universite du quebec memoire presente a l`universite

Transcription

universite du quebec memoire presente a l`universite
UNIVERSITE DU QUEBEC
MEMOIRE
PRESENTE A
L'UNIVERSITE DU QUEBEC A CHICOUTIMI
COMME EXIGENCE PARTIELLE
DE LA MAITRISE EN ETUDES REGIONALES
PAR SUZANNE TREMBLAY
LA RECUPERATON DU BOIS SUBMERGE
EN SAGAMIE:
POTENTIELS, FAISABILITE ET PERSPECTIVES
D'ECODEVELOPPEMENT A L'ECHELLE LOCALE
MAI 1991
bibliothèque
UIUQAC
Paul-Emile-Bouletj
Mise en garde/Advice
Afin de rendre accessible au plus
grand nombre le résultat des
travaux de recherche menés par ses
étudiants gradués et dans l'esprit des
règles qui régissent le dépôt et la
diffusion des mémoires et thèses
produits dans cette Institution,
l'Université
du
Québec
à
Chicoutimi (UQAC) est fière de
rendre accessible une version
complète et gratuite de cette œuvre.
Motivated by a desire to make the
results of its graduate students'
research accessible to all, and in
accordance
with
the
rules
governing the acceptation and
diffusion of dissertations and
theses in this Institution, the
Université
du
Québec
à
Chicoutimi (UQAC) is proud to
make a complete version of this
work available at no cost to the
reader.
L'auteur conserve néanmoins la
propriété du droit d'auteur qui
protège ce mémoire ou cette thèse.
Ni le mémoire ou la thèse ni des
extraits substantiels de ceux-ci ne
peuvent être imprimés ou autrement
reproduits sans son autorisation.
The author retains ownership of the
copyright of this dissertation or
thesis. Neither the dissertation or
thesis, nor substantial extracts from
it, may be printed or otherwise
reproduced without the author's
permission.
RESUME
La crise d a n s le d o m a i n e a g r o — f o r e s t i e r , tant au plan
d e s m e n a c e s de r u p t u r e de stock de la m a t i è r e l i g n e u s e , que
de la d é v i t a l i s a t i o n d e s c o m m u n a u t é s a g r o — f o r e s t i è r e s et de
la d é s i n t é g r a t i o n
d e s é c o s y s t è m e s -forestiers suscite
la
recherche d'alternatives.
Ce m é m o i r e sur la -faisabilité de
la r é c u p é r a t i o n du b o i s s u b m e r g é s'inscrit la -foulée d e s
r e c h e r c h e s de s o l u t i o n s , n o t a m m e n t d a n s le cadre du p r o j e t
F o r e s p o i r dont
les objecti-fs sont de -fournir un bilan de la
condition
forestière
au
Saguenay-Lac-Saint-Jean
et
de
développer
des
stratégies
d'écodéveloppement
-forestier.
D a n s une p e r s p e c t i v e liée aux c o n c e p t s de 1 ' é c o d é v e l o p p e m e n t
et du d é v e l o p p e m e n t l o c a l , les objecti-fs de ce m é m o i r e sont
d'examiner le potentiel (en t e r m e s de v o l u m e ) que r e p r é s e n t e
le b o i s s u b m e r g é ainsi que les p o s s i b i l i t é s de r é c u p é r a t i o n
et de m i s e en valeur de ce b o i s .
Pour ce -faire, l'auteure a p r i s le c a s de la c o m p a g n i e
Price B r o t h e r s (maintenant A b i t i b i - P r i c e ) en c o m p i l a n t tous
les vol urnes de b o i s coupé et -flotté par cette c o m p a g n i e ,
entre 1952 et 1 9 8 7 , sur le t e r r i t o i r e de coupe de cette
e n t r e p r i s e au S a g u e n a y - L a c - S a i n t - J e a n .
A partir de cesr é s u l t a t s l'auteure p r é s e n t e d e s e s t i m a t i o n s de v o l u m e s
de
b o i s s u b m e r g é qui se trouvent d a n s les c o u r s d'eau de la
S a g a m i e . La localisation et la c a r t o g r a p h i e des c o u r s d'eau
•flottés et
d e s lieux où. le b o i s s u b m e r g é est le p l u s
s u s c e p t i b l e de se r e t r o u v e r -font aussi partie de cette
é t u d e . Au sujet des p o s s i b i l i t é s de r é c u p é r a t i o n du b o i s
s u b m e r g é , l'auteure p r é s e n t e les p r i n c i p a l e s e x p é r i e n c e s et
méthodes
de
récupération
du
bois
submergé
au
S a g u e n a y - L a c - S a i n t - J e a n et a i l l e u r s au Québec en m o n t r a n t
l e u r s c a r a c t é r i s q u e s au plan t e c h n i q u e et leurs impacts aux
p l a n s environnemental et s o c i a l .
En-fin, en dernière p a r t i e
du m é m o i r e , 1'auteur 2 7 décrit b r i è v e m e n t d e s créneaux pour
l'utilisation
et la m i s e en valeur du b o i s s u b m e r g é .
L e s é v a l u a t i o n s e-f-fectuées d a n s le cadre de ce m é m o i r e ,
à la f o i s sur les v o l u m e s de b o i s s u b m e r g é , sur les m é t h o d e s
de r é c u p é r a t i o n et sur les c r é n e a u x d ' u t i l i s a t i o n de ce b o i s
permettent
à
l'auteuree
de
conclure
positivement
sur
l'importance du b o i s s u b m e r g é c o m m e r e s s o u r c e l i g n e u s e , sur
l'existence d'une technique de r é c u p é r a t i o n du b o i s s u b m e r g é
e-f-ficace
et
relativement
peu
dommageable
pour
l ' e n v i r o n n e m e n t , de même
que sur de r é e l l e s p o s s i b i l i t é s
d'utilisation
du
bois
submergé.
Sur
ce
dernier
point
cependant,
l'auteure
souligne
la n é c e s s i t é
de
réaliser
d ' a u t r e s r e c h e r c h e s au plan
technique.
En-fin au plan
t h é o r i q u e , l'auteure met en rel i ef que la r é c u p é r a t i o n du
b o i s s u b m e r g é peut être
c o n s i d é r é e comme un é l é m e n t de
s t r a t é g i e d ' é c o d é v e l o p p e m e n t a l'échelle l o c a l e .
11
REMERCIEMENTS
La r e c h e r c h e
est u n e quête
incessante
où c h a q u e
bribe
d' i n -forma t i on , c h a q u e p a r c e l l e de savoir c o n s t i t u e un trésor
inestimable pour ceux ou c e l l e s qui tentent d ' a p p r é h e n d e r et
de r e c o n s t i t u e r
je
veux
une p a r t i e de la r é a l i t é .
remercier
directeur
particulièrement
de r e c h e r c h e ,
qui m ' a
D a n s cet e s p r i t ,
M.
Jean
Désy,
mon
p e r m i s de travailler
dans
le cadre du projet de r e c h e r c h e F o r e s p o i r r a t t a c h é au G r o u p e
de R e c h e r c h e
et
qui
a
et d ' I n t e r v e n t i o n
été
cheminement
à
encouragements
remercier
pour
moi
un
la m a î t r i s e
Régionales
<GRIR>
de
véritable
guide
dans
études
régionales
en
et s a d i s p o n i b i l i t é .
Egalement,
Mèrette
qui m ' o n t
p e r m i s d'avoir
d o n n é e s sur les v o l u m e s de c o u p e de la c o m p a g n i e
c a r t e s d e s c o u p e s -forestières.
m'aurait
été impossible
moins
dans
sa
particulièrement
niveau
ainsi
pour
par s e s
je tiens
à
que pour
actuelle.
pour
ses suggestions
et sur les
ce m é m o i r e , à tout
De
plus,
remercier Mme Christiane Gagnon,
l'élaboration
la -fois
-forme
a c c è s aux
S a n s cette d o c u m e n t a t i o n , il
de r é a l i s e r
post-doctoral,
•fait spécial
à
mon
la c o m p a g n i e Abi t i b i -Pr i ce et n o t a m m e n t M m s He et or-
Car on et Marcel
au
l'UQAC
je
de ce m é m o i r e .
constante
judicieuses
Un autre merci
va à M . P i e r r e L i n c o u r t , m o n c o m p a g n o n
traducteur
et
linguiste,
pour
ses
p a t i e n t e s et r i g o u r e u s e s du -français de ce t e x t e .
veux r e m e r c i e r
veux
chercheurs
sa c o l l a b o r a t i o n
et c o r r e c t i o n s
le
tout
à
et ami ,
corrections
En-fin, je
tous ceux et c e l l e s qui m ' o n t aidé de p r è s ou
de
loin
pour
notamment
M.Roger
M.
qui
real i sat ion
Julien
Poty in pour
draveurs
Michel
à
la
ont
de
Petite 1ère,
ce
mémoirej
ingénieur
je
-forestier,
ses talents de photographe, aux
accepté
de
m'accorder
une
pense
à'
anciens
entrevue,
à
M.
Caron pour les renseignements sur son entreprise, aux
représentants
du
Groupe
Régionales qui m'ont
de
Recherche
permis d'avoir
a tous les autres que j'oubiie.
et
d'Intervention
accès à leurs locaux
Sans le concours de
ces personnes, je n'aurais pu réaliser ce mémoire.
et
toutes
IV
TABLE DES MATIERES
RESUME
p.
i
REMERCIEMENTS
p.
ii
TABLE DES MATIERES
p.
iv
LISTE DES TABLEAUX
p.
xi
LISTE DES CARTES
p.
xvii
LISTE DES PHOTOGRAPHIES
p.
xvi i i
INTRODUCTION
p.
1
CHAPITRE I:
LxECQDBJELOPPEMENT ET LE DEVELOPPEMENT
LOCAL:DEUX CONCEPTS POUR LE CADRE
THEORIQUE ET LA PROBLEMATIQUE DE
RECHERCHE
1.1
L'écodéve1oppement
p.
et le développement
contexte d'émergence
1.2
Les problématiques de
et dé-finition s
Sagam i e
local:
p. 17
l'exploitation
•forestière et du développement
communautés locales
16
des
au Québec et en
p . 22
V
1.3
La récupération du bois submergé comme
élément d'une stratégie d'écodéveloppement
à l'échelle locale
p. 30
Notes et références bibliographiques ...... p. 33
CHAPITRE II: LES TECHNIQUES DE LA DRAME EN
SAGAMIE
p.
39
2.1
La drave en Sagamie: un sujet oublié ...... p. 40
2.1.1
La drave dans l'histoire du SaguenayLac-Saint-Jean
2.2
p. 42
Les techniques de la drave avant le
transport du bois par camion
p. 43
2.2.1
Les écluses
p. 45
2.2.2
Le flottage à billes perdues
p. 46
2.2.3
Les voitures d'eau et la techniques du
touage
2.2.4
Les glissoires à bois, le glanage et les
différents types de drave
2.2.5
p. 49
L'avènement du camionnage et la fin d'un
métier
2.2.6
p. 47
p. 52
Le flottage du bois ailleurs au Québec .... p. 54
Notes et références bibliographiques
P-56
VI
CHAPITRE Ills ESTIMATION DES VOLUMES DE BOIS
SUBMERGE ET LOCALISATION DANS LES
COURS D'EAU DE LA SAGAMIE
p.
3.1
La
démarche méthodologique
3.1.1
Délimitation de la recherche
3.1.2
Méthode d'estimation des volumes de bois
p. 60
p. 61
flotté
3.1.3
59
p. 62
Méthode d'estimation des volumes de bois
submergé
p . 64
3.1.4
La localisation du bois submergé
p. 66
3.1.5
Les -facteurs qui influencent la submersion
des billes de bo i s
...
p . 69
3.1.6
Présentation et analyse des données ....... p. 73
3.2
L'unité d'aménagement nord du Lac-Saint-Jean
ou Pér i bonca
3.2.1
p . 74
Données historiques et géographiques sur
l'unité d'aménagement Péribonca ........... p. 74
3.2.2
Le secteur de la rivière Alex
3.2.2.1
La coupe du bois et les réseaux de drave . . p . 77
3.2.2.2
Les vol urnes de bois flotté et submergé dans
le secteur de la rivière Alex
p. 77
p. 83
3.2.3
Le secteur de la rivière Péribonca ........ p. 94
3.2.3.1
La coupe du bo i s
3.2.3.2
Les volumes de bois flotté et submergé .... p. 95
3.2.3.3
Le flottage du bois sur la rivière
Pér i bonca
p . 94
p . 98
vn
3.2.4
Synthèse
d e s v o l u m e s de b o i s
v o l u m e s de b o i s
d'accumulation
submergé
dans
et
l'unité
-flotté,
des
des
sites
d'aménagement
n o r d du L a c - S a i n t - J e a n
p
3.3
L'unité d'aménagement Shi pshaw
p.
111
3.3.1
Données historiques et géographiques sur
p.
'•'
l'unité d'aménagement Shipshaw
3.3.2
La coupe du bois sur le territoire de
l'unité d'aménagement Shipshaw
3.3.3
Les
p.
réseaux de drave et les volumes de bois
•flotté et submergé
3.3.4
'^
p. 117
Synthèse des volumes de bois -flotté, des
volumes de bois submergé et des sites
d'accumulation dans l'unité d'aménagement
Sh i p sh aw
3.4
L'unité d'aménagement Kénogami-Sud
3.4.1
Données historiques et géographiques sur
p . 136
p. 141
l'unité d'aménagement Kénogami-Sud
3.4.2
La coupe du bois sur le territoire de
Kénogami -Sud
3.4.3
p. 141
. p . 145
Les réseaux de drave et les volumes de bois
-flotté et submergé
p.
148
vin
3.4.4
Synthèse
d e s v o l u m e s de b o i s
v o l u m e s de b o i s s u b m e r g é
d'accumulation
dans
et
l'unité
flotté,
des
des
sites
d'aménagement
Kénogam i -Sud
3.5
p
Les unité d'aménagement Baie des Ha! Ha!
et Bas-Saguenay-Sud
3.5.1
p. 166
Données historiques et géographiques sur les
unités d'aménagement Baie des Ha! Ha! et
Bas-Saguenay-Sud
3.5.2
p. ^6
La coupe du bois dans l'unité d'aménagement
Baie des Ha! Ha!
3.5.2.1
Le r é s e a u
de - f l o t t a g e
p. 169
dans
l'unité
d'aménagement Baie des Ha! Ha!
3.5.3
p. '''
La coupe du bois dans l'unité d'aménagement
Bas-Saguenay-Sud
3.5.3.1
p . 175
Le transport du bois dans l'unité
d'aménagement Bas-Saguenay-Sud
3.6
p. *'*
Estimation totale d e s vol urnes de b o i s
coupé et -flotté et d e s v o l u m e s de b o i s
submergé pour l e s cinq u n i t é s
de la compagnie Price
d'aménagement
p . *'°
N o t e s et ré-férences b i b l i o g r a p h i q u e s ...... p . 183
CHAPITRE IV: LA FAISABILITE DE LA RECUPERATION DU
BOIS
SUBMERGE ET LES POTENTIALITES
D'UTILISATION DU BOIS RECUPERE
4.1
p.
194
Présentation de quatre expériences de
récupération du bois submergé et de
créneaux d'utilisation du bois récupéré ... p. 195
4.1.1
L'expérience jonquièroise de récupération du
bois submergé dans la rivière aux Sables . . p . 196
4.1.2
L'expérience du lac aux Rats
4.1.3
La récupération du bois submergé au lac
Mékinac, près de la rivière Saint-Maurice
4.1.4
p. 201
. p. 207
Le projet "Aide aux ouananiches" à la rivière
aux Rats
4.2
p . 211
Les impacts au plan environnemental et
biologique des billes submergées et de leur
récupération
4.3
p. 214
Analyse des expériences de récupération du
bois submergé aux plans socio-économique,
technique et environnemental
p. 216
4.4
Les potentialités du bois récupéré
p. 221
4.4.1
Les copeaux pour la fabrication de pâtes
et papiers
p. 223
4.4.2
Le bois d'oeuvre
p. 228
4.4.3
La biomasse -forestière et la production
d'énergie
p. 230
4.4.4
La nourriture pour les animaux
p. 232
4.4.5
Le bois de chauffage
p. 233
X
Notes et ré-férences bibliographiques ...... p. 236
CONCLUSION
p. 242
Notes et ré-férences bibliographiques
p. 253
BIBLIOGRAPHIE
.
..... p .
254
ANNEXE 1
Canevas d'entrevue pour les entrevues avec les
anc i ens draveurs
p . 277
ANNEXE 2
Les répercussions environnementales du f l o t t a g e du
bois
p.
282
p.
284
ANNEXE 3
Liste
des cours d'eau -Flottés au Saguenay-Lac-Saint-
Jean e n t r e
1850 et
1991, selon
-forest i ères
les
compagnies
Annexe 4
Le pro-f i 1 des draveurs
P*
291
LISTE DES TABLEAUX
Tableau 1: M o l u m e s de bois coupé
et •flotté
par les exploitants de la compagnie Price, selon les
compartiments et les bassins dans l'unité
d'aménagement Péribonca <1952 à 1987)
p.
76
p.
79
p.
80
p.
85
Tableau 2 : A n n é e s de c o u p e , selon les compartiments:
secteur de la rivière Alex (1952 à 1979)
Tableau 3: A n n é e s de c o u p e , selon les
compartiments: secteur de la rivière
Péribonca (1952 à 1979)
Tableau 4 Î U o l u m e s de bois coupé et -flotté
(uniquement sur la rivière A l e x ) , selon les
compartiments de coupe de Price et
estimation des volumes de bois submergé
dans la rivière Alex
Tableau 5: Volumes de bois coupé et flotté,
selon les compartiments de coupe de Price,
et estimation d e s volumes de bois submergé
dans la r i v i ère Bernabé
p.
87
Tableau 6; Volumes de bois coupé et flotté, selon les
compartiments de coupe de Price, et estimation
des volumes de bois submergé dans les rivières
Birch et Brûlé
p.
89
xn
Tableau 7: V o l u m e s de bois coupé et -flotté, selon les
compartiments de coupe de Price, et estimation
des vol urnes de bois submergé dans le réseau
des rivières Patrick-Ouest et Patrick-Est
p.
89
Tableau 8: Volumes de bois coupé et -flotté, selon les
compartiments de coupe de Price, et estimation
des volumes de bois submergé dans les lacs
Claveau, Damas et Rioux ainsi que dans
la r i v i ère Ep i phane
p.
90
Tableau ?: Volumes de bois coupé et -flotté, selon les
compartiments de coupe de Price, et estimation
des volumes de bois submergé dans la
rivière Alex et dans ses tributaires
p.
90
Tableau 10: Volumes de bois coupé et flotté, selon les
compartiments de coupe de Price et estimation
des volumes de bois submergé dans la rivière
Péri bonca et dans ses tributaires
p.
93
Tableau 11: Volumes de bois coupé et -flotté
directement sur la rivière Péribonca,
selon les compartiments de coupe de P r i c e ,
et estimation des volumes de bois submergé
dans la r i v i ère Pér i bonca
Tableau 12: Total des volumes de bois -flotté par la
compagnie Price dans la rivière Péribonca et dans ses
tributaires et estimation des vol urnes
de bois submergé pour le bassin de la rivière
p.
96
Xlll
Tableau 13: Les sites potentiels d'accumulation
du bois submergé dans les cours d'eau de l'unité
d'aménagement nord du Lac-Saint-Jean
p.
108-109
Tableau 14: Volumes de bois coupé et -flotté
dans l'unité d'aménagement Shi pshaw par les
exploitants de la compagnie Price, <1952 à 1937) .. p.
113
Tableau 15: Années de coupe selon les compartiments:
unité d'aménagement Shipshaw <1952 à 1979)
p.
115
exploitants de la compagnie Price <1952 à 1965) ... p.
118
Tableau 16: Bois coupé dans le secteur
d'aménagement du Bas-Saguenay-Nord par les
Tableau 17: Bois coupé dans le bassin de la
rivière Val in par les permissionnaires
<1952 à 1965)
p.
H8
Tableau 18: Volumes de bois coupé et -flotté,
selon les compartiments de coupe de Price, et
estimation des volumes de bois submergé dans
le réseau de drave des rivières Grosse Tête
Blanche et La Hache de l'unité d'aménagement
Sh i p sh aw
p.
123
Tableau 19: Volumes de bois coupé et -flotté,
selon les compartiments de coupe de Price et
estimation des vol urnes de bois submergé dans
le réseau de drave de la rivière
François
Gagnon de l'unité d'aménagement Shipshaw
p.
126
XIV
Tableau 20: Uolumes de bois coupé et -flotté,
selon les compartiments de coupe de Price et
estimation des volumes de bois submergé dans
le réseau de drave du lac Pamouscachiou de
l'unité d'aménagement Sh i pshaw
p.
128
Tableau 21: Volumes de bois coupé et -flotté,
selon les compartiments de coupe de Price
et estimation des volumes de bois submergé
dans le réseau de la rivière Shi pshaw
p.
131-132
p.
137
p.
139-140
p.
143
p.
144
Tableau 22: Total des volumes de bois flotté,
par la compagnie Price dans la rivière
Shisphaw et dans ses tributaires et estimation
des volumes de bois submergé pour le bassin
de la rivière Shi pshaw (1952 à 1987)
Tableau 23: Les sites potentiels
d'accumulation
du bois submergé dans les cours d'eau de
l'unité
d'aménagement Shi pshaw
Tableau 24: Mol urne de bois coupé et -flotté
par les exploitants de la compagnie Price
dans les compartiments de l'unité
d'aménagement
Kénogami-Sud <1952 à 1979)
Tableau 25: Volumes de bois coupé dans l'unité
d'aménagement Kénogami-Sud par la compagnie Price
(1911 à 1950)
XV
Tableau 26s Années de coupe, selon
compartiments: unité
Kénogami-Sud
les
d'aménagement
<1952 à 1979)
p.
147
... p.
150
... p.
153
p.
156
p.
156
Tableau 2 7 : Volumes de bois coupé et flotté,
selon
les compartiments de coupe de Price
et estimation des volumes de bois submergé
dans le réseau de drave de la rivière aux
Ecorces dans l'unité d'aménagement
Kénogami-Sud
Tableau 2 8 : Volumes de bois coupé et -flotté,
selon les compartiments de coupe de Price
et estimation des volumes de bois submergé
dans le réseau de drave de la rivière
Pikauba dans l'unité d'aménagement
Grande
Kénogami-Sud
Tableau 29: Volumes de bois coupé et -flotté,
selon les compartiments de coupe de Price
et estimation des volumes de bois submergé
dans le réseau de drave de la rivière
de l'unité d'aménagement
Cyriac
Kénogami-Sud
Tableau 3 0 : Volumes de Bois coupé et -flotté,
selon les compartiments de coupe de Price
et estimation des volumes de bois submergé
dans le réseau de drave de la rivière
Petite Pikauba de l'unité
Kénogami -Sud
d'aménagement
XVI
Tableau 31s Total des volumes de bois -flotté
par la compagnie Price dans le lac Kénogami
et dans ses tributaires et estimation des volumes
de bois submergé pour le bassin du
lac Kénogami < 1952 à 1979)
p.
163
Tableau 3 2 : Les sites potentiels d'accumulation
du bois submergé dans les cours d'eau de l'unité
d'aménagement Kénogami-Sud
p.
165
p.
168
p.
170
d'aménagement Baie des Ha! Ha! .................... p.
174
Tableau 3 3 : Mol urnes de bois coupé par les
exploitants de la compagnie Price dans les unités
d'aménagement Bas-Saguenay-Sud et Baie des Ha! Ha!
<1952 à 1964)
Tableau 3 4 : Uolurnes de bois coupé dans
les unités d'aménagement Baie des Ha! Ha! et
Bas-Saguenay-Sud par les permissionnaires
sur les territoires de coupe de la compagnie
Price U 9 5 2 à 1967)
Tableau 3 5 : Les sites potentiels d'accumulation
du bois submergé dans les cours d'eau de l'unité
Tableau 3 6 : Synthèse des volumes de bois coupé
et -flotté et des estimations des volumes de
bois submergé pour les cinq unités d'aménagement
de la compagnie Price < 1952 à 1987)
p.
179
xvii
LIÇTE DES CARTES
C a r t e 1: L e s r i v i P r e 5 e t l a c s f l o t t 6 s s e l c ~ n
compagnies f o r e s t i a r e s a u Saguenay-LacSaint-Jean
(1850-1991
. .. ..... . . .. . . . . a n n e x e e
C a r t e 2: V o l umes d e b o i s c o u p & ,
en pachet t e
in f r a ç t r u c t u r e s
d e f l o t t a g e e t r i v i P r e s f l o t t e e s p a r l a c o m p à g n i.e
(1952-1987)
........................... a n n e x P e
en pochette
XVIII
LISTE DES PHOTOGRAPHIES
Photographie no. 1: Potvin, Roger. L'annonce
du camp
de touage de la rivière Petite Décharge - 1939
- 13x7 cm - N & b . - Coll. privée - Ch i c ou t i m i
Photographie no. 2: Potvin, Roger. La rivière
p. 102
Petite
Décharge - 1989- 7x13 cm - N&b. Coll. privée - Chicoutimi
p. 102
Photographie no. 3: Potvin, Roger. Les berges de
la rivière Petite Décharge - 1989- 7x13 cm - N & b .
- Col 1 , privée - Ch i cou t i m i
Photographie no. 4: Potvin, Roger. Amoncellement
p . 102
de
billes à la papeterie d'Alma au Lac-Saint-Jean-1989 7x13 cm - N & b . - Coll. privée - Chicoutimi
p. 103
Photographie no. 5: Potvin, Roger. Le bois -flotté surla rivière Petite Décharge - 1989- 7x13 cm - N & b . Coll. privée - Chicoutimi
p. 103
Photographie no. 6: Désy, Jean. Bois flotté sur la
rivière Shi pshaw - 1986 - 7x13 cm - Cou 1 . - Coll.
privée - Ch i c ou t i m i
p . 135
Photographie no. 7: Désy, Jean. Bois •flotté sur la
rivière Shi pshaw - 1986 - 7x13 cm - Coul . Coll. privée - Chicoutimi
. p . 135
X I X
Photographie no. 3: Potvin, Roger. Billes échouées
sur les bords du lac Kénogami
- 1939- 7x13 cm -
N & b . - Coll. privée - Chicoutimi
p. 160
Photographie no. 9: Potvin, Roger. Billes échouées
sur les bords du lac Kénogami
- 1939- 7x13 cm -
N&b . - Col 1 . privée - Ch i cou t i m i
p . 1 60
Photographie no. 10: Potvin, Roger. Billes échouées
sur
les bords de la rivière aux Sables - 1989 -
7x13 cm - N & b . - Co11 . privée - Chicoutimi
p. 160
Photographie no. 11: Tremblay, Suzanne. Les berges
de la rivière aux Sables après la récupération
- 1990
- 10x15 cm - Coul. - Coll. privée - Chicoutimi
Photographie no. 12: Tremblay, Suzanne.
p. 19?
Bois
récupéré à la rivière aux Sables - 1990 - 10x15 cm Coul. - Coll. privée - Chicoutimi
p. 199
Photographie no. 13: Désy, Jean. Un. travailleur
près du convoyeur -flottant - 1986 - 7x13 cm Coul. - Coll. privée - Chicoutimi
Photographie no. 14: Désy, Jean. Une
p. 20 3
bille
dans
le convoyeur -flottant - 1936 - 7x13 cm - Coul. Coll. privée - Chicoutimi
p. 203
XX
Photographie no. 15: Désy, Jean. Bois acheminé
le déchiqueteur
Mers
- 1936 - 7x13 cm - Coul. -
Coll. privée - Chicoutimi
Photographie no. 16s Désy, Jean. Copeaux
du
p. 20 4
provenant
bois récupéré - 1986 - 7x13 cm - Coul. - Coll.
privée - Ch i c ou t i m i
p . 204
INTRODUCTION
Pays du f o n d de moi
Sache que j e t e s u i s
-fidèle
Et que l a p l a n è t e e s t
fragile
A u t o u r de t o i
G i l l e s Mi gneau1t
Le bois
submeroé
en Saoamie:
un sujet
de recherche,
une
problématique et des hypothèses
Les
et
la
préoccupations
conservation
mettre
en
ces nouvelles
du
bois
est
éco-systèmes
nouvelles
les
l'une
fait
le
connaissances
comme
etc.
début
partie
habitants
le
ont
du
En
de
des
pays,
effet,
pu
des
pour
le
l'exploitation
activités
notamment
ont
les
mieux
S-.guenay-Lac-Saint-Jean,
reliées
Dans
la
le
cernés
phénomènes
flottage
du
forestière
les
l'Outaouais,
à
foulée
sur
grâce
les
aux
affectant
bois
au
régions
de
flottage
impacts
traditionnelles
dans
permis
activités
l'écologie,
dont
être
des
l'environnement
naturelles
de c e s a c t i v i t é s
aquatiques
de
des r e s s o u r c e s .
préoccupations
l'environnement.
depuis
sauvegarde
conséquences
industrielle
de
la
des ressources
lumière
l'exploitation
pour
existe
Québec;
des
il
premiers
forestières
la
Mauri c i e
Au
delà
des
flottage du b o i s ,
images
ou
-folkloriques
la drave comme
d r a v e u r s < 1 ) , a laissé d e s
traces
qu'il
évoque,
le disent
les
le
anciens
très c o n c r è t e s d a n s
où. i 1 a été
pratiqué
et
se
les
nombreux
c o u r s d'eau
pratique
encore.
Au h a s a r d d'une p r o m e n a d e près d'un c o u r s d ' e a u , il
est possible de r e t r o u v e r encore d e s b i l l e s de b o i s é c h o u é e s
sur
les b e r g e s . C e p e n d a n t , c e s q u e l q u e s b i l l e s é p a r s e s
r e p r é s e n t e n t qu'une p e t i t e portion
fond de l'eau, p u i s q u ' a v e c
constater
qu'une
partie
se c a c h e
au
le t e m p s , les f o r e s t i e r s ont
pu
du
bois
du b o i s qui
ne
qui
est
transporté
dans
l'eau se dépose au fond d e s r i v i è r e s et l a c s .
Ce
capital
bois
qui
p e r d u , bien
s'accumule
à l'abri
au
fond
de
l'eau
du contact avec
comme
un
l'oxygène
et
par conséquent de l ' o x y d a t i o n , a fait l'objet de b e a u c o u p de
c o n v o i t i s e d e p u i s une d i z a i n e d ' a n n é e s .
ce
bois
et
de
l'utiliser
a
donné
L'idée de r é c u p é r e r
naissance
à
plusieurs
t e n t a t i v e s en ce s e n s comme n o u s le v e r r o n s d a n s ce m é m o i r e .
De p l u s , les g e n s qui
flottés,
comme
d e m e u r e n t en bordure d e s c o u r s
la r i v i è r e
Péribonca
et
le
lac
d'eau
Saint-Jean
u t i l i s e n t d e p u i s fort l o n g t e m p s le bois échoué sur les r i v e s
comme b o i s de c h a u f f a g e pour leurs c h a l e t s ou leurs m a i s o n s
ou encore pour les feux de g r è v e .
Probiémati que
Notre
recherche s'inspire
du b o i s et
de
la p r é s e n c e
de c e t t e r é a l i t é
du b o i s s u b m e r g é
du
dans
flottage
les
d'eau de la S a g a m i e (2)
ainsi que d e s t e n t a t i v e s pour
en
Il
valeur
ce
bois.
s'agit
en
-fait
d'un
cours
mettre
effort
de
s y s t é m a t i s a t i o n d e s d o n n é e s qui e x i s t e n t sur la r é c u p é r a t i o n
du b o i s s u b m e r g é . A i n s i , p l u s s p é c i f i q u e m e n t , n o t r e s u j e t de
recherche
porte
sur
la
vol urnes de b o i s s u b m e r g é
localisation
ainsi
que
et
sur
l'estimation
des
les p o s s i b i l i t é s
de
r é c u p é r e r ce b o i s a f i n , d'une p a r t , de r e s t a u r e r
les l a c s et
r i v i è r e s du S a g u e n a y - L a c - S a i n t - J e a n
qui ont subi
le f l o t t a g e
du
part,
bois
par
entreprise
le
de
passé
et,
d'autre
récupération
sur
une
i n d u s t r i e l l e , de f a ç o n à f a v o r i s e r
Ce s u j e t
de r e c h e r c h e
de
développer
une
base
artisanale
ou
le d é v e l o p p e m e n t
tire son
origine
d'une
t a n g i b l e d e s r é g i o n s f o r e s t i è r e s q u é b é c o i s e s où. le
local.
réalité
flottage
du b o i s a été et d e m e u r e e n c o r e une p r a t i q u e c o u r a n t e .
A ce
sujet,
bois
coupé
notons
sur
les
qu'en
terres
1986-87,
publiques
encore
du
2 4 % de
Québec
tout
était
par f l o t t a g e , c o m p a r a t i v e m e n t à 51 V. en 1971 ( 3 ) .
le
transporté
Par
ailleurs,
submergé
s'inscrit
globale
et
équilibres
très
à
surexploitation
l'importance
du
bois
submergé
en
ont
ressources
de
devient
donc
a
valeur.
peut
être
subi
la
partie
des
ressources
années
agro-forestières
traditionnellement
un
drave
au c o n t e x t e
de
et
aquatiques,
de
pendant
et écologique est
de l a problématique
des
de - f l o t t a g e
d'eau
ont
orienté
vu
leur
à
la
évidence
dans
ligneuse
la
qui
de
ces
années
petites
du
cours
et
dont
a-f-fecté.
ré-férence
Sagamie.
au
qu'il
récupération
grandement
-fait
les
est
gaspillée
restaurer
des
et
contexte
de
les
la
en
comme
soixante-dix,
de
lié
agro-forestières
la
qui
est
communautés
celle
cent
des r e s s o u r c e s
un
coup,
moyen
la
qui
ressource
Du même
les
écosystèmes
premières
la matière
plus
donc,
mis
conservation
une
bois
-fois
des
de cours
des écosystèmes
de l a - f o r ê t ,
biologique
dévitalisation
les
dizaines
Dans
mettre
depuis
des
aux a c t i v i t é s
d'exploitation.
•faut
L'autre
la
e-f-frénée
matières
l'eau
l'équilibre
à
se r a p p o r t e
des
de
régions
dans des
gaspillage
-fond
qui
du
problématique
touche
-forestière
des n o t i o n s
surexploitation
d'eau
recherche
Ce d é s é q u i l i b r e
pratiques
qui
années e t
pratiquées
d'arrêt
une
des écosystèmes f o r e s t i e r s
dernières
Sagamie.
récupération
socio-économiques
l'exploitation
cinquante
été
et
la
dans
actuelle
de c e t t e
détérioration
ont
également
de
l a c u s t r e s et communautaires. D'une p a r t
problématique
suite
phénomène
écologiques
•forestiers,
la
le
dans
En
à
la
les
e-f-fet,
communautés
développement,
v e r s l ' e x p l o i t a t i o n de l a
forêt
et
la pratique
de
l'agriculture,
-fil des pertes d'emploi
la
-forêt,
du
s'amenuiser
lentement
au
dans le domaine de l'exploitation de
déclin
démographique,
constante de la population
des secteurs économiques
d'une
paupérisation
et d'un manque de renouvellement
< 4 ) . C'est dans cette
conjoncture
que la récupération du bois submergé est examinée comme une
avenue de développement local.
Le cadre théorique
Au plan t h é o r i q u e , deux concepts sont à l a base de c e t t e
problématique
qui
de r e c h e r c h e : premièrement,
intègre
dimension
local
la
du
qui
gestion
développement.
est
entendu
l o c a l e des choix
ensemble
ici
social
rattachent
notre
ainsi
la
à
celle
et
sujet
une
développement
certaine
maîtrise
Ces deux concepts mis
la
sauvegarde
De
plus,
humains,
développement
chapitre
I
et
ces
à un corpus
l'occurrence
Le
comme
l'environnement
de recherche
du
le
écosystèmes
économique.
en
Saguenay-Lac-Saint-Jean.
probiémat i que.
"une
lier
des
de
problématique
périphériques,
l'élaboration
comme
de
conservation
développement
qu'à
Deuxièmement,
permettront
naturels
la
l'environnement
de développement"<5).
nous
écosystèmes
relier
de
1'écodéveloppement
de
le
concepts
théorique
des
régions
ici
sera
des
consacré
le
à
de ce cadre t h é o r i q u e et des éléments de c e t t e
Mentionnons de
projet
de
plus que
recherche
plus
notre
étude
vaste,
le
s'inscrit
projet
dans un
Forespoir
qui
porte sur la dégradation des espaces -forestiers au Québec et
sur le cas particul ier de la Sagamie.
majeurs
de
ce
projet
sont
condition
•forestière
développer
des stratégies
récupération
au
de
fournir
un
objectifs
bilan
Saguenay-Lac-Saint-Jean
d'écodéveloppement
du bois submergé
de recherche comme
Les deux
est considérée
de
la
et
de
forestier.
La
dans ce
une stratégie d'écodéveloppement
projet
au plan
forest i er.
Les objectifs et les hypothèses de recherche
L'objectif
l'importance
ainsi
que
général
de
quantitative
cette
du
les possibilités
recherche
bois submergé
de récupération
est
d'examiner
comme
de
ressource
ce
bois
pour
la restauration des cours d'eau et la mise en valeur du bois
submergé en Sagamie.
Les questions de recherche
posées par
ce sujet sont les suivantes: Où. se trouve le bois submergé ?
Quels sont
De
quelle
faire
les volumes de
façon
peut-on
bois submergé
récupérer
avec
celui-ci
?
Ces
elles-mêmes
d'autres
questions
flottage du bois et la manière dont
Pour
général
répondre
à ces
questions
ce
au fond
bois
et
de
que
interrogations
sur
les
l'eau
?
peut-on
amènent
techniques
de-
le bois cale.
et
réaliser
l'objectif
de cette recherche, les objectifs spécifiques de ce
mémoire s'énoncent
comme suit:
présenter
les principales
8
caractéristiques
de
la drave
et
des
draveurs
en
Sagamie,
dresser un inventaire quantitatif et géographique des
volumes
de
bois
coupé
Saguenay-Lac-Saint-Jean
submergé;
recenser
par
ainsi
les
la
que
compagnie
des
Price
potentiels
principales
de
expériences
au
bois
de
récupération du bois calé <6> dans la région de la Sagamie
et
ailleurs
au
Québec;
inventorier
les
utilisations
possibles de ce bois.
Au chapitre des hypothèses de recherche, nous avançons
que le bois submergé au Saguenay-Lac-Saint-Jean
un
potentiel
être
de
ressource
ligneuse
exploité et que la récupération
du bois submergé
peuvent
s'effec tuer
représente
assez, important
pour
et la mise en valeur
selon
des
d'utilisation
techniques
e-f-ficaces et
dans des créneaux
relativement
diversifiés.
Cette récupération et cette mise en valeur du
bois submergé peuvent être considérées comme des éléments de
revitalisation
Sagamie ainsi
des
communautés
agro-forestières
de
que des écosystèmes des cours d'eau
par le flottage
du bois.
N o u s voulons préciser
la
affectés
cependant
que cette recherche ne présentera pas l'aspect économique de
la mise
mise
en
en valeur
du bois
marché).
Des
entreprises à ce sujet.
submergé
études
<coûts
ultérieures
de
production,
devront
ê A re
Délimitation de la recherche et plan de travail
Au
plan
spatio-temporel
il n o u s a fallu
notre étude de -façon très p r é c i s e .
Il était
circonscrire
trop a m b i t i e u x
de tenter de retracer la totalité d e s v o l u m e s de b o i s -flotté
au S a g u e n a y - L a c - S a i n t - j e a n
et
de l'absence
en raison
de s o u r c e s
couvre donc une période
de l'ampleur du sujet
d' i n-f ormat i o n .
Cette
étude
de trente-cinq a n s , soit de 1 9 5 2 à
1937 et les v o l u m e s de b o i s -flotté p r é s e n t é s sont ceux que
la c o m p a g n i e
d'eau
Price
situés
B r o t h e r s a fait
sur
son
Saguenay-Lac-Saint-Jean,
territoire
s'étend
S a i n t - J e a n . Pour
territoire
flotter
territoire
au
cours
de
du B a s - S a g u e n a y
donner
de
cette
jusqu'au
un aperçu
a v pu r e p r é s e n t e r
dans
les cours
coupe
au
période.
Ce
nord
du Lac
des superficies
q u e ce
au fil d e s a n s , m e n t i o
nnons
qu'en 1 9 6 3 - 6 4 , l e s c o n c e s s i o n s de la c o m p a g n i e Price
avaient
une s u p e r f i c i e de
avaient
19 6 4 0 K m 2 ( 7 ) et en 1 9 8 0 , e l l e s
s e n s i b l e m e n t la m ê m e g r a n d e u r , c'est-à-dire
Chacun d e s o b j e c t i f s et c h a c u n e
19 6 3 2 k m 2 ( 8 ) .
d e s questions que nous
v e n o n s de décrire seront r e p r i s d a n s les q u a t r e c h a p i t r e s de
ce
mémoire.
théorique
dans
Ainsi,
lequel
1'écodéveloppement
sera consacré
le c h a p i t r e
s'incrit
I
cette
et le d é v e l o p p e m e n t
à la d e s c r i p t i o n
au S a g u e n a y - L a c - S a i n t - J e a n .
traitera
du
recherche,
à
cadre
savoir
l o c a l ; le c h a p i t r e II
d e s techniques
de la drave
Le c h a p i t r e III p r é s e n t e r a l e s
10
v o l u m e s de b o i s -flottés p a r la c o m p a g n i e P r i c e , de m ê m e
les
volumes
potentiels
localisation.
récupération
de bois
Le c h a p i t r e
du b o i s
submergé
ainsi
que
q u e leur
IV r e c e n s e r a d e s e x p é r i e n c e s de
submergé
ainsi
que les potentialités
d ' u t i l i s a t i o n d e ce b o i s .
L^approche méthodolOQJque
S o u l i g n o n s en p r e m i e r
lieu
l'aspect
pluridisciplinaire
de cette r e c h e r c h e , c ' e s t - à - d i r e
q u e n o u s a v o n s eu r e c o u r s à
plusieurs sciences
ce m é m o i r e , m a i s
conservé
prend
bâtir
la s p é c i f i c i t é
u n e large
puisque
pour
place
de c h a c u n e
< 9 ) . D'abord
dans
démarche
notre
nous
avons
l'histoire
de r e c h e r c h e ,
la drave e s t e s s e n t i e l l e m e n t u n e a c t i v i t é du p a s s é .
Il n o u s a
donc fallu r e c o n s t i t u e r
ce passé pour
connaître
les t e c h n i q u e s de la d r a v e , le m o d e de v i e d e s d r a v e u r s , l e s
r i v i è r e s -flottées e t c .
nous
a grandement
quantitatives.
E n s u i t e , la s t a t i s t i q u e
servi
Egalement,
pour
la
la c o m p i l a t i o n
sociologie
c o n t r i b u t i o n n o t a m m e n t pour d é c r i r e
l'analyse
d e s enjeux
peut parler
Cela
au n i v e a u
d a n s ce cas-ci
sans
géographique
oublier
et
la
au plan
local,
biologie
la c o m p r é h e n s i o n
des données
été mise
de
ainsi
l o c a l ; on
du d é v e l o p p e m e n t .
pour
la
à
du d r a v e u r et
du d é v e l o p p e m e n t
géographie
développement
pour
le profil
de s o c i o l o g i e
l'analyse
a
descriptive
l'inventaire
problématique
q u e l'écologie
du
et la
d e s i m p a c t s du f l o t t a g e du
b o i s et de la s u b m e r s i o n d e s b i l l e s .
n
Au plan de la collecte d e s d o n n é e s , p l u s i e u r s m é t h o d e s
et
instruments
Ainsi,
pour
de
recherche
les
ont
informations
été
sur
mis
la
à
contribution.
drave,
nous
avons
utilisé la technique de l'entrevue s e m i - d i r i g é e , c e s t - à - d i r e
qu'à
l'aide
onze
d'un
canevas d'entrevue,
nous avons
interrogé
d r a v e u r s sur leur m é t i e r et sur les t e c h n i q u e s de
drave.
Ces
entrevues
ont
pris
la
forme
de
la
rencontres
pendant l e s q u e l l e s n o u s a v o n s amené les d r a v e u r s à parler de
leur
ancien
compilées
métier.
et
sont
Les
informations
présentées
au
recueillies
chapitre
II
t e c h n i q u e s de la drave et a l'annexe 4 pour
draveurs.
Le c a n e v a s
utilisé
pour
e n t r e v u e s est présenté à l'annexe
même
type
ont
l'information
submergé.
sur
été
été
pour
les
le profil
la r é a l i s a t i o n
afin
les e x p é r i e n c e s de
ont
été
des
de
ces
1. D ' a u t r e s e n t r e v u e s du
réalisées,
Ces entrevues
ont
de
recueillir
récupération
r é a l i s é e s entre
du
de
bois
1988
et
1990.
La technique de la compilation
traiter
nos
données
quantitatives,
v o l u m e s de b o i s coupé par
1987.
Les
données
s t a t i s t i q u e a p e r m i s de
en
l'occurrence
la compagnie Price entre
concertant
près
de
mille
les
1952 et
cinq
cents
v o l u m e s de b o i s ont été c o m p i l é s pour obtenir les r é s u l t a t s
p r é s e n t é s au chapitre I I I . D a n s ce c h a p i t r e , n o u s e x p l i q u o n s
en
détail
déterminer
la m é t h o d o l o g i e
et
localiser
que
les
nous
avons
quantités
de
utilisée
bois
flotté
ainsi que les g i s e m e n t s p o t e n t i e l s de b o i s s u b m e r g é .
pour
et
12
L'inventaire
cours d'eau,
coupe
géographique
a
recension
pour
à
l'étude.
le
caractériser
des
recherche
été
chapitres
chapitre
géographique
La
des écrits ont
chacun
pour
de
les lieux de -flottage du b o i s ,
et a u t r e s s p é c i f i c i t é s
territoire
permis
sur
du
le
et
écologique
largement
mémoire
cadre
les s e c t e u r s
documentaire
également
les
et
et
de
du
la
utilisées
particulièrement
théorique
qui
a
été
e s s e n t i e l l e m e n t r é d i g é à p a r t i r d ' o u v r a g e s sur le s u j e t .
Mentionnons
en-fin
que
cette
étude
a
davantage
1 es-
c a r a c t é r i s t i q u e s d ' u n e r e c h e r c h e a p p l i q u é e . Son o b j e t e s t en
e-f-fet
"plus
recherche
prétend
précis,
plus
limité,
-fondamentale.
pas
théorique,
amener
elle
se
Dans
rattache
à
ce
concret"<lû>
sens,
cette
grande
contribution
veut
plutôt
une
un
1 ' é c o d é v e l o p p e m e n t et
s t r a t é g i e qui
corpus
théorique,
développement
la
récupération
du
bois
Sagamie,
alors
d'évaluer
la p e r t i n e n c e
par
rapport
aux
développement
présentons
qu'au
au
d é v e l o p p e m e n t.
plan
de
théories
local.
submergé
C'est
chapitre
dans
théorique,
dans
suivant
de
En
-fait, au
faisabilité
région
du b o i s
ces
optique
deux
de
la
tenterons
submergé
1'écodéve1oppement
cette
de?
celui
nous
la r é c u p é r a t i o n
de
plan
et
la
la
ne
s'inscrit
local.
p l a n p r a t i q u e , n o u s e s s a i e r o n s de d é t e r m i n e r
de
au
démonstration
d'une
du
qu'une
recherche
une
possibilités d'application
se
plus
et
que
théories
du
nous
du
NOTES ET REFERENCES BIBLIOGRAPHIQUES
1. drave et -flottage du bois: Dans ce mémoire nous utilisons
i ndi-f-f éremmen t les deux
Cependant,
au
cours
termes, drave et -flottage du bois.
des
recherches
que
nous
avons
e-f-fee tuées, nous avons pu constater que le terme drave était
essentiellement
interviewés
historique
utilisé
ainsi
qui
par les draveurs
que
dans
traitent
•forestière au Québec.
les
des
que nous
ouvrages
débuts
à
l'exploitation
Le terme drave dans
le vocabulaire
à la -fois le flottage
les petits cours
(petite
d'eau
caractère
de
des draveurs signi-fiait
cours
avons
d'eau
(grande
drave)
drave),
du bois sur
et sur les grands
c'est-à-dire
la
drave
traditionnelle qui se -faisait autrefois sur tous les cours
d'eau
-flottable.
Aujourd'hui,
le
terme
drave
pratiquement disparu du vocabulaire technique et même
et il a été remplacé par le terme flottage du bois.
jours,
le flottage
du bois
ne concerne
est
usuel
De n o s
le transport des
billes que sur les grands cours d'eau, puisque
le flottage
des petits cours d'eau ne se pratique plus. La technique du
transport
lorsque
des billes
l'on
parle
dans
de
l'eau
n'est
flottage
donc
ou
de
pas la m ê m e ,
drave.
La
différenciation de c e s deux termes n'est le fait que de n o s
propres
observations
puisque
selon
les définitions
Dictionnaire Bel isle de la langue française au Canada, il
du
14
n ' y pas de d i s t i n c t i o n
du b o i s .
de sens e n t r e
La s e u l e d i f f é r e n c e
l a drave e t l e
flottage
e n t r e ces deux mots e s t que l a
drave e s t un c a n a d i a n i s m e .
2.
Sagamie:
Régionyme
composé
Saguenay e t P i e k o u a g a m i e ,
nouveau
a
partir
des
in Dufour,
Jules.
"La Sagamie: un
régionyme
pour
la
Le
Sagamien,
Saguenay-Lac-Saint-Jean" ,
hydronymes
région
du
Chicoutimi,
UQAC/Laboratoire de g é o g r a p h i e , v o l . I , n o . l , 1980.
3.
Drapeau,
Jean-Pierre.
l'environnement
4.
Côté,
"Flottage
du b o i s :
Charles.
menacés: le pari
recherche
GRIDEQ/UQAR,
5.
Godard,
"Réflexion
sur
la
l o c a l . "
développement
1989, p.
endogène
une
de
des
ruraux
instruments de
no.7,
Rimouski,
11 à 3 6 .
et
grille
Nouvelles
international
Les v i l l a g e s
régional,
0 . , Céron, J - P . , Uinaver,
développements
désintégration
du développement. Actes et
en
développement
vs
? . " F r a n c - n o r d . M o l . 6, n o . 2 , 1989, p. 8 .
communautés ou l e r e f u s des é v i d e n c e s " .
la
l'économie
K.,
e t S. P a s s a r i s ,
la différenciation
d'analyse
de
recherche
pour
des espaces
le
de
développement
l'écodéve1oppemen t .
sur
"Le
l'environnement
développement, P a r i s , décembre 1985, no. 35, p. 27.
Centre
et
le
15
6.
caler:
v.
bâtiment
r.
dans
et
intr..
l'eau.
Se
d i t de
Enfoncer:
caler
Be!isle, Louis-Alexandre. Dictionnaire
-française
au
Canada
et
Dictionnaire
1 ' enf o n c e m e n t d ' u n
dans
général
Bel isle
la n e i g e ,
de la
de
in
langue
la
langue
-française au Canada Société
des Editions Leland, sans date,
Ed. du Dictionnaire général
de la langue -française au Canada
sous -forme de -fascicules, 1 9 5 7 , p. 157.
7.Rapport
du ministère
de Québec
1963-64.
des Terres et Forêts
Québec, ministère
de
la province
des Terres et Forêts,
1963-64, p. 3 4 .
8.
Vachon,
Auger,
P.
Gaétan,
Lemoyne,
l'environnement
P. M e u n i e r ,
R.
Lefebvre.
aquatique
des eaux, ministère
de
J.p. Morin,
Kénogami,
à repenser.
une
Service
l'Environnement,
J.
Alain,
P.
gestion
de
d e la q u a l i t é
Québec, rapport
No
QE-46, 1980, p . 3 5 .
9. Selon
la définition de la recherche pluridisciplinaire de
Madeleine
Grawitz:
laquelle
plusieurs
"la
recherche
sciences
conserve sa spécificité"
pluridisciplinaire
collaborent
chacune
in Grawitz, Madeleine. Méthodes des
sciences sociales. Paris, Dalloz, 1976, p.322.
10.ibid, p. 486.
mais
dans
CHAPITRE I
L'ECODEVELOPPEMENT ET LE DEVELOPPEMENT LOCAL: DEUX CONCEPTS
POUR LE CADRE THEORIQUE ET LA PROBLEMATIQUE DE RECHERCHE
17
Pas le temps de sauver les sapins
Les tracteurs vont passer demain
Des animaux vont périr
On n'a plus le temps de s'attendrir
Fer et t i tane
Gilles Vi gneau1t
1.1
L'écodéveloppement et le développement local:
contexte d'émeroence et dé-finitions
Comme nous l'avons mentionné dans l'introduction,
avons
eu
recours
à
deux
concepts
théorique de notre recherche et pour
de récupération
du bois submergé
pour
-former
inscrire
nous
l'assise
la stratégie
dans la problématique
du
déve1oppement.
D'une part, 1'écodéveloppement, qui est né de la prise
de conscience du déséquilibre entre les modes
des
ressources
ressources.
et
La crise
la
disponibilité
du pétrole
en
d'utilisation
limitée
1973 et
de
ces
1'e-f-f royabl e
bilan du mal déve 1 oppement dans les pays du tiers monde ont
montré
les
liens
entre
la
production
capitaliste
à
l'occidentale, la dégradation des ressources renouvelables,
le non-respect des éco-systèmes à l'échelle de la planète et
le maldéveloppement dans les pays les plus pauvres. Au plan
18
théorique
l'analyse
ré-introduction
centre-périphérie
de
la
notion
d'environnement
ré-flexion sur le développement"<1>
de
-façon
non
équivoque
le
et
"la
dans
la
venait également démontré
lien
destruction des éco-systèmes.
de Samir Amin
entre mal dével oppement
Les travaux
et
du Club de Rome
et de la conférence de Stockholm ont marqué cette prise de
conscience au début des années soixante-dix.
un
autre
•forme.
discours
La
l'ensemble
sur
l'approche
satisfaction
des
êtres
développement
des
développement
besoins
humains,
autonome
du
fondé
la
Depuis lors,
a
pris
fondamentaux
de
recherche
sur
les
de
modèle
de
particularités
historiques et territoriales d'une communauté et la prise en
compte de l'environnement
dans les modes de production sont
les trois principes fondamentaux
1'écodéveloppement
Dans cette
bien
optique,
résumer
l'homme
élaboré
notamment
la phrase
l'approche
de ce nouveau discours de
de
par
Ignacy Sachs
suivante
nous
1'écodéveloppement:
à la nature dans un projet social
perspective
d'un
développement
semble
endogène
<2) .
très
"Relier
orienté dans la
respectueux
de
la
diversité culturelle et capable de conduire à la couverture
des
besoins
fondamentaux,
tel
est
l'enjeu
fondamental
de
1'écodéveloppement."<3>.
D'autre
essor
en
formule
part,
France
au
le développement
début
des
années
local
qui
a pris son
soixante-dix,
où. la
"vivre, travailler et décider au pays H <4) était
fer de lance d'un mouvement
le
qui voulait prendre en main le
contrôle des économies des petites communautés locales.
19
Ces collectivités locales ont vu leur développemment
pour
compte
polarisé,
par
la
mise
caractéristique
industriel
capitaliste.
semble être
en
place
d'un
développement
du
mode
de
développement
Toutefois,
demeuré marginal
laissé
ce
discours
a cette époque.
localiste
La crise
de
1'Etat-providence du début des années quatre-vingt a remis à
jour
ce
mouvement
vers
le
local,
puisque
l'Etat,
en
se
désengageant, a renforcé
la nécessité de la reconquête
des
territoires
les
Il
apparaît
les
locaux
même
réfèrent
d'autres
de
Klein
"
majeur
configurations
populations
concernées.
que cet élan vers le local
stratégies
Juan-Luis
par
l'Etat
le
local
autour
stables
termes,
puisque
semble
duquel
des
l'Etat,
en
soit
selon
s'imposer
s'articulent
rapports
se
le
de
intégré dans
chercheur
comme
nouvelles
sociaux."<5).
désengageant,
En
remet
collectivités locales la gestion
des rapports sociaux
la société
conservant
de
1'après-crise
en
des
un
aux
dans
mécanismes
d'encadrement des société locales.
Ce nouveau contexte d'émergence de l'approche
nous amène au contenu du discours
localiste
du développement
local.
A ce, sujet Marc Mormont affirme:
On peut penser que le développement local prend
forme à la fois sur la base des contradictions et
des impasses du développement institué, et sur la
base de nouvelles préoccupations diffuses dans la
société globale, comme l'intérêt
pour le cadre de
vie,
pour
le
patrimoine
populaire
et
plus
généralement pour la campagne
20
Ainsi,
comprend
les
de
-façon
éléments
générale,
suivants:
le
développement
la m a î t r i s e
des
local
choix
de
d é v e l o p p e m e n t c o m m e n o u s l ' a v o n s d é j à m e n t i o n n é , la p r i s e en
compte
de
la
développement,
en o e u v r e
qualité
de
la
la p a r t i c i p a t i o n
du d é v e l o p p e m e n t
Bassand présente
vie
des
etc.
dans
les
modes
citoyens-nes
Dans
le m ê m e
les c o m p o s a n t e s s u i v a n t e s du
à
la
de
mise
sens,
Michel
développement
1 ocaï :
l ' a u t o n o m i e de la c o l l e c t i v i t é locale qui r e n v o i e
à l ' i d e n t i t é l o c a l e , la p r o d u c t i o n et la m i s e en
v a l e u r d e s r e s s o u r c e s de la c o l l e c t i v i t é locale
ainsi
qu'évidemment
leur
répartition
et
leur
a r t i c u l a t i o n avec les r a p p o r t s de p o u v o i r s l o c a u x ,
m a i s aussi r é g i o n a u x et n a t i o n a u x , l e s m o d è l e s
r é g i s s a n t le -fonctionnement et le c h a n g e m e n t de la
collectivité locale<7).
Au
n i v e a u de
la d é l i m i t a t i o n
a-f+irme
"l'espace
village,
le q u a r t i e r
un b a s s i n
A
de
de
spatiale, Olivier
développement
local
peut
Godard
être
d'une v i l l e , une p e t i t e r é g i o n
un
rurale,
économique."<8>.
la l u m i è r e
grandes
de c e s d é f i n i t i o n s , on c o n s t a t e
similitudes
développement
local.
Les
entre
qu'il
1'écodéve1oppement
thèmes
de
l'autonomie
choix de d é v e l o p p e m e n t , la p r i s e en c o m p t e
de
y a
et
le
dans
les
la q u a l i t é
de
la v i e , la p a r t i c i p a t i o n d e s m e m b r e s d e s c o m m u n a u t é s locale-,
sont
autant
d'analyse.
d'éléments
qui
reviennent
d a n s c e s deux
D a n s c e t t e p e r s p e c t i v e , la p h r a s e de R e n é
"Penser g l o b a l e m e n t , agir l o c a l e m e n t " m o n t r e b i e n les
cadres
Dubos
liens
21
de
complémentarité
1'écodéveloppement
en r e l i e f
les
et
qui
peuvent
l e développement
la nécessité d ' a g i r
problèmes
exister
local
puisqu'elle
au p l a n l o c a l
environnementaux
pour
qui
entre
solutionner
concernent
é c o - s y s t è m e s au n i v e a u d ' u n e r é g i o n , d ' u n pays e t de
planète.
En somme, nous pouvons c r o i r e que s i
1'écodéveloppement
son
terrain
cependant
gestion
d'action
que
de
est
conçue
est
dans
la
l'environnement
développement"(?>,
ce
qui
pour l e développement
Dans c e t
spécifier
local.
théorie
de
compte
autre
du
du
courant
cadre
met
de
cela
l'économie;
dans
c'est
est
d'ailleurs
nécessairement
pas
il
d'autres
nous
s'apparente
vie,
le
du
cas
fondé
endogène e t
une
sur
local
de
On peut p a r l e r
du développement
par
l'Etat
l o c a l . Cette v i s i o n
beaucoup moins à
sur
la
prise
tendance.
le
role
la
de
Un
la
au p l a n n a t i o n a l
et
mondialisation
de
ici
local,
de
développement
local,
l'accent
vision
important
du
représente
le niveau
une
semble
visions
développement
privilégiée
l e développement
"la
n'est
" l a t h é o r i e de l ' o r g a n i s a t i o n
de l a t e c h n o l o g i e " < 1 0 ) .
entrepreneuriale
préciser
comme une d i m e n s i o n
davantage
t e c h n o l o g i e pour r e l i e r
mondial,
faut
\'écodéveloppement
r e c h e r c h e des modèles de développement
en
Il
globale,
apparaît
d'idées,
existe
L'approche
l a t h é o r i e de
local.
ordre
qu'il
local.
les
la
dans une p e r s p e c t i v e
davantage
met
territoriale
d'une
laquelle
conception
approche
dans son d i s c o u r s
du développement
1'écodéveloppement.
sur
local
22
L'orientation
est
d'abord
celle
développement
qui
les
de n o t r e
de
local
s'apparente
notions
de
sur
le bois
1'écodéveloppement.
à 1 'écodéveloppement,
qualité
de
vie
et
du développement
d'autonomie
aideront
à
surexploitation
développement
Québec
et
la
Ces deux
de
le
ressources
des p e t i t e s
de
et
comprendre
des
celui
dans
de Mormont, Bassand e t
local
et
à
les
local
Godard
cadres
1'écodéveloppement
contexte
de
la
forestières
et
du
communautés
Sagamie
de
qui prend en compte
que nous avons présentées précédemment.
nous
concept
Ce concept de développement
a l o r s aux d é - f i n i t i o n s
d'analyse
Le
submergé
dont nous nous s e r v i r o n s e s t donc
modèles de développement.
réfère
recherche
agro—forestières
proposer
une
avenue
du
de
développement a l a mesure de c e l l e s - c i .
