Guia da Via Algarviana

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Guia da Via Algarviana
Venha Conhecer
um Algarve Diferente
Visit a Different Algarve
Descrição & Informações
Description & Informations
Índice · Index
Introdução · Introduction
Mapa do percurso · Route map
Como chegar à Região
How to get to the Region
Clima
Weather
Descrição geral do Percurso
General Route Description
Sinalização · Signalling
Recomendações
Recommendations
Setores · Sectors
Sector 1 Alcoutim - Balurcos
Sector 2 Balurcos - Furnazinhas
Sector 3 Furnazinhas - Vaqueiros
Sector 4 Vaqueiros - Cachopo
Sector 5 Cachopo - Barranco do Velho
Sector 6 Barranco do Velho - Salir
Sector 7 Salir - Alte
Sector 8 Alte - Messines
Sector 9 Messines - Silves
Sector 10 Silves - Monchique
Sector 11 Monchique - Marmelete
Sector 12 Marmelete - Bensafrim
Sector 13 Bensafrim - Vila do Bispo
Sector 14 Vila do Bispo - Sagres
BTT · MTB
Preparação da Bicicleta
2
4
6
7
8
9
10
12
14
16
18
20
22
28
34
40
46
52
58
64
70
76
84
90
96
104
110
112
Bike Preparation
Dia 1 · Day 1
Dia 2 · Day 2
Dia 3 · Day 3
Dia 4 · Day 4
Dia 5 · Day 5
Ligações · Links
Ligação 1 · Link 1
Ligação 2 · Link 2
Ligação 3 · Link 3
Ligação 4 · Link 4
Ligação 5 · Link 5
Percursos Complementares
Complementary Paths
PR9 CTM
PR10 CTM
PR1 SLV
PR1 PTM
PR2 PTM
PR2 MCQ
PR23 MCQ
PR4 MCQ
PR5 MCQ
PR6 MCQ
PR1 LGS
PR4 VBP
Contatos Úteis · Useful Contacts
Ficha Técnica · Data Sheet
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132
140
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152
158
160
164
170
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216
220
228
232
Introdução
Introduction
O Algarve situa-se no Sul de Portugal, dividida em 3 regiões: serra, barrocal e
litoral. A sua fantástica e muito conhecida costa, é a que atrai anualmente milhares de turistas nacionais e estrangeiros que procuram férias de sol e mar.
Porém, existe um Algarve desconhecido, mais genuíno e ainda com muito por desvendar. Esse Algarve situa-se no interior, longe da azáfama das
praias, onde a vida se movimenta a outro ritmo. Onde os habitantes, maioritariamente idosos, com rugas de sabedoria no rosto, têm sempre um sorriso e uma conversa para oferecer a quem passa.
Aqui podemos encontrar montes e aldeias que pensávamos já não existirem. Um Algarve afetado gravemente pelo despovoamento, mas que marca quem se atreve a conhecê-lo e promete deixar memórias inesquecíveis.
A gastronomia típica não deixará o seu estômago indiferente! Aqui encontrará também algum do artesanato mais típico da cultura Algarvia.
Faça uma pausa, respire fundo e parta à Aventura da descoberta do território Via Algarviana!
The Algarve is located in the South of Portugal, divided into three regions: serra
(mountain), barrocal and coastline. It’s fantastic and well known coast, is that
which annually attracts thousands of national and foreigners tourists looking
for holidays in sun and sea.
However, there is an unknown Algarve, most genuine and still with plenty to unravel. This Algarve it is in the inland, away from the bustle of the beaches, where
life moves to a different rhythm. Where the locals, mostly older, with wrinkles of
wisdom on his face, always have a smile and a conversation to who goes there.
Here we can find hills and villages we thought no longer existed. An Algarve severely affected by depopulation, but that brand anyone who dares to meet him
and promises to leave unforgettable memories.
The typical cuisine will not leave your stomach indifferent! You will also find
some of the most typical handicrafts from Algarve culture.
Take a break, take a deep breath and go to the Adventure of discovery of the
territory Via Algarviana!
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Via Algarviana > Introdução · Introduction
Via Algarviana > Introdução · Introduction
3
Mapa do percurso
Route map
1 Alcoutim
Balurcos
Vaqueiros
Messines
10
9
12
8
Silves
Vila do Bispo
13
Portimão
Lagos
Lagoa
Alte
7
Salir
6
Loulé
Albufeira
14
Cabo de
S. Vicente
3
Cachopo
11
Bensafrim
2
4
Marmelete Monchique
Aljezur
Furnazinhas
Barranco
do Velho 5
Castro Marim
Faro
Vila Real de
Santo António
Tavira
São Brás
de Alportel
Olhão
Sagres
Setores · Sectors
Legenda · Legend
4
Via Algarviana
Rede Natura 2000
Sítio Costa Sudoeste
Sítio Guadiana
Sítio Monchique
Sítio Barrocal
Sítio Caldeirão
Sítio Arade
Via Algarviana > Mapa · Map
Ligação à Via Algarviana
Connection path
Sedes de Município
Municipalities main cities
Início de Setor
Start of Sector
1 Alcoutim » Balurcos
24,20km
8 Alte » Messines
19,30km
2 Balurcos » Furnazinhas
14,30km
9 Messines » Silves
27,60km
3 Furnazinhas » Vaqueiros
20,30km
10 Silves » Monchique
28,60km
4 Vaqueiros » Cachopo
14,88km
11 Monchique » Marmelete
14,70km
5 Cachopo » Barranco do Velho 29,10km
12 Marmelete » Bensafrim
30,00km
6 Barranco do Velho » Salir
14,90km
13 Bensafrim » Vila do Bispo
30,19km
7 Salir » Alte
16,20km
14 Vila do Bispo » Sagres
17,65km
Via Algarviana > Mapa · Map
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Como chegar à região
De avião
By plane
De comboio
By train
O Algarve possuiu o Aeroporto Internacional de Faro que dispõe
de voos para um vasto leque de países e cidades, onde se incluem
muitos voos low‑cost. Contudo, caso não seja possível viajar desde
o ponto que pretende opte pelo Aeroporto da Portela em Lisboa,
o maior aeroporto português que realiza voos para mais destinos.
Esta poderá ser uma boa opção de transporte. Se desejar iniciar o
percurso em Alcoutim, poderá ir de comboio até Vila Real de Santo António, embora seja uma viagem que poderá demorar algum
tempo, vale a pena pela beleza do trajeto. Em Vila Real de Santo
António deverá apanhar um autocarro até Alcoutim.
Se preferir iniciar o percurso no Cabo de São Vicente, no sentido inverso ao recomendável, deverá seguir viagem até Lagos e aí
apanhar um autocarro até Sagres. Consulte os horários no site da
EVA transportes (www.eva‑bus.com)
Para quem vai fazer o percurso na modalidade BTT este é o melhor meio de transporte coletivo, uma vez que poderá transportar
a sua bicicleta sem problema. Aconselhamos a que veja as 3 derivações disponíveis, todas sinalizadas, desde estações de comboios até ao eixo principal da Via Algarviana para melhor planear
a sua viagem, esta poderá ser uma boa opção para evitar perder muito tempo em viagens. Consulte os horários no site da CP
(www.cp.pt).
De autocarro
A Rede Expresso possui uma oferta diversificada de horários de
autocarro de vários pontos do país até Faro ou até Lagos, consoante o sentido em que optar fazer a Rota. De Lisboa existe uma
ligação direta para Balurcos, diariamente, onde se inicia o 2ºsetor,
aí existe uma unidade de Turismo Rural que se pernoitar duas
noites poderá efetuar o serviço de transfer até Alcoutim para o
seu 1ºdia de caminhada.
Relativamente aos autocarros de carreiras interurbanas, existe
uma forte limitação de horários ao fim de semana e no período
não escolar, já que a maior oferta de horários é na época escolar.
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How to get to the region
Via Algarviana > Como chegar à região · How to get to the region
The Algarve has Faro International Airport which offers flights to a wide
range of countries and cities, where many low-cost flights are included.
However, if you can not travel from the point you want, you can opt for
Portela Airport, in Lisbon, the largest Portuguese airport who performs
flights to more destinations.
This can be a good option for transport. If you want to start the path in
Alcoutim, you can go by train to Vila Real de Santo António, although
it is a journey that can take some time but it worth for the its beauty.
From Vila Real de Santo Antonio you should get a bus to Alcoutim.
If you prefer starting the path at Cape St. Vincent, in the opposite sense
to recommend, should follow trip to Lagos and then catch a bus to
Sagres.See the schedules on the EVA website (www.eva-bus.com).
For those who will do the path in MTB mode this is the best means of
public transport, because you can carry your bike without problem.
We advise you to check the 3 available links, all signposted from the
train stations to the main axis of Via Algarviana to help to plan your
trip, this might be a good option to avoid travel time. See the schedules
on the CP website (www.cp.pt).
By bus
The Rede Expressos has a wide range of schedules from different
points of country to Faro or to Lagos, depending what direction you
choose to start. From Lisbon there is a direct link to Balurcos, daily,
where begins the 2nd sector, there you have a Rural Tourism where if
you sleep 2 nights they can make the shuttle service to Alcoutim for
your 1st day of walking.
Regarding intercity transit buses, there is a strong limitation of schedules in the weekend and on non-school period, since most offer schedules lies precisely in school time.
Via Algarviana > Como chegar à região · How to get to the region
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Clima
Weather
Nunca é demais salientar que todo o percurso se realiza no interior do
Algarve, com características climáticas muito próprias e maioritariamente
setores com pouca sombra.
Com um clima temperado mediterrânico, apresenta temperaturas amenas
ao longo de todo o ano. O verão é quente e seco, daí não ser o período
indicado para realizar esta Rota, as elevadas temperaturas farão com que
o grau de dificuldade seja ainda maior, as linhas de água, maioritariamente
de regime torrencial encontram-se secas assim como a vegetação. Esta é
seguramente a altura do ano com menor beleza paisagística para conhecer
a Via Algarviana.
Embora o Algarve seja conhecido por não apresentar longos períodos de
chuva, por vezes chove com alguma intensidade aumentado significativamente o caudal de todas as linhas de água existentes ao longo da Rota, e
que por vezes o obrigará a ter de descalçar as botas. Os casos mais preocupantes serão o atravessamento da Ribeira da Foupana, a ribeira mais imponente ao longo de todo o percurso e que em tempos de forte chuva poderá
mesmo tornar-se muito perigosa ou até mesmo intransponível, e a Ribeira
do Rio Seco, que embora quando comparada com a da Foupana possa
parecer bem menor, também a sua transposição o poderá obrigar a ter de
apanhar a estrada asfaltada que se situa bem perto, para sua segurança.
A partir de setembro as temperaturas começam gradualmente a descer,
embora por vezes durante os meses de setembro e outubro as temperaturas ainda estejam demasiado elevadas para caminhar. O outono é assim
uma boa escolha para se fazer ao caminho. Com o inicio das primeiras
chuvas o campo começa assim a despertar.
Mas a melhor altura do ano é sem dúvida a primavera. De fevereiro a abril,
o campo atinge o seu auge em termos florísticos. A beleza dos campos floridos, com vários salpicos de diferentes cores, o cheiro das plantas aromáticas, o cantar dos passeriformes e o coaxar das rãs não deixam ninguém
indiferente, certamente! Nesta altura do ano terá também a sorte de poder
ver algumas espécies de plantas em floração que despertam muita atenção
e paixão, nomeadamente algumas espécies de orquídeas e a rosa-albardeira (Paeonia broteroi).
Aconselha-se por isso que caso as temperaturas sejam elevadas, inicie a
sua caminhada cedo, tanto mais cedo quanto maior a extensão do percurso, evitando assim estar a caminhar nas horas de maior calor.
It should be pointed that the entire journey is done in the inland Algarve, with
very specific climatic characteristics and mostly sectors with little shade.
With a climate with a Mediterranean influence, temperate, has mild temperatures throughout the year. Summer is hot and dry, therefore not the best season to do this Route as the high temperatures will increase the level of difficulty
and the water lines, mostly of torrential regime, and the vegetation areas will
be dry. This is certainly the time of year with lower natural beauty to know the
Via Algarviana.
Although the Algarve is known for not presenting long periods of rain, sometimes
it rains with some intensity increasing the flow of all water lines exist along the
route, and it certainly will force sometimes to take off the boots. The most worrying cases will be the crossing of the Ribeira Foupana, the most imposing river all
along the route and that in times of heavy rain may become very dangerous or
even impassable, and the Ribeira do Rio Seco, that although compared with the
Foupana may seem smaller, also cross it may force the need to take the paved
road located close to it, for your safety.
From September the temperatures gradually begin to decline, but sometimes
during the months of September and October the temperatures are still very
high to walk. Autumn is thus a good choice to make the path. With the onset of
the first rains, the field begins to awaken.
But the best time of the year is undoubtedly the spring. From February to April,
the field reaches its peak in floristics terms. The beauty of flower fields, with several splashes of different colors, the smell of aromatic plants, the singing of birds
and the croaking of the frogs do not leave anyone indifferent, indeed! This time
of year will also have the privilege to see some species of flowering plants that
arouse much attention and passion, particularly some species of orchids and
Western Iberian Peony (Paeonia broteroi).
If the temperatures are high our advice is to start your hike early, the larger the
distance the sooner it should start, avoiding to walk at peak heat hours.
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Via Algarviana > Clima · Weather
Via Algarviana > Clima · Weather
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Descrição geral do percurso
A Via Algarviana é um percurso pedestre de longa distância (300km), classificado como Grande Rota (GR13). Inicia-se em Alcoutim, junto ao Guadiana,
e termina no Cabo de São Vicente, em Vila do Bispo, passando pelas serras
do Caldeirão, Espinhaço de Cão e Monchique. Desenvolve-se, sobretudo,
em zonas florestais e atravessa várias aldeias e montes, onde ainda persistem muitas tradições do mundo rural.
A definição do itinerário teve por base vários critérios que ajudam a explicar o porquê da atual configuração. Houve necessidade, por um lado, de
selecionar caminhos públicos ou de uso público, o menos pavimentado
possível, de forma a evitar vedações e outros obstáculos artificiais. Por outro lado, o trilho deveria passar junto de apoios de alojamento e restauração, de forma a tornar este itinerário praticável. Por fim, houve necessidade
de selecionar os caminhos paisagisticamente mais apelativos, com pontos
de interesse ao longo da viagem, tanto a nível ambiental como cultural.
Tudo isto levou a mudanças no traçado inicial, passando de 240km para os
300km que o percurso atualmente tem.
Os 14 setores que compõem a Via Algarviana não pretendem ser “estanques”. Existe a possibilidade de, nalguns casos, juntar dois ou de dividir um
setor em dois. Tudo isto depende da vontade do caminhante, a sua prepa-
10
Via Algarviana > Descrição geral do percurso
ração física e, claro, da existência ou não de alojamentos. Esse ajuste pode
influenciar, no final, a duração global da viagem.
É muito provável que, a médio prazo, o aparecimento de novos alojamentos venha agilizar a redefinição dos atuais setores. Esse é, contudo, um
trabalho que levará o seu tempo, mas que faz parte da evolução natural
deste projeto.
Da evolução natural do projeto foram implementadas novas infraestruturas aumentando a atratividade desta Grade Rota, somando cerca de
mais 492km ao eixo principal da Via Algarviana, perfazendo assim cerca
de 800km para percorrer. Destaque para: 5 derivações da Via Algarviana;
12 percursos pedestres complementares; 10 percursos audioguiados e 4
Rotas temáticas!
O setor 10, de Silves a Monchique, sofreu uma alteração, eliminando assim
grande parte do percurso que se realizava em asfalto, que aumentava o
grau de dificuldade do percurso. Com esta alteração de cerca de 10km, o
setor aumentou a sua beleza paisagística.
Como vê, motivos não faltam para se “fazer ao caminho” afinal todos os
caminhos vão dar a Sul!
Aceite o desafio, “Siga esta pista”!
Via Algarviana > Descrição geral do percurso
11
General route description
Via Algarviana is a pedestrian long distance path (300km), classified as a GR13.
It starts in Alcoutim, near the Guadiana River, and ends at the Cape of S.Vicente,
in Vila do Bispo, going through the moutains of “Serra do Caldeirão” and “Serra
de Monchique”. It is implanted, mostly, on forest ground, with interesting natural
values, and passes by several small rural villages.
The definition of the route was based on some criteria that help explain the
current configuration. First, there was a need to select public roads, to avoid
potential complications in the future with owners. Moreover, the paths should
not be in pavement or tar, except in villages where this is impossible to avoid.
Finally, the trail should go along supporting points for lodging and restaurants,
usually in villages in order to make the path feasible. With all this, there was
also the obvious need to select the most interesting landscape trails, with points
of interest along the journey, both environmental and cultural. All this led to
changes in the original outline of the path, going from 240km to 300km which
is currently the path distance.
The 14 sections that make up the Via Algarviana are not meant to be “staunched”.
There is, in some cases, the possibility to add two or divide one sector into two.
12
Via Algarviana > General Route description
All this depends on the willingness of the walker, his/ her fitness condition and, of
course, the availability of accommodation. This adjustment can influence in the
end the total duration of the walk.
It is very likely that in the medium term, new accommodation facilities will make
easy the redefinition of these sections. This is, however, a job that will take time,
and we hope to develop the best way possible.
From the natural development of the project, were implemented new infrastructures increasing the attractiveness of this Route, adding about more 492 km to
the main axis of Via Algarviana thus totaling about 800km to go. Highlight for:
5 links to Via Algarviana; 12 complementary pedestrian routes; 10 audio guides
paths and 4 thematics routes!
The sector 10, Silves to Monchique, has undergone a change, eliminating much
of the path made in pavement, which increased the difficulty level of the route.
With this modification of about 10km, the sector increased its scenic beauty.
You have many reasons for “make the way”, after all roads lead to South!!
Accept the challenge, “Track this track”!
Via Algarviana > General Route description
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Sinalização · Signalling
A Via Algarviana encontra-se sinalizada no terreno com um conjunto de
equipamentos que incluem postes e setas de direção, setas informativas e
painéis de interpretação. Além destes materiais, foram colocadas inúmeras
pinturas em superfícies naturais, nomeadamente rochas, de forma a indicar o sentido do percurso, recorrendo sempre aos códigos de identificação
de “Grande Rota” (GR), tal como se ilustra na seguinte figura.
The Via Algarviana is signposted with a range of equipment, including poles
and direction arrows, informative arrows and interpretation panels. Paintings
were also placed on the path, to indicate the route’s direction, always using the
sign code for the “Long Distance Path” (GR) identification, as illustrated in the
following figure.
Grande Rota
®
Caminho certo
Correct way
Caminho errado
Wrong way
Mudança de direção
Change of direction
Para a esquerda
Turn left
Para a direita
Turn right
No que respeita aos equipamentos instalados, as Setas de Direção, indicam sempre o sentido da Via Algarviana e informam acerca da distância
que o caminhante está em relação a determinada povoação ou local. As Setas Informativas, não indicam o sentido da Via Algarviana, mas meramente
pontos de interesse nas imediações ou locais de apoio ao viajante, existentes nas proximidades (ex. alojamento).
Regarding equipment, the direction arrows, always indicate the direction of the
Via Algarviana and the distance to a certain village or location. The informational arrows do not indicate the direction of the Via Algarviana, but only nearby
points of interest or support areas for the walker (e.g. accommodation).
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Via Algarviana > Sinalização · signalling
Seta de direção
Direction arrow
Seta informativa
Information arrow
Os painéis interpretativos estão instalados no início e/ou final de cada setor e destinam-se a informar o viajante acerca do local onde se encontra,
incluindo o património natural e cultural e sobre os locais de dormida, e
alimentação que ali se encontram disponíveis. Os mapas que constam nestes painéis apresentam um conjunto de simbologias para cada elemento
informativo acima referido, descritos na seguinte figura:
The interpretative panels are installed at the beginning and / or end of each
sector and intended to inform walkers about that location, including the natural
and cultural heritage, and accommodation and food facilities available. The
maps in these panels have a set of symbols for each information item mentioned above, described in the following figure:
Início do Percurso
Start
Campismo
Camping
Igreja
Church
Snack-bar
Snack-bar
Turismo Rural
Rural Tourism
Miradouro
Viewpoint
Restaurante
Restaurant
Centro de Saúde
Health Centre
Farol
Lighthouse
Alojamento
Accommodation
Castelo
Castle
Estância Termal
Termal Waters
Pousada Juventude
Youth Hostel
Museu
Museum
Fortaleza
Fortress
Via Algarviana > Sinalização · signalling
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Recomendações
Para tal foi tido como base a seguinte fórmula, elaborada exclusivamente
para a Via Algarviana:
Antes de iniciar uma caminhada, procure
informar‑se sobre:
»» Disponibilidade de alojamento.
»» As opções de transporte existentes.
»» Condições climáticas nos dias em que vai caminhar.
»» Existência ou não, de eventos relacionados com “rallys”, motocross ou
caça, nas zonas onde pretende caminhar.
Deve ainda ter atenção os seguintes aspetos:
»» Levar sempre água consigo e ter alimentos de reserva, nomeadamente
barras energéticas.
»» Utilizar calçado e vestuário apropriado para caminhadas, tendo em consideração que o terreno é irregular, na sua maioria em terra-batida, e
com desníveis acentuados. O vestuário deve ser confortável e adaptado
às condições climáticas.
»» Alguns equipamentos úteis: bastões de caminhada, lanterna, óculos de
sol, protetor solar, chapéu, GPS, bússola, telemóvel, canivete.
»» Dependendo da intensidade da caminhada a realizar, aconselha-se a levar um pequeno estojo de cuidados médicos, onde deve incluir: pensos
rápidos contra bolhas nos pés, pomada para dores musculares, pomada
contra picadas de insetos.
»» Levar algum tipo de cartografia auxiliar, nomeadamente o mapa do percurso ou da região atravessada.
Escala de Grau de dificuldade
O grau de dificuldade engloba alguns parâmetros, nomeadamente: a extensão do setor; o tipo de piso e o declive. A cada setor foi atribuído um
grau de dificuldade dentro da seguinte escala:
16
Nível
Descrição
DE
I
Muito Fácil
0–15
II
Fácil
15–25
III
Algo Difícil
25–35
IV
Difícil
35–45
V
Muito Difícil
>45
Via Algarviana > Recomendações
DE = DR + ES
Em que:
DE - distância equivalente num percurso horizontal (km)
DR - distância real (km)
ES - esforço suplementar
ES = SD/100 + AD
Em que:
SD - soma total (em metros) de todos os declives positivos e negativos
AD - nº de dificuldades técnicas adicionais (declive > 30%, piso muito
irregular, passagem difícil, mato muito denso, etc.).
Código de conduta
»» Siga apenas pelos trilhos sinalizados.
»» Não abandone o lixo no caminho.
»» Não recolha amostras de plantas ou rochas.
»» Não danifique elementos do património natural ou cultural.
»» Não faça qualquer tipo de lume.
»» Não danifique a propriedade privada.
»» Evite barulhos e atitudes que perturbem a paz local.
»» Não perturbe a vida selvagem.
»» Seja educado com as populações locais.
Recorde
Em caso de incêndio ligue:
117
Em caso de emergência ligue:
112
Nota
Caso pretenda efetuar a Via Algarviana no sentido inverso ao recomendado, do Cabo de S. Vicente até Alcoutim, deverá ter em atenção que os
valores da subida e descida acumulada invertem.
Consumo dos serviços e produtos locais
O consumo de serviços e produtos existentes ao longo da Via Algarviana,
além de ser uma necessidade é, também, uma das melhores formas de
ajudar a economia local do interior. Aconselhamos, por isso, ao consumo
da gastronomia local, do artesanato, alojamento, e todo o tipo de serviços
necessários, disponíveis ao longo da viagem.
Via Algarviana > Recomendações
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Recommendations
For this was made by reference to the following formula, developed exclusively
for Via Algarviana:
Before starting a hike, try to find out about:
»» The availability of accommodation.
»» The transport options.
»» The weather conditions on days that you will walk.
»» The existence of events related to “rallys”, “motocross” or hunting in the areas
where you want to walk.
You should also pay attention to:
»» You should always carry water and have a food reserve, including energy bars.
»» Use appropriate footwear and clothing for walking, taking into account that
the ground is irregular, mostly in land-beat and accented gaps. The clothing
should be comfortable and appropriate for the weather conditions.
»» Some useful equipment: trekking poles, flashlight, sunglasses, sunscreen, hat,
GPS, compass, cell phone, pocket knife.
»» Depending on the intensity of walking to be done, it is advisable to carry a
small medical care kit which should include: sticking plasters against blisters,
medicine for muscle pain, medicine against insect bites.
»» Bring some type of auxiliary mapping, including the path map or the map of
the region.
Difficulty level scale
The degree of difficulty includes some parameters, namely: the extent of the
setor; the type of floor and the slope. For each setor was assigned a degree of
difficulty in the following scale:
Level
Description
ED
I
Very Easy
0–15
II
Easy
15–25
III
Somewhat Difficult
25–35
IV
Difficult
35–45
V
Very Difficult
>45
ED = RD + AE
In which:
ED - equivalent distance in a horizontal path (km)
RD - real distance (km)
AE - additional effort
AE = TS/100 + AD
In which:
TS - total sum (in meters) of all positive and negative slopes
AD - nº of additional technical difficulties (slope> 30%, very bumpy ground,
difficult passage, very dense bush, etc.).
Rules of conduct
»» Follow only the marked paths.
»» Do not leave rubbish in the trail.
»» Do not take any samples of plants or rocks.
»» Do not damage the natural and cultural heritage.
»» Do not make any kind of fire.
»» Do not damage private property.
»» Avoid noise and actions that can disturb the local people.
»» Do not disturb the wildlife.
»» Be polite to the local people.
Remember
In case of fire call:
117
In case of emergency call:
112
Note
If you want to make the Via Algarviana in opposite to the recommend direction,
Cape St. Vincent to Alcoutim, you must have attention that the values of ascent
and descent cumulative, reversed.
Consumption of local products and services
The consume of local products and services along the Via Algarviana, besides
being a necessity, is also one of the best ways to help local economy. We recommend, therefore, the consume of local food, crafts, accommodation, and all
kinds of necessary services available throughout the trip.
18
Via Algarviana > Recommendations
Via Algarviana > Recommendations
19
Setores
Sectors
Ver mapa
View map
Sector
Alcoutim
Ponto de Partida
Starting point
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
ExtensãO
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Descrição do Itinerário
1
Balurcos
Cais de Alcoutim
Quay of Alcoutim
N37º28’ 17.65’’ W7º28’ 16.53’’
24,2km
IV - Díficil · Difficult
7h
Altitude Mínima
Minimum altitude
11m
Altitude Máxima
Maximum altitude
Balurcos de Baixo
206m
Subida acumulada
Accumulated climb
610m
Descida acumulada
Accumulated descent
420m
Disponibilidade de água
Water Availability
Mercearias locais
Groceries
1
A Via Algarviana inicia-se junto ao cais de Alcoutim, atravessa a vila e dirige-se para Norte. Interceta uma pequena rota pedestre durante cerca de
300 metros, divergem para depois se voltarem a encontrar por mais cerca
de 300m e divergirem para não mais se cruzar. Este setor desenvolve-se,
inicialmente, ao longo do Rio Guadiana, por um caminho plano, a baixa altitude, durante o qual se pode apreciar a beleza do vale por onda passa este
grande curso de água. A paisagem é dominada especialmente por pomares
de sequeiro (amendoeiras, figueiras, oliveiras), muitos deles ainda ativos.
Utilizando sempre o caminho principal, o percurso em breve se afasta do
rio e se orienta para Oeste até alcançar Cortes Pereiras. A entrada no monte faz-se por um caminho pouco utilizado, ladeado por antigos muros de
pedra. Deste local, o caminhante segue para Norte, atravessando o monte,
e posteriormente para Oeste/Noroeste, cruzando a estrada nacional 1054.
Os Menires do Lavajo irão em breve cruzar-se com o percurso, que daí
segue para Sudoeste, até Afonso Vicente. Neste pequeno monte, encontramos antigas habitações, algumas ainda em xisto, pequenas hortas tradicionais ladeadas por valados, muito típicos na região. Seguindo para Sul, o
caminho cruza a estrada municipal (EM) 507, mantém-se no trilho principal
e entra numa área de extensos povoamentos florestais, onde o relevo é
mais acentuado.
Após várias subidas e descidas em direção a Sul, o percurso chega ao Barranco do Alcoutenejo, que a jusante se irá unir ao Barranco dos Ladrões e
formar a Ribeira dos Cadavais. Daí, quase sempre em direção a Sudeste,
o caminho segue até Corte Tabelião, atravessa a povoação e desce depois
até ao Barranco dos Ladrões. Pelo itinerário principal, sentido Sudeste, em
breve surge no horizonte Corte Seda. Chegando à povoação, segue-se pelos arruamentos até à EN 122-1 de acesso a Alcoutim.
Após cruzar a estrada, o percurso continua para Sul, atravessando pequenos barrancos e linhas de água, até chegar ao Torneiro onde se cruza com
mais uma pequena rota pedestre, devidamente sinalizada. Daqui, ambos
os percursos coincidem até chegar a Balurcos, terminando assim o primeiro setor da Via Algarviana.
Route Description
The Via Algarviana starts at Alcoutim, at the quay. It crosses the village and
heads north. Initially the track goes along the Guadiana river, an even, low altitude path, the hikers can contemplate the valley’s natural beauty. The landscape
is dominated by dryfruit orchards (almond trees, figs, or olive trees), many of
which are still in use. As you continue along the main track, it soon begins to
Setor 1 > Alcoutim
Balurcos
23
bend away from the river, heading west to Corte Pereiras. Entering the town on
a disused track flanked by old stone walls, the hikers will head north, crossing
this group of houses and continuing west-northwest till they cross the EN1054.
Heading southwest to Afonso Vicente, the Via Algarviana track will soon intersect
with the Lavajo menhirs. At the small village, we find houses, some of which are
made from schist, and small traditional kitchen-gardens surrounded by hedges
and ditches typical of the area. Heading south, the path crosses the EM507,
and keeps to the main track, till it enters an extensive forest area, where the
terrain is steeper.
Going south, after several uphill and downhill stretches, the track reaches Barranco do Alcoutenejo and joins Barranco dos Ladrões further downstream, to
form the Ribeira dos Cadavais. From there on, going mainly southeast, the track
heads towards Corte Tabelião. It crosses the village and goes down to Barranco
dos Ladrões. Going along the main route heading southeast, Corte Seda will
soon appear on the horizon. On reaching the village follow the streets in the
direction of the EN122-1 towards Alcoutim.
After crossing the road, the track continues south, crossing narrow ravines and
water courses, till it reaches Monte Torneiro, where a regional path is marked
(PR). From here, both paths merge until they arrive at Balurcos, thus ending the
first section of the Via Algarviana.
»» Nos mamíferos, destaque para a presença de Lontra (Lutra lutra) que
embora seja muito dificil de avistar, os seus excrementos asseguram a
sua presença, e diversas espécies de morcegos como o Morcego‑ratogrande (Myotis myotis) e o Morcego-de-peluche (Miniopterus schreibersii).
Artesanato
»» Casa de Artesanato de Alcoutim
Aberto: sábado a quarta-feira das 9h00 às 17h00
»» A Moira - Ass. de Organização da Feira de Artesanato de Alcoutim
Tel: 964 593 960
»» Cerâmicas de Alcoutim (Cortes Pereiras)
Tel: 281 546 030
Recreio e Lazer
O que pode ver?
»» Praia Fluvial de Alcoutim
»» Desportos aquáticos através do Centro Náutico de Alcoutim
Tel: 281 546 535
»» Percursos Pedestres sinalizados:
· R2 ACT – Ladeiras do Pontal - 14 Km
· PR3 ACT – Os encantos de Alcoutim - 7km
»» Passeios de barco no Rio Guadiana
Tel: 289 313 401
»» Praia fluvial de Alcoutim
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
Eventos Culturais
»» Castelo da Vila de Alcoutim (séc. XIV)
»» Castelo Velho de Alcoutim (séc. VIII/XI)
»» Núcleo Museológico de Arqueologia de Alcoutim
»» Igreja da Nossa Sr.ª da Conceição (Núcleo Museológico de Arte Sacra)
»» Igreja Matriz do Salvador de Alcoutim
»» Ermida de Santo António
»» Conjunto Megalítico do Lavajo (3500 a.C.) em Cortes Pereiras
»» Anta do Malhão em Afonso Vicente
Natureza
»» Parte do percurso realiza-se junto do Sítio “Guadiana” (PTCON0036) da
Rede Natura 2000, onde ocorrem diversas espécies animais e vegetais
ameaçadas, nomeadamente espécies de peixes endémicos como o
Saramugo (Anaecypris hispanica) ou a Boga-do-guadiana (Chondrostoma
willkommii).
»» Das várias espécies de aves que podem ser avistadas ao longo do percurso, destaque para a Águia-perdigueira (Aquila fasciata), o Bufo‑real (Bubo
bubo), o Solitário (Cercothricas galactotes), o Papa‑figos (Oriolus oriolus), a
Andorinha-dáurica (Cecropis daurica) ou o Charneco (Cyanopica cyanus).
24
Setor 1 > Alcoutim
Balurcos
1
»» Feira de Doces d’Avó
(Páscoa, sexta-feira Santa)
»» Feira de Artesanato e Etnografia de Alcoutim
(segundo fim de semana de junho)
»» Festas Tradicionais de Alcoutim
(segunda sexta-feira, sábado e domingo de setembro)
What can you see?
Historic, Archaeological and Religious Heritage
»» Alcoutim’s Castle (fourteenth century)
»» Alcoutim’s Old Castle (seventh–eleventh century)
»» Alcoutim’s Arqueologhical Museum
»» Religious Museum at Nossa Srª Conceição Church
»» Alcoutim’s main church
»» St. António’s Chapel
»» Megalitic Monument of Lavajo Menhir (3500 B.C.)
»» Malhão’s Dolmen in Afonso Vicente village
Setor 1 > Alcoutim
Balurcos
25
Nature
»» Part of the path takes place along the Site “Guadiana” (PTCON0036) Natura 2000, where they occur several endangered plant and animal species,
including endemic species of fish like “Saramugo” (Anaecypris hispanica) or
“Boga-do-guadiana” (Chondrostoma willkommii).
»» Of the various species of birds that can be sighted or heard her singing along the
path, are Bonelli’s Eagle (Aquila fasciata), Eagle Owl (Bubo bubo), Rufous Bush
Robin (Cercothricas galactotes), Golden Oriole (Oriolus oriolus), Red-rumped
Swallow (Cecropis daurica) or Azure-winged Magpie (Cyanopica cyanus).
»» In mammals, the presence of Otter (Lutra lutra) — which are difficult to see
but their droppings ensure their presence — several species of bats as the
Greater mouse-eared bat (Myotis myotis) and Schreiber's Bent-winged Bat
(Miniopterus schreibersii).
Handicraft
»» Casa de Artesanato de Alcoutim
(Open Saturday to Wednesday between 9am till 5pm)
»» A Moira - Organization Association of the Handicraft Fair of Alcoutim
Tel: +351 964 593 960
»» Cerâmicas de Alcoutim (Cortes Pereiras) - Tel: +351 281 546 030
Leisure
»» Alcoutim’s Fluvial Beach
»» Aquatic sports at Alcoutim’s Nautical Centre - Tel: +351 281 546 535
»» Signed walking routes:
· PR2 ACT – Ladeiras do Pontal - 14 Km
· PR3 ACT – Os encantos de Alcoutim - 7km
»» Alcoutim’s River Beach
»» Boat tours in Guadiana river - Tel: +351 289 313 401
Cultural Events
»» Alcoutim’s Sweets Festivity (Easter)
»» Traditional hand craft fair (second weekend of June)
»» Alcoutim’s traditional festivities
(second Friday, Saturday and Sunday of September)
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
Afonso Vicente
1
»» Centro Cultural, Social e Recreativo de Afonso Vicente
Tel: +351 281 546 496
Alojamento · Accommodation
Alcoutim
»» Castle Alcoutim
Tel: +351 926 682 605 / +351 961 487 761
Email: [email protected]
[email protected]
»» Pousada de Juventude de Alcoutim
Tel: +351 281 546 004 - Email: [email protected]
Balurcos
»» Casa de Campo Vale das Hortas
Tel: +351 281 547 035 / +351 964 676 946 / +351 962 931 514
+351 962 765 939 - Email: [email protected]
Restauração · Restaurants
Alcoutim
»» Restaurante "Os Cadavais" - Rua Dr. João Dias, nº 28 A
Tel: +351 966 967 852 (Encerrado: segunda-feira · Closed: monday).
»» Restaurante "O Soeiro" - Rua do Município, nº 4 (Tem mercearia · Has
grocery) Tel: +351 281 546 241 (Encerrado: sábado e domingo · Closed:
Saturday and Sunday).
»» Restaurante "Típico Camané" - Praça da República
Tel: +351 964 108 585 (Encerrado: terça-feira · Closed: tuesday).
»» Restaurante-bar "Riverside Tavern" - Avenida Duarte Pacheco
Tel: +351 281 546 527 (Aberto todos os dias · Open everyday).
»» Restaurante Snack-bar "BH" - Praça da República
Tel: +351 964 108 585 (Aberto todos os dias · Open everyday).
Balurcos
»» Restaurante "Taberna do Ramos" - Sítio das 4 estradas
Tel: +351 962 803 673 (Aberto todos os dias · Open everyday).
»» Restaurante "Bacelar" - Sítio das 4 estradas
Tel: +351 281 546 208 (Aberto todos os dias · Open everyday).
»» Taberna "Teolinda Melo Madeira" - Cerro dos Balurcos
Tel: +351 281 547 241 (Aberto todos os dias · Open everyday).
Cortes Pereiras
»» Snack-bar “Tempero” - Snacks e sandes. Tem mercearia.
Snacks and sandwiches. Has grocery store.
Tel: +351 281 546 123 (Aberto todos os dias · Open everyday).
26
Setor 1 > Alcoutim
Balurcos
Setor 1 > Alcoutim
Balurcos
27
Ver mapa
View map
Sector
Balurcos
Descrição do Itinerário
2
Furnazinhas
Ponto de Partida: No cruzamento junto à estrada N122, em Balurcos de
Baixo, junto ao painel informativo da Via Algarviana.
Starting point: At the junction with the N122 road in Balurcos de Baixo, next to
the informative panel of Via Algarviana.
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
ExtensãO
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
N37º25’31.65’’ W7º30’27.25’’
14,3km
II - Fácil · Easy
4h
Altitude Mínima
Minimum altitude
22m
Altitude Máxima
Maximum altitude
222m
Subida acumulada
Accumulated climb
330m
Descida acumulada
Accumulated descent
349m
Disponibilidade de água
Water Availability
Mercearias locais
Groceries
Atenção
Em épocas de muita chuva deverá tentar saber junto da população local qual
o estado do caudal da Ribeira da Foupana. Depois da Ribeira da Foupana, ao
lado do caminho existem colmeias, tenha cuidado!
Attention
In times of heavy rain should try to confirm the local population that the state of
flow Foupana's River. After Ribeira da Foupana, beside the path exist bee-hives
there, be careful!
2
O 2º setor da Via Algarviana inicia-se em Balurcos, pequena povoação do
Concelho de Alcoutim. Do centro desta povoação, o itinerário conduz o
caminhante para Sul, por caminhos rurais, muito deles ladeados por muros, que delimitam as pequenas propriedades onde ainda se mantém ativa
alguma agricultura de subsistência. O percurso decorre numa região inicialmente pouco acidentada, mas que em breve começa a revelar os traços
típicos da serra algarvia, com os seus numerosos barrancos e linhas de
água. Após a passagem junto do IC127, a paisagem começa pontualmente
a salientar a presença da Ribeira da Foupana, o principal curso de água
desta região e um dos mais bem preservados em todo o Algarve. A passagem por Palmeira revela, novamente, a arquitetura tradicional do mundo
rural, com destaque para a presença dos típicos fornos de lenha, das casas
pintadas com cal e das hortas ladeadas por valados. A paisagem é alternada entre áreas florestais e densos estevais e, em breve, a Via Algarviana
atinge a Foupana, junto ao antigo moinho de água “Moinho da Rocha do
Corvo”. Apesar da sua incontestável importância no passado, hoje não é
mais do que um conjunto de ruínas.
A passagem pela ribeira é uma aventura saudável e uma boa oportunidade
de descanso, no entanto é necessário ter atenção ao seu caudal antes de
a atravessar para a outra margem, em altura de chuvas intensas pode tornar-se intransponível. Após esta travessia, o percurso entra num bosque
de azinho, com maior densidade de coberto arbustivo, chegando depois a
Corte Velha, outro povoado serrano. Aqui, a agricultura e a pastorícia ainda
são as atividades dominantes, traduzindo-se numa paisagem com vestígios
da cultura de cereais e pastagens. Vários moinhos de vento surgem no
horizonte, hoje todos eles abandonados e em ruínas.
O percurso atinge um depósito de água no topo de uma colina, desce por
uma rampa empedrada e entra na Rua do Fontanário até à EN505, o principal acesso de Furnazinhas. Este é o centro deste belo monte serrano,
terminando aqui o segundo setor da Via Algarviana.
Route Description
This 2nd sector of the Via Algarviana starts at Balurcos, a small village in the municipality of Alcoutim. From the village centre, the track leads the hiker to south,
along rural paths, many of which are flanked by walls surrounding small properties where subsistence agriculture can still be seen. The track is initially flat, but
soon becomes steeper. You can see the typical traces of the "Serra Algarvia", with
numerous ravines and water courses.
After passing the IC127, the landscape begins to indicate the presence of the
Setor 2 > Balurcos
FURNAZINHAS
29
Foupana stream (Ribeira da Foupana), the main stream in this area, and one of
the best preserved in the whole Algarve. Passing through Palmeira, traditional
architecture can be enjoyed here again. Typical wood ovens, lime washed houses, and small walled kitchen-gardens are worth as features of true country life.
The landscape goes from young forests to dense Cistus [rockrose] areas and
the Via Algarviana reaches Foupana, at the old “Moinho da Rocha do Corvo”
watermill. Despite its undeniable importance in the past, today it is only a ruin.
Crossing the river is quite an adventure, and a good opportunity for a rest, however it is necessary to pay attention to its flow before crossing to the other side in
time of heavy rain can become impassable.
After this section, the path enters a Holm Oak forest, with denser vegetation,
until it reaches Corte Velha, another small village. Here, agriculture and livestock
are still the dominant activity, creating a landscape of cereal crops and pasture. Several windmills appear on the horizon, all of them are now abandoned
and in ruins.
The track reaches a water tank on the top of the hill, and goes down a stone
ramp into the Rua do Fontanário (Fontanário street) to the EN505, the principal
access to Furnazinhas. In the centre of this beautiful area the 2nd section of Via
Algarviana ends.
»» Área de ocorrência de dezenas de espécies de aves, nomeadamente as residentes Águia-perdigueria (Aquila fasciata) e a Toutinegra-do-mato (Sylvia undata), a Águia-cobreira (Circaetus gallicus) e o Solitário
(Cercothricas galactotes) apenas na primavera.
2
Artesanato
»» Cestaria em cana ou vime
»» Produção de queijo de cabra, pão caseiro, mel
Recreio e Lazer
»» Centro Cultural e de Interpretação das Furnazinhas
Tel: 281 495 748
»» Percursos pedestres sinalizados, complementares à Via Algarviana:
· PR 9 CTM – Percurso Pedestre Mina e Alfufeira (7,7km)
· PR 10 CTM – Percurso Pedestre dos Barrancos (7,8km)
O que pode ver?
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
»» Fornos comunitários
»» Antigas Minas de Cobre em Furnazinhas
»» Moinho Preto e Moinho Branco, de vento (em ruínas),
nas Furnazinhas.
»» Património rural (eiras, palheiros, poços, noras)
Natureza
»» A Ribeira da Foupana é uma das ribeiras mais bem preservadas do
Algarve, com a sua rica vegetação ribeirinha com freixos, salgueiros
e loendros.
»» De caudal permanente, também a Ribeira de Odeleite possui uma
grande variedade de fauna e flora, oferecendo panoramas únicos de
rara beleza.
»» Quem também merece especial atenção são os bosques de azinho
(Quercus rotundifolia) e de sobro (Quercus suber) que nos presenteiam
neste setor. Este é o habitat de alguns mamíferos, como a Lebre (Lepus
capensis) e o Coelho (Oryctolagus cuniculus), que por vezes se deixam avistar, e do Javali (Sus scrofa) e da Raposa (Vulpes vulpes) que já são espécies
mais difíceis de vislumbrar.
30
Setor 2 > Balurcos
FURNAZINHAS
Setor 2 > Balurcos
FURNAZINHAS
31
What can you see?
Historic, Archaeological and Religious Heritage
»» Traditional Wood Oven
»» Furnazinhas Old Cooper Mines
»» Furnazinhas Old Wind Mills
»» Traditional farm engines (farm terraces, old wells, water-wheel)
Restauração · Restaurants
Odeleite
»» Casa Merca - Casa de Pasto - Rua D. Carlos, nº2
Tel: +351 281 495 761 (Encerrado: domingo · Closed: sunday).
»» O Camponês - Rua Centro de Saúde, nº12
Tel: +351 281 495 826 (Aberto todos os dias · Open everyday).
Nature
»» Foupana’s river is one of the best preserv river in the Algarve, with their dense
vegetation with Ash Tree, Willow Tree and Oleander.
»» With a permanent flow, also the Odeleite’s river has a big variety of flora and
fauna, offering a unique view of rare beauty.
»» Who also deserve special attention are the forest of Holm Oak (Quercus rotundifolia) and Cork Oak (Quercus suber) that present us in this sector.
»» This is the habitat of some mammals, such as Hare (Lepus capensis) and
the Rabbit (Oryctolagus cuniculus), which sometimes leave sighting, and Wild
Boar (Sus scrofa) and Red Fox (Vulpes vulpes) are species that have more
difficult to glimpse.
»» Occurrence area of dozens of bird species, including the residents Bonelli´s
Eagle (Aquila fasciata) and the Dartford Warbler (Sylvia undata), the Shorttoed Eagle (Circaetus gallicus) and Rufous Bush Robin (Cercothricas galactotes) only in spring .
2
Hand Craft
»» Cane basket production
»» Traditional cheese, bread, honey production
Leisure
»» Furnazinha’s Cultural Center - Tel: +351 281 495 748
»» Marked walking routes, complementary at Via Algarviana:
· PR 9 CTM – Percurso Pedestre Mina e Alfufeira (7,7km)
· PR 10 CTM – Percurso Pedestre dos Barrancos (7,8km)
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
Corte Velha
»» Snack-bar "Ti Emídio" - Tel: +351 281 495 269
Alojamento · Accommodation
Furnazinhas
»» Casa do Lavrador (Turismo Rural · Rural Tourism)
Tel: +351 281 495 748 / +351 933 200 541 / +351 915 929 654
32
Setor 2 > Balurcos
FURNAZINHAS
Setor 2 > Balurcos
FURNAZINHAS
33
Ver mapa
View map
Sector
Furnazinhas
Descrição do Itinerário
3
Vaqueiros
Ponto de Partida
No largo, onde se situa o Café, junto ao painel informativo da Via Algarviana.
