Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão
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Índice. Ficheiro de Revistas. Recensão
Revista Filosófica de Coimbra Publicação semestral do Instituto de Estudos Filosóficos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Director : Mário Santiago de Carvalho Coordenação Redactorial: António Manuel Martins e Luísa Portocarrero F. Silva Conselho de Redacção : Alexandre F. O. Morujao. Alfredo Rci,, Annìndio A. Coxito, Anselmo Borges, António Manuel Martins , António I'cdro Pita, Carlos Pitta das Neves , Diogo Falcão IFcrrcr, Edmundo lRalu•mao ('ires, Fernanda Bernardo, Francisco Vieira Jordão i. Henrique Jales Ribeiro, João Ascenso André, Joaquim das Neves Vicente, José Encarnação Reis, José M. Cruz Pontes , Luísa Portocarrero F. Silva, Marina Ramos Themudo. Mário Santiago de Carvalho , Miguel Baptista Pereira As opiniões expressas são da exclusiva responsabilidade dos Autores Toda a colaboração é solicitada Distribuição e assinaturas: Fundação Eng. António de Almeida Rua Tenente Valadim, 331 P-4100 Porto Tel. 226067418; Fax 226004314 Redacção: Revista Filosófica de Coimbra Instituto de Estudos Filosóficos Faculdade de Letras P-3000-447 Coimbra Tel. 239859900; Fax 239836733 E-Mail: [email protected] Preço ( IVA incluído): Assinatura anual 2000: 4.000$00 (Portugal) Número avulso: 2.200$00 (Portugal) • • 5.500$00 (Estrangeiro) 3.000$00 (Estrangeiro) REVISTA PATROCINADA PELA FUNDAÇÃO ENG. ANTÓNIO DE ALMEIDA Revista Filosófica de Coimbra Publicação semestral Vol. 9 • N.° 17 • Março de 2000 Artigos Miguel Baptista Pereira - O século da hermenêutica filosófica: 1900-2000 ..................................................................................... 3 Fernanda Bernardo - Da responsabilidade ética à ético-político-jurídica: a incondição da responsabilidade ética enquanto incondição da subjectividade segundo Emmanuel Lévinas (I1) 63 Diogo Ferrer - O nacionalismo de Fichte e a transformação da doutrina da ciência ...................................................................... 97 Angel Munõz García - Guillermo Ockham y su definicion de signo divagaciones en torno al capitulo 1 de la Summa Logicae ... 121 Jean-Pierre Bastian - La mediation du corps dans le pentecôtismc .............................................................................................. 151 Ficheiro de Revistas ........................................................................... 157 Recensão ............................................................................................. 181 FICHEIRO DE REVISTAS Adef - Buenos Aires - XV (2000): N.° 1: Luis Alejandro Rossi: La neutralización de Ia política en Ia ética (9-27); Alberto Cupani: Realismo científico: el desafio de Ia sociologia de Ia ciencia (29-40); Róbson Ramos dos Reis: Destruição e construção na fenomenologia - hermenêutica de M. Heidegger (41-70); Maria Inês Mudroveic: Algumas perspectivas del debate actual en filosofía de la historia (71-86); Esteban Withrington: Ciencia social, objectividad e interpretación en Winch v Wittgenstein (87-103); Carlos Rodrigues Gesualdi: Apuntes para una relectura del conflicto entre filosofía y teologia en el siglo XIII (105-114). Dossier. Rescnas. Agenda. Agora - Santiago de Compostela - 1998: N.° 2: John Worrall: Realismo, racionalidad y revoluciones (7-24); Wolfgang Balzer: Scientific problems and their role in the evaluation of' science (25-38); Fernando Broncano Rodríguez: La emergencia de virtudes públicas epistémicas en Ia ciencia (39-57); Lcón Olivé: Sobre Ia pluralidad de los mundos de hecho (59-77); M.' Uxía Rivas Monroy: Verdad, realidad y ciencia en C. S. Peirce (79-94); Wenceslao J. González: Racionalidad científica "v racionalidad tecnológica: Ia mediación de Ia racionalidad económica (95-115); Roxana Beatriz Martínez Nieto: Epiménides y Ia aura del pensamiento racional (119-144); M.' Carmen López Sáenz: Arte y visibilidad en Merleau-Poli h, (145-165); Julio Seoane Pinilla : Proponer una ciudadanía democrática com el salón rococó (167-180). Recensiones . Noticias. Analogía - México - XIII (1999): N.° 1: Carlos Emilio Gende: Las condiciones de Ia interpretación en Eco (3-45); Barry McCoy: Metafísica (47-77); Ana Lilia Ulloa Cuéllar: Sobre Ia propuesta constructivista en Ia investigación educativa (79-107); Jorge Alfonso V.: La esencia del poder v el conflicto político (109-137); Joaquín Lomba: Belleza y amor en el pensamiento de Ibn Hazm (139-161); Antonio Hermosa Andújar: Ley y poder Locke (163-183); Patricia Moya Canas: Análisis de Ia interpretación gadameriana de Ia racionalidad práctica de Aristóteles (185-205); Gloria Revista Filosófica de Coimbra - n.° 17 (2000) pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimbra 158 M. Comesana - Santalices : Marfa Zambrano : filosofia y poesia (207-226). Notas y reservas. Analogia - México - 1999: N.° 4: Alberto Carrillo Canán: Interpretación y Verdad acerca de Ia ontologia general de Heidegger (1-255). Arquipélago - Ponta Delgada - 1996: N.° 5: M. Patrão Neves: Editorial (9-10); Vasco Garcia: Discurso de abertura (13-15); Michel Renaud: Poder Democracia e Xeno%nbia (17-33); Maria Isabel Carmelo Rosa Renaud: Filosofia e Educação (35-46); Maria do Céu Patrão Neves: Filosofia e Direitos do Homero (47-58); Viriato Soromenho Marques: Filosofia e paz (59-83); Gustavo de Fraga: Do diálogo filosófico e das respostas da filosofia (85-101); José Luís Brandão da Luz: Filosofia e educação para a tolerância (105-112); Jorge Croce Rivera: O espírito sopra onde quer (S. João 3, 8) do enigma da situação da filosofia (113-123); Berta Miúdo: Vida histórica e democracia (125-131); Carlos Amaral: Filosofia, política e democracia (133-138); Rui Sampaio: A filosofia política contemporânea (139-147); Rui Machado e Gabriela Castro: Filosofia: instrução e educação (149-156); Luís Araújo: Justificação da filosofia (159-161); Acílio Estranqueiro Rocha: Filosofia: a contemporaneidade de um saber (161-173); Jean Ferrari: La philosophie dares le monde actuei (173-176); Eva Lundgren-Gothlin: L'importance de Ia philosophie dans le monde actuei (176-178); Jean Ladrière: Le rôle de Ia philosophie dans le monde actuei (178-181); Antonieta Costa: Reflexões sobre a importância da filosofia no mundo actual (181-184); Manuel J. do Carmo Ferreira: Sobre a actualidade da filosofia (185-186); Renê Virgoulay: Quelques urgences pour Ia philosophie dans le monde actue( (187-189); Peter Caws: The task of philosophv (189-190); Ghislaine Florival: Novelle approche de Ia philosophie (191-194); Bernard Carrière: La philosophie en question (195-198); Cassiano Reimão: Filosofia, formação e crítica (198-205); Dominique Folscheid: La philosophie entre néo-socratisnie et néo-sophistique (205-210); Maria Manuel Araújo Jorge: A filosofia como uni "passaporte" (211-215); Vamireh Chacon: Crise da filosofia, permanência do filosofar (215-217); Josiane Boulad-Ayoub: La liberté guidant Ia philosophie (217-221); Jean-Louis Vieillard-Baron: Le problènie du sujet et Ia philosophie de Ia religion (221-224); Susana Villavicencio: La enseiiianza filosófica y el espacio democrático (224-228); Etienne Tassin: Identité, citoyerineté et espace public: les enjeux d'une philosophie politique actuelle (228-234). Recensões. Obras chegadas à Redacção. Arquipélago - Ponta Delgada - 1998: N.° 6: Editorial (7); Carlos Silva: Do amor da sabedoria: carácter estético do filosofar tia antiguidade clássica (11-45); António Martins: Platão: o filósofo pp. 157-I79 Revista Filosófica de Coimbra - n.° 17 (2000) Ficheiro de revistas 159 e a cidade (47-56); Trindade Santos: A apologia de Sócrates e o programa da filosofia platónica (57-82); Maria do Céu Patrão Neves: Paideia e ethos (valor e educação) (83-93); Emanuel Medeiros: A filosofia antiga: um desafio educativo para os jovens de hoje (95-102); José Luís Brandão da Luz: O Homem e a vida em Jean Piaget (105-124); Rui Sampaio: Sentido e linguagem em Merleau-Ponty (125-144); Berta Miúdo: Crise e sentido ou a missão de Ortega v Gasset (145-175); Gabriela Castro: O simbolismo na criação artística e na obra de arte (177-185); Pedro Correia: Das referências de situação às referências de inundo (187-195). Obras chegadas à Redacção. Autaut - Milano - 1999: Settembre - Dicembre: Rosella Prezzo: Paesaggi di guerra com figure (4-15); Pier Aldo Rovatti: L'inquietudine di Jasna (16-21); Giorgio Agamben: La gerra e il dominio (22-23); Graziella Berto: Non dire falsa testimonianza (24-32); Alessandro Dal Lago: Ma quali guerre? (33-37)::Antoncllo Sciacchitano: Guerre di confine, guerre contro il confine (38-52); Davidc Zoletto: Dalla parte dei profughi (53-67); Rada Ivekovic La violenza della partizione (68-77); Laura Boella : Come,fare esperienza della guerra (78-80); Sergio Benvenuto: Paradosso del pacifismo (81-107); François Jullien : Un uso filosofico delta Cina (109-132); Slavoj Zizek: La macchia di Hitchcock (133-152); Philippe Lacouc-Labarthe: 11 teatro di H(5lderlin (153-166); Maurizio Ferraris: La fenomenologiae il Messia (167-182); Nicola Perullo: Topica, critica, grammatologia. Vico attraverso Derrida (183-220); Guido Vergani: La responsabilità del filosofo. Husserl e Derrida (221-236). Bloch - Almanach - Mbssingen-Talheim - 18 (1999): Klaus Kufeld und Karlheinz Weigand: Vorwort (7-8); Ernst Bloch: Wirklichkeit: Mensch und Móglichkeit (9-27); Rainer E. Zimmermann: Blochsche Ditnensionen des heutigen Naturbegriffs (29-42); Werner Letschka: «Geburt der Utopie aus dem Geist der Destruktion» Anmerkungen zu allegorischen Srtukturen in der Geschichtsphilosophie Blochs und Benjamins (43-69); Colin M. Harper: The Infinite Vacuum in Existente: Ernst Bloch's Theorv of the Subject and Viktor Frankl's Logotherapy (71-108); Jan Robert Bloch: Dreams of a better life: Zuni Exil Ernst Blochs in den USA (109-131); Karl Ludwing Kemen: Philosophie ins Bild gesetzt oder: Vom ethischen Moment der Frage: Was bedeutet es, wenn sich Schüler via Fernsehmachen mit Ernst Bloch beschãftigen? (133-148); Karlheinz Weigand: Die Nachlcisse Ernst und Karola Blochs (149-158). Brotéria - Lisboa - 2000: N.° 2: Daniel Serrão: O Encontro "A dignidade da pessoa no ocaso da vida" (137-139); Mons. Elio Sgreccia: A Academia Pontifícia para a Vida e a eutanásia (141-147); João Barreto: A velhice e o sentido da vida (149-156); Gonzalo Revista Filosófica de Coimbra - ti.