2º Boletim - Universidade São Francisco
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2º Boletim - Universidade São Francisco
XXXII SEMANA MÉDICA – MEDICINA ESPORTIVA: ORIENTANDO E EXERCITANDO A SAÚDE quercitina Neste isoquercitina. Isoquercitina efeitos apresenta farmacológicos: A vários o principal deles é o fato desse QUARTA-FEIRA (07/05/2014) MANHÃ APRESENTAÇÃO TRABALHO (ANFITEATRO) e DE ORAL flavonóide ser antioxidante diminuindo a peroxidação lipídica, aumentando a absorção da vitamina C e diminuindo a segundo dia de depleção da gutationa. Estudos evento, foram apresentados os apontam que a quercitina glicona trabalhos orais, segue abaixo o tem maior ação resumo de cada trabalho: mas esses são efeitos in vitro antioxidante, que podem não ter efeitos in ISOQUERCETINA: vivo. BIODISPONIBILIDADE E MECANISMO DE AÇÃO Apresentador: Guilherme Di Camillo Orfali Banca Examinadora: Denise Goncalves Priolli; Thalita Rocha; Mario Ângelo Claudino; Alessandra Gambero; Vitor Piquera A manhã inicia-se com a apresentação oral do trabalho do aluno Guilherme Orfali O que segundo farmacológico efeito apontado no demonstra o método que foi trabalho é o anti-inflamatório, utilizado para realizar o trabalho. basicamente pelo mecanismo de O inibição da cox-2. Outros efeitos aluno explica que a Isoquercitina é um flavonóide, são comparando a biodisponibilidade antiasmático, da rutina, quercetina e Q3G. antiproliferativo/quimiopreventivo, A aumenta dieta a hiperlipídica absorção efeitos antialergênico, este último sendo de extrema de importância 1 para a pesquisa deste trabalho. Também há o FAMILIA efeito BRAGANÇA PAULISTA neuroprotetor antioxidação e devido aumento concentração de a outros níveis efeitos COLLI EM Apresentadora: Gabriela Silva Santos Banca Examinadora: Denise Goncalves Priolli; Thalita Rocha; Mario Ângelo Claudino; Alessandra Gambero; Vitor Piquera da intracelulares de colesterol. Os NILDA são: antidiabéticos, anti-hipertensivos/ A manhã segue com o cardioprotetor por aumento de trabalho de Gabriela Santos que diurese, antioxidacão, aumento visa avaliar a terapêutica não de medicamentosa óxido nítrico. pleiotrópicos importantes, Os efeitos também pois pacientes hipertensos em posto de saúde são alteram em da a família Nilda Colli em Bragança Paulista. composição da placa de ateroma dando maior estabilidade a ela. O A aluna explica que o efeito antiviral inibe a replicação trabalho foi proposto pela alta viral por diminuir vários fatores freqüência que a célula infectada produziria. hipertensiva em consultas neste da doença isoquercitina posto de saúde e devido ao tem muitos efeitos benéficos, seguinte dado que impactou o para tanto, deve se ter mais estudo: no ano 2010 houveram estudos visando sua ação e mil Portanto, a mortes nos EUA. utilização terapêutica. Neste momento, foi aberta discussão entre o aluno e banca. AVALIAÇÃO DA TERAPEUTICA NÃO MEDICAMENTOSA EM O objetivo da pesquisa foi PACIENTES HIPERTENSOS EM POSTO DE SAÚDE analisar se o hipertenso tem DA conhecimento terapêutica 2 e adere medicamentosa à e também se ele atribui Porém, apesar de não importância a essa terapêutica. terem sido orientados pelos seus Além disso, a intenção é abordar médicos, 93% são adeptos a quais terapêutica não medicamentosa as terapêuticas mais utilizadas. fazendo exercício físico e Foi explicado o método controle alimentar. A medida não para a realização do trabalho e a medicamentosa mais freqüente montagem questionário foi o lazer e a alimentação e a utilizado para a pesquisa o qual menos freqüente foi o exercício foi físico. do elaborado linguagem objetiva com simples que uma e bem facilitasse Nenhum o referiu o dos lazer pacientes como uma entendimento do paciente. Este terapêutica medicamentosa, mas questionário foi composto por 10 eles têm consciência de que não perguntas. ficar nervoso, nem estressado O resultado mostra que a melhoram os níveis pressóricos. idade média dos entrevistados foi Verificou-se que ainda há de 56, 2 anos. Além disso, muito que se conhecer sobre os quando perguntado se sabiam o hábitos do paciente hipertenso e que que isso pode ser mandatório na era a hipertensão 60% afirmou que sim. Foi perguntado escolha se os pacientes acreditavam se a eficaz doença individualizando tem cura e metade da terapêutica e mais completa, e respondeu que acreditam que alternativas sim. Outra pergunta foi se o biopsicossociais que podem ser medico explicou se há tratamento encontradas. para sem uma abordagem centrada na medicamento e 73% responde pessoa, melhorando a qualidade que não e a mesma porcentagem de vida de cada paciente. faz pressão o uso de alta medicamento contínuo. 3 as elaborando Tem dificuldades que haver Foram perguntas realizadas a aluna O obeso é um individuo neste portador de inflamação crônica e momento da apresentação. com aumento de espécies reativas de oxigênio. REATIVIDADE VASCULAR DE contribui para que ARTÉRIAS prejuízo na reatividade vascular APÓS MESENTÉRICAS ADMINISTRAÇÃO FLAVONÓIDES EM DE Isso haja um desses indivíduos. RATOS A substância estudada foi OBESOS o grupo dos flavonóides, que são Apresentadora: Isabela Marina Ressineti Mendes Banca Examinadora: Denise Goncalves Priolli; Thalita Rocha; Mario Ângelo Claudino; Alessandra Gambero; Vitor Piquera compostos polifenoicos derivado de cítricas, destacando aluna a uma ratos de antioxidantes, uso de explicou o método 8 semanas foi administrado o flavonoide. Durante a realização do entre determinando do semanas, sendo que nas ultimas principalmente oxidantes objetivo de tratamento que foi de 12 um importante fator de risco substâncias o utilizado. Este envolve o tempo doença desbalanço exposto obesos aluna diversos países. Além disso, é pelo baixa flavonoides. Neste momento a multifatorial e muito comum em cardiovascular com avaliar os efeitos crônicos em A aluna destaca que a é a deste trabalho que consiste em reatividade flavonóides em ratos obesos. obesidade mas Foi Isabela administração é uma baixa absorção intestinal. vascular de artérias mesentéricas após deles biodisponibilidade por apresentar seguimento com a exposição do da Um hesperidina, abundante em frutas A programação tem seu trabalho plantas. trabalho, e gordura o avaliou-se e peso, processamento