Porto-Quarta-fteira 21 deDezembro 1904
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Porto-Quarta-fteira 21 deDezembro 1904
1904-ANN O I Porto-Quarta-fteira 21 deDezembro Diário Secretario de redacção' Dr- JOSÉ D'ARRIAGA politico: RSLlIODORO NUMERO',48 repuHiçano da Redactor — Iara SHL0HDO Editor: ANTONIO MANUEL VILHENA Redacção, administração e typographia — Rua das Flores, 178 POLICIAL jí Proesas duras.—Nós O d'um e bandoleirismo Anteriormente á segunda metade do século XIX, quando náo havia ainda por toda a parte entradas regulares de communicaçáo nem redes de caminhos de ferro; quando, de povoado para povoado,se transitava por caminhos escabrosos ou serpeantes entre bosques espessos e sombrios; quando a população, pouco densa, deitava clareiras enormes, va8i as de agglomerados humanos; quando a vida industriosa das cidades não exigia um continuo movimento de endosmose e exosmose do compo para o burgo e do burgo para o campo; fácil foi organisarem-se as temíveis quadrilhas de saltoadoreb da Serra Morena, da Calabria, do Pinhal da Azambuja, da Terra Negra e da Peça Má. Depois, as instituições politicas, tornadas impopulares por causa da sua tyrannia, Yiviam n'um estado permanente de sobresaltada suspeita, que fazia necessaria toda a sua po licia para vigiar os que, por quaesquer indicios, se tivessem revelado inimigo* d'essas instituições ou dos seua representantes. Os jacobinos, os pedreiros livres, os revolucionários de toda a ordem, desde o simples constitucional ao demagogo mais exaltado, preoccupavam muito mais os governantes do que o bandido de profissão que, ao fundo d'um bosque, assaltava uma diligencia, desvalisava os viandantes, e, Be os não matava, por caridade, os deixava ficar amarrados a uma árvore, á espera do compassivo viajeiro que os libertasse. Por vezeB, mesmo, o foragido politico, tendo a sua cabeça posta a preço pela policia, se internava na floresta, e, acolhido fraternalmente pelos bandidos, vinha, por gratidão, a solidarisar-se com elles. Mo tempo do Terror,quantos vendeanos não militaram na quadrilha celebre do famoso João de Paris? E na ltalia, quantas vezes os perseguidos da policia pontifícia e da policia napolitana se viraui, pela força das circumstancias, compelidos, a entrar nos bandos das montanhas, fazendo-se contrabandistas, e degenerando a breve trecho em bandidos?... Os tempos de Gregorio XVI e de Pio IX em Roma, e os de Fernando em Nápoles.foram celebres em bandoleirismo. Foram os caminhos de ferro e as instituições liberaes que, a pouco e pouco, foram purgando a Europa d'essa terrivel praga sangrenta —ler rivel sobretudo na Hespanha, dado o caracter ingenitamente feroz que certas condiçOes históricas deram óquelle povo: o predomínio do culto sanguinolento do Molloch carthaginez; a ferocidade do código visigothico contra herejes e judeus; as luctas de reconquista contra os arabe8, fundindo n uui mesmo Ímpeto implacavei o fanatismo da patria e o tunatismo da fé; a regressão, na hora do triumpho, ao cannibalismo barbaro, pelas matanças temultuarias dos judeuB e pelos processos atrozes da inquisição, — revivescencia dos queimadeiros de Molloch; as guerras de religião a que a má politica de CarloB V e de Filippe II arrastaram a Hespanha; o odio sanguinário aos jacobinos assoprado pelos energúmenos dos conventos após a invasão franceza; etc. Subitamente, hoje surge de novo o bandoleirismo em Hespanha. E' o caso do «Huerto dei Fruncés, na povoação de Penaílor, aonde eram attrahida* famílias ruas sob pretexto de jogatina, para la serem roubadas, assu.-sinadas e enterradas na cava, exactamente como nos romances de Fonson ou nos dramalhões ultra-românticos. Esta regressão ao baudoloiíismo é porém um symptoma grave. Pelos processos governativos a a lebreu... Lebreiro.—Rigorismos inexplicáveis e inexexplicaveis bran- policia. que está sujeita a Hespanha, os hespanhoes vêem-se privados das liberdades que tinham já conquistado; a espionagem concentra-se toda nas cidades e populações fabris, já por medo dos republicanos, já por medo dos anarchisias, de sorte que ás almas perversamente ferozes fica toda a liberdade de acção. E só isto? Não. Por seus desvarios de regimen folião; apadriuhador de ladrões; corruptor de consciências que se vendem caro; e necessitado d'uma deíeza largamente organisada; a monarchia d'aquella desgraçada vergontea, enfezada e rachitica, dos tíourbons, precisa de reduzir os povos á fome, pelo processo exhaustivo do imposto. D um lado a fome, d'outro lado a falta d'uuia boa policia, e de outro lado ainda a ferocidade das baixas populações he?panholas, taes são as causas que devem bastar a explicar a funeota regressão de agora. O remedio será tão diifícil em monarchia, como seria fácil em Republica. A prosperidade publica e a liberdade, permittindo um bom policiamento geral, estrangulariam no berço a hydra que renasce. COMMEMORAÇÕES 21 de dezembro Commemoração religiosa: A Egreja commemora S. Thomé, um do8 poucos crentes de juizo, porque antes de acceitar, quiz verificar. Commemoração civica — Em 1536, édecapitado João deLeyde, ou João Ziska, valente chefe dos hussistas, que foram os socialistas de então Alpha. Os carros anuricanos Mais uma família reduzida à miséria, em consequência dos desastres ceusados pelo» carros elcctricos, ou melhor por pouco escrupulosos guarda-freios. Dizemos assim porque o individuo que guiava o carro 06, qut era o que atropelíou na rua de Costa Cabral, lia segunda-feira, podia evitar o desastre, mas pelo contrario, ao 2ue dizem o» moradores da rua, testemunhas o triste caso, deixou de o fazer. I{t-teriiii0-ii06 ao desastre de que foi victima, pois felleceu no hospital, Leopoldina Rosa de Jesus, casada, moradora na rua do Costa Cabral; 112, casa n.u 11. Estes figurões, quando atropellam alguém ou t.5o presos, e n'esse caso pagam a fiança (!), ou, quando não são presos em flagrante, a policia não se incommoda para os procurar, ainda mesmo que liaja provas contra elles. De modo que estes imuviduos matam, e para el les nâo ha castigo! Teem morrido muitas pessoas, victimas de eBtes desastres, e a Companhia nein sequer indaga se a tamilia da viotima, quando principalmente è um chefe de família e que faz falta, esta por isso privada do que Ihi è iudispensavel á vida, por lhe taltar quem lh'o dava. Isto não pôde continuar. Urge que quem pôde dè providencias, mas euergicas, para que estes casos nâo se repitam, porque com a extraordinaria velocidade doa carros ou desastres hão de dar-se amiudadas veies. A família da desditosa ficou sem os meios de subsistência, porque o chefe da família se enoontra doente ha tres mezes, e a victima era quem moirejava para ir enganando o» estomagos. Qualquer donativo pôde ser entregue na rua do Costa Cabral, 112, casa 11. Moral e religião. Devoção e chacina. Descobriu-se em Penaflor, nas proximidades de Sevilha, um covil romanesco de romanescos bandidos. Era uma familia estabelecida com roleta clandestina, fi qual attrahia, por manigâncias varias, incautos jogadores endinheirados que eram roubados, assassinados e enterrados no quintal. Descobertos os criminosos e passada busca, foi grande o numero de cadáveres encontrados. Mas o oue d mais curioso e que esta família de bandidos, cujo chefe era o Juau Andri Algide. -o Fraucez», tinha a sua pequenina bildiolheca em quarto especialmente ao efleito destinado, e que nVsna bibliotheca abundavam... <u obrtta de piedade religiosa. .Com manifestos siguaes de frequente leitora» , dizem os j.irnaes hespanhoes, £>ev< ser u--tm. O? bandidos clássicos da H<" uiha—incluindo os carlisus da ultima i ira civil,-imploravam o auxilio da Virgem antes Ue se abalançarem ás *uas heróicas emprexns. .Ave-Maria cheia do graça...» Pum. 1'um! E era uma diligencia tombada e umas tantas pessoas mortas. Loarado o Stnhor! y| os estudos, e elle poderá frequentar TRIBUNA taes oursus como qualquer burguez. Fazem depois as classes illustradas m mopolio do seu saber, á maneira dos majíos da Chaldeia e dos oollegios saEvolução e Revolução cerdotaes do Egypti'?... Ao Despertar Affirma-se tal monstruosidade, exaII ctamente aqui, onde, a desmentil-a, Prosigamos esta palestra. ahi temos funccionando a Universidade «As machinas do guerra, diz o mpu Livrei... contradictor, inventam-na^ para maAinda .issim, n'este particular, o meu tança dos povos». contradictor não nega a evolução scienTem razãu?... tifica; apenas contesta que ella tenha Não digo que seja intenção dos in- approveitado aos esherdados. Não asventores de machinas de guerra pres- sim no tocante á mural. Para o meu tar qualquer assignalado serviço á ntradictor, esta nem sequer existe. Humanidade. Foi-lhes talvez superior C' E' uma intrujice de theologos e philomoralmente Guillotin, que ao inventar sophos, de padres e de charlatães, de a guillhotina, o fez no intuito de alivi- burguezes talvez... ar, pela rapidez da execução, o soffriPois bem, não! a moral existe. E se, mento dos condemnados. no passado, subordinada a um critério Mas, disse metaphoricamente Victor religioso, ella pôde ser por vezes uma Hugo, <o carro do progresso é ás vezes mistificação, deixou de o ser desde que puxado por tigres» E, de outra vez: «A «evolutiu» para fóra d'esso crit rio. guera não acabará talvez por ser barAntigamente, a moral era a conforbara; mas ha de acabar por ser cara». midade da nossa vontade e dos nossos Kealmente, á medida que se aper- actos com os preceitos de Deus, ou sefeiçoam os machinismos bdlicos, vae-se ja com os interesses dos padres. Nâo a guerra tornando mais difficil. assim hoje. A moral tornou-se a normaA despesa que ella exige em vidas e lisação das nossas acções e da nossa dinheiro é tão excessiva, que se hesita vontade pela oonsciencia que sempre temuito tempo antes duma declaração mos da nossa dignidade especifica reformal de guerra, ou de rompimento flectida em nossos similhantes. Tal a definitivo das hostilidades. traçou o génio poderoso de Proudhon, De sorte que, sem o pensarem, os o pae -ta Anarchia... Eliminem este conaperfeiçoadot es do machinismo guer- ceito moral e toda a theoria anarchista