Um legAdo Ao BrAsil

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Um legAdo Ao BrAsil
Alumínio & Cia.
revista
# 22
maio / junho de 2012
MERCADO
Política imobiliária brasileira
é segura Pg. 11
Atualidades
Três novos associados à rede
Esquadria & Cia. Pg. 20
FIQUE POR DENTRO
Ruy Ohtake aproveita os
benefícios do alumínio Pg. 30
Um legado
ao Brasil
Melhorias para a Copa do Mundo
favorecem mão de obra e
infraestrutura
Editorial
Herança para
nossos filhos
A menos de dois anos da Copa do Mundo no Brasil, operários
e maquinários trabalham em vários canteiros de obras para
concluir, em tempo, reformas de antigas instalações e construção
de novas edificações para acomodar turistas, além dos próprios
estádios, que receberão as aguardadas partidas do Mundial. E a
pergunta desta edição de capa é: qual o legado a ser deixado para
as próximas gerações?
As obras não se limitam a hotéis e estádios, tanto que uma
das principais preocupações de especialistas é a melhoria na
mobilidade urbana. Não é novidade alguma que nas principais
capitais brasileiras o trânsito está à beira do caos, bem diferente
das situações presenciadas na Europa e no Japão, onde os sistemas
públicos de transporte são suficientes para atender a demanda
local. Este tema é debatido por Bruno Batista, diretor-executivo da
Confederação Nacional do Transporte (CNT), como você poderá
ler na seção Entrevista.
A construção civil, um dos segmentos mais comentados da
atualidade, ligado diretamente ao evento futebolístico, é o escopo
da pauta de Mercado. Existem muitas especulações sobre uma
possível bolha imobiliária no País, ponto de vista refutado por
importantes sindicados do setor.
O Mundial, por sinal, transita entre os principais motes da
grande imprensa e deve trazer felicidade aos brasileiros, que depois
de aproximadamente 60 anos poderão acompanhar as principais
seleções do planeta de perto. Será, entretanto, que a população é
e está feliz? Será que a sonhada alegria envolve grandes eventos e
dinheiro, por exemplo? A Organização das Nações Unidas (ONU)
tem achado respostas por meio de um estudo recém-divulgado.
Em breve nós, residentes no Brasil, teremos um levantamento
feito com base em nossa própria realidade. É aguardar para ver.
E como o foco desta revista é mensurar questões que
envolvam o alumínio e também as esquadrias, o que de melhor tem
acontecido na área, nas últimas semanas? A Feira de Transportes
no Chile, promovida em março, e a ExpoAlumínio, realizada em
terras brasileiras em abril, figuraram entre as exposições que
movimentaram o maior número de especialistas e as principais
empresas responsáveis por manusear o metal. Muitas novidades
foram apresentadas.
Fica meu convite, aqui, para que possa folhear estas páginas e saber
mais sobre cada um dos assuntos que, certamente, vão lhe ajudar.
Leandro Giometti
Editor Executivo
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www.aluminioecia.com.br
Ano IV
Maio/Junho 2012
Produzida para Alcoa Alumínio S.A. por
CDI Comunicação Corporativa
11 3817-7900
Coordenação Técnica
Nathalia Coelho
Editor Executivo
Leandro Giometti – Mtb 41.229-SP
Redação
Juliana Pirajá
Luiz Felipe T. Erdei
Milena Sartorelli
Colaboração
Paulo Gentile
Projeto Gráfico e Diagramação
CDI Comunicação Corporativa
Revisão
Juliana Pirajá
Leandro Giometti
Luiz Felipe T. Erdei
Impressão
Eskenazi Indústria Gráfica Ltda.
Tiragem: 12 mil exemplares
Fale conosco
Encaminhe suas dúvidas, críticas ou
sugestões para a Alumínio & Cia. em revista,
por meio do endereço eletrônico alcoa.
[email protected] ou via Correios
para a Rua Heitor Penteado, 47 - Casa 1 –
Vila Anna, São Paulo (SP), CEP 05437-000.
Telefone (11) 3862-3142.
ERRATA
Na matéria publicada na edição 21, pág. 36, “Edifício mineiro recebe
consultoria da Alumínio & Cia.”, o trabalho de consultoria não foi realizado pela Rede Alumínio & Cia., mas sim pela BM Consultoria. A Rede
Alumínio & Cia., na verdade, fornece as linhas desenvolvidas pela Alcoa.
sumário
Alumínio & Cia. # 22
CURTAS
Brasil terá índice para medir a felicidade
Pg. 06
Espaço Alcoa
Empresa reforça sua presença na
Feira Mecânica
Pg. 07
EQUIPE Alumínio & Cia.
Raw Alumínio chega à Vila Prudente
Pg. 09
Entrevista
Setor de transportes enfrenta gargalos
Pg. 14
Em foco
ExpoAlumínio: repaginação e
atualização de negócios
Pg. 16
OPINIÃO
Chumbadores e fixadores são vitais
em uma obra
Pg. 19
PROJETOS
Fachadas de alumínio estampam
aeroporto na Argentina
Pg. 32
CONSULTORIA
Software de planejamento facilita vida
de fabricantes
Pg. 36
CAPA
Sustentabilidade, uma marca
registrada do Mundial
Pg. 24
maio/junho 2012
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curtas
Relatório
da ONU abre
debate sobre
o que faz um
país feliz
Conceitos da linha Unit são apresentados pela equipe Técnica Alcoa
O bem-estar de uma população está além da
riqueza econômica e envolve, também, liberdade
individual, trabalho, saúde, espiritualidade, estabilidade familiar, entre outros fatores. É o que revela
o “Relatório da Felicidade Global” divulgado pela
Organização das Nações Unidas (ONU) em
Nova York, no início de abril de 2012.
Feito com base em pesquisas de opinião realizadas em 150 regiões do mundo e em exemplos
como o do país asiático Butão – que desde 1972
possui um índice para medir a Felicidade Interna
Bruta (FIB) –, o relatório traz uma lista dos locais
mais felizes do planeta, na qual o Brasil aparece
em 25º lugar, e a Dinamarca em primeiro. O tema
está também entre as pautas discutidas na Rio+20,
conferência global sobre desenvolvimento sustentável, realizada no Brasil em junho deste ano.
Em breve, o País terá um índice adaptado à
sua própria realidade. O Instituto de Finanças da
Fundação Getúlio Vargas (FGV) iniciou, no ano
passado, pesquisas que levam em conta algumas
variáveis como saúde, educação, violência, renda e
comportamento em relação ao dinheiro.
Treinamentos
Para fabricantes
Um projeto, um produto ou um serviço que se disponha a satisfazer o
consumidor final ou suas cadeias de atuação precisam obedecer a critérios
de qualidade. Com o desígnio de atingir fabricantes de esquadria de alumínio
para que sejam entregues soluções confiáveis, a Alcoa desenvolve, constantemente, treinamentos relacionados ao manuseio de perfis.
Para Wilson Escarizza, Projetista e Consultor Técnico da Rede Alumínio
& Cia., por meio das lições repassadas nos encontros os fabricantes têm a
oportunidade de conhecer melhor as novidades desenvolvidas pela Alcoa.
“O plano é levar o produto até os fabricantes. Abordamos, por exemplo,
conceitos da Unit, que é uma linha muito bem recebida por cerca de 80%
dos que trabalham com ela em seu dia a dia”, comenta.
Divididos em várias frentes, os exercícios envolvem apresentação teórica
dos produtos Alcoa e demonstrações de projetos. “A parte prática abrange
a montagem propriamente dita, podendo o fabricante pegar o perfil em
mãos, cortá-lo e montá-lo”, comenta Escarizza. “Podem participar serralheiros, donos de lojas e também mestres de serralherias. Todos têm a oportunidade de questionar o professor quando existem dúvidas”, conclui.
Parceria com o SENAI
A Alcoa, a Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio
(AFEAL) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) estabeleceram uma parceria para criar o “Curso Básico de Serralheria em Alumínio”,
que tem como foco oferecer qualificação de nível básico a profissionais que
desempenham atividades com esquadrias, portões e também grades.
Para se inscrever no curso, basta comparecer a uma das unidades abaixo:
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SENAI Mariano Ferraz
SENAI Orlando Laviero Ferraiuolo
Rua Jaguaré Mirim, 71
Vila Leopoldina, São Paulo (SP)
Contato: Mario (Instrutor)
Fone: (11) 3641-0024
Rua Teixeira de Melo, 106
Bairro Tatuapé, São Paulo (SP)
Contato: Humberto (Instrutor)
Fone: (11) 2227-6900
Rede Alumínio
& Cia. na 29ª
Feira Mecânica
Única empresa do setor de extrusão de alumínio
a participar do evento, a Alcoa foi destaque na 29ª
Feira Internacional Mecânica, realizada de 22 a 26
de maio no Parque de Exposições do Anhembi, em
São Paulo. A feira é promovida bienalmente com o objetivo
de ampliar as oportunidades de negócio do setor, reunindo
compradores em potencial e empresas fornecedoras que são
referência de mercado.
Uma das grandes forças da Alcoa, a Rede Alumínio & Cia.
marcou um dos pontos altos da participação da mineradora no
evento, já que a rede hoje é a maior revendedora de alumínio
do Brasil. No estande também foi apresentado todo o portfólio de produtos da companhia. “A nossa participação reforçou
a presença da Alcoa no mercado industrial. Foi uma chance
de alavancar novas oportunidades de negócio em todas as
Exposição é oportunidade para alavancar negócios
áreas de atuação”, comenta Reginaldo Iwase Otsu, Gerente de
Produtos de Extrudados da Alcoa.
Além de consolidar a posição da Alcoa como uma das
líderes do setor, a feira também evidenciou a importância da
sinergia entre as unidades de negócio para assegurar a qualidade dos produtos oferecidos . Para Vitor Sabino, colaborador
da Administração de Extrudados, o evento serviu também
para tornar ainda mais estreito este bom relacionamento
entre outras áreas da companhia. “Eu tive a oportunidade de
conhecer colegas de outras unidades, pessoas com quem eu
geralmente só tinha contato por e-mail ou telefone”, finaliza.
