. Slaeifnd, vemos bem ru caracttrisloieert thatt Sofoeles, — LEÕES E DANDIS Wdo de trabalho. Vcos da poesia prmíttva dei» celtat; "Some nho ioubt th* aulhentid. . -I 1, 3. ROUSSEAU . ; ty of this norle tPoems of Osstani. OS SÁBIOS — Outros escritores escreviam Anil, aoh, aro. aro, ho.rn> tvtttt peculiar acuteness apropriais notável, facilidade Rousseau era uma Jean-Jacques eom tu era um homem, agora sou foca fftem to the Irlsh nation. THauqh esqueçamos nest» não Mas menos difícil t trabalhava num como Théophile Gautier e Georfítt-nte espaço, dai-me i»paço. 'ocas tinham por it is not tatu to concerne fiou thete os enumeração da rua qup andar Plãtrcrie. Sand. quvt0 ge (<!. ana,,. poems can belonj fo treland and 'o no unlco cômodo que eossula. OImania ser pontuais, sábios, ponPara muitos, era IndispeosaSou noivo do mar, tht me • onee, / shatl eiamine tuals. sábios, ponderados. vet ativar a produção, estimular ante da sopa acabada, um plano E lá vejo a sereia. tubjeet, without turther. antmadverBulfon rnmeçava ns rlnco hoa imaginação. da floresta de Montmorency. onde E meu nome, na verdt.ne, i Mo nus tion, on the blunder". ras da manhã o sen trabalho na ae evadia. Para Jean-Jacques Musset só podia trabalhar ft "Torre de marfim". Goethe con* f«ac Coirun, James MacpherPelo que st vt. ajudar a sua Imaginação, colonoite. Se acontecia ter de ftscreO macho das focas. ton continuou, apta ttt duvidas iesagrava iTRiilarmente, maj univer de dia, fechava as cortinas cara Junto uma gaiola com caque otitrdra foi homem. vanlndas. a assegurar str tua apenas camente. as manhãs no trabalho e acendia as velas, sem contudo narlos e um imenso ramo de fioPOEMAS DE OS. s traduçdo dos de escrever. esquecer o absinto. res. Quase sempre escrevia deiSIAN. Evidentemente que grande Dickens enchia diariamente Alexandre Dumas filho se ostado na cama, íssa d a CANÇÃO DAS FOCAS, três pacina.s. nem mais nem nietíe teria o de ftaeer sido ao som da musica, an gloria para tlmulava sem duvida dat mafs populares, peio o autor ie tto Met paginas, sem nos. Ao fim dp um ano tinha Théophile Gautier a FLAUBERT que passo tom em que está rasada delas, ^primorosas. 1,095 papinas prontas, ou ?e|am duvida, algumas como -o mals desaçradefinia As focas constituem, mesmo, um vários volumes. Mat não, apesar de puder faet-lo. Flaubert passava o ano todo davel e o mais querido ds todos dos motivas matt interisiantes, ndo Vlctor Hiiro escrevia de pé, na sua propriedade de Crolsset. os barulhos". porque ninguém conhecia original tá para tu poesiat, mat ainda para alta. no escrivaninha numa algum de tais poemaj Macpherson Gerard de Nerval trabalhava perto de Rouen. No aeu gabinete um numero enorme de lendas gue a nos continuou ¦ afirmar procedência em qualquer lugar, tendo de trabalho andava vestido com quarto rie dormir, e alinhava com . correm ainda hofe, de bi-ca em boca, a sua pena de pata oitenta' ¥«cettfca de seus poemas, escrevendo bolsos, que usava Imensos, vidros uma calça larga, amarrada na dos antigos entre os descendentes sos por dia. nas sucessivas publicaçoe: que fatia de tinta, penas, lápis, malacintura por um cordão de seda, celtas. A idita de qut at focas ji, dos poemas: THE POEMS OF OSlotam homens t ias mais espalha, TRANSLATBD BY JAMES SIAN; dat tm toda a imapUiavAo poética MACPHERSON. Irradiou para todo a mundo. franca do norte. Mat, apesar de toda etsa honetti/Vo Alemanha grande fm a influen. Para nós i bastante difícil comdade aparente, pelo menaa. ie Maecm que exerceram os POEMAS OE preender todo o encanto que coninterrogação: OSStAN lia gênese da literatura ropherson. surge uma teem eit lendas celttcat. ttm duuida •nantica. Basta dizer que era um mostrou Macmas por que nto Imensamente fantasiosa», dado o E" originais das as Las lágrimas enlutan con pcrdurêble velo poesias? do* livros preferidos por Hamann acerca de. pfterson nosso desconhecimento "o Mago do Norte", e multo ntfmitraduz uma evidente. Se a gente ie tu mirar profético el hümedo turqui. tuat condições de vida, das pecúlio"o Rauseau alt* Kte nublan a tus ojos los ópalos dei clelo rado por Herdtr cotsa. deve possuir o original. rtdadet de sua ext*ten,:ta, doa seus rt.iío". irase*. afinal, foram ot ntetay sus luceros de oro se nposDH piun fl. possuindo o original, nada mals fahábitos, dos seus costumes, da poesia cO de que confrontar eom a tradudotei da campanhe romântica. Ndo "habitat", motivo* e outros do seu tos bardos no repiten tus quejas ínefahles. estando assfm, de uma vet, rt. há que esquecer * influencia uue çdo somenos, nos facilita, que, apesar de catlttdos te contemplou con trêmula inquieiud, sulvtdo topo. Ossian exerceu ainda sobre alguns nam enormemente a penetração na mas ya las euerdas buscun fu.' monos vcnrrnbíí-i Macpherson. porém, nio fet isso. tos máximos espíritos Ja Germamo. sua atmtt. .5 assinalar enfre os quais cumpre y en ínmortales lágrimas se exhala lu laúd. Enquanto os seus adversários o ataPois bem, foi al qut floresceu, cavam, procuram dtfender.te como Goethe t Schiller. tm alguns versos na buca do povo, provavelmente Estrella inmensa y triste det ciela úe Ia Historiai nota perleitaacima vimot. de Goethe a gente amor, opasioimeío nascida áo anonimato, uma poesia templo de te erige tin mi alma atas Ossian bem assim mente at dt Dal, que **e concluir? verdadeiramenlf bela, que Jaime que Heras en tu manto el llanto (fe Ja fflorin, composições de como em certas A resolução part-t eriitnte*. <-t Macpherson colecionaria, mutto mals V Hetias el bautismo sagrado de! dolor. Heine. sdo de poemas ditos de OSSIAN POEMAS DE tarde, nos famosos Otsian muito Sm Portugal foi Macpherson moderna, origem porem tiveram esses que OSSIAN. poemas Oh Dlos grandioso y solo. que estas cn cl sniilfiniio bem recebido. Guerra Junnueiro o de e motivo; trechos aproveitou iodas ss influencia tm tdo grande con el sublime píestro en Ia mono iiiiiiorlnl/ admiroiifl. escrevendo, e-nm dos seus iradas e poemas celtas, realíeanito, literaturas européias. el cieto, es a fu» ojos un manto funerário; vertos admiráveis, lembrando o poeto, obra obteve assim, uma granut que Mas, nâo nos antecipemos. mat llevas en tus tienes el mundo sideral. NA FEINNE. LEABHAR Em sucesso. Cheguemos ate Ut, A tristeta ossíanlca dos maret... em II7J, Londres, publicado em Tu gênio excelso imite, sobre la tumba oscura, legitimo os Campbel reproduziu nn sol gigante ie oro que el mundómvè brillar; ex* bela e OS POEMAS verdadetrBmtv.te restos celtas dos poemas atribuídos imagem bw lidos se desplomoií y eterna tu figura Ossian test prttslva. Na America a Ossian. eleva innusrcesible sobre el divino altar. te imaginação * dt muita Pertt sempre Luisa Hi adeptos fervorosos. todas no comtço ie cubamuita poesia Zambrana. a grande eteaiaca INFLUENCIA DE OSSIAN Oh gran entristecido! Oh celestial poema essas produções literárias do esplnto no, dedicou-me todo um poema que azules paraísos; de ensueilvs y de lm! de humano. Os POEMAS DE OSSIAN merece ttr citado, em aut expresse, A influencia dt Ossian tm todas Yo beso, sollozando, tu tétrica diadema aceçáo A regra geral náo fazem sua admiraedo pelo poeta ia tristtta at literaturas modernas e das mats y les inmensat lagrimas gue üemblan cn tu cm. Segundo a lenda que nelu att nos, e da melancolia, do sentimento hto seu aparecimento na Após ninas. Wingal, pai de Ossian. resistiu, eqm n,ien e da abneaacão. do amor na. Imediatamente Inglaterra, pastou Luiza Ptrez de Zambrana foi, efetivamente, uma das mai» notavett tiimf. ••r-ni e tia oieiade tiHal. Reeord*do imperador bravura, d invasão radoras que teve, nas plagas americanas, o cantor dos çiicrreirot celtai para a Franco, onde foram traduitSevero, obtendo, ademais, bHIftante mo-toi dos aimíravtlmente os POEMAS. Da Mas ndo foi sà ela. aqui. que teve a oportunidade de exaltá-lo. Muitos doi vitoria sobre seu fWto CARACALLA. de ouro dc cantor dt nossos, poetas st referem com admiração <i lira Apôs esses sucessos do pai, Ossian, A OSSIAN Carric-Triura. Em alguns a gente pude notar a influencia dot POEMAS Dl tndo d Irlanda, casou-se com a Unia OSSIAN. e encantadora Bvir-Allna, de cuja Vvibrasas •soledades! ieslertos misteriotosl admiraderes dot mais um Napoleáo poemas St >¦¦ profundos foi matrimônio nasceu Oscar. Este Os* en qnt Uts hofas tristes gimiendo siempr» estou. suas cam. ' Ostian. Dit.se. metmo. que era o livro qur o aeompanli car. bravo e destemido, pouco de¦a bíblia ãi j colinas desoladas? ciprestes temblorosasl punhas. E, na verdade, os POEMAS DE OSSIAN constit ''ides naxf pois /ot morto á traição, ietxanio Hora la musa dulcisima de Ossian, donde heroísmo, e amor civismo e coragem e de i it pátria, de sua esposa Rfalvlita, i bem assim adornam o coração humano... pias que teu pai, em eterno dessansoto. Aqui Hceed que en Iot eelaíti it alfofar det ocow, começa, verdadeiramente, a vida tu sombra meleneoHea contemple aparecer, poética de Ossian. VenciAo pelo sopálida, iolttnte. con inseguro paso, frtmento, busca na presta IcnlEtuo descender. lumiiíos Ia mire ¦1 bosque de lor para a sua dór. Fato notável t que a írudiçío acrescenta tombem que Que afll ío encuenfra tiempre la fans pereprino nesse tempo estava Osaian cego, ir. cuando Ios alto* tilos ernplezan a platear mananfio, assim, mats uma vez, ot fiablamfo con Ias sombras ie Oscar p de Malvina, criadores it epopéias, o grandes el alba cuando sole diamanfeijl .If orar,¦-¦¦¦ que é certo 4 que parece provável "bardo " a ejaííiido. de ttiíL_pornieno_r_ cnmn de Ias tumba».' tu» IiiBUbres pesare» ÍJií esse. Segundo ae poderia supor, tenite JOSUÉ' MONTELW ml esplrilu arrebata» con indpJca etraclôn; do a poesia uma representação tn. son tut nebulosos v olímpicos cantara» pites terlor. deveria, evidentemente, lude tristeza, it encanto v it paifen. tentos poi AP A RE CE R A' BB E VE crar com a lalta ãe percepção visual exterior. Então, as Imagens saem Et dngel ie la muerfe sega la dulce nida < mais nítidas, a fnspíraçdo torna-te EM SEU PRIMEIRO VOLUME de Oscar, el hifo invicto, tu gloria v tn iluslàn, mais fértil e vibrante, o dom da y el inmortal lamento de lu alma adolortia atinge excettttudts poesia, afinal, atin itiena en Cafedanla con Iionda vibraetón. tentadas. fâmals Cego e amargurado, Ossian canMalvina, el cisne htrido. aon to* eabellos íe oro ía, em sua lira de ouro, tudo agudo /lotando sobre ei rostro hetado y sin color, es ay! de aquel sepuícro que inunda con su llore, que é grande e sublime: ás glorias ia familia, as façanhas iot guer. Ia estatua, Ia escultura, el dngel y la flor. reiros, c a gloria ia pátria. ROMANCE Esses poemas ficaram por muito Vislán divina y pálida, celeste V dulce astro, tempo desconhecidos, att que em que tfetia traipasado su oirgen coraiún, 1871 Jaime Mt-cplierson assegurou paloma solifuría de niiitto afabasfro ter descoberto uma epopéia eufo la etbtltt ie negro sobre cúpula pantton, herói era Pingai. O p»ma foi pu. blicado ent detembro daquele mesmo T si fln, sobre fu seno. el lirio dcl semblante ano, tendo lago atcançain grande para íamãs aliarlo iolíení» reelini). sucesso. Na verdade, era uma vt'. en tanío que un ijemíío inmtnsn v vacilante tfadeira faut da imaplnatilo, taiale 4ê incla, m tu «elua/#t «onlaiio.-. *»o*- , A LENDA OSSIANICA toaa a historio , A ORIGEM de V literária há um período de cer. N te. obscuridade paru nós flwer .„¦¦,. iiaiculdade de conhecimento rer,lo ,' ej'<i'o dos fatos a que se ',,-,,: quer pelo predomínio absoluto „'(,- rmrif/lnasdo que Cifírio se dà, K'ti ,i fs|)o(w dc tempo em <i'ie começa e a Hom o sentimento dn arle, „()l.jio iiíiscc de, todos os corações, mrir tle todas as titmas. Sendo uma '0mtaçát> lenta, neste período, a „„„, q,w e a primeira fôrma de riMicjsiiii lilcrrirfn. "fiiiíns tieies 1« nraauizi "" um corpo extraordna. '„„. irmanado por um laço cominl, menino Ideal. (¦KirrjTic rodos teem um t matam as mesmas peripécias e „, mantos Jieroísmos. sdo a* note,ci. p (morrei oura* epopéias de to. Sobre elo* povos, âo' as grandes orno a duvida dn sabias t a Imaeo. c imeàn dos poetas. tortitjndn.as rfnndoencantadoras, mais nrn ori' r elemento poetit í refeludn o que a obriga te , imaginoso e poético. Na Iníndio milenar ifo Gajiqes o vtj*ado. nõ% liemos esses obras iiliosas de grand-oíidade que. e o Maabarata. üamaiana Oí indtts. as se-ns autarcj'.' ns mais sábios, rtirdo que os ' EM GERAL da coleção „ grand* romance traduçí» m>M ( ASMIiKttO na át —10BB1B FlHill MAPAHIN08 PROBLEMA . a, CASMURRO MAYERLING 11 ," "PÉRE GORIOT" COM OS PÉS DENTRO DE BALZAC ESCREVEU 0 MOSTARDA E A CABEÇA REFRESCADA O «<Trilogia ila Província » JANELAS FECHADAS Irmãos Pongetti. Editores. Rio LEIA BOJE MESMO MAYERLING 'O C RI T. I C A Purina I DUM Aí SllllM.1l de i refletir cm benefk-io podem do publico ledor. Eis |ior qur. o DON CASMURI1U vai prossfsuitirlo ncsln reporia aem, novas o|>inlõrs sobre ouvindo n vrntilacin no -.Jornal ds lenha"' e<iilac'o em Sflo Paulo, seSUestfio gundo » qual sp prpler.de saber sc a literatura un Brasil iiòde comeconômica menle. Aquc'&; pensar, que (leia queiram viver. Em numero anterior [jublicamos a entrevlst» rio poeta Judas lssornratiricandu n seu punto tia visntrs s opinião dc Menotti Del Picchla. mente Junto áe companhias editoestabelecido ru eílm cie que seja do litro um limite na publicação cstmijelro. Menotl Del Plcclila depôs sua oplnlfto e on leitores do DON CASMURItO tiveram ocasião de examina-la Juntamente com i réplica i presenLuoingota. Hoje, toda por Judas damos a conhecer ¦Toplnlio do coAmanhecido Jornalista Rubens do 'Tolha rol, ventilada em artigo da da Manlifi*', ilo estado bandeirante, Eis o qae din o autor rie "Terra "Nu debele travado em torno do editorial, coube ao sr. problema Judas Isgoiwgnta apresentar a mals extravagante das soluções: a Impo. siçflo da lei dos dois terços aos editores que ficariam obrigado* a edilar dois livros brasileiros para cada livro pstrsnjciro que lançassem nn mercado, Proteger-se-Iam assim os autores nacionais contra os autores exóticos oue o nosso público está lendo através de traduções lançadas eom variável exlto editorial. Farsê-la com oa escritores o que ae está fazendo cnm os operários daa lálíricas, onde dois terços do pessoal rie vem ler nascido sob rs céus do Brasil, Os livros seriam tratados como a farinha de trigo, que leva ¦ibrUaLortamente mistura de mandioe» mil iio e arroz. Ou como a gasulina que precisa receber certa percentagem tie nlcool-motor. A qualldade nflo Importa. O gosto do leilor nío Interessa, Do aue se trata ê de proteger a indústria nacional. O protecionismo deve prl var-noe do contrato com todos o* altos eapiriio.i que nfio poderão ser lidos pelns brasileiros.., um editor Quando quiser lanumn tradução da 'Odisséia" çnr precisará lançar ao meamo tempo outras do "Csramtirt" ou do "Ürucompensar qualquer piai". Para nbra de Platão, Santo Tomar. Deseartes. Kant ou Bergson. dua* outras d« MonfAlverne Gonçalves de MaBarreto ou Farlss Bflliiflfs. Tobias Brito. Romances, biografias ansalos tudn ter*, eni est aaempre damente, sucedâneos nacionais. Até Descobriu a pólvora... 1. TORRES ORTIZ '¦ ;: : I j Aer'.4 de aparecer MAYERLING 1 19.1.W1 EDITH MAÇARMOS TORRES "A Gazeta" Judas Isgorogotn. de de S. Paulo, que nesie iiiimcni volta a falar CASMURRO i LONGO artigo, que meieceu aa honras dc uma edição £Mdominical do "Jornal do Comercio". um conhecido Ivmem tie recentemente letras anunciara cie sensacionais descobertas por feitas nos cartul(tri«s dc Portu* teve gal, em cujos Centenários tini papel preponderante como represertante do Brasil. Após rtcapitular a imortancia, jamais posta em dúvida, dos arquivos úfi » nrífciiiisía anftpo metrópole, dos dopossa o cíííir Oijjiiiis cumentos que mais pr.,vocarani a 8UK arguta inteli.iciiciti dc pes* historiografa. são e guisador "duas preciosas memórias inédltas e desconhecidas de autoria de Ribeiro de Macedo... Duarte uma delas — "Discursos sobre á transplatitaçãn das plantas da Ásia de especiaria para a América, ou nosso? Brasis; c conveníências que disto podem reBtiltar a Portugal com diminuid" comercio holandês escrito por Duarte Ribeiro de Macedo e remetido de França, onde se achava por enviado no ano de 1673" _ já este desbravador inCOiifuiidive! c » professor que. "fonso Tnuitai ]ah>u loupamen. 