Schumpeter O capitalismo como sistema de inovação permanente
Transcription
Schumpeter O capitalismo como sistema de inovação permanente
Economia e sociologia da Inovação Antony P. Mueller UFS Agosto 2014 Introdução Inovação representa a base do progresso econômico Inovação é sinônimo de destruição criativa (Schumpeter) Existe um “trade-off” entre os benefícios do progresso econômico e os custos da destruição Levantam-se grandes resistências sociais, culturais, políticas, tradicionais, econômicas, psicológicas, etc., contra mudanças O papel do empreendedor consiste em romper com as citadas resistências (o inovador) Inovação significa não apenas invenção, mas sua realização Crescimento econômico A acumulação de capital confronta-se com os rendimentos decrescentes. Apenas com progresso tecnológico o crescimento econômico pode continuar. Parte I - Schumpeter Schumpeter – O profeta da inovação Joseph Alois Schumpeter foi o primeiro economista a identificar o capitalismo moderno como um sistema de inovação permanente * 1883 (Império Austro-Húngaro) + 1950 (Estados Unidos) Schumpeter was the most romantic of economists, and capitalism to his eyes had all the glamor and excitement of a knightly jousting tourney. Robert Heilbroner, The Worldly Philosophers, Chapter XI, p. 303 Os três fundamentos da(s) ciência(s) econômica(s) segundo Schumpeter: Teoria pura teoria neoclássica walrasiana – modelagem analítico-dedutiva História Escola histórica alemã de economia (observação empírica) Estatística, econometria e cliometria Sociologia econômica Abordagem marxiana, weberiana e schumpeteriana Institucionalismo e neo-institucionalismo 1883: ano da morte de um dos maiores teóricos do século XIX e do nascimento de dois dos maiores teóricos do século XX *Joseph Alois Schumpeter (1883-1950) *John Maynard Keynes (1883-1946) +Karl Marx (1818-1883) Marx, Keynes e Schumpeter 1867 Primeiro volume de “O Capital” de Karl Marx 1912 “Teoria do Desenvolvimento Econômico” de Schumpeter 1936 “Teoria Geral do Emprego, dos Juros e da Moeda” de Keynes 1942 “Capitalismo, Socialismo e Democracia” de Schumpeter Pontos Centrais da Teoria de Schumpeter Teoria dinâmica: evolução econômica (desenvolvimento) Desenvolvimento se caracteriza por mudança (diferente de crescimento econômico) Na economia as mudanças acontecem na forma de inovações O ator que realiza inovações é o empreendedor Características do capitalismo moderno segundo Schumpeter: Inovação Dinamismo Concorrência Competição pela tecnologia Evolutivo (eliminação e mudança) Destruição criativa Constelações transitórias Clusters de inovação Modelo básico da teoria dinâmica Empreendedor ↓ Inovação Consumidor → (mercado de bens) ← Empréstimo de capital (mercado financeiro) ↓ Destruição Criativa ↓ Desenvolvimento econômico ↓ ↓ Produção em massa Mudança (riqueza) (desequilíbrio) Inovação significa: Introdução de um novo bem Implantação de um novo método de produção Abertura de um novo mercado Estabelecimento de novos tipos de organização administrativa Conquista de novas fontes de matérias-primas (incluindo energia) Capitalismo moderno, sinônimo de inovação O capitalismo representa um sistema econômico de inovação permanente O processo de inovação provoca a destruição criativa A destruição criativa cria prosperidade (produção em massa para as massas) O consumidor é soberano e decide, no ato da compra, qual inovação que terá sucesso no mercado Imputação de valor (o valor do bem de investimento é derivado do valor do bem de consumo) Papel da concorrência A concorrência é dinâmica e existe em “saltos de sapo” A concorrência dinâmica não acontece sempre via preços, mas por novos produtos e novos métodos de produção (que por sua vez afetam os preços) As inovações tornam não somente certos produtos obsoletos, mas também desvalorizam conhecimentos em favor de novos conhecimentos (impacto sobre o mercado de trabalho, estrutura salarial) Trajetórias de economias pioneiras e de imitação Capitalismo monopolístico e oligopolístico Diferentemente dos monopólios políticos, as grandes empresas, com seus monopólios econômicos, resultam da inovação de sucesso Estes monopólios não representam necessariamente um problema no processo competitivo Monopólios econômicos estabelecidos estão expostos ao “salto do sapo” de uma nova empresa inovadora Este processo configura-se como o ciclo de empresa Desenvolvimento A aprendizagem (ciência, tecnologia, organização) é evolutiva (incluindo os “saltos”) e acontece tanto no nível individual, como também se manifesta coletivamente O desenvolvimento econômico acontece através de ondas longas (entre 50 e 70 anos) As inovações têm a tendência aparecer em clusters Parte II – Estrutura da revoluções tecnológicas Carlota Perez – Revolução tecnológica e capital