Torres - paulo timm
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APONTAMENTOS PARA UMA HISTÓRIA DE TORRES Organizado por Paulo Timm Com a colaboração de Bento Barcelos da Silva, João Barcelos, Ennio F. Porto, L.Gonzaga Inácio (Zaga) e outros que se interessarem em participar, aos quais se pede entrarem em contato com o organizador pelo email [email protected] Torres , abril de 2011 Elaborado para estudantes e pesquisadores da história de Torres na INTERNET (Versão preliminar sem edição final) TORRES : PASSADO , PARA RECORDAR. PRESENTE, PRAZER DE VIVER TORRES Hoje ...pps Exibir online Baixar(3,6 MB) Torres Antes...pps Exibir online Baixar(2,3 MB) INDICE 1. Introdução: Torres na wikipedia 2. Torres RS – Características Gerais Bacia Hidrográfica do Mampituba 3. Século XVI 4. Século XVII 5. Século XVIII 6. Século XIX 7. Século XIX 8. Século XX 9. Século XXI 10.Lendas da Cidade ANEXOS I - Areas de proteção ambiental II –Relatório da UFRGS sobre potencial de Torres III – Páginas Literárias IV – Câmara de Vereadores de Torres – Legislaturas 1947-2012 V – Bibliografia VI - DIMENSÃO URBANA INFRA-ESTRUTURA DE SUPORTE SANEAMENTO BÁSICO E AMBIENTAL ÁGUA 1. Introdução – Torres Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Município de Torres As "torres" da Praia da Guarita, um dos recantos mais característicos da cidade Bandeira Brasão Hino Fundação 21 de maio de 1878 Gentílico torrense Lema Prefeito(a) Trabalhar e viver com muito prazer João Alberto Machado Cardoso (PMDB) (2009–2012) Localização Localização de Torres no Rio Grande do Sul Localização de Torres no Brasil 29° 20' 06" S 49° 43' 37" O29° 20' 06" S 49° 43' 37" O Unidade federativa Mesorregião Rio Grande do Sul Metropolitana de Porto Alegre IBGE/2008 Microrregião Distância até a capital [1] Osório IBGE/2008 [1] 208 km Características geográficas Área 162,128 km² [2] População 34 646 hab. Censo IBGE/2010[3] Densidade 213,7 hab./km² Clima Fuso horário subtropical úmido UTC−3 Indicadores IDH 0,821 elevado PNUD/2000 PIB PIB per capita [4] R$ 378 380,437 mil IBGE/2008[5] R$ 11 232,57 IBGE/2008[5] Torres é um município brasileiro situado no extremo norte do litoral Atlântico do estado do Rio Grande do Sul. A paisagem da cidade se destaca por ser a única praia do Rio Grande do Sul em que sobressaem paredões rochosos à beira-mar, e por ter à sua frente a única ilha marítima do estado, a Ilha dos Lobos. O sítio da cidade foi habitado pelo homem desde milhares de anos atrás, que deixaram testemunhos físicos na forma de sambaquis e outros achados arqueológicos. Ao longo da colonização do Brasil pelos portugueses, por estar encravado em um estreitamento da planície costeira sulina, no século XVII o local passou a se constituir rota de passagem obrigatória para os tropeiros e outros desbravadores e aventureiros luso-brasileiros vindos do norte pelo litoral - a única outra passagem que havia então era por cima do planalto de Vacaria - e que buscavam os rebanhos livres de gado que se multiplicavam no pampa mais ao sul e caçavam os indígenas para fazê-los escravos. Muitos acabaram por se fixar na região e se tornaram estancieiros e pequenos agricultores. E por dispor de morros junto à praia, logo foi reconhecido seu valor estratégico como ponto de observação e controle de passagem, de importância militar e política no processo de expansão do território português sobre o antigamente espanhol. Foi fundada ali na última quadra do século XVIII uma fortificação, que entretanto logo foi desmantelada quando a conquista se efetivou. A construção da Igreja de São Domingos no início do século XIX atraiu para seu entorno muitos dos residentes dispersos na região, estruturando-se desta forma um povoado. Sua evolução ao longo deste século, porém, foi morosa, mesmo tendo recebido levas de imigrantes alemães e italianos, sobrevivendo numa economia basicamente de subsistência. A expansão econômica, social e urbana só aconteceu a partir do início do século XX, quando em vista de sua bela paisagem, clima ameno e boas praias de banho, o potencial turístico da cidade foi descoberto e passou a ser explorado. Desde então cresceu com mais vigor e celeridade, chegando hoje a se tornar uma das praias mais procuradas do estado pelos veranistas regulares e turistas ocasionais, recebendo entre dezembro e fevereiro um público flutuante mensal de duzentas mil pessoas, muitas delas estrangeiras, vindas principalmente do Prata. Isso contrasta com as dimensões de sua população fixa, que pouco passa dos trinta mil habitantes. Não por isso deixou de desenvolver uma economia consistente, tendo sólida infra-estrutura para atender a esta demanda turística, sua fonte principal de renda. Enquanto o turismo trouxe progresso e crescimento, tornando a cidade um pólo estadual para eventos, festas, competições esportivas, espetáculos e outras atrações, trouxe também sérios problemas para o meio ambiente e a cultura tradicional. Antes coberta pela Mata Atlântica, ali de biodiversidade especialmente rica pela variedade de ambientes criados pela geografia complexa da área, hoje tem este patrimônio natural severamente ameaçado e muito reduzido, com poucas áreas preservadas, já tendo perdido muitas espécies e estando outras tantas em perigo. Há notícia também de especulação imobiliária, de poluição, de pobreza, de criminalidade, todos problemas graves encontrados em cidades com crescimento acelerado. Este crescimento também tem repercutido negativamente sobre a herança histórica e artística, pois ainda não se percebe uma conscientização patrimonial bastante, por parte das instâncias oficiais e mesmo da população, para frear o ritmo acelerado de destruições ativas e perdas passivas de bens culturais materiais e imateriais. Índice [esconder] 1 História o 1.1 Pré-história o 1.2 Colonização portuguesa o 1.3 Início da urbanização o 1.4 Progresso 2 Geografia o 2.1 Geologia e hidrografia o 2.2 Clima o 2.3 Meio ambiente o 2.4 Demografia 3 Economia o 3.1 Turismo 4 Administração e política 5 Infra-estrutura o 5.1 Urbanismo o 5.2 Abastecimento e saneamento o 5.3 Saúde o 5.4 Educação o 5.5 Segurança pública o 5.6 Comunicações o 5.7 Transportes 6 Cultura o 6.1 Arquitetura e patrimônio histórico o 6.2 Artes o 6.3 Tradições e folclore o 6.4 Esportes o 6.5 Feriados 7 Referências 8 Ver também 9 Ligações externas [editar] História [editar] Pré-história A região de Torres, cidade litorânea do estado brasileiro do Rio Grande do Sul, vem sendo habitada pelo homem há milhares de anos. Os primeiros a percorrê-la foram grupos de caçadores-coletores-pescadores oriundos do norte do continente, e que deixaram diversos vestígios na região sob a forma de sambaquis, grandes montes artificiais de conchas onde são encontrados frequentemente sepulturas humanas e objetos de pedra e osso como machados, pesos de redes, anzóis, pontas de flechas e esculturas representando aves, peixes, cetáceos, quadrúpedes e raros antropomorfos, além de outros artefatos. Estas populações acabaram, durante o Neolítico, por iniciar um processo de fixação no local, adaptando-se para um modelo sedentário, domesticando plantas como o milho, amendoim, tabaco, pimenta e batata para cultivo e se tornando agricultores. Desta fase também são encontrados vestígios de índios da chamada Cultura Taquara, agricultores do planalto que vinham ao litoral sazonalmente para pescar e coletar moluscos, a fim de complementarem sua dieta, fazendo acampamentos em zonas limítrofes entre a restinga e as dunas. Mais ou menos na mesma época a região sofreu uma invasão por nova onda migratória, desta vez composta pelos guaranis, cuja cultura era mais avançada e cujos relictos são mais complexos, incluindo cerâmicas e objetos rituais, além de se supor que tivessem já desenvolvido também a cestaria, a arte plumária e a tecelagem.[6][7][8] [editar] Colonização portuguesa A geografia da área de Torres é singular. Estando numa longa planície litorânea que vai de Laguna até depois do Chuí, uma das mais extensas praias contínuas de areia do mundo, salienta-se nesta paisagem por ser possuidora dos únicos afloramentos rochosos à beira-mar, as chamadas "torres" de basalto vulcânico que lhe deram o nome. Neste local, além disso, a planície costeira, que ao norte e sul é mais larga, se afunila, o que fez deste ponto uma rota de passagem para todos que não quisessem transpor entre sul e norte tendo de percorrer os planaltos da Serra Geral. Os índios em suas movimentações já haviam percebido que Torres era um caminho natural, e haviam aberto picadas por ali antes de os portugueses chegarem.[9] A colonização da área pelo homem branco iniciou não muito depois da Descoberta do Brasil em 1500. Uma carta de 1639 do rei Filipe II da Espanha ao vice-rei do Peru Marquês de Monera diz que desde tempos antes os paulistas vinham avançando sobre o litoral sul do Brasil. As trilhas abertas pelos índios se tornaram o caminho usado pelos portugueses ao longo do século século XVII, vindos do norte, para irem pouco a pouco se apossando de um território que pela lei da época pertencia à Espanha, por força do Tratado de Tordesilhas - a parte portuguesa encerrava na altura de Laguna, em Santa Catarina, bem mais ao norte. Uma crônica de Jerônimo Rodrigues narra que ali era a fronteira da nação indígena ibirajara, que dominava até o Rio Mampituba, tendo os patos ou carijós ao norte, mas que estavam sempre incursionando uns em terras de outros.[10][9] Entre os pioneiros brancos que se aventuraram por aquelas paragens estavam caçadores de escravos, que vinham em busca de índios, e tropeiros que vinham arrebanhar o gado que se multiplicava livre no pampa. E Portugal ignorando os tratados permanecia avançando sobre terras da Espanha. Depois da fundação de Rio Grande em 1737 na barra da Lagoa dos Patos, no litoral sul do estado, os portugueses fundaram um registro militar na altura de Imbé em 1738. Porém, este não dava conta do controle de toda a área até a Serra, e se viu necessária a posse do estreitamento da planície costeira mais para o norte, onde Torres iria nascer. O primeiro local escolhido foi as pedras de Itapeva, cerca de 60 km ao norte de Imbé, criando-se outra guarnição militar, mas a qual, da mesma forma, se mostrou insuficiente, ainda não cobrindo uma última picada pela qual os contrabandistas de gado podiam passar sem ser vistos. No fim do século XVII já era registrada a presença de alguns residentes luso-brasileiros dispersos por esta região.[9] A partir de 1761 é registrada a concessão de algumas sesmarias entre Itapeva e o Rio Mampituba, fixando novos colonos.[11] Em 1777 foi erguida no flanco oriental do Morro das Furnas uma bateria com dois canhões, chamada de Forte de São Diogo das Torres, com o objetivo expresso de controlar os espanhóis que nesta altura haviam dominado a Ilha de Santa Catarina e ameaçavam avançar para o sul. O local foi escolhido por proporcionar uma visão elevada e desobstruída em um largo círculo. Porém, diante do armistício, o forte foi abandonado, mas o valor estratégico deste ponto continuou sendo reconhecido e aproveitado. Por isso, o tenente-general Sebastião Xavier da Câmara, governador da Capitania do Rio Grande de São Pedro, mandou o engenheiro José de Saldanha erguer em 1797 uma nova guarda e registro militar para controle e pedágio da passagem terrestre, com duas peças de calibre 4 e um destacamento de soldados. O forte era apenas uma guarnição de madeira e palha, com uma casinha de pedra e telha para abrigar a pólvora.[9][12] Em 1801 assumiu o comando da guarnição o alferes Manuel Ferreira Porto, considerado o fundador da cidade.[13] Com a criação dos primeiros municípios da capitania, em 1809, esta área recaiu sob a jurisdição de Santo Antônio da Patrulha, tornando-se o Distrito das Torres.[11] Um dos primeiros registros visuais do litoral torrense, feito por Debret no início do século XIX [editar] Início da urbanização Não há mais notícia do local até 1815, quando por ali passou o Bispo do Rio de Janeiro, Dom José Caetano da Silva Coutinho, cuja diocese se estendia até esta capitania. A pedido de alguns rancheiros da região, autorizou a ereção de uma capela. Em 1818, por despacho do Marquês de Alegrete, foi concedida uma área de 150 braças quadradas para formação de um povoado e construção do templo, que entretanto iniciou e logo parou pela extrema pobreza e desunião dos locais. O ano seguinte marca a chegada do brigadeiro Francisco de Paula Soares de Gusmão, enviado pelo Conde da Figueira, governador da capitania, para reforçar a fortificação, que já estava novamente em ruínas, e inspecionar a barra do Rio Mampituba e o litoral norte, para verificar se por ali podiam se desembarcar invasores espanhóis. Francisco fez como ordenado, e concluiu que um desembarque era impossível, dada a ausência de um porto natural e por ser um litoral perigoso para navegação. A ameaça espanhola que voltara a assombrar os lusos no fim não se materializou, e o forte deixou de ter razão de ser. Francisco recebeu ordem de se retirar para a capital, mas percebendo a boa posição geográfica do lugar e seu potencial econômico como passagem muito frequentada para a Capitania de Santa Catarina, pediu para ficar e assentar definitivamente a desejada capela para socorro espiritual de muitos em uma área de 40 léguas em torno, que precisavam se deslocar até Osório ou Laguna para o culto. Aprovada a solicitação, o conde mandou em 1820 iniciar à "Povoação das Torres" com algumas índias de Taquarembó. Francisco de Paula as tomou e fez que casassem com brancos, e fossem morar num arraial às margens da Lagoa do Violão. Logo deu início às obras da capela, e antes que ela se concluísse mandou vir para capelão o padre Marcelino Lopes Falcão. No Natal de 1820 foi ouvida a primeira missa.[14] Em meados do mesmo ano a visitara o naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire, que deixou vívido relato da paisagem, da natureza e da vida dos residentes. Ao chegar encontrara o alferes Porto comandando cerca de 30 escravos índios a trabalharem nas estruturas do forte. Em Itapeva pernoitou num casebre de treliça de estacas e folhas de palmeira, "sem porta e (com) um quarto desprovido de janela e mobiliário, onde a roupa branca e o vestuário de toda a família são estendidos sobre traves". Em contraste com a pobreza da habitação, a senhora usava um traje elegante e os cabelos penteados com gosto. Na Estância do Meio, quatro léguas adiante, viu apenas "algumas miseráveis choupanas". Para as refeições "desenrolam uma esteira no chão e aí servem a sopa, reunindo-se toda a família ao redor".[15] A passagem do Mampituba, segundo Debret, início do século XIX Entretanto, Francisco disse que o comando militar passou para o alferes Porto somente no ano seguinte, e então a atividade teria esmorecido. Proclamada a Independência, passando por ali em 1824 o novo governante da ora Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, o Visconde de São Leopoldo, percebendo as potencialidades do sítio e reconhecendo o bom trabalho anterior de Francisco de Paula, voltou a encarregá-lo do povoamento e finalização da capela, o que ocorreu em 1825, quando foi elevada a capela curada. A capela, atualmente conhecida pelo nome de Igreja de São Domingos, se tornou um chamariz para várias outras famílias que já estavam por ali arranchadas, crescendo o povoado em seu redor, que em quatro anos já tinha passado das mil almas. Francisco de Paula, na correspondência que deixou, se revela um entusiasta pelo projeto, ajudando novos moradores a se estabelecerem, abrindo ruas, instalando fontes, criando um cemitério, casa paroquial, presídio e outras benfeitorias, muitas vezes às suas próprias custas, além de solicitar ao governo da capitania que enviasse outros recursos humanos e materiais. Já nesta época começou a imaginar a construção de um porto e regularização da barra do Mampituba.[16] Em 1826 a Câmara de Santo Antônio da Patrulha iniciou a instalação de mais de cem famílias de imigrantes alemães, protestantes nas colônias de Três Forquilhas e católicos em São Pedro de Alcântara, a poucas léguas para o interior do núcleo inicial do Povoado das Torres. Um viajante alemão em passagem, Carl Seidler, contudo, disse que a distribuição dos lotes foi desigual, os católicos recebendo os melhores, o que causava frequente atrito com os protestantes, chegando a se registrar "não raro conflitos sangrentos e até mesmo os mais bárbaros morticínios". Disse mais, que a região ainda era assolada por índios, que matavam gente e causavam destruições, com a consequência de a população decrescer em vez de aumentar.[11][17][18] Registro da Praia da Guarita, aquarela do viajante e soldado Herrmann Rudolf Wendroth, 1852 Francisco de Paula permaneceu dirigindo o povoado por cerca de dez anos, e mais tarde deu um relato sobre as condições de vida por então: "Os socorros de peixe de água doce e salgada, unindo às produções de gêneros da primeira necessidade que superabundam no Distrito, favorecido pela natureza, permite afiançar que na Província não há certamente um lugar como as Torres para a pobreza viver. Ali a banana, que faz muita parte no alimento dos escravos e crianças, é efetiva todo o ano; as batatas chamadas inglesas, este pão dos Colonos, na falta do milho, abunda por toda parte, dando duas colheitas ao ano.... É fecundíssimo o Distrito das Torres, nele não se conhece seca.... e por isso os lavradores todos os anos têm duas colheitas de feijão e milho.... A mandioca também há em muita abundância, de modo que a farinha se chega a vender por baixo preço. As terras do Distrito são incomparavelmente boas para a agricultura.... Há muita terra apaludada própria para a plantação do arroz, era neste ramo da agricultura que eu desejava ver os habitantes empenhados.... É riquíssimo o Distrito de madeiras de construção e por isso se conserva com os de Palmares e Mostardas um comércio muito efetivo.... os Mostardenses trazem de seu distrito cavalos, bois, vacas e com estes gêneros compram carretas, charque, graxa, trigo, centeio, peles de carneiro, couros para curtir e alguns tecidos de lã, mas em troca levam nas suas carretas milho, feijão e farinha. Os serranos também fazem grande tráfego com as Torres". [19] Apesar das visões positivas de Francisco, sabe-se que a sobrevivência do povoado era precária, agravada por frequentes desentendimentos entre os locais e a Câmara de Santo Antônio por causa de impostos excessivos, interditos arbitrários sobre a pesca, divisão irregular de terras e outras disputas, e pela eclosão da Guerra dos Farrapos em 1835, que criou uma situação de penúria e tumulto, sendo alternadamente ocupada por forças imperiais e farroupilhas. Em pleno conflito, em 1837 foi elevada a Freguesia com o nome de Freguesia de São Domingos das Torres.[20] Os relatórios oficiais da época são repletos de queixas pelas más condições gerais e de súplicas por envio de ajuda da capital. Em 1846 havia apenas 187 proprietários registrados na cidade e menos de 150 eleitores. A soma desses fatores acabou por levar à emancipação em 1857 do então Distrito de Conceição do Arroio, hoje Osório, separando-se de Santo Antônio e incorporando a si o Distrito das Torres. Nesta altura a navegação interna pela rede de lagoas e canais da região começava a se tornar mais intensa, criando uma ligação entre o litoral norte e Porto Alegre por onde passavam pessoas e bens. Vários deputados e administradores locais tentaram promover o progresso, havia na prática um consenso de que a região tinha um grande potencial ainda inaproveitado, mas embora algumas melhorias fossem conseguidas, a própria Província não era rica e pouco pôde fazer, e as queixas de pobreza continuaram.[21] Heinrich Handelmann, visitando em 1860, deplorou: "O estado em que se acham ambas as colônias, Três Forquilhas e Torres, as duas juntas aproximadamente mil almas, é portanto lastimável; se os habitantes têm o necessário para a subsistência, entretanto, pela impossibilidade de saída regular dos produtos, falta-lhes o estímulo para incitá-los a serem ativos trabalhadores de lavoura e indústria; cortadas as colônias de toda a comunicação, com a gente da Província e com a velha pátria, elas permanecem como que enterradas no mato, devendo necessariamente degenerar espiritualmente".[22] A situação de estagnação social, cultural, urbana e econômica se prolongou até o início do século XX, chegando a surpreender que o povoado tenha sido erigido, num mesmo ato de 1878, a Vila, e em seguida a Cidade. Natural que perdesse o maior status, sendo reanexada a Osório. Voltou a ser município só em 1890.[20] A Proclamação da República trouxe principalmente agitação política para a cidade, que teve diversos administradores se sucedendo em curto espaço. Outro sobressalto foi a Revolução Federalista de 1893, servindo de passagem para tropas. No mesmo ano começaram a chegar, descendo a Serra, famílias de imigrantes italianos que não conseguiram se fixar na região de Caxias do Sul. E a riqueza para a população continuava a ser coisa desconhecida. O resumo dos cerca de trinta inventários deixados por defuntos entre 1896 e 1898 indica que naquele tempo quase metade das famílias ainda não dispunha de uma mesa de refeições em suas casas.[23][24] [editar] Progresso O molhe da Guarita, 1892 Em 1892 a ideia do porto em Torres voltava a ganhar alento. Iniciou-se a construção de um molhes na Praia da Guarita, para abrigar navios que viriam trazer material de construção para o porto verdadeiro. As pedras para o molhes saíram dos próprios morros vizinhos, explodidos com dinamite (os rombos ainda são visíveis), mas em breve o projeto foi abandonado, com apenas 50m de um molhe construído.[25] Na virada para o século XX Torres começou a se tornar notícia frequente nos jornais da capital (mais de trezentas notas entre 1895 e 1912), e a tônica dos debates era o aproveitamento dos canais e lagoas para navegação interna, bem como a velha ideia de construção de um porto;[26] falava-se também na construção de uma ferrovia. Essas obras deveriam certamente acelerar seu crescimento, mas não se realizaram como o esperado. A solução para o atraso socioeconômico e cultural veio de outra parte, quase casualmente.[27] Balneário Picoral em torno de 1925 Salão-refeitório do Balneário Picoral na década de 1930 A nova "zona nobre" de Torres, em torno de 1930 Na mesma época o Brasil procurava se modernizar, e olhava para a Europa em busca de modelos de civilização; assim, entre outras tendências imitadas começou a se notar a adoção pelas elites do conceito europeu de férias e da moda dos banhos de mar, considerados terapêuticos, e com isso começaram a chegar em 1910 os primeiros veranistas, vindos do planalto gaúcho e de Porto Alegre. Mas ainda não havia boas estradas, e a viagem, que durava de três a quatro dias, era um empreendimento trabalhoso, ocorrendo geralmente em carretas ou lombo de mulas e sendo necessário levar comida e outros bens para um conforto mínimo, pois nenhuma estrutura especial para receber esses visitantes ainda fora desenvolvida. Esses veranistas pioneiros geralmente acampavam à beira-mar, ou se hospedavam em uma das pobres pensões do local. Seus costumes eram espartanos, e como relatou Mário de Freitas, os homens assim que chegavam adquiriam um pijama, um par de tamancos, um chapéu de palha de butiá e uma bengala de pau entalhado típica da região. As mulheres usavam de regra apenas um robe de chitão ou opalina, calçando chinelos ou sandálias. Os banhos eram tomados bem cedo, seguindo uma ritualística própria de acordo com as ideias médicas da época, recebendo o banhista somente um número de ondas pré-determinado, o que era repetido por nove banhos, quando o "tratamento" era dado por encerrado. [27] Dentre as personalidades que deram forte impulso ao desenvolvimento de Torres, destaca-se quem primeiro percebeu e decidiu explorar o potencial para o turismo da cidade: José Antônio Picoral. Filho da colônia São Pedro de Alcântara, tornou-se próspero comerciante em Porto Alegre, mantendo, porém, vínculo com a terra de origem. Depois de um frustrante veraneio em Tramandaí, Picoral imaginou transformar Torres em uma moderna estação balneária e, em 1915, após entendimentos com João Pacheco de Freitas, Luiz André Maggi, Carlos Voges e outros torrenses, instalou seu Balneário Picoral, cuja sede a princípio foi o Hotel Voges, logo chamado Hotel Picoral, marco histórico da introdução do turismo em Torres e o maior empreendimento turístico do estado até então. Tinha grandes pavilhões para atividades coletivas como refeições e festas, e uma série de chalés para dormitório, organizados num quarteirão que focalizou a movimentação social de seu tempo e criou em seu redor a "zona nobre" da cidade, inaugurando um promissor caminho econômico alternativo pelo qual a cidade pôde enfim crescer.[9][28] O hábito do verão à beira-mar pouco a pouco se difundiu, e a partir da década de 1920 Torres acabou por ser conhecida pelos riograndenses como um local da moda. A instalação de uma linha de ônibus Torres-Capital tornou as coisas apenas um pouco mais fáceis para os veranistas, pois as estradas ainda não passavam de picadas esburacadas e sujeitas a alagamentos. Sobrevivem crônicas bem-humoradas sobre os passageiros sendo obrigados a empurrar o ônibus atolado no barro e juntas de mulas ou bois a tentar mover o veículo. Isso não parecia incomodá-los. Conforme dizem os relatos, era para eles tudo uma grande e divertida aventura, sabendo que logo estariam desfrutando de momentos de descontração na beira da praia, junto de amigos e parentes.[29][30] Esses novos visitantes trouxeram outros com eles, e mais outros, e a cidade começava a mudar seu perfil urbano, aparecendo pensões, outros hotéis como o Farol e o Sartori, mercados, abrindo-se ruas e se multiplicando as casas de verão. O Balneário Picoral vai então se tornar o centro de encontro de políticos e ricaços do estado, além de organizar em seus salões saraus literários, bailes elegantes e recitais de música. E logo diversos ilustres passaram a comprar terrenos para construir chalés de veraneio requintados, como Borges de Medeiros, Protásio Alves, Possidônio Cunha, Firmino Torely e muitos outros.[31][30] Banhista da moda, foto publicada na revista A Gaivota, ano XI, nº 11, 1939 Cardoso diz que nesta fase se consolidou a vocação turística da cidade, ao mesmo tempo em que passava a ser vista como um local civilizado, cuja natureza já estava domesticada e posta a serviço do homem, especialmente pelo incentivo de médicos famosos da época, como o próprio Protásio Alves, sempre lembrando os benefícios do contato com o mar e a praia. Mas desde os primeiros momentos dessa elevação a um novo status, Torres já começou a assumir uma identidade peculiar como cidade de veraneio, o que torna as coisas todas muito movimentadas em três meses do ano, enquanto no restante a diminuição do número de pessoas presentes e atividades é marcante. Outra transformação foi o gradual afastamento dos agricultores e pescadores locais da participação integral nesse processo civilizador, construindo-se espaços de socialização e moradia bem diferenciados e exclusivos. Muitos desses nativos, durante o verão, deixavam suas lides habituais e se dedicavam a servir a elite que chegava como faxineiros, babás, cavalariços, cozinheiros, jardineiros, ou empregados nos vários hotéis que iam surgindo. Ao mesmo tempo, por causa desses grupos de forasteiros, a maioria se conhecendo mutuamente e se frequentando, a praia começou a assumir um perfil familiar. Nesse processo de "tomada de posse" e transformação da cidade pelos veranistas, em 1936, no "salão nobre" do Balneário Picoral, várias personalidades se reuniram para criar a Sociedade dos Amigos da Praia de Torres (SAPT), movidas pelo "ardente desejo manifestado pela maioria dos veranistas desta praia no sentido de ser fundada pelos mesmos uma sociedade que encampe e ampare, por todos os meios legais ao seu alcance, as nobres iniciativas que visem o bem-estar, o conforto e a segurança da população". A SAPT efetivamente se tornou daí em diante uma força decisiva na determinação dos rumos da cidade.[32] Na década de 1950, com estradas melhoradas, o progresso começou a chegar mais rápido. Falando naquele mesmo período, Renato Costa narrou sua experiência pessoal: "...a situação transmudou-se, completamente. Não só a viagem se faz por excelentes rodovias, como já se verifica uma tendência generalizada para dar-se ao veranista conforto material mais digno e mais eficiente. A visita que fizemos, sábado e domingo últimos, a Torres, constituiu uma surpresa imensa, que nos encheu de orgulho. Não podíamos imaginar que, em tão poucos anos, se pudesse remodelar completamente um lugarejo, como era Torres, toda ela pavimentada (em vésperas de serem asfaltadas as ruas), iluminada amplamente, com um serviço de água corrente límpida e fresca! E o que é mais, com numerosas e magníficas residências particulares de um apurado gosto arquitetônico".[33] Veranistas na década de 1970, notando-se à esquerda já diversos prédios de vários andares, atestando a transformação urbana As décadas seguintes só viram a confirmação de Torres como cidade turística estacional, ao mesmo tempo em que seus distritos iniciavam a se tornar mais dinâmicos, organizando-se em núcleos urbanos mais ou menos autosuficientes. Essa tendência acabou por levar diversos deles à emancipação. Em 1988 separaram-se Três Cachoeiras e Arroio do Sal; em 1992, Três Forquilhas e Morrinhos do Sul.[34][35] Com o desenvolvimento, que vem se acelerando recentemente, a cidade cresceu, possuindo hoje mais de 30 mil habitantes fixos e uma boa infraestrutura, capaz de acomodar um público flutuante de 200 mil pessoas todos os verões, incluindo muitos estrangeiros, continuando a manter seu prestígio como umas das mais concorridas praias do estado, mas passou a experimentar dificuldades típicas deste processo, tais como o descontrole na ocupação do espaço, degradação do meio ambiente e formação de bolsões de pobreza.[36][37][38] Entre as preocupações atuais da administração pública estão solucionar esses problemas através de um modelo de gestão sustentável, chamando à participação as classes antes excluídas, preservando também a memória e o patrimônio histórico e cultural, fomentando as artes, e procurando romper o esquema da sazonalidade, a fim de diversificar a economia e equilibrá-la ao longo de todo o ano.[39] [editar] Geografia Torres pertence à Mesorregião Metropolitana de Porto Alegre e à Microrregião de Osório.[1] Localiza-se a uma latitude 29º20'34" sul e a uma longitude 49º43'39" oeste,[40] estando a uma altitude de 16 metros. Possui uma área de 162.128km²[2] Dista 197 km de Porto Alegre e 280 km de Florianópolis. Seus limites são o município de Passo de Torres (SC), ao norte, Arroio do Sal, ao sul, Mampituba, Dom Pedro de Alcântara e Morrinhos do Sul, a oeste, e o oceano Atlântico a leste.[40] [editar] Geologia e hidrografia Rio Mampituba Vista da Serra Geral ao fundo da praia da Guarita, tendo em primeiro plano dunas e pequenas elevações rochosas A Praia da Cal vista do Morro do Farol. A primeira falésia é o Morro das Furnas, a seguir o da Guarita, e bem ao longe, no alto à direita, o Morro de Itapeva A cidade está localizada no litoral sul do Brasil, caracterizado por uma ampla planície costeira que vai do Cabo de Santa Marta em Santa Catarina até a Barra do Chuí, no Rio Grande do Sul, uma das mais extensas e contínuas praias arenosas conhecidas. O trecho é pontilhado por um complexo sistema de barreiras arenosas quartzíticas que delimitam uma série de lagos e lagunas rasos e canais, como a Lagoa Itapeva, a Lagoa do Jacaré e a Lagoa do Violão, em diferentes estágios evolutivos, cuja tendência é a de se transformarem em pântanos costeiros. Este sistema é descrito tecnicamente como barreira múltipla complexa, e se desenvolveu durante os três últimos grandes ciclos de variação do nível do mar, durante os períodos Pleistoceno e Holoceno. Em tempos recentes as lâminas de água têm sofrido uma acentuada redução, acarretando mudanças na sua salinidade e ecologia.[41] Outra formação hídrica importante é a bacia do Rio Mampituba, que banha uma área habitada por mais de doze mil pessoas e atravessa áreas inseridas na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.[42] Sua superfície é de 11.300 hectares, com um perímetro de 14,5 km. O Rio Mampituba nasce na Serra Geral e em Torres desemboca no oceano Atlântico, após percorrer 62km, delimitando, em seu baixo curso, a fronteira entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Tem, no lado riograndense, entre seus afluentes o Rio Pavão e duas importantes lagoas que extravasam através do Rio do Forno: a Lagoa do Morro do Forno, formada pelo Rio do Mengue e o Rio das Pacas, e a Lagoa do Jacaré. Em Santa Catarina recebe as águas da grande Lagoa do Sombrio e do Rio Sertão, seu principal afluente.[43] Na altura de Torres a planície costeira é particularmente estreita, comprimida contra as escarpas do planalto da Serra Geral, que na cidade lança fragmentos para a praia formando o único promontório rochoso de todo este extenso litoral, as falésias de Torres, popularmente conhecidas como "torres" e que deram o nome à cidade.[44] As rochas penetram sob o mar e acabam por formar, a 2 km da costa, a diminuta Ilha dos Lobos, a única ilha do litoral riograndense, que sobressai apenas cerca de 2m do nível do mar e já foi responsável por vários naufrágios.[45] O terreno da cidade é formado por um substrato de arenitos eólicos da Formação Botucatu, datados do limite Jurássico/Cretáceo, constituídos por arenitos de estratificação cruzada, planar ou acanalada, de médio a grande porte, com raras intercalações de arenitos com estratificação plano-paralela e comumente alternância de lâminas de arenito fino e médio. Sobre esta camada ocorreram os sucessivos derrames de lava da Formação Serra Geral, datados do Mesozóico e constituídos principalmente por basaltos e basalto-andesitos toleíticos, que contrastam com riolitos e riodacitos.[46] Acompanhando uma tendência constatada em todo este litoral arenoso, observa-se a erosão da linha costeira pelo vento e variações no nível do mar, como quando de temporais, ressacas e mudanças no regime de ondas. A plataforma continental adjacente tem uma declividade suave de 2m/km, sendo típica a presença de bancos arenosos lineares.[47] A orla marítima municipal é dividida em cinco praias principais, cujos limites são formados pelas várias elevações rochosas. Na ordem norte-sul:[48] Praia Grande, com 2km de extensão, vai da barra do Rio Mampituba até o primeiro afloramento rochoso, que é raso e não tem nome; é a preferida para o banho de mar e onde ocorre a maioria dos eventos esportivos e shows a céu aberto no verão. Praia do Meio ou Prainha, com 600m, seguindo até o Morro do Farol; não é muito adequada para banhos em vista das muitas rochas no fundo. Praia da Cal, entre o Morro do Farol e o Morro das Furnas, cujo nome se deve à antiga presença de fornos de torrefação de conchas retiradas de sambaquis para a fabricação de cal. Praia da Guarita, entre o Morro das Furnas e o Morro da Guarita, junto ao parque ecológico que leva seu nome. Praia de Itapeva, do Morro da Guarita até o Morro de Itapeva (em tupi-guarani "pedra chata"), a maior de todas, com 6km de extensão, sendo a mais distante do centro urbano e por isso a menos frequentada. [editar] Clima Gráfico climático para Torres J F M A M J J A S O N D 117 137 142 96 89 99 99 140 137 124 107 102 26 26 26 23 21 19 18 18 19 21 23 24 19 20 19 16 13 11 11 12 13 15 17 18 Temperaturas em °C • Precipitações em mm O furacão Catarina em foto de satélite no dia 28 de março de 2004 O clima de Torres é subtropical úmido, influenciado por massas de ar tropicais e polares, com predominância da massa tropical atlântica, que provoca chuvas fortes. O índice médio anual de pluviosidade é elevado e as chuvas são bem distribuídas durante todo o ano.[49] O mês mais quente é fevereiro, o mais frio é junho, e o mais chuvoso, março.[50] A temperatura média máxima é de 22,3°C e a média mínima é de 15,7°C; a média pluviométrica é de 1.386,9 mm, conforme dados da Estação Climatológica de Torres.[51] Ocorre às vezes a formação de ciclones extratropicais na costa, com ventos fortes, ressacas e temporais, que prejudicam principalmente as atividades marítimas como a pesca e o banho, mas podem causar danos em construções.[52][53] Em 2004 a região foi atingida pelo furacão Catarina, fenômeno até então desconhecido pelos brasileiros, que deixou um rastro de destruição em Torres, com 1.500 casas danificadas e uma morte. [54] Entre 18 e 19 de janeiro de 2011 a cidade sofreu com uma intensa precipitação, que acumulou 160 mm, causando vários estragos.[55] [editar] Meio ambiente A área de Torres está incluída no bioma da Mata Atlântica, caracterizado localmente pelo predomínio da floresta perenifólia higrófila costeira.[56] Na definição de 1999 do Conselho Nacional do Meio Ambiente a área de Torres é caracterizada como de restinga, "um conjunto de ecossistemas que compreende comunidades vegetais florísticas e fisionomicamente distintas, situadas em terrenos predominantemente arenosos, de origem marinha, fluvial, lagunar, eólica ou combinações destas, de idade quaternária, em geral com solos pouco desenvolvidos. Estas comunidades vegetais formam um complexo vegetacional edáfico e pioneiro, que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies e terraços".[37] Contudo, a diversidade geomorfológica e hídrica da cidade, que se localiza em uma área de transição entre serra, litoral e pampa, propicia a formação de ecossistemas diferenciados, com ambientes de dunas, praias, costões rochosos, banhados, lagoas, campos, matas e restingas propriamente ditas, cada qual com sua flora e fauna específicos. Muitas espécies tropicais encontram nesta região seu limite sul, como Ipomoea pes-caprae, Aniba firmula, Licaria armeniaca, Ormosia arborea, Clusia criuva, enquanto outras, típicas do pampa e do planalto, têm ali seu limite norte, como Acathosyris spinescens, Jordina rhombifolia, Regnellidium diphyllum, Berberis laurina, Discaria americana e outras. A zona costeira também se constitui numa rota de aves migratórias de habitats costeiros. Mais de 60 espécies com ocorrência no Litoral Norte do Rio Grande do Sul pertencem a esta categoria, mas não nidificam no local.[37] Torres já está sob grande pressão ambiental, notando-se a ocupação desordenada do solo e o avanço rápido da urbanização, o desmatamento, a poluição e a destruição do ambiente natural, além de pesca e caça predatórias. Nas palavras de Guadagnin et alii, "Os estuários e as lagoas são pressionados pela contaminação orgânica dos balneários, pela retirada de água para irrigação, pelos aterros e deposição de lixo e pela pesca desportiva e comercial. Os banhados e matas de restinga sofrem pressões severas pela expansão da agricultura e dos balneários. Nas lagoas, as populações das espécies de valor comercial estão fortemente reduzidas e, no caso das espécies de peixe-rei, em estado crítico. Os principais vetores de pressão nas lagoas interiores são a contaminação por agrotóxicos, principalmente através das bacias de drenagem dos rios Três Forquilhas e Maquiné, e a modificação dos habitats de margem, importantes para desova de peixes.... Estão se expandindo as atividades de lazer pesque-pague, em geral desenvolvidas em açudes, que utilizam espécies exóticas.... com efeito potencial de invasão dos sistemas naturais e de introdução de doenças e patógenos". [37] Ainda existe uma rica biodiversidade em Torres, mas quase todos os grandes carnívoros e herbívoros nativos estão localmente extintos, sobrevivendo apenas poucas capivaras, jacarés-de-papo-amarelo[37] e lobos-marinhos em migração desde a Patagônia. Estes até a década de 1980 ainda apareciam para acasalar em grandes grupos na Ilha dos Lobos, que deve seu nome a eles, mas eram abatidos em massa por estragarem as redes dos pescadores quando buscavam seu peixe, e atualmente sua presença é mais rara.[57] Também de passagem aparecem golfinhos, baleias, botos e tartarugas-marinhas.[45] Entre as espécies animais ameaçadas na região se encontram o acima citado jacaré (Caiman latirostris), a corvina (Micropogonias furnieri), seis espécies de peixe-rei, a rã Physalaemus riograndensis, o lagarto Liolaemus occipitalis, a marreca-caneleira (Dendrocygna bicolor), o bugio-ruivo (Allouata fusca). Na flora se encontram sob ameaça, por exemplo, o butiá (Butia capitata), o gravatá (Vriesea psittacina), a quaresmeira (Rollinia maritima), o palmito (Euterpe edulis), o buriti (Trithrinax brasiliensis), a vassourinha (Eupatorium ulei), o cipó-rabo-de-macaco (Rourea gracilis), a taquara-mansa (Merostachys pluriflora), algumas delas endêmicas.[37] Trecho do Parque Estadual da Guarita Existem quatro áreas de preservação ambiental na cidade: a Reserva Ecológica da Ilha dos Lobos, pertencente à União e contando com apenas dois hectares, o Parque Estadual de Torres, com 15 ha, o Parque Estadual da Lagoa da Itapeva, com mil ha, e o Parque Estadual da Guarita, com 350 ha.[37][42] Isso não basta para salvar a grande quantidade de espécies ameaçadas da região, pois não há nem área suficiente protegida, nem nas que há a representatividade biológica é completa. Salvo na reserva da Ilha dos Lobos, todas as demais têm áreas invadidas por habitações irregulares ou integram áreas de urbanização mais antiga, cuja população rotineiramente transgride as regras de conservação, seja ocupando o solo, lançando esgoto e detritos, caçando e pescando, e interferindo na vegetação, acentuando a pressão ambiental e fazendo degradar áreas até há pouco em bom estado. O governo estadual reconheceu que a situação das suas reservas é precária, sofrendo com carência crônica de recursos financeiros, infraestrutura e pessoal. Na verdade, já não existe nenhum ambiente natural intacto na região de Torres. Por outro lado, algumas ONGs ambientais já atuam, e o poder público tem dado alguma atenção ao caso, como por exemplo organizando o Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapeva, o Fórum de Manejo e Conservação da Lagoa Itapeva e o programa do Corredor Ecológico Integrado do Litoral Norte, através do qual estão sendo desenvolvidos vários projetos piloto de utilização sustentável dos recursos da planície costeira e da Mata Atlântica.[37][58][59] Mesmo assim diversos vereadores locais já se manifestaram contra o que consideram um excesso de preocupação ecológica, que segundo eles vem a prejudicar a vocação turística e a economia do município.[60] [editar] Demografia Na última estimativa do IBGE, de 2010, a população de Torres era de 34 646 habitantes, estando 33 329 domiciliados na zona urbana e 1 317 na zona rural.[61] A densidade demográfica urbana é de 407,09 hab/km2 e a rural de 21,94 hab/km2, perfazendo uma média de 147,75 hab/km2.[62] No censo demográfico de 2000 a composição desta população incluía cerca de 90% de brancos, 7,7% de pardos e 1,6% de negros, com proporções muito reduzidas de outras etnias.[63] Sendo uma cidade turística estacional, recebe grande afluxo de visitantes ocasionais ou veranistas regulares nos meses de verão, que podem chegar a somar 500 mil pessoas.[36] A grande maioria dos residentes fixos pertence à religião católica apostólica romana (c. 85%), vindo a seguir os evangélicos (c. 8,6%), dos quais os mais numerosos são os pentecostais (c. 4,4%) e luteranos (c. 2,8%). Outras denominações não contam em conjunto com mais do que poucas centenas de adeptos, e cerca de 3,5% se declarou sem religião.[64] No ano de 2000 seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) era de 0.821, considerado alto.[4] Em 2003 tinha uma incidência de pobreza de 23,44%, com seus limites inferior e superior respectivamente de 13,63% e 33,26%. A incidência de pobreza subjetiva era de 18,13%, e o Coeficiente de Gini era de 0,40.[61] [editar] Economia Nos dados do IBGE de 2008, Torres tinha um PIB de 378,4 milhões de reais e um PIB per capita de 11.232,57 reais; um Valor Adicionado Bruto da agropecuária de 18,2 milhões de reais, da indústria de 36,1 milhões de reais e dos serviços de 283,7 milhões de reais; obteve 30 milhões de reais em impostos sobre produtos líquidos de subsídios. Nas finanças públicas, as receitas orçamentárias realizadas chegaram a 52,3 milhões de reais, com uma Dívida Ativa de 2,27 milhões de reais; as despesas orçamentárias realizadas ficaram na faixa dos 46,4 milhões de reais, cerca de metade delas empregadas em pessoal e encargos sociais. Seu valor do Fundo de Participação dos Municípios era de 11,1 milhões de reais. No Cadastro Central de Empresas do IBGE haviam sido registradas 1.961 unidades atuantes, empregando um total de 8.627 pessoas, sendo destas 6.397 assalariadas. O total de salários neste ano chegou a 73,8 milhões de reais, com uma média salarial de 2,3 salários mínimos.[61] A principal atividade econômica da cidade é o turismo.[43] O setor primário responde por 15% da economia do município.[43] A grande maioria dos produtores rurais era, no Censo Agropecuário de 2006, de proprietários individuais, com um total de 5.304 ha, dedicando-se principalmente a lavouras temporárias (3.043 ha) e a pastagens (1.329 ha). As principais culturas em 2009 eram de arroz (20.250 toneladas), banana (4.140 ton), cana-de-açúcar (3.480 ton), mandioca (1.120 ton) e abacaxi (202 mil frutos), seguidas de longe pelo milho (525 ton), fumo (454 ton), tomate (360 ton), batata-doce (140 ton), feijão (81 ton), laranja (39 ton), cebola (30 ton), tangerina (20 ton), alho (8 ton) e amendoim (5 ton). O rebanho de suínos totalizava 11.450 cabeças; os bovinos, 5.317; galos, frangas, frangos e pintos, 2 mil animais, 3.300 galinhas, e criações pequenas de ovelhas, codornas e coelhos. Produziu-se 275 mil litros de leite, 13 mil dúzias de ovos de galinha e 5 mil de ovos de codorna, mais 2.200kg de mel e 640kg de lã.[61] A Secretaria da Agricultura, em parceria com a EMATER, vem incentivando a diversificação agrícola através da cultura de maracujá e hortifrutigranjeiros, e implantou açudes para irrigação e piscicultura.[51] Pesca com tarrafa na Praia do Meio Além disso, é feita a extração de alguns minerais: areia, argila, basalto e arenito. Há ainda um potencial energético em virtude da recente descoberta de uma jazida de turfa, que pode ser usada como combustível, nas imediações da Lagoa do Morro do Forno.[43] Cidade litorânea, Torres também possui atividade pesqueira, que, embora em declínio, vem demonstrando uma tendência de passar da pesca de beira-mar à pesca embarcada,[65] até porque a pesca de beira-mar vinha encontrando dificuldade diante do crescente afluxo de banhistas e surfistas durante o verão. Para evitar conflitos, foi criada legislação especial, definindo áreas permitidas para cada atividade.[66] O poder público vem buscando a capacitação profissional e habilitação legal dos pescadores, [65] bem como promover a pesca artesanal. Os barcos podem pescar até 3 toneladas de peixe por viagem,[67] sendo os mais procurados a tainha, corvina, pescada, abrótea, cação, bagre, linguado, traíra e jundiá. Também se pratica a pesca nas lagoas e rios da região.[51] Em 2010 o governo federal assumiu um compromisso de levar adiante o Projeto dos Molhes do rio Mampituba, que prevê o prolongamento dos dois braços dos molhes e ampliação do calado da barra, para permitir a entrada segura de barcos pesqueiros de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.[68] Loja de móveis de design em Torres A indústria, ainda incipiente, representa em torno de 5% da atividade econômica torrense. Em 1996 havia 51 indústrias instaladas, predominando as de móveis e esquadrias, vestuário e processamento de produtos primários (engenhos de cana-deaçúcar, destilarias de aguardente, descascadores de arroz, estufas de fumo, indústrias caseiras de alimentos). Por outro lado, o comércio, em função do turismo, é bem desenvolvido, com destaque para os setores alimentício, com uma participação de 17,80%, tecidos, vestuários e calçados, com 3,36%, bens de consumo duráveis, com 2,77% e ferragens, ferramentas e materiais de construção, com 2,67%. O comércio é essencialmente varejista, com um percentual de 31%, além do comércio atacadista, que representa 7% da economia. O mesmo fator turístico, representando praticamente 40% da receita total do município, é um dos maiores responsáveis pela explosão na construção civil verificada em anos recentes.[43] Somente em 2010 foram construídos 30 prédios residenciais, e desde 2008 o número chega a 117, predominando investimentos de alto e médio padrão; o desafio agora é conciliar as necessidades de desenvolvimento urbano com a preservação ambiental.[38] O setor de serviços contava em 1999 com 516 empresas cadastradas, privilegiando os setores de turismo e de reparos, manutenção e mecânica. com 8,33%. Conta com agências dos bancos Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banrisul e Bradesco.[43] [editar] Turismo Veranistas desfrutando na Praia da Cal no verão de 2011. Ao fundo, o Morro das Furnas Torres vive essencialmente em torno do turismo que sua bela paisagem natural e suas praias de banho favorecem. Esta vocação turística, como já se aludiu, foi intuída no início do século XX por José Picoral, o primeiro a vislumbrar a cidade como um balneário atraente para os habitantes do interior do estado, especialmente de Porto Alegre, oferecendo uma infra-estrutura hoteleira básica. A partir de sua iniciativa, em breve Torres se tornara um balneário da moda para os riograndenses, e tal fama ainda persiste hoje. Segundo dados da Prefeitura, Torres atualmente recebe entre dezembro e fevereiro "400 mil turistas, o número de veranistas fixos durante o veraneio está em torno de 100 mil, e vem aumentando consideravelmente a cada ano". A população flutuante no verão pode chegar a 200 mil pessoas.[36] A cidade, por isso, já desenvolveu sólida infra-estrutura turística, com grande número de hotéis de todos os níveis e tipos, incluindo pousadas e hotéis para cães, e boa oferta de serviços.[69] Variados eventos organizados na cidade também atraem apreciáveis contingentes de público visitante. Por exemplo, o 13º Motobeach levou a Torres no Carnaval de 2011 mais de 40 mil pessoas especialmente interessadas na competição.[70] Eventos, festas, feiras, mostras e competições são promovidos não só no verão, quando são certamente mais numerosos, mas também ao longo de todo o ano. Destes talvez o mais importante seja o Festival Internacional de Balonismo, realizando-se entre abril e maio. É considerado um dos maiores festivais de balonismo do mundo, estando já em sua 23ª edição em 2011. No festival anterior houve um número recorde de participantes, que exibiram ao público mais de 40 balões.[71][72][73] Mas também são organizados inúmeros eventos mais voltados para a população residente, embora tenham interesse turístico, como o Arraial Fest Torres, uma Festa Junina oficial de caráter familiar,[74] mostras de artesanato de associações comunitárias[75] e as comemorações locais da Semana Farroupilha.[76] [editar] Administração e política Prefeitura de Torres O Poder Executivo é representado pelo Prefeito, cargo ocupado em 2011 por João Alberto Machado Cardoso, eleito pelo PMDB, e seus dez Secretários, mais 29 Gerentes para administração de vários setores. Também está ligado diretamente ao Prefeito o Procurador municipal. Estes oficiais coordenam uma série de outras instâncias administrativas, entre órgãos e projetos,[77] que buscam entre outros objetivos promover o desenvolvimento integral, contínuo e sustentável da comunidade e engajar os cidadãos para atuarem em um modelo participativo de gestão pública.[78][79] O Poder Judiciário local é exercido através da Comarca de Torres, que atende a sete municípios, cujo Foro é dirigido pela juíza Liniane Maria Mogg da Silva.[80] O Poder Legislativo é exercido em primeira instância pela Câmara Municipal, cuja Mesa Diretora é presidida pelo vereador Gibraltar Pedro Cipriano Vidal, do PMDB.[81] Compõem a XV Legislatura (2009-2012) dez vereadores além do Presidente da Mesa, sendo quatro do PMDB, três do PP, um do PT, um do PPS e um do PTB.[82] A cidade possuía em 2006 24.295 eleitores, distribuídos por 72 seções eleitorais.[61] [editar] Infra-estrutura [editar] Urbanismo Dos 138,25 km de ruas existentes em 1999, 63,7% são pavimentados, com 60% das ruas providas de drenagem pluvial. No Censo Demográfico de 1996 se indicou a existência de 8.810 domicílios particulares permanentes, dos quais 73,78% estão na zona urbana, com 6.500 domicílios, e os restantes 26,22% na zona rural, com 2.310 domicílios. Segundo informações da Secretaria de Coordenação e Planejamento, existiam em 1997 dois núcleos habitacionais classificados como favelas, um no bairro Riacho Doce, com cerca de 700 famílias, e outro nos fundos da Praia da Guarita, invadida por migrantes.[51] Prédio em construção no centro, 2011 O Plano Diretor da cidade data de 1995 e atualmente está sendo revisto, mas não estão previstas grandes modificações. Há uma preocupação de que o incentivo à construção civil oferecido pelo turismo represente ameaça ao meio ambiente. Para evitá-la, prédios com mais de 10 andares precisam de licença especial, concedida após estudo de impacto ambiental. Na região central da cidade não há limite de altura de construção, porém são necessárias as análises de impacto. Obras até a três quadras da praia podem ter no máximo nove metros de altura, ou seja, três andares, e nas praias pequenas, como a da Cal, prédios não são permitidos.[38] Porém, a especulação imobiliária na cidade já produziu considerável estrago, fazendo desaparecer grande parte das dunas e da Mata Atlântica e destruindo muitos sambaquis, importantes sítios arqueológicos dos antigos índios que viviam no local.[83][84][85] Recentemente foi lançado o Projeto Nova Orla de Torres, uma parceria entre a municipalidade e o governo federal orçada em 3,5 milhões de reais, objetivando revitalizar a orla marítima com grandes obras de urbanismo, contemplando desde a foz do Mampituba até a Praia da Guarita. Entre as benfeitorias previstas estão drenagem e limpeza do meio-fio, instalação de iluminação e recuperação do calçadão, implantação de ciclovia, recuperação das pistas de rolamento, estreitamento do canteiro central, melhorias na sinalização viária, construção de estacionamentos, recuperação e implantação de mobiliários urbanos e paisagismo.