histológico da artéria (a artéria estresse oxidativo. utilizada 4 foi a mesentérica superior). A experimentação Por fim, a aluna conclui contou com a artéria dissecada e que a disfunção vascular é por fixada acúmulo de efeitos oxidantes. em paraformaldeído. Foram realizadas perguntas para a aluna. RELAÇÃO DA EXPRESSÃO DE MARCADORES DE HIPÓXIA E APELINA EM ANIMAIS EM COLITE AGUDA Apresentadora: Camila Henrique Moscato Banca Examinadora: Denise Goncalves Priolli; Thalita Rocha; Mario Ângelo Claudino; Alessandra Gambero; Vitor Piquera O seguimento do evento se resultados dá pelo trabalho apresentado apresentados mostram que os pela Camila Moscato que explica flavonoides não foram capazes a de impedir o aumento do peso e marcadores de hipóxia e apelina o acúmulo de gordura. Também em animais em colite aguda. Os relação A foi apresentado que o grupo do da expressão inflamação de intestinal controle tem relaxamento efetivo ocorre pela quebra da barreira do dos vasos após a administração epitélio, da não posteriormente o recrutamento acontece nos obesos. Os três de células inflamatórias. Dessa grupos estudados não tiveram forma, causa inflamação local alterações morfológicas. podendo gerar hipóxia. acetilcolina, Portanto o os que ocorrendo A aluna estudou os efeitos flavonoides não interferiram no controle de da peso e no acúmulo de gordura endógena que tem função de em dieta hiperlipídica. proliferação celular. Ela ainda 5 apelina, uma proteína destaca que há um aumento de do VEGF e da óxido nítrico oxido sintetase. nítrico inflamados, nos tecido interferindo na Já produção de oxigênio. na observou-se colite um crônica aumento da O objetivo do estudo foi mieloperoxidase, perda de peso analisar o efeito da proteína com aumento da hipóxia, inibição apelina em animais com colite. do HIF, aumento leve da apelina Para isso, foram analisados três e aumento do VEGF. grupos: um de colite aguda, outro Em relação aos tratados de colite crônica e o terceiro foi o com LNAME houve um aumento grupo controle. do HIF, VGEF e apelina. Os animais foram Como conclusão é possível sacrificados e as amostras foram dizer que há uma relação entre a analisadas. daí, hipóxia e a inflamação, sendo primeiramente caracterizou-se a que o óxido nítrico influencia na colite pelo peso dos animais e hipóxia inibindo HIF. A partir pela área macroscópica. Foram A partir de protocolos a perguntas atribuídas a aluna. aluna citou que cada sinal de inflamação acrescentava pontos no escore. Decorrente da analise dos resultados o grupo referente a colite aguda apresentou índices maiores de inflamação do que o grupo controle, além de perda de peso e aumento da INVESTIGAÇÃO enzima DO POTENCIAL CITOTÓXICO/ estrutural do epitélio, aumento do APOPTOTICO DA HIF, aumento do pelina, aumento ENZIMATICAMENTE mieloperoxidase, alteração MODIFICADA 6 RUTINA Apresentador: Renato Colenci Banca Examinadora: Denise Goncalves Priolli; Thalita Rocha; Mario Ângelo Claudino; Alessandra Gambero; Vitor Piquera biodisponibilidade. Para tanto, uma das alternativas é a redução dessa molécula o que facilita a distribuição nos diversos tecidos. O trabalho de Colenci investiga citotóxico/apoptótico o Renato Em relação a rutina os potencial resultados são controversos em rutina relação a sua ação anti-tumoral. enzimaticamente modificada. O Na leucemia não diminuem a aluno ressalta a importância do apoptose, mas no câncer de câncer de cólon retal que em próstata e tumor hepático há 2011 causou, em média, 14.000 ação efetiva. Então apresenta um mortes no Brasil. efeito Os fatores da de linhagem dependente. risco associados a esta patologia são relacionados à dieta rica em gorduras e carnes e pobre em fibras e em cálcio. Outros fatores como idade, pólipos e doença inflamatória também contribuem. Os fatores Já protetores bifásica: são: a realização de atividade proliferação alimentos, polifenóica. em altas ação dose dependente e célula dependente. alta distribuição nos alimentos, absorção e ciclo celular demonstrando uma quercitina e a rutina as quais tem baixa baixas uma ação em diferentes fases do Os flavonoides mais comum são as mas em da proliferação. Portanto, ela tem vitaminas e flavonoides, os quais estrutura da concentrações tem uma redução contém como fatores protetores tem tratar concentrações tem aumento da física e a dieta rica em alimentos Esses se quercitina observa-se uma ação relacionados ao câncer de cólon vegetais. ao também e 7 A tem quercitina um papel antioxidante. Contudo, em altas Neste momento, a banca concentrações são pro oxidantes. examinadora realizou uma serie O aluno expõe o objetivo de perguntas ao aluno. do trabalho: avaliar in vitro a ação da rutina em células de ESTUDO DO CRESCIMENTO adenocarcinoma de colón. Foi TUMORAL DA LINHAGEM Ht- explicado o método utilizado para 29 DE ADENOCARCINOMA DE a realização do trabalho. CÓLON EM CAMUNDONGOS ATÍMICOS Os resultados indicam que Apresentador: Davi Fioravanti Gimenez substituído por Renato Colenci Banca Examinadora: Denise Goncalves Priolli; Thalita Rocha; Mario Ângelo Claudino; Alessandra Gambero; Vitor Piquera não houve indução de apoptose inicial, o que está de acordo com algumas literaturas. A apoptose tardia também não teve aumento significante, porém encontramos O trabalho evidenciando o o resultado inverso do esperado: estudo do crescimento tumoral aumento da viabilidade celular. da As adenocarcinoma de cólon em células concentração significante com maior tiveram indução em relação linhagem camundongos Ht-29 atímicos de é apresentado pelo aluno Renato ao Colenci que substituiu o aluno controle. apresentador Davi. O aluno conclui que há um Os camundongos atímicos aumento da viabilidade celular dose são preferidos para realização do dependente. A ação antioxidante estudo porque eles apresentam pode ser uma explicação para o uma resposta T suprimida. O resultado obtido. Além disso, os aluno destaca o trabalho como estudos in vivo são necessários de extrema importância porque para verificar uma possível ação analisa a historia natural da antitumoral. doença em cima da curva de com correlação crescimento, 8 que será responsável por promover a feito o sacrifício dos animais e terapêutica adequada. O objetivo do realizou-se trabalho a análise anatomopatológica. caracteriza-se pela análise do Os resultados crescimento tumoral em modelo apresentados mostram 100% de de xenoenxerto heterotópico de sucesso adenocarcinoma de cólon. literatura esse sucesso varia de Esses animais, por serem 60 a do implante. 