financeiro (2003) "Technological Revolutions and Financial Capital" presents a novel interpretation of the good and bad times in the economy, taking a long-term perspective and linking technology and finance in an original and convincing way. Carlota Perez draws upon Schumpeter's theories of the clustering of innovations to explain why each technological revolution gives rise to a paradigm shift and a "New Economy" and how these "opportunity explosions", focused on specific industries, also lead to the recurrence of financial bubbles and crises. These findings are illustrated with examples from the past two centuries: the industrial revolution, the age of steam and railways, the age of steel and electricity, the emergence of mass production and automobiles, and the current information revolution/knowledge society. By analyzing the changing relationship between finance capital and production capital during the emergence, diffusion and assimilation of new technologies throughout the global economic system, this book sheds light on some of the most pressing economic problems of today. Trajetória tecnológica (fase de exploração, aceleração e maturidade) As 5 revoluções tecnológicas 1770s -1970s Dinamismo da revolução tecnológica Resulta da mesma área de conhecimento científico e tecnológico com aplicação de princípios semelhantes de engenheira Requer habilidades semelhantes de desenho e operação – frequentemente novos Estimulam o desenvolvimento de uma rede comum de fornecedores de insumos, serviços e canais de distribuição independentes O dinamismo é o resultado de fortes interdependências – um com o outro formando o maior mercado (como entre computadores e semicondutores e vice versa) A sua difusão gera uma estrutura coerente de consumo, uma vez que a aprendizagem de um sistema facilita a aprendizagem do próximo sistema de inovação e da instalação das condições para o uso de um conjunto de produtos que forma uma externalidade para o próximo passo da inovação (eletricidade na casa para luz e geladeira facilita a adoção de rádios e aspiradores de pó) As 5 revoluções tecnológicas: principais indústrias e infraestruturas 3ª e 4ª revolução tecnológica 5ª revolução tecnológica Os 5 grandes ondas e seus paradigmas técnico-econômicos: 3ª e 4ª ondas do desenvolvimento 5ª onda do desenvolvimento Parte III – Novas abordagens Dinâmica de tecnologia, crescimento e comércio Observação: (Leontief 1953) a estrutura do comércio internacional é empiricamente diferente da predição do modelo de equilíbrio Explicação: inovação gera desequilíbrios (Posner 1961; Hirsch 1965; Vernon 1966) Inovação e difusão (Freeman, Fuller and Young 1963; Freeman, Harlow and Fuller 1965; Freeman et al., 1968) Tentativa de uma teoria completa da dinâmica de tecnologia, crescimento e comércio (Dosi and Soete 1983; Fagerberg 1988; Dosi, Pavitt and Soete 1990) Aceleração da difusão de novos bens de consumo O modelo Marx-Schumpeter de competição tecnológica Catch-up processo de desenvolvimento econômico que um país busca se aproximar do pais líder; diminuir a distância entre líder e seguidores Interação entre a mudança endógena na liderança e a adaptabilidade imitadora dos seguidores Economia de escala por aprendizagem, saber-fazer Interação entre mudança tecnológica e instituições Formação das nova indústrias em aglomerações (Ruhr, Hollywood, Silicon Valley) Esgotamento das novas ideias produzem enfraquecimento do crescimento econômico (crises e depressões) e mudanças sociais (migrações) Teorias evolutivas Co-evolução entre ciência, tecnológica, economia, cultura e política, cada um com sua própria dinâmica e um conjunto de combinação positiva e negativa (match e mismatch: encaixa e desencaixa), Freeman e Louçã (2001) Sistemas tecnológicos: conexão da dinâmica tecnológica com características organizacionais e institucionais Processo cumulativo e path-dependent de inovação Aprendizagem no nível micro de uma multiplicidade de fontes Papel das pequenas inovações (Lundvall, 1992) Abordagem neo-schumpeteriana Nelson and Winter (1982): An Evolutionary Theory of Economic Change Modelling Schumpeterian Competition – I: analysing simple Nelson-Winter models Esben Sloth Andersen Parte IV – Inovação para emergentes A “armadilha da renda média” A “armadilha da renda média” significa a estagnação econômica de um país emergente depois da primeira fase de um forte crescimento econômico (“take-off”) baseado em acumulação de capital e da imitação tecnológica Rendimentos decrescentes do capital diminuem as taxas do crescimento econômico por falta de inovação própria A falta do progresso econômico fortaleza regimes repressivos e ditatoriais ou, enquanto tem democracia, promovem populismo econômico A armadilha da renda média Para continuar crescer, o