Rodas forjadas para o mercado chileno
As vantagens e os benefícios do alumínio
não se restringem a soluções em esquadrias
e grandes painéis de fachada e utilização nos
segmentos de bens de consumo, indústria
elétrica e embalagens. Prova disso pôde ser
conferida durante a Feira Internacional de
Transportes Anac 2012, realizada no mês de
março em Santiago, no Chile.
Durante o evento, a Alcoa expôs as
novidades da área de rodas forjadas por
meio de produtos de diversos tamanhos
e com a opção de acabamento superficial Dura-Bright®, tecnologia patenteada
e cunhada pela companhia para facilitar o
processo de limpeza dessa importante peça.
As soluções, no entanto, não ficaram
limitadas às rodas, tanto que a área de
Laminados exibiu uma chapa de alumínio
pré-pintada, utilizada no revestimento de
implementos rodoviários, que permite inclusive fácil aplicação em comunicação visual.
O setor de Extrudados também apresentou seus diferenciais ao levar para o Chile
soluções aplicadas em carrocerias.
No mesmo estande, a Alcoa ostentou
sua Chapa Antiderrapante focada no
segmento de transportes, que agrega
escadas e plataformas de carga e descarga e
tem como diferenciais segurança aos trabalhadores, fácil manuseio do produto e ótima
resistência à corrosão e ao contato com
agentes químicos.
A Alcoa procurou deixar claro que ao
ofertar seu portfólio de produtos, entrega
concomitantemente soluções em cálculo
estrutural, desenvolvimento de novas
ferramentas de extrusão, especificação de
ligas, suporte em processos de alumínio e
produção de perfis com grandes dimensões.
Benefícios das rodas forjadas
Ecologicamente corretas e resistentes
a corrosões, rodas forjadas possuem
exclusivo acabamento superficial
• Ecologicamente corretas (100% recicláveis);
• Resistentes a corrosões;
• Mais leves em comparação a rodas feitas de outros materiais;
• Dissipam melhor a temperatura, economizando pneus, lonas e pastilhas de freios;
• Permitem aumento da carga transportada por oferecerem até 1 tonelada de
economia de peso total do conjunto;
• Não necessitam de pintura (apenas um polimento); e
• São mais duráveis.
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Foto: Divulgação
Espaço ALCOA
Café da manhã integra parceiros
Ação recebe elogios dos participantes, que exaltam a aproximação até entre concorrentes
Já pensou o quão complexo é o
processo de fabricação de um veículo ou de
um computador? Já pensou que o mesmo
se repete em outros segmentos, mas de
outras maneiras? A Alcoa, por exemplo, é
especialista em soluções de alumínio para
diversos fins, que contemplam desde as
esquadrias até o setor aeroespacial.
Esta publicação também passa por
um processo minucioso, pensado para
entregar aos leitores conteúdos atualizados e relevantes. Em paralelo, o estreitamento da relação com os parceiros tem
se mostrado um ótimo meio para aprimorar ainda mais a qualidade. E foi por conta
deste e outros pressupostos que a Alcoa,
empresas amigas e as equipes editorial
e de distribuição da Revista Alumínio &
Cia. se reuniram em um café da manhã
promovido em abril, na fábrica de Utinga.
“Das 40 parceiras convidadas, apenas duas
se ausentaram, o que mostra como a
publicação é bem vista por todos”, declara
Cintia Petean, Coordenadora de Mercado
da Construção Civil da Alcoa.
Todos notaram as recentes mudanças
da revista, dos layouts de cada uma das
páginas até o conteúdo. Porém, foi no dia
seguinte ao encontro que Cintia teve a
oportunidade de perceber os seus efeitos.
“Um dos parceiros me parabenizou pela
ação, principalmente porque aproximou
fornecedores concorrentes, que tiveram
a oportunidade de trocar informações”,
avalia a coordenadora.
Segundo Reginaldo Iwase Otsu, Gerente
de Produtos de Extrudados da Alcoa, além
de transmitir que existe uma preocupação
em assegurar o bom relacionamento entre
os que fazem parte da cadeia do alumínio,
o evento mostrou que a revista é um elo
para os negócios, ajudando no entendimento do mercado.“Estamos conversando com
um público segmentado e crítico. Por isso,
procuramos tratar sobre pautas relevantes
por meio de leitura simples, para que todos
possam compreender o que está exposto”,
conta. “No evento, todos perceberam
tratar-se da principal mídia, hoje, do setor
de construção civil dentro do mercado de
fabricantes de esquadria”, finaliza.
Melhor
fornecedora
ADmirada mais
uma vez
A Alcoa foi premiada por duas diferentes empresas como
a melhor fornecedora de alumínio durante o ano passado. A
Proxyon, que demanda soluções da área de Extrudados para
fabricar caminhões das montadoras Volvo e Scania, reconheceu a companhia pela segunda vez em sua história.
O outro destaque partiu da ZF América do Sul, produtora de coxins automotivos para grandes fabricantes, como Fiat,
Ford, General Motors e Volkswagen, que deu para a Alcoa,
pela primeira vez, o troféu “Fornecedor de Destaque”.
A Alcoa teve destaque
em ranking anual da revista
Fortune, pela 29ª vez consecutiva, como a companhia de metalurgia mais
admirada do planeta,
conforme assinala o
indicador definitivo sobre
reputação empresarial.
A empresa também
foi considerada uma das
companhias globais que mais
se preocupam com dois temas que soam aparentemente
antagônicos, mas que podem – e devem – viver em harmonia:
Sustentabilidade e Inovação. “É muito gratificante ver os 61 mil
Alcoanos receberem este importante reconhecimento devido
ao nosso compromisso com a excelência e a adesão aos valores
da Alcoa”, celebra Klaus Kleinfeld, presidente e CEO.
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Agregar valor e conquistar o varejo são
dois dos objetivos da Loja
“Temos 15 funcionários, incluindo equipes técnica e de vendas
interna e externa, que vieram do Centro de Distribuição.
Nossa pretensão é, ainda este ano, inaugurar outra unidade
em Campinas”, finaliza Nilson.
Capacitação na Bahia Alumínio
Evento estimula profissionais do vidro
a atuarem na montagem de fachadas
Convidada a participar do encontro
idealizado pelo Programa de Apoio ao
Setor Vidreiro (PAV), a Bahia Alumínio
reforçou a importância da parceria no setor
da construção civil. O evento aconteceu nos
dias 24 e 25 de março, em Salvador (BA).
A Loja ministrou o curso de Instalação
de Fachada de Pele de Vidro para representantes de vidraçarias de todo o País.
“A nossa participação focou no estímulo
à parceria com o segmento, abrindo a
possibilidade de os profissionais do vidro
atuarem também com montagem de
fachadas”, comenta Rogério Sousa, técnico
e palestrante da Bahia Alumínio.
A palestra trouxe informações teóricas
e práticas da instalação. Por ser a linha ideal
para esta estrutura dada a sua praticidade, a Cittá Due foi uma das peças-chave
da apresentação. “Ela é uma das principais
linhas de fachadas da Alcoa, então era
importante que os participantes a conhecessem”, aponta Boris Camargo. Sócio da
Bahia Alumínio. Outra edição aconteceu
em maio e contou novamente com a
participação da Loja.
Visita à Fábrica
de Utinga
Executivos da Odebrecht conheceram, recentemente, a unidade
de Extrudados de Utinga, em Santo André (SP). O encontro foi
acompanhado por representantes da Raw Alumínio e também
da Alcoa. “Essa visita é importante para estreitar o relacionamento.
Queremos que eles se sintam assistidos e vivenciem uma experiência única em atendimento”, conta Davi Castilho, Negociador da Loja.
Os visitantes puderam conhecer os processos de extrusão,
o Centro Técnico Alcoa (CTA) e as linhas de esquadria, especialmente a Domus, que poderá ser utilizada no “Minha Casa, Minha
Vida” de Santo André. “Esperamos fortalecer ainda mais a parceria,
gerando resultados sustentáveis por um longo período”, diz Paulo
Estreitar relação é foco para o cliente vivenciar experiência única
Bolzoni, Gerente Regional Sudeste da Alcoa.
Para Vanessa M. Araújo, da área comercial da Odebrecht,
essa visita permitiu que eles conhecessem melhor a unidade, seu
tamanho e sua capacidade. “A Odebrecht quer segurança, e ter a
Alcoa como parceira é o que precisamos. Nosso objetivo é tornar
essa relação cada vez mais direta”, finaliza.
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Equipe Al. & Cia.
A Raw Alumínio surgiu em outubro de 2010 – com um
centro logístico em Mauá (SP) e um escritório em Santo
André (SP) – oferecendo produtos extrudados Alcoa para
a construção civil em Campinas e nas regiões de Sorocaba,
Baixada Santista, Vale do Paraíba e Metropolitana. Em junho de
2012 inaugurou a sua primeira Loja da rede Alumínio & Cia.
no bairro da Vila Prudente, São Paulo, a qual já atende toda a
região da Zona Leste. “Este é um local carente de informações sobre o mercado de alumínio. Queremos agregar valor
e conquistar também o público do varejo. Por isso, estamos
buscando parcerias para oferecer, além de qualidade, treinamentos e suporte técnico aos consumidores e fabricantes”,
explica Nilson Sako, Sócio-proprietário da Loja.
Com aproximadamente 500m², a Raw tem dois andares e
conta com um showroom completo com todas as linhas Alcoa.
Foto: Divulgação
São Paulo ganha Nova loja
Colapso nos Estados Unidos não prejudica o setor no Brasil, avaliam especialistas
Foto: Divulgação
Mercado
perto de uma crise Imobiliária?
S
ímbolo da potência e do vigor da economia americana
face às instabilidades, o imponente Touro de bronze de
Wall Street repousa no coração econômico dos Estados
Unidos como fiel representante da solidez e agressividade da
política financeira do país. Contudo, a robusta escultura de quase
três toneladas ensaiou seus primeiros passos inseguros a partir
de 2007, com a eclosão da bolha imobiliária.
Os efeitos da dívida do setor derrubaram importantes
empresas de concessão de crédito e seus mantenedores, o que
afetou de forma brusca a saúde da bolsa de valores norte-americana. O ápice da crise veio com a queda, no segundo semestre
de 2008, do Lehman Brothers – segundo maior banco do ramo
de grandes transações dos EUA. Ainda encarando uma sofrível
recuperação, a economia estadunidense, no entanto, apresenta
um panorama bem mais otimista que a União Europeia, que teve
sua frágil situação econômica descortinada pelo efeito cascata da
bolha norte-americana em seus investimentos.