100%. O Na tumor tem imunossuprimidos, tiveram que aderência a planos profundos ter um cuidado especial com com materiais esterilizados, sala com atípicas, acidofilia no citoplasma, pressão positiva, temperatura, células de anel de Sinete e umidade e iluminosidade presença de mitoses crescimento tumoral controlada além de brinquedos característico de estéreis. adenocarcinoma pouco diferenciado. O crescimento tumoral tem curvas com ascendência Primeiro, período e descendência. tem tamanho redução tumoral posteriormente, O estudo analisou de tem do e expansão 5 logarítmica dessas células que, animais avaliados por 6 semanas depois de um platô, tem uma e foi realizado xenotransplante ascensão novamente. retirando células para cultura e administrando Macroscopicamente injeção visualizada uma subcutânea no dorso do animal. visível aderida Em profundos. relação ao crescimento tumoral, foi feita mensuração e O massa a trabalho foi bem planos teve bastante sucesso, principalmente diária do volume. Após isso foi 9 quando se analisa a curva de mais desenvolvidas e a taxa de crescimento. cura nessas regiões é em média Foram realizadas 60%. perguntas ao apresentador ao Em relação a terminalidade final da apresentação da vida, assim que a doença tem seu início desenvolvido, por mais USO PROFILÁTICO FLAVONÓIDES DOS RUTINA ISOQUERCITINA que sejam introduzidas diferentes E terapêuticas, NO voltará o indivíduo não mais a ter seu estado ADENOCARCINOMA inicial de saúde e tende a evoluir COLERRETAL para a óbito. Devido a isso, Apresentador: Julio César Martins Valdivia Banca Examinadora: Denise Goncalves Priolli; Thalita Rocha; Mario Ângelo Claudino; Alessandra Gambero; Vitor Piquera propõe-se O uso profilático uma atuação profilática no tratamento dessa patologia. O objetivo deste trabalho foi dos avaliar a atividade anti- e proliferativa e antioxidante dos Isoquercitina no adenocarcinoma flavonoides. O aluno explicou o colorretal é o tema do trabalho de método realizado para o trabalho Julio Cesar que destaca que o relatando que os camundongos câncer é a segunda causa mais receberam a droga antes do comum de morte nos EUA. Com implante flavonoides Rutina tumoral. relação ao câncer colorretal, este é o quarto câncer mais comum no mundo e o segundo mais frequente em países desenvolvidos. Este câncer tem igual incidência em ambos os sexos. No maior Brasil, frequência com Os camundongos atímicos regiões são os que foram utilizados para ocorre em 10 o estudo que contou com o grupo crescimento tumoral foi igual nos controle, rutina e isoquercitina. 3 grupos isso porque a O tratamento foi realizado isoquercitina perdeu seu efeito, antes do implante tumoral por pois foi administrada por apenas técnica de gavagem e a dose 7 dias. O maior dano oxidativo administrada foi de acordo com a ocorreu massa Foi isoquercitina, porque os lipídios injeção de membrana desestabilizam as do administrada animal. uma subcutânea, no dorso do animal, no grupo da células e levam a morte celular. de células tumorais após 7 dias O aluno foi submetido a que administrou a rutina. perguntas Posteriormente, pela banca examinadora. homogeniza-se esses tumores, mistura com ácido e depois FOTOTERAPIA DINÂMICA NO resfria e centrifuga. TRATAMENTO OSTEOSSARCOMA Como resultados a taxa de Apresentador: Filipe de Oliveira Carvalho Banca Examinadora: Denise Goncalves Priolli; Thalita Rocha; Mario Ângelo Claudino; Alessandra Gambero; Vitor Piquera sucesso do implante foi 100%. A intercorrência apresentada foi morte de um camundongo por sepse. Com relação ao peso, o A grupo com maior ganho de peso a crescimento aluno controle e rutina. Abordando a como curva de crescimento tumoral foi origem possível observar uma perda de estatística e fototerapia dinâmica no tratamento do osteossarcoma. O tumoral em relação ao grupo significância quarta Carvalho, que aborda como tema dia o grupo com isoquercitina menor dessa oral do aluno Filipe de Oliveira crescimento tumoral, no sétimo o manhã feira encerra-se com o trabalho foi o controle. Em relação ao teve DO define neoplasia osteossarcoma maligna mesenquimal produção de osteóide. o 11 de com O osteossarcoma ocorre frequentemente em jovens adolescentes com predileção homens. para eram e irradiadas. metabólica leve era A atividade inversamente proporcional ao Tal fotosensibilizador. patologia se apresenta com dor, fotosensibilização principalmente à noite, massa redução da atividade metabólica palpável. da célula que diminui com o LDH e fosfatase alcalina são achados frequentes. que a fotossensibilizador. são a calota craniana e a coluna sendo induziu aumento da concentração do Os locais de difícil acesso vertebral A A irradiação é fundamental o para promover o efeito acometimento da calota craniana fotodinâmico nas concentrações é terapêuticas. rara, mas diagnóstico muito é letal. O Em relação ao essencialmente conteúdo protéico, a fototerapia anatomo-patológico. Com isso, que conta com fotosensibilizador visa-se a importância de buscar seguida da irradiação induz a novas terapêuticas em locais de redução do conteúdo protéico difícil acesso devido ao fato de que ser um tumor agressivo e a quando aumenta a concentração terapêutica atual pouco eficaz. do diminui progressivamente fotosensibilizador. Há poucos dados na literatura tratando tal assunto. O aluno relatou o método que foi utilizado para a realização do trabalho. Em relação aos resultados in vitro as células tinham um A manejo diferente do modelo in fototerapia diminui a ficavam sobrevivência da célula, que não com consegue se dividir e progredir fotosensibilizador e depois elas na proliferação celular. Aumenta vivo. As incubadas células 24 horas 12 PALESTRAS NO NOBRE (MANHÃ) também com a concentração do fotosensibilizador. Em relação as MÓDULO IIIDO ESPORTE ROS, usando manitol e azida de sódio, percebeu-se que esses fototerapia. curva de sobrevida observa-se uma baixa taxa de Moderador: Dr. Murillo Antunes HUSF Bragança Paulista Dr. Ricardo