Guia da Via Algarviana
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Guia da Via Algarviana
Venha Conhecer um Algarve Diferente Visit a Different Algarve Descrição & Informações Description & Informations Índice · Index Introdução · Introduction Mapa do percurso · Route map Como chegar à Região How to get to the Region Clima Weather Descrição geral do Percurso General Route Description Sinalização · Signalling Recomendações Recommendations Setores · Sectors Sector 1 Alcoutim - Balurcos Sector 2 Balurcos - Furnazinhas Sector 3 Furnazinhas - Vaqueiros Sector 4 Vaqueiros - Cachopo Sector 5 Cachopo - Barranco do Velho Sector 6 Barranco do Velho - Salir Sector 7 Salir - Alte Sector 8 Alte - Messines Sector 9 Messines - Silves Sector 10 Silves - Monchique Sector 11 Monchique - Marmelete Sector 12 Marmelete - Bensafrim Sector 13 Bensafrim - Vila do Bispo Sector 14 Vila do Bispo - Sagres BTT · MTB Preparação da Bicicleta 2 4 6 7 8 9 10 12 14 16 18 20 22 28 34 40 46 52 58 64 70 76 84 90 96 104 110 112 Bike Preparation Dia 1 · Day 1 Dia 2 · Day 2 Dia 3 · Day 3 Dia 4 · Day 4 Dia 5 · Day 5 Ligações · Links Ligação 1 · Link 1 Ligação 2 · Link 2 Ligação 3 · Link 3 Ligação 4 · Link 4 Ligação 5 · Link 5 Percursos Complementares Complementary Paths PR9 CTM PR10 CTM PR1 SLV PR1 PTM PR2 PTM PR2 MCQ PR23 MCQ PR4 MCQ PR5 MCQ PR6 MCQ PR1 LGS PR4 VBP Contatos Úteis · Useful Contacts Ficha Técnica · Data Sheet 113 114 116 118 120 122 124 126 132 140 146 152 158 160 164 170 176 180 186 192 198 204 210 216 220 228 232 Introdução Introduction O Algarve situa-se no Sul de Portugal, dividida em 3 regiões: serra, barrocal e litoral. A sua fantástica e muito conhecida costa, é a que atrai anualmente milhares de turistas nacionais e estrangeiros que procuram férias de sol e mar. Porém, existe um Algarve desconhecido, mais genuíno e ainda com muito por desvendar. Esse Algarve situa-se no interior, longe da azáfama das praias, onde a vida se movimenta a outro ritmo. Onde os habitantes, maioritariamente idosos, com rugas de sabedoria no rosto, têm sempre um sorriso e uma conversa para oferecer a quem passa. Aqui podemos encontrar montes e aldeias que pensávamos já não existirem. Um Algarve afetado gravemente pelo despovoamento, mas que marca quem se atreve a conhecê-lo e promete deixar memórias inesquecíveis. A gastronomia típica não deixará o seu estômago indiferente! Aqui encontrará também algum do artesanato mais típico da cultura Algarvia. Faça uma pausa, respire fundo e parta à Aventura da descoberta do território Via Algarviana! The Algarve is located in the South of Portugal, divided into three regions: serra (mountain), barrocal and coastline. It’s fantastic and well known coast, is that which annually attracts thousands of national and foreigners tourists looking for holidays in sun and sea. However, there is an unknown Algarve, most genuine and still with plenty to unravel. This Algarve it is in the inland, away from the bustle of the beaches, where life moves to a different rhythm. Where the locals, mostly older, with wrinkles of wisdom on his face, always have a smile and a conversation to who goes there. Here we can find hills and villages we thought no longer existed. An Algarve severely affected by depopulation, but that brand anyone who dares to meet him and promises to leave unforgettable memories. The typical cuisine will not leave your stomach indifferent! You will also find some of the most typical handicrafts from Algarve culture. Take a break, take a deep breath and go to the Adventure of discovery of the territory Via Algarviana! 2 Via Algarviana > Introdução · Introduction Via Algarviana > Introdução · Introduction 3 Mapa do percurso Route map 1 Alcoutim Balurcos Vaqueiros Messines 10 9 12 8 Silves Vila do Bispo 13 Portimão Lagos Lagoa Alte 7 Salir 6 Loulé Albufeira 14 Cabo de S. Vicente 3 Cachopo 11 Bensafrim 2 4 Marmelete Monchique Aljezur Furnazinhas Barranco do Velho 5 Castro Marim Faro Vila Real de Santo António Tavira São Brás de Alportel Olhão Sagres Setores · Sectors Legenda · Legend 4 Via Algarviana Rede Natura 2000 Sítio Costa Sudoeste Sítio Guadiana Sítio Monchique Sítio Barrocal Sítio Caldeirão Sítio Arade Via Algarviana > Mapa · Map Ligação à Via Algarviana Connection path Sedes de Município Municipalities main cities Início de Setor Start of Sector 1 Alcoutim » Balurcos 24,20km 8 Alte » Messines 19,30km 2 Balurcos » Furnazinhas 14,30km 9 Messines » Silves 27,60km 3 Furnazinhas » Vaqueiros 20,30km 10 Silves » Monchique 28,60km 4 Vaqueiros » Cachopo 14,88km 11 Monchique » Marmelete 14,70km 5 Cachopo » Barranco do Velho 29,10km 12 Marmelete » Bensafrim 30,00km 6 Barranco do Velho » Salir 14,90km 13 Bensafrim » Vila do Bispo 30,19km 7 Salir » Alte 16,20km 14 Vila do Bispo » Sagres 17,65km Via Algarviana > Mapa · Map 5 Como chegar à região De avião By plane De comboio By train O Algarve possuiu o Aeroporto Internacional de Faro que dispõe de voos para um vasto leque de países e cidades, onde se incluem muitos voos low‑cost. Contudo, caso não seja possível viajar desde o ponto que pretende opte pelo Aeroporto da Portela em Lisboa, o maior aeroporto português que realiza voos para mais destinos. Esta poderá ser uma boa opção de transporte. Se desejar iniciar o percurso em Alcoutim, poderá ir de comboio até Vila Real de Santo António, embora seja uma viagem que poderá demorar algum tempo, vale a pena pela beleza do trajeto. Em Vila Real de Santo António deverá apanhar um autocarro até Alcoutim. Se preferir iniciar o percurso no Cabo de São Vicente, no sentido inverso ao recomendável, deverá seguir viagem até Lagos e aí apanhar um autocarro até Sagres. Consulte os horários no site da EVA transportes (www.eva‑bus.com) Para quem vai fazer o percurso na modalidade BTT este é o melhor meio de transporte coletivo, uma vez que poderá transportar a sua bicicleta sem problema. Aconselhamos a que veja as 3 derivações disponíveis, todas sinalizadas, desde estações de comboios até ao eixo principal da Via Algarviana para melhor planear a sua viagem, esta poderá ser uma boa opção para evitar perder muito tempo em viagens. Consulte os horários no site da CP (www.cp.pt). De autocarro A Rede Expresso possui uma oferta diversificada de horários de autocarro de vários pontos do país até Faro ou até Lagos, consoante o sentido em que optar fazer a Rota. De Lisboa existe uma ligação direta para Balurcos, diariamente, onde se inicia o 2ºsetor, aí existe uma unidade de Turismo Rural que se pernoitar duas noites poderá efetuar o serviço de transfer até Alcoutim para o seu 1ºdia de caminhada. Relativamente aos autocarros de carreiras interurbanas, existe uma forte limitação de horários ao fim de semana e no período não escolar, já que a maior oferta de horários é na época escolar. 6 How to get to the region Via Algarviana > Como chegar à região · How to get to the region The Algarve has Faro International Airport which offers flights to a wide range of countries and cities, where many low-cost flights are included. However, if you can not travel from the point you want, you can opt for Portela Airport, in Lisbon, the largest Portuguese airport who performs flights to more destinations. This can be a good option for transport. If you want to start the path in Alcoutim, you can go by train to Vila Real de Santo António, although it is a journey that can take some time but it worth for the its beauty. From Vila Real de Santo Antonio you should get a bus to Alcoutim. If you prefer starting the path at Cape St. Vincent, in the opposite sense to recommend, should follow trip to Lagos and then catch a bus to Sagres.See the schedules on the EVA website (www.eva-bus.com). For those who will do the path in MTB mode this is the best means of public transport, because you can carry your bike without problem. We advise you to check the 3 available links, all signposted from the train stations to the main axis of Via Algarviana to help to plan your trip, this might be a good option to avoid travel time. See the schedules on the CP website (www.cp.pt). By bus The Rede Expressos has a wide range of schedules from different points of country to Faro or to Lagos, depending what direction you choose to start. From Lisbon there is a direct link to Balurcos, daily, where begins the 2nd sector, there you have a Rural Tourism where if you sleep 2 nights they can make the shuttle service to Alcoutim for your 1st day of walking. Regarding intercity transit buses, there is a strong limitation of schedules in the weekend and on non-school period, since most offer schedules lies precisely in school time. Via Algarviana > Como chegar à região · How to get to the region 7 Clima Weather Nunca é demais salientar que todo o percurso se realiza no interior do Algarve, com características climáticas muito próprias e maioritariamente setores com pouca sombra. Com um clima temperado mediterrânico, apresenta temperaturas amenas ao longo de todo o ano. O verão é quente e seco, daí não ser o período indicado para realizar esta Rota, as elevadas temperaturas farão com que o grau de dificuldade seja ainda maior, as linhas de água, maioritariamente de regime torrencial encontram-se secas assim como a vegetação. Esta é seguramente a altura do ano com menor beleza paisagística para conhecer a Via Algarviana. Embora o Algarve seja conhecido por não apresentar longos períodos de chuva, por vezes chove com alguma intensidade aumentado significativamente o caudal de todas as linhas de água existentes ao longo da Rota, e que por vezes o obrigará a ter de descalçar as botas. Os casos mais preocupantes serão o atravessamento da Ribeira da Foupana, a ribeira mais imponente ao longo de todo o percurso e que em tempos de forte chuva poderá mesmo tornar-se muito perigosa ou até mesmo intransponível, e a Ribeira do Rio Seco, que embora quando comparada com a da Foupana possa parecer bem menor, também a sua transposição o poderá obrigar a ter de apanhar a estrada asfaltada que se situa bem perto, para sua segurança. A partir de setembro as temperaturas começam gradualmente a descer, embora por vezes durante os meses de setembro e outubro as temperaturas ainda estejam demasiado elevadas para caminhar. O outono é assim uma boa escolha para se fazer ao caminho. Com o inicio das primeiras chuvas o campo começa assim a despertar. Mas a melhor altura do ano é sem dúvida a primavera. De fevereiro a abril, o campo atinge o seu auge em termos florísticos. A beleza dos campos floridos, com vários salpicos de diferentes cores, o cheiro das plantas aromáticas, o cantar dos passeriformes e o coaxar das rãs não deixam ninguém indiferente, certamente! Nesta altura do ano terá também a sorte de poder ver algumas espécies de plantas em floração que despertam muita atenção e paixão, nomeadamente algumas espécies de orquídeas e a rosa-albardeira (Paeonia broteroi). Aconselha-se por isso que caso as temperaturas sejam elevadas, inicie a sua caminhada cedo, tanto mais cedo quanto maior a extensão do percurso, evitando assim estar a caminhar nas horas de maior calor. It should be pointed that the entire journey is done in the inland Algarve, with very specific climatic characteristics and mostly sectors with little shade. With a climate with a Mediterranean influence, temperate, has mild temperatures throughout the year. Summer is hot and dry, therefore not the best season to do this Route as the high temperatures will increase the level of difficulty and the water lines, mostly of torrential regime, and the vegetation areas will be dry. This is certainly the time of year with lower natural beauty to know the Via Algarviana. Although the Algarve is known for not presenting long periods of rain, sometimes it rains with some intensity increasing the flow of all water lines exist along the route, and it certainly will force sometimes to take off the boots. The most worrying cases will be the crossing of the Ribeira Foupana, the most imposing river all along the route and that in times of heavy rain may become very dangerous or even impassable, and the Ribeira do Rio Seco, that although compared with the Foupana may seem smaller, also cross it may force the need to take the paved road located close to it, for your safety. From September the temperatures gradually begin to decline, but sometimes during the months of September and October the temperatures are still very high to walk. Autumn is thus a good choice to make the path. With the onset of the first rains, the field begins to awaken. But the best time of the year is undoubtedly the spring. From February to April, the field reaches its peak in floristics terms. The beauty of flower fields, with several splashes of different colors, the smell of aromatic plants, the singing of birds and the croaking of the frogs do not leave anyone indifferent, indeed! This time of year will also have the privilege to see some species of flowering plants that arouse much attention and passion, particularly some species of orchids and Western Iberian Peony (Paeonia broteroi). If the temperatures are high our advice is to start your hike early, the larger the distance the sooner it should start, avoiding to walk at peak heat hours. 8 Via Algarviana > Clima · Weather Via Algarviana > Clima · Weather 9 Descrição geral do percurso A Via Algarviana é um percurso pedestre de longa distância (300km), classificado como Grande Rota (GR13). Inicia-se em Alcoutim, junto ao Guadiana, e termina no Cabo de São Vicente, em Vila do Bispo, passando pelas serras do Caldeirão, Espinhaço de Cão e Monchique. Desenvolve-se, sobretudo, em zonas florestais e atravessa várias aldeias e montes, onde ainda persistem muitas tradições do mundo rural. A definição do itinerário teve por base vários critérios que ajudam a explicar o porquê da atual configuração. Houve necessidade, por um lado, de selecionar caminhos públicos ou de uso público, o menos pavimentado possível, de forma a evitar vedações e outros obstáculos artificiais. Por outro lado, o trilho deveria passar junto de apoios de alojamento e restauração, de forma a tornar este itinerário praticável. Por fim, houve necessidade de selecionar os caminhos paisagisticamente mais apelativos, com pontos de interesse ao longo da viagem, tanto a nível ambiental como cultural. Tudo isto levou a mudanças no traçado inicial, passando de 240km para os 300km que o percurso atualmente tem. Os 14 setores que compõem a Via Algarviana não pretendem ser “estanques”. Existe a possibilidade de, nalguns casos, juntar dois ou de dividir um setor em dois. Tudo isto depende da vontade do caminhante, a sua prepa- 10 Via Algarviana > Descrição geral do percurso ração física e, claro, da existência ou não de alojamentos. Esse ajuste pode influenciar, no final, a duração global da viagem. É muito provável que, a médio prazo, o aparecimento de novos alojamentos venha agilizar a redefinição dos atuais setores. Esse é, contudo, um trabalho que levará o seu tempo, mas que faz parte da evolução natural deste projeto. Da evolução natural do projeto foram implementadas novas infraestruturas aumentando a atratividade desta Grade Rota, somando cerca de mais 492km ao eixo principal da Via Algarviana, perfazendo assim cerca de 800km para percorrer. Destaque para: 5 derivações da Via Algarviana; 12 percursos pedestres complementares; 10 percursos audioguiados e 4 Rotas temáticas! O setor 10, de Silves a Monchique, sofreu uma alteração, eliminando assim grande parte do percurso que se realizava em asfalto, que aumentava o grau de dificuldade do percurso. Com esta alteração de cerca de 10km, o setor aumentou a sua beleza paisagística. Como vê, motivos não faltam para se “fazer ao caminho” afinal todos os caminhos vão dar a Sul! Aceite o desafio, “Siga esta pista”! Via Algarviana > Descrição geral do percurso 11 General route description Via Algarviana is a pedestrian long distance path (300km), classified as a GR13. It starts in Alcoutim, near the Guadiana River, and ends at the Cape of S.Vicente, in Vila do Bispo, going through the moutains of “Serra do Caldeirão” and “Serra de Monchique”. It is implanted, mostly, on forest ground, with interesting natural values, and passes by several small rural villages. The definition of the route was based on some criteria that help explain the current configuration. First, there was a need to select public roads, to avoid potential complications in the future with owners. Moreover, the paths should not be in pavement or tar, except in villages where this is impossible to avoid. Finally, the trail should go along supporting points for lodging and restaurants, usually in villages in order to make the path feasible. With all this, there was also the obvious need to select the most interesting landscape trails, with points of interest along the journey, both environmental and cultural. All this led to changes in the original outline of the path, going from 240km to 300km which is currently the path distance. The 14 sections that make up the Via Algarviana are not meant to be “staunched”. There is, in some cases, the possibility to add two or divide one sector into two. 12 Via Algarviana > General Route description All this depends on the willingness of the walker, his/ her fitness condition and, of course, the availability of accommodation. This adjustment can influence in the end the total duration of the walk. It is very likely that in the medium term, new accommodation facilities will make easy the redefinition of these sections. This is, however, a job that will take time, and we hope to develop the best way possible. From the natural development of the project, were implemented new infrastructures increasing the attractiveness of this Route, adding about more 492 km to the main axis of Via Algarviana thus totaling about 800km to go. Highlight for: 5 links to Via Algarviana; 12 complementary pedestrian routes; 10 audio guides paths and 4 thematics routes! The sector 10, Silves to Monchique, has undergone a change, eliminating much of the path made in pavement, which increased the difficulty level of the route. With this modification of about 10km, the sector increased its scenic beauty. You have many reasons for “make the way”, after all roads lead to South!! Accept the challenge, “Track this track”! Via Algarviana > General Route description 13 Sinalização · Signalling A Via Algarviana encontra-se sinalizada no terreno com um conjunto de equipamentos que incluem postes e setas de direção, setas informativas e painéis de interpretação. Além destes materiais, foram colocadas inúmeras pinturas em superfícies naturais, nomeadamente rochas, de forma a indicar o sentido do percurso, recorrendo sempre aos códigos de identificação de “Grande Rota” (GR), tal como se ilustra na seguinte figura. The Via Algarviana is signposted with a range of equipment, including poles and direction arrows, informative arrows and interpretation panels. Paintings were also placed on the path, to indicate the route’s direction, always using the sign code for the “Long Distance Path” (GR) identification, as illustrated in the following figure. Grande Rota ® Caminho certo Correct way Caminho errado Wrong way Mudança de direção Change of direction Para a esquerda Turn left Para a direita Turn right No que respeita aos equipamentos instalados, as Setas de Direção, indicam sempre o sentido da Via Algarviana e informam acerca da distância que o caminhante está em relação a determinada povoação ou local. As Setas Informativas, não indicam o sentido da Via Algarviana, mas meramente pontos de interesse nas imediações ou locais de apoio ao viajante, existentes nas proximidades (ex. alojamento). Regarding equipment, the direction arrows, always indicate the direction of the Via Algarviana and the distance to a certain village or location. The informational arrows do not indicate the direction of the Via Algarviana, but only nearby points of interest or support areas for the walker (e.g. accommodation). 14 Via Algarviana > Sinalização · signalling Seta de direção Direction arrow Seta informativa Information arrow Os painéis interpretativos estão instalados no início e/ou final de cada setor e destinam-se a informar o viajante acerca do local onde se encontra, incluindo o património natural e cultural e sobre os locais de dormida, e alimentação que ali se encontram disponíveis. Os mapas que constam nestes painéis apresentam um conjunto de simbologias para cada elemento informativo acima referido, descritos na seguinte figura: The interpretative panels are installed at the beginning and / or end of each sector and intended to inform walkers about that location, including the natural and cultural heritage, and accommodation and food facilities available. The maps in these panels have a set of symbols for each information item mentioned above, described in the following figure: Início do Percurso Start Campismo Camping Igreja Church Snack-bar Snack-bar Turismo Rural Rural Tourism Miradouro Viewpoint Restaurante Restaurant Centro de Saúde Health Centre Farol Lighthouse Alojamento Accommodation Castelo Castle Estância Termal Termal Waters Pousada Juventude Youth Hostel Museu Museum Fortaleza Fortress Via Algarviana > Sinalização · signalling 15 Recomendações Para tal foi tido como base a seguinte fórmula, elaborada exclusivamente para a Via Algarviana: Antes de iniciar uma caminhada, procure informar‑se sobre: »» Disponibilidade de alojamento. »» As opções de transporte existentes. »» Condições climáticas nos dias em que vai caminhar. »» Existência ou não, de eventos relacionados com “rallys”, motocross ou caça, nas zonas onde pretende caminhar. Deve ainda ter atenção os seguintes aspetos: »» Levar sempre água consigo e ter alimentos de reserva, nomeadamente barras energéticas. »» Utilizar calçado e vestuário apropriado para caminhadas, tendo em consideração que o terreno é irregular, na sua maioria em terra-batida, e com desníveis acentuados. O vestuário deve ser confortável e adaptado às condições climáticas. »» Alguns equipamentos úteis: bastões de caminhada, lanterna, óculos de sol, protetor solar, chapéu, GPS, bússola, telemóvel, canivete. »» Dependendo da intensidade da caminhada a realizar, aconselha-se a levar um pequeno estojo de cuidados médicos, onde deve incluir: pensos rápidos contra bolhas nos pés, pomada para dores musculares, pomada contra picadas de insetos. »» Levar algum tipo de cartografia auxiliar, nomeadamente o mapa do percurso ou da região atravessada. Escala de Grau de dificuldade O grau de dificuldade engloba alguns parâmetros, nomeadamente: a extensão do setor; o tipo de piso e o declive. A cada setor foi atribuído um grau de dificuldade dentro da seguinte escala: 16 Nível Descrição DE I Muito Fácil 0–15 II Fácil 15–25 III Algo Difícil 25–35 IV Difícil 35–45 V Muito Difícil >45 Via Algarviana > Recomendações DE = DR + ES Em que: DE - distância equivalente num percurso horizontal (km) DR - distância real (km) ES - esforço suplementar ES = SD/100 + AD Em que: SD - soma total (em metros) de todos os declives positivos e negativos AD - nº de dificuldades técnicas adicionais (declive > 30%, piso muito irregular, passagem difícil, mato muito denso, etc.). Código de conduta »» Siga apenas pelos trilhos sinalizados. »» Não abandone o lixo no caminho. »» Não recolha amostras de plantas ou rochas. »» Não danifique elementos do património natural ou cultural. »» Não faça qualquer tipo de lume. »» Não danifique a propriedade privada. »» Evite barulhos e atitudes que perturbem a paz local. »» Não perturbe a vida selvagem. »» Seja educado com as populações locais. Recorde Em caso de incêndio ligue: 117 Em caso de emergência ligue: 112 Nota Caso pretenda efetuar a Via Algarviana no sentido inverso ao recomendado, do Cabo de S. Vicente até Alcoutim, deverá ter em atenção que os valores da subida e descida acumulada invertem. Consumo dos serviços e produtos locais O consumo de serviços e produtos existentes ao longo da Via Algarviana, além de ser uma necessidade é, também, uma das melhores formas de ajudar a economia local do interior. Aconselhamos, por isso, ao consumo da gastronomia local, do artesanato, alojamento, e todo o tipo de serviços necessários, disponíveis ao longo da viagem. Via Algarviana > Recomendações 17 Recommendations For this was made by reference to the following formula, developed exclusively for Via Algarviana: Before starting a hike, try to find out about: »» The availability of accommodation. »» The transport options. »» The weather conditions on days that you will walk. »» The existence of events related to “rallys”, “motocross” or hunting in the areas where you want to walk. You should also pay attention to: »» You should always carry water and have a food reserve, including energy bars. »» Use appropriate footwear and clothing for walking, taking into account that the ground is irregular, mostly in land-beat and accented gaps. The clothing should be comfortable and appropriate for the weather conditions. »» Some useful equipment: trekking poles, flashlight, sunglasses, sunscreen, hat, GPS, compass, cell phone, pocket knife. »» Depending on the intensity of walking to be done, it is advisable to carry a small medical care kit which should include: sticking plasters against blisters, medicine for muscle pain, medicine against insect bites. »» Bring some type of auxiliary mapping, including the path map or the map of the region. Difficulty level scale The degree of difficulty includes some parameters, namely: the extent of the setor; the type of floor and the slope. For each setor was assigned a degree of difficulty in the following scale: Level Description ED I Very Easy 0–15 II Easy 15–25 III Somewhat Difficult 25–35 IV Difficult 35–45 V Very Difficult >45 ED = RD + AE In which: ED - equivalent distance in a horizontal path (km) RD - real distance (km) AE - additional effort AE = TS/100 + AD In which: TS - total sum (in meters) of all positive and negative slopes AD - nº of additional technical difficulties (slope> 30%, very bumpy ground, difficult passage, very dense bush, etc.). Rules of conduct »» Follow only the marked paths. »» Do not leave rubbish in the trail. »» Do not take any samples of plants or rocks. »» Do not damage the natural and cultural heritage. »» Do not make any kind of fire. »» Do not damage private property. »» Avoid noise and actions that can disturb the local people. »» Do not disturb the wildlife. »» Be polite to the local people. Remember In case of fire call: 117 In case of emergency call: 112 Note If you want to make the Via Algarviana in opposite to the recommend direction, Cape St. Vincent to Alcoutim, you must have attention that the values of ascent and descent cumulative, reversed. Consumption of local products and services The consume of local products and services along the Via Algarviana, besides being a necessity, is also one of the best ways to help local economy. We recommend, therefore, the consume of local food, crafts, accommodation, and all kinds of necessary services available throughout the trip. 18 Via Algarviana > Recommendations Via Algarviana > Recommendations 19 Setores Sectors Ver mapa View map Sector Alcoutim Ponto de Partida Starting point GPS ponto de partida Starting Point GPS ExtensãO Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Descrição do Itinerário 1 Balurcos Cais de Alcoutim Quay of Alcoutim N37º28’ 17.65’’ W7º28’ 16.53’’ 24,2km IV - Díficil · Difficult 7h Altitude Mínima Minimum altitude 11m Altitude Máxima Maximum altitude Balurcos de Baixo 206m Subida acumulada Accumulated climb 610m Descida acumulada Accumulated descent 420m Disponibilidade de água Water Availability Mercearias locais Groceries 1 A Via Algarviana inicia-se junto ao cais de Alcoutim, atravessa a vila e dirige-se para Norte. Interceta uma pequena rota pedestre durante cerca de 300 metros, divergem para depois se voltarem a encontrar por mais cerca de 300m e divergirem para não mais se cruzar. Este setor desenvolve-se, inicialmente, ao longo do Rio Guadiana, por um caminho plano, a baixa altitude, durante o qual se pode apreciar a beleza do vale por onda passa este grande curso de água. A paisagem é dominada especialmente por pomares de sequeiro (amendoeiras, figueiras, oliveiras), muitos deles ainda ativos. Utilizando sempre o caminho principal, o percurso em breve se afasta do rio e se orienta para Oeste até alcançar Cortes Pereiras. A entrada no monte faz-se por um caminho pouco utilizado, ladeado por antigos muros de pedra. Deste local, o caminhante segue para Norte, atravessando o monte, e posteriormente para Oeste/Noroeste, cruzando a estrada nacional 1054. Os Menires do Lavajo irão em breve cruzar-se com o percurso, que daí segue para Sudoeste, até Afonso Vicente. Neste pequeno monte, encontramos antigas habitações, algumas ainda em xisto, pequenas hortas tradicionais ladeadas por valados, muito típicos na região. Seguindo para Sul, o caminho cruza a estrada municipal (EM) 507, mantém-se no trilho principal e entra numa área de extensos povoamentos florestais, onde o relevo é mais acentuado. Após várias subidas e descidas em direção a Sul, o percurso chega ao Barranco do Alcoutenejo, que a jusante se irá unir ao Barranco dos Ladrões e formar a Ribeira dos Cadavais. Daí, quase sempre em direção a Sudeste, o caminho segue até Corte Tabelião, atravessa a povoação e desce depois até ao Barranco dos Ladrões. Pelo itinerário principal, sentido Sudeste, em breve surge no horizonte Corte Seda. Chegando à povoação, segue-se pelos arruamentos até à EN 122-1 de acesso a Alcoutim. Após cruzar a estrada, o percurso continua para Sul, atravessando pequenos barrancos e linhas de água, até chegar ao Torneiro onde se cruza com mais uma pequena rota pedestre, devidamente sinalizada. Daqui, ambos os percursos coincidem até chegar a Balurcos, terminando assim o primeiro setor da Via Algarviana. Route Description The Via Algarviana starts at Alcoutim, at the quay. It crosses the village and heads north. Initially the track goes along the Guadiana river, an even, low altitude path, the hikers can contemplate the valley’s natural beauty. The landscape is dominated by dryfruit orchards (almond trees, figs, or olive trees), many of which are still in use. As you continue along the main track, it soon begins to Setor 1 > Alcoutim Balurcos 23 bend away from the river, heading west to Corte Pereiras. Entering the town on a disused track flanked by old stone walls, the hikers will head north, crossing this group of houses and continuing west-northwest till they cross the EN1054. Heading southwest to Afonso Vicente, the Via Algarviana track will soon intersect with the Lavajo menhirs. At the small village, we find houses, some of which are made from schist, and small traditional kitchen-gardens surrounded by hedges and ditches typical of the area. Heading south, the path crosses the EM507, and keeps to the main track, till it enters an extensive forest area, where the terrain is steeper. Going south, after several uphill and downhill stretches, the track reaches Barranco do Alcoutenejo and joins Barranco dos Ladrões further downstream, to form the Ribeira dos Cadavais. From there on, going mainly southeast, the track heads towards Corte Tabelião. It crosses the village and goes down to Barranco dos Ladrões. Going along the main route heading southeast, Corte Seda will soon appear on the horizon. On reaching the village follow the streets in the direction of the EN122-1 towards Alcoutim. After crossing the road, the track continues south, crossing narrow ravines and water courses, till it reaches Monte Torneiro, where a regional path is marked (PR). From here, both paths merge until they arrive at Balurcos, thus ending the first section of the Via Algarviana. »» Nos mamíferos, destaque para a presença de Lontra (Lutra lutra) que embora seja muito dificil de avistar, os seus excrementos asseguram a sua presença, e diversas espécies de morcegos como o Morcego‑ratogrande (Myotis myotis) e o Morcego-de-peluche (Miniopterus schreibersii). Artesanato »» Casa de Artesanato de Alcoutim Aberto: sábado a quarta-feira das 9h00 às 17h00 »» A Moira - Ass. de Organização da Feira de Artesanato de Alcoutim Tel: 964 593 960 »» Cerâmicas de Alcoutim (Cortes Pereiras) Tel: 281 546 030 Recreio e Lazer O que pode ver? »» Praia Fluvial de Alcoutim »» Desportos aquáticos através do Centro Náutico de Alcoutim Tel: 281 546 535 »» Percursos Pedestres sinalizados: · R2 ACT – Ladeiras do Pontal - 14 Km · PR3 ACT – Os encantos de Alcoutim - 7km »» Passeios de barco no Rio Guadiana Tel: 289 313 401 »» Praia fluvial de Alcoutim Património Histórico, Arqueológico e Religioso Eventos Culturais »» Castelo da Vila de Alcoutim (séc. XIV) »» Castelo Velho de Alcoutim (séc. VIII/XI) »» Núcleo Museológico de Arqueologia de Alcoutim »» Igreja da Nossa Sr.ª da Conceição (Núcleo Museológico de Arte Sacra) »» Igreja Matriz do Salvador de Alcoutim »» Ermida de Santo António »» Conjunto Megalítico do Lavajo (3500 a.C.) em Cortes Pereiras »» Anta do Malhão em Afonso Vicente Natureza »» Parte do percurso realiza-se junto do Sítio “Guadiana” (PTCON0036) da Rede Natura 2000, onde ocorrem diversas espécies animais e vegetais ameaçadas, nomeadamente espécies de peixes endémicos como o Saramugo (Anaecypris hispanica) ou a Boga-do-guadiana (Chondrostoma willkommii). »» Das várias espécies de aves que podem ser avistadas ao longo do percurso, destaque para a Águia-perdigueira (Aquila fasciata), o Bufo‑real (Bubo bubo), o Solitário (Cercothricas galactotes), o Papa‑figos (Oriolus oriolus), a Andorinha-dáurica (Cecropis daurica) ou o Charneco (Cyanopica cyanus). 24 Setor 1 > Alcoutim Balurcos 1 »» Feira de Doces d’Avó (Páscoa, sexta-feira Santa) »» Feira de Artesanato e Etnografia de Alcoutim (segundo fim de semana de junho) »» Festas Tradicionais de Alcoutim (segunda sexta-feira, sábado e domingo de setembro) What can you see? Historic, Archaeological and Religious Heritage »» Alcoutim’s Castle (fourteenth century) »» Alcoutim’s Old Castle (seventh–eleventh century) »» Alcoutim’s Arqueologhical Museum »» Religious Museum at Nossa Srª Conceição Church »» Alcoutim’s main church »» St. António’s Chapel »» Megalitic Monument of Lavajo Menhir (3500 B.C.) »» Malhão’s Dolmen in Afonso Vicente village Setor 1 > Alcoutim Balurcos 25 Nature »» Part of the path takes place along the Site “Guadiana” (PTCON0036) Natura 2000, where they occur several endangered plant and animal species, including endemic species of fish like “Saramugo” (Anaecypris hispanica) or “Boga-do-guadiana” (Chondrostoma willkommii). »» Of the various species of birds that can be sighted or heard her singing along the path, are Bonelli’s Eagle (Aquila fasciata), Eagle Owl (Bubo bubo), Rufous Bush Robin (Cercothricas galactotes), Golden Oriole (Oriolus oriolus), Red-rumped Swallow (Cecropis daurica) or Azure-winged Magpie (Cyanopica cyanus). »» In mammals, the presence of Otter (Lutra lutra) — which are difficult to see but their droppings ensure their presence — several species of bats as the Greater mouse-eared bat (Myotis myotis) and Schreiber's Bent-winged Bat (Miniopterus schreibersii). Handicraft »» Casa de Artesanato de Alcoutim (Open Saturday to Wednesday between 9am till 5pm) »» A Moira - Organization Association of the Handicraft Fair of Alcoutim Tel: +351 964 593 960 »» Cerâmicas de Alcoutim (Cortes Pereiras) - Tel: +351 281 546 030 Leisure »» Alcoutim’s Fluvial Beach »» Aquatic sports at Alcoutim’s Nautical Centre - Tel: +351 281 546 535 »» Signed walking routes: · PR2 ACT – Ladeiras do Pontal - 14 Km · PR3 ACT – Os encantos de Alcoutim - 7km »» Alcoutim’s River Beach »» Boat tours in Guadiana river - Tel: +351 289 313 401 Cultural Events »» Alcoutim’s Sweets Festivity (Easter) »» Traditional hand craft fair (second weekend of June) »» Alcoutim’s traditional festivities (second Friday, Saturday and Sunday of September) Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk Afonso Vicente 1 »» Centro Cultural, Social e Recreativo de Afonso Vicente Tel: +351 281 546 496 Alojamento · Accommodation Alcoutim »» Castle Alcoutim Tel: +351 926 682 605 / +351 961 487 761 Email: [email protected] [email protected] »» Pousada de Juventude de Alcoutim Tel: +351 281 546 004 - Email: [email protected] Balurcos »» Casa de Campo Vale das Hortas Tel: +351 281 547 035 / +351 964 676 946 / +351 962 931 514 +351 962 765 939 - Email: [email protected] Restauração · Restaurants Alcoutim »» Restaurante "Os Cadavais" - Rua Dr. João Dias, nº 28 A Tel: +351 966 967 852 (Encerrado: segunda-feira · Closed: monday). »» Restaurante "O Soeiro" - Rua do Município, nº 4 (Tem mercearia · Has grocery) Tel: +351 281 546 241 (Encerrado: sábado e domingo · Closed: Saturday and Sunday). »» Restaurante "Típico Camané" - Praça da República Tel: +351 964 108 585 (Encerrado: terça-feira · Closed: tuesday). »» Restaurante-bar "Riverside Tavern" - Avenida Duarte Pacheco Tel: +351 281 546 527 (Aberto todos os dias · Open everyday). »» Restaurante Snack-bar "BH" - Praça da República Tel: +351 964 108 585 (Aberto todos os dias · Open everyday). Balurcos »» Restaurante "Taberna do Ramos" - Sítio das 4 estradas Tel: +351 962 803 673 (Aberto todos os dias · Open everyday). »» Restaurante "Bacelar" - Sítio das 4 estradas Tel: +351 281 546 208 (Aberto todos os dias · Open everyday). »» Taberna "Teolinda Melo Madeira" - Cerro dos Balurcos Tel: +351 281 547 241 (Aberto todos os dias · Open everyday). Cortes Pereiras »» Snack-bar “Tempero” - Snacks e sandes. Tem mercearia. Snacks and sandwiches. Has grocery store. Tel: +351 281 546 123 (Aberto todos os dias · Open everyday). 26 Setor 1 > Alcoutim Balurcos Setor 1 > Alcoutim Balurcos 27 Ver mapa View map Sector Balurcos Descrição do Itinerário 2 Furnazinhas Ponto de Partida: No cruzamento junto à estrada N122, em Balurcos de Baixo, junto ao painel informativo da Via Algarviana. Starting point: At the junction with the N122 road in Balurcos de Baixo, next to the informative panel of Via Algarviana. GPS ponto de partida Starting Point GPS ExtensãO Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) N37º25’31.65’’ W7º30’27.25’’ 14,3km II - Fácil · Easy 4h Altitude Mínima Minimum altitude 22m Altitude Máxima Maximum altitude 222m Subida acumulada Accumulated climb 330m Descida acumulada Accumulated descent 349m Disponibilidade de água Water Availability Mercearias locais Groceries Atenção Em épocas de muita chuva deverá tentar saber junto da população local qual o estado do caudal da Ribeira da Foupana. Depois da Ribeira da Foupana, ao lado do caminho existem colmeias, tenha cuidado! Attention In times of heavy rain should try to confirm the local population that the state of flow Foupana's River. After Ribeira da Foupana, beside the path exist bee-hives there, be careful! 2 O 2º setor da Via Algarviana inicia-se em Balurcos, pequena povoação do Concelho de Alcoutim. Do centro desta povoação, o itinerário conduz o caminhante para Sul, por caminhos rurais, muito deles ladeados por muros, que delimitam as pequenas propriedades onde ainda se mantém ativa alguma agricultura de subsistência. O percurso decorre numa região inicialmente pouco acidentada, mas que em breve começa a revelar os traços típicos da serra algarvia, com os seus numerosos barrancos e linhas de água. Após a passagem junto do IC127, a paisagem começa pontualmente a salientar a presença da Ribeira da Foupana, o principal curso de água desta região e um dos mais bem preservados em todo o Algarve. A passagem por Palmeira revela, novamente, a arquitetura tradicional do mundo rural, com destaque para a presença dos típicos fornos de lenha, das casas pintadas com cal e das hortas ladeadas por valados. A paisagem é alternada entre áreas florestais e densos estevais e, em breve, a Via Algarviana atinge a Foupana, junto ao antigo moinho de água “Moinho da Rocha do Corvo”. Apesar da sua incontestável importância no passado, hoje não é mais do que um conjunto de ruínas. A passagem pela ribeira é uma aventura saudável e uma boa oportunidade de descanso, no entanto é necessário ter atenção ao seu caudal antes de a atravessar para a outra margem, em altura de chuvas intensas pode tornar-se intransponível. Após esta travessia, o percurso entra num bosque de azinho, com maior densidade de coberto arbustivo, chegando depois a Corte Velha, outro povoado serrano. Aqui, a agricultura e a pastorícia ainda são as atividades dominantes, traduzindo-se numa paisagem com vestígios da cultura de cereais e pastagens. Vários moinhos de vento surgem no horizonte, hoje todos eles abandonados e em ruínas. O percurso atinge um depósito de água no topo de uma colina, desce por uma rampa empedrada e entra na Rua do Fontanário até à EN505, o principal acesso de Furnazinhas. Este é o centro deste belo monte serrano, terminando aqui o segundo setor da Via Algarviana. Route Description This 2nd sector of the Via Algarviana starts at Balurcos, a small village in the municipality of Alcoutim. From the village centre, the track leads the hiker to south, along rural paths, many of which are flanked by walls surrounding small properties where subsistence agriculture can still be seen. The track is initially flat, but soon becomes steeper. You can see the typical traces of the "Serra Algarvia", with numerous ravines and water courses. After passing the IC127, the landscape begins to indicate the presence of the Setor 2 > Balurcos FURNAZINHAS 29 Foupana stream (Ribeira da Foupana), the main stream in this area, and one of the best preserved in the whole Algarve. Passing through Palmeira, traditional architecture can be enjoyed here again. Typical wood ovens, lime washed houses, and small walled kitchen-gardens are worth as features of true country life. The landscape goes from young forests to dense Cistus [rockrose] areas and the Via Algarviana reaches Foupana, at the old “Moinho da Rocha do Corvo” watermill. Despite its undeniable importance in the past, today it is only a ruin. Crossing the river is quite an adventure, and a good opportunity for a rest, however it is necessary to pay attention to its flow before crossing to the other side in time of heavy rain can become impassable. After this section, the path enters a Holm Oak forest, with denser vegetation, until it reaches Corte Velha, another small village. Here, agriculture and livestock are still the dominant activity, creating a landscape of cereal crops and pasture. Several windmills appear on the horizon, all of them are now abandoned and in ruins. The track reaches a water tank on the top of the hill, and goes down a stone ramp into the Rua do Fontanário (Fontanário street) to the EN505, the principal access to Furnazinhas. In the centre of this beautiful area the 2nd section of Via Algarviana ends. »» Área de ocorrência de dezenas de espécies de aves, nomeadamente as residentes Águia-perdigueria (Aquila fasciata) e a Toutinegra-do-mato (Sylvia undata), a Águia-cobreira (Circaetus gallicus) e o Solitário (Cercothricas galactotes) apenas na primavera. 2 Artesanato »» Cestaria em cana ou vime »» Produção de queijo de cabra, pão caseiro, mel Recreio e Lazer »» Centro Cultural e de Interpretação das Furnazinhas Tel: 281 495 748 »» Percursos pedestres sinalizados, complementares à Via Algarviana: · PR 9 CTM – Percurso Pedestre Mina e Alfufeira (7,7km) · PR 10 CTM – Percurso Pedestre dos Barrancos (7,8km) O que pode ver? Património Histórico, Arqueológico e Religioso »» Fornos comunitários »» Antigas Minas de Cobre em Furnazinhas »» Moinho Preto e Moinho Branco, de vento (em ruínas), nas Furnazinhas. »» Património rural (eiras, palheiros, poços, noras) Natureza »» A Ribeira da Foupana é uma das ribeiras mais bem preservadas do Algarve, com a sua rica vegetação ribeirinha com freixos, salgueiros e loendros. »» De caudal permanente, também a Ribeira de Odeleite possui uma grande variedade de fauna e flora, oferecendo panoramas únicos de rara beleza. »» Quem também merece especial atenção são os bosques de azinho (Quercus rotundifolia) e de sobro (Quercus suber) que nos presenteiam neste setor. Este é o habitat de alguns mamíferos, como a Lebre (Lepus capensis) e o Coelho (Oryctolagus cuniculus), que por vezes se deixam avistar, e do Javali (Sus scrofa) e da Raposa (Vulpes vulpes) que já são espécies mais difíceis de vislumbrar. 30 Setor 2 > Balurcos FURNAZINHAS Setor 2 > Balurcos FURNAZINHAS 31 What can you see? Historic, Archaeological and Religious Heritage »» Traditional Wood Oven »» Furnazinhas Old Cooper Mines »» Furnazinhas Old Wind Mills »» Traditional farm engines (farm terraces, old wells, water-wheel) Restauração · Restaurants Odeleite »» Casa Merca - Casa de Pasto - Rua D. Carlos, nº2 Tel: +351 281 495 761 (Encerrado: domingo · Closed: sunday). »» O Camponês - Rua Centro de Saúde, nº12 Tel: +351 281 495 826 (Aberto todos os dias · Open everyday). Nature »» Foupana’s river is one of the best preserv river in the Algarve, with their dense vegetation with Ash Tree, Willow Tree and Oleander. »» With a permanent flow, also the Odeleite’s river has a big variety of flora and fauna, offering a unique view of rare beauty. »» Who also deserve special attention are the forest of Holm Oak (Quercus rotundifolia) and Cork Oak (Quercus suber) that present us in this sector. »» This is the habitat of some mammals, such as Hare (Lepus capensis) and the Rabbit (Oryctolagus cuniculus), which sometimes leave sighting, and Wild Boar (Sus scrofa) and Red Fox (Vulpes vulpes) are species that have more difficult to glimpse. »» Occurrence area of dozens of bird species, including the residents Bonelli´s Eagle (Aquila fasciata) and the Dartford Warbler (Sylvia undata), the Shorttoed Eagle (Circaetus gallicus) and Rufous Bush Robin (Cercothricas galactotes) only in spring . 