[86] [editar] Abastecimento e saneamento O Sistema de Abastecimento de Água (SAA) da zona urbana está a cargo da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN). A água de beber é captada principalmente na Lagoa de Itapeva, a despeito de a lagoa estar dentro de uma área de preservação ambiental, com captação adicional na Sanga Água Boa. Em 1999 o sistema tinha 115,1 km de rede com 7.663 ligações totais de água, sendo 3.866 com hidrômetro e 3.797 sem hidrômetro, correspondendo a 12.521 economias totais (residenciais, comerciais, industriais e públicas), representando mais de 98% da população urbana atendida. Conforme informações da CORSAN, a perda física média de água tratada no mesmo ano foi de 43,30%.[51] A energia elétrica é distribuída pelo Grupo CEEE, que vem realizando diversas obras a fim de proporcionar melhora no nível de tensão e ganho de confiabilidade no sistema elétrico, especialmente durante o verão, quando o consumo é bastante elevado.[87] A coleta e tratamento do lixo domiciliar é desenvolvida pelo próprio município, numa base diária, atendendo a 14.086 domicílios em 1998. O lixo é depositado em um aterro que recebe diariamente 20 toneladas de detritos. Durante o veraneio a quantidade recolhida varia de 60 a 70 ton/dia. Também há um sistema de varrição manual das ruas e logradouros públicos, que cobre 100% dos domicílios. A coleta de lixo hospitalar é terceirizada, sendo transportado até Viamão, onde é incinerado.[51] O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES), também operado pela CORSAN, possui 47.934 m de rede coletora de esgotos e um volume tratado em média de 185 a 200 l/s de esgoto, podendo chegar a 250 l/s por dia, na alta temporada, e, na baixa, uma média de 60 l/s. 57,42% da população urbana é atendida pela rede, com 2.953 ligações totais e 7.189 economias totais atendidas. A CORSAN desenvolve programas de educação e preservação ambiental nas escolas e em comunidades organizadas.[51] Há projetos em andamento para expansão da rede coletora,[88] o que conforme previsões deve ampliar para 84% o índice de coleta e tratamento e assim tornar Torres, segundo informa a CORSAN, a primeira cidade do estado com a universalização da cobertura de esgotos.[89] Também a rede de esgoto pluvial está sendo aprimorada. [90] Por outro lado, em 2010 o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) acatou denúncia contra o prefeito do município, João Alberto Machado Cardoso, por poluição na foz do Rio Mampituba, acusado pelo Ministério Público Federal de não ter implantado sistema eficaz de tratamento de esgoto na cidade e de não ter eliminado ligações clandestinas que despejam na praia, o que "põe em risco a saúde da população, prejudica o bemestar dos frequentadores de Torres e causa prejuízos econômicos à cidade, principalmente, para o turismo".[91] O secretário municipal de Meio Ambiente defendeu a administração dizendo que o Rio Mampituba recebe afluentes poluídos de outros municípios que não tratam seus esgotos e que "o final do rio é aqui e quem acaba levando a má fama é Torres".[92] [editar] Saúde Em 2009, de acordo com o IBGE, havia dezoito estabelecimentos de saúde na cidade, sendo oito públicos e dez privados, mas apenas um com internação total, com 88 leitos; treze deles atendiam pelo SUS. Havia também dez estabelecimentos com atendimento ambulatorial total, sendo que sete deles faziam também atendimento odontológico.[61] A Prefeitura vem desenvolvendo vários projetos para melhorar o atendimento neste setor, entre eles a construção do Centro de Atendimento Psicossocial, do Centro de Vigilância em Saúde e da Unidade de Saúde da Família, além de realizar melhorias em postos já em funcionamento[93] e fazer campanhas de conscientização entre a população, como para a prevenção do câncer de pele,[94] o combate à dengue[95] e para ampliar a cobertura de vacinação.[96] Durante o verão, com a grande afluência de turistas, a Prefeitura mantém um programa de plantão médico. No verão 2009-2010 o programa realizou 8.135 atendimentos, com 3245 consultas médicas e o restante para procedimentos de enfermagem.[97] [editar] Educação Escola São Domingos, de nível médio A educação do município em 2009 era dada através de catorze escolas com atendimento pré-escolar (cinco privadas), contemplando 627 matrículas e servidas por 36 professores; dezenove escolas de nível fundamental, com 299 professores e 5.223 matrículas, sendo nove delas públicas; cinco escolas ofereciam ensino médio, com 97 docentes e 1.267 alunos, sendo três escolas públicas. [61] O índice de analfabetismo em 2000 era de 7,49% de pessoas acima de 25 anos, com uma redução de cerca de 50% em relação à década anterior, e com uma taxa bruta de freqüência à escola de 86,02% da população infantil.[98][99] Entre as ações do poder público na educação estão vários projetos dedicados a sanar deficiências em pontos específicos. Pode-se citar como exemplos o reforço à merenda escolar,[100] o auxílio ao transporte de alunos,[101] a conscientização sobre cidadania e prevenção da violência,[102] e atividades para engajamento dos pais na educação de seus filhos. [103] Existe uma escola supletiva de primeiro e segundo nível, oferecendo também cursos técnicos.[104] O Sistema Nacional de Emprego (SINE) oferece na cidade diversos cursos profissionalizantes, como camareiro, copeiro, cozinheiro, língua espanhola, garçom, recepcionista, telefonista, técnicas de vendas e operador de computador,[51] e o SENAC Torres também ministra cursos técnicos, como de informática, linguagem Libras, organização e planejamento, atendimento ao cliente, vendedor e línguas estrangeiras.[105] O atendimento especial é dado por um posto da APAE, para 154 alunos.[100] O ensino superior é atendido pelo campus local da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), com dezesseis cursos de graduação, além de oferecer cursos à distância em Educação, Direito e Gestão.[106] A ULBRA também abre espaço para discussões sobre o ensino público e privado, como por exemplo organizando e sediando o Simpósio Internacional de Educação e o Fórum Nacional de Educação, ambos já com várias edições,[107] e organiza outras atividades de integração com a rede escolar, como o projeto Júri nas Escolas[108] palestras[109] e ações de saúde pública.[110] [editar] Segurança pública Um salva-vidas da Brigada Militar observando o mar A segurança pública de Torres é mantida por vários organismos oficiais, entre eles o Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública, o Conselho Municipal de Entorpecente, o Conselho Tutelar Direitos da Criança e do Adolescente, a Delegacia de Polícia e a 2ª Companhia da Brigada Militar.[111][112] Segundo o jornalista Antônio Barañano, a situação na cidade era crítica até 2009, com alto índice de criminalidade e impunidade, havendo inclusive grandes manifestações de rua contra o banditismo e a violência generalizados, cuja causa principal era, conforme apontado, o tráfico de drogas, mas depois da chegada de reforços materiais e humanos, particularmente a indicação do major José Alexandre Braga para o comando da Brigada, em menos de um ano a população pôde se sentir mais segura e a gravidade dos crimes praticados caiu significativamente. Foram reforçados os efetivos, o policiamento ostensivo, recuperados equipamentos e viaturas e se organizou cerrada campanha de operações-relâmpago contra o narcotráfico, além de se estabelecer cooperação entre várias instâncias oficiais e a comunidade e efetuar mais de 70 prisões.[111] Entretanto, conforme disse a delegada Eliana Campão Martins, a situação ainda está em debate e é preciso fazer um mapeamento e diagnóstico mais exato do problema da violência em Torres a fim de melhor administrá-lo, e enfatizou a necessidade de se introduzir atividades de prevenção à violência nas escolas e de se criar um Conselho Municipal de Segurança.[113] A União também contribui realizando ações através da Polícia Federal[114] e prevendo para breve, dentro do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), a instalação de câmeras de monitoramento nas ruas. [115] Da parte do governo estadual, através de sua Secretaria da Segurança Pública, além de manter a Brigada Militar, são desenvolvidos programas especiais de descentralização do atendimento, conscientização popular e combate à violência e criminalidade. [116] O Corpo de Bombeiros, vinculado à Brigada, igualmente desempenha um papel importante na segurança pública, pois além de suas funções essenciais de combate a incêndios realiza operações de busca e salvamento, atendimento pré-hospitalar e vigilância e resgate aos banhistas através de sua equipe de salva-vidas.[117] [editar] Comunicações Não existem emissoras de televisão com sede em Torres, mas a cidade possui estações retransmissoras dos principais canais de TV aberta do Rio Grande do Sul.[118] Os Correios atendem em três agências,[119] a cidade tem acesso à telefonia fixa e celular, TV a cabo e internet banda larga, em rede fixa e wireless. Diversos portais e blogs da internet são dedicados à cidade, oferecendo crônicas, opinião, informações gerais e turísticas; alguns deles têm também um caráter jornalístico, publicando notícias locais e do mundo.[120][121] A Prefeitura mantém um website oficial com uma ampla seção de notícias locais.[122] Possui três jornais impressos: o semanário A Folha, com 700 a 1500 exemplares,[123] o bisemanal Jornal da Cidade, com tiragem de 2.000 exemplares,[124] e o jornal regional Jornal do Mar, que circula de Torres a Capão da Canoa em regime semanal com 3.500 exemplares; todos têm versão online.[125][126] Também conta com emissoras de rádio, entre elas a Rádio Maristela 1380 AM, a Rádio Cultural FM,[118] a Rádio Atlântico Sul FM e a SPS Rádio e Publicidade Ltda.[127] Canais de televisão aberta de Torres [editar] Transportes As principais vias de acesso terrestre são a BR-101 e a Estrada do Mar (RS-389).[51] O fluxo de ônibus intermunicipais é recebido na Estação Rodoviária de Torres, que oferece passagens para grande parte dos municípios do estado e outros de Santa Catarina.[128] A frota urbana em 2009 era composta por 8.610 automóveis, 373 caminhões, 66 tratores, 748 caminhonetes, 24 micro-ônibus, 2.893 motocicletas, 656 motonetas e 56 ônibus.[61] O acesso aéreo se dá pelo Aeroporto de Torres, mas de fato ele é pouco utilizado, já que não se conseguiu enquadrá-lo nos voos turísticos e comerciais que atravessam o continente, conforme disse o jornalista Gastão Muri. [129] O transporte aquático é praticado em pequena escala, prejudicado pela inexistência de um porto, embora ideias para sua construção existam desde o século XIX. Antigamente havia intensa navegação interior pela rede costeira de lagoas interligadas por canais, formando um sistema que chegava a Laguna, em Santa Catarina, e pela precariedade das estradas da época era a melhor ligação até Porto Alegre, mas ao longo do século XX, com o aparecimento de outros meios de transporte, foi abandonada e hoje a rede quase só serve para passeios turísticos. O curso baixo do Rio Mampituba ainda é praticamente todo navegável, embora sua barra seja instável.[130][131][132] [editar] Cultura [editar] Arquitetura e patrimônio histórico Chalé de Protásio Alves na década de 1920 Igreja de São Domingos antes da interdição A chamada "Casa da Terra", um dos raríssimos exemplares do século XIX ainda de pé. Sua cobertura, contudo, já foi alterada Torres, um dos mais antigos núcleos de povoamento do estado, inicialmente tinha uma arquitetura extremamente pobre, constituída de casebres de barro ou ramos cobertos de palha ou folhas de palmeira.[15] Em seguida começaram a surgir exemplares típicos da arquitetura colonial brasileira, de influência barroca portuguesa e, por força da imigração para o local, mais diretamente açoriana, com casas baixas construídas de taipa ou pedra e cobertas com telhas. Quando se iniciou a exploração turística no começo do século XX foram construídos diversos prédios novos, entre hotéis e residências de verão para famílias abastadas de Porto Alegre e do interior do estado, estas muitas vezes de madeira e com requintes decorativos como lambrequins e balaustradas.[31] Porém o mesmo interesse turístico, acompanhado pela especulação imobiliária e pela falta de conscientização patrimonial, fez desaparecer nas décadas mais recentes quase a totalidade dessas construções iniciais, incluindo marcos históricos importantes como o Balneário Picoral, a sede antiga do Hotel Farol e o Hotel Sartori, os primeiros a serem implantados na cidade.[133] De acordo com Leonardo Gedeon, "... o caso da nossa cidade de Torres/RS é um exemplo que não deve ser seguido por outras municipalidades. Paulatinamente, nossos bens culturais de valor imaterial, manifestações folclóricas locais de todo tipo, e material, monumentos históricos e arqueológicos, foram sendo dizimados de nossa memória e nosso convívio em prol de interesses econômicos alheios aos da comunidade local. O turismo massificado que é praticado e incentivado através da divulgação de nossas praias, está muito longe de valorizar as peculiaridades culturais locais". [133] O único monumento histórico/artístico de grande porte a sobreviver na cidade é a Igreja de São Domingos, erguida entre 1819 e 1824, a primeira igreja a ser construída no trecho entre Laguna e Osório. É considerada, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul, que a tombou em 1983, o marco inicial da cidade, que se desenvolveu em seu entorno. Tem um estilo colonial luso-brasileiro, embora tenha sofrido algumas intervenções posteriores em diferentes linguagens arquitetônicas.[134] Apesar de sua importância, sua manutenção é precária e foi interditada em 2010, quando parte de sua parede lateral desabou.[135] Também resistem a "Casa da Terra", datada de 1854, e uma casa pegada à Igreja de São Domingos, que recebeu o imperador Dom Pedro I em sua passagem pela cidade.[136] O Prefeito Cardoso afirmou que "desde que assumimos a gestão municipal, existe uma séria preocupação e um trabalho no sentido de preservar o nosso patrimônio histórico, material e imaterial. A Igreja São Domingos foi uma das nossas prioridades desde o início, e agora acreditamos estar próximos de realizar o sonho da sua verdadeira restauração", mas a pouca importância dada à questão patrimonial pela comunidade se revela no fato de que um projeto de restauro da igreja havia sido apresentado para o Ministério da Cultura desde 2006, mas até agora está parado por não terem sido captados os recursos necessários.[137] Além disso, só existe um museu na cidade, o Museu Três Torres, que é privado e vinculado à Associação dos Amigos da Praia de Torres (SAPT).[138] A Casa de Cultura age em parte como um, mas sem ter estrutura específica. Essa deficiência será parcialmente sanada em breve, estando prevista para 2011 a construção de um museu de ciências naturais no Parque da Guarita, que contará com aquários, esqueletos de animais marinhos e reproduções dos diferentes ecossistemas da região, além de exibir peças arqueológicas indígenas.[139][140][141] [editar] Artes A principal forma de arte cultivada pelos residentes, de acordo com De Rose, é a música popular, com inúmeros praticantes em várias de suas formas, desde tradicionais a contemporâneas.[136] Segundo Paulo Cezar Timm, "o nível cultural da cidade e as atividades culturais ainda deixam a desejar, .... mas é de se ressaltar a emergência de boa poesia e dos festivais de música".[121] Podem ser destacados nestas áreas o Grupo de Cultura Popular Kikumbí, premiado em vários festivais do estado,[142] o projeto Quinta na Praça, com música ao vivo em vários estilos apresentada no coreto da Praça XV de Novembro, privilegiando músicos locais e atraindo sempre muitos espectadores,[143] e o grupo Mesa de Bar, que realiza recitais de poesia e de músicas próprias e MPB, excursionando por várias cidades do Rio Grande do Sul com sucesso.[144] No entanto, o crescimento turístico da cidade levou à consolidação de uma vida cultural e artística mais variada e dinâmica, concentrada porém nos meses de verão. A Casa de Cultura de Torres é o mais importante espaço cultural público da cidade, mostrando exposições e apresentações de arte.[145][146] A SAPT também desenvolve significativa atuação cultural, mantendo em parceria com a Prefeitura o Centro Municipal de Cultura, com auditório para 200 pessoas, um espaço de mostras e organizando espetáculos, cursos e oficinas.[147] Mas também há outros locais, como o Pátio das Artes, com atividades múltiplas,[148] além de hotéis e associações comunitárias também abrirem seus espaços para as artes e o artesanato.[75][149] Praia de Torres, pintura de Francis Pelichek, 1927. Pinacoteca Barão de Santo Ângelo Em toda a cidade são realizados inúmeros espetáculos de teatro, música, cinema, exposições, festivais e shows diversos. A título de exemplo cite-se o festival de teatro Torres na Cena, que graças ao crescente interesse de grupos de São Paulo e Rio de Janeiro vem adquirindo contornos nacionais;[150] a Feira do Livro de Torres, que vem crescendo a cada ano, dá espaço para escritores locais como Hellen Rolim e Cleide Lacerda Alves, e já contou com a participação de nomes importantes como Martha Medeiros, Moacyr Scliar, Mario Pirata e Luís Fernando Veríssimo;[151][152][153][154] o Beach Folia, um dos maiores carnavais do estado;[155] e as várias atrações promovidas pelo SESC, trazendo artistas de fama nacional como Os Paralamas do Sucesso e Nando Reis.[156][157][158] Finalmente, é de lembrar que a paisagem torrense desde o século XIX vem servindo como motivo de inspiração para muitos artistas de fora, que a retrataram em pinturas, desenhos e fotografias, dos quais são importantes entre outros Jean-Baptiste Debret, Herrmann Rudolf Wendroth, Francis Pelichek[159] e Danúbio Gonçalves.[160] Entre os locais, merece nota Nilceomar Munari, há mais de uma década dedicada a pintar a cidade.[161] [editar] Tradições e folclore Torres compartilha com toda a região do Litoral Norte do estado diversos costumes tradicionais, a começar pelos hábitos típicos da comunidade pesqueira, com suas técnicas e materiais antigos, que ainda sobrevivem principalmente entre os pescadores mais velhos, produzindo artesanalmente suas redes e barcos, mantendo seus conhecimentos e interpretações tradicionais sobre o mar, os fenômenos do clima e os peixes, e preservando uma série de práticas como a de fazer promessas e benzeduras antes de sair à pesca, ou usando amuletos. Ainda vivem também, consolidadas basicamente no século XIX mas de origem última imemorial, práticas de medicina caseira, alimentação, vestuário, formas de linguagem, uso de apelidos, lendas e histórias diversas, como as lendas sobre um tesouro enterrado no Morro das Furnas, sobre a praga lançada por um jesuíta por ter sido maltratado na cidade, e a do "espírito perdido", uma interpretação local do fogo-fátuo.[162] Nas formas de linguagem podem ser citados o uso de arcaísmos, como dous (dois), pero que (porque), entonce (então), alhur (alhures), pregunta (pergunta) e digues (diga), ou expressões idiomáticas, como fazer boca de bagre (omitir-se), bendito fruto (homem que se intromete em assuntos femininos), mostrar as escamas (revelar-se) e dar a casca (morrer). A medicina caseira encontra expressão no uso terapêutico ou profilático da água benta, de chás de ervas como arruda, mil-homens, guiné, alecrim, poejo, macela e muitas outras, além de benzeduras, orações e encantamentos, tais como a fórmula para resolver engasgamentos: biguá, biguá, sai espinha deste luga(r) que (es)tais, ou aquela invocada para curar icterícia com folhas de laranjeira: Deus te salve, laranjera, que eu não vim ti visitá, vim ti pidi nove foia, pruma visita expodá.[163] Estátua de Nossa Senhora dos Navegantes na praça da Praia da Cal, ponto de partida de procissões e onde são depositadas oferendas populares Outros costumes estão ligados aos ritos de passagem, sendo mais conhecidos os tabus que envolvem o nascimento, como o que impede a parturiente de pisar em escama de peixe, e a morte de crianças, quando se usava vesti-las como anjos e levar bandeirinhas ao cemitério para espetá-las na tumba. Outros ritos são a confecção de uma "mesa de inocentes" em pagamento de promessas, oferecendo doces e salgados a sete crianças com menos de oito anos, e o oferecimento de ex-votos feito de massa de pão. Entre as festas populares se destacam os ternos de Reis, danças como o pau-de-fita e a jardineira, a festa do Boizinho, festas juninas, cantigas de roda, bailes e festas religiosas, sendo a mais concorrida a de Nossa Senhora dos Navegantes, católica, comemorada em conjunto com Iemanjá pelos adeptos das religiões afro-brasileiras. O artesanato é outra forma de manifestação de costumes antigos, havendo em Torres e arredores o cultivo da renda, do bordado, da cestaria, do artesanato com conchas, cipós e bambus para confecção de bolsas, tapetes, bijuterias, adornos para casas e outros objetos. Da mesma forma a culinária local tem pratos tradicionais, predominando os à base de peixe, marisco e siri, que podem ser preparados assados, fritos ou cozidos, geralmente acompanhados de pirão de mandioca, arroz e batatas, ou ainda na forma de moquecas e pastéis. Bebidas populares são a cachaça e o café, e entre os doces são apreciados os de batata-doce, de abóbora e de banana, além da rapadura, do pé-de-moleque e do puxapuxa.[164] Muitas destas formas de cultura tradicional, porém, como já foi assinalado, estão em vias de rápido desaparecimento diante da massificação da cultura produzida pela explosão do turismo.[133] [editar] Esportes Parapente no Morro do Farol Surfista na Praia da Guarita Pratica-se em Torres uma grande variedade de esportes ao ar livre e indoors, com grande número de equipes, campeonatos e outras provas sendo organizadas durante todo o ano, incluindo beneficentes, mas em especial no verão. A Prefeitura possui uma Gerência para o esporte e se ocupa mantendo infra-estruturas, como o Parque Municipal, e programando eventos esportivos.[165] Outras entidades públicas e privadas também participam da vida esportiva local organizando diversos eventos, com destaque para o SESC, que mantém um concorrido Circuito Verão de Esportes, multiesportivo, que na edição de 2011 reuniu cerca de 10 mil atletas de 80 municípios riograndenses nas etapas classificatórias, com as finais previstas para Torres e que devem envolver cerca de 3 mil atletas.[166] Atraídos pelo sucesso do Festival Internacional de Balonismo, praticantes de outras formas de esporte aéreo estão se interessando pela cidade e, segundo a Prefeitura, Torres está a caminho de se tornar a capital estadual do esporte aéreo, incluindo as modalidades de parapente (com e sem motor), aviação e ultraleve.[167][168] Graças às suas praias, rios e lagoas, Torres pode explorar muitas atividades esportivas aquáticas, seja competitivas ou recreativas. Uma das mais populares é o surf, com várias provas, entre elas o Brasil Tour de Surf Profissional;[169] a Taça Madeirite, que reune grandes nomes do surfe gaúcho;[170] o Billabong Colegial de Surf, eleito o melhor evento de surf do estado;[171] o Planeta Surf Hang Loose, válido pelo Circuito Estadual de Surf Amador,[172] e o Circuito Interno de Surf.[173] No futebol se destaca o Campeonato Municipal de Futebol de Campo, onde participam equipes como a S. E. São João, E.C. Mar Azul, S. E. Maracanã, E. C. Boa União e várias outras, jogando nos estádios Riachão, Zelau, Evaldo Santos, Manecão e Comunitário.[174][175] A equipe S. E. Torrense foi campeã do Gauchão de Futebol Feminino em 2010.[176] Disputa-se também o Campeonato de Futebol de Salão e o Campeonato Praiano de Futebol, ambos mantidos pela Prefeitura.[177][178] O vôlei de praia tem sua Copa Vôlei Verão,[179] e destaca-se a dupla Daniel Reis e Samarone, vencedora invicta do Circuito Banrisul de Esportes 2010.[180] O motocross tem a Copa Verão Sobrerodas de Motocross, com 230 pilotos inscritos em 2009;[181] na corrida os atletas disputam o Circuito Torres de Corridas de Rua, uma parceria do Sesc Torres, Ulbra Torres e Prefeitura Municipal, com várias provas distintas, e a Travessia TorresTramandaí de Corrida. Vários atletas locais vêm obtendo prêmios e boas posições nestas competições e em outras fora dali, incluindo internacionais, como Claudinei Ribeiro, Sandra Couto e Airton Gaelzer.[182] Além destas citadas, a cidade tem inúmeras outras atrações esportivas em outras modalidades, como taekwondo,[183] rugby,[184] skate,[185] bocha,[186] ciclismo,[187] além de competições de jogos de mesa como canastra de duplas e xadrez.[188][189] [editar] Feriados Além dos feriados nacionais 1º de janeiro (Confraternização Universal), 21 de abril (Tiradentes), 1º de maio (Dia do Trabalho), 7 de setembro (Independência do Brasil), 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida), 2 de novembro (Finados), 15 de novembro (Proclamação da República) e 25 de dezembro (Natal)[190] e estadual 20 de setembro (Revolução Farroupilha),[191] Torres celebra feriados municipais nos dias 2 de fevereiro (Nossa Senhora dos Navegantes), 21 de maio (fundação da cidade), 8 de agosto (São Domingos, padroeiro) e 8 de dezembro (Dia da Justiça, feriado judiciário).[192] Foto de um amanhecer na Praia da Cal, com o Morro das Furnas à direita, um dos perfis característicos de Torres [editar] Referências 1. ↑ a b c Divisão Territorial do Brasil. 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Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, 18-06-2010 [editar] Ver também O Commons possui multimídias sobre Torres (Rio Grande do Sul) Praia de Torres Lista de praias de Torres Festival Internacional de Balonismo de Torres [editar] Ligações externas Página da Prefeitura Municipal Sítio Oficial de Torres *** CARACTERÍSTICAS GERAIS 2 . BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MAMPITUBA FONTE : http://www.fepam.rs.gov.br/qualidade/bacia_mampituba.asp Localização: situa-se a nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, entre as coordenadas geográficas de 29 o 11’a 29 o 26’, de latitude Sul; e 49 o 42’ a 50 o 12’ de longitude Oeste; e no extremo sul de Santa Catarina. As informações aqui prestadas, referem-se somente ao Estado do Rio Grande do Sul. Ver Municípios Municípios da Bacia do Rio Mampituba Dom Pedro de Alcântara Mampituba Morrinhos do Sul Torres Voltar para Bacias Hidrográficas Voltar para Regiões Hidrográficas Províncias geomorfológicas abrangidas: Planalto Meridional e Planície Costeira. População total na bacia: 12.033 hab. Caracterização por Municípios: População total (hab) Área total (Km²) Área na bacia (%) Área na bacia (Km²) População na bacia (hab) Cambará do Sul 6.840 1.180,00 13,00% 153,40 493 Dom Pedro de Alcântara 2.636 78,27 62,50% 48,92 1.560 Município Mampituba 3.106 156,15 100,00% 156,15 3.106 Morrinhos do Sul 3.533 166,57 99,62% 165,93 3.522 Torres 30.880 174,50 70,61% 123,21 2.347 Três Cachoeiras 9.523 254,27 18,48% 46,99 886 Três Forquilhas 3.239 215,14 4,01% 8,62 119 703,23 12.033 TOTAIS Fonte dos dados: Área total (Secretaria da Agricultura e Abastecimento, 2002); População Total (IBGE, 2002); Percentual de área na bacia (GEOFEPAM, 2002); obs.: o cálculo da população de cada município, na bacia, foi estimado pelo DRH/SEMA, levando-se em conta a localização da sede municipal; (*) município emancipado após 2000. Unidades de Conservação existentes: Nome Município Área (ha) Administrada Parque Estadual da Guarita Torres 350 Estadual 15 Estadual Parque Estadual de Torres Torres Parque Estadual da Lagoa da Itapeva Torres 1.000 Estadual Reserva Ecológica da Ilha dos Lobos Torres 1,70 Federal Obs: A bacia hidrográfica do Rio Mampituba também abrange áreas inseridas na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Situação no Sistema Estadual de Recursos Hídricos: Está estruturada uma Comissão Provisória. A bacia hidrográfica do Rio Mampituba é compartilhada com o Estado de Santa Catarina. O processo de formação de comitê de gerenciamento nesta bacia, está sendo regrado pela Lei Federal 9.433/1997. Monitoramento da Qualidade da Água: Balneabilidade: Nesta bacia é desenvolvido o Projeto Balneabilidade durante o período de verão, nos seguintes municípios: Torres. Saiba mais sobre o Projeto Balneabilidade. Fonte: Relatório Anual de Recursos Hídricos no RS DRH – SEMA Links relacionados: www.sema.rs.gov.br www.rbma.org.br Lagoa Itapeva Fonte :maps.google.com.br Século XVI Torres é um dos núcleos mais antigos do Rio Grande do Sul.Por aqui passavam índios Carijós, de Santa Catarina, e Arachanes do Rio Grande do Sul, que em seu comércio de trocas usavam uma picada, costeando os banhados dos sopés internos, na Praia Grande e indo até a Itapeva. Algumas fontes da História de Torres afirmam que tais trilhas também foram usadas por paulistas, compradores de índios, que os levavam a São Paulo como escravos, ainda no século XVI. Ennio Porto, estudioso da história da cidade contesta esta hipótese, achando difícil que por aqui tenham andado paulistas , preferindo datar este processo no século seguinte. Século XVII 1600 a 1640 - Estima-se que viviam, no sul do país, cerca de quinhentos mil índios; Entre os índios, os negociantes que ficaram mais famosos foram o cacique Tubarão que deu origem a cidade de Tubarão e o cacique Maracanã. Aos poucos, a região foi ficando despovoada de índios. Sabe-se que, por volta de 1700, quando os lagunenses desceram pelo litoral, quase não encontraram índios. O sítio da cidade foi habitado pelo homem desde milhares de anos atrás, que deixaram testemunhos físicos na forma de sambaquis e outros achados arqueológicos. Ao longo da colonização do Brasil pelos portugueses, por estar encravado em um estreitamento da planície costeira sulina, no século XVII o local passou a se constituir rota de passagem obrigatória para os tropeiros e outros desbravadores e aventureiros luso-brasileiros vindos do norte pelo litoral - a única outra passagem que havia então era por cima do planalto de Vacaria - e que buscavam os rebanhos livres de gado que se multiplicavam no pampa mais ao sul e caçavam os indígenas para fazê-los escravos. Muitos acabaram por se fixar na região e se tornaram estancieiros e pequenos agricultores. (wikipedia) 1700 - Colonos açorianos, vindos do Desterro (atual Florianópolis) e de Laguna (SC), começaram a instalar-se na região. Século XVIII 1761 - É registrada a concessão de algumas sesmarias entre Itapeva e o Rio Mampituba, fixando novos colonos1777 - Construído o O FORTE DE SÃO DIOGO na plataforma baixa do Morro do Farol, na altura da atual (2011) Escola Cenecista Prof. Durban Ferraz Ferreira . Foi guarnecido por tropas do Regimento de Santos e pouco tempo depois desocupado, provavelmente ao saber-se do fracasso do armistício que garantia a retirada dos Castelhanos da Ilha de Santa Catarina, no começo daquele ano. Este é o ano do Tratado de Santo Ildefonso. O Forte São Diogo foi destruído pela intempérie e não deixou vestígios. 1797 – Nova guarda ,- tenente-general Sebastião Xavier da Câmara, governador da Capitania do Rio Grande de São Pedro, mandou o engenheiro José de Saldanha erguer em 1797 uma nova guarda e registro militar para controle e pedágio da passagem terrestre, com duas peças de calibre 4 e um destacamento de soldados. O forte era apenas uma guarnição de madeira e palha, com uma casinha de pedra e telha para abrigar a pólvora.[9][12] Século XIX 1801 - Manuel Ferreira Porto, considerado o fundador da cidade[13] assume o comando da guarnição. (wikipedia) 1809 -Com a criação dos primeiros municípios da capitania, em 1809, esta área recaiu sob a jurisdição de Santo Antônio da Patrulha, tornando-se o Distrito das Torres.[11] (Wikipédia) 1809 - D. Diogo de Souza, primeiro capitão-mor da capitania do RS, mandou reforçar a guarnição de Torres e autorizou a construção do Forte de São Domingos das Torres, além de um presídio militar. 1812 - Construção do primeiro farol no Morro do Farol - um chapadão elevado com cerca de 600 metros de largura e altitude superior de 46 metros e meio em de madeira- , com uma roda em cima, tendo esta roda janelas coloridas em vermelho, e branco, que giravam em torno de um lampião a gás. Em 1935 veio abaixo em decorrência de forte tempestade. Foi, então, construído o segundo – e atual - farol com 18 metros de altura, acendendo de 8 em 8 segundos, sendo visto em noites claras a uma distância de 8 milhas marítimas ou 12 Km. .. Ao pé do morro, no lado do mar, existe uma gruta, de Nossa Senhora Aparecida e uma fonte de água puríssima. 1815 - Manoel Ferreira Porto, o fundador de Torres, então comandante da guarda da guarita militar, obteve licença para edificar a capela no local junto ao posto da guarda, atual Morro do Farol, contrariando os desejos dos colonos, que a queriam no morro da Itapeva. 1818 – Neste ano foi concedida, por despacho do Marquês de Alegrete uma área de 150 braças quadradas nesta região para a formação de um povoado e construção de um tempo, obras que não prosperaram., supostamente pela extrema pobreza e isolamento dos locais residentes, oriundos das fortificações militares. Em 1818, por despacho do Marquês de Alegrete, foi concedida uma área de 150 braças quadradas para formação de um povoado e construção do templo, que entretanto iniciou e logo parou pela extrema pobreza e desunião dos locais. O ano seguinte marca a chegada do brigadeiro Francisco de Paula Soares de Gusmão, enviado pelo Conde da Figueira, governador da capitania, para reforçar a fortificação, que já estava novamente em ruínas, e inspecionar a barra do Rio Mampituba e o litoral norte, para verificar se por ali podiam se desembarcar invasores espanhóis. Francisco fez como ordenado, e concluiu que um desembarque era impossível, dada a ausência de um porto natural e por ser um litoral perigoso para navegação. A ameaça espanhola que voltara a assombrar os lusos no fim não se materializou, e o forte deixou de ter razão de ser. (wikipedia) 1820 – Auguste de Saint Hilaire, em viagem pelo Brasil, passa por Torres e registra: São Domingos das Torres ...deparamos dois montes denominados Torres, por que realmente avançam mar adentro, como duas torres arredondadas. Para as bandas do oeste, recomeçamos a avistar a grande cordilheira que há muito tempo não víamos. Cerca de uma légua daqui, encontramo-nos à margem do rio Mampituba, que, atravessando a praia, se lança no mar, após separar a Província de Santa Catarina da Capitania do Rio Grande. Auguste de Saint-Hilaire-1820 1824 – outubro, 24 – Inauguração da IGREJA MATRIZ SÃO DOMINGOS em estilo colonial, barroco simples e com uma única torre construída em 1898, pelo Padre Lamônaco. Em seu interior existem imagens doadas por Dom Pedro I, de grande valor histórico. Foi tombada pelo projeto Pró Memória. Em 2004 sofreu danos com o furacão Catarina que assolou a cidade voltando a sofrê-los em 2010, quando foi interditada. Desde então está sendo reparada. O Prefeito Cardoso (2011) afirmou que "desde que assumimos a gestão municipal, existe uma séria preocupação e um trabalho no sentido de preservar o nosso patrimônio histórico, material e imaterial. A Igreja São Domingos foi uma das nossas prioridades desde o início, e agora acreditamos estar próximos de realizar o sonho da sua verdadeira restauração", mas a pouca importância dada à questão patrimonial pela comunidade se revela no fato de que um projeto de restauro da igreja havia sido apresentado para o Ministério da Cultura desde 2006, mas até agora está parado por não terem sido captados os recursos necessários.[137] (wikipedia) Foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul, em 1983, como único monumento a sobreviver na cidade O único monumento histórico/artístico de grande porte a sobreviver na cidade é a Igreja de São Domingos, erguida entre 1819 e 1824, a primeira igreja a ser construída no trecho entre Laguna e Osório. É considerada, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul, que a tombou em 1983, o marco inicial da cidade, que se desenvolveu em seu entorno. Tem um estilo colonial luso-brasileiro, embora tenha sofrido algumas intervenções posteriores em diferentes linguagens arquitetônicas.[134] Apesar de sua importância, sua manutenção é precária e foi interditada em 2010, quando parte de sua parede lateral desabou.[135] (Wikipédia) 1826 – Chegada dos alemães na região, os quais foram separados, pelo comandante da fortaleza, conforme a religião que professavam: Os protestantes formaram a colônia de Três Forquilhas. Os católicos, por sua vez, oram inicialmente para a estrada de Mampituba, depois junto ao Rio Verde e, finalmente, entre as lagoas do Forno e Jacaré, construindo a colônia de São Pedro de Alcântara. 1826 – dezembro, 05 -D. Pedro I passa pelo povoado de Torres/RS em direção à Cisplatina, onde se desenrolava Guerra da Independência da região; no dia 25 do mesmo mês e ano, ele retorna pernoitando novamente no complexo administrativo-militar da época, situado entre a igreja e o baluarte. 1830 (em torno) – Consta em algumas fontes que famílias de origem italiana, vindas de Caxias do Sul, fixaram moradia no distrito de Morro Azul. Ennio Ferreira Porto, em depoimento ao Coordenador deste APONTAMENTOS, Paulo Timm, acompanhado de um documento assinado de três páginas, porém, adverte que isto não teria sido possível , porque a imigração italiana só tem início a partir de 1870. 1837 – dezembro, 20 – Criada, por Lei, a Freguesia de São Domingos das Torres, 28ª da Província 1857 - o então Distrito de Conceição do Arroio, hoje Osório, separa-se de Santo Antônio e incorpora o Distrito das Torres – (wikipedia) 1873 – Apresentação do Estudo para a navegação Laguna - RS , cuja avaliação histórica pode ser lida no artigo de LUIZ CLAUDIO DE FREITAS 1 em http://www.fee.tche.br/sitefee/download/jornadas/2/e3-01.pdf : O CANAL DE NAVEGAÇÃO LAGUNA A PORTO ALEGRE LUIZ CLAUDIO DE FREITAS1 INTRODUÇÃO O presente artigo discute e analisa o projeto de construção do canal de navegação entre Laguna e Porto Alegre apresentado em 1879 pelo engenheiro Eduardo José de Moraes, o Canal Príncipe Dom Affonso. O texto está dividido em três partes: (1) uma introdução sobre a navegação fluvial e seu desenvolvimento no Brasil; (2) como estava estruturado o transporte de navegação em Santa Catarina, e (3) o desenvolvimento do Canal de navegação Laguna-Porto Alegre. O projeto do Canal Laguna-Porto Alegre se insere dentro de um contexto que, na segunda metade do século XIX, foi um momento de estímulos à navegação. O projeto previa a ligação entre as lagoas existentes ao longo do litoral sul-catarinense até o Rio Grande do Sul. Com o tempo, o projeto passou por várias modificações. Foi concluída tão-somente a sua primeira parte, em 1920, chegando até a cidade de Jaguaruna. 1878 – maio, 21 – C, do Município de Torres pela Lei Provincial n.º 1152, dando-se a sua instalação a 22 de fevereiro de 1879. 1890 – Volta a ser município só em 1890.[20] (Wikipédia) 1892 - Começa-se a construir o Porto de Torres. Os molhes de serviço da Guarita Roberto Laitano Vellturella - Engenheiro Agrônomo O interesse de construir um porto em Torres surgiu no período Imperial, esteve em evidência até o ano de 1875, ressurgiu em 1890 quando chegou quase a sua concretização, mantendo-se em destaque até 1928, quando a idéia foi completamente descartada. O projeto visava suprir as deficiências ocasionadas pela falta de um porto marítimo que pudesse receber com segurança os navios vindos de outras regiões para o sul e serviria para impulsionar o crescente desenvolvimento econômico da Província, uma das mais importantes do país. Os governos imperial e provincial cogitavam construir um porto no Refúgio das Torres ou ampliar a abertura e a profundidade do canal do acesso da barra do porto de Rio Grande. Ao longo dos tempos foram elaborados diferentes projetos para a construção do porto de Torres, mas nenhum deles foi bem sucedido. Quando era Presidente Provisório da República o Marechal Manoel Deodoro da Fonseca, em dezenove de junho de mil oitocentos e noventa foi confiada à Companhia União Industrial dos Estados Unidos do Brasil a construção desse porto. A concessão foi oficializada através do Decreto n° 1382 de 1891. As sondagens e os levantamentos topográficos foram elaborados pela Comissão chefiada pelo engenheiro Luiz Rheingantz, escolhida a Praia Grande para a realização da obra. Em 1892 foram iniciados os trabalhos preparativos para a construção de um pequeno molhe de serviço que serviria de abrigo às primeiras embarcações para o transporte dos materiais e equipamentos necessários à construção do porto. Na extremidade sul da Torre do Meio do atual Morro das Fumas, no lugar conhecido pelo nome de Ponte foi o local do onde foram retirados os blocos de pedras, para construção do molhe de serviço. As explosões de dinamite na rocha deixaram sinais que ainda hoje podem ser observadas conforme se percebe na foto abaixo. Na praia da Guarita foram estendidos trilhos e colocados vagonetas para o transporte dos blocos de pedras. Um começo de molhe rochoso foi lançado mar à dentro, na extensão de aproximadamente cinqüenta metros. Ainda hoje são visíveis os vestígios dos trabalhos realizados, destacando-se um pequeno trecho partindo da Torre do Sul. Os serviços foram desativados, ficando os equipamentos abandonados e os resquícios das obras se dispersaram ao longo do tempo. Fatores históricos contribuíram para fracassar a execução do projeto elaborado por essa Companhia, como possível conseqüência foi à ocorrência no Rio Grande do Sul da Revolução Federalista (1893-1895) cujas lutas partidárias transformaram-se em uma longa e sangrenta guerra civil. Com o passar dos anos os projetos foram postos de lado e esquecidos devido às dificuldades técnicas, altos custos de implantação e também devido à falta de motivação política. Devemos reconhecer nossa sorte nesse aspecto, eis que com a não concretização do porto, a paisagem não foi transformada e Torres permanece com suas inúmeras belezas naturais preservadas, tornando-se um centro de lazer e turismo. Publicado na Gazeta – Torres 11 a 18 de Janeiro de 2008 www.gazeta.com.br - [email protected] SÉCULO XX 1900 – (em torno) - Registro Histórico: 1 anexo (330,3 KB) Baixar Exibir apresentação de slides (1) | A foto é do bisavô de Bento Barcelos da Silva e João Barcelos, prestigiados moradores em Torres no Século XX, o Senhor Paulino da Silva, escravo liberto. Ele era pai da “vózinha” Balduina , mãe do “ pai Barcelos” , dos referidos moradores e, também, pai de “dindinho Bento que criou a mãe deles - “ dona Cota”. A foto foi identificada por Bento Barcelos. No rio do Sertão navegavam lanchas, algumas daqui outras de Torres.Haviam carreteiros,com carretas de até sete juntas de bois. Iam para Torres e para Laguna...Um dos carreteiros era Paulino da Sillva , um Mulato que tinha sido escravo, ofilho dele Marcolino Paulino dos Santos e outros.Haviam muitos tropeiros. (Histórias do grande Araranguá Autor Padre João Leonir Dall'alba) 1915 – Começo da transformação da cidade em balneário turístico. Depois de um frustrante veraneio em Tramandaí, Picoral imaginou transformar Torres em uma moderna estação balneária e, em 1915, após entendimentos com João Pacheco de Freitas, Luiz André Maggi, Carlos Voges e outros torrenses, instalou seu Balneário Picoral, cuja sede a princípio foi o Hotel Voges, logo chamado Hotel Picoral, marco histórico da introdução do turismo em Torres e o maior empreendimento turístico do estado até então. Tinha grandes pavilhões para atividades coletivas como refeições e festas, e uma série de chalés para dormitório, organizados num quarteirão que focalizou a movimentação social de seu tempo e criou em seu redor a “zona nobre” da cidade, inaugurando um promissor caminho econômico alternativo pelo qual a cidade pôde enfim crescer.[9][28] O hábito do verão à beira-mar pouco a pouco se difundiu, e a partir da década de 1920 Torres acabou por ser conhecida pelos riograndenses como um local da moda. A instalação de uma linha de ônibus Torres-Capital tornou as coisas apenas um pouco mais fáceis para os veranistas, pois as estradas ainda não passavam de picadas esburacadas e sujeitas a alagamentos. Sobrevivem crônicas bem-humoradas sobre os passageiros sendo obrigados a empurrar o ônibus atolado no barro e juntas de mulas ou bois a tentar mover o veículo. Isso não parecia incomodá-los. Conforme dizem os relatos, era para eles tudo uma grande e divertida aventura, sabendo que logo estariam desfrutando de momentos de descontração na beira da praia, junto de amigos e parentes.[29][30] Esses novos visitantes trouxeram outros com eles, e mais outros, e a cidade começava a mudar seu perfil urbano, aparecendo pensões, outros hotéis como o Farol e o Sartori, mercados, abrindo-se ruas e se multiplicando as casas de verão. O Balneário Picoral vai então se tornar o centro de encontro de políticos e ricaços do estado, além de organizar em seus salões saraus literários, bailes elegantes e recitais de música. E logo diversos ilustres passaram a comprar terrenos para construir chalés de veraneio requintados, como Borges de Medeiros, Protásio Alves, Possidônio Cunha, Firmino Torely e muitos outros.[31][30] (Wikipédia) 1936 – Reunidos no salão nobre do Balneário Picoral, várias personalidades se reuniram para criar a Sociedade dos Amigos da Praia de Torres (SAPT), movidas pelo “ardente desejo manifestado pela maioria dos veranistas desta praia no sentido de ser fundada pelos mesmos uma sociedade que encampe e ampare, por todos os meios legais ao seu alcance, as nobres iniciativas que visem o bem-estar, o conforto e a segurança da população”. A SAPT efetivamente se tornou daí em diante uma força decisiva na determinação dos rumos da cidade.[32] (Wikipédia) 1940 – Praia da Cal. Ennio F. Porto explica a origem desse nome em documento entregue ao Coordenador deste APONTAMENTOS: Praia da Cal possui este nome porque até 1940 existiam vários fornos de torrefação de conchas, caramujos e mariscos para fabricação de cal minera para produtos químicos. Se sei se cabe torresfação, só que a cal não era para produtos químicos e sim para argamassa de alvenaria e caiação. Não sei se devemos chamar esta cal de mineral, embora o cálcio, quimicamente, seja um mineral. Eu conheci uma “caieira” (nome dado a estes fornos) bem próximo à pontezinha do portão – e o uso dado a esta cal. (Ennio F. Porto, 2004) 1940 – Mudança do nome do Grupo Escolarxxxxxxxxxx para “Marcílio Dias”. 1942 – setembro ,06 – A foto no ORKUT. Eis alguns fragmentos da história de Torres na correspondência entre João Barcelos e Carlos xxxxxxx: História da foto no Orkut João Barcelos me contou: “Um dia o Bento, meu irmão e cunhado do Carlos sabendo do meu interesse na história de Torres-RS usando como fonte fotografias antigas, apareceu com duas, emolduradas. A primeira, de um time de futebol da colônia, posando no primeiro campo de futebol do Torrense, que como tal não existia, pois foi fundado em abril de 1949, que ficava na ponta norte da Lagoa do Violão de frente para o Caça e Pesca. A data desta primeira foto era de 6 de setembro de 1942. Vendo-se no Morro do Farol o Grupo Escolar Marcílio Dias, que passou a funcionar com este nome a partir de 1940. A SEGUNDA FOTOGRAFIA, que é a que tem a DITA HISTÓRIA é uma foto aérea que me parece de excelente qualidade, militar, que embora parecendo muito antiga, deve ser do ano de 1943, ano em que eu nasci. (Já que falamos de uma foto de 1943 e atendendo o interesse do Carlos, existe uma foto, também deste ano, no dia sete de setembro, em que a bandeira brasileira está hasteada num mastro de navio que deu a costa na prainha. Ano em que vários submarinos alemães foram afundados na costa brasileira, inclusive um em Torres-RS, conforme Mapa Histórico comemorativo ao centenário de emancipação de Torres, considerando a emancipação de 1878) . ESTAS DUAS FOTOS foram emolduradas em Porto Alegre-RS por Carlos que me disse que a primeira, em que está o pai dele, tem origem que dispensa comentários. Já a segunda foi-lhe oferecida pelo profissional que fez as molduras que contou-lhe que tinha o negativo desta foto ao saber que ele era da Colônia de São Pedro de Torres. Assim o Carlos ficou de me conseguir um exemplar com base no dito negativo. Acontece que o referido profissional alegou haver perdido o negativo. Então recorremos ao fotografo Enio Rosa que fotografou a referida foto sem desmontar a moldura, pois se tratava de vidro fosco, que facilitou o trabalho. Os complementos poderão ser fornecidos pelo próprio Carlos. A história tem desdobramentos que dependem do Carlos por que envolvem outras pessoas da Colônia, inclusive o pai dele que aparece na foto do time de futebol... Este texto está postado nos comentários da foto (SEGUNDA) no orkut. Lá no orkut de Maria Zélia Santana da Silva - ([email protected]). Estão as fotos: com a bandeira do Brasil no mastro do navio; do Mapa Histórico do Centenário. NO ÁLBUM: João Barcelos Imagens de Torres-RS Fonte : http://cid85c67298dae86f64.spaces.live.com/blog/cns!85C67298DAE86F64!198.entry?sa=8974 08941 1947 – Instalação da primeira legislatura da Câmara de Vereadores : TERMO DE ABERTURA DO LIVRO ATA DA 1ª LEGISLATURA Fonte - Site da Camara de Vereadores http://www.camaratorres.rs.gov.br/?pagina=13 RELAÇÃO DOS VEREADORES EM CADA LEGISLATURA 1ª LEGISLATURA - 1947 - 1951: Ambrósio Alexandre Maggi (Presidente) Antônio Policarpo Filho Arno Guilherme Müler Avelino Fontana Bartholomeu Rocha José Antônio Hahn José Quartieiro Luiz Gonzaga Capaverde Oscar Hertzog, Oscar Raupp e Realino Antônio Borges. (11) 1950 – Na década de 50, há depoimentos de que a cidade tomava rumos mais dinâmicos. Renato Costa narrou sua experiência pessoal: "...a situação transmudou-se, completamente. Não só a viagem se faz por excelentes rodovias, como já se verifica uma tendência generalizada para dar-se ao veranista conforto material mais digno e mais eficiente. A visita que fizemos, sábado e domingo últimos, a Torres, constituiu uma surpresa imensa, que nos encheu de orgulho. Não podíamos imaginar que, em tão poucos anos, se pudesse remodelar completamente um lugarejo, como era Torres, toda ela pavimentada (em vésperas de serem asfaltadas as ruas), iluminada amplamente, com um serviço de água corrente límpida e fresca! E o que é mais, com numerosas e magníficas residências particulares de um apurado gosto arquitetônico".[33] (wikipedia) 1951 – Torres é cenário para a rodagem do primeiro filme em longa metragem a cores no Estado: “Vento Norte”, com roteiro de Josué Guimarães. Cópia pode ser encontrada no Museu da Comunicação do RS – http://www.museudacomunicacao.rs.gov.br/site/acervos/cinema/ -. Ver toda a história da filmagem de “Vento Norte” no artigo, pdf, de Glênio Póvoas, autor de tese de mestrado na USP sobre o filme na Revista Sessões do Imaginário • Porto Alegre • nº 6 • julho 2001 • semestral • FAMECOS / PUCRS: “Encantamento do filme Vento norte atravessa meio século” , Glênio Póvoas , http://www.pucrs.br/uni/poa/famecos/imagina/edicao-6/glenios6.pdf Vento Norte é o primeiro longa-metragem feito no Rio Grande do Sul, filmado na região de Torres. A história mostra a luta cotidiana de pescadores no litoral gaúcho. A vida fica mais difícil quando uma ventania atinge a região, trazendo a miséria. A chegada de um desconhecido abala ainda mais a comunidade e leva os homens a reagirem de forma violenta. FICHA TÉCNICA Diretor: Salomão Scliar Produção: Salomão Scliar Roteiro: Josué Guimarães, Salomão Scliar Fotografia: Salomão Scliar Ano: 1951 País: Brasil Gênero: Drama Cor: Colorido Apesar do enredo da história e do cenário, envolvendo a praia de Torres e pescadores , o único pescador que recebeu crédito foi Manoel Macedo. Quanto à senhora Isolina Francisca, não consta dos créditos, mas efetivamente está no filme, sendo o terceiro personagem feminino importante. O filme “Vento Norte” é objeto, em 1999, da Tese de Mestrado na USP de Glênio Nicola Póvoas, sob o título “História e análise do filme Vento Norte: História e análise do filme Vento Norte Título História e análise do filme Vento Norte Publication Type Tese Ano da Publicação Autor Póvoas, Glênio Nicola Orientador Galvão, Maria Rita Eliezer Nível Mestrado Data Defesa da 1/1/1999 Universidade Universidade de São Paulo Cidade São Paulo Tipo de Tese Mestrado Resumo A presente dissertação analisa sistematicamente o primeiro longa-metragem gaúcho sonoro, Vento norte, dirigido por Salomão Scliar em 1951. A primeira parte detém-se na biografia de seu realizador, no contexto cinematográfico em que o filme foi realizado, assim como sua concepção. A segunda parte aplica a metodologia conhecida como Análise de Filmes para examinar os personagens, os espaços, a trama e a estética de Vento norte. 