Starting point
In the square, where the cafe is located, next to the information panel of Via
Algarviana.
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
ExtensãO
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
N37º21’47.01’’ W7º34’28.96’’
20,3km
III - Algo Difícil
Somewhat Difficulty
6h
Altitude Mínima
Minimum altitude
98m
Altitude Máxima
Maximum altitude
286m
Subida acumulada
Accumulated climb
389m
Descida acumulada
Accumulated descent
327m
Disponibilidade de água
Water Availability
No início e no final
At the beginning and at the end
Mercearias locais
Groceries
No início e no final
At the beginning and at the end
3
É em Furnazinhas que se inicia o 3º setor da Via Algarviana. Após atravessar o monte rumo a Norte, o itinerário conduz o caminhante por uma
paisagem acidentada, com descampados, pastagens, extensos estevais e,
pontualmente, pequenas hortas ainda em uso pelos locais. O relevo é acidentado e entrecortado por várias linhas de água, de pequena dimensão.
Surgem, ocasionalmente, pequenos povoamentos de pinhal bravo. O caminhante irá encontrar pequenos aglomerados habitacionais, alguns quase
desabitados, como o caso de Monte Novo, junto da estrada nacional, um
dos locais mais elevados da zona (215m). Segue-se Monte das Preguiças,
onde existe uma pequena barragem e um excelente ponto de observação
da região, Malfrades, onde ainda podemos encontrar algumas casas com
traça tradicional, e, por fim, Vaqueiros, sede de freguesia.
Vaqueiros é a aldeia mais povoada da sua freguesia e está construída sobre
um povoado árabe, sendo mesmo a freguesia que apresenta o maior número de núcleos habitacionais em Alcoutim, cujos topónimos comprovam
a existência de comunidades rurais na época árabe. Aqui também existem
muitos vestígios arqueológicos romanos, ligados à mineralogia. Grande
parte da população possui uma horta onde cultiva, ao longo do ano, o que
lhe vai sendo necessário, os seus terrenos acabam assim por ser o seu
“supermercado”, suprimindo alguma da necessidade de se deslocar recorrentemente à cidade.
Setor 3 > FURNAZINHAS
vaqueiros
35
Route Description
The 3rd section of the Via Algarviana starts in Furnazinhas. After crossing the
village heading North, the route leads the hiker along steep tracks, with open
fields, pastures, extensive areas of Cistus (rockrose) and, every now and then,
small kitchen-gardens, still in use by local people. The terrain is steep, and the
track crosses several streams. Occasional maritime pine plantations appear on
the way. The hiker will find small groups of houses, some of which are practically abandoned, like Monte Novo, by the main road, set in one of the area’s
highest points (215m). Then comes Monte das Preguiças, with its small dam, an
excellent spot to appreciate the view, Malfrades, a traditional village that is still
inhabited and, finally, Vaqueiros, centre of this civil parish.
Vaqueiros is the most populated village in this civil parish, and it is built on an
Arabic settlement. Indeed, this is the civil parish with the greatest concentration
of houses in Alcoutim, and local toponymy studies show evidence of the existence of rural communities as far back as the Arab period. There are also several
archaeological traces from Roman times, linked to mineralogy.
Most of the population has a kitchen garden where they grow vegetables
throughout the year, fulfilling their needs, so the land ends up being their “supermarket”, eliminating the need to repeatedly travel to the city.
3
Artesanato
»» Cooperativa do Pão Duro - Produção e venda de Aguardente de
Medronho e licores - Email: [email protected]
»» Fabrico de cadeiras de Loendro e Tábua
»» Cestaria e miniaturas em cana
»» Miniaturas em madeira de loendro ou de ameeiro (Vacas, carroças,
cadeiras, arados, porcos, etc)
»» Cooperativas de Leite de Cabra (Fernandilho e Bentos)
Recreio e Lazer
»» Percurso pedestre sinalizado
· PR8 ACT – Em Busca do Vale Encantado (13km)
Eventos Culturais
»» Feira do Pão Quente e do Queijo Fresco em Vaqueiros
(2º domingo de março)
»» Feira de S. Pedro (29 de junho)
»» Festa de Verão (penúltimo fim de semana de agosto)
O que pode ver?
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
»» Igreja Matriz de Vaqueiros (séc. XVI)
»» Núcleo Museológico “Vidas de Campo” em Vaqueiros
»» Fonte da Parra
»» Património Rural (eiras, palheiros, poços, noras)
»» Parque Mineiro Cova dos Mouros em Ferrarias
Necessita de marcação prévia.
Tel. +351 289 999 229 / +351 281 498 505
www.minacovamouros.sitepac.pt
Natureza
»» Também neste setor os bosques de azinho (Quercus rotundifolia) e de sobro (Quercus suber) marcam presença. Aqui cruzar-se-à com alguns cursos de água ricos em vegetação ribeirinha, onde se incluem os loendros,
salgueiros e freixos.
»» Esta é a área de ocorrência de dezenas de espécies de aves, nomeadamente, durante todo o ano a Toutinegra-do-mato (Sylvia undata) e a
Águia-d´asa-redonda (Buteo buteo) ou o Papa-figos (Oriolus oriolus) e o
Abelharuco (Merops apiaster) na primavera.
36
Setor 3 > FURNAZINHAS
vaqueiros
Setor 3 > FURNAZINHAS
vaqueiros
37
What can you see?
Historic, Archaeological and Religious Heritage
»» Vaqueiros main Church (sixteen century)
»» "Vidas de Campo” Museum in Vaqueiros - Appointment is required.
Tel. +351 281 540 509
»» Parra's Fountain
»» Traditional farm engines (farm terraces, old wells, water-wheel).
»» Mining Park Cova dos Mouros in Ferrarias - Appointment is required:
Tel. +351 289 999 229 / +351 281 498 505
www.minacovamouros.sitepac.pt
Nature
»» Forests of Holm Oak (Quercus rotundifolia) and Cork Oak (Quercus suber)
are also present in this sector. You will come across some water courses with
riparian vegetation, where oleanders, willows and ash are included.
»» This is an area of confluence of dozens of bird species, particularly, throughout the year, Dartford Warbler (Sylvia undata), and the Common Buzzard
(Buteo buteo) or (Eurasian) Golden Oriole (Oriolus oriolus ) and the European
Bee-eater (Merops Merops) in the spring.
3
There isn’t any snack-bar or other commercial areas along this sector, only at
the beginning and at the end of the route, so we recommend a careful route
planning, carrying with you sufficient water and food, taking into account the
distance, weather, and difficulty level.
Alojamento · Accommodation
Vaqueiros
»» Casas D'Aldeia
Tel. +351 962 652 236 - Email: [email protected]
·Aldeia de Ferrarias (a 2km de Vaqueiros · 2km from Vaqueiros)
»» Parque Mineiro Cova dos Mouros
Tel. +351 289 999 229; tlm. +351 969 983 583
Email: [email protected]
Restauração · Restaurants
Vaqueiros
»» Casa de Pasto Domingos (Tem mercearia · Has grocery)
Tel. +351 281 498 287 (Aberto todos os dias · Open everyday).
»» Casa de Pasto Teixeira
Tel. +351 281 498 162 (Aberto todos os dias · Open everyday).
Hand Craft
»» “Pão Duro Association” - Production of traditional liquors
Email: [email protected]
»» Chairs of Oleander and Tábua
»» Basketry and cane miniatures
»» Traditional products (wood hand craft, cane baskets).
»» Traditional goat cheese production
Leisure
»» Marked walking route
Cultural Events
»» Traditional Bread and Cheese Fair (second Sunday of March)
»» S.Pedro Fair (29th June)
»» Summer festivity (3rd weekend of August)
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo deste itinerário,
apenas no início e no final do percurso, pelo que se aconselha a que planei
bem o percurso, levando consigo comida e água suficiente, tendo em conta
a distância, condições atmosféricas e grau de dificuldade.
38
Setor 3 > FURNAZINHAS
vaqueiros
Setor 3 > FURNAZINHAS
vaqueiros
39
Ver mapa
View map
Sector
4
Vaqueiros
Cachopo
Descrição do Itinerário
Ponto de Partida
À saída da aldeia, em direção a Monchique.
Starting point
Exit of the village towards Monchique.
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
ExtensãO
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
N37º22’59.08’’ W7º43’’43.99’’
14,88km
III - Algo Difícil
III - Somewhat Difficulty
4h
Altitude Mínima
Minimum altitude
236m
Altitude Máxima
Maximum altitude
411m
Subida acumulada
Accumulated climb
543m
Descida acumulada
Accumulated descent
410m
Disponibilidade de água
Water Availability
Mercearias locais
Groceries
No início e no final
At the beginning and at the end
4
Inicia-se em Vaqueiros o 4º setor da Via Algarviana. Após atravessar esta
povoação, o percurso conduz o caminhante para Sudoeste, dando-lhe
oportunidade de contemplar pequenas hortas tradicionais, delimitadas
por antigos muros de pedra e linhas de água. Ao longo do itinerário, a paisagem é dominada por densas áreas cobertas de estevas (Cistus sp.) e pontuais povoamentos de pinheiro-manso, conhecidos localmente por “projetos” uma vez que os proprietários receberam financiamento para a sua
implementação. O relevo é acidentado e rico em miradouros naturais de
paisagem. Nesta viagem, o caminhante irá passar em alguns pequenos e
simpáticos aglomerados habitacionais, nomeadamente Monchique, Amoreira, Casas Baixas e finalmente Cachopo. Em todas elas existem hortas em
funcionamento, poços de roda, casario tradicional e muros de pedra ou
valados a limitar os caminhos.
A simpatia das pessoas que aí vivem, dão particular beleza a estes locais,
onde as tradições rurais ainda estão bem presentes, vale a pena uma pequena paragem para falar com a afável gente local. Os quintais e as hortas
estão bem cuidados e a relação com a natureza é bastante harmoniosa.
O património construído revela aspetos interessantes, como fontanários,
poços, noras, eiras e vários pormenores arquitetónicos antigos. Nas Casas
Baixas, o caminhante tem ainda ao seu dispor um centro de acolhimento,
na antiga escola primária recuperada, onde pode pernoitar e descansar.
A viagem para Cachopo é muito aprazível, desenrolando-se ao longo de um
denso bosque de sobreiral, com grande beleza natural. Cachopo constitui
o principal núcleo habitacional desta região. Tem ainda nas suas casas os
traços tradicionais e a Igreja de Santo Estêvão, localizada no centro, conhecida como lugar de peregrinação.
Route Description
The 4th section of Via Algarviana starts at Vaqueiros. After crossing the village, the
track takes the hiker southwest, allowing a view of small traditional kitchen-gardens, bordered by old stone walls and streams. Along the route the scenery is
dominated by dense areas of Cistus (Cistus sp.) and occasional Stone Pine plantations, locally known as “projects” as the owners received funding for its implementation. The terrain is steep and rich in natural viewpoints of landscapes.
On this journey, the hiker will pass by some small and appealing groups of
houses like Monchique, Amoreira, Casas Baixas and, finally, Cachopo. In all of
these the hiker can view small working farms, typical water- wheel wells, and
traditional houses with stone walls or hedges and ditches bordering the paths.
The congeniality of the local people gives a particular charm to these places
Setor 4 > Vaqueiros
Cachopo
41
where rural traditions are still present. Yards and kitchen-gardens are well cared
for, and the relationship with nature is very harmonious. The architectural heritage shows some interesting features, such as fountains, wells, water-wheels,
threshing floors and several architectural details from the distant past.
At Casas Baixas, the hiker can find accommodation at the old restored Elementary school, where it is possible to rest and spend the night.
The journey to Cachopo is very pleasant, passing a dense Cork Oak forest, filled
with great natural beauty.
Cachopo is the main center of population. Here, houses are of traditional construction and the Santo Estêvão church, located in the village center, is a wellknown attraction for pilgrims.
O que pode ver?
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
4
»» “Casas Circulares” ou “Palheiros“, estruturas ancestrais de apoio
à agricultura.
»» Moinhos de Vento, em Azinhosa, Graínho, Casas Baixas e Monte de
Alcarias de Baixo.
»» Fornos de lenha comunitários, eiras, fornalhas e chaminés
rendilhadas.
»» Igreja Matriz de Santo Estêvão (séc. XVIII), em Cachopo.
»» Núcleo Museológico do Cachopo
»» Antas das Pedras Altas, na Mealha, um monumento funerário
do Neolítico.
»» Anta da Masmorra em Alcaria Pedro Guerreiro.
Natureza
»» Ao longo deste setor ocorre uma fauna diversificada.
»» Poderá ainda apreciar a vegetação mediterrânica, incluindo densos bosques de sobreiro (Quercus suber) e medronheiros (Arbutus unedo).
Artesanato
»» A Lançadeira, uma oficina de artesãs, onde nos seus teares são
criados, manualmente, peças de lã, linho ou algodão.
»» Bordados, rendas, malhas, trabalhos de ponto cruz e croché.
»» Produção de Aguardente de Medronho e Licores
»» Produção de Mel e derivados
»» Oficinas do Ferreiro e do Albardeiro - peças em ferro forjado
Recreio e Lazer
»» Percursos pedestres sinalizados:
· PR8 ACT - Em Busca do Vale Encantado (13km)
· PR1 TAV – Percurso D. Quixote (17km)
· PR3 TAV – Percurso dos Montes Serranos (9km)
Eventos Culturais
»» Festa de São João (23 de junho)
»» Festa do Emigrante e Comemorações em Honra de Nossa Senhora
das Dores (2º fim de semana de agosto)
»» Festa em Honra de Santo Estêvão (2º fim de semana de setembro)
»» Feira de Artesanato (2º fim de semana de maio)
42
Setor 4 > Vaqueiros
Cachopo
Setor 4 > Vaqueiros
Cachopo
43
What can you see?
Historic, Archaeological and Religious Heritage
»» Ancestral farm houses
»» Old Wind Mills in Azinhosa, Graínho, Casas Baixas e Monte de Alcarias
de Baixo.
»» Community wood ovens, threshing floors, furnaces and chimneys laced
»» Santo Estêvão Main Church (eighteenth century), at Cachopo.
»» Cachopo Museum
»» Pedras Altas Dolmen a funeral monument to the Neolithic period.
»» Masmorra Dolmen at Alcaria Pedro Guerreiro.
Nature
»» Along this section, fauna is very diverse.
»» You can also enjoy the Mediterranean vegetation, including dense groves of
Cork Oak (Quercus suber) and Strawberry Trees (Arbutus unedo).
Hand Craft
4
There isn’t any snack-bar or other commercial area along this sector, only at
the beginning and at the end of the path, so we recommend a careful route
planning, carrying with you sufficient water and food, taking into account the
distance, weather, and difficulty level.
Alojamento · Accommodation
CASAS BAIXAS (a 4 km de Cachopo · 4km from Cachopo)
»» Centro de Descoberta do Mundo Rural (Edifício da antiga Escola
Primária · Building of the Old Elementary School)
Tel. +351 289 840 860 / Telm. +351 961 478 155
Restauração · Restaurants
CACHOPO
»» Restaurante Retiro dos Caçadores - Rua Padre Júlio Alves de Oliveira
Tel. +351 289 844 174 (Aberto todos os dias · Open everyday).
»» Restaurante Charrua - Rua Padre Júlio Alves de Oliveira 44
Tel. +351 918 465 789 (Aberto todos os dias · Open everyday).
»» Traditional weaving art, namely with flax, wool and cotton
»» Embroidery, lace, knitting, cross stitch work and crochet
»» Production of “Medronho” (firewater) and other liquors
»» Honey production
»» Blacksmith art and pack-saddles producer: forged iron pieces
Leisure
»» Marked walking routes:
· PR8 ACT - Em Busca do Vale Encantado (13km)
· PR1 TAV - Percurso D. Quixote (17km)
· PR3 TAV - Percurso dos Montes Serranos (9km)
Cultural Events
»» São João Feast (23th June)
»» Emigrant Feast and Celebrations in Honor of Nossa Senhora das Dores
(2nd weekend of August)
»» Feast in Honor of Santo Estêvão (2nd weekend of September)
»» Craft Fair (2nd weekend of May)
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo deste setor, apenas no início e no final do percurso, pelo que se aconselha a que planei
bem o percurso, levando consigo comida e água suficiente, tendo em conta
a distância, condições atmosféricas e grau de dificuldade.
44
Setor 4 > Vaqueiros
Cachopo
Setor 4 > Vaqueiros
Cachopo
45
Ver mapa
View map
Sector
Cachopo
Descrição do Itinerário
5
Barranco Velho
Ponto de Partida
Junto ao largo da Igreja Matriz de Santo Estêvão.
Starting point
Close to the Main Church of Santo Estêvão.
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
ExtensãO
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
N37º19’58.83’’ W7º49’00.32’’
29,1km
V - Muito difícil · Very Difficulty
8h
Altitude Mínima
Minimum altitude
264m
Altitude Máxima
Maximum altitude
Alcaria Alta
506m
Subida acumulada
Accumulated climb
1280m
Descida acumulada
Accumulated descent
1160m
Disponibilidade de água
Water Availability
Mercearias locais
Groceries
5
O 5º setor oferece uma paisagem espetacular. Embora grande parte deste setor tenha sido fustigado pelo grande incêndio de 2012, o que deixou marcas que continuam visíveis e que irão perdurar por alguns anos,
a vegetação começa a regenerar-se. Aqui terá o prazer de caminhar em
plena Serra do Mú ou do Caldeirão e daí ser um dos percursos mais exigentes, com um relevo muito sinuoso e acidentado, com subidas que o
irão elevar ao topo de onde conseguirá ter vistas panorâmicas que não o
deixarão indiferente e onde lhe apetecerá respirar bem fundo, e nas descidas encontrará as zonas de vales verdejantes e linhas de água. Com inicio
no centro de Cachopo, rumo a ocidente, a saída da aldeia é marcada por
uma bela paisagem florestal, com grandes sobreiros e densos matos de
medronheiros, urzes e estevas. Vários aglomerados habitacionais serão
visitados, como Currais, onde se comercializam alguns produtos típicos
da serra, incluindo aguardente de medronho e mel; Alcaria Alta, com uma
fascinante panorâmica sobre a serra e, posteriormente Castelão, onde se
destaca a arquitetura tradicional. Após a passagem por este simpático local
chega-se à ribeira de Odeleite, um local de inegável beleza natural, onde
o caminhante pode desfrutar de um merecido descanso, antes de iniciar
a longa ascensão até Parises. Parises é um local de paragem obrigatório
para recompor as energias, e é aqui que a Via Algarviana se cruza com a
“Rota da Cortiça”, um projeto importante na região em torno da valorização
da cortiça. Aqui poderá ainda apanhar a Ligação 1 da Via Algarviana até à
bela vila de São Brás de Alportel, onde a tradição é rainha e que merece
bem uma visita! Em direção a Oeste, atravessam-se os Barrancos do Bufo,
Javali e o Corgo de Loulé. Atinge-se o Cerro da Relva, onde a vista é ampla:
a Norte, os Montes Novos, a Este, Parises e a Oeste o Barranco do Velho. O
caminho leva-nos para a foz da ribeira do Vale Formoso, afluente da ribeira
de Odeleite e mais tarde chega-se ao Barranco do Velho.
Nesta povoação, a cortiça tem elevado valor económico. Vale bem a pena
conhecer melhor a povoação, adquirir os produtos da terra, no restaurante, no café, na loja de artesanato e na destilaria de aguardente de medronho que aí existe.
Route Description
The 5th section offers a spectacular landscape. While much of this scetor has
been affected by the great fire of 2012, which left marks that remain visible and
will remain a few years, the vegetation begins to regenerate. Here you will have
the pleasure of walking in the Serra do Mú or Caldeirão and then be one of the
most demanding paths with a very twisty and hilly relief, with slopes that will
Setor 5 > Cachopo
Barranco velho
47
rise to the top where you get panoramic views that will not leave you indifferent
and where you desire take a deep breath, and in the descents will find the areas of green valleys and streams. Starting in the centre of Cachopo and heads
west, leaving the village, a beautiful forested landscape marks the way, with
Cork Oak trees, Strawberry Trees, Heathers and Cistus (rockroses). Several small
settlements will be passed through like Currais, where some typical countryside
products are sold, including Medronho, rough brandy made from the fruit of the
Strawberry Tree and honey. Alcaria Alta, with a fascinating view over the hills, will
be passed and, after that, Castelão. After going through this pleasant village, we
reach the Odeleite stream, a place of undeniable natural beauty, where the hiker
may enjoy a well-deserved rest before starting the long climb to Parises.
Parises is a place for a mandatory stop for replenishes the energies, and it is
here that the Via Algarviana intersects with “Cork Route”, a major project in the
region around the valorization of cork. Here you can still catch the Link 1 from
Via Algarviana to the beautiful small town of São Brás de Alportel, where tradition is queen and which deserves a visit! Heading west, Barranco do Bufo, Javali,
and Corgo de Loué are crossed. The hiker reaches Cerro da Relva, where there is
a panoramic view: to the north one sees the “Montes Novos”, to the east Parises,
and to the west Barranco do Velho. The path takes us to the Vale Amoroso river-mouth, a tributary of the Odeleite river, and after that we reach Barranco do
Velho. At this village, located in the middle of the Serra do Caldeirão, cork has a
significant economic value. Once here, it is worth getting to know this village a little better, and purchase local products at the restaurant, coffee, and handicraft
shop, or at the local “medronho” (firewater) distillery.
O que pode ver?
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
»» Fontes, fontanários e antigos tanques de rega
»» Igreja de Barranco do Velho (1944)
»» Casa dos Cantoneiros
»» Fonte Férrea em Barranco do Velho
»» Produção de cortiça
Natureza
5
»» Integrada na Rede Natura 2000 (Sítio “Caldeirão” PTCON0057), esta foi
uma das áreas mais importantes no Algarve para espécies emblemáticas
como o Gato-bravo (Felis silvestris) e o Lince-ibérico (Lyns parina).
»» A vegetação natural é constituída, entre muitas outras plantas, por densos bosques de sobreiro (Quercus suber), sob os quais se desenvolvem
estevais (Cistus ladanifer), medronhais (Arbutus unedo), urzais (Erica sp.),
entre outras espécies.
»» Os sobreirais são das zonas mais ricas em biodiversidade, no concelho
de São Brás de Alportel a extração de cortiça teve e continua a ter uma
elevada importância na economia local, sendo que a cortiça que aqui é
extraída possui das melhores qualidades a nível nacional.
»» Esta é também uma zona importante para diversos mamíferos, como a
Fuinha (Martes foina) ou o Texugo (Meles meles).
»» No inverno os cogumelos também marcam presença, mas atenção nunca deverá colher e/ou cozinhar se não souber identificar e não conseguir
ter 100% de segurança de não ser tóxico.
Artesanato
»» Produção de medronho e de mel
»» Artesanato em cortiça
»» Destilaria de Aguardente de Medronho e loja de artesanato em
Barranco do Velho - Tel. +351 289 846183
Recreio e Lazer
»» Percursos pedestres sinalizados:
· PR4 TAV - Percurso Cerros do Sobro (16km)
· PR7 LLE - Percurso Pedestre do Barranco do Velho (6,7km)
What can you see?
Historic, Archaeological and Religious Heritage
»» Old Fountains and tanqs for agriculture inrigation
»» Barranco do Velho Main Church (1944)
48
Setor 5 > Cachopo
Barranco velho
Setor 5 > Cachopo
Barranco velho
49
»» Traditional road worker’s House
»» Old Fountain in Barranco do Velho
»» Cork production
Nature
»» Integrated on the Natura 2000 Network (Site “Caldeirão” PTCON0057), this
was one of the most important areas in the Algarve for emblematic species
like the Wildcat (Felis silvestris) and the Iberian Lynx (Lyns parina).
»» The natural vegetation consists of, among many other plants, dense forests of
Cork Oak (Quercus suber), under which grows Gum Cistus (Cistus ladanifer),
Strawberry-tree (Arbutus unedo), Heather (Erica sp.), among other species.
»» The Cork Oak forest is one of the richest areas in terms of biodiversity; in the
municipality of São Brás de Alportel the cork extraction has high importance
in the local economy, and the cork extracted here has some of the best qualities nationally.
»» This is also an important area for many mammals, such as the Beech Marten
(Martes foina) or Badger (Meles meles).
»» In winter mushrooms are present, but attention should never catch and/or
cook if you can not identify and do not have 100% security is not toxic.
Nota · Note
5
Existe a possibilidade de dividir este setor em dois mais curtos, percorrendo Cachopo a Feiteira no primeiro dia e Feiteira a Barranco do Velho no
segundo.
This sector can be divided in two smaller ones, such as: Cachopo to Feiteira and
then Feiteira to Barranco do Velho.
Alojamento · Accommodation
Barranco do Velho
»» Pensão/Residencial “Tia Bia”
Tel. +351 289 846 425 - Email: [email protected]
Restauração · Restaurants
Barranco do Velho
»» Restaurante “Tia Bia”
Tel. 289 846 425 (Aberto todos os dias · Open everyday).
Hand Craft
»» Production of "Medronho" (firewater) and honey
»» Craft in cork
»» Honey production
»» “Medronho” firewater and local hand craft shop in Barranco do Velho
Tel. +351 289 846 183
Leisure
»» Marked walking routes, complementary at Via Algarviana:
· PR4 TAV – PR4 TAV – Percurso Cerros do Sobro (16km).
· PR7 LLE – Percurso Pedestre do Barranco do Velho (6,7km).
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
Parises
»» Snack-bar “Fortes” (Tem mercearia · Has grocery)
Tel. +351 289 846147 (Aberto todos os dias · Open everyday).
»» Snack-bar "D. Zézinha"
Tel. +351 289 846168 (Aberto todos os dias · Open everyday).
Barranco do Velho
»» Snack-bar “Ponto de Encontro”
Tel. +351 289 846 171 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday)
50
Setor 5 > Cachopo
Barranco velho
Setor 5 > Cachopo
Barranco velho
51
Ver mapa
View map
Sector
Descrição do Itinerário
6
Barranco Velho
Salir
Ponto de Partida
Na estrada N2 que segue em direção à Cortelha, junto ao painel informativo.
Starting point
On the N2 road that goes towards Cortelha, next to the information panel.
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
N37º14’27.96’’ W7º56’23.29’’
ExtensãO
Extension
14,9km
Grau de Dificuldade
Difficulty level
II - Fácil
II - Easy
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
5h
Altitude Mínima
Minimum altitude
169m
Altitude Máxima
Maximum altitude
Eira de Agosto
510m
Subida acumulada
Accumulated climb
269m
Descida acumulada
Accumulated descent
526m
Disponibilidade de água
Water Availability
No início e no final
At the beginning and at the end
Mercearias locais
Groceries
No início e no final
At the beginning and at the end
Atenção
Neste setor existem colmeias ao lado do caminho, tenha cuidado!
Em épocas de muita chuva tenha cuidado ao atravessar a Ribeira do Rio Seco.
Attention
In this setor exists bee-hives beside the path, be careful!
In times of heavy rain be careful when crossing the Rio Seco stream.
6
Este setor desenvolve-se, inicialmente, numa zona relativamente plana,
passando junto do moinho de vento da Eira de Agosto, onde poderá apreciar uma vista panorâmica sobre a serra e avistar até o litoral. Este é um
daqueles locais que apelam a que faça uma pausa para apreciar a vista
e respirar fundo! Vale a pena uma fotografia neste local, para mais tarde
recordar… Depois descerá até ao Carrascalinho, ao longo de um barranco
bastante arborizado e atrativo. Continuará a caminhar em plena Serra do
Caldeirão, com passagem por densos sobreirais e ricos matagais mediterrânicos, onde abundam os medronheiros, urzes e rosmaninhos.
A ribeira do Rio Seco merece paragem obrigatória para fazer uma pausa,
comer um snack e se possível refrescar os pés sentado na sua margem,
este é sem dúvida um lugar para relaxar e apreciar. Este ponto marca o
início próximo do barrocal, onde se assiste a uma mudança na paisagem,
sobretudo pela presença de extensos campos agrícolas de sequeiro.
Em breve os antigos caminhos murados marcam presença, junto de habitações dispersas, num denso pomar de amendoeiras, até chegar a Salir,
o principal aglomerado populacional desta região e a maior freguesia do
Concelho de Loulé.
Salir situa-se na Beira Serra, transição entre o Barrocal e a Serra Algarvia, e
estabelece a ligação entre o Alentejo e o Algarve. É uma freguesia de base
agrícola e florestal, ao mesmo tempo que ostenta um inestimável património histórico, natural e paisagístico. A origem desta povoação perde-se no
tempo, sustentando-se a hipótese de ter sido habitada pelos Celtas.
Salir é também sinónimo de misticismo, onde as lendas de mouras têm
perdurado ao longo dos tempos… Atreva-se a conhecer a Lenda da Moura
Encantada, do Cinto da Moura ou do Pente de oiro. Podem ser apenas lendas, mas tal como dizem as palavras do poeta António Aleixo: “P’ra mentira
ser segura /E atingir profundidade,/Tem que trazer à mistura/ Qualquer
coisa de verdade”. As lendas de Salir são um pedaço desta gente, fazem
parte do seu património cultural. Este é também um dos melhores setores
para os amantes de orquídeas, na primavera, altura em que se encontram
em floração, se estiver atento poderá ver algumas espécies, sem grande
dificuldade. Neste setor surge também a Ligação 2 que liga a Via Algarviana
até à Estação de caminhos de ferro de Loulé.
Route Description
This sector starts initially in a relatively flat area, passing along the Eira de Agosto’s windmill, where you can enjoy a panoramic view over the mountains and
until the coastline. This is one of those places that appeal you to have a break
Setor 6 > Barranco velho
Salir
53
and enjoy the view and to take a deep breath! It’s worth a shot at this location
for later memory...
After descend until Carrascalinho, until a very attractive and wooded ravine,
continues to walk in the Serra do Caldeirão, passing through dense Cork Oak
forests and rich Mediterranean undergrowth, where there are many Strawberry
Trees, Heathers and Lavenders. The Rio Seco stream states the beginning of the
Algarve’s barrocal, where the landscape changes into largely agricultural land.
Going along walled paths and past small scattered houses, we reach Salir, the
main population centre of the area and Loule’s largest civil parish. Salir is located in the Algarve’s “Beira Serra” (the transition from the Barrocal to the Serra)
and establishes the connection between the Alentejo and the Algarve. It is an
agricultural and forestry based civil parish, containing an invaluable historical
and natural patrimony, and an outstanding landscape. The village’s origin is
lost in time, but there is a theory that it was inhabited by the Celts. Salir is also
synonymous of mysticism, where the Moorish legends have endured throughout
the ages... Dare to know the Legend of Moura Encantada, the Belt of Moura or
Comb of Gold. May be just legends, but as the words of the poet António Aleixo
say “To be safe the lie / And reach depth, / has to bring to the mix / Anything
really.” The legends of Salir are a piece of these people and part of their cultural
heritage. This is also one of the best section for lovers of orchids in the spring,
when they are in flowering, if you are careful you can see some species without
great difficulty. In this section also exists the link 2 which connects Via Algarviana
to the train station of Loulé.
mastichina); o Rosmaninho (Lavandula luisieri Rozeira) e o Rosmaninhoverde (Lavandula viridis L'Herit).
6
Artesanato
»» Queijarias tradicionais
»» Mel e outros produtos apícolas
»» Enchidos e Presuntos tradicionais
Recreio e Lazer
»» Percursos pedestres sinalizados:
· PR 7 LLE – Percurso Pedestre do Barranco do Velho (6,7km)
· PR – Percurso Pedestre de Salir (6,3km)
»» Piscinas de Salir - Mais informações em www.salir.pt
Eventos Culturais
Salir
»» Festa de São Luís (3º domingo de fevereiro)
»» Festa da Nossa Senhora do Pé da Cruz (2º ou 3º domingo de agosto)
»» Festa da Espiga (quinta-feira da Ascensão, 40 dias após a Páscoa)
O que pode ver?
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
»» Moinho de Vento do Faranhão (ou Eira de Agosto)
»» Moinho de Água do Rio Seco
»» Igreja Matriz de Salir (séc. XVI)
»» Ruínas do Castelo de Salir (séc. XII)
»» Pólo Museológico de Salir
Natureza
»» O sítio “Barrocal” (PTCON0049) da Rede Natura 2000 é uma área de importância especial para a flora endémica e habitats naturais. Destaque
para as espécies de orquídeas que aqui ocorrem: Erva-abelha (Ophrys
apifera Huds.); Erva-vespa (Ophrys lutea Cav.); Abelhão (Ophrys speculum Link); Flor-dos-macaquinhos-dependurados (Orchis italica Bir.) ou o
Testiculo de cão (Orchis morio L.).
»» Aqui poderá também “inalar” os cheiros das plantas aromáticas, e algumas com aplicações medicinais inclusive, como: o Alecrim (Rosmarinus
officinalis L.); o Tomilho-de-creta (Thymus capitata L.); a Bela-luz (Thymus
54
Setor 6 > Barranco velho
Salir
Setor 6 > Barranco velho
Salir
55
What can you see?
Historic, Archaeological and Religious Heritage
»» Faranhão windmill (or Eira de Agosto)
»» Old Watermill in Rio Seco
»» Salir Main Church (sixteenth century)
»» Ruins of the Castle of Salir (twelfth century)
»» Salir Museum
Nature
»» The “Barrocal” site (PTCON0049) at Natura 2000 Network is an area of particular importance for endemic flora and natural habitats. Highlight for orchid species that occur here: Bee Orchid (Ophrys apifera Huds.); Yellow Bee
Orchid (Ophrys apifera Huds); Mirror Orchid (Ophrys speculum Link) or Naked Man Orchid (Orchis italica Bir.).
»» Here, you can “inhale” the smells of aromatics plants, and even some with
medicinal applications, such as: Rosemary (Rosmarinus officinalis L.);
Thyme (Thymus capitata L.); Round-headed Thyme (Thymus mastichina);
French Lavender (Lavandula luisieri Rozeira) and Green Lavender (Lavandula viridis L´Herit).
6
a distância, condições atmosféricas e grau de dificuldade.
There isn’t any snack-bar or other commercial places along this section, only at
the beginning and at the end of the track, so we advise to plan well the pathway,
carrying with you enough water and food, considering the distance, weather,
and difficulty level.
Alojamento · Accommodation
Salir
»» Casa da Mãe (Turismo Rural · Rural Tourism).
Tel. +351 289 489 179 / +351 967 349 862
Email: [email protected]
Restauração · Restaurants
Salir
»» Churrasqueira "Papagaio Dourado"
Tel. +351 289 489 609 (Encerrado: quarta-feira · Closed: Wednesday).
»» Restaurante "Porto Doce"
Tel. +351 289 489 763 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday).
Hand Craft
»» Traditional cheese production
»» Honey and other bee-culture products
»» Traditional sausages and hams
Leisure
»» Marked walking routes:
· PR 7 LLE – Percurso Pedestre do Barranco do Velho (6,7km)
· PR – Percurso Pedestre de Salir (6,3km)
»» Salir’s swimming pool - For more informations visit www.salir.pt
Cultural Events
Salir
»» "São Luís" Feast (3rd Sunday of February).
»» Religious Festivity (2nd or 3rd Sunday of August)
»» “Espiga” Festival (40 days after Easter)
Rest and snack areas along the walk
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo deste itinerário,
apenas no início e no final do percurso, pelo que se aconselha a que planei
bem o percurso, levando consigo comida e água suficiente, tendo em conta
56
Setor 6 > Barranco velho
Salir
Setor 6 > Barranco velho
Salir
57
Ver mapa
View map
Sector
Salir
Descrição do Itinerário
7
Alte
Ponto de Partida
No largo junto à Igreja Matriz de Salir.
Starting point
Near to the Main Church of Salir.
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
N37º14’28.22’’ W8º02’34.84’’
ExtensãO
Extension
16,2km
Grau de Dificuldade
Difficulty level
II - Fácil
II - Easy
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
5h
Altitude Mínima
Minimum altitude
195m
Altitude Máxima
Maximum altitude
334m
Subida acumulada
Accumulated climb
301m
Descida acumulada
Accumulated descent
340m
Disponibilidade de água
Water Availability
Mercearias locais
Groceries
Atenção
Em tempo de chuvas cerca de 5km do percurso, entre Almarginho e
Benafim, apresenta lama.
Attention
n the rainy season about 5km of the route, between Almarginho and Benafim,
the route can have mud.
7
O 7º setor da Via Algarviana inicia-se em Salir, uma pequena povoação situada no eixo central da EN124, onde as ruínas do castelo representam o
elemento histórico mais relevante da povoação. O percurso desenvolve-se
muitas vezes ladeado por antigos muros de pedra, que ainda limitam hortas e propriedades rurais, e atravessa alguns aglomerados habitacionais,
tais como Almarginho, Cerro de Baixo e Cerro de Cima. Neste itinerário, a
presença de várias noras e outros engenhos hidráulicos é um dos pontos
altos do percurso, que assinalam a intensa atividade agrícola que aí se praticava no passado.
A Paisagem Protegida Local da Rocha da Pena encontra-se à vista do caminhante ao longo de grande parte da primeira metade deste setor, esta
é um elemento forte na paisagem, com 479 metros de altitude, aí poderá encontrar cerca de 535 espécies de flora e muitas outras espécies de
fauna. Por aqui ainda perdura a famosa lenda do Gil da Pena! Desafiamo-lo a tentar conseguir que um dos locais lhe conte esta famosa lenda.
Aceita o desafio? O itinerário atravessa Benafim, uma povoação que mantém a traça tradicional nas suas casas e ruas estreitas. Aproveite para fazer
uma pausa num dos cafés locais.
Daí o percurso segue para Norte, passando por vários pomares de sequeiro, característicos do Barrocal Algarvio, e chega à ribeira do Freixo, onde
ruma a oeste. Aqui, a atividade agrícola e o pastoreio ainda impõem as
suas marcas na paisagem, outrora com peso relevante na economia desta
região. O setor termina acompanhando a Ribeira de Alte, onde o cantar
dos muitos passeriformes aí existentes serão uma autêntica sinfonia para
os seus ouvidos! Chegará assim às Fontes Grande e Pequena, uma zona
muito agradável para descansar e é quase obrigatório fotografar este local
de beleza ímpar. Mais adiante situa-se o centro de Alte, uma das povoações
mais típicas e belas da região que merece que se perca e se embrenhe pelas suas ruas e ruelas, e que conheça os pequenos comércios locais. Tudo
em Alte cheiro a típico e genuíno!
Route Description
This 7th sector of Via Algarviana starts at Salir, a village located in the middle
section of the EN124. The castle, now as a ruin, represents the most important
historical building of the village. The track often crosses by old stone walls enclosing kitchen-gardens and rural properties, and crosses some groups of houses, as Almarginho, Cerro de Baixo e Cerro de Cima. Throughout this section, the
presence of several water-wheels and other hydraulic devices makes the journey
interesting, some notable signs of ancient agricultural practices.
Setor 7 > Salir
Alte
59
The Rocha da Pena Local Protected Landscape is on the sight of the hiker, along
the first half of this section. This is a strong element in the landscape, with 479
meters of altitude, and there you can find about 535 species of flora and many
other species of fauna. Here still continues the famous legend of Gil da Pena! We
challenge to try to find out with local people this famous legend. Do you accept
the challenge? The track passes through Benafim, a small village of houses and
narrow streets where traditional architectural design can still be seen. Take a
break at one of the local cafes. From here, the track goes north, crossing several
dryfruit orchards, characteristic of the Algarve’s “barrocal”, and on reaching the
Freixo stream, heads west.
Here, agriculture and grazing still impose their mark on the landscape, once with
heavy weight in the economy of this region.
The sector ends following the Alte stream, where the singing of many birds existing there will be an authentic symphony to your ears! Upon arrival at Fonte
Grande” (Large spring) and “Fonte Pequena” (Small spring), there is very nice
area to rest and it is almost obligatory to photograph this place of unique beauty.
Some meters ahead we reach Alte village centre, one of the most typical and
beautiful villages of this region in which you deserve to be lost and immerse the
streets and alleys of this village, and getting to know the small local business. All
in Alte, smell at typical and genuine!
O que pode ver?
salientar muitas espécies de fauna, de elevada importância, nomeadamente o Morcego-de-peluche (Miniopterus schreibersii) e o Morcego-ratopequeno (Myotis blythi) que se encontram vulneráveis e em perigo.
»» Os pomares de sequeiro marcam a paisagem deste setor, rodeados de
valados, outrora o grande sustento da economia tradicional algarvia, infelizmente atualmente muitos deles ao abandono.
»» Esta é ainda a zona de nidificação de espécies migradoras como o Papafigos (Oriolus oriolus), o Abelharuco (Merops apiaster) e o Picanço‑barreteiro
(Lanius senator) e de residência do Charneco (Cyanopica cyana).
»» As Fontes Grande e Pequena, em Alte, são sem dúvida um local de paragem obrigatória, com vegetação verdejante que apelam ao descanso.
Este é um local muito apreciado devido à sua piscina de água natural,
que foi construída na década de oitenta e que se torna o ex‑libris desta
aldeia serrana no verão.
»» Não poderá deixar de visitar a famosa cascata do Vigário, um local aprazível, ideal para descansar, relaxar, e se as temperaturas o permitirem
dar um mergulho e certamente que a beleza do local o surpreenderá!
7
Artesanato
Benafim
»» Produção de materiais em cabedal e couro
»» Quinta do Freixo - Produção de compotas, mel e ervas aromáticas
Alte
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
»» Cerâmica d’ Alte
»» Papa Figo Sabonetes - Produção de sabonetes com produtos locais
»» Igreja de Nossa Senhora da Glória
Recreio e Lazer
Benafim
Alte
»» Igreja Matriz de Alte (Séc. XIII)
»» Capela de S. Luís (Séc. XV)
»» Traça arquitetónica tradicional
»» Fonte Grande e Fonte Pequena
»» Pólo museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte
»» Neste setor poderá também encontrar algumas espécies de orquídeas, tais como: Erva-abelha (Ophrys apifera Huds.); Erva-vespa (Ophrys
lutea Cav.); Abelhão (Ophrys speculum Link) ou Flor-dos-macaquinhosdependurados (Orchis italica Bir.). E a Rosa-albardeira (Paeonia broteroi Boiss. & Reut.). que se encontra em floração na altura da primavera.
»» A Paisagem Protegida Local Rocha da Pena, que avistará, é um monumento geológico de extraordinária beleza, rica em grutas e escarpas. De
Setor 7 > Salir
Eventos Culturais
Benafim
»» Festa da Nossa Srª da Glória (3º Fim de semana de outubro)
Alte
Natureza
60
»» Percurso pedestre sinalizado:
· PR - Percurso Pedestre de Salir (6,3km)
Alte
»» Carnaval tradicional (fevereiro)
»» Semana Cultural de Alte (abril)
»» Festa de 1º de maio
»» Festival do Teatro (maio)
»» Festa da Chouriça (fevereiro)
Setor 7 > Salir
Alte
61
What can you see?
Historic, Archaeological and Religious Heritage
Benafim
»» “Nossa Senhora da Glória” Church.
Alte
»» Main Church of Alte (thirteenth century)
»» São Luis Chapel (fifteenth century)
»» Traditional village with Algarve’s typical rural houses
»» Alte’s fountains
»» Alte’s museums
Nature
»» In this sector you can also find some orchid species, such as Bee Orchid (Ophrys
apifera Huds.); Yellow Bee Orchid (Ophrys apifera Huds); Mirror Orchid (Ophrys
speculum Link)) or Naked Man Orchid (Orchis italica Bir.).And the Western Iberian Peony (Paeonia broteroi Boiss. & Reut) in bloom at spring period.
»» The Rocha da Pena Local Protected Landscape, which will be on your sight,
it is a geological monument of extraordinary beauty, rich in caves and cliffs.
Moreover, there are also many species of fauna, of high importance, including
the Schreiber's Bent-winged Bat (Miniopterus schreibersii) and Lesser MouseEared Bat (Myotis blythi) which are now vulnerable and endangered.
»» The dryfruit orchards represent the landscape of this section, surrounded by
hedges, once the great sustenance of the traditional Algarve economy, unfortunately many of them are now abandoned.
»» This is also a nesting area for migratory species such as the Golden Oriole
(Oriolus oriolus), (European) Bee-eater (Merops apiaster) and Woodchat Shrike
(Lanius senator) and the residence for Azure-winged Magpie (Cyanopica cyana).
»» The Fonte Grande” (Large spring) and “Fonte Pequena” (Small spring), in Alte, are
undoubtedly a place of obligatory stop, with lush vegetation that invite to rest.
This is a much appreciated place because of its natural water pool, which was
built in the eighties and becomes the ex-libris of this mountain village in summer.
»» Do not miss to visit the famous water fall of the Água do Vigário a pleasant
place, ideal for rest, relaxation, and if temperatures allows for a dip. The beauty of the place will surprise you!
Hand Craft
Benafim
»» Production of hand craft in leather
»» Production of jams, honey and aromatics plants at Quinta do Freixo
62
Setor 7 > Salir
Alte
Alte
7
»» Alte’s Ceramic House
»» Papa Figos Sabonetes - Soap production using local products
Leisure
»» Marked walking route:
· PR – Percurso Pedestre de Salir (6,3km)
Cultural Events
Benafim
»» Religious festivity (3rd Weekend of October).
Alte
»» Traditional Carnival (February)
»» Alte’s Cultural Week (April)
»» 1st of May Festivity
»» Festival Theatre (May)
»» Alte’s Sausage Festivity (February)
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
Benafim
»» Restaurante "Hamburgo"
Tel. +351 289 472 108 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday)
»» Snack-bar "Sopa" - Tel. +351 289 472 427 (Aberto todos os dias a
partir das 12h00 · Open every days from 12pm)
Alojamento · Accommodation
Alte
»» Alte Hotel *** - Tel. +351 289 478 523 Email: [email protected]
Restauração · Restaurants
Alte
»» Restaurante "A Cataplana" (Alte Hotel) - Montinho
Tel. +351 289 478 523 Email: [email protected]
(Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Restaurante/Casa de Pasto "Cantinho d’Alte" - Av. 25 de Abril, nº 11-B
Tel. +351 289 478 272 (Encerrado: quarta-feira · Closed: Wednesday)
»» Restaurante Típico Fonte Pequena - Fonte Pequena
Tel. +351 289 478 509 (Encerrado: segunda-feira · Closed: Monday)
»» Restaurante/Bar "O Folclore" Av. 25 de Abril, nº 1
Tel. +351 289 472 536 / +351 968 868 574 - Email: [email protected]
(Aberto todos os dias · Open everyday).