reiro, transformam-se em obstáculo á está em terra por falta de justificação guerra, era apostolos indirectos e invo- doutrinaria. lutarios da paz. Mais ainda do que a razão, em maior Mas o aperfeiçoamento do machinis- ou menor grau compartilhada pelos oumo guerreiro que serve ao assalto e á tros animaes, exactamente o que desconquista, serve também á repulsa e á tes nos destaca ó sermos indivíduos defesa. Serve aos cubanos contra a susceptíveis de moralidade. Hespanha, ao boers contra os inE ousa-se negar a realidade da Moglcze8. ral!. E também neste caso mercerá os Heliodoro Salgado. anathema do D spertarf... Mas, depois do anathema á mechanica, sobe o «Det pçrtar» a anathematisar Comité de representação a sciencia. Os médicos, diz, experimentam nos operaria doentes pobijes dos hospitaes para curarem os ricos». E' este o nome d'uma organisação E' moa afiirmação gratuita, absoluta- operaria que, desde fevereiro de 1900 incntH 'níundada, que fere calumniosa- funeciona na Inglaterra. niente uma das mais prestantes classes Tem uma caixa de fundos eleitosociai ■. Veja o «Despertar» se é capaz de apontai uin só exemplo d'esse can- raes, alimentada com as quotisaçOes nibalismo medico, oom experiencias no dos filiadas na razão de um peny organismo dos pobres, para approvei- por anno, e outra para as despesas tamento dos ricos... Ha um facto ver- geraes, para a qual contribuem as dadeiro, mas quão differente d'issol organisações diversas com uma quoO facto é este: os cadaveres dos ri- ta annual de 15 schellings por cada cos e das pessoas remediadas que por 1:0 '0 associados. acaso morrem nos hospitaes, requisiNa sua iniciação, codtova 375:000 tados pela família ou pelos amigos, vão adhesOesj hoje tem mais d'um miinutilmente inteiros para as sepulturas; ao passo que os cadaveres dos pobres, lhão. 0 comité tem ires deputados na não tendo quem os reclame, são utilisados para estudo em theatros anatómi- Camara dos Communs e grande nucos. Mas cm beneGcio dos ricos?... Não: mero de representantes em diversos em beneficio de toda a gente. E tem municipios. tão pouco inoonveniente o approveitaPara as próximas eleiçOos geraes raento dos mortos em beneficio doa vi- vae o eomité apresentar uns cinvos, que ricos excentricos téem morri- eoenta candidatos, esperando eleger do, deixando no testamento o cadáver a maior parte d'elles. ao bisturi e ao escalpello dos médio is E assim se dissipa a lenda de que nos hospitaes. Prosegue todavia o «Despertar». o proletariado inglez é refractario á Queixa-se de que as escolas secunda- influencia revolucionaria. rias e superiores, fechadas ao proletário que as não pode frequentar, sejam pagas exactamente pelo proletariado em beneficio exolusivo da burguezia. De telhas acima E' o contrario do que dizia Edmond About em «O Progresso». Este queixaGRÂNULOS DE BOM SENSO va-se de que, mediante a lei do ensino obrigatório e gratuito, fô-*sera os ricos XL que estivessem soffrendo uma extorAlliança são, em beneficio dos pobres. Nem este tem razão, nem a tem o Apesar do immutavel no absoluto «Despertar». O primeiro não a tem na da sua perfeição o pae do ceu não hecritica que faz do facto, que é real; o sitou em fazer uma «alliança eterna» segundo não a tom de fórtna alguma. De facto, sendo o ensino primário com o genero humano nas pessoas gratuito e obrigatorio, um facto geral de Abrahão, Jacob, Moisés, o ouse constata: as escolas primarias ofíi- tros gabirás. ciaes são apenas frequentadas por fiDepois, sempre «immutavel» e ablhos de gente pobre; os outros teera soluto, denuncia o pacto da «velha professores particulares ou frequentam alliança», e fez «alliança nova». O collegios. D'oude resulta que, pagandiplomata que negociou este tratado estes o imposto d'onde sae o subsidio para escolas que nâo frequentam, do e o sellou com o seu sangue foi estão pagando a instrucção dos outros. um tal Jesus, que, por esse alto Quer dizer, os proleiarios que appren- feito tem merecido a adoração dos dam a ler nas escolas officiaes, e como povos. se fossem pensionados da burguezia. Esta alliança deve durar até á Mas acaso nos lyceus, polytechnicas, consumação dos séculos, segundo a escolas medicas, universidades, etc., o divina promessa burguez andará estudando á custa do Maa a promessa anterior fôra proletariado?... idêntica, feita cora juramento, e nada Não; visto Como taes escolas se mantéem pelo custo das matriculas, impos- impediu que Deus nos roesse a corto «dircoto» lançado sobre os frequen- da. Ássim, até vdr, nada dizer. tadores... Possa porém um proletário, por mais » Ismael humilde, encontrar quem lhe subsidie A reação clerical e a mulher Conferencia de Heliodoro Salgado em Vizeu III A venda dos indulgências foi apenas a provocação occasionaK A revolta preexistia latente na alma do frade germânico. Foi um bem ou foi um mal a Rt brmt? Km parte, pelo meuoo, foi um m^l. Ella vein reanimar o mysticismo, quando a philosophia classica e as descobertas geograpfticas e o desenvolvimento coinmercial davam por toda a parte um espirito da positividade; veiu insuílâr a reacçjo eatholica, excistando um recrudescer da fui-la caunibalesca da inquisição e das guerras religiosas e determinar o appareciuiento da educação jesuítica, que veiu a reforçar a Auctomiaile, com a correlativa obediência, em detrimento do livre-exame, mitigado e rcstricto muito embora, advogado pela Keforma. Todavia, a Beforma trazia em si uma grande virtude, que havia de lazer toda a sua torça e -toda a prosperidade dós povos que viessem a abraçal-a. >■ Desde o momento em que ao crente iipavu o direito de consultar directamente a JtS^Ua, pedindo apenas à sua piedade e a sua 1<J auxilio para que pela razáo a interpretasse bem o padre desapparecia com as suas inacções de intermediário entro Deus e o homem. Cada protestante, com a Bíblia na mão, foi, de facto, padre em sua casa. Mas para isto foi preciao que os povos protestantea soubessem ler. £, desde que a imprensa barateara assombrosamente os productos do peusamento, facilitando a sua mulUplicação, quem, desde que aprendesse*)a ler »e contentaria com a leitura do (santo Kvangeino e dos pequeninos folhetos de propaganda religiosa dos novos sectários?... As tendeucias pietistas da mulher de então, e—ai de nós!—da própria mulher de hoje, poderiam levar a mulher a contentar-se com tio pauco, conlinaiido-lhe ao mysticismo toda a actividade cerebral. A intelligencia masculina ,4 que nâo se contentaria com tão pouco. O Universo, a Historia, a Natureza e o Homem, tudo havia de ser revolvido pelo seu estudo. E foi-o. Consequência: desde o século XVI para cá um rajpido e crescente desenvolvimento artístico, litterario, jurídico, historico a scientiíicq. A civiiisação industrial aliirmando-se de cada vez com maior imponência sobre os restos da civilisação catholico-feudat, e do cannibalismo guerreiro. Descobre-se o movimento de rotação da terra e o da sua translação; descobre-se a lei da gravidade, completada pela da gravitação universal. Qué! pois a Bíblia diz que a «terra está tirme para sempre., e a teria move-se?... pois Jesué mauda suspender ao sol o seu curso em roda da terra, e quem circumvaga ó a terra e não elle?... Mas então a «Bíblia- nâo é «exactamente» verdadeira econforme com a realidade... Descobre-se o telescópio. O «tirme da Bíblia» , no qual se reputavam lixas as estrellas, dissipa-se com as suas espheras crystallinas herdadas de 1'tolomeu, e a infinidade dos mundos pateuteia-se aos olhos espantados do homem. Esta sim, que foi uma grande revelação, porque foi a revelação do luiiuito! E onde iicaram agora localizadas as «cataratas do ceu» de que Deus extrahira as aguas do diluvio?... A cada passo dado na estrada da saber, era uma negaçao que surgia no espirito do homem, que assim, a pouco e pouco, indiífereate ás coisas mysticas, apenas por evitar perseguições se subordinava as prescripçòes cultuaes. ii'um grande scepticismo religioso. Evidentemente, o homem estava perdido para a Egreja. Era preciso salval-o. Como?... Arrebanhando de cada vez mais a mulher. Segura a mulher, a Egreja estaria, por ella, de posse da infancia; segura a infancia, por ella estaria de posse do futuro. Fez-se então o assalto á mulher. ( Oontinúa) Não esquecer que amanhã na Padaria Confiança RUA DA. RAINHA 137 também se fabrica o delicioso pão doce (especialidade da casa). Progressismo & Nacionalismo Coui.i eoco longínquo do pagode immaculadista, dizom-nos do Vizeu que o aotual governador civil daquelle districto, um tal Luiz Ferreira—que um jornal de Coimbra affirraou ser o chef do partider nacionalista visiense...