2 Hand Craft »» Cane basket production »» Traditional cheese, bread, honey production Leisure »» Furnazinha’s Cultural Center - Tel: +351 281 495 748 »» Marked walking routes, complementary at Via Algarviana: · PR 9 CTM – Percurso Pedestre Mina e Alfufeira (7,7km) · PR 10 CTM – Percurso Pedestre dos Barrancos (7,8km) Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk Corte Velha »» Snack-bar "Ti Emídio" - Tel: +351 281 495 269 Alojamento · Accommodation Furnazinhas »» Casa do Lavrador (Turismo Rural · Rural Tourism) Tel: +351 281 495 748 / +351 933 200 541 / +351 915 929 654 32 Setor 2 > Balurcos FURNAZINHAS Setor 2 > Balurcos FURNAZINHAS 33 Ver mapa View map Sector Furnazinhas Descrição do Itinerário 3 Vaqueiros Ponto de Partida No largo, onde se situa o Café, junto ao painel informativo da Via Algarviana. Starting point In the square, where the cafe is located, next to the information panel of Via Algarviana. GPS ponto de partida Starting Point GPS ExtensãO Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) N37º21’47.01’’ W7º34’28.96’’ 20,3km III - Algo Difícil Somewhat Difficulty 6h Altitude Mínima Minimum altitude 98m Altitude Máxima Maximum altitude 286m Subida acumulada Accumulated climb 389m Descida acumulada Accumulated descent 327m Disponibilidade de água Water Availability No início e no final At the beginning and at the end Mercearias locais Groceries No início e no final At the beginning and at the end 3 É em Furnazinhas que se inicia o 3º setor da Via Algarviana. Após atravessar o monte rumo a Norte, o itinerário conduz o caminhante por uma paisagem acidentada, com descampados, pastagens, extensos estevais e, pontualmente, pequenas hortas ainda em uso pelos locais. O relevo é acidentado e entrecortado por várias linhas de água, de pequena dimensão. Surgem, ocasionalmente, pequenos povoamentos de pinhal bravo. O caminhante irá encontrar pequenos aglomerados habitacionais, alguns quase desabitados, como o caso de Monte Novo, junto da estrada nacional, um dos locais mais elevados da zona (215m). Segue-se Monte das Preguiças, onde existe uma pequena barragem e um excelente ponto de observação da região, Malfrades, onde ainda podemos encontrar algumas casas com traça tradicional, e, por fim, Vaqueiros, sede de freguesia. Vaqueiros é a aldeia mais povoada da sua freguesia e está construída sobre um povoado árabe, sendo mesmo a freguesia que apresenta o maior número de núcleos habitacionais em Alcoutim, cujos topónimos comprovam a existência de comunidades rurais na época árabe. Aqui também existem muitos vestígios arqueológicos romanos, ligados à mineralogia. Grande parte da população possui uma horta onde cultiva, ao longo do ano, o que lhe vai sendo necessário, os seus terrenos acabam assim por ser o seu “supermercado”, suprimindo alguma da necessidade de se deslocar recorrentemente à cidade. Setor 3 > FURNAZINHAS vaqueiros 35 Route Description The 3rd section of the Via Algarviana starts in Furnazinhas. After crossing the village heading North, the route leads the hiker along steep tracks, with open fields, pastures, extensive areas of Cistus (rockrose) and, every now and then, small kitchen-gardens, still in use by local people. The terrain is steep, and the track crosses several streams. Occasional maritime pine plantations appear on the way. The hiker will find small groups of houses, some of which are practically abandoned, like Monte Novo, by the main road, set in one of the area’s highest points (215m). Then comes Monte das Preguiças, with its small dam, an excellent spot to appreciate the view, Malfrades, a traditional village that is still inhabited and, finally, Vaqueiros, centre of this civil parish. Vaqueiros is the most populated village in this civil parish, and it is built on an Arabic settlement. Indeed, this is the civil parish with the greatest concentration of houses in Alcoutim, and local toponymy studies show evidence of the existence of rural communities as far back as the Arab period. There are also several archaeological traces from Roman times, linked to mineralogy. Most of the population has a kitchen garden where they grow vegetables throughout the year, fulfilling their needs, so the land ends up being their “supermarket”, eliminating the need to repeatedly travel to the city. 3 Artesanato »» Cooperativa do Pão Duro - Produção e venda de Aguardente de Medronho e licores - Email: [email protected] »» Fabrico de cadeiras de Loendro e Tábua »» Cestaria e miniaturas em cana »» Miniaturas em madeira de loendro ou de ameeiro (Vacas, carroças, cadeiras, arados, porcos, etc) »» Cooperativas de Leite de Cabra (Fernandilho e Bentos) Recreio e Lazer »» Percurso pedestre sinalizado · PR8 ACT – Em Busca do Vale Encantado (13km) Eventos Culturais »» Feira do Pão Quente e do Queijo Fresco em Vaqueiros (2º domingo de março) »» Feira de S. Pedro (29 de junho) »» Festa de Verão (penúltimo fim de semana de agosto) O que pode ver? Património Histórico, Arqueológico e Religioso »» Igreja Matriz de Vaqueiros (séc. XVI) »» Núcleo Museológico “Vidas de Campo” em Vaqueiros »» Fonte da Parra »» Património Rural (eiras, palheiros, poços, noras) »» Parque Mineiro Cova dos Mouros em Ferrarias Necessita de marcação prévia. Tel. +351 289 999 229 / +351 281 498 505 www.minacovamouros.sitepac.pt Natureza »» Também neste setor os bosques de azinho (Quercus rotundifolia) e de sobro (Quercus suber) marcam presença. Aqui cruzar-se-à com alguns cursos de água ricos em vegetação ribeirinha, onde se incluem os loendros, salgueiros e freixos. »» Esta é a área de ocorrência de dezenas de espécies de aves, nomeadamente, durante todo o ano a Toutinegra-do-mato (Sylvia undata) e a Águia-d´asa-redonda (Buteo buteo) ou o Papa-figos (Oriolus oriolus) e o Abelharuco (Merops apiaster) na primavera. 36 Setor 3 > FURNAZINHAS vaqueiros Setor 3 > FURNAZINHAS vaqueiros 37 What can you see? Historic, Archaeological and Religious Heritage »» Vaqueiros main Church (sixteen century) »» "Vidas de Campo” Museum in Vaqueiros - Appointment is required. Tel. +351 281 540 509 »» Parra's Fountain »» Traditional farm engines (farm terraces, old wells, water-wheel). »» Mining Park Cova dos Mouros in Ferrarias - Appointment is required: Tel. +351 289 999 229 / +351 281 498 505 www.minacovamouros.sitepac.pt Nature »» Forests of Holm Oak (Quercus rotundifolia) and Cork Oak (Quercus suber) are also present in this sector. You will come across some water courses with riparian vegetation, where oleanders, willows and ash are included. »» This is an area of confluence of dozens of bird species, particularly, throughout the year, Dartford Warbler (Sylvia undata), and the Common Buzzard (Buteo buteo) or (Eurasian) Golden Oriole (Oriolus oriolus ) and the European Bee-eater (Merops Merops) in the spring. 3 There isn’t any snack-bar or other commercial areas along this sector, only at the beginning and at the end of the route, so we recommend a careful route planning, carrying with you sufficient water and food, taking into account the distance, weather, and difficulty level. Alojamento · Accommodation Vaqueiros »» Casas D'Aldeia Tel. +351 962 652 236 - Email: [email protected] ·Aldeia de Ferrarias (a 2km de Vaqueiros · 2km from Vaqueiros) »» Parque Mineiro Cova dos Mouros Tel. +351 289 999 229; tlm. +351 969 983 583 Email: [email protected] Restauração · Restaurants Vaqueiros »» Casa de Pasto Domingos (Tem mercearia · Has grocery) Tel. +351 281 498 287 (Aberto todos os dias · Open everyday). »» Casa de Pasto Teixeira Tel. +351 281 498 162 (Aberto todos os dias · Open everyday). Hand Craft »» “Pão Duro Association” - Production of traditional liquors Email: [email protected] »» Chairs of Oleander and Tábua »» Basketry and cane miniatures »» Traditional products (wood hand craft, cane baskets). »» Traditional goat cheese production Leisure »» Marked walking route Cultural Events »» Traditional Bread and Cheese Fair (second Sunday of March) »» S.Pedro Fair (29th June) »» Summer festivity (3rd weekend of August) Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo deste itinerário, apenas no início e no final do percurso, pelo que se aconselha a que planei bem o percurso, levando consigo comida e água suficiente, tendo em conta a distância, condições atmosféricas e grau de dificuldade. 38 Setor 3 > FURNAZINHAS vaqueiros Setor 3 > FURNAZINHAS vaqueiros 39 Ver mapa View map Sector 4 Vaqueiros Cachopo Descrição do Itinerário Ponto de Partida À saída da aldeia, em direção a Monchique. Starting point Exit of the village towards Monchique. GPS ponto de partida Starting Point GPS ExtensãO Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) N37º22’59.08’’ W7º43’’43.99’’ 14,88km III - Algo Difícil III - Somewhat Difficulty 4h Altitude Mínima Minimum altitude 236m Altitude Máxima Maximum altitude 411m Subida acumulada Accumulated climb 543m Descida acumulada Accumulated descent 410m Disponibilidade de água Water Availability Mercearias locais Groceries No início e no final At the beginning and at the end 4 Inicia-se em Vaqueiros o 4º setor da Via Algarviana. Após atravessar esta povoação, o percurso conduz o caminhante para Sudoeste, dando-lhe oportunidade de contemplar pequenas hortas tradicionais, delimitadas por antigos muros de pedra e linhas de água. Ao longo do itinerário, a paisagem é dominada por densas áreas cobertas de estevas (Cistus sp.) e pontuais povoamentos de pinheiro-manso, conhecidos localmente por “projetos” uma vez que os proprietários receberam financiamento para a sua implementação. O relevo é acidentado e rico em miradouros naturais de paisagem. Nesta viagem, o caminhante irá passar em alguns pequenos e simpáticos aglomerados habitacionais, nomeadamente Monchique, Amoreira, Casas Baixas e finalmente Cachopo. Em todas elas existem hortas em funcionamento, poços de roda, casario tradicional e muros de pedra ou valados a limitar os caminhos. A simpatia das pessoas que aí vivem, dão particular beleza a estes locais, onde as tradições rurais ainda estão bem presentes, vale a pena uma pequena paragem para falar com a afável gente local. Os quintais e as hortas estão bem cuidados e a relação com a natureza é bastante harmoniosa. O património construído revela aspetos interessantes, como fontanários, poços, noras, eiras e vários pormenores arquitetónicos antigos. Nas Casas Baixas, o caminhante tem ainda ao seu dispor um centro de acolhimento, na antiga escola primária recuperada, onde pode pernoitar e descansar. A viagem para Cachopo é muito aprazível, desenrolando-se ao longo de um denso bosque de sobreiral, com grande beleza natural. Cachopo constitui o principal núcleo habitacional desta região. Tem ainda nas suas casas os traços tradicionais e a Igreja de Santo Estêvão, localizada no centro, conhecida como lugar de peregrinação. Route Description The 4th section of Via Algarviana starts at Vaqueiros. After crossing the village, the track takes the hiker southwest, allowing a view of small traditional kitchen-gardens, bordered by old stone walls and streams. Along the route the scenery is dominated by dense areas of Cistus (Cistus sp.) and occasional Stone Pine plantations, locally known as “projects” as the owners received funding for its implementation. The terrain is steep and rich in natural viewpoints of landscapes. On this journey, the hiker will pass by some small and appealing groups of houses like Monchique, Amoreira, Casas Baixas and, finally, Cachopo. In all of these the hiker can view small working farms, typical water- wheel wells, and traditional houses with stone walls or hedges and ditches bordering the paths. The congeniality of the local people gives a particular charm to these places Setor 4 > Vaqueiros Cachopo 41 where rural traditions are still present. Yards and kitchen-gardens are well cared for, and the relationship with nature is very harmonious. The architectural heritage shows some interesting features, such as fountains, wells, water-wheels, threshing floors and several architectural details from the distant past. At Casas Baixas, the hiker can find accommodation at the old restored Elementary school, where it is possible to rest and spend the night. The journey to Cachopo is very pleasant, passing a dense Cork Oak forest, filled with great natural beauty. Cachopo is the main center of population. Here, houses are of traditional construction and the Santo Estêvão church, located in the village center, is a wellknown attraction for pilgrims. O que pode ver? Património Histórico, Arqueológico e Religioso 4 »» “Casas Circulares” ou “Palheiros“, estruturas ancestrais de apoio à agricultura. »» Moinhos de Vento, em Azinhosa, Graínho, Casas Baixas e Monte de Alcarias de Baixo. »» Fornos de lenha comunitários, eiras, fornalhas e chaminés rendilhadas. »» Igreja Matriz de Santo Estêvão (séc. XVIII), em Cachopo. »» Núcleo Museológico do Cachopo »» Antas das Pedras Altas, na Mealha, um monumento funerário do Neolítico. »» Anta da Masmorra em Alcaria Pedro Guerreiro. Natureza »» Ao longo deste setor ocorre uma fauna diversificada. »» Poderá ainda apreciar a vegetação mediterrânica, incluindo densos bosques de sobreiro (Quercus suber) e medronheiros (Arbutus unedo). Artesanato »» A Lançadeira, uma oficina de artesãs, onde nos seus teares são criados, manualmente, peças de lã, linho ou algodão. »» Bordados, rendas, malhas, trabalhos de ponto cruz e croché. »» Produção de Aguardente de Medronho e Licores »» Produção de Mel e derivados »» Oficinas do Ferreiro e do Albardeiro - peças em ferro forjado Recreio e Lazer »» Percursos pedestres sinalizados: · PR8 ACT - Em Busca do Vale Encantado (13km) · PR1 TAV – Percurso D. Quixote (17km) · PR3 TAV – Percurso dos Montes Serranos (9km) Eventos Culturais »» Festa de São João (23 de junho) »» Festa do Emigrante e Comemorações em Honra de Nossa Senhora das Dores (2º fim de semana de agosto) »» Festa em Honra de Santo Estêvão (2º fim de semana de setembro) »» Feira de Artesanato (2º fim de semana de maio) 42 Setor 4 > Vaqueiros Cachopo Setor 4 > Vaqueiros Cachopo 43 What can you see? Historic, Archaeological and Religious Heritage »» Ancestral farm houses »» Old Wind Mills in Azinhosa, Graínho, Casas Baixas e Monte de Alcarias de Baixo. »» Community wood ovens, threshing floors, furnaces and chimneys laced »» Santo Estêvão Main Church (eighteenth century), at Cachopo. »» Cachopo Museum »» Pedras Altas Dolmen a funeral monument to the Neolithic period. »» Masmorra Dolmen at Alcaria Pedro Guerreiro. Nature »» Along this section, fauna is very diverse. »» You can also enjoy the Mediterranean vegetation, including dense groves of Cork Oak (Quercus suber) and Strawberry Trees (Arbutus unedo). Hand Craft 4 There isn’t any snack-bar or other commercial area along this sector, only at the beginning and at the end of the path, so we recommend a careful route planning, carrying with you sufficient water and food, taking into account the distance, weather, and difficulty level. Alojamento · Accommodation CASAS BAIXAS (a 4 km de Cachopo · 4km from Cachopo) »» Centro de Descoberta do Mundo Rural (Edifício da antiga Escola Primária · Building of the Old Elementary School) Tel. +351 289 840 860 / Telm. +351 961 478 155 Restauração · Restaurants CACHOPO »» Restaurante Retiro dos Caçadores - Rua Padre Júlio Alves de Oliveira Tel. +351 289 844 174 (Aberto todos os dias · Open everyday). »» Restaurante Charrua - Rua Padre Júlio Alves de Oliveira 44 Tel. +351 918 465 789 (Aberto todos os dias · Open everyday). »» Traditional weaving art, namely with flax, wool and cotton »» Embroidery, lace, knitting, cross stitch work and crochet »» Production of “Medronho” (firewater) and other liquors »» Honey production »» Blacksmith art and pack-saddles producer: forged iron pieces Leisure »» Marked walking routes: · PR8 ACT - Em Busca do Vale Encantado (13km) · PR1 TAV - Percurso D. Quixote (17km) · PR3 TAV - Percurso dos Montes Serranos (9km) Cultural Events »» São João Feast (23th June) »» Emigrant Feast and Celebrations in Honor of Nossa Senhora das Dores (2nd weekend of August) »» Feast in Honor of Santo Estêvão (2nd weekend of September) »» Craft Fair (2nd weekend of May) Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo deste setor, apenas no início e no final do percurso, pelo que se aconselha a que planei bem o percurso, levando consigo comida e água suficiente, tendo em conta a distância, condições atmosféricas e grau de dificuldade. 44 Setor 4 > Vaqueiros Cachopo Setor 4 > Vaqueiros Cachopo 45 Ver mapa View map Sector Cachopo Descrição do Itinerário 5 Barranco Velho Ponto de Partida Junto ao largo da Igreja Matriz de Santo Estêvão. Starting point Close to the Main Church of Santo Estêvão. GPS ponto de partida Starting Point GPS ExtensãO Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) N37º19’58.83’’ W7º49’00.32’’ 29,1km V - Muito difícil · Very Difficulty 8h Altitude Mínima Minimum altitude 264m Altitude Máxima Maximum altitude Alcaria Alta 506m Subida acumulada Accumulated climb 1280m Descida acumulada Accumulated descent 1160m Disponibilidade de água Water Availability Mercearias locais Groceries 5 O 5º setor oferece uma paisagem espetacular. Embora grande parte deste setor tenha sido fustigado pelo grande incêndio de 2012, o que deixou marcas que continuam visíveis e que irão perdurar por alguns anos, a vegetação começa a regenerar-se. Aqui terá o prazer de caminhar em plena Serra do Mú ou do Caldeirão e daí ser um dos percursos mais exigentes, com um relevo muito sinuoso e acidentado, com subidas que o irão elevar ao topo de onde conseguirá ter vistas panorâmicas que não o deixarão indiferente e onde lhe apetecerá respirar bem fundo, e nas descidas encontrará as zonas de vales verdejantes e linhas de água. Com inicio no centro de Cachopo, rumo a ocidente, a saída da aldeia é marcada por uma bela paisagem florestal, com grandes sobreiros e densos matos de medronheiros, urzes e estevas. Vários aglomerados habitacionais serão visitados, como Currais, onde se comercializam alguns produtos típicos da serra, incluindo aguardente de medronho e mel; Alcaria Alta, com uma fascinante panorâmica sobre a serra e, posteriormente Castelão, onde se destaca a arquitetura tradicional. Após a passagem por este simpático local chega-se à ribeira de Odeleite, um local de inegável beleza natural, onde o caminhante pode desfrutar de um merecido descanso, antes de iniciar a longa ascensão até Parises. Parises é um local de paragem obrigatório para recompor as energias, e é aqui que a Via Algarviana se cruza com a “Rota da Cortiça”, um projeto importante na região em torno da valorização da cortiça. Aqui poderá ainda apanhar a Ligação 1 da Via Algarviana até à bela vila de São Brás de Alportel, onde a tradição é rainha e que merece bem uma visita! Em direção a Oeste, atravessam-se os Barrancos do Bufo, Javali e o Corgo de Loulé. Atinge-se o Cerro da Relva, onde a vista é ampla: a Norte, os Montes Novos, a Este, Parises e a Oeste o Barranco do Velho. O caminho leva-nos para a foz da ribeira do Vale Formoso, afluente da ribeira de Odeleite e mais tarde chega-se ao Barranco do Velho. Nesta povoação, a cortiça tem elevado valor económico. Vale bem a pena conhecer melhor a povoação, adquirir os produtos da terra, no restaurante, no café, na loja de artesanato e na destilaria de aguardente de medronho que aí existe. Route Description The 5th section offers a spectacular landscape. While much of this scetor has been affected by the great fire of 2012, which left marks that remain visible and will remain a few years, the vegetation begins to regenerate. Here you will have the pleasure of walking in the Serra do Mú or Caldeirão and then be one of the most demanding paths with a very twisty and hilly relief, with slopes that will Setor 5 > Cachopo Barranco velho 47 rise to the top where you get panoramic views that will not leave you indifferent and where you desire take a deep breath, and in the descents will find the areas of green valleys and streams. Starting in the centre of Cachopo and heads west, leaving the village, a beautiful forested landscape marks the way, with Cork Oak trees, Strawberry Trees, Heathers and Cistus (rockroses). Several small settlements will be passed through like Currais, where some typical countryside products are sold, including Medronho, rough brandy made from the fruit of the Strawberry Tree and honey. Alcaria Alta, with a fascinating view over the hills, will be passed and, after that, Castelão. After going through this pleasant village, we reach the Odeleite stream, a place of undeniable natural beauty, where the hiker may enjoy a well-deserved rest before starting the long climb to Parises. Parises is a place for a mandatory stop for replenishes the energies, and it is here that the Via Algarviana intersects with “Cork Route”, a major project in the region around the valorization of cork. Here you can still catch the Link 1 from Via Algarviana to the beautiful small town of São Brás de Alportel, where tradition is queen and which deserves a visit! Heading west, Barranco do Bufo, Javali, and Corgo de Loué are crossed. The hiker reaches Cerro da Relva, where there is a panoramic view: to the north one sees the “Montes Novos”, to the east Parises, and to the west Barranco do Velho. The path takes us to the Vale Amoroso river-mouth, a tributary of the Odeleite river, and after that we reach Barranco do Velho. At this village, located in the middle of the Serra do Caldeirão, cork has a significant economic value. Once here, it is worth getting to know this village a little better, and purchase local products at the restaurant, coffee, and handicraft shop, or at the local “medronho” (firewater) distillery. O que pode ver? Património Histórico, Arqueológico e Religioso »» Fontes, fontanários e antigos tanques de rega »» Igreja de Barranco do Velho (1944) »» Casa dos Cantoneiros »» Fonte Férrea em Barranco do Velho »» Produção de cortiça Natureza 5 »» Integrada na Rede Natura 2000 (Sítio “Caldeirão” PTCON0057), esta foi uma das áreas mais importantes no Algarve para espécies emblemáticas como o Gato-bravo (Felis silvestris) e o Lince-ibérico (Lyns parina). »» A vegetação natural é constituída, entre muitas outras plantas, por densos bosques de sobreiro (Quercus suber), sob os quais se desenvolvem estevais (Cistus ladanifer), medronhais (Arbutus unedo), urzais (Erica sp.), entre outras espécies. »» Os sobreirais são das zonas mais ricas em biodiversidade, no concelho de São Brás de Alportel a extração de cortiça teve e continua a ter uma elevada importância na economia local, sendo que a cortiça que aqui é extraída possui das melhores qualidades a nível nacional. »» Esta é também uma zona importante para diversos mamíferos, como a Fuinha (Martes foina) ou o Texugo (Meles meles). »» No inverno os cogumelos também marcam presença, mas atenção nunca deverá colher e/ou cozinhar se não souber identificar e não conseguir ter 100% de segurança de não ser tóxico. Artesanato »» Produção de medronho e de mel »» Artesanato em cortiça »» Destilaria de Aguardente de Medronho e loja de artesanato em Barranco do Velho - Tel. +351 289 846183 Recreio e Lazer »» Percursos pedestres sinalizados: · PR4 TAV - Percurso Cerros do Sobro (16km) · PR7 LLE - Percurso Pedestre do Barranco do Velho (6,7km) What can you see? Historic, Archaeological and Religious Heritage »» Old Fountains and tanqs for agriculture inrigation »» Barranco do Velho Main Church (1944) 48 Setor 5 > Cachopo Barranco velho Setor 5 > Cachopo Barranco velho 49 »» Traditional road worker’s House »» Old Fountain in Barranco do Velho »» Cork production Nature »» Integrated on the Natura 2000 Network (Site “Caldeirão” PTCON0057), this was one of the most important areas in the Algarve for emblematic species like the Wildcat (Felis silvestris) and the Iberian Lynx (Lyns parina). »» The natural vegetation consists of, among many other plants, dense forests of Cork Oak (Quercus suber), under which grows Gum Cistus (Cistus ladanifer), Strawberry-tree (Arbutus unedo), Heather (Erica sp.), among other species. »» The Cork Oak forest is one of the richest areas in terms of biodiversity; in the municipality of São Brás de Alportel the cork extraction has high importance in the local economy, and the cork extracted here has some of the best qualities nationally. »» This is also an important area for many mammals, such as the Beech Marten (Martes foina) or Badger (Meles meles). »» In winter mushrooms are present, but attention should never catch and/or cook if you can not identify and do not have 100% security is not toxic. Nota · Note 5 Existe a possibilidade de dividir este setor em dois mais curtos, percorrendo Cachopo a Feiteira no primeiro dia e Feiteira a Barranco do Velho no segundo. This sector can be divided in two smaller ones, such as: Cachopo to Feiteira and then Feiteira to Barranco do Velho. Alojamento · Accommodation Barranco do Velho »» Pensão/Residencial “Tia Bia” Tel. +351 289 846 425 - Email: [email protected] Restauração · Restaurants Barranco do Velho »» Restaurante “Tia Bia” Tel. 289 846 425 (Aberto todos os dias · Open everyday). Hand Craft »» Production of "Medronho" (firewater) and honey »» Craft in cork »» Honey production »» “Medronho” firewater and local hand craft shop in Barranco do Velho Tel. +351 289 846 183 Leisure »» Marked walking routes, complementary at Via Algarviana: · PR4 TAV – PR4 TAV – Percurso Cerros do Sobro (16km). · PR7 LLE – Percurso Pedestre do Barranco do Velho (6,7km). Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk Parises »» Snack-bar “Fortes” (Tem mercearia · Has grocery) Tel. +351 289 846147 (Aberto todos os dias · Open everyday). »» Snack-bar "D. Zézinha" Tel. +351 289 846168 (Aberto todos os dias · Open everyday). Barranco do Velho »» Snack-bar “Ponto de Encontro” Tel. +351 289 846 171 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday) 50 Setor 5 > Cachopo Barranco velho Setor 5 > Cachopo Barranco velho 51 Ver mapa View map Sector Descrição do Itinerário 6 Barranco Velho Salir Ponto de Partida Na estrada N2 que segue em direção à Cortelha, junto ao painel informativo. Starting point On the N2 road that goes towards Cortelha, next to the information panel. GPS ponto de partida Starting Point GPS N37º14’27.96’’ W7º56’23.29’’ ExtensãO Extension 14,9km Grau de Dificuldade Difficulty level II - Fácil II - Easy Duração (aprox.) Duration (approx.) 5h Altitude Mínima Minimum altitude 169m Altitude Máxima Maximum altitude Eira de Agosto 510m Subida acumulada Accumulated climb 269m Descida acumulada Accumulated descent 526m Disponibilidade de água Water Availability No início e no final At the beginning and at the end Mercearias locais Groceries No início e no final At the beginning and at the end Atenção Neste setor existem colmeias ao lado do caminho, tenha cuidado! Em épocas de muita chuva tenha cuidado ao atravessar a Ribeira do Rio Seco. Attention In this setor exists bee-hives beside the path, be careful! In times of heavy rain be careful when crossing the Rio Seco stream. 6 Este setor desenvolve-se, inicialmente, numa zona relativamente plana, passando junto do moinho de vento da Eira de Agosto, onde poderá apreciar uma vista panorâmica sobre a serra e avistar até o litoral. Este é um daqueles locais que apelam a que faça uma pausa para apreciar a vista e respirar fundo! Vale a pena uma fotografia neste local, para mais tarde recordar… Depois descerá até ao Carrascalinho, ao longo de um barranco bastante arborizado e atrativo. Continuará a caminhar em plena Serra do Caldeirão, com passagem por densos sobreirais e ricos matagais mediterrânicos, onde abundam os medronheiros, urzes e rosmaninhos. A ribeira do Rio Seco merece paragem obrigatória para fazer uma pausa, comer um snack e se possível refrescar os pés sentado na sua margem, este é sem dúvida um lugar para relaxar e apreciar. Este ponto marca o início próximo do barrocal, onde se assiste a uma mudança na paisagem, sobretudo pela presença de extensos campos agrícolas de sequeiro. Em breve os antigos caminhos murados marcam presença, junto de habitações dispersas, num denso pomar de amendoeiras, até chegar a Salir, o principal aglomerado populacional desta região e a maior freguesia do Concelho de Loulé. Salir situa-se na Beira Serra, transição entre o Barrocal e a Serra Algarvia, e estabelece a ligação entre o Alentejo e o Algarve. É uma freguesia de base agrícola e florestal, ao mesmo tempo que ostenta um inestimável património histórico, natural e paisagístico. A origem desta povoação perde-se no tempo, sustentando-se a hipótese de ter sido habitada pelos Celtas. Salir é também sinónimo de misticismo, onde as lendas de mouras têm perdurado ao longo dos tempos… Atreva-se a conhecer a Lenda da Moura Encantada, do Cinto da Moura ou do Pente de oiro. Podem ser apenas lendas, mas tal como dizem as palavras do poeta António Aleixo: “P’ra mentira ser segura /E atingir profundidade,/Tem que trazer à mistura/ Qualquer coisa de verdade”. As lendas de Salir são um pedaço desta gente, fazem parte do seu património cultural. Este é também um dos melhores setores para os amantes de orquídeas, na primavera, altura em que se encontram em floração, se estiver atento poderá ver algumas espécies, sem grande dificuldade. Neste setor surge também a Ligação 2 que liga a Via Algarviana até à Estação de caminhos de ferro de Loulé. Route Description This sector starts initially in a relatively flat area, passing along the Eira de Agosto’s windmill, where you can enjoy a panoramic view over the mountains and until the coastline. This is one of those places that appeal you to have a break Setor 6 > Barranco velho Salir 53 and enjoy the view and to take a deep breath! It’s worth a shot at this location for later memory... After descend until Carrascalinho, until a very attractive and wooded ravine, continues to walk in the Serra do Caldeirão, passing through dense Cork Oak forests and rich Mediterranean undergrowth, where there are many Strawberry Trees, Heathers and Lavenders. The Rio Seco stream states the beginning of the Algarve’s barrocal, where the landscape changes into largely agricultural land. Going along walled paths and past small scattered houses, we reach Salir, the main population centre of the area and Loule’s largest civil parish. Salir is located in the Algarve’s “Beira Serra” (the transition from the Barrocal to the Serra) and establishes the connection between the Alentejo and the Algarve. It is an agricultural and forestry based civil parish, containing an invaluable historical and natural patrimony, and an outstanding landscape. The village’s origin is lost in time, but there is a theory that it was inhabited by the Celts. Salir is also synonymous of mysticism, where the Moorish legends have endured throughout the ages... Dare to know the Legend of Moura Encantada, the Belt of Moura or Comb of Gold. May be just legends, but as the words of the poet António Aleixo say “To be safe the lie / And reach depth, / has to bring to the mix / Anything really.” The legends of Salir are a piece of these people and part of their cultural heritage. This is also one of the best section for lovers of orchids in the spring, when they are in flowering, if you are careful you can see some species without great difficulty. In this section also exists the link 2 which connects Via Algarviana to the train station of Loulé. mastichina); o Rosmaninho (Lavandula luisieri Rozeira) e o Rosmaninhoverde (Lavandula viridis L'Herit). 6 Artesanato »» Queijarias tradicionais »» Mel e outros produtos apícolas »» Enchidos e Presuntos tradicionais Recreio e Lazer »» Percursos pedestres sinalizados: · PR 7 LLE – Percurso Pedestre do Barranco do Velho (6,7km) · PR – Percurso Pedestre de Salir (6,3km) »» Piscinas de Salir - Mais informações em www.salir.pt Eventos Culturais Salir »» Festa de São Luís (3º domingo de fevereiro) »» Festa da Nossa Senhora do Pé da Cruz (2º ou 3º domingo de agosto) »» Festa da Espiga (quinta-feira da Ascensão, 40 dias após a Páscoa) O que pode ver? Património Histórico, Arqueológico e Religioso »» Moinho de Vento do Faranhão (ou Eira de Agosto) »» Moinho de Água do Rio Seco »» Igreja Matriz de Salir (séc. XVI) »» Ruínas do Castelo de Salir (séc. XII) »» Pólo Museológico de Salir Natureza »» O sítio “Barrocal” (PTCON0049) da Rede Natura 2000 é uma área de importância especial para a flora endémica e habitats naturais. Destaque para as espécies de orquídeas que aqui ocorrem: Erva-abelha (Ophrys apifera Huds.); Erva-vespa (Ophrys lutea Cav.); Abelhão (Ophrys speculum Link); Flor-dos-macaquinhos-dependurados (Orchis italica Bir.) ou o Testiculo de cão (Orchis morio L.). »» Aqui poderá também “inalar” os cheiros das plantas aromáticas, e algumas com aplicações medicinais inclusive, como: o Alecrim (Rosmarinus officinalis L.); o Tomilho-de-creta (Thymus capitata L.); a Bela-luz (Thymus 54 Setor 6 > Barranco velho Salir Setor 6 > Barranco velho Salir 55 What can you see? Historic, Archaeological and Religious Heritage »» Faranhão windmill (or Eira de Agosto) »» Old Watermill in Rio Seco »» Salir Main Church (sixteenth century) »» Ruins of the Castle of Salir (twelfth century) »» Salir Museum Nature »» The “Barrocal” site (PTCON0049) at Natura 2000 Network is an area of particular importance for endemic flora and natural habitats. Highlight for orchid species that occur here: Bee Orchid (Ophrys apifera Huds.); Yellow Bee Orchid (Ophrys apifera Huds); Mirror Orchid (Ophrys speculum Link) or Naked Man Orchid (Orchis italica Bir.). »» Here, you can “inhale” the smells of aromatics plants, and even some with medicinal applications, such as: Rosemary (Rosmarinus officinalis L.); Thyme (Thymus capitata L.); Round-headed Thyme (Thymus mastichina); French Lavender (Lavandula luisieri Rozeira) and Green Lavender (Lavandula viridis L´Herit). 6 a distância, condições atmosféricas e grau de dificuldade. There isn’t any snack-bar or other commercial places along this section, only at the beginning and at the end of the track, so we advise to plan well the pathway, carrying with you enough water and food, considering the distance, weather, and difficulty level. Alojamento · Accommodation Salir »» Casa da Mãe (Turismo Rural · Rural Tourism). Tel. +351 289 489 179 / +351 967 349 862 Email: [email protected] Restauração · Restaurants Salir »» Churrasqueira "Papagaio Dourado" Tel. +351 289 489 609 (Encerrado: quarta-feira · Closed: Wednesday). »» Restaurante "Porto Doce" Tel. +351 289 489 763 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday). Hand Craft »» Traditional cheese production »» Honey and other bee-culture products »» Traditional sausages and hams Leisure »» Marked walking routes: · PR 7 LLE – Percurso Pedestre do Barranco do Velho (6,7km) · PR – Percurso Pedestre de Salir (6,3km) »» Salir’s swimming pool - For more informations visit www.salir.pt Cultural Events Salir »» "São Luís" Feast (3rd Sunday of February). »» Religious Festivity (2nd or 3rd Sunday of August) »» “Espiga” Festival (40 days after Easter) Rest and snack areas along the walk Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo deste itinerário, apenas no início e no final do percurso, pelo que se aconselha a que planei bem o percurso, levando consigo comida e água suficiente, tendo em conta 56 Setor 6 > Barranco velho Salir Setor 6 > Barranco velho Salir 57 Ver mapa View map Sector Salir Descrição do Itinerário 7 Alte Ponto de Partida No largo junto à Igreja Matriz de Salir. Starting point Near to the Main Church of Salir. GPS ponto de partida Starting Point GPS N37º14’28.22’’ W8º02’34.84’’ ExtensãO Extension 16,2km Grau de Dificuldade Difficulty level II - Fácil II - Easy Duração (aprox.) Duration (approx.) 5h Altitude Mínima Minimum altitude 195m Altitude Máxima Maximum altitude 334m Subida acumulada Accumulated climb 301m Descida acumulada Accumulated descent 340m Disponibilidade de água Water Availability Mercearias locais Groceries Atenção Em tempo de chuvas cerca de 5km do percurso, entre Almarginho e Benafim, apresenta lama. Attention n the rainy season about 5km of the route, between Almarginho and Benafim, the route can have mud. 7 O 7º setor da Via Algarviana inicia-se em Salir, uma pequena povoação situada no eixo central da EN124, onde as ruínas do castelo representam o elemento histórico mais relevante da povoação. O percurso desenvolve-se muitas vezes ladeado por antigos muros de pedra, que ainda limitam hortas e propriedades rurais, e atravessa alguns aglomerados habitacionais, tais como Almarginho, Cerro de Baixo e Cerro de Cima. Neste itinerário, a presença de várias noras e outros engenhos hidráulicos é um dos pontos altos do percurso, que assinalam a intensa atividade agrícola que aí se praticava no passado. A Paisagem Protegida Local da Rocha da Pena encontra-se à vista do caminhante ao longo de grande parte da primeira metade deste setor, esta é um elemento forte na paisagem, com 479 metros de altitude, aí poderá encontrar cerca de 535 espécies de flora e muitas outras espécies de fauna. Por aqui ainda perdura a famosa lenda do Gil da Pena! Desafiamo-lo a tentar conseguir que um dos locais lhe conte esta famosa lenda. Aceita o desafio? O itinerário atravessa Benafim, uma povoação que mantém a traça tradicional nas suas casas e ruas estreitas. Aproveite para fazer uma pausa num dos cafés locais. Daí o percurso segue para Norte, passando por vários pomares de sequeiro, característicos do Barrocal Algarvio, e chega à ribeira do Freixo, onde ruma a oeste. Aqui, a atividade agrícola e o pastoreio ainda impõem as suas marcas na paisagem, outrora com peso relevante na economia desta região. O setor termina acompanhando a Ribeira de Alte, onde o cantar dos muitos passeriformes aí existentes serão uma autêntica sinfonia para os seus ouvidos! Chegará assim às Fontes Grande e Pequena, uma zona muito agradável para descansar e é quase obrigatório fotografar este local de beleza ímpar. Mais adiante situa-se o centro de Alte, uma das povoações mais típicas e belas da região que merece que se perca e se embrenhe pelas suas ruas e ruelas, e que conheça os pequenos comércios locais. Tudo em Alte cheiro a típico e genuíno! Route Description This 7th sector of Via Algarviana starts at Salir, a village located in the middle section of the EN124. The castle, now as a ruin, represents the most important historical building of the village. The track often crosses by old stone walls enclosing kitchen-gardens and rural properties, and crosses some groups of houses, as Almarginho, Cerro de Baixo e Cerro de Cima. Throughout this section, the presence of several water-wheels and other hydraulic devices makes the journey interesting, some notable signs of ancient agricultural practices. Setor 7 > Salir Alte 59 The Rocha da Pena Local Protected Landscape is on the sight of the hiker, along the first half of this section. This is a strong element in the landscape, with 479 meters of altitude, and there you can find about 535 species of flora and many other species of fauna. Here still continues the famous legend of Gil da Pena! We challenge to try to find out with local people this famous legend. Do you accept the challenge? The track passes through Benafim, a small village of houses and narrow streets where traditional architectural design can still be seen. Take a break at one of the local cafes. From here, the track goes north, crossing several dryfruit orchards, characteristic of the Algarve’s “barrocal”, and on reaching the Freixo stream, heads west. Here, agriculture and grazing still impose their mark on the landscape, once with heavy weight in the economy of this region. The sector ends following the Alte stream, where the singing of many birds existing there will be an authentic symphony to your ears! Upon arrival at Fonte Grande” (Large spring) and “Fonte Pequena” (Small spring), there is very nice area to rest and it is almost obligatory to photograph this place of unique beauty. Some meters ahead we reach Alte village centre, one of the most typical and beautiful villages of this region in which you deserve to be lost and immerse the streets and alleys of this village, and getting to know the small local business. All in Alte, smell at typical and genuine! O que pode ver? salientar muitas espécies de fauna, de elevada importância, nomeadamente o Morcego-de-peluche (Miniopterus schreibersii) e o Morcego-ratopequeno (Myotis blythi) que se encontram vulneráveis e em perigo. »» Os pomares de sequeiro marcam a paisagem deste setor, rodeados de valados, outrora o grande sustento da economia tradicional algarvia, infelizmente atualmente muitos deles ao abandono. »» Esta é ainda a zona de nidificação de espécies migradoras como o Papafigos (Oriolus oriolus), o Abelharuco (Merops apiaster) e o Picanço‑barreteiro (Lanius senator) e de residência do Charneco (Cyanopica cyana). »» As Fontes Grande e Pequena, em Alte, são sem dúvida um local de paragem obrigatória, com vegetação verdejante que apelam ao descanso. Este é um local muito apreciado devido à sua piscina de água natural, que foi construída na década de oitenta e que se torna o ex‑libris desta aldeia serrana no verão. »» Não poderá deixar de visitar a famosa cascata do Vigário, um local aprazível, ideal para descansar, relaxar, e se as temperaturas o permitirem dar um mergulho e certamente que a beleza do local o surpreenderá! 7 Artesanato Benafim »» Produção de materiais em cabedal e couro »» Quinta do Freixo - Produção de compotas, mel e ervas aromáticas Alte Património Histórico, Arqueológico e Religioso »» Cerâmica d’ Alte »» Papa Figo Sabonetes - Produção de sabonetes com produtos locais »» Igreja de Nossa Senhora da Glória Recreio e Lazer Benafim Alte »» Igreja Matriz de Alte (Séc. XIII) »» Capela de S. Luís (Séc. XV) »» Traça arquitetónica tradicional »» Fonte Grande e Fonte Pequena »» Pólo museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte »» Neste setor poderá também encontrar algumas espécies de orquídeas, tais como: Erva-abelha (Ophrys apifera Huds.); Erva-vespa (Ophrys lutea Cav.); Abelhão (Ophrys speculum Link) ou Flor-dos-macaquinhosdependurados (Orchis italica Bir.). E a Rosa-albardeira (Paeonia broteroi Boiss. & Reut.). que se encontra em floração na altura da primavera. »» A Paisagem Protegida Local Rocha da Pena, que avistará, é um monumento geológico de extraordinária beleza, rica em grutas e escarpas. De Setor 7 > Salir Eventos Culturais Benafim »» Festa da Nossa Srª da Glória (3º Fim de semana de outubro) Alte Natureza 60 »» Percurso pedestre sinalizado: · PR - Percurso Pedestre de Salir (6,3km) Alte »» Carnaval tradicional (fevereiro) »» Semana Cultural de Alte (abril) »» Festa de 1º de maio »» Festival do Teatro (maio) »» Festa da Chouriça (fevereiro) Setor 7 > Salir Alte 61 What can you see? Historic, Archaeological and Religious Heritage Benafim »» “Nossa Senhora da Glória” Church. Alte »» Main Church of Alte (thirteenth century) »» São Luis Chapel (fifteenth century) »» Traditional village with Algarve’s typical rural houses »» Alte’s fountains »» Alte’s museums Nature »» In this sector you can also find some orchid species, such as Bee Orchid (Ophrys apifera Huds.); Yellow Bee Orchid (Ophrys apifera Huds); Mirror Orchid (Ophrys speculum Link)) or Naked Man Orchid (Orchis italica Bir.).And the Western Iberian Peony (Paeonia broteroi Boiss. & Reut) in bloom at spring period. »» The Rocha da Pena Local Protected Landscape, which will be on your sight, it is a geological monument of extraordinary beauty, rich in caves and cliffs. Moreover, there are also many species of fauna, of high importance, including the Schreiber's Bent-winged Bat (Miniopterus schreibersii) and Lesser MouseEared Bat (Myotis blythi) which are now vulnerable and endangered. »» The dryfruit orchards represent the landscape of this section, surrounded by hedges, once the great sustenance of the traditional Algarve economy, unfortunately many of them are now abandoned. »» This is also a nesting area for migratory species such as the Golden Oriole (Oriolus oriolus), (European) Bee-eater (Merops apiaster) and Woodchat Shrike (Lanius senator) and the residence for Azure-winged Magpie (Cyanopica cyana). »» The Fonte Grande” (Large spring) and “Fonte Pequena” (Small spring), in Alte, are undoubtedly a place of obligatory stop, with lush vegetation that invite to rest. This is a much appreciated place because of its natural water pool, which was built in the eighties and becomes the ex-libris of this mountain village in summer. »» Do not miss to visit the famous water fall of the Água do Vigário a pleasant place, ideal for rest, relaxation, and if temperatures allows for a dip. The beauty of the place will surprise you! Hand Craft Benafim »» Production of hand craft in leather »» Production of jams, honey and aromatics plants at Quinta do Freixo 62 Setor 7 > Salir Alte Alte 7 »» Alte’s Ceramic House »» Papa Figos Sabonetes - Soap production using local products Leisure »» Marked walking route: · PR – Percurso Pedestre de Salir (6,3km) Cultural Events Benafim »» Religious festivity (3rd Weekend of October). Alte »» Traditional Carnival (February) »» Alte’s Cultural Week (April) »» 1st of May Festivity »» Festival Theatre (May) »» Alte’s Sausage Festivity (February) Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk Benafim »» Restaurante "Hamburgo" Tel. +351 289 472 108 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday) »» Snack-bar "Sopa" - Tel. +351 289 472 427 (Aberto todos os dias a partir das 12h00 · Open every days from 12pm) Alojamento · Accommodation Alte »» Alte Hotel *** - Tel. +351 289 478 523 Email: [email protected] Restauração · Restaurants Alte »» Restaurante "A Cataplana" (Alte Hotel) - Montinho Tel. +351 289 478 523 Email: [email protected] (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Restaurante/Casa de Pasto "Cantinho d’Alte" - Av. 25 de Abril, nº 11-B Tel. +351 289 478 272 (Encerrado: quarta-feira · Closed: Wednesday) »» Restaurante Típico Fonte Pequena - Fonte Pequena Tel. +351 289 478 509 (Encerrado: segunda-feira · Closed: Monday) »» Restaurante/Bar "O Folclore" Av. 25 de Abril, nº 1 Tel. +351 289 472 536 / +351 968 868 574 - Email: [email protected] (Aberto todos os dias · Open everyday). »» Casa de Pasto "Fonte Nova" - Largo da Igreja, nº 2 Tel. +351 289 478 177 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday) Setor 7 > Salir Alte 63 Ver mapa View map Sector Salir Descrição do Itinerário 8 S. Bartolomeu de Messines Ponto de Partida Starting point GPS ponto de partida Starting Point GPS Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Junto à Fonte Grande Near the Fonte Grande N37º14’17.01’’ W8º10’22.26’’ 19,3km III - Algo difícil III - Somewhat difficult 5h Altitude Mínima Minimum altitude 73m Altitude Máxima Maximum altitude 271m Subida acumulada Accumulated climb 367m Descida acumulada Accumulated descent 443m Disponibilidade de água Water Availability Mercearias locais Groceries 8 Alte é uma das povoações mais tradicionais do Algarve, com as suas casas caiadas de branco, os vasos de flores colocados ao longo das ruas estreitas de calçada e os típicos pormenores arquitetónicos, como os beirados e as chaminés algarvias. Tomando a direção do Sítio do Montinho, o itinerário atravessa a povoação e rapidamente entra na típica paisagem rural do barrocal algarvio. Pomares de sequeiro com amendoeiras, alfarrobeiras e figueiras preenchem o cenário em torno do percurso, juntamente com pequenas hortas e casario disperso. Em Perna Seca, o percurso passa a trilho estreito, privilegiando o contacto com a natureza. A vegetação adensa-se e em breve o caminhante chega a uma pequena ribeira, rica em vegetação ribeirinha, incluindo freixos e loendros. Após a passagem pela ribeira, o percurso dirige-se até à aldeia da Torre, onde o artesanato ainda tem especial importância, e daí segue para Norte, passando junto da Fonte Santa, ladeando pela direita o monte Rocha de Messines. O caminho desenvolve-se ao longo do Barranco do Vale para logo subir até à Portela de Messines. Neste trajeto, a paisagem é rica em hortas, com os seus engenhos hidráulicos (noras, tanques e poços). Caso percorra este setor na primavera, prepare as suas “narinas”, pois irá caminhar ao lado de um extenso pomar de laranjeiras, onde o cheiro a flor de laranjeira não o deixará indiferente! Mas um dos pontos altos deste setor, é de facto a passagem junto à margem do Ribeiro Meirinho, com a sua vasta vegetação ribeirinha, uma agradável surpresa, com bastante sombra e uma paisagem que certamente o surpreenderá. Mesmo antes de chegar à vila de São Bartolomeu de Messines, passa junto de um dos locais onde o lendário Remexido se refugiou no passado. São Bartolomeu de Messines situa-se praticamente no centro do Algarve. A vila é antiga, onde muitas das casas datam do século XVII e ainda ostentam cantarias de pedra. Esta povoação encontra-se no sopé da encosta sul do Cerro Penedo Grande, junto à Serra do Caldeirão. Serra, que aliás, integra uma parte considerável da freguesia. Route Description Alte is one of the most traditional villages in the Algarve, with lime painted houses, flower vases along narrow stone paved roadways, and filled of architectural details, like eavesdrop and the algarvian chimneys. Heading to Sítio do Montinho, the itinerary crosses the village and rapidly enters in the typical rural landscape of Algarve’s “barrocal”. Dry-fruits orchards with almond trees, carob trees and ficus trees, fill in the landscape along the track, together with small kitchen-farms and dispersed house settlements. At Perna Seca, the track becomes narrow, thus increasing contact with nature. Vegetation gets denser, and soon Setor 8 > Alte S. Bartolomeu de Messines 65 the trekker reaches a small water stream, rich in aquatic species like common ashes, or oleander. Crossing the water stream, the track heads towards Torre, a small village where handicraft is still a relevant activity, and goes north, passing through Fonte Santa, flanking Rocha de Messines on the right. The track goes along “Barranco do Vale” (Vale’s ravine), going up to Portela de Messines. Along the track, landscape is filled with kitchen-farms, with watermills, tanks and wells. In cases of you are doing this sector in the spring, prepare your "nostrils", because you will walk alongside an extensive orange grove, where the smell of orange blossom doesn’t let you indifferent! But one of the highlights of this sector, is in fact the passage along the edge of Ribeiro Meirinho, with its wide riparian vegetation, a pleasant surprise, with plenty of shade and a landscape that surely will surprise you. Just before entering São Bartolomeu de Messines village, the track goes by one of legendary Remexido’s refuges in the past. São Bartolomeu de Messines is emplaced in the very geographic centre of the Algarve. It is an old village, where many of the houses go back to the XVII century, still hosting squared stones. This village is located at the hill’s foot of Penedo Grande’s south slope, near “Serra do Caldeirão”. This Serra includes a considerable part of the civil parish. O que pode ver? Património Histórico, Arqueológico e Religioso São Bartolomeu de Messines »» Igreja Matriz (Séc. XVI) - Tel. 282 338 253 »» Capela de Santa Ana »» Capela de São Sebastião (Séc. XVI) »» Capela de Nossa Senhora da Saúde (séc. XVIII) »» Casa Museu João de Deus - Rua Dr. Francisco Neto Cabrita, 1 Tel. 282 330 189 - Email: [email protected] »» Museu do Traje e das Tradições - Alto Frente Tel. 282 332 361 - Email: [email protected] »» Sepulturas Pré-históricas Natureza »» Percurso inserido no barrocal algarvio, região bastante rica em vegetação natural. Presença de numerosas espécies aromáticas (tomilhos, rosmaninhos, funcho, alecrim, entre outras), de uso medicinal e muitas outras de grande interesse conservacionista, como sejam as orquídeas ou os narcisos. Passagem por ribeiras com galerias ripícolas desenvolvidas, nomeadamente a Ribeira do Vale ou o Ribeiro Meirinho, onde se destaca a palmeira-anã (Chamaerops humillis L.), a única palmeira nativa da Europa, cujas folhas colhidas no verão e secas ao sol são utilizadas para diversos trabalhos de empreita. 