° 17 (2000) pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimbra 160 Miranda : O sentido da vida e a aceitação da morte (157-174); Luciano Sandrin: Efeitos psicológicos da recusa da morte (175-184); Anselmo Borges : Antropologia do processo de morrer (185-202 ); R. Lucas Lucas : Morte cerebral e morte do homem : a recuperação da morte humana (203-222); Michel Renaud : Morte e eutanásia perante a ética filosófica (223-239); Gianfranco Ravasi : Para uma teologia da morte (241-253); António Couto: A teologia da morte no Antigo e no Novo Testamento ( 255-266 ); Mário Raposo : Eutanásia . Alguns problemas envolvidos ( 267-281 ); Jorge Biscaia : A criança no ocaso da vida ( 283-289); Walter Osswald : O .suicídio assistido no Estado do Oregon (290-293 ). Bibliografia. Contrastes - Málaga - IV (1999): Juan Fernando Ortega Munoz: Alain Guy, in memoriam (5-7); Pilar Beltrán Orenes: Análisis del concepto de progreso matemático en llkka Niiniluoto (9-23); Antonio Caba: Supuestos realistas v epistémicos en el estructuralismo de M. D. Resnik (25-44); Maria José Guerra Palmero: Mujer, identidad v espacio público (45-64); Pascual F. Martínez-Freire: El debate mente-cerebro a Ia luz de Ias nuevas técnicas de exploración del cerebro (65-75); B. Nerlich y P. Chamizo: Cómo hacer cosas com palabras polisémicas: El uso de Ia ambigüedad en el lenguage ordinario (77-96); José Manuel Panca Márquez: El hombre, ?un lobo para el hombre? (Racionalidad práctica v alteridad en el pensamiento de Thomas Hobbes) (97-111); Pablo Redondo: Heidegger ante Ia fenomenología de Husserl (113-131); José Rubio-Carracedo: La "Nueva Constitución Política" de Rigas Velestinlis (133-148); José Antonio Sánchez Tarifa: El problema del aiskhos en Gorgias (149-161); Manuel Toscano Méndez: Tolerancia religiosa v argumentos liberales. Comentarios a Ia Carta sobre Ia tolerancia de John Locke (163-181); Pedro Francês: Liberalismo y metafísica. Sobre "Los substratos metafísicos de Ia teoria demo-liberal" de C. Kohn (183-200); Ma Carmen López Sáenz: Estética y liberación en H. Marcuse, en el centenario de su nacimiento (201-211); Ota Weinberger: La existencia institucional del Derecho (213-229); Rafael Larrafieta: Congreso Internacional sobre Kierkegaard (231-234); Elena Cantarino: Bibliografia sobre Baltasar Gracián (1996-1998) (235-244). Reservas. Libros Recibidos. Fondo Editorial. Contrastes - Málaga - 1999: N.° 4: Lluis Álvarez: El resplandor del surrealismo y Ias utopias del siglo XX (23-35); Miguel Cereceda: Sobre Ia belleza del urinario (37-42); Tânia Costa: La emoción del trayecto en el espacio escultórico contemporáneo. El nuevo espectador como creador (43-52); Rosa Fernández Gómez: El columpio de los dioses: hacia una estética comparada dei juego (53-69); José García Leal: La filosofía del arte de Arthur C. Danto (71-98); Joaquín Ivars: Artesanía cósmica (99-112); Francisco Jarauta: Walter Benjamim: mito y escritura (113-119); Chantal pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimbra - a." 17 (2000) Ficheiro de revistas 161 Maillard: La razón estética: Una propuesta para el próximo ntilenio (121-133); Carmen Pardo Salgado: Interpret/acción (135-148); Luis Puelles Romero: Entre Bacon y Deleuze. La lógica de Ia sensaciótt (149-162); Rudy Steinmetz: Spectres de 1'esthétique (163-177); Mauricio Beuchot: Hacia tina hermenéutica analógico-icónica (181-192); Agustín Domingo Moratalla: Esperanzas de Libertad: Ética y Política en Ia hermenéutica de Gadamer v Rorty (193-212); Ángel Gabilondo: Las prácticas retóricas v hermenéuticas de sí (213-228); Luis E. de Santiago Guervós: Hermenéutica y Desconstrucción: divergencias y coincidencias ?Un problema de lenguage? (229-248); Graciano González R. Arnaiz: Humanismo fantástico. La conjunción hermenéutica de ética v estética en Ia obra de Fray Luis de León (249-271); Rafael Larraneta: Hermenéutica del mito de Ia pena. Una lectura ricoeuriana de Hegel y Kierkegaard (273-283); Andrés Ortiz-Osés: Hermenéutica posexistencial (285-293); Marco Parmeggiani: Gadamer y Ia legitimación de los prejuicios en Ia filosofia hermenéutica (295-309). Cuadernos Salmantinos de Filosofia - Salamanca - XXVI (1999): Héctor Pérez San Martín: Deterniinación del objecto de estudio de Ia metafísica, sus limites y su correlato com el nontbre de esta ciencia segiín el pensamiento del P. Francisco Suárez (5-39); Alfonso Pérez de Laborda: Galileo y Ia retórica de Ia naturaleza: el mito cosmológico del ''nuevo Aristóteles" (41-64); Antonio Pintor-Ramos: La concepción de Ia historia eu Rousseau (65-113); Javier López de Goicoechea Zabala: La fórmula romano medieval quod omnes tangit en el pensantiento político espafiol de los siglos XVI y XVII. Una reflexión sobre el bien contún (115-131); Ana María Andaluz Romanillos: Los fines de Ia razón eu Ia filosofia moral de Kant (133-169); Luciano Espinosa Rublo: Necesidad natural y libertad moral en Schopenhauer (171-184); Pilar Fernández Beites: Las supuestas sensaciones inextensas. Análisis de Ia cuestión en Husserl y Kant (185-202); Víctor Manuel Tirado San Juan: Dinamismo intelectivoy subjectividad (203-224); José Luis Caballero Bono: Zubiri v Goldschntidi (225-243); Diego Bermejo: Antirrealismo y pluralismo eu N. Goodntan (245-284); Angel E. Garrido-Maturano: Una situaciótt sin futuro. Introducción a Ia fenontenología estructural de H. Rotnbach (285-304); Ildefonso Murillo: Aportación de Ia cultura espanola al pensamiento. Sobre derechos humanos (305-319); Josep Rafafel Moncho Pascual: Concepto y fitndantento de Ia ética (321-337); Antonio Heredia Soriano: El Krausopositivismo de U. González Serrano (339-345). Crítica de libros. Dialogo Filosofïco - Madrid - 1999: N.° 45: W. AA.: Tareas para una filosofia futura (356-395); I. Murillo: La filosofia del futuro (397-402); Ginzo Fernández: En torno al bicentenario de los Discursos de Schleirtnacher (403-420); P. Secretan: Editlt Stein y Ia mística Revista Filosófica de Coimbra - n.° 17 (2000) pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimbra 162 espanola (421-432); J. M. Vegas: Religión Y progreso (433-453 ). Crítica de libros. Noticias de libros. Estudios Filosoficos - Salamanca - XLVIII (1999): N.° 139: Emilio García Estébanez: La ética del discurso v Ia moralización del discurso teológico (413-460); José Ramón López de Ia Osa: Ciudadanía, identidad colectiva v pluralismo (461-485); Carlos Campo Sánchez: Ciudadanía v derechos sociales (487-518); Francisco Javier Martínez Real: A vueltas com Ia nación. Política v cultura (519-563). Bibliografia. Índices dcl volumen XLVIII (1999). Estudios Filosoficos - Salamanca - XLIX (2000): N.° 140: Arsenio Ginzo Fernández: Nietzsche, Rousseau v el mundo moderno (7-59); Pedro-José Herráiz Martínez: Arlequín consumado o Ia vida como arte (61-94); Loudes Rensoli Laliga: Marfa Zambrano: Historia y delirio (95-114); Juana Sánchez-Gey Venegas: La piedad: sentimiento religioso en María Zambrano (115-123); José Cercós Soto: Temor y angustia: del ser a Ia nada (125-149); Sixto José Castro: En torno al tomismo analítico (151-159). Bibliografia. Ética e Filosofia Política - Juiz de Fora - 1999: N.° 1: Theresa Calvet de Magalhães: Austin e a Filosofia (7-25); Nilson A. Alvarenga: Sobre a fundamentação do princípio da não-contradição (27-60); José Maurício de Carvalho: O homem é ontologicamente pessoa, Zilles e a dignidade humana (61-94); Roberto Markenson: Lei e Liberdade a teoria do Estado Moderno em Hegel (95-101); Denis Franco da Silva: O sofisma da mitigação das penas (103-111); Luciano Caldas Camerino: Albert Camus, pensador trágico (113-121); Rogério Lustosa Bastos: O psicossocial na psicologia social: uma crítica à visão empírica quantitativa (123-136). Études Philosophiques (Les) - Paris - 1999: Octobre - Décembre: Jean-François Courtine: Présentation (449-451); Pascal Engel: Retour aval (453-463); André Laks: Histoire critique et doxographie. Pour une histoire de l'historiographie de Ia philosophie (465-477); Alain de Libera: Le relativisme historique: théorie des « complexes questions-réponses » et « traçabilité » (479-494); Jean-Luc Marion: Quelques règles en !'histoire de Ia philosophie (495-5 10); Alain Renaut: Pour une histoire critique de Ia philosophie (511-519); Jocelyn Benoist: Bolzano, Husserl et l'idée de grammaire (521-534); Gérard Granel: Loin de Ia substance, jusqu'oà? (535-544). Analyses et comptes rendus. Études Philosofiques (Les) - Paris - 2000: Janvier - Mars: Wilhelm Windelband: Histoire et science de Ia nature (discours de Rectorat 1894) (1-16); Silvia Mancini: Historicisme allemand et pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimbra - ti.' 17 (2000) Ficheiro de revistas 163 anthropologie (17-35); Claude Thérien: Significabilité de Ia nature et recherche de langage dans l'expérience esthétique chez Kant (37-54); Olivier Schefer: Les Fichte- Studien de Novalis et Ia Tathandlung, à l'épreuve de Ia transcendance (55-74); Jean-Philippe Deranty: Philosophie et Société. Le statut de la femme dans lídéalisme allemand (75-104); Daniel Tanguay: Strauss, disciple de Nietzsche? A propos d'une hipothèse récente sur les sens «caché» de 1'oeuvre de Leo Strauss (105-132). Résumés. Ouvrages reçus. Table des matières. Isegoría - Madrid - 1999: N.° 21: Neil MacCormick: Retórica y Estado de Derecho (5-21); Robert Alexy: La tesis del caso especial (23-35); Manuel Atienza: El derecho como argumentación (37-47); Juan Carlos Velasco: El lugar de Ia razón práctica en los discursos de aplicación de normas jurídicas (49-68); Silvina Álvarez: Los elementos de Ia autonomia personaly Ia perspectiva comunitarista (69-99); Luciano Espinosa Rubio: Razón, naturaleza y técnica: Ortega v la Escuela de Frankfurt (101-129); Juan Antonio García Amado: Retórica, argranentación v derecho (131-147); Cristina Redondo: Justificación de Ias decisiones judiciales (149-163); Mercedes Carreras: Coando el derecho se convierte era política: reflexiones sobre «Critical Legal Studies» (165-174); Pablo López Pictsch: La autostenibilidad moral de Ias sociedades liberales contemporâneas (175-186); Marfa Luisa Pfeiffer: La fecundación asistida es ética.' (187-195); Alicia H. Puleo: Un pensamiento intempestivo: Ia razón emancipatoria ilustrada eu Ia filosofía de Celia Amorós (197-202); Josep-M. Terricabras y Joan Vergés: Entrevista a R. M. Hare: A propósito de Ordenando Ia ética (203-211). Crítica de libros. Kant - Studien - Berlim - 87 (1996): N.° 1: Theodor Leiber: Kategorien, Schemata und empirische Begriffe: Kants Beitrag zur Kognitiven Psichologie (1-41); Hans Feger: Antimelancholische Kritik - Kants Theorie des Erhabenen und die Verengung des Vernunftgebrauchs zuni unausbleiblichen Erfolg (42-68); Steven Galt Crowell: Emils Lask: Aletheiology as Ontology (69-88); Werner Stark: Der Marburger Streit um das Verhdltnis der Philosophie Kants zur Religion (89-117). Buchbesprechungen. Kant - Studien - Berlim - 87 (1996): N.° 2: Manfred Baum: Klaus Reich (1906-1996) (129-131); Philip McPherson Rudisili: Circles ira the Air. Pantoniinlics and the Transcendental Object = X (132-148); Edward Booth: Kant s Critique of Newton (149-165); Martin Bondeli: Zu Kants Behauptung der Unentbehrlichkeit der Verti litiftideell (166-183); Franz Nauen: Garve - eira Philosoph ira der echten Bedeutung des Wortes (184-197); Frank Schalow: Thinking at Cross Purposes with Kant: Reason, Finitude and Truth ia the Cassirer - Heidegger Debate (198-217); Joachim Revista Filosojica de Coimbra - n." 17 (2000) pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimbra 164 Kopper: Das philosophische Anliegen Rudolf Malters (218-221). Buchbesprechungen. Kant - Studien - Berlim - 87 (1996): N.