Bairro fantasma - Jornal Gutierrez
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Bairro fantasma - Jornal Gutierrez
il s m lare 12 mp e ex Barroca - Grajaú - S. Agostinho www.jornaldogutierrez.com.br - (31) 2516.9192 Ano II - N. 8 - Fevereiro 2012 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Opções não faltam Com diversas opções esportivas, profissionais experientes e estruturas de primeira, academias e clubes no bairro investem em novas modalidades e oferecem cada vez mais exatamente o que você procura. Conheça três opções CVC Gutierrez é inaugurada bem perto de casa e que atendem todos os gostos para cuidar da saúde, estética e bem-estar. BHFight tem nova sede, focada em esportes aquáticos, e Círculo Militar oferece Yoga com renomada professora. (Páginas 5, 7, 9) Bairro fantasma Resultado “No Flagra” de janeiro ajudou a resolver problema de obra abandonada em uma das principais ruas do bairro, problema que assustava moradores. Outras reclamações também deram certo. No feriado de Carnaval, Gutierrez parece voltar no tempo. Com o trânsito tranquilo, silêncio e pouca gente circulando pelas ruas, bairro vive dias de cidade de interior. No entanto, “paradeiro” prejudica comércio local e traz preocupação com a segurança. Polícia Militar aconselha o que os moradores devem fazer nos feriados. Pág. 6 Pág. 4 Fala, Morador! Moradores opinam sobre problemas no bairro Pág. 2 Gente do Gutz Moradora dá exemplo de superação Nova loja já funciona na Av. Francisco Sá, no coração do bairro. Uma das apostas está no grande movimento do público corporativo no local, segundo afirmam os sócios Igor Moreira e Juliana Lanza. Pág. 3 Independência De quem é o Estádio? Coluna do Paulo esclarece polêmica Pág. 12 Pág. 11 1 CARTAS DOS LEITORES Fala, Morador! Seu bairro, seu jornal por Rodrigo Scapolatempore [email protected] I nformar para transformar. Foi pautado nesta missão que o Jornal do Gutierrez surgiu em 2011, e se estabeleceu como mídia de uma das principais regiões da cidade, com o objetivo de ser o principal canal de comunicação entre a comunidade, setor empresarial e poder público, para defender a bandeira da qualidade de vida. E não é que o bairro abraçou a causa? Prova disto é o constante contato com os moradores e comerciantes locais, cada vez mais antenados na importância deste meio. O resultado imediato que o Jornal alcançou vem sendo observado também pelos órgãos públicos, o que faz com que nossa “voz” tenha ainda mais força. E é bom dizer também que não somente contribuímos na divulgação dos serviços, notícias e acontecimentos do bairro que interessam, como também na exposição de problemas que incomodam moradores, que antes se sentiam carentes de um veículo que os representasse. Para ser mais direto, vamos ao ponto. A seção No Flagra, mais uma vez, mostrou-se eficiente. Em uma das principais matérias desta edição, vocês verão como a denúncia de obra abandonada na Rua Herculano de Freitas, feita por uma moradora na publicação de janeiro, foi prontamente solucionada. Além disso, faremos um balanço das outras reclamações que também tiveram desfecho feliz. Teremos uma matéria especial sobre diversas modalidades esportivas oferecidas na região, com o selo de profissionais experientes e estrutura de primeira. Na seção Empresa, traremos uma franquia que chega pela primeira vez por aqui. Vocês vão ver também as vantagens e desvantagens de um feriado prolongado como o Carnaval, que traz tranquilidade, diminui o trânsito, mas prejudica o comércio e acende o alerta da segurança. Como maneira de retribuir nossa repercussão, lançaremos no bimestre março-abril o Portal do Jornal do Gutierrez. O site www.jornaldogutierrez.com.br será uma revolução em jornalismo comunitário, onde você vai encontrar em tempo real tudo que precisa saber sobre a região, em notícias e serviços que influenciam diretamente seu cotidiano. O Jornal do Gutierrez é de vocês. Obrigado! Árvores podadas Sou moradora aqui no Gutierrez. Estou sempre caminhando pelas ruas do bairro. Gostaria de saber se vocês têm ciência (como são um veículo de comunicação) e me informem (caso saibam) porque tantas árvores foram cortadas e os tocos permanecem e não são replantadas novas mudas nestes mesmos lugares? Ajudem-me a entender. Acidentes na rede elétrica? Será que foram tantos assim? E a natureza e o meio ambiente, como ficam? E as ruas sem sombras? E a beleza do bairro? E a poluição? Rua Marechal Hermes é uma delas... Agradeço a oportunidade de poder falar enquanto aguardo a resposta. Cristina Malta Resp. Jornal: Olá Cristina. Ainda não tivemos conhecimento sobre o motivo destes cortes, mas certamente podemos procurar saber com as autoridades competentes. É uma pauta interessante, sobre algo que, como você bem disse, realmente repercute na nossa qualidade de vida, e em quesitos como beleza, estética do bairro e meio-ambiente. Vamos elaborar uma matéria para as próximas edições. Agradecemos a participação! Desabamento Sugestão: Conto com apoio para iniciativa de uma campanha em prol de reivindicar a criação de uma legislação que provoque aos condomínios, sejam de prédios, residências/ comerciais, a obrigatoriedade de fazer vistorias de tempos em tempos e apresentar as autoridades de direito, em suas construções, para amenizar, portanto, consequências como que temos visto: desabamento de prédios nas cidades do Rio de Janeiro e mesmo em Belo Horizonte. Obrigada! Marta Oliveira, advogada Engarrafamento Olá! Moro na Rua Prof. Baroni (atrás do Hospital Madre Teresa) e gostaria de registrar a minha insatisfação. Durante todo o dia, estamos tendo constantes engarrafamentos na nossa rua e seu entorno, visto que o local serve de retorno para a Avenida Raja Gabaglia e o tempo do sinal é insuficiente para atender ao grande fluxo de veículos que vem da Raja e também da subida do Gutierrez (pela rua da Polícia Federal). Tenho demorado aproximadamente 15 minutos para fazer este percurso, principalmente nos horários de maior trânsito (8h às 9h; 