»» Casa de Pasto "Fonte Nova" - Largo da Igreja, nº 2
Tel. +351 289 478 177 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday)
Setor 7 > Salir
Alte
63
Ver mapa
View map
Sector
Salir
Descrição do Itinerário
8
S. Bartolomeu de Messines
Ponto de Partida
Starting point
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Junto à Fonte Grande
Near the Fonte Grande
N37º14’17.01’’ W8º10’22.26’’
19,3km
III - Algo difícil
III - Somewhat difficult
5h
Altitude Mínima
Minimum altitude
73m
Altitude Máxima
Maximum altitude
271m
Subida acumulada
Accumulated climb
367m
Descida acumulada
Accumulated descent
443m
Disponibilidade de água
Water Availability
Mercearias locais
Groceries
8
Alte é uma das povoações mais tradicionais do Algarve, com as suas casas
caiadas de branco, os vasos de flores colocados ao longo das ruas estreitas
de calçada e os típicos pormenores arquitetónicos, como os beirados e
as chaminés algarvias. Tomando a direção do Sítio do Montinho, o itinerário atravessa a povoação e rapidamente entra na típica paisagem rural do
barrocal algarvio. Pomares de sequeiro com amendoeiras, alfarrobeiras e
figueiras preenchem o cenário em torno do percurso, juntamente com pequenas hortas e casario disperso. Em Perna Seca, o percurso passa a trilho
estreito, privilegiando o contacto com a natureza. A vegetação adensa-se
e em breve o caminhante chega a uma pequena ribeira, rica em vegetação
ribeirinha, incluindo freixos e loendros. Após a passagem pela ribeira, o
percurso dirige-se até à aldeia da Torre, onde o artesanato ainda tem especial importância, e daí segue para Norte, passando junto da Fonte Santa,
ladeando pela direita o monte Rocha de Messines.
O caminho desenvolve-se ao longo do Barranco do Vale para logo subir até
à Portela de Messines. Neste trajeto, a paisagem é rica em hortas, com os
seus engenhos hidráulicos (noras, tanques e poços). Caso percorra este
setor na primavera, prepare as suas “narinas”, pois irá caminhar ao lado
de um extenso pomar de laranjeiras, onde o cheiro a flor de laranjeira não
o deixará indiferente! Mas um dos pontos altos deste setor, é de facto a
passagem junto à margem do Ribeiro Meirinho, com a sua vasta vegetação
ribeirinha, uma agradável surpresa, com bastante sombra e uma paisagem
que certamente o surpreenderá. Mesmo antes de chegar à vila de São
Bartolomeu de Messines, passa junto de um dos locais onde o lendário
Remexido se refugiou no passado. São Bartolomeu de Messines situa-se
praticamente no centro do Algarve. A vila é antiga, onde muitas das casas
datam do século XVII e ainda ostentam cantarias de pedra. Esta povoação
encontra-se no sopé da encosta sul do Cerro Penedo Grande, junto à Serra
do Caldeirão. Serra, que aliás, integra uma parte considerável da freguesia.
Route Description
Alte is one of the most traditional villages in the Algarve, with lime painted houses, flower vases along narrow stone paved roadways, and filled of architectural
details, like eavesdrop and the algarvian chimneys. Heading to Sítio do Montinho, the itinerary crosses the village and rapidly enters in the typical rural landscape of Algarve’s “barrocal”. Dry-fruits orchards with almond trees, carob trees
and ficus trees, fill in the landscape along the track, together with small kitchen-farms and dispersed house settlements. At Perna Seca, the track becomes
narrow, thus increasing contact with nature. Vegetation gets denser, and soon
Setor 8 > Alte
S. Bartolomeu de Messines
65
the trekker reaches a small water stream, rich in aquatic species like common
ashes, or oleander. Crossing the water stream, the track heads towards Torre, a
small village where handicraft is still a relevant activity, and goes north, passing
through Fonte Santa, flanking Rocha de Messines on the right. The track goes
along “Barranco do Vale” (Vale’s ravine), going up to Portela de Messines. Along
the track, landscape is filled with kitchen-farms, with watermills, tanks and wells.
In cases of you are doing this sector in the spring, prepare your "nostrils", because you will walk alongside an extensive orange grove, where the smell of orange blossom doesn’t let you indifferent! But one of the highlights of this sector,
is in fact the passage along the edge of Ribeiro Meirinho, with its wide riparian
vegetation, a pleasant surprise, with plenty of shade and a landscape that surely
will surprise you. Just before entering São Bartolomeu de Messines village, the
track goes by one of legendary Remexido’s refuges in the past. São Bartolomeu
de Messines is emplaced in the very geographic centre of the Algarve. It is an
old village, where many of the houses go back to the XVII century, still hosting
squared stones. This village is located at the hill’s foot of Penedo Grande’s south
slope, near “Serra do Caldeirão”. This Serra includes a considerable part of the
civil parish.
O que pode ver?
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
São Bartolomeu de Messines
»» Igreja Matriz (Séc. XVI) - Tel. 282 338 253
»» Capela de Santa Ana
»» Capela de São Sebastião (Séc. XVI)
»» Capela de Nossa Senhora da Saúde (séc. XVIII)
»» Casa Museu João de Deus - Rua Dr. Francisco Neto Cabrita, 1
Tel. 282 330 189 - Email: [email protected]
»» Museu do Traje e das Tradições - Alto Frente
Tel. 282 332 361 - Email: [email protected]
»» Sepulturas Pré-históricas
Natureza
»» Percurso inserido no barrocal algarvio, região bastante rica em vegetação natural. Presença de numerosas espécies aromáticas (tomilhos,
rosmaninhos, funcho, alecrim, entre outras), de uso medicinal e muitas
outras de grande interesse conservacionista, como sejam as orquídeas
ou os narcisos. Passagem por ribeiras com galerias ripícolas desenvolvidas, nomeadamente a Ribeira do Vale ou o Ribeiro Meirinho, onde se
destaca a palmeira-anã (Chamaerops humillis L.), a única palmeira nativa
da Europa, cujas folhas colhidas no verão e secas ao sol são utilizadas
para diversos trabalhos de empreita.
66
Setor 8 > Alte
S. Bartolomeu de Messines
»» A geologia adquire particular interesse com o aparecimento do Grés-deSilves, rocha de tom avermelhada escura que antigamente era utilizada
na edificação, em obras relevantes como a o Castelo de Silves e a Igreja
Matriz de São Bartolomeu de Messines, por se tratar de um recurso disponível e por a sua cor conferir um aspeto diferente aos edifícios.
»» O imponente cerro do Penedo Grande, que pode avistar desde a Vila, é
sem sombra de dúvidas o local mais emblemático.
Artesanato
Torre
»» Brinquedos da Torre (Brinquedos em Madeira) - Tel. 289 478 624.
8
São Bartolomeu de Messines
»» Azulejaria - Lília Lopes - Atelier LL - Tel. 282 330 641 / 966 245 020
Email: [email protected]
»» ArteXelb - Associação para a Promoção e Defesa das Artes do
Concelho de Silves - Sítio das Barradas
Tel. 282 332 440 - Email: [email protected]
»» Produtores de Mel
»» Produtores de doces
Recreio e Lazer
»» Percurso pedestre sinalizado, complementar à Via Algarviana:
· PR 1 SLV – Percurso Pedestre Cultural de S. Bartolomeu de
Messines (12,5km).
Eventos Culturais
»» Feira das Velharias (segundo sábado de cada mês)
»» Mercado Mensal (quarta segunda-feira de cada mês)
»» Festival Cultural João de Deus (março)
»» Festival de Folclore Nacional e Internacional (agosto)
»» Festa das Tradições (agosto)
»» Feira de Setembro (20 e 21 de setembro)
What can you see?
Historic, Archaeological and Religious Heritage
São Bartolomeu de Messines
»» Main Church (sixteen century) - Tel. +351 282 338 253
»» Santa Ana’s Chapel
»» São Sebastião Chapel (sixteen century)
»» Nossa Senhora da Saúde Chapel (eighteen century)
»» João de Deus’ Museum House - Rua Dr. Francisco Neto Cabrita, 1
Tel. +351 282 330 189 - Email: [email protected]
Setor 8 > Alte
S. Bartolomeu de Messines
67
»» Museum of Costume and Traditions - Alto Frente
Tel. +351 282 332 361 Email: [email protected]
»» Pre-historical graves
Nature
»» This route is situated in the “Barrocal Algarvio”, an important region for natural
vegetation. Several species can be found here, including aromatic, such as lavender, thyme, rosemary, and rare ones, namely orchids and narcissus. The path
goes near some small streams, with interesting riverine vegetation, namely the
“Ribeira do Vale” or “Ribeiro Meirinho”, which includes the Dwarf Fan Palm (Chamaerops humillis L.), the only palm native of Europe, whose leaves harvested in
summer and dried under the sun are used for various jobs of “empreita”.
»» The geology acquires particular interest with the appearance of “Grés-desilves”, rock with dark red color, that was used in building, in relevant works
as the Silves Castle and the Parish Church of São Bartolomeu de Messines,
because it is a resource available and its color gives a different aspect to buildings.
»» The imposing Cerro do Penedo Grande, which can be seen from the village, is
without a doubt the most iconic site.
Hand Craft
Torre
»» Brinquedos da Torre (wood toys) - Tel. +351 289 478 624
São Bartolomeu de Messines
»» Traditional tiles - Lília Lopes - Atelier LL
Tel. +351 282 330 641 / +351 966 245 020 / Email: [email protected]
»» ArteXelb - Association for the Promotion and Defense of Silves’ County Arts
Sítio das Barradas - Tel. +351 282 332 440 / Email: [email protected]
»» Producers of honey
»» Producers of sweets
Leisure
»» Marked walking route, complementary at Via Algarviana:
· PR 1 SLV – Percurso Pedestre Cultural de São Bartolomeu de
Messines (12,5km)
Cultural Events
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
Portela de Messines
8
»» Bomba de gasolina da Repsol · Repsol fuel pump - Tel. +351 282 332 097
Alojamento · Accommodation
São Bartolomeu de Messines
»» Casa Bartholomeu - Tel. +351 965 189 375 / +351 969 426 599
Email: [email protected]
»» Centro de Acolhimento da Casa do Povo - Tel. +351 282 339 214
Email: [email protected]
»» Pensão Martins - Tel. +351 282 339 553
»» Pensão Guia - Tel. +351 282 339 422
Monte de São José
»» Residencial Tiraquel - Tel. +351 282 339 190 / +351 962 833 135
Email: [email protected]
Restauração · Restaurants
São Bartolomeu de Messines
»» Café/Restaurante "João de Deus" - Rua Francisco Viseu, Lote 3
Tel. +351 282 332 103 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday)
»» Restaurante "Fatinha" - Rua Sacadura Cabral, 24
Tel. +351 282 339 461 (Encerra: domingo · Closed on Sunday)
»» Restaurante "O Morgadinho" - Rua Maria Eugénia Ferreira, 4D
Tel. +351 282 339 281
(Encerrado: sábado de manhã · Closed: Saturday morning)
»» Restaurante "Carvalho" - Rua 1ºmaio, nº21
Tel. +351 282 330 323 (Aberto todos os dias · Open everyday).
»» Restaurante "Académico" - Rua Cândido dos Reis, nº44
Tel. +351 282 339 253 (setembro a março encerra ao domingo / março
a agosto - aberto todos os dias · September to March closed Sunday ·
March to August - open everyday)
»» Restaurante "Bom Tempero" - Largo José Coelho Mealha
Tel. +351 282 332 636 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday)
»» Papaki - Rua Sacadura Cabral, 6
Tel. +351 282 339 745 (Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Flea market (second Saturday of each month)
»» Monthly market (fourth, Monday of each month)
»» João de Deus Cultural Festival (March)
»» Traditions Feast (August)
»» September Fair (20 and 21 of September)
68
Setor 8 > Alte
S. Bartolomeu de Messines
Setor 8 > Alte
S. Bartolomeu de Messines
69
Ver mapa
View map
Sector
Descrição do Itinerário
9
S. Bartolomeu de Messines
Silves
Ponto de Partida
Junto à Igreja Matriz de São Bartolomeu de Messines.
Starting point
Near the Main Church of São Bartolomeu de Messines
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
ExtensãO
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
N37º15’24.29’’ W8º17’10.21’’
27,6km
V - Muito Difícil · Very Difficult
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
8h
Altitude Mínima
Minimum altitude
12m
Altitude Máxima
Maximum altitude
231m
Subida acumulada
Accumulated climb
984m
Descida acumulada
Accumulated descent
1104m
Disponibilidade de água
Water Availability
No início e no final
At the beginning and at the end
Mercearias locais
Groceries
No início e no final
At the beginning and at the end
Atenção
Ao longo deste setor existem colmeias ao lado do caminho em alguns
pontos, tenha cuidado!
Attention
Along this sector there are bee-hives beside the path in some points, be careful!
9
Este setor inicia-se junto da Igreja Matriz, no centro da vila de São Bartolomeu de Messines. O itinerário segue pela rua da antiga Casa de João
de Deus, poeta famoso na região, e atravessa toda a vila, até à estação
de comboios.
Após o atravessamento da linha de caminho de ferro, no Bairro do Furadouro, o percurso desenvolve-se inicialmente num caminho entre muros,
sendo limitado a Sul por zonas rurais e a Norte por floresta de sobreiral. A
passagem por Barradas e depois o atravessamento da EN1079, antecede
a chegada à serra, onde a paisagem muda significativamente. Aí, já com
a Ribeira do Arade à vista, a Via Algarviana toma um caminho de enorme
beleza, sempre ao longo deste grande curso de água, um dos maiores do
Algarve. Nesta viagem, o caminhante irá encontrar belas paisagens do vale
fluvial, seus afluentes e da serra circundante.
Antes da chegada à Barragem do Funcho, a existência de um parque de
merendas apela a uma pausa e a um merecido descanso. Reponha energias pois necessitará delas para a subida que se segue. Deste ponto, é
possível admirar toda a envolvente da barragem, os cerros ondulados e
algumas ruínas nas margens a revelar vidas e atividades passadas.
Após a passagem sobre o paredão da barragem, irá subir bastante, esta
é sem dúvida a parte mais dura deste setor. A Via Algarviana continua ao
longo da ribeira do Arade, infletindo mais adiante para o interior da serra.
Até Enxerim o percurso desenvolve-se ao longo de um vale coberto de
eucaliptos, onde é possível encontrar pequenas lagoas ou barragens, hortas e pomares de fruta. O percurso atravessa ainda a ribeira do Enxerim e
prossegue até à estrada nacional, onde termina. Deste ponto, à cidade de
Silves distam uns 500m onde é possível encontrar alojamento e diversos
elementos culturais e históricos de grande interesse.
Route Description
This sector starts by the Main Church, in the center of São Bartolomeu de Messines. The path goes along the street in which the house of João de Deus, a local
poet, is located, and then crosses the village to the train station.
After crossing the rail track, at Bairro do Furadouro, the path initially goes between two walls, bordered on the south by rural areas, and on the north by a
Cork Oak forest. Passing through Barradas, and after crossing the EN1079, one
arrives at the hillside, where the landscape changes significantly. Here, with the
Arade river in sight, the Via Algarviana goes along a very beautiful path, on the
banks of one of the Algarve’s major rivers. On this section, the hiker will see the
beautiful landscape of this fluvial valley, its tributaries and the surrounding hill-
Setor 9 > S. Bartolomeu de Messines
Silves
71
side. Before reaching the Funcho dam, the existing picnic park offers a deserved
rest. Restore your energies, because you will need them for the following climb.
From here, it is possible to enjoy all the areas around the dam, the rolling hills
and some ruins, indicating the presence of ancient life and human activity.
After crossing the dam’s wall, the track will rise significantly, this is undoubtedly
the hardest part of this sector. The Via Algarviana continues along the Arade
river, turning deep into the hillside further along the track. Up to Enxerim, the
path goes through a valley covered with eucalyptus, where one finds small lakes
or dams, kitchen-gardens and fruit orchards. The track also crosses the Enxerim
river and continues towards the main road, where it ends. From here, Silves is a
mere 500m away, and there one can find accommodation and several cultural
and historical buildings of great interest.
O que pode ver?
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
»» Castelo de Silves (Monumento Nacional) - Tel. 282 445 624
»» Casa da Cultura Islâmica e Mediterrânica - Largo da República,
Jardim Cancela de Abreu - Tel. 282 442 096
»» Centro de Interpretação do Património Islâmico - Largo do
Município - Tel. 282 440 800
»» Cruz de Portugal - GPS: 37°11’40.06”N 8°25’57.09”W
»» Igreja da Misericórdia - GPS: 37°11’23.87”N 8°26’20.72”W
»» Igreja dos Mártires - GPS: 37°11’22.14”N 8°26’38.70”W
»» Museu Municipal de Arqueologia de Silves - Poço cisterna árabe
GPS: 37°11’20.53”N 8°26’20.21”W
»» Palacete dos Viscondes de Lagoa / Palacete Aurora Grade
»» Pelourinho - GPS: 37°11’19.52”N 8°26’23.11”W
»» Ponte Velha - GPS: 37°11’12.34”N 8°26’18.41”W
»» Portas da Cidade - GPS: 37°11’19.55”N 8°26’22.66”W
»» Sé Catedral de Silves (Monumento Nacional)
GPS: 37°11’23.79”N 8°26’19.59”W
»» Teatro Mascarenhas Gregório - Cruzamento das ruas Cândido Reis e
Diogo Manuel.
Natureza
»» Integrado na Rede Natura 2000, o Sítio Arade/Odelouca (PTCON0052)
desenvolve-se ao longo dos troços finais do Rio Arade e da ribeira de
Odelouca. Este sítio ganha especial relevância em parte devido à sua importância para a diversidade genética de ciprinídeos, onde se destaca a
boga-do-Sudoeste (Chondrostoma almacai). Esta é uma espécie endémica que ocorre apenas nas bacias dos Rios Mira e Arade e cujo estatuto
de conservação é Criticamente em perigo (CR).
72
Setor 9 > S. Bartolomeu de Messines
Silves
»» Na bacia hidrográfica do Arade foram construídas duas barragens, próximas uma da outra, a barragem do Funcho, que o acompanhará numa
parte considerável do percurso, e a do Arade. Estas duas albufeiras têm
como finalidade quase exclusiva, neste momento, o fornecimento de
água para uso agrícola.
»» A norte da Barragem do Funcho poderá avistar o Centro Nacional de
Recuperação do Lince Ibérico, construído sob a responsabilidade da empresa Águas do Algarve-Grupo Águas de Portugal, enquanto medida de
sobrecompensação da construção da Barragem de Odelouca.
9
Artesanato
»» Cerâmica - “Al Tannur” Teresa Mariano
Tel. 282 445 162 / 919 723 275 - Email: [email protected]
Recreio e Lazer
»» Quinta Pedagógica de Silves - Tel. 282 444 044
»» Percursos pedestres e temáticos
»» Piscinas Municipais de Silves
»» Locais de acesso à internet
»» Biblioteca Municipal de Silves - Tel. 282 442 112
»» Centro Hípico da Quinta da Cruz de Portugal - Tel. 282 444 120
Eventos Culturais
»» Mercado Mensal (3ª segunda-feira de cada mês)
»» Feira das Cruzes (maio)
»» Feira de Todos os Santos (outubro/novembro)
»» Feira Medieval de Silves (agosto)
What can you see?
Historic, Archaeological and Religious Heritage
»» Silves’ Castle (National Monument) - Tel: +351 282 445 624
»» House of Islamic and Mediterranean Culture - Largo da República,
Jardim Cancela de Abreu - Tel. +351 282 442 096
»» Interpretative Centre of Islamic Heritage - Largo do Município
Tel. +351 282 440 800.
»» Portugal's Cross - GPS: 37°11’40.06”N 8°25’57.09”W
»» Misericórdia Church - GPS: 37°11’23.87”N 8°26’20.72”W
»» Mártires Chapel - GPS: 37°11’22.14”N 8°26’38.70”W
»» Municipal Museum of Archaeology of Silves - Arabic cistern
GPS: 37°11’20.53”N 8°26’20.21”W
»» Palace of the Viscounts of Lagoa / Aurora Grade Palace
»» Pillory - GPS: 37°11’19.52”N 8°26’23.11”W
Setor 9 > S. Bartolomeu de Messines
Silves
73
»» Old bridge - GPS: 37°11’12.34”N 8°26’18.41”W
»» City’s Door - GPS: 37°11’19.55”N 8°26’22.66”W
»» Silves's Old Cathedral - GPS: 37°11’23.79”N 8°26’19.59”W
»» Gregório Mascarenhas’ Theatre - Intersection of the streets Cândido Reis
and Manuel Diogo.
a distância, condições atmosféricas e grau de dificuldade.
There isn’t any snack-bar or other commercial places along this section, only at
the beginning and at the end of the track, so we advise to plan well the pathway,
carrying with you enough water and food, considering the distance, weather,
and difficulty level.
Nature
Alojamento · Accommodation
»» Integrated into the Natura 2000 network, the site Arade / Odelouca (PTCON0052)
develops along the final stretches of the Arade River and Odelouca River. This site is
of particular importance in part because of the genetic diversity of cyprinids, which
includes the Southwestern arched-mouth nase (Chondrostoma almacai). This is an
endemic species to the continent that occurs only in the basins of the Rivers Mira
and Arade and whose conservation status is Critically Endangered (CR).
»» In the hydrological basin of the Arade were built two dams, close to each
other, the dam of Funcho, which accompanies a considerable part of the
route, and the Arade. These two reservoirs guarantee, at this time, the supply
of water for agricultural use.
»» At North of Funcho Dam you can see the National Center for Recovery of the
Iberian Lynx, built by the company Águas do Algarve - Águas de Portugal Group,
as a measure of compensation for the construction of the Odelouca Dam.
Hand Craft
»» Ceramic shop - “Al Tannur” Teresa Mariano - Tel. +351 282 445 162
+351 919 723 275 / Email: [email protected]
9
Silves
»» Hotel Colina dos Mouros***
Tel. +351 282 440 420 - Email: [email protected]
»» Residencial Ponte Romana - Tel. +351 282 443 275
Telm. +351 966 309 896 Email: [email protected]
»» Residencial Vila Sodré - Tel. +351 282 443 441
Email: [email protected]
Enxerim
»» Pensão Canivete
Tel. +351 282 443 187 Email: [email protected]
»» Pensão Residencial Ladeira
Tel. +351 282 442 870 Email: [email protected]
Restauração · Restaurants
Silves
»» Em Silves existem um grande número de restaurantes ao dispor dos visitantes. In Silves there are different restaurant options.
Leisure
»» Silves’s Pedagogic Farm - Tel. +351 282 444 044
»» Walking and thematic routes
»» Silves’ swimming pool
»» Internet access spots
»» Silves’ Library - Tel. +351 282 442 112
»» Equestrian centre of the Quinta da Cruz of Portugal - Tel. +351 282 444 120.
Cultural Events
»» Monthly Market (3rd Monday of each month)
»» Religious festival (May)
»» All Saints Fair (October/November)
»» Silves’ Medieval Festival (August)
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo deste itinerário,
apenas no início e no final do percurso, pelo que se aconselha a que planei
bem o percurso, levando consigo comida e água suficiente, tendo em conta
74
Setor 9 > S. Bartolomeu de Messines
Silves
Setor 9 > S. Bartolomeu de Messines
Silves
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Ver mapa
View map
Sector
Silves
Descrição do Itinerário
10
Monchique
Ponto de Partida
Enxerim, seguir a estrada M502, perto da Ribeira do Enxerim, junto às setas
indicativas da Via Algarviana, do lado oposto ao Moinho de Vento.
Starting point
Enxerim, follow the M502 road, near the Ribeira do Enxerim, next to the Via
Algarviana’s arrows, on the opposite side to the Windmill.
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
ExtensãO
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Altitude Mínima
Minimum altitude
Altitude Máxima
Maximum altitude
Subida acumulada
Accumulated climb
Descida acumulada
Accumulated descent
N37º15’36.40’’ W8º29’37.96’’
28,6km
V - Muito Difícil · Very Difficult
8h
14m
774m
Picota
1389m
956m
Disponibilidade de água
Water Availability
No início e no final
At the beginning and at the end
Mercearias locais
Groceries
No início e no final
At the beginning and at the end
10
Silves assinala o início do 10º setor da Via Algarviana. Esta cidade, outrora
capital do Algarve, é banhada pelo Rio Arade e tem como principal elemento histórico, o castelo mouro, construído em taipa e pedra (Grés de Silves).
O percurso inicia-se junto à ribeira do Enxerim, na estrada nacional, do
lado oposto ao Moinho de Vento ali existente. Daí, dirige-se quase sempre
para Noroeste, em direção à Serra de Monchique. O relevo é bastante sinuoso e a paisagem é dominada por extensos estevais e povoamentos de
eucaliptos e pinheiros. Junto das linhas de água, a flora é mais diversificada,
surgindo várias espécies aromáticas, como rosmaninhos, tomilhos, entre
outras. Neste trajeto, o caminhante irá passar por alguns montes agrícolas,
nomeadamente Carapinha e Romano, hoje em ruínas.
Após várias subidas e descidas, a Via Algarviana aproxima-se da Ribeira de
Odelouca, principal curso de água desta região. Nas suas margens e junto
dos principais afluentes, pequenos povoados, tais como Zebro, Barreiro,
Touril e Foz do Barreiro, mantêm viva a agricultura de subsistência, sendo
possível encontrar aí campos cerealíferos, pastagens e pequenas vinhas.
A passagem pela ribeira apela a uma pausa e marca o início de uma caminhada até à Picota sempre em ascensão. Caminhando ao lado da margem
da ribeira é a vegetação ripícola que ganha destaque, uma paisagem de
beleza ímpar, mas que em períodos de grande chuva poderá tornar difícil
a sua passagem. O percurso começa assim a ganhar altitude e, em breve,
a paisagem começará novamente a mudar. À chegada à Fonte Santa, irá
surpreender-se com o antigo pequeno complexo termal, com água a 27ºC,
que hoje em dia é propriedade da Câmara Municipal de Monchique.
À parte da presença regular de eucaliptal, o percurso dá ao caminhante
vislumbres de magníficas panorâmicas sobre a serra a Sul e a Este, bem
como do litoral.
Sempre a subir passará por Fornalha, Corte Grande e Portela de Monchique. Começam a surgir afloramentos de sienito nefelínico pelo caminho e,
assim chega-se à Picota, o segundo ponto mais elevado do Algarve (774m).
Uma merecida paragem é aqui aconselhada. Este é, talvez, um dos locais
mais belos do Algarve, com uma vista de 360º sobre o Algarve, em dias sem
neblina é possível avistar até o Alentejo. Rumo a Monchique, a Via Algarviana entra agora num denso e magnífico bosque de sobreiros, grandes e
saudáveis. A beleza deste local é contagiante e quando menos se espera,
chega-se à vila de Monchique, onde termina este setor.
Setor 10 > Silves
Monchique
77
Route Description
O que pode ver?
Silves marks the beginning of the Via Algarviana. This city, once the capital of the
Algarve, is on the right banks of the Arade River and its Moorish castle, built with
walls of lathe and plaster and Grés-de-Silves stone, is the main point of historical
interest. The path starts by the Enxerim stream, on the main road, on the opposite side to the windmill. From this point, it heads mostly northwest, to the Serra
de Monchique. The terrain is undulating and the landscape is dominated by
extensive Cistus (rockrose), Eucalyptus and Pine tree plantations. By the streams,
the flora is more diverse, with several aromatic plant species such as Lavanders,
Thyme, and others. Along the track, the hiker will pass some cultivated hillsides,
namely Carapinha and Romano, now in ruins.
After various climbs and descents the Via Algarviana approaches Odelouca
stream, the main water course in the region. By the margins of Odeluca stream
and its main tributaries, small settlements like Zebro, Barreiro, Touril, and Foz
do Barreiro maintain traces of subsistence agriculture, and one finds some fields
planted with cereal crops , pasture land, and small vineyards.
The crossing of the stream calls for a break and marks the beginning of a walk to
the Picota, this is a steady climb. Walking beside the bank of the river is the riparian vegetation that is emphasized, a landscape of unique beauty, but in periods
of heavy rain may become difficult to pass. The path begins to gain altitude and,
soon, the landscape begins to change again. On arrival at the Fonte Santa, the
old small thermal complex, with water at 27 ° C, which today is owned by the
Municipality of Monchique, will surprise you.
Apart from the regular presence of Eucalyptus plantations, the track allows the
hiker to enjoy magnificent panoramic views of the hills to the south and east, as
well as to the coast.
Always rise, will pass to Fornalha, Corte Grande and Portela de Monchique.
Begin to emerge outcrops of nepheline syenite along the path and thus arrive
at the Picota, the second highest point in the Algarve (774m). A well deserved
break is here advised. This is perhaps one of the most beautiful locations in
the Algarve, with a 360 ° view on the Algarve, on days without fog is possible to
see to the Alentejo. Towards Monchique, Via Algarviana now enters in a dense
and magnificent Cork Oaks forest, large and healthy. The beauty of this site is
contagious and when least expected, you reach the village of Monchique, where
this sector ends.
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
78
Setor 10 > Silves
Monchique
»» Capela Pé da Cruz
»» Igreja Matriz de Monchique (Séc. XV/XVI)
»» Ermida de São Sebastião
»» Igreja da Misericórdia (Séc. XVI)
»» Galeria de Santo António - Calçada de St. António
»» Núcleo de Arte Sacra de Monchique
»» Chaminés de saia, típicas de Monchique
10
Natureza
»» Monchique está inserido na Rede Natura 2000, como Sítio de importância Comunitária “Monchique”.
»» A paisagem é predominantemente florestal (montados de sobro, sobreirais, castinçais, eucaliptais, pinhais, medronhais e matos com urzes e tojos), com uma considerável diversidade botânica onde se incluem muitas
plantas raras ou endémicas, donde se destacam: Carvalho-de-Monchique (Quercus canariensis), Centaurea fraylensis, Adelfeira (Rhododendron
ponticum baeticum) e Titímalo-de-Monchique (Euphorbia paniculata monchiquensis).
»» Na Corte Grande é possível avistar um sobreiro considerado, até ao momento, o maior do Algarve e um dos maiores do país, com 17,5m de
altura. Esta árvore situa-se na encosta sul da Picota. Visível da estrada,
localiza-se em terreno privado. Encontra-se em processo de classificação
como árvore de interesse público.
»» Na Fonte Santa o pequeno complexo termal constituído por uma correnteza de casas térreas de telha vã, hoje em dia degradadas, albergam tanques
para banhos termalistas e ainda compartimentos onde as pessoas se alojavam alguns dias, enquanto faziam a cura de águas. Com a temperatura da
água a rondar os 27ºC, estas águas eram procuradas para tratamentos
de reumatismo, dermatose e doenças hepáticas. Este local tem também
referências históricas, incluindo as de D. Sancho II (séc. XIII) e D. João I
(séc. XIV), reis de Portugal, que aí se deslocaram para tratamento termal.
Artesanato
»» Cestaria de cana e vime
»» Colheres de pau
»» Cadeiras de tesoura típicas de Monchique
»» Olaria
»» Tecelagem
»» Loja do Mel e do Medronho - Largo dos Chorões
Setor 10 > Silves
Monchique
79
Recreio e Lazer
»» Desportos alternativos (escalada, rappel, orientação)
Alternative Tours - Tel. 965 004 337
»» Rota da Geologia
»» Rota das Árvores Monumentais
»» Percurso pedestre sinalizado, complementar à Via Algarviana:
· PR 2 MCQ – Caminho das Caldas-Picota (18km)
Eventos Culturais
»» Feira dos Enchidos Tradicionais (1º fim de semana de março)
»» Feira de artesanato “Artechique” (1º fim de semana de setembro)
»» Feira anual de Monchique (4º fim de semana de outubro)
What can you see?
Historic, Archaeological and Religious Heritage
»» Pé da Cruz Chapel
»» Monchique’s Main Church (fifteen–sixteen centuries)
»» São Sebastião Chapel
»» Church of Mercy (sixteen century)
»» Santo António Gallery - Calçada de St. António
»» Monchique’s Sacred Art Museum
»» Poucochinho Watermill in Barranco dos Pisões
»» “Saia” chimneys, typical of Monchique
10
Nature
»» Monchique is included in the Natura 2000 network (Site “Monchique” PTCON0037) as Site of Community importance.
»» The landscape is predominantly forest, with considerable botanical diversity where many rare and endemic plants can be spotted. Here, we highlight:
Monchique Oak (Quercus canariensis), Centaurea fraylensis, Common Rhododendron (Rhododendron ponticum baeticum) and Euphorbia paniculata
monchiquensi).
»» In Corte Grande is possible to see a cork oak tree considered, at the moment,
the biggest of the Algarve and one of the biggest of the country, with 17,5m
tall. This tree is located on the southern slopes of the Picota. Visible from the
road, is located on private land. It is in the process of classification as a public
interest tree.
»» In Fonte Santa the small spa complex consists of a stream of single-story
houses empty tile, now degraded, with housing tanks for thermal baths and
even compartments where people can stay for a few days, while doing the
healing waters. With a water temperature of around 27ºC, these waters are
searched for rheumatism, dermatitis and liver disease treatments. This site
also has historical references, including those of D. Sancho II (XIII century) and
D. João I (14th c.), king of Portugal, stayed there for thermal treatment.
Hand Craft
»» Cane hand craft
»» Wood spoons production
»» Monchique’s typical wood chairs
»» Pottery
»» Weaving
»» Honey and “Medronho” Shop - Largo dos Chorões
80
Setor 10 > Silves
Monchique
Setor 10 > Silves
Monchique
81
Alojamento · Accommodation
10
Monchique
»» Hospedaria Descansa Pernas - Tel. +351 282 913 170
Email: [email protected]
»» Pensão Bela Vista - Tel. +351 282 912 252
»» Pensão Bica-Boa - Tel. +351 282 912 271 / Email: [email protected]
»» Pensão Miradouro da Serra - Tel. +351 282 912 163 / +351 963 055 470
Email: [email protected]
Restauração · Restaurants
Monchique*
Leisure
»» Alternative sports (climbing, rappell, orientation)
Alternative Tours - Tel. +351 965 004 337
»» Geology Route
»» Monumental Trees Route
»» Walking route marked, complementary at Via Algarviana:
· PR 2 MCQ – Caminho das Caldas-Picota (18km)
Cultural Events
»» Traditional Sausages Fair (1st weekend of March)
»» Craft Fair “Artechique” (1st weekend of September)
»» Monchique’s Annual Fair (4th weekend of October)
»» Restaurante "A Charrete" - Rua Dr. Samora Gil, 30 e 34
Tel. +351 282 912 142 (Encerra: quarta-feira · Closed: Wednesday)
»» Restaurante "Fonte dos Chorões" - Largo 5 de Outubro
Tel. +351282 912 584 (Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Restaurante "A Palmeirinha dos Chorões" - Rua Serpa Pinto, 23
Tel. +351 282 912 588 (Encerrado: segunda · Closed: Monday)
»» Restaurante "Bela Vista" - Largo 5 de Outubro, nº12
Tel. +351 282 912 252 (Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Restaurante "Bica-Boa" - EN 266, Bica Boa
Tel. +351 282 912 271 (Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Restaurante "O Parque" - Rua Eng.º Duarte Pacheco, 54
Tel. +351 282 912 022 (Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Restaurante/Snack-Bar "O Zé" - Rua Eng.º Duarte Pacheco, 48
Tel. +351 282 911 388 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday)
»» Snack-bar "Estrela de Monchique" - Rua do Porto Fundo, 48 Tel. +351 282 912 898 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday)
»» Petisqueira S. Roque - Rua Serpa Pinto, 72
Tel. +351 282 912 564 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday)
* Esta é a oferta disponível no centro de Monchique, embora na periferia também exista oferta.
Offers available in the centre of Monchique, although on the periphery there are many other restaurants.
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo deste itinerário,
apenas no início e no final do percurso, pelo que se aconselha a que planei
bem o percurso, levando consigo comida e água suficiente, tendo em conta
a distância, condições atmosféricas e grau de dificuldade.
There isn’t any snack-bar or other commercial places along this section, only at
the beginning and at the end of the track, so we advise to plan well the pathway,
carrying with you enough water and food, considering the distance, weather,
and difficulty level.
82
Setor 10 > Silves
Monchique
Setor 10 > Silves
Monchique
83
Ver mapa
View map
Sector
Monchique
Descrição do Itinerário
11
Marmelete
Ponto de Partida
Posto de Turismo de Monchique, Rua Eng. Duarte Pacheco.
Starting point
Monchique’s Tourism Office, Rua Eng. Duarte Pacheco.
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
ExtensãO
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
N37º18’59.70’’ W8º33’19.39’’
14,7km
III - Algo Difícil
Somewhat Difficult
4h
Altitude Mínima
Minimum altitude
365m
Altitude Máxima
Maximum altitude
847m
Subida acumulada
Accumulated climb
696m
Descida acumulada
Accumulated descent
761m
Disponibilidade de água
Water Availability
Mercearias locais
Groceries
11
Do Largo dos Chorões, o caminhante começará a subir durante cerca de
3km. Daqui seguirá viagem, até ao Convento do Desterro, um dos elementos patrimoniais mais conhecidos desta vila e que se encontra abandonado, aqui encontra também um bonito sobreiral. Depois, o percurso
converte-se num trilho estreito que mergulha num denso povoamento de
eucalipto, até alcançar, a Norte, a estrada municipal. Após o cruzamento
desta via, a viagem prossegue por eucaliptal e, pouco a pouco, a paisagem
típica da montanha começa a revelar-se: coberto arbóreo escasso, densa
vegetação rasteira e numerosos afloramentos rochosos.
Até à Fóia, o percurso segue por uma estrada, na qual se tem uma magnifica panorâmica a Norte. A vegetação é dominada por densos estevais,
tojos, zimbros e, pontualmente, por adelfeiras, uma das plantas endémicas da Serra de Monchique. As antenas da Fóia assinalam o ponto mais
elevado da Serra de Monchique e do Algarve (902m), apesar do percurso
não passar por aí, o desvio é obrigatório. Deste ponto, o itinerário conduz
o viajante até ao Penedo do Buraco, uma escarpa notável a Norte da Fóia,
onde por vezes a vegetação se torna muito densa, com bastante tojo desde
aí até uma pequena barragem. O percurso desenvolvesse posteriormente
ao longo de um belo vale, onde ainda subsistem antigos terraços agrícolas
onde por norma encontrará animais a pastar, um cenário idílico que certamente não esquecerá.
Pequenos povoados serranos, nomeadamente Vale da Moita, Barbelote,
Porta da Horta, ficam junto do percurso que em breve chega à Madrinha,
onde está hoje instalado um parque eólico.
O itinerário volta a entrar num bosque de eucalipto, passando por Pardieiro e alcançando, mais adiante, a estrada nacional 1087. A Via Algarviana
cruza esta estrada, tomando o caminho em frente, em direção a Picos, uma
colina escarpada, bem visível ao longe, e com uma vista muito bonita, se
tiver energia faça um pequeno desvio para ver as “vistas”. Nesta zona, o
bosque de sobreiral domina a paisagem, tornando-a mais atrativa e rica
em diversidade vegetal e animal. Marmelete já está bastante perto, onde
termina o 11º setor da Via Algarviana.
Route Description
At “Largo dos Chorões”, you begin to climb during about 3km. From there the
journey follows to the “Convento do Desterro” (an old ruined convent), and one
of the city’s most well-known historical buildings, which is abandoned. Here you
can find too a beautiful Cork Oak grove. From this point, the track becomes
a narrow path, descending into a dense eucalyptus plantation, till it founds,
Setor 11 > Monchique
Marmelete
85
at north the municipal road. After crossing the road, the path goes through
more eucalyptus and a typical mountain landscape gradually starts to emerge.
Sparse tree coverage, dense bushes and numerous rocky outcrops.
Until Fóia, the path goes along the road, with a very nice panoramic view to the
north. The vegetation is dominated by dense Cistus [rockrose] bushes, gorse,
junipers and, Pontian rhododendron, which is indigenous to the Serra de Monchique. The antennas at Fóia mark the highest point of Serra de Monchique
and the Algarve (902m), although the path does not go through there, the visit
is mandatory. From this point, the route takes the hiker to Penedo do Buraco,
a remarkable ravine north of Fóia, where sometimes the vegetation becomes
dense enough with gorse, and then to a small dam.
The path then goes through a long and beautiful valley, where ancient agricultural terraces can still be seen, and animals graze, an idyllic setting which
certainly you will not forget.
Small country settlements, like Vale da Moita, Barbelote, or Porta da Horta, are
near the path which soon reaches Madrinha, where there is a wind generator
park. The route goes into a eucalyptus plantation once again, passing Pardieiro,
and reaching the EN 1087. The Via Algarviana crosses that road, going straight
on towards Picos, a steep hill that can be seen at distance, and with a beautiful
view, if you have energy make a small detour to see the "sights". In this area,
Cork Oak forest dominates the landscape, making it rich in flora and fauna
Marmelete is now quite near, where the 11th stage of Via Algarviana ends.
»» “A Santinha“
»» “Antigo Bebedouro”, restaurado com pedra da região
»» Fonte Velha ou Fonte dos Namorados (1926) - o mais antigo fontanário de Marmelete cujo nome se deve ao facto destes se costumarem
encontrar ali, ao domingo à tarde depois da missa.
O que pode ver?
»» Cestaria (cestos, canastras, adornos para garrafas)
»» Colheres de pau
»» Produção de aguardente de medronho
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
»» Convento do Desterro - Fundado em 1631 por Pero da Silva, “O Mole”
que viria a tornar-se mais tarde vice-rei da Índia. Reza a lenda que a
construção deste convento franciscano foi resultado de uma promessa feita no alto mar por dois navegantes que se achavam em perigo.
Eles prometeram que caso se salvassem iriam construir uma igreja
no primeiro lugar da terra que avistassem do mar. Diz também a lenda que o fundador trouxera consigo da Índia uma pequena imagem
da Nossa Senhora, em marfim. Depois da sua morte, os frades veneravam a imagem como relíquia, até que, para a salvar do vendaval de
1834, um deles a escondeu debaixo do hábito e foi pedir a uma senhora, que a recolhesse. A imagem de Nossa Senhora do Desterro, orago do Convento, encontra-se atualmente na Ermida de S. Sebastião.
Marmelete
»» Igreja da Nossa Senhora da Encarnação (Séc. XVII)
»» Capela de Santo António (Séc. XVIII)
»» Casa do Medronho
86
Setor 11 > Monchique
Marmelete
11
Natureza
»» O clima em Monchique é caracterizado por apresentar uma elevada pluviosidade e temperaturas baixas no inverno, e fraca humidade e temperaturas elevadas no verão. Esta zona tem características muito próprias,
com um misto de microclimas, onde existem habitats específicos, determinados pela conjugação dos diversos fatores biofísicos. Desta forma,
constitui um “ilha” pedológica e climática, permitindo uma zona extremamente rica do ponto de vista botânico. Monchique é por isso carinhosamente apelidado de “Jardim do Algarve”.
»» A sul do Convento do Desterro, encontra-se uma imponente magnólia,
árvore secular e classificada como de interesse público, que se pensa ter
sido trazida da Índia pelo fundador do convento em 1631. Esta é considerada a mais alta da sua espécie em Portugal, com 27m e cerca de 200
anos. No entanto esta árvore está em muito mau estado e não se sabe
se sobreviverá.
Artesanato
Recreio e Lazer
»» Espaço de acesso à internet na Junta de Freguesia de Marmelete
»» Percurso pedestres sinalizados, complementares à Via Algarviana:
· PR 3 MCQ – Trilho da Fóia (6,5km).
· PR 4 MCQ – Trilho dos Moinhos (9km).
· PR 5 MCQ – Percurso das Cascatas (17km).
· PR 6 MCQ – Percurso Pedestre de Marmelete (8,4km).
· Ligação 3 – Estação de comboios da Mexilhoeira Grande à Via
Algarviana (Monchique) (25,5km).
Eventos Culturais
»» Convívio de maio (1 de maio)
»» Festa de Santo António (3º fim de semana de julho).
»» Feira de Artesanato e Produtos Locais (2º fim de semana de agosto)
»» Feira Anual de Marmelete (1º domingo de setembro)
»» Descasca ou Desfolhada (outubro)
»» Festa da Castanha (1º sábado de novembro)
Setor 11 > Monchique
Marmelete
87
What can you see?
Historic, Archaeological and Religious Heritage
» Convento do Desterro - Founded in 1631 by Pero da Silva, “The Soft”, which
would become, later, the viceroy of India. The legend says that the construction of the Franciscan convent was the result of a promise made at sea by two
sailors who were in danger. They promised that in case of rescue themselves
Legend also says that the founder had brought from India a small image of
Our Lady, in ivory. After his death, the monks venerated the image as heirloom, until, to save it from the gale in 1834, one of them hid it under the habit
and asked a lady, to store it. The image of Nossa Senhora do Desterro (Our
Lady of Exile), saint patron of the convent, is now in the São Sebastião Chapel.
»
»
»
»
»
»
MARMELETE
Nossa Senhora da Encarnação Church (seventeenth century)
Santo António Chapel (eighteenth century)
House of Medronho
“A Santinha“ - religious monument in Marmelete
Old watering-place, recovered with local stone
Old Fountain or Lovers Fountain (1926) - oldest Fountain in Marmelete,
where couples used to meet, at Sunday, after the mass.
Nature
» The climate in Monchique, is characterized by high rainfall, low winter temperatures, and low humidity and high temperatures in summer. This area has
habitats, determined by the combination of various biophysical factors. Thus,
it is an “island” soil and climate, allowing an extremely rich area from the boof the Algarve”.
» At south of “Convento do Desterro”, is a stately magnolia, secular tree classier of the convent in 1631. This magnolia is considered the highest of its kind
in Portugal with 27m and about 200 years. However this tree is in very poor
condition and it is unclear whether it will survive.
Hand Craft
» Cane hand craft, including baskets
» Wood spoons
» “Medronho” production
88
SETOR 11 > MONCHIQUE
MARMELETE
11
Leisure
» Internet access at the Marmelete Parish Council
» Walking route marked, complementaries to Via Algarviana:
· PR 3 MCQ – Trilho da Fóia (6,5km)
· PR 4 MCQ – Trilho dos Moinhos (9km)
· PR 5 MCQ – Percurso das Cascatas (17km)
· PR 6 MCQ – Percurso Pedestre de Marmelete (8,4km)
· Ligação 3 – Estação de comboios da Mexilhoeira Grande à Via Algarviana
(Monchique) (25,5km)
Cultural Events
»
»
»
»
»
»
1st of May Celebration
Santo António Feast (3rd weekend of July)
Hand Craft and Traditional Products Fair (2nd weekend of August)
Marmelete’s Annual Fair (1st Sunday of September)
“Descasca” - annual corn party (October)
Chestnut Festival (1st Saturday of November)
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
FÓIA
» Snack-Bar "O Planalto" (Encerrado: sábado · Closed: Saturday)
Tel. +351 282 912 158
Alojamento · Accommodation
MARMELETE
» Casa África
Tel. +351 925 622 372 - Email: [email protected]
» Centro de acolhimento de Marmelete
Tel. +351 289 955 121 / +351 968 702 240
Email: [email protected]
Restauração · Restaurants
MARMELETE
» Snack-bar Restaurante "Luz" - Largo Coronel Artur Moreira
Tel. +351 282 955 244 (Aberto todos os dias · Open everyday)
» Café Restaurante "Sol da Serra"
Tel. +351 282 955 102 (Aberto todos os dias · Open everyday)
» Casa de Pasto "O Tita" - Estrada Nacional 267
Tel. +351 916 532 517 (Aberto todos os dias · Open everyday)
SETOR 11 > MONCHIQUE
MARMELETE
89
Ver mapa
View map
Sector
Marmelete
Ponto de Partida
Starting point
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
ExtensãO
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Descrição do Itinerário
12
Bensafrim
Largo Coronel Artur Moreira
N37º18’33.76’’ W8º39’59.55’’
30km
IV - Difícil · Difficult
7h
Altitude Mínima
Minimum altitude
18m
Altitude Máxima
Maximum altitude
386m
Subida acumulada
Accumulated climb
442m
Descida acumulada
Accumulated descent
798m
Disponibilidade de água
Water Availability
Mercearias locais
Groceries
12
De Marmelete o percurso dirige-se, inicialmente, para noroeste, até alcançar a estrada municipal que faz a ligação desta povoação com a vila de
Aljezur. Aqui surge a opção de seguir até Aljezur tomando a ligação 5, por
isso tenha atenção, já que as marcas são as mesmas.