710 l volume da sua "História ) Café. do Brast!" — Edição do Departamento Nacional d" Café, Rto rie janeiro, lf)3í). AliAr., este volume merecera anteriormente, em 1035, uma edição autônoma, do mesmo D. N. C, com o titulo "Subsidio para a lüslória d" café nc Brasil Colonial". Não há, portanto, itriiftum íne. ditismo no "achada" io pesqutsador. Sendo, mesmo, de notar quc Tdimai, com a sua atttortdadc de "historiador numero tim io Brasil", tituín concedido par ílotb-lpho Garcia em nota á "Cor. respondendo" de Maria Qrahatit. Tauiiat dizíamos, no capitulo a tjue nns referimos, deixara, tambem. esfacelada uma Ingenuidade do auior do "Discurso". Queremos aludir á afirmação diste quanto à existência decafi no Maranhão e no Pard etn 1833. ossunío foca* Usado, também, peln articulista, B' do diabo esta vida. Vm hemem resoluto enfrenta os perigos decorrentes de uma viagem por ares e mares super-povoados de aviões e submarinos, arrisca-se a todos os azares de uma longa copia permanência em Lisboa, sofreiiametite ml! e tanto* documentos... No fim. reaparece ffluTioso na taba a trombetear os sucessos julgando divulgar, mui* to naturalmente, em primeiro lupar, as peças mais interetasnles da sua bagagem e dá nisto. .. A pedra filosofai que « epísta jnínSn ga trazer — de outro motfn"Estes escreveria estas palavras: são os principais informes d" documento dp Dnart*» Ribeiro de Macedo e su-gindo do esquecimento de um arquivo distante orientar os podem ainda hoie trabalhos de resolução um de problema qne ainda hoje constltue prenctipaçio de nosso* adminlstrodores"... — t velha de mttttc-s írnfts poro 0s mentnos das nosa* escolas. Isto acontece aoj vlta». — I — nó Brasil, no Quando esteve scculj, o escritot tiomeço deste Manoel de Sousa Plntn leve ocasião de procurar pelo sr. Armando Erse ao porteiro do "Jornal O pobre homem do Comercio". respondeu que rum tal nome náo havia ninguém na rasa. Ante a resposta inesperada, o visitante Indagou, admirado: Entã.i o sr. não conhece os redatores do jornal? Conheço perfeitamente. Mas com esse nome posso garantirlhe qne aqui não ha jornalista. Compreendendo, num momen. to, a origem da confusão, Souza Pinto perguntou, logti, ao porteiro embaraçado, se o sr. João Lu¦o estava. Ah, esse está. sim senhor, Pois os dois n mu cs — informou o escritor, sorrindo — pertemem á mesma pessoa.,, Eslá ai o que eu não sabia. Conheço ha muitos anos o sr. João Luso. Mas desconhecia i|tie ele tivesse a alcunha com que o ¦r. o procurou... Esse episódio, quc vem contado num dos mais fortis livros de Manoel de Sonsa Pinto, mostra bem a situação do 3r Armando Erse cm relação a *rn propriu pseudônimo, De tal maneira se impôs o falso nome usado por ele nos trabalhos literário, que João Luso, pnr assim dizer, lhe aea. bou cnm o nome rlvll dc Armando Erse, A criação matou u criador,.. Embora nascida em Portugal, Joio Lusa pertence certamente ã literatura brasileira. Aqui reall-' tou o seu destino literário. Com nossos motivos trnbailioti a sua obra de cronista efêmero, Aqui, em suma, encontrou elementos para saltar do balcão de armaeem á coluna de Jornal Seu caso é semelhante ao tlti >r. Fillnlo de Almeida. Com a diferença de que João Luso ainda não renunciou * cidadania lusilanU. , Conta-se que João de Deus, o tran de poeta, procu tou um dia Antero de Quental para pedir-lhe que acreditasse em Deus, E acreicen tou que se tratava, no casa, de um favor pessoal. Como assim? Inqueriu, cspantado, o maior filosofo da feração d» Eça. E João de Deus, multo manso, baixinho, como quem fatia unia revelação formidável, explicou ao confrade e amigo: Se tu convencerei a todo mundo de que Deus náo existe, cu ficarei reduzido, aimplesmente, a Joáo de... Cm malicioso, que conhece o caso do sr. João Luso. me segréda que ele ainda persiste em ser lusitano, para não ficar reduíIdo. no peseudonlmo, a um vago e Incaracterístico Joio.,. Pertence ele, tia verdade, á literária, nossa velha guarda Ainda no seeulo passado comea escrever cou para jornais e revistas do Rio e de S. Paulo. Teve como companheiros dc trabalho algumas das figuras mais representativas das nossas letras. Afonso Arlnos e Eduardo Prado foram seus colegas de jornal. A Academia Brasileira o Incluiu no seu Quadro de sócios currespondentes. Está ele, portanto, perfeitamente integrado em nossa literatura. "Orações è Palestras", seu nltimo volume, flu alguns instantes da vida literária brasileira. Evoca-nos Emílio de Meneses, com a .ma poesia dolorosa e o seu formidável espirito de sátira, Conta-nos algumas anedotas de Eduardo Prado e Afonso Arinos. E íala-nos, com uma deliciosa ternura, de tres momentos Intim os de Coelho Neto, Não i certamente um grande livro, Mas é volume que a gente coloca num canto de estante — eomn um numero antigo de jornal que nos falou agradavelmen. te de criaturas queridas... __ ' As traduções deveriam ser feitas por uma secção de traduções do Departamento do Uvro, e oferecidas, gratuitamente, aos milhares "Terra - Opina o jornalista Rubens do Amaral, os monumentos do direito da medinina, da matemática da física, das ciências em «era! terão que sor re. escritos no Brasil, nílo sc subo por quem para quc possamos fornecelos ns proporção de dois para um. Até com a Bíblia será assim: para editá-la. Imprec Indi vel será editai duas vezes o Uvro dc Tupi, que e o Jeová nacional... O JapAo. nm dia. abriu seus portos an cumércln eslrsnjeiro r seus espiritas a tudn quanto a arle. a ciência e h técnica haviam crendo no Ocidente; e porisso é lio.te a smndo Oriente. A china de potência a construiu nas suas fronteiras Grande Mttrnllin; quando a Grande Muralha sc tornou inulil eontliiunii (echsda ás luzes exteriores prique. dos nlpóntcos nao ao contrário aprendeu o Inelés, Pnder-se-la ima. onde Binar uma Ilha do Pacifico, nSn cheirasse tim livro est ran leiro uma revista, um Jornal de qualquer outra parte do mundo, durante aura. séculos ou milênios, Podemos apontar, entre outros, oe nossos indios Cha van tes que nflo recebem Jornais. evistas da perfeição? Bo aplicamos Fm prol dns edições nacionais a lei dos dois terços. nSo feriamos mais sábios aplicando s lei do total rnm ti prolbícâo pura e simples dn traduç.ín e até da leitura de todas as baboseiras pensadas desde os sumir les e os egípcios, com escala pelos gregos e os romanos, alé os hodlemos pnvo» lideres? 66.866^ rfe nacionalismo e pouco. Vamos iopo a 100%! Talamos uma linmin que nln guem mals fala no mundo a não ser um punhado de portugueses. Ao passo que um neo-zelandés pode lêr ludo quanto se publica na Inglaterra ou nos Estados Unidos, e mie tim liaitiano tem á sua disposição ioda a literatura francesa o brasileiro Há de se contentar eom escassas letras Indígenas ou lusas se não lhe fornecerem traduções. As traduções sfto o linico recurso que nes resta ft nós todos que não somos poliglotas e que só por intermédio delas podemos abrir Janelas parn o mundo, n.i eatlsfaçío de Incoerclvels necrasidades espirituais. Nossas editoras, vtsando lucros materiais, mas aleartqando "el oriente por el pnniente" teem desempenhado o papel üe verdadelras universidades com as suas séries d* traduções lenitimas bene. merendas que nunca lhes aitradeeeremos bastante e não me canso «de Ninguém pediu a minha opinião mas pode ela ficar aqui expressa. Penso que o Brasil devia crear o De. parlamento do Livro com ema Seção de Traduções. Competir-]lie-la inleíalmente organizar a relação das obras fundamentais em todos os te. tores do pensamento humano nas ciências e nas artes. Em seguida iradtiçáo assim promoveria a sua dando oportunidades aos nossos eacritoier que. sabendo uma lingua estraiijeira. soubessem também a linRua nacional. Finalmente dertsria essas traduções ás centenas aos milhares, a todas as Mblbteeas' a tedas as escola*, a todos os grímios que houvesse no Brasil pondo ainda o restante á venda, por preços módicos de modo que todos pudessem lé-Ias e assim lluslrai-se na convívio da elite intelectual da hnmatildade. Formariam™ iior esse processo, a elite intelectual biasllelra capaz de compreender que não podemos manter o analfabetismo das massas, de difundir saber e gosto nos alfabetizados, de crear o amMente espiritual em que os nosso* homens de letras resuirariam fartamente, livres da asfixia do inomlna vel protecionismo literário. *** Nlo sou dos que ainda acreditam aue a Renascença nasceu como um Incêndio dos facho* ateados pelos fugitivos de Conrlantínopla que trouseram para o Ocidente velhos autor de Roxa" Reportagem dc LUIZ DE GONZAGA ALVES "OOM CASMUKRO") (Exclusividade para alfarrábios dos mosteiros bizantlnos. salvamlo-os da sanha imaginaria do turco, Mas esses textos como ns que es árabes trouxeram via contribuíram Alexandria - E=panha fortemente para que a Europa sc recivilizasse ao contacto tectindant.e dn pensamento hclénico que a Idade Media soterrara. Os europeus náo elaboraram tio nada a cultura modorna. Tom a ram-na. Já em sita cola. onde a haviam posto on latiuns e os gregos, que por sua ves beheram noutras fontes mals longfn. qitas, cm encacieamentos. sucessões, heranças Imemoriais que unificaram n humanidade no aperfeiçoamento e o antróplteco que transformaram nn Contudo e Cristo em Homem e Dnnle Aristóteles e Descartes Fldias e Oa Vincl. Arqutmedes e New. ton. nnethe. Kipllng Anatole. Eca e o sr. Judas Isgorogota. As nossas editoras com as suas traduções, são para o Brasil o que árabes e biaantlnos fórum para o Ocidente.'' Dinnle dn discordância de opiniões enlre o Jornalista da "Filha ds MsnhS" e do redator da "A Gazeta" fomos ouvir este ultimo que. Jitstlficando brilhantemente o seu nonto de vista anterior, assim nos atendeu: - Ao* leitores de DOM CASou seja ac* Intelectuais Brasil — preciso expor o problema por mim venè reconhecidamente das piores. Sio estes os pontos capitais da questáo: 1." — Os editores nacionais precisam — e Isto é vital pm sua lndílstrla — da abollçBo doa Imnos- "CULTURA POLÍTICA" A revista que o tr. Almir tte Andrade vem dirigindo e qui é esplendida iniciativa do tuna "Depnrín iii caio rte Imprensa e Propaganda", acaba de aparecer no seu 2" volume, aluil, admiravelmente apresentada e com uma leitura dai melhores. Dedicada exclusivamente a ""Cultura brasileiros. estudos nos apresento em Política" suas 6 seções desse numero, uma de colaboradores it pleiade na vida naciogrande projeção nat. Nos "Problemas Políticos e Oto Prazeres. Soctaís" vamos, Nelson WernecV sodré.' Azevedo CanIpabina, Amaral. Natos Rolemberg, dido Duarte, Luiz Branco, Castelo Jorge Maia, Araújo Nobre. Pereqrlno Junior, Hehl Neiva, Aliste» Aquiles, Silvio Peixoto e Oldeger Vieira. Em "O Pensamento Político tio Chefe do Governo", vemos Rosarto Fusco. "Te.ríos e Documentos Histórico*", vemos; .¦liberto Torres, O manifesto tíe Independência e Nuno Pinheiro. Na "Atividade Governamental" vemos: Lul* Antônio tta Costa Carvalho. \'o -"Brasil social, in. tetectual e artistlcj" vemos-. Marques Rebelo, Giaciliano Ra. mos. basilio de .'{agaiitúes. Wilson Lousada. Pedro flautas. Hei/p Viana, Vieira Pinto. Venan. cio Filho. Simões dos Reis, Lul: Heitor. Carlos Canati-.antí, Ritsimundo Maqalháes. Lticfo Car* Martins Castelo. e vt1, . > de Com "Cultura Politlca" apresenta. Ae uma formo admirarei, ndo só peln sua vtllidade..como ain* da pela sua feição. tos que pesam sobre o papel; 3." — Os escritores brasileiros não ttm editores paia suas obras e lito porque as casas editoras preferem muilo comercialmente publicar traduc&c* de obras esiranjelras geralmente precedidas de magnífica propaga lida através do cinema. Aqueles que vim suas cbras publicadas tém seus esforços miseramente recoincom uma porcentagem de Íenssdos D"o sem capa; 3." — Os livreiros por sus vez precisam ser libertados, em parle dos pesados compromissos o.ue oneram a existência de suas casas; um auxilio, da parte do governo nesse aentido. lhes permltlrta estabelecer uma porcenlagem mínima snbre os livros postos * venda. Procurando harmonizar os Wereassee de uns e outros — o que me parece fácil uma vez qtie cada uni governo, editores f livreiros — cedam utn pouco de suas vantagens en: beneficio doe interesses gerais entendi t entendo que o papel destinado á Industria dos livros precita ser liberado como o destinado sos Jornais drs imposto» que o tornam proibitivamente comerctavel, E.5S» concessão. entretanto, seria dada mediante as seguintes da parte do outro Interessado — os edia) — aumentn da porcentagem rrlariva aos direitos autorais de det para iO"r\ sem capa: b) — controle de todas ns -dlçOes a ser exercido pelo Instituto do LIcl — limite das edições de livros estrangeiros, numa pm poi ção de 3a 3. ou que melhor convier para solução do problema; , Ai alíneas acima sem prejudicarem de rorma alguma os Interesses das casas editoras, como pro varemos, representam a solução desejada para o problema precarlsstmo da sub-existência des profissionais da pena no Brasil. Resta, agora o caso dos livreiros; esles umi. vei, em parte, desapelados das obrigações que pesam sobre os ombros como acontece com outro qualquer comerciante, de secoe e molhados, de bebidas ou de ferragetn. teriam seus lucros estatvleeldos em 251 sem capa. Picariam portanto, psra as cassa editoras os restantes SOt. "A SOMBRA (Ulárlci ae ums «* Mo iiculoil — I.lübDI — ISIS. Os calda Orle d é DOS JF.XOMMflS' vliirm m PnrtujMi Rc (li,viIda Orlro — ,_. ... . ès|t( um nome que dlsi Aridrmla de Letras. Indn a Pnrtusil. repreaenUado o Bratil nas tolas do ctntenirlo da 14 hukc viria» eoliai enrantidona. ne a ma tni fira ent revida que n«M LASMIRHO e. entre elas dmlrável cdlçlo de "A Sombra ihalho. ¦ de um diário feito cm I •«bre . labor admlrlve. e fl no observador, o livra n Orlco * de irande ollns «t uma leitura amena. isviuIik vrrdadrlramenle que prendem. A edlclo lu» rim i tm papel ma. membro é um Jornalista ti. Migalhas para o Pequeno Polegar JOSUÉ' MOMELW Editado pelos irmãos Pongetli, Braulio Xavier estrea-se no romance com "Vida em Tumulto" — um grosso volume pre fadai! u pelo sr. Prado Ribeiro. O piefaviador, que já tem -ilguiis volumes publicados, eslá se t unia ndo especialista em pretender caubeleeer a confusão sulire icilos livros e certos autores quc toda a gente conhece. Agrippino Cri eco, recolhendo pérolas, encontrou nu ir. Prado Ribeiro (mas que nome bucólico!) a noticia de que Ito. meu t Julieta é romance, Agora, no prefacia ao livro do sr. Branlio Xavier, dá ele como ruinnncista agrário (?) ao sociólogo Gilberto Freyre. neste trecho: "Ha os romances historieis como oa de Setúbal e VlriaW Correia, os agrários se assim podemos diaer,, de Gilberto Freyre ou Lins do Rego e os pomogrüfiios cuja profjiaxla está sendo feita pela policia de costumes". Copiamos o trecho com o devldn cuidado. E concluímos, da leitura feita: ou o sr. Prado Ribeiro se engannu ou no neríodo ha uma ridícula Insinuação capciosa, O sr. Braulio Xavier bem que poderia ter dispensado o nariz dr cera alheio para o seu romance. "Vidas em Tumultn" tem deMios em profusão Mas ha realmente um fellr animador úe. (I. piji nas suas quatrocentas paglna* de leitura por vetei fnticante. O romancista ainda se stibordiot • uu modelos citducos, co* — III - As letras femininas brasileiras estão querendo imitar, em materia de exito de livraria, as tetras femininas dos Estarias Unidos. Enquanto um prosador do renome do sr. Gilberto Amado vai sendo laboriosamente vendido, em uma primeira edição — uni romance da sra, Tetra ile Teffé, ontem aparecido, já -t encontra em terceira tiragem, num auten- tteo "beit-ntUen" nacional. "MU mento do Livro iparece-mc qu* existe o instituto üo Livro... i r nma Seçío de Traduções nr c Secçáo promoveria a traduções obras fundamentais do peiuamp' humano ofertaria as suas ira. çôes, ás centenas, aos milhar»* todas as bibliotecas escolas in"i tos. a quem qulzesse rnfim • os srs. edüoref e livreiros it. ¦disso atualmente, que se que arr.ini sem do melhor modo! Confesso humlldcmenU nue i e colega Rubens do Amarai ( rir. No Intuito de prosseguir na qu tão. o DOM CASMURRO nrw.ir, ouvir novos pareceres. bem co publicar* as controvérsias para n desse msdo possamos checa:- a u conclusão definitiva em beneficio escritor nacional e ria propra »¦ nomla livtesca do Braíil que i ser poeta i margem pi>!