1.2. Les problématiques de l ' e x p l o i t a t i o n
-forestière
et du développement des communautés locales au
Québec et en Saqamie
Le
Québec
discours
avec
de 1'écodéveloppement
l e s premiers
années s o i x a n t e - d i x
a
pris
groupes é c o l o g i s t e s ,
<11). I l
de l ' u t i l i s a t i o n
a
permis
racine
au début des
de m e t t r e
les
impacts
dont
l ' é c o n o m i e a é t é dominée d e p u i s ses d é b u t s par
l'exploitation
des r e s s o u r c e s
au
dans
en r e l i e - f
un
pays
des m a t i è r e s p r e m i è r e s , q u ' i l s s ' a g i s s e n t des
• f o u r r u r e s , de l a f o r ê t ,
de l ' é n e r g i e e t c .
23
Un
bilan
l'exploitation
subi
forestière
les -forêts
•forêts
québécoises
ouverte
années,
qui
à
la
de
la
Montebello
en
l'industrie
réserves
et
bois
2000."(12).
fait
bien
les
que,
Dès
Ressources
avait
plus que
que,
si
1935,
dû
lors
le
"qu'à
Ministère
admettre
que
choses
ne
changaient
de
conférence
l'Etat
ce
et
et
en
à.
de
rythme,
les
l'an
aujourd'hui,
l'Energie
les
pas,
des
ligneuse est à nos
et
industries
les possibilités bio-physiques de
les
cours
épuisées
matière
pour
exploitation
au
d'une
pas diminué
de
la Sagam ie a
Une
seraient
n'a
de
de
Les
l'exploitation
amplifiée
concluaient
cadence
qu'ont
principalement
représentants
en 1991, la rupture de stock
portes.
de
1837.
et
de
la Sagam i e.
la région
en
marchand
Cette
l'objet
et
poursuivie
1966,
ravages
comme celles de
forêt
forestière
de
les
colonisation
si
écologiques
montre
l'?e siècle
s'est
tant
nous
ont
du
l'exploitation
effrénée,
conséquences
du Québec
depuis le début
été
des
il
coupaient
la forêt
pourrait
des
(13) et
y avoir-
une pénurie de bois au début du 21e siècle ( 1 4 ) .
En
mais
somme,
depuis
la façon
n'ont
guère
reboisement
Robert
et
1966,
le rythme
le
de
constat
est
prélèvement
des
années quatre-vingts, mais
ne
s'agit
sauvetage" pour éviter une catastrophe
a
eu
"d'une
même,
ressource
au milieu
que
y
la
Bien
il
il
de
le
changé.
Lap 1 an te,
sûr,
demeuré
l'opération
selon
opération
et
ajuster les stocks disponibles aux demandes
d'approvisionnement au mieux pour permettre à
du
de
24
l ' i n d u s t r i e q u é b é c o i s e de g a r d e r la p l a c e q u ' e l l e
o c c u p e d é s o r m a i s ( a p r è s v i n g t a n s de d é g r i n g o l a d e )
sur le m a r c h é m o n d i a l e t , au p i r e , pour r a l e n t i r
son d é c l i n et r e p o u s s e r le p l u s loin p o s s i b l e l e s
p r o b l è m e s que c e l a d é j à c o m m e n c é de c r é e r . (15>
Dans
ce c o n t e x t e , on p e u t
ressource
forestière
r é g i o n s du
Québec.
est
En
p e n s e r que
déjà
en
1 9 8 6 - 8 ? et
Saguenay-Lac-Saint-Jean
cours
la c r i s e
dans
de
plusieurs
1 9 8 7 - 8 8 , l'Abibiti
-fournissaient
à
eux
la
seuls
et
le
60%
du
b o i s r é s i n e u x c o u p é d a n s les -forêts p u b l i q u e s de la p r o v i n c e
(16).
En
-fait,
1 9 8 6 - 8 7 et
la
région
1 9 8 7 - 8 8 , est
du
Saguenay-Lac-Saint-Jean,
celle
où il s'est c o u p é
b o i s , avec d e s v o l u m e s d é p a s s a n t
cubes
les sept m i l l i o n s de m è t r e s
r é s i n e u x n'est que de 6,8 m i l l i o n s de m è t r e s c u b e s par
année
ces
-forêts
se
la
de
bois
et
Pourtant,
le p l u s
de
<18),
(17).
en
possibilité
trouvent
de
toujours
coupe
plus
au
nord.
A p r è s cent c i n q u a n t e a n s de c o u p e , les -forêts s a g u e n é e n n e
jeannoise subissent encore
•forestière.
la s u r e x p l o i t a t i o n
Q u ' a d v i e n d r a - t - i 1 lorsqu'il
b o i s "au n o r d du n o r d " de l'Abitibi
L'anéantissement
pas
la
seule
l'exploitation
En
l'érosion
et de la S a g a m i e
de la r e s s o u r c e -forestière ne
écologique
forestière à grande
échelle.
la
l'industrie
n'y a a u r a p l u s
perturbation
effet,
de
destruction
du s o l , la p o l l u t i o n
des
et
habitats
?
constitue
causée
par
fauniques,
d e s l a c s et d e s r i v i è r e s
à c e t t e é r o s i o n , les d i f f i c u l t é s de r e g é n é r a t i o n
de
due
naturelle,
25
l'emploi
de
végétales
pesticides
en
problèmes
contre
compétition
qui
aux
et
incidences
la faune
pour
aquatique,
détails,
qu'il
l'écorce
se
par
des
Québec
du
ils
suffise
détache
des
et
et de
b o i s sur
sont
sont
autant
de c e s
175
000
la q u a l i t é
(yoir
Sans
bois
ici
Quant
de
dans
que
Cl?)
l'eau
l'annexe
entrer
uniquement
t o n n e s d'écorce
de
des
la S a g a m i e .
nombreux
de
espèces
l'équilibre
de m e n t i o n n e r
billes
les
et
en
que
de
les
tonnes
écorce.
augmente
2
les
50%
et de b i l l e s sont é v a l u é e s à 2 7 5 000
( 2 0 ) , dont
décomposition
détruisent
incidences).
nous
d'écorce
année
du
insectes
les r é s i n e u x
et
du f l o t t a g e
l'ensemble
pertes
avec
affectent
éco-systèmes forestiers
les
La
la d e m a n d e
en
o x y g è n e et libère d e s p r o d u i t s c h i m i q u e s comme les t a n i n s et
le
polyphénols
ultimement
causent
qui
affectent
détruisent
une
érosion
la
des
faune
berges
la
qualité
de
benthique.
et
l'eau
Les
modifient
le
et
billes
lit
des
r i v i è r e s et d e s l a c s .
De
la
dégration
dévitalisation
des
semble y avoir q u ' u n
des
communautés
le
local
a
lente érosion qui a n é a n t i t
de c e s c o m m u n a u t é s .
agro-forestières,
agro-forestières
leur d é v e l o p p e m e n t
développement
forestiers
à
la
il
ne
Québec
ont
pas...
Les petites communautés
vu e l l e s aussi
éco-systèmes
permis
du
c o m p r o m i s . Le d i s c o u r s sur
de
mettre
en
la v i t a l i t é s o c i a l e et
lumière
la
économique
26
Ainsi, deux
secteur
causes semblent
économique
conséquemment
du
lié
forêt
dont
des
du déclin
-forestière
petites
venons
de
-forestière, qui est
et
dans
part, le recul
parler.
du
communautés
D'une part, les pertes d'emploi
-forestière et, d'autre
nous
l'exploitation
l'exploitation
périclitement
rurales québécoises.
l'exploitation
à
à 1"origine
de
La mécanisation
apparue dans les
la
dans
années
soixante, a provoqué une baisse des emplois très importante.
De
1963
À
1982,
le nombre
d'emplois
dans
ce
secteur
passé de 22 449 à 8 994, soit un dé-ficit de 13 000
au Québec
<21).
Cette
décroissance
métiers traditionnels comme
de
l'emploi
bûcherons,
emplois
dans
mesureurs,
le
nombre
de
postes
affectés
à
les
draveurs
etc. a commencé à se man i-fester dès les années quarante.
1947,
est
En
l'exploitation
forestière était de 35 074; en 1960, il n'était plus qu' une
vingtaine
de mille
<22).
En
1988,
le
contexte
ne
s'est
guère amélioré et les régions du Québec traditionnellement à
vocation forestière font face à des surplus de main-d'oeuvre
dans ce domaine.
l'Abitibi,
de
C'est
la
Gaspésie,
Saguenay-LacSaint-Jean,
(23).
En
le cas notamment
définitive,
de
d'emplois.
sciage
au
cours
La
des
Bas-Saint-Laurent,
la Mauricie
la
forestières a fait augmenter
nombre
du
et
mécanisation
de
la
de
du
Côte-Nord
des
opérations
la productivité et
baisser le
restructuration
années
des régions
de
soixante-dix
compagnies forestières a accru
le nombre
l'industrie
par
les
du
grandes
d'emplois dans ce
domaine, mais cela n'a pas permis de compenser
les
subies dans le secteur de l'exploitation forestière.
pertes
De
27
plus,
1 'él oi gnement
de
la
-forêt
entraîne
des
pertes
d'emplois lorsque les petits producteurs de bois ne peuvent
trouver d'approvisionnement à proximité de leur village.
Dans
comment
une
ces
telle
conjoncture,
baisses
d'emploi
l'on
se
peut
se
demander
répercutent
sur
le
développement des communautés agro-forestières québécoises?
Dans un article publié en 198? < 2 4 ) , nous affirmions
que
les
petites
communautés
agro—forestières
subissaient
davantage les contre-coups de la détérioration du marché de
l'emploi
dans
le
domaine
forestier.
géographe Jean Désy publiait
que
la population
secteurs
du
un article
de 25 localités
Bas-Saguenay,
du
Lac-Saint-Jean-Nord
et
représente
8.2% des
alors
plus que
que
ces
municipalités
25
Au
du
même
<25>
saguenéennes et
qui
Lac-Saint-Jean-Sud,
habitants
de
comptent
jeannoises.
le
démontre
< 2 é ) , situées dans
Lac-Saint-Jean
villages
moment,
les
du
Nord-Est
ne
la région
02,
pour
41'/. d e s
Egalement,
cet
article mentionne que la population de ces communautés est
en déclin démographique, avec une baisse de 3,7% en dix ans
<1971 à 1981) et cela, même
si par miracle la classe active
des 15-64 ans s'est maintenue et a même augmenté dans
certains
villages.
d'inoccupation
population,
touche
soit
d'inoccupation
On
de
une
62'/., à
la
y
apprend
part
savoir
région
aussi
fort
10% de
du
que
importante
plus
que
le
taux
de
le
la
taux
Saguenay-Lac-Saint-Jean.
Enfin, l'auteur affirme que: "le dynamisme de l'activité
28
agro-forestière semble en tout point calqué sur la marche du
peuplement
depuis
150
ans"<27).
Autrement
dit,
les
communautés agro—forestières de la Sagamie qui demeurent
plus
actives
sont
celles
qui
ont
été
ouvertes
les
plus
tardivement à la colonisation et où la matière ligneuse est
encore
relativement
secteurs
du
proche
de ces villages, notamment
Lac-Saint-Jean
Nord-Est
secteur du Bas-Saguenay, qui
et
des
Nord-Ouest.
a été soumis à
Le
l'exploitation
•forestière depuis le début de la colonisation de la Sagamie,
ne
voit
plus
traditionnelle
sa
de
subsistance
la
coupe
du
assurée
par
bois, m a i s
l'activité
plutôt
par
les
activités récréo-touristiques.
A
la
lumière
de
ces
données,
on
voit
clairement les liens entre la mécanisation de
•forestière, le recul
de la -forêt
communautés
agro-forestières.
1'éioignement
des
liens
étroits
parterres
puisque
de
apparaître
l'exploitation
et la dév i tal i sat i on
La
coupe
mécanisation
entretiennent
l'introduction
d'une
d'une
municipalité
municipalités
-fortement
dépendantes
à
de
la
des
accéléré
Comme le mentionne un maire
jeannoise:
rurales
et
machinerie
industrielle dans la coupe -forestière a grandement
le rythme des coupes à blanc.
des
"ce
sont
principalement
vocation
-forêt,
les
mono-industrielle,
qui
sont
menacées
de
dési n t é g r a t i o n . " < 2 8 ) .
Dans cette
perspective,
la situation
des
communautés rurales est "le résultat d'un processus
petites
29
historique de sur-exploitation
des ressources primaires et
de désappropr i at ion des leviers de développement"<29).
En effet, cette dégradation des conditions socio-économiques
des petites
communautés
villageoises,
dépendance -face au secteur
les politiques
petites
étatiques
collectivités
en
partie
à
forestier, semble ren-forcée
en
matière
locales. Non
l'industrie de la forêt
due
de
par
développement
seulement
la
des
la manne
de
ne passe plus dans ces communautés,
mais celle de l'Etat ne semble pas
plus généreuse.
Comme
le met en relief un mémoire du Conseil des Affaires Sociales
<30) , les investissements de l'Etat en matière de santé et
de
services
sociaux
communautés rurales.
sont
quasiment
inexistants
dans
les
On assiste donc encore une fois à un
développement polarisé où les investissements étatiques sont
concentrés dans les grands centres urbains et la péréquation
ville/campagne est à peu près nulle.
déclin
des
communautés
rurales
symptômes
sont
population,
paupérisation
gens vivant
de prestations de
nombreux.
et
les
semble
mêmes:
constante,
inexorable
et
décroissance
forte
l'Etat
les
de
proportion
et problèmes
la
des
sociaux
Bref, la vitalité tant au plan social, culturel
économique
Elle
partout
Dans cette optique, le
atteint
de
ces
aussi
communautés
les
s'amenuise
communautés
des
constamment.
autres
régions
périphériques comme la Gaspésie et le Bas-Saint-Laurent, la
Côte
nord,
"Québec
glissent
la Mauricie
agro-forestier
chaque
jour
etc.
est
Selon
habité
davantage
par
vers
Robert
Laplante
des populations
le
statut
conditions de citoyens de seconde classe."(31) .
et
le
qui
le
30
1.3
La récupération du bois submeroé comme élément de
stratéoie d'écodéveloppement à 1"échelle locale
C'est donc dans ce contexte di-fficile que s'inscrit
cette
recherche
notamment
de
stratégie
la récupération
développement
local.
de
développement
local
et
du bois submergé comme avenue de
Il s'agit
en -fait
de proposer d e s
stratégies qui ont le double objecti-f de remettre en valeur
la ressource
-forestière
surexploitée
e t , d'autre
p a r t , de
susciter un nouveau développement social et économique
le milieu
rural
de la Sagamie.
A i n s i , nous
dans
allons
tenter de véri-fier si la récupération du bois submergé
vraiment être un élément de stratégie de développement
peut
local
en nous guidant sur les critères qui ressor tent des théories
de 1'écodéveloppement et du développement local.
Dans la théorie de 3'écodéveîoppement,
on peut
prendre
en compte les critères suivants, qui nous apparaissent comme
les plus probants pour
l'autonomie
dans
notre
recherche:
la recherche de
les modèles de développement,
la mise en
valeur de ressources selon les particularités historiques et
territoriales
l'environnement
d'un
dans
espace
donné,
les modèles
la
protection
de développement
de
et le
choix d'une technologie appropriée.
Dans la théorie
du développement
local, le chercheur
01 ivier Godard relève, entre autres, les -facteurs
31
subséquents
comme
ressources
favorables
matérielles
et
au
développement
humaines
local:
locales,
le
les
savoir
technique et les capacités e n t r e p r e n e u r i a l s , les ressources
naturelles,
c'est-à-dire
potentiel
de
ressources,
local
centres
des
activités
de
réalisées
dé-finition
du
du chercheur
l'écosystème
la
décision
dans
Hugues Dionne
"bâtir
socialite,
uniquement
c'est
sur
dans l'expression
comme éléments
La
vraiment
soulignent
de
que
espace
ces
critères
de
de percevoir
de la récupération
du
la
développement
construire
sa
auteurs
solidarité
dans
cette
(Friedmann,
du bois submergé.
la
foi
l'autonomie
local.
devenir
correspond-elle
sur
local
un
C'est
étude
locaux
pérennité
locale,
submergé
?
une
sans espace, de
local viable pour
Sagamie
celle
d'identité,
développement
Peut-elle
stratégie de développement
agro-forestières
bois
des
autres
aussi
les réseaux
importants du développement
du
l'espace
Comme
le
de capitaux
la
comme
responsables
des choix de développement et
1'écodéve1oppement?
tenterons
d'un
Enfin, d'autres
récupération
à
affirme
l'investissement
Guigou, Lap I ante)
de
<32).
en réactivant
refuser
gens sans p a y s . " ( 3 3 ) .
sein
local, nous notons
sein
autonomie de développement
de
espace
qui
au
au
économique
cet
développement
local, c'est:
présence
considéré
et
élément
de
de
les communautés
ce
la
que
nous
faisabilité
M a i s , d'abord
nous
32
allons
retourner
aux
sources
et
jeter
un
regard
sur
les
p r a t i q u e s de la drave et sur la vie de ces p r e m i e r s a r t i s a n s
du travail en -forêt que sont les d r a v e u r s .
REFERENCES BIBLIOGRAPHIQUES
1.
Cunha, A . ,
Greer/Wooten, B. et
d'écodéveloppement
et
la
Terrains
et
terres
vagues
d'éco-développement
P.U.F.,
2.
et
la
Racine, J . B . ,
pratique
des
des
concept
géographes"
promises
pratique
"Le
les
in
concepts
géographes.
Paris,
1'écodéveloppement.
Paris,
1981, p.47.
Sachs,
Ignacy,
Editions ouvières,
3. Cunha, op. c i t . .
Stratégies
de
1980, 137 p.
p.49.
4. Guigou, Jean-Louis, "Le développement
freins" in Développement
local: espoirs et
local et décentralisation, sous la
direction de Bernard Guesnier, Paris, Ed. Anthropos, 1986,
p. 57.
5.
Klein,
local:
l'espace
Juan-Luis,
vers
pour
communautaire,
Mormont,
"Développement
une régulation
le
sous
local",
terri torialisée
Revue
la direction
no. 22/62,
Saint-Martin, p.194-195.
régional
automne
et
?"
internationale
de Pierre
Hamel
1989, Montréal,
espace
in "De
d'action
et Marc
Editions
34
6. Mormont, Marc, "Le local convié au développpement" in "De
l'espace
pour
le
communautaire,
Mormont,
local",
sous
no.
Revue
la direction
22/62,
automne
internationale
de
Pierre
1989,
d'action
Hamel
et Marc
Montréal,
Editions
Saint-Martin, p.155.
7.
Bassand,
M.,
Hainard,
Perrinjaquet,Innovation
et
F.,
Pedrazzini,
changement
Y.,
social,
et
R.
Lausanne,
Presses polytechniques romandes, 1986, p.22.
8. Godard, 0., Céron J.P., Vinaver,K., et S. Passaris, "Le
développement endogène et la di-f-férenc i at i on des espaces de
développement: une
local"
in
grille
Nouvelles
international
de
d'analyse
de
recherche
pour
le
développement
1 ' écodéve1oppement,
sur
l'environnement
Centre
et
le
développement, Paris, décembre 1985, no. 35, p.27.
9. Sachs, op. cit.. p.31.
10. Klein, 1 oc. cit.. p.193.
11. Vai11ancourt, Jean-Guy, Mouvement écologiste, énergie et
environnement:
Essais
d'écosociologie.
Montréal,
Ed.
coopératives Albert Saint-Martin, 1985, p.78.
12. Mac Kay, D., Un patrimoine en péril. La crise des forêts
canadiennes.
Les
publications
Québec, 1987, p.52.
du
Québec,
Gouvernement
du
35
13. Ministère
forêt
pour
de l'Energie
1'avenirs
et des Ressources, Bâtir
La politique
une
-forestière. Gouvernement
du Québec, juin 1985, p. 2 7 .
14. Drapeau, J.P., "L'Etat de l'environnement
forestier au
Québec". Franc-Nord, vol. 5, no. 3, 1988, p.?.
15. Laplante, Robert,
"Les petites
communautés
locales et
les résistances nécessaires" in Les villages ruraux menacés:
le
pari
recherche
du développement.
en
développement
Actes
et
instruments
régional,
no. 7,
de la
Rimouski,
GRIDEQ/UQAR, 1989, p.123.
16.
Parent,
Biais.
Ressource
et
industrie
forestières.
Portrait statistique édition 1988. Ministère de l'Energie et
des Ressources, Gouvernement du Québec, 1989, p.23.
17. Idem
18.
Savard,.
Michel,
l'environnement
développement
Pour
au
durable.
19.Mi c h a u d ,
Chicoutimi,
Jacques
du
l'Environnement,
20.
Ministère
demain
soit:
Saguenay-Lac-Saint-Jean,
Saguenay-Lac-Saint-Jean:
problématique
que
secteur
L'état
de
pour
un
Ed. JCL, 1989, p . 9 8 .
L..Bassin
hydrographique
Introduction à l'élaboration
eau.
Service
de
d'une
protection
de
Gouvernement du Québec, 1 9 7 7 .
du L o i s i r
de l a Chasse
et
de l a P ê c h e .
protection des habitats fauniques au Québec. 1983, p. 147.
La
36
21. Jobidon, R.,
St-Amand, D. , Gestion
-forestière. Modulo
Editeur, 1986, p.42.
22. Ministère
statistique
de
du
l'Industrie
Québec.
et du Commerce, Bureau
Annuaire
du
Québec
de
la
1966-67.
Gouvernement du Québec, 1987, p.52.
23.
Ministère
Revenu.
dans
de
la Wain-d'Qeuvre
Surplus et
ses
régions
pénurie
pour
et
de
la
de main-d'oeuvre
1988. Les
Sécurité
au
publications
Québec
du
du
et
Québec,
Gouvernement du Québec, 1987, p. 52.
24. Tremblay, Suzanne, "Récupération du bois noyé et mise en
valeur
local
de
?"
la
biomasse
i n Le
local
forestière:
vers
en mouvements
un
sous
Gagnon, C. , Klein, J.L., Tremblay, M.,
et
développement
la direction
P.A.
de
Tremblay,
Chicoutimi, GRIR/UQAC, p.232.
25. Désy, Jean, "Forespoir: une étincelle pour un mouvement
social
et
un
virage
écotechnologique
en
zone
agro-Forestière", in Le local en mouvements sous la direction
de Gagnon, C., Klein, J.L., Tremblay, M., et P.A. Tremblay,
Chicoutimi, GRIR/UQAC, p.213 à 225.
37
26.
Les
localités
en
Anse-Saint-Jean,
Rivière-Eternité,
Dans
le
question
sont
dans
le
Fer 1and-Boi11 e a u ,
Bas-Saguenay:
P e t i t-Saguenay ,
S a i n t - F é l i x - d ' O t i s et Sainte-Rose-du-Nord.
Lac-Saint-Jean-Sud:
Saint-François-de-Sal es
Lac-Saint-Jean-Nord:
Saint-Edmond,
et
Lac
Bouchette,
Saint-André,
Saint-Hedwidge.
Girardville,
Dans
Notre-Dame-de-la-Doré,
Saint-Eugène,
Saint-Stanislas
Saint-Thomas-Didyme. Dans le Lac-Saint-Jean-Nord-Est:
Labrecque,
Lamarche,
Sainte-Jean-d'Arc,
27.
le
L'Ascension,
Saint-Ludger-de-Mi1ot
et
Bégin,
Saint-Augustin,
et Sainte-Monique.
Désy.Idem, p.221.
28.
Laurendeau,
Albert,
"Les municipalités
régionales de
comté <MRC) et la ressource faunique en milieu -forestier11 in
In-form-éthique.
no.10, mars-avril
1 9 9 0 , Chicoutimi,
UQAC,
p.17.
29. Dionne, Hugues, "Le maintien nécessaire d e s communautés
villageoises",
in Les villages ruraux menacés: le pari du
développement. Actes
et instruments
de la recherche en
développement régional, no. 7, Rimouski, GRIDEQ/UQAR,
1989,
p .8.
30.
Conseil
Rapport
des Affaires Sociales. Deux
sur le développement
social
Québec
et
Bouchervi11e, Gaétan Morin Ed., 1989, 124 p.
dans un:
démographique.
38
31. Lap 1 ante, op. cit. p.117.
32. Godard, 1 oc,c i t.. p.28.
33. Dionne, Hugues, "Le développement local villageois comme
projet
de
société"
in
direction de Gagnon
C,
Tremblay, Chicoutimi,
Le
local
en
mouvements
sous
Klein, J.L., Tremblay, M. et
GRIR/UQAC, 1989, p.347.
la
P.A.
CHAPITRE II
LES TECHNIQUES DE LA DRAVE EN SAGAMIE
40
A tous l e s p r i n t e m p s c ' e s t
A l a drave
Pour
il
-faut
l a même h i s t o i r e ,
aller.
l a compagnie des P r i c e
A Mistassini
nous somme a l l é s .
Chanson: La drave à M i s t a s s i n i
2.1 La drave en Saoamie; un sujet oublié
La
drave
au Saguenay-Lac-Saint-Jean
temps que l ' e x p l o i t a t i o n
(1).
Cette
grand
activité
nombre
de
de l a - f o r ê t ,
importante
travailleurs
a
porté
peu
été
forestiers
l'historiographie
faisant
l a recension
sommes v i t e
se
rendu
résumait,
dans
de l a r é g i o n
la
l'histoire
plupart
du
temps,
de l ' e x p l o i t a t i o n
mais
aucun
Saguenay-Lac-Saint-Jean.
documentation
la
drave
dans
pour
relativement
les
la
notre
autres
à
étude,
Pourtant,
importante
régions
comme l a M a u r i c i e e t l ' O u t a o u a i s .
sur
le
sujet
paragraphes
Ainsi,
comme
telle
existe
les
activités
D'ailleurs,
nous
forestiers
il
forestières
en
nous nous
sur
quelques
drave
dans
En e f f e t ,
forestière.
la
un
on semble
drave
sur l e s c h a n t i e r s
sur
par
d'agriculteurs
que l a documentation
avons trouvé p l u s i e u r s a r t i c l e s
d'autrefois,
et
de l a Sagamie.
des é c r i t s
compte
a
en 1838
pratiquée
Cependant,
d'attention
en même
c'est-à-dire
des r é g i o n s saguenéenne e t J e a n n o i s e .
avoir
a débuté
du
au
une
de
Québec,
l e s draveurs
41
téméraires qui marchaient
sur les pitounes
(2) ne
sont-ils
pas des héros légendaires de notre -folklore québécois ?
Cette
absence
d' i nformat i ons sur
la drave
en
Sagamie
nous a incité à tenter de reconstruire une parcelle de cette
épopée des draveurs.
onze
anciens
draveurs
travailleurs
domaine.
drave.
cours
Pour
ce faire, nous avons
qui
-forestiers
ont
qui
Nous avons examiné
Ceux-ci
d'eau
compagnies
ont
de
-fait
la
été
référés
par
des
dans
ce
les pratiques de
la
travaillent
avec eux
-flotter
région
-forestières.
nous
le
encore
bois
sagamienne
sur
pour
di-f-férents
di-f-férentes
de
l'enquête,
variait entre cinquante et quatre-vingt
deux ans.
qu'ils
traditionnelle
ont
pratiquée
s'exerçait
depuis
période
de
temps où
s'étend
des
principalement
est
les débuts
ils ont
années
quelques-uns.
Au moment
rencontré
trente
Nous
sur
leur
la
drave
de
la coupe
effectué
aux
la manière dont
forestière.
du
soixante-dix
posé
âge
La drave
le flottage
années
avons
leur
qui
La
bois
pour
des
questions,
la drave se
pratiquait,
les lieux de flottage, la façon dont cale le bois et sur les
caractéristiques de leur métier
(voir le canevas
d'entrevue
à l'annexe 1 et le profil des draveurs à l'annexe 4 ) .
Ces informations serviront non seulement à connaître
le
flottage du bois en Sagamie, mais aussi
à caractériser
les
endroits
bois
est
dans
susceptible
les
d'être
cours
d'eau
retrouvé.
où
le
submergé
Mentionnons de plus que
avons complété ces témoignages des draveurs par des
nous
42
informations recueillies dans divers ouvrages sur le sujet
et cela
tant pour
le Saguenay-Lac-Sai nt-Jean
autres régions du Québec.
que pour
Avant de relater les propos des
draveurs, nous allons -faire un bref détour par
celle
du
commencement
les
de
l'exploitation
l'histoire,
-forestière
en
Sagamie.
2.1.1
La drave dans l'histoire du
Saou e n ay-Lac-Sa i n t-Je an
L'exploitation de la forêt au Saguenay a commencé par le
commerce
des
instigateur
que
de la coupe
l'Angleterre.
couvraient
billots
du
William
bois
Price,
en Sagamie,
Pour mettre à profit les forets
le territoire
saguenéen
à cette
principal
vendait
à
de pins qui
époque, l'on
construisit d e s moulins à seie près des cours d'eau ayant un
débit assez fort pour les faire fonctionner.
alors
tous
petit, pour
les cours d'eau,
transporter
à
l'Anse-Saint-Jean,
l'embouchure de la rivière
chantier
forestier
grand
jusqu'au
plus
les billes de pin qui allaient au
moulin à scie. On retrouvait
scie
du plus
On utilisait
à
ainsi
les premiers moulins à
la Baie
d e s Ha! Ha! et à
Val in d è s 1839 ( 3 ) .
et une scierie
rivière du Moulin en 1843 < 4 ) .
Un premier
ont été établis
sur la
La rivière aux Sables, quant
à elle, fut dravée dès 1850 (5) et l'a été pendant près de
cent
trente
bois
a
ans.
provoqué
Cette
progression
l'ouverture
de
de l'exploitation
plusieurs
villages
régions saguenéenne et jeannoise, bien qu'en principe ce
du
des
43
soit 1"esprit de la colonisation qui ait animé le mouvement
de peuplement au Saguenay.
Depuis le début de l'industrie -forestière, la -façon de
faire flotter
passé
de
le bois
l'exploitation
forêts d'épinettes
le
des forêts
de
Les distances de flottage ont
temps,
les
parterres
les principes du flottage du bois sont
moment
où
l'usage
du
camion
début des années soixante-dix pour
de
quatre
draveurs.
différentes
l'on
pins à celle
de
est
des
pieds,
communément
augmenté
coupe
éloignés des scieries puis des moulins à papier.
jusqu'au
si
pour la fabrication de la pulpe, puis de
la pâte et papiers.
puisque'avec
n'a guère changé même
se
sont
Cependant,
demeurés les mêmes
s'est
généralisé
au
le transport des billes
appelés
"pitounes"
par
les
Dans les pages suivantes nous allons décrire les
techniques
de
la
drave
dans
la
période
antérieure aux années soixante-dix; nous pourrons constater
l'évolution de la pratique du flottage du bois à travers le
temps.
2.2 Les techniques de la drave avant le transport du
bois par camion
La saison
de
la drave commençait
au mois de mai. Au
cours du mois d'avril, des hommes étaient engagés pour faire
les
préparatifs
de
la
drave,
c'est-à-dire
organiser
camps pour les draveurs, bâtir les écluses et les
les
44
estacades, enlever
les e m b â c l e s
l e s p i e r r e s d a n s les r i v i è r e s p o u r
e t c . On a t t e n d a i t
des lacs soit partie pour
Il s e m b l e m ê m e
que
l'on
avec
lancer
impatience
que
éviter
la
glace
les o p é r a t i o n s de -flottage.
u t i l i s a i t par-fois du sel
pour
hater
divisées
en
la f o n t e d e s g l a c e s sur l e s l a c s < 6 ) .
Les opérations
de -flottage du
bois étaient
d e u x p a r t i e s : la p e t i t e et la g r a n d e d r a v e .
durait
de
trois
printanière.
de
l'été.
à
quatre
La grande
Lors
de
du g o n f l e m e n t
le
qui
bois
se
drave
la
profiter
semaines,
pendant
se p r o l o n g e a i t
petite
des eaux
trouvait
La petite
drave,
le
long
crue
la
fin
s'agissait
de
au p r i n t e m p s p o u r
tous
la
jusqu'à
il
drave
des
acheminer
cours
d'eau
secondaires jusqu'aux grandes rivières.
Pendant
l'hiver,
venaient d'abattre
les b û c h e r o n s cordaient
le b o i s
p r è s d e s p e t i t s r u i s s e a u x et d e s
et m ê m e sur la c o u c h e g l a c é e qui r e c o u v r a i t
des difficultés
tout
le
jusqu'aux
semaines
de
bois
la d r a v e
qui
grandes
où
le
l'opération,
on
était
dans
rivières
débit
fonte des neiges.
résidait
des
Pour
pouvait
cours
d'eau
donner
une
faire
flotter
de b o i s <7) sur d e s r u i s s e a u x
d é b i t , ne p o u r r a i e n t
pendant
petits
ces
L'une
d'envoyer
cours
trois
était
idée de
rivières
les lacs.
d a n s le f a i t
les
qu'ils
à
gonflé
d'eau
quatre
par
la
la c o m p l e x i t é
de
jusqu'à
q u i , en r a i s o n
de
? 000
cordes
leur
faible
s e r v i r au t r a n s p o r t du b o i s en é t é .
45
2.2.1
Les
écluses
Pour
faciliter
compagnies
Celles-ci
-forestières
servaient
à emmagasiner
et
en
les
de
à -faire m o n t e r
b i l l e s au fil
l'écluse
de
afin
l'eau.
empilé
laissaient
passer
le
Devant
écluses,
le n i v e a u d e s
ruisseaux,
le d é b i t de l'eau en aval
de r é g u l a r i s e r
et
la c o u r s e
étaient
l'eau
fixait
des
selon
plusieurs
construisait
barrages
latérales
estacades,
fort nombreuses
sur
les
qui
besoins.
c'est-à-dire
l e s b i l l e s de
et
rivières
l'on
la r i v i è r e
pouvait
en
importantes.
a u t a n t d ' é c l u s e s que n é c e s s a i r e .
on r e t r o u v a i t v e r s le m i l i e u
é c l u s e s sur
des
contre les p a r o i s des é c l u s e s .
Les écluses étaient
compter
des
les
d e s c h a î n e s de b o i s f l o t t a n t e s qui e m p ê c h a i e n t
s'accumuler
] es-
écluses.
et m u n i s de p o r t e s
bois
on
-flottage,
des
Les écluses
f a i t s de b o i s r o n d
de
construisaient
l'eau et à c o n t r ô l e r
amont
les
opérations
On
Par
exemple,
des années cinquante,
quarante
Shi p s h a w .
Sur
la r i v i è r e
la
Hache,
un t r i b u t a i r e de la r i v i è r e Shi p s h a w , il y en a v a i t six < S ) .
Certains
jusqu'à
barrages
draveurs
dix
ou
écluses
étaient
généralement
âgés
bûcherons,
transport
du
ont
sur
de
surveillés
qui
mais
bois
mentionné
sur
ne
qui
que
petits
et
l'on
cours
avaient
utile notamment pour déterminer
d'eau
contrôlés
travaillaient
l'eau.
pouvait
une
Cette
par
<?).
des
plus comme
grande
compter
Ces
hommes
draveurs
expérience
expérience
était
du
très
le m o m e n t où. les p o r t e s de
46
l'écluse
devaient
laissait
couler
b o i s , a-fin q u e
courant,
ne
L'objectif
circuler
2.2.2
l'eau
un
certain
les b i l l e s ,
puissent
était
qui
temps
avant
avançaient
s'amonceler
d'utiliser
et
les
d'écluse
d'envoyer
plus vite
former
écluses
une
le
que
le
embâcle.
afin
de
le b o i s d a n s l ' e a u et le p l u s r a p i d e m e n t
technique
bois
flotte
h o m m e s <10>
tâches
l'eau
du f l o t t a g e
librement
faisaient
qu'ils
et
corvée
dans
o u v e r t e s . A i n s i , le g a r d i e n
faire
possible.
Le -flottage à b i l l e s p e r d u e s
La
le
être
de
Ceux-ci
au
fil
la d r a v e
effectuaient
surveiller
importante
l'eau
à b i l l e s p e r d u e s est celle
et
étaient
le
un
long
la f o r m a t i o n
les r i v e s .
Ils
d'embâcle
travaillaient
m u n i e s d'un c r o c h e t et d ' u n e
billes.
Sur
les
ruisseaux,
ils
du
anglais
terme
"pitounes"
utilisaient
dans
embâcles.
s'amoncelaient
cours
de
le
Celles-ci
et q u e
se
du
jeter
avec
des
des
bateaux,
afin
courant
formaient
rivières
des
d'aller
de
Torsque
plus,
sur
perches
de m a n i e r
qu'ils
le b o i s ne c i r c u l a i t
drsveurs.
des billes
importants
et
une
du b o i s et à
gaffes,
plus
à
acheminer
des
la p r o g r e s s i o n
d'eau
du
de
300
billes
C'était
grand nombre
et l ' é c h o u a g e
à
premières-
les
bois.
pointe permettant
"boat",
sens
de
200
Les
des ruisseaux,
et d e s l a c s de f a ç o n à c o n t r ô l e r
empêcher
De
d e s v o l u m e s de b o i s à
demandait
placés
l'eau.
au p r i n t e m p s .
descente
en r a i s o n
cela
étaient
la
de
où
que
les
les
désignaient
pousser
les
défaire
les
les
tant
billes
47
l'accumulation
était
importante.
Les
embâcles
pouvaient
avoir des dimensions allant jusqu'à trois mètres de haut et
300
mètres
plusieurs
de
long
équipes
<11).
de
Les
travail,
draveurs,
répartis
en
pratiquaient
alors
des
incisions en enlevant des billes a l'avant et dans les côtés
de l'accumulation
pouvaient
seule
billes de bois entremêlées.
défaire
-façon
de
à mains
faire
d'homme
céder
-faisaient
sauter
la
amoncellements,
l'embâcle
exploser avec de la dynamite.
qu'ils
ces
Lorsqu'ils ne
était
de
la
faire
Les draveurs disaient
"jam
"le
terme
la
alors
anglais
pour
1'embâc1e.
2.2.3
Les voitures d'eau et la technique du touaoe
L'emploi
de
bateaux
draveurs de surveiller
rendre
dans
les
permettait
de près
tronçons
non
seulement
le bois, mais aussi
des
cours
d'eau
qui
aux
de
se
étaient
inaccessibles par voie terrestre, notamment aux endroits où
les berges étaient trop escarpées.
Ces bateaux
étaient
quatre
généralement
conducteurs,
actionnés
les avironneurs
guidaient
l'embarcation
utilisait
également
par
<à
l'avant
(les boat)
rameurs.
et
à
Deux
l'arrière)
a travers les billes de bois.
d'autres
bateaux
plus
On
petits, ceux-ci
appelles "téteux", dans lesquels prenaient place deux ou
trois
manier
hommes.
et
Ces
embarcations
permettaient
aux
étaient
draveurs
de
plus
-faciles
naviguer
à
plus
•facilement à travers les billes -flottées et d'aller déloger
48
les b i l l e s qui -faisaient o b s t a c l e à la c i r c u l a t i o n du b o i s .
L e s d r a v e u r s -faisaient peu de p o r t a g e avec les b a t e a u x ;
seuls
obstacles
étaient
les
chutes
continuaient
laquelle
qui
les
et
obligeaient
les
eaux
à naviguer même
à
très
sortir
de
l'eau
tumultueuses.
Ils
d a n s les r a p i d e s .
les d r a v e u r s u t i l i s a i e n t
rapides", a contribué à établir
les
Cette
l'expression
"sauter
pour
les
la r é p u t a t i o n de c o u r a g e et
de t é m é r i t é d e s d r a v e u r s .
Le f l o t t a g e d e s b i l l e s s ' e f f e c t u a i t
plus
petits
ruisseaux,
pour
aller
ainsi
ensuite
a partir
aux
rivières
s e c o n d a i r e s et enfin pour a b o u t i r aux g r a n d e s r i v i è r e s
lesquelles
flotté.
tout
le b o i s d'un
secteur
de c o u p e
des
donné
dans
était
D a n s c e r t a i n s s e c t e u r s de f l o t t a g e où i1 y avait de
g r a n d e s é t e n d u e s d'eau
à traverser, généralement
de
grands
l a c s , on u t i l i s a i t une a u t r e t e c h n i q u e , c e l l e du t o u a g e , que
les
draveurs
dénommaient
consistait
à
d'estacades
qui
former
de
le
grand
encerclaient
C e s t r a i n s de b o i s qui
"raftage".
amas
de
les p i t o u n e s
pouvaient
contenir
Cette
pratique
bois
qui
à
l'aide
flottaient.
jusqu'à
10
000
m è t r e s c u b e s de b o i s <12> é t a i e n t t i r é s par d e s r e m o r q u e u r s .
Cette
pratique
s'effectue
encore
il semble
que
de
nos
jours
sur
le
lac
Sai n t - J e a n .
Autrefois,
l'on
utilisait
le vent
faire v o g u e r c e s c o n v o i s et q u e , p a r f o i s m ê m e , on
d e s v o i l e s pour les faire a v a n c e r p l u s
pour
installait
49
rapidement.
Il semblerait que
la rivière Saguenay
ait vu
voguer sur ses eaux de semblables trains de bois (13), mais
nous avons très peu de détails à ce sujet.
A partir
des
années cinquante, le touage était surtout utilisé sur le lac
Saint-Jean, le lac La Mothe, le lac Onatchiway, le lac Ha!
Ha!
et
le
petits.
lac
Le
Kénogami
touage
ainsi
sur
que
ces
sur
cours
d'autres
d'eau
effectué à l'aide de bateaux remorqueurs.
où les moteurs manquaient
que
le
vent
jouait
un
souvent
rôle
lacs
était
toujours
Mais à une époque
de puissance,
il
négligeable
pour
non
plus
semble
faire
avancer ou faire dévier ces trains flottants.
2.2.4
Les Qlissoires à bois, le olanaoe et les
différents types de drave
Les glissoires à bois, nommées aussi
"dalles
humides"
représentaient
un
par
les draveurs
autre
moyen
pour
contourner les obstacles naturels trop importants comme
chutes,
les
s'agissait
rapides
tulmulteux,
dans
méandres
etc.
Il
de véritables glissoires de bois construites par
les ouvriers des camps forestiers.
l'eau
les
les
ces
poursuivre
leur
glissoires
à
glissoires
voyage
bois
afin
dans
dans
On laissait s'écouler de
que
l'eau.
plusieurs
le
On
billes
retrouvait
secteurs
notamment dans celui de la rivière Shi pshaw.
puissent
de
des
drave,
50
Une -fois le b o i s en route v e r s les g r a n d e s r i v i è r e s ,
les
draveurs
procédaient
au
glanage
p e t i t s c o u r s d'eau, c'est-à-dire
é c h o u é e s sur
opération
les berges des
la
"sweep"
dans
au ramassage des
rivières et des
glanage
drave.
La
de Juin,
de juillet
complétait
poursuivait
la
pendant
selon
d'hommes:
années.
certains
grande
Elle
de
l'aide
progression du bois.
pour
L e s d r a v e u r s qui nous ont raconté
le
forestières
flottage
ayant
du
bois
pour
oeuvré
compagnie
Bathurst
Domtar
m o i n s de cent
etc.
(maintenant
Au
cinquante-cinq
trentaine
se
même
moins
pour
s'effectuait
surveiller
la
total,
l'été.
leur vie de
plusieurs
dans
S a g u e n a y - L a c - S a i n t - J e a n , c'est-à-dire
Consolidated
et
de
les travailleurs -forestiers
de métier qui -faisaient cette drave pendant
fait
drave
beaucoup
Elle
bateaux
C'étaient
grande
d'une
-flottage.
de
des
Cette activité
demandait
draveurs parlent
rivière
à
petite
les m o i s
les
principalement
ont
Cette
permettait de récupérer des c e n t a i n e s , voire
perdues.
une
pitounes
lacs.
m i l l i e r s de b i l l e s , autrement
d'août
les
la
travail
compagnies
région
du
la compagnie P r i c e , la
Stone-Consolidated),
nous
avons
recensé
lacs et r i v i è r e s qui
ont
la
pas
été
flottés par ces compagnies f o r e s t i è r e s depuis les d é b u t s de
l'exploitation forestière en S a g a m i e .
51
Les cours d'eau
ont
effectué
le
-flottés ainsi
flottage
sont
présentés
a n n e x e , ainsi qu'à l'annexe 3.
interviewés
ont
donc
importants comme
Mistassini
dans
les
le secteur du lac Kénogami
flottage a eu lieu
Alex,
à
le
la carte
qui
1 en
Les draveurs que n o u s a v o n s
travaillé
lieux
de
drave
de
la
lac S a i n t - J e a n ,
le
sur la rivière P é r i b o n c a , m a i s aussi
la
rivière Shi pshaw, pour
rivière
que les c o m p a g n i e s
le Saguenay.
lac
Au
Tchitagama,
les
et celui
rivières
Serpent,
etc.
La m o r p h o l o g i e
des
lieux
de
flottage,
selon
qu'il
s'agisse de lacs, de r i v i è r e s grandes ou p e t i t e s , de
zones
de r a p i d e s ou d e s c h u t e s , déterminait
qui
était
e f f e c t u é , c'est-à-dire
b i l l e s perdues ou
l'utilisation
le type
de
flottage
le touage,
le flottage
de g l i s s o i r e s
à bois.
à
Et
p u i s , il ne faut pas oublier que la drave à cette époque se
faisait
avec
naturel
des m o y e n s
nouveau
nouvelles
de fortune
amenait
techniques pour
les
et que
draveurs
contourner
à
chaque
élément
développer
les o b s t a c l e s .
de
Les
glissoires à bois en sont un bon e x e m p l e .
Au moment
le b o i s ,
c'est-à-dire
bois coupé
derniers
où les draveurs
était
parlent
entre
transporté
de
100
000
interviewés ont fait
1930 et
aux
à
1970,
la
flotter
totalité
u s i n e s par f l o t t a g e .
300
000
cordes
flotté par saison pour un secteur de coupe < 1 4 ) .
de
du
Ces
bois
En fait,
52
les volumes variaient
saison
était
surtout
de
bonne
billes
d'une année
à l'autre, selon
ou non.
Le bois -flotté était
de
pied.
quatre
Mais
la
que
la
composé
plupart
des
compagnies ont fait -flotter des b i l l e s de huit p i e d s et m ê m e
de
douze
C'est
pieds
avec
que
ces
les draveurs
billots
que
appellaient
les draveurs
des
billots.
marchaient
sur
l'eau ou tentaient de le f a i r e .
2.2.5
L'avènement du camionnage et la -fin d'un m é t i e r
En 1991, si
bois
utilisé
Mauricie
drave ont
et
la drave demeure un mode de
dans
le
plusieurs
régions
du
Saguenay-Lac-Saint-Jean,
évolué.
C'est
dans
transport
Québec,
les
du
dont
la
techniques
de
les a n n é e s s o i x a n t e ,
avec
l'apparition de la mécanisation en milieu f o r e s t i e r , que les
premiers
changements
sont
survenus.
Les
tracteurs
remplacé les hommes pour la mise à l'eau des b i l l e s .
ont
Cette
opération traditionel 1 e demandait beaucoup de m a i n - d ' o e u v r e
en
raison
des
grandes
quantités
de
bois
flotté.
Avec
l'ouverture des chemins f o r e s t i e r s , le camionnage a pris de
plus en plus d'importance au début des a n n é e s s o i x a n t e - d i x .
A ce m o m e n t , la drave sur les petits c o u r s cesse d'exister.
Le
b o i s est
coupé
en
longueur
et
amené
par
camion
des
p a r t e r r e s de coupe Jusqu'au site de tronçonnage qui
correspond le plus souvent à un lieu de m i s e à l'eau du bois
en bordure des g r a n d e s r i v i è r e s .
53
Parmi
les
premières
opérations
mécanisées
de
la
compagnie Price
effectuées au Saguenay-Lac-Sai n t-Jean,
compte
du
celles
Kénogami, à compter
lac
Ta! bot
de 1966
dans
<15).
le
secteur
on
du
lac
Cette mécanisation
des
opérations s'est étendue à tous les secteurs de coupe de la
compagnie Price par la suite.
Aujourd'hui, la grande draye
ou le flottage du bois débute en mai ou juin et se poursuit
jusqu'à l'arrivée des glaces soit généralement en novembre.
L'emploi
des tracteurs, conjugué à l'arrêt
des petits
cours d'eau
grandement
le
nombre
a eu
de
comme conséquence
draveurs.
Ainsi,
en
du -flottage
de
réduire
19S2,
infrastructures et les personnes affectées au flottage
la
rivière
Décharge
Péribonca,
étaient
le
composées
embarcations. Cette
lac
Saint-Jean
d'une
flottille
flottille
comprenait
les
pour
et
la
de
vingt-sept
deux
Petite
remorqueurs
pour le t ou age, de petits bateaux et des embarcations
plus
robustes, les "alligators". De plus, vingt-cinq draveurs en
poste
sur
retenue
les bateaux
assuraient
et
le
sur
les sites des estacades
déroulement
de
opérations de drave dans ce secteur <16).
l'ensemble
de
des
Nous sommes loin
des deux cents à trois cents draveurs des premiers temps de
la
drave.
plus.
En
somme,
les
draveurs
d'autrefois
n'existen*
54
2.2.6
L e f l o t t a g e du b o i s a i l l e u r s au Q u é b e c
Les
t e c h n i q u e s de d r a v e que
s'apparentent
à
celles
utilisées
•forestières q u é b é c o i s e s .
également,
de
-flottage
Québec.
sera
régions
En -fait, d a n s c e s a u t r e s
régions
semble
utilisé
d'une
à l'origine
région
l'autre
perdues
chutes
rendent
difficile
drave.
Sur
rivière
la
la
puisque
f l e u v e , on t r a n s p o r t a i t
du
et
les
draveurs
On
rapides
d'autres
qui
est
et
types
un
les
de
véritable
le b o i s v e r s 1850 sur d e s t r a i n s de
b o i s c o m p o s é s de p l u s i e u r s r a d e a u x
étaient empilées.
les
pratique
Outaouais,
où
type
e-f-fectue
billes
Mauricie,
à
du
S a i n t - M a u r i c e est la p r i n c i p a l e v o i e -flottable, on
à
en
être
rivière
-flottage
exemple,
les
la
le
Par
dans
décrire
autres
l'hydrographie
qui
n o u s v e n o n s de
sur
lesquels
les
installait des voiles sur ces
convois
flottants appelés cages.
A u j o u r d ' h u i , on p r a t i q u e
surtout
le
billes
rivière
Outaouais.
du
bois
à
et
à
Saguenay-Lac-Saint-Jean, puisque
des c o u r s d'eau
sur
sur
la
du B a s - S a i n t - L a u r e n t ,
la
<il n'y a p l u s de f l o t t a g e du b o i s d a n s le
Bas-Saint-Laurent)
le
perdues
E n f i n , d a n s la r é g i o n
drave ressemblait
et
mangeaient
radeaux
ces
flottage
dormaient
billes
celle
pratiquée
le f l o t t a g e a v a i t
de p l u s p e t i t e s d i m e n s i o n s q u e
Saint-Maurice.
Concernant
l'outillage,
au
lieu
sur
1'Outaouais
il
était
p a r t o u t le m ê m e : les g a f f e s , l e s e s t a c a d e s , l e s é c l u s e s , les
b a t e a u x etc r e v e n a i e n t d a n s c h a q u e r é g i o n .
Ce qui
55
changeait,
des
c'est
"boat",
selon
le v o c a b u l a i r e ;
des
"barges",
des
de
la
régions forestières
drave
les b a t e a u x
"téteux",
les d i f f é r e n t e s r é g i o n s .
techniques
ainsi
des
M a i s , pour
demeuraient
étaient
"alligators"
l'essentiel,
semblables
dans
les
les
québécoises.
C e s c o n s t a t s n o u s a m è n e n t à la fin de ce c h a p i t r e s u r la
façon
dont
s'exerçait
la
l e c t r i c e s qui s ' i n t é r e s s e n t
draveurs
et
qu'un court
l'annexe
aux
drave.
Pour
les
au g e n r e d ' h o m m e
caractéristiques
de
Dans
le c h a p i t r e
les t r a c e s du
bois flotté
cours
du
d'eau
d é c o u v r i r ainsi
il se t r o u v e .
par
qu'étaient
leur m é t i e r
texte est p r é s e n t é sur le profil
4.
lecteurs
suivant,
Saguenay-Lac-Saint-Jean
les
rappelons
des draveurs à
nous
la c o m p a g n i e
et
allons
Price
et
suivre
dans
les
tenter
de
l e s v o l u m e s de b o i s s u b m e r g é et les lieux o ù
NOTES ET REFERENCES BIBLIOGRAPHIQUES
1.
Girard,
Cami1,
Perron,
Saguenay-Lac-Saint-Jean.
Québec,
recherche sur l a c u l t u r e ,
1989,
2.
Normand.Histoire
Institut
Collections
du
québécois
de
l e s r é g i o n s du Québec,
p. 1 2 1 .
pitoune:
longueur,
n.f.
in
savoureux.
Bille
de
Lapointe,
Raoul.
Dictionnaire
populaire
du
Archiv-Histo,
bois
du
Des
mots
parler
Saguenay
Fédération
mesurant
quatre
pieds
de
pittoresques
et
populaire
du
Lac-Saint-Jean.
des s o c i é t é s
parler
Montréal,
d'histoire
du
Québec,
1988, p . 9 0 .
3.
Bouchard,
-fenêtre
Russe 1 ,
Martin,
sur l e monde
historique
du Saguenay,
des m u n i c i p a l i t é s ,
A.Tremblay,
depuis
Victor.
n o . 6,
Jean.
Mille
de
Baie
150 a n s . C h i c o u t i m i ,
Cahiers
de S a g u e n a y e n s i a ,
une
Société
Histoire
1988, p. 19.
H i s t o i r e du Saguenay depuis les origines
jusqu'à 1870. C h i c o u t i m i , La Société H i s t o r i q u e
1968,
la
du Saguenay,
p. 247.
5.Conseil
Régional
de
l'Environnement
Saguenay-Lac-Saint-Jean-Chibougamau.
Le
flottage
pour un compromis acceptable. Aima, mai 1984, p.18.
du
du
bois:
57
6. Selon un draveur que nous avons interviewé, entrevue no.
3, 1988.
7. Selon un draveur que nous avons interviewé, entrevue no.
6, 1988.
8. Selon un draveur que nous avons interviewé, entrevue no.
5, 1988.
9. Selon un draveur que nous avons interviewé, entrevue no.
é, 1988.
10. Selon un draveur que nous avons interviewé, entrevue no.
4, 1988.
11. Proulx, Louise. Les chantiers forestiers de la Rimouski
(1930-1940).
Techniques
traditionnelles
et
culture
matérielle. Rimouski, Cahiers du GRIDEQ no. lé, 1985 p.28
12. Conseil Régional de l'Environnement, op. cit.. p.8.
13. Selon un draveur que nous avons interviewé, entrevue no.
3, 1988.
14. Selon des draveurs que nous avons interviewés, entrevues
no. 2, 3, 4, 5.
15. Selon un draveur que nous avons interviewé, entrevue no.
8, 1988.
58
16.
"On
navigue
remorqueur"
La
sur
Price
un
au
bateau,
un
alligator
ou
Saguenay-Lac-Saint-Jean,
compagnie Price Ltée , décembre 1982, p.2.
un
La
CHAPITRE III
ESTIMATIONS DES VOLUMES DE BOIS SUBMERGE ET
LOCALISATION DANS LES COURS D'EAU DE LA SAGAMIE
60
Car nous ne sommes pas s e u l s à a v o i r
le présent.
buriné
et
Le dos c o u r b a t u r é ,
écrit
l a peau
l e s r i d e s p r o f o n d e s du v i s a g e
de nos p è r e s b û c h e r o n s ,
portent
notre
pays.
Berchmans
Poulin
3 . 1 La démarche méthodol ociique
L'objet
de ce c h a p i t r e
bois f l o t t é
potentiel
bois
par
les
submergé
cours
chapitre
est
nous
avons
y
l a compagnie
de b o i s
dans
le
permettra
d'établir
partie
de
col l i g e
empirique
et
d'eau
coeur
recherche
submergé
son
Price
ainsi
du
localisation,
a l o r s que
que
à leur
le
volume
localisation
d'une
des
de mise
part
de
données
parce
en v a l e u r .
l a méthodologie
de
bois
que
notre
qu'il
nous
du
bois
La
première
utilisée
submergé
l a deuxième p a r t i e
localisation.
de
ce
Ce
parce
quantitative
des données, à l a p r é s e n t a t i o n
submergé e t
d'estimer
la
part,
l'importance
volumes
l e s volumes de
Saguenay-Lac-Saint-Jean.
d'autre
p o r t e r a sur
les
a-fin
l'ensemble
et,
déterminer
de d é t e r m i n e r
ce mémoire,
potentiel
du c h a p i t r e
l'analyse
est
et
pour
leur
s e r a consacrée à
des volumes de
bois
61
3.1.1
Délimitation
de la recherche
Au m o i n s q u a t r e
g r a n d e s c o m p a g n i e s -forestières o n t -fait
•flotter du b o i s au S a g u e n a y - L a c - S a i n t - J e a n , et ce d a n s
de cent
cinquante
d e s c o u r s d'eau
l'étendue
comme
cours
du p h é n o m è n e
l'introduction
Price
Brothers.
pour
accessibles
l'ensemble
du t e r r i t o i r e
Nous avons
compagnie
Price
liste
Devant
nous ayons d û ,
et
les archives
d e s d o n n é e s pour
limiter
de
cette
la p é r d i o d e
les d o n n é e s de la c o m p a g n i e
double
•facilement
II).
de ce m é m o i r e ,
Dans
allant de 1 9 5 2 à 1 9 8 7 . De p l u s ,
avaient
la
aux v o l u m e s de b o i s f l o t t é p a r
compagnie, nous avons retrouvé
Price
< voir
à l'annexe
du -flottage du b o i s ,
de c e t t e r e c h e r c h e
la c o m p a g n i e
répertoriés
et d e s c o m p a g n i e s
le p r é c i s a i t
l'étendue
d'eau
plus
avantage
d'être
d'être
les
représentatives
plus
de
régional.
utilisé
les données
sur l'ensemble
de
du b o i s
territoire
coupé
par la
de c o u p e
de
Price (voir la c a r t e 2 en a n n e x e ) . Il a u r a i t é t é i n t é r e s s a n t
d'obtenir
les c h i f f r e s
mais malheureusement
sur les q u a n t i t é s
nous n'avons
retrouvé
p a r t i e l l e s à ce s u j e t . C'est pourquoi
les vol urnes de b o i s c o u p é
d'aménagement
et
selon
f l o t t é e s , soit l ' é p i n e t t e ,
selon
de b o i s
flotté,
que d e s données
nous avons relevé
tous
l e s u n i t é s et l e s s e c t e u r s
les essences
susceptibles
le sapin et le p i n . Pour ce
d'être
62
faire, nous
avons utilisé
les rapports
après-coupe
de
la
compagnie Price. Ces rapports -font état des relevés de coupe
par unités
et par secteurs d'aménagement et ils contiennent
la cartographie
des parterres
également
relevés
les
de
de
coupe.
coupe
Ils
constituent
officiels
remis
au
gouvernement et sont une source de renseignements fiable et
précise.
Enfin,
laquelle
l'information
disponible
nous
la
semblait
période
des
de
trente-cinq
rapports
suffisamment
ans
pour
après-coupe
est
longue
pour
assurer
une certaine fiabilité à nos estimations.
Les rapports après-coupe
de
la compagnie
Price, la
collection de plans et de cartes de la compagnie Price, sans
oublier
les témoignages
des draveurs
sources
principales
nous
que
constituent
avons utilisées
donc
pour
les
tenter
d'estimer les volumes de bois submergé de 1952 à 1987 sur le
territoire
de
coupe
de
la
compagnie
Price
au
Saguenay-Lac-Sai nt-Jean.
3.1.2
Méthode d'estimation des volumes de bois flotté
Pour établir la proportion du bois submergé, il faut
d'abord
déterminer
les
volumes
de
bois
flotté.
Cette
question est relativement simple dans le cas de la compagnie
Price.
En effet, tout le bois abattu par
les contractants
de Price était flotté, sauf à quelques exceptions près, sur
lesquelles nous reviendrons lors de
63
l'analyse
des données.
e-f-fectuée
par
engagaient
les b û c h e r o n s .
type
de
des
L a c o u p e du b o i s é t a i t
contractants
contractants:
s'agissait
restants
de
la
c'étaient
et
compagnie
Toute-foi s , il e x i s t a i e n t
les
conifères)
coupaient
après
c o m p a g n i e et d a n s l e s a n c i e n s b û c h e s
qui
un
autre
permissionnaires.
de p e t i t s e n t r e p r e n e u r s qui
(feuillus
généralement
les
les
Il
arbres
coupes
de
la
<i>.