Ao observar o estremecimento de gigantes econômicos é quase impossível imaginar que o Brasil esteja blindado.
Para os economistas, existem dois ingredientes que impedem
que o País seja contaminado em grande escala pelos efeitos
da crise: o perfil de compradores e uma política de crédito
cautelosa. “Nós não acreditamos em um colapso imobiliário
pela natureza da nossa demanda. Nos EUA ela foi gerada, em
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grande parte, por investidores. Aqui, a busca é principalmente
pela casa própria”, analisa Celso Petrucci, Economista-chefe do
Sindicato das Empresas de Compra,Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo
(Secovi-SP). “Isso é também sustentado pela nossa estrutura
de crédito, que em termos de saúde é a melhor que já se viu
no mundo”, completa.
Cenário norte-americano
A crise dos Estados Unidos foi ocasionada por uma combinação perigosa entre concessão irresponsável de empréstimo
desacompanhada do crescimento da renda e aumento de
demanda gerado, na maioria das vezes, por quem visa o imóvel
como investimento. “Os preços subiram de forma desmesurada
e sem uma sustentação porque não havia evolução da renda
e se emprestou dinheiro para quem não tinha uma condição
palpável para quitação. O que aconteceu foi uma verdadeira
farra de crédito, que aqueceu artificialmente o mercado e transferiu os investidores para este setor”, aponta Eduardo Zaidan,
Vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no
Estado de São Paulo (SindusCon-SP).
Ao observar este comportamento incomum do mercado,
o Banco Central dos Estados Unidos atentou-se ao movimento
inflacionário pelo excesso de dinheiro injetado. Uma leve alta
dos juros foi tomada como medida de controle. Isto fez que os
investidores parassem de injetar dinheiro no setor imobiliário e
dessem preferência para os títulos do governo. O resultado foi a
desvalorização imediata do preço dos imóveis. “Quando o indivíduo dono de uma hipoteca de 650 mil dólares viu que o imóvel
por ele investido valia agora apenas 300 mil, devolveu o bem e
parou de pagar e o prejuízo ficou na mão de quem tinha emprestado o dinheiro. Como esse movimento foi generalizado, configurou-se uma situação de crise, onde as grandes empresas financiadoras quebraram e levaram consigo quem havia investido em seus
negócios”, complementa Eduardo.
A nossa política imobiliária
Na contramão do que aconteceu nos EUA, o crescimento do
nosso setor foi sólido, sustentado pelo crescimento de emprego
e renda. “Não basta apenas a facilitação de crédito. Se ela não for
acompanhada de um aumento real da renda e da demanda a
situação não é sustentável. Aqui, já vínhamos com um bom histórico de estabilidade monetária esquentando os motores do crescimento, e o aumento do nível de emprego a partir de 2003 deu
um efetivo poder de compra para as pessoas”, comenta o ViceANUNCIO_GU_Junho.pdf
1
6/13/12
ANUNCIO_GU_Junho.pdf
1
6/13/12
6:58 PM 6:58 PM
-presidente do SindusCon-SP.
ANUNCIO_GU_Junho.pdf
1
6/13/12
6:58 PM
Aliado a este fator,1 o Brasil
possui
a segurança
de uma reservaANUNCIO_GU_Junho.pdf
6/13/12
6:58
PM
da política de crédito que permite apenas o financiamento de, no
máximo, 70% do imóvel,
dificultando
a inadimplência. O perfil do
ANUNCIO_GU_Junho.pdf
1
6/13/12
6:58 PM
comprador de imóveis no País também é um agente importante
neste cenário estável: cerca de 85% da demanda é gerada por necessidade de moradia, e os compradores tendem a ficar por um período
médio de 15 anos no imóvel. “Aqui as garantias são sólidas porque
as pessoas investem a poupança na compra. Então, ela própria busca
uma segurança de quitação. Não é investimento”, ressalta Eduardo.
Um dos principais fatores que embasa o sentimento da possibilidade de uma crise no setor imobiliário brasileiro é o aquecimento
do mercado da construção e a consequente valorização dos imóveis.
Contudo, a alta de preços no Brasil se deve apenas a um ajuste do
valor. Até meados dos anos 2000, a produção para a classe média
era inexpressiva no setor, o que impossibilitava uma fixação real do
preço dos imóveis por conta da baixa oferta. Com o estímulo ao
crédito e o aumento de renda, a fatia de mercado, que hoje é uma
das mais visadas, gerou uma demanda que causou euforia no setor
imobiliário, e os preços antes reprimidos acabaram subindo.
Dentro deste cenário, os impactos da crise americana na
economia brasileira podem ser entendidos não como prejudiciais, mas sim como um freio estabilizador de oferta e preços. “No
período de um ano, de 2007 a 2008, foram lançados uma média
de 120 apartamentos por dia na cidade de São Paulo. Com a crise,
esse acumulado foi diminuindo e chegou a um patamar de 25 mil
unidades em 2009 e hoje está em algo mais próximo a 37 mil. A
crise acabou criando a sensação para o nosso mercado imobiliário de que ele estava crescendo demais e que hoje ele veio para
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um patamar mais próximo da realidade,
ficando
mais sustentável e
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perene”, finaliza Celso Petrucci.
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Elevadora
- G-U
937/934
Elevadora
- G-U
937/934
Elevadora
G-U
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Elevadora - G-U 937/934
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de Correr
2 à 6 folhas
Sistema
de Travamento
Resistente
a Tentativas
de Arrombamento
PortasPortas
de Correr
com 2com
à 6 folhas
Sistema
de Travamento
Resistente
a Tentativas
de Arrombamento
Isolamento
Acústico
e
Térmico
conforme
Normas
Européias
Proteção
anti-corrosão
ferGUard*
solamento
Acústico
e
Térmico
conforme
Normas
Européias
Proteção
anti-corrosão
ferGUard*
Portas de Correr com 2 à 6 folhas
Sistema de Travamento Resistente a Tentativas de Arrombamento
Portas de Correr com 2 à 6 folhas
Sistema de Travamento Resistente a Tentativas de Arrombamento
Isolamento Acústico e Térmico conforme Normas Européias
Proteção anti-corrosão ferGUard*
Isolamento Acústico e Térmico conforme Normas Européias
Proteção anti-corrosão ferGUard*
Portas de Correr com 2 à 6 folhas
maio/junhode
2012
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Sistema de Travamento Resistente a Tentativas
Arrombamento
DÚVIDA TÉCNICA
mais segurança
às escovas
de vedação
Esquadria Alcoa
com escova
de vedação:
durabilidade e
confiabilidade
Parte 2 da Norma Técnica de
Componentes para Esquadrias
define critérios de qualidade
A
Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT)
colocou em vigor, em janeiro
deste ano, a parte 2 da norma técnica
de Componentes para Esquadrias – NBR
15969. O documento fornece definições,
critérios de qualidade e desempenho,
nomenclaturas, métodos de ensaio
e requisitos gerais para as escovas
de vedação constituídas de materiais
plásticos, projetadas e industrializadas
para instalação em canais de encaixe de
portas e janelas.
Para Fabíola Rago, Consultora da
Associação Nacional dos Fabricantes de
Esquadria (AFEAL) – que em parceria
com o Sindicato da Indústria de Artefatos
de Metais Não Ferrosos no Estado de
São Paulo (SIAMFESP) criou a norma
no âmbito do Comitê Brasileiro de
Construção Civil (CB-02) –, o objetivo é
os fabricantes adquirirem as escovas com
a segurança de que elas terão um bom
desempenho na esquadria no momento
da produção e ao longo de sua utilização
pelo consumidor final.
Na NBR15969-2, as escovas de
vedação dotadas de barreiras plásticas
devem apresentar a mesma qualidade
que as escovas convencionais, cujo
propósito é restringir infiltrações
de água e ar e, assim, permitir que a
esquadria tenha um bom desempenho,
auxiliando inclusive no isolamento
acústico. “A chegada dessa norma
deverá alinhar, de forma equilibrada,
todos os fornecedores do nosso
mercado, sejam eles de elementos
14
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para esquadrias ou de par tes inseridas
nos componentes, como é o caso
das escovas de vedação. Além disso,
ela inibe a entrada de materiais
sem qualificação e sem garantias no
mercado”, diz André Gallina, Supervisor
de Engenharia da Udinese, fabricante
de itens para esquadrias.
“A partir do momento que os
fabricantes idôneos começarem a
ensaiar seus produtos e demonstrar os
resultados a seus clientes, ficarão mais
exigentes e solicitarão produtos com
qualidade comprovada pela norma, para
terem a certeza do desempenho final de
suas esquadrias”, finaliza Fabíola.
DEMAIS PARTES DA NORMA
Além da parte 2, desde agosto de 2011 está vigorando a parte 1 da
NBR 15969: Roldana, a qual trata sobre requisitos e métodos de ensaio,
estabelecendo condições para fabricação, dimensionamento e funcionamento
da roldana – componente utilizado em janela ou porta de correr –, com a
finalidade de proporcionar o movimento de abertura e fechamento das folhas.
As demais partes estão previstas para serem publicadas em 2013. São elas:
• Parte 4: Articulações (braços);
• Parte 5: Persiana de enrolar;
• Parte 6: Dobradiça; e
• Parte 7: Componentes em náilon.
entrevista
“Os resultados não estão
acontecendo como previsto
porque em algum momento
não foi dada a devida
importância a esse tema”
Foto: Divulgação
Sistema de transportes é uma das principais
preocupações para a Copa do Mundo de 2014
Bruno Batista
A melhoria na mobilidade urbana foi apontada como o grande legado para a população brasileira quando o País alcançou o status de anfitrião da Copa do Mundo de 2014.
A expansão da capacidade e qualidade do transporte público traria melhorias consideráveis para a caótica situação do trânsito nas cidades-sede, colocando-se como uma solução
prática e viável para os turistas já habituados aos sistemas modernos e eficientes de transporte – como é o caso da Europa e do Japão. Contudo, uma série de entraves de diferentes
naturezas podem comprometer a qualidade deste serviço.