Contesini: Especialista em Cardiologia pela SBC/AMB; Pós Graduado em Medicina Esportiva pelo CEMAFE/UNIFESP; Médico da Sessão de Cardiologia do Esporte do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia; Médico do Setor de Sport Check Up do HCor; Editor Adjunto de Cardiologia do Esporte da Revista do DERC. mortalidade dos animais mesmo com o óbito programado. Em relação ao volume do tumor de naqueles calota que craniana, receberam CARDIOLOGIA AVALIAÇÃO PRÉ PARTICIPAÇÃO DO ATLETA AMADOR E PROFISSIONAL compostos foram inibidores da Na SALÃO a fototerapia, que é imprescindível, percebe-se controle do volume O tumoral. palestrante iniciou a aluno palestra ressaltando a importância expôs que a fototerapia inibiu o de uma avaliação específica para Para crescimento celular in concluir e a vitro o evitar mortes súbitas no esporte. As viabilidade e inibiu atividades físicas são divididas em o inúmeros graus e possuem um crescimento do tumor in vivo equilíbrio risco/benefício diferente, chegando a diminuir o volume portanto os atletas que praticam tumoral. Foi ressaltado que é algum tipo de atividade de alta uma terapia promissora. intensidade sempre precisam de Para finalizar as uma avaliação completa. apresentações de trabalho dessa Alguns esportistas não realizadas respeitam o limite de seu corpo e perguntas da banca examinadora agregam maiores riscos para a ao aluno. ocorrência de morte súbita, e como manhã, foram maior causa miocaridopatia desta temos hipertrófica a em indivíduos abaixo de 35 anos e 13 doença cardiovascular em maiores importante sempre perguntar se o de 35 anos. atleta apresentou já algum sintoma O coração, como qualquer músculo, também avaliado para precisa saber durante suas atividades. ser atleta ativa seu sistema está parassimpático, e sua frequência preparado para a atividade do aleta. cardíaca é de costume abaixo de 70 Existem hoje diretrizes que guiam o bpm profissional também da saúde se Todo sobre a em repouso, pela atividade que cada paciente deve existente, seguir, performance de acordo com sua capacidade e necessidade físicas, influenciada vasodilatação que melhora do a mesmo. O ECG deve ser realizado já que o coração do atleta possui para alterações fisiológicas e estruturais independentemente da idade, da em resposta ao treinamento físico presença de doença cardiovascular, intenso. e para esportistas máster e idosos Antes de qualquer atividade física relevante realizados um devem exame completo, todos os indivíduos, são necessárias outras avaliações; ser lembrando que no ECG e ECO de físico atletas principalmente podem alterações ser comuns fisiológicas. O também teste cardiológico, exames laboratoriais, cardiopulmonar é um RX, ecocardiograma com doppler, exame de alta relevância para ECG, RM e teste ergométrico até avaliação de atletas competitivos. exaustão. A avaliação de ser feita Concluindo, os critérios de para os esportes coletivos antes do elegibilidade devem incluir inicio ausência de alterações dos campeonatos e a competições e sempre que o atleta cardiovasculares apresentar fatais em esportistas que praticam alguém sintoma. Na realização de esportes radicais, a atividade avaliação deve ser semestral e, extenuantes, para doenças cardiopatia estrutural estão contra quadrimestral. indicados à prática de atividade portadores prévias, tri ou de Para atividades que visam o física, potencialmente competitivos. lazer, são suficientes o ECG e os exames laboratoriais. Além disso, é 14 e potencialmente portadores de paciente. Para atividade a física a prática de anamnese e exame físico são a base para oferecer um atestado de forma segura, e sempre constar se é para lazer ou exercícios de maiores intensidade. Sempre deixar explícito para qual atividade a pessoa esta apta, ATESTADO MÉDICO sabendo quais patologias PARA podem inviabilizar o exercício físico. ATIVIDADE FÍSICA NO LAZER E No caso de dúvida não se deve NO ESPORTE oferecer Moderador: Dr. Murilo HUSF Bragança Paulista Dr. Ricardo Contesini: Especialista em Cardiologia pela SBC/AMB; Pós Graduado em Medicina Esportiva pelo CEMAFE/UNIFESP; Médico da Sessão de Cardiologia do Esporte do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia; Médico do Setor de Sport Check Up do HCor; Editor Adjunto de Cardiologia do Esporte da Revista do DERC necessário pedir a avaliação de um o atestado, especialista para médicos procura para por a Há paciente, como os nos que não e o erro pode graves ter para o que forneceu o documento. Cada atestado é regido pelo código de ética medica e código de defesa do escrito do que o médico esta vendo, consumidor e código pena, logo há naquele momento, não há prazo de um validade para o atestado, de forma consciente. É um direito assegurado do paciente, sendo proibido negá-lo. exercício legal de grande escala. Estudos revelam que no estado de porcentagem Para seu fornecimento é preciso São Paulo assustadora uma é composta por atestados falsos e/ou letra legível, assinatura e CRM do de forma errada. Para a prática das médico, entretanto o CID só é autorização erros paciente e inclusive para o médico de uma certificação simples e por com do explicam as ressalvas de cada atividades físicas cresceu, este é colocado quadro vários atestados, atestados prática caso paciente. conseqüências A o e atividades físicas em academias, do hoje, é lei a apresentação de um 15 atestado, e a renovação é resultados parecidos na prática imprescindível. esportiva, algumas claras e Por fim, foi explicada a forma outras não tão evidentes. Na correta de fazer um atestado, para o antiguidade, as mulheres eram paciente saudável, para o apenas incapacitado de realizar atividades os golfe foram os primeiros esportes de suas atividades, além do bem do garantimos para atletas masculinos, o tênis e o físicas e para afastar um paciente paciente premiadoras que as mulheres tiveram acesso nossa nas olimpíadas. A maratona de segurança. 