Porto-Quarta-fteira 21 deDezembro 1904

Transcription

Porto-Quarta-fteira 21 deDezembro 1904
1904-ANN O I
Porto-Quarta-fteira 21 deDezembro
Diário
Secretario de redacção' Dr- JOSÉ D'ARRIAGA
politico:
RSLlIODORO
NUMERO',48
repuHiçano
da
Redactor
—
Iara
SHL0HDO
Editor: ANTONIO MANUEL VILHENA
Redacção, administração e typographia — Rua das Flores, 178
POLICIAL
jí
Proesas
duras.—Nós
O
d'um
e
bandoleirismo
Anteriormente á segunda metade
do século XIX, quando náo havia
ainda por toda a parte entradas regulares de communicaçáo nem redes
de caminhos de ferro; quando, de
povoado para povoado,se transitava
por caminhos escabrosos ou serpeantes entre bosques espessos e sombrios; quando a população, pouco
densa, deitava clareiras enormes, va8i as de agglomerados humanos;
quando a vida industriosa das cidades não exigia um continuo movimento de endosmose e exosmose do
compo para o burgo e do burgo para o
campo; fácil foi organisarem-se as
temíveis quadrilhas de saltoadoreb
da Serra Morena, da Calabria, do Pinhal da Azambuja, da Terra Negra
e da Peça Má.
Depois, as instituições politicas,
tornadas impopulares por causa da
sua tyrannia, Yiviam n'um estado
permanente de sobresaltada suspeita,
que fazia necessaria toda a sua po
licia para vigiar os que, por quaesquer indicios, se tivessem revelado
inimigo* d'essas instituições ou dos
seua representantes.
Os jacobinos, os pedreiros livres,
os revolucionários de toda a ordem,
desde o simples constitucional ao
demagogo mais exaltado, preoccupavam muito mais os governantes do
que o bandido de profissão que, ao
fundo d'um bosque, assaltava uma
diligencia, desvalisava os viandantes, e, Be os não matava, por caridade, os deixava ficar amarrados a uma
árvore, á espera do compassivo viajeiro que os libertasse.
Por vezeB, mesmo, o foragido politico, tendo a sua cabeça posta a
preço pela policia, se internava na
floresta, e, acolhido fraternalmente
pelos bandidos, vinha, por gratidão,
a solidarisar-se com elles.
Mo tempo do Terror,quantos vendeanos não militaram na quadrilha
celebre do famoso João de Paris?
E na ltalia, quantas vezes os perseguidos da policia pontifícia e da
policia napolitana se viraui, pela força das circumstancias, compelidos, a
entrar nos bandos das montanhas,
fazendo-se contrabandistas, e degenerando a breve trecho em bandidos?...
Os tempos de Gregorio XVI e de
Pio IX em Roma, e os de Fernando
em Nápoles.foram celebres em bandoleirismo.
Foram os caminhos de ferro e as
instituições liberaes que, a pouco e
pouco, foram purgando a Europa
d'essa terrivel praga sangrenta —ler
rivel sobretudo na Hespanha, dado
o caracter ingenitamente feroz que
certas condiçOes históricas deram
óquelle povo: o predomínio do culto
sanguinolento do Molloch carthaginez; a ferocidade do código visigothico contra herejes e judeus; as
luctas de reconquista contra os arabe8, fundindo n uui mesmo Ímpeto
implacavei o fanatismo da patria e
o tunatismo da fé; a regressão, na
hora do triumpho, ao cannibalismo
barbaro, pelas matanças temultuarias dos judeuB e pelos processos
atrozes da inquisição, — revivescencia dos queimadeiros de Molloch; as
guerras de religião a que a má politica de CarloB V e de Filippe II
arrastaram a Hespanha; o odio sanguinário aos jacobinos assoprado pelos energúmenos dos conventos
após a invasão franceza; etc.
Subitamente, hoje surge de novo
o bandoleirismo em Hespanha. E' o
caso do «Huerto dei Fruncés, na povoação de Penaílor, aonde eram
attrahida* famílias ruas sob pretexto de jogatina, para la serem roubadas, assu.-sinadas e enterradas na
cava, exactamente como nos romances de Fonson ou nos dramalhões
ultra-românticos.
Esta regressão ao baudoloiíismo
é porém um symptoma grave.
Pelos processos governativos a
a
lebreu...
Lebreiro.—Rigorismos
inexplicáveis
e
inexexplicaveis
bran-
policia.
que está sujeita a Hespanha, os hespanhoes vêem-se privados das liberdades que tinham já conquistado; a
espionagem concentra-se toda nas
cidades e populações fabris, já por
medo dos republicanos, já por medo
dos anarchisias, de sorte que ás almas perversamente ferozes fica toda
a liberdade de acção.
E só isto?
Não. Por seus desvarios de regimen folião; apadriuhador de ladrões;
corruptor de consciências que se vendem caro; e necessitado d'uma deíeza largamente organisada; a monarchia d'aquella desgraçada vergontea, enfezada e rachitica, dos
tíourbons, precisa de reduzir os povos á fome, pelo processo exhaustivo do imposto.
D um lado a fome, d'outro lado a
falta d'uuia boa policia, e de outro
lado ainda a ferocidade das baixas
populações he?panholas, taes são as
causas que devem bastar a explicar
a funeota regressão de agora.
O remedio será tão diifícil em monarchia, como seria fácil em Republica.
A prosperidade publica e a liberdade, permittindo um bom policiamento geral, estrangulariam no berço a hydra que renasce.
COMMEMORAÇÕES
21 de dezembro
Commemoração religiosa: A Egreja
commemora S. Thomé, um do8 poucos crentes de juizo, porque antes de
acceitar, quiz verificar.
Commemoração civica — Em 1536,
édecapitado João deLeyde, ou João
Ziska, valente chefe dos hussistas,
que foram os socialistas de então
Alpha.
Os carros anuricanos
Mais uma família reduzida à miséria, em
consequência dos desastres ceusados pelo»
carros elcctricos, ou melhor por pouco escrupulosos guarda-freios.
Dizemos assim porque o individuo que
guiava o carro 06, qut era o que atropelíou
na rua de Costa Cabral, lia segunda-feira, podia evitar o desastre, mas pelo contrario, ao
2ue dizem o» moradores da rua, testemunhas
o triste caso, deixou de o fazer.
I{t-teriiii0-ii06 ao desastre de que foi victima, pois felleceu no hospital, Leopoldina Rosa de Jesus, casada, moradora
na rua do Costa Cabral; 112, casa n.u 11.
Estes figurões, quando atropellam alguém
ou t.5o presos, e n'esse caso pagam a fiança
(!), ou, quando não são presos em flagrante, a
policia não se incommoda para os procurar,
ainda mesmo que liaja provas contra elles. De
modo que estes imuviduos matam, e para el
les nâo ha castigo!
Teem morrido muitas pessoas, victimas de
eBtes desastres, e a Companhia nein sequer
indaga se a tamilia da viotima, quando principalmente è um chefe de família e que faz falta,
esta por isso privada do que Ihi è iudispensavel á vida, por lhe taltar quem lh'o dava. Isto
não pôde continuar. Urge que quem pôde dè
providencias, mas euergicas, para que estes
casos nâo se repitam, porque com a extraordinaria velocidade doa carros ou desastres
hão de dar-se amiudadas veies.
A família da desditosa ficou sem os meios
de subsistência, porque o chefe da família se
enoontra doente ha tres mezes, e a victima
era quem moirejava para ir enganando o» estomagos.
Qualquer donativo pôde ser entregue na
rua do Costa Cabral, 112, casa 11.
Moral e religião.
Devoção e chacina.
Descobriu-se em Penaflor, nas proximidades de Sevilha, um covil romanesco de romanescos bandidos.
Era uma familia estabelecida com roleta
clandestina, fi qual attrahia, por manigâncias
varias, incautos jogadores endinheirados que
eram roubados, assassinados e enterrados no
quintal.
Descobertos os criminosos e passada busca, foi grande o numero de cadáveres encontrados.
Mas o oue d mais curioso e que esta família de bandidos, cujo chefe era o Juau Andri
Algide. -o Fraucez», tinha a sua pequenina
bildiolheca em quarto especialmente ao efleito
destinado, e que nVsna bibliotheca abundavam... <u obrtta de piedade religiosa.
.Com manifestos siguaes de frequente leitora» , dizem os j.irnaes hespanhoes,
£>ev< ser u--tm. O? bandidos clássicos da
H<" uiha—incluindo os carlisus da ultima
i ira civil,-imploravam o auxilio da Virgem
antes Ue se abalançarem ás *uas heróicas emprexns.
.Ave-Maria cheia do graça...»
Pum. 1'um!
E era uma diligencia tombada e umas tantas pessoas mortas.
Loarado
o Stnhor! y|
os estudos, e elle poderá frequentar
TRIBUNA taes oursus como qualquer burguez.
Fazem depois as classes illustradas
m mopolio do seu saber, á maneira dos
majíos da Chaldeia e dos oollegios saEvolução e Revolução
cerdotaes do Egypti'?...
Ao Despertar
Affirma-se tal monstruosidade, exaII
ctamente aqui, onde, a desmentil-a,
Prosigamos esta palestra.
ahi temos funccionando a Universidade
«As machinas do guerra, diz o mpu Livrei...
contradictor, inventam-na^ para maAinda .issim, n'este particular, o meu
tança dos povos».
contradictor não nega a evolução scienTem razãu?...
tifica; apenas contesta que ella tenha
Não digo que seja intenção dos in- approveitado aos esherdados. Não asventores de machinas de guerra pres- sim no tocante á mural. Para o meu
tar qualquer assignalado serviço á
ntradictor, esta nem sequer existe.
Humanidade. Foi-lhes talvez superior C'
E' uma intrujice de theologos e philomoralmente Guillotin, que ao inventar sophos, de padres e de charlatães, de
a guillhotina, o fez no intuito de alivi- burguezes talvez...
ar, pela rapidez da execução, o soffriPois bem, não! a moral existe. E se,
mento dos condemnados.
no passado, subordinada a um critério
Mas, disse metaphoricamente Victor
religioso, ella pôde ser por vezes uma
Hugo, <o carro do progresso é ás vezes mistificação, deixou de o ser desde que
puxado por tigres» E, de outra vez: «A «evolutiu» para fóra d'esso crit rio.
guera não acabará talvez por ser barAntigamente, a moral era a conforbara; mas ha de acabar por ser cara».
midade da nossa vontade e dos nossos
Kealmente, á medida que se aper- actos com os preceitos de Deus, ou sefeiçoam os machinismos bdlicos, vae-se ja com os interesses dos padres. Nâo
a guerra tornando mais difficil.
assim hoje. A moral tornou-se a normaA despesa que ella exige em vidas e lisação das nossas acções e da nossa
dinheiro é tão excessiva, que se hesita vontade pela oonsciencia que sempre temuito tempo antes duma declaração mos da nossa dignidade especifica reformal de guerra, ou de rompimento flectida em nossos similhantes. Tal a
definitivo das hostilidades.
traçou o génio poderoso de Proudhon,
De sorte que, sem o pensarem, os o pae -ta Anarchia... Eliminem este conaperfeiçoadot es do machinismo guer- ceito moral e toda a theoria anarchista
reiro, transformam-se em obstáculo á está em terra por falta de justificação
guerra, era apostolos indirectos e invo- doutrinaria.
lutarios da paz.
Mais ainda do que a razão, em maior
Mas o aperfeiçoamento do machinis- ou menor grau compartilhada pelos oumo guerreiro que serve ao assalto e á tros animaes, exactamente o que desconquista, serve também á repulsa e á tes nos destaca ó sermos indivíduos
defesa. Serve aos cubanos contra a susceptíveis de moralidade.
Hespanha, ao boers contra os inE ousa-se negar a realidade da Moglcze8.
ral!.
E também neste caso mercerá os
Heliodoro Salgado.
anathema do D spertarf...
Mas, depois do anathema á mechanica, sobe o «Det pçrtar» a anathematisar
Comité de representação
a sciencia.
Os médicos, diz, experimentam nos
operaria
doentes pobijes dos hospitaes para curarem os ricos».
