Agradecimento
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Agradecimento
PUBLICIDADE AD E DE P EN I AL D C Ã H R DO BOMBA R Diretora Filipa F. Santos Ano XX - N.º 458 - 0,50€ Casamento www.areaoeste.com.pt IL V IN A L O UR VIL 8 Março 2013 DA I A C L L VA D O C AD A VI VI LA HE PUBLICIDADE A DE PORTUGAL Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização DE 01732004 DCC Ó BID O S Publicações Periódicas SE TAVEIRO TAXA PAGA Especial Cadaval Bombarral Óbidos Lourinhã Peniche Quinta oferece Férias pedagógicas Jornalismo em Festival debate na Escola Internacional Fernão do Pó de Chocolate A Revolta das Agulhas em Moledo Sardinha recupera Certificação Internacional Página 5 Publicidade Página 7 Página 9 Página 10 Página 23 2 Dia do Pai SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL Dia do Pai 19 de Março Direito pai Reclamo o meu direito de pai Na saudade aflita, Sonho com o tempo passado, e uma esperança quase perdida. No olho reclama uma lágrima, das lembranças que o momento deixou… E na dor infinita, que o tempo ainda não levou. Percorro caminhos a tua procura, e de ti nada sei. Em cada palavra o meu suplico, em cada frase o meu grito, No teu nome que um dia gritei. Só vazio se encontra dentro de mim, Combatendo a desgraça do destino, Reclamo o direito de pai Nas saudades do meu ser divino. És imagem secreta, no meu coração, guardada só para mim, Percorro caminhos a tua procura e não sei nada de ti, Cada luta é o meu ser, que se encontra a chorar, No meu direito de pai E a esperança de um dia te reencontrar, Não sei nada de ti, e de ti nada sei Cada frase tem o meu suplico, cada palavras o meu grito, No teu nome que um dia gritei. Elsa.M 4 Cadaval SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL Artesanato e produção agrícola regional Cadaval abriu portas do “Mercado Ecorural” O espaço de venda direta de artesanato e produtos agrícolas regionais de qualidade – “Mercado Ecorural do Oeste – Cadaval”, foi inaugurado no passado dia 2 de março. Localizado nas instalações do Mercado Municipal, este espaço abre portas todos os sábados das 7h30 às 14h00, contribuindo para a dinamização da economia local e de toda a estrutura que compõe o Mercado Municipal. projeto “Mercados Ecorurais”, financiado pelo PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural, resulta de uma parceria entre a LeaderOeste – Associação de Desenvolvimento Rural e a ADAE – Associação de Desenvolvimento da Região da Alta Estremadura. Com a implementação deste projeto pretende-se dinamizar a economia local, quer através da disponibilização de espaços para venda direta, de artesanato e de produtos agrícolas de qualidade, a produtores das O regiões abrangidas pela LeaderOeste e pela ADAE, quer através da revitalização de estruturas já existentes e meio envolvente. Assim, a produção agrícola em pequena escala é considerada como complemento à atividade económica, capaz de gerar rendimentos complementares e também novas oportunidades de negócio. Outro aspeto relevante dos “Mercados Ecorurais” é a possibilidade dada à população de consumir produtos locais, frescos e de qualidade, o que nem sem- Cláudia Fialho pre se verifica nas grandes superfícies. Neste contexto, numa primeira fase, foram implementados dois projetos piloto, os Mercados Ecorurais de Ourém e de Cadaval, que incluem também parcerias com os respetivos municípios, com um investimento total de 116.000 euros. Futuramente, há possibilidade do projeto vir a ser alargado a outros locais da zona de intervenção. A inauguração do “Mercado Ecorural do Oeste – Cadaval” decorreu no passado sábado, dia 2 de março, na presença de José Manuel Vieira, presidente da LeaderOeste, e de Aristides Lourenço Sécio, presidente da Câmara Municipal do Cadaval, entre diversas entidades. O dia da abertura foi animado musicalmente pelo grupo “Cottas Club Jazz Band”, prevendo-se a continuidade de eventos de animação no local. Desta forma, o Mercado Ecorural, para além de um espaço de venda direta, surge também como palco de animação. Composto por dezassete bancas (algumas ainda por atribuir), o Mercado Ecorural do Cadaval, desde dia 2, abre as suas portas todos os sábados, das 7h30 às 14h00, podendo o horário ser alargado mediante a animação calendarizada. Comenius - Programa de intercâmbio europeu Agrupamento de Escolas do Cadaval acolhe estudante inglesa O Agrupamento de Escolas do Cadaval está a acolher, até final do ano letivo, uma jovem universitária britânica, ao abrigo do programa de intercâmbio europeu “Comenius”, que visa reforçar a dimensão europeia da Educação. Rose Pritchard é a segunda assistente Comenius a ser acolhida pelo agrupamento, que há quatro anos está associado ao referido programa europeu. Rose Pritchard, a frequentar o 3.º e penúltimo ano de Português e Espanhol na Universidade de Oxford, em Inglaterra, foi formalmente acolhida na sede do Agrupamento de Escolas, mais precisamente na Escola Básica e Secundária do Cadaval, no passado dia 19 de fevereiro. A jovem inglesa de 21 anos, proveniente de Ashford (Londres), revelou, num português relativamente fluente, estar a ser «muito bem acolhida», destacando a amabilidade de professores e alunos e a beleza da escola e do espaço envolvente. Rose adiantou que pretende, durante a sua estadia, «conhecer um pouco melhor a cultura portuguesa, explorar bem o país». Revelou também grande vontade de «ajudar os alunos, ser uma boa assistente e de estar inserida na comunidade», de forma a travar contacto, também, com pessoas fora do contexto escolar. Quanto ao programa Comenius, a estudante considerao muito benéfico para os alunos, pela oportunidade que lhes proporciona de «viajar, conhecer países da Europa e de compreender melhor outras culturas do continente». Graça Branco, professora supervisora do período de assistência Comenius e responsável pela candidatura ao programa, considera «muito importante e enriquecedor» o contacto direto dos alunos com um nativo da língua inglesa. A docente lembrou que este intercâmbio obedece a orientações emanadas da Agência Nacional PROALV, que gere este tipo de projetos em Portugal. No entanto, como refere, «tentamos ser criativos e ajustar o projeto à nossa realidade», articulando-o com os objetivos do assistente acolhido. A equipa Comenius – que inclui, além de Graça Branco, os professores Teresa Leal e Carlos Ribeiro – tem em mãos, além da vertente “escola de acolhimento”, uma “parceria multilateral”, do agrupamento com outros países, e neste âmbito alunos daquela escola irão, entretanto, visitar o País de Gales. Quanto à estadia de Rose no Cadaval, ela resulta de uma obrigatoriedade dos estudantes ingleses viajarem e permanecerem num país cuja língua nativa esteja a ser por eles estudada. Até junho, Rose Pritchard ficará alojada no Cadaval, numa família de acolhimento, contando com uma bolsa de estudo, ao abrigo do programa europeu. Nesse período, travará estreito contato com a escola e com o concelho em geral, podendo, inclusive, intervir junto do primeiro ciclo. Apesar de não poder trabalhar, em sala de aula, com todas as turmas da escola, todos os alunos vão ter oportunidade de contactar com a Assistente Comenius, mediante inscrição no clube de atividades que a jovem irá criar no seio da escola, dedicado à língua e cultura britânicas. Em paralelo, Rose irá também colaborar no clube Comenius, com os professores Mário Albino e Aida Santos, espaço que funciona como apoio ao projeto de parceria multilateral. Outras atividades a desenvolver durante a sua estadia passarão pela ida à Universidade Sénior do Cadaval ou ainda pela possível ministração de um curso de inglês a encarregados de educação, que se poderá estender a assistentes educacionais. ADÃO-LOBO REALIZA IX PASSEIO TT O Adão-Lobo Sporting Clube, no concelho do Cadaval, está a organizar a IX edição da Rota do Lobo, passeio todo o terreno de 4x4. A iniciativa realiza-se no dia 17 de março, com início às 9h30. O ponto de encontro será na sede do Clube, em Adão-Lobo, pelas 8h30, com tempo para confraternizar durante o pequeno-almoço. A pista TT de maior dificuldade está reservada para depois de almoço, a servir por volta das 13h30, ficando ao critério dos inscritos a participação nesta segunda fase. As inscrições e pedidos de informação poderão ser efetuados através do e-mail: [email protected]. Estando o agrupamento ligado ao programa Comenius há quatro anos, Graça Branco ressalva haver alturas específicas para apresentar candidaturas e nem sempre existirem assistentes com o perfil pretendido pela escola. Um dado curioso é relatado por Rose Pritchard – o facto de o português ser, atualmente, uma língua muito procurada pelos jovens ingleses, facto que fez com que o grau de exigência para ingresso nesse curso, na Universidade de Oxford, tenha recentemente aumentado. Cláudia Fialho Cadaval SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL 5 Estufa – Plataforma Cultural Quinta do Cadaval proporciona férias pedagógicas A associação Estufa – Plataforma Cultural, em parceria com a Quinta da Murta (Cadaval), está a promover a iniciativa “Férias da Páscoa – A primavera na quinta”. Dirigido a crianças dos 4 aos 12 anos, de 18 a 22 de março, o programa compreende diversas atividades lúdico-pedagógicas, ao ar-livre, que ajudarão os mais novos a familiarizarse com aspetos do ambiente rural. Estufa – Plataforma Cultural é uma associação sem fins lucrativos com perto de três anos de existência. Constituída com a intenção de representar uma estrutura com capacidade para contribuir ativamente no desenvolvimento de atividades culturais e artísticas, assim como de novos projetos de proximidade e de interatividade com a comunidade, a Estufa tem vindo a estabelecer diversas parcerias que têm possibilitado a realização de múltiplos eventos, do qual é exemplo a segunda edição de “Férias pedagógicas na Quinta da Murta”. A associação, atualmente com mais de 80 sócios, disponibiliza um leque diversificado de valências, A do qual destacamos o Serviço Educativo, no âmbito do qual foi estabelecida a parceria com a quinta do Cadaval e que inclui atividades semanais com cerca de 500 destinatários. Sedeada em Torres Vedras, a atuação da Estufa, numa primeira fase, engloba os concelhos de Cadaval, Bombarral, Mafra e Torres Vedras. No Cadaval, o primeiro acordo de parceria foi estabelecido com a Quinta da Murta, mas outros contatos estão a ser efetuados com a perspetiva de colocar em marcha novos projetos culturais no concelho. Com o intuito de proporcionar às crianças atividades de interatividade com a natureza e ajudá-las a compreender aspetos do ambiente rural, as férias na Cláudia Fialho Estufa propõem um novo desafio - Como é a chegada da primavera no campo? Os mais novos, crianças dos 4 aos 12 anos, vão assim ter oportunidade de perceber e compreender algumas mudanças numa quinta agrícola, motivadas pelos dias maiores e mais quentes. O plano de atividades irá decorrer entre 18 e 22 de março, das 9h30 às 17h30, sendo que existe a possibilidade das crianças chegarem uma hora antes e também de saírem uma hora depois. Segundo a Estufa, «Pôr em prática atividades lúdico-pedagógicas, dirigidas a faixas etárias mais jovens, sobre os saberes das comunidades agrícolas e das práticas tradicionais utilizadas no dia a dia das pessoas do campo, representa participar num movimento de mudança, face a um futuro que se pretende de boas práticas que sustentem, respeitem e valorizem valores de ética ambiental e social. Neste projeto há espaço para brincar, para aprender, cultivar e construir, para longos passeios despreocupados e belos piqueniques no campo para nos deliciarmos e renovarmos energias». A Quinta da Murta, situada no concelho do Cadaval, é uma propriedade de produção agrícola com gestão familiar. A par da atividade agrícola, tem vindo a desenvolver uma valência de educação ambiental, direcionada às crianças e escolas da região. A Quinta da Murta pretende ainda dar um forte contributo para dinamizar a valorização do Agricultor e dos Saberes das Comunidades Agrícolas, como por exemplo através da recolha de práticas relacionadas com plantas tradicionalmente usadas no quotidiano das pessoas e também empregues nas medicinas e condimentos caseiros. As inscrições e pedidos de informação sobre as “Férias da Páscoa – A primavera na quinta” poderão ser efetuados através dos seguintes contatos: 961 167 319 e ser- “Alfredo Marceneiro – O patriarca do Fado” Biblioteca do Cadaval promove o Fado A exposição “Alfredo Marceneiro, o patriarca do Fado” está patente na Biblioteca Municipal do Cadaval até dia 29 de março. A sessão de inauguração, no passado dia 2, incluiu um espetáculo de fado protagonizado por Vítor Marceneiro, neto do fadista com origens cadavalenses. No decorrer da exposição, serão também realizadas três palestras de tributo ao Fado, a acontecer dias 9, 16 e 23. Com intuito de promover o Fado, enquanto Património Imaterial da Humanidade, e evocar a memória de Alfredo Marceneiro, símbolo da canção portuguesa com origens cadavalenses, a Biblioteca Municipal do Cadaval, com a colaboração de Vítor Marceneiro, neto do saudoso fadista, teve a iniciativa de realizar a exposição intitulada “Alfredo Marceneiro, o patriarca do Fado”, complementada por um ciclo de três palestras alusivas ao tema. A exposição em si compreende diversos painéis de abordagem ao percurso de Alfredo Marceneiro, cujo nome de batismo era Alfredo Rodrigo Duarte, mas que devido à profissão que exerceu ficou conhecido por Alfredo Marceneiro, incluindo ainda objetos pessoais do intérprete da célebre “Casa da Mariquinhas”. A brindar a abertura oficial da exposição, Vítor Marceneiro, neto do fadista que optou por também usar o apelido do avô e filho do fadista Alfredo Duarte Júnior, protagonizou um pequeno espetáculo de fado. Ainda durante a sessão inaugural, foi referida a recentemente fundada Associação Cultural de Fado “ O Patriarca do fado – Alfredo Marceneiro”, com sede no Cadaval, e apresentados os seus órgãos sociais. De mencionar que as inscrições para sócios estão abertas. Por ter acompanhado o avô e o pai, Vitor Marceneiro (Vítor Duarte) registou, desde muito jovem, as vivências do fado, vindo a tornar-se num acérrimo defensor e promotor de iniciativas de homenagem e de promoção do fado. Tendo profissionalmente abraçado o ramo audiovisual, o fado nunca deixou de estar presente na sua vida. Viria, inclusive, a escrever biografias de seu avô e da também desaparecida fadista Hermínia Silva. O ciclo de conferências de tributo ao Fado e a Alfredo Marceneiro serão realizadas em três sábados, designadamente dias 9, 16 e 23 de março, pelas 15h00, nas instalações da biblioteca. A exposição ficará patente até dia 29 de março, no horário da Biblioteca do Cadaval, ou seja, à segunda, das 14h às 18h; de terça a sexta, das 9h às 18h, e ao sábado, das 9h às 13h00. Cláudia Fialho Feira mensal do Cadaval teve início em fevereiro A primeira edição da recentemente criada “Feira Mensal da Vila do Cadaval” esteve agendada para dia 19 de janeiro, no entanto, devido ao mau tempo, não foi possível cumprir o calendário. Assim, não comprometendo a restante calendarização anual e respeitando a periodicidade inicialmente prevista, a edição inaugural desta iniciativa foi transferida para o terceiro sábado do mês seguinte. Desta forma, no passado dia 16 de fevereiro, sábado, no centro do Cadaval, realizou-se a 1ª Feira Mensal da Vila. Esta iniciativa periódica, a realizar todos os terceiros sábados de cada mês, visa promover a dinamização económica da sede de concelho, em particular da zona envolvente ao Mercado Municipal. A feira é composta por espaços de venda e espaços de exposição, funcionando o Mercado Municipal como a sua estrutura de apoio, pelo que a mesma é realizada na zona envolvente ao mercado, abrangendo a Rua Boaventura Duarte, parte da Avenida dos Bombeiros e estacionamento em frente à GNR, na Rua José Joyce Damas Mora. Durante o inverno, o horário de funcionamento é das 8h00 às 17h00, prolongando-se até às 19h00 na época de verão. Esta iniciativa municipal segue a visão estratégica “Cadaval 2015”, que pretende fazer do Cadaval um Território Rural de Excelência, bem como a estratégica de qualificação urbana da vila, atribuindo-se às feiras a sua devida importância para os concelhos rurais. Cláudia Fialho 6 Bombarral SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL parceria forte e produtiva para ambas as instituições: Câmara e EDP”. José Manuel Vieira sublinhou ainda que a autarquia “tem como princípio a sustentabilidade do meio ambiente e a promoção da eficiência energética e como tal, promove até nas suas taxas municipais uma redução dos encargos nas construções energeticamente mais eficientes”. “Este é um exemplo que pretendemos estender às infraestruturas municipais e por isso privilegiaremos sempre aqueles que estiverem connosco neste percurso”, acrescentou. “Não tenho dúvida que, conhecendo os princípios que orientam a actuação da EDP no nosso território, a empresa continuará a ser uma forte parceira do ponto de vista estratégico e continuará a dar luz à nossa vida”, concluiu. Auditório Municipal acolheu a reunião anual da Área Operacional de Caldas da Rainha EDP Distribuição reuniu no Bombarral O Auditório Municipal do Bombarral acolheu, no passado dia 8 de fevereiro, a reunião anual da Área Operacional de Caldas da Rainha - EDP Distribuição Energia, SA, encontro que reuniu todos os colaboradores e diretores responsáveis da zona Oeste. o encontro marcaram igualmente presença o presidente da Câmara Municipal, José Manuel Vieira, bem como os presidentes das Juntas de Freguesia e o representante da Guarda Nacional Republicana do Bombarral. Segundo Paulo Cristino, director da Área Operacional de Caldas da Rainha, a reunião teve como objetivo a divulgação das obras mais importantes realizadas nos 13 concelhos da responsabilidade deste departamento, a comunicação dos valores finais dos objetos do plano e orçamento de 2012, bem como o aprovado para 2013. O Temporal Gong, que assolou recentemente a região, e as novas regulamentações do setor eléc- N trico foram outros dos temas abordados neste encontro, que teve igualmente como finalidade juntar os trabalhadores da unidade organizativa. Outra das intervenções da tarde pertenceu a Sofia Comporta, técnica da Associação Nacional de Produtores de Pêra Rocha. Como explicou Paulo Cristino, “é importante para a EDP Distribuição conhecer as necessidades locais em primeira mão no âmbito de fornecimento de energia, e sendo este um setor em absoluta renovação e grande consumidor de energia nada melhor que os colaboradores da EDP conhecerem o que representa este setor na economia local/nacional e por sua vez ouvir as suas necessidades em termos energéticos”. Quanto à escolha do Bombarral para a realização da reunião, explicou que “o concelho possui excelentes condições para a realização deste tipo de eventos, mas sem dúvida