Depois o percurso, inflete para Sul e mantém este rumo praticamente até
Bensafrim. Apesar da longa distância que separa estas duas localidades
(Bensafrim e Marmelete), este setor é um setor muito bonito e não fosse
a sua elevada extensão, no sentido recomendado a sua dificuldade não
seria muito acentuada, quando comparado com outros setores. A paisagem é bastante diversificada, com eucaliptal, densos bosques de sobreiral,
espaços agrícolas bem cuidados, pequenas povoações e, próximo do final,
uma região de calcários, semelhante ao Barrocal, com densos matagais
mediterrânicos, carrascais, afloramentos rochosos, etc.
Este itinerário atravessa uma zona bastante selvagem, longe da presença humana. Porém, algumas casas dispersas e pequenas povoações serão visitadas no decorrer da viagem, nomeadamente Malhão, Pomarinho,
Romeiras, Vagarosa, Vale de Lobos, Pincho, Corte do Bispo, Paraísos, entre outras. Muitas habitações rurais estão recuperadas, juntamente com
as suas hortas, dando à paisagem um colorido agradável. Em Romeiras
e Pincho, pode fazer uma pausa para descanso e alimentação, nos cafés
aí existentes.
Este setor é ainda marcado pela presença da Barragem da Bravura, com
o seu grande espelho de água, local aprazível para uma pequena pausa
nesta longa caminhada. Até Bensafrim, o percurso decorre em caminhos
bem marcados, inseridos numa paisagem muito rica, com montados de
sobro e azinho, pequenas hortas, ribeiras e galerias ripícolas. A parte final
insere-se num largo vale fluvial, sendo bastante plana e de fácil progressão.
A chegada a Bensafrim marca o final da jornada e do setor 12.
Route Description
From Marmelete the path goes, initially, to northwest, reaching the municipal
road that connects Marmelete to Aljezur. From here there is the option to follow
up towards Aljezur taking the Link 5, so take care, because the signs are similar.
After this, the path turns south, and maintains this direction until almost Bensafrim. Despite the long distance between these two locations (Bensafrim and
Marmelete), this sector is very beautiful. Apart from its large extension, this track
difficulty is not very high when compared with other sectors. The landscape is
quite diverse, with Eucalyptus plantations and Cork Oak forest, well-tended agricultural plantations, small villages and, when reaching the end, a calcareous
Setor 12 > Marmelete
Bensafrim
91
area, similar to the “barrocal”, with dense Mediterranean bushes, kermes oak
bushes, rocky outcrops, etc.
This path crosses a very wild unpopulated area. Nevertheless, some scattered
houses and small villages can be found along the way, such as Malhão, Pomarinho, Romeiras, Vagarosa, Vale de Lobos, Pincho, Corte do Bispo, Paraísos,
among others. Many country houses are being restored, together with their
small kitchen-gardens giving the landscape a pleasant aspect. At Romeiras and
Pincho, you can do a break to rest and pick some food in the local coffees.
This sector is also marked by the presence of the Bravura Dam, a perfect place
for a short stop along the hike. To Bensafrim, the track goes along well defined
paths, with a rich landscape of Cork Oak and Holm Oak forests, small kitchen-gardens, streams and river banks. The last part of this stage goes into a
fluvial valley, which is quite flat and easy. The arrival at Bensafrim marks the end
of the journey and stage 12.
O que pode ver?
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
»» Património Rural (Noras, Tanques e Moinhos de Vento)
»» Menires do VIII-V milénio A.C.
»» Igreja Matriz de Bensafrim
»» Fonte Velha de Bensafrim
»» Candeeiro de 1875 - Rua Stº António
Natureza
12
»» Neste setor, em tempos de chuvas intensas poderá ter de se descalçar
algumas vezes, já que aqui irá cruzar-se com a Ribeira da Vagarosa e a
Ribeira da Sobrosa, que conferem beleza ao trajeto, com a sua vegetação
ripícola.
»» O espelho de água da Barragem da Bravura, com as suas margens verdejantes, marca sem dúvida parte do trajeto do percurso conferindo-lhe
uma beleza acrescida.
»» A paisagem agrícola com campos, hortas e pomares, e zonas florestais
de montados de sobro, pinhais, eucaliptais constituem a paisagem que
irá observar, conferindo-lhe uma grande diversidade, fazendo com que
este não seja um setor monótono em termos paisagísticos, aumentando
assim o interesse de quem o percorre.
Recreio e Lazer
»» Quinta Paraíso Alto - Centro Hípico do Castanheiro
Tel. 282 687 263 / 282 687 596 / 282 789 801
Email: [email protected]
Eventos Culturais
»» Feira de Tradições e Artes do Algarve (início de agosto)
»» Feira Anual de Bensafrim (25 de agosto)
What can you see?
Historic, Archaeological and Religious Heritage
»» Rural patrimony (windmills, inrigation tanqs, water-wheel)
»» Menhir monument
»» Bensafrim’s Main Church
»» Bensafrim’s Old Fountain
»» Old lamp in Bensafrim (aged 1875)
92
Setor 12 > Marmelete
Bensafrim
Setor 12 > Marmelete
Bensafrim
93
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
Romeiras
»» Snack-bar "D. Júlia"
»» Café "Pacheco"
Tel. +351 282 955 912 (Aberto todos os dias · Open everyday)
Pincho
12
»» Restaurante “Solar do Pincho” (só por encomenda · only by order)
Tel. +351 962 867 013 / +351 966 672 461
Alojamento · Accommodation
Bensafrim
»» Herdade do Castanheiro - GPS: N37º09’28.5” W08º43’20.3”
Tel. +351 917 481 010 - Email: [email protected]
Sítio do Cotifo (2 km da Barragem da Bravura · 2 km from Bravura Dam)
»» Monte da Bravura Turismo Rural
Tel. +351 282 688 175 - Email: [email protected]
Restauração · Restaurants
Bensafrim
»» Restaurante "O Koala" - Rua do Poço 2 - Tel. +351 282 687 594
(Encerrado: segunda-feira · Closed: Monday)
Nature
»» In this sector, in times of heavy rains, it may be necessary for you to take off
your boots, because you will intersect with Ribeira Vagarosa and Ribeira da
Sobrosa, which give beauty to the journey, with its riparian vegetation.
»» The basin of the Bravura Dam, with its verdant banks, undoubtedly marks
part of the journey with added beauty.
»» Agricultural landscape with fields, gardens and orchards, and woodlands of
Cork Oak forest, Pines, Eucalyptus form the landscape that you will observe,
give you a wide range of views, making this sector not monotonous in landscape terms, thus increasing the interest of those who does it.
Leisure
»» Quinta Paraíso Alto - Equestrian Center - Tel. +351 282 687 263
+351 282 687 596 / +351 282 789 801 - Email: [email protected]
Cultural Events
»» Festival of Traditions and Arts of Algarve (begining of August)
»» Bensafrim’s Annual festival (25th of August)
94
Setor 12 > Marmelete
Bensafrim
Setor 12 > Marmelete
Bensafrim
95
Ver mapa
View map
Sector
13
Bensafrim
Vila do Bispo
Ponto de Partida
Starting point
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
ExtensãO
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Descrição do Itinerário
Largo do Mercado Municipal
Municipal Market
N37º09’20.89’’ W8º44’13.37’’
30,1km
IV - Difícil · Difficult
8h
Altitude Mínima
Minimum altitude
22m
Altitude Máxima
Maximum altitude
178m
Subida acumulada
Accumulated climb
538m
Descida acumulada
Accumulated descent
480m
Disponibilidade de água
Water Availability
Mercearias locais
Groceries
13
Do centro de Bensafrim o percurso dirige-se para Sudoeste, em direção a
Barão de São João, esta união de freguesias é a mais rural do concelho de
Lagos, onde a agricultura, em especial a biológica, está bem presente. A primeira fase da etapa desenvolve-se numa paisagem típica de barrocal, com
densos matagais mediterrânicos, onde abundam carrascos, aroeiras, rosmaninhos, estevas, entre outras plantas arbustivas. Aqui poderá ter uma
agradável surpresa ao encontrar um vasto sobreiral, que oferece sombra
e beleza a esta parte do percurso. O relevo é pouco acentuado e rapidamente o caminhante chega a Barão de São João. Neste local, existem vários apoios, incluindo mercearia, snack-bar, alojamento e algum património
interessante para ver, nomeadamente a igreja matriz. Aqui a diversidade
de culturas é notória, é aqui que muitos estrangeiros, oriundos dos mais
diversos países, se têm fixado, ao longo dos anos e pelo qual se têm apaixonado. Após atravessar a aldeia, a Via Algarviana dirige-se para Noroeste,
entrando no Perímetro Florestal do Barão de São João. Esta floresta de pinheiro-manso é, provavelmente, a maior da região, funcionando como um
refúgio de vida animal e um espaço de lazer e recreio, onde os visitantes
podem descansar e merendar. Aqui irá cruzar-se com um dos doze percursos pedestres complementares à Via Algarviana.
A paisagem típica de serra volta novamente a preencher o cenário em torno da Via Algarviana. Montes e vales cruzam-se ininterruptamente ao longo
do percurso, destacando-se o Vale da Vinha Velha, uma fértil área agrícola,
com diversas atividades ligadas ao agroturismo, e o Monte de S. Lourenço,
junto ao marco geodésico do Pardieiro, um dos locais mais elevados nesta
zona (144m). A chegada ao sítio das Sesmarias, revela uma nova mudança
na paisagem. Um extenso planalto agrícola circunda agora o percurso, no
qual o viajante pode ainda encontrar a Lagoa de Budens, uma pequena
zona húmida onde ocorrem diversas espécies de aves aquáticas e de anfíbios, onde na altura da primavera é vulgar ouvir o coaxar das rãs.
Afloramentos Calcários, matos dispersos, extensas pastagens e campos
agrícolas, denotam a proximidade do antigo “celeiro do Algarve” e da Costa Vicentina. A Sul da EN125, o caminhante entra no Parque Natural do
Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, uma das mais belas áreas protegidas do país, e muito em breve chega ao destino desta viagem, Vila do
Bispo. É neste setor que pela primeira vez se avista o mar! Perto da Raposeira volta a cruzar-se com mais um percurso pedestre complementar à
Via Algarviana.
Setor 13 > Bensafrim
Vila do bispo
97
Route Description
O que pode ver?
From the centre of Bensafrim the path heads to Southwest, to Barão de São
João, one of Lagos’s rural civil parish. Here agriculture, mostly in the form of
organic farming, is strongly present. The first part of the journey goes through a
typical barrocal landscape of dense Mediterranean undergrowth, where Holm
Oaks, False Pepper trees, Lavender and Cistus (rockroses), among other shrubs,
can be seen. Here you will be pleasantly surprised to find a vast cork oak forest,
which provides shade and beauty to this part of the route. The terrain is quite
flat, and soon you arrive to Barão de São João. Here, several support services
are available: a minimarket, a snack-bar, accommodation and some interesting
architectural heritage such as the main church. Here the diversity of cultures is
evident, this is where many foreigners coming from different countries have been
established over the years and by which they are passionate. After crossing the
village, the Via Algarviana heads Northwest, entering the “Perímetro Florestal
do Barão de São João” (a local protected forest area). This is a Stone-pine forest
and, most likely, the largest in the region, serving as a place of refuge for animals
and as a leisure area, where visitors can rest and have a picnic. Here you will
intersect one of the twelve complementary Via Algarviana footpaths.
A typical hilly landscape emerges once again around the Via Algarviana. The
path goes through a succession of hills and valleys. One should note Vinha Velha
valley, a fertile agricultural area, where several agrotouristic activities take place,
and Monte de São Lourenço, nearby Pardieiro’s geodesic landmark (144m).
On arriving at Sesmarias one sees a change in the landscape. A vast agricultural
plateau now surrounds the path, on which the hiker can find Budens’ fen, a
small wetland where several aquatic birds and amphibians can be seen, and
where is common to hear the croaking of frogs during the Spring.
Calcareous outcrops, scattered bushes, extensive grazing areas, and agricultural
fields mark the approach to the old farming heartland of the Algarve and Costa
Vicentina. South of EN125, the hiker enters the “Sudoeste Alentejano and Costa
Vicentina” Natural Park, one of the most beautiful protected areas in the country, and soon we reach our destination Vila do Bispo.
It is in this sector that for the first time you will see the sea! Nearby Raposeira you
will intersect another complementary Via Algarviana footpath.
At Vila do Bispo the sector ends and it is also here that begins the last day of this
great journey into the unknown Algarve.
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
98
Setor 13 > Bensafrim
Vila do bispo
Barão de São João
»» Igreja Matriz (Séc. XVII)
»» Museu do Barco
»» Património rural diverso (moinhos de vento, noras)
Raposeira
»» Ermida da Nossa Senhora da Guadalupe (Séc. XIII)
»» Grande concentração de menires do VIII–V milénio a.C.
13
Vila do Bispo
»» Igreja Matriz
»» Fonte de Vila do Bispo (1887)
»» Rotunda com Monumento “Celeiro do Algarve” - representa a importância de até cerca da década de 80 Vila do Bispo ser considerado o
“Celeiro do Algarve”, a espiga no centro simboliza os cereais e os aros
metálicos os cerros do concelho de Vila do Bispo.
»» Rotunda com Monumento “Homem do Mar” - representa a importância que a atividade piscatória, tem até aos dias de hoje, na economia do
concelho.
»» Praça de Tanegashima - Em 1992 Vila do Bispo realizou um acordo de
geminação com o Município Japonês de Nishinoomote, situado na Ilha de
Tanegashima, lugar onde os portugueses acostaram no Séc. XVI.
Natureza
»» O Perímetro Florestal do Barão de São João, possui uma área de 207,7 ha
e localiza-se em área da Rede Natura 2000 – Costa Sudoeste.
»» Ao longo deste setor poderá ver uma paisagem diversificada com campos agrícolas, alguns pomares, montados de sobro e pinhais, matos costeiros, pinhais, zonas húmidas, arribas calcárias e praias.
»» O concelho de Vila do Bispo apresenta uma grande quantidade e diversidade de monumentos megalíticos, situados maioritariamente junto ao
litoral. Dos diversos exemplares, destacam-se os existentes em Vila do
Bispo (Monte dos Amantes) e Raposeira (Milrei, Padrão e Aspradantas).
Artesanato
»» Cestaria em verga, palma e esparto
»» Miniaturas em madeira que representam alfaias e carros agrícolas
»» Confeção de tapetes, almofadas, colchas
»» Olaria e cerâmica
»» Trabalhos em bambu e madeira
Setor 13 > Bensafrim
Vila do bispo
99
Recreio e Lazer
»» Percurso pedestres sinalizados, complementares à Via Algarviana:
· PR 1 LGS – Percurso Pedestre “Pedra do Galo” (6,1km)
· PR 4 VBP – Percurso Pedestre “Pelas Encostas da Raposeira” (13,7km / 18,8km)
· Ligação 4 – Estação de comboios de Lagos à Via Algarviana (Bensafrim) (10,1km)
Eventos Culturais
Barão de São João
»» Festa de São João Baptista (23 e 24 de junho)
»» Feira do Folar (sábado e domingo de Páscoa)
»» Feira de Velharias (4º domingo de cada mês)
Raposeira
»» Festa de Nossa Senhora da Encarnação (24 de março)
»» Feira Anual e Festa Popular (2º fim de semana de setembro)
Vila do Bispo
»» Dia de São Vicente - Feriado Municipal (22 de janeiro)
»» Festa em honra da Nossa Senhora da Conceição (8 de dezembro)
»» Concurso de Fado do Concelho de Vila do Bispo (maio).
»» Festival do Percebe (Final do mês de agosto - Princípio do mês de setembro)
What can you see?
Historic, Archaeological and Religious Heritage
Barão de São João
»» Main Church (seventeenth century)
»» Boat Museum
»» Rural patrimony (wind mills and water-wheels)
Raposeira
»» Nossa Senhora da Guadalupe Chapel (thirteenth century)
»» Menhir concentration (8th–5th millennium B.C.)
13
Vila do Bispo
»» Main Church
»» Vila do Bispo Fountain (1887)
»» Roundabout with “Barn of Algarve” Monument - represents the importance about the 80’s to Vila do Bispo be considered the “ Barn of Algarve “,
a spike in the center symbolizes the cereals and the rings the hills of Vila do
Bispo.
»» Roundabout with “Man of the Sea” Monument - represents the importance
of the fishing industry, has up to the present day, in the county economy.
»» Square of Tanegashima - Vila do Bispo in 1992 held a twinning agreement
with the Japanese city of Nishinoomote, situated on the island of Tanegashima, where the Portuguese acostaram in 17th century.
Nature
»» The Barão de São João Forest Perimeter, has an area of 207,7 ha and is located in Natura 2000 area - Southwest Coast.
»» Throughout this sector you may see a diverse landscape with farmland, some
orchards, cork oak and pine forests, coastal scrub, pine forests, wetlands,
limestone cliffs and beaches.
»» The municipality of Vila do Bispo has a large amount and diversity of megalithic monuments, located mostly along the coast. Of several monuments, we
highlight the ones at Vila do Bispo (Monte dos Amantes) and Raposeira (Milrei,
Padrão and Aspradantas).
Hand Craft
»» Cane hand craft, including baskets
»» Wood miniature art
»» Tapestry
»» Pottery and ceramics
»» Wood and bamboo hand craft
100
Setor 13 > Bensafrim
Vila do bispo
Setor 13 > Bensafrim
Vila do bispo
101
Leisure
»» Walking route marked, complementaries to Via Algarviana:
· PR 1 LGS – Percurso Pedestre “Pedra do Galo” (6,1km)
· PR 4 VBP – Percurso Pedestre “Pelas Encostas da Raposeira” (13,7km / 18,8km)
· Ligação 4 – Estação de comboios de Lagos à Via Algarviana (Bensafrim) (10,1km)
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
13
Barão de S. João e Raposeira
»» Existe uma oferta diversificada de mercearias, snack-bares e restaurantes.
There is a wide variety of groceries, snack-bars and restaurants.
Cultural Events
Alojamento · Accommodation
»» Religious Festivity (23rd–24th of June)
»» Easter Cake Festivity (Easter)
»» Antiques Fair (4th Sunday of the month)
»» Hotel Mira Sagres***
Tel. +351 282 639 160 - Email: [email protected]
»» Casa Angelika - Tel. +351 968 897 905 - Email: [email protected]
»» Mestre GuestHouse - Tel. +351 282 770 153 / +351 967 464 305
Email: [email protected]
Barão de São João
Raposeira
»» Religious Festivity (24th March)
»» Raposeira’s Annual festivity (second weekend of September)
Vila do Bispo
»» St. Vicent Day - Municipal holiday (22th January)
»» Religious Festivity (8th December)
»» Municipality of Vila do Bispo Fado Contest (May)
»» Goose Neck Barnacle Festival (End of August–Beginning of September)
102
Setor 13 > Bensafrim
Vila do bispo
Vila do Bispo
Restauração · Restaurants
Vila do Bispo
»» Casa de Pasto Café “Correia” - Rua 1º de maio, nº 4
Tel. +351 282 639 127 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday)
»» Restaurante “Solar do Perceve” - Rua Comandante Matoso, nº 4
Tel. +351 282 639 254 (Encerrado: quarta-feira · Closed: Wednesday)
Férias: novembro · Holidays: November
»» Restaurante “Ribeira do Poço” - Rua Ribeira do Poço
Tel. +351 282 639 075 (Encerrado: segunda-feira - exceto 15 julho
a 30 setembro · Closed: Monday) - Férias: janeiro · Holidays: January)
Restaurante “Papo Cheio” - Rua Tomás Batista Marreiros, 1
Tel. +351 282 639 769 / +351 919 442 989
(Encerrado: sábado · Closed: Saturday)
»» Restaurante “O Palheiro” - Rua Carlos Luís Correia,1
Tel. +351 282 639 745 (Encerrado: terça-feira · Closed: Thursday)
Férias: dezembro a janeiro · Holidays: December til January)
»» Restaurante “O Mexilhão” - Rua 1º de maio, 32
Tel. +351 282 639 108 (Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Tasca do Careca - Rua 1º de maio, 6
Tel. +351 282 639 478 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday)
»» Restaurante “Eira do Mel” - Estrada do Castelejo - Junto ao Mercado
Municipal - Tel. +351 282 639 016 / +351 917 555 669
(Encerrado: domingo · Closed: Sunday)
»» Snack-bar “Zig Zag” - Mercado Municipal
Tel. +351 282 639 297 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday)
»» Snack-bar “Pesqueiro Novo” - Praça da República, 22
Tel. +351 965 693 547 (Aberto todos os dias · Open everyday)
Setor 13 > Bensafrim
Vila do bispo
103
Ver mapa
View map
Sector
Vila do Bispo
Descrição do Itinerário
14
Cabo S. Vicente
Ponto de Partida
Parque de estacionamento junto à Igreja Matriz de Vila do Bispo.
Starting point
Car parking near to Vila do Bispo’s Main Church.
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
N37º04’58.43’’ W8º54’33.96’’
16,6km
II- Fácil · Easy
5h
Altitude Mínima
Minimum altitude
37m
Altitude Máxima
Maximum altitude
91m
Subida acumulada
Accumulated climb
160m
Descida acumulada
Accumulated descent
211m
Disponibilidade de água
Water Availability
No início e no final
At the beginning and at the end
Mercearias locais
Groceries
No início e no final
At the beginning and at the end
14
Este último setor da Via Algarviana desenvolve-se em pleno Parque Natural
do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, uma das áreas protegidas mais
belas e valiosas do país. Ao longo deste percurso poderá encontrar diversos endemismos florísticos, paisagens costeiras únicas e, com sorte, pode
mesmo observar algumas aves raras e emblemáticas desta zona, como a
gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax) ou o falcão-peregrino
(Falco peregrinus). Da Igreja Matriz de Vila do Bispo o percurso, desenvolvese aproximadamente 4km para Sul, passando junto ao cemitério, entrando
depois nos campos agrícolas, a maioria abandonados e parcialmente renaturalizados pelos matagais típicos desta região. O pastoreio ainda é regular
e a presença de gado bovino é também frequente nalgumas partes deste
trajeto. O relevo é bastante suave e, à exceção de umas poucas colinas que
surgem no horizonte, o percurso apresenta um grau de dificuldade baixo.
O percurso passa junto de pequenos montes rurais, como o de Catalão e
o de Vale Santo, situando-se este último numa das zonas mais interessantes para observar aves. Os extensos campos cerealíferos e as pastagens aí
existentes, formam o habitat de algumas espécies pouco comuns, como o
sisão (Tetrax tetrax). Na migração outonal, este é, ainda, um dos corredores
mais utilizados por aves planadoras em passagem. É também na zona do
Vale Santo que a Rota Vicentina (GR11) interceta a Via Algarviana.
Já com o Farol de S. Vicente presente no horizonte, o caminhante pode
ainda visitar a Praia do Telheiro. A parte final do percurso desenrola-se por
campos agrícolas abandonados e, à chegada da EN268, a Via Algarviana
junta-se também à Ecovia do Litoral e segue a sua pista até ao Cabo de São
Vicente. O misticismo deste local, associado ao belo pôr do sol sobre o mar
e a toda paisagem deslumbrante, faz deste local um dos que não serão
certamente esquecidos. E assim termina a grande viagem pelo território
Via Algarviana.
Route Description
This last sector of Via Algarviana continues into Sudoeste Alentejano and Costa Vicentina Natural Park, one of the most rich and beautiful protected areas.
Along the path, the hiker can find many indigenous plants, unique coastal landscapes and, with some luck, can see some rare and typical birds of this area,
like the Red-billed Chough (Pyrrhocorax pyrrhocorax) and the Peregrine Falcon
(Falco peregrinus).
From the Vila do Bispo Main Church, the track goes south for about 4km, going
past the grave yard, and then through abandoned agricultural fields, most of
which are "renaturalized" with small bushes, typical of this area. Grazing is still
Setor 14 > Vila do bispo
Cabo de são vicente
105
a regular activity, and the presence of cattle is common. The terrain is mostly
flat and, with the exception of a few hills along the horizon, the track presents a
low difficult level.
The path goes through small rural hills, like Catalão and Vale Santo, the last one
being one of the area’s most interesting spots for birdwatching. Extensive grain
fields and grazing areas create the habitat for some uncommon species such as
the Little Bustard (Tetrax tetrax). During the autumn migration, this is also one of
the most important migrating corridors used by soaring birds. It is also in Vale
Santo that Rota Vicentina (GR11) intersects the Via Algarviana.
With St. Vincent’s lighthouse on the horizon, the hiker can still visit Telheiro’s
beach. The end of the path goes along abandoned agricultural fields and, upon
reaching the EN268, the Via Algarviana joins the “Ecovia do Litoral”, following
it to Cape St. Vincent. The mysticism of this locale, with an amazing view of the
sunset over the sea and the outstanding landscape, make this a truly unforgettable place. Here ends this great trip through the Via Algarviana territory.
O que pode ver?
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
»» Capela de Santo António
»» Capela de Santa Catarina
»» Capela de Nossa Senhora da Graça
»» Fortaleza de Sagres
»» Forte do Beliche
»» Farol de São Vicente
»» Casario tradicional, nomeadamente em Vale Santo
Natureza
»» Percurso inserido no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa
Vicentina (PNSACV), também classificado como Sítio de Importância
Comunitária “Costa Sudoeste”, ZPE (Zona de Proteção Especial “Costa
Sudoeste”), IBA (Área Importante para as Aves) e inclui ainda a Reserva
Biogenética de Sagres.
»» A migração pós-nupcial é o fenómeno ornitológico mais relevante da
península de Sagres. Devido à sua localização geográfica a área regista
uma elevada abundância e diversidade de aves migradoras, de agosto
a novembro, principalmente planadoras e passeriformes, que deixam
os seus territórios de nidificação europeus a caminho de áreas de invernada na África subsariana. Por esse motivo, desde 2010, a Câmara
Municipal de Vila do Bispo, a Almargem e a SPEA, organizam no 1º fim de
semana de outubro o Festival de Observação de Aves de Sagres, onde
são dinamizadas dezenas de atividades.
»» Sagres é também importante como área de nidificação de aves rupícolas,
106
Setor 14 > Vila do bispo
Cabo de são vicente
tais como o facão-peregrino (Falco peregrinus), o andorinhão-real (Apus
melba), o andorinhão-pálido (Apus pallidus), o melro-azul (Monticola solitarius) e a gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax). Destaque
ainda, para o que constitui caso único na Europa, a nidificação de cegonha-branca (Ciconia ciconia) em falésias e ilhéus rochosos. Por sua vez,
as zonas de planalto costeiros desempenham um papel importante para
algumas espécies estepárias residentes, como é o caso do sisão (Tetrax
tetrax), o alcaravão (Burhinus oedicnemus), a calhandrinha (Calandrella
brachydactyla) e a petinha-dos-campos (Anthus campestris).
»» É impossível não salientar também a importância desta zona a nível florístico, devido a inúmeros fatores, tais como as peculiares condições
climáticas (cruzamento das influências atlânticas e mediterrânicas) e a
diversidade de substratos geológicos que explicam em parte a abundância de endemismos, de onde se destacam os endemismos lusitanos e
os exclusivos da Costa Vicentina, como: Astragalus tragacantha vicentinus,
Bellevalia hackelii, Centaurea fraylensis, Daucus halophylus, Hyacinthoides
vicentina, Jonopsidium acaule, Linaria algarviana, Silene rothmaleri, Thymus
camphoratus, Ulex erinaceus.
»» Os cetáceos, mamíferos marinhos, também merecem destaque: o
golfinho-comum (Delphinus delphis), a toninha (Phocoena phocoena), o
roaz-corvineiro (Tursiops truncatus) e o golfinho-cinzento (Grampus griseus). Mas ocasionalmente, também se observa orca (Orcinus orca), a
baleia-minke (Balaenoptera acutorostrata) ou o golfinho-listrado (Stenella
coeruleoalba).
»» São tantos os “tesouros” que Sagres possui, que não é por acaso que o
seu nome provém da palavra Sacrum - local sagrado.
14
Recreio e Lazer
»» Desportos Aquáticos (windsurf, surf, body board)
»» Equivicentinos - Centro Equestre - Sítio da Penina - Tel. 965 561 377
Email: [email protected]
»» Passeios de barco e observação de cetáceos
»» Mergulho
»» Percursos pedestres sinalizados “Trilho Ambiental do Castelejo” e
“Roteiro do Monte dos Amantes”
»» Ecovia do Litoral
»» Rota Viventina (GR11)
»» Acesso a Internet
Eventos Culturais
»» Festas de Sagres (14 e 15 de agosto) - Festas em honra de Nossa
Senhora da Graça - Com procissão por mar até ao Cabo de S. Vicente.
»» Festival de Observação de Aves de Sagres (1º fim de semana de outubro).
www.birdwatchingsagres.com
Setor 14 > Vila do bispo
Cabo de são vicente
107
What can you see?
Historic, Archaeological and Religious Heritage
»» Santo António Chapel
»» Santa Catarina Chapel
»» Nossa Senhora da Graça Chapel
»» Sagres Fortress
»» Beliche’s Fortress
»» São Vicente’s Lighthouse
»» Traditional houses, particularly in Vale Santo
Nature
»» The route is inserted in the Sudoeste Alentejo and Costa Vicentina Natural
Park (PNSACV), also classified as a Site of Community Importance “Costa Sudoeste”, SPA (Special Protection Area “Costa Sudoeste”), IBA (Important Bird
Area) and also includes the Sagres Biogenetic Reserve.
»» The post-breeding migration is the most relevant ornithological phenomenon
that occurs in Sagres peninsula. Due to its geographical location, the area
concentrates high numbers and diversity of migration birds, from August
to November, mainly soaring birds and passerines, leaving their European
breeding grounds on their way to wintering areas in Sub-Saharan Africa. For
this reason, since 2010, the Municipality of Vila do Bispo, Almargem and SPEA
(Birdlife International Partner), organize the Sagres Birdwatching Festival in
the first weekend of October, where dozens of activities are streamlined.
»» Sagres is also important as a breeding area for cliff nesting birds, like Peregrine
Falcon (Falco peregrinus), the Alpine Swift (Apus melba), Pallid Swift (Apus pallidus), Blue Rock Trush (Monticola solitarius) and the Chough (Pyrrhocorax
pyrrhocorax). Noteworthy also, is the White Stork (Ciconia ciconia), which constitutes a singularity in Europe and breeds here in costal ckiffs and islets. The
coastal plateau areas are important for some breeding steppe species like the
Little Bustard (Tetrax tetrax), Stone Curlew (Burhinus oedicnemus), Short-toed
Lark (Calandrella brachydactyla) and Tawny Pipit (Anthus campestris).
»» It is impossible not to talk about the importance of this area for flora, because
of many factors, such as the peculiar climatic conditions (intersection of Atlantic and Mediterranean influences) and the diversity of geological substrates,
which explain in part the abundance of endemic species, where we highlight
the Lusitanian endemism and exclusives endemism to the Costa Vicentina as:
Astragalus tragacantha vicentinus, Bellevalia hackelii, Centaurea fraylensis,
Daucus halophylus, Hyacinthoides vicentina, Jonopsidium acaule, Linaria algarviana, Silene rothmaleri, Thymus camphoratus, Ulex erinaceus.
108
Setor 14 > Vila do bispo
Cabo de são vicente
14
»» Cetaceans, and marine mammals, deserve also to be mentioned: Common Dolphin (Delphinus delphis), Harbor Porpoise (Phocoena phocoena), Common Bottlenose Dolphin (Tursiops truncatus) and Risso´s Dolphin (Grampus griseus).
Occasionally one can also observe Orca (Orcinus orca), Common Minke Whale
(Balaenoptera acutorostrata) and Striped Dolphin (Stenella coeruleoalba).
»» There are so many “treasures” in Sagres, it is no coincidence that his name
comes from the word Sacrum - sacred site.
Cultural Events
»» Sagres Festivities - In honor of “Nossa Senhora da Graça”, with a
procession by sea to Cape St. Vincent (14th–15th of August).
»» Sagres Birdwatching Festival (1st weekend of October)
www.birdwatchingsagres.com
Alojamento e Restauração
Accommodation and Restaurants
»» Em Sagres existe uma oferta diversificada de restaurantes e
alojamentos. In Sagres there is a wide variety of restaurants and
accommodations.
Setor 14 > Vila do bispo
Cabo de são vicente
109
BTT
MTB
Modalidade BTT
A Via Algarviana é ciclável em mais de 90%, dependendo das capacidades
dos ciclistas, esta pode ser percorrida na sua globalidade em poucos dias,
no entanto recomenda-se efetuar o percurso no mínimo em cinco dias.
No geral, este percurso é bastante exigente em termos físicos e em termos técnicos, pelo que quem o desejar percorrer na modalidade BTT deverá ter uma boa preparação física. Apesar do percurso se encontrar todo
sinalizado, aconselha-se aos praticantes desta modalidade utilizar GPS e
descarregar as coordenadas existentes no website. Nas páginas seguintes
será apresentado o planeamento do trajeto em 5 dias, com as respetivas
fichas técnicas, salienta-se que todas as caraterísticas são apresentadas no
sentido recomendado, desde Alcoutim ao Cabo de São Vicente, pelo que
deverá ter em conta o acumulado de subida e descida pois caso decida
efetuar o trajeto no sentido inverso ao recomendado não se esqueça que
o valor destes fatores inverte-se, assim a dificuldade dos setores por vezes
varia consoante o sentido em que se realiza. Aconselha-se a que leia com
atenção as descrições dos setores que se encontram no separador da modalidade pedestre, pois assim poderá planear melhor a sua viagem! Apesar
da sua exigência, vale a pena percorrer a Via Algarviana em BTT, este é sem
dúvida um desafio que o marcará! Prepare a bicicleta e boa viagem!
MTB Modality
Is possible to do the Via Algarviana riding in a bicycle in more than 90%, depending on the capabilities of cyclists, it can be traversed in its entirety in a few days,
however it is recommended to perform the route for at least five days. Overall,
this route is very demanding physically and technically, so that whosoever will
go in the mountain bike modality should have a good physical preparation.
Although the route is completely signposted, we recommend all the MTB users
to use the GPS and to download the coordinates in the website. In the following
pages is shown the planning for a 5 days route, with the respective technical
information, please note that all the features are displayed in the recommended
direction, from Alcoutim to Cape St Vincent, and should take into account the
cumulative ascent and descent in case you decide to make the route in the opposite recommended direction do not forget that the value of these factors are
reversed, so the difficulty of the sectors sometimes change depending on the
direction in which its being held. It is advised to read carefully the descriptions
of the sectors that are on the tab of the pedestrian modality, in order for you to
plan better your trip! In spite of its requirement, it is worth riding the Via Algarviana in mountain biking, this is undoubtedly a challenge that will mark you!
Prepare the bicycle and good trip!
BTT · MTB
111
Preparação da Bicicleta
Preparation of the Bike
Devido à dureza do percurso, a escolha da bicicleta a utilizar é importante.
Assim esta deverá ser o mais leve possível, mas ao mesmo tempo fiável nos
equipamentos com que é montada, tendo sempre em conta a facilidade de
manutenção. A incorporação de suspensão à frente é por assim dizer uma
necessidade, e a suspensão total é de considerar, se isso não significar um
aumento excessivo de peso. Idealmente uma bicicleta para esta rota tal
como está planeada deverá ter: quadro rígido; suspensão dianteira com
100 ou mais mm de curso e componentes do tipo Shimano LX ou superior;
caso não possuam GPS pelo menos utilizar conta km é obrigatório.
Os acessórios que eventualmente se venham a fixar à bicicleta deverão
ser o mais centrais possível. Devem evitar-se os alforges laterais quer à
frente quer atrás, que desequilibram a bicicleta em descidas técnicas e
zonas trialeiras.
Due to the hardness of the route, the choice of the bike to be used is important.
It should be as light as possible, but at the same time reliable with equipment
with which it is mounted, taking into account the ease of on field maintenance.
The incorporation of a front suspension is a necessity, and a total suspension is
to consider if that does not mean an excessive weight gain. Ideally a bike for the
route planned the bike should have: a rigid frame; front suspension with 100 or
more mm of travel and components Shimano LX type or higher; if the applicant
does not have a GPS device, Km counter is mandatory.
The accessories that eventually will be mounted on the bike should be as central
as possible. Side panniers should be avoided regardless on the front or rear,
which will unbalance the bike on technical descents and trialled areas.
Recomenda-se que a bicicleta seja minuciosamente
revista em preparação para a Via Algarviana, dando
especial atenção aos seguintes aspetos:
Substituir cabos e bichas das mudanças e travões.
Substituir corrente, cassete e rodas pedaleiras se a corrente
não tiver sido mudada nos últimos 500 km.
Substituir o guiador se este for de alumínio e tiver mais de 1 ano.
Limpar, verificar e lubrificar; ou substituir se necessário, caixa
de direção, cubos das rodas, centro pedaleiro e pedais.
Verificar e corrigir o empenho das jantes (dos aros) e
substituir fitas de aro que estejam deterioradas.
Substituir os pneus se estes apresentarem desgaste.
Aconselha-se o uso de pneus de carcaça resistente, para pisos
duros com pedras, a utilização de cintas ou líquido anti‑furo
é quase uma obrigatoriedade. Recomenda-se vivamente as
rodas e pneus tubeless.
Aconselha-se transportar o seguinte material:
Câmara de ar, caixa de reparação de furos, jogo de desmontas, descravador de correntes, elos de engate, jogo de chaves tipo canivete,
bomba de ar, lubrificante para a corrente e um pedaço de arame.
112
BTT · MTB > Preparação Bicicleta · Bike preparation
It is recommended that the bicycle is thoroughly reviewed
for the Via Algarviana, paying particular attention to the
following aspects:
Replace cables and rows of changes and brakes
Replace the chain, cassette and chainrings if the chain has not
been changed in the last 500 km
Replace the handlebar if it is aluminium and if has more than 1
year of use
Clean, check and lubricate, or replace if necessary, steering rack,
wheel hubs, bottom brackets and pedals
Check and correct the commitment of wheels (the spokes) and
replace rim tapes that are deteriorated
Replace the tires if they present wear. We recommend the use of
resistant ply tires for hard floors with stones, the use of straps or
anti-hole liquid almost a requirement. It is strongly recommend
wheels and tubeless tires
It is advisable to carry at least the following items:
Tube, puncture repair kit, tire lever kit, chain rivet splitter or similar, coupling links, set of keys pocketknife type, air pump, chain lubricant and a
piece of metal wire.
BTT · MTB > Preparação Bicicleta · Bike preparation
113
BTT - Dia · Day 1
Alcoutim
Ponto de Partida
Starting point
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
ExtensãO
Extension
Locais de descanso e apoio
Rest and snack areas
Cortes Pereiras
Vaqueiros
»» Snack-bar "Tempero"
Snacks e sandes - Tem mercearia
Snacks and sandwiches - Has grocery store
Tel. +351 281 546 123 (Aberto todos os dias · Open everyday)
Cais de Alcoutim
Quay of Alcoutim
N37º28’ 17.65’’ W7º28’ 16.53’’
58,80km
Altitude Mínima
Minimum altitude
11m
Altitude Máxima
Maximum altitude
286m
Subida acumulada
Accumulated climb
1583m
Descida acumulada
Accumulated descent
1352m
Afonso Vicente
»» Centro Cultural, Social e Recreativo de Afonso Vicente
Tel. +351 281 546 496
1
Balurcos
»» Restaurante "Taberna do Ramos" - Sítio das 4 estradas
»» Tel. +351 962 803 673 (Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Restaurante "Bacelar" - Sítio das 4 estradas
Tel. +351 281 547 241 (Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Taberna "Teolinda Melo Madeira" - Cerro dos Balurcos
Tel. +351 281 547 241 (Aberto todos os dias · Open everyday)
BTT · MTB > Dia 1 · Day 1
115
BTT - Dia · Day 2
Vaqueiros
Atenção
Salir
Ponto de Partida
À saída da aldeia, em direcão a Monchique.
Starting point
Just outside the village in the Monchique direction.
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
ExtensãO
Extension
N37º22’59.08’’ W7º43’43.99’’
58,88km
Altitude Mínima
Minimum altitude
169m
Altitude Máxima
Maximum altitude
510m
Subida acumulada
Accumulated climb
2325m
Descida acumulada
Accumulated descent
2317m
2
Neste dia irá pedalar em plena Serra do Caldeirão, e facilmente se irá aperceber disso, com as subidas e descidas acentuadas, que fazem deste um
dos dias mais exigentes em termos físicos e técnicos, em ambos os sentidos, tal como os acumulados demonstram. A longa subida até Parises é
uma das mais duras, e apela a fazer uma paragem à chegada ao monte,
num dos cafés, para retomar energias. Caso efetue o percurso no sentido
inverso ao recomendado, quase à chegada ao Barranco do Velho terá uma
extensa subida que também merece destaque. Pare nos cumes para recuperar o fôlego e aprecie as vistas panorâmicas. Não se esqueça de levar
bastantes líquidos consigo e algumas barras energéticas. A sua condição
física será aqui posta à prova, por isso aconselhamos a que apenas efetue
este percurso apresentado desta forma se tiver bem preparado, caso contrário deverá dividi-lo da forma que a sua preparação física permitir.
Attention
During this day you will ride in the Serra do Caldeirão (Caldeirão Montain), and
you will easily realize that, with the climbs and steep downhill slopes that make
this one of the most demanding days physically and technically, in both directions, as the accumulated show. The long climb to Parises is one of the toughest,
and calls to make one stop after reaching the small village, at one of the cafes,
to resume energies. If make the journey in the opposite direction to the recommended, before the arrival at Barranco do Velho you will have an extensive
climb that it is also noteworthy. Stop at the ridges to catch your breath and
enjoy the panoramic views. Do not forget to take plenty of fluids with you and
some energy bars. Your physical condition will be put to the test here, so we advise that you only make this route presented in this way if you are well prepared,
otherwise it should be divide it the way that your fitness permits it.
Locais de descanso e apoio
Rest and snack areas along the walk
Cachopo
»» Restaurante "Retiro dos Caçadores" - Rua Padre Júlio Alves de Oliveira
Tel. +351 289 844 174 (Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Restaurante "Charrua" - Rua Padre Júlio Alves de Oliveira 44
Tel. +351 918 465 789 (Aberto todos os dias · Open everyday)
Parises (Snack-bares abertos todos os dias · Snack-bars open everyday)
»» Snack-bar "Fortes" Tem mercearia · Has grocery - Tel. +351 289 846 147
»» Snack-bar "D. Zézinha" - Tel. +351 289 846 168
Barranco do Velho
»» Snack-bar "Ponto de Encontro"
Tel. +351 289 846 171 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday)
»» Restaurante "Tia Bia"
Tel. +351 289 846 425 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday)
BTT · MTB > Dia 2 · Day 2
117
BTT - Dia · Day 3
Salir
Locais de descanso e apoio
Rest and snack areas along the walk
»» Restaurante “Hamburgo”
Tel. +351 289 472 108 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday)
»» Snack-bar “Sopa”
Tel. +351 289 472 427 (Aberto a partir das 12h00 · Open from 12pm)
»» Vários mini-mercados · Several groceries
Silves
Alte
Ponto de Partida
No largo junto à Igreja Matriz de Salir.
Starting point
In the square next to the Main Church of Salir.
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
Extensão
Extension
3
Benafim
N37º14’28.22’’ W8º02’34.84’’
63,10km
Altitude Mínima
Minimum altitude
12m
Altitude Máxima
Maximum altitude
334m
Subida acumulada
Accumulated climb
1708m
Descida acumulada
Accumulated descent
1950m
»» Restaurante “A Cataplana” (Alte Hotel) – Montinho
Tel. +351 289 478 523 - Email: [email protected]
(Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Restaurante/Casa de Pasto “Cantinho d’Alte” - Av. 25 de Abril, nº 11-B
Tel. +351 289 478 272 (Encerrado: quarta-feira · Closed: Wednesday)
»» Restaurante Típico "Fonte Pequena" - Fonte Pequena
Tel. +351 289 478 509 (Encerrado: segunda-feira · Closed: Monday)
»» Restaurante/Bar "O Folclore" - Av. 25 de Abril, nº 1
Tel. +351 289 472 536 / +351 968 868 574 - Email: [email protected]
(Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Casa de Pasto “Fonte Nova” - Largo da Igreja, nº 2
Tel. +351 289 478 177 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday)
Portela de Messines
»» Bomba de gasolina da Repsol · Repsol Fuel Pump
Tel. +351 282 332 097
São Bartolomeu de Messines
»» Café/Restaurante “João de Deus” - Rua Francisco Viseu, Lote 3
Tel. +351 282 332 103 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday)
»» Restaurante “Fatinha” - Rua Sacadura Cabral, 24
Tel. +351 282 339 461 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday)
»» Restaurante “O Morgadinho” - Rua Maria Eugénia Ferreira, 4D
Tel. +351 282 339 281 (Encerrado: sábado de manhã · Closed: Saturday
morning)
»» Restaurante “Carvalho” - Rua 1ºmaio, nº21
Tel. +351 282 330 323 (Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Restaurante “Académico” - Rua Cândido dos Reis, nº44
Tel. +351 282 339 253 (setembro a março encerra ao domingo / março
a agosto - aberto todos os dias · September to March closed Sunday /
March to August - open everyday)
»» Restaurante “Bom Tempero" - Largo José Coelho Mealha
Tel. +351 282 332 636 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday)
»» Papaki - Rua Sacadura Cabral, 6
Tel. +351 282 339 745 (Aberto todos os dias · Open everyday)
BTT · MTB > Dia 3 · Day 3
119
BTT - Dia · Day 4
Silves
Atenção
Marmelete
Ponto de Partida
Enxerim, seguir a estrada M502, perto da Ribeira do Enxerim, junto às setas
da Via Algarviana.
Starting point
Enxerim, following M502 road, near the Enxerim small river, next to the Via
Algarviana arrows.