1960 – Naufrágio do navio Hawaii na Ilha dos Lobos, defronte à na Praia da Cal, em Torres, onde vêm, ainda, suas âncoras , uma dolado direito da imagem de Nossa Senhora dos Navegantes e a outra no jardim de uma casa, defronte a praça. Antigamente era possível ver o casco do navio HAVAII, mas as ondas fizeram com que ele caísse no mar. Abaixo foto do navio partido junto à Ilha dos Lobos, fornecida por Bento Barcelos. O litoral sul é extremamente vulnerável a naufrágios. Veja-se a nota abaixo , publicada no http://www.divesul.com.br/noticias/39-outras-noticias/131-o-maior-registro-denavios-afundados.html : CLIMA E DESENHO DA COSTA EXPLICAM NÚMERO DE NAUFRÁGIOS NO RS Litoral gaúcho tem o maior registro de navios afundados no país: são 242 acidentes marítimos entre os anos de 1775 e 2004 Fenômenos meteorológicos, o desenho da costa e a existência de bancos de areia explicam por que o Rio Grande do Sul é o estado que, de acordo com pesquisadores, registra o maior número de naufrágios no Brasil. O oceanólogo Rodrigo Torres, do Museu Náutico de Rio Grande (RS), fez um levantamento sobre naufrágios no Sul do país. Foram constatados 242 acidentes marítimos entre os anos de 1775 e 2004. Torres acredita, porém, que o número seja bem maior. Segundo o oceanólogo, o litoral gaúcho é atingido por uma grande intensidade de fenômenos meteorológicos e oceanográficos, como ciclones, frentes frias, pistas de vento e marés. Além disso, destaca, a costa é retilínea, de baixa altitude, sem aspectos notáveis para a navegação _como baías e portos abrigados, com exceção de 19 faróis que começaram a ser construídos em 1820. De acordo com Torres, a existência de bancos arenosos na entrada da barra da Lagoa dos Patos, antes da construção de molhes (paredões), dificultava o acesso ao porto. É nesse trecho que ocorre a maior incidência de naufrágios: 61,6% dos registrados no litoral gaúcho. O navio Altair, que afundou em 1976, é uma das atrações turísticas na região. Entre os naufrágios mais famosos no Rio Grande do Sul, está o do navio inglês “Prince of Wales”, em 1861, e do vapor brasileiro “Rio Apa”, que naufragou em 1887 após uma violenta tempestade, matando os 119 passageiros. A pesquisa, diz Torres, continua sendo feita. Ele pede para quem encontrar algum naufrágio na região Sul notificar o Museu Náutico da Cidade do Rio Grande pelo telefone (53) 8112-7845. Link: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,AA1343742-5598,00.html 1971 – Criação do Parque da Guarita, registrado no site da Prefeitura de Torres como segue, numa iniciativa de um grupo de ecologistas liderados por José Lutzemberger e Hilda Zimmerman, que trouxeram o paisagista Burle Marx para elaborar para o projeto da unidade de conservação; Lutzemberger, que seria Ministro do Meio Ambiente no Governo de Fernando Collor, em 1990, destacava sempre que o Parque, localizado em cima dos promontórios de Torres como " o único lugar da costa gaúcha onde montanha e mar se chocam, sendo portanto um lugar privilegiado da nossa costa" : O Parque Estadual da Guarita foi criado em 1971 através do empenho de vários ambientalistas locais buscando proteger este cenário geológico de grande valor ambiental e paisagístico. Este local também possui grande importância cultural e econômica, sendo referência no lazer ambiental local e recebendo anualmente aproximadamente 30.000 visitantes.Desde 1996 o parque Estadual da Guarita, então administrado pela SETUR/RS, passou a ser administrado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMAM), órgão ambiental da Prefeitura Municipal de Torres, através de concessão de uso. A praia da Guarita vista de cima da última torre, chamada Morro da Guarita, com uma perspectiva parcial do Parque da Guarita. Ele possui cerca de 350 hectares e sofre há 5 décadas da falta de gerenciamento. Somente em janeiro de 2002 houve projeto privado em parceria com a municipalidade para revitalizá-lo e dar-lhe funções de educação ambiental e turísticas. Com o advento do furacão Catarina o projeto foi desativado e nos dias de hoje cogita-se terceirização do mesmo. Existem pesquisas sobre sua biota e um dos levantamentos mais completos foi realizado pela designer ambiental Cláudia Costa, estando em fase de acabamento para publicação. O Parque da Guarita é vigiado pela Brigada Militar, como registra a matéria do JORNAL DA CIDADE, em 2011, publicado no site http://www.jctorres.com.br/jornal/index.php?option=com_content&view=article&id=2250:brigada-auxilia-na-seguranca-do-parqueda-guarita&catid=18:catpolicia&Itemid=15: Brigada auxilia na segurança do Parque da Guarita Sex, 14 de Janeiro de 2011 17:05 A Brigada Militar tem feito um patrulhamento constante no Parque Estadual da Guarita, tanto junto à Portaria como nas áreas internas. Diariamente os PMs circulam pelo interior do Parque da Guarita em duplas de moto, ou se posicionam junto à área de estacionamento. A presença da Brigada Militar auxilia em muito a segurança no local, que é uma das áreas mais freqüentadas de Torres. Inibe a ação de ladrões ou “descuidistas”. O secretário Municipal do Meio Ambiente, Alziro Ramos, agradece ao comando da Brigada Militar de Torres, capitão Bastos, pela disponibilização do efetivo para a tarefa que é de muita importância. Alziro também informa que a Portaria do Parque da Guarita deve começar a operar a partir desta quarta-feira, dia 12. Os funcionários já estão designados e em escalas de trabalho. O ingresso custa R$ 1,00 para moto; R$ 3,00 para carros de passeio; R$ 15,00 as camionetes e vans e R$ 25,00 ônibus. Veículos com placas de Torres estão isentos de pagamento, conforme legislação municipal. O Parque da Guarita sempre suscitou muita polêmica e controvérsias, além de ter sido objeto de várias ações judiciais, algumas de exigência de indenização à Prefeitura de Torres. No ano de 2009, um grupo de defensores do Parque, entre eles uma de suas idealizadores ao lado de José Lutzemberger – HILDA ZIMMERMAN , foi à Porto Alegre defender a devolução do Parque às autoridades estaduais: Ambientalista pede para Estado retomar Guarita, diz Villaverde Extraído de: Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul - 27 de Janeiro de 2009 O deputado Adão Villaverde, a vereadora de Torres, Maria de Lourdes, e a ex-vereadora do município do litoral norte Nilvia Pinto Pereira acompanharam a pioneira ambientalista Hilda Zimmermann em audiência com o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, na manhã desta terça-feira (27), no Palácio Piratini, para reivindicar providências urgentes em relação ao estado de completo abandono do Parque da Guarita que sofre depredrações, incêndios e ameaças à preservação da flora e da fauna. Para ela, o Estado tem que retomar a posse administrativa do Parque da Guarita, que foi municipalizado em 1996, vinte e cinco anos depois de ter cido criado, em 1971, graças ao empenho de ambientalistas liderados por José Lutzenberger, que trouxe o paisagista Burle Marx para ajudá-lo. O objetivo era proteger todo o cenário ali existente, de grande valor ambiental e paisagístico. O lugar está sob responsabilidade do município desde que a então Companhia Rio-grandense de Turismo cedeu à Prefeitura de Torres o Parque da Guarita, o Camping Itapeva e o Terminal Turístico. Os dois últimos já foram devolvidos ao Estado em 2003. Além disso, dona Hilda solicitou a regularização fundiária para contemplar cerca de 600 famílias que ocupam parte da área da Guarita e de outras 70 que habitam as terras públicas do Parque Estadual da Itapeva. Para Lutzenberger, que foi o idealizador, implantador e administrador do local, o Parque da Guarita deveria "ser um cartão de visita do Estado em sua entrada norte junto à costa". Falecido em 2002, deixando um legado importante no setor ambientalista nacional com repercussão internacional, Lutz, como era conhecido, destacava sempre que o Parque, localizado em cima dos promontórios de Torres e junto a eles, "é o único lugar da costa gaúcha onde montanha e mar se chocam, sendo portanto um lugar privilegiado da nossa costa". Durante a audiência, Villaverde manifestou disposição de acompanhar Wenzel, que já ocupou a pasta da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, e o novo titular da Sema, deputado Berfran Rosado, a uma visita à Guarita para verificar as condições do parque. Algumas ações na Justiça sobre o Parque da Guarita: Confirmada condenação do Município de Torres por morte no Morro das Furnas das Furnas, em 1º/1/2009. A área integra o Parque Estadual da Guarita. A pensão deve ser paga... com imprudência, pois não conhecia o mar e inexistia qualquer sinalização de perigo no local. Embora o Parque da... TJ/RS - 26 de Novembro de 2010 Município de Torres condenado por afogamento de banhista na Furna do Diamante, no Morro das Furnas, em 01/01/2009. A área integra o Parque Estadual da Guarita... conhecia o mar e inexistia qualquer sinalização de perigo no local. Embora o Parque da Guarita seja estadual Espaço Vital - 29 de Novembro de 2010 1973 – Fixação da Barra nos molhes do Rio Mampituba. 1974 – Filmagem de “Portal da Solidão”, um filme “estranho e bonito”, rodado em Torres, com roteiro de Alberto Ruschel e Lima Barreto, direção do primeiro, com Débora Duarte como atriz e Alberto Ruschel. Ver blog da Débora Duarte, abaixo: quarta-feira, 3 de junho de 2009 http://artededebora.blogspot.com/2009/06/pontal-da-solidao.html Pontal da Solidão: "um filme estranho e bonito" "Pontal da Solidão", produzido, no Brasil, em 1974, foi o segundo trabalho de Débora Duarte no cinema, depois da sua estréia cinematográfica em França, quatro anos antes, como protagonista do filme "Céleste". Com roteiro de Alberto Ruschel e Lima Barreto e direção de Alberto Ruschel, o filme de 88 minutos tem no seu elenco, além de Débora Duarte e do próprio Alberto Ruschel, ainda: Ricardo Hoepper, Beto Ruschel e Ondina Moura. Tal como "Céleste", "Pontal da Solidão" é um filme extremamente raro, valendo, por isso, o testemunho deixado por este artigo que aqui se reproduz e que foi originalmente publicado em 1979, n' O Estado de São Paulo: «Um dos filmes mais esperados da moderna produção nacional. Estreando como diretor-autor, Alberto Ruschel situa-se num plano diverso de quase todos os seus colegas atores (Dionísio Azevedo, Jece Valadão, Aurélio Teixeira, Egidio Eccio, David Cardoso, John Herbert, Sergio Hingst) que também passaram à realização, obtendo uma obra certamente alheia a certos cânones, mas sem nunca desdenhar o insólito, o inédito, o poético, o extremamente pessoal, o absolutamente seu. A ação, praticamente um duo. Um velho marujo que vive num lugar isolado. A menina (Débora Duarte) que foge de uma provação pensando em suicídio e coloca-se sob sua proteção. E a volta dos criminosos, que ainda pensam em se vingar de sua vítima. Um filme estranho e bonito, “rodado” em maravilhosos locais do Rio Grande do Sul e que precisa ser devidamente apreciado.» O Estado de S. Paulo, 14.10.1979 Comentário de Jaime Ba Esse filme foi feito em Torres RS, minha cidade. Na época, 1974, eu tinha 6 anos. Ficou muito marcado para mim porque até hoje eu me lembro da Débora pegando em minha bochecha e dizendo que fofo! hehe!!! isso não é para qualquer um... Na ocasião meu pai ofereceu uma cachacinha para Débora em quanto ela estava num intervalo das filmagens. A Débora estava num armazém (mercadinho de hoje em dia) em frente a ponte pêncil que divide o RS e SC e logo que meu pai a cumprimentou oferecendo um guaco (tradicional da nossa região) ela me olha e faz tal gesto. Esse fato não saiu da minha memória até hoje. E para conhecidência ou não, hoje sou Historiador da Arte e trabalho muito com cultura na região além de ser músico. Esse filme com certeza, me chamou a atenção em relação aos valores culturais da minha terra. Que legal hein Débora?!?!?! 29 de dezembro de 2010 12:57 Quem foi Alberto Ruschel? Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Alberto Ruschel Nascimento 21 de Fevereiro de 1918 Estrela, RS Morte 18 de janeiro de 1996 (77 anos) Rio de Janeiro, RJ IMDb: (inglês) (português) Alberto Ruschel (Estrela, 21 de fevereiro de 1918 — Rio de Janeiro, RJ, 18 de janeiro de 1996) foi diretor, produtor e roteirista de cinema, e ator de cinema e televisão brasileiro. Já no Rio de Janeiro, tornou-se cantor do conjunto Quitandinha Serenade. Foi através do amigo Grande Otelo que chegou ao cinema, estreando em 1947 no filme “Este mundo é um pandeiro”. Logo se tornou um galã da Atlântida, fazendo vários filmes com o diretor Watson Macedo. Veio para São Paulo e participou do início da Companhia Vera Cruz, atuando como microfonista e técnico de som até estrear em 1951 em “Ângela” de Tom Payne e Abílio Pereira de Almeida. Em 1953 chega a sua grande oportunidade e como o Teodoro de “O Cangaceiro”, até hoje um dos maiores sucessos do cinema brasileiro, ele se transformou em um astro do cinema, inclusive internacional. Passou a escolher filmes de ação e rodou na Argentina, nos Estados Unidos e na Espanha. Atuou em mais de trinta filmes e chegou a dirigir um, “Pontal da solidão”, em 1973. Foi um ator de cinema basicamente e sua única experiência na TV aconteceu em 1979, já no fim da carreira, quando participou de “O todo poderoso” na TV Bandeirantes. Quando morreu, em 1996, Alberto Ruschel, aos 77 anos, vivia no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro. Ele se recuperava de uma cirurgia no coração quando teve uma hemorragia fatal do duodeno. Índice [esconder] 1 Filmografia o 1.1 Ator: cinema o 1.2 Ator: TV o 1.3 Produção executiva: cinema o 1.4 Direção e roteiro: cinema 2 Ligações externas [editar] Filmografia [editar] Ator: cinema A Wikipédia possui o: Portal Cinema A volta de Jerônimo (1981) Desejo selvagem (1979) O guarani (1979) Iracema, a virgem dos lábios de mel (1979) Os trombadinhas (1979) O grande rodeio (1975) Intimidade (1975) .... Pedro A noiva da noite (1974) Pontal da solidão (1974) O palácio dos anjos (1970) Riacho de sangue (1966) .... Ponciano Luta nos pampas (1965) Aconcagua (1964) A morte comanda o cangaço (1961) .... Raimundo Vieira O capanga (1958) Matemática zero, amor dez (1958) Cara de fogo (1957) Paixão de gaúcho (1957) Ha pasado un hombre (1956) El puente del diablo (1956) Orgullo (1955) Três garimpeiros (1955) .... Alberto Prado O cangaceiro (1953) .... Teodoro Esquina da ilusão (1953) .... Dante Rossi Apassionata (1952) .... Luiz Marcos Terra é sempre terra (1952) Aí vem o barão (1951) (integrante do Quitandinha Serenaders) Ângela (1951) Não é nada disso (1950) (Quitandinha Serenaders) É com este que eu vou (1948) (Quitandinha Serenaders) E o mundo se diverte (1948) Este mundo é um pandeiro (1947) (Quitandinha Serenaders) Não me digas adeus (1947) (Quitandinha Serenaders) [editar] Ator: TV O todo-poderoso (1979) [editar] Produção executiva: cinema (creditado como Alberto Miranda) A arte de amar bem (1970) Cléo e Daniel (1970) O homem nu (1968) As cariocas (1966) Três histórias de amor (1966) [editar] Direção e roteiro: cinema Pontal da solidão (1974) 1974 – Um adolescente “navega” sobre rodas no litoral : WALTER HASENACK Pioneirismo de adolescente - , postado 15 de outubro de 2010 Eu tinha apenas 13 anos de idade e encontrei numa livraria um livro em alemão, com trabalhos manuais para meninos. Pedi e aquele foi o meu presente de Natal em 1974. Havia ali muitas idéias, a maioria eram pequenos brinquedos, carrinhos, barcos e inclusive uma miniatura de um trenó de neve movido a vela. Aquilo aguçou o meu senso criativo e na minha cabeça aquele pequeno trenó a vela se tranformou em um carrinho com rodas de dimensões maiores, para que eu mesmo pudesse usa-lo. Comecei a fazer desenhos, juntar materiais, restos de madeira, rodas de bicicletas estragadas e uma longa vara de maderia para servir de mastro. Eram materiais de sucata que eu pretendia transformar em um carro a vela. Um dos desafios era transportar o carro para a praia, onde pretendia usá-lo. Decidi que deveria ser desmontável, feito de pequenas partes que pudessem ser carregadas num fusca, o veículo da família. Assim durante o ano de 1975 coloquei mãos à obra e o tal do carrinho desmontável foi tomando forma. Tudo serrado a mão, furado com arco de pua, trabalho duro mas prazeiroso. Ver o projeto se tranformar em realidade me motivava a continuar. Como era feito de muitas peças pequenas, cada parte da estrutura de madeira recebeu um código numérico para facilitar a remontagem. Chegou a hora de fazer a vela. Fui a uma loja de tecidos e comprei o que de mais barato havia, algodão cru. Só que eu não estava satisfeito em ter uma vela com cor de algodão cru. Então comprei aquelas tintas em pó para tingir tecidos e a vela recebeu as cores vermelho, azul e amarelo. A velha máquina de costura a pedal da minha vó serviu perfeitamente para que eu mesmo costurasse a vela, com reforços de brim nos punhos e bolsas de tecido dentro das quais seriam colocadas talas de taquara, a fim de mantê-la armada. Somente os ilhoses é que foram colocados pelo sapateiro que trabalhava na esquina da rua onde morávamos. No início do verão seguinte o carrinho estava pronto. Os testes de rodagem foram feitos na rua, na frente de casa, sem mastro nem vela, porque havia muitos fios elétricos. Os testes de rodagem foram um sucesso. Agora faltava o teste final, com mastro e vela, na beira da praia. Naquela época não tínhamos casa na praia e meu tio, que normalmente cedia sua casa por alguns dias durante o verão, havia vendido a casa. Acabanos não indo para a praia naquele ano. Assim também aconteceu em todos os anos seguintes. Somente em 1984 os meus pais construíram uma pequena casa na praia de Rondinha e finalmente, depois de 10 anos, em 1985, eu pude montar novamente o carrinho e fazer sua estréia na beira da praia. O atraso de 10 anos fez com que aquele carrinho a vela talvez não tenha sido o primeiro a percorrer as areias da costa gaúcha, mas foi obra de um garoto de 14 anos, que tinha sempre muitas idéias na cabeça. Fotos de Beatriz Schlatter Fonte - http://walterhasenack.blogspot.com/2010/01/lagoa-itapeva.html#comment-form 1979 – novembro – Publicação do livro TORRES, MINHA PAIXÃO, de Jovita Esquina, pela Grafosul Ed. E Gráfica – Porto Alegre -, que contempla uma famosa crônica da autora que deu o nome ao livro – transcrita abaixo. O livro é apresentado por Fidélis Dacin Barbosa e por Rovílio Costa, Presidente da Academia de Letras do RS e pretende, como afirma a autora: “ ESTE LIVRO NÃO TEM A PRETENSÃO DE RETRATAR UMA CIDADE ELE É, APENAS, UMA DECLARAÇÃO DE AMOR” TORRES, MINHA PAIXÃO Há um tempo em que ela se aquieta... Torna-se recatada, calma, silenciosa... No mês de abril ela aparece de azul, cristalina, transparente, vaporosa, muito meiga, sempre embalada por música suave. Depois, quando chega o mês de maio, ela se torna farte e distribui, com generosidade e alegria, suas prendas, enriquecidas pelo gosto forte de maresia. E ...continua calma, moderada, mostrando aquela face reservada apenas aos aficcionados mais íntimo. Na primavera é quando ela se veste de verde e se enfeita de flores. São flores amarelas, roxas, vermelhas e até azuis. Imaginem que nesta última primavera havia entre os seus adereços um amor-perfeito negro. É, sim, uma flor negra! Uma flor de uma cor, segundo dizem, raríssima. E para alguns até nem existe. Mas eu vi. Era um amor-perfeito negro. Olheii bem de pertinho E de lupa. Entretanto, mesmo assim, colorida, enfeitada, perfumada, ela continua sem qualquer agitação. Exatamente como convém a sua face tranqüila. E eis que chega o verão! E como num passe de mágica ela se vê tomada de estranho frenesi. De uma hora para outra, se agita, se contorce, joga fora num arranco, a sua face de tranqüilidade e como uma vestal endoidecida, veste sua louca fantasia de mil cores, mil vozes, e tomada por estranhas convulsões, transformar-se completamente, mostrando a sua outra face. A face que usará durante todo o veraneio. Seu sorriso manso vira uma gargalhada de roncos e barulhos. Seu ritmo leve, sua música suave, são abafados pelos acordes de uma sinfonia violenta de sons desencontrados. Torna-se igual a uma metrópole qualquer, porém com o acréscimo da descontração da temporada praiana. Numa orgia de cores, idiomas, abraços, amores, encontros e desencontros, esperanças realizadas e esperanças falidas, este estentor dura todo o verão. Até que há um tempo em ela se aquieta. Torna-se calma, silenciosa... Torres é uma cidade que tem duas faces. É uma cidade que possui dupla personalidade. Uma das personalidades é calma, azul e só seus amigos de todo o ano a conhecem. É um tempo de tranqüilidade. Tempo de calma, não de solidão. Em Torres não existe solidão! Quem vive em Torres nunca está só. É um tempo de ternura! Seu outro lado é um verão vermelhor. Quente. Agitado. Possuído de uma estranha mistura de idiomas e sotaques. É uma passarela sofisticada por onde desfilam os mais variados tipos brasileiros de todos os estados. Vizinhos sul-americanos e até amigos do além-mar. É um tempo de agitação! Torres é assim! É justamente porque todos os anos sofre esta metamorfose que se torna uma cidade sem rotina. Uma cidade que desconhece a monotonia e o tédio! Quando já estamos ficando cansados do movimento do verão, os visitantes vão embora e tudo volta à tranqüilidade. E quando já estamos aborrecidos de tanta quietude e... com o dinheiro acabando, vem o verão e... Torres é uma cidade singular! Torres é uma cidade com dupla personalidade! Torres é minha paixão! 1977 – março, 07 – Nasce em Torres , Marcio Hahn, craque do futebol. Márcio Hahn Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Marcio Hahn Informações pessoais Nome completo Marcio Henrique Borges Hahn Data de nasc. 7 de março de 1977 (34 anos) Local de nasc. Torres (Rio Grande do Sul), Altura 1,79 m Peso 78 kg Brasil Informações profissionais Posição Volante Clubes profissionais Anos Clubes 2002 2003-2004 2005 2006 2006 2007 2008 2008 2009 2010- Internacional Cruzeiro Novo Hamburgo Juventude São Caetano 15 de Novembro Novo Hamburgo ABC Barueri Jogos (golos) 18 (1) ?? (?) ?? (?) 01 (0) 10 (1) ?? (?) ?? (?) ?? (?) 13 (0) 04 (1) Novo Hamburgo Marcio Henrique Borges Hahn (Torres, 7 de Março de 1977) conhecido como "Marcio Hahn" é futebolista brasileiro que atua como Volante. Começou a carreira no Internacional em 2002, passou por Cruzeiro, Juventude, São Caetano, XV de Novembro, ABC, Barueri[1] passou pelo grande clube de futebol, conhecido por ter a torcida mais FIEL, Gremio Esportivo Brasil de Pelotas e atualmente joga no Novo Hamburgo. Referências 1980 – Realização do Festival GUARITA DA CANÇÃO. Abaixo o registro histórico de Jaime Batista, escrito em 2007 e publicado em www.torres-rs.tv . GUARITA DA CANÇÃO, 1980 Em 1980, a cidade de Torres estava eufórica, passando por um período de transição, devido a vinda em massa dos turistas argentinos. A construção de edifícios acontecia em ritmo acelerado e eram intensas as atividades culturais. Os dois cinemas da cidade estavam ativos e eram realizados muitos eventos, como rodeios, festas religiosas, esportivos e sociais em clubes como a SAPT – que realizava o melhor carnaval do Litoral Norte. No feriadão de 04 a 07 de setembro deste ano, foi realizada na cidade a primeira edição do festival Guarita da Canção. O evento foi um marco para a música popular gaúcha (MPG), por aproximar – com êxito – os talentos gaúchos dos produtores de todo o país. Na ocasião, o prefeito era o Sr. Guilherme Cléo Biasi. A Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo realizou o evento junto com o produtor e diretor técnico Paulo Deniz, da Rádio Gaúcha (Diretor da Rádio Guaíba, na época). Este trouxe para a cidade muitos produtores das grandes gravadores multinacionais. Participaram do festival músicos consagrados da MPG: Pery Souza, Victor Hugo, Fátima Gimenez, Elton Saldanha, João de Almeida Neto, Plauto Cruz, Giba Giba, Nelson Coelho de Castro, Marco Aurélio Vasconcelos, Luiz Coronel, Fogaça, Sergio Napp, Airton Pimentel, Raul Ellwanger e o vencedor Leonardo, com a música “Batismo de Sal”. Conforme o relato do maestro e crítico de música Paulo de Campos, que é radicado no Litoral Norte, “o evento foi um dos mais bem organizados festivais de todos os tempos, pois nele estiveram reunidos os principais produtores de todas as grandes gravadoras multinacionais, que dominavam o mercado na época com a produção do que havia de melhor na Música Popular Brasileira (MPB). Nesse festival, foram “descobertos” e levados para o centro do país, pela Philips, dois jovens talentos: Zé Caradípia e Vitor Ramil”. Outra das revelações do 1º Guarita da Canção foi um grupo vocal formado por seis jovens, que interpretavam uma bonita música de Sergio Napp – um dos mais competentes e criativos autores gaúchos. O radialista Paulo Deniz, na hora de apresentação, deu ao grupo o nome de "Canto Livre", que era título da canção por eles defendida. E o nome pegou. Ainda teve a participação dos músicos locais, que ganharam, através do voto popular, com a música “História sem Herói”, de autoria do baterista Francisco Reis (Chiquinho). O grande público ovacionou a apresentação do grupo Fórmula 1, que defendeu sua música com uma apresentação que teve até um sino dobrando no palco. O local do festival foi o Salão Paroquial São Domingos. O show de encerramento foi com, nada mais nada menos, Kleiton e Kledir, lançamento o disco de vinil compacto “Maria Fumaça”. O evento contou ainda com um palco alternativo, no então Camping Municipal, na quadra onde é localizado hoje o Corpo de Bombeiros da cidade, onde se apresentaram diversos outros músicos. Várias personalidades da cidade participaram como voluntários no evento, como a escritora e autora do Slogan “a mais bela praia...”, Jovita Esquina, e também o saudoso Dr. Ari Almeida, que cultivava o tradicionalismo gaúcho na nossa região. Muitas pessoas remanescentes ainda lembram da mobilização que houve no município para receber, fora de temporada, os visitantes que estiveram em Torres durante o período, e que eram, na sua maioria, músicos ou apaixonados pela música. A praia de Torres serviu de inspiração para canções magníficas, como a própria “Batismo de Sal”, vencedora do concurso, que foi escolhida pelos torrenses como o “hino da cidade“, mesmo que não oficialmente. Esta expressa o sentimento dos visitantes da praia, que buscam em nosso litoral a integração com a natureza, desfrutando e compartilhando com os moradores esse ícone que foi transformado em canção, a nossa Guarita. (Por Jaime Luis Silveira Batista – Passo de Torres SC- Artigo escrito em 2007 Licenciado em História pela UNISUL, Especialista em História da Arte pela FUCAP , Especializando em Ensino de Filosofia e Sociologia pela UNIASSELVI, Coordenador de Cultura da Secretaria de Turismo da Prefeitura de Torres) 1980 – julho, 24 – Nasce, na cidade, o craque do futebol, Joel Bertoti Padilha. Joel Bertoti Padilha Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Joel Informações pessoais Nome completo Joel Bertoti Padilha Data de nasc. 24 de Julho de 1980 (30 anos) Local de nasc. Torres, Brasil Altura 1,83 m Peso 85 Kg Informações profissionais Clube atual Tai Po FC Número 6 Posição Zagueiro Clubes de juventude 2004 Esportivo Clubes profissionais Anos 2005 2005-2006 2006-atualmente Clubes Jogos (golos) Esportivo 0? 0(?) 0? 0(?) 0? (11 Caxias Tai Po FC 1981 – Filmagem, em Torres, de “A Filha de Yemanjá”, com Teixeirinha e Meri Terezinha, dirigido por Milton Barragan: A Filha de Iemanjá Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa A Filha de Iemanjá Brasil 1981 • cor • 108 min Produção Direção Milton Barragan Roteiro Milton Barragan Elenco original Teixeirinha Mary Terezinha Género aventura musical Idioma original português IMDb: (inglês) (português) Projeto Cinema • Portal Cinema A filha de Iemanjá é um filme brasileiro de 1981 dirigido por Milton Barragan. [editar] Sinopse Aviso: Este artigo ou seção contém revelações sobre o enredo (spoilers). O cantor Teixeirinha, ao acampar na praia de Torres, com seus filhos, encontra Maria, que está sendo perseguida por bandidos. Ele enfrenta os marginais e socorre a moça, que lhe conta ser filha de Iemanjá e ter sido criada por um canoeiro e sua mulher. Maria passa a morar na casa do cantor e, além de se amarem, começam a fazer shows juntos. [editar] Elenco Teixeirinha ... Teixeirinha Mary Terezinha ... Mary Terezinha Vânia Elisabeth ... Rosalina Suely Silva ... Mãe Preta Gaúcho Alegre ... Juvenal Zeno Ribeiro ... Pescador Victor Mateus Teixeira FIlho ... Victor Alexandre Teixeira ... Alexandre Darcy Silva Darcy Fagundes Antônio Augusto Fagundes Liane Ledurina Teixeira ... Liane Tia Eva ... Madame Magda Luiz Martins ... Vavá Ricardo José dos Santos ... Jirimum Margareth Gustafson ... Lúcia Eugênio Scartezini ... Rogério adulto Franklin Cardoso ... Rogério aos cinco anos Walmor Guedes El Condor ... Castelhano Osmar EL Cid ... Castilhos Person A. Fontes ... Dr. Ricardo João B. Marçal ... Dr. Alberto Riverbel Boeira ... Dr. Roberto Renato Arnold ... Ricardo Abel Evely de Borba ... Dr. César Gilberto Lima Alventino Lopes Arno Borges Getúlio Martins Ângelo Prado Vitorino Pereira João Castro ... Capitão Fonte - wikipedia Download Teixeirinha em Torres - RS song and music video for free Song: Teixeirinha em Torres - RS Description: Teixeirinha - Musica do Filme Gravado em Porto Alegre e na Praia Gaucha de Torres - RS Tags: Teixeirinha, em, Torres, RS, Mary, Terezinha, Mery, Meri, torres/rs, Porto, Alegre Duration: 5.85 Download Audio : Listen - Watch - Flaviopereirafortes Video : add videos WN presents Presented by WN Network 1 Gelson e Joel - Pick-up Cabinada - Web Tv Guia Cachoeira do Sul - RS...2:40 2 Teixeirinha e Mary Terezinha 01...2:54 3 Teixeirinha e Mary Terezinha - Bota Desafio Nisso - WebTv Guia Cachoeira do Sul RS...4:42 4 Teixeirinha em Torres - RS...5:51 5 Teixeirinha e Mary Terezinha 02...5:15 6 Teixeirinha - Estradas que se Vão...2:05 7 Gelson e Joel - WebTv Guia Cachoeira do Sul - RS...2:58 Teixeirinha - Musica do Filme Gravado em Porto Alegre e na Praia Gaucha de Torres - RS... Fonte - http://wn.com/flaviopereirafortes 1983 – julho, 04 – A Ilha dos Lobos, a 1.800 da Praia Grande, no litoral, é protegida por Lei passando a ser a menor UNIDADE DE CONSERVAÇÃO – federal - no Brasil, sendo proibido qualquer tipo de caça ou pesca, pelo Decreto no 88.463, de 4 de julho de 1983, assinado pelo Presidente João Figueiredo.Ela é conhecida, também, pelos surfistas como um dos locais, no Brasil, com as maiores ondas, que chegam a 5m de altura : DECRETO Nº 88.463, DE 4 DE JULHO DE 1983. Revogado pelo Decreto de 4 de julho de 2005 Cria a Reserva Ecológica Ilha dos Lobos, e dá outras previdências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o Artigo 81, item III, da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto no artigo 9º, item VI, da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, e ainda, de acordo com o artigo 2º da Lei nº 6.902, de 27 de abril de 1981, regulamentadas pelo Decreto nº 88.351, de 01 de junho de 1983, DECRETA: Art. 1º - Fica criada a Reserva Ecológica Ilha dos Lobos, em ilha marítima, situada na costa do Município de Torres, no Estado do Rio Grande do Sul, distando 2 km do litoral, com área de 16.966,00 m2 (dezesseis mil, novecentos e sessenta e seis metros quadrados), tendo as seguintes coordenadas: longitude 49º42' W Greenwich, latitude 29º20' S, conforme planta fornecida pela Delegacia do Patrimônio da União - SPU, Porto Alegre-RS. Art. 2º - A administração e fiscalização da Reserva Ecológica Ilha dos Lobos será exercida pela Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), do Ministério do Interior na forma que dispõe a legislação federal específica. Parágrafo Único - A SEMA expedirá as instruções normativas necessárias ao cumprimento deste artigo. Art. 3º - Para a efetiva implantação e consolidação Reserva Ecológica Ilha dos Lobos, a SEMA se articulará com os demais órgãos da administração pública, no campo de suas respectivas competências. Art. 4º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Brasília, 04 de julho de 1983; 162º da Independência 95º da República. JOÃO FIGUEIREDO Mário David Andreazza Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 7.7.1983 Em 2005 mudou sua especificação como UNIDADE DE CONSERVAÇÃO passando à categoria de Reserva Ecológica Ilha dos Lobos para Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos: Decreto/05 | Decreto de 4 de julho de 2005 Altera a categoria da unidade de conservação Reserva Ecológica Ilha dos Lobos para Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos, no litoral do Município de Torres, Estado do Rio Grande do Sul, e dá outras providências. Citado por 11546 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 13 e 55 da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, e no art. 40 do Decreto no 4.340, de 22 de agosto de 2002, DECRETA: Art. 1o Fica alterada a categoria da unidade de conservação Reserva Ecológica Ilha dos Lobos, criada pelo Decreto no 88.463, de 4 de julho de 1983, para Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos, no litoral do Município de Torres, Estado do Rio Grande do Sul, com o objetivo de preservar os ecossistemas naturais existentes, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades controladas de educação ambiental, recreação e turismo ecológico. Citado por 255 Art. 2o O Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos tem os seguintes limites, descritos a partir da Carta Náutica no 1909, elaborada pela Diretoria de Hidrografia e Navegação, do Centro de Hidrografia da Marinha: começa no ponto de coordenadas geográficas aproximadas (c.g.a.) 49º 42’35,28"W e 29º 21’06,48" S (ponto 1); daí, segue por linhas retas, unindo os pontos de c.g.a. 49º 41’53,52"W e 29º 21’06,48" S (ponto 2), 49º 41’53,52"W e 29º 20’25,44" S (ponto 3) e 49º 42’35,28"W e 29o20’25,44" S (ponto 4); daí, segue até o ponto inicial desta poligonal, fechando o perímetro e perfazendo uma área total aproximada de cento e quarenta e dois hectares. Parágrafo único. O subsolo integra os limites do Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos, de que trata o caput deste artigo. Art. 3o O Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos será administrado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, que adotará as medidas necessárias para sua efetiva proteção e implantação. Citado por 62 Art. 4o Fica estabelecido o prazo de cinco anos, a partir da publicação deste Decreto, para a elaboração do Plano de Manejo do Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos. Citado por 74 Art. 5o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 6o Fica revogado o Decreto no 88.463, de 4 de julho de 1983. Citado por 2 Brasília, 4 de julho de 2005; 184o da Independência e 117o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Marina Silva Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 5.7.2005 Trata-se da a única ilha marítima do Rio Grande do Sul, na qual, nos meses de julho a novembro, os lobos e leões marinhos - procurando águas mais quentes - chegam para o acasalamento. A Ilha dos Lobos já provocou inúmeros naufrágios. O último navio a naufragar ali foi o Hawaii, em 1965. Registro na INTERNET COM VIDEO E FOTO: Home > Ecoturismo > Ilha dos Lobos - http://www.torres.tur.br/eco_info/ilha_dos_lobos-torres-21-3-12-30.html Ilha dos Lobos Cidade: Torres Videos A Ilha dos Lobos está localizada em Torres, a cerca de 2 km da costa. É a única ilha oceânica do Rio Grande do Sul e a única do Brasil a abrigar leões marinhos em certas épocas do ano (nos meses de julho a novembro). A Ilha dos Lobos é a menor unidade de conservação ambiental do Brasil. A pesca ali é proibida e o surfe junto à ilha é controlado pelo Ibama. Possui cerca de 17 mil metros quadrados e é muito impactada pela pesca e pelo turismo. Ilha dos Lobos A Ilha em si é um fenômeno geológico, sendo uma continuação da Serra Geral que corta o Brasil. É o paradouro e local de acasalamento de lobos marinhos, e por isso é proibido qualquer tipo de pesca ou caça marinha, bem como o desembarque. 1985 - construída a Ponte Pênsil, ainda existente (2011) 1985 – Aumenta o interesse pelo veraneio, lazer e recreação na Lagoa Itapeva, como se pode verificar por este depoimento em 03.01.2010 , de Walter Hasenack em seu blog http://walterhasenack.blogspot.com/2010/01/lagoa-itapeva.html#comment-form: Lagoa Itapeva - Litoral Norte do RS Foto de Beatriz S. Hasenack A Lagoa Itapeva é o meu lugar predileto para velejar desde 1985. Do lado Oeste a montanha, com quase 1000 metros de altitude. No lado Leste o mar, que apesar de não ser visível a partir da lagoa, nos brinda com excelentes ventos, principalmente dos quadrantes Nordeste e Sudeste. Nos dias de vento Nordeste a montanha serve como um elemento que canaliza e acelera o vento, fazendo com que sua velocidade sobre a lagoa seja maior que na beira do mar, formando espumas brancas e ondas espetaculares para velejar com um Hobie Cat. O vento de Sudeste, normalmente com poderosas rajadas que surpreendem até os velejadores mais atentos, proporciona emocionantes velejadas como a da foto acima. Vale registrar outros depoimentos do mesmo Walter Hasenack: terça-feira, 15 de fevereiro de 2011 Pedra chata Pastos verdejantes, belas figueiras centenárias, uma grande lagoa de águas mornas emoldurada por belíssimas montanhas, margens protegidas por grandes juncais, ventos abundantes. Não conheço muitos lugares melhores do que este para velejar! Assim é a lagoa Itapeva, que na língua dos povos nativos que habitavam esta região significa "pedra chata". Por que a chamavam Itapeva? Ainda não descobri a verdadeira razão, mas tenho duas hipóteses: A primeira: o topo das montanhas ao lado da lagoa não apresenta grandes picos, ao contrário, as montanhas têm um cume aproximadamente horizontal. A segunda: existe na margem oeste da lagoa Itapeva um pequeno morro que acaba dentro da lagoa, formando uma praia de pedregulhos basálticos. Estas pedras são absolutamente bem polidas pelo movimento das ondas da lagoa. Pois estas pedras não são redondas como os seixos de rio que estamos acostumados a ver. São todas lâminas finas e chatas. P O S T A D O PO R W A L T E R H A S E N A CK À S 1 4 : 0 7 0 CO M E N T Á RI O S M A R C A DO R E S : L AG O A I T A P E V A , V E L A segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011 Lagoa Itapeva, diversão garantida Faça sol ou faça chuva, os cenários da lagoa Itapeva, norte do litoral do Rio Grande do Sul, são magníficos. Em dias de chuva o horizonte parece se aproximar do espectador, as cores quentes ficam ainda mais evidentes no ambiente cinzento e os planos frontais ficam valorizados. O vento, quase sempre presente, enche a vela do barco, diversão garantida com qualquer tempo. Fotos do veleiro: Beatriz S. Hasenack P O S T A D O PO R W A L T E R H A S E N A CK À S 0 0 : 4 4 0 CO M E N T Á RI O S M A R C A DO R E S : L AG O A I T A P E V A , V E L A quarta-feira, 19 de janeiro de 2011 Estranhas luzes noturnas A foto acima foi tirada às 22:32 horas, em uma noite de muito vento, no final do mês de março de 2008 e alguns efeitos são resultado da feliz coincidência de vários fatores: 1. Era noite de lua cheia, mas a cobertura de nuvens conferiu uma luz difusa à cena. 2. A luz alaranjada da iluminação pública de cidades próximas à linha do horizonte refletiu nas nuvens baixas, dando cores quentes ao céu. 3. As nuvens moviam-se rapidamente, sopradas pelo vento forte, o que resultou em um efeito desfocado. 4. Foi usado um flash de preenchimento para revelar os detalhes dos juncos à esquerda da cena. P O S T A D O PO R W A L T E R H A S E N A CK À S 1 4 : 5 6 0 CO M E N T Á RI O S M A R C A DO R E S : F O TO G R A F I A , L A G O A I T A P E V A É verão de novo !!! Foto: Beatriz S. Hasenack Eu quero curtir a vida no litoral, Liberdade, paz, amor, amizade sem igual. Aqui há o que todo mundo quer: Natureza, muita paz, alegria de viver. Há o que todos querem ter: Natureza, muita paz, alegria de viver. O litoral é sol, é céu, mar azul, No litoral é bom viver. O litoral é sol, é céu, mar azul, O litoral é só prazer. Versos da música "Dança litorânea"- out/2010 1986 – Filmagem de “A Filha de Yemanjá”, com Teixeirinha, em Torres. ...... – Inauguração da CASA DA TERRA , casario do século IXI, na Rua Júlio de Castilhos, 838. No começo do século XX pertencia a viúva de José Teodoro Pacheco de Freitas, irmão do coronel João Pacheco de Freitas. Mais tarde, foi de Elói Krás Borges, quem desempenhava funções de funcionário municipal, acendendo e apagando os lampiões das vias públicas. Hárelatos de haver funcionado, nesta casa, a redação do jornal “O Torrense”. 1988 – Desmembram-se de Torres , para formar novos municípios, Três Cachoeiras e Arroio do Sal; em 1992, Três Forquilhas e Morrinhos do Sul.[34][35] (Wikipédia) 1989 –Início dos Festivais de Balonismo, que deram à cidade o título de “Capital Brasileira de Balonismo”. Durante os quatro dias do evento são realizados diversas provas, nas quais os balonistas são testados em suas habilidades. 1989 – Realização do I Festival Sulbrasileiro de Balonismo em Torres, que daria início à uma verdadeira tradição na cidade. No ano de 1989 surgiu a idéia de trazer alguns balões para a abertura de um outro festival que era realizado no município, o sucesso foi tão grande que, a partir do ano seguinte, surgia o I Festival Sulbrasileiro de Balonismo. O I Festival de Balonismo de Torres contou com a presença de dez balões. O evento, que era inédito no sul do Brasil teve sua primeira edição no mês de Outubro, mas os ventos não foram muito favoráveis e impediram a realização de algumas provas. A segunda edição em 1990, foi transferida para o mês de abril, mês com ótimas condições climáticas para o vôo. Com quinze balões e centenas de pessoas prestigiando o evento, e o mês de abril passou a ser o mês oficial do festival até os dias de hoje. Esperado pelos moradores da cidade, que praticamente vivem do turismo. Esta praia tornou-se ao longo destes anos a Capital Brasileira do Balonismo, e recebe cerca de 100.000 pessoas por ano no Parque de Balonismo no período de realização do Festival. No Balonismo, os pilotos enfrentam uma série de provas que os possibilita demonstrarem todos os conhecimentos. [editar] As provas do Festival de Balonismo Caça à Raposa: Um balão decola em vôo livre e, passado cerca de dez minutos, o juiz autoriza a decolagem dos demais, que devem persegui-lo. O balão raposa faz o possível para dificultar a perseguição. Ganha a prova o balonista perseguidor que pousar mais perto deste balão raposa. Fly In: Os balões decolam fora da área do festival tentando jogar suas marcas o mais próximo possível de um alvo delimitado dentro da área do evento. Cotovelo: Nesta tarefa, o balonista decola, voa para um alvo, atinge-o com a marca e depois, desviando o rumo, voa para um segundo alvo e joga outra marca. Ganha mais pontos o balonista que, nessa mudança de rumo, fizer um ângulo mais apertado. Distância Máxima: Cada balonista só pode lançar sua marca após um determinado período de vôo. Ganha mais pontos o balonista que lançar sua marca mais distante do local de decolagem. Esta tarefa é feita em dias de ventos fortes. Distância Mínima: Tarefa normalmente feita em dias de vento fraco. O balonista só pode lançar sua marca após determinado período de vôo. Ganha mais pontos aquele que tiver percorrido a menor distância. Até a Linha: Escolhe-se um local e os balões voam em sua direção. Vence a prova quem fizer o percurso em menos tempo. Prova do Mastro: Uma das provas disputadas com mais entusiasmo pelos pilotos, tanto pela dificuldade quanto pelos prêmios oferecidos. Nesta prova é colocada a chave de um carro 0 km dentro de uma sacola, de um tamanho razoável, fixada no alto de um mastro de 6 a 10m de comprimento. Todos os concorrentes decolam de uma distância mínima de 3 quilômetros do local onde está o mastro e o objetivo é, sem tocar no solo, apanhar com as mãos a chave do carro. Nesses 17 anos de festivais, vários pilotos chegaram ao título, porém apenas Sacha Haim conseguiu ser Penta-campeão. [editar] Histórico dos vencedores 1º Festival Sulbrasileiro de Balões Sacha, De 7 a 9 de outubro de 1989 - Campeão: Orlando Genicolo Filho 2º Festival de Balonismo, De 28 de abril a 01 de maio de 1990 - Campeão: Carlos Antônio Paulo "Chico Paulo" 3º Festival de Balonismo, De 28 a 31 de março de 1991 - Campeão: Miguel Leivas 4º Festival Kodak/Skol de Balonismo, De 30 de abril a 03 de maio de 1992 - Campeão: Leonel Brites e Campeão Prova do Mastro: Leonel Brites 5º Festival de Balonismo, De 29 de abril a 02 de maio de 1993 - Campeão: Antonio Carlos Hays Marques "Caco" 6º Festival de Balonismo, De 21 a 24 de abril de 1994 - Campeão: Walterson Leite Lima 7º Festival Kaiser de Balonismo, De 13 a 16 de abril de 1995 - Campeão: Ademir Brollaci 8º Festival Kaiser de Balonismo, De 04 a 07 de abril de 1996 - Campeão: Aquilino Gimenez 9º Festival Kaiser de Balonismo, De 18 a 21 de abril de 1997 - Campeão: Luis Eduardo Consiglio 10º Festival de Balonismo, De 30 de abril a 04 de maio de 1998 - Campeão: Rui Kalousdian 11º Festival de Balonismo, De 01 a 04 de abril de 1999 - Não houve prova devido a chuva 12º Festival Internacional de Balonismo, De 28 de abril a 01 de maio de 2000 Campeão: Fábio Passos 13º Festival Internacional de Balonismo, De 27 de abril a 01 de maio de 2001 Campeão: Sacha Haim 14º Festival Internacional de Balonismo – Copa Mercosul, De 30 de abril a 05 de maio de 2002 - Bi-Campeão: Sacha Haim – pegou a chave de uma moto na prova do mastro 15° Festival Internacional de Balonismo, De 18 a 21 de abril de 2003 - Tri-Campeão Sacha Haim 16° Festival Internacional de Balonismo, De 8 a 11 de abril de 2004 - Tetra-Campeão Sacha Haim 17° Festival Internacional de Balonismo, De 21 a 24 de abril de 2005 - Penta-Campeão Sacha Haim 18° Festival Internacional de Balonismo, De 27 de abril a 1° de maio de 2006 Campeã: Gabriela Slavec 19° Festival Internacional de Balonismo, De 27 de abril a 1° de maio de 2007 Campeão: Eduardo Melo 20º Festival Internacional de Balonismo, De 18 de abril a 21 de abril de 2008 Campeão: Kaio Chemin 21º Festival Internacional de Balonismo, De 17 de abril a 21 de abril de 2009 Campeão:Sacha Haim 22º Festival Internacional de Balonismo, De 29 de abril a 02 de maio de 2010 Campeão: Guto Marques [editar] Curiosidades do festival Seções de curiosidades são desencorajadas pelas políticas da Wikipédia. Este artigo pode ser melhorado, integrando ao texto os itens relevantes e removendo os supérfluos ou impróprios. Em 1992, foi o primeiro ano em que se conseguiu finalizar a prova do mastro, tendo como campeão da prova e também do festival, Leonel Brites. Em 1993, Lincoln Freire realizou o vôo pendurado no balão em formato de uma latinha de cerveja Skol, fato este inédito na América do Sul até então. Em 1995, aconteceu um casamento dentro de um balão semi – inflado, o balonista Eduardo Mello e sua noiva Patrícia optaram em realizar a união conjugal durante o evento. E foi neste ano também que aconteceu o primeiro susto de todos os festivais, dois balões foram parar do mar. Chegaram a entrar cerca de 500 metros para dentro do mar. Em 1999 em função da chuva, não se realizou nenhuma prova. Em 2001, ninguém conseguiu derrotar Sacha Haim, que no ano de 2005, conquistou o seu penta campeonato, sendo vencedor também em 2002 da prova do mastro. Em 2010, Guto Marques, Campeão, nunca tinha participado de nenhum evento até então, sendo esse seu 1º festival e campeão na ultima prova. [editar] Night Glow O Night Glow é um dos momento mais esperado pelos visitantes, pois é realizado à noite. Não ocorrem vôos noturnos na cidade de Torres mas apenas dentro do parque do festival. No Night Glow, são inflados todos os balões, apagam-se as luzes ao redor da arena onde estão localizados e liga-se e desliga-se os maçaricos, deixando o ambiente todo colorido e iluminado, preparam um verdadeiro show. [editar] O balão Segundo a Federação Aeronáutica Internacional, o balonismo é o esporte aéreo mais seguro do mundo há mais de vinte anos, em função de o balão ser constituído por um material feito com tecnologia espacial aplicada a aeronáutica. Por ser o mais seguro, não exige o uso de pára-quedas. A segurança do balão começa pelo material com o qual é feito, passando pela resistência de seus componentes como o envelope, cordame, cesto, maçarico, botijão de gás, que são fabricados para suportar nove vezes a exigência normal, além de se ter um limite de segurança quanto a velocidade dos ventos para poder se decolar um balão. As velocidades são de até 25 Km/h, e para balões em formatos especiais o limite do vento é de 15 Km/h. O envelope do balão é feito com o tecido nylon. Este tecido recebe um tratamento especial contra a propagação do fogo. Os cordames são de kevlar, um material que não queima, não conduz eletricidade, não apodrece e cada um deles, com a espessura de um cordão de sapato, suporta 600 quilos de peso. A boca do balão é revestida de nomex, material que retarda o fogo e impede que se propague. O cesto, preso ao balão por quatro a oito cabos de aço, carrega quatro botijões de gás e geralmente tem espaço para no máximo três adultos, num total aproximado de 300 quilos. Mas, cada um desses cabos agüenta uma tonelada. O gás utilizado é o propano e não o hidrogênio que era usado no dirigível de Hindenburg (que pegou fogo na década de 30). [editar] Os componentes de um balão Envelope - é a parte de tecido dos balões, é feita de nylon que resiste a temperaturas superiores a 120°C e oferece uma extraordinária resistência a calor, raios ultravioleta e umidade. A vida útil de um balão pode chegar a aproximadamente 700 horas de vôo, pois constantemente estão fazendo testes e estudando um material que melhor se adapte para o envelope. Maçarico - este componente é tão importante para o balão que pode ser comparado com a importância do motor para um automóvel. O maçarico é então considerado o motor do balão. Ele é feito com aço inoxidável. Quando um balão está em ascensão, à temperatura na coroa do topo do maçarico é de aproximadamente 100°C. Cilindro - normalmente os cilindros, ou botijões, de um balão são de alumínio, aço inox ou titânio. É importante que sejam leves para não comprometer a relação de carga a ser levada no balão. Podem ser utilizados na posição vertical ou na horizontal. A quantidade de cilindros levados em balão depende do tamanho do cesto, ou ainda do interesse do piloto no momento do vôo. Quanto mais gás ele puder levar, mais autonomia de vôo ele terá. Normalmente são levados 4 cilindros. Cesto – é a parte do balão destinada a levar os ocupantes, os cilindros e os instrumentos que serão utilizados durante o vôo. O cesto é também conhecido pelo nome de "Gôndola", e o material utilizado na fabricação é o vime, mas há também por baixo do cesto cabos de aço que tem a função de sustentar todo o conjunto, além de tubos de alumínio para a colocação das bengalas de nylon que servem para sustentar o maçarico. Ventoínha – está tem função importante e serve para empurrar com maior rapidez e eficiência o ar frio para dentro do envelope do balão, auxiliando assim a sua inflagem. [editar] Como controlar um balão O controle do balão é feito através da manipulação de sua temperatura interna. Essa temperatura interna é regulada pelo maçarico. O balão só permite o controle vertical de subida e descida, o deslocamento horizontal é dado pelo direção do vento. Não há como se estabelecer com precisão a rota que vai ser tomada pelo balão, apenas é calculada e corrigida procurando-se as diferentes camadas de vento. A descida se dá pelo resfriamento natural do balão ou pelo uso do "tap", uma espécie de válvula em forma de para-queda que se abre no topo do balão para que o ar quente saia. Na prática: Para fazer o Balão subir, aciona-se o maçarico que, por sua vez, aquece o ar. O vôo dos Balões é controlado através do maçarico que ligando e desligando, o piloto pode controlar com precisão a altitude. Mas quem define a direção a tomar não é o piloto e sim o vento que nas diferentes alturas das diversas correntes, define o rumo dos Balões. Um balão pode voar até 16 mil metros de altura ou a poucos centímetros do chão. A autonomia de um vôo é de duas horas e meia, já que um balão leva, normalmente, 80 quilos de gás e consome em torno de 25 a 30 quilos por hora. No topo do balão existe uma espécie de alçapão, chamado de pára-quedas, que é mantido fechado pela pressão interna do ar. Quando se deseja descer mais rápido, ou então no pouso, puxa-se um cabo que faz com que o pára-quedas desça um pouco, deixando escapar ar quente e com isso fazendo o balão descer. [editar] Ligações externas Portal Balonismo No Ar Portal Nova Era Balões/Balonismo Portal RVB Balonismo Portal Balonismo No Ar Portal de Aviação Praia de Torres/RS/Brasil Notícias e reportagens sobre balonismo International Ballooning Comission - em ingês Site Oficial do 23° Festival de Balonismo 1990 – setembro, 14 e 15 - Realização, Co Clube Caça e Pesca, do I Encontro Estadual de Língua Portuguesa e Literatura Gaúcha e I Feira do Escritor Gaúcho, promoção do CODEC-RS e E.E.Marcílio Dias, tendo como homenageado Francisco Raupp. Programa: Glênio Fahrion : Expressões dos Açores, Cyroa pé Martins e Marilene Machado: A trilogia do gaúcho a pé e A mulher na poesia nativista Fernando Borges e Henrique Schineider - O processo criativo literário e A literatura como elemento de mudanças. Valesca de Assis e Luis Antonio de Assis Brasil – A Formação cultural do RS e A colonização alemã no RS Mário Maestri e Marcelo C. da Cunha – O negro na literatura rio-grandense e Industria cultural 1994 – primavera – Uma estranha onde de ar atravessa a cidade e é registrada por Bento Barcelos: UMA ONDA DE AR Bento Barcelos da Silva O meu ofício é observar o tempo na área de Meteorologia, a ciência da atmosfera terrestre, coisas da natureza. Fui treinado para isso, mas ao longo de minha vida pude observar outras coisas que me pareceram pouco naturais aqui na nossa cidade de Torres. Vou citar uma que considero muito importante. Falo de uma estranha onda de ar. Tal aconteceu em meados da primavera de 1994. Foi num fim de tarde, hora do crepúsculo. Reinava um silêncio e uma calmaria total. Não havia vento algum, mas de repente uma imensa onda de ar, tal qual uma imensa bolha de sabão, invade a cidade. Parece que vinha do mar (de Leste para Oeste) e sacode o vidro das casas com muita força, mas bem devagar. Era como se fosse uma onda de baixa freqüência e de alta potência, com uma amplitude muito grande. Algumas pessoas disseram terem ouvido um estrondo, eu não ouvi nada, mas tive a nítida impressão que algo muito grande aproximou-se de onde eu estava sentado, próximo a uma janela, e que respirava como uma pessoa muito cansada. Rapidamente olho na rua e não vejo ninguém, mas sinto que por algum tempo o meu coração bate forte e bem devagar como se estivesse em sintonia com o estranho fenômeno. Segundo alguns relatos houve rachaduras em casas simples da região litorânea entre Tramandaí no Rio Grande do Sul e Sombrio em Santa Catarina. Conforme a grande imprensa a Defesa Civil nos dois estados não sabiam de nada, a Meteorologia nada previu, a Aeronáutica disse desconhecer o fato e a Marinha não se manifestou. Vinte e quatro horas após, pequenos tremores ainda eram percebidos por pessoas que trabalhavam em cima de telhados de pequenas residências. Tudo muito estranho, mas o mais estranho, ainda, foi que setenta e duas horas depois, ‘’ aviões caças’’ timidamente sobrevoavam a região enquanto a grande imprensa do estado noticiava um informativo de que o estranho fenômeno teria sido causado por um jato em exercício cuja velocidade excedera a velocidade do som. Até então nenhum jato tinha sobrevoado a região, mas este observador que fora testemunha ocular, na região da grande Porto Alegre no final da década de ‘’1980’’, de um jato que, de fato, rompera a velocidade do som e, também, acompanhado o alarido da imprensa sobre o assunto sabe que foram coisas completamente diferentes. Eu só posso dizer o seguinte: foi muito estranho. A tal onda de ar e as explicações, para mim, nada explicaram e apenas me confundiram. E deixo aqui a indagação: o que teria realmente causado tal onda de ar, teria sido um fenômeno natural ou teria sido um produto da alta tecnologia? 1996 - No Censo Demográfico de 1996 se indicou a existência de 8.810 domicílios particulares permanentes, dos quais 73,78% estão na zona urbana, com 6.500 domicílios, e os restantes 26,22% na zona rural, com 2.310 domicílios 1998 – janeiro – Criação do CONSELHO TUTELAR com a finalidade de atender menores de zero a 18 anos de idade envolvidos em situações de delinqüência, prostituição, uso de drogas, infrações, abandono e vítimas de maus tratos. 