que foi o carinho que o Sr Presidente, desde o primeiro momento, colocou em trazer este evento para o Bombarral que nos orientou para este concelho”. Fazendo um balanço da iniciativa, Paulo Cristino considera que este é “francamente positivo, pelas instalações, facilidade de acessos e motivação, desde os oradores aos colaborardes da EDP Distribuição”. “O mais importante é ter os colaboradores motivados e garantir a cada dia as melhores relações entre o município e a EDP distribuição”, concluiu. Por sua vez, o presidente da edilidade começou por falar da “sucessão de clicks” que “todos os dias, desde que acordamos até ao adormecer, nos dão conforto, segurança e bem estar”, para salientar que a “preocupação, o acompanhamento bem como a segurança que os profissionais da EDP nos têm transmitido, leva-me a crer que continuaremos a caminhar em parceria, uma Alunos dos “Universitários 50+” distribuíram corações pela vila do Bombarral “50+ Palavras de Amor” Os alunos da disciplina “50+ Palavras – Oficina da escrita e da leitura”, do projecto municipal “Universitários 50+”, percorreram, no passado dia 15 de fevereiro, as principais artérias da vila do Bombarral distribuindo “Palavras de Amor”. Intitulada “50+ Palavras de Amor”, a atividade baseouse noutras iniciativas semelhantes que realizam um pouco por todo país, em que “a ideia é espalhar corações simplesmente pelo acto de deixar um sorriso na cara dos desconhecidos que os encontrarem”, explicou Joana Nogueira, docente em regime de voluntariado da referida disciplina. Pegando nessa ideia, a docente decidiu adaptá-la ao dia dos namorados, convidando os seus alunos a trocar a sala de aula pelas ruas da vila, “levando à comunidade as palavras e o amor que partilhamos nas aulas”. Os estudantes foram desafiados a fazer os seus corações, utilizando os materiais que entendesse, juntando-lhes uma mensagem de amor, da sua própria autoria e de outros autores. Ao longo do percurso, foram muitas as pessoas surpreendidas com as “palavras de amor” dos estudantes dos “Universitários 50+”, que com este simples gesto terão contribuído para que as pessoas com quem se cruzaram pensassem um pouco sobre o quão importante é partilharmos o nosso coração. A atividade terminou na Praça do Município, com a entrega de um “coração” ao presidente da Câmara Municipal, José Manuel Vieira, que em troca ofertou aos estudantes a coleção de postais ilustrados do concelho do Bombarral. Relativamente às próprias aulas, Joana Nogueira explica que “o que fazemos acima de tudo é partilhar experiências, histórias e sentimentos, sendo a partir daqui que trabalhamos a parte da escrita e a parte oral”. Para além da partilha de conhecimentos, “vamos também tentando escrever alguma coisa ao ritmo de cada um, uma vez que cada aluno tem o seu ritmo, as suas aprendizagens e a sua escolaridade”, acrescentou. Sobre as próximas atividades direccionadas para a comunidade, a docente refere que “ideias há muitas” e vontade também. “Temos pensadas algumas atividades para adultos relacionadas com histórias. Vamos ver se conseguimos levá-las para a frente”, concluiu. Almoço convívio da União Progressiva do Vale Covo No passado dia 24 de fevereiro, decorreu um almoço, que teve com principal objetivo juntar todos os atletas, exatletas de ginástica, familiares e quem se quisesse associar ao avento. Em pleno convívio, as 175 pessoas presentes puderam saborear caldo verde, arroz à valenciana, e uma doce sobremesa. Hélder Ventura, professor Grupo de Ginástica da União Progressiva do Vale Covo, presente no almoço, explicou que o dinheiro angariado “será para pagarmos as deslocações, que temos que fazer a nível nacional, têm um custo e o lucro será para esse fim.” Neste momento a União Progressiva conta com 24 elementos na classe de ginástica, dos sete aos 19 anos, a classe de formação com alunos dos 5 anos aos 13 aos, e uma classe de manutenção que é constituída por senhoras, que conta com oito elementos Relativamente à agenda de atividades do Grupo de Ginástica, segundo explicou Helder Ventura, estão previstas atuações para “já no dia 9 de março iremos a Mangualde, 11 de maio na Lourinhã, a 8,9 e 10 de junho estaremos em Guimarães, 29 de junho no Benfica, dia 30 de junho em São Pedro do Sul, e a 16 e 21 de julho na Alemanha.” Piedade Simões Bombarral SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL 7 Jornalismo foi debatido no Agrupamento de Escolas Fernão do Pó Joaquim Letria e Pedro Miguel Coelho estiveram no Bombarral A Biblioteca do Agrupamento de Escolas Fernão do Pó, convidou o jornalista Joaquim Letria, fundador do programa “Tal e Qual” e do jornal com o mesmo nome, entre outros, e Pedro Miguel Coelho, também jornalista e fundador do jornal Espalha-Factos, no âmbito do evento “Hoje há… Convidados”, para conversarem com uma plateia diversificada de alunos, professores, alunos da universidade sénior e de Caldas da Rainha e todos aqueles que quiseram estar presentes, sobre os Mass Media com base nas suas experiências profissionais, o poder da palavra e da imagem, das TIC, da hiperinformação, da globalização. ste evento foi o culminar do trabalho realizado por três alunas do 10º ano da área de Ciências e Tecnologias, sendo elas Rafaela Gonçalves, Cláudia Duarte e Mariana Guerreira, no âmbito das disciplinas de português e inglês e que consistiu na investigação de vários artigos de opinião acerca dos “mass media”. O vídeo “Prometeus – The Media Revolution”, onde se defende que daqui a uma década existirá predomínio do virtual sobre a realidade, foi visualizado pelos presentes, tendo sido o ponto de partida para a conversa entre os convi- E dados e os presentes. Pedro Miguel Coelho, jornalista de 21 anos, quando confrontado com esta teoria mostrou-se mais céptico que Joaquim Letria, jornalista do tempo do “Gutenberg”, como o próprio se definiu Segundo Pedro Miguel Coelho esta previsão não se irá confirmar, dando como exemplo o falhanço da rede social “Second Life”, através da qual se pretendia criar um ambiente virtual que simulasse a vida real e social do ser humano. “Os meios antigos são mais fiáveis que os virtuais”, expôs o jornalista. Já, Joaquim Letria, cujo Piedade Simões currículo nos apresenta uma vasta experiência ao nível dos órgãos de comunicação social, considera que o futuro irá “andar muito perto” do que foi apresentado no vídeo. O jornalista começou por falar um pouco sobre a evolução dos vários suportes de comunicação usados ao longo da história da humanidade, focando, a título de exemplo, o facto dos correspondentes dos já extintos Diário Popular e Diário de Lisboa terem usado pombos correio para comunicar com os seus jornais. Joaquim Letria defende que é importante conhecermos o que vem detrás para “sabermos como estamos e para onde vamos”. Contudo, referiu que as novas tecnologias estão a promover o “desaparecimento do conceito tradicional de família”, fazendo com que passemos cada vez menos tempo juntos. Em jeito de brincadeira, deu como exemplo a sua própria família: “enquanto o meu filho mais novo está no computador, a minha esposa está com o iPad a ler as notícias, a empregada está a ver as novelas e eu estou a ver a Sport Tv”. Relativamente ao que levou Pedro Miguel Coelho a escolher o jornalismo, o mesmo referiu que é algo que desejou desde muito novo por gostar de escrever e ser curioso. Joaquim Letria afirmou que decidiu abraçar a profissão de jornalista para poder “defender os mais fracos, dar voz a quem não a tem, denunciar o que está mal e combater as injustiças”. Pedro Miguel Coelho aproveitou para deixar alguns conselho, como aguçar a qualidade, o estilo e a criatividade são requisitos essenciais para conseguir captar a atenção do leitor, frisou. O jornalista salientou, por outro lado, a importância de não “deixar as consciências adormecer”, defendendo que “devemos ser críticos e procurar sempre o outro lado da história”. Por sua vez, Joaquim Letria aconselhou os estudantes “a desconfiar sempre”, afirmando que “quando vemos mentiras nos jornais é porque o jornalista não desconfiou o suficiente”. Sala de Arqueologia acolheu a Prova de Aptidão Profissional de Ricardo Santos Regresso ao passado! Ricardo Santos, aluno do Curso Profissional de Turismo Ambiental e Rural da Escola Básica e Secundária do Bombarral, escolheu o Museu Municipal do Bombarral para a realização da sua Prova de Aptidão Profissional. A prova realizou-se no passado dia 5 de fevereiro, tendo a Sala de Arqueologia sido o espaço escolhido pelo estudante para a realização da atividade, na qual participaram os alunos do 3º ano da Escola Básica do 1º Ciclo do Bombarral (pólo 1). Ricardo Santos escolheu da Sala de Arqueologia para a realização da sua prova final de curso por considerar que é importante a “dinamização da cultura e dos vários pontos de interesse que o concelho do Bombarral tem, como é o caso das grutas do Vale do Roto”. “Esta é uma área que em termos turísticos está em crescimento e que de- Publicidade Café - Snack-Bar Restaurante Nova Gerência Especialidades s nda Petiscos e Doces caseiros e Açorda de camarão om ao enc ciais os s e o Bacalhau com natas ç p es itam lmo Bacalhau à lagareiro Ace pratos para a de ingo Bifinhos com natas Dom Bifes à casa Feijoada à transmontana Mista na telha Bacalhau na telha Rua do Comércio nº 30 - 1º Esqº - BOMBARRAL Tlm. 914 564 801 - Tel. 262 088 333 Encerramos ao Domingo à noite e à Segunda Feira Aberto das 10.30h às 22.00h veríamos aproveitar”, defende o estudante. Para a preparação desta iniciativa foram necessários perto de dois meses de trabalho, que incluíram muitas visitas ao Museu Municipal, algo que “valeu a pena”. A visita iniciou-se com a exibição de um vídeo de “Os Flintstones”, uma famosa série de animação que nos apresenta de forma caricaturada como se vivia na pré-história. “Foi uma forma de cativar os miúdos para o que viria a seguir”, explicou. E a seguir veio um jogo, em que os petizes, divididos em quatro grupos, tiveram de preencher um questionário, cujas respostas podiam entrar nos vários expositores da Sala da Arqueologia. Cada grupo contou com a ajuda de uma das quatro personagens que, vestidas a rigor, representaram dois períodos temporais referen- ciados nesta sala do Museu Municipal. Do período Paleolítico vieram o “Badu” e a “Bada”, protagonizados pelos alunos Rúben Venâncio e Catarina Gomes, enquanto as personagens representativas do Império Romano foram protagonizadas pelos estudantes Fábio Henriques e Maria Gracinda. A atividade prosseguiu nos Claustros do Palácio Gorjão, onde os alunos foram desafiados a desenhar aquilo que aprenderam durante a visita. Na hora do regresso, cada aluno recebeu um colar com uma peça de barro alusiva a temática Questionado sobre o futuro, Ricardo Santos referiu que este, a curto prazo, passará pela realização do seu estágio profissional na empresa Tempo Aventura, onde vai ter oportunidade de voltar a contactar com as crianças, público com quem afirmou gostar de trabalhar. Por último, Ricardo Santos aproveitou para “agradecer à Professora Luísa Carvalhinho e à Cláudia Silva, técnica do Museu Municipal, pelo apoio que me deram”. 8 Óbidos SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL COMPLEXOS ESCOLARES DE ÓBIDOS COM ATELIÊS CRIATIVOS Entre os dias 11 e 14 de março, os Ateliês Criativos vão estar presentes nos três Complexos Escolares de Óbidos, para apresentarem aos alunos e professores os diversos projetos que estão a ser desenvolvidos em cada ateliê. Estas apresentações vão decorrer durante o intervalo da manhã, pelo que os alunos podem também participar nas atividades propostas pelos animadores. CONSEGUIR DAR MAIS COR Começou o “Pensar Colorido” 2013, programa do Serviço Educativo do Museu Municipal de Óbidos. Decorre, numa primeira fase, durante os meses de fevereiro a abril. Tratase de um projeto que procura disponibilizar ao público um conjunto de propostas de sensibilização para as artes plásticas. É concebido e realizado pela pintora Romarina Passos. Os ateliês acontecem, no Museu Municipal de Óbidos, às quintas-feiras e sábados, das 10h30 às 12h30 de dificuldades. De 20 (passeio família), 40 (minimaratona) e de 70/80 (maratona) quilómetros. Todas as distâncias são percorridas por caminhos e estradas, com algumas zonas técnicas, dentro de mato e floresta, estando o percurso aberto ao movimento de outros veículos. Para a edição deste ano, a organização proporciona aos amigos e familiares dos atletas e bombeiros que não estejam habituados à prática do BTT, a realização de um “passeio familiar” para disfrutar das magníficas paisagens do A Fábrica da Criatividade vai também promover entre os dias 15 e 26 de abril, os Ateliês Pais e Filhos. A ideia passa por permitir que pais e encarregados de educação possam assistir e participar nas atividades que os seus educandos desenvolvem na Fábrica da Criatividade, seja no horário da componente de apoio à família, ou nas atividades de enriquecimento curricular. Já no final do ano letivo (3, 4 e 5 de junho), nos Complexos Escolares, estão previstas as apresentações dos projetos da Fábrica da Criatividade. Recorde-se que a Fábrica da Criatividade é um núcleo criado pelo Serviço de Educação do Município de Óbidos que pretende gerar um conjunto de iniciativas, com vista à promoção da criatividade, através da criação de projetosação, que resultam numa intervenção direta em diferentes focos (aluno, professor, animador, currículo e família). O ateliê criativo surge como um espaço de pesquisa onde se complementam conceitos como a imaginação, fantasia, experimentação, invenção, criatividade e expressão. e das 14h30 às 17h30. Para o público, em geral, interessado em participar nesta ação, as oficinas abrem, para as crianças dos 8 aos 13 anos, nas manhãs de sábado, das 10h30 às 12h30. As tardes de quinta-feira e sábados, das 14h30 às 17h30, estão reservadas para o público juvenil e adulto. Os ateliês têm como foco o acervo dos Museus e Galerias, numa temporada de atividades plásticas, onde se articulam iniciativas concebidas para desenvolver a sensibilização para a pintura e os cuidados que se deve ter para salvaguardar o património, ou seja, a nossa herança. Para mais informações contactar Museu Municipal de Óbidos, telefone 262 955 500. concelho de Óbidos em reduzida atividade física. O evento tem como principal objetivo a angariação de fundos, para a aquisição de novos equipamentos de salvamento, para o Corpo de Bombeiros de Óbidos, através do Departamento de Salvamentos Especiais. Data limite para inscrições: dia 01 de maio de 2013 em: http://www.bombeirosdeobidos.pt/. Uma iniciativa que conta com o apoio da Óbidos Bike Team e do Município de Óbidos. Publicidade II MARATONA DOS BOMBEIROS DE ÓBIDOS Estão abertas as inscrições para a II Maratona da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho de Óbidos, em BTT, que se realiza no próximo dia 5 de maio. A prova tem um percurso com quatro níveis III TRILHOS DE ÓBIDOS O grupo Trilhos de Óbidos vai organizar, no próximo dia 23 de março, o seu III passeio. As inscrições já estão abertas, através dos contactos de telemóvel 915780127 (Miguel) ou 912195445 (Filipe). Todo o percurso desta prova será no concelho de Óbidos. A organização atribuirá diversos prémios, nomeadamente, para o jipe mais antigo, o mais original e o mais atascado. O maior grupo que se inscrever nesta iniciativa tem direito a uma recompensa especial. Óbidos SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL 9 Edição de 2013 do Festival Internacional de Chocolate Cacau e criatividade Já arrancou a tão aguardada edição 2013 do Festival Internacional do Chocolate. Desde o dia 22 de fevereiro que a vila de Óbidos abre portas aos apreciadores e gulosos. A organização refere que “esta é a festa mais doce do País e o maior certame de chocolate da Península Ibérica”. Os ingredientes principais são, sem dúvida, o cacau e a criatividade. evento, que decorre até 17 de março é, este ano, inspirado no filme “Charlie e a fábrica de chocolate”. Nesta edição o Festival volta a estar aberto apenas sextas, sábados e domingos (durante quatro fins-desemana). Apresentando, como é tradição, várias novidades. Este ano, os visitantes podem contar com o concurso “My Chocolate Box”, que vai premiar as caixas mais criativas para chocolates. Existindo também um es- O paço de produção de bombons que pode ser visitado, a que se deu o nome de “Fábrica de Chocolate”. Ainda no campo das inovações, foi introduzido um espaço dedicado apenas a livros de cozinha e pastelaria com a temática do chocolate e ainda uma outra zona dedicada à experimentação de cocktails de chocolate, num ambiente de laboratório de investigação. À semelhança de anos anteriores, o Festival terá o Concurso Internacional de Adolfo Pereira Receitas de Chocolate, o Concurso Chocolatier Português do Ano, o Concurso de Montras em Chocolate e as tão apreciadas esculturas em chocolate. Mantém-se também a famosa Passagem de Modelos com Chocolate, a realizar dia 16 de março, na Praça de Santa Maria, pelas 22 horas. Para os mais novos o evento conta ainda com o espaço “Kids Cooking”, um ateliê de cozinha a pensar nas crianças, e os Cursos de Chocolateria. Na Cerca do Castelo, Biscoito artesanal criado exclusivamente para Festival do Chocolate A Oficina do Biscoito, empresa do Parque Tecnológico de Óbidos, que se dedica ao desenvolvimento e produção artesanal de biscoitos e bolachas, acaba de lançar no mercado a sua segunda edição limitada, criada especificamente para o XI Festival Internacional do Chocolate de Óbidos. Os “Riscadinhos” são um delicioso biscoito de fabrico totalmente artesanal, onde o típico aroma do chocolate e do cacau se misturam de forma subtil e requintada com os “riscados” de chocolate branco. Estes biscoitos estão disponíveis até ao final do mês de abril. A Oficina do Biscoito é uma unidade produtiva artesanal que respeita os processos tradicionais e genuínos da confeção de biscoitos, bolachas e bolos. Com base num conjunto de receitas familiares, provenientes de Conventos e Casas Nobres, a empresa proporciona aos seus clientes a oportunidade de degustar nos dias de hoje, os sabores das antigas tradições. REUNIÕES DESCENTRALIZADAS DA CÂMARA MUNICIPAL DE ÓBIDOS No âmbito da política de descentralização da Câmara Municipal de Óbidos, o executivo deliberou realizar as reuniões públicas mensais em todas as freguesias do concelho. A não é inédita, tendo já este executivo promovido a mesma ação anteriormente. Assim, durante o ano de 2013, as próximas reuniões públicas da Câmara onde decorre todo o evento, haverá a realização de esculturas de chocolate ao vivo, show cooking, onde se apresentam sobremesas tradicionais e pratos de carne ou peixe com chocolate, e ainda uma área de jogos para os mais pequenos, para além de demonstrações de body painting. Os restaurantes do concelho de Óbidos associam-se ao evento, tendo nas suas ementas pratos especiais, todos com