Segundo relatório de abril da Matriz de Responsabilidades do evento emitido pela
Controladoria Geral da União (CGU), até o momento apenas cinco dos 12 bilhões de reais
contratados para o transporte foram, de fato, aplicados. Além disso, os dados fornecidos
mensalmente pelos Ministérios do Esporte e Cidades, Caixa Econômica Federal (CEF) e
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômino e Social (BNDES) ao órgão encarregado
de conferir transparência aos processos do evento apontam que 24 dos 51 projetos ainda
não saíram do papel. Com a finalidade de entender o que se desenha neste cenário e o
que podemos afirmar concretamente, conversamos com Bruno Batista, Diretor Executivo
da Confederação Nacional do Transporte (CNT) – instituição responsável por acompanhar
e defender nacionalmente o setor, nas iniciativas privada e pública.
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A mobilidade urbana é apontada
como um dos principais gargalos da
Copa. Podemos falar de forma não
especulativa em atrasos na entrega
do contratado nos projetos iniciais?
Pela Matriz de Responsabilidade
podemos ver que até agora existe um não
cumprimento do cronograma. No que se
refere à mobilidade urbana, grande parte
das obras começou com o cronograma
de execução um pouco atrasado. Ao que
parece, a maioria dos trabalhos não vai ficar
pronta, já que este tipo de ação envolve
questões complexas como um volume
considerável de investimento, mobilização
com desapropriações e o desenvolvimento
de projetos.
Quais seriam as implicações do atraso?
Existe aí uma preocupação relevante, pois a mobilidade urbana tinha sido
anunciada como o grande legado, o
maior benefício para as cidades-sede.
Seria uma importante ampliação da
oferta de sistemas de transporte público
no Brasil, tanto da parte urbana quanto
na estruturação de nossos terminais
aeroportuários, que estão com a capacidade superada há um bom tempo. Isso
uma perda se considerarmos aquilo que
foi previsto quando o País obteve status de
sede de uma Copa do Mundo.
Existem explicações para o não cumprimento do cronograma anunciado
na Matriz de Responsabilidade?
Além dos problemas de estrutura
política da organização do evento e do
direcionamento das demandas, temos uma
não priorização do sistema de transporte público como solução mais concreta
e duradoura. Os resultados não estão
acontecendo como previsto porque em
algum momento não foi dada a devida
importância a esse tema, o que é uma pena.
O que orientou a concepção dos
projetos de mobilidade urbana nas
cidades-sede?
Basicamente, duas foram as soluções
utilizadas: o BRT (Bus Rapid Transit), que
são sistemas expressos de ônibus, e o VLT
(Veículo Leve sobre trilhos). Não houve
um direcionamento específico pela opção
por um sistema, ou uma tecnologia ou
outra, mas os projetos foram apresentados
pelo poder público local e aprovados pelo
governo federal.
Você imagina que grande parte dos
turistas vai acabar optando pelo táxi”
promoveria o ganho de mobilidade
urbana, mas o problema é que talvez não
se concretize dentro do tempo previsto.
Especialmente para a Copa, os turistas
terão certo choque com a indisponibilidade
de transporte público. Afinal, este serviço
nos países desenvolvidos funciona muito
bem. Tanto é grande essa preocupação
que o governo ensaia a medida paliativa
de decretar feriado nos dias de jogos. Em
certo sentido, isto é uma indicação de que
grande parte dessas obras talvez não fique
pronta e que seja necessário abrir mão
deste dispositivo. De fato esta situação é
Teria sido interessante considerar
também o projeto metroviário?
Este critério dependeria de vários
fatores. Não necessariamente o metrô
é a melhor solução para todos os casos.
Existem cidades que já têm um bom
sistema de transporte de ônibus e de trens
implementado, então se você começa
a concepção de outro tipo de projeto
nestes locais, muito mais tempo e dinheiro
são consumidos. Os sistemas de ônibus e
de trilhos são eficientes. Eles têm grande
capacidade de movimentação e, o mais
importante, podem ser construídos mais
rapidamente em relação a, por exemplo,
uma intervenção de obra metroviária.
Deste ponto de vista, o tempo foi um fator
limitante para a concepção dos projetos.
Muito se fala nas obras, mas o
preparo das equipes dos transportes e a estrutura de comunicação
para os turistas até o momento não
foram colocados em pauta. O Brasil
está preparado para recebê-los?
Como não teremos, ao que parece,
uma grande oferta de sistema de transporte público, você imagina que grande
parte dos turistas vai acabar optando pelo
táxi. A própria CNT, o Serviço Social do
Transporte (SEST) e o Serviço Nacional
de Aprendizagem no Transporte (SENAT)
estruturaram um programa de capacitação
para taxistas, com aulas de Inglês e Espanhol
e informações turísticas de cada cidade,
o Taxista Nota 10. Essa é uma forma de
tentar oferecer um serviço adicional, mas
não podemos deixar de lado a questão da
sinalização adequada às necessidades dos
turistas nas cidades-sede, que é urgente.
Traçando um panorama do estipulado quando o Brasil foi eleito para
sediar o Mundial e aquilo que vamos
entregar, é possível que a nossa
imagem saia prejudicada?
A análise do País como anfitrião vai
passar por vários critérios e pontos de
identificação que não só a mobilidade
urbana. Teremos uma avaliação baseada
em vários fatores. Do ponto de vista dos
transportes, talvez se tenha um certo estranhamento se pensarmos que um país de
tão grande potencial e com uma economia
tão forte ainda não tem um sistema bem
equipado e equiparado aos países de
primeiro mundo.
Para acompanhar as ações desta e outras
frentes da Copa de 2014, consulte o site da
CGU, criado especialmente para o evento. O
órgão fiscaliza e atualiza mensalmente os
dados da prestação de contas:
www.portaltransparencia.gov.br/copa2014
maio/junho 2012
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A Alcoa, uma das participantes da feira, mostra
soluções desenvolvidas para várias áreas
P
Foto: Divulgação
rincipal evento do setor, a Exposição Internacional
do Alumínio (ExpoAlumínio) reuniu fabricantes do
segmento e o público profissional de 24 a 26 de abril,
no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, para
que todos pudessem trocar informações e se atualizarem
tecnologicamente acerca de produtos e processos trabalhados pelo mundo.
Organizada pela joint venture Reed Exhibitions Alcantara
Machado, a exposição ratificou a confiança dos interessados
no bom e atual desenvolvimento da cadeia do alumínio. Os
expositores destacaram, em comum, o termo opor tunidade como o mais adequado para nomear o que represen-
Evento gera oportunidades de
manter contato com clientes e
fornecedores e tratar de temas
que influenciam a indústria
Foto: Divulgação
em foco
Oportunidade é a palavrachave da ExpoAlumínio
18
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ta a ExpoAlumínio, entre eles Otávio
Carvalheira, Diretor Comercial, PD&I
e Logística do Grupo Global de
Produtos Primários para a América
Latina e Caribe. “É a chance de, a cada
dois anos, repaginarmos nosso negócio
com a atualização do que a companhia
está fazendo em produtos, processos
e em favor da sustentabilidade”, afirma.
Em sua visão, outro ganho foi a
presença de representantes do setor
acadêmico na feira, que incentiva a
inserção de estudantes na realidade da
indústria. “Além disso, o contato ajuda a
atrair o interesse de futuros profissionais para a nossa empresa, algo muito
útil ante a fuga de talentos que a atual
evolução da economia brasileira tem
gerado”, reflete Carvalheira.
Paralelamente à Exposição ocorreu
o V Congresso Internacional do
Alumínio, que contou com a presença
de profissionais da indústria, represen-
tantes acadêmicos e pesquisadores. O
intuito foi o de apresentar as aplicações do metal nos principais mercados
consumidores globais e nacionais e
também as recentes inovações tecnológicas. Celso Soares, Diretor da Divisão
de Laminados da Alcoa, ministrou a
palestra “Tecnologia do Alumínio em
Aplicações Navais”, enquanto Mario
Greco, Líder de Produtos e Tecnologia da Alcoa Technical Center (ATC),
tratou o tema “Alumínio na Indústria
Automotiva” e descreveu um panorama
sobre as soluções efetivas das estruturas de alumínio para o mercado. “A
feira funciona como uma vitrine para
nossa companhia e mostra às novas
gerações o que é a indústria no Brasil;
em especial a utilização dos produtos da
área de Laminados, que ainda tem muito
a crescer no País, tanto na substituição
de outros materiais, como na aplicação
em novos produtos”, afirma.
Durante os três dias da ExpoAlumínio foi promovido também o XI
Seminário Internacional de Reciclagem
do Alumínio, assunto de extrema importância que, em sua mais recente edição,
congregou especialistas de vários países.
A intenção: abordar temáticas que
contribuem para o constante desenvolvimento da cadeia de reciclagem do
metal, tais como a Política Nacional de
Resíduos Sólidos e a implicação para
a rede do alumínio. “O evento é uma
ótima oportunidade para mantermos
contato com clientes e fornecedores e
para tratarmos dos temas que influenciam a indústria”, diz Carvalheira.
A Alcoa aproveitou a oportunidade
para mostrar o portfólio de soluções
de suas diversas áreas. Leia, na próxima
página, informações das principais
divisões da empresa e alguns de seus
produtos desenvolvidos e levados à
ExpoAlumínio.
maio/junho 2012
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ÁREAS DE ATUAÇÃO
DA ALCOA
Extrudados
Essa divisão é responsável por fabricar perfis de alumínio para
atender mercados industriais diversos, entre eles o de transporte,
máquinas e equipamentos, construção civil e bens de consumo. Na
ExpoAlumínio, a Alcoa apresentou um para-choque desenvolvido aos modelos 308 e 408 da montadora francesa Peugeot, bem
como um perfil utilizado em fechamento de carrocerias carga-seca
e em piso de trens e caminhões frigoríficos. Uma amostra da linha
de fachada Soluta também foi exposta.
A divisão de Primários também é responsável pela fabricação de
lingotes e tarugos de alumínio com base em conceituadas tecnologias de alto padrão internacional. Posteriormente, tais materiais são
utilizados na produção de perfis extrudados de alumínio, podendo
ser encontrados em diferentes diâmetros e comprimentos. E,
especificamente no Brasil, a empresa produz alumina hidratada e
calcinada, sugerida para diversas aplicações industriais (fabricação de
desodorantes, retardantes de chama, eletrofusão etc.).