66 Setor 8 > Alte S. Bartolomeu de Messines »» A geologia adquire particular interesse com o aparecimento do Grés-deSilves, rocha de tom avermelhada escura que antigamente era utilizada na edificação, em obras relevantes como a o Castelo de Silves e a Igreja Matriz de São Bartolomeu de Messines, por se tratar de um recurso disponível e por a sua cor conferir um aspeto diferente aos edifícios. »» O imponente cerro do Penedo Grande, que pode avistar desde a Vila, é sem sombra de dúvidas o local mais emblemático. Artesanato Torre »» Brinquedos da Torre (Brinquedos em Madeira) - Tel. 289 478 624. 8 São Bartolomeu de Messines »» Azulejaria - Lília Lopes - Atelier LL - Tel. 282 330 641 / 966 245 020 Email: [email protected] »» ArteXelb - Associação para a Promoção e Defesa das Artes do Concelho de Silves - Sítio das Barradas Tel. 282 332 440 - Email: [email protected] »» Produtores de Mel »» Produtores de doces Recreio e Lazer »» Percurso pedestre sinalizado, complementar à Via Algarviana: · PR 1 SLV – Percurso Pedestre Cultural de S. Bartolomeu de Messines (12,5km). Eventos Culturais »» Feira das Velharias (segundo sábado de cada mês) »» Mercado Mensal (quarta segunda-feira de cada mês) »» Festival Cultural João de Deus (março) »» Festival de Folclore Nacional e Internacional (agosto) »» Festa das Tradições (agosto) »» Feira de Setembro (20 e 21 de setembro) What can you see? Historic, Archaeological and Religious Heritage São Bartolomeu de Messines »» Main Church (sixteen century) - Tel. +351 282 338 253 »» Santa Ana’s Chapel »» São Sebastião Chapel (sixteen century) »» Nossa Senhora da Saúde Chapel (eighteen century) »» João de Deus’ Museum House - Rua Dr. Francisco Neto Cabrita, 1 Tel. +351 282 330 189 - Email: [email protected] Setor 8 > Alte S. Bartolomeu de Messines 67 »» Museum of Costume and Traditions - Alto Frente Tel. +351 282 332 361 Email: [email protected] »» Pre-historical graves Nature »» This route is situated in the “Barrocal Algarvio”, an important region for natural vegetation. Several species can be found here, including aromatic, such as lavender, thyme, rosemary, and rare ones, namely orchids and narcissus. The path goes near some small streams, with interesting riverine vegetation, namely the “Ribeira do Vale” or “Ribeiro Meirinho”, which includes the Dwarf Fan Palm (Chamaerops humillis L.), the only palm native of Europe, whose leaves harvested in summer and dried under the sun are used for various jobs of “empreita”. »» The geology acquires particular interest with the appearance of “Grés-desilves”, rock with dark red color, that was used in building, in relevant works as the Silves Castle and the Parish Church of São Bartolomeu de Messines, because it is a resource available and its color gives a different aspect to buildings. »» The imposing Cerro do Penedo Grande, which can be seen from the village, is without a doubt the most iconic site. Hand Craft Torre »» Brinquedos da Torre (wood toys) - Tel. +351 289 478 624 São Bartolomeu de Messines »» Traditional tiles - Lília Lopes - Atelier LL Tel. +351 282 330 641 / +351 966 245 020 / Email: [email protected] »» ArteXelb - Association for the Promotion and Defense of Silves’ County Arts Sítio das Barradas - Tel. +351 282 332 440 / Email: [email protected] »» Producers of honey »» Producers of sweets Leisure »» Marked walking route, complementary at Via Algarviana: · PR 1 SLV – Percurso Pedestre Cultural de São Bartolomeu de Messines (12,5km) Cultural Events Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk Portela de Messines 8 »» Bomba de gasolina da Repsol · Repsol fuel pump - Tel. +351 282 332 097 Alojamento · Accommodation São Bartolomeu de Messines »» Casa Bartholomeu - Tel. +351 965 189 375 / +351 969 426 599 Email: [email protected] »» Centro de Acolhimento da Casa do Povo - Tel. +351 282 339 214 Email: [email protected] »» Pensão Martins - Tel. +351 282 339 553 »» Pensão Guia - Tel. +351 282 339 422 Monte de São José »» Residencial Tiraquel - Tel. +351 282 339 190 / +351 962 833 135 Email: [email protected] Restauração · Restaurants São Bartolomeu de Messines »» Café/Restaurante "João de Deus" - Rua Francisco Viseu, Lote 3 Tel. +351 282 332 103 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday) »» Restaurante "Fatinha" - Rua Sacadura Cabral, 24 Tel. +351 282 339 461 (Encerra: domingo · Closed on Sunday) »» Restaurante "O Morgadinho" - Rua Maria Eugénia Ferreira, 4D Tel. +351 282 339 281 (Encerrado: sábado de manhã · Closed: Saturday morning) »» Restaurante "Carvalho" - Rua 1ºmaio, nº21 Tel. +351 282 330 323 (Aberto todos os dias · Open everyday). »» Restaurante "Académico" - Rua Cândido dos Reis, nº44 Tel. +351 282 339 253 (setembro a março encerra ao domingo / março a agosto - aberto todos os dias · September to March closed Sunday · March to August - open everyday) »» Restaurante "Bom Tempero" - Largo José Coelho Mealha Tel. +351 282 332 636 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday) »» Papaki - Rua Sacadura Cabral, 6 Tel. +351 282 339 745 (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Flea market (second Saturday of each month) »» Monthly market (fourth, Monday of each month) »» João de Deus Cultural Festival (March) »» Traditions Feast (August) »» September Fair (20 and 21 of September) 68 Setor 8 > Alte S. Bartolomeu de Messines Setor 8 > Alte S. Bartolomeu de Messines 69 Ver mapa View map Sector Descrição do Itinerário 9 S. Bartolomeu de Messines Silves Ponto de Partida Junto à Igreja Matriz de São Bartolomeu de Messines. Starting point Near the Main Church of São Bartolomeu de Messines GPS ponto de partida Starting Point GPS ExtensãO Extension Grau de Dificuldade Difficulty level N37º15’24.29’’ W8º17’10.21’’ 27,6km V - Muito Difícil · Very Difficult Duração (aprox.) Duration (approx.) 8h Altitude Mínima Minimum altitude 12m Altitude Máxima Maximum altitude 231m Subida acumulada Accumulated climb 984m Descida acumulada Accumulated descent 1104m Disponibilidade de água Water Availability No início e no final At the beginning and at the end Mercearias locais Groceries No início e no final At the beginning and at the end Atenção Ao longo deste setor existem colmeias ao lado do caminho em alguns pontos, tenha cuidado! Attention Along this sector there are bee-hives beside the path in some points, be careful! 9 Este setor inicia-se junto da Igreja Matriz, no centro da vila de São Bartolomeu de Messines. O itinerário segue pela rua da antiga Casa de João de Deus, poeta famoso na região, e atravessa toda a vila, até à estação de comboios. Após o atravessamento da linha de caminho de ferro, no Bairro do Furadouro, o percurso desenvolve-se inicialmente num caminho entre muros, sendo limitado a Sul por zonas rurais e a Norte por floresta de sobreiral. A passagem por Barradas e depois o atravessamento da EN1079, antecede a chegada à serra, onde a paisagem muda significativamente. Aí, já com a Ribeira do Arade à vista, a Via Algarviana toma um caminho de enorme beleza, sempre ao longo deste grande curso de água, um dos maiores do Algarve. Nesta viagem, o caminhante irá encontrar belas paisagens do vale fluvial, seus afluentes e da serra circundante. Antes da chegada à Barragem do Funcho, a existência de um parque de merendas apela a uma pausa e a um merecido descanso. Reponha energias pois necessitará delas para a subida que se segue. Deste ponto, é possível admirar toda a envolvente da barragem, os cerros ondulados e algumas ruínas nas margens a revelar vidas e atividades passadas. Após a passagem sobre o paredão da barragem, irá subir bastante, esta é sem dúvida a parte mais dura deste setor. A Via Algarviana continua ao longo da ribeira do Arade, infletindo mais adiante para o interior da serra. Até Enxerim o percurso desenvolve-se ao longo de um vale coberto de eucaliptos, onde é possível encontrar pequenas lagoas ou barragens, hortas e pomares de fruta. O percurso atravessa ainda a ribeira do Enxerim e prossegue até à estrada nacional, onde termina. Deste ponto, à cidade de Silves distam uns 500m onde é possível encontrar alojamento e diversos elementos culturais e históricos de grande interesse. Route Description This sector starts by the Main Church, in the center of São Bartolomeu de Messines. The path goes along the street in which the house of João de Deus, a local poet, is located, and then crosses the village to the train station. After crossing the rail track, at Bairro do Furadouro, the path initially goes between two walls, bordered on the south by rural areas, and on the north by a Cork Oak forest. Passing through Barradas, and after crossing the EN1079, one arrives at the hillside, where the landscape changes significantly. Here, with the Arade river in sight, the Via Algarviana goes along a very beautiful path, on the banks of one of the Algarve’s major rivers. On this section, the hiker will see the beautiful landscape of this fluvial valley, its tributaries and the surrounding hill- Setor 9 > S. Bartolomeu de Messines Silves 71 side. Before reaching the Funcho dam, the existing picnic park offers a deserved rest. Restore your energies, because you will need them for the following climb. From here, it is possible to enjoy all the areas around the dam, the rolling hills and some ruins, indicating the presence of ancient life and human activity. After crossing the dam’s wall, the track will rise significantly, this is undoubtedly the hardest part of this sector. The Via Algarviana continues along the Arade river, turning deep into the hillside further along the track. Up to Enxerim, the path goes through a valley covered with eucalyptus, where one finds small lakes or dams, kitchen-gardens and fruit orchards. The track also crosses the Enxerim river and continues towards the main road, where it ends. From here, Silves is a mere 500m away, and there one can find accommodation and several cultural and historical buildings of great interest. O que pode ver? Património Histórico, Arqueológico e Religioso »» Castelo de Silves (Monumento Nacional) - Tel. 282 445 624 »» Casa da Cultura Islâmica e Mediterrânica - Largo da República, Jardim Cancela de Abreu - Tel. 282 442 096 »» Centro de Interpretação do Património Islâmico - Largo do Município - Tel. 282 440 800 »» Cruz de Portugal - GPS: 37°11’40.06”N 8°25’57.09”W »» Igreja da Misericórdia - GPS: 37°11’23.87”N 8°26’20.72”W »» Igreja dos Mártires - GPS: 37°11’22.14”N 8°26’38.70”W »» Museu Municipal de Arqueologia de Silves - Poço cisterna árabe GPS: 37°11’20.53”N 8°26’20.21”W »» Palacete dos Viscondes de Lagoa / Palacete Aurora Grade »» Pelourinho - GPS: 37°11’19.52”N 8°26’23.11”W »» Ponte Velha - GPS: 37°11’12.34”N 8°26’18.41”W »» Portas da Cidade - GPS: 37°11’19.55”N 8°26’22.66”W »» Sé Catedral de Silves (Monumento Nacional) GPS: 37°11’23.79”N 8°26’19.59”W »» Teatro Mascarenhas Gregório - Cruzamento das ruas Cândido Reis e Diogo Manuel. Natureza »» Integrado na Rede Natura 2000, o Sítio Arade/Odelouca (PTCON0052) desenvolve-se ao longo dos troços finais do Rio Arade e da ribeira de Odelouca. Este sítio ganha especial relevância em parte devido à sua importância para a diversidade genética de ciprinídeos, onde se destaca a boga-do-Sudoeste (Chondrostoma almacai). Esta é uma espécie endémica que ocorre apenas nas bacias dos Rios Mira e Arade e cujo estatuto de conservação é Criticamente em perigo (CR). 72 Setor 9 > S. Bartolomeu de Messines Silves »» Na bacia hidrográfica do Arade foram construídas duas barragens, próximas uma da outra, a barragem do Funcho, que o acompanhará numa parte considerável do percurso, e a do Arade. Estas duas albufeiras têm como finalidade quase exclusiva, neste momento, o fornecimento de água para uso agrícola. »» A norte da Barragem do Funcho poderá avistar o Centro Nacional de Recuperação do Lince Ibérico, construído sob a responsabilidade da empresa Águas do Algarve-Grupo Águas de Portugal, enquanto medida de sobrecompensação da construção da Barragem de Odelouca. 9 Artesanato »» Cerâmica - “Al Tannur” Teresa Mariano Tel. 282 445 162 / 919 723 275 - Email: [email protected] Recreio e Lazer »» Quinta Pedagógica de Silves - Tel. 282 444 044 »» Percursos pedestres e temáticos »» Piscinas Municipais de Silves »» Locais de acesso à internet »» Biblioteca Municipal de Silves - Tel. 282 442 112 »» Centro Hípico da Quinta da Cruz de Portugal - Tel. 282 444 120 Eventos Culturais »» Mercado Mensal (3ª segunda-feira de cada mês) »» Feira das Cruzes (maio) »» Feira de Todos os Santos (outubro/novembro) »» Feira Medieval de Silves (agosto) What can you see? Historic, Archaeological and Religious Heritage »» Silves’ Castle (National Monument) - Tel: +351 282 445 624 »» House of Islamic and Mediterranean Culture - Largo da República, Jardim Cancela de Abreu - Tel. +351 282 442 096 »» Interpretative Centre of Islamic Heritage - Largo do Município Tel. +351 282 440 800. »» Portugal's Cross - GPS: 37°11’40.06”N 8°25’57.09”W »» Misericórdia Church - GPS: 37°11’23.87”N 8°26’20.72”W »» Mártires Chapel - GPS: 37°11’22.14”N 8°26’38.70”W »» Municipal Museum of Archaeology of Silves - Arabic cistern GPS: 37°11’20.53”N 8°26’20.21”W »» Palace of the Viscounts of Lagoa / Aurora Grade Palace »» Pillory - GPS: 37°11’19.52”N 8°26’23.11”W Setor 9 > S. Bartolomeu de Messines Silves 73 »» Old bridge - GPS: 37°11’12.34”N 8°26’18.41”W »» City’s Door - GPS: 37°11’19.55”N 8°26’22.66”W »» Silves's Old Cathedral - GPS: 37°11’23.79”N 8°26’19.59”W »» Gregório Mascarenhas’ Theatre - Intersection of the streets Cândido Reis and Manuel Diogo. a distância, condições atmosféricas e grau de dificuldade. There isn’t any snack-bar or other commercial places along this section, only at the beginning and at the end of the track, so we advise to plan well the pathway, carrying with you enough water and food, considering the distance, weather, and difficulty level. Nature Alojamento · Accommodation »» Integrated into the Natura 2000 network, the site Arade / Odelouca (PTCON0052) develops along the final stretches of the Arade River and Odelouca River. This site is of particular importance in part because of the genetic diversity of cyprinids, which includes the Southwestern arched-mouth nase (Chondrostoma almacai). This is an endemic species to the continent that occurs only in the basins of the Rivers Mira and Arade and whose conservation status is Critically Endangered (CR). »» In the hydrological basin of the Arade were built two dams, close to each other, the dam of Funcho, which accompanies a considerable part of the route, and the Arade. These two reservoirs guarantee, at this time, the supply of water for agricultural use. »» At North of Funcho Dam you can see the National Center for Recovery of the Iberian Lynx, built by the company Águas do Algarve - Águas de Portugal Group, as a measure of compensation for the construction of the Odelouca Dam. Hand Craft »» Ceramic shop - “Al Tannur” Teresa Mariano - Tel. +351 282 445 162 +351 919 723 275 / Email: [email protected] 9 Silves »» Hotel Colina dos Mouros*** Tel. +351 282 440 420 - Email: [email protected] »» Residencial Ponte Romana - Tel. +351 282 443 275 Telm. +351 966 309 896 Email: [email protected] »» Residencial Vila Sodré - Tel. +351 282 443 441 Email: [email protected] Enxerim »» Pensão Canivete Tel. +351 282 443 187 Email: [email protected] »» Pensão Residencial Ladeira Tel. +351 282 442 870 Email: [email protected] Restauração · Restaurants Silves »» Em Silves existem um grande número de restaurantes ao dispor dos visitantes. In Silves there are different restaurant options. Leisure »» Silves’s Pedagogic Farm - Tel. +351 282 444 044 »» Walking and thematic routes »» Silves’ swimming pool »» Internet access spots »» Silves’ Library - Tel. +351 282 442 112 »» Equestrian centre of the Quinta da Cruz of Portugal - Tel. +351 282 444 120. Cultural Events »» Monthly Market (3rd Monday of each month) »» Religious festival (May) »» All Saints Fair (October/November) »» Silves’ Medieval Festival (August) Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo deste itinerário, apenas no início e no final do percurso, pelo que se aconselha a que planei bem o percurso, levando consigo comida e água suficiente, tendo em conta 74 Setor 9 > S. Bartolomeu de Messines Silves Setor 9 > S. Bartolomeu de Messines Silves 75 Ver mapa View map Sector Silves Descrição do Itinerário 10 Monchique Ponto de Partida Enxerim, seguir a estrada M502, perto da Ribeira do Enxerim, junto às setas indicativas da Via Algarviana, do lado oposto ao Moinho de Vento. Starting point Enxerim, follow the M502 road, near the Ribeira do Enxerim, next to the Via Algarviana’s arrows, on the opposite side to the Windmill. GPS ponto de partida Starting Point GPS ExtensãO Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Altitude Mínima Minimum altitude Altitude Máxima Maximum altitude Subida acumulada Accumulated climb Descida acumulada Accumulated descent N37º15’36.40’’ W8º29’37.96’’ 28,6km V - Muito Difícil · Very Difficult 8h 14m 774m Picota 1389m 956m Disponibilidade de água Water Availability No início e no final At the beginning and at the end Mercearias locais Groceries No início e no final At the beginning and at the end 10 Silves assinala o início do 10º setor da Via Algarviana. Esta cidade, outrora capital do Algarve, é banhada pelo Rio Arade e tem como principal elemento histórico, o castelo mouro, construído em taipa e pedra (Grés de Silves). O percurso inicia-se junto à ribeira do Enxerim, na estrada nacional, do lado oposto ao Moinho de Vento ali existente. Daí, dirige-se quase sempre para Noroeste, em direção à Serra de Monchique. O relevo é bastante sinuoso e a paisagem é dominada por extensos estevais e povoamentos de eucaliptos e pinheiros. Junto das linhas de água, a flora é mais diversificada, surgindo várias espécies aromáticas, como rosmaninhos, tomilhos, entre outras. Neste trajeto, o caminhante irá passar por alguns montes agrícolas, nomeadamente Carapinha e Romano, hoje em ruínas. Após várias subidas e descidas, a Via Algarviana aproxima-se da Ribeira de Odelouca, principal curso de água desta região. Nas suas margens e junto dos principais afluentes, pequenos povoados, tais como Zebro, Barreiro, Touril e Foz do Barreiro, mantêm viva a agricultura de subsistência, sendo possível encontrar aí campos cerealíferos, pastagens e pequenas vinhas. A passagem pela ribeira apela a uma pausa e marca o início de uma caminhada até à Picota sempre em ascensão. Caminhando ao lado da margem da ribeira é a vegetação ripícola que ganha destaque, uma paisagem de beleza ímpar, mas que em períodos de grande chuva poderá tornar difícil a sua passagem. O percurso começa assim a ganhar altitude e, em breve, a paisagem começará novamente a mudar. À chegada à Fonte Santa, irá surpreender-se com o antigo pequeno complexo termal, com água a 27ºC, que hoje em dia é propriedade da Câmara Municipal de Monchique. À parte da presença regular de eucaliptal, o percurso dá ao caminhante vislumbres de magníficas panorâmicas sobre a serra a Sul e a Este, bem como do litoral. Sempre a subir passará por Fornalha, Corte Grande e Portela de Monchique. Começam a surgir afloramentos de sienito nefelínico pelo caminho e, assim chega-se à Picota, o segundo ponto mais elevado do Algarve (774m). Uma merecida paragem é aqui aconselhada. Este é, talvez, um dos locais mais belos do Algarve, com uma vista de 360º sobre o Algarve, em dias sem neblina é possível avistar até o Alentejo. Rumo a Monchique, a Via Algarviana entra agora num denso e magnífico bosque de sobreiros, grandes e saudáveis. A beleza deste local é contagiante e quando menos se espera, chega-se à vila de Monchique, onde termina este setor. Setor 10 > Silves Monchique 77 Route Description O que pode ver? Silves marks the beginning of the Via Algarviana. This city, once the capital of the Algarve, is on the right banks of the Arade River and its Moorish castle, built with walls of lathe and plaster and Grés-de-Silves stone, is the main point of historical interest. The path starts by the Enxerim stream, on the main road, on the opposite side to the windmill. From this point, it heads mostly northwest, to the Serra de Monchique. The terrain is undulating and the landscape is dominated by extensive Cistus (rockrose), Eucalyptus and Pine tree plantations. By the streams, the flora is more diverse, with several aromatic plant species such as Lavanders, Thyme, and others. Along the track, the hiker will pass some cultivated hillsides, namely Carapinha and Romano, now in ruins. After various climbs and descents the Via Algarviana approaches Odelouca stream, the main water course in the region. By the margins of Odeluca stream and its main tributaries, small settlements like Zebro, Barreiro, Touril, and Foz do Barreiro maintain traces of subsistence agriculture, and one finds some fields planted with cereal crops , pasture land, and small vineyards. The crossing of the stream calls for a break and marks the beginning of a walk to the Picota, this is a steady climb. Walking beside the bank of the river is the riparian vegetation that is emphasized, a landscape of unique beauty, but in periods of heavy rain may become difficult to pass. The path begins to gain altitude and, soon, the landscape begins to change again. On arrival at the Fonte Santa, the old small thermal complex, with water at 27 ° C, which today is owned by the Municipality of Monchique, will surprise you. Apart from the regular presence of Eucalyptus plantations, the track allows the hiker to enjoy magnificent panoramic views of the hills to the south and east, as well as to the coast. Always rise, will pass to Fornalha, Corte Grande and Portela de Monchique. Begin to emerge outcrops of nepheline syenite along the path and thus arrive at the Picota, the second highest point in the Algarve (774m). A well deserved break is here advised. This is perhaps one of the most beautiful locations in the Algarve, with a 360 ° view on the Algarve, on days without fog is possible to see to the Alentejo. Towards Monchique, Via Algarviana now enters in a dense and magnificent Cork Oaks forest, large and healthy. The beauty of this site is contagious and when least expected, you reach the village of Monchique, where this sector ends. Património Histórico, Arqueológico e Religioso 78 Setor 10 > Silves Monchique »» Capela Pé da Cruz »» Igreja Matriz de Monchique (Séc. XV/XVI) »» Ermida de São Sebastião »» Igreja da Misericórdia (Séc. XVI) »» Galeria de Santo António - Calçada de St. António »» Núcleo de Arte Sacra de Monchique »» Chaminés de saia, típicas de Monchique 10 Natureza »» Monchique está inserido na Rede Natura 2000, como Sítio de importância Comunitária “Monchique”. »» A paisagem é predominantemente florestal (montados de sobro, sobreirais, castinçais, eucaliptais, pinhais, medronhais e matos com urzes e tojos), com uma considerável diversidade botânica onde se incluem muitas plantas raras ou endémicas, donde se destacam: Carvalho-de-Monchique (Quercus canariensis), Centaurea fraylensis, Adelfeira (Rhododendron ponticum baeticum) e Titímalo-de-Monchique (Euphorbia paniculata monchiquensis). »» Na Corte Grande é possível avistar um sobreiro considerado, até ao momento, o maior do Algarve e um dos maiores do país, com 17,5m de altura. Esta árvore situa-se na encosta sul da Picota. Visível da estrada, localiza-se em terreno privado. Encontra-se em processo de classificação como árvore de interesse público. »» Na Fonte Santa o pequeno complexo termal constituído por uma correnteza de casas térreas de telha vã, hoje em dia degradadas, albergam tanques para banhos termalistas e ainda compartimentos onde as pessoas se alojavam alguns dias, enquanto faziam a cura de águas. Com a temperatura da água a rondar os 27ºC, estas águas eram procuradas para tratamentos de reumatismo, dermatose e doenças hepáticas. Este local tem também referências históricas, incluindo as de D. Sancho II (séc. XIII) e D. João I (séc. XIV), reis de Portugal, que aí se deslocaram para tratamento termal. Artesanato »» Cestaria de cana e vime »» Colheres de pau »» Cadeiras de tesoura típicas de Monchique »» Olaria »» Tecelagem »» Loja do Mel e do Medronho - Largo dos Chorões Setor 10 > Silves Monchique 79 Recreio e Lazer »» Desportos alternativos (escalada, rappel, orientação) Alternative Tours - Tel. 965 004 337 »» Rota da Geologia »» Rota das Árvores Monumentais »» Percurso pedestre sinalizado, complementar à Via Algarviana: · PR 2 MCQ – Caminho das Caldas-Picota (18km) Eventos Culturais »» Feira dos Enchidos Tradicionais (1º fim de semana de março) »» Feira de artesanato “Artechique” (1º fim de semana de setembro) »» Feira anual de Monchique (4º fim de semana de outubro) What can you see? Historic, Archaeological and Religious Heritage »» Pé da Cruz Chapel »» Monchique’s Main Church (fifteen–sixteen centuries) »» São Sebastião Chapel »» Church of Mercy (sixteen century) »» Santo António Gallery - Calçada de St. António »» Monchique’s Sacred Art Museum »» Poucochinho Watermill in Barranco dos Pisões »» “Saia” chimneys, typical of Monchique 10 Nature »» Monchique is included in the Natura 2000 network (Site “Monchique” PTCON0037) as Site of Community importance. »» The landscape is predominantly forest, with considerable botanical diversity where many rare and endemic plants can be spotted. Here, we highlight: Monchique Oak (Quercus canariensis), Centaurea fraylensis, Common Rhododendron (Rhododendron ponticum baeticum) and Euphorbia paniculata monchiquensi). »» In Corte Grande is possible to see a cork oak tree considered, at the moment, the biggest of the Algarve and one of the biggest of the country, with 17,5m tall. This tree is located on the southern slopes of the Picota. Visible from the road, is located on private land. It is in the process of classification as a public interest tree. »» In Fonte Santa the small spa complex consists of a stream of single-story houses empty tile, now degraded, with housing tanks for thermal baths and even compartments where people can stay for a few days, while doing the healing waters. With a water temperature of around 27ºC, these waters are searched for rheumatism, dermatitis and liver disease treatments. This site also has historical references, including those of D. Sancho II (XIII century) and D. João I (14th c.), king of Portugal, stayed there for thermal treatment. Hand Craft »» Cane hand craft »» Wood spoons production »» Monchique’s typical wood chairs »» Pottery »» Weaving »» Honey and “Medronho” Shop - Largo dos Chorões 80 Setor 10 > Silves Monchique Setor 10 > Silves Monchique 81 Alojamento · Accommodation 10 Monchique »» Hospedaria Descansa Pernas - Tel. +351 282 913 170 Email: [email protected] »» Pensão Bela Vista - Tel. +351 282 912 252 »» Pensão Bica-Boa - Tel. +351 282 912 271 / Email: [email protected] »» Pensão Miradouro da Serra - Tel. +351 282 912 163 / +351 963 055 470 Email: [email protected] Restauração · Restaurants Monchique* Leisure »» Alternative sports (climbing, rappell, orientation) Alternative Tours - Tel. +351 965 004 337 »» Geology Route »» Monumental Trees Route »» Walking route marked, complementary at Via Algarviana: · PR 2 MCQ – Caminho das Caldas-Picota (18km) Cultural Events »» Traditional Sausages Fair (1st weekend of March) »» Craft Fair “Artechique” (1st weekend of September) »» Monchique’s Annual Fair (4th weekend of October) »» Restaurante "A Charrete" - Rua Dr. Samora Gil, 30 e 34 Tel. +351 282 912 142 (Encerra: quarta-feira · Closed: Wednesday) »» Restaurante "Fonte dos Chorões" - Largo 5 de Outubro Tel. +351282 912 584 (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Restaurante "A Palmeirinha dos Chorões" - Rua Serpa Pinto, 23 Tel. +351 282 912 588 (Encerrado: segunda · Closed: Monday) »» Restaurante "Bela Vista" - Largo 5 de Outubro, nº12 Tel. +351 282 912 252 (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Restaurante "Bica-Boa" - EN 266, Bica Boa Tel. +351 282 912 271 (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Restaurante "O Parque" - Rua Eng.º Duarte Pacheco, 54 Tel. +351 282 912 022 (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Restaurante/Snack-Bar "O Zé" - Rua Eng.º Duarte Pacheco, 48 Tel. +351 282 911 388 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday) »» Snack-bar "Estrela de Monchique" - Rua do Porto Fundo, 48 Tel. +351 282 912 898 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday) »» Petisqueira S. Roque - Rua Serpa Pinto, 72 Tel. +351 282 912 564 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday) * Esta é a oferta disponível no centro de Monchique, embora na periferia também exista oferta. Offers available in the centre of Monchique, although on the periphery there are many other restaurants. Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo deste itinerário, apenas no início e no final do percurso, pelo que se aconselha a que planei bem o percurso, levando consigo comida e água suficiente, tendo em conta a distância, condições atmosféricas e grau de dificuldade. There isn’t any snack-bar or other commercial places along this section, only at the beginning and at the end of the track, so we advise to plan well the pathway, carrying with you enough water and food, considering the distance, weather, and difficulty level. 82 Setor 10 > Silves Monchique Setor 10 > Silves Monchique 83 Ver mapa View map Sector Monchique Descrição do Itinerário 11 Marmelete Ponto de Partida Posto de Turismo de Monchique, Rua Eng. Duarte Pacheco. Starting point Monchique’s Tourism Office, Rua Eng. Duarte Pacheco. GPS ponto de partida Starting Point GPS ExtensãO Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) N37º18’59.70’’ W8º33’19.39’’ 14,7km III - Algo Difícil Somewhat Difficult 4h Altitude Mínima Minimum altitude 365m Altitude Máxima Maximum altitude 847m Subida acumulada Accumulated climb 696m Descida acumulada Accumulated descent 761m Disponibilidade de água Water Availability Mercearias locais Groceries 11 Do Largo dos Chorões, o caminhante começará a subir durante cerca de 3km. Daqui seguirá viagem, até ao Convento do Desterro, um dos elementos patrimoniais mais conhecidos desta vila e que se encontra abandonado, aqui encontra também um bonito sobreiral. Depois, o percurso converte-se num trilho estreito que mergulha num denso povoamento de eucalipto, até alcançar, a Norte, a estrada municipal. Após o cruzamento desta via, a viagem prossegue por eucaliptal e, pouco a pouco, a paisagem típica da montanha começa a revelar-se: coberto arbóreo escasso, densa vegetação rasteira e numerosos afloramentos rochosos. Até à Fóia, o percurso segue por uma estrada, na qual se tem uma magnifica panorâmica a Norte. A vegetação é dominada por densos estevais, tojos, zimbros e, pontualmente, por adelfeiras, uma das plantas endémicas da Serra de Monchique. As antenas da Fóia assinalam o ponto mais elevado da Serra de Monchique e do Algarve (902m), apesar do percurso não passar por aí, o desvio é obrigatório. Deste ponto, o itinerário conduz o viajante até ao Penedo do Buraco, uma escarpa notável a Norte da Fóia, onde por vezes a vegetação se torna muito densa, com bastante tojo desde aí até uma pequena barragem. O percurso desenvolvesse posteriormente ao longo de um belo vale, onde ainda subsistem antigos terraços agrícolas onde por norma encontrará animais a pastar, um cenário idílico que certamente não esquecerá. Pequenos povoados serranos, nomeadamente Vale da Moita, Barbelote, Porta da Horta, ficam junto do percurso que em breve chega à Madrinha, onde está hoje instalado um parque eólico. O itinerário volta a entrar num bosque de eucalipto, passando por Pardieiro e alcançando, mais adiante, a estrada nacional 1087. A Via Algarviana cruza esta estrada, tomando o caminho em frente, em direção a Picos, uma colina escarpada, bem visível ao longe, e com uma vista muito bonita, se tiver energia faça um pequeno desvio para ver as “vistas”. Nesta zona, o bosque de sobreiral domina a paisagem, tornando-a mais atrativa e rica em diversidade vegetal e animal. Marmelete já está bastante perto, onde termina o 11º setor da Via Algarviana. Route Description At “Largo dos Chorões”, you begin to climb during about 3km. From there the journey follows to the “Convento do Desterro” (an old ruined convent), and one of the city’s most well-known historical buildings, which is abandoned. Here you can find too a beautiful Cork Oak grove. From this point, the track becomes a narrow path, descending into a dense eucalyptus plantation, till it founds, Setor 11 > Monchique Marmelete 85 at north the municipal road. After crossing the road, the path goes through more eucalyptus and a typical mountain landscape gradually starts to emerge. Sparse tree coverage, dense bushes and numerous rocky outcrops. Until Fóia, the path goes along the road, with a very nice panoramic view to the north. The vegetation is dominated by dense Cistus [rockrose] bushes, gorse, junipers and, Pontian rhododendron, which is indigenous to the Serra de Monchique. The antennas at Fóia mark the highest point of Serra de Monchique and the Algarve (902m), although the path does not go through there, the visit is mandatory. From this point, the route takes the hiker to Penedo do Buraco, a remarkable ravine north of Fóia, where sometimes the vegetation becomes dense enough with gorse, and then to a small dam. The path then goes through a long and beautiful valley, where ancient agricultural terraces can still be seen, and animals graze, an idyllic setting which certainly you will not forget. Small country settlements, like Vale da Moita, Barbelote, or Porta da Horta, are near the path which soon reaches Madrinha, where there is a wind generator park. The route goes into a eucalyptus plantation once again, passing Pardieiro, and reaching the EN 1087. The Via Algarviana crosses that road, going straight on towards Picos, a steep hill that can be seen at distance, and with a beautiful view, if you have energy make a small detour to see the "sights". In this area, Cork Oak forest dominates the landscape, making it rich in flora and fauna Marmelete is now quite near, where the 11th stage of Via Algarviana ends. »» “A Santinha“ »» “Antigo Bebedouro”, restaurado com pedra da região »» Fonte Velha ou Fonte dos Namorados (1926) - o mais antigo fontanário de Marmelete cujo nome se deve ao facto destes se costumarem encontrar ali, ao domingo à tarde depois da missa. O que pode ver? »» Cestaria (cestos, canastras, adornos para garrafas) »» Colheres de pau »» Produção de aguardente de medronho Património Histórico, Arqueológico e Religioso »» Convento do Desterro - Fundado em 1631 por Pero da Silva, “O Mole” que viria a tornar-se mais tarde vice-rei da Índia. Reza a lenda que a construção deste convento franciscano foi resultado de uma promessa feita no alto mar por dois navegantes que se achavam em perigo. Eles prometeram que caso se salvassem iriam construir uma igreja no primeiro lugar da terra que avistassem do mar. Diz também a lenda que o fundador trouxera consigo da Índia uma pequena imagem da Nossa Senhora, em marfim. Depois da sua morte, os frades veneravam a imagem como relíquia, até que, para a salvar do vendaval de 1834, um deles a escondeu debaixo do hábito e foi pedir a uma senhora, que a recolhesse. A imagem de Nossa Senhora do Desterro, orago do Convento, encontra-se atualmente na Ermida de S. Sebastião. Marmelete »» Igreja da Nossa Senhora da Encarnação (Séc. XVII) »» Capela de Santo António (Séc. XVIII) »» Casa do Medronho 86 Setor 11 > Monchique Marmelete 11 Natureza »» O clima em Monchique é caracterizado por apresentar uma elevada pluviosidade e temperaturas baixas no inverno, e fraca humidade e temperaturas elevadas no verão. Esta zona tem características muito próprias, com um misto de microclimas, onde existem habitats específicos, determinados pela conjugação dos diversos fatores biofísicos. Desta forma, constitui um “ilha” pedológica e climática, permitindo uma zona extremamente rica do ponto de vista botânico. Monchique é por isso carinhosamente apelidado de “Jardim do Algarve”. »» A sul do Convento do Desterro, encontra-se uma imponente magnólia, árvore secular e classificada como de interesse público, que se pensa ter sido trazida da Índia pelo fundador do convento em 1631. Esta é considerada a mais alta da sua espécie em Portugal, com 27m e cerca de 200 anos. No entanto esta árvore está em muito mau estado e não se sabe se sobreviverá. Artesanato Recreio e Lazer »» Espaço de acesso à internet na Junta de Freguesia de Marmelete »» Percurso pedestres sinalizados, complementares à Via Algarviana: · PR 3 MCQ – Trilho da Fóia (6,5km). · PR 4 MCQ – Trilho dos Moinhos (9km). · PR 5 MCQ – Percurso das Cascatas (17km). · PR 6 MCQ – Percurso Pedestre de Marmelete (8,4km). · Ligação 3 – Estação de comboios da Mexilhoeira Grande à Via Algarviana (Monchique) (25,5km). Eventos Culturais »» Convívio de maio (1 de maio) »» Festa de Santo António (3º fim de semana de julho). »» Feira de Artesanato e Produtos Locais (2º fim de semana de agosto) »» Feira Anual de Marmelete (1º domingo de setembro) »» Descasca ou Desfolhada (outubro) »» Festa da Castanha (1º sábado de novembro) Setor 11 > Monchique Marmelete 87 What can you see? Historic, Archaeological and Religious Heritage » Convento do Desterro - Founded in 1631 by Pero da Silva, “The Soft”, which would become, later, the viceroy of India. The legend says that the construction of the Franciscan convent was the result of a promise made at sea by two sailors who were in danger. They promised that in case of rescue themselves Legend also says that the founder had brought from India a small image of Our Lady, in ivory. After his death, the monks venerated the image as heirloom, until, to save it from the gale in 1834, one of them hid it under the habit and asked a lady, to store it. The image of Nossa Senhora do Desterro (Our Lady of Exile), saint patron of the convent, is now in the São Sebastião Chapel. » » » » » » MARMELETE Nossa Senhora da Encarnação Church (seventeenth century) Santo António Chapel (eighteenth century) House of Medronho “A Santinha“ - religious monument in Marmelete Old watering-place, recovered with local stone Old Fountain or Lovers Fountain (1926) - oldest Fountain in Marmelete, where couples used to meet, at Sunday, after the mass. Nature » The climate in Monchique, is characterized by high rainfall, low winter temperatures, and low humidity and high temperatures in summer. This area has habitats, determined by the combination of various biophysical factors. Thus, it is an “island” soil and climate, allowing an extremely rich area from the boof the Algarve”. » At south of “Convento do Desterro”, is a stately magnolia, secular tree classier of the convent in 1631. This magnolia is considered the highest of its kind in Portugal with 27m and about 200 years. However this tree is in very poor condition and it is unclear whether it will survive. Hand Craft » Cane hand craft, including baskets » Wood spoons » “Medronho” production 88 SETOR 11 > MONCHIQUE MARMELETE 11 Leisure » Internet access at the Marmelete Parish Council » Walking route marked, complementaries to Via Algarviana: · PR 3 MCQ – Trilho da Fóia (6,5km) · PR 4 MCQ – Trilho dos Moinhos (9km) · PR 5 MCQ – Percurso das Cascatas (17km) · PR 6 MCQ – Percurso Pedestre de Marmelete (8,4km) · Ligação 3 – Estação de comboios da Mexilhoeira Grande à Via Algarviana (Monchique) (25,5km) Cultural Events » » » » » » 1st of May Celebration Santo António Feast (3rd weekend of July) Hand Craft and Traditional Products Fair (2nd weekend of August) Marmelete’s Annual Fair (1st Sunday of September) “Descasca” - annual corn party (October) Chestnut Festival (1st Saturday of November) Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk FÓIA » Snack-Bar "O Planalto" (Encerrado: sábado · Closed: Saturday) Tel. +351 282 912 158 Alojamento · Accommodation MARMELETE » Casa África Tel. +351 925 622 372 - Email: [email protected] » Centro de acolhimento de Marmelete Tel. +351 289 955 121 / +351 968 702 240 Email: [email protected] Restauração · Restaurants MARMELETE » Snack-bar Restaurante "Luz" - Largo Coronel Artur Moreira Tel. +351 282 955 244 (Aberto todos os dias · Open everyday) » Café Restaurante "Sol da Serra" Tel. +351 282 955 102 (Aberto todos os dias · Open everyday) » Casa de Pasto "O Tita" - Estrada Nacional 267 Tel. +351 916 532 517 (Aberto todos os dias · Open everyday) SETOR 11 > MONCHIQUE MARMELETE 89 Ver mapa View map Sector Marmelete Ponto de Partida Starting point GPS ponto de partida Starting Point GPS ExtensãO Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Descrição do Itinerário 12 Bensafrim Largo Coronel Artur Moreira N37º18’33.76’’ W8º39’59.55’’ 30km IV - Difícil · Difficult 7h Altitude Mínima Minimum altitude 18m Altitude Máxima Maximum altitude 386m Subida acumulada Accumulated climb 442m Descida acumulada Accumulated descent 798m Disponibilidade de água Water Availability Mercearias locais Groceries 12 De Marmelete o percurso dirige-se, inicialmente, para noroeste, até alcançar a estrada municipal que faz a ligação desta povoação com a vila de Aljezur. Aqui surge a opção de seguir até Aljezur tomando a ligação 5, por isso tenha atenção, já que as marcas são as mesmas. Depois o percurso, inflete para Sul e mantém este rumo praticamente até Bensafrim. Apesar da longa distância que separa estas duas localidades (Bensafrim e Marmelete), este setor é um setor muito bonito e não fosse a sua elevada extensão, no sentido recomendado a sua dificuldade não seria muito acentuada, quando comparado com outros setores. A paisagem é bastante diversificada, com eucaliptal, densos bosques de sobreiral, espaços agrícolas bem cuidados, pequenas povoações e, próximo do final, uma região de calcários, semelhante ao Barrocal, com densos matagais mediterrânicos, carrascais, afloramentos rochosos, etc. Este itinerário atravessa uma zona bastante selvagem, longe da presença humana. Porém, algumas casas dispersas e pequenas povoações serão visitadas no decorrer da viagem, nomeadamente Malhão, Pomarinho, Romeiras, Vagarosa, Vale de Lobos, Pincho, Corte do Bispo, Paraísos, entre outras. Muitas habitações rurais estão recuperadas, juntamente com as suas hortas, dando à paisagem um colorido agradável. Em Romeiras e Pincho, pode fazer uma pausa para descanso e alimentação, nos cafés aí existentes. Este setor é ainda marcado pela presença da Barragem da Bravura, com o seu grande espelho de água, local aprazível para uma pequena pausa nesta longa caminhada. Até Bensafrim, o percurso decorre em caminhos bem marcados, inseridos numa paisagem muito rica, com montados de sobro e azinho, pequenas hortas, ribeiras e galerias ripícolas. A parte final insere-se num largo vale fluvial, sendo bastante plana e de fácil progressão. A chegada a Bensafrim marca o final da jornada e do setor 12. Route Description From Marmelete the path goes, initially, to northwest, reaching the municipal road that connects Marmelete to Aljezur. From here there is the option to follow up towards Aljezur taking the Link 5, so take care, because the signs are similar. After this, the path turns south, and maintains this direction until almost Bensafrim. Despite the long distance between these two locations (Bensafrim and Marmelete), this sector is very beautiful. Apart from its large extension, this track difficulty is not very high when compared with other sectors. The landscape is quite diverse, with Eucalyptus plantations and Cork Oak forest, well-tended agricultural plantations, small villages and, when reaching the end, a calcareous Setor 12 > Marmelete Bensafrim 91 area, similar to the “barrocal”, with dense Mediterranean bushes, kermes oak bushes, rocky outcrops, etc. This path crosses a very wild unpopulated area. Nevertheless, some scattered houses and small villages can be found along the way, such as Malhão, Pomarinho, Romeiras, Vagarosa, Vale de Lobos, Pincho, Corte do Bispo, Paraísos, among others. Many country houses are being restored, together with their small kitchen-gardens giving the landscape a pleasant aspect. At Romeiras and Pincho, you can do a break to rest and pick some food in the local coffees. This sector is also marked