GPS ponto de partida
Starting Point GPS
Extensão
Extension
Altitude Mínima
Minimum altitude
Altitude Máxima
Maximum altitude
N37º15’36.40’’ W8º29’37.96’’
42,90km
14m
847m
Subida acumulada
Accumulated climb
2083m
Descida acumulada
Accumulated descent
1709m
4
Embora não seja muito extenso, este é um dos dias mais exigentes em
termos físicos e técnicos, em ambos os sentidos, tal como os acumulados
demonstram. A subida até à Picota, o segundo ponto mais alto do Algarve é
uma ascensão muito dura, mesmo a chegar ao topo o aglomerado rochoso
obrigá-lo-á a ter de transportar a bicicleta aos ombros, o que dificultará
mais este dia. No entanto, se tiver a sorte de pedalar num dia sem neblina
terá uma vista panorâmica sobre o Algarve e parte do Alentejo que o farão
esquecer por breves minutos todo o esforço.
Attention
Although is not too large, this is one of the most demanding days in physical
and technical terms, in both directions, as shown the accumulated. The climb to
the Picota, the second highest point of the Algarve is a very hard ascent, coming
to the top rocky cluster will force you to have to carry the bike on his shoulders,
which make it more difficult this day. However, if you are lucky enough to ride
in a day without fog will have a panoramic view of the Algarve and the Alentejo
part that will make you forget for few minutes all the effort.
Locais de descanso e apoio
Rest and snack areas along the walk
Monchique*
»» Restaurante "A Charrete" - Rua Dr. Samora Gil, 30 e 34
Tel. +351 282 912 142 (Encerrado: quarta-feira · Closed: Wednesday)
»» Restaurante "Fonte dos Chorões" - Largo 5 de Outubro
Tel. +351 282 912 584 (Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Restaurante "A Palmeirinha dos Chorões" - Rua Serpa Pinto, 23
Tel. +351 282 912 588 (Encerrado: segunda-feira · Closed: Monday)
»» Restaurante "Bela Vista" - Largo 5 de Outubro, nº12
Tel. +351 282 912 252 (Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Restaurante "Bica-Boa" - EN 266, Bica Boa
Tel. +351 282 912 271 (Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Restaurante "O Parque" - Rua Eng.º Duarte Pacheco, 54
Tel. +351 282 912 022 (Aberto todos os dias · Open everyday)
»» Restaurante/Snack-Bar "O Zé" - Rua Eng.º Duarte Pacheco, 48
Tel. +351 282 911 388 (Encerrado: domingo · Closed: Wednesday)
»» Snack-bar "Estrela de Monchique" - Rua do Porto Fundo, 48
Tel. +351 282 912 898 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday)
»» Petisqueira S. Roque - Rua Serpa Pinto, 72
Tel. +351 282 912 564 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday)
Fóia
»» Snack-bar “O Planalto”
Tel. +351 282 912 158 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday)
* Esta é a oferta disponível no centro de Monchique, embora na periferia também exista oferta.
Offers available in the centre of Monchique, although on the periphery there are many other restaurants.
BTT · MTB > Dia 4 · Day 4
121
BTT-Dia· Day
Marmelete
Atenção · Attention
5
Cabo S. Vicente
PONTO DE PARTIDA
Enxerim, seguir a estrada M502, perto da Ribeira do Enxerim, junto às setas.
STARTING POINT
as well as extensive, the climb Bensafrim to Marmelete is constant.
Locais de descanso e apoio
Rest and snack areas along the walk
ROMEIRAS
» Snack-Bar "D. Júlia" - Tel. 964 421 044
» Café "Pacheco"- Tel. 282 955 912 (Aberto todos os dias · Open everyday)
Enxerim, following M502 road, near the Enxerim small river, next to the Via
Algarviana arrows.
PINCHO
GPS PONTO DE PARTIDA
STARTING POINT GPS
BENSAFRIM
EXTENSÃO
EXTENSION
5
Este é o 1ºdia, no sentido inverso ao recomendado, por isso dosei o esforço, pois além de extenso, a subida Bensafrim até Marmelete é constante.
N37º15’36.40’’ W8º29’37.96’’
77,84km
ALTITUDE MÍNIMA
MINIMUM ALTITUDE
18m
ALTITUDE MÁXIMA
MAXIMUM ALTITUDE
389m
SUBIDA ACUMULADA
ACCUMULATED CLIMB
1140m
DESCIDA ACUMULADA
ACCUMULATED DESCENT
1489m
» Restaurante “Solar do Pincho” (só por encomenda · only by order)
Tel. +351 962 867 013 / +351 966 672 461
» Restaurante “O Koala” - Rua do Poço 2
Tel. +351 282 687 594 (Encerrado: segunda-feira · Closed: Monday)
BARÃO DE SÃO JOÃO E RAPOSEIRA
»
There is a wide variety of groceries, snack-bars and restaurants.
taurantes.
VILA DO BISPO
» Casa de Pasto Café “Correia” - Rua 1º de maio, nº 4
Tel. +351 282 639 127 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday)
» Restaurante “Solar do Perceve” - Rua Comandante Matoso, nº 4
Tel. +351 282 639 254 (Encerrado: quarta-feira · Closed: Wednesday)
Férias: novembro · Holidays: November
» Restaurante “Ribeira do Poço” - Rua Ribeira do Poço
Tel. +351 282 639 075 (Encerrado: segunda-feira - exceto 15 julho a 30
setembro · Closed: Monday) - Férias: janeiro · Holidays: January
» Restaurante “Papo Cheio” - Rua Tomás Batista Marreiros, 1
Tel. +351 282 639 769 /+351 919 442 989 (Encerrado: sábado · Closed: Saturday)
» Restaurante “O Palheiro” - Rua Carlos Luís Correia,1
Tel. +351 282 639 745 (Encerrado: terça-feira · Closed: Thursday)
Férias: dezembro a janeiro · Holidays: December til January
» Restaurante “O Mexilhão” - Rua 1º de maio, 32
Tel. +351 282 639 108 (Aberto todos os dias · Open everyday)
» Tasca do Careca - Rua 1º de maio, 6 - Tel. +351 282 639 478
(Encerrado: domingo · Closed: Sunday)
» Restaurante “Eira do Mel” - Estrada do Castelejo - Junto ao Mercado
Municipal - Tel. +351 282 639 016 / +351 917 555 669
(Encerrado: domingo · Closed: Sunday)
» Snack-bar “Zig Zag” - Mercado Municipal - Tel. +351 282 639 297
(Encerrado: domingo · Closed: Sunday)
» Snack-bar “Pesqueiro Novo” Praça da República, 22 - Tel. + 351 965 693 547
BTT · MTB > DIA 5 · DAY 5
123
Ligações
Links
Ver mapa
View map
Ligação · Link 1
Parises
Descrição do Itinerário
São Brás de Alportel
Localização: Algarve, no Concelho de São Brás de Alportel.
Location: Algarve, in the Municipality of São Brás de Alportel.
Acessos (De carro): Em São Brás de Alportel seguir em direção à Serra, pela
estrada CM 1202. Depois seguir para a direita na Estrada EM 513 até Parises.
Access (By car): In São Brás de Alportel goes towards the Mountains by the road
CM 1202. Then follow right into Road EM 513 to Parises.
Tipo de Percurso: Derivação da GR13, linear, generalista
Type of trail: Derivation of the GR13, generalist, linear
Ponto de partida
Starting point
Ponto de chegada
arrival point
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Parises
N37°9’8.29’’ W7°53’19.83’’
Largo de S. Sebastião, S. Brás de Alportel
18,4km
IV - Difícil · Difficult
5h
233m
Altitude Mínima
Minimum altitude
(Ribeira de Alportel)
Altitude Máxima
Maximum altitude
No ponto de início · At the starting point
Subida acumulada
Accumulated climb
Descida acumulada
Accumulated descent
1
A ligação inicia-se no centro de Parises e segue pela vereda existente em
frente à paragem de autocarros. Passa-se pelo lavadouro e continua-se
pelo caminho antigo entre os muros que rodeiam as pequenas hortas, banhadas pelas diversas linhas de água aqui existentes. O caminho é agora
mais largo e segue ao lado do Barranco do Zambujeiro, que se junta mais
à frente à Ribeira das Ruivas. Neste ponto é possível observar o relevo ondulado da serra algarvia, repleta de sobreiros, estevas e medronheiros. No
final da descida, chega-se à Várzea do Velho, outrora povoada por gentes
da serra. Antes da Ribeira das Ruivas toma-se o caminho à direita, que segue ao lado da Ribeira da Ameixeira, seguindo depois por entre os sobreiros até ao Barranco da Muda, cujo nome advém da pequena povoação da
Muda e da Cova da Muda, que se avistam no cimo à direita.
Mais à frente atravessa-se a Ribeira de Alportel, seguindo-se uma subida
com vista para o Vale das Estacas, onde se atravessa mais uma vez esta
ribeira. Aqui as alfarrobeiras, centenárias, fornecem alguma sombra e é
possível consultar informação sobre a biodiversidade do local nos painéis
existentes. Após a passagem junto a uma antiga azenha, atravessa-se pela
última vez a Ribeira de Alportel, em direção a Tareja. Rapidamente se chega
à Campina e entra-se em São Brás de Alportel, seguindo para o Largo de S.
Sebastião, onde esta ligação termina.
499m
426m
1031m
Disponibilidade de água
Water Availability
No início e no final
At the beginning and at the end
Mercearias locais
Groceries
No início e no final
At the beginning and at the end
Ligação · Link 1 > Parises
São Brás de Alportel
127
Route Description
The path starts in the centre of Parises and follows the existing lane in front of
the bus stop. Going up past the washing tank area and continuing along the
road between the ancient walls that surround small gardens, enclosed by several
water streams. The road is now wider and follows along the Barranco do Zambujeiro, which further ahead joins the Ruivas stream. From this location, we can
see the curvy slope of the Algarve Mountains, filled with Cork Oak trees, Cistus
and Arbutus. At the end of the descent, will arrive at Várzea do Velho, formerly
inhabited by mountain folk. Before reaching Ruivas stream, make a right turn
at the path that follows along the Ameixeira stream, following then through the
Cork Oak trees until Barranco da Muda, which origin name comes from the
small village of Muda and Cova da Muda that can be seen at the top right.
Further ahead crossing the Ribeira de Alportel followed by a climb overlooking
the Vale das Estacas, where will cross again the stream. Here the centenary Carob Trees provide some shade and one can find information on the biodiversity
of the area on existing panels. Following the passage and crossing the Alportel
stream for the last time, up towards Tareja, one quickly reaches Campina arriving at São Brás de Alportel, going toward to Largo de São Sebastião, where
this link ends.
O que pode ver?
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
Parises
»» Capela de Nossa Senhora de Fátima, na qual alguns elementos arquitetónicos, como o altar e o ambão, se encontram revestidos por cortiça.
1
pode encontrar-se, por exemplo, a salamandra-de-pintas-amarelas
(Salamandra salamandra), sapo-parteiro-ibérico (Alytes cisternasii), rã-de-focinho-pontiagudo (Discoglossus galganoi), sapo-comum (Bufo bufo) e a
rela-meridional (Hyla meridionalis).
»» Répteis: em zonas pedregosas e nos muros dos caminhos antigos pode encontrar-se o sardão (Lacerta lepida), a lagartixa-do-mato
(Psammodromus algirus), a cobra-de-ferradura (Coluber hippocrepis), a
cobra-de-água-viperina (Natrix maura) e a cobra-rateira (Malpolon monspessulanus), havendo ainda registos de avistamentos de cobra-de-capuz
(Macroprotodon cucullatus) na Ribeira do Alportel.
Artesanato
»» Trabalhos em esparto, cortiça e pedra
»» Produção artesanal de ladrilhos, telhas e típicos tijolos de burro
»» Cadeiras de “atabua”
»» Trabalhos com palma (alcofas, vassouras, capachos, etc.)
Recreio e Lazer
»» Percursos pedestres sinalizados:
· PR 2 SBA – Percurso Pedestre Entre Vales, Fontes e Memórias da Serra
do Caldeirão (20km)
· Percurso Pedestre “Trilho da Ribeira de Alportel” (14,5km)
· Rota da Cortiça
Eventos Culturais
São Brás de Alportel
»» Festa das Tochas Floridas / Procissão de Domingo da Páscoa
»» Dia do Município (1 de junho)
»» Feira da Serra - Artesanato / Gastronomia / Animação (último fim de
semana de julho)
»» Feira do Concelho (primeira quinzena de Setembro)
Natureza
What can you see?
»» Museu do Trajo
»» Centro Explicativo da Calçadinha (Via Romana)
»» Igreja Matriz
»» A vegetação da Serra Algarvia apresenta sobretudo um porte arbustivo e arbóreo que oferece abrigo e alimento a muitas espécies. De onde se destacam:
»» Mamíferos: raposa (Vulpes vulpes), javali (Sus scrofa), geneta (Genetta genetta), saca-rabos (Herpestes ichneumon), ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus), sendo que o último procura as hortas e terrenos cultivados.
»» Aves: durante todo o ano pode observar-se a águia-perdigueira (Aquila
fasciata), que tem aqui um dos seus núcleos principais no nosso país.
No grupo dos passeriformes podem destacar-se a toutinegra-do-mato
(Sylvia undata), o peto-real (Picus viridis) e o melro-azul (Monticola slitarius).
»» Anfíbios: nas zonas mais húmidas da serra, barrancos e ribeiras,
128
Ligação · Link 1 > Parises
São Brás de Alportel
Historic, Archaeological and Religious Heritage
Parises
»» Chapel of Nossa Senhora de Fátima, in which some architectural
elements, such as the altar and ambo have a cork coating
São Brás de Alportel
»» Costume Museum
»» Explanatory and "Calçadinha" Reception Centre
»» Main Church
Ligação · Link 1 > Parises
São Brás de Alportel
129
Nature
»» The vegetation of the Algarve Mountains mainly features shrubs and that provide shelter and food for many species. Highlight for:
»» Mammals: the fox (Vulpes vulpes), wild boar (Sus scrofa), genet (Genetta genetta),
mongoose (Herpestes ichneumon), common hedgehog (Erinaceus europaeus), although the latter mostly searches for vegetable gardens and farmland.
»» Birds: throughout the year one can observe the Bonelli Eagle (Aquila fasciata),
which has here one of its main centres within all of Portugal. In the passerine
group, prominence for the Dartford Warbler (Sylvia undata), the Green Woodpecker (Picus viridis) and the Blue Rock Thrush (Monticola Solitarius).
»» Amphibians: in the wetter areas of the mountains, ravines and streams can
be found, for example, the Fire Salamander (Salamandra salamandra), the
Iberian midwife toad (Alytes cisternasii), the Iberian-painted Frog (Discoglossus galganoi), the Common Frog (Bufo bufo) and the Mediterranean Tree Frog
(Hyla meridionalis).
»» Reptiles: in rocky areas and on walls of old paths one can find Lizards (Lacerta
lepida), the Bush Lizard (Psammodromus algirus), the Horseshoe Whip Snake
(Coluber hippocrepis), the Viperine Snake (Natrix maura) and the Rat Snake
(Malpolon monspessulanus); in addition there are records of sightings of the
False Smooth Snake (Macroprotodon cucullatus) in the Ribeira do Alportel.
Hand Craft
Cafes available only at the beginning and at the end in this sector
»» Miradouro da Ameixeira com vista mar (com parque de merendas)
»» Viewpoint of the Alto da Ameixeira with sea view (With picnic area)
1
Alojamento · Accommodation
»» Estalagem "Sequeira"
Tel. +351 289 843 444 - Email: [email protected]
»» Residencial "São Brás"
Tel. +351 289 842 213 / 919 999 756 - Email: [email protected]
»» Monte das Oliveiras
Tel. +351 919 731 061 - Email: [email protected]
»» Vila Quinta dos Ferreiros
Tel. +351 969 773 310 - Email: [email protected]
Restauração · Restaurants
Parises
»» Snack-bar “Fortes” - Tem mercearia · Has grocery - Tel. +351 289 846 147
»» Snack-bar “D. Zézinha” - Tel. +351 289 846 168
São Brás de Alportel
Existe uma oferta diversificada de restaurantes. There is a wide variety of
restaurants available.
»» Work with "esparto", cork, and stone
»» Handmade production of tiles, roof tiles and typical bricks
»» Chairs made from the “atabua” (a plant which resembles thick straw)
»» Work with palm (baskets, brooms, mats, etc.)
Leisure
»» Marked walking routes:
· PR 2 SBA – Percurso Pedestre Entre Vales, Fontes e Memórias da Serra
do Caldeirão (20km)
· Percurso Pedestre “Trilho da Ribeira de Alportel” (14,5km)
· Cork Route
Cultural Events
»» The Procession of the Flowery Torches (Easter)
»» The Village Day (1 of June)
»» Sierra Fair - Hand Craft / Food / Animation (last weekend of July)
»» County Fair (first half of September)
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo deste itinerário.
Apenas no início e no final.
130
Ligação · Link 1 > Parises
São Brás de Alportel
Ligação · Link 1 > Parises
São Brás de Alportel
131
Ver mapa
View map
Ligação · Link 2
Estação de Comboios de Loulé
Loulé Train Station
Salir
Descrição do Itinerário
Salir
Localização: Algarve, no Concelho de Loulé.
Location: Algarve, in the Loulé Municipality.
Acesso de carro: Em Loulé seguir em direção às “quatro estradas”/Quarteira
pela Estrada EN 396. Virar à direita quando encontrar indicação de estação de
comboios. Acesso De comboio: Parar na estação de Loulé.
Access by car: From Loulé, follow in the direction of the “quatro estradas”/Quar-
teira through Road EN 396. Turn right when you find the indication towards the
train station. Access by train: Stop at Loulé train station.
Tipo de Percurso: Derivação da GR13, linear, generalista
Type of trail: Derivation of the GR13, generalist, linear
Ponto de partida
Starting point
Ponto de chegada
arrival point
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Altitude Mínima
Minimum altitude
Altitude Máxima
Maximum altitude
Estação de comboios de Loulé · Loulé train station
N37°6’16.54’’ N8°3’30.79’’
Fonte Morena – sector 6 Via Algarviana
(Barranco do Velho, Salir)
28,2km
IV - Difícil · Difficult
7h
233m
No ponto de início · At the starting point
360m
No marco geodésico da Altura
At the geodesic landmark of Altura
Subida acumulada
Accumulated climb
833m
Descida acumulada
Accumulated descent
685m
Disponibilidade de água E
Mercearias
Water AND GROCERIES
Availability
2
Este percurso de ligação à Via Algarviana tem início na estação de comboios de Loulé, seguindo na estrada à esquerda da estação, passando entre as casas em direção à estrada antiga de Loulé para Quarteira. Depois
de atravessar a estrada, o percurso segue por um trilho estreito, onde se
vislumbram os tradicionais pomares de sequeiro, rodeados pelos muros
de pedra calcária, os valados, uma imagem caraterística do Barrocal algarvio. Mais à frente, depois de atravessar outra estrada, sobe-se em direção a Loulé, passando-se por caminhos antigos, pela Ribeira do Cadoiço
e junto à ETAR de Loulé. Ao entrar em Loulé, pode-se visitar o património
cultural existente, provar a gastronomia local ou pernoitar. A ligação segue posteriormente junto ao Parque Municipal e passa na Capela de Santa
Luzia. Durante o percurso, pode ser feito um desvio para visitar o Penedo
dos Frades, continuando depois em direção ao marco geodésico da Altura
(ponto mais alto do percurso, a 360m). Desce-se em direção à Ribeira das
Mercês, para depois subir pela calçada medieval. No topo poderá fazer
um desvio para Querença, ou seguir à esquerda em direção à Paisagem
Protegida Local da Fonte Benémola. Neste local, a ligação coincide com
o Percurso das 7 Fontes, divergindo em Corcitos, em direção à Ribeira do
Rio Seco, chegando depois à Via Algarviana (Setor 6). A partir deste ponto
poderá seguir em direção a Salir (sentido recomendado), ou a Barranco do
Velho (sentido inverso ao recomendado), onde é possível encontrar alojamento e restauração.
Ligação · Link 2 > Estação de comboios de Loulé · Loulé train Station
Salir
133
Route Description
2
Natureza
This path that connects to the Via Algarviana begins at the Loulé train station,
following the road to the left of the station, and pass among the houses enroute towards the old road from Loulé to Quarteira. After crossing the road,
the path follows through a narrow trail, where traditional dryfruit orchards can
be seen, surrounded by limestone walls, sunken paths, a characteristic picture
of the Algarvian “Barrocal”. Further ahead, after crossing another road, follow
the one that goes towards of Loulé, through old paths, passing by the Cadoiço
stream and in the vicinity of Loulé’s WWTP. Arriving to Loulé, one may visit its
existing cultural heritage, have a taste of the local cuisine or sleep. The path
goes near to the Municipal Park and the Chapel of Santa Luzia. It is possible
at some point take a little detour and visit Penedo dos Frades, then continue
toward the geodesic landmark of Altura (the highest peak of the journey at an
altitude of 360m). Go down towards Mercês stream, and then climb up the
medieval path. Here, you can take the shortcut towards Querença, or follow
left towards the Local Protected Landscape of Fonte Benémola. At this spot, the
path coincides with the Seven Fountains Path, diverging at Corcitos, towards
Rio Seco stream, arriving at the Via Algarviana (Sector 6). From this point, one
can head towards Salir (the recommended direction), or Barranco do Velho
(the inverse of direction recommended), where one will find accommodation
and restaurants.
Esta ligação abrange parte do Barrocal e da Serra Algarvia, passando em
zonas com solos calcários a xistosos e grauvaques, respetivamente, conferindo à ligação uma elevada riqueza florística. Destaque para as plantas
mediterrânicas, nomeadamente a aroeira (Pistacia lentiscus), o carrasco
(Quercus coccifera), a madressilva (Lonicera implexa), a marioila (Phlomis purpurea), o zimbro (Juniperus turbinata) e a murta (Myrtus communis).
Destaque ainda para o Penedo dos Frades, local caraterizado pela presença de rochas carbonatadas que, devido à erosão provocada pela água
das chuvas, apresentam diversas formas e formatos: fendas, cavidades e
depressões, entre outros. Dizem que estas rochas representam figuras míticas da atlântida, sendo um local misterioso para uns e mesmo de culto
para outros. E a Paisagem Protegida Local da Fonte Benémola, situada em
pleno Barrocal Algarvio, é atravessada pela Ribeira da Menalva, onde existe
água durante todo o ano, o que contribui para que a sua fauna e flora sejam ricas e diversificadas, existindo mais de 100 espécies de aves a nificarem nas encostas do vale e nas margens da ribeira e mais de 300 espécies
diferentes de plantas.
O que pode ver?
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
Loulé
»» Ermida de Nossa Senhora da Piedade
»» Convento de Santo António
»» Pólo Museológico dos Frutos Secos
»» Castelo e Museu Municipal de Loulé (sede)
»» Ermida de Nossa Senhora da Conceição
»» Galeria do Convento do Espírito Santo
»» Banhos Islâmicos
»» Mercado Municipal
»» Igreja Matriz e Igreja da Misericórdia
»» Cineteatro Louletano
Querença
»» Igreja Matriz
»» Pólo Museológico da Água
134
Ligação · Link 2 > Estação de comboios de Loulé · Loulé train Station
Salir
Ligação · Link 2 > Estação de comboios de Loulé · Loulé train Station
Salir
135
What can you see?
2
Historic, Archaeological and Religious Heritage
Loulé
»» Chapel of Nossa Senhora da Piedade
»» Santo António Convent
»» Dried Fruits Museum Centre
»» Castle and Municipal Museum of Loulé (headquarters)
»» Chapel of Nossa Senhora da Conceição
»» Espírito Santo Convent Art Gallery
»» Islamic Baths
»» Loulé Municipal Market
»» Main Church
»» Church of Mercy
»» Louletano Cinema Theatre
Querença
»» Main Church
»» Water Museum Centre
Artesanato
Nature
Loulé
»» Cobre, arreios e latoeira
Salir
»» Trabalhos em palma
Recreio e Lazer
»» Percursos pedestres sinalizados:
· PR2 LLE - Percurso Pedestre das 7 Fontes (9km)
· PR16 LLE - Percurso Pedestre da Fonte Benémola (4,4km)
Eventos Culturais
Loulé
»» Carnaval
»» Festa da Mãe Soberana (Páscoa)
»» Festival MED (junho)
Querença
»» Festa das Chouriças (janeiro)
Salir
»» Festa da Espiga (5ª feira de Ascensão)
»» Salir do Tempo - Festival de Artes Mediavais (julho)
This link covers part of the Barrocal and the Algarve Mountain region, going
from limestone soils to shale and greywacke soils, respectively, giving to this link
an high floristic richness.
Highlight for the Mediterranean plants, including Mastic Trees (Pistacia lentiscus), Kermes Oak (Quercus coccifera), Honeysuckle (Lonicera implexa), the
Mariola (Phlomis purpurea), Juniper (Juniperus turbinata) and Myrtle (Myrtus
communis).
Highlight yet to Penedo dos Frades (Friars Boulder), place characterized by the
presence of carbonated rocks, which due to the erosion brought on by stormwater come in many shapes and sizes: cracks, holes and depressions among
others. It is said that these rocks represent the mythical figures of Atlantis, and is
regarded as a place of mystery to some and even of worship to others.
And the Local Protected Landscapes of Fonte Benémola, located in the Algarve
Barrocal, this protected area is crossed by the Menalva stream where there is
water all year round, a contributing factor to the rich and diverse fauna and
flora, an area which has over 100 bird species that nestle on the slopes of the
valley and riverbanks and over 300 different species of plants.
Hand Craft
Loulé
»» Copper, harnesses and tin-smith
Salir
»» Works in palm
136
Ligação · Link 2 > Estação de comboios de Loulé · Loulé train Station
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Ligação · Link 2 > Estação de comboios de Loulé · Loulé train Station
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137
Leisure
»» Marked Walking routes:
· PR2 LLE - Walking Route of the 7 Fountains (9km)
· PR16 LLE - Walking Route of the Benémola Fountain (4,4km)
Cultural Events
Loulé
»» Pensão Algarve
Tel. +351 289 414 251
Email: [email protected]
»» Residencial Casa Beny
Tel. +351 289 417 702
Email: [email protected]
2
Restauração · Restaurants
»» Carnival
»» "Mãe Soberana" Feast (Easter)
»» MED Festival (June)
Loulé
Existe uma oferta diversificada de restaurantes.
There is a wide variety of restaurants.
Querença
»» Feast of Sausages (January)
Querença
Salir
»» "Espiga" Festival (Ascention Day)
»» Salir do Tempo - Festival of Medieval Arts (July)
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
Loulé
Existe uma oferta diversificada de locais de descanso e apoio.
There is a wide variety of rest and snack areas.
»» Restaurante de Querença
Tel. +351 917 368 108
(Encerrado: domingo à noite e segunda-feira · Closed: Sunday night and
Monday)
Tasquinha do Lagar
Tel. +351 289 463 439 / +351 967 607 345
(Encerrado: quarta-feira · Closed: Wednesday)
Querença
»» Café "Dona Rosa" - Tel. +351 289 115 566
Alojamento · Accommodation
Loulé
»» Hospedaria "Dom Fernando"
Tel. +351 289 415 553 - Email: [email protected]
»» Hospedaria "José Viegas"
Tel. +351 963 040 179 - Email: [email protected]
»» Hotel Loulé Jardim Residencial***
Tel. +351 289 413 094 / +351 968 691 167
Email: [email protected]
»» Loulé Coreto Hostel
Tel. +351 289 411 063 / +351 966 660 943
Email: [email protected]
»» Pensão Cavaco Residencial
Tel. +351 289 462 617 / +351 965 093 526
Email: [email protected]
»» Pensão D. Payo Residencial
Tel. +351 289 414 422
Email: [email protected]
138
Ligação · Link 2 > Estação de comboios de Loulé · Loulé train Station
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139
Ver mapa
View map
Ligação · Link 3
Descrição do Itinerário
Estação de Comboios da Mex. Grande
Monchique
Train Station of Mexilhoeira Grande
Monchique
Localização: Algarve, nos Concelhos de Portimão e Monchique.
Location: Algarve, in the Municipalities of Portimão and Monchique.
Acesso de carro: Na EN 125, de Portimão a Mexilhoeira Grande, à esquerda na Estação de Comboios. Acesso De comboio: Parar na estação de Mexilhoeira Grande.
Access by car: On the EN 125 road from Portimão to Mexilhoeira Grande left at
the train station. Access by train: Stop at Mexilhoeira Grande train station.
Tipo de Percurso: Derivação da GR13, linear, generalista
Type of trail: Derivation of the GR13, generalist, linear
Ponto de partida
Starting point
Ponto de chegada
arrival point
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Estação de comboios da Mexilhoeira Grande
Mexilhoeira Grande train station
N37°9’14.56’’ W8°36’36.53’’
Bombas de gasolina, perto do Largo Pé da Cruz
Petrol station near Largo Pé da Cruz
25,4km
3
A ligação à Via Algarviana inicia-se na estação de comboios da Mexilhoeira
Grande e segue em direção à povoação com o mesmo nome, atravessando
a EN 125. Após a passagem pela Igreja Nossa Senhora de Conceição seguese em direção à Figueira, atravessando a Ribeira do Farelo. Dentro desta
localidade vira-se à esquerda, para se atravessar uma ponte sobre a A22
(Via do Infante). Segue-se em direção ao Vidigal, onde se pode fazer um
desvio de cerca de 1km à direita, para visitar o Monumento Arqueológico
de Alcalar. Retomando o percurso, continua-se em frente e sobe-se depois
à esquerda próximo a uma barragem. No topo desta subida é possível obter um vista ampla sobre a Fóia (ponto mais alto do Algarve com 902m de
altitude) e sobre Portimão. O percurso prossegue até chegar ao Moinho
da Rocha, onde se inicia a subida em direção a Monchique, bem perto da
Ribeira da Senhora do Verde, passando entre hortas e pomares. Neste caminho tem-se como pano de fundo a Fóia, sendo possível observar alguma
vegetação ripícola e desfrutar das sombras oferecidas junto à ribeira. Neste
troço os medronheiros (Arbutus unedo) ladeiam o caminho. Posteriormente
atravessa-se uma zona de eucaliptal e depois o percurso segue por entre
sobreiros, proporcionando zonas de sombra. Na Portela da Nave o percurso prossegue alguns metros sobre estrada asfaltada, para depois se virar
à esquerda para uma estrada secundária, entre hortas bem arranjadas e
sobreiros em direção a Monchique. A chegada à rotunda marca o final da
ligação, sendo o local de início-fim do Setor 10 da Via Algarviana.
IV - Difícil · Difficult
6h30
11m
Altitude Mínima
Minimum altitude
Ribeira do Farelo - Figueira
Altitude Máxima
Maximum altitude
Monchique
415m
Subida acumulada
Accumulated climb
440m
Descida acumulada
Accumulated descent
818m
Disponibilidade de água
Water Availability
Mercearias locais
Groceries
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141
Route Description
The link to Via Algarviana starts at the Mexilhoeira Grande train station and follows in the direction of the village of the same name, crossing the EN 125 road.
After the passage near the Nossa Senhora Conceição Church you must follow
towards Figueira, crossing the Ribeira do Farelo. At this location, and cross the
bridge over the A22 (Via do Infante). Follow in the direction of Vidigal, where you
can take a shortcut of 1km to the right to visit the Archaeological Monument of
Alcalar. Returning to the path, continue going and go up and then left near the
dam. At the top of this climb you will be able to get a broad view of the Fóia
(the tallest point of the Algarve with 902m altitude) and over Portimão. The path
continues until Moinho da Rocha, where the ascent towards Monchique begins,
along the Senhora do Verde stream, passing through vegetable gardens and
orchards. Along this path with overlooking to the Fóia, it is possible to observe
some riparian vegetation and enjoy the shades offered by it, nearby the river. In
this section the arbutus (Arbutus unedo) side the path. Then you cross an area of
eucalyptus then the route follows among Cork Oak Trees, providing shady areas.
In Portela da Nave it is necessary to walk a few metres on a paved road then
turn left onto a side road, between vegetable gardens and Cork Oak Trees in the
direction of Monchique. Arriving at the roundabout the path ends. This is where
Sector 10 of the Via Algarviana incepts.
Artesanato
»» Cadeira de tesoura (inspirada no mobiliário romano)
»» Colheres de madeira, cerâmica, olaria, tecelagem, cestaria de cana
e vime.
Recreio e Lazer
»» Percursos pedestres sinalizados:
· PR1 PTM – Percurso Pedestre “A Rocha Delicada” (7,5km)
· PR2 MCQ – Caminho das Caldas-Picota (18km)
Mexilhoeira Grande
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
Mexilhoeira Grande
»» Igreja Matriz
»» Capela de Nossa Senhora dos Passos
»» Monumentos Megalíticos de Alcalar - Localizado a cerca de 5 Km da
Mexilhoeira Grande, este Monumento Nacional ocupa uma área de 20
hectares. São vários os registos arqueológicos: desde edificações a túmulos megalíticos, dentro dos monumentos megalíticos destaca-se as
mamoas de planta centralizada. Para conhecer melhor este património
milenar é recomendada a visita ao Centro Interpretativo existente.
»» Monchique
»» Igreja Matriz
»» Convento de Nossa Senhora do Desterro
»» Ermida do Pé da Cruz
»» Chaminés de Saia - Estas chaminés são típicas de Monchique e a sua
base tem, geralmente, a largura de toda a cozinha.
Ligação · Link 3 > Est. de Comboios · Train Station of mexilhoeira Grande
A vegetação encontrada ao longo do percurso é muito diversificada, desde
os matos mediterrânicos do barrocal, galerias ripícolas e do coberto arbóreo da Serra de Monchique. Esta panóplia de habitats oferece condições
especiais à fauna local, conferindo-lhe uma elevada diversidade. Destaque
para algumas aves: a escrevedeira (Emberiza cirlus), a cia (Emberiza cia),
a toutinegra-do-mato (Sylvia undata), o peto-real (Picus viridis), o chapim-de-poupa (Lophophanes cristatus) e a estrelinha-real (Regulus ignicapilla),
durante todo o ano. É também possível observar algumas aves de rapina
como a águia-perdigueira (Aquila fasciata) e a águia-cobreira (Circaetus gallicus), durante a primavera e outono.
Eventos Culturais
O que pode ver?
142
3
Natureza
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»» Festa Anual (agosto)
»» Festival do Berbigão (setembro)
What can you see?
Historic, Archaeological and Religious Heritage
Mexilhoeira Grande
»» Main Church
»» Chapel of Nossa Senhora dos Passos
»» Megalithic Monuments of Alcalar - Located around 5 km from Mexilhoeira
Grande, this National Monument occupies an area of 20 hectares. There are several archaeological records: from buildings to megalithic tombs; inside the megalithic monuments stand out the tumuli of centralised plant. To better understand
this ancient heritage it is recommended one visit the Interpretive Centre.
Monchique
»» Main Church
»» Convent of Our Lady of Exile
»» Chapel of Pé da Cruz
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143
»» Skirtted Chimneys - These chimneys are typical of the Monchique region
and the base of the chimney is normally the width of the entire kitchen.
Nature
The vegetation found along the path is very diverse, from the Mediterranean
scrubland of the Barrocal, riparian galleries and tree coverage of the Serra de
Monchique. This range of habitats offers special conditions for local wildlife,
giving it a high diversity. Highlight to some birds: the Cirl Bunting (Emberiza
cirlus), the Rock Bunting (Emberiza cia) the Bush Warbler (Sylvia undata), the
Green Woodpecker (Picus viridis), the Crested Tit (Parus cristatus) and Firecrest
(Regulus ignicapilla), throughout the year. It is also possible to observe some
raptors such as the Bonelli Eagle (Aquila fasciata) and the Short-toed Eagle (Circaetus gallicus), during spring and autumn.
Alojamento · Accommodation
3
Mexilhoeira Grande
»» Casa da Palmeirinha
Tel. +351 282 969 277 - Email: [email protected]
Monchique
»» Hospedaria Descansa Pernas - Tel. +351 282 913 170
Email: [email protected]
»» Pensão Bela Vista - Tel. +351 282 912 252
»» Pensão Bica-Boa - Tel. +351 282 912 271 / Email: [email protected]
»» Pensão Miradouro da Serra - Tel. +351 282 912 163 / +351 963 055 470
Email: [email protected]
Restauração · Restaurants
Mexilhoeira grande
Hand Craft
»» Scissor chair (inspired by Roman furniture)
»» Wooden Spoons ceramics, pottery, weaving and cane and wicker basketry
Leisure
»» Marked walking routes:
· PR1 PTM – Walking Route of Delicate Rock (7,5km)
· PR2 MCQ – Path of Caldas-Picota (18km)
Cultural Events
Mexilhoeira Grande
»» Annual Festivity (August)
»» Cockle Festival (September)
»» Adega Vila Lisa - Rua Francisco Bivar, 52
Tel. +351 282 968 478 (outubro a junho só abre à sexta-feira e sábado ·
From October to June, only opens on Friday and Saturday)
»» Restaurante "Luso Carioca" - Rua Francisco Bivar, 62
Tel. +351 934 097 180
»» Petisqueira "A Oficina" - Bairro das Areias
Tel. +351 282 968 433 (Encerrado: segunda · Closed: Monday)
»» Restaurante "A Choupana" - EN125, Fontainhas
Tel. +351 282 968 383 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday)
»» Pizzaria "Flor de Sol" - EN125, Sítio da Branquinha
Tel. +351 282 968 888 (Encerrado: domingo · Closed: Sunday)
Monchique
»» Traditional Sausages Fair (1st weekend of March)
»» "Artechique" Craft Fair (1st weekend of September)
»» Annual Fair (4th weekend of October)
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
Figueira
»» Snack-bar "O Pescador" - Rua Horta Ribeira Lt. 4
Tel. +351 289 115 566
»» Pastelaria "Cidália" - Rua 25 de Abril nº28
Outros · Others
»» Restaurante "Fonte da Pedra" - Alcalar
Tel. +351 282 471 034
»» Restaurante "O Tasco" - Senhora do Verde
Tel. +351 282 471 769
144
Ligação · Link 3 > Est. de Comboios · Train Station of mexilhoeira Grande
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Ligação · Link 3 > Est. de Comboios · Train Station of mexilhoeira Grande
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145
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Ligação · Link 4
Descrição do Itinerário
Estação de Comboios de Lagos
Bensafrim
Train Station of Lagos
Bensafrim
Localização: Algarve, no Concelho de Lagos.
Location: Algarve, in the Municipality of Lagos.
Acesso de carro: Vindo pela Estrada Nacional 125 ou Via do Infante A22,
seguir em direção a Lagos e seguir as placas indicativas para a CP de Lagos.
Acesso De comboio: Parar na Estação de Lagos.
Access by car: Coming from the National EN 125 or A22 Via do Infante, continue
towards Lagos following the sign posts to Lagos train station.
Access by train: Stop at Lagos train Station.
Tipo de Percurso: Derivação da GR13, linear, generalista
Type of trail: Derivation of the GR13, generalist, linear
Ponto de partida
Starting point
Ponto de chegada
arrival point
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Estação de comboios de Lagos
Lagos train station
4
Esta ligação tem início na estação de comboios de Lagos, passando junto à
Marina. Após atravessar a ponte pedonal segue-se para a direita na Avenida dos Descobrimentos e na primeira rotunda (Praça D. João II), o percurso
segue em frente pela Estrada Nacional 125, até avistar a próxima rotunda.
Nesta estrada, atravesse para a esquerda, na passadeira de peões (junto
às bombas da GALP) e siga pela esquerda em direcção à Avenida da Fonte
Coberta. Ao longo desta Avenida, encontra uma nova Rotunda e o percurso
toma o caminho da direita passando ao lado da Falfeira, por cima da Estrada Nacional, em direcção a Monte Judeu.
O caminho faz-se agora em terra batida, entre casas com pequenos jardins
a algumas hortas. Na estrada em Monte Judeu vira-se para a direita e logo
de seguida para a esquerda. Caminha-se agora entre amendoeiras rodeadas de muros que delimitam as terras, paisagem característica desta zona
de Barrocal algarvio.
Facilmente se chega ao Colégio e continua-se em direção a Bensafrim, passando por baixo da A22 (Via do Infante). Ao chegar a Bensafrim, atravessase a Ribeira da Machada, chegando ao final desta ligação.
N37°6’32.28’’ W8°40’20.04’’
Entrada de Bensafrim
Entrance to Bensafrim
10,10km
II - Fácil · Easy
2h30
9m
Altitude Mínima
Minimum altitude
Marina de Lagos · Lagos marina
Altitude Máxima
Maximum altitude
99m
Subida acumulada
Accumulated climb
161m
Descida acumulada
Accumulated descent
179m
Disponibilidade de água e
Mercearias
Water and Groceries
Availability
Ligação · Link 4 > Estação de Comboios Lagos · Train Station of Lagos
Bensafrim
147
Route Description
4
Natureza
This link starts at Lagos train station, past the Marina. After crossing the footbridge
turn right to the “Descobrimentos” Avenue and at the first roundabout (D. João
II Square) the path continues straight to 125 National Road ahead and at the
next roundabout. On this road, cross to the left in pedestrian crossing (next to
the GALP Petrol Station) and take a left towards the Fonte Coberta Avenue. Along
this Avenue, finds a new Roundabout and the route takes the right path, passing
nearby Falfeira, over the National Road, towards Monte Judeu. The path is now
done through rough terrain, among houses with small vegetable gardens and
some allotments. On the road in Monte Judeu turn right and then straight after
turn left. Walking among the Almond trees surrounded by walls that enclose the
lands which is a typical landscape of the Algarve Barrocal. Arriving to Colégio and
continues towards Bensafrim, you pass underneath the A22 (Via do Infante). Upon
arrival at Bensafrim, one crosses the Ribeira Machada, where this path ends.
O que pode ver?
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
Lagos
»» Igreja de Santa Maria
»» Igreja de Santo António
»» Igreja de São Sebastião
»» Castelo dos Governadores
»» Mercado dos Escravos e Núcleo Museológico
»» Arco de São Gonçalo
»» Armazém Regimental
»» Fortaleza da Ponta da Bandeira
»» Rua da Barroca
»» Ponta da Piedade
NAs áreas de transição entre a Serra e o Barrocal são visíveis e neste percurso pode ser observado um exemplo dessa transição na escarpa de
Bensafrim. Ao longo da faixa do Barrocal, atravessada por esta ligação, é
possível encontrar paisagens agrícolas nos vales férteis, onde são bastante
caraterísticos os pomares de sequeiro, constituídos pela alfarrobeira (Ceratonia siliqua), oliveira (Olea europaea), amendoeira (Prunus dulcis) e figueira
(Ficus carica). Em termos de flora, destaque para diversas plantas mediterrânicas, nomeadamente a aroeira (Pistacia lentiscus), tomilhos (Thymus
sp.), alecrim (Rosmarinus officinalis), carrasco (Quercus coccifera) e azinheira
(Quercus rotundifolia). A Ribeira de Albufeira tem uma enorme importância
na rede hídrica da região, sendo o principal curso de água no Município de
Lagos. É esta ribeira que desagua diretamente para a Baía de Lagos, após
percorrer 15 km, desde a Serra de Espinhaço de Cão, resultado da junção
de diversos cursos de água menores e barrancos, tais como as ribeiras
da Machada, Corte do Bispo, Sabrosa e Candeeira. Desempenha também
um papel importante na hidrologia da região de Lagos, pois alimenta diretamente o aquífero Almádena – Odiáxere, servido também como uma
importante fonte de água para atividades agrícolas. Recreio e Lazer
»» Desportos Aquáticos: windsurf, surf, body board, canoagem, vela.
»» Praias: Meia-Praia, Praia da Batata, Praia dos Estudantes, Praia do Pinhão,
Praia D. Ana, Praia do Camilo, Ponta da Piedade, Praia do Canavial, Praia
do Porto de Mós, Praia da Luz, Porto D. Maria (Burgau).
Eventos Culturais
Lagos
»» Festa do Banho 29 (29 de agosto)
»» Dia do Município (27 de outubro)
»» Festival dos Descobrimentos
Bensafrim
»» Igreja Matriz
»» Necrópole da Fonte Velha - Também conhecida como Salmões da
Mina, este é um local de elevado valor arqueológico, onde é possível encontrar vestígios de incenerações romanas, peças de bronze do século
I A.C., mas também espólios do período pré-romano. Neste local foram
também encontradas lajes funerárias com escrita do Sudoeste, da 1ª Idade do Ferro (Séculos VII–V A.C.).
»» Menir da Cabeça do Rochedo - Monumento arqueológico com forma
cilíndrica e aspeto fálico, localizado no lugar do Figueiral. Este monólito é
o único, dos oito existentes, a permanecer na sua localização original, os
restantes foram relocalizados pelo Município de Lagos e um foi furtado.
148
Ligação · Link 4 > Estação de Comboios Lagos · Train Station of Lagos
Bensafrim
Ligação · Link 4 > Estação de Comboios Lagos · Train Station of Lagos
Bensafrim
149
What can you see?
Historic, Archaeological and Religious Heritage
Lagos
»» Church of Santa Maria
»» Church of Santo António
»» Church of São Sebastião
»» Governors Castle
»» The Slave Market and Museum Nucleous
»» Arch of São Gonçalo
»» Regimental Warehouse
»» Fortress of Ponta da Bandeira
»» Barroca Street
»» Ponta da Piedade
Cultural Events
Lagos
»» Bath Feast 29 (29th of August)
»» Day of the Municipality (27th of October)
»» The Discover Festival
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
Bensafrim
»» Main Church
»» Fonte Velha Necropolis - Also known as Salmões da Mina, this is a place
of great archaeological value, where one may find traces of Roman incinerations, bronze pieces dating back to the first century BC, but also items from
the Pre-Roman era. In this location were also found funeral slabs with writings
from the Southwest, from the 1st Iron Age (Seventh to Fifth Centuries B.C.).
»» Menhir of "Cabeça do Rochedo" - Archaeological monument with a cylindrical shape and phallic-spectrum, located at Figueiral place. This monolith is
the only one, out of the existing eight to have, remained in its original location,
all others were moved by the Municipality of Lagos, having one been stolen.
Nature
The transition areas between the Serra (Mountain) and the Barrocal are visible
and during this path can be seen an example of this transition on the Bensafrim cliffs. Over the barrocal band crossed by this path, can be found agricultural landscapes in fertile valleys, where are featured the dryfruits orchards,
comprising the Carob (Ceratonia siliqua), Olive Tree (Olea europaea), Almond
Tree (Prunus dulcis) and Fig Tree (Ficus carica). In terms of flora highlighting for
several Mediterranean plants, including the Mastic (Pistacia lentiscus), Thyme
(Thymus sp), rosemary (Rosmarinus officinalis), Kermes Oak (Quercus coccifera)
and Holm Oak (Quercus rotundifolia).
The Bensafrim stream is of huge importance to the water supply in the region,
it being the main watercourse in the City of Lagos. This stream flows directly
into the Bay of Lagos, after covering 15 km from the Serra de Espinhaço de
Cão, results from the joining of several smaller watercourses and mounds, such
as Ribeira da Machada, Corte do Bispo, Sabrosa and Candeeira. Also plays an
important part in the hydrology of this area of Lagos, as it flows directly into the
aquifer Almádena - Odiáxere, also being used as an important water source for
agricultural activities.