E' este o nome d'uma organisação
E' moa afiirmação gratuita, absoluta- operaria que, desde fevereiro de 1900
incntH 'níundada, que fere calumniosa- funeciona na Inglaterra.
niente uma das mais prestantes classes
Tem uma caixa de fundos eleitosociai ■. Veja o «Despertar» se é capaz
de apontai uin só exemplo d'esse can- raes, alimentada com as quotisaçOes
nibalismo medico, oom experiencias no dos filiadas na razão de um peny
organismo dos pobres, para approvei- por anno, e outra para as despesas
tamento dos ricos... Ha um facto ver- geraes, para a qual contribuem as
dadeiro, mas quão differente d'issol
organisações diversas com uma quoO facto é este: os cadaveres dos ri- ta annual de 15 schellings por cada
cos e das pessoas remediadas que por 1:0 '0 associados.
acaso morrem nos hospitaes, requisiNa sua iniciação, codtova 375:000
tados pela família ou pelos amigos, vão adhesOesj hoje tem mais d'um miinutilmente inteiros para as sepulturas;
ao passo que os cadaveres dos pobres, lhão.
0 comité tem ires deputados na
não tendo quem os reclame, são utilisados para estudo em theatros anatómi- Camara dos Communs e grande nucos. Mas cm beneGcio dos ricos?... Não: mero de representantes em diversos
em beneficio de toda a gente. E tem municipios.
tão pouco inoonveniente o approveitaPara as próximas eleiçOos geraes
raento dos mortos em beneficio doa vi- vae o eomité apresentar uns cinvos, que ricos excentricos téem morri- eoenta candidatos, esperando eleger
do, deixando no testamento o cadáver a maior parte d'elles.
ao bisturi e ao escalpello dos médio is
E assim se dissipa a lenda de que
nos hospitaes.
Prosegue todavia o «Despertar». o proletariado inglez é refractario á
Queixa-se de que as escolas secunda- influencia revolucionaria.
rias e superiores, fechadas ao proletário que as não pode frequentar, sejam
pagas exactamente pelo proletariado
em beneficio exolusivo da burguezia.
De
telhas acima
E' o contrario do que dizia Edmond
About em «O Progresso». Este queixaGRÂNULOS DE BOM SENSO
va-se de que, mediante a lei do ensino
obrigatório e gratuito, fô-*sera os ricos
XL
que estivessem soffrendo uma extorAlliança
são, em beneficio dos pobres.
Nem este tem razão, nem a tem o
Apesar do immutavel no absoluto
«Despertar». O primeiro não a tem na
da
sua perfeição o pae do ceu não hecritica que faz do facto, que é real; o
sitou em fazer uma «alliança eterna»
segundo não a tom de fórtna alguma.
De facto, sendo o ensino primário com o genero humano nas pessoas
gratuito e obrigatorio, um facto geral de Abrahão, Jacob, Moisés, o ouse constata: as escolas primarias ofíi- tros gabirás.
ciaes são apenas frequentadas por fiDepois, sempre «immutavel» e ablhos de gente pobre; os outros teera soluto, denuncia o pacto da «velha
professores particulares ou frequentam alliança», e fez «alliança nova». O
collegios. D'oude resulta que, pagandiplomata que negociou este tratado estes o imposto d'onde sae o subsidio para escolas que nâo frequentam, do e o sellou com o seu sangue foi
estão pagando a instrucção dos outros. um tal Jesus, que, por esse alto
Quer dizer, os proleiarios que appren- feito tem merecido a adoração dos
dam a ler nas escolas officiaes, e como povos.
se fossem pensionados da burguezia.
Esta alliança deve durar até á
Mas acaso nos lyceus, polytechnicas, consumação dos séculos, segundo a
escolas medicas, universidades, etc., o divina promessa
burguez andará estudando á custa do
Maa a promessa anterior fôra
proletariado?...
idêntica, feita cora juramento, e nada
Não; visto Como taes escolas se mantéem pelo custo das matriculas, impos- impediu que Deus nos roesse a corto «dircoto» lançado sobre os frequen- da.
Ássim, até vdr, nada dizer.
tadores...
Possa porém um proletário, por mais
»
Ismael
humilde, encontrar quem lhe subsidie
A reação clerical e a mulher
Conferencia de Heliodoro Salgado em
Vizeu
III
A venda dos indulgências foi apenas a provocação occasionaK A revolta preexistia latente na alma do frade germânico.
Foi um bem ou foi um mal a Rt brmt?
Km parte, pelo meuoo, foi um m^l.
Ella vein reanimar o mysticismo, quando a
philosophia classica e as descobertas geograpfticas e o desenvolvimento coinmercial davam
por toda a parte um espirito da positividade;
veiu insuílâr a reacçjo eatholica, excistando
um recrudescer da fui-la caunibalesca da inquisição e das guerras religiosas e determinar o
appareciuiento da educação jesuítica, que veiu
a reforçar a Auctomiaile, com a correlativa
obediência, em detrimento do livre-exame,
mitigado e rcstricto muito embora, advogado
pela Keforma.
Todavia, a Beforma trazia em si uma grande virtude, que havia de lazer toda a sua
torça e -toda a prosperidade dós povos que
viessem a abraçal-a.
>■
Desde o momento em que ao crente iipavu
o direito de consultar directamente a JtS^Ua,
pedindo apenas à sua piedade e a sua 1<J auxilio para que pela razáo a interpretasse bem
o padre desapparecia com as suas inacções de
intermediário entro Deus e o homem. Cada
protestante, com a Bíblia na mão, foi, de facto,
padre em sua casa.
Mas para isto foi preciao que os povos
protestantea soubessem ler. £, desde que a
imprensa barateara assombrosamente os productos do peusamento, facilitando a sua mulUplicação, quem, desde que aprendesse*)a ler
»e contentaria com a leitura do (santo Kvangeino e dos pequeninos folhetos de propaganda religiosa dos novos sectários?...
As tendeucias pietistas da mulher de então,
e—ai de nós!—da própria mulher de hoje, poderiam levar a mulher a contentar-se com tio
pauco, conlinaiido-lhe ao mysticismo toda a
actividade cerebral.
A intelligencia masculina ,4 que nâo se contentaria com tão pouco. O Universo, a Historia, a Natureza e o Homem, tudo havia de
ser revolvido pelo seu estudo. E foi-o.
Consequência: desde o século XVI para cá
um rajpido e crescente desenvolvimento artístico, litterario, jurídico, historico a scientiíicq. A civiiisação industrial aliirmando-se de
cada vez com maior imponência sobre os restos da civilisação catholico-feudat, e do cannibalismo guerreiro.
Descobre-se o movimento de rotação da
terra e o da sua translação; descobre-se a lei
da gravidade, completada pela da gravitação
universal. Qué! pois a Bíblia diz que a «terra
está tirme para sempre., e a teria move-se?...
pois Jesué mauda suspender ao sol o seu curso em roda da terra, e quem circumvaga ó a
terra e não elle?...
Mas então a «Bíblia- nâo é «exactamente»
verdadeira econforme com a realidade...
Descobre-se o telescópio. O «tirme da Bíblia» , no qual se reputavam lixas as estrellas,
dissipa-se com as suas espheras crystallinas
herdadas de 1'tolomeu, e a infinidade dos
mundos pateuteia-se aos olhos espantados do
homem.
Esta sim, que foi uma grande revelação,
porque foi a revelação do luiiuito!
E onde iicaram agora localizadas as «cataratas do ceu» de que Deus extrahira as aguas
do diluvio?...
A cada passo dado na estrada da saber, era
uma negaçao que surgia no espirito do homem, que assim, a pouco e pouco, indiífereate ás coisas mysticas, apenas por evitar perseguições se subordinava as prescripçòes cultuaes. ii'um grande scepticismo religioso.
Evidentemente, o homem estava perdido
para a Egreja.
Era preciso salval-o.
Como?...
Arrebanhando de cada vez mais a mulher.
Segura a mulher, a Egreja estaria, por ella,
de posse da infancia; segura a infancia, por
ella estaria de posse do futuro.
Fez-se então o assalto á mulher.
( Oontinúa)
Não esquecer que amanhã na
Padaria
Confiança
RUA DA. RAINHA
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também se fabrica o delicioso pão
doce (especialidade da casa).
Progressismo & Nacionalismo
Coui.i eoco longínquo do pagode immaculadista, dizom-nos do Vizeu que o
aotual governador civil daquelle districto, um tal Luiz Ferreira—que um
jornal de Coimbra affirraou ser o chef
do partider nacionalista visiense...—é
mordomo permanente do Senhor dos
Passos, e oorao bom oatholico, compareceu no Tedeum imraaculadista do dia
8, na sé d'aquella oidade; e ás fustas
jesuíticas do seminário, servindo de
secretario ao reaccionário bispo D.
José, eonjunctamente com o chefn local
do partido progressista, um tal Eduardo Correia.
Quando os homens da esquerda mona rchica assim nos apparecem transformados em sacristães, o que hão de
fazar os d'aquelle bando politioo que
francamente se cognomina consorvador?
Os progressistas allia<l >s aos nacionalistas, aos partidarios do Syllabiut!
Estupidez, ignoranoia ou cynismo?...
TadO jnntó talvez...
O
Lebreiro
E' um cadastro a vida d'este espião.
Não vão as façanhas do mouahard s<5monte a violentar mulheres, mas a expoliar desgraçados, para satisfação de
rancores.
Ha ali na estação de Campanhã uns
pobres carrejões, oujo único ganhapão está nas moedas que lhe atira
quem lhes alquila os braços.
Lebreiro sonha em grandezas e vexa
e espesinha estes trabalhadores, para
usufruir depois o prazer de os ver rendidos a seus pós, em pedidos lamurio808.
Assim aconteceu aos carrejões Alberto das Mercês Cumota Ootavio
Dias e Antonio Ferreira.
N um certo dia a pedido d'um cocheiro ficou o ^primercp-a tomar conta n'um
carro. Passa no rftoluentó um individuo
com quem necessita faHar o pede ao
policia de giro o substitua. Este accede. Volta o cocheiro o vendo o rapaz
distante exproba-o e não quer pagarIhe.
—Mas este guarda ficou por mim—
objecta o carrejão.
O policia ao ouvir a desculpa atira
uma bofetada ao carrejão Sabida a noticia pelo Lebreiro, é suspenso o guarda durante oito dias, emquanto é cassada a licença ao carrejão.
Os dois últimos brincavam oom
umas cartas e est« foi o delicto baBtante para egualmente lhes ser aprehendida a^licença.
Ora está preceituado que unicamente o roubo pode determinar similhante
procedimento.
Pois bem, o bufo Lebreiro, pratica
de tal feição, no único intuito de vexar
e prejudicar, no desejo de que oa perseguidos vão implorar da sua subida
importancia a graça do perdãol
Entrementes que assim dispõe, como
amo e senhor, ao bom agrado de Accacios o demais mandantes da «quadrilha, ha uma ccarrejona» que furta
uma machina de costura—e «que por
ser mulher» flea impune, a exercer
tranquillamente oa seus carretos e as
suas gatunioes.
*
A abundancia da matéria força-nos,
por hoje, ficar por aqui.
A quadrilha terá assim um dia de folgaEntretanto duas coisas ha que convém dizer-se.
A primeira, que bem sabemos que
também na corporação policial ha ho>
mens para quem serão descabidas, por
injustas, as nossas palavras indignadas. Esses são, porém, a minoria...
A segunda que o «Alarme» não será
chamado aos tribunaes. As accusações
produzidas contra funccionrrios public a admittem provas, e o nosso processo seria o processo da policia, oomo o
celebre processo do collar foi o proces
so prévio da monarohia franceza.
Até ámanhã.
Carteira
social
Diccionario Socialista
XL
Associacionismo
Esta palavra podo ter duas accepçõ68: uma psychologcia, outra sociológica.
No primeiro caso, «associacionismo» é o systema philosophico apresentado por Hume, James e Stuart
Mill, Alexandre Baine Herbert Spencer, que explica pela associação das
ideias todas as operações intellectuaes, todos os princípios da razão.
O caracter especial d'esta secção
não nos permitte desenvolver e muiao menos criticar esta theoria.
No segundo caso, associacionismo
não é, como á primeira vista deva
parecer, qualquer doutrina socialista
que preconise o principio da associação; mas toda a doutrina socialista que, acceitando a efficacia das associações differenciadas, repelle todavia a associação generalisada, «o socialismo do Estado, e o proprio socialismo collectivista, esse «communismo de convento» leigo, cujo superior impessoal, proteiforme, seria
o Estado socialista
Náo se comprehende bem porque
esta escola tenha a designação d*
«associacionista».