by the presence of the Bravura Dam, a perfect place for a short stop along the hike. To Bensafrim, the track goes along well defined paths, with a rich landscape of Cork Oak and Holm Oak forests, small kitchen-gardens, streams and river banks. The last part of this stage goes into a fluvial valley, which is quite flat and easy. The arrival at Bensafrim marks the end of the journey and stage 12. O que pode ver? Património Histórico, Arqueológico e Religioso »» Património Rural (Noras, Tanques e Moinhos de Vento) »» Menires do VIII-V milénio A.C. »» Igreja Matriz de Bensafrim »» Fonte Velha de Bensafrim »» Candeeiro de 1875 - Rua Stº António Natureza 12 »» Neste setor, em tempos de chuvas intensas poderá ter de se descalçar algumas vezes, já que aqui irá cruzar-se com a Ribeira da Vagarosa e a Ribeira da Sobrosa, que conferem beleza ao trajeto, com a sua vegetação ripícola. »» O espelho de água da Barragem da Bravura, com as suas margens verdejantes, marca sem dúvida parte do trajeto do percurso conferindo-lhe uma beleza acrescida. »» A paisagem agrícola com campos, hortas e pomares, e zonas florestais de montados de sobro, pinhais, eucaliptais constituem a paisagem que irá observar, conferindo-lhe uma grande diversidade, fazendo com que este não seja um setor monótono em termos paisagísticos, aumentando assim o interesse de quem o percorre. Recreio e Lazer »» Quinta Paraíso Alto - Centro Hípico do Castanheiro Tel. 282 687 263 / 282 687 596 / 282 789 801 Email: [email protected] Eventos Culturais »» Feira de Tradições e Artes do Algarve (início de agosto) »» Feira Anual de Bensafrim (25 de agosto) What can you see? Historic, Archaeological and Religious Heritage »» Rural patrimony (windmills, inrigation tanqs, water-wheel) »» Menhir monument »» Bensafrim’s Main Church »» Bensafrim’s Old Fountain »» Old lamp in Bensafrim (aged 1875) 92 Setor 12 > Marmelete Bensafrim Setor 12 > Marmelete Bensafrim 93 Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk Romeiras »» Snack-bar "D. Júlia" »» Café "Pacheco" Tel. +351 282 955 912 (Aberto todos os dias · Open everyday) Pincho 12 »» Restaurante “Solar do Pincho” (só por encomenda · only by order) Tel. +351 962 867 013 / +351 966 672 461 Alojamento · Accommodation Bensafrim »» Herdade do Castanheiro - GPS: N37º09’28.5” W08º43’20.3” Tel. +351 917 481 010 - Email: [email protected] Sítio do Cotifo (2 km da Barragem da Bravura · 2 km from Bravura Dam) »» Monte da Bravura Turismo Rural Tel. +351 282 688 175 - Email: [email protected] Restauração · Restaurants Bensafrim »» Restaurante "O Koala" - Rua do Poço 2 - Tel. +351 282 687 594 (Encerrado: segunda-feira · Closed: Monday) Nature »» In this sector, in times of heavy rains, it may be necessary for you to take off your boots, because you will intersect with Ribeira Vagarosa and Ribeira da Sobrosa, which give beauty to the journey, with its riparian vegetation. »» The basin of the Bravura Dam, with its verdant banks, undoubtedly marks part of the journey with added beauty. »» Agricultural landscape with fields, gardens and orchards, and woodlands of Cork Oak forest, Pines, Eucalyptus form the landscape that you will observe, give you a wide range of views, making this sector not monotonous in landscape terms, thus increasing the interest of those who does it. Leisure »» Quinta Paraíso Alto - Equestrian Center - Tel. +351 282 687 263 +351 282 687 596 / +351 282 789 801 - Email: [email protected] Cultural Events »» Festival of Traditions and Arts of Algarve (begining of August) »» Bensafrim’s Annual festival (25th of August) 94 Setor 12 > Marmelete Bensafrim Setor 12 > Marmelete Bensafrim 95 Ver mapa View map Sector 13 Bensafrim Vila do Bispo Ponto de Partida Starting point GPS ponto de partida Starting Point GPS ExtensãO Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Descrição do Itinerário Largo do Mercado Municipal Municipal Market N37º09’20.89’’ W8º44’13.37’’ 30,1km IV - Difícil · Difficult 8h Altitude Mínima Minimum altitude 22m Altitude Máxima Maximum altitude 178m Subida acumulada Accumulated climb 538m Descida acumulada Accumulated descent 480m Disponibilidade de água Water Availability Mercearias locais Groceries 13 Do centro de Bensafrim o percurso dirige-se para Sudoeste, em direção a Barão de São João, esta união de freguesias é a mais rural do concelho de Lagos, onde a agricultura, em especial a biológica, está bem presente. A primeira fase da etapa desenvolve-se numa paisagem típica de barrocal, com densos matagais mediterrânicos, onde abundam carrascos, aroeiras, rosmaninhos, estevas, entre outras plantas arbustivas. Aqui poderá ter uma agradável surpresa ao encontrar um vasto sobreiral, que oferece sombra e beleza a esta parte do percurso. O relevo é pouco acentuado e rapidamente o caminhante chega a Barão de São João. Neste local, existem vários apoios, incluindo mercearia, snack-bar, alojamento e algum património interessante para ver, nomeadamente a igreja matriz. Aqui a diversidade de culturas é notória, é aqui que muitos estrangeiros, oriundos dos mais diversos países, se têm fixado, ao longo dos anos e pelo qual se têm apaixonado. Após atravessar a aldeia, a Via Algarviana dirige-se para Noroeste, entrando no Perímetro Florestal do Barão de São João. Esta floresta de pinheiro-manso é, provavelmente, a maior da região, funcionando como um refúgio de vida animal e um espaço de lazer e recreio, onde os visitantes podem descansar e merendar. Aqui irá cruzar-se com um dos doze percursos pedestres complementares à Via Algarviana. A paisagem típica de serra volta novamente a preencher o cenário em torno da Via Algarviana. Montes e vales cruzam-se ininterruptamente ao longo do percurso, destacando-se o Vale da Vinha Velha, uma fértil área agrícola, com diversas atividades ligadas ao agroturismo, e o Monte de S. Lourenço, junto ao marco geodésico do Pardieiro, um dos locais mais elevados nesta zona (144m). A chegada ao sítio das Sesmarias, revela uma nova mudança na paisagem. Um extenso planalto agrícola circunda agora o percurso, no qual o viajante pode ainda encontrar a Lagoa de Budens, uma pequena zona húmida onde ocorrem diversas espécies de aves aquáticas e de anfíbios, onde na altura da primavera é vulgar ouvir o coaxar das rãs. Afloramentos Calcários, matos dispersos, extensas pastagens e campos agrícolas, denotam a proximidade do antigo “celeiro do Algarve” e da Costa Vicentina. A Sul da EN125, o caminhante entra no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, uma das mais belas áreas protegidas do país, e muito em breve chega ao destino desta viagem, Vila do Bispo. É neste setor que pela primeira vez se avista o mar! Perto da Raposeira volta a cruzar-se com mais um percurso pedestre complementar à Via Algarviana. Setor 13 > Bensafrim Vila do bispo 97 Route Description O que pode ver? From the centre of Bensafrim the path heads to Southwest, to Barão de São João, one of Lagos’s rural civil parish. Here agriculture, mostly in the form of organic farming, is strongly present. The first part of the journey goes through a typical barrocal landscape of dense Mediterranean undergrowth, where Holm Oaks, False Pepper trees, Lavender and Cistus (rockroses), among other shrubs, can be seen. Here you will be pleasantly surprised to find a vast cork oak forest, which provides shade and beauty to this part of the route. The terrain is quite flat, and soon you arrive to Barão de São João. Here, several support services are available: a minimarket, a snack-bar, accommodation and some interesting architectural heritage such as the main church. Here the diversity of cultures is evident, this is where many foreigners coming from different countries have been established over the years and by which they are passionate. After crossing the village, the Via Algarviana heads Northwest, entering the “Perímetro Florestal do Barão de São João” (a local protected forest area). This is a Stone-pine forest and, most likely, the largest in the region, serving as a place of refuge for animals and as a leisure area, where visitors can rest and have a picnic. Here you will intersect one of the twelve complementary Via Algarviana footpaths. A typical hilly landscape emerges once again around the Via Algarviana. The path goes through a succession of hills and valleys. One should note Vinha Velha valley, a fertile agricultural area, where several agrotouristic activities take place, and Monte de São Lourenço, nearby Pardieiro’s geodesic landmark (144m). On arriving at Sesmarias one sees a change in the landscape. A vast agricultural plateau now surrounds the path, on which the hiker can find Budens’ fen, a small wetland where several aquatic birds and amphibians can be seen, and where is common to hear the croaking of frogs during the Spring. Calcareous outcrops, scattered bushes, extensive grazing areas, and agricultural fields mark the approach to the old farming heartland of the Algarve and Costa Vicentina. South of EN125, the hiker enters the “Sudoeste Alentejano and Costa Vicentina” Natural Park, one of the most beautiful protected areas in the country, and soon we reach our destination Vila do Bispo. It is in this sector that for the first time you will see the sea! Nearby Raposeira you will intersect another complementary Via Algarviana footpath. At Vila do Bispo the sector ends and it is also here that begins the last day of this great journey into the unknown Algarve. Património Histórico, Arqueológico e Religioso 98 Setor 13 > Bensafrim Vila do bispo Barão de São João »» Igreja Matriz (Séc. XVII) »» Museu do Barco »» Património rural diverso (moinhos de vento, noras) Raposeira »» Ermida da Nossa Senhora da Guadalupe (Séc. XIII) »» Grande concentração de menires do VIII–V milénio a.C. 13 Vila do Bispo »» Igreja Matriz »» Fonte de Vila do Bispo (1887) »» Rotunda com Monumento “Celeiro do Algarve” - representa a importância de até cerca da década de 80 Vila do Bispo ser considerado o “Celeiro do Algarve”, a espiga no centro simboliza os cereais e os aros metálicos os cerros do concelho de Vila do Bispo. »» Rotunda com Monumento “Homem do Mar” - representa a importância que a atividade piscatória, tem até aos dias de hoje, na economia do concelho. »» Praça de Tanegashima - Em 1992 Vila do Bispo realizou um acordo de geminação com o Município Japonês de Nishinoomote, situado na Ilha de Tanegashima, lugar onde os portugueses acostaram no Séc. XVI. Natureza »» O Perímetro Florestal do Barão de São João, possui uma área de 207,7 ha e localiza-se em área da Rede Natura 2000 – Costa Sudoeste. »» Ao longo deste setor poderá ver uma paisagem diversificada com campos agrícolas, alguns pomares, montados de sobro e pinhais, matos costeiros, pinhais, zonas húmidas, arribas calcárias e praias. »» O concelho de Vila do Bispo apresenta uma grande quantidade e diversidade de monumentos megalíticos, situados maioritariamente junto ao litoral. Dos diversos exemplares, destacam-se os existentes em Vila do Bispo (Monte dos Amantes) e Raposeira (Milrei, Padrão e Aspradantas). Artesanato »» Cestaria em verga, palma e esparto »» Miniaturas em madeira que representam alfaias e carros agrícolas »» Confeção de tapetes, almofadas, colchas »» Olaria e cerâmica »» Trabalhos em bambu e madeira Setor 13 > Bensafrim Vila do bispo 99 Recreio e Lazer »» Percurso pedestres sinalizados, complementares à Via Algarviana: · PR 1 LGS – Percurso Pedestre “Pedra do Galo” (6,1km) · PR 4 VBP – Percurso Pedestre “Pelas Encostas da Raposeira” (13,7km / 18,8km) · Ligação 4 – Estação de comboios de Lagos à Via Algarviana (Bensafrim) (10,1km) Eventos Culturais Barão de São João »» Festa de São João Baptista (23 e 24 de junho) »» Feira do Folar (sábado e domingo de Páscoa) »» Feira de Velharias (4º domingo de cada mês) Raposeira »» Festa de Nossa Senhora da Encarnação (24 de março) »» Feira Anual e Festa Popular (2º fim de semana de setembro) Vila do Bispo »» Dia de São Vicente - Feriado Municipal (22 de janeiro) »» Festa em honra da Nossa Senhora da Conceição (8 de dezembro) »» Concurso de Fado do Concelho de Vila do Bispo (maio). »» Festival do Percebe (Final do mês de agosto - Princípio do mês de setembro) What can you see? Historic, Archaeological and Religious Heritage Barão de São João »» Main Church (seventeenth century) »» Boat Museum »» Rural patrimony (wind mills and water-wheels) Raposeira »» Nossa Senhora da Guadalupe Chapel (thirteenth century) »» Menhir concentration (8th–5th millennium B.C.) 13 Vila do Bispo »» Main Church »» Vila do Bispo Fountain (1887) »» Roundabout with “Barn of Algarve” Monument - represents the importance about the 80’s to Vila do Bispo be considered the “ Barn of Algarve “, a spike in the center symbolizes the cereals and the rings the hills of Vila do Bispo. »» Roundabout with “Man of the Sea” Monument - represents the importance of the fishing industry, has up to the present day, in the county economy. »» Square of Tanegashima - Vila do Bispo in 1992 held a twinning agreement with the Japanese city of Nishinoomote, situated on the island of Tanegashima, where the Portuguese acostaram in 17th century. Nature »» The Barão de São João Forest Perimeter, has an area of 207,7 ha and is located in Natura 2000 area - Southwest Coast. »» Throughout this sector you may see a diverse landscape with farmland, some orchards, cork oak and pine forests, coastal scrub, pine forests, wetlands, limestone cliffs and beaches. »» The municipality of Vila do Bispo has a large amount and diversity of megalithic monuments, located mostly along the coast. Of several monuments, we highlight the ones at Vila do Bispo (Monte dos Amantes) and Raposeira (Milrei, Padrão and Aspradantas). Hand Craft »» Cane hand craft, including baskets »» Wood miniature art »» Tapestry »» Pottery and ceramics »» Wood and bamboo hand craft 100 Setor 13 > Bensafrim Vila do bispo Setor 13 > Bensafrim Vila do bispo 101 Leisure »» Walking route marked, complementaries to Via Algarviana: · PR 1 LGS – Percurso Pedestre “Pedra do Galo” (6,1km) · PR 4 VBP – Percurso Pedestre “Pelas Encostas da Raposeira” (13,7km / 18,8km) · Ligação 4 – Estação de comboios de Lagos à Via Algarviana (Bensafrim) (10,1km) Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk 13 Barão de S. João e Raposeira »» Existe uma oferta diversificada de mercearias, snack-bares e restaurantes. There is a wide variety of groceries, snack-bars and restaurants. Cultural Events Alojamento · Accommodation »» Religious Festivity (23rd–24th of June) »» Easter Cake Festivity (Easter) »» Antiques Fair (4th Sunday of the month) »» Hotel Mira Sagres*** Tel. +351 282 639 160 - Email: [email protected] »» Casa Angelika - Tel. +351 968 897 905 - Email: [email protected] »» Mestre GuestHouse - Tel. +351 282 770 153 / +351 967 464 305 Email: [email protected] Barão de São João Raposeira »» Religious Festivity (24th March) »» Raposeira’s Annual festivity (second weekend of September) Vila do Bispo »» St. Vicent Day - Municipal holiday (22th January) »» Religious Festivity (8th December) »» Municipality of Vila do Bispo Fado Contest (May) »» Goose Neck Barnacle Festival (End of August–Beginning of September) 102 Setor 13 > Bensafrim Vila do bispo Vila do Bispo Restauração · Restaurants Vila do Bispo »» Casa de Pasto Café “Correia” - Rua 1º de maio, nº 4 Tel. +351 282 639 127 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday) »» Restaurante “Solar do Perceve” - Rua Comandante Matoso, nº 4 Tel. +351 282 639 254 (Encerrado: quarta-feira · Closed: Wednesday) Férias: novembro · Holidays: November »» Restaurante “Ribeira do Poço” - Rua Ribeira do Poço Tel. +351 282 639 075 (Encerrado: segunda-feira - exceto 15 julho a 30 setembro · Closed: Monday) - Férias: janeiro · Holidays: January) Restaurante “Papo Cheio” - Rua Tomás Batista Marreiros, 1 Tel. +351 282 639 769 / +351 919 442 989 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday) »» Restaurante “O Palheiro” - Rua Carlos Luís Correia,1 Tel. +351 282 639 745 (Encerrado: terça-feira · Closed: Thursday) Férias: dezembro a janeiro · Holidays: December til January) »» Restaurante “O Mexilhão” - Rua 1º de maio, 32 Tel. +351 282 639 108 (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Tasca do Careca - Rua 1º de maio, 6 Tel. +351 282 639 478 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday) »» Restaurante “Eira do Mel” - Estrada do Castelejo - Junto ao Mercado Municipal - Tel. +351 282 639 016 / +351 917 555 669 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday) »» Snack-bar “Zig Zag” - Mercado Municipal Tel. +351 282 639 297 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday) »» Snack-bar “Pesqueiro Novo” - Praça da República, 22 Tel. +351 965 693 547 (Aberto todos os dias · Open everyday) Setor 13 > Bensafrim Vila do bispo 103 Ver mapa View map Sector Vila do Bispo Descrição do Itinerário 14 Cabo S. Vicente Ponto de Partida Parque de estacionamento junto à Igreja Matriz de Vila do Bispo. Starting point Car parking near to Vila do Bispo’s Main Church. GPS ponto de partida Starting Point GPS Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) N37º04’58.43’’ W8º54’33.96’’ 16,6km II- Fácil · Easy 5h Altitude Mínima Minimum altitude 37m Altitude Máxima Maximum altitude 91m Subida acumulada Accumulated climb 160m Descida acumulada Accumulated descent 211m Disponibilidade de água Water Availability No início e no final At the beginning and at the end Mercearias locais Groceries No início e no final At the beginning and at the end 14 Este último setor da Via Algarviana desenvolve-se em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, uma das áreas protegidas mais belas e valiosas do país. Ao longo deste percurso poderá encontrar diversos endemismos florísticos, paisagens costeiras únicas e, com sorte, pode mesmo observar algumas aves raras e emblemáticas desta zona, como a gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax) ou o falcão-peregrino (Falco peregrinus). Da Igreja Matriz de Vila do Bispo o percurso, desenvolvese aproximadamente 4km para Sul, passando junto ao cemitério, entrando depois nos campos agrícolas, a maioria abandonados e parcialmente renaturalizados pelos matagais típicos desta região. O pastoreio ainda é regular e a presença de gado bovino é também frequente nalgumas partes deste trajeto. O relevo é bastante suave e, à exceção de umas poucas colinas que surgem no horizonte, o percurso apresenta um grau de dificuldade baixo. O percurso passa junto de pequenos montes rurais, como o de Catalão e o de Vale Santo, situando-se este último numa das zonas mais interessantes para observar aves. Os extensos campos cerealíferos e as pastagens aí existentes, formam o habitat de algumas espécies pouco comuns, como o sisão (Tetrax tetrax). Na migração outonal, este é, ainda, um dos corredores mais utilizados por aves planadoras em passagem. É também na zona do Vale Santo que a Rota Vicentina (GR11) interceta a Via Algarviana. Já com o Farol de S. Vicente presente no horizonte, o caminhante pode ainda visitar a Praia do Telheiro. A parte final do percurso desenrola-se por campos agrícolas abandonados e, à chegada da EN268, a Via Algarviana junta-se também à Ecovia do Litoral e segue a sua pista até ao Cabo de São Vicente. O misticismo deste local, associado ao belo pôr do sol sobre o mar e a toda paisagem deslumbrante, faz deste local um dos que não serão certamente esquecidos. E assim termina a grande viagem pelo território Via Algarviana. Route Description This last sector of Via Algarviana continues into Sudoeste Alentejano and Costa Vicentina Natural Park, one of the most rich and beautiful protected areas. Along the path, the hiker can find many indigenous plants, unique coastal landscapes and, with some luck, can see some rare and typical birds of this area, like the Red-billed Chough (Pyrrhocorax pyrrhocorax) and the Peregrine Falcon (Falco peregrinus). From the Vila do Bispo Main Church, the track goes south for about 4km, going past the grave yard, and then through abandoned agricultural fields, most of which are "renaturalized" with small bushes, typical of this area. Grazing is still Setor 14 > Vila do bispo Cabo de são vicente 105 a regular activity, and the presence of cattle is common. The terrain is mostly flat and, with the exception of a few hills along the horizon, the track presents a low difficult level. The path goes through small rural hills, like Catalão and Vale Santo, the last one being one of the area’s most interesting spots for birdwatching. Extensive grain fields and grazing areas create the habitat for some uncommon species such as the Little Bustard (Tetrax tetrax). During the autumn migration, this is also one of the most important migrating corridors used by soaring birds. It is also in Vale Santo that Rota Vicentina (GR11) intersects the Via Algarviana. With St. Vincent’s lighthouse on the horizon, the hiker can still visit Telheiro’s beach. The end of the path goes along abandoned agricultural fields and, upon reaching the EN268, the Via Algarviana joins the “Ecovia do Litoral”, following it to Cape St. Vincent. The mysticism of this locale, with an amazing view of the sunset over the sea and the outstanding landscape, make this a truly unforgettable place. Here ends this great trip through the Via Algarviana territory. O que pode ver? Património Histórico, Arqueológico e Religioso »» Capela de Santo António »» Capela de Santa Catarina »» Capela de Nossa Senhora da Graça »» Fortaleza de Sagres »» Forte do Beliche »» Farol de São Vicente »» Casario tradicional, nomeadamente em Vale Santo Natureza »» Percurso inserido no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV), também classificado como Sítio de Importância Comunitária “Costa Sudoeste”, ZPE (Zona de Proteção Especial “Costa Sudoeste”), IBA (Área Importante para as Aves) e inclui ainda a Reserva Biogenética de Sagres. »» A migração pós-nupcial é o fenómeno ornitológico mais relevante da península de Sagres. Devido à sua localização geográfica a área regista uma elevada abundância e diversidade de aves migradoras, de agosto a novembro, principalmente planadoras e passeriformes, que deixam os seus territórios de nidificação europeus a caminho de áreas de invernada na África subsariana. Por esse motivo, desde 2010, a Câmara Municipal de Vila do Bispo, a Almargem e a SPEA, organizam no 1º fim de semana de outubro o Festival de Observação de Aves de Sagres, onde são dinamizadas dezenas de atividades. »» Sagres é também importante como área de nidificação de aves rupícolas, 106 Setor 14 > Vila do bispo Cabo de são vicente tais como o facão-peregrino (Falco peregrinus), o andorinhão-real (Apus melba), o andorinhão-pálido (Apus pallidus), o melro-azul (Monticola solitarius) e a gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax). Destaque ainda, para o que constitui caso único na Europa, a nidificação de cegonha-branca (Ciconia ciconia) em falésias e ilhéus rochosos. Por sua vez, as zonas de planalto costeiros desempenham um papel importante para algumas espécies estepárias residentes, como é o caso do sisão (Tetrax tetrax), o alcaravão (Burhinus oedicnemus), a calhandrinha (Calandrella brachydactyla) e a petinha-dos-campos (Anthus campestris). »» É impossível não salientar também a importância desta zona a nível florístico, devido a inúmeros fatores, tais como as peculiares condições climáticas (cruzamento das influências atlânticas e mediterrânicas) e a diversidade de substratos geológicos que explicam em parte a abundância de endemismos, de onde se destacam os endemismos lusitanos e os exclusivos da Costa Vicentina, como: Astragalus tragacantha vicentinus, Bellevalia hackelii, Centaurea fraylensis, Daucus halophylus, Hyacinthoides vicentina, Jonopsidium acaule, Linaria algarviana, Silene rothmaleri, Thymus camphoratus, Ulex erinaceus. »» Os cetáceos, mamíferos marinhos, também merecem destaque: o golfinho-comum (Delphinus delphis), a toninha (Phocoena phocoena), o roaz-corvineiro (Tursiops truncatus) e o golfinho-cinzento (Grampus griseus). Mas ocasionalmente, também se observa orca (Orcinus orca), a baleia-minke (Balaenoptera acutorostrata) ou o golfinho-listrado (Stenella coeruleoalba). »» São tantos os “tesouros” que Sagres possui, que não é por acaso que o seu nome provém da palavra Sacrum - local sagrado. 14 Recreio e Lazer »» Desportos Aquáticos (windsurf, surf, body board) »» Equivicentinos - Centro Equestre - Sítio da Penina - Tel. 965 561 377 Email: [email protected] »» Passeios de barco e observação de cetáceos »» Mergulho »» Percursos pedestres sinalizados “Trilho Ambiental do Castelejo” e “Roteiro do Monte dos Amantes” »» Ecovia do Litoral »» Rota Viventina (GR11) »» Acesso a Internet Eventos Culturais »» Festas de Sagres (14 e 15 de agosto) - Festas em honra de Nossa Senhora da Graça - Com procissão por mar até ao Cabo de S. Vicente. »» Festival de Observação de Aves de Sagres (1º fim de semana de outubro). www.birdwatchingsagres.com Setor 14 > Vila do bispo Cabo de são vicente 107 What can you see? Historic, Archaeological and Religious Heritage »» Santo António Chapel »» Santa Catarina Chapel »» Nossa Senhora da Graça Chapel »» Sagres Fortress »» Beliche’s Fortress »» São Vicente’s Lighthouse »» Traditional houses, particularly in Vale Santo Nature »» The route is inserted in the Sudoeste Alentejo and Costa Vicentina Natural Park (PNSACV), also classified as a Site of Community Importance “Costa Sudoeste”, SPA (Special Protection Area “Costa Sudoeste”), IBA (Important Bird Area) and also includes the Sagres Biogenetic Reserve. »» The post-breeding migration is the most relevant ornithological phenomenon that occurs in Sagres peninsula. Due to its geographical location, the area concentrates high numbers and diversity of migration birds, from August to November, mainly soaring birds and passerines, leaving their European breeding grounds on their way to wintering areas in Sub-Saharan Africa. For this reason, since 2010, the Municipality of Vila do Bispo, Almargem and SPEA (Birdlife International Partner), organize the Sagres Birdwatching Festival in the first weekend of October, where dozens of activities are streamlined. »» Sagres is also important as a breeding area for cliff nesting birds, like Peregrine Falcon (Falco peregrinus), the Alpine Swift (Apus melba), Pallid Swift (Apus pallidus), Blue Rock Trush (Monticola solitarius) and the Chough (Pyrrhocorax pyrrhocorax). Noteworthy also, is the White Stork (Ciconia ciconia), which constitutes a singularity in Europe and breeds here in costal ckiffs and islets. The coastal plateau areas are important for some breeding steppe species like the Little Bustard (Tetrax tetrax), Stone Curlew (Burhinus oedicnemus), Short-toed Lark (Calandrella brachydactyla) and Tawny Pipit (Anthus campestris). »» It is impossible not to talk about the importance of this area for flora, because of many factors, such as the peculiar climatic conditions (intersection of Atlantic and Mediterranean influences) and the diversity of geological substrates, which explain in part the abundance of endemic species, where we highlight the Lusitanian endemism and exclusives endemism to the Costa Vicentina as: Astragalus tragacantha vicentinus, Bellevalia hackelii, Centaurea fraylensis, Daucus halophylus, Hyacinthoides vicentina, Jonopsidium acaule, Linaria algarviana, Silene rothmaleri, Thymus camphoratus, Ulex erinaceus. 108 Setor 14 > Vila do bispo Cabo de são vicente 14 »» Cetaceans, and marine mammals, deserve also to be mentioned: Common Dolphin (Delphinus delphis), Harbor Porpoise (Phocoena phocoena), Common Bottlenose Dolphin (Tursiops truncatus) and Risso´s Dolphin (Grampus griseus). Occasionally one can also observe Orca (Orcinus orca), Common Minke Whale (Balaenoptera acutorostrata) and Striped Dolphin (Stenella coeruleoalba). »» There are so many “treasures” in Sagres, it is no coincidence that his name comes from the word Sacrum - sacred site. Cultural Events »» Sagres Festivities - In honor of “Nossa Senhora da Graça”, with a procession by sea to Cape St. Vincent (14th–15th of August). »» Sagres Birdwatching Festival (1st weekend of October) www.birdwatchingsagres.com Alojamento e Restauração Accommodation and Restaurants »» Em Sagres existe uma oferta diversificada de restaurantes e alojamentos. In Sagres there is a wide variety of restaurants and accommodations. Setor 14 > Vila do bispo Cabo de são vicente 109 BTT MTB Modalidade BTT A Via Algarviana é ciclável em mais de 90%, dependendo das capacidades dos ciclistas, esta pode ser percorrida na sua globalidade em poucos dias, no entanto recomenda-se efetuar o percurso no mínimo em cinco dias. No geral, este percurso é bastante exigente em termos físicos e em termos técnicos, pelo que quem o desejar percorrer na modalidade BTT deverá ter uma boa preparação física. Apesar do percurso se encontrar todo sinalizado, aconselha-se aos praticantes desta modalidade utilizar GPS e descarregar as coordenadas existentes no website. Nas páginas seguintes será apresentado o planeamento do trajeto em 5 dias, com as respetivas fichas técnicas, salienta-se que todas as caraterísticas são apresentadas no sentido recomendado, desde Alcoutim ao Cabo de São Vicente, pelo que deverá ter em conta o acumulado de subida e descida pois caso decida efetuar o trajeto no sentido inverso ao recomendado não se esqueça que o valor destes fatores inverte-se, assim a dificuldade dos setores por vezes varia consoante o sentido em que se realiza. Aconselha-se a que leia com atenção as descrições dos setores que se encontram no separador da modalidade pedestre, pois assim poderá planear melhor a sua viagem! Apesar da sua exigência, vale a pena percorrer a Via Algarviana em BTT, este é sem dúvida um desafio que o marcará! Prepare a bicicleta e boa viagem! MTB Modality Is possible to do the Via Algarviana riding in a bicycle in more than 90%, depending on the capabilities of cyclists, it can be traversed in its entirety in a few days, however it is recommended to perform the route for at least five days. Overall, this route is very demanding physically and technically, so that whosoever will go in the mountain bike modality should have a good physical preparation. Although the route is completely signposted, we recommend all the MTB users to use the GPS and to download the coordinates in the website. In the following pages is shown the planning for a 5 days route, with the respective technical information, please note that all the features are displayed in the recommended direction, from Alcoutim to Cape St Vincent, and should take into account the cumulative ascent and descent in case you decide to make the route in the opposite recommended direction do not forget that the value of these factors are reversed, so the difficulty of the sectors sometimes change depending on the direction in which its being held. It is advised to read carefully the descriptions of the sectors that are on the tab of the pedestrian modality, in order for you to plan better your trip! In spite of its requirement, it is worth riding the Via Algarviana in mountain biking, this is undoubtedly a challenge that will mark you! Prepare the bicycle and good trip! BTT · MTB 111 Preparação da Bicicleta Preparation of the Bike Devido à dureza do percurso, a escolha da bicicleta a utilizar é importante. Assim esta deverá ser o mais leve possível, mas ao mesmo tempo fiável nos equipamentos com que é montada, tendo sempre em conta a facilidade de manutenção. A incorporação de suspensão à frente é por assim dizer uma necessidade, e a suspensão total é de considerar, se isso não significar um aumento excessivo de peso. Idealmente uma bicicleta para esta rota tal como está planeada deverá ter: quadro rígido; suspensão dianteira com 100 ou mais mm de curso e componentes do tipo Shimano LX ou superior; caso não possuam GPS pelo menos utilizar conta km é obrigatório. Os acessórios que eventualmente se venham a fixar à bicicleta deverão ser o mais centrais possível. Devem evitar-se os alforges laterais quer à frente quer atrás, que desequilibram a bicicleta em descidas técnicas e zonas trialeiras. Due to the hardness of the route, the choice of the bike to be used is important. It should be as light as possible, but at the same time reliable with equipment with which it is mounted, taking into account the ease of on field maintenance. The incorporation of a front suspension is a necessity, and a total suspension is to consider if that does not mean an excessive weight gain. Ideally a bike for the route planned the bike should have: a rigid frame; front suspension with 100 or more mm of travel and components Shimano LX type or higher; if the applicant does not have a GPS device, Km counter is mandatory. The accessories that eventually will be mounted on the bike should be as central as possible. Side panniers should be avoided regardless on the front or rear, which will unbalance the bike on technical descents and trialled areas. Recomenda-se que a bicicleta seja minuciosamente revista em preparação para a Via Algarviana, dando especial atenção aos seguintes aspetos: Substituir cabos e bichas das mudanças e travões. Substituir corrente, cassete e rodas pedaleiras se a corrente não tiver sido mudada nos últimos 500 km. Substituir o guiador se este for de alumínio e tiver mais de 1 ano. Limpar, verificar e lubrificar; ou substituir se necessário, caixa de direção, cubos das rodas, centro pedaleiro e pedais. Verificar e corrigir o empenho das jantes (dos aros) e substituir fitas de aro que estejam deterioradas. Substituir os pneus se estes apresentarem desgaste. Aconselha-se o uso de pneus de carcaça resistente, para pisos duros com pedras, a utilização de cintas ou líquido anti‑furo é quase uma obrigatoriedade. Recomenda-se vivamente as rodas e pneus tubeless. Aconselha-se transportar o seguinte material: Câmara de ar, caixa de reparação de furos, jogo de desmontas, descravador de correntes, elos de engate, jogo de chaves tipo canivete, bomba de ar, lubrificante para a corrente e um pedaço de arame. 112 BTT · MTB > Preparação Bicicleta · Bike preparation It is recommended that the bicycle is thoroughly reviewed for the Via Algarviana, paying particular attention to the following aspects: Replace cables and rows of changes and brakes Replace the chain, cassette and chainrings if the chain has not been changed in the last 500 km Replace the handlebar if it is aluminium and if has more than 1 year of use Clean, check and lubricate, or replace if necessary, steering rack, wheel hubs, bottom brackets and pedals Check and correct the commitment of wheels (the spokes) and replace rim tapes that are deteriorated Replace the tires if they present wear. We recommend the use of resistant ply tires for hard floors with stones, the use of straps or anti-hole liquid almost a requirement. It is strongly recommend wheels and tubeless tires It is advisable to carry at least the following items: Tube, puncture repair kit, tire lever kit, chain rivet splitter or similar, coupling links, set of keys pocketknife type, air pump, chain lubricant and a piece of metal wire. BTT · MTB > Preparação Bicicleta · Bike preparation 113 BTT - Dia · Day 1 Alcoutim Ponto de Partida Starting point GPS ponto de partida Starting Point GPS ExtensãO Extension Locais de descanso e apoio Rest and snack areas Cortes Pereiras Vaqueiros »» Snack-bar "Tempero" Snacks e sandes - Tem mercearia Snacks and sandwiches - Has grocery store Tel. +351 281 546 123 (Aberto todos os dias · Open everyday) Cais de Alcoutim Quay of Alcoutim N37º28’ 17.65’’ W7º28’ 16.53’’ 58,80km Altitude Mínima Minimum altitude 11m Altitude Máxima Maximum altitude 286m Subida acumulada Accumulated climb 1583m Descida acumulada Accumulated descent 1352m Afonso Vicente »» Centro Cultural, Social e Recreativo de Afonso Vicente Tel. +351 281 546 496 1 Balurcos »» Restaurante "Taberna do Ramos" - Sítio das 4 estradas »» Tel. +351 962 803 673 (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Restaurante "Bacelar" - Sítio das 4 estradas Tel. +351 281 547 241 (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Taberna "Teolinda Melo Madeira" - Cerro dos Balurcos Tel. +351 281 547 241 (Aberto todos os dias · Open everyday) BTT · MTB > Dia 1 · Day 1 115 BTT - Dia · Day 2 Vaqueiros Atenção Salir Ponto de Partida À saída da aldeia, em direcão a Monchique. Starting point Just outside the village in the Monchique direction. GPS ponto de partida Starting Point GPS ExtensãO Extension N37º22’59.08’’ W7º43’43.99’’ 58,88km Altitude Mínima Minimum altitude 169m Altitude Máxima Maximum altitude 510m Subida acumulada Accumulated climb 2325m Descida acumulada Accumulated descent 2317m 2 Neste dia irá pedalar em plena Serra do Caldeirão, e facilmente se irá aperceber disso, com as subidas e descidas acentuadas, que fazem deste um dos dias mais exigentes em termos físicos e técnicos, em ambos os sentidos, tal como os acumulados demonstram. A longa subida até Parises é uma das mais duras, e apela a fazer uma paragem à chegada ao monte, num dos cafés, para retomar energias. Caso efetue o percurso no sentido inverso ao recomendado, quase à chegada ao Barranco do Velho terá uma extensa subida que também merece destaque. Pare nos cumes para recuperar o fôlego e aprecie as vistas panorâmicas. Não se esqueça de levar bastantes líquidos consigo e algumas barras energéticas. A sua condição física será aqui posta à prova, por isso aconselhamos a que apenas efetue este percurso apresentado desta forma se tiver bem preparado, caso contrário deverá dividi-lo da forma que a sua preparação física permitir. Attention During this day you will ride in the Serra do Caldeirão (Caldeirão Montain), and you will easily realize that, with the climbs and steep downhill slopes that make this one of the most demanding days physically and technically, in both directions, as the accumulated show. The long climb to Parises is one of the toughest, and calls to make one stop after reaching the small village, at one of the cafes, to resume energies. If make the journey in the opposite direction to the recommended, before the arrival at Barranco do Velho you will have an extensive climb that it is also noteworthy. Stop at the ridges to catch your breath and enjoy the panoramic views. Do not forget to take plenty of fluids with you and some energy bars. Your physical condition will be put to the test here, so we advise that you only make this route presented in this way if you are well prepared, otherwise it should be divide it the way that your fitness permits it. Locais de descanso e apoio Rest and snack areas along the walk Cachopo »» Restaurante "Retiro dos Caçadores" - Rua Padre Júlio Alves de Oliveira Tel. +351 289 844 174 (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Restaurante "Charrua" - Rua Padre Júlio Alves de Oliveira 44 Tel. +351 918 465 789 (Aberto todos os dias · Open everyday) Parises (Snack-bares abertos todos os dias · Snack-bars open everyday) »» Snack-bar "Fortes" Tem mercearia · Has grocery - Tel. +351 289 846 147 »» Snack-bar "D. Zézinha" - Tel. +351 289 846 168 Barranco do Velho »» Snack-bar "Ponto de Encontro" Tel. +351 289 846 171 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday) »» Restaurante "Tia Bia" Tel. +351 289 846 425 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday) BTT · MTB > Dia 2 · Day 2 117 BTT - Dia · Day 3 Salir Locais de descanso e apoio Rest and snack areas along the walk »» Restaurante “Hamburgo” Tel. +351 289 472 108 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday) »» Snack-bar “Sopa” Tel. +351 289 472 427 (Aberto a partir das 12h00 · Open from 12pm) »» Vários mini-mercados · Several groceries Silves Alte Ponto de Partida No largo junto à Igreja Matriz de Salir. Starting point In the square next to the Main Church of Salir. GPS ponto de partida Starting Point GPS Extensão Extension 3 Benafim N37º14’28.22’’ W8º02’34.84’’ 63,10km Altitude Mínima Minimum altitude 12m Altitude Máxima Maximum altitude 334m Subida acumulada Accumulated climb 1708m Descida acumulada Accumulated descent 1950m »» Restaurante “A Cataplana” (Alte Hotel) – Montinho Tel. +351 289 478 523 - Email: [email protected] (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Restaurante/Casa de Pasto “Cantinho d’Alte” - Av. 25 de Abril, nº 11-B Tel. +351 289 478 272 (Encerrado: quarta-feira · Closed: Wednesday) »» Restaurante Típico "Fonte Pequena" - Fonte Pequena Tel. +351 289 478 509 (Encerrado: segunda-feira · Closed: Monday) »» Restaurante/Bar "O Folclore" - Av. 25 de Abril, nº 1 Tel. +351 289 472 536 / +351 968 868 574 - Email: [email protected] (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Casa de Pasto “Fonte Nova” - Largo da Igreja, nº 2 Tel. +351 289 478 177 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday) Portela de Messines »» Bomba de gasolina da Repsol · Repsol Fuel Pump Tel. +351 282 332 097 São Bartolomeu de Messines »» Café/Restaurante “João de Deus” - Rua Francisco Viseu, Lote 3 Tel. +351 282 332 103 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday) »» Restaurante “Fatinha” - Rua Sacadura Cabral, 24 Tel. +351 282 339 461 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday) »» Restaurante “O Morgadinho” - Rua Maria Eugénia Ferreira, 4D Tel. +351 282 339 281 (Encerrado: sábado de manhã · Closed: Saturday morning) »» Restaurante “Carvalho” - Rua 1ºmaio, nº21 Tel. +351 282 330 323 (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Restaurante “Académico” - Rua Cândido dos Reis, nº44 Tel. +351 282 339 253 (setembro a março encerra ao domingo / março a agosto - aberto todos os dias · September to March closed Sunday / March to August - open everyday) »» Restaurante “Bom Tempero" - Largo José Coelho Mealha Tel. +351 282 332 636 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday) »» Papaki - Rua Sacadura Cabral, 6 Tel. +351 282 339 745 (Aberto todos os dias · Open everyday) BTT · MTB > Dia 3 · Day 3 119 BTT - Dia · Day 4 Silves Atenção Marmelete Ponto de Partida Enxerim, seguir a estrada M502, perto da Ribeira do Enxerim, junto às setas da Via Algarviana. Starting point Enxerim, following M502 road, near the Enxerim small river, next to the Via Algarviana arrows. GPS ponto de partida Starting Point GPS Extensão Extension Altitude Mínima Minimum altitude Altitude Máxima Maximum altitude N37º15’36.40’’ W8º29’37.96’’ 42,90km 14m 847m Subida acumulada Accumulated climb 2083m Descida acumulada Accumulated descent 1709m 4 Embora não seja muito extenso, este é um dos dias mais exigentes em termos físicos e técnicos, em ambos os sentidos, tal como os acumulados demonstram. A subida até à Picota, o segundo ponto mais alto do Algarve é uma ascensão muito dura, mesmo a chegar ao topo o aglomerado rochoso obrigá-lo-á a ter de transportar a bicicleta aos ombros, o que dificultará mais este dia. No entanto, se tiver a sorte de pedalar num dia sem neblina terá uma vista panorâmica sobre o Algarve e parte do Alentejo que o farão esquecer por breves minutos todo o esforço. Attention Although is not too large, this is one of the most demanding days in physical and technical terms, in both directions, as shown the accumulated. The climb to the Picota, the second highest point of the Algarve is a very hard ascent, coming to the top rocky cluster will force you to have to carry the bike on his shoulders, which make it more difficult this day. However, if you are lucky enough to ride in a day without fog will have a panoramic view of the Algarve and the Alentejo part that will make you forget for few minutes all the effort. Locais de descanso e apoio Rest and snack areas along the walk Monchique* »» Restaurante "A Charrete" - Rua Dr. Samora Gil, 30 e 34 Tel. +351 282 912 142 (Encerrado: quarta-feira · Closed: Wednesday) »» Restaurante "Fonte dos Chorões" - Largo 5 de Outubro Tel. +351 282 912 584 (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Restaurante "A Palmeirinha dos Chorões" - Rua Serpa Pinto, 23 Tel. +351 282 912 588 (Encerrado: segunda-feira · Closed: Monday) »» Restaurante "Bela Vista" - Largo 5 de Outubro, nº12 Tel. +351 282 912 252 (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Restaurante "Bica-Boa" - EN 266, Bica Boa Tel. +351 282 912 271 (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Restaurante "O Parque" - Rua Eng.º Duarte Pacheco, 54 Tel. +351 282 912 022 (Aberto todos os dias · Open everyday) »» Restaurante/Snack-Bar "O Zé" - Rua Eng.º Duarte Pacheco, 48 Tel. +351 282 911 388 (Encerrado: domingo · Closed: Wednesday) »» Snack-bar "Estrela de Monchique" - Rua do Porto Fundo, 48 Tel. +351 282 912 898 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday) »» Petisqueira S. Roque - Rua Serpa Pinto, 72 Tel. +351 282 912 564 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday) Fóia »» Snack-bar “O Planalto” Tel. +351 282 912 158 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday) * Esta é a oferta disponível no centro de Monchique, embora na periferia também exista oferta. Offers available in the centre of Monchique, although on the periphery there are many other restaurants. BTT · MTB > Dia 4 · Day 4 121 BTT-Dia· Day Marmelete Atenção · Attention 5 Cabo S. Vicente PONTO DE PARTIDA Enxerim, seguir a estrada M502, perto da Ribeira do Enxerim, junto às setas. STARTING POINT as well as extensive, the climb Bensafrim to Marmelete is constant. Locais de descanso e apoio Rest and snack areas along the walk ROMEIRAS » Snack-Bar "D. Júlia" - Tel. 964 421 044 » Café "Pacheco"- Tel. 282 955 912 (Aberto todos os dias · Open everyday) Enxerim, following M502 road, near the Enxerim small river, next to the Via Algarviana arrows. PINCHO GPS PONTO DE PARTIDA STARTING POINT GPS BENSAFRIM EXTENSÃO EXTENSION 5 Este é o 1ºdia, no sentido inverso ao recomendado, por isso dosei o esforço, pois além de extenso, a subida Bensafrim até Marmelete é constante. N37º15’36.40’’ W8º29’37.96’’ 77,84km ALTITUDE MÍNIMA MINIMUM ALTITUDE 18m ALTITUDE MÁXIMA MAXIMUM ALTITUDE 389m SUBIDA ACUMULADA ACCUMULATED CLIMB 1140m DESCIDA ACUMULADA ACCUMULATED DESCENT 1489m » Restaurante “Solar do Pincho” (só por encomenda · only by order) Tel. +351 962 867 013 / +351 966 672 461 » Restaurante “O Koala” - Rua do Poço 2 Tel. +351 282 687 594 (Encerrado: segunda-feira · Closed: Monday) BARÃO DE SÃO JOÃO E RAPOSEIRA » There is a wide variety of groceries, snack-bars and restaurants. taurantes. VILA DO BISPO » Casa de Pasto Café “Correia” - Rua 1º de maio, nº 4 Tel. +351 282 639 127 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday) » Restaurante “Solar do Perceve” - Rua Comandante Matoso, nº 4 Tel. +351 282 639 254 (Encerrado: quarta-feira · Closed: Wednesday) Férias: novembro · Holidays: November » Restaurante “Ribeira do Poço” - Rua Ribeira do Poço Tel. +351 282 639 075 (Encerrado: segunda-feira - exceto 15 julho a 30 setembro · Closed: Monday) - Férias: janeiro · Holidays: January » Restaurante “Papo Cheio” - Rua Tomás Batista Marreiros, 1 Tel. +351 282 639 769 /+351 919 442 989 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday) » Restaurante “O Palheiro” - Rua Carlos Luís Correia,1 Tel. +351 282 639 745 (Encerrado: terça-feira · Closed: Thursday) Férias: dezembro a janeiro · Holidays: December til January » Restaurante “O Mexilhão” - Rua 1º de maio, 32 Tel. +351 282 639 108 (Aberto todos os dias · Open everyday) » Tasca do Careca - Rua 1º de maio, 6 - Tel. +351 282 639 478 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday) » Restaurante “Eira do Mel” - Estrada do Castelejo - Junto ao Mercado Municipal - Tel. +351 282 639 016 / +351 917 555 669 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday) » Snack-bar “Zig Zag” - Mercado Municipal - Tel. +351 282 639 297 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday) » Snack-bar “Pesqueiro Novo” Praça da República, 22 - Tel. + 351 965 693 547 BTT · MTB > DIA 5 · DAY 5 123 Ligações Links Ver mapa View map Ligação · Link 1 Parises Descrição do Itinerário São Brás de Alportel Localização: Algarve, no Concelho de São Brás de Alportel. Location: Algarve, in the Municipality of São Brás de Alportel. Acessos (De carro): Em São Brás de Alportel seguir em direção à Serra, pela estrada CM 1202. Depois seguir para a direita na Estrada EM 513 até Parises. Access (By car): In São Brás de Alportel goes towards the Mountains by the road CM 1202. Then follow right into Road EM 513 to Parises. Tipo de Percurso: Derivação da GR13, linear, generalista Type of trail: Derivation of the GR13, generalist, linear Ponto de partida Starting point Ponto de chegada arrival point Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Parises N37°9’8.29’’ W7°53’19.83’’ Largo de S. Sebastião, S. Brás de Alportel 18,4km IV - Difícil · Difficult 5h 233m Altitude Mínima Minimum altitude (Ribeira de Alportel) Altitude Máxima Maximum altitude No ponto de início · At the starting point Subida acumulada Accumulated climb Descida acumulada Accumulated descent 1 A ligação inicia-se no centro de Parises e segue pela vereda existente em frente à paragem de autocarros. Passa-se pelo lavadouro e continua-se pelo caminho antigo entre os muros que rodeiam as pequenas hortas, banhadas pelas diversas linhas de água aqui existentes. O caminho é agora mais largo e segue ao lado do Barranco do Zambujeiro, que se junta mais à frente à Ribeira das Ruivas. Neste ponto é possível observar o relevo ondulado da serra algarvia, repleta de sobreiros, estevas e medronheiros. No final da descida, chega-se à Várzea do Velho, outrora povoada por gentes da serra. Antes da Ribeira das Ruivas toma-se o caminho à direita, que segue ao lado da Ribeira da Ameixeira, seguindo depois por entre os sobreiros até ao Barranco da Muda, cujo nome advém da pequena povoação da Muda e da Cova da Muda, que se avistam no cimo à direita. Mais à frente atravessa-se a Ribeira de Alportel, seguindo-se uma subida com vista para o Vale das Estacas, onde se atravessa mais uma vez esta ribeira. Aqui as alfarrobeiras, centenárias, fornecem alguma sombra e é possível consultar informação sobre a biodiversidade do local nos painéis existentes. Após a passagem junto a uma antiga azenha, atravessa-se pela última vez a Ribeira de Alportel, em direção a Tareja. Rapidamente se chega à Campina e entra-se em São Brás de Alportel, seguindo para o Largo de S. Sebastião, onde esta ligação termina. 