U n e p a r t i e du b o i s c o u p é p a r l e s p e r m i s s i o n n a i r e s
destinée
à
la
à
la -fabrication de
compagnie;
d'achat".
abattu
il
Nous
par
est
la p â t e
il
difficile
proportion
de
imprécision,
par
les
celles
les
comme
ce
de
bois
nous
qui
n'avons
bois flotté.
par
été
pas
Comme
permissionnaires
abattues
a
bois
de
bois
le b o i s
coupé
pas transporté
déterminer
avec
dravé.
inclus
ce
par
eau
précision
la
Devant
bois
l e s q u a n t i t é s de
sont
marginales
les contractants
de
vendu
"
volumes
les p e r m i s s i o n n a i r e s m a i s , souvent
est
v o l u m e s de
alors
comptabilisé
par ces petits e n t r e p r e n e u r s n'était
et
et ce b o i s e s t
considéré
avons
est
par
cette
dans
bois
les
coupé
rapport
la c o m p a g n i e ,
cela
n ' i nf 1 u e n c e r a p a s de f a ç o n s i g n i f i c a t i v e
nos résultats.
conséquent,
coupé
les
permissionnaires
volumes
seront
appuyer nos propos.
de
présentés
bois
a
titre
à
Par
par
les
indicatif
pour
64
3.1.3
M é t h o d e d ' e s t i m a t i o n d e s v o l u m e s de b o i s s u b m e r g é
Une fois c o n n u s les v o l u m e s de bois f l o t t é , n o u s sommes
en
mesure
de
L'estimation
déterminer
des
essentiellement
les
volumes
volumes
fondée
sur
le
de
de
bois
bois
calcul
submergé.
submergé
d'un
est
pourcentage
de
submersion des b i l l e s lorsqu'elles sont f l o t t é e s .
En effet, d e p u i s que le flottage du b o i s e x i s t e ,
f o r e s t i e r s ont pu constater
qu'une certaine partie
transporté dans l'eau est s u b m e r g é e .
rapport du projet
rivière
<2>
"Aide aux
du
laissées sur
ouananiches"
le
lit et
bois
Par e x e m p l e , selon
effectué
sur
aux R a t s au L a c - S a i n t - J e a n , 93 000 c o r d e s de
ont été
les
sur
le
la
bois
les b e r g e s de
ce
c o u r s d'eau. Ce volume représente 1.3X du b o i s flotté
dans
cette r i v i è r e , puisque 7 000 000 de c o r d e s de bois <3>
ont
été
transportées
connaître
par
cette
voie
et
flotté
après-coupe
de
que
Price.
nous
La
de submersion
avons
se
situe
le plus
plan, nous c r o y o n s important
relevé
difficulté
réside dans le fait de choisir
bois qui
Pour
arriver
la quantité se retrouvant au fond de l'eau,
a v o n s calculé un pourcentage
coupé
d'eau.
de
de tout
dans
cette
le p o u r c e n t a g e
proche
de
les
à
nous
le b o i s
rapports
estimation
de perte
la r é a l i t é .
Sur
de
ce
d'insister sur le fait que nos
r é s u l t a t s sont des e s t i m a t i o n s p u i s q u ' i l s
découlent
d'un
65
calcul
t h é o r i q u e et la m a r g e d'erreur est très di -f.-f i c i 1 emen t
mesurable.
Pour
mesurer
b i l l e s de b o i s avec
d e s t e s t s sur
le p o u r c e n t a g e
exactitude,
de
il aurait
submersion
-fallu
le t e r r a i n avec un c o u r s d'eau
des
effectuer
t é m o i n , ce qui
ne c o r r e s p o n d a i t p a s au c a d r e de cette r e c h e r c h e .
L e s c o m p a g n i e s -forestières ont fait
"coulage"
pour
calculer
perdent.
Egalement,
i n c i d e n c e s du
flottage
du
le
plusieurs
pourcentage
plusieurs
de
travaux
tests
bois
(4)
b o i s font m e n t i o n
de
qu'ils
sur
les
pourcentage
de perte de b o i s d a n s le f o n d d e s r i v i è r e s v a r i a n t e n t r e
et
les
trois pourcent
données
de
des volumes
ces
du b o i s f l o t t é
travaux
que
nous
et c'est
avons
de
un
sur
fondé
nos
est imat i o n s .
Ainsi,
s u b m e r g é selon
nous
avons
vol urnes
le
pourcentage
les h y p o t h è s e s de un et de
b o i s f l o t t é . L e s tableaux
les
calculé
de
bois
calculés
selon
h y p o t h è s e s . L e s r é s u l t a t s que n o u s p r é s e n t o n s ne
pas
de
fixer
m a i s plutôt
un et de
de
notre
définitivement
de p r é s e n t e r
t r o i s p o u r c e n t du
recherche
p o t e n t i e l s de v o l u m e s
qui r e v i e n n e n t
nous
les
volumes
d e s v o l u m e s qui
bois flotté.
avons
choisi
bois
trois pourcent
inclus d a n s ce c h a p i t r e
submergé
du
de
bois
sont de
présentent
ces
deux
permettent
submergé,
l'ordre de
D a n s les
de
du
limites
présenter
1 es-
de b o i s s u b m e r g é selon les h y p o t h è s e s
le p l u s s o u v e n t sur le s u j e t .
66
Dans cette perspective, nous prétendons que les volumes
de bois submergés qui
se
trouvent
dans le -fond des
cours
d'eau se situent entre un et trois pourcent du bois flotté,
selon
les caractéristiques
du
cours
temps où. le bois a séjourné
dans
e-f-fet, plusieurs éléments peuvent
des billes
de bois
et,
en ce
d'eau,
la période
le cours d'eau
in-fluencer
la
de
etc.
En
submersion
sens, nous avons
cherché
à
introduire des données autres que quantitatives, ce qui nous
donne la possibilité de mieux pondérer les chiffres o b t e n u s .
Ainsi,
nous
essaierons
dans
le
document
cela
s'avérera
à
d'interpréter
la lumière
possible.
A
les volumes
indiqués
de ces paramètres,
cet
égard,
les
lorsque
informations
recueillies lors des entrevues avec les anciens draveurs sur
la façon
dont
importantes.
principaux
le
bois
cale
nous
apparaissent
Nous verrons dans une
paramètres
qui
partie
influencent
des
plus
ultérieure
la submersion
les
des
bi11 es dans 1'eau.
3.1.4
La localisation du bois submergé
Pour réaliser
recherche,
submerge
à savoir
se
d'information
trouve,
l'autre
objectif
déterminer
nous
principales
en
avons
fondamental
les endroits
utilisé
l'occurrence
où
deux
les
de
le
notre
bois
sources
cartes
des
coupes de bois de la compagnie Price et les témoignages des
draveurs.
Les
données
67
recueillies
nous
ont
permis
de
localiser les e n d r o i t s p o t e n t i e l s des cours d'eau où le bois
est
susceptible de se trouver.
Les cartes de la compagnie
servis
délimitaient
les
aires
plusieurs secteurs de c o u p e .
"compartiments"
par
la
parterres de c o u p e .
Price dont n o u s n o u s
où
Ces
le bois
a été
coupé
secteurs de coupe
compagnie
étaient
sommes
appelés
divisés
A i n s i , les volumes de bois coupé
en
dont
nous avons -fait le relevé dans les rapports après-coupe
la
compagnie
Price,
se
retrouvaient
tous
selon
en
un
de
code
alpha-numérique des p a r t e r r e s de coupe et des c o m p a r t i m e n t s .
Pour traiter les données r e c u e i l l i e s , nous a v o n s regroupé et
comptabilisé tous les volumes de bois des p a r t e r r e s de coupe
pour un même
sur
tous
compartiment.
la carte
les
délimités
2 (en
parterres
sur
la
notre carte ainsi
sont
ceux
compagnie
Price
délimiter
le
conservé
la
annexe) représentent
de
coupe
carte.
que
inscrits
de
Les volumes de bois
de
Les
le bois coupé
chacun
des
compartiments
le code alphabétique
sur
les
cartes
à
1979.
Même
territoire
a
changé
en
des
jusqu'aux années 80, puisque
secteurs
délimités
qui
si
1980,
de
de
compartiments
les
utilisées
1952
délimitation
présentés
sur
désigne
par
la
-façon
nous
coupe
la
de
avons
utilisés
la plus grande partie de notre
étude est antérieure à 1980.
Cette -façon d'illustrer la coupe du bois sur des cartes
nous a permis
d'établir les volumes de bois qui ont été
68
coupés près des cours d'eau ayant servi
par conséquent,
de déterminer
pour la
drave
et,
qui
ont
les volumes de bois
été transportés dans les lacs et les rivières. Le
témoignage
des anciens draveurs nous a permis de confirmer
con-firmé
l'utilisation
période
de
de
certains
temps
•flotté, de même
et
les
cours
dates
d'eau
où
pour
le
la
cours
drave,
d'eau
que les secteurs d'aménagement
a
la
été
d'où, le bois
destiné au -Flottage provenait.
Cette
d'évaluer
bois
nous
a
donc
donné
la
possibilité
le nombre de mètres cubes de bois dravé dans
principaux
du
méthode
cours d'eau flottés et de suivre
tout
au
long
de
son
parcours
dans
le
cheminement
l'eau.
Nous
insistons ici sur le -fait qu'il s'agit des principaux
d'eau
dravés
ou
puisqu'il serait
plutôt
des
grands
réseaux
les
de
cours
flottage,
impossible d'estimer les volumes de bois
qui sont passés dans chacun des cours d'eau dravés
pendant
cette période de trente-cinq ans.
coupe
A compter de 1980, la cartographie des territoire
de
a
la
été
faite
selon
les
bassins
versants
numérotation des parcellaires pour représenter
de coupe.
avec
les parterres
A u s s i , pour la période de 197? à 1987, nous avons
noté les volumes de bois coupé uniquement selon les bassins
versants.
A cette période, le transport du bois était
entré dans l'ère
ne s'effectuait
du camionnage et le flottage
des
déjà
pitounes
que sur les grandes rivières, et cela, quel
que soit le secteur où la matière ligneuse a était prélevée.
69
Nous avons également cherché à connaître
qui
favorisent
la
submersion
des
les -facteurs
billes.
présentons dans les pages qui suivent.
Nous
les
Ces renseignements
nous ont été fournis principalement par les anciens draveurs
que nous avons interviewés.
3.1.5
Les facteurs qui influencent la submersion
des bi1 les de bois
Les principaux facteurs qui ont une
submersion des billes sont
configuration
d'essence.
en
influence sur la
le temps de séjour
à l'eau,
des cours d'eau, l'état du bois et
le
la
type
Nous allons présenter ces facteurs et les mettre
relation
avec
les
pratiques
de
la
drave
telles
que
décrites par les anciens draveurs.
Selon les
propos des draveurs, une bille de bois prend
de un à deux mois environ
à caler.
Cette affirmation
est
confirmée par une étude sur le coulage du bois effectuée en
1966 par
la compagnie
rivière Brûlé
<5>.
Price
le plus se situe
premiers mois de son séjour à
d'eau
où
le
lac près de la
Cette étude démontre que la période de
temps où le bois cale
cours
dans un petit
bois
l'eau.
séjourne
est
au cours des deux
Toutefois, le type de
déterminant
puisque
lorsqu'il est emporté au fil de l'eau, le bois ne cale pas.
Il doit donc demeurer au même
endroit assez longtemps pour
avoir le temps de s'imprégner d'eau et s'enfoncer.
Bibliothèque
Université du Québec à Chicoutimi
70
D'ailleurs,
d'eau
et
il e x i s t e un
le
logique,
le
temps
bois
torrentueux.
de
séjour
n'est
pas
A i n s i , les
rivières
où
propices
pour
eaux
lien é t r o i t e n t r e
le
bois
la
lacs
descend
et
l'on
les
l e s eaux
toute
cours
d'eau
tranquilles
sont
billes.
en
des
des
endroits
rivières
aux
nombreux
abritent
sans
aux p r a t i q u e s de la d r a v e , l e s
cours
aux
se fie
dans
cours
Les
et
de
type de
puisque,
doucement
rapides
d o u t e b e a u c o u p m o i n s de m a t i è r e s
Si
l'eau
accumulé
submersion
tulmutueuses
à
le
ligneuses.
d'eau en a m o n t du r é s e a u de -flottage é t a i e n t c e u x où le b o i s
demeurait
de
la
crue
envoyer
avait
pour
le m o i n s
l o n g t e m p s . En
printanière
le b o i s v e r s
un
lac
à
la
et
du
du
du
bois.
lac
Kénogami-sud.
grosseur
Une
1 ibérer
les rivières
tête
l'emmagasinage
Pikauba
pour
e f f e t , on
Talbot
fois
intermédiaire,
dans
le
d'eau
et
i m p o r t a n t e s . S'il
le
cas
l'unité
dans
bois
profiter
cours
celui-ci
C'est
arrivé
ces
plus
réseau,
devait
du
servir
grand
lac
d'aménagement
les
pouvait
pouvait
y
cours
d'eau
séjourner
de
devant
c e r t a i n e s é c l u s e s p e n d a n t 7 à 8 s e m a i n e s a v a n t de p r e n d r e
direction
de
emplacements
la
grande
des
rivière.
anciennes
Suivant
écluses
cette
sont
idée,
certainement
la
les
des
lieux où il p e u t y a v o i r d e s c o n c e n t r a t i o n s de b o i s s u b m e r g é
parmi
les p l u s
importantes
transité
dans
barrages
n'existent
fondations
sont
les
selon
écluses.
plus,
encore
mais,
là.
les v o l u m e s
La
plupart
à
Il
de
plusieurs
faut
de
bois
ces
anciens
endroits,
retenir
ayant
que
les
l'on
r e t r o u v e r a d a v a n t a g e de b i l l e s en fin de p a r c o u r s ( d a n s la
71
p a r t i e aval
du r é s e a u ) en r a i s o n d e s v o l u m e s de b o i s
-flotté
et du t e m p s de -flottage d e s b i l l e s .
Par
ailleurs»
tel
cours
d'eau,
lac
lieux
d'emmagasinage
ou
m o i n s que
de
demeurer
jusqu'à
découvrir
pour
a
an
les
pour
des
pour
le
carte
retenue
en
bois
Ces
plus
de
était
pour
submergé.
immobilisé
allant
de c e s
de
quelques
par
Les
du b o i s
emplacements
d'autres
sites
de
des
choix
étaient
les
à
également
< voir
estacades
pour
A
des
semaines
sites servaient
et la m i s e à l'eau
annexe).
sites
propices
bois
ni
pouvait
l e s b i l l e s d a n s l e s r i v i è r e s ou
Certains
constituent
les
des
plus
< 6 ) . L e s e s t a c a d e s de r e t e n u e s
tronçonnage
2
ni
plus.
importants
périodes
quelques mois.
où, le
certains
comme
s'agissait
même
bois
utilisées pour accumuler
lacs
employés
flottantes
endroits
le
e s t a c a d e s de r e t e n u e
étaient
et
gisements
endroits,
précédemment,
le b o i s . I l
bois
un
sont
les
d'autres
rivière,
cours
d'entreposage
que m e n t i o n n é
la
de
découvrir
d e s c o n c e n t r a t i o n s de b i l l e s s u b m e r g é e s .
De p l u s , l o r s de la m i s e à l'eau du b o i s ,
les
billes
plongeon
pour
aient
dans
envoyer
s i t e s de m i s e
tendance
l'eau
le
à
bois
l'eau
à
caler
<surtout
à
la
du
sous
avec
rivière).
bois sont
il s e m b l e
l'impact
l'utilisation
Par
de
de
leur
grues
conséquent,
également
des
prédilection pour dénicher des billes s u b m e r g é e s .
que
lieux
les
de
Ces quais
de d é c h a r g e m e n t d e s b i l l e s s o n t t r è s n o m b r e u x p u i s q u e , a v a n t
le t r a n s p o r t du b o i s en l o n g u e u r v e r s l e s s i t e s
de
72
t r o n ç o n n a g e d e s b i l l e s , le b o i s é t a i t m i s à l'eau à p e u
n'importe
où. sur
tout de m ê m e
bois (voir
des
la c a r t e 2 en a n n e x e
Si
l'on
calmes,
les
estacades
écluses
des cours d'eau.
et
de
les
L'état
récapitule
lieux
lacs
d'emmagasinage
retenue,
sites
les
de
les
du
la
bois
du
submersion
un
des
comporte
des
de
bourgeons
l'état
de
la
la c a r i e
de
à
l'eau
autre
pu
fibre
du
b o i s et
un
qui
ces
sites
anciennes
bois
sont
les
le b o i s s u b m e r g é .
de
important
bois.
On
de
élément
-favorise
qui
a
le p l u s e s t
La présence
est
les
des
du
de
portions
bois,
-facteur
billes
<?) .
l'épinette
les
emplacements
mise
est
et
o b s e r v e r , en e f f e t , q u e le b o i s qui c a l e
qui
avons
p o u r la l o c a l i s a t i o n
e n d r o i t s les p l u s p r o p i c e s pour retrouver
influence
Nous
r e c e n s e r q u e l q u e s lieux de j e t é e d e s b i l l e s de
jetées).
d'eaux
le b o r d
près
pu
celui
la
tordeuse
qui
affecte
un
pourcentage
p l u s é l e v é de s u b m e r s i o n d e s b i l l e s f l o t t é e s .
Quant
au
type de b o i s c ' e s t
plus grande porosité,
plus que
les a u t r e s
quicaie davantage, environ
essences selon
P r i c e sur
le c a l a g e du
de
variable
dans
Il
qu'une
cette
submergé.
était
semble
composée
de s a p i n
à cette
< 8 ) , ce qui
le s a p i n , en r a i s o n
bois.
l'étude
Nous n'avons
le
calcul
coupe
époque
de
des
typique
de
la
de
deux
volumes
bois
60'/. d ' é p i n e t t e
fois
compagnie
p a s tenu
de
sa
compte
de
bois
L
pâte
et de
l a i s s e s u p p o s e r q u e l e s g i s e m e n t s de
40%
73
bois submergé
sont
composés d'une
plus grande
proportion
de
sap i n .
C'est
analyser
3.1.6
donc
en
les données qui
données
faciliter
selon
Lac-Saint-Jean,
Baie
nous
allons
territoire
plusieurs
gère
N o r d du
Kénogami-Sud,
Il
unités
et
Price
les anciennes
public.
de
dont
unités
de gestion
l'Energie
et d e s R e s s o u r c e s .
délimitées
Il n o u s
e t dès-
a é t é redé-fini
Pour
en
bien
allons
par rapport aux
p a r le m i n i s t è r e
semble
important
sur les anciennes
p a r la c o m p a g n i e
du
les anciennes
Price.
d'aménagement
des
a été
cartes
il e s t q u e s t i o n , n o u s
est basée
allons commencer par examiner
les
-font p a r t i e
définies
q u e la
provient
l'Energie
-faire
la c o m p a g n i e
unités
étude
de
ici
où. le b o i s
de
Celui-ci
nouvelles
d'aménagement
préciser
à l'époque
s'occupe
de gestion
et B a s - S a g u e n a y - S u d
d'aménagement
les territoires dont
rappeler que notre
-faut
1 9 8 0 , le m i n i s t è r e
d'aménagement
localiser
d'aménagement
Ha!.
-forestier
unités
allons présenter les
Il s ' a g i t d e s u n i t é s d ' a m é n a g e m e n t
Shi p s h a w ,
Depuis
nous
p a r la
de c e s
Ressources
analyse
délimitées
d e la c o m p a g n i e
coupé.
situer
cette
des Ha!
délimitation
unités
-facteurs que
suivent.
les unités
compagnie Price.
cartes
ces
Présentation et analyse des données
Pour
et
intégrant
Price
de
de
unités
et
la p l u s i m p o r t a n t e d e c e s
nous
74
unités d'aménagement,
soit
Nous voulons mentionner
l'unité
également
nord
que
du
Lac-Saint-Jean.
les données
contenues
dans ce chapitre ne sont pas présentées uniquement comme une
série
de volumes
petite histoire
de
compagnie
Price
afin
les
que
déroulement
bois,
sur
le
3.2.1
elles sont
à
la
des coupes -forestières de
la
territoire
et
et
puissent
forestière
de
jeanno is
suivre
la
le
compagnie
la période qui s'étend de 1952 à 1937.
n o r d du L a c - S a i n t - J e a n
Péribonca
D o n n é e s h i s t o r i q u e s et Qéociraph i q u e s s u r
l'unité d'aménagement
L'unité
nord
nord du L a c - S a i n t - J e a n
du L a c - S a i n t - J e a n
comprenait,
fin d e s a n n é e s s o i x a n t e ,
les territoires
Chutes-des-Passes,
autour
ceux
quelques portions dans
un
intégrées
saguenéen
lectrices
l'exploitation
3.2 L ' u n i t é d ' a m é n a g e m e n t
ou
mais
l'évolution
lecteurs
de
Price pendant
de
petit
territoire
le s e c t e u r
aux
en a n n e x e ) .
le s e c t e u r
Le t e r r i t o i r e
Lac-Saint-Jean
se retrouve
la
rivière
Péribonca,
d e la r i v i è r e
Mistassibi,
de
la
situé directement
La plus grande
au n o r d du
de la r i v i è r e A l e x
d a n s celui
(carte
de trois
de g e s t i o n , s o i t l e s u n i t é s de g e s t i o n P é r i b o n c a ,
et R o b e r v a l .
rivière
de l ' u n i t é d ' a m é n a g e m e n t
donc
la
s i t u é s au n o r d d e
alentours
O u i a t c h o u a n e , de m ê m e q u e celui
Lac S a i n t - J e a n , d a n s
de
jusqu'à
partie
2
nord du
unités
Mistassini
75
de l'unité d ' a m é n a g e m e n t
nord du L a c - S a i n t - J e a n est
d a n s l'unité de gestion P é r i b o n c a .
une s u p e r f i c i e
terres
incluse
Cette unité de g e s t i o n a
totale de 2 7 2 7 7 k m 2 , dont 2 6 5 4 4 k m 2 (9) de
publiques.
Elle
s'étend
sur
plus
de
400
km
de
l o n g u e u r , avec une largeur m o y e n n e de 64 k m 2 ( 1 0 ) . Le réseau
hydrographique
notamment
Serpent.
de
les
l'unité
rivières
de
gestion
Péribonca,
Péribonca
Alex,
L'unité de gestion Mistassini
comprend
Manouane,
et
a une super-ficie de
13 4 5 9 k m 2 , dont 11 736 k m 2 de terres p u b l i q u e s < 11 ) .
réseau h y d r o g r a p h i q u e
rivière
dans
aux
Rats.
l'unité
comprend
la r i v i è r e M i s t a s s i b i
Les concessions
de
gestion
de
Mistassini
et
la c o m p a g n i e
étaient
Son
la
Price
uniquement
s i t u é e s au sud de l'unité de g e s t i o n , d a n s le secteur de la
rivière Mistassibi.
comptait
seulement
Dans
l'unité
un secteur de
de gestion
coupe
Roberval,
p r è s de
la
on
rivière
Ou i a t c h o u a n e .
En
1963, l'unité
représentait
une
soit 8 111 k m 2 .
Lac-Saint-Jean
d'aménagement
super-ficie
de
3
nord du
Lac-Saint-Jean
132 m i l l e s
carrés
<12>,
En 1973, la c o n c e s s i o n P é r i b o n c a ou nord du
s'étendait
sur
4
042
milles
carrés,
soit
10 4 6 8 k m 2 , ou 3 9 % de la s u p e r f i c i e d e s terres p u b l i q u e s de
l'unité
de
gestion
Péribonca.
L'unité
nord
du
L a c - S a i n t - J e a n est celle où. i 1 y a eu îe p l u s de b o i s coupé
pendant la période que n o u s é t u d i o n s : au total 19 7 1 8 0 0 8 m 3
de b o i s entre 1952 et 1987 <voir le tableau 1 ) .
76
Tableau 1
Volumes de bois coupé
et -flotté par les exploitants de la
compaonie Price, selon les compartiments et les bassins dans
l'unité d'aménagement Féribonca* (1952 à 1987)
Compart iments
AC
AN
AU)
JO
LN
LS
MM
MR
PB
PC
PD
PJ
PP
PS
PUI
SR
UC
UD
UM
UP
US
Bassins <1979-87)
TOTAL
volume
<m3)
de boi s coupé
et -flotté
95
252
1 865
111
420
582
5
1 350
1 143
1 446
733
402
664
716
51
631
14
1 054
199
1 241
6 736
524
068
215
090
603
521
382
326
064
002
602
345
446
638
362
444
854
180
228
234
294
586
19 718 008
* Tous les volumes de bois présentés dans ce tableau et les
tableaux subséquents proviennent des rapports après-coupe de
la compagnie Abitibi-Pri e (Price Brothers) de 1952 à 1987).
77
Pour
divisé
-faciliter
l'unité
la p r é s e n t a t i o n
d'aménagement
s e c t e u r s d i s t i n c t s : d'une
d'autre
part,
présenter
énumérer
les
celui
p a r t , celui
avons
en d e u x
de la r i v i è r e A l e x e t
Péribonca.
Nous
allons
d e s c o u p e s de b o i s d a n s c e s s e c t e u r s ,
les c o u r s d'eau
de
n o r d du L a c - 3 a i n t - J e a n
d e la r i v i è r e
l'évolution
volumes
d e s données,, nous
bois
o ù le b o i s a é t é -flotté e t i n d i q u e r
-flotté
et
les potentiels
de
bois
submergé.
3 . 2 . 2 L e s e c t e u r d e la r i v i è r e
3.2.2.1
Alex
L a c o u p e d u b o i s et l e s r é s e a u x d e d r a v e
La coupe du bois dans l'unité du nord du
s'est e-f-fectuée en deux
de
1952
situé
jusqu'au
vers
début
immédiatement
rivière Alex.
le
périodes.
au
des
nord
La première
années
du
Lac-Saint-Jean
1970,
s'est
dans
Lac-Saint-Jean,
le
dans
la
deuxième
période,
en
Chutes-des-
Passes
est
celui
les camions chargés de bois en
et
la
mise
à
Chutes-des-Passes
l'eau
des
ont
débuté
encore de nos jours.
vers
longueur
pitounés.
vers
1970
lequel
pour
Les
et
de
la
déplacées
bordure
rivière Péribonca et au nord de Chutes-des-Passes.
de
secteur
celui
Les opérations -forestières se sont
nord
étendu
de
Le
la
site
convergeaient
le
tronçonnage
opérations
se
à
poursuivent
78
Dans
le t e r r i t o i r e
bois était
acheminé
importante
rivières
et
dans
la
v e r s la
par
Brûlé,
par
la r i v i è r e A l e x ,
Péribonca
plusieurs
Epiphane,
transporter
délimité
de
par c e t t e
ses
Bernabé
Alex
s'est
rivière
tributaires.
ont
également
le b o i s v e r s la P é r i b o n c a . Le f l o t t a g e
rivière
le
poursuivi
jusqu'à
la
Les
servi
à
du
bois
-fin
des
années soixante.
De 1 9 5 2 à
les
1960,
les
c o u p e s ont s u r t o u t
secteurs des rivières Bernabé
la c a r t e 2 en a n n e x e ) , en
bordure
eu lieu
dans
(compartiments PJ,
voir
de
la P é r i b o n c a d a n s
c o m p a r t i m e n t P S , d a n s le s e c t e u r de la r i v i è r e
( J O ) ( 1 3 ) et
A i g l e s ainsi
LS).
et
ont
secteurs
que p r è s du lac C l a v e a u
eu
du
Ouiatchouane
d a n s les s e c t e u r s d e s r i v i è r e s E p i p h a n e et d e s
( compartiments
D e s c o u p e s de m o i n d r e i m p o r t a n c e
3)
le
lac
lieu
également
Brûlé
et
a
de
(voir les tableaux
cette
la
AU) et
époque
rivière
dans
Birch
2
les
(PB),
en
b o r d u r e de la r i v i è r e P é r i b o n c a d a n s les c o m p a r t i m e n t s P C et
PW, ainsi
que d a n s
les s e c t e u r s de
la r i v i è r e
Patrick-Est,
de m ê m e que p r è s de la r i v i è r e A l e x ( c o m p a r t i m e n t s A C et A N ,
voir
la c a r t e 2 en a n n e x e ) .
Dans ces s e c t e u r s , les
ont eu lieu de -façon s p o r a d i q u e j u s q u ' e n
1956; ensuite,
c o u p e s se sont e f f e c t u é e s de f a ç o n p l u s r é g u l i è r e
d a n s le c o m p a r t i m e n t A W .
le s e c t e u r
coupes
notamment
C e s c o m p a r t i m e n t s se s i t u e n t
de la r i v i è r e A l e x , s a u f
se t r o u v e d a n s le s e c t e u r de la
les
le c o m p a r t i m e n t
dans
J O qui
79
Tableau 2
Années de coupe, selon les compartiments; secteur de la
rivière Alex <1952 à 1979)
Compartiments
Années de coupe
Total des années
de coupe
1. AC
1952-53, 1954-55, 1958-59, 1960 à 1963
6
2. AN
1952-53, 1955 à 1958
4
3. AW
1952-53, 1955 à 1969
15
4. LN
1964-65, 1966 à 1968, 1976-77, 1978-79
5. LS
1954-55, 1956 à 1958,
6. PB
1954-55, 1961 à 1971
7. PJ
1952 à 1956,
1960-61,
1959 à 1969
5
13
11
1963 à
1971
13
80
Tableau 3
Années de coupe, selon les compart iments: secteur de la
r i v i èrePér i bonca <1952 à 1979)
Compart imen ts
Années de coupe
<riv. Ouiatchouane)
Total des années
de coupe
1.
JO
1952-53, 1955 à 1962
8
2.
MM
1975-76, 1978-79
2
3.
MR
1973-74
1
4.
PC
1955-56, 1959 à 1961, 1966 à 1974,
1975 à 1977 1978-79
14
5.
PD
1967 à 1974, 1975-76, 1977 à 1979
10
6.
PS
1952 à 1964, 1966-67, 1973-74,
1975 à 1979
13
7.
PP
1971 à 1974, 1976 à 1978
5
8.
PW
1952-53, 1954-55, 1958-59, 1961-62
1966 à 1971
9
9.
SR
1977-78
1
10. UC
1975 à 1978
3
11 . UD
1977-78
1
12. UM
1969-70, 1971 à 1974
4
13. UP
1976-75, 1977-78
2
14. US
1969 à 1974, 1975-76, 1977 à 1979
8
81
rivière
Ou i a t c h o u a n e .
compartiment jusqu'en
Les
coupes
ont
eu
lieu
dans
ce
1962.
D a n s le s e c t e u r de la r i v i è r e P a t r i c k - E s t
et du lac
aux
G r a n d e s P o i n t e s <AC> , le b o i s était a c h e m i n é par la r i v i è r e
Alex j u s q u ' à la r i v i è r e P é r i b o n c a .
D a n s le c o m p a r t i m e n t
PJ,
la r i v i è r e B e r n a b é a, s e m b l e - t - M , servi pour a m e n e r le b o i s
jusqu'à
la
Bernabé
dans
Péribonca
liste
1 9 5 2 - 5 7 <15>.
<14).
des
Nous
rivières
retrouvons
flottées
la
pour
rivière
les
années
A partir d e s a n n é e s s o i x a n t e , le b o i s
livré par camion d i r e c t e m e n t à la r i v i è r e
était
Péribonca.
A c e t t e é p o q u e , les p r i n c i p a u x s e c t e u r s de coupe d a n s le
bassin de la r i v i è r e Alex sont e n c o r e
et P S <voir les tableaux 2 et 3 ) ;
e x p l o i t é s au total
pendant
années soixante.
Les autres
les c o m p a r t i m e n t s
PJ
c e s c o m p a r t i m e n t s ont été
13 a n s , soit
j u s q u ' à la -fin d e s
s e c t e u r s de
coupe
également
très importants se situent d a n s les z o n e s p r è s d e s r i v i è r e s
Brûlé,
en b o r d u r e
de la P é r i b o n c a , p r è s du
lac C l a v e a u
d e s r i v i è r e s E p i p h a n e et d e s A i g l e s < c o m p a r t i m e n t s P B ,
L S , AW et d a n s une m o i n d r e m e s u r e , le c o m p a r t i m e n t
fait,
les p l u s
grosses
quantités
de
secteur de la r i v i è r e Alex l'ont *té
On
retrouvait
compartiments
était
composé
deux
AW,
des
grands
LN
et
LS.
rivières
réseaux
Le
bois
dans
de I960 j u s q u ' e n
de
premier
Patrick
abattu
LN>.
(Est
drave
dans
réseau
et
de
Ouest)
s'étendait d'un côté au r u i s s e a u M a r g u e r i t e et, de
et
PW,
En
le
1970.
les
drave
qui
l'autre,
82
se r e j o i g n a n t d a n s la r i v i è r e
au lac L o u i s e
des Aigles
et
u l t i m e m e n t d a n s les r i v i è r e s A l e x et P é r i b o n c a .
L'autre
secteur
compartiment
D a m a s et
elle,
AU.
Rioux
se
de d r a v e se
Le
pour
déverse
bois
situait
passait
se
rendre
dans
la
par
dans
les
lacs
à la r i v i è r e
rivière
le s u d
Claveau,
Epiphane
Alex.
La
qui,
rivière
M a n i g o u c h e qui c o u l e d a n s le m ê m e s e c t e u r a, é g a l e m e n t
au
transport
du
rivière Alex.
compartiment
bois.
Cette
rivière
Le b o i s du s e c t e u r
AW
(au
nord-ouest,
L S qui
voir
p r o b a b l e m e n t été d r a v é d a n s l'un ou
de d r a v a g e ou d a n s les d e u x .
Petite Péribonca
coupe,
passe
il ne s e m b l e
systématiquement
se
jette
est
en p l e i n
contigu
au
2)
a
si
-fort
réseaux
la
rivière
de c e s p a r t e r r e s
p a s que c e t t e d e r n i è r e
et sur
la
1 " a u t r e de c e s
coeur
servi
dans
la c a r t e
En e f f e t , m ê m e
du
ait été
de
dravée
toute sa l o n g u e u r , m a i s p l u t ô t
sur
de p e t i t e s p o r t i o n s où i1 y a u r a i t eu de l ' e m m a g a s i n a g e .
On
peut
au
supposer
que
le b o i s c o u p é
n o r d du c o m p a r t i m e n t
d a n s la p a r t i e
L S a été c a m i o n n é
vers
le lac
d e s lacs qui
se d é v e r s e d a n s le lac d e s A i g l e s .
part,
billes
les
compartiment
ont
vers
Claveau
le
lac
prélevées
probablement
ou
dans
été
encore
la
la
compartiment
LN,
qui
était
éloigné
sud
par
rivière
P é r i b o n c a en p a s s a n t par S a i n t - L u d g e r de Mi l o t .
des rivières
Chai ne
Pour
partie
transportées
vers
la p l u s
leur
du
camion
Alex
et
Le b o i s du
flottées,
fut é g a l e m e n t t r a n s p o r t é par c a m i o n v e r s le r é s e a u de d r a v e
83
de
la rivière
donc
commencé
Patrick-Ouest.
dans
le
L'utilisation
transport
du
bois
du
dès
camion
les
a
années
soixante, mais ce, sur de petites distances et toujours pour
transporter
le
bois
vers
les
cours
d'eau
servant
au
f1ottage.
Dans les compartiments situés en bordure de la rivière
Péribonca
surtout
<PW
le
et
PS
qui
ont
compartiment
PS),
directement dans la Péribonca.
bois
était
acheminé
On retrouvait d'ailleurs une
carte).
Cette estacade a servi pendant plus de vingt ans.
lac Tchitagama
principalement
sud
le
intensivement
de
servi
au
exploités
estacade
Quant au
retenue
été
du
compartiment
PS
<au sud du compartiment
à faire flotter
<voir
la
PS) il a
le bois coupé
par
la
compagnie Consolidated Bathurst, depuis 1967 alors qu'on y a
installé une scierie géante.
3.2.2.2
Les volumes de bois flotté et submergé
dans le secteur de la rivière Alex
Les
tableaux
4
a 8 présentent
les volumes
de
bois
flottés dans chacun des cours d'eau du secteur de la rivière
Alex. Pour présenter nos résultats nous avons regroupé
volumes
de
bois
coupé
pour
les compartiments
d'un même réseau de cours d'eau dravés.
situés
Par exemple, le
les
près
84
tableau
4
présente
uniquement
dans
les
montrent
dans
les
volumes
la r i v i è r e
compartiments
de
Alex,
AC
et
bois
il
AN.
coupé
s'agit
En
du
-fait,
les v o l u m e s de b o i s c o u p é s s e l o n
les
-flotté
bois
les
coupé
tableaux
compartiments
s i t u é s p r è s d e s c o u r s d'eau -formant un r é s e a u
la d r a v e a-fin d ' a c h e m i n e r
et
utilisé
pour
le b o i s à la g r a n d e r i v i è r e ,
dans
ce c a s - c i , la r i v i è r e P é r i b o n c a <1<6).
Il -faut c o m p r e n d r e
bois submergé
quantités
-flottage
indiqués
pour
également
dans
l'ensemble
donné
et
non
les
des
pas
que
les p o u r c e n t a g e s
tableaux
cours
pour
représentent
d'eau
chaque
les
d'un
réseau
de
cours
d'eau
du
r é s e a u de -flottage, p u i s q u e le b o i s c a l e tout au l o n g de
course.
Cependant,
selon
compartiment,
on peut
susceptibles
d'abriter
calé.
les
volumes
déterminer
des
de
bois
Le t a b l e a u 9, par e x e m p l e ,
sa
coupé
par
les
plus
de
bois
les c o u r s d ' e a u
quantités
de
importantes
i n d i q u e qu'il y a e n t r e
32
1 5 ? m 3 et 96 477 m 3 de b o i s s u b m e r g é d a n s la r i v i è r e A l e x et
d a n s s e s t r i b u t a i r e s et on peut s u p p o s e r
la r i v i è r e A l e x
bois submergé
eaux
sont
les e n d r o i t s
puisque
l'ensemble
du
qui
que les é c l u s e s de
recèlent
le p l u s
la r i v i è r e A l e x a vu f l o t t e r
b o i s qui
a
de
sur
ses
de
ses
que 3 4 7 5 9 2 m 3 de b o i s
ont
transité
par
chacun
tr i butai r e s .
Ainsi,
le t a b l e a u
4 montre
été -flottés d i r e c t e m e n t
des compartiments
AN
dans
et A C .
la r i v i è r e A l e x
Ces volumes
de
en
provenance
b o i s ont
d r a v é s d a n s la p a r t i e s u p é r i e u r e de la r i v i è r e A l e x
été
85
Tableau
4
V o l u m e s de b o i s c o u p é et f l o t t é ( u n i q u e m e n t sur la r i v i è r e
A l e x ) , selon l e s c o m p a r t i m e n t s de c o u p e de P r i c e et
e s t i m a t i o n d e s v o l u m e s de b o i s s u b m e r o é d a n s la r i v i è r e A l e x
RIVIERE ALEX
Compartiments
AN
AC
TOTAL
> RIVIERE PERIBONCA
vol urne <m3)
de bois coupé
et -flotté
252 068
95 524
347 592
volume de bois
submergé
VA
et
3V.
2 520
955
3 475
7 562
2 865
10 427
* Tous les volumes de bois présentés dans ces tableaux ont
été coupés entre 1952 et 1971. Pour connaître les années
exactes de coupe, selon les compartiments, voir le tableau
2.
** La flèche dans les tableaux indique la direction où. s'est
dirigé le bois après avoir été flotté dans le cours d'eau
précédent. Le bois a pu être mis à l'eau dans chacun des
cours d'eau indiqués, selon le secteur de coupe. Le premier
cours d'eau marque le début du réseau de drave.
86
c'est-à-dire en aval du lac des G r a n d e s P o i n t e s . L e s v o l u m e s
d r a v é s d a n s ce secteur
de la rivière A l e x , ne
représentent
que TA du b o i s -flotté d a n s les t e r r i t o i r e s a t t e n a n t s à
rivière A l e x , ce qui
bois
submergé
n o u s laisse croire
dans
ce
secteur
la
que les vol urnes de
sont
probablement
peu
importants.
Le tableau 5 p r é s e n t e les v o l u m e s d r a v é s d a n s la r i v i è r e
Bernabé de 1952 j u s q u ' e n 1956, date à l a q u e l l e , s e m b l e - t - i l ,
la rivière a cessé d'être
dravée.
L e s vol urnes f l o t t é s d a n s
la rivière B e r n a b é sont m o i n s importants que ceux
directement
Il faut
dans
noter
la r i v i è r e
que
Péribonca
le secteur
intensives jusqu'en
1970 et
entre
PJ a fait
1960 et
l'objet
les v o l u m e s de
importants ont été a b a t t u s à partir de
1965.
r e p r é s e n t e une année
Si
de coupe
isolée.
acheminés
1976.
de
coupes
b o i s les
plus
L'année
1976
l'on
compare
le
compartiment PJ aux a u t r e s , il a p p p a r a t t comme l'un d e s p l u s
exploités
compagnie
de
cette
partie
Price.
l'emplacement
du
Nous
des
écluses
n'avons
pour
p o u v o n s tout de m ê m e présumer
à
la sortie
du
lac
territoire
Bernabé
pas
de
de
la r i v i è r e
par rapport
même
de
données
Bernabé.
Les
sur
Nous
et
possiblement
d a n s cette r i v i è r e
une
autre
chances
d'y
trouver
au
R a p p e l o n s que
sont
minimes
à ceux f l o t t é s d a n s les a u t r e s c o u r s d'eau
secteur.
la
qu'il y en avait au m o i n s une
confluent des r i v i è r e s Bernabé et P é r i b o n c a .
les v o l u m e s de b o i s dravé
coupe
des
du
quantités
importantes de b o i s s u b m e r g é sont donc m o i n s g r a n d e s .
87
Tableau 5
Vol urnes de b o i s couoé e t fl otté se 1 on 1 escomoart iments de
coupe de Pr i c e , et e s t imat ion des volumes de bois submeroé
dans la r i vi è r e Bernabé
RIVI ERE BERNABE - - >
RîKfï ERE PERIBONCA
Compart iments
vol urne <m3>
de boi s coupé
e t -fl otté
PJ <1952-56
rivière Bernabé)
PJ <1960-76
rivière Péribonca)
301 218
3 012
9 037
432 127
4 321
12 964
TOTAL
733 345
7 333
volume de bo 1 S
submergé
VA
et 3'/.
22 000
# Tous 1 es volumes de bois présentés dans ces tableaux ont
été coupés entre 1952 et 1971. Pour connaître les années
exactes de coupe, selon les compartiments, vo i r le tableau
2.
L e s v o l u m e s de b o i s c o u p é
parmi
les p l u s
l'indique
d a n s le c o m p a r t i m e n t
i m p o r t a n t s du s e c t e u r
le t a b l e a u
6.
Le
comme
b o i s de ce c o m p a r t i m e n t
On ne c o m p t a i t
sont
: 1 350 0 6 4 m 3
•flotté d a n s les r i v i è r e s B i r c h et B r û l é ,
la P é r i b o n c a .
PB
d'où
il
a
été
atteignait
p a s m o i n s de huit é c l u s e s
sur
c e s r i v i è r e s , dont q u a t r e sur la r i v i è r e B r û l é et q u a t r e s u r
la r i v i è r e B i r c h ,
Tout
le b o i s -flotté
rivière Brûlé.
ce
la d e r n i è r e é t a n t
réseau
la r i v i è r e
Birch
lac
Blanche.
passait
par
Il n'y a v a i t p a s de lieu d ' e m m a g a s i n a g e
de
r i s q u e de se
dans
s i t u é e au
drave
et,
trouver
par
conséquent,
davantage
le
bois
la
dans
submergé
en a m o n t d e s é c l u s e s .
Les
é c l u s e s sur la r i v i è r e B r û l é é t a i e n t l o c a l i s é e s à la tête du
r é s e a u , à la s o r t i e du lac B r û l é , à l ' e m b o u c h u r e
du lac C ô t é
et non loin de la s o r t i e de la r i v i è r e B r û l é v e r s la r i v i è r e
P é r i b o n c a (voir
la c a r t e 2 en a n n e x e ) . Le lac B r û l é ,
C ô t é , de m ê m e que l ' e m b o u c h u r e
doute
parmi
les sites
de la r i v i è r e B r û l é sont
importants
où
d e s c o n c e n t r a t i o n s de b o i s s u b m e r g é .
rivière
Brûlé
a été
intensément
bois submergé y serait
le
l'on
pourrait
trouver
C o m m e le s e c t e u r de la
exploité,
le p o t e n t i e l
les v o l u m e s de b o i s
des
parterres
de
et
celui
L e s v o l u m e s de b o i s c o u p é d a n s
L S ont
coupe
de
flotté
d a n s le r é s e a u de d r a v e d e a r i v i è r e s P a t r i c k et d a n s
c o m p a r t i m e n t s AW
sans
important.
L e s t a b l e a u x ? et 8 d o n n e n t
de la r i v i è r e E p i p h a n e .
lac
des
été
divisés selon
réseaux
de
la
flottage
les
proximité
<1?)
<la
d é l i m i t a t i o n d e s p a r t e r r e s de c o u p e n'est p a s i n d i q u é e sur
89
Tableau 6
vol urnes de boi s coupé e t -flot té se 1 on les compart iments de
coupe de Pr i ce ,et est imat i on des v o l u m e s de boi s submeraé
dans les r i v i è r eBi rch et Brû lé
RIVIERE BI RCH
Compart iments
— -> RIV
•
BRULE —>
RIV . PERIBONCA
volume
<m3>
de bois coupé
et flotté
volume de bois
submergé
l'A
et
3%
PB
1 350 064
13 501
40 502
TOTAL
1 350 064
13 501
40 502
Tableau 7
V o l u m e s de b o i s c o u p é et -flotté, selon l e s c o m p a r t i m e n t s de
COUP*? de Pr i ce ,et est imat i on des vol urnes de boi s submerqé
dans le réseau des r i vières Patrick-Ouest et Patri ck-Est
RIVIERES PATRICK OUEST ET EST
RIV. DES AIGLES
> RIV. ALEX
Compart iments
AUI
LN
LS
TOTAL
> LAC DES BLEUETS SECS
> RIV. PERIBONCA
volume <m3)
de bois coupé
et -flotté
vol urne de bo i s
submergé
\V. et 3'/.
383 956
420 603
247 084
13 840
4 206
2 470
41 51?
12 618
7 412
2 051 643
20 516
61 54?
* Tous 1 esvolumes de bois présentés dans ces tableaux ont
été coupés entre 1952 et 1971. Pour connaître les années
exactes de coupe, selon les compartiments, voir le tableau
2.
>
90
Tableau 8
Volumes de bois coupé et flotté, selon les compartiments de
coupe de Price, et estimation des volumes de bois submercié
dans les lacs Claveau. Damas et Rioux ainsi que dans la
rivière Epiphane
LAC CLAVEAU
> LAC DAMAS
EPIPHANE
> RIV. ALEX
>
Compart iments
> LAC RIOUX
RIV. PERIBONCA
volume <m3)
de bo i s coupé
et -flotté
> RIVIERE
vol urne de boi s
submergé
et
37.
VA
AU
LS
47? 344
335 437
4 793
3 354
14 330
10 063
TOTAL
814 781
8 147
24 443
Tableau 9
Volumes de bois coupé et flotté, selon les compartiments de
COUDE > d e Pri ce . et est imat i on des volumes de boi s submeraé
i
dans la r i v ère
Alex et dans ses trii butaires
SYNTHESE DES VOLUMES DE BOIS FLOTTE DANS LA RIVI ERE ALEX ET
DANS SES TRI BUTAI RES
Compar t imen ts
AC, AN, AW,
LN, LS
vol urne <m3)
de bois coupé
et flotté
3 215 931
vol urne de bo i s
submerqé
l'A
et " 3 %
32 159
96 477
* Tous les volumes de bois présentés dans ces tableaux ont
été coupés entre 1952 et 1979. Pour connaître les années
exactes de coupe, selon les compartiments, voir le tableau
2.
91
la
carte).
En
s'aperçoit
été -fort
été
que
observant
le r é s e a u
les
de
chi-Hres
drave
important et que celui
beaucoup
moins.
Il
est
de
de
présentés,
la r i v i è r e
on
Patrick
la r i v i è r e E p i p h a n e
possible
que
les
directement
mentionné
dans
rivière
Péribonca
retrouvait
le
réseau
trois
de
écluses
Patrick-Ouest,
la
rivière
dont
une
une
carte 2>.
nous
dravés
l'avons
Patrick-Ouest,
l'embouchure
du
lac
des
on
de
la
Bleuets
du lac d e s A i g l e s (voir
la
L e s é c l u s e s du lac d e s B l e u e t s S e c s et du lac d e s
Aigles nous apparaissent
grosses
Bleuets
à
à la s o r t i e
S e c s et une a u t r e a l ' e m b o u c h u r e
plus
comme
du
précédemment.
Dans
rivière
la
l'a
volumes
c o m p a r t i m e n t L S i n d i q u é s d a n s le tableau 8 aient été
a
Secs
comme
concentrations
a
servi
à
celles pouvant
de
bois
contenir
submergé.
l'entreposage
du
Le
bois
les
lac
des
et,
par
c o n s é q u e n t , les g i s e m e n t s de b o i s s u b m e r g é y sont s a n s d o u t e
importants.
Dans
le c i r c u i t de f l o t t a g e
dénombrait
trois
écluses
situées
de la r i v i è r e E p i p h a n e ,
à
l'embouchure
des
on
lacs
D a m a s et R i o u x ainsi q u ' à la s o r t i e du lac E p i p h a n e p r è s de
l'embouchure
du
de la r i v i è r e A l e x (voir la c a r t e 2 ) .
lac E p i p h a n e
dans
ce
réseau
est c e l l e où
et
les
d e v r a i e n t y être les p l u s
il est p a s s é
concentrations
importantes.
de
L'écluse
le p l u s de
bois
bois
submergé
92
Le
tableau
est passé
9 donne
dans
l'ensemble
les r i v i è r e s Alex
des volumes
via
ses
de
bois
tributaires,
3 2 1 5 931 m 3 d e b o i s . S u r c e t t e r i v i è r e , l e s é c l u s e s
local i s é e s
Pointes
au
et
lac
du
la
à
Alex,
ainsi
lac
rivière Alex,
de
à Dîner,
vers
la r i v i è r e
C h u t e - d u - D i abl e .
estacade
de
la s o r t i e
retenue
et
A
le
qu'à
du
des
soit
à
il
y
endroit,
bois
lac
pouvait
Grandes
de
la
a
certainement
•flottage
et,
notamment
dans
doute
d'un
très
à
été
ce
le
l'une
titre,
secteur
importants.
document
du
les
de
avait
demeurer
en
hypothèse:
(Alex
et
"
Brûlé)
le
sont
q u a l i t é de p ê c h e
de
commentaires
le
lit
utilisées
volumes
Régional
S a g u e n a y - L a c - S a i n t-Jean sur
cette
plus
de
rivière
le
submergé,
y
sont
suivants,
du b o i s ,
sans
tirés
du
con-f i r m e n t
les
rives
de
ces
de
billes
et
d'écorces,
recouverts
rivières
y est presque n u l l e , des d i z a i n e s
d e d é v e r s e m e n t s en p i è t r e é t a t j a l o n n e n t
de
la
quais
les b e r g e s " < 1 8 > .
ne f a u t p a s o u b l i e r q u e c e t t e r i v i è r e a é t é f l o t t é e
de
place
l'Environnement
flottage
et
une
pour
bois
Chute-du-Diable,
Les
Conseil
des
la
hauteur
pendant p l u s i e u r s s e m a i n e s , voire p l u s i e u r s m o i s . La
Alex
soit
étaient
l'embouchure
Péribonca,
cet
qui
Il
à partir
1936.
Le
tableau
la P é r i b o n c a
867
213
coupe
bois
m3
en
de
volumes
provenance
bois
attenants
submergé
10 p r é s e n t e
à
ont
l e s vol urnes de b o i s f l o t t é
de s e s
été
la r i v i è r e
variant
entre
tributaires. Au
coupés
Alex
43
dans
pour
672 m3
les
une
et
vers
total,
4
parterres
de
possibilité
de
146
016
i m p o r t a n t s , m a i s qui p o u r t a n t r e p r é s e n t e n t
m3 : des
a
peine
93
Tableau 10
Volumes de bois coupé et flotté, selon les compartiments de
coupe de Pri ce , et estimati on des vol urnes de boi s submeraé
dans 1 a ri v ière Péribonca e t dans ses tri but a i res
SYNTHESE DES VOLUMES DE BOIS FLOTTE VERS LA RIVI ERE
PERI BONCA ET SUR SES TRI BUTAI RES (secteur de la r i v i è r e
Alex)
Compart iments
volume <m3>
de bois coupé
et -flotté
AC
AN
AU
LN
LS
PB
PJ
95
252
1 865
420
582
1 350
301
TOTAL
4 867 213
vol urne de bo i s
submergé
VA
et 3'/.
524
063
215
603
521
064
218
48 672
146 016
* Tous 1 es volumes de bois présentés dans ces tableaux ont
été coupés entre 1952 et 1979. Pour connaître les années
exactes de coupe, selon les compartiments, voir le tableau
2.
94
le
quart
<24/O
d'aménagement
s'ajouter
du
nord
aux
bois
du
coupé
et
flotté
Lac-Saint-Jean
immenses
volumes
de
et
bois
dans
qui
-flotté
l'unité
viennent
dans
la
Péribonca.
3.2.3
Le secteur de la rivière Péribonca
3.2.3.1
La coupe du bois
A partir
des années
1970, la coupe
graduellement étendue
vers
rivière
Cependant,
Péribonca.
le nord, dans
du bois s'est
le secteur
certains
de
la
compartiments
situés en bordure de la rivière Péribonca avaient déjà -fait
l'objet de l'exploitation
du bois avant 1970.
C'est le cas
notamment des compartiments PW et PS dont nous avons parlé
précédemment et des secteurs PC et PD. Le bois des
autres
compartiments <PD, SR, UC, UD, UM, UP, US) a commencé à être
coupé en
1970 et ce
tableau 3 ) .
jusqu'en
1979 pour
certains
<voir
le
Le tableau 11 montre que les compartiments les
plus intensément exploités sont justement les compartiments
situés au nord de la rivière Péribonca (PC et PD) ainsi que
ceux situés en bordure de
Durant
la
décennie
secteur
de
la
la rivière Manouane
soixante-dix,
rivière
Alex
ont
les
<US et UM) .
compartiments
continué
à
d'exploitation du bois, mais cela d'une façon
être
du
l'objet
95
beaucoup
moindre
et
ce
-fut surtout
le
fait
de
petits
entrepreneurs (les permissionnaires).
De 1980 à 1987,
les volumes de bois coupé sont indiqués
selon les bassins versants (19) (voir la carte 2 en annexe
pour la numérotation des bassins et le tableau 11).
cette période, le
le nord du
mètres
Pendant
bois a été coupé presque en totalité dans
territoire, c'est-à-dire
cubes, soit
33"/. du
bois
plus de 6 millions de
coupé
durant
ces
années
(bassins 334-02, 334-03). De petits volumes de bois ont été
prélevés
également
(bassins
333-04,
rivière Alex,
dans
333-05
l'unité
et
de
gestion
334-01).
Le
Mistassini
secteur
de
la
dont la contribution en matière ligneuse pour
le bois à pâte
était devenue presque nulle dans les années
soixante-dix, a repris
une
importance
relative
en
1982-83
(environ BY. du bois coupé).
3.2.3.2
Les vol urnes de bois flotté et submeroé
Le tableau 11 indique que plus de 8 m i l l i o n s de m è t r e s
cubes de bois ont été transportés directement sur la rivière
Péribonca
jusqu'à
compartiment
notamment
PC
par
1979.
a
la
été
Le
acheminé
rivière
bois
à
prélevé
dans
la rivière
St-Jacques,
où. il
l'emmagasinage
à son e m b o u c h u r e , dans la rivière
Le bois coupé
dans
le
Péribonca
y
a
eu
de
Péribonca.
les autres c o m p a r t i m e n t s , sau-f ceux les
plus au sud, (PS et P W )
a été envoyé
à la rivière
96
Tableau 11
Volumes de bois coupé et -flotté directement sur la rivière
Pér i bonca. selon les compartiments de coupe de Pr i c e . et
est imat i on des vol urnes de bois submeroé dans la rivière
Pér i bonca
RIVIERE PERIBONCA
> LAC-SAINT-JEAN
Compart iments
JO
MM
MR
PJ
PS
PU
PC
PD
pp
SR
UC
UD
UM
UP
US
TOTAL
> PETITE DECHARGE
volume (m3)
de bois coupé
et -flotté
vol urne de 1DO i s
submergé
VA
et
3V.
111 090
5 382
326
432 127
664 638
716 362
143 002
446 602
402 446
51 444
631 354
14 180
054 228
199 234
241 294
1 110
54
3
4 321
6 646
7 164
11 430
14 466
4 024
514
6 319
142
10 542
1 992
12 413
3 332
161
10
12 963
19 939
21 492
34 290
43 398
12 073
1 543
18 955
425
31 626
5 977
37 238
8 114 209
81 142
243 426
93
263
344
223
098
347
277
7S9
032
665
293
041
1
1
1
1
Bassins (1979-87)
333-04
333-05
334-01
334-02
334-03
334-04
9
26
534
3 122
2 509
534
TOTAL
6 736 586
67 367
202 097
14 850 795
148 507
445 523
GRAND TOTAL
(Bassins +
compar t iments)
254
302
419
160
758
693
5
31
25
5
16
93
75
16
* Les volumes de bois présentés selon les compartiments ont
été coupés entre 1952 et 1979. Pour connaître les années
exactes de coupe, voir le tableau 3. Les volumes présentés,
selon les bassins, ont été coupés entre 1979 et
97
Péribonca
volumes
par
de
le
bois
Mistassini
site
de
prélevé
Chutes-des-Passes.
dans
(compartiments
MM
le
secteur
et M R )
en
Les
de
petits
la
1975-76
rivière
ont
sans
doute été transportés par camion vers la rivière P é r i b o n c a .
Les volumes indiqués selon les bassins versants d a n s le
tableau 11 montrent que 6 736 586 m 3 de bois ont été -flottés
dans la rivière Péribonca entre 1979 et 1987.
Cela donne un
grand total de 14 850 795 m 3
de bois -flotté directement sur
la Péribonca
entre
1987.
d'estimer
potentiel
le
1952 et
de
bois
Ce
volume
submergé
nous
permet
uniquement
dans
rivière Péribonca entre 148 507 m 3 <l'A> et 445 523 m 3 <3V.> .
Il -faut se rappeler cependant que le bois cale tout au
long
de
bois
sa
course
acheminé sur
•fond de
et,
par
la Péribonca par
la rivière
potentiel
conséquent,
ses
Péribonca.
qu'une
partie
du
tributaires a sombré
A u s s i , pour
de bois submergé pour 1"ensemble
connaître
au
le
du bassin de
la
Péribonca, il -faut ajouter les 4 8é7 213 m 3 (voir le tableau
12) de bois -flotté dans la rivière Alex et dans les autres
tributaires de
Péribonca. Cet ajout donne un grand total de
19 718 008 m 3 de bois ayant transité par la Péribonca
le tableau
12).
On
obtient
ainsi
un
potentiel
(voir
de
submergé qui varie entre 197 180 m 3 ( VA) et 591 540 m 3
bois
(3%)
pour le bassin de la Péribonca en incluant la rivière Petite
Décharge
où
se
dirige
le
bois
après
Péribonca et sur le Lac-Saint-Jean.
son
périple
sur
la
98
II faut se rappeler que ces volumes ne constituent
tout
le bois
-flotté dans
la Péribonca
puisque
ce
pas
cours
d'eau est dravé depuis 1936 et que d'autres compagnies l'ont
utilisé
pour transporter leur bois <2Û>.
3.2.3.3
Le flottage du
Depuis
bois sur la rivière Péribonca
1 9 7 0 , le flottage
du bois
sur les petites
rivières est chose du passé au Lac-Saint-Jean. En fait,
il
ne
la
reste
que
"
l'autoroute
du
flottage"
qu'est
Péribonca. Cette dernière
est flottée sur une longueur de
160
de
kilomètres
<21>,
Lac-Saint-Jean. Le bois coupé
acheminé par camion au
Chutes-des-Passes
au nord
jusqu'au
du territoire
est
site de Chutes-des-Passes où il est
tronçonné et jeté à l'eau. Les billes de bois de 4 pieds et
de
16
pieds
l'Ascension.
A
billots vers
pieds
encore
flottent
cet endroit,
un
jusqu'au
séparateur
la scierie de l'Ascension.
continuent
15
pêle-mêle
leur
kilomètres
Lac-Saint-Jean
périple
avant
sur
de
dirige
touées
40
de
les
Les billes de 4
la Péribonca
d'être
sur une distance
village
pendant
sur
le
kilomètres < 2 2 ) .
Elles sont ensuite flottées à "billes perdues", pendant 15
kilomètres
< 2 3 ) , sur la rivière
Petite
Décharge
terminent leur voyage à la papeterie d'Alma.
où. elles
99
La
rivière
•flottage"
dans
Péribonca
le
sens
est
où
vraiment
très
peu
pertuber la course d e s b i l l o t s .
de
la r i v i è r e ,
besoin
d'y
"autoroute
d'obstacles
-forestières
d'écluses.
n'ont
Cependant,
du
viennent
Etant donné le fort
les c o m p a g n i e s
construire
une
débit
pas
eu
le voyage
du
bois est interrompu à q u e l q u e s r e p r i s e s par d e s e s t a c a d e s de
retenue.
Ces
certaines
de
estacades
p o r t i o n s de
quelques
emplacements
mise à l'eau
semaines
servent
immobilisent
les
billes
dans
la rivière pour d e s p é r i o d e s
à
quelques
également
du b o i s
< voir
pour
allant
mois.
Certains
de
le
tronçonnage
ces
et
la carte 2 en a n n e x e ) .
la
En
1982, on retrouvait au m o i n s quatre sites de tronçonnage et
de mise
à
l'eau
du b o i s
plus important était
le long de
la P é r i b o n c a , m a i s
le
et demeure celui de C h u t e s - d e s - P a s s e s .