chocolate. Os bilhetes podem ser adquiridos nas bilheteiras do evento ou via internet. Para mais informações consulte o site oficial: www.festivalchocolate.cmobidos.pt Biscoito artesanal criado exclusivamente para Festival do Chocolate Será apresentado no próximo dia 09 de março, sábado, pelas 16 horas, no âmbito do Festival Internacional de Chocolate de Óbidos, o livro “O Mistério do Chocolate Negro na Vila Medieval”, da autoria de Jorge Gaspar. Segundo o autor, “ao ler este livro, desfruta-se de uma história misteriosa e bastante perigosa. O espaço central da ação é uma vila medieval onde surge o impensável: os habitantes da região estão perto de serem dominados pelo Mal”. “São tantos os estranhíssimos acontecimentos e peripécias: os habitantes desaparecem sem mais serem vistos, o medo é constante e os dragões horrendos devoram tudo e todos. Apenas os quatro amigos e Rambo podem descobrir este enigma. Mas nem tudo é Municipal de Óbidos terão lugar às 9h30 nos dias e locais a seguir indicados: 20 de março - Óbidos (Paços do Concelho); 17 de abril - Freguesia de A-dos-Negros; 29 de maio - Freguesia de Amoreira; 26 de junho - Freguesia de Gaeiras; 24 de julho - Freguesia de Olho Marinho; 21 de agosto - Freguesia de Santa Maria; 18 de setembro Freguesia de São Pedro; 30 de Outubro - Freguesia de Sobral da Lagoa; 27 de novembro - Freguesia de Usseira; 26 de dezembro - Freguesia de Vau. Nestas reuniões, os munícipes poderão colocar questões ao Executivo Municipal, no início do período antes da ordem do dia, entre as nove horas e trinta minutos e as dez horas. NOVO ESPAÇO NET REABRIU EM ÓBIDOS O Espaço NET reabriu no dia 11 de fevereiro, na nova localização, no primeiro andar da Casa do Pelourinho, na rua Direita, em Óbidos. O horário de funcionamento mantém-se, ou seja, de 01 de setembro a 30 de Junho, está aberto de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, fácil. E o grupo de jovens aventureiros vai meter-se em terríveis sarilhos”, conclui Jorge Gaspar. A obra será apresentada na tenda de demostrações do Festival de Chocolate. O livro é um lançamento da Chiado editora. encerrando aos fins-de-semana e feriados. De 01 de Julho a 31 de agosto, o Espaço NET está aberto de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, e aos fins-de-semana das 11h30m às 18h30m. Encerra aos feriados. Recorde-se que o NET – Espaço Internet do Concelho de Óbidos possui atividades específicas para as diferentes faixas etárias, contribuindo assim para uma melhor e maior integração de todos na Sociedade de Informação. Algumas da actividades: ações de formação no âmbito do Diploma das Competências Básicas em Tecnologias da Informação; Ações de Sensibilização para a Segurança na Internet; IRS Online - consiste em dotar a população do Concelho com os instrumentos informáticos necessários ao envio da Declaração Eletrónica do IRS; Imposto Municipal de Circulação Online (selo do carro); Ações de formação, familiarização e motivação para utilização da fotografia digital, tais como: manuseamento da máquina digital, transferência de fotografias para o computador, digitalização, tratamento digital e impressão. 10 Lourinhã SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL Moledo A Revolta das Agulhas chega ao Moledo A “Revolta das Agulhas” para quem ainda não sabe trata-se de um novo projeto no âmbito do Moledo Acontece que visa unir o tricot, crochet, entre outros à intervenção de Arte Urbana. Inicialmente começarão por algumas árvores na aldeia de Moledo e um apontamento num determinado mobiliário urbano. “Revolta das Agulhas” pretende ser um projeto de todos para todos, estando já mais de 20 pessoas envolvidas. Os trabalhos deverão ter as seguintes dimensões: 30-30 cm, e tanto os materiais como os pontos para a sua execução são livres, ficando assim ao critério de quem os executa. Os interessados devem enviar os seus trabalhos para a seguinte morada: Largo da Fundação Nacional, nº14, 2530-520 Moledo LNH. A Cristina Henriques, coordenadora deste projeto esteve à conversa com o Área Oeste e explicou este projeto: Área Oeste - De onde surgiu esta ideia? Cristina Henriques - Este projeto vem na sequência da Street Art. Nós queríamos fazer uma pequena rota de arte urbana na aldeia, para ir ao encontro das esculturas já existente aqui no Moledo. Começamos esta rota com o grafiti feito o ano passado, alusivo a Inês de Castro. Publicidade Piedade Simões Este ano queríamos por em marcha o grafiti ecológico, que é também conhecido como o grafiti das avós, porque é feito com tricot e nas árvores. É uma ação que está em voga em muitos países, e em Portugal também. O ano passado fizemos uma exposição, nas ruinas, com fotografias de vários exemplos de arte urbana, de uma recolha fotográfica que fizemos, e colocamos propositadamente uma fotografia de uma árvore trabalhada com tricot, que foi um pouco como provocação para ver no que dava. No fundo foi o isco que pegou, porque duas senhoras que foram à exposição, automa-ticamente reagiram dizendo que sabiam fazer tricot. Foi a partir daqui que começamos a falar em realizar este evento e chegou agora o momento. Já temos um grupo de senhoras, para avançar com a Revolta das Agulhas. Á.O. – O nome “Revolta das Agulhas” surgiu de onde? C.H. – Eu comecei a pesquisar na internet, varias imagens e os pareceres, onde me apercebi que isto é um conceito de guerrilha de agulhas e revolta, é uma vontade enorme de intervir num espaço urbano, em muitos sítios chamam-se mesmo as guerrilheiras das agulhas. Contudo, o nome surgiu mais tarde, pois esteve cá uma professora, a Fernanda Macaiba, que foi minha parceira num projeto na escola, que é de Campinas, Brasil, e que quando eu lhe falei nesta ideia ela propôs uma parceria, onde cá, no Moledo, funcionará com uma série de senhoras, e no Brasil, ela faria o projeto em Angra dos Reis, porque é uma ilha onde ela vai muitas vezes. O intercâmbio seria entre Angra dos Reis que é uma cidade piscatória, e o Moledo, que são totalmente diferentes a nível cultural. Entretanto, uma colega professora de Gaia, a Fernanda Santos, também aderiu a esta ideia, e assim somos nós três a impulsionar este projeto. O nome surgiu de uma conversa entre nós três, pensamos ainda na revolução mas não, ficou mesmo a revolta das agulhas. Á.O. – Como vai realizar o projeto havendo o intercâmbio e a distância? C.H. – A Fernanda Macaiba, a Fernanda Santos e eu faremos o intercâmbio. Nós vamos fazer alguns trabalhos que irão para o Brasil, e vêm do Brasil para cá. Possivelmente a Fernanda Macaiba escolheu uma arvore muito grande no Brasil, para nós intervirmos, provavelmente vamos juntar as peças do Moledo e de Gaia, e mandar para o Brasil. Á.O. – A ideia é as pessoas realizarem as peças em casa? C.H. – Sim. Inicialmente não devia ser, mas acabamos por dividir trabalho, e as pessoas estão a fazer por grupos. O objetivo é os trabalhos estarem prontos no dia Mundial da Árvore. No entanto há muitas pessoas que não sabem tricot, mas sabem ponto cruz. Uma das pessoas que queria participar, apenas sabia ponto de cruz, e optamos por uma intervenção num sinal de trânsito com ponto cruz. No fundo já estamos a abrir muito mais o leque, e o espaço urbano que já não se limita apenas a tricot. Da mesma maneira que a Fernanda Macaiba também já está a pensar em partir para o Patchwork. Uma vez que abrimos a ideia do ponto cruz, nós lançamos o desafio a um miúdo que tem 13 anos, que é o Gonçalo, que foi criar um tear gigante, num sitio que tem uma grade e ele vai fazer tafetá. E aqui será o Gonçalo o coordenador por um grupo de miúdos que irão fazer algo para este projeto. Nós temos uma árvore muito grande que é a árvore da Igreja, e esta irá ser uma segunda fase do projeto. Esta fase irá ficar para maio, para ter uns motivos mais claros, provavelmente branco e azul. A rota irá começar, nestas arvores aqui ao pé da Junta, ao pé do grafiti. Lourinhã SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL 11 Mais serviços a caminho da Certificação Balcão do Munícipe reconhecido pela sua qualidade No passado dia 21 de fevereiro, a representante da APCER - Associação Portuguesa de Certificação, Sara Rolim, entregou ao Município da Lourinhã o diploma referente ao segundo ciclo de Certificação de Qualidade dos serviços do Balcão do Munícipe, segundo a norma NP EN ISO 9001:2008. a sessão, que decorreu na sala de reuniões do Executivo e que contou com a presença dos Chefes de Divisão e responsáveis pela Coordenações da autarquia, Sara Rolim felicitou todos os profissionais que contribuíram com o seu empenho para a validação da certificação fazendo votos de que toda a gestão autárquica venha a ser certificada. Presente na sessão, o vereador José Tomé destacou o papel de todos os colaboradores do município que contribuíram para a validação do Serviço de Atendimento pela APCER anunciando que a autarquia está no caminho para a certificação de outros serviços, nomeadamente a Coordenação de Gestão Urbanística e Obras Particulares e a Coordenação de Educação. Recorde-se que o Balcão do Munícipe já tinha recebido, em 2009, este diploma, que distingue o investimento da autarquia na qualidade e racionalização das estruturas de atendimento. Findo o ciclo de três anos, foi efetuada uma nova auditoria externa de N qualidade que veio renovar e revalidar a certificação por mais um triénio. Concentrado numa única área física, o Balcão do Munícipe (BM) proporciona uma maior aproximação entre a administração e os cidadãos - munícipes e empresas, privilegiando a eficácia, a eficiência e a economia de meios e recursos. Depois de num primeiro ciclo se ter apostado na formação multidisciplinar dos funcionários e na modernização dos próprios sistemas de atendimento, iniciou-se todo um processo de otimização de recursos, de onde se destaca a entrada em vigor de um novo horário de funcionamento, que assegura o atendimento contínuo. A sessão de validação terminou com uma passagem pelo Balcão do Munícipe pela representante da APCER que felicitou todas as funcionárias que aqui desempenham funções. SOBRE A APCER A APCER - Associação Portuguesa de Certificação é um organismo português privado que se dedica à certificação de Sistemas de Gestão, Serviços, Produtos e Pessoas, de forma a garantir a qualidade e promovendo vantagens competitivas às entidades, públicas ou privadas, tanto nacionais como internacionais. Constituída pelo IPQ Instituto Português da Qualidade, AIP - Associação Industrial Portuense (atual AEP - Associação Empresarial de Portugal) e pela AIP - Associação Industrial Portuguesa, em Abril de 1996, iniciou a sua atividade em outubro do mesmo ano. A criação da APCER permitiu a transferência da atividade de Certificação de Sistemas de Qualidade do IPQ para outra entidade credível. Este facto permitiu não só dar autonomia à atividade de Certificação como também separá-la, em termos de organismo, da atividade de Acreditação. A visão da APCER é o reconhecimento como uma empresa de auditoria e certificação global e a sua missão é auditar e certificar em todo o mundo, com competência e confiança, para benefício dos seus clientes. A APCER tem como valores: orientação para o cliente ser um organismo de certificação de confiança que proactivamente responde às necessidades e expectativas dos clientes; criação de valor - criar melhorias de desempenho distintivas, duradouras e substanciais para os clientes; integridade - pautar a conduta por princípios éticos de transparência, responsabilidade, independência e imparcialidade; ser parceiro estratégico - estabelecer relações de confiança de longo prazo, mutuamente benéficas, com os seus parceiros; e competência - ter os melhores profissionais numa cultura de responsabilidade, desenvolvimento contínuo e de orientação para o cliente. Em Portugal, a APCER é DIA ABERTO DA AGUARDENTE DOC LOURINHÃ Pelo segundo ano consecutivo, a Adega Cooperativa da Lourinhã (ACL) vai dar a conhecer as suas instalações à população local, visitantes e turistas, promovendo no dia 16 de março, o dia aberto da Aguardente DOC Lourinhã. O objetivo é proporcionar uma tarde diferente a todos os que queiram participar nesta iniciativa de entrada livre (mediante inscrição prévia). O programa inclui visitas guiadas com prova de aguardente de qualidade superior X.O., Rotulagem da Aguardente DOC Lourinhã “Método Tradicional” e por fim, uma Prova de Aguardente DOC Lourinhã X.O. da Adega Cooperativa da Lourinhã havendo a possibilidade dos interessados esclarecerem as suas dúvidas sobre este produto local de excelência. Integrada num conjunto de atividades promocionais da aguardente, a iniciativa pretende aproximar a população ao trabalho desenvolvido pela adega, contribuindo para fortalecer os laços comunitários com esta bebida de qualidade superior. Programa:14h30 - Receção dos Participantes; 14h50Visita guiada à Adega Cooperativa da Lourinhã; A pertence a Fernanda Isabel Ribeiro, de Valongo. É uma representação abstrata apoiada em formas orgânicas e em cores que expressam “a marca Lourinhã, enquanto destino turístico, dando ênfase aos recursos naturais e da paisagem, à gastronomia, ao património e às suas gentes”. A ideia vencedora foi selecionada de entre um conjunto de 15 propostas candidatas, algumas das quais de elevada qualidade, o que motivou votações muito próximas entre as três melhores. O novo logótipo vai ser utilizado em futuras ESCOLHIDO O LOGÓTIPO PARA A MARCA LOURINHÃ Foi encontrado o logótipo que vai ser utilizado na representação gráfica da marca Lourinhã. A proposta vencedora do concurso de ideias lançado pelo Município líder de mercado, tendo atribuído já mais de 6300 Certificados de Conformidade, desde a sua constituição, entre os quais se incluem entidades em Espanha, Marrocos, Moçambique, Angola, Brasil e China (Macau). A APCER é única Entidade Portuguesa representante da rede internacional de entidades certificadoras IQNet (The International Certification Network) o que permite o imediato Reconhecimento Internacional das entidades certificadas pela APCER. SOBRE A NP EN ISO 9001:2000 Esta Norma especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade em que uma organização: necessita demonstrar a sua aptidão para, de forma consistente, proporcionar produtos e/ou serviços que vão ao encontro dos requisitos do cliente e regulamentares aplicáveis; visa aumentar a satisfação do cliente através da aplicação eficaz do cliente, incluindo processos para melhoria contínua do sistema e para garantir a conformidade com os requisitos do cliente e regulamentares aplicáveis. A norma NP EN ISO 9001:2000 está baseada em oito princípios de gestão da qualidade, sendo eles Focalização no cliente; Liderança; Envolvimento das pessoas; Abordagem por processos; Abordagem à gestão através de um sistema (SGQ); Melhoria contínua e por fim a abordagem à tomada de decisões baseada em factos ações de comunicação da marca. Tem por base um conjunto de princípios orientadores e caracterizadores do concelho – património e cultura, saúde e bem-estar, e desporto e natureza – traduzidos em quatro pilares: Lourinhã verde e limpa, Lourinhã - ciência e cultura, Lourinhã segura e próxima e Lourinhã autêntica e pessoal. INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DE ROTUNDA NA LIGAÇÃO DA MARTELEIRA À ESTRADA LOURINHÃ - T. VEDRAS O Município da Lourinhã iniciou no dia 1 de março os trabalhos de construção de uma rotunda no entroncamento das Estradas Municipal 561 com a Nacional 8-2, mais concretamente no nó de ligação (conhecido como Zé Branco) das localidades de Vimeiro e Marteleira à estrada Lourinhã - Torres Vedras. A intervenção, enquadrada no plano para o corrente ano, prolonga-se, numa primeira fase, até ao dia 5 de abril, não havendo condicionamentos de trânsito a registar. Para todos os que habitualmente passam nesta estrada, a obra revela-se fundamental para um maior escoamento de trânsito e para a diminuição dos acidentes que ocorrem frequentemente no local. Refira-se que o estudo para a execução dos trabalhos foi apresentado e aprovado pela Estradas de Portugal, sendo objeto de protocolo entre a Câmara Municipal da Lourinhã e a entidade referida. As obras serão efetuadas com os recursos próprios da Coordenação de Obras da Divisão de Serviços Operacionais da autarquia. 