1984 foi a primeira composta somente por mulheres. Mas somente nas olimpíadas de 2012, todas as delegações, pela primeira vez, tiveram a presença feminina. As atividades crônicas denotam modelamento O CORAÇÃO ATLETA DA MULHER físicas mudanças o cardíaco, que com permitem a desempenho do atleta, e assim Moderador: Dr. Murilo HUSF Bragança Paulista Dra. Clea Colombo: Graduação em Medicina e residência em Cardiologia na FCM-Unicamp; Especialista em Cardiologia, Ergometria e Reabilitação pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC); Especialista em Medicina do Esporte pela Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE); Médica da Cardiofit Campinas e voluntária da Cardioesporte do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia em SP temos o coração do atleta com uma hipertrofia ventrículo esquerdo de forma homogênea e simétrica. A mulher tem a frequência cardíaca maior em relação ao homem no repouso, mas, no esforço, a mesma frequência A palestra teve início com cardíaca é atingida. O volume as diferenças fisiológicas entre sistólico é menor na mulher em os qualquer sexos, mesmo obtendo 16 momento, e o O2 absoluto é diminuído. A quantidade magnitude de adaptação da disponíveis, mulher não atinge os números do sexo masculino, de andrógenos fatores genéticos, são os prováveis determinantes. mesmo Como conclusões, homens praticando exercícios da mesma e forma. Dentre os exames o ECG maneira diferente ao exercício é sempre de destaque para físico, ambos os sexos. cardiovascular O aumento da cavidade mulheres se apesar aeróbico adaptam do de controle e desempenho serem semelhantes, cardíaca esquerda é semelhante porém as adaptações estruturais ao são dos homens, espessura da mas parede a do diferentes, mulheres apresentam ventrículo esquerdo na mulher alterações não ecocardiograma, atinge uma hipertrofia sendo ao ECG com que menos e no massa importante, não passa de 13 mm. ventricular menor e ausência de Elas não atingem o indicativo hipertrofia importante. Gray zone é uma zona que gera dúvida se é um crescimento fisiológico ou patológico, de 13 até 15 mm de crescimento. Isso é de suma importância para prevenção de mortes súbitas por cardiopatia hipertrofia, mas os estudos para as atletas femininas ainda é escasso e sem muitas EXERCÍCIO especificações. Não há como Moderador: Dr. Murilo HUSF Bragança Paulista Dra. Clea Colombo: Graduação em Medicina e residência em Cardiologia na FCM-Unicamp; Especialista em Cardiologia, Ergometria e Reabilitação pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC); Especialista em motivos das diferenças entre os mas sabe-se tamanho corporal, massa muscular, e que E SÍNDROME METABÓLICA afirmar com toda certeza os sexos, FÍSICO o menor menor 17 Medicina do Esporte pela Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE); Médica da Cardiofit Campinas e voluntária da Cardioesporte do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia em SP Foi demonstrada a influência do exercício físico no perfil do metabolismo lipídico, e consequente diminuição do risco de A síndrome metabólica é doenças cardiovasculares; um conjunto de fatores de risco influência no metabolismo da para doença cardiovascular e insulina, DM, que apresenta relação com diminuição na prevalência da a gordura abdominal e aumento hiperglicemia, e presença de DM da 2, com melhora da hemoglobina resistência de insulina e existem dados que comprovam glicada. que a síndrome metabólica tem A com conseqüente resposta do grande impacto na mortalidade metabolismo geral. aeróbico e resistido também foi um A palestrante citou os ao (força) ponto de critérios para o diagnóstico da destaque. síndrome metabólica e salientou diretamente na PA, com melhora que o principal vilão para a principalmente patologia é o sedentarismo, que aeróbico, tanto no normotenso, e altera mais a fisiologia, ações Há exercício evidente no no influencia exercício hipertenso, disfunções podendo diminuir até 3mmHg as microvasculares. Por outro lado, pressões sistólica e diastólica, a atividade física ajuda a diminuir estudos ainda comprovam m que os fatores de risco determinados a diminuição da PA pela queda na morbi/morbitalidade. hormonais síndrome quanto maior e metabólica, o tempo e Os de Exercícios demostra resistidos inatividade do indivíduo, maior o não tem impacto na perda de risco de morte em relação àquele peso, mas metabolicamente é que pratica uma atividade leve. muito importante, com aumento da massa muscular, permitindo o favorecimento do metabolismo, 18 principalmente no controle glicêmico, em suma atua na perda de aumento massa da gorda massa comprovada. e magra, aumentando a taxa metabólica basal. Tanto o exercício aeróbico como o resistido tem efeitos benéficos para atuar na síndrome metabólica, estar. promovendo Há MÓDULO bem IV- GINECOLOGIA DO ESPORTE recomendações estabelecidas para cada tipo de exercício, possibilitando AVALIAÇÃO PRÉ- seus efeitos positivos, foI mostrado PARTICIPAÇÃO DA MULHER- também as recomendações para ATLETA: ASPECTOS cada GINECOLÓGICOS grupo, como os Moderadora: Dra. Tathiana Parmigiano Dra. Tathiana Parmigiano: Médica do departamento de Ginecologia do esporte da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP hipertensos, atentando para o exercício aeróbico assistido, e os pacientes glicêmica, com alteração estabelecendo que A ginecologia do esporte é não fiquem mais de dois dias um tema relativamente novo, e trata inativo. Concluindo temos que, de mulheres atletas, tanto que os benefícios da combinação algumas seleções já possuem uma entre ginecologista em seu quadro. Na exercícios aeróbicos e resistidos para o paciente com avaliação síndrome importante garantir a saúde ao metabólica já esta longo da de cada prática atleta esportiva. é Na Grécia antiga, era dito que as mulheres não deveriam participar de nenhum tipo de esporte, excluindo totalmente o sexo feminino do padrão esportivo. Mas, atualmente, 19 há um aumento na participação feminina nos Além esportes. desses questionamentos, é avaliada A avaliação pré-participação possível incontinência urinária e associa a avaliação rotineira mulher aspectos nutricionais que, quando a alterados, devem ser motivo de exames específicos, complementares sendo assim as encaminhamento para avaliação consultas periódicas insubstituíveis. nutricional, destacando, assim, a O profissional que avalia a atleta importância mulher deve englobar prevenção, o multidisciplinar diagnóstico e tratamento. mulher Existem hoje do no trabalho cuidado da atleta. diversas adaptações para que a mulher