C'est donc d a n s c e s lieux d'emmagasinage d e s b i l l e s que
l'on
risque
bois
de
submergé.
découvrir
la
plus
grande
C e r t a i n e s e s t a c a d e s de retenue
quantité
de
ont été d e s lieux
d'emmagasinage du b o i s pendant p l u s de vingt a n s .
La première estacade de retenue
sur
la P é r i b o n c a
est
située à la hauteur de la rivière S a i n t - J a c q u e s , la deuxième
se
trouve
entre
la
rivière
Saint-Jacques
et
T c h i t a g a m a <voir la carte 2 en a n n e x e ) . R a p p e l o n s que
dernière estacade de retenue fut un
le
lac
cette
lieu d ' a c c u m u l a t i o n
du
bois pendant p l u s de deux d é c e n n i e s . Ces deux s i t e s étaient
également des lieux de tronçonnage et de m i s e à l'eau
des
TOO
billes.
Les
situent
d'une
hauteur
troisième
part,
du v i l l a g e
l a compagnie
et
en
depuis
Chutes-à-1a-Savane
du
estacades
l'on
submergé
qui
se
où
sont
bois
caler.
la
billes
pour
(24)
être
et
pourra
dans
la
eu l e
à l'usine
du b o i s ne
leur
les
sites
privilégiés
Il
-faut
sur
les
trouver
rives
de
et
petites
la Péribonca
au
de
mise
de
du
bois
dans
jetées
sont
utilisées
et
dans
le
de
le
lac
et
de
billes
qui
d'eau
et
de
Jusqu'à
40'A
des
l'Ascension
les
que
à
de
l'eau
bois
celle
et
estacades
trouver
bois,
sont
Les
l'endroit.
pour
long
lieu
2),
à
localisées
de
aual
r e n d pas
voyage
son
accumulations
à l'eau
de
plus
des
se
dans l e s segments d ' e a u x
l'accumulation
petites
tout
en
notamment
toute-foi s,
billes
de
pu i s q u ' e n v i r o n
de s c i a g e
mentionner
scierie
Diable
majorité
sont
de
le
temps de s ' i m b i b e r
terminent
jonchée
carte
sud,
la
autre
Saint-Jacques
où s o n t
de t r o n ç o n n a g e
D'autres
au
lieux
particulièrement
pour
plus
les
est
la
se
à
la
un
Chutes-du-
partie
-flottées
submergé.
l'eau
(voir
retenue
part,
trouve
Chu t e s - à - 1 a - S a u a n n e ,
Evidemment,
Péribonca
d'autre
rivière
puisque
une
livrées
de r e t e n u e
et,
de
trouve
probablement
de
du n o r d o n t
de
où se
l'on
situées
celles
Cependant,
1'estacade
1976
trouvera
Chutes-à-1a-Savane,
proviennent
Chutes-du-Diable,
de
important
entre
Tchi tagama,
amont
où
celles
trouve
estacades
de l ' A s c e n s i o n
Price
d'entreposage
quatrième
de
le
la
la
bois
rivière
-fois
dans
parcours.
bois
On
submergé
mortes.
Les
sites
également
des
1 ieux
(voir
carte
pour
Lac-Saint-Jean
la
déverser
du
2).
bois
TOT
par d e s p r o d u c t e u r s p r i v é s , à S a i n t e - M o n i q u e
par
exemple, à
P é r i b o n c a et à S a i n t - P r i m e .
Comme
papeterie
d'un
nous
l'avons
d'Aï m a
est
remorqueur
Lac-Saint-Jean
t ou age
vu,
toué
sur
jusqu'à
contient
n'est p a s
le b o i s qui
le
rivière
sans
doute
un
remorqueur»
endroit
dans
le
d a v a n t a g e sur
les
plus
le
bois
lac.
Le
gisements
a m o n t du L a c - S a i n t - J e a n
et
dans
estacade
aire
la
Petite
d'entreposage
s'étend
ne tait nul
submergé
endroits
parmi
trouve
l'estacade
où
le
également
Petite
bois
de
(voir
cette rivière
qui
les p l u s
et
qui
est
recèlent
qui
au
même
sans
doute
En
fait,
trouvent
des
en
Savane
placée
Décharge
l'usine
une
est
une
d'Alma
qui
les p h o t o s d a n s
les
lit de b o i s .
passe
flottée
importants.
tiré
de C h u t e s - à - î a
est
Il
au m i l i e u
depuis
gisements
le
est
temps
se
le
-favorise
se
Il s'agit d'un v é r i t a b l e
d'Alma
qui
la
Le
cependant
de
submergé
La r i v i è r e
d o u t e que
la m u n i c i p a l i t é
des
bois
sur p l u s i e u r s K i l o m è t r e s
pages suivantes).
l'un
de
pour
bois,
lac q u ' e n p r o f o n d e u r .
Décharge
de r e t e n u e .
Décharge,
peu
perdu
vers
à. l'aide
En e-f-fet, p u i s q u ' i l
bois
à
du
séjourne
les b e r g e s du
gros
Petite
de f l o t t a i s o n
p l u s la s u b m e r s i o n d e s b i l l e s .
par
dirige
Lac-Sa." n t-Jean
la
la m é t h o d e
se
192?
de
de
est
bois
No.l
L^annonce du camp
de touage de la
Petite Décharge.
Camp de
DE LA PETITE DECHARGI
î
PRICE
CHEMIN PRIVE
SOYEZ PRUDENT
..iVl. î,t.
No. 2
^on
1989,
No. 3
Les berges de la
Petite Décharge sont
parsemées de billes.
A proximité on
aperçoit des
habitations.
Déc
harge e n
une r i v i è r e de bois
No. h
Sur la Petite Décharge,
le "tas de bois" de la
papeterie Price d'Alma
au Lac Saint-Jean.
No. 5
Pu bois à perte de vue
sur la rivière Petite
Décharge.
104
3.2,4
Synthèse des volumes de bois flotté, des
volumes de bois submergé et des sites
ation dans l'unité d'aménagement
n o r d du Lac~Sa't n t—Jean
A
p ar t i r de
pouvons étab!ir
détiennent
puisque
un
1 a p r é se n t a t i on
q u e la r i v i è r e
potentiel
l e s vol urnes
de
r é su 1 t a t s , n ou s
P ë r i b o n c a et s e s t r i b u t a i r e s
bois
de b o i s
de c e s
submergé
flotté
dans
très
important
le b a s s i n
d e la
r i v i è r e P é r i b o n c a p a r la c o m p a g n i e P r i c e d e p u i s 1 9 5 2 f r ô l e n t
les
20 m i l l i o n s
concrète
du
volume
mètres
cubes
corde
de b o i s
campagne
de m è t r e s
cubes,
que peut
de b o i s ,
représente
représenter
il s u f f i t
q u e l'on v o i t
Pour
de s a v o i r
souvent
3,6 m 3 . En d i v i s a n t
dans
donner
une
idée
20 m i l l i o n s
q u e la
de
fameuse
les granges
de
c e s 20 m i l l i o n s de
m è t r e s c u b e s p a r 3,6 m 3 n o u s p o u v o n s r e p r é s e n t e r
plus
de 5
m i l l i o n s de c o r d e s de b o i s e m p i l é e s l'une p r è s de l ' a u t r e et
nous
comprendrons
représentent
que
c e s 20
des quantités
mi 1 1 ions
énormes
de b o i s
de
mètres
flotté
cubes
d a n s le
b a s s i n de la P é r i b o n c a .
L e s e s t i m a t i o n s d e s vol urnes de b o i s s u b m e r g é
12 m o n t r e
des volumes selon
les hypothèses
de 3 % de s u b m e r s i o n d e s b i l l e s . L ' h y p o t h è s e
a la f o i s la m o y e n n e
de b o i s s u b m e r g é . Ceci
du t a b l e a u
de l'A, d e 2'A et
de 2 % r e p r é s e n t e
et la m é d i a n e du p o t e n t i e l
d e s vol urnes
d o n n e d e s v o l u m e s de b o i s s u b m e r g é
105
Tableau 12
Total d e s v o l u m e s de b o i s f l o t t é par la c o m p a g n i e P r i c e dansla r i M I ère Pér i b o n c a et d a n s s e s ïri bu t a i r e ; et est i m a t i on
d e s v o l u m e s de b o i s s u b m e r g é pour- le b a s s i n de la r i v i è r e
Péribonca <i952 à 1 9 8 7 )
RIU. ALEX, RIM. EPIPHANE, RIM. BRCJLE, RI1-,', BERNABE
>
RÎU. PERIBONCA
> LAC-SAINT-JEAN
> PETITE DECHARGE
Mo1 urne de bois flotté
dans la rivière Péribonca
et dans ses tributaires
4 867 213 m 3
Volume de bois flotté
directement sur la
rivière Péribonca
14 850 795 m 3
Total des volumes
de bois flotté dans
1e bass i n de la rivière
Pér i bonca
19 713 008 m 3
Es t i ma t i on de s v o1 urne s
bois submergé pour
1e bass i n de la riv1ère
Péri bonca <î%, 2 % et 37.)
Su p e r f i c i e s de f or ê t,
selon les v o l u m e s de
1%, 2 % et 3% de b o i s
sub m e r g é , selon un
rendement de 110 m 3 à
1 ' hec tare
1%= 197 180 m3
2%= 394 3é0 m3
3%= 591 540 m3
VA 1 792 ha = 17 km2
2% 3 487 ha = 34 km2
3% 5 377 ha = 53 km2
106
variant
394
entre
3é0
197
m-3.
centrale
130 m 3 et
L'hypothèse
de
qu i est probablement
de bois submergé, selon
1 es
591 540 m 3 avec une médiane
c on d i t i on s
2%
représente
plus proche
la contîguration
de
f 1 o 11 a g e
une
de
valeur-
des vol urnes réels
des cours d'eau
don t
n ou s
et
av on s
trai t
préalablement,
La
dernière
superficies
de
submergé selon
submergé
et
se
-foret
du
tableau
couvertes
les hypothèses de
selon
1 ' hectare,
quelle
rangée
Par
un
cette
par
trouvant
au
fond
donnée,
bois submergé,.
aux
Nous
de
cours
moyen
pour
étude,
forêt
c'est-à-dire
197
de 2X représente
donne
Pour
une
de
ce
un rendement
choisi
ce
les
l'hypothèse
de
34 km2 de forêt
qu'elle s
de
bois
suite
de
Cette
tableau
bois
17 km2
krn2
p u i sse nt
à
de
de
des
valeur
rendement
où. s'étend
le
de
2 % et de 3% du
forestiers.
années
nous
es 1 "'hectare
tandis que
53
à
à sav o i r
faire,
rendement
1%
180 m 3 , représente
superficie
bois
bois
constitue, sernbl e-t- i 1 , un
pendant
de
les volumes de bois
Les superficies présentées dans
que
m3
hypothèses de i%, de
avons
1 •'hectare
la
indiquent
3%
110
d'eau.
consultations auprès d'" î ngén i eurs
110 m3 à
volumes
les
n o u =. a •,-> o n s c h e r c h é
base de calcul
110 m 3 par rapport
indique
1%, de 2X et de 3% de
rendement
des
nous
les
superficie de forêt représentent
avons pris comme
de
12
notre
12 nous
submergé,
forêt,
celle
1-'hypothèse
forêt.
superficies,
bien
apparaître
s'apparentent
à celles des concessions de nombreuses
de
Ces
petite s,
petites
107
compagnies
-forestières
Saguenay-Lac-Saint-Jean
également
pleines
ajouter
inaccessible,
ce
ont
oeuvré
et a i l l e u r s au Q u é b e c < 2 5 > .
que
étendues
qui
ces
de
forêt,
qui
n'est
au
Il
faut
superficies
représentent
sans
cours
d'eau
cas
des
pas
le
ni
de
terrain
concessions
a l l o u é e s aux c o m p a g n i e s f o r e s t i è r e s .
Enfin,
le
tableau
où. le b o i s s u b m e r g é
c o u r s d'eau
de
d'accumulation
retenue.
13 p r é s e n t e
est
l'unité
susceptible
nord
Les
de
endroits
se trouver
dans
Saint-Jean.
Ces
contiennent
sont ceux de
les
lieux
même
que
Alex,
Birch,
E p i p h a n e sont aussi
en
celle
de
la r i v i è r e
Brûlé,
sans
la r i v i è r e
les e s t a c a d e s de r e t e n u e s i t u é e s au
rivières
sud
mais
quantité
rapport
la r i v i è r e
beaucoup
Péribonca
et
de f a ç o n
cette
Décharge.
des
moins
doute
de
Petite
Patrick,
de
Péribonca,
Aigles
t o u t e s s u s c e p t i b l e s de c o n t e n i r
submergé,
à
du Lac
les s i t e s qui
le p l u s de b o i s s u b m e r g é
rivière
de
des
sont s u r t o u t d e s é c l u s e s et d e s e s t a c a d e s
Evidemment,
notamment
la s y n t h è s e
et
du
bois
importante
par-
variable
selon
les v o l u m e s de b o i s -flotté d a n s c e s r i v i è r e s .
Ainsi
de
pour
la r i v i è r e
la r i v i è r e A l e x ,
a certainement
un
l'écluse
potentiel
localisée
assez
p u i s q u e la r i v i è r e A l e x a été d r a v é e p e n d a n t
et q u ' e l l e
a transporté
sur
s e s eaux
très
p l u s de
au
sud
important
longtemps
3 millions
de
m è t r e s c u b e s de b o i s d e p u i s 1 9 5 2 . Pour le r é s e a u de d r a v e de
la
rivière
Patrick-Ouest
l'aire d ' e n t r e p o s a g e
et
de
la
rivière
des
Aigles,
du b o i s d a n s le lac d e s B l e u e t s S e c s et
108
Tableau 13
Les s i t e s p o t e n t i e l s d ' a c c u m u i a t i o n du bo i s su bme r q#
l e s c o u r s d'eau de 1 •'uni té d'aménagement nord du
Lac-Sa i n t - J e a n <1)
Ri M iëre
AI ex :
Riv. Birch
RIM.
Brûlé
Riv. Patrickouest
Ri y. des
Ai gles
dan s
l'écluse du lac Alex
l'écluse du lac aux Grandes Pointes
- * l'écluse du lac à dîner
- * l'estscsde de retenue située au
confluent de la ri v1ère Alex et de
1 a ri M i è re Fé ri bonc a.
les qua très écluses de la ri \> i ère
Birch
- * l'écluse du lac Brûlé
- * 1'écluse du lac Côté
- * l'écluse située à l'embouchure de i a
r i M i è r e Brûlé
1''écluse de la rivière Patrick-Ouest
* l'écluse du lac des Bleuets Secs (ce
lac a servi comme aire d'entreposage
du bo i s)
- * 1 ''écluse du lac des Aigles
R Ï M . Epiohane et
ses tributaires
-
1 • ' é c l u s e du l a c Damas
1 •' é c 1 u se du l a c Ri ou x
* l ' é c l u s e s i t u é e à 1 embouchure de la
r i v i è r e Ep i phane
109
Tableau
1 3 - suite
Ri y, Péribonca
l'estacade située à 1'embouchure de
la rivière Sa i n t-Jac que s
- * l'estacade située entre là rivière
Saint-Jacques et le lac Tchitagama
- * l'estacade de Chutes-du-Diable
- * 1'estacade de Chutes-à-1a-Savarme
R Î M . Petite
Décharge
* l'aire d'entreposage du bois qui
s'étend sur plusieurs kilomètres de
la rivière Petite Dé c h ar ge j u sq u ' i
la papeterie d'Alma
1. Tous les sites d'accumulation en urne ré s dans ce tableau se
re trouven t sur I a carte 2 en annexe .
* Les sites d'accumulation marqués d'un astérisque sont ceux
susceptibles de contenir le plus de bois submergé.
no
1 'écluse
du
endroits
pour
drave
a
en
e + tet
millions
de
mètres
réseau
de
la
des
Aigle s
découvrir
drave
s i t u é e s sur
de
1 ac
le
vu
du
des
Brûlé
d ' s c c L j m u l a t ion
de
le
m i l l i o n de m è t r e s c u b e s de b o i s ont
rivières
Bernabé,
(tableau
nous
n'avons
d'emmagasinage
avoir
é),
pas
plus
de
de
7).
Pour
les
et à
été
parmi
1 ieux
Plus
concerne
ce
le
écluses
les
transportés
dans
deux
1'embouchure
rivières.
qui
indiqué
de
la
présence
dans cette rivière.
la r i v i è r e E p i p n a n e , l ' é c l u s e
rivière
ce
plus
de
sur
la
tableau
d'un
ces
rivière
de
site
des billes submergées puisque nous n'avons
confirmation
d'accumulation
En
doute
ces
réseau
Brûlé,
lac C ô t é
sans
de
eaux
et
meilleur s
Ce
(tableau
Birch
sont
importants
ses
bois
sur
les
submergé,
sur
rivières
lac B r û l é ,
ri u i è r e
bois
passer
cubes
c on s t i t u e n t
devrait
bois
être
ou
de
Les
1 ieux
E n f i n , d a n s le r é s e a u
localisée à l'embouchure
l'endroit
submergé.
dyécluses
susceptible
volumes
de
de
de
receler
bois
8 1 4 731 m 3 (voir
le t a b l e a u 8 ) .
de
la
le
submergé
d e v r a i e n t c e p e n d a n t ê t r e m o i n d r e s d a n s ce r é s e a u de d r a v e
raison de p l u s f a i b l e s v o l u m e s de b o i s f l o t t é , s o i t
pu
en
m
3,3
L'unité
3,3.1
d'aménagement Shi pshaw
Données historiques et géographiques sur
l'unité d'aménagement Shi pshaw
!_•' un i té d e g e s t i on Sh i p s h a w
km2,
dont
a u n e s u p e r f i c i e de 1 7 0 6 4
16 2 3 8 k m 2 ( 2 6 ) de terrains
publics
<27>.
Elle
e s t b o r d é e a u s u d p a r la r i v i è r e S a g u e n a y e t s ' é t e n d au n o r d
jusqu'aux
En
l i m i t e s d e la -forêt
1 9 6 4 , les concessions
1''uni té
de
gestion
carrés ( 2 8 ) , soit
retrouvait
sec teur
du
représentaient
carrés
<1
attenants
au x
dans
soit
dan s
le
1 es
Enfin,
et
c a r r é s (6
appelé
aussi
à
Price
détenait
spéciale de 2 8 <72km> m i l l e s c a r r é s ,
t ar d , e n 1 y 7 3 , l e s c on c e s s i on s d e Pr i c e
399 kilomètres
dénommé
dans
S a i n t e -fiar g u é r i t e
le s e c t e u r N o r d ,
r e p r é s e n t a i e n t u n e s u p e r f i c i e de 2 6 6 4
territoire,
dans
838 milles
2 367 milles
le H a u t - S a g u e n a y - N o r d .
D i x an s p l u s
6
2
c'est-à-di r e
ri yi ères
restant,
situé
une petite concession
soit
Price
173 Km2) situés
B a s - S a g u e n a y - N o r d,
était
époque
d e la c o m p a g n i e
7 3 5 0 K i l o m è t r e s c a r r é s . D e c e n o m b r e , on
Le territoire
130 km2>
cette
Sh i p s h a w
453 milles
territoires
Ualïn.
exploitable.
carrés,
maintenant
B e t s i a m i t e s et Shi p s h a w .
dans
le
milles carrés
le
secteur
secteur
La p e t i t e c o n c e s s i o n
<2?>,
Nord
du
d'aménagement
de 2 8
112
mi I l e s
carrés
demeurait
également,
Bas-Saguenay-Nord
n'apparatssait
al l o u é s
II
le
principal
cette
les
a Price,
unité
de
gestion
de
remontent
au
< 30 > ,
total,
plus
de
Ces
deuxième
coupé
par
3,3,2
volumes
la
jusq u'à
du
les
la
sur
le
et
de
du
fin
en
Price
coupe
rivière
1850
l'unité
l*?87<Moir
territoire
de
dans
et
période
'v'al i n
flotter
bois
la
de
fait
de
gestion
tut
p u •; s q u e
environs
les
recherche,
dans
an n é e s
tableau
Shi pshaw
v o l urnes
de
le
bois
étudiée,
de
des
part,
qui
n ou s
l'unité
s o i x an t e
périphérie
Betsiamites
territoires
de
c ou p é e t
du
ShipshatM
cette
d ' au t r e
aux
de
Bas—Saguenay-Nord
des
la
pour
pour
d'aménagement
Sa i n t e - f i a r g u e r i t e ;
terr i toire.
l'unité
Pries
les
1 o n g t emp s ,
de
cubes
1952
importance
bois
fins
secteur
t e r r i t o i r e s
Shi pshaw
entre
d'aménagement
secteurs
le
en
mètres
de
compagnie
La coupe
secteur
a
ce! le
compagnie
-f o r t
colonisation
de
dans
la
depuis
le
que
territoires
c ompagn i e P r i c e
font
secteur
Pou r
part,
la
ce,
la
que
des
dans
Sh i p s h a w
l'unité
deux
de
millions
d'aménagement
14).
Price
début
onze
et
plus
bien
concessionnaire
concessions
Au
semble
tandis
le
s'étend
qui
d i s t i n gu e r o n s
Shipsnaw,
a été
et
en
qui
opération
c ou v r e
r i v i è r e s
sec l e u r
D'une
Ua 3 i n
des
jusqu'au
le s
et
r i v i ères
nord
du
113
Tableau 14
V o 1 urne s de b o i s c o u p é e t - f l o t t é d a n s l ' u n i t é d ' amé n aqerne n t
S h i p s h a w * p a r T e s e x p l o i t a n t s d e Ta c o m p a g n i e P r i c e , ( 1 9 5 2 à
1987)
Compartiments
volume
<m3)
de b o i s c o u p é
et
flotté
ES
LE
M
SW
UE
WE
WW
BC
BN
se
2
SN
30
1
1
1
1
SE
SS
SW
vw
BASSINS
OTAL
(1979-87)
1
46
47
2
72
13
43
89
44
209
974
453
381
990
310
270
21
671
144
778
739
750
393
257
798
094
353
936
829
404
362
385
767
941
217
11 644 15?
* Tous l e s wolûmes de b o i s p r é s e n t é s dans ce t a b l e a u e t l e s
t a b l e a u x s u b s é q u e n t s p r o v i e n n e n t des r a p p o r t s a p r è s - c o u p e de
l a compagnie A b i t i b i - P r i c e ( P r i c e B r o t h e r s ) de 1952 à 1987.
114
Les don nées hist or i q u s s < 3 i ) que n ou •=. sy on s
indiquent
que
le
secteur
s ud
>'. Bas-Saguenay-Nord> , de même
nord
ont
fait
'''objet
an nées trente.
relevés de
ont
eu
1 i eu
coupe
du
t err i t o i r e
certaines
bois
que
de s
nous avons consultés
c ou pes
de
1 '?52
effectuées
jusqu'à
ri M ières Sa i n t e-Mar gu e r i t e
depuis
tableau
qui
ont
1969,
15),
prélevé
seul
du
et
1965
par
1 a
des
faut
qu'il
dans
le
plus
fin
au
des
dans
le
Va 1 i n , plu s
de
la
existe
du
z on es
Rosario Morin
liste
territoires
secteur
ces
de
de u x
des
coupe
1952
secteur
des
pr é ci sème n t dan s
la carte 2 et
jusqu' à
1963.
et Murdock
En
Lumber
concessionnaires
dans
et
Price
p e rm i ss i on n a ires
ce
c omp ar t i me n t s
Bas-Saguenay-Nord
de
c ompagn i e
dans
1 '?o5 , c e son t de s
bois
dans
détiennent
noter
Ap r è s
l'entreprise
apparaissent
la
à partir
les compartiments IAIW, W E , M, LE, E S , SW < voir
le
zones
Dan s le secte u r du Bas-Saqu e n ay-Nor d, le s
coupe
mon t r e n t que
de
que
du
c on su I t é e •=.
qui
secteur.
Il
SW , 1 ' u n
si tué
l'autre
dans
le
pourtour de la rivière Srtipsnaw.
Plus
près des
SO ) ,
au nord,
lacs
des coupes
Lamothe
et
ont
eu
Onatchiway
Ce s c omp art i me n t s
ont
fait
1ieu
à partir
de
( compartiments
1 ' ob j et
1952
SS
et
d •' e x p loi t a t i on
pendant quinze a n s , soit jusqu'au début des années
115
Tableau 15
An nées de coupe, se î on 1 -g s c ompar t i me n t •=• ; Un i t é
d'amén aqemen t Sh i p sh aw (1952 à 197?)
Compartiments
Années de coupe
Total des années de
coupe
i. BC
1963 à 1965
2
2. BN
1958-59, 1970-1974
5
3. ES
1958 à 1962, 1963 à 1965
6
4. LE
1958
6
5. M
1953-54
1
1964 à 1968, 1970 à 1974»
1975-76
9
7. SE
1957-58, 1959 à 1965, i?66~6?
8
8. SF
1977-78
1
9. SJ
1977-78
1
10. SN
1965 à 1969, 1970 à 1972,
1973-74
7
i 1 .SO
1952 à 5 4 , 1955 à 1969
16
12. S3
1952 à 1954, 1956 à 1968,
1970-71
15
13. SW
(secteur Bas-Saguenay-Nord)
1953 à 1963
10
6,
14.
se
sw
à 1964
(secteur Shi pshaw) 1966 à 1968,
1970 à 1974
1976 à 1979
?
15. ME
1960-61, 1961-62
2
16. VU
1961-62
1
17. WE
1952 à 1957, 1963-63
6
18. WW
1952 à 1962
10
116
soixante-dix
SS,
et m ê m e
jusqu'en
Ces données montrent
l i g n e u s e ne s'effectue
coupes
peuvent
pendant
deux
le
le p r é l è v e m e n t
de
interrompues
trois
ans
et
dans
reprendre
par
la
t u r e n t d ' a i l l e u r s parmi
les
exploités
intensément
S h l p s n a w c o m m e le p r o u v e n t
Dans
les
années
s'sst p o u r s u i v i e
de m ê m e
Tête
Shipshaw
sud
et
SN) .
dans
soixante,
Les
secteurs
Durant
du
lac
toutes
d'exploitation
plus
1 "'uni té
de
près
P a m o u s c a c h i ou
SC
et
SN sont
exploités
ces années,
forestière
de
1 ' e s t de
rî M i èr e
carte
2
en
1a
UW>
de
l'unité
il y eut
moins
annexe).
p r é 1 è v eme n t du bo i s
c om p a r t i m e n t s
A
ainsi
la
forestière
que
aussi
Hac h e
partir
des
Grosse
rivière
étendue
le
parmi
d'autres
et
les
secteurs
notamment,
à
au n o r d de la
Saint-Louis
secteur
( c o m p a r t i me nt
années
SC
au
d'aménagement,
importants,
dans
la
également
r i v i è r e val in, p r è s d e s r i v i è r e s B r a s du N o r d et
ME,
14,
(compartiments
'••'est du lac P a m o u s c a c h i ou ( c o m p a r t i m e n t B N ) ,
(compartiments
qest i on
précédemment,
S W ) , Elle s'est é g a l e m e n t
compartiments
les
et
Les
les s e c t e u r s
l'exploitation
SE)
les
secteurs
d e s r i v i è r e s La H a c h e et
(compartiment
nord
de
les s e c t e u r s m e n t i o n n é s
(compartiment
au
matière
suite.
les c h i f f r e s du t a b l e a u
que d a n s le s e c t e u r
Blanche
la
certains
c o m p a r t i m e n t s SO ET S S
plus
compartiment
p a s t o u j o u r s de m a n i è r e c o n t i n u e :
être
ou
que
1 9 7 8 - 7 ? pour
BC)
situé
à
(voi r
soixante-dix,
1a
le
s •' e s t c on c e n t r é p r i n c i p a l e m e n t d a n s le s
S C , SN e t S W .
117
Dans
la d é c e n n i e q u s t r e - u i n g t ,
répartis
selon
les
L'exploitation
bassins
forestière
les vol urnes de b o i s
versants
de
la
(voir
compagnie
effectuée
dans
t r o i s b a s s i n s v e r s a n t s de
Shi p s h a w ,
soit
les
bassins
335-00,
la
carte
Price
l ' u n i t é de
340-02
et
bassin
Lac
correspond
Lamothe
et
l'on a c o u p é
335-00,
secteur
zones
de
Le
bassin
Onatchiway.
coupe
est
coupes
Lac
ce
bassin
Pamouscachiou
Pipmuacan,
Le b a s s i n
quantités
de
L'exploitation
dans
eu
abattu
limites
b o is
a
eu
pendant
lieu
dans
du
des
celui
où
le
bassins
dans
le
réservoir
1 ieu p o u r
cette
le
près
1 i eu
3 4 0 - 0 2 v i e n t en d e r n i e r
bois
du
aux
ont
La
335-00.
situées
334-03
s'est
340-03.
les p l u s g r o s v o l u m e s de b o i s a p r è s
Les
du
aux
2).
gestion
m a j o r i t é d e s c o u p e s du b o i s a eu lieu d a n s le b a s s i n
Ce
sont
les
période.
secteur
du
1ac
l e s v o l u m e s de b o i s c o u p é par
les
îioncouche, du lac L i s e , de la r i v i è r e aux S a b l e s e t c .
3.3,3
L e s r é s e a u x de d r a v e et l e s uoiurnes de
f l o t t é et
Le t a b l e a u
submergé
lé p r é s e n t e
e x p l o i t a n t s de P r i c e e n t r e
total
bois
1 9 5 2 et l ! ?é5,
de 3 1 5 3 6 4 m è t r e s c u b e s , s o i t
l ' u n i t é de g e s t i o n .
N o u s y t r o u v o n s un
2 , ? % du b o i s c o u p é
dans
P r i c e a c o u p é ce b o i s d a n s le b a s s i n
de
la r i v i è r e S a i n t e - M a r g u é r i t e . S e l o n
le s t émoi gn age s q u e n ou s
avons
été
recueil! is,
cette
rivière
s i è c l e ; par la s u i t e , e l l e est
a
devenue
dravée
au
début
du
118
Tableau lé
Bo is coupé dans Te secteur d "' amé n aqeme n t du
Bas-Saouenay-Nord par les exploitants de la compagnie
<1952 à 65)
Compartiments
ES
LE
SW
WE
WW
M
VE
TOTAL
volume
<m3>
de bois coupé
et i 1 otté
46
47
72
43
89
2
13
315
'.'o 1 urne de bois
submergé
l'A et 3 Y.
144
778
750
257
793
739
398
864
3 158
9
Tableau 17
Bois coupé dans le bassin de la rivière v'alin pzr les
P e rmi ss i on n aires (1952 à 65)
Compart i me n t s
C
L
S
M
N
TOTAL
Price
vo1 urne < m 3 )
de bois coupé
et flotté
105
11
14
661
3
794
475
11.9
une rivière protégés pour
dans
les
en v i r o n s
!s p ê c h e au s a u m o n .
de
la
S a i n t e - M a r g u e r i te
p r o b a b 1 e m e n t é t é c am i on né j usq u ' a u
de
grand
ré s s a u
coupé
a.
de
tort
flottage
la r i y i è r e S h i p s h a w . N o u s a y o n s v u p r é c è d e m m e n t q u e
la t i n
pour
des
années
transporter
lors,
il
cinquante,
le
apparaît
b o i s su b m e r gé
bois
camionnage
les
improbable
de
et
submergé
de
trouver
que
nous
le
le f a i t
usage
Dès
gisements
que
de
l'histoire
Price
et M a l i n
recèlent
pouvons
terra i n
de s
r i v i è r e S a i n t e - M a r gu e r i t e ,
Sainte-Marguerite
ces rivières
en
flottées.
des
la c o m p a g n i e
que
i n v e st i g a t ions su r
était
rivières
cependant,
forestière
des rivières
a v an t 1 9 5 2
vers
en c o m p t e
l'exploitation
bassin
bois
le
i m p or t an t s d a n s la
II f a u t p r e n d r e
de
Le b o i s
dans
débute
peut-être
l'imaginer.
le
bien
plus
Seules
de
des
p o u r rai e n t n ou s p e r m e 1 1 r e
de
répondre à nos questions.
L'autre
la
rivière
plusieurs
réseau
de d r a v e
Ual in,
kilomètres
La
et
son c o u r s , c ' e s t - à - d i r e
dans
rivière
sur
les
centrale, dès
Il
que
même
le
Mal in
trois
était
fut
branches
c e l u i , de
dravés
qui
sur
forment
le b r a s L o u i s , le b r a s de l ' E n f e r et
la r i v i è r e M a l i n
semble
ce s e c t e u r
bois
le d é b u t
qui
était
de
la
colonisation.
acheminé
par
cette
r i v i è r e v e r s la ri v i ère S a g u e n a y é ta i t assernbl é en t r a i n s de
bois pour être
toué j u s q u ' a u x
s c i e r i e s de
l'époque.
12"Q
Les
ne n o u s
permettent
où c e t t e
avons
témoignages
p a s de s i t u e r
"j o b b e u r "
en
nous
1925,
c h a q u e b r a s qui
a
précision
consul tes
les
années
Un de s dr au e u r s q u e
rapporté
il y a v a i t
se j e t t e
les d o c u m e n t s
avec
rivière a été f l o t t é e .
rencontrés
qu-'une
r e ç u e i 1 1 is et
que
lorsqu'il
des écluses
d a n s la r i v i è r e
n ou s
à
était
la s o r t i e
prine i pale
de
de
même
g l i s s o i r e à b o i s d ' u n e ' l o n g u e u r de il m i l l e s de
long
sur le b r a s L o u i s .
La
c omp agn i e
le
bassin
dan s
L,N>,
mais
de
en
abattaient
le
informateurs
bois
nous
ne
semble
cependant
M o r in
dans
bassin
aussi
du
comme
ce
dès
rivière
son
la
au
pour
quantité
(32),
Murdock
de
de
de
bois
r i v i è r e , m a is, tout c o m m e p o u r
la
bo is.
Il
l'entreprises
de
du
sciage, mais
19 é 0 .
ayant
qui
Nos
o e u v r a i en t
L'" en t r e p r e n e u r
il
m o u lin
à
N o u -=• n e
transité
Mor i n
agissait
P r i c e , Quant
son
M , C,
années,
Lumber
la c o m p a g n i e
c ou p e
coupe.
ces
flottage
alimentait
début
de
dans
Malin,
usine
elle
de
1940
la
contractant
permissionnaires
que,
compagn i e
bois pour
les
parterres
la
de
(c o m p a r t i m e n t s
l'objet
que
de
S a. i n t - F u 1 g e n c e
ces
territoires
Ualin
sont
appris
plus
compagn i e Murdock,
précisément
ri v i è re
ont
et
dé t e n a i t de s
dans
faisait
Rosar i o
coupait
la
1952,
rivière
le
Pr i c e
à
se i e
sav ons
sur
la
de
pas
cette
la ri v i è r e S a i n t e - M a r gu e r i t e ,
la r i v i è r e M a l i n c o n t i e n t p e u t - ê t r e p l u s de b o i s q u e
nous
121
le c r o y o n s .
Chose
certaine,
l e s M O I urnes de b o i s
coupé
par
1 e s p e rm i s s ï on n aire s < t ab 1 e au 17) n ou % i n d i q u e n t q u ' à. p a r t i r
de
1 9 5 2 , l e s q u a n t i t é s de
bois
coupé
dans
le b a s s i n
de
la
r i '•-•' i è r e U a lin sont m i n i m e s .
Le
grand
est celui
du
lac
depuis
ce
réseau
ceux
rivière
se
rivières
au x
1 'uni té
sont
le
a,
bois
ou
presque,
ces
cours
greffes
des
réseaux
Gagnon,
dont
Grosse
nous
et
s e m b i e - t - i 1 été
par
François
d'aménagement
ré se r v o i r L a M o the
Sblpshaw
Tout
convergé
Canots
de
Sh i p s h a w , du
<33>.
a
principal
flottage
La r i v i è r e
1920
secteur,
des
de
la r i v i è r e
Onatchiway.
dravée
dans
de
circuit
coupé
d'eau.
A
ce
secondaires,
Tête
allons
Blanche
parler
et
plus
spéc i t i q u e m e n t.
Ainsi , entre
compartiment SE
et
Grosse
d'eau
au
rivière
six
1 9 5 7 et
Blanche.
réseau
principal
écluses
les b i l l e s c o u p é e s d a n s
Tête
si t u é e s
Elles
de
la
se
rivière
Blanche,
l'on
aux
no
lacs
rendaient
r i v i è r e la H a c h e qui
par
1 , no
se d é v e r s e d a n s
ces
Shipshaw.
retrouvait
C u l o t t e , du P o r t a g e et au lac L o n g ( v o i r
Blanche,
le
étaient f l o t t é e s d a n s les r i v i è r e s La Hache
Tête
Grosse
1965,
2,
cours
Sur
îa
pas moins
no
3,
au
lac
la c a r t e 2>„ Sur
la r i v i è r e G r o s s e
il y a v a i t une é c l u s e a la s o r t i e du 1ac
de
la
Tête
Desmeules
r";si~r
m ~ i n - ~$5.
p5.s
:zafi':hi;rs Z!:!$,
- f
e t
A -
Deni5.e
f
:2!:;ki3,
campart
-
.
. -
1 S..! 1
eres
P!=!urfrotté
< tah!
-,
- o u t e + t ; i ,=.
*
+"
imgn
t &C
de 2 7
T .5 3
.S.
'
:Arat,aqg
! j e 1.-
Ha?=he e t Grn.:.se
3
5.fiche
di
'
que
.3.
f
q : ~ ' i ~ npi a r t i -
-
! j i g-2.U
-.
b,=:i.z,
que
""'
a é t & achemi n &
,,,-
--
h i F 5 ~ . ~ , !p, .?... J
7 ;- l tI
1
-.-.p.
s\.ii-jji_rme=, d g
1ct
j-g.5.
.
bii-
rel.2.tj!..!~.meni: p 2 2
:
19s chi +f
3
a
s t:
y!::t:e
:,At l3
T e t e g: a n c h e .
.z.e!=tet~r.-ss17nt
rappctrt
2 I
.
.:,t-2-p-~
,
importa~t.z=~
i$73,!..3e
il?
-2.
i
~ , i !qui
ti
3 .
r
-' 2 ~
est
12
.t
t.)
.i .
di ; : . 2 n c + p- -:.94;:i
i n:ji q ! ~ & a u
i
:;-+ -
!
a t ~ t ~ r . : .,srt=tai1=.=.
---
u n d û r u m e n t !=ûn=,ufts ( 3 4 )
:zri=isre T $ t e
. j. & F i
.p $. i,!
. .
i.3.
p3.r
pgpr&.g.en
liste
1.3
1.3 p & ~ ; . 3
& ~t u~d i @ e ,je.%,
d.ari-s
r... F E . * don!:
S I J ~
t!--;n!-:.
.S'ki=Jtt-Jji:
5P.
;
. .Z-.. r-- =.
12.5.
.
z . ~ p p f i s e r & -! > a ! e m e n t
qr.s.rltj ~ - $ s ~ s . I J
de
12-3
Labz.~,
Car;ar:i,
1
23n)
:: ,g.
?! -5.
-
? . . ~ ? I I J ~ pc?!-jt.~!>ns
a b a t tu d a n s 1
.~.i_r
:=-.:.te
1.3
1 ot t é ~ . ,)
Pgt-i.,
3~tro.s.
Mari., J p . 3 . n 5 t t p t
." - - ;.. ' q .
.
seize
.
=
18 n e
.
p a s . %.. + !2a2.s
?=?tt~
123
Tableau 18
Uo1 urne s de ho i s coupé et f l o t t é , se 1 on les c oroo art i me n t s de
coupe de P r i c e , et estimation des v o l u m e s de bo i-5 s u b m e r g é
dans le réseau de drave d e s r i M i è r e s Grosse Tête Blanche et
La Hache de l'unité cK aménaoement Shi pshaw <1)
Lac Long
> Lac Culotte
> L a c s n o , 1,2,3
> Rivière
6r osse Tête B1 an c h e
Rivière Sh i p sh aw
Lac D e s m e u l e s et a u t r e s <1)
> Rivière la Hache
>
Rivière Grosse T ê t e Blanche
> Rivière Shi pshaw
Comp ar t i me n t s
SE
BC
TOTAL
v o 1 urne < m 3 )
de bois coupé
et flotté
v o 1 urne de tao i s
submergé
1%
et " 3%
453 82?
44 094
4 538
441
13
1
49?
4 979
14 938
923
615
323
* Tous les volumes de bois présentés dans ces tableaux ont
été coupés entre 1952 et 1969. Pour connaître les années
exactes de coupe, selon les compartiments, voir le tableau
15,
1. Les autres lacs du réseau des rivières Grosse Tête
Blanche et la Hache son t: les 1acs Gau th i er, Zoé, John,
Peters, Canard, Laban, Boiteux, Léger, Mandan, Mars,
Jeanette, DouI1, Skelton, Dobee, Denise (voir la carte 1>.
124
la
tête
ceux
de
où. le
chacune
des
b o i s est
branches
demeuré
émettre
calage
des
1 ' h ypot h è se
longtemps.
su r ,
pitounes.
que
sont
peut-être
Egalement,
où. il y a eu d e s é c l u s e s et
port i on s d'eau x m o r tes son t b i e n
au
réseau
le p l u s
les p o r t i o n s de c o u r s d'eau
propices
du
le
y e r s 1 a r i u i ère Sh i p s h a w
par
le s se c t e u r s 1e s p1u s
Nous
boi s
pouvons
était
cette
les
toutefois
r ap i deme n t
ach em i né
su i te de p e t i t s
1 -ses e t
qu'il
a v a i t par c o n s é q u e n t peu de c h a n c e s de r e s t e r en
place
très
1 on g t emp s .
a
probablement
calé
Le
bo is f l o t t é
davantage
dans
p r è s d e s e s t a c a d e s de r e t e n u e
Un
rivière
autre
réseau
François Gagnon
Ce c o m p a r t i m e n t
De p l u s , en
dans
ce
coté
vers
ou
trouvaient
le
en
sac
au
passant
Têtu,
Les
par
sortie
du
lac
circuit
les
de
drave
de
lacs
de
la
écluses
qui
autre
s'étendait,
d'un
vers
écluse
(la
le
1 3.c
Croche
et
carte. 2 )
se d é v e r s e
du
1954-55,
bois
l'autre
à l'embouchure
s o r t i e du 1ac au P o i v r e . D e s
que
c u b e s de
Saint-Martin,
lac L o u i s e
Une
celui
sauf en
le lac L o u i s e par le r u i s s e a u
Têtu.
Shi p s h a w
fut
931 m è t r e s
et
principales
rivière François Gagnon,
don c
p a s s e d a n s le c o m p a r t i m e n t s - S O ,
Poivre
à la s o r t i e du
se j e t t e d a n s
rivière
important
1 9 7 6 - 7 7 , on a p r é l e v é
Ce
se c t e u r
(voir la c a r t e 2 ) ,
drave
qui
la
ce
a été b û c h é de 1 9 5 2 à 1969
compartiment-
Petamban,
Grand
de
dan s
dans
lac T r a v e r s
la
qui
T r a v e r s et à
était
située
se
à
la
la
125
écluses
étaient
aussi
ruisseau des Baies,
lac
Petamban,
rivière
le
en
Saint-Martin
Gagnon
se
dans
le
lac.
et
le
Par
lac
Sreen,
le
lac B e r g e r o n ,
le
déverse
0 n a t c h i w a y et on y e m m a g a s i n a i t
r i M ière
sur
îe g r a n d et le p e t i t
lac
François
opération
lac
dans
Croche.
le
La
petit
le b o i s à la d é c h a r g e
la su i te , le
le
Lac
de
la
b o is p r e n a i t
le
c h em i n du g r a n d r é se au de f 1 o 11 -age v e r s 1 a r i v ière Sh i p sh a w .
Le
c omp art i m e n t
e x p l o i t é s ; au
coupé
dans
SO
total, i 990
ce
secteur.
de
et
jusqu'en
probablement
ont
indique
pris
les
d r a v e , soit
19 9 0 4 et
les
de s
rivière
fin
volumes
dans
ce
de
bois
été
François
tut
acheminé
endroits
qui
contenir
du
<931
directement
nous
bois
moment
où
les
soixante
coupes
de
compartiment.
Le
tableau
19
flotté
ce
secteur
de
m3
dans
le
le
lac
les
sont
Le
pour
dans
apparaissent
submergé
Qagnon
des années
59 711 m 3 de b o i s s u b m e r g é ,
soixante-dix
i n t e n sème n t
c u b e s de b o i s a
1950 j u s q u ' a u m i l i e u
i96?, au
plus
1 990 3 o 2 m 3 pour une p o s s i b i l i t é
années
était
1 ' un
362 mètres
La
dravée à partir
bois
fut
variant
entre
bois coupé
dans
compartiment
S0>
Onatchiway,
plus
situés
Les
susceptibles
au
confluent
de
de
la
r i v i è r e F r a n ç o i s G a g n o n et du lac O n a t c h i w a y o ù il y a eu de
l'emmagasinage,
au
Poivre.
Il
à
y
l'écluse du
a eu
lac
beaucoup
Louise
d'autres
et
à celle
écluses
du
lac
dans
ce
r é s e a u de f l o t t a g e , m a i s e l l e s é t a i e n t s i t u é e s sur d e s
moins
importants.
De
plus,
s u b m e r s i o n du b o i s s ' e f f e c t u e
il
faut
se
rappeler
que
lacs
la
d a v a n t a g e en fin de p a r c o u r s .
126
Tableau 19
Volumes de bois coupé et flotté, selon les compartiment s de
coupe de Pr i c e , et est i m a ti on de s y o 1urnes de bo i s submerqé
dans le r é s e a u de dr ave de la r i y i ère Franco i s Gaqnon de
1 -'unité d ' a m e n a q e m e n t Sh i Ps haw
Lac Pétamban
> Lac St-Martin
> Lac Croche
> Lac des
Baies
> Lac Grand
> Ri Mi ère François Gagnon
> Lac
Louise
> Rivière François Gagnon
> Petit Lac
Onatch iway
Lac au Poivre
> Rivière au Poivre
> Lac Louise
>
Rivière François Gagnon
> Petit Lac Onatchiway
Compartiments
SO
volume
<m3)
de bois coupé
et flotté
1 990 362
volume de bois
submerqé
VA
et
3'A
19 904
59 711
* Tous les volumes de bois présentés dans ces tableaux ors t
été coupés entre 1952 et 1969, Pour connaître les années
exactes de coupe, selon les compartiments, voir le tableau
15.
127
En-fin,
compartiments
drave
en
lac
aux
effet
que
le
sud) ,
sort i e
par
a
du
et
Canots
lac
•=. ' e s t
du
r i v i èr e
même
lac
de s
le
aux
S h i p s h aw
de
ces
Shipshaw,
et
sites
avaient
à
de
indique
été
l'unité
qu'au
et
de
4
5é5
eu
lieu
! 973-74 .
pendant
lac
cette
Portage
et
déversent
dans
tête
la
du
d'estacades
à
aux
la
A
1a
pi ac é e s
A
rivière
petit
lac
é t a i e n t
de
l'eau
à,
sur
Dubord,
p i t ounes
lac
et
Ingénieurs
et a i en t
la
les
Psuké
écluses
Le
retenue,
des
Canots
billes
et
aux
2).
que
parterres
d'aménagement
total
ont
Arpents,
mise
au
la
c on t r ô 1 é
V i ng t
précédemment
les
du
les
l'aide
A
bar r age
d ' e au
des
de s
se
1966.
j u sq u ' e n
sortie
de s
semble
Pamouscachiou,
jusqu'à
(carte
parmi
de
secteur
lac
également
Ingénieurs
ce
du
e n d r o i t ,
1'«su
partie
partir
rapides
qui
tronçonnage
ont
à
Anguille.
avons mentionné
SN
exploités
cet
intérieure
sa
c ou r s
à. 1 ' e s t ,
de
dans
ces
la
circuit
II
dans
rapide s
d'eau
établ is
des
Nous
et
de
a
aux
lacs
un
des
Pamouscach i o u ,
s o i x an t e
dan s
f l o t t a i t
dans
été
rapides
des
A
entreposées
Des
p 1 us
bois
Onatchiway,
an n é e s
aux
territoires,
on r e t r ou v e un
barrage
cours
le
lac
coupes
Canots,
les
retrouvait
draws
localisées
î ''embouchure
nous
Les
h a u t e u r , ma ï s
par-tir
au
la
pr a t i qué
étaient
celle
et
dans
on
F" am o u s c a c h i o u ,
Outre
écluses
BN,
pour
milieu
période.
nord,
Pamouscachiou,
servi
1 ac
du
f 1 o 11 age
SC
SN
1 ••'Hydro-Québec .
a p ar t i r
à
su
SC,
au
(au
plus
69S
les
de
compartiments
coupes
Shipshaw.
m3 d e
bois
Le
a
les
tableau
transité
plus
20
par
128
Tableau 20
Vo "i urnes de bois coupé et flotté, se Ion les c omp ar t i rne n t s de
coupe de Price, et estimation des volumes de bois submergé
dans le réseau de drave du lac Famouscach i ou de 1 -'uni tl
d é m é n a g e m e n t Sh i pshaw
Lac Pamouscachiou
> Rivière Shi pshaw
Lac PsuKé
> Ri Mi ère Psuké
> Lac aux Canots
Ri Mi ère aux Canots
> Rivière Shi pshaw
Lac du Portage
>RiM. du Portage
> Rivière
Compar t i men t s
uolurne
<m3>
de b o i s c o u p é
et f l o t t é
>
Shipshaw
v o l urne de bo i s
submergé
17.
et
BN
SC
SN
20?
2 974 936
1 381 404
2 094
6 281
2? 74?
S? 248
13 814
41 442
TOTAL
4 565 698
45 657
i36 971
* Tous les volumes de bois présentés dans ce tableau ont été
coupés entre 1?58 et l?7é. Pour connaître les années exactes
de c ou p e, se î on les c omp ar t i me nt s, vo i r le tableau 15.
129
c e c i r c u i t pour- un p o t e n t i e l
de b o i s s u b m e r g é
e n t r e 4 5 é 5 7 e t 1 3 6 971 m 3 ,
la t ê t e
du
p l u s de
bois
bois
submergé
Ingénieurs
Le s i t e d ' e n t r e p o s a g e
lac Q n a t c h i w a y
submergé.
sont
puisque
est
sans doute
Les autres
le
secteur
ce
fut
l'eau, de m ê m e que celui
1 ieux
de
un
site
de
réseaux
secondaires
le
grand
réseau
Ship s h «w,
Le
flottage
sur
puisqu'il
comprend
le b o i s
plusieurs
prélevé
il é t a i t
à nouveau
de
de
la
jetée
rapide
des
des
billes
La Mothe
glissoire
à
jusqu'à
bois*
j u sq u ' à
prennent,
glissoire
1a
à
drave
ont
de
Ship shaw
de
le n o r d
toué sur
billes
sur
tous
la
pour
rivière
es t
c ompi e x e
-flottage.
Ainsi,
du
la r i v i è r e
territoire
de
à b o i s qui
la
était
nos
A
jours
su r
ce t
le
Onatchîway
Shipshaw
toué
la
jusqu'au
le
Galets
ri v i é r e
endr oit,
chemin
les
d'un
de
pour
jusqu'à
transportait
Chute-aux~
perdues
M u r d o c k.
lac
à nouveau
glissoire
à
le
la r i v e r s
était
encore,
chu te
encore
il
Cette
récemment
flotté
ensuite
où
à
les b i l l e s ,
drave
types
dans
librement
réservoir
était
du
du
f l o t t é à b i l l e s p e r d u e s d a n s la p a r t i e s u p é r i e u r e
la r i v i è r e
flotter
il ;
local isat ion
la d r a v e s"'et f e e t u a i t à p a r t i r du n o r d d e
Shi p s h a w ,
d'abord
de
où
de 1-'écluse du lac a u x C a n o t s où. il
destination
lorsque
du b o i s à
1 'endroit
1-"écluse
y a eu du t r o n ç o n n a g e et u n e j e t é e p o u r
Ces
s'établissent
une
bois,
d'où
il
Sh i p s h aw
billes
petite
v a j u s q u ' à l ' u s i n e A b i t i b i-Pr i c e de
130
Jonquière.
Ce s y s t è m e de f l o t t a g e
j u sq u ' e n
1 9 8 3 , morne n t où
ar r ê t é e s
su r
temps.
De
partir
du
touage
sur
le
i ?S3
une
sur
fonction
pratique
sur
plus
sur
faut
le
compagnie
ici
de
le
20
(35).
lac
La
transport
La
kilomètres
sur
cette
de pui s c e
f 1 ot t a g e
à
rivière
du
le
flottage
à
distance
Mothe;
le b o i s
En
une
bois,
1986-37,
de
ne
est
la
101
558
la r i v i è r e ,
petite
dans
n'a
la
de
pas
aussi
une
de
ri v i è r e
la
1es
le b o i s d a n s
seulement
II
distance
la p a p e t e r i e
entreposer
mais
on
d'emprunter
bo i s
puisque
non
de
t ou j ou r s
i936,
J o n q u i èr e
a
à
encore
Depuis
avant
partie
pour
importance
du
une
été
de C h u t e - a u x - G a l e t s ,
l'usine.
nécessaires pour
l'usine.
sur
le
ont
flottées
pratiquait
Shi p s h a w
le
va v e r s
le
été
et
vigueur
dr av e
n e t t oyé
ont
kilomètres
que, même
son
l'on
en
g l i s s o i r e s à b o is é t a i e n t
Abitibi-Price
infrastructures
pour
de
de
a été
Shi p s h a w à p a r t i r
a été flotté
conserve
30
tou-sge s u r
k i 1 omè très ,
Shïpshaw
de
où
kilomètres
qui
mentionner
>J i n g t
cour
10
à bois
m 3 de b o i s
billes
les
la r i v i è r e
distance
gl i s s o i r e
1986,
La M o t h e
la r i v i è r e
une
qui
Les deux
sur
op é r a t i ors s
On at c hi w a y
distance
7 5 K i1omè t r è s .
dravê
à
• réservoir
billes perdues
en
1ac
1 es
du b o i s a é t é
la
utilité
comme
1 i eu
d •' e n t r Ê- p o s a g e .
Le t a b l e a u
21
indique
q u e 11 0 9 3 2 0 3 m 3 de b o i s o n t
f l o t t é s d a n s le r é s e a u de la r i v i è r e Shi p s h a w e n t r e
été
1952 et
131
Tableau
21
Vol urne s de bo is coupé et flotté, sel on les c ompart i me nt s de
coupe de Price, et estimation des vol urnes de bois submergé
dans le réseau de la rivière Shi pshaw
RIVIERE SHI PSHAW
RIVIERE SHI PSHAW
SHIPSHAW
<1952-1983)
•> PETIT ET GRAND LAC ONATCHIWAY
•> RESERVOIR LA MOTHE
> RIVIERE
vol urne
<m3>
de bo is coupé
Compar t i ments
M oi urne de b o i s
submerqé
1% et 3%
et flotte
ES
LE
M
SW
VE
WE
WW
BC
BN
se
SE
2
BN
SO
SS
SW
VW
BASSIN 335-00
BASSIN 340-02
BASSIN 340-03
1
1
SOUS-TOTAL
1
1
46 144
47 778
2 739
72 750
13 398
43 257
89 798
44 094
209 358
974 936
453 829
381 404
990 362
310 385
270 767
21 941
900 507
1 OéO
223 696
11 098 203
>
461
478
27
72S
134
433
893
441
2 0 94
749
538
814
904
13 104
12 708
219
9 005
29
4
13
19
11 -
1 384
1 434
82
2 183
40 2
1
2
1
6
89
13
41
59
39
38
298
694
323
280
248
615
442
71 1
311
123
658
27 015
32
2 237
6 71 1
110 982
332 946
132
Tableau 21 su i te
RESERMOIR LA MOTHE
Bass i ns
> RIVIERE SHI PSHAW
Mol urne (m-3)
de b o i s coupé
et - f l o t t é
vol urne de bo i s
submer-që
1%
et
3%
(1983-86)
BASSIN 335-00
BASSIN 340-02
BASSIN 340-03
SOUS-TOTAL
352 845
75 697
15 854
3 528
757
159
10 585
2 271
476
444 396
4 444
13 332
RIUIERE SHI PSHAW ( 1 9 8 6 - 8 7 à p a r t i r
Bassi ns
de Chu t e - a u x - i 3 a 1 e t s >
volume <m3)
MO
de bois coupé
et flotté
BASSIN 335-00
BASSIN 340-02
SOUS-TOTAL
GRAND TOTAL
1 urne de bo1 S
submergé
IX
et
88 060
13 498
881
135
2 642
40 5
101 558
016
3 047
11 644 157
lié 4 4 2
349 325
3'/.
* Tous les volumes de bois présentés dans ces tableaux ont
été coupés entre 1952 et 1987, Pour connaître les années
exactes de coupe selon les compartiments voir le tableau 14
133
lyS3.
Si
1 ••'on a j o u t e
dravées à
les
101
chiffre
l e s 4 4 4 396
p a r t i r du r é s e r v o i r
558
m3
très
de
bois
important
L a M o t h e , de
flotté
en
il 6 4 4
157 m 3 .
de
bois que n o u s avons relevé d a n s
la
compagnie
Price
pour
m 3 de m a t i è r e s
] igné u s e s
1 9 8 3 à 1 9 3 6 , et
1936-87,
on
arrive
tout
le
les r a p p o r t s a p r è s - c o u p e
de
l'unité
de
En f a i t ,
au
gestion
Shi p s h a w ,
est
p a s s é p a r le r é s e a u de la r i v i è r e Shi p s h a w ( 3 6 ) .
Ce
réseau
est
q u an t i t é s
de
retrouvait
plusieurs
conséquent,
bois
les
lacs
c e r t a i n e s p o r t i o n s de
où. l'on
pourrait
Au
les é c l u s e s
du r a p i d e
ont
nord
Plus
de
transité
l'emplacement
flotté,
mais
aires
la r i v i è r e
de
les
ces deux
Onatchiway,
y
avait
du
bois à
il
l'emmagasinage
au
du
La
millions
section
é c l u s e s , on
les
de
on
et
de
bois
retrouvait
de
cubes
la
Par
endroits
du r a p i d e
de m è t r e s
q u •' on
Mothe
gisements
Shi p s h a w ,
des
bois.
Shi p s h a w s o n t
gros
plan
p s.r c e
réservoir
plus
de m i s e à l ' e a u du b o i s , ce qui
bois
le
I n g é n i e u r s et
cette
de
au s s i
la r i v i è r e
des
d'accumulation
seulement
d'entreposage
Onatch1 w a y ,
quatre
par
de
non
trouver
submergé,
Arpents,
important
Vingt
de
bois
rivière;
retrouvait
à
des
sites
en f a i t s a n s cloute d e s
lieux
importants.
Dans
des
de
retenue
des
rivière
estacades
1 •'embouchure
le
petit
et F r a n ç o i s G a g n o n . D a n s le g r a n d lac O n a t c h i w a y , le
et
lac
de
Shi p s h a w
bois
y
134
était
amoncelé
d'ailleurs
Boiteuse
Le
se
un
et
bois
ces
rivière
Dans
bois
tort
Shi pshaw
de
la
eux
aussi
étaient
de
su r
Le
ces
cours
la
partie
allures
elle
de
entassés
•fait
pas
également
de
doute
une
bonne
du
lac,
du
à
lac,
que
les
leur
bois
lacs
La
moins
La
la
Mothe.
de
lieux
de
la
dans
l'autre
partie
d '' u n e
é c 1 u se
appel ée
f or t
p r o b a b î erne n t
submergé.
Mothe
1 on gu e u r
donc
dans
l'embouchure
recèlent
de
lac
servi
1 ' emp 1 a c eme n t
endroits
de
la
rivière
et
sert
(voir
>.
le
ont
étaient
à
de
Cela
et
1 '' a î d e
chances
est
Onatchiway
d ' un
de
h a t e au
caler
au
d'eau.
la
de
véritable
sont
2
et
s i t e s
baie
camion.
où
carte
t
Onatchiway
Onatchiway
avait
Chute-au x-Galets
•flottée,
lacs
emplacements
la
la
par
lac
quantités
bois
grand
(voir
sortie
toute
amené
retenue
à
Ces
de
de
la
probable
t ou é s
Enfin,
la
2).
et
aux
tête
Sh i p s h aw
plus
de
à
bords
trouvai
estacade
le
la
bonnes
remorqueur.
centre
à
les
était
petit
On
autre
deux
l'autre
(c a r t e
d'autant
entre
sur
y
retenue
une
un
rivière
Be t s e y
de
dernier,
et
les
probablement
Shi pshaw
Boiteuse,
longueur
dans
estacades
d'accumulations
baie
tronçonnage
en
retrouvait
ce
la
de
a sombré
trouve
On
site
le
qui
situées
dans
l i t
les
que
part
Chute
cour
de
de
à
tellement
la
partie
bois
Mu r d o c k
d'entreposage
bois
photos
cette
Shïpsnaw
page
de
la
submergé.
comprise
est
entre
t ou j ou r s
et
prend
des
les
billes
y
suivante).
Shi pshaw
Il
ne
contient
No. 6
No.6 et 7
Bois flotté sur la
rivière Shipshaw
en 1986.