499m 426m 1031m Disponibilidade de água Water Availability No início e no final At the beginning and at the end Mercearias locais Groceries No início e no final At the beginning and at the end Ligação · Link 1 > Parises São Brás de Alportel 127 Route Description The path starts in the centre of Parises and follows the existing lane in front of the bus stop. Going up past the washing tank area and continuing along the road between the ancient walls that surround small gardens, enclosed by several water streams. The road is now wider and follows along the Barranco do Zambujeiro, which further ahead joins the Ruivas stream. From this location, we can see the curvy slope of the Algarve Mountains, filled with Cork Oak trees, Cistus and Arbutus. At the end of the descent, will arrive at Várzea do Velho, formerly inhabited by mountain folk. Before reaching Ruivas stream, make a right turn at the path that follows along the Ameixeira stream, following then through the Cork Oak trees until Barranco da Muda, which origin name comes from the small village of Muda and Cova da Muda that can be seen at the top right. Further ahead crossing the Ribeira de Alportel followed by a climb overlooking the Vale das Estacas, where will cross again the stream. Here the centenary Carob Trees provide some shade and one can find information on the biodiversity of the area on existing panels. Following the passage and crossing the Alportel stream for the last time, up towards Tareja, one quickly reaches Campina arriving at São Brás de Alportel, going toward to Largo de São Sebastião, where this link ends. O que pode ver? Património Histórico, Arqueológico e Religioso Parises »» Capela de Nossa Senhora de Fátima, na qual alguns elementos arquitetónicos, como o altar e o ambão, se encontram revestidos por cortiça. 1 pode encontrar-se, por exemplo, a salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra), sapo-parteiro-ibérico (Alytes cisternasii), rã-de-focinho-pontiagudo (Discoglossus galganoi), sapo-comum (Bufo bufo) e a rela-meridional (Hyla meridionalis). »» Répteis: em zonas pedregosas e nos muros dos caminhos antigos pode encontrar-se o sardão (Lacerta lepida), a lagartixa-do-mato (Psammodromus algirus), a cobra-de-ferradura (Coluber hippocrepis), a cobra-de-água-viperina (Natrix maura) e a cobra-rateira (Malpolon monspessulanus), havendo ainda registos de avistamentos de cobra-de-capuz (Macroprotodon cucullatus) na Ribeira do Alportel. Artesanato »» Trabalhos em esparto, cortiça e pedra »» Produção artesanal de ladrilhos, telhas e típicos tijolos de burro »» Cadeiras de “atabua” »» Trabalhos com palma (alcofas, vassouras, capachos, etc.) Recreio e Lazer »» Percursos pedestres sinalizados: · PR 2 SBA – Percurso Pedestre Entre Vales, Fontes e Memórias da Serra do Caldeirão (20km) · Percurso Pedestre “Trilho da Ribeira de Alportel” (14,5km) · Rota da Cortiça Eventos Culturais São Brás de Alportel »» Festa das Tochas Floridas / Procissão de Domingo da Páscoa »» Dia do Município (1 de junho) »» Feira da Serra - Artesanato / Gastronomia / Animação (último fim de semana de julho) »» Feira do Concelho (primeira quinzena de Setembro) Natureza What can you see? »» Museu do Trajo »» Centro Explicativo da Calçadinha (Via Romana) »» Igreja Matriz »» A vegetação da Serra Algarvia apresenta sobretudo um porte arbustivo e arbóreo que oferece abrigo e alimento a muitas espécies. De onde se destacam: »» Mamíferos: raposa (Vulpes vulpes), javali (Sus scrofa), geneta (Genetta genetta), saca-rabos (Herpestes ichneumon), ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus), sendo que o último procura as hortas e terrenos cultivados. »» Aves: durante todo o ano pode observar-se a águia-perdigueira (Aquila fasciata), que tem aqui um dos seus núcleos principais no nosso país. No grupo dos passeriformes podem destacar-se a toutinegra-do-mato (Sylvia undata), o peto-real (Picus viridis) e o melro-azul (Monticola slitarius). »» Anfíbios: nas zonas mais húmidas da serra, barrancos e ribeiras, 128 Ligação · Link 1 > Parises São Brás de Alportel Historic, Archaeological and Religious Heritage Parises »» Chapel of Nossa Senhora de Fátima, in which some architectural elements, such as the altar and ambo have a cork coating São Brás de Alportel »» Costume Museum »» Explanatory and "Calçadinha" Reception Centre »» Main Church Ligação · Link 1 > Parises São Brás de Alportel 129 Nature »» The vegetation of the Algarve Mountains mainly features shrubs and that provide shelter and food for many species. Highlight for: »» Mammals: the fox (Vulpes vulpes), wild boar (Sus scrofa), genet (Genetta genetta), mongoose (Herpestes ichneumon), common hedgehog (Erinaceus europaeus), although the latter mostly searches for vegetable gardens and farmland. »» Birds: throughout the year one can observe the Bonelli Eagle (Aquila fasciata), which has here one of its main centres within all of Portugal. In the passerine group, prominence for the Dartford Warbler (Sylvia undata), the Green Woodpecker (Picus viridis) and the Blue Rock Thrush (Monticola Solitarius). »» Amphibians: in the wetter areas of the mountains, ravines and streams can be found, for example, the Fire Salamander (Salamandra salamandra), the Iberian midwife toad (Alytes cisternasii), the Iberian-painted Frog (Discoglossus galganoi), the Common Frog (Bufo bufo) and the Mediterranean Tree Frog (Hyla meridionalis). »» Reptiles: in rocky areas and on walls of old paths one can find Lizards (Lacerta lepida), the Bush Lizard (Psammodromus algirus), the Horseshoe Whip Snake (Coluber hippocrepis), the Viperine Snake (Natrix maura) and the Rat Snake (Malpolon monspessulanus); in addition there are records of sightings of the False Smooth Snake (Macroprotodon cucullatus) in the Ribeira do Alportel. Hand Craft Cafes available only at the beginning and at the end in this sector »» Miradouro da Ameixeira com vista mar (com parque de merendas) »» Viewpoint of the Alto da Ameixeira with sea view (With picnic area) 1 Alojamento · Accommodation »» Estalagem "Sequeira" Tel. +351 289 843 444 - Email: [email protected] »» Residencial "São Brás" Tel. +351 289 842 213 / 919 999 756 - Email: [email protected] »» Monte das Oliveiras Tel. +351 919 731 061 - Email: [email protected] »» Vila Quinta dos Ferreiros Tel. +351 969 773 310 - Email: [email protected] Restauração · Restaurants Parises »» Snack-bar “Fortes” - Tem mercearia · Has grocery - Tel. +351 289 846 147 »» Snack-bar “D. Zézinha” - Tel. +351 289 846 168 São Brás de Alportel Existe uma oferta diversificada de restaurantes. There is a wide variety of restaurants available. »» Work with "esparto", cork, and stone »» Handmade production of tiles, roof tiles and typical bricks »» Chairs made from the “atabua” (a plant which resembles thick straw) »» Work with palm (baskets, brooms, mats, etc.) Leisure »» Marked walking routes: · PR 2 SBA – Percurso Pedestre Entre Vales, Fontes e Memórias da Serra do Caldeirão (20km) · Percurso Pedestre “Trilho da Ribeira de Alportel” (14,5km) · Cork Route Cultural Events »» The Procession of the Flowery Torches (Easter) »» The Village Day (1 of June) »» Sierra Fair - Hand Craft / Food / Animation (last weekend of July) »» County Fair (first half of September) Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo deste itinerário. Apenas no início e no final. 130 Ligação · Link 1 > Parises São Brás de Alportel Ligação · Link 1 > Parises São Brás de Alportel 131 Ver mapa View map Ligação · Link 2 Estação de Comboios de Loulé Loulé Train Station Salir Descrição do Itinerário Salir Localização: Algarve, no Concelho de Loulé. Location: Algarve, in the Loulé Municipality. Acesso de carro: Em Loulé seguir em direção às “quatro estradas”/Quarteira pela Estrada EN 396. Virar à direita quando encontrar indicação de estação de comboios. Acesso De comboio: Parar na estação de Loulé. Access by car: From Loulé, follow in the direction of the “quatro estradas”/Quar- teira through Road EN 396. Turn right when you find the indication towards the train station. Access by train: Stop at Loulé train station. Tipo de Percurso: Derivação da GR13, linear, generalista Type of trail: Derivation of the GR13, generalist, linear Ponto de partida Starting point Ponto de chegada arrival point Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Altitude Mínima Minimum altitude Altitude Máxima Maximum altitude Estação de comboios de Loulé · Loulé train station N37°6’16.54’’ N8°3’30.79’’ Fonte Morena – sector 6 Via Algarviana (Barranco do Velho, Salir) 28,2km IV - Difícil · Difficult 7h 233m No ponto de início · At the starting point 360m No marco geodésico da Altura At the geodesic landmark of Altura Subida acumulada Accumulated climb 833m Descida acumulada Accumulated descent 685m Disponibilidade de água E Mercearias Water AND GROCERIES Availability 2 Este percurso de ligação à Via Algarviana tem início na estação de comboios de Loulé, seguindo na estrada à esquerda da estação, passando entre as casas em direção à estrada antiga de Loulé para Quarteira. Depois de atravessar a estrada, o percurso segue por um trilho estreito, onde se vislumbram os tradicionais pomares de sequeiro, rodeados pelos muros de pedra calcária, os valados, uma imagem caraterística do Barrocal algarvio. Mais à frente, depois de atravessar outra estrada, sobe-se em direção a Loulé, passando-se por caminhos antigos, pela Ribeira do Cadoiço e junto à ETAR de Loulé. Ao entrar em Loulé, pode-se visitar o património cultural existente, provar a gastronomia local ou pernoitar. A ligação segue posteriormente junto ao Parque Municipal e passa na Capela de Santa Luzia. Durante o percurso, pode ser feito um desvio para visitar o Penedo dos Frades, continuando depois em direção ao marco geodésico da Altura (ponto mais alto do percurso, a 360m). Desce-se em direção à Ribeira das Mercês, para depois subir pela calçada medieval. No topo poderá fazer um desvio para Querença, ou seguir à esquerda em direção à Paisagem Protegida Local da Fonte Benémola. Neste local, a ligação coincide com o Percurso das 7 Fontes, divergindo em Corcitos, em direção à Ribeira do Rio Seco, chegando depois à Via Algarviana (Setor 6). A partir deste ponto poderá seguir em direção a Salir (sentido recomendado), ou a Barranco do Velho (sentido inverso ao recomendado), onde é possível encontrar alojamento e restauração. Ligação · Link 2 > Estação de comboios de Loulé · Loulé train Station Salir 133 Route Description 2 Natureza This path that connects to the Via Algarviana begins at the Loulé train station, following the road to the left of the station, and pass among the houses enroute towards the old road from Loulé to Quarteira. After crossing the road, the path follows through a narrow trail, where traditional dryfruit orchards can be seen, surrounded by limestone walls, sunken paths, a characteristic picture of the Algarvian “Barrocal”. Further ahead, after crossing another road, follow the one that goes towards of Loulé, through old paths, passing by the Cadoiço stream and in the vicinity of Loulé’s WWTP. Arriving to Loulé, one may visit its existing cultural heritage, have a taste of the local cuisine or sleep. The path goes near to the Municipal Park and the Chapel of Santa Luzia. It is possible at some point take a little detour and visit Penedo dos Frades, then continue toward the geodesic landmark of Altura (the highest peak of the journey at an altitude of 360m). Go down towards Mercês stream, and then climb up the medieval path. Here, you can take the shortcut towards Querença, or follow left towards the Local Protected Landscape of Fonte Benémola. At this spot, the path coincides with the Seven Fountains Path, diverging at Corcitos, towards Rio Seco stream, arriving at the Via Algarviana (Sector 6). From this point, one can head towards Salir (the recommended direction), or Barranco do Velho (the inverse of direction recommended), where one will find accommodation and restaurants. Esta ligação abrange parte do Barrocal e da Serra Algarvia, passando em zonas com solos calcários a xistosos e grauvaques, respetivamente, conferindo à ligação uma elevada riqueza florística. Destaque para as plantas mediterrânicas, nomeadamente a aroeira (Pistacia lentiscus), o carrasco (Quercus coccifera), a madressilva (Lonicera implexa), a marioila (Phlomis purpurea), o zimbro (Juniperus turbinata) e a murta (Myrtus communis). Destaque ainda para o Penedo dos Frades, local caraterizado pela presença de rochas carbonatadas que, devido à erosão provocada pela água das chuvas, apresentam diversas formas e formatos: fendas, cavidades e depressões, entre outros. Dizem que estas rochas representam figuras míticas da atlântida, sendo um local misterioso para uns e mesmo de culto para outros. E a Paisagem Protegida Local da Fonte Benémola, situada em pleno Barrocal Algarvio, é atravessada pela Ribeira da Menalva, onde existe água durante todo o ano, o que contribui para que a sua fauna e flora sejam ricas e diversificadas, existindo mais de 100 espécies de aves a nificarem nas encostas do vale e nas margens da ribeira e mais de 300 espécies diferentes de plantas. O que pode ver? Património Histórico, Arqueológico e Religioso Loulé »» Ermida de Nossa Senhora da Piedade »» Convento de Santo António »» Pólo Museológico dos Frutos Secos »» Castelo e Museu Municipal de Loulé (sede) »» Ermida de Nossa Senhora da Conceição »» Galeria do Convento do Espírito Santo »» Banhos Islâmicos »» Mercado Municipal »» Igreja Matriz e Igreja da Misericórdia »» Cineteatro Louletano Querença »» Igreja Matriz »» Pólo Museológico da Água 134 Ligação · Link 2 > Estação de comboios de Loulé · Loulé train Station Salir Ligação · Link 2 > Estação de comboios de Loulé · Loulé train Station Salir 135 What can you see? 2 Historic, Archaeological and Religious Heritage Loulé »» Chapel of Nossa Senhora da Piedade »» Santo António Convent »» Dried Fruits Museum Centre »» Castle and Municipal Museum of Loulé (headquarters) »» Chapel of Nossa Senhora da Conceição »» Espírito Santo Convent Art Gallery »» Islamic Baths »» Loulé Municipal Market »» Main Church »» Church of Mercy »» Louletano Cinema Theatre Querença »» Main Church »» Water Museum Centre Artesanato Nature Loulé »» Cobre, arreios e latoeira Salir »» Trabalhos em palma Recreio e Lazer »» Percursos pedestres sinalizados: · PR2 LLE - Percurso Pedestre das 7 Fontes (9km) · PR16 LLE - Percurso Pedestre da Fonte Benémola (4,4km) Eventos Culturais Loulé »» Carnaval »» Festa da Mãe Soberana (Páscoa) »» Festival MED (junho) Querença »» Festa das Chouriças (janeiro) Salir »» Festa da Espiga (5ª feira de Ascensão) »» Salir do Tempo - Festival de Artes Mediavais (julho) This link covers part of the Barrocal and the Algarve Mountain region, going from limestone soils to shale and greywacke soils, respectively, giving to this link an high floristic richness. Highlight for the Mediterranean plants, including Mastic Trees (Pistacia lentiscus), Kermes Oak (Quercus coccifera), Honeysuckle (Lonicera implexa), the Mariola (Phlomis purpurea), Juniper (Juniperus turbinata) and Myrtle (Myrtus communis). Highlight yet to Penedo dos Frades (Friars Boulder), place characterized by the presence of carbonated rocks, which due to the erosion brought on by stormwater come in many shapes and sizes: cracks, holes and depressions among others. It is said that these rocks represent the mythical figures of Atlantis, and is regarded as a place of mystery to some and even of worship to others. And the Local Protected Landscapes of Fonte Benémola, located in the Algarve Barrocal, this protected area is crossed by the Menalva stream where there is water all year round, a contributing factor to the rich and diverse fauna and flora, an area which has over 100 bird species that nestle on the slopes of the valley and riverbanks and over 300 different species of plants. Hand Craft Loulé »» Copper, harnesses and tin-smith Salir »» Works in palm 136 Ligação · Link 2 > Estação de comboios de Loulé · Loulé train Station Salir Ligação · Link 2 > Estação de comboios de Loulé · Loulé train Station Salir 137 Leisure »» Marked Walking routes: · PR2 LLE - Walking Route of the 7 Fountains (9km) · PR16 LLE - Walking Route of the Benémola Fountain (4,4km) Cultural Events Loulé »» Pensão Algarve Tel. +351 289 414 251 Email: [email protected] »» Residencial Casa Beny Tel. +351 289 417 702 Email: [email protected] 2 Restauração · Restaurants »» Carnival »» "Mãe Soberana" Feast (Easter) »» MED Festival (June) Loulé Existe uma oferta diversificada de restaurantes. There is a wide variety of restaurants. Querença »» Feast of Sausages (January) Querença Salir »» "Espiga" Festival (Ascention Day) »» Salir do Tempo - Festival of Medieval Arts (July) Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk Loulé Existe uma oferta diversificada de locais de descanso e apoio. There is a wide variety of rest and snack areas. »» Restaurante de Querença Tel. +351 917 368 108 (Encerrado: domingo à noite e segunda-feira · Closed: Sunday night and Monday) Tasquinha do Lagar Tel. +351 289 463 439 / +351 967 607 345 (Encerrado: quarta-feira · Closed: Wednesday) Querença »» Café "Dona Rosa" - Tel. +351 289 115 566 Alojamento · Accommodation Loulé »» Hospedaria "Dom Fernando" Tel. +351 289 415 553 - Email: [email protected] »» Hospedaria "José Viegas" Tel. +351 963 040 179 - Email: [email protected] »» Hotel Loulé Jardim Residencial*** Tel. +351 289 413 094 / +351 968 691 167 Email: [email protected] »» Loulé Coreto Hostel Tel. +351 289 411 063 / +351 966 660 943 Email: [email protected] »» Pensão Cavaco Residencial Tel. +351 289 462 617 / +351 965 093 526 Email: [email protected] »» Pensão D. Payo Residencial Tel. +351 289 414 422 Email: [email protected] 138 Ligação · Link 2 > Estação de comboios de Loulé · Loulé train Station Salir Ligação · Link 2 > Estação de comboios de Loulé · Loulé train Station Salir 139 Ver mapa View map Ligação · Link 3 Descrição do Itinerário Estação de Comboios da Mex. Grande Monchique Train Station of Mexilhoeira Grande Monchique Localização: Algarve, nos Concelhos de Portimão e Monchique. Location: Algarve, in the Municipalities of Portimão and Monchique. Acesso de carro: Na EN 125, de Portimão a Mexilhoeira Grande, à esquerda na Estação de Comboios. Acesso De comboio: Parar na estação de Mexilhoeira Grande. Access by car: On the EN 125 road from Portimão to Mexilhoeira Grande left at the train station. Access by train: Stop at Mexilhoeira Grande train station. Tipo de Percurso: Derivação da GR13, linear, generalista Type of trail: Derivation of the GR13, generalist, linear Ponto de partida Starting point Ponto de chegada arrival point Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Estação de comboios da Mexilhoeira Grande Mexilhoeira Grande train station N37°9’14.56’’ W8°36’36.53’’ Bombas de gasolina, perto do Largo Pé da Cruz Petrol station near Largo Pé da Cruz 25,4km 3 A ligação à Via Algarviana inicia-se na estação de comboios da Mexilhoeira Grande e segue em direção à povoação com o mesmo nome, atravessando a EN 125. Após a passagem pela Igreja Nossa Senhora de Conceição seguese em direção à Figueira, atravessando a Ribeira do Farelo. Dentro desta localidade vira-se à esquerda, para se atravessar uma ponte sobre a A22 (Via do Infante). Segue-se em direção ao Vidigal, onde se pode fazer um desvio de cerca de 1km à direita, para visitar o Monumento Arqueológico de Alcalar. Retomando o percurso, continua-se em frente e sobe-se depois à esquerda próximo a uma barragem. No topo desta subida é possível obter um vista ampla sobre a Fóia (ponto mais alto do Algarve com 902m de altitude) e sobre Portimão. O percurso prossegue até chegar ao Moinho da Rocha, onde se inicia a subida em direção a Monchique, bem perto da Ribeira da Senhora do Verde, passando entre hortas e pomares. Neste caminho tem-se como pano de fundo a Fóia, sendo possível observar alguma vegetação ripícola e desfrutar das sombras oferecidas junto à ribeira. Neste troço os medronheiros (Arbutus unedo) ladeiam o caminho. Posteriormente atravessa-se uma zona de eucaliptal e depois o percurso segue por entre sobreiros, proporcionando zonas de sombra. Na Portela da Nave o percurso prossegue alguns metros sobre estrada asfaltada, para depois se virar à esquerda para uma estrada secundária, entre hortas bem arranjadas e sobreiros em direção a Monchique. A chegada à rotunda marca o final da ligação, sendo o local de início-fim do Setor 10 da Via Algarviana. IV - Difícil · Difficult 6h30 11m Altitude Mínima Minimum altitude Ribeira do Farelo - Figueira Altitude Máxima Maximum altitude Monchique 415m Subida acumulada Accumulated climb 440m Descida acumulada Accumulated descent 818m Disponibilidade de água Water Availability Mercearias locais Groceries Ligação · Link 3 > Est. de Comboios · Train Station of mexilhoeira Grande Salir 141 Route Description The link to Via Algarviana starts at the Mexilhoeira Grande train station and follows in the direction of the village of the same name, crossing the EN 125 road. After the passage near the Nossa Senhora Conceição Church you must follow towards Figueira, crossing the Ribeira do Farelo. At this location, and cross the bridge over the A22 (Via do Infante). Follow in the direction of Vidigal, where you can take a shortcut of 1km to the right to visit the Archaeological Monument of Alcalar. Returning to the path, continue going and go up and then left near the dam. At the top of this climb you will be able to get a broad view of the Fóia (the tallest point of the Algarve with 902m altitude) and over Portimão. The path continues until Moinho da Rocha, where the ascent towards Monchique begins, along the Senhora do Verde stream, passing through vegetable gardens and orchards. Along this path with overlooking to the Fóia, it is possible to observe some riparian vegetation and enjoy the shades offered by it, nearby the river. In this section the arbutus (Arbutus unedo) side the path. Then you cross an area of eucalyptus then the route follows among Cork Oak Trees, providing shady areas. In Portela da Nave it is necessary to walk a few metres on a paved road then turn left onto a side road, between vegetable gardens and Cork Oak Trees in the direction of Monchique. Arriving at the roundabout the path ends. This is where Sector 10 of the Via Algarviana incepts. Artesanato »» Cadeira de tesoura (inspirada no mobiliário romano) »» Colheres de madeira, cerâmica, olaria, tecelagem, cestaria de cana e vime. Recreio e Lazer »» Percursos pedestres sinalizados: · PR1 PTM – Percurso Pedestre “A Rocha Delicada” (7,5km) · PR2 MCQ – Caminho das Caldas-Picota (18km) Mexilhoeira Grande Património Histórico, Arqueológico e Religioso Mexilhoeira Grande »» Igreja Matriz »» Capela de Nossa Senhora dos Passos »» Monumentos Megalíticos de Alcalar - Localizado a cerca de 5 Km da Mexilhoeira Grande, este Monumento Nacional ocupa uma área de 20 hectares. São vários os registos arqueológicos: desde edificações a túmulos megalíticos, dentro dos monumentos megalíticos destaca-se as mamoas de planta centralizada. Para conhecer melhor este património milenar é recomendada a visita ao Centro Interpretativo existente. »» Monchique »» Igreja Matriz »» Convento de Nossa Senhora do Desterro »» Ermida do Pé da Cruz »» Chaminés de Saia - Estas chaminés são típicas de Monchique e a sua base tem, geralmente, a largura de toda a cozinha. Ligação · Link 3 > Est. de Comboios · Train Station of mexilhoeira Grande A vegetação encontrada ao longo do percurso é muito diversificada, desde os matos mediterrânicos do barrocal, galerias ripícolas e do coberto arbóreo da Serra de Monchique. Esta panóplia de habitats oferece condições especiais à fauna local, conferindo-lhe uma elevada diversidade. Destaque para algumas aves: a escrevedeira (Emberiza cirlus), a cia (Emberiza cia), a toutinegra-do-mato (Sylvia undata), o peto-real (Picus viridis), o chapim-de-poupa (Lophophanes cristatus) e a estrelinha-real (Regulus ignicapilla), durante todo o ano. É também possível observar algumas aves de rapina como a águia-perdigueira (Aquila fasciata) e a águia-cobreira (Circaetus gallicus), durante a primavera e outono. Eventos Culturais O que pode ver? 142 3 Natureza Salir »» Festa Anual (agosto) »» Festival do Berbigão (setembro) What can you see? Historic, Archaeological and Religious Heritage Mexilhoeira Grande »» Main Church »» Chapel of Nossa Senhora dos Passos »» Megalithic Monuments of Alcalar - Located around 5 km from Mexilhoeira Grande, this National Monument occupies an area of 20 hectares. There are several archaeological records: from buildings to megalithic tombs; inside the megalithic monuments stand out the tumuli of centralised plant. To better understand this ancient heritage it is recommended one visit the Interpretive Centre. Monchique »» Main Church »» Convent of Our Lady of Exile »» Chapel of Pé da Cruz Ligação · Link 3 > Est. de Comboios · Train Station of mexilhoeira Grande Salir 143 »» Skirtted Chimneys - These chimneys are typical of the Monchique region and the base of the chimney is normally the width of the entire kitchen. Nature The vegetation found along the path is very diverse, from the Mediterranean scrubland of the Barrocal, riparian galleries and tree coverage of the Serra de Monchique. This range of habitats offers special conditions for local wildlife, giving it a high diversity. Highlight to some birds: the Cirl Bunting (Emberiza cirlus), the Rock Bunting (Emberiza cia) the Bush Warbler (Sylvia undata), the Green Woodpecker (Picus viridis), the Crested Tit (Parus cristatus) and Firecrest (Regulus ignicapilla), throughout the year. It is also possible to observe some raptors such as the Bonelli Eagle (Aquila fasciata) and the Short-toed Eagle (Circaetus gallicus), during spring and autumn. Alojamento · Accommodation 3 Mexilhoeira Grande »» Casa da Palmeirinha Tel. +351 282 969 277 - Email: [email protected] Monchique »» Hospedaria Descansa Pernas - Tel. +351 282 913 170 Email: [email protected] »» Pensão Bela Vista - Tel. +351 282 912 252 »» Pensão Bica-Boa - Tel. +351 282 912 271 / Email: [email protected] »» Pensão Miradouro da Serra - Tel. +351 282 912 163 / +351 963 055 470 Email: [email protected] Restauração · Restaurants Mexilhoeira grande Hand Craft »» Scissor chair (inspired by Roman furniture) »» Wooden Spoons ceramics, pottery, weaving and cane and wicker basketry Leisure »» Marked walking routes: · PR1 PTM – Walking Route of Delicate Rock (7,5km) · PR2 MCQ – Path of Caldas-Picota (18km) Cultural Events Mexilhoeira Grande »» Annual Festivity (August) »» Cockle Festival (September) »» Adega Vila Lisa - Rua Francisco Bivar, 52 Tel. +351 282 968 478 (outubro a junho só abre à sexta-feira e sábado · From October to June, only opens on Friday and Saturday) »» Restaurante "Luso Carioca" - Rua Francisco Bivar, 62 Tel. +351 934 097 180 »» Petisqueira "A Oficina" - Bairro das Areias Tel. +351 282 968 433 (Encerrado: segunda · Closed: Monday) »» Restaurante "A Choupana" - EN125, Fontainhas Tel. +351 282 968 383 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday) »» Pizzaria "Flor de Sol" - EN125, Sítio da Branquinha Tel. +351 282 968 888 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday) Monchique »» Traditional Sausages Fair (1st weekend of March) »» "Artechique" Craft Fair (1st weekend of September) »» Annual Fair (4th weekend of October) Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk Figueira »» Snack-bar "O Pescador" - Rua Horta Ribeira Lt. 4 Tel. +351 289 115 566 »» Pastelaria "Cidália" - Rua 25 de Abril nº28 Outros · Others »» Restaurante "Fonte da Pedra" - Alcalar Tel. +351 282 471 034 »» Restaurante "O Tasco" - Senhora do Verde Tel. +351 282 471 769 144 Ligação · Link 3 > Est. de Comboios · Train Station of mexilhoeira Grande Salir Ligação · Link 3 > Est. de Comboios · Train Station of mexilhoeira Grande Salir 145 Ver mapa View map Ligação · Link 4 Descrição do Itinerário Estação de Comboios de Lagos Bensafrim Train Station of Lagos Bensafrim Localização: Algarve, no Concelho de Lagos. Location: Algarve, in the Municipality of Lagos. Acesso de carro: Vindo pela Estrada Nacional 125 ou Via do Infante A22, seguir em direção a Lagos e seguir as placas indicativas para a CP de Lagos. Acesso De comboio: Parar na Estação de Lagos. Access by car: Coming from the National EN 125 or A22 Via do Infante, continue towards Lagos following the sign posts to Lagos train station. Access by train: Stop at Lagos train Station. Tipo de Percurso: Derivação da GR13, linear, generalista Type of trail: Derivation of the GR13, generalist, linear Ponto de partida Starting point Ponto de chegada arrival point Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Estação de comboios de Lagos Lagos train station 4 Esta ligação tem início na estação de comboios de Lagos, passando junto à Marina. Após atravessar a ponte pedonal segue-se para a direita na Avenida dos Descobrimentos e na primeira rotunda (Praça D. João II), o percurso segue em frente pela Estrada Nacional 125, até avistar a próxima rotunda. Nesta estrada, atravesse para a esquerda, na passadeira de peões (junto às bombas da GALP) e siga pela esquerda em direcção à Avenida da Fonte Coberta. Ao longo desta Avenida, encontra uma nova Rotunda e o percurso toma o caminho da direita passando ao lado da Falfeira, por cima da Estrada Nacional, em direcção a Monte Judeu. O caminho faz-se agora em terra batida, entre casas com pequenos jardins a algumas hortas. Na estrada em Monte Judeu vira-se para a direita e logo de seguida para a esquerda. Caminha-se agora entre amendoeiras rodeadas de muros que delimitam as terras, paisagem característica desta zona de Barrocal algarvio. Facilmente se chega ao Colégio e continua-se em direção a Bensafrim, passando por baixo da A22 (Via do Infante). Ao chegar a Bensafrim, atravessase a Ribeira da Machada, chegando ao final desta ligação. N37°6’32.28’’ W8°40’20.04’’ Entrada de Bensafrim Entrance to Bensafrim 10,10km II - Fácil · Easy 2h30 9m Altitude Mínima Minimum altitude Marina de Lagos · Lagos marina Altitude Máxima Maximum altitude 99m Subida acumulada Accumulated climb 161m Descida acumulada Accumulated descent 179m Disponibilidade de água e Mercearias Water and Groceries Availability Ligação · Link 4 > Estação de Comboios Lagos · Train Station of Lagos Bensafrim 147 Route Description 4 Natureza This link starts at Lagos train station, past the Marina. After crossing the footbridge turn right to the “Descobrimentos” Avenue and at the first roundabout (D. João II Square) the path continues straight to 125 National Road ahead and at the next roundabout. On this road, cross to the left in pedestrian crossing (next to the GALP Petrol Station) and take a left towards the Fonte Coberta Avenue. Along this Avenue, finds a new Roundabout and the route takes the right path, passing nearby Falfeira, over the National Road, towards Monte Judeu. The path is now done through rough terrain, among houses with small vegetable gardens and some allotments. On the road in Monte Judeu turn right and then straight after turn left. Walking among the Almond trees surrounded by walls that enclose the lands which is a typical landscape of the Algarve Barrocal. Arriving to Colégio and continues towards Bensafrim, you pass underneath the A22 (Via do Infante). Upon arrival at Bensafrim, one crosses the Ribeira Machada, where this path ends. O que pode ver? Património Histórico, Arqueológico e Religioso Lagos »» Igreja de Santa Maria »» Igreja de Santo António »» Igreja de São Sebastião »» Castelo dos Governadores »» Mercado dos Escravos e Núcleo Museológico »» Arco de São Gonçalo »» Armazém Regimental »» Fortaleza da Ponta da Bandeira »» Rua da Barroca »» Ponta da Piedade NAs áreas de transição entre a Serra e o Barrocal são visíveis e neste percurso pode ser observado um exemplo dessa transição na escarpa de Bensafrim. Ao longo da faixa do Barrocal, atravessada por esta ligação, é possível encontrar paisagens agrícolas nos vales férteis, onde são bastante caraterísticos os pomares de sequeiro, constituídos pela alfarrobeira (Ceratonia siliqua), oliveira (Olea europaea), amendoeira (Prunus dulcis) e figueira (Ficus carica). Em termos de flora, destaque para diversas plantas mediterrânicas, nomeadamente a aroeira (Pistacia lentiscus), tomilhos (Thymus sp.), alecrim (Rosmarinus officinalis), carrasco (Quercus coccifera) e azinheira (Quercus rotundifolia). A Ribeira de Albufeira tem uma enorme importância na rede hídrica da região, sendo o principal curso de água no Município de Lagos. É esta ribeira que desagua diretamente para a Baía de Lagos, após percorrer 15 km, desde a Serra de Espinhaço de Cão, resultado da junção de diversos cursos de água menores e barrancos, tais como as ribeiras da Machada, Corte do Bispo, Sabrosa e Candeeira. Desempenha também um papel importante na hidrologia da região de Lagos, pois alimenta diretamente o aquífero Almádena – Odiáxere, servido também como uma importante fonte de água para atividades agrícolas. Recreio e Lazer »» Desportos Aquáticos: windsurf, surf, body board, canoagem, vela. »» Praias: Meia-Praia, Praia da Batata, Praia dos Estudantes, Praia do Pinhão, Praia D. Ana, Praia do Camilo, Ponta da Piedade, Praia do Canavial, Praia do Porto de Mós, Praia da Luz, Porto D. Maria (Burgau). Eventos Culturais Lagos »» Festa do Banho 29 (29 de agosto) »» Dia do Município (27 de outubro) »» Festival dos Descobrimentos Bensafrim »» Igreja Matriz »» Necrópole da Fonte Velha - Também conhecida como Salmões da Mina, este é um local de elevado valor arqueológico, onde é possível encontrar vestígios de incenerações romanas, peças de bronze do século I A.C., mas também espólios do período pré-romano. Neste local foram também encontradas lajes funerárias com escrita do Sudoeste, da 1ª Idade do Ferro (Séculos VII–V A.C.). »» Menir da Cabeça do Rochedo - Monumento arqueológico com forma cilíndrica e aspeto fálico, localizado no lugar do Figueiral. Este monólito é o único, dos oito existentes, a permanecer na sua localização original, os restantes foram relocalizados pelo Município de Lagos e um foi furtado. 148 Ligação · Link 4 > Estação de Comboios Lagos · Train Station of Lagos Bensafrim Ligação · Link 4 > Estação de Comboios Lagos · Train Station of Lagos Bensafrim 149 What can you see? Historic, Archaeological and Religious Heritage Lagos »» Church of Santa Maria »» Church of Santo António »» Church of São Sebastião »» Governors Castle »» The Slave Market and Museum Nucleous »» Arch of São Gonçalo »» Regimental Warehouse »» Fortress of Ponta da Bandeira »» Barroca Street »» Ponta da Piedade Cultural Events Lagos »» Bath Feast 29 (29th of August) »» Day of the Municipality (27th of October) »» The Discover Festival Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk Bensafrim »» Main Church »» Fonte Velha Necropolis - Also known as Salmões da Mina, this is a place of great archaeological value, where one may find traces of Roman incinerations, bronze pieces dating back to the first century BC, but also items from the Pre-Roman era. In this location were also found funeral slabs with writings from the Southwest, from the 1st Iron Age (Seventh to Fifth Centuries B.C.). »» Menhir of "Cabeça do Rochedo" - Archaeological monument with a cylindrical shape and phallic-spectrum, located at Figueiral place. This monolith is the only one, out of the existing eight to have, remained in its original location, all others were moved by the Municipality of Lagos, having one been stolen. Nature The transition areas between the Serra (Mountain) and the Barrocal are visible and during this path can be seen an example of this transition on the Bensafrim cliffs. Over the barrocal band crossed by this path, can be found agricultural landscapes in fertile valleys, where are featured the dryfruits orchards, comprising the Carob (Ceratonia siliqua), Olive Tree (Olea europaea), Almond Tree (Prunus dulcis) and Fig Tree (Ficus carica). In terms of flora highlighting for several Mediterranean plants, including the Mastic (Pistacia lentiscus), Thyme (Thymus sp), rosemary (Rosmarinus officinalis), Kermes Oak (Quercus coccifera) and Holm Oak (Quercus rotundifolia). The Bensafrim stream is of huge importance to the water supply in the region, it being the main watercourse in the City of Lagos. This stream flows directly into the Bay of Lagos, after covering 15 km from the Serra de Espinhaço de Cão, results from the joining of several smaller watercourses and mounds, such as Ribeira da Machada, Corte do Bispo, Sabrosa and Candeeira. Also plays an important part in the hydrology of this area of Lagos, as it flows directly into the aquifer Almádena - Odiáxere, also being used as an important water source for agricultural activities. 150 Ligação · Link 4 > Estação de Comboios Lagos · Train Station of Lagos 4 Leisure »» Aquatic Sports: windsurf, surf, body board, canoeing, sailing. »» Beaches: Meia-Praia, Praia da Batata, Praia dos Estudantes, Praia do Pinhão, Praia D. Ana, Praia do Camilo, Ponta da Piedade, Praia do Canavial, Praia do Porto de Mós, Praia da Luz, Porto D. Maria (Burgau). Bensafrim Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo desta ligação, apenas no início e no final. Cafes available only at the beginning and at the end in this sector. Alojamento · Accommodation Lagos »» Existe uma oferta diversificada de alojamentos. There is a wide variety of accommodations. Bensafrim »» Herdade do Castanheiro - GPS: N37º09’28.5” W08º43’20.3” Tel. +351 917 481 010 - Email: [email protected] Sítio do Cotifo - a 2 km da Barragem da Bravura · 2 km from Bravura Dam »» Monte da Bravura Turismo Rural Tel. +351 282 688 175 - Email: [email protected] Restauração · Restaurants Lagos Existe uma oferta diversificada de restaurantes. There is a wide variety of Restaurants. Bensafrim »» Restaurante "O Koala" - Rua do Poço 2 - Tel. +351 282 687 594 (Encerrado: segunda-feira · Closed: Monday) Ligação · Link 4 > Estação de Comboios Lagos · Train Station of Lagos Bensafrim 151 Ver mapa View map Ligação · Link 5 Marmelete Descrição do Itinerário Aljezur Localização: Algarve, no Concelhos de Monchique e Aljezur. Location: Algarve, in the Municipalities of Monchique and Aljezur. Acesso de carro: Vindo pela Estrada Nacional 125 ou Via do Infante A22, seguir em direção a Monchique e depois Marmelete. Access by car: Coming from the national road EN 125 or A22 - Via do Infante, we follow in the direction of Monchique and then Marmelete. Tipo de Percurso: Derivação da GR13, linear, generalista Type of trail: Derivation of the GR13, generalist, linear Ponto de partida Starting point Ponto de chegada arrival point Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Altitude Mínima Minimum altitude Igreja da Nossa Senhora da Encarnação N37°18’34.23’’ W8°39’59.56’’ Mercado de Aljezur Aljezur Market 18,60km 5 Esta ligação da Via Algarviana tem início junto à Igreja de Marmelete e partilha o mesmo caminho da Via Algarviana (GR13), durante quase 2 km, atravessando a povoação de Marmelete. Após uma pequena incursão sobre a estrada 267, que segue em direção a Aljezur, toma-se um caminho à direita, entre um eucaliptal, descendo-se em direção à Ribeira da Cerca. Os medronheiros predominam nesta parte do percurso e chegando à zona da ribeira é a vegetação ripícola que se destaca da paisagem e torna o local ideal para uma paragem, pois oferece bastante sombra. Continuando o percurso, que agora acompanha sempre a Ribeira, a paisagem é caraterizada pela esteva (Cistus ladanifer) e ainda alguns sobreiros resistentes. Atravessa-se mais uma vez a Ribeira da Cerca e uns metros à frente entra-se no Concelho de Aljezur. Chegando à Cascalheira atravessase pela última vez a Ribeira da Cerca e depois do Moinho do Bispo tomase um caminho à direita que segue para Norte. A partir daqui o percurso torna-se mais exigente derivado ao relevo acentuado. Passa-se muito próximo de Alcaria e chegando ao marco geodésico do Corvo, é possível avistar Aljezur e toda a área envolvente. Olhando para trás avista-se a Fóia, o ponto mais alto do Algarve (902m). Em Aljezur passa-se junto à Igreja e ruas antigas, tendo sempre vista para o Castelo de Aljezur. As hortas bem arranjadas lembram que estamos a chegar junto à Ribeira de Aljezur, que está perto do mercado, o ponto de chegada desta ligação. IV - Difícil · Difficult 5h 8m No ponto de chegada At the arrival point Altitude Máxima Maximum altitude 394m Subida acumulada Accumulated climb 364m Descida acumulada Accumulated descent 742m Disponibilidade de água Water Availability Mercearias locais Groceries Ligação · Link 5 > Marmelete Aljezur 153 Route Description This link of Via Algarviana begins near the Church of Marmelete and overlaps with the main section of the Via Algarviana (GR13) for almost 2 km, passing through the village of Marmelete. After a brief incursion on the road, Estrada 267, which goes in the direction of Aljezur, we take a right turning, among a eucalyptus plantation, down towards Cerca stream. Strawberry trees [arbutus] are commonly found in this part of the path and arriving in the river area, the landscape is mostly dominated by riparian vegetation, which makes it the ideal place for a stopover, as it offers plenty of shade. Back to the path, which now follows alongside the small river, the landscape is characterised by Gum Cistus (Cistus ladanifer) and also by Cork Oak Trees. We cross once more the Cerca stream and a few meters we enter into de Municipality of Aljezur. Arriving at Cascalheira we cross one last time the Cerca stream and after the Moinho do Bispo (Bishop’s Mill) we take a right turn in direction to North. From here the path becomes more difficult, with sharp reliefs. We pass very close to Alcaria and reach the geodesic landmark of Corvo, from where we can see Aljezur and all of the surroundings. Looking back we can see Fóia, the highest point in the Algarve (902m). In Aljezur we pass close to the Church and old streets, always with Aljezur Castle as backdrop. The well-arranged vegetable gardens remind us that we are getting close to the Aljezur stream, which is near the market, the arrival point of this link. O que pode ver? Património Histórico, Arqueológico e Religioso Na envolvência de Marmelete a diversidade geológica é notória, com o surgimento de afloramentos de sienitos nefelínicos, caraterísticos da Serra de Monchique. Na região de Aljezur as arribas costeiras dominam a paisagem. Estas formações geológicas são formadas por vários tipos de rochas, que fazem parte do património natural, inserido no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, A vegetação é diversificada ao longo do percurso, com predominância para as estevas e urzes, que partilham o habitat com medronheiros, sobreiros e alguns pinheiros. Em alguns locais, como à saída Marmelete, a vegetação natural foi substituída por eucaliptos. Artesanato Aljezur »» Cestaria em vime »» Mantas, tapetes, bolsas de trapos, rendas »» Trabalhos em cobre, cerâmica e barro Recreio e Lazer »» Percurso pedestre sinalizado · PR 6 MCQ - Percurso Pedestre de Marmelete (8,4km) Eventos Culturais Marmelete »» Festa de Santo António (3º fim de semana de julho) »» Feira Anual (1º domingo de setembro) »» Festa da Castanha (1º sábado de novembro) Marmelete Aljezur Aljezur What can you see? »» Igreja da Nossa Senhora da Encarnação (Séc. XVII) »» Capela de Santo António (Séc. XVIII) »» Casa do Medronho »» Fonte Velha ou Fonte dos Namorados (1926) »» Igreja da Misericórdia »» Igreja Matriz de Nossa Senhora da Alva ou Igreja Nova »» Museu Municipal »» Museu Antoniano »» Casa Museu Pintor José Cercas »» Museu de Arta Sacra Monsenhor Manuel Francisco Pardal »» Castelo - Os árabes fundaram o castelo no século X., com o objetivo de controlar um porto fluvial há muito assoreado. Por trás das suas torres, redonda e quadrada, o castelo ainda exibe uma enorme cisterna de forma cúbica coberta de abóboda. 