Rodas forjadas
As rodas forjadas contemplam uma das grandes frentes de
atuação da Alcoa. Por este e outros motivos é que a empresa
apresentou, durante a ExpoAlumínio, alguns dos principais modelos,
que são fabricados com base em processo que envolve prensa de
forjamento de oito mil toneladas e um tratamento térmico que
aumenta a resistência do produto.
Laminados
Este segmento concebe bobinas, chapas e folhas de alumínio
por meio da fábrica de Itapissuma (PE). Além disso, a unidade
desenvolve produtos para o mercado de embalagens (descartáveis, longa vida, farmacêuticas, entre outras), automobilístico,
construção civil, têxtil, naval e de eletrodomésticos. A fábrica
dispõe ainda um acabamento chamado coil-coating para bobinas,
chapas e telhas.
Primários
As duas unidades brasileiras produtoras de alumínio primário
e ligas especiais, situadas em Poços de Caldas (MG) e São
Luís (MA), entregam matéria-prima às indústrias de produtos
fundidos, forjados, extrudados, impactados, laminados, metalúrgicos, químicos, abrasivos etc. A Alcoa também comercializa
alumínio primário e ligas especiais feitas sob encomenda na forma
líquida, característica que proporciona vantagens aos clientes por
promover economia de energia.
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Aeroespacial
Há mais de um século no segmento, a Alcoa é tida como
uma das maiores fornecedoras de materiais, soluções e tecnologia para fabricantes de aviões. Na exposição, aproveitou para
mostrar a maquete de um avião produzido pela Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A (Embraer).
Opinião
como garantir qualidade e segurança
de chumbadores e fixadores
Paulo Gentile, coordenador do Centro Técnico Alcoa (CTA)
Q
uem vê uma esquadria prontinha e totalmente funcional às
vezes não imagina a tecnologia agregada a cada parte dela. Para que
você consiga abrir a janela de casa ou do
escritório sem ter de fazer força, apenas
com um movimento simples dos braços,
cálculos estruturais são necessários, pois
imagine que um projeto mal elaborado,
além de esteticamente imperfeito, pode
causar pequenos ou grandes problemas,
como uma rachadura na parede, por
exemplo. Desagradável, não?
Algumas das peças de maior importância em uma obra – e claro, em esquadrias
– são os chumbadores e os fixadores, itens
responsáveis por firmar o caixilho ou o
contramarco na alvenaria. Por isso, devem
receber uma atenção especial de quem
está construindo, pois precisam assegurar o
bom comportamento do engaste.
A escolha certa do chumbador e do
fixador que serão empregados requer,
inicialmente, o conhecimento do material
base e, sem dúvidas, do desempenho
destes acessórios. Eles podem ser de inox
ou alumínio, como os fabricados pela
Alcoa, que são recomendados para locais
em que é necessária uma alta resistência
a corrosão – como em cidades costeiras, onde a ação da maresia acelera o
processo. Seu desenvolvimento deve ser
realizado conforme os esforços que serão
aplicados sobre este produto.
Na Alcoa, após a definição da carga, o
departamento de engenharia desenha o
perfil e faz o cálculo de resistência que o
fixador vai suportar. Para isso, são levados
em conta diversos fatores como a geometria, o formato e a dimensão do material
base, além do posicionamento e distanciamento entre chumbadores. Caso haja a
necessidade, consideramos a possibilidade
de mudar as ligas comuns de caixilhos para
as de alumínio estruturais, uma vez que são
mais resistentes.
Desta forma, é possível entender que
quando um chumbador não é feito com
base no cálculo correto, com o dimensionamento certo e uma liga de resistência para suportar o peso e absorver o
impacto, o risco de um pequeno esforço
fazer a peça soltar, romper-se ou quebrar
é bem alto. Por isso, para evitar dores
de cabeça e sérios danos à estrutura da
esquadria, ou até mesmo a obra como
um todo, é muito importante adquirir
chumbadores e fixadores fabricados
especialmente para o caixilho, e, assim,
garantir a qualidade e a segurança do
produto para o consumidor final.
Pontaletes de
aluminio em liga
estrutural 6351-T6
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Atualidades
Duriarte Soluções em Vidro e Alumínio, a primeira credenciada no estado de Santa Catarina
Rede Esquadria & Cia.
apresenta seus
novos parceiros
Próximo passo é dar andamento no
desenvolvimento de esquadrias
J
á são sete credenciados e outros 30 em processo
de credenciamento. Com uma proposta que
abrange não apenas a cer tificação, mas também
o acompanhamento do desenvolvimento do
negócio dos fabricantes de esquadrias de alumínio,
a Rede Esquadria & Cia. acaba de agregar mais três
novos, desta vez em Santa Catarina: a Duriar te
Soluções em Vidro e Alumínio, de Indaial, a Agimax
Esquadrias Metálicas, da cidade de Concórdia, e a
Durante Esquadrias de Alumínio, de Tubarão.
As projeções são otimistas. “Acompanho o
processo de credenciamento em esfera nacional, mas
temos, ainda, um profissional técnico realizando o
acompanhamento em cada região”, diz Carlos Godoi,
Coordenador da Rede Esquadria & Cia.
Para que parcerias sejam, de fato, concluídas, todo
um procedimento deve ser seguido à risca pelas partes
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envolvidas, da assinatura do contrato
com a Alcoa, passando por reuniões
para o entendimento do negócio
e terminando, por fim, no próprio
credenciamento. “Depois, inicia-se um
monitoramento bastante detalhado, cujo
objetivo é avaliar a evolução da iniciativa.
Portanto, para dar certo, a sinergia entre
a Alcoa, a Alumínio & Cia. e o fabricante
é essencial”, ressalta Godoi.
Os benefícios de ter a Rede como
aliada são claros para os fabricantes,
principalmente porque, além de todo
o portfólio de produtos à disposição, a
linha de produção passa por melhorias, o
que aumenta produtividade e qualidade.
“A movimentação na fábrica era muito
grande e um bom tempo se perdia. Hoje,
temos um fluxo contínuo e inteligente e
aprendemos, de alguma maneira, que um
processo nunca está 100% e que sempre
há como melhorar. Esta política é algo
que deve estar sempre em mente”,
ressalta Pablo Carlos Menosso, Gerente
Comercial da Agimax.
Conceito de Manufatura Enxuta é empregado pelos funcionários da Agimax Esquadrias Metálicas
Durante Esquadrias de Alumínio comemora os benefícios de um fluxo contínuo e inteligente de trabalho
maio/junho 2012
23
O fabricante, que levou cerca de cinco meses para ser
credenciado, precisou ajustar parte dos seus processos
para se adequar à metodologia Alcoa. “Tivemos de fazer
alguns pequenos ajustes, pois já tínhamos uma média de
95% de conformidade. Toda vez que um técnico visitava
nossas instalações dava sugestões, algo que foi muito bem
interessante para nós”, avalia Pablo Menosso.
Ao contar com o suporte da Rede Esquadria & Cia., os
novos parceiros ficam mais seguros, sentindo ainda mais
conforto para ampliar as vendas e, consequentemente, a
capacidade de produção. Além disso, a parceria possibilita
que esses mesmos fabricantes troquem experiências
entre si. “Visitamos a Duriarte para ver como era o
processo e como ficou. E eles, em contrapartida, também
vêm aqui”, destaca Giovani Durante, Diretor Industrial
da credenciada de Tubarão. “Sempre trabalhamos com
a Alcoa nesses 20 anos que temos de mercado, mas
queríamos uma evolução do nosso negócio. Ainda
estamos ajustando este ritmo porque é uma mudança de
cultura da empresa. É claro que esta transformação não
acontece de um dia para outro, mas já estamos colhendo
resultados positivos”, completa.
Hoje, a Rede conta com unidades no Paraná e em
Santa Catarina, com processos em andamento na Bahia,
em Brasília, no Ceará, no Maranhão, no Pará, no Piauí e
em São Paulo. “O nosso objetivo é ampliar a capacidade
tanto do nosso negócio, como a do distribuidor e do
fabricante”, finaliza Godoi.
Equipe da Duriarte está preparada para oferecer soluções diferenciadas aos clientes
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maio/junho 2012
25
capa
País está preparado
para o apito inicial?
Especialistas indicam que o Mundial de futebol vai trazer
muitos benefícios aos brasileiros
C
opa do Mundo no Brasil. Delegações e comissão
técnica dos selecionados de vários países
desembarcaram por aqui e, diferente do que
poderiam imaginar, depararam-se com grandes construções, quase nenhuma delas pensada apenas para suprir
as necessidades do grande evento. Isso porque, em
1950, as obras acompanhavam o progresso constante
das capitais e nada deixavam a desejar em relação às
executadas no exterior.
Mais de 60 anos depois, a Copa volta aos gramados
brasileiros em meio a um horizonte completamente
distinto, a começar pelo atual momento econômico
do País, que no último biênio tem se apresentado mais
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sólido e embalado pelo otimismo de líderes do governo
e da própria população. Não bastassem esses fatos há,
ainda, outro e relevante diferencial: a expansão imobiliária. Neste sentido, os habitantes procuram se valer
do momento de crédito menos restrito e renda mais
elevada para realizar o – às vezes distante – sonho da
casa própria. Mas é a Copa do Mundo que tem aguçado
grandes investimentos, suscitando, simultaneamente,
infindáveis dúvidas. Estaria o Brasil aparelhado para
sediar uma competição de grandes dimensões?
Parte da população se posiciona descrente quando
interrogada, inclusive especialistas de áreas da construção civil. Na seção “Entrevista” desta edição (pág. 14)
há uma série de apreciações acerca do
setor de transportes públicos, as quais
tecem um elo para outros temas, como
estádios, obras de infraestrutura e
capacidade da rede hoteleira. As críticas,
por vezes prolixas, são fundamentadas?