12h às 14h e 17h às 19h). Existem placas de “proibido estacionar” no entorno que não estão sendo respeitadas. Agradeço a atenção e espero que possamos ter uma solução. Márcia Salman Macedo, consultoria imobiliária Cinema Realmente, os moradores sentem necessidade de entretenimento no Gutierrez. No bairro, existem terrenos charmosos e bem localizados para receberem bem os moradores e visitantes. É necessário um novo olhar por parte de investidores e empreendedores. Com esta visão móvel e cultural, o projeto teria total garantia de sucesso. Aguardo com alegria essa possibilidade. Cleonice de Souza, aposentada Barulho inútil Todas as manhã estou sendo acordado pela danada e insistente buzina de um padeiro ambulante que passa na rua bem cedo, praticando uma atividade ilegal, pois – pelo que me consta – este tipo de venda é proibida pela prefeitura. Apesar da poluição a que é submetido o pão, exposto a todo tipo de poeira e encoberto por uma folha de nylon que não o deixa “respirar” como deveria, o padeiro toca o pão com as mesmas mãos com que toca o dinheiro e o guidão da bicicleta, transgredindo as mais elementares normas de higiene. Além disso, existe o horário do silêncio, que vai até às 10,00 horas da manhã e que o tal de padeiro burla tranquilamente. No bairro, há pessoas idosas e doentes, que merecem um pouco de respeito e de silêncio. Esta atividade ambulante podia ter sentido no Brasil colonial, quando a distância dos centros habitados era maior e de normas higiênicas nem se falava. Hoje, em que todas as lojas estão bem perto e em que todo mundo tem carro, manter este hábito parece mesmo coisa de Terceiro Mundo. E nem vou tocar no assunto da evasão fiscal, sendo que esta venda não é declarada e portanto não paga impostos. Enfim, será que alguém vai fazer alguma coisa para nos devolver um pouco de sacrossanta paz matutina e acabar com esta chatice diária? Já passou da hora! Jorge Favaretto, jornalista Editor Comercial: (31) 2516.9192 / (31) 9166.2221 www.jornaldogutierrez.com.br CNPJ: 13.563.641/0001-04 [email protected] [email protected] EXPEDIENTE Editor Responsável Rodrigo Scapolatempore - MTb 11.118/MG - JP Diretora Executiva Vivian Coelho Projeto Gráfico e Diagramação Giorgio Crosetti - (31) 9147.0314 Impressão Sempre Editora Ltda. Tiragem 12.000 exemplares Distribuição residencial e comercial gratuita Jornal do Gutierrez O conteúdo das propagandas aqui veiculadas é de inteira e exclusiva responsabilidade dos respectivos autores e anunciantes envolvidos, conforme os artigos 45 e 49 do capítulo IV do Código Brasileiro de Autoregulamentação Publicitária. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do Jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. *As fotos sem crédito são de produção própria do jornal, com todos os direitos reservados. Pontos fixos de distribuição: Papelaria Opus Praça Leonardo Gutierrez Rua André Cavalcanti, 583 Paróquia e Banca do Grande Gutierrez Center Academia BH Figth Praça L. Gutierrez, 195 Rua Contria, 1.439 - Grajaú Círculo Militar Banca Gonçalves Av. Raja Gabaglia Rua R. Caldas - S. Agostinho Villaggio Gutierrez Banca Luana Rua André Cavalcanti, 720 Rua Mato Grosso - S. Agostinho Barroca Tênis Clube Galeria Villeneuve Rua Américo Macedo, 348 2 Rua Aimorés - S. Agostinho Edição anterior - Janeiro 2011 GENTE DO GUTZ Uma história para orgulhar o bairro Ela superou todas as dificuldades; carinho dos moradores foi decisivo No Gente do Gutz deste mês, vamos abrir espaço para um exemplo que deve ser seguido, com o perdão do clichê. Exemplo não somente de superação e vitória, mas também a prova viva de que nós, moradores responsáveis, podemos fazer a diferença com pequenos atos, que podem transformar para melhor a vida de pessoas que encaram a vida de uma forma nobre, e fazem do desafio diário uma motivação para vencer. É o caso de Ana Luiza de Castro Guimarães, de 28 anos, moradora do Gutierrez desde que nasceu. As limitações físicas oriundas de um pequeno problema de paralisia cerebral desde seu nascimento não impediram Ana de tornar-se psicóloga e bailarina. As dificuldades que poderiam tê-la travado de conquistar seus sonhos fizeram o efeito contrário e ela virou o jogo. Dançarina semi-profissional, Ana atribui grande parte de seu sucesso à cordialidade, amizade e cidadania dos vizinhos e comerciantes da região. “Tenho um vínculo especial com o bairro e principalmente com a Pracinha, onde brincava desde pequena. Conheço o pessoal do comércio local e tenho um grande carinho por todos, que sempre me trataram bem”, afirma. Hoje, Ana faz dança contemporânea na Associação Crepúsculo Arte Educação Saúde Sem Barreiras e já se apresentou em vários estados brasileiros. Embora precise da muleta para se locomover, nem mesmo o excesso de morros do bairro foi empecilho para sentir-se realizada como moradora e cidadã atuante. Otimista, ela acredita cada vez mais em dias melhores. “É complicada a acessibilidade para quem tem deficiência, por causa dos morros, mas já se vê uma preocupação bem maior das pessoas. Vários estabelecimentos já têm rampa e piso tátil”, comenta, sempre enxergando o lado positivo. No entanto, ela acrescenta que é preciso muito mais para chegar ao ideal. “Mas a vantagem é que as outras facilidades do bairro compensam o problema dos morros”, pondera. Nosso Gutierrez Segundo ela, a característica familiar do bairro e o contato caloroso com vizinhos foram fundamentais para que tivesse um crescimento pessoal e profissional saudável, desde criança. “Sempre estudei em colégios do bairro, como Mundo Feliz e Regina Pacis, e fui muito bem acolhida”, afirma. O legado adquirido pela educação local deu certo. Além de bailarina, Ana também trabalha na área de Recursos Humanos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Nova Lima, após passar em um concurso público em 2007. Para Ana, o bairro ainda é tranquilo de se viver, embora ofereça todos os serviços necessários. “Gosto muito daqui por ser um bairro tranquilo e que tem as