<-j eres públicos, uma vei qw o r Íôde prlo estado moderno vem irabalh; do Intensamente num swicin » quente de completa nseioiia::zaçi DOM CASMURRO Tem novo endereço Pça. MARECHAL FLORIANO, 55 - :: andar — Tel.: 42-1712 (rede interna) — Hio neleclnil de hoje A «', qu» vem de apaalentado volume de aéetilo II. O preiente volumi mente **rulo 11; no Ultimou estudos d de rompeas>(õe( pira n Almlr de Andrade dlvif tres pariei: ni primeira ¦ prrcla o* llpoi de oh> SOCIOLOGIA í Olímpio Editora em In lei liem ri resumot literatura social feita dos séculos IS > 11. a<l ohra dos brasileiros, doi dos esttinielros e doi de Andrade ataba dc publica Borba ino nesta pagina em que é paten. te a Influencia de um trecho de Inunuy que está em todas as anloioglas: "Estrada larga t> bem cuidada divide em dois o mbuleivp imenso. C artl os e cajueiros bravos e, de quando ein quando, tioncns remi ssos dc manga beirais «rlmn a rodovia, que se desenrola em Impressionante reta a dar a ilusão em perspectiva aérea, de infinita protegendo passadeira gigantesco tapete verde desbotado. A natureza do terreno conrede a mals perfeita llwra ao leito da estrada, nâo nbstanle. as flnas fretas abertas pelo sol viçoroso com oa punhais dos seus ralos, de que aquele se mostra desenhado, em tramii laptkhnsa. A reta Infilndavel, tangente correta, a se perder no céu cnmo aguçada ponta de ci-.ui^o, permite vlslhlltd^e a a mais perfeita quem por ela esteja cm transito". O livro esti escrito neste tnm algo' discursiva. Mas nâo esqueçamos que se .rata de um con. terraneo dr Kuy Barbnsa... ^k^km. ÊRmÈÊtm REVISTA DE LIVROS Vida Literária —ii— O L1VKO 1)0 DIA NSo me ps rece que o exposto pê* que pelo absurdo... e isto porque, mediante a m: lie mfto ilessu medidas: si — ns casas editoras passariam a irnhalhnr mals fiilBiidnmente poli in ale ri» prima seria adquirida a ivel; prrçn hi — us escritores perceberiam como truta de seu trabalho Intelectual, uma recompensa satisfatória: e> — os livreiros rjedlcar-se-lsm mals animadamente ao comercio do livro nacional; dí — o limite estabelecido para o livro ostraiijelro redundaria un:camente em beneficio da melhoria de nossa cultura uma ven quc os editores passariam a escolher, msls exl. gentemente a* ohras a serem traduzldas c divulgadas. Penso que exponho e defendo. com raciocínio e com serenidade uma Idéia nelo menos dlnna de ser criticada com alguma lógica.., Açora alguns comentárlcs posslvelinente oportunos — a respeito ris opinião do sr, Rubens do Amaral "Far-se-ia com os escritores o que se está fasendo com oe cperârios da fabrica..." Náo sei porque r;,se espanto do lliiftre colega,.. Nío seremos nós, por acaso, operários como muros quaisquer?... E operanos tão indignos que nem ao inenos lemos o direito de conquistar aquilo que todrs os operãrios das fabricas já conquistaram?.. •» '• O protecionismo... deve. rio alem disso, contacto privar-me com lodos os altos esiifrltoa que não poderflo ser lidai pelos brasileiros..." Rubens raciocina pelo método eoníufo... O protecionismo de que tala ura dará resultado inteiramente dl"seleção" verso, pels provocará a das obras. NSo rrelo que Rubens tenha estômago para digerir toda e.isa onds dc traduções vagabundas que andam por ai... E sc tem nfio merece crande elogio uma vez que, poiiendo ler no original, prefere eonhcce-las através de traduçõe? brasilrtras, de traduções espanhola*. cuJoí originais foram traduçt<"í francesas ou inglesas das obras originals — russas, alemães ou suecas, por exemplo... "Até a Bíblia scrã assim; para edita-la. Imprescindível será ednar duas vezes o livro de Tupã que e o Jeov* nacional, criando-se urgentemente sub encomenda fcrmulada niiin docreto-Iel e confiada a uma comissão de técnicos do Ministério da Educaçio..." Como espirito, não me parece ser dos melhores; maa como lógica contuslonlsta o é: poi* a propurcão será baseada que na "razão quantitativa", da qual será decorrente a "razão qualitativa"... Rubens do Amaral espírito brllhante, Jornalista combativo entrou apressadamente nesse embate, tanto assim que nem sequer cogitou de levar na devida coiisideraçfto as razfles econômico-financeiras sobre que se baseiam e que são tudo, Dl»e unia porção de frases bonitas, mas de frases bonitas nâo vive o eecrltor nacional. E quando quis tomar fôlego na luta. propôs que... "o Brasil devia criar o Departa- á porta da vida" é esse livrn fcnomenal, verdadeiro espanto para os seus próprias editores, os quais não poderiam supor que um volume de autor brasileiro che(asse a Interessar, de maneira tão rápida, intensa e numero**, o mercado do paiz, Acresce unida no caso uma circunstancia curióae: c livro veiu á lume »cm oa largas cartazes publiciurloa, A sua autora, relacionada na sorie da de cariuca e conhecida como mna.de suas danuis mais ilus. tres, não era, apesar de náo sir uma estreante, um nome que por si *ó assegurasse exito de livraria Em Idêntica situarão acha-se "A Sucessora" da sra, Caroiina Nabuco, Este romance trm uma historia curiosa. Publicado lia alguns anos quase nà» despertou livrarias atenção. Em algumas multo* exemplares amareleceram ao menos foaem que Instem lheados." Subitamente se revela ao pais esta noticia escandalosa: o livro fora man novamente piaem edição giado e publicado, americana, na língua inglesa — c estava despertando a curlnsldade dos liitnres de todo o mundo. Com esse estupendi cartaz u romance iii sra. carollna Nabuco começou a ser lido — Mi se acha romo o da sra, Tetra de Teffé, em nma terceira de plena gloria eiilçào... - IV Cm 1930, quando a humanidade, passada a grande guerra, tinha os mais sérios pioblemaa a resolver, — fundou-se, em Sáo Lulí dt Maranhão, a lavola do : empenhando ha i tempo Bom Humor. Sabels do que se tratava? Escutae, homens pragmaticos do meu tempo: um grupo de rapazes instituíra, na capital maranhense, k semelban. ça da Tavola Redonda, uma agremiação destinada ao debate da prutiiemas literários. O Cenacu'o notabilizava-se sobretudo por suas excentricidades. As reuniões eram realizadas depois das deu horas da noite e obedvtiam a um complicadissimo ritual. Os seus componentes usavam o tratamenlo de cavaleiros, como na Idade Media, Atas ouçamos um depolmenlo, que agora temos á mão, de autoria do escritor Crisóstomo de Souza: "Reuniam-se os que a Incorpo. ri.vam á rna do Marajá tMarajá) numa caslnhola, porta e janela, Kepoblka" do Cav. Cri' in asou iChrysoslorao Oe Üouzai r pur este tdeiada. As suas reuniões realizavam-se, oempre á noite, para além das lfl horas, a quando do regresso da boêmia, e caraterizavam-se pelo ritual complicado á Imitação da Tavola do Rei Arthur. Fasla assim, a mudos de Rei, pelo convencional, o Cav. Maior, que se apresentava á sesnuma cana de «ão, encafuado purpnri, um cordão d'nir« velho ao pescoço oe onde se prendia um medalhão nobiliarqulco e, á cintuia. um espadlm, rabo de madrepenuii, com a coriu Ate Pedro II, que os cadetes da Monarquia usavam. Todas usas ilustres burudangas pertenciam a um dos Cavaleiros, herança de família. Mesmo, e ainda por oposição i\ normas das demais socledade;, os membros da litvola nâo se tratavam por sócios nem lrr»ãns. Eram Cavai» is (sem cavalos!), mas abreviados cav. etc. Aa suas sessftes chamavam-se torneios, A admissão de novo cav. obedecia a certas exigências que nem o sujeito mesmo «aM*. Tudo reservado, s.ib rigoroso sl- llio, Aceito, • boto cav. Iniciava. excelente apreteatatle trafica. se na Tavola, armatido-se em torneio solene, em qne prcsisn o juramento, em latim corriqiieiro, pousando a niáo de «obre <> espadlm do Cav. Maior que, em seguida, o beijava na testa, prenunclando, tres vezes, o nume convencional que o noiaio recehia: cav. tal e este respondu, em "Kcee hom?: tom humorístico; Ego sum qul sum!" E o Cav Maior: — "lnoc signo vince! riat voluntai tua..." e uma girjalhada estridente e rumorosa aioIhla o latinorlo. O nome dn notato era formado por uma silaba inicial de cada sotirti.timr que possuía. Por exemplo: José Augusto Vieira dos Reis. passou » ser para a Tavola — Joaurire!" A Tavola. com esse ritual romn correu certamente plicado, risco de converter-se em iimíonaria. Felizmente naqueles lurbulentos gestos da mocidade msranhense havia, mais do que uin simples propósito de b!aí*ic. um Em m".. puro Ideal literário por ocasião das comemore cõr» do centenário da independeu cia, «a cavaleiros fireram puhlicar uma coletânea de "Socompetinetos Maranhenses", diando num volume as mais destacadas produçdea do gênero »sslnadaa pelos bons poetas do Msranhão, Crisóstomo de Soura fel o prlneipal Inspirador do empreendlmento sob todos on titulo* louvável. O livro foi logo t*r«tado, em duas edlçftes sucessiva' Crisóstomo de Souza, que ji atuou com brilho na imprenM do Klo, i atualmente um dos vatores mafs destacadas de sus ieraçlo literária. Acaba ele de fa"Sonetos Mararer. daquele* nhenses", uma terceira edição ¦* coletânea, desta véz acrescida de novas poesias de es-ritores mais recentes, mistura joio * trigo Mas nos dá ocasião de recordar grandes poetai eomn Assis fiirrido. Corrêa de Araujo. Maranhão Sobrinho, Vespiilano Itamos... ' LEU HOJE MESMO MAYERLING iu tradutla pOM CAIMUMO TOMEI ,niIB «UOM1NOS v QUERIA partir com a «• C iisídicío pnrn uma viagem de i« b curiosa, mas difícil objetivos mscwreiii nela dois dispensáveis e que quase M — a extensão e a raZelem-'*L- o gue eqüivale n dt:ert ívios, no mals curto prato pospor iitef le«i<"" uma excursão eviim doniinio imenso, 0 que impõe sacrifícios. fmiemente e Úe dc planos imíssões. fusão perspectivas. do teatro isse domínio è o mais próiiiitlbttvno- O nome l.,,i ;ir;s-iT a designação dessa ima fí" "ia,or florescimento áa os temale dramática de —todos "teatro do M, jei-Hi n de inglês", — porSeitascl mento me abrange os períodos que anacederam e se seguiram ao reiLi0 de Eiizabeth, isto ê. o periodo u'if preparou a idade de tornan.tiro rf" leatrn inglês, toa historicamente inevitável, e . !Wr pmíoírfínit: em tom menor, época". Esta nt ífw da grande fase' do Ranasclmento Utima •"•¦rte da rainha, em 1803. mt da •ti e decreto de fechamento ton raas de espetáculos em Comn l-'nta de uma só palesna e impassível abarcar, mesmo ittiettcamente num estudo objtttxo. Infln esse petndo, que ê. (m jf mesma um caos. Do caos nio sí jwiíe ,írc'' uma carta eso que êle Quematwa: evoca-se tm tíe menos impreciso, us taios »ic" rio roí da sua via lofea. depnls 0 efeito . descreve-se teste deslumbramento em nossa mapinnçâa. Mas. aqut. temos que jogar nais ><»>: as sombras do que com a. claridades. pois i a sommelhor informa bra qur uns ntsse torra e magnífico periodo ia histona inglesa. ¦m( um povo, habitando que c uma. ilha tida com tfo mundo medíevnt. legiões de Cezar espar,i .uiij sementes meãtterum povo em guerra» cs. dentro e fora do seu conflitos e as usurpaüsticas nas cidades; a vt:nla ainda atrazada e o -. no$ campos cheios da ns f de feiticeiras; as ¦õrs e ns crimes, e tndo o itismn talvado de ilumtia idade média- As artes ¦davam na primitiva inarando em torno do tisanetarlo. da Remia dos i homem vai aparecendo im eintmal insatisfeito, t sedenta de vtda, * * * o.t entrando a galope no cesseis. O que en quero )ar vias de passagem, provisórias, para êsse pciodn em qtte a tngla'ineça a afirmar-e com.) dio. toma consciência de im1 através do seu tea<¦ até então consistia na íncdn dos "Mistérios e ¦ ¦ romn que o prolonga-i drama religioso que se nas ta simbolicamente Ira uma importação -, e a lingua usada éra a ..ii latinan rante religiosa do dra''rin. A fonte civil estava imliàades", em que eram ¦fadas as coisas abstrttVinde, o £sperança. íi nr.íio. d Inveja, sempre . a "Criança Humanidanada ao "Estudioso Desei aparece a "Apetite senenvia n menina que ia r n leva para a taverna se ¦nina desencaminha. notar aqut, numa Moralidades" um sinal de ¦.pirito imperialtsta inglis it "íi história: é quando úmso Desejo" ensina à nade que a terra é redonia- Mv "ci? rufa" o Experiência i ytobo na mão a ettu•¦ paises que visitou, e. rio muilo a atenção para ica, lembra-se tfe dlser portugueses, franceses e .'j jà tinham •¦cupado |'í/s c que era pena não ¦it ingleses. As "Moralidahnm asim um sentido ii e. educativo e,.ct>mo •teamo itnperialista. O po* iro Gosfnra, porm, muidas "largas."- Naturaloarque se recmhccia nedi Jiiflij recreativas. Fa". mas dentro do rtso tnlíiuorti m qualquer verdade, uma ¦rniir-, uma sátira. Alguns na ra mclhnr se protegepolicia e das autoridades "ils que n&o viam com loa o crescente gosto perscntaçSes populares. Ini n auxilio dos grandes ' t da Corte, alegando im Quetinham em vista divertir Sua Majestade e iram apenas se aperfetronfiff.-. Representavam em torrtirna tie estalegem. ou em fMitjuer üipar gue se prestasse. Ff)i mesmo em qualquer lugar •«im. i/iie começnu a configurar"! "<" iiras primeiras caracterlstens -i m-ande teatro inglêsf íw 1576, nos confins cidade le l-midres, em terrenosda baldios. <®nitrttiu..se o teatro. Capela Real prívietro é nns colégios de Jffl mndrts. jovens atores e cantofts representavam peças escolhi«ti, aiun de que n Corte e tt gen"¦ Vaii-ttna que a cercava puíer fffstrac-írs mats adeJísm 9"Mqs no sen palaiar. Has n verdadeiro teatro vinha oof.ro, l1«íSKífliíe,dn povn e já era uma uma exigência de toía <t populac&o. J "viüidão pedia episudios ¦«Hsiraio,, , I,™'If^ Asiatiínios.nmtmttcm raptos, batalhas, "* ' ' * DOM ' —-"-r-w—r~ ^--ts-t-^f-t* «>¦ -,...;,,;,,.,..,..;-,: <- 11 Página CASMURRO' Acaba de aparecer Ti TENDÊNCIAS MAYERLING 19-1-941 Teatro Elizabeíano a tempestade de todas at patxões desencadeadas, o Krlimo mnls delicado ao lado do instinto mais sanguinário. Nio tardaria muito o aparecimento ie Sftokespeare. Mas que povo t que época esta que procuravam te expressar dt preferencia na arte cinka e que nela encontraram então a forma poderosa e mais alta da tua afirmacia espiritual? Com a vitória contra a invencível Armada da Espanha o orgulho nacional inglês se encheu eomo as velas das suas embarcaefles que partiam para os desçofteríoj marítimas. Fot Deus quem te serviu do mar para destroçar a esquadra ameaçadora. Deus era inales, já se dista na época, como nós dizemos, que Deus i braslieiro. E náo pede deixar de sert O sentimento de pátria revtgareu-se. A Cárte estimulava novas expedições oceânicas. A onda dt> Renascimento, que jà estava percorrendo os paises conttnentais. veiu afinat rebentar na OriBretanha. Qual o ambiente que al encontrou? um podo «tildo d« Se afirmar. de gosar a vida imediata çue se lhe apresentava, de «squeeer nj escrfiptitej morais e rettffiosos, ie ouvir e vêr o seu pr*>prio aanflftc correr, de sentir a veemência ãa vida nos seus momentos mais agudas e trágicos; a impiedade. a violência, a tuxurta; o homem aquecido pelo calor dos seus instintos; o r<impfmen(o dn Estado com o papa, não par convenieneta política e pessoal de «enrique VIU: o gosto do hrítfco e da licenetosidade; o livre exame; a aceitação áa Reforma como um protesto; o homem mais próximo áa natureza. O sentiáa da vida, enfim, como uma expertencia diabólica. pu de iodai ai ociias • profissOes, burgutzei, fidalgos, arit>doii /uncioiidrios, malandros; o ptltrtíco em baixo no platêa fazenio barulho, dando apartei, como st fosse hoje. A burpuesia rica e os prandes unharei senta. doi nai galerias. A rainha esti no meia. Alguns engraçados, ia nobreza arrebentada, postam-se junto i plataforma ia cena t dão palpite», Londres teria pouco mals de duzentos mil habitantes. A peste era quase endêmica. A paixão pela teatro era tambem uma sepunda peste. Todo o mundo queria ser ator, quando nio ara autar e ator ao mesma tempo, comò Matiow, Ben Jonson, Shakespeare e tantos outros, B' tal o numero de atores e de candidatos ao palco, que, em 1ST2, uma ordeiiaçío da Corte os equipara aos vagabundos. Procurava-se Londres, como em condíçfles diferentes, se procura hoje Holltwood. Vm, modo de ganhar a viia, conquistando ao mesmo tempo a popularidade e a glória. Kyá já empolgava o ptíbííco com a sua "Tragédia Espanhala", áramalháo em que a retórica, tio da época, ndo consegue aba/ar o patético áe certas passagens. Marlowe, precursor e rival de Shakespeare. tempestuoso áe morre aos 29 temperamento, anos, assassinado numa taverna. 'Tamerído". "O Judeu ie Malta" e o "Or. Fausto, sdo as suas granáes peças. Pot um astro ie uma irraitação intensa e rápida, essa personagem típica da ira élizabetana. Em seut dramas as cenas ia maior força poética st alternam com episódios tmposstvets e pueris. A cena final io "Dr. Fausto", quando vi terminado n prazo Qtie lhe itu MefistoEra essa a atmosfera de Hber- /eles. i áe uma intensidade qui dade.