possa exercer a atividade física competitiva, como a possibilidade de adequar os ciclos menstruais às competições, a fim de evitar que fatores relacionados a alterações hormonais possam interferir no Concluindo, é fundamental desempenho. aos Na primeira consulta voltada que o profissional esteja ciente das aspectos particularidades das atletas e que a atleta, esta anamnese ginecológicos passa por normal, e da avaliação uma ginecológica seja um complemento ao cuidado à saúde recebe da mulher atleta. diversos interrogatórios específicos para uma atleta constituídos de dados como esportivo, IMC, TRÌADE DA MULHER ATLETA: histórico UM PERIGO SUBESTIMADO antecedentes Moderadora: Dra. Tathiana Parmigiano - UNIFESP Dra. Silvia Casseb: Médica, formada na faculdade de medicina de Sorocaba, ginecologista pelo hospital Leonor Mendes de Barros- Casa Maternal SP, pós graduação em medicina do esporte pela UNIFESP, escola paulista de medicina. ginecológicos e sexuais, avaliação de seu técnico, relacionamento sua vontade com o sobre o período das competições, sintomas da TPM, informações sobre DSTs, prevenção de fratura de estresse, e se vai anualmente ao ginecologista. 20 “adequada”. Antigamente, a Tríade da O problema se Mulher Atleta era constituída por encontra no fato de que, muitas três distúrbios: vezes, essas atletas não fazem desordem alimentar, amenorreia isso de forma saudável. Estes, e osteoporose prematura, que, portanto, são considerados hoje, foram substituídos por um esportes de risco conceito mais comportamento abrange balanço principais amplo que energético Além disso, existem as calorias gastas), oligomenorréia denominadas e osteopenia. risco, Muitos fatores influenciam que esportistas têm alimentar deles perfeccionismo, dificuldade determinação do de tendência a desenvolver um comportamento na origem dessa tríade, e um a alimentar inadequado. negativo (calorias ingeridas x é para de balanço inadequado, baixa por auto estima, e dietas crônicas. energético, tanto por omissão por O primeiro risco existente parte da atleta da quantidade de na prática física feminina e que é alimentos ingeridos, quanto pela subestimado está relacionado às qualidade de suas refeições. O alterações menstruais que quase profissional da saúde deve estar sempre passam despercebidas atento pelo às porcentagens de profissional responsável proteínas, colágeno, vitamina K e pela avaliação da atleta ou são B12 ingeridas pela atleta. omitidas Modalidades pelas mesmas. esportivas que deixam o corpo à mostra ou que cujas categorias são determinadas pelo peso corporal, levam às atletas a modificarem seus hábitos alimentares, porque acreditam alcançar que é uma necessário A diminuição da densidade imagem mineral óssea também deve ser 21 detectada precocemente, pois acompanhamento psiquiátrico é representa um importante fator necessário de risco. Algumas adolescentes bulimia e anorexia. apresentam na presença de anormalidades DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: A REALIDADE NO ESPORTE hormonais e não fazem o pico de densidade óssea correto, sendo no período que à densitometria óssea, há uma Moderadora: Dra. Tathiana Parmigiano – UNIFESP Dra. Natalia Gomes: Médica do departamento de Ginecologia do esporte da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP baixa densidade mineral óssea. A fisiopatologia da tríade tem início no estresse psicológico e competitivo que aumenta o volume de treino e diminui o consumo de energia, gerando um balanço energético negativo, que, alterando o metabolismo hormonal feminino, levam aos distúrbios menstruais consequente diminuição e da A densidade óssea. palestrante iniciou o assunto definindo as DST’s e Para finalizar, foi discutido o tratamento, que a princípio, apresentando seus deve e transmissão e alguns exemplos. realizado com grande atenção, já Destacou que o comportamento que qualquer alteração é válida, dos independentemente da comportamento de não atletas, especialidade médica. Este pode principalmente na adolescência, ser feito de duas formas, de influenciado pelo estilo de vida acordo que ser multidisciplinar com os sintomas atletas o meios de difere esporte oferece, apresentados: não farmacológico principalmente e precoce com o sexo oposto. farmacológico, sendo o 22 pelo do contato A seguir, demonstrou que representam um grupo de risco de destaque para DST’s. o risco de transmissão do HIV é extremamente baixo, já o de transmissão da hepatite B é INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM extremamente ATLETAS: O PAPEL DA como a elevado, assim hepatite C, FISIOTERAPIA Moderadora: Dra. Tathiana Parmigiano – UNIFESP Dra. Camila Garcia de Carvalho: Bacharel em Fisioterapia pelo Centro Universitário São Camilo; Especialista em Uroginecologia pela Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP); Mestranda no Setor de Ginecologia do Esporte na Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM). principalmente em halterofilistas; e todos estão fortemente relacionados ao compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas. Estudos demonstraram que as DST’s estão presentes em quase 50% das mulheres atletas, sendo a mais prevalente o HPV. Estudos e pesquisas demonstram que a maioria dos atletas, de ambos os sexos, não tem conhecimento DST’s, e, quem conhecimento, sobre tem apresenta as esse uma A palestrante destacou no visão errônea sobre o assunto. início Portanto, fica claro que a avaliação que atletas mulheres constituem um grupo de risco pré-participação para desenvolvimento de representa a oportunidade ideal incontinência urinaria e fecal, de rastreamento de DST’s nos prolapso atletas; e que a idéia de sexo disfunções sexuais. A seguir, seguro deve ser fundamentada apresentou nas incontinência prevenções primária e secundária, já que os atletas órgãos a pélvicos definição e e de suas classificações, sendo de esforço, de urgência e mista. 