1998 – outubro, 19 - Mais além do litoral. Matéria publicada na Gazeta MercantilFonte -http://www.riogrande.com.br/turismo/litoral_biodiversidade.htm TURISMO - LITORAL Biodiversidade Torres | Três Cachoeiras | Capão da Canoa | Tramandaí | Maquiné | Cassino | Formação da Costa | Lagoas | Dunas | Biodiversidade | Correntes Marítimas | Cemitério de Navios Conheça a biodiversidade do litoral gaúcho (transcrito do relatório "O Litoral além da praia", da série "Paraísos", publicado pela Gazeta Mercantil em 19.10.98) Embora a maior parte dos gaúchos prefira freqüentar somente as areias da praia, o Litoral Norte apresenta várias outras paisagens. Dunas e restingas isolam o mar de um rosário de lagoas entremeadas de campos e matas paludosas. Nos contrafortes da serra, uma abundante flora compõe a Mata Atlântica. Na região, predominam ventos fortes, principalmente o conhecido como "Nordestão", que ao longo de milhares de anos modelou o contorno das lagoas e ainda hoje desloca a areia que forma os cômoros. As dunas costeiras têm a função de proteger o continente das freqüentes ressacas do bravo mar aberto. As demais dunas são importantes para armazenar água subterrânea. Neste ambiente vivem lagartixas, tuco-tucos e há uma vegetação rasteira, como a margarida-das-dunas. Na beira da praia, garças e maçaricos se alimentam tranqüilos, principalmente fora da temporada de veraneio. Nas matas de restinga e lagoas vivem jacarés-do-papo-amarelo, capivaras, lontras e ratões do banhado. Na floresta habitam quatis, graxains, gambás, tucanos e tatus. Devido a estes diferentes ecossistemas, a área apresenta uma expressiva biodiversidade. Para se ter uma idéia, o chefe do laboratório de Aracnologia do Departamento de Biologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, o biólogo Arno Antonio Lise, descobriu três novas espécies de aranhas em uma caminhada de três horas pelas restingas do Litoral Norte. Uma das características marcantes é o conjunto de inúmeras lagoas que ocorrem na planície. Elas são resultado da acumulação de água do mar, da formação de restingas arenosas que represam as águas vindas do continente. A região foi mais ampla nas fases de regressão marinha, quando o mar pode ter chegado a mais de 100 metros abaixo do nível atual. Depois, voltou a estreitar-se nas fases de transgressão marinha, quando os níveis do mar atingiram de dois a três metros acima do atual, transformando os morros de Torres em um arquipélago e as lagoas em um grande viveiro de moluscos, de onde as populações préhistóricas extraíam seus alimentos, dando origem aos sambaquis. Os sambaquis O Litoral Norte gaúcho já foi similar ao de Santa Catarina. As ondas do mar batiam nas rochas da encosta da serra, no Morro Alto, Terra de Areia e Três Cachoeiras, onde hoje passa a BR-101. Isso foi há quatro mil anos, durante o último aumento do nível do oceano no continente. "A planície costeira foi inundada, transformando as falésias de Torres em um paleoarquipélago", lembra Arno Kern no seu livro "Antecedentes Indígenas". O pesquisador ressalta que a regressão marinha só ocorreu aproximadamente há 3 mil anos, quando teve início novo período de frio e de seca. Nesta época, tribos indígenas anteriores aos guaranis, chamadas de sambaquianas, moravam no litoral, que, por sinal, foi uma das últimas áreas do Estado ocupada pelos antepassados pré-históricos devido justamente aos avanços e recuos do mar. Um registro de trajetórias desses primeiros moradores da orla são os sambaquis, antigos depósitos localizados ora na costa, ora nas lagoas ou rios do litoral, formados por montões de conchas, utensílios de cozinha e esqueletos. Kern, que pesquisa sítios arqueológicos há 20 anos, diz que o litoral tinha muitos sambaquis. Em Torres, por exemplo, havia grandes concentrações destes sítios arquelógicos. Hoje, entretanto, a especulação imobiliária e a retirada das dunas, entre outros fatores, fizeram com que este patrimônio quase desaparecesse do mapa. Um dos que ainda resistem, embora extremamente reduzido de seu tamanho original, é o Morro dos Índios, em Xangri-Lá. É possível avistar da Estrada do Mar o monte circundado de casuarinas. Volta à página de início da área do Litoral Área de ecologia 1998 – novembro – Uma estranha onda o mar invade a praia. O fato é relatado por Bento Barcelos da Silva, como segue: UMA ESTRANHA ONDA DO MAR Torres e seu tsunami Bento Barcelos da Silva Publicado em www.torres-rs.tv em 20 maio 2011 Eu fui criado em Torres - á beira mar- e, desde muito pequeno, aprendi a observar, a conviver e a respeitar este gigante infinito; fui pescador e, muitas vezes, vi o mar calmo como um espelho, mas, outras vezes, o vi muito nervoso, rugindo e batendo forte contra os rochedos, ao mesmo tempo em que lavava a praia com violência descomunal e invadia as dunas mostrando toda a sua natureza gigantesca e selvagem. Mas seu momento mais espetacular para muitas gerações, acredito, eu perdi por menos de trinta minutos. Foi em novembro de 1998, um domingo, por volta das 08:45h (horário de verão), se não me falha a memória, no dia vinte e oito. Neste horário, houve um temporal rápido em que um vento quente, seco e violento soprou da terra para o mar , que não durou dois minutos. Apenas uma rajada estimada em 50Km/h, velocidade comum para região, mas um rajada incomum. Observação feita na estação meteorológica da cidade. Antes e após a rajada, calmaria. Como já disse, não fui testemunha ocular do fato, mas acompanhei as pegadas do fenômeno logo após o acontecimento. Também falei com algumas das poucas pessoas que viveram o momento, quando viram uma estranha onda do mar invadindo a terra e atingindo lugares até então nunca imaginados. Naquela manhã, logo após o temporal, dirigi-me da minha casa, a quatro quadras do mar, em direção a praia. No meio do caminho encontrei Deoclécio Manoel Mariano (Dede), cabeleireiro aposentado e pescador, meu vizinho e amigo, quem sempre que me encontra me cumprimenta, fazendo festa. Daquela vez ele não me cumprimentou, apenas me olhou de uma maneira muito estranha enquanto pedalava, com força, sua bicicleta. No guidom da bicicleta o samburá com o espinhel entrouxado e na garupa, a esposa, dona Arlete. Fico pensando: o que será que houve com o meu amigo, até parece que está ‘’brabo’’ comigo? Não, não estava. Fico sabendo depois. Apenas estava assustado. Preparava-se, com a ajuda da esposa, para lançar o espinhel ao mar na Praia de Fora (ente Torre Sul e Itapeva) quando foi pego de surpresa pela estranha onda do mar. Pescadores experientes conseguiram se safar, mas ficaram muito agitados. Na Praia da Cal eu conversei com ‘’um bando de andarilhos viajantes’’ que, com suas carroças de tração humana e seus cachorros, haviam se abrigado e passado a noite na área do antigo clube social. Estranhando a maneira de como as dunas estavam molhadas de uma maneira lisa e contínua, com uma umidade que formava uma fina película, como um filme, em cima da areia seca e também das poças na praça próxima ao clube (não havia chovido já há alguns dias), perguntei, espantado, a eles, se sabiam o que tinha acontecido e eles me responderam, ainda, assustados: ‘’Tio, uma onda muito grande vinha vindo e nóis pensemo que ela ia invadi a cidade. Nóis saimo tudo correndo...’’ Ao passar por trás do Morro do Farol, em direção ao centro da cidade, notei poças de água lá próximo da santinha. - Talvez a onda tenha vindo buscar os pecados dos penitentes, pensei. Felizmente, a praia estava praticamente deserta naquela hora, mas, se fosse em um dia quente de verão, certamente teríamos tido muitas vítimas fatais. Antes da onda, um outro fenômeno pouco comum era apreciado pela meia dúzia de pessoas que se fazia presente numa faixa de mais ou menos vinte quilômetros de litoral (da barra do Mampituba até o Balneário da Rondinha) - além desses limites eu não encontrei informações-: O mar recuara de uma maneira que muito raramente o faz. Segundo os irmãos Cravos (Florêncio e Juarez), meus amigos, que ouviram de um pescador que estava em alto mar: ‘’Eu durante algum tempo, estava vendo a Ilha dos Lobos, bem alta, no mar e achei muito estranho. Mas, de repente, eu vi a ilha dos Lobos, rapidamente, afundando no mar, e , em seguida, ficar de novo bem alta no mar’’. A onda teve uma vida muito curta, talvez bem menos de dez minutos e o mar voltou novamente ao primeiro fenômeno de nível muito baixo e muito raro. Este momento eu vi. Pelo relato do pescador dá para se imaginar que houve uma elevação súbita do nível do mar, ocasionando uma imensa onda na faixa litorânea. Houve uma morte no rio Mampituba, que pode ser atribuída à estranha onda. Foi de um cidadão que devia estar em um pequeno barco, num braço do rio, entre o mar e a Br101. Seu corpo foi encontrado na praia, alguns dias após. A onda subiu pelo rio e na volta rebentou os cabos de aço que sustentavam a antiga balsa que servia de ligação entre Torres e Passo de Torres. Falou-se em uma segunda morte entre Sombrio e Passo de Torres. Conta-se também que a onda invadiu algumas casas na Praia Paraíso. Ninguém sabe o que causou a tal onda, nenhuma autoridade comentou o fato, mas segundo as ‘’as más línguas’’ a grande imprensa da capital vagava, aquela manhã, pelo centro da cidade e até almoçou entre nós. Talvez tenha sido apenas coincidência, talvez.... Mas talvez não tenha sido apenas coincidência... O semanário Gazeta de Torres, avisada por este observador, publicou uma matéria sobe a estranha onda do mar. O Jornal da Cidade também. Cito, a seguir, algumas das pessoas que também viveram o fenômeno: Orlando Silva (Graxa), funcionário aposentado do Banco do Brasil e pescador que fugiu assustado da onda no seu ‘’ jipão’’, por entre as dunas, com o pé fundo no acelerador; o Orlando estava na Rondinha. Alexandre de Bayana Menezes, funcionário ativo do Banco do Brasil e surfista viu a onda na Praia dos Molhes, junto com o alemão Nei, proprietário de bar no calçadão, o Médico Cesar Cafruni, Prefeito na época e João Silva (O João do Leôncio) pescador e trabalhador da construção civil. Um outro relato muito importante é de Manoel Caetano Honorato Filho, também pescador e trabalhador da construção civil. Ele estava a dois quilômetros distante do mar, nas proximidades do presídio. Viu a onda com um mais de um metro de altura subindo o rio, mas perdendo força muito rápido. Pelos relatos obtidos, dá para se entender que este movimento súbito do mar, causando uma onda costeira, foi acompanhado de uma estranha tempestade em alto mar (talvez um tornado, talvez...), visível da costa, de direção Sudeste. A onda costeira era uma onda transversal, vinda de sudeste. Ela cobriu os molhes da barra e subiu pelo rio. Segundo o Alexandre, havia uma pessoa com uma bicicleta, em cima dos molhes, mas, assustado, não viu o que aconteceu com essa pessoa. Orlando Graxa diz que meia hora antes da onda houve um vento forte, com rápido aguaceiro, tocado de Sudoeste. Dede fala que, sem entender, viu a onda arrastando o ‘’fuca’’ de Renato Martins (pescador e trabalhador da construção civil que já não está mais entre nós) e, mais assustado ficou, quando a onda o atingiu junto com a sua esposa. O Dede estava pescando, estava perto do mar. Renato estava andando no carro,estava ao sul do Dede e estava mais longe do mar. Realmente, a onda era transversal e, embora tivesse uma força descomunal, não tinha grande velocidade. 1999 – junho, 11 – Morre Ruy Ruben Ruschel, grande historiador de Torres, com diversas obras publicadas, abaixo enumeradas, com destaque para “Origens de Torres”, editada pelo Jornal GAZETA, de Torres, sendo a última “Os Fortes de Torres”. Parte das “Origens de Torres” pode ser lida em no site a seguir, que não aceita cópia: http://books.google.com.br/books?id=Bv_x5z13fD4C&pg=PA1005&lpg=PA1005&dq=Rubem+R uschel&source=bl&ots=nyLLR6fAdw&sig=KqEioZEO8iiFNKczjEpxtkOCj1I&hl=ptBR&ei=8syQTYOPFK2C0QHF8bGvCw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=10&ved=0CFU Q6AEwCQ#v=onepage&q&f=false Século XXI 2000 - No ano de 2000 seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) era de 0.821, considerado alto.[4] 2001 – abril 7 – A REVOLTA DOS RODRIGUES (Esclarecimento do João Barcelos ATRAVÉS de email de ...ao organizador desta obra. Adendo explicativo: Esta parte não precisa ser publicada é só para “conhecimento/consumo próprio” A MORTE DE JOSÉ RODRIGUES DA SILVA* *este segundo título (subtítulo) foi ACRESCENTADO e publicado por Nelson Adams Filho, GAZETA 07, abril, 2000. Este jornal seguiu a publicação Texto publicado, também, na Revista de Cultura e Lazer LER & CIA, número 11, Espaço do Leitor, Fevereiro/2001 (sem o título implantado na GAZETA e a última frase: E que NÃO VIVA “o grande irmão”! Este mesmo editor recusou-se a publicar o texto “Sequilho”, que aparecerá adiante, sob a alegação que se trata de uma lenda que aparece em outros locais. Mesmo tendo sido rejeitado como lenda para tema de trabalho de conclusão, por conter muitos elementos ou “contornos” realísticos). Outra divulgação foi no JORNAL GRANDE TORRES, em 23 de junho 2001, no DIÁRIO DE TORRES, ou DIÁRIO DO LITORAL. Este e mais outros textos toscos relacionados ao assunto. Outro Jornal que teve mérito em re-publicar foi o MELHOR IDADE, na coluna JBS (João Barcelos da Silva). Ao total, referindo-se a este tema foram redigidos mais nove textos/títulos que seguem em seqüência e suas particularidades de publicações... 2001 – Publicação do livro IMAGENS DE TORRES, da cronista e poeta local Maria Helena Tomé Gonçalves, Ed. Gráfica Líder , Criciúma SC, 2001 , com belíssimas ilustrações do pintor argentino Delville, falecido em janeiro de 2011 em Torres, onde passou seus últimos anos de vida e deixou vasta obra com registro da arquitetura antiga e da paisagem da cidade. Destaco uma das crônicas poéticas aí publicadas: FLORADAS DE TORRES Ah, minha Torres, minha bela Torres É verão e no verão te agitas e estremeces mas te quedas lânguida e preguiçosa ao dourado dos outonos e dormes encantada ao longo e friorento inverno. Ah minha Torres, minha bela Torres fertilizas ao pólen vivo trazido pelos ventos de primavera e crias vida nova em teu ventre vrávido de novas cores e de luzes novas. Acordas, te agitas e inicias o mais doce e belo ritual de vida e floresces pela natureza de que és feita e pela mão dos homens que te habitam e pintam, pregam, constroem, reformam, te enfeitam, te preparam para o delicioso parto do verão que se aproxima. Ah, minha Torres, minha bela Torres. 2002 – Morre José Lutzemberger, ícone do ambientalismo gaúcho, Ministro do Meio Ambiente na década de 1990 – Governo Fernando Collor – e um dos grandes entusiastas de Torres, onde veraneou durante décadas. Foi um dos idealizadores do Parque da Guarita. 2002 - Divulgação de informações do PROGRAMA DE GERANCIAMENTO COSTEIRO – GERCO RS , do Litoral Norte, pela FEPAM , evidenciando a alta salinidade do Rio Mampituba e elevados índices de coliformes fecais na sua foz, conseqüência provável do escoamento de esgotos das cidades ribeirinhas: QUALIDADE AMBIENTAL http://www.fepam.rs.gov.br/qualidade/litoral_norte.asp REGIÃO HIDROGRÁFICA DAS BACIAS LITORÂNEAS Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais Legislação | Litoral Norte | Litoral Médio Avaliação da Qualidade das Águas Superficiais no Litoral Norte / RS DESCRIÇÃO DA ÁREA O Programa de Gerenciamento Costeiro - GERCO / RS, para fins de planejamento dividiu o Estado em 03 setores : Litoral Norte, Médio e Sul. A região do Litoral Norte é delimitada ao sul pelo município de Balneário Pinhal, ao norte pelo rio Mampituba, a leste pelo oceano e, a oeste, delimitada em função de sua formação geológica, relevo, bacia de drenagem e limites políticos. É formado pelas áreas totais ou parciais de 19 municípios : Arroio do Sal, Balneário Pinhal, Capão da Canoa, Cidreira, Dom Pedro de Alcantara, Itati, Mampituba, Maquiné, Morrinhos do Sul, Osório,Santo Antônio da Patrulha, São Francisco de Paula, Terra de Areia, Torres, Tramandaí, Três Cachoeiras, Três Forquilhas e Xangri-lá. A área monitorada compreende 16 lagoas, 4 rios e os estuários de Tramandaí e Torres, que são representativos dos diversos tipos de ambientes na região. Esta região apresenta lagoas costeiras, normalmente em contorno cordiforme, em função de mecanismos eólicos, em direção predominantemente NE-SW; corpos d'água rasos o que facilita a ação dos ventos e provoca modificações dinâmicas em curtos períodos de tempo, e com ventos atuantes na região que influenciam a dinâmica e morfologia do sistema lagunar, bem como a distribuição das comunidades vegetais e animais. É característico da Planície Costeira a presença de uma sequência de lagoas paralelas à linha oceânica, mas algumas destas lagoas são mais interiores, como a lagoa dos Barros e outras na região de Osório. Também estão presentes curso de água lóticos como os rios Três Forquilhas, Maquiné e Mampituba. Os corpos de água doce destacam-se pelos usos de suas águas para recreação, abastecimento público, irrigação e os demais por suas características mixoalinas. QUALIDADE DE ÁGUA OXIGÊNIO DISSOLVIDO As concentrações de oxigênio estão geralmente acima de 6,0 mg/l (Classe 1) para a maioria dos recursos hídricos amostrados, exceto para o rio Mampituba, lagoa dos Barros, lagoa Marcelino Ramos, laguna Tramandaí, lagoa Armazém, lagoa dos Quadros e lagoa Itapeva que apresentam concentrações de Classe 2 e 3. DBO (MATÉRIA ORGÂNICA) A lagoa Marcelino Ramos destaca-se pela presença de matéria orgânica, oriunda dos esgotos cloacais do município de Osório, predominando concentrações de Classes 3 e 4. O rio Maquiné, próximo ao arroio Pinheiro apresentou concentrações de Classe 2. O rio Mampituba apresenta concentrações de Classes 2 e 3, mas com menor freqüência. COLIFORMES FECAIS O rio Mampituba, em especial na foz, a lagoa Itapeva, a lagoa Marcelino Ramos, e o estuário do rio Tramandaí são os locais que apresentaram moires concentrações de coliformes fecais. As causas são os esgotos cloacais dos municípios de Torres, Osório, e Tramandaí-Imbé respectivamente. SALINIDADE A salinidade foi detectada no rio Mampituba, desde a foz até a BR-101, no estuário do rio Tramandaí, na lagoa do Armazém e também na lagoa Custódia. As causas da penetração de cunhas salinas são as estiagens, aliadas provavelmente às retiradas de água para irrigação nestes períodos. LEGENDAS MPT-025 : rio Mampituba, Pirataba MPT-013 : rio Mampituba, BR-101 MPT-001: rio mampituba, foz LITA-N:lagoa Itapeva, norte LITA-TF : lagoa Itapeva, foz do rio Três Forquilhas LQ-N : lagoa dos Quadros, norte LQ : lagoa dos Quadros, centro MAQ-015 : rio Maquiné, arroio Pinheiro MAQ-001 : rio Maquiné, foz TF : rio Três Forquilhas LPAL-MAL : lagoa Palmital, ligação com Malvas LPIN-PAL : lagoa Pinguela, ligação com Palmital LPE : lagoa Peixoto LMR : lagoa Marcelino Ramos LPAS : lagoa do Passo LBA-E : lagoa dos Barros, leste LBA-O : lagoa dos Barros, oeste, Agasa TR-014 : rio Tramandaí, próximo lagoa das Pombas LTR-N : laguna Tramandaí, próximo foz LTR : laguna Tramandaí, próximo braço sul ETR-B : estuário Tramandaí, barra ETR-P : estuário Tramandaí, ponte LARM : laguna Armazém LARM-CAM : laguna Armazém, próximo rio Camarão LCUS : lagoa Custódia LCUS-S : lagoa Custódia, sul LGEN : lagoa Gentil LFOR-NE : lagoa Fortaleza, nordeste LFOR : lagoa Fortaleza, centro LFOR-S : lagoa Fortaleza, sul LRON-S : lagoa Rondinha, sul LCER : lagoa Cerquinha, centro CONCLUSÃO Os recursos hídricos localizados mais ao sul desta região, tais como as lagoas Fortaleza, Gentil, Rondinha e Cerquinha, apresentam as melhores condições de qualidade ambiental. Esta melhor conservação deve-se principalmente às baixas taxas de ocupação antrópica no entorno destas. O rio Mampituba apresenta problemas de matéria orgânica (DBO) e de coliformes fecais desde a Pirataba com os esgotos cloacais das áreas urbanas à montante da rodovia BR-101, como Praia Grande, culminando com os esgotos de Torres no trecho final próximo da foz. A lagoa Marcelino Ramos tem a sua qualidade comprometida, com a presença de matéria orgânica e coliformes fecais devido ao lançamento de esgotos cloacais de Osório. O estuário do rio Tramandaí apresenta apresenta concentrações de coliformes fecais de Classes 2 e 3, devido principalmente aos esgotos cloacais de Tramandaí e Imbé. 2002 - abril, 19 - Criação da Reserva Particular JOÃO CARLOS HAERTER: RESERVAS PARTICULARES DO PATRIMÔNIO NATURAL – RPPN http://sistemas.icmbio.gov.br/simrppn/publico/detalhe/128/ RPPN RECANTO DO ROBALO Nome da RPPN RPPN Recanto do Robalo Munícipio Torres - RS Área da RPPN 9,95 ha Proprietário João Carlos Harter Portarias Portaria 57 - DOU 75 - 19/04/2002 - seção/pg. 01 - 140 Propriedade Nome da Propriedade: Parque Ecológico Recanto do Robalo Área total do Imóvel: 18,00 ha 2002 – maio,28 – Realização de reunião na ULBRA com a presença do Prefeito Milanez e dezenas de ambientalistas, para discutir a criação do Parque de Itapeva, uma das últimas ocorrências de restinga natural na costa , devidamente registrada no site da SEMA RS - http://www.sema.rs.gov.br/conteudo.asp?cod_menu=4&cod_conteudo=2939 : PARQUE DE ITAPEVA VAI GERAR EMPREGOS E TURISMO NO LITORAL NORTE Publicação: 28/05/2002 A audiência pública realizada na tarde de hoje (27), em Torres, reuniu no campus da Ulbra cerca de 400 pessoas que foram buscar mais informações sobre a criação do Parque Estadual de Itapeva, com área total de 1.083 hectares. A reunião aconteceu no Dia Nacional da Mata Atlântica e foi convocada pelo Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema). O prefeito de Torres, José Batista Milanez, vereadores, promotores de Justiça, Batalhão Ambiental, o presidente do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, Alexandre Krob, moradores e lideranças locais participaram do encontro. A audiência pública realizada na tarde do dia 27 de maio, em Torres, reuniu no campus da Ulbra cerca de 400 pessoas que foram buscar mais informações sobre a criação do Parque Estadual de Itapeva, com área aproximada de 1.083 hectares. A reunião aconteceu no Dia Nacional da Mata Atlântica e foi convocada pelo Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema). O prefeito de Torres, José Batista Milanez, vereadores, promotores de justiça, Batalhão Ambiental, o presidente do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, Alexandre Krob, moradores e lideranças locais, técnicos da Sema, da Fepam e da Fundação Zoobotânica do RS participaram do encontro. Turismo e emprego - Uma nova audiência pública ficou marcada para o dia 25 junho, mas antes o Defap fará reuniões com diferentes grupos de segmentos atingidos pela criação do Parque. Enquanto isso, estará recebendo sugestões da comunidade sobre os limites para a unidade de conservação. A Sema pretende concluir a definição da área até o final de junho para enviar ao governador Olivio Dutra, visando à assinatura do decreto oficial para criação do Parque. Segundo o diretor do Defap, Luis Felippe Kunz Jr., o Parque Estadual de Itapeva vai oportunizar empregos diretos e indiretos e estimular o turismo em Torres durante todo o ano, através de passeios em trilhas ecológicas, observação de fauna e flora, além de atrair pesquisadores que trazem circulação de dinheiro no município. Preservação ambiental - O Defap também justificou a criação do Parque Estadual de Itapeva informando que a mata de restinga existente em Torres é a última manifestação da Mata Atlântica costeira no Rio Grande do Sul e precisa ser preservada. A área prevista inclui o ambiente costeiro da praia, dunas, mata de restinga e banhado, indo da divisa do Parque da Guarita, na direção sul, até a antiga Estrada Interpraias, e na direção oeste, até próximo da Estrada do Mar. A maior preocupação dos moradores era sobre a sua remoção da área. O diretor do Defap tranqüilizou-os, afirmando que a proposta de limites buscou atingir o mínimo possível de famílias a serem removidas. Os proprietários serão indenizados pelo Estado mediante aquisição ou desapropriação das áreas e os moradores que detêm somente a posse do local serão reassentados em locais com condições de moradia. O Parque da Guarita ficará fora dos limites da nova unidade de conservação. Ele é vinculado à Secretaria Estadual de Turismo e sua administração está cedida ao município de Torres. Plano de Manejo - Depois de assinado o decreto para a criação do parque, começarão os trabalhos para elaboração do Plano de Manejo, que estabelece as regras de uso da área, segundo os objetivos essenciais: preservação dos ecossistemas, pesquisa científica, educação ambiental e visitação pública controlada. A Conferência Estadual do Meio Ambiente (Consema) realizada em 2000 recomendou a criação do Parque Estadual de Itapeva, sendo esta uma das cinco moções aprovadas naquele encontro. Já há recursos previstos para esta nova unidade de conservação, através de medidas de compensação ambiental e de convênio que será assinado entre o Governo do Estado, através da Sema, com o banco alemão KfW Parque Estadual de Itapeva Publicação: 15/09/2010 - 12:59 [Baixar imagem em alta definição (0,03 MB)] Contíguo à cidade de Torres, o Parque Estadual de Itapeva tem como principais objetivos proteger ecossistemas e espécies da fauna e flora raros e ou ameaçados, e promover atividades de pesquisa científica, educação ambiental e turismo ecológico. Abriga ambientes de dunas, vegetação de restinga, campos secos e alagados, banhados e turfeiras e Mata Paludosa (floresta formada sobre solos bastante úmidos). Desse modo, o Parque tem o importante papel de conservar um dos últimos remanescentes da paisagem característica da planície litorânea do Estado. Municípios: Torres. Biomas: Mata Atlântica. Área: 1.000 ha Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 42.009/2002. Plano de Manejo: Documento e Portaria SEMA n° 55/2007. Conselho. Situação fundiária: . Visitação: Contato. Responsável: Biól. Paulo Carlos Grubler. 2003– dezembro, 31 – Corpo de Bombeiros recebe viaturas e novos equipamentos; ↑ Corpo de Bombeiros de Torres recebe viaturas e equipamentos. Secretaria da Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul, 31/12/2003 2004 – janeiro, 19 – Governo do Estado anuncia retomada das obras do Aeroporto de Torres: Governo anuncia retomada das obras do aeroporto de Torres O aeroporto de Torres deverá entrar em funcionamento até julho deste ano para pousos e decolagens de vôos noturnos. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, em Capão da Canoa, pelo secretário estadual de Turismo, Milton Zuanazzi. Ele informou ainda que a licitação que faltava para a aquisição dos equipamentos no valor de R$ 670 mil já está concluída e que em 60 dias começará a instalação de rádios, iluminação e equipamentos de segurança e controle de vôos. O secretário informou que a nova pista do Estado terá capacidade até para pousos de Boeing 737. Zuanazzi esteve no Litoral Norte para apresentar os números da primeira etapa do Projeto Verão com Vida 2001 e para lançar a 2ª Jornada do Plano Viajando Pelo Rio Grande do Sul, que percorrerá as 22 regiões do Estado numa campanha institucional chamada Viajar com Qualidade é Trilegal, Tchê. O número que mais surpreendeu ao secretário de Turismo refere-se aos salvamentos no mar, que até 7 de janeiro de 2000 foram 122 e no mesmo período deste ano chegaram a 344. Zuanazzi atribui o aumento às excelentes condições de balneabilidade registradas este ano, tempo bom e mar calmo e limpo. Fonte - www.aviacaobrasil.com.br/ - Acesso em 04 abril 2011 2004 – março,27 – Passagem do Furacão Catarina pela cidade, provocando imensos estragos e grande medo à população . Ver notícias Ciclone Catarina: Regiões afetadas. Folha online, 30/03/2004 Um depoimento: O CATARINA QUE EU VI Bento Barcelos da Silva Foi há sete anos, em março de “2004”, que os moradores do litoral Norte do Rio Grande do Sul e litoral Sul de Santa Catarina conheceram um furacão, o Catarina. O primeiro furacão registrado pelos serviços de Meteorologia na América do Sul. Até então dizia a ciência ser impossível de acontecer tal fenômeno nesta região do planeta. A temperatura do mar não fornecia o calor necessário para gerar a energia que alimenta um furacão e os ventos em altitude também não eram favoráveis. Mas no dia vinte e sete do mês de março de “2004” anoitece em Torres com fortes e incessantes ventos soprando da direção Sudoeste e que vinham acompanhados de chuvas torrenciais. Com velocidade acima de 50 Km/h, força sete na escala Baufort. Era prenúncio do Catarina. O INMET já há cinco dias vinha monitorando um sistema de baixíssima pressão que peregrinava pelo litoral da região Sul em alto mar. De uma maneira estranha vagava contra a maré da ciência e se aproximava costa. Até parece que desafiava a ciência dos homens. Já no dia ‘’26’’ o INMET emite avisos meteorológicos especiais que fortes ventos de até ‘’90Km/h’’, força dez na escala Beaufort, atingiriam a região. A defesa civil estadual, sem alarde, fica na espreita aqui em Torres. Mas o Catarina que parecia não conhecer as regras da ciência, pela madrugada do dia ‘’28’’chega ao continente. E foi por volta de ‘’1h30’’ quando ventos com velocidade superior ‘’110Km/h’’, soprando do quadrante Sul, como um doido, varre a cidade. Foi um espetáculo belo e aterrador. Eu vi no céu escuro forros das casas voando bem alto, num estranho bailado, acompanhados de um barulho infernal nunca visto. O terror durou em torno de ‘’45minutos’’ e foi substituído por uma estranha calmaria. Até parece que não havia movimento algum na atmosfera. Reinava um silêncio absoluto. Calmaria esta que durou pouco mais do que ‘’15minutos’’. E eis que finda a calmaria e o Catarina ressurge com toda a sua força descomunal. Agora sopra do quadrante Leste (do mar para a terra) e traz no seu bojo uma chuva violenta que açoita a cidade. Muitos disseram que era água salgada, água que o furacão Catarina sugava do mar e jogava sobre a terra. São outros ‘’45minutos’’ de terror e depois o monstro vai embora deixando no seu lugar um Nordestão que ainda pela manhã tinha velocidade superior a ‘’60Km/h’’, força oito na escala Beaufort . Torres amanhece arrasada, mas felizmente não há vítimas humanas entre os prejuízos. Notas: 1 - Escala Beaufort que quantifica os ventos, foi desenvolvida pelo almirante Francis Beaufort no século dezenove e é até hoje utilizada principalmente no mar 2 - Força sete : velocidade do vento em torno de 50km/h. É muito difícil caminhar contra o vento e grandes árvores se movimentam. No mar as ondas podem atingir 5m de altura. 3 - Força oito: os ventos ultrapassam 60km/h. É praticamente impossível caminhar contra o vento. Galhos podem ser arrancados das árvores. No mar as ondas atingem 7,5m. 4 - Força 10: Ventos acima de 90km/h. Muito raro ocorrer em terra. Causam grandes danos materiais nas estruturas de prédios e na natureza árvores podem ser arrancadas. Ondas de até 13m de altura no mar. 5 - Força 12: Furacão, ventos a partir de 110km/h, por onde passa deixa a terra arrasada. No mar, como diziam os navegadores do século dezoito, é força que nem um velejame pode agüentar. As ondas ultrapassam os 13m de altura 2004 – agosto, 07 – Rubem Ruschel relata em crônica “Um dia de pesca no Mampituba” , publicada no site http://inema.com.br/mat/idmat062962.htm : Um dia de pesca no Rio Mampituba Amanhece o dia, tranqüilo e sem vento. A água do rio está limpa e a maré está vazando. Ótimas condições para mais um dia de pesca com iscas artificiais no Rio Mampituba... São 7:00 horas da manhã e o barco já risca as águas do rio em busca dos pesqueiros. Eu e meu amigo Felix partimos na busca do rei prateado. . Nesta época do ano novos robalos começam a ingressar rio adentro, juntando-se aos já residentes, o que promete muita ação para temporada. Com o aumento da temperatura, a ação já passa a ser de meia água e superfície garantindo mais emoção. Resolvemos parar e começar próximo da barra. Escolhemos uma curva com pedras no fundo, uns dos locais preferenciais do robalo. Na minha linha um plug de meia água nas cores verde com laranja, e o Félix utilizando um shad. Nossa intenção era descobrir em que profundidade os peixes estavam atacando. Após alguns arremessos, já havia resultado e o Felix logo embargou um bonito robalo. Ficamos ali por volta de uma hora e depois demos partida no motor subindo o rio. Próxima parada outra curva, porém uma curva recheada de mata ciliar, com muitas galhadas para garantir a diversão. Escolhemos iscas de superfície, aquelas mortais e já garantidas com resultados anteriores. Foi ação atrás de ação, a maioria robalos “trica” (pequenos) que não davam tempo aos maiores para atacarem as iscas. Após 2 horas neste pesqueiro, . . seguimos adiante em busca de exemplares maiores. Para o próximo pesqueiro, escolhemos um ponto de encontro do mampituba com um de seus afluentes. Ótimo local para pesca de fundo e famoso pelos excelentes exemplares já pescados lá. Colocamos grubs e shads, e começamos o trabalho. Pegamos exatamente 6 exemplares por volta de 1 kg, sendo que um deles ultrapassou os 2kg, todos devidamente soltos no mesmo local. Realmente foi um dia extraordinário para aquele ponto de pesca. Já era perto do meio dia, e resolvemos procurar uma sombra para o almoço. Já em outro rio, escolhemos a sombra de uma grande figueira na margem para ancorar. Ali sob a sombra, ao som do pica-pau e do canto de um canário da terra, ficamos observando as artes da pesca de um profissional, o Martin pescador. Para almoço tínhamos sanduíches naturais, acompanhados de suco e refrigerantes gelados com bastões de cereal como sobremesa. Descansamos uns quarenta minutos ali, e partimos em busca de outro local. A maré havia parado, resolvemos então partir para pesca de traíras, grandes devoradoras de iscas. Para pesca de traíras, quanto mais acima do rio melhor. Já lá em cima do rio, começamos o trabalho, escolhi o meu Popper campeão nas traíras, logo as bocudas se atiraram nele. A pesca de traíras com iscas de superfície não é recomendada para que tem problemas no coração, pois é um susto atrás do outro. Cansados com os ataques das traíras, e com a maré dando sinal de vazante novamente, ligamos o motor e começamos caminho de descida do rio. Quatro horas da tarde, maré vazando. Paramos, já próximo da marina, escolhendo um ponto com muros de pedra e galhos e pedras no fundo. Ali ancoramos e ficamos até as 18:00 horas se divertindo com robalos e até com grandes corvinas que não resistiram ao trabalho das iscas artificiais. . . . . Assim se passou mais um dia de pesca no rio mampituba. Ainda bem que a temporada está apenas começando. Rubem Ruschel. . Fonte: Rubem Ruschel Cidade: Torres-RS Fotos: Rubem Ruschel Publicado: Priscila Ramos DATA: 07/12/2004 . 2005 – junho,04 – Realização do III Caminho das Águas do Mampituba , conforme informação de Rubem Ruschel publicada no INEMA http://inema.com.br/mat/idmat062962.htm : III Caminhos das Águas de Pesca No dia 04 de junho de 2005 aconteceu o III Caminho das Águas Open de Pesca Esportiva no rio mampituba e afluentes, município de Torres RS. Confira o resultado desse grande evento! Evento organizado pela APIAT que teve 16 duplas embarcadas participantes. Com regulamento oficial da liga gaúcha de pesca, os barcos largaram às 8:00 da manhã e retornaram às 16:30 para apresentação dos peixes. O dia ajudou com sol e pouco vento e no final foram pesados 61 robalos, 02 traíras e 03 outros peixes, todos devidamente devolvidos com vida ao rio. O evento teve apoio do JC ? Jornal da Cidade, Prefeitura Municipal e Secretaria de Turismo de Torres RS, Braspesca e patrocínio da KALI Náutica, ULBRA-Torres e Ponto Econômico de Tramandaí. O Resultado foi o seguinte: . . Classificação Caminho das Águas04/06/2005 Class. Competidores Pontos 1º Cristiano Thiesen / Sandro Thomé 15,120 2º Alex Etevaldo / Jorge Ribeiro 14,105 3º Jonas Silva / José Rodrigues 13,091 4º Rubem Ruschel / Félix Luce 12,078 5º Cesar Fagundes / Roches Basteiro 11,066 6º Jorge Sierra / Flávio Luz 10,055 7º Oscar Gesto / Luiz Carlos Leite 9,045 8º Vitor Schmidt / Jefferson Krumenauer 8,036 9º Luiz Antônio Amorin / Cláudio Oliveira 7,028 10º Pedro Paulo Tomatis / Sylvio de Leo 6,021 11º Nilton Zemor / Julio Zemor 5,015 12º Oscar Leite / Rogério Scotti 4,010 13º Kelby Duarte 3,006 14º Wilson Wrubel / Flavio Cotinho 2,003 15º Viriato Dutra / João Scholl 1,001 16º Enio Boff / Luiz Felipe Boff 0,000 Peso Peixes Pescados 710g Maior Robalo 12.794g 61 Robalos Pescados 1.266g 02 Trairas Pescadas 240g 03 "Outros" Pescados . . . Fonte: Rubem Ruschel Cidade: Torres-RS Fotos: Rubem Ruschel Publicado: Berenice Correa DATA: 13/06/2005 . 2005 – Realização da I Ferema – Festa do Marreco – que terá prosseguimento nos anos seguintes: Da Revolução Verde ao sistema de cultivo ecológico O litoral norte do Estado aposta no plantio de arroz no sistema pré-germinado e, junto ao cooperativismo, vê os resultados positivos aliados ao uso alternativo de marrecos de Pequim Cristina Tworkowski & Samantha Klein Reportagem realizada em junho de 2008 As lavouras de arroz têm se destacado principalmente pela modernização pela qual passaram nos últimos anos, a partir da Revolução Verde na década de 70. Mecanização, utilização de insumos agrícolas como agrotóxicos, herbicidas e fertilizantes passaram a fazer parte da rotina dos produtores gaúchos e do resto do Brasil. Aspectos como a introdução de novas variedades do grão com maior potencial produtivo, técnicas de manejo e sistemas produtivos acrescentaram rentabilidade às lavouras. Cultivo tradicional do litoral e fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, o arroz consolida-se como fonte de renda dos pequenos e grandes agricultores. No litoral Norte, Torres se destaca pelo pioneirismo na utilização do sistema de cultivo pré-germinado, trazido de Santa Catarina. Do associativismo ao cooperativismo A transformação de uma Associação de Prestação de Serviço e Assistência Técnica (APSAT) em cooperativa possibilitou a busca por linhas de crédito e resultou em uma reunião de 43 produtores de arroz de Torres e outras cidades, como Maquiné e Viamão. Com o surgimento da Cooperativa Agropecuária do Rio Verde (Cooperverde), as mudanças também foram estruturais. De acordo com seu presidente, o agricultor Jairo Matos, ao adquirir mais silos a secagem dos grãos se tornou mais eficiente e passou a garantir a qualidade do arroz colhido. “A gente trabalhava com dois secadores, o que limitava muito a capacidade de recepção do grão. Tínhamos que ‘meter fogo no produto’. Era um método arcaico, porque eu sabia que estávamos pegando um produto de qualidade e usando o secador para estragar o arroz, devido à grande demanda por secagem”. A Cooperverde trabalha com a secagem e a armazenagem de grãos. Por ser de pequeno porte, ela está voltada para o produtor. “A cooperativa melhorou a prestação de serviço, mas quem está levando 100% do lucro é o associado”. O produtor não perde o domínio do seu produto, tendo liberdade de negociar o preço ele mesmo na região, ou deixar que a cooperativa busque preço em outros mercados. Sistema pré-germinado O Rio Grande do Sul cultiva apenas 12% de arroz no sistema pré-germinado, conforme levantamento de 2005 da Embrapa Clima Temperado. É pouco se comparado a Santa Catarina, onde surgiu o sistema, que já atingiu os 100% de área plantada. A técnica consiste em utilizar sementes previamente germinadas e lançar em terrenos nivelados e inundados. A lavoura de arroz pré-germinado abrange atualmente 100 mil hectares, enquanto o sistema convencional ocupa uma área de até 1 milhão de hectares no Estado gaúcho. Não se trata de um sistema de cultivo ecológico, no entanto é uma alternativa para as áreas com problemas de produtividade em função do arroz vermelho, uma das pragas que mais atinge a cultura do arroz. Além disso, proporciona menor dependência do clima para o preparo do solo e a semeadura, e menor consumo de água para irrigação, de acordo com informações disponíveis no site da Embrapa Clima Temperado. Por outro lado, a mão-de-obra necessita de maior capacitação, o custo inicial de implantação é alto e nem todos os cultivares se adaptam ao sistema pré-germinado. A agrônoma do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) Vera Macedo atesta que uma das vantagens é o controle das ervas daninhas até a semeadura em condições climáticas desfavoráveis. A partir da implantação do sistema pré-germinado, o produtor Jairo Matos percebeu as mudanças. “Nós temos há um bom tempo uma região muito boa, muito produtiva, lavouras limpas, porque os produtores estão caprichando, investindo mais”. Marreco de Pequim e arroz orgânico Em 1999, o fenômeno El Niño causou fortes chuvas e deixou os terrenos alagados, o que resultou em uma infestação de caramujo nos terrenos destinados à orizicultura. Isso trouxe perda de produtividade, sendo que não há no mercado um produto específico para o controle da praga. A alternativa foi utilizar sulfato de cobre na área, considerando que não existe nenhuma pesquisa que contabilize quanto se pode empregar do produto sem trazer mais prejuízos ao cultivo, inclusive quais danos ambientais pode causar. Neste momento, os produtores do litoral Norte souberam da utilização do Marreco de Pequim por orizicultores de Santa Catarina. A ave é colocada na lavoura em sua fase juvenil e busca alimento – pragas como o caramujo e plantas invasoras – revolvendo o solo com seu bico de serrilha. Dessa forma, há redução no uso de máquinas e insumos na preparação do solo para a semeadura do arroz. A ave originária da China contribui ainda fertilizando o solo com o esterco gerado. A prática é uma alternativa ecológica, pois ao utilizar menos máquinas no cultivo, a queima de diesel diminui. Diminui também o uso de agro-químicos na lavoura, inseticidas e herbicidas. Assim, os marrecos são uma ferramenta na implantação do arroz orgânico porque elimina o uso de defensivos agrícolas. Jairo Matos, assim como outros produtores, adotou o marreco de Pequim na lavoura. “Quando nós mudamos o sistema de plantio convencional para o pré-germinado, pensamos que não tinha mais nada a fazer para aumentar a produtividade”, lembra o agricultor. Segundo o técnico agropecuário da Emater/RS, Janio Rodrigues Pintos, a implantação dos marrecos aumenta a produtividade do arroz na medida em que diminui a proliferação de pragas. Em Torres, a média é de 40 a 50 sacas a mais por hectare, o que significa 2 mil quilos do grão. A utilização das aves é um meio de transição da produção química para a orgânica. Os agricultores da região, por virem de uma tradição de cultivo com agrotóxicos, ainda não aderiram à produção orgânica, mas já percebem que podem cultivar ecologicamente e com alta produtividade. Jairo Matos se considera um produtor “60% orgânico”, mas sabe que tem potencial para chegar a totalidade. O que impede este tipo de cultivo, segundo o arrozeiro, é a pressa dos produtores em ver resultados, o que a agricultura química traz mais depressa. O uso dos marrecos é uma aposta de baixo custo. O valor da ave pronta para soltar na lavoura está em torno de R$ 5. Na retirada, Matos confirma que há mercado para a venda dos animais, e o próprio comércio local absorve a oferta. A contribuição das mulheres O Clube de Mães Coração de Maria, da Comunidade de Rio Verde, encontrou uma solução para os marrecos após a utilização na lavoura. A idéia inicial foi fazer um jantar, e o sucesso na comunidade foi tão grande que surgiu em 2005 a Ferema, Festa Regional do Marreco de Pequim. “Fizemos para mil pessoas e vieram 1.500, e já conseguimos vários patrocínios com empresas da região para a próxima festa”, comemora Liége Matos, uma das realizadoras. “Abati 1.200 marrecos no ano passado. Se eu tivesse marreco durante o ano inteiro eu teria vendido”, acrescenta. As aves surgem como uma segunda fonte de renda para a família Matos. “Não dá mais para apostar só no arroz. Já foram três anos trabalhando e sofrendo com a enchente. Na última safra perdemos 80% da nossa lavoura”, lembra Liége. Terezinha Gonçalves Peres, outra agricultora da comunidade, aponta o futuro da utilização do marreco. “Nossa intenção é nos especializar para fazer outros produtos como patê, doces com os ovos do marreco e até roupas com as plumas da ave”. O Projeto Marreco de Pequim foi vencedor em um concurso realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário que contemplou projetos empreendedores da agricultura familiar com R$ 20 mil. Com esse recurso elas pretendem construir uma sala com capacidade para abater 200 animais por dia. Segundo o técnico da Emater Janio Pintos, a sala de abate terá inspeção municipal e vai produzir uma carne de qualidade, precoce e orgânica. “Será embalada e rotulada com uma marca, que ainda não foi criada, mas que acrescente valor por ser um produto da região”. A carne de marreco de Pequim já é bem aceita em Torres e municípios vizinhos. Janio destaca que após três meses de inspeção municipal já é possível aplicar a Suasa, Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, e vender para o mercado nacional. Irrigação A produção de arroz no Rio Grande do Sul demanda um grande volume de água para a irrigação. No sistema pré-germinado, por exemplo, são utilizados de 8 a 10 mil m³ por hectare, pois há perda por infiltração e evapotranspiração. Um fator positivo em relação ao cultivo convencional, que chega a utilizar o dobro. Conforme o engenheiro agrônomo da Emater/RS José Enoir Daniel, dois fatores são necessários para utilizar a irrigação: conhecimento técnico e reserva de água. “Conhecimento é fácil conseguir, basta a orientação de um técnico. Mais complicado é a reserva, já que muitas áreas são de preservação ambiental”, constata. O Rio Grande do Sul tem em torno de 170 mil microaçudes, com volume total de 1.500 bilhões de m³ de água, mas grande parte desses, em média 95%, está nas Áreas de Preservação Ambiental (APPs). “Só falta a permissão do Governo para que o produtor possa utilizar essas reservas”, completa o engenheiro. Para que um agricultor utilize irrigação no cultivo do arroz e implante açudes na propriedade é necessário um licenciamento aprovado pelo Departamento de Recursos Hídricos do Estado. Ao solicitar a outorga também é preciso especificar a quantidade de água que será utilizada; para isso, um técnico elabora um projeto. O Brasil irriga 3,9 milhões de hectares, e os três Estados do sul do país – RS, SC e PR – são responsáveis por 38% da área irrigada. Só no Rio Grande do Sul são mais de 1 milhão de hectares irrigados. “Não vejo impacto no uso da irrigação. O ciclo da água se mantém e a agricultura não consome água, mas sim demanda água”, afirma José Enoir. Segundo o engenheiro agrônomo, a água mantém seu ciclo natural e a contaminação dos mananciais acontece se os inseticidas utilizados na lavoura do arroz não são os recomendados, e estes são carregados pela chuva para as fontes. Ele acredita que, se o produtor seguir as recomendações técnicas, os danos ao meio ambiente podem ser evitados. Já o Irga reconhece a possibilidade de contaminação ambiental dos mananciais hídricos com a drenagem da água das lavouras do sistema pré-germinado. “Todo o trabalho realizado pelo Irga é de conscientização. O Instituto orienta os produtores sobre a manutenção da lâmina de água durante todo o processo, o que reduz os riscos ambientais e os gastos”, afirma Vera Macedo, agrônoma do Instituto. O produtor ecológico Juarez Antônio Pereira, de Barra do Ribeiro, acredita que a irrigação em solo que recebe defensivos agrícolas causa, sim, impacto ambiental. A produção de arroz em seus 5 hectares utiliza irrigação por gravidade, já que o terreno apresenta declive, e quando a água é retirada da plantação desce para o córrego. “O que me garante que não estou poluindo o ambiente é a presença dos peixes no córrego”. Consciência ecológica Jairo Matos afirma que quando uma multinacional anuncia um novo produto na região, no ano seguinte todos os produtores estão utilizando indiscriminadamente. “A produtividade é maior, mas o produtor não percebe que é a potencialidade da planta que apresenta a produtividade e não a aplicação do produto. Qualquer fungicida que for usado vai apresentar resultado e não foi ele que fez aumentar, a planta tinha potencial. O fungicida tratou, mas existem outras maneiras de tratar”. Quando fala em outras formas de cuidado, Matos se refere aos cultivos ecológicos como os que o agricultor Juarez Pereira desenvolve na sua propriedade. O produtor de Barra do Ribeiro viveu o início da Revolução Verde, em que a mecanização e o uso de insumos foram aplicados nas lavouras, inclusive a implantação do arroz tipo agulha em detrimento das variedades crioulas, o que trazia produtividade aos produtores. Só que essa produtividade era vinculada ao uso de insumos. “Eu trabalhei 18 anos com a agricultura convencional, mas foi a partir dos anos 70 que as variedades tradicionais foram trocadas por variedades híbridas, no caso do milho e do arroz, com o argumento de que esses cultivares eram mais produtivos”, lembra o produtor. “Minha pretensão era ser um agricultor moderno, mas a agricultura química é cara, tem prazos”. A partir de vários problemas de saúde decorrentes da aplicação de agrotóxicos na lavoura, Juarez desenvolve há 14 anos uma agricultura ecológica, baseada na produção de arroz orgânico, biodinâmico e integral, partindo do resgate de 28 cultivares de arroz crioulo. Alimentos orgânicos e biodinâmicos são cultivados em sistemas sem agrotóxicos ou fertilizantes, produzidos de forma sustentável, utilizando adequadamente recursos naturais, como solo e água. Seu produto é vendido há oito anos na Feira Ecológica da rua José Bonifácio, em Porto Alegre, além de ser distribuído em dois restaurantes da capital. Mesmo assim, existe a discriminação por parte dos produtores vizinhos. “Na minha região as pessoas não sabem bem o que faço. Não compreendem por que eu não faço colheita mecanizada, não utilizo fertilizantes. Poderia colher mais e trabalhar menos”. FONTE - http://www6.ufrgs.br/ensinodareportagem/economia/arroz2.html VIDEO DA FESTA DO MARRECO : Video: Marrecos de Pequim-Jacaré-Torres-RS Video – clicar: Fonte - http://www.ni78.com/yjAT_zOJn1d0t/marrecos-de-pequim-jacare-torres-rs/ 2006 – 2ª FEREMA 01/12/2006 2ª Ferema supera expectativas e recebe 1.500 visitantes Mesmo com o mau tempo do final de semana, com muita chuva domingo, a 2ª edição da Festa Regional do Marreco de Pequim realizada dia 26 superou as expectativas e foi um sucesso. Foram vendidos 1.100 ingressos para o almoço, 100 além do previsto, mas, segundo os organizadores, o número de visitantes foi de 1.500. Para preparar o almoço foram utilizados cerca de 60 kg de arroz e 640 marrecos (totalizando mais de 1.200 kg de carne), cozidos numa panela gigante oferecida pelo Irga, já considerada uma das atrações da festa. Na tarde de domingo o público se divertiu com a Caça ao Marreco na Lama e participou do show dançante que se estendeu até às 20h. Além do almoço, houve exposição de produtos e máquinas agrícolas utilizadas na lavoura do arroz e venda de objetos artesanais. Com uma melhor estrutura montada, mais organização em relação à primeira edição do evento, o sucesso foi festejado pelos organizadores. Além do público da região, a 2ª Ferema recebeu visitantes de Porto Alegre, São Leopoldo, Canoas, Criciúma e Tubarão, entre outras localidades. Somente na organização do evento trabalharam gratuitamente cerca de 70 pessoas, a maioria delas da localidade do Rio Verde. O destaque maior da comissão organizadora é atingir os objetivos propostos com a festa do marreco de pequim, ou seja está se fortalecendo mais um segmento econômico na região. Com a renda arrecadada durante as duas edições da Ferema e o prêmio de R$ 20 mil do Ministério de Desenvolvimento Agrário, ganho através do Concurso Nacional de Sistematização de Experiências sobre Agroecologia e Agriculturas Alternativas, a comunidade do Rio Verde irá instalar uma sala de abate e desta forma legalizar a comercialização do marreco de pequim resfriado e congelado. Em 2006 os produtores colocaram cerca de 35 mil marrecos nas lavouras de arroz da região que agora precisaram ser abatidos para dar inicio ao plantio da nova safra. Assessoria de imprensa da prefeitura de Torres. Jornalista responsável Elaine Zortea FONTE - http://www.irga.rs.gov.br/index.php?principal=1&secao=1&id=264 Jornal Agrosoft Clique aqui para receber GRÁTIS Jornal Agrosoft Clique aqui para receber GRÁTIS Jornal Agrosoft Clique aqui para receber GRÁTIS Criação de marrecos agrega valor à produção de arroz noticias :: Por em 12/07/2006 :: imprimir pdf enviar celular A criação de marrecos de Pequim (foto abaixo) em lavouras de arroz tem se tornado uma alternativa rentável para alguns produtores do Litoral Norte. O projeto combate o arroz vermelho, principal invasor da lavoura orizícola Na safra 2002/03, o agrônomo do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), José Tronchoni, e o técnico agrícola Vicente Oliveira foram conhecer a novidade no município de Turvo, em Santa Catarina. Então, passaram a construir as parcerias necessárias para a implantar a nova tecnologia na região. Oliveira ressalta que hoje são criados em torno de 35 mil marrecos apenas nas localidades de Morrinhos do Sul, Mampituba e Torres. Criação de marrecos agrega valor à produção de arroz O uso de herbicidas ainda é o principal meio de controle do arroz vermelho. Mas o alto custo do produto motivou a aplicação do projeto no período de entressafras. Esta tecnologia é utilizada há mais de quatro mil anos em plantações de arroz na China para controle de invasoras e redução do tempo nos trabalhos de preparo do solo. Coordenador do projeto em Torres, Oliveira explica que a utilização dos marrecos reduz o uso de herbicidas. ?As vantagens são inúmeras, como aumento da fertilidade do solo e da produtividade do arroz, produção de proteína de alta qualidade e a diminuição dos custos da lavoura?, afirma o técnico. No município houve redução de 60% no uso de óleo diesel das máquinas para preparo do solo. Oliveira elucida que no mês de abril, quando é feita a colheita, alguns grãos caem no solo, como sementes de arroz vermelho. Assim, elas acabam germinando e infestando a lavoura para a próxima safra. Com o uso dos marrecos, ocorre um equilíbrio ecológico. As aves consomem todas as ?pragas? que restaram na lavoura, facilitando o plantio e tornando a área mais rentável. Cada marreco é comprado por cerca de 2,90 reais e a venda de 1,3kg chega a 10 reais. No ano passado, a iniciativa recebeu apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A verba, ainda não liberada, possibilitará pensar na construção de uma sala de abate para facilitar a comercialização das aves. Para novembro está prevista a realização da 2ª Festa Regional do Marreco (Ferema), em Torres, com promoção do Irga e da Secretaria da Agricultura do município. Fonte - http://www.agrosoft.org.br/agropag/20857.htm IRGA - Instituto Rio Grandense do Arroz Assessoria de Comunicação Guilherme Flach - Relações Pública E-mail: [email protected] Internet: www.irga.rs.gov.br 2007 – 3ª FEREMA Arrozeiros realizam festa do Marreco com Arroz em Torres O final da colheita de arroz no Litoral Norte representa o início de um novo ciclo. Pequenos arrozeiros adquirem marrecos ainda pequenos em Santa Catarina e distribuem por suas propriedades para combater infestações de arroz vermelho. Em quantidade que chega a 50 mil em determinadas safras, os marrecos acabaram virando uma alternativa de renda aos produtores da região. E mais: os produtores se organizaram e vão realizar no domingo (25), a 3ª edição da Festa Regional do Marreco e do Arroz (Ferema). O evento, que acontecerá na localidade de Pirataba, em Torres, terá shows, comidas típicas e os jogos marrecolímpicos. Com apoio do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Prefeitura Municipal de Torres e Coopeverde, a Festa terá a participação da Cozinha Experimental do Irga. Entre as ações para aumentar o consumo, o Instituto realizou um curso de culinária no município para um grupo de mulheres agricultoras. O resultado poderá ser conferido no domingo, quando o grupo fará macarrão misto de farinha de arroz, complementando o arroz com marreco durante o almoço. Coordenador do projeto em Torres, o técnico do Irga Vicente Oliveira explica que a utilização dos marrecos reduz o uso de herbicidas. “As vantagens são inúmeras, como aumento da fertilidade do solo e da produtividade do arroz, produção de proteína de alta qualidade e a diminuição dos custos da lavoura”, afirma o técnico. No município houve redução de 60% no uso de óleo diesel das máquinas para preparo do solo. Oliveira destaca que no mês de abril, quando é feita a colheita, alguns grãos caem no solo, como sementes de arroz vermelho. Assim, elas acabam germinando e infestando a lavoura para a próxima safra. Com o uso dos marrecos, ocorre um equilíbrio ecológico. As aves consomem todas as “pragas” que restaram na lavoura, facilitando o plantio e tornando a área mais rentável. Esta tecnologia é utilizada há mais de quatro mil anos em plantações de arroz da China, para o controle de invasoras e redução do tempo nos trabalhos de preparo do solo. Comércio de marrecos Cada marreco é comprado por cerca de R$ 3,00. Em média, o animal tem 3,5 quilos e comércio da ave gera R$ 4 por quilo. A estimativa é de que 25 mil marrecos foram utilizados na safra 2006/07 em lavouras dos municípios de Morrinhos do Sul, Mampituba e Torres. Para agilizar a comercialização dos marrecos, um projeto foi encaminhado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para construir uma sala de abate. Foram aprovados R$ 203 mil que serão investidos, também, em um veículo frigorífico. A verba será liberada em duas vezes, neste ano e em 2008. (Guilherme Flach) Informações da Assessoria de Comunicação do Irga Data: 22-11-2007 Fonte: Redação Agronline.com.br 2008 – IV FEREMA 4º FEREMA faz jantar de lançamento hoje (7), em Torres A Festa Regional do Marreco de Pequim (Ferema) tem lançamento oficial nesta sexta-feira (7), às 21h, com um jantar dançante, no Salão Comunitário São Judas Tadeu, em Rio Verde, no município de Torres. O Instituto Riograndense do Arroz (Irga), é um dos patrocinadores do evento que oferece cardápio à base de carnes e ovos de marreco. Os ingressos individuais custam R$ 15,00. Crianças menores de sete anos pagam R$ 8,00. O emprego do marreco ajuda a combater a infestação do arroz vermelho que ameaça 15% das propriedades gaúchas dedicadas ao plantio do cereal. "O processo é utilizado há mais de quatro mil anos em plantações de arroz da China, para o controle de invasoras e redução de tempo no preparo do solo", explica o coordenador do projeto, Vicente Oliveira. Ainda segundo Oliveira, a utilização do marreco ajuda no equilíbrio ecológico, já que ele consome todas as pragas que restaram na lavoura, facilitando o novo plantio, reduzindo o uso de produtos químicos e tornando a área mais rentável. Na safra 2007/08 foram utilizados cerca de 35 mil marrecos nas lavouras da região.