12 Lourinhã SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL Simulacro de incêndio Município da Lourinhã comemorou Dia Internacional da Proteção Civil Um simulacro de incêndio no edifício da Câmara Municipal encerrou o conjunto de atividades que o Município da Lourinhã, através do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) e do Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho, tem vindo a promover para os trabalhadores da autarquia no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Proteção Civil que se assinala no dia 1 de março. s ações incidiram em medidas de autoproteção e de organização da emergência, com a realização, desde o dia 21 de fevereiro, de sessões de sensibilização e outras iniciativas práticas relacionadas com o manuseamento de extintores. Fazendo jus ao tema da efeméride, "Proteção Civil e a preparação das organizações civis para a redução do risco de desastres", o objetivo foi apelar para a importância da prevenção e preparação de toda a comunidade face ao risco de incêndio em edifícios. A O Dia Internacional da Proteção Civil Anualmente o Dia Inte- rnacional da Proteção Civil é comemorado a 1 de março nos 48 estados membros da Organização Internacional de Proteção Civil (ICDO), tendo para o presente ano sido designado o tema "Proteção Civil e a preparação das organizações civis para a redução do risco de desastres". Deste modo, é reconhecido pela ICDO o importante papel que as organizações da sociedade civil possuem nas situações de acidente grave e catástrofes, bem como a importância da preparação da comunidade para responder às mesmas. Os agentes de proteção civil e o SMPC, no caso da Lourinhã, assumem, neste âmbito, um papel fundamental na divulgação, sen- sibilização e preparação da sociedade para a minimização das consequências que advêm da ocorrência destes fenómenos. O TRABALHO DESENVOLVIDO PELO SMPC DA LOURINHÃ Os acidentes graves e catástrofes não escolhem horas nem lugares para se manifestarem, pelo que a prevenção e preparação para os mesmos é essencial por parte da população. Neste contexto, a estratégia adotada pelo Município da Lourinhã em matéria de Segurança e Proteção Civil visa “Minimizar Vulnerabilidades e Potenciar a Capacidade de Resposta da População” em estreita articulação com os agentes de proteção civil e entidades cooperantes. Saliente-se que fruto de uma gestão de proximidade, o SMPC da Lourinhã, através das Juntas de Freguesia, rede de escolas do Concelho, asso- ciações e agentes económicos locais, tem contribuído gradualmente para a criação de uma cultura de segurança, com especial relevância para a sensibilização e gestão do risco nas seguintes temáticas: Segurança em Eventos; Segu- rança na Praia; Acidentes Domésticos; Minimização do Risco de Incêndio; Segurança Rodoviária; Medidas de Autoproteção; Limpeza e Desobstrução de Linhas de Água, entre outras. Secretário de Estado do Mar Abre Seminário "Gestão do Litoral - Constrangimentos e Soluções" No próximo dia 15 de março, o secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu vai estar presente na abertura do seminário “Gestão do Litoral – Constrangimentos e Soluções”, uma iniciativa do Município da Lourinhã que procura lançar bases para a clarificação de normas de conduta de utilização do litoral, com especial incidência nas áreas de praias concessionadas. O seminário assume particular relevância para autarquias com orla costeira, onde há uma crescente procura dos desportos de deslize como o surf e o kitesurf, que não é acompanhada por uma regulamentação que enquadre esta prática desportiva e a utilização das zonas balneares. A clara definição destas regras é assumida pelo município lourinhanense como essencial para harmonizar a utilização do mar, com a salvaguarda das melhores condições para os banhistas e para estes desportistas, minimizando assim eventuais conflitos. É, precisamente, neste sentido que surge este seminário, no decorrer do qual se pretende facilitar a discussão de temas centrados na gestão do litoral, como: o papel dos municípios, a norma de conduta para a utilização das praias, o licenciamento das empresas de animação turística e dos operadores marítimo-turísticos, bem como o papel dos nadadores salvadores. O debate estende-se, igualmente, a outras temáticas como o processo de acreditação das escolas de surf, a formação de monitores desta atividade, entre outros assuntos diretamente relacionados com esta prática desportiva. Dada a pertinência e relevância desta discussão, estarão presentes representantes de entidades com responsabilidades e/ou interesses na gestão do litoral (ver programa provisório). O objetivo é criar um grupo que trabalhe estas questões, tendo em vista a apresentação de propostas de regulamentação. O salão nobre dos Paços do Município da Lourinhã recebe, a partir das 10h00, esta iniciativa de entrada livre, mediante inscrição prévia (E-mail: [email protected]). MENOS RESÍDUOS INDIFERENCIADOS ENVIADOS PARA ATERRO Em 2012, o concelho da Lourinhã diminuiu, significativamente, a quantidade de resíduos indiferenciados enviados para aterro. Ao todo foram produzidas / depositadas 9036 toneladas de resíduos sólidos urbanos (rsu), menos 770 toneladas do que em 2011. Este decréscimo na produção do lixo regista-se desde há quatro anos e tem acompanhado uma tendência de subida da recolha seletiva, resultante do aumento de equipamentos para reciclagem e da própria atitude mais ativa e consciente dos munícipes. Em 2012, porém, e contrariamente aos anos anteriores, verificou-se um decréscimo de 7,9% no fluxo de resíduos recicláveis, tendo sido enviadas para reciclagem cerca de: 528 toneladas de vidro, 465 toneladas de papel/cartão, 307 toneladas de plástico e metal, 36 toneladas de madeira e 10 toneladas de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (reee) e metais. Apesar desta descida nos materiais recicláveis, a diminuição de rsu depositados em aterro permitiu que a taxa de desvio (resíduos recicláveis / total de resíduos [indiferenciados e recicláveis]) se mantivesse, tal como em 2011, nos 13%. MUNICÍPIO DA LOURINHÃ LANÇA CONCURSO PARA EXPLORAÇÃO DE REDE DE MINIPOUSADAS Vão surgir na Lourinhã quatro pequenas unidades de alojamento enquadradas numa rede de minipousadas, que o Município pretende implementar no concelho. O projeto passa pela reabilitação de escolas básicas do 1.º ciclo já desativadas e pela sua transformação em minipousadas. Abelheira, Toxofal, Papagovas e Toledo são as localidades escolhidas para a instalação destes equipamentos, traduzindo-se no aumento de camas disponíveis no interior do concelho, o que permite explorar um nicho de mercado direcionado para o turismo de natureza. Para a instalação desta rede, o Município lança no dia 1 de março um concurso público para a cedência destas unidades, que contempla a realização das obras por parte das futuras entidades exploradoras, com as quais será celebrado um contrato de arrendamento por 10 anos. Mais informação em www.cm-lourinha.pt. Especial Casamento hega a hora de dar a grande notícia, “Vamo-nos casar!”. O sonho está prestes a tornar-se realidade e é hora de iniciar os preparativos para o grande dia. Para tanto é necessário planear o casamento e uma vida a dois. Desde a cerimónia, convite de casamento, vestido de noiva, traje de noivo, lugar para casar, catering, flores, decoração, fotografo, até à lua-de-mel são preocupações para tornarem esse dia memorável. Com o casamento vem a casa e o carro. O Área Oeste reservou-vos, um conjunto de sugestões, que vão contribuir para que o vosso sonho se torne realidade. E não se esqueça: C “… sejam felizes para sempre!” Especial “Casamento” II SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL Caldas Internacional Hotel e Salão Milénio m pleno centro das Caldas da Rainha, encontra-se o Caldas Internacional Hotel com um conjunto de serviços que visam tornar a sua estadia o mais agradável possível, bem como o Salão Milénio, com uma sala com capacidade máxima para 800 pessoas sentadas e diferentes configurações. Ao ar livre dispõem de um pátio com piscina e diversos espaços verdes para as fotografias de casamento. O Hotel dispõe ainda de ginásio, diversas salas de reunião, sala de jogos, parque para 100 viaturas e parque infantil. E Fernando Lúcio, natural das Caldas da Rainha e imigrante em Macau durante 40 anos, atual proprietários dos espaços falou com o Área Oeste: Área Oeste - Há quanto tempo está à frente do Salão Milénio e do Hotel? E quais as atividades que têm desenvolvido? Fernando Lúcio - Faz três anos em maio. Ao nível de atividades temos mantido à semelhança do que já era, ao nível da hotelaria, e a restauração no Milénio, tentando sempre maximizar a clientela, embora nesta altura seja mais difícil. Á.O. - Relativamente ao Salão Milénio como é que estão a funcionar a nível de horários e preços? F.L. - Temos o Buffet diariamente e aos fins-de-semana também temos rodizio e musica ao vivo nos fins-de-semana, os preços são de 10.00€ durante a semana e 13.50€ aos finsde-semana. O Salão Milénio encontra-se aberto das dez da manhã às dez da noite e até á meia noite nos fins de semana. Á.O. - Em relação aos casamentos, vocês realizam este tipo de eventos? F.L. - Temos realizado alguns casamentos, só que devido à conjuntura económica, o número de pessoas tem diminuído, e as pessoas procuram cada vez mais o mais barato. Tem acontecido algumas vezes, as pessoas dirigirem-se ao estabelecimento, e festejarem o casamento no Buffet. Até porque aos fins-de-semana temos um Buffet com mais variedade, musica para dançar, as pessoas aproveitam, com um preço bastante acessível, vir aqui celebrar a boda. Contudo, nós temos um programa e menus especiais para casamentos. É de salientar que temos um espaço muito grande, para as fotografias, temos uma parte de jardim, assim como a piscina, um bom parque automóvel. A nossa especialização é servir bem qualquer cliente. Depois nós gostamos de agradar oferecendo uma suite aos noivos e outros mimos que as pessoas gostam. Á.O. - Os menus especiais para casamento, quais as vossas ofertas? F.L. - Temos diversos menus que colocamos à escolha do cliente. Normalmente o hábito é o almoço servido em que são servidos normalmente dois pratos de peixe e dois de carne, seguido da animação musical e por fim o buffet frio, e bolos ao fim do dia. Este é o tradicional, mas também depende muito do cliente que é soberano nas suas escolhas. Gostaria de salientar que decoramos a sala alusiva ao casamento, aquando deste tipo de eventos. Á.O. - Qual é a capacidade do Salão Milénio? F.L. - A capacidade máxima será à volta de 800 a 900 pessoas, contudo também depende da disposição das mesas, porque se forem mesas corridas leva mais pessoas, e se forem individuais leva menos. Depois temos mais cinco salas, que num total podem levar até às 1500 pessoas. Á.O. - Sendo proprietário do Hotel e do Salão Milénio, os dois acabam por se ajustar? F.L. - Felizmente temos tido alguns casamentos, em que as pessoas vêm de outras regiões que não aqui das Caldas e até do estrangeiro que reservam quartos e acabam por se quadunar uma coisa à outra. Nós podemos sempre oferecer um programa, diferente e melhor, do que se não tivéssemos hotel. Á.O. - Qual é a capacidade do hotel? F.L. - Temos 80 quartos, e três suites a funcionar normalmente. Á.O. - Quais os projetos futuros? F.L. - Nesta altura é difícil sonhar, mas melhorar é o que estamos a fazer todos os dias. Relativamente ao hotel pretendo fazer uma serie de renovações, para no final do ano passar a ser um hotel quatro estrelas, que já foi aprovada. Em termos interiores e exteriores quero fazer melhoramentos, tanto para os clientes, que é sempre uma mais-valia para oferecer aos nossos clientes. As pensões residências que agora são classificadas como hotéis de quatro estrelas não têm nada a ver com este hotel. Seriam ótimas residências de quatro estrelas, mas no meu entender, esta equiparação de colocar tudo em hotéis, acaba por misturar realidades diferentes. Este hotel, comparado com essas unidades, e não querendo desvalorizar as mesmas, merece em comparação uma classificação diferente, porque não têm as condições que temos aqui. Contudo, tenho a noção que temos que continuar um bom trabalho e fazer os melhoramentos que estamos a fazer. Entrevista a Susana Agostinho, estilista residente da loja “Zélu Noivas” Área Oeste – A nível de vestidos de noiva, quais as tendências para 2013? Susana Agostinho - Todos os anos existem novas tendências em Moda Noiva. Para 2013 podemos concretizar 3 tendências: Os fluidos sensuais, onde a importância é dada aos grandes decotes de traseira; os românticos e suaves, que são vestidos de medio volume que se caracterizam pela fusão de rendas e tules; e o exagero dos românticos, que são vestidos de grande volume onde existe uma fusão entre damas antigas e os jovens modernos. Á.O. – Tendo a “Zélu Noivas” uma criadora de vestidos de noiva, qual é a mais-valia deste facto? S.A. - É o facto de termos o vestido de noiva certo para cada cliente, não existindo o impossível para o sonho da noiva, sem nunca esquecer as características de cada noiva e o tipo de casamento. Á.O. – No vosso caso, as noivas recorrem a que serviço com mais frequência? (vestidos já feitos ou vestidos criados pela empresa) S.A. - As duas situações. Tudo depende daquilo que a noiva ambiciona, que espectativas que faz do casamento e do vestido, o que pretende gastar, que tempo tem disponível. O importante é a satisfação da nossa cliente, e é para isso que existimos. Á.O. – Quais as vantagens de um serviço em relação ao outro? S.A. - Existem perfis de clientes diferentes e a "Zélu Noivas" esta vocacionada para servir as duas clientes, dado que o nosso serviço é profissional, realizado por profissionais competentes e exigentes na qualidade do trabalho que produzem, e com uma larga história de conhecimento na moda noiva. O trabalho realizado num vestido de noiva é completamente diferente do trabalho realizado no vestuário casual e só o consegue entender quem tem conhecimentos nesta área específica. Para nós não existem dificuldades e ambos os serviços são executados com conhecimento e mestria. Á.O. – Apesar de ser um ano de crise, quais as expectativas que têm? S.A. - A sabedoria de ultrapassar as crises está em nos reajustarmos as novas realidades. Ao longo das mais de 4 décadas de existência da nossa empresa já passamos por diversas crises sociais e económicas e sempre nos soubemos dimensionar para as realidades. Com trabalho, dedicação, sacrifício e saber, vamos ultrapassar esta crise. Apesar de na última década existir uma baixa acentuada no número de casamentos, continua a existir o sonho de casar, e é para realizar esse sonho que cá estamos, porque o nosso trabalho é também o nosso sonho. Além disso, o casamento tem por base o amor, e o amor enfrenta todas as crises e superas. SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL Especial “Casamento” III Caldas Internacional Hotel A sua casa fora de casa. Restaurantes Salas de reunião Salas de jogos Ginásio Parque infantil Pacotes especiais e eventos Rua Dr. Artur Figueirôa Rêgo, 45 - 2500-186 Caldas da Rainha - Tel.: 262 830 500/262 838 157 - Fax 262 844 482 [email protected] - [email protected] - www.caldasinternacionalhotel.com Especial “Casamento” IV SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL Especial “Casamento” V Especial “Casamento” SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 VI ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL Turismo Rural no Cadaval Onde o espírito se deita e o corpo se deleita Na pequena aldeia serrana de Vila Nova do concelho do Cadaval, nasceu no verão passado, a Artvilla que, pela sua harmonia arquitetónica e decorativa, proporciona ao visitante a tranquilidade e o bem-estar próprios da vida no campo e na natureza, num ambiente de rara quietude e romance. Este projeto turístico, além de difundir o nome de Vila Nova, orgulha-se de contribuir para a divulgação do património natural e histórico do concelho do Cadaval e acolher, com dignidade e padrões de qualidade, todos os que visitam esta região. Venha encantar-se com a beleza natural da Serra de Montejunto e com a Artvilla. Se esta serra é a “varanda da Estremadura”, a Artvilla é bem o seu melhor “alpendre”. Aqui descobrirá o sítio ideal para combater a agitação do quotidiano e vencer a conturbação dos tempos que vivemos. Deixe-se atrair pela sua arte e encanto: descanse e deleite-se. Largo Nossa Senhora da Conceição - Vila Nova 2550-077 Vilar - Cadaval Telefone/Fax: + 351 262 771 135 | Telemóvel: + 351 962 803 092 Email: [email protected] | Visite-nos em www.artvilla.pt ou no FACEBOOK SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL Especial “Casamento” VII LicÓbidos LicÓbidos é uma empresa familiar com mais de 50 anos de História, deixado pelo seu mentor e criador, Sr. Abílio Ferreira de Carvalho por volta dos anos 40. A Localizada na Zona Industrial Talhos Novos, Gaeiras, Óbidos a LicÓbidos, empresa dedicada à produção de Ginja, que pretende fortalecer sabores, reviver recordações, levando a cada um o verdadeiro sabor a Tradição. Área Oeste – Quando teve inicio a atividade da empresa? Cristina Cavalheiro – Somos uma empresa familiar, que já vem do tempo do meu avó, em que, herdei todo o seu testemunho. O meu avô, fazia ginja para consumo próprio, na taberna no Sanguinhal. Como era um produto muito solicitado e reconhecido pelos clientes que o procuravam, eu decidi na altura, ou seja, há cerca de 21 anos atrás, abrir uma empresa com o meu marido, para trabalhar a tempo inteiro nos licores. Dado o meu avô ter uma vasta gama de licores, era uma pena perderse toda essa tradição. E tudo começou pelo gosto pessoal na produção de licores. Herdei todo o testemunho do meu avô desde 1949. Já me corre este gosto nas veias como corre nas do meu filho. Tem sido um processo evolutivo em termos familiares muito positivo, é um gosto muito pessoal e quando trabalhamos por gosto é excelente. Depois associamos o gosto que temos pelos licores à parte agrícola. O meu marido dedica-se à parte agrícola, temos um projeto de plantio de ginjeiras precisamente para garantir a nossa qualidade e a nossa auto-suficiência. É um projeto inovador na região porque falasse muito em ginjas, mas vê-se pouco, pelo menos profundamente como nós estamos a fazer o ginjal em pomares semi-intensivos, no concelho do Bombarral e Cadaval, que é onde se encontram as nossas propriedades agrícolas. Á.O. – O projeto do ginjal tem algum tipo de apoio? Quando estará pronto? C.C. – Sim, apoio da PRODER, em 12 hectares, e estamos a elaborar outro projeto para mais 10 hectares de ginjeiras. O nosso primeiro projeto, estará pronto até 2014. Já temos um pomar a produzir, mas estamos a fazer por fases porque não se consegue plantar 24 a 25 mil árvores, ao mesmo tempo. A árvore demora cerca de três anos a produzir em pleno. Á.O. – Quais são os produtos que comercializam? C.C. – Essencialmente e dada a região que estamos integrados, é precisamente a ginja. Daí a nossa aposta no fruto e no plantio. Toda a gente associa a região do Oeste e Óbidos à ginja. Este é o produto mais solicitado. Temos uma linha mais pequena de licores, sendo sete variedades distintas, retirados das receitas do meu avô, que fazia licores de imensos frutos e plantas. É uma linha gourmet, engarrafada em embalagens de 20 centilitros, com rótulos inspirados nas chitas de Alcobaça, com sabores diferentes, conventuais e nós fizemos questão de os produzir e dar a conhecer ao público, sabores de outrora. Uma vez que somos importadores dos copos de chocolate, associamos muitas vezes, a ginja ao chocolate. Os licores são essencialmente, para o mercado nacional, e a ginja já é também para o mercado da exportação. Como produto da região, este é o mais solicitado lá fora, e nós investimos toda a nossa produção neste licor de eleição. Neste momento já estamos a exportar para Angola, Espanha, França, Holanda, Dinamarca e estamos a iniciar trabalho no Japão. Á.O. – A vossa mudança da localidade do Sanguinhal para a zona industrial das Gaeiras, foi devido a quê? C.C. – Porque na altura assim surgiu, andávamos à procura de outro armazém porque a nossa fábrica apesar de ter umas instalações muito boas, cerca de 500 metros quadrados, apesar de estar tudo devidamente legalizado e arranjado, eram pequenas. Temos uma grande variedade de garrafas, e o espaço de armazenamento era pequeno, logo precisávamos de mais espaço. A zona industrial do Bombarral demorou e contínua pelos vistos parada. Fizemos o pedido à Câmara para nos mudarmos para a zona industrial mas não desenvolveram qualquer resposta e tivemos que procurar na região outro espaço que se adequasse às nossas necessidades. Tivemos necessidade de restruturar por falta de espaço, procurámos na região porque fazia todo o sentido continuarmos lá, mas não houve essa oportunidade em termos de preço, acessibilidades e condições, para o que nós pretendíamos e acabamos por optar pela Zona Industrial da Ponte Seca, porque estes pavilhões têm uma excelente qualidade, optando por vir para as Gaeiras. Á.O. – Relativamente à alteração do nome do vosso produto, qual o motivo? C.C. – Não foi alteração do produto, foi da empresa, denominação, sede e instalações. Licores do Sanguinhal, como se sabe, em Óbidos não fazia sentido, Óbidos com Sanguinhal, e em termos de registo de marca também não o conseguiríamos fazer. Existe a Companhia Agrícola do Sanguinhal, que é outra empresa que tem a marca registada Sanguinhal, e nós não conseguiríamos fazer com Licores do