° 3: Luciano Boi: Les géométries euclidiennes, le problème philosophique de !'espace et la conception in transcendantale; Helmholtz et Kant, les néo-Kantiens, Einstein, Poincaré et Mach (257-289); Willem R. de Jong: Gottlob Frege and the anal ytic-svntltetic distinction within the framework of the uristotelian model of science (290-324); Olaf Briese: Ethikder Endlichkeit. Zum Verweisungscliarakter des Erhabenen bei Kant (325-347); Dicter Schünccker: Zur Analvtizitdt der Grundlegung (348-354); Klaus-Jürgen Grün: Internationale Konferenz zu Kants Friedensidee und denr heutigen Problem einer internationalen Rechts - und Friedensordnung in Frankfurt um Main (355-359). Buchbesprechungen. Kant- Studien - Berlim - 87 (1996): N.° 4: Gerhard Funke: Kant-Studien 1896-1996 (385-389); Christopher Adair-Toteff: Hans Vaihinger's Kant-Studien (390-395); Reinhard Lauth: Leibniz int Verstãndnis Fichtes (396-422); Jürg Freudiger: Kants Schlu13stein - Wie die Teleologie die Einheit der Vernunft stiftet (423-435); Claudio La Rocca: Kant und die Methode der Philosophie - Zur Kant-Interpretation Massimo Barales (436-447); Hoke Robinson: Kantian Appearances and Intentional Objects (448-454). Buchbesprechungen. Kant - Studien - Berlim - 88 (1997): N.° 1: Truls Willer: Kausalitãt und singulcire Referenz: Eine sprachphilosophische Rekonstruktion des empirischen Realismus bei Kant (1-15); Stephen Engstrom: Kant's Conception of Practical Wisdont (16-43); Louis Roy: Kant's Reflections on the Sublime and the Infinite (44-59); Kurt Rbttgers: Kants Zigeuner (60-86); Holly L. Wilson: Kant's Integration of Morality and Anthropology (87-104); Willem Perreijn: Kant, Smith and Locke: The Locksmith's Mending of Tradition. A Reaction to Mr. Fleischacker's Thesis (105-118). Buchbesprechungen. Kant - Studien - Berlim - 88 (1997): N.° 2: Rainer Noske: Inimanuel Kants Grundlegung der Arithmetik (129-138); Kenneth R. Westphal: Affinity, Idealism, and Naturalism : The Stability of Cinnabar and the Possibility of Experiente (139-189); Andreas Urs Sommer: Felix peccator? Kants geschichtsphilosophische Genesis-Exegese im Muthmaf3lichen Anfang der Menschengeschichte und die Theologie der Aufklãrungszeit (190-217); Bernd Ludwing: Will die Natur unwiderstehlich die Republik? Einige Reflexionenanld13lich einer rdtselhaften Textpassage in Kants Friedensschrift (218-228); Reinhard Brandt : Antwork auf Bernd Ludwing: die Natur unwider- pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimbra - a.° 17 (2000) Ficheiro de revistas 165 stehlich die Republik ? (229-227); Bibliographie der Schriften von Hans Wagner (238-241). Buchbesprechungen. Kant - Studien - Berlim - 88 (1997): N.° 3: Andreas Roser: Kants zweite Analogie der Erfahrung. Ein Beispielfür Satzlassentransformationen in iterierten Beschreibungen (257-279); JeanJacques Delfour: Une équivicité énigmatique dans le quatrième paralogisnte de la Critique de la rasion pune. La labilité de la frontière entre réalité et effectivité (280-3 10); Dieter Schbnecker: Gemeine sittliche und philosophische Venaifterkenntnis. Zuni ersten Übergang in Kants Grundlegung (311-333). Buchbesprechungen. Kant- Studien - Berlim - 88 (1997): N.° 4: Hilmar Lorenz: Die Gegebenheit und Vollstdndigkeit a priori der Kantischen Urteilstafel (386-405); Erik Watkins: Kant's Third Analogy of Experience (406-441); Michael Hymers: Kant's Private-Clock Argument (442-461); Michael Oberhausen: Eine Blattversetzung in der Logik Philippi. Zu einem Fehler in Bd. XXIVI der Akademie-Ausgabe von Kant's gesammelten Schriften (462-466). Buchbesprechungcn. Bibliographic. Kant - Studien - Berlim - 89 (1998): N.° 1: Burkhard Gcrlach: Wer war der " gro%ie Mann ", der die Raumtheorie des transzendentalen Idealismos vorbereitet hat? (1-34); Tomás Hlobil: Immanuel Kant on Language and Poetrv: Poetry without Language (35-43); Gcorge di Giovanni: Hume, Jacobi, and Common Sense. Na Episode in the Reception of Hume in Germany at the Time of Kant (44-58); Stephan Grützcl / Johannes Ullmaier: Der lnagische Transzendentalismus von Novalis (59-67); Rolf Kühn: Reflexionsphilosophie als Religionsphilosophie bei Jean Nabert (68-79); Bernd Ludwig: Bemerkungen zuni Kommentar Brandts: Will die Natur unwiderstehlich die Republik? (80-83); Paul Hoyningen-Huene: Eine weitere Textverschiebungshypothese zu Kants Prolegomena (und zur 2. Auflage der KrV) (84-89). Buchbesprechungen. Kant- Studien - Berlim - 89 (1998): N.° 2: Jean-Louis Vieillard-Baron: L'espace et le temps chez Kant: Difficultés et critiques (129-144); Abraham Anderson: On the Practical Foundation of Kant's Response to Epistemic Skepticism (145-166); Jacqueline Marina: Kant's Derivation of the Formula of the Categorical Imperative: How to Get it Right (167-178); Heinz Wichmann: Metaphysik und Weltanschauung. Zu Paul Menzers philosophischem Ansatz (179-187); Bernhard Milz: Zur Analytizitcit und Synthetizitãt der Grundlegung (188-204); Gernot Báhme: Lyotards Lektüre des Erhabenen (205-218). Buchbesprechungen. Revista Filosdjica de Coimbra - n.° 17 (2000) pp. 157-179 166 Revista Filosófica de Coimbra Kant - Studien - Berlim - 89 (1998): N.° 3: Margaret Morrison: Conmiunity and Coexistente: Kant's Third Analogv of Experience (257-277); Friedrich Glauner: Der Transzendentale Ort der Rede von Sprachtranszendenz. Zu den Grundlagen einer Metakritik der sprachanalytischen Kantkritik (278-299); Jocelyn Benoist: L'impensé de Ia représentation : De Leibniz à Kant (300-317); Peter Trawny: Ober das Veriffilmis volt Herz und Vernunft im Denken Kants und Hegels. Annierkungen zu einer Metapher (318-334); Kenneth R. Westphal: Buchdahl's "Phenomenological" View o[Kant: A Critique (335-352); llerhert Herring: lndische Philosophie? Hinwei.s unrl Anregung ;.u einer Annüherung> (353-362). Buchhesprechungcn. Kant - Studien - Berlim - 89 (1998): N.° 4: Wolfgang Malzkorn: Kant über die Teilbarkeit der Materie (385-409); Christian J. Onof: A Framework for the Derivation and Reconstruction of the Categorical Imperative (410-427); Georg Rbmpp: Schünheit ais Erfahrung von Freiheit. Zur transzendentallogischen Bedeutung des Schminen in Schillers ,4sthetik (428-445); Ralf Meerbote: The Legacv of Lewis White Beck (446-455); Reinhard Lauth: Eine Bezugnahme Fichtes auf Hegels "Wissenschaft der Logik" int Sominer 1812 (456-464); Margit Ruffing: Kant-Bibliographie 1996 (465-496). Buchbesprechungen. Kant- Studien - Berlim - 90 (1999): N.° 1: Matthias Kol3ler: Der transzendentale Schein in den Paralogismen der reinen Vernunft nach der ersten Auflage der Kritik der reineis Vernunft (1-22); David Sherry: Construction and Reductio Proof (23-39); David N. James: Suicide and Stoic Ethics in the Doctrine of Virtue (40-58); Vladimir Bryushinkin: Kant, Frege and the Problem of Psvchologism (59-74); Alexander Grau: "No Entitv without Identity" - Schellings Identitãtsbegriff int Lichte analytischen Denkens (75-90); Peter J. Steinberger: The Standard View of the Categorical Imperative (91-99); Thomas Sturm: Zustand und Zukunft der Akadenrie-Ausgabe von Immanuel Kants Gesammelten Schriften (100-106). Buchbesprechungen. Kant- Studien - Berlim - 90 (1999): N.° 2: David Lindstedt: Kmit: Progress in Universal History as a Postulate of Practical Reason (129-147); Martin Gammon: Parerga and Pulchritudo adhaerens: a Reading of the Third Montent of the "Analytic of the Beatiful" (148-167); Norbert Fischer: zur Kritik der Verti unfterkenntnis bei Kant und Levinas. Die Idee des transzendentalen Ideais und das Problem der Totalitüt (168-190); Richard F. Galvin: Slavery and Universalizability (191-203); Wilhelm Lütterfelds: Nagels "Blick von nirgendwo" - Eine aporetische Rehabilitiermrg der Transzendentalphilosophie? (204-222). Buchbesprechungen. pp. 157-179 Revista Filosútira de Coimbra - n." 17 (2000) Ficheiro de revistas 167 Kant- Studien - Berlim - 90 (1999): N.° 3: Ulrich Pardey: Über Kants, Widerlegung des Mendelssohnschen Beweises der Beharrlichkeit der Seele (257-284); Ernst-Jan C. Wit: Kant and the Limits of Civil Obedience (285-305); Mahamadé Savadogo: Kant et Ia politique (306-321); Kurt Mosser: Kant and Fentinism (322-353); Reinhard Brandt: Immanuel Kant: "Über die Heilung des Kópers, soweit sie Sache des Philosophen ist." Und: Woran starb Moses Mendelssohn? (354-366). Literaturhinweise. Buchbesprechungen. Kant- Studien - Berlim - 90 (1999): N.° 4: Larry Krasnoff: How Kantian is Constructivism? (385-409); Joachim Vahland: Entzauberung. Max Weber und seine Interpretem (410-433); Silvestro Marcucci: "Moral Friendship" in Kant (434-441); Margit Ruffing: Kant-Bibliographie 1997 (442-473). Buchbesprechungen. Kant- Studien - Berlim - 91 (2000): N.° 1: Werner Schneiders: Ein vergessenes Kant-Portrãt (1-7); Jens Timmermann: Warttnt scheint transzendentale Freilteit absurd? Eine Notiz zum Beweis für die Antithesis der 3. Antinomie (8-16); Warren Harbison: Self-Improveinent, Beneficience, and the Law of Nature Formula (17-24); Ted McNair: Universal Necessity and Contradictions in Conception (25-43); John Martin Gillroy: Making Public Choices: Kant's Justice froco Autonomy as an alternative to Rawls' Justice as Fairness (44-72); Nelly Motroschilowa: Kant in Ruf3land. Bemerkungen zur Kant-Rezeption und - Edition in Ruf3land anlãf3lich des Projektes einer deutsch-russischen Ausgabe ausgewãhlter Werke Immanuel Kants (73-95). Buchbesprechungen. Kriterion - Belo Horizonte - 1999: N.° 99: Newton Bignotto: A solidão do legislador (7-37); Antônio Carlos dos Santos: O conceito de despotismo em Montesquieu (38-53); Marcelo Jasmin: Da imaginação histórica na filosofia política de Tocqueville (54-63); Marcel Niquet: The logical relationship between the spheres of morais and law according to Habermasian discourse ethics and critical sociologv: Some ',revisionary " remarks concerning theses in "Faktizitãt und Geltung" (64-79); Delamar José Volpato Dutra: Dos fundamentos da ética discursiva: a questão dos argumentos transcendentais em Habermas (80-106); Homero Santiago (tradução): Descartes: três cartas de Abril-Maio de 1630 (107-131). Entrevista com Richard Rorty. Kriterion - Belo Horizonte - 1999: N.° 100: Martin Jay: Is Experiente still in crisis? Reflections on a Frankfurt School Lantent (9-25); Olgária Matos: Niilismo e autoconhecimento: Descartes Revista Filosófica de Coimbra -,i." 17 ( 2000 ) pp. 157-179 168 Revista Filosófica de Coimbra em uma perspectiva benjaminiana (26-43); Gerhard Schweppenhauser: Observadores paradoxais, testemunhas imaginárias: Reflexões sobre unia teoria contemporânea da cultura de massas (44-56); Maurício Garcia Chiarello: O Mal na Tranca da Razão: Breve apreciação da obra de Max Horkheimer em seu conjunto (57-80); Rodrigo Duarte: Expression as a philosophical attitude in Adorno (81-97); Silke Kapp: Arquitectura na Modernidade: reflexões a partir de Theodor Adorno (98-110). Resenhas. L'Agora - Paris - 1999: N.