(Carolina Borne) Informações da Assessoria de Comunicação do Irga Data: 07-11-2008 Fonte: Redação Agronline.com.br Notícia >> IV FEREMA (24/10/2008) IV FEREMA Nos dias 29/11 e 30/11/2008 Festa Regional do Marreco-de-Pequim deste ano já está com a data marcada. Ampliada para dois dias de festa, a quarta edição da Ferema será realizada no último final de semana de novembro, 29 e 30. Outra novidade é a transferência de local. Buscando um espaço maior e melhor infra-estrutura os organizadores do evento optaram por trazer a 4ª Ferema para o CTG Porteira Gaúcha, Vila São João. No sábado (29) a tarde será servido um café colonial. E no domingo (30) se realiza o já tradicional almoço à base de carne de marreco-de-pequim. Com a festa se realizando em um espaço mais amplo os organizadores se preparam para servir cerca de 2.500 mil refeições. .A comissão organizadora da festa este ano é composta pelo Grupo de Mulheres Agricultoras Coração de Maria de Rio Verde, Prefeitura de Torres, Cooperverde e Emater. A Festa Regional do Marreco tem por objetivo divulgar o consumo da carne e do ovo do marreco, além da farinha do arroz. Mas, além de consumir esta carne exótica que aos poucos começa a se popularizar no país, os visitantes da 4ª Ferema poderão ainda prestigiar jogos e participar da tarde dançante e do baile logo mais a noite. Marreco de Pequim - O marreco-de-pequim se tornou um eficiente auxiliar dos produtores de arroz de Torres. Introduzida na lavoura após a colheita, a ave come sementes de plantas invasoras e caramujos, ao mesmo tempo em que revolve e aduba a terra, deixando-a quase pronta para o plantio seguinte. Ao fim do ciclo, é necessário abater a ave, surgindo então à idéia de realização da festa. Neste ano, a exemplo de 2007, cerca de 35 mil marrecos foram colocados nos 3 mil hectares de arroz cultivados pelos 110 produtores de Torres. A técnica também proporciona um equilíbrio ecológico, pois dispensando o uso de defensivos agrícolas e melhora a fertilidade do solo. É uma prática simples, acessível e ideal para pequenos agricultores porque requer baixo investimento, limitando-se à compra de marrecos e ao uso mínimo de mão-de-obra na condução e manejo dos animais na área de lavoura. Jornalista responsável Elaine Zortea – rpmt 5983 l do Marreco de Pequim Horário: conforme programação Local: Parque de Rodeio – Vila São João Contato: [email protected] - 36641411 ramal 256 Fonte - http://www.territoriodoscanyons.com.br/Noticia.asp?ID=100 Vídeos para FEREMA tORRES - Denunciar vídeos Ferema - Torres/RS 3 min - 14 nov. 2008 Vídeo enviado por adrianodaca youtube.com Almoço Ferema Torres/RS 44 seg - 14 nov. 2008 Vídeo enviado por adrianodaca youtube.com 2009 – V FEREMA 5ª edição da Ferema é sucesso de público A Festa Regional do Marreco de Pequim (Ferema) já se tornou uma tradição em Torres. A quinta edição da festa realizada neste final de semana (28 e 29/11) na Vila São João recebeu cerca de 3.000 mil visitantes e foram comercializados mil ingressos para o almoço, além do café rural. Além de saborear o delicioso almoço a base de carne de marreco de pequim, o público participou e prestigiou os jogos marrecolímpicos, que são divertidas brincadeiras envolvendo marrecos de pequim ou os seus ovos. Os jogadores podiam optar entre quatro modalidades: caça ao marreco na lama, arremesso de ovo, corrida do marreco e futebol de sabão. Também foi possível participar da tarde dançante e do baile de encerramento animado pelo grupo Art Sutil. Participaram da solenidade de abertura e almoçaram na 5ª Ferema o vice-prefeito, Valmir Daitx Alexandre, representando o Governo do Estado o diretor da Sulgás, Ademir Schneider, deputado Elvino Bongáz, representando a Câmara Municipa, vereador George Rech, o secretário de Agricultura, José Vargas Perez, representando o IRGA, José Tronconi, Emater, Jânio Pintos, Cooperverde,Jairo Mattos e Coopersulca Lédio Fregulia. Também participaram da Ferema o secretário de Meio Ambiente, Aristeu Moreira, secretário de Turismo, Roniel Lummertz, secretário de Obras Jair Machado Cardoso e a vereadora Maria de Lourdes Fippian. A comissão organizadora festeja o fortalecimento de mais um segmento econômico na região. Com a renda arrecadada durante as cinco edições da Ferema e o prêmio de R$ 20 mil do Ministério de Desenvolvimento Agrário, ganho através do Concurso Nacional de Sistematização de Experiências sobre Agroecologia e Agriculturas Alternativas, a comunidade do Rio Verde projeta instalar uma sala de abate e desta forma legalizar a comercialização da ave resfriada e congelada. Na última safra de arroz cerca de 35 mil marrecos foram utilizados em lavouras da região. Com a necessidade de retirá-los do campo para a colheita do grão é preciso incentivar o consumo da carne. A criação de marrecos de Pequim é uma alternativa de renda para os arrozeiros da região. As aves fazem parte de um projeto, implantado em 2003, para auxiliar no combate aos inços e pragas, como o arroz vermelho, que atacam as lavouras orizícolas. Na entressafra do grão, os marrecos são fontes de produção no contexto da agricultura familiar, garantindo também, a sustentabilidade da lavoura. A criação integra um processo de transição para uma cultura mais orgânica, sem tantos aditivos químicos. Jornalista Milena Meira – 12.028 drt/rs 2010 – 6ª FEREMA Notícias 08 nov Jantar de Lançamento da VI Ferema reuniu bom público Foi grande o público que prestigiou o Jantar de Lançamento da VI Festa Regional do Marreco de Pequim. O jantar dançante aconteceu na sexta-feira (05/11) no Salão Comunitário do Rio Verde e teve música ao vivo com o grupo Art Sutil. O cardápio foi organizado pelo Grupo de Mulheres Agricultoras do Rio Verde, e contou com pratos de forno a base de carne de marreco de pequim. Também incluiu uma paella misturando frutos do mar com carne de marreco, saladas diversas e sobremesas, na sua maioria feitas com ovos da ave festejada. O Secretário de Agropecuária e Pesca, José Vargas Peres recepcionou os visitantes e demonstrou enorme satisfação com o sucesso do evento. Já o Secretário de Turismo, Comércio e Indústria, José Ivan Pereira, representando o Prefeito de Torres no jantar, ressaltou a importância do evento e sua inclusão no calendário de eventos do Rio Grande do Sul. “A Ferema é uma festa que caminha para a tradição em Torres e a cada ano consolida o fortalecimento de mais um segmento econômico na região”, disse José Ivan. A representante do Grupo de Mulheres Agricultoras do Rio Verde, Terezinha Perez agradeceu a presença de todos os visitantes e fortaleceu o convite para a sexta edição da Ferema. A Ferema acontece no dia 28 de novembro, a partir das 11h 30min, no Salão Comunitário do Rio Verde, com variada programação para os visitantes, que inclui degustação de comida à base de marreco e arroz produzido em Torres, tarde dançante para a melhor idade, além dos divertidos jogos Marreco olímpicos. Estavam presentes no jantar, os Secretários Municipais Carlos Roberto Monteiro, Léa Gallio Gründler e Alziro Ramos, de Ação Social, Educação e Meio Ambiente, respectivamente. O Gerente Regional da Emater (Porto Alegre), Claudinei Baldissera e o Supervisor Regional, Dirlei Mattos Souza, o representante do IRGA, José Gallego Troconi, o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Torres, José Carlos Matos e o Presidente da Coopersulca, Arlindo Manentti. Também a Vice Presidente da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, Maria de Lourdes Fippian dos Santos e o vereador George Rech. Marcela Vitória Fotos JJ Mariano Jantar de Lançamento da VI Ferema reuniu bom público Foi grande o público que prestigiou o Jantar de Lançamento da VI Festa Regional do Marreco de Pequim. O jantar dançante aconteceu na sexta-feira (05/11) no Salão Comunitário do Rio Verde e teve música ao vivo com o grupo Art Sutil. O cardápio foi organizado pelo Grupo de Mulheres Agricultoras do Rio Verde, e contou com pratos de forno a base de carne de marreco de pequim. Também incluiu uma paella misturando frutos do mar com carne de marreco, saladas diversas e sobremesas, na sua maioria feitas com ovos da ave festejada. O Secretário de Agropecuária e Pesca, José Vargas Peres recepcionou os visitantes e demonstrou enorme satisfação com o sucesso do evento. Já o Secretário de Turismo, Comércio e Indústria, José Ivan Pereira, representando o Prefeito de Torres no jantar, ressaltou a importância do evento e sua inclusão no calendário de eventos do Rio Grande do Sul. “A Ferema é uma festa que caminha para a tradição em Torres e a cada ano consolida o fortalecimento de mais um segmento econômico na região”, disse José Ivan. A representante do Grupo de Mulheres Agricultoras do Rio Verde, Terezinha Perez agradeceu a presença de todos os visitantes e fortaleceu o convite para a sexta edição da Ferema. A Ferema acontece no dia 28 de novembro, a partir das 11h 30min, no Salão Comunitário do Rio Verde, com variada programação para os visitantes, que inclui degustação de comida à base de marreco e arroz produzido em Torres, tarde dançante para a melhor idade, além dos divertidos jogos Marreco olímpicos. Estavam presentes no jantar, os Secretários Municipais Carlos Roberto Monteiro, Léa Gallio Gründler e Alziro Ramos, de Ação Social, Educação e Meio Ambiente, respectivamente. O Gerente Regional da Emater (Porto Alegre), Claudinei Baldissera e o Supervisor Regional, Dirlei Mattos Souza, o representante do IRGA, José Gallego Troconi, o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Torres, José Carlos Matos e o Presidente da Coopersulca, Arlindo Manentti. Também a Vice Presidente da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, Maria de Lourdes Fippian dos Santos e o vereador George Rech. Marcela Vitória Fotos JJ Mariano Ascom prefeitura torres Mais de 600 marrecos de pequim serão abatidos para a VI Ferema Está tudo pronto para a VI Festa Regional do Marreco de Pequim (Ferema). A festa destaca a gastronomia preparada à base de Marrecos de Pequim, e objetiva divulgar o consumo da carne e do ovo da ave, além do arroz cultivado em Torres. E por este motivo, o abate das 600 aves que serão preparadas para o evento já começou. Os animais serão congelados, e preparados no dia da festa, que este ano será em 28 de novembro, no Salão Comunitário do Rio Verde. A festa conta com variada programação para os visitantes, que inclui degustação de comida à base de marreco e arroz produzidos na cidade, tarde dançante para a melhor idade, e os divertidos jogos Marreco olímpicos. A comissão organizadora da festa é composta pelo Grupo de Mulheres Agricultoras Coração de Maria de Rio Verde, Prefeitura de Torres e Emater. A Ferema surgiu como uma alternativa de aproveitamento dos marrecos de Pequim após sua utilização nas lavouras de arroz. Introduzidos na lavoura após a colheita, ele come sementes de plantas invasoras e caramujos, ao mesmo tempo em que revolve e aduba a terra, deixando-a quase pronta para o plantio. A boa produtividade das lavouras de Torres é atribuída ao cultivo integrado com a criação de marreco de pequim e ao uso da semente pré-germinada. A técnica também proporciona equilíbrio ecológico, pois dispensa o uso de defensivos agrícolas e melhora a fertilidade do solo. A prática é considerada ideal para pequenos agricultores por ser de baixo investimento, limitando-se à compra de marrecos e ao uso mínimo de mão-de-obra na condução e manejo dos animais na área de lavoura. Marcela Vitória Foto Milena Meira JORNAL NORTESUL > VARIEDADES 19 de Agosto de 2010 - 17:06 Sexta edição da Ferema já tem data definida . Jornal Nortesul a última semana ocorreu a primeira reunião do ano para discutir os detalhes da sexta edição da Festa Regional do Marreco de Pequim de Torres (Ferema). A festa, que tem por objetivo divulgar o consumo da carne e do ovo do marreco e de produtos derivados do arroz cultivado em Torres, acontecerá no dia 28 de novembro. O local da festa ainda não foi definido. A comissão organizadora da festa é composta pela Prefeitura de Torres, Grupo de Mulheres Agricultoras Coração de Maria de Rio Verde, Cooperverde e Emater. A Ferema surgiu como uma alternativa de aproveitamento dos marrecos de pequim após sua utilização nas lavouras de arroz. Introduzido na lavoura após a colheita, ele come sementes de plantas invasoras e caramujos, ao mesmo tempo em que revolve e aduba a terra, deixando-a quase pronta para o plantio. A boa produtividade das lavouras de Torres é atribuída ao cultivo integrado com a criação de marreco de pequim e ao uso da semente pré-germinada. A técnica também proporciona equilíbrio ecológico, pois dispensa o uso de defensivos agrícolas e melhora a fertilidade do solo. A prática é considerada ideal para pequenos agricultores por ser de baixo investimento, limitando-se à compra de marrecos e ao uso mínimo de mão-de-obra na condução e manejo dos animais na área de lavoura. Fonte JORNAL NORTE SUL ON LINE - http://www.adjorisc.com.br/jornais/nortesul/variedades/sextaedic-o-da-ferema-ja-tem-data-definida-1.330481 Fonte – ASCOM – Prefeitura de Torres on line 2006 – Registro do Motocross em Torres: Motocross em Torres Clique na imagem para vê-la em tamanho maior Detalhes da Foto Mutley Registrado: Janeiro 2007 Comentários: 67 ver os usuários desta galeria Campeonato estadual de Motocross em Torres - RS 2006 · Data: Sexta-Feira 16, Março , 2007 · Visitas: 11185 · Tamanho do Arquivo: 63.0kb, 254.1kb · Tamanho: 1600 x 1066 · Fonte http://www.capetasdaserra.com/fotos/showphoto.php/photo/71/cat/503/limit/views 2006 – Eleições em Torres. Resultados para Presidente da República em 2006. Coluna do Timm no Diário VALE DAS ÁGUAS comenta na edição de 24 de agosto de 2010: Lembrando as eleições presidenciais em 2006 Quem lembra como foram os resultados das eleições em Torres em 2006? A memória é curta, não é? Mas vale a pena relembrar com vistas a se fazer um perfil ideológico da cidade. Vejamos: Eleição Majoritária – 2006 – Torres RS Presidente Candidato Nro. Partido Votação % Pos. GERALDO ALCKMIN 45 PSDB 9.832 48.75 LULA 13 PT 6.874 34.09 HELOÍSA HELENA 50 PSOL 1.331 6.60 VOTO NULO 96 795 3.94 1 2 3 4 CRISTOVAM BUARQUE 12 PDT 687 3.41 VOTO BRANCO 95 618 3.06 ANA MARIA RANGEL 44 PRP 16 0.08 LUCIANO BIVAR 17 PSL 7 0.03 JOSÉ MARIA EYMAEL 27 PSDC 7 0.03 5 6 7 8 9 Dados esses resultados pode-se dizer que a cidade está mais ou menos dividida ao meio entre “direita”, expressa na preferência de votos para o então candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, e uma “esquerda”, àquela época com trêsd candidatos: Lula, do PT, que fez 34% dos votos, Heloísa Helena, do PSOL, com 6,6% e Cristovam Buarque, do PDT, com 3,94%. Na verdade, Alkmin fez cerca de 4% de votos a mais do que os candidatos à esquerda, evidenciando que Torres é uma cidade equilibrada em termos ideológicos, com ligeira tendência ao conservadorismo. Os demais candidatos `a Presidência nem chegaram a ter votação expressiva, nem chegam a se definir em termos ideológicos, daí a desconsideração dos mesmos na afirmação anterior. A constatação em si de um núcleo ser mais à direita ou mais à esquerda não tem maior importância senão a de se indagar o porquê dessas tendências. No Brasil, desde 1950, as grandes capitais do centro-sul, junto com Recife e Fortaleza, esta mais recentemente, foram mais sensíveis aos apelos da esquerda dando-lhe franca maioria nos processos eleitorais. O Nordeste, Norte e Centro Oeste , em geral, sempre foram mais conservadores. No período militar, inclusive, estas regiões garantiram, até a derrota da Emenda das “Diretas Já”, em 1983, boa maioria parlamentar ao Governo, que, assim, se legitimava pelo voto. A explicação para tal “esquerdização” das cidades pode estar no fato conjugado do processo de industrialização/urbanização, com fortes mecanismos de informação alternativa `as tradicionais formadoras de opinião, associado ao processo de organização sindical e política de classes emergentes no cenário urbano. O Rio Grande do Sul sempre foi muito dividido, desde os anos 50, mas mercê do peso de Getulio Vargas, João Goulart e Brizola, mesmo o interior, onde seria de se esperar um comportamento eleitoral mais conservador, tinha fortes bases trabalhistas e engrossava o discurso da esquerda. Torres, no litoral norte, esteve sempre um pouco distante dos grandes debates ideológicos travados no Rio Grande, mas, ultimamente, vê crescer entre o professorado e alguns setores liberais da classe média uma consciência crítica mais aguda sobre os rumos do desenvolvimento no país e engrossando o caudal não do velho trabalhismo, mas da nova esquerda, dita de resultados liderada pelo Presidente Lula. Os dados das eleições de 2006 bem o demonstram e, de certa forma, apontam para o fato novo na cidade da existência de uma nucleação sensível aos apelos da esquerda. Não há pesquisas de opinião , aqui, sobre a preferência dos eleitores entre os atuais candidatos, mas, sinto que haverá deslocamento de votos , agora, do PSOL e PSDB para o PV, de Marina Silva, e um ligeiro crescimento do PT. Vamos ver...As eleições, enfim, estão cada vez mais perto *** 2006 – outubro - Eleições em Torres . Resultados para Governador e Senadores Coluna do Timm comenta os resultados em sua COLUNA DO TIMM no VALE DAS AGUAS, de 3 de agosto de 2010: Como Torres votou em 2006 – Paulo Timm – Editor Torres TV Digital Ontem falamos sobre a votação dos torrenses para Presidente da República nas últimas eleições. E comentamos sobre o relativo equilíbrio de forças entre esquerda e direita na cidade. Tais denominações não significam, rigorosamente, conceitos, muito menos "condenações". São apenas referências a respeito das inclinações dos eleitores locais entre candidatos que ocuparamm, num caso ou outro, posições mais ou menos reformistas ou mais ou menos conformistas diante da realidade do pais. Esquerda não quer dizer revolucionário nem direita reacionário, o que poderia acontecer caso a conjuntura nacional se radicalizasse, como já ocorreu no passado. Ninguém tem dúvida, por exemplo, de que nos anos 50 a 64 havia, sim um confronto de forças com tais características no país. Com o fim da guerra fria, com a redemocratização, com uma certa “docilização” da esquerda em escala mundial e de “reconversão democrática” das forças de direita, tudo mudou. Felizmente! Hoje vamos mostrar o quadro eleitoral para Governador e Senador em 2006 para relembrarmos o comportamento de Torres naquela eleição: Governador Pos. Candidato Nro. Partido Votação % 1 YEDA CRUSIUS 45 PSDB 5.870 29.11 2 RIGOTTO 15 PMDB 5.760 28.56 3 OLÍVIO DUTRA 13 PT 5.054 25.06 4 TURRA 11 PP 1.059 5.25 5 VOTO BRANCO 95 948 4.70 6 VOTO NULO 96 678 3.36 7 ALCEU COLLARES 12 PDT 422 2.09 8 ROBERTO ROBAINA 50 PSOL 189 0.94 9 EDISON PEREIRA 43 PV 94 0.47 10 BETO GRILL 40 PSB 86 0.43 11 GUILHERME GIORDANO 29 PCO 5 0.02 12 ENGENHEIRO PEDRO COUTO 27 PSDC 2 0.01 Senador Pos. Candidato Nro. Partido Votação % 1 SIMON 151 PMDB 6.740 33.42 2 MIGUEL ROSSETTO 131 PT 4.586 22.74 3 MÔNICA LEAL 111 PP 2.360 11.70 4 MARIO BERND 234 PPS 2.136 10.59 5 VOTO BRANCO 95 2.013 9.98 6 VOTO NULO 96 1.536 7.62 7 VALMIR BATISTA 123 PDT 303 1.50 8 BATISTA CONCEIÇÃO 401 PSB 224 1.11 9 NÉLSON VASCONCELOS 430 PV 141 0.70 10 VERA GUASSO 161 PSTU 119 0.59 11 OSCAR DE SOUZA 290 PCO 5 0.02 12 ODETTE GONÇALVES 272 PSDC 4 0.02 Como se pode observar, houve, para governador uma prepoderância de votos à esquerda – 58% - aí considerados os candidatos Rigotto, Olivio e Alceu Collares, que somados aos poucos votos para Roberto Robaina, PSOL, – 1% - chegaria perto de 60%. Yeda e Turra ficaram em torno de 35%, enquanto nulos e em branco totalizaram cerca de 10%. Esta inclinação, mais “ à esquerda”, do que a observada – ontem nesta coluna – para os candidatos de esquerda à Presidência, talvez se explique pelo fato de que nas eleições de 2006 o PMDB, um partido de tipo centrista, não tenha apresentado candidato próprio, deixando seus correligionários à vontade para as composições estaduais. Quanto ao Senado é evidente a franca preferência pelo velho líder, então candidato, Pedro Simon, que fez, aqui, mais votos do que seu próprio indicado para o Governo, pelo PMDB. Miguel Rosseto, candidato ao Senado pelo PT e Mario Bernd, pelo PP, que tinham parceiros de chapa para o Governo, não conseguiram a mesma proeza. Fizeram menos votos que estes. Aqui, porém, dadas as características do processo melhor deixar qualquer avaliação de tipo ideológica por conta de cada um. Como disse ontem: As eleições estão chegando. Está na hora de começar a pensar em quem votar não só para Presidente, mas também para os candidatos estaduais, com a circunstância de que para Senador, desta vez, vota-se duas vezes, pois duas são as vagas. 2007 – abril – Criação, em Capão da Canoa, da Academia de Escritores do Litoral Norte: Em abril de 2007, por ocasião da 1ª Feira do Livro de Capão da Canoa organizou-se o 1.º Encontro de Escritores do Litoral Norte visando agregar os escritores, e levantar propostas para se ampliar os debates entorno da produção literária dessa região. Na pauta, estava a discussão sobre como promover a cultura do livro no Litoral Norte/RS, a possibilidade da produção de livros artesanais, a divulgação da cultura e do livro, entre outros. Foram os idealizadores desse evento Mariza Simon dos Santos e Sérgio Agra, membros do Conselho Municipal de Cultura de Capão da Canoa. Devido ao êxito do primeiro encontro, e visando evoluir em suas propostas, os seus organizadores marcaram uma segunda reunião para o dia 02 de junho de 2007, tendo por sede, dessa vez, a cidade de Osório. Dos inúmeros assuntos tratados, ficou evidente a necessidade de um fortalecimento dos autores locais numa associação de escritores, através da qual, se pudessem captar recursos para a editoração e promoção do livro. Surge, então, a proposta da historiadora Marina Raymundo, de Osório, na possibilidade da AEC – Associação de Estudos Culturais, entidade já existente no município, e atuante na área da cultura, assumir um Departamento de Escritores do Litoral Norte. A reunião dos escritores do litoral, no dia 07 de julho, ocorreu nas dependências da FACOS/CNEC em Osório, onde a diretoria da AEC e os escritores presentes, formalizaram a criação do Departamento de Escritores do Litoral Norte. Destacou-se, naquele momento, a relevância da função desse Departamento para a comunidade litorânea, proporcionando visibilidade aos escritores e suas obras. Na mesma ocasião foi escolhida a primeira diretoria. O DELN teve duas diretorias eleitas: 1.ª Diretoria do (extinto) DELN (2007/2008) Diretor: Jerri Roberto Almeida (de Osório); Secretário: Marco Antônio V. Pereira (Osório); Tesoureiro: Rodrigo Trespach (Osório). (http://aeln.org/historia/) 2007 – abril, 13 – Inauguração da PONTE TORRES – PASSO. Inauguração da Ponte Passo de Torres 13/04/2007 fotos: 12 – Fonte - http://picasaweb.google.com/100243264379841171483 2007 – junho, 26 –Início do Progama Clube da Poesia de Torres,dirigido e apresentado pelo poeta e músico da terra Inaudi Ferrari. Em 26 de agosto de 2010, o Clube completaria seus 3º aniversário , registrado no site da Rádio Cultural FM – www.culturalfm.com.br : ANIVERSÁRIO DO CLUBE DA POESIA No sábado, 26/06, o cantor-compositor-poeta Inaudi Ferrari, apresentador do Programa Clube da Poesia da Rádio Cultural FM recebeu amigos e convidados para comemorar os 3 anos do programa no ar. O evento que contou com um grande Sarau Poético-Musical aconteceu no Restaurante Paleomar da SAPT e teve momentos de emoção e descontração. Confira alguns momentos da festa: clique na foto para ampliar FONTE : http://www.culturalfm.com.br/noticia_ver.php?identi=165 2007 – agosto, 31 - Realização do II Festival Guarita da Canção – Festival Guarita da Canção 2007 31/08/2007 fotos: 18 - http://picasaweb.google.com/100243264379841171483 YouTube - II Guarita da Canção - 1º Lugar "Pra nunca haver o não" 4 min - 4 set. 2007 - Vídeo enviado por elyscardozo Please try again later. Uploaded by elyscardozo on Sep 4, 2007. Festival Guarita da Canção Torres 31 de Agosto e 1 de Setembro de 2007 ... www.youtube.com/watch?v=AvCD2Jdvl9Y YouTube - Bateu Saudade - Hanai e Banda 5 min - 11 nov. 2007 - Vídeo enviado por henri01nh 5°Lugar no Festival da canção estudantil Vocal:Hanai Violões: Henrique Hoffmeister Fillipe Pacheco 09 e 10 de novembro de 2007 ... www.youtube.com/watch?v=0SxcSg_ojsg Mais vídeos para torres rs festival da canção » 2007 – setembro, 07 – Leitores do Globo registram as comemorações da Independência em Torres: DIA DA INDEPENDÊNCIA Leitor registra comemoração em Torres, RS Publicada em 07/09/2007 às 16h48m Texto e fotos do leitor Andrey Gaspary da Silva O desfile cívico de Sete de Setembro em comemoração à Independência do Brasil, declarada por Dom Pedro I, começou com 1 hora de atraso em Torres, no Rio Grande do Sul. Várias escolas e bandas marciais da cidade desfilaram com o tema da preservação do meio ambiente, levando os espectadores à reflexão sobre os gastos desnecessários que ocorrem diariamente na sociedade. Crianças tentaram levar a consciência da preservação aos pais, que observaram o tempo todo o desfile. Clique aqui e veja galeria de fotos de leitores das comemorações do Dia da Independência pelo país Escoteiros também comemoraram 100 anos de ensinamentos que levarão para a vida inteira. Na cidade, foram contabilizadas 1,5 mil pessoas prestigiando o desfile tão esperado que acontece todos anos. Este texto foi escrito por um leitor do Globo Online. Quer participar também e enviar sua notícia?Clique aqui 2008 – janeiro, 10 – Publicação no WWW.recantodasletras.com.br do artigo abaixo, cuja cópia não é permitida: Gedeon, Leonardo. A Arqueologia em defesa do Patrimônio Material de Torres. 2008 – outubro – Realização do Festival da Canção Estudantil II Fest Torres da Canção Estudantil 20/10/2008 fotos: 34 2008 – Segundo o IBGE o PIB per capital de Torres é R$ 11.232,57 (ver ano e comparação com RS e Br ) Torres tinha um PIB de 378,4 milhões de reais e um PIB per capita de 11.232,57 reais; um Valor Adicionado Bruto da agropecuária de 18,2 milhões de reais, da indústria de 36,1 milhões de reais e dos serviços de 283,7 milhões de reais; obteve 30 milhões de reais em impostos sobre produtos líquidos de subsídios. Nas finanças públicas, as receitas orçamentárias realizadas chegaram a 52,3 milhões de reais, com uma Dívida Ativa de 2,27 milhões de reais; as despesas orçamentárias realizadas ficaram na faixa dos 46,4 milhões de reais, cerca de metade delas empregadas em pessoal e encargos sociais. Seu valor do Fundo de Participação dos Municípios era de 11,1 milhões de reais. No Cadastro Central de Empresas do IBGE haviam sido registradas 1.961 unidades atuantes, empregando um total de 8.627 pessoas, sendo destas 6.397 assalariadas. O total de salários neste ano chegou a 73,8 milhões de reais, com uma média salarial de 2,3 salários mínimos.[61] A principal atividade econômica da cidade é o turismo.[43] O setor primário responde por 15% da economia do município. [43] A grande maioria dos produtores rurais era, no Censo Agropecuário de 2006, de proprietários individuais, com um total de 5.304 ha, dedicando-se principalmente a lavouras temporárias (3.043 ha) e a pastagens (1.329 ha). As principais culturas em 2009 eram de arroz (20.250 toneladas), banana (4.140 ton), cana-de-açúcar (3.480 ton), mandioca (1.120 ton) e abacaxi (202 mil frutos), seguidas de longe pelo milho (525 ton), fumo (454 ton), tomate (360 ton), batata-doce (140 ton), feijão (81 ton), laranja (39 ton), cebola (30 ton), tangerina (20 ton), alho (8 ton) e amendoim (5 ton). O rebanho de suínos totalizava 11.450 cabeças; os bovinos, 5.317; galos, frangas, frangos e pintos, 2 mil animais, 3.300 galinhas, e criações pequenas de ovelhas, codornas e coelhos. Produziu-se 275 mil litros de leite, 13 mil dúzias de ovos de galinha e 5 mil de ovos de codorna, mais 2.200kg de mel e 640kg de lã.[61] A Secretaria da Agricultura, em parceria com a EMATER, vem incentivando a diversificação agrícola através da cultura de maracujá e hortifrutigranjeiros, e implantou açudes para irrigação e piscicultura.[51] 2008 – novembro , 25 – Reativada a Casa do Poeta de Torres , sob a Presidência de Inaudi Ferrari. Reativada a Casa do Poeta de Torres Os poetas de Torres agora possuem uma entidade representativa que atuará na promoção desse estilo literário e na integração dos escritores. A Assembléia Geral para a reativação da Casa do Poeta de Torres e eleição da Nova Diretoria foi realizada no Lemon Bistrô. Um total de 26 poetas compõem a diretoria, que tem Inaudi Goulart Ferrari como presidente e José Nilton Teixeira como vicepresidente. Além dos escritores, a Casa do Poeta também receberá músicos, artistas, leitores e demais interessados em participar de seus eventos. O encontro de reativação da entidade contou com a presença do presidente da Poebras-Nacional, Joaquim Moncks, que trouxe o seu apoio e falou sobre as Casas do Poeta do Brasil. Logo após foi realizado um Cafezinho Poético Musical. Os poetas de Torres têm o apoio do Departamento Municipal de Cultura da Secretaria de Turismo. DIRETORIA ADMINISTRATIVA Presidente: Inaudi Goulart Ferrari; Vice Presidente: José Nilton Teixeira; Secretária Geral: Rejane Vargas; 1º Secretária: Maria Cristina Rosito; 2º Secretária: Carla Patrícia Horn; Tesoureira Geral: Nadir Oliveira; 1º Tesoureiro: João Padilha; 2º Tesoureiro: João Vilanova Galhardo; Diretora Cultural: Aledir Bristot; Diretor de Eventos: Eduardo Jaques Neto; Livia Zimermam Diretor de Patrimônio: Sadi Aires Brocca Comissão da Irmandade Solidária de Auxílio aos Necessitados e Enfermos ? CISNE: Madalena Mattos, Roseli Ferrari e Igor Stefano Grupo Artístico Cultural - GAC: Marilene Garcia, Zilka Jacques, Lise Robinson NOMEADOS POR PORTARIA DA PRESIDÊNCIA Diretor jurídico: Carlos Alegrete Diretor musical: Roni Santos Diretor de marketing: Renato Duarte e Carlos Heitor Azevedo Diretor de intercâmbio: João Vilanova Galhardo CONSELHO FISCAL Presidente/relator: Francisco Jansen Membro: Fábio Faria Membro: Luciane Farias Patrono Perpétuo: Edwiges Garcia da Rosa Patrona de Honra: Jovita Esquina; Patrona de Gestão: Maurens Carneiro Cruz. www.litoralmania.com.br/noticias.php?id=11958 - Em cache 2009 – Construída e inaugurada e ponte de concreto e cabos de aço, ligando Torres (RS)e Passo de Torres (SC), sobre o Rio Mampituba. 2009 – Aventura de moto pelo litoral sul, partindo de Torres , é registrada : No início do mês de fevereiro/2009 Luis Fernando F. de Felippe e mais três amigos realizaram uma viagem/aventura, de moto pela praia, de Torres-RS até o Chuí-RS, percorrendo então a maior praia do mundo em extensão, Praia do Cassino (220 Km), e na volta a famosa Estrada do Inferno Evento 11162 aventurando de moto - T ao Chuí-RS 2009 e Torres, que começará nesta sexta-feira (17/4) e se estende até terça-feira, o feriado de Tiradentes: 21 de abril. Serão cinco dias de animação e emoção e uma programação diversificada com atrações, no ar, n e ar quente estarão presentes para levar encanto aos céus da mais bela praia gaúcha. A organizadora do evento, a Prefeitura de Torres aguarda um público de 150 mil visitantes. onismo pelo grande número de eventos consecutivos realizados. Apenas em dois outros lugares no mundo eventos similares permanecem por tanto tempo: Albuquerque, no estado do Novo México, Nos Estados cinco estados brasileiros e oito estrangeiros – quatro da Argentina, três da França e um do Equador. Somente duas mulheres participarão da competição: a paulista Gabriela Slavec, que foi campeã em 2006, e a f orres, Sacha Haim (2001 a 2005); o representante da cidade de Torres e campeão de 2007, Eduardo Melo; e o paulista Fábio Passos, vice-campeão de 2008. er Rodrigues, popularmente chamado de Parque do Balonismo, localizado na Avenida Castelo Branco, 900, na entrada da cidade. Lá uma grande estrutura é montada para receber os pilotos nacionais e internacio sempre a partir das 7h e das 16h, quando começam as provas. Já o tradicional e imperdível espetáculo Night Glow, como é chamado o voo cativo dos balões iluminados, acontecerá nas noites de 18 e 20 de abr rmente chamado de Parque do Balonismo, está localizado na avenida Castelo Branco, 900, na entrada da cidade, à direita. ente para entrada na Arena dos Shows Nacionais. O estacionamento dentro do parque também é livre. o Festival de Balonismo de Torres. No Night Glow, que significa noite brilhante, os pilotos promovem uma coreografia com os balões incandescentes e brilhantes, formando um espetáculo de luzes e cores, embala a Arena dos Balões, dentro do Parque do Balonismo. ados por cordas para ficarem próximo ao solo e, assim, perto dos espectadores. Com o flamejar dos maçaricos os balões ficam acesos, como lâmpadas gigantes e coloridas, proporcionando ao público um belíssim forma sincronizada ou intermitente formando imensos pisca-piscas. Antes do início do espetáculo, os pilotos fazem uma carreata pelo Centro da cidade, levando os cestos sobre os veículos e acendendo os maça os dias 17 e 21 de abril, em Torres, terá mais uma opção de lazer e entretenimento na programação. O Senac Torres estará presente no evento com a Carreta Senac, unidade móvel equipada com computadores tará também com espaço rádio, fazendo a transmissão do Festival através da Rádio Cultural. Durante o evento, os interessados poderão fazer inscrição para os cursos de Recepcionista em Meios de Hospedagem . Oficinas e informações turísticas também fazem parte da programação da carreta. A unidade móvel funcionará das 8h às 19h, no Parque Municipal de Exposições Odilo Webber Rodrigues. Outras informações p o está em montagem adiantada, pois falta pouco para o 21° Festival Internacional de Balonismo de Torres começar. O evento acontece de 17 a 21 de abril. Serão cinco dias de animação e emoção e uma program crianças. Este ano, 39 pilotos de balões de ar quente estarão presentes para levar encanto aos céus da mais bela praia gaúcha. A organizadora do evento, a Prefeitura de Torres aguarda um público de 150 mil v val de Balonismo. Um simpático Palhaço, um divertido Avião e uma Garrafa Voadora serão as atrações especiais do Dia dos Balões de Forma, a segunda-feira (20/4). Eles serão inflados às 7h e participarão da Pro ntre pilotos. Os balões de formatos especiais, conhecidos como special shape, fazem sucesso entre os adultos e encantam as crianças. Outros balões especiais estão sendo aguardados para o Festival de Balonism Festival de Balonismo de Torres. No Night Glow, que significa noite brilhante, os pilotos promovem uma coreografia com os balões incandescentes e brilhantes, formando um espetáculo de luzes e cores, embalado a Arena dos Balões, dentro do Parque do Balonismo. Ao comando do locutor, o público participa na contagem regressiva para os pilotos acenderem seus maçaricos de forma sincronizada ou intermitente formand e os veículos e acendendo os maçaricos para chamar a atenção do público e anunciar o Night Glow. . A Secretaria de Turismo de Torres ampliou a estrutura, pois voltou a integrar a parte próxima à Ulbra, onde anteriormente era realizado o evento. Lá também foi construído o Centro Múltiplo de Eventos, cujo pr Mostra de Móveis de Torres, entre outras atrações. rmente chamado de Parque do Balonismo, está localizado na avenida Castelo Branco, 900, na entrada da cidade. Ele tem uma área de 16,5 e fica 1000 metros distante do Centro de Torres e a apenas 1500 metr echamento das tendas é às 22h e da Praça de Alimentação e Arena de Shows, às 3h. Não é cobrado ingresso para acesso ao Parque de Balonismo, somente para entrada na Arena dos Shows Nacionais. O estaci ernacional de Balonismo de Torres, divulgou a lista oficial de pilotos que deverão estar presentes nesta edição que começa nesta sexta e se estende até o feriado de terça-feira (21/4). Confira os 38 pilotos que d nal de Balonismo de Torres, que começa na sexta e encerra no feriado de terça-feira (21/4). Estão confirmados 39 pilotos nacionais e internacionais. Entre eles estão o penta-campeão Sacha Haim (2001 a 2005), tos top do balonismo nacional e internacional. A Air Show, empresa que organiza a parte técnica do Festival, confirmou pilotos da França e da Argentina. o à disposição um prêmio extra, uma moto zero quilômetro, que será disputada numa prova extra da chave, no último dia do evento, terça-feira (21/4), às 16h. Ela é ofertada pela Secretaria de Turismo de Torre rrematado. A primeira Prova da Chave do carro será no domingo (19), às 16h, e a outra será na segunda-feira (20), às 7h, mas somente para balões de formato especial, o que também é uma novidade. In, Cotovelo, Distância Máxima, Distância Mínima e Até a Linha. Os dez pilotos que alcançam a melhor pontuação recebem troféu e prêmio e os demais troféu de participação. Este ano, o 1º colocado receberá um áquina foto digital – 5 mega pixel; o 6º um rádio para carro – MP3; o 7º e o 8º um aparelho de DVD; o 9º um MP4; e o 10º uma impressora. rres é o retorno do troféu Dama dos Ventos. A bela escultura era tradição até a 15ª edição e agora foi retomada. A Dama dos Ventos foi criada pelo artista plástico Artur Guarisse, morador de Torres, e era colecio scultura é feita em alumínio fundido no tom dourado e com base de madeira natural. O troféu é feito em dois tamanhos: 25 e 30 centímetros de altura. As maiores são para os primeiros colocados e as demais sã um pouco do que é produzido no interior de Torres. A Secretaria Municipal do Interior e de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca e a Emater/RS estarão presente e apoiando a Tenda do Café Rural e a Te grada Família, da comunidade de Campo Bonito. Além de degustar no local, o público poderá levar para casa os produtos coloniais. consórcio marreco de pequim e a lavoura de arroz. No espaço será servido almoço, com carne de marreco de pequim assado no espeto com rosca e pão e marreco com arroz. No local foi construído um forno de Agricultoras Coração de Maria, de Rio Verde. A Tenda também tem o apoio do Instituto Riograndense do Arroz (Irga). as atividades esportivas. Confira algumas atrações: ado (18), dentro da programação do Festival Internacional de Balonismo de Torres. O passeio consiste em descer de caiaque o rio Mampituba, desde a ponte da BR 101, com saída às 8h, até a ponte de integraçã desenvolver a consciência ecológica. O passeio também tem por meta enfatizar o Ecoturismo pelo rio Mampituba, cujas paisagens e animais do entorno são de grande beleza. Outro objetivo é motivar a prática sa partir das 9h, com saída no Parque do Balonismo. Podem participar os jipeiros que gostam de andar em trilhas, sem outro compromisso além de curtir belas paisagens e ultrapassar obstáculos com variados graus iza um jantar de confraternização para os jipeiros inscritos no dia 17/4, uma sexta-feira, em tenda montada dentro do Parque do Balonismo. O evento tem o apoio da Secretaria de Turismo de Torres. Inscrições e ecerá a 2ª etapa da Copa Litoral Norte de Motocross, que reunirá os melhores competidores do Litoral gaúcho e do Sul de Santa Catarina. O evento é organizado pelo promotor de eventos Joelson Gamba, com o alonismo. Na segunda-feira (20), às 14 haverá treinos e na terça-feira (21), às 10h, continuam os treinos e a partir das 13h acontecerão as provas. Os apaixonados por motocross poderão conferir as manobras ra de Aventura no Parque do Balonismo, que ficará localizada próxima ao Centro Múltiplo de Eventos. Lá, os visitantes poderão experimentar um pouco de adrenalina em atividades como rapel, escalada em paredã um parque de diversões, o Rey Center Park, com diversos brinquedos, mas com acesso pago, levando diversão e gerando emoções nos participantes. de paraquedismo. Haverá quatro apresentações que acontecerão no sábado (18), às 11h e depois às 17h e no domingo (19) às 15h e novamente às 20h, sempre com três paraquedistas saltando. O destaque é p o Parque do Balonismo e os saltos ocorrerão tendo como meta a aterrissagem na Arena dos Balões. o Festival de Balonismo. Considerada a arte de voar com os pés no chão, o aeromodelismo consiste em construir aeronaves de pequena dimensão e a manobra destes objetos no ar, principalmente, por meio de u 8 a 21/4) sempre às 9h e depois às 14h, na Arena dos Balões. A equipe de aeromodelistas de Torres também distribuirá brindes entre os presentes. No sábado, após a apresentação de aeromodelismo acontece o ecretaria Municipal de Educação. o de Golfe no sábado e domingo, das 8h às 18h, dentro da programação do Festival de Balonismo. Participarão em torno de 40 esportistas em três categorias: 00 a 12 HCP (handcap), 13 a 24 HCP e 15 a 36 HCP esidente Jair Bilésimo: (48) 9984-7102. ante o Festival de Balonismo para acompanhar o evento e participar, no domingo e na segunda-feira (19 e 20/4), de uma etapa do Campeonato Brasileiro de Pesca com Iscas Artificiais. A pesca acontecerá no rio os e na etapa de Torres serão sorteadas sete diárias em cidades de todo o Brasil e um caiaque. Informações: (51) 8166-0000 (51) e 3346-7676 com Jonas e Zemor, ou www.cpebrasil.com.br. tes do 21º Festival Internacional de Balonismo. Confira: o este ano uma atração a mais: o Cinema 3D (Terceira Dimensão). Nesse cinemas, o público usa um óculos especial que dá a sensação dos objetos saltarem da tela, gerando fortes emoções aos espectadores. O ue do Balonismo. São filmes sobre esportes radicais, mergulho, pesca, skate, surf e outros. Também será exibido um filme sobre o balonismo de Torres. Além de mostrar detalhes do evento, enfoca a preparação de R$ 5,00 para crianças e adultos. stival Internacional de Balonismo de Torres, de 17 a 21 de abril, com um estande dentro do Espaço Cultural, que estará localizado no Centro Múltiplo de Eventos. Os poetas torrenses receberão os visitantes para al em forma de balão com várias poesias. Na sexta-feira, a partir das 18h, haverá o Sarau Poético e o Cafezinho Poético mensal da Casa do Poeta de Torres. Os visitantes também poderão comprar livros e CDs de orres. domingo (19), às 19h, dentro da programação do Espaço Cultural do Festival de Balonismo. O programa é uma proposta que visa revelar talentos e os melhores recebem prêmios. Nessa primeira edição haverá ntador é JJ Mariano que conta com o apoio da banda Hakuna Matata para animar o espetáculo. No palco também estará o circo artístico Star School, com performances circenses de magia e trapézio, além de ou e Torres. A participação é gratuita e a apresentação será no Centro Múltiplo de Eventos do Parque do Balonismo. ntro Múltiplo de Eventos, dentro do Parque do Balonismo, está a participação do Circo Artístico Star School, do caribenho Mark Octave, mais conhecido na Europa e Estados Unidos como Batman, o morcego voad ão na estréia do programa de auditório Palco das Torres, que começa às 19h, e na segunda-feira (20), às 15h voltam a subir ao palco para mostrar suas performances. Diversão, bom humor, malabarismo, trapéz ão apresentadas nestes dois momentos. c e Ulbra Torres. Haverá música, circo, aula de dança, intervenções culturais e muita animação. A universidade também estará presente com as equipes dos cursos da área de saúde: Enfermagem (verificação da ia terá atividades pedagógicas e recreativas. No local também terá acesso à internet. Tudo gratuito. ival Internacional de Balonismo. Haverá importantes shows nacionais e muitas apresentações de bandas locais. As principais atrações são a dupla André e Adriano, com seu sertanejo universitário; o Grupo Revel s Fat Duo com sua irreverência e estilos variados. Os ingressos são acessíveis: um quilo de alimento não-perecível na sexta e na terça-feira; R$ 10 antecipados e R$ 15 na hora no sábado e no domingo e R$ 15 a 12</SPAN< div> Fonte -16/04/09 - Quinta Torres RS - 9 Fotos - BBMIX PORTAL DE EVENTOS 16 abr. 2009 ... Entre eles estão o penta-campeão Sacha Haim (2001 a 2005), a campeã de 2006, ... A Tenda da Ferema divulgará a produção rural de Torres, ... bbmix.com.br/index.php?sessao=&id=7180 - Em cache 2009, abril – Realização do 21º Festival de Balonismo. 2010 – março ,08 – Ameaça de ciclone na cidade preocupa população e pescadores. Notícia Expectativa de ciclone suspende pesca em Torres, no Rio Grande do Sul. ClicRBS, 2010 – março – Zero Hora.com publica no seu site - www.clickrbs.com.br - o documentário DUNAS, PROTEÇÃO COSTEIRA EM CHEQUE : Site especial detalha importância das dunas no litoral do Rio Grande do Sul 2010 – abril, 06 – Bento Barcelos da Silva publica “Torres e seus Fantasmas”, no site www.torres-rs.tv : TORRES E SEUS FANTASMAS Bento Barcelos da Silva Para mim, Torres nasceu numa tarde, mais de meio século atrás. Eu era pequeno, brincava e assustei-me com um ronco que vinha do céu.Era um bando de aviões. .Nunca tinha visto antes e nem sabia contar. Gente grande e simples falava de guerra. Alguém disse:”Mataram o presidente!”.Pensei que iam levá-lo para o céu de avião.Havia medo no ar. Torres era tomada de dunas enormes com seus lagos de chuva.Tinha banhados, bosques de eucaliptos e acácias, e as poucas casas eram esparramadas, tendo no centro a vila deTorres ,com sua lagoa e, na parte mais alta, o Farol que, às noites , teimava em piscar .Era cercada por matas nativas, praias , o rio e o mar. A atual e nanica SAPT era o prédio mais alto e o único que tinha elevador; lá no valão moravam os granfinos; não havia automóveis, a energia elétrica era gerada aqui mesmo e tinha a sanga da água, que abastecia a cidade . Torres era limpa, pacata e segura, uma poesia. Porto Alegre estava longe; do outro lado do mar ficava o estrangeiro, e o Japão era bem embaixo de nós, lá no fim do mundo , e os japoneses andavam, todos , de cabeça para baixo ; além da serra azul ficava o infinito , bem perto de onde a terra toca no céu.A entrada da cidade continua a mesma, mas era de terra batida e os carros de bois , com suas cantorias, iam e vinham , carregando lenha e outras mercadorias. As redes dos pescadores nativos eram alegres e cheias de peixes enormes, tempos de farturas. A partir daí tivemos duas décadas de desenvolvimento. Havia hospital, posto de saúde, escolas, cinema, um time de football e trabalho compatível com a cidade. A construção civil era lenta e organizada e a mão de obra era local. Havia regras de conduta ditadas pelo bom senso e um código de postura municipal, um verdadeiro plano diretor que era respeitado. Mas, depois ,a cidade cresceu irracionalmente. Muita gente veio à procura do paraíso e as regras não foram mais obedecidas. Perdemos o bom senso e o código de postura foi esquecido. Houve um inchaço que a princípio enganou. Escondeu em suas entranhas uma miséria que logo ficava, cresceu muito e rapidamente se alastrou.A demanda aumentou verticalmente e a oferta ficou estagnada; hospitais , escolas, tudo ficou pequeno . Quão grande o desequilíbrio! Quão grande a injustiça social e a especulação! Hoje predominam as mansões ao norte e as favelas ao Sul. Agora temos uma cidade que vive de um pequeno verão de fins de semana, que alimenta um longo e doloroso inverno - época de carestia. As ruas e calçadas estão esburacadas. A cidade que já foi um exemplo nacional em saneamento, tem hoje as cloacas lavadas pelas chuvas e depositadas na sua lagoa ,no rio e no mar. A cidade, no inverno, com seus enormes prédios iluminados por uma tênue lâmpada de sinalização e com seus pára-raios semelhantes a tridentes que apontam para o nada, são como fantasmas de um só olho vermelho a velar .Temos muito lixo e poucas soluções. Parece que todos os caminhos se esgotaram.. Peixes já não temos mais, mas temos mais pescadores tristes e sem redes. Matas nativas já não existem, das dunas restam poucas; os lagos de chuva secaram.E a sanga da água boa , onde andará? Nossos dirigentes fracassaram. Nós escolhemos mal. Nós fracassamos ao escolher .Agora só nos resta despertar. Desperta ,Torres ! DESPERTA...! Vivemos em um novo século, em um milênio novo. Torres é maior que seus problemas. Torres com suas torres nasceu para ser “Eterna”. Deus a fez bela e a quer feliz. E os torrenses, com competência e com novos e honestos “ Dirigentes “ , novos caminhos farão ao caminhar. Vamos voltar a ser um lugar bom de se viver e de se aprender e Torres vai tornar-se uma verdadeira Universidade.Os torrenses querem uma cidade nova , de vida constante, com turismo de verdade. Uma cidade com amor à natureza e à nossa gente.Nós temos um potencial imenso, somos um povo ordeiro e trabalhador e por isso vamos criar novas oportunidades para todos neste tempo novo de mudar. 2010 – abril, 02 - Coluna do Timm no site www.torres-rs.tv ressalta a importância da cidade repensar sua vocação e destinos: TORRES, UMA CIDADE EM BUSCA DO SEU DESTINO Torres não tem apenas uma bela geografia. Tem uma bela história. João Barcellos que a conte... Padece, aliás, o nosso “curioso da história”, momentos difíceis de sua enfermidade, deixandonos preocupados, mas solidários com a sua dor. A ele nosso grande abraço, neste também belo dia de outono, quando a cidade , vestida de sol, se vê emoldurada por vistosos balões. “Torres: Prazer de ver”. Prazer de rever. Prazer de viver.Prazer de reviver, a cada novo dia, vendo-lhe o mar recortado pela geologia, vendo-lhe a serra ao longe, um barquinho no horizonte, sempre uma esperança renovada pela paisagem. Mas nem só de bondade talham os céus a alma humana, nem só de beleza eles talham a fisionomia das cidades. Da beleza, aliás, de Torres, lhe sobreveio uma tradição e da tradição um quase destino. Destino? Não. Definitivamente, não! “Destino, como dizia, Guimarães Rosa, é quando “ a gente menos espera”. Aqui se trata de um quase... Torres se fez pelo “veraneio”, este hábito muito próprio das gentes gaúchas que correm para o sol com uma espécie de compensação pelos longos meses de frio, vento e chuva. Nunca se deram conta de que nosso primeiro nome foi “São Pedro”? Pois foi: O Continente de São Pedro. Daí a correria para o litoral ensolarado nos curtos meses de verão. E que pena que seja só no verão, pois o litoral é belíssimo também no inverno, é divino no outono e, na primavera, como o nome diz, desde nossos antepassados romanos, já se prenunciam os odores seromânticos de um “primeiro verão” (primo verano). E veio o “veraneio” e eles se sucederam, como promessa renovada de felicidade e doce torpor para todos que para cá vinham, faziam suas casas, cultivavam amores e se renovavam nesse deleite, ano após ano. E a cada veraneio o alvoroço: cidade cheia , carros buzinando, comércio redobrado, feiras... E um “quase destino” se esculpindo na vida da cidade: “-Torres é veraneio!”