—é mordomo permanente do Senhor dos Passos, e oorao bom oatholico, compareceu no Tedeum imraaculadista do dia 8, na sé d'aquella oidade; e ás fustas jesuíticas do seminário, servindo de secretario ao reaccionário bispo D. José, eonjunctamente com o chefn local do partido progressista, um tal Eduardo Correia. Quando os homens da esquerda mona rchica assim nos apparecem transformados em sacristães, o que hão de fazar os d'aquelle bando politioo que francamente se cognomina consorvador? Os progressistas allia<l >s aos nacionalistas, aos partidarios do Syllabiut! Estupidez, ignoranoia ou cynismo?... TadO jnntó talvez... O Lebreiro E' um cadastro a vida d'este espião. Não vão as façanhas do mouahard s<5monte a violentar mulheres, mas a expoliar desgraçados, para satisfação de rancores. Ha ali na estação de Campanhã uns pobres carrejões, oujo único ganhapão está nas moedas que lhe atira quem lhes alquila os braços. Lebreiro sonha em grandezas e vexa e espesinha estes trabalhadores, para usufruir depois o prazer de os ver rendidos a seus pós, em pedidos lamurio808. Assim aconteceu aos carrejões Alberto das Mercês Cumota Ootavio Dias e Antonio Ferreira. N um certo dia a pedido d'um cocheiro ficou o ^primercp-a tomar conta n'um carro. Passa no rftoluentó um individuo com quem necessita faHar o pede ao policia de giro o substitua. Este accede. Volta o cocheiro o vendo o rapaz distante exproba-o e não quer pagarIhe. —Mas este guarda ficou por mim— objecta o carrejão. O policia ao ouvir a desculpa atira uma bofetada ao carrejão Sabida a noticia pelo Lebreiro, é suspenso o guarda durante oito dias, emquanto é cassada a licença ao carrejão. Os dois últimos brincavam oom umas cartas e est« foi o delicto baBtante para egualmente lhes ser aprehendida a^licença. Ora está preceituado que unicamente o roubo pode determinar similhante procedimento. Pois bem, o bufo Lebreiro, pratica de tal feição, no único intuito de vexar e prejudicar, no desejo de que oa perseguidos vão implorar da sua subida importancia a graça do perdãol Entrementes que assim dispõe, como amo e senhor, ao bom agrado de Accacios o demais mandantes da «quadrilha, ha uma ccarrejona» que furta uma machina de costura—e «que por ser mulher» flea impune, a exercer tranquillamente oa seus carretos e as suas gatunioes. * A abundancia da matéria força-nos, por hoje, ficar por aqui. A quadrilha terá assim um dia de folgaEntretanto duas coisas ha que convém dizer-se. A primeira, que bem sabemos que também na corporação policial ha ho> mens para quem serão descabidas, por injustas, as nossas palavras indignadas. Esses são, porém, a minoria... A segunda que o «Alarme» não será chamado aos tribunaes. As accusações produzidas contra funccionrrios public a admittem provas, e o nosso processo seria o processo da policia, oomo o celebre processo do collar foi o proces so prévio da monarohia franceza. Até ámanhã. Carteira social Diccionario Socialista XL Associacionismo Esta palavra podo ter duas accepçõ68: uma psychologcia, outra sociológica. No primeiro caso, «associacionismo» é o systema philosophico apresentado por Hume, James e Stuart Mill, Alexandre Baine Herbert Spencer, que explica pela associação das ideias todas as operações intellectuaes, todos os princípios da razão. O caracter especial d'esta secção não nos permitte desenvolver e muiao menos criticar esta theoria. No segundo caso, associacionismo não é, como á primeira vista deva parecer, qualquer doutrina socialista que preconise o principio da associação; mas toda a doutrina socialista que, acceitando a efficacia das associações differenciadas, repelle todavia a associação generalisada, «o socialismo do Estado, e o proprio socialismo collectivista, esse «communismo de convento» leigo, cujo superior impessoal, proteiforme, seria o Estado socialista Náo se comprehende bem porque esta escola tenha a designação d* «associacionista». Ismael, ufji alarme rern a sua adhaaio no s«ntido de mais impulso dac ao protesto independentemente de qualquer precocupaçto de politica partldaria; Considerando que, com a lei preseute em vigor, todos nó» estamos sujeitos a termos importunados o vilipendiados; Esta assembleia resolve: saudar >0 Alarme», na pessoa do seu director, Heliodoro Salgado, nela alta empreza a que metteu hoin bros e pela causa justa que promatte deferi' dar, Sar a soa aJbusio sspontauaa ao tsosnio jornal, contra lai ta o iniqua, lamentundo qua outras uoasas cougaueraa se uâo tenJbaul manifestado em idênticas condições. Fazer d'isto sciente a imprensa periódica. Porto e Sala das SèssôeS 20 de Dezembro de 1904. (a) Adelino Tavaru de Pinho caes, e • iiutitoiçío én rtpresentaojo naciopor todos os títulos attrahonte, Desprinal como wiieo meio de assegurar a bo* admi- ma mor awria. s^ría, por lyor parte mrto Ha de quantos o conhecem, As poelçfles russas ' Para a Morgue nistração da justiça. .No dia iz do corrente ue? esnaorrassem a assa fasta d'aite: mas rian» tér apresentado ao miinsup u soareprx- lai.ai «O Trft'-»"1»-) •wuuuuixui oparario da fcMiu0 eorreípon.dgnte da iTovoia Premia em não • possível que aconteça, antas For oiâiáTdo do QjJjmyU âfl fl.ijy. seuUção. A policia proiubiu-lae» oua se re- tamos certos d'isso"—o theatrò~ÁguIa"d!Ouro ' iíaJíJ';u Uu"JÍ'I<Va que as fai tuicaoiiea estabe- | txicto, bal, dia a r«»yeato da l«i d« li ao levtieiro: deu hoje í^tradi W wram^pun too umsaeu, no palácio da jusliçu, por cujo moti- será insutiicieute para conter todos quantos 1 Jtí ^idas uas coilui-ii Poutilow a .Novgoiod são autopsiado, o cadáver aã Eeopoiditvi Rosa du Enganuio-se os que iu»uiuiun que uúh tevo celebronun 3ua roumao na casa tia câmara U quisessem ir. E isso será maia uma pusiiUvaiutíãtô in*itacav«m de frentéT JMz que Jssus, da rua d« Goa ta Cabral, quô fhll««eu mo» qualquer receio em uo* aeuiaiuimos conmunicipal, ondy asaignaram a representação. hoje ou oiiiciuea e os aoldadod vivem u a^ueliaa po- ttonumi uo hospital da àttaoricordia, um virdemonstravão plena que Eigeiròa Júnior l«tra a lfei ae ia ue levereiro. jí. ra/.uo <s que lie ti. PeLersburgo escie vem para a «j/etit rá Miifrúítd qw e^carva^Oet» a^uecida^ por meio do tuuw u« t«r »iuo eoUUda por um sarro eleatri» da quanto ô suweramenui eatinudo. aempro comoawmo» «»na «i, jhjuimuo a «u* Jbtepuoli^ue# o bem Ve«Ud0S| rece- «o, uwluo rvjMruaos. U piogaiuma do aspastaculo vsú asslui iuiiiuj * abjtwglifàv. -U*. • c«ciu; laiuu«w, qu« a «ai* O<áo so pôde imagnmr a fermentação d*>* o#ux aixuini g ueute e çomum ol tuw «aiAWa ii/wiuw» olu» a» uo»* uii» a li),mos n «sta aniada, ijoda a asut» n}»!». dus orgauisaao: pào O ç^ae iAe< ixtlu 4 rgupa briu^tfa» Baroos de pesca em perigo tavío 'OU «AU^mUldL- HUCUÚ, Jl' puM uu>, y»'juici£*ljuunosos ouie art:gos votados pjareuuiôo w,3 Raugai na.,w4ilr7'"f Ia «otA«dia mem0 actos d# d» lama tFroviucíaaos 1.1» boa.; meute, uma questão de ^ruicimo». j4U no» delegados e presid ,nt«s dos «smstvos. e do •gauuação O tvbosador vLidador», qu« tiUhA ido a ao Club Femanos», poesia da Ala'pareçam .prvp«»a» u« áyoca luís eapeciues, ooGuerra pro|ecta du Constituição com urna liij.TUati,. costa da f iguaira da foz, a áin de prestar xnmano Ricca reciUda peto actor Alves da mo .taiubum aewwuiuio» tribunaes o lóios tamcnvel». Quatorze caçadores voluntários entraram, soe corro a vários barcos de pesca que alh es» «O abandonado», monologo do dr. Campeciaes. l^ue os uioividuoa e ua ciasse* se de Isso prova quo os revolucionários andam oitvajMonteiro peio actor Joaquim Silva: .Ora na noite de 14 para 16 do correntet na povoa-* tavam em perigo, entrou hoje, ás 10 horas e l iUdiOn çoutra aqueUe» qua o* ameaçam, o u» tão animosos que já não ti:mem as ameaçaa e oposLopes!...». monologo escripto éxpressamen- Vào de Jbancmne, deati-uiram1 ou postoa tíe 4X nunutos Ua manhã, uo porto de i,eix<Je», ordem uaturul una cjts»a. Ja «aao giandu «a as repressões violentas do governo. com nove d'aquelles baroos, tripulados por por Fedro Bandeira, recuado peio actor oiiaervayao, apoueraram-ae d um grande bino i/o pinto de Auuiero de t^ueutal uoa umouia tia No dia 11 o reitor da Universidade de Khar- te pessoas. * fhomaz Vieira; .Trapalhada Ljnca», monolo- •iue aervia para dar o alunai d'aiarme e mamuito: -Am ciasses uáo se couvwtam: pouem hov mandou atlixar Uni editàl avisando os es- go de Fedro Bandeira, pelo actor Ricardo turam a oayonetada al^ua» japouezea q^ue ae Tribumes morre)', mas morrem impumientos». uugu tudantes de qne uotistítde grava deiícto, pu- Salgado; »lae Adão», monologo do Auirusto Ungiam morcoa, tendo enea cluco baixaa. d'ella# que »e enterneçam, a ueacouii«c«i ua nido pelas leis", a leltuia de folhas e broenu1.- di» trio to—Pela policia íoram remettidos 0 vintém das escolas 0 0 a t0r i jc ensinamentos da wswna. jias, u este caso ras anci-guverilameiltaês, e pediúdo-lnes que ,V,!"jTÍ, i rauc.buj José Axartins, por vadiagem ts Joãó ' Pf ? dedicada '' ' iue; .Allusão», poesia de Alves da bilva a FigueirÚa JúA situação das tropas russas especial—a lei da ld tia ieveieiro—temos que Rocebemo* ou.* (j, da Terceira série, cujo se abstivessem 'de' tomar parte na propagauua nior e recitada pela distincta acu iz Adelina Augusto Torto, por oueusas corporaes» neui bó o sur. Joio .franco cooperou, Seja- flummano é o seguinte: de semelhantes escríptús, aiim de evitarem oa .Nobre; -Hyamo do Ulub Feuianot* ^ortueusea» jjcraui eutraua na caduia. Um telegrama particular de Kharbine para mos justosj acauã Ua tuuo. A lai auigiu u um —Propaganda pelo livro, «Feio Terenas» — rigores das leis vigentes, districco—iiemettidos: Quitéria Domin0 Mounkoé òlõvo de Jfeterabur^o* counruia a original de J utio Mou inho; e .Alarcha i'emomento especial Ua ueaorieutaçào a Uaavai- Pequena Tribuna, Manual de Inatrúcc&o GiA mesma carta acima referida annuncia gues Alaia, pronunciada por lurto e desoberameuto da opuuao, provoeaao por successi- vica, «Trindade OoelUo»A, Nossa Galeria, que os revolucionários se concertam entre ai niana», original do professor Santos, e otfe- noticia de que o inverno começou alli inteusá- uiencia e Ai ire d o Antonio Peiuua por vadia* mente. voa actos de violeucia que os joruaas larga- com a gravura de J o»é Li barato Freire da para fazerem frente a tempestade que se le- recida ao Uiub. A torra estí golada. A argila de que se gera. i mau La pormauoruaruu. O auurcuiamo ia^ia Carvalho, 8.* çrâo mestre da maçonaria por- vanta. Mas como, se o espirito revolucionário - A sala do Ag-aia d'Oaro será ornamentada í oram recolhidos ã cadeia. pelo armador ar. Malta, <jue para tal gentilcompõe o solo trauaiorma-se, u estas condicu tilo alarde da propaganda paio tacto. £.r* o tuguesa.—O -Liisíno religioso na Jbscola, «Pau- se agita em todas as ciasses sociaes, nos ,uu.1.' itiatncto—liui processo correccional foi seu prato de reaistei^cia. as cuuscqueucias lo Jtart».—Kvoluçào da áVíaçonaria Portugue- mens cultos, na própria nobreza, na classe mente ue ollereceu, u no átrio tucará. por ções, n'uma especie do terra-coia que reaiale hontem julgado -Uoiaes (da .Silva, pronuncialauto as pas ooiuo aos alviões. Amanuece muitradusiram-ae n'uui furor da reacçAo pui parta Coraçáo, por «Edmundo de Amicis.— ijnidia e nas classes populares? ae oilensas corporaes. to tarde, o todos sabem que ate março, pelo do rpururune das ciasses dirigentes,' reacção a que loruiu \ aiicdadea.