Sanguinhal. Decidimos registar uma marca nova associada a uma imagem nova. Nasceu a LicÓbidos, a mesma empresa associada a mudanças. Lançamos uma imagem nova, apostando numa imagem mais moderna, uma imagem limpa, diferente da que as pessoas estavam habituadas na região, inspirámo-nos nos corações dos bordados, das filigranas… do Fado! O nome da nossa marca nova é, “Mariquinhas”, inspirada no Fado de Amália Rodrigues, “dar de beber à dor”, ligada à nossa cultura portuguesa. Correu bem, porque o fado foi considerado Património Mundial, já tínhamos feito o registo da marca e conseguimos associar todo o registo e imagem às nossas origens. Uma vez que apostamos no mercado de exportação, fomos às nossas origens, com um Coração, como símbolo saudoso. É um símbolo que fica com carinho, e quisemos mostrar estes aspetos culturais lá fora, e está a resultar muito bem. Á.O. – Relativamente aos vossos habituais compradores, continuam a associar o produto ao novo nome? C.C. – Sim, continuam. Gostaria de salientar que da nossa parte também fazemos o trabalho de marketing e trabalho direto com o público. Nós temos na mesma Sanguinhal, engarrafamos com o rótulo Sanguinhal, para um nicho de mercado diferente, mas teremos sempre essa marca. Restruturamos o rótulo, que no fundo são as nossas origens e tudo está ligado ao meu avô. Á.O. – A vossa ginja já foi solicitada como lembrança de casamento? C.C. – Sim, até porque temos uma vasta gama de garrafas. Nós apostamos muito numa linha especial gourmet e temos umas miniaturas próprias para casamentos, bem como os conjuntos de garrafa com copos de chocolate, mas sem dúvida que as garrafas em miniatura são muito solicitadas. Quem está no Oeste associa mais a ginja, e até para oferecer acontece muitas vezes virem buscar a ginjinha, personalizando as garrafas com fotografias ou convites de casamento, fazendo cada um ao seu gosto. As instalações onde nós estamos é o Showroom e é a loja para receber clientes, e também excursões que vêm para provas de degustação, por marcação. Estas instalações vão sofrer obras entretanto porque como estamos a fazer o plantio de ginjas, futuramente iremos ter uma grande produção do fruto. Temos outro projetos ligados ao fruto sem ser bebidas alcoólicas. A transformação do fruto para outros produtos, como o doce de ginja, a sangria de ginja, que vamos lançar entretanto, e assim estas instalações vão ser precisamente licenciadas para a transformação do fruto noutros prismas. Temos uma novidade, que são as trufas de chocolate com ginja, uma parceria com uma conterrânea do Bombarral, a Carla Louro. São trufas de chocolate embaladas por nós, e que tem como recheio o nosso licor de ginja e fruto. Tem sido um sucesso e vamos apostar neste novo produto para o festival do chocolate. A ginja bebe-se em qualquer altura e acompanhada com chocolate é fantástico. Especial “Casamento” VIII SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL Curiosidades OS PAIS DA NOIVA A mãe da noiva deve dar-lhe sobretudo apoio e conselho em todas as decisões, mas poderá também executar outras tarefas: • Confecionar ou ajudar a escolher o vestido de casamento; • Envio dos convites e elaboração da lista de convidados, em especial relativamente aos familiares; • Organização do copo-d’água atendendo aos desejos e às opiniões dos noivos; • Deve ainda ser das primeiras a chegar à igreja para se assegurar que a decoração está pronta e que todos os convidados estão presentes e colocados nos locais certos para a chegada da noiva; • Servir de anfitriã para receber os convidados quer no local da cerimónia, quer na festa, onde deve ficar até ao fim, mesmo quando os noivos já saíram. O pai da noiva tem essencialmente uma função importante durante a cerimónia religiosa, que é entregar simbolicamente a filha ao noivo, levando-a até ao altar. Para além disto, deverá auxiliar a mãe da noiva nas funções de anfitriã, recebendo os convidados. A MADRINHA DA NOIVA A madrinha tem a função de auxiliar a Noiva nomeadamente a: • Auxiliar a noiva a escolher o vestido de casamento; • Planear a despedida de solteira da noiva, embora esse planeamento possa contar também com a ajuda das amigas da noiva; • Ajudar a noiva a registrar quem ofereceu os presentes para que esta possa depois agradecer mais facilmente; • Ajudar a noiva a vestir-se no dia do casamento; • Assegurar-se de que o vestido e todos os acessórios da noiva estão em ordem durante todo o dia, mas especialmente durante a cerimónia; • Cabe-lhe o dever por guardar o bouquet da noiva quando ela não o estiver a segurar; • Assinar o registo civil como testemunha da noiva; • Fazer um discurso durante a boda desejando felicidades aos noivos; • Ajudar a arrumação e acondicionamento dos presentes de casamento; • Auxiliar e receber os convidados durante as festas e cerimónia. DESPESAS Segundo as tradições, a maior parte das despesas relativas ao casamento e à festa deveriam ser pagas pela noiva ou pela sua família. Estas despesas incluíam: O enxoval; O vestido da noiva e os trajes a utilizar na cerimónia; Festa e viagem de lua-de-mel; Os convites e as participações de casamento, que eram da exclusiva responsabilidade dos pais da noiva; Os vestidos das damas de honor e dos meninos das alianças e que seguram a cauda do vestido da noiva. O transporte dos noivos; A festa de casamento, incluindo o bolo de noiva, o aluguer do espaço e a sua decoração; O fotógrafo ou o operador de vídeo; A música, tanto para a cerimónia como para a festa. À família do noivo competiam outros tipos de despesas: • O anel de noivado; • Os custos respeitantes à documentação necessária, tanto para o casamento civil como para o casamento religioso; • As alianças; • O bouquet da noiva; • Todos os custos respeitantes à lua-de-mel. Hoje em dia, esta separação das despesas não é tão rígida, e o mais usual é serem os próprios noivos a pagar a maioria das despesas e não as suas famílias, até porque a idade dos noivos tende a ser cada vez mais alta, dependendo cada vez menos dos recursos financeiros da família. Assim, deve ser feito um acordo à partida, para determinar quem deverá pagar as despesas, podendo os pais de cada um dos noivos ficar com uma parte dos custos a seu cargo, ou simplesmente dar aos filhos uma quantia em dinheiro, que será gerida por eles. CONVITES O mais tradicional é o convite ser feito pelos pais da noiva, sendo o seu nome apresentado em primeiro lugar. São referidos também os nomes dos noivos, o local da cerimónia e a hora, o local da boda e a hora. Os convites podem ser feitos apenas para a boda, sendo a cerimónia limitada à família mais chegada e portanto, só se refere no convite as informações relativas á festa. Quando os pais da noiva estão divorciados mas são ambos anfitriões da festa e da cerimónia, devem ser referidos os nomes de ambos, enquanto que no primeiro caso basta referir o nome do pai da noiva e acrescentar a da esposa à frente. Quando a noiva é órfã, poderá fazer o convite em seu nome, já não referindo o nome dos noivos, mas apenas as informações relativas à cerimónia e festa. Hoje em dia, os convites começam a ser feitos tanto em nome dos pais da noiva como em nome dos pais do noivo, sendo ambos referidos no início do convite. Uma forma cada vez mais em voga é a utilização de um texto personalizado, escolhido pelos noivos e que pode incluir citações ou poemas, não seguindo a forma mais tradicional indicada nos exemplos anteriores. CERIMÓNIA RELIGIOSA Há algumas décadas, os noivos tinham de publicar os "banhos". Isto significa que tinha de ser feito, publicamente, o anúncio do casamento, tal como acontecia na cerimónia civil. A cerimónia religiosa era acompanhada por um processo civil que deveria acontecer ao mesmo tempo que a cerimónia religiosa. Caso já se tivesse realizado o casamento religioso, os noivos poderiam entrar juntos na Igreja. Caso a cerimónia civil não tivesse ainda ocorrido, havia que manter o protocolo com rigor. Assim, o noivo devia chegar à Igreja 30 minutos antes do início da cerimônia, seguindo-se a mãe da noiva e as damas de honor. A tradição, em muitos casos continua a manter-se. Razão pela qual, ainda hoje, a noiva é a última achegar ao altar, acompanhada pelo pai. Os noivos deviam - e devem - trocar os votos de amor e fidelidade, através do "sim" e das alianças que cada um colocam no dedo anelar da mão esquerda um do outro. O noivo é quem coloca primeiro a aliança no dedo da sua amada. O ritual obriga que seguidamente o casal siga para a sacristia da Igreja para assinar o registo de casamento. Só então é que deixa a Igreja, finalizando a cerimónia religiosa. É ainda tradição que, à saída da Igreja os convidados formem um corredor para aplaudir os recém-casados, atirando-lhes pétalas de rosas (que significam sensibilidade e respeito mútuo), bagos de arroz (que representam a felicidade e a prosperidade) bem como grãos de trigo (que estão diretamente relacionados com a fertilidade). ANEL DE NOIVADO Na Antiguidade, o noivo capturava a noiva para demonstrar as suas intenções de casamento. Para tal amarrava-lhe os pulsos e os tornozelos. Numa fase posterior, este ato era apenas simbolizado através de um anel. Pelas tradições romanas, a oferta de um anel de ouro à noiva simbolizava que o noivo confiava nela a sua fortuna. Fonte: www.anoiva.com Especial “Casamento” SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL IX Tradições de casamento Véu, aliança, buquê, jogar arroz... Veja o significado destas e outras tradições nde está escrito que a noiva deve casar-se de branco? Porque se atira o arroz aos noivos? Ou quem disse que o noivo não pode ver a noiva antes da cerimônia de casamento? Ou ainda, o porquê da troca das alianças de casamento? Foi pensando em todo o misticismo que envolve uma cerimônia de casamento que preparamos uma matéria especial sobre a origem dessas e de outras tradições milenares que continuam com tudo nos dias de hoje – apesar de toda modernidade! O 1. Vestido branco: não é novidade que a cor branca simboliza a castidade e a pureza e, justamente por isso a rainha Vitória, em meados do século XVIII, lançou a moda que permanece fiel até os dias atuais. Mas saiba que, antes disso, a cor mais usada era o vermelho, porque representa a paixão e o amor. Porém, especialmente na Idade Média, não havia uma cor específica para a cerimônia. A noiva era quem escolhia o que queria vestir. 2. Atirar o arroz: o costume é realizado há cerca de dois mil anos na antiga China porque o seu povo acredita que os grãos simbolizam a fertilidade. Atirar arroz ao casal, significa desejar abundância para os noivos. 3. Noivo não pode ver a noiva antes do casamento: esse costume é unânime. Todos os povos do mundo não permitem que o noivo veja a noiva antes da cerimônia. Em alguns países árabes a tradição é ainda mais radical, ou seja, o casamento é celebrado apenas entre homens, entre o pretendente e o pai da noiva. A noiva não participa, apenas aguarda num outro lugar. Há ainda quem diga que se o noivo ver a noiva antes de ela subir ao altar, o casamento não terá sucesso! 4. Aliança: o anel usado pelos casados significa união e, ao mesmo tempo, isolamento. Ou seja, possui o sentido de compromisso. Porém, o esoterismo acredita que a aliança é o amuleto matrimonial que protege e une o casal. 5. Bouquet de noiva: acredita-se que o bouquet de noiva surgiu na Grécia como uma espécie de talismã contra o mauolhado. O que nos leva a crer nessa hipótese é um dos artigos mais utilizados em sua confeção: alho, sinônimo de proteção contra inveja. Já a nossa cultura ocidental aponta que o bouquet tem poderes mágicos, capazes de profetizar sobre a próxima noiva a subir ao altar. 6. Grinalda: apesar de pouco requisitada na atualidade, a grinalda é um símbolo de riqueza e elegância, projetando à noiva um certo ar de majestade. 7. Véu: em árabe, véu é hijab e quer dizer "o que separa duas coisas". Nesse sentido, o véu da noiva significa que a mulher vai separar-se da vida de solteira, para entrar numa nova vida: a de esposa. Também significa castidade. 8. Peça azul: há um ditado em inglês que diz: “something old, something blue, something borrowed, something new”, traduzindo: “algo velho, algo azul, algo emprestado, algo novo”. E é justamente esse ditado que fez surgir a tradição de a noiva usar uma peça azul no dia de seu casamento. Dizem que o artigo é para "cortar a inveja" das moças solteiras. Porém, não basta uma fita azul qualquer, a noiva deve usar algo que foi utilizado por uma pessoa que tenha sido feliz no casamento juntamente com algo novo, que simboliza uma nova vida. 9. Noivo pegar a noiva no colo: o costume vem do Oriente, cuja cultura remete a gênios ruins que ficam a espera da noiva na porta do quarto nupcial para atacá-las. Por isso, para proteger a esposa de algo ruim, o marido pega-a ao colo. 10. Lua de mel: A cerimônia geralmente era realizada na fase nova da lua e, durante o matrimônio, os noivos tinham que beber uma mistura de água com mel para que tivessem sorte na vida a dois. Com o passar dos anos, em Roma, o costume adotou os convidados como peças chaves para tal presságio de sorte, quando eles pingavam gotas de mel na porta de entrada da casa dos noivos para que estes tivessem uma "vida doce". Assim sendo, a expressão modificou-se ao longo do tempo e hoje simboliza a viagem dos noivos, que deverá ser romântica e feliz como toda a sua história. Fonte: www.bolsademulher.com 13 Peniche SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL Câmara Municipal dedica ciclo a José Saramago na Fortaleza de Peniche Pilar del Rio foi a convidada de honra para mais uma Conferência do Forte Desde o passado dia 23 de fevereiro e até 31 de março, a Câmara Municipal de Peniche está a evocar a vida e a obra de José Saramago, na Fortaleza de Peniche, numa parceria com a Fundação José Saramago e a FNAC. inauguração deste ciclo dedicado ao escritor arrancou a 23 de fevereiro com a inauguração de duas exposições sobre o prémio Nobel , "José Saramago 90 anos" e "José e Pilar - fotografias da rodagem do documentário". No mesmo dia esteve em Peniche Pilar del Río, mulher do escritor, para falar sobre "José Saramago, Liberdade e Cidadania", naquela que foi a primeira conferência do programa de 2013 das "Conferências do Forte". A exposição “José Saramago 90 anos”, produzida pela Fundação José Saramago, e que o Município de Peniche agora expõe, apresenta um conjunto de retratos deste escritor da autoria de nove ilustradores convidados, sete portugueses e dois espanhóis: André Carrilho, Alex Gozblau, Cristina Sampaio, A Gonçalo Viana, Javier Olivares, João Fazenda, João Maio Pinto, Luis Grañena Lopez e Tiago Albuquerque. A este registo juntam-se textos e dados biográficos do escritor em português e inglês, retirados da obra “José Saramago nas suas palavras”, organizada por Fernando Gómez Aguilera. Evocando igualmente este vulto da literatura mundial, laureado com o Nobel da Literatura em 1998, a autarquia apresenta ainda a exposição “José e Pilar – fotografias da rodagem do documentário”, produzida pela FNAC Portugal. Esta exposição constrói-se sobre o processo de criação, produção e promoção do romance “A viagem do elefante”. Através da objectiva de Susana Paiva e de Mário Costa, são captados os momentos que não couberam no filme, sobretudo Luísa Inês em Lanzarote e Azinhaga, a terra de adopção e origem de Saramago, bem como as imagens de um documentário imperdível. Depois da inauguração das exposições, a mulher de José Saramago foi a convidada de honra para mais uma Conferência do Forte, numa palestra para falar de Liberdade e Cidadania num espaço cheio de simbolismo, tendo em conta que por esta antiga prisão política passaram muitos dos que lutaram pela Liberdade durante o Estado Novo. Em Peniche, Pilar del Rio lembrou que “José Saramago nasceu em Portugal, mas não tinha fronteiras”, numa alusão à universalidade da sua obra, que viria a merecer a distinção da Academia Sueca, com a atribuição do Prémio Nobel da Literatura. Na sua intervenção, Pilar del Rio que também é a presidente da Fundação José Saramago lembrou que o escritor foi, ao longo da sua vida “um cidadão sem medo e implacável com o poder” e que sempre desafiou as regras, pondo em causa os vários poderes, nomeadamente o poder económico, muito criticado pelo escritor para quem “o verdadeiro poder reside no povo”, lembrou a jornalista. Para além da conferência, este ciclo dedicado a José Saramago incluiu ainda, no passado dia 2 a exibição do filme "José e Pilar" de Miguel Gonçalves Mendes. Entretanto, nos próximos dias 8 e 15, pelas 14.30 horas, será exibido o filme de animação "A maior flor do mundo", realizado por Juan Pablo Etcheverry, a partir da obra homónima do escritor e destinado ao público escolar do concelho. O ciclo encerra a 16 de março, na Capela de Santa Bárbara, com uma sessão de poesia de José Saramago por Vítor de Sousa. Todos os eventos têm entrada gratuita. As exposições “José Saramago 90 anos” e “José e Pilar – fotografias da rodagem do documentário”, estarão abertas ao público até ao próximo dia 31 de março, podendo ser visitadas na Fortaleza de Peniche, de 3ª Feira a Domingo, 9h/12h00 e 14h/17h00. Censos Senior 2013 decorreu entre 15 de janeiro e 28 de fevereiro Operação da GNR pretende identificar idosos que vivem só Em 2012, a GNR sinalizou, em todo o país, cerca de 23 mil idosos a viver sozinhos ou isolados nas zonas rurais, dos quais cerca de 150 na região Oeste e 48 no concelho de Peniche. Estes são números que esta força de segurança está a actualizar, desde o passado dia 15 de janeiro, com a operação "Censos Sénior 2013". A operação, terminou no passado dia 28 de fevereiro e tem como objectivo identificar novas situações e actualizar o registo de todos os idosos que vivem sozinhos ou em locais isolados na área de responsabilidade da GNR, o que corresponde a cerca de 94% do território nacional e a 54% da população residente. Esta operação tem como missão essencial a identificação dos idosos em risco e informar as entidades competentes, como a segurança social, ou as autarquias das situações de potencial perigo. De acordo com a GNR durante a iniciativa estão a ser também levadas a cabo acções de sensibilização para que a população idosa adopte comportamentos de segurança que permitem reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes. A campanha realizou-se pela primeira vez em 2011, tendo sido, na altura, identificados 15.596 idosos, número que cresceu no ano passado para mais de 23 mil. Segundo os dados da operação do ano passado, dos 23.001 idosos identificados, 18.082 vivem sozinhos e 2.483 residem em locais isolados, tendo ainda a GNR registado 2.436 que vivem sozinhos e isolados. Em 2012, o distrito que tinha mais casos era o de Bragança, com 2.442 idosos a viver sozinhos ou isolados, seguindo-se o de Santarém, com 2.131, Évora, 2.037, Guarda, 1.912, Castelo Branco, 1.810 e Viseu, com 1.897. No ano passado, a GNR