—como tudo o que se creou nde Se encontra em passagem nela áe enorme e extra-humano, alguma ia obra famosa ie Qoeque se refletiu no teatro e que the. Marlowe. Peele, LIU e Grtem, o espirito individualista e amoral do Renascimento ainda veiu car- que morreu ie indigestio aos 30 anot, tinham recebido a influênregar de nuvos fulgores. A antigüidade clássica por in- cia da formação universitária. A sombra de Shakespeare ji termedio principalmente áe Ben Jonson e Siánei, encontra os seus começa a clarear. Os seus rivais entusiastas. Viajar pela Itália e e fnfmiffo» mais destacados ou França ê um complemento áa morreram ou jossobraram no ufeducação. Aut ores espanhóis, cio. Entre iuas tendências opostas franceses, italianos e niesmo porse dítiidem osescriíores e dramatugueses sâo traduzidos. Inúmeras histórias galantes ê turgos ie então: a que vinha das Itcenciosas dessas literaturas, universidades e se inclinava paparticularmente áa italiana, tor- ra a Corte, para o apuro clássfnam-se populares. Nalgumas de- eo da tórma e das maneiras, com las è Shakespeare quem vai se Ben Jonson d frente; e a que tra Indiferente a isso. pisando d sima bebem r. O surpreendente i que, numa pies verdade humana, com a eaépoca que produziu Shakespeare, lor e rudeza ios instintos populares. Vma, mals espontânea; a desos trágicos gregos ficassem conhecidos. Seneca fot o entu- outra, mais erudita. Shakespeare siasmo de alguns. HeywoOd cha- i que viria conciliar as duas ten"a este. como dizia mava-lhe flor dos escritores". denetas, porque Emerson, "o que toma não tem Eu iramos aporá no período fe- nenhum valor onde se acha- e flbríl das pithagcns; no mar, pe- ea tendo o maior Valor onde los piratas; na cultura, pelos es- deixa"citores. E' principalmente a culOs autores e as peças cometura mediterrânea que abastece çam a surgir ãs dezenas. A figura a Inglaterra. Chapman, colabo- ie Ben Jonson incomoda muita rador de Shakespeare. traduz gente. E' um satlrista terrível, Homero. Plutarco, Ovidlo, Bocea- culto, de fisieo agigantado e áe rio. Ariosto, Banáello. os "Novel- vozeirão assustador. Ergue-se Heri, italianos, os poetas france- contra certas tendências menos ses da Plelade. especialmente puras do teatro eltzabetano. e, Ronsard; Montaigne e Rabeais. nessa posição, se revela sem quesio lidos e traduzidosfer um verdadeiro homem do seu O que se importava era um tempo: grosseiro, combaíico e fermento que vinha ajudar a apaixonado. Briga e se reconcilia crescimento á» pais; ajudá-lo a constantemente com ns dramaafirmar-se. turgos seus coníemoraneosi DakO inglês não repelia o estran- ker, Mtddliton. fíetcher, Websgeira por espirito nacionalista.- ter. Marston e Thomat HeíwoodEsforça-se por levantar o nível a influencia «ssímfíaiJíi-o. e, com que vinha de fora. mais depressa da arte. Vaidoso, personalista. tomava consciência de si mesmo. leva atê á cena as suas questões O que havia de mais peculiar pessoais, ao contrário de Skaktsem sua alma, o sentido do mtste- peare, gue ê sempre Invisíeel nos rio e da sombra, que tanto a apa- seus personagens. "Volpone" e o "Alquimlsta" loreníaua d do povo russo e que era um resíduo racial áo celta, — ft- ram as suas pecas de maior tuxou-se como um dos atributos do cesso. E' êle. entretanto, o tíniw teu teatro. A tmaginaçáu e o po- dos contemporâneos de ShaHesder de crear mulín» proíonoam e peare aue descobriu e proclamou multiplicam pelos plaims da fati- de público o gênio do filho ie tasla os da realidade, Shakespea- Stratfnrd. Coloeanáo-se porém re ê um dos precursores de Joi- em primeiro lugar... Si o fundo ce. Bruxas, feiticeiras, videntes e da arte de Ben Jonion t realista. fantasmas, ná0 se encontram A suo tórma ê quase vlánstca. apenas no teatro etizabetano, E' preciso não esauecermos que São vistos a perambular pelos quase paralelamente a e*to ipacaminhos. Vm btspo. alarmado ca transcorrida na Espanha o seu com a miiítirfdo cresr.ente de tet- mats fecundo periodo literário, tteeiros. chega a pedir providen- chamado a "Edade de Ouro", cem cias â RainhaCervant*s «-. no teatro, t,op* de Contra êsse espírito supersti- Ve aa. Tirso de MaJ^na. Quevedo clnso áo povo, os artistas e poetai e outms. Mas a literatura oeiiíitopor stí'ar qu* mal' influiu tto* inflei Corte ligados procuram as luzes clássicas e a tórma opu- se» (fe Kllzabeth foi a anterior a esta fase. rada de suas creaçõesSe o teatr* enpanhol tra mals Lily, com o sau prectotlsmo. empolga a muitos e provoca imita- inventivo, mrmtmetitndo e rire> de fl flWÍ) dores. E' um aristocrata do ver- sttuacSts fmpreiif"Bs( so, omemeníado e brilhante. acentuava •ntlh.or o estudíi-ií'.* Svenser, — Edmundo Spenser — caracteres humanos, iléueíe. n tão denso e enigmático no seu espanhnP, mais ifinamico, mais lirismo, domina o grupo áos poe- propriamente teatral; este. mnls profundo na íi.nd.íse áa» paixSes, tasimpregnado ie uma poesia lanMas , í dn teatro que importa cinante, desse música de mlstirln talar aqui. E' q teatro que a Cór- que eternamente acompanha os te e o povo reclamam de prefe- conflitos interiores do homem em renda. E é peln teatro que os face do destino. A ênfase literária, pareci-nos poetas e escritores io tempo se exprimem com mais força e hoje excessiva; não pnrém ao abundância, tle è que nos vai áar homem da época que vivia numa — época: tensão permanente de ctdíi. "Não a fadiografta de uma ss paíjtfes, os costume», os rlit- te póie escreveu Edmundo Jaculos, a grandeza e infâmia ia lout, .u[ffar o homem do rêculo ertatura ftufrtana ftwm áos perío. XVI com ai pobres prudência» e dos históricos em que ela, livre o trltte lauttla dos homens do de interdiçOes morais e rellgin- séeuh XtX"- Nio é propriemensas. atingiu a sua plenitude te verbaltsmoi — a granloquencla da linguagem corresponde A fumonstruosa ie Viver. Não são. porém, unicamente os ria áas paixões e intensidade áe sentimentos do homem elizabe- esmiríta dominantes no tentai. Vide esses trechos áo "Paustann nue êsse teatrn vai exprle to", de Marlowe. amnáe te avtmir: são alguns sentimentos n diabo cobrarpaixões eternos do sir humano, tinha a hora de"Oht «the a almat — O ptfMIro esti »tperp.nioi Fausto, não * # * * # * te resta sinão uma hora a w. ver, para que entrei na danaçdo eterna. Parai. esferas io ciu, sempre em movimento, afim áa que o tempo possa acabar e que a noite nio venha nunca" Faut* to esti arrependido,- quer subir ao céu, mas uma máo a empurra para baixo- £ quando soou meia noite, a hora marcada por Mefistofelts, solta iste grito admiravel; "O' minh'atma transformate em pequenas gotas á'agua e eál no oceano para aue ninguém te encontre mais," A vtda psíquica i asism alargaia, não pelo psicologismo do teatro trances de antes da guerra, mas pelas torças ocultas que ligam o homem ao ínplsltet. Mas o público não guer apenas meditar; quer tambem rtr e, sobretudo, suspender a respiração junto á plataforma da cina nos momentos culminantes das tragédias, tragt-cnmédtas, dramas htstóricos de aventuras e tragédias macabras. Em j) "Tameriiío", de Marlowe, o chefe asiático vitorioso se banoueteía, tendo em /rente, en.autado na prisão, o rei Balnzet, a quem de vez em quando serve comida na ponta da espada. O herói de uma peça ¦*« John Pord assassina a trmi que ile «ma, afim dc que nio selt possuita por aquele com quem se casou. E entra no banquete levantando na ponta d" punhal o coração de sua irmã Annnbela, a exclamar que era o coração no quat o dele se sepultou. Era r.i*síe tom a tragédia eltzabetanat Nes cenas de feittçaria e demontacas, o povo, sobretudo a gente do campo, se exaltava, enratpecia-se e xingava os que desempenhavam papeis odiosos. Ben Jonson, quando fazia o papel de demônio, multas vezes recebeu projetis da platéia indignado. Não pude apurar se naquele tempo o ovo paire já era tnstttuicio. O teatro de costumes ia entranio. Tipos e episódio» da vida ia cidade foram sendo aproveitaiot, Miileton. Dekker, Neywood. Beaumont e Fíetcher manifestam em sua nbra a espirito ie Lonires, o amor de sua cidade. E' no eoracdo noturno de Londres que Miááleton e Dekker vão encontrar tt heroina de uma veca Intitulada "The Roartno OM" (traduçio equivalente a "Mulher aoache"). A peça, que ndo conheco sinão em resumo, parece muito menos interessante do que a mulher que a inspirou — uma certa Moll Cutpurse. esvecte de vtrago. que freqüentava ("dm os íoores suspeitos de Londres, /limava cachimbo para escandaUsar, e era ehefe de uma ' auaârtlha de ladrties. Essa mulher exercia um prestigio incalculável. No poder, seria uma rainha cruel, mas realizadora. Teve uma ilêia espantosa: —fundou uma esenla de batedores de carteira, com programa e prouas praticas. Reduvidosa uniu os tipos de vida io pais e formou o "trust" de laãrôes da Grã-Bretanha. O apoverdadeira sento dela era uma repartição, onde <s gatunos iam receber instruções sobre o serviço, e os prejudicados reclamar as jotas mediante indenização. Com a fortuna que conseguiu rapidamente, obteve cerie foferancía dn policia e de atpuns ftdalgos arrebentados. Ndo gostava dos puritanos e privava na intimidade do carrasco, com quem se simpatisava. A rainha dos bandidos, como foi cognointnada, ficou desolada com a execução de Carlos 1 t morreu velha, de hlpropista, tendo horror a Cromwelt, Essa mulher de tamanha energla desviada era bem o produto ão melo, como o fot o nosso Lampeão. A vida estava difícil nos últimos anos do reinado de Elisabeth. E a sede de viver cada vet maior! Em 1588, tfarrfson calcula em dez mil o numero de pessoas desempregadas e suspeitas Que percortam a Inglaterra em todos os sentidos. Calculo que parece pequeno em Jace da estimativa das autoridades municipais de Londres; _ 12 mil mendigos, só na cidade. Camrcende-se essa situação- A base da produção econômica do país jà nio era a agricultura, era a indústria da lá- o solo da lavoura se converteu em pasto de rebanhos, com poucos homens tomando conta. Resultado; a multidão dos sem trabalho cresceu rapidamente. Virou uma multidão de vagabundos, de salieadores, de bêbados. tsses homens de mendigos, sàiram aos bandos, sem destino certo. Milhares deles iam dar em. Londres, i porta das casas.de espetáculos. Outros "troupes" improvisadas formavam e perambalavam pelas cidades e aldeias. O teatro era o pólo magnético das ambições. Todo mundo queria ser ator, ji vos dtste há poueo, A tragédia da maioria dos atores era maior na vida do que a representada no palco. Qualquer companhia, para ter êxito, tinha que estar sob a protecia da Corte ou âe algufn noa consagração bre âe prestigia, e"troupe" era de mixlma de uma ser admtttáa a representar perante a Rainha, essa tncrfvM Elizabeth, "a rainha virgem sentaáa no trono rfo Ocidente", como Iht chamou Shakespeare; qui ANÍBAL MACHADO (Conferência feita a convite do Departamento Cultural da Cau dos Artlstáa, na Eacola Na——— clonal de Bela» Artea) nio tt casou nunca, filha de Ana Bolena e de Henrique VIU, oftcialmente virgem entre ot seus cortezãos e favoritos, libertina ern pensamento, caprichosa e culta, generosa e sanguinária, conforme o momento. Uma figura do teu tempo, Era tob a supervisão ietsa rai. nha contraditória que o teatro te desenvolvia. E' mesmo sabido que ela iile se servta como meio ie propagania, pera consolidar o seu poder. Porque ó teatro era o único alto-falante ie todas as camaáas sociais, principalmente áas populares. Nio havia jornais, os livros eram raros e ao alcance ie poucos, os esportes quase inexistentesSe nos tempos ie hoje a nossa sêáe áe diversões e as nossas necessidaâes eitetícas se satisfazem em tâo variados meios, algum tâo arrazantes. — esporte, cinema, turismo. leitura e rádio-di/usío. — nos fins do século XVt, o teatro i quase a única fonte que vai altmentar a atividade destnteressada do homem. Fdra daí. e á falta de outros âerlvamentos e sublimaçOes. o homem' fatia o jogo eom as próprias realidades ia viia. Nisse sentido, pode-se dizer que as dezenas de dramaturgos que surgiram foram náo apenas testemunhas, mas tambem protagonistas de sua época. Autores e público pertenciam á mesma massa irrequieta- Os artistas âe mais renome eram aclamados á safrfa, cercados e solicitados pelas mulheres principatmente. Não ê ie admirar, pots, que três séculos e meio mais tarde, quisessem as senhoritas cariocas tomar de assalto o "Copacabana Palace" para apreciar ie perto um galã de cinema, verem como ile respira e se veste fora da tela... —A principio nãú~havia~~õtrizes. Os jovens é que desempenhavam trpvesttâos os papeis femininosFot enorme o escândalo quando surgiram no palco as primeiras artistas francesas- Os puritanos eqvipararam-nas ás cortezâs. e eram tidas como dtsavergonhadas. Ot artistas passavam aperturas, como os ie hoje e os ie tempre e corriam ds casat de penhor. Um certo Felipe Henslowe, negoeianfe, ficou célebre. Este prestamtsta que adiantava dtnhetro mediante uma capa, ou ot orlginais ie uma peça, acabou construindo ieaíro e tendo empresarto. Quando Shakespeare morreu. em 1618, no mesmo ano em que desapareceu Cervantes na Espanha, havia em Londres 20 casas de espetáculos, enquanto em Paris. apenas uma. E calcula-se em cerca de mil o numero de peças produzidas (as que subsistem e as que se conhecem de nome) durante o periodo do teatro do Renascimento, periodo que se póde dizer durou pouco mais de sessenta anos. desde a abertura do primeiro teatro publico, até o fechamento geral das casas âe espetáculot em 1842, por um âecreto do Parlamento, sob a pressão da reação puritana. O grande e imortal teatro humano do Renascimento inglis se extinguiu, nio de morte natural. mas por um decreto do Estado. para reaparecer depoit todo amaneiraâo e irreconhecível, sob a influencia francesa e puritana. Vide, por nf, como uma corren. te popular da cultura pódc ser interompida por um ato violento do governo, como tem hofe acontecido cm alpuns paises do velho mundo, nessa época em çue a tragédia io homem europeu, dtferente ia io hnmem io Renascimento, se faz sentir coletivamente e i determinada mais pela política dot que o oprimem do que pelos próprios antaponismos individuais * * * Wos princípios do síeuío XVII íi as peças de teatro apresentavam vma construçio mais severa e, se perdiam em fantasia t declamaçio, ganhavam em realismo pslçóloglco e em verdade humana Webster Messiitffer, John Ford Shfrtel sdo nomes que atinaem a maior popularidade já no reinaio de Carlos I; mas ê ainda o espírlto eíüebeíano que tles prolançam em suai creacSes. Webster i um gênio mórbido, de fundo romântico. Um prcBaudelatre, eomo lhe chamou um escritor. Da vida escandalosa ie uma cortezi romana, Vfftoria jIcco* rombana, célebre pela fascinaçio, energia e rfitlsmo, fet uma veça admirável — o iDemonfo — que i a tncarnacán de Sranco" uma "namp" âe granie estile. Massinger. afrontando a eentura e arriscando-se â prisdo. lança algumas peças ííberfdrtas de caráter soda!A vida grotesca- da burguesia, a wídn escusa e criminosa ios desclassificados, a vida ociosa dis fidalgos, rfffi aos i*amaturqos * comedlografos ou melhorei eíementos de creação. Ás platéias estão repletas, esperanio: onerem maU espetáculos; querem vir p se revtr neles; tjuerem se comover: receber ti expressão de suas asvlracõer. Ae tuat idret. At "troupet" partem para as cidades e as alicias. Re pesentam nos castelos dos ora» des teuhores. Atravessam o mar: vão representar na Alemanha e em França. Na Alemanha, depuis que icltam, procura-» recimsútuir ie memória as peças oe maior sucesso. Shakespeare è reconstituído, imaginai como Os práprfot dramaturgas colaboram entre si. ta dupla Fíetcher e Beaumtnt fot a mais famosui. Aproveitam-se peças antigas. Os acréscimos e refaztmentos num material que parece pertencer a todos sã0 constantes- Há epas cuia autoria i desconhecida. Assim "Arden de Feversham", uma obra prima, Quasl nenhum autor inventa ou faz sozinho uma peça. E' essa colabvacáo cnletiva «m rfo» fmços caraterístteos d" teatm eltta^etcino Eu sníto ndo ter tempo de vos dar clgumas exemplifleaçóes no receio de tornar ainda mais Ariia esta palestra- Mas só em Shakespeare encon fra reis um mundo de eçemplos- A começar por "Hamlet", os seus temas não nasceram erclusifameníe de sua cabeça. O que saiu da sua cabeça potente, áa torja maravilhosa do seu gênio, foi a força com o<te êle cs transfigurou e deu viia eterna. O teatro eltzabetano nasceu de um encontro fecundo entre o espirito refinado do Renascimento e a onda barbara que subiu do sub-con sele ii te das camadas populares da Inglaterra. Esse teatro, a ndo ser o de Shakespeare. ficou trezentos anos esquecido e sepultado nos ar qulvos e bibliotecas. Só nos tins do siculo pasado i que começa a ter descoberto e traduzido. En Parts apareceram -nn* cartazes orande sucesso algumas pecom "Volpone" de Ben_ Jonson.. fas. Cowau representado- Jacques "VtevxInauaura o teatro do a peça de HevCoiomhler com wood "Une femme tule par la áauceur". uma obra prima ie simplicidade e que lamento nfio fer tempo âe resumir-vosJá. a esta hora, devels estar perauntanâo: — e SAoíresneare:' Venho andando até aqui aoenu* d marnem dessa montanha, sem ousar aalga-la- Nem o farei. Falei ranidamente de nmn êooca oue produziu no teatro tnlvez « maior fenômeno dc fidos os femtws. Von evitar talar disse fenômeno /mi nSo constltue mn /itmn-iírt. Conjfifue uma Impossíbilidade. Shakespeare exfae tndo nm curso. De lão Incrível, de tão grar-de rh*0n a ser contestado. Um só homem ni* vóde ter teitn toda aonela obro' e.tc'amam. Ou entio: nfin é «ossitie! one sei», o modesto filho áe Srefforâ. autor, t empresário, homem prosaico a tratar de sens ntaficlos, a casar as filhas: sem nenhum cursa unlversitérío. «"t arnnde eruâ'fSo, xttn nobreza áe savnttef... Dev ser o conte áe Oxford Jntt então n dUOUC de !)