Ismael,
ufji
alarme
rern a sua adhaaio no s«ntido de mais impulso dac ao protesto independentemente de
qualquer precocupaçto de politica partldaria;
Considerando que, com a lei preseute em
vigor, todos nó» estamos sujeitos a termos
importunados o vilipendiados;
Esta assembleia resolve: saudar >0 Alarme», na pessoa do seu director, Heliodoro
Salgado, nela alta empreza a que metteu hoin
bros e pela causa justa que promatte deferi'
dar,
Sar a soa aJbusio sspontauaa ao tsosnio
jornal, contra lai ta o iniqua, lamentundo qua
outras uoasas cougaueraa se uâo tenJbaul manifestado em idênticas condições.
Fazer d'isto sciente a imprensa periódica.
Porto e Sala das SèssôeS 20 de Dezembro
de 1904.
(a) Adelino Tavaru de Pinho
caes, e • iiutitoiçío én rtpresentaojo naciopor todos os títulos attrahonte, Desprinal como wiieo meio de assegurar a bo* admi- ma
mor awria.
s^ría, por
lyor parte
mrto Ha
de quantos o conhecem,
As poelçfles russas
' Para a Morgue
nistração
da
justiça.
.No
dia
iz
do
corrente
ue?
esnaorrassem
a
assa
fasta
d'aite:
mas
rian» tér apresentado ao miinsup u soareprx- lai.ai
«O Trft'-»"1»-) •wuuuuixui oparario da fcMiu0
eorreípon.dgnte
da
iTovoia
Premia
em
não
•
possível
que
aconteça,
antas
For oiâiáTdo
do QjJjmyU âfl
fl.ijy.
seuUção. A policia proiubiu-lae» oua se re- tamos certos d'isso"—o theatrò~ÁguIa"d!Ouro ' iíaJíJ';u Uu"JÍ'I<Va que as fai tuicaoiiea estabe- | txicto,
bal, dia a r«»yeato da l«i d« li ao levtieiro:
deu hoje í^tradi W wram^pun too
umsaeu, no palácio da jusliçu, por cujo moti- será insutiicieute para conter todos quantos 1 Jtí
^idas uas coilui-ii Poutilow a .Novgoiod são autopsiado, o cadáver aã Eeopoiditvi Rosa du
Enganuio-se os que iu»uiuiun que uúh tevo celebronun 3ua roumao na casa tia câmara
U quisessem ir. E isso será maia uma pusiiUvaiutíãtô in*itacav«m de frentéT JMz que Jssus, da rua d« Goa ta Cabral, quô fhll««eu
mo» qualquer receio em uo* aeuiaiuimos conmunicipal, ondy asaignaram a representação. hoje
ou
oiiiciuea e os aoldadod vivem u a^ueliaa po- ttonumi uo hospital da àttaoricordia, um virdemonstravão plena que Eigeiròa Júnior l«tra a lfei ae ia ue levereiro. jí. ra/.uo <s que
lie ti. PeLersburgo escie vem para a «j/etit rá
Miifrúítd qw e^carva^Oet» a^uecida^ por meio do tuuw u« t«r »iuo eoUUda por um sarro eleatri»
da quanto ô suweramenui eatinudo.
aempro comoawmo» «»na «i, jhjuimuo a «u*
Jbtepuoli^ue# o
bem Ve«Ud0S| rece- «o, uwluo rvjMruaos.
U piogaiuma do aspastaculo vsú asslui iuiiiuj *
abjtwglifàv. -U*. • c«ciu; laiuu«w, qu« a «ai*
O<áo so pôde imagnmr a fermentação d*>*
o#ux aixuini
g ueute e çomum ol
tuw «aiAWa ii/wiuw» olu» a» uo»*
uii»
a li),mos n «sta aniada, ijoda a asut» n}»!». dus orgauisaao:
pào
O ç^ae iAe< ixtlu 4 rgupa briu^tfa»
Baroos de pesca em perigo
tavío
'OU «AU^mUldL- HUCUÚ, Jl' puM uu>, y»'juici£*ljuunosos ouie art:gos votados pjareuuiôo w,3 Raugai
na.,w4ilr7'"f
Ia «otA«dia mem0 actos
d#
d» lama tFroviucíaaos
1.1» boa.;
meute, uma questão de ^ruicimo». j4U no»
delegados e presid ,nt«s dos «smstvos. e do •gauuação
O tvbosador vLidador», qu« tiUhA ido a
ao Club Femanos», poesia da Ala'pareçam .prvp«»a» u« áyoca luís eapeciues, ooGuerra
pro|ecta du Constituição com urna liij.TUati,.
costa da f iguaira da foz, a áin de prestar
xnmano
Ricca
reciUda
peto
actor
Alves
da
mo .taiubum aewwuiuio» tribunaes o lóios tamcnvel».
Quatorze caçadores voluntários entraram, soe corro a vários barcos de pesca que alh es»
«O abandonado», monologo do dr. Campeciaes. l^ue os uioividuoa e ua ciasse* se de
Isso prova quo os revolucionários andam oitvajMonteiro
peio actor Joaquim Silva: .Ora na noite de 14 para 16 do correntet na povoa-* tavam em perigo, entrou hoje, ás 10 horas e
l iUdiOn çoutra aqueUe» qua o* ameaçam, o u»
tão animosos que já não ti:mem as ameaçaa e oposLopes!...».
monologo escripto éxpressamen- Vào de Jbancmne, deati-uiram1 ou postoa tíe 4X nunutos Ua manhã, uo porto de i,eix<Je»,
ordem uaturul una cjts»a. Ja «aao giandu «a
as repressões violentas do governo.
com nove d'aquelles baroos, tripulados por
por Fedro Bandeira, recuado peio actor oiiaervayao, apoueraram-ae d um grande bino i/o
pinto de Auuiero de t^ueutal uoa umouia tia
No dia 11 o reitor da Universidade de Khar- te
pessoas.
*
fhomaz Vieira; .Trapalhada Ljnca», monolo- •iue aervia para dar o alunai d'aiarme e mamuito: -Am ciasses uáo se couvwtam: pouem
hov mandou atlixar Uni editàl avisando os es- go
de Fedro Bandeira, pelo actor Ricardo turam a oayonetada al^ua» japouezea q^ue ae
Tribumes
morre)', mas morrem impumientos». uugu
tudantes de qne uotistítde grava deiícto, pu- Salgado;
»lae Adão», monologo do Auirusto Ungiam morcoa, tendo enea cluco baixaa.
d'ella# que »e enterneçam, a ueacouii«c«i ua
nido pelas leis", a leltuia de folhas e broenu1.- di» trio to—Pela policia íoram remettidos
0 vintém das escolas
0
0 a t0r i jc
ensinamentos da wswna. jias, u este caso
ras anci-guverilameiltaês, e pediúdo-lnes que ,V,!"jTÍ,
i rauc.buj José Axartins, por vadiagem ts Joãó
'
Pf
? dedicada
'' ' iue; .Allusão»,
poesia
de
Alves
da
bilva
a
FigueirÚa
JúA
situação
das
tropas
russas
especial—a lei da ld tia ieveieiro—temos que
Rocebemo* ou.* (j, da Terceira série, cujo se abstivessem 'de' tomar parte na propagauua nior e recitada pela distincta acu iz Adelina
Augusto Torto, por oueusas corporaes»
neui bó o sur. Joio .franco cooperou, Seja- flummano é o seguinte:
de semelhantes escríptús, aiim de evitarem oa .Nobre; -Hyamo do Ulub Feuianot* ^ortueusea»
jjcraui eutraua na caduia.
Um telegrama particular de Kharbine para
mos justosj acauã Ua tuuo. A lai auigiu u um
—Propaganda pelo livro, «Feio Terenas» — rigores das leis vigentes,
districco—iiemettidos: Quitéria Domin0
Mounkoé
òlõvo
de
Jfeterabur^o*
counruia
a
original
de
J
utio
Mou
inho;
e
.Alarcha
i'emomento especial Ua ueaorieutaçào a Uaavai- Pequena Tribuna, Manual de Inatrúcc&o GiA mesma carta acima referida annuncia
gues Alaia, pronunciada por lurto e desoberameuto da opuuao, provoeaao por successi- vica, «Trindade OoelUo»A, Nossa Galeria, que os revolucionários se concertam entre ai niana», original do professor Santos, e otfe- noticia de que o inverno começou alli inteusá- uiencia e Ai ire d o Antonio Peiuua por vadia*
mente.
voa actos de violeucia que os joruaas larga- com a gravura de J oȎ Li barato Freire da para fazerem frente a tempestade que se le- recida ao Uiub.
A torra estí golada. A argila de que se gera.
i mau La pormauoruaruu. O auurcuiamo ia^ia Carvalho, 8.* çrâo mestre da maçonaria por- vanta. Mas como, se o espirito revolucionário - A sala do Ag-aia d'Oaro será ornamentada
í oram recolhidos ã cadeia.
pelo
armador
ar.
Malta,
<jue
para
tal
gentilcompõe
o solo trauaiorma-se, u estas condicu tilo alarde da propaganda paio tacto. £.r* o tuguesa.—O -Liisíno religioso na Jbscola, «Pau- se agita em todas as ciasses sociaes, nos ,uu.1.' itiatncto—liui processo correccional foi
seu prato de reaistei^cia. as cuuscqueucias lo Jtart».—Kvoluçào da áVíaçonaria Portugue- mens cultos, na própria nobreza, na classe mente ue ollereceu, u no átrio tucará. por ções, n'uma especie do terra-coia que reaiale hontem julgado -Uoiaes (da .Silva, pronuncialauto as pas ooiuo aos alviões. Amanuece muitradusiram-ae n'uui furor da reacçAo pui parta
Coraçáo, por «Edmundo de Amicis.— ijnidia e nas classes populares?
ae oilensas corporaes.
to tarde, o todos sabem que ate março, pelo do rpururune
das ciasses dirigentes,' reacção a que loruiu \ aiicdadea.—Pedido aos liberaca.
Como os estudantes se intimidaram com o
oi condeninaao em 1 ni<wus de prisão, 2
menos,
que
é
a
época
em
qua
o
trio
aoranua,
arrastauos ato espirito* que ue Ubeiaes a uei
editai, a que acima nos relerimos, já conheaitos de multa a ltM réis pòr dia e mais, nas
terão de passar álli dias penosíssimos.
mocratas sempre nzeraui gala. Cousuitem-se
cem os nossos leitores pelos últimos telegramstas e senos do respacUvo processo.
Us prisioneiros japouezes—lala o mesmo
as coliecçòe* aos joruaes ao tempo. A lei enmas publicados. Perinnuece viva agitação nas
—Pela policia toram enviados ■ Praucisco
correspondente,—
tratados
nos
hospitaes
uç
tra nós surgiu quasi sem um protesto da imescolas e Universidades do pau, uniudo-se os
iaiurenço dos Manto» e José Tavares
CLIiVÍCd G£HÃÍ
ii-uarinue, nas cartas que escrevem á família Alartma,
prensa diária, mesmo da repuuucana, appareestudantes aos populares e luctaudo ao lado
por furtO.
contessain-se gratíssimos aos médicos, ás ir- fiandeira,
Doenças venereas e da peile
cendo como a coisa mais simples e natural
d'elles.
Assiguaram termo.
mãs da caridade c aos feridos russos, pelos
deste muudo. Chegou a ua ver quem receiasse
Em toda a Polonia russa os cantos nacioenidados e attenções com que os tratam. Us
ALFHtDO Q£ MAGALHAES
escrever a palavra anarciuumo, com medo de f
naes sublevam as povoações. Em Varsóvia
Noticies militares
uumigosd'hontemsao hoje verdadeu~os amigos,
incorrer nas iras do pouerl L) estes exagero» ♦
f Ourivesaria e relojoaria# * tíodomosch e JLodz, travaram-se graves con. Lente d<s Jincoía AIcilic&
Isto
poi-uce
um
tanto
sentimental,
mas
o
facto
£m ser\*iço da inspecção dc engenheria.
não temos, nam u vemos culpa, báo mesmo
tiictus com a tropa, liaveudo muitos mortos e
08
da Batalha, 12 (entrada da rua de Santo II- 1
adversários choram quando se sepa- seguiu para Braga, o capitão d'eug«nneria,
- casos trequenias no nosso uiem jornalístico, ♦
e feridos. Xa uliima d^aquellaa populações os P.delonso>
DE
Consulta
das
2
às
i
horas.