No. 7
136
3,3.4
Synthèse des volumes de bois flotté, des volumes
de bois submergé et des sites
d^ccumulation
dan s l'unité dx amé n aqems n t Sh i p sh aw
Le
volume
de
Shi pshaw
Marie
centrale
ou
22).
dans
supposer
raison
de
Shipshaw
submergé
lié
du
de
Shipshaw
la submersion
2%,
349
325
de
se
été
entre
des
d'aménagement
m3.
bois
situe
flottée
les volumes
encore
plus
à
i 973
également
partir
de
que
ceux
valeur
submergé,
à
232
en
SS3
m3
considération
l'épi net te qui
et
1979,
et
a
On
peut
élevée
en
considérer
1920
de bois submergé
importants
La
billes a été plus
Il faut
conséquent,
bien
et
la tordeuse des bourgeons de
ce facteur.
a
442
l'unité
A ce sujet, iî -faut prendre en
l'unité
que
dans
pourcentage
l'hypothèse
l'épi demie de
sévi
entre
médiane
1''occurrence
< tableau
bois
que
que,
là
par
y sont
sans
doute
rapportés
dans
cette
é tude.
La
représentation
superficie de forêt
bois
10
submergé
et
30
selon
nous donne
kilomètres
s'apparentent
drave
de
volumes
de
bois
les hypothèses de
des superficies
carrés
(tableau
qui
submergé
en
IX f 2 % et 3% du
varient
2 2 ) . Ces
entre
superficies
à celles de petites concessions forestières.
Ces divers éléments
de
des
la rivière
nous amènent à considérer
Shi pshaw
comme
étant
l'un
le réseau
des
plus
propices pour récupérer des vol urnes importants de matières
137
Tableau 22
Total des volumes de bois flotté par la compagnie Price dans
la rivière Shisphaw et dans ses tributaires et estimation
des volumes de bois submercjé pour le bassin de la rivière
Shi pshaw <1952 à 1987)
Riv. François Gagnon, R i v . au Poivre, Riv. la H a c h e , R i v .
Grosse Tête Blanche, Lac Pamouscachiou, Riv. Psuké, Riv. aux
Canots, Riv. Shi pshaw, Lac Onatchiway, Lac La Mothe
Total des volumes
de bois flotté
dans la rivière Shi pshaw
et dans ses tributaires
11 644 157 m 3
Estimation des volumes
bois submergé pour
le bassin de la rivière
Shi pshaw <!"/., 2V. et 3/O
VA= 116 4 4 2 m 3
TA- 232 883 m 3
3'A- 349 3 2 5 m 3
Superficies de forêt,
selon les volumes de
l'A, 2'A et 3'A du bois
submergé, selon un
rendement de 110 m3
à l'hectare
l'A 1 058 ha = 10 Km2
2'A 2 117 ha = 21 km2
3'A 3 175 ha = 31 km2
138
ligneuses.
Les
lieux
les plus susceptibles de receler
bois submergé dans l'unité
e-f-fet,
concentrés
d'aménagement
principalement
rivière, c'est-à-dire
réservoir
La Mothe
autres
petits
dans
du
Shi pshaw s o n t , en
le
réseau
de
la
la Shipshaw, le lac Ûnatchiway et le
comme
cours
le montre
d'eau
le
dravés
tableau
dans
23.
Les
cette
unité
d'aménagement contiennent probablement du bois submergé mais
dans
une
proportion
beaucoup
moindre.
A u s s i , pour
ces
cours d'eau, le tableau 23 indique uniquement les écluses où
le
bois
submergé
pourrait
se
trouver
en
plus
grande
quantité:
celles situées en fin de parcours et près de la
Shipshaw.
A i n s i , on retrouve l'écluse du lac Psuké pour la
rivière Psuké, l'écluse
aux Canots, l'écluse
du
lac
Louise
et
du
du lac aux Canots pour
la rivière
de la rivière du Portage, les écluses
lac
au
Poivre
pour
le réseau
rivière François Gagnon et l'écluse de la rivière
de
la
la Hache
pour le réseau de drave de la rivière Srosse Tête Blanche.
139
Tableau 23
Les sites potentiels d'accumulation du bois submeroé dans
les cours d'eau de l'unité d'aménagement Shipshaw <1)
Lac Onatchiway
- * l'estacade de retenue située à
l'embouchure de la rivière
Sh ipshaw
- * l'estacade de retenue située à la
l'embouchure de la
rivière François Gagnon
- * l'aire d'entreposage de la
Bai e Boi teuse
Lac La Mothe
- * l'aire d'entreposage du bois située
au nord du lac La Mothe
<au confluent du lac La Mothe et la
rivière Shi pshaw)
- * l'aire d'entreposage du boi s s i tuée
au sud du lac La Mothe, à 1 'écluse
Betsey
Riv. Shi pshaw
* lyécluse des rapides des Ingénieurs
- * l'écluse des rapides des Vingts
arpents
* l'estacade de retenue située entre
les lacs Onatchiway et La Mothe
- * l'aire d'entreposage du bois située
entre la Chute-aux-Galets et la
Chute Murdock
Riv. Psuké
1 'écluse du lac Psuké
Riv. aux Canots
l'écluse du lac aux Canots
Riv. du Portage
l'écluse de la rivière du Portage
140
Tableau 23-suite
Réseau de la
rivière François
Gagnon
-
1"écluse du lac Louise
l'écluse du lac au Poivre
Réseau de 1 a
-
l'écluse de la rivière la H a c h e
rivière Grosse
Tête Blanche
1. Tous les sites d'accumulation énumérés dans ce tableau se
retrouvent sur la carte 2 en annexe.
* Les sites d'accumulation marqués d'un astérisque sont ceux
susceptibles de contenir le plus de bois submergé.
141
3.4
L'unité d'aroenaoement KénoQami-Sud
3.4.1
Données historiques et Qeooraphiques sur
1"uni té d'aménagement Kenooami-Sud
L'unité d'aménagement
bassin
réserve
versant
du lac Kénogami,
-faunique
sur le territoire
des Laurentides.
l'unité de gestion
gestion
Kénogami-Sud est située dans le
Saguenay-Sud.
comprend,
outre
Elle
-fait
partie
de
Cette dernière unité de
les
territoires
de
d'aménagement Kénogami-Sud, ceux situés dans le
rivières à Mars et Ha! H a ! .
de la
l'unité
secteur des
Au total, l'unité de gestion
Saguenay-Sud a une superficie de 6 619 k m 2 < 3 7 ) .
L'unité d'aménagement Kénogami-Sud représente une partie
des
concessions
gestion
de
la compagnie
Saguenay-Sud.
Price
dans
De 1963 à 1980, cette
l'unité
de
concession
s'étendait sur 1 266 <38> milles carrés soit 3 278 k m 2 < 3 9 ) .
Comme pour
l'unité de gestion Shi pshaw, la compagnie
Price
•fut le principal concessionnaire des territoires de coupe de
Kénogami-Sud,
tout
au moins
depuis
les années
soixante.
Seuls quelques petits entrepreneurs ont eu des concesssions
dans ce secteur
et l'extrémité
Kénogami était partagée
sud-est
du bassin
du lac
entre les compagnies Domtar et
Donohue au début des années quatre-vingts.
Cependant, les
premières activités de Price dans le bassin versant du lac
142
Kénogami
ont d é b u t é bien avant
détenait
des
concessions
de
1960 p u i s q u e d è s 1 8 5 0 , P r i c e
petites
superficies
dans
ce
territoire.
E n t r e 1 9 5 2 et 1 9 7 9 , P r i c e a c o u p é et -fait -flotter 7
684 m3
de
activités
bois
de
flottage
début du s i è c l e
la r i v i è r e
que
ainsi
que
le m o n t r e
avaient
la c o m p a g n i e
Price
<40).
Le
a coupé
tableau
cependant
d a n s le lac K é n o g a m i
aux S a b l e s
le
tableau
ce
chiffre
les
volumes
13 741 4 9 9 m 3
coupés
de
1952
Les
dès
le
d è s 1850
25 nous
d a n s ce t e r r i t o i r e de c o u p e de 1911 à 1 9 5 0 .
à
24.
commencé
et m ê m e
137
<41>
indique
de
Si l'on
à
dans
bois
ajoute
1979,
nous
a r r i v o n s à p r è s de 21 m i l l i o n s de m 3 de b o i s a b a t t u dont
grande
Kénogami
majorité
a
et de s e s
été
transportée
tributaires.
par
les
eaux
du
la
lac
143
Tableau 24
Vol urne de bo 1 S couoé e t •flot té par les expl Ol tan ts de la
comoaan i e Pr ice
dans les comoarti men ts de 1 'un i té
d'aménaoemen t Kénooam i-Sud* <1952 à 1 979)
Compar timen ts
Vo 1 urne <m3)
de boi s coupé
et •flot té
CN
CS
EC
EE
EL
EM
EN
ES
JB
JC
JM
LK
MS
PC
PL
PN
PS
PT
1 004
884
6
174
47?
130
230
425
22
8
53
17
11
458
1 263
235
1 681
50
TOTAL
487
735
941
047
637
898
238
518
201
005
029
685
521
145
100
182
914
401
7 137 684
* Tous les volumes de bois présentés dans ce tableau et les
tableaux subséquents proviennent des rapports après-coupe de
la compagnie Abitibi-Price <Price Brothers) de 1952 à 1987.
144
Tableau 25
Volumes
de
Kénopami-Sud
bois
par
coupé
dans
la comoaanie
Années
l'unité
Price
Volume
(1911-1950)
<m3)
1911 à 1920
2 890 466
1921 à 1930
2 773 857
1931 à 1940
3 915 994
1941 à 1950
4 161 182
Total
13 741 499
Le - f l o t t a g e
pris
d'aménaoement
fin
en
du b o i s
1979.
dans le bassin
Nous
traiterons
du l a c Kénogami
spécifiquement
données pour l a p é r i o d e de 1952 à 1979. A t i t r e
mentionnons cependant
<42)
de
bois
d'aménagement
tendance
ont
été
pour
d'aménagement.
1979 e t
coupés
Kénogami-Sud.
a la baisse
cette unité
qu'entre
par
a
des
informatif,
1987, 1 524 339 m3
Price
Ces c h i f f r e s
dans
l'unité
montrent
l e s volumes de b o i s coupé
une
dans
145
3.4.2
La coupe du bois sur le territoire de
Kénooami-Sud
"La
compagnie
graduellement,
l'intérieur
au
des
rivières"<43).
Price.
dans
le
appropriée
et
à mesure
qu'elle
forêts
C'est
sites
Entre
s'est
-fur
compartiments
ES,
territoire.
Des
Sud
cette
de
Kénogami-sud
que
et
coupes
EE
(carte
de
Cependant,
l'épinette
rivière,
faisait
les
transférées
comme
des
de
dans
coupe
les secteurs
des
Ecorces, dans les compartiments EN et EM
plus
dans
au
les
sud
du
dans
les
la rivière
aux
bourgeons
secteur
la
furent
la rivière
<1957 à
de
de
forestières
au nord de
de
compagnie
également
ce
des
s'effectuait
situés
tordeuse
ravages
opérations
dans
la
la
Ecorces,
lieu
cours
un des
du bois
2)
à
territoire
compartiments JM et JC, toujours au sud de
Ecorces.
le
est devenu
aux
avaient
s'enfonçait
le
forestières
rivière
Kénogami-Sud
suivant
1957, la coupe
la
EL
en
façon
d'opérations
1952 à
secteur
du
de
l'unité d'aménagement
importants
Price
aux
1961), et
près de la rivière Cyriac dans le compartiment CN.
Le compartiment CN a
bois de
des
Dans
1952 à 1970 sans interruption, ce qui en fait
compartiments
les
fait l'objet de l'exploitation du
années
les
plus
cinquante,
exploités
la
matière
(tableau
l'un
le 2 6 ) .
ligneuse
était
prélevée aussi dans les compartiments près du lac Kénogami
146
(compartiment
LK>
et
aux
environs
Pikauba, dans les compartiments
coupés
dans
ces
secteurs
de
la
rivière
Grande
PC, PS et PL. Les volumes
de
coupe
sont
toute-fois
relativement peu importants sauf pour le compartiments PC et
PS.
A
la fin des années cinquante, les coupes du bois se
sont étendues à plusieurs autres secteurs dont ceux au nord
de la rivière
aux Ecorces
< compartiments PT et JB) ainsi
qu'à l'est de cette rivière (compartiment PN) .
Encore là,
les quantités de bois coupé sont plus ou moins
importantes
variant
entre
22
201
m3
et
235
182
m3
selon
le
cas
(tableaux 24 et 2é>.
A
compter
des
surtout
concentrées
Cyriac,
dans
opérations
duré
les
années
près
des
rivières
compartiments
forestières
jusqu'au
soixante, les coupes
début
dans
des
ces
CN,
Petite
CS,
PL
territoires
années
se
sont
Pikauba
et
de
et
PS.
Les
coupe
ont
pour
les
soixante-dix
compartiments CN et CS jusqu'en 1976 pour les secteurs PL et
PS.
s'est
De 1976 à 1979, le prélèvement de la matière
effectué
disséminés
rivière
sur
Cyriac
dans plusieurs
le
territoire
(CN),
près
anciens
de
de
(compartiments EM, PN et JB) ainsi
parterres
Kénogami-Sud,
la
rivière
ligneuse
de
près
aux
coupe
de
la
Ecorces
qu'au sud de la rivière
Grande Pikauba dans le compartiment JC (44) (tableau 26 et
carte 2 ) .
147
Tableau 26
Années de coupe, selon les compartiments; Unité
cTaménagement Kénoqami-Sud (1952 à 1979)
Compartiments
1. CN
2.
es
Années de coupe
Total des années de
coupe
1952 à 1970, 1977-78
18
1958 à 1970
12
3. EC
1955-56
1
4. EE
1952 à 195é
4
5. EL
1952 à 1957
5
6. EN
1954-55, 1956 à 1961
6
7. EM
1959 à 1961, 1976 à 1978
4
8. ES
1952 à 1955
3
9. JB
1958 à 1961
3
10. JC
1952-53, 1954-55, 1977-78
3
11 . JM
1952-53, 1954 à 1957, 1958-59
5
12. LK
1952 à 1956,
1961-62
7
13. MS
1959-60, 1964-65, 1966 à
14. PC
1952-53, 1954 à 1957,
1961 à 1963, 1969 à 1971
15. PL
1952-53, 1954-55, 1957-58,
1959 à 1971, 1972 à 1974,
1975-76, 1977-78
16. PN
1958 à 1961, 1978-79
17. PS
1952-53, 1954 à 1961, 1963-64,
1966 à 1971, 1972 à 1974, 1975-76
18. PT
1957 à 1958
1957 à 1959,
1968
4
8
19
4
17
2
148
3.4.3
Les réseaux de drave et les volumes de bois
flotté et submergé
Dans
le bassin
du lac Kénogami , outre
la rivière
aux
Sables et le lac Kénogami, quatre rivières ont servi pour le
•flottage
du
bois.
Il
s'agit
des
rivières
aux
Ecorces,
Grande Pikauba ou Chicoutimi, Petite Pikauba et Cyriac. Les
rivières Petite Pikauba et aux Ecorces se déversent dans la
Grande Pikauba qui se jette dans le lac Kénogami.
La Cyriac
coule directement dans le lac Kénogami. Le bois qui passait
par
ces rivières
s'acheminait
donc
vers
le
lac
Kénogami,
puis vers la rivière aux Sables, dernière partie du voyage,
d'où,
il
atteignait
compagnie
<45),
Price
destination,
à Jonquière.
ces quatre
1950.
sa
rivières
ont
Selon
été
la
un
papeterie
document
-flottées
de
la
consulté
à compter
de
Toute-fois, les propos recueillis auprès des draveurs
ne concordent pas tous avec cette année de 1950.
De plus,
un
chantier
rapport
d'arpentage
de
1897
-fait
état
d'un
ouvert par la compagnie Price et Frères et de la drave
billots sur la rivière Petite Pikauba <44> .
oublier également
commencé
au
début
contradictoires
drave
dans
que
nous
chacune
années cinquante.
du
allons
de
Il ne -faut pas
le -flottage dans le lac Kénogami
siècle.
ces
Malgré
des
ces
a
informations
observer
les pratiques
rivières
depuis
le
de
début
la
des
149
La
rivière
aux
Ecorces
a
di-f-férentes s o u r c e s
d'information
quinzaine
soit
Par
d'années,
ailleurs,
il
de
semble
1945
que
la
été
-flottée,
selon
les
consultées,
pendant
une
<47) jusqu'en
I960
rivière
aux
<48).
Ecorces
s u r t o u t été d r a v é e à p a r t i r du lac aux E c o r c e s .
Les
ait
billes
de b o i s y é t a i e n t a m e n é e s a v e c d e s c h e v a u x et p l u s tard a v e c
des camions.
La r i v i è r e n ' a p a s é t é d r a v é e sur t o u t e
cette
é t e n d u e p e n d a n t c e t t e p é r i o d e de q u i n z e a n s : la p a r t i e
de la r i v i è r e , du
lac
d e s E c o r c e s j u s q u ' au pont
t r a v e r s e a été f l o t t é e j u s q u ' e n
1955,
amont
jusqu'à
de
la
rivière,
du
P i k a u b a , l'a été j u s q u ' e n
Le
tableau
27
pont
aval
qui
la
t a n d i s que la p a r t i e
la
rivière
Grande
I960.
nous
1 3 8 7 3 9 4 m 3 de b o i s ont
indique
qu'un
transité
grand
total
par c e t t e r i v i è r e
de
entre
1 9 5 2 et 1 9 6 1 , p o u r une p o s s i b i l i t é de 13 8 7 4 m 3 à 41 6 2 2 m 3
de
bois
submergé.
r a v a g e s de
s e c t e u r qui
Ici,
la t o r d e u s e
il
faut
prendre
d e s b o u r g e o n s de
ont s a n s d o u t e fait
en
compte
l'épi n e t t e
dans
ce
a u g m e n t e r la p r o p o r t i o n
de
s u b m e r s i o n d e s b i l l e s d a n s la r i v i è r e aux E c o r c e s .
du
lac
aux
Ecorces,
on
retrouvait
rivière Grande Pikauba.
la tête
Grande
du
six
et
de
autres écluses étaient
écluses
A partir
jusqu'à
la
L ' u n e de c e s é c l u s e s é t a i t s i t u é e à
lac aux E c o r c e s et une a u t r e
Pikauba
les
la
rivière
aux
placées entre
au c o n f l u e n t de
Ecorces.
c e s deux
n o u s n ' a v o n s pu o b t e n i r leur l o c a l i s a t i o n
Les
quatre
points,
exacte.
la
mais
150
Tableau 27
Volumes de bois coupé et -flotté, selon les compartiments de
coupe de Price, et estimation des volumes de bois submeroé
dans le réseau de drave de la rivière aux Ecorces dans
1''uni té d x aménagement Kénociami-Sud
Rivière aux Ecorces
> Grande Pikauba
> Rivière aux Sables
Compart iments
Mol urne <m3)
de bois coupé
et -flotté
> Lac Kénogami
volume de bois
submergé
l'A
et
3'/.
1952-1955 < tronçon dravé entre le lac aux Ecorces et le
pont de la rivière)
EC
EE
EL
ES
JC
JM
SOUS-TOTAL
6
174
479
425
3
53
941
047
637
518
717
029
69
1 741
4 796
4 255
37
531
5 221
14389
12 766
112
1 591
1 142 88?
11 429
34 287
208
1956-19él (tronçon dravé entre le pont de la rivière aux
Ecorces et la rivière Grande Pikauba)
EN
EM
JB
SOUS-TOTAL
GRAND TOTAL
230 238
671
13 596
2 302
6 907
7
136
20
408
244 505
2 445
7 335
1 387 394
13 874
41 622
* Tous les volumes de bois présentés dans ces tableaux ont
été coupés entre 1952 et 1961. Pour connaître les années
exactes de coupe, selon les compartiments, voir le tableau
26.
151
La plus grande
partie
du
bois a été
dravée
années cinquante, a partir du lac des Ecorces.
les plus appropriés pour
doute
les emplacements
d'une
part,
l'entreposage
c'est
près
commençait
située
au
le
le
son
ce
périple
était
C'était donc
savons
de
de
la
transporté
une écluse
le
que
le
bois
l'eau.
de
sur
fort
a
les
eaux
séjourner
de
billes
pour
acheminé
et
l'écluse
la
rivière
où. est
cette
passé
rivière.
où les billes, nous
Grande
calent
servi
de
par
de
pendant
la
supposer
part,
et
sept vannes
sans
d r a v é e s , puisque
D'autre
Pikauba
sont
peut
était
importante
chemin
les
Ecorces
Grande
composée
prendre
aussi
que
sur
le présumons, pouvaient
avant
aux
en attente d'être
lac
confluent
bois
lac
des billes
de
aux Ecorces
tout
que
On
les
Les endroits
trouver du bois submergé
des deux écluses.
dans
un
certain
temps
Pikauba.
davantage
en
Nous
fin
de
parcours.
En examinant
les caractéristiques de ce cours
nous sommes portés à croire
qu'il
ne
de l'Environnement
sur la gestion du lac Kénogami , on décrit
de
la
rivière
aux
par
beaucoup
Dans
configuration
publié
pas
de bois submergé.
la
le document
contient
d'eau,
Ecorces
le ministère
de
la
su i van te :
La rivière aux Ecorces est différente des autres
rivières par son type d'écoulement.
En général ,
ce cours
d'eau est formé de fosses qui alternent
avec des zones de rapides. <...) On peut donc
supposer la présence d'écorces dans les fosses.
Nous n'avons
pu vérifier
ce fait
a cause
de
1'inaccessibi1ité due à la profondeur." < 4 9 ) .
façon
152
Si
l'on
se
-fie a ces
propos,
le bois
n'avait
vraiment de chance de caler en raison des r a p i d e s .
part,
les
trouver
tenant
que
billes
dans
des
compte
qui
ont
fosses
effectivement
profondes
de ces éléments,
et
calé
pas
D'autre
doivent
inaccessibles.
il est
possible
les m e i l l e u r s endroits pour retrouver
se
En
d'affirmer
le bois
submergé
demeurent les sites des emplacements des anciennes é c l u s e s .
Parallèlement
Ecorces,
il
(aujourd'hui
au flottage du bois sur
semble
que
la rivière
selon la documentation
son étendue, soit
regarde
les
la
rivière
Chicoutimi)
la rivière
Grande
a aussi
Pikauba,
été
dravée,
consultée, de 1950 à 1957 sur
130 kilomètres < 5 0 ) .
périodes
de
coupe
toute
T o u t e f o i s , si
dans
les
aux
l'on
compartiments
attenants à cette rivière (tableau 2 é ) , on peut supposer que
ce secteur de la Grande Pikauba a été dravé jusqu'en
Après cette année, seul
de la Petite
la partie qui
s'étend
Pikauba et de la Grande
du
1959.
confluent
Pikauba jusqu'au
Kénogami va demeurer en activité et ce,
lac
jusqu'en 1979.
Le tableau 28 nous indique qu'un volume de 1 069 788 m 3
a
été
flotté
Pikauba pendant
qui
va
du
dans
le
secteur
sud
les années cinquante,
confluent
de
la
petite
Kénogami a vu passer sur ses eaux
de
la
rivière
tandis que
Pikauba
Grande
la partie
jusqu'au
lac
4 588 989 m 3 , soit 64'/. du
bois flotté dans le bassin versant du
lac Kénogami.
partie de la Grande Pikauba était d'une d'importance
Cette
majeure
pour les opérations de flottage dans l'unité Kénogami-Sud et
153
Tableau 28
Volumes de bois coupé et -flotté, selon les compartiments de
coupe de Price,, e t est imat i on des volumes de bois submercié
dans le réseau de drave de la. r i v i èreGrande Pikauba dans
1'uni té d'aménaoement Kénoaami -Sud
Rivière Grande Pi kauba
Sables
Compart iments
> Lac Kénogam i
> Ri v i ère aux
Yolurne Cm3)
de bo i s coupé
et -flot té
vol urne de boi s
submergé
VA
et
3V.
du Grand Lac Pi kauba
JC
PC
PL
PS
SOUS-TOTAL
(1952-59)
328
324 882
9 548
735 030
3
3 249
95
7 350
10
9 746
286
22 051
1 069 788
10 697
32 093
B o i s flotté à p a r t i r du tronçon a l l a n t de la P e t i t e
j u s q u ' a u lac Kénogami < 1 9 5 2 - 1 9 7 9 )
094
477
721
182
140
401
1 387 394
86
40
1 302
11
1 005
7 797
2 352
8 221
504
13 874
258
119
3 907
33
3 014
23 392
7 055
24 664
1 512
41 622
SOUS-TOTAL
3 519 201
35 192
105 576
GRAND TOTAL
4 588 989
45 889
137 669
JB
JC
EM
LK
PC
PL
PN
PS
PT
v o l u m e dravé sur
la riv. aux Ecorces
8
3
130
1
100
779
235
822
50
605
960
Pikauba
227
* Tous les volumes de bois présentés dans ces tableaux ont
été coupés entre 1952 et 1979. Pour connaître les années
exactes de coupe, selon les compartiments, voir le tableau
26.
154
on ne comptait p a s m o i n s de cinq écluses sur
parcours de
Grand
la rivière
Lac
Pikauba
(carte
et
Pikauba.
lieu
du
2 ) , toutes s i t u é e s entre
le
l'embouchure
L'une de ces écluses était
Lac Pikauba qui
l'ensemble
située
de
la
Petite
Pikauba.
à l'embouchure
du
servait de réservoir pour draver
N o u s n'avons pas d'indication
d'emmagasinage
des
billes
dans
Grand
la Grande
sur l'existence
cette
rivière.
de
Nous
pouvons toute-fois présumer que le Grand Lac Pikauba a servi
pour
entreposer
les pitounes
cette
hypothèse n'a pas été confirmé par les d r a v e u r s .
La rivière
porte encore
destinées
au
-flottage,
mais
les m a r q u e s du -flottage, si
l'on en croit les affirmations suivantes r a p p o r t é e s dans le
document sur la gestion du lac Kénogami
" II s'est écoulé 22
ans depuis que la dernière bille a été -flottée, ce qui
dire
22 crues
possible
de
trois pour
printanières.
retrouver
cent
de
•f 1 ottage. " <51 ) .
des
Malgré
écorces,
billes coulées
Les
emplacements
tout,
sans
il
compter
lors des
des
est
encore
environ
opérations
écluses
doute les lieux privilégiés pour retrouver
veut
sont
de
sans
les billes calés
dans la Grande Pikauba.
Avec le déclin du flottage sur la rivière aux Ecorces et
sur
la
Grande
principal
Pikauba,
cours
d'aménagement
(1957-58).
1950 à 1970.
d'eau
la
utilisé
Saguenay-Sud
La
rivière
rivière
à
Cyriac
pour
la
fin
sera
Cyriac
la drave
des
va
devenir
dans
années
intensément
le
l'unité
cinquante
dravée
A la fin des années s o i x a n t e , les opérations
de
155
de -flottage d é b u t e r o n t sur la r i v i è r e P e t i t e P i k a u b a e t , peu
à
peu,
les
volumes
-flottés
diminueront
sur
la
rivière
Cyr i a c .
Le t a b l e a u 2 ? r é v è l e q u ' u n v o l u m e de 2 5 4 8 6 9 5 m 3 a été
•flotté
dans
la
rivière
Cyriac.
La
majorité
de
ce
bois
p r o v e n a i t d e s c o m p a r t i m e n t s CN et C S , m a i s les c o m p a r t i m e n t s
P C , PL et P S ont -fourni une b o n n e part du b o i s
dans
cette
rivière.
Le
bois
était
r u i s s e a u J e a n - M a r i e qui s ' é c o u l e
sud du c o m p a r t i m e n t
rivière Cyriac
CS) .
mis
à
transporté
l'eau
dans
d a n s la r i v i è r e C y r i a c
E g a l e m e n t , d a n s la b r a n c h e
qui s ' é t i r e
de
j u s q u ' à la h a u t e u r du G r a n d
le
(au
la
Lac
P i k a u b a , l'on a v a i t c o n s t r u i t un d é v e r s o i r a f i n
d'augmenter
le d é b i t d'eau p o u r le -flottage du b o i s d a n s la
Cyr i a c .
b o i s d e s c o m p a r t i m e n t s P C , P L et P S é t a i t s a n s d o u t e
dans
la
d'eau.
rivière
Cyriac
De p l u s ,
par
cette
nous pouvons
ramification
faire
Le
acheminé
du
l'hypothèse
cours
que
le
G r a n d Lac P i k a u b a a pu s e r v i r , d a n s ce c a s - c i , à e n t r e p o s e r
le b o i s
avant
qu'il
ne
soit
flotté
dans
la Cyr i a c .
Les
a u t r e s é c l u s e s sur la r i v i è r e C y r i a c é t a i e n t l o c a l i s é e s à la
sortie
du
<carte
2 ) qui
l'écluse
livraison
lac
du
a été
lac
et
Demaux,
de
à
dravé
du b o i s et un
un a u t r e point
Cyr i a c .
Demaux
il
la
également.
y avait
s i t e de
livraison
sortie
du
du
A
ruisseau
Norman
l'emplacement
également
un
tronçonnage.
b o i s au pont
On
de
la
point
de
de
trouvait
rivière
156
Tableau 2?
Volumes de bois coupé et flotté, selon les compartiments de
coupe de Pri ce . et est imat i on d e s v o l u m e s de boi s submeraé
dans le réseau de drave de la r i v i èreCyr i ac de 1'uni té
d'aménaoemen t K é n o o a m i - S u d
Rivière Cyr iac
Compart imen ts
CN
CS
LK
MS
PC
PL
PS
TOTAL
> L a c Kénogami
> Ri v i ère aux Sables
Vol urne <m3)
de b o i s coupé
et f l o t té
1 004
884
16
11
32
473
124
vol urne de boi s
submergé
VA et
3V.
487
735
591
521
786
831
744
10 045
8 847
166
115
328
4 738
1 247
30 135
26 542
2 548 é?5
25 486
76 461
498
346
984
14 214
3 742
Tableau 30
Volumes de bois coupé et flotté, selon les compartiments de
coupe de Pri ce , e t estimation des volumes de boi s submeraé
i te Pikauba de
dans 1e réseau de drave de 1 . r i v i ère Pet
1'uni té d'aménaoement Kénooam i-Sud
Ri v i ère Peti te Pi kauba
> R ivière Grande Pi kauba
Kénogami — «. _ \ Ri v i ère aux Sabl es
Compart imen ts
JC
PC
PL
PS
TOTAL
-Vol urne <m3)
de bo i s COUpé
et flot té
3
100
779
822
> Lac
volume de bois
submergé
\Y. et
37.
960
477
721
140
40
1 005
7 797
8 221
119
3 014
23 392
24 664
1 706 298
17 063
51 189
* Tous les volumes de bois présentés dans ces tableaux ont
été coupés entre 1952 et 1979. Pour connaître les années
exactes de coupe, selon les compartiments, voir le tableau
26.
157
La Cyriac
est un cours d'eau assez étroit, aux
par-fois escarpés.
C'est aussi
une rivière
les portions d'eaux calmes sont
descendait
rapidement
et sans
rares.
entrave.
les
et elles ne demeuraient
écluses.
Il
véritablement
importantes
Il n'y
sans doute
semble
pas
découvrir
bois
submergé
dans
des
écluses
encore
une
et
fois
avoir
des
cette
les points
les
lieux
avait
longtemps
y
pour
où
y
pas
les billes dans la
très
propice
de
emplacements
ne
pas
tumultueuse
A i n s i , le bois
véritablement d'endroit pour emmagasiner
rivière
abords
devant
d'endroit
accumulations
rivière.
de
Les
livraison
sont
les
plus
-favorables
soixante,
les
opérations
pour trouver du bois submergé.
Vers
la
•forestières
Cyriac.
-fin
sont
des
années
terminées dans
le secteur
de
la
rivière
A partir de ce moment et jusqu'à la -fin des années
soixante-dix, la matière ligneuse prélevée dans Kénogami-Sud
proviendra majoritairement
des secteurs de coupe
et, dans une moindre m e s u r e , PC.
PS et
Les opérations de
drave
•furent alors transférées dans la rivière Petite Pikauba.
compter
de
longueur.
cette
la Petite
l'entreposage
bois
est
surtout
est m i s à l'eau et commence
Pikauba.
du
bois.
On
accumulait
le bois
utilisait
Les
trois à quatre mois et même
on
le
coupé
A
en
Il est amené en camion au site de tronçonnage du
lac Talbot où. il
sur
période,
PL
sur
billes
le
son
lac Talbot
pouvaient
y
billes demeurait dans l'eau < 5 2 ) .
une
pour
séjourner
hiverner dans le lac.
la glace, m a i s
trajet
L'hiver,
partie
On retrouvait des
des
158
é c l u s e s au lac T a l b o t ,
(carte 2 ) .
au lac Bel oeil et au lac
S u r la P e t i t e P i k a u b a
Tourangeau
il ne s e m b l e p a s qu'il
ait eu d ' é c l u s e :
le b o i s d e s c e n d a i t au fil du c o u r a n t ,
est
dans
assez
rapide
ce
cours
d'eau,
jusqu'à
la
y
qui
Grande
Pikauba.
En o b s e r v a n t
le t a b l e a u 3 0 , n o u s p o u v o n s c o n s t a t e r
1 7 0 6 2 9 7 m 3 de b o i s ont v o y a g é sur
P i k a u b a . Ce v o l u m e
est m o i n s
les e a u x
de
g r a n d que celui
la
que
Petite
dravé
sur
la
r i v i è r e C y r i a c , m a i s p l u s i m p o r t a n t que celui d r a v é d a n s
rivière
aux
Ecorces
et
dans
la
partie
sud
de
la
la
Grande
P i k a u b a . La m a j o r i t é d e s b i l l e s qui ont c a l é d a n s ce c i r c u i t
de d r a v e se
les
sites
cours
de
trouve probablement
des
la
Cyriac,
ne
écluses
Petite
du
lac
Pikauba,
comporte
dans
Bel oeil
comme
pas d'eaux
submersion des billes.
le lac T a l b o t
et
et
sur
Tourangeau.
celui
de
la
rivière
tranquilles propices
Les c h a n c e s d'y retrouver
Le
à
la
de.grandes
q u a n t i t é s de b o i s s u b m e r g é a p p a r a i s s e n t d o n c a s s e z m i n c e s .
L ' e n s e m b l e du b o i s qui est p a s s é p a r c e s r i v i è r e s
1 9 5 2 et 1 9 7 9 a abouti
au lac K é n o g a m i . Le b o i s é t a i t
d a n s la B a i e E p i p h a n e
à l'aide d ' e s t a c a d e s
semble
qu'on
jusqu'à
150
y
faisait
000
une
cordes
réserve
de
bois
d e m i - m i l l i o n de m è t r e s c u b e s .
b o i s était
deux
toué j u s q u ' à
bateaux,
"le
qui
<53),
amassé
de r e t e n u e .
pouvait
Il
contenir
c'est-à-dire
un
D a n s l e s a n n é e s c i n q u a n t e , le
la r i v i è r e aux
Cyriac"
entre
et
le
"
S a b l e s , à l'aide
Lac
Kénogami".
r e t r o u v a i t un a u t r e lieu d ' a c c u m u l a t i o n du b o i s à
de
On
159
l'embouchure
P i b r a c qui
de
la r i v i è r e
a servi
est
neuf
portes-vannes,
Un
du n i v e a u du
hydro-électrique.
d i v i s é en d e u x
billots.
S a b l e s , en h a u t
à l'élévation
et à la p r o d u c t i o n
qui
aux
des
parties
dix
lac
Le b a r r a g e
barrage
Kénogami
de
Pibrac
(est et o u e s t ) e s t m u n i
déversoirs
déversoirs
du
et
était
deux
de
glissoires
utilisé
également
à
pour
l'évacuation des billes.
Le b o i s h i v e r n a i t à c e t e n d r o i t et
on
de
pouvait
y
retrouver
cinquante
c o r d e s de b o i s c e r t a i n s h i v e r s
350 000 m 3 .
soit
les
lieux
partie
du
bois
et
de
de
s u s c e p t i b l e de
prédilection
pour
qui
séjourne
ses
tributaires.
trouver
Price.
entre
mille
200 000
encore
découvrir
sous
les
Cela,
Il f a u t
réservoir
Pourtant,
toujours les b e r g e s
à
sans
une
bonne
eaux
du
si
l'on
même
lac
est
partie
du
m e n t i o n n e r q u e le r a m a s s a g e
d e s p i t o u n e s s u r l e s a b o r d s du lac K é n o g a m i
du
cent
d e s b i l l e s sur une grande
lit de ce c o u r s d ' e a u .
autour
à
C e s d e u x s i t e s d ' e m m a g a s i n a g e du b o i s s o n t
doute
Kénogami
<54)
mille
a été fait
tout
par
les
travailleurs
de
la
compagnie
dix
ans
après,
billes
jonchent
du
lac
comme
en
des
témoignent
les
photos
p r é s e n t é e s à la p a g e s u i v a n t e .
Une
fois
nouveau flotté
étang
de
à
la
rivière
Sables,
à billes perdues jusqu'à
retenue
était
constitué
r i v i è r e s i t u é p r è s de l ' u s i n e .
flotter
aux
beaucoup
de
bois
trente ans où elle a servi
sur
dans
le
bois
l'usine.
la
était
Un
section
à
autre
de
la
L a r i v i è r e aux S a b l e s a vu
ses
eaux
au t r a n s p o r t
pendant
du b o i s .
les
La
cent
ville
de J o n q u i è r e a e n t r e p r i s le n e t t o y a g e de la r i v i è r e en 1 9 8 2 .
No, 8
No_8 et 9
Des billes éparses
sur les berges du
lac Kénogami en 198%
No.9
No.10
Des billes échouées
et ^une accumulation
d'écorces le long
de la riTière aux
Sables en 1989
161
On y a ramassé
16 132 cordes de bois ( 5 5 ) , soit 58 0 7 5 m 3 .
Le nettoyage ne -fut
effectué que dans la partie urbaine de
la rivière et non p a s en avant du barrage de Pibrac, là où
se
trouve
probablement
submergées.
•fond
de
détail
la plus
grande
quantité
de
billes
En principe, il demeure peu de bois submergé au
cette
rivière.
Nous
reviendrons
d'ailleurs
en
sur cette expérience particulière de récupération du
bois submergé dans un chapitre subséquent.
3.4.4
Synthèse des volumes de bois -flotté, des volumes
de bois submeroé et des sites d'accumulation dans
1"uni té d'aménaoement Kénoaaroi-Sud
Entre 1952 et 1979, 7 137 684 m3 de bois ont été coupés
et -flottés par
l'unité
les exploitants de
d'aménagement
la compagnie
Kénogami-Sud.
Ce
Price
volume
de
dans
bois
représente un potentiel
de 71 367 m3 à 214 130 m3 de bois
submergé,
suivant
hypothèses
submergé.
La valeur centrale ou médiane, selon
les
de
VA
et
3'/. de
bois
l'hypothèse
de 2'/., représente un volume de bois submergé de 142 753 m3
comme l'indique le tableau 31.
Les 7 137 682 m3 de bois que nous avons relevés ne
représentent
qu'une
partie
bassin du lac Kénogami.
du
bois qui
est passé
D'une part, parce que nous
vu, le bois a flotté dans le lac Kénogami
dans
le
l'avons
bien avant 1952.
Si l'on se fie au chiffre du tableau 25, on devrait
162
retrouver entre 137 4 1 4 et 4 1 2 245 m 3 de bois submergé
la période
de
1910
bois ont pu être
Kénogami
d'unités
point
de
suivent
livraison
l'extrême-ouest
d'Hébertvi11e
du
et de
Bas-Saguenay-Nord
ces
donne
nommé
"tête
du
eaux
du
carrés,
kilomètres carrés,
l'unité
qui
se
avec
d'eau
de
et
par
situé
bassin
2) et même
du
ligneux
lac
du
Pour
Kénogami
important.
selon les
entre
à
près
déjà m e n t i o n n é .
valeur
volumes
Kénogami-Sud,
six
et
centrale
dix-neuf
de
treize
(tableau 3 1 ) selon les h y p o t h è s e s de l'A,
En d ' a u t r e s termes, il y a entre
six et dix-neuf k i l o m è t r e s de forêt
cours
(carte
lac
verrons
Kénogami,
d'aménagement
situe
une
l'A et 3'/. de bois s u b m e r g é .
des
lac"
des s u p e r f i c i e s de -forêt,
pour
nous le
lac
n o u s l'avons
les
superficie
kilomètres
du
la B e l l e - R i v i è r e
comme
submergé
une
de
di-f-féren tes,
ainsi que du lac Saint-Jean
réservoir
raisons,
Le calcul
bois
des v o l u m e s
d'aménagement
contiennent sans doute un potentiel
de
part,
celle de Baie des Ha! Ha! comme
dans les p a g e s qui
toutes
D'autre
e n v o y é s dans le réseau de -flottage du
en provenance
notamment
un
à 1950.
pour
l'unité
qui
se cachent
d'aménagement
au
fond
Kénogami-Sud
et
cela en ne considérant que les v o l u m e s f l o t t é s entre 1952 et
1979.
Enfin,
submergé,
rivières
les
aux
concernant
les
tributaires
Ecorces,
lieux
du
Cyriac,
lac
d'accumulation
Kénogami
Grande
que
Pikauba
du
bois
sont
les
et
Petite
Pikauba recèlent certainement une partie du bois qui a pu
163
Tableau 31
Total des volumes de bois flotté par la compagnie Price dans
le lac KénoQami et dans ses tributaires et estimation des
volumes de bois submeroé pour le bassin du lac Kénociami
<1952 à 1979)
Rivière aux Ecorces, rivière Grande Pikauba, Rivière Petite
Pikauba, rivière Cyriac, lac Kénogami, rivière aux Sables
Total des volumes
de bois -flotté
dans le lac Kénogami
et ses tributaires
7 137 684 m3
Estimation des volumes
de bois submergé pour
le bassin de la rivière
Shi pshaw <1X, 2V. et
l'/j* 71 377 m3
2'/.= 142 753 m3
3'/.= 214 131 m3
Superficies de forêt,
selon les volumes de
bois submergé, selon
un rendement de 110 m3
à l'hectare
VA
648 ha = 6 km2
2V. 1 297 ha = 13 km2
3V. 1 946 ha = 19 km2
164
caler
au
cours
du
-flottage,
l'écluse située au c o n f l u e n t
notamment
à
l'emplacement
de
de la r i v i è r e s aux E c o r c e s et
de la Grande P i k a u b a , aux deux é c l u s e s du Grand Lac P i k a u b a ,
à
l'écluse
Cyriac
du
ainsi
lac
que
Demaux
dans
sur
le
le
parcours
lac T a l b o t
qui
de
la
rivière
a servi
d'aire
d ' e n t r e p o s a g e du b o i s (voir le tableau 3 2 ) .
C e p e n d a n t , en raison
de la c o n f i g u r a t i o n
de ces
d'eau, notamment des r i v i è r e s Grande P i k a u b a , Petite
cours
Pikauba
et C y r i a c , aux d é b i t s r a p i d e s n o u s s o m m e s p o r t é à croire que
le b o i s a calé d a v a n t a g e
dans
la
rivière
aux
d a n s le lac Kénogami
Sables.
Dans
le
lac
lui-même
Kénogami,
et
les
e m p l a c e m e n t s des lieux d ' a c c u m u l a t i o n de la baie E p i p h a n e et
du barrage de Pibrac a p p a r a i s s e n t p a r t i c u l i è r e m e n t
pour découvrir du b o i s s u b m e r g é , comme
32.
Comme
le
p e r d u e s et
le
trouver dans
d'affirmer
lac
Kénogami
touage,
tout
que
a
les b i l l e s
le r é s e r v o i r .
le
connu
bois
l'indique
est
logique
à
S a b l e s , n o u s a v o n s vu que
le b o i s
accumulé d a n s cette r i v i è r e a d é j à été r é c u p é r é .
billes
de
se
cependant
beaucoup
accessible au centre du lac que d a n s les b a i e s .
la rivière aux
tableau
susceptibles
Il est
submergé
le
le -flottage
sont
propices
moins
Concernant
submergé
165
Tableau 32
Les sites potentiels d'accumulation du bois submeroé dans
les cours d'eau de l'unité déménagement Kénoctami-Sud
Lac Kénogami
- * l'aire d'entreposage du bois
au barrage Pibrac
- * l'estacade de retenue située
dans la baie Epiphane
Riv. aux
Ecorces
- * l'écluse située au confluent
de la rivière aux Ecorces et de 1 a
rivière Grande Pikauba.
- * l ' é c l u s e du l a c aux E c o r c e s
Riv. Grande
Pikauba
- * 1 'écluse du Grand lac Pikauba
1 'écluse de la rivière Grande
Pikauba
Riv. Petite
Pikauba
- * l'aire d'entreposage du bois
du lac Ta1 bot
l'écluse
l'écluse
Riv. Cyr i ac
du
du
lac
lac
Bel o e i l
Tourangeau
l'écluse du Grand Lac Pikauba
(du côté de la rivière Cyriac)
- * l'écluse du lac Demaux
l'écluse du ruisseau Norman
1. Tous les sites d'accumulation énumérés dans ce tableau se
retrouvent sur la carte 2 en annexe.
* Les sites d'accumulation marqués d'un astérisque sont ceux
susceptibles de contenir le plus de bois submergé.
166
3.5
Les unités d'aménagement Baie des Ha! Ha!
et
Bas-Saouenay-Sud
3.5.1
Données historiques et Qéoaraphiciues sur
les
unités d"aménagement Baie des Ha! Ha! et
Bas-Saouenay-Sud
Dans
s"étend
le
secteur
de
Ville
Saint-Laurent,
distinctes
on
pour
de l a r i v e
de
la
Baie
retrouvait
la
sud
compagnie
du B a s S a g u e n a y ,
jusqu'aux
rives
qui
du
deux
unités
d'aménagement
Price:
l'unité
d'aménagement
B a i e d e s Hai H a ! e t l ' u n i t é
d'aménagement
Bas-Saguenay-Sud.
L'unité
d'aménagement
des Ha!
-fait
l'unité
de
gestion
précédemment,
Baie
Saguenay-Sud
tandis
Bas-Saguenay-Sud
que
-fait
Ha!
comme
nous
l'unité
partie
de
partie
l'avons
de
vu
d'aménagement
l'unité
de
gestion
Char 1 e v o i x .
Le
secteur
l'exploitation
la
de
d'aménagement
<264 km2) d a n s
1954,
Baie
de W i l l i a m
du S a g u e n a y .
67? m i l l e s
l'unité
de 81 m i l l e s
(1
fait
Price
l'objet
dès l e début
Price
guère
carrés
d e s Ha! Ha! e t 661 m i l l e s
Baie
changé
dans
carrés
avait
7 5 8 km2) d a n s
Sud e t de 102 m i l l e s
d'aménagement
n'avaient
a
En 1 9 4 5 - 4 6 ,
carrés
Bas-Saguenay-
l e s choses
concession
Bas-Saguenay
-forestière
colonisation
concession
du
une
carrés (56)
et Price
dans
de
l'unité
d e s Ha! H a ! .
l'unité
de
En
a v a i t une
d'aménagement
l'unité
167
Bas-Saguenay-Sud
<57).
concession
Price
de
Dix ans plus tard, en
dans
l'unité
1963-64,
la
Bas-Saguenay
ne
représentait plus que 303 milles carrés <58>.
Celle de Baie
des Haï Haï avait légèrement diminué: elle était alors de 72
milles carrés.
n'ont
plus
A compter de 1964, les exploitants de Price
entrepris
territoires;
seuls
de
les
coupes
-forestières
permissionnaires
ont
sur
continué
couper du bois dans ces secteurs et c e , jusqu'en
En 1969, la compagnie Price n'apparaît
ces
à
1968-69.
plus dans la
liste
des concessionnaires de ces territoires.
Au total, entre 1952 et 1964, Price a prélevé 1 414 4 5 7
m3
de matières ligneuses (tableau 33) dans ces deux unités
d'aménagement.
Les permissionnaires ont coupé 282 135 m 3 de
bois de 1952 à 1969 (tableau 3 4 ) .
en regard
de
ceux
que
nous
Ces volumes
avons
sont m i n i m e s
comptabilisés
dans
les
autres unités d'aménagement du territoire de coupe de Price
au Saguenay-Lac-Saint-Jean
du
Bas-Saguenay
intensive < 5 9 ) .
n'aient
bien
été
que
les bassins
soumis
à
une
exploitation
Ces concessions étaient m o i n s
en terme de super-ficie et
-forestiers
importantes
la période où nous avons relevé
les volumes de bois coupé est beaucoup moins longue: douze
ans pour le bois coupé par les exploitants de la compagnie
et 17 ans pour celui abattu par les permissionnaires.
qui
nous
permet
de
constater
cinquante, l'exploitation
semble
déjà
Bas-Saguenay.
en
décl in
que,
dans
la
décennie
-forestière de la compagnie
dans
les
parterres
de
Uoilà
Price
coupe
du
168
Tableau 33
Vol urnes de boi s coupé oar les exDloi tants de la comoaon i e
Pri ce dans les un i tés d'aménaoement Bas-Saciuenay-Sud et Bai e
des. Ha! Ha! <1952 à 1964)*
Uni té d" aménagement Balie des Ha!
Compart iments
H
CM
SOUS TOTAL
Ha i
Volume <m3>
de bois coupé
204 189
84 235
288 424
Unité d'aménagement Bas-Saguenay-Sud
C
S
E
P
J
L
164
129
171
205
446
9
083
155
724
580
236
255
SOUS TOTAL
1 126 033
GRAND TOTAL
1 414 457
* Tous les volumes de bois présentés dans ce tableau
proviennent des rapports après-coupe de la compagnie
Abitibi-Price (Price Brothers) de 1952 à 1964.
169
3.5.2
L a c o u p e du b o i s d a n s l'unité
d'aménagement
Baie des Ha! Ha!
L ' u n i t é d ' a m é n a g e m e n t Baie d e s Ha! Ha! se t r o u v e d a n s la
partie
est
de
l'unité
l'unité d ' a m é n a g e m e n t
importante
en
de
gestion
Saguenay-Sud.
Baie d e s Ha! Ha! était b e a u c o u p
terme
de
superficie
que
•fourni
Pendant
que
la
20X
Bas-Saguenay.
période
du
bois
que
dans
le
d a n s le s e c t e u r
précisément
Entre
elle
n'a
secteur
du
L e s c o u p e s e f f e c t u é e s par la c o m p a g n i e
sur ce t e r r i t o i r e d a n s c e s a n n é e s ont eu lieu
d'aménagement
dans
1952 et
les
du
des coupes
nous étudions,
coupé
moins
celle
B a s - S a g u e n a y - S u d , elle l'était é g a l e m e n t au plan
de b o i s .
Comme
Price
exclusivement
de F e r l a n d et B o i l l e a u ,
compartiments
H
et
1 9 6 3 , les e x p l o i t a n t s
de
CM
<carte
la c o m p a g n i e
ont coupé 2 8 8 4 2 4 m 3 de b o i s d a n s c e t t e u n i t é
plus
2).
Price
d'aménagement.
A compter de 1 9 6 3 - 6 4 , ce f u r e n t d e s p e r m i s s i o n n a i r e s qui
exécuté
Les
les
opérations
volumes
coupés
forestières
par
les
et
ce,
jusqu'en
permissionnaires
ont
1969.
étaient
eux
aussi m i n i m e s p u i s q u e , d a n s l ' i n t e r v a l l e de 1 9 5 2 à 1 9 6 9 , ils
ont p r é l e v é 54 7 4 6 m 3 de b o i s ( t a b l e a u 3 4 ) .
Il
faut
mentionner
toutefois
que
la
compagnie
Price
n'était p a s le p r i n c i p a l c o n c e s s i o n n a i r e de ce t e r r i t o i r e de
coupe.
La
concession
rivières
de
a
quarante.
compagnie
226 m i l l e s
Mars
En
Consolidated
et
1973,
Ha!
la
carrés
Ha!
au
<6Û>
dans
moins
compagnie
t e n c o r e cette c o n c e s s i o n .
Bathurst
le
depuis
détenait
une
secteur
des
les
Consolidated
La C o n s o l i d a t e d
années
Bathurst
170
Tableau 34
Volumes de bois coupé dans les unités d'aménagement Baie des
Haï Ha! et Bas-Saouenay-Sud par les permissionnaires sur Tes
territoires de coupe de la compaonie Price (1952 à 1967)
Unité d'aménagement Baie des Ha! Ha!
Compartiments
CM
H
SOUS-TOTAL
Mol urne <m3)
de boi s coupé
12 957
41 789
54 746
Unité d'aménagement Bas-Saguenay-Sud
C
E
J
P
S
37
95
48
36
8
351
687
547
890
914
SOUS-TOTAL
227 389
GRAND TOTAL
282 135
* Tous les volumes de bois présentés dans ce tableau
proviennent des rapports après-coupe de la compagnie
Abitibi-Price <Price Brothers) de 1952 à 1964.
171
B a t h u r s t é t a i t en -fait le g r a n d m a î t r e d ' o e u v r e à la •fois de
la
coupe
et
du
-flottage
du
bois
dans
cette
unité
d ' a m é n a g e m e n t.
3.5.2.1
Le r é s e a u de -flottage d a n s
d'aménagement Baie
l'unité
d e s H a ! Ha?
L e s d o n n é e s sur le -flottage du b o i s d a n s le B a s - S a g u e n a y
sont
peu
•forment
nombreuses
le
bassin
Concernant
au
sujet
très
partielles.
hydrographique
B a i e d e s Ha! H a ! .
du M o u l i n .
et
de
Trois
l'unité
rivières
d'aménagement
Il s ' a g i t d e s r i v i è r e s H a ! H a ! , à M a r s et
L e s r i v i è r e s à M a r s et Ha! Ha! ont é t é d r a v é e s .
la r i v i è r e à M a r s , n o u s n ' a v o n s a u c u n e
des
années
où. le
bois
a
p a r c o u r s du b o i s d a n s c e t t e r i v i è r e .
que n o u s a v o n s g l a n é e s ,
été
-flotté
Selon les
la c o m p a g n i e
précision
et
semble
compagnie
qu'une
certaine
Price était
partie
Consolidated
-flottée
par
du
bois
Bathurst
rivières.
coupé
la C o n s o l i d a t e d
par
de b o i s -flotté par
sur
avons
rivière
Péribonca.
é c h a n g e de b o i s qui
année
de
Nous
déjà
a d u r é de 1 9 4 4 à 1964.
la
Bathurst
sur la r i v i è r e H a ! Ha! en é c h a n g e
la
le
informations
é t a i t r e s p o n s a b l e du f l o t t a g e du b o i s sur c e s d e u x
Il
sur
parlé
Cette
Price
de
cet
dernière
c o r r e s p o n d d ' a i l l e u r s à l ' a n n é e de l'arrêt d e s c o u p e s
bois
par
la
compagnie
Price
dans
les
territoires
du
Bas-Saguenay.
Nous
savons
que
c o m p t e r de 1920 <<61>,
la r i v i è r e
Ha!
Ha!
N o u s n ' a v o n s que d e s
a
été
-flottée
indications
à
peu
172
le f l o t t a g e a u r a i t été i n t e r r o m p u sur c e t t e r i v i è r e au c o u r s
des années cinquante.
cette
époque
était
Le c o n t r a c t a n t R o s a r i o M o r i n , qui
contractant
pour
la
compagnie
Price,
a u r a i t c a m i o n n é du b o i s p r é l e v é p r è s de la r i v i è r e
Haï
j u s q u ' à la B a i e lioncouche du
Il
est
impossible
d'affirmer
par P r i c e e n t r e
que
lac Kénogami
<é2).
été
Ha!
nous
les 2 8 8 2 4 5 m 3 de b o i s
1 9 5 2 et 1 9 6 4 ont v é r i t a b l e m e n t
à
coupé
-flottés
d a n s la r i v i è r e H a ! H a ! .
M ê m e , si n o u s ne c o n n a i s s o n s p a s les a n n é e s de
flottage
et les v o l u m e s f l o t t é s , n o u s a v o n s pu d é t e r m i n e r le p a r c o u r s
du b o i s sur
la r i v i è r e H a ! H a ! <<63) .
m i s à l'eau à p a r t i r
la B e l l e
Truite.
A i n s i , le b o i s
était
de la r i v i è r e à P i e r r e p r è s du lac
La
rivière
à
Pierre
est
de
tributaire
du
G r a n d Lac Ha! Ha! et l'on r e t r o u v a i t une é c l u s e à la s o r t i e
du
lac de
la B e l l e T r u i t e et au c o n f l u e n t
de
P i e r r e et du G r a n d Lac Ha! Ha! < c a r t e 2 ) .
b o i s était
Ce b a t e a u
les
toué
avec un
s'appelait
différentes
bateau
à vapeur
le " N i c a t o r e "
sources
la r i v i è r e
Sur ce
muni
de
lac,
à
le
palettes.
ou
"l'Alligator"
selon
d'information.
consultées.
Une
autre é c l u s e était p l a c é e à la s o r t i e du lac v e r s la r i v i è r e
Ha! H a ! .
qui
A cet e n d r o i t ,
servaient
à retenir
il y a v a i t é g a l e m e n t d e s e s t a c a d e s
le
bois.
Par
la s u i t e ,
le
bois
d e s c e n d a i t j u s q u ' à la B a i e d e s H a ! H a ! p r è s de l'usine de la
C o n s o l i d a t e d B a t h u r s t où. il y a eu une a i r e d ' e n t r e p o s a g e
du
bois
qui
a
servi
retenue étaient
rivière.
jusqu'en
placée
1989.
Une
autre
estacade
de
d a n s une p o r t i o n
d'eaux
c a l m e de
la
Ce s e g m e n t du c o u r s d ' e a u est s i t u é à la s o r t i e de
V i l l e de la Baie p r è s de
la r o u t e 3 8 1 ,
173
qui
mène
à
Ferland-Boi11 eau.
r i v i è r e H a ! Haï ont é g a l e m e n t
D'autres
été d r a v é s , notamment
D é b a r r a s s é , le b r a s R o s s , le lac G a m e l i n
Les endroits
sont
la
parties
susceptibles
du
Grand
Lac
de r e c e l e r
Haï
Ha!
le
la
bras
etc.
du b o i s
les sites des é c l u s e s , particulièrement
sortie
de
où.
les
submergé
celle située
billes
à
étaient
a c c u m u l é e s a v a n t de d e s c e n d r e v e r s la r i v i è r e .
L e s a n s e s du
lac
Souvent,
se
remplissaient
remorqueur
dérivait
contraignait.
des
billes
manque
sur
le
les
lac
Ha!
située
un a u t r e
également.
anses
jouait
sans
pour
tirer
près
de
lieu
lorsque
un g r a n d r o l e
Ha!,
du b a t e a u
l'estacade
probablement
bois
dans
Le v e n t
de f o r c e
Enfin,
de
doute
les
Mille
d'emmagasinage
le
vent
dans
le
en
l'y
touage
raison
trains de
de
le
la
bois.
Baie
du b o i s
du
est
submergé
(tableau 3 5 ) .
Pour
connaître
la q u a n t i t é
de
b o i s qui
est
passé
par
c e t t e r i v i è r e ainsi que c e l l e qui s'y t r o u v e t o u j o u r s , s e u l s
des
relevés
révéler.
lac
Ha!
dans
les
cours
d'eau
pourraient
nous
S e l o n les t é m o i g n a g e s r e c u e i l l i s , la r i v i è r e et le
Ha!
portent
encore
les m a r q u e s
du
flottage:
b i l l e s p e r d u e s j o n c h e n t l e s r i v e s et c e r t a i n e s sont
au f o n d
de
Price
effectivement
l'on
a
l'eau.
arrive
situant
Bathurst
les
entre
à
Si
un
2
apparaît
l'on
été
dravé
volume
884 m3
de
suppose
et
plus
dans
potentiel
8
comme
652
la
que
visibles
le b o i s c o u p é
la r i v i è r e
de
bois
m3.
La
compagnie
f l o t t e r le o l u s de b o i s d a n s la r i v i è r e H a ! H a ! .
Des
Ha!
par
Ha!,
submergé
se
Consolidated
qui
En
a
fait
174
Tableau 35
Les sites d / accumulation potentiels du bois submergé dans
les cours d'eau de 1"uni té d'aménagement Baie des Ha! Ha!
Grand Lac Ha! Ha!
et rivière Ha! Ha!
* l'écluse située à la sortie
du Grand Lac Ha! Ha!
l'écluse à l'embouchure du
Grand Lac Ha! Ha!
les anses du lac Ha! Ha!
- * l'estacade de retenue aux
eaux mortes de la rivière
Ha ! Ha !
- * l'aire d'entreposage du bois
de la Baie des Ha! Ha!
1. Tous les sites d'accumulation énumérés dans ce tableau se
retrouvent sur la carte 2. en annexe.
* Les sites d'accumulation marqués d'un astérisque sont ceux
qui sont susceptibles de contenir le plus de bois
submergé.
175
considérant
ces
l'hypothèse
que
deux
le
éléments,
lit
de
la
nous
rivière
pouvons
Ha!
Ha!
contient
e-f-feet i vement des accumulations de bois submergé.
deces
dernières
nous
apparaît
cependant
-faire
L'ampleur
difficile
à
détermi ner.
3.5.3
La coupe du bois dans l'unité d'aménaoement
Bas-Saouenay-Sud
Dans
les
Bas-Saguenay-Sud
années
cinquante,
s'étendait
des
l'unité
environs
d'aménagement
village
de
Saint-Félix d'Otis jusqu'à la rivière aux Canards près
de
Baie Sainte-Catherine, en passant
du
par les territoires
de l'Anse Saint-Jean et de Petit Saguenay.
près
Les territoires
de coupe de Price étaient situés dans la forêt
qui
entoure
ces v i11 ages.