150
Ligação · Link 4 > Estação de Comboios Lagos · Train Station of Lagos
4
Leisure
»» Aquatic Sports: windsurf, surf, body board, canoeing, sailing.
»» Beaches: Meia-Praia, Praia da Batata, Praia dos Estudantes, Praia do Pinhão, Praia D. Ana, Praia do Camilo, Ponta da Piedade, Praia do Canavial,
Praia do Porto de Mós, Praia da Luz, Porto D. Maria (Burgau).
Bensafrim
Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo desta ligação,
apenas no início e no final.
Cafes available only at the beginning and at the end in this sector.
Alojamento · Accommodation
Lagos
»» Existe uma oferta diversificada de alojamentos. There is a wide variety of
accommodations.
Bensafrim
»» Herdade do Castanheiro - GPS: N37º09’28.5” W08º43’20.3”
Tel. +351 917 481 010 - Email: [email protected]
Sítio do Cotifo - a 2 km da Barragem da Bravura · 2 km from Bravura
Dam
»» Monte da Bravura Turismo Rural
Tel. +351 282 688 175 - Email: [email protected]
Restauração · Restaurants
Lagos
Existe uma oferta diversificada de restaurantes.
There is a wide variety of Restaurants.
Bensafrim
»» Restaurante "O Koala" - Rua do Poço 2 - Tel. +351 282 687 594
(Encerrado: segunda-feira · Closed: Monday)
Ligação · Link 4 > Estação de Comboios Lagos · Train Station of Lagos
Bensafrim
151
Ver mapa
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Ligação · Link 5
Marmelete
Descrição do Itinerário
Aljezur
Localização: Algarve, no Concelhos de Monchique e Aljezur.
Location: Algarve, in the Municipalities of Monchique and Aljezur.
Acesso de carro: Vindo pela Estrada Nacional 125 ou Via do Infante A22,
seguir em direção a Monchique e depois Marmelete.
Access by car: Coming from the national road EN 125 or A22 - Via do Infante,
we follow in the direction of Monchique and then Marmelete.
Tipo de Percurso: Derivação da GR13, linear, generalista
Type of trail: Derivation of the GR13, generalist, linear
Ponto de partida
Starting point
Ponto de chegada
arrival point
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Altitude Mínima
Minimum altitude
Igreja da Nossa Senhora da Encarnação
N37°18’34.23’’ W8°39’59.56’’
Mercado de Aljezur
Aljezur Market
18,60km
5
Esta ligação da Via Algarviana tem início junto à Igreja de Marmelete e partilha o mesmo caminho da Via Algarviana (GR13), durante quase 2 km, atravessando a povoação de Marmelete. Após uma pequena incursão sobre
a estrada 267, que segue em direção a Aljezur, toma-se um caminho à
direita, entre um eucaliptal, descendo-se em direção à Ribeira da Cerca. Os
medronheiros predominam nesta parte do percurso e chegando à zona da
ribeira é a vegetação ripícola que se destaca da paisagem e torna o local
ideal para uma paragem, pois oferece bastante sombra.
Continuando o percurso, que agora acompanha sempre a Ribeira, a paisagem é caraterizada pela esteva (Cistus ladanifer) e ainda alguns sobreiros
resistentes. Atravessa-se mais uma vez a Ribeira da Cerca e uns metros à
frente entra-se no Concelho de Aljezur. Chegando à Cascalheira atravessase pela última vez a Ribeira da Cerca e depois do Moinho do Bispo tomase um caminho à direita que segue para Norte. A partir daqui o percurso torna-se mais exigente derivado ao relevo acentuado. Passa-se muito
próximo de Alcaria e chegando ao marco geodésico do Corvo, é possível
avistar Aljezur e toda a área envolvente. Olhando para trás avista-se a Fóia,
o ponto mais alto do Algarve (902m). Em Aljezur passa-se junto à Igreja e
ruas antigas, tendo sempre vista para o Castelo de Aljezur. As hortas bem
arranjadas lembram que estamos a chegar junto à Ribeira de Aljezur, que
está perto do mercado, o ponto de chegada desta ligação.
IV - Difícil · Difficult
5h
8m
No ponto de chegada
At the arrival point
Altitude Máxima
Maximum altitude
394m
Subida acumulada
Accumulated climb
364m
Descida acumulada
Accumulated descent
742m
Disponibilidade de água
Water Availability
Mercearias locais
Groceries
Ligação · Link 5 > Marmelete
Aljezur
153
Route Description
This link of Via Algarviana begins near the Church of Marmelete and overlaps
with the main section of the Via Algarviana (GR13) for almost 2 km, passing
through the village of Marmelete. After a brief incursion on the road, Estrada
267, which goes in the direction of Aljezur, we take a right turning, among a
eucalyptus plantation, down towards Cerca stream. Strawberry trees [arbutus]
are commonly found in this part of the path and arriving in the river area, the
landscape is mostly dominated by riparian vegetation, which makes it the ideal
place for a stopover, as it offers plenty of shade. Back to the path, which now
follows alongside the small river, the landscape is characterised by Gum Cistus
(Cistus ladanifer) and also by Cork Oak Trees. We cross once more the Cerca
stream and a few meters we enter into de Municipality of Aljezur.
Arriving at Cascalheira we cross one last time the Cerca stream and after the
Moinho do Bispo (Bishop’s Mill) we take a right turn in direction to North. From
here the path becomes more difficult, with sharp reliefs. We pass very close to Alcaria and reach the geodesic landmark of Corvo, from where we can see Aljezur
and all of the surroundings. Looking back we can see Fóia, the highest point in
the Algarve (902m). In Aljezur we pass close to the Church and old streets, always
with Aljezur Castle as backdrop. The well-arranged vegetable gardens remind us
that we are getting close to the Aljezur stream, which is near the market, the arrival
point of this link.
O que pode ver?
Património Histórico, Arqueológico e Religioso
Na envolvência de Marmelete a diversidade geológica é notória, com o surgimento de afloramentos de sienitos nefelínicos, caraterísticos da Serra de
Monchique. Na região de Aljezur as arribas costeiras dominam a paisagem.
Estas formações geológicas são formadas por vários tipos de rochas, que
fazem parte do património natural, inserido no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina,
A vegetação é diversificada ao longo do percurso, com predominância para
as estevas e urzes, que partilham o habitat com medronheiros, sobreiros
e alguns pinheiros. Em alguns locais, como à saída Marmelete, a vegetação
natural foi substituída por eucaliptos.
Artesanato
Aljezur
»» Cestaria em vime
»» Mantas, tapetes, bolsas de trapos, rendas
»» Trabalhos em cobre, cerâmica e barro
Recreio e Lazer
»» Percurso pedestre sinalizado
· PR 6 MCQ - Percurso Pedestre de Marmelete (8,4km)
Eventos Culturais
Marmelete
»» Festa de Santo António (3º fim de semana de julho)
»» Feira Anual (1º domingo de setembro)
»» Festa da Castanha (1º sábado de novembro)
Marmelete
Aljezur
Aljezur
What can you see?
»» Igreja da Nossa Senhora da Encarnação (Séc. XVII)
»» Capela de Santo António (Séc. XVIII)
»» Casa do Medronho
»» Fonte Velha ou Fonte dos Namorados (1926)
»» Igreja da Misericórdia
»» Igreja Matriz de Nossa Senhora da Alva ou Igreja Nova
»» Museu Municipal
»» Museu Antoniano
»» Casa Museu Pintor José Cercas
»» Museu de Arta Sacra Monsenhor Manuel Francisco Pardal
»» Castelo - Os árabes fundaram o castelo no século X., com o objetivo de
controlar um porto fluvial há muito assoreado. Por trás das suas torres,
redonda e quadrada, o castelo ainda exibe uma enorme cisterna de forma cúbica coberta de abóboda.
154
Ligação · Link 5 > Marmelete
Aljezur
5
Natureza
»» Feriado Municipal (29 de agosto)
»» Feira Anual (último domingo de setembro)
»» Festival da Batata-doce (dezembro)
Historic, Archaeological and Religious Heritage
Marmelete
»» Church of Nossa Senhora da Encarnação (sixteenth century)
»» Capela de Santo António (seventeenth century)
»» House of Medronho
»» Old Fountain or Lovers Fountain (1926)
Aljezur
»» Church of Mercy
Ligação · Link 5 > Marmelete
Aljezur
155
»» Mother Church of Nossa Senhora da Alva or New Church
»» Municipal Museum
»» Antonian Museum
»» Home Museum of Paintor José Cercas
»» Museum of Sacred Art Monsignor Manuel Francisco Pardal
»» Castle - It was the Arabs who founded the castle in the tenth century with the
purpose of controlling a long silted up river port. Behind its towers, round and
square, the castle still displays a huge cistern in the shape of a cube, covered
by a dome.
Natureza
In the surroundings of Marmelete, the geological diversity is evident with the appearance of outcrops of nepheline syenite, a characteristic feature of the Serra
de Monchique In the region of Aljezur, the coastal cliffs dominate the landscape.
These geological formations are composed of many types of rocks, belongs to
the natural heritage, inserted in the Natural Park of Southwest Alentejo and Costa Vicentina. The vegetation is very diverse along the path, predominance by Cistus and Heather, which share the habitat with Strawberry Trees, Cork Oak Trees
and some Pine Trees. In some areas, such as outside Marmelete, the natural
vegetation has been replaced by eucalyptus.
Locais de descanso e apoio ao longo do percurso
Rest and snack areas along the walk
Alojamento · Accommodation
Marmelete
»» Casa África
Tel. +351 925 622 372
Email: [email protected]
»» Centro de acolhimento de Marmelete
Tel. +351 282 912 871 / +351 968 702 240
Email: [email protected]
Aljezur
»» Marked walking routes
· PR 6 MCQ - Percurso Pedestre de Marmelete (8,4km)
»» Amazigh Aljezur Hostel
Tel. +351 282 997 502 / +351 917 998 182
Email: [email protected]
»» Carpe Vita - Casas-Retiro de Aljezur
Tel. +351 282 995 029
Email: [email protected]
»» Casa de Hóspedes “A Lareira”
Tel. +351 282 998 440
Email: [email protected]
»» Parque de Campismo do Serrão***
Tel. +351 282 990 220
Email: [email protected]
»» Vicentina Aparthotel
Tel. +351 282 990 030
Email: [email protected]
Cultural Events
Restauração · Restaurants
»» Feast of Santo António (3rd weekend of July)
»» Annual Fair (1st sunday of September)
»» Chestnut Festivity (1st saturday of November)
»» Snack-bar Restaurante "Luz" - Largo Coronel Artur Moreira
Tel. +351 282 955 244
»» Café Restaurante "Sol da Serra"
Tel. +351 282 955 102
»» Casa de Pasto "O Tita" - Estrada Nacional 267
Tel. +351 916 532 517
Hand Craft
Aljezur
»» Wicker basketry
»» Blankets, rugs, rag bags, lace
»» Works in copper, ceramic and clay
Leisure
Marmelete
Aljezur
»» Municipal Holiday (29th of August)
»» Annual Fair (last sunday of September)
»» Sweet Potato Festival (December)
156
Ligação · Link 5 > Marmelete
Aljezur
5
Não existem cafés ou outros espaços comerciais ao longo desta ligação,
apenas no início e no final.
Cafe available only at the beginning and at the end in this sector.
Marmelete
Aljezur
Existe uma oferta diversificada de restaurantes.
There is a wide variety of Restaurants.
Ligação · Link 5 > Marmelete
Aljezur
157
Percursos
Complementares
Complementary Paths
158
159
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PR9 CTM
Descrição do Itinerário
Percurso Pedestre “Mina e Albufeira”
Localização
Região do Algarve, Concelho de Castro Marim, Freguesia de Odeleite.
Location
Algarve region, Municipality of Castro Marim, Civil Parish of Odeleite.
Acessos (De carro)
Pela Estrada Nacional 125, seguir pelo IC 27 que segue em direção a Mértola.
Seguir pela Estrada Municipal 505 em direção a Furnazinhas.
Access (By car)
By the National Road 125, follow by the IC 27 following toward Mértola. Follow the
Municipal Road 505 towards to Furnazinhas.
Ponto de partida
e de chegada
Starting and
arrival point
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Centro das Furnazinhas
Center of Furnazinhas
N37°21’46.69’’ W7°34’28.80’’
7,7km
Algo difícil
Somewhat difficult
2h–3h
231m
Altitude Mínima
Minimum altitude
Cerro Pelado
Altitude Máxima
Maximum altitude
Ribeira de Odeleite
60m
Subida acumulada
Accumulated climb
266m
Descida acumulada
Accumulated descent
258m
Disponibilidade de água
Water Availability
No início e no final
At the beginning and at the end
Mercearias locais
Groceries
No início e no final
At the beginning and at the end
PR9
CTM
O percurso inicia-se no centro das Furnazinhas, junto ao largo principal.
Daqui segue pelas ruas estreitas, com casas bem arranjadas e caiadas, em
direção ao caminho antigo, ladeado de muros de pedra, até à estrada em
direção aos Fortes, junto ao parque de merendas. Aqui vira à esquerda e
logo a seguir à direita, para um caminho que segue em direção à Albufeira
de Odeleite. Passa junto à Mina das Furnazinhas (poço e escombreiras da
antiga mina de cobre) e segue depois até um cruzamento onde poderá visitar, à esquerda, a galeria da mina e depois seguir para a direita em direção
à Albufeira. No cruzamento seguinte, descida à esquerda para a ribeira de
Odeleite para depois subir pelo mesmo caminho até ao cruzamento. Para a
direita, subida até ao Cerro Pelado a 231m de altitude. Toma-se o caminho
do marco geodésico em direção às Furnazinhas novamente.
O que pode ver?
»» Portela do Malhão - O termo “portela” significa uma espécie de “porta”
imaginária, depois de efetuar uma subida é como se visse à sua frente
“uma porta ou uma janela“ que o transporta para uma paisagem completamente diferente! Neste caso, a vista é para as Vertentes de Odeleite. Em direção à Portela do Malhão irá percorrer o caminho murado de
acesso às Furnazinhas, sobre afloramentos de estratos inclinados, constituindo um lajeado natural.
»» Eiras - Surgem na periferia das Furnazinhas, em situação exposta aos
ventos. Construções circulares, geralmente tratadas de forma cuidada,
pela sua função nobre: local de separação do grão (cereal, tremoço,
grão) da palha ou ramo.
»» Barranco das Minas - Deve o seu nome à mina localizada perto do monte
e por onde passa junto. A distância do barranco até à Ribeira de Odeleite,
onde vai confluir, é muito curta, daí que nestes barrancos não se registem as “barrancadas” (nome atribuído ao fenómeno que ocorre em tempo de forte chuva aumentando de uma forma rápida e drástica o caudal
do barranco, tornando-o por vezes perigoso) como nos barrancos que
confluem para a Foupana.
»» Mina das Furnazinhas - É conhecida localmente como a mina das Caieiras. Caieras significa uma encosta onde não cresce nenhuma vegetação.
Era aqui que o minério ficava exposto após a lavagem, a ação da água sobre o minério levou à acidificação dos solos o que impede o crescimento de qualquer tipo de vegetação. Embora hoje já não se encontre em
laboração foi reativada no século XIX. Podem ser vistos o poço da mina
e as escombreiras desta antiga mina de cobre. De salientar as peque-
PR9 ctm > Percurso Pedestre “Mina e Albufeira”
161
nas ocorrências de mineralizações de sais de cobre, com especial enfâse
para a malaquite (verde) e mais raramente a azurite (azul).
»» Galeria da Mina - A entrada para a galeria, que comunicava com o poço
da mina, encontra-se parcialmente obstruída. Foi aberto um túnel na encosta para desviar o barranco da área de trabalho, ou seja da circulação
e lavagem do minério.
»» Albufeira de Odeleite - Contacto com o plano de água que cobre uma
área de 720 hectares. Zona de forte meandrização, de onde resultam
curvas sinuosas e escarpas abruptas. Na margem direita da antiga ribeira encontrava-se um moinho de água, o Moinho Novo, que justifica os
caminhos confluentes.
»» Curral da Pedra - Local onde existiu uma necrópole, testemunhado pela
população. Na área das Furnazinhas há referencias a outras necrópoles
pré-históricas, associadas a zonas mineiras.
»» Marco Geodésico do Cerro Pelado - Do ponto mais alto da zona (231m)
pode observar-se a Cumeada, as Vertentes de Odeleite, Albufeira de
Odeleite e as Terras da bacia hidrográfica da Foupana.
»» Cumeada - Termo bastante usado, que corresponde à superfície alta,
alongada, que define o “eixo” que separa as bacias hidrográficas.
Route Description
The path starts at the center of Furnazinhas, near the main square. From here
follows the narrow streets with houses arranged and well whitewash, towards
the old path, lined with stone walls, up the road toward Fortes, near the picnic
area. Here turn left and immediately turn right onto a path leading towards
Albufeira de Odeleite. Pass by the Mine of Furnazinhas (the well of the mine and
the mining waste of the old copper mine) and then follows to an intersection
where you can visit on the left, the mine gallery and then move to the right
towards Albufeira. At the next intersection, descent at left for the Odeleite small
river for climb by the same path to the crossroads. To the right, climb up to
Cerro Pelado at an altitude of 231m. Take the path to the geodesic landmark
towards the Furnazinhas again.
»» Threshing-floor - Appear in the periphery of Furnazinhas in exposed to the
wind situation. Circular constructions usually treated to careful way, for your
noble function: place of separation the grain (corn, lupine, grain) of the straw
or branch.
»» Ravine of the Mines - Their name comes to the mine located near the small
village and who pass close. The distance of the ravine to the Ribeira de Odeleite, where will converge, is very short, so in those ravines is not occur "barrancadas" (name given to the phenomenon that occurs in heavy rain time
increasing quickly and dramatically the wadi flow, making it sometimes dangerous) as in the ravines that converge to Foupana.
»» Furnazinhas' Mine - It is known locally as the mine of Caieiras. Caieras means
a slope where do not grows vegetation. Was where the ore was exposed after
washing, the action of water on the ore led to acidification of the soil and
prevents the growth of any type of vegetation. While we do not is already in
operation was reactivated in the nineteenth century. Can be seen the mine well
and mining waste of this ancient copper mine. Note the small occurrences of
mineralization of copper salts, with special emphasis to the malachite (green)
and more rarely azurite (blue).
»» Mine's Gallery - The entrance to the gallery, which communicated with the
mine well, is partially obstructed. Was open a tunnel on the slope to deflect the
ravine of the work area, for the circulation of people and ore washing.
»» Albufeira de Odeleite - Contact with the waterbody that covers an area of
720 hectares. Strong meanderization zone, where results sinuous curves and
abrupt slopes. On the right bank of the old small river stood a water mill, the
New Mill, which justifies the confluent paths.
»» Corral of the Stone - Place where was existed a necropolis who is witnessed
by the population. In the area of Furnazinhas there are references to others
prehistoric necropolis associated at mining areas.
»» Cerro do Pelado's Geodesic Landmark - From the highest point of the area
(231m) can be observed the Cumeada, the Slopes of Odeleite, Odeleite Lagoon
and the Lands of the hydrographic basin of Foupana.
»» Cumeada - Term often used, which corresponds to the high surface, elongated, which defines the "axis" that separates the hydrographic basins.
PR9
CTM
What can you see?
»» Portela do Malhão - The term "portela" means a kind of imaginary "door", after
made a climb is as if you saw in front of you "a door or a window" to transports
you to a completely different landscape! In this case, the view is to the Slopes of
Odeleite. Toward Portela do Malhão will go the walled way of access to the Furnazinhas on outcrops of inclined stratum, forming a paved natural.
162
PR9 ctm > Percurso Pedestre “Mina e Albufeira”
PR9 ctm > Percurso Pedestre “Mina e Albufeira”
163
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PR10 CTM
Descrição do Itinerário
Percurso Pedestre “Barrancos”
Localização: Algarve, Concelho de Castro Marim, Freguesia de Odeleite.
Location: Algarve, Municipality of Castro Marim, Civil Parish of Odeleite.
Acessos (De carro): Pela Estrada Nacional 125, seguir pelo IC 27 que segue em
direção a Mértola. Seguir pela Estrada Municipal 505 em direção a Furnazinhas.
Access (By car): By the National Road 125, follow by the IC 27 following toward
Mértola. Follow the Municipal Road 505 towards to Furnazinhas.
Ponto de partida
e de chegada
Starting and
arrival point
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Antiga Escola Primária
Old Elementary School
N37°21’48.92’’ W7°34’36.20’’
7,8km
Algo difícil · Somewhat difficult
Duração (aprox.)
2h–3h
Altitude Mínima
Minimum altitude
197m
Duration (approx.)
Altitude Máxima
60m
Maximum altitude
Barranco da Maria Galega
Subida acumulada
Accumulated climb
239m
Descida acumulada
Accumulated descent
237m
Disponibilidade de água e
Mercearias
Water and Groceries
Availability
PR10
CTM
Saindo da antiga escola primária das Furnazinhas tome a estrada asfaltada
em direção a Malfrades, e siga pelo caminho à direita em direção ao Moinho Branco.
O percurso faz-se, inicialmente, ao longo das margens do Barranco da
Balsa que irá atravessar algumas vezes durante o percurso. Passando por
outros barrancos, depressa encontrará o Barranco da Maria Galega, o principal afluente da Ribeira da Foupana.
Sobe-se à Cortelha para se apreciar a paisagem e desce-se depois para se
atravessar de novo o Barranco da Maria Galega. Passa-se ao lado de uma
admirável escarpa, chegando depois à Barragem da Chã de Lavajo.
Mais à frente o percurso coincide cerca de 1km com a GR 13 - Via Algarviana, uma grande rota, e chegando à estrada asfaltada voltam a divergir,
seguindo em frente. Acompanha o Barranco do Monte até Furnazinhas,
passando por algumas hortas.
Junto à Cooperativa das Furnazinhas e ao poço, toma-se o caminho da esquerda que o leva de volta em direção à estrada asfalta e à escola primária.
No início do percurso
At the beginning of the path
ATENÇÃO: Em época de chuvas alguns dos barrancos poderão ter caudal elevado, sendo difícil o seu atravessamento. Antes de iniciar o percurso, por
favor informe-se com a população local.
Attention: In the rainy season some of the streams may have high flow rate, who
make the crossing difficult. Before you begin the path, please inquire with the
local population.
PR10 ctm > Percurso Pedestre “Barrancos”
165
O que pode ver?
»» Portela das Soudes - O termo “portela” significa uma espécie de “porta”
imaginária, depois de efetuar uma subida é como se visse à sua frente
“uma porta ou uma janela“ que o transporta para uma paisagem completamente diferente! Neste caso, a Portela das Soudes é um ponto de vista
para o conjunto do monte e a transição para a paisagem envolvente, as
Terras da Bacia Hidrográfica da Foupana.
»» Piçarreira - Nome dado ao afloramento de xistos finos, como o que vai
encontrar. É aqui que pode encontrar as “piçarras”, um termo muito utilizado na vizinha Espanha. As piçarras, que não são mais que xistos, eram
utilizadas antigamente para escrever noutras pedras como se fosse um
lápis.
»» Poço do Barranco da Balsa - Poço de utilidade pública. Era aqui que os
habitantes antes de chegarem ao monte com os seus animais aproveitavam para lhes dar de beber e que as mulheres do monte aproveitavam
para lavar roupa nas pedras de lavadeiras.
»» Barranco da Balsa - É formado através da junção das águas de escorrência da zona envolvente. Este barranco conflui posteriormente para
o Barranco da Maria Galega. O seu regime torrencial e o processo de
meandrização chegaram a destruir o caminho, por isso num troço de
350 metros, o percurso faz-se ao longo das margens do barranco. Durante o percurso, irá atravessá-lo várias vezes. Destaque para a sua morfologia e a vegetação associada que lhe conferem identidade.
»» Ressalto - Os barrancos encaixam-se nos cerros, a maior resistência de
uma laje à erosão originou um ressalto de quase 6 metros de altura,
formando uma queda de água nas estações húmidas.
»» Barranco da Maria Galega - É o principal afluente da Ribeira da Foupana nesta zona, é um barranco de grande caudal e com vegetação marginal bastante desenvolvida. Nos períodos de grande precipitação, podem
ocorrer cheias bruscas e muito rápidas que são apelidadas de “barrancadas”, que podem mesmo torná-lo intransponível. É este barranco que
acaba por fazer a transição com o concelho de Alcoutim, e só voltará a
caminhar no concelho de Castro Marim quando voltar a atravessar novamente este barranco.
»» Cortelha - Os aspetos caraterísticos das ribeiras são aqui marcantes,
desde a morfologia até à vegetação marginal. No alto encontra-se um
conjunto arquitetónico de interesse, pela qualidade de construção e pelas funções múltiplas concentradas (eira, curral, palheiro, casa de habitação). É também um ponto privilegiado para vistas panorâmicas.
»» Escarpa - Do lado esquerdo do caminho encontra-se uma impressionante escarpa, de beleza ímpar, descendo abruptamente para a
Maria Galega.
166
PR10 ctm > Percurso Pedestre “Barrancos”
»» Barragem da Chã de Lavajo - Para além dos barrancos e ribeiras, também estas pequenas barragens constituem habitats húmidos interessantes.
»» Barranco do Monte - O seu nome advém de se formar no Monte das
Furnazinhas. Se olhar atentamente verificará que como Furnazinhas se
encontra num ponto mais baixo, todas as encostas que se avistam desde
o monte e que se encontram a cotas mais elevadas são drenadas para
este barranco. O caminho acompanha o barranco, junto ao leito ou pelas
encostas íngremes e pedregosas. Surgem associados ao barranco as cercas com hortas, pequenos poços, vinhas e uma ou outra árvore de fruto.
PR10
CTM
Route Description
Leaving the old elementary school of Furnazinhas take the paved road toward
Malfrades, and follow the path to the right towards the White Mill.
The path, initially, comes along the Barranco da Balsa who will cross a few times
along the path. Passing by other streams, quickly find the Barranco da Maria
Galega, the main tributary of the Ribeira da Foupana. Rise to the Cortelha to
enjoy the landscape and come down for cross again the Barranco da Maria
Galega. Pass close to an admirable escarpment, arriving after the Chã de Lavajo
dam. Later, the path coincides about 1km with GR 13 - Via Algarviana, a long
distance path, and reaching the paved road come back to diverge again, moving
forward. Following the Barranco do Monte to Furnazinhas, going through some
kitchens gardens. Near the Furnazinhas Cooperative and the water well, becomes
the left path that leads back towards the paved road and the elementary school.
What can you see?
»» Portela das Soudes - The term "portela" means a kind of imaginary "door",
after made a climb is as if you saw in front of you "a door or a window" to
transports you to a completely different landscape! In this case, the Portela
of Soudes is a point of view to the whole village and the transition to the surrounding landscape, the Lands of the hydrographic basin of Foupana.
»» Piçarreira - Name given to the outcrop of thin schist, as you will find. Is in this
spot where you can find "Picarras", a term widely used in neighbor Spain. The
Picarras, which are no more than schist, were formerly used to write in other
stones like a pencil.
»» Barranco da Balsa Well - This well is for public utility. It was here where the
people before arrived at the small village with their animals took to give them
water to drink and the women of the small village took the opportunity to
wash clothes in washerwomen stones.
PR10 ctm > Percurso Pedestre “Barrancos”
167
»» Barranco da Balsa - It is formed by combining the water runoff of the surrounding area. This ravine is converging later to the Barranco da Maria Galega. Your torrential regime and the meanderization process destroyed the way,
so a section of 350 meters, the path is made along the margins of the ravine.
Along the path you will cross it several times. Emphasis for their morphology
and the vegetation associated that give it identity.
»» Ressalto - The ravines fit into the hills, the greater resistance of a slab to the
erosion led to a rebound of almost 6m height, forming a waterfall in wet
periods.
»» Barranco da Maria Galega - It is the main tributary of the Ribeira da Foupana in this area, is a ravine with a large flow rut and well developed marginal
vegetation. In periods of high rainfall, there may be sudden and very rapid
floods that are called "barrancadas" which may even make it impassable. Is
this ravine that ends up making the transition to the Alcoutim municipality,
and only return to walk in Castro Marim municipality the next time you go
through this ravine again.
»» Cortelha - The characteristic aspects of the streams are striking here, from
morphology to marginal vegetation. At the top you can find an architectural
set of interest, by the quality of construction and the multiple functions concentrated (threshing-floor, corral, haystack, housing). It is also a special point
for panoramic views.
»» Escarpment - On the left side of the path is an impressive escarpment, of
unparalleled beauty, down abruptly to Maria Galega.
»» "Chã de Lavajo" Dam - Beyond the ravines and streams, also these small
dams are interesting wetland habitats.
»» Barranco do Monte - Its name comes because he formed at Furnazinhas
small village (“monte” means small village). If you look carefully you will see
that as Furnazinhas is located in a low point, all slopes that can be seen from
the small village and are at higher quotas are drained for this ravine. The
path follows the ravine, at the riverhead or the steep and rocky slopes. Appear
linked to the ravine the fences with gardens, small water wells, vineyards and
occasional fruit tree.
168
PR10 ctm > Percurso Pedestre “Barrancos”
PR10
CTM
PR10 ctm > Percurso Pedestre “Barrancos”
169
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PR1 slv
Descrição do Itinerário
Percurso Pedestre Cultural de
São Bartolomeu de Messines
Localização: Algarve, Concelho de Silves, Freguesia de S. B. de Messines.
Location: Algarve, Municipality of Silves, Civil Parish of S. B. de Messines.
Acessos (De carro): Pela Estrada Nacional 125, na direção da Guia, tomar o
desvio para o Itinerário Complementar 1 (IC 1) em direção a Ourique e seguir
as indicações para São Bartolomeu de Messines.
Acessos (De comboio): Parar na estação de São Bartolomeu de Messines,
que se situa a oeste da vila.
Access (By car): National Road 125, in the direction of Guia, take the detour for IC
1 towards Ourique and follow the signs to São Bartolomeu de Messines.
Access (By train): Stop at the São Bartolomeu de Messines station, which is locat-
ed to the west of the village.
Ponto de partida
e de chegada
Starting and
arrival point
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Altitude Mínima
Minimum altitude
Altitude Máxima
Junto à Escola Primária
Near the elementary school
N37°15’21.15’’ W8°16’49.0’’
12,5km
Algo difícil
Somewhat difficult
3h–4h
248m
Penedo Grande
99,9m
Maximum altitude
Junto ao Rio Arade · Near to Arade River
Subida acumulada
Accumulated climb
533m
Descida acumulada
Accumulated descent
374m
Disponibilidade de água e
Mercearias
Water and Groceries
Availability
No início do percurso
At the beginning of the path
PR1
slv
O percurso tem início junto à escola primária prosseguindo por um caminho estreito em direção ao cerro do Penedo Grande, local onde emergem
significativos afloramentos de “grés de Silves”. Alcançado o topo do cerro,
volta-se à vila e o percurso segue paralelo à linha de caminho ferro, até à
Ribeira do Gavião e Ribeira do Arade. Passada a barragem do Funcho e
o sítio das Passadeiras, retoma-se o caminho na direção dos Abrutiais e,
mais à frente, por um caminho de terra batida, no Cerro da Agulha, sobe-se
uma encosta rica em biodiversidade, passa-se pelo bairro do Furadouro e
continua-se pelas ruas estreitas e frescas da vila de Messines, até ao início
do percurso.
O que pode ver?
Património Religioso
»» Igreja Matriz de São Bartolomeu de Messines - Construída no século XVI sofreu alterações significativas no início do século XVIII pelo que
ostenta elementos arquitetónicos dos estilos manuelino e barroco. Destaca-se, no interior, a talha dourada do altar-mor e as colunas torsas, no
exterior, o pórtico de colunas salomónicas e a fachada barroca.
»» Ermida de São Sebastião - De construção simples e nave única, terá
sido construída no final do século XVIII. Durante a guerra colonial, antes
de partirem, os soldados ali se dirigiam para pedir ajuda e proteção. Por
isso, esta acabava por ser a última paragem para os que não regressavam com vida. Hoje funciona como capela mortuária.
»» Ermida de São Pedro - Dista da vila cerca de 1Km e terá sido construída
no século XVIII o que é atestado pelas características arquitetónicas que
evidenciam um estilo barroco pleno e pela data inscrita sobre o portal 1861. De nave única conserva uma pia de água benta com características
do período manuelino, tratando-se de provável reutilização.
»» Ermida de Sant'Ana - Local mítico onde no dia 24 de abril de 1834
ocorreu o célebre combate de Sant'Ana, entre os guerrilheiros do famoso “Remexido” e as tropas liberais. De nave única terá sido construída
durante o seculo XVIII ostentando um estilo marcadamente barroco. Ali
poderá apreciar o painel de azulejos que retrata a batalha, da autoria de
Lília Lopes e disfrutar de fantásticas vistas!
Património Cultural
»» Gruta do Remexido - Situada no Vale do Barranco, trata-se de um afloramento rochoso calcário constituído por várias galerias onde, supostamente, se terá escondido e permanecido por cerca de dezassete meses,
PR1 slv > Percurso Pedestre Cultural de São Bartolomeu de Messines
171
o guerrilheiro Remexido, após a vitória liberal na Guerra Civil entre liberais e miguelistas.
»» Casa Museu João de Deus - Inaugurada a 25 de outubro de 1997, com o
objetivo de deixar um marco cultural na terra natal do poeta e pedagogo,
aqui se pretendeu recriar o ambiente vivido por João de Deus, utilizando
objetos da época, muitos deles doados pela população local. Dotado de
dois espaços, um composto pela biblioteca, centro de documentação,
sala de leitura e hemeroteca e, o espaço museológico, que recria a casa
onde o poeta viveu parte da sua vida.
»» Monumento a João de Deus - Escultura da autoria de Raul Xavier, produzida em 1963 sobre calcário, retrata e homenageia João de Deus, poeta e pedagogo, autor da célebre “Cartilha Maternal” e o filho mais notável
de São Bartolomeu de Messines.
»» Museu do Traje e Tradições - Situa-se à entrada da vila e encontra-se
instalado numa casa típica do interior algarvio. Ali poderá encontrar peças relacionadas com as tradições populares de São Bartolomeu de Messines, dos finais do século XIX, inícios do século XX, destacando-se trajes
do povo, de trabalho e domingueiros e trajes da burguesia abastada que
na vila comercializava os tão apreciados frutos secos. São realizadas atividades educativas, com o objetivo de transmitir conhecimentos sobre
as tradições orais destas populações, sobretudo às gerações vindouras
preservando assim o património imaterial da comunidade.
Património Natural
»» Penedo Grande - Com 248m, o imponente cerro do Penedo Grande, é considerado o Ex-Libris de São Bartolomeu de Messines, vila
que se encontra no sopé da encosta sul, junto à Serra do Caldeirão.
Em termos de vegetação deste local, predomina o sobreiro, relembrando que o concelho de Silves foi um dos principais centros corticeiros de Portugal, e alguns arbustos mediterrânicos como o rosmaninho (Lavandula luisieri), a roselha-pequena (Cistus crispus L.),
a murta (Myrtus communis), ou o sargaço (Cistus monspeliensis L.).
A vista do seu topo é sem dúvida, deslumbrante!
»» Sítio das Passadeiras - Local de belas paisagens, situado na albufeira
da barragem do Funcho. Possui ótimas condições para a prática de desportos náuticos.
»» Rio Arade - Nasce fora do concelho de Silves, contudo, atravessa este
concelho de leste para oeste e é alimentado por afluentes como as ribeiras do Gavião, Enxerim e Falacho. Só depois da ribeira do Arade se juntar
à ribeira de Odelouca é que ganha o estatuto de Rio, desaguando no
Atlântico, em Portimão. Este é sem dúvida um dos rios mais importantes
do Algarve, ligando a cidade de Silves, desde a antiguidade, ao comércio
com o Atlântico e o Mediterrâneo. As barragens do Arade e do Funcho
foram construídas na sua bacia hidrográfica, o que vem reforçar a sua
importância ainda nos dias de hoje.
172
PR1 slv > Percurso Pedestre Cultural de São Bartolomeu de Messines
»» Barragem do Funcho - Esta barragem foi construída depois da barragem do Arade e ambas têm atualmente como finalidade quase exclusiva,
o fornecimento de água para uso agrícola, o que levou à propagação do
pomar de citrinos, que deixou de se localizar apenas nos terrenos férteis
e planos e passou a existir também nas encostas dos cerros calcários,
estruturados em socalcos para esse efeito. As culturas de sequeiro foram sendo substituídas pelas de regadio, permitindo o aparecimento de
outras até então inexistentes nesta região, como os arrozais.
»» Ribeira do Gavião - Irá atravessar este curso de água ao longo do percurso, que é um dos afluentes do Rio Arade, e que apresenta 12,2km de
comprimento.
PR1
slv
Eventos Culturais
São bartolomeu de Messines
»» Feira das Velharias (segundo sábado de cada mês)
»» Mercado Mensal (quarta segunda-feira de cada mês)
»» Festival Cultural João de Deus (março)
Route Description
The path starts next to the elementary school and up for a narrow path towards
the hill of Penedo Grande, site of geological importance, where emerge significant outcrops of “grés de Silves”. Reached the top of the hill, return to the village
and the path runs parallel to the railway line until the Gavião small river and
the Arade small river. After the Funcho Dam and the Passadeiras site, take up
the path toward the Abrutiais and later by a dirt road, in the Cerro da Agulha,
rises to a rich biodiversity slope, passing by the Furadouro neighborhood and
continues through the narrow and fresh streets of Messines, until the beginning
of the path.
What can you see?
Religious Heritage
»» São Bartolomeu de Messines Main Church - Built in the sixteenth century
has changed significantly in the early eighteenth century, whereby flaunt architectural elements of the styles Manueline and Baroque. Highlighting, inside,
the gold carving of the high altar and the twisted columns, outside, the portico
of solomonic columns and the baroque facade.
»» São Sebastião Chapel - Of simple construction and single nave, was probably built in the late eighteenth century. During the colonial war, before they
left, the soldiers there were going to ask for help and protection. Therefore, this
ended up being the last stop for those who did not return alive. Today serves
as mortuary chapel.
PR1 slv > Percurso Pedestre Cultural de São Bartolomeu de Messines
173
»» São Pedro Chapel - To be distant about 1km from the village and have been
built in the eighteenth century as evidenced by the architectural features that
reflects a full Baroque style and the date inscribed on the portal - 1861. Of
single nave preserves a holy water font with features of the Manueline period,
treating of probable reuse.
»» Ermida de Sant'Ana - Mythical place where occurred on 24th April of 1834
the famous battle of Sant´Ana, between the guerrillas of the famous "Remexido" and the liberal troops. Of single nave have been built during the eighteenth century flaunting a distinctly Baroque style. There you can enjoy the
tile panel depicting the battle, from authorship of Lilia Lopes and enjoy the
fantastic views!
Cultural Heritage
»» Remexido Cave - Located in the Vale do Barranco, there is a rocky limestone
outcrop composed by several galleries where, supposedly, Remexido’s guerrilla has been hidden and remained for about seventeen months, after the
liberal victory in the Civil War between liberals and miguelistas.
»» João de Deus' Museum House - Inaugurated at 25th October of 1997, with
the goal to leave a cultural mark in the birthplace of the poet and pedagogist,
here the aim is to recreate the ambient experienced by João de Deus, using
objects of the time, many of them donated by the local population. Equipped
with two spaces, one composed of the library, documentation center, reading
room and newspaper library and the museum space that recreates the house
where the poet lived part of his life.
»» Monument to João de Deus - Sculpture from authorship Raul Xavier, produced in 1963 on limestone, portrait and pay tribute to João de Deus, poet
and pedagogist, author of the famous “Cartilha Maternal” and the most remarkable son of São Bartolomeu de Messines.
»» Museum of Costume and Traditions - Is situated on the village entrance
and is installed in a typical house of the Algarve inland. There can find pieces
related to the popular traditions of São Bartolomeu de Messines, from the late
nineteenth century, the early twentieth century, highlighting costumes of the
people, of working and for Sunday and costumes to the rich bourgeoisie who
marketed in the village the so appreciated dried fruits. Educational activities
are carried out, with the aim of transferring knowledge about the oral traditions of these people, especially to future generations preserving intangible
heritage of the community.
main centers of cork of Portugal, and some Mediterranean shrubs such
as French Lavender (Lavandula luisieri), Cistus (Cistus crispus L.), Myrtle (Myrtus communis), or Narrow-leaved Cistus (Cistus monspeliensis L.).
The view from its top is undoubtedly stunning!
»» Passadeiras Place - Local de belas paisagens, situado na albufeira da barragem
do Funcho. Possui ótimas condições para a prática de desportos náuticos.
»» Arade River - Born out of the Silves municipality, however cross this municipality east to west, and is powered by tributaries such as the small rivers
like Gavião, Enxerim and Falacho. Only after the Arade small river join the
Odelouca small river wins the statute of River, and will flow into the Atlantic in
Portimão. This is undoubtedly one of the most important rivers of the Algarve,
connecting the city of Silves, from antiquity, to trade with the Atlantic and the
Mediterranean. The dams of the Arade and Funcho were built in its basin,
which reinforces its importance even today.
»» Funcho Dam - This dam was built after the Arade dam, and both currently
have as the almost exclusive purpose, the supply of water for agricultural
use, which has led to the spread of citrus groves that have ceased to be located only in the fertile and flat land, and came to exist on the slopes of hills
limestones, structured in terraces structured for that purpose. The dryland orchards were replaced by the irrigation crops, allowing the appearance of others
who until then did not exist in this region, such as rice fields.
»» Gavião small river - Will cross this river along the path, which is a tributary
of the Arade River and presenting 12,2km long.
PR1
slv
Cultural Events
São bartolomeu de messines
»» Antiques local market (second Saturday of each month)
»» Monthly market (fourth Monday of each month)
»» João de Deus Cultural Festival (March)
Natural Heritage
»» Penedo Grande - With 248m, the imposing Cerro do Penedo Grande,
With 248m, is considered the Ex-Libris of São Bartolomeu de Messines, village situated at the foot of the southern slope, next to the Serra do Caldeirão. In terms of vegetation at this location predominates
Cork Oak Trees , reminding that the municipality of Silves was one of the
174
PR1 slv > Percurso Pedestre Cultural de São Bartolomeu de Messines
PR1 slv > Percurso Pedestre Cultural de São Bartolomeu de Messines
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Ver mapa
View map
PR1 ptm
Descrição do Itinerário
Percurso Pedestre “A Rocha Delicada”
Localização: Algarve, Concelho de Portimão, Freguesia da Mex. Grande.
Location: Algarve, Municipality of Portimão, Civil Parish of Mexilhoeira Grande.
Acessos (De carro): Pela Estrada Nacional 125, na direção de Portimão à
Mexilhoeira Grande, virar à esquerda para a Estação de Comboios.
Acessos (De comboio): Parar na estação de Mexilhoeira Grande.
Access (By car): By the National Road 125, in the direction of Portimão to
Mexilhoeira Grande, turn left to Train Station.
Access (By train): Stop at the Mexilhoeira Grande Train Station.
Ponto de partida
e de chegada
Starting and
arrival point
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Altitude Mínima
Minimum altitude
Altitude Máxima
Estação de Comboios da Mexilhoeira Grande
Mexilhoeira Grande Train Station
N37°9’15.04’’ W8°36’35.32’’
7,5km
Fácil · Easy
2h
0m
Ria de Alvor
34m
Maximum altitude
Cruzinha
Subida acumulada
Accumulated climb
111m
Descida acumulada
Accumulated descent
115m
Disponibilidade de água
Water Availability
Mercearias locais
Groceries
PR1
PTM
O percurso inicia-se na estação de comboios da Mexilhoeira Grande seguindo pelo caminho de terra batida junto da linha de caminho-de-ferro.
No cruzamento segue em frente, passando junto às casas para depois ter
uma vista sobre as salinas e a ribeira de Odiáxere, à direita. Desce até ao
sapal e vira à direita contornando-o. Chegando ao cruzamento anterior toma-se o caminho da direita que sobe em direcção à estação de comboios.
O que pode ver?
Quinta da Rocha
A área genericamente denominada Quinta da Rocha é na verdade uma península traçada pela Ribeira de Odiáxere (poente) e pelo Rio Alvor (nascente), que se juntam e dão origem à Ria de Alvor. Na arriba do promontório
da Quinta da Rocha, formada por rochas calcárias, podem ser observados fósseis e conchas de bivalves com 23 a 5 milhões de anos (Miocénico).
A nível de flora foram identificadas cerca de 400 plantas vasculares, com
destaque para algumas espécies de orquídeas, um dos grupos de plantas
que mais aficionados reúne.
Estuário, Sapal e Salinas
A Ria de Alvor é o estuário mais importante do barlavento Algarvio, tem
cerca de 350 hectares de bancos de areia, vasa e sapal. As ribeiras de Odiáxere, Arão, Farelo e Torre desaguam na Ria de Alvor formando uma laguna
costeira com mais de 2,5 km de comprimento. O estuário é um local onde
a água doce de um rio se encontra com a água salgada do mar, criando um gradiente de salinidade que, associado à dinâmica das marés e à
presença de nutrientes suporta, por norma, uma grande biodiversidade.
Em zonas mais protegidas do estuário, onde a água não apresenta demasiada turbulência, surgem os sapais, considerados das zonas mais produtivas do planeta, por acumularem nutrientes de toda a bacia hidrográfica
dos rios e ainda nutrientes trazidos pelas marés. As plantas dos sapais estão adaptadas à extrema salinidade do meio e algumas absorvem e fixam
metais pesados, muito tóxicos para outras espécies, conferindo a algumas
destas espécies a capacidade de purificar as águas poluídas. O Homem
encontrou aqui as condições ótimas para instalar salinas, devido à elevada
salinidade das águas.
Centro de Estudos e Observação da Natureza
Fundado em 1983 pela Associação não-governamental “A Rocha”, este Centro encontra-se localizado na Quinta da Rocha e tem sido responsável por
PR1 PTM > Percurso Pedestre "A Rocha Delicada"
177
vários estudos nesta zona húmida, assim como atividades regulares de anilhagem de aves e atividades de educação ambiental com escolas e população.
Fauna
A Ria de Alvor serve de porto de abrigo para imensas espécies de aves, podendo
mesmo ser considerada uma “Estação de Serviço”, tornando-se fundamental para
dezenas de espécies em trânsito entre a Europa e África. Enquanto na primavera
e verão poderá avistar o pernilongo (Himantopus himantopus) a nidificar, já no inverno o sapal é utilizado por aves que fogem ao frio das latitudes mais elevadas,
como o perna-vermelha (Tringa totanus), o borrelho-grande-de-coleira (Charadrius
hiaticula), o ostraceiro (Haematopus ostaralagus) ou o flamingo (Phoenicopterus ruber). Uma das espécies que suscita mais interesse é a águia-pesqueira (Pandion
haliaetus) que é atraída a este local devido à abundância de alimento existente.
Este local serve também de maternidade a numerosas espécies de peixes e moluscos de elevado valor económico para os pescadores locais, como é o caso
do choco. Durante a maré baixa poderá ver dezenas de mariscadores curvados
sobre a terra escura em busca de moluscos como a amêijoa ou o berbigão.