154 Ligação · Link 5 > Marmelete Aljezur 5 Natureza »» Feriado Municipal (29 de agosto) »» Feira Anual (último domingo de setembro) »» Festival da Batata-doce (dezembro) Historic, Archaeological and Religious Heritage Marmelete »» Church of Nossa Senhora da Encarnação (sixteenth century) »» Capela de Santo António (seventeenth century) »» House of Medronho »» Old Fountain or Lovers Fountain (1926) Aljezur »» Church of Mercy Ligação · Link 5 > Marmelete Aljezur 155 »» Mother Church of Nossa Senhora da Alva or New Church »» Municipal Museum »» Antonian Museum »» Home Museum of Paintor José Cercas »» Museum of Sacred Art Monsignor Manuel Francisco Pardal »» Castle - It was the Arabs who founded the castle in the tenth century with the purpose of controlling a long silted up river port. Behind its towers, round and square, the castle still displays a huge cistern in the shape of a cube, covered by a dome. Natureza In the surroundings of Marmelete, the geological diversity is evident with the appearance of outcrops of nepheline syenite, a characteristic feature of the Serra de Monchique In the region of Aljezur, the coastal cliffs dominate the landscape. These geological formations are composed of many types of rocks, belongs to the natural heritage, inserted in the Natural Park of Southwest Alentejo and Costa Vicentina. The vegetation is very diverse along the path, predominance by Cistus and Heather, which share the habitat with Strawberry Trees, Cork Oak Trees and some Pine Trees. In some areas, such as outside Marmelete, the natural vegetation has been replaced by eucalyptus. Locais de descanso e apoio ao longo do percurso Rest and snack areas along the walk Alojamento · Accommodation Marmelete »» Casa África Tel. +351 925 622 372 Email: [email protected] »» Centro de acolhimento de Marmelete Tel. +351 282 912 871 / +351 968 702 240 Email: [email protected] Aljezur »» Marked walking routes · PR 6 MCQ - Percurso Pedestre de Marmelete (8,4km) »» Amazigh Aljezur Hostel Tel. +351 282 997 502 / +351 917 998 182 Email: [email protected] »» Carpe Vita - Casas-Retiro de Aljezur Tel. +351 282 995 029 Email: [email protected] »» Casa de Hóspedes “A Lareira” Tel. +351 282 998 440 Email: [email protected] »» Parque de Campismo do Serrão*** Tel. +351 282 990 220 Email: [email protected] »» Vicentina Aparthotel Tel. +351 282 990 030 Email: [email protected] Cultural Events Restauração · Restaurants »» Feast of Santo António (3rd weekend of July) »» Annual Fair (1st sunday of September) »» Chestnut Festivity (1st saturday of November) »» Snack-bar Restaurante "Luz" - Largo Coronel Artur Moreira Tel. +351 282 955 244 »» Café Restaurante "Sol da Serra" Tel. +351 282 955 102 »» Casa de Pasto "O Tita" - Estrada Nacional 267 Tel. +351 916 532 517 Hand Craft Aljezur »» Wicker basketry »» Blankets, rugs, rag bags, lace »» Works in copper, ceramic and clay Leisure Marmelete Aljezur »» Municipal Holiday (29th of August) »» Annual Fair (last sunday of September) »» Sweet Potato Festival (December) 156 Ligação · Link 5 > Marmelete Aljezur 5 Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo desta ligação, apenas no início e no final. Cafe available only at the beginning and at the end in this sector. Marmelete Aljezur Existe uma oferta diversificada de restaurantes. There is a wide variety of Restaurants. Ligação · Link 5 > Marmelete Aljezur 157 Percursos Complementares Complementary Paths 158 159 Ver mapa View map PR9 CTM Descrição do Itinerário Percurso Pedestre “Mina e Albufeira” Localização Região do Algarve, Concelho de Castro Marim, Freguesia de Odeleite. Location Algarve region, Municipality of Castro Marim, Civil Parish of Odeleite. Acessos (De carro) Pela Estrada Nacional 125, seguir pelo IC 27 que segue em direção a Mértola. Seguir pela Estrada Municipal 505 em direção a Furnazinhas. Access (By car) By the National Road 125, follow by the IC 27 following toward Mértola. Follow the Municipal Road 505 towards to Furnazinhas. Ponto de partida e de chegada Starting and arrival point Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Centro das Furnazinhas Center of Furnazinhas N37°21’46.69’’ W7°34’28.80’’ 7,7km Algo difícil Somewhat difficult 2h–3h 231m Altitude Mínima Minimum altitude Cerro Pelado Altitude Máxima Maximum altitude Ribeira de Odeleite 60m Subida acumulada Accumulated climb 266m Descida acumulada Accumulated descent 258m Disponibilidade de água Water Availability No início e no final At the beginning and at the end Mercearias locais Groceries No início e no final At the beginning and at the end PR9 CTM O percurso inicia-se no centro das Furnazinhas, junto ao largo principal. Daqui segue pelas ruas estreitas, com casas bem arranjadas e caiadas, em direção ao caminho antigo, ladeado de muros de pedra, até à estrada em direção aos Fortes, junto ao parque de merendas. Aqui vira à esquerda e logo a seguir à direita, para um caminho que segue em direção à Albufeira de Odeleite. Passa junto à Mina das Furnazinhas (poço e escombreiras da antiga mina de cobre) e segue depois até um cruzamento onde poderá visitar, à esquerda, a galeria da mina e depois seguir para a direita em direção à Albufeira. No cruzamento seguinte, descida à esquerda para a ribeira de Odeleite para depois subir pelo mesmo caminho até ao cruzamento. Para a direita, subida até ao Cerro Pelado a 231m de altitude. Toma-se o caminho do marco geodésico em direção às Furnazinhas novamente. O que pode ver? »» Portela do Malhão - O termo “portela” significa uma espécie de “porta” imaginária, depois de efetuar uma subida é como se visse à sua frente “uma porta ou uma janela“ que o transporta para uma paisagem completamente diferente! Neste caso, a vista é para as Vertentes de Odeleite. Em direção à Portela do Malhão irá percorrer o caminho murado de acesso às Furnazinhas, sobre afloramentos de estratos inclinados, constituindo um lajeado natural. »» Eiras - Surgem na periferia das Furnazinhas, em situação exposta aos ventos. Construções circulares, geralmente tratadas de forma cuidada, pela sua função nobre: local de separação do grão (cereal, tremoço, grão) da palha ou ramo. »» Barranco das Minas - Deve o seu nome à mina localizada perto do monte e por onde passa junto. A distância do barranco até à Ribeira de Odeleite, onde vai confluir, é muito curta, daí que nestes barrancos não se registem as “barrancadas” (nome atribuído ao fenómeno que ocorre em tempo de forte chuva aumentando de uma forma rápida e drástica o caudal do barranco, tornando-o por vezes perigoso) como nos barrancos que confluem para a Foupana. »» Mina das Furnazinhas - É conhecida localmente como a mina das Caieiras. Caieras significa uma encosta onde não cresce nenhuma vegetação. Era aqui que o minério ficava exposto após a lavagem, a ação da água sobre o minério levou à acidificação dos solos o que impede o crescimento de qualquer tipo de vegetação. Embora hoje já não se encontre em laboração foi reativada no século XIX. Podem ser vistos o poço da mina e as escombreiras desta antiga mina de cobre. De salientar as peque- PR9 ctm > Percurso Pedestre “Mina e Albufeira” 161 nas ocorrências de mineralizações de sais de cobre, com especial enfâse para a malaquite (verde) e mais raramente a azurite (azul). »» Galeria da Mina - A entrada para a galeria, que comunicava com o poço da mina, encontra-se parcialmente obstruída. Foi aberto um túnel na encosta para desviar o barranco da área de trabalho, ou seja da circulação e lavagem do minério. »» Albufeira de Odeleite - Contacto com o plano de água que cobre uma área de 720 hectares. Zona de forte meandrização, de onde resultam curvas sinuosas e escarpas abruptas. Na margem direita da antiga ribeira encontrava-se um moinho de água, o Moinho Novo, que justifica os caminhos confluentes. »» Curral da Pedra - Local onde existiu uma necrópole, testemunhado pela população. Na área das Furnazinhas há referencias a outras necrópoles pré-históricas, associadas a zonas mineiras. »» Marco Geodésico do Cerro Pelado - Do ponto mais alto da zona (231m) pode observar-se a Cumeada, as Vertentes de Odeleite, Albufeira de Odeleite e as Terras da bacia hidrográfica da Foupana. »» Cumeada - Termo bastante usado, que corresponde à superfície alta, alongada, que define o “eixo” que separa as bacias hidrográficas. Route Description The path starts at the center of Furnazinhas, near the main square. From here follows the narrow streets with houses arranged and well whitewash, towards the old path, lined with stone walls, up the road toward Fortes, near the picnic area. Here turn left and immediately turn right onto a path leading towards Albufeira de Odeleite. Pass by the Mine of Furnazinhas (the well of the mine and the mining waste of the old copper mine) and then follows to an intersection where you can visit on the left, the mine gallery and then move to the right towards Albufeira. At the next intersection, descent at left for the Odeleite small river for climb by the same path to the crossroads. To the right, climb up to Cerro Pelado at an altitude of 231m. Take the path to the geodesic landmark towards the Furnazinhas again. »» Threshing-floor - Appear in the periphery of Furnazinhas in exposed to the wind situation. Circular constructions usually treated to careful way, for your noble function: place of separation the grain (corn, lupine, grain) of the straw or branch. »» Ravine of the Mines - Their name comes to the mine located near the small village and who pass close. The distance of the ravine to the Ribeira de Odeleite, where will converge, is very short, so in those ravines is not occur "barrancadas" (name given to the phenomenon that occurs in heavy rain time increasing quickly and dramatically the wadi flow, making it sometimes dangerous) as in the ravines that converge to Foupana. »» Furnazinhas' Mine - It is known locally as the mine of Caieiras. Caieras means a slope where do not grows vegetation. Was where the ore was exposed after washing, the action of water on the ore led to acidification of the soil and prevents the growth of any type of vegetation. While we do not is already in operation was reactivated in the nineteenth century. Can be seen the mine well and mining waste of this ancient copper mine. Note the small occurrences of mineralization of copper salts, with special emphasis to the malachite (green) and more rarely azurite (blue). »» Mine's Gallery - The entrance to the gallery, which communicated with the mine well, is partially obstructed. Was open a tunnel on the slope to deflect the ravine of the work area, for the circulation of people and ore washing. »» Albufeira de Odeleite - Contact with the waterbody that covers an area of 720 hectares. Strong meanderization zone, where results sinuous curves and abrupt slopes. On the right bank of the old small river stood a water mill, the New Mill, which justifies the confluent paths. »» Corral of the Stone - Place where was existed a necropolis who is witnessed by the population. In the area of Furnazinhas there are references to others prehistoric necropolis associated at mining areas. »» Cerro do Pelado's Geodesic Landmark - From the highest point of the area (231m) can be observed the Cumeada, the Slopes of Odeleite, Odeleite Lagoon and the Lands of the hydrographic basin of Foupana. »» Cumeada - Term often used, which corresponds to the high surface, elongated, which defines the "axis" that separates the hydrographic basins. PR9 CTM What can you see? »» Portela do Malhão - The term "portela" means a kind of imaginary "door", after made a climb is as if you saw in front of you "a door or a window" to transports you to a completely different landscape! In this case, the view is to the Slopes of Odeleite. Toward Portela do Malhão will go the walled way of access to the Furnazinhas on outcrops of inclined stratum, forming a paved natural. 162 PR9 ctm > Percurso Pedestre “Mina e Albufeira” PR9 ctm > Percurso Pedestre “Mina e Albufeira” 163 Ver mapa View map PR10 CTM Descrição do Itinerário Percurso Pedestre “Barrancos” Localização: Algarve, Concelho de Castro Marim, Freguesia de Odeleite. Location: Algarve, Municipality of Castro Marim, Civil Parish of Odeleite. Acessos (De carro): Pela Estrada Nacional 125, seguir pelo IC 27 que segue em direção a Mértola. Seguir pela Estrada Municipal 505 em direção a Furnazinhas. Access (By car): By the National Road 125, follow by the IC 27 following toward Mértola. Follow the Municipal Road 505 towards to Furnazinhas. Ponto de partida e de chegada Starting and arrival point Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Antiga Escola Primária Old Elementary School N37°21’48.92’’ W7°34’36.20’’ 7,8km Algo difícil · Somewhat difficult Duração (aprox.) 2h–3h Altitude Mínima Minimum altitude 197m Duration (approx.) Altitude Máxima 60m Maximum altitude Barranco da Maria Galega Subida acumulada Accumulated climb 239m Descida acumulada Accumulated descent 237m Disponibilidade de água e Mercearias Water and Groceries Availability PR10 CTM Saindo da antiga escola primária das Furnazinhas tome a estrada asfaltada em direção a Malfrades, e siga pelo caminho à direita em direção ao Moinho Branco. O percurso faz-se, inicialmente, ao longo das margens do Barranco da Balsa que irá atravessar algumas vezes durante o percurso. Passando por outros barrancos, depressa encontrará o Barranco da Maria Galega, o principal afluente da Ribeira da Foupana. Sobe-se à Cortelha para se apreciar a paisagem e desce-se depois para se atravessar de novo o Barranco da Maria Galega. Passa-se ao lado de uma admirável escarpa, chegando depois à Barragem da Chã de Lavajo. Mais à frente o percurso coincide cerca de 1km com a GR 13 - Via Algarviana, uma grande rota, e chegando à estrada asfaltada voltam a divergir, seguindo em frente. Acompanha o Barranco do Monte até Furnazinhas, passando por algumas hortas. Junto à Cooperativa das Furnazinhas e ao poço, toma-se o caminho da esquerda que o leva de volta em direção à estrada asfalta e à escola primária. No início do percurso At the beginning of the path ATENÇÃO: Em época de chuvas alguns dos barrancos poderão ter caudal elevado, sendo difícil o seu atravessamento. Antes de iniciar o percurso, por favor informe-se com a população local. Attention: In the rainy season some of the streams may have high flow rate, who make the crossing difficult. Before you begin the path, please inquire with the local population. PR10 ctm > Percurso Pedestre “Barrancos” 165 O que pode ver? »» Portela das Soudes - O termo “portela” significa uma espécie de “porta” imaginária, depois de efetuar uma subida é como se visse à sua frente “uma porta ou uma janela“ que o transporta para uma paisagem completamente diferente! Neste caso, a Portela das Soudes é um ponto de vista para o conjunto do monte e a transição para a paisagem envolvente, as Terras da Bacia Hidrográfica da Foupana. »» Piçarreira - Nome dado ao afloramento de xistos finos, como o que vai encontrar. É aqui que pode encontrar as “piçarras”, um termo muito utilizado na vizinha Espanha. As piçarras, que não são mais que xistos, eram utilizadas antigamente para escrever noutras pedras como se fosse um lápis. »» Poço do Barranco da Balsa - Poço de utilidade pública. Era aqui que os habitantes antes de chegarem ao monte com os seus animais aproveitavam para lhes dar de beber e que as mulheres do monte aproveitavam para lavar roupa nas pedras de lavadeiras. »» Barranco da Balsa - É formado através da junção das águas de escorrência da zona envolvente. Este barranco conflui posteriormente para o Barranco da Maria Galega. O seu regime torrencial e o processo de meandrização chegaram a destruir o caminho, por isso num troço de 350 metros, o percurso faz-se ao longo das margens do barranco. Durante o percurso, irá atravessá-lo várias vezes. Destaque para a sua morfologia e a vegetação associada que lhe conferem identidade. »» Ressalto - Os barrancos encaixam-se nos cerros, a maior resistência de uma laje à erosão originou um ressalto de quase 6 metros de altura, formando uma queda de água nas estações húmidas. »» Barranco da Maria Galega - É o principal afluente da Ribeira da Foupana nesta zona, é um barranco de grande caudal e com vegetação marginal bastante desenvolvida. Nos períodos de grande precipitação, podem ocorrer cheias bruscas e muito rápidas que são apelidadas de “barrancadas”, que podem mesmo torná-lo intransponível. É este barranco que acaba por fazer a transição com o concelho de Alcoutim, e só voltará a caminhar no concelho de Castro Marim quando voltar a atravessar novamente este barranco. »» Cortelha - Os aspetos caraterísticos das ribeiras são aqui marcantes, desde a morfologia até à vegetação marginal. No alto encontra-se um conjunto arquitetónico de interesse, pela qualidade de construção e pelas funções múltiplas concentradas (eira, curral, palheiro, casa de habitação). É também um ponto privilegiado para vistas panorâmicas. »» Escarpa - Do lado esquerdo do caminho encontra-se uma impressionante escarpa, de beleza ímpar, descendo abruptamente para a Maria Galega. 166 PR10 ctm > Percurso Pedestre “Barrancos” »» Barragem da Chã de Lavajo - Para além dos barrancos e ribeiras, também estas pequenas barragens constituem habitats húmidos interessantes. »» Barranco do Monte - O seu nome advém de se formar no Monte das Furnazinhas. Se olhar atentamente verificará que como Furnazinhas se encontra num ponto mais baixo, todas as encostas que se avistam desde o monte e que se encontram a cotas mais elevadas são drenadas para este barranco. O caminho acompanha o barranco, junto ao leito ou pelas encostas íngremes e pedregosas. Surgem associados ao barranco as cercas com hortas, pequenos poços, vinhas e uma ou outra árvore de fruto. PR10 CTM Route Description Leaving the old elementary school of Furnazinhas take the paved road toward Malfrades, and follow the path to the right towards the White Mill. The path, initially, comes along the Barranco da Balsa who will cross a few times along the path. Passing by other streams, quickly find the Barranco da Maria Galega, the main tributary of the Ribeira da Foupana. Rise to the Cortelha to enjoy the landscape and come down for cross again the Barranco da Maria Galega. Pass close to an admirable escarpment, arriving after the Chã de Lavajo dam. Later, the path coincides about 1km with GR 13 - Via Algarviana, a long distance path, and reaching the paved road come back to diverge again, moving forward. Following the Barranco do Monte to Furnazinhas, going through some kitchens gardens. Near the Furnazinhas Cooperative and the water well, becomes the left path that leads back towards the paved road and the elementary school. What can you see? »» Portela das Soudes - The term "portela" means a kind of imaginary "door", after made a climb is as if you saw in front of you "a door or a window" to transports you to a completely different landscape! In this case, the Portela of Soudes is a point of view to the whole village and the transition to the surrounding landscape, the Lands of the hydrographic basin of Foupana. »» Piçarreira - Name given to the outcrop of thin schist, as you will find. Is in this spot where you can find "Picarras", a term widely used in neighbor Spain. The Picarras, which are no more than schist, were formerly used to write in other stones like a pencil. »» Barranco da Balsa Well - This well is for public utility. It was here where the people before arrived at the small village with their animals took to give them water to drink and the women of the small village took the opportunity to wash clothes in washerwomen stones. PR10 ctm > Percurso Pedestre “Barrancos” 167 »» Barranco da Balsa - It is formed by combining the water runoff of the surrounding area. This ravine is converging later to the Barranco da Maria Galega. Your torrential regime and the meanderization process destroyed the way, so a section of 350 meters, the path is made along the margins of the ravine. Along the path you will cross it several times. Emphasis for their morphology and the vegetation associated that give it identity. »» Ressalto - The ravines fit into the hills, the greater resistance of a slab to the erosion led to a rebound of almost 6m height, forming a waterfall in wet periods. »» Barranco da Maria Galega - It is the main tributary of the Ribeira da Foupana in this area, is a ravine with a large flow rut and well developed marginal vegetation. In periods of high rainfall, there may be sudden and very rapid floods that are called "barrancadas" which may even make it impassable. Is this ravine that ends up making the transition to the Alcoutim municipality, and only return to walk in Castro Marim municipality the next time you go through this ravine again. »» Cortelha - The characteristic aspects of the streams are striking here, from morphology to marginal vegetation. At the top you can find an architectural set of interest, by the quality of construction and the multiple functions concentrated (threshing-floor, corral, haystack, housing). It is also a special point for panoramic views. »» Escarpment - On the left side of the path is an impressive escarpment, of unparalleled beauty, down abruptly to Maria Galega. »» "Chã de Lavajo" Dam - Beyond the ravines and streams, also these small dams are interesting wetland habitats. »» Barranco do Monte - Its name comes because he formed at Furnazinhas small village (“monte” means small village). If you look carefully you will see that as Furnazinhas is located in a low point, all slopes that can be seen from the small village and are at higher quotas are drained for this ravine. The path follows the ravine, at the riverhead or the steep and rocky slopes. Appear linked to the ravine the fences with gardens, small water wells, vineyards and occasional fruit tree. 168 PR10 ctm > Percurso Pedestre “Barrancos” PR10 CTM PR10 ctm > Percurso Pedestre “Barrancos” 169 Ver mapa View map PR1 slv Descrição do Itinerário Percurso Pedestre Cultural de São Bartolomeu de Messines Localização: Algarve, Concelho de Silves, Freguesia de S. B. de Messines. Location: Algarve, Municipality of Silves, Civil Parish of S. B. de Messines. Acessos (De carro): Pela Estrada Nacional 125, na direção da Guia, tomar o desvio para o Itinerário Complementar 1 (IC 1) em direção a Ourique e seguir as indicações para São Bartolomeu de Messines. Acessos (De comboio): Parar na estação de São Bartolomeu de Messines, que se situa a oeste da vila. Access (By car): National Road 125, in the direction of Guia, take the detour for IC 1 towards Ourique and follow the signs to São Bartolomeu de Messines. Access (By train): Stop at the São Bartolomeu de Messines station, which is locat- ed to the west of the village. Ponto de partida e de chegada Starting and arrival point Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Altitude Mínima Minimum altitude Altitude Máxima Junto à Escola Primária Near the elementary school N37°15’21.15’’ W8°16’49.0’’ 12,5km Algo difícil Somewhat difficult 3h–4h 248m Penedo Grande 99,9m Maximum altitude Junto ao Rio Arade · Near to Arade River Subida acumulada Accumulated climb 533m Descida acumulada Accumulated descent 374m Disponibilidade de água e Mercearias Water and Groceries Availability No início do percurso At the beginning of the path PR1 slv O percurso tem início junto à escola primária prosseguindo por um caminho estreito em direção ao cerro do Penedo Grande, local onde emergem significativos afloramentos de “grés de Silves”. Alcançado o topo do cerro, volta-se à vila e o percurso segue paralelo à linha de caminho ferro, até à Ribeira do Gavião e Ribeira do Arade. Passada a barragem do Funcho e o sítio das Passadeiras, retoma-se o caminho na direção dos Abrutiais e, mais à frente, por um caminho de terra batida, no Cerro da Agulha, sobe-se uma encosta rica em biodiversidade, passa-se pelo bairro do Furadouro e continua-se pelas ruas estreitas e frescas da vila de Messines, até ao início do percurso. O que pode ver? Património Religioso »» Igreja Matriz de São Bartolomeu de Messines - Construída no século XVI sofreu alterações significativas no início do século XVIII pelo que ostenta elementos arquitetónicos dos estilos manuelino e barroco. Destaca-se, no interior, a talha dourada do altar-mor e as colunas torsas, no exterior, o pórtico de colunas salomónicas e a fachada barroca. »» Ermida de São Sebastião - De construção simples e nave única, terá sido construída no final do século XVIII. Durante a guerra colonial, antes de partirem, os soldados ali se dirigiam para pedir ajuda e proteção. Por isso, esta acabava por ser a última paragem para os que não regressavam com vida. Hoje funciona como capela mortuária. »» Ermida de São Pedro - Dista da vila cerca de 1Km e terá sido construída no século XVIII o que é atestado pelas características arquitetónicas que evidenciam um estilo barroco pleno e pela data inscrita sobre o portal 1861. De nave única conserva uma pia de água benta com características do período manuelino, tratando-se de provável reutilização. »» Ermida de Sant'Ana - Local mítico onde no dia 24 de abril de 1834 ocorreu o célebre combate de Sant'Ana, entre os guerrilheiros do famoso “Remexido” e as tropas liberais. De nave única terá sido construída durante o seculo XVIII ostentando um estilo marcadamente barroco. Ali poderá apreciar o painel de azulejos que retrata a batalha, da autoria de Lília Lopes e disfrutar de fantásticas vistas! Património Cultural »» Gruta do Remexido - Situada no Vale do Barranco, trata-se de um afloramento rochoso calcário constituído por várias galerias onde, supostamente, se terá escondido e permanecido por cerca de dezassete meses, PR1 slv > Percurso Pedestre Cultural de São Bartolomeu de Messines 171 o guerrilheiro Remexido, após a vitória liberal na Guerra Civil entre liberais e miguelistas. »» Casa Museu João de Deus - Inaugurada a 25 de outubro de 1997, com o objetivo de deixar um marco cultural na terra natal do poeta e pedagogo, aqui se pretendeu recriar o ambiente vivido por João de Deus, utilizando objetos da época, muitos deles doados pela população local. Dotado de dois espaços, um composto pela biblioteca, centro de documentação, sala de leitura e hemeroteca e, o espaço museológico, que recria a casa onde o poeta viveu parte da sua vida. »» Monumento a João de Deus - Escultura da autoria de Raul Xavier, produzida em 1963 sobre calcário, retrata e homenageia João de Deus, poeta e pedagogo, autor da célebre “Cartilha Maternal” e o filho mais notável de São Bartolomeu de Messines. »» Museu do Traje e Tradições - Situa-se à entrada da vila e encontra-se instalado numa casa típica do interior algarvio. Ali poderá encontrar peças relacionadas com as tradições populares de São Bartolomeu de Messines, dos finais do século XIX, inícios do século XX, destacando-se trajes do povo, de trabalho e domingueiros e trajes da burguesia abastada que na vila comercializava os tão apreciados frutos secos. São realizadas atividades educativas, com o objetivo de transmitir conhecimentos sobre as tradições orais destas populações, sobretudo às gerações vindouras preservando assim o património imaterial da comunidade. Património Natural »» Penedo Grande - Com 248m, o imponente cerro do Penedo Grande, é considerado o Ex-Libris de São Bartolomeu de Messines, vila que se encontra no sopé da encosta sul, junto à Serra do Caldeirão. Em termos de vegetação deste local, predomina o sobreiro, relembrando que o concelho de Silves foi um dos principais centros corticeiros de Portugal, e alguns arbustos mediterrânicos como o rosmaninho (Lavandula luisieri), a roselha-pequena (Cistus crispus L.), a murta (Myrtus communis), ou o sargaço (Cistus monspeliensis L.). A vista do seu topo é sem dúvida, deslumbrante! »» Sítio das Passadeiras - Local de belas paisagens, situado na albufeira da barragem do Funcho. Possui ótimas condições para a prática de desportos náuticos. »» Rio Arade - Nasce fora do concelho de Silves, contudo, atravessa este concelho de leste para oeste e é alimentado por afluentes como as ribeiras do Gavião, Enxerim e Falacho. Só depois da ribeira do Arade se juntar à ribeira de Odelouca é que ganha o estatuto de Rio, desaguando no Atlântico, em Portimão. Este é sem dúvida um dos rios mais importantes do Algarve, ligando a cidade de Silves, desde a antiguidade, ao comércio com o Atlântico e o Mediterrâneo. As barragens do Arade e do Funcho foram construídas na sua bacia hidrográfica, o que vem reforçar a sua importância ainda nos dias de hoje. 172 PR1 slv > Percurso Pedestre Cultural de São Bartolomeu de Messines »» Barragem do Funcho - Esta barragem foi construída depois da barragem do Arade e ambas têm atualmente como finalidade quase exclusiva, o fornecimento de água para uso agrícola, o que levou à propagação do pomar de citrinos, que deixou de se localizar apenas nos terrenos férteis e planos e passou a existir também nas encostas dos cerros calcários, estruturados em socalcos para esse efeito. As culturas de sequeiro foram sendo substituídas pelas de regadio, permitindo o aparecimento de outras até então inexistentes nesta região, como os arrozais. »» Ribeira do Gavião - Irá atravessar este curso de água ao longo do percurso, que é um dos afluentes do Rio Arade, e que apresenta 12,2km de comprimento. PR1 slv Eventos Culturais São bartolomeu de Messines »» Feira das Velharias (segundo sábado de cada mês) »» Mercado Mensal (quarta segunda-feira de cada mês) »» Festival Cultural João de Deus (março) Route Description The path starts next to the elementary school and up for a narrow path towards the hill of Penedo Grande, site of geological importance, where emerge significant outcrops of “grés de Silves”. Reached the top of the hill, return to the village and the path runs parallel to the railway line until the Gavião small river and the Arade small river. After the Funcho Dam and the Passadeiras site, take up the path toward the Abrutiais and later by a dirt road, in the Cerro da Agulha, rises to a rich biodiversity slope, passing by the Furadouro neighborhood and continues through the narrow and fresh streets of Messines, until the beginning of the path. What can you see? Religious Heritage »» São Bartolomeu de Messines Main Church - Built in the sixteenth century has changed significantly in the early eighteenth century, whereby flaunt architectural elements of the styles Manueline and Baroque. Highlighting, inside, the gold carving of the high altar and the twisted columns, outside, the portico of solomonic columns and the baroque facade. »» São Sebastião Chapel - Of simple construction and single nave, was probably built in the late eighteenth century. During the colonial war, before they left, the soldiers there were going to ask for help and protection. Therefore, this ended up being the last stop for those who did not return alive. Today serves as mortuary chapel. PR1 slv > Percurso Pedestre Cultural de São Bartolomeu de Messines 173 »» São Pedro Chapel - To be distant about 1km from the village and have been built in the eighteenth century as evidenced by the architectural features that reflects a full Baroque style and the date inscribed on the portal - 1861. Of single nave preserves a holy water font with features of the Manueline period, treating of probable reuse. »» Ermida de Sant'Ana - Mythical place where occurred on 24th April of 1834 the famous battle of Sant´Ana, between the guerrillas of the famous "Remexido" and the liberal troops. Of single nave have been built during the eighteenth century flaunting a distinctly Baroque style. There you can enjoy the tile panel depicting the battle, from authorship of Lilia Lopes and enjoy the fantastic views! Cultural Heritage »» Remexido Cave - Located in the Vale do Barranco, there is a rocky limestone outcrop composed by several galleries where, supposedly, Remexido’s guerrilla has been hidden and remained for about seventeen months, after the liberal victory in the Civil War between liberals and miguelistas. »» João de Deus' Museum House - Inaugurated at 25th October of 1997, with the goal to leave a cultural mark in the birthplace of the poet and pedagogist, here the aim is to recreate the ambient experienced by João de Deus, using objects of the time, many of them donated by the local population. Equipped with two spaces, one composed of the library, documentation center, reading room and newspaper library and the museum space that recreates the house where the poet lived part of his life. »» Monument to João de Deus - Sculpture from authorship Raul Xavier, produced in 1963 on limestone, portrait and pay tribute to João de Deus, poet and pedagogist, author of the famous “Cartilha Maternal” and the most remarkable son of São Bartolomeu de Messines. »» Museum of Costume and Traditions - Is situated on the village entrance and is installed in a typical house of the Algarve inland. There can find pieces related to the popular traditions of São Bartolomeu de Messines, from the late nineteenth century, the early twentieth century, highlighting costumes of the people, of working and for Sunday and costumes to the rich bourgeoisie who marketed in the village the so appreciated dried fruits. Educational activities are carried out, with the aim of transferring knowledge about the oral traditions of these people, especially to future generations preserving intangible heritage of the community. main centers of cork of Portugal, and some Mediterranean shrubs such as French Lavender (Lavandula luisieri), Cistus (Cistus crispus L.), Myrtle (Myrtus communis), or Narrow-leaved Cistus (Cistus monspeliensis L.). The view from its top is undoubtedly stunning! »» Passadeiras Place - Local de belas paisagens, situado na albufeira da barragem do Funcho. Possui ótimas condições para a prática de desportos náuticos. »» Arade River - Born out of the Silves municipality, however cross this municipality east to west, and is powered by tributaries such as the small rivers like Gavião, Enxerim and Falacho. Only after the Arade small river join the Odelouca small river wins the statute of River, and will flow into the Atlantic in Portimão. This is undoubtedly one of the most important rivers of the Algarve, connecting the city of Silves, from antiquity, to trade with the Atlantic and the Mediterranean. The dams of the Arade and Funcho were built in its basin, which reinforces its importance even today. »» Funcho Dam - This dam was built after the Arade dam, and both currently have as the almost exclusive purpose, the supply of water for agricultural use, which has led to the spread of citrus groves that have ceased to be located only in the fertile and flat land, and came to exist on the slopes of hills limestones, structured in terraces structured for that purpose. The dryland orchards were replaced by the irrigation crops, allowing the appearance of others who until then did not exist in this region, such as rice fields. »» Gavião small river - Will cross this river along the path, which is a tributary of the Arade River and presenting 12,2km long. PR1 slv Cultural Events São bartolomeu de messines »» Antiques local market (second Saturday of each month) »» Monthly market (fourth Monday of each month) »» João de Deus Cultural Festival (March) Natural Heritage »» Penedo Grande - With 248m, the imposing Cerro do Penedo Grande, With 248m, is considered the Ex-Libris of São Bartolomeu de Messines, village situated at the foot of the southern slope, next to the Serra do Caldeirão. In terms of vegetation at this location predominates Cork Oak Trees , reminding that the municipality of Silves was one of the 174 PR1 slv > Percurso Pedestre Cultural de São Bartolomeu de Messines PR1 slv > Percurso Pedestre Cultural de São Bartolomeu de Messines 175 Ver mapa View map PR1 ptm Descrição do Itinerário Percurso Pedestre “A Rocha Delicada” Localização: Algarve, Concelho de Portimão, Freguesia da Mex. Grande. Location: Algarve, Municipality of Portimão, Civil Parish of Mexilhoeira Grande. Acessos (De carro): Pela Estrada Nacional 125, na direção de Portimão à Mexilhoeira Grande, virar à esquerda para a Estação de Comboios. Acessos (De comboio): Parar na estação de Mexilhoeira Grande. Access (By car): By the National Road 125, in the direction of Portimão to Mexilhoeira Grande, turn left to Train Station. Access (By train): Stop at the Mexilhoeira Grande Train Station. Ponto de partida e de chegada Starting and arrival point Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Altitude Mínima Minimum altitude Altitude Máxima Estação de Comboios da Mexilhoeira Grande Mexilhoeira Grande Train Station N37°9’15.04’’ W8°36’35.32’’ 7,5km Fácil · Easy 2h 0m Ria de Alvor 34m Maximum altitude Cruzinha Subida acumulada Accumulated climb 111m Descida acumulada Accumulated descent 115m Disponibilidade de água Water Availability Mercearias locais Groceries PR1 PTM O percurso inicia-se na estação de comboios da Mexilhoeira Grande seguindo pelo caminho de terra batida junto da linha de caminho-de-ferro. No cruzamento segue em frente, passando junto às casas para depois ter uma vista sobre as salinas e a ribeira de Odiáxere, à direita. Desce até ao sapal e vira à direita contornando-o. Chegando ao cruzamento anterior toma-se o caminho da direita que sobe em direcção à estação de comboios. O que pode ver? Quinta da Rocha A área genericamente denominada Quinta da Rocha é na verdade uma península traçada pela Ribeira de Odiáxere (poente) e pelo Rio Alvor (nascente), que se juntam e dão origem à Ria de Alvor. Na arriba do promontório da Quinta da Rocha, formada por rochas calcárias, podem ser observados fósseis e conchas de bivalves com 23 a 5 milhões de anos (Miocénico). A nível de flora foram identificadas cerca de 400 plantas vasculares, com destaque para algumas espécies de orquídeas, um dos grupos de plantas que mais aficionados reúne. Estuário, Sapal e Salinas A Ria de Alvor é o estuário mais importante do barlavento Algarvio, tem cerca de 350 hectares de bancos de areia, vasa e sapal. As ribeiras de Odiáxere, Arão, Farelo e Torre desaguam na Ria de Alvor formando uma laguna costeira com mais de 2,5 km de comprimento. O estuário é um local onde a água doce de um rio se encontra com a água salgada do mar, criando um gradiente de salinidade que, associado à dinâmica das marés e à presença de nutrientes suporta, por norma, uma grande biodiversidade. Em zonas mais protegidas do estuário, onde a água não apresenta demasiada turbulência, surgem os sapais, considerados das zonas mais produtivas do planeta, por acumularem nutrientes de toda a bacia hidrográfica dos rios e ainda nutrientes trazidos pelas marés. As plantas dos sapais estão adaptadas à extrema salinidade do meio e algumas absorvem e fixam metais pesados, muito tóxicos para outras espécies, conferindo a algumas destas espécies a capacidade de purificar as águas poluídas. O Homem encontrou aqui as condições ótimas para instalar salinas, devido à elevada salinidade das águas. Centro de Estudos e Observação da Natureza Fundado em 1983 pela Associação não-governamental “A Rocha”, este Centro encontra-se localizado na Quinta da Rocha e tem sido responsável por PR1 PTM > Percurso Pedestre "A Rocha Delicada" 177 vários estudos nesta zona húmida, assim como atividades regulares de anilhagem de aves e atividades de educação ambiental com escolas e população. Fauna A Ria de Alvor serve de porto de abrigo para imensas espécies de aves, podendo mesmo ser considerada uma “Estação de Serviço”, tornando-se fundamental para dezenas de espécies em trânsito entre a Europa e África. Enquanto na primavera e verão poderá avistar o pernilongo (Himantopus himantopus) a nidificar, já no inverno o sapal é utilizado por aves que fogem ao frio das latitudes mais elevadas, como o perna-vermelha (Tringa totanus), o borrelho-grande-de-coleira (Charadrius hiaticula), o ostraceiro (Haematopus ostaralagus) ou o flamingo (Phoenicopterus ruber). Uma das espécies que suscita mais interesse é a águia-pesqueira (Pandion haliaetus) que é atraída a este local devido à abundância de alimento existente. Este local serve também de maternidade a numerosas espécies de peixes e moluscos de elevado valor económico para os pescadores locais, como é o caso do choco. Durante a maré baixa poderá ver dezenas de mariscadores curvados sobre a terra escura em busca de moluscos como a amêijoa ou o berbigão. Nos anfíbios destaque para o sapo-corredor (Epidalea calamita), salamandrade-pintas-amarelas (Salamandra salamandra) e o tritão-marmorado (Triturus marmoratus). Estuary, marshes and salt-pans The Ria de Alvor is the most important estuary of the western Algarve, has about 350 hectares of sandbars, silts and saltmarsh. The small rivers Odiáxere, Arão, Farelo and Torre flow into the Alvor estuary forming a coastal lagoon with more than 2,5 kilometers in length. The estuary is a place where the river freshwater meets the salt water of the sea, creating a gradient of salinity, which associated with tidal dynamics and the presence of nutrients, usually supports a great biodiversity. In more protected areas of the estuary, where water does not present have too much turbulence, the marshes arise. Considered the most productive areas of the planet, they accumulate nutrients for the entire river basin of the rivers and even nutrients brought by the tides. The plants of the marshes are adapted to the extreme salinity of the environment and absorb and fix heavy metals that are very toxic to other species, giving to some of these plants the ability to purify polluted waters. Due to high water salinity, Man found here the optimal conditions for installing salt works. PR1 PTM Study and Environmental Interpretation Centre What can you see? Founded in 1983 by the non-governmental Association "A Rocha ", this Center is located in Quinta da Rocha and has been responsible for several studies in this wetland, and also regular activities such as bird ringing and environmental education with schools and population. Fauna - The Ria de Alvor (Alvor estuary) serves as shelter for lots of bird species and may even be considered a "Service Station", becoming fundamental for dozens of species in transit between Europe and Africa. While in spring and summer you may see the Black-winged Stilt (Himantopus himantopus) nesting, in winter the marsh is used by birds that are flying away from the cold from higher latitudes, such as the Redshank (Tringa totanus), the Ringed Plover (Charadrius hiaticula), the Oystercatcher (Haematopus ostaralagus) or Flamingo (Phoenicopterus ruber). One of the species that raises more interest is the Osprey (Pandion haliaetus) that is is attracted to this location because of the food abundance. This site also serves as maternity for numerous species of fish and shellfish with high economic value for local fishermen, as is the case of the cuttlefish. During low tide you can see dozens of men’s curved to catch shellfish on the slime looking for mollusks such as clams or cockles. In amphibians featured for Natterjack Toad (Epidalea calamita), Fire Salamander (Salamandra salamandra) and the Marbled Newt (Triturus marmoratus). Quinta da Rocha Cultural Events Eventos Culturais Mexilhoeira Grande »» Feira Anual (agosto) »» Festival do Berbigão (setembro) Route Description The path starts at the Mexilhoeira Grande train station following the dirt road near the way-rail line. At the intersection keep going straight forward passing along the houses to have a view over the salt marshes and the Odiáxere river, in the right side. Go down to the marsh and turn right passing around it. Arriving at the previous intersection take the right path that climbs up to the train station. The area generally called Quinta da Rocha is actually a peninsula drawn by Odiáxere small river (west) and the Alvor small river (east), that join and give rise to the Ria de Alvor. On the headland cliffs of Quinta da Rocha, formed by limestone rocks, fossils and shells of bivalves with 23 to 5 million years (Miocene) can be observed. In terms of flora around 400 vascular plants were identified, with emphasis for some species of orchids, one of the groups of plants that have more enthusiasts. 178 PR1 PTM > Percurso Pedestre "A Rocha Delicada" Mexilhoeira Grande »» Anual Fair (August) »» Cockle Festival (September) PR1 PTM > Percurso Pedestre "A Rocha Delicada" 179 Ver mapa View map PR2 ptm Descrição do Itinerário Percurso Pedestre “Ao Sabor da Maré” Localização: Algarve, Concelho de Portimão, Freguesia de Alvor. Location: Algarve, Municipality of Portimão, Civil Parish of Alvor. Acessos (De carro): Pela Estrada Nacional 125, seguir em direção a Alvor. Atravessar a localidade e seguir em direção à praia de Alvor. Antes da praia encontrará as Piscinas e o Porto de Pesca. Access (By car): By the National Road 125, head towards Alvor. Cross the locality and head towards the Alvor beach. Before the beach you will find the pools and the Fishing Port. PR2 PTM O percurso tem início no Parque de estacionamento do Porto de Pesca de Alvor, junto à piscina municipal. Daqui segue pelo passadiço existente e vira à direita, contornando a Ria de Alvor até à Ponta do Medo Grande. Aqui o percurso segue pela areia, ao longo da Praia de Alvor, durante cerca de 1km. Deixe a praia nas primeiras escadas que encontrar e siga pelo passadiço sobre as dunas. No final do passadiço siga pelo caminho de terra batida até ao ponto inicial. O que pode ver? Ria de Alvor Altitude Mínima Minimum altitude 0m Das serras de Monchique e Espinhaço de Cão convergem quatro pequenas ribeiras que se juntam formando a Ria de Alvor, que está protegida das investidas do mar por duas línguas de areia, as praias e dunas de Alvor e da Meia-Praia. É o equilíbrio dinâmico presente no cordão dunar de Alvor que permite que no interior se desenvolvam importantes habitats como o sapal e o estuário, que servem de suporte a uma rica e diversa biodiversidade. A integração da Ria de Alvor na Convenção Ramsar (Convenção Internacional sobre Zonas Húmidas) e a sua designação como Sítio de Importância Internacional ao abrigo da Diretiva Habitats são o reconhecimento da importância dos valores naturais presentes. A presença de dois sítios arqueológicos classificados, na Ria de Alvor e nas suas imediações, a necrópole de Alcalar e as ruinas romanas da Abicada, testemunham a importância deste sistema lagunar na fixação humana ao longo dos tempos. Altitude Máxima Maximum altitude 4m Dunas partida e chegada Start and Arrival Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Porto de Pesca de Alvor · Alvor’s Fishing Port N37º07’35,42’’ W8º35’45,14’’ 4,7km Fácil · Easy 1h30 Subida acumulada Accumulated climb 25m Descida acumulada Accumulated descent 31m Disponibilidade de água Water Availability Mercearias locais Groceries Atenção: Evite circular pela duna enquanto estiver a percorrer o percurso. É um ecossistema frágil e ao pisar a vegetação estará a contribuir para a degradação deste habitat que necessita de muito tempo para se formar. Attention: Avoid walking on the dune when doing the trail. It is a fragile ecosys- tem and stepping on vegetation is contributing to the degradation of this habitat that needs much time to form. Os sistemas dunares constituem habitats extremamente frágeis e dinâmicos onde a areia e as plantas se encontram em permanente equilíbrio. Têm uma função protetora da faixa terrestre, contra a erosão e como zona de amortecimento de tempestades e cheias. As dunas formam-se na praia, junto à linha de água, avançando e desenvolvendo-se para o interior. Flora O cardo-marítimo (Erygium maritimum) e feno-das-areias (Elymus fartus) criam as condições para que outras espécies mais complexas, como o narciso-das-areias (Pancratium maritimum) e o estorno (Ammophila arenaria) colonizem, e com o seu sistema radicular complexo, estabilizem e fixem a duna. Fauna »» Aves Nidificantes: Chilreta (Sternula albifrons) e borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus). »» Aves Residentes: Falcão-peneireiro (Falco tinnunculus), cotovia-de PR2 PTM > Percurso Pedestre "Ao Sabor da Maré" 181 -poupa (Galerida cristata), fuinha-dos-juncos (Cisticola juncidis), pintassilgo (Carduelis carduelis), verdilhão (Carduelis chloris) e milheirinha (Serinus serinus). »» Reptéis: Sardão (Timon lepidus) e cobra-rateira (Malpolar monspessulanus). »» Mamíferos: Ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus), coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus) e raposa (Vulpes vulpes). Sapal Os sapais constituem uma zona de transição entre a terra e o mar; ficam cobertos por água salgada durante a preia-mar, e a descoberto durante a maré-vazia, formando uma proteção natural entre o estuário e meio terrestre. Na sua aparente monotonia os sapais constituem habitats altamente produtivos, caraterizados pela lenta deposição de sedimentos e nutrientes, formando um solo fofo e escuro. Aqui crescem as plantas halófitas, resistentes à elevada salinidade presente, abrigando uma grande quantidade de seres vivos, que sustentam complexas relações tróficas. Estas plantas filtram, retêm e degradam nutrientes ou poluentes, demonstrando uma grande capacidade depuradora e melhorando a qualidade da água circundante. Flora »» Submersas por água salgada durante os períodos de preia-mar: Morraça (Spartina maritima) e salicórnia (Salicornia sp.). »» Zonas mais altas, onde a água salgada raramente chega: Juncos (Juncus sp.) e as gramíneas, que dão um outro colorido a estas áreas. »» Zonas intermédias: pútega-do-sapal (Cistanche phylepaea). Fauna »» Aves - Garça-branca (Egretta garzetta), borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus), pilrito-de-peito-preto (Calidris alpina), maçarico-de-bico-direito (Limosa limosa), maçarico-galego (Numenius phaeopus) e perna-vermelha (Tringa totanus). Estuário Sujeito ao regime de marés, o estuário de Alvor constitui o mais importante estuário do barlavento algarvio. É o ciclo das marés que determina o ritmo no estuário. Quando a maré vaza, enquanto os mariscadores mexem nos sedimentos na apanha de berbigão e ameijoa, as aves aquáticas banqueteiam-se com a miríade de pequenos seres vivos que se reproduzem nas areias ou que ficam aprisionados nas pequenas linhas de água que se formam e fluem para o mar. Fauna »» Aves - Nos bancos de areia descansam ou alimentam-se: Pilritos-daspraias (Calidris alba), ostraceiro (Haematopus ostralegus), maçarico-galego (Numenius phaeopus), borrelho-grande-de-coleira (Charadrius hiaticula), borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus), corvo-marinho-de-face-brancas (Phalacrocorax carbo), e várias espécies de gaivotas. 