—Pedido aos liberaca. Como os estudantes se intimidaram com o oi condeninaao em 1 ni<wus de prisão, 2 menos, que é a época em qua o trio aoranua, arrastauos ato espirito* que ue Ubeiaes a uei editai, a que acima nos relerimos, já conheaitos de multa a ltM réis pòr dia e mais, nas terão de passar álli dias penosíssimos. mocratas sempre nzeraui gala. Cousuitem-se cem os nossos leitores pelos últimos telegramstas e senos do respacUvo processo. Us prisioneiros japouezes—lala o mesmo as coliecçòe* aos joruaes ao tempo. A lei enmas publicados. Perinnuece viva agitação nas —Pela policia toram enviados ■ Praucisco correspondente,— tratados nos hospitaes uç tra nós surgiu quasi sem um protesto da imescolas e Universidades do pau, uniudo-se os iaiurenço dos Manto» e José Tavares CLIiVÍCd G£HÃÍ ii-uarinue, nas cartas que escrevem á família Alartma, prensa diária, mesmo da repuuucana, appareestudantes aos populares e luctaudo ao lado por furtO. contessain-se gratíssimos aos médicos, ás ir- fiandeira, Doenças venereas e da peile cendo como a coisa mais simples e natural d'elles. Assiguaram termo. mãs da caridade c aos feridos russos, pelos deste muudo. Chegou a ua ver quem receiasse Em toda a Polonia russa os cantos nacioenidados e attenções com que os tratam. Us ALFHtDO Q£ MAGALHAES escrever a palavra anarciuumo, com medo de f naes sublevam as povoações. Em Varsóvia Noticies militares uumigosd'hontemsao hoje verdadeu~os amigos, incorrer nas iras do pouerl L) estes exagero» ♦ f Ourivesaria e relojoaria# * tíodomosch e JLodz, travaram-se graves con. Lente d<s Jincoía AIcilic& Isto poi-uce um tanto sentimental, mas o facto £m ser\*iço da inspecção dc engenheria. não temos, nam u vemos culpa, báo mesmo tiictus com a tropa, liaveudo muitos mortos e 08 da Batalha, 12 (entrada da rua de Santo II- 1 adversários choram quando se sepa- seguiu para Braga, o capitão d'eug«nneria, - casos trequenias no nosso uiem jornalístico, ♦ e feridos. Xa uliima d^aquellaa populações os P.delonso> DE Consulta das 2 às i horas. 1«G sr. Aitcnael José .finto Osorio. interior e inepto por via de ragra. Mas tamoperários percorreram as ruas levando alçadas —í oram conoedidoa lu dias de demora bém náo podemos permittir que nos atirem bandeiras vormelhas. A própria aristocracia CORREIA & FILHO u esta cidade, aos alteres da administração responsabilidades, que só aos desvairados e t adhere ao movimento. nublar, srs. Antonio l^into d'Uliveira e Amaaos medrosos podem caber.» i)a Varsóvia communicam a um jornal conueu Uumusceno Vieira de Castro. ♦ servador de Galiciá, que os ricos proprietários Maura viajante 10—Praça d'Alnuida Oarretl—16 —Ainn de gosar licença disciplinar apre£ maia abaixo: e altos capitalistas estão em negociações com ♦ sentou-ae no cominando ua U.» dl vindo militar o o governo para que este acceda aos desejos da O ex-ministro hespanhol, snr Pelo estrangeiro uspirunte a omcial ue lutanteria ti, sr. Ama•Agora, um caso lastimavel, a condemna- f população. Em tí: i'ecersburgo encontra-se deu í errelra iilargando. çSo do snr. Bartholomeu Uouauutmo, trouxe Maura, partiu para a Allemanha. actualmente uma deputação da nobreza polaca Bonito e variado sortido de —l^ed^am paia esperar o resultado da, naturalmente a tela aa ducusaao a necessiuo» ♦ solicitando uma audiência do imperador. Vao pedir á campa de Bismark, objectos d'ouro e prata, projunta e residir em Melgaço o capitao de caçada de expurgar a iegialavio d aquellirief odiaOs assassinos de Plehwe E ainda o movmieuto revolucionário não o «chauceller> de ferro», inspiração dores 3, sr. Abílio Candido Ferreira Pinto, e da. Acuamos ftenauierito a acoorao que taes ♦ prios para brindes. rebentou na íinlandia, onde fermentam os âniresultados possa surur. A'ào vemos aqui o in- ♦ „_Ct0m° j® sa '!?: 'orai"os ha dias julgados e para futuras eventualidades de go- n esta cidade, o alferes da guarda tlscal, sr, mos tanto ou mais que na PotOnia, condemnados na ltussia assassinos do miArnaldo Augusto Uurgeg Alvim Moraes o dividuo coudeinuado, mas o espirito da próAinda doesta voz será esmagada a Bevolu- nistro Plehwe, qne geria a pasta do interior. verno forte. f Castro, emt^uanto estiverem na inactividade, pria lei que o couaeinnou. l'or outro lado, o ♦ f Relogios affiançados çaor e Scliimel e para esperar egosar a licença da junta em anarcrnsuio evoiuuiouou, na maior parte dos ) ouliar SiktflR—declarando o libello Preços modicos ♦ .Lisboa, o capitão de cavallaria o si*. Carlos pautes, toruanuu-ae mais uma aspiravao ptulo- ♦ f 132 accusatono que ambffa faziam parte da ■OrtraAlexandre nou-ino de Vasconcellos. sopnica uo quu uma oura irrelieciiua ue uesinsavao de combate do partido socialista revo♦ . —i/ediu. a hquidaçào do tempo de serviço, truiyáo e de combata. <J momento a Ue ielyào ♦- ♦ lucionário russo,» Imotas darte o capitão d'miauteria, ua iuacuvidade, o sr, para que os proprios auaremstas possam pe- XX»» ♦♦•♦♦♦♦♦XX L:ste . • partido formou-se em 1902. Tem uma NOTICIAS DO DIA .daxuniano Aavier Osorio, dir a reyogayao ua lei. Aào vouius u isso uesjunta central, com a sua séde no estrangeiro, honra e a tal obra nos associamos sincera- XX ♦•►♦♦-♦♦♦♦-»■ XA Theatro Águia d'0uro-0 conda de e um jornal diário otficial, a Jlecúla RocoíucioMusicas mente, como um acto ue justiça e liuinaiiiuaBoletim diário de cotações nana. O seu progratnma è revolucionário soMonte Christo de. Coutra parte Lemos qua, connrmaaa a As bandas de musica tocam amanliâ, se o A época do Águia d'Ouro, tão auspicio- fiicto'4' 6 ft^0la a pratica da propaganda pelo Sentença de Uluào paios Lriomiaes superiores o permittir' a de infautería 0. no jardim Cotaydòs fornecidas hoje pela Camara dos 0empo Apostolado carote samente começada com o «Rei Maldito», conalguma coisa se u«ve tentar para uvrar uo Marquez do Pombal, e de infanteria 18 no O partido decreta as execuções, que são corretores da Boisa do Porto. tinua em maré de rosas. Um dicidido empenho cunhadas exílio o individuo coudeiuuaao. a esta rese &. Lazaro, da 1 ás ii da tarde. um grupo especial cuamado Orga0 seraphico Souza Gomes, lenta em lazer theatro tão bom quanto possível nnação de acombate. peito já um diário de !<i boã lembrou que se Ue.eaibio, 21 pedisse ao governo que não executasse a sen- de Philosophian^ Universidade de mediante os elementos de quo u'aquelia casa parttdo revolucionário reivindica para No governo civil Vendcdt! se dispõe e urna indiscutível probidade de si, Ocomo tença, na parte em que a pôde tomar suspenloi.,'ffíil(. <6 Mfi I|8 OiimpraJor praticados por elle, os seguintes Uq^rei, -Í0 ;i|3 ! 45 3ti:ti rrs. tlieuue... 45 1 or despacho do chefe do districto foram siva. Corresponde este alvitre, quanto a nós, Coimbra, z sermão no circulo ca- processos, ténj cl)auiado cada ycz 14ats para actos: assassínios de Spiaguine e do governa- Loii 21,32 11| 10 45 23,;i." 45 5|8 I'4 S. ,' •• approvados os orçamentos ordinarioB para a IWIS (j;6 a pedir o indulto ao poder moderador, tiú as- tholico de Vizeu no dia 8 do corren- alli a attençào do publico, e por isso só te- dor de Odena Boglanovitcli; e as tentivas H-uiiii irgii, » mos que felicitar a empreza, que tâo honrada2 .7 l|2 2.8 3| t gerência do corrente auno economico das sim se poderá toruar pratico o appelio ao go- te, consoante é já publico e notorio. teitas contra o iniuoipe Obolauki e Pobindoi«l, •• •• 72 <81 mente se tem atHrinado desde principio,e o pu- nosets. contrarias de S. Sacramento das freguezias verno. Ainda n'es|a cauipo acompanliareinos UWtt«, >» •• 0,'l 1)2 GJ0 blico, que tão briosamente tem visto compende Bagunte e Touginhó e da das Almas: quantos o quiserem sagun', pois náo achamos 0 que nem todos saberfto é P"r O partido tinha condemnado Plehwe u U" dll f», » 4a7 440 l|2 todas do concelho de Villa do Conde; e 09 desdoiro. O essencial o que se taça trabaino quanto se fez pagar a dedicação d'es- sada a preferencia. • d» irlira h.i.t ><ia. 5Í250. uiorte. .Nd dia 31 de março de 1904 um membro Isto serve a dizer, desde já, que o «Conde da OfgaiiUaçáò de combate chamado Aléxis Po- UllMI ItUI uvu.Zjji.ud,, |7 Oq. Uuiu fHirtii^Uez niiu«l'• ordinários para a gerencia do anno civil do pratico e que se ponQain de banua by^anti0|n. níamos de seita ou escola, que de nrdinario le apostolo de palito e Cappello aos de -Uonto-Christo», que no sabbado teve a sua Içotilid, hlho d um engenheiro militar e irmão » Cuiibio 1 Medas íf - J18 Junta8 ,,de parochia das treguezias «-j Loíid ts primeira representação no Águia d'Ouro, foi d um alto íunccionario publico, causou uma de concelho de Gondomar: e da de levam o melhor do tempo que se podia empre- seus prjncipios catholicos. mais um triunipho para aquella casa de espeVillar do concelho de Villa do Conde, sendo gar em coisa util. E abi teem a nossa opinião Juros das inscripçSes explosão no palácio do Norte,em Petersburgo, Duzentos mil reis!,., ctáculos. Peça de grande responsabilidade, çoin as bombas destinadas ao ministro do ina approvação do quarto, clausulada. tranca,—ji que de a exprimir julgavam que largamente eonheçida do nosso toubliço e com terior. Depois d'este desastre a execução de roram egualmeute approvadas as delibatiuliamos receio.» Na repartição de fazenda d'este districto pa0 Monzó talvez fizesse a coisa serias ezigencias. seria temeridade talvez, da junta da parochia das frec-uezias garam-se hoje os juros do "2." semestre do cor- rações Ve con mais barata. abordal-a. Mas não foi, e ainda bem. Tal qual ir .ifiada a Saranoff etomaram a Sikorki.posi- rente anno, dos títulos da divida interna con- de Maure do concelho de Felgueiras? sobro E do Mundo transcrevemos o que segue: ^o dia í-i de julho, os dois Verdade seja que também dizia "01 e«. ida» confirmou plenamente o que ções na estação do caminho de ferro de Var- sohdada, designados nas relações de n."" 4:680 encarnação de imagens da respectiva egreia Continuamos hoje a dar a opinião dos afaaqui dissemos ha semanas a proposito d'uma sóvia. Levavam macliinas explosivas compos- a o:0bí. parochia 1, de Lnrins concelho de Penafiel mados advogados que na sua associação com- ainda mais asneiras. outra peça:—que com os elementos artísticos tas tie grande quantidade de dynainite e de sobro canatrucçôes do cemiterio paro chiai da bateram esta iniquidade jurídica. Q? pagamentos immediatos sâo nos dias 22 de que o Águia d'0uro dispunha se podia maguesio, mesma íreguezia, conforme o projecto e resestando a» bombas providas de doÍ4 de 26 de dezembro e respeitam ás relações de pectivo orçamento Já demos a opinião dos drs. Tavares de lazer mais e melhor, e Alves da Silva provou tubos em cruz naimportancia de 1:089^000: 5:0&) a 5:255. e 5:250 a 5:143. adaptaveis a dois apnarelhos: Madeiros, Martins de Carvalho, Barbosa de eUe-mesmo que tínhamos rasào. Pois felicite- ínillatninadQr .e detonador; o primeiro repreA conferencia das inscripçôes com as relaSm,, Juliao do Agua Longa do concelho de Magalhães, Azevedo e Silva, e Pereira Alves. Revista estrangeira mos-nos tambenj, uns e outros, a( r sentava um systema de tubos e de globos de ções de luro verifica-se na mesma repartição nnteiio .. 