Nos anfíbios destaque para o sapo-corredor (Epidalea calamita), salamandrade-pintas-amarelas (Salamandra salamandra) e o tritão-marmorado (Triturus
marmoratus).
Estuary, marshes and salt-pans
The Ria de Alvor is the most important estuary of the western Algarve, has about
350 hectares of sandbars, silts and saltmarsh. The small rivers Odiáxere, Arão,
Farelo and Torre flow into the Alvor estuary forming a coastal lagoon with more
than 2,5 kilometers in length. The estuary is a place where the river freshwater
meets the salt water of the sea, creating a gradient of salinity, which associated
with tidal dynamics and the presence of nutrients, usually supports a great biodiversity. In more protected areas of the estuary, where water does not present
have too much turbulence, the marshes arise. Considered the most productive
areas of the planet, they accumulate nutrients for the entire river basin of the
rivers and even nutrients brought by the tides. The plants of the marshes are
adapted to the extreme salinity of the environment and absorb and fix heavy
metals that are very toxic to other species, giving to some of these plants the
ability to purify polluted waters. Due to high water salinity, Man found here the
optimal conditions for installing salt works.
PR1
PTM
Study and Environmental Interpretation Centre
What can you see?
Founded in 1983 by the non-governmental Association "A Rocha ", this Center
is located in Quinta da Rocha and has been responsible for several studies in
this wetland, and also regular activities such as bird ringing and environmental
education with schools and population.
Fauna - The Ria de Alvor (Alvor estuary) serves as shelter for lots of bird species
and may even be considered a "Service Station", becoming fundamental for dozens of species in transit between Europe and Africa. While in spring and summer
you may see the Black-winged Stilt (Himantopus himantopus) nesting, in winter
the marsh is used by birds that are flying away from the cold from higher latitudes, such as the Redshank (Tringa totanus), the Ringed Plover (Charadrius hiaticula), the Oystercatcher (Haematopus ostaralagus) or Flamingo (Phoenicopterus ruber). One of the species that raises more interest is the Osprey (Pandion
haliaetus) that is is attracted to this location because of the food abundance.
This site also serves as maternity for numerous species of fish and shellfish with
high economic value for local fishermen, as is the case of the cuttlefish. During
low tide you can see dozens of men’s curved to catch shellfish on the slime looking for mollusks such as clams or cockles. In amphibians featured for Natterjack
Toad (Epidalea calamita), Fire Salamander (Salamandra salamandra) and the
Marbled Newt (Triturus marmoratus).
Quinta da Rocha
Cultural Events
Eventos Culturais
Mexilhoeira Grande
»» Feira Anual (agosto)
»» Festival do Berbigão (setembro)
Route Description
The path starts at the Mexilhoeira Grande train station following the dirt road
near the way-rail line. At the intersection keep going straight forward passing
along the houses to have a view over the salt marshes and the Odiáxere river, in
the right side. Go down to the marsh and turn right passing around it. Arriving at
the previous intersection take the right path that climbs up to the train station.
The area generally called Quinta da Rocha is actually a peninsula drawn by Odiáxere small river (west) and the Alvor small river (east), that join and give rise to the Ria
de Alvor. On the headland cliffs of Quinta da Rocha, formed by limestone rocks,
fossils and shells of bivalves with 23 to 5 million years (Miocene) can be observed.
In terms of flora around 400 vascular plants were identified, with emphasis for
some species of orchids, one of the groups of plants that have more enthusiasts.
178
PR1 PTM > Percurso Pedestre "A Rocha Delicada"
Mexilhoeira Grande
»» Anual Fair (August)
»» Cockle Festival (September)
PR1 PTM > Percurso Pedestre "A Rocha Delicada"
179
Ver mapa
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PR2 ptm
Descrição do Itinerário
Percurso Pedestre “Ao Sabor da Maré”
Localização: Algarve, Concelho de Portimão, Freguesia de Alvor.
Location: Algarve, Municipality of Portimão, Civil Parish of Alvor.
Acessos (De carro): Pela Estrada Nacional 125, seguir em direção a Alvor.
Atravessar a localidade e seguir em direção à praia de Alvor. Antes da praia
encontrará as Piscinas e o Porto de Pesca.
Access (By car): By the National Road 125, head towards Alvor. Cross the locality
and head towards the Alvor beach. Before the beach you will find the pools and
the Fishing Port.
PR2
PTM
O percurso tem início no Parque de estacionamento do Porto de Pesca
de Alvor, junto à piscina municipal. Daqui segue pelo passadiço existente
e vira à direita, contornando a Ria de Alvor até à Ponta do Medo Grande.
Aqui o percurso segue pela areia, ao longo da Praia de Alvor, durante cerca
de 1km. Deixe a praia nas primeiras escadas que encontrar e siga pelo
passadiço sobre as dunas. No final do passadiço siga pelo caminho de terra
batida até ao ponto inicial.
O que pode ver?
Ria de Alvor
Altitude Mínima
Minimum altitude
0m
Das serras de Monchique e Espinhaço de Cão convergem quatro pequenas
ribeiras que se juntam formando a Ria de Alvor, que está protegida das investidas do mar por duas línguas de areia, as praias e dunas de Alvor e da
Meia-Praia. É o equilíbrio dinâmico presente no cordão dunar de Alvor que
permite que no interior se desenvolvam importantes habitats como o sapal
e o estuário, que servem de suporte a uma rica e diversa biodiversidade. A
integração da Ria de Alvor na Convenção Ramsar (Convenção Internacional
sobre Zonas Húmidas) e a sua designação como Sítio de Importância Internacional ao abrigo da Diretiva Habitats são o reconhecimento da importância dos valores naturais presentes. A presença de dois sítios arqueológicos
classificados, na Ria de Alvor e nas suas imediações, a necrópole de Alcalar
e as ruinas romanas da Abicada, testemunham a importância deste sistema lagunar na fixação humana ao longo dos tempos.
Altitude Máxima
Maximum altitude
4m
Dunas
partida e chegada
Start and Arrival
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Porto de Pesca de Alvor · Alvor’s Fishing Port
N37º07’35,42’’ W8º35’45,14’’
4,7km
Fácil · Easy
1h30
Subida acumulada
Accumulated climb
25m
Descida acumulada
Accumulated descent
31m
Disponibilidade de água
Water Availability
Mercearias locais
Groceries
Atenção: Evite circular pela duna enquanto estiver a percorrer o percurso. É
um ecossistema frágil e ao pisar a vegetação estará a contribuir para a degradação deste habitat que necessita de muito tempo para se formar.
Attention: Avoid walking on the dune when doing the trail. It is a fragile ecosys-
tem and stepping on vegetation is contributing to the degradation of this habitat
that needs much time to form.
Os sistemas dunares constituem habitats extremamente frágeis e dinâmicos onde a areia e as plantas se encontram em permanente equilíbrio. Têm
uma função protetora da faixa terrestre, contra a erosão e como zona de
amortecimento de tempestades e cheias. As dunas formam-se na praia,
junto à linha de água, avançando e desenvolvendo-se para o interior.
Flora
O cardo-marítimo (Erygium maritimum) e feno-das-areias (Elymus fartus)
criam as condições para que outras espécies mais complexas, como o narciso-das-areias (Pancratium maritimum) e o estorno (Ammophila arenaria) colonizem, e com o seu sistema radicular complexo, estabilizem e fixem a duna.
Fauna
»» Aves Nidificantes: Chilreta (Sternula albifrons) e borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus).
»» Aves Residentes: Falcão-peneireiro (Falco tinnunculus), cotovia-de
PR2 PTM > Percurso Pedestre "Ao Sabor da Maré"
181
-poupa (Galerida cristata), fuinha-dos-juncos (Cisticola juncidis), pintassilgo (Carduelis carduelis), verdilhão (Carduelis chloris) e milheirinha
(Serinus serinus).
»» Reptéis: Sardão (Timon lepidus) e cobra-rateira (Malpolar monspessulanus).
»» Mamíferos: Ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus), coelho-bravo
(Oryctolagus cuniculus) e raposa (Vulpes vulpes).
Sapal
Os sapais constituem uma zona de transição entre a terra e o mar; ficam
cobertos por água salgada durante a preia-mar, e a descoberto durante a
maré-vazia, formando uma proteção natural entre o estuário e meio terrestre. Na sua aparente monotonia os sapais constituem habitats altamente
produtivos, caraterizados pela lenta deposição de sedimentos e nutrientes,
formando um solo fofo e escuro. Aqui crescem as plantas halófitas, resistentes à elevada salinidade presente, abrigando uma grande quantidade de
seres vivos, que sustentam complexas relações tróficas. Estas plantas filtram,
retêm e degradam nutrientes ou poluentes, demonstrando uma grande capacidade depuradora e melhorando a qualidade da água circundante.
Flora
»» Submersas por água salgada durante os períodos de preia-mar:
Morraça (Spartina maritima) e salicórnia (Salicornia sp.).
»» Zonas mais altas, onde a água salgada raramente chega: Juncos
(Juncus sp.) e as gramíneas, que dão um outro colorido a estas áreas.
»» Zonas intermédias: pútega-do-sapal (Cistanche phylepaea).
Fauna
»» Aves - Garça-branca (Egretta garzetta), borrelho-de-coleira-interrompida
(Charadrius alexandrinus), pilrito-de-peito-preto (Calidris alpina), maçarico-de-bico-direito (Limosa limosa), maçarico-galego (Numenius phaeopus)
e perna-vermelha (Tringa totanus).
Estuário
Sujeito ao regime de marés, o estuário de Alvor constitui o mais importante
estuário do barlavento algarvio.
É o ciclo das marés que determina o ritmo no estuário. Quando a maré vaza,
enquanto os mariscadores mexem nos sedimentos na apanha de berbigão
e ameijoa, as aves aquáticas banqueteiam-se com a miríade de pequenos
seres vivos que se reproduzem nas areias ou que ficam aprisionados nas
pequenas linhas de água que se formam e fluem para o mar.
Fauna
»» Aves - Nos bancos de areia descansam ou alimentam-se: Pilritos-daspraias (Calidris alba), ostraceiro (Haematopus ostralegus), maçarico-galego
(Numenius phaeopus), borrelho-grande-de-coleira (Charadrius hiaticula),
borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus), corvo-marinho-de-face-brancas (Phalacrocorax carbo), e várias espécies de gaivotas.
182
PR2 PTM > Percurso Pedestre "Ao Sabor da Maré"
»» Aves - Nas zonas com água: Garça-branca-pequena (Egretta garzetta),
andorinha-do-mar-anã (Sternula albifrons) (primavera e verão), garajaucomum (Sterna sandvicensis) (outono e inverno).
»» Peixes: Sargo (Diplodus sp.), dourada (Sparus aurata), robalo (Dicentrarchus
labrax) e linguado (Solea sp.).
»» Mamíferos: Lontra (Lutra lutra) (pegadas e dejetos presentes nas margens do estuário).
Route Description
PR2
PTM
The path begins in the car parking of Alvor’s Fishing Port, near the municipal pool.
From here follows the existing footpath and turn right, turn round the Ria de Alvor
to Ponta do Medo Grande. Here the path follows the sand along Alvor beach for
about 1km. Leave the beach in the first stairs you find and follow the footpath
over the dunes. At the end of the footpath follow the dirt road to the starting point.
What can you see?
Ria de Alvor
From the mountains of Monchique and Espinhaço de Cão four small streams
converge and join to form Ria de Alvor, which is protected from the investees
of the sea by the beaches and sand dunes of Alvor and Meia-Praia. It is the
dynamic equilibrium present in Alvor dunes that allows the development in the
interior, of important habitats such as marshes and the estuary, which support
a rich and diverse biodiversity.The integration of Ria de Alvor in the Ramsar
Convention (International Convention on Wetlands) and its designation as a Site
of International Importance under the Habitats Directive is the recognition of the
importance of the present natural values. The presence of two archaeological
sites classified in Alvor estuary and its surroundings, the Alcalar necropolis and
Roman ruins of Abicada, testify the importance of this lagoon system in human
settlement throughout the ages.
Dunes
The dune systems are extremely fragile and dynamic habitats where sand and the
plants are in continuous equilibrium. It has a protective function of the strip of land,
against erosion and as buffer zone of storms and floods. The dunes are formed on
the beach, near the water line, advancing and developing into the interior.
Flora
The Sea Holly (Erygium maritimum) and the Sand Couch (Elymus fartus) create
the conditions for more complex species such as Sea Daffodil (Pancratium maritimum) and European Beachgrass (Ammophila arenaria) to colonize and, with
its complex root system, stabilize and fix the dune.
PR2 PTM > Percurso Pedestre "Ao Sabor da Maré"
183
Fauna
»» Breeding Birds: Little Tern (Sternula albifrons) and Kentish Plover (Charadrius alexandrinus).
»» Resident Birds: Common Kestrel (Falco tinnunculus), Crested Lark (Galerida
cristata), Zitting Cisticola (Cisticola juncidis), European Goldfinch (Carduelis
carduelis), European Greenfinch (Carduelis chloris) and European Serin (Serinus serinus).
»» Reptiles: Ocellated Lizard (Timon lepidus) and Montpellier Snake (Malpolar
monspessulanus).
»» Mammals: Western European Hedgehog (Erinaceus europaeus), European
Rabbit (Oryctolagus cuniculus) and Red fox (Vulpes vulpes).
»» Bids - In areas with water: Little Egret (Egretta garzetta), Little Tern (Sternula
albifrons) (spring and summer), Sandwich Tern (Sterna sandvicensis) (autumn
and winter).
»» Fishes: Sargus (Diplodus sp.), Gilt-head Seabream (Sparus aurata), European
Seabass (Dicentrarchus labrax) and Sole (Solea sp.).
»» Mammals: Otter (Lutra lutra) (footprints and droppings present in the estuary margins).
PR2
PTM
Marsh
The marshes are a transition zone between land and sea; are covered by seawater during high tide and uncovered during the low-tide, forming a natural
protection from the estuary and terrestrial environment. In its apparent monotony, marshes are highly productive habitats, characterized by slow deposition
of sediment and nutrients, forming a fluffy dark soil. Here grow the halophytes
that are resistant to high salinity present, and provide shelter to a large amount
of living beings that sustain complex trophic relationships. These plants filter,
retain and degrade nutrients or pollutants, showing a large purifying capacity
and improving the quality of the surrounding water.
Flora
»» Submerged by seawater during periods of high tide: Common cord-grass
(Spartina maritima) and Glasswort (Salicornia sp.).
»» Higher zones where salt water rarely reaches: Rush (Juncus sp.) and grasses, which give a color to these other areas.
»» Intermediate zones: Cistanche phylepaea.
Fauna
»» Birds: Little Egret (Egretta garzetta), Snowy Plover (Charadrius alexandrinus),
Dunlin (Calidris alpina), Black-tailed Godwit (Limosa limosa), Whimbrel (Numenius phaeopus) and Common Redshank (Tringa totanus).
Estuary
Subject to tidal regime, the Alvor estuary is the most important estuary in the Western Algarve. It is the tidal cycle that determines the pace in the estuary. When is
low tide, while fisherman stir sediments on clam and cockle fishery, aquatic birds
are gorging themselves with a myriad of small living creatures that reproduce in
the sand or are trapped in the small streams formed that are flowing to the sea.
Fauna
»» Birds - Rest or feed on the sand banks: Sanderling (Calidris alba), Oystercatcher (Haematopus ostralegus), Whimbrel (Numenius phaeopus), Ringed
Plover (Charadrius hiaticula), Kentish Plover (Charadrius alexandrinus), Cormorant (Phalacrocorax carbo), and various species of gulls.
184
PR2 PTM > Percurso Pedestre "Ao Sabor da Maré"
PR2 PTM > Percurso Pedestre "Ao Sabor da Maré"
185
Ver mapa
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PR2 Mcq
Descrição do Itinerário
Caminho das Caldas - Picota
Localização
Algarve, Concelho de Monchique, Freguesia de Monchique.
Location
Algarve, Municipality of Monchique, Civil Parish of Monchique.
Acessos (De carro)
Pela Estrada Nacional 125, seguir pela Estrada Nacional 266 até às Caldas
de Monchique.
Access (By car)
By the National Road 125, follow by the National Road 266 till the Caldas de
Monchique.
Ponto de partida
e de chegada
Starting and
arrival point
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Parque de estacionamento Caldas Monchique
Caldas de Monchique's car parking
N37°17’9.75’’ W8°33’12.53’’
18km
Difícil · Hard
5h
132m
Altitude Mínima
Minimum altitude
Ribeira do Banho
Altitude Máxima
Maximum altitude
Cruzamento Picota · Picota crossroads
Subida acumulada
Accumulated climb
Descida acumulada
Accumulated descent
Disponibilidade de água
Water Availability
702m
1323m
623m
PR2
MCQ
O percurso tem inicio no parque de estacionamento próximo da Capela
das Caldas. Sugerimos que suba até à capela e contemple a envolvente
frescura que se faz sentir pela passagem das águas da Ribeira do Lageado.
Continue a subida e atravesse a estrada EN266 com cuidado, seguindo em
direção ao Miradouro das Caldas. Aí poderá fazer um pequeno desvio para
desfrutar da excecional vista panorâmica. De volta ao percurso, irá seguir
pela estrada de asfalto até ter de virar para um caminho de terra batida, à
esquerda. Continue sempre a subir até encontrar uma outra estrada pavimentada que percorre a vertente sul da Picota, nesse local vire à direita.
Siga em frente até à próxima indicação para virar à esquerda. Agora é sempre a subir até ao cimo da serra. Aproveite para desfrutar das admiráveis
paisagens naturais.
Chegando ao topo da serra, se desejar um pouco mais de aventura, poderá
fazer um desvio à direita e subir até ao posto de vigia, no alto da Picota. A
partir deste ponto irá interceptar a GR 13 – Via Algarviana, siga sempre em
frente, já a descer, pela estrada de terra.
Numa descida que promete muita tranquilidade, poderá deparar-se com
uma escadaria de socalcos cultivados e famílias de agricultores trabalhando nos campos.
Continue a descer mais um pouco, até encontrar a indicação para a esquerda e começar de novo a subir ligeiramente, quase no sítio do Pé da
Cruz. Entretanto, passará por alguns campos agrícolas onde ainda se faz
sentir a agricultura de subsistência. Agora sim, desça em direção ao sítio
do Pé da Cruz, onde poderá reabastecer e retomar as forças para a fase
final deste percurso.
Prepare-se para um pequeno esforço, subindo até chegar ao sítio do Covão d’Águia. Vire à direita por um caminho de terra e suba mais um pouco.
Após cruzar este local, já deve ter iniciado uma pequena descida que o levará de volta às Caldas de Monchique. Continue a descer por um caminho
estreito e sinuoso até alcançar a estrada de alcatrão, no sítio da Palmeira,
onde deverá virar à direita. Atravesse de novo a estrada EN266 em direção
ao Cortês. Siga em frente e vire à esquerda na descida seguinte. Continue
até passar uma ponte. Depois, terá de enfrentar a penúltima subida até às
Caldas de Monchique. No cruzamento seguinte vire à esquerda. Continue
pela estrada de terra batida e faça a última descida até chegar à Ribeira das
Caldas. Percorra a ponte e suba até à fábrica de engarrafamento da Água
de Monchique. Passe pelo Hotel Termal, pela zona central das Caldas de
Monchique e estará de regresso ao parque de estacionamento.
Mercearias locais
Groceries
PR2 MCQ > Caminhio das caldas - picota
187
O que pode ver?
Património Natural
»» Caldas de Monchique - Esta vila situada no coração da Serra, é conhecida devido à riqueza das suas águas e às suas propriedades curativas.
Existem registos de que as Termas das Caldas de Monchique existem
desde o tempo da ocupação romana. Aqui podemos encontrar hotéis e
restaurantes em edifícios históricos recuperados no meio de vegetação
luxuriante. Nesta pacata vila, que parece ter saído de um livro de contos,
aproveite para se encantar com a pequena praça envolta em sombras de
grandes árvores e o seu parque onde se pode disfrutar de muita sombra,
água murmurante, e, sobretudo, da grande tranquilidade que caracteriza
este espaço propício a tranquilos passeios e a piqueniques familiares
nas mesas de pedra espalhadas por toda a colina.
»» Termas de Monchique - Proveniente dos ricos solos da Serra mais alta
do Algarve esta água curativa bicarbonatada é sódica e rica em flúor. A
Água Termal de Monchique é perfeita para prevenção e curas. Indicada para doenças das vias respiratórias (asma, bronquite, alergias, rinite,
sinusite, etc) e afeções músculo-esqueléticas (tensão muscular, tendinites, artrite, artrose, espondilite, espondilose, reumático, deformações da
coluna vertebral). Já em 1495 D. João II visitava as termas para tomar
banhos e recuperar da sua doença.
»» Miradouro das Caldas - Localizado no sítio do Barranco do Banho, perto
da entrada das Caldas de Monchique. Aqui é possível avistar as Caldas de
Monchique e uma boa parte do caminho histórico do Barranco do Banho.
»» Miradouro da Picota - A Picota é o segundo ponto mais alto da Serra de
Monchique e do Algarve, situada a 774 m de altitude, onde se encontra uma
torre de vigia de fogos florestais, aqui poderá apreciar, em dias sem nevoeiro, uma fantástica vista de 360º sobre uma vasta extensão do litoral algarvio.
Património Religioso
»» Capela de Santa Teresa (Caldas de Monchique) - Construída em 1940
segundo o projeto do arquiteto Rebello de Andrade, substituindo a ermida que aí existia, tendo a obra sido acompanhada pelo Mestre João
Moura. A sua construção foi uma iniciativa da comissão administrativa da
estância termal. Com uma excelente integração, aninhada entre a verdura, junto à ribeira do Lageado, na sua construção foi utilizado o sienito da
região em toda a sua estrutura. O retábulo em talha dourada consta ter
vindo da Basílica da Estrela, em Lisboa. De uma só nave, capela à cabeceira e sacristia à direita. Fachada principal com portal com moldura de
cantaria antecedida de um alpendre assente sobre pilares e duas colunas, sendo aberto um óculo no remate da fachada. É de salientar a beleza dos seus painéis de azulejo, datados do século XVIII, que descrevem a
188
PR2 MCQ > Caminhio das caldas - picota
vida da Santa Teresa d´Ávila. Ainda nos dias de hoje, esta ermida é muito
procurada para a celebração de casamentos, provavelmente devido ao
romantismo do seu envolvimento paisagístico!
»» Ermida Pé da Cruz - Situada na entrada sul da vila, de acordo com a
lápide existente sobre a porta, foi construída em 1680. Dedicada a Nossa
Senhora do Pé da Cruz, junto dela, no dia 3 de maio, celebra-se a Festa
da Nossa Senhora do Pé da Cruz. Nesta ermida existem as imagens da
Nossa Senhora do Pé da Cruz, São José e São João Evangelista.
PR2
MCQ
Route Description
The path starts in the car parking near the Chapel of Caldas. We suggest you go
to the chapel and admire the surrounding freshness that is felt by the passage
of the waters of Lageado small river. Continue to climb and cross the EN266
road carefully, proceeding toward the viewpoint of Caldas. There you can make
a short detour to enjoy the exceptional panoramic views. Back to the path will
take the asphalt road until you have to turn to a dirt road on the left. Continue
to climb until find another paved road which runs along the southern slope of
Picota, in this place turn right.
Go straight until the next indication to turn left. Now is always climbing to the
mountain top. Take time to enjoy the wonderful natural landscapes.
At the top of the mountain, if you want a little more adventurous, you can take
a detour to the right and climb to the lookout post at the top of Picota. From
this point will intercept the GR 13 - Via Algarviana, go straight ahead, already
down, the dirt road.
A descent that promises tranquility, you may encounter with a cultivated terraces staircase and family farmers working in the fields.
Continue down a little more, until you see a sign to the left and start again to
rise slightly, towards the Pé da Cruz site. However, go through some farmland
where still subsistence farming felt. Right now, go down towards the Pé da Cruz
site, where you can refill and get more strength for the final phase of this path.
Get ready for a little effort, climbing till arrive to the Covão d´Águia site. Turn
right on a dirt road and climb a little more. After crossing this site, may have
started a small descent that will take you back to Caldas de Monchique. Continue down for a narrow and winding road to reach the paved road, in Palmeira site, where you should turn right. Cross again the EN266 road towards the
Cortês. Go straight and turn left at the next descent. Continue until you pass a
bridge. Then will face the penultimate climb up to Caldas de Monchique. At the
next crossing turn left. Continue on the dirt road and make the last descent to
reach the Caldas small river. Cover the bridge and climb to the bottling plant
of the Monchique Water. Pass the Hotel Thermal, the central area of Caldas de
Monchique and will return to the car parking.
PR2 MCQ > Caminhio das caldas - picota
189
What can you see?
Natural Heritage
»» Caldas de Monchique - This village situated in the heart of the mountain, is
known because of the wealth of its waters and its healing properties. There
are records of the Caldas de Monchique Thermal Baths since Roman occupation. Here you can find hotels and restaurants in restored historical buildings
in the middle of lush vegetation. In this quiet village, which seems to have
left a book of short stories, take a moment to marvel at the small square
shrouded in shadows of large trees and its park where you can enjoy plenty
of shade, murmuring water, and above all the great tranquility featuring this
space conducive to peaceful walks and family picnics in stone tables scattered
across the hill.
»» Termas de Monchique - From the rich soils of the highest mountain in
the Algarve this healing water is bicarbonated, sodic and high in fluoride. The Thermal Water of Monchique is perfect for prevention and cures.
Indicated for airways diseases (asthma, bronchitis, allergies, rhinitis, sinusitis, etc)
and musculoskeletal diseases (muscle tension, tendinitis, arthritis, arthrosis, spondylitis, spondylosis, rheumatism, deformations of the spine). Already in 1495, D.
João II visited the thermal baths for soaking and recover from your illness.
»» Miradouro das Caldas - Is located in Barranco do Banho site, near the entrance of Caldas de Monchique. Here one can see Caldas de Monchique and
a good part of the historical path of Barranco do Banho.
»» Miradouro da Picota - The Picota is the second highest point of the Serra de
Monchique and the Algarve, situated to 774m altitude, where is sited a watchtower of forest fires, here you can enjoy, in no fog days, a fantastic 360° view
on the vast expanse of the Algarve coast.
»» Ermida Pé da Cruz - Situated in the south of the village entrance, according
to the existing tombstone on the door, was built in 1680. Dedicated to Nossa
Senhora do Pé da Cruz, close to her, on 3 of May, is celebrated the Nossa
Senhora do Pé da Cruz Feast. In this chapel there are the images of Nossa
Senhora do Pé da Cruz, São José and São João Evangelista.
PR2
MCQ
Religious Heritage
»» Capela de Santa Teresa (Caldas de Monchique) - Built in 1940 whit the
project of the architect Rebello de Andrade, replacing the chapel that existed
here, and the work was accompanied by Mestre João Moura. Its construction
was an initiative of the administrative committee of thermal baths. With an
excellent integration, nestled in greenness, near the Lageado small river, in its
construction was used syenite from the region throughout its structure. The
altarpiece in gilt carving reported to have come from Basilica da Estrela, in
Lisbon. With only one nave, the chapel is sited in front and sacristy at right.
Main facade with portal with stone frame preceded by a porch resting on
pillars and two columns, and open an oculus in the completion of the facade.
It is to emphasize the beauty of your tile panels, dating from the eighteenth
century, depicting the life of Santa Teresa d´Ávila. Still today, this chapel is
very popular for wedding ceremonies, probably due to the romanticism of
your landscape involvement!
190
PR2 MCQ > Caminhio das caldas - picota
PR2 MCQ > Caminhio das caldas - picota
191
Ver mapa
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pr3 mcq
Descrição do Itinerário
Trilho da Fóia
Localização
Algarve, Concelho de Monchique, Freguesia de Monchique.
Location
Algarve, Municipality of Monchique, Civil Parish of Monchique.
Acessos (De carro)
Pela Estrada Nacional 125, seguir pela Estrada Nacional 266 até Monchique.
Seguir depois em direção à Fóia pela Estrada Nacional 266-3.
Access (By car)
By the National Road 125, follow by the National Road 266 till the Monchique.
Then follow towards Fóia by the National Road 266-3.
Ponto de partida
e de chegada
Starting and
arrival point
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Fóia
N37°18’53.11’’ W8°35'44.21’’
6,5km
Algo Difícil
Somewhat Hard
2h
617m
Altitude Mínima
Minimum altitude
EN 266-3
Altitude Máxima
Maximum altitude
Ponto inicial · starting point
Subida acumulada
Accumulated climb
Descida acumulada
Accumulated descent
892m
1078m
315m
Disponibilidade de água
Water Availability
Mercearias locais
Groceries
No início e no final
At the beginning and at the end
PR3
MCQ
O percurso tem início na Fóia onde tem a oportunidade de subir ao Topo
do Algarve. Depois, desce-se em direção a nordeste. Passa-se por vários
socalcos onde predomina o pastoreio. Desfrute da natureza verdejante e
do ar puro que se faz sentir. Irá abandonar o asfalto e a caminhada faz-se
agora por caminho de terra batida. Encontrará paisagens compostas por
rosmaninho (Lavandula luisiera), urzes (Erica spp), esteva (Cistus ladanifer),
e na época de floração a famosa adelfeira (Rhododendron ponticum) e a
raríssima rosa-albardeira (Paeonia broteroi).
Continuando sempre a descer chegará à estrada EN266, onde deverá seguir com muito cuidado pois a circulação automóvel é constante. Nesta
zona poderá fazer uma pausa para reabastecimento de forma a prepararse para a subida de retorno. Volte à direita por uma estrada de calçada,
que o levará de volta ao topo da Fóia. Em dias de céu limpo aproveite para
comtemplar a vista sobre todo o Algarve e até parte do Alentejo.
O que pode ver?
Flora
A Serra de Monchique, incluída na Rede Natura 2000, é um habitat mediterrânico com forte influência atlântica e com intensa precipitação. Devido
a estas condições, toda a zona é extremamente rica do ponto de vista botânico. Perto do cume dos cerros podem ser encontradas espécies raras
como o a adelfeira (Rhododendron ponticum L. subsp. baeticum - Boiss. Et
Reut. - Hand.-Mazz.), a rosa-albardeira (Paeonia broteroi - Boiss. & Reut.) e a
orquídea da espécie Neotinea maculata (Desf.) Stearn. O coberto arbóreo
atual é principalmente constituído por sobreiros, pinheiros e grandes plantações de eucalipto para a pasta de papel. O medronheiro também cresce
abundantemente entre os sobreiros e os pinheiros. A queda de neve na
região algarvia é muito rara e é mais suscetível de ocorrer na Fóia. A última
vez que ocorreu neve no litoral algarvio foi em fevereiro de 1954. Na Fóia,
diz-se que a neve cai de sete em sete anos. Porém, no lado norte da Fóia
a geada é mais frequente, e todos os anos são registados os dias necessários com temperaturas baixas para permitir uma boa produção de maçã.
São as características climáticas, nomeadamente as da parte superior da
serra, onde a precipitação anual supera o dobro do verificado em boa parte do Algarve, as indutoras das particularidades da sua flora face à restante
vegetação da região. Com efeito, essas características atlânticas e subatlânticas, fazem com que a Serra de Monchique corresponda, em certos casos,
ao limite sudoeste da distribuição europeia de certas espécies ou agrupamentos de espécies. A comprovar o carácter atlântico da parte superior da
PR3 MCQ > Trilho da Fóia
193
Serra de Monchique encontram-se espécies como o tojo molar (Ulex minor
Roth.) e a arenária (Arenaria montana L.). De destacar ainda a presença, no
sub-bosque dos poucos soutos que restam, da espécie Doronicum plantagineum L., que encontra, em Monchique, o limite meridional da sua distribuição em Portugal e ainda a espécie Senecio lopezii Boiss., endemismo do
sudoeste peninsular, mas que, no nosso país, apenas aqui se pode encontrar. Em zonas húmidas, subsiste a Quercus canariensis Willd., carvalho que,
em Portugal, apenas cresce de forma espontânea nestas paisagens serranas, sendo por isso designado vulgarmente como carvalho‑de‑Monchique.
Fóia
É o ponto mais alto do Algarve, com 902 m de altitude. A partir do miradouro,
com uma vista privilegiada para sul, é possível vislumbrar os terrenos que se
estendem até à linha de costa. Na paisagem destacam-se amontoados pedregosos, designados por caos de blocos, que são estruturas típicas de zonas onde predominam rochas maciças, como os sienitos, os granitos e afins.
Socalcos
Nos socalcos das encostas, construídos em terrenos inclinados para controlar a erosão provocada pela água da chuva, crescem laranjeiras, cerejeiras, pessegueiros e castanheiros. Estes terraços agrícolas são também
zonas de pastoreio de cabras e vacas.
Aldelfeira
Este endemismo ibérico, porventura o mais notável sobrevivente da Laurisilva que existia no território do continente e que foi praticamente destruída
pelas glaciações que caracterizaram o Pleistocénico (era que se iniciou aproximadamente há 2 milhões de anos e terminou há cerca de 10.000 anos) e
que, na atualidade, cresce de forma espontânea em pontos localizados da
serra de Monchique e da serra do Caramulo, em Portugal, e no Maciço do
Aljibe, na Andaluzia espanhola. Dada a sua escassa distribuição geográfica,
e o isolamento destas populações, a espécie encontra-se ameaçada. De salientar que existe uma população de Rhododendron ponticum na zona do
Cáucaso, junto ao Mar Negro, mas de uma subespécie diferente (subsp. ponticum). No século XVIII, a adelfeira foi introduzida na Irlanda e na Inglaterra,
países onde se naturalizou e assumiu o estatuto de espécie invasora de difícil
controlo e erradicação. Em Monchique, esta espécie encontra-se em solos
com elevado teor de humidade, em ambiente subatlântico. No entanto, no
limite inferior da sua distribuição encontram-se elementos mediterrânicos,
que ocorrem, por vezes, também como resultado da degradação destes habitats. A adelfeira contém alcalóides venenosos para o gado e, por isso, em
Monchique, diz-se ser indicada como ingrediente principal para a confeção
do “chá das sogras”. É tema de uma canção popular de Monchique.
194
PR3 MCQ > Trilho da Fóia
Route Description
PR3
MCQ
The path starts at Fóia where you have the opportunity to climb to the Top of
the Algarve. Then go down in direction at northeast. It goes through several
terraces where predominant the grazing. Enjoy the verdant nature and the fresh
air that is felt. Will leave the asphalt and the walk is done now in dirt road. Will
find landscapes composed of Lavender (Lavandula luisiera), Heather (Erica spp),
Gum Cistus (Cistus ladanifer), and during the flowering season the famous Common Rhododendron (Rhododendron ponticum) and the very rare Western Iberian Peony (Paeonia broteroi). Continuing always down you will find the EN266
road, where you should follow very carefully because car traffic is constant. In
this area you can take a break for refueling in order to prepare the climb for the
return. Turn right by a cobbled road which will take you back to the top of Fóia.
In a clear day enjoy for contemplating the view over all the Algarve and even
part of the Alentejo.
What can you see?
Flora
The Serra de Monchique, included in the Nature 2000, is a Mediterranean habitat
strongly influenced by the Atlantic, with heavy rainfall. Thanks to these conditions,
the whole area has an immense botanical wealth. Rare species can be found near
the hilltops, such as the Common Rhododendron (Rhododendron ponticum ssp
baeticum), the Western Iberian Peony (Paeonia broteroi) and the Neotinea maculata orchid species. At the present day tree cover mainly consists of oaks cork,
pines and large eucalyptus plantations for pulp. Strawberry trees also grow abundantly among the oaks cork and pines. Snowfall in the Algarve is very rare, and
when it does occur snow is most likely on Fóia. The last time it snowed on the
Algarve coastline was in February 1954. On Fóia, it is said that it snows every seven
years. Frost is much more common on the northern side of Fóia, and every year
there are enough low temperature days to allow a good apple harvest.
On the mountaintops, the annual rainfall is more than double the amount recorded in much of the Algarve. The altitude, cold and humidity have resulted in a
flora that is quite distinct from the vegetation in the rest of the region. The Atlantic and Sub-Atlantic characteristics make the Serra de Monchique the south-west
limit of many European species and specie associations. The Atlantic character
of the higher regions of Serra de Monchique can be seen in the existence of
species such as the Dwarf Gorse (Ulex minor Roth.) and the Mountain Sandwort
(Arenaria montana L.). The presence of Plantain-leaved Leopard's-bane (Doronicum plantagineum L.) in the understory of the few remaining chestnut groves is
also noteworthy. Monchique is the southernmost point in Portugal where this
flower can be found. Similarly, the flower, Senecio lopezii Boiss, endemic to the
PR3 MCQ > Trilho da Fóia
195
southwest of the Iberian Peninsula, can only be found in this particular area of
Portugal. Oak trees of the species Quercus canariensis Willd still survive in humid areas, but in Portugal they only grow spontaneously in these mountainous
landscapes. They are commonly known as the Monchique Oak.
Fóia
It is the highest point in the Algarve, with 902 m of altitude. From the viewpoint,
with a privileged view to the south, it is possible to glimpse the land stretching
down to the coastline. In the Fóia landscape there are several tors, marked topographic features constituted by heaps of leftover smooth rounded blocks of
unweathered nepheline syenite. Tors can typically be found wherever solid, massive rocks like syenite, granite and other similar rocks dominate the landscape.
PR3
MCQ
Terraced hillsides
In the terraced hillsides, built on slopes to control erosion caused by rainwater,
grow orange trees, cherry trees, peach trees and chestnut trees. These agricultural terraces are also grazing areas of goats and cows.
Common Rhododendron
This Iberian endemic species, perhaps the most remarkable survivor of the Laurissilva Forest on the continent, which was almost completely destroyed by the
glaciations of the Pleistocene (a period that started almost 2 million years ago
and ended about 10.000 years ago) and that, at present, grow spontaneously in
the Serra de Monchique and in the Serra de Caramulo, as well as on the Maciço
de Aljibe in Andalusia, Spain. Due to its poor distribution and the isolation of the
remaining populations, the rhododendron is an endangered species in its native
habitat. There is a separate population in the Caucus, but it belongs to a different subspecies (subsp. ponticum). In the eighteenth century, the rhododendron
was introduced to England and Ireland, countries it naturalized and, It is now
considered an invasive species that is difficult control and to eradicate.
In Monchique, this species can be found only in humid soils with a sub-Atlantic climate. However, at lower elevations Mediterranean species have occupied
degraded areas. The rhododendron contains alkaloids poisonous to cattle. In
Monchique, the plant is famous for being the main ingredient in “mother-inlaw’s tea”, the subject of a local popular song.
196
PR3 MCQ > Trilho da Fóia
PR3 MCQ > Trilho da Fóia
197
Ver mapa
View map
pr4 mcq
Descrição do Itinerário
Trilho dos Moinhos
Localização
Algarve, Concelho de Monchique, Freguesia de Monchique.
Location
Algarve, Municipality of Monchique, Civil Parish of Monchique.
Acessos (De carro)
Pela Estrada Nacional 125, seguir pela Estrada Nacional 266 Monchique.
Access (By car)
By the National Road 125, follow by the National Road 266 till Monchique.
Ponto de partida
e de chegada
Starting and
arrival point
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Largos dos Chorões · Chorões Square
N37°19’04.72’’ W8°33’23.54’’
10,3km
Algo Difícil · Somewhat Hard
3h
617m
Altitude Mínima
Minimum altitude
EN 266-3
Altitude Máxima
Maximum altitude
Mercado de Monchique · Monchique's Market
436m
Subida acumulada
Accumulated climb
496m
Descida acumulada
Accumulated descent
496m
Disponibilidade de água
Water Availability
No início e no final
At the beginning and at the end
Mercearias locais
Groceries
No início e no final
At the beginning and at the end
PR4
MCQ
O percurso tem início no centro da vila de Monchique, no Largo dos
Chorões. Siga as indicações em direção à Galeria de Santo António. Suba
as escadinhas da Travessa do Revez e siga pela Câmara Municipal em direção ao Peso, passando por Mata-Porcas. Aqui entra na densa vegetação
avistando um moinho de vento antigo, já sem uso, se olhar em direção a
nordeste pode avistar outro moinho de vento. Continue a descer até ao
Barranco dos Pisões, atravessando a Ribeira de Seixe onde poderá visitar o
Moinho do Poucochinho e um plátano centenário, classificado como árvore
monumental. De volta em direção ao centro de Monchique suba pela serra
desfrutando de um clima natural e muito fresco. Siga sempre a estrada
de asfalto e desça até encontrar um grande povoamento de castanheiros.
Chegando ao sítio da Portela das Eiras siga as indicações em direção ao
Convento de Nossa Senhora do Desterro, onde poderá parar e comtemplar a maravilhosa vista para o centro da vila. Desça de regresso ao ponto
inicial onde encontra ainda alguns fontanários e um moinho de água sem
utilização, na zona do Pomar Velho. E finalize o percurso no centro da Vila.
O que pode ver?
Património Histórico
»» Moinho do Poucochinho - Localizado no Barranco dos Pisões, este
moinho de água, é assim chamado por influência do nome do antigo
proprietário. O Moinho foi construído com a função de retirar a gordura e dar consistência aos tecidos produzidos pelas tecedeiras. Para isso
utilizava o pisão (engenho primitivo com um enorme martelo de madeira
que a água levanta e faz cair sobre o tecido) preparavam a lã, tornando a ribeira turva, e daí o seu nome alternativo Ribeira da Tinta Negra.
Aos indivíduos que trabalhavam neste ofício dava-se o nome de Pisões.
O Moinho do Poucochinho foi posteriormente convertido para a
moagem de cereais e recentemente recuperado pela Junta de Freguesia de Monchique, munido de mobiliário da época. Atualmente labora apenas com objetivos didáticos e de animação turística.
Aqui existe também um Parque de Merendas que apela a uma pausa.
Este magnífico local, oferece a frescura das copas verdes das árvores, a
água da ribeira, uma fonte de água potável, todos os ingredientes perfeitos para restabelecer energias.
»» Convento de Nossa Senhora do Desterro - Segundo a lenda, a criação
deste convento franciscano deve-se ao cumprimento de uma promessa,
feita por dois navegantes que se achavam em perigo no alto mar que
caso se salvassem, construiriam uma igreja no primeiro lugar de terra
PR4 MCQ > Trilho dos moinhos
199
que avistassem. O que se sabe ao certo é que o Convento de Nossa
Senhora do Desterro foi fundado em 1631 por Pero da Silva, “O Mole”,
mais tarde vice-rei da índia. São as armas do fundador que estão
gravadas sobre o arco da entrada. O Convento e os frades que aí viveram
por mais de dois séculos deixaram uma marca forte da vivência e no
imaginário da população de Monchique. As ruínas do Convento erguemse num lugar muito aprazível, rodeado de arvoredo, de onde se desfruta
um belo panorama sobre a vila e arredores. A imagem de Nossa Senhora
do Desterro, orago do Convento, encontra-se atualmente na Ermida de
São Sebastião, em Monchique.
Património Natural
Ribeira de Seixe
A Ribeira de Seixe nasce no concelho de Monchique e desagua no oceano
Atlântico, perto de Odeceixe, no concelho de Aljezur. Numa parte significativa do seu percurso, delimita a fronteira entre o Algarve e o Alentejo. O
Barranco dos Pisões é um dos seus maiores afluentes.
Árvores Monumentais
Monchique possui um elevado número de árvores monumentais, algumas
classificadas, outras em processo de classificação. Neste percurso poderá
apreciar cinco destes imponentes exemplares. Caso tenha tempo e interesse, desafiamo-lo a conhecer a Rota das Árvores Monumentais que existe no município de Monchique e assim ficará a conhecer mais algumas
árvores de interesse.
»» Araucária (Quinta da Vila) - Situada num pequeno terraço do Parque
Municipal, esta árvore classificada, de grande porte e 36,5 m de altura, avista-se de toda a Vila de Monchique, constituindo um marco na paisagem e
uma referência na memória local. Tem grande beleza e valor paisagístico.
Diz-se que esta Araucária-de-norfolk (Araucaria heterophylla (Salisbury)
Franco) foi plantada para celebrar um casamento. Em meados do século
passado, e para demonstrar a sua coragem e ser bem visto pelas raparigas da vila, um jovem escalou a árvore para recolher a ponta (flecha) e
regressou são e salvo com a ponta da árvore para mostrar a sua destreza. A árvore sobreviveu a estes danos e agora é possível ver, a partir do
Miradouro do Largo de São Sebastião, as duas pontas de crescimento
que a árvore criou.
»» Araucária (Quinta do Viador) - Facilmente avistará esta árvore monumental classificada, uma Araucária-de-norfolk (Araucaria heterophylla (Salisbury)
Franco), com cerca de 150 anos e 44m de altura. Esta árvore constitui um
marco na paisagem, uma referência na memória histórica de Monchique.
Este é o maior exemplar de araucária existente na vila. Esta árvore foi
plantada pela família Pacheco para celebrar o nascimento de um filho.
Aprecie ainda um dos tanques públicos para lavar roupa, que existe na
200
PR4 MCQ > Trilho dos moinhos
entrada da Quinta do Viador, recebe água da nascente e continua a ser
utilizado até aos dias de hoje.
»» Plátano (Barranco dos Pisões) - Este plátano classificado (Platanus
orientalis L. var. acerifolia Aiton) é um verdadeiro monumento vivo, com
cerca de 150 anos e 41 m de altura. Aprecie o seu imponente porte com
longas pernadas, copa de grande diâmetro, densa e frondosa que lhe
oferece excelente sombra.
»» Magnólia de Santa Catarina (Convento) - Considerada a mais alta da
sua espécie em Portugal, esta magnólia (Magnolia grandiflora L.) de 27m
de altura e com cerca de 200 anos, encontra-se próxima das ruínas do
Convento de Nossa Senhora do Desterro. Porém, esta árvore já não é
acessível ao público. Em 2011, perdeu todas as suas folhas e encontrase sob vigia e tratamento para facilitar a sua recuperação. No jardim do
Colégio de Santa Catarina, há um exemplar, supostamente descendente
desta Magnólia, semeado no seu jardim, agora demolido. Podem ainda
ser encontrados outros espécimes na entrada do Lar da Misericórdia
na Rua de Calouste Gulbenkian e na Quinta Grande, Cruz de Madeiros.
PR4
MCQ
Route Description
The path starts in the center of the village of Monchique, at Largo dos Chorões.
Follow the signs towards to Santo António Gallery. Go up the stairs of the Travessa do Revez and follow the Municipal Council towards the Peso, through Mata-Porcas. Here enters into the dense vegetation spotting an old windmill, now
unused, if you look toward northeast you can overlook another windmill. Continue down to the Barranco dos Pisões, crossing the Seixe small river where you
can visit the Poucochinho watermill and a centenary Plane Tree, classified as
monumental tree. Back toward the center of Monchique climb the mountain enjoying a natural and very cool climate. Always follow the asphalt road and scroll
down to find a large population of chestnut trees. Arriving at the Portela das Eiras site follow the signs towards the Nossa Senhora do Desterro Convent, where
you can stop and contemplate the wonderful views of the center of the village.