«¦_).. O'/ outro analaucrf O nrnbi*ma / ie desafiar os eruditos K em torno disse vohtema já existem biblioteca C"ida-se da destntettritcio áe Sh"*esneare, "the âestnteqration oi Sh"kcsneorr". seaur>*o uma trnresin áe C^abers: O oue t iile e o oue mfo ê dele na massa Imensa *n nhra aue traz ei seu nomi. Evidentemente, em vlrtnde da e*ens**s dn* darlo* h**fóripos. n critério m«no* inertn serin: n r'tvdo técnica dei nhr*. enmn oue um exame htstalinif.n fi.it ,1'i-ertot cortes ife seu tec'da. >'m <t\f1te*neprf. ij|«mo na nart' nfln rnnt.pst.ndi de sno rrenf"o, ê sempre fartado % fmnr^""to. e nm dos traços áe seu gênio O LIVKO DO DIA consiste m dom de fazer ruoar. com iffuai poder e força todat as cordas ia alma humana. Diz-se que è impossível, e é tim milagre que um só homem posso conceber e realizar creação tia Imensa e desipuaí. Deixemos de fado essas juesftfes. "Se a obra de Shakespeare, disse vm estudioso áisset aistintos, sem ser verdadeiramente uma obra, nem verdadeiramente de 5/iafcespeare, permitiu d humanidade crear para st em um siculo e tâo perto de nós, uma espécie de semt-Deut literário a alguma coisa eomo um "Livro Sagraáo, — o milagre i o mesmo, apenas muda ie sinal". E realmente- A obra existe, foi realizada pelo homem; por um, ou por muitos; por Shakespeare ou pela sua época, poueo importei. O mesmo critico procura mostrar que nenhuma obra elttabetana pôde ser original e que (textual) "ndo há mais teatro exalusfvo de Shnfcespeare no tempo ia Eltzabeth do que teatro elizabetano do qual Shakespeare esteja excluído," Fórmula que me parece bem aceitável, depois áe se conhecer a época. Fala-se mesmo em sindicato Shakespeare. Razão tinha Emerson em afirmar a propdsifo de Shakespeare que o grande poder genial quase consiste cm não ser original, em ser uma receptividade perfeita, em deixar que o mundo faça tudo, e em consentir que o espírito da hora passe sem obstrução através áo pensamento. "Ninguem suspeitava que o ator popular viesse a ser o poeta da alma humana." A culpa fot de seus contemporâneos, que nâo poáiam adivinhar, como sempre acontece- Nós, vivos, nos julgamos mutuamente por uma escala mesquinha. Ouâe está o gênio artístico âe Shakespeare? Um critico alegai — êle nâo ultrapassou em patêtico e sublimiâade poética as últimas cinas de "Fausto", de Marlowe; nãn creou atmosfera de dór e dc horror mats angustiante do que Webster na "Duqueza de Amalfi": nenhum áos seus âramas tem mais solida estrutura do que "Volpone" ou o "Alquimista" de Jonson; os canções áe Dekker e Fíetcher não sâo infe—rinres vwTKTezã~1tr1cã-. outras peças se avantajam ás dtle num ou noutro aspeto. Onde está então n^ segredo do seu gênio? Na espantosa multiplicidade e forra de wut donstle reunia em si os dons que estavam distribuídos entre muitos. E' o homem oceano. Victor Hugo exgotnu as imagens posaivels do arrebatamento diante da grandeza de utn gênio que a humanidade chsío» a compreender. Hoje, êle está em toda parte. Ati a juventude universitária o sente e representa o seu teatro. * * * O P"VO inglês atuado por novas condições históricas, vai modijicar o seu caráter, até chetjar ã éra vitoriana, oposta àquela de que estamos saindo, A Reforma entra nrganicamente na vida e nos costumes. O ínjjfés se esfd preparando pa*n ser o homem enérgico, stlencioto e geufíeman de hoje, com o culta da disciplia, a Biblia, os esportes, o domínio das paixões; n inglês, produto dos ticulos qus se seguiram á Reforma, enm a preocupação da sua estabilidade morai como tndivtduo, e mercantil como império. O herói áe Kipling. Mas debaixo dessa sua aparencia disciplinada, se escondem ot personagens malucos de Shakespeare, o visionário, o homem que sonha, canta e rí-' e se abandona ds paixões; e-se dissolve nas forças da natureza, como os seus poetas panteistasMas chegou o decreto fatídico de 1042. Os teatros sâo fechados- Rettram-se do povo inglês os órgãos vivos da sua expressão. Hi protesto e consternação geral. A tnglaterra emudecera, E já i tambem hora áe o conferencista emudecer, terminando esta palestra-•. DIVAGANDO De ORLANDO PORTELIA Tenho * alma impregnada da tristeza fria do cimento A refletir t Ini elétrica, numa noite de inverno. O cantochão doa grilos me enerra: Parece a lamúria Interminável doi pequenos... Aa arvores eiguelradas no melo fio, têem ares abitratoa De sábios acadêmicos t áa comerciantes prósperos e rotandet. A mulher que passa, è toda ela nma poesia rltlmada, Que reacende a século patiadó: • tóqne-tóque de aea sapato, estridente, épico, retnmba eomo uma estrofe onomatopaica, No silencio da noite. Ladram os cães transfigurando o doce clamar da noite: Nottvagos oradores qne deapejatn pelaa goelas Becas, O protesto de uma espécie contra a servidão em que vive. Horas tardias da madrugada, qae doce encantamento ha Na quletude do céu: 1'arcce descer no orvalho que flutua no ar A força potente e geradora qne fecunda a terra, fat germinar a semente o amadurece o fruto. E* minha sina procurar eternamente, Compreender o mistério cósmico profundo Que. certamente, existe numa noite de Inverno. 3T-3-41. DR. PAULO CRUZ DOENÇAS UO INTESTINO E 1)0 KÉTO l'fc"HNA8 VARICUSAS DAS TARII.EB E OlincttAS ¦VA OA AMCMBIAA, W . I» - M.l «t-MOt Diartaaaeate ******* Mns ¦*"»-" LEIA HOJE MESMO Pi(iiw I MAYERLING o grania romanos ia eoletfto DOM CASMURRO na tradução — do — IDITB MAOARINOS TOHIS o corpo não teve que deamenllr um «hl mea o ageslo noe sugerira." mn lempo a nossa olcnçio ae tia* nele, e noa apercebemos que nao e. Deu», nflot Aa l«Imr ala diversas, multo mola simples: anles. dn. rante e depol» da sua passagem pela porto ,n homem pequeno sempre foi pequeno aoa nossos olho»; o corpo nã teve qae deamenllr nm Julgamento qne nlo tínhamos forse mario, pois que. rte ante-mln, tornara Imposalvel, Mais unia ve», um» negamos reconhecemos que iin» „ afirmnçun; mas a afirmava» Kssc Julgnmenln uu |«ir cra nossa. oulrn essa os|ieele de cngoim qne colocam no Inicio do riso * uma mUçfto trralulln; a nhsmavin nl» enmittnt nenhum iroço e a Ie«rla mt caminha bem quando rtescmhaAsilm que a Inteligência cnnliece Julgn n objeto risível, a alma ri. o riso llie * agradável: * para ela um» nm praerr, e todo iiraiw ft Kmo moillfli n.;Sn dn scnsllillldade. ponto nlo * contestado. Knlrrtaiitii, respeito dc detalhes, estamos elnmus entender de no» longo rin muilo cnnusnn* e cnm os nulros. Os iere nios mais claros se obscurecem mudnm, de repente, de slgnlflcaçío. o que Ilcixils ilo ler cslalieloclrio Into Intelectual 6 o primeiro, d«cnnsMe pois de ter afirmado qne cie de dois julga mm ms, dos quais mn ¦ICKlróo o jiinlr», nós nos desdl/econtra-ic mm sustentando que n rMÍiíi nau quc eilste entre ns duas "sentido", cuè "conhecido", e sim mo se fosse possível sentir antes de Esse erro ter lid» conhecimento. iras oulro. Querer que o elemento principal de tnda icorla do riso. Mtja o csliido do Muillmenio aicrailaacompanhado, riso t dc o vel qne ao passo quc o ponto capital de todn análise é evidentemente o falo os que supõem e de onde derivam fenômenos ultcrlores, e qoe esse fato 6 a concepção do risível, lie ro*lüSa menle. vlsio utie eipllca, nln » eonao mns. ccpcBo pelo ípiii |menlo, cniitnirln o semi menlo pelo duplo Nc».-»; ju lan monto qne ¦• precede. jiontn, apesar dc hIriiiis eiageroe e >e clunmos fnltns, n nova teoria iurnn Justa e mulio profunda; mos. tra.»e manifesta mcnle rm progreaOs qae. em filosofia, o» fciiomcun* pardals compreendidoa nnm fenômeno lotai desrrevem Os a vida da alma ¦.rm n capllcnr. fenômeno que dizem como cada cri» o seguinte, tt qne dan a rnrün rietsn geração, npltcam no micm»" 'ínslquer descrevem. tempo que qoe seja a prodigiosa rápidos com a qunl o prnier, nn risn. «iicede A concepção dn risível, o riso fi nmn ante* de ser nm praier. voe oh*prvnrtn« isse* dois faí ordem cm qoe »e prodiir.cm * ^spIi™fr~Restn <ine a tarefa seja i-onrlntda, eipor i Ins o tln qoe prende o at» intelertuat A emoçSn agradável. Uma einla icnrin da sensibilidade reirnlverln a diflrnldnde, contanto qne a forls «onhfSNe penetrar até t rnls do? no«íoij prazeres. Ore. essa teorin o»lsle. e quem a fundou, rol itiruta Arlasintclos qne. lemos corte»», via diante ride Iodas na quo rias do lotes!lanches nlnsnflcns. Omitida em "Tratado da Alma", a atiãllco do prazer e dn dor ocupa em "Mornl de Xlcnmoeo" nm luenr considerável, e a cascncla dns dois fenômenos fi determina ria em traço* ans quais ¦ ctem-la moderna coles nrrescentnn. A vida, pniirn riliav rte. fi umn espécie ric ato, e cmla nm age nns coisas e parn as coi«a« quc mals ama. tl praier rom p Ima oa atos, e por conseguinte completa a vida que lodo ner humano desejam conservar, e ê Issn qoe n Justifica de pmcnrnr o prazer, pois. |>nra cada nm, n prazer completa ri vldn que lo. dnn amam com ardor. Arisinielc* dlssi nto oue ni ains de endn nma dns nnssns faculdades devam sc mniilfcstar som entraves, a felicldndc rieve ser necessária menle o alo dc inrins as nossa* faculdades reunidas, nn pelo menos o ato de nmn dentre eles, e essa stlilarie * para o homem o mal* almejavet dos bens. nma vet qne nada a mo- o "Ensaio" de Byvanck num precioso apanhado da obra de Vlllon se a curCOMPORTA va de tendências, que {az da critica, um aspeto mu té vel, nto dellmltar-se pelo prisma da evolução de Brunetléie. Todavia, o que sr noJogo da m,ale ta no poeta da morte" ê mais um jogo de alma, cm torno do verso ardente que, de rato, a sua arte. Esdente que, de íáto, a sua arte. Efepontacea, sincero, verdadeiro, o ritmo de Vlllon condensa uma línguagem especifica a qual Scinvob retata no seu trabalho <"Le Jargon des Coqulllards") e de que o poeta alias, sumamente se utlllsara, contrarlando Eustache Dei champs. demaalatío reflexivo, para Ge o cotejar em linha paralela a Rutebeuf, como na "pais" de espirito de François DOM O qne rie jiilfin ter descnticrln 4 o enecnliOMi, vcmnlmll. Iiabllmen¦ ln eipontn ,E n «oluçAo wmlo metódico mcnle foi primeiro que eiposln nn frança, mnllns cspfrlnaturalmente ¦ Ina se Inclinaram nrimltl-ln: mns a frlllcn deve <•*. nlo, deliá-ln passar? Que Jiilsiicin. "A (risível), visln de um objrto rtlsise ele. dã, dn Inicio, a» nnssrt cul ond Imento nm i-orln Impulso, e ¦'•1 Intui» n min nlltldnde nniiin certn direclo: mna Imodlntaincnie, nm Impulso contrflrln Mie vem de nuIra quHlIrinde rin .mesmo objeto e Imprimo a chm nllvldnrie, com nm forte nhnln, a dlrcçflo cimtrAHa; f objeoni presença ile rias ln risível, e o conjunto rin scnslhlllrinrte diricaçTies irnccsso ronstlluiacnmpanl o nentlmenln d» risn, Uma espécie de choque, a escltaçln rt» entendimento num duplo cicrrleln dn sua eneraln relntlva O nm sft ohJeiÕ, e nmn eertn variemde rtn nllvldnrie, tais **o o* eleO ohmenlns desse ícntlmeritn... Jem risível Imprime a essa enercla e nmn Inicnsldnile citrnorrilnlirla cieepelnnal. . . NB» so traia de nm mínimo e tim rie nm máilmo de trtarie, F.sse rertohramenlo dn nm energia í ucnmpanhartn imr dnplo nen timento agradável e f»"r dupla eonsegnlnte por nma soma rin prater. Tudn Isso náo IS comnm, nem snperflelnl, nem riespmvldn de certa clareza. Entretanto o falso se mlstnra ao verdadeiro dc nma forma qne surpreende a aiençilo mnis eierdlndn. Todo o slste ma repousa snbre nm primeiro fnt>i qne Já dcmoiislrámo» ser ahsnlntamente qnlmcrlco. Ksse fato, ê n nriesün, |«o rápido qunnto se qnlsep. dn nossa rncáo á Inllee, á paro volee, A dlstrsçío qne provoca nosso risn Mn* a tolice de mn do Iriiotn homem praticada iielo ospfrftn snlin aoa oi dos lonos a», o inito nfts a afirmamos; e sl. começamos com» preten riem, por ner engraçados, nn reconhecermos n erro 11B0 rimos 1 Iourb disso, dosacrada mulio ler caldo numa armarillha. Nn nltlm» caso, nejcamn* a nossa prl mel rn anrmnçno: mas lambem nos senllmos emcnnadns, e essn sen If mentn desnataria vel. Innitc de etcliar a no**n cucraln Intelerlnnl atí an seu mals nlto grán dc Intenslrinde. n detém o eetn. Ficamns nturdldns e Inlerdllns; tememns ser ridículo*, n de fatn nílo nennán p»r um xlirnnle pelo simple* fnln de ter ele nhniiado a cahcça an passar numa porta 7 Assim á preciso escolher: nn a primeira flflrmaçftn nln ealste, e enlSn o risn nüo tem a sna cansn nn nront» <"des Logee") no campo de uma lente blconvexa, onde poderiam se manter em relevo o estilo e a fetçfto verbal, seria uma superf lui dade. congênere àquelas fraldas de tncenso que os "lambedores" de Zola juntam ao colorido espesso do seu fraseado para acrescentar-lhe que Iflra um mestre na -estilística. O que para Thérive. redunda em colsa bárbara. Náo nos detenhamos em contar a vida tumultuosa do maior "poelabandido" da França. Depois de um curso seguido que se rematara nas humanidades, VUlon ainda desejou aperfeiçoar-se. recebendo em 1*5S. o titulo de "maitre és arta". Essa Ilustrado, graças ao bom padre de aain t-B ena t -lc -Bátourtié. O ti llla u me de Vlllon. protetor do poeta, Um curto lapso o Ira conviver no recesso dos homens da igreja, de notirlos, nebres. os juristas Ode a arte Fotíes attombro t visão alucinada Âo» olhos áo» primevo» troglodita»!',.. Surgi-te no viver da» palafita» Âo» açoite» de gélida nor tada! .. Fo»te um facho da tut abençoada Xa» hora» de »ofrer, louca», precita», Quando o homem sentiu, em contraditas, A razão ptlo bem acritolada!. ¦. B foste inspiração e foste crença A tanto» que por ti s« libertaram Do iugo da mai» torne indiferença!.., Foste tu, Arte eterna, aombranceira, Que em fama tanto» séculos sublimaram, Do progresso a paixão atviçareira!... CHAVES „ , — Pará ASrSIO Santarém — 15/12/1940. e o risível no espirito e na arte CHARLES LBVÊQVE (Conrlusão do n." 194) deunioulldo que n qur ri dá a sl mesmo, ou essa primeira itflriniK-ii" n que A real, e se A, n ucicnilvii destruo pnrallsn tnilii iminsIIiIIIiIiiiIc Fodo.se virar e revirar o prnhlcma do riso dc lortns nt, maneira*, quc nunca so consciriilrn provar eln consiste numn ronyfln do espirllo dc quem ri cnnlsn cie próprio, mesmo quc essa rcnçilo fosse In-iniilancn. Alllís nãn |nnlcrln ser mBuliln de «mn novn açio comluilii¦ n encraln du i feni um i nri* e iii-' ¦¦ rie nrts mesmo» ho ohjeio c Vfln fn/.vmos procHIUcnlc. mesmo* rir. O n«i ê utn dc ¦'lliiiuculn, nina csiilosíio i'sm i-imim mente i'*|mn*lvu, ¦<nja .lena-Citnl Iml « cslerlor. «sim flimrii nuiiiH piiulnn i t-m que constata esse rtctnlhr no c significai Ito: qne se mim «ron rraen, inniiiU nililmliccaa' lou tlvn. SA sentimos, di* í>le. n „, vran* snh n nslln nu snh o ih^ qnondn prndiirlrias enm n nossn ronsentlmenln por um riedn estninho, no de pnsso que o mwsn dedo, nnria semelhante prinlns." i> esplrllnos-n mmendn iilnil» mals o Irnçn quc IIKil ii sua nturriiii,'iii n li-orln il» risn pslcnlneli-o. flsse tniçn .* que iln mesma forma que, parn nos fmer etn-eens í- necessário müo eslmnlin e livre de t«rta a partlcl|Niçíi» it» ice ria lonle, liinii ou a umn laitflu, mns no rin, nM mesmn n iiiiii i-ntnriiipn. Tnlvcs seja menos rclir, iiiiin será mnis nnnivel e mnis plrnnlc, quHiiilo, nnr mnineiiliM, sn contentar Imllnnrio ns movlnienios itn pequeno reuniu que vai snlilinndo e cnniniulo pnr enire ns -seims vnllnnrio pnrn n dlrcltii tnriiiiiido |inrn a esqiicrdu e m'i i'C«snnilii rio tniiiirclni' e imliir no cair nn rio que o es|iem. ti ns assim i| mi min rliuns. A iinssn rnr.nn ülUICUC puni rie tiniu o niinluii) il iilCBrln i|Uc noinfcrlorlriiidc, frnens-o o i.fm é o moult sage. noble hon neste dame, Bra Ambrolse de Lort. Mas. se Vlllon houvesse sido coevo de Emílio Zola, de certo que este tocava o seu escalpelo para" estudar nos nntepnssados do grande poeta algo de paInlrtRico. Descobriria taras de absinto no sangue da família "dos Loges". Um avô que roubara, um tto longínquo que assassinara, uni outro Moncorbler que se fizera condenar ao patíbulo pelo abuso de crimes mi pelas "balas de papel", feridas ao monarca. Porque Villon, depois de u meomeço louvável, abandonou a virtude e o salfto de Ambolse para sentir a bebedeira na "Pomme de Pln". até mesmo no antro da "Orosse Margot", onde o levara a sua vagabundagem de éterno vagabundo, preso fatalamente ao vicio e ft lira, A sua obra compõe-se de "Petit Testament" U4S8> em que ne espeIham legados fantaslslas, dirigidos a diversas pessoas. Do "Grand Testament" (H81). continuaçílo do mesmo processo onde o tom pessoal t mals emotivo. Com a vida de tempestades no Iddo do mal, FYançoIs Vlllon Insptra, pelo caráter, mals pena do qne Por ter propriamente despríso, nascido pobre, sentiu-se amargurado. Infeliz, porque desclnva a vida facll, a Ma mesa, o luso daqueles fidalgos dcos e reohelados de pra¦er. Neste angulo, poder-se-la nrrlscar de Vlllon deu o'passo á Idéia comunlsta. Vejamos como Éle se molda á noassa tíse: Bons vlns ont. souvent embrnetiáa BBiice*. brouets et iro* polsson* Tartes. flans. oeufs frita cl pnctaês, IPerdus, tt en toulea façow. tliliin ilr r-niri ilu m/Mo ui"VHl. O lápliln» slilern<- ipir .. Imiiiiiip, prlucl|mlnicule nn nrli'. i •• Joiíii IIiri' ¦!