° 1: Editorial: Pourquoi une Revue Internationale de didactique de Ia Philosophie? (3-4); Michel Tozzi: Des dispositifs didactiques sur Ia notion de liberté (5-11); Oscar Brenifier: 1 / Les cafés philosophiques (12-18); Michel Tozzi: Vers une didactique de l'apprentissage du philosopher (19-20); Hélène Degoy: L'apport d'un mouvement pédagogique à Ia didactique de Ia philosophie: le GFEN (21-24); Azizi Abderahman: Quelle évaluation pour Ia dissertation? (25-27); Mohamed Tahari: L'enseignement de Ia philosophie en Algérie (28-29); Abdelmalek Hamrouche: La première université d'été sur Ia didactique de Ia philosophie (30-31); Aziz Lazrak: La question de Ia lecture de textes (32-34); Christian Wicky: Une expérience de travail autonome en classe de philosophie (35-38); Mario de Pasquale: Etat des lieux de Ia recherche en didactique (39-44); Cathy Legros: Des situations proposées en classe pour réfléchir sur Ia Morale (45-49); Silke M. Kledzik: Les recherches contemporaines en didactique de Ia philosophie (50-54); Jean-Charles Pettier: Le programme de philosophie pour enfants de M. Lipnian (55-56); André Carrier: La réforme de l'enseignement de Ia philosophie dans les collèges du Québec (57-60); Alfredo Reis: La situation de Ia philosophie (61-66). Actualités. L'Agora - Paris - 1999: N.° 2: Michel Tozzi: Définir un mot, conceptualiser une notion (4-7); Jean-Marc Juret: Philosopher en classe d' enseignement spécialisé (8-11); Oscar Brenifier: Le travail sur texte (12-18); Pascal Hardy: Vous avez dit «Café-Philo»? (19-22); Michel Tozzi: Les conditions de possibilité d'une discussion philosophique (23-24); François Galichet: L'atelier sur l'enseignement de Ia philosophie de Strasbourg (25-29); Sylvie Solère-Queval: Philosophie et sciences de l'éducation (30-37); L'esthétisme socratique de M. Lipman (38); Claude Raisky: Philosopher aux champs (39-44); Ouvrages; Actualités; Christian Wicky: Bilan d'une expérience de travail autonome (54-56); Cathy Legros: La pédagogie des «dilemmes moraux» dans l'enseignement de l'éthique (57-62); Mario de Pasquale: Enseignement de Ia philosophie et histoire de Ia philosophie (63-67); Jean-Charles Pettier: Pratiques et fondements théoriques de Ia philosophie pour enfants (68-72); André Carrier: Le programme de philosophie (73-76). pp. 157- 179 Revista Filosófica de Coimbra - n.° 17 (2000) Ficheiro de revistas 169 L'Agora - Paris - 1999: N.° 3: Michel Tozzi: Pratiques de Ia lecture philosophique (4-11); Michèle Charff: Méditations Métaphysiques: un ténioignage (12-17); Anne Lalanne: Une expérience de philosophie à l'école primaire (18-26); Michel Darnaud: La didactique sur le terrain (27-31); Oscar Brenifier: La pratique du débat philosophique (32-38); Jean -François Chazerans: Fait-on de Ia philosophie dans les cafés-philo? (39-43); Nassira Hedjerassi: L'activité philosophique des «nouveaux lycées» (thése) (44-47); Michel Soubiran: Les pratiques de forination du secteur philosophie du GFEN (48-50); Actualités; Mario de Pasquale: Les implications pédagogiques du contenu des programmes (52-57); Hélène Schidlowsky: La philosophie pour enfants: une éducation au bonheur et à Ia démocratie (58-63); Silke M. Kledzik: La didactique de Ia philosophie en Allemagne (64-67); Alfredo Reis: La situation de Ia philosophie (68-70). L'Agora - Paris - 1999: N.° 4: Guy Boisson : Exercices sur des problènies moraux (6-7); Jean-Marie Matagne : L'épreuve de philosophie au baccalauréat (8-16); Michel Tozzi: Les Méditations Métaphysiques de Descartes (11) (17-23); Philippe Mengue: Café-philo: le moment agoraïquc de Ia philosophie (24-30); Oscar Brenifier: La consultation philosophique (1) (31-37); Marc L'Hoost: Une émission radio philosophique? (38-41); Michel Redoutey: Réflexions à l'issue d'une carrière (42-47); Jean -Charles Pettier: De Ia 6 e à Ia terminale (48-50); Cathcrine Allamel-Raffin: Philo et vidéo (51-53); Évelyne Rogue : Philo sur Internet (54-57). Publications. Actualite. Les 40 ans de l'Association Internationale des Professeurs de Philosophie (64-67); Jamal Ardalane: Sensation, conceptualisation et enseignetnent (68-71); Simon-Pierre Amougui: Améliorer l'enseignement au lvcée technique (72-76). L'Agora - Paris - 1999: N.° 5: Michel Tozzi: Les Méditations Métaphysiques de Descartes (III) (4-11); Jean-Claude Charnet: Un journal de philosophie au lycée (12-14); Fabienne Garnerin : Une séquence pluridisciplinaire (15-18); Jean-Mario Matagne: L'épreuve de philosophie au bac (19-25); Oscar Brenifier: La consultation philosophique (11) (26-32); Yannis Youlountas: Débats sur l'Agora tarnaise (33-38); Maurice Demart: Des ateliers pour les chômeurs (39-45); Gilles Clamens: À propos de didactique (46-48). Publications. Actualite. Jamal Ardalane: Conceptualisation et apprentissage du philosopher (11) (52-56); Mauricio Langon: Aperçu sur Ia didactique de Ia philosophie (57-63); Azizi Abderahman: Enjeux de l'enseignement philosophique (64-65). L'Agora - Paris - 1999: N.° 6: Hervé Le Charles: Philosopher en bac professionnel ( 4-1 1); Jean Knauff: Philosopher dares les filières technologiques agricoles (12-15); Michel Revista Filosófica de Coimbra - n.° 17 (2000) pp. 157-179 170 Revista Filosófica de Coimbra Darnaud: Philosopher à l'école d'infirmières (16-18); Michel Tozzi: Comment formuler un sujes philosophique? (19-21): Jean-Marie Matagne: L'épreuve de philosophie au bac (III) (22-30); Oscar Brenifier: L'exercice de Ia narration (31-37); Alain Delsol: Trois ans de café-philo (38-40); Nicolas Go: La didactique en perpective politique (41-47). Débat. Publications. Actualité. W. Ornar Kohan: Philosophie pour enfants (55-62); Le programme des écoles curopéennes (63-66); Aziz Lazrak: Une pratique de cahiers philosophiques (67-69). Manuscrito - Campinas - XXI (1998): N.° 2: Alejandro Cassini: El problema heuristico en Ia episternología evolucionista (15-43); Susan Purviance: The facticity of Kant's fact of reason (45-67); Luiz Hebeche: Os paradoxos de Moore (69-90); Daniel Lauricr: La cohérencede 1'irréalisme sénlantique (91-111); Marcos Barbosa de Oliveira: A epistemologia engajada de Hugh Lacev (Estudo crítico de Hugh Lace y, valores e actividade científica) (113-135); Marcelo D. Boeri: Sextus Enipiricus: against the ethicists (Richard Bett) (137-149); Simon Evnine: Simple Mindedness: in defense of naive naturalism in the philosophy of mind (J. Hornsby) (151-161); Jocelvne Couture: Real freedom for ali: what (if am'thing) can justifv capitalism? (Philippe Van Parijs). Notes on authors. Notícias. Pensamiento - Madrid - 1999: N.° 213: Ramón Martínez Tapia: La justicia como caridad dei sabio en Leibniz. Un antacedente dei Estado benefactor (353-383); Jesús Adrián Escudero: Fenomenología de Ia vida en el joven Heidegger. 11. En torno a los cursos sobre religión (1920-1921) (385-412); Gabriel Aranzueque: Políticas de Ia revelación Logos y Práxis en el tradición oracular griega (413-440); Carmen López Sáenz: Cuerpo y naturaleza en Ia filosofía de Merleau-Ponn, (441-466); Carmen Paredes Martín: El inédito de Merleau-Ponte' (467-481); Juan Pegueroles: La hermenéutica de Gadamer v Ia desconstrucción de Derrida (483-490). Reservas. Pensamiento - Madrid - 2000: N.° 214: José Lorite Mena: Biologia y ciudadanía. Dei reloj de Ia historia (3-25); Víctor Sanz Santacruz: La religión en Ia correspondencia de Spinoza (II): Velthuysen-Spinoza (27-51); Pedro J. Herráiz Martínez: Conciencia y niateria. Planteamientos no sustancialistas de Locke (53-68); Ismael Martínez Liébana: Tacto v descubrimiento dei cuerpo propio en Condillac (69-89); Joan A. Vicens Folgueira: El «Descartes» de Ortega. La crítica orteguiana de Ia filosofia moderna (91-123); Francisco Martínez Hidalgo: San Agustín: Asombro ante el enigma de Ia propia existencia (125-138); Joan Martínez Porcell: Gustav Siewerth, filósofo de Ia trascendencia (139-154). Reservas. pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimhra - n." 17 (2000) Ficheiro de revistas 171 Pensamiento - Madrid - 2000: N.° 215: Janvier Monserrat: Penrose y el enigma cuántico de Ia consciencia (177-208); Jean de Munck: La institución según John Searl (209-236); Rafael V. Orden Jiménez: La filosofia del derecho en el joven Sanz del Rio (237-264); Rogelio Rovira: Las quiddidades paradójicas. Sobre Ia contribución de Antonio Millán-Puelles a Ia doctrina clásica del ente de razón (265-284); Ceferino Santos-Escudero: Bibliografia hispánica de filosofia. Elenco 2000 (285-348). Reservas. Revista de Filosofia - Costa Rica - XXXVII (1999): N.° 92: Susana Trejos: Características del instante en la filosofía de Vladimir Jankelevitch (155-163); Gerardo Matía: La filosofía política de Spinoza (165-175); Álvaro Carvajal: Ética v política en Leibniz (177-184); Ángel E. Garrido-Maturano: El cieclo en ias filosofías de Husserl, Patocka v Heidegger (185-191); Flory Chaves: El ser como idea y Ia existencia de Dios en el pensamiento de Michele E. Sciacca (193-201); Andrés Lema: Kant y Ias Sagradas Escrituras (203-215); Sergio Rojas: La certeza en Wittgenstein (217-227); W. R. Darós: La racionalidad hermenéutica v el mito en Ia filosofía de Ia postmodernidad (229-238); Jesús Avelino de Ia Pienda: Filosofía de Ias creencias (239-248); Hernán Mora: Freud v Ia conciencia moral o Freud en breve excurso por el imperativo categórico de Kant (249-259); Amán Rosales: Ciencia es poder: interpretaciones críticas del legado baconiano (261-271); Manuel Triana: La promesa como tema ético. Anotaciones sobre Ia promesa según el pensamiento de Paul Ricoeur (273-282); Giovanna Giglioli: La identidad nacional en Uno v los atros de Álvaro Quesada (283-290). Reservas. Revista de História das Ideias - Coimbra - 1993: N.° 15: Helena Paula Abreu de Carvalho: Os jogos de gladiadores no inundo romano (5-30); Carlos Barros: Rito e violación: dereito de pernada na baixa Idade Média (31-52); Rui Grilo Capelo: Sebastianismo e esoterismo na arte do prognóstico em Portugal (53-74); Rui Bebiano: O espelho de Marte, ou a guerra como imagem (75-116); José Pedro Paiva: O cerimonial da entrada dos bispos nas suas dioceses: uma encenação de poder (1741-1757) (117-146); Manuel Augusto Rodrigues: A vida religiosa tia Universidade de Coimbra (147-160); Manuel Alberto Carvalho Prata: A praxe na Academia de Coimbra. Das práticas às representações (161-176); Luís Reis Torgal: Quid petis? Os «Doutoramentos» na Universidade de Coimbra (177-316); A H. de Oliveira Marques: Para a história do ritual maçónico em Portugal no século XIX (1820-1869) (317-329); Maria Manuela Tavares Ribeiro: O centenário Henriquino. Imagens e ideologia (331-378); Paulo Archer de Carvalho: Moralidade e bons costumes. Notas sobre o provincianismo e puritanismo nos inícios de século XX (a propósito de uni caso exemplar) (379-435); Ana Leonor Pereira e João Rui Pita: Liturgia higienista no século XIX. Pistas para um estudo (437-559); Mário Matos e Lemos: O duelo Revista Filosófica de Coimbra - o.