Ao todo, 12 arenas de diferentes locais receberão os 64 jogos do
Mundial. O Portal da Copa 2014,
disponível para visualização na internet
(www.portal2014.org.br), assinala que
até o final de maio deste ano nove
desses estádios estavam com o cronograma em dia, causando efeito tranquilizante em Jérôme Valcke, Secretário-geral da Federação Internacional do
Futebol (FIFA), que há algumas semanas
criticou a morosidade na organização do
torneio. Mesmo assim, os campos com
algum tipo de atraso ainda podem ter as
obras concluídas até antes do início da
competição. “Há pontos negativos nesta
história, como, por exemplo, o desperdício do dinheiro público, principalmente
quando aludidos projetos incompletos
em época de licitação, vide o Maracanã,
reformado em 2007 para os Jogos
Pan-Americanos e que, novamente,
vivencia um período de obras”, discorre
Luiz Antonio Messias, Vice-presidente de
Obras Públicas do Sindicato da Indústria
da Construção Civil do Estado de São
Paulo (SindusCon-SP).
Um mote relacionado à Copa do
Mundo de 2014, em especial, é a sustentabilidade. Tal quesito é guiado com
seriedade pelo Brasil há meses, tanto
que conta, atualmente, com dois tipos
da também denominada certificação
verde: Leadership in Energy and Environ-
mental Design (LEED) – concedida
pela entidade Green Building Council
(GBC) – e Processo de Alta Qualidade Ambiental (AQUA) – desenvolvida
pela Fundação Vanzolini. Segundo Miguel
Capobiango Neto, Coordenador da
Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP
Copa) do Governo do Amazonas, todos
os Estados onde haverá partidas irão
dispor modernos campos, dentro dos
melhores padrões internacionais. “Isso é
um fator que desenvolverá e impulsionará o futebol local. Sem dúvidas, um dos
legados do Mundial”, opina.
Embora não esteja concluída, a certificação verde para a Arena da Amazônia,
um dos complexos a receber os
certames, confirma o posicionamento do
Estado com suas responsabilidades socioambientais e fortalece um novo marco
das grandes obras na região, situação
também estendida às demais cidades-sede. “A obtenção do certificado não é
uma exigência. O que realmente existem
são recomendações da entidade máxima
do esporte”, exprime Neto.
Outro legado da Copa é a mão de
obra, principalmente porque o crescimento da construção civil se porta, há algum
tempo, acima do Produto Interno Bruno
(PIB). Exemplo é o célebre período de
2010, quando o percentual beirou 11,6%,
contra 7,5% da soma de todos os bens e
riquezas produzidos pelo País no mesmo
período. “O avanço do setor tem provocado escassez da mão de obra. Existem
treinamentos em curso, mas como estamos
praticamente em pleno emprego fica difícil
atrair essa força de trabalho. Uma solução
para suprir este panorama é investir em
maio/junho 2012
27
depois de concedidos são indefinidamente questionados pelo Ministério Público”,
justifica. “Acho que podemos sonhar que
esses problemas serão superados em
médio prazo, uma vez que a sociedade
civil, incluindo o sindicato, tem lutado para
remover tais entraves”, lembra Neto.
Os investimentos para equacionar as
principais defasagens estruturais, como
limitação dos aeroportos, devem favorecer também o turismo. A expectativa é de
que a quantidade de visitantes estrangeiros
em direção ao País suba 79% até a Copa,
podendo, consequentemente, repercutir nos anos seguintes. De acordo com
o estudo “Brasil Sustentável – Impactos
Socioeconômicos da Copa do Mundo de
2014” desenvolvido pela Ernst & Young,
em parceria com a Fundação Getúlio
Vargas (FGV), no período 2010-2014
é possível que o número de turistas
aumente em 2,98 milhões de pessoas.
inovações tecnológicas”, pondera Luiz.
Apesar desse entendimento, é grande
o número de trabalhadores em atuação
pelos Estados brasileiros. E depois da Copa
do Mundo, para onde esse contingente
será endereçado? Na visão do especialista, não haverá problemas de desemprego,
uma vez que existem múltiplas construções infraestruturais a serem executadas.
“É importante incluir o mercado imobiliário e a habitação de interesse social a
este ponto”, manifesta. “Em minha visão,
o legado envolverá apenas as obras de
infraestrutura e mobilidade, visto que a
maioria dos estádios públicos, graças ao
número exagerado de sedes, se tornará
espaços sem viabilidade econômica, tal
como ocorreu na África do Sul”, delibera.
“
E por falar em infraestrutura...
Recentemente, o Brasil subiu para o
6º lugar no ranking das maiores economias
do planeta. A partir de uma visão baseada
em números a constatação é importante;
de uma óptica qualitativa nem tanto, pois
o País tem defasagens categóricas acumuladas e decorrentes de décadas sem os
devidos investimentos. Em contrapartida,
o governo tem empreendido, por meio do
Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC), disposição e iniciativa para atenuar,
28
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paulatinamente, os principais entraves nos
segmentos de energia, habitação e saneamento básico, estendendo-se também às
áreas de fornecimento de água, transportes
e serviços sociais diversos.
Para o Vice-presidente de Obras
Públicas do SindusCon-SP, existe um
número interessante de edificações que
podem tornar o País mais competitivo,
porém superar esses obstáculos denota
esforço. “Temos problemas de preços e
projetos mal executados que emperram
licitações e, posteriormente, execuções de
obras, além de delongas injustificáveis nos
licenciamentos ambientais, que mesmo
Um rasante sobre os aeroportos
Obras de infraestrutura não abrangem
apenas grandes prédios e construções
para melhorar as condições individuais
das famílias. O tema envolve mobilidade
urbana, e no caso da Copa do Mundo os
aeroportos são o destaque do momento.
Estimativas da Agência Nacional de
Aviação Civil (ANAC) delimitam que
os locais para pousos e decolagens da
Empresa Brasileira de Infraestrutura
Aeroportuária (Infraero) podem receber
aproximadamente 8,5 milhões de passageiros em voos internacionais regulares
É decisivo que as cidades pensem com
cuidado na qualidade dos serviços de
hospedagem, nos preços e em uma
estratégia de dar continuidade à movimentação do turismo após a Copa
Jeanine Pires
”
em 2014. De acordo com a assessoria
de imprensa do órgão, não existem, ainda,
projeções oficiais, mas estimativas preliminares indicam 700 mil passageiros estrangeiros transportados.
Com o propósito de acomodar
as expectativas, a instituição norteou
seu planejamento com base em uma
demanda anteriormente projetada –
tanto de passageiros como de cargas e
aeronaves. A Infraero aponta que todos
os investimentos serão direcionados para
ampliação e modernização de terminais
de passageiros e expansão de pátios
de aviões e pistas, bem como terminais
de logística. Tudo sob a fiscalização do
Tribunal de Contas da União (TCU) e da
Controladoria Geral da União (CGU).
Ademais, outras instalações aeroportuárias podem ser utilizadas para desafogar o tráfego durante o Mundial, entre elas
algumas bases militares. A Secretaria de
Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR) e a Infraero, juntamente ao
Comando da Aeronáutica e o Ministério
da Defesa, estudam propostas para transformar esses espaços em estacionamentos
de pequenos e médios aeroplanos, uma vez
que não há a necessidade de edificar mais
pátios. Soma-se a essa perspectiva a probabilidade de servirem também como apoio
aos aeroportos em situações desfavoráveis
(suspensão de pousos e decolagens por
mau tempo, por exemplo).
Jeanine Pires, Presidente do Conselho de
Turismo e Negócios da entidade.
Apesar de otimista, a Federação
menciona haver realidades distintas entre
as 12 cidades anfitriãs, cada qual com uma
matriz de responsabilidades e compromissos assumidos em conformidade ao seu
tamanho, sua estrutura e o número de
jogos. “Independentemente da situação,
a demanda deve ser acatada, até porque
existem contratos tecidos com a FIFA”,
acentua Jeanine.
Assim como nos demais segmentos que se preparam continuamente para receber bem os turistas e que
deixarão alguma herança, a Fecomercio-SP também enuncia sua percepção
sobre outras áreas. “O legado estará nas
melhorias executadas nos vários setores
envolvidos. Vale destacar as construções
de infraestrutura, a mobilidade urbana, a
qualificação da mão de obra, a experiência em realizar um acontecimento de
grande porte e, em especial, a imagem do
próprio Brasil para o mundo”, analisa.
Cadeira cativa à sustentabilidade
Valorizar a cultura brasileira é uma das
variantes passíveis de análise durante a
Copa do Mundo. A Arena da Amazônia é
um exemplo admirável, que já se destaca
por seu design exterior, desenhado para
remeter a um cesto de palha indígena, cuja
autoria ficou sob a responsabilidade do
escritório alemão Gerkan Marg und Partner,
responsável pelos principais estádios da
África do Sul, Alemanha e China.
Com o objetivo de promover a Arena
da Amazônia como a primeira edificação de
seu Estado a obter o selo LEED, o projeto
teve de atender a várias exigências ambientais antes do primeiro tijolo cimentado, ainda
Rede hoteleira: preparada para
oferecer conforto
A Federação do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo do Estado de São
Paulo (Fecomercio-SP) sinaliza que um
estudo da Federação das Operadoras Hoteleiras do Brasil (FOHB) tem
acompanhado o aumento e as melhorias
empreendidos pelo setor, cuja intenção é
corresponder aos requisitos do Mundial.
“As cidades já possuem oferta definida,
tanto no que se refere a hotéis existentes como aqueles em períodos de obras.
É decisivo que as cidades pensem com
cuidado na qualidade dos serviços de
hospedagem, nos preços e em uma estratégia de dar continuidade à movimentação do turismo após a Copa”, articula
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na etapa de demolição do Estádio Vivaldo
Lima (seu antecessor); o processo reaproveitou 95% dos materiais removidos. “Todo
esse material, incluindo gramado, assentos,
esquadrias, louças e estrutura metálica da
cobertura, foi entregue ao Governo do
Estado, que o reaproveitou em mais de 20
municípios do interior”, descreve Gláucia
Alves, Engenheira responsável pelo setor de
Excelência Operacional Enxuta (EOE) da
construtora Andrade Gutierrez.
Essa filosofia está sendo empregada
diariamente na arena, com metodologias
de trabalho baseadas em frentes sustentáveis como a Lean Construction (Construção Enxuta), que tem em um de seus
escopos a economia de materiais. Além
dessa prerrogativa, os projetos de tecnologia e engenharia foram arquitetados
para assegurar alta eficiência energética
e hidráulica. Completa a série de benefícios a utilização de materiais sustentáveis,
entre eles porcelanato ecológico e piso
de borracha natural.