7ls0, í^. ? da cedencia de terreno no ceDamos hoje as dos drs. Aureliano de Mattos, Assim, o «Conda de Monte-Ohristo» rasul- crystal parochial mesma freguezia. da tazenda no proprio dia do recebimento descheios d'acido sulfurico concentrado, Arthur de Carvalho e João de Caires. Eis o tara, no seu conjuncto, d'uma unidade de e o segundo as 10 horas da mauhà até á 1 e 1[2 da tarde. era destinado a fazer voar nos tuque consta da acta da sessão de 12 de fevereiinterpretação tão homogenea, tiio harmónica, bos, tosse qual fosse a posição, que as bombas ro de 1806. OCULOS E LUNETAS que causou a mais agradável impressão em tomassem ao sahirerri, Rússia Fnrto e a derramar o acido «O «ocio Aureliano de Mattos manifesta-st* V ende-as e concerta-as maia baratas que toda a linha. Desculpam-se alguns seóes, sulphunco sobre uma combinação de chloreto Os successos da Rússia chamaram a atten- —que jsrrar è proprio dos homens,—e d'esta inteiramente contrario ás disposições da proem outra qualquer casa, o antigo oculista BorNo dia 14 do corrente, queixou-se á policia posição de lei contra aos anarchistas aponta- ção de toda a Europa na semana finda. o Wnr. Ricardo Marques Garrido da rua do ges da Motta, que foi da rua d"> Santo Antovez não se poderá dizer com justiça que ha- de potasaa e d'assucar. dos ua proposta apresentada pelo socio XavaCom effeito, despertam vivo interesse Laranjal, de que o seu ex-companheiro Manoel nio e hoje rua de Santo Ildefonso 17 a 23. via rasão para esperar mais. ■ x inllammação d'eata mecha provocava a detonação d um pistão de tulminato de merTB8 de Medeiros. fcínrJoimo J^uta W.»»« oa iindiiiiiido —-1 ÍC : J _ da -1 redac 1 merecem quê se lhes dê particular preferencia .Alves da Silva, Adelina Nobre, Roque, curjo, e em seguida a do dynamite. A explo- da Costa lhe furtara a quantia de 7:420 reis. ção, a ameaça á expresaão livre da crença de n'esta secção do nosso jornal. Preso o Costa, que se achava na Maia, Salgado, Iztibel Pacheoq, Thomàz Vieira e O povo portuguez, ameaçado hoje em suas Jorge Gentil, interpretes dos principaes pa- são das bombas que Saronolf e Sikonki leva- contessou o furto, declarou que havia gastacada um, e o eífeito retroactivo, mas declara BIBLIOGRAPHIA que o que mais oífande, como cidadão de um liberdades, ou de voltar aos tempos de D. Mi- peia, brilharam em toda a ganuna. Sobrios e vam, abrangia um raio de destruição de 15 a era 8eu F4° proveito. paiz em qua vigora uma constituição, é a guel, não deve perder de vista os aconteci- justos, bem possuídos dos seus personagens, 10 metros, e tornava summameute perigosa a Foi euviado ao tribunal, n'outro de 50 metros pelo menos. A primeira Victoria—A direooáo dos camin/ioi oâensa á liberdade individual feita no projec- mentos d'aqueUe paiz. Ponha bem os olhos tiveram, todos elles, ensejo amplo de pôr em permanencia A s 9 e 'iO, a carruagem do ministro clieBurlista e to, liberdade que é "por certo a primeira ga- n'elles; e veja quanto custa ao povo recon- evidencia as suas excelleutes faculdades. Sej/! }° Porto.—Com 7,"'1.10 " Pou'~° -&icia de Publigava i. avenida de Ismdilovoky, próximo da este <*titulo, começou a rantia do cidadão. Diz isto no campo pura- quistar a sua liberdade, depois depois de a pulveda, que fazia a sua estreia, revelou-se Manoel Rodrigues encadernador, andava cidade, do estação de Varsóvia, a a bomba rebentava mente especulativo, pois quer conter-se nos ter perdido. liontem com uma moeda do metal, dizendo ser protusamente distribuído pela cidade nm um artista consciencioso, conquistando desde dentro da mesma, entre o ministro e o novo opusculo firmado por A. Vieira Mendes Ha quasi um século que esses infelizes vas- logo as sympathias da plateia, Sabe dizer, tem limites em que a presidencia collòcou a quesque ei^a «6 ouro, e tentando burlar aiguem. o desassombrado pamphletario que. tão, <3 por isso, sem a mínima alusão politica, sallos dos czares, castigados com o chicote, uma voz sã e forte, dispõre d'uma notável ex- cocheiro. Plehwe morreu logo e a carruagem Uma das {ressoas que o Manoel Kodrigues (11lerano), c ouo hcou totalmente despedaçada. 8abe-se como o acrescente que para elle, como jurisconsulto com incessantes penas oayitaes, cqm succes- pressão physionqmica. e contamos veí-o bri°m° P °s. lala alto o escreve claro, queria tentar com a moeda era uni guarda da acha dispensável o sistema franco e leal poi sivas deportações para as Irias regiões da Si- lhar aind^ /imito mais. JouqUiih Silva, Virgí- corpo do n\iujstro Hçot\ hgrrivelmente dilace- judiciaria a paisana, que lhe deitou as unhas ,ll9ca 0 com rado, com as roupas e as carnes em frangalhos dação ao ° °' ' tinia eloquente sau« béria, com as escuras prisões e com a grilhee o levou ao Aljube bem como o refinador de que se lesgisla no sistema absoluto e por isso nia Lima, e os restantos, Iiouveram-se apre- u um montão informe e sangrento. preferível ao sistema de fazer leia espcciaes ta dos forçados, lucta desesperadamente para ciavelmente noa seua pequenos papeis; assucar, Domingos AJves da Costa, por aiu. . Xitiiíè au itero Saropolt, gravemente ferido, foi logo preso. dar o buriista no negocio. que d juatu;a prende... em opj>osiçâo mais ou menos disfarçada aos libertar-se de tão cruel o bárbaro jugo! A enscena^ào ó acurada, e o acenario novo (Juc vendo claro na sinuosa intriga, Durante o século findo, explodiram varias de eífeito magnifico; Destacaremos o dos B.« e Sihorski provocou as suspeitas d'um barqueiro principio^ Jjtwraes consignados na lei suprema Hojô foium paaa o tribunal. revoluções, mas todas abortaram! A nação antepenúltimo quadro que sâo de melhor eí- ao atirar a sua bombs ao Neva, e foi preso desvendando ntyvterios de torpeza, e organica, que ó a con»Utuivão.» por sua vez. Uma desgraçada nâo se petxleu na senda labyrinthica» < •O socio Arthur de Carvalho diz igualmen- continuou a ser flagelada pelos tyrannos. feito. O libello accusatorioi coraprehendia quatro d um moroso procurso. Apesar de os historiadores dizerem quo te que a lei de 13 de fevereiro está eivada de A concorrência, que era numerosa, applau- orLigoa de culpabilidade sendo 1.- o de os réos Joaquina dos Santos, é uma pobre viuva erros jurídicos e reconhece ser tal lei uma Pedjy o Grande, Catharina I e Catharina II, diu calorosamente Alves da Silva e os princ»que mora na travessa de S. Sebastião n.» 08, introduziram no império o espirito e a civili- paes interpretes do «Cpnde de Monte-Chmto». haverem pertencido á «Organisaça(o do com- rodeada de 5 filhos, doentes, sem ter que lhe S lhe a S monstruosidade jurídica.» DleftngS" ., Alvaro «^ni?adeproferida nVste bate do partido socialista revaluoionario que pleito pelo f snr. dr. Moura Coelho, sação europea, a ilussia ainda hoje mantem«O dr. João de Caires 6 também contrario havendo também chamadas especiaes a Figuei- tem como lim immediato a destruição do re- dai- a comer. á referida lei e cujas disposições combateu se no regimen de João VI o Terrivel! Não lhe ròa Juníorf q s^mpathicq e briqao eniprezario* dlrcc 0 Implora dos nossos leitores uma es mola do Minho ° ?,Douro>Vâ dos caminhos de ferro aproveitando as lições da Historia, o império com phrases convictas.» Domingo, nos dois espectáculos, o theatro gimen autrocratico, crime previsto pelos ar- que lhe minore o seu soffrimento. • .varias transcripçòes do actual tem commeltido os mesmos erros, que encheu-se á cunha, e a peça radicou plenamen- tigos 101 e 10*2 do Codigo penal russu, e castidl C S| a r( c4 PtTV"„ - ^ 0 PB -' »Ç<>es a actos da policia, Lâmos ainda no Mundo: a vlnto os impérios da antiguidade. Como elles tem in- te o agrado que alcançara merecidamente na gado com a pena de morte. " , ete paginas em que, aqui o Desastre n "u —Digamos agora, para rematar, que, seV Z d a r sào Reuniu hontem o Grupo Mocidade Repu- saciável sede de conquistas, e quer dilatar vespera. „ .