182 PR2 PTM > Percurso Pedestre "Ao Sabor da Maré" »» Aves - Nas zonas com água: Garça-branca-pequena (Egretta garzetta), andorinha-do-mar-anã (Sternula albifrons) (primavera e verão), garajaucomum (Sterna sandvicensis) (outono e inverno). »» Peixes: Sargo (Diplodus sp.), dourada (Sparus aurata), robalo (Dicentrarchus labrax) e linguado (Solea sp.). »» Mamíferos: Lontra (Lutra lutra) (pegadas e dejetos presentes nas margens do estuário). Route Description PR2 PTM The path begins in the car parking of Alvor’s Fishing Port, near the municipal pool. From here follows the existing footpath and turn right, turn round the Ria de Alvor to Ponta do Medo Grande. Here the path follows the sand along Alvor beach for about 1km. Leave the beach in the first stairs you find and follow the footpath over the dunes. At the end of the footpath follow the dirt road to the starting point. What can you see? Ria de Alvor From the mountains of Monchique and Espinhaço de Cão four small streams converge and join to form Ria de Alvor, which is protected from the investees of the sea by the beaches and sand dunes of Alvor and Meia-Praia. It is the dynamic equilibrium present in Alvor dunes that allows the development in the interior, of important habitats such as marshes and the estuary, which support a rich and diverse biodiversity.The integration of Ria de Alvor in the Ramsar Convention (International Convention on Wetlands) and its designation as a Site of International Importance under the Habitats Directive is the recognition of the importance of the present natural values. The presence of two archaeological sites classified in Alvor estuary and its surroundings, the Alcalar necropolis and Roman ruins of Abicada, testify the importance of this lagoon system in human settlement throughout the ages. Dunes The dune systems are extremely fragile and dynamic habitats where sand and the plants are in continuous equilibrium. It has a protective function of the strip of land, against erosion and as buffer zone of storms and floods. The dunes are formed on the beach, near the water line, advancing and developing into the interior. Flora The Sea Holly (Erygium maritimum) and the Sand Couch (Elymus fartus) create the conditions for more complex species such as Sea Daffodil (Pancratium maritimum) and European Beachgrass (Ammophila arenaria) to colonize and, with its complex root system, stabilize and fix the dune. PR2 PTM > Percurso Pedestre "Ao Sabor da Maré" 183 Fauna »» Breeding Birds: Little Tern (Sternula albifrons) and Kentish Plover (Charadrius alexandrinus). »» Resident Birds: Common Kestrel (Falco tinnunculus), Crested Lark (Galerida cristata), Zitting Cisticola (Cisticola juncidis), European Goldfinch (Carduelis carduelis), European Greenfinch (Carduelis chloris) and European Serin (Serinus serinus). »» Reptiles: Ocellated Lizard (Timon lepidus) and Montpellier Snake (Malpolar monspessulanus). »» Mammals: Western European Hedgehog (Erinaceus europaeus), European Rabbit (Oryctolagus cuniculus) and Red fox (Vulpes vulpes). »» Bids - In areas with water: Little Egret (Egretta garzetta), Little Tern (Sternula albifrons) (spring and summer), Sandwich Tern (Sterna sandvicensis) (autumn and winter). »» Fishes: Sargus (Diplodus sp.), Gilt-head Seabream (Sparus aurata), European Seabass (Dicentrarchus labrax) and Sole (Solea sp.). »» Mammals: Otter (Lutra lutra) (footprints and droppings present in the estuary margins). PR2 PTM Marsh The marshes are a transition zone between land and sea; are covered by seawater during high tide and uncovered during the low-tide, forming a natural protection from the estuary and terrestrial environment. In its apparent monotony, marshes are highly productive habitats, characterized by slow deposition of sediment and nutrients, forming a fluffy dark soil. Here grow the halophytes that are resistant to high salinity present, and provide shelter to a large amount of living beings that sustain complex trophic relationships. These plants filter, retain and degrade nutrients or pollutants, showing a large purifying capacity and improving the quality of the surrounding water. Flora »» Submerged by seawater during periods of high tide: Common cord-grass (Spartina maritima) and Glasswort (Salicornia sp.). »» Higher zones where salt water rarely reaches: Rush (Juncus sp.) and grasses, which give a color to these other areas. »» Intermediate zones: Cistanche phylepaea. Fauna »» Birds: Little Egret (Egretta garzetta), Snowy Plover (Charadrius alexandrinus), Dunlin (Calidris alpina), Black-tailed Godwit (Limosa limosa), Whimbrel (Numenius phaeopus) and Common Redshank (Tringa totanus). Estuary Subject to tidal regime, the Alvor estuary is the most important estuary in the Western Algarve. It is the tidal cycle that determines the pace in the estuary. When is low tide, while fisherman stir sediments on clam and cockle fishery, aquatic birds are gorging themselves with a myriad of small living creatures that reproduce in the sand or are trapped in the small streams formed that are flowing to the sea. Fauna »» Birds - Rest or feed on the sand banks: Sanderling (Calidris alba), Oystercatcher (Haematopus ostralegus), Whimbrel (Numenius phaeopus), Ringed Plover (Charadrius hiaticula), Kentish Plover (Charadrius alexandrinus), Cormorant (Phalacrocorax carbo), and various species of gulls. 184 PR2 PTM > Percurso Pedestre "Ao Sabor da Maré" PR2 PTM > Percurso Pedestre "Ao Sabor da Maré" 185 Ver mapa View map PR2 Mcq Descrição do Itinerário Caminho das Caldas - Picota Localização Algarve, Concelho de Monchique, Freguesia de Monchique. Location Algarve, Municipality of Monchique, Civil Parish of Monchique. Acessos (De carro) Pela Estrada Nacional 125, seguir pela Estrada Nacional 266 até às Caldas de Monchique. Access (By car) By the National Road 125, follow by the National Road 266 till the Caldas de Monchique. Ponto de partida e de chegada Starting and arrival point Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Parque de estacionamento Caldas Monchique Caldas de Monchique's car parking N37°17’9.75’’ W8°33’12.53’’ 18km Difícil · Hard 5h 132m Altitude Mínima Minimum altitude Ribeira do Banho Altitude Máxima Maximum altitude Cruzamento Picota · Picota crossroads Subida acumulada Accumulated climb Descida acumulada Accumulated descent Disponibilidade de água Water Availability 702m 1323m 623m PR2 MCQ O percurso tem inicio no parque de estacionamento próximo da Capela das Caldas. Sugerimos que suba até à capela e contemple a envolvente frescura que se faz sentir pela passagem das águas da Ribeira do Lageado. Continue a subida e atravesse a estrada EN266 com cuidado, seguindo em direção ao Miradouro das Caldas. Aí poderá fazer um pequeno desvio para desfrutar da excecional vista panorâmica. De volta ao percurso, irá seguir pela estrada de asfalto até ter de virar para um caminho de terra batida, à esquerda. Continue sempre a subir até encontrar uma outra estrada pavimentada que percorre a vertente sul da Picota, nesse local vire à direita. Siga em frente até à próxima indicação para virar à esquerda. Agora é sempre a subir até ao cimo da serra. Aproveite para desfrutar das admiráveis paisagens naturais. Chegando ao topo da serra, se desejar um pouco mais de aventura, poderá fazer um desvio à direita e subir até ao posto de vigia, no alto da Picota. A partir deste ponto irá interceptar a GR 13 – Via Algarviana, siga sempre em frente, já a descer, pela estrada de terra. Numa descida que promete muita tranquilidade, poderá deparar-se com uma escadaria de socalcos cultivados e famílias de agricultores trabalhando nos campos. Continue a descer mais um pouco, até encontrar a indicação para a esquerda e começar de novo a subir ligeiramente, quase no sítio do Pé da Cruz. Entretanto, passará por alguns campos agrícolas onde ainda se faz sentir a agricultura de subsistência. Agora sim, desça em direção ao sítio do Pé da Cruz, onde poderá reabastecer e retomar as forças para a fase final deste percurso. Prepare-se para um pequeno esforço, subindo até chegar ao sítio do Covão d’Águia. Vire à direita por um caminho de terra e suba mais um pouco. Após cruzar este local, já deve ter iniciado uma pequena descida que o levará de volta às Caldas de Monchique. Continue a descer por um caminho estreito e sinuoso até alcançar a estrada de alcatrão, no sítio da Palmeira, onde deverá virar à direita. Atravesse de novo a estrada EN266 em direção ao Cortês. Siga em frente e vire à esquerda na descida seguinte. Continue até passar uma ponte. Depois, terá de enfrentar a penúltima subida até às Caldas de Monchique. No cruzamento seguinte vire à esquerda. Continue pela estrada de terra batida e faça a última descida até chegar à Ribeira das Caldas. Percorra a ponte e suba até à fábrica de engarrafamento da Água de Monchique. Passe pelo Hotel Termal, pela zona central das Caldas de Monchique e estará de regresso ao parque de estacionamento. Mercearias locais Groceries PR2 MCQ > Caminhio das caldas - picota 187 O que pode ver? Património Natural »» Caldas de Monchique - Esta vila situada no coração da Serra, é conhecida devido à riqueza das suas águas e às suas propriedades curativas. Existem registos de que as Termas das Caldas de Monchique existem desde o tempo da ocupação romana. Aqui podemos encontrar hotéis e restaurantes em edifícios históricos recuperados no meio de vegetação luxuriante. Nesta pacata vila, que parece ter saído de um livro de contos, aproveite para se encantar com a pequena praça envolta em sombras de grandes árvores e o seu parque onde se pode disfrutar de muita sombra, água murmurante, e, sobretudo, da grande tranquilidade que caracteriza este espaço propício a tranquilos passeios e a piqueniques familiares nas mesas de pedra espalhadas por toda a colina. »» Termas de Monchique - Proveniente dos ricos solos da Serra mais alta do Algarve esta água curativa bicarbonatada é sódica e rica em flúor. A Água Termal de Monchique é perfeita para prevenção e curas. Indicada para doenças das vias respiratórias (asma, bronquite, alergias, rinite, sinusite, etc) e afeções músculo-esqueléticas (tensão muscular, tendinites, artrite, artrose, espondilite, espondilose, reumático, deformações da coluna vertebral). Já em 1495 D. João II visitava as termas para tomar banhos e recuperar da sua doença. »» Miradouro das Caldas - Localizado no sítio do Barranco do Banho, perto da entrada das Caldas de Monchique. Aqui é possível avistar as Caldas de Monchique e uma boa parte do caminho histórico do Barranco do Banho. »» Miradouro da Picota - A Picota é o segundo ponto mais alto da Serra de Monchique e do Algarve, situada a 774 m de altitude, onde se encontra uma torre de vigia de fogos florestais, aqui poderá apreciar, em dias sem nevoeiro, uma fantástica vista de 360º sobre uma vasta extensão do litoral algarvio. Património Religioso »» Capela de Santa Teresa (Caldas de Monchique) - Construída em 1940 segundo o projeto do arquiteto Rebello de Andrade, substituindo a ermida que aí existia, tendo a obra sido acompanhada pelo Mestre João Moura. A sua construção foi uma iniciativa da comissão administrativa da estância termal. Com uma excelente integração, aninhada entre a verdura, junto à ribeira do Lageado, na sua construção foi utilizado o sienito da região em toda a sua estrutura. O retábulo em talha dourada consta ter vindo da Basílica da Estrela, em Lisboa. De uma só nave, capela à cabeceira e sacristia à direita. Fachada principal com portal com moldura de cantaria antecedida de um alpendre assente sobre pilares e duas colunas, sendo aberto um óculo no remate da fachada. É de salientar a beleza dos seus painéis de azulejo, datados do século XVIII, que descrevem a 188 PR2 MCQ > Caminhio das caldas - picota vida da Santa Teresa d´Ávila. Ainda nos dias de hoje, esta ermida é muito procurada para a celebração de casamentos, provavelmente devido ao romantismo do seu envolvimento paisagístico! »» Ermida Pé da Cruz - Situada na entrada sul da vila, de acordo com a lápide existente sobre a porta, foi construída em 1680. Dedicada a Nossa Senhora do Pé da Cruz, junto dela, no dia 3 de maio, celebra-se a Festa da Nossa Senhora do Pé da Cruz. Nesta ermida existem as imagens da Nossa Senhora do Pé da Cruz, São José e São João Evangelista. PR2 MCQ Route Description The path starts in the car parking near the Chapel of Caldas. We suggest you go to the chapel and admire the surrounding freshness that is felt by the passage of the waters of Lageado small river. Continue to climb and cross the EN266 road carefully, proceeding toward the viewpoint of Caldas. There you can make a short detour to enjoy the exceptional panoramic views. Back to the path will take the asphalt road until you have to turn to a dirt road on the left. Continue to climb until find another paved road which runs along the southern slope of Picota, in this place turn right. Go straight until the next indication to turn left. Now is always climbing to the mountain top. Take time to enjoy the wonderful natural landscapes. At the top of the mountain, if you want a little more adventurous, you can take a detour to the right and climb to the lookout post at the top of Picota. From this point will intercept the GR 13 - Via Algarviana, go straight ahead, already down, the dirt road. A descent that promises tranquility, you may encounter with a cultivated terraces staircase and family farmers working in the fields. Continue down a little more, until you see a sign to the left and start again to rise slightly, towards the Pé da Cruz site. However, go through some farmland where still subsistence farming felt. Right now, go down towards the Pé da Cruz site, where you can refill and get more strength for the final phase of this path. Get ready for a little effort, climbing till arrive to the Covão d´Águia site. Turn right on a dirt road and climb a little more. After crossing this site, may have started a small descent that will take you back to Caldas de Monchique. Continue down for a narrow and winding road to reach the paved road, in Palmeira site, where you should turn right. Cross again the EN266 road towards the Cortês. Go straight and turn left at the next descent. Continue until you pass a bridge. Then will face the penultimate climb up to Caldas de Monchique. At the next crossing turn left. Continue on the dirt road and make the last descent to reach the Caldas small river. Cover the bridge and climb to the bottling plant of the Monchique Water. Pass the Hotel Thermal, the central area of Caldas de Monchique and will return to the car parking. PR2 MCQ > Caminhio das caldas - picota 189 What can you see? Natural Heritage »» Caldas de Monchique - This village situated in the heart of the mountain, is known because of the wealth of its waters and its healing properties. There are records of the Caldas de Monchique Thermal Baths since Roman occupation. Here you can find hotels and restaurants in restored historical buildings in the middle of lush vegetation. In this quiet village, which seems to have left a book of short stories, take a moment to marvel at the small square shrouded in shadows of large trees and its park where you can enjoy plenty of shade, murmuring water, and above all the great tranquility featuring this space conducive to peaceful walks and family picnics in stone tables scattered across the hill. »» Termas de Monchique - From the rich soils of the highest mountain in the Algarve this healing water is bicarbonated, sodic and high in fluoride. The Thermal Water of Monchique is perfect for prevention and cures. Indicated for airways diseases (asthma, bronchitis, allergies, rhinitis, sinusitis, etc) and musculoskeletal diseases (muscle tension, tendinitis, arthritis, arthrosis, spondylitis, spondylosis, rheumatism, deformations of the spine). Already in 1495, D. João II visited the thermal baths for soaking and recover from your illness. »» Miradouro das Caldas - Is located in Barranco do Banho site, near the entrance of Caldas de Monchique. Here one can see Caldas de Monchique and a good part of the historical path of Barranco do Banho. »» Miradouro da Picota - The Picota is the second highest point of the Serra de Monchique and the Algarve, situated to 774m altitude, where is sited a watchtower of forest fires, here you can enjoy, in no fog days, a fantastic 360° view on the vast expanse of the Algarve coast. »» Ermida Pé da Cruz - Situated in the south of the village entrance, according to the existing tombstone on the door, was built in 1680. Dedicated to Nossa Senhora do Pé da Cruz, close to her, on 3 of May, is celebrated the Nossa Senhora do Pé da Cruz Feast. In this chapel there are the images of Nossa Senhora do Pé da Cruz, São José and São João Evangelista. PR2 MCQ Religious Heritage »» Capela de Santa Teresa (Caldas de Monchique) - Built in 1940 whit the project of the architect Rebello de Andrade, replacing the chapel that existed here, and the work was accompanied by Mestre João Moura. Its construction was an initiative of the administrative committee of thermal baths. With an excellent integration, nestled in greenness, near the Lageado small river, in its construction was used syenite from the region throughout its structure. The altarpiece in gilt carving reported to have come from Basilica da Estrela, in Lisbon. With only one nave, the chapel is sited in front and sacristy at right. Main facade with portal with stone frame preceded by a porch resting on pillars and two columns, and open an oculus in the completion of the facade. It is to emphasize the beauty of your tile panels, dating from the eighteenth century, depicting the life of Santa Teresa d´Ávila. Still today, this chapel is very popular for wedding ceremonies, probably due to the romanticism of your landscape involvement! 190 PR2 MCQ > Caminhio das caldas - picota PR2 MCQ > Caminhio das caldas - picota 191 Ver mapa View map pr3 mcq Descrição do Itinerário Trilho da Fóia Localização Algarve, Concelho de Monchique, Freguesia de Monchique. Location Algarve, Municipality of Monchique, Civil Parish of Monchique. Acessos (De carro) Pela Estrada Nacional 125, seguir pela Estrada Nacional 266 até Monchique. Seguir depois em direção à Fóia pela Estrada Nacional 266-3. Access (By car) By the National Road 125, follow by the National Road 266 till the Monchique. Then follow towards Fóia by the National Road 266-3. Ponto de partida e de chegada Starting and arrival point Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Fóia N37°18’53.11’’ W8°35'44.21’’ 6,5km Algo Difícil Somewhat Hard 2h 617m Altitude Mínima Minimum altitude EN 266-3 Altitude Máxima Maximum altitude Ponto inicial · starting point Subida acumulada Accumulated climb Descida acumulada Accumulated descent 892m 1078m 315m Disponibilidade de água Water Availability Mercearias locais Groceries No início e no final At the beginning and at the end PR3 MCQ O percurso tem início na Fóia onde tem a oportunidade de subir ao Topo do Algarve. Depois, desce-se em direção a nordeste. Passa-se por vários socalcos onde predomina o pastoreio. Desfrute da natureza verdejante e do ar puro que se faz sentir. Irá abandonar o asfalto e a caminhada faz-se agora por caminho de terra batida. Encontrará paisagens compostas por rosmaninho (Lavandula luisiera), urzes (Erica spp), esteva (Cistus ladanifer), e na época de floração a famosa adelfeira (Rhododendron ponticum) e a raríssima rosa-albardeira (Paeonia broteroi). Continuando sempre a descer chegará à estrada EN266, onde deverá seguir com muito cuidado pois a circulação automóvel é constante. Nesta zona poderá fazer uma pausa para reabastecimento de forma a prepararse para a subida de retorno. Volte à direita por uma estrada de calçada, que o levará de volta ao topo da Fóia. Em dias de céu limpo aproveite para comtemplar a vista sobre todo o Algarve e até parte do Alentejo. O que pode ver? Flora A Serra de Monchique, incluída na Rede Natura 2000, é um habitat mediterrânico com forte influência atlântica e com intensa precipitação. Devido a estas condições, toda a zona é extremamente rica do ponto de vista botânico. Perto do cume dos cerros podem ser encontradas espécies raras como o a adelfeira (Rhododendron ponticum L. subsp. baeticum - Boiss. Et Reut. - Hand.-Mazz.), a rosa-albardeira (Paeonia broteroi - Boiss. & Reut.) e a orquídea da espécie Neotinea maculata (Desf.) Stearn. O coberto arbóreo atual é principalmente constituído por sobreiros, pinheiros e grandes plantações de eucalipto para a pasta de papel. O medronheiro também cresce abundantemente entre os sobreiros e os pinheiros. A queda de neve na região algarvia é muito rara e é mais suscetível de ocorrer na Fóia. A última vez que ocorreu neve no litoral algarvio foi em fevereiro de 1954. Na Fóia, diz-se que a neve cai de sete em sete anos. Porém, no lado norte da Fóia a geada é mais frequente, e todos os anos são registados os dias necessários com temperaturas baixas para permitir uma boa produção de maçã. São as características climáticas, nomeadamente as da parte superior da serra, onde a precipitação anual supera o dobro do verificado em boa parte do Algarve, as indutoras das particularidades da sua flora face à restante vegetação da região. Com efeito, essas características atlânticas e subatlânticas, fazem com que a Serra de Monchique corresponda, em certos casos, ao limite sudoeste da distribuição europeia de certas espécies ou agrupamentos de espécies. A comprovar o carácter atlântico da parte superior da PR3 MCQ > Trilho da Fóia 193 Serra de Monchique encontram-se espécies como o tojo molar (Ulex minor Roth.) e a arenária (Arenaria montana L.). De destacar ainda a presença, no sub-bosque dos poucos soutos que restam, da espécie Doronicum plantagineum L., que encontra, em Monchique, o limite meridional da sua distribuição em Portugal e ainda a espécie Senecio lopezii Boiss., endemismo do sudoeste peninsular, mas que, no nosso país, apenas aqui se pode encontrar. Em zonas húmidas, subsiste a Quercus canariensis Willd., carvalho que, em Portugal, apenas cresce de forma espontânea nestas paisagens serranas, sendo por isso designado vulgarmente como carvalho‑de‑Monchique. Fóia É o ponto mais alto do Algarve, com 902 m de altitude. A partir do miradouro, com uma vista privilegiada para sul, é possível vislumbrar os terrenos que se estendem até à linha de costa. Na paisagem destacam-se amontoados pedregosos, designados por caos de blocos, que são estruturas típicas de zonas onde predominam rochas maciças, como os sienitos, os granitos e afins. Socalcos Nos socalcos das encostas, construídos em terrenos inclinados para controlar a erosão provocada pela água da chuva, crescem laranjeiras, cerejeiras, pessegueiros e castanheiros. Estes terraços agrícolas são também zonas de pastoreio de cabras e vacas. Aldelfeira Este endemismo ibérico, porventura o mais notável sobrevivente da Laurisilva que existia no território do continente e que foi praticamente destruída pelas glaciações que caracterizaram o Pleistocénico (era que se iniciou aproximadamente há 2 milhões de anos e terminou há cerca de 10.000 anos) e que, na atualidade, cresce de forma espontânea em pontos localizados da serra de Monchique e da serra do Caramulo, em Portugal, e no Maciço do Aljibe, na Andaluzia espanhola. Dada a sua escassa distribuição geográfica, e o isolamento destas populações, a espécie encontra-se ameaçada. De salientar que existe uma população de Rhododendron ponticum na zona do Cáucaso, junto ao Mar Negro, mas de uma subespécie diferente (subsp. ponticum). No século XVIII, a adelfeira foi introduzida na Irlanda e na Inglaterra, países onde se naturalizou e assumiu o estatuto de espécie invasora de difícil controlo e erradicação. Em Monchique, esta espécie encontra-se em solos com elevado teor de humidade, em ambiente subatlântico. No entanto, no limite inferior da sua distribuição encontram-se elementos mediterrânicos, que ocorrem, por vezes, também como resultado da degradação destes habitats. A adelfeira contém alcalóides venenosos para o gado e, por isso, em Monchique, diz-se ser indicada como ingrediente principal para a confeção do “chá das sogras”. É tema de uma canção popular de Monchique. 194 PR3 MCQ > Trilho da Fóia Route Description PR3 MCQ The path starts at Fóia where you have the opportunity to climb to the Top of the Algarve. Then go down in direction at northeast. It goes through several terraces where predominant the grazing. Enjoy the verdant nature and the fresh air that is felt. Will leave the asphalt and the walk is done now in dirt road. Will find landscapes composed of Lavender (Lavandula luisiera), Heather (Erica spp), Gum Cistus (Cistus ladanifer), and during the flowering season the famous Common Rhododendron (Rhododendron ponticum) and the very rare Western Iberian Peony (Paeonia broteroi). Continuing always down you will find the EN266 road, where you should follow very carefully because car traffic is constant. In this area you can take a break for refueling in order to prepare the climb for the return. Turn right by a cobbled road which will take you back to the top of Fóia. In a clear day enjoy for contemplating the view over all the Algarve and even part of the Alentejo. What can you see? Flora The Serra de Monchique, included in the Nature 2000, is a Mediterranean habitat strongly influenced by the Atlantic, with heavy rainfall. Thanks to these conditions, the whole area has an immense botanical wealth. Rare species can be found near the hilltops, such as the Common Rhododendron (Rhododendron ponticum ssp baeticum), the Western Iberian Peony (Paeonia broteroi) and the Neotinea maculata orchid species. At the present day tree cover mainly consists of oaks cork, pines and large eucalyptus plantations for pulp. Strawberry trees also grow abundantly among the oaks cork and pines. Snowfall in the Algarve is very rare, and when it does occur snow is most likely on Fóia. The last time it snowed on the Algarve coastline was in February 1954. On Fóia, it is said that it snows every seven years. Frost is much more common on the northern side of Fóia, and every year there are enough low temperature days to allow a good apple harvest. On the mountaintops, the annual rainfall is more than double the amount recorded in much of the Algarve. The altitude, cold and humidity have resulted in a flora that is quite distinct from the vegetation in the rest of the region. The Atlantic and Sub-Atlantic characteristics make the Serra de Monchique the south-west limit of many European species and specie associations. The Atlantic character of the higher regions of Serra de Monchique can be seen in the existence of species such as the Dwarf Gorse (Ulex minor Roth.) and the Mountain Sandwort (Arenaria montana L.). The presence of Plantain-leaved Leopard's-bane (Doronicum plantagineum L.) in the understory of the few remaining chestnut groves is also noteworthy. Monchique is the southernmost point in Portugal where this flower can be found. Similarly, the flower, Senecio lopezii Boiss, endemic to the PR3 MCQ > Trilho da Fóia 195 southwest of the Iberian Peninsula, can only be found in this particular area of Portugal. Oak trees of the species Quercus canariensis Willd still survive in humid areas, but in Portugal they only grow spontaneously in these mountainous landscapes. They are commonly known as the Monchique Oak. Fóia It is the highest point in the Algarve, with 902 m of altitude. From the viewpoint, with a privileged view to the south, it is possible to glimpse the land stretching down to the coastline. In the Fóia landscape there are several tors, marked topographic features constituted by heaps of leftover smooth rounded blocks of unweathered nepheline syenite. Tors can typically be found wherever solid, massive rocks like syenite, granite and other similar rocks dominate the landscape. PR3 MCQ Terraced hillsides In the terraced hillsides, built on slopes to control erosion caused by rainwater, grow orange trees, cherry trees, peach trees and chestnut trees. These agricultural terraces are also grazing areas of goats and cows. Common Rhododendron This Iberian endemic species, perhaps the most remarkable survivor of the Laurissilva Forest on the continent, which was almost completely destroyed by the glaciations of the Pleistocene (a period that started almost 2 million years ago and ended about 10.000 years ago) and that, at present, grow spontaneously in the Serra de Monchique and in the Serra de Caramulo, as well as on the Maciço de Aljibe in Andalusia, Spain. Due to its poor distribution and the isolation of the remaining populations, the rhododendron is an endangered species in its native habitat. There is a separate population in the Caucus, but it belongs to a different subspecies (subsp. ponticum). In the eighteenth century, the rhododendron was introduced to England and Ireland, countries it naturalized and, It is now considered an invasive species that is difficult control and to eradicate. In Monchique, this species can be found only in humid soils with a sub-Atlantic climate. However, at lower elevations Mediterranean species have occupied degraded areas. The rhododendron contains alkaloids poisonous to cattle. In Monchique, the plant is famous for being the main ingredient in “mother-inlaw’s tea”, the subject of a local popular song. 196 PR3 MCQ > Trilho da Fóia PR3 MCQ > Trilho da Fóia 197 Ver mapa View map pr4 mcq Descrição do Itinerário Trilho dos Moinhos Localização Algarve, Concelho de Monchique, Freguesia de Monchique. Location Algarve, Municipality of Monchique, Civil Parish of Monchique. Acessos (De carro) Pela Estrada Nacional 125, seguir pela Estrada Nacional 266 Monchique. Access (By car) By the National Road 125, follow by the National Road 266 till Monchique. Ponto de partida e de chegada Starting and arrival point Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Largos dos Chorões · Chorões Square N37°19’04.72’’ W8°33’23.54’’ 10,3km Algo Difícil · Somewhat Hard 3h 617m Altitude Mínima Minimum altitude EN 266-3 Altitude Máxima Maximum altitude Mercado de Monchique · Monchique's Market 436m Subida acumulada Accumulated climb 496m Descida acumulada Accumulated descent 496m Disponibilidade de água Water Availability No início e no final At the beginning and at the end Mercearias locais Groceries No início e no final At the beginning and at the end PR4 MCQ O percurso tem início no centro da vila de Monchique, no Largo dos Chorões. Siga as indicações em direção à Galeria de Santo António. Suba as escadinhas da Travessa do Revez e siga pela Câmara Municipal em direção ao Peso, passando por Mata-Porcas. Aqui entra na densa vegetação avistando um moinho de vento antigo, já sem uso, se olhar em direção a nordeste pode avistar outro moinho de vento. Continue a descer até ao Barranco dos Pisões, atravessando a Ribeira de Seixe onde poderá visitar o Moinho do Poucochinho e um plátano centenário, classificado como árvore monumental. De volta em direção ao centro de Monchique suba pela serra desfrutando de um clima natural e muito fresco. Siga sempre a estrada de asfalto e desça até encontrar um grande povoamento de castanheiros. Chegando ao sítio da Portela das Eiras siga as indicações em direção ao Convento de Nossa Senhora do Desterro, onde poderá parar e comtemplar a maravilhosa vista para o centro da vila. Desça de regresso ao ponto inicial onde encontra ainda alguns fontanários e um moinho de água sem utilização, na zona do Pomar Velho. E finalize o percurso no centro da Vila. O que pode ver? Património Histórico »» Moinho do Poucochinho - Localizado no Barranco dos Pisões, este moinho de água, é assim chamado por influência do nome do antigo proprietário. O Moinho foi construído com a função de retirar a gordura e dar consistência aos tecidos produzidos pelas tecedeiras. Para isso utilizava o pisão (engenho primitivo com um enorme martelo de madeira que a água levanta e faz cair sobre o tecido) preparavam a lã, tornando a ribeira turva, e daí o seu nome alternativo Ribeira da Tinta Negra. Aos indivíduos que trabalhavam neste ofício dava-se o nome de Pisões. O Moinho do Poucochinho foi posteriormente convertido para a moagem de cereais e recentemente recuperado pela Junta de Freguesia de Monchique, munido de mobiliário da época. Atualmente labora apenas com objetivos didáticos e de animação turística. Aqui existe também um Parque de Merendas que apela a uma pausa. Este magnífico local, oferece a frescura das copas verdes das árvores, a água da ribeira, uma fonte de água potável, todos os ingredientes perfeitos para restabelecer energias. »» Convento de Nossa Senhora do Desterro - Segundo a lenda, a criação deste convento franciscano deve-se ao cumprimento de uma promessa, feita por dois navegantes que se achavam em perigo no alto mar que caso se salvassem, construiriam uma igreja no primeiro lugar de terra PR4 MCQ > Trilho dos moinhos 199 que avistassem. O que se sabe ao certo é que o Convento de Nossa Senhora do Desterro foi fundado em 1631 por Pero da Silva, “O Mole”, mais tarde vice-rei da índia. São as armas do fundador que estão gravadas sobre o arco da entrada. O Convento e os frades que aí viveram por mais de dois séculos deixaram uma marca forte da vivência e no imaginário da população de Monchique. As ruínas do Convento erguemse num lugar muito aprazível, rodeado de arvoredo, de onde se desfruta um belo panorama sobre a vila e arredores. A imagem de Nossa Senhora do Desterro, orago do Convento, encontra-se atualmente na Ermida de São Sebastião, em Monchique. Património Natural Ribeira de Seixe A Ribeira de Seixe nasce no concelho de Monchique e desagua no oceano Atlântico, perto de Odeceixe, no concelho de Aljezur. Numa parte significativa do seu percurso, delimita a fronteira entre o Algarve e o Alentejo. O Barranco dos Pisões é um dos seus maiores afluentes. Árvores Monumentais Monchique possui um elevado número de árvores monumentais, algumas classificadas, outras em processo de classificação. Neste percurso poderá apreciar cinco destes imponentes exemplares. Caso tenha tempo e interesse, desafiamo-lo a conhecer a Rota das Árvores Monumentais que existe no município de Monchique e assim ficará a conhecer mais algumas árvores de interesse. »» Araucária (Quinta da Vila) - Situada num pequeno terraço do Parque Municipal, esta árvore classificada, de grande porte e 36,5 m de altura, avista-se de toda a Vila de Monchique, constituindo um marco na paisagem e uma referência na memória local. Tem grande beleza e valor paisagístico. Diz-se que esta Araucária-de-norfolk (Araucaria heterophylla (Salisbury) Franco) foi plantada para celebrar um casamento. Em meados do século passado, e para demonstrar a sua coragem e ser bem visto pelas raparigas da vila, um jovem escalou a árvore para recolher a ponta (flecha) e regressou são e salvo com a ponta da árvore para mostrar a sua destreza. A árvore sobreviveu a estes danos e agora é possível ver, a partir do Miradouro do Largo de São Sebastião, as duas pontas de crescimento que a árvore criou. »» Araucária (Quinta do Viador) - Facilmente avistará esta árvore monumental classificada, uma Araucária-de-norfolk (Araucaria heterophylla (Salisbury) Franco), com cerca de 150 anos e 44m de altura. Esta árvore constitui um marco na paisagem, uma referência na memória histórica de Monchique. Este é o maior exemplar de araucária existente na vila. Esta árvore foi plantada pela família Pacheco para celebrar o nascimento de um filho. Aprecie ainda um dos tanques públicos para lavar roupa, que existe na 200 PR4 MCQ > Trilho dos moinhos entrada da Quinta do Viador, recebe água da nascente e continua a ser utilizado até aos dias de hoje. »» Plátano (Barranco dos Pisões) - Este plátano classificado (Platanus orientalis L. var. acerifolia Aiton) é um verdadeiro monumento vivo, com cerca de 150 anos e 41 m de altura. Aprecie o seu imponente porte com longas pernadas, copa de grande diâmetro, densa e frondosa que lhe oferece excelente sombra. »» Magnólia de Santa Catarina (Convento) - Considerada a mais alta da sua espécie em Portugal, esta magnólia (Magnolia grandiflora L.) de 27m de altura e com cerca de 200 anos, encontra-se próxima das ruínas do Convento de Nossa Senhora do Desterro. Porém, esta árvore já não é acessível ao público. Em 2011, perdeu todas as suas folhas e encontrase sob vigia e tratamento para facilitar a sua recuperação. No jardim do Colégio de Santa Catarina, há um exemplar, supostamente descendente desta Magnólia, semeado no seu jardim, agora demolido. Podem ainda ser encontrados outros espécimes na entrada do Lar da Misericórdia na Rua de Calouste Gulbenkian e na Quinta Grande, Cruz de Madeiros. PR4 MCQ Route Description The path starts in the center of the village of Monchique, at Largo dos Chorões. Follow the signs towards to Santo António Gallery. Go up the stairs of the Travessa do Revez and follow the Municipal Council towards the Peso, through Mata-Porcas. Here enters into the dense vegetation spotting an old windmill, now unused, if you look toward northeast you can overlook another windmill. Continue down to the Barranco dos Pisões, crossing the Seixe small river where you can visit the Poucochinho watermill and a centenary Plane Tree, classified as monumental tree. Back toward the center of Monchique climb the mountain enjoying a natural and very cool climate. Always follow the asphalt road and scroll down to find a large population of chestnut trees. Arriving at the Portela das Eiras site follow the signs towards the Nossa Senhora do Desterro Convent, where you can stop and contemplate the wonderful views of the center of the village. Go down, back to the starting point where even find some fountains and a watermill unused, in the Pomar Velho area. And finalize the path again in the village centre. What can you see? Historic Heritage »» Poucochinho Watermill - Located in Barranco dos Pisões, this watermill, is so named because of the influence of the former owner's name. The mill was built with the purpose of removing the fat and give consistency to the tissues produced by weavers. Wool was prepared at the fulleries (primitives mills with PR4 MCQ > Trilho dos moinhos 201 a huge wooden hammer, raised by the water and dropped onto the cloth) and the river would become murky, hence the alternative name of “Ribeira da Tinta Negra” (Black Ink River). Individuals working in this office gave the name of “Pisões”. The Poucochinho watermill was later converted for grinding cereals and recently restored by the Monchique Parish Council, provided with furniture the era. Currently works only with educational goals and tourist activities. Here there is also a Picnic Park calling for a break. This magnificent site, offers the freshness of green treetops, the water of the small river, a fountain of potable water, all the perfect ingredients to restore energy. »» "Nossa Senhora do Desterro" Convent - According to the legend, the creation of this Franciscan convent due to the fulfillment of a promise made by two sailors who were in danger on the high seas that case were saved, would build a church at the first place of land they saw. What is known for certain is that the Nossa Senhora do Desterro Convent was founded in 1631 by Pero da Silva, "O Mole", later Viceroy of India. Are the weapons of the founder that are engraved on the entrance arch. The Convent and the friars who lived there for more than two centuries have left a strong brand experience and the imagination of the population of Monchique. Convent ruins stand in a very pleasant place, surrounded by trees, where you can enjoy excellent views over the village and surrounding area. The image of Nossa Senhora do Desterro, patron saint of the Convent, is currently in the São Sebastião Chapel, in Monchique. »» Norfolk Araucária (Quinta do Viador) - Easily will sight this monumental tree classified, the Norfolk Araucaria (Araucaria heterophylla (Salisbury) Franco), with about 150 years and 44m high. This tree is a landmark in the landscape, a reference in the historical memory of Monchique. This is the largest Norfolk Araucaria in the village. This tree was planted by the Pacheco family to celebrate their son’s birth. Enjoy yet a public washhouse, there exist at the entrance to the Quinta do Viador, that is fed with spring water and is still in use. »» London Plane (Barranco dos Pisões) - This classified London Plane (Platanus orientalis L. var. acerifolia Aiton) is a true monument alive with about 150 years and 41 m high. Enjoy its imposing size with long branches, treetop with large diameter, dense and leafy that offers excellent shade. »» Magnolia at Santa Catarina (Convent) - This magnolia (Magnolia grandiflora L.) is considered the tallest tree of its species in Portugal with 27m high and about 200 years, can be found close to the ruins of the convent “Nossa Senhora do Desterro. However, this tree is no longer accessible to the public. In 2011 the tree lost all its leaves and it is now being monitored whilst it receives the necessary treatment for its recovery. In the school gardens of the now demolished “Colégio da Santa Catarina”, there is supposedly a descendant of this tree. There are others to be found at the entrance of the Lar da Misericórdia on Rua de Calouste Gulbenkian and in the Quinta Grande in Cruz de Madeiros. PR4 MCQ Natural Heritage Seixe small river The Seixe small river born in Monchique municipality and flows into the Atlantic Ocean near to Odeceixe in Aljezur municipality. In significant part of his journey, marks the border between the Algarve and the Alentejo. The Barranco of Pisões is one of its major tributaries. Monumental Trees Monchique has a high number of monumental trees, some classified, and others in the classification process. In this path you can enjoy five of these impressive exemplars. If you have time and interest, challenge you to know the Route of the Monumental Trees that exists in the Monchique Municipality and so will learn a few more trees of interest. »» Norfolk Araucária (Quinta da Vila) - Located in a small terrace of the Municipal Park, this classified tree, large and 36,5 m high, may be seen for the entire village of Monchique, is a landmark in the landscape and in local memory. It is extremely beautiful and of high heritage value. It is said that this Norfolk Araucaria (Araucaria heterophylla (Salisbury) Franco) was planted to celebrate a wedding. In the mid twentieth century, a young boy wanted to prove his courage and skill to the local girls and so climbed up the tree, cut off the growing tip, and returned safe and sound. The tree survived at the damage and the two tips that subsequently grew can now be seen from the viewpoint in the Largo de São Sebastião. 