. Fora do veraneio o movimento desaparece, muitos hotéis, pousadas e restaurante fecham suas portas, o comércio fenece, o dinheirinho acumulado “no veraneio” vai sumindo, as praças ficam abandonadas à sorte da natureza , as ruas insuportavelmente esburacadas...A única indústrial febril é a do barulho infernal das betoneiras, furadeiras, laminadores de ferro e aço, maquitas e tudo o que é engenhoca da construção civil levantando mais e mais prédios para que no próximo... verão... a cidade volte a funcionar. Como o quê? Como centro de excelência – “ A MAIS BELA PRAIA DO LITORAL GAUCHO!” – do veraneio. E , assim, a destinação vai sendo escrita pela fala que repete, incessantemente, a tradição, convertendo-se em folclore. E já não há mais lugar para espanto, este sim, parteiro do destino. Torres, já consolidada urbanisticamente, faltando-lhe muito pouco para ser, talvez, a mais bela cidade gaúcha para se morar, deveria mesmo era se espantar e, para espantar-se, tem que sacudir a fala da tradição que a fez, apenas, um lugar de veraneio.Há cidades, parecidas com Torres, na costa do Mediterrâneo, por exemplo, que se transformaram em centros tecnológicos importantes para a Europa. O progresso, no século XXI , não está em centros industriais como Manchester , na Inglaterra, ou Detroit, nos Estados Unidos, ou mesmo São Paulo, no Brasil. A matéria prima do desenvolvimento contemporâneo é a inteligência, fundada na capacidade de países e cidades levarem até 95% de sua população jovem, entre 18 e 25 anos, no terceiro ciclo e de desenvolverem centros especiais de suporte tecnológico para o futuro. Outras cidades, mais afastadas dos grandes centros, como Campinas e São Carlos, no Estado de São Paulo, converteram-se em centros universitários. Outras, especializam-se em serviços de ponta nas áreas de saúde, design, treinamento, até mesmo confecção, como é o caso de uma pequena cidade do interior de Goiás – Jataí – que é o maior centro de produção de jeans do Brasil. As cidades, enfim, ganham nessa quadra da história da humanidade, novas fisionomias e funções na divisão do trabalho exigindo de suas lideranças locais um esforço redobrado em busca de novas vocações capazes de elevar sua produtividade de forma a gerar uma qualidade de vida cada vez melhor às suas populações. Não só numa estação do ano. Mas o ano inteiro. Ao longo de todas as suas vidas e gerações vindouras. Se essas lideranças não se espantarem na busca dessas novas vocações, Torres vai ficar remoendo o passado, sempre à espera do próximo veraneio – “Será que vai chover muito? Será que os argentinos ainda virão? E o câmbio, está favorável a eles?” - . Quem sabe nesses dias mágicos, quando os balões encantados, cheios de brilho, cor e animação, encherem os céus da cidades, eles não farão descer pelos fios invisíveis das noúres esta inquietação, soprando um futuro diferente para esta cidade que a geografia sempre quis diferente e lhe, brindará, talvez, um verdadeiro destino: aquele que menos se espera... Paulo Timm , 65 – Economista, Editor de www.torres-rs.tv – Torres, 30 de abril 2010 2009 – Baile Miss RS – Torres Miss Rio Grande do Sul 2009 - Torres/RS Antena 2 Sonoriza...>Miss Rio Grande do Sul 2009 - Torres/RS 12/09/2009 fotos: 27 - https://picasaweb.google.com/antena2.com.br/MissRioGrandeDoSul2009TorresRS 2009 – XXI FESTIVAL DE BALONISMO DE TORRES – Registro em inema.com.br Ronaldo Morales pela 1ª vez no Festival de Balonismo em Torres 2009 21° Festival Internacional Balonismo 2009 - Cid Ferraz de Barros Filho Sacha Haim é o campeão de 2009 no Festival de Balonismo 21° Festival Internacional Balonismo 2009 - Edilson Prestes de Borba Novidades no 2º dia do 21º Festival Int. de Balonismo de Torres 2009 Homero Antunes pela 1ª vez no Festival de Balonismo em Torres 2009 2º Dia do 21º Festival Internacional de Balonismo 2009 Festival Internacional de Balonismo 2009 - Lista de Pilotos 21° Festival Internacional de Balonismo Torres 2009 - Programação 2009 , novembro – 06 – Abertura da Exposição Fotográfica “Um olhar sobre Torres”. De 06 a 21 de novembro, o Arte Sesc – Cultura por toda parte promove, em Torres, a Exposição Fotográfica “Um novo olhar sobre TORRES”. A mostra tem o apoio da secretaria de Turismo, e estará aberta ao público das 9h às 22h, no Hotel do Sesc Torres (Rua Plínio Kroeff, 465). A entrada é franca. Na iniciativa, o fotógrafo Luis Reis interpreta os mais diversos ângulos sobre a beleza dos pontos turístico e a prática do surf na cidade de Torres. Mais informações no site www.sesc-rs.com.br/artesesc ou no Hotel Sesc Torres, pelo telefone (51) 36269408. Bárbara Elias Winter 2009 – novembro , 14-16 – I Revoada de ultra-leves em Torres. Primeira Revoada Torres ATENÇÃO, eles estão chegando... Aeronaves de diversos tipos invadirão a mais bela praia gaúcha de 14 a 16 de novembro, quando acontece a 1ª Revoada a Torres. A diretoria do Clube de Aviação de Torres (CAT) estima a participação de cerca de 40 aviões. Durante o evento, os apaixonados por aviação poderão apreciar aeronaves novas, antigas, clássicas, militares, leves e ultraleves. O público em geral também terá oportunidade de fazer passeios aéreos ou o salto duplo de pára-quedas. No sábado (25), o CAT sorteará vôos panorâmicos entre os visitantes presentes no Aeroporto de Torres. Ainda haverá shows aéreos, inclusive de aeromodelismo, e no aeroporto terá estandes de venda de ultraleves, artesanato de Gramado e outros produtos. No local também haverá uma feira de artesanato regional, com a participação de diversos artesãos de Torres. No turno da noite acontecerão palestras sobre temas relacionados à aviação no Guarita Park Hotel. Entre os destaques está a palestra de Enio Guzinski, do Aeroclube de Novo Hamburgo, sobre Histórias da Aviação, que acontecerá na sexta (24/10) às 19h30min. Ele é autor do livro Voando em um céu solitário. No livro, que estará à venda, o autor narra a vida fascinante e muitas vezes trágica, nômade e aventureira de quem viveu em um céu azul e, às vezes, tempestuoso, acumulando mais de 26 mil horas de vôo ao longo de quatro décadas. Guzinski também estará no aeroporto, durante o dia, para as Conversas de Hangar com os pilotos e visitantes. Outra palestra importante é sobre Transporte Aéreo Regional no Desenvolvimento do Turismo, com Lenora Horn Schneider, da Secretaria Estadual de Turismo, que será realizada no sábado, às 20h. Para participar do ciclo de palestras é preciso investir R$ 25,00, estando incluído o translado do hotel até o aeroporto e vice-versa durante todo o evento. A realização da 1ª Revoada a Torres é do Clube de Aviação de Torres e do Guarita Park Hotel. O evento conta com o apoio da Prefeitura de Torres. A programação completa pode ser conferida em www.torres.rs.gov.br/revoada. Ultraleves decolam no mercado da aviação O mercado da aviação está em alta no Brasil. Nunca se vendeu tantas aeronaves como agora. Entre os mais procurados estão os ultraleves. E eles estarão presentes na 1ª Revoada a Torres, que acontecerá de 24 a 26 de outubro. Além da participação de vários ultraleves de clubes de aviação, aeroclubes e particulares, o maior fabricante brasileiro desse tipo de aeronaves estará no Aeroporto de Torres com um estande e fechando negócios com quem quiser adquirir o seu exemplar. É a Microleve, do Rio de Janeiro, que tem experiência na fabricação de aeronaves desde 1982 e é detentora da marca de mais de 1.600 aeronaves comercializadas no Brasil e no mundo. A Microleve promete ter em exposição um modelo Ibis Magic GS-700, recentemente lançado no mercado brasileiro. Ele é fabricado pela empresa Ibis Aircraft, na Colômbia, e montado e comercializado pela Microleve no Brasil. O representante da Microleve no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina é o empresário Cesar Boemeke da UltraleveSul e do Aeródromo El Dorado, de El Dorado do Sul (RS). Segundo o piloto, a aviação experimental está crescendo muito em todo o mundo e agora está no início do seu "boom" no Brasil. Nos EUA e Europa este "boom" já aconteceu há uns 5 anos. Com um mercado efervescente, o número de fábricas aumentou. “O Brasil tinha 5 ou 6 fabricantes há 5 anos e hoje temos mais de 20, a maioria criada no último ano”, comenta Boemeke. Segundo o empresário, alguns ultraleves de hoje superam em desempenho as aeronaves homologadas. “Isso justifica e explica a migração de usuários da aviação homologada para a ultraleve, pois o custo da aviação ultraleve é muitíssimo inferior”, salienta. Além disso, o nível técnico dos ultraleves está cada vez melhor, inclusive sendo feitos com material de qualidade aeronáutica, como é o caso do Ibis, o que resulta em índices melhores de segurança, avalia o piloto. Atualmente existem financiamentos, leasing e consórcios para a compra de ultraleves. No estande da Microleve e UltraleveSul também participará a Eletroleve, de instrumentos para aviação; a Via Oriente, de seguros aeronáuticos; e a Associação Brasileira de Ultraleves (Abul), com material promocional. Marlene Grings http://torres.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=194&Itemid=43 2009 – novembro, 28 – Campeonato Super Seven de Torres 2009 ,de rugby . O Super Seven de Torres 2009 acontecerá nos dias 21 e 22, no campo do Mar Azul em Torres. O torneio tem como objetivo ajudar a desenvolver o rugby no litoral norte gaúcho e extremo sul catarinense. O 1º torneio de Seven masculino oferece premiação para campeão e vice das taças ouro, prata e bronze, hidratação durante o evento, terceiro tempo na noite de sábado e festa do evento em casa noturna local. O Torres Rugby Club tem o apoio da Prefeitura de Torres, Sul Back Produtos de Rugby e Open Source Computadores. Bárbara Elias Winter – ASCOM – Prefeitura Municipal ON LINE 2010 – janeiro , 05 – Início da filmagem de “Colegas”, dirigido por Marcelo Galvão. Filme Colegas terá cenas em Bertioga e Torres Cenas de Praia: Torres (RS) é uma das locações do filme Colegas Semana que vem, a produção do filme Colegas se reunirá para rodar cenas de praia durante dois dias. Na ocasião, serão filmadas as cenas em que o personagem Stalone (Ariel) vai em busca de seu sonho: ver o mar. As filmagens acontecerão no litoral de São Paulo (Bertioga) e do Rio Grande do Sul (Torres). Entre o elenco escalado para as diárias extras estão os protagonistas Ariel, Rita e Breno, a atriz Maytê Piragibe e os atores Theo Werneck, Deto Montenegro e Rui Unas. Após ter bebê, Maytê Piragibe (na foto com Leonardo Miggiorin) volta a atuar na pele da riponga Sheula, esposa do pescador interpretado por Theo Werneck. Marcelo Galvão Diretor e Roteirista Marcelo Galvão (esq.) é diretor de cena e roteirista do filme "Colegas". Na foto, Marcelo dirige seu último longa, "Rinha". Marcelo Galvão nasceu em dezembro de 1973 no Rio de Janeiro, formou-se em Publicidade e Propaganda pela FAAP e começou sua carreira como redator publicitário. Passou pelo departamento de criação de grandes agências e conquistou diversos prêmios no Brasil e exterior. Em 1999, foi morar em NY, onde estudou cinema na New York Film Academy. Lá tornou-se diretor de cena e roteirista de cinema. Quando voltou, criou a Gatacine, produtora especializada em cinema e conteúdo. Filmografia La Riña, The Pit (2007) – Em distribuição. Longa-metragem (Ficção) Vídeo HD. Duração 80’.Em uma noite de sábado, jovens da elite paulistana se reúnem para apostar dinheiro em lutadores da periferia que brigam por suas vidas dentro de uma piscina vazia. Festivais: Seleção Oficial da 32ª Mostra Internacional de São Paulo, Première Brasil no Festival do Rio 2008, “Bronze Palm Award Winner” no 2009 Mexico International Film Festival, Seleção Oficial no New York International Latino Film Festival 2009. Bellini e o Demônio (2007) – Em exibição. Longa-metragem (Ficção) Vídeo HD. Duração 120’. O detetive Remo Bellini (Fábio Assunção) é contratado por um cliente misterioso para achar um livro de magia negra associado a diversas mortes macabras. Festivais: Prêmio de Melhor Ator para Fábio Assunção no Los Angeles Brazilian Film Festival 2008 e Seleção Oficial no New York Brazilian Film Festival 2008. Lado B: Como fazer um longa sem grana no Brasil (2007) – Em exibição. LongaMetragem (documentário). Vídeo DVCAM. Duração 70’. O documentário mostra com muito humor o difícil passo a passo para se fazer um longa-metragem sem dinheiro no Brasil, mostrando os bastidores do premiado “Quarta B”, filme ganhador na 29ª Mostra Internacional de São Paulo feito com apenas R$ 30 mil. Seleção Oficial da 31ª Mostra Internacional de São Paulo. 4ªB (2005) – Em exibição. Longa-metragem (ficção). Vídeo DVCAM. Duração 90’. A professora de uma escola primária, o diretor, o zelador e os pais de alunos se reúnem para discutir um tabu: o que fazer ao encontrar maconha na sala de aula de alunos de 10 anos? A proposta dos adultos é inusitada: fumar a droga para saber como as crianças se sentem e, aí sim, poder ajudá-las, o que gera uma série de confusões. Festivais: Prêmio de Melhor Longa-metragem (Voto Popular) na 29ª Mostra Internacional de São Paulo, Prêmio de Melhor Longa-metragem (Voto Popular) no Festival do Chile, Seleção Oficial no festival de Toulouse-França, Seleção Oficial no festival de Montevideo-Uruguay, Seleção Oficial no festival de Lisboa-Portugal, Seleção Oficial no festival de Ohio-USA, Seleção Oficial no festival de New York-USA, Seleção Oficial no festival de Paris-França, Seleção Oficial no festival de Luton, Seleção Oficial no festival de Tiradentes-Brazil, Seleção Oficial no festival de Cuiabá entre outros. Colegas (2010) – Longa-metragem (Ficção) 16mm . Pré-produção. Prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Paulínia 2008, Prêmio do Fomento à Cultura do Estado de São Paulo. Fábulas (em desenvolvimento) – Longa-Metragem (Ficção) 35mm. Duração 120’. Deus, um poderoso criminoso, descobre que foi traído por sua mulher ao achar um pé de sapato, bem menor que o seu, debaixo da cama. Ele incumbe dois dos seus mais sanguinários capangas de achar o dono do sapato por meio de uma lista de seis suspeitos. A História Colegas é um filme que não trata esses deficientes como excepcionais e sim como seres humanos, através dos olhos de três jovens com síndrome de Down. São eles: Stalone, Aninha e Márcio, colegas que se comunicam basicamente através de frases célebres de cinema, resultado dos anos em que trabalharam na videoteca do Instituto Madre Tereza, local onde vivem Produção de ‘Colegas’ divulga as primeiras imagens do longa Por Eliane Franco em January 23rd, 2011 Após ter rodado parte de suas cenas em Paulínia, em 2010, a produção do filme ‘Colegas’ prossegue filmando em outras regiões como Torres (RS) e litoral norte de SP. ‘Colegas’ é dirigido e roteirizado por Marcelo Galvão, e tem como produtor executivo do filme Marçal de Souza. O longa recebeu aporte financeiro do Polo Cinematográfico de Paulínia no valor de R$800.000,00. Esta semana foram divulgados alguns frames do Road Movie para que o espectadores possam acompanhar a produção do longa. Confira abaixo as imagens. Stalone sonha em ver o mar. Marcio quer voar. Já Aninha busca o homem de sua vida para se casar. Enquanto buscam seus sonhos, Aninha, Stalone e Marcio celebram a amizade nas mais inusitadas situações, sem nem imaginar que a Polícia Especial está atrás deles. Fonte _ http://cinemapaulinia.com.br/portal/?p=1039 2010 – janeiro, 09 – Ponte pênsil é interditada: Torres interdita sua ponte pênsil Notícias • Rio Grande do Sul • 9 de janeiro de 2010 por Silvana Losekann 1tweetretweet Um dos mais conhecidos pontos turísticos de Torres, no extremo Norte do litoral gaúcho, a ponte pênsil sobre o rio Mampituba, que liga o Rio Grande do Sul a Santa Catarina, está interditado. Segundo a Brigada Militar (BM), que efetuou a medida ontem, a estrutura estava com um dos cabos de sustentação rompido e madeirame do assoalho podre, colocando em risco a segurança dos pedestres. A ponte pênsil faz a ligação de Torres, no RS, com o município catarinense de Passo de Torres. “Foi uma medida preventiva, com objetivo de manter a ordem pública”, informou o coronel Péricles Brasil. A prefeitura de Torres foi notificada a apresentar laudo técnico estrutural sobre as condições da ponte, que tem cerca de cem metros de extensão por seis metros de largura. No período do veraneio, é comum o trânsito de motos e a passagem de 20 e até 30 pessoas ao mesmo tempo na ponte, embora ambos casos sejam proibidos. A interdição do local não tem prazo, mas poderá se prolongar já que as duas prefeituras deverão firmar convênio para executar as obras e o documento precisará da aprovação das respectivas câmaras de vereadores que, atualmente, estão em recesso. Depois de aprovação, haverá processo licitatório da compra do material e contratação da mão de obra especializada. Agora, turistas, veranistas e moradores deverão utilizar a ponte de concreto construída há três anos pela prefeitura do Passo de Torres, localizada a cerca de 200 metros da tradicional. A ponte pênsil foi construída inicialmente em 1970, em madeira, para fazer a ligação dos dois estados vizinhos e permitir o tráfego de pedestres sobre o Mampituba. Entretanto, no dia da inauguração, quando autoridades e convidados gaúchos e catarinenses se encontraram para cortar o laço que marcaria o funcionamento da ponte, parte da estrutura se rompeu e as pessoas caíram na água. Não houve feridos graves. Em 1985, ela foi refeita em concreto e cabos de aço. Outro ponto turístico de Torres, a Igreja Matriz São Domingos, teve ruída a parede lateral, na madrugada de quinta-feira, provavelmente em função das chuvas. Não houve feridos, mas o prédio histórico, com seus mais de 180 anos, foi interditado pelos bombeiros locais. A parte que desabou ficava junto ao telhado. Feita de taipa, uma mistura de barro, pedras e galhos de árvores. Existe uma outra parede interna feita de tijolos maciços construída justamente para apoiar a externa e dar sustentação. Fonte: Correio do Povo.com *** 2010 – janeiro, 19 – ZERO HORA publica foto histórica de Torres> 2010 – Verão – Torres leva a melhor no Garota Verão 2010 Torres leva a melhor no Garota Verão Gabriella Soltys não poupava sorrisos nos momentos seguintes ao recebimento da faixa de Garota Verão 2010. Abordada constantemente para entrevistas e fotos, a representante de Torres se dizia preparada para o que está por vir com a conquista do título de mais bela da estação. – Participei do Garota Verão aos 14 anos e resolvi me inscrever de novo só este ano porque estava esperando me sentir bem preparada para tudo isso. Mesmo assim, ainda nem consigo acreditar que fui escolhida! Comemorando no sábado, além do título, seu aniversário de 18 anos, Gabriella se emocionou com o resultado e falou sobre o que acredita ter feito a diferença entre vencer ou não. – Todas as meninas aqui sonhavam em ser Garota Verão, mas acho que a confiança da candidata é fundamental. Depois de quatro anos esperando para voltar a concorrer, tentei ficar o mais confiante possível – revelou. A loira de 1,75m de altura experimentou três meses de preparação até a grande final. Depois de muito estudo para prestar vestibular, o foco era estar bem e linda para o esperado desfile. Cuidou da alimentação, procurou se exercitar e trabalhou o emocional, para não ser derrubada pelo nervosismo. Os planos agora são tentar conciliar os estudos no curso de Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, os compromissos como a mais bela gaúcha do verão e possíveis trabalhos como modelo. – Pretendo seguir a carreira, sempre foi meu sonho, mas não pretendo abandonar a faculdade. Vou tentar levar as duas coisas enquanto der. A menina que sonha conhecer o México e as praias do Caribe admite que demorou um pouco para “cair a ficha” em relação a tudo que está ocorrendo em sua vida, mas garantiu que se sairá bem no papel de Garota Verão 2010. – Quero aproveitar ao máximo esse ano e só posso dizer que estou muito feliz. Muito feliz mesmo. Por Gabriela Haas - Zero Hora – 08 março 2010 Publicado no site da Prefeitura Municipal – Acesso 07 abril 2011 2010 – março, 23 – Prefeito de Torres(RS) é denunciado por poluição na foz do Rio Mampituba - Publicado em março 23, 2010 por HC- http://www.ecodebate.com.br/2010/03/23/prefeito-de-torresrs-e-denunciado-porpoluicao-na-foz-do-rio-mampituba/ Compartilhe: Segundo MPF, município deveria ter implantado sistema eficaz de tratamento de esgoto cloacal Foi aceita na última quinta-feira, 18 de março, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), denúncia contra o prefeito do município gaúcho de Torres, João Alberto Machado Cardoso, por poluição na foz do Rio Mampituba. Ele é acusado pelo Ministério Público Federal de, em sua gestão, não ter implantado sistema eficaz de tratamento de esgoto na cidade e de não ter eliminado ligações clandestinas que despejam dejetos na beira da praia. Segundo a denúncia, a contaminação da água por bactérias põe em risco a saúde da população, prejudica o bem-estar dos frequentadores de Torres e causa prejuízos econômicos à cidade, principalmente, para o turismo. A pena prevista para o crime de poluição (“caput” do artigo 54 da Lei n.º 9.605/98) é de detenção, de um a quatro anos, e multa. Histórico – Em 1996, o MPF moveu a Ação Civil Pública 96.0003092-8 contra a cidade de Torres buscando que o dano dano ambiental fosse cessado. Quatro anos depois, a ação foi julgada procedente (sentença de 22 de fevereiro de 2000), e o município foi condenando a: 1) implantar e instalar “sistema de tratamento de esgoto cloacal na cidade de Torres, no sentido de que os efluentes finais, dele oriundos, ao serem despejados no curso do Rio Mampituba, obedeçam aos parâmetros estabelecidos na resolução 20/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)”; e 2) “localizar, fiscalizar e determinar o desfazimento de ligações clandestinas na rede de esgoto da cidade, desinfectando a rede de esgoto pluvial e fluvial, cessando também o despejo de esgoto in natura sobre areias das praias”. Como a ordem não foi cumprida, o MPF propôs Execução de Sentença (2006.71.00.007984-0), da qual resultou acordo assinado pelo prefeito em 24 de outubro de 2007 em que se comprometia a solucionar o problema. No entanto, conforme relatórios de balneabilidade divulgados em fevereiro deste ano pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a foz do Rio Mampituba seguia imprópria para banho. Prerrogativa de foro – A responsabilidade criminal por irregularidades cometidas pela administração municipal recai sobre o prefeito, que tem prerrogativa de foro em tribunais. No caso de poluição de bens da União, como praias marítimas, mar territorial e terrenos de marinha, exige-se que o processo tramite na esfera federal. Por essa razão, o MPF denunciou o prefeito por meio da Procuradoria Regional da República da 4ª Região (PRR-4), onde procuradores do Núcleo de Ações Originárias investigam e denunciam crimes supostamente praticados por autoridades com prerrogativa de foro no TRF-4. O tribunal dará prosseguimento ao caso até seu julgamento. Número do processo no TRF-4: 2009.04.00.033058-1 * Informe da Procuradoria Regional da República na 4ª Região, publicado pelo EcoDebate, 23/03/2010 2010 – abril -- Realização do Festival de Balonismo, quando um dos participantes, empresário de Nova Prata Ernesto Minozzo cai no mar, fato registrado pelo JORNAL PIONEIRO, no seu site: Passageiro de balão conta como foi a espera pelo resgate Voo panorâmico acabou em susto no sábado Um dos passageiros do balão que caiu no mar em Torres na tarde de sábado contou na noite deste domingo como foram os momentos à espera do resgate. O empresário de Nova Prata Ernesto Minozzo, 28 anos, estava no balão acompanhado de outras sete pessoas, incluindo o piloto e um assistente. Pelo passeio, no qual sofreu uma escoriação na perna, ele pagou R$ 280. A empresa que promoveu o passeio afirma que não houve imprudência do piloto. - O balão passou um pouco depois da faixa de areia da praia e teve de descer no mar. A iniciativa da organização foi imediatamente acionar os bombeiros e a BM, para realizar o resgate. Alguns passageiros se assustaram e transformaram algo que é previsível e até comum para a gente em um terror - acrescenta a assessora de imprensa da Air Show, Cristina Rispoli d'Azevedo. A seguir, leia trechos da entrevista concedida pelo empresário na noite deste domingo. Pioneiro: De onde partiu o voo? Ernesto Minozzo: Saímos do Parque do Balonismo. Estávamos em oito pessoas, até questionamos se havia a necessidade de ter boia, mas eles disseram que não havia necessidade porque não sobrevoaríamos o mar. Pioneiro: Como foi que tudo aconteceu? Minozzo: Transcorria tudo normalmente até que em um determinado momento o balão começou a entrar em direção ao mar. Vimos que a fisionomia do cara que comandava o balão começou a fechar e a ficar menos seguro. Pioneiro: Mas o balão foi em direção ao mar de forma autônoma? Minozzo: Acho que ele foi negligente, houve um briefing e ele sabia o que podia e não podia ser feito. Ele saiu dessa linha e chegou um hora que que ele disse vou ter que chamar um barco. Ele chamou um barco, mas a equipe (que estava promovendo o passeio) não tinha nada. Ele (o piloto) disse "chama um barco, é sério". Todo mundo ficou aterrorizado, mas de uma forma contida, tentando visualizar uma solução. Pioneiro: Como foi o pouso na água? Minozzo: Devido à velocidade, um pouco turbulento. A gente estava preparado, mas não sabia o que podíamos encontrar ali (no mar), se ia virar ou não. Chegamos a nos molhar da cintura para baixo, mas ele aquecia o ar e o balão se mantinha no nível. Eu não sei precisar a distância que ficamos da costa, é um chute, mas creio que uns mil metros. Só pensava em sair do cesto e pular na lancha (de pescadores, que acabaram ajudando no resgate). Pioneiro: E o resgate, como foi? Minozzo: Cada um percebeu que o outro estava assustado. Acho que entre 10 e 15 minutos depois da queda fomos resgatados pelos pescadores. A Brigada Militar também veio com um helicóptero e com mergulhadores. Pioneiro: Você voaria de novo? Minozzo: Em Torres, nunca mais. 2010 – abril, 05 – Canoagem Ecológica Pró - Mampituba no Balonismo Pelo quarto ano consecutivo será realizada a Canoagem Ecológica Pró – Mampituba. A canoagem acontecerá no dia 02 de maio, às 9h, com apresentação e abertura no Parque do Balonismo, às 8h. O percurso será de 12 km nas águas do Rio Mampituba, com saída da Ponte da BR 101 e chegada na Ponte Pênsil. Nessa IV edição, há uma expectativa de participarem mais de 100 canoistas oriundos de várias regiões do Estado e do Sul de Santa Catarina. Durante o percurso os participantes, equipados com luvas e sacos plásticos, recolherão o lixo encontrado às margens do Rio, numa demonstração de consciência sobre a importância da preservação do meio ambiente. Equipes de canoagem e remadores interessados em participar podem ter mais informações e se inscrever no site do clube de canoagem Brothers Adventure: www.brothersadventure.com.br. Marcela Vitória Foto: www.brothersadventure.com.br Publicado no site da Prefeitura Municipal – Acesso 07 abril 2011 2010 – março,01 – Encerramento, em Torres, da 26ª Cavalgada do Mar. 26ª Cavalgada do Mar finaliza em Torres A 26ª edição da Cavalgada do Mar finalizou em Torres no sábado, dia 27, à tarde. Cerca de 600 cavaleiros percorreram o trecho final no município de Torres. Chegaram pela Itapeva, depois pela Praia da Guarita, Praia da Cal, "Caminho da Santinha", Prainha e entraram na Praia Grande pelo Calçadão. Por onde passava a Cavalgada recebia aplausos de banhistas, turistas e veranistas. Da Praia Grande a Cavalgada foi até a Praia dos Molhes, onde se realizava uma competição de surfe amador. Foi uma mescla de tradicionalismo gaúcho com surfistas, numa confraternização interessante. Jovens cavaleiros, alguns até com 6 ou 7 anos, e as moças foram as mais aplaudidas por onde a Cavalgada passou. Atrás da cavalgada um caminhão da Prefeitura de Torres e funcionários recolhendo as fezes dos animais e limpando a beira-mar, numa atitude também elogiada pelos banhistas. Da beira-mar os cavaleiros se dirigiram ao centro de Torres, pela avenida Barão do Rio Branco onde desfilaram com orgulho. Dali seguiram ao Parque do Balonismo através da avenida Castelo Branco, onde foi feito o encerramento oficial. A Coordenação Geral da 26ª Cavalgada foi recepcionada no Centro Múltiplo de Eventos com um churrasco de confraternização oferecido pela Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio. O vice-prefeito em exercício, Valmir Daitx Alexandre Pardal representou a municipalidade. Outros secretários municipais também presentes à solenidade de encerramento. Em 2011, conforme o rodizio estabelecido, a 27ª Cavalgada do Mar terá saída de Torres. jornalista diplomado Nelson Adams Filho - reg. prof. 4.549 - MTAS/RS- ASCOM – Pref.Mun. 2010 – maio, 21 – Publicação na Folha de artigo de Athanagildo M. da Rocha celebrando o 132º aniversário da cidade: TORRES, HOMENAGEM AOS 132 ANOS DE EMANCIPAÇÃO, Athanagildo M.da Rocha De onde viemos e para onde vamos? Viemos de um antigo distrito da Freguesia da Serra, um pedaço da capitania do Rio Grande. Em 1878 funda-se a emancipação, passando de distrito da freguesia para Município de Torres, administrado por intendentes até aproximadamente 1944. Em 1945, quando abriram-se os horizontes da democracia, passado um ano após, em 1946, candidataram-se já de intendentes para Prefeito, os saudosos Moisés Farias e Severiano R. da Silva, sendo eleito Severiano com uma pequena margem de 13 votos. Empossado em 1947, administrando o município em uma sala locada, havia falta de recursos financeiros. E daí? Em 1943, andava por Torres o cidadão Antonio Brunelli, trabalhando em pedreiras e planejando obras para o futuro do município. Em 1948, vai Brunelli a prefeitura e com Prefeito Severiano fazem contrato de urbanização de calçamento de ruas com a Prefeitura. Em setembro do mesmo ano, Brunelli se estabelece em Torres com uma turma de homens, trabalhadores especializados em serviços de pedreiras. Em 20 de novembro, já com estoque de pedra irregular , lança-se a pedra fundamental na esquina da Rua 15 de novembro com a José Picoral e dali, o começo da urbanização nas Ruas da cidade. Em março de 1949, por necessidade do trânsito vindo de Santa Catarina, funda-se a construção da Rua 7 de setembro rumo ao Rio Mampituba. Com os trabalhos acelerados de calçamento, começa a venda de lotes de terrenos com numerários não suficientes para cobrir as despesas da Prefeitura, quando aproxima-se o calçamento a Rua Leonardo Truda, Prefeito Severiano resolve parar de calçar , alegando falta de recursos financeiros para pagamento dos trabalhos. Brunelli então propõe a Prefeitura que faça a venda das dunas até o Rio Mampituba, quando recebe a resposta: se achar comprador a Prefeitura vende. Brunelli, em Porto Alegre, na Cia Predial Agrícola S/A, com seu Diretor Diprimi Becker, propõe a venda da área e consegue. A Prefeitura, então faz a venda da área por um numerário de aproximadamente onze milhões de cruzeiros. Com este dinheiro, Prefeito Severiano construiu o Prédio da prefeitura, comprou maquinários que não tinha e construiu estradas no interior, e Brunelli continuou com seu trabalho, terra-planando as Dunas e construindo calçamento nas ruas da companhia, inclusive cumprindo seus compromissos com a Prefeitura. Com a venda das Dunas, hoje pode-se dizer, tudo que é grande são resultados de pequenas coisas. Brunelli começou os trabalhos em Torres com a Prefeitura em 1948 e veio a falecer em 1968 (20 anos), deixando pedreiras as quais serviram para construção dos molhes do Rio Mapituba O município de Torres, emancipado em 1878, foi tão grande em área e tão pequeno e pobre, sem recursos finaceiros até 1948, tornando-se hoje tão pequeno em área, mãe de 6 municipios e tão grande e rico financeiramente. Os molhes do Rio Mampituba construídos em 1970, foram bem planejados e localizados até onde está, apenas foi um pouco prejudicial a Praia Grande e as pedras do abrigo, dado o afastamento do mar. O Jornal de Torres, a Folha, numa edição, anunciou um planejamento de 219 metros, além da distância construída no molhe Sul, que tal, no futuro, pode ocorrer o afastamento das águas e também do próprio turista de Torres, e formar também pela costa um remanço de águas paradas em depósito de sujeiras do Rio. É preciso ter muito cuidado. Torres tem área de natureza própria para chamar e guardar os turistas, com planejamentos das águas lacustre e maritmas, além de outros. Basta projetar para hoje, amanhã, ou depois, enfim.......! Dado ao passado e ao presente, venho homenagear os 132 anos da Emancipação do Município , e aos 70 anos da urbanização de obras, da qual fiz parte, durante 20 anos, enviando aos leitores as minhas respeitosas saudações. http://www.afolhatorres.com.br/index.php?option=com_content&view=category&la yout=blog&id=19&Itemid=11 2010 – maio, 26 – Ainda em celebração ao aniversário da cidade, PAULO TIMM escreve o artigo abaixo, enaltecendo o turismo em Torres, que foi publicado em www.cartapolis.com.br , de Brasilia,DF e republicado em www.torres-rs.tv 2010 – junho,03- 06 – Realização do 10º ENU Encontro Nacional de Ultraleves – ENUno Aeroporto Regional do Litoral Norte, Torres. 2010 – julho - AÇAÍ É LANÇADO EM TORRES, como uma alternativa para os produtores locais. O produto tem 30 vezes mais flavonóides do que o vinho; publicado www.torres-rs.tv em 09 de julho 2010 Produto que incentiva a economia local e a preservação ambiental foi lançado em Torres Em um jantar ecológico que reuniu mais de cem pessoas na noite de sábado no restaurante Régis em Torres, foi realizado o lançamento da polpa do Açaí da Mata Atlântica. Processada a partir do fruto da palmeira Euterpe edulis, a popular juçara, a polpa vem sendo considerada um super alimento devido ao alto teor de nutrientes como proteínas, sais minerais, vitaminas e gorduras de boa qualidade, importantes para elevar o nível do bom colesterol, prevenindo assim uma série de doenças. A palmeira juçara por sua vez, é considerada uma espécie guardachuva da Mata Atlântica, pois seus frutos atraem animais que atuam como dispersores tanto da palmeira juçara quanto de outras árvores nativas. Desta forma, sempre que alguém toma um suco ou come uma tigela com polpa de açaí da Mata Atlântica está incentivando os agricultores da região a continuar multiplicando a quantidade de pés de Euterpe edulis, ampliando sua base genética e promovendo a recuperação da floresta da qual depende a qualidade de vida de grande parte da população brasileira. O jantar de lançamento do Açaí da Mata Atlântica foi promovido pela Onda Verde, Centro Ecológico, EcoTorres e Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smmam). Desde 2009 a produção, o processamento e a distribuição do fruto da palmeira juçara têm o apoio do projeto Produção de Açaí para Geração de Renda e Preservação da Mata Atlântica, implementado pelo Centro Ecológico com recursos do Banco Mundial. . 2010 – agosto,12 - Vencedores do Torneio de Xadrez Encerrou o campeonato de canastra de duplas O Campeonato de Canastra – Duplas, que contou com 24 duplas, encerrou no dia 12 de agosto na sede do Esporte Clube Mar Azul com o jantar de confraternização e entrega da premiação. A dupla campeã foi a da Serralheria Riacho, com Taico, Filho e Enedir (reserva). O 2º lugar ficou com a equipe Mara Azul, formada por Sandro e Digui. O 3º lugar foi para a dupla Speichon, de Milton e Milton Junior. A equipe Disciplina foram os Irmãos Boff, com Sadi e Fabio. Já o Destaque do Campeonato foi Arleu Capaverde. Também foi realizada uma Homenagem Especial em Memória para Zenilda Maciel da Silva. O Campeonato de Canastra – Duplas teve organização de Totinha e contou com o apoio do Departamento Municipal de Esportes e do Arroz Canela. Fonte - ASCOM Prefeitura Municipal On Line 2010 – agosto – Baleia jubarte encalha na beira da praia de Capão Novo, perto de Torres. Zero , Hora assim registrou o fato: Jubarte deve ser enterrada na beira da praia de Capão Novo Ossada da baleia ficará com a equipe do Ceclimar O corpo da baleia jubarte, que morreu encalhada na praia de Capão Novo, passará a noite dentro do mar. Por volta das 7h desta sexta-feira, uma retroescavadeira da prefeitura de Capão da Canoa será usada para puxar o animal até um ponto na areia, onde será realizada necropsia. A análise deverá ajudar a identificar a causa da morte e o motivo que fez com que a jubarte ficasse presa nesse ponto do litoral gaúcho. Segundo o coordenador do centro de pesquisas do Instituto Baleia Jubarte, Milton Marcondes, ao mesmo tempo em que o corpo for sendo cortado, as equipes irão enterrar as partes em uma área na areia além da linha da maré, em buracos bastante profundos, para que não haja risco de contaminação. O veterinário salienta que a ossada será preservada. — O pessoal do Ceclimar pediu para ficar com a ossada, para depois montar o esqueleto. A carcaça ficará dentro do mar até a manhã de sexta por causa da temperatura da água, que ajuda na preservação. E o procedimento será de ir cortando o corpo para necropsia, enquanto as partes serão enterradas na areia — explicou Marcondes. De acordo com o veterinário, a morte da baleia jubarte foi confirmada por volta das 18h. Mesmo depois do anúncio, cerca de meia hora antes, as equipes ainda ficaram verificando os sinais vitais. — Nós percebemos que ela parou de respirar. Mas a baleia, dentro da água, chega a ficar até 15 minutos nessa condição. Então eu tive que me aproximar da cabeça e fazer um teste encostando a mão no olho da baleia. Depois que constatamos que não havia reflexo, fechando ou mexendo o olho, eu tive certeza que havia morrido — relatou Milton Marcondes. Tristeza e aprendizado As operações para tentar salvar a baleia mobilizaram equipes de diversos órgãos ambientais, pesquisadores, estudantes e populares. A jubarte de 25 toneladas e cerca de 11 metros encalhou no Litoral Norte no final de semana. Os biólogos conseguiram soltar o animal na terça-feira, mas ela voltou à beira da praia no dia seguinte, provavelmente por estar fraca e debilitada. O veterinário Milton Marcondes conta que o resgate bem sucedido é raro, mas essa operação foi um bom exemplo de como proceder em futuros casos. — A tristeza era nítida no rosto de todos que participaram. Mas ao mesmo tempo todos ficaram satisfeitos porque tudo foi feito. A sensação era de gratificação pelo esforço. Eles conseguiram salvar em um primeiro momento, o que já é uma coisa rara. Cada vez que isso acontece, nós avançamos um pouco em relação a esse tipo de experiência. É uma tristeza, mas um aprendizado para os próximos salvamentos — destacou o pesquisador do Instituto Baleia Jubarte. GRÁFICO: confira como foi feito o primeiro resgate Veja vídeo com o salvamento feito na terça-feira: 2010 – agosto – Escritores locais lançam obras na 10ª Feira do Livro de Torres. A décima Feira do Livro de Torres, que acontecerá no próximo final de semana (03 à 07/09), além de trazer grandes nomes da literatura brasileira, dará espaço para escritores de Torres e da região. O objetivo é divulgar a literatura da região e estimular o surgimento de novos talentos. Dentro da programação, o visitante poderá conferir o lançamento e sessão de autógrafos dos livros Gotejando Lembranças e Meu Olhar Sobre a Vida (Em Prosa e Verso), de Hellen Rolim e Cleide Lacerda Alves, respectivamente, e o terceiro Encontro de Poetas e A décima Feira do Livro de Torres, que acontecerá no próximo final de semana (03 à 07/09), além de trazer grandes nomes da literatura brasileira, dará espaço para escritores de Torres e da região. O objetivo é divulgar a literatura da região e estimular o surgimento de novos talentos. Dentro da programação, o visitante poderá conferir o lançamento e sessão de autógrafos dos livros Gotejando Lembranças e Meu Olhar Sobre a Vida (Em Prosa e Verso), de Hellen Rolim e Cleide Lacerda Alves, respectivamente, e o terceiro Encontro de Poetas e Escritores do litoral norte. Além das atividades literárias, a feira também terá programação com animação cultural e apresentações teatrais e musicais. Espaços para lazer com atividades paralelas, oficinas culturais e palestras educativas. A realização da décima Feira do Livro de Torres é da Prefeitura, Sesc e ULBRA. Marcela Vitória Foto acervo ASCOM/Prefeitura de Torres 2010 – setembro, 03 – Abertura da X Feira do Livro em Torres, assinalada na COLUNA DO TIMM no Vale das Aguas, nesta data. COLUNA DO TIMM & ELEIÇÕES 2010 - A FEIRA DO LIVRO EM TORRES FEIRA DO LIVRO DE TORRES ABRE HOJE Hoje abre a Feira do Livro na cidade que deverá perdurar , na Prainha, até o próximo dia 07 de setembro. Um evento da maior importância , não só cultural, mas também econômica.Eventos similares em Frankfurt, na Alemanha, e mesmo a Bienal do Livro, ora em curso em São Paulo, movimentam milhões de dólares em vendas e atividades do complexo turístico de cada uma delas. Parati, no litoral do Rio de Janeiro tornou-se uma referência internacional com a realização de seu Festival Literário. A última edição da Feira do Livro em Torres já demonstrou um certo potencial, com a presença de um público estimado em 12 mil pessoas. Neste ano espera-se cerca de 15 mil visitantes. A realização da Feira do Livro é da Prefeitura de Torres, Sesc e Ulbra, demonstrando uma compreensão de seu alcance que começa a invadir vários segmentos da cidade. Aqui uma reflexão sobre a importância econômica dos eventos culturais no mundo moderno. Até bem pouco tempo atrás acreditava-se que apenas a indústria fosse capaz de impulsionar estratégias de desenvolvimento. Inúmeros planos, em vários países, regiões e cidades, foram impulsionados com vistas à instalação de gigantescas plantas industriais na expectativa de que isto seria capaz de engendrar modificações no aparelho produtivo, na estrutura do emprego e na elevação de renda destas promoções.Trazer o progresso. O Brasil, nos idos d 1930, era um país eminentemente rural, com cerca de 30 milhões de habitantes residindo, na sua maioria, no campo, longe do progresso e dos benefícios da modernidade. Uma revolução, a Revolução de 30, comandada por Vargas, e um amplo programa de impulso à industria, complementado em sucessivas etapas, de 55 a 60 com JK, de 74-79 com um dos Generais do Governo militar, Ernesto Geisel, consolidou este processo e transformou a economia brasileira numa das dez maiores do mundo, com uma estrutura industrial invejável, apesar da desigualdade social e da fragilidade tecnológica. Prova: Não temos um carro com tecnologia nacional, competitivo, como os coreanos têm. .Com a passagem, porém , para um novo ciclo, eletrônico, do desenvolvimento contemporâneo nós entramos na sociedade dita pósindustrial, no rumo da sociedade do conhecimento. Nesta nova etapa, visível a partir dos anos 80 do século passado, o peso da indústria e do emprego industriais caiu nas economias mais avançadas, abrindo caminho para o relevo cada vez maior do setor terciário, onde se aninham as atividades de comércio e serviços, com relevo à indústria do turismo, voltada ao atendimento dos desejos de uma população global do planeta com altos níveis de renda e disponibilidade de tempo, relevando aí a procura de recreação e lazer. Daí porque Nova Iorque e Paris serem as cidades mais visitadas do mundo. Em Londres, o complexo cultural é muito mais significativo em termos de renda e emprego do que a indústria. Isto quer dizer que a indústria “envelheceu” e não tem qualquer importância econômica? Não! Decididamente, não! Mas ela segmentou-se em setores cujas administrações têm uma visão global quanto às vantagens comparativas de cada lugar do planeta. Por isso transformaram a China, vigorosa, perto de se tornar a maior economia do mundo, na “ fábrica do mundo”. Este processo desmonta as estratégias locais de promoção industrial, salvo quando um rigoroso estudo consiga demonstre cabalmente alguma vantagem muito grande de um certo lugar, para um certa indústria, em algum ponto, mercê de fatores logísticos, disponibilidade de matérias primas, qualificação da mão de obra e interesses políticos. Isto basta para que administradores de vanguarda procurem alternativas de desenvolvimento nas atividades terciárias. Uma pequena Prefeitura de Minas Gerais, recentemente, colocou um anúncio em jornal de São Paulo, em busca de um qualificado Secretário de Turismo, capaz de dar uma vocação sensível à cidade. Isto requer não apenas conhecimento do setor mas relações capazes de transformar idéias em projetos viáveis. A palavra-chave aqui é “visibilidade”. Lembram daquele anúncio sobre o “melhor emprego do mundo” que circulou em todas as televisões do mundo?Tratava-se de uma estratégia de marketing de uma ilha desconhecida na Austrália que, graças à visibilidade alcançada na mídia com o anúncio, duplicou o movimento de turistas que a procuravam. Entrou no “roteiro”. Como Gramado, com o “Natal Feliz” e o Festival de Cinema. Torres, enfim, para se desenvolver, tem que aprender com todas estas experiências internacionais abrindo-se cada vez mais para iniciativas capazes de animar o emprego e a renda da cidade ao longo do ano. Uma Feira do Livro com todas as mais de 40 atrações , com a presença de Moacyr Scliar na abertura, com Sérgio Napp como patrono, com inúmeros autores locais, como Sandra Popof e outros lançando suas criações é um marco que se insere definitivamente na vida da cidade. Ela chama a atenção para lideranças, jovens e população em geral, para a importância da leitura, para o conhecimento, para a educação. Fato dos mais marcantes da Feira será a discussão, amanhã, às 15h, por iniciativa da Secretaria de Educação da situação da educação no município, hoje com índice IDEB em torno de 4,1% em média, equivalente ao do país, mas muito baixo quando comparado aos invejáveis índices de outros municípios de Santa Catarina, “As atrações mais esperadas são: palestra de abertura com Moacyr Scliar, na sextafeira, às 14h 30min; espetáculo O som do Sul, com o patrono Sergio Napp, também na sexta-feira, às 20h; apresentação dos programas da Secretaria Municipal de Educação, SAET e IDEB, no sábado, às 15h; encontro com autores Mário Pirata, Léia Cassol, Telma Scherer; encontro com Gabriel, o pensador, na terça-feira, às 15h 30min. Além das atrações nos seis espaços montados na estrutura, o evento contará com oito expositores que terão diversos títulos de autores nacionais e internacionais. A Feira do Livro de Torres já é um evento tradicional na região. Seu objetivo é realizar ações que disseminam o livro e a leitura e, por conseqüência, promovem a formação de leitores. Visa também proporcionar à comunidade a oportunidade de vivenciar os prazeres da leitura e o contato direto com manifestações culturais variadas.” (ASCOM-Prefeitura Municipal) 2010 – setembro – Torres é indicada como um dos melhores 500 municípios do Brasil, comentada pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura: O município de Torres é um dos melhores 500 do Brasil! Para ser exato, Torres está na 489ª posição. Torres é o 35º município do Rio Grande do Sul e o 1º da região do Litoral. Os dados são do “Índice FIRJAN” de Desenvolvimento Municipal elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, e divulgado a semana passada. O trabalho aponta os melhores Estados, as melhores capitais e os melhores municípios do Brasil. Se baseia em três áreas de atuação: Emprego e Renda, Educação e Saúde e referem-se ao ano de 2006. Conforme a pesquisa, Caxias do Sul é o 1º município do Rio Grande do Sul e o 143º do Brasil. Porto Alegre é o 2º e o 176º do Brasil. Em 3º no Rio Grande do Sul está Lajeado (195º no Brasil). Ainda no ranking do Rio Grande do Sul aparecem Santa Maria (4º), Nova Pádua, Nova Bassano, Carlos Barbosa, Farroupilha, Marau, Bento Gonçalves, Rio Grande. Torres aparece na 35º colocação no Rio Grande do Sul e 489º do Brasil. Osório é o 2º do Litoral, 38º no Rio Grande do Sul e 519º do Brasil. Imbé é o 3º do Litoral, 74º do Rio Grande do Sul e 742º do Brasil. Os itens que mais influenciam a favor de Torres são Educação e Saúde, que inclusive superam os de Caxias do Sul. Torres perde pontos em Emprego e Renda, onde é superado por regiões industrializadas. No Rio Grande do Sul são 496 municípios e, no Brasil, mais de 5.600. Conforme o estudo da FIJAN, amplamente divulgado pela Imprensa Nacional, Porto Alegre ocupa a 9ª posição entre as capitais. Curitiba é a primeira do ranking, seguida por Vitória (ES), São Paulo (SP), Campo Grande (MT), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Goia-nia(GO) e Brasília. No ranking dos Estados, o Rio Grande do Sul é o sexto. Os dados da pesquisa podem ser conferidos no site da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Nelson Adams Filho - reg. prof. 4.549 - MTAS/RS no site oficial da Prefeitura 2010 – outubro , 04 – Solange Rosa Fernandes, Design de Moda e Professor da ULBRA, apresenta sua CADEIRA BAILARINA no evento CASA COR 2010, em Brasília: PROFESSORA DA ULBRA TORRES VIAJA A BRASÍLIA PARA LANÇAR PROJETO INOVADOR Solange Fernandes e sua “Cadeira Bailarina” serão destaque em importante evento de decoração na capital do país: o Casa Cor 2010. Nesta terça-feira, dia 05 de outubro, a professora de Design de Moda, Solange Fernandes, embarca com destino à Brasília para o lançamento da “Cadeira Bailarina”, seu primeiro projeto na categoria design de móveis. O estilo de futurista e inovador da peça garantiu à designer a participação em dos mais expressivos eventos de decoração e paisagismo do país: o Casa Cor Brasília 2010. Na exposição, a cadeira será destaque no espaço Lúcio Costa Café, projetado pelos arquitetos Tânia Franco e William Hanna, que já consideram a obra um sucesso antes mesmo da abertura da mostra. “Desde a primeira vez que vi o desenho desta cadeira percebi a grande profissional que Solange é”, comenta Tânia Franco. A partir do Casa Cor Brasília 2010, a designer desponta como um novo e promissor expoente no mercado do design contemporâneo. Solange afirma estar muito feliz e comemora a presença em um evento desse porte. “Estou ansiosa para ver a reação do público diante da criação”, comenta. Sua presença no evento é de extrema importância para a divulgação de seu trabalho e para o estabelecimento de novos contatos. Certamente, é motivo de orgulho para a Ulbra-Torres, onde contribui para a formação de futuros designers. “Agradeço à coordenadora do curso de Design de Moda, Rossana Quartiero, e aos alunos por entenderem que minha presença em Brasília é muito importante para meu crescimento profissional”, completa. A professora participa, dia 06 de outubro, do evento para divulgação à Imprensa; dia 07 acontece o coquetel de abertura oficial do Casa Cor. A mostra será aberta ao público a partir do dia 08 de outubro. Solange retorna às atividades docentes, na segunda-feira, dia 11 de outubro. Mas a mostra vai até 17 de novembro. A Criação Inspirada em passos do ballet e na poética “o corpo para confortar o corpo”, a Cadeira Bailarina ousa no formato antropomórfico, que além de evidenciar seu traço de vanguarda, potencializa a característica ergonômica. O projeto nasceu no âmbito da Especialização em Artes Visuais do Senac/RS, como um desafio à versatilidade e capacidade de criação da designer. “O enunciado pedia uma imagem onde a articulação da unidade plástica ocorresse por uma linha que tivesse, ao mesmo tempo, função estrutural e decorativa”, relembra Sol Fernandes. Para o Lúcio Costa Café, uma das principais atrações do Casa Cor Brasília 2010, duas unidades idênticas da “Cadeira Bailarina” compõem o espaço social e de leitura daquele ambiente. A escolha da peça para integrar o projeto que homenageia Lúcio Costa foi motivada justamente por seu estilo futurista, em linha com a arquitetura moderna de Brasília. Para Solange, a relação do seu invento com Brasília está na leveza das linhas traçadas por Lúcio Costa Exemplo de profissionalismo É Importante ressaltar que a professora e designer, Solange Fernandes, desde os tempos de faculdade, demonstra zelo e profissionalismo no ofício de criadora: um exemplo a ser seguido por qualquer aluno que tenha a pretensão de estabelecer-se no mercado de trabalho. “Foi uma aluna realmente brilhante. Trabalhamos juntos na faculdade, em três disciplinas; e em todas elas a Solange teve uma presença marcante, atuante e coerente com esse compromisso entre moda-arte-contemporaneidade, lembra o Mestre em História da Arte, professor Gustavo Maron. “Agora vendo a imagem da “Cadeira Bailarina” fico contente! Feliz em saber que Solange continua buscando essa relação com a estética contemporânea e funcionalidade. A Cadeira bailarina, ao mesmo tempo lúdica e sensual, nos dá vontade de relaxar e sonhar entre seus braços! Bravo Solange! O futuro já é um presente brilhante para você!”, acrescenta. SOBRE A DESIGNER Solange Fernandes, 29 anos, é natural de Rondônia. Em Brasília traçou as primeiras linhas da sua carreira formando-se Designer de Moda pela Unieuro. Especializando-se em Artes Visuais, Cultura e Criação no Senac Porto Alegre/RS. Em 2008 criou o guarda-chuva customizado, seu primeiro invento que foram vestidos para ANFAVEA. Como projeto de conclusão de curso desenvolveu coleção de roupas, calçados e acessórios femininos, denominada “Mundo Eco”. Que foi destaque no desfile de formatura. Atualmente, Solange vive na cidade de Torres, no Rio Grande do Sul, onde dá aulas na Universidade Luterana do Brasil – a Ulbra/Torres-RS. Sua última criação, a “Cadeira Bailarina” inclui a designer em um dos mais importantes eventos de decoração e paisagismo do país, o Casa Cor Brasília. 