país precisa mudar o seu modelo econômico do tipo “topdown” (acima por abaixo) pelo “bottom-up”(abaixo por cima). Em vez do controle autoritário pelo governo, a economia precisa de mais liberdade na concorrência empresarial como método de descobrimento (Hayek). A política perde poder em favor dos mercados. O cálculo econômico substitui o cálculo político. Duas histórias – Correa do Sul versus Brasil e África do Sul Performance nos anos depois chegar no ponte de uma renda de 3000 US$ per capita América Latina contribuição dos fatores de produção ao crescimento econômico (com TFP = total fator productivity) Crescimento na Ásia – contribuição dos fatores de produção “Catch-up” No período quando a distância em relação aos países avançados está ainda grande, a economia emergente pode copiar e implantar a tecnologia sob indicação e controle estatal Porém, a medida que esta distância diminui, mais as empresas do país emergente precisam participar ativamente na busca do caminho pelo futuro Taxa de crescimento necessário para obter “catch-up” em 50 anos Instituições extrativas e inclusivas (Acemoglu e Robinson) Capitalismo de estado não cuida da eficiência econômica, mas do controle político Os funcionários do partido se apropriam dos recursos produtivos e maximizam controle sacrificando eficiência econômica O capitalismo de estado é extrativo, enquanto instituições inclusivas requerem o setor privado suficientemente forte para contrabalançar o governo Capitalismo de estado é quase sempre associado a regimes autoritários e instituições políticas extrativas Os emergentes precisam fazer a escolha, depois da fase do catch-up com acesso fácil ao progresso econômico, entre a estagnação da renda média ou desenvolvimento econômico através de abrir espaço para a destruição criativa da inovação A saída da armadilha da renda média • Continuar crescer requer uma economia de “destruição criativa” (Schumpeter) onde empreendedores (não apenas empresariais) realizam inovações, rompem resistências (culturais, mentais, sociais, tradicionais, etc.) • Se precisa da concorrência econômica livre onde empresas eficientes ganham espaço pela eliminação de empresas e setores ineficientes • Para sair da armadilha da renda média, o país precisa aprender pagar o preço do progresso econômico em vez de insistir continuar receber o (ilusório) almoço grátis entregado pelo estado Como sair da armadilha da renda média • Enquanto na fase do “catch-up”, a tecnológica esta conhecida, depois obter o nível da renda média, o futuro tecnológico esta cada vez mais desconhecido • Em vez de monopólios imitativos e acumulativos, se precisa uma multidão de empresas inovadoras que participam ativamente na busca das novas tecnologias pelo “trial e erro” (tentativa e erro) • Se precisa um sistema bancário para financiar projetos fora do estado • Em vez de monopólios estatais, o sistema dinâmico precisa da concorrência com baixas barreiras de entrada e saída do mercado para estimular o processo evolutivo da criatividade econômica Apêndice Citações de Schumpeter Economia capitalista As a matter of fact, capitalist economy is not and cannot be stationary. Nor is it merely expanding in a steady manner. It is incessantly being revolutionized from within by new enterprise, i.e., by the intrusion of new commodities or new methods of production or new commercial opportunities into the industrial structure as it exists at any moment. CSD Part I, Chapter III, pg.31 Progresso econômico Any existing structures and all the conditions of doing business are always in a process of change. Every situation is being upset before it has had time to work itself out. Economic progress, in a capitalist society, means turmoil. CSD Part I, Chapter IV, pg.51 Destruição criativa The opening up of new markets, foreign or domestic, and the organizational development from the craft shop and factory to such concerns as U. S. Steel illustrate the same process of industrial mutation-if I may use that biological term-that incessantly revolutionizes the economic structure from within, incessantly destroying the old one, incessantly creating a new one. This process of Creative Destruction is the essential fact about capitalism. CSD Part II, Chapter VII, pg.83 Citações das obras de Schumpter Capitalism…is by nature a form or method of economic change and not only never is but never can be stationary. CSD, 82. The fundamental impulse that sets and keeps the capitalist engine in motion comes from the new consumers’ goods, the new methods of production or transportation, the new markets, the new forms of industrial organization that capitalist enterprise creates. CSD, 83. Destruição criativa Capitalism is […] the perennial gale of creative destruction. CSD, 84. The essential point to grasp is that in dealing with capitalism we are dealing with an evolutionary process. CSD, 82. The changes in the economic process brought about by innovation, together with all their effects, and the response to them by the economic system, we shall designate by the term Economic Evolution. BC, 86. Economists are at long last emerging from the stage in which price competition was all they saw.