identificou, na sua área de jurisdição 152 idosos a viver sozinhos no Oeste, segundo dados divulgados pelo destacamento da GNR das Caldas da Rainha, da segunda edição da “Operação Censos Sénior”. Na área do Bombarral viviam sozinhos 25 idosos, nas Caldas outros 25, em Peniche 48 e em Óbidos 9. Na Nazaré foi identificado apenas um idoso enquanto na área de influência dos postos de Alcobaça, Benedita, Pataias e São Martinho do Porto viviam sós 37 idosos. Os idosos que viviam sozinhos ou isolados na área de responsabilidade da GNR foram identificados e acompanhados pelos militares daquela força de segurança tendo sido entretanto encaminhados para instituições a fim de terem algum tipo de acompanhamento. Em termos práticos, este levantamento serviu para sinalizar os idosos que estão em risco e vivem na área de intervenção da GNR, para assim se evitar que morram e ninguém saiba deles, ou que sejam alvo de burlas ou outro tipo de agressão. Por outro lado, todos os idosos referenciados neste levantamento foram direccionados para aferirem algum tipo de apoio domiciliário ou outro, para minimizar o impacto da solidão e do isolamento. Na base do levantamento a GNR quis saber quais os idosos que vivem sozinhos e os que estão sozinhos e isolados, além de se pretender saber se têm familiares, se têm médico de família, qual o tipo de alojamento, qual o nível de autonomia, entre outros dados, que foram juntos com a localização por coordenadas de GPS, para desta forma ser mais fácil a sua localização, em caso de alerta. De referir que, no concelho de Peniche, os números apontam para a existência de 5.700 idosos, dos quais, a maioria, cerca de 3.300 vivem sozinhos. Luísa Inês Peniche SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL 14 No próximo dia 14 de Março Sardinha recupera certificação Internacional A sardinha portuguesa acaba de recuperar a certificação internacional concedida pelo Marine Stewardship Council (Conselho de Administração Marinho, MSC, revelou esta instituição no passado mês de janeiro. Uma auditoria de vigilância realizada no passado mês de dezembro por uma entidade independente, a Intertek Moody Marine, concluiu que as causas do problema, uma avaliação negativa dos stocks da espécie estavam resolvidas, o que devolveu à sardinha portuguesa a certificação ecorde-se que a certificação da sardinha portuguesa tinha sido suspensa há cerca de um ano, em janeiro de 2012, em consequência de uma avaliação negativa dos “stocks” feita pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES), que considerou que estes tinham caído para um nível inferior ao aceitável em termos de sustentabilidade. Em comunicado, o Marine Stewardship Council anunciou que, desde o dia 24 de janeiro, a “sardinha com origem na pescaria portuguesa pode ser novamente descrita e vendida como sendo certificada R pelo MSC e usar o ecorótulo do MSC”, informou a organização, com sede em Londres. A recuperação da certificação resulta de um plano de acção posto em prática em abril de 2012 com vista à resolução das causas que levaram a que a mesma fosse suspensa e que foi levado a cabo por várias entidades, nomeadamente a Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco (ANOPCERCO), a Docapesca, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Luísa Inês Alimentares (ANCIP). Só a ANOPCERCO representa 120 embarcações, responsáveis pela captura, em 2011, de 55 mil toneladas de sardinha, das quais 17 mil entre janeiro e Maio e 38 mil toneladas entre junho e dezembro. A atribuição da certificação sobre a sustentabilidade da sardinha, fresca, congelada ou transformada, era encarada pelo sector, em 2010, como uma oportunidade para valorizar o preço de venda, aumentando a rentabilidade de toda a fileira. Entretanto, o sector já reagiu com agrado à recuperação da certificação in- ternacional. Para Humberto Jorge, presidente da Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco (Anopcerco), “esta era a notícia que desejávamos e para a qual todos os agentes económicos ligados à fileira da sardinha trabalharam num plano de reajustamento”, afirmou este responsável, em declarações à Agência Lusa. O armador explicou ainda que, durante o ano de 2012 em que tiveram a certificação suspensa, “houve nichos de mercado e mercados mais exigentes, como os do norte da Europa, que não foi possível satisfazer sobretudo por parte da indústria conserveira”. Os pescadores foram obrigados a fazer períodos de redução de capturas, fechando o ano de 2012 com metade da produção do ano anterior. Humberto Jorge recorda que o sector “deixou de pescar 20 mil toneladas de sardinha em relação à média dos últimos cinco anos, mas essa redução não se traduziu em prejuízo porque o preço médio da sardinha aumentou substancialmente”. Já abriu Nova Ponte Pedonal junto ao antigo campo de futebol do GDP Foi aberta ao público no passado dia 18 de fevereiro, em Peniche, a nova Ponte Pedonal localizada na zona do antigo campo de futebol do Baluarte, assinalando a conclusão da última componente da 1ª fase da obra da Empreitada de Recuperação do Fosso da Muralha. A nova ponte, liga a velha porta da muralha do jardim do Baluarte, à zona do antigo campo de futebol e zona da Alfândega. A nova estrutura será iluminada durante a noite, para reforçar a segurança e irá facilitar o acesso dos peões à zona do Baluarte, junto à entrada da cidade. Em termos de estrutura, a nova ponte, com 96m de comprimento, é constituída por seis módulos de 16m de comprimento divididos em dois vãos de 8m. A inclinação muito suave dos troços laterais da ponte dispensa a adoção de plataformas horizontais de descanso ao longo do seu desenvolvimento, mantendo, no entanto, asseguradas as condições de acessibilidade aos espaços públicos definidas no DL 163/2006. A ponte é suportada por pilares metálicos e a entrada Publicidade em cada extremo apresenta sinalização vertical aconselhando a utilização da ponte apenas por adultos ou crianças acompanhadas por adultos. Complementarmente a esta ponte pedonal foi instalada uma plataforma flutuante junto à muralha, para apoio lúdico e recreativo (instalação de esplanada, acesso a pequenas embarcações do tipo “gaivotas”, canoas, etc.). Recorde-se que as restantes obras integradas na Empreitada de Recuperação do Fosso da Muralha – 1.ª Fase (Área Molhada) foram já concluídas, nomeadamente a ponte pedonal localizada junto à Capitania e Paços do Concelho, que foi aberta à utilização no dia 4 de março de 2011, substituindo a travessia pedonal que aí existia. A chamada “Ponte Velha”, foi reabertura à circulação rodoviária no dia 22 de novembro de 2011 e o projecto da Eclusa, implantada no canal que proporciona a comunicação da área do Porto de Pesca com o Fosso, foi concluído em Novembro de 2012. A Recuperação do Fosso da Muralha – 1.ª Fase (Área Molhada) tem um investimento elegível de 3.966.128,13 euros co-financiados em 80% pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do Programa Operacional da Região Centro (Mais Centro)e encontra-se integrada num conjunto de diversos projectos de reabilitação urbana da cidade de Peniche, apoiados pelo mesmo programa. Luísa Inês 15 Peniche SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL 2ª Edição do Moche Capítulo Perfeito decorreu na Praia dos Supertubos Surfista de Peniche participou na competição O luso alemão Nicolau Von Rupp, foi o grande vencedor do MOCHE Capítulo Perfeito Presented by Rip Curl, prova que decorreu no passado dia 19 de Fevereiro, na praia dos Supertubos, em Peniche. Depois de um período de espera de pouco mais de um mês, a prova reuniu as condições ideias de mar e a praia dos Supertubos voltou a ser de novo, por um dia, a Capital da Onda. Em competição estiveram 16 surfistas, entre eles uma jovem esperança do surf nacional, Guilherme Fonseca, natural de Peniche e que representou a praia dos Supertubos. o longo do dia, os 16 surfistas escolhidos pelo público numa votação on-line, a partir de uma lista de 30 atletas previamente elaborada pela organização deram o seu melhor nesta competição inédita que se realiza pela segunda vez em Peniche e que na edição de 2012 foi ganha pelo surfista do WCT Tiago Pires. Numa final disputada entre Von Rupp e Ivo Cação, o Luso Alemão levou a melhor, acabando por se sagrar o melhor tuberider nacional levando consigo o prize Money de 10 mil euros. Nesta prova os surfistas foram avaliados em função da sua habilidade para concretizar aquela que é considerada a manobra rainha desta modalidade, o tubo. Ondas de dois metros e meio de altura marcaram a terça-feira, o dia de Moche Perfeito e que juntou os melhores tube riders nacionais numa competição especial de tubos que tinha o período de espera até 13 de maço, mas que a orga- A Publicidade nização decidiu que o dia 19 reunia as condições ideais para a realização do evento. Guilherme Fonseca, o atleta do PPSC Península de Peniche Surf Clube ficou na terceira posição no seu “heat”, tendo sido assim apurado para disputar a segunda ronda, de repescagens, com quatro surfistas em competição. De referir que este jovem atleta, de apenas 15 anos, é campeão em título das categorias de Sub-16 e Sub-18 e foi o surfista mais novo em competição nesta edição do MOCHE Capítulo Perfeito. Nicolau foi mesmo o atleta do dia, protagonizando o único tubo com nota 10 de todo o evento, na derradeira bateria, na praia que é o palco habitual da etapa portuguesa do World Tour, do Circuito Mundial de Surf, que todos os anos trás os melhores surfistas do mundo a Peniche. No final da prova, o vencedor destacou as condições gerais do evento, mostrando-se muito satisfeito com a forma como foi Luísa Inês recebido no MOCHE Capítulo Perfeito. Em segundo lugar ficou o surfista do Algarve Marlon Lipke, campeão europeu em título. Apesar das condições não terem sido perfeitas como a organização desejava, Nicolau conseguiu encontrar as melhores ondas e dominar o evento do início ao fim, levando para casa, para além do título, um prémio de dois mil euros para o melhor tubo da prova, com nota máxima. O surfista da Praia Grande (Sintra) levou a melhor na final ao também luso-alemão Marlon Lipke e aos portugueses Francisco Alves e Ivo Cação. Nic Von Rupp sucede assim a Tiago Pires, vencedor da primeira edição do Capítulo Perfeito, que este ano esteve ausente, por se encontrar a competir na Austrália, assim como o campeão nacional Vasco Ribeiro e o vice-campeão, Frederico Morais. Recorde-se que Tiago Pires era um dos nomes previstos para participar na prova, já que recebera um wildcard (passe direto) para o evento em função da sua vitória na edição anterior, mas por impedimento da ASP (Association of Surfing Professionals), cedeu a sua vaga a Ivo Santos, terceiro classificado em 2012, uma vez que o vice-campeão do ano passado (Ivo Cação) já se encontrava entre os eleitos do público.Vasco Ribeiro e Frederico Morais, que se encontram igualmente em Newcastle para competir numa etapa do Circuito de Qualificação da ASP, também foram substituídos por Ruben Gonzalez e Filipe Jervis, os atletas mais votados pelo público na categoria de Competidores. Da lista final de atletas que participaram na competição faziam parte Nicolau Von Rupp (o vencedor), João Guedes, Marlon Lipke, Francisco Alves, Ruben Gonzalez, Filipe Jervis, Alex Botelho, Edgar Nozes, Tomás Valente, Ivo Cação, João Macedo, José Gregório, Rodrigo Herédia e Manuel Cotta, para além do wildcards (convidados pela organização) Ivo Santos e Guilherme Fonseca, atleta local indicado pelo PPSC – Peniche Surf Clube. Os participantes foram avaliados única e exclusivamente em função da sua técnica e estilo na con- cretização da manobra rainha do surf, privilegiando-se os atletas que completarem os tubos mais críticos ou andarem mais tempo dentro dos cilindros aquáticos da praia de Supertubos. O MOCHE Capítulo Perfeito Presented by Rip Curl 2013 é patrocinado por MOCHE, Rip Curl, Buondi, MEO, Red Bull e Baleal Surf Camp, contando com os media partners FUEL TV, Jornal i, SURFPortugal, Mega Hits, Surf Total e Beachcam e ainda com o apoio da Câmara Municipal de Peniche e do PPSC – Peniche Surf Clube. Peniche SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL 16 No próximo dia 14 de março Rendas de Bilros regressam à escola As rendas de bilros estão de volta à Escola durante o mês de março. Divulgar e fomentar esta arte nas escolas do 1º ciclo do concelho é o objectivo desta iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Peniche, através do pelouro da Educação, cujo ponto alto está agendado para dia 14, dia em que irão ter lugar diversas actividades em todas as escolas, envolvendo cerca de 1.200 crianças. om este projecto, a autarquia pretende motivar as crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico para o conhecimento típico da sua terra e para a aprendizagem, tentando assim contrariar a tendência para o seu desaparecimento, por não haver quem saiba rendilhar. A iniciativa é dirigida a todos os Agrupamentos de Escolas de Peniche do 1º CEB., envolvendo as Actividades de Enriquecimento Curricular e as Actividades Lúdico-expressivas. Para além dos cerca de 1.200 alunos que frequentam o 1º ciclo neste projecto participam ainda os professores titulares de turma, professores das AEC, auxiliares de acção educativa, autarquia e rendilheiras que vão às escolas interagir C com as crianças. Entre as actividades de enriquecimento curricular desenvolvidas, nos últimos anos, no âmbito deste projeto, destaque para exposições de desenhos, exploração do Conto “Uma simples história”, uma canção sobre as Renda de Bilros, a realização de um livro, baseado na pesquisa feita pelos alunos sobre as rendas de bilros, ou a produção de uma boneca rendilheira com pique, almofada e bilros. Uma casa de fantoches, poemas e rimas, jogos de expressão motora, ou um desfile de moda com criações em renda de bilros, constituem ainda outras das actividades realizadas pelas várias escolas do concelho no âmbito deste projecto. No próximo dia 14, em Luísa Inês todas as escolas do concelho terão lugar várias actividades alusivas à temática deste artesanato, com especial destaque para a presença de dezenas de rendilheiras que irão às escolas ensinar a arte às crianças e dessa forma contribuir para preservar esta tradição. Neste contacto directo com as rendilheiras, as crianças podem fazer perguntas, tirar dúvidas, ou simplesmente estabelecer um primeiro contacto com a almofada e os bilros. Segundo o vice-presidente da câmara municipal, “o dia 14 de março será ainda marcado pela apresentação da publicação “A Sereia Triste e o Bilro Saltitão”, da autoria de Joaquim Meireles e Nuno Fragata, uma obra editada pela autarquia e que será distribuída a todas as crianças nesse dia”, explica Jorge Amador. O autarca adianta ainda que esta publicação “irá integrar o kit de material lúdico e didáctico que tem vindo a ser construído pelo pelouro da educação da CMP, desde 2009 em torno deste artesanato”. O projecto “As Rendas de Bilros vão à Escola”, prolonga-se ao longo do ano em colaboração com os Agrupamentos Escolares no sentido de garantir o envolvimento dos Pro- fessores Titulares de Turma e das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC). Desta forma, destaca o vice-presidente responsável pelo pelouro das Rendas de Bilros, “o Município de Peniche tem vindo a valorizar esta arte através das diversas actividades no âmbito deste projecto, promovendo as nossas rendas e os resultados deste trabalho desenvolvido nos últimos anos tem sido fundamental para o aumento do número de crianças que frequentam a Escola Municipal de Ren- das de Bilros de Peniche e que neste momento é de cerca de seis dezenas”, salienta Jorge Amador. Entre as diversas iniciativas realizadas pelas escolas, destaque para actividades como a preparação do desfile do desfile de carnaval, em que algumas escolas escolhem este tema para o corso, a dinamização de concursos literários, com poemas, a hora do conto, passatempos, ou a realização de desfiles de moda, entre outras. Mostra pode ser visitada até dia 10 de março Exposição de pintura reúne obras de 19 artistas penichenses na Fortaleza de Peniche Tendo como mote a recente publicação da obra “Pintores do Oeste de Portugal”, da autoria de Paco Ayuso e Marini Portugal, monografia que pretende divulgar o vasto rol de artistas plásticos da região Oeste, o Município de Peniche tem patente ao público na sala do Governador da Fortaleza de Peniche, uma exposição coletiva apresentando uma seleção de trabalhos dos artistas penichenses representados nesta obra. A exposição foi oficialmente inaugurada no passado dia 16 de fevereiro e vai estar aberta ao público até ao próximo dia 10 de março. A mostra, intitulada “Pintores do Oeste - exposição de trabalhos de artistas penichenses”, reúne trabalhos de 19 artistas locais: Adelaide Bernardino, Antero Anastácio, Armando Faria, João Maria Calado, Carlos Viola, Cecílio Amador, Conceição Adão, Eduardo Ferreira, Francisco Oliveira, Gina Girão, Helena Zyryanova, Humberto Lopes, Ida Guilherme, José Baptista, José Marques, José Santos, Lídia Almeida, Mena Duarte e Philippe Peseux. No dia da inauguração, teve lugar a apresentação pública da referida obra, editada pelo Monte do Paço Editores, numa sessão que contou coma a presença do autor, Paco Ayuso, do presidente e vice-presidente do Município, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro e de grande parte dos artistas plásticos de Peniche, que integram a publicação, entre outros convidados. Nesta cerimónia de lançamento oficial do Livro “Pintores do Oeste”, Paco Ayuso explicou que a obra em questão “começou a ser preparada em 2008, até 2011, mas entretanto o projecto ficou parado até outubro de 2012, por falta de apoios e patrocínios”. Em Dezembro do ano passado, a obra viria, finalmente a ser publicada, numa publicação que, de acordo com o autor, teve por objectivo “fazer o acervo de todos os pintores da Região Oeste”, região do país a que está ligado o autor nas últimas duas décadas. Segundo Paco Ayuso, este livro pretende ainda “incrementar a notoriedade dos pintores que já têm nome no mercado mas, mais importante, dar a conhecer ao público em geral, os artistas menos conhecidos e que, pelas mais variadas razões, não tiveram a oportunidade de mostrar publicamente as suas obras e o seu trabalho”. Na preparação deste livro foram contactados 254 artistas plásticos, dos quais ficaram 108 pintores em representação de 11 municípios. A maioria dos artistas é do sexo feminino, 60 e 48 são homens. As idades variam entre 22 e os 94 anos de idade. No total, os 108 artistas plásticos produziram mais de 24.500 obras, das quais cerca de sete mil ainda estão em poder dos artistas. No caso do concelho de Peniche, foram contactados 49 artistas, mas apenas 19 pintores responderam ao desafio. Destes, sete são mulheres e 12 homens, com idades que variam entre os 40 e os 85 anos. Estes 19 pintores são responsáveis por mais de 4.500 