1«G
sr. Aitcnael José .finto Osorio.
interior e inepto por via de ragra. Mas tamoperários percorreram as ruas levando alçadas
—í oram conoedidoa lu dias de demora
bém náo podemos permittir que nos atirem
bandeiras vormelhas. A própria aristocracia
CORREIA & FILHO
u esta cidade, aos alteres da administração
responsabilidades, que só aos desvairados e t
adhere ao movimento.
nublar, srs. Antonio l^into d'Uliveira e Amaaos medrosos podem caber.»
i)a Varsóvia communicam a um jornal conueu Uumusceno Vieira de Castro.
♦
servador
de
Galiciá,
que
os
ricos
proprietários
Maura
viajante
10—Praça d'Alnuida Oarretl—16
—Ainn de gosar licença disciplinar apre£ maia abaixo:
e altos capitalistas estão em negociações com
♦
sentou-ae no cominando ua U.» dl vindo militar o
o governo para que este acceda aos desejos da
O
ex-ministro
hespanhol,
snr
Pelo
estrangeiro
uspirunte a omcial ue lutanteria ti, sr. Ama•Agora, um caso lastimavel, a condemna- f
população. Em tí: i'ecersburgo encontra-se
deu í errelra iilargando.
çSo do snr. Bartholomeu Uouauutmo, trouxe
Maura, partiu para a Allemanha.
actualmente uma deputação da nobreza polaca
Bonito
e
variado
sortido
de
—l^ed^am paia esperar o resultado da,
naturalmente a tela aa ducusaao a necessiuo» ♦
solicitando
uma
audiência
do
imperador.
Vao
pedir
á
campa
de
Bismark,
objectos d'ouro e prata, projunta e residir em Melgaço o capitao de caçada de expurgar a iegialavio d aquellirief odiaOs
assassinos
de
Plehwe
E
ainda
o
movmieuto
revolucionário
não
o «chauceller> de ferro», inspiração dores 3, sr. Abílio Candido Ferreira Pinto, e
da. Acuamos ftenauierito a acoorao que taes ♦
prios para brindes.
rebentou na íinlandia, onde fermentam os âniresultados possa surur. A'ào vemos aqui o in- ♦
„_Ct0m° j® sa
'!?:
'orai"os ha
dias julgados
e para futuras eventualidades de go- n esta cidade, o alferes da guarda tlscal, sr,
mos tanto ou mais que na PotOnia,
condemnados
na
ltussia
assassinos
do
miArnaldo Augusto Uurgeg Alvim Moraes o
dividuo coudeinuado, mas o espirito da próAinda doesta voz será esmagada a Bevolu- nistro Plehwe, qne geria a pasta do interior. verno forte.
f
Castro, emt^uanto estiverem na inactividade,
pria lei que o couaeinnou. l'or outro lado, o ♦ f Relogios affiançados
çaor
e Scliimel
e para esperar egosar a licença da junta em
anarcrnsuio evoiuuiouou, na maior parte dos
) ouliar SiktflR—declarando o libello
Preços modicos ♦
.Lisboa, o capitão de cavallaria o si*. Carlos
pautes, toruanuu-ae mais uma aspiravao ptulo- ♦ f 132
accusatono
que
ambffa
faziam
parte
da
■OrtraAlexandre nou-ino de Vasconcellos.
sopnica uo quu uma oura irrelieciiua ue uesinsavao de combate do partido socialista
revo♦
.
—i/ediu. a hquidaçào do tempo de serviço,
truiyáo e de combata. <J momento a Ue ielyào ♦- ♦
lucionário
russo,»
Imotas
darte
o capitão d'miauteria, ua iuacuvidade, o sr,
para que os proprios auaremstas possam pe- XX»» ♦♦•♦♦♦♦♦XX
L:ste
.
•
partido
formou-se
em
1902.
Tem
uma
NOTICIAS
DO
DIA
.daxuniano Aavier Osorio,
dir a reyogayao ua lei. Aào vouius u isso uesjunta central, com a sua séde no estrangeiro,
honra e a tal obra nos associamos sincera- XX ♦•►♦♦-♦♦♦♦-»■ XA Theatro Águia d'0uro-0 conda de
e um jornal diário otficial, a Jlecúla RocoíucioMusicas
mente, como um acto ue justiça e liuinaiiiuaBoletim diário de cotações
nana. O seu progratnma è revolucionário soMonte Christo
de. Coutra parte Lemos qua, connrmaaa a
As bandas de musica tocam amanliâ, se o
A época do Águia d'Ouro, tão auspicio- fiicto'4' 6 ft^0la a pratica da propaganda pelo
Sentença de Uluào paios Lriomiaes superiores
o permittir' a de infautería 0. no jardim
Cotaydòs fornecidas hoje pela Camara dos 0empo
Apostolado carote
samente começada com o «Rei Maldito», conalguma coisa se u«ve tentar para uvrar uo
Marquez do Pombal, e de infanteria 18 no
O partido decreta as execuções, que são corretores da Boisa do Porto.
tinua em maré de rosas. Um dicidido empenho cunhadas
exílio o individuo coudeiuuaao. a esta rese &. Lazaro, da 1 ás ii da tarde.
um grupo especial cuamado Orga0 seraphico Souza Gomes, lenta em lazer theatro tão bom quanto possível nnação de acombate.
peito já um diário de !<i boã lembrou que se
Ue.eaibio, 21
pedisse ao governo que não executasse a sen- de Philosophian^ Universidade de mediante os elementos de quo u'aquelia casa
parttdo revolucionário reivindica para
No governo civil
Vendcdt!
se dispõe e urna indiscutível probidade de si, Ocomo
tença, na parte em que a pôde tomar suspenloi.,'ffíil(. <6 Mfi I|8 OiimpraJor
praticados por elle, os seguintes Uq^rei,
-Í0 ;i|3 !
45 3ti:ti
rrs. tlieuue... 45
1 or despacho do chefe do districto foram
siva. Corresponde este alvitre, quanto a nós, Coimbra, z sermão no circulo ca- processos, ténj cl)auiado cada ycz 14ats para actos: assassínios de Spiaguine e do governa- Loii
21,32
11|
10
45
23,;i."
45
5|8
I'4 S.
,' ••
approvados os orçamentos ordinarioB para a
IWIS
(j;6
a pedir o indulto ao poder moderador, tiú as- tholico de Vizeu no dia 8 do corren- alli a attençào do publico, e por isso só te- dor de Odena Boglanovitcli; e as tentivas H-uiiii
irgii,
»
mos
que
felicitar
a
empreza,
que
tâo
honrada2 .7 l|2
2.8 3| t
gerência do corrente auno economico das
sim se poderá toruar pratico o appelio ao go- te, consoante é já publico e notorio.
teitas contra o iniuoipe Obolauki e Pobindoi«l,
•• ••
72
<81
mente se tem atHrinado desde principio,e o pu- nosets.
contrarias de S. Sacramento das freguezias
verno. Ainda n'es|a cauipo acompanliareinos
UWtt«,
>» ••
0,'l
1)2
GJ0
blico,
que
tão
briosamente
tem
visto
compende
Bagunte e Touginhó e da das Almas:
quantos o quiserem sagun', pois náo achamos
0 que nem todos saberfto é P"r
O partido tinha condemnado Plehwe u U" dll f», »
4a7
440 l|2
todas do concelho de Villa do Conde; e 09
desdoiro. O essencial o que se taça trabaino quanto se fez pagar a dedicação d'es- sada a preferencia.
• d» irlira h.i.t ><ia. 5Í250.
uiorte.
.Nd
dia
31
de
março
de
1904
um
membro
Isto serve a dizer, desde já, que o «Conde da OfgaiiUaçáò de combate chamado Aléxis Po- UllMI ItUI uvu.Zjji.ud,, |7 Oq. Uuiu fHirtii^Uez niiu«l'• ordinários para a gerencia do anno civil do
pratico e que se ponQain de banua by^anti0|n.
níamos de seita ou escola, que de nrdinario le apostolo de palito e Cappello aos de -Uonto-Christo», que no sabbado teve a sua Içotilid, hlho d um engenheiro militar e irmão » Cuiibio
1 Medas
íf - J18 Junta8
,,de parochia
das treguezias
«-j Loíid ts
primeira representação no Águia d'Ouro, foi d um alto íunccionario publico, causou uma
de
concelho
de Gondomar:
e da de
levam o melhor do tempo que se podia empre- seus prjncipios catholicos.
mais um triunipho para aquella casa de espeVillar
do
concelho
de
Villa
do
Conde, sendo
gar em coisa util. E abi teem a nossa opinião
Juros
das
inscripçSes
explosão
no
palácio
do
Norte,em
Petersburgo,
Duzentos mil reis!,.,
ctáculos. Peça de grande responsabilidade, çoin as bombas destinadas ao ministro do ina approvação do quarto, clausulada.
tranca,—ji que de a exprimir julgavam que
largamente eonheçida do nosso toubliço e com terior. Depois d'este desastre a execução de
roram egualmeute approvadas as delibatiuliamos receio.»
Na
repartição
de
fazenda
d'este
districto
pa0 Monzó talvez fizesse a coisa serias
ezigencias. seria temeridade talvez,
da junta da parochia das frec-uezias
garam-se hoje os juros do "2." semestre do cor- rações
Ve
con
mais
barata.
abordal-a. Mas não foi, e ainda bem. Tal qual
ir .ifiada
a Saranoff
etomaram
a Sikorki.posi- rente anno, dos títulos da divida interna con- de Maure do concelho de Felgueiras? sobro
E do Mundo transcrevemos o que segue:
^o
dia
í-i
de
julho,
os
dois
Verdade seja que também dizia "01 e«. ida» confirmou plenamente o que ções na estação do caminho de ferro de Var- sohdada, designados nas relações de n."" 4:680 encarnação de imagens da respectiva egreia
Continuamos hoje a dar a opinião dos afaaqui dissemos ha semanas a proposito d'uma sóvia. Levavam macliinas explosivas compos- a o:0bí.
parochia 1, de Lnrins concelho de Penafiel
mados advogados que na sua associação com- ainda mais asneiras.
outra peça:—que com os elementos artísticos tas tie grande quantidade de dynainite e de
sobro canatrucçôes do cemiterio paro chiai da
bateram esta iniquidade jurídica.
Q?
pagamentos
immediatos
sâo
nos
dias
22
de que o Águia d'0uro dispunha se podia maguesio,
mesma
íreguezia, conforme o projecto e resestando a» bombas providas de doÍ4 de 26 de dezembro e respeitam ás relações de pectivo orçamento
Já demos a opinião dos drs. Tavares de
lazer mais e melhor, e Alves da Silva provou tubos em cruz
naimportancia de 1:089^000:
5:0&)
a
5:255.
e
5:250
a
5:143.
adaptaveis
a
dois
apnarelhos:
Madeiros, Martins de Carvalho, Barbosa de
eUe-mesmo que tínhamos rasào. Pois felicite- ínillatninadQr .e detonador; o primeiro repreA
conferencia
das
inscripçôes
com
as
relaSm,,
Juliao
do
Agua
Longa do concelho de
Magalhães, Azevedo e Silva, e Pereira Alves. Revista estrangeira mos-nos tambenj, uns e outros,
a( r
sentava um systema de tubos e de globos de ções de luro verifica-se na mesma repartição nnteiio
.. 7ls0,
í^. ? da
cedencia
de terreno no ceDamos hoje as dos drs. Aureliano de Mattos,
Assim, o «Conda de Monte-Ohristo» rasul- crystal
parochial
mesma
freguezia.
da
tazenda
no
proprio
dia
do
recebimento
descheios d'acido sulfurico concentrado,
Arthur de Carvalho e João de Caires. Eis o
tara, no seu conjuncto, d'uma unidade de e o segundo
as
10
horas
da
mauhà
até
á
1
e
1[2
da
tarde.
era destinado a fazer voar nos tuque consta da acta da sessão de 12 de fevereiinterpretação tão homogenea, tiio harmónica, bos, tosse qual
fosse a posição, que as bombas
ro de 1806.