202 PR4 MCQ > Trilho dos moinhos PR4 MCQ > Trilho dos moinhos 203 Ver mapa View map pr5 mcq Descrição do Itinerário Percurso Pedestre das Cascatas Localização Algarve, Concelho de Monchique, Freguesia de Monchique. Location Algarve, Municipality of Monchique, Civil Parish of Monchique. Acessos (De carro) Pela Estrada Nacional 125, seguir pela Estrada Nacional 266 até Monchique. Seguir depois em direção à Fóia pela Estrada Nacional 266-3. Access (By car) By the National Road 125, follow by the National Road 266 till the Monchique. Then follow towards Fóia by the National Road 266-3. Ponto de partida e de chegada Starting and arrival point Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Fóia N37°18’53.11’’ W8°35’44.2’’ 17km Difícil · Hard 5h 442m Altitude Mínima Minimum altitude Ribeira do Chilrão, EN106 7 Altitude Máxima Maximum altitude Ponto inicial · Starting point 897m Subida acumulada Accumulated climb 709m Descida acumulada Accumulated descent 717m Disponibilidade de água Water Availability No início e no final At the beginning and at the end Mercearias locais Groceries No início e no final At the beginning and at the end PR4 MCQ O percurso inicia-se junto ao Centro Museológico da Fóia. Daqui segue para Este, pela estrada asfaltada e desvia depois para a esquerda, descendo pelo caminho antigo para a Fóia, em direção à cascata do Penedo do Buraco, passando por castanheiros. Caminha-se um pouco pela estrada e ao cimo segue-se pelo caminho à direita passando pelo Barranco do Preto e Cimalhadas, tendo uma bonita vista panorâmica para Norte. Alcança-se de novo a estrada, junto à Cruz da Fóia, com vista para o Penedo do Buraco e toma-se um caminho de terra batida à direita, descendo em direção à cascata do Chilrão. Local para descanso, pois a seguir o percurso sobe em direção à cascata do Barbelote e pequena povoação que lhe dá nome. Sobe-se por um trilho rasgado na rocha e ao cimo a vista que se deixa atrás é fantástica. Atravessam-se socalcos antigos onde a pastorícia ainda está presente e chega-se de novo, pelo mesmo caminho que se percorreu anteriormente, ao Penedo do Buraco, onde encontra também a GR13 – Via Algarviana. Segue-se por um trilho estreito junto à barragem e sobe-se até à Fóia, ao ponto inicial deste percurso. O que pode ver? Património Natural »» Geologia - É na Serra de Monchique que podemos encontrar o ponto mais alto do Algarve, a Fóia, com 902 m de altura, onde se inicia este percurso. São afloramentos de sienitos nefelínicos que formam a Serra de Monchique, e associados à altitude diferenciam esta zona no contexto da região algarvia. O relevo é bastante sinuoso e apresenta vários vales e barrancos profundos, ricos em linhas de água cobertas de galerias ripícolas. »» Flora - A Serra de Monchique está incluída na Rede Natura 2000. Este é um habitat mediterrânico com forte influência atlântica e com a mais elevada precipitação média da região. Desta forma, constitui um “ilha” pedológica e climática, permitindo uma zona extremamente rica do ponto de vista botânico. Originalmente o coberto vegetal arbóreo era constituído pelo carvalho-de-monchique (Quercus canariensis) e a carvalhiça (Quercus lusitanica). Atualmente encontram-se principalmente sobreiros (Quercus suber), pinheiros, medronheiros (Arbutus unedo) que crescem abundantemente entre eles, e grandes plantações de eucaliptos para produção de pasta de papel. Junto a várias aldeias ainda se encontram pequenas hortas de subsistência. É nesta região que se podem ainda encontrar algumas espécies raras e endemismos, nomeadamente o carvalho-demonchique (Quercus canariensis), a adelfeira ou rododendro (Rhododendron ponticum), endémica do oeste da Península Ibérica, a orquídea rara PR5 MCQ > Percurso pedestre das Cascatas 205 da espécie Neotinea maculata e a rosa-albardeira (Paeonia broteroi) que cresce em lugares pedregosos e sombrios do barrocal e de Monchique. »» Mamíferos: Ao longo do percurso a vegetação é muto diversa albergando também uma diversidade de animais, de onde se destacam: a raposa (Vulpes vulpes), o javali (Sus scrofa), a geneta (Genetta genetta) e o saca-rabos (Herpestes ichneumon). »» Aves: Podem observar-se durante todo o ano: a escrevedeira (Emberiza cirlus), a cia (Emberiza cia), a toutinegra-do-mato (Sylvia undata), peto-real (Picus viridis), o chapim-de-poupa (Lophophanes cristatus) e a estrelinha -real (Regulus ignicapilla). As aves de rapina que podem avistar-se são: a águia-perdigueira (Aquila fasciata), a águia-real (Aquila chrysaetos) e durante a primavera e outono a águia-cobreira (Circaetus gallicus). »» Anfíbios: Em zonas húmidas e nas proximidades com ribeiras e barrancos pode avistar-se: a salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra), o sapo-parteiro-ibérico (Alytes cisternasii) e o sapinhos-deverrugas-verdes (Pelodytes spp.). »» Répteis: Nas zonas pedregosas pode encontrar: a cobra-de-escada (Elaphe scalaris), a cobra-rateira (Malpolon monspessulanus) e a osga-comum (Tarentola mauritanica). As Cascatas »» Cascata do Penedo do Buraco - De regime temporário, encontra-se a 650 metros de altitude, na vertente nordeste da Fóia, entre soutos e socalcos cultivados. O seu encanto deve-se ao facto de estar situada num penedo praticamente inacessível, colocado a descoberto pela erosão, tornando-se no refúgio privilegiado para a nidificação de algumas espécies de aves. »» Cascata do Chilrão - Tem origem numa área de predominância de rochas corneanas (rocha de cor escura, aspeto maciço e dureza elevada), formando uma das “cabeceiras” da Ribeira da Cerca, que percorre toda a região oeste do concelho de Monchique, até desaguar na praia da Amoreira, em Aljezur.Junto ao Caminho Municipal 1067 existe um parque de merendas onde é possível apreciar calmamente toda a beleza da queda de água. »» Cascata do Barbelote - Esta é uma das cascatas mais bonitas do concelho de Monchique, devido em grande parte ao seu contexto geológico muito particular. A sua bacia ocorre numa zona fraturada, e os amontoados pedregosos que sobressaem da paisagem e se denominam de caos de blocos, localizados a montante, contribuem imenso para esta beleza. Localizada junto a um antigo povoado com o mesmo nome, a cascata do Barbelote é, pela dimensão do desnível e pelo volume do caudal, a mais imponente das três cascatas visitadas durante este percurso. Este é talvez um dos maiores tesouros da Serra de Monchique. 206 PR5 MCQ > Percurso pedestre das Cascatas Artesanato »» Cadeira de tesoura (inspirada no mobiliário romano) »» Colheres de madeira »» Cestaria de cana e vime »» Cerâmica, olaria e tecelagem Route Description PR4 MCQ The path begins near the Museologic Center of Fóia. From here it goes to East, by paved road and diverts then to the left, down the old road to Fóia toward the Penedo do Buraco waterfall, passing through Chestnut Trees. Walk a little in the road and at the top follows the path at the right passing through the Barranco do Preto and Cimalhadas, with a beautiful panoramic view to the North. Reaches again the road next to the Cruz da Fóia, overlooking the Penedo do Buraco and goes by the dirt road at the right side, down towards the Chilrão waterfall. Place to rest, because then the path rises towards the Barbelote waterfall and small place of the same name. Rises by a torn path on the rock and at the top the view that leaves behind is fantastic. Ancient terraces are crossed where herding is still present, and comes again, at the same path that walk previously, to the Penedo do Buraco, where you will also find the GR13 - Via Algarviana. Follow by a narrow path along the dam and climbs up to Fóia, the starting point of this path. What can you see? Natural Heritage »» Geologia - It is in the Serra de Monchique that we can find the highest point of the Algarve, Fóia, with 902 m high, where begins this path. Are outcrops of nepheline syenite that form the Serra de Monchique, and associated at the altitude differentiating this area in the context of the Algarve region. The relief is very sinuous and has several valleys and deep ravines, rich in streams covered of riparian galleries. »» Flora - The Serra de Monchique is included in Natura 2000. This is a Mediterranean habitat with strong Atlantic influence and with the highest average rainfall in the region. Thus, it is a pedological and climate "island", allowing an extremely rich area from a botanic point of view. Originally the arboreal vegetation consisted of the Monchique Oak (Quercus canariensis) and the Gall-oaks (Quercus lusitanica). Currently are mainly Cork Oak (Quercus suber), pine trees, Strawberry-tree (Arbutus unedo) that grow abundantly between them, and large plantations of eucalyptus for production of paste paper. Near at several villages are still small gardens of sub- PR5 MCQ > Percurso pedestre das Cascatas 207 sistence. It is in this region that can still find some rare and endemic species, including the Common Rhododendron (Rhododendron ponticum), endemic to the West of the Iberian Peninsula, the rare orchid Neotinea maculata specie and the Western Iberian Peony (Paeonia broteroi) growing in stony and dark places of barrocal and Monchique. »» Mammals: Along the path the vegetation is very diverse shelter also to a diversity of animals, which are: the Red fox (Vulpes vulpes), the Wild Boar (Sus scrofa), the Common Genet (Genetta genetta) and the Eyptian Mongoose (Herpestes ichneumon). »» Birds: Can be observed along the year: the Cirl Bunting (Emberiza cirlus), the »» Rock Bunting (Emberiza cia), the Dartford Warbler (Sylvia undata), the Eurasian Green Woodpecker (Picus viridis), the Crested Tit (Lophophanes cristatus) and the Firecrest (Regulus ignicapilla). The raptors that can sight are: the Bonelli's Eagle (Aquila fasciata), the Golden Eagle (Aquila chrysaetos) and during the spring and autumn the Short-toed Snake-eagle (Circaetus gallicus). »» Amphibians: In wetlands and nearby streams can sight: the Fire Salamander (Salamandra salamandra), the Iberian Midwife Toad (Alytes cisternasii) and the Parsley Frog (Pelodytes spp.). »» Reptiles: In rocky areas can find: the Ladder Snake (Elaphe scalaris), the Montpellier Snake (Malpolon monspessulanus) and the Moorish Gecko (Tarentola mauritanica). Hand Craft »» Scissor chair (inspired by Roman furniture) »» Wooden Spoons »» Cane and wicker basketry »» Ceramics, pottery and weaving PR4 MCQ The Waterfalls »» Penedo do Buraco Waterfall - It is a seasonal waterfall, located at 650 meters of altitude, in the northeastern slope of Fóia, between chestnut groves and cultivated terraces. Its charm is due to the fact that it is located in a practically inaccessible cliff, laid bare by erosion, becoming the privileged refuge for nesting of some bird species. »» Chilrão Waterfall - Has origin in an area of prevalence of hornfels rocks (dark-toned rock, solid and quite hard), forming one of the "heads" of Cerca small river, running through the western part of the municipality of Monchique and flowing into the Amoreira beach, in Aljezur. Next to the 1067 Municipal Road there is a picnic area where you can enjoy quietly the beauty of this waterfall. »» Barbelote Waterfall - This is one of the most beautiful waterfalls in the Monchique municipality, due in large part to its very particular geological context. Its basin occurs in a fractured zone, and the heaps of the leftover smooth rounded blocks projecting from the landscape, located upstream, contribute greatly to this beauty. Located next to an ancient small place with the same name, the Barbelote waterfall is, for the size of the unevenness and the volume flow, the most imposing of the three waterfalls visited during this path. This is perhaps one of the greatest treasures of the Serra de Monchique. 208 PR5 MCQ > Percurso pedestre das Cascatas PR5 MCQ > Percurso pedestre das Cascatas 209 Ver mapa View map pr6 mcq Descrição do Itinerário Percurso Pedestre de Marmelete Localização: Algarve, Concelho de Monchique, Freguesia de Marmelete. Location: Algarve, Municipality of Monchique, Civil Parish of Marmelete. Acessos (De carro): Pela Estrada Nacional 125, seguir pela EN 266 em dire- ção a Monchique. Seguir depois em direção a Marmelete pela EN 267 Access (By car): Road 125, follow by the National Road 266 towards Monchique. Then follow towards Marmelete by the National Road 267. Ponto de partida e de chegada Starting and arrival point Igreja de Marmelete · Church of Marmelete N37°18’33.73’’ W8°39'59.90’’ Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level 8,4km Algo Difícil · Somewhat Hard Duração (aprox.) Duration (approx.) 2h30–3h 354m Altitude Mínima Minimum altitude Barranco do Passil Altitude Máxima Maximum altitude Miradouro dos Picos · Viewpoint of Picos 565m Subida acumulada Accumulated climb 344m Descida acumulada Accumulated descent 339m Disponibilidade de água Water Availability No início e no final At the beginning and at the end Mercearias locais Groceries No início e no final At the beginning and at the end Atenção: Irá encontrar ao lado do caminho colmeias, tenha cuidado! PR6 MCQ O percurso inicia-se próximo da igreja de Marmelete e segue pela rua Francisco Furtado, juntamente com a GR 13 - Via Algarviana, e a ligação 5 – Marmelete a Aljezur. Mais à frente desvia para a direita, divergindo da GR 13, em direção à EN 267 e ao Centro de Dia de Marmelete. Atravessa a estrada e no outro lado toma um passeio em calçada entre pequenas hortas, chegando à Capela de Santo António. Toma-se agora o caminho da esquerda, passando por entre sobreiros mostrando que a cortiça ainda é um rendimento local. Atravessa-se o Monte de Santo António e o Covão, na presença de castanheiros, e caminha-se ao lado do Barranco do Passil observando a vegetação ripícola verdejante. Sobe-se depois entre um eucaliptal em direção ao miradouro dos Picos, onde vale a pena uma paragem para desfrutar da vista panorâmica sobre o litoral. Desce-se depois em direção a Marmelete, ao ponto inicial. O que pode ver? Património Religioso »» Capela de Santo António - Trata-se de uma edificação dos finais do século XVIII e diz-se que terá sido construída no local onde o Santo António apareceu a um pastor, salvando o seu rebanho de lobos. No interior encontra-se uma imagem deste santo, do século XVII, que sai em procissão no terceiro domingo de junho. »» Igreja da Nossa Senhora da Encarnação - Remonta, segundo documentos da Torre do Tombo, aos princípios do século XVII. Ao longo dos anos foi sofrendo algumas obras e a última intervenção deu-lhe um aspeto mais moderno, tendo-se perdido alguns traços arquitetónicos que a caracterizavam. »» A Santinha - Monumento dedicado à Nossa Senhora da Boa Viagem, localizado à saída de Marmelete, junto à EN 267 em direção a Monchique, junto ao parque de merendas. Património Cultural »» Fontanário - Situado na Rua Francisco Furtado, foi recentemente recuperado, servindo de Fonte para abastecimento. »» Fonte Velha ou Fonte dos Namorados - O seu curioso nome advém de ser ali que os namorados se encontravam ao domingo à tarde, depois da missa. Localizado na Travessa da Fonte, é o fontanário mais antigo de Marmelete, datado de 1926, cuja água provém de uma mina. Attention: Will find beside the path bee-hives, be careful! PR6 MCQ > Percurso pedestre de marmelte 211 Património Natural »» Flora: O coberto vegetal é constituído sobretudo por: estevas e urzes que partilham o habitat com medronheiros, sobreiros e alguns pinheiros. Na segunda metade do percurso a paisagem altera-se e são os eucaliptos que passam a dominar. »» Fauna: Bastante diversificada, poderá ver alguns mamíferos ou os seus vestígios (dejetos ou pegadas por exemplo), tais como: javalis, ginetas, saca-rabos ou coelhos. Na avifauna destacam-se: a águia-cobreira (Circaetus gallicus) existente por toda a serra e alguns passeriformes tais como o cartaxo-comum (Saxicola torquatus) ou a felosinha-ibérica (Phylloscopus ibericus). Gastronomia São muitos os atrativos gastronómicos de Marmelete. Há que destacar os famosos enchidos, feitos de forma tradicional, tais como: chouriça, morcela, morcela de farinha ou farinheira e bucho, acompanhados pelo magnífico pão feito em fornos de lenha. A Aguardente de Medronho é a bebida alcoólica mais famosa da Serra de Monchique, e na freguesia de Marmelete poderá encontrar algumas destilarias deste verdadeiro néctar! Devido à importância desta bebida, foi construída a “Casa do Medronho”, junto ao edifício da Junta de Freguesia de Marmelete. A melosa produzida apenas na Serra da Monchique, também é bastante apreciada, de aspeto licoroso, é elaborada à base de aguardente de medronho e mel. Também o mel é um produto típico, feito à base da flor do rosmaninho, medronheiro, esteva, etc. Associado a este produto estão os favos de mel, a água mel e alguma doçaria tradicional como o bolo de mel ou o pudim de mel. Aproveite e prove alguns dos pratos mais típicos: »» Feijão com arroz, morcela e bucho »» Assado de porco no forno »» Favas com toucinho frito »» Assadura »» Milhos »» Cabidela »» Galo de Molho Se visitar Marmelete no mês de maio pergunte pelo famoso bolo de Maio ou bolo do tacho. Artesanato »» Trabalhos em vime ou verga, tais como cestos, canastras, adornos para garrafas, etc. »» Colheres de madeira 212 PR6 MCQ > Percurso pedestre de marmelte Route Description PR6 MCQ The path starts near to the Main Church of Marmelete and follow the street Francisco Furtado, together with the GR 13 - Via Algarviana, and the Link 5 Marmelete to Aljezur. Later deflect to the right diverging from the GR 13 towards the EN 267 and the Elderly Day Care of Marmelete. Cross the road and on the other side takes a ride on the sidewalk between small kitchens gardens, arriving at Santo António Chapel. Takes now the left path, passing through Cork Oaks Trees showing that cork is still a local income. Cross the Monte de Santo António and Covão in the presence of chestnut trees, and walks to the side of the Barranco do Passil watching the verdant riparian vegetation. Rises up after between a grove of eucalyptus toward the viewpoint of Picos, where it is worth a stop to enjoy the panoramic view of the coast. It falls then toward Marmelete, to the starting point. What can you see? Religious Heritage »» Chapel of Santo António - It is a building of the late eighteenth century and is said to have been built on the site where Santo António appeared to a shepherd, saving his flock of wolves. Inside is a picture of this saint of the seventeenth century, which is carried in procession on the third Sunday of June. »» Church of Nossa Senhora da Encarnação - It dates back, according to documents of Torre do Tombo, to the early seventeenth century. Over the years, the church has undergone some works and the last intervention gave it a more modern aspect, having lost some architectural traits that characterized self. »» A Santinha - Monument dedicated to Nossa Senhora da Boa Viagem located to the exit of Marmelete, close to the EN 267 towards Monchique, next to the picnic area. Cultural Heritage »» Foutain - Located at Francisco Furtado Street, was recently restored and serves as fountain for supply. »» Old Foutain or Lovers Foutain - Its curious name comes because was there who the lovers met at Sunday afternoon, after the mass. Located in Travessa da Fonte, is the oldest fountain of Marmelete, dating from 1926, whose water comes from a mine. PR6 MCQ > Percurso pedestre de marmelte 213 Natural Heritage »» Flora: The vegetation is mainly composed of: cistus and heather that share the habitat with strawberry-trees, cork oak trees and some pines. In the second half of the path the landscape alters and are the eucalyptus trees that start to dominate. »» Fauna: Very diverse, you can see some mammals or their vestiges (excrement or footprints for example), such as Wild Boar, Genets, Egyptian Mongooses or Rabbits. In birds featured for: the Short-toed Eagle (Circaetus gallicus) existing in all the mountain and some passerines such as the Common Stonechat (Saxicola torquatus) or the Iberian Chiffchaff (Phylloscopus ibericus). PR6 MCQ Gastronomy Are many the gastronomic attractions of Marmelete. Feature for the famous sausage, made in a traditional way, such as smoked pork sausage, black pudding, black pudding flour or farinheira (pork sausage made of flour and spices) and bucho (pork craw, meat and spices), accompanied by the magnificent bread made in wood ovens. The medronho is the most famous alcoholic drink of the Serra de Monchique, and in the civil parish of Marmelete you can find some distilleries of this true nectar! Because of the importance of this drink, was built the "House of Arbutus", next to the building of Marmelete Parish Council. The melosa only produced in the Serra de Monchique, is also much appreciated, with a liqueur aspect, is elaborated with medronho and honey. Also honey is a typical product, made with flower base like the rosemary, arbutus, rock rose, etc. Associated with this product are the honeycomb, honey water and some traditional sweets such as honey cake or honey pudding. Enjoy for taste some of the most typical dishes: »» Beans with rice, black pudding and drawn »» Pork roast in the oven »» Broad beans with fried bacon »» "Assadura" (Grilled pork meat cut into small pieces with olive oil, garlic, parsley and vinegar) »» Corns »» "Cabidela" (fowl giblets and blood stew) »» Cock of sauce If you visit Marmelete in May ask for the famous Bolo de Maio (May Cake) or the Bolo do Tacho (Cake Pan). Hand Craft »» Wickework or rattan, such as baskets, hampers, bottle ornaments, etc. »» Wooden spoons 214 PR6 MCQ > Percurso pedestre de marmelte PR6 MCQ > Percurso pedestre de marmelte 215 Ver mapa View map pr1 lgs Descrição do Itinerário Percurso Pedestre "Pedra do Galo" Localização: Algarve, Concelho de Lagos, União de Freguesias de Bensafrim e Barão de São João. Location: Algarve, Municipality of Lagos, Civil Parish of Bensafrim and Barão de São João. Acessos (De carro): Desde a cidade de Lagos (rotunda do Estádio Municipal), segue-se no sentido de Bensafrim. À saída das Portelas, toma-se à esquerda a EM 531-1 sentido Barão de São João, passando pelo sítio do Monte Judeu. Seguir em direção a Sagres e depois de entrar em Barão de São João deverá seguir as placas que indicam a Mata Nacional. Access (By car): Since the city of Lagos (roundabout of the Municipal Stadium), it follows towards Bensafrim. At the exit of Portelas, becomes at the left the municipal road 531-1 for the Barão de São João way, through the site of the Monte Judeu. Follow towards Sagres and after coming in Barão de São João should follow the signs to the National Forest. Ponto de partida e de chegada Starting and arrival point Extensão Extension Grau de Dificuldade Difficulty level Duração (aprox.) Duration (approx.) Cruzamento Mata Nacional de B. S. João B. S. João National Forest Crossroad N37° 8’22.98’’ W8°46’46.9’’ 8,4km Fácil · Easy 1h30 106m Altitude Mínima Minimum altitude Ponto inicial · Starting Point Altitude Máxima Maximum altitude Menir da Pedra do Galo · Pedra do Galo Menhir 193m Subida acumulada Accumulated climb 137m Descida acumulada Accumulated descent 148m Disponibilidade de água e Mercearias Water and Groceries Availability PR1 lgs O percurso tem início no cruzamento da povoação, junto à fonte, e segue em direção à Mata Nacional de Barão de São João, logo depois da última casa da povoação. Daqui segue para Norte, para a Mata, em direção à Casa do Guarda e ao Parque de Merendas. Contorna-se o Parque de Merendas, pela direita, e continua-se o trajeto. Mais à frente, vira-se para a direita, para uma subida, que nos leva junto dos moinhos eólicos, a uma altitude mais elevada, passando por charcos temporários. Ao cimo, toma-se o caminho da direita, que vai coincidir com a GR13 - Via Algarviana. Antes do Marco Geodésico deixa-se esta Grande Rota, para se ir visitar o Menir da Pedra do Galo, que fica à esquerda. Daqui avista-se a Serra de Monchique e a Fóia (ponto mais alto do Algarve, com 902m de altitude), que torna este desvio ainda mais agradável. No Menir, volta-se para trás, e segue-se, agora, pelo caminho em frente, que o levará de volta até ao ponto inicial. O que pode ver? Barão de São João Integrado na União das Freguesias de Bensafrim e Barão de São João, esta é uma das mais típicas povoações rurais do concelho de Lagos. Aqui, a encantadora arquitetura tradicional de casas térreas com telhados de uma ou duas águas, a barra colorida a contornar as portas e as janelas, as típicas chaminés algarvias, recordação da herança mourisca, são detalhes que não passam despercebidos nem aos mais desatentos. Em Barão de São João, é obrigatória a visita à Mata Nacional de Barão de São João, o espaço perfeito para quem procura o contacto com a natureza, e à Igreja tipicamente enquadrada no século XVII, onde são notáveis os elementos religiosos dedicados a São João Baptista, o seu padroeiro. Este é um local onde a diversidade de culturas é notória, é aqui que muitos estrangeiros, oriundos dos mais diversos países, se têm fixado, ao longo dos anos e pelo qual se têm apaixonado. Menir da Pedra do Galo Este Menir, que remonta ao Paleolítico, dá nome ao percurso. Sabe-se que já foi retirado do local original, para decorar o jardim de uma casa, mas após uma denúncia, voltou ao seu local de origem. Dizem os habitantes da povoação, que o nome do Menir/Pedra, provém de uma lenda popular, que tem passado de geração em geração, onde nesta povoação de Barão de São João se ouvia o galo a cantar, neste local. Hoje em dia, brinca-se com esta história, perguntando se não ouvem o galo cantar. Caso não oiçam, PR1 LGS > Percurso pedestre "Pedra do Galo" 217 aproximem-se do menir, encostem a cabeça e depressa ouvirão o cantar do galo na cabeça. Eventos Culturais »» Feira do Folar (fim de semana da Páscoa) »» Festas Populares de São João Baptista (24 de junho) Route Description The path begins at the intersection of the small village, near to the fountain, and head towards the National Forest of Barão de São João, just after the last house of the village. Hence follows North to the forest, towards the Guard House and Picnic Park. Turning round the Picnic Park, on the right, and continue the path. Going forward, turns to the right, to a climb, which leads us along the windmills at a higher altitude, passing near temporary ponds. At the top, we take the right path, which will coincide with the GR13 - Via Algarviana. Before the Geodesic Landmark allowed to this Long Distance Path, to go visit the Pedra do Galo Menhir, which is on the left. From here can see the Serra de Monchique and Fóia (the highest point of the Algarve, with 902 meters of altitude), which makes this even more enjoyable. At the Menhir, turns back, and it follows now the way forward, which will take you back to the starting point. "Pedra do Galo" Menhir This Menhir, dating to the Paleolithic, gives the name to the path. Known to have been taken from the original site, for decorating the garden of a house, but after a complaint, came back to his original place. Villagers says that the name of the Menhir / Stone comes from a popular legend, which has been passed from generation to generation, where in in this village of Barão de São João was heard the rooster singing, at this location. Nowadays, plays with this story, asking if they do not hear the cook crow. If you do not listen, get close to the menhir, just touch the head and quickly hear the crowing of the cock in the head. PR1 lgs Eventos Culturais »» “Folar” Fair (Easter's weekend) »» Popular Feast of São João Baptista (24th June) What can you see? Barão de São João Integrated into the Union of Parishes of Bensafrim and Barão de São João, this is one of the most typical rural villages in the municipality of Lagos. Here, the charming architecture of traditional houses with roofs of one or two waters, the colored bar around the doors and windows, chimneys typical Algarve, reminder of Moorish heritage, are details that did not go unnoticed even to the most inattentive. At Barão de São João, you must visit the National Forest of Barão de São João, the perfect space for those seeking contact with nature, and to the church typically framed in the seventeenth century, which are notable religious elements dedicated to São João Baptista, his patron. This is a place where diversity of cultures is evident, this is where many foreigners coming from different countries have been established over the years and by which they are in love. 218 PR1 LGS > Percurso pedestre "Pedra do Galo" PR1 LGS > Percurso pedestre "Pedra do Galo" 219 Ver mapa View map pr4 VBP Percurso Pedestre "Pelas Encostas da Raposeira" Sem derivação Without derivation Localização: Algarve, Concelho de Vila do Bispo, União de Freguesias de Vila do Bispo e Raposeira. Location: Algarve, Municipality of Vila do Bispo, Civil Parish of Vila do Bispo and Extensão Extension 13,7km Raposeira. Duração (aprox.) Duration (approx.) Acessos (De carro): Pela Estrada Nacional 125, na direção de Sagres, virar à direita depois dos semáforos, em direcção ao centro da Raposeira. Subida acumulada Accumulated climb 290m Descida acumulada Accumulated descent 336m Access (By car): By the National Road 125, in the direction of Sagres, turn right after the traffic lights, towards the center of Raposeira. Ponto de partida e de chegada Starting and arrival point Grau de Dificuldade Difficulty level 4h Largo junto à Igreja da Raposeira In the square near the Raposeira Church N37°4’57.6’’ W8°53’23.91’’ Algo Difícil Somewhat Difficult 8m Altitude Mínima Minimum altitude Praia do Barranco Altitude Máxima Maximum altitude Menir do Milrei 115,5m Com derivação até ao Forte do Zavial With derivation till Forte do Zavial Ponto de partida e de chegada da derivação Praia do Barranco, Forte do Zavial Starting and arrival point of derivation Praia do Barranco, Forte do Zavial. Extensão Total Total Extension Disponibilidade de água Water Availability Extensão Derivação Derivation Extension Mercearias locais Groceries Duração (aprox.) Duration (approx.) 18,2km 4,5km Ida e volta · Round trip 5h Subida acumulada Accumulated climb 337m Descida acumulada Accumulated descent 323m Descrição do Itinerário O percurso inicia-se no largo junto à Igreja de Nossa Sr.ª da Encarnação, na Raposeira. Daqui, atravessa a estrada junto aos semáforos em direção à Ingrina e Zavial. No cruzamento vira para o caminho da direita, coincidente em cerca de 200m com a GR 13 - Via Algarviana. Depois segue em frente, sempre ao longo da ribeira da Serra da Borges, que mais à frente se junta com o ribeiro da Zorreira, dando origem à ribeira de Benaçoitão que desagua no mar, na Praia do Barranco. Este é um vale com vegetação verdejante onde sobressaem as fantásticas escarpas e o cantar das aves. Chega-se à Praia do Barranco. Aqui o caminhante pode optar por seguir em direção à Ingrina e Forte do Zavial (percurso extenso) ou seguir diretamente para os Menires. Percurso extenso | Derivação Aqui toma um caminho que sobe, passando pela Praia de João Vaz e Praia da Ingrina. Daqui percorre cerca de 250m em estrada para depois virar para a direita e ir ver as ruínas do Forte do Zavial. Terá que percorrer o mesmo caminho de volta até à bifurcação junto à Praia do Barranco, para tomar o percurso em direcção aos Menires. Continuação do percurso Aqui toma um caminho que segue junto ao Barranco, passando depois perto de pinheiros e mais tarde a casas. Chegando à estrada alcatroada o percurso segue para a esquerda, encontrando, a 200m, o Menir do Padrão e, caminhando mais 700m, encontrará o Menir do Milrei num caminho à direita. Segue-se por esse caminho, passando por plantações de pinheiros e toma-se o caminho da esquerda chegando ao cruzamento, em direção à Hortas do Tabual. Atravessa-se esta pequena povoação, passa-se junto à Capelinha e desce-se em direção à ribeira dos Outeiros. Inicialmente atravessa-se esta linha de água e depois toma-se o caminho à esquerda que segue junto a esta, alcançando-se mais à frente um cruzamento de estrada asfaltada e a GR 13 - Via Algarviana. Vira-se à esquerda e segue-se o mesmo percurso desta Grande Rota até ao ponto inicial. O que pode ver? Raposeira Aqui residiu outrora o Infante Dom Henrique. Dado o seu carácter tipicamente rural, é possível encontrar moinhos, poços, fontes, um antigo chafariz em pedra, o Rossio das Eiras (zona ocupada por feirantes) assim como vestígios da abundante atividade piscatória e agrícola. 222 PR4 VBP > Percurso pedestre "Pelas encostas da raposeira" A antiga ocupação Neolítica na região dotou a Raposeira de uma invejável concentração de monumentos megalíticos, dos quais se destacam o Menir do Padrão (com cerca de 6500anos) e o Menir de Aspradantes, monumentos de culto de índole mágico-religiosa. Já mais recente, destacam-se a Capela de Nossa Senhora de Guadalupe e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Encarnação. A primeira, classificada como Monumento Nacional, frequentada pelo Infante Dom Henrique e decerto por outros navegadores também, foi a única construção religiosa da zona a resistir ao Terramoto de 1755. A segunda, original do século XVI, evidencia o estilo Manuelino no arco da Capela-Mor. Na zona litoral, no esporão rochoso da Ponta da Fisga destacam-se as ruínas da Bateria e consegue-se observar também as do Forte de Santo Inácio do Zavial. PR4 vbp Igreja de Nossa Senhora da Encarnação É a sede da Paróquia da Raposeira. Não se sabem com exatidão as suas origens, contudo, alguns dos elementos artísticos existentes remontam ao século XVI. A Igreja é detentora de interessantíssimos elementos da Arte Manuelina (nomeadamente, os pórticos), arte muito ligada ao período da expansão portuguesa pelo mundo. Barranco do Benaçoitão Este local tranquilo, agreste e de extraordinária beleza serviu de refúgio a antigos guerrilheiros apoiantes da causa do Rei D. Miguel (1802-1866), a partir do ano de 1834, data de implantação do regime liberal em Portugal. Sabemos que um homem conhecido por João Moleiro, do sítio da Guadalupe, aqui se refugiou numa gruta, acabando por ser assassinado por um João Pacheco (que recebeu um fato como forma de pagamento pelo serviço) a mando da esposa de uma das suas vítimas, Maria da Cruz Pablos. Alto de Milrei Neste ponto de referência, que marca uma altitude de 113 metros, convidamo-lo a observar todo o ambiente paisagístico envolvente, onde se destacam menires, campos agrícolas e o imenso oceano. De nascente para poente, o mais distante ponto visível é o Cerro da Atalaia (na Praia da Luz, Lagos) e, na extremidade oposta, os famosos e mágicos rochedos de Sagres. Hortas do Tabual Não se sabe as origens desta pitoresca aldeia rural, mas existem notícias da sua existência na primeira metade do século XVIII. Por esses tempos, tal como hoje, já fazia parte da Freguesia de Vila do Bispo. Se puder, pare, aprecie as ruas e entre na pequenina Capela, construída pelo povo da localidade, em honra de Nossa Senhora de Fátima. Pontos de Interesse na Derivação João Vaz, Ingrina e Zavial Estes 3 locais encontram-se implantados num dos mais belos trechos de PR4 VBP > Percurso pedestre "Pelas encostas da raposeira" 223 costa desta zona do Algarve, com falésias imponentes, rochedos rendilhados e, até, curiosas cavidades. A sua localização geográfica, também, não foi indiferente aos homens de tempos mais antigos. Nestes locais ocorreram casos de contrabando de prata, no século XVI, na zona litoral junto à Raposeira. Forte e Bateria do Zavial O Forte de Santo Inácio do Zavial foi mandado construir perto da Ponta da Fisga pelo, então, Governador do Reino do Algarve, D. Luís de Sousa, entre os anos de 1630-33. Sabe-se que foi ele próprio que pagou a construção que serviu para proteger o local e a armação de pesca de atum ali existente dos constantes ataques da pirataria norte-africana. Foi destruído pelo terramoto de 1 de novembro de 1755 e no seu lugar foi mandada construir uma Bateria na Ponta da Fisga, artilhada com 2 canhões, para defender a zona costeira, e que teve uma existência operacional até ao século XIX. Eventos Culturais Raposeira »» Festa de Nossa Senhora da Encarnação (24 de março) »» Feira Anual e Festa Popular (2º fim de semana de setembro) Route Description PR4 vbp The path starts near the Church of Nossa Sr.ª da Encarnação, in Raposeira. Hence, cross the road at the traffic lights towards Ingrina and Zavial. At the intersection turns to the path of the right coincident at about 200m with GR 13 Via Algarviana. Then move on, always along the riverside of the Serra da Borges, who later joins the brook of Zorreira, giving rise to the small river of Benaçoitão that flows into the sea, Barranco Beach. This is a valley with lush vegetation protruding the fantastic cliffs and the singing of birds. Reach the Barranco Beach. Here the walker can choose to head towards Ingrina and Forte do Zavial (long path) or follow directly to the menhirs. Long path | Derivation Here take a path that goes up through the João Vaz Beach and Ingrina Beach. It runs about 250m on the road and then turn right and go see the ruins of Zavial Fort. You will have to follow the same path back, to the bifurcation next to the Barranco Beach, to take the path towards the menhirs. Continuation of the path Here take a path that follows next the Barranco, then passing near pines and later at houses. Arriving to the paved road the path goes to the left, finding, at 200m, the Padrão Menhir, walking more 700m, find Milrei Menhir in a path at the right. It follows that path, passing through pine plantations and takes the path at left reaching the intersection, towards to Hortas do Tabual. Crosses this small village, passes right next to the Chapel and down in the direction of the Outeiros small river. Initially crosses this water line, and then take up the path to the left following next to it, reaching up ahead one crossing at paved road and the GR 13 - Via Algarviana. Turns to the left and follows the same path of this Long Distance Path to the starting point. What can you see? Raposeira The ancient Neolithic occupation in the region endowed Raposeira an enviable concentration of megalithic monuments among which are the Padrão Menhir (about 6500 years) and the Aspradantes Menhir, cult monuments of magical-religious nature. Already more recent, we highlight the Chapel of Nossa Senhora de Guadalupe and the Main Church of Nossa Senhora da Encarnação. The first, classified as a National Monument, frequented by Infante Dom Henrique and certainly for other navigators too, was the only religious building in the area who resisted the 1755 earthquake. The second, original sixteenth century, shows the Manueline style in the arch of the Capela-Mor. In the coastal zone, in the rocky 224 PR4 VBP > Percurso pedestre "Pelas encostas da raposeira" PR4 VBP > Percurso pedestre "Pelas encostas da raposeira" 225 spur of Ponta da Fisga highlight the ruins of the battery and can also observe the Fort of Santo Inácio of Zavial. Church of Nossa Senhora da Encarnação It is the headquarters of the Parish of Raposeira. Do not know exactly its origins, however, some of the existing artistic elements date back to the sixteenth century. The Church holds very interesting elements of Manueline Art (including gateways), closely linked to the period of Portuguese expansion in the world. Barranco do Benaçoitão This quiet place, wild and with extraordinary beauty, served as a refuge for former guerrillas, supporters of the cause of King D. Miguel (1802-1866), from the year 1834, date of implementation of the liberal regime in Portugal. We know that a man known as João Moleiro (John Miller), from the site of Guadalupe, here took refuge in a cave, he was finally killed by João Pacheco (who received a suit as payment for the service) at the behest of the wife of one of his victims, Maria da Cruz Pablos. Cultural Events Raposeira »» Religious Festivity (24th of March) »» Raposeira’s Annual Festivity (second weekend of September) PR4 vbp Alto de Milrei At this point of reference, which marks an altitude of 113 meters, we invite you to watch all the surrounding landscape environment, which features menhirs, farmland and the immense ocean. East to the west, the farthest point that is visible is the Cerro da Atalaia (in Luz Beach, Lagos) and at the opposite end, the famous and magical Sagres rocks. Hortas do Tabual We do not know the origins of this picturesque rural village, but we have news of its existence in the first half of the eighteenth century. For those times, like today, was already part of Vila do Bispo Parish. If you can, stop, enjoy the streets and enter into the tiny Chapel, built by the people of this place, in honor of Nossa Senhora de Fátima. Points of interest at the Derivation João Vaz, Ingrina e Zavial These three places are deployed in one of the most beautiful stretches of the coast of this part of Algarve, with towering cliffs, lacy rocks and even curious cavities. Its geographical location, too, was not indifferent to men of ancient times. In these places there were cases of silver smuggling in the sixteenth century, in the coastal area near the Raposeira. Fort and Battery of Zavial The Fort of Santo Inácio of Zavial was built near the Ponta da Fisga by the then Governor of the Kingdom of the Algarve, D. Luís de Sousa, between the years 1630-33. It is known that it was he who paid the building that served to protect the place and there existing tuna fishing frame of the constant attacks of the North African piracy. It is situated near the Ponta da Fisga. It was destroyed by the earthquake of 1st November of 1755 and in its place was built a Battery at Ponta da Fisga, artillery with 2 cannons, to defend the coastal zone, and had an operational existence until the nineteenth century. 226 PR4 VBP > Percurso pedestre "Pelas encostas da raposeira" PR4 VBP > Percurso pedestre "Pelas encostas da raposeira" 227 Contatos Utéis Useful Contacts Associações · Associations Associação Alcance Associação Almargem Associação In Loco Associação Odiana Associação Rota da Cortiça Associação Terras do Baixo Guadiana Associação Turismo do Algarve Associação Vicentina Autarquias · Municipalities Câmara Municipal de Alcoutim Câmara Municipal de Aljezur Câmara Municipal de Castro Marim Câmara Municipal de Lagos Câmara Municipal de Loulé Câmara Municipal de Monchique Câmara Municipal de Portimão Câmara Municipal de São Brás de Alportel Câmara Municipal de Silves Câmara Municipal de Tavira Câmara Municipal de Vila do Bispo Tel. +351 281 546 428 Tel. +351 289 412 959 Tel. +351 289 840 860 Tel. +351 281 531 171 Tel. +351 960 070 806 Tel. +351 281 546 285 Tel. +351 289 800 403 Tel. +351 282 680 120 Tel. +351 281 540 500 Tel. +351 282 990 010 Tel. +351 281 510 740 Tel. +351 282 780 900 Tel. +351 289 400 600 Tel. +351 282 910 200 Tel. +351 282 470 700 Tel. +351 289 840 000 Tel. +351 282 440 800 Tel. +351 281 320 500 Tel. +351 282 630 600 Bombeiros Voluntários · Fire-fighters Bombeiros Municipais de Cachopo Bombeiros Municipais de Loulé Bombeiros Voluntários de Alcoutim Bombeiros Voluntários de Aljezur Bombeiros Voluntários de Silves Bombeiros Voluntários de Monchique Bombeiros Voluntários de Lagos Bombeiros Voluntários de Portimão B. V. de São Brás de Alportel B. V. de São Bartolomeu de Messines Bombeiros Voluntários de Vila do Bispo Tel. +351 281 844 134 Tel. +351 289 400 560 Tel. +351 281 540 450 Tel. +351 282 990 200 Tel. +351 282 442 411 Tel. +351 282 910 000 Tel. +351 282 770 790 Tel. +351 282 420 169 Tel. +351 289 842 666 Tel. +351 282 339 633 Tel. +351 282 639 285 Centros de Saúde · Health Center Centro de Saúde de Alcoutim Centro de Saúde de Castro Marim Centro de Saúde de Lagos Tel. +351 281 540 140 Tel. +351 281 530 100 Tel. +351 282 780 000 Contatos Utéis · Useful contacts 229 Centro de Saúde de Loulé Centro de Saúde de Monchique Centro de Saúde de Salir C. de Saúde de São Bartolomeu de Messines Centro de Saúde de São Brás de Alportel Centro de Saúde de Silves Centro de Saúde de Tavira Centro de Saúde de Vila do Bispo Centro Médico de Monchique Extensão de Barão de S. João Extensão de Bensafrim Extensão de Budens Extensão de Cachopo Extensão de Marmelete Extensão da Mexilhoeira Grande Extensão de Sagres Extensão de Saúde Alvor GNR · Police GNR de Alcoutim GNR de Castro Marim GNR de Lagos GNR de Loulé GNR de Sagres GNR de Salir GNR São Brás de Alportel GNR de São Bartolomeu de Messines GNR de Silves GNR de Monchique GNR de Tavira GNR de Vila do Bispo Tel. +351 289 401 000 Tel. +351 282 910 100 Tel. +351 289 489 516 Tel. +351 282 339 252 Tel. +351 289 840 440 Tel. +351 282 440 020 Tel. +351 281 329 000 Tel. +351 282 639 179 Tel. +351 282 913 227 Tel. +351 282 687 439 Tel. +351 289 478 174 Tel. +351 282 687 756 Tel. +351 282 695 155 Tel. +351 289 844 135 Tel. +351 282 955 136 Tel. +351 282 968 133 Tel. +351 282 624 173 Tel. +351 282 459 268 Tel. +351 281 540 010 Tel. +351 281 531 004 Tel. +351 282 770 010 Tel. +351 289 410 490 Tel. +351 282 639 112 Tel. +351 289 489 136 Tel. +351 289 840 800 Tel. +351 282 339 246 Tel. +351 282 440 290 Tel. +351 282 912 629 Tel. +351 281 329 030 Tel. +351 282 630 010 Juntas de Freguesia · Parish Council Junta de Freguesia de Alte Junta de Freguesia de Alvor Junta de Freguesia de Budens Junta de Freguesia de Cachopo Junta de Freguesia de Marmelete Junta de Freguesia de Mexilhoeira Grande Junta de Freguesia de Monchique Junta de Freguesia de Odeleite 230 CONTATOS UTÉIS · USEFUL CONTACTS Tel. +351 289 478 200 Tel. +351 282 459 326 Tel. +351 282 695 377 Tel. +351 289 844 112 Tel. +351 282 955 121 Tel. +351 282 968 225 Tel. +351 282 912 871 Tel. +351 281 495 148 Junta de Freguesia de Sagres Tel. +351 282 624 372 Junta de Freguesia de Salir Tel. +351 289 489 119 Junta de Freguesia de São Bartolomeu de Messines Tel. +351 282 339 136 Junta de Freguesia de Silves Tel. +351 282 442 642 Junta de Freguesia de Vaqueiros Tel. +351 281 498 220 União de Freguesias de Alcoutim e Pereiro Tel. +351 281 546 437 / +351 281 546 324 União de Freg. de Bensafrim e Barão de S. João Tel. +351 282 687 101 / +351 282 687 175 Tel. +351 282 422 337 / +351 282 414 908 Tel. +351 289 472 402 União de Freguesias de Vila do Bispo e Raposeira Tel. +351 282 639 101 / +351 282 639 544 Outras Entidades · Other Identities Parque Natural SW Alentejano e Costa Vicentina Região de Turismo do Algarve Tel. +351 283 322 735 Tel. +351 289 800 400 Posto de Turismo · Posto de Informação Municipal de Alte Tel. +351 289 478 060 Morada/Address: Pólo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte, Rua Condes de Alte Posto de Informação Municipal de Lagos Tel. +351 282 763 031 Morada/Address: Praça Gil Eanes, antigos Paços do Concelho Posto de Informação Municipal de Querença Tel. +351 289 422 495 Morada/Address: Pólo Museológico da Água Posto de Informação Municipal de Salir Tel. +351 289 489 137 Morada/Address: Centro Interpretativo de Arqueologia, Largo Pedro Dias Posto de Turismo de Alcoutim Tel. +351 281 546 179 Morada/Address: Rua 1º de Maio Posto de Turismo de Castro Marim Tel. +351 281 531 232 Morada/Address: Rua José Alves Moreira 2-4 Posto de Turismo de Monchique Tel. +351 282 911 189 Morada/Address: Largo de São Sebastião Posto de Turismo de Sagres Tel. +351 282 624 873 Morada/Address: Rua Comandante Matoso Posto de Turismo de São Brás de Alportel Tel. +351 289 843 165 Posto de Turismo de Silves Tel. +351 282 098 927 Morada/Address: EN 124 – Parque das Merendas Posto de Turismo Loulé Tel. +351 289 463 900 Morada/Address: Avenida 25 de Abril, 9 Posto de Turismo Tavira Tel. +351 281 322 511 Morada/Address: Praça da República nº5 CONTATOS UTÉIS · USEFUL CONTACTS 231 Ajude-nos Sempre que encontrar alguma sinalética da Via Algarviana tombada, destruída ou vandalizada, por favor envie-nos um e-mail com essa informação para podermos intervir. Email: [email protected] Help us Whenever you find any Via Algarviana's signage fallen, destroyed or vandalized, please send us an email with this information so we can intervene. Email: [email protected] Ficha Técnica · Data Sheet Edição e propriedade · Edition and Ownership Almargem - Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve Rua de São Domingos nº65, Apartado 251 8100 Loulé, Algarve, Portugal Tel. +351 289 412 959 Fax +351 289 414 104 Email: [email protected] www.almargem.org Coordenação · Coordination Anabela Santos Textos · Texts Anabela Santos Cartografia · Cartography Informação cedida pelo Instituto Geográfico do Exército Gráficos de altimetria · Altimetry graphics Jorge Duarte Fotografia · Photography Edgar Ribeiro (pag. 31), João Mariano (pag. 10/11 e 209), José Pedro Monteiro (pag. 2/3, 12/13, 20/21 e 228), Miguel Vargas (pag. 110 e 115), Sebastião Pernes (pag. 197) Traduções · Translations Almargem Revisões de inglês · English Reviews Cândida Nunes Hugo Ramos Conceção gráfica e paginação · Layout and Design 1000olhos.pt Impressão · Printing lusoimpress.com/pt/ Depósito legal · Legal Deposit xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Via Algarviana Tel. +351 289 412 959 Fax +351 289 414 104 Email: [email protected] www.viaalgarviana.org 232 233 PROMOTOR · PROMOTER CO-PROMOTOR · CO-PROMOTER CO-FINANCIAMENTO CO-FINANCING PARCEIROS · PARTNERS PERCURSO PEDESTRE REGISTADO E HOMOLOGADO POR · PEDESTRIAN PATH REGISTERED AND APPROVED BY
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