2010 – outubro – Balanço das Eleições em Torres- Coluna do Timm registra no Diário VALE DAS AGUAS: TORRES: ELEIÇÕES 2010 E PERSPECTIVAS PARA 2012 Encerrado o pleito majoritário nacional e já se agitam os líderes locais com vistas às eleições municipais daqui a dois anos. O que os números das urnas de Torres sugerem? Como previmos aqui na coluna Serra venceu com folga Dilma Roussef, praticamente dois mil votos a mais. Isto significa que os votos que haviam sido dado à Marina, no primeiro turno2.304 votos - bandearam em franca maioria para o lado mais conservador do pleito. Azulou...! A margem de comparecimento no segundo turno foi um 2,3% menor, ou seja, muito pequena, não tendo tido maior reflexo no resultado final. Eleição Majoritária Presidente Candidato Nro. Partido Votação Pos. JOSÉ SERRA 45 PSDB DILMA VANA ROUSSEFF 13 PT 10825 1 8687 2 Nulos 638 Brancos 497 Quadro-Resumo da Votação Majoritária 2º Turno 25768 Aptos 20647 80.13% Comparecimento 5121 19.87% Abstenção Quadro-Resumo da Votação Majoritária – 1º Turno 5766 Aptos 21244 82.45% Comparecimento 4522 17.55% Abstenção Quais as projeções desses resultados sobre o processo político em Torres? Primeira: A cidade é majoritariamente conservadora, mas, desde o primeiro turno, tanto nas votações significativas em Marina quanto para o Senado, onde Paulo Paim, do PT, AnaAmélia, do PP e Rigoto, do PMDB , que tiveram votações concorrentes, percebe-se um centro entre a esquerda e direita, capaz de definir um resultado majoritário. Deixando-se de lado a votação para deputado federal e verificando-se o resultado obtido na cidade para estaduais ressalta a alta votação de Nílvia- PT , superior a 7.000 votos, equivalente a 30% dos votantes. Ela é, com efeito, a grande liderança local que emerge das urnas. Os outros candidatos mais votados – Marco Alba, Ciro Simoni e Gabriel Vieira de Souza, ficaram muito aquém dos votos obtidos por Nílvia. Deputado Estadual Candidato Nro. Partido Votação Pos. NILVIA PINTO PEREIRA 1 13130 PT 7068 MARCO AURELIO SOARES ALBA 15234 PMDB CIRO CARLOS EMERIM SIMONI 12233 PDT GABRIEL VIEIRA DE SOUZA 15000 PMDB 2703 2 462 3 4 406 Esse realce de Nílvia, porém, não a credencia a uma vitória em 2012, a menos que consiga ampliar seu arco de alianças de forma a reverter a tendência do centro, até aqui claramente inclinada para o conservadorismo. Na hipótese, porém, de que venham a concorrer três fortes coligações, uma da situação atual, do PMDB, outra de Oposição, da Nílvia , pelo PT e uma terceira, de um Partido capaz de polarizar, como Marina, votos de jovens motivados com a questão ecológica, mais conservadores em termos ideológicos, tenderá a ocorrer o que passou com a eleição para o Senado: Um clima concorrencial, mesmo com a forte presença de Nílvia, quem, junto com os votos dados a Dilma, Tarso Genro e Paulo Paim, parece ter traçado o teto da preferência da cidade pela esquerda, algo entre 8.500 e 9.00 votos. Portanto, vamos esperar e ver o que vem pela frente. www.afolhatorres.com.br - noticia a criação, na cidade, de uma Comissão de Observatório Social, assim composta : PRESIDENTE: Carlos Allegretti; e os vices presidentes provisórios Ivan Brocca, Juares Martins, Bráulio Boff de Barros e José Milton Duarte. Na mesma edição matéria explicativa dos objetivos deste “Observatório” e Editorial sobre o assunto. 2010 – dezembro,10 – Jornal Folha de Torres- EDITORIAL - Observatório social: uma questão de credibilidade Diretor Geral: Fausto Araújo Santos Júnior. Nesta semana aconteceu um fato que pode se tratar da plantação de uma semente de cidadania aqui em Torres. Um pequeno grupo, que só irá se fortalecer se tornar-se grande, pelo menos de apoio, praticamente deu a partida para a implantação de um instrumento de observação dos atos e contas do setor público da cidade. O Observatório Social, nome do projeto, se propõe a, sistematicamente, “observar” e divulgar irregularidades para a sociedade. Após, caso as irregularidades continuem, se encarrega de encaminhar para os órgãos competentes do representações que obriguem que os gestores públicos se adaptem às exigências da lei e, se necessário, recebam as devidas sanções. Infelizmente o plano de certa forma substitui o trabalho dos Tribunais de Contas, o que mostra que, mesmo os tribunais sendo pagos, e bem pagos, para fiscalizarem os atos dos gestores públicos, acabam não o fazendo, ou por falta de competência, ou por simples posicionamentos políticos e corporativos, que protegem os seus “colegas” do funcionalismo público. O maior problema desta falta de transparência dos atos e números financeiros da Coisa Pública está na competição política que o processo se coloca, de forma eterna. É que sempre estarão no poder pessoas de um grupo político, tendo do lado oposto, fora do poder executivo, outro grupo, que deseja acima de tudo ocupar as cadeiras executivas e cumprir suas buscas políticas, sejam elas de interesse idealitário, sejam elas de interesse dinheirista, infelizmente muito em voga no Brasil esta última opção, não muito saudável, diga-se de passagem. E uma competição pelo mesmo lugar no Poder acaba gerando manobras para enganar, vindas de um lado ou vindas do outro. Estas manobras acabam por sua vez por um lado fazendo com que os eleitores e a sociedade em geral se confundam pela falta de informação precisa dada por quem está no poder, e por outro lado por serem influenciados através de informações inverídicas jogadas no ar pela chamada oposição, justamente para enfraquecer seu oponente que está no poder. E o resultado de tudo isto é a imensa confusão que a sociedade se coloca, sentindo-se enganada em ambas as manobras. A corrupção entra fácil neste ambiente confuso, onde os chamados dividendos políticos são mais importantes para situação e oposição do que a transparência dos atos. E, em entrando, confunde ainda mais o eleitor, que ultimamente acaba assistindo na TV, entre uma eleição e outra, verdadeiras guerras entre políticos de siglas oponentes, onde a corrupção indiciada é a protagonista. A oposição acusando por um lado, na maioria das vezes com exageros, e a situação se defendendo do outro, na maioria das vezes escondendo muita coisa para não dar respaldo para o crescimento de seus oponentes. Os Tribunais de Contas foram criados e seus gestores recebem salários bastante altos, se comparados com o salário médio dos executivos brasileiros e até de outros países, justamente para entrar no meio desta briga e informar a população sobre os desvios dos gestores em suas administrações. Mas atualmente eles mais parecem auditores chatos, que apontam erros normais de administradores, exigindo deles a devolução do dinheiro mal empregado ao invés de atuarem como investigadores das possibilidades de corrupção existentes em manobras de homens públicos que envolvem quantias vultosas nas contratações de obras e outros serviços públicos. A lei das licitações também foi criada para tentar frear a corrupção nas contratações, mas acabou de tornando um elefante de burocracia, que facilita ainda mais a entrada de corruptos nos processos para obterem seus intentos. O nosso sistema de execuções penais também é baseado em princípios tão abertos, no chamado direito de defesa amplo, que dificilmente um corrupto profissional, quando assistido de bons advogados é punido. Na maioria das vezes os processos caducam sem provar nada: somente expõem os gestores na mídia por estarem metidos em um processo que há indícios de irregularidade, sem conseguir afinal efetivamente punir exemplarmente os envolvidos. O caso mais emblemático no Brasil é do ex- governador de São Paulo Paulo Maluf. O político já virou tema de programas de sátira na TV há muitos anos e nada aconteceu com ele. Ao contrário, tem conseguido participar de todas as eleições como se nada tivesse ocorrido, pois, mesmo condenado em alguns casos, recorre, sistêmica e indefinidamente. Isto é preocupante, pois o eleitor não sabe onde está a verdade, e a justiça não ajuda. Portanto, a criação do Observatório Social em Torres se trata de um instrumento inteligente. O projeto não visa fiscalizar, visa, sim, “observar”. E observar mediado por pessoas apolíticas, que visam tão somente que a sociedade saiba o que está acontecendo com o dinheiro que é cobrado dela através dos altos impostos. O Observatório pode servir também para que os cidadãos saibam separar bem o que é critica construtiva e embasada em legislação de criticas atirada no ar por pessoas que sequer sabem o que significa administrar recursos e metas públicas; saberá separar o que é intriga da oposição do que é falta de competência dos gestores; e saberá separar, afinal, o que é digno de crítica do que é ansiedade de pessoas mal informadas. Mas para isto deve ter, acima de tudo, credibilidade. Dada a largada para a implantação de um Observatório Social para fiscalizar as contas e atos públicos em Torres Sex, 10 de Dezembro de 2010 18:33 Uma reunião com palestra ocorrida na noite da última quarta-feira (8), no Guarita Park Hotel, deu oficialmente a largada para a criação e implantação do projeto de cidadania chamado de Observatório Social, aqui em Torres. Trata-se de uma espécie de Tribunal de Contas dirigidos por membros da sociedade privada da cidade, que visa de certa forma “observar” com critérios técnicos e contábeis as ações dos políticos do executivo e legislativo da cidade, assim como observar as ações também de outros políticos que possuem reduto eleitoral no município ou na região, em seus trabalhos na Assembléia Legislativa do Estado do RS ou no Congresso Nacional, em Brasília. A iniciativa do projeto é das lojas Maçônicas de Torres. “Nós não somos órgão fiscalizador, somos observadores do que é feito com o dinheiro publico cobrado com a alta carga tributária, hoje em aplicação no Brasil”, afirmou Carlos Allegretti, um dos idealizadores da idéia, em sua palestra na fundação simbólica do Observatório Social. “Se nada for feito após observarmos e divulgarmos os possíveis desvios, aí sim acionaremos os órgãos competentes para agirem em nome da sociedade, cumprido, então, suas funções institucionais”, disse Allegretti. Já são quase 60 Observatórios no Brasil A ideia do Observatório Social surgiu em Maringá, no Paraná, e hoje quase 60 cidades já possuem seus observatórios. Lajeado aqui no RS é um exemplo. Lá já houve economia aos cofres públicos da municipalidade de R$ 6 milhões em um ano, conforme informou Allegretti em sua palestra. Um exemplo citado foi da economia de quase 80% na licitação de canetas esferográficas para escolas feita naquela cidade, justamente após insistência do Observatório Social de lá para que fosse aberto o certame para microempresas. Um estabelecimento da região tinha canetas idênticas estocadas, e acabou ganhando a concorrência, passando o preço unitário da caneta de R$ 1,25 para R$ 0,25. Viabilização necessita de adesões locais Para viabilizar a implementação do observatório Social em Torres, será necessário pelos cálculos iniciais bancar um custo de aproximadamente R$ 4 mil mensais, que será utilizado para pagar pessoas, aluguel e manutenção de equipamentos de escritório. A premissa em um primeiro momento é de que a organização não governamental seja bancada somente por entidades privadas. Após sua sedimentação, poderá a mesma se enquadrar em liberações de recursos públicos destinados justamente para o setor. Estavam presentes na reunião onde foi dado o pontapé inicial para a criação da idéia em Torres, várias entidades privadas como Sindilojas, CDL, OAB, dentre outras. A comissão provisória que dirigirá os próximos passos para a implementação do observatório Social de Torres ficou formada pelos seguintes cidadãos torrenses: PRESIDENTE: Carlos Allegretti; e os vices presidentes provisórios Ivan Brocca, Juares Martins, Bráulio Boff de Barros e José Milton Duarte. 2010 – outubro, 06 - Resultado do Júri nas Escolas Foi realizado na noite do dia 5/10, o sorteio referente ao Júri nas Escolas do município de Torres. Escolas participantes: Escola Governador Jorge Lacerda, Ciesc São Domingos e Escola Técnica Cenecista Professor Durbam Ferraz Ferreira. Ficou determinado: Professor Alejandro Montiel Alvarez Escola Cenecista Advogado/Estado do RS Alunos: Manuela Martins - [email protected] Mariana Ribeiro - [email protected] Janaina Sanches - [email protected] Bruna Anholt - [email protected] Leonel Hardtke - [email protected] Professor Alexandre da Silva Quartiero Escola São Domingos Advogados do Alexandro dos Santos/aluno Alunos: Giovana Longo - [email protected] Matheus Lucas Duarte - [email protected] Rafaela Zambrana - [email protected] Gláucia Bauer Oliveira - [email protected] Otávio Dalpiaz Giacomini - [email protected] Professor Renato Nascimento Monteiro Escola Jorge Lacerda Jurados Alunos: Laura Christine Hoffmann Matos - [email protected] Sabrina Jaeger da SIlva - [email protected] Nayara Helena de Jesus Silva - [email protected] Mateus dos Santos Jesuino - [email protected] Carmn Vieira Bonilha - [email protected] Rémerson Ravari - [email protected] O próximo encontro com os alunos será no dia 15 de outubro e o júri ocorrerá no dia 9 de novembro. Postado por Direito ULBRA Torres às 11:04 | 2010 – outubro , 21 -. Ministro da Pesca assume compromisso com Molhes do rio Mampituba. Ministro da Pesca assume compromisso com Molhes do rio Mampituba Seg, 25 de Outubro de 2010 - torres.com.br Na tarde de quinta-feira (21/10), o Ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, esteve em Passo de Torres para tratar assuntos relativos ao setor pesqueiro, incentivar a pesca artesanal e também sobre o prolongamento dos molhes do rio Mampituba. Além das autoridades sul – catarinenses e presidentes das associações de pescadores da região, estava presente o Secretário de Agropecuária e Pesca de Torres, José Vargas Peres, representando o Prefeito João Alberto. O ministro deu atenção especial ao prolongamento dos molhes do rio Mampituba, “temos investimentos e recursos para realizar o Projeto dos Molhes. Assumo o compromisso de ajudar os dois estados no projeto”, ressaltou. O Projeto dos Molhes do rio Mampituba prevê o prolongamento dos dois braços dos molhes e a implantação de estrutura turística, como uma marina para receber barcos de lazer, ciclovia, calçadão sobre os molhes, terminais de pesca, áreas de lazer. Também prevista a ampliação do calado da barra de forma a permitir a entrada segura dos barcos pesqueiros de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Conforme o estudo, braço Sul deverá ser ampliado 213,21 metros e o Norte (de Santa Catarina) em 168,81 metros. O estudo foi elaborado pelo Departamento de infraestrutura do Governo de Santa Catarina. Texto e Fotos Marcela Vitória 2010 – novembro, 16 – Torres prepara-se para ser capital dos esportes aéreos: Torres a caminho de ser a capital gaúcha de esportes aéreos Não só balões dão colorido especial ao céu de Torres. Aeronaves de diversos tipos invadirão a mais bela praia gaúcha de 21 a 22 de novembro, quando acontece a 2ª Revoada a Torres. O encontro anual de pilotos e apaixonados por aviação e para-motores será no Aeroporto Regional de Torres. Já estão confirmadas 88 inscrições para esta edição do evento, que este ano distribuirá prêmios para os pilotos nas categorias: aeronave proveniente de maior distância, aeronave mais exótica, mulher no comando e certificação de piloto mais antigo e mais recente. Atraindo diversos tipos de aeronaves, a Revoada divulga a aviação para o público em geral e promove o turismo no litoral norte gaúcho e extremo sul-catarinense. O evento é uma realização do Clube de Aviação de Torres com o apoio das Prefeituras de Torres e Arroio do Sal e da Associação dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Município. Além de avistar os aviões nos céus da cidade, o público poderá chegar perto deles participando de pequenos grupos, orientados e acompanhados monitores. O acesso não é livre ao pátio interno do Aeroporto em função das manobras das aeronaves. Mas elas também poderão ser avistadas do Terminal de Passageiros e do lado de fora do Aeroporto. O público ainda poderá visitar os estandes, a feira regional de artesanato e ficar de olho no céu para as demonstrações e shows aéreos. Também haverá apresentações de aeromodelismo. Já os mais aventureiros podem investir em vôos turísticos. Alguns vôos serão sorteados no sábado pela manhã e à tarde entre os visitantes do evento. O Aeroporto é considerado moderno e está localizado a 13 km do Centro da cidade. A pista asfaltada de 1.500 metros pode receber até aeronaves de grande porte, como o Airbus A 320, e possui boa estrutura operacional. Diante deste quadro a Prefeitura de Torres tem se empenhado em impulsionar e dar visibilidade ao local através da criação e captação de eventos. Além da Revoada, outras atrações aéreas estão programadas para este e para o próximo ano. Entre os dias 10 e 13 de dezembro Torres será sede da 1ª Copa Sul-Americana de Paramotor que acontecerá simultaneamente com o 2º Campeonato Brasileiro da categoria. Já no próximo ano, de 29 de abril a 2 de maio acontecerá o 22º Festival Internacional de Balonismo, com intensa programação no ar e na terra. Também está confirmado o 10º Encontro Nacional de Ultraleves (ENU), que será de 3 de 6 de junho, com um mínimo de 200 ultraleves. Também está em tratativas para realização na cidade de uma etapa do Campeonato Internacional de Rally Aéreo. Confira a programação da 2ª Revoada a Torres: Sexta-feira (20/11) - Chegada de Ultraleves e Paramotores Sábado (21/11) - Chegada de Ultraleves e Paramotores Manhã A partir das 9h30min - Competição de Paramotores, Prova de Triangulação, Pouso de Precisão e Revoada para Arroio do Sal, Acrobacias Aéreas, Passeio de Barco (opcional) Tarde: Passeio Rural Campeiro (opcional) A partir das 15h30min: Competição de Paramotores - Prova: Distância com Gol Aviões Acrobacias Aéreas Noite: 21h30min Festa Temática com Cocktail - Pub da Ilha (durante a festa haverá premiação dos pilotos de ultraleves conforme quesitos do convite e sorteio de brindes) Domingo (22/11) A partir das 7h30min - Competição de Paramotores - Prova de Islalo na Praia Grande de Torres, Prova Distância Gol Aviões Acrobacias Aéreas, Passeio rural - Vale Paraíso (opcional) A partir das 14h - Competição de Paramotores, Prova Economia e Triangulação com pouso de precisão, encerramento e premiação das competições de paramotores. Jornalista - Milena Meira - 12.028 drt/rs ASCOM – PREFEITURA MUNCIPAL DE TORRES 2010 – novembro,24 - Um depoimento PRO MORAR em Torres, feito por Paulo Timm e publicado no www.torres-rs.tv: COLUNA DO TIMM : PRÓ MORAR EM TORRES Hoje, como quase todos os dias, fui tomar meu cafezinho vespertino no Bar do Alemão Luciano, defronte à Lotérica, com meu amigo begeense, também radicado aqui, Jorge Saes. Meu Deus! Como a cidade está barulhenta...! Será que estou ficando um velho ranzinza ou o ruído metropolitano está mesmo tomando conta da cidade. São buzinas, motocicletas infernais, toc-toc das obras em contrução, carros de som e outros com sonorização vários decibéis acima do tolerável. Até a máquina de café, hoje, estava infernal. Insuportável. Nem conseguimos conversar. Demos meia volta e cá estou eu às voltas com a minha coluna. Aliás, muitos têm indagado, por carta do leitor, onde eu efetivamente resido. Como sempre falo de questões nacionais até parece que moro na “nação”. Ou no “Estado”, eis que, às vezes falo também sobre o Rio Grande. Mas ninguém mora nem na nação, nem no Estado. Todo mundo mora no “município” e o meu, há já sete anos é Torres, que sempre houvera sido apenas meu veraneio. Minto, a “Grande Torres”, porque morei uns três na quietude de Rosa do Mar, no Passo antes de optar por Torres. Há pouco mais de dez anos aposentei-me e decidi voltar para os pagos, onde me criei, depois de ter nascido no Rio de Janeiro. E, nos 35 anos que passei fora do Rio Grande só pensava em voltar. Voltei. E estou em Torres, onde os convido, eventualmente, para o encontro de quase todos os dias com alguns amigos no Bar do Luiz, o Gula-Gula, pouco antes do meio-dia. Ao lado da Frutaria Peg Pag...E, aproveitando a intimidade do tema, vou falar sobre a nossa cidade e divulgar essa mensagem pela INTERNET, através do www.torres-rs.tv na esperança de sensibilizar outros “velhinhos” a virem para cá. Mais aposentados, mais renda na cidade, mais gastos, mais empregos, investimentos e lucros para os torrenses. 1 – Torres é uma cidade do litoral norte gaúcho, na fronteira com Santa Catarina e tem um clima excelente, amenizado pela proximidade do mar, ficando, sempre cinco graus acima da média do Estado; até o vento polar gelado , para chegar até aqui , já viajou todo o Uruguai , atravessou o Chuí, enregelou a fronteira, acautelou-se na região chamada DEPRESSÃO CENTRAL, cujo epicentro é Santa Maria, cidade da minha primeira infância, , matou de frio uns velinhos em Rio Grande , Pelotas, Uruguaiana etc , esfumou-se por Porto Alegre e se arrastou pela beira das lagoas até chegar aqui, cansado... 2 – A cidade, está a meio caminho asfaltado de duas belas capitais - Florianópolis (260 km) e Porto Alegre (220 km) – e perto da Serra Gaúcha (Gramado:170km – pela Rota do Sol); nos interstícios deste triângulo não faltam atrativos de toda ordem: Taimbezinho, Águas Termais, como a de Gravatá e cidades históricas, como Laguna; 3 – Torres tem uma infra-estrutura urbana excepcional, herdada dos tempos em que foi um balneário da elite portoalegrense, que ainda detém na cidade alguns belos imóveis; é considerada, também, a mais bela praia gaucha pela excepcionalidade do litoral pontilhado com formações rochosas que dão beleza e imponência ao lugar. 4 – A cidade tem uma vida urbana local consolidada, com pouco mais de 30 mil habitantes, e que funciona regularmente durante todo o inverno, com restaurantes, cafés, confeitarias, além da oferta de bons hospitais e , mais recentemente, de uma Universidade, a ULBRA – www.ulbra.br , com vários cursos , aos quais afluem alunos de várias cidades do Estado. 5 – Um verdadeiro boom imobiliário dá ainda uma atmosfera moderna à Torres , embora castigando os moradores com muito ruído; esta moldura urbana tradicional associada aos novos prédios lhe confere um charme irresistível; pode-se comprar bom apartamento ,de dois quartos, em prédios mais velhos, entre e 150 mil e 200 mil reais. 6 – O comércio local não é muito atrativo, mas responde, sem problemas, às demandas de produtos e serviços básicos, tendo um grande Supermercado – NACIONAL – e vários outros, de menor porte distribuídos, tanto em Torres –RS , como do outro lado do Rio Mampituba, Passo de Torres-SC , já interligadas as duas cidades por uma ponte. O produto principal do cardápio local é o peixe, abundante, fresco e barato, trazido do alto mar por pescadores locais. Excepcionalmente, mas não raro, se encontram ostras nas peixarias, trazidas dos criatórios próximos. Um restaurante, de um peruano oferece iguarias típicas insopitáveis, como o ceviche. 7 – O nível cultural da cidade e as atividades culturais ainda deixam a desejar, comparativamente às capitais mencionadas e algumas cidades da serra gaúcha, mas é de se ressaltar a emergência de boa poesia e dos festivais de música no últimos anos e o papel excepcional da Rádio FM Cultural – www.culturalfm.com.br , concebida e dirigida dentro dos moldes mais exigentes sobre esse tipo de emissora, coisa rara em outras cidades pequenas. Uma série de ateliês de pintura e artesanato contribuem para dar distinção à Torres, destacando-se o Pátio das Artes, onde, junto com outras atividades se reúne, todas as quintas-feiras, o Cineclube Mesa de Cinema. Um jornal diário “Diário Vale das Águas” conta com bons jornalistas e colunistas, este que escreve entre eles... 8 – Os serviços de telefonia celular, TV a cabo (SKY) e internet são satisfatórios, sendo de registrar o elevado número de portais existentes, dentre eles o www.torres.com.br , www.torres-rs.tvr , www.jctorres.com.br , www.telenewstorres.com , www.radiomaristela.com.br e www.torres.rs.gov.br ; 9 – Os clubes de serviços Rotary e Lions funcionam regularmente com inúmeras atividades de suporte à cidade, que conta, também com a APAE; uma cooperativa de produtores com uma feira de produtos orgânicos que já começa a projetar um vigoroso movimento ambiental completa o referencial associativo da cidade. 10 – Não há graves problemas de trânsito em Torres. Embora um pouco congestionada no verão, ainda é possível estacionar no centro da cidade, com a vantagem de que não há controles de velocidade pelo caminho, que tanto oneram a vida de motoristas nos grandes centros. Claro que a cidade tem inúmeros problemas. O maior deles é o de procurar uma vocação que estimule o aproveitamento da infra-estrutura turística o ano inteiro. O segundo, a meu ver, é o melhor aparelhamento da própria cidade para o exercício correto da escala turística, cuja “trindade” mística se resume no culto da gentileza, da limpeza e beleza. Shakespeare, aliás, costumava dizer que aqueles que muito falam sobre o amor é porque dele nada entendem. Parodiando, poderíamos dizer que, também aqui, há muita gente que fala de turismo e dele pouco entende...Não estaria na hora de trazer gente de fora, mais especializada...? 2010 – novembro , 26 – Coluna do Timm no VALE DAS ÁGUAS e site Torres Revista Digital registra um dos programas Clube do Poeta, na Cultural FM: COLUNA DO TIMM : AO CAIR DA PENA...POESIA NO AR...- Especial para “DIARIO Vale das Água” - Ao cair da pena...Poesia no ar... Terça feira passada nosso querido poeta e músico Inaudi Ferrari, Presidente do Casa do Poeta de Torres e que conduz, também, o “Clube da Poesia” na Radio Cultural FM – Torres, todas as terças às 20:00h, convidou-me a estar ali presente. Sou cronista por compulsão e poeta bi-sexto, por transpiração. À falta de talento, me esforço muito e, às vezes, saí alguma coisa... Compareci, pois, com grande prazer, e participei de uma rodada de versos com outros mais talentosos poetas torrenses, como Jovina Esquina e Cláudio Leal Domingos, todos embalados pela voz e pelo violão do Kiko, este fabuloso encantador de multidões da terra. Tentei acompanhá-lo num romântico “La Barca”, outrora minha preferida canção nas inúmeras serenatas cantadas vida adentro, mundo afora. Não consegui...Ele, simpático, me convida para novas tentativas. Quem sabe...? Dia 11 haverá um Sarau para a eleição da nova Diretoria da Casa do Poeta, aqui em casa. E pois...! Jovina Esquina, criadora da “Paixão por Torres”, com uma obra já consagrada falou de suas experiências durante 14 anos em pleno coração da Amazônia, de onde retirou inspiração para alguns poemas. Ela tem mais um livro de poesias à espera – a eterna espera de escritores e poetas...! – de um Editor. Instei para que colocasse, logo, na INTERNET e lhe ofereci o espaço da Revista Torres Digital. Mas ela prefere ver o livro publicado, primeiro. Cláudio nos falou muito de seu projeto, de longa data, da Revista Cultura “Ler & Cia”. Ela está de volta, para alegria dos apreciadores da boa leitura. À espera de apoios culturais... Aproveitando a incursão de Jovina pela Amazônia, ousei falar um pouco de minha longa vivência no Planalto Central, em Brasília e em Goiás, cidades distantes 220 km uma da outra. Em 1973, vindo do Chile, fui para Brasília e entre os anos 1999 e 2007 enfurnei-me numa “roça” de pouco mais de mil habitantes, onde aprendi a fundo os segredo da cultura e gente goianos, do cerrado e do linguajar do sertão, muito similar ao do “Grande Sertão, Veredas”, de Guimarães Rosa. Aliás, acompanho, aqui em Torres, um grupo aberto de leitura e discussão desta obra monumental, ao qual convido a todos eventuais interessados a participarem. Desta experiência que tive dois grandes autores clássicos me marcaram: Bernardo Ellis, que chegou a ser membro da Academia Brasileira de Letras e se notabilizou pelo romance regionalista “O Tronco”, levado ao cinema, e Godoy Garcia, pela sua poesia de forte conteúdo social e telúrico. Li, então, no Programa seu poema “Goiás”: “Goiás é terra de rios de águas verdes E de mulheres vestidas de amarelo e de homens Que riem mais alto que as mais altas montanhas. (...) Goiás é de um homem seco E de um menino molhado de morte E de uma estrada de caminho de cruz antiga, Uma doida fome que é como uma arara (que é como manada de bicho, que é como uma ventania, uma boiada) Que põe de bocas sem dente , séculos De pedra na face macerada, séculos De riso aberto. Goiás é um rio calçado de botina vermelha, É uma roupa verde na sujeira de terra do homem.” O programa levado a cabo por Inaudi, na Cultural FM, tem uma importância imensa para a cultura em Torres. Graças a ele ficamos conhecendo os personagens das letras da cidade e fazendo-os mais conhecidos, também, fora da cidade. Falta, agora, introduzi-los no currículo escolar da cidade, tal como inúmeras outras já o fizeram. A experiência prova que os alunos aceitam e incorporam mais a literatura quando a percebem epidermicamente, em pessoas comuns que conhecem na cidade, quando reconhecem os locais mencionados, as pessoas citadas. Como se explica, por exemplo, que as Escolas locais não disponibilizem aos alunos Jornais e Revistas aqui editados...? Durante o Programa do Inaudi, que compareci, percebi que o alcance do Programa vai além das ondas de Cultural FM. As mensagens se propagam pela INTERNET e , de várias cidades do Rio Grande, chegaram cumprimentos pela iniciativa. A questão cultural complementa e revigora a vocação turística de Torres, podendo vir a ser, no futuro, mais um elemento de consagração da cidade, que já tem na natureza um forte atrativo. Mas uma cidade com o tamanho que atingiu Torres já não pode viver apenas do “verão”. Ela está cada vez mais obrigada a operar produtivamente durante o ano inteiro aproveitando ao máximo uma das infra-estruturas mais sofisticadas do litoral norte rio-grandense. E aí a cultura pode ter um importante papel. 2010 – dezembro, 22 – Presidente Lula visita o Estado e inaugura viaduto na BR 101 entre Osório e Torres: Em inauguração no RS, Lula promete trabalhar até "31 de dezembro ao meiodia" Clarissa Barreto Especial para o UOL Notícias Em Torres (RS) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou o trecho duplicado da BR101, entre os municípios de Osório e Torres, no Rio Grande do Sul, em sua última visita ao Estado como presidente Em sua última visita como presidente ao Rio Grande do Sul, Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (22), durante a inauguração oficial de túneis e da duplicação da BR-101 entre os municípios de Osório e Torres, que ele e seus ministros “trabalharão até o dia 31 de dezembro ao meio-dia”. “Eu vim aqui por teimosia. Nessa época do ano, o presidente que vai deixar o cargo já esta desacelerando o motor, porque a Dilma está esquentando o motor dela na Granja do Torto. Mas tem algumas coisas simbólicas que tomei a decisão de fazer. E uma delas foi fazer uma convocação para que os ministros trabalhem até 31 ao meio-dia. A verdade é que está todo mundo torcendo para a gente parar de trabalhar, mas não temos esse direito antes de completar a nossa obra, que é governar até 31 de dezembro esse país”, disse, para uma plateia que reuniu trabalhadores, convidados e políticos locais. Leia outras notícias Passageiros da TAM agridem funcionário da empresa e impedem embarque na Gol BNDES aprova empréstimo de R$ 1 bilhão para obra da Usina de Belo Monte Procuradoria Eleitoral do Acre quer anular diplomação de governador e senador eleitos pelo PT Infraero recomenda procurar a empresa aérea antes de seguir ao aeroporto nesta quinta-feira Apesar do mau tempo, Lula chegou de helicóptero na metade da manhã a Osório e fez o restante do trajeto a pé. Ao chegar aos túneis, em Morro Alto, abandonou o automóvel, dispensou o carro elétrico e atravessou os 1,8 km de extensão da obra a pé, acompanhado dos ministros Paulo Sérgio Passos (Transportes) e Augusto Nardes (Tribunal de Contas da União), além do governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e deputados aliados. Sobre o trajeto, Lula aproveitou para brincar com os acompanhantes. “Dei um banho nos meus companheiros gaúchos. Todos vieram com a língua de fora, eu imprimi um ritmo à la Ronaldão, não foi um ritmo como o Internacional contra a África”, numa alusão à derrota do Internacional para o Mazembe, da África, no último campeonato mundial de clubes. O presidente também vistoriou a cabine de controle dos túneis. A obra de duplicação dos 89 km da BR-101 teve início em 2005, e contou um atraso de mais de dois anos na entrega. Lula fez referência às dificuldades enfrentadas para terminar a obra, como os entraves ambientais. Em agosto, na cerimônia de assinatura da concessão da hidrelétrica de Belo Monte, o presidente disse que deveria ser erguido um monumento à perereca em Osório, já que um anfíbio em extinção, nativo da região, emperrou a construção de um viaduto. “Nesse país tem um governo querendo fazer obras e 300 coisas para evitar que a obra aconteça. (...) Vocês me ouviram falar da perereca que fez paralisar a obra. É uma coisa absurda, uma antropóloga encontrou numa obra no rio São Francisco uma pedra parecida com uma machadinha indígena, e se levou nove meses para provar que não era uma machadinha indígena. Quem é que paga a conta do atraso?”, reclamou. Na saída do evento, Lula não falou com a imprensa e partiu direto para Brasília, onde sanciona o projeto de partilha dos royalties do petróleo. Fonte - http://noticias.uol.com.br/politica/2010/12/22/em-inauguracao-no-rs-lulapromete-trabalhar-ate-31-de-dezembro-ao-meio-dia.jhtm . Acesso 04 abril 2011 2010 - O Censo Demográfico realizado neste ano revela uma população em Torres 34 646 habitantes, sendo 33 329 zona urbana e 1 317 na zona rural.[61] A densidade demográfica urbana é de 407,09 hab/km2 e a rural de 21,94 hab/km2, perfazendo uma média de 147,75 hab/km2.[62] No censo demográfico de 2000 a composição desta população incluía cerca de 90% de brancos, 7,7% de pardos e 1,6% de negros, com proporções muito reduzidas de outras etnias.[63] Sendo uma cidade turística estacional, recebe grande afluxo de visitantes ocasionais ou veranistas regulares nos meses de verão, que podem chegar a somar 500 mil pessoas.[36] (Wikipédia) 2010 – janeiro, 25 - Dupla torrense vence campeonato de vôlei de praia no circuito Banrisul de Esportes.. 2010 – janeiro, 27 – Imprensa destaca o trabalho dedicado da pintora Nilceomar Perraro Munari: Estrelas do Mar: A pintora da praia Há 11 anos, uma artista oferece representações da paisagem de Torres feitas com tinta acrílica Eduardo Veras | [email protected] Não há um mundo da arte, há muitos. O mais notável deles, razão de interesse de disciplinas como a estética, a crítica e a história da arte, é aquele que, desde pelo menos o Renascimento, aparece como um campo de saber, com distintos e sedutores problemas e inquietações – um campo vasto, que, contemporaneamente, compreende temas como o próprio sentido ou a razão da arte, ou o próprio fim ou a persistência de uma História da Arte. Há, claro, outros mundos, alguns deles quase alheios ao que se passa naquele maior, desinteressados dos debates e das provocações, das experimentações e das rupturas, dos circuitos de exposições e do mercado, distantes dos mares teóricos nos quais a gente mergulha (às vezes com medo de se afogar). Pensemos, por exemplo, naquela senhora que pinta e expõe suas telas na beira da praia. Também ela é uma artista. Acorda bem cedo, carrega o Fiat branco com a ajuda do marido e, em seguida, espalha dezenas de telas de diferentes tamanhos sobre a grama, logo acima das pedras, bem na curva do calçadão da Praia Grande, em Torres. O conjunto inclui uma releitura da Santa Ceia de Da Vinci, naturezas-mortas e algumas cenas rurais, mas a autora é mais feliz na representação da paisagem local. Quanto menor o formato, mais precisa ela parece. Nascida e criada em Torres, Nilceomar Perraro Munari, 55 anos, três filhos e três netos, exibe suas obras nesse mesmo ponto já há 11 anos. Começou depois da morte do primeiro marido, que não aceitava que ela vendesse seu trabalho. Nil (assim ela se assina) orgulha-se de, hoje, ter obras suas nas paredes de turistas europeus e até na estação brasileira da Antártica. Pinta com espátula e tinta acrílica. Não usa pincel. Uma síndrome nas articulações da mão direita obrigou-a a se valer da esquerda. Agora, que também essa dá sinais de cansaço, Nil precisa limitar o tempo de trabalho a, no máximo, 40 minutos diários. Cita, como mestres de sua admiração, o inglês Turner e os impressionistas franceses. Há um momento em que sua fala se aproxima daquela de tantos outros artistas, de diferentes contextos e diferentes épocas, deste e daqueles outros mundos da arte. – Pintar é a minha vida – diz a artista da praia. – Faço porque gosto. *** Ando em busca do camarão perfeito. Tem que ser à milanesa. Em um restaurante, no centrinho de Capão da Canoa, pedem R$ 34 pela porção. É menos do que se paga, por exemplo, na Praia da Pinheira, em Santa Catarina. Mas o camarão (o de Capão, não o da Pinheira) vem duro e sem sabor, parece qualquer-coisa-frita. Ver Winter, Bárbara. Dupla torrense de vôlei de praia é campeã do Circuito Banrisul de Esportes. 2011 – janeiro, ... – Morre e é enterrado em Torres o pintor natural da Argentina, Delville, autor de inúmeras aquarelas de paisagens e casarões da cidade . 2011 – janeiro , fevereiro - 13º Motobeach levou a Torres no Carnaval de 2011 mais de 40 mil pessoas especialmente interessadas na competição. 2011 – janeiro, 18 - Inicia campeonato praiano em Torres A Praia Grande mais uma vez foi o palco da abertura do Campeonato Praiano 2011. No domingo (17/01), mesmo com o tempo parcialmente nublado, os jogos esquentaram a areia da praia animando os torcedores e veranistas. A primeira rodada foi tranquila e terminou com os seguintes resultados: Amigos da Cal 4X2 em cima do Passo/Passargada. O segundo jogo contou com uma goleada do time Dr.Pé/Mercado Avenida que marcou 6X2 contra o São Jorge. O terceiro jogo foi E.C Guarita contra São Luís, que venceu por 5X2. Com o placar de 2×1 o Stan/21 de Maio derrotou o SOS Cartucho. Eletrobens/Auto Posto Passo venceu o ADEM por 3×2. O último jogo foi entre Peretto e Irmãos Ltda e Bebedores F.C. O jogo foi definido nos últimos minutos em 2×1 para o Bebedores F.C. Como destaque da rodada temos o artilheiro Josimar que marcou três gols para o Dr.Pé/Mercado Avenida. A próxima rodada da categoria aberto será no domingo dia 23 de janeiro a partir das 14h15min, com os seguintes jogos: Passargada/Consórcio Carlessi X Bebedores F.C; Unidos X Stan/21 de Maio; ADEM X São Jorge; Peretto e Irmãos LTDA X São Luis; Passo-Passargada X SOS Cartucho;ATG X Dr. Pé/n Mercado Avenida. No sábado dia 22 de janeiro inicia a categoria Coroa, a partir das 18h, com: América X Amigos; Mar Azul X Maracanã. O campeonato Praiano 2011 é organizado e realizado pela Prefeitura Municipal de Torres. Texto: Juliana Oliveira-Acadêmica de Jornalismo Foto: Adriano Daka Prefeitura de Torres - Assessoria de Comunicação e Marketing 2011 – fevereiro, 15 - Fechamento da Escola Durban Ferraz Ferreira. A ESCOLA FECHOU Ter, 15 de Fevereiro de 2011 09:25 Escola fechou depois de quase 40 anos de funcionamento. Estão encerradas oficialmente as atividades da Escola Cenecista Professor Durban Ferraz Ferreira, em Torres. Depois de quase 40 anos, a Escola fechou oficialmente suas portas. Ontem pela manhã, 2ª feira, dia 14, o Superintendente da Companhia Nacional das Escolas da Comunidade - CNEC - no Rio Grande do Sul veio informar a Direção, Conselho Superior, funcionários e professores que a escola estava fechada. A decisão é da CNEC de Brasília e se deve às dificuldades financeiras da escola de Torres. A Escola Cenecista possui atualmente cerca de 90 alunos, entre o 1º, 2º e 3º anos. Os do 2º e 3º anos já estavam matriculados. Os do 1º ano (que estariam entrando agora) estão em fase de matrícula. Todos esses estudantes serão encaminhados à escolas estaduais ou particulares de Torres. Uma escola de Torres deverá ser nomeada como a "depositária" de toda a papelada da Escola Cenecista (registros, notas, boletins, histórico escolar). Ontem pela manhã e à tarde o diretor da escola, professor Marcos Lameira, recebeu e conversou com os pais dos alunos, informando-os oficialmente da decisão e orientadoos como proceder. A notícia do DIÁRIO correu como um raio pela cidade de Torres e região. As pessoas - principalmente ex-alunos e ex-professores - não acreditavam. O exprofessor e administrador Pedro Avelino Alves foi um dos que lamentou o ocorrido. O fato também repercutiu na Câmara de Vereadores. Existe a situação dos funcionários e dos professores. Todos os salários estão em dia, segundo informou a presidenta do Conselho, Silvia Souza Brognóli. Fonte – Gazeta de Torres - http://www.gazetatorres.com.br/noticiario-local.html acesso em 07 de março de 2011 2010 – março, 17 – O poeta, compositor e músico INAUDI FERRARI faz apresentação em Porto Alegre, com outros músicos de Torres: TSP :: Theatro São Pedro :: Porto Alegre/RS :: 17 mar. 2010 ... Inaudi Ferrari (violão e voz) Alencar Policarpo (saxofone) e. Jaime Batista ( percussão). O espetáculo Mesa de Bar é um convite para uma ... www.teatrosaopedro.com.br/.../espetaculo_info_994&2010-03-17&12_30_ 00 Em cache 2011 – julho, 26 - Exposição de Artesanado ASEF SÃO FRANCISCO. Asef São Francisco realiza mostra de artesanato As integrantes do programa de Apoio Sócio Educativo Familiar (Asef), do bairro São Francisco, apresentam na próxima quarta-feira (5/08) os trabalhos desenvolvidos na oficina Art Reciclar. A mostra revelará a comunidade os produtos elaborados com a técnica de decoupagem durante as oficinas. A exposição tem inicio previsto para às 14h e será realizada no Senac Torres. Desenvolvido no Município pela Secretaria de Ação Social o programa visa fortalecer as relações das famílias socialmente vulnerabilizadas, através de ações sócio educativas e geradoras de renda. No bairro São Francisco as atividades são voltadas ao desenvolvimento psicossocial e a geração de renda sustentável por meio da consciência ecológica. Os encontros do programa acontecem todas as quartas-feiras à tarde no salão comunitário do bairro. Nas fotos, exemplos dos produtos que serão expostos Jornalista Milena Meira – 12.028 drt/RS – ASCOM PREF.MUNICIPAL 2011 – janeiro, 19 - ↑ Prefeitura de Torres prepara decreto de situação de emergência. – Ver em Integração Notícias, 19 de janeiro de 2011 2011 – janeiro, 07 – Anúncio de Museu de HN no Parque da Guarita: Para ver as belezas da natureza Construção do Museu de Ciências Naturais faz parte do projeto de revitalização do Parque da Guarita, em Torres Torres – Em ruínas desde 2004, quando foi destruído pelo furacão Catarina, o antigo restaurante do Parque da Guarita, em Torres, terá um novo destino. O local será transformado em um Museu de Ciências Naturais, que contará com aquários, esqueletos de animais marinhos e ambientes simulando os diferentes ecossistemas da região. Ambicioso, o projeto faz parte do plano de revitalização do parque, iniciado há dois anos. As obras começaram em dezembro, com a limpeza do prédio, até então abandonado, e a instalação de vigas. A ideia, segundo a coordenadora do plano de revitalização, Dora Laidens, é promover uma reforma completa no local, que receberá inclusive um bistrô com mesas ao ar livre. Do velho restaurante, restarão apenas as paredes de pedra. Além de contemplar dois aquários de sete metros de comprimento cada, o museu dará aos visitantes a oportunidade de conhecer detalhes da flora e da fauna da região. Por meio de uma parceria da prefeitura com a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), caberá a estudantes do curso de Biologia conduzir os visitantes nessa jornada. – Será muito mais do que uma sala de exposições. Pretendemos simular um passeio pelos diferentes ambientes existentes no Litoral Norte e promover atividades educativas – adianta o biólogo Rivaldo Raimundo da Silva, coordenador técnico do museu. Para que tudo isso se torne realidade, o investimento total deve ultrapassar R$ 1,2 milhão. Por enquanto, segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Alziro Ramos, o dinheiro está saindo de compensatórios ambientais recebidos pelo município e do valor dos ingressos pagos ao parque. Mas há espaço para patrocinadores. A previsão é que a obra esteja finalizada até o próximo veraneio e que o museu entre em funcionamento logo em seguida, mesmo que de forma parcial. [email protected] JULIANA BUBLITZ Parque O Parque da Guarita foi criado em 1971. Ele está aberto à visitação diariamente, das 8h às 20h. Visitante que entra a pé não paga. De moto, paga R$ 1 e de carro R$ 3. Interessados podem fazer trilhas orientadas às terças, quintas e aos sábados, às 9h com saída do pórtico. Mais informações em www.torres.rs.gov.br ou pelo telefone (51) 3664.1411, ramais 246 e 247. - Dois aquários de sete metros de comprimento cada, sendo que um deles será inspirado no Rio Mampituba e o outro, no mar. - Sete pontos de exposição simulando um passeio pelos diferentes ambientes de Torres e do Litoral Norte, entre eles a praia, as dunas, os banhados e as lagoas. - Esqueletos de baleias e de outros animais marinhos. - Bistrô, com um deck ao ar livre. - Jardim interno e mini-auditório. Multimídia Serão investidos mais de R$ 1,2 milhão na obra que transformará as ruínas do antigo restaurante destruído pelo furacão Catarina em 2004 em um espaço repleto de atrações MUSEU Fonte http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/impressa/11,3167536,157,16249,impressa.html 2011 - janeiro , 27 – As candidatas à Miss Turismo RS fazem visita a Torres e registram sua passagem: 1ª Excursão da Miss Turismo RS 2011 Sênior" (Geny Rayo Produções) a Praia de Torres! (4 fotos) Postado por Maura Theobald Ijuí | Rio Grande do Sul 27/01/2011 - 20:16 Comentários (0) 2011 – janeiro, 30 - Homem morre afogado no Parque da Guarita Um homem de 33 anos morreu afogado no Parque Estadual da Guarita, em Torres, na tarde deste domingo. Anderson Luis de Bastiani estaria tomando banho de mar em área proibida. Esta já é nona morte por afogamento registrada pela Operação Golfinho nesta temporada. O morador de Caxias do Sul foi resgatado por salva-vidas e chegou a ser encaminhado ao Hospital de Torres, mas não resistiu. (http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-1054,cd-303972.htm) 2011 – fevereiro 06 – Celebração do III Dia Holístico de Torres na Tenda de Estação Verão SESC, na Praia Grande, com a seguinte programação: Programação ~ · 15.30: Palestra “Regressão à Vidas Passadas”, Luciani Brocca · 16.00: Aula de Biodança, Eni Spode. · 17.00: Aula de Ioga, Saudação ao Sol. Fátima Borques. · 18.00: Cerimônia de Queima do Negativo e Pedidos para o novo ano, Delia Susana Pescio. · 18.30: Palestra “O despertar das 9 Leis Eternas para O melhoramento pessoal”, Henrique Manuel Aparício. · 20.00: Encerramento “Cascata da Gargalhada”, Delia Susana Pescio. · De 15 à 20.oo: Limpeza Energética, Cida Ferreira e Alex Dariva. Consulta de Florais, Delia S. Pescio e Luciani Brocca. Outros terapeutas oferecendo atendimentos gratuitos. 2011 – fevereiro, 16 – Conflito entre pescadores e surfistas chega a termo. Surfistas e pescadores entram em acordo em Torres – Praias 16.02.2011 - zerohora Lei de 1989 finalmente passa a vigorar no município, limitando as áreas de surfe e de pesca Surfistas e pescadores definiram suas áreas nas praias de Torres. Da Itapeva até a praia dos Molhes é área exclusiva de surfe. Não pode haver pesca de rede de qualquer tipo. Já da Itapeva em direção à praia Paraíso, é área de pesca entre 15 de março e 31 de dezembro. Porém, entre 1º de janeiro até 14 de março essa área é do surfe. O acordo foi acertado em reunião realizada na última segunda-feira, entre o Sindicato dos Pescadores de Torres, a Associação dos Surfistas de Torres e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Passa a vigorar, então, a legislação municipal de Torres de 1989 que estabelecia esses limites e áreas para prática do surfe e da pesca. Segundo a Secretaria de Turismo do município, Torres é uma das praias mais seguras para a prática do surfe. Tanto que jamais ocorreu um acidente por ocasião de surfistas presos em redes. ZERO HORA 2011 – fevereiro, 20 - Festival Torres Taekwondo Open e a Seletiva Gaúcha para o Campeonato Brasileiro O 1º Festival Torres Taekwondo Open e a Seletiva Gaúcha para o Campeonato Brasileiro acontecerão no dia 20 de fevereiro a partir das 9h no ginásio de esportes da Ulbra Torres. Já estão confirmadas para o evento a participação da equipe de Taekwondo de auto rendimento do Internacional e da Associação Sombrio de Taekwondo Olímpico. Além deles, participarão academias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A organização do evento é da Julio Taekwondo Clube, e da Federação Gaúcha de Taekwondo. O patrocínio é da Casa São Paulo e da Tafa Esportes e o apoio é da Prefeitura de Torres através da Secretaria de Turismo e do Sesc Torres. Bárbara Elias Winter- acadêmica de jornalismo Publicado no site da Prefeitura Municipal – ASCOM – Acesso 07 abril2011 2011 – fevereiro , 03 - Jorge Saes, poeta e escritor natural de Bagé e residente em Torres publica sua prosa poética TORRES, A MAIS BELA PRAIA, publicado originalmente no dia.... no site www.torres-rs.tv e ,depois, no Diário VALE DAS ÁGUAS, em ..... do mesmo ano e cujo banner se encontra na Casa de Cultura da Prefeitura Municipal: TORRES, A MAIS BELA PRAIA. Tentando descrever Torres, lembrei das primeiras sensações sentidas quando, inda jovem, do alto de uma de suas falésias, hoje conhecida como Morro do Farol, alonguei meus olhos para dois infinitos horizontes. De onde nasce o sol, vi chegarem ondas que se debruçavam sobre a costa, vezes, procurando abrigos em suas inúmeras furnas, ou espalhando espumas brancas sobre a areia fina, noutras, medindo forças contra as milenares rochas vulcânicas que oferecem diferentes sons na musicalidade das cordas dos ventos sul e nordeste. Para onde o sol se põe, vi vespertinas claridades se aninharem por detrás da serra , que se veste, nos dias de luz, de claro azul, mostrando curvas e contornos a se desdobrarem em desenhos inimagináveis. A serra e o mar se casam ao cair da tarde - espetacular festa de cores. É da serra – é de lá – tenho certeza – onde existe algo ou alguém à produzir diferentes luzes e tonalidades para enfeitar as nuvens a se debruçarem do outro lado, onde tudo começa e termina. São tantas e tantas as cores, que não as consigo descrever. Seria necessário me socorrer da sensibilidade de um artista plástico celestial, para que, em seus óleos sobre tela me ensine como nascem e como são combinadas as nuances das tardes transluminosas transportando nuvens que não são só brancas, mas que refletem, em contrastes, um colorido dourado, argênteo, topázio, verde, azul, alizarina ou a cor da púrpura que adornou palácios, dignidades e realezas. Suas areias brancas viajam ao sabor natural do vento guardando segredos onde se aninham casais enamorados perpetuando a fauna, a flora e onduladas formas de vida. Torres, não é só uma praia. É muito mais. É tudo o que a natureza pode oferecer em beleza e frescor. É mata nativa, é pureza na brisa, no ar canalizado do Parque da Guarita aos pulmões jovens ou cansados pela canga do tempo procurando repouso. Torres é um lugar para se viver, criar e partir na serenidade da paz, que o tempo vai, aos poucos, construindo e levando para as sadias dimensões dos que souberam ver, sentir e amar. MATERIAL PARA ACRESCENTAR OPORTUNAMENTE Próximo Festival Balonismo O 23º Festival Internacional de Balonismo de Torres, que acontecerá de 20 a 24 de abril de 2011, terá várias novidades. Entre elas estão o pórtico temático para o Parque Municipal de Exposições Odilo Webber Rodrigues e uma exposição sobre os dinossauros. Dentro da programação já confirmada também está o Passeio Ecológico Pró-Mampituba. A Secretaria Municipal de Turismo já recebeu o inflável que será utilizado como pórtico do Parque do Balonismo. O novo pórtico tem quatro balões estilizados em cada lado. Esta é a primeira vez que a entrada do Parque estará identificada com um pórtico temático, sendo optado por um inflável, lembrando os próprios balões que são inflados com ar quente para subirem e darem o belo espetáculo no céu de Torres. Wikipedia 2011 - fevereiro, 15 –Início das obras do calçadão na praia. Construção da Nova Orla da Prainha começa próxima segunda-feira em Torres Ter, 15 de Fevereiro de 2011 08:00 torres.com.br O prefeito em exercício Valmir Daitx Alexandra Pardal anunciou nessa 2ª feira, dia 14, o início das intervenções de revitalização e urbanização da Avenida Beira-Mar, em Torres. O anúncio foi feito em três momentos. Aos vereadores, antes da sessão plenária da Câmara, depois à Diretoria da Associação dos Moradores da Prainha e por último em coletiva à Imprensa. A primeira intervenção do “Projeto Orla” será na Prainha, no trecho entre o “Caminho da Santinha” e a Praça Pinheiro Machado (Casa da Band/Sesc), o equivalente a 727,51 metros de extensão. As obras da nova orla da Prainha estão avaliadas em R$ 723.393,46, sendo R$ 329.193,46 de contrapartida municipal e o restante do Governo Federal. PROJETO ORLA Idealizado pela Administração João Alberto e Pardal, o Projeto Nova Orla de Torres procura construir um novo conceito de Avenida Beira-Mar, do Parque da Guarita aos Molhes do Mampituba, com a padronização do passeio e dos equipamentos urbanos. Na extensão, serão executados trabalhos de infraestrutura como drenagem, meio-fio, instalação de tubos para iluminação e recuperação do calçadão; implantação de ciclovia, recuperação das duas pistas de rolamento, estreitamento do canteiro central com travessias de pedestre e sinalização viária, refúgios para estacionamento dos veículos em paralelo, além de estacionamentos próprios para carros de serviço (ambulâncias, polícia, etc) e deficientes. O projeto prevê ainda a recuperação e a implantação de mobiliários urbanos, iluminação e paisagismo. A Avenida Beira-Mar foi construída em 1978 e, desde sua criação não havia recebido melhorias. O projeto Nova Orla será executado através da parceria entre Prefeitura e Governo Federal, e demandará mais de R$ 3,5 milhões de recursos. O projeto é de autoria do arquiteto Leonardo Carrucio com a participação dos arquitetos Cristina Pessano e Ricardo Couvero, da Gerência de Projetos da Prefeitura de Torres. NOVA ORLA DA PRAINHA Infraestrutura Novo sistema de drenagem pluvial, implantação de meios-fios, tubos para iluminação, construção de um novo calçadão e rampas de acessibilidade serão realizados na Prainha. Esta etapa do projeto está avaliada em R$ 448.538,00. Serão construídos 14 bueiros do tipo de lobo e implantados 127 metros de tubos de concretos armado para escoamento pluvial. O local também receberá 690,46 metros de dutos para canalização subterrânea da iluminação do calçadão. Calçadão O calçadão da Prainha terá 426 metros quadrados de área. Ele será refeito por completo, atendendo a Lei de Acessibilidade. A intenção é priorizar o acesso aos deficientes físicos e pessoas com necessidades de locomoção, como os idosos. O material escolhido para o calçadão foi a pedra basalto devido a sua característica antiderrapante. Pistas de Rolamento e Ciclovia A recuperação da pista de rolamento e ciclovia demandará R$ 274,855,46 de recursos. As duas pistas sofrerão mudanças. Elas ganharão um novo capeamento asfáltico e o canteiro central será estreitado para que a ciclovia possa ser construída na extremidade da pista leste. As pistas, com 6,5 metros de largura cada uma, receberão uma camadas de asfalto com 4 centímetros de espessura, sendo aproveitado o atual asfalto como base. Conforme projeto de revitalização urbanística os estacionamentos também sofrerão mudanças. Eles deixarão de ser oblíquos e ao longo da via serão criados refúgios em paralelo para o estacionamento de veículos junto ao calçadão. Para melhorar a mobilidade, será construída uma ciclovia junto ao calçadão. Assim pedestres e ciclistas não precisarão mais dividir o mesmo espaço, garantindo, desta forma, a segurança de ambos. A ciclovia terá 2,5 metros de largura e o material a ser utilizado como pavimento ainda encontra em análise. Canteiro Central O Canteiro Central sofrerá um estreitamento a fim de possibilitar o alargamento do calçadão e a implantação de ciclovia. O canteiro será renovado com vegetação e inclusão de pontos com rebaixo de meio-fio para facilitar a travessia de pedestres. Mobiliário Urbano Serão instalados 20 postes com luminárias com duplo reator, com iluminação indireta, utilizando projetores com lâmpadas a vapor metálico de 150 w. Também serão instalados na extremidade do calçadão novos bancos e lixeiras. Paisagismo Para completar o cenário de beleza, a Avenida Beira-Mar, na Prainha, será arborizada. Ainda não foi definido o tipo de vegetação que será plantado no local. Texto: Milena Meira – ASCOM – Prefeitura Municipal 2011 – março - Carta do Parque de Itapeva. Aprovação e divulgação. CARTA DO 1º FÓRUM DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DA LAGOA ITAPEVA Ao final do 1º Fórum de Manejo e Conservação da Lagoa Itapeva, realizado em Torres nos dias 30 de setembro e 01 de outubro de 2010, os participantes redigiram a Carta do Evento. O Fórum foi realizado pelo Comando Ambiental da Brigada Militar, por meio do Pelotão Ambiental de Torres, com parceria da Ulbra, durante a programação da 17ª Semana Interamericana e 10ª Semana Estadual da Água. CARTA DO 1º FÓRUM DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DA LAGOA ITAPEVA Os participantes do 1º Fórum de Manejo e Conservação da Lagoa Itapeva, reunidos no Centro de Eventos da Universidade Luterana do Brasil, Campus Torres, após dois dias de debates, deliberam a adoção de propostas que venham a conservar o ecossistema local, que é fonte de abastecimento de água de vários municípios existentes em seu entorno, e: Considerando a importância de todo o sistema aquático existente na região, que determinam condições especialíssimas deste local, com fauna e flora exuberante; Considerando que a biodiversidade existente no local é fonte de troca importante entre os ecossistemas, produzindo uma grande sinergia entre todos os seus componentes; Considerando que é dever do Poder Público e das comunidades em geral, defender e preservar o meio ambiente para às presentes e futuras gerações; Considerando que este fórum de debates apresenta-se como importante e necessário encontro das comunidades da região para a discussão permanente das condições ambientais da lagoa Itapeva, de onde os municípios do entorno buscam os recursos hídricos para o consumo humano e dessedentação dos animais, deliberam: Que sejam colocados mais pontos de coleta de amostras para análises na Lagoa de Itapeva, visando um melhor levantamento da qualidade das águas; Que haja um número mínimo de pontos de coleta para análises, que represente significativamente o poder de amostragem das condições requeridas, sendo estas amostragens coletadas por estação do ano, e que estes pontos sejam próximos a foz de rios e de canais; É necessário que sejam incluídas, nas análises supra mencionadas, avaliações acerca de agrotóxicos, algas e cianobactérias; Os órgãos de fiscalização ambiental dos Municípios e do Estado devem ser melhor equipados, capacitados e que suas ações de proteção ambiental sejam mais eficazes; Deverá ser criado, com os componentes de todos os órgãos e instituições que queiram participar deste trabalho, uma rede de cooperação para exercer o monitoramento das águas da Lagoa Itapeva; Encaminhar à FUNASA, moção de apoio aos municípios que apresentaram projetos solicitando a liberação de recursos financeiros para a implementação de rede coletora e estação de tratamento de esgoto, para que sejam aprovados, minimizando os impactos ambientais na Lagoa Itapeva; É necessário que todos os municípios do entorno da Lagoa Itapeva, efetivem ações de educação ambiental nos seus territórios, visando a criação de uma data que sirva para a reflexão das pessoas no sentido de sejam protegidos os corpos d’água; Criar e implementar uma equipe técnica multidisciplinar, a nível municipal e estadual de resposta imediata a emergências ambientais na área da lagoa Itapeva; Criar nos municípios do entorno da Lagoa Itapeva outras Unidades de Conservação, municipal e estadual, para que seja implementado um corredor de biodiversidade entre estes espaços territoriais especialmente protegidos; Os futuros empreendimentos no entorno da Lagoa Itapeva devem destinar a aplicação dos recursos financeiros das medidas compensatórias diretamente nas Unidades de Conservação do entorno, com vista a sua proteção, conservação e preservação; Todos os empreendimentos que utilizem a água para qualquer fim devem destinar, às suas expensas e como medida compensatória de suas atividades, o repovoamento da biodiversidade, sobretudo a ictiofauna, assim como a manutenção saudável do meio aquático de que fazem uso; Como forma de controle dos recursos hídricos deste corpo d’água, deverão ser providenciados os estudos técnicos de balanço hídrico e de capacidade de suporte da Lagoa Itapeva, visando a manutenção de sua classe de enquadramento das águas; Gestionar na aceleração da criação e Implementação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Mampituba, possibilitando que a população da bacia, os usuários das águas e os representantes do Poder Público, deliberem os usos dos recursos hídricos do corpo d’água. E desta forma, devidamente aprovadas as deliberações que aqui se apresentam, assinam a presente Carta do Fórum os representantes das seguintes instituições e órgãos: Torres, RS, 1º de outubro de 2010. - Batalhão Ambiental da Brigada Militar - Universidade Luterana do Brasil - Campus Torres - ONG Onda Verde - Secretaria Municipal do Meio Ambiente – Torres - Secretaria Municipal do Meio Ambiente – Morrinhos do Sul - Departamento Municipal do Meio Ambiente – Três Cachoeiras - Departamento de Gestão Ambiental – Dom Pedro de Alcântara - Secretaria Municipal do Meio Ambiente – Arroio do Sal - Cooperativa da Pesca – Torres - Parque Estadual da Itapeva / SEMA Fonte http://torres.