facilidades de uma cidade grande, com boas lanchonetes, bares, lojas e comércio em geral”. Ela diz que o Villaggio é um dos seus locais preferidos. “Com ótimas lojas, ainda oferece opção para saídas de sábado à noite”, completa. Além disso, a facilidade em deslocar faz com que ela dê preferência aos serviços locais. “O Gutierrez é bom porque é central, próximo de tudo, e o fácil acesso a todos os lugares facilita muito as saídas, principalmente noturnas. É um bairro ainda arborizado, fresco, e familiar. Sempre priorizo os serviços do bairro”. O deslocamento para outras regiões nobres da cidade também é ótimo, de acordo com a moradora. “Inclusive, do Gutierrez pra Nova Lima o acesso é muito bom, pela Av. Raja Gabaglia, e facilita muito a minha vida. Ela pretende prosperar cada vez mais na vida profissional e continuar no bairro no futuro. “Tem coisas que a gente não pode modificar. Então, tudo depende da forma como você encara. A pessoa não pode se sentir menos. Se sentir diferente é normal, só nunca podemos nos sentir menos”, aconselha. Moradora Ana Luiza de Castro Guimarães, bailarina e psicóloga, vive no bairro desde pequena e se diz realizada Conheça os lugares mais bonitos da Itália, a arte, a história e a cultura do “Bel Paese”, através da Revista Eletrônica que já se tornou ponto de referência. Você ainda encontra informações sobre Cidadania Italiana, eventos da comunidade italiana no Brasil, gastronomia, notícias e muito mais! Não perca! Acesse o site www.italiamix.net e baixe já sua cópia gratuita 3 BAIRRO “No Flagra” resolve outro problema Espaço aberto para expressão do morador mostra eficácia e providências são logo tomadas Uma das seções mais importantes do Jornal, a “No Flagra” teve mais uma vez um resultado positivo. Desta vez, a reclamação da advogada Leticia Dayrell em relação a uma obra inacabada próxima a sua residência (foto ao lado) foi prontamente atendida. Leticia enviou a denúncia, na edição de janeiro, alertando para uma obra abandonada que tinha até uma piscina mal acabada, um perigo para a proliferação da dengue. Segundo ela, assim que o jornal foi publicado, a construtora responsável retomou os trabalhos de demolição e o problema foi resolvido. “Venho agradecer novamente a reportagem sobre a obra em demolição abandonada aqui perto de casa e dizer que finalmente a construtora retomou os trabalhos e ate amanhã a casa já deve estar totalmente no chão e, findado o trabalho, esperamos a retirada do entulho”, informou Leticia ao Jornal do Gutierrez na primeira semana de janeiro. Retornos Outras denúncias publicadas em No Flagra também foram solucionadas. Em setembro do ano passado, uma lixeira (caçambinha) que ocupava uma vaga pública em frente ao Condomínio MonteBello, na Almirante Alexandrino, foi denunciada pelo promotor de Justiça Marcelo Araújo. Os moradores do prédio teriam decidido colocar por conta própria uma lixeira móvel na via pública, no local das faixas. No dia seguinte após a notícia ser publicada, a caçamba foi retirada. 4 Na edição de agosto de 2011, uma reclamação sobre o perigo no cruzamento entre as ruas Campos Elíseos e Cura D’ars, registrado por uma moradora que enviou foto (abaixo) de uma batida no local, foi rapidamente atendida pela Prefeitura. Após o pedido da moradora de que faltava sinalização para diminuir a velocidade dos carros no local, foi colocado um quebra-molas e instalada placa de redução de velocidade três semanas depois da publicação em “No Flagra”. Caso você presencie qualquer irregularidade no bairro, envie sua foto e texto para redacao@jornald ogutierrez.com.br. Mande sua pro- fissão, idade e nome da rua onde mora. Sua participação é fundamental para fazermos do jornal cada vez mais um veículo porta-voz do morador, que defende a melhora da qualidade de vida na região. ESPORTE Bola rolando no Círculo Futsal ainda é preferência entre a criançada; clube do bairro aposta na modalidade Os tempos mudam, o mundo muda, as crianças podem até não serem as mesmas. Mas a verdade é que algumas coisas nunca mudam. Ou você conhece um menino que, ao menos alguma vez na vida, não quis ser jogador de futebol? Novos esportes chegam, novas tecnologias e opções de entretenimento tentam seduzir os pequenos, mas nada neste país ainda fascina mais do que participar de uma equipe de futebol, um roteiro quase que obrigatório na vida de quase todo homem que, um dia, deve se lembrar de quando foi jogador, nem que por “15 minutos”. Quem não se lembra da escolinha, da equipe do clube ou da escola? Pois bem. É justamente este esporte, mais especificamente o futsal, que o Clube Círculo Militar, na Raja Gabaglia, oferece para as crianças, com uma estrutura irresistível para os pequenos: um ginásio com dimensões oficiais, e acompanhamento técnico de profissionais especializados. Eduardo Abdo Ribeiro Weber, graduado em educação física e coordenador do projeto, comenta orgulhoso dos alunos, que têm entre 6 e 16 anos de idade, e explica um dos diferenciais. “Trabalhamos na formação completa do atleta, na parte social, física e emocional”. O objetivo, acrescenta, é multidisciplinar, para que a criança jogue bola com prazer e aumente sua capacidade de amadurecimento com o esporte. “O ambiente saudável é ideal para a criança aprender a respeitar regras e limites através do esporte, e poder aplicar isso na vida”, diz. Segundo ele, por enquanto são cerca de 40 alunos, a maioria da região do Gutierrez. “Tratamos o aluno de acordo com sua capacidade e potencial para o futsal. Colocamos ele para jogar contra outros da sua idade, para que aprenda de forma justa a competir. É um trabalho principalmente de promoção a saúde e convívio social”, detalha o jovem professor, que trabalha desde 2004 na área e é pós-graduado em Treinamento Desportivo. Segurança Eduardo, que coordena a Weber Esporte e Lazer, empresa de terceirização de eventos esportivos, argumenta que uma das grandes vantagens em trazer seu filho para um ambiente como este é a segurança. “Os pais podem deixar