Price semble avoir été le principal concessionnaire de
ces
territoires jusqu'au
milieu
des années soixante.
De
1952 à 1964, la compagnie Price a coupé 1 126 033 m 3 de bois
dans ce territoire (tableau 3 3 ) .
permissionnaires
qui
Bas-Saguenay-Sud.
abattu
227
339
d'aménagement
qui
ont
Entre
m3
de
a été
Après 1964, ce furent les
coupé
1952
bois
et
le
dans
1969, ces
(tableau
exploité
bois
34).
le plus
l'unité
derniers
Le
ont
secteur
intensément
fut
celui du compartiment J, localisé dans les secteurs des lacs
Otis et Eternité (carte 2 , en a n n e x e ) .
près de Petit
Saguenay
vient
en
Le compartiment P
deuxième
place
pour
les
176
C,S et E ont fourni
Le
compartiment
d'aménagement,
volume
de
sensiblement
L,
situé
arrive
9
255
m3
loin
de
la d e r n i è r e
P r i c e d a n s ce
secteur.
est
exploitée
derrière
est
les
décennie
des
1850
a pour
Dans
l'unité
direction
de
volumes
de
du
minuscules:
d'aménagement
bois
Bas-Saguenay
dire
déjà
du
Voilà
Saguenay
Eternité,
comment
Bas-Saguenay-Sud,
été
Bas-Saguenay.
Saint-Laurent.
et
Les
de
Saint-Jean,
Pierre-Yves
Pépin
.*etit-Saguenay
ont
p u i s q u e , d è s 1 8 5 0 , on r e t r o u v a i t
dans
vers
le
étaient
le transport
doute
des moulins à
à
du b o i s .
proximité,
le
Comme
-flottage
sur de c o u r t e s d i s t a n c e s .
son
été
qui
fleuve
Saint-Jean,
du
dravées
l'embouchure
de c e s d e r n i è r e s et que tous les p e t i t s c o u r s d'eau
u t i l i s é s pour
du
nomenclature
la r i v i è r e N o i r e
Eternité,
sans
sont
les r i v i è r e s du
cette
Saint-Siméon
rivières
du
rivière
la r i v i è r e Petit S a g u e n a y , de m ê m e que
direction
(bassin
du p l a t e a u
Nous pourrions ajouter à
en
"en
dévalent
v o l u m e sur le "Royaume du S a g u e n a y " , d é c r i t
e-f-fectué
de
d'exploitation.
du
les r i v i è r e s qui
ruisseau
Portage."<64).
coupe
un
Bas-Sacauenay—Sud
l'embouchure
Petit-Saguenay>,
Portage
avec
ces
coupes
ainsi
l'unité
Le t r a n s p o r t du b o i s d a n s l'unité
d'aménagement
s'écoule
autres
En -fait, la -forêt
depuis
de
Rappelons-le,
é c u m é e au c o u r s de p l u s d'un s i è c l e
3.5.3.1
v o l u m e s de b o i s .
l'extrémité
bois.
représentent
qui
à
les m ê m e s
étaient
les p a r t e r r e s de
s'est
sans
doute
177
Dans
villages
la
de
transporté
cinquante,
Petit-Saguenay
jusqu'au
sillonnent
rapport
décennie
encore
datant
Port-
et
1961
de
bois
par
Saguenay
-fait
est
goélettes
qui
à cette époque.
Un
d'une
de
cargaison
de l'Anse
Saint-Jean
Ce bois qui venait des chantiers -forestiers situés à
environ
par
des
port de Petit-Saguenay et
de 3 019 cordes de bois à pâte de celui
<65).
près
Saint-Jean
les
mention
2 820 cordes de bois provenant du
coupé
l'Anse
Alfred,
la rivière
de
le
une quinzaine de milles des villages était
camion
jusqu'aux
Bas-Saguenay
quais
n'étaient
d'embarquement.
donc
plus
acheminé
Les rivières
-flottées
pendant
du
cette
pér i ode.
Considérant
ces
données,
nous
pouvons
croire
que
1 126 033 m 3 de bois coupé par la compagnie Price entre
et
1944
dans
effectivement
été
Consolidated
compléter
bois
ses
l'échange
acquis
bateau
parterres
livrés
Bathurst
du
de
par
de
la
Price
De
à
coupe
la
à
la
ceci,
a-fin
de
Bathurst
pour
le
que
ne
trouvait
qu'un
seul
réception du bois de pâte
Port-Alfred
a
Consolidated
Bathurst
Suinhite).
été
quai
en
utilisé
1917
en
1915
au
"avant
surtout
et
(alors appelé
du
transport
autres,
s'effectuait
régi onal . " <66'> .
construit
nord
le
entre
depuis les années vingt, puisqu'au Port-Alfred
on
ont
de
secteur
bien
provenant,
Bas-Saguenay
l'usine
Baie,
le
il semble
1952
Bas-Saguenay-Sud
Consolidated
pâte
du
de
dans
plus,
bois
du
goélette
Mille
avec
par
Lac-Saint-Jean.
par
concessions
les
des
moins
1925,
pour
la
Rappelons que
l'usine
de
la
la Ha!
Ha!
Bay
A cette époque, les ports de Chicoutimi
et de
le
178
Bagotvilie recevaient également du bois pour alimenter les
moulins à seie locaux.
Le flottage des rivières du Bas-Saguenay semble s'être
opéré pendant de courtes périodes de temps et sur de petites
distances.
Par conséquent,
concentrations
importantes
les chances
de
bois
d'y trouver des
submergé
apparaissent
plutôt -faibles. A la lumière de ces éléments nous retenons
comme hypothèse que le bois coupé par la compagnie
dans
ce
secteur,
effectivement
été
pouvons présumer
pendant
livré
aucun
la
période
par goélette.
volume
potentiel
dans les rivières du Bas-Saguenay.
d'aménagement,
susceptible
de
seule
la
contenir
rivière
du
à
l'étude,
Aussi,
de bois
nous
submergé
a
ne
submergé
Pour ces deux
Ha! Ha!
bois
Price
unités
nous
apparaît
en
quantité
si gn i f i cat i ve.
3.6
Estimation totale de volumes de bois coupé et
flotté et des volumes de bois submeroé pour les
cinq unités d'aménaoement de la compaonie Price
Le tableau 36 présente l'ensemble
avons
compilées
pour
les
unités
compagnie Price a coupé du bois.
des données que nous
d'aménagement
où.
la
Au total donc 39 914 306
m3 de matière ligneuse a été prélevé par la compagnie
Tableau 36
Synthèse des volu mes de bois coupé et flotté et des estimations des volumes de bois
submergé pour les cinq unités d'aménagement de la compagnie Price 1952 -1987.
d'aménaged'aménage- Unité
d'aménage- Unité
Unités d'aménagement Unité
ment Kénogami-Sud
ment Shipshaw
ment Péribonka
Sous-total
Bassins
hydrographi- Riv. Péribonka, Alex, Riv. Shipshaw, Lacs Lac Kénogami Riv.
des Aigles, Brûlé, Onatchiway et La Cyriac aux Écorces,
ques et cours d'eau
Grande et
Petite
Bernabé, etc.
Mothe
Pikauba
Volume de bois coupé
et flotté (m3)
19 718 008
Volume de bois sub- 1 % - 1 9 7 180
mergé 1, 2 et 3% (m 3 ) 2% - 394 360
3% - 5 9 1 540
Superficies de forêt,
selon les volumes de
1%, 2% et 3% de bois
submergé, selon un
rendement à l'hectare
de 110 m 3
Nombre de cordes de
bois selon les volumes
de 1 % , 2% et 3% de
bois submergé (1 corde de bois m 3.6 m 3 )
1 % - 1 792
ha - 1 7 km 2
2% - 3 487
ha - 34 km 2
3% - 5 377
ha - 53 km 2
Unité
d'aménage- Unité d'aménagement Baie des Ha! ment Bas-Saguenay-Sud
Ha!
Lac Hal
Ha! Ha!
Ha!,
11 644 157
7 137 684
38 499 849
288 424
116 442
232 883
349 325
71 377
142 753
214131
384 998
769 996
1 154 995
2884
5768
8652
1 058 h a - 1 0 km 2
2 117 h a - 2 1 k m 2
3 175 h a - 3 1 k m 2
648 h a - 6 k m 2
1 297 ha - 13 k m 2
1 946 ha - 19 k m 2
Grand total
Riv.
1 126 033
39 914 306
Aucun bois flotté
3 450 ha - 35 k m 2
6 999 h a - 69 k m 2
10 499 h a - 1 0 5 k m 2
10
1 % . 384 998 m 3
- 1 0 6 943 cordes
2 % - 769 996 m3
- 2 1 3 887 cordes
3 % - 1 154 995 m3
- 320 831 cordes
180
Price d a n s c e s cinq u n i t é s d'aménagement entre 1952 et 1 9 8 7 .
A
elles
seules,
les
unités
Péribonca,
Shipshaw
K é n o g a m i - S u d ont -fourni 3 8 4 9 9 8 4 9 tn3 de b o i s .
de vol urnes très i m p r e s s i o n n a n t s , ce qui
et
Il s'agit là
démontre
l'ampleur
d e s c o u p e s -forestières qui ont été e-f-fectuées d a n s la région
de la Sagarnie s u r t o u t , si l'on considère que c e s
quantités
de
compagnie
bois
abattu
sont
le
-fait
d'une
seule
•forestière pour une période de temps limitée.
Ce
tableau
montre
également
d'aménagement P é r i b o n c a que
p l u s important.
était
la p l u s
d'aménagement
que
c'est
importante en
terme
vient
v o l u m e s c o u p é s , l'unité
l'unité
le volume de b o i s coupé est
On sait aussi que cette unité
Shipshaw
dans
en
d'aménagement
de super-ficie.
deuxième
Kénogami-Sud
en
le
place
L'unité
pour
troisième
les
place,
tandis que les u n i t é s d ' a m é n a g e m e n t B a s - S a g u e n a y - S u d et Baie
des
Ha!
Ha!
arrivent
cinquième rang.
respectivement
L e s c o u r s d'eau
P é r i b o n c a sont donc ceux qui
au
quatrième
du bassin de
la
sont s u s c e p t i b l e s de
les p l u s g r a n d e s q u a n t i t é s de b o i s s u b m e r g é ; par
c'est le réseau
troisième
de -flottage de
lieu, celui
b o i s -flotté
du
lac
la rivière
Kénogami.
et de b o i s submergé
Baie des Ha! Ha! n'ont
de
et
au
rivière
contenir
la s u i t e ,
S h i p s h a w e t , en
Les
l'unité
p a s été c o m p t a b i l i s é e s
quantités
de
d'aménagement
avec
celles
des g r a n d e s u n i t é s d ' a m é n a g e m e n t , p u i s q u e n o u s ne s o m m e s p a s
c e r t a i n s que ces v o l u m e s ont e f f e c t i v e m e n t été f l o t t é s .
181
En ce qui
concerne
les volumes de bois submergé,
tableau 36 indique, pour les unités d'aménagement
le
Péribonca,
Shipshaw et Kénogami-Sud, des volumes variant entre 384 998
m3 et
1 154 995 m3 avec
superficies de forêt,
une médiane
selon
de 769 996 m 3 .
les volumes de bois
Les
submergés
représentent entre 35 km2 et 105 Km2, avec une médiane de
69 km2. Nous avons appris que
ces superficies
s'apparentent
à celles de petites concessions forestières.
La dernière
donnée
présentée
dans
le
tableau
36
est
celle du nombre de cordes de bois que l'on peut calculer (en
sachant
qu'une
corde
de
bois représente
volumes de bois submergé
3.6 m3)
avec
les
que nous avons trouvés, selon
les
hypothèses de l'A, 2 % et 3'/. de bois submergé
Nous présentons cette
présentée
en
donnée
introduction
bois submergé constitue
importante pour être
de
afin
de vérifier
ce mémoire,
une ressource
exploitée.
nombre de cordes de bois qui
36).
l'hypothèse
à savoir
ligneuse
Ainsi
(tableau
que
le
suffisamment
selon ce calcul, le
se cachent
au fond des
cours
d'eau varie entre 106 943 cordes de bois pour l'hypothèse de
W.
de
bois
submergé
et
320
831
cordes
l'hypothèse de 3"/.f avec une médiane qui
cordes de bois. Cette
unité
de mesure
de
bois
pour
équivaut à 213 887
qu'est
la corde
de
bois permet de mieux figurer l'importance réelle des volumes
de bois submergé présentés dans cette recherche.
182
Dans cette optique, nous pensons que les volumes de bois
submergé
que
nous
avons
calculés
dans
cette
nous permettent de confirmer notre hypothèse.
volumes de bois submergé
du bois qui
ne représentent
recherche,
Bien sûr ces
qu'une
estimation
se trouve réellement au -fond de l'eau.
cela, nous croyons que la méthode
que nous avons
Malgré
utilisée
pour arriver a ces résultats a été suffisamment
rigoureuse
pour
et
nous
permettre
précises
sur
les
permettre
d'affirmer
des
estimations
quantités
que
le
de
bois
bois
fiables
submergé
submergé
assez
et
représente
nous
une
ressource dont l'importance quantitative justifie sa mise en
valeur.
M ê m e , en considérant uniquement l'hypothèse la plus
conservatrice de IX, cela donne plus de cent mille cordes de
bois <67) enfouies au fond des cours d'eau de la Sagam i e.
Selon
nous,
ces
volumes
permettent
opérations pour récupérer ce b o i s .
résultats que nous présentons
expériences de récupération
d'envisager
des
C'est en considérant ces
dans le chapitre suivant
du bois submergé ainsi
créneaux d'utilisation pour ce type de b o i s .
que
des
des
NOTES ET REFERENCES BIBLIOGRAPHIQUES
1. Uachon, Gaétan, P. Meunier, J.P. Mor i n,
J. Al i an,
P.
Auger, P. Lemoyne, R. Lefebvre. Kénogami, une gestion de
l'environnement aquatique à repenser. Service de la qualité
des eaux, ministère de l'Environnement, Québec, rapport No
QE-46., 1980, p.40.
2.
Corbeil,
Christian.
Rapport
-final
projet
"Aides
aux
ouananiches riwière-aux-rats. ministère de l'Environnement,
projet no 8 3 C E _ 0 2 - 2 é , S a i n t - F é l i c i e n , décembre 1 9 8 3 , p . l .
3. ibid.
4. Dans la documentation que nous avons c o n s u l t é e ,
auteurs
<Lauzon,
Michaud)
évaluent
submergées à 37. du volume total
ces
auteurs
uniquement
n'indiquent
les billes
la quantité
de
billes
du bois -flotté. C e p e n d a n t ,
p a s si
submergées
ce
pourcentage
ou s'il
inclut
bois égaré le long d e s rives d e s c o u r s d'eau.
dans une étude
certains
comprend
aussi
John
datant de 1975 qui s'intitule Le
le
Karau,
transport
du bois par eau, -fait mention de p e r t e s totales de bois (par
submersion
sur
et échouage)
la côte
ouest.
en 1973 de 2,92 % du bois
Selon
Karau,
l'ont été par submersion, soit
bois -flotté. C e p e n d a n t , pour
35X
d e s volumes
flotté
perdus
1 , 0 2 % d e s volumes totaux de
la côte
moyenne de submersion de 3'/." < K a r a u ,
e s t , il signale "une
184
John,Le transport du bois par eau. Une étude de la situation
actuelle, p. 20-21). Une autre étude réalisée dans le
d'un mémoire de maîtrise
cadre
en 1984 par Jacques Laurin sur les
Impacts de la coupe et du -flottage du bois sur une partie du
bassin versant de la rivière Mal baie
que
2,6'/. du bois
cale.
arrive à la conclusion
Par ailleurs,
l'étude
sur le
•flottage du bois sur la rivière Saint-Maurice effectuée pour
le compte du ministère de l'Environnement et du ministère de
l'Energie
et d e s Ressources
billes dont
VA serait
estime
à " 6'A les pertes de
irrémédiablement
L'autre
S'A constituerait
une perte
billes
échouées
les berges
"
sur
perdu
par c a l a g e .
temporaire
ou
reliée aux
dans
les
baies
(Consortium Pluritec, B i a i s , Me Neil et A s s . Etude sur des
moyens de transport optionnels au -flottage des bois sur la
rivière
Saint-Maurice,
Vol .3 p.<6)
Dans
le même
article de la revue Québec Science, relate
ingénieur
pour
forestier
cent
qui déclarait
demeure
théorique
les propos d'un
que le chiffre
et
qu'il
s e n s , un
de trois
"faudrait
plus
exactement parler de l'A" «CLemieux, Raymond. "Le flottage du
bois:
nécessité
ou folklore
Vol .26, no 1 0 , p . 3 4 ) .
? Québec
Science,
Enfin, la compagnie
juin 1 9 8 8 ,
Price
obtient
d'année en année une valeur de coulage d e s billes de trois
pour cent.
Ce chiffre
submergées, m a i s aussi
comprend
l'échouage
berges et la récupération
non seulement
d e s pitounes le long d e s
du bois échoué par les riverains
etc.
Autrement
déduit
les volumes de bois m i s à l'eau
l'usine.
les billes
d i t , pour
arriver
au chiffre
de ceux
de 3'A,
on
livrés à
O r , il peut se passer beaucoup de choses entre
185
le point de déchargement des billes dans l'eau et l'arrivée
du bois à la papeterie. Par exemple, le bois qui
sur les berges
revenir
à
d'un cours d'eau à la -fin d'une année
l'eau
printanière.
submergé.
Ce
Il
intéresse pour
l'année
bois
-faut
suivante
était
se
évalue
mais
que
de
il
Price
la donnée
avons
de submersion
"
qui
peut
crue
pas
nous
uniquement
Pour sa part, le responsable de
que nous
dit-il,
la
n'était
les fins de cette étude concerne
le pourcentage
3'/., puisque
lors
perdu,
rappeler
celle du calage des billes.
la compagnie
s'échoue
avec
rencontré
à ce
sujet
des billes à moins de
un
3V. de
accumulations de billes seraient beaucoup
calage,
plus
les
importantes
que celles retrouvées dans les endroits les plus propices".
5.
Me
Do1 beau
Bride,
W.J.,
subdivision
Fortin,
J.A..Pulpwood
1963-1965.
Price
sinkage
Brothers,
tests
Forestry,
Chicoutimi, 1966, p . 4 .
6. Les estacades de retenue sont des chaînes de bois servant
à
retenir
les
billes
dans
certaines
portions
des
cours
d'eau.
7. Selon les dires des draveurs que nous avons
(entrevues no.2, 3, 5, 6 ) 1988.
8. Me Bride, Fortin op. cit. p.7.
interviewés
186
9.
Beaudoin,
gestion
Jean-Pterre.
Péribonca.
Direction
Profil
Service
biophysique
des
générale des forêts,
plans
unité
de
d'aménagement,
ministère de l'Energie et
des Ressources, 1982, p.l
9. Ibid, p.l.
10. Ibi d. p. 1
11.
Groupe
forestier
d'implantation
Unité
de gestion
du
régime
forestier.
de Mistassini.
Portrait
ministère
de
l'Energie et des Ressources, 1989, p.1-2.
12.
Rapport
du
ministère
des
Terres
et
Forêts
de
la
province de Québec 1963-64. Québec, ministère des Terres et
Forêts, 1963-64, p.34.
13. Rapport annuel ministère des Terres et Forêts
ministère
des Terres
et Forêts,
Ed. officiel
1972-73.
du Québec,
Québec, 1973-74, p.75.
14. Cette information n'a pas été confirmée par les draveurs
que nous avons interviewés.
15. Conseil Régional de l'Environnement du Saguenay-LacSaint-Jean-Chibougamau.
Le
flottage
du
compromis acceptable, Aima, ma" 1984, p.l8-b
bois:
pour
un
187
16.Le premier cours d'eau qui apparaît sur le tableau marque
le début du réseau de drave, mais le bois a pu être
l'eau
dans
chacun
des
cours
d'eau
indiqués
mis à
dans
les
tableau, selon le secteur où le bois a été coupé. La -flèche
indique la direction où, s'est dirigé le bois après avoir été
•flotté dans Te cours d'eau précédent.
17. Cette division demeure hypothétique puisqu'elle n'a pas
été confirmée par les draveurs rencontrés.
18. Conseil Régional de l'Environnement op. cit. p.12-13
19. Les bassins 333-04 et 333-05 -font partie de
gestion Mistassini.
la rivière Alex
l'unité de
Le bassin 334-01 englobe le secteur de
dans l'unité de gestion Péribonca
de même
qu'une partie de l'unité de gestion Mistassini. Les bassins
334-02, 334-03, 334-04
correspondent
aux
zones situées
au
nord de Chutes-des-Passes, au nord-est et nord-ouest.
20. On compte
qui
a
fait
notamment
draver
son
la compagnie
bois
en
Consolidated-Bathurst
provenance
des
rivières
Brodeuse et Serpent de 1946 à 15*71 sur la rivière Péribonca.
Au sujet des activités de
rivière
Price
leurs
Péribonca
et
il
Consolidated
concessions
la Consolidated Bathurst
-faut souligner,
Bathurst
respectives.
que
de
s'échangeaient
Ainsi,
la
sur
1946
à
du
bois
la
1964
de
Consolidated
Bathurst donnait du bois a Price en provenance du secteur de
la rivière Brodeuse tandis qu'en retour Price -fournissait du
188
bois de ses concessions situées
Price s'occupait
dans le
Bas-Saguenay-Sud.
de draver le bois sur la rivière Péribonca
alors que la Consolidated Bathurst faisait -flotter
sur
la
rivière
Consolidated
Haï
Ha!.
Bathurst
Par
s'est
la
chargée
suite,
seul
en
le bois
1965,
de faire
la
-flotter
son bois sur la Péribonca jusqu'au lac Tchitagama.
21.
Comité
d'étude
sur
le
-flottage
du
bois.
Rapport
du
comité d'étude sur le -flottage, juin 1988, annexe 2, p.2.
22.Ibid.
23.Ibid.
24.Ibid.. p. 19.
25. Par
exemple, la compagnie
1971 une petite concession
secteur
de
la
rivière
Grenon
et fils possédait
en
de 46 kilomètres carrés dans le
Cyriac
(Rapport
du
Ministère
des
Terres et Forêts 1971, p. 169>.
26, Fortin, Jacques, Bilodeau, Richard. Profil
biophysique
unité de gestion Shi pshaw, service des plans d'aménagement,
direction
générale
des projets, ministère
de
l'Energie
et
des Ressources, p.1-2.
27.Ibid.
28.Rapport du ministère des Terres et Forêts
de Québec 1963-64 op. cit.. p.34
de la province
189
29.Rapport annuel, Ministère des Terres et Forêts
1972-73
op . cit., p.75.
30. D'autres concessionnaires comme Murdock Lumber, Rosario
Mor i n
et
même
Consolidated
Bathurst
se
sont
partagé
secteurs de coupe avec Price dans les décennies de
ces
1950 et
de 1960.
31. Martin, Jean. L'exploitation
-forestière dans le bassin
de la rivière Malin, p.5
32. Ibid.
33.
Conseil
Régional
de
l'Environnement
du
Saguenay-
du
Saguenay-
Lac-Saint-Jean-Chibougamau, op. cit. p.l8-b.
34.
Conseil
Régional
de
l'Environnement
Lac-Saint-Jean-Chibougamau, op. cit. p.l8-a.
35. Comité d'étude sur le -flottage du bois, op. cit. annexe
2 p. 2.
36.
Il -faut noter
que
le bois abattu
dans le secteur
du
Bas-Saguenay-Nord a été inclus dans les volumes flottés dans
ce circuit de drave.
Certains i n-f ormateurs ont af-firmé que
ce bois aurait été camionné jusqu'au réseau de drave du Lac
Kénogami.
Cependant, comme ces
informations n'ont pis été
corroborées par d'autres sources, nous avons préféré nous en
190
tenir
à
notre
hypothèse
de
départ
qui
nous
apparaît
nettement plus plausible en raison de la plus grande
distance
à
parcourir
pour
livrer
le
bois
au
réseau
de
-flottage du lac Kénogami .
37.
Michon,
Léo.
Saguenay-sud.
Profil
Service
des
biophysique:
plans
Unité
de
d'aménagement,
gestion
direction
générale des -forêts, ministère des Terres et Forêts, Québec,
1977, p. 1-2.
38.Rapport du Ministère des Terres et Forêts
de la province
de Québec 1963-64, op. cit. p.34.
39. Vachon, Gaétan et al., O P . c i t,p.35.
40.
Conseil
Régional
de
l'Environnement
du
Saguenay-
Lac-Saint-Jean-Chibougamau, op. cit. p.18.
41. Uachon, Gaétan et al., op. cit. p.38
42. Compagnie Price, Rapport
Saguenay-sud
Kénogami.
Lac
Kénogami
Service
Lac-Saint-Jean,
de
après-coupe
supérieur,
l'exploitation
Chicoutimi,
1979-80,
unité de gestion
Forêt
Domaniale
-forestière
Saguenay
1980-81,
1981-82,
1982-83, 1983-84, 1984-85, 1985-86, 1986-87.
'3. Vachon, Gaétan et al., op. cit. p.35
44. Au
sujet
du
compartiment
JC,
celui-ci présente une particularité.
ce compartiment, comme
30, a
le montrent
il
-faut soul igner
que
En effet, le bois de
les tableaux 27, 28 et
été flotté dans trois rivières différentes, notamment
191
parce que le compartiment JC était situé à la -fois près de
la rivière aux Ecorces et près de la Grande Pikauba.
première quantité de bois coupé
la
rivière
aux
Ecorces
a
dans la partie
donc
été
-flottée
Une
attenante a
dans
cette
dernière au début des années cinquante, tandis qu'une
autre
quantité de bois < très petite
328 m3>, coupée près de
la
Grande
dans
au
Pikauba,
a
été
dravée
début des années cinquante.
celle-ci,
toujours
En 1977-78, le compartiment JC
a fait l'objet d'une autre coupe de bois et, cette -fois, la
matière
ligneuse
fut
acheminée
par
la
Petite
Pikauba
puisqu'à ce moment, c'est cette rivière qui était -flottée.
45.
Conseil
Régional
de
l'Environnement
du
Saguenay-
Lac-Saint-Jean-Chibougamau, Q D . cit. p.l8-a.
46.Régions de Québec, du Lac-Saint-Jean, de Chicoutimi et de
la
côte
nord
arpentés,
du
Saint-Laurent
explorations
rivières et
lacs. De
de
Description
territoires
188? à
et
des
cantons
arpentages
1908. Mi n i stère
des
des Terres
et
Forêts, Québec, 1908, p.188.
47. Selon le témoignage d'un draveur < entrevue no. 3 ) .
48.
D'autres
rivière
aurait
sources
été
de
renseignements
flottée
jusqu'en
affirment
1965 et même
que
jusqu'en
1969. La date de 1960 nous apparaît cependant comme la
plausible
coupes
puisqu'elle
effectuées
correspond
dans
les
aux
plus
dernières années de
compartiments
secteur de la rivière aux Ecorces.
la
attenants
au
192
49.Vachon. Gaétan et
al., op. cit. p. 60.
50.Ibid.. p.58
51.Ibid.. p.58-5?
52. Une étude a d'ailleurs été faite sur les conséquences du
flottage
sur
les
eaux
du
lac
Talbot,
(Visser,
Campbell,
Couture, Ross).
53.
Ce chiffre est tiré du témoignage de l'un des draveurs
que nous avons interviewés (entrevue no. 10).
54.
Ce chiffre est
tiré du témoignage de l'un des draveurs
que nous avons interviewés (entrevue no. 10>.
55.
Poitras, R. André, Thibeault Claude, Côté,
jardins
de
la
rivière-aux-Sables
Gilles. Les
assainissement
et
aménagement. J o n q u i è r e , M i l l e de J o n q u i è r e , annexe I, p . 3 .
56.Rapport du ministère des Terres et Forêts
de Québec
de la province
1945-46. Ministère des Terres et Forêts,
Québec,
1945-46, p.23
57.Rapport du ministère des Terres et Foêts
de Québec
1954—55. ministère
de la province
des Terres et Forêts
Québec,
1954-55, p.
58.Rapport du ministère des Terres et Forêts
de Québec 1963-64, op. cit. p.34.
de la province
193
59.
Pépin,
Pierre-Yves.
Ministère de l'Expansion
Le
royaume
du
Saguenay
en
1968.
Economique Régionale, Ottawa, 196?
p.228.
60. Rapport du ministère des Terres et Forêts de la
province de Québec 1945-46, 1954-55, 1972-73 op. cit..
61.
Conseil
Régional
de
l'Environnement
du
Saguenay-
Lac-Saint-Jean-Chibougamau, op. cit. p.18.
62. D'après
les informations des draveurs <entrevues no. 8
et 10).
63. D'après les informations d'un draveur (entrevue no. 9 ) .
64. Pépin, op. cit.. p. 230
65.
Harvey,
Mémoire
Jacquelin.
de m a î t r i s e
La
navigation
déposé
à
sur
l'Institut
le
Saguenay.
de g é o g r a p h i e
de
l'université L a v a l , Q u é b e c , 1 9 6 3 , p.200
66.
Ibid., p . 8 3 .
6 7 . L a corde de b o i s de 3.6 m è t r e s c u b e s r e p r é s e n t é e d a n s ce
chapitre est loin de celle de l'image p o p u l a i r e qui est en
réalité
Dans
le
beaucoup
langage
"pet i te c o r d e " .
plus petite
populaire
que celle
cette
corde
dont
de
nous
bois
parlons.
se
nomme
CHAPITRE IV
LA FAISABILITE DE LA RECUPERATION DU BOIS SUBMERGE ET LES
POTENTIALITES D'UTILISATION DU BOIS RECUPERE
195
Des billots pour le papier
Des billots pour le carton
Des billots pour se chauffer
Des billots pour les maisons
Féli x Leclerc
La drave
4.1
Présentation de quatre expériences de récupération
du bois submeroé et de créneaux d'utilisation du
bois récupéré
Dans
la perspective
globale
de cette
étude
sur
les
stratégies de développement local au plan agro-forestier, il
nous semble essentiel
d'examiner
récupération
fois
à
technique, ainsi
la
différentes expériences de
au
plan
socio-économique
que divers créneaux pour
la mise en valeur de la matière
ligneuse
et
l'utilisation
et
enfouie dans les
cours d'eau de la Sagamie.
Pour
temps,
ce
faire, nous allons
décrire, dans un
premier
quatre expériences de récupération du bois submergé
qui ont eu lieu respectivement a la rivière aux Sables de
Jonquière, au lac aux Rats, (au nord-ouest
de Dolbeau
du
région
village
de
Saint-Eugène
dans
la
du
Saint-Jean), au lac MéKinac, (dans la Mauricie) et à la
près
lac
196
rivière aux Rats (le lac aux Rats -fait partie du bassin de
la rivière aux Rats, celle-ci est donc située également au
nord-ouest
de
ouananiches".
Dolbeau)
Nous
expériences,
les
avec
le
examinerons
méthodes
de
projet
les
"aide
objectifs
récupération
aux
de
des
ces
billes
submergées, le déroulement et la conclusion de ces projets.
Dans un deuxième temps, nous allons examiner la question
des
incidences
présence
des
au
billes
récupération.
l'analyse
plan
En
de
ces
écologique
au
-fond
troisième
expériences
et
biologique
de
l'eau
lieu,
nous
au
plan
et
de
de
la
leur
procéderons
à
socio-économique,
technique et environnemental. N o u s compléterons ce chapitre
par une brève description des potentialités d'utilisation du
bois submergé.
4.1.1
L ' e x p é r i e n c e j o n q u i è r o i s e de r é c u p é r a t i o n du
b o i s submergé d a n s la r i v i è r e aux S a b l e s
En 1 9 7 ? , année où le -flottage du b o i s s'est terminé sur
la
rivière
aux
Sables,
véritable dépotoir < 1 ) .
celle-ci
les
allures
d'un
N o n s e u l e m e n t c e t t e r i v i è r e avait
subi
les d o m m a g e s c a u s é s par
cent
trente
ans, mais
avait
le -flottage du b o i s p e n d a n t
é g a l e m e n t elle
était
p o l l u é e par
p l u s i e u r s é m i s s a i r e s d'égout et par d e s r é s i d u s a g r i c o l e s .
La d é t é r i o r a t i o n de la q u a l i t é de l'eau de la r i v i è r e était
visible aux yeux de t o u s , p u i s q u e ce c o u r s d'eau p a s s e au
197
centre
de
la
municipalité
de
Jonquière.
En
1978,
une
corporation vouée à la dépollution et a l'aménagement de la
rivière aux Sables est fondée.
de Rivière-aux-Sables
est
La corporation
composée
de
les Jardins
représentants de
la
municipalité et de diverses
institutions et entreprises de
Jonquière
de
dont
le
Cégep
Jonquière,
la
compagnie
Abitibi-Price, la Société de Développement de Jonquière etc.
Les travaux de récupération des billes submergées dans
la
rivière
aux
Sables
s'inscrivent
programme d'assainissement
donc
dans
un
vaste
des eaux de la rivière. Ils ont
été réalisés essentiellement à l'aide de projets de création
d'emplois
du
gouvernement
fédéral
contribution * i 327 337 <2) grâce
La municipalité de Jonquière
qui
a
apporté
une
à ses divers programmes.
et la compagnie
Abitibi-Price
ont également participé financièrement à cette opération.
La première phase de récupération des billes submergées
a débuté en 1982.
Le ramassage des billes s'est poursuivi à
chaque année jusqu'en 1990 et d'autres travaux de nettoyage
sont prévus pour
1991. Les travaux de récupération
du bois
submergé ont commencés dans la partie la plus urbaine de la
rivière
et
ils se
sont
étendus, par
la suite, d'un
côté
jusqu'au secteur en amont de la base de plein air CEPAL et,
de
l'autre
côté,
d'Abi tibi-Price.
jusqu'au
Rappelons
barrage
près
que
cette
de
la
papeterie
opération
dépollution a permis de recueillir 16 132 cordes de bois
de
198
<3),
soit
58
075
mètres
cubes
de
bois,
de
même
que
récupération
du
bois dans
le
c o n t e n u de 7 3 6 c a m i o n s de d é c h e t s .
La p r e m i è r e
étape de
la
r i v i è r e aux S a b l e s a été de faire baisser le niveau du c o u r s
d'eau
à
l'aide
des
barrages
r é g u l a r i s e n t son d é b i t .
oeuvre
à Jonquière
hydro-électriques
qui
La m é t h o d e de r é c u p é r a t i o n m i s en
demandait
beaucoup
de m a i n - d ' o e u v r e
et
une m a c h i n e r i e a s s e z s o m m a i r e .
A i n s i , une f o i s le n i v e a u de
l'eau baissé
rivière
et
le
lit
de
la
d é n u d é , de
trente h o m m e s , p a r f o i s m ê m e
jusqu'à quarante
sous
contremaître,
la
direction
d'un
manuellement
les
Parfois
chenillette
une
motrices
jusqu'à
billes
étaient
la
transportés
et
utilisés
rive.
à
sur
De
l'aide
cet
les
un
berges
véhicule
pour
d'une
les
débusqueuse
à
s'affairaient,
à
de
à
transporter
endroit,
vingt
transporter
la
rivière.
quatre
roues
les
billes
billes
sur
étaient
un
terrain
adjacent où. e l l e s é t a i e n t c o r d é e s <voir les p h o t o s à la page
suivante >. L e s d é c h e t s qui j o n c h a i e n t le f o n d de la r i v i è r e
étaient ramassés également.
L ' é c o r c e , qui
en une é p a i s s e c o u c h e , était
laissée sur p l a c e , de façon
ne
pas
brasser
les
sédiments
et
à
ne
s'était
pas
déposée
à
altérer
la
d a n s la r i v i è r e
aux
r e g é n é r a t i o n du c o u r s d ' e a u .
La r é c u p é r a t i o n
S a b l e s avait
d'eau.
comme
du b o i s
objectif
submergé
premier
de
dépolluer
le
cours
De p l u s , le b o i s r é c u p é r é d a n s la r i v i è r e aux S a b l e s
a eu p l u s i e u r s u t i l i s a t i o n s .
Au d é b u t d e s travaux en 1 9 8 2 ,
No. 11
Les 'berges de la rivière aux Sables après la récupération.
No.12
Bois récupéré à la rivière aux Sables en 1990*
200
la p a p e t e r i e
Abitibi-Hrice
ces
dans
billes
la
production
Cependant, après avoir
la
compagnie
a
occasionnait' des
moins
grande
causaient
de K é n o g a m i
a accepté
de
pâtes-
et
cessé
d'utiliser
problèmes
qualité
du
également
pour
bois
copeaux.
infructueuse,
le s
b i1 l e s
la
©t
des
en
ce
bois
couleur
la
suite
ëme r gée s
de
on t
étaient
c o r d e s de b o i s
municipalité
dans
difficiles
(4) ont
lors
de
leur
cette
expérience
été
aux
Sables
p o u r f a i r e du b o i s d e
avec
programme
le
v e n du e s
rivière,
Jardins
aux
c'était
de
la
opérations
c o m p o r te
données
de
aux
citoyens
les
de
objectifs
Rivière-âUx-Sables.
de
de s
Il s e m b l e
que
puisque
?
terrain
billes
à des
000
de
la
ramassées
particul iers
la r i v i è r e
d'assainissement
là
à
chauffage.
de n e t t o y a g e
programme
p e r m i s de- r e d o n n e r
sont
les
La
billes
d a n s un
Depuis,
puisqu'il
des
vendre
enterrées
jonquièroise=
la r i v i è r e
Ce
été
à
cordes,
papier.
l'ensablement
problèmes
A
du
p a r t i c u l iers p o u r t a i r e du b o i s de c h a u f f a g e .
pitounes
papiers
u t i l i s é q u e l q u e s c e n t a i n e s de
transformation
les
d'intégrer
nettoyage,
1'ensemencenent
de
un
la
des
eaux
Jonquiëre
de
De
conjointement
(a
vraiment
l'usage
de
corporation
plus,
programme
a
des
parallèlement
d'activités
ri v i è r e ,
1a
qui
1 ' o r g a n i s a t i on
d ' a c t i v i té s n au t i q u e s , 1 a c r é â t i o n d e p a r c s e n b o r d u r e de 1 a
rivière
et
la r é a l i s a t i o n
oe uv r e a f i n q u e
de
pistes cyclables
le s J o n q u i é r oi s r e d é c o u v r e n t
a été
leur
mis
en
rivière.
201
L x e x p é r s e n c e du lac aux
4.1.2
La
deuxième
expérience
r e l a t e r o n s est c e l l e
au lac
ont
aux
Rats.
-formé
une
transformer
aux
Rats.
de
En
récupération
la c o m p a g n i e
compagnie
L'objectif
de
R.8.N.
1 9 8 0 , M . Michel
en c o p e a u x
compagnies
Rats
en
vue
le b o i s qui
était
forestières
de
comme
Caron
Caron
de
que
et
Inc
ses
<5>.
frères
récupérer
reposait
nous
et
de
au fond
du
lac
copeaux
à
des
pour
la
revendre
ces
matière
première
f a b r i c a t i o n de p â t e s et p a p i e r s .
Les
frères
a v a i e n t dravé
lac
et
que
semaines
savaient
du b o i s p e n d a n t
les
et
Caron
même
billes
de
avaient
pendant
é c l u s e située à la s o r t i e
des
du
que
la
nombreuses
séjourné
hivers
lac.
Suite
concluante
les f r è r e s Caron
lancer
l'aventure
de
la
Domtar
années
pendant
à une
ont
récupération
dans
ce
plusieurs
entiers
prél imina ire
dans
compagnie
près
d'une
exploration
décidé
de
de
ce
se
bois
submergé.
La c o m p a g n i e
temps
et
de
récupérât i on.
machinerie
des
l'argent
D'abord
frères
pour
ils
et une m é t h o d e
et e f f i c a c e .
Car on
mettre
on t m i s
a
investi
à la f o i s
du
en
oeuvre
ce
de
au
point
de r é c u p é r a t i o n
à
projet
eux-mêmes
la f o i s
C e t t e m a c h i n e r i e é t a i t c o m p o s é e d'un
une
simple
convoyeur-
f l o t t a n t auquel é t a i e n t a t t a c h é s d e s p a n i e r s f l o t t a n t s . Deux
202
pI on ge u r s s ' o c c u p a ) e n t
les
mettre
ensuite
sur
is
déposées
remorquait
dans
le
travail leurs
étaient
copeaux
( voir
La
pour
un
rive
en
ont
calé.
essayé
peigne
ou
désastreuse
Caron
D '* au t r e p ar t,
ils a v a i e n t
aspirait
le
plan
vers
mais
il
essais
mis
le
fut
de
billes
trouvent
au
centre
entre
profondeurs,
zéro
les
et
deux
autres
part,
les
plongeurs
t e m p s la t ê t e h o r s de l ' e a u .
les
en
géant.
méthodes
travailleurs
les b i l l e s
submergées
Cette
méthode
puisque
le lit du c o u r s
abandonné
cette
billes
siphon
n'était
après
tirées
pas
au
quelques
p ou r r a i e n t
le
d'eau.
technique,
un s i p h on
les
gé an t q u I
par-
les
point
au
essais.
é v e n t u e l ! erne n t
siphon.
lacs;
quinze
au t r e s
rapidement
de la f i r m e C a r o n ,
des
tro i s
environnemental
abandonné
le r e p r é s e n t a n t
homme
transformaient
au p o i n t
techniques
bateau
suivante).
râteau
p e r m e t t r e de r e n d r e e f f i c a c e ce
Selon
les
de
étaient
qu'un
et
qui
d'amasser
convoyeur
comme
technique,
D ••' a u t r e s
bois
envoyer
rapidement
et
troisième
pour
au p l a n
1 ' e au
billes
Un
du
les b i l l e s , raclait
a donc
Les
lac.
D'une
d'un
de
-flottants
a expérimenté
bois
p e i g n e , en t i r a n t
plongeurs,
du
poste
Caron
le
d'un
La firme
paniers
l e s p h o t o s à la p a g e
récupérer
s'est a v é r é e
flottant.
déchiquêteur
compagnie
l'aide
les b i l l e s
t r- an s b o r d e m e n t
de la c o m p a g n i e
à
les
ïa
su r-vei 1 Isi t
dans
sortir
convoyeur
jusqu'à
billes
de
les
pieds
peuvent
billes
de
il y a t r è s p e u
submergées
profondeur,
garder
La meilleure
la
A
se
ces
majorité
f a ç o n de
sortir
du
No. 13
Les billes sont
envoyées sur le
convoyeur flottant
puis dans le
déchiqueteur.
No. 14
Gros plan d'une bille dans
le convoyeur.
No.15
Les billes sont
envoyées dans le
déchiqueteur pour
être transformées
en copeaux.
a
No.16
Des montagnes de
qui proviennent du bo:
récupéré oar R.B.N.
Caron,
205
le bois de l'eau est donc d'avoir une machinerie -flottante
qui permet d'aller dans les tous les recoins des cours d'eau
souvent
inacessibles
par
voie
terrestre
en
raison
de
l'escarpement des berges ou de l'absence de route.
Par ailleurs, l'écluse qui servait pour la drave au lac
aux Rats était démolie lorsque la compagnie Caron a effectué
ses travaux de récupération. Il aurait été utile pour
les
récupérateurs de la compagnie Caron de pouvoir se servir de
l'écluse et ainsi de faire baisser le niveau du lac. On sait
cependant que le bois exposé à l'air pourrit
que
les
possible
billes
pour
mentionnons
du
lac
être
conserver
la
qu'au
récupération
semble-t-il
doivent
plan
utilisée
gardées
qualité
immergées
du
environnemental,
par
la
plus vite et
le
bois.
la
compagnie
plus
Enfin,
méthode
Caron
de
était
sans conséquence néfaste, le lit et les berges
n'étant
pas
affectés
par
les
opérations
de
récupération. <6>
L'entreprise
façon
entre
1980
des frères Caron
et
1986, pour
d'opération
complètes
(l'entreprise
a
été
un
pendant
inopérante
a fonctionné
total
la
pendant
de
cinq
saison
deux
de
cette
années
estivale
saisons,
au
cours de ces a n n é e s ) .
Pendant ces cinq ans d'opération, on
a
de
récupéré
un
total
22
653
mètres
cubes
de
bois
entièrement transformés en copeaux et vendus à la compagnie
Donohue de Saint-Félicien.
Celle-ci est la seule compagnie
qui ait accepté d'acheter ces copeaux même si les copeaux
206
provenant
du
donné
que
cariée
du
les
bois
submergé
étaient
le d é c h i q u e t e u r
bois.
billes
Le
permettait
problème
souvent
de
bonne
de
séparer
d'incrustation
associé
au
qualité
bois
du
étant
la
partie
sable
submergé
dans
était,
semble-t-il,
i n e x i s t a n t d a n s le c a s du b o i s r é c u p é r é au
aux
Le
Rats.
mani-feste
problème
surtout
l o r s de
copeaux, et, comme
le
sable
n'était
achetait
de
l'incrustation
de
sable
se
la
transformation
des
billes
en
l'entreprise
pas
un
les c o p e a u x .
effectuait
problème
Même
pour
cette
la
le b o i s c a l é
opération,
compagnie
depuis
de s é d i m e n t s et s a q u a l i t é
sinon meilleure
q u e celui
était
douze
pieds
pieds
et
ont m o i n s
ils c a l e n t
de
caries
davantage
p i e d s est p l u s d i f f i c i l e à f a i r e
En
copeaux
1986,
de
la
grande
quantité
semble
que
aux R a t s ne
la c o m p a g n i e
compagnie
les b i l l e s
que
La
de
le b o i s
de
R.B.N.
Caron
Donohue
Inc.
a cessé
justement
du
pas vraiment
de c o n t i n u e r
forcé
a r r ê t e r s e s o p é r a t i o n s en 1 9 8 6 .
quatre
douze
flotter.
provenant
a
firme
de
en
d'acheter
raison
bois
la
Pourtant,
il
submergé
p l u s de
sable
à acheter
l'entreprise
La petite
les
de
du
que
qui s o n t f a i t s à p a r t i r du b o i s f r a î c h e m e n t c o u p é .
de la c o m p a g n i e
bonne
L e s b i l l o t s de
qu'ils contenaient.
les copeaux
contenait
parce
Donohue
Caron
de s a b l e
que
n'était
aussi
d'années plus récentes.
C a r o n a r é c u p é r é d e s b i l l o t s d r a v é s en 1 9 2 7 .
qui
longtemps
d a n s le lac aux R a t s ne c o n t e n a i t p a s p l u s de s a b l e ,
pas recouvert
lac
les
lac
ceux
Ce r e f u s
copeaux
familiale
compagnie
à
207
n'avait
p l u s de débouché pour ses copeaux e t aucune
source de c a p i t a l
Au
total
cent
mille
Une
aide
aurait
la
dans
pu,
qui
submergé
suscite
du Québec.
de
près
et p a r t o u t
de
récupération.
cette
de
compagnie
rentabiliser
une méthode de r é c u p é r a t i o n
aurait
suivante
investi
soutenir
permettre
et de d é v e l o p p e r
L'expérience
Caron a
expérience
pour
semble-t-il,
Saguenay-Lac-Saint-Jean
•forestières
R.B.N.
cette
gouvernementale
submergé
bois
soutenir.
l a compagnie
dollars
l'entreprise
bois
pour
nouvelle
pu
servir
du
au
au Québec.
montre
que
de
l'intérêt
Il
s'agit
la
récupération
dans
de
d'autres
l'expérience
du
régions
qui
a eu
l i e u au Lac Mékinac dans l a r é g i o n de l a M a u r i c i e .
4.1.3
La r é c u p é r a t i o n du b o i s submeroé au l a c
Mékinac. près de l a r i v i è r e
En 1980,
quatre
"l'approvisionnement
des p o s s i b i l i t é s
la Mauricie
préoccupés
des i n d u s t r i e s r é g i o n a l e s d ' u n e p a r t
que
les
de l a biornasse"<7)
de r é c u p é r a t i o n
é l a b o r é un p l a n d ' a c t i o n
r é c u p é r a t i o n et
de
grandissantes
p e r m e t t e n t de t i r e r
les p o s s i b i l i t é s
citoyens
Saint-Maurice
techniques
ont décidé
i l s o n t -formé une c o m p a g n i e :
de R é c u p é r a t i o n de M a t i è r e s L i g n e u s e s de
la
et
modernes
d'examiner
du b o i s submergé.
en vue de p r é p a r e r
par
Ils
ont
une o p é r a t i o n de
les
Entreprises
208
Mauricie
cette
Inc.,
pour m e t t r e en oeuvre ce p l a n d ' a c t i o n .
compagnie
1 ' o b j e c t i-f
était
double:
vendre
r é c u p é r é à des e n t r e p r i s e s f o r e s t i è r e s e t a s s a i n i r
d'eau.
Dans c e t t e
"d'obtenir
des
optique,
contrats
m i n i s t è r e s québécois
La
première
d'inventorier
les
à 70
kilomètres
la
d'assainissement
volumes
accomplie
de b o i s
de l a r i v i è r e
Saint-Joseph-de-Mékinac.
par
submergé
de T r o i s - R i v i è r e s
cordes U 0 > ,
soit
récupération
département
Trois-Rivières
des
possibilités
au
<9),
près
étude
furent
sollicita
du
effectuer
d'utiliser
et
positives
le
pas e t peut encore s e r v i r
les
avan t a g e u s e s . " < 1 1 ) .
des
lac
du
-fut
Mékinac.
situé
village
à
de
l'aide
Le volume de
à
12 595
l'entreprise
de
services
du
du
Cégep
de
une
expertise
sur
les
bois
s u b m e r gé
pour
la
papiers.
puisqu'on
Les c o n c l u s i o n s de
constata
à l'obtention
caractéristiques
les
papier
submergé pendant de nombreuses a n n é e s ,
dont
eaux
-fut r é a l i s é
Parallèlement
techniques
f a b r i c a t i o n s de p â t e s
cours
l'entreprise
l a c Mék i nac -fut e s t i m é
mauricienne
pour
les
S a i n t - M a u r i c e , est
L'inventaire
40 301 m3.
des
bois
possibilité
de b a t h y s c a p h e s e t de s c a p h a n d r i e r s autonomes.
b o i s submergé dans l e
le
intéressés."<8>.
tâche
Ce l a c , un t r i b u t a i r e
on m e n t i o n n a i t
Pour
"
que
cette
même
l e b o i s ne se dégrade
d ' u n e p â t e mécanique
sont
techniquement
209
A
la s u i t e
récupération
employée
de
ces études,
-fut m i s en o e u v r e
nécessitait
un
projet
à l'été
expérimental
1981.
La
de
technique
l e s s e r v i c e s de q u a t r e p l o n g e u r s ,
d'un
c h a l a n d et d ' u n r e m o r q u e u r . L e s s c a p h a n d r i e r s r e p é r a i e n t
le
bois sous
en
l'eau,
2
tiraient
paquets
de
ou
3
étaient
suspendues
l e s b i l l e s et
billes
de
avec
chaque
des
les attachaient
élingues,
côté
du
chaland.
t r a v a i l l e u r s s u r le c h a l a n d s ' o c c u p a i e n t
h o r s d e l ' e a u et d ' a t t a c h e r s o l i d e m e n t
Une
fois
que
le
chaland
avait
à
ses
côtés,
le
suspendues
jusqu'à
la
débarquées
berge.
sur
la
Les
rive
à
b e r g e , seul
vingtaine
D'autres
de t i r e r l e s b i l l e s
l e s c â b l e s au b a t e a u .
assez
de
remorqueur
billes
tirait
billes
étaient
l'aide
d'un
l o r s q u e le s i t e de r é c u p é r a t i o n
lesquelles
de
le
bois
chaland
détachées
treuil.
n ' é t a i t p a s trop
Par-fois,
loin d e
le r e m o r q u e u r é t a i t u t i l i s é p o u r t r a n s p o r t e r
de
l'embarcation
Grâce
billes
assemblées
ensemble
et
la
une
suspendues
p a r un treuil s i t u é à l ' i n t é r i e u r
à cette méthode
et
de r é c u p é r a t i o n ,
à
du b a t e a u .
l'entreprise
a
réussi à sortir environ 2000 b i l l o t s de d o u z e p i e d s O 2 )
du
lac M é k i n a c ,
pendant
de
bois n'était
pas
de
pâte
et
l'été
1981.
suffisante pour
papier,
les
billots
Comme
cette
intéresser
ont
F i l s de P r o u x v i l l e .
les
été
e n t r e p r i s e de b o i s de s c i a g e , la c o m p a g n i e
quantité
compagnies
vendus
Gérard
a
Crête
A u t o t a l , un v o l u m e de 16 1 6 4 < 1 3 )
une
et
210
pieds
cubes,
soit
457 m è t r e s
cubes a
été
vendu
à
cette
compagni e.
Pour réaliser cette expérience l'entreprise
mauricienne
avait reçu une subvention de 25 000 dollars du ministère de
l'Energie et des R e s s o u r c e s .
Cependant, après dix semaines
de
l'entreprise
travail,
•façon
le président
suivante
dans
de
un
rapport
concluait
préliminaire
de
sur
la
les
opérations de la compagnie:
Avec
les m o y e n s actuellement à notre
disposition et les m é t h o d e s employés, le côut
des
opérations s'est avéré être
environ le double de
la valeur du bois sorti et rendu sur la b e r g e , et
ce quand ça va bien. Il nous apparaît
évident
qu'il nous -faudra maintenant mécaniser davantage
nos opérations, pour que celles-ci ne soient pas
trop onéreuses versus les résultats à o b t e n i r .
(14) .
Il semble que le ministère de l'Energie et des Ressources
n'ait pas voulu s'impliquer davantage dans cette e x p é r i e n c e ,
et que les administrateurs de l'Entreprise
de Matières
Ligneuse
de
la Mauricie
leur projet de récupération.
réussi à trouver d'autres
après l'année
1982.
de
n'aient
Récupération
pas
continué
En -fait, nous n'avons
informations sur cette
pas
entreprise
211
4.1.4
Le projet "Aide a u x o u a n a n i c h e s " à la r i v i è r e
aux Rats
Cette
submergé
troisième
s'est
précédente.
-faite
expérience
dans
un
de
récupération
cadre
très
du
différent
bois
de
la
Il s'agit d'un projet de récupération du bois
submergé dans la rivière et le dans lac aux Rats amorcé par
le ministère de l'Environnement et dont l'objectif
était
de
"détecter
des zones potentielles
principal
de fraye
et
de
procéder au nettoyage des pitounes bloquant ces accès à la
reproduction des salmonidés."(15).
Les
informations
que
expérience de récupération
rapport
final
du projet
nous
présentons
sur
sont essentiellement
"Aide
mention
de
aux
Ouananiches".
plusieurs
cette
tirées du
Dans ce
rapport,
on
fait
témoignages
pêcheurs
sur
la capture de ouananiches dans le lac et dans
la rivière aux Rats pendant les années cinquante.
rapport, il apparaît
été pratiqué
1934
à
ait
Selon le
possible que le flottage du bois qui a
dans ce cours d'eau pendant quarante
1974),
de
pu
en
estime à plus de 7 000 000
affecter
la
faune
ans (de
aquatique. On
millions de cordes (16) de bois
(22 400 00 m3) les volumes de bois flotté dans la rivière
aux
Rats,
ce
qui
suppose
des
volumes
de
variant entre 220 000 m3 et 660 000 m3 (17).
bois
submergé
212
Selon ce rapport, les opérations de récupération se sont
déroulées de la -façon suivante: après une première
tournée
pour e-f-fectuer un inventaire des frayères et des vol urnes de
b o i s , les travaux de récupération ont débuté au mois d'août
1983 et
fallait
ont
duré
d'abord
jusqu'en
nettoyer
décembre
de
la même
année.
les rives parsemées de billes
sortir les billes de bois de l'eau a-fin de désencombrer
zones potentielles de frai.
la rivière
utilisée
et du
pour
lac aux
sortir
Il
et
les
A-fin de ne pas briser le lit de
R a t s , aucune
les billes
de
machinerie
l'eau.
n'était
Une équipe
de
cinq hommes munis de cuissardes travaillait dans l'eau avec
des gaffes et des crochets de façon à tirer
les rives.
C'était là un travail
les billes sur
ardu compte
tenu du poids
des billes alourdies par l'eau.
Cent soixante cordes de bois au total<18) <511 m 3 )
été ramassées dans l'eau et sur les r i v e s . Ces travaux
permis
de
libérer
l'embouchure
de
certains
ruisseaux,
méandres,
assurant
quelques
ainsi
plages
une
ont
ont
et
meilleure
oxygénation du cours d'eau, une circulation plus facile pour
les poissons
et
un risque
m o i n s grand
d'accumulation
de
projet
pu
sédiments et de formation d'embâcles.
Evidemment,
retirer
Rats.
l'ensemble
les
de
instigateurs
bois
de ce
submergé
dans
la
n'ont
rivière
Il demeure beaucoup de bois au fond du cours
notamment
au
lac
potentiel de frai.
aux
Rats
et
au
niveau
des
En conclusion du r a p p o r t ,
d'eau,
secteurs
l'auteur
aux
de
213
mentionne
qu'au
plan
des méthodes
de
récupération,
"une
équipe de cinq hommes ne parvient à retirer qu'en moyenne de
2 à 5 cordes de bois par jour, ce qui est peu motivant
physiquement éreintant.
minimum
sujet
Il y aurait donc lieu d'utiliser un
de machinerie
de
et
et
plus
la d é p o l l u t i o n ,
de m a i n - d ' o e u v r e " ( 1 9 ) .
l'auteur
affirme
Au
qu'elle
est
importante, non seulement pour la ouananiche, m a i s aussi
au
plan
de
récréatif
superbes
plages
baignade
et
ministère
puisque
qui
la
de
la
rivière
pourraient
pêche.
Il
aux
être
comporte
restaurées
suggère
l'Environnement
Rats
à
cet
exige
effet
la
pour
la
"que
le
participation
financière et technique des compagnies qui ont tiré avantage
du flottage du bois tout en contribuant
à la pollution
des
cours d ' e a u . " ( 2 0 ) .
La
concrétisation d'un
de
confirme
de
l'Environnement
du
récupercussions
environnementales
pour
entreprendre
Québec
tel projet par le m i n i s t è r e
une
opération
donc
l'existence
suffisamment
de
nettoyage
cours d'eau où des billes sont a c c u m u l é e s .
importantes
du
de ces expériences nous allons
les
la submersion
leur récupération.
questions
sont
d'un
A u s s i , avant de
passer à l'analyse
incidences de
lit
examiner
des billes de bois et
de
Dans une optique d ' é c o d é v e l o p p e m e n t , ces
forts
importantes
puisqu'elles
déterminent
le bien-fondé de la récupération du bois submergé.
214
4.2
Les impacts aux plans environnemental et biolooique
des billes submergées et de leur récupération
Nous
ayons
vu
précédemment
que
le
flottage
du
bois
entraîne une pollution importante dans les cours d'eau où il
s'effectue
Bien
(voir l'annexe 2 pour l'ensemble des incidences).
que
la qualité
de
l'eau soit
principalement
affectée
par 1'écorce qui se détache du bois -flotté, la présence des
billes sur le lit des cours d'eau provoque une altération du
milieu
aquatique,
riveraine.
notamment
L'obstruction
accumulations de
pour
des
la
faune
et
aires
de
frai
billes, la baisse
de
les
l'oxygène
zones
par
et
de
les
la
photosynthèse au niveau des aires d'entreposage du bois, la
modification
berges et
du
substrat
la destruction
des
de
cours
la végétation
riverains sont autant d'effets
des billes submergées (21).
de ce bois peut être
le milieu
lacustre
d'eau,
l'érosion
et des
des
écotones
perceptibles de la présence
Cependant, si
la récupération
mis en oeuvre pour tenter de restaurer
comme
Rats, en contrepartie,
ce
fut
il semble
le cas
à
qu'elle
la rivière
peut
aux
occasionner
d'autres détériorations des habitats fauniques.
Une
submergées
Maine
à
étude
par
Orono
effectuée
un
centre
<22),
sur
de
aux
la
récupération
recherche
de
Etats-Unis,
récupération des billes peut avoir plusieurs
des
billes
l'Université
indique
effets
que
du
la
215
négatifs sur la faune aquatique
et son milieu
communautés
de
poissons
trouvent
interstices
des
enchevêtrements
qui
de
de vie. Les
abri
billes
dans
les
perdent
leur
habitat lors de la récupération de ces billes emmêlées.
récupération
semble
affecter
des macro-invertébrés,
significativement
puisque
leur
nombre
la
est
La
présence
deux
fois
moins grand à la surface des billes oubliées sur les sites
de récupération.
La présence d'écorces sur le lit des cours
d'eau est beaucoup plus importante dans les endroits où il y
a
eu
de
la
récupération
du
bois
submergé.
Ces
d'écorce ont pour effet de colmater les frayères.
études de ce même
fond
de
l'eau
groupe
serait
sédiments, en raison
Selon les
de recherche, le bois déposé
recouvert
d'un
résidus
en
centimètre
vingt
par
dans les cours d'eau à fort débit.
Ceci
ans
année
par
au
les
( 2 3 ) , sauf
veut dire que la
récupération des billes submergées depuis plus de vingt ans
a pour
conséquence
de
remuer
les sédiments,
ce
qui
peut
occasionner une augmentation des solides en suspension, la
remise en circulation de métaux
lourds dans certains cours
d'eau contaminés et la destruction de niches écologiques. De
plus,
les
auteurs
mentionnent
que
munie
d'un
grappin a pour résultat
l'utilisation
de
d'enlever
quantité
importante du substrat des cours d'eau.
une
grue
Pour ces raisons,
l'écorce qui s'est déposée sur le lit des cours d'eau n'est
aucunement
récupérable
remuée.