° 17 (2000) pp. 157-179 172 Revista Filosófica de Coimbra em Portugal depois da implantação da República (561-597); Mário Mesquita: O performativo cerimonial. Da praça pública à televisão (599-633); José Pedro Paiva: Unia instrução aos visitadores do bispado de Coimbra (século XVII?) e os textos regulamentadores das visitas pastorais em Portugal (637-661); Zília Osório de Castro: A independência do Brasil na imprensa periódica portuguesa (1822-1823) (663-679); Viktória Semsey: Transición política en Hungria 1989-1990 (681-695); António da Silva Pereira: História e Liberdade (697-717). Recensões Críticas. Actividade Científica.. Livros Recebidos. Revista Portuguesa de Filosofia - Braga - LV (1999): Alfredo Dinis: No quarto centenário da Ratio Studiorum (217-218); Manuel Pereira Gomes: Ratium Studiorum dos Jesuítas: carisma, inovação, actualidade (219-227); Carlos Vásquez Posada: La Ratio: sus inicios, desarrollo v provección (229-252); Daniel Schlafly: The Ratio Studiorum on alien chores: Jesuit Colleges in St. Petersburg and Georgetown (253-274); José del Rey Fajardo: La implantación del Ratio Studiorum en Ia Provincia del Nuevo Reino de Granada (275-317); Paul Shore: The Ratio Studiorum atfour hundred: some considerations from an American perspective (319-330); Esteban Ocampo Flórez: Claves de Ia Ratio Studiorum para Ia lectura de Ia propuesta de Ia Companía de Jesús hov (331-356). Ficheiro de Revistas. Revista Portuguesa de Filosofia - Braga - LV (1999): Alfredo Dinis: Passagem de Testemunho (401); Roque Cabral, SJ: Repensando o Trabalho (403-411); José Henrique Silveira de Brito: A Ética na Vida Empresarial (413-426); Henrique Jales Ribeiro: The Present Relevante of Bertrand Russell's Criticism of Logical Positivism (427-458); Mafalda Faria Blanc: A Dinâmica da Ideia na "Lógica" de Hegel (459-483); Carlos Alexandre Bellino Sacadura: Filosofia da História e Epistemologia da Complexidade (485-502); Maria Helena Varela: A Filosofia no Brasil de hoje (503-516); Leonidas Hegenberg: Filosofia no Século XX - Contribuição para um balanço (517-533); Alfredo Dinis: Os Jesuítas e o Encontro de Cosmologias entre o Oriente e o Ocidente (Sécs. XVI-XVIII) (535-542); Orósio: Consulta de Orósio a S. Agostinho acerca do Erro dos Priscilianistas e Origenistas (Introd. de L. Craveiro da Silva) (543-558). Crónica (559-563). Ficheiro de Revistas (564-580). Recensões (581-592). Índices (593-599). Revista Portuguesa de Filosofia - Braga - LVI (2000): João J. Vila-Chã: Para um novo começo (3-10); René Girard: Violente et Religion (11-23); Paul Ricoeur: A religião e a violência (25-35); Norbert Lohfink: Deus e a violência: o Antigo Testamento à luz de René Girard (37-52); Eric Gans: Form against content: René Girard's theory of tragedv (53-65); Raymund Schwager: Schópfung und Opfer: Roberto Calasso und René Girard (67-81); Andrew pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimbra - n." 17 (2000) Ficheiro de revistas 173 J. McKenna: Melville's twist: Billy Budd retried (83-98); Laura Ferreira Santos: A Religião e as mulheres em René Girard (99-116); Miguel Dias Costa: As ilusões da modernidade (117-141); Zeferino Lopes: Para uma nova ciência dos mitos (143-160); Maria da Graça S. Lopes: Renê Girard e a psicologia interindividual (161-180); Afonso Moreira Rocha: O mal no pensamento ocidental (181-200). Bibliografia. Crónica. Recensões. Ficheiro de revistas. Revue Philosophique - Paris - 1999: N.° 4: Alain Boyer: Le tout et ses individus ou d'une querelle à l'autre (435-465); Denis Forest: Identité et relation (467-479); Evanghélos Moutsopoulos: Kairos ou minimum critique dans les sciences de la nature selon Aristote (481-491). Analyses et comptes rendus. Revue des revues. Revue des Sciences Philosophiques et Théologiques - Paris - 84 (2000): N.° 1: N. Robinet-Bruyère: Présentation (3); D. Moreau: «Belle occupation que de travailler à une logique!» (5-9); N. Robinet-Bruyère: La Logique face à la dialectique raméenne et ramiste (11-22); J.-M. Pousseur: Bacon et la Logique de Port-Royal (23-40); H. Bouchilloux: Pascal et la Logique de Port-Royal (41-57); J.-C. Bardout: L'Art de Penser dans le Livre VI de la Recherche de Malebranche (59-67); A. Robinet: Leibniz et la Logique de Port-Royal (69-81); J.-L. Gardies: Esquisse d'un bilan (83-92); C. Bazán: Thomas d'Aquin et les transcendantaux. Retour sur un livre de Jan A. Aertsen (93-104); É.-H. Wéber: Bulletin d'histoire des doctrines médiévales. De saint Anselme à inaitre Eckhart (1) (105-134); J. Arnould, R. Bergeret, J. Courcicr, J. Fantino, R. Klaine, J.-M. Maldamé, D. Renouard: Bulletin de théologie. Théologie de la création. Sciences et théologies (135-171). Recension des revues. Notices bibliographiques. Revue Philosophique - Paris - 2000: N.° 1: Jean-François Balaudé: Le temps dans les Lois (3-20); Anissa Castel-Bouchouchi: L'espace civique: le plan de la cité des Lois (21-39); Jérôme Laurent: L'éducation et l'enfance dans les Lois (41-56); Francisco L. Lisi: Les fondements philosophiques du nomos dans les Lois (57-82); Ada Neschke-Hentschke: Marsile Ficin lecteur des Lois (83-102); Klaus Schõpsdau: Vertu et plaisir: sur Lois, V 732 d 8 - 734 e 2 (103-115); Luc Brisson et Jean-François Pradeau: Bibliographie (117-122). Analyses et comptes rendus. Ouvrages déposés au bureau de Ia revue. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1995: N.° 1-2: Bernard Feltz: Le réductionnisme en biologie. Approches historique et épistémologique (9-32); Werner Callebaut: Réduction et explication mécaniste en biologie (33-66); Robert Franck: Mosaïques, machines, organismes et sociétés. Examen métadisciplinaire du réductionnisme (67-8 1); Dominique Lambert: Vers Revista Filosófica de Coimbra-n.' 17 (2000) pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimbra 174 de nouvelles interactions entre ntathématiques et biologie (82-92 ); Michel Delsol: La théorie synthétique de l'évolution . Essai d ' analyse épistétnologique (93-110); Jean Gayon : La biologie darwinienne de l'évolution est-elle « réductionniste»? (111-139); Marc Crommelinck : Quand le trace des souvenirs se dévoile au fond d'une coupelle . A propos du réductionnisme et des neurosciences (140-175). Congrès Philosophiques . Comptes Rendus . Notes bibliographiques . Chroniques. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-Ia-Neuve - 1995: N.° 3: Jaeob Schmutz: La philosophie de 1'ordre d'Eric Voegelin (255-284); Lucc Fontaine-De Visschcr: Un débat sur 1'/mina Cisme. Heidegger et E. Grassi (285-330); Emmanucl Tourpe: Différence ontologique et difjérence ontothéologique. /ntoduction à Ia pensée de Gustav Siewerth. 1(331-369); Martin Gagnon: Étonnement et interrogation. Essai sur Merleau-Ponho (370-391); Fabio Ciaramelli: Du mal radical à Ia banalité du mal. Rentarques sur Kant et Arendt (392-407). Étude Critique. Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1995: N.° 4: Guillaume de Stexhe: La neutralité et Ia distribution conime justice? Questions au libéralisnte solidariste de P. Van Parijs (499-531); Marc Maesschalck: «Solidarisme» libéral et éthique Nord-Sud (532-554); Philippe Van Parijs: The proof is in the pudding. Réponse à Stexhe et Maesschalck (555-566); Claude Troisfontaines: Présentation de Jacques Étienne et de Ghislaine Florival (567-571); Jacques Étienne: Le rapport de l'éthique à l'anthropologie (572-578); Ghislaine Florival: Questions d'anthropologie philosophique aujoud'hui (579-596). Étude Critique. Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1996: N.° 1: Hervé Pasqua: L'Être coannte pollà chez Platon. Les enseignentents du «Parménide» et du «Sophiste» (7-8); Natalie Depraz: Chair de l'esprit et esprit de Ia chair chez Hegel, Schelling et Husserl (19-42); Bernard Stevens: Situation de Nishida (43-68); Jocelyn Benoist: Être soi-ntênie: Heidegger et l'obsession de 1'identité (69-91); Emmanuel Tourpe: Connaissance et transcendance. Introduction à Ia pensée de Gustav Siewerth. 11 (92-133); Francis Guibal: Significations culturelles et sens éthique. A partir d'Emmanuel Levinas (134-163). Études Critiques. Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1996: N.° 2: Benoit Timmermans: L'analvse cartésienne et Ia construction de l'ordre des raisons (205-215); Olivier Depré: De Ia liberté absolue. A propos de Ia théorie cartésienne de Ia création des vérités éternelles (216-242); Danielle Lories: Du bon sens le mieux partagé (243-270); Brigitte Van Wymeersch: L'esthétique musicale de Descartes et le cartésianisine (271-293); Michel Dupuis: pp. 157- 179 Revista Filosófica de Coimbra - n." 17 (2000) Ficheiro de revistas 175 Le cogito ébloui ou Ia noèse sans noème . Levinas et Descartes (294-3 10). Études Critiques . Comptes Rendus . Notes bibliographiques. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-Ia-Neuve - 1996: N.° 3: Michel Ghins: Présentation (383-386); François Duchesneau: Le principe definalité et Ia science leibnizienne (387-414); Jean-François Stoffel: De Ia necessité de l'histoire des sciences pour les études de philosophie des sciences (415-427); Tim Maudlin: Kuhn édenté: incommensurabilité et choix entre théories (428-446); Michel Paty: Le style d'Einstein, Ia nature du travail scientifique et le problème de Ia découverte (447-470); David Speiser: L'histoire des sciences au carrefour du chemin vers Ia philosophie et des routes vers l'histoire (471-501); Patricia Radelet-de Grave: Andreas Speiser (1885-1978) et Herman Weyl (1885-1955), scientifiques, historiens et philosophes des sciences (502-535). Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-Ia-Neuve - 1996: N.° 4: Claude Troisfontaines: Présentation du professeur François Duchesneau (564-567); François Duchesneau: Révolution scientifique et problématique de l'être vivant (568-598); Jean-François Bernier : Transcendance et manifestation. La place de Dieu dons Ia philosophie d'Emmanuel Levinas (599-624); Emmanuel Gabellieri: De Ia métaphysique à Ia phénoménologie: un relève? (625-645); Marie-Clotilde Roose: Le sens du poétique. Approche phénoménologique (646-676). Étude Critique. Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-Ia-Neuve - 1997: N.° 1: Robert Theis: En quel sens 1'«Unique fondement possible d'une démonstration de l'existence de Dieu» de Kant est-il «unique» fondement «possible»? (7-23); Herman Parret: Kant sur Ia musique (24-43); Daniel Dumouchel: La cohérence de Ia théorie esthétique de Moses Mendelssohn (44-75); Nicolas Février: La contingence dans Ia mécanique hégélienne (76-102); Jérôme Porée: Souffrance et temps. Esquisse phénoménologique (103-129). Études Critiques. Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-Ia-Neuve - 1997: N.° 2: Emmanuel Tourpe: Introduction et présentation (201-212); Gilbert Gérard: Logique et métaphysique dans Ia pensée de G. Siewerth (213-224); Philipp W. Rosemann: L'être entre «positivité pure» et «milieu médiatisant». Réflexions sur quelques notions centrales dans «Der Thomismus als Identitãtssystem» de G. Siewerth (225-239); Renaud Quoidbach: Ia question de Ia différance en Dieu chez G. Siewerth (240-253); Emmanuel Tourpe: Ens et bonum convertuntur. Introduction à Ia pensée de G. Siewerth. III (254-278); Emilio Brito: Siewerth et le problème de Dieu chez Heidegger (279-297); Philibert Secretan: Revista Filosófica de Coimbra - aa." 17 (2000) pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimbra 176 L'analogie selon G. Siewerth et E. Przywara. Essai d'étude comparative (298- 318). Comptes Rendus . Notes bibliographiques . Chroniques. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1997: N.° 3: Hervé Pasqua: Le coeur et Ia raison selon Pascal (379-394); Emilio Brito: Le sacré duns le cours de Heidegger sur «L'Ister» de Hülderlin (395-436); Rudolf Bernet: Deux interprétations de Ia vulnérabilité de Ia peau (Husserl et Levinas) (437-456); Bernard Schumacher: «Quelle ressemblance y a-t-il entre un disciple de Ia Grèce ei un disciple du ciel?» Le rapport entre philosophie et théologie chez Josef Pieper (457-483); Christian Arnsperger: Action, responsabilité et justice. Pertinence et limites de Ia notion éconornique d'altruisme (484-516); François Cooren: Actes de language et argumentation (517-544). Comptes Rendus. Notes bibliographiqucs. Chroniqucs. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1997: N.° 4: Renê Lefebvre: Faut-il traduire le vocable aristotélicien de «phantasia» par «représentation»? (587-616); Olivier Perru: Les physiocrates: «La communauté est-elle de droit naturel?» (617-638); Christophe Bouton: Considérations éthiques sur le temps dans «Les Ages du monde» de Schelling (639-672); Roberta de Monticelli: La causalité de l'agent. Pour une phénoménologie de Ia liberté (673-688); Francis Guibal: Défis politico-philosophiques de Ia mondialité. Le débat Strauss-Kojève et sa «reléve» par É. Weil (689-730). Études Critiques. Notes bibliographiques. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1998: N.° 1: Jean-François Stoffel: La révolution copernicienne et Ia place de 1'homme dans l'Univers. Etude programmatique (7-50); Thomas De Praetere: La justifcation du principe de non-contradiction (51-68); Marc Leclerc: La confirination performative des premiers principes (69-85); Vicent Descombes: L'identification des idées (86-118). Études Critiques. Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1998: N.° 2: Donald Ipperciel: La verité du mythe: une perspective hermeneutique-épistémologique (175-197); Fabio Ciaramelli: L'originaire et 1'inunédiat. Remarques sur Heidegger et le dernier Merleau-Ponty (198-231); Roland Breeur: Merleau-Ponty, un sujes désingularisé (232-253); Jean-Michel Counet: Ontologie et itinéraire spirituel chez maitre Eckhart (254-280). Courrier des Lecteurs. Études Critiques. Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1998: N.° 3: Gilbert Gérard, Olivier Depré et Philippe Van Parijs: Philosophie et environnement (393-394); Axel Gosseries: L'éthique environnementale aujourd'hui pp. 157-179 Revista Filosófica de Coimbra - n .° 17 (2000) Ficheiro de revistas 177 (395-426); Dieter Birnbacher: Éthique utilitariste et éthique environnementale une mésalliance ? (427-448); François Blais : Commentaire: Utilitarisme et écologie sont-ils réconciliables? (449-452); François Ost: Du contrat à Ia transmission. Le simultané et le successif (453-475); Pierre Destrée: Commentaire: Communauté intergénérationnelle et Communauté naturelle ((476-480); Jean-Michel Chaumont: Commentaire: Le diable se moque bien des générations futures. Un Commentaire satanique du texte de F. Ost (481-488). Études Critiques. Comptes Rendus . Chroniques. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1998: N.° 4: Olivier Dekens: Irnitation à Ia vie malheureuse. De l'impossibilité du pardon chez Kant et Kierkegaard (581-597); Bertrand Bouckaert: Vers une phénoménologie première: de Husserl à Maine de Biran et retour (598-623); Jean-Luc Thayse: Fécondité et évasion chez Levinas (624-659); Daniel Laurier: L'analyse téléologique du contenu intentionnel: l'écueil du désir (660-690); Gilbert Gérard: Une nouvelle traduction - intégrale - des écrits hégéliens de Francfort (691-697); Rudolf Bernet: Sublimation et svmbolisation: présentation d'une psychanalvse aristotélicienne (698-709). Comptes Rendus. Notes hibliographiques. Chroniques. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1999: N.° 1: Bernard Stevens: Avant-propos (7-8); Bernard Stevens: La première esquisse du système nishidien (8-18); Kitarô Nishida: Une étude sur le bien (19-29); Jacynthe Tremblay: Les rapports universel-individuel dans Ia logique du basho de Nishida (30-56); Jacynthe Tremblay: Notice introductive à Ia «Logique prédicative» de Nishida (57-58); Kiratô Nishida: Logique prédicative (59-95); Kiratô Nishida: Logique du lieu et vision religieuse du monde. Chapitre 11 (96-112); Thorsten Botz-Bornstein: Shúzô Kuki et Ia «philosophie de Ia contingence» française. Une comntunication unique entre l'Orient et l'Occident (113-126). Comptes Rendus. Chroniques. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 1999: N.° 2: Danielle Lories: Avant-propos (227-230); Laura Rizzerio-Devis: Dialectique et art dans Ia «République» et le «Sophiste» de Platon (23 1-252); Gerd Van Riel: Beauté, proportion et vérité conime «vestibule» du bien dans le «Philèbe» (253-267); Caroline Combronde: Les platoniciens de l'art à Ia Renaissance ((268-288); Brigitte Van Wymeersch: La musique comme refles de l'harmonie du monde. L'exemple de Platon et de Zarlino (289-311); Pascal Dasseleer: Esthétique «thomiste» ou esthétique «thomasienne»? (312-335). Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques. Revista Filosófica de Coimbra - a.° 17 (2000) pp. 157-179 178 Revista Filosófica de Coimbra Revue Philosophique de Louvam - Louvain-la-Neuve - 1999: N.° 3-4: Pavios Kontos: Le «reversement copernicien» de l'arnitié. A propos de l'amitié des sages chez Aristote (441-458); Gaëlle Fiasse: La problématique de l'amour-éros dans le stoïcisme. Confrontation de fragmenta, paradoxes et interprétations (459-482); Cathcrine Pralong: La causalité de Ia matière. Polémiques autour d'Aristote aio XIIIe et XIVe siècle (483-509); Yvon Corbcil: Les «Grundstimnrungen» et 1'exercice du philosopher (510-521); Julien Lanibinet: Introduction au concept d'analogie de 1'être chez G. Siewerth (522-549); Serge Chatnpcau: Ronald Uworkin, le libéralisnre et l'égalité (550-580); Jcan-Marc Ghitti: Les «Méditations phénornénologiques» de Marc Richir (581-605); Silvio Seno Chibeni: Le réalisme scientifique face à Ia microphvsique (606-627); Gilhert Gérard: La question du svstème dans l'idéalisme allemand. A propos d'urr ouvrage de Philippe Grosos (628-637); Olivier Depré: Penser le «vrai» thomisrne ? Tourpe entre Siewerth et Blondel (638-656). Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques. Revue Philosophique de Louvain - Louvain-la-Neuve - 2000: N.° 1: Christian Arnsperger et Hervé Pourtois: Raison, sphère publique et défis da pluralisme. Introduction (1-5); Hervé Pourtois: La société libérale face au défi du pluralisme culturel. De Ia politique de Ia tolérance à Ia politique rnulticulturaliste (6-26); Manuel Toscano-Méndez: La tolérance et le conflit des raisons (27-46); Muriel Ruol: De Ia neutralisation au recoupement. John Rawls face au défi de Ia démocratie plurielle (47-63); Michel Delhez: De Ia tolérance au devoir de civilité, ou du pluralisme des idées au pluralisme des personnes. A partir de John Rawls (64-82); Christian Arnsperger: Le pluralisme au delà de Ia raison et du pouvoir. L'ancrage «transraisonnable» de Ia raison libérale (83-106); Emmanuel Tourpe: «L'esprit pontife». Quelques publications récentes touchant le problème philosophique de Dieu (Fabro, Brito, Mahé) (107-133). Comptes Rendus. Notes bibliographiques. Chroniques. Teoria - Pisa XIX (1999) 2: Vittorio Sainati : Premessa (3-4); Franco Bianco: Mito e carisma nel nostro tempo (5-24); Francesca Brezzi: Mito e demitizzazione ovvero critica e convinzione (25-60); Filippo Costa: La reppresentazione nel mito e nel kerygma (61-97); Aldo Magris: Rudolf Bultmann e Ia dialettica delta demitizzazione (99-132); Renzo Raggiunti: Estetica: affinità e divergenze fra Croce e Brandi (133-142). Schede. Volubilis - Melilla - 1999: N.° 7: Michel Lisse: Desconstrucciones (10-34); Sebastián Salgado: Sintagmas de Ia diferencia: Saramago v Deleuze, o el gesto rizomático de Ia ironia (35-56); Vázquez García: Foucault y lo cotidiano (57-74); Juan Merino Castrillo: pp. 157- 179 Revista Filosvífica de Coimbra - n.° 17 (2000) Ficheiro de revistas 179 El fundamento de Ia interpretación de textos en el mito platónico dei origen de Ia escritura (75-102); Raúl Fornet-Betancourt: Aprender a filosofar desde el contexto del dialogo de Ias culturas (103-113); Mohamed Toufali: ?Literatura rifeno-andaluza...? (114-124); Rachid Raha Ahmed: Fiestas de cristianos en tierras de moros: caso de Melilla y su entorno (125-134); Francisco López Cedeno: Advaita makaranda o el néctar de Ia no-dualidad de Lakshmiidhara Kavi (135-140). Revista Filosófica de Coimbra - a." 17 (2000) pp. 157-179 RECENSÃO Mariano Álvarez Gómez / M.' del Carmen Paredes Martín ( eds.), Razón, Libertad y Estado en Hegel. I Congreso Internacional (5 - 9 de Mayo de 1998) - Sociedad Espaílola de Estudios sobre Hegel, Aquilafuente 12, Ediciones Universidad de Salamanca, Salamanca , 2000 , 344 páginas. De 5 a 9 de Maio de 1998 decorreu em Salamanca, nas instalações da Universidade, o primeiro Congresso Internacional da Sociedad Espanola de Estudios sobre Hegel (fundada em 1996) cujos trabalhos se subordinaram ao título geral Razão, Liberdade e Estado em Hegel. As actas foram recentemente publicadas nas Ediciones Univcrsidad de Salamanca, graças ao diligente secretariado da Prof. Doutora M.° de] Carmen Paredes Martín. Como explica nas páginas de apresentação o presidente desta sociedade científica dedicada à investigação de temas sobre Hegel, o Prof. Doutor Mariano Álvarez Gómez, foi finalidade deste congresso internacional aprofundar o conhecimento de Hegel. Para Álvarez Gomez, a consciência da distância histórica que nos separa de Hegcl e do seu tempo não permite aos contemporâneos concordar com o que Tolstoi afirmou sobre a identificação entre a Filosofia hegeliana e a própria Verdade. A retórica da identificação com Hegel deve dar lugar a um confronto sério, o que naturalmente implicará "estudar" ou, citando H. G. Gadamer, conduzirá a uma ida à escola com o fim de melhor "soletrar" o dito do pensador. Na realidade, o confronto com Hegel coloca-nos mesmo o problema de saber como separar justificadamente entre a deformação do pensamento do filósofo e a interpretação criativa. Esta tarefa é tanto mais importante quanto a História da recepção de Hegel e do hegelianismo é, ela mesma, a História desta permanente oscilação e deste permanente equívoco. Dever-se-ia mesmo perguntar em que ponto nos situámos nós próprios, participantes no Congresso, neste fluxo histórico e nas suas equivocidades. O congresso foi organizado numa base dualista, nele se distinguindo conferências de carácter mais abrangente e as comunicações destinadas aos participantes mais jovens, cuja duração não excedeu os vinte minutos. As presentes actas são disso o reflexo escrito. Como acontece em muitos encontros internacionais, também neste é difícil condensar em poucas ideias comuns aquilo que constituiu o vértice das diferentes intervenções. Naturalmente, o título do próprio congresso pode servir de significante da diversidade. No entanto, a riqueza dos temas, o grau de especialização de algumas intervenções e as diferentes orientações levam a afastar a ideia de uma qualquer convergência vincada entre os intervenientes. De saudar, contudo, uma mesma atitude visível em muitos: o abandono Revista Filosófica de Coimbra - it." 17 (2000) pp. 181-186 182 Revista Filosófica de Coimbra de uma abordagem abstracta da obra hegeliana, que esqueceu, durante longos anos, a importância da História da recepção dos conceitos e temas do filósofo no modo como acedemos, quer como filósofos quer como técnicos da História da Filosofia, até ao corpus; a atenção à textualidade do pensamento e, consequentemente, o abandono das ideias gerais na abordagem de temas e conceitos. Esta dupla tendência é prova de que não há qualquer oposição rígida entre texto e história. Fundamentos racionais da Liberdade é o título da intervenção de E. Albizu, que se concentra na análise da vertente social e política do conceito hegeliano de liberdade. Para o fazer, o autor não se limita a uma abordagem do conteúdo dos textos de Hegel sobre a liberdade mas, partindo de um conhecimento profundo das Grundlinien, E. Albizu procura aperceber-se da situação social e política do post-hegelianismo, a propósito da sociedade civil na época da mundialização. Eni três laços conceptuais se articula a estratégia desta intervenção: a sociedade civil entendida como mercado simbólico; a "koinonia politiké" que desemboca nas formas actuais do Estado dominado pelas corporações; o "principium individuationis" contemporâneo como pertença do indivíduo a corporações. Também M. Álvarez Gómez explora o conceito hegeliano de liberdade na sua contribuição A autodeterminação do Conceito e o sentido da Liberdade, numa orientação mais voltada para a análise do seu estatuto lógico na Ciência da Lógica, especialmente no terceiro livro. A sua conferência ambicionava ainda capturar a articulação entre certas categorias da Lógica e a sua aplicação às Filosofia Reais. O principal problema que enfrenta o autor é o do condicionamento recíproco entre a liberdade como autoprodutividade e o Conceito no movimento do saber de si mesmo, que pode ler-se na sintética expressão de Hegel, segundo a qual "no Conceito se abriu o reino da Liberdade". O raciocínio do conferencista levou-nos, primeiramente, à concepção hegeliana da substância e, depois, ao modo como em torno dela se dão, progressivamente, três incorporações teóricas muito decisivas: a incorporação do espinosismo, da monadalogia e da unidade da auto-apercepção kantiana. Por fim, mostra-se como só com base no conceito de Espírito se pode dar uma última integração de todos os aspectos requeridos para atribuir sentido à identidade entre substância e liberdade. O postulado à luz do qual a substância é sujeito é, no fundo, aquele que permite compreender as palavras do conferencista ao enunciar a sua tese: não é, pois, a substância o modelo do conceito ou a necessidade o modelo da liberdade, ruas justamente o contrário. Depois de elucidar as conexões entre o conceito de Conceito, a substância e a liberdade trata-se de explicar que relação mantém o Conceito com as determinitudes e com os indivíduos. Referindo-se a T. Adorno, o autor considera inadequada a perspectiva que tomou o Espírito como uma totalidade envolvente, que dissolvia sob o seu poder toda a determinitude individual. A exposição passa mesmo a concentrar-se na denúncia desta interpretação errónea, provando como o Absoluto é uma tensão interna e não pura anulação das determinitudes. Um aspecto determinante na crítica deste tópico da História da recepção é a diferença estabelecida por Hegel no conceito de Coisa entre esta última no seu ser imediato e ela mesma enquanto totalidade do saber de si. Há no saber da coisa e nela mesma uma "quebra", um hiato, o que se reflecte no dito de Hegel sobre a verdade da coisa em si quebrada, originando o aspecto do ser e o aspecto do dever ser. Esta diferença entre ser imediato e saber (dever ser da coisa) é utilizada pelo conferencista na sua própria interpretação da distinção operada pelo filósofo, pressionado pelos críticos das Grundlinien, entre Wirklichkeit, Existenz e Erscheinung no § 6 da Enciclopédia. Em sede lógica, parte deste problema da tensão entre ser e dever ser parece residir na proximidade entre o conceito geral de juízo, simultaneamente como innere Beziehung e ursprüngliche Teilung, e a ideia de uma divisão ontológica originária, em que a unidade se desdobrava nas suas diferenças, ideia que Hegel muito cedo recebeu do fragmento Urteil und Sein de Hõlderlin. pp. 181-186 Revista Filosó. ica de Coimbra - n." 17 (2000) Recensões 183 Das reflexões sobre o segundo capítulo do terceiro livro da Ciència da Lógica, que se desdobra nas subdivisões "Mecanismo", "Quietismo", "Teleologia", extrai M. Álvarez Gómez a conclusão de que o tipo de objectividade da coisa no mecanismo universal promove um conceito de autonomia cm tudo diferente do conceito de autonomia da vontade livre, do mesmo modo que, na Lei científica, se coloca de novo o dever ser da coisa (que é a própria Lei) em oposição ao ser. Com isto se conclui a parte negativa da análise do conceito de liberdade, a parte que se destinava a demarcar a concepção do ser livre da esfera objectiva, exterior, Começa então, o ensaio de explicar como esta exterioridade indiferente deve ser vencida pela liberdade como conceito subjectivo, até que a distinção entre o em si e o para si se veja, ela mesma, posta em causa, na ideia. Numa intervenção mais preocupada com aspectos de teoria política contemporânea e os ecos de Hegel nos nossos dias G. Amengual Coll reflectiu sobre Individualismo t, Comunita•isrno na Filosofia do Direito de He' gel, mostrando como o modelo comunitarisht clássico continua muito influente na Rechisphilosophie e ultrapassa, no significado de conjunto, os núcleos doutrinais individualistas. Sustenta o conferencista a sua interpretação no facto de Hegel ter tentado a síntese entre mundo antigo e mundo moderno numa moldura própria da tradição antiga, que ele reconceptualizou na ideia de Estado. A sua intervenção procura demonstrar esta ideia geral mediante análises de conceitos fundamentais da Filosofia do Direito de 1820. P. C. Galán discute na sua comunicação o uso e o abuso de duas categorias do discurso hegeliano, que gozaram de grande divulgação contemporànea, graças, sobretudo, it recepção por L. Feuerbach (alienação religiosa) e pelo marxismo (alienação sócio-económica): Entüusserung e Entfreoulurg. Aquilo de que se trata, antes de tudo, é de saber se estancos perante categorias confundidas pelo próprio Hegel ou se, pelo contrário, no discurso hegeliano da Fenomeno/ogia do Espirito (em especial na secção VI. B. Der sich en(frerndete Geist) a objectivação de si é claramente distinguida da alienação. O autor vai neste último sentido e não considera necessário o recurso de G. Luckács ao exame da "Tragédia no ético" do "jovem Hegel" para chegar a unia conclusão que se evidencia pela leitura da Fenonieno/ogia. A linha de confusão entre as duas categorias prolonga-se, depois de G. Luckács e com outros pressupostos, na leitura de J. Hvppolite, e passa do domínio interpretativo para as traduções da obra hegeliana (J. Hvppolite e W. Roces). P. C. Galão prossegue a sua análise com esclarecimentos semánticos relativos às duas categorias e com a análise do significado filosófico de cada unia delas na obra de Hegel, para concluir com a ideia de que a objectivação típica da LiNÜu.cserurtg não pode limitar-se :l alienação sócio-económica e política característica da Entfreindung. De Félix Duque Pajuelo lemos uni esforço de visão panorámica do pensamento de Hegel, subordinado ao título Pensando en Libertad las Ra;ones de Ilegel. O que motiva esta comunicação é o ensaio de demonstração, tuas a propósito de Hegel, da ideia segundo a qual não há três reinos em si opostos (o do pensamento, o da linguagem e o da realidade) que exteriormente ficariam ligados graças a uma intervenção inexplicável. Para o autor, a consciência, a linguagem e a realidade são momentos de uma mesma totalidade que garante a sua harmonia e inteligibilidade. O problema começa quando se trata de interpretar o sentido desta totalidade e F. Duque Pajuelo rejeita a versão comum que parte de uma cognoscibilidade directa do Todo para o conhecimento das partes. A articulação entre todo e partes submete-se no empreendimento hegeliano à prova das três vias: pelo pensamento subjectivo, pela rede de significados e pelas coisas objectivas. Estes momentos podem ser reconstruidos em três obras fundamentais de Hegel: na Fenomenologia, na Ciência da Lógica e, mais ambiguamente, na Enciclopédia das Ciências Filoso/icas. O autor procurou, em poucas páginas, salientar a coerência do projecto hegeliano de unia concepção desta totalidade, percorrendo os seus diferentes membros. Revista Filosofara de Coimbra-n.,' 17 (2000) pp. 18I-186 184 Revista Filosófica de Coimbra H.J. Gawoll assina um contributo sobre a relação entre Hegel e Jacobi, Volt der Unmittelbarkeit des Seins zur Vermittlung der Substanz. Hegels Ambivalentes Verhãltnis zu Jacobi, onde tenta perspectivar o significado do pensador Jacobi na formação de uma "nova orientação na Filosofia", procurada por Hegel. O autor começa por nos lembrar como a presença de Jacobi na génese do chamado Idealismo Alemão esteve associada, primeiramente , à sua apresentação e crítica de Espinosa para se desenrolar , depois, tanto na crítica às pretensões hegemónicas da subjectividade transcendental de Fichte como, também, por fim, na rejeição do programa de Schelling de uma Filosofia da Natureza, que não deixava lugar para o conceito de um Deus pessoal. O que interessa a H.-J. Gawoll não é este contexto na sua totalidade , mas sim captar a importância que tiveram os escritos de Jacobi na História do Desenvolvimento do pensamento hegeliano . Assim, começa por referir o testemunho de K. Rosenkranz , segundo o qual Hegel e um conjunto de amigos teriam lido de Jacobi não só o escrito sobre a doutrina de Espinosa como também os romances Woldemar e Allwill, logo na época dos estudos em Tübingen. O conferencista corrige, contudo , a impressão de uma eventual limitação da influência de Jacobi aos anos de aprendizagem com a referência a uma carta de Hegel a Nicthammer de 26 de Março de 1819 , em que o filósofo elogiava, junto do seu amigo , a influência benéfica de Jacobi como estímulo para a Filosofia . H.