os filhos aqui e ficar tranquilos. Se quiserem, também podem acompanhar as aulas”, informa. Para o profissional, a qualidade das aulas com acompanhamento personalizado é outro ponto forte. “A individualidade do aluno nunca é deixada de lado”, garante. Para 2012, Eduardo quer aumentar o número de alunos e, quem sabe, poder lapidar um futuro craque, das quadras ou dos gramados. Ele informa que as mensalidades são bem acessíveis para o poder aquisitivo do morador do bairro. “Ano passado tivemos 10 jogos, com oito vitórias e dois empates”, conta sobre o feito. O futsal no Círculo Militar é aberto para sócios e não-sócios. Para mais informações, ligue 31-8482-6397 ou 31-32923526. O email é duduabdo@yahoo. com.br. O contato do clube é [email protected] ou 31-3335-8244. Professor Eduardo se prepara com equipe do Círculo Militar para mais uma partida 5 BAIRRO Carnaval faz bairro parar Trânsito melhora, mas comércio deixa de faturar e sensação de insegurança também aumenta Todo ano é a mesma história. Da sexta-feira que antecede o Carnaval até a quarta-feira de cinzas, o que se vê é um bairro fantasma, com poucos carros, quase nenhum comércio aberto e um movimento de transeuntes que chega a lembrar os primórdios da região. Quem sai perdendo? Certamente são os comerciantes e lojistas, que pagam caro pelo feriado, quando perdem durante praticamente seis dias seu consumidor, que se encontra fora da cidade. Somente no feriado de Carnaval, a perda estimada chega a R$ 136,5 milhões, conforme dados da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). “Os feriados comemorados no princípio ou fim da semana têm grande impacto negativo no comércio, já que os consumidores aproveitam para viajar”, afirma o presidente da entidade, Bruno Falci. O maior problema, em bairros como o Gutierrez, com perfil de classe média e classe média alta, é que as pessoas têm condição financeira de viajar durante muitos dias, o que torna o bairro fantasma. A opinião é do Zé Vicente, da Banca do Grande, um dos comerciantes mais tradicionais e antigos da região. Segundo ele, não há muito que esperar destes dias. “As vendas vão lá para baixo, e não só as minhas, mas de todos os colegas”, afirma Vicente, referindo-se aos comerciantes da região da Pracinha. A moradora da Rua Marechal Hermes, Lázara Amaral, vê um problema ainda maior. Segundo ela, o paradeiro assusta tanto quem fica quanto quem viaja. “O bairro fica deserto e ficamos com medo das ações dos bandidos. Os vizinhos estão viajando e a sensação é de que estamos sozinhos”, reclama. Para a aposentada, até mesmo saídas simples, como ir à padaria, são comprometidas. “Na dúvida, prefiro ficar em casa”, completa. Este tipo de comportamento prejudica ainda mais o comércio de bairro, que depende deste consumidor localizado. Para o capitão Cláudio Alves, da Polícia Militar, que coordena as reuniões sobre a formação da Rede de Vizinhos Protegidos no bairro, os moradores devem tomar cuidados especiais em feriados como este, que são um prato cheio para ação dos bandidos. “É importante que cada vizinho conheça os hábitos e mantenha contatos Avenida Francisco Sá na terça-feira de Carnaval; ponto central é um dos mais movimentados do bairro em dias normais com os outros, para repassar movimentações suspeitas. Os porteiros também devem estar avisados de quem viajou, para poderem avisar a polícia de qualquer anormalidade”, alerta. Dados da Prefeitura indicam que cerca de 500 mil pessoas saem da cidade no feriadão. Segundo a BHTrans, mais de 200 mil veículos deixam a capital mineira em um feriado de Carnaval. A diferença é tão significativa que até mesmo o uso da faixa azul foi liberado nos estacionamentos rotativos no sábado e na segunda-feira, dias que não são oficialmente considerados feriados. Dicas da PM para feriados Mesmo com excesso de feriados, comércio varejsta da Capital continua em expansão • Procure deixar as chaves de sua residência com um parente ou vizinho de confiança para que ele ascenda e apague as luzes diariamente e abra as janelas, para indicar que há movimentação na casa. • Procure avisar os vizinhos de sua viagem, deixando telefones para eventual contato. • Se ficar muito tempo fora, cancele serviços e encomendas. • Peça ao vizinho que ele pegue suas correspondências (caixa cheia é sinal de gente fora de casa). • Se levar o carro para lavar antes da viagem, separe o molho de chaves do carro e casa e guarde o da casa com você. • Nunca deixe chaves em tapetes, debaixo de vasos ou próximas à entrada. 6 Mercado de trabalho em ampliação, queda na taxa de desemprego, evolução da renda em Belo Horizonte e expansão da participação das classes C, D e E no mercado de consumo são alguns dos fatores que contribuíram para que o comércio varejista de Belo Horizonte fechasse o ano de 2011 com crescimento de 7,31%. “Ao longo de 2011, o ambiente econômico passou por dois momentos distin- tos e como o comércio tem rápida capacidade de adaptação às novas circunstâncias do mercado conseguiu superar as dificuldades e obteve resultados positivos”, afirmou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Falci. Os setores que apresentaram crescimento em 2011 foram: tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+14,58%); produtos farmacêu- ticos (+10,37%); supermercados e produtos alimentícios (+7,67%); ferragens, material elétrico e de construção (+4,94%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (+4,12%); papelarias e livrarias (+3,13%) e artigos diversos que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo e fotográfico, computadores e periféricos e artigos de borracha (+1,37%). EMPREENDEDORISMO BHFight investe em mais uma sede Focada em modalidades aquáticas, unidade chega como alternativa para toda família Poucas marcas são tão lembradas na região como a BHFight. Com quase 12 anos de existência, a academia do bairro Grajaú tornouse referência local no serviço. Em mais uma aposta, a empresa investe agora em uma nova sede, especializada em esportes