Assim como as demais arenas, a da
Amazônia ainda não foi certificada pelo
LEED. Está em busca do selo, que será
concedido após a conclusão das obras e
o início de suas operações. “O compromisso assumido pelos líderes de projetos
dos estádios, suportado pelas autoridades
e organizações relacionadas à Copa do
Mundo, é fundamental para o avanço da
construção civil do País”, diz Felipe Faria,
Gerente de Relações Governamentais e
Institucionais do GBC Brasil.
Além de campos de futebol, o GBC é
o órgão responsável por apreciar outras
modalidades de construções. E, curiosamente, o número de empreendimentos em busca do selo avança de forma
exponencial. “Destacamos o financiamento ProCopa Turismo no contexto atual,
um programa criado pelo Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) que, a exemplo da linha focada
a estádios, condiciona a certificação de
hotéis”, narra Felipe. “Temos o potencial
de realizar a primeira Copa com todas
as arenas certificadas. Será uma lição do
Brasil para o planeta”, decreta.
O alumínio na Copa
Material sustentável, de acabamento impecável e
cada vez mais aceito pelo mundo, o alumínio marca
presença no Mundial de várias maneiras, tanto nos
edifícios comerciais que, direta e indiretamente, vão
participar do evento, como nos próprios campos de
futebol. A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL)
afirma que poucas arenas estão com contratos
firmados para o uso do metal. Mesmo assim, uma
obra dessas consome um volume de 1% a 1,5%
do valor total gasto em materiais com o alumínio,
enquanto que em residências, comércios, instituições
e indústria a participação sobe para 5%. Isto porque
os principais insumos utilizados nos estádios são
concreto, aço e cimento.
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Apesar disso, o consumo do alumínio deve ser
mais evidente entre o 4º trimestre de 2012 e o final
de 2013. As constatações são animadoras, visto que,
ao longo dos anos, as arenas poliesportivas sofreram
processos de revitalização em seus projetos arquitetônicos e passaram a agregar detalhes e formas mais
modernas – justamente onde o alumínio participa –,
de fácil manuseio e extrudabilidade.
Os debates sobre práticas sustentáveis, seja na
Copa ou não, fomentam o uso do alumínio, especialmente por este ser uma fonte inesgotável no planeta.
A grande vantagem do alumínio é ser reciclável, e essa
reciclagem é infinita. É um produto três vezes mais leve
se comparado, por exemplo, ao inox e ao aço.
trabalho na Fonte Nova
A Rede Alumínio & Cia. anotou seu “gol de ouro” antes mesmo da Copa do
Mundo de 2014 começar. Isto porque, por meio da Bahia Alumínio, Loja localizada
em Salvador, realizou o projeto de fachada da Fonte Nova, uma das arenas que vão
receber algumas partidas do Mundial.
Como as exigências para a participação no evento são grandes, o projeto foi
minuciosamente elaborado por Rogério Sousa, Gerente da Loja, que assegurou ser
este o empreendimento mais relevante em termos de volume e expressividade em
comparação a outros trabalhos realizados até o momento. “Temos todo o planejamento de entrega baseado na necessidade da obra, tendo em vista que serão mais
de duzentas toneladas fornecidas do material”, ressalta.
Assim como a Arena da Amazônia, o reaproveitamento de materiais figurou
como um dos destaques na reforma do complexo esportivo de Salvador. Porém, ao
invés de os resíduos serem destinados a outras obras, 92% deles estão sendo reaproveitados à própria Fonte Nova. E essa característica, somada à estrutura em alumínio,
tende a transformá-la em um dos estádios certificados pelo Green Building Council.
As jogadas da Bahia Alumínio não cessam e o seu esquema tático é sempre
partir para o ataque. “Embora citemos a arena, nossa expectativa também está
centrada no mercado hoteleiro, visto que existem 16 projetos já aprovados e que
serão construídos na Bahia até a Copa”, revela Sousa.
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Fotos: Hilmar Carrer
Fique por dentro
Alumínio ganha cada
vez mais espaço na
construção civil
Benefícios do metal estão conquistando
arquitetos e designers em todo o Brasil
N
ão é a toa que o alumínio é um dos metais não
ferrosos mais impor tantes e mais consumidos
por ano. Para se ter ideia, em abril a produção
brasileira chegou a 122 mil toneladas, volume 3% superior
ao registrado no mesmo mês de 2011. A maior par te
desta matéria-prima e seus produtos são aplicados em
diversos segmentos, entre eles o de embalagens, transpor tes, máquinas e equipamentos, eletricidade, bens de
consumo e construção civil.
Descober to por Sir Humphrey Davy em 1809, o
alumínio possui alta durabilidade e é bastante resistente a
agentes externos, raios ultravioleta e, inclusive, à maresia
de cidades litorâneas. Acabamentos de superfície, como a
anodização e a pintura eletrostática a pó, melhoram ainda
mais a sua resistência. Além disso, por ser 100% reciclável, contribui para a preservação da natureza e para a
geração de empregos – segundo dados da Associação
Brasileira de Alumínio (ABAL), cerca de três mil pessoas
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Projeto: Arquiteta Renata T. A. Rodrigues
Execução: Cerri Serralheria
no País trabalham diretamente com a
sua reciclagem.
Todos esses benefícios unidos à
beleza, à baixa densidade e à facilidade
de projeção e execução do alumínio
acabaram
conquistando
inúmeros
arquitetos e designers pelo Brasil. É
comum encontrar em grandes metrópoles diversos edifícios revestidos com o
metal, que também filtra o excesso de
luminosidade e dá à fachada um aspecto
de movimento e modernidade. Ele é
bastante aplicado em portas, portões,
janelas e até boxes e sistemas de iluminação, pois oferece um bom ambiente de
aquecimento e resfriamento.
Ruy Ohtake, considerado por
Oscar Niemeyer um dos mais legítimos
representantes da arquitetura brasileira, é um de seus adeptos. “Tenho
desenhado várias peças que utilizam
esta matéria-prima, entre elas mesa
de centro, namoradeira, banqueta,
estantes e puxadores de desenhos
diferenciados de por ta. A leveza e a
durabilidade são fatores favoráveis
deste material”, conta Ruy.
O arquiteto é responsável por
grandes obras no Brasil e no mundo,
como o Parque Ecológico do Tietê;
a sede social e cultural do São Paulo
Futebol Clube, na capital paulista; a
Embaixada Brasileira em Tóquio (Japão);
os jardins e o museu aberto da Organização dos Estados Americanos (EUA); e
o hotel Blue Tree, em Brasília. Quanto
ao custo do alumínio, Ruy Ohtake
conta que depende do detalhamento
da obra. “Já utilizei o metal em janelas
de edifícios com custos mais reduzidos,
como o construído em Heliópolis para
famílias com até três salários mínimos, e
em grandes complexos, como o Hotel
Unique, em São Paulo”, conclui.
Ruy Othake é, juntamente à
Alcoa, o idealizador da linha Única,
série residencial de altíssimo padrão,
sucesso entre os profissionais da
construção civil. As esquadrias de
linhas curvas, característica marcante
do artista, foram planejadas para dar
mais liberdade de criação e estão
disponíveis em várias opções de
montagem e dimensões diversas
para portas e janelas.
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Projetos
A modernidade do alumínio
em aeroporto argentino
Unit molda nova obra de fachada do Aeroparque Jorge Newbery
T
alvez, nem Alberto Santos-Dumont, com a sua
destreza e otimismo para fazer o homem voar,
imaginou que, um dia, suas máquinas voadoras
pudessem estar absolutamente em todos os lugares. A
viagem de avião tornou-se o meio mais fácil para ir de um
ponto ao outro do globo, e para se ter noção do volume, no
ano passado o Ministério do Turismo publicou números que
mostravam a atividade aérea só no território nacional: de
dezembro a janeiro foram mais de 79 milhões de desembarques domésticos e nove milhões estrangeiros.
E com tantas e tantas viagens diárias não há outra saída
a não ser modernizar e criar espaços para pousos e decolagens que possam comportar o volume de passageiros, além
de construir novos. Na América do Sul, o Brasil é o País com o
maior número de aeroportos: 17 ao todo. Em segundo lugar
fica a Colômbia, com cinco, e em terceiro a Argentina, com
três. Um deles, o Aeroparque Jorge Newbery, localizado em
Buenos Aires, passou a contar recentemente com a linha Unit
em sua fachada.
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Inaugurado em 1947, situado a cerca de três quilômetros do centro da cidade e instalado juntamente ao Rio da
Prata, é o maior da nação para voos domésticos , recebeno
também voos internacionais. No final de 2010, passou por
reformas que compreenderam reconstrução de sua pista e
novos sistemas de sinalização, entre outras mudanças. Atualmente, enfrenta outro período de obras, desta vez de ampliação, com participação efetiva da Alcoa. “Somos os responsáveis pela especificação das novas fachadas, com base em um
processo que envolveu o detalhamento do projeto técnico
e o levantamento dos materiais necessários”, explica Marco
Nicola, Técnico de Exportação da empresa.
Inicialmente, detectaram-se duas condições distintas para a edificação,
porque de um lado do
Aeroparque existe uma área ampla, com alta incidência
de ventos, enquanto do outro lado a recorrência é bem
mais amena. “Para o primeiro caso, que exige uma linha
mais reforçada, designamos a Unit 127, acompanhada de
vidros laminados de 8 mm colados com silicone estrutural. Para a segunda situação foi designada a Unit 100, com
vidros duplos de 40 mm”, diz Marco. “Embora tenham
especificações diferentes, ambas mantiveram as mesmas
características da fachada”, complementa.
Para que o trabalho seja executado corretamente, é
mais que necessário ter o apoio de empresas parceiras, que
procuram atuar em favor de resultados. A Moras Aberturas foi uma das escolhidas, a qual apostou nas linhas
Alcoa. “Esse fabricante nos procurou
porque temos ótimas soluções
em fachadas, e a Unit,
após muitos estudos, provou ser a melhor opção para a obra”,
realça Marco Nicola.