<¦ uniu liiiHKlniiçrio Imlivlilunl o rs In luminoso qne reslllln dns CiV-s dc IleKlít, iilmi le, /, liln e min ri: iheln ric colei ito iles|n-liii, ite nillii, jmrli' mnl* i ses ile mu i'i>rni;ln for liln qne iliiun ou rie um miin iiiraçtlo q quer prcjuriiciir, rio que de unia i . 1'nrn o ii I ni Ir mcllmr. rcii'sils npnrpiiriiipt «lue imrmlnrn n i|Ií->.c helo .i'i'iln delro. nu II, mi roreeto, nn tlui|ile*nii'nli' liar: <oi seantria, flnue «n nflrliisetiiinnmciiie que olá den ¦In milt-ni. Iiiii, on renlldnil". In des nlg i" ¦ mnm compreen der, cnnee pçôe». E' evlrirille qne qnci dncln on n* lurtciieurtei rllo ao pnmo ric esn mais ou menos indo ip :iii.,'.i«n-, mi irias |ii"ln' i ' Mlialfes|H-m'e 'eelpllsr i s rocherin en liilmii Tnriieii i lllih i lm i liei o inr eiiiirmiriivemlii-sc, on pnra enBrnndtver os ouiros relialtando-o*. \âi» lio nli ll" mein de snlier iiienltr de formn qui' olilKUcin se engane. ¦ de 111111I11 ri Sii|iniitiiim. icnilrn Ironlt-a seja imr 11 arena cnmn verdadeira p cujn pmiei A de rir; tslv riem e .m IrreEiilnrlitnde. e.1 mis-. Inr.,01 Incute, n rnri.. i-otist: Tlnleiieln. mus i-nm nm nestn ri «Idn, vim. Irresistível, parn os ei uilnhiis omlr eln untiirnlnienle 1 nejo .E' ¦ mein oi'i>l ia rie uniu mu »ii|ierlor que rhesn s grni-e. #. rilsemot nós. rie grii[i'J»r ™ de mim grauile Inteligência ile rildii nns In/ sniTir: mns ,.,»,. risn nln rielin ile ter nigiimn Ir ¦ limiilnrie, *em Irahnlhn, sem esitço e uo senlido Justamente iiie fi t, ile ln tndns ns formas de ' C ráplrins. "oriurlilns á ' risível, ndo. se Todos esses primeira perreproriun-m ixlrios n preleiio de eentrnrlnr nu rie de«ricnhnr. Tolal: açnn suhitn. espon. tnnen, mnrnvllhnsnmenle fácil, rin rxikt, nrjmudn 0 que lhe e opnsln. on eom n mesmn gnl|H> nflrmaurin repellrtii rie se sentir viver enm sensnles, sempre tratei laonrln. |wln moiin em pinico tempo, e issn sem tnrmemo, aem reflellr, sem «e cnnfnndie. nn ennlo rio fiqtnn. na «ala dp tentrn. no imssnr na rna eis. »eaundn n nossn oplnlán ns fenomequais n risn flr-mrin neenndiixldn tenria qne nos n ísases prn|>ôi<m lermos, * parei-erA. de; mns nnlnremns qoe, sjib essa oulrn forma, nüo hfl mais motivo de um primeiro Julgamento apre. senlndn, depois rrlirarin peln espirltn. e qne a imtnrezn eiterlnr * representa prAprln dn Hslrel nm pniiet que Dum"nl nüo lhe ntrilmira. ti pspcl do risível, uma ven admiitrtn. o riso se distingue claramente rto qne se lhe assemelha sem ser n mesma coisa qne We. E niin M>. .Vn nhnn. n snrrisn ê mn doro riesnhmrhnmemo tnm.nln pnr nlmnn sentimento nernrinvel nu simpátien; no rosin. fi umn dilnim.vio serenn e npftfigiindnra qne nem o» suhresnlios rin illnrraunin, nem n* sneiidldelns sonoras rin voe, nrm nma necnçlo rin muno un presença rte nlgitmn leve vlotnçflo rin renenm|inriluilu gen. . IUnio que liA amargo, nm sorriso de pli-rtarir: nin resla rifivlrt»: mas nrubum diste» sorrisos pnde se aprniimar do risn, scl* 1 dn r sem itftviiln umi li snu i-ssii Ite nulos os fennmenns que teem alguma nflnlri.irie enm o risível, o riso é ii fm-iiIrtnili- de eieltnr o riso nán i-nuhccemns ,, qne reslsln niiila a nmn definição lin que o humnl. ilulgnmns iturniiie mnltii Teni|ni qn? a dificuldade que rípcriinrnlavaelemns em separnr ns dlvcrsiis mrnii» ilessn dlsposlçfln singular da sima vlnhn rtn oniüo lemperamen- Le dit du sage irop te fts Favorable. blen n'en puls mais. "Réjnuls-lol. mon (ils, Qul dit: "En ton adolesrrnce," Se bem que seguira o curlo até o seu remate, élü confcassa, em versos repassados de remorso, que filava as aulas ; m Meu! si J'eusse étudlé Au temps de ma Jeunesse folie. Et ã ban nes mneurn dfdlé, ,1'aurais malson et enuche molle ! Mais quo)! Je fujals 1'école Cnmme fait le mauvais enfant. En écrlvant cette parole. A peu que te rneur ne me fend. Um oensamento despido de poesia. sobrppujava ate .Enquanto -Vlllon Shaquespenre na espantosa tonaltdade em que o seu qenla descrevia os mortai, em pinceladas nuas, ttIrirn.s, vigorosas, salpicadas de frio •uor que espargia doa mus poros, basta que s* iinturern. K1 popuulr: comer gincej .ln .mire imiiIiccIiIh u rm-s » erva pela» ral- (libre geanç. NihIii ihií iiemiillu en. trever mellme n iiiiluririi rtn lmmor, rtn qoe » leirl>el rninhurln .le Sün i ralmrnl tanto nlguus Irnçns foram vishxnhrsrto* ,e n nossa prclençfln pretenrie recnlhe-ln* nqul, sem uns caharmns de o* reunir nnm todo h»> mngeneo e rilstinlo. Hegel, nn sua rileeltn psra Issn, deveriam nado Imimsslel pnr meli ~nm espitnlo rie qna Iro on rluen páginas: aqui damos as primeira* "Vo Unhas: humor, fi a pesso* do arlisin que se põe em cena rom o qne lem rte superficial e de profunrtn no mesmo tempo, de sorte que se irata essencialmente rio vnlor esplrllunl riessa persi nist. e ime ...r|.,i.."í..: o ln» «rim", rídli-iiln. rlsailns. Ijiii l.m mirins enrrn, enprli'hoss. rte^rtenli hrln, fnzenrt» correr n si» líhln*. pois, um arrefm 1 íiile cerlns hnmei de negnr: pnrqne .eritün nln o «oobernm distinguir, nlé ngnrn. iln lmntn. nem rta tnri.-n rómieii? Ser* porque o humnr fi nmn eipeele de irnnia? sem ddvirtn: mns e"n e«pesegundo -Irnn ele de trnnln tem Panl, ums penetração muilo mnlur dn que qnalqui s Uri lartn, ' Panl. e dejinls deles (t m cslélan nleinãe* ciuifinidlr eom o cnmlin, e ri'il|ni enlemente o iVimli-o do ilims .•i|,e,.|ri ,te r n,i-ti.ik nprrrlndneo corrf quando om n frmiiTimenir ns ..,.sr .e rs.'., Jogo iln -iiln r tn* que nom lempo etn q tores mats aplauriidns qne hn uma cninédin de I lirtrie. enm alguns punlinii gnulè* nu nutro, Mihstllu I dn* Iliniiln. O rl.l n ridieuln fi, \ rin.*. cujn nli •pisa me ludn qun |inrece ler nm vali ir nti|etl»n e flxn. nn Indo rnniter nr* ml, tnda fiirmn daa jM-rinnneiiie coisas e rin lm mnn Iria rte. de tni snrte qne •, piipel |ir(nclpnl. sinnn irnien, pertence an artista nn ao escri' lor. representa nrtn pelas sna* ldíl:n de próprias, pclns gens lamiiejo* Imnginnçüo, por concepções Indi ante a corda do patibitlo. o dramaturgo Inglês nào o Igualou. Por que? pelo fato de Shaquespeare Jantals ter subido tia lorca e escapar-sc por milagre, para Impregnar-se daquele "húmus" cadavérlco do qual Vlllon se sentiu dominado. "II voit sur Ia chalr florlsaante la cha Ir pourrle de demais, le aquelette rt'aprés-demaln. La vleillesse. cette hldetiae flétrlssure d'une forme savnureuse el belle, te navre. le dégoute, 1'effraie. Et sa pensée pro. Inngue le sHctacle. Jusq'aux terslons de ratonie.9í leffnndrement écoeuranl de tant de choses douce* et charmanles." O conceito de GustãVe Lanson robtisteee o aspeto do nosso trabalhu, tanto mals quando o "Testamento" do poeta lega A posteridade uma Bis ni versos que dio calefrlos pelo imagem cnmo neta, nítida do patiseu aparato Ingênuo, simples e ria- ' btilo que ele viu pelos olhos de um ro como a alma de uma criança, condenado como o cristal dc uma fonte cristaUna. Eles se diluem sem retArlca. La morl le fait fréinlr, pallr. lm prega» rios do viço de uma admiLe ne* enuber, les veines lendre, ravel poesia. Le cot entler. la chalr molllr. Aquela balada célebre no fundo da vagabundo o Realtímo vigoroso, cru, brusco e dá cores qual poeta fortes ao "lelt-moi.lv" de uma visão brutal. Ronsard o Imitaria, fora da poríelta dc desejos na vida luxuosa, tornou-se o estribllho clássico de um lempo feliz que os anos levaram. Je seral sous Ia terre. et, fantAme o*. . Par lea ombre* myrteux Je [¦ana Mals ou sont lea nelges d'antan ? prendral Que diferença entre o sentimento reinante neM.a imagem e a falta de emnçfto do estribllho de Eustache Deschamps 1 go: o linmnr nAn fi .nints doell A snslls* dos iintuos vlelnlins do que A nnmn. f> humor fi umn rtlsposiçno mnrnl e intelectual nnrtieular a certo» homens. poi* cimqntstnu na arte o nn elenein nm Ingnr qne nlngticm lhe ennteslai mns. pnr nm riesllnn fiastante hlrarrn o bnmnr se desenvolveu snhretnrto nn Inglaterra: foi mals estudai!» nn Alemanha, e estamos inllnndos a aerertltnr qne se se rtelinr nm riln n sun nnturera emmlunr clnrninrnle, fi porque nllit nin min francesa deseiilMiraçon-n dns hrnotns qne n envolvem. Alá agora, e mesmn riepnl* do linhll Irahnlhn rtr liumnnl .n humnr cnnllnnn flutnnnrtn. mnrel, quase lm- HENRIQUE MARON Mas. ria idéia comunista. íle soube tirar uma llsongeira filosofia que o justifica : |IM riei r O POETA DA MORTE quais lh* facilitavam a freqüência no cenáculo do prebosto de Parla — Robert d'E5toutevllle — cuja mulher se arvorara "mecenas", e para a qual Vlllon, em versos comovidos, legou um pedaço da sua recordação no famoso "Testamento", como se se depreende aliás, nesta Unha : O UVIIO 1)0 DIA vlrinnln • surprccmlenlM. Fniretanto n humor que uno iiilmllv ni>> nliuiiia vrrdnrio neral ou iinr ni» teniilun por isindunir u cspitiln a qaalqucr lilíln su lis I» mini c vcriiiidelrn, iiAn é, ickiiiuIo llcaul. mnis do qne a lliiauintcu Imlccirrnvcl rie uma faiilasla ilcsriifreivlii, tjuuir.n n limmals » humor f, Inutiisll icliisçio quc lhe (ilicdeio i-ii|ii'li'lin- isrln: * 11 mnis allu dr»r*n n perfei Ih. A /nmhurln p»In», « Ir nn In nAn imile deier Kilsc n milI» firmo l-.ni e ..se sucedem Kslamn* enfraquecldns peln morie rn min hnr, lestia e Incspnie* mas. entrelnnfn coiivnlescentes e avldnn de Kosar um |inucn n viria, n medico prescreve o que cie rhniu» « movimeiiln passivo, Isto í, o pn*selo nn cadeira, no carro mi iinrco, pol» ser movido mesmo sem ^ mnver, # agir, portanio se sentir eststlndn e npreelar a nlcgrln. F. n nos"sn esistencln,. .mesmn Teliz. mesmo ativa mesmo ocuparia, trntisiiinv nnlfnrinemenie numn urriein qiiotldlnnn, isenln de preocupiições r ttt* esforçiis, mns fninheni despiria rie variedade e dc iielflentcs, hem eert» non parecera aborrecida i mnis nlndn. a ennsclencin ilessn fel li'li In rio muilo calma nrinrmccerá crnriuiilmenle, e a nossa virtn se limará nm desfnleclmentn innrint. n me. nos qoe nluuma provação mimar venha nn* rcstllulr, pela dor. n sentlmenln de nó* mesmos. Asslin li vida, pnra se fascr sentir e apre ciar, rieve ser semelhante nân a nm ramnan romanrr tis < olrvin DOM CASMIiltHtl nllrn ritsoic ilrln. w-siilrá o nhjem risível, Voltará tiirni'.' Vem nnmi, iirin omrn enlsn, IdnlloiiorA o sen preels,. objeto tni. e qne ajn « I part Icipaçáo. perceliemos n nojein risível e qmlhe dnmn* ntcnçil»; de oulrn foe ma éle nos serlii rieseonlieelrio; mn* e«*n perrcpçAn, mrímii nlentn. tiflo é o j u lua toe nlo parasita uue se desejava enserlnr nn reuometio e qne deve ser suprimido. riesnstrnrta dn nesemhnrncadn ¦nlireenrgn. a lerlnrtn se erirnc: ense torna minha rcirnlarmentc, e mais tácll nrnmpHnhn-la rtn que se. Bill-I». F' nitrndntel nn hnmem se sentir viver sem sofrimento. Agir. í* ngir viver; senllr-*e livremente, fortemente, fi nm prnrer. Qiinnri» se estA em plcnn vigor, rnçar, nndar, montar a cnvnlo entre-enr-se A glnástii-n fiii prnsere* que mnstlnmplninrnte (nem se sentir tiver i Itsirn , quar MAYERLING • Hn^^Baaaa^aj,^^^^ 10-4-941 O RISO 0 T^:-y A'"bíi dc aparecer CASMURRO • FOI ASSIM... ^MMMMMMM leste, nem a detenha. Eis al, pre. cleamente, n praser." HA «rande* lur.es nessaa poucas llnliaa. flosiamoa da vlveri viver « deacnvohee a» nossas taruldades aem «Uialmn* glmenloa nem «ilraves, por conao¦nlnte aom esforço. Desenvolver aa mnsas forças livremente, sem ima, ê o prarw. o. praecr lem i«ts a de «mnlpnie ana rdnsa im vtda dn orna otlstracla ativa e facll. AHnglndn esse ponio tio prorunrio, locamos a li ultima rnrJto dn laIo, *• n análise nada mnis icrln a Ilnnillinn nns ensinar. prosegulu essa admirável rtouirlnn rto praerri pscnlrccrii-n e rioscinnlvou-n alndn: mas um nutro, tnlvn anton ric HT lírio Aristóteles, sn encniilrnii iiim foi osse mi Iro, eln nesse ponlo: ¦lonffrnr nome qne ronvem a om palcotoqo francis ndo t>sqncrer. "Pnrsn de A sosiinrin llçflo dn nireitn Natural" apresenta, com a Incides que .(onfrro-v esiMltinin iem Iodos os sens trnnalttns, a espllcn¦;¦» dn praser |icln cserrlcln fácil, natural e livre rins nossa* fnciild»rica, e n dn dnr itclo psforc» que tendências parn ctlRcm a* nnsíaj fnnscttiifr se «nllsfuírrom (pisnrto nm nhsiniiiln na delem .K»b nmn imtrii forma, # sempre a ilmiirliiu "Mornl ric Nlisimaco": a relida cidade t«n«lie cm ner. em viver, e miilln msls o praier de viver í a irada vol iiiinurio as nossas enirnainrals nifcm «sim uma Hticrdas om» maior inmplcla e mots risde facilidade. Mt estava n sesredu rio praeer qne nos mnsa o riso e I^^n o rn«So de rstndsr nasinn leve fenômeno por fssr espeto, qne t o r" Pascal diria, olhando o céu a pensar na carcass» dos homens, ns sua fragllidsde: "Le stleiice éternel de eee espaces infinls m'effrate..." Baudelalre, também, num feltlo dtverso. Verlalne, peto fundo era que ae ê vibrado o deseonsfllo, o desejo 'tle vida e o pavor da morte. E' ainda, com o pensamento macabro," que Vlllon formula a lição de Igualdade em frente do espectro da morte, inspirando oa grandes predlcidorn Bto. O rlsivel. no mnlrií cumlo; mm vel, Mr nn v sageiro. ric aclricuinl: é de uma seno pniticulai traço, de um:i iiainvrii, slmns: mas nãn fi In» que meilldn do srande século. 'Bossuet. Bour. dalone, Fléchler, Masiillonl. Este último, no sermfto "Sul lc petit nombre des ilus", dá-nos uma idéia parecida a estrofe do "bandldo-poeta". El-lo que fala not, fieis, reunidos na igreja ;. "Je m'arrqle i vous, mes frérrs. qnl êtea lei aaiemblé*. Je ne parle plus dn reste des hommes. Je vaus retarde comme sl vou* éliei seuh sur Ia terre: et volce la pensée qui nTocciipe et qui mépouvanie. .le mppose que Cest lei votre drmiére heure el Ia fln de 1'univers: que les cieux vont s'ouvrlr sur vos tèlea. Jesus Chrlst paraitre dans *a glnire au mlllieu de ce lemplc. rt que vou* n'j êtes assemblés que pour 1'nltendre, et comme des crlmlncls irembla nis i qul lon va prononerr ou nne senlece de grace ou un arrét de mort cternelle: ear vaus nvss beau vous flsttrr. vnus mnurret tris " que vous ètes auJord'hul. . Admirável vl^âo do vácuo que nâo salta á uma remlnlscèncla dor versos tenebrosos de Villon. Nüo casou; viveu matando, roubando, funa prlsio, a um passo da glndo. "colcha'de forca; retalhos" rie uma existência medo da plasmada no morte e na inveja daqueles em que a vida lhes sorria com a sua enorme dentadura. Mns. o pobre Vlllon deixou centenas de filhos, milhares n mlmllrin- de filhos em'todas a? '---m ceu por volta de 1431 - ¦-.. vavelmente em I4fi.í ,-\ :;¦¦ rronoló[;icn f!\a-n c----;nn período dn séc.ilo XV. 1 :¦¦ ¦-• í>-f-' na idade média. Mns è e.antigo? medieval? i-srt",™ , nliamos que assim n se ia * :¦ arte. Quadros de imifinn :-..i de iiuando em vez. a s1!* ¦ ¦¦ descuiric l cie iiropcirrnií sas inflltra-se. em 14tm .-¦ composlçüo eis pstríilf r do ronlieciiticiito c« "¦"-'¦• distribuído. íí7 Villon pn. . ¦¦ firante da í|)oca rm nur i sar de alguns Impasse.- ;¦• íinflm. pela fnltn dc cs-ía. ;¦<¦ "sistema "i" ¦:' te dn seu proibia o acessn rla^il;,.i.:> lavra escrita, o poeta r ¦¦-.<•::..' te um proriulo do sen irn:;^ no fundo rin pcnsBiuniio V tão moderno V»ri qna nin Rlmbaud. Rerpine-se ra ¦' poética daquele desgrai-mi. dos llrfsmos. E se liem 1 :" estilo contenha pccadns tíi involutlva". o ponnriiov ~i->nc esmero, de um ariisin F Anena ¦ queutemente sóbrio. : na Imagem curta, franca no bronje de uma roricu-So .ilmirtdis vel, Em siiileiT pela rclaçüo -'¦*"• idéias an espirito, (iran;!- • dade. Prniicnls Villon pertei século em que vivemos. IHovo endereço de "Dom Casmurro" 55 PRAÇA FLORIANO - ("no Inrfo rfo S/nrfío Nicalai! RIO DE JANEIRO Telefono: 42-1712 (rede internai Direção: 428905 2° ."¦¦'r:' "¦,-:sf'-r.'.'s)|-'"* Você Para JÍÃHO.IE MESMO , DOM CASMURRO MAYERLING PIE -.'!!¦- "-•¦'¦¦¦ '''^': '¦" - .r "v." *¦--!: ¦ '¦¦,': LEVE Elegância _„w __„___— ____.«, umas rosas feminina J^^UlM! H Sobre | '4P^K'lPIi^^^^H ¦ dii> illllnto. num»» de DOM CASMURRO. uttandii dMttH* <H" ™l ¦*» Miite.rn tiultiiu tUStg* Acaba dc aparecer a Pigtna e ¦ MAYERLING O LIVRO DO DIA IflSlIfllri. MARIA ^.s^n.ji-j.V n-isitis-ir. CAMPOS Cwa ac ciamnro Eva ./.*-. PE™L0S ¦ aterra"" . ¦¦-'.¦: ji ^Kfesfl^ü ::iíi^i§::::::; ZELIO VÜLVERDE ^SÍZI I=sg Éiil *»»™ ;™™ ^¦^;H=Z;v£="=:s"=i;i:"'= »i'««™- ¦¦i-"a-",',:.=,r."'1"*" -•-«-"-—- ".,' H£,S!3H= ,'-,".'".",.í ;"V:f"'.'JK' ."".'.>. ~ ;.' '""f":.'f TRAVESSA DO OUVIDOR, 27 . V.\"Wo?^«to,^A.ra.!SiS"*..'-" --"ii "* '£í'-f™™»;,;-!£í; *" "-™; : »;:„ ..I"i"í,::;',:,;'¦.ar;fm-i."vS"u™Jíire: AWT";<ul] »""»"'¦'¦¦' «-•¦ .n"'~«».-''"<""'':--":-' I» l..";:T==;s^r's»':",s';.