aquáticos. O espaço, localizado na Rua Cura D’ars, no bairro Barroca, onde funcionava uma antiga academia, foi completamente reformado e adaptado ao “padrão BHFight de qualidade”. Pronta para receber clientes, a unidade é o principal investimento da marca para 2012. De acordo com o coordenador, o professor de Educação Física Sandro Campos Novais, o local passou por uma mudança geral. “Vestiários novos, piscina coberta com tratamento de ozônio, estrutura administrativa e novas salas para abrigar futuros serviços, como pilates e consultório odontológico”, adianta. Segundo ele, tudo isso foi feito para receber uma quantidade expressiva de alunos em 2012. “Já temos cerca de 230 a 240 alunos, mas queremos chegar a 500 este ano”, projeta otimista. Um dos carros-chefe da academia é a especialização em natação para bebês. Conforme o professor, até mesmo os banheiros foram adaptados para este público. “As mães acompanham as crianças na água. Uma das vantagens é que a piscina é tratada com quantidade de ozônio, tem menos cloro, o que é melhor para o corpo, meio ambiente, pele, olhos e cabelos”, explica. Atualmente, são 20 bebês inscritos e a perspectiva é que esse número suba para 100 crianças ainda neste ano. “Personal Baby” Uma das motivações para alcançar a meta está no diferencial que será implantado. “As mães que não tiverem tempo poderão deixar seu bebê com a gente, e a criança terá a aula especializada e todo o cuidado profissional de um personal”, conta. Segundo ele, as academias da região não oferecem ainda este serviço específico. “Temos todo o aparato para tratar com a pedagogia infantil correta. Inclusive, até mesmo com as crianças, fazemos um trabalho diferente, e oferecemos um contato lúdico com a água, para que a natação vire prazer e elas aprendam brincando”, acrescenta. Diversificação Para médio prazo, outras atividades deverão ser implantadas no espaço, conforme explica. Pilates na água, espaço feminino de estética e fisioterapia são algumas delas. “A ideia é agregarmos cada vez mais estes serviços em um só local, para que toda a família possa estar junta. Que mãe não quer fazer pilates sabendo que seu filho está nadando bem pertinho dela?”, indaga. Sobre isso, ele diz que a tendência é que as pessoas busquem facilidades de deslocamento para resolver estas demandas perto de casa, e em apenas um lugar. “Uma academia hoje precisa ter esse perfil de várias atividades para atender todas as demandas deste consumidor cada vez mais sem tempo e que busca a solução no seu próprio bairro ”, complementa. Piscina coberta da nova BHFight tem tratamento especial com ozônio, melhor para a pele e meio ambiente Marca tem estratégia local bem definida Com marca sólida na região, a empresa decidiu apostar no negócio por estar cravada no consumidor local, conforme conta o professor, que participou da montagem do projeto. “A força da BHFight sempre foi delimitar e consolidar frente ao morador do Gutierrez, Prado, Barroca, Grajaú e entorno. A região tem muitas academias, mas poucas têm essa proposta incisiva com o consumidor das proximidades”, diz. Segundo ele, o público da sede da Rua Contria e o da nova unida- de são completamente diferentes. “Sentimos que precisávamos apostar em modalidades de água. O que queremos agora é usufruir, no bom sentido, da credibilidade da marca. Se temos um cliente que malha na BHFight no Grajaú e tem um filho querendo fazer natação, vai naturalmente dar preferência para cá”. A nova unidade da BHFight funciona de segunda a sexta, das 6h às 22h e de 8h às 12h aos sábados. 7 MODA O Pulseirismo e a volta do Match & Match por Vivian Coelho Este mês vou falar um pouquinho sobre duas fortes tendências, o “pulseirismo” e o Match & Match. Muita gente pode não ter ouvido falar ainda, mas existe uma palavra nova no dicionário das it girls, o “pulseirismo”. A febre das pulseiras rodou o mundo e chegou com tudo nas terras tupiniquins. E é claro, como não poderia deixar de ser, demos nosso toque brasileiro especial, cheio de cores vivas, formatos irreverentes e aquele “tempero” tropical que só nós conhecemos. De diversas cores, trançados, com cristais, zircônia, caveirinha, pérolas, a onda é montar combinações inusitadas, diversificar bastante e abusar desses acessórios. Ah! E a ideia é exagerar mesmo. Assim, sua produção basiquinha pode ficar, num piscar de olhos, super moderna e elaborada. Outra moda que chegou para ficar foram os, outrora, abominados conjuntinhos! Os Match & Match foram reinventados e deixaram de ser uma opção de vestuário sério. Agora, eles são modernos GASTRONOMIA espacogourmetvaledosol.blogspot.com Bonet Uma das sobremesas mais famosas na região Piemonte (Italia) é o “Bonet” ou “Bunet” (boné), cujo nome deriva da forma “benetta”, dentro do qual se cozinhava com forma de boné . Trata-se do antecessor do pudim, quando ainda não existiam colas de peixe ou gelatina. É uma sobremesa genuína, preparada com cacau amargo, “amaretti” (típico biscoito a base de amêndoas), açúcar, leite, ovos e cozido em banho-maria. Ingredientes: • 100 g de biscoitos “amaretti”, mais o bastante para a decoração • 700 ml de leite fresco • 10 gemas de ovo • 150 g de açúcar • 50 g de cacau em pó • 1⁄2 copo de rum ou café • 100 g de açúcar para o caramelo. Preparo: Esquentar o forno a 180º. Moer uma parte dos biscoitos (deixando alguns para decorar o “bonet”no final), juntar a farinha, o cacau e reservar. Montar um creme misturando as gemas com o açúcar, incorporar o rum ou o café (frio), juntar a farinha de “amaretti” com o cacau, o 8 leite a temperatura ambiente, sem preocupar-se se o composto ficará um pouco líquido. Com o açúcar reservado, preparar o caramelo sem misturá-lo. Versá-lo na forma de modo que possa aderir às paredes da mesma. Versar o composto do “bonet” na forma. Levar ao forno em banho-maria por 40/50 minutos. O “bonet” será cozido quando as bordas começarem a se destacar da forma. Deixar esfriar, tirar da forma e decorar com “amaretti”. e nada caretas. Quem