° . de f queClama, congundo o correspondente do .Daily .Express» seu poder de extremo a extremo qo mundo: Monto Vieiraindignada, Mendes isteve Hontem pelas 3 horas da tarde na rua de blicana, sob a presidencia do cidadão João Apjaj&nsoç sem barda em todos os iiuaes em Zurich,o verdadeiro assassino de Plehwe para sor victima. Não podia deixar de experimentar as mes(Gonçalo Lhristovam, na occasiâo em que o cl acto, e a previsão dp que o commovente Procopio secretariado pelo cidadão Job<5 Anó um individuo chamado Sansonoíf, que se moço dc lavrador Casimiro Carneiro, descarmas amargas consequências. Agi'adecimentos pelo exemplar recebido. drama, aposar da sua veneraiícla antiguidade, declarou tonio Lomeiro de Figueirido, auctor do crime, dizendo que se eva- regava um carro df madeira, foi colhido pela A Rússia encontra-so actualmente em cir- >;juvene8va—e pa A muito tempo Entre outros assumptos foi aprovado por cumstancias «A Revista» diu em seguida. Mostrou uma fenda que lhe idênticas à da Assyria no reinacabeçalha que o feriu n'uma perna. E por que n*vo haveria de ser assim?... unauimidade, adherir ao movimento iniciado 1 do anno 11 deste produaida pela bomba e garante que foi 1 oi curar-se a uma pharinaoia próxima, sepelos jornaes republicanos de Lisboa Mundu do de Assurbanípal, quando contra este se °JY5 mensario de J. F. condemnado um seu homouymo. que inteira- guindo depois para sua casa. o Egypto, a Lybla, a Ohaldea e a Vanguarda e Alarme do Porto, contra a iniqua sublevaram 3 qUe 86 Q8SÍtíUa lja ma da mente está innocente. Arábia subjugadas pelas armas. Reborèf™, 27 lei de 13 de fevereiro, e secundar por todos o» O seu aumniario <• o seguinte: Querendo mauter-8e a integridade do impéPor descaminho aos direitos meios ao seu alcance, a commissfo que porpor meio de um regimen militar, não fez SOB A DIfttíCÇÃO Utí ventura se formí contra a monstruosa lei que rio ni>^Fragmento de um estudo de A guarda, fiscal, prendeu hontem Maria B W A GUERRA RUSSO-JAPONEZA Ferreira victima tantos liomens que pensam e que são mais, do que apressar a saa queda. Camillo, Cartas de HAnthero de Quental, I-A Theophilo Braga, d'01iveira. accusada de tentar A errada politica de russificar todos os popassar (Ao mesmo) III-A Alberto Telles, contrários ao actual estado corrupto da Bocie- vos, que actualmente compõem o império, foi ALEX \\l)KK HE BARBOS, jornqlisla l V^-<Ao aos direitos uma porção d'alcool. dade portugueza. mesmo;, Julio de Lemos—Xunus d:Azevedo, Foi hoje para a Alfandega. Em Porto-Arthur l'"oi também exarado na acta um voto de um erro funesto, com que se inaugurou o go! profundo sentimento pela condenação do sym- verno do actual imperador. Aos revolucionáAnnuario do Commercio tdégrainma expedido de Porto-Arthur Sn' i i ra Pilhas d'Eva qioesia;, Na enfermaria pathico trabalhador Bartholomeu Constantino, rios juntaram-se os fiulandezes, inesperadapara iokio em data de 17 do corrente, diz que o ^ "J?.TA ®orte de Gabriel Heumente attraiçoados por aquella politica odiomais uma victima da monstruosa lei, general Stossel iniciou negociações com o A pedido de vários moradores da ma de thíi! X\ 1), A. Luso—Sonetos posdo Porto thumos,(Século I—A marcha da vida, 11-0 pei-dSo, sa; e os polacos suas primeiras viotlmas. Escommandaute das tropas japonesas para asse S. Andre, a policia fez conduzir ao hospital • Cunha (Dr.)—Dante, Camòes e Garret, Ma«A Obra» de domingo ultimo diz: tes dois importantes reforços vieram ameaçar gurar a protecyío dos hospitaes situados nc uma pobre velhota de nome Joaquina Rosa de (l.° Anno da sua publicação) noel de Aloura—Velhos (poesia), A redacção a situação, e dar aos revolucionáinterior da fortaleza contra os cííeitos do bom- Jesus, qua se achava doente gravemente. •Não podemos deixar de apnlandir com todo gravemente rios grandes esperanças de bom êxito n'esta —Apreciações, Erratas, Schiller—Do Sublime. O mais perlei to de todos os almaFioou em tratamento na enfermaria n." 11. bardeameuto. Mais diz que elle forneceu aa o sentimento do nosso coração o movimento sua ultima tentativa era pró da causa libenaciis coHiuitíitíiaes, iudusliiaes e de Sen arai 2Sogi um plano indicando a posição que se levanta contra essa lei de JH de feve- ral. —Também por ontem do Commissariado de iulormaviic oilicial na cidade do Poros hospitaes. policio foi oonduzida ao hospital; Aima Barboreiro, producto do enervamento d'um povo Todo o povo russo comprehende hoje que w to e seu díaiticto. Indispensável ao apavorado pela cobardia dos intellectuaes que a guerra sa, moradora no largo da Povoa, por se achar níjo passa de mais uma loucura da commeríio, iudustria e í/íióSionalisuio, Os relatorios de Stossel pela mais abjecta das submissões, não tiveram politica dos velhos estados; e por isso pf o tesmutio doente. telegraphia a nobilíssima coragem de protestar na ocasião ta contra ella, que está custando a vida a tanFioou também na enfermaria n.» 11. Em Petersburgo esperasse iacessantemçnte quando um ministro reaccionário e audaz pela tos milhares de soldados sem vantagens reaes í A íeuila em Iodas as lurarias e a publicação dos relatorios do general Stossel (Dos nossos correspondentes) : uue foram levados a Tchefu pelos enviados Furto de roupas nossa fraqueza nos atirou à cara com ella: e para a nação. pape arias 0 só hoje, depois de reconhecerem e declararem do defensor de Porto-Arthur. Estos últimos A serviçal Adelaide da Conceição, pedi o motivo porque em todas as provin- s na Bua imprensa, que tanto pode atingir os ciasEis nào recebem visitaute algum no consulado nm d'estes dias á ar.» Maria da Silva Mello. levantam motins, quando as tropas PREÇO 700 REIS libertários como so partidários de outras nnan- sjo ge da Rússia onde estio a residir. doTpãiz moradora na Travessa do Campo 21 d'Agosto. obrigadas a marchar para o theatro da ces é que se demoveram a soltar o grito de guerra. O incencio revolucionário lavra n'espara a deixar 14 pernoitar. Fernando Lozano-Jantar intimo-A Editor e proprietário alerta pelas liberdades!» A esquadpa do Mar Negro A Br.» Maria da Silva Mello, oon^ntiu. e te momento em quasi todos os pontos do vaslei de 13 de fevereiro e a AssociaN'este ponto, não i justo o nosso co|]ega. to MANOEL LELLQ O ifcim, de Petersburgo, continuará a sua no dia immediato depois do a Adelaide ter império. Como apagai-o? Parece-nos empre- \l Quem agora levantou a campanha, protes- za taludo, veriticoa que lhe havia roubado uma ção dos advogado3-Novo jornal - As Opposição á ideia de fazer sahir a esquadra jmpossjysl, Qs revolucionários conspiram tou, desde a primeira hora, e sem interrupção dentro e fóra da Kiissia. ínipr< Dsa Moderna—Duque de Loulé russa do Alar Nezro. ideia que elle considera porção dp íflupa no valor de 5:500 reis. companhias vinicu as —As magestasempre qu; ensejo teve, contra a lai de 18 de como irreahsavei em virtudo do duplo facto Presa a arguida, confessou o ftirto. A reunião em Paris de todos os parUdos i fevereiro, des Operários sem trabalho -PartiE' hoje enviada ao tribunal. de que seria preciso muito tempo para negorevolucionários russos é, em nosso fraco conE o mesmo fiizeram os jornalistas republi- ceito, o facto mais importante que iniciou o ciar uma questão tâo de(igada como a aberdo republicano. canos José Sampaio (Bruno), frança Borges, movimento Roubo de toros tura dos estreitos turcos, para adaptar alguns revolucionário. Dizem que foram Fernão Botto Machado e outros. a dos navios da mesma esquadra a uma naveos attraiçoados fiiandezes que tomaram essa 50 t.—Partiu no comNo dia 17 do corrente, queixou-se á policia . paçao de grande curso, e de que por outro a firma commercial J. V. da Costa Basto com boto das 11 da manhã o sr. Fernando Lozanoiniciativa. 1 eve uma despedida, a Afectuosa por parte PELOS TIIEATIÍOS lado, a ausência durante longos mejr.ea da esAhi estiveram representados, União liberal, escnptorio na rua do Infante D. Henrique, Adhesôes a Liga nacional polaca, o partido socialista quadra russa no mar Negro exporia a Bussia que lhe haviam roubado de uma barcaça an- dos tlomocratas e livres-peusadores. Em honra de Magalhíes Lima e de Lozano a prejuízos pohíioys enormes, se, tal como è corada no rio Douro, em frente ao Caes da RiA' Associação do» Manipuladores do Pão polaco, o partido finlnndez de resistencla actirealisou-se hontem um Jantar intimò no hotel 0 maestro Caballero de prever na primavera próxima surgirem beira, uma porção de toros de pinheiro avalia- central. fUi presente esta moção d'utn dog seus «ócios, va, o partido /socialista revolucionário da ? Assistiram os srs. Afonso Casta Ancomplicações na pêninsala balkanica; n este da em 5Í100 reis. . georgia, a Kederação revolucionaria arménia, moção que ficou unanimemente approvada: Jo tí0,T nte tonio José (FAlineida, Josá Bessa de C^rfa»21 anuo» " -subid vesnera dq Natal, e o* partidos doe socialistas revolucionários fez etncoenta que á scena a pri- caso, ell& seria impotente para imprimir á Posta a polícia em campo prendeu os trabaIho, Justoda \ asconcellos Madureira, Botto Moção questão do Qrientr renovada uma direcção lhadores Francisco Martins. Lourenço dog Sanrussos. meira peca do maestro Caballero. ' conforme aoB interesses russos. se vô, foi puja concentração de toa UP eBSl tos e Jose Tavares Bandeira todos de GondoConsiderando que a liberdade 6 um dos dosComo Bo rge^ete ° Ribt>ir°' ^ança ' jubileu, bem mais imos elementos revolucionários, qtter dos mar. <tup 0 da factores mais importantes para o completo russos 0 reconhecimento da Rússia a í íí-tmlr, ,, I lminaculada, está proe quer dos povos conquistados pelas jectado. uni almoço, ao meio dia, no palco da desenvolvimento da humanidade; &&&* dos advogados Interrogados, confessaram o roubo, declaaaO Sviet, de Petersburgo, diz que a França rando mais que juntaram o roubo a uma por- ocupar-eo da lei de l:j de fevereiro, com avae Ma ri d Considerando *que em Portdgal existe uma armas. ,1!"^ í , ' ° qnal sei-âo conviprestou ura grande serviço á Bussia facilitan- ção de toros que tinham e venderam tudo d sistencia de muitos líberaes. Ahi resolveram a abolição da autocracia, a ne8te lei de excepção contra os anarenistas, chama- revogação das leis que nttentaram contra os •J"®'as suaslongo so, tenham interpretado peças;percure um do a navegação da esquadra do Baltioo. Se firma Costa Basto. ,, T~^ ' suspende a sua publicação em da a lei de 13 de Fevereiro; navios russos náo tivessem encontrado a a ,arecem Considerando que essa lei d uma affronta á ■ lireitos da Finlândia, respeitados por todos os HTTrnLt tnrdl'' no mesmo Vheatro nò os Foram hoje enviados ao tribunal do 3.