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=79&Itemid=41 Acesso 07 abril 2011 2011 – março , 11 – Jogos Estudantis:Site da Prefeitura Municipal, acesso na data. ↑ Primeiro Game of Skate teve participação de 26 atletas. Prefeitura Municipal, acesso 11 mar 2011 ↑ Campeonato de Bocha tem vencedores. Prefeitura Municipal, acesso 11 mar 2011 ↑ Colombiano vence 1ª etapa da Volta Ciclística. Prefeitura Municipal, acesso 11 mar 2011 2011 – março, 24 - Índices de criminalidade de Torres são os menores da região. Os índices de criminalidade de Torres (furtos, roubos, arrombamentos, pungas, latrocínios, assassinatos e danos contra o patrimônio) são os menores da região do Litoral. Torres é considerada a praia mais segura do Litoral. Mas, por incrível que pareça, ao invés de ajudar, esses dados acabam prejudicando Torres no momento em que as autoridades locais de segurança solicitam melhorias para o município. Ocorre que as autoridades superiores recorrem a esses índices e, ao verificar a boa situação de Torres, acabam não atendendo as solicitações. Capão da Canoa, Tramandaí e Imbé (pela ordem) são os municípios com piores índices de criminalidade. Terminam tendo a preferência na destinação de mais efetivo, viaturas, equipamentos. Atualmente em Torres as maiores reivindicações da Polícia Civil e da Brigada Militar são quanto ao efetivo. Mais policiais civis e militares. A situação da Brigada é pior ainda que da Polícia Civil. Finda a Operação Golfinho e a Operação Estrela de Verão da polícia civil, os efetivos são reduzidos. Na Civil, por exemplo, de até 7 delegados na temporada, ficam 2. Faltam também escrivães, policiais de plantão e para investigação. Na Brigada Militar a situação é ainda pior, com a guarda do presídio, escoltas, atendimentos de urgência. Já há muito tempo em Torres existem mais policiais militares no Batalhão Fazendário (Posto Fiscal do ICMs) do que em disponibilidade para o patrulhamento das ruas. Os comandos locais da Civil e BM têm solicitado mais efetivo aos seus superiores, mas acabam esbarrando na "qualidade" da segurança pública de Torres, que termina por prejudicar os pedidos. Além de Torres, outros municípios da região sofrem com a carência de efetivo, como Três Cachoeiras e Arroio do Sal Fonte – Gazeta de Torres : http://www.gazetatorres.com.br/noticiario-local/geral/919-indices-de-criminalidade-de-torres-sao-osmenores-da-regiao.html - Acesso 07 abril 2011 2011 – abril, – Lançamento do Plano de Governança Comunitária da P.Municipal. Compromissos > Plano de Governança Comunitária O Plano de Governança Comunitária e Modernização Administrativa estabelece diretrizes do Governo Municipal de Torres para alcançar o objetivo estratégico consistente em "Governar com os cidadãos"; estratégias de modernização da administração pública municipal, a serem concebidas em conjunto com os servidores municipais e com a comunidade; mecanismos de consulta à comunidade, de participação das entidades do município e de prestação de contas das ações desenvolvidas pela Prefeitura Municipal; política de comunicação do Governo Municipal; normas para elaboração da matriz de capacitação continuada dos servidores municipais; metas a serem atingidas pela Prefeitura Municipal na implementação de ações que promovam a efetiva participação da comunidade na formulação, implementação e controle das políticas públicas no âmbito municipal. Compromissos Planejamento Plano de Desenvolvimento Plano de Inclusão 2011 – março, 12 – Lançamento do Projeto Comunitário ULBRA-TORRES. ↑ Projeto Comunitário Ulbra-Torres, acesso 12 mar 2011 2011 – março, 20 – Encerramento 3ª Copa de Vôlei Masculino de Torres 3ª Copa Vôlei Verão Torres – Masculino Estratégico Dupla torrense fica em segundo Daniel e Samaroni foram os representantes de Torres no pódio da 3ª Copa Vôlei Verão Torres – Masculino, realizada no último domingo, dia 20, nas areias da Praia Grande. A dupla ficou com a segunda colocação, seguida por Paulo e Renato, de Araranguá. Os vencedores da etapa foram André e Rafael, de Sombrio. A competição contou com a participação de oito duplas e se destacou pelo bom público e excelente nível técnico. Organizado pelo profissional de Educação Física Daniel Reis, o evento contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Torres Classificação final: 1º André e Rafael (Sombrio/SC) 2º Daniel e Samaroni (Torres/RS) 3º Paulo e Renato ( Araranguá/SC) 4º Rogério e Rulian (Torres/RS) 5º Jeferson e Maicon (Porto Alegre/RS) 6º Joni e Guilherme (Passo de Torres/SC) 7º Ricardo e Lagarto (Torres/RS) 8º Ernesto e Jamires (Argentina) 2011 abril, 06 – Publicação da crônica de Ennio Porto, sobre a História de Torres no site www.torres-rs.tv: CRONICA DO PASSADO DE TORRES Lamentavelmente, muito pouco restou da Velha Torres. Até a Lagoa do Violão mudou, de forma e tamanho. Era bem maior do que é agora , indo até quase a Rua Joaquim Porto. Era, mesmo, como que o braço de um violão, cujo corpo,mais largo, ao sul estendendo-se na direção leste, mais largo, é o que ainda lá está. Alguns prédios que poderiam ser históricos desapareceram. Vou citar apenas um: o que foi a primeira esco la pública do Povoado (ou Vila) e residência do Professor Joaquim Ferreira Porto e sua esposa . Eu me lembro, era um sobrado na rua Julio de Castilhos ao sul, donde, agora, é a Prefeitura. Lá, ela era professor para os meninos e ela (não lembre ... seu nome, mas, parece-me que seria Maria Cândida) , para as meninas. Ele ganhou como homenagem uma rua, sem o Ferreira, e ela, ganhou o que...? Há também estórias interessantes, como a das “filhas” do Padre Lamônaco, antigo pároco local, sepultado no cemitério velho. Sobre a sua lápide estava escrito: “Saudades de suas filhas”. Tratar-se-ia de “filhas espirituais”? Decididamente, NÃO! Não eram filhas espirituais. Eram filhas mesmo, aliás, “filha de sangue”. E, segundo informações que tive, chamava-se Picucha (Não é este o nome certo, este é o apelido). O padre José Lamônaco vivia maritalmente com uma mulher de nome Leopoldina ( não tenho segurança se estes nomes estão corretos) e desta mulher teve uma filha. A população local achava isso muito natural, não era escândalo não. Ele era, a propósito, muito querido da comunidade. Sua casa ficava na rua Julio de Castilhos, entre a esquina da rua Joaquim Porto e a Padaria Vera Cruz. Era um sobrado de pedras, como as costumeiras construções de então. Estas informações sobre o Padre Lamônaco as obtive de meus pais, tios e avós. Eles o conheceram pessoalmente no todo ou em parte. E, por falar no referido Padre,cujo corpo foi sepultado no cemitério velho, lá em cima do Morro do Farol, ocorre-me a lenda de um defunto sepultado (?) na Igreja Matriz. Ela não se refere ao velho Padre, como muita gente diz. Mas de outra pessoa: Um dos Rodrigues, supostamente muito mau, quiçá bandido. Os restos mortais do Padre Lamônaco até podem ter sido recolhidos, depois de algum tempo do seu sepultamento, à Igreja. Mas isto é outra estória...Embora se lhe possa creditar a determinação para construir a segunda torre da Igreja, a do lado sul, vindo logo a falecer, como também construção da escadaria junto à porta de Igreja. E puxando assunto sobre cemitério, aproveito para esclarecer alguns pontos obscuros na historiografia da cidade. O Cemitério velho, citado nos textos, embora sendo velho em relação ao atual (2004), não é o mais velho dos cemitérios de Torres. Esse cemitério, localizado no alto do Morro do Farol, onde ago ra estão as repetidoras de TV, e que foi o cemitério da cidade até o início da década de 50 do século XX, sucedeu a outro, localizado na base do mesmo morro, bem próximo da Praia da Cal, não longe da esquina das ruas Padre Lamônaco e Cruzeiro do Sul. No meu tempo de menino e adolescente, quando as pessoas se referiam ao Cemitério Velho estavam, na verdade, falando deste último, na base do morro.Por essa época ainda existiam alguns vestígios do que tinha sido um cemitério. E, antes dele, o “mais velho” ainda, de todos, localizava-se em Itapeva. Com o vertiginoso crescimento da cidade, a partir do fim da década de 40 e início dos anos 50 (século XX) o cemitério da cidade não mais comportou o grande número de defuntos que para lá eram levados. Como solução, então, os mesmos começaram a ser levados para o Cemitério do Campo Bonito, enquanto o povo clamava por um novo local. O Cemitério do Campo Bonito era um pequeno cemitério da comunidade local e logo ficou lotado. Recrudesceu, então, o clamor popular por um novo cemitério e o local adequado era no Morro da Usina (O morro chamava Morro da Usina o morro do Bairro Cemitério). Ocorre que, neste então, os parentes de quem fora sepultado no Campo Bonito clamavam que se desse preferência e se mantivesse o Campo Bonito. Esta corrente venceu e o Cemitério do Campo Bonito foi municipalizado . Ainda é , hoje, o Cemitério oficial da cidade de Torres. E a Praia da Cal? Quem saberia de onde vem esse nome? A Praia da Cal , dizem alguns, possui este nome porque até 1940 existiam ali vários fornos de torrefação de conchas, caranguejos e mariscos para fabricação de cal mineral para produtos químicos. Não sei se cabe “torrefação”, mas a cal não se destinava a produtos químicos mas para fazer argamassa de alvenaria e caiação. Também não sei se devemos chamar esta cal de mineral, embora o cálcio, quimicamente, seja um mineral. Eu ainda conheci uma “caieira” remanescente (nome dado àqueles fornos). Ela ficava bem próximo à pontezinha do portão, e o uso dado a esta cal era o que falei... Ennio F. Porto – [email protected] – Torres 02 de junho de 2004-BR 101 Km 05 nº 5300 , 2011 – abril, 21 a 23 – Realização do XXIII Festival Internacional de Balonismo com a apresentação do documentário sobre Balonismo: Notícias Festival de Balonismo de Torres começa com 45 equipes de 6 países O 23º Festival Internacional de Balonismo de Torres começou nesta quarta-feira (20/04). “É um grande prazer para todo litoral norte gaúcho e sul catarinense recebê-los”, disse o secretário de Turismo, Comércio e Indústria, José Ivan Pereira no primeiro briefing dos pilotos. Com poucas nuvens, mas, devido à proximidade da noite os balões não foram inflados. Assim, a prova de abertura foi cancelada e a primeira será amanhã, às 7h e a segunda ocorre às 16h. As provas sempre ocorrem cedo da manhã ou no final da tarde, enfeitando o céu de Torres, pois os ventos são mais fracos nesses momentos. O Festival é prestigiado por 45 pilotos do Brasil, Argentina, França, Estados Unidos, Suíça e Austrália. Após o briefing pilotos e integrantes da organização do Festival de Balonismo prestaram uma homenagem a Antônio Carlos Giusti, piloto de balão falecido em outubro do ano passado. Após o briefing foi plantado uma muda de árvore no Parque do Balonismo. Cada piloto também recebeu uma muda de árvore nativa para plantar em homenagem a “AC”. “Era um piloto muito querido que adorava Torres, ele merece esta homenagem”, ressaltou Bruno Schwartz, da empresa Air Show. Na sexta-feira (22/04), à noite terá o Night Glow, um dos mais belos espetáculos do evento. Nele balões fixados por corda para ficarem próximo ao solo são iluminados. Com o flamejar dos maçaricos os balões ficam acesos, como lâmpadas gigantes e coloridas, formando um espetáculo de luzes e cores. O show será repetido na noite de sábado, sempre às 20h, na Arena dos Balões, dentro do Parque do Balonismo. Entre as principais atrações também estão os shows nacionais. Nesta quarta-feira (20/04) tem show com Ivonir Machado & Novos Garotos. Na quinta-feira (21/04) ocorre a apresentação de Regis Danesse. Na sexta-feira a sobe ao palco do 23º Festival de Balonismo a banda Nenhum de Nós. No sábado tem a sertanejo universitário de Léo & Júnior e no domingo a animação fica por conta da Balada do Pretinho. A entrada para o show é um quilo de alimento não perecível que será revertido em cestas básicas para famílias carentes. O 23º Festival de Balonismo ocorre até domingo (24/04) no Parque Municipal de Exposições Odilo Webber Rodrigues, popularmente chamado de Parque do Balonismo, localizado na Avenida Castelo Branco, na entrada da cidade. Uma grande estrutura foi montada para receber os pilotos nacionais e internacionais e para oferecer ao público diversas atrações. Entretanto, o voo dos balões pode ser visto de vários pontos de Torres, sempre a partir das 7h e das 16h, quando começam as provas. Jornalista Milena Meira – 12.028 drt/RS – 21 ABRIL 2011 Fotos: Adriano Daka- SITE OFICIAL DA PREFEITURA DE TORRES Telefone: 3664-1411, ramal 706 Os visitantes do 23º Festival Internacional de Balonismo, que ocorre em Torres até o domingo (24/04) não podem deixar de conferir o documentário “História do Balonismo: de Ícaro ao 23º Festival de Balonismo de Torres”. A exibição de estreia foi na quarta-feira (20/04) no espaço Memorial do Balonismo com a presença do prefeito João Alberto Machado e do secretário de Turismo, Comércio e Indústria, José Ivan Pereira. O documentário, produzido pelos historiadores Jaime Batista e Alexandre Cardoso, conta um pouco da história do principal evento do Município, sobre a emoção de voar, a criação do balão... sobre o sonho de voar que acompanha a humanidade desde o mito de Ícaro da Grécia antiga. O documentário tem duração de 15 minutos e as sessões ocorrem às horas cheias, no horário de funcionamento do parque. A exibição é gratuita. O Memorial traz ainda a exposição fotográfica de artistas locais. Fotografias de Balonismo pelas lentes de Adriano Daka, Luís Reis e outros poderão ser conferidas em slides passados em telões de LCD. Na mesma formatação também pode ser conferida a exposição de fotografias antigas do Município. A escritora Sandra Popoff participa do Memorial com a exposição das revistas do “Balonito e seus Amigos”. Já a artista plástica Celina Fleig Mayer participa da mostra com a exposição de peças artesanais produzidas em garrafas com o tema balonismo. O Memorial do Balonismo está localizado na área coberta do parque próximo ao setor de feiras. O horário de funcionamento do Memorial é das 8h às 23h. Jornalista Milena Meira – 12.028 drt/rs – 21 abril 2011 – Site oficial 2011 – abril, 27 – Dá-se uma polêmica na cidade depois que um jornalista de Porto Alegre, Polibio Braga, replicou uma COLUNA DO TIMM, desta data, publicada no Diário VALE DAS ÁGUAS, e em sua TORRES REVISTA DIGITAL, sobre os desafios do turismo de massa na atual fase do desenvolvimento brasileiro (abaixo transcrita). Falando sobre a necessidade de uma nova visão sobre o turismo na Região Litorânea TIMM discorre sobre a importância de estratégias capazes de articular os fluxos turísticos da serra o litoral. Políbio replica, dizendo que de nada adianta falar sobre isso porque Torres está abandonada, feia e suja, à mercê dos “manezinhos” que a administram. Em repúdio ao jornalista portoalegrense diversos jornais e instituições da cidade lhe responderam com ásperas admoestações. Paulo Timm, ao longo da controvérsia, que pretendeu responsá-lo pelo fato, acabou esclarecendo sua justa posição, defendendo, porém, o direito de Políbio Braga de usar da sua palavra e de sua coluna na Newsletter , de enorme circulação no Estado, como bem entendesse. Abaixo a coluna que deu origem ao debate, as palavras de Polibio Braga e os esclarecimentos de Paulo Timm, que foram distribuídos a todos os jornais da cidade em 13 de maio: CÓPIA DO EMAIL DE ESCLARECIMENTO – 13 maio 2011 ESCLARECENDO : QUEM FALOU EM "MANEZINHOS" NA PREFEITURA DE TORRES FOI POLIBIO BRAGA. Não é meu estilo. Mas defendo o direito dele dizêlo. P.TIMM -Colunista ▼ INDICE 1. Coluna do Timm - 27 de abril : Falo sobre as exigências do turismo de massas em Gramado e Região de Torres 2. Coluna do Timm - 28 abril - Transcrevo declarações de POLIBIO BRAGA feitas em sua Newsletter REPLICANDO minhas observações. 3. Coluna do Timm - 03 maio - Esclarecimentos a título de tréplica ][ [][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][ ][][][][][][][][][][][]][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][][ **** COLUNA DO TIMM - 27 de abril 2011 – VALE DAS AGUAS O turismo de massa obriga os gaúchos a repensar Gramado Não sou muito “Gramadeiro”, isto é, não sou muito fã dos espetáculos que fizeram de Gramado a Meca do turismo no sul do país. Acho-os muito artificiais e pior: não se redistribuem internamente à cidade como um mecanismo de maior participação na renda , no poder e no prestígio Tanto que o mesmo grupo, do PP, lá está no poder há 20 anos Justamente o tempo do Natal Luz.. Ninguém conhece, também, um “ Joãozinho 30” daqueles eventos. Todos os que nele trabalham ganham mal, recebem mal e são cuidadosamente escondidos para que os cartolas apareçam e faturem . Já falei sobre o fechamento deste projeto nas mãos de um seleto grupo com vínculos não muito transparentes entre a Prefeitura e os negócios. Pode até não haver corrupção aberta neste conluio, mas não cheira bem. Tanto que a Promotoria deitou seus olhos sobre os mesmos e os organizadores do evento estão afastados do processo. Malgré tout, Gramado é um sucesso de empreendedorismo turístico e de liderança, ainda que autoritária, neste processo. A cidade tem na atividade seu foco principal e se organizou colativamente para a atividade. Gira em torno de dois grandes eventos: o “Natal-Luz” e a “Choco-fest”, duas “invenções bem boladas. É um exemplo do tripé que sustenta o turismo: beleza, gentileza e presteza. Tudo funciona, embora a preços altos. Seus atrativos são as promoções perfeitas, a cidade limpa, a segurança, a ausência de lúmpens urbanos (pedintes, ambulantes e achacadores) a oferta abundante de bons leitos e ótimos restaurantes, a paisagem serrana e o espírito acolhedor da população. É um povo que joga para ganhar. (Polibio Braga – newslettter 25 de abril de 2011) E os turistas chegam às pencas, beneficiando não só a cidade mas toda a região, Canela mais imediatamente. Com pouco mais de 40 mil habitantes, Gramado recebeu nos três meses “natalinos” cerca de 1 milhão de visitantes. Um sucesso. E agora, no feriadão “pascalino” , segundo o Secretário de Turismo do Município, Gilberto Tomasini, 120 mil. Outro sucesso! Faltou infraestrutura para tanto movimento, como diz o Jornalista Polibio Braga em sua Newsletter e que me inspira nesta coluna de hoje. Mas diante da emergência da nova classe média, com carro próprio e grande vontade de conhecer o modo de vida dos grupos tradicionais deste segmento social e que abriram os caminhos da serra para o turismo , tudo indica que esse movimento vai explodir nos próximos anos. Isso preocupa autoridades e empresários de Gramado e arredores. Se crescer muito, vai-se o padrão de qualidade que marca a região no acolhimento aos visitantes. Com eventos como a Chocofest e o Natal Luz, Gramado transforma-se rapidamente numa espécie de Orlando com Disneylandia aberta, mas nem de longe conta com a infraestrutura material e social existente na Flórida. Seus atrativos são as promoções perfeitas, a cidade limpa, a segurança, a ausência de lúmpens urbanos (pedintes, ambulantes e achacadores) a oferta abundante de bons leitos e ótimos restaurantes, a paisagem serrana e o espírito acolhedor da população. É um povo que joga para ganhar. (Idem) Mas se falo sobre o turismo em Gramado, o que desejo é chamar a atenção para as imensas oportunidades desta atividade para Torres e região do entorno. O êxito de Gramado prova que é possível “inventar” o turismo, com base em um amplo processo de aglutinação de interesses, definição de projetos e envolvimento da comunidade. Dizia da mulher de Cesar, que não bastava ser honesta, “tinha que parecer honesta”. O mesmo de uma cidade como Torres, bonita por natureza. Mas não basta ser naturalmente bem dotada, para impulsionar uma atividade turística moderna. Há que parecer muito mais bela do que já é. E precisa de liderança: liderança empresarial, liderança política, liderança comunitária. O excesso de turistas na Serra pode ser o mote para uma renovação do espírito local quanto à vocação turística da cidade. É mister puxar estes turistas Rota do Sol abaixo para que vejam nossas delícias – eis que aqui já não me limito às belezas. Mas às delícias. Não bastam bons hotéis como já temos, há que ter excelência no atendimento, na comida dentro e fora dos hotéis, na abertura de outros atrativos. Viagem combina com lazer, lazer com novidades prazerosas: passeios, cultura, comida. Já é tempo da cidade melhorar substancialmente a qualidade de seus restaurantes. Quem sabe, até, estimular a criação de um Curso de Culinária com o Selo Cordon Bleu, dos mais significativos no ramo, hoje sob os cuidados, no Brasil, da Universidade de Brasília. E um Concurso Internacional de Gastronomia, com os melhores chefes do mundo...? Alguém tem que dizer – e eu o assumo, aqui, - que a comida oferecida pela nossa rede é de terceira qualidade, apesar dos preços salgados. Não temos sequer um bom e clássico Restaurante de frutos do mar, como o Marcos, de Rio Grande. E, apesar da presença dos caxienses, nenhum Galeto respeitável. Churrascaria..? Nem isso. É tempo, pois, de se procurar um enlace maior com a Serra gaúcha e de nos prepararmos convenientemente para a euforia que já se anuncia no turismo. Turismo moderno não é o veraneio dos anos 50, nem o dos 80. É coisa pra valer. Vamos começar!!! *** COLUNA DO TIMM - 28 abril 2011 – VALE DAS AGUAS CURTAS ... Deu no Polibio Newsletter de 28 de abril – www.polibiobraga.com.br “Manezinhos transformaram Torres numa anti-Torres: pobre, feia e suja Inspirado no texto do editor sobre Gramado, o jornalista e escritor Paulo Timm propôs repensar a atividade de turismo de massa em Torres. . Torres, como também as demais praias gaúchas, é caso perdido. - A única chance de Torres é eleger o ex-deputado Germano Bonow, DEM, no ano que vem. Os sucessivos manezinhos eleitos na cidade, acabaram transformando-a na atual anti-Torres: pobre, feia e suja.” COLUNA DO TIMM - Eppure, si muove...03 de maio 2011 “Ah!!Logrados indígenas!” – Alvaros Lins in “Professores de Filosofia em vez de filósofos”, no livro “Os mortos de sobrecasaca” – 1ª Ed; RJ, Ed.Civilização Brasileira, 1963 , pp335-70) “ Os hábeis oradores, com astúcia e prudência, sabem converter em elogios os insultos recebidos dos amigos.” – (Esopo) *** Torres está em polvorosa com as declarações do eminente Jornalista Polibio Braga, em sua Newsletter – 300 mil leitores – de que a cidade está “um lixo” por causa dos “manezinhos” que têm sido eleitos para administrá-la. Na sua coluna, Polibio, que me inspirara num artigo sobre as exigências de mudança de atitude frente à explosão do turismo de massa no Estado, particularmente em Torres e sua região, me contesta e conclui : “ O único jeito é eleger Germano Bonow para Prefeito”. Alguns jornais da cidade lançaram até MANEFESTO DE REPÚDIO ao referido “colega”. Ele não teria autoridade para falar –mal - de Torres, porque não mora aqui e não conhece seus problemas, nem sabe quantos bairros tem, onde ficam e quantos ali habitam. Outros, mais cautelosos, apenas responderam ao repto com mais cuidado. Outros, ainda, me confundiram com o autor, fazendo-me senhor de suas declarações. Diante disto, me explico. Meu artigo – publicado na íntegra no www.torres-rs , embora inspirado em outra crônica de Políbio Braga, não acusa ninguém, nem muito menos com os termos que o faz Políbio em sua réplica. Não por evasiva , compromisso político com qualquer administrador passado ou presente de Torres, ou por sentir-me “estrangeiro”. Aliás, ninguém é estrangeiro em seu próprio país. E hoje, a propósito, ninguém é estrangeiro nesta aldeia globalizada na qual todos interagem eletrônicamente. Mas por estilo. Talvez até pela avançada idade, que me ensinou o caminho da prudência como olho das virtudes. O que eu disse lá está para todos lerem. São apenas considerações técnicas de um observador atento e experiente, que passou a vida estudando, ensinando e trabalhando sobre a problemática do desenvolvimento regional, no IPEA e na Universidade. Não são minhas, pois, as menções desairosas às Administrações de Torres, até porque sou amigo particular de um ex-prefeito. Mas gostaria de fazer algumas considerações sobre as repercussões, a meu juízo descabidas e desproporcionais, às palavras do Políbio. Primeiro, ele é um jornalista e, como tal, tem o direito a se expressar livremente. Eu até posso não concordar com “palavras” dele, a quem conheço há mais de 40 anos, pois militamos na mesma trincheira da luta contra a ditadura, mas morreria três pelo direito dele em dizê-las. Como diz a Presidente Dilma: “Prefiro o ruído da democracia ao silêncio das ditaduras...” Segundo, não há porque a população de Torres sentir-se atingida pelos comentários de Políbio, como pretendem alguns. Ele se referiu às administrações que supostamente teriam destruído a cidade. Caso ofendidas, elas que se defendam. Mas não usem jamais o escudo da mídia, dos jornalistas, dos intelectuais, da população para fazê-lo. São suficientemente fortes e esclarecidas para procurarem o caminho do desagravo. No mínimo, o direito de resposta. Outro ponto condenável , diz respeito à desqualificação do “jornalista da Capital”, como se só os daqui tivessem o monopólio de pensar, refletir e informar sobre a cidade. Ora, isso soa até ridículo. Acaciano. Provinciano. A reação,aliás, não foi porque ele falou.Mas porque falou “mal”. Se ele tivesse falado bem do balonismo e da beleza das praias, tudo bem. Ninguém reclamaria. Mas ele “ousou” dizer que a cidade está mal administrada. Aí desaba o mundo. Ora...Assim não dá! Vamos convir que esse não é o caminho para a formação de uma consciência verdadeiramente cidadã nesta ou qualquer outra cidade. Seria de se esperar, aliás, que uma administração democrática, em qualquer lugar, viesse a apoiar vários veículos da mídia – pró, contra ou muito-antes-pelo-contrário - , reservando-se, naturalmente, o espaço da propaganda oficial para a auto-promoção. Hoje, inclusive, e a Empresa Brasil de Comunicação- EBC - é uma tentativa neste sentido, procura-se no mundo inteiro estimular não só a democratização da informação com a criação de veículos desta democratização. Diz mais a velha sabedoria: O bom governante é aquele que dispensa os tapetes vermelhos dos áulicos que o cercam , preferindo os espinhos dos que o criticam, pois eles lhe mostram erros que devem ser corrigidos. Para encerrar, a lembrança de uma palavra há pouco lembrada por Carlos Nejar numa entrevista `a Globonews ( http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,JOR385-17665,00.html) . Instado a comentar sua própria obra respondeu ele a um atônito inquiridor (Edinei Silvestre): “No pampa, falar bem de si mesmo, é vitupério” . Pois assim, pois, ficamos, os mortais torrenses, condenados : entre o vilipêndio suposto do alienígena e vitupério pretendido por “logrados indígenas”. 2011 – maio , 14 – Divulgação do vídeo com música de Inaudi Ferrari: YouTube - REGGAE DO BALÃO - Inaudi Ferrari 5 min - 14 maio 2011 - Vídeo enviado por bagdah Durante o 23º Festival Internacional de Balonismo realizado em Torres-RS, Inaudi Ferrari, juntamente com os arranjos de Alencar ... www.youtube.com/watch?v=psMVmjImE2w 2011 – junho, 01 – Coluna do Timm, no Vale das Águas e no Torres Revista Digital , registra a importância da Casa de Cultura, em Torres São Domingos das Torres Poucos visitantes conhecem a Casa de Cultura, vinculada à Prefeitura Municipal. É tão vasta e impressionante a natureza em Torres, como um “valor mais alto que se (a)levanta”, que tudo o mais se prostra, qual gesto de humilhação. Uma pena! A cidade tem sido pródiga em valores humanos, em talentos artísticos, mesmo em mulheres bonitas. Muito mais lindas que as mulheres de Bagé, um dia cantadas em prosa de palanque por Getúlio Vargas. A vinda da ULBRA, há poucos anos, promete nos dar mais inteligências ainda. E quem sabe, um dia, Torres não dará ao Rio Grande e ao Brasil um estadista...Oxalá! Depende de sua juventude. Procurar dedicar-se mais às coisas públicas do que aos devaneios... Uma das vantagens da cidade é que ela não vive só de seus próprios recursos. Desde os primórdios de sua história, Torres foi passal, ponto de chegança e terra de folganças de veraneio de gente estranha. Isto enriqueceu a cidade. Retirou-a da mesmice da reprodução por cissiparidade, quando não há um outro para reproduzir e diversificar gens, culturas, paisagens e energias. Voltemos à Casa de Cultura, uma das partes do Centro Municipal de Cultura, nas dependências do tradicional prédio da SAPT. Trata-se de um local que se oferece a quem dele quiser fazer uso, funcionando todos os dias úteis até 19h, na Rua José A. Picoral 171 com recursos inusitados e apropriados para o desenvolvimento cultural da cidade, tais como exposições, cursos de artes, oficinas de arte, museu de imagens, artesanato e um auditório, que promete se converter em breve no Cinema da Cidade. Esta a condição que impus para doar-lhes meu acervo de filmes e eventual consultoria na área: Ali, também podem ser vistos e lidos vários painéis evocativos cidade e de sua memória. Dentre eles, esta jóia poética de um caxiense porventura um dia aqui pervagado, deixando seu registro de encantamento: São Domingos da Torres. Valdir Kaiser – Caxias do Sul– 1995. Debatiam-se ondas nos rochedos, Estilhaçando cristais sobre penedos, Com fúrias semelhantes a um furacão. Mas, no infinito azul do horizonte, Uma linha reguada como ponte, Vestia-se de paz. Que mansidão! Os verdes morros foram molhados Por Divinas Mãos e colocados Junto ao mar formando um paredão. Os homens – casarios foram semeando E, uma igrejinha colocaram se espalhando, Ao lado da plácida lagoa do violão. Foi assim que São Domingos da Torres, Antigamente trilha de índios e pescadores, Surgiu, transformando-se em cidade. Os mais antigos, que na flor da juventude A conheceram e banharam-se na quietude, Lembram da então cidadezinha com saudade. Ruazinhas estreitas. Trânsito? Carros de bois. Um armazém para compras. Hotéis? Um ou dois. A intendência, o correio e a delegacia-prisão. Tudo feito de belas casinhas saudosas, Brancos, azuis, verdes, cor-de-rosas, Todas parecidas – de açoriana construção. Então veio o progresso. O crescimento Comercial, e as torres de cimento, Engoliram as casinhas abaixo do farol. Ficaram: a história acenando por socorros, Desde o amanhecer, ao pôr-do-sol. 2011 – junho,02 – O dia em que o jornalista FERNANDO ALBRECHT contou em sua coluna o ‘causo’ do trem-bala ligando Torres até Paraíso- FONTE - w w w . F e r n a n d o A l b r e c h t . c o m . b r A VIDA COMO ELA FOI 02 JUN 2011 Meu tipo inesquecível "...abriu licitação para um trem-bala ligando os 12Km entre Paraíso e Torres" Recentemente falecido, Miguel Pergher, o Mighelão, um querido amigo e figura espetacular, vai virar medalha. Para as festas do Dia do Vinho, no Cais do Porto, a Phoenyx Eventos vai homenagear neste domingo, às 10h, empresários e políticos com a Comenda Amigo do Vinho Miguel Pergher. Você podia ir a qualquer canto ou biboca do país que sempre encontrava alguém que conhecia o diretor de vendas da Vinícola Aurora. Tinha casa na praia de Paraíso, perto de Torres, onde foi uma espécie de subprefeito. Na frente da casa, viamse duas casas de cachorros. Em uma lia-se “Çazam” e na outra “Cerife”. Ele dizia que era a língua oficial de Farroupilha, sua terra natal. Mas não se iludam, de grosso ele só tinha o sotaque. Conhecia altos executivos e donos de potências de todos os setores da economia. Eu publicava suas tiradas na página 3 do Jornal do Comércio e o jornalista Rogério Mendelski repercutia na Rádio Gaúcha, e vice-versa. Um dia ele enviou uma “nota oficial” da subprefeitura de Paraíso informando que abrira a licitação para um trem-bala ligando os 12Km entre Paraíso e Torres. O serviço de bordo ficaria com a Churrascaria Na Brasa, cujo dono, Lemir Magnani, entrou na brincadeira e confirmava gravemente quando alguém queria saber se era a sério. De outra feita, ele despejou dois caminhões cheios de corante azul para que as águas ficassem na mesma cor das praias de Santa Catarina. Criou a bandeira nacional de Paraíso e ela só não foi hasteada porque um vento mais forte derrubou a taquaramastro. Só vi ele ficar vermelho uma vez. O Mighel tinha a mania de imitar gays, logo ele um homenzarrão com 1m90cm e mais de 100 Kg. Num sábado à noite em que fomos jantar com as mulheres cheguei antes, então disse ao uniformizado porteiro que em seguida chegaria um homenzarrão “extremamente gay”, e dei o nome. Pouco depois, ele e sua mulher chegaram. Ela rindo, ele sem jeito. Quando chegaram na porta do restaurante, muita gente em volta, o Mighelão fez sua clássica imitação. Vendo-o e ouvindo-o, o uniformizado porteiro falou bem alto para todo mundo ouvir: - Seu Miguel Pergher, o doutor Fernando e esposa já estão aguardando o senhor lá em cima. Em outro jantar em ambiente fino, ele disse com aquela sua voz tonitruante que gostava muito de “leitão a pororoca”. Mas essa já é outra história. 2011 – junho, 01 - Zilka Jacques, fundadora do Pátio das Artes, fecha as portas de instituição. A Coluna do Timm, publicada no jornal semanal LITORAL NORTE e no site TORRES REVISTA DIGITAL, lamenta o fato: TORRES NA ENCRUZILHADA As cidades são como as pessoas . Têm alma. Não se trata, é claro, de um espírito urdido nas profundezas celestiais, espírito este, alíás, também sujeito às intempéries das circunstâncias, do livre-arbítrio, do insondável. As cidades são criações exclusivamente humanas, mas que, por serem, precisamente, criações, adquirem uma transcendência. O grande escritor Lewis Mumford foi o maior estudioso das cidades no século XX e ele nos deixou relatos impressionantes sobre a misteriosa plástica do homem sobre a geografia. Torres, por exemplo, foi abençoada pela beleza dos derramamentos basálticos que avançaram como proeminências marcantes sobre o mar aberto. Foram respingos da mesma lava que formou remotamente a Serra do Mar. Mas ao longo dos séculos, e mais recentemente, dos anos que se sucedem, foi adquirindo uma personalidade própria. No princípio eram os bandeirantes que por aqui adentravam o continente à preação do nativo . Não se fixaram. Depois, vieram os portugueses no afã de marcar a posse do território na rota do Prata. Construíram fortes e se fizeram as primeiras famílias, numa terra de pobres haveres que se alegrava apenas na passagem de nobres senhores. Depois de Independência, por aqui pousaram dois Pedros. Mas levaria um século, ainda, na mais resoluta pobreza para que os primeiros veranistas aqui aportassem com furrecas apinhadas de gentes e viveres suficientes para uma curta temporada. Mas aí traçou-se o destino de Torres: o mais belo balneário do Rio Grande do Sul. Hotéis pomposos, mansardas burguesas, aluviões de veranistas impulsionaram a cidade até há pouco. E aí se começou a perceber a necessidade de novas frentes para a realização dos sonhos de seus moradores , em número crescente. A primeira idéia foi diversificar o turismo, criando uma agenda de eventos capaz de ocupar a rica infraestrutura de hotéis, bares e restaurantes ao longo do ano. Inventou-se o balonismo, o beach cross e até uma festa do marreco , ainda um pouco tímida. Outras idéias têm apontado para uma certa complementaridade entre turismo e cultura. Com efeito, em muitos lugares estas duas atividades estão até abrigadas no mesmo teto institucional. Paris, a cidade com maior número de turistas no mundo é sempre apontada como modelo desta complementaridade, onde seus museus, suas escolas, suas instituições culturais se constituem em grande foco de interesse dos viajantes. Já se pensou, por exemplo, em montar em Torres um Polo de Cinema e Audio visual, havendo notícia de que o Festival de Gramado fora inicialmente previsto para se instalar aqui. A vinda da ULBRA, para Torres, também deve ter se inserido nesta Agenda. Isso posto, só nos resta aplaudir todas as iniciativas culturais na cidade. Elas estão refazendo constantemente a alma de Torres. E lamentar quando , por alguma razão, elas sucumbem. Várias livrarias, por exemplo, encerraram suas atividades nos últimos anos, a última delas a NOBEL. Uma pena! Causou tristeza, portanto, o anúncio da Diretora do Pátio das Artes sobre o fechamento desta valiosa instituição que, embora por pouco tempo em atividade, deixou marcas tão profundas na cidade. Leiamo-la com atenção e meditemos um pouco sobre as razões ali apontadas para o fechamento: “Amigos, assim como convidei vocês para eventos no Pátio, venho comunicar que a minha querida casa está fechando. Motivo? Passou a fase de praticar toda experiência que adquiri e de de trabalhar em prol da cultura. Valeu o tempo . Entrei nesse sonho de coração aberto e saio acreditando que valeu a pena. Conheci pessoas maravilhosas, talentos, artistas, didatas e auto-didatas, companheiros de estímulo. Mas é pouco para atingir os objetivos que tracei e como administradora e empresária experiente sei que é a hora de parar. O retorno aos investimentos feitos, por mínimos que sejam têm que, pelo menos , empatar. Numa cidade pobre, onde quem se interessa por momentos culturais é uma mínima parcela, confirmei rápido esse perfil. Por outro lado, os poucos que apreciam um bom convívio participaram dos momentos ludicos. Agora minha alma cigana já está vivenciando outras paradas de enriquecimento interior. Torres, maio de 2011 Abraços, Zilka Jacques” 2011 – junho,11 – Flagrande da reunião da “Confraria do Coqretim”, grupo de amigos que se reúne todas as sextas feiras na cidade, há dois anos, para discutir questões fundamentais do seu tempo. Na foto, batida no Bistro Lemonn, Edgar Klver, na ponta de mesa, pontificando sobre a cultura e perspectivas da pytaia na região, tendo à sua direita o Engenheiro Zaga , conhecido como “Agente 86”, e Bento Barcelos da Silva, escritor misógeno; à esquerda, o arq. Leonardo Caruccio, esbravejando contra a Coluna do Polibio Braga, por suas acusações infundadas aos administradores locais (Affaire Manezinhos...) e o inocente Editor de Torres Revista Digital, Paulo Timm. À mesa, um prato que se tornaria típico de Torres, originário de New Orleans, trazido pelo Timm : o Gumbo, um caldo de feijão com muito alho e temperos mais camarões... 2011 – junho, 25 e 26 - Realização do 5º Festival da Canção. 5º FEST TORRES DA CANÇÃO ESTUDANTIL (ACÚSTICO) Realização: Rádio Cultural FM, Lojas MANLEC, Prefeitura Municipal de Torres, SESC-RS Organização: Comissão Organizadora Apoio: Senac, Lojas MUSISON e ACB Digital Vídeo Parceiros: Empresas Locais Data: 25 e 26 de Junho de 2011. Hora: 20h Local: Centro Municipal de Cultura Objetivos: a) Incentivar a cultura através da música e da poesia; b) Promover uma integração saudável e promissora entre os estudantes e músicos profissionais. c) Proporcionar o aparecimento de novos talentos. APOIO CULTURAL: PINHO AUTOMÓVEIS CASA DAS PEDRAS, PRATAS E FOLHADOS TAIS ABEL - FOTOGRAFIA POP MIRÓ MACHADO FOTOGRAFIA PRÉ-VESTIBULAR UNIVERSITÁRIO LOJA YOUG PIERCING 2011- junho 22 – Filme italiano 2011 – junho , 22 – Filme italiano é rodado em Torres. Prefeitura informa: 22 jun Longa metragem italiano tem cenas gravadas em Torres O elenco do longa-metragem italiano O Céu Sobre Mim, do escritor e diretor italiano Gian Vittorio Baldi e produção da Spaghetti Filmes, de Caxias do Sul, gravaram em Torres entre 16 e 18 de junho. As tomadas foram realizadas no Parque Estadual da Guarita e em uma casa locada às margens do Rio Mampituba. Durante os três dias na Cidade a equipe teve atenção da Prefeitura, por meio da Secretaria de Turismo, Comércio e Indústria. A equipe chegou a Torres após três semanas de gravações na Serra Gaúcha. Na história, o astrônomo Gregório busca relembrar seu passado e reencontra as quatro mulheres que passaram pela sua vida, uma em cada estação do ano. Devido à impossibilidade de representar o verão na serra, já que o frio no mês de junho é intenso, o diretor Gian Vittorio Baldi solicitou aos produtores um local que representasse o verão no Rio Grande do Sul. Considerada a mais bela praia gaúcha, os encantos naturais torrenses foram escolhidos para dar a intenção e a emoção sugeridas pelo diretor. Baldi tem uma ampla carreira cinematográfica e é um dos remanescentes da geração que criou o neorealismo italiano. O cineasta já produziu 200 curtas e 28 longametragens, dentre os quais estão filmes de Robert Bresson, Jean-Luc Godard e Pier Paolo Pasolini. Além disso, Baldi recebeu cerca de 100 reconhecimentos em todo o mundo: 2 Leões do Festival de Veneza, uma indicação ao Oscar, o Nastro DArgento (Associação dos Jornalistas e Críticos Italianos) e o Grolla DOro. Em 2009 foi homenageado na 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, onde conheceu os produtores da Spaghetti Filmes. A produção conta com um elenco de seis atores principais, entre eles João Cândido Portinari, filho do pintor Cândido Portinari com a astrônoma brasileira Daniela Lazzaro, e os gaúchos Guto Basso, Aline Tanaã Tavares e Fernanda Carvalho Leite. A equipe, em sua maioria, é formada por profissionais brasileiros. A equipe também gravará cenas no Deserto do Atacama no Chile. Jornalista Milena Meira – 12.028 drt/rs Foto: Adriana Daka 2011 – junho, 25-26 – Realização do 5º FestCanção Torres: QUALIDADE DAS COMPOSIÇÕES E PÚBLICO MARCAM O 5º FEST TORRES DA CANÇÃO ESTUDANTIL O 5º Fest Torres da Canção Estudantil comprovou o sucesso dos anos anteriores e mostrou que este evento vem crescendo em público e qualidades dos concorrentes. As duas noites (25 e 26 de junho) contaram com um excelente público que lotou o Centro Municipal de Cultura. A realização foi da Rádio Cultural FM, Prefeitura Municipal de Torres, Lojas Manlec e SESC-RS com o apoio de empresas locais. Na noite de sábado teve o Show com a Banda Rolé Acústico e no domingo o Show foi da Banda Lord Gulliver, de Porto Alegre, que é formada por Léo Fernandes na Guitarra, Fernando Spillari no Piano, Carlos Délia no Contra-baixo, Felipe Koetz na Bateria e Leandro Tomaz na Voz, Violão e Harmônica. O resultado foi o seguinte: 1º lugar: IMCOMPARÁVEL AMOR de Rubens Misael Vargas Monteiro Interpretado pelo autor. 2º lugar: PRA TODO LADO de Wagner Serafim Magnus Interpretado por Wagner e Rafaela Serafim Magnus 3º lugar: TROUXESTE A PAZ de Rafael Azevedo Interpretado por Alice Vitória e Maiquel Cardoso Martins 4º lugar: BALAS SEM SABOR de Luan Benetti Valim Interpretado pelo autor 5º lugar: VAGABUNDO NATO de Guilherme Costa Interpretado por Guilherme Costa e Saskia Teles Peter Melhor Letra: PRA TODO LADO de Wagner Serafim Magnus Melhor Intérprete: RUBENS MISAEL VARGAS MONTEIRO Melhor Instrumentisa: RAFAEL DE AZEVEDO Aclamação Popular: TORRES de Alessandro da Luz Maciel Melhor Torcida: PRA TODO LADO de Wagner Serafim Magnus Divulgado pela FMC 8 anexos — Baixar todos os anexos (zipado para Português) Exibir todas as imagens 1º lugar e Melhor Intérprete.JPG 74K Visualizar Baixar 2º lugar, Melhor Letra e Torcida.JPG 81K Visualizar Baixar 3º lugar.JPG 81K Visualizar Baixar 4º lugar.JPG 1036K Visualizar Baixar 5º lugar.JPG 72K Visualizar Baixar Aclamação Popular.JPG 81K Visualizar Baixar Melhor Instrumentista.JPG 71K Visualizar Baixar Banda Lord Gulliver.JPG 75K Fonte – FM CULTURAL TORRES 2011- julho, 13 – Empresários visitam obra do calçadão da Praia. Comerciantes da Beira-Mar conhecem projeto Nova Orla Com a chegada do projeto Nova Orla na Praia Grande em Torres, o arquiteto da Prefeitura Leonardo Caruccio esteve com representantes da Associação dos Quiosques junto à obra para fazer a apresentação do projeto. Percorrendo o trecho já iniciado o arquiteto tirou duvidas pendentes e os comerciantes sugeriram algumas mudanças, como a retirada do medidor de energia, o nivelamento do calçadão e a colocação de piso na área onde o Sesc monta sua estrutura no verão. As sugestões foram apresentadas para o Prefeito João Alberto Machado que solicitou a inclusão das observações no projeto. A Administração Pública busca com o projeto Nova Orla a construção de um novo conceito de Avenida Beira-Mar, focado na mobilidade urbana aliada a planejamento arquitetônico e humanização. “A obra vai valorizar a Avenida Beira Mar, os quiosques e a população da cidade”, declara o comerciante Murilo Santos Machado que estava na apresentação. As melhorias acarretadas com a obra também foram mencionadas pelos comerciantes. “A nova orla irá trazer muitas melhorias, estimulando as pessoas para a prática de esportes, movimentando a praia e o comércio da orla”, enfatizou o comerciante Telmo Santos. A revitalização segue em bom andamento. Foram retirados 130 metros do piso antigo e já iniciaram o corte do canteiro central. A previsão da empreiteira responsável pelo lote da Praia Grande é que a colocação do piso e os meios fios fiquem prontos dentro de 120 dias. Juliana Oliveira – Acadêmica de Jornalismo. Foto: Evelize Fabricio. 2011 – julho, 28 – A jornalista Regina di Neve, residente em Torres, registra em crônica, publicada no www.torres-rs.tv o corte de árvores na Praça de Igreja: IMPRUDÊNCIA E IMPROVISAÇÃO Jorn. Regina di Neve O dia 28 de julho, quinta-feira passada, amanheceu barulhento na praça Padre Lamônaco, onde fica a igreja São Domingos, patrimônio histórico de Torres. Não era pela algazarra rotineira dos pássaros que habitam aquelas velhas árvores . Nem pelo ruído maravilhoso do casalzinho de cegonha que habitualmente migra no inverno para seus altos pinheiros . E, sim, pelo barulho insuportável das serras elétricas dos funcionários da CEE e do Meio Ambiente. Com o objetivo de proteger a população do perigo que algumas árvores representavam, uma vez que estavam inclinadas e despencando sobre a avenida, e também para evitar acidentes nos cabos e fios elétricos, lá estavam, a partir das 7 da manhã, a devastar o patrimônio natural com o aval da Prefeitura. Para a empreitada interromperam a energia dos moradores das adjacências ate às 11:50. O evento, cheio de trapalhadas dos peritos, contou com um precário sistema de gerenciamento de trânsito que permitiu aos transeuntes desavisados irem e virem, sem a menor dificuldade, pelo local, enquanto as agonizantes árvores eram sacrificadas. E, a medida que eram serradas e caíam sobre as copas das frondosas seringueiras que não ofereciam risco e nada tinham a ver com a estória, iam destruindo mais do que deviam. Às 11:30, todos, sem exceção , foram almoçar. E restou uma praça devastada, com árvores de mais de dez metros e galhos inteiros atravessados nas escadas de acesso, nas passagens e encima dos bancos da referida praça..sem uma única pessoa pra cuidar ou de um simples cordão de isolamento ou de cones que indicassem que o local estava impróprio para os transeuntes desavisados E assim permaneceu, com as avezinhas atordoadas em busca de seus ovinhos e ninhos, ate às 13:30, quando a patota retornou para retirar os escombros. Na verdade, retirar as folhas e os galhos de alguns trechos da praça, pois os troncos continuaram atravessados e espalhados. Muitos galhos quebrados continuaram lá, no alto das seringueiras, pendurados por um fio, a ponto de cair, a qualquer momento, na cabeça do contribuinte, sem nenhum aviso que previna quem quer que passe por lá. 2 anexos — Baixar todos os anexos Exibir todas as imagens 1-evelize fabricio.jpg 177K Visualizar Baixar 2- evelize fabricio.jpg 169K Visualizar Baixar 2011 – outubro,13 – Prefeitura Municipal distribui nota sobre a demolição do Ginásio da Lagoa: Ginásio da Lagoa- Prefeitura apresenta resolução. Praça será construída no local Após analisar responsavelmente sob todas as formas , uma possível reforma, e ouