pedras d`água

Transcription

pedras d`água
www.c-e-m.org
c.e.m
16 a 24
21 a 30
mouraria, martim moniz e graça
c.e.m / culturgest
festival
pedras d’água
c.e.m
www.c-e-m.org
ACONTECIMENTOS ARTÍSTICOS 16, 22, 23 E 24 DE JULHO
ABERTURA
Inauguração do festival pedras d’água
MICROBAILE VI
Dia 16, das 18h00 às 21h00
inicio: Miradouro da Graça, 18h00
chegada: Rua dos Fanqueiros, 20h00
DOCUMENTAÇÃO
DOS PROCESSOS ARTÍSTICOS EXPOSIÇÃO
Intervenientes do Festival,
Cristiano Christillin e Ana Ferreira
Dia 16, às 21h00 (a decorrer até dia 30)
c.e.m, Rua dos Fanqueiros, nº 150, 1º
MADRE NO HAY MAS QUE UNA Y A TI
TE ENCONTRÉ EN LA CALLE RETRATOS SONOROS
Laura Bañuelos
(colaboração de André Castro)
Dia 22, das 17h/18h, das 19h/20h, das 21h/22h
Dia 23, das 17h/18h, das 19h/20h, das 20h/21h
Largo do Terreirinho, nº 43-1ºesq
CO INSTALAÇÃO AUDIOCOREOGRÁFICA
PRÁTICAS PARA VER O INVISÍVEL E GUARDAR SEGREDO
Sofia Neuparth
43 - 41 Ana Rita Teodoro Corpo / Dança
Dias 23 e 24, das 13h00 às 14h00
Beco da Amendoeira
22.891 Luz da Camara Corpo / Objecto
Dias 23 e 24, das 16h00 às 17h00
Miradouro da Graça
Zero Espaço de Leitura Escritos em estado de dança
Dias 23 e 24, das 17h00 às 18h00
Escadinhas do Caracol da Graça
1 - 3 - 5 Joana Louçã Corpo / Gesto
Dias 23 e 24, das 18h00 às 19h00
Escadinhas de São Cristovão
9 - 9A Ana Madureira e Lyncoln Diniz Corpo / Dança
Dias 23 e 24, das 19h00 às 20h00
Largo da Achada
PROJECÇÃO DOCUMENTÁRIO ‘EM_ROLAMENTOS’VÍDEO
“Colectânea”
Dias 22 e 23, das 18h00 às 19h00
Largo da Achada
Dia 23, das 21h00 às 22h00
Horta da Calçada do Monte
Dia 24, das 21h00 às 22h00
Miradouro da Graça
CREPUSCULAR RADIO INSTALAÇÃO
EM_ROLAMENTOS CORRIDAS DE CARRINHOS DE ROLAMENTOS
Paula Petreca, Sara Pinheiro, Mais Olhos que Barriga
Graeme Miller
(colaboração de Carolina Höfs,
Valentina Parravicini e Natacha Dias)
Dias 22 e 24, das 20h00 às 22h00
Recolha do equipamento no c.e.m, Rua dos Fanqueiros, nº 150, 1º
ENCONTRO COM
OS CRIADORES DO FESTIVAL CONVERSAS
Dias 23 e 24, das 14h30 às 15h30
Largo das Olarias
BAILÃO
Dia 24, das 22h00 às 23h30
Miradouro da Graça
“Colectânea”
Dia 24, das 11h00 às 13h00
Praça do Martim Moniz
PASSEIOS GUIADOS PELO FESTIVAL
(por marcação: 91 803 01 69)
Dia 22, das 17h30 às 19h30
Encontro no c.e.m, Rua dos Fanqueiros, nº 150, 1º, até ao Lg da Achada
Dia 24, das 12h00 às 13h30
Encontro Pc do Martim Moniz até ao Beco da Amendoeira
Dia 24, das 17h00 às 19h30
Encontro nas Escadinhas do Caracol da Graça, termina no Lg da Achada
Dia 24, das 20h45 às 22h00
Miradouro da Graça
LABORATÓRIOS DE INVESTIGAÇÃO/CONFERÊNCIAS DIA 21 E DE 26 A 30 DE JULHO
CONVERSAS
Corpo e Política ou a Arte
de estar com Pessoas e Lugares
com:
Graeme Miller, José Bragança de Miranda
e Helena Katz
moderação:
Christine Greiner
LABORATÓRIOS DE INVESTIGAÇÃO ARTÍSTICA NO ‘c.e.m’
Christine Greiner BR Laboratório de Inquietações
Dias 26 e 27, das 10h00 às 12h00
Graeme Miller GB A Walk Through Mnemonia
Dias 26 e 27, das 13h00 às 15h00
José Bragança de Miranda PT Arte e Soberania
Dia 26, das 16h00 às 18h00
Dia 21, às 18h00
Culturgest, Edificio sede da Caixa Geral de Depósitos
Christine Greiner BR Seminário “As Imagens de Corpo no Japão”
Reflexões sobre Arte e Cidade
com os criadores e teóricos do pedras d’ água
Helena Katz BR Todo o Corpo é Corpomídia
Dia 26, às 19h00
Antigo Convento da Rosa, Lg da Rosa, nº 7, 3º
Dias 28, 29 e 30, das 10h00 às 13h00
Dias 27, 28 e 29, das 15h30 às 17h30
Grupo de Estudos do c.e.m PT Dançar Teoria
Dia 29, das 13h15 às 15h00
intro. 03
abertura. 07
acontecimentos artísticas. 11
passeios e baile. 21
laboratórios de investigação/conferência. 25
bios. 33
2
intro
intro
intro
No seu 5º ano de existência, o projecto
Pedras d’Água – trabalho de acção e investigação artística com a comunidade – vem
trazer a público uma especificidade de
abordagem que temos vindo a denominar
“Pessoas e Lugares”.
Chegados à zona anualmente visível do
trabalho que desde Janeiro o colectivo de
artistas vem a desenvolver na rua com os
moradores, trabalhadores, transeuntes - habitantes dos lugares entre a Mouraria,
Martim Moniz e Graça, estamos orgulhosos
de detectar que o investimento na profundidade das acções se revela frutuoso e
potenciador de acções que ultrapassam largamente qualquer ideia nascida no papel.
Apresentamos este ano uma programação “adisciplinar” onde o motor criativo
se centrou no coração da relação estabelecida entre os artistas e cada um, daí
desenvolvendo-se o que é pertinente ser
desenvolvido. Sem condescendências nem
pré-conceitos.
As crianças juntaram-se aos mais velhos
na construção de carrinhos de rolamentos,
propondo a realização de uma grande corrida dia 23 pela manhã, as pessoas que fomos
conhecendo às soleiras de portas e às janelas são os protagonistas do programa de
rádio “Crepuscular Radio” em emissão ao
lusco-fusco nos dias 22 e 23. As mulheres - mães que abriram a porta das suas casas,
partilharam connosco a intimidade e quotidiano que vêm corporalizar o conjunto de
retratos sonoros em instalação; a prática
continuada do trabalho de corpo desdobrase em propostas de apuramento da percepção para qualidades subtis dos corpos no
espaço; e o corpo implica-se na acção no
Largo da Achada. Misturem-se Mostras de
Vídeo e Bailes, Conversas e Laboratórios
para colocar estas questões em nome próprio, Conferências e Visitas Guiadas pela
cidade e pelos acontecimentos artísticos
e temos a 5ª Edição do Festival Pedras
d’ água – 7 dias intensos no desaguar do
trabalho com as Pessoas e os Lugares.
Convidamos todos no dia 16 de Julho para
o Micro Baile que começará no Miradouro
da Graça às 18:00h e virá até ao c.e.m na
Rua dos Fanqueiros, onde estará presente
a Mostra de Documentação dos processos
artísticos desenvolvidos para esta edição do
festival.
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abertura
16 de Julho
abertura
inauguração
do festival
pedras d´água
MicroBailes
Dia 16 de Julho, das 18h00 às 21h00
início: 18h Miradouro da Graça
chegada: 20h Rua dos Fanqueiros
O Festival Pedras d’Água integra o último de seis micro-bailes que o c.e.m tem vindo a realizar
desde Abril.
Os micro-bailes são bailes móveis que se abrem em pequenos sítios, descobrindo largos e
ruas, saudando as pessoas às janelas, trazendo quem vem a passar para um pezinho de dança
ou só para ouvir e estar, partilhando e contribuindo para a ambiência criada.
Fazemos a festa debaixo de uma varanda, chegamo-nos um pouco mais para baixo, mais para
o lado e assim vamos lagarteando e descobrindo novos companheiros de dança.
Documentação dos Processos Artísticos | Exposição
Intervenientes no Festival, Cristiano Cristillin e Ana Ferreira
Dia 16, às 21h00 (a decorrer até dia 30) · c.e.m, Rua dos Fanqueiros, nº 150 – 1º
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acontecimentos
artísticos
22, 23 e 24 de Julho
acontecimentos artísticos
MADRE NO HAY MAS QUE UNA Y A TI
TE ENCONTRÉ EN LA CALLE RETRATOS SONOROS
Laura Bañuelos
(colaboração de André Castro)
Dia 22, das 17h/18h, das 19h/20h, das 21h/22h
Dia 23, das 17h/18h, das 19h/20h, das 20h/21h
Largo do Terreirinho, 34-1º esq *
Laura: Vamos instalar um microfone em tua casa. Poderás ir registando o que se passa quando nós
não estamos cá. Mãe: Mas que tipo de sons é que vocês querem? Que tipo de situações? A minha
vida é muito normal, não sei... Laura: Podem ser coisas simples, por exemplo a fazer o jantar, a
adormecer o bebé, a bocejar, a trabalhar, a brincar, a passear, encontros com amigos. Mãe: Também eu a gritar com os putos? Anda cá Rafael! Laura: Também pode ser. Mãe: E outros dias, vocês
vêm comigo? Laura: Sim, acompanhamos-te ao Jardim, ao trabalho, a ir buscar os miúdos à escola, ao café. Às vezes seremos a tua sombra, às vezes iremos na conversa, às vezes seremos os convidados ao jantar. Acompanhamos o teu quotidiano. O microfone é essa coisa aí com pêlos. Mãe:
Mais nada? Laura: Mais nada. Só o André com o micro, eu, a tua família e tu. Mãe: Vamos lá então
“Madre no hay mas que una y a ti te encontré en la calle” é uma reivindicação de uma maternidade possível, presente e visível; de um lugar dos filhos como pessoas e não como bens de
consumo. Uma chamada de atenção sobre o obsceno de ser mãe, sobre as mamas, o parto,
o amor, o sexo. Um lugar privilegiado onde o outro passa a ser uma prioridade face ao eu,
mesmo que hoje, isso tenha também algo de obsceno. Uma tentativa de criar um mapa de
realidades a partir de situações particulares, do quotidiano e do doméstico.
Este projecto pretende revelar parte do universo íntimo da experiência maternal assim como
a sua relação com o espaço público e social. No Festival Pedras d´Água será apresentada uma
instalação sonora (escutas partilhadas) feita a partir duma pesquisa documental com 5 mulheres. Este material constituirá o ponto de partida para uma acção performativa com estreia
prevista em 2011.
Criação e direcção: Laura Bañuelos, com a colaboração de André Castro.
Apoio: Iberescena · Agradecimentos: Cloe Ballester, Sérgio Ballester, Aula de Danza de la Universidad de Alcalá de
Henares, La Casa Encendida, El Club, Paula Petreca, Ainhoa Vidal, Alex Campos, Miguel Rafael, a todas as mulheres, homens e crianças que tiveram a generosidade de abrir-nos as portas das suas casas.
* espaço cedido por Alex Fios · www.alexfios.pt
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pedras d’ água ‘10
CO INSTALAÇÃO AUDIOCOREOGRÁFICA
Paula Petreca, Sara Pinheiro e Mais Olhos que Barriga
Dias 22 e 23, das 18h00 às 19h00
Largo da Achada
Co é a partícula etimológica de origem latina que traz o sentido de com. Co é um projecto
transdisciplinar que nasce do estado expressivo de companhia... Do investigar maneiras de
estar lado a lado, reconsiderar em cima ou em baixo, quiçá desinvestir as relações hierárquicas
presentes no espaço público questionando relações de hábitos, propriedades, pertinências,
usos, costumes, relacionalidades e vínculos; entre outros modos de interacção das matérias
em seus diferentes níveis de co-existência.
O que nos propomos foi a criação de uma instalação corporal e sonora co-dependente de
aparatos de suporte existentes neste espaço (estruturas de apoio, corrimãos, paredes, muros,
degraus, estímulos sonoros, etc.), no que evidenciasse a intrinsicalidade dos vínculos em que
se pautam todas estas relações de presença.
Ao longo dos últimos sete meses, dia a dia nas Escadinhas da Achada, fomos encontrando
espaços para instalar nesse local de passagem a possibilidade de um organismo ali estar.
Corpo, espaço, som, casualidades e texturas agora se relacionam e informam novas possibilidades de acontecimentos se emergenciarem e assim disporem à percepção pública outras
hipóteses de estar-com este lugar da cidade.
Concepção do projecto: Paula Petreca
Equipa de Criação e Documentação: Paula Petreca, Sara Pinheiro, Zé Luís Costa, Hugo Torres, Liliana Pacheco,
Silvio Mendes, Catarina Rebelo e Juliana Alves · Coachings: Sofia Neuparth e Simão Costa · Assistência: Joana
Louçã e Bruna Petreca · Projecto gráfico: Lina&Nando · Produção: Mais Olhos Que Barriga - Associação Cultural,
Festival Pedras d’Água 2010 · Apoio: c.e.m-centro em movimento, Casa da Achada - Centro Cultural Mário Dionísio e Associação Renovar a Mouraria. Financiamento: DGArtes - Ministério da Cultura
Agradecimentos: D. Maria do 8, D. Conceição e seu Carlos, Miguel, Sr. Eurico e sua Sra, D. Modesta, D. Paula, D.
Irene, Sr. João, Sr. Diogo, Sr. António A Vida é Bela, e toda gente que aqui passa.
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acontecimentos artísticos
CREPUSCULAR RADIO INSTALAÇÃO
Graeme Miller
(Colaboração de Carolina Höfs,
Valentina Parravicini e Natacha Dias)
Dias 22 e 24, das 20h às 22h
Recolha do equipamento no c.e.m - Rua dos Fanqueiros, nº 150 – 1º
“Crepuscular Radio” é uma emissão de rádio única e efémera que revela uma comunidade
vizinha semelhante à existente na memória humana. A transmissão ocorre durante duas horas
na transição do dia para a noite e transporta a memória desta área urbana espalhando-a de
volta às suas ruas e casas.
“Crepuscular Radio” encontra-se num estado em que as memórias de anos passados permanecem vitais e ininterruptas e como tal juntam-se às memórias mais recentes codificadas na
mente humana de segundos ou micro segundos passados.
O atraso temporal inerente à percepção - o referenciamento e personalização de estímulos no
corpo humano e a sua transformação adicional em discurso - significa que mesmo as memórias mais imediatas colocam-nos no passado.
De certa forma, tudo o que nós sabemos é memória. Num sentido real e corporal existe pouca
diferença entre eventos agora e eventos depois.
Ao anoitecer, com o acender das luzes será possível escutar um conjunto composto de memórias, faladas no presente, como uma emissão de uma rádio temporária preenchendo toda a
área da Mouraria. Juntam-se a esta composição impressões vivas também relembradas no presente, chamadas para a estação de rádio através de telemóveis, formando assim outra camada.
Poderá ser maravilhosamente difícil distinguir qual é o passado e qual é o presente.
Ao cair da noite a emissão desvanece-se e a negociação de momentos e perspectivas pessoais
revelados no trabalho vão recuperar a sua vida anterior, constante mas secreta.
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pedras d’ água ‘10
PRÁTICAS PARA VER O INVISÍVEL E GUARDAR SEGREDO
Sofia Neuparth
um estudo do corpo e do movimento em 5 momentos. todos o mesmo. a diferença das coisas
iguais.
43 - 41 Ana Rita Teodoro Corpo/Dança
Dias 23 e 24, das 13h às 14h
Beco da Amendoeira
43 - 41: a linha que me transporta entre o centro da terra e o céu. um estado de precisão
sempre desassossegado na turbulência (s.n.)
43 - 41 apela ao sentir da vida curta com uma paz incoerente.
Daqui de mim que danço o 43 41, sou directa e assertiva a cada muito curto instante.
Sacos rolam rua abaixo, empurro para cima empurro para baixo.
Ocupo-me de verdade e assim esta ocupação não é só sobre deixar ou não deixar os
sacos descer mas também de me ocupar com a beleza de cada coisa.
Escuto o interior, a água que move o contentor, escuto o contentor saco ao encontrão
com outros sacos e com as pedras, escuto os dedos que se afundam no saco, a pele dos
pés a arranhar a pedra, perto rolam longe. Não é sobre segurar ou não deixar cair, não é
sobre controlar ou descontrolar. Esta dança é tudo aquilo que já não é.
Aquela que dança o 43 41 tem a direcção apurada em cada muito curto instante. Dirige-se para aqui e o aqui desaparece, não desaparece transfere-se muda a perspectiva.
Dirige-se para se despistar num espaço onde tempo nenhum coincide.
Parece incerta e caótica e é, mas não é nervosa não tem drama, tem paz.
Procuro não me assustar com o desacerto da certeza. Dentro de mim gero velocidade,
irrepetível no gesto. Velocidade não redutora de sentido e forma. Problemática da vida
curta, uma certeza desalinhada ao seu tempo.
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acontecimentos artísticos
22.891 Luz da Camara Corpo/Objecto
Dias 23 e 24, das 16h00 às 17h00
Miradouro da Graça
22.891: o movimento é o antes de qualquer ser, de qualquer coisa. então é possível a continuação entre mim e ti e tudo o que é (s.n.)
1,76 de eu e 2,76 de pau
Andamos lá pelo meu bairro
Pouco a pouco continua-me e eu continuo-o
Já nem toda a gente nos olha com curiosidade
Caminhamos pelo Chiado a um sábado à tarde
em direcção à graça nas pisadas da rota
E já quase ninguém nos olha, nem eu
Mas então e as crianças?!?
Vejo-as e mesmo sem pensar o pau verticaliza-se
O corpo assusta-se? Os pais? Eu?
E nasce repentina a vontade de fazer do pau um cavalinho,
A vassoura da bruxa....
E passa...
E o pau volta a não ser assunto, como alguém dizia.
Zero Espaço de Leitura Escritos em estado de dança
Dias 23 e 24, das 17h00 às 18h00
Escadinhas do Caracol da Graça
zero: sempre que me apanhava a desidratar as palavras parava de escrever. cada palavra em
estado de dança com vento nos pelos (s.n.)
1 - 3 - 5 Joana Louçã, Amália Sargaço Vaz e Convidados Corpo/Gesto
Dias 23 e 24, das 18h00 às 19h00
Escadinhas de S. Cristovão
1 - 3 - 5: o gesto ensina-nos sobre o próprio gesto. sempre que aquilo que sou e aquilo que
faço se alinha abre-se...o que se abre (s.n.)
1 - 3 - 5 É uma daquelas tardes de verão chuvosa e quente na Graciosa em que decidíamos ficar em casa, no silêncio da tarde, à hora da sesta, às vezes com a TV baixinha a
passar alguma série que já tinha sido transmitida dois meses antes no continente, ou só
a olhar para o mar através do canavial, a caldeira do vulcão à minha direita e à minha
frente as vacas do João Aurélio. O ferro produzia vapor e cheiro inconfundíveis, enquanto o tempo se dilatava.
1 - 3 - 5 traz-me a memória, a memória e a sua transformação permanente na criação de
algo novo. O momento em que nasce do indefinido, um gesto. Específico. Bruto. Inequívoco. Esse instante tão breve em que de um movimento global surge um movimento
único.
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pedras d’ água ‘10
9 - 9A Ana Madureira e Lyncoln Diniz | Corpo/Dança
Dias 23 e 24, das 19h00 às 20h00
Largo da Achada
9 - 9A: atravessar desde o estado de fumo ao risco do grito. como na soleira da porta se
intercontêm? (s.n.)
9 - 9A Atravesso a primeira porta invisível do 9-9A, lá está a Ana, o chão em desconcerto,
uma esquina, um buraco... Aproximo mais. Para dentro. Mais ainda. Para baixo... De tanto
apertar, as escalas alteram-se, empurra e puxa até que um dia outras portas se tornam
presentes. Ao aceitar as passagens que agora só se insinuam pelo ar ou pelo concreto,
os contornos vão se desfazendo, isso deve vir das paredes que sabem a honra de ser pó.
De repente já é possível: ali uma janela, a parede continua mesmo interrompida, ali o
quarto de banho, um passo à direita está o primeiro degrau das escadas. Os olhos a ver
o que lá está não estando.
Outras portas.
Aproximo-me tanto que o meu encontro com a Ana já é um encontro comigo mesmo.
Não diferencio o “meu” e o “dela”. Por isso afasto-me, apanho outra escala, e a onda retorna para fora e para cima. Digo bom dia a Dona Maria, ouço os sinos das igrejas e leio um
livro. Volto a primeira porta invisível.
Saio para poder entrar e começar de novo.
E o começar de novo sempre acolhe outras escalas, outras portas. Não é sobre demarcar
e reconhecer território, é sobre até onde posso ir e até onde posso voltar.
Lyncoln Diniz
esta casa não é minha
esta casa não é tua
é de quem apanha a linha
que atravessa a pele nua
(a minha e a tua)
se eu subo, perco o medo das vertigens
se eu desço, o céu abre-se num colosso branco.
Ana Madureira
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acontecimentos artísticos
PROJECÇÃO DOCUMENTÁRIO “EM_ROLAMENTOS” VÍDEO
“Colectânea”
Dia 23, das 21h00 às 22h00
Horta da Calçada do Monte
Dia 24, das 21h00 às 22h00
Miradouro da Graça
Em_rolamentos é um projecto onde se propõem ateliers de vídeo e som para todas as idades,
por meio da construção de diversos carrinhos de rolamentos. Promove também o envolvimento de todos aqueles que um dia fizeram ou brincaram com carrinhos e daqueles que por
ventura não conhecem ou só ouviram falar.
Um objecto simples que mobiliza gerações. Há os que contam histórias, há os que querem
aventurar-se. Encontros entre corte da madeira e zoom, eixo e foco, martelada e bit. Os participantes deste atelier documentarão, por meio do vídeo e som, a construção de carrinhos de
rolamentos e na rua captarão histórias e memórias das pessoas envolvidas.
A documentação recolhida durante os ateliers será seleccionada e editada entre todos os participantes, para a realização de um único filme em duas projecções públicas que integrarão o
Festival Pedras D´Água 2010.
EM_ROLAMENTOS CORRIDAS DE CARRINHOS DE ROLAMENTOS
“Colectânea”
Dia 24, das 11h00 às 13h00
Praça do Martim Moniz
COLECTÂNEA Diferentes colectivos e artistas de distintas linguagens reúnem-se para pensar
sobre a utilização do espaço público pela comunidade, por meio de dinâmicas de rua que
mobilizam a integração de pessoas de diferentes pontos definidos no percurso do Pedras’10
entre Martim Moniz, Mouraria e Graça. Propõem-se ateliers de carrinhos de rolamentos, vídeo
e som para possibilitar o intercâmbio e a mediação entre gerações propiciando também
o estímulo de actividades intermédias como educação informal.
Integrantes do Colectânea: Juliana Alves, ?lex, António Guterres, Fred Lobo, Tiago, Nuno
Vídeo: ?lex e Fred Lobo · Som: Freestylaz · Agradecimentos: Sr. Jorge Baeta , Alfredo Paulo F. V. Correia, Ricardo,
Felizmino e a todos os que de alguma forma ajudaram a realizar estes encontros.
Dário_Rui Paulo_Luis_Jin Rui_Nuno_Vitor_Bruno
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20
passeios
e baile
22 a 24 de Julho
passeios e baile
PASSEIOS GUIADOS PELO FESTIVAL
(por marcação: 91 803 01 69)
Dia 22, das 17h30 às 19h30
Encontro no nº 150, Rua dos Fanqueiros, nº 150, 1º, até ao Largo da Achada
Dia 24, das 12h00 às 13h30
Encontro na Praça do Martim Moniz até ao Beco da Amendoeira
Dia 24, das 17h00 às 19h30
Encontro nas Escadinhas do Caracol da Graça, termina no Largo da Achada
Dia 24, das 20h45 às 22h
Miradouro da Graça
Os passeios percorrerão os espaços e os artistas do Festival, criando uma contextualização
possível das criações que iremos atravessar. Viajam entre as pessoas que habitam a Mouraria
todos os dias, ou noutros dias de um outro tempo, e os artistas e suas criações, estabelecendo
ligações entre História e estórias, estatísticas, curiosidades, verdades e mentiras estabelecidas.
Os passeios começaram no Festival Urbano Pedras d’Água’09, e este ano terão como convidados os
próprios habitantes, que guiarão diversos trechos do percurso.
BAILÃO
Dia 24, das 22h00 às 23h30
Miradouro da Graça
A fechar os dias dos Acontecimentos Artísticos propomos um momento de festa!
No seguimento dos micro bailes onde os amigos e sorrisos se foram avolumando, queremos
despedir-nos da rota da Mouraria e Graça onde temos estado diariamente com um Baile-Concerto-Invenção onde mais uma vez convidamos cada um a entrar como se sentir convidado — para a dança, para o canto, para a escuta ou para a conversa amena com o vizinho do
lado. Desta vez num único sítio (o Miradouro da Graça) para contemplar Lisboa.
Organização: Junta de Freguesia da Graça
Produção: c.e.m – centro em movimento
23
24
laboratórios
de investigação
/ conferência
Dias 21, 23 e 24 e de 26 a 30 de Julho
Tradicionalmente permeando o festival, a conferência
de reflexão dos Filósofos convidados abre este ano o
caminho para os acontecimentos artísticos nos três
dias seguintes. Esperamos realmente encontrar as
vias para trazer ao corpo a relevância das questões em
torno da Arte, da Política, e da Contemporaneidade.
À semelhança da edição anterior teremos também nos
dias 23 e 24 das 14:30 às 15:30 no Largo das Olarias,
momentos de encontro com os criadores, para exercitar o feed-back próximo e imediato. No dia 26 no
Largo da Rosa, depois de um dia de descanso, abrimos
um momento de reflexão conjunta sobre o que foi feito
e que caminhos de continuação se adivinham.
laboratórios de investigação/conferência
conferência
Corpo e Política
ou a Arte de estar com Pessoas e Lugares
com Graeme Miller, José Bragança de Miranda, Helena Katz
moderação de Christine Greiner
Dia 21, às 18h00 · Culturgest, Edifício Sede da Caixa Geral de Depósitos
A 5ª edição do Festival Urbano Pedras d´Água – Trabalho com pessoas e lugares, realizado
pelo c.e.m - centro em movimento, faz a sua abertura em 2010 à conversa com investigadores
de diversas áreas tornando possível trazer à discussão questões que nos parecem inequivocamente urgentes.
Numa época em que a apropriação das nossas escolhas fundamentais se faz sentir de forma
tão intensa, propomos um momento de reflexão conjunta sob os temas Corpo, Arte, Espaço,
Cidade e Política, questionando o fazer e o pensar artísticos para além do lugar do artista, e
propondo levantar possibilidades de desdobramentos onde a impossibilidade de acção parece prevalecer.
Convidámos Christine Greiner (Comunicação das Artes do Corpo), Graeme Miller (Artes plásticas, encenação, composição), Bragança de Miranda (Ciências da Comunicação) e Helena Katz
(Crítica de dança) a partilhar o desassossego das suas investigações com um público alargado que como eles goste de se implicar em interrogações diárias insistentes de quotidianas a
existenciais.
O c.e.m – centro em movimento agradece à Fundação Calouste Gulbenkian que possibilitou a
vinda dos investigadores estrangeiros, e à Culturgest por trazer esta conversa a público.
27
pedras d’ água ‘10
conversas
Encontro com os Criadores do Festival
Dias 23 e 24, das 14h30 às 15h30 · Largo das Olarias
Reflexões sobre Arte e Cidade
com os criadores teóricos do Pedras d’Água
Dia 26, às 19h00 · Antigo Convento da Rosa, Lg da Rosa, nº 7 – 3º
No rescaldo dos acontecimentos artísticos e do seu feed-back diário durante os três primeiros
dias do Festival Pedras d’Água, propomos uma conversa para reflexão das questões levantadas
pelos criadores em formato zoom-out, procurando antever novos caminhos de abordagem ao
estudo e exercício do corpo-cidade e à especificidade do trabalho com as pessoas e os lugares.
Estarão presentes nesta conversa aberta ao público em geral todas as pessoas envolvidas na
concepção, criação e produção deste Festival, bem como os criadores e pensadores convidados para esta edição.
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laboratórios de investigação/conferência
laboratórios
de investigação
artística no c.e.m
Christine Greiner BR | Laboratório de Inquietações
Dias 26 e 27, das 10h00 às 12h00 · Preço: 50€ (é necessária inscrição prévia)
Os interessados em participar neste laboratório devem responder a duas perguntas: qual a
inquietação que acciona o seu processo de criação e/ou de pesquisa? Você já teve a oportunidade de testá-la? Caso a resposta seja positiva apresente um fragmento da experiência no
formato que for mais adequado (DVD, endereço de site, texto escrito, fotografia, etc).
A partir das respostas serão reunidos temas de discussão e referências bibliográficas que serão
estudadas colectivamente. Aqueles que quiserem mostrar ao vivo fragmentos das experiências poderão fazê-lo, mas precisam avisar com antecedência para organizarmos o horário.
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pedras d’ água ‘10
laboratórios de investigação/conferências
Graeme Miller GB | A Walk Through Mnemonia
Dias 26 e 27, das 13h00 às 15h00 · Preço: 50€ (Este laboratório é falado em Inglês)
Este workshop explora a cidade na memória - a paisagem corporal do indivíduo e os espaços
habitados pela paisagem. O participante é convidado a explorar algumas das questões que
movem o trabalho de Graeme Miller - um olhar sobre sobre o efémero e as complexidades
de como os espaços interiores e as suas imagens materiais colidem ou coincidem, como os
espaços funcionam no tempo e como são compostos.
Um olhar sobre as multidões e o indivíduo testemunhando e esquecendo.
Uma oportunidade para explorar ideias de forma participativa.
José Bragança de Miranda PT | Arte e Soberania
Dia 26, das 16h00 às 18h00 · Preço: 25€
Resumo: Na sua crítica ao esteticismo moderno – ao bloco formado por afecções, máquinas e
dinheiro – Walter Bejamin defendeu a necessidade de uma «arte polítca», deixando no vago
os contornos dessa viragem anti-estética da arte. As práticas da arte política do século XX estiveram sempre ameaçadas por um auto-sacrifício da arte no altar de programas políticos, de
ideologias ou de problemas sociais. A tese de Joseph Beuys segundo a qual todos são artistas,
pressupondo uma «soberania absoluta» implica uma deslocação radical das relações entre
arte e política. A ideia de uma soberania não estatal, tendo sentido apenas em oposição a
esta última, que não se confunde com a soberania da arte ao estilo do romantismo, permite
sustentar que a política é o limite da arte, bem como esta é o horizonte da política. Trata-se
de aprofundar esta problemática à luz de alguns casos exemplares das artes e da estética contemporânea.
Christine Greiner BR | As Imagens de Corpo no Japão
Dias 28, 29 e 30 das 10h00 às 13h00 · Preço: 70€
O objectivo do curso é apresentar uma breve história das artes do corpo no Japão, demonstrando como a noção de “identidade nacional” foi aos poucos se diluindo a partir de processos de contaminação cultural com o ocidente e de reinvenções sucessivas da própria tradição
nipónica.
Para tanto, proponho uma análise comparativa entre três períodos distintos: o período clássico em que foram sistematizadas algumas das experiências mais tradicionais das artes do
corpo (nô, kabuki e bunraku); o período do pós-guerra, marcado pelo movimento angura ou
as manifestações políticas do underground japonês como o movimento butô e o teatro alquímico de Terayama Shuji; e finalmente o período pop, conhecido como J-pop, marcado por
uma grande diversidade de experiências que vão desde os primórdios da performance ou
anti-arte até eventos marcados pela cultura otaku e superflat dos mangás, animês e jogos
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laboratórios de investigação/conferência
digitais. O último dia de seminário será dedicado ao impacto das artes do corpo do Japão no
ocidente (e do ocidente nas artes do corpo do Japão), com destaque para algumas experiências realizadas no Brasil.
Não é necessário um conhecimento prévio sobre as artes do corpo no Japão, nem tão pouco
nenhuma leitura preparatória.
Helena Katz BR | Todo o Corpo é Corpomídia
Dias 27, 28 e 29, das 15h30 às 17h30 · Preço: 70€
Ementa: O corpo lido como uma arquitetura de processos, simultaneamente estável e adaptativo, individual e geral. Nele, a metáfora do fundamento não é trabalhada como na engenharia, como sendo o que o legitima, mas sim no sentido da construção musical, porque nesta, o
movimento é o constituinte-formador-daquilo-que-o-forma.
Dia 27 - A comunicação corpo-ambiente
Dia 28 - O papel do movimento na comunicação
Dia 29 - Consequências políticas da Teoria Corpomídia
Grupo de Estudos do c.e.m PT | Dançar Teoria
Dia 29, das 13h15 às 15h00
No c.e.m nunca separamos teoria da prática. É também nesse sentido que promovemos o
trabalho de Christine Greiner, Helena Katz, Graeme Miller e José Bragança de Miranda.
Torna-se para nós clara a necessidade de criar um espaço de encontro em movimento das
pessoas que participam nos acontecimentos artísticos e nos laboratórios e conversas.
Sessão de trabalho aberta a todos os participantes dos laboratórios.
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bios
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?lex
Nasci em Madrid, onde participo do movimento social de ocupação, transformando espaços abandonados
em centros sociais. Venho a Lisboa no ano de 1999, estudo na Maumaus - Escola de Artes Visuais e no
c.e.m - centro em movimento. Participo na actividade do c.e.m como performer, fotógrafo, orientador da
F.I.A - Formação Intensiva Acompanhada e criador audiovisual. Destaco os trabalhos realizados com Ainhoa
Vidal, Sofia Neuparth, Madalena Victorino, Anouk Devillé, Amélia Bentes e Marina Nabais. Em 2006 crio o
projecto de vídeo participativo “Olhares Nómadas” que, em colaboração com pessoas individuais e ONG’s,
foi desenvolvido com jovens de Heliópolis (favela em São Paulo), com prostitutas (Lisboa), com os artistas
da Rua Augusta na Baixa de Lisboa, numa aldeia Gnawa (Khamlia) no Saara, com a Formação Intensiva
Acompanhada do c.e.m, em bairros da periferia de Lisboa em fase de demolição (Quinta da Serra, Fim do
Mundo), na Ásia (Japão - Índia) e no campo de refugiados Saarahui de Dajla. Sou cineasta, performer, fotógrafo, documentalista e sonoplasta. Trabalho com bailarinas, artistas visuais, invisuais, coreógrafos, jovens,
prostitutas, indígenas, autistas, performers, …
Ana Madureira · a minha aldeia em http://www.alminhaldeia.blogspot.com
Cresci em Espinho e em Alvarenga, entre o mar e o monte. Estudei Direito em Coimbra, fiz teatro no CITAC.
Vivi na Holanda, na Índia, viajei pela Europa, Turquia, Brasil. Faço teatro-dança-música-ilustração. Com a
Circolando, gudubik, c.e.m - centro em movimento, e com todos os outros seres.
Ana Rita Teodoro
Sou eu, bailarina, clown, professora.
Bebo na Dança, no Butoh, no Chi Kung, no Origami, no Circo. Bebendo em várias fontes abro a percepção
para reconfigurar o ser criador ao momento; não acredito na aplicação de fórmulas sem acompanhar o que
está aqui. Trabalho com crianças e jovens mães (Ajuda de Mãe). Trabalho sozinha. Trabalho com o c.e.m - centro em movimento. Estabeleci uma parceria com a Junta de Freguesia da Madalena e com o c.e.m para
o investimento de um sistema de trabalho artistico auto-sustentável. Mergulhar profundo onde não existe retorno; re-ligar amizades e implicar-me sem mimos, sem cansaço são alguns dos projectos em curso.
Admiro-me com a obsessão que tenho em pequenas acções ou movimentos.
André Castro
É um artista sonoro, licenciado em Artes Sonoras pela Universidade de Middlesex e integra desde 2001
a rede c.e.m - centro em movimento. Na sua prática tem-se dedicado à captura da incrível diversidade
sonora que nos rodeia, das vozes e histórias que se escondem em cada pessoa e à exploração do universo
da música por computador.
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pedras d’ água ‘10
António Guterres
Coordenador do Centro e Experimentação Artística do Vale da Amoreira, dinamizador comunitário em
projectos do Programa Escolhas e membro fundador do colectivo Freestylaz que promove a utilização de
ferramentas artísticas para dinamizar comunidades.
Carolina Höfs
Nasci em Pelotas, cresci em Brasília, ando crescendo em Lisboa. Estudo movimento, corpo e antropologia
desde 1998. Tenho sido orientada e trabalhado com várias pessoas: Sofia Neuparth, Peter Michael Dietz,
Luciana Lara, Mireya Suárez, Ramón Sarró, Flávia Diab, Catarina Miranda, Gandhy Ayrez. Em 2006, comecei
o Projecto ‘Pau de Arara‘ com Flávia Diab no c.e.m - centro em movimento, em uma investigação começada
em 2001 sobre histórias de pessoas imigrantes, deslocadas de suas terras.
Christine Greiner
É professora do Departamento de Linguagens do Corpo da Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo. Ensina nos cursos de Comunicação das Artes do Corpo e no Programa de Estudos Pós-graduados
em Comunicação e Semiótica (projecto que desenvolve em colaboração com Helena Katz) onde coordena
o Centro de Estudos Orientais. É autora dos livros O Corpo, pistas para estudos indisciplinares (2005), Butô,
pensamento em evolução (1998) e Teatro Nô e o Ocidente (2000), além de outros artigos e conferências
publicadas no Brasil e no exterior. Dirige a coleção de livros Leituras do Corpo na editora Annablume, desde
2003. Já foi professora e pesquisadora visitante de diversas instituições no Brasil (Universidade Federal
da Bahia, Universidade Estadual de Santa Catarina, Faculdade de Dança Angel Vianna etc) e no exterior
(Departamento de Dança da Universidade Paris 8, Departamento de performance da New York University,
Centro Nichibunken de Quioto e Unversidade de Tóquio).
Frederico Lobo
Estudou Som e Imagem. Em 2006 frequentou o curso de documentário dos Ateliers Verão na Fundação
Calouste Gulbenkian no âmbito do qual realizou o filme “Entre Tempos”. Em 2008 terminou “Bab Sebta”,
longa-metragem documental co-realizada com Pedro Pinho.
Graeme Miller
É encenador, compositor, artista plástico. Graeme Miller co-fundou a Impact Theatre Co-operative nos anos
80. Actualmente o seu trabalho abrange um campo alargado de medias. Apresentando-se por vezes como
“um compositor de muitas coisas que podem incluir música” tem investido em criações interdisciplinares,
site-specific bem como em instalações de artes visuais apresentando o seu trabalho internacionalmente
em museus, galerias e espaços públicos. A sua linha de investigação refelecte sempre questões sobre o
lugar, a situação. Disso são exemplos Beheld, uma instalação áudio-visual, íntima e ressonante, que conecta
o público com o fenómeno intrigante de pessoas que caíram do céu; ou Linked, uma instalação sonora
colocada ao longo da M11 Link road contendo os protestos e testemunhos daqueles que antes habitavam
aquele lugar.
Helena Katz
Crítica, escritora e investigadora de corpo. É professora no Programa de Estudos Pós-Graduados em
Comunicação e Semiótica e no Curso Comunicação das Artes do Corpo, na PUC-SP, onde coordena o
Centro de Estudos em Dança. É também professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação em
Dança da Universidade Federal da Bahia e professora convidada no Programa de Pós-Graduação em Artes
da Universidade de São Paulo. O seu campo de pesquisa é o corpo, tendo desenvolvido, em parceria com a
Professora Dra. Christine Greiner, a Teoria Corpomídia. O seu projecto de pesquisa actual insere-se na linha
1 do COS, Cultura e Ambientes Mediáticos, e trata da “Teoria corpomídia e seus desdobramentos políticos”.
Propõe uma epistemologia para o corpo a partir de cruzamentos entre autores que trabalham com grelhas
teóricas distintas, mas temáticas correlacionadas, de modo a propor o corpo como mídia de si mesmo
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bios
(corpomídia) e, com esse conceito, estudar a comunicação como um fenómeno co-evolutivo.
O Centro de Estudos em Dança dedica-se ao estudo do corpo na sociedade do consumo, focando a nova
produção de sentidos e valores dos discursos que a povoam, com ênfase na relação entre estética e política.
Analisa a acção comunicadora de experiências artísticas que discutem criticamente questões como identidade, indivíduo/colectivo, colonialismo, pensamentos hegemônicos, hierarquia, produção de subjectividade, entre outros, e a sua formulação como discursos de poder.
Joana Louçã
Nasci e cresci entre Lisboa e a Amadora, e sempre que chego a Lisboa, experimento uma sensação de
grande curiosidade pela cidade, que mantenho há vários anos. Estudei biologia na Faculdade de Ciências de Lisboa e de Amesterdão. Simultaneamente, fiz a minha formação em dança e movimento no
c.e.m - centro em moveimento, em Amesterdão com a Magpie Music and Dance Company e, em Curitiba
no Centro de Desenvolvimento de Ki. Há dois anos que integro a equipa do c.e.m em vários projectos com
crianças e jovens, focando no movimento e na integração do conhecimento pelo corpo, e desde 2009
desenvolvo Passeios Guiados pela Mouraria e pelo Festival Pedras d’Água.
José Bragança de Miranda
Investigador e professor universitário português, José Bragança de Miranda nasceu em Lisboa.
Professor Associado do Departamento de Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa, colabora ainda como professor catedrático convidado na Universidade Lusófona.
Licenciou-se em Sociologia e doutorou-se em Ciências da Comunicação. Em 2000, fez agregação para
Teoria da Cultura, exercendo as funções de docente no Departamento de Ciências da Comunicação da
Universidade Nova de Lisboa. Para além das funções de professor, é presidente do Centro de Estudos de
Comunicação de Linguagens (CECL) daquela Universidade, tendo sido anteriormente director da Revista de
Comunicação e Linguagens (RCL). Participa em conferências e colabora em diversas revistas especializadas
em comunicação, centrando a sua investigação nas áreas da cultura e tecnologia.
Das obras que publicou destacam-se Analítica da Actualidade (1994), Política e Modernidade: Linguagem
e Violência na Cultura Contemporânea (1994), Teoria da Cultura (2002), Síntese (2005), Espaços (2005),
Queda Sem Fim (2006), O Ardor da Arte (2006), Conversaciones con Jorge Molder (2008), Envios. Uma
Experimentação Filosófica na Internet (2008) e Corpo e Imagem (2008). Tem abordado a arte contemporânea
em vários ensaios, nomeadamente sobre as ‘artes interactivas’, as relações entre arte e corpo, ou as obras de
Richard Tuttle, Jimmie Durham, Jorge Molder, Stelarc e Romy Castro.
Juliana Alves
Sou brasileira, de 25 de Abril de 1984. Especialista (2009) e Licenciada (2005) em dança pela Faculdade
de Artes do Paraná. Em 2006 e 2007 integrei a Formação Intensiva Acompanhada transdisciplinar no
c.e.m - centro em movimento. Participei do Projecto Olhares Nómadas de filme-documentário em Marrocos em 2007 e no Sahara Occidental em 2010. Desde então passei a interessar-me mais pela relação entre
corpo e linguagens áudio-visuais e trabalhos com envolvimento politico e social. Em 2007 integrei como
professora no departamento de Teatro da Faculdade de Artes do Paraná para as disciplinas de Expressão
Corporal e Composição Coreográfica. Neste mesmo ano fui orientadora do projecto Origami – união de várias pessoas para criar - um colectivo de criação que actualmente tem projecto de intercâmbio entre Brasil e
Portugal. Regressei no ano de 2009 a Lisboa onde integro a equipe dos “Dias de mim”, movimento para pais
e filhos, de documentadores das actividades do c.e.m dentre elas o “Festival Pedras D’Água”.
Laura Bañuelos
Do meu trabalho destaco a curiosidade pela estranheza, as questões sobre comunicação, o interesse pelos
ambientes sonoros, a relação corpo-palavra e o trabalho site-specific. Fiz formação em Dança, Teatro e
Biologia e noutras matérias que me tem levado a procurar em linguagens interdisciplinares e nos lugares
entre. Desde há alguns anos procuro uma prática artística integrada na comunidade o que me tem levado a
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pedras d’ água ‘10
apostar no trabalho com famílias – bebés, pais e mães, orientar ateliers para crianças em diversas áreas (colaboro com importantes centros culturais como La Casa Encendida ou CaixaForum Madrid) ou a trabalhar
em projectos como o Pedras d´Água, do c.e.m - centro em movimento (intervenção social-artística na Baixa
de Lisboa). Tenho criado peças entre as que destaco “A Verdade da Alface” com a qual fui Artista Residente
na Aula de Danza da Universidade de Alcalá de Henares. Como intérprete tenho trabalhado com vários
criadores como Sofia Neuparth, Los Torreznos ou Romulus Neagu. Faço parte do grupo de artistas “El Club”.
Sou mãe duma menina de três anos.
Luz da Camara
Faço parte da rede c.e.m – centro em movimento, onde pesquiso sobre fisicalizar densidades, texturas,
o silêncio, a ausência, a muiteza: a multiplicidade em vez de oposição; e ainda, um corpo homeless que
se procura na fuga à lógica binária. Neste momento, pesquiso sobre o cruzamento do pensamento contemporâneo e o fazer em cena (www.desteceres.com). Escrevo, entre outras coisas, Guias de Viagens a pé.
Lyncoln Diniz
Nasci em Ponta Grossa em 1986, no interior do Sul do Brasil. Passei lá minha infância e adolescência me
distraindo entre a escola e as aulas de música e desenho. Desde cedo tive, e ainda tenho, uma família esparramada pelo Brasil, um pai aqui, uma mãe lá, uma avó mais ao norte, uma irmã mais ao sul, o que quer dizer
que as viagens na minha vida nunca foram só por escolha, era básico, e ainda é! Em 2005 me mudei para
Curitiba, onde morei 5 anos, uma primeira viagem mais longa, cidade grande, onde me formei em Artes
Cênicas e fui afinando meus interesses nas artes. Ainda em Curitiba fui bolsista da Casa Hoffmann - Centro
de Estudos do Movimento, integrei o grupo de investigação em artes performativas ORIGAMI-União de
várias pessoas para criar. Hoje me esparramo por Lisboa, uma segunda grande e longa viagem, depois de
já ter passado pela Formação Intensiva Acompanhada 2009/10 do c.e.m-centro em movimento vou percebendo o que continua nesse esparramamento.
Mais Olhos que Barriga Associação Cultural
Fundada em Março de 2008 por um colectivo de jornalistas com o propósito de colaborar com a difusão
e realização de cultura produzida por população jovem em território nacional. Essa iniciativa, dirigida por
Hugo Torres e José Luís Costa, reza a liberdade comunicativa e a ética nas relações, e procura uma abordagem transversal às várias áreas da cultura: literatura, música, cinema, teatro, dança e arte. Dentre os
aparelhos de acção destas directrizes encontra-se o portal cultural RASCUNHO, uma iniciativa colectiva que
resulta desde a fase embrionária de uma posição pró-activa, crítica e sustentada do amplexo das artes, da
cultura e do entretenimento ligado, de algum modo, à realidade e à população portuguesas. O estímulo à
pluralidade, à utilização das novas tecnologias da informação e à percepção mais rica do mundo constituíram sempre a principal fonte de vitalidade, de coerência e de crescimento da Associação.
Natacha Dias
Realizou seus estudos nas áreas de dança e de teatro . Bacharel em Artes Cenicas pela Universidade de Sao
Paulo, concluiu em 1998 a formação de Ballet Clássico pela Royal Academy of Dancyng of London. Têve
aulas de interpretação, de dança contemporânea e afro-brasileiras, incluindo nomes como Jan Feslev (do
Odin Teatret), Cristiane Paoli Quito (Cia Nova Dança 4), Teatro Clipá de Israel, Leticia Doretto, Juliana Pardo,
Alicio Amaral, Norberto Presta, Adelvane Neia Lima, Alex Ratton, Miriam Druwe, Maria Elvira Machado, e
Lume Teatro. Em São Paulo, integra a Cia Teatro Balagan e a Companhia Auto-Retrato, núcleos de pesquisa
e criação em Artes cênicas.
Nos últimos anos, atuou em São Paulo também na área de ensino de artes para para crianças, jovens e
adultos, em projetos públicos como o Dança Vocacional, o Teatro Vocacional, o Fábricas de Cultura e as
oficinas Culturais do Estado de São Paulo.
Em Outubro de 2009 integrou a FIA, Formação Intensiva Acompanhada, programa oferecido pelo
c.e.m - centro em movimento.
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bios
Paula Petreca · http://paulapetreca.wordpress.com
É investigadora do Centro de Estudos de Dança da Universidade Católica de São Paulo, Brasil. Mestre em
Comunicação e Semiótica, a sua tese debruçou-se sobre as transformações na dança brasileira implementadas pelo contacto com a tanztheater de Pina Bausch. Bailarina e videasta, coreografou e dançou, entre
2007 e 2008, seis peças de videodança em parceria com o músico português Luís Costa. Tem formação em
Dança Contemporânea pela Escola Livre de Santo André (São Paulo) e pelo c.e.m – centro em movimento
(Lisboa).
Sara Pinheiro.N. · http://www.sarapinheiro.com
1985. Licenciada em Cinema - Ramo Som pela Escola Superior de Teatro e Cinema (2008), os seus trabalhos
abrangem sonoplastia para cinema de ficção, animação e documentário. Desde 2007 que escreve, produz e
edita documentos exclusivamente sonoros - pequenas ficções e documentários. Foi aluna na escolas checa
FAMU e HAMU (2007/08); estagiária em formação no c.e.m. - centro em movimento (2008/09) e bolseira
Inov-art/DGARTES na Suécia - CoMA/Musik i Syd (2009/10).
Sofia Neuparth
acredito que o movimento é fonte de movimento, não acredito que o caminho de investigação se faça sózinho
Investigadora na área dos estudos do CORPO, praticante de movimento e criadora seguiu um percurso de
crescimento artístico próprio tendo tido a oportunidade de desenvolver trabalho com criadores e outros
pensadores como Simone Forti, Steve Paxton, Tony Hulbert, Mary O’Donnel, Peter Hulton, Eva Karkzag,
Bonnie Cohen, Margarida Agostinho, P.M.Dietz, Ainhoa Vidal, Bragança de Miranda ou José Gil. Professora
de dança desde 1980. Nos anos 90 co-criou o c.e.m – centro em movimento com um colectivo de pessoas
de diversas áreas do conhecimento.
Acompanha percursos artísticos e tem investido intensivamente no trabalho junto de populações diversas
e na relação entre Corpo e Cidade a que o c.e.m chamou “Pessoas e Lugares”.
Tem sido parte activa de grupos de análise e reflexão política e, enquanto fundadora e membro da
REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea, tem organizado e participado em encontros e debates sobre várias áreas da Política Cultural desde 2003.
Valentina Parravicini
Formada em dança clássica e contemporânea em Milão, é integrante da F.I.A. 2009-2010 no c.e.m - centro
em movimento, Lisboa.
A partir do 2005 trabalha como intérprete em vários projectos, entre outros no espectáculo ‘Matlock’ de
Bruno Catalano, nas coreografias de Andrea Buckley apresentadas na Itália e nas performances ‘S.O.S.ta’ de
Ariella Vidach e Claudio Prati, ‘Kiss’ e ‘Instead of allowing something to rise up to your face dancing Bruce
and Dan and other things’ de Tino Seghal e ‘Bodies in Urban Spaces’ de Willi Dorner. Além da actividade
performativa colabora com artistas plásticos desde 2007, no Atelier L’Osservatorio Figurale de Milão, com a
pintora Daniela Brambilla e com Priscilla Carbone, Paolo Paggi e Cristiano Christillin no projecto ‘Que corpo
é esse? Ou de quando meus poros escorrem cor...’
UNIT
Colectivo inconformado e sem estrutura Torres & Fernandes que se tem vindo a agarrar a uns e a outros
procurando lucro no estar e fazer.
De momento a sua acção foca o centro de Lisboa, vagabundeando por paisagens humanas do Intendente
à Mouraria.
Potenciar dinâmicas e iniciativas juvenis, integrar redes/colectivos informais e vivenciar práticas comunitárias.
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16 a 24
21 a 30
c.e.m
organização:
mouraria, martim moniz e graça
c.e.m / culturgest
o c.e.m. é uma estrutura
financiada por:
www.c-e-m.org
o pedras d’ água
é financiado por:
Investigadores convidados
apoiados por:
microbailes ’10
é financiado por:
“CO” é financiado
por:
Retratos Sonoros
tem o apoio de:
www.c-e-m.org
c.e.m
apoios:
Equipa do c.e.m
Direcção e Programação: Sofia Neuparth; Gestão Artística: Margarida Agostinho; Direcção de
Produção: Cristina Vilhena; Produção: Ana Rita Bargão; Consultoria: Helena Gelpi; Colaboração:
Graça Passos; Equipa de Trabalho com Pessoas e Lugares: Ana Rita Teodoro, André Castro, ?lex, Ana
Madureira, Carolina Höfs, Natacha Dias, Graeme Miller, Joana Louçã, Juliana Alves, Laura Bañuelos, Luz
da Camara, Paula Petreca, Sofia Neuparth, Valentina Parravicini; Documentação/Vídeo: Nuno Beira,
com a colaboração de Juliana Alves; Documentação/ Fotografia: Cristiano Cristillin e Ana Ferreira;
Edição Gráfica: Paulo Robalo
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21 a 30
mouraria, martim moniz e graça
c.e.m / culturgest
c.e.m | centro em movimento
Rua dos Fanqueiros, 150 - 1º · 1100 - 232 Lisboa
Secretaria: 218 871 917, das 9h às 18h · [email protected] | www.c-e-m.org
festival pedras d´água’ 10
®c.e.m | centro em movimento (2010)
Rua dos Fanqueiros, 150-1º · 1100-232 · Lisboa