…In capitalist reality…it is not that kind of competition which counts but the competition from the new commodity, the new technology, the new source of supply, the new type of organization…competition which…strikes…existing firms…at their foundations and their very lives. This kind of competition is…much more effective than the other…and [is]…the powerful lever that in the long run expands output. CSD, 84–85. Inovação Innovation is the outstanding fact in the economic history of capitalist society or in what is purely economic in that history, and also it is largely responsible for most of what we would at first sight attribute to other factors. BC, 86. Surely, nothing can be more plain or even more trite common sense than the proposition that innovation…is at the center of practically all the phenomena, difficulties, and problems of economic life in capitalist society. BC, 87. Individual innovations imply, by virtue of their nature, a "big" step and a "big" change. BC, 101. O ciclo de inovação como base dos ciclos econômicos All we can thus far say about the duration of the units of [the business cycle] and of each of [its] two phases is that it will depend on the nature of the particular innovations that carry a given cycle. BC, 143. These revolutions periodically reshape the existing structure of industry by introducing new methods of production—the mechanized factory, the electrified factory, chemical synthesis and the like; new commodities, such as railroad service, motorcars, electrical appliances; new forms of organization. CSD, 68. Those revolutions are not strictly incessant; they occur in discrete rushes which are separated from each other by spans of comparative quiet. The process as a whole works incessantly however, in the sense that there always is either revolution or absorption of the results of revolution, both together forming what are known as business cycles. CSD, 83, footnote 2. Vida das empresas Most new firms are founded with an idea and for a definite purpose. The life goes out of them when that idea or purpose has been fulfilled or has become obsolete or even if, without having become obsolete, it has ceased to be new. That is the fundamental reason why firms do not exist forever. Many of them are, of course, failures from the start. Like human beings, firms are constantly being born that cannot live. Others may meet…death from accident or illness. Still others die a "natural" death, as men die of old age. And the "natural" cause, in the case of firms, is precisely their inability to keep up the pace in innovating which they themselves had been instrumental in setting in the time of their vigor. BC, 94–95. Demanda efetiva Want and effective demand are not the same thing. If they were, the poorest nations would be the ones to display the most vigorous demand. CSD Part II, Chapter X, pg.114 Papel de lucro Profit…is the premium put upon successful innovation in capitalist society and is temporary by nature: it will vanish in the subsequent process of competition and adaptation. BC, 105. Practically every enterprise [is] threatened and put on the defensive as soon as it comes into existence. BC, 107. For profits to emerge it is essential that the "suicidal stimulus of profits" should not act instantaneously. BC, 105. Without development there is no profit, without profit no development. TED, 154. Definição de “capitalismo” Capitalism is that form of private property economy in which innovations are carried out by means of borrowed money…[that is,] credit creation….Most of the features…of capitalism would be absent from the economic and…cultural process of a society without credit creation….Therefore, we shall date capitalism as far back as the element of credit creation. BC, 223–24. Credit creation [is] the monetary complement of innovation. This relation…is at the bottom of all the problems of money and credit. BC, 111. Efeito sobre fatores de produção The carrying into effect of an innovation involves, not primarily an increase in existing factors of production, but the shifting of existing factors from old to new uses….If innovation is financed by credit creation, the shifting of the factors is effected not by the withdrawal of funds—"canceling the old order"—from the old firms, but by the reduction of the purchasing power of existing funds which are left with the