-J. Gawoll revela-nos três cenários na história da recepção de Jacobi por Hegel . Um primeiro que se desenrola em torno dos escritos juvenis, em que se dá uma apreciação positiva; um segundo momento de viragem em que Jacobi é apreciado à luz das novas necessidades do sistema ; um terceiro e último momento, em que o filósofo promove uma nova integração do pensamento da unidade na Dialéctica da maturidade . Estes três cenários são designados , respectivamente , por "reabilitação da imediatude", "revisão crítica da imediatude" e "dinamização da imediatude". No percurso do desenvolvimento de Hegel tomam relevo temas provenientes de Jacobi como o tema da Filosofia da unidade , da exterioridade de um Ser em relação à consciência solitária e ainda o tema da importância relativa do conhecimento imediato . Nos fragmentos de Hegel de Tübingen, Berna e Frankfurt, estudados por H.-J. Gawoll, que se desenvolvem no espaço de tempo entre 1793 e 1800, o tema nuclear da crítica da religião objectiva e do seu dogmatismo serve de projecção de um Monismo da Vida e de ponto de ancoragem para certos filosofemas de Jacobi. Os textos de Frankfurt com o título Glauben und Sein revelam como Hegel tem em vista a discussão das condições de acesso , no fenómeno da crença, a uma realidade independente da consciência individual ( o Ser). Esta preocupação não pode desvincular-se da leitura de Jacobi e do privilégio por este atribuído às formas de conhecimento imediato de Deus . O Fragmento de Sistema de 1800 estaria igualmente afectado por esta orientação. Nesta época, a diferença entre Hegel e Jacobi deve ser procurada no facto de Hegel pretender emprestar à Filosofia um papel propedêutico de acesso à verdade do Absoluto. Este paradoxo é claramente enunciado por H.J. Gawoll ao caracterizar este procedimento como uma "Theorie der vermittelten Unmittelbarkeit". Hegel altera esta sua posição acerca de Jacobi e do seu papel para a construção do ponto de partida da Filosofia ao longo dos anos de Jena, nomeadamente na Differenzschrift e, depois, continuando os pressupostos da viragem , em Glauben und Wissen . Aqui, trata-se de um juízo negativo sobre o ponto de partida teórico de Jacobi, pelo facto de não ter conseguido transcender o finito e por ter ficado preso nas malhas do entendimento finito, verdadeiro gerador das oposições e dualismos , que a Razão deveria tentar dissolver numa superior unidade. Jacobi vê-se, portanto, envolvido na crítica que Hegel lança à separação metodológica entre reflexão e especulação . Depois de alguns anos de silêncio, as observações de Hegel sobre Jacobi regressam na Ciência da Lógica e numa recensão do terceiro volume das Obras de Jacobi, da época de Heidelberg. A nova apreciação de Hegel já conta com os resultados do afinamento da Dialéctica e o que tenta obter é a integração pp. 181-186 Revista Filosófica de Coimbra -n." 17 (2000) Recensões 185 do conceito de imediatude e do saber imediato no movimento negativo do Conceito. A correcta interpretação do Hen kai pan terá, então, de conduzir ao pensamento da "mediação do imediato" e à concepção de uma ultrapassagem dialéctica das oposições que a reflexão finita determinou e isolou. Com a sua intervenção, Razionalitd del Reale e Educazione alia Politica in Hegel, D. Losurdo propôs uma interpretação do dito da Filosofia do Direito sobre a identidade entre realidade efectiva e razão, não sem reconhecer que o lema do Prefácio da obra de 1820 originou já inteiras bibliotecas. Este estudo surge na linha das obras anteriores de D. Losurdo, sempre muito detalhadas do ponto de vista da abordagem histórica e com conclusões filosóficas muito sugestivas. Dito muito resumidamente, o que o estudo ilustra é a convergência histórica entre alguns tópicos de época do Romantismo e a categoria filosófica do Dever nas obras de Kant e de Fichte. Esses tópicos não pertencem somente à História da Literatura e da Arte, mas acabam por ter consequências políticas muito vastas, nomeadamente no que se refere ao entendimento da relação entre subjectividade, vida prática e intervenção política. A nova retórica em torno da subjectividade auto-encarecida é contemporânea da generalização do descontentamento com os resultados da Revolução em França, de que a evolução de Klopstock, que o conferencista toma como exemplo, começa logo por dar sinais. Uma ida para dentro de si e a coincidência entre o mundo fantástico da arte e a "profundidade" do sujeito estão já presentes em 1800 em alguns escritos de F. Schlegel, publicados na revista Athenaeum. Paralelamente, regista D. Losurdo um crescimento de importância da temática do regresso à natureza e à vida "simples", outro elemento decisivo para gerar, em conjunto com o primeiro, uma autêntica frente contra uma visão lúcida da realidade política, tal como ela se oferecia aos alemães da época. Natureza, Arte e Religião conspiravam no refúgio da consciência romântica contra a coragem ético-política e propunham uma via da evasão do ser e da vida. F. Schlegel, Novalis, Schleiermacher e os Burschenschaftler radicais de Jena cultivaram uma espécie de entusiasmo pela interioridade que ora surge como subjectividade criadora na arte ora como entusiasmo religioso ora como convicção moral íntima. Estas tendências apresentam características doentias. D. Losurdo mostra o caminho que leva desde o culto da "nostalgia" e da "melancolia" até à hipocondria como "doença nacional alemã". Estes tópicos da cultura romântica acabam por confluir, assim se pode concluir da tese do conferencista, com a tematização por Kant e Fichte do dever prático, que permanece sempre para além de uma efectivação real. Este sempre "além" do real é o ingrediente hipócrita, que faltava introduzir neste clima intelectual, para encobrir a verdade de época do povo alemão, como povo incapaz de vida política prática, no pólo oposto aos franceses. Depois de nos mostrar a natureza deste conluio entre o Sollen kantiano e fichteiano, a cultura romântica do sujeito e a "doença nacional alemã", D. Losurdo atravessa com a sua análise as diferentes etapas da crítica hegeliana desta situação, desde os fragmentos sobre a Constituição da Alemanha até à Filosofia do Direito de Berlim, com o objectivo de esclarecer os pressupostos da proposição da identidade entre realidade efectiva e razão. M.' del Carmen Paredes Martín, Los Límites de Ia Razón Escéptica, assina um pequeno e interessante resumo do ensaio jenense de Hegel sobre o cepticismo. Depois de situar convenientemente a História do cepticismo antigo nos seus pilares mais importantes, a autora passa a analisar a interpretação hegeliana do Parménides de Platão como "o documento e o sistema mais completo e consistente do autêntico cepticismo". Segue-se a exposição do texto de Hegel nos seus principais argumentos para, no fim, nos apresentar um enquadramento mais geral das observações de Hegel e a sua relação com obras posteriores como a Fenomenologia do Espírito. Com o título La inexpresividad del Lenguage assina José M.° Ripalda um comentário do conceito hegeliano de linguagem, de signo e símbolo na época entre 1805 / 06 e Revista Filosófica de Coimbra-n." 17 (2000) pp. 181-186 186 Revista Filosófica de Coimbra 1817 /27 / 30, ou seja, reportando - se à comparação entre a Filosofia Real de 1805 / 06 e a Enciclopédia . Esta intervenção não se separa do enunciado do que poderíamos chamar um diagnóstico de época e que se exprime na ideia de uma exterioridade não superável entre os referentes dos discursos e as "imagens , tópicos e sistema". Do ponto de vista da referência textual , trata-se de uma análise da interpenetração entre signo , símbolo, arte e religião cm textos fundamentais de Hegel sobre a linguagem , no quadro da organização enciclopédica do sistema. O autor discute a questão do estatuto do símbolo nesta concepção da linguagem tanto em associação com a crítica do catolicismo como em relação com a crítica dos românticos . Com o sentido de captar a razão de ser da posição de Hegel a respeito do signo e do símbolo , articula depois J. M° Ripalda a sua interpretação com as de P. de Man e de J . Derrida . É em torno da interpretação de Le Puits et Ia P''ramide que nos mostra como 1 legel teve dificuldade em "formular definitivamente " a exterioridade não expressiva da linguagem e em articular , por conseguinte , o signo fora da economia da rememoração de significados ou da passagem da alma no corpo. Acaba por concordar, portanto, com o essencial do escrito de J. Derrida, embora , por fim, considere que este último possa ter sido construído com um excesso de referência à intencionalidade husserliana e tenha dado a ler Hegel à luz da sua própria crítica do sentido e do "querer dizer" na Fenomenologia de Husserl . Para além disto, J. Ma Ripalda chama a atenção para a decisiva presença de J. Hyppolite na formação destas interpretações do conceito de linguagem de Hegel. Numa exposição muito detalhada, La Recepción de la Filosofia de Krause en la Alemanha postliegeliana , Enrique M. Urena oferece na sua contribuição um precioso panorama das publicações periódicas de cariz filosófico-literário e de intervenção política, saídas na Alemanha na década de quarenta do século XIX , com o objectivo de salientar os caminhos cruzados da influência de Hegel e da sua escola e da influência de Karl C. F. Krause. Trata-se de um útil documento para a História da recepção do hegelianismo e do krausismo. Ramón Valls abriu o congresso com uma conferência sobre o conceito de liberdade política enquanto interacção de liberdades em Hegel . Formulou logo de início um conjunto de problemas sobre o estatuto do conceito de liberdade na Fenomenologia do Espírito e na Enciclopédia , que foi elucidando ao longo da exposição. Um deles é o problema de saber qual o alcance da noção intersubjectiva de liberdade em Hegel. A tese desta conferência de Ramón Valls pode resumir-se no seguinte . Se o Estado não pode , hoje, ser considerado como o centro de realização da liberdade , devemos perspectivar os núcleos intersubjectivos da sua efectivação , os únicos, aliás , a darem alguma garantia de uma superação do egoísmo típico das sociedades contemporâneas. Contra o dito de M. Theunissen sobre uma 'repressão da intersubjectividade " na obra hegeliana da maturidade, R. Valls sustenta que isso não acontece, mas antes assistimos a um deslocamento para um segundo plano . Termina o seu texto com a convicção de que podemos superar o nosso limitado egoísmo , se soubermos compreender que a liberdade como autodeterminação significa autodeterminação recíproca. Doze comunicações de conferencistas mais jovens , de Espanha e Portugal , ocupam as últimas páginas deste volume (229-344 ). Seria impossível, neste espaço , sintetizar tudo o que de interessante se contém nestas intervenções , tal é a diversidade dos caminhos percorridos. Edmundo Balsemão Pires pp. 181-186 Revisla Filosófica de Coimbra - n .° /7 (2000) Execução gráfica da TIPOGRAFIA LOUSANENSE, LDA. Depósito legal n .° 51135/92