De grande importância para a Argentina do ponto de vista
econômico e turístico, o Aeroparque Jorge Newbery traz um
peso enorme para a Alcoa.“Emplacar uma linha em um aeroporto de tanta importância, concorrendo com soluções
propostas e desenvolvidas por empresas
argentinas e europeias, é motivo de
orgulho para todos nós”,
finaliza Nicola.
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Linhas Alcoa
em obra de
alto padrão
As melhores soluções
em esquadrias no Reserva
Casa Rosa e WTower
A
região Sul brasileira é bastante
conhecida por seu clima frio,
ideal aos amantes de um bom
chocolate quente, chimarrão, vinho e
queijo. Quem tem a oportunidade de
excursionar por cidades como Bento
Gonçalves, Canela, Garibaldi e Gramado
geralmente fica com a vontade de voltar
ao menos uma vez por ano a essas
localidades. Todavia, não são apenas
esses os atrativos.
No bairro Exposição, em Caxias do
Sul, está situado um dos empreendimentos desenvolvidos pela construtora CFL,
que se não tem o exato objetivo receber
a visita de turistas quando estiver pronto,
pode incitá-los a mudar de cidade. Com
proposta de abrigar o público sedento
por imóveis de alto padrão, desenvolveu
o Reserva Casa Rosa, o qual promete
entregar uma experiência única em
apartamentos com quatro suítes distribuídas em 333 m² ou outro com cinco
suítes e amplos 666 m².
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Ao todo, são 19 pavimentos com
acesso social privativo, estacionamento de visitantes, elevadores codificados, alameda interna de acesso e porte
cochère (estrutura posicionada na
entrada principal ou secundária de um
edifício para facilitar o embarque e o
desembarque de passageiros).
Uma habitação com estas especificações só poderia mesmo contar com
produtos de qualidade. Por isso, a CFL
exigiu, durante a fase de projeto, uma
linha de esquadrias residenciais que
atendesse diversos pré-requisitos indispensáveis para a perpetuação de sonhos,
dentre eles conforto térmico e acústico,
design, robustez, praticidade e segurança.
“Para este caso, a Alcoa dispõe a linha
Única em seu portfólio, que atende a
todas as condições pensadas ainda na
etapa de concepção do edifício”, prescreve André Marcos Mazzochi, Gerente de
Vendas da Alcont.
Assim como para o Reserva Casa
Rosa, a Loja conseguiu desempenhar o
melhor de seu trabalho no empreendimento comercial erguido ao lado, no
mesmo terreno: o charmoso WTower,
projeto ousado que precisou de chapas de
ACM Reynobond® (alumínio composto)
em seu exterior – a exemplo do edifício
residencial, que também recebeu a
solução. “Foi especificada também a
linha Soluta, pois oferece recursos para
utilização de vidro câmara e também
por contar com design arredondado
nos perfis, assemelhando-se aos da linha
Única”, destaca André.
Produtos de qualidade são indispensáveis
para atender às expectativas dos
moradores do Reserva Casa Rosa
Assinados pelo Escritório de Arquitetura Heloísa Bocorny – participante de
outros empreendimentos da CFL –, os
projetos consumiram 70 toneladas de
alumínio anodizado da Alcoa entre as
linhas Única e Soluta e de ACM Reynobond®. “Desde o início, a CFL pedia um
fabricante local. Baseada nisso, a Alcont
iniciou um trabalho de avaliação técnica
e definiu que o fabricante para execução
de esquadrias seria a Esquadrias Runtzel”,
descreve o Gerente de Vendas. “Para o
beneficiamento dos perfis foi indicada
a Oxicolor Comércio e Beneficiamento
de Metais Ltda., uma vez que apresenta capacidade produtiva que merece
destaque, além de uma qualidade indiscutível e logística eficiente”, adiciona.
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consultoria
Planejar é essencial
para a fabricação
de esquadrias
Planejamento de Esquadrias Alcoa (PEA) oferece todo o
suporte necessário para a elaboração de projetos
A
ssim como acontece em todas as
esferas de nossa vida, profissional
e social, o planejamento é algo que
deve nortear qualquer construção, seja ela
grande ou pequena, de origem residencial,
comercial ou industrial. E para que o resultado final da obra seja um sucesso é preciso
calcular, detalhar, estruturar, analisar e considerar diversos fatores que ajudarão a antecipar soluções e aproveitar melhor os recursos
e investimentos.
No momento de fabricar as esquadrias
de alumínio esse cenário não é diferente, e,
pensando nisso, a Alcoa buscou uma solução
que fornecesse aos técnicos, consultores e
fabricantes informações específicas e atualizadas de seus produtos, de forma rápida
e segura, a fim de ajudar no levantamento
do conjunto de modelos de esquadrias que
as obras demandam. Assim, após um longo
estudo, surgiu a parceria com a Alumisoft
para o desenvolvimento do software de
Planejamento de Esquadrias Alcoa (PEA).
Por meio do PEA o fabricante tem
acesso aos dados e definições técnicas de
que precisa e conta com todos os recursos
matemáticos necessários para modelar
um esquema de uma esquadria, manter a
exatidão do projeto e aproveitar o material,
evitando perdas. Além disso, ele pode gerar
uma gama de relatórios técnicos e gerenciais para auxiliar nas cotações, montagem de
esquadrias, pedidos de material, apresentação
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de orçamentos e em toda a documentação
pertinente. “Vale lembrar que este sistema
opera exclusivamente com produtos Alcoa
e está em constante atualização, tanto para
novas tipologias e linhas de produtos, quanto
para o aperfeiçoamento de suas funcionalidades”, explica Wagner Vilmar da Silva, da área
de Desenvolvimento de Produtos Extrudados da Alcoa.
Ao adquirir o Planejamento de Esquadrias Alcoa, os usuários da rede Alumínio &
Cia. contam, ainda, com o suporte técnico
do software, que fica por conta da Alumisoft.
Já a Alcoa presta a assistência ao conteúdo
das montagens pré-definidas que compõe o
sistema e é responsável pelos treinamentos
que são realizados para os técnicos das lojas,
dentro do Programa de Educação Continuada (PEC). “Se o fabricante não quiser ter
problemas com as informações sobre as
esquadrias e com os cálculos realizados, ele
precisa consultar uma fonte
segura e, no que
diz respeito a
software, o PEA
é o único que
fornece informações oficiais
da Alcoa, dando
agilidade
ao
seu trabalho”,
finaliza Wagner.
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Rede ALumínio & Cia.
CONTATOS
Saiba onde estão localizadas as principais lojas Alumínio & Cia. instaladas no País. Quem estiver
fora do Brasil deve acrescentar 55 antes dos números dos telefones indicados abaixo.
Região Norte
Região Nordeste
Amazonas
Alagoas
CAA - Comércio Amazonenese
de Alumínio
Tel. (92) 2123-0123
Aluma - Arapiraca
Tel. (82) 3530-9237
Centro do Alumínio
Tel. (92) 3643-9000
Aluma (Matriz) - Maceió
Tel. (82) 3324-1186
Fort Alumínio
Tel. (92) 3656-6111
Aluma - Maceió
Tel. (82) 3311-5757
Metal Alumínio
Tel. (92) 4009-2253
Bahia
Amapá
Bahia Alumínio
Tel. (71) 3616-0711 / 3616-0702
A. D. Junior
Tel. (96) 3225-0500
Ceará
Pará
Alconort - Cariri
Tel. (85) 3571-6464
Alupará - Belém
Tel. (91) 3276-8899
Alconort - Fortaleza
Tel. (85) 3464-2255
Alupará - Marabá
Tel. (94) 3321-4519
Meganordeste - Garanhuns
Tel. (87) 3762-3002
Meganordeste - Recife
Tel. (81) 3878-4522
Piauí
Alumapi - Teresina
Tel. (86) 3233-3363
Rio Grande do Norte
Alunor
Tel. (84) 3213-2001
Região Sudeste
São Paulo
Aluquality
Tel. (17) 3216-3020
Comaço Alumínio
Tel. (16) 3615-8551
Raw Alumínio - Matriz
Tel. (11) 4513-1222
Raw Alumínio - Filial/Loja SP
Tel. (11) 2341-0546
Minas Gerais
Metalnor
Tel. (84) 3312-3700
Aludir - Belo Horizonte
Tel. (31) 3383-6622
Sergipe
Aludir - Divinópolis
Tel.(37) 3691-7002
AlumiBox
Tel. (79) 3211-9270
Espírito Santo
Estrela Vidros
Tel. (27) 2124-7500
Maranhão
Região Centro-Oeste
Alumapi - São Luís
Tel. (98) 3269-1010
Mato Grosso
Paraíba
Alumínio Pantanal - Cuiabá
Tel. (65) 3627-1500
Meganordeste - Campina Grande
Tel. (83) 3341-5500
Mato Grosso do Sul
Alumínio Boa Vista
Tel. (95) 3627-4666
Meganordeste - João Pessoa
Tel. (83) 3236-6868
Alumínio Pantanal - Campo Grande
Tel. (67) 3351-1500
Tocantins
Pernambuco
Distrito Federal
Santa Catarina
Equador Alumínio
Tel. (63) 3224-4246
Meganordeste - Carpina
Tel. (81) 3621-0135
Albra Alumínio
Tel. (61) 3233-3355
Alumínio São José
Tel. (48) 2106-6600
Santarém Alumínio
Tel. (93) 3523-1272
Rondônia
Aluacro
Tel. (69) 3222-6000
Roraima
Região Sul
Paraná
Alcotyba
Tel. (41) 3344-1100
Rio Grande do Sul
Alcont
Tel. (54) 3218-7777
Rede Esquadria & Cia.
Saiba onde estão localizadas as principais fabricantes da rede Esquadria & Cia. instaladas no País. Quem
estiver fora do Brasil deve acrescentar 55 antes dos números dos telefones indicados abaixo.
Paraná
Santa Catarina
Abra Alumínios
Tel. (46) 3224-2279
Agimax Esquadrias Metálicas
Tel. (49) 3442-2257
Domínio Esquadrias de Alumínio
Tel. (41) 3095-2858
Durante Esquadrias de Alumínio
Tel. (48) 3621-7500
Esquadrilon Comércio de Esquadrias
Tel. (43) 3321-1117
Duriarte Soluções em Vidro e Alumínio
Tel. (47) 3333-1151
OK Alumínio
Tel. (44) 3622-1571
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