obras, das quais cerca de 850 estão em poder dos artistas. A exposição “Pintores do Oeste - exposição de trabalhos de artistas penichenses” poderá ser visitada na Fortaleza de Peniche, no espaço do Museu Municipal, de 3ª a Domingo, até 10de março, de 3ª a 6ª Feira, das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00, e no fim-de-semana, das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00. Luísa Inês 17 Peniche SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL Associados da ACISCP Mais um Esclarecimento do Ex. Presidente António Monteiro Lamentavelmente vemo-nos na “obrigação” de prestar mais um esclarecimento público, para que a verdade dos factos, seja esclarecida e não deixe dúvidas a ninguém, sobre o que se tem passado na ACISCP, desde que este Presidente tomou posse! E o que se tem passado é mau de mais, pelo que é tempo de dizer Basta! Basta de insinuações gratuitas, de má fé, infundadas e vingativas, próprias de uma pessoa mal formada, que apenas destrói a imagem da Associação e a Relação de Confiança, que é fundamental em todas as pessoas de bem e entidades publicas e privadas. Não é fácil explicar neste esclarecimento, tudo o que se tem passado, principalmente, para quem não conhece os intervenientes, mas vamos tentar fazer uma síntese, para que se consiga perceber, pelo menos, alguns actos, de cada uma das partes e a verdade dos factos seja reposta. E é para repor a verdade dos factos, que mais uma vez, fazemos este “lamentável” esclarecimento público, dado não termos outra forma de poder esclarecer, todos aqueles que se relacionam com a ACISCP, ou será que: • Não temos o direito de responder às insinuações de que temos sido alvo, por parte do Presidente, ainda que seja desta forma? • Não temos o direito de sermos esclarecidos e esclarecer, sobre todas as dúvidas que possam existir, resultantes das insinuações que tem vindo a público e que envolvem a nossa gestão? • Não temos o direito de pedir explicações sobre o que é que não está bem… que não é bem assim… que este Presidente anda a insinuar, desde que tomou posse? E é apenas isto que temos vindo a pedir, aos Órgãos dirigentes que nos sucederam, que justifiquem e esclareçam o que na opinião deles não está bem, de acordo com tudo aquilo que nós informámos! É assim tão difícil dar essa explicação? É melhor levantar polémicas para o exterior da Associação? Que fique bem claro para todos, que aceitamos todas as críticas, desde que sejam verdadeiras e construtivas, mas nunca as criticas destrutivas, infames e infundadas, que ponham em causa o nosso nome! Mas as atitudes definem as pessoas… e como tal, o passado fala por cada um de nós! Então o porquê de toda esta polémica, desde que este Presidente tomou posse? Pois não sabemos… Apenas sabemos que temos sido alvo de insinuações gratuitas, infundadas, de má fé e vingativas. Se não fosse esta atitude “doentia” do Presidente, desde a primeira hora, que tudo teria sido esclarecido, como as pessoas honestas e de boa fé, fazem normalmente. Mas reflectindo em tudo o que se tem passado, desde a nossa sucessão, vimos que começou logo no 1º Boletim Informativo deste Presidente, Março 2011, em que na nota de abertura referia: “A situação financeira da ACISCP não é bem a que se anunciou aos quatros ventos e não nos parece boa prática contar com certezas o que são probabilidades…” Falar, escrever, é fácil e cada um pode dizer, escrever o que mais lhe convém, mas na realidade: - O que é que este comentário significa? - Para além de tudo o que possa significar, diz alguma coisa de concreto? - Quais os valores em causa, que não correspondem ao que foi anunciado? - Não é bem assim… então, como é que é? Como seria normal, após esta publicação, tendo nós dado toda, mas toda a informação ao Presidente, (tendo até merecido elogios do mesmo, em duas Assembleias Gerais, pela forma exemplar como passamos o testemunho) achámos estranho este comentário, pelo que pedimos uma reunião, no sentido de tentar perceber porque é que a situação financeira da ACISCP não era bem a que se anunciou... Para espanto nosso, na altura dos acontecimentos (porque hoje, já nada nos espanta!) o pedido de reunião foi recusado! (em 29 meses de gestão da nossa Direcção, nunca recusamos reunir com quer que fosse e sobre que assunto fosse… Foi no mínimo lamentável, e denotou uma total falta de respeito, dignidade e ingratidão, para com os ex. Órgãos dirigentes). E as insinuações continuaram, até hoje, em que recentemente, junto de associados que andam a frequentar acções de formação, e de outras entidades, é publicitado que a Associação está falida, que corre riscos de fechar as portas e que teve de contrair um empréstimo de 150 mil euros, para pagar as dívidas da Ex. Direcção, relacionadas com as novas instalações e ainda é insinuado, que há indícios de fraudes e desvios de dinheiros… Bom, aqui achamos que foi atingido o limite da tolerância e que já chega de disparates. Jamais poderemos aceitar, que possa ser posto em causa a nossa idoneidade, a não ser, que nos explique e prove quais as possíveis razões, que possam existir… mas só na cabeça deste Presidente, ou daqueles que se deixam ludibriar pelas suas palavras, já que ele é exímio em distorcer os factos, não olhando a meios e servindo-se de terceiros, para atingir os seus fins vingativos e de má fé, próprios de uma pessoa mal formada! Assim, exigimos que de uma vez por todas, que se esclareça tudo, embora da nossa parte já tenha sido tudo mais do que esclarecido, mas estamos, como sempre estivemos, disponíveis para esclarecer o que quer que seja e aonde for necessário, sempre pela verdade dos factos. Nesta conformidade, a bem da Verdade e da Credibilidade da Associação, aconselhamos: - Se o Presidente da Direcção tem duvidas, sobre a possível existência de fraude ou desvios, exigimos que proceda de imediato a uma auditoria, por uma entidade externa, ao período da nossa gestão e caso se prove alguma irregularidade grave, que seja instaurado um processo contra a Ex. Direcção, ou qualquer elemento da mesma. - A não existir fundamento, por falta de matéria, para a auditoria, por ser mais uma insinuação gratuita do Presidente, sugerimos que se demita, como já o fez anteriormente, mas desta vez, com um pedido de desculpas público, pelo mal que já fez à Associação e por ter difamado ex. colegas dirigentes, ao longo deste dois anos. Informamos ainda, que no caso da Direcção se demitir, a Associação não fecha as portas (como o Presidente anda a dizer…) uma vez que há associados disponíveis para os Órgãos dirigentes, sem passar por qualquer um dos elementos, que fizeram parte da nossa Direcção… Mais, em último recurso, e não havendo outra alternativa, estaremos cá nós, para assumir toda a responsabilidade da nossa gestão e o que for necessário, a bem da ACISCP e dos seus Associados! O que é que podemos dizer mais? Que temos MUITO ORGULHO em tudo o que fizemos, ao serviço da ACISCP! E tudo o que foi feito, foi apenas com um intuito: Que fosse o melhor para a ACISCP e seus Associados! E que hoje voltaríamos a fazer exactamente o mesmo! Nada mais nos moveu, e jamais pensámos ter o “protagonismo”, que este Presidente teima em nos dar! Em 82 anos de vida da ACISCP, nunca houve uma situação destas, entre órgãos dirigentes! Lamentamos profundamente, toda esta situação criada por este Presidente, mas são situações que nos ultrapassam… e temos alguma dificuldade em perceber: - Quais os verdadeiros objectivos desta polémica? - Toda esta situação serve os interesses de quem? - Estes casos acrescentam alguma Mais-Valia à Associação ou à Direcção? Infelizmente, este Presidente da Direcção, prefere continuar a insistir na difamação, sem, até hoje, ter fundamentado o que quer que seja, agindo de má fé e de uma forma vingativa, mostrando características de uma pessoa mal formada e incompetente, para liderar a ACISCP, com evidente prejuízo para a Associação! Apesar de todos os esclarecimentos dados aos órgãos dirigentes que nos sucederam, numa 1ª reunião, antes de serem eleitos, com a presença do responsável administrativo da ACISCP, e de toda a documentação entregue, continua a difamação sobre a nossa gestão e a ser metido em causa, tudo e todos! Recordamos então, algumas iniciativas nossas, sem qualquer resposta: • A 31 de Maio de 2011, publicamos na Voz do Mar, um artigo de esclarecimento e a colocar 6 questões concretas, para serem esclarecidas, fruto de 6 insinuações gratuitas. • A 30 de Setembro de 2011, pedimos para ser anexo à acta da respectiva Assembleia Geral, um documento, onde repudiávamos todas as insinuações falsas e desprovidas de qualquer justificação, também pedíamos o ponto de situação/esclarecimentos de 4 questões e solicitávamos ainda, que nos fosse esclarecida todas as irregularidades encontradas e problemas na gestão, herdados da nossa Direcção. • A 10 de Outubro de 2011, escrevemos uma carta registada, com AR, que foi dirigida aos 3 órgãos de gestão: Assembleia Geral, Direcção e Conselho fiscal, a pedir esclarecimentos e justificações, das insinuações, vindas a publico. • Ainda no mesmo mês, no dia 17, escrevemos nova carta registada, com AR, com mais questões, também dirigida aos 3 órgãos de gestão… • A 21 de Novembro de 2011, enviámos a 3ª carta registada, com AR, novamente aos 3 Órgãos, a repudiar tudo o que era insinuado e a exigir que nos informassem dos fundamentos para tais calúnias. • Por fim, a 25 de Novembro de 2011, publicamos mais um artigo no jornal “A Voz do Mar” a esclarecer o que já tínhamos esclarecido e a solicitar resposta aos pedidos de esclarecimentos, que desde o primeiro momento, tínhamos feito…! A verdade, é que até hoje, 28 de Fevereiro 2013, nada nos foi dito, quer a esclarecer, quer a justificar o que quer que seja… mas as insinuações continuam! Será esta a melhor atitude de um Presidente, de uma Associação, fazer insinuações graves, sobre a gestão anterior, sem justificar ou fundamentar? Em Março, vai fazer 2 anos que deixámos a ACISCP, mas parece que a nossa gestão, tem dado muito que fazer ao Presidente em exercício… talvez por isso, tenha feito pouco mais, do que um evento, denominado de automobilia! De facto, os actos ficam para quem os pratica, mas em função de tudo o que se tem passado, que credibilidade pode ter uma pessoa, como pessoa e como Presidente de uma Associação, que não olha a meios para atingir fins, agindo de má fé e deturpando a verdade? Concretamente: (Continua na página 27) SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL Peniche 18 (Continuação da página 26) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Mentiu aos Associados numa Assembleia Geral; Deturpa a verdade, empolando situações ridículas, que só prejudicam a Associação; Recusou uma reunião com a Ex. Direcção, para que fossem esclarecidas todas estas situações, pelas duas partes; Meteu em causa tudo e todos, que estiveram relacionados com a Ex. Direcção; Foram enviados e-mails para o Presidente, sobre a nossa gestão, mas não deu conhecimentos aos colegas da Direcção, tal como as 3 cartas que foram enviadas a pedir explicações; Meteu em causa “Uma relação de Confiança”, com prejuízo evidente para a ACISCP; Na 1ª vez que é eleito, é obrigado a demitir-se, por falta de quórum (talvez fosse bom, para todos percebermos melhor, saber quais as razões que levaram os colegas a demitirem-se…); Volta-se a recandidatar, tendo o processo da eleição/tomada de posse ocorrido à margem dos estatutos, e à possível falta de elementos, para a Direcção, leva uma associada, que por acaso é a sua esposa, para a função de secretário; É Presidente de uma Direcção, com apenas 3 elementos, em que um deles é a Associada, que é esposa, porque já houve nova demissão de 2 elementos… É esta a credibilidade de um Presidente que se quer assumir como o “Salvador da Pátria”? Mais uma vez, reafirmamos tudo o que já dissemos anteriormente, porque a verdade não muda, é sempre a mesma (contrariamente à mentira, que está sempre a mudar…): A Direcção que tomou posse, após a nossa liderança, foi informada de todos os factos de gestão, assim como tudo o que foi feito, em prol da ACISCP: Situação financeira (operacional e investimentos); projectos aprovados; responsabilidades para com terceiros e valores a receber. Está tudo escrito e documentado, incluindo, os dois últimos boletins da nossa Direcção, não tendo havido situações escondidas debaixo da mesa, nem foram surpreendidos por situações desconhecidas, ou que tivessem ocorrido, após a nossa saída, relacionadas com a nossa gestão! - Então qual é o real problema da ACISCP? - É o investimento das novas instalações? - Ou o real problema tem sido os erros de gestão e de liderança, promovidos por um Presidente mal formado, que apenas se tem limitado, a meter em causa toda a gestão da nossa Direcção? Bom, vamos então mais uma vez, tentar desmistificar o “problema do investimento” das novas instalações… Vamos então explicar, o que já andamos a explicar, desde que saímos da ACISCP, sobre os valores do investimento e o que ficou em dívida…, Com a saída da nossa Direcção, a 31 de Março de 2011, era este o ponto de situação: 1- Toda a situação de Gastos Gerais/Despesas Operacionais, tais como: Salários, Segurança Social, Impostos, Horas extraordinárias, Prestações IAPMEI (processo deixado por uma Direcção anterior…), Água, Luz, Fornecedores e outros de gestão corrente, estavam em dia. Esta situação de não haver divida operacional, permitiria a qualquer Direcção governar normalmente, sem pressão, gerindo a receita da quotização e outras, para as rubricas das despesas gerais, descritas no ponto anterior. Mais uma vez, era apenas uma questão de Gestão, uma vez que estavam asseguradas as receitas (quotizações e outras prestações de serviços) para os custos fixos operacionais. Tal como sempre foi dito, a Associação nunca teve liquidez para “aventuras”… Também sempre dissemos que a gestão teria de ser criteriosa, consoante as quotizações e outras receitas, e que novas acções de investimento, só com novos projectos aprovados… Sem novos projectos aprovados, não havia dinheiro para nada… Tudo isto foi dito várias vezes, mas parece que não acreditaram! Valor final em dívida (após recebimento do Mais Centro e da venda das antigas instalações) = 57.500,00 (*) = (492.500 – 435.000) (*) – Esta diferença de 57.500 euros seria paga por outros projectos (+/- 30 mil), que não foram bem justificados pelo actual Presidente (devido à mediática exposição publica, que o Presidente resolveu dar, chegando ao ponto de mentir aos Associados, numa AG…) e pela diferença entre a avaliação do Imóvel e o valor pelo qual foi vendido (+/- 30 mil), e sem ter em conta, outros valores previstos, alguns recebidos, mas que não foram utilizados, para onde estavam destinados... Se tudo tivesse sido concretizado, conforme previsto, e como sempre se disse, as novas instalações e todo o seu equipamento não teriam qualquer custo para a Associação. Ainda assim, foram dados à Associação, pelo apoio às novas instalações, 345 mil euros! Mas ao que parece, foi um péssimo negócio para a Associação… ficou arruinada! Ainda que considerando estes “entraves”, qual é o problema da ACISCP assumir uma divida de 60 mil euros, tendo em conta um património, que amanhã pode valer +/- 500 mil euros? E quanto aos valores em divida, após a venda precipitada das antigas instalações, (refira-se que a mesma proposta tinha sido feita no tempo da n/ Direcção e que a recusamos, por considerar um mau negócio para a Associação) bastava gerir as contas correntes, 30 mil euros em cada um dos dois bancos e oportunamente, com novos projectos, ir liquidando as contas… É tudo uma questão de gestão, Confiança e Credibilidade! Quanto ao insucesso da tentativa de fazerem um empréstimo, não conseguiram por incapacidade própria, mas nem era necessário fazer empréstimo…, bastava apenas gerir as contas correntes! Neste sentido, jamais podemos aceitar que nos digam que tiveram de fazer um empréstimo para pagar as dívidas da Ex. Direcção! E justificamos, por isto que acabamos de explicar. Caso não seja bem assim (como é hábito o Presidente dizer…) então que diga exactamente como é e que apresente números, de uma forma objectiva, para percebermos todos o que se está a passar e se resolva o que se tem a resolver, sem deturpar a verdade dos factos… É assim tão difícil? Como é que é possível um Presidente andar 2 anos, a “gerir” uma situação destas, lançando suspeitas permanentes sobre ex. colegas dirigentes? Porquê? Qual o objectivo? Já agora, que para alguns Dirigentes que nos sucederam, o património de uma Associação são apenas os associados e que os Órgãos devem fazer tudo para ao Associados, considerando um mau investimento as novas instalações, perguntamos aos órgãos dirigentes que nos sucederam, o que é que tem feito pelos associados, pelo comércio local e pela Associação? Por exemplo: - Porque é que se deixou de fazer o evento Natal penicheiro, desde que saímos, quando o mesmo representa um período de vendas, por excelência, para os associados e é uma promoção do comércio local, sem custos para a Associação? Será que este evento não promove o comércio local e os seus associados? - Porque é que a ACISCP não colabora, em parceria, sem custos ou com custos reduzidos, com a Rádio local 102FM na promoção do comércio local e dos associados? - Afinal, quais os eventos que tem sido feitos para promover os associados, o comércio local e a Associação? - E a estrutura do Outdoor, na avenida do Porto Pesca, que está sem publicidade há meses, será que não tem utilidade promocional para o comércio local, para os associados ou mesmo para a Associação? - Porque é que transformaram um Boletim Informativo mensal, numa revista tipo ilustrada, bimestral, sem conteúdo informativo? 2 – Total valor investido no projecto da nova Sede – 475 mil euros. Valor pago pela nossa Direcção, antes de sair: 132.500,00 (provenientes 125 mil da banca + 7.500,00 dos Co-fundadores) Valor em divida, após a saída da nossa Direcção: a) 342.500,00 do projecto (475.000,00 – 132.500,00) b)150.000,00 de contas correntes e livranças bancárias. ---------------492.500,00 Valores totais obtidos/realizados c) Valor recebido do Mais Centro 345.000,00 (valor dado à ACISCP, a fundo perdido!) d) Valor venda Imóvel (Ex.Instal. 90.000,00 ---------------435.000,00 Terminamos, ainda com uma referência ao 1º boletim ACISCP, da responsabilidade deste Presidente, em que no mesmo era referido, na proposta plano de actividades para 2012…, das 10 actividades previstas, apenas foram realizadas duas… sendo uma delas, a automobilia, de certo mais importante do que o Natal Penicheiro e que tem tudo a ver com os associados da ACISCP e com o comércio local! Enfim… Na esperança de uma solução que possa voltar a consolidar a imagem da ACISCP, na base se Uma Relação de Confiança e servir os verdadeiros interesses dos seus associados, cordiais saudações. Ex. Direcção, presidida por António Monteiro 19 Publicidade SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL COMPRAMOS OURO Mesmo em mau estado Pagamos em dinheiro Sigilo e profissionalismo Não Venda sem nos consultar Rua do Comércio, Nº2 BOMBARRAL Telef. 