=s;;.s— áKrfaSKS SH,'£,H?:-»I:Í 3Rí^&± ...EKQUÍNIO AS BOfECflS DORMEM.. •""" sssrr-:,:, O SINO EííSr"-"'»""' CORRESPONDÊNCIA Tsrr^zr novo endereço wSSSr££r LIVRARlÃrmMOURA ^fc^^S»,? ".-. SsIS;;.:." PRAÇA MARECHAL FLORIANO, 55 - (2.°) Uom-a FoSã & Piora (AO LADO DO STVDIO NICOLAS) ™S.™„!.™.*: SSÜi Tclstonei 12.1712 (sede Int.rna) - RIO !~.' ™a?".í5«ss& '.¦:." sa." a:s: ¦;.r;s;„;f.- LEIA ROJE MESMO MAYERLING ¦ DOM HOJE CASMURRO i TEM ESPETÁCULO Acaba de aparecer MAYERLING '""'" Anteprojeto de reforma = da Lei Getulio Vargas O LIVRO DO DIA piaNoss^arte lllfprss WÊ^FÍ l^ff:lüí lil 11 fl IT ll |H| ÊTB*"6|0 Dm 1 EIvjH;,!£Hí'i SffSsS l,?llf?'"^? lul sss^&sssá.ík "i [,,.,„.„, sí', . ,„.,. 'vssri,.,'.!,,,,",!" IHI Am vejam beerícomoo"bahba'DO ^^HF™ !&,'*«¦ SH^fíill Í?~5P— ,l?f=flííill 1 ,ágs?g:«ss. /-'i» ^^\ BVIUV ^%\>m^^^ JUJDJVl SSHüWnar.-s |i,£SHS£» I ' y*S !^\jj& W ^N;'"7::^ 1 ÍPttWwlífà^li:™>nxr.te.\>i*v^^.:::::;:.:.::: j^JM % Ann baxur ^bÍÃhOJÊ MESMO FIM DE FESTA ¦ DOM CASMURRO MAYERLING |K)M CAKAIIIKRU lll de — EDITH MAGARINOS 1'OttBtf tm- il* poeilu, nmi-H dlfleel». A k>. nue fmjiinitip) ioiii|)»tiveli tom « alluaulo *•¦-, tci-clvela o iiomio i-nsllclrn menti, Guies vm- ¦ tlc detsanllFibi)», Comn ilkei' "floi" • "*»pi'«ndo"T Seria pnolso torcer algum parafuao ils nom artloulaijilo, ¦• No «manto, nlgun» espirito* eautelOHOí, noi quali Jt tir reterei)malandra eln, Adotaram a técnica de clinmiir "nacional" i nona» linKim, em logm- de hmulleira. Pura falcatrua d» palavra». Como ne todo artigo nacional nito tos* me brasileiro,,. Bm recente crônica, relevante «• "Adeim k literatura bi-a*II«lra" d< Jiihí Osório de Oliveira, falava o nr. .Mario d* Andrade nu covardia do» que pltiteitR) Umi irtu i pal (lc ' «Hé-. DE MUSICA POLDI MILDNER NA CULTURA ARTÍSTICA bem pouco tempo inaugurou brllliancam a "Nona" de Beethoven, no re'iiA-oi os prometendo para maio próximo u ui Milstein, apresentou-nos segundaert/ 10»" sarou, ti jovem pianista vivntnse Poidi consagrada nos Estados Unidos ande se eictbin ivttltiat. minar t i ligui dedos o dom sublime dt subjuga' mudo executa uma pagina de grande técnica t mecanismo. observamos na noite escaldante de quatorze do corrente, nina" tíe Viena iniciou o seu recital com a "Wt.riererlanlaItnbert. que desta lie; tontau o liiijor de Btetltoven represenroj.ro ni a com o -Andante Favorl", depnls nos tlar para mavilltasos "tabteattt" do "Carnaval" dr Seniiinann. Mus ,* pfir aqui. ale mesmo no "Inipromptii em la sustenido nu "Barcarola" do eterna Chopin. onde a pianista agradou ¦ sem coiiíiírfo cvitlenctai_n_suf! maior dcxtridntlc. Variações" tlc Joliann Bralims, sobre um' leiiiã~tíê"Plit!tntiv>nos profira in as tíe concertos, iniarmeate enlre num, loi ontlt ner rendou o sna grande tccnicu,'~ipndeinos repetir -traiucomo iiu ti pioi/ioJinil. conslalada como ttcoii na noite de rn contado com o nosso publico, <jnr jiwiín loi(i-ni.-eíwieníí fl i;i com o calor dr su.ts patinas. Á Academia e a Língua Brasileira CASSIANO RICARDO EXPÕE NA ACADEMIA O SEU PONTO DE VISTA, INICIANDO A CAMPANHA - ÍNTEGRA DA EXPOSIÇÃO DO ILUSTRE ESCRITOR PAULISTA (Continuação do n." 194) f tia i faltai ~;í",':i.2ir»s :£»°V£Sr°£s:."'„: -zzzá""':, i,;»:::: „: d .«,.. ils.,,1 .... ,„ai„l.,...,.l» , „,,l,„.„, a „„„„„ ii. ,,„„ ,,.,... a, , ,„. , ,a..|,., aa... M., „,,„ 0„|>K ,„.lna|V,„T ',..,«, wa -L„, »a,.a,.?™- i«óm<. Surnliido dçsintelll*eiicla» eo me;., uL a a ini rfn lüe li,,, i,p.-ai r.,,i á" acabar cum semelhante» rlvulid." í, J L,Jl „„ .ninlm ,. ,L ... «¦""¦* ¦*''* «*•'* qual ficar com .J Ulo" .. .,„¦.,. issls.':.. .„ ,|„ ,„„ „,,,,.,,,, ,„„ „,„ alei riaccp.;a<. p.otlemo», vh-ar In ile lir.-. d.,»: se o» ili.-l portusueaej-, i-ci.ii,laiidu u ,;;,:;,,„,i,;;:„;íi.;;:,iai.i.,;i- i!Z",r:,.sí^"",''^]zz^ ""•"""â".™».;"""™.»,,;!;:' ''."."í ," * t,':S ]Sli't'e,Z.lel||St *• "'* ^"h* miriíit-, rata Ini» nie. *m vlilíitl» tle iodos os um" são nbrigndos de ser —- Heurio ao modo de expi" mil* — de i-Rda Povo. Não nelS l3.i B-1'fti'f H tli-sIliteV *ii-*ji-Hüio. Crave se loinaia. p. desacurõ itm. mdo e nimluiier quando os rtols coiinsndures i1ls|ii estlv.-c com ambos. dido* .1» descll Bi-arilci™* i-esencln. .1- colora-onlnnclii: ss a «ijtida «InonltiKi de ntii|,o.-ls- .* lil 'KISA IM« l1IH'llfÍ1"KS|.> ,iwra i i Vii-tmia <le i.m., de Sanr lí.itli, iü iiiiiiiila lus aa ;)laja-> «c ile tiicto, i bailarina de Manei, a mi dr 1'itassso sào obr.i), -. Nno representam faxes retrocesso liniiircsso, dum ou dum r*i-in). |iat;iRcin iitriivôc*. seu processo, sua in. su» realidade não tém ilr comum. A liitttura ou é \|)]-i".sitt humana proluututo e nada, Se o é tem iiiiiMiti- qoe corresponder, iiim nu seu autor, e quem nt-sic tnomentu it» mundu ilu ¦> seu miind'> interior ã idade ile fabricar um pewit-t-id.i, uma menina nua iiiiilirtisn a curtir saudades i vrliiinho na praia a direr * um barco, maln vale que 'cn .i ninguém o que lhe TASO do ili men sionismo Q r talvea interessante e or í.mi ficou como umn legenda. An Hnisii, pnr exemplo, náo traV> tiriiiiiiina das obra» do perio™ di ni t-n sionista, e no emtanto, '"Ulu antes de chegar notl"de S.lá Paulo, ™i* ii "Gazeta w intermédio dum telenrama "* "Havas", eu tra o autor que ,la 'fluiu tlimenslonlst». 'li multo que tinha para. mim "r Unia a arle Poesia, isto é, a ™iiili'Mnç,io imperiosa t f«'""« 'littii desejo especial dc e*vnmn ""•"'»pura o qual não era aulula csiriill. e iua|. IikIíijí ~ a fiiiiiira, ns forma* de arle a Escultura, a Llli"'*. ct«„ eram senão J'í"" diferentesnão de realizar uma 5>ma InicH-j,,. A ,,„ , „ma , «'« sem plmal. A sua obJe'«Han niiile servir-se de todos Oí •>s oicontraTeis. O itlfei-i (--srncialmente que as «ua* ,a* il" ixiircNSáu, é a atitude "Kia. i'.s|.j, fpnea i mah dos 1 t|»f dos ouvidos, mais dn esT"" 'Io Irmpn. Há sempre ^liectaiiui-ei paia Um íllme p.â Ap bon polltl rte sonondadr OTÁVIO tn ' éi-roa aiamatlci.lf A aobre xanaaa • piriut.ua. prevcnvãn «sulpn. — na falsn «uposiçflo d* qfie Jurl ti, Esl* de liloo calado -capadin étf mmímiu • mor* .contm Poitimnl será, laminem, in- a li tim» ê a mesmn .K6 a illvei-aima iar, evllâvel, • cado ven poi' cinda reconhecida lualmeni* * au* i-ancO*a língua brasileira", piei*. i-lndo tambem o. rotulo d* língua. piirtr do nova hrnn1leiri> obriaudo no* (soluçar» » milve ile situação "nacional" .11 «dotado por João Rla talar * escrever ílm» língua qua. ilu Incninoda conli-api-i» quanto rigor, oio * mal" * aua, Aludi ducenlè i-in u»eiinlo dc aml/ude * beiro a outros. a " O mundo, uue compreendo, lift pouco, em »eii Todo mundo achai-A estranho iina o pm-tUguÉs orlou", um defensor um biuailelvlata do valor d* Milio ei-Mldart» radical, se Imposs!nceri-lmn ila cultura lumi-braallel. da Andrade — a quem a língua oonimunicacâu rto penfnGllhei-lo freyre teconnelicitai lelra deve um doa seu* nic- ' ra como "de d* inmiiem a desculpas nu» Iodo» o» aupecton d.» cl» que corajoso» — (Iveasa menlo» mala Incn.blvel» quando oi dou* problcr Poi» Mii-io nâo ura o autor de rultura, o da llnaUii » o que- tom nSo ne endciideriiin V mui" fácil » Uacunalina"! provocado ou maiores atrito» aisn- »rt1fsii.llinenlo «nli-V nnvo» n ,,., , ,.„,:;,, nfi(, ,„ti -vidente- 'Iment*'' » mn-leoUiní» entre i>oi- |„m ,irtt.1H, ri|réi-t-nic. "aforcam rto tini erie ™f m^«uí satranh»i'»m í« l«*'»i«e» « luao-dewiíndentM, prln- l^vo» ni e »e oor luao-brnailelro»". niesma lln rua .recuo Esi fi mi» í com Mário clplamenli quando j* n *£ ""«""hÚscaTmôs [«amo. Ao conliArlo do que In- ^o a" Ta^Io '¦'" " """""'' 1,n«"»- pelu primeira ir; nesta capital, com o concurso rlti -aha Municipal, solistas e coros do Rio e dc .São Paulo du Maestro Armando fírlarde. abiangenüit cerca dl a -Missa" do mestre de Raneole obteve mn êxito iti"iírtjii.Tiii c Kprte". passando pelo "DÍ.1S fni", «Doiancltts", "Agnits Dei". "Lia Actcrna" e -Libera Me" i cantores -ullstas. Mary Cam. Iracema Huslos Ribeiro •eo. Diulio liaronii. o Maestro dos Coros, Santiago Guer -regente. Armando Belttidc, uma verdadeira .-.onsagraqüe iblico nur cmnpaieccu oo salão ouro do ansro prmeipni iu, escolhe i..mo ele DUM o AS CARTAS DO CONCURSO MAYERLING SERÃO PUBLICADAS NO PRÓXIMO NUMERO, POR ABSOLUTA FALTA DE ESPAÇO. ALMF.IÜA que leitores para o ruma nue qur llie deu ontem. Uai * aparente cr,).e da !'oeMa. i-or e»ias razoes e lambem l-uiii i-erteta por aquela impus.^au misteriosa do temperamento qur lios leva a ser larmiirutico nu marinheiro, comecei * intercalai turma» e cores nos meus poen.ar, a definir estado» pueticus pur assui-mções de imagens t de p^lavras, a faxer intervir g mtst-enpaie na realisacãn ria pues.a. A ludo islo que era muito mais pura vér que para ler chamei "pormas dimensionais". Com algumas destas experíencias, publiquei um livro, em Pa"15 ris, intitulado Poente* au Hasard". As páfinas deste livro alguns dos seu» projetos e desenhos foram expostos nn Salon des Sur-lndependants. Na tarde "vernbaage" soube da que alguém que não conhecia apitava á mitinha nha procura e por mim perguntado a vario» amigos e camaradas. Ura o pocía húngaro Charles Sirato. Quando me enron tr««, mostrou-me c prospet» resumo dum livro que lencienaintitulado "Le riava publicar nisme", e, Jà Impressos, algun» dos seus poemas qne denominara "electro.plan-pnèmea' Era, em resume, o projeto 4» realiur em cartu lumlnoio poeslia quc se simultaneamente desenvolviam no tempe, pela laltuw, t no espK«o pela forma e pela lat. Ficamos encantados pela cofncídencia das nossas opiniões. Ele a reitrlvão próprio reconheceu a etpressio representava que "pianlsmo". Com a sua mania das slstematltaçôts tivemos qu* encontrai uma formula mals aberta. Tratava-se dc fato duma Interpenetrafio das artes-e do aumento de uma ou mais dfmenuma das sõe* espaciais a cada Adotou-se a artes conhecidas. formula matemática "N+i". N paia a poesia seria o tempo que segundo Minkovsltr e Einstein é uma coisa que poüciia triduslr.se cm vulgar pela qnarli dlmensio, 1 o plano em que poderia desenvolver-se. Para a pintura N era esac plano de largura e altura. 1 o volume, etc. conhecemos Por aqueles dias Prinner, pintora que multiplicava em placas de madeira * arames em quc sobrepostos oa planos pintava, e Kotchar, ev-enculter. que realizara, então uma coisa a espai/n no chamava pintura que — uma pintura que linha por tam un in di luperlivie plana da tela as formas complexas duma (olha de cobre modelada, lu. Ho Isto era a mesma reisa, eram aspectos diferentes da mesma procura. < Eu voltei para Lisboa onde fix uma exposição. à\0-. prefacio do catálogo esi-revi isto: — MADA mals falso, mais es•™ tupido e miij falso que a Inclusàu sistemática da poesia na classificação dos gêneros literarins. A literatura e sempre um procenso artificial de ntelhorar o que sc pódc diier cum a linguagem corrente. O que se chama a arte do escritor não é aenào o conjunto das nuas pon:»!bilidade» Intelectuais e profisslonais, ou melhor — u ma íoi ou menor desenvolvimento das suas "oficio". Tudo* us qualidades de gêneros literários — a oratória, o romance, a epistolngrilia, ett., não sâo mais do quc a aplicação deste mesmo artificio ás necessitlades espirituais do tim a quc se destinam. Com a 1'oeala tudo é diferente. A confusão só foi fácil porque oa poetas, serrindo-se até agora do teibo como unlco meio út expressão e de comunicação, vrearam a possibilidade que permite aos escritores levar o artiflcialia. mi> dos seus processos até á versil inação daa suas hútónas. «istaram de resto no aeu direito. No entanto é bem slmplea dlatinguii (mesmo antes de Blmbaud introduzir o absurdo musloal <ntre as palavras dccifravels) ann, de acaba o método poético apllcado á literatura e onde começa a poesia. Já defini algum a poesia como uma ritual exaltação sensível. Paia objetivá-la todos os meios lhe devem ser próprios. As palavras como as càres ou o. seu acordo, o ritmo cemo as suas formas ou a sua discordância. Assim calmos Imediatamente no caso contemporâneo. A poesia contemporânea é um acordar de atividades subconcientes. o ouvido está sobrecarregado de logira. O seu habito da linvuagtm corrente exige, quando se trata de palavras, ama compreensão léxica Imediata. Demasiadamente habituado a nma fiim-ão Inlelectual, só na musica pode agir sávinho como veiculo de trantmist-áo senuivel. Os olh.is, ao ton- Irárlo. etniadM de-ualidia la- CAÜMURIO O LIVRO DO DIA DE REQU1EM" DE VERDI . mcltitíramas qur a fumaram celebre, jimudes leatrus tio mundo. ¦(•/ta um compositor dc musica religiosa. O sto e mal.tia MAYERLING 19-4-941 ii nun Ciado *le grave. Havia "Gr publtiaicÍKi de uto» próalma malintiinliii dn Fal» Braallalra" MISSA Acaba de aparecer Páf int 11 lucrenle, Urlos du enquadramenlo lO^ico das coisas ique podem ver sem necessiaaur de comlireensáo) ertão predispostos á atividade estruturalmente sensi. ifis. t)uer isto diner: o cansaço i untemporane» dns dois lentidns pei o» qua.s ns artist» Iransiniliam as suas obras, exige uma inu d uni;» de meio». A exposição lançou a paiava Nnnin revista dinienuiouisimi". que ao tempo axi.;tíi, chamada "(i.rl«i", publiquei o «eu primeirn manifesto. Em menus de um n ts, o miivimrntii que eu, sem querer iniciara primeiro publieamente, e batlsára, tinha a Nícwlson c de adesão de Ben Moholy-Nagr de Londres, de Alexander Calder, de Nova York, de Vicente Huidobro, de Santiago do Chile, de Kaltabadzc, de Tifilis, de Joan Mire, de Barcelona,. e, em Paris, de Hans Arp e Tauber-Arp, Pierre Albert Birot, Camllle Brjron, Robert e üonta Delaunay, César Domela, Mareei Duchamp, Kandinskj-, Fredrrik Kann. Nina Negri, Mario Nissun, 1'rancis Ptcabia, Enrico PrampoUni c Siri Ratsman. foi Ja depois de eu sair ite Paris o depois da minha exposição se em Lisboa, que publico ti a "manifesto do dimenstnlsmo" eni que tinha colaborado, como diste hu, pouco, que assinara tambem, onde sé anunciava a primeira exposição Internacional do dlmensionlsmo á qual Unham prometido colaboração além dos signatários do manifesto, como era nalural, Flcaiso, LlpctuFi, Alar- a realteer-ta. Sirato adoe< escreveu-me ceu gravemente para Lisboa ^ue fõise tratar dela em Parla. Çaxões da minha vida Impediram de o particular me faaer. O dimcnslonlsmo náo era uma escola fechada ou exclusivista. Era mais uma toma de coneiéncia que uma doutrina. No préprln manifesto ae assinala este caracter e se diiia que efe não era um movimento querido, cilidn ou dirigido, mu uma evolu. çio existindo ha multo tempo sob foripa' latente. Nem de ->nlrn mndo ae justificaria que num tão curto espaç* De tempo — dois meses aproximadamente — con- seguisse » apnvatit laaqlme a rmii.ii nn ckxsamevto Ne t, poi-iiiEiiís. e la-XEIiriCIO DB SINCWIIH4JIK O mito oko * rir lio.l» • att Ml'i. ciiiloiiii Iinlnitiii' da aua mi*ent. JA e poi-Luiuí* pensava qu* oi prAiirlo» pa» menina ilninii bci-ls. (Continua i ' proslmo num arei AU FOND DU COEUR ICanclusüo da 1/ pág,) contar, die Rousseau, é a cadeia doe sentimentos QU* marcaram a sucessão do meu sér e cuja impressão não ae apaga do meu coração". Assim i a cadela de poemas d* Béatrix Reynal. Para ela tambem, a criatura humana que mais viveu náo é a qne conta mais números do anos. mas a que mais sentiu a vida. Desejo que ela oust "Rêveur solitalrè", apesar de Un desgra» diner como o "Viver é uma coisa suave". E' verdade que Rouscario: seau acrescenta; "Duvido que nutro mortal tenha meIhor e mals sinceramente dito • Deus: Seja leita Tuft vontade!" Isto aplaina as dificuldades! DE RADIO Manhã dt sal. O radio da Pttinftn ndo rtn lolga. Escandalosamente ele um sambinlia banal, ni» nor. enjoattinlia de Violeta Cavalcanti... Findo o numero, o speaker tala das coitiagens ijhí ô/erec* uma certa casa. Os beneiictos de um preparado psra calos... Continua lutando... Vm (íesconso. Atiffiijfo Calheiros. com toda a aua velhice, cania qualquer eaisa. Mais anunciou.,. Novamente musica... Samba. Marcha, CanCio. O que jvesta... O que não prestn... CotNjKHÍgões Dóws... Jtepuíores... Intragáveis... Ea manha .vai passando... Chegamos ao programa áo almoço. Certa emissora despeja toda o repertório de Manoel Monteiro em cima do ouvinte. Provavelmente. para Itinbrar.nos de que as batatas sâo portuguesas. De que o azeite t lusitana, e assim para diante. l A Jornal do Brasil, como Sempre, de casac pensão modesta, em que comemos parece até hiclpal, com tanto "ouverture"... A Nacional, eternamente com o Picoiino e ' tis suas notes sem afi[liscalino" em penca. iinçõo. Barbosa, com «s mesmissimas piadas. Anúncios em quantidade... E nada moi»... Na PRA-9. temos o programa de almoço, moís nj novidades cinemalogra ficas. Vma gar/ada- de feijão, e n'n noücio rfe Greta Garbo. Na Transmissora, coitadinho.' nada de bom. A Cruzeiro do Sul, com o seu Teatro por Dentro, para os ouvintes de "/orn". Um programa bom para o nosso apetile. A Guanabara, sempre fora de nossa ond»... E aqui terminamos O almoço, sem ouvir a Ipanema e o Radio Club. Foi após aquela verdadeira enxurrada de romances policiais qui surgiu em nosso broadeasting a idéia de levar ao microfone os drama, sherlockiaiios. Tivemos algumas pei;as escritas por dona hdotsti Lenl: Rico < de Almeida. Mais tarde, apareceu .iniba/ Costa. conandoyleanos. ele., tratou de criar um'personagem para ças. qae triunfou espetacularmente. Roberto Ricardo é o t sileiro que Aníbal Costa criou « Alstro Zarur sabiamen Ultimamente, outro nome veiu itiscrcver.s,: tia lista dos escritores policiais: — Berllel Junior. Conhecedor perjeito dos segredos de radiatro [com ticcnça do Bloch), Berlíet Junior eoiiifotiiti lr'ipor-se, apresentou (to no Case os dramas celebres dos nossos fotos policiais. Hoje. para os amantes de Sheríock Holmes e Conan Doyle. o radio jã è iii/i meio de distração, graças ao talento desses dois homens it letras. COCKTAIL RADIOFÔNICO Djalina Maciel está ocupando a critica de radiatro do Fon-Fon. Gomes Hilio. que entregou o lugar, fará na mesmo reuisío uma nova seceâo, intitulada " Renovação"... Carlos Frias agrediu o cronista Caribe da Rocha... Sebastião Fopseca está fazendo uma "bruta" jalta na PRB-7... A revisão deixou passar um "snído". Crônico iudigena. nar indiana. Nada mais sabemos, ; i p«-0HMÍni-n ARMANDO MÍGUU3 S5 artistas dos expontânea rie mals notáveis de ludo* os países. — TUDO isto se passava em 35. não é, O dimenaionismo "foi" uma aventura mental, um ato de conciéncia ria unidade das artes que leve por vezes curlosissim*s expressões. Depuis dele... ficaram a Poesia e a Pintura... a origem Sem lhe acusarem foram varias as conseqüências dw rilmpnsionismo. 