En
d'effectuer
les
dernier
et
ne
doit
lieu,
les
opérations
dans
les
pas
être
auteurs
périodes
touchée
ou
recommandent
les
critiques de l'année (en dehors des périodes de frai,
moins
216
généralement
au printemps et à l'automne
de poisson)
a-fin d'éviter
selon
les espèces
les pertubations aux frayères et
de minimiser les conséquences de ces travaux.
Ces
incidences potentiels de
submergé
analyser
nous
donnent
des
la récupération
indications
au plan environnemental
du
importantes
la valeur des
bois
pour
expériences
de récupération des billes submergées.
4.3
Analyse des expériences de récupération
du bois submergé aux plans socio-économique,
technique et environnemental
Au
plan
s o c i a l , l'expérience
de récupération
submergé dans la rivière aux S a b l e s n o u s apparaît
plus riche.
En e-ffet, elle
a
p e r m i s d'assainir
du bois
comme la
un cours
d'eau et de recréer un milieu de vie et un intérêt autour de
la rivière
loisirs,
permis
aux S a b l e s . L'aménagement
suite
à la remise
aux c i t o y e n s
milieu u r b a i n .
en valeur
et c i t o y e n n e s
rivière et ainsi d'améliorer
d'i n-frastruc tures de
du cours
d'eau,
a
de renouer
avec
la
la qualité de la vie dans leur
De p l u s , cette e x p é r i e n c e a p e r m i s de créer
des e m p l o i s : de vingt à trente e m p l o i s pendant huit a n s et
ce
uniquement
consi d é r a b l e .
pour
la r é c u p é r a t i o n
du b o i s ,
ce qui est
217
Au
plan
économique,
l'investissement
Sables
et
total
de
ses
de
la
ville
de
l'aménagement
berges
à
7
818
Jonquière
de
93?
évalue
la rivière
dollars
aux
<24).
Evidemment, la récupération du bois submergé n'est pas le
seul -facteur de remise en valeur de la rivière aux Sables;
l'assainissement
des
eaux
y
a
contribué
énormément.
Cependant, il -faut prendre en compte que le -flottage du bois
et la présence de billes dans un cours d'eau limitent
usages
notamment
plaisance et
pour
la pêche
la
baignade,
sportive
la
(25).
navigation
La récupération
billes dans la rivière aux Sables a permis de restaurer
plupart de ces usages.
les
de
des
la
La rivière aux Sables n'est plus "la
rivière à Price", mais celle de toute la communauté.
Il est plus difficile d'évaluer les retombées sociales
des
autres
expériences
de
récupération
que
nous
avons
présentées, puisqu'elles se sont effectuées dans des milieux
relativement
peu
habités.
On
peut
affirmer
qu'elles avaient toutes pour but d'assainir
cependant
le milieu et de
restaurer les possibilités socio-récréatives liées au cours
d'eau où le bois est récupéré.
R.B.N.
Caron
entreprise
était
lac Mékinac
périodes
conscient
a ce niveau.
très difficile
milieu
très
local
de
firme R.B.N.
et
Au
d'évaluer
du
projet
très
plan
des
incidences
de
son
socio-économique
il
est
les retombées
puisqu'elles
temps
Le représentant de la firme
"Aides
se
aux
sont
restreintes.
des expériences
ouananiches"
effectuées
sur
sur
L'expérience
de
du
le
des
la
Caron a permis cependant de créer six emplois
218
pendant cinq a n s , ce qui a p p a r a î t
p e u , m a i s non
négligeable
pour un petit m i l i e u comme celui de S a i n t - E u g è n e .
Au
plan
apparaît
technique,
comme
la
plus
exigeant une m a c h i n e r i e
quant
au
volume
de
l'expérience
probante.
des
Leur
méthode,
peu é l a b o r é e , est
bois
récupéré
d ' h o m m e s r e q u i s pour e f f e c t u e r
par
frères
Caron
tout
en
la p l u s e-f-ficace
rapport
au
les o p é r a t i o n s .
nombre
La m é t h o d e
u t i l i s é e à la r i v i è r e aux S a b l e s est très s i m p l e et d e m a n d e
peu
de
machinerie;
main-d'oeuvre,
perspective
Celle
du
ce
liée
cependant,
qui
est
un
uniquement
à
lac M é k i n a c
machinerie
suppose
net
la
apparaît
relativement
elle
désavantage
rentabilité
assez
importante
beaucoup
dans
une
économique.
complexe, demande
et
de
surtout
elle
une
semble
peu efficace si l'on en juge par les f a i b l e s v o l u m e s de b o i s
r é c u p é r é lors de ce p r o j e t e x p é r i m e n t a l .
E n f i n , le p r o j e t
"Aide aux o u a n a n i c h e s " est s a n s aucun doute celui
la
technique
la
l'utilisation
plus
d'aucune
simple,
puisqu'il
machinerie.
Nous
ne
qui
avait
nécessitait
avons
vu
que
la
d i f f i c u l t é de cette m é t h o d e réside d a n s le fait q u ' e l l e
ne
permet p a s de r é c u p é r e r b e a u c o u p de b o i s et elle d e m a n d e un
effort physique c o n s i d é r a b l e pour les t r a v a i l l e u r s .
des
L e s r é p e r c u s s i o n s e n v i r o n n e m e n t a l e s de
,a r é c u p é r a t i o n
billes
reliées
submergées
sont
directemment
technique utilisée pour e f f e c t u e r
en
compte
des
incidences
de
la
les o p é r a t i o n s .
technique
doit donc intervenir au p r e m i e r plan d a n s le
de
à
la
La prise
récupération
219
choix
d'une
méthode
de
récupération.
Parmi
les
quatre
e x p é r i e n c e s que n o u s a y o n s p r é s e n t é e s , celle du p r o j e t
aux
ouananiches"
celle
qui
a eu
aquatique.
sans
aucune
machinerie,
le m o i n s d ' i m p a c t s
Toute-fois,
nous
avons
est
probablement
négatifs
sur
vu
cette
que
"Aide
le
milieu
méthode
p r é s e n t a i t d e s c o n t r a i n t e s m a j e u r e s quant à 1 ' e f f i c a c i t é
à la d i f f i c u l t é d ' e x é c u t i o n
m é t h o d e qui
compromis
pour les t r a v a i l l e u r s .
nous apparaît
acceptable
machinerie
pour
l'environnement
-flottante
b e r g e s à un seul e n d r o i t .
niveau
d'eau,
qui
L'autre
la m o i n s d o m m a g e a b l e et c o m m e
et
a q u a t i q u e est celle de la -firme R . B . N . C a r o n .
d'une
et
permet
de
le
milieu
L'utilisation
limiter
l'accès
De p l u s , il n'y p a s de b a i s s e
pourrait
entraîner
la
un
destruction
aux
du
des
a i r e s de frai de c e r t a i n s p o i s s o n s .
La m é t h o d e
u t i l i s é e au
lac M é k i n a c
peut
détruire
r i v e s du c o u r s d'eau en r a i s o n de l ' u t i l i s a t i o n
pour
le d é c h a r g e m e n t
technique
utilisée
a p p a r a î t comme
du n i v e a u
de
d'un
treuil
des billes
sur
la b e r g e .
Enfin,
à la r i v i è r e
aux
S a b l e s est
celle
la p l u s p e r t u r b a t r i c e d e s q u a t r e .
l'eau et
la m i s e
à nu
du
lit de
les
la
qui
La b a i s s e
la
rivière
c o n j u g é e s a l'utilisation d'une p e t i t e m a c h i n e r i e sur le lit
du c o u r s d'eau peut avoir d e s c o n s é q u e n c e s n é g a t i v e s sur
faune
aquatique
l'emploi
et sur
le
lit
de
la r i v i è r e .
la
Egalement,
de la d é b u s q u e u s e pour a m e n e r les b i l l e s d e s r i v e s
à un endroit p l u s é l o i g n é du c o u r s d'eau c o n t r i b u e à briserla zone
riveraine
et
sa v é g é t a t i o n
comme
p h o t o s de c e s o p é r a t i o n s à la p a g e 1 9 9 .
le
démontre
les
220
Pour
résumer,
les é l é m e n t s
particulièrement
importants.
ces expériences
nous a montré
suivants nous
apparaissent
D'une part, la p r é s e n t a t i o n de
que
l'on
peut
récupérer
le
b o i s s u b m e r g é pour d e s r a i s o n s à la -fois s o c i o - é c o n o m i q u e s
environnementales
et
biologiques.
s u b m e r g é peut e n t r a î n e r
restaurer
des
récupération
du
bois
la c r é a t i o n d ' e m p l o i s , p e r m e t t r e
l'équilibre
l'utilisation
La
biologique
lacs
et
d'un
des
cours
rivières
s o c i o - r é c r é a t i v e s et aussi d ' a m é l i o r e r
d'eau
à
de
et
des
fins
la q u a l i t é de la vie
des riverains.
D ' a u t r e part, le choix de la m é t h o d e de r é c u p é r a t i o n est
de toute première
importance au plan e n v i r o n n e m e n t a l .
sujet, nous croyons
important
d'affirmer
que
o p é r a t i o n s de r é c u p é r a t i o n devront u t i l i s e r
récupération
milieu
des
billes
aquatique
et
les m o i n s
prendre
d'éventuelles
les m é t h o d e s de
perturbatrices
en
compte
b i o l o g i q u e , -faunique et e n v i r o n n e m e n t a l e
A ce
la
pour
le
situation
du c o u r s d'eau
où.
le b o i s est récupéré afin d ' é v a l u e r les i n c o n v é n i e n t s et les
a v a n t a g e s de la r é c u p é r a t i o n en r a p p o r t avec c e s d i m e n s i o n s .
Par a i l l e u r s , il est intéressant de c o n s t a t e r q u e , parmi
m é t h o d e s de r é c u p é r a t i o n
qui
a
le m o i n s
a q u a t i q u e est
de
que
nous
conséquences
la p l u s e f f i c a c e
avons présentées,
négatives
sur
la technique de
la firme R . B . N .
constat
donc
à
de
croire
celle
milieu
en terme de v o l u m e s de
r é c u p é r é , soit
permet
le
une
Caron.
récupération
s u b m e r g é à la fois e f f i c a c e et é c o l o g i q u e .
les
du
bois
Ce
bois
221
R a p p e l o n s en-fin, un point
tout à -fait i m p o r t a n t : l'un
d e s o b j e c t i f s m a j e u r s de la r é c u p é r a t i o n
est
la mise
en valeur
de m i l l i e r s
du b o i s
de m è t r e s
submergé
cubes
de
m a t i è r e s ligneuses qui sont au fond d e s c o u r s d'eau et qui
constituent
pour
l'instant
un
immense
potentiel
perdu.
C'est d a n s cette optique que se situe la d e r n i è r e partie de
ce chap i tre.
4.4
Les potentialités du bois récupéré
La dernière question à laquelle nous allons tenter de
répondre
dans
cette
recherche
est
celle
du
potentiel
d'utilisation du bois récupéré dans les cours d'eau.
Nous
allons présenter cinq utilisations possibles de ce type de
bois, soit la transformation en copeaux, le bois d'oeuvre,
l'énergie pour les centrales thermiques, la nourriture
animaux et le bois de chauffage.
caractéristique
complexe
commune
et accessible
C e s utilisations ont comme
une technologie
pour ceux
pour
relativement
peu
et celles qui voudraient
s'intéresser à la récupération et la mise en valeur du bois
submergé en Sagamie ou dans une autre région forestière du
Québec.
222
AMant d ' e x a m i n e r
submergé,
ayant
est
séjourné
d'eau.
le
il
Une é t u d e
qui
effectuée
est
très
années
en 1983 s u r
au
le
-fond
bois
lequel
sa
source,
confirme
que
depuis
plus
altérée.
de
55 a n s au
Ainsi,
les
du
qualité
dans
peu
étude mentionnent
la
réservoir
prend
séjourne
d'utilisation
de c o n n a î t r e
plusieurs
Gouin,
Saint-Maurice
d'eau
important
pendant
réservoir
bois
les p o t e n t i a l i t é s
bois
du
des
cours
submergé
la
la
bois
dans
rivière
qualité
fond
de ce
auteurs
de
du
plan
cette
que:
la
proportion
de p o l y s a c c h a r i d e s
notamment
d'hémicel1ulose
et
de
ses
pentosans
a
légèrement
diminué
de
sorte
que
la
teneur
en
1ignine
acido-insoluble
augmente
quelque
peu. T o u t e f o i s ,
la
d e n s i t é de c e s mêmes
é c h a n t i l l o n s n ' e s t que t r è s peu
modifiée,
impliquant
que
leur
réseau
ligneux
dense
n ' e s t p r a t i q u e m e n t p a s a l t é r é , s a u f p e u t - ê t r e au n i v e a u
d'une minime p o r t i o n a c i d e - s o l u b l e . < 2 5 ) .
Ces r é s u l t a t s
qui
"De
demeure
dans
façon
l'eau
générale,
biodégradation
chimique
semblent
généralisables
puisque
le
en m i l i e u
bois
majeurs
tenant
acquis
pour
submergé
sont
possibilités
et
dans
que
se
les
conservées
d'utilisation.
mêmes
montre
aquatique
prépondérante
constituants
les
à l'ensemble
de
l'eau."
compte
résistant
tenu
<26).
nous
C'est
qualités
bois
affirment:
à
de sa
l'insolubilité
principales
que
auteurs
du
toute
nature
de
donc
ses
en
du
bois
présentons
ces
223
4.4.1
Les copeaux pour la fabrication de pâtes
et papiers
La première possibilité d'utilisation
examiner est celle de la transformation
que nous
allons
des billes de bois
submergé en copeaux pour la -fabrication de pâtes et papiers.
Nous
avons
vu
précédemment
que
la
firme
R.B.N.
Caron
a
transformé en copeaux tout le bois récupéré à la rivière aux
Rats
pour
le
vendre
fabrication
de
pâtes
Cependant,
plusieurs
transformation
du
comme
et
matière
papiers
à
problèmes
bois
première
la
compagnie
sont
récupéré
en
pour
Donohue.
associés
copeaux
la
et
à
la
à
son
utilisation pour la fabrication de pâtes et papiers.
Le premier de ces problèmes est relié à
de sable dans les billes submergées.
lames
des
affûter
couteaux
les
remplacer.
de
des
couteaux
Le sable endommage les
déchiquêteurs,
beaucoup
l'incrustation
plus
ce
qui
souvent
oblige
ou
à
la
Toutefois, selon
production
et
d'en
augmenter
les
coûts.
les propos et les nuances apportés par M.
Caron il apparaît
que le bois qui contient le plus de sable
est celui ramassé sur la grève. Il y aurait donc deuv
lors
du
les
Cette usure prématurée des couteaux a pour effet
ralentir
de bois
à
de récupérations
nettoyage
compagnies forestières
des
le bois
cours
récupéré
d'eau
sur
les
effectué
(la glane) et celui récupéré
types
berges
par
les
224
directement au -fond des cours d'eau.
Le bois submergé
souvent assimilé au bois récupéré sur les r i v e s .
que c'est du premier
les véritables
type de bois récupéré
problèmes
Il
que
appert
proviennent
d'ensablement, puisque
ont séjourné quelques m o i s et même
est
ces
billes
quelques années sur
les
rives à demi enfouies dans l'eau et le sable à la -fois.
Les
particules
les
billes.
ont
donc
eu
le
temps
Quant au bois récupéré
selon M. Caron,
de
s'incruster
au -fond
dans
des cours
d'eau,
il ne contient pas beaucoup de sable et les
copeaux qui proviennent de sa transformation n'en
renferment
pas plus que ceux qui proviennent du bois fraîchement c o u p é .
Pour
éviter
les
problèmes
faudrait récupérer en priorité
d'ensablement
des
billes
le bois submergé et
séjourner le m o i n s longtemps possible
il
laisser
le bois sur les rives
des cours d'eau.
Au plan des possibilités d'utilisation
bois récupéré
avis
ne
sont
forestières
pour
pas
la production
de pâtes
unanimes.
( 2 7 ) , on affirme
Du
que
des copeaux
de
et
les
côté
papiers,
des
les copeaux
compagnies
provenant
du
bois submergé donnent une couleur
indésirable au papier, que
le
après
papier
stockage,
d'agents
Les
a
et
tendance
qu'on
jaunir
doit
de blanchiment
représentants
à
des
utiliser
dommageables
compagnies
un
trois
plus
pour
semaines
grand
de
nombre
l'environnement.
papetières
mentionnent
aussi un problème rel ié à la texture poussiéreuse du papier
apparemment provoqué par la cassure des longues fibres trop
âgées, ainsi que la plus faible résistance du papier, en
225
particulier le papier haut de gamme qui peut subir
jusqu'à
trois
mention
-fois
également
cause
l'épreuve
de
des
de
la
l'incrustation
dommages
ou
de
presse.
de
sable
l'usure
Ils
dans
aux
-font
les billes
machines
qui
et
aux
et
f i 1 très.
Pourtant,
selon
professeur-chercheur
au
un
ingénieur
du
bois
spécialisé
en
pâtes
centre
et
papiers du Cégep de Trois-Rivières que nous avons consulté
(23),
ces
problèmes
ne
sont
pas
insurmontables
et
s'appliquent surtout à la fabrication du papier de haut de
gamme.
Il
papier
semble, en
produit
avec
effet, que
des
difficultés surtout pour
copeaux
Kraft
nécessaire
est
de
récupérés,
et du carton,
blanchir
habituellement
la
pâte.
utilisée
journal,
pose
la- pâte
moindre degré que celui
doit
du
des
la
pas
pâte
c'est-à-dire
Pour la production du
être
du papier
il n'est
Ainsi,
nature,
brune pour la fabrication du carton.
papier
jaunâtre
le papier blanc de haute qualité.
Dans le cas du papier recyclé
toujours
la couleur
blanchie,
de haut
mais
de gamme.
à
Par
ailleurs, les problèmes de texture poussiéreuse du papier et
de sa moindre résistance sont dus au manque d'hémice!1u1 ose
dans le bois ayant séjourné dans
problème
serait d'ajouter
Encore une
l'eau.
davantage
fois, ces problèmes se
papier de première qualité.
La solution à ce
d'additifs
posent
à la pâte.
surtout
pour
le
En ce qui concerne le problème
de sable dans les billes, toujours selon notre
informateur
du Cégep de Trois-Rivières, il apparaît que la présence de
un
226
sable dans les copeaux ne soit pas un problème dans le cas
de la pâte
la meule
de meule ou pâte mécanique.
est
semblable
à
un
papier
Comme la sur-face de
sablé
dernière se décompose lors de la production
et
que
cette
de la pâte,
la
pâte de meule contient habituellement un fort pourcentage de
sable. Pour éviter que le sable ne nuise à la -fabrication du
papier, il -faut épurer et tamiser la pâte.
L'épuration
et
le tamisage sont deux opérations distinctes qui ont pour but
de retirer
les contaminants de la pâte,
notamment
le sable.
Ainsi, c'est parce que l'on épure et tamise déjà la pâte que
le bois ayant un -fort pourcentage de sable ne représente pas
un problème dans la fabrication de la pâte de meule.
D'autre
part, un
recherche en pâtes
rapport
effectué
et papiers
par
le
de l'Université
centre
de
du Québec à
Trois-Rivières sur des essais de cuisson Kraft Avec du bois
détrempé
<29) est arrivé
légère baisse
aux
conclusions
dans le rendement
de pâte
Kraft à bas rendement et pour sûr,
une
suivantes: " une
pour
les procédés-
réduction dans
les
propriétés de force pour la pâte produite de l'ordre de 10/i"
(30). Concernant le degré de blancheur du papier, le rapport
affirme
qu'il
est
semblable
Avec du bois fraîchement
que
la
pâte
fabriquée
à
celui
coupé.
avec
du
d'une
pâte
Ce rapport
bois
effectuée
confirme
submergé
est
résistante que celle faite avec du bois fraîchement
cependant, à 1'encontre des données
donc
moins
coupé;
227
précédentes, il démontre que la couleur de la pâte n'est pas
affectée par 1'uti1isation du bois submergé.
En somme, ces données plus ou moins
contradictoires,
selon qu'elles proviennent des compagnies forestières ou des
chercheurs, nous suggèrent
suivent!
d'une
part,
les éléments
les copeaux
faits
de conclusion
à
partir
qui
du
bois
submergé ne conviennent pas pour le papier de haut de gamme
mais
ils
pourraient
fabrication
meule
et
du
du
facilement
carton,
papier
du
être
papier
journal.
recyclé,
Pour
meilleure qualité, les copeaux
utilisés
de
obtenir
dans
la
la pâte
une
de bois récupéré
de
pâte
de
pourraient
être mélangés aux copeaux de bois fraîchement coupé.
Au sujet des débouchés, il est intéressant de noter que,
dans la région de la Sagamie, la compagnie Donohue produit
de la pâte
Kraft et que la compagnie Cascades
carton aussi
avec de la pâte
c'est-à-dire
Abitibi
Domtar
produisent
Stone-Consol idated
Price
du
Kraft; les autres compagnies,
d'Alma,
papier
et
fabrique du
Stone-Consol idated
journal.
celle
L'usine
d'Abitibi-Price
de
à
et
la
Aima
fabriquent le papier journal à partir de la pâte de meule ou
de
la
pâte
mécanique.
La
transformation
des
billes
submergées en copeaux pourrait donc représenter un débouché
relativement important pour la fibre du bois récupéré.
228
4.4.2 Le b o t s
d'oeuvre
La. d e u x i è m e p o s s i b i l i t é s d ' u t i l i s a t i o n du b o i s s u b m e r g é
est c e l l e du b o i s d ' o e u v r e .
ont
séjourné
dans
L e s b i l l o t s de douze p i e d s qui
l'eau
peuvent
être
récupérés
t r a n s f o r m é s en b o i s d ' o e u v r e . N o u s n ' a v o n s
p a s calculé
et
la
p r o p o r t i o n de b i l l o t s d a n s les v o l u m e s de b o i s coupé et
flotté
par
la
compagnie
Price,
mais
après-coupe
de
la c o m p a g n i e , celle-ci
selon
les
a fait
rapports
flotter
des
b i l l o t s d a n s presque tous les c o u r s d'eau où elle a fait d e s
o p é r a t i o n s de f l o t t a g e , notamment d a n s les
s e c t e u r s de
K é n o g a m i - S u d , du lac Saint-Jean et de S h i p s h a w .
A i n s i , de
1982 à 1 9 8 7 , environ 40X <31) du b o i s f l o t t é sur la r i v i è r e
Péribonca
était
composé
de
billots
de
seize
étaient d e s t i n é s à la scierie de l ' A s c e n s i o n .
submergés
devraient
donc
se
retrouver
pieds
Les billots
dans
les
endroits
s t r a t é g i q u e s indiqués au c h a p i t r e III d'autant p l u s que
billots
pieds.
calent
plus
Cependant
facilement
les
volumes
que
de
les
billes
billots
qui
de
sont
les
quatre
sûrement
beaucoup m o i n s importants que ceux d e s b i l l e s p l u s p e t i t e s .
Plusieurs essais d'utilisation
d'oeuvre
ont
forestière
coopérative
b o i s de
été
réalisés,
dont
d e s b i l l o t s comme
un
La t e r r i è r e - S a i n t - H o n o r é
a acheté
entre
500
par
en
la
coopérative
1985-86.
et <500 de m è t r e s c u b e s
la compagnie A b i t i b i - P r i c e qui
bois
récupérait
La
de
229
elle-même
les billes
transformé
en
planches
qualité
de
la
-fibre
souvent
taché
<32).
troi si è m e
dans
et
le
lac
La M o t h e .
a
été
vendu
de
bois
est
moyenne
Il
s'agit
d'un
Ce
comme
bois
tel .
de b i l l o t s
le
bois
de
deuxième
difficulté
submergés
pour
le
associée
bois
ici à
d'oeuvre
est
ou
encore
de s a b l e d a n s l e s
ce
scier
rend
prématurée
le
bois
difficile
des scies.
couteaux
pour
la
éventuelle entreprise
pourrait
à
Ce p r o b l è m e de
transformation
a p p a r a t t c o m m e le p r i n c i p a l
submergé
est
l'utilisation
f o i s le p r o b l è m e de l ' i n c r u s t a t i o n
des
La
et
bois
été
classe.
La principale
qui
a
et
cause
l'usure
des
une
billes
l'usure
des scies
billots
et
submergés
o b s t a c l e à son u t i l i s a t i o n .
Une
i n t é r e s s é e à la m i s e e n v a l e u r du
bois
donc
entreprendre
s o l u t i o n n e r ce p r o b l è m e , s o i t p o u r
des
recherches
le p r o b l è m e
e n c o r e c e l u i du l a v a g e d e s b i l l e s p o u r e n l e v e r
pour
des scies
ou
les excédents
de s a b l e d a n s le b o i s .
En
définitive,
l'expérience
L a t e r r i è r e - S a i n t - H o n o r é m o n t r e qu'il
réelles
d'utilisation
d ' o e u v r e et q u e ce
des
billots
cependant
la
coopérative
existe des
possibilités
submergés
pour
c r é n e a u est e n v i s a g e a b l e pour
v a l e u r d e s b i l l e s de d o u z e p i e d s
seconde qualité.
de
le
bois
la m i s e
en
d a n s le s e c t e u r du b o i s d e
Le p r o b l è m e d e l ' u s u r e d e s s c i e s
la f a i s a b i l i t é de c e t t e o p t i o n
restreint
d'utilisation.
230
La biomasse forestière et la production d x énerQie
4.4.3
La matière
ligneuse peut être
source
d'énergie.
égard
un
biomasse
potentiel
actuellement
autre
La
au
secteur
où. le
-forestière
immense
Québec.
La
bois
également
bien
submergé
constitue
que
production
et
convertie en
cet
sous-exploité
d'énergie
récupéré
d'eau pourrait être mis a contribution.
à
est
des
un
cours
Présentement, les
papetières produisent de la chaleur sous -forme de vapeur en
brûlant une grande partie de leurs résidus de bois, tels les
écorces, les sciures et les branches.
Un autre type de technologie permet de produire de la
vapeur
et
de
l'électricité
toujours à partir
technologie
de
des résidus
cogénération
pression se décomprime
produire
de
de
où
dans une
l'électricité
pour
-façon
conjointe
de bois.
la
vapeur
Il
s'agit
portée
turbine, ce qui
les
et
industries.
ce,
de
à
haute
permet
A
la
de
l'heure
actuelle, des promoteurs régionaux préparent des projets de
ce
type
au
Saint-Félicien
Saguenay-Lac-Saint-Jean,
notamment
à Aima, à
et à Chapais. Les résidus utilisés pour ces
usines proviendraient des sites de déchets de matériaux secs
des scieries et papeteries régionales.
231
Le b o i s s u b m e r g é a p p a r a î t
l'alimentation
de
cependant
contraintes
des
ces
d a n s la p r o d u c t i o n
comme
usines
de
à
une a u t r e s o u r c e
cogénération.
l'utilisation
d'électricité.
Il
de
la
pour
existe
biomasse
Premièrement,
l'humidité
c o n t e n u e d a n s les f i b r e s doit ê t r e é l i m i n é e , et le b o i s d o i t
être
pré-séché.
prévisible
étant
que
donné
le
que
soit
des
le s é c h a g e
production
soit
du
en
partir
que
le s i t e
Parmi
un
est
plus
rayon
les s i t e s
s u b m e r g é r é p e r t o r i é s au c h a p i t r e
pour
que
la
thermique
d'approvisionnement
de
La
toutefois
centrale
maximal
est
grand.
devrait
de
il
difficilement
Deuxièmement,
à
dans
submergé,
plus
copeaux
plus facile.
situé
bois
d'humidité
billes
il faut
kilomètres (33).
cas
s'effectuera
taux
d'électricité
rentable,
l'usine
le
séchage
son
transformation
rendre
Dans
de
quatre-vingts
de r é c u p é r a t i o n
I I I , p l u s i e u r s sont
du
bois
situés
à p r o x i m i t é de c e n t r e s u r b a i n s r é g i o n a u x .
La
mise
en
boulette
de
bois
par
( c o m p r e s s i o n ) est une a u t r e f a ç o n d ' u t i l i s e r
bois.
Ce
procédé
permet
sec et peu p o l l u a n t
comme supplément
plan
des
<34).
d'obtenir
ce
les r é s i d u s de
combustible
La b o u l e t t e de b o i s peut
ou s u b s t i t u t
contrainte
un
densification
propre,
servir
au c h a r b o n ou à l ' h u i l e .
type
de
combustible
c o n c u r r e n c e avec d e s s o u r c e s d ' é n e r g i e c o m m e
entre
Au
en
le gaz n a t u r e l .
232
En
somme, le créneau
forestière
multiples
dans
pour
la
production
possibilités
les prochaines
première
v u e , une
d'énergie.
de l'utilisation
qui
de la biomasse
d'énergie
comprend
se développeront
années.
Le
ressource
bois
Nous ne connaissons
probablement
submergé
utilisable
de
pour
pas cependant
est, à
ce
type
toutes les
contraintes techniques et économiques pour l'utilisation du
bois submergé
une grande
dans ce secteur
quantité
et nous savons qu'il
de résidus
des scieries, des compagnies
existe
forestiers qui proviennent
forestières
et des sites de
déchets de matériaux secs de ces compagnies. De plus, pour
être
utilisables dans
récupérées
doivent
la production
être
d'énergie,
obligatoirement
les billes
réduites
en
parcelles et nous avons pu voir comment cette réduction pose
des problèmes
techniques pour
contrepartie,
nous
l'usure
avons pu observer
des couteaux.
précédemment
En
que le
bois submergé constitue une ressource disponible en quantité
appréc i abie.
4.4.4 La nourriture pour les animaux
Une a u t r e façon de tirer p r o f i t du b o i s s u b m e r g é e s t d e
le t r a n s f o r m e r en n o u r r i t u r e p o u r
l e s a n i m a u x de f e r m e .
p r o d u i t a p p e l é m o u k a e s t un s u p p l é m e n t
v i t a m i n é et p r o t é i n e
( 3 5 ) p r o d u i t à base de r é s i d u s d e f i b r e s de c e l l u l o s e
et m i s en b o u l e t t e s p a r d e n s i f i c a t i o n .
Un
séché
L e s b i l l e s de b o i s
r é c u p é r é r é d u i t e s en p e t i t e s p a r c e l l e s p o u r r a i e n t t r è s bien
233
à cette -fin. Ce mouka pourrait être
mis en marché dans les
régions agro-forest i ères québécoises.
Les problèmes techniques de l'usure des couteaux et de
la présence de sable dans le bois peuvent se poser dans ce
cas-ci également.
4.4.5 Le bois de chauffaoe
La dernière possibilité
d'utilisation
plus simple que nous présentons
chauffage.
Dans
et sans doute la
ici est celle
du bois de
ce mémoire, nous avons vu que plusieurs
riverains du lac Saint-Jean utilisent du bois submergé
pour
chauffer
leur
en partie
maison.
Ces
ou en
informations
totalité
leur
proviennent
chalet
de
conversations
informelles que nous avons eues avec ces riverains.
compagnie Abitibi-Price
bois
reliée
à
inclut
la récupération
un pourcentage
du
bois
ou
Même la
de perte de
flotté
par les
r i verai ns.
Nous n'avons pas recensé d'études
sur le rendement du
bois submergé comme bois de chauffage; cependant, selon les
personnes que nous avons consultées, il semble que ce soit
un
bois
de
chauffage
de
quai ité
moyenne
qui
sert
de
combustible d'appoint dans un système de chauffage au bois.
234
Evidemment, il ne semble pas rentable
bois
submergé
chau-ffage.
pour
l'utiliser
de récupérer
uniquement
comme
cours d'eau,
comme
de
Toute-fois, dans une optique où. la récupération
du bois submergé a comme object i-f principal
d'un
bois
le
bois
de
l'utilisation
chau-f-fage
simple et peu coûteuse
de
devient
qui
complet de cette ressource.
la dépollution
cette matière
une
solution
permet d'éviter
Et puis, entre
ligneuse
à
la
le
-fois
gaspillage
100 000 et 300
000 cordes de bois récupéré <36) vendues au prix réduit de
dix
ou
vingt
dollars
la
corde, cela
peut
-faire
beaucoup
les
créneaux
d'argent au bout du compte.
C'est
sur
d'utilisation
cette
partie
concernant
du bois submergé que se termine ce chapitre.
Bien sûr, nous n'avons pas recensé toutes les expériences de
récupération
ef-fet,
qu'il
notamment
rivière
de
y
dans
bois submergé
a
la
eu
Québecj
d'autres
région
Saint-Maurice
au
par
nous
expériences
du
lac
la
compagnie
savons, en
de
Témi scouata
ce
et
sur
Rex-for, mais
type
la
ces
expériences sont moins importantes que celles que nous avons
décrites.
Dans
le même
sens,
nous
toutes les possibilités d'utilisation
sait
par
exemple
que
ces copeaux
n'avons
pas
présenté
du bois submergé. On
de bois
pourraient
être
éventuellement utilisés dans la fabrication de compost et de
substrat végétal
et -forestiers.
pour la revalorisation
des sols
agricoles
235
Les données c o n t e n u e s dans ce c h a p i t r e
d'établir
la
récupération
plan
même
-faisabilité
du
bois
submergé
socio-économique,
biologique
examiner
dans
plusieurs
au
plan
ainsi
certains
cas.
possibilités
submergé au p l a n l o c a l
y a des c o n t r a i n t e s .
ainsi
q u ' a u p l a n économique s e r a i e n t
mieux
évaluer
submergé.
sa
permis
de
la
pertinence
au
environnemental
et
Nous
avons
d'utilisation
pu
du
aussi
bois
e t r é g i o n a l , m a i s nous avons vu a u s s i
qu'il
les
technique
que
socio-récréatif,
nous o n t
Des r e c h e r c h e s au p l a n
possibilités
technique
donc s o u h a i t a b l e s
de mise
en
valeur
du
pour
bois
NOTES ET REFERENCES BIBLIOGRAPHIQUES
1. Poitras, R. André, Thibeault
jardins
de
la
Claude, Côté,
rivière-aux-Sables
Gilles. Les
assainissement
et
aménagement. Jonquière, Ville de Jonquière, sans date p. 4.
2. ibid.. annexe 1.
3. Poi tras.op. cit.. annexe 1 .
4.
Selon
des
informations
recueillies
auprès
d'un
•fonctionnaire de la ville de Jonquière.
5. Tous
les renseignements donnés dans ce chapit-re sur la
firme R.B.N. Caron ont été fournis par un directeur de cette
compagnie,
en
l'occurrence
M. Michel
Caron,
lors
d'une
entrevue réalisée avec celui-ci en 1990.
6. Aux dires de M. Caron
7.
Landry, Léo-Paul.
Rapport
préliminaire
des
opérations
expérimentales entreprises au lac MéKinac en 1981 remis aux
députés Yves Duhaime et Jean-Pierre Jolivet. Les Entreprises
de Récupération de Matières Ligneuse de la Mauricie Inc.,
août 1981, p. 1.
8. ibid.. p. 3.
237
9.Trudel, Jean, Comtois, Jean. Document
d'orientation
sur
l'aménagement du secteur des lacs Mékinac, du Missionnaire,
du Jésuite. Conseil des loisirs de la M a u r i c i e , p . 1 5 .
10. Landry.op. c i t . . p . 2 .
11. Landry, o p . c i t . p. 4.
12.
Landry,
Léo-Paul. Rapport
-final
des
opérations
pour
ï'année 1981- Lac Mékinac. Les Entreprise de Récupération de
Matières Ligneuses de
la Mauricie
Inc., Valmont, -février
1982, p.3.
13.ibid, p.3
14. Landry, Léo-Paul. Rapport
préliminaire
des opérations
expérimentales entreprises au lac Mékinac en 1981 remis aux
députés Yves Duhaime et Jean-Pierre Joli vet. p. 7.
15.
Corbeil,
Christian.
Rapport
final
projet
"Aide
aux
ouananiches" rivière-aux-Rats. Saint-Félicien, Ministère de
l'Environnement du Québec, 1983, p. 2.
16. ibid., p. 1.
17.
de
13.
Selon
VA e t
un
calcul
de 3%.
Corbe i1 , o p .
19.ibid,
de p o u r c e n t a g e
p.
12.
cit..
p.
10.
de
pertes
de
bois
-flotté
238
20 . i bi d.. p. 13.
21.P1uritec
Ltée et Biais, Me
Neil
et ass. Etude
sur
des
moyens de transport optionnels au flottage des bois sur la
rivière
Saint-Maurice.
ministère de l'Energie
Ministère
de
l'Environnement,
et des Ressources, 1987, vol. I, p.
109.
22. Morning, J.R.,
Eiler.
The
reservoirs.
Ressources
K. Elizabeth
ecological
Université
Center,
effects
of Maine
Project
Gibbs, M.T. Negus et
o-f
at
log
salvaging
Orono, Land
B-020-ME,
P.D.
1982....
and
from
Water
cité
dans
Pluritec Ltée et Biais, Me Neil et ass.Etude sur des moyens
de transport optionnels au flottage des bois sur la rivière
Saint—Maurice.
ministère
de
l'Environnement,
ministère
de
l'Energie et des Ressources, 1987, Annexe I.
22. ibid.
23. Poitras, R. André, Thibeault
jardins
de
la
Claude, Côté,
rivière-aux-Sables
aménagement, annexe 1.
24. Pluritec, op. cit.
Vol . I, P. 110.
Gilles. Les
assainissement
et
239
25.
Campbell,
Visser,
P.G., H . S . Jones,
Examen
de
R . V a n C o i l lie
la dégradation
réservoir Gouin. Québec, Institut
du
bois
national
inondé
et S.A.
dans
le
de la recherche
Se ientifique (INRS-Eau), rapport no. 57, 1976, 60 p. ...cité
dans Pluritec Ltée et Biais, Me Neil
et ass.Etude sur
des
moyens de transport optionnels au flottage des bois sur la
rivière
Saint-Maurice.
Ministère
de
l'Environnement,
ministère de l'Energie et des Ressources, 1987, Annexe I.
26. Coillie R. V. , Visser, P.G.C.
Campbell
et H.G. Jones.
Evaluation de la dégradation du bois de con i-f ères
durant
plus
d'un
L i m n o l . 19<2>
dans
un
1 2 9 - 1 3 4 , 1 9 8 3 ... c i t é
B i a i s , M e Neil
optionnels
demi-siècle
et a s s . E t u d e
au
flottage
Saint-Maurice, ministère
dans Pluritec
Annls.
Ltée et
s u r d e s m o y e n s de transport
des
de
réservoir.
immergés
bois
sur
l'Environnement,
la
rivière
ministère
de
l'Energie et des Ressources, 1987, Annexe I.
27.
Les
récupéré
opinions
des
ont
tirées
été
compagnies
du
-forestières
document
sur
le
bois
suivant: Désy, Jean.
Dossier récupération du bois noyé projet CRE-CQVB-papetières
et PME sagamiennes, compte-rendu des deux séances de travail
tenues
les 19 avril
CRE-02
et
papetières
3 mai
1989
entre
les directeurs
d'exploitation
de
Chicoutimi,
l'Environnement
1989,
et
p. 1-2.
la région.
le président
forestière
Conseil
des
Régional
du
5
de
du Saguenay-Lac-Saint-Jean-Chibougamau, mai
240
28.
Pour
obtenir
les renseignements sur
les
possibilités
d'utiliser
le bois submergé dans la fabrication de pâtes
papiers,
nous
avons
réalisé
plusieurs
entrevues
téléphoniques ainsi que des échanges de correspondance
ce professeur-chercheur du
29.
et
avec
Cégep de Trois-Rivières en 1990.
Lapointe, Marcel, Malade, Jacques
L.
Bois
détrempé:
cuissons Kraft. Troi s-Ri v i ères, Centre de recherche en pâtes
et papiers, UQTR, 1981, 8 p.
30. ibid., p. 3.
31.SIivitzky, M., Duchesne, A., Harvey B., R., Doré, Fabi,
P. Rapport du comité d'étude sur le flottage bois présenté à
M.
Clifford
Lincoln,
ministre
de
l'Environnement
Albert Coté, ministre délégué aux Forêts.
et
M.
juin 1988, annexe
2, p.2.
32.
Selon
le
directeur
Laterrière-Saint-Honoré
entrevue
pour
obtenir
avec
de
qui
nous
la
avons
les renseignements
coopérative
réalisé
contenus dans
une
le
texte en 1990.
33. Drouin, Guy. "Les procédés de conversion énergétique de
la
biomasse
forestière:
bilan
et
perspectives
L'ingénieur, septembre-octobre 1981, p. 17.
34. ibid., p. 14.
d'avenir".
241
35.
Tremblay, Gil le.
endogène
en
Valorisation de la biomasse
Sagamie:
Scénarios
C h i c o u t i m i , mémoire de m a î t r i s e
pour
forestière
l'horizon
2010.
en études r é g i o n a l e s , U Q A C ,
à paraî tre.
3 6 . Selon n o s c a l c u l s , voir au chapitre I I I , le tableau 3 6 .
CONCLUSION
243
Mais la -fierté et la joie de quelqu'un
qui par son travail contribue à
développer son coin de p a y s , ça ne
s'écrit pas, ça ne se dit p a s . Ca se
vi t.
Léonard Otis
Cette recherche
coupes
nous a amené à suivre
-forestières
Saguenay-Lac-Saint-Jean.
sur
le
le rythme
territoire
des
du
Elle nous a entraîné sur les lieux
de -flottage du bois et nous avons vu des millions de mètres
cubes de bois dé-filer dans les lacs et rivières.
appris
drave.
le
langage
Nous
récupération
des
avons
du
draveurs
examiné
bois submergé
utiliser ce bois.
et
les
techniques
plusieurs
ainsi
que
Nous avons
de
expériences
des options
Nous cherchions a déterminer
la
de
pour
l'importance
quantitative du bois submergé et à évaluer la -faisabilité de
la récupération et la mise
Nous
avions
submergé
émis
constitue
su-f-f i sarnment
comme
une
en valeur de ce type de bois.
hypothèse
de
ressource
importante et qu'il
départ
en
que
matière
peut être
le
bois
ligneuse
récupéré et mis
en valeur de -façon e-f-ficace au Saguenay-Lac-Sai n t-Jean . Il
nous semble que les données présentées dans ce mémoire nous
permettent de con-firmer nos hypothèses et de conclure à la
•faisabilité de la récupération et la mise en valeur du bois
244
submergé dans une perspective
liée à 1 'écodéveloppement
et
au développement local.
Au sujet des volumes de bois submergé, rappelons que
nos
recherches
nous
ont
permis
d'estimer
les
volumes
potentiels de bois submergé entre 384 998 et
1 154
995 mètres cubes, selon des hypothèses de calcul de VA et de
3'A de bois submergé.
submergé
constitue
ligneuse
•fait
Ces volumes démontrent
effectivement
une
ressource
assez importante, surtout si l'on
que
ces
d'exploitation
volumes
d'une
ne
seule
que
bois
matière
tient compte du
représentent
compagnie
en
le
que
-forestière.
volumes de bois submergé mis en relation avec
35
ans
De
tels
le contexte
d'épuisement de la ressource -forestière et à la nécessité de
mettre
-fin
au
gaspillage
justifient pleinement
des
la récupération
de ce bois. En-fin, la localisation
gisements
de
bois
ressources
submergé
dans
et
naturelles
la mise en valeur
et la concentration
des
cours d'eau -flottés rendent possible
secteurs
précis
des
des
la récupération de ce
bo i s.
Au plan de la faisabilité technique de la récupération
du bois submergé, nous avons vu que la méthode utilisée par
la firme R.B.N. Caron permettait une récupération à la fois
efficace
et
apparaît
certainement comme la plus appropriée parmi
que
nous
écologique
avons
du
présentées.
bois
calé.
D'autres
Cette
études
techniques sur la machinerie pourraient aider à
technique
et
celles
essais
245
raffiner
cette
méthode
et
a
la
rendre
encore
plus
performante.
Au plan environnemental et biologique, la récupération
du bois submergé est apparue
de restaurer
comme un moyen très important
les cours d'eau et même
de restaurer
l'habitat
de certaines espèces de poisson. En contrepartie, nous avons
pu
observer
amener
que
des
aquatique
la récupération
pertubations
et
du
bois
submergé
considérables
l'environnement
lacustre.
A
pouvait
pour
la
faune
cet
égard,
la
question des incidences biologiques et environnementales de
la récupération du bois submergé est un critère de premier
plan
dans
le
choix
d'une
technique
de
récupération.
méthode de la firme Caron semble minimiser
de
la
récupération.
Cependant,
mentionné, des études sur
les
les conséquences
comme
incidences
La
nous
l'avons
environnementales
et biologiques, notamment sur la faune aquatique, la teneur
des
sédiments
être
soulevés
effectuées
d'entreprendre
et
dans
les
la période
les
cours
opérations
de
d'étiage,
d'eau
devraient
concernés
récupération
avant
du
bois
submergé.
Au
présenté
des
sujet
cinq
l'usure
créneaux
possibilités
contraintes
l'incrustation
des
au
de
prématurée
plan
sable
des
d'utilisation,
d'utilisation
qui
opérationnel , en
dans
couteaux
les
et
billes
des
ce
nous
avons
comportaient
qui
regarde
récupérées
scies
lors de
et
la
246
transformation de ce b o i s .
bois submergé
faire
et de
le transformer
l'objet d'études
d'utilisation
du
d'électricité
par
c o m p o s t , sur
A u s s i , les façons d'utiliser
plus poussées
bois
au
billes ensablées ainsi
sur
récupéré
cogénération
la mise
en parcelles
dans
et
point
les
dans
d'un
devraient
possibilités
la
la
production
fabrication
procédé
le
de
sur que la fabrication
de
lavage
des
de m e i l l e u r s
couteaux pour transformer ce type de bois.
La
copeaux
comme
transformation
pour
des
la fabrication
l'option
billes
de
d'utilisation
de
pâtes
la
bois
et
plus
récupéré
papiers
en
apparaît
accessible,
la
plus
rentable et la m o i n s complexe. Les réticences émises par les
compagnies forestières sur
la qualité de ce bois dont
nous
avons parlé au chapitre précédent nous font croire que
papetières ne sont pas vraiment
bois.
les
intéressées à util i ser
ce
N o u s croyons cependant que les compagnies papetières
régionales devraient se sentir
bois puisque
les billes
laissés
leurs
par
d'épuisement
comme
autre
un
l'intégration
de
élément
du
de bois
propres
contexte
responsables et utiliser
récupéré
opérations
de
la ressource
de
bois
plus,
qui
récupéré
sont
les
débris
flottage.
forestière
milite
en
dans
les
ce
Le
apparaît
faveur
de
sources
d'approvisionnement des compagnies f o r e s t i è r e s .
Ces éléments
submergé
constitue
nous
amènent
une
ressource
à
conclure
en
que
matière
suffisamment importante dans les cours d'eau du
le
bois
ligneuse
247
Saguenay-Lac-Saint-Jean
récupération
pour
être
exploitée
et
que
de ce bois au plan technique est -faisable.
existe toute-fois, au plan de la mise en valeur de ce
certains
la
problèmes
qui
doivent
être
résolus
de
Il
bois,
façon
à
rendre son utilisation plus rentabTe.
Quant à la partie de notre hypothèse qui veut que
la
récupération du bois submergé soit un élément ou un -facteur
de développement
local, elle est plus di-f-ficile à véri-fier
car les questions de développement sont
à
interprétation,
d'autant
plus
que
comporte pas de volet économique qui
davantage
notre
sujettes
recherche
ne
pourrait prouver
hors
de tout doute la valeur de la récupération du bois submergé
comme facteur de développement
local .
Comme
la logique et
la rationalité économique n'étaient pas les points de départ
de notre analyse, nous pouvons tenter de regarder les autres
critères pour le développement local.
A i n s i , dans le cadre des théories de
et
du
chapitre
développement
I,
il
nous
submergé correspond
ces théories.
local
que
semble
assez
nous
que
bien
la
aux
1'écodéveloppement
avons
présentées
récupération
principaux
du
au
bois
critères
de
D'une part, la récupération du bois submergé
a pour but de mettre en valeur des r e s s o u r c e s locales selon
une
filière
saguenéenne
de
et
développement
jeannoise,
traditionnel
c'est-à-dire
des
régions
l'exploitation
forestière. La protection de l'environnement et le choix
248
d'une technologie appropriée
récupération
du bois submergé.
capacité
en trepreneur i al e
sein
communautés
des
mettre
en
sont prises en compte dans la
oeuvre
Le savoir
sont
ef f ec t i vemen t
agro-forestières
une
telle
technique
de
la
entreprise
et
présents
Sagamie
de
la
pour
récupération.
L'expertise développée par la firme R.B.N. Caron le démontre
bien.
Cependant,
submergé,
la
au
plan
faisabilité
de
la mise
technique
en
est
valeur
du
moins
assurée,
notamment en ce qui regarde la production d'électricité
cogénération et la fabrication de mouka.
le
critère
relatif
à
l'autonomie
que
la
récupération
du
bois
agro-forestières.
développement
s'inscrire
Combinée
les
est
l'autonomie
à
<1), la récupération
modèles
présomptueux
submergé
développement propre à susciter
une
de
d'affirmer
option
de
des communautés
d'autres
du
par
Enfin, concernant
dans
développement, il pourrait paraître
bois
options
bois
submergé
de
peut
comme un élément dans une stratégie globale d'un
développement
plus
autonome
des
petites
collectivités
locales.
Mais
développement
le
fait
local
et
de
répondre
de
à
ces
critères
1'écodéveloppement
du
est-il
suffisant pour faire de la récupération du bois submergé un
scénario réellement porteur de développement ?
L'expérience
de récupération du bois submergé dans la rivière aux Sables
à Jonquière nous donne une réponse
deux
à cette
question.
Les
problèmes dans l'expérience de Jonquière, c'est que le
bois récupéré n'a pas été mis en valeur et que la méthode de
au
249
récupération
ne
tenait
pas
su-f-f i samment
compte
incidences environnementales de l'opération.
des
Malgré
cela
cette expérience montre que la dépollution d'une rivière ou
d'un
lac
par
la récupération
du
bois
submergé
récupérer des usages liés à l'utilisation
permet
de
du cours d'eau et
de mettre en place un nouveau développement au plan social,
récréatif et aussi
génère.
bois
submergé est porteuse de développement, non seulement
parce
permet
m a i s aussi
et
d'autres
termes,
de remettre
peut-être
la
récupération
qu'elle
du
qu'elle
En
économique de par les retombées
en valeur
davantage
la matière
parce
qu'elle
ligneuse,
constitue
une opération de restauration q u i , elle, suscite un nouveau
développement au plan
maîtresse
social. Et n'est-ce
du développement
local
de
pas là une
susciter
de
idée
nouvelles
dynamiques sociales à l'intérieur des communautés locales.
Certains intervenants s'interrogeront sur les coûts
la récupération du bois submergé, sur la valeur de ce
de
bois
et i 1 s se demanderont si nous avons les m o y e n s de récupérer
ce bois ?
A ceci, nous répondons par une autre
question:
avons-nous les moyens de perdre des millions de m è t r e s cubes
de bois et de ne pas utiliser les cours d'eau pollués par la
présence des billes de bois ?
Un -fond de restauration
des
cours d'eau soutenu en partie par les compagnies papetières
responsables de cette pollution
le
-financement
submergé.
des
opérations
pourrait
de
très bien
récupération
assurer
du
bois
250
En d é f i n i t i v e , la récupération du bois submergé est une
option de développement
théories
de
qui s'inscrit dans la logique
1'écodéveloppement
L'expérience
et
du
développement
un élément d'un
et
développement
Moilà
des
que
cours
l'on
d'eau,
peut
être
véritable d é v e l o p p e m e n t .
partir des débris laissés par une exploitation
-forêt
local.
sur le terrain a démontré qu'elle pouvait
ef f ect i vement
la
des
prend
qualifier
A
intensive de
-forme
un
autre
d'écodéveloppement.
la perspective dans laquelle cette étude nous permet
de situer
la récupération du bois submergé et nous incite à
souhaiter sa mise en oeuvre en S a g a m i e .
P l u s i e u r s cours d'eau de la région pourraient
d'une
telle
opération,
et
surtout
plusieurs
agro—forestières pourraient bénéficier
profiter
communautés
tant au plan
social,
environnemental
et économique de la mise sur pied de petites
entreprises
récupération
de
du
bois
submergé.
En
tenant
compte des lieux stratégiques où se trouve le bois submergé,
on
peut
lieux
penser
que
les villages
d'accumulation
prédilection
entreprises
pour
de
pourraient
le
de
d'utilisation.
Pour
considérer notamment
ce
devenir
développement
récupération
transformation
les p l u s
du
bois
bois
selon
la région
du
les
proches
les
de
de
endroits
ces
et
de
créneaux
lac S a i n t - J e a n , on
les villages de Saint-Ludger
de
petites
submergé
divers
ces
peut
de Mi lot,
et de Sainte-Monique de Honfleur qui sont près des rivières
Péribonca et A l e x ,
de même
que
le village
de
Saint-Eugène
qui est dans le secteur de la rivière aux Rats et du lac aux
251
Rats
où
il
reste,
semble-t-i 1 ,
submergé, et puis bien sûr
passablement
la ville d'Alma
de
où
la
bois
rivière
Petite Décharge constitue une vraie réserve de bois en-fou ie
au coeur de la ville.
Dans la région du Haut-Saguenay, on
peut penser notamment au village de Saint-David de Falardeau
qui est relativement près de la rivière Shipshaw et du
lac
La
Lac
Mothe
et
puis,
également,
la
municipalité
de
Kénogami sise sur les bords du lac du même nom,
à proximité
du
la
barrage
Pibrac
où
se
trouve
probablement
matière
ligneuse enfoui dans ce grand lac.
Voilà donc quelques-unes des pistes d'action
nous
a conduit
cette
étude.
Nous
espérons
auxquelles
vivement
notre mémoire -fera prendre conscience aux acteurs
du potentiel
incitera
que représente
à
le
particulièrement
mettre
régionaux
le bois submergé et qu'il
en
valeur.
Nous
les
pensons
aux compagnies -forestières puisque
le
bois submergé -fait partie de leur passif environnemental
et
ce serait
là un
ici
que
juste
retour
participer à la récupération
des choses
que de
et à l'utilisation
les
voir
de ce bois
ainsi qu'à la restauration des cours d'eau flottés.
Au plan de la recherche, ce mémoire a soulevé le voile
sur l'histoire
domaine
découvrir
de
de l'exploitation
recherche
sur
les
fascinant
hommes,
les
forestière
où
il
lieux,
en Sagarnie, un
reste
les
beaucoup
techniques
l'exploitation forestière en Sagamie, et c e , avant que les
à
de
252
derniers
témoins
di s p a r a i s s e n t .
vivants
de
cette
exploitation
ne
NOTES ET REFERENCES BIBLIOGRAPHIQUES
1. Pour d'autres options de développement, voir notamment le
mémoire d e :
forestière
2010.
Tremblay, Gil le. Valorisation
endogène
en
Sagamie: Scénarios pour
Chicoutimi, mémoire de maîtrise
UQAC, à paraître.
de la biomasse
l'horizon
en études régionales,
BIBLIOGRAPHIE
255
l.Quvraaes méthodologiques et d'intérêt général
Bel isle, Louis-Alexandre. Dictionnaire Bel isle de la langue
-française a u C a n a d a . S o c i é t é
des éditions Leland,
Limitée,
s a n s d a t e , 1390 p .
Bernier,
Benoît.
Guide
de
présentation
d'un
travail
de
recherche. Montréal, P.U.Q., 1973. 55 p.
Dufour, Jules.
"La
Sagamie: un
nouveau
régionyme
pour
la
région du Saguenay-Lac-Saint-Jean", Le Sagamien, Chicoutimi,
UQAC/Laboratoire de géographie, vol. I, no. 1, 1980.
Gravel, Robert
J.
Guide
méthodologique
de
la
recherche.
Québec, P.U.Q.. 1978, 51 p.
Grawitz, Madeleine.
Dalloz, 1976,
Lapointe,
Méthodes
des
sciences
social es.Paris,
1079 p.
Raoul.
Dictionnaire
Des
du
mots
pittoresques
parler
et
savoureux.
populaire
du
Saguenay—Lac-Saint-Jean. Montréal, Archiv-Histo, Fédération
des sociétés d'histoire du Québec, 1988, 129 p.
Leclerc, Félix. Cent chansons. Montréal, Fides, 1988, 236 p.
Savard,
Félix-Antoine.
Menaud
Mattre-draveur.
Montréal,
Fides, 197S, 213 p.
Tremblay, Marc-Adé1ard.
Initiation
à la recherche
dans les
sciences humaines. Montréal, McGraw-Hill éd., 1968, 425 p.
256
M i g n e a u l t , Gilles. L e s gens de mon pays. Québec, Editions de
1'Arc, 1 9 6 7 , 115 p .
l
Ji gneau 1 t,
Gilles,
Birgit,
Anna.
Natashquan,
le
voyage
immobile. Montréal, Nouvelles Editions de l'Arc, 1976, non
paginé.
2.
Ouvr aoes
et
pér i od i aue s
sur
1 es
et
Droblémat i aue de l a
dévi t a l i sa t i on des communau tés 1 oc al e s
du
M . , Hainard,
Perrinjaquet.
Innovation
F.,
et
local
Pedrazzini,
changement
et
de
l'écodéve 1oppemen t
Bassand,
déve loppement
conce p t s
sur
Y . , et
social,
la
R.
Lausanne,
Presses polytechniques romandes, 1986, 136 p.
Conseil des A-f-faires Sociales. Deux Québec dans un: Rapport
sur le développement
social et démographique. Bouchervi11e,
Gaétan Morin Ed., 1989, 124 p.
Coté,
Charles.
"Re-flexion
sur
la
désintégration
des
communautés ou le re-fus des évidences" . Les villages ruraux
menacés: le pari
la
recherche
du développement. Actes et instruments de
en développement
régional,
n o . 7 , Rimouski,
GRIDEQ/UQAR, 1989, p . 11 à 3 6 .
Cunha, A . , Greer/Ulooten,
B . et R a c i n e ,
d'écodéveloppement
et
la
Terrains
et
terres
vagues
d'éco-développement
pratique
d e s géographes"
promises
et la pratique
P.U.F., 1981, 299 p.
J.B., "Le concept
les
in
concepts
des géographes. Paris,
257
Désy,
Jean,
social
"Forespoir:
et
un
une étincelle
virage
pour
un
mouvement
écotechnologique
en
zone
agro-forestière", in Le local en m o u v e m e n t s s o u s la direction
de G a g n o n , C , K l e i n , J.L., T r e m b l a y , M . , et P.A. T r e m b l a y ,
Chicoutimi, GRIR/UQAC, p.213 à 2 2 5 .
Dionne,
Hugues,
nécessaire
ruraux
" En
guise
des communautés
menacés:
le
d'introduction.
villageoises',
pari
du
instruments de la recherche
Le
maintien
in L e s v i l l a g e s
développement.
en développement
Actes
et
régional, no.
7, Rimouski, GRIDEQ/UQAR, 1989, p.l à 10.
Dionne,
projet
Hugues,
de
"Le
société"
développement
in
direction de Gagnon
local
en
villageois
mouvements
comme
sous
C. , Klein, J.L., Tremblay, M. et
Tremblay, Chicoutimi,
Gagnon, C ,
Le
local
la
P.A.
GRIR/UQAC, 1989, p.333 à 349.
Klein, J.L. Le social
apprivoisé. Le mouvement
associati-f, l'Etat et le développement local. Hull, Asti cou,
1989,
146 p.
Godard,
0.,
Céron
J.P.,
Vinaver,K.,
et
S.
Passaris,
"Le
développement endogène et la di-F-férenc i at i on des espaces de
développement:
local"
in
international
une
grille
Nouvelles
de
d'analyse
de
recherche
pour
le
développement
1 ' écodéve1oppement,
sur
l'environnement
Centre
et
développement, Paris, décembre 1985, no. 35, p.24 à 43.
le
258
Guigou,
Jean-Louis,
"Le développement
-freins" in Développement
locals
espoirs
et
local et décentralisation, sous la
direction de Bernard Guesnier, Paris, Ed. Anthropos, 1986,
278 p.
Klein, Juan-Luis, "Développement
vers une régulation
le local",Revue
régional
et espace
terr i tor i al i sée " in "De
internationale d'action
la direction de Pierre Hamel
local:
l'espace
communautaire,
pour
sous
et Marc Mormont, , no. 22/62,
automne 1989, Montréal, Editions Saint-Martin, p.189 à 196.
Laplante, Robert, "Les petites communautés
locales et les
résistances nécessaires" in Les villages ruraux menacés: le
pari du développement. Actes et instruments de la recherche
en
développement
régional,
no. 7, Rimouski,
GRIDEQ/UQAR,
1989, p.107 à 153.
Laurendeau, Albert, "Les municipalités régionales de comté
<MRC)
et
la ressource
Inform-éthique, no.10,
-faunique
en milieu
mars-avril
forestier"
1990, Chicoutimi,
in
UQAC,
p.lé à 2 0 .
Ministère
statistique
de
l'Industrie
du
Québec,
et
du
Commerce,
Annuaire
du
Bureau
Québec
de la
1966-47.
Gouvernement du Québec, 1987, 877 p.
Ministère de la Ma in-d'Oeuvre et de la Sécurité du Revenu,
Surplus et pénurie
de main-d'oeuvre
au Québec et dans ses
régions pour 1988, Les publications du Québec, Gouvernement
du Québec, 1987, 121 p. .