23 Vale ressaltar que existe mas uma escassez de estudos sobre o exercício extenuante antecipa a incontinência urinária. a prevalência da incontinência O papel do fisioterapeuta é urinária das mulheres atletas, realizar uma avaliação completa, porém, incluindo anamnese minuciosa, entre realizadas, as a incontinência pesquisas prevalência urinaria é de alta, informações sobre sistema urinário sexual, exame e sendo a mais prevalente a de ginecológico, presença de apnéia esforço. à A incontinência interfere, principalmente, pélvica, neurológicos, testes avaliar da aspectos contração reflexa do assoalho sociais e psicológicos. A maioria pélvico, e exames específicos, das atletas influência em contração dizem na que há como perineometria. Após esta autoestima, na avaliação, é traçada a conduta levando a que consiste principalmente em concentração, alteração no desempenho orientações esportivo, na performance e até à tanto mudança de modalidade. E o tratamento; além risco específicas para diminuição de de incontinência está associado ao maior impacto. para comportamentais, prevenção como de técnicas perda urinária pelo fortalecimento As principais teorias que da musculatura do determinam a perda urinária por pélvico. esforço farmacológico tende a melhorar a são a ausência de O assoalho tratamento contração do assoalho pélvico, e função neuromuscular, a sobrecarga e aumento da aumentando o tônus muscular. pressão para o assoalho pélvico, Portanto, o treinador deve juntamente à diminuição da força estar preparado para encorajar o de contração. Por outro lado, fortalecimento existem pélvico, mulheres que já apresentam os fatores de risco, além do de conhecimento da assoalho ter amplo anatomia e fisiologia desta região corporal. 24 QUARTA DE TARDE ao esporte desde o colégio, para democratizar MÓDULO V ATLETA o acesso ao esporte. Lá eles incentivam os OLÍMPICO E jogos escolares da juventude, PARAOLÍMPICO NO BRASIL que vão desde a etapa escolar até a regional e nacional para se A FORMAÇÃO DO ATLETA tornarem atletas profissionais. O OLÍMPICO NO BRASIL COB visa no investimento na formação de atletas brasileiros, especialmente na formação inicial da vida do esportista com formação de leis de incentivo, clubes privados e universidades, promovendo o desenvolvimento de estudos, para o crescimento Palestrante: Dr. Carlos Tadeu Moreno, Médico ortopedista especialista e medicina esportiva, coordenador do Centro Olímpico de São Paulo, consultor médico do Clube de futebol Red Bull. Moderador: Prof. Frank Beretta – medico formado na USF, especialista em cirurgia de joelho e artroscopia e traumatologia do esporte no instiuto COHEN, medicina esportiva pela UNIFESP do Nesta tarde, o Dr Carlos iniciou a destaca é a academia brasileira palestra comentando do atleta e dos treinadores – focado no sua formação no Brasil, citando o esporte COB – comitê olímpico brasileiro Dentre os esportes, o judô e o – que organiza grandes eventos voleibol apresentam melhor infra- do Brasil em jogos olímpicos. estrutura Comentou do programa atleta na médico, além de patrocínios mais escola expressivos. promovido pelo esporte também o no pais. instituto Existe olímpico brasileiro - IOP (faz parte do COB) – que através de cursos de capacitação, oferece o apoio ao atleta para que ele se torne profissional. O curso que se COB, onde os jovens são incentivados 25 de alto no rendimento. departamento O Atleta inicial do IOP é a da avaliação física e médica para criança, que são em sua maioria liberação para os treinos se crianças – carentes uma estiver tudo normal. O porcentagem muito pequena vai desenvolvimento maturacional é se tornar um atleta profissional, avaliado pelas escalas de Turner sendo e e isso vai ajudar em que tipo de dedicação pra isto. Existe a atividades no esporte ela vai se responsabilidade dedicar mais de acordo com a necessário talento educacional/social retirar idade. Existe também as áreas essas crianças da rua, e as de ginecologia, fundamental para maneiras de entrar no centro orientação olímpico envolvem a seleção dos relação a vida sexual. A nutrição, mais uma área muito importante para talentosos, de sendo eles da em o dedicação orientação em relação a dieta – treinos, os faz e convidados a ficar pra melhor aos atleta, higiene palestras técnicos também ajudam nessa devendo seleção. O atendimento para consideração inclusão econômico do atleta. Existe o da criança funciona se de o levar em nível sócio através de uma pré avaliação no atendimento centro social – irá avaliar direitos psicológico, além do laboratório e deveres, condições da criança de fisiologia e maquinas de e dialogo com os pais. Se toda a isocinetica para parte social for aprovada ela vai força para o centro de medicina de lidera o recorde de atendimento, esporte, e lá irá passar por uma é feito o tratamento preventivo – secretaria ganhando um desses prontuário medico; em seguida pela enfermagem verificar os anamnese. – que sinais É vitais feito odontológico avaliação de muscular. jovens e Fisioterapia atletas para contribuir com a diminuição do vai número de lesão. a e farmácia o caso sejam necessários e esta eletrocardiograma no momento orienta 26 com Existe quanto medicamentos ao dopping. Sendo que toda essa irem adaptados ao clima do país multidisciplinaridade vai contribuir onde irão jogar, como aconteceu para que a criança se torne um nos jogos de Londres em 2012, atleta sendo a preocupação com o bem profissional e seja transferida para outros clubes. estar do atleta dedicada até o ultimo detalhe. OS ESPORTES PARAOLÍMPICOS E A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA Palestrante: Dr. Lucas Leite – UNIFESP e coordenador da CBDV Moderador: Prof. Frank Beretta – medico formado na USF, especialista em cirurgia de joelho e artroscopia e traumatologia do esporte no instituto COHEN, medicina esportiva pela UNIFESP Dentre os esportes paraolímpicos o Dr. Lucas citou O Dr. Lucas começou a alguns: palestra falando que a avaliação basquetebol para a participação dos jogos. Os uma rodas, deficiência com avaliação geral que todos os passam, consultados por vão dos em bocha cadeiras (dos de quais deficiências severas), esgrima em cadeira de rodas, ser natação (feminino e masculino médicos com deficiência visual), ciclismo, especialistas na sua deficiência. Participam tanto participam paralisados cerebrais específica é que, além dessa atletas (é deficientes físicos ou visuais), parecida com a dos olímpicos com atletismo masculino como feminino, com médica do atleta paraolímpico é Atletas o voleibol sentado (pacientes com jogos