8ó na Exposição Internacional rie Paris, que eu apmveiladu saiba, Calder foi "moveis". Eu tambem cum oa seua cum o fui aproveitado... mas roubo duma idela em que talara a inúmeras pessoas. O órgão lunun uso que foi um dos maiores sucessos da Exposição. Eu concebera-o modestamente com fogo Kealizade artificio.e cordéis. ram-no lã sem sequer falar em mim rom um teclado e jatos de A idéia, eatrutuli». e de água ralmente dlmcnsionisla foi a minha. A realização que foi feita com meios cam que eu não pofoi aperfeiçoada. deria contar figurações Tratava-se de crear mutáveis no espaço — arte cósmlca — que em voe rie dependeorgânicarem duma eonciente çáo e de viverem em establlldadum impulso de, dependeriam e »e multiplicariam inirracional concientemente como reflexo rie movimentos cujo controle nâo era nasceu mal* gré moi. Nãu gosto de etiquetai • que faço com um rotulo de escola. Não gosto e creio que nãu está certo. E' evidente qne um artista precisa de conhecer e de viver o seu tempo. O grande apport surrealista, como Já disse uma ve», foi a descoberta da sub-conclencia que o automatismo revelava, c, por ela o por ele, o grande encontro do Homem na magia uos seus eimbolos. O erro surrealista está na grosseria do seu materlalismo, e na descrença total da átfvidade lúcida. Do primeiro aspeto náo, encontro explicação. Quanto ao segundo o pecado é contemporaneo. O excesso de inteleetualismo dn século XIX e o total falhanço a que esse inteleetualismo levou — crise econômica, crise política, crise de conciéncia, crise de humnnldade — deu ao* homena deole lempo uma lal confiança nas férçae áo Instinto Individual «a gregárlo que a negação total da inteligência teria dc vir como um lógico resultado. U que mais me separa dos surrealistas_É_j aceitação do falo "Arte", com todas as suas conseqüências: controle da inteligencia na associação das imagens, aceitação e estudo do* processos técnicos tradicionais, isto é do resultado da cultura pictural, que os surrealistas, pelo menus teoricamente negam e condenam comu reatrleçâo á livre expressão individual. O qué dele* me aproxima é o sonho, os dados irradanais como ponto de partida, è o encanto sóbre todas as coisas hajroquisante, d nma imaginação delirante se fôr preciso, c possivel, a unlca faculdade do esplrito que, com certeza, só o homem possue á face da terra. - CI^I. R' * primeira ves que ° venho ao Brasil, quer dl- «r — só agora pude realizar um velho desejo em quc não sou original. Não ha artista português que nãu ame o Brasil, que o náu conheça através dos seus poetai, dos seus escritores, e que não queira conhece-lo era ."carne o osso" no esplendor maravilhosa da sua natureza. Eu disse na entrevista que a "Havas" me pediu anles de paitir que os "culpados" da minha vinda ao Brasil se chamavam Adalgiso Nery e Tarsila do Amaral, Jorge de Lima, Mario de An. drade. Manoel Bandeira, Portinari, Jorge Amado, Gracillano Ramos, Lins do Rego, ete. Ainda não conheci a todos pessoalmente. Já conheci outros como Murllo Mendes que estariam na lista se houvera lido em Portugal sua poesia tão misteriosa e profundamente humana. Se a minha exposição der a esta cente algum gosto em me ter conhecido, volto largamente compensado. LIVROS A PRAZO SEM FiADOR Vendemos colraimn. He medicina, direito, engenharia t literatura, nacional» e ettrangeiros. Faeili- tamnn toda» tiê vendas em livro» novo» ou usados, naêim como compramos bibliotecas e livros avulsos. 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Nasceu com os futuristas. futuristas na Eles nãn eram acepção Italiana dn termo Chama ram-lh 2 futuristas, eles gostaram, e a designação ficou, Foi um grupo dc artistas notáveis de que Tiraram alguns dns grandes nomes da literatura contem porança em Pertugal. Pnde datarse rin "Centauru", revista dirigida pnr Luis de Montalvor, o cnmeço dn modernismo. O grande csraiulalo. nn entantii, fê-lo n "Orfeu". puhlicadn um nu dois SAIDA du presente numero A ite DOM CASMURRO deverã coincidir com um falo nolavel na vida artística da cidade : a. inauguração da Exposição dn pintor português A muniu Pediu, no Museu Nacional de Betas Arles. Antônio Pedro chega prece, dldo de uma gloria que a muitos lie ler sido parecerá estranha, do chamado um dos criadores "dimcusionisU" que movimento profae alguns anos tanto ruido "rflmeritceou em Paris. Que c o sionismo"' Quais são na realidade as Idéias desse joven pintor' Que lembranças nos traz ele de sua lerra" O movimento moderno português, ,. Mas e*iste al- MEIA HORA COM 0 PINTOR ANTÔNIO PEDRO - DO CENTAURO A' ESTÉTICA DIMENSIONISTA - 05 "PLANISMO", "DIMENSIONISMO", DE ELÁSTICO" E UMA FORMULA ALGEBRICA - 25 ARTISTAS FAMOSOS "C ASSINAM UM MANIFESTO OS ULPADOS" DE SUA VINDA AO BRASIL amis depuis. Nu Orfeu" colaboraiam Marln ile Sá Carneiro, Perliando Pessoa, Kanl l.eal, Aluíada Negrelrns, Amadeu de Miuza Cardusn, Sania Rita 1'inlor. etc Quasi tndns morreram já. Desse ou grupo de pintores e portas, niclliur dns cahciillias desse grupn só resla cm acllvnlade Almaila Negreirus. Hoje a gente bem sério. C a pensante liiiniiu-ii uma especie dc grande pinlnr nln inl miidcriii). Nãa está mal. Quando n nãn era fe/ as .coisas mais cspiriluiisas, mais brilhantes e mnis vivas da sua vida. Agora lambem tem feito belas colsas. Us vitrais da Igreja Nnva. pur exemplo. De todns n maiet era Fcrnanilii Pessoa lim poeta extraordinário, uu melhur cinco piicla.ii extinonfinários pnis tu. dns ns seus her te rói li n ms Albcrto Capim, Ricardo Iteis. Alvam de tampos. Bernardo Soares — são grandes poetas Iâo illferenles e lão originais nue se não pode falar deles sem os iilrntificar. An Centauro e ao i.lrfcu, seguiram-se várias revistas: Portugal Futurista. Contemporânea. Alena. todas de l.ishna. Depois foi Cnimhra que pegou nn facho com a "Presença". Agora os farhns iodos «tão apagadas... um panorama da QCEKE pintura portuguesa? Veu ver se snu capas de lh'o fazer sem atrapalhar as coisas: lni — O que nn Brasil, e muiIn hem. chamam acadêmicos e lá se chamam de "bulas de elásttlien" _ Cnmn é natural crise e, crise aguda. Da gente de Carlos Reis ficou Falcão Trignso O res- TOaüdè ' • .••••.í,=-élaS /•-".;¦••: ; ' ' — 0" Jt mi --'' é o total de benefícios pagos pela Sul America, desde a sua fundação!... — i a farta mésse de beneentrar em 1941 já com AO o total de seeuro s pagos ficioa recebidos por milhares attingindo a impressionante eie milhares de famillas que fra de meio milhão de contos estlo vivendo, hoje, tranquilIaa e sem prcoecupações finande réis, é certo quc a Sul America dá uma publica e socciras. Pondere — o Sr. que lenne prova do firme conceito é pae — no que o Seguro de fazer que desfrueta entre o Publico., Vida pôde para Não é esse ponto, entretanesposa e para seus filhos. E to, o que convém notar „„ disponhá-se entâo a estuneste auspicioso registro. jLlIflÚI^ dar, com calma, um plano O que, sem duvida, de seguro bem adaptado rece meditação de sua ás suas disponibilidades e e ás exigências de famiparte e da parte dos lia. Preencha e remetta o que, como o Sr., tém responsabilidades de prole cou pon abaixo. \M\ A' SUL ntos lares ae <]ps! integraam-se na posse legitima Borphão» e viuvas — com i hypothecas resgatadas i meio milhão d« ntos? os jovens puderam pletarsua educação, tendo aeua estudos custeados por esse meio milhão de seguros pagos? QS homens existem, jé aposentados Quantos a gozando descansadamenle a vida. com parcellns desse melo milhão de coutos ? AMERICA Caixa Postal 971 - Rio Queiram enviar-me um folheto explicativo snbre o seguro de v Cidade Estado Sul America COMPANHIA NACrOINAL DE SEGUROS llli VIDA /"tiiHiilits pciieiícs, uu substituem ordeno«Ins, sào pagas iodos na mc/.cs, garqnllndoo teclo e a «lliiicnIncito dc miIhures dc menores e viu- (Reportai/cm especial tte CIMVIS llli GUSMÃO) Io nem se lhes pude chamar pintares. Fazem pêssegos, fazem tl. gela*, fazem horrores Estão tào pnr baixo que nãn encontraram melhor para presidir á Sociedade chamada Nacional de flelas Artes que um ca rica tu ri *ta ama2"! — Retratistas ite sociedade: Itleditia e Malta. O Klo conhecens a ambas. i") — Modernos aceites e consagrados dura gênero agradável, profundamente decorativo e epldcrinicameiite fácil: Antônio Sna. res, que fez muilo escola e é Urgamente imitado. Jorge Rariadas. i|iic .iá por cá andou quando cra moço. A esle capitulo tiraudo-lhe a consagração e ficando a aceitação e o gênero pode .tuutar-se Julio Sanlos. Maria Adelaldc Lima Cruz. etc, P«ndo-the a ciuisagiação e inelmnandn-lhe o gênero, Abel Manta. 4,") — Dceui'adotes --oficiais, (porque ha um modernismo hoje oficial que mata a pintura mas faz viver ns piuioicsi. ll isplr»didu grupo da Exposição de Paris e da dc Nnva Vork. Parecelhe impossível que eu diga que e um esplendido grupo depois dn que disse antes? tu explico, csaes rapazes quasi todos, senão Iodos, trem talento. U estado cucaminhou-lhes o laleiiln para a decoração. São magníficos decuradares. O piur è que. como era uma natural, fizeram grande confusão entre a decoração, arte de habilidade e dc huni goslo, e a pintura que é unia coisa muilo seria quc pode pres-iunir duma e doutra coisa mas exige uma paixão, uma devoção, um oficio que enche a vldn Ioda líles laves pur ano iem pintura uma para o salão oficial 'onde são premiados e festejados. Resulta que, em geral, metem em nmlduras e pintam a óleo, o que costumam fazer a tempera para ns cartazes e para as. capas de livrn. Ainda bem para cies que ganham bem a sua vida. Anula mal para a pintura que poderiam servir melhor. Carlos Botelho, Tnm. que é brasileiro e ninguém se lembra di.ssn senão para gnstar mais dele. Bernardo Marques, Estrela Faria, Pauln, etc. O "pai de Iodos" é um sulsso uue é um óUinii rnitnsista Rradolfer. Os mals pintores *S« Boleiho e Tom. S") — Uma série de independentes de diferentes tendência» •em que se nâo pode deixar de falar. Sara Afonso, com unia voluntária mente ingépintura nua, cheia de interesse; Ofélia Marquei qUe seria capar de ser nma grande pintora se estivesse para isso, Mario Eliiv que é o mals pintor de loilus. Eduardo Viana qne vem da epoca herolea, etc. Finalmente os verdadeiros mudernus, aqueles cm que se bate mais du que se elogia, os que querem a pintura uma coisa vita, aqueles de que eu custo. Destes quero falar mais devagar. Km primeiro lugar c por todas as razões Vieira da Silva, Maria Helen a Vieira da Silva Szcncs de seu nome completo, que eslá agora aqui, uo Rio. Sua pintura que nãu cabe em nenhuma rlasslfí«ação, para seu bem. é uma coisa Inteiramente nova e unia coisa inteiramente seria. Um quadro, para ela, começa pur ser um es. pai;» limitado que, pela fiu\a da obiei;ão, se liberta em luz. Na sua pintura o que podia ser uma maneira — um delírio minucioso de riscos e de qiiadrinhns — ganha um lão tangível mistério que nos absorve l,ancou-a em Paris madame Boucher Pinta pouco porque pinta bem. Quasi nãn (em quadros. A ultima exposlcào em Pariu levou-lhe os quc tinha. Anlonio Dacosta i multn dilerente. Sua pintura é uma coisa quase sempre trágica e aturmentada. NSo se pnde dizer que pinte sonhos — sonha pintando. Andam cães. monstros e meninos e anda n mar nor suas leias onde as figuras se desventram e se multiplicam, Tudo Isto i servido pnr unia forte personalidade rir Instinto da pintor, um grande matéria, uma grande segurança como o de profissional Casos Antônio Dacosta que tem vinte e poucos anos e aluda só res umn exposição nâo cunhem nenhum Nesta resenha é nreein alnila falar de Julio, K' o pintor da Presença, de Coimlii-ii une não tem pintores, Suas mirim líricas • violentas ie nio nma teem i: ran llie qualidade snli o puniu de visla pictural são no entanto dietas duma poesia, diria duma "fuga", que as tornam boas. t.' de resto um bom desenhadur e ns livros da Presença estão etieius de ilus Ir ações dele. — UM! nãu pcrlrnen a grupos ~ Nunca fii parle rte nenhu ma das revistas que ritel, Das mals antigas pnr falia de idade, da ultima pnr falia de fosIo Faço versos destle que me lembro. A primeira vez nur apareci em piiblidi. linha quinze anos. Toi cem uma exposição de caricaturas em Viana dn Cmlem. Valriime ser enviado" dn liceu de lá para n de Coimbra. £n- Cuimlira publiquei o meu primeiro Mvr» Péssimo. Depois fui pira Lisboa. Tilc-editor, que ne«se lenrfin-sin. . da havia eililnres em Porlucal, para um livrinltn lirien e mndrslo. Náo vale a pena falar nele. A "Distancia" que publiquei em !H fez um grande suicssd. Tirou num ann duas cilienes. Foi com a "Distancia" começaram a que rhamarme mimes bonitos e numes feios. Depois isso virou em habito cnmn vocês dizem. De burro e de talento já me leent Antônio Pcdru: — "lulervencão nun a. n tira" íazia por uhler e o qu e» queria da pintura nãu tinha u. cnicos ds a conseguir, C orno ln,.^. ^ ¦M|i|| ,|"^MHgWMUU||H R5B2n2Sr9 ¦ rins os falhados fazia ir.im Fa Fui crilico de arle ri» ..irif. -s niiinariiit e di»rii» "i-ih im r- n doninio qoe arreliou mi te — Cristóvão. Depois primeira exposição em ¦ rcí em varias exposiçi vas. Quando o I" Salas moderno d« Seiretariii paganda organizei cor gtim cs Iram mlloi Hay ter e Szenes, n ria Helena e um r: lur que lambem 1 Rrasil. Esse salão 1 nuidade. Qunlro nn bem expuz 110 salãi Da co: uma vtult.n das mcllii pnraneas da esciiltiiri veiu lon mi chamar an Chegou a ser 001 sa Ires ex|iosivõi'| inilii Antônio Pedro: — "Elogio da Loucura" chamado lautas vezes que se acreditasse em qualquer das duas coisas lã me linha oferecido nara uma carroça ou jã me tinha proposto para a Academia... espero morrer ein graça, sem cllha e sem farda. Km lu3ü, depois de ter estado um ano em África, quiz urganizar em Lisboa unia «rande manlfestação publica de arte moderna. Com a ajuda du Diogo de Macedo poz-se de pé o 1" Salão dos Independentes. l'ma grande exposição de pintura e de escultm a, uma grande parada ile arquitetos, a publkacân dum Cancionelro de poetas, uma série de conferências. Fie o manl fei to e a conferência Inaugural. Foi o diabo porque eu tinha vinte anos e os modernos desse lempn estavam com uma grande vontade de entrar para a Academia.,. O salão serviu-lhes para isso, Teve uma grande Imprensa. Pela pri. meira vez a arte moderna foi lomada a sério em Portugal. Os arquitei»* que hoje construem e alé sã» professores das escolas de belas artes fizeram, então, a sua de desenhos s grande parada maquettes, Eu é que não servi. No ano seguinte fizeram o salão e cnnvidaram-mr só com iilnliira na véspera pnra a inauguração. Nesse tempo eu não pintava, pelo menos publicamente. Deuse coinlRo e com a pintura o «on. triirio dn que se da7 «craImcnle, riu nâo lenho nem nunca cultivei, di'Mlc 11 ronilcncln, nenhuma especie de habilidade. 11 que me exista *> cultura pictural qut Apesar üe tudo istu nho dito e onde a j demo e modciníMtiu varias rezes, não cri' téncia ria arte moder sn conheço dc duas m hòa e má. A plnlura freqüentes vezes pcssi tivo nãn checa para A pintura contem pi não é moderna é i|ii S52S 53 SE? /j A. Dacosta: — Serenata Avorcuua