Go down, back to the starting point where even find some fountains and a watermill
unused, in the Pomar Velho area. And finalize the path again in the village centre.
What can you see?
Historic Heritage
»» Poucochinho Watermill - Located in Barranco dos Pisões, this watermill, is
so named because of the influence of the former owner's name. The mill was
built with the purpose of removing the fat and give consistency to the tissues
produced by weavers. Wool was prepared at the fulleries (primitives mills with
PR4 MCQ > Trilho dos moinhos
201
a huge wooden hammer, raised by the water and dropped onto the cloth) and
the river would become murky, hence the alternative name of “Ribeira da Tinta Negra” (Black Ink River). Individuals working in this office gave the name of
“Pisões”. The Poucochinho watermill was later converted for grinding cereals
and recently restored by the Monchique Parish Council, provided with furniture the era. Currently works only with educational goals and tourist activities.
Here there is also a Picnic Park calling for a break. This magnificent site, offers
the freshness of green treetops, the water of the small river, a fountain of potable water, all the perfect ingredients to restore energy.
»» "Nossa Senhora do Desterro" Convent - According to the legend, the creation of this Franciscan convent due to the fulfillment of a promise made by
two sailors who were in danger on the high seas that case were saved, would
build a church at the first place of land they saw. What is known for certain is
that the Nossa Senhora do Desterro Convent was founded in 1631 by Pero da
Silva, "O Mole", later Viceroy of India. Are the weapons of the founder that are
engraved on the entrance arch. The Convent and the friars who lived there for
more than two centuries have left a strong brand experience and the imagination of the population of Monchique. Convent ruins stand in a very pleasant
place, surrounded by trees, where you can enjoy excellent views over the village and surrounding area. The image of Nossa Senhora do Desterro, patron
saint of the Convent, is currently in the São Sebastião Chapel, in Monchique.
»» Norfolk Araucária (Quinta do Viador) - Easily will sight this monumental
tree classified, the Norfolk Araucaria (Araucaria heterophylla (Salisbury) Franco), with about 150 years and 44m high. This tree is a landmark in the landscape, a reference in the historical memory of Monchique. This is the largest
Norfolk Araucaria in the village. This tree was planted by the Pacheco family to
celebrate their son’s birth. Enjoy yet a public washhouse, there exist at the entrance to the Quinta do Viador, that is fed with spring water and is still in use.
»» London Plane (Barranco dos Pisões) - This classified London Plane (Platanus orientalis L. var. acerifolia Aiton) is a true monument alive with about
150 years and 41 m high. Enjoy its imposing size with long branches, treetop
with large diameter, dense and leafy that offers excellent shade.
»» Magnolia at Santa Catarina (Convent) - This magnolia (Magnolia grandiflora L.) is considered the tallest tree of its species in Portugal with 27m
high and about 200 years, can be found close to the ruins of the convent
“Nossa Senhora do Desterro. However, this tree is no longer accessible to the
public. In 2011 the tree lost all its leaves and it is now being monitored whilst
it receives the necessary treatment for its recovery. In the school gardens of
the now demolished “Colégio da Santa Catarina”, there is supposedly a descendant of this tree. There are others to be found at the entrance of the Lar
da Misericórdia on Rua de Calouste Gulbenkian and in the Quinta Grande in
Cruz de Madeiros.
PR4
MCQ
Natural Heritage
Seixe small river
The Seixe small river born in Monchique municipality and flows into the Atlantic
Ocean near to Odeceixe in Aljezur municipality. In significant part of his journey,
marks the border between the Algarve and the Alentejo. The Barranco of Pisões
is one of its major tributaries.
Monumental Trees
Monchique has a high number of monumental trees, some classified, and others
in the classification process. In this path you can enjoy five of these impressive
exemplars. If you have time and interest, challenge you to know the Route of the
Monumental Trees that exists in the Monchique Municipality and so will learn a
few more trees of interest.
»» Norfolk Araucária (Quinta da Vila) - Located in a small terrace of the Municipal Park, this classified tree, large and 36,5 m high, may be seen for the
entire village of Monchique, is a landmark in the landscape and in local memory. It is extremely beautiful and of high heritage value. It is said that this
Norfolk Araucaria (Araucaria heterophylla (Salisbury) Franco) was planted to
celebrate a wedding. In the mid twentieth century, a young boy wanted to
prove his courage and skill to the local girls and so climbed up the tree, cut
off the growing tip, and returned safe and sound. The tree survived at the
damage and the two tips that subsequently grew can now be seen from the
viewpoint in the Largo de São Sebastião.
202
PR4 MCQ > Trilho dos moinhos
PR4 MCQ > Trilho dos moinhos
203
Ver mapa
View map
pr5 mcq
Descrição do Itinerário
Percurso Pedestre das Cascatas
Localização
Algarve, Concelho de Monchique, Freguesia de Monchique.
Location
Algarve, Municipality of Monchique, Civil Parish of Monchique.
Acessos (De carro)
Pela Estrada Nacional 125, seguir pela Estrada Nacional 266 até Monchique.
Seguir depois em direção à Fóia pela Estrada Nacional 266-3.
Access (By car)
By the National Road 125, follow by the National Road 266 till the Monchique.
Then follow towards Fóia by the National Road 266-3.
Ponto de partida
e de chegada
Starting and
arrival point
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Fóia
N37°18’53.11’’ W8°35’44.2’’
17km
Difícil · Hard
5h
442m
Altitude Mínima
Minimum altitude
Ribeira do Chilrão, EN106 7
Altitude Máxima
Maximum altitude
Ponto inicial · Starting point
897m
Subida acumulada
Accumulated climb
709m
Descida acumulada
Accumulated descent
717m
Disponibilidade de água
Water Availability
No início e no final
At the beginning and at the end
Mercearias locais
Groceries
No início e no final
At the beginning and at the end
PR4
MCQ
O percurso inicia-se junto ao Centro Museológico da Fóia. Daqui segue
para Este, pela estrada asfaltada e desvia depois para a esquerda, descendo pelo caminho antigo para a Fóia, em direção à cascata do Penedo do
Buraco, passando por castanheiros. Caminha-se um pouco pela estrada e
ao cimo segue-se pelo caminho à direita passando pelo Barranco do Preto
e Cimalhadas, tendo uma bonita vista panorâmica para Norte.
Alcança-se de novo a estrada, junto à Cruz da Fóia, com vista para o Penedo
do Buraco e toma-se um caminho de terra batida à direita, descendo em
direção à cascata do Chilrão. Local para descanso, pois a seguir o percurso
sobe em direção à cascata do Barbelote e pequena povoação que lhe dá
nome. Sobe-se por um trilho rasgado na rocha e ao cimo a vista que se
deixa atrás é fantástica. Atravessam-se socalcos antigos onde a pastorícia ainda está presente e chega-se de novo, pelo mesmo caminho que se
percorreu anteriormente, ao Penedo do Buraco, onde encontra também a
GR13 – Via Algarviana. Segue-se por um trilho estreito junto à barragem e
sobe-se até à Fóia, ao ponto inicial deste percurso.
O que pode ver?
Património Natural
»» Geologia - É na Serra de Monchique que podemos encontrar o ponto
mais alto do Algarve, a Fóia, com 902 m de altura, onde se inicia este percurso. São afloramentos de sienitos nefelínicos que formam a Serra de
Monchique, e associados à altitude diferenciam esta zona no contexto
da região algarvia. O relevo é bastante sinuoso e apresenta vários vales e
barrancos profundos, ricos em linhas de água cobertas de galerias ripícolas.
»» Flora - A Serra de Monchique está incluída na Rede Natura 2000. Este é
um habitat mediterrânico com forte influência atlântica e com a mais elevada precipitação média da região. Desta forma, constitui um “ilha” pedológica e climática, permitindo uma zona extremamente rica do ponto de
vista botânico. Originalmente o coberto vegetal arbóreo era constituído
pelo carvalho-de-monchique (Quercus canariensis) e a carvalhiça (Quercus
lusitanica). Atualmente encontram-se principalmente sobreiros (Quercus
suber), pinheiros, medronheiros (Arbutus unedo) que crescem abundantemente entre eles, e grandes plantações de eucaliptos para produção
de pasta de papel. Junto a várias aldeias ainda se encontram pequenas
hortas de subsistência. É nesta região que se podem ainda encontrar
algumas espécies raras e endemismos, nomeadamente o carvalho-demonchique (Quercus canariensis), a adelfeira ou rododendro (Rhododendron ponticum), endémica do oeste da Península Ibérica, a orquídea rara
PR5 MCQ > Percurso pedestre das Cascatas
205
da espécie Neotinea maculata e a rosa-albardeira (Paeonia broteroi) que
cresce em lugares pedregosos e sombrios do barrocal e de Monchique.
»» Mamíferos: Ao longo do percurso a vegetação é muto diversa albergando também uma diversidade de animais, de onde se destacam: a raposa
(Vulpes vulpes), o javali (Sus scrofa), a geneta (Genetta genetta) e o saca-rabos (Herpestes ichneumon).
»» Aves: Podem observar-se durante todo o ano: a escrevedeira (Emberiza
cirlus), a cia (Emberiza cia), a toutinegra-do-mato (Sylvia undata), peto-real
(Picus viridis), o chapim-de-poupa (Lophophanes cristatus) e a estrelinha
-real (Regulus ignicapilla). As aves de rapina que podem avistar-se são: a
águia-perdigueira (Aquila fasciata), a águia-real (Aquila chrysaetos) e durante a primavera e outono a águia-cobreira (Circaetus gallicus).
»» Anfíbios: Em zonas húmidas e nas proximidades com ribeiras e barrancos pode avistar-se: a salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra
salamandra), o sapo-parteiro-ibérico (Alytes cisternasii) e o sapinhos-deverrugas-verdes (Pelodytes spp.).
»» Répteis: Nas zonas pedregosas pode encontrar: a cobra-de-escada
(Elaphe scalaris), a cobra-rateira (Malpolon monspessulanus) e a osga-comum (Tarentola mauritanica).
As Cascatas
»» Cascata do Penedo do Buraco - De regime temporário, encontra-se a
650 metros de altitude, na vertente nordeste da Fóia, entre soutos e socalcos cultivados. O seu encanto deve-se ao facto de estar situada num
penedo praticamente inacessível, colocado a descoberto pela erosão,
tornando-se no refúgio privilegiado para a nidificação de algumas espécies de aves.
»» Cascata do Chilrão - Tem origem numa área de predominância de rochas corneanas (rocha de cor escura, aspeto maciço e dureza elevada),
formando uma das “cabeceiras” da Ribeira da Cerca, que percorre toda a
região oeste do concelho de Monchique, até desaguar na praia da Amoreira, em Aljezur.Junto ao Caminho Municipal 1067 existe um parque de
merendas onde é possível apreciar calmamente toda a beleza da queda
de água.
»» Cascata do Barbelote - Esta é uma das cascatas mais bonitas do concelho de Monchique, devido em grande parte ao seu contexto geológico
muito particular. A sua bacia ocorre numa zona fraturada, e os amontoados pedregosos que sobressaem da paisagem e se denominam de caos
de blocos, localizados a montante, contribuem imenso para esta beleza.
Localizada junto a um antigo povoado com o mesmo nome, a cascata
do Barbelote é, pela dimensão do desnível e pelo volume do caudal, a
mais imponente das três cascatas visitadas durante este percurso. Este
é talvez um dos maiores tesouros da Serra de Monchique.
206
PR5 MCQ > Percurso pedestre das Cascatas
Artesanato
»» Cadeira de tesoura (inspirada no mobiliário romano)
»» Colheres de madeira
»» Cestaria de cana e vime
»» Cerâmica, olaria e tecelagem
Route Description
PR4
MCQ
The path begins near the Museologic Center of Fóia. From here it goes to East,
by paved road and diverts then to the left, down the old road to Fóia toward the
Penedo do Buraco waterfall, passing through Chestnut Trees. Walk a little in the
road and at the top follows the path at the right passing through the Barranco
do Preto and Cimalhadas, with a beautiful panoramic view to the North.
Reaches again the road next to the Cruz da Fóia, overlooking the Penedo do
Buraco and goes by the dirt road at the right side, down towards the Chilrão waterfall. Place to rest, because then the path rises towards the Barbelote waterfall
and small place of the same name.
Rises by a torn path on the rock and at the top the view that leaves behind is
fantastic. Ancient terraces are crossed where herding is still present, and comes
again, at the same path that walk previously, to the Penedo do Buraco, where
you will also find the GR13 - Via Algarviana. Follow by a narrow path along the
dam and climbs up to Fóia, the starting point of this path.
What can you see?
Natural Heritage
»» Geologia - It is in the Serra de Monchique that we can find the highest point
of the Algarve, Fóia, with 902 m high, where begins this path. Are outcrops
of nepheline syenite that form the Serra de Monchique, and associated at
the altitude differentiating this area in the context of the Algarve region. The
relief is very sinuous and has several valleys and deep ravines, rich in streams
covered of riparian galleries.
»» Flora - The Serra de Monchique is included in Natura 2000. This is a
Mediterranean habitat with strong Atlantic influence and with the highest average rainfall in the region. Thus, it is a pedological and climate
"island", allowing an extremely rich area from a botanic point of view.
Originally the arboreal vegetation consisted of the Monchique Oak (Quercus
canariensis) and the Gall-oaks (Quercus lusitanica). Currently are mainly Cork
Oak (Quercus suber), pine trees, Strawberry-tree (Arbutus unedo) that grow
abundantly between them, and large plantations of eucalyptus for production of paste paper. Near at several villages are still small gardens of sub-
PR5 MCQ > Percurso pedestre das Cascatas
207
sistence. It is in this region that can still find some rare and endemic species,
including the Common Rhododendron (Rhododendron ponticum), endemic
to the West of the Iberian Peninsula, the rare orchid Neotinea maculata specie
and the Western Iberian Peony (Paeonia broteroi) growing in stony and dark
places of barrocal and Monchique.
»» Mammals: Along the path the vegetation is very diverse shelter also to a diversity of animals, which are: the Red fox (Vulpes vulpes), the Wild Boar (Sus
scrofa), the Common Genet (Genetta genetta) and the Eyptian Mongoose (Herpestes ichneumon).
»» Birds: Can be observed along the year: the Cirl Bunting (Emberiza cirlus), the
»» Rock Bunting (Emberiza cia), the Dartford Warbler (Sylvia undata), the Eurasian Green Woodpecker (Picus viridis), the Crested Tit (Lophophanes cristatus) and the Firecrest (Regulus ignicapilla). The raptors that can sight are:
the Bonelli's Eagle (Aquila fasciata), the Golden Eagle (Aquila chrysaetos) and
during the spring and autumn the Short-toed Snake-eagle (Circaetus gallicus).
»» Amphibians: In wetlands and nearby streams can sight: the Fire Salamander
(Salamandra salamandra), the Iberian Midwife Toad (Alytes cisternasii) and
the Parsley Frog (Pelodytes spp.).
»» Reptiles: In rocky areas can find: the Ladder Snake (Elaphe scalaris), the
Montpellier Snake (Malpolon monspessulanus) and the Moorish Gecko
(Tarentola mauritanica).
Hand Craft
»» Scissor chair (inspired by Roman furniture)
»» Wooden Spoons
»» Cane and wicker basketry
»» Ceramics, pottery and weaving
PR4
MCQ
The Waterfalls
»» Penedo do Buraco Waterfall - It is a seasonal waterfall, located at 650 meters
of altitude, in the northeastern slope of Fóia, between chestnut groves and cultivated terraces. Its charm is due to the fact that it is located in a practically inaccessible cliff, laid bare by erosion, becoming the privileged refuge for nesting of some
bird species.
»» Chilrão Waterfall - Has origin in an area of prevalence of hornfels rocks
(dark-toned rock, solid and quite hard), forming one of the "heads" of Cerca
small river, running through the western part of the municipality of Monchique and flowing into the Amoreira beach, in Aljezur. Next to the 1067 Municipal Road there is a picnic area where you can enjoy quietly the beauty of
this waterfall.
»» Barbelote Waterfall - This is one of the most beautiful waterfalls in the Monchique municipality, due in large part to its very particular geological context.
Its basin occurs in a fractured zone, and the heaps of the leftover smooth
rounded blocks projecting from the landscape, located upstream, contribute
greatly to this beauty. Located next to an ancient small place with the same
name, the Barbelote waterfall is, for the size of the unevenness and the volume
flow, the most imposing of the three waterfalls visited during this path. This is
perhaps one of the greatest treasures of the Serra de Monchique.
208
PR5 MCQ > Percurso pedestre das Cascatas
PR5 MCQ > Percurso pedestre das Cascatas
209
Ver mapa
View map
pr6 mcq
Descrição do Itinerário
Percurso Pedestre de Marmelete
Localização: Algarve, Concelho de Monchique, Freguesia de Marmelete.
Location: Algarve, Municipality of Monchique, Civil Parish of Marmelete.
Acessos (De carro): Pela Estrada Nacional 125, seguir pela EN 266 em dire-
ção a Monchique. Seguir depois em direção a Marmelete pela EN 267
Access (By car): Road 125, follow by the National Road 266 towards Monchique.
Then follow towards Marmelete by the National Road 267.
Ponto de partida
e de chegada
Starting and
arrival point
Igreja de Marmelete · Church of Marmelete
N37°18’33.73’’ W8°39'59.90’’
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
8,4km
Algo Difícil · Somewhat Hard
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
2h30–3h
354m
Altitude Mínima
Minimum altitude
Barranco do Passil
Altitude Máxima
Maximum altitude
Miradouro dos Picos · Viewpoint of Picos
565m
Subida acumulada
Accumulated climb
344m
Descida acumulada
Accumulated descent
339m
Disponibilidade de água
Water Availability
No início e no final
At the beginning and at the end
Mercearias locais
Groceries
No início e no final
At the beginning and at the end
Atenção: Irá encontrar ao lado do caminho colmeias, tenha cuidado!
PR6
MCQ
O percurso inicia-se próximo da igreja de Marmelete e segue pela rua
Francisco Furtado, juntamente com a GR 13 - Via Algarviana, e a ligação
5 – Marmelete a Aljezur. Mais à frente desvia para a direita, divergindo da
GR 13, em direção à EN 267 e ao Centro de Dia de Marmelete. Atravessa
a estrada e no outro lado toma um passeio em calçada entre pequenas
hortas, chegando à Capela de Santo António. Toma-se agora o caminho da
esquerda, passando por entre sobreiros mostrando que a cortiça ainda é
um rendimento local. Atravessa-se o Monte de Santo António e o Covão,
na presença de castanheiros, e caminha-se ao lado do Barranco do Passil
observando a vegetação ripícola verdejante.
Sobe-se depois entre um eucaliptal em direção ao miradouro dos Picos,
onde vale a pena uma paragem para desfrutar da vista panorâmica sobre
o litoral. Desce-se depois em direção a Marmelete, ao ponto inicial.
O que pode ver?
Património Religioso
»» Capela de Santo António - Trata-se de uma edificação dos finais do século XVIII e diz-se que terá sido construída no local onde o Santo António
apareceu a um pastor, salvando o seu rebanho de lobos. No interior encontra-se uma imagem deste santo, do século XVII, que sai em procissão
no terceiro domingo de junho.
»» Igreja da Nossa Senhora da Encarnação - Remonta, segundo documentos da Torre do Tombo, aos princípios do século XVII. Ao longo dos
anos foi sofrendo algumas obras e a última intervenção deu-lhe um aspeto mais moderno, tendo-se perdido alguns traços arquitetónicos que
a caracterizavam.
»» A Santinha - Monumento dedicado à Nossa Senhora da Boa Viagem, localizado à saída de Marmelete, junto à EN 267 em direção a Monchique,
junto ao parque de merendas.
Património Cultural
»» Fontanário - Situado na Rua Francisco Furtado, foi recentemente recuperado, servindo de Fonte para abastecimento.
»» Fonte Velha ou Fonte dos Namorados - O seu curioso nome advém de
ser ali que os namorados se encontravam ao domingo à tarde, depois
da missa. Localizado na Travessa da Fonte, é o fontanário mais antigo de
Marmelete, datado de 1926, cuja água provém de uma mina.
Attention: Will find beside the path bee-hives, be careful!
PR6 MCQ > Percurso pedestre de marmelte
211
Património Natural
»» Flora: O coberto vegetal é constituído sobretudo por: estevas e urzes
que partilham o habitat com medronheiros, sobreiros e alguns pinheiros. Na segunda metade do percurso a paisagem altera-se e são os eucaliptos que passam a dominar.
»» Fauna: Bastante diversificada, poderá ver alguns mamíferos ou os seus
vestígios (dejetos ou pegadas por exemplo), tais como: javalis, ginetas,
saca-rabos ou coelhos. Na avifauna destacam-se: a águia-cobreira (Circaetus gallicus) existente por toda a serra e alguns passeriformes tais como
o cartaxo-comum (Saxicola torquatus) ou a felosinha-ibérica (Phylloscopus ibericus).
Gastronomia
São muitos os atrativos gastronómicos de Marmelete. Há que destacar os
famosos enchidos, feitos de forma tradicional, tais como: chouriça, morcela, morcela de farinha ou farinheira e bucho, acompanhados pelo magnífico
pão feito em fornos de lenha.
A Aguardente de Medronho é a bebida alcoólica mais famosa da Serra
de Monchique, e na freguesia de Marmelete poderá encontrar algumas
destilarias deste verdadeiro néctar! Devido à importância desta bebida, foi
construída a “Casa do Medronho”, junto ao edifício da Junta de Freguesia de
Marmelete. A melosa produzida apenas na Serra da Monchique, também é
bastante apreciada, de aspeto licoroso, é elaborada à base de aguardente
de medronho e mel. Também o mel é um produto típico, feito à base da flor
do rosmaninho, medronheiro, esteva, etc. Associado a este produto estão
os favos de mel, a água mel e alguma doçaria tradicional como o bolo de
mel ou o pudim de mel.
Aproveite e prove alguns dos pratos mais típicos:
»» Feijão com arroz, morcela e bucho
»» Assado de porco no forno
»» Favas com toucinho frito
»» Assadura
»» Milhos
»» Cabidela
»» Galo de Molho
Se visitar Marmelete no mês de maio pergunte pelo famoso bolo de Maio
ou bolo do tacho.
Artesanato
»» Trabalhos em vime ou verga, tais como cestos, canastras, adornos
para garrafas, etc.
»» Colheres de madeira
212
PR6 MCQ > Percurso pedestre de marmelte
Route Description
PR6
MCQ
The path starts near to the Main Church of Marmelete and follow the street
Francisco Furtado, together with the GR 13 - Via Algarviana, and the Link 5 Marmelete to Aljezur. Later deflect to the right diverging from the GR 13 towards
the EN 267 and the Elderly Day Care of Marmelete. Cross the road and on the
other side takes a ride on the sidewalk between small kitchens gardens, arriving
at Santo António Chapel. Takes now the left path, passing through Cork Oaks
Trees showing that cork is still a local income. Cross the Monte de Santo António
and Covão in the presence of chestnut trees, and walks to the side of the Barranco do Passil watching the verdant riparian vegetation.
Rises up after between a grove of eucalyptus toward the viewpoint of Picos,
where it is worth a stop to enjoy the panoramic view of the coast. It falls then
toward Marmelete, to the starting point.
What can you see?
Religious Heritage
»» Chapel of Santo António - It is a building of the late eighteenth century
and is said to have been built on the site where Santo António appeared to a
shepherd, saving his flock of wolves. Inside is a picture of this saint of the seventeenth century, which is carried in procession on the third Sunday of June.
»» Church of Nossa Senhora da Encarnação - It dates back, according to
documents of Torre do Tombo, to the early seventeenth century. Over the
years, the church has undergone some works and the last intervention
gave it a more modern aspect, having lost some architectural traits that
characterized self.
»» A Santinha - Monument dedicated to Nossa Senhora da Boa Viagem
located to the exit of Marmelete, close to the EN 267 towards Monchique,
next to the picnic area.
Cultural Heritage
»» Foutain - Located at Francisco Furtado Street, was recently restored and
serves as fountain for supply.
»» Old Foutain or Lovers Foutain - Its curious name comes because was there
who the lovers met at Sunday afternoon, after the mass. Located in Travessa
da Fonte, is the oldest fountain of Marmelete, dating from 1926, whose
water comes from a mine.
PR6 MCQ > Percurso pedestre de marmelte
213
Natural Heritage
»» Flora: The vegetation is mainly composed of: cistus and heather that share
the habitat with strawberry-trees, cork oak trees and some pines. In the
second half of the path the landscape alters and are the eucalyptus trees that
start to dominate.
»» Fauna: Very diverse, you can see some mammals or their vestiges (excrement
or footprints for example), such as Wild Boar, Genets, Egyptian Mongooses or
Rabbits. In birds featured for: the Short-toed Eagle (Circaetus gallicus) existing
in all the mountain and some passerines such as the Common Stonechat
(Saxicola torquatus) or the Iberian Chiffchaff (Phylloscopus ibericus).
PR6
MCQ
Gastronomy
Are many the gastronomic attractions of Marmelete. Feature for the famous
sausage, made in a traditional way, such as smoked pork sausage, black pudding, black pudding flour or farinheira (pork sausage made of flour and spices) and bucho (pork craw, meat and spices), accompanied by the magnificent
bread made in wood ovens.
The medronho is the most famous alcoholic drink of the Serra de Monchique,
and in the civil parish of Marmelete you can find some distilleries of this true
nectar! Because of the importance of this drink, was built the "House of Arbutus",
next to the building of Marmelete Parish Council. The melosa only produced
in the Serra de Monchique, is also much appreciated, with a liqueur aspect, is
elaborated with medronho and honey.
Also honey is a typical product, made with flower base like the rosemary, arbutus, rock rose, etc. Associated with this product are the honeycomb, honey water
and some traditional sweets such as honey cake or honey pudding.
Enjoy for taste some of the most typical dishes:
»» Beans with rice, black pudding and drawn
»» Pork roast in the oven
»» Broad beans with fried bacon
»» "Assadura" (Grilled pork meat cut into small pieces with olive oil,
garlic, parsley and vinegar)
»» Corns
»» "Cabidela" (fowl giblets and blood stew)
»» Cock of sauce
If you visit Marmelete in May ask for the famous Bolo de Maio (May Cake) or the
Bolo do Tacho (Cake Pan).
Hand Craft
»» Wickework or rattan, such as baskets, hampers, bottle ornaments, etc.
»» Wooden spoons
214
PR6 MCQ > Percurso pedestre de marmelte
PR6 MCQ > Percurso pedestre de marmelte
215
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pr1 lgs
Descrição do Itinerário
Percurso Pedestre "Pedra do Galo"
Localização: Algarve, Concelho de Lagos, União de Freguesias de Bensafrim
e Barão de São João.
Location: Algarve, Municipality of Lagos, Civil Parish of Bensafrim and Barão
de São João.
Acessos (De carro): Desde a cidade de Lagos (rotunda do Estádio Municipal),
segue-se no sentido de Bensafrim. À saída das Portelas, toma-se à esquerda
a EM 531-1 sentido Barão de São João, passando pelo sítio do Monte Judeu.
Seguir em direção a Sagres e depois de entrar em Barão de São João deverá
seguir as placas que indicam a Mata Nacional.
Access (By car): Since the city of Lagos (roundabout of the Municipal Stadium),
it follows towards Bensafrim. At the exit of Portelas, becomes at the left the
municipal road 531-1 for the Barão de São João way, through the site of the
Monte Judeu. Follow towards Sagres and after coming in Barão de São João
should follow the signs to the National Forest.
Ponto de partida
e de chegada
Starting and
arrival point
Extensão
Extension
Grau de Dificuldade
Difficulty level
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Cruzamento Mata Nacional de B. S. João
B. S. João National Forest Crossroad
N37° 8’22.98’’ W8°46’46.9’’
8,4km
Fácil · Easy
1h30
106m
Altitude Mínima
Minimum altitude
Ponto inicial · Starting Point
Altitude Máxima
Maximum altitude
Menir da Pedra do Galo · Pedra do Galo Menhir
193m
Subida acumulada
Accumulated climb
137m
Descida acumulada
Accumulated descent
148m
Disponibilidade de água e
Mercearias
Water and Groceries
Availability
PR1
lgs
O percurso tem início no cruzamento da povoação, junto à fonte, e segue
em direção à Mata Nacional de Barão de São João, logo depois da última
casa da povoação. Daqui segue para Norte, para a Mata, em direção à Casa
do Guarda e ao Parque de Merendas. Contorna-se o Parque de Merendas,
pela direita, e continua-se o trajeto. Mais à frente, vira-se para a direita,
para uma subida, que nos leva junto dos moinhos eólicos, a uma altitude
mais elevada, passando por charcos temporários.
Ao cimo, toma-se o caminho da direita, que vai coincidir com a GR13 - Via
Algarviana. Antes do Marco Geodésico deixa-se esta Grande Rota, para se
ir visitar o Menir da Pedra do Galo, que fica à esquerda. Daqui avista-se a
Serra de Monchique e a Fóia (ponto mais alto do Algarve, com 902m de
altitude), que torna este desvio ainda mais agradável.
No Menir, volta-se para trás, e segue-se, agora, pelo caminho em frente,
que o levará de volta até ao ponto inicial.
O que pode ver?
Barão de São João
Integrado na União das Freguesias de Bensafrim e Barão de São João, esta
é uma das mais típicas povoações rurais do concelho de Lagos. Aqui, a
encantadora arquitetura tradicional de casas térreas com telhados de uma
ou duas águas, a barra colorida a contornar as portas e as janelas, as típicas chaminés algarvias, recordação da herança mourisca, são detalhes que
não passam despercebidos nem aos mais desatentos.
Em Barão de São João, é obrigatória a visita à Mata Nacional de Barão de
São João, o espaço perfeito para quem procura o contacto com a natureza,
e à Igreja tipicamente enquadrada no século XVII, onde são notáveis os
elementos religiosos dedicados a São João Baptista, o seu padroeiro.
Este é um local onde a diversidade de culturas é notória, é aqui que muitos
estrangeiros, oriundos dos mais diversos países, se têm fixado, ao longo
dos anos e pelo qual se têm apaixonado.
Menir da Pedra do Galo
Este Menir, que remonta ao Paleolítico, dá nome ao percurso. Sabe-se que
já foi retirado do local original, para decorar o jardim de uma casa, mas
após uma denúncia, voltou ao seu local de origem. Dizem os habitantes da
povoação, que o nome do Menir/Pedra, provém de uma lenda popular, que
tem passado de geração em geração, onde nesta povoação de Barão de
São João se ouvia o galo a cantar, neste local. Hoje em dia, brinca-se com
esta história, perguntando se não ouvem o galo cantar. Caso não oiçam,
PR1 LGS > Percurso pedestre "Pedra do Galo"
217
aproximem-se do menir, encostem a cabeça e depressa ouvirão o cantar
do galo na cabeça.
Eventos Culturais
»» Feira do Folar (fim de semana da Páscoa)
»» Festas Populares de São João Baptista (24 de junho)
Route Description
The path begins at the intersection of the small village, near to the fountain, and
head towards the National Forest of Barão de São João, just after the last house
of the village. Hence follows North to the forest, towards the Guard House and
Picnic Park. Turning round the Picnic Park, on the right, and continue the path.
Going forward, turns to the right, to a climb, which leads us along the windmills
at a higher altitude, passing near temporary ponds.
At the top, we take the right path, which will coincide with the GR13 - Via Algarviana. Before the Geodesic Landmark allowed to this Long Distance Path, to go
visit the Pedra do Galo Menhir, which is on the left. From here can see the Serra
de Monchique and Fóia (the highest point of the Algarve, with 902 meters of
altitude), which makes this even more enjoyable.
At the Menhir, turns back, and it follows now the way forward, which will take
you back to the starting point.
"Pedra do Galo" Menhir
This Menhir, dating to the Paleolithic, gives the name to the path. Known to
have been taken from the original site, for decorating the garden of a house,
but after a complaint, came back to his original place. Villagers says that the
name of the Menhir / Stone comes from a popular legend, which has been
passed from generation to generation, where in in this village of Barão de
São João was heard the rooster singing, at this location. Nowadays, plays
with this story, asking if they do not hear the cook crow. If you do not listen,
get close to the menhir, just touch the head and quickly hear the crowing of
the cock in the head.
PR1
lgs
Eventos Culturais
»» “Folar” Fair (Easter's weekend)
»» Popular Feast of São João Baptista (24th June)
What can you see?
Barão de São João
Integrated into the Union of Parishes of Bensafrim and Barão de São João, this
is one of the most typical rural villages in the municipality of Lagos. Here, the
charming architecture of traditional houses with roofs of one or two waters,
the colored bar around the doors and windows, chimneys typical Algarve, reminder of Moorish heritage, are details that did not go unnoticed even to the
most inattentive.
At Barão de São João, you must visit the National Forest of Barão de São João,
the perfect space for those seeking contact with nature, and to the church typically framed in the seventeenth century, which are notable religious elements
dedicated to São João Baptista, his patron.
This is a place where diversity of cultures is evident, this is where many foreigners
coming from different countries have been established over the years and by
which they are in love.
218
PR1 LGS > Percurso pedestre "Pedra do Galo"
PR1 LGS > Percurso pedestre "Pedra do Galo"
219
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pr4 VBP
Percurso Pedestre
"Pelas Encostas da Raposeira"
Sem derivação
Without derivation
Localização: Algarve, Concelho de Vila do Bispo, União de Freguesias de Vila
do Bispo e Raposeira.
Location: Algarve, Municipality of Vila do Bispo, Civil Parish of Vila do Bispo and
Extensão
Extension
13,7km
Raposeira.
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
Acessos (De carro): Pela Estrada Nacional 125, na direção de Sagres, virar à
direita depois dos semáforos, em direcção ao centro da Raposeira.
Subida acumulada
Accumulated climb
290m
Descida acumulada
Accumulated descent
336m
Access (By car): By the National Road 125, in the direction of Sagres, turn right
after the traffic lights, towards the center of Raposeira.
Ponto de partida
e de chegada
Starting and
arrival point
Grau de Dificuldade
Difficulty level
4h
Largo junto à Igreja da Raposeira
In the square near the Raposeira Church
N37°4’57.6’’ W8°53’23.91’’
Algo Difícil
Somewhat Difficult
8m
Altitude Mínima
Minimum altitude
Praia do Barranco
Altitude Máxima
Maximum altitude
Menir do Milrei
115,5m
Com derivação até ao Forte do Zavial
With derivation till Forte do Zavial
Ponto de partida e de chegada da derivação
Praia do Barranco, Forte do Zavial
Starting and arrival point of derivation
Praia do Barranco, Forte do Zavial.
Extensão Total
Total Extension
Disponibilidade de água
Water Availability
Extensão Derivação
Derivation Extension
Mercearias locais
Groceries
Duração (aprox.)
Duration (approx.)
18,2km
4,5km
Ida e volta · Round trip
5h
Subida acumulada
Accumulated climb
337m
Descida acumulada
Accumulated descent
323m
Descrição do Itinerário
O percurso inicia-se no largo junto à Igreja de Nossa Sr.ª da Encarnação, na
Raposeira. Daqui, atravessa a estrada junto aos semáforos em direção à
Ingrina e Zavial. No cruzamento vira para o caminho da direita, coincidente
em cerca de 200m com a GR 13 - Via Algarviana. Depois segue em frente,
sempre ao longo da ribeira da Serra da Borges, que mais à frente se junta
com o ribeiro da Zorreira, dando origem à ribeira de Benaçoitão que desagua no mar, na Praia do Barranco. Este é um vale com vegetação verdejante onde sobressaem as fantásticas escarpas e o cantar das aves. Chega-se
à Praia do Barranco. Aqui o caminhante pode optar por seguir em direção
à Ingrina e Forte do Zavial (percurso extenso) ou seguir diretamente para
os Menires.
Percurso extenso | Derivação
Aqui toma um caminho que sobe, passando pela Praia de João Vaz e Praia
da Ingrina. Daqui percorre cerca de 250m em estrada para depois virar
para a direita e ir ver as ruínas do Forte do Zavial. Terá que percorrer o
mesmo caminho de volta até à bifurcação junto à Praia do Barranco, para
tomar o percurso em direcção aos Menires.
Continuação do percurso
Aqui toma um caminho que segue junto ao Barranco, passando depois
perto de pinheiros e mais tarde a casas. Chegando à estrada alcatroada o
percurso segue para a esquerda, encontrando, a 200m, o Menir do Padrão
e, caminhando mais 700m, encontrará o Menir do Milrei num caminho à
direita. Segue-se por esse caminho, passando por plantações de pinheiros
e toma-se o caminho da esquerda chegando ao cruzamento, em direção à
Hortas do Tabual. Atravessa-se esta pequena povoação, passa-se junto à
Capelinha e desce-se em direção à ribeira dos Outeiros. Inicialmente atravessa-se esta linha de água e depois toma-se o caminho à esquerda que
segue junto a esta, alcançando-se mais à frente um cruzamento de estrada
asfaltada e a GR 13 - Via Algarviana. Vira-se à esquerda e segue-se o mesmo
percurso desta Grande Rota até ao ponto inicial.
O que pode ver?
Raposeira
Aqui residiu outrora o Infante Dom Henrique. Dado o seu carácter tipicamente rural, é possível encontrar moinhos, poços, fontes, um antigo chafariz em pedra, o Rossio das Eiras (zona ocupada por feirantes) assim como
vestígios da abundante atividade piscatória e agrícola.
222
PR4 VBP > Percurso pedestre "Pelas encostas da raposeira"
A antiga ocupação Neolítica na região dotou a Raposeira de uma invejável
concentração de monumentos megalíticos, dos quais se destacam o Menir
do Padrão (com cerca de 6500anos) e o Menir de Aspradantes, monumentos de culto de índole mágico-religiosa.
Já mais recente, destacam-se a Capela de Nossa Senhora de Guadalupe
e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Encarnação. A primeira, classificada como Monumento Nacional, frequentada pelo Infante Dom Henrique e
decerto por outros navegadores também, foi a única construção religiosa
da zona a resistir ao Terramoto de 1755. A segunda, original do século XVI,
evidencia o estilo Manuelino no arco da Capela-Mor.
Na zona litoral, no esporão rochoso da Ponta da Fisga destacam-se as ruínas da Bateria e consegue-se observar também as do Forte de Santo Inácio
do Zavial.
PR4
vbp
Igreja de Nossa Senhora da Encarnação
É a sede da Paróquia da Raposeira. Não se sabem com exatidão as suas
origens, contudo, alguns dos elementos artísticos existentes remontam ao
século XVI. A Igreja é detentora de interessantíssimos elementos da Arte
Manuelina (nomeadamente, os pórticos), arte muito ligada ao período da
expansão portuguesa pelo mundo.
Barranco do Benaçoitão
Este local tranquilo, agreste e de extraordinária beleza serviu de refúgio a
antigos guerrilheiros apoiantes da causa do Rei D. Miguel (1802-1866), a
partir do ano de 1834, data de implantação do regime liberal em Portugal.
Sabemos que um homem conhecido por João Moleiro, do sítio da Guadalupe, aqui se refugiou numa gruta, acabando por ser assassinado por
um João Pacheco (que recebeu um fato como forma de pagamento pelo
serviço) a mando da esposa de uma das suas vítimas, Maria da Cruz Pablos.
Alto de Milrei
Neste ponto de referência, que marca uma altitude de 113 metros, convidamo-lo a observar todo o ambiente paisagístico envolvente, onde se destacam
menires, campos agrícolas e o imenso oceano. De nascente para poente, o
mais distante ponto visível é o Cerro da Atalaia (na Praia da Luz, Lagos) e, na
extremidade oposta, os famosos e mágicos rochedos de Sagres.
Hortas do Tabual
Não se sabe as origens desta pitoresca aldeia rural, mas existem notícias
da sua existência na primeira metade do século XVIII. Por esses tempos, tal
como hoje, já fazia parte da Freguesia de Vila do Bispo. Se puder, pare, aprecie as ruas e entre na pequenina Capela, construída pelo povo da localidade,
em honra de Nossa Senhora de Fátima.
Pontos de Interesse na Derivação
João Vaz, Ingrina e Zavial
Estes 3 locais encontram-se implantados num dos mais belos trechos de
PR4 VBP > Percurso pedestre "Pelas encostas da raposeira"
223
costa desta zona do Algarve, com falésias imponentes, rochedos rendilhados
e, até, curiosas cavidades. A sua localização geográfica, também, não foi indiferente aos homens de tempos mais antigos. Nestes locais ocorreram casos
de contrabando de prata, no século XVI, na zona litoral junto à Raposeira.
Forte e Bateria do Zavial
O Forte de Santo Inácio do Zavial foi mandado construir perto da Ponta da
Fisga pelo, então, Governador do Reino do Algarve, D. Luís de Sousa, entre
os anos de 1630-33. Sabe-se que foi ele próprio que pagou a construção que
serviu para proteger o local e a armação de pesca de atum ali existente dos
constantes ataques da pirataria norte-africana. Foi destruído pelo terramoto
de 1 de novembro de 1755 e no seu lugar foi mandada construir uma Bateria
na Ponta da Fisga, artilhada com 2 canhões, para defender a zona costeira, e
que teve uma existência operacional até ao século XIX.
Eventos Culturais
Raposeira
»» Festa de Nossa Senhora da Encarnação (24 de março)
»» Feira Anual e Festa Popular (2º fim de semana de setembro)
Route Description
PR4
vbp
The path starts near the Church of Nossa Sr.ª da Encarnação, in Raposeira.
Hence, cross the road at the traffic lights towards Ingrina and Zavial. At the
intersection turns to the path of the right coincident at about 200m with GR 13 Via Algarviana. Then move on, always along the riverside of the Serra da Borges,
who later joins the brook of Zorreira, giving rise to the small river of Benaçoitão
that flows into the sea, Barranco Beach. This is a valley with lush vegetation protruding the fantastic cliffs and the singing of birds. Reach the Barranco Beach.
Here the walker can choose to head towards Ingrina and Forte do Zavial (long
path) or follow directly to the menhirs.
Long path | Derivation
Here take a path that goes up through the João Vaz Beach and Ingrina Beach. It
runs about 250m on the road and then turn right and go see the ruins of Zavial
Fort. You will have to follow the same path back, to the bifurcation next to the
Barranco Beach, to take the path towards the menhirs.
Continuation of the path
Here take a path that follows next the Barranco, then passing near pines and
later at houses. Arriving to the paved road the path goes to the left, finding, at
200m, the Padrão Menhir, walking more 700m, find Milrei Menhir in a path at
the right. It follows that path, passing through pine plantations and takes the
path at left reaching the intersection, towards to Hortas do Tabual. Crosses this
small village, passes right next to the Chapel and down in the direction of the
Outeiros small river. Initially crosses this water line, and then take up the path to
the left following next to it, reaching up ahead one crossing at paved road and
the GR 13 - Via Algarviana. Turns to the left and follows the same path of this
Long Distance Path to the starting point.
What can you see?
Raposeira
The ancient Neolithic occupation in the region endowed Raposeira an enviable
concentration of megalithic monuments among which are the Padrão Menhir
(about 6500 years) and the Aspradantes Menhir, cult monuments of magical-religious nature. Already more recent, we highlight the Chapel of Nossa Senhora
de Guadalupe and the Main Church of Nossa Senhora da Encarnação. The first,
classified as a National Monument, frequented by Infante Dom Henrique and
certainly for other navigators too, was the only religious building in the area who
resisted the 1755 earthquake. The second, original sixteenth century, shows the
Manueline style in the arch of the Capela-Mor. In the coastal zone, in the rocky
224
PR4 VBP > Percurso pedestre "Pelas encostas da raposeira"
PR4 VBP > Percurso pedestre "Pelas encostas da raposeira"
225
spur of Ponta da Fisga highlight the ruins of the battery and can also observe
the Fort of Santo Inácio of Zavial.
Church of Nossa Senhora da Encarnação
It is the headquarters of the Parish of Raposeira. Do not know exactly its origins, however, some of the existing artistic elements date back to the sixteenth
century. The Church holds very interesting elements of Manueline Art (including
gateways), closely linked to the period of Portuguese expansion in the world.
Barranco do Benaçoitão
This quiet place, wild and with extraordinary beauty, served as a refuge for former guerrillas, supporters of the cause of King D. Miguel (1802-1866), from the
year 1834, date of implementation of the liberal regime in Portugal. We know
that a man known as João Moleiro (John Miller), from the site of Guadalupe, here
took refuge in a cave, he was finally killed by João Pacheco (who received a suit
as payment for the service) at the behest of the wife of one of his victims, Maria
da Cruz Pablos.
Cultural Events
Raposeira
»» Religious Festivity (24th of March)
»» Raposeira’s Annual Festivity (second weekend of September)
PR4
vbp
Alto de Milrei
At this point of reference, which marks an altitude of 113 meters, we invite you
to watch all the surrounding landscape environment, which features menhirs,
farmland and the immense ocean. East to the west, the farthest point that is
visible is the Cerro da Atalaia (in Luz Beach, Lagos) and at the opposite end, the
famous and magical Sagres rocks.
Hortas do Tabual
We do not know the origins of this picturesque rural village, but we have news of
its existence in the first half of the eighteenth century. For those times, like today,
was already part of Vila do Bispo Parish. If you can, stop, enjoy the streets and
enter into the tiny Chapel, built by the people of this place, in honor of Nossa
Senhora de Fátima.
Points of interest at the Derivation
João Vaz, Ingrina e Zavial
These three places are deployed in one of the most beautiful stretches of the
coast of this part of Algarve, with towering cliffs, lacy rocks and even curious cavities. Its geographical location, too, was not indifferent to men of ancient times.
In these places there were cases of silver smuggling in the sixteenth century, in
the coastal area near the Raposeira.
Fort and Battery of Zavial
The Fort of Santo Inácio of Zavial was built near the Ponta da Fisga by the then
Governor of the Kingdom of the Algarve, D. Luís de Sousa, between the years
1630-33. It is known that it was he who paid the building that served to protect
the place and there existing tuna fishing frame of the constant attacks of the
North African piracy. It is situated near the Ponta da Fisga. It was destroyed by
the earthquake of 1st November of 1755 and in its place was built a Battery at
Ponta da Fisga, artillery with 2 cannons, to defend the coastal zone, and had an
operational existence until the nineteenth century.
226
PR4 VBP > Percurso pedestre "Pelas encostas da raposeira"
PR4 VBP > Percurso pedestre "Pelas encostas da raposeira"
227
Contatos Utéis
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Associação In Loco
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Tel. +351 281 510 740
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Tel. +351 289 400 600
Tel. +351 282 910 200
Tel. +351 282 470 700
Tel. +351 289 840 000
Tel. +351 282 440 800
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Tel. +351 282 770 790
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229
Centro de Saúde de Loulé
Centro de Saúde de Monchique
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C. de Saúde de São Bartolomeu de Messines
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Centro de Saúde de Silves
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Centro Médico de Monchique
Extensão de Barão de S. João
Extensão de Bensafrim
Extensão de Budens
Extensão de Cachopo
Extensão de Marmelete
Extensão da Mexilhoeira Grande
Extensão de Sagres
Extensão de Saúde Alvor
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Tel. +351 289 840 440
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