diria, hein? Mas a moda é assim: o old fashion se torna fashion com um estalar de dedos. A ordem então é combinar a parte de baixo da roupa com a de cima, calça e blazer iguais, short e casaco, saia com regata, camisa e calça com o mesmo tecido. O resultado é um look ousado e básico ao mesmo tempo, sem deixar de ser chic. Divirtam-se com as combinações! SAÚDE YOGA é boa opção para enfrentar vida moderna Com quase 70 diplomas, professora dá aulas em clube do bairro; ginástica funcional também é oferecida Qualidade de vida, equilíbrio entre corpo e alma, paz de espírito, condicionamento físico, alegria no coração e serenidade para lidar com o cotidiano tão complicado da cidade grande. Há uma fórmula para alcançar esse estado sublime? Bom, talvez não exista uma porção mágica mas, como tudo na vida, com esforço, dedicação e disciplina, é possível chegar muito perto deste tão sonhado “nível”. Esta é a audaciosa proposta das aulas de Yoga da professora Débora Luna, do Círculo Militar, no Gutierrez. Com experiência de 33 anos na área e formação acadêmica de Educação Física, a professora aposta no tempero oriental e nas técnicas da Yoga, que misturam o místico com o esforço físico, para gerar um efeito final em seus alunos. “Qualidade de vida. No final das contas, é o que procuramos oferecer. Para isso, criei um estilo de desenvolvimento de aulas de Yoga”, conta, ao explicar que a “modalidade” é extremamente multidisciplinar e envolve desde exercícios respiratórios e de postura até meditação e relaxamento. Oriunda do interior de São Paulo, onde predominou a colonização japonesa, Débora teve um legado oriental dos mais ricos, o que a permitiu se especializar na área. A experiência a levou também a ser professora de ginástica funcional, outra modalidade que oferece no Círculo. Esta atividade trabalha o corpo de forma globalizada, ativando vários grupos musculares em um mesmo exercício. São estímulos mais naturais que os feitos com o uso de pesos e máquinas de musculação, que trabalham grupos musculares isoladamente. Comparando com a ginástica convencional, a ginástica funcional oferece linhas mais alongadas, definições musculares mais leves e ainda prepara o corpo para as exigências do dia a dia. Por isso, ela defende as modalidades como algo muito além da prática, mas como um estilo de vida. “Criamos alternativas para a superação dos desafios da vida moderna, como tensão, stress, depressão, problemas muito freqüentes na atualidade”, diz. Reconhecimento Com cerca de 70 diplomas, ela credita fidelização aos seus alunos, que variam na idade entre 8 e 80 anos. “Quem vem, fica. Tenho alunos de todos os perfis, e até mesmo pessoas especiais, que enxergaram na Yoga a alternativa para superarem limites”, conta. Para desmistificar o estigma de que a atividade requer excesso de disciplina, ela pondera. “As minhas aulas são descontraídas ou mais centradas quando necessárias, mas sempre alegres”, esclarece. As aulas geralmente ocorrem duas vezes por semana. A Yoga, dentre outros benefícios, pode ajudar também em problemas cardíacos, de insônia e de déficit de atenção, além de auxiliar na superação de limitações físicas e espirituais, alongamento, flexibilidade, força, enrijecimento e alinhamento do equilíbrio corporal. Quem estiver interessado nas Yoga É um conceito que se refere às tradicionais disciplinas físicas e mentais originárias da Índia. A palavra está associada com as práticas meditativas tanto do budismo quanto do hinduísmo. No hinduísmo, o conceito se refere a uma das seis escolas ortodoxas da filosofia hindu, e à sua meta rumo ao que esta escola determina, como suas práticas. A atividade busca o ponto de equilíbrio entre corpo e alma, com exercícios e filosofia voltados à prática do bem-estar e da conexão com a qualidade de vida e natureza. aulas, pode obter mais informações pelo email circulomilitarbh@uaivip. com.br, pelo 8323-8188 ou 3335- 8244. As aulas são abertas para sócios e não-sócios e os horários são flexíveis. A sala é ambientada e própria para a prática da atividade. O Círculo Militar fica na Avenida Raja Gabaglia, 350, Gutierrez. Cuidado com as manchas na pele Exposição ao sol pode agravar problema, explica dermatologista Nesta época do ano, a pele fica mais exposta, devido ao calor e ao aumento dos raios ultra violeta, situação que pode complicar para o aparecimento de manchas. Elas podem aparecer em qualquer idade e apresentar diferentes tonalidades e, apesar de não necessariamente representarem problemas, devem ser sempre checadas por um dermatologista. Valéria Campos, médica especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Membro da Sociedade Americana de Laser em Medicina e Cirurgia, explica que as causas do surgimento de manchas são variadas, como alterações na produção de melanina (pigmento da pele), infecções (micoses, vírus), distúrbios hormonais (melasmas), alterações vasculares, tumores, exposição ao sol ou marcas secundárias a inflamação local (acne). “A mais comum é a melanose solar, também chamada de sardas nos adolescentes ou mancha senil e está relacionado a exposição solar”, esclarece. Para evitar o problema, o ideal é a prevenção com o uso de proteção solar nas áreas continuamente expostas. “Não se trata apenas de se cuidar contra o sol da praia ou piscina, mas também do sol do dia a dia, inclusive o sol que pas- sa pela janela do carro e de casa e vai gradativamente danificando as células que, no futuro, vão sofrer alterações e dar origem às manchas”, reitera. Quando uma mancha é perigosa? É preciso prestar atenção quando uma mancha, principalmente as chamadas pintas, começam a apresentar variações de coloração, tamanho, bordas ou assimetria. “Essas mudanças apontam sinais de perigo, por isso procure um médico se surgir várias cores em uma pinta, ou se ela mudar a forma, começar a crescer ou diminuir”, pondera a doutora. 