262 601 080 | Tlm. 936 627 704 www.ourolux.pt Vende-se ou Aluga-se com Recheio PERFUMARIA C/62M2 Centro Comercial Rossio Lourinhã “Área Oeste” nº 458 de 8 de Março de 2013 JORNAL ÁREA OESTE MAGAZINE DE INFORMAÇÃO REGIONAL Os artigos de opinião são da exclusiva responsabilidade do autor, não expressando necessariamente a linha editorial do Jornal “Área Oeste”. Todos os anúncios deste jornal (particulares ou comerciais) são propriedade do editor podendo apenas ser divulgados por terceiros mediante autorização específica por escrito. 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Santos Sub-directora Piedade Simões Redacção Luisa Inês Adolfo Pereira Cláudia Fialho Colaboradores José Victor Silva Luís Pina Pinto de Carvalho Ricardo Miguel João Reis Joana Mendes Carlos Segadães Rute Correia João Carlos Barreiras Duarte José Levy Soeiro Tiago Gonçalves Nelson Rosa Rogério Cação Anabela Sá Adriano Cruz Marta Franco Tiago Ribeiro Departamento Comercial José António Fernandes Sede, Redacção e Publicidade Rua do Comércio, 30 - 1º Dtº Apartado 14 - 2540-076 Bombarral Telefone 262 604 659 Telefax 262 601 007 Email [email protected] Paginação Mário Antão Pereira Impressão FIG - Indústrias Gráficas, S.A.. 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Os amantes de marisco e peixe encontram a maior diversidade dessas iguarias naquele local. Luís Simões, gerente do estabelecimento, esteve à conversa com o Área Oeste: Área Oeste – De onde surgiu a ideia de criar a empresa? Luís Simões – A empresa vai fazer 20 anos no próximo ano. A ideia de criar a empresa foi um pouco do resultado de uma outra empresa que tínhamos tido, num âmbito mais vasto, com supermercados, contudo, empresa depois desmoronouse. Quando comecei a trabalhar, foi nos congelados. Decidi junto com algumas pessoas, com quem trabalhava na outra empresa, realizarmos este projeto. Inicialmente existia aqui o armazém, e possuíamos uma loja de venda ao público no bairro de Vila Maria, em Peniche. Nessa loja vendíamos congelados, marisco, peixe fresco, mas havia a necessidade de criar uma loja que tivesse um âmbito mais regional e que permitisse receber pessoas de outras zonas. Foi quando percebi que a localização deste antigo armazém seria excelente, uma vez que estamos numa zona que serve de passeio turístico das pessoas que vem a Peniche, e também porque tem uma vista de mar constante, que é importante, e assim se criaram as condições para abrir uma pequena loja. O caracter inovador é a nossa prioridade. Dou-lhe um exemplo, começamos a fazer sushi, e passamos a vender os ingredientes do sushi. Por vezes as pessoas têm dificuldade em comprar os ingredientes para fazer o sushi, os produtos base, e nós vamo-nos abastecer mensalmente ao armazém japonês, para termos os produtos ideais para confecionar o sushi. Deste modo, as pessoas podem adquirir os produtos e realizar o sushi em casa. Neste momento, podem encontrar sushi no estabeleci- mento ao sábado e domingo, mas queremos fazer todos os dias. A minha visão é sempre essa, tentar ver negócio em tudo. Á.O. – As instalações sofreram obras. Qual o intuito das mesmas? L.S. – Estamos em obras profundas desde 2006. Nestes últimos meses, fizemos este acrescento da loja, para criar a zona de cozinha, balcão e Take Away, que pretende ser um complemento ao negócio que existe. Este edifício tem três pisos, na cave é onde se encontra a fábrica, no rés-do-chão a loja, e o Take Away, as instalações sanitárias e balnearias, e o centro de depuração e expedição de bivalves. No primeiro andar funcionam os escritórios, e neste momento apenas falta licenciar a parte da depuradora. Iremos ter uma esplanada, que será um prolongamento daquilo que percebemos que é a vontade das pessoas, porque as pessoas no verão querem estar na rua, e temos esta vista magnífica sobre as Berlengas, e vamos tirar partido disso. Á.O. – Neste momento a Profresco trabalha que tipo de produtos? L.S. – A Profresco trabalha frescos e congelados basicamente. A loja tem vários vinhos, conservas e produtos hortícolas. Em relação à fábrica estamos aquém da capacidade que temos instalada. Pois, embora a fabrica seja pequena temos que tirar partido dela. Queremos trabalhar 24 horas por dia, e ainda não conseguimos isso. Estamos a criar parcerias para que isso aconteça, quer ao nível nacional, quer a vários nichos de mercado. A fábrica tem que rentabilizar por si própria, embora seja uma mais-valia da venda ao público, é muito importante nós termos o produto embalado por nós, e já notamos a diferença, desde que a fábrica está a funcionar há um ano e tal. Permite-nos desenvolver a nossa marca, até porque temos quatro marcas registadas, a marca Profresco, temos uma marca registada há 10 anos que nunca tínhamos utilizado, que é a marca Baleal, e resolvemos que era a hora de metermos em prática, uma vez que pretendemos vender produtos da marca Baleal no nosso estabelecimento e 1ª Quinzena - Março Carneiro Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31 Carta Dominante: Rainha de Paus, que significa Poder Material. Amor: Tudo estará em plena harmonia. Que o seu sorriso ilumine todos em seu redor! Saúde: Faça um check-up. Dinheiro: Tente poupar um pouco mais, pois mais vale prevenir do que remediar. Pensamento positivo: Dou atenção às mensagens dos meus sonhos. Números da Sorte: 2, 7, 12, 22, 25, 41 1ª Quinzena - Março Caranguejo Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34 Carta Dominante: A Morte, que significa Renovação. Amor: Poderá ter de enfrentar uma forte discussão com alguém da sua família. Que a sabedoria seja a sua melhor conselheira! Saúde: O cansaço poderá invadi-lo, tente relaxar. Dinheiro: A sua conta bancária anda um pouco em baixo, seja prudente nos gastos. Pensamento positivo: Cultivo as energias positivas na minha vida. Números da Sorte: 2, 11, 24, 35, 40, 42 1ª Quinzena - Março Balança Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37 Carta Dominante: Ás de Copas, que significa Principio do Amor, Grande Alegria. Amor: O convívio com a pessoa amada será proporcionado nesta fase. Aproveite estes momentos e esqueça todos os seus receios. Mantenha-se alegre e recetível. Saúde: Fase estável mas esteja sempre alerta. Dinheiro: Os seus problemas poderão ser resolvidos, embora com lentidão. Pensamento positivo: Tenho habilidade para lidar com todos os elementos da minha vida. Números da Sorte: 3, 7, 11, 22, 42, 46 1ª Quinzena - Março Capricórnio Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40 Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Generosidade. Amor: Tenha algum cuidado com a forma como fala com os seus familiares, pois pode magoa-los sem querer. Aceite os erros dos outros. Saúde: Tudo estará dentro da normalidade. Dinheiro: Momento propício a investimentos um pouco mais alargados. Pensamento positivo: A minha confiança em mim mesmo dá-me esperança mesmo nos momentos difíceis. Números da Sorte: 2, 9, 13, 29, 35, 41 noutros, onde o objetivo é trabalharmos congelados e fazer alguma coisa relacionado com frescos. Além dessa marca ainda temos o M de Marisco, que é a marca do Take Away, uma vez que admitimos a possibilidade de abrir lojas destas no futuro, e por fim temos a Boutique do Peixe, que é uma rede de lojas, que está em projeto, onde o objetivo vai ser vender peixe fresco e congelado. Ao nível dos congelados temos duas linhas, que são os produtos congelados, que processamos e embalamos, produtos que são originários da nossa costa, e aí a distinção é feita por etiquetas de cores. É de salientar que produzimos produtos que ninguém mais faz, como por exemplo filetes de peixe-porco, fígado de tamboril, determinadas iguarias que não existem no mercado, têm tido uma boa aceitação ao nível do balcão, inclusivamente já fornecemos hotéis com estas iguarias. Á.O. – Neste momento têm serviço de Take Away. De onde surgiu a ideia? L.S. – Há cinco anos atras resolvi fazer um curso em Gestão Turística e Hoteleira, e este foi o meu projeto de fim de curso, um projeto de empreendedorismo. Fiz um trabalho exaustivo e tenho vindo a seguir o programa que estava nesse trabalho. Conseguimos fundos comunitários para ajudar esta parte do Take Away, que se insere na linha da valorização gastronómica dos produtos da pesca. Neste momento estamos a tentar criar parcerias para tentar desenvolver o negócio. 1ª Quinzena - Março 1ª Quinzena - Março Touro Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32 Carta Dominante: 8 de Copas, que significa Concretização, Felicidade. Amor: A sua relação tem vindo a esfriar e você precisa de tomar uma atitude. Não exija tanto do outro, dê mais de si próprio. Saúde: Não faça dietas demasiado rigorosas. Dinheiro: Invista neste momento em algo que planeia há muito. A sorte élhe favorável. Pensamento positivo: Mereço todas as glórias e triunfos que a vida dá. Números da Sorte: 1, 8, 14, 20, 36, 47 Gémeos Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33 Carta Dominante: A Papisa, que significa Estabilidade, Estudo e Mistério. Amor: Tenha cuidado pois pode perder aquilo que tanto trabalho lhe deu a conquistar. Seja o seu melhor amigo! Saúde: Não se sobrecarregue desnecessariamente. Dinheiro: Trabalhe e confie no seu sucesso. Pensamento positivo: Tenho força e domínio sobre as minhas emoções e pensamentos. Números da Sorte: 5, 16, 21, 33, 41, 48 1ª Quinzena - Março 1ª Quinzena - Março Leão Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35 Carta Dominante: Valete de Ouros, que significa Reflexão, Novidades. Amor: Guarde o seu sarcasmo e fique atento às queixas do seu par. A força do Bem transforma a vida! Saúde: Espere um período regular. Dinheiro: Poderá investir em novos projetos, mas, com prudência. Pensamento positivo: Venço a melancolia através da confiança e da fé. Números da Sorte: 8, 10, 14, 21, 40, 45 Virgem Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36 Carta Dominante: O Louco, que significa Excentricidade. Amor: Ao enfrentar algum problema só poderá ser resolvido se for abertamente discutido pelos dois. Aprenda a escrever novas páginas no livro da sua vida! Saúde: Cuidado com a alimentação. Dinheiro: Lembre-se das contas que tem em atraso. Pensamento positivo: A felicidade permanece na minha vida! Números da Sorte: 14, 18, 23, 31, 39, 44 1ª Quinzena - Março 1ª Quinzena - Março Escorpião Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38 Carta Dominante: A Roda da Fortuna, que significa acontecimentos inesperados. Amor: Não dê atenção a quem não o merece. Selecione apenas aquelas pessoas que o compreendem e gostam de si para o rodear. Que a clareza de espírito esteja sempre consigo! Saúde: Cuide da sua imagem. Inicie uma dieta. Dinheiro: Não se esforce demasiado na sua atividade laboral, será recompensado na devida altura. Pensamento positivo: Sou equilibrado em tudo na minha vida. Números da Sorte: 4, 8, 11, 20, 39, 44 Sagitário Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39 Carta Dominante: A Estrela, que significa Proteção, Luz. Amor: Não tenha medo de demonstrar os seus sentimentos à pessoa que ama, até poderá ser correspondido. Tenha a ousadia de sonhar! Saúde: Não deixe que o seu sorriso fique amarelo e procure o seu dentista. Dinheiro: Momento favorável. Pensamento positivo: Tenho vitória sobre as questões que me preocupam. Números da Sorte: 2, 6, 17, 21, 38, 47 1ª Quinzena - Março 1ª Quinzena - Março Aquário Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41 Carta Dominante: 5 de Copas, que significa Derrota Amor: Procure ser sincero nas suas promessas se quer que a pessoa que tem a seu lado confie em si. Viva o presente com confiança! Saúde: Liberte-se e a sua saúde irá melhorar. Dinheiro: Excelente período para tratar de assuntos de caráter profissional. Pensamento positivo: Esforço-me diariamente para dar o meu melhor. Números da Sorte: 4, 6, 18, 25, 36, 40 Peixes Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42 Carta Dominante: Os Enamorados, que significa Escolha. Amor: Esteja atento a tudo o que o rodeia. Preocupe-se com aquilo que você pensa sobre si próprio, faça uma limpeza interior. Saúde: Dê mais atenção à sua saúde. Dinheiro: Algumas dificuldades avizinham-se. Pensamento positivo: Graças ao meu empenho consigo muitos ganhos. Número da Sorte: 3, 7, 15, 21, 35, 37 21 Necrologia SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL AZAMBUJEIRA DOS CARROS Horácio de Jesus Martins N. 11.06.1950 - F. 23.01.2013 Agradecimento A família vem por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o funeral, bem como as que de outro modo manifestaram o seu pesar. Em especial agradece ao Lar da “Nossa Srª da Piedade” de Cabeça Gorda e ao Lar do “C.S.P.” de Reguengo Grande todo o apoio e dedicação prestados ao seu ente querido. 1964 2013 Agência Funerária S. Sebastião, Lda. Praça José Pereira de Carvalho Nº 2 (Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986 1964 2013 Necrologia SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE 22 JORNAL REGIONAL AGÊNCIA FUNERÁRIA S. SEBASTIÃO, Lda. 1964 2013 Funerais/Transladações/Cremações 49 anos de Experiência Gerência de: Pedro António Bento Tratamos de todos os assuntos referentes a subsídios de funeral Preços sem concorrência - Facilidades de pagamento Lourinhã: R. Almirante Reis, 5 (R. Grande) - Telef. 261 411 839 - BOMBARRAL: Praça José Pereira de Carvalho Nº2 (Largo da Igreja) Telef. 262 604 986 - Tlms. 916 781 741 - 919 056 541 Armazém e exposição: Rua de Angola n.º18 - 2540 Bombarral BOMBARRAL BOMBARRAL BOMBARRAL - V.COVO-DELGADA Carmina da Conceição Sebastião de Oliveira Vieira Stephanie Ann Cleghorn N. 20.08.1930 - F. 08.02.2013 N. 09.12.1925 - F. 10.02.2013 N. 17.02.1990 - F. 11.02.2013 Seu marido, filhos, noras, netos e restante família vem por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o funeral, bem como as que de outro modo manifestaram o seu pesar, apoio e solidariedade nesta hora de dor. 1964 2013 Agência Funerária S. Sebastião, Lda. Praça José Pereira de Carvalho Nº 2 (Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986 1964 2013 Sua esposa, filha, genro, netos, bisnetos e restante familia, na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral, ou que de outra forma manifestaram a sua amizade e pesar. 1964 2013 Agência Funerária S. Sebastião, Lda. Praça José Pereira de Carvalho Nº 2 (Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986 1964 2013 O nosso obrigado pela amizade, pelo apoio, conforto e manifestações de pesar. A todos um bem haja. A Familia 1964 2013 Agência Funerária S. Sebastião, Lda. Praça José Pereira de Carvalho Nº 2 (Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986 1964 2013 DELGADA BOMBARRAL DELGADA-BARAÇAIS António Marques Vicente Noémia da Conceição Nicolau Leonilde da Conceição Abel da Cunha N. 16.06.1954 - F. 11.02.2013 N. 26.01.1931 - F. 14.02.2013 N. 12.03.1950 - F. 14.02.2013 Agradecimento Agradecimento Agradecimento Sua esposa, filhos, nora, genros, netos e restante familia, na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral, ou que de outra forma manifestaram a sua amizade e pesar. 1964 2013 Agradecimento Agradecimento Agradecimento Agência Funerária S. Sebastião, Lda. Praça José Pereira de Carvalho Nº 2 (Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986 1964 2013 A família vem por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o funeral, bem como as que de outro modo manifestaram o seu pesar, apoio e solidariedade nesta hora de dor. 1964 2013 Agência Funerária S. Sebastião, Lda. Praça José Pereira de Carvalho Nº 2 (Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986 1964 2013 Seu marido, filhos, nora, netos e restante familia, na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral, ou que de outra forma manifestaram a sua amizade e pesar. 1964 2013 Agência Funerária S. Sebastião, Lda. Praça José Pereira de Carvalho Nº 2 (Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986 1964 2013 VALE COVO-CANADÁ CINTRÃO VALE COVO Laura Ferreira Isabel Duarte Cipriano Anselmo dos Santos Mariano N. 23.03.1916 - F. 07.02.2013 (Sogra do Sr. Vítor Vinagre) N. 11.06.1928 - F. 21.02.2013 N. 26.02.1924 - F. 20.02.2013 1964 2013 Agência Funerária S. Sebastião, Lda. Praça José Pereira de Carvalho Nº 2 (Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986 1964 2013 Agradecimento Agradecimento Agradecimento Seu filho, nora, netos e restante familia, na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral, ou que de outra forma manifestaram a sua amizade e pesar. Seus filhos, genro, netos e restante familia, na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral, ou que de outra forma manifestaram a sua amizade e pesar. 1964 2013 Agência Funerária S. Sebastião, Lda. Praça José Pereira de Carvalho Nº 2 (Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986 1964 2013 Sua esposa, filhos, nora, genros, netos, bisnetos e restante familia, na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral, ou que de outra forma manifestaram a sua amizade e pesar. Em especial agradece ao C.S.P. de Bombarral todo o carinho e dedicação prestados ao seu ente querido. 1964 2013 Agência Funerária S. Sebastião, Lda. Praça José Pereira de Carvalho Nº 2 (Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986 1964 2013 VERMELHA BARAÇAIS RIBAFRIA-PENICHE Maria Florinda Nobre José Manuel Gomes Martins Agostinho dos Santos N. 28.11.1932 - F. 25.02.2013 N. 14.07.1956 - F. 26.02.2013 (Sogro do Sr. Isidro da Pastelaria) N. 21.02.1929 - F. 02.03.2013 1964 2013 Agência Funerária S. Sebastião, Lda. Praça José Pereira de Carvalho Nº 2 (Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986 1964 2013 Agradecimento Agradecimento Agradecimento A família vem por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o funeral, bem como as que de outro modo manifestaram o seu pesar, apoio e solidariedade nesta hora de dor. Sua esposa, filha, genro, neta e restante familia, na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral, ou que de outra forma manifestaram a sua amizade e pesar. 1964 2013 Agência Funerária S. Sebastião, Lda. Praça José Pereira de Carvalho Nº 2 (Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986 1964 2013 Sua esposa, filha, genro, netos, e restante familia, na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral, ou que de outra forma manifestaram a sua amizade e pesar. Em especial agradecem à Residência Geriátrica “Recreio de Andorinha” de Barreiras-Bombarral, todo o apoio e carinho prestados ao seu ente querido. 1964 2013 Agência Funerária S. Sebastião, Lda. Praça José Pereira de Carvalho Nº 2 (Largo da Igreja) Bombarral - Telef. 262 604 986 1964 2013 23 Publicidade SEXTA-FEIRA | 8 MARÇO | 2013 ÁREA OESTE JORNAL REGIONAL