deficiência paraolímpicos os portadores de locomotora), vela, judô, tiro esportivo, tiro com arco, deficiências físicas, sensoriais, tênis em cadeira de rodas e de visuais. Dependendo do local dos mesa, rúgbi em cadeira de rodas, jogos, os atletas sofrem um remo processo de aclimatação para 27 (percurso único de 1000m.), halterofilismo, goalball, principalmente, as modalidades futebol de sete, hipismo, futebol de judô e natação. Comentou de cinco (exclusivo para cegos). também um pouco da história Na Alemanha sua dos esportes paraolímpicos, que primeira participação nos jogos se iniciou no século passado em paraolímpicos, o Brasil já foi Stoke na Inglaterra. O marco foi ganhador de medalha e hoje o em 1960 com os primeiros jogos Brasil paraolímpicos é a paraolímpica sétima do em potência mundo. nas olimpíadas A oficiais. A última edição dos previsão para os jogos no Rio de jogos paraolímpicos contou com janeiro em 2016 é que seja mais alcançado em quinto lugar. paraolímpicos de 4000 de atletas diversas modalidades – atingindo o maior ESPORTE PARAOLÍMPICO: numero de atletas em relação NOÇÕES DE CLASSIFICAÇÃO, aos outros jogos. COMO ATUA O MÉDICO E MINHA EXPERIÊNCIA EM LONDRES Palestrante: Dra. Giovanna Medina - Médica ortopedista especialista em cirurgia do ombro e cotovelo pela UNICAMP; Médica do Comitê paraolímpico Brasileiro (CPB) Moderador: Prof. Frank Beretta – medico formado na USF, especialista em cirurgia de joelho e artroscopia e traumatologia do esporte no instiuto COHEN, medicina esportiva pela UNIFESP Em seu trabalho, a Dr. Giovanna atletas relatando palestra que da é os chegam e se saem melhor do que as mulheres olímpicas, claro o potencial tarde, medica paraolímpicos que perto dos recordes dos olímpicos A Dr. Giovanna iniciou a última evidenciou deixando que esses atletas têm em superar seus do próprios limites. esporte paraolímpico atendendo, 28 A classificação atletas se desses baseia em de apartamento mobiliados para ter estadia do atleta durante treinos autorização e certificados de que e jogos, assim como academias podem participar paraolímpicos e de jogos para trabalhos funcionais dos tem como atletas, refeitório objetivos equalizar atletas e ser funcionamento justo. devem vários quiosques com barracas participar de esportes específicos de alimentos com lanches de de graça, Esses acordo atletas com o comprometimento tipo de muscular, deficiências membros ou de existe o espaço há de recreação, além wi-fi em toda vila de e salão de beleza. Os comitês paraolímpicos diferença de comprimentos dos próprios membros medicamentos e horas, força congênitos, inferiores 24 com baixa levam seus estoques de para a Vila estatura. Além disso, é verificado Olímpica e Paraolímpica, assim se o atleta possui uma hipertonia, como a fisioterapia levam seus ataxia, atetose, etc. aparelhos. Lá dentro contém uma Atualmente dedicação para existe o uma policlínica tratamento com todas as especialidades e que é dotada de médico desses atletas - com um sala de exames departamento especifico e com Tomografia médicos para cada modalidade. Magnética Em SP existem os centros de suporte ao atleta que sofre algum referência para o atletismo e tipo de lesão. Este espaço busca natação, que além do tratamento promover o melhor bem estar especifico também precisam do dos multidisciplinar. paraolímpicos e para atletas com US, Ressonância dar o olímpicos durante total e sua Na Inglaterra existe a Vila estadia, oferecendo todo tipo de Olímpica e Paraolímpica, sendo conforto e centros de treinamento altamente rigorosa a fiscalização para cada modalidade. dentro da vila, que possui prédios 29 segundo passo é chamar a ajuda (emergência 192) e pedir um desfibrilador. Nesse momento, o palestrante mostra para a platéia um desfibrilador funciona. QUARTA-FEIRA (NOITE) O e como terceiro este passo é verificar se a vítima tem pulso, mas somente pessoas bem treinadas MINICURSO 07/05/14 conseguem realizar esse passo. Se IMOBILIZAÇÕES NO ESPORTE – não sentir o pulso ou estiver em TEÓRICO E PRÁTICO dúvida iniciar a RCP. A RCP é iniciada comprimindo o tórax com freqüência de 100 compressões por minuto com força e rapidez permitindo o retorno total do tórax após a compressão. O quarto passo é a desfibrilação. Uma pá é colocada na Dr. Michel Youssef - médico da associação Portuguesa de Desportos linha paraesternal direita e a outra no ictus cordis. Primeiro verificar se Dr. Michel inicia sua palestra esta noite relacionado abordando a o imobilizações é um ritmo chocável ou não. A tema fibrilação ventricular e taquicardia no ventricular são ritmos chocáveis. esporte. O palestrante afirma que os médicos devem ter conhecimento básico de ACLS e Suporte Básico de Vida (BLS). O BLS requer sistematização e enfatiza a RCP precoce. O primeiro passo do BLS é verificar se a vítima esta respondendo, verificar Dr. Michel afirma que após a se a vítima esta respirando. O morte súbita, do jogador Serginho 30 do time São Caetano em 2004, causada pela Para imobilizar são cardiomiopatia necessários apenas dois materiais: hipertrófica, começou existir maior a tala e a atadura elástica. É estímulo importante citar que a tala também para a abertura da residência de medicina do esporte. pode Na cervical. época questionou-se o atendimento ao jogador. ser utilizada como colar Nesse momento Dr. Michel O palestrante passou um começou a demonstrar os tipos de vídeo sobre a imobilização cervical. imobilizações com o uso de tala de Primeiro forma deve-se coluna cervical, médico mede mandíbula estabilizar enquanto o até a outro ângulo da inserção do esternocleidomastóideo para verificar o tamanho adequado do colar cervical. Neste momento, demonstrou a colocação do colar realizando a prática com o auxilio de uma aluna da platéia. Foram transmitidos outros vídeos demonstrando como utilizar o colar cervical e a prancha para estabilizar um paciente em diferentes posições. Após o último vídeo Dr. Michel dispositivos mostrou alguns utilizados pelos médicos do esporte, além de expor aos alunos talas feitas de alumínio moldável e recobertas por material espumoso. Explicou que existem três tipos de curvas que são utilizadas para deixar a tala mais rígida. 31 prática.
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