OCULOS E LUNETAS
que causou a mais agradável impressão em tomassem ao sahirerri,
Rússia
Fnrto
e a derramar o acido
«O «ocio Aureliano de Mattos manifesta-st*
V ende-as e concerta-as maia baratas que
toda a linha. Desculpam-se alguns seóes, sulphunco sobre uma combinação
de chloreto
Os successos da Rússia chamaram a atten- —que jsrrar è proprio dos homens,—e d'esta
inteiramente contrario ás disposições da proem outra qualquer casa, o antigo oculista BorNo
dia
14
do
corrente,
queixou-se
á
policia
posição de lei contra aos anarchistas aponta- ção de toda a Europa na semana finda.
o Wnr. Ricardo Marques Garrido da rua do ges da Motta, que foi da rua d"> Santo Antovez não se poderá dizer com justiça que ha- de potasaa e d'assucar.
dos ua proposta apresentada pelo socio XavaCom effeito, despertam vivo interesse
Laranjal,
de que o seu ex-companheiro Manoel nio e hoje rua de Santo Ildefonso 17 a 23.
via rasão para esperar mais.
■
x inllammação
d'eata
mecha provocava
a
detonação
d
um
pistão
de
tulminato
de
merTB8 de Medeiros.
fcínrJoimo J^uta
W.»»« oa iindiiiiiido
—-1 ÍC : J _ da
-1 redac
1
merecem quê se lhes dê particular preferencia
.Alves da Silva, Adelina Nobre, Roque, curjo, e em seguida a do dynamite. A explo- da Costa lhe furtara a quantia de 7:420 reis.
ção, a ameaça á expresaão livre da crença de n'esta secção do nosso jornal.
Preso o Costa, que se achava na Maia,
Salgado, Iztibel Pacheoq, Thomàz Vieira e
O povo portuguez, ameaçado hoje em suas Jorge Gentil, interpretes dos principaes pa- são das bombas que Saronolf e Sikonki leva- contessou o furto, declarou que havia gastacada um, e o eífeito retroactivo, mas declara
BIBLIOGRAPHIA
que o que mais oífande, como cidadão de um liberdades, ou de voltar aos tempos de D. Mi- peia, brilharam em toda a ganuna. Sobrios e vam, abrangia um raio de destruição de 15 a
era 8eu
F4°
proveito.
paiz em qua vigora uma constituição, é a guel, não deve perder de vista os aconteci- justos, bem possuídos dos seus personagens, 10 metros, e tornava summameute perigosa a
Foi euviado ao
tribunal,
n'outro de 50 metros pelo menos.
A primeira Victoria—A direooáo dos camin/ioi
oâensa á liberdade individual feita no projec- mentos d'aqueUe paiz. Ponha bem os olhos tiveram, todos elles, ensejo amplo de pôr em permanencia
A
s 9 e 'iO, a carruagem do ministro clieBurlista
e
to, liberdade que é "por certo a primeira ga- n'elles; e veja quanto custa ao povo recon- evidencia as suas excelleutes faculdades. Sej/!
}° Porto.—Com
7,"'1.10 " Pou'~°
-&icia
de Publigava
i.
avenida
de
Ismdilovoky,
próximo
da
este <*titulo,
começou
a
rantia do cidadão. Diz isto no campo pura- quistar a sua liberdade, depois depois de a pulveda, que fazia a sua estreia, revelou-se
Manoel Rodrigues encadernador, andava cidade, do
estação
de
Varsóvia,
a
a
bomba
rebentava
mente especulativo, pois quer conter-se nos ter perdido.
liontem com uma moeda do metal, dizendo ser protusamente distribuído pela cidade nm
um artista consciencioso, conquistando desde dentro da mesma, entre o ministro e o
novo opusculo firmado por A. Vieira Mendes
Ha quasi um século que esses infelizes vas- logo as sympathias da plateia, Sabe dizer, tem
limites em que a presidencia collòcou a quesque ei^a «6 ouro, e tentando burlar aiguem.
o desassombrado pamphletario que.
tão, <3 por isso, sem a mínima alusão politica, sallos dos czares, castigados com o chicote, uma voz sã e forte, dispõre d'uma notável ex- cocheiro. Plehwe morreu logo e a carruagem
Uma das {ressoas que o Manoel Kodrigues (11lerano),
c
ouo
hcou
totalmente
despedaçada.
8abe-se
como
o
acrescente que para elle, como jurisconsulto com incessantes penas oayitaes, cqm succes- pressão physionqmica. e contamos veí-o bri°m°
P
°s.
lala alto o escreve claro,
queria
tentar
com
a
moeda
era
uni
guarda
da
acha dispensável o sistema franco e leal poi sivas deportações para as Irias regiões da Si- lhar aind^ /imito mais. JouqUiih Silva, Virgí- corpo do n\iujstro Hçot\ hgrrivelmente dilace- judiciaria a paisana, que lhe deitou as unhas
,ll9ca 0 com
rado,
com
as
roupas
e
as
carnes
em
frangalhos
dação
ao
°
°'
'
tinia eloquente sau«
béria,
com
as
escuras
prisões
e
com
a
grilhee
o
levou
ao
Aljube
bem
como
o
refinador
de
que se lesgisla no sistema absoluto e por isso
nia Lima, e os restantos, Iiouveram-se apre- u um montão informe e sangrento.
preferível ao sistema de fazer leia espcciaes ta dos forçados, lucta desesperadamente para ciavelmente noa seua pequenos papeis;
assucar, Domingos AJves da Costa, por aiu.
.
Xitiiíè au itero
Saropolt, gravemente ferido, foi logo preso. dar o buriista no negocio.
que d juatu;a prende...
em opj>osiçâo mais ou menos disfarçada aos libertar-se de tão cruel o bárbaro jugo!
A enscena^ào ó acurada, e o acenario novo
(Juc vendo claro na sinuosa intriga,
Durante o século findo, explodiram varias de eífeito magnifico; Destacaremos o dos B.« e Sihorski provocou as suspeitas d'um barqueiro
principio^ Jjtwraes consignados na lei suprema
Hojô
foium
paaa
o
tribunal.
revoluções, mas todas abortaram! A nação antepenúltimo quadro que sâo de melhor eí- ao atirar a sua bombs ao Neva, e foi preso
desvendando ntyvterios de torpeza,
e organica, que ó a con»Utuivão.»
por sua vez.
Uma desgraçada
nâo se petxleu na senda labyrinthica»
<
•O socio Arthur de Carvalho diz igualmen- continuou a ser flagelada pelos tyrannos.
feito.
O
libello
accusatorioi
coraprehendia
quatro
d um moroso procurso.
Apesar de os historiadores dizerem quo
te que a lei de 13 de fevereiro está eivada de
A concorrência, que era numerosa, applau- orLigoa de culpabilidade sendo 1.- o de os réos
Joaquina dos Santos, é uma pobre viuva
erros jurídicos e reconhece ser tal lei uma Pedjy o Grande, Catharina I e Catharina II, diu calorosamente Alves da Silva e os princ»que mora na travessa de S. Sebastião n.» 08,
introduziram no império o espirito e a civili- paes interpretes do «Cpnde de Monte-Chmto». haverem pertencido á «Organisaça(o do com- rodeada de 5 filhos, doentes, sem ter que lhe
S lhe a S
monstruosidade jurídica.»
DleftngS"
., Alvaro
«^ni?adeproferida
nVste
bate
do
partido
socialista
revaluoionario
que
pleito
pelo f
snr. dr.
Moura Coelho,
sação
europea,
a
ilussia
ainda
hoje
mantem«O dr. João de Caires 6 também contrario
havendo também chamadas especiaes a Figuei- tem como lim immediato a destruição do re- dai- a comer.
á referida lei e cujas disposições combateu se no regimen de João VI o Terrivel! Não lhe ròa Juníorf q s^mpathicq e briqao eniprezario*
dlrcc 0
Implora
dos
nossos
leitores
uma
es
mola
do Minho ° ?,Douro>Vâ dos caminhos de ferro
aproveitando as lições da Historia, o império
com phrases convictas.»
Domingo, nos dois espectáculos, o theatro gimen autrocratico, crime previsto pelos ar- que lhe minore o seu soffrimento.
•
.varias transcripçòes do
actual tem commeltido os mesmos erros, que encheu-se á cunha, e a peça radicou plenamen- tigos 101 e 10*2 do Codigo penal russu, e castidl C S| a r( c4
PtTV"„
- ^ 0 PB -' Ȃ<>es a actos da policia,
Lâmos ainda no Mundo:
a vlnto
os impérios da antiguidade. Como elles tem in- te o agrado que alcançara merecidamente na gado com a pena de morte.
"
, ete paginas em que, aqui o
Desastre
n "u
—Digamos agora, para rematar, que, seV Z d a r sào
Reuniu hontem o Grupo Mocidade Repu- saciável sede de conquistas, e quer dilatar vespera.
„
.°
. de
f queClama,
congundo
o
correspondente
do
.Daily
.Express»
seu
poder
de
extremo
a
extremo
qo
mundo:
Monto
Vieiraindignada,
Mendes isteve
Hontem
pelas
3
horas
da
tarde
na
rua
de
blicana, sob a presidencia do cidadão João
Apjaj&nsoç sem barda em todos os iiuaes em Zurich,o verdadeiro assassino de Plehwe
para
sor
victima.
Não
podia
deixar
de
experimentar
as
mes(Gonçalo
Lhristovam,
na
occasiâo
em
que
o
cl
acto,
e
a
previsão
dp
que
o
commovente
Procopio secretariado pelo cidadão Job<5 Anó um individuo chamado Sansonoíf, que se moço dc lavrador Casimiro Carneiro, descarmas amargas consequências.
Agi'adecimentos pelo exemplar recebido.
drama, aposar da sua veneraiícla antiguidade, declarou
tonio Lomeiro de Figueirido,
auctor do crime, dizendo que se eva- regava um carro df madeira, foi colhido pela
A Rússia encontra-so actualmente em cir- >;juvene8va—e pa A muito tempo
Entre outros assumptos foi aprovado por cumstancias
«A Revista»
diu
em
seguida.
Mostrou
uma
fenda
que
lhe
idênticas à da Assyria no reinacabeçalha que o feriu n'uma perna.
E por que n*vo haveria de ser assim?...
unauimidade, adherir ao movimento iniciado
1
do anno 11 deste
produaida pela bomba e garante que foi
1 oi curar-se a uma pharinaoia próxima, sepelos jornaes republicanos de Lisboa Mundu do de Assurbanípal, quando contra este se
°JY5
mensario de
J. F.
condemnado um seu homouymo. que inteira- guindo depois para sua casa.
o Egypto, a Lybla, a Ohaldea e a
Vanguarda e Alarme do Porto, contra a iniqua sublevaram
3 qUe 86 Q8SÍtíUa lja ma da
mente
está
innocente.
Arábia
subjugadas
pelas
armas.
Reborèf™,
27
lei de 13 de fevereiro, e secundar por todos o»
O seu aumniario <• o seguinte:
Querendo mauter-8e a integridade do impéPor descaminho aos direitos
meios ao seu alcance, a commissfo que porpor meio de um regimen militar, não fez
SOB
A
DIfttíCÇÃO
Utí
ventura se formí contra a monstruosa lei que rio
ni>^Fragmento
de um estudo
de
A guarda, fiscal, prendeu hontem Maria B
W A GUERRA RUSSO-JAPONEZA Ferreira
victima tantos liomens que pensam e que são mais, do que apressar a saa queda.
Camillo,
Cartas
de HAnthero
de
Quental,
I-A
Theophilo
Braga,
d'01iveira.
accusada
de
tentar
A
errada
politica
de
russificar
todos
os
popassar (Ao mesmo) III-A Alberto Telles,
contrários ao actual estado corrupto da Bocie- vos, que actualmente compõem o império, foi
ALEX \\l)KK HE BARBOS, jornqlisla
l
V^-<Ao
aos
direitos
uma
porção
d'alcool.
dade portugueza.
mesmo;, Julio de Lemos—Xunus d:Azevedo,
Foi hoje para a Alfandega.
Em Porto-Arthur
l'"oi também exarado na acta um voto de um erro funesto, com que se inaugurou o go!
profundo sentimento pela condenação do sym- verno do actual imperador. Aos revolucionáAnnuario do Commercio
tdégrainma expedido de Porto-Arthur
Sn' i i ra
Pilhas d'Eva qioesia;,
Na enfermaria
pathico trabalhador Bartholomeu Constantino, rios juntaram-se os fiulandezes, inesperadapara iokio em data de 17 do corrente, diz que o
^ "J?.TA ®orte de Gabriel Heumente attraiçoados por aquella politica odiomais uma victima da monstruosa lei,
general Stossel iniciou negociações com o
A pedido de vários moradores da ma de thíi!
X\ 1), A.