9 IMÓVEIS Comerciais ou residenciais, investir em imóveis para locação é uma excelente opção de negócio Com a alta do preço dos aluguéis, o momento é propício para quem deseja investir; a escolha de um bom imóvel irá garantir maior liquidez e negociação do bem 10 ta para locação. No entanto, para quem deseja investir para alugar, alguns fatores devem ser analisados no momento da escolha. Comerciais ou residenciais, cada tipo de imóvel possui particularidades que, quando corretamente observadas pelo investidor, facilitam a negociação. De acordo com a diretora da Céu-Lar Netimóveis – Célula Belo Horizonte, Adriana Magalhães, esse tipo de investimento é muito vantajoso, pois une duas palavras mágicas para o investidor: patrimônio e renda. Segundo ela, a localização é o principal parâmetro a ser observado na compra do imóvel. “No caso de comerciais, os corredores viários com grande não ser que se reduza o valor do aluguel. Nesse caso, o proprietário será prejudicado, pois receberá uma menor renda mensal. Portanto, a dica é optar por locais que tenham baixo custo de manutenção e, em especial, taxa de condomínio menor e bom estado de conservação. “Nesse quesito, também se inclui o estado de conservação do prédio, tudo isso aliado à boa localização”, ressalta a diretora. Foto Reprodução A valorização dos imóveis continua em ascensão e, consequentemente, a alta dos preços dos aluguéis. Segundo dados divulgados pela Câmara do Mercado Imobiliário e o Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead) em 2011, o preço dos aluguéis residenciais subiu, em média, 10,47%, e, no caso dos imóveis comerciais, o aumento médio foi de 13,47%. Apesar da variação ter sido menor que em 2010, os preços continuam subindo acima da inflação, atraindo cada vez mais investidores e aumentando a ofer- fluxo de veículos e pedestres, com boa visualização, trazem melhor valor resultado. A proximidade com restaurantes, agências bancárias e transporte coletivo é outro ponto positivo, pois facilita a instalação e operações das empresas e profissionais e também é bom para os clientes”, explica. Já para os residenciais, a dica da diretora é que seja um local tranquilo, seguro e próximo ao comércio, locais de trabalho e escolas. Outros dois fatores que devem ser analisados no momento da compra é o valor dos encargos e estado de conservação. “Se o imóvel ficar fechado por vários meses, quem irá arcar com as despesas e reparos será o proprietário. O inquilino, ao procurar um local para alugar, verifica se está tudo dentro do orçamento: aluguel, condomínio, IPTU, mobiliário, valor da mudança, dentre outros fatores”, explica Adriana. Dessa forma, um valor muito alto de condomínio ou um imóvel que necessite constantemente de reparos irá inviabilizar a locação, a EMPRESA Gutierrez tem CVC novinha potencial em BH”, afirma Juliana. De acordo com Igor Moreira, que também é publicitário, o crescente mercado corporativo do bairro, que tem muitos bancos, comércio crescente e novos moradores com perfil AB, foi decisivo para a escolha da região, tanto para ele quanto para a CVC. “A localização, no coração do Gutierrez, atinge o forte público executivo dos bancos”, afirma. Para Juliana, que cursa turismo e já tem vasta experiência na área, as pessoas pediam uma loja com este perfil. “Muita gente daqui perguntava por que não tinha CVC no Gutierrez”, conta. CVC Gutierrez é composto pelos moradores do bairro e entorno. “Nas pesquisas com comerciantes e moradores, percebemos que a fidelidade aos serviços locais é forte característica”, informa. Além disso, acrescenta Juliana, a atmosfera de uma cidade de interior em um bairro que parece uma cidade também estimulou a abertura. “O cliente é fiel, o ambiente é favorável e o consumidor é cada vez mais forte, exige qualidade, mas dá preferência aos serviços próximos”, diz. Para Igor, a CVC Gutierrez chega ao bairro em um momento muito especial. “Estamos neste movimento, junto com vários outros empresários, que entenderam que o bairro é propenso para a abertura de negócios”, afirma. Aposta Foi assim que surgiu a ideia de empreender em um dos pontos mais nobres da região, na Avenida Francisco Sá, próxima ao cruzamento com Rua André Cavalcanti. “Buscamos muitas informações sobre bairro e a mescla entre ser tradicional e ao mesmo tempo ter um público executivo crescente foi decisiva para escolhermos aqui”, justifica o empresário. Segundo ele, 80% a 90% do público da Diferenciais O jovem casal afirma que com os diferenciais da loja não será necessário mais que você saia do bairro e vá até outras agências da CVC. “Não tem necessidade de ir ao Diamond Mall se você terá a mesma qualidade de atendimento bem perto de casa. Além disso, teremos as mesmas promoções e linha de atuação, que é padronizada em todas as franquias”, explica a sócia. A loja é climatizada, tem Localizada na Francisco Sá, loja moderna foi aberta nos moldes de franquia De olho no mercado corporativo crescente no bairro, os sócios e namorados Igor Moreira e Juliana Lanza resolveram abrir uma moderna agência de turismo, a CVC Gutierrez, que veio com uma proposta agressiva no segmento. Após seis meses de estudo e pla- nejamento de viabilidade do negócio, eles foram autorizados pela marca a inaugurar a franquia, aberta em dezembro. “A central da CVC em São Paulo tem um programa que acusa os pontos da cidade onde ainda há lacunas, e o Gutierrez foi um dos locais citados com Casal e sócios, Igor Moreira e Juliana Lanza no interior da nova loja da CVC espaço para as crianças, e está novinha em folha, com estrutura moderna e atendentes especializados. Por enquanto, são três funcionários. Para Igor, a força da marca juntamente com o atendimento presencial são a mistura ideal para a consolidação da agência no bairro, um projeto para 2012. “Este ano queremos nos solidificar no bairro. Acreditamos que, mesmo com as facilidades online, o consumidor ainda prefere a confiança de estar na loja e ver o que e com quem está negociando”, argumenta, otimista. De início, acrescenta, “o fundamental é que o morador nos conheça, e por isso ficamos satisfeitos também por contarmos com um jornal direcionado a este público”, completa. 