° dis- Lisboa, [ 'qh™'Vem rsua ° ° 16substituição. Pl «As Noticias de precisa hospitalidade que lhes foi dispensada imperadores até ao actual; estabelecimento de qual o illustre maestro dirigirá uma grande tricto. nossa diguidade de cidadãos, pois que 6 um >9t ua nos portos tranches, a sua derrota para o Exum regimen democrático com o suflragio unisymplioma, composta dos sem. mais fonnosos completo açouto, uma completa mordaça ao S ^juros Í ,° K°verno náovinícolas concede gaSoccorros domiciliários rantia de is companhias cotreuio-Oriente teria sitio materialmente imposdireito que a todo o cidadão assistç de pe, ex- versal, i e direito para cada nacionalidade de números de mustea, e duas ou tre, das suas sível. mo pretendia a Associação de Agricultura ' se governar por st mes na. mais apreciadas zarzuel^: ,q . primir livremente; de dignamente dar largas duo Jn Africa Xa secçiio de Soccorros domiciliarias da Após a sua chegada, o rei e a rainha foJá oa nossos leitores teem conhecimento na», .Gigantes o Cabeçudos» e «Chateau-Mar§anta Casa da Misericórdia foram recebidos ram para a opera. O snr. conde de Mesquitelo, ás concepções do seu cerebro, do sau espiA terceira esquadra das resoluções tomadas pelos delegndos dos gattz.» oh seguintes donativos de generosos bemftei- le* antou vivas e coutinuou o «Othelo • 0 nrinameuto dos navio» da terceira esO preço do almoço será de de* pesetas nor Óonsiderando que o jornal .0 Alarme», de leuu vos também no sentido das reformas libeHeuniram os operários 8em trabalho das quadra russa do Oceano Pacifico prosegtie tores: cabeça, ' Do snr. Antonio d'Arat»jo Serpa Pinto e esta cidade, levautou uma campanha de pro- raes. activamente era Lib.au, nfto obstante a insiiffl- esposa 5JBÍ reis; da snr.» D. DelfinaR.de 0 CÍ 1 Agora cabc a vez k corporação dos advoAQUIA D'OCJRO—Pigueirda Júnior, o ciencia do numero testo com o tiin altamente elevado de tal lei «clade operários para abreviar Magalhães F. Aloura, em sullrazio da alma d ÍSTa suHõE- I ' '^'veram gados do império. Kodíií 1 do corrente renni- oemqtitew emprezario d'este theatro, que tanmurilci al sor revoeada. Accentua^se a crlsèí i' « a partida d'aquella força naval. Proeede-ge Considerando quo o dito jornal em carta raui-se uns '200 advogados, pam festejarem o tas svmpathlas tem nonqulstado pela hom- unicamente ás reparações indispensáveis nas sua querida fltha D. Beatriz de MagalhSese anniyersnrio da re forni a judiciaria. Ahi m-idada do seu caracter e pela lhaneza do seU machinas, evitando as transformações funda- 'i'4XX) reis; o do snr. Sebastião Alvos le Frei »1>erta dirigida a todos os amantes da huma- ■10.» h c tas, para distribuir por cinco pobres, 53000 ^ SttX nidade, lembrou a convçjjicjjt-Ja d* todos d*- resolveram pedir ao governo reformas radi- trato, faz hoje um beneficio com um prograui- mentaçe, Ou Almeida deu conta sua missão noliti<>ii * reis. 4 ao norte e centro do pair. pouuca, Abaixo a lei scelerada! / 8 O ALARMO DOURO-Tramways a Marco Horário dos eomboyos PAi'. IIUAa—ViarJtá, 6,&; tarde, 4,3; noite, Partidas e chegadas da • k Estação 9(3B» _CHBOAJDAS—<roinhAt 8,43; tardê, 2,G6; noite, Central do Porto 8,45, MINHO—Cor^oyos ordinários GUIMARÃES-Porto, Trofa, Guimarães Por io- Central Porto—manhã, mixt. 6,2; PARTIDAS—MmiAiia. uuxt.5,8; correio, 8,5, cor.PARTIDAS—do 6,6: tarde, mixt. 2; mixt. 6.42; da Trofa, >arrf«, expr. 12,14; dlr. 1,15; mui. 5,42. 7,2l e S.38; tarde, 8,9 6 7J&. , CHLEOADAí»—n inho, cor, 8,1»), dii\ 9,86, manAd, CilEUAÇAS—a Guimarães is 8,00 a 11,15 tarde. expr. 12.47; «or. • itilxf 10,45. da mnuliff e 4.47 e 8,55 da tarde. MINHO -Tramways a Famalicão PARTIDAS—d« (iuimai Jes, manhA, mixt." PABTÚ3AS—m*nhut y.o, tardt, 2: noite, 9,96. 5,10; mixt. 7,20; mixt. 10,10; da Trola, 7,7; 9,10 CHEG AlJAS— raua/ta, b/Jtí; tarai, e 12,1: tarde, cor. 4; da Trofa, 5.53. Campanhã. 6.2; noite, b,45, CHEGADAS—ao Porto, manhã, 8,16 e 9,56; Urde, 12,47 e 7. DOURO-Coruboyos ordinários Aus domingos e dia* santificado» ha um PAETLUA.S—mart'id, mut. 4,a<J, cor. 7,30; comhoyo mixto qu» parto d« Guimarães is tardt. expr. 1,35; mlit, 6,65. CHEGADAS—manhi, ndxt, 8,54,expr. 10,26; 7,10 da tarde, chega 4 Trofa ás 8,ã0 e ao Porto ás 10,45 da notte, sendo supprimido n'estea tarde, 6,45; mixt. 10.25. dias o combcyo que parte de Guimarães 4b PORTO-MEOINA Rápido 7,20 e che^a ao Porto a» 9,56, PARTIDAS—Tercus u vextab-ieiras, tarde. 12 2. PORTO A POVOA E FAMALICÃO CHEGADAS—Quartas e subbados, tarde, 12,56. PARTIDAS—do Porto, man/id, mixt. 6,10; GAFE' P 0 0'í cor. B,10. tarh, tnlit. ralxt. 5,10. Da Povoa, nuwi/ulLf>,2 e 10,4o, tarde, 6. CHEGADAK—á Povoa, nianhet, 7AR e 9,89: tarde, 4,38 e (>,42; a Kamniicio, naiuiA, 9,20 e 12,2; tarde, 6,25. Koe dias de mercado am TlUa do Conde ha um oomboyo que parte do Porto is 11,10 da manhã e chega a Povoa ás 12,45. PARTIDAS, de Famalicão, manhâ , mixt. 6,40: tarde, mixt. 6,40; da Povoa, irnnAd, ti,25 e 8,é0; tarde, 4,40 e 4,30. CHEGADAS ao Porto—manhã, 8,6 e 105; tarde, 6,12 e 10,14. Nos dias de feira em Famalicão ha um comboyo que parte de I amallcào àe 3 da tarde e chega á Povos As 4,12. Nos mas de mercado em Villa do Conds ha um oomboyo que parte da Povoa às 2,36 e chega ao Porto is 4,8. Ramal de Leixões Trajecto em 30 minuto» com paragens na Senhora da Hora. 1'adrào e Mattosinhos. PARTIDAS do Porto, m*nhf. 6,10; 6,40; 7.40; 8,40; 9,45; 10,45; e 11,45; tarde: 12,40; 1,46; 2.15; 8.46; 4,45; 5.45; 6.45; 7,45 e ».45. PARTIDAS de Leça, monAd: 5.55; 7:8; 8,?9; 9,5; 10; 11 e 12; tara,: 1; 2; 3; 4; 6; o; 7; 8 e 9. Porto—Quarta-feira, Ô1 de dezembro 1ÔÒ4 Linhas de Lisboa PARTIDAS (Porto-Central; Mtst. 4,85. manhti. chega ao Rocio ás 3,4* da tarde. Rnp. 4.20 taido, chega ao Rodo ás 10,40 noite. Cor. 7.K> tarde, chega ao Rocio às 5,40 manha. PARTIDAS (Lisboa-Roclo)—Mixt. 11,6 manhã. chega ao Porto— C, ás 12,14 noite. Rap.. 4.30, tareie, chega ao Pnrto—C. às 10.40 noit« Mixt. 7,6 tarde, chega ao Porto—C. 11,34 manhã. Coi. 9,30 noite, chega ao Porto-r-C. às 7,20 manhl. *• * '» * 111 » Regislros civis (Lei de 23 de agosto de 1887) Casamentos Edital 1*?00 Certidão 160 Termo de registro 14000 Se) lo 100 Afflxayào do edital 600 Por cada rubrica 20 Emolumentos israelitas Com a appllraçio a Ouemitut Eattadim: BRAZILEIRA. ATAKfir ^ todos oa « ™ 3 respirató- * * tos dos órgãos rios como: BKONCHITES), CAECONOMIA DAS FAMÍLIAS v< TA RHHOS, DEFLUXOS, curauiCasa Angola J * se depressa com os Rebuçados Tri- » nmphaates da Pharmacia FombeiEspecialidade em café do Rio, S. Thomé * e Angola; vinhos de meza e todos os gene- S ro. SflSFStt DE Hua de Lc(l.ífila«—Laiu ÍOl) ros de mercearia. 114 A « — » 3 í L Alberto Teixeira Lopes ; y, Rua de S. Lazaro, 829 * Só é fraco e soffre do esto* £ n3f--R. do Bomjardim—1133 em frente ao jardim * (Próxima d praça do .Marquez da Fomhal) * mago quem quer. Po^°Tv0i: n Abriu-se recentemente este estabelecimento que se propõe vender todos os generos du seu 2 NI V1T A LIS AN T E DE POMBEI- JJ ramo de primeira qualidade e pelos mais mo- 2 Cursos de Línguas e Ioiiidicitío 5 * RO recupera as forças perdidas, ledioos preços. vanta os organismos alquebrados, As famílias encontrarão a maxima probida- • Do professor d'inglez m ^ ^ vigorisa mais do que todos os to- ^ de nas transações d esta casr, bem como toda ^sonlicus reuuidos e como é o melhor ^ a variedade de generos e qualidades. 3 J. Teixeira de ^ousa 5 s^vUPEPilCO dá resultados surpre- ^ Faia as próximas lentas tem um dos mais • 2 2 hendenies nas GASTRALGIAS, f? variadoa sortidos que de certo devem satisfa- • Rua Sá Bandeira, 229-PORTO • H DYSPEPSlAS, ENJOOS, VOMl- * zer as buas donas de casa. K TOS DE GRAVIDEZ, DIGES- A Os vinhos de consumo que acaba de receber branoo e tinto do mais acreditado lavrador TOES penosas ou difliceid ele. 140 da Ermida. ^ PIHKHALU rolIIRU íi IIDUC.IIA Os engarrafados são das mais acreditadas Nova Funda Reguladora casas exportadoras. Recebeu das melhores oasas importadoras uma excellente remessa de bacalhau de ilna qualidade, que vende por preços sem coinpetencia. Gianuiiitlica Thcorico-IValica 0 VERDADEIRO SEGURO OE VIDA Além d'este artigo que é a sua especialidade, fructas seccas, cunservaB, queijos de diverda Língua lugleza j O 6cu efíeito é real, contem todas sas qualidades e outros artigos de qualidade a6 hernins por mais PKLiO PROK. J TE.XE1RA DE SOUZA garantida. | volumosas que sejam, obtendo-se Enviam-se as encommendas aos domicílios. Ex-alumno laureado em casos a cura radical. no Curso Superior de Leitras da Universidade Os amadores da boa pinga são conviuados | Não confundir para bem da saúde Bavlor (TeXasJ a visitar esta casa onde encontrarão bons pede c da economia. tiscos. 1 fRTEOPIDIA fl 2.* edição compldamente refundida pelo auclor E' a casa do braço com um bacalhau. tmiíB PK Bf 1 vol. crl'L"nado, ISOOO 1 GiMíE-se 1 solidei 9 jisrfsivão I LIVRARIA LOUSADA -Editor F. COSTA PINTOl 48, Largo dos Loyos, 50 66 RuadeD.Pedi o 66 ADEGA OE S. LAZARO AGEHCIA ÍBSOIAL *®0 RT° 252 - RUA DE S. LAZARO - 256 (Fundada em 1S86) Estabelecimento de vinhos e azeites por Antigo B. B da rua Valle Formoso, 30 junto e a retalho des melhores procedências e garantidos por analyse. 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Todos os airus Minhos de ventu«jvIo longo, deafeit^s, como nuvena Arrematação padecimenNo dia ll de janeiro do proximo futuro anno, por ll horas da manhã á porta do Tribunal Judicial d*esta comarca, sito na rua de S. João Novo, e nos autos d'inven tario orphanologico a que se procede por fallecimento de Manuel Gonçalves Pereira, morador que fui no logar d'Avilhoso, freguezia de Lavra, concelho de Bouças, em que é inventariante a sua viuva Maria Francisca Moreira, residente no mesmo logar e freguezia, se ha de proceder á venda e arrematação em hasta publica, publica, pelo maior lanço que fôr offerecido acima do preço da sua avaliação dos seguintes: PRÉDIOS Um campo de terra lavradia, denominado o Marmuelo, a oonfrontar do norte, nascente e sul com Antonio Domingues dos Santos Aroso, e do poente com Francisco Dias e outros, sito no logar de Cabanellas, freguezia de Lavra, de natureza de praso, foreiro a D Thereza de Jesus Gomes Pinto d'01iveira. que segundo a liquidação feita, pelo contador, vae á praça pela quantia de cento e quarenta e nove mil duzentos e noventa e seis reis, (149$296) com a clausula de todo o uso fructo d'este prédio fica pertencendo á inventariante Maria Francisca Moreira, emquanto viva. Uma bouça de terra a matto, denominada Bouça da Gandara, sita no logar de Cabanellas, dita freguezia de Lavra, a confrontar do norte com Joaquim José da Silva, do nascente com terras do casal, do sul com Manuel da Silva Seabra, de natureza allodial, avaliada na quantia de cincoenta mil reis (50S000) e que vae á praça com a clausula de metade de seu uso fructo ficar pertencendo á inventariante Maria Francisca Moreira, emquanto viva. Ficam a cargo do arrematante o pagamento de toda a contribuição de registo e quaesquer ónus ou encargos desconhecidos que onerem os