Luso—Sonetos
posdo Porto
thumos,(Século
I—A marcha
da vida,
11-0 pei-dSo,
sa; e os polacos suas primeiras viotlmas. Escommandaute das tropas japonesas para asse S. Andre, a policia fez conduzir ao hospital • Cunha (Dr.)—Dante, Camòes e Garret, Ma«A Obra» de domingo ultimo diz:
tes dois importantes reforços vieram ameaçar
gurar
a
protecyío
dos
hospitaes
situados
nc
uma
pobre
velhota
de
nome
Joaquina
Rosa
de
(l.° Anno da sua publicação)
noel de Aloura—Velhos (poesia), A redacção
a situação, e dar aos revolucionáinterior da fortaleza contra os cííeitos do bom- Jesus, qua se achava doente gravemente.
•Não podemos deixar de apnlandir com todo gravemente
rios grandes esperanças de bom êxito n'esta
—Apreciações,
Erratas, Schiller—Do Sublime.
O
mais
perlei
to
de
todos
os
almaFioou
em
tratamento
na
enfermaria
n."
11.
bardeameuto. Mais diz que elle forneceu aa
o sentimento do nosso coração o movimento sua ultima tentativa era pró da causa libenaciis coHiuitíitíiaes, iudusliiaes e de
Sen arai 2Sogi um plano indicando a posição
que se levanta contra essa lei de JH de feve- ral.
—Também
por
ontem
do
Commissariado
de
iulormaviic oilicial na cidade do Poros hospitaes.
policio foi oonduzida ao hospital; Aima Barboreiro, producto do enervamento d'um povo
Todo o povo russo comprehende hoje que w to e seu díaiticto. Indispensável ao
apavorado pela cobardia dos intellectuaes que a guerra
sa, moradora no largo da Povoa, por se achar
níjo
passa
de
mais
uma
loucura
da
commeríio, iudustria e í/íióSionalisuio,
Os relatorios de Stossel
pela mais abjecta das submissões, não tiveram politica dos velhos estados; e por isso pf o tesmutio doente.
telegraphia
a nobilíssima coragem de protestar na ocasião ta contra ella, que está custando a vida a tanFioou também na enfermaria n.» 11.
Em Petersburgo esperasse iacessantemçnte
quando um ministro reaccionário e audaz pela tos milhares de soldados sem vantagens reaes í A íeuila em Iodas as lurarias e
a publicação dos relatorios do general Stossel
(Dos nossos correspondentes)
: uue foram levados a Tchefu pelos enviados
Furto de roupas
nossa fraqueza nos atirou à cara com ella: e para a nação.
pape arias
0
só hoje, depois de reconhecerem e declararem
do
defensor
de
Porto-Arthur.
Estos
últimos
A
serviçal
Adelaide
da
Conceição,
pedi
o motivo porque em todas as provin- s
na Bua imprensa, que tanto pode atingir os ciasEis
nào recebem visitaute algum no consulado nm d'estes dias á ar.» Maria da Silva Mello.
levantam motins, quando as tropas
PREÇO 700 REIS
libertários como so partidários de outras nnan- sjo ge
da Rússia onde estio a residir.
doTpãiz
moradora na Travessa do Campo 21 d'Agosto.
obrigadas
a
marchar
para
o
theatro
da
ces é que se demoveram a soltar o grito de guerra. O incencio revolucionário lavra n'espara a deixar 14 pernoitar.
Fernando Lozano-Jantar intimo-A
Editor e proprietário
alerta pelas liberdades!»
A
esquadpa
do
Mar
Negro
A Br.» Maria da Silva Mello, oon^ntiu. e
te momento em quasi todos os pontos do vaslei de 13 de fevereiro e a AssociaN'este ponto, não i justo o nosso co|]ega. to
MANOEL LELLQ
O ifcim, de Petersburgo, continuará a sua no dia immediato depois do a Adelaide ter
império. Como apagai-o? Parece-nos empre- \l
Quem agora levantou a campanha, protes- za
taludo, veriticoa que lhe havia roubado uma
ção
dos advogado3-Novo jornal - As
Opposição
á
ideia
de
fazer
sahir
a
esquadra
jmpossjysl,
Qs
revolucionários
conspiram
tou, desde a primeira hora, e sem interrupção dentro e fóra da Kiissia.
ínipr< Dsa Moderna—Duque de Loulé
russa do Alar Nezro. ideia que elle considera porção dp íflupa no valor de 5:500 reis.
companhias
vinicu as —As magestasempre qu; ensejo teve, contra a lai de 18 de
como irreahsavei em virtudo do duplo facto
Presa a arguida, confessou o ftirto.
A reunião em Paris de todos os parUdos i
fevereiro,
des Operários sem trabalho -PartiE' hoje enviada ao tribunal.
de
que
seria
preciso
muito
tempo
para
negorevolucionários
russos
é,
em
nosso
fraco
conE o mesmo fiizeram os jornalistas republi- ceito, o facto mais importante que iniciou o
ciar uma questão tâo de(igada como a aberdo republicano.
canos José Sampaio (Bruno), frança Borges, movimento
Roubo de toros
tura dos estreitos turcos, para adaptar alguns
revolucionário. Dizem que foram
Fernão Botto Machado e outros.
a
dos navios da mesma esquadra a uma naveos attraiçoados fiiandezes que tomaram essa
50 t.—Partiu no comNo dia 17 do corrente, queixou-se á policia .
paçao de grande curso, e de que por outro a firma commercial J. V. da Costa Basto com boto das 11 da manhã o sr. Fernando Lozanoiniciativa.
1
eve
uma
despedida,
a Afectuosa por parte
PELOS
TIIEATIÍOS
lado,
a
ausência
durante
longos
mejr.ea
da
esAhi estiveram representados, União liberal,
escnptorio na rua do Infante D. Henrique,
Adhesôes
a Liga nacional polaca, o partido socialista
quadra russa no mar Negro exporia a Bussia que lhe haviam roubado de uma barcaça an- dos tlomocratas e livres-peusadores.
Em honra de Magalhíes Lima e de Lozano
a prejuízos pohíioys enormes, se, tal como è corada no rio Douro, em frente ao Caes da RiA' Associação do» Manipuladores do Pão polaco, o partido finlnndez de resistencla actirealisou-se hontem um Jantar intimò no hotel
0 maestro Caballero
de prever na primavera próxima surgirem
beira, uma porção de toros de pinheiro avalia- central.
fUi presente esta moção d'utn dog seus «ócios, va, o partido /socialista revolucionário da
?
Assistiram os srs. Afonso Casta Ancomplicações na pêninsala balkanica; n este da em 5Í100 reis. .
georgia, a Kederação revolucionaria arménia,
moção que ficou unanimemente approvada:
Jo tí0,T nte
tonio José (FAlineida, Josá Bessa de C^rfa»21 anuo»
" -subid
vesnera
dq Natal,
e o* partidos doe socialistas revolucionários fez etncoenta
que
á scena
a pri- caso, ell& seria impotente para imprimir á
Posta
a
polícia
em
campo
prendeu
os
trabaIho,
Justoda
\ asconcellos Madureira, Botto
Moção
questão do Qrientr renovada uma direcção lhadores Francisco Martins. Lourenço dog Sanrussos.
meira peca do maestro Caballero.
'
conforme aoB interesses russos.
se vô, foi puja concentração de toa
UP
eBSl
tos
e
Jose
Tavares
Bandeira
todos
de
GondoConsiderando que a liberdade 6 um dos dosComo
Bo rge^ete
° Ribt>ir°'
^ança
' jubileu, bem mais imos elementos revolucionários, qtter dos
mar.
<tup 0 da
factores mais importantes para o completo russos
0
reconhecimento
da
Rússia
a
í
íí-tmlr,
,,
I
lminaculada,
está
proe quer dos povos conquistados pelas jectado. uni almoço, ao meio dia, no palco da
desenvolvimento da humanidade;
&&&*
dos
advogados
Interrogados,
confessaram
o
roubo,
declaaaO Sviet, de Petersburgo, diz que a França rando mais que juntaram o roubo a uma por- ocupar-eo da lei de l:j de fevereiro, com avae
Ma ri d
Considerando *que em Portdgal existe uma armas.
,1!"^
í
,
'
°
qnal
sei-âo
conviprestou
ura grande serviço á Bussia facilitan- ção de toros que tinham e venderam tudo d sistencia de muitos líberaes.
Ahi
resolveram
a
abolição
da
autocracia,
a
ne8te
lei de excepção contra os anarenistas, chama- revogação das leis que nttentaram contra os
•J"®'as suaslongo
so, tenham interpretado
peças;percure um do a navegação da esquadra do Baltioo. Se firma Costa Basto.
,, T~^ '
suspende a sua publicação em
da a lei de 13 de Fevereiro;
navios russos náo tivessem encontrado a
a ,arecem
Considerando que essa lei d uma affronta á ■ lireitos da Finlândia, respeitados por todos os HTTrnLt tnrdl'' no mesmo Vheatro nò os
Foram hoje enviados ao tribunal do 3.° dis- Lisboa,
[ 'qh™'Vem rsua
° ° 16substituição.
Pl
«As Noticias de
precisa
hospitalidade
que
lhes
foi
dispensada
imperadores
até
ao
actual;
estabelecimento
de
qual o illustre maestro dirigirá uma grande
tricto.
nossa diguidade de cidadãos, pois que 6 um
>9t
ua
nos
portos
tranches,
a
sua
derrota
para
o
Exum
regimen
democrático
com
o
suflragio
unisymplioma,
composta
dos
sem.
mais
fonnosos
completo açouto, uma completa mordaça ao
S ^juros
Í ,°
K°verno náovinícolas
concede gaSoccorros domiciliários
rantia de
is companhias
cotreuio-Oriente teria sitio materialmente imposdireito que a todo o cidadão assistç de pe, ex- versal, i e direito para cada nacionalidade de números de mustea, e duas ou tre, das suas sível.
mo
pretendia
a
Associação
de
Agricultura
'
se
governar
por
st
mes
na.
mais
apreciadas
zarzuel^:
,q
.
primir livremente; de dignamente dar largas
duo Jn Africa
Xa secçiio de Soccorros domiciliarias da
Após a sua chegada, o rei e a rainha foJá oa nossos leitores teem conhecimento na», .Gigantes o Cabeçudos» e «Chateau-Mar§anta Casa da Misericórdia foram recebidos ram para a opera. O snr. conde de Mesquitelo,
ás concepções do seu cerebro, do sau espiA terceira esquadra
das resoluções tomadas pelos delegndos dos gattz.»
oh seguintes donativos de generosos bemftei- le* antou vivas e coutinuou o «Othelo •
0 nrinameuto dos navio» da terceira esO preço do almoço será de de* pesetas nor
Óonsiderando que o jornal .0 Alarme», de leuu vos também no sentido das reformas libeHeuniram os operários 8em trabalho das
quadra russa do Oceano Pacifico prosegtie tores:
cabeça,
'
Do snr. Antonio d'Arat»jo Serpa Pinto e
esta cidade, levautou uma campanha de pro- raes.
activamente
era Lib.au, nfto obstante a insiiffl- esposa 5JBÍ reis; da snr.» D. DelfinaR.de
0 CÍ 1
Agora cabc a vez k corporação dos advoAQUIA D'OCJRO—Pigueirda Júnior, o ciencia do numero
testo com o tiin altamente elevado de tal lei
«clade operários para abreviar Magalhães F. Aloura, em sullrazio da alma d ÍSTa suHõE- I ' '^'veram
gados do império. Kodíií 1 do corrente renni- oemqtitew emprezario d'este theatro, que tanmurilci al
sor revoeada.
Accentua^se
a
crlsèí
i' «
a
partida
d'aquella
força
naval.
Proeede-ge
Considerando quo o dito jornal em carta raui-se uns '200 advogados, pam festejarem o tas svmpathlas tem nonqulstado pela hom- unicamente ás reparações indispensáveis nas sua querida fltha D. Beatriz de MagalhSese
anniyersnrio da re forni a judiciaria. Ahi m-idada do seu caracter e pela lhaneza do seU machinas, evitando as transformações funda- 'i'4XX) reis; o do snr. Sebastião Alvos le Frei
»1>erta dirigida a todos os amantes da huma- ■10.»
h
c
tas, para distribuir por cinco pobres, 53000
^
SttX
nidade, lembrou a convçjjicjjt-Ja d* todos d*- resolveram pedir ao governo reformas radi- trato, faz hoje um beneficio com um prograui- mentaçe,
Ou Almeida deu conta
sua missão
noliti<>ii
*
reis.
4
ao norte e centro do pair.
pouuca,
Abaixo a lei scelerada!
/
8
O ALARMO
DOURO-Tramways a Marco
Horário dos eomboyos
PAi'. IIUAa—ViarJtá, 6,&; tarde, 4,3; noite,
Partidas e chegadas da • k Estação 9(3B»
_CHBOAJDAS—<roinhAt 8,43; tardê, 2,G6; noite,
Central do Porto
8,45,
MINHO—Cor^oyos ordinários
GUIMARÃES-Porto, Trofa, Guimarães
Por io- Central
Porto—manhã, mixt. 6,2;
PARTIDAS—MmiAiia. uuxt.5,8; correio, 8,5, cor.PARTIDAS—do
6,6: tarde, mixt. 2; mixt. 6.42; da Trofa,
>arrf«, expr. 12,14; dlr. 1,15; mui. 5,42.
7,2l e S.38; tarde, 8,9 6 7J&. ,
CHLEOADAí»—n inho, cor, 8,1»), dii\ 9,86, manAd,
CilEUAÇAS—a Guimarães is 8,00 a 11,15
tarde. expr. 12.47; «or. • itilxf 10,45.
da mnuliff e 4.47 e 8,55 da tarde.
MINHO -Tramways a Famalicão
PARTIDAS—d« (iuimai Jes, manhA, mixt."
PABTÚ3AS—m*nhut y.o, tardt, 2: noite, 9,96. 5,10; mixt. 7,20; mixt. 10,10; da Trola, 7,7; 9,10
CHEG AlJAS— raua/ta, b/Jtí; tarai,
e 12,1: tarde, cor. 4; da Trofa, 5.53.
Campanhã. 6.2; noite, b,45,
CHEGADAS—ao Porto, manhã, 8,16 e 9,56;
Urde, 12,47 e 7.
DOURO-Coruboyos ordinários
Aus domingos e dia* santificado» ha um
PAETLUA.S—mart'id, mut. 4,a<J, cor. 7,30;
comhoyo mixto qu» parto d« Guimarães is
tardt. expr. 1,35; mlit, 6,65.
CHEGADAS—manhi, ndxt, 8,54,expr. 10,26; 7,10 da tarde, chega 4 Trofa ás 8,ã0 e ao Porto ás 10,45 da notte, sendo supprimido n'estea
tarde, 6,45; mixt. 10.25.
dias
o combcyo que parte de Guimarães 4b
PORTO-MEOINA Rápido
7,20 e che^a ao Porto a» 9,56,
PARTIDAS—Tercus u vextab-ieiras, tarde.
12 2.
PORTO A POVOA E FAMALICÃO
CHEGADAS—Quartas e subbados, tarde,
12,56.
PARTIDAS—do Porto, man/id, mixt. 6,10;
GAFE' P 0
0'í
cor. B,10. tarh, tnlit.
ralxt. 5,10. Da Povoa,
nuwi/ulLf>,2 e 10,4o, tarde, 6.
CHEGADAK—á Povoa, nianhet, 7AR e 9,89:
tarde, 4,38 e (>,42; a Kamniicio, naiuiA, 9,20 e
12,2; tarde, 6,25.
Koe dias de mercado am TlUa do Conde ha
um oomboyo que parte do Porto is 11,10 da
manhã e chega a Povoa ás 12,45.
PARTIDAS, de Famalicão, manhâ , mixt.
6,40: tarde, mixt. 6,40; da Povoa, irnnAd, ti,25
e 8,é0; tarde, 4,40 e 4,30.
CHEGADAS ao Porto—manhã, 8,6 e 105;
tarde, 6,12 e 10,14.
Nos dias de feira em Famalicão ha um
comboyo que parte de I amallcào àe 3 da tarde e chega á Povos As 4,12.
Nos mas de mercado em Villa do Conds
ha um oomboyo que parte da Povoa às 2,36 e
chega ao Porto is 4,8.
Ramal de Leixões
Trajecto em 30 minuto» com paragens na
Senhora da Hora. 1'adrào e Mattosinhos.
PARTIDAS do Porto, m*nhf. 6,10; 6,40;
7.40; 8,40; 9,45; 10,45; e 11,45; tarde: 12,40; 1,46;
2.15; 8.46; 4,45; 5.45; 6.45; 7,45 e ».45.
PARTIDAS de Leça, monAd: 5.55; 7:8;
8,?9; 9,5; 10; 11 e 12; tara,: 1; 2; 3; 4; 6; o; 7; 8
e 9.
Porto—Quarta-feira, Ô1 de dezembro 1ÔÒ4
Linhas de Lisboa
PARTIDAS (Porto-Central; Mtst. 4,85. manhti. chega ao Rocio ás 3,4* da tarde. Rnp.
4.20 taido, chega ao Rodo ás 10,40 noite. Cor.
7.K> tarde, chega ao Rocio às 5,40 manha.
PARTIDAS (Lisboa-Roclo)—Mixt. 11,6 manhã. chega ao Porto— C, ás 12,14 noite. Rap..
4.30, tareie, chega ao Pnrto—C. às 10.40 noit«
Mixt. 7,6 tarde, chega ao Porto—C. 11,34 manhã. Coi. 9,30 noite, chega ao Porto-r-C. às 7,20
manhl.
*• *
'»
* 111 »
Regislros civis
(Lei de 23 de agosto de 1887)
Casamentos
Edital
1*?00
Certidão
160
Termo de registro
14000
Se) lo
100
Afflxayào do edital
600
Por cada rubrica
20
Emolumentos israelitas
Com a appllraçio a Ouemitut Eattadim:
BRAZILEIRA.
ATAKfir ^ todos oa
«
™
3
respirató- *
* tos dos órgãos
rios como: BKONCHITES), CAECONOMIA DAS FAMÍLIAS
v<
TA RHHOS, DEFLUXOS, curauiCasa Angola
J * se depressa com os Rebuçados Tri- »
nmphaates da Pharmacia FombeiEspecialidade em café do Rio, S. Thomé
*
e Angola; vinhos de meza e todos os gene- S ro.
SflSFStt
DE
Hua de Lc(l.ífila«—Laiu ÍOl)
ros de mercearia.
114
A
« —
»
3
í
L Alberto Teixeira Lopes ;
y,
Rua de S. Lazaro, 829
*
Só
é
fraco
e
soffre
do
esto*
£
n3f--R. do Bomjardim—1133
em frente ao jardim
*
(Próxima d praça do .Marquez da Fomhal)
*
mago quem quer. Po^°Tv0i: n
Abriu-se recentemente este estabelecimento
que se propõe vender todos os generos du seu
2 NI V1T A LIS AN T E DE POMBEI- JJ
ramo de primeira qualidade e pelos mais mo- 2 Cursos de Línguas e Ioiiidicitío 5 * RO recupera as forças perdidas, ledioos preços.
vanta os organismos alquebrados,
As famílias encontrarão a maxima probida- •
Do professor d'inglez
m ^ ^ vigorisa mais do que todos os to- ^
de nas transações d esta casr, bem como toda
^sonlicus reuuidos e como é o melhor ^
a variedade de generos e qualidades.
3
J. Teixeira de ^ousa
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Faia as próximas lentas tem um dos mais
•
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variadoa sortidos que de certo devem satisfa- •
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112,
FOLHETIM do "ALABHÍ,; 51 <!'
LEÃO CLADEL
0
24
ZAROLHO
TRADUCÇÃO LIVRE DE
iAYKE de faria
—P'ra nós todos, ha n'este mundo
males bem peorea... e d'o8teB, soffri o
mais cruel d« todosl
—Mas eu endoideçol Em nome de
Deus te rogo que continúes, ou despedaço a cabeça de encontro a uma pedra!
"—Lucl Meu amigo!
.—Continua, continua já, ou dou cabn
d« mim a tua vista! Uma, duas... Se digo três, eatá tudo tu • l»a<lnl
Asaim ine obi ijía ?... Puis b«m: saberás tudol Já náu lia felicidade para
mito! Todos os airus Minhos de ventu«jvIo longo, deafeit^s, como nuvena
Arrematação
padecimenNo dia ll de janeiro do proximo futuro
anno, por ll horas da manhã á porta do
Tribunal Judicial d*esta comarca, sito na
rua de S. João Novo, e nos autos d'inven
tario orphanologico a que se procede por
fallecimento de Manuel Gonçalves Pereira,
morador que fui no logar d'Avilhoso, freguezia de Lavra, concelho de Bouças, em
que é inventariante a sua viuva Maria Francisca Moreira, residente no mesmo logar e
freguezia, se ha de proceder á venda e arrematação em hasta publica, publica, pelo
maior lanço que fôr offerecido acima do preço da sua avaliação dos seguintes:
PRÉDIOS
Um campo de terra lavradia, denominado o Marmuelo, a oonfrontar do norte,
nascente e sul com Antonio Domingues dos
Santos Aroso, e do poente com Francisco
Dias e outros, sito no logar de Cabanellas,
freguezia de Lavra, de natureza de praso,
foreiro a D Thereza de Jesus Gomes Pinto
d'01iveira. que segundo a liquidação feita,
pelo contador, vae á praça pela quantia de
cento e quarenta e nove mil duzentos e noventa e seis reis, (149$296) com a clausula
de todo o uso fructo d'este prédio fica pertencendo á inventariante Maria Francisca
Moreira, emquanto viva.
Uma bouça de terra a matto, denominada Bouça da Gandara, sita no logar de Cabanellas, dita freguezia de Lavra, a confrontar do norte com Joaquim José da Silva, do nascente com terras do casal, do sul
com Manuel da Silva Seabra, de natureza
allodial, avaliada na quantia de cincoenta
mil reis (50S000) e que vae á praça com a
clausula de metade de seu uso fructo ficar
pertencendo á inventariante Maria Francisca Moreira, emquanto viva.
Ficam a cargo do arrematante o pagamento de toda a contribuição de registo e
quaesquer ónus ou encargos desconhecidos
que onerem os prédios e não contem da conservatória pois não terá direito a deduzir
quantia alguma ao preço que ofTerecer seja
qual fôr o pretexto que invoque, conforme
o deliberado na reunião do conselho de família no dito inventario.
Pelo presente são citados todos e quaesquer credores incertos até ao decimo dia
depois da arrematação, sob pena de revelia.
Porto, 16 de dezembro de 1904.
Verifiquei,
O juiz de direito da 4-* vara eivei
Perdigão.
O escrivão ajudante da 3." officio,
João José de Freitas Júnior.
de fumo! Eu já n&o posso ser tua mulher!
«Um milhão de bombas que tivesse
estourado simultaneamente aos pés do
pastor, o teria deixado tio aturdido, tio
attonito como aquellan palavras sahidas apagadamente dos lábios descarados da sua noiva. Ensurdecido como,
segundo o que se ensina nas egrejas,
cada um de nós o estará cedo ou tarde,
no dia inevitável do juizo final, quando
retumbarem por cima do grande valle
as trombetas dos anjos, I o levantouse, deu alguns passos, esir i> • >u, calcou raivosamente a lierva, insult iu as
flores, inorepou o céu e rolou p"i t< rra, anniquilado.fatiganilo -o inutilmente a pronunciar esta palavra:
— Porquê?... Porquê?..
«Aterrada oom os tormentos incomportáveis qne lhe via soffrar e querendo, senão *uavisar-lh*on, p is qux um
tal effeito n io po ia ser obtido, mas
(>«»lo mi-nou abrttvial-os por umu prometa e completa revelação, d<*pois d >
que «i-ria euperfltia qualquer diáCussâ i
entre olh't>, Veruniea approximou-ae
machinalmente do infeliz, que aa mordia de deseapero, e, uma voe junto
RUA
TERRANOVA»
OLEO PURO DE E1GADO DE BACAEH AU, premiado com os seguintes revoinpeurias uai exposições d« nygivue dw:
Paris—iletlai ha d"ouiu,
SV
Londres—Medalha d ouro e diploma d'honr» com cruz;
Amsterdam— Grand prix e medalha d'ouro.
Em gai rafas, capsulas, lalas e banis.
A venda eiu touas as phatmacias e droga• rias.
Depositários Manuel Francisco da Costa &
C.*, rua Passos Manuel n.» 7-1—Porto.
ri
Foíographia Racional
220, R. dos Martyres da Liberdade
O proprietário d'esta antiga casa bem conhecida pela primorosa execução doa seus
trabalhos, convida a aliençao do publico
para duas novas marcas de reiratos que estabelece agora com o brinde de Festas e que
pelo tamanho e modicidade de preços a tí(K)
e 1$OUO réis a dúzia, devem merecer geral
agrado.
146
Hospedaria
Superiores
do
Buraco
vinhos
tintos
e brancos
Praça de Sanla Thereza, 59
69
•
1). V. Lesíou
ARMAZÉM DA
ESTRELLA
RUA FORMOSA, 101
(/ undada pelo conde d'Alpendurada)
WnJi dirriU ie »mb#s it sir»j. naba» <dfc»« t Jinit» di,
plIVCipjri tlUHlJy du« btTtinriH dô ÍmmUÍ
Piodacrâo media aonual i.UOU pipat
Iti-Hiit-o Estrella
Ciai rata
l'A> reis
70 íeis
Br«neu Estrella (pii/o/o)
Gatrafa .
. . . 1J0 r*ia
Meia .
M reis
REDUCÇÀO NOS PREÇOS
OOb VINHOS TINTOS:
Consnmmo Leve e Alvtralhào Pi<-òto
Comparem o posto e o aroma dVstes vinhos com
os d'outras casas.
Esta casa »õ rende vinhos do DOVfíO. puros •
não lhes mistura vinho do sul. Especialidades para
daentes. Envia-se aos domicílios.
O Anuazein da Estrella ó só ca rua Formosa, 101—
Duarte dus Santos & Cl.*
PHOTOGRAVllllA
Galvanoplastia
IMPRESSÕES A
Por cada t«rmo de ofcito, 14500 reis •
Sello a*r4Uh»f4oc>a ra«nfel«>toá*^4lt*
por cada oerUdio
800
to tio aMMDto «^'regl^íro) • P»r. UD
Coui appllcav&o ao ooíre de Anytin:
A presença do pae, e, por sen fhllftaimento,
Por cada a*peoW> de «asiunanto anteda uiae, evita o pagamento do «aUt>, pala lha
rior a 1 de janeiro de 1891, 600 rei»;
dará a sua auatorisação verba).
posterior a esta data ...... 24500
Os regi»iro» feitos m>* hospltae» tio graPor cada certidão de casamento . . . 1 £000
De nascimento.
HJU tuitos.
Todos o» actos do registro clril são gr a»
Por cada attestado de nascimento oa
casamento, ^nreedido fúra de Lisboa. 800 tuitos, quando o« interessados yto vsxeju •
Idoneidade, 24000 reis. Qratie para os - , , soa cxlríuu pobrasa.
pobres.
Nascimentos
Licença para casamento da menores T^rao do regista»
COO
Sello (filhos legitimo»). .
. , , . 100
Bello
14500
Declaração para enterro civil
Óbitos
Eu abaixo assignsdo, declaro, Bo uso pie»
Termo do registro
400
no das minhas faculdades mentaes, que, nio
professando
religião alguma sacerdotal, deLegitimação ou reconhecimento
sejo que o meu funeral seja feito civilmente,
cUuGè c de filhos
<•
e assim o determino.
Termo do registro
£00
— em — de — de —.
Sello (reconhecimento ou peiiilhaçgofeiF.
ta em testamento, escriptura ou auto publico;
600
(Segne-se o reconhecimento).
e
Estereotvpia
CHROMO E
RELEVO
DAS
116
d'elle, maia fria do que a pedra e tão
pallida como que se todo o sangue lhe
tivesse fugido das veias, tapando os
ouvidos para não ouvir as suas próprias
palavras e fechando os olhos para se
não ver, retomou em seguida, oom voz
apressada e rouca, entrecortada e corta
o fio interrompido da sua narração.
—... Faz ámatihii trea mezes. Era no
meiado d'agoato. Um furacão terrível,
ao hm da tarde, extinguiu subitamente
o sol e a terra inteira tremeu. O meu
rebanho, aterrado oom o fragor da tormenta, tinha ido abrigar-so sob os
lodãos do estreito valle onde soluçam
o ohpraiB eternamente an Sete Fontes
do Rei. Emquanto os carneiros balavam e oa porcos grunhiam de medo
n'aquelle barranco tio trabalhado pelas
tempestad< a como um campo pelo arado, eu orava a Deus junto d'elies, fiando a rainha rooa, e o meu fuso girava,
girava...—Eli! rapariga! gritou alguém
á minha direita.—Vem c«m o teu rebanho p'ra minha cana! — Muito surprehendida coin ura tal convite áquella hora,
e n'aquelle logar, voltei a cabeça e vi,
ao clarão fugitivo dos relampagos, um
oamponez de camizola fluctuando ao
FLORES,
vento, que me apontava com um gesto
amigavel p'ra a sua fresoa habitação,
edificada á beira da ravina e protegida
por uma abobada de verdura. Ai de
mim! Estava escripto no livro do destino que eu cahiria, o a sorte trahiil-me
no momento exacto em que, tranzida
d'um inexplioavel terror, abria a bocca
6ara recusar aquella hospitalidade!
randea gottas d'agua achataram-se no
eolo; no espaço abriara-se abvsmo ohammejantea e o trovão ribombava. Lembrei-me entio de que, algumas semanas antes, trea doe meus carneiros haviam sido fulminados em pleno campo,
a dois passos de mim que, por milagre,
não aoffri coisa alguma; lembrei-me
d'isso, e o medo aunplantou a minha
vontade. Mas porque rói, um Deus, Deus
surdo, Deus sem piedade! que o fogo
do céo me não matou nos campos de
Nagô?!.~ Eu teria escapado, se morresse, á vida miserável que arrasto e que
arrastarei talvez ainda por inuíto tempo! Ah que ae não fôra um peccado
irremissível o pôrmos por nossas roprias mãos termo á existencia que Deus
Nosao Senhor nos deu, não me tornarias a v&r, Gaulchardou, a partir da
hora em que, para minha eterna vergonha, entrei n aquella casa trea vezes
maldita que o castigo do Senhor ha-de
destruir cedo ou tarde!...
Ora coroo eu te ia dizendo, auxiliada
por quem me offerrecera um abrigo,
juntei o rebanho e recolhi n'um alpendre, e já eu entrava na casa mansarda
que me haviam oCTerecido quando um
relampago vivíssimo illuminou subitamente o rosto d'aquelle individuo, que
a escuridão profunda da noite me nio
deíxára vôr ainda, e reoonheci quem?...
Adivinha... Um homem?T Não, um demonio!... Um demonio, sim, que já quizéste esmagar!
—Darniquint?...
—Tu o dissestel Quiz fugir, e elle reteve-me; empurrou-me p'ra dentro da
sua cabana, e, depois, fechou violentamente a porta sobre mim e deixou-se
ficar da parte de fóra.—Soccorro.' soccorro!—gritei eu.—Só uma gargalhada
diab dica respondeu ao meu grito d'afflicção, e dei fé pouco depois de quu o
miserável se afastava rapidamente.
Onde ia elle tio apressado?.. Ainda eu
estava a fazer ema pergunta a mim
própria quando doía braços me agarra-
ram na escuridão e me atiraram p'ra
cima de um montão de folhagem em
quecahi.—Oh Senhor, Senhor, que
permítti8te isso!
—Isso o quê?...
Aquillol Aquilio! Debati-me durante
uma hora, pelo menoa, debaixo do
monstro invisível, cujo.halito me escaldava oa labioa e que me parecia ter
mil patas, tanto ellas me premiam simultaneamente por todo o corpo. Por
fim, o meu anjo da guarda abandonourae também... Exhausta de forças acabei por desfallecer, e o crime consunmou-se então.
Ah! que affronta aquella! Uma dór
atroz, uma ddr sem egual mordeu-me
as entranhas, e voltei a mim semi-núa,
entre as garras do dragio. Que tortura
e que vergonha! Tem piedade de mim,
Luc! Jura aqui, jura que o matarás, a
essa fera de fórma humana, de quem
eu trago um filho no ventre paia sempre deshonrado!...
( Continua.
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Cordas de
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DE BARROS
Laureado pela Escola de
Medicina o Cirurgia do
Porto, antigo chefe de clinica ophtaiiuologiea do professor Despagnet, del'aiis,
aluunio durante dous anuo» de curso de ophtalinologia da faculdade de medicina de Paris, coin pratica da» clinicas de doenças
de olhos dos Quinze-Vingts, da Salpétriere e da Lartboisiére, da mesma culft-
R. DA ALEGRIA
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Vende-se na Padaria ALTAMIRO MARQUES, á rua dos Bragas, 205.
Este saboroso pão constituo uma verdadeira novidade; é o pâo reclame d'esta padaria.
Prov«m todos este delicioso pão que, além de ser confortável, aore o
apetite, devido á sua excellente composição, o que consiitue um verda
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Janeiro de 1905, eahiram sorteadas as obrigações com os nnmeros abaixo: N."* 321,
426. 532, 811, 962, 1:080, 1:124, 1:681, 1:686,
Dão-se instrucções grátis sobre passagens
1:972, 2:249, 2:343, 2:497, 2:684, 2:715, 2:794,
para o Brazil e Africa. Tirain-se todos os do3:058, 3:596, 3:799, 4:414, 4:442, 4:672,4:753,
4:930, 5:286, 5 894, 5:908, 6:109, 6:316, 6:432,
cumentos, assim como fianças a reservistas e
6:676, 6:748, 7:065, 7:402, 7:402, 7:444,7:451,
passagens grátis para o Brazil.
7591, 7:664, 7:676, 7:810, 8:0 24, 8:0o0,8:064,
8:366,8:471, 8:610,8:615,9:336, 10 081,10:510
Além d'isto encarrega-se de obter todo e
0635, 10:801, 11:088, 11:103, 11 471, 11:794,
1:1:863, 11:952, 12:327,12:408,12:717,12:718*
qualquer documento official sobre o assumpto
12:926,12:987, 13:993, 14:295,14:330,14 401,
dirigir carta ou tratar pessoalmente com a
14:445, 14:944,15:002,15:133, lõ:451,15:534,
15:701
Sáo egualmente prevenidos os srs. obrigacionistas
de que a partir d'aquelle dia esAgencia de Commissoes e Consignações
tará aberto o pagamento do coupon que
se vence em 2 de janeiro de 1905.
Porto 13 de dezembro de 1904.
Aveaiáa, Saraiva ds Carvalho, 23
105
A commis8ão executiva,
Antonio Centeno
A' entrada do taboleiro superior da Ponte D. Luiz I
Adriano Pereira da Silva
Manuel de Lemos
Roberto Alves de Sousa Ferreira
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Uni ric Sortido couijH" ' ■J'i'|)leto paru todos os preyos noa Ar- Ageneiâ das Corapanhias de Navegação
mazéns de Botelho &
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C.*, succes9ores. Rua
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Pedro,
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Porto.
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As passagens tomadas n'esta casa, yosam de todas as regalias
126
abatimentos concedidos pelas respectivas companhias aos snrs. passageiros.
Casa Borges
Esta aqencia encarrega-se de solicitar passaportes e de obter
no Porto e nas provindas, com a maior modicidade e rapidez, todos
a ii ii.aior sorljju iIp fui-^ os documento* ne> essarios para os mesmos
^ cias duces c Bftras
Para mais esclarecimentos, dirigir a
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Todos os dias gran- 4 56
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do aímí capital, vejxdem-«o com graade rãducçào da preço, mobliiiid coinplôtaa, para quarto de dorioir, sala du
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divemos moveis avulsos, madeiras, guarnições cortina/»
dos e o atros artigos.
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CARREIRA DU BRAZIL.) em 10 de janeiro de 1905, para Per35
nambuco, B.thia, Rio de Janeiro, Montevideu, Buenus-A.yres,
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e obrigações do governo
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iiimtos dos orgâos respiratórios.
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onde os effeitos un.ravilbosos do alcatrAo.
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'1 rata-se de obter todos os documentos para reservistas da l.«
e 2.a reservas do exercito que desejem emigrar, assim como arranja, sem demora, lauto no Porto como na província, todos os documentos precisos para as pessoas que queiram embarcar.
i o dos os contraçtos d'esta casa são feitos com seriedade. o qu» se prova com os factos
gratuitas paua o estado de s.
. (BRAZIL), pelos paqueres de 19 de dezembro. U e 16
e 30 de janeiro
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Para documentos e mais informações, dirijam-se
M. M- TELLES CABRAL & C.a
39, Rua da Madeira 41 — PORTO—(Em frente d estaco de S. Bento)
N. tí. Aáo confundam esta agencia com outra que exietiu n'esta
tua