11 COLUNA PAULO AZEREDO CURTAS Crisma Os jovens, a partir de 15 anos, que desejarem se preparar para receber o sacramento da Crisma, podem se inscrever na secretaria paroquial. A preparação se iniciará no dia 28/02/12, terça-feira, às 19h30min, no Salão Paroquial. O sacramento será ministrado em 01/12/12 por Dom Joaquim Mol, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte. Segurança O Projeto Academia do Cidadão, da Polícia Militar, apresenta seu balanço 2011 na região. O programa que começou em agosto promoveu a capacitação da rede de vizinhos protegidos no Prado e Calafate, campanha contra embriaguês no trânsito, regularização e repressão ao serviço irregular dos flanelinhas, palestras sobre segurança pessoal e sobre repressão e erradicação do uso de drogas. Destaque também para o trabalho desenvolvido no dia das crianças, onde mais de 6 mil brinquedos foram distribuídos nas comunidades carentes. Noite no Museu Em noite de festa e confraternização, o Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB), no bairro Cidade Jardim, bem próximo ao Gutierrez, comemorou no dia 14 de fevereiro seus 69 anos. O evento contou com as presenças do prefeito Márcio Lacerda. A cerimônia foi realizada no próprio museu, na Avenida Prudente de Morais. Na ocasião, foi inaugurada a nova iluminação dos jardins e dos edifícios que compõem o conjunto arquitetônico, que são o casarão colonial e o edifício sede. Carnaval na Oeste Cerca de cinco mil pessoas participaram do Pré-Carnaval na Regional Oeste, realizado na Av. Costa do Marfim, em frente ao Parque Estrela Dalva no bairro Havaí. O carnaval contemplou a matinê infanto-juvenil, onde as crianças participaram do concurso de fantasias com a animação do DJ Danilo, o Baile da Terceira Idade, com a banda Sarau Brasileiro sob o comando do maestro Acir Antão e o grande baile popular que agitou os foliões na avenida ao som da banda Uai Minas e da apresentação da Corte Real Momesca. Você faz a notícia Envie sua carta, foto, sugestão de matéria ou reclamação sobre problemas no bairro. [email protected] ou pelo Facebook No flagra! A advogada e moradora Marta Oliveira flagrou uma árvore que despencou na Rua Herculano de Freitas, esquina com Rua Cura D’ars, na divisa entre os bairros Gutierrez e Barroca. A queda ocorreu devido às fortes tempestades do final de janeiro, que atingiram toda cidade. A foto foi tirada na madrugada de sábado para domingo, do dia 27 para 28 do mês passado. O estado da fiação elétrica, que ficou extremamente comprometido, também 12 foi registrado. Segundo ela, não houve feridos. O perigo deste tipo de acidente é um alerta para os moradores do bairro em tempos de chuva, que devem estar atentos aos possíveis problemas com a fiação elétrica. Em casos como este, recomenda-se entrar imediatamente em contato com as autoridades governamentais competentes, como a Companhia Energética do Estado de Minas Gerais (Cemig) e o Corpo de Bombeiros. A polêmica do Gigante do Horto No final das contas, quem mais perdeu com tudo isso foi o torcedor... O assunto do momento em Belo Horizonte é o “caso Independência”. Anteriormente, o estádio era motivo de discussão devido aos constantes atrasos de entrega da obra e erros consecutivos na construção por parte dos responsáveis. Porém, agora, o assunto é outro e diz respeito à exploração comercial do estádio, a qual o Atlético teria conseguido benefícios perante os rivais da capital mineira, através de um polêmico contrato assinado com a empresa que ganhou a licitação junto ao governo, chamada BWA Arenas. Não vou entrar no mérito jurídico da questão, se o contrato é legal ou não, até porque a Procuradoria Geral do Estado já está analisando o mesmo e tem muito mais competência do que eu para realizar tal ação. Mas, gostaria de comentar alguns pontos importantes nessa história. Primeiramente, gostaria de falar a respeito do América, que anda “chiando” bastante. Na verdade, o Coelho não perdeu nada com isso, pois continuará tendo direito a 5% do faturamento bruto do estádio. Entretanto, é verdade que o clube deixou de ganhar, pois caso o Cruzeiro estivesse também no acordo, o Coelhão poderia faturar muito mais dinheiro. Por outro lado, assim como todas as partes envolvidas, o América foi pego de surpresa e se sentiu lesado. Já o Atlético foi quem mais lucrou nesta história. O clube foi convidado a participar de uma parceria espetacular e evidentemente aceitou. Pensando somente no clube alvinegro, o presidente Kalil se resguardou e colocou algumas cláusulas no contrato que lhe dão benefícios exclusivos perante o grande rival Cruzeiro. Sendo assim, o dirigente foi esperto e pode agora faturar algo que ele nunca imaginou nestes últimos anos. Agora, só lhe resta torcer para que não exista nenhuma “brecha” no contrato que possa estragar o grande negócio que foi feito. Por fim, o Cruzeiro, que foi o grande prejudicado do caso. Em poucas palavras, pode-se dizer que o time não vive um bom momento financeiro e está praticamente nas mãos do Atlético e da BWA para jogar no Independência, pelo menos por enquanto. Do ponto de vista ético, acredito que o clube foi lesado, principalmente por parte da empresa que venceu a licitação e nem sequer o convidou para participar da parceria. Mas, o que fazer agora? Sinceramente, nada. O time celeste “comeu mosca” e terá de torcer para que pelo menos o preço cobrado para atuar no estádio não seja nada abusivo e caso se sinta lesado ir à justiça em busca de seus direitos. Depois de tudo isso só queria comentar mais um fato. No final das contas, quem mais perdeu com tudo isso foi o torcedor, que pode ter a entrega do Independência mais uma vez adiada e o problema das grades que atrapalham a visão do espectador esquecido. Aliás, que o estádio seja entregue verdadeiramente pronto, viu secretário? Ou será que por serem “apenas” seis mil lugares isso não terá mesmo tanto problema? Estamos de olho... Blog do Paulo www.pauloazeredo.com.br