old firms while newly created funds are put at the disposal of entrepreneurs: the new "order to the factors" comes, as it were, on top of the old one, which is not thereby canceled. BC, 111–12. O empreendedor For actions which consist in carrying out innovations we reserve the term Enterprise; the individuals who carry them out we call Entrepreneurs. BC, 102. The entrepreneur may, but need not, be the "inventor" of the good or process he introduces. Also, the entrepreneur may, but need not, be the person who furnishes the capital. BC, 103. Risk bearing is no part of the entrepreneurial function. It is the capitalist who bears the risk. The entrepreneur does so only to the extent…he loses other people’s money. BC, 104. Produção em massa The capitalist process, not by coincidence but by virtue of its mechanism, progressively raises the standard of life of the masses. It does so through a sequence of vicissitudes, the severity of which is proportional to the speed of the advance. But it does so effectively. One problem after another of the supply of commodities to the masses has been successfully solved by being brought within the reach of the methods of capitalist production. CSD, 68. The capitalist engine is first and last an engine of mass production which unavoidably means also production for the masses. CSD, 67. Produção para as massas Electric lighting is no great boon to anyone who has money enough to buy a sufficient number of candles and to pay servants to attend them. It is the cheap cloth, the cheap cotton and rayon fabric, boots, motorcars and so on that are the typical achievements of capitalist production, and not as a rule improvements that would mean much to a rich man. Queen Elizabeth owned silk stockings. The capitalist achievement does not typically consist in providing more silk stockings for queens but in bringing them within the reach of factory girls in return for steadily decreasing amounts of effort. CSD, 67. Os “intelectuais” I felt it my duty…to inflict upon the reader…my paradoxical conclusion: capitalism is being killed by its achievements. CSD, xiv. Capitalism inevitably…educates and subsidizes a vested interest in social unrest. CSD, 146. One of the most important features of the later stages of capitalist civilization is the vigorous expansion of the educational apparatus and particularly of the facilities for higher education. CSD, 152. Capitalism stands its trial before judges who have the sentence of death in their pockets….The only success victorious defense can possibly produce is a change in the indictment. CSD, 144. Referências BC: Schumpeter, Joseph A. (1939), Business Cycles: A Theoretical, Historical, and Statistical Analysis of the Capitalist Process (New York: McGraw-Hill). CSD: ——— (1950), Capitalism, Socialism, and Democracy, 3rd ed. (New York: Harper and Brothers), orig. pub. 1942. HEA: ——— (1954), The History of Economic Analysis (New York: Oxford University Press). TED: ——— (1936), The Theory of Economic Development: An Inquiry into Profits, Capital, Credit, Interest, and the Business Cycle (Cambridge, Mass.: Harvard University Press). Bibliografia Schumpeter, Joseph A.: Capitalismo, Socialismo e Democracia http://www.4shared.com/get/39970271/e4003fa2/Capitalismo_Socialis mo_e_Democracia__Schumpeter.html;jsessionid=B9518B20CECFF6925779E6BAC34ECC1D. dc115 Schumpeter, Joseph A. : Teoria de Desenvolvimento Econômico http://www.4shared.com/file/32394233/fdacc520/Joseph_Alois_Schum peter_-_Teoria_do_Desenvolvimento_Econmico.html?s=1 Literatura adicional Hayek, Friedrich A.: O Caminho da Servidão http://www.4shared.com/file/25712422/10bad05e/Friedrich_A_Hayek_-_O_Caminho_da_Servidao.html?s=1 Hayek, Friedrich A.: Os Princípios de uma Ordem Social Liberal http://www.4shared.com/get/141043287/53af73f6/Os_princpios_de_uma_ordem_social_liberal__Friedrich_August_Hayek.html Mises, Ludwig v.: As Seis Lições (sobre política econômica) http://www.4shared.com/file/60400858/71bbe42b/Ludwig_von_Mises_-_As_Seis_Lies__Livro_.html?s=1 Lachmann, Ludwig: O Capital e a sua Estrutura http://www.4shared.com/file/78110954/eb2734cd/Ludwig_Lachmann__O_Capital_E_Sua_Estrutura.html?s=1 Lachmann, Ludwig: Sobre Expectativas http://www.4shared.com/file/86233084/36a696de/Ludwig_Lachmann_-_Sobre_Expectativas.html?s=1 Literatura adicional Escolha e contrato: Williamson, Oliver E.: The Theory of the Firm as Governance Structure: From Choice to Contract http://groups.haas.berkeley.edu/bpp/oew/choicetocontract.pdf Tecnologia e aprendizagem: Cortright, Joseph: New Growth Theory. Technology and Learning. A Practicioner’s Guide (US Economic Development Administration) – http://www.eda.gov/ImageCache/EDAPublic/documents/pdfdocs/1g3lr_5f7_5fcortrig ht_2epdf/v1/1g3lr_5f7_5fcortright.pdf