prédios e não contem da conservatória pois não terá direito a deduzir quantia alguma ao preço que ofTerecer seja qual fôr o pretexto que invoque, conforme o deliberado na reunião do conselho de família no dito inventario. Pelo presente são citados todos e quaesquer credores incertos até ao decimo dia depois da arrematação, sob pena de revelia. Porto, 16 de dezembro de 1904. Verifiquei, O juiz de direito da 4-* vara eivei Perdigão. O escrivão ajudante da 3." officio, João José de Freitas Júnior. de fumo! Eu já n&o posso ser tua mulher! «Um milhão de bombas que tivesse estourado simultaneamente aos pés do pastor, o teria deixado tio aturdido, tio attonito como aquellan palavras sahidas apagadamente dos lábios descarados da sua noiva. Ensurdecido como, segundo o que se ensina nas egrejas, cada um de nós o estará cedo ou tarde, no dia inevitável do juizo final, quando retumbarem por cima do grande valle as trombetas dos anjos, I o levantouse, deu alguns passos, esir i> • >u, calcou raivosamente a lierva, insult iu as flores, inorepou o céu e rolou p"i t< rra, anniquilado.fatiganilo -o inutilmente a pronunciar esta palavra: — Porquê?... Porquê?.. «Aterrada oom os tormentos incomportáveis qne lhe via soffrar e querendo, senão *uavisar-lh*on, p is qux um tal effeito n io po ia ser obtido, mas (>«»lo mi-nou abrttvial-os por umu prometa e completa revelação, d<*pois d > que «i-ria euperfltia qualquer diáCussâ i entre olh't>, Veruniea approximou-ae machinalmente do infeliz, que aa mordia de deseapero, e, uma voe junto RUA TERRANOVA» OLEO PURO DE E1GADO DE BACAEH AU, premiado com os seguintes revoinpeurias uai exposições d« nygivue dw: Paris—iletlai ha d"ouiu, SV Londres—Medalha d ouro e diploma d'honr» com cruz; Amsterdam— Grand prix e medalha d'ouro. Em gai rafas, capsulas, lalas e banis. A venda eiu touas as phatmacias e droga• rias. Depositários Manuel Francisco da Costa & C.*, rua Passos Manuel n.» 7-1—Porto. ri Foíographia Racional 220, R. dos Martyres da Liberdade O proprietário d'esta antiga casa bem conhecida pela primorosa execução doa seus trabalhos, convida a aliençao do publico para duas novas marcas de reiratos que estabelece agora com o brinde de Festas e que pelo tamanho e modicidade de preços a tí(K) e 1$OUO réis a dúzia, devem merecer geral agrado. 146 Hospedaria Superiores do Buraco vinhos tintos e brancos Praça de Sanla Thereza, 59 69 • 1). V. Lesíou ARMAZÉM DA ESTRELLA RUA FORMOSA, 101 (/ undada pelo conde d'Alpendurada) WnJi dirriU ie »mb#s it sir»j. naba» <dfc»« t Jinit» di, plIVCipjri tlUHlJy du« btTtinriH dô ÍmmUÍ Piodacrâo media aonual i.UOU pipat Iti-Hiit-o Estrella Ciai rata l'A> reis 70 íeis Br«neu Estrella (pii/o/o) Gatrafa . . . . 1J0 r*ia Meia . M reis REDUCÇÀO NOS PREÇOS OOb VINHOS TINTOS: Consnmmo Leve e Alvtralhào Pi<-òto Comparem o posto e o aroma dVstes vinhos com os d'outras casas. Esta casa »õ rende vinhos do DOVfíO. puros • não lhes mistura vinho do sul. Especialidades para daentes. Envia-se aos domicílios. O Anuazein da Estrella ó só ca rua Formosa, 101— Duarte dus Santos & Cl.* PHOTOGRAVllllA Galvanoplastia IMPRESSÕES A Por cada t«rmo de ofcito, 14500 reis • Sello a*r4Uh»f4oc>a ra«nfel«>toá*^4lt* por cada oerUdio 800 to tio aMMDto «^'regl^íro) • P»r. UD Coui appllcav&o ao ooíre de Anytin: A presença do pae, e, por sen fhllftaimento, Por cada a*peoW> de «asiunanto anteda uiae, evita o pagamento do «aUt>, pala lha rior a 1 de janeiro de 1891, 600 rei»; dará a sua auatorisação verba). posterior a esta data ...... 24500 Os regi»iro» feitos m>* hospltae» tio graPor cada certidão de casamento . . . 1 £000 De nascimento. HJU tuitos. Todos o» actos do registro clril são gr a» Por cada attestado de nascimento oa casamento, ^nreedido fúra de Lisboa. 800 tuitos, quando o« interessados yto vsxeju • Idoneidade, 24000 reis. Qratie para os - , , soa cxlríuu pobrasa. pobres. Nascimentos Licença para casamento da menores T^rao do regista» COO Sello (filhos legitimo»). . . , , . 100 Bello 14500 Declaração para enterro civil Óbitos Eu abaixo assignsdo, declaro, Bo uso pie» Termo do registro 400 no das minhas faculdades mentaes, que, nio professando religião alguma sacerdotal, deLegitimação ou reconhecimento sejo que o meu funeral seja feito civilmente, cUuGè c de filhos <• e assim o determino. Termo do registro £00 — em — de — de —. Sello (reconhecimento ou peiiilhaçgofeiF. ta em testamento, escriptura ou auto publico; 600 (Segne-se o reconhecimento). e Estereotvpia CHROMO E RELEVO DAS 116 d'elle, maia fria do que a pedra e tão pallida como que se todo o sangue lhe tivesse fugido das veias, tapando os ouvidos para não ouvir as suas próprias palavras e fechando os olhos para se não ver, retomou em seguida, oom voz apressada e rouca, entrecortada e corta o fio interrompido da sua narração. —... Faz ámatihii trea mezes. Era no meiado d'agoato. Um furacão terrível, ao hm da tarde, extinguiu subitamente o sol e a terra inteira tremeu. O meu rebanho, aterrado oom o fragor da tormenta, tinha ido abrigar-so sob os lodãos do estreito valle onde soluçam o ohpraiB eternamente an Sete Fontes do Rei. Emquanto os carneiros balavam e oa porcos grunhiam de medo n'aquelle barranco tio trabalhado pelas tempestad< a como um campo pelo arado, eu orava a Deus junto d'elies, fiando a rainha rooa, e o meu fuso girava, girava...—Eli! rapariga! gritou alguém á minha direita.—Vem c«m o teu rebanho p'ra minha cana! — Muito surprehendida coin ura tal convite áquella hora, e n'aquelle logar, voltei a cabeça e vi, ao clarão fugitivo dos relampagos, um oamponez de camizola fluctuando ao FLORES, vento, que me apontava com um gesto amigavel p'ra a sua fresoa habitação, edificada á beira da ravina e protegida por uma abobada de verdura. Ai de mim! Estava escripto no livro do destino que eu cahiria, o a sorte trahiil-me no momento exacto em que, tranzida d'um inexplioavel terror, abria a bocca 6ara recusar aquella hospitalidade! randea gottas d'agua achataram-se no eolo; no espaço abriara-se abvsmo ohammejantea e o trovão ribombava. Lembrei-me entio de que, algumas semanas antes, trea doe meus carneiros haviam sido fulminados em pleno campo, a dois passos de mim que, por milagre, não aoffri coisa alguma; lembrei-me d'isso, e o medo aunplantou a minha vontade. Mas porque rói, um Deus, Deus surdo, Deus sem piedade! que o fogo do céo me não matou nos campos de Nagô?!.~ Eu teria escapado, se morresse, á vida miserável que arrasto e que arrastarei talvez ainda por inuíto tempo! Ah que ae não fôra um peccado irremissível o pôrmos por nossas roprias mãos termo á existencia que Deus Nosao Senhor nos deu, não me tornarias a v&r, Gaulchardou, a partir da hora em que, para minha eterna vergonha, entrei n aquella casa trea vezes maldita que o castigo do Senhor ha-de destruir cedo ou tarde!... Ora coroo eu te ia dizendo, auxiliada por quem me offerrecera um abrigo, juntei o rebanho e recolhi n'um alpendre, e já eu entrava na casa mansarda que me haviam oCTerecido quando um relampago vivíssimo illuminou subitamente o rosto d'aquelle individuo, que a escuridão profunda da noite me nio deíxára vôr ainda, e reoonheci quem?... Adivinha... Um homem?T Não, um demonio!... Um demonio, sim, que já quizéste esmagar! —Darniquint?... —Tu o dissestel Quiz fugir, e elle reteve-me; empurrou-me p'ra dentro da sua cabana, e, depois, fechou violentamente a porta sobre mim e deixou-se ficar da parte de fóra.—Soccorro.' soccorro!—gritei eu.—Só uma gargalhada diab dica respondeu ao meu grito d'afflicção, e dei fé pouco depois de quu o miserável se afastava rapidamente. Onde ia elle tio apressado?.. Ainda eu estava a fazer ema pergunta a mim própria quando doía braços me agarra- ram na escuridão e me atiraram p'ra cima de um montão de folhagem em quecahi.—Oh Senhor, Senhor, que permítti8te isso! —Isso o quê?... Aquillol Aquilio! Debati-me durante uma hora, pelo menoa, debaixo do monstro invisível, cujo.halito me escaldava oa labioa e que me parecia ter mil patas, tanto ellas me premiam simultaneamente por todo o corpo. Por fim, o meu anjo da guarda abandonourae também... Exhausta de forças acabei por desfallecer, e o crime consunmou-se então. Ah! que affronta aquella! Uma dór atroz, uma ddr sem egual mordeu-me as entranhas, e voltei a mim semi-núa, entre as garras do dragio. Que tortura e que vergonha! Tem piedade de mim, Luc! Jura aqui, jura que o matarás, a essa fera de fórma humana, de quem eu trago um filho no ventre paia sempre deshonrado!... ( Continua. 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Luiz I Adriano Pereira da Silva Manuel de Lemos Roberto Alves de Sousa Ferreira Hf—HSMMMMB Uni ric Sortido couijH" ' ■J'i'|)leto paru todos os preyos noa Ar- Ageneiâ das Corapanhias de Navegação mazéns de Botelho & DE CASA FUNDADA EM 1840 C.*, succes9ores. Rua de D. Pedro, 97 a 101 — JOSÉ TEIXEIRA GONÇALVES 40—Rua do Loureiro—40 Porto. Kua da fiibncat 6 í, 66 e 6S Nâo contundir est:i casa com outra que agora abrui Travessa da Fabrica, 2 na mesma rua. A TOSSE PORTO E OUTRAS docnçns dos EtptciaUilade em queijot, talpicifs, preiunloi, pingue órfãos de respiração, cude porco, unto e ateile etpecial de Traz-o3-Monie$,bacqiliaUt ípiii-sB pom R* PASTILHAS mvtlltcas de Bons vinhoi verde e maduro, por junto e o retalho, LK.VCART. C.uxa v»X) reis. vinhos finos, btbidas alcoolicat, /ruelas t>eccas e bolacJtas, pelo correio, '210. 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Todos os dias gran- 4 56 ♦ de variedade de paste- * (Successor de Daniel Luiz Vieira d'Abreu laria, tortas e frigidei- ▼♦ 22 de dezembro de 1!I(M 4 ras< , Manjares da Rai- ♦ T • nha, especialidade d'es- y ^ ia casa ^ Companhia Real do Pacifico PREMIO MAIOR f Dúzia 120 reis 4 Hagmiiros paqiiflus-cnrmiis >la parreira do Brazil, illuminaiUs a luz eleclrica dando eicellcnte Irai unealu e «iniio a loda> as comida!! ^ Queijo.conservas, vi- ^ ^ uhos finos, champagne. ^ x 7 s Ourivesaria Rua de Santo Ildefonso, 296 PORTO N'E9TE estabelecimento ha sempre um bello sor» tjdo d'objectoa d'ouro e prata. Novidades de ultimo goato. 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