259
Mormont, Marc, "Le
local
l'espace
local",
pour
le
communautaire,
Mormont,
sous
no.
convié
au développpement"
Revue
internationale
la direction
22/62,
de
automne
Pierre
1989,
in "De
d'action
Hamel
et
Montréal,
Marc
Editions
Saint-Martin, p.151 à 165.
Sachs,
Ignacy,
Stratégies
de
1'écodéveloppement.
Paris,
Editions ouvières, 1980, 140 p.
Tremblay,
Gil le.
endogène
en
Valorisation
Sagamie:
de
la
Scénarios
Chicoutimi, mémoire de maîtrise
biomasse
pour
-forestière
l'horizon
2010.
en études régionales, UQAC,
à paraî tre.
Tremblay,
valeur
local
Suzanne,
de
?"
Gagnon,
la
biomasse
in Le
C,
"Récupération
local
du
-forestière:
bois
noyé
vers
en mouvements
un
sous
Klein, J.L., Tremblay, M.,
et
et mise
en
développement
la direction
P.A.
de
Tremblay,
Chicoutimi, GRIR/UQAC, p.227 à 239.
Mai 11ancourt,
environnement:
Jean-Guy,
Essais
Mouvement
écologiste,
d'écosociologie.
énergie
Montréal,
coopératives Albert Saint-Martin, 1985, 262 p..
et
Ed.
260
3.
Quvrao.es
et
périodiques
historiques
sur
la
drave
et
1 'expioitation forestière
(Anonyme)
Régions
Chicoutimi
et de la côte
des
cantons
de
Québec,
arpentés,
du
Lac-Saint-Jean,
nord du Saint-Laurent
explorations
de
de
Description
territoires
et
arpentages des rivières et lacs. De 188? à 1908. Ministère
des Terres et Forêts, Québec, 1908, 280 p.
(Anonyme)
"On
navigue
sur
un
bateau, un
alligator
r e m o r q u e u r " L a Price au S a g u e n a y - L a c - S a i n t - J e a n ,
ou
un
Chicoutimi,
La compagnie Price Ltée, décembre 1982, p.2.
(Anonyme) "Le
travailleur
-forestier
un
homme
débrouillard
polyvalent et prudent", in Abitibi-Price, papeterie Kénogami
75 ans, 1912-1987. Jonquière, les Editions du Réveil, 1 9 8 7 ,
p . 25.
(Anonyme)
"La drave
a encore
une place
dans
•forestière régionale", Le Progrès-Dimanche,
l'industrie
Chicoutimi, 2.9
mai 1977, p . 1 7 .
(Anonyme) "Domtar termine ses opérations du -flottage du bois
sur l'eau", Le Quotidien, Chicoutimi, 9 novembre 1 9 7 4 .
Bélano,
Madeleine,
Carrier-Aubin,
Lorraine.
Chansons
de
voyageurs, coureurs de bois et forestiers. Québec, Presses
de l'Université Laval, 1982, 427 p.
261
Bouchard, Russe!, Martin, Jean. Ville de la Baie une fenêtre
sur le monde depuis 150 ans. Chicoutimi, Société historique
du
Saguenay,
Cahiers
de
Saguenayensia,
Histoire
des
municipalités, no. 6, 1988, 68 p.
Centre
éducati-f forestier
d'interprétation
Communications,
1984,
de
de Macpès. Le draveur.
la
nature,
Ministère de
Québec,
l'Energie
Brochure
Direction
des
et des Ressources,
31 p.
Garneau, Némèse. "L'industrie
de la pulpe". Saguenayensia,
mai-août 1980, p. 167 à 171.
Girard,
Cam M ,
Perron,
Saguenay-Lac-Saint-Jean.
Normand.
Québec,
Histoire
Institut
québécois
du
de
recherche sur la culture, Collections les régions du Québec,
1989,
665 p.
Hardy, René, Séguin, Normand. Forêt
La
formation
de
Montréal, Boréal
la
région
de
Express/ Musée
et société en Mauricie.
Trois-Riwières
national
de
1830-1930.
l'Homme, 1984,
222 p.
Harvey, Jacquelin. La navigation sur le Saguenay. Mémoire de
maîtrise
déposé à l'Institut
de géographie
de
l'université
Laval, Québec, 1963, 238 p.
Lafleur, Normand. La drave en Mauricie. Des origines à nos
jours. Trois-Rivières, Ed. du Bien p u b l i c , 1970, 174 p .
262
Martin,
Jean.
L'exploitation
r i y ière Valin.
-forestière
dans
le
bassin
la
10 p.
Pou 1 i n , Berchmans.
Un peuple
et l a -forêt.
Berchmans
Poulin
é d . , Notre-Dame des P i n s B e a u c e - s u d , 1986 23? p .
Proulx,
Lou i se. Les
(1930-1940).
chantiers
Techniques
-forestiers
de
traditionnelles
la
Ri mou ski
et
culture
m a t é r i e l l e . Rimouski, Cahiers du GRIDEQ no. 16,1985, 105 p.
Robidoux, Léon A. Les cageux. Montréal, Ed. 1"Aurore, 1974,
91 p.
Tremblay,
Victor.
Histoire
du Saguenay depuis
les origines
j u s q u ' à 1870. C h i c o u t i m i , La S o c i é t é H i s t o r i q u e
du Saguenay,
1968, 465 p .
4 . Rapports, ouvraoes e t p é r i o d i q u e s sur l e s volumes de b o i s
coupé,
impacts
la
oestion
environnementaux
l'utilisation
A?
-forestière,
de l a biomasse
du
le
-flottage
-flottaoe
du b o i s .
du
bois
les
et
forestière
Archives privées
Chicoutimi. Archives Price
Price Brothers & Company, Limited, Québec, Canada. Post cut
reports north of Lake St-John. Chicoutimi, 1952-53, 1954-55,
1955-56,
1956-57,
1961-62, 1962-63.
1957-58,
1958-59,
1959-1960,
1960-61,
263
Chicoutimi. Archives Price.
Price
Brothers & Company,
après-coupe
Nord
du
Lac
Limited, Québec, Canada.
Saint-Jean.
Rapport
Chicoutimi,
1963-64-
après-coupe.
Rivière
1964-65.
Chicoutimi. Archives Price.
Compagnie
Price
Péribonca.
Chicoutimi,
1968-69,
Limitée.
1969-70,
Rapport
Québec,
1970-71,
1965-66,
1971-72,
1966-67,
1972-73,
1967-68,
1973-74,
1974-75, 1975-76, 1976-7?, 1977-78, 1978-79, 1979-80.
Chicoutimi. Archives Price.
Compagnie
gestion
Price
Limitée.
2 4 , Péribonca.
Rapport
Service
Saguenay-Lac-Saint-Jean,
après-coupe.
de l'exploitation
Chicoutimi,
Québec,
Unité
de
-forestière
1980-81,
1981-82- 1982-83, 1983-84, 1984-85, 1985-86, 1986-87.
Chicoutimi. Archives Price.
Compagnie
Price
gestion
no.
•forestière
1980-81,
Limitée.
27
Rapport
après-coupe.
Mistassini.Service
Saguenay-Lac-Saint-Jean,
1981-82-
1982-83,
de
de
l'exploitation
Chicoutimi,
1983-84,
Unité
1984-85,
Québec,
1985-86,
1986-87.
Chicoutimi. Archives Price.
Price Brothers & Company, Limited, Q u é b e c , Canada. Post cut
reports.
Shi pshaw.
Chicoutimi,
1955-56, 1956-57, 1957-58.
1952-53,
1953-54,
1954-55,
264
Chicoutimi. Archives Price.
Price Brothers & Company, Limited, Québec, Canada. Post cut
r e p o r t s . Upper
Chicoutimi,
Saguenay
North
<Shi pshaw,
Val in,
Bersimis>.
1958-59, 1959-1960, 1960-61, 1961-62, 1962-63.
Chicoutimi. Archives Price.
Price Brothers & Company, Limited, Québec, Canada. Post cut
reports.
Val in.
Chicoutimi,
1953-54,
1954-55,
1955-56,
1956-57, 1957-58.
Chicoutimi. Archives Price.
Price Brothers & Company, Limited, Québec, Canada. Post cut
reports.
Shi p s h a w
limit
123 A.
Chicoutimi,
1957-58, 1958-59, 1959-1960, 1960-61, 1961-62,
1956-57,
1962-63.
Chicoutimi. Archives Price.
Compagnie
Price
Limitée.
Shi p s h a w n o . 1 2 3 A c o n c e s s i o n
Rapport
après-coupe.
spéciale. Chicoutimi,
Rivière
Québec,
1963-64, 1964-65, 1965-66.
Chicoutimi. Archives Price.
Compagnie Price Limitée. Rapport
Nord. Chicoutimi, Québec,
1964-65.
après-coupe.
Haut-Saguenay
265
Chicoutimi. Archives Price.
Compagnie
Price
Limitée.
et
Shi pshaw.
Betsiamites
Rapport
après-coupe.
Chicoutimi,
Rivières
Québec,
1965-66,
1966-67,
1967-68,
1968-69,
1969-70,
1970-71,
1971-72,
1972-73,
1973-74,
1974-75,
1975-76,
1976-77,
1977-78,
1978-79, 1979-80.
Chicoutimi. Archives Price.
Compagnie
gestion
•forestière
Price
no.
Limitée.
23
Rapport
Shi pshaw.
après-coupe.
Service
Saguenay-Lac-Saint-Jean,
de
Unité
de
l'exploitation
Chicoutimi,
1980-81,
1981-82- 1982-83, 1983-84, 1984-85, 1985-86, 1986-87.
Chicoutimi. Archives Price.
Price Brothers & Company, Limited, Québec, Canada. Post cut
reports. Lower Saguenay North. Chicoutimi, 1952-53, 1953-54,
1954-55,
1955-56,
1956-57,
1957-58,
1958-59,
1959-1960,
1960-61, 1961-62, 1962-63.
Chicoutimi. Archives Price.
Compagnie
Price
Limitée.
Rapport
après-coupe.
Bas-Saguenay
Nord. Chicoutimi, Québec,
1963-64, 1964-65.
Chicoutimi. Archives Price.
Compagnie
Price
Limitée.
Rapport
Sainte-Marguerite. Chicoutimi, Québec,
1965-66, 1966-67, 1967-68, 1968-69.
après-coupe.
Rivière
266
Chicoutimi. Archives Price.
Price
Brothers & Company, Limited, Québec, Canada. Post cut
reports.
Kénogami
South.
Chicoutimi,
1954-55,
1955-56,
1956-57,
1957-58,
1952-53,
1958-59,
1953-54,
1959-1960,
1960-61, 1961-62, 1962-63.
Chicoutimi. Archives Price.
Compagnie
Price
Limitée. Rapport
après-coupe.
Kénogami-sud.
après—coupe.
Lac
Chicoutimi, Québec,
1963-64, 1964-65.
Chicoutimi. Archives Price.
Compagnie
Price
Limitée.
Rapport
Supérieur
Chicoutimi, Québec,
Kénogami
1965-66,
1966-67,
1967-68,
1968-69,
1969-70,
1970-71,
1971-72,
1972-73,
1973-74,
1974-75,
1975-76,
1976-77,
1977-78, 1978-79,.
Chicoutimi. Archives Price.
Compagnie
Price
Limitée
Rapport
gestion Saguenay—sud Lac Kénogami
Kénogami.
Service
Lac-Saint-Jean,
de
après—coupe
supérieur, Forêt
l'exploitation
Chicoutimi,
1979-80,
unité
de
Domaniale
-forestière
Saguenay
1980-81,
1931-82,
1982-83, 1983-84, 1984-85, 1985-86, 1986-37.
267
Chicoutimi. Archives Price.
Price
Brothers & Company, Limited, Québec, Canada. Post cut
r e p o r t s . Ha! Ha! Bay. Chicoutimi, 1952-53, 1953-54, 1954-55,
1955-56,
1956-57,
1957-58,
1958-59,
1959-1960,
1960-61,
1961-62, 1962-63.
Chicoutimi. Archives Price. Compagnie
Rapport
après-coupe. Baie
des Ha!
Price
Limitée.
Ha!. Chicoutimi,
Québec,
1963-64, 1964-65, 1965-66, 1966-67, 1967-68, 1968-69.
Chicoutimi. Archives Price.
Price Brothers & Company, Limited, Québec, Canada. Post
cut
reports. Lower Saguenay South. Chicoutimi, 1952-53, 1953-54,
1954-55,
1955-56,
1956-57,
1957-58,
1958-59,
1959-1960,
1960-61, 1961-62, 1962-63.
Chicoutimi. Archives Price.
Compagnie
Price
Limitée.
Rapport
après-coupe.
Baie
des Ha!
Ha!. Chicoutimi, Québec, 1963-64, 1964-65.
Chicoutimi. Archives Price.
Compagnie
Saguenay
Price
Sud
Limitée.
inférieur.
Rapport
après-coupe.
Chicoutimi,
Québec,
Rivière
1965-66,
1966-67, 1967-68, 1968-69.
Jhicoutimi. Archives Price.
Price Brothers & Company, Limited,
Québec, Canada. Post cut
reports. Fer 1and-Boi11 eau. Chicoutimi,
1954-55, 1955-56.
268
S)
Ouvrages et périodiques
Beaudoin,
Jean-Pierre.
Péribonca.
Service
générale
des
Pro-fil
des
-forêts,
plans
1 9 8 2 . 348 p .
Beaulieu,
Ginette.
"Le
Conservation, j u i n - j u i l l e t
en
maître
Marie.
dans
unité
de g e s t i o n
d'aménagement,
Direction
Ministère
Ressources,
Bissonnette,
biophysique
de
-flottage
l'Energie
et
boi1",
du
For*F0551et
1980, p . 27 à 3 0 .
"Le t r a n s p o r t
l'industrie
du b o i s .
Le camion
règne
du t r a n s p o r t
du b o i s " .
C o n s e r v a t i o n . Décembre 1986, j a n v i e r
1 9 8 7 , p . 24 à 2 8 .
Brouard,
sommaire
Denis.
aux R a t s .
la
Etude
Service
-faune,
1imnobiotique
de l'aménagement
région
de
Saguenay-Lac-Saint-Jean ,
P . G . , H.G. J o n e s ,
Québec,
Scientifique
dans
Pluritec
I n s t i t u t
<INRS-Eau),
Ltée
moyens de transport
rivière
de
du
1 9 7 8 , 42 p .
Interface,
1984, p . 18 à 2 1 .
R. Van C o i l l i e
Examen de la dégradation du bois
Gouin .
rivière
Ministère
B u s s i è r e s , P a u l . "Biomasse e t é n e r g i e au Québec",
Campbell,
la
Forêt
e t de l ' e x p l o i t a t i o n
Tourisme de l a Chasse e t de l a Pêche, août
novembre-décembre
des
et
Biais,
inondé dans le
national
rapport
de
n o . 5V ,
Me N e i l
et
Ministère de l'Energie
Ministère
de
la
réservoir
recherche
1 9 7 4 , 60 p .
a s s . Etude
optionnels au -flottage
Saint-Maurice.
e t S.A. V i s s e r ,
...cité
sur des
des bois sur la
l'Environnement,
et des Ressources, 1987, Annexe I .
269
Co i 1 1 i e
R.
Evaluation
durant
M.,
Biais,
d'un
19<2>
optionnels
et
au
Saint-Maurice.
dans
1983 . . . c i t é
a s s . Etude
flottage
Ministère
de
Désy,
Jean,
social
et
"Forespoir:
un
agro-forestière",
de G â g n o n ,
Chicoutimi,
Rapport
du Q u é b e c ,
Annls.
Ltée
de
transport
la
rivière
Ministère
de
I.
l'Environnement
Le
et
-flottage
du
du
bois:
-final
projet
"Aide
aux
Saint-Félicien,
Ministère
de
1 9 8 3 , 15 p .
une é t i n c e l l e
virage
i n Le l o c a l
C., Klein,
immergés
Pluritec
sur
Jones.
A i m a , m a i 1 9 8 4 , 41 p .
rivière-aux-Rats.
l'Environnement
dans
1987, Annexe
pour un compromis a c c e p t a b l e .
ouananiches"
H.G.
réservoir.
bois
Saguenay-Lac-Saint-Jean-Chibougamau.
Christian.
un
de l ' E n v i r o n n e m e n t ,
Régional
Corbeil,
et
s u r d e s moyens
des
e t des Ressources,
Conseil
Campbell
du bois dé conifères
demi-siècle
129-134,
Me N e i l
l'Energie
P.G.C.
de la dégradation
plus
Limnol.
Visser,
pour
un
écotechnologique
en mouvements s o u s
J . L . , Tremblay,
GRIR/UQAC, p . 2 1 3 à 2 2 5 .
mouvement
en
la
zone
direction
M . , e t P.A. Tremblay,
270
Désy,
Jean.
Dossier
CRE-CQVB-papetières
récupération
et
PME
tenues les
entre
du
président
d'exploitation
Chicoutimi,
-forestière
Conseil
bois
sagamiennes,
deux séances de t r a v a i l
le
du
Régional
et
et
les
papetières
de
projet
compte-rendu
19 a v r i l
CRE-02
des 5
noyé
des
3 mai
1989
directeurs
de
la
région.
l'Environnement
du
Saguenay-Lac-Saint-Jean-Chibougamau, mai 1989, 4 p.
Drapeau,
Jean-Pierre.
l'environnement
"Flottage
du
bois:
l'économie
? . " Franc-nord. V o l . 6, n o . 2 , 1989,
Drapeau, J e a n - P i e r r e . ,
"L'Etat
de l'environnement
vs
p.7-li.
-forestier
au Québec". Franc-Nord, v o l . 5, no. 3, 1988, p . 7 .
Drouin,
Guy. " L e s p r o c é d é s
biomasse
forestière:
L'ingénieur,
Fortin,
de
de c o n v e r s i o n
bilan
et
septembre-octobre
perspectives
Direction
Shi pshaw.
générale
de l a
d'avenir".
1 9 8 1 , p . 15 à 1 9 .
Jacques, B i l o d e a u , R i c h a r d . P r o f i l
gestion
énergétique
Service
des p r o j e t s ,
des
biophysique
plans
Ministère
unité
d'aménagement,
de
l'Energie
et
des R e s s o u r c e s , 270 p .
Groupe
forestier
l'Energie
d'implantation
Unité
de
du
gestion
régime
de
forestier.
Mistassini.
et des Ressources, 1989, 10 p.
Portrait
Ministère
de
271
Groupe de travail pour la protection des habitats, Sarrazin,
Raymond,
éd.
La
protection
des
habitats
fauniques
Q u é b e c . D i r e c t i o n générale de la -faune, M i n i s t è r e
au
du Loisir
de la C h a s s e et de la P ê c h e . Q u é b e c , 1 9 8 3 , 2 5 6 p .
Hugues,
J.R.
Pulpwood
drives
of
small
streams.
Faculté
d'arpentage et de génie forestier, Université Laval, octobre
1961 .
Jobidon,
R.,
St-Amand,
D.,
Gestion
forestière.
Modulo
Edi teur, 1986, 197 p..
Karau, John. Le transport du bois par eau. Une étude de la
situation
actuelle.
Environnement
Canada,
rapport
EPS3
3-WP-76-3-F, 1975, 51 p.
Landry,
Léo-Paul.
Rapport
préliminaire
des
opérations
expérimentales entreprises au lac Mékinac en 1981 remis aux
députés Yves Duhaime et Jean-Pierre Jolivet. Les Entreprises
de Récupération
de Matières Ligneuses de la Mauricie Inc.,
août 1981, 8 p .
Landry, Léo-Paul. Rapport final des opérations pour
1981-
Lac
Matières
1982,
Mékinac.
Ligneuses
3 p.
Les
de
Entreprise
la Mauricie
de
l'année
Récupération
Inc., Ualmont,
de
-février
272
L a p l a n t e , Robert,
"Les petites communautés
r é s i s t a n c e s nécessaires"
locales et les
in L e s villages ruraux m e n a c é s : le
pari du développement. Actes et instruments de la recherche
en développement
1989,
régional, no. 7, Rimouski,
GRIDEQ/UQAR,
p. 10? à 153.
Laurin, Jacques. Impacts de la coupe et du -Flottage du bois
sur
une
comté
1984,
partie
de
du
bassin
Charievoix.
versant
Québec,
de
la rivière
Université
du
Malbaie,
Québec
INRS,
187 p.
Lemieux,
Raymond.
"Le
flottage
du
bois:
nécécessité
•folklore ?" . Québec Science, Vol. 26 no. 10, juin
ou
1988, p.
32 à 35.
Lapointe,
Marcel,
Ualade,
Jacques
L.
Bois
détrempé:
cuissons Kraft. Trois-Rivières, Centre de recherche en pâtes
et papiers, UQTR, 1981, 8 p.
Lauzon,
Michel.
écosystèmes
"Impacts
aquatiques".
du
flottage
L'utilisation
du
bois
sur
de la forêt
les
: une
utopie ?. Rivière-du-Loup, Regroupement pour un Québec Mert,
1988,
p. 95 à 107.
Me Bride, W.J., Fortin, J.A.. Pulpwood sinkage tests Dolbeau
subdivision 1963-1965. Price B r o t h e r s , F o r e s t r y , C h i c o u t i m i ,
1966, ? p .
273
Mac
K a y , D.
Un p a t r i m o i n e
canadiennes.
Québec,
en p é r i l .
Les p u b l i c a t i o n s
La c r i s e
du Québec,
des -Forêts
Gouvernement
du
1987, 302 p .
Michaud,
Jacques
L. .
Saguenay-Lac-Saint-Jean:
problématique
du
Bassin
hydrographique
Introduction à l ' é l a b o r a t i o n
secteur
eau.
Service
de
protection
l'Environnement,
Gouvernement du Québec, 1977, 99 p.
Michon,
Profil
Léo.
Saguenay-Sud.
Service
biophysique:
des
plans
d'une
Unité
de
d'aménagement,
de
gestion
Direction
g é n é r a l e des - f o r ê t s , M i n i s t è r e des T e r r e s e t F o r ê t s ,
Québec,
1977, 200 p .
Ministère
pour
de l ' E n e r g i e
l'avenir:
Québec,
juin
Morning,
la
The ecological
Université
Center,
Bâtir
forestière.
une -forêt
Gouvernement
du
98 p .
Elizabeth
e-f-fects
o-f Maine
Project
des R e s s o u r c e s .
politique
1985,
J . R . , K.
et
Gibbs,
o-f
at
log salvaging
Orono,
B-020-ME,
M.T. Negus
Land
1982....
et
from
P.D.
reservoirs.
and Water
cité
Eiler.
Ressources
dans P l u r i t e c
Ltée
e t B i a i s , Me N e i l
e t a s s . Etude sur des moyens de t r a n s p o r t
optionnels
flottage
au
Saint-Maurice.
l'Energie
Otis,
Ministère
sylviculteur.
analyses,
de
e t des R e s s o u r c e s ,
Léonard.
Une
bois
sur
l'Environnement,
1987, Annexe
forêt
Rimouski,
1989, 124 p.
des
UQAR,
pour
rivière
Ministère
de
I.
vivre.
GRIDEQ,
la
Coll.
Témoignage
Témoignage
d'un
et
274
Parent, Biaise» Ressource et industrie forestières. Portrait
statistique
édition
1988.
Ministère
de
l'Energie
et
des
Ressources, Gouvernement du Québec, 1989, 55 p.
Pépin,
Pierre-Yves.
Le
Ministère de l'expansion
royaume
du
Saguenay
en
1968.
économique régionale, Ottawa, 1969
435 p.
Pluritec Ltée et Biais, Me Neil et ass. Etude sur des moyens
de transport optionnels au -flottage des bois sur la rivière
Saint-Maurice. Ministère
l'Energie
et
des
de
l'Environnement,
Ressources,
1987,
Ministère
vol.
I,
de
Aspect
environnemental, 253 p., Vol . I (annexes) Annexes 1
Mol.
III Bilan des connaissances, 68 p.
Poitras,
R.
jardins
de
André,
la
Thibeault
Claude,
rivière-aux-Sables
Côté,
Gilles.
assainissement
Les
et
aménagement. Jonquière, Mille de Jonquière, sans date, 17 p.
Rapport annuel Ministère des Terres et Forêts de la province
de Québec 1970-71.
Québec, Ministère des Terres et Forêts,
1971, 183 p.
Rapport
annuel
Ministère
Ministère
des Terres
et
des
Terres
Forêts,
Ed.
et
Forêts
o-f-ficiel
1972-73.
du
Québec,
Québec, 1973, 267 p.
Rapport du Ministère des Terres et Forêts
Québec
1945-46.
1946, 151 p.
Ministère
des Terres
et
de la province de
Forêts,
Québec,
275
Rapport du Ministère des Terres et Forêts
Québec
1954-55. Ministère
des Terres
et
de la province de
Forêts,
Québec,
1955, 159 p.
Savard,
Michel.
l'environnement
Pour
au
que
demain
soit:
L'état
Saguenay-Lac-Saint-Jean,
pour
de
un
développement durable. Chicoutimi, Ed. JCL, 1989, 331 p.
Slivitzky, M., Duchesne, A., Harvey B., R., Doré, Fabi, P.
Rapport du comité d'étude sur le flottage du bois présenté à
M.
Clifford
Lincoln,
ministre
de
l'Environnement
et
Albert Coté, ministre délégué aux Forêts, juin 1938, 23
Tremblay,
6ille*
endogène
en
Valorisation
Sagamie:
de
Scénarios
Chicoutimi, mémoire de maîtrise
la biornasse
pour
M.
p.
forestière
l'horizon
2010.
en études régionales, UQAC,
à paraître.
Tremblay, Louis. "Ambitieux
projet de centrales
thermiques
au Lac-Saint-Jean", Chicoutimi, Le Quotidien, 5 avril 1990.
Tremblay, Suzanne,
valeur
local
de
?"
"Récupération
la biomasse
in Le local
Gagnon, C ,
du bois
forestière:
en mouvements
vers
sous
noyé
un
et mise en
développement
la direction
de
Klein, J.L., Tremblay, M., et P.A. Tremblay,
Chicoutimi, GRIR/UQAC, p.227 à 239.
276
Trudel,
Jean,
Comtois,
Jean.
Document
d'orientation
sur
l'aménagement du secteur des lacs Mékinac, du Missionnaire,
du J é s u i t e .
100
des l o i s i r s
de
la Mauricie,
mai 1 9 3 5 ,
p.
Vachon,
P.
Conseil
Gaétan,
Lemoyne,
P. M e u n i e r ,
R.
l'environnement
Le-febvre.
aquatique
des e a u x , m i n i s t è r e
Kénogami ,
à repenser.
J. Alain,
une
Service
de l ' E n v i r o n n e m e n t ,
QE-46, 6 annexes, 1980,
Misser,
J.P. Morin,
P.
Auger,
gestion
de l a
Québec,
de
qualité
rapport
No
313 p .
S.A., P.6. Campbell,
P. Couture
et
D. Ross.
Impact
du - f l o t t a g e du b o i s sur l e s eaux du l a c T a l b o t : é v a l u a t i o n à
l'aide
de
recherche
scientifique
tests
biologiques.
s c i e n t i f i q u e
n o . 7 7 , 37 p.
Institut
<INRS-Eau>,
national
Québec,
de
1&
Rapport
ANNEXE 1
278
Canevas
d ' e n t r e v u e u t i l i s é pour l e s e n t r e v u e s a v e c l e s
anciens draveurs
A) Le métier de draveur et les conditions de la drave
1. Quel est votre nom, votre âge, votre scolarité,
l'occupation de votre père, votre occupation actuelle ?
2. Quel est votre perception générale du métier de draveur ?
3. A quel âge avez-vous commencé à draver et pendant combien
d'années avez-vous -fait la drave ?
4. A quel âge en général commençait-on à -faire la drave ?
5. Etiez-vous uniquement draveur ou exerciez-vous un autre
métier en forêt ?
6. Quel métier exerciez-vous lorsque vous n'étiez pas en
•forêt
?
7 . E s t - c e q u e t o u s l e s t r a v a i l l e u r s -forestiers é t a i e n t
d r a v e u r s à un m o m e n t ou l'autre de leur v i e .
8. L e s c o n d i t i o n s de travail é t a i e n t - e l l e s di-f-ficiles et si
ou i, p o u r q u o i ?
?. E t a i t - c e un m é t i e r d a n g e r e u x ?
1 0 . Fall ait-il d e s q u a l i t é s p a r t i c u l i è r e s p o u r ê t r e d r a v e u r ,
et si o u i , l e s q u e l l e s ?
279
11. Etait-ce un sujet de -fierté d'être draveur et étiez vous
•fier d'être draveur ?
12. Comment était considéré le draveur par les autres
travailleurs -forestiers et par son entourage ?
13. Combien fallait-il de temps pour devenir un bon
draveur ?
B) Les opérations de drave
14. Pouvez-vous décrire de façon générale une opération de
drave ?
15. Quel était le rôle du maître-draveur et des autres
draveurs, combien y avait-il de draveurs ?
16. Pour quelle compagie -forestière ayez-vous dravé ?
17. Est-ce qu'il y avait d e s s o u s - c o n t r a c t a n t s qui faisaient
du flottage pour cette compagnie et si o u i , lesquels ?
18. Quelles autres compagnies forestières faisaient du
flottage sur les cours d'eau du S a g u e n a y - L a c - S a i n t - J e a n
?
19. Sur quels cours d'eau avez-vous fait la drave et en
que 11e année ?
2 0 . Quels autres cours d'eau étaient f l o t t é s au
Saguenay-Lac-Saint-Jean à cette époque ?
2 1 . Quels cours d'eau ont été le plus f l o t t é s et quels lacs
nnt servi à 1 ' en tr eposaçje du bois ?
280
22.Quel
type de -flottage avez-vous fait ?
2 3 . Combien de temps durait une saison de drave ?
2 4 . Quel était le trajet du bois -flotté ?
2 5 . Q u e l s étaient les v o l u m e s de b o i s -flotté pendant une
sa i son ?
26. Q u ' e s t - c e que a r r i v a i t si la c r u e p r i n t a n n i è r e
p a s a s s e z -forte, le b o i s se p e r d a i t - i l
n'était
?
2 7 . L e s p e r m i s s i o n n a i r e s -faisaient-ils -flotter leur b o i s et
dans quelles proportions ?
2 S . Q u e l l e é t a i t la l o n g u e u r d e s b i l l e s de b o i s -flottées ?
2 9 . Où. é t a i e n t s i t u é s les é c l u s e s et l e s b a r r a g e s sur l e s
cour d'eau -flottés ?
3 0 . A qui a p p a r t e n a i t c e s é c l u s e s ?
3 1 . E s t - c e qu'il
y a v a i t du b o i s qui c a l a i t et en q u e l l e
quantité
(pourcentage) ?
3 2 . Quel
est la -façon dont
temps
le b o i s c a l e ,
en c o m b i e n de
?
3 3 . Quel é t a i t
le t e m p s m o y e n de s é j o u r J a n s l'eau
des
b i l l e s de boi s ?
3 4 . A q u e l s e n d r o i t s d a n s les c o u r s d ' e a u , le b o i s c a l e
davantage
?
281
35.
Où se déposent les billes de bois dans le -fond des cours
d'eau (-fosses, rapides, baies) ?
36. O ù é t a i e n t
37.
l e s lieux de déchargement
d e s billes de bois
Est-ce qu'il y a des sortes de bois qui calent davantage
et si oui lesquelles ?
38. Ou se trouve le bois calé dans les rivières où vous avez
fait du -flottage du bois ?
39.
Les compagnies -forestières récupérai en t-el 1 e le bois
calé
?
-RÉPERCUSSIONS ENVIRONNEMENTALES OU FLOTTAGE OU BOIS
rH<M|SS(S OC flKC«CI IWK'IMf
Hypothèse
M.TÙI«TKH K U QUALlK OC l'ENI
• Caataatattta» btacatmtqut
. Avaaantattaa at U taatur m lamlnt,
liantmt t t pmiaal. Itâa m Initvaat
en acorcn
HOOlriC*TIO> DU « t e l » 0E5 tiWI
- Etitai pouvait Itrt obstnt m t**l *n
torngas lor» «a U nlit M N I I M
rturvoin
• C m titWalt «ubltt tort au «éltttaat
dot KCuauUtions «t kolt
. Production d'kvdraftaa Ml'araw «am It»
bancs d'écortn
. Production «t attftama ««M It» t a c i
- (roslon prtntanltrt «ts ktron au nWtau
. d n jttéts lors at I'taplltiaint a plttnt
laranr dt l« rtvièr»
• laoortantt o w ta'teantlt pour la ntttoytat
M U rlvlart
d'acarcn
• Contamination attcroktalaalaat
. Production «a kactartn I I I — I M I I ««m
la» kamcs «"acorcn
• Altération pftntca-catataua
. «aaaantatta* «t U turkidtté associée a:
. l'apport at tâdimenci, arantlaun oa
taoraaniaun, I I * a l'érosion a n karan
. l'apport a n aiart* l i é M traaçoaaaat
t t a» l i i a i i — « t a u ailla» a partir at
U rl«a
. U part* d'ëcarcat lart a* MeUaat
. teaaaatatlaa «t U couleur H «t l'odeur
, l a i t t e at l'aiyata» M I M H pâmant t i r a
observée localtmmt m niveau a n fcaact
d'écercn aaat U décomposition créa aat
lamidt kiocmaiavt an oiyotmt
<D
OOSIM CI S<DIWIITATIUN
- Accaltratton dt l'érosion natural I t , «ans
I n sections atwdrtqun ou Instablts, Mat
«u contact d n kl l i n
Mention «ant la littérature.
sa
tas
|M)
Érosion Ilét a la antructfon dt I * «égat at ton rlvtralnt par I n K t W I t t s «t
récupération «t% bit I n achouan
Impatt Oui n>)*l'i* I t t w i r l » «i nllleu tincfriié et aut
«n redu'l tiolqu* rru \m •|iiit«ii>m tt/ou ta oualtlé.
^stabilisation a n kerats «u fond résultant ats variations laportantn da débit
Intensité faible
Modification du substrat I l é t tut tccuaalattont d'écorcn t\ et kl l i n
Impari qui «Ilir? ttirlqur aeu la ccwoounn du ni Ile» conrrrnr
mais qui K'aromi» o<> a» mrdMicatîm perceptible «e ton «tlIlsatlan «<ru a> sa qualité.
CalMtaat att frtytrts, par I t t écorct» at
lai «achats at tronçon»»»», pamwt U»ar la*
atvfs t t la» alevins
Anauntatte» oy dlnlnuttoa «t la étntttt
tt/o« *» U d««tn«ti du banthoi tamaat
•nflutnctr lai populations * t potssaa»
kanthl«ort*
Instruction d'tcotontt rtvartlai w al«aw
dat j t t t n at oarrtan
I t t t s t dt U photosyntbtit t t at I'wiyatM
dlisaut pr<nc1pal«n«nt au nivaw aa» «Irai
«•accmlatlon da toit
Qkstructtoa dtt alrts «o frai t t «as lonos
d'iltvaao Ilot a racciawlatlon at «Hlas
tar I n kauts-fands o« dans I n katn
tffats a n karraaat:
. karrltrt phystoM am •«arattan*
«t potssom
. «ininutton »ta Its «tlavas «a u
capacit* «a supoort du coars
d'aau powi- la Mjorlt* d n oraantsaas aeuattVMS
tntravt au» 4éplac«atnts d n potisom an
•tr«M «*s awllawnts dt all Its sur toutt
la laromr dt U rlvltra
M S UMGES
- frésanct d'ntacadas tntravant U navigation
(D
O
(D
T
• Inacctsslblllté «a partions da court d'tau
t t da ktran a C M » d n accumulât tans da
tas
bols
- Ilsaun dt b r u aui aAarcttIons «t d'acctB S
dtntt liés a la prntnct dt kl l i n l l k r n
• Altération dt ('«pact «Huai du court
«*au
- (ncoaoraatnt du U t t t &n karan par I n
S
k i l l n écnouéts
- Otoradatlon d n baron, proplcn a U balanada. via la déposition ttt acorcn
• Inlravt a la konna aarcka «at ctntralts
«t Mydro-Uuébac:
. baisse dt la réserve d'tau. tn wont « n
barravts, liée à la submersion an Billes
obstruction dt l'entrée «es conduites
foreân
. pertes «'entrait liées au dtlntaat d n
accumulations dt belt
Impart qui peut «Itère» la cmcoia"!» du •ilieu «• faco« variable e» f«"Ht»o» i<» " * « 1 i < - i tri. i'iauH rencmtrées à un
Hidrolt.
ro
C»
CO
Hivf «u K rowiAisM"'!
l«pa'< su"n*>-<»t <I~-I
-•u».-t.' h«i- 9iial<fler son Intensité
Imoart l a » '
SU'
7
Tiré de: Etude sur des moyens de transport optionnels au flottage dés bois sur la rivière Saint-Maurice
I, p. 101
(F I
Intensité variable I»)
ots HABITATS rntmaxt
Vol.
(tI
laptet «ui n u l recuire l< cn«osantf a» ml Heu concenté
ou mettre »» raui« »wi i r - t é f i i i , ou «Ininarr «erleaent son
utilisâtIm m\t,n ta «««nie.
(D
o
o
D
DC l'IMPACT
U;
Intensité élevéf
d n turfacn atsn k w a i ntvaa»
« n jttéts
T
Idfnll'tcatioq da» le bat»'» *• la riviere Saint-Maurice
(sans mesure)
, par I n billes, dis nautsfondt era>tlaui tt/ou sablomaua at/ou
- Haitttt ta» oaiarvatt an pfrtoat tttt««la
m nlvaau att raitrvolrt
• Prétanct et raakUlt t l ttructurtt at kal«
m alvaa* «ai aa> rapts at 4H j n a n
*
ft»r» rr-i' évalue' son tnte»s'té
C
ANNEXE 3
285
Liste des cours d'eau flottés au Saouenay-Lac-Saint-Jean
entre 1850 et 1991. selon les compagnies -forest i ères( 1 )
Compaon i e Pr i ce
Secteur Lac Saint-Jean
- Ri y. Mistassibi
(1933-40)
- Riv. Shi pshaw (1920-91)
- Riv. Péribonca
(1936-91)
- Riv. Brûlé (1960-70)
- Ri y. Alex (1936-66)
- Lac Du-fresne (1952-67)
- Riv. Patrick Ouest et Est (1949-70)
- Riv. des Aigles (1949-70)
- Riv. Birch (1960-70)
- Riv. Manigouche (?)
- Riv. Epiphane (1953-61)
- Riv. Bernabé (1952-57)
- Riv. St-Jacques (?)
- Riv. Petite Décharge (1927-91)
- Riv. Ashuapmushuan (?)
- Riv. Serpent (1930-45)
- Lac Saint-Jean (1920-91)
- Lac Claveau
- Lac Damas <*)
- Lac Ri eux
- Lac des Bleuets Secs (*)
- Lac Alex
- Lac aux Grandes Pointes (*)
- Lac à dîner
(*)
(*)
(*)
(*)
- Lac Chaîne des lacs (*)
- Lac Brûlé
- Lac Côté (*)
- Riv. Savard (1933-40)
- Riv. Margot (1949-51)
- Riv. Bel 1e Ri v i ère (?)
(*)
- Lac Bernabé (1952-57)
286
Secteur Shipshaw
- Riv. Shipshaw <1920-91)
- Riv. La Hache (1955-67)
- Riv. Génois (1920-30)
- Riv. Psuké (1966-74)
- Riv. Petite Tête Blanche <1935-45)
- Riv. Grosse Tête Blanche <1940 -67)
- R i v . François Gagnon (1950-65) - Riv. au Poivre (1950-65)
- R i v . aux Canots (1966-74)
- Riv. du Portage (1960-72)
- Riv. Beauséjour (1940-50)
- Riv. Beauchêne (1930-40)
- R i v . Ualin (?)
- R i v . Ste-Marguerite (?)
- Riv. Bras du nord (1947-51)
- Riv. Nempéche (1925-35)
- Riv. Etienne (1925-30)
- Riv. Brûlé (1925-40)
- Riv. Huit-Chûtes (1925-40)
- Riv. Nissipi
(1930-35)
- Riv. Henri
(1925-40)
- Riv. Canelle
(1940-50)
- R i v . Pamous (1954-74)
- Lac Onatchiway (1935-83)
- Lac La Mothe (1935-36)
- Lac Petamban
- Lac St-Martin
- Lac Croche
(*)
(*)
(*)
- Grand Lac Bergeron <*>
- Petit Lac Bergeron
- Lac Grand (#)
- Lac no. 1
(*)
- Lac no. 2
(*)
- Lac no. 3
(*)
- Lac no. 4
(*)
- Lac no. 5
(*)
- Lac au Poivre (#)
- Lac Travers
- Lac Louise (#)
- Lac Green (#)
- Lac des Baies
(*)
- Ruis. Fleurette
- Lac Culotte
(*)
- Lac du Portage
• Lac Zoé
(*)
(*)
- LAC Léger
- Lac Long
(*)
(*)
- Lac Dubord
(*)
(*)
(*)
- Lac Angu i11e
- Lac Boi teux
(*)
(*)
(*)
287
Secteur Shi pshaw- suite
- Lac Laban
(*)
- Lac Canard <*>
- Lac Peters <*)
- Lac John
- Lac Gauthier
- Lac Oesmeules <*)
- Lac Mars
(*)
(*)
- Lac Denise
(*)
(*)
- Lac Arthur <*)
- Lac Dobee
(*)
- Lac Skel ton
- Lac Doul1
(#)
- Lac Jeanette
(*)
(*)
- Lac Mandan <*)
Secteur du Lac Kénogami
- Riv. aux Sables (1850-7?)
- Riv. Cyriac (1950-70)
- Riv, aux Ecorces (1945-60)
- Lac Pikauba (1950-73)
- RiY. Petite Pikauba (1950-7?)
- Lac Demaux
- Ri y. Grande Pikauba (1950-59)
- Lac Ta!bot (1967-73)
- Lac Beioei1
- Lac Tourangeau
(1967-78)
- Ruis. Jean-Marie (#)
- Lac Kénogami
(*)
(1967-73)
- Ruis. Norman (#)
(1900-7?)
Secteur Bas-Saguenay-Sud
- Grand Lac Ha! Ha! (1920-?)
- Ri M. Ha! Ha! (1920-?)
- Lac de la Bells Truite (?)
- R i v . à Pierre (1920-?)
288
Compaon i e Consolidated-Bathurst
''maintenant
Stone-Consol idated)
Riv. Péribonca <1946-71)
- Ri y. Brodeuse (1946-64)
Riv. Ashuapmushuan
- Ri y. Serpent (1965-70)
(1955-53)
Lac Tisonnier (1965-70)
- Ruis. Eternité (1944-50)
Lac Tchitagama (1939-?)
- Ri w. à Mars (?)
Lac du Poisson Blanc <1946-64) - Riv. Ha! Ha! (1920-?)
Grand Lac Ha! Ha! (1920-?)
- Riv. à Pierre (192Q-?)
Baie des Ha! Ha! <1920-89)
Compaonie Domtar
- Riv. Mistassibi
(1929-34")
- Riv. aux Rats (1934-74)
- Riv. Quasiemsca (1945-73)
- Riv. aux Foins (1926-34)
- Riv. Mistassini
- Riv. Brodeuse (?)
(1935"-74)
- Riv. Neptone (?)
- Riv. Perdrix Blanche (?)
- Riv. Ni co (?)
- Riv. Samaqua (?)
- Lac à Jim (1966-79)
- Lac Rond (1945-78)
- Lac à la Loche (?)
- Lac aux Rats (1934-74)
- Lac Castor (?)
Compagnie Saint-Raymond Paper
- Riv. Métabetchouan (1935°-68)
- Riv. Ashuapmushuan (?)
289
Autres compagnies -Forestières
- G r a v e l , A u g e r : Riv. M i c o s a s (1952-1967°)
- Québec Pulp and Paper: - Riv. Ouiatchouane
(1902"-27),
- Lac des Commissaires <1902"-27>
- Lac Bouchette
(1902°-27)
- Compagnie de pulpe de C h i c o u t i m i : Riv. Chicoutimi
(1898-1930)
- Gagnon & F r è r e s : Riv. Ouiatchouaniche
Cours d'eau -flottés par des compagnies
- Riv. Chute Blanche (1952-57)
(7-1952")
indéterminées
- Riv. Brick
- Riv. aux Saumons (1940"-1950") - Riv. Orignal
(1963-70)
(1943-44)
- (1) Cette liste n'est pas e x h a u s t i v e , d'autres cours d'eau
ont pu être -flottés pendant cette période au
Saguenay-Lac-Saint-Jean. La liste des c o u r s d'eau -flottés
par la compagnie Price est plus importante puisque
c'est
cette compagnie qui était à l'étude d a n s ce m é m o i r e .
290
- (?) Indique une donnée non connue
- (#) Ces- cours d'eau appartiennent à un réseau de flottage;
M s ont été -flotté approximativement dans les années où la
rivière principale du réseau de -flottage a été dravée. Se
ré-férer à la carte 1 pour connaître les réseaux de
•f 1 ot tage .
- (")
indique une date approximative.
- Source: Ministère du Loisir de la Chasse et de la Pêche,
Conseil Régional de l'Environnement, entrevues avec des
draveurs.
ANNEXE 4
292
LE PROFIL DES DRAVEURS
Les
•folklore
draveurs
sont
québécois.
d e s héros
légendaires
Ils représentent
le
de
type
notre
même
de
l'homme d e s b o i s à la -fois h a b i l e , téméraire et qui m a î t r i s e
les
éléments
de
la
nature.
Un
livre
comme
m a t t r e - d r a v e u r a s a n s doute contribué à créer cette
Nous
avons
réalité
du
voulu
savoir
travail
si
la légende
des draveurs.
lienaud
légende.
correspond
En
fait,
à la
dans
les
interviews que n o u s avons r é a l i s é e s avec les d r a v e u r s , n o u s
n o u s c h e r c h i o n s à connaître
d r a v e : étaient-ce
les h o m m e s qui p r a t i q u a i e n t la
d e s h é r o s m é c o n n u s , d e s h o m m e s a la f o i s
s i m p l e s et courageux ? Comment v o y a i e n t - i l s leur m é t i e r ? .
Praveur: un métier honorable et dangereux ?
Les
draveurs
que n o u s
avons
rencontré
travailler dans le b o i s très j e u n e , entre
certains
ont
forestier.
travaillé
Pour
entre
la majorité
30
et
d'entre
commençaient
à
13 et 18 a n s , et
40
a n s en
milieu
e u x , le père
était
travailleur forestier et participait à la drave p r i n t a n i è r e .
Au m o i n s six d'entre'eux
forestiers
ayant
pratiqué
c h a n t i e r s de l'époque.
mais
aussi
étaient de v é r i t a b l e s
tous
travailleurs
les métiers
dans
Ils étaient non s e u l e m e n t
bûcherons,
marmitons,
c h a r r e t i e r s ou c h a r r o y e u r s , c o n s t r u c t e u r s
les
draveurs,
commissionnaires,
d'écluse,
293
contremaîtres
de
drave, conducteurs
de
bateau
remorqueur,
dynamiteurs etc.
Ainsi,
de
il devient difficile de savoir quelle
travailleurs effectuaits
davantage
que la plupart d e s bûcherons
partie
intégrante
Cependant,
les
du
catégorie
la d r a v e ,
il
semble
étaient d r a v e u r s , cela -faisant
métier
agriculteurs
de
travailleur
qui
forestier.
travaillaient
dans
1 es-
c h a n t i e r s ne se joignaient qu'à la petite drave du p r i n t e m p s
e t , e n c o r e , ils n'y participaient pas t o u j o u r s . S e u l s , les
travailleurs f o r e s t i e r s de métier faisaient la grande d r a v e .
Ceux-ci
passaient
forêt p u i s q u ' à
puis,
l'automne
certains
agriculteurs:
la plus grande partie de l'année
d a n s le
la coupe du b o i s r e c o m m e n ç a i t .
draveurs
n'étaient
il s'agissait
ni
Et
bûcherons,
de t r a v a i l l e u r s
ni
itinérants qui
venaient travailler uniquement le temps de la d r a v e .
Le métier
métier
en
de draveur
soi.
La
n'était
plupart
des
pas considéré
draveurs
que
comme
nous
un
avons
r e n c o n t r é s affirment que n'importe qui pouvait être d r a v e u r .
L'apprentissage du travail se faisait en une ou deux saisons
et
c e l a , même
si
bien
des
élément
compte pour mener le bois à bon p o r t :
entraient
en
1 igné
de
les v e n t s , le temps,
le débit des cours d'eau, le m o m e n t d ' o u v e r t u r e des écluses
étaient autant d'éléments que
Mais,
ces
connaissances
maître-draveur
ou
du
le draveur devait
étaient
contremaître
surtout
de
drave
diriger l'ensemble des o p é r a t i o n s de f l o t t a g e .
connaître.
le
qui
fait
du
voyait
à
294
L o r s q u e n o u s a v o n s i n t e r r o g é les d r a v e u r s sur la -fierté
de
leur
métier
et
sur
la p e r c e p t i o n
des draveurs
par
les
a u t r e s t r a v a i l l e u r s -forestiers, les r é p o n s e s -furent M a r i é e s .
Pour
les u n s , surtout
était
un
la p r i n c i p a l e
métier
pour
ceux
occupation,
honorable
et
bien
•fiers p u i s q u ' i l s p o s s é d a i e n t
dont
le
le m é t i e r
considéré,
un s a v o i r
travail
en
forêt
de d r a v e u r
était
dont
relié
ils
étaient
à ce
travail.
P o u r l e s a u t r e s , le m é t i e r de d r a v e u r é t a i t un m é t i e r
les
autres
et
surtout
un
travail
d a n s d e s c o n d i t i o n s de m i s è r e .
consulté,
le
•forestiers,
métier
de
n'était
du
maitre-draveur
comme
reconnu,
e-f-fectué
ni
tous
les
métiers
considéré.
Seul
était
entretenu
le r e n d e m e n t
par
la c o m p é t i t i o n
(1).
les
entre
autres
draveurs
à
compagnies
les
A u t r e m e n t d i t , les
travailler
le
Ce m y t h e
davantage.
hommes
exploits
du m a î t r e - d r a v e u r é t a i e n t m i s en é v i d e n c e de -façon à
les
draveur
d r o i t à une c e r t a i n e e s t i m e .
•forestières p o u r -favoriser
et a u g m e n t e r
di-f-ficile
E g a l e m e n t , s e l o n un
draveur,
ni
maître-draveur avait
très
comme
inciter
Selon
le
d r a v e u r qui n o u s a p a r l é de c e s p r a t i q u e s , " l e s e x p l o i t s du
maî t r e - d r a v e u r
-font
cinquante"<2>.
particulièrement
travail
à
partie
Ce
répandu
-for-fait.
En
du
-folklore
système
parmi
e-ffet,
d'émulation
les
à
des
bûcherons
l'époque
des
années
était
avant
le
chantiers
f o r e s t i e r s , le c o n t r e m a î t r e f a i s a i t p a r t d e s v o l u m e s de b o i s
coupés devant
l'ensemble
des forestiers
les q u a n t i t é s de f a ç o n à f o u e t t e r
et g o n f l a i t
un
l'ardeur des bûcherons.
peu
295
Concernant
p r a t i q u e de
nous
la d r a v e , pour
avons
discuté,
qu'un
autre
comme
une
et
se
"Il
les
n'était
n'était
dynamitage
dangereuse,
servait
de
d e s h o m m e s avec
pas
plus
n'était
bien
que
de
la
se
sauver"
qui
dangereux
pas
considéré
la m a j o r i t é
dynamite
comme
comme
des
bon
nous
a
leur
dit
Le p l u s g r a n d d a n g e r , selon e u x , r é s i d a i t
"voitures
prenaient
le
suffisait
d r a v e u r <3>.
la m a j o r i t é
ce m é t i e r
même
pratique
travailleurs
semble.
les di f -f i cul tés et les d a n g e r s r e l i é s à la
d'eau".
place
prise
les
pour
Ces
-fameux
bateaux
draveurs.
Aucune
assurer
vie
la
dans
mesure
des
un
dans
lesquels
de
sécurité
draveurs
et
bien
s o u v e n t , il y avait trop de p e r s o n n e s d a n s les e m b a r c a t i o n s .
L e s d r a v e u r s ont r a p p o r t é p l u s i e u r s n o y a d e s q u ' i l s ont
ou dont
ils ont e n t e n d u
parler.
Les accidents
vues
semblaient
t o u j o u r s a t t r i b u é s a l'imprudence ou à la m a l c h a n c e .
Finalement,
lorsque
interlocuteurs, quelles
qu'il
fallait
mentionné
affirme
l'habileté
que
réalisation
billots,
posséder
tous
et
les
d'exploits
c'était
"de
nous
étaient
avons
les q u a l i t é s
pour
-faire
la
la b r a v o u r e . A
hommes
comme
demandé
le
-fait
ce sujet
la -fanfaronnade
de
et
ils
ont
aussi,
on
draver.
marcher
du
d e s d r a v e u r s , c'est
travaillé
et dur p e n d a n t
de n o m b r e u s e s a n n é e s .
draveurs
que
nous
avons
rencontrés
les
spec tac 1 e " < 4) .
e u x , le c o u r a g e
les
La
sur
En f a i t , pour
fort
nos
particulières
drave,
pouvaient
à
sont
d'avoir
Tous
unanimes
affirmer que la drave constituait- un m é t i e r très d i f f i c i l e
à
296
qui
s'est
effectué
travaillaient
dans
d'une
étoile
camps ou d e s tentes
moitié
sans
du temps comme
les c o n d i t i o n s de
des conditions
a
l'autre,
confort
précaires.
vivaient
et é t a i e n t
le r a p p o r t e n t
Ils
dans
dans
des
l'eau
la
plusieurs documents sur
vie dans les chantiers
forestiers.
Compétition, émulation et témérité: les
ingrédients du mythe et de 1'expioitat ion
A l ' a n a l y s e d e c e s p r o p o s , il r e s s o r t q u e l a p l u p a r t d e s
draveurs
étaient
constituait
partie
des forestiers
qu'un
élément
des draveurs
faisaient
du travail
était
uniquement
pour
la p e t i t e
drave
fierté
inhérent
à
reliée
ce
devait être
au m é t i e r
métier
semblait
t r a v a i l l e u r s f o r e s t i e r s de m é t i e r
forêt.
avec
d'agriculteurs
et
de
le c o u r a g e
ne
qui
travailleurs
p r é c i s i o n . En f a i t ,
p a s encore
polyvalent.
de draveur
surtout
e t au
le
qui o n t p a s s é
L e s q u a l i t é s f a b u l e u s e s et l é g e n d a i r e s
é t a i e n t , en f a i t ,
drave
Une autre
le d é c o u p a g e o c c u p â t i o n n e 1 n ' a v a i t
eu lieu e t l ' h o m m e r u r a l
La
la
en f o r ê t .
constituée
itinérants difficiles à cataloguer
à cette époque
qui
d'effectuer
savoir
fait
leur
des
v i e en
des draveurs
un m é t i e r
d*~ts d e s
c o n d i t i o n s e x t r ê m e m e n t d i f f i c i l e s où. l e s n o t i o n s d e s a n t é e t
de s é c u r i t é au t r a v a i l
d'idées,
relevaient
l'audace
davantage
les c o m p a g n i e s
étaient
et
inexistantes.
l'habileté
d'une
forestières
sorte
pour
célèbres
d'émulation
augmenter
Dans cet ordre
des
draveurs
suscitée par
et maintenir u n e
297
compétiti-f, le draveur
de prudence.
de
servait
garde—fou
sécurité.
système
ni
de
témérité, ni
La témérité pour répondre aux normes de
productivité
de
ne devait manquer
l'employeur
Ces
et
en
lieu
informations
d'émulation
corroborées par
la prudence
et
place
fournies par
dans
les
puisqu'elle
un
chantiers
les historiens Normand
de
lui
mesures
draveur
de
sur
forestiers
Séguin
et René
le
sont
Hardy
lorsqu'ils écrivent:
Ainsi prenait forme une émulation que seule
une abondance de main-d'oeuvre rendait efficace et
qui par ailleurs conduisait aux pires excès.
Le
soir
dans
de
nombreux
chantiers,
les
hommes
attablés pour le repas débitaient tour à tour leur
production
quotidienne
que
le
commis
ou
le
contremaître
enregistrait.
A chaque
jour, un
champion
triomphait
laissant
en
appétit
les
asp i r a n t s . < 5 ) .
Selon
jusqu'en
Séguin
1930
en
informateur, dans
du
travail
et
Hardy,
ce
système
Mauricie.
les
fondée
années
sur
la
d'émulation
Cependant,
cinquante,
compétition
a
selon
cette
duré
notre
organisation
perdurait
dans
les
chantiers saguenéens et jeannois.
Dans
draveurs
d'un
même
nous
ancien
travail
le
en
sens,
semblent
travailleur
forêt
les
très
conditions
bien
forestier
dans un
document
résumées
qui
de
dans
a consigné
intitulé
travail
ce
texte
sa vie
Un peuple
et
-Forêt. A i n s i , en parlant de la drave, il écrit:
Moi là la
dangereuse
de
commande toute
le courage, la
Passer un mois
io iour tremoé
des
tâche
la plus pénible et la plus
nos forestiers.
Cette
besogne
la force, l'adresse, la patience,
santé dont un homme est capable.
et plus au flottage du bois, tout
jusau'aux os dans l'eau froide de
de
la
298
abri sur la t e r r e glacée et humide.
Manger
des
al i m e n t s à p e i n e
préparés,
c'est
la mettre
la
résistance
humaine
a
de
dures
épreuves.
N é a n m o i n s , i l s e t r o u v e d e s hommes q u i o n t f a i t c e
d u r m é t i e r , c h a q u e p r i n t e m p s p e n d a n t 2 5 , 30 a n s e t
même 40 a n s . < 6 ) .
Les
propos
rapportés
Saguenay-Lac-Saint-Jean
rejoignent
l'ensemble
d if-fi c i l e s
du
déjà
en
cités
forêt
que
n'ont
des
travail
en M a u r i c i e .
le
Par
travail
dans
de
les
régions
bien
flottage
mêmes
du
pour
compagnies
dire
que
1a
conditions
la
façon
de
forestière
à
et
conclure
que
dans
Mauricie
que
et
pour
hommes
l'autre,
tout
se
le
effectué
les
cela,
autres
aussi
l'emprise
C'est
ressemblait
commme
au
ici
s'est
travailleurs.
les
travail
les
des
donc
d'une
techniques
drave.
Mo i 1 à
qui
draveurs.
demeurent
lève
De
des
quelque
peu
légendaires
et
hommes
vaillants
jusqu'aux
limites
cette
particulière
saisir
en
les
gérer
le
ceux
f o r e s t i e r
compare
matérielles,
sur
sur
nous pouvons
difficiles
notamment
forestières
compagnie
de
conditions
conditions
particulièrement
se
Ils
notamment
Hardy
milieu
bois,
aux
chantiers,
plus
du
nouveau.
consacrés
de René
en
du
Québec,
les
et
draveurs
de
conséquent,
Saguenay-Lac-Saint-Jean,
travail
les
de N o r m a n d S é g u i n
les
rien
récits
dans
par
âme
demeure
travailleur
de
de
du
forêt.
forestier
voile
et
braves
forestier
vivace
A
sur
le
héroïques,
l'exploitation
toujours
la
le
que
dans
que
nous
le
cette
nous
des
les
draveurs
ont
travaillé
humaine.
preuve,
d'aujourd'hui
qui
mythe
Pourtant,
avons
tenté
discours
description
avons
relevée
de
du
du
299
dans
une
brochure
Abitibi-Price
à
sur
les
75
ans
de
la
papeterie
Jonquière:
" l e t r a v a i l l e u r - f o r e s t i e r e s t un ê t r e
a
p a r t . C'est bien sûr
un a m a n t de l a n a t u r e e t un
amateur
de
plein-air
qui
supporterait
à
grand-peine
de t r a v a i l l e r
à l'intérieur,
c'est
a u s s i un t r a v a i l l e u r q u i
n'a pas besoin
d'une
surveillance
constante,
un
homme
débrouillard,
p o l y v a l e n t , prudent d'un n a t u r e l calme et
qui a
l e s e n s de l ' e n t r a i d e . I l a un g r a n d r e s p e c t d e l a
•forêt
et
est
en g é n é r a l
très
heureux
de
son
sort."(7).
Ce p o r t r a i t
aussi
ces
travailleur
comme u n e d e s c r i p t i o n
travail;
la
du
-forêt"
toute-fois,
a
hommes...
malgré
vraiment
forestier
enjolivée
cela,
habité
et
il
peut
être
du - f o r e s t i e r
semble
habite
que
encore
perçu
ici
et
son
de
"l'esprit
plusieurs
de
de
NOTES ET REFERENCES BIBLIOGRAPHIQUES
1. Selon un draveur que nous avons interviewé, entrevue no
4,
2.
1988.
Ibid.
3. Selon un draveur que nous avons interviewé, entrevue no.
1, 1938.
4 .Selon un draveur que nous avons interviewé, entrevue no.
4.
5.
1988.
Hardy,
René,
Mauricie.
La
1830-1930.
-formation
Montréal,
l'Homme, 1984,
6.
Séguin,
Poulin,
Normand.
de
Boréal
la
Forêt
région
Express/
et
de
Musée
société
en
Troi s-Ri v i ères
national
de
p.123.
Berchmans.
Un
peuple
et
la
-forêt.
Berchmans
Poulin éd., Notre-Dame des Pins, Beauce-sud, 1936, p.45. "
7.
"Le
travailleur
-forestier
un
homme
débrouillard
polyvalent et prudent", in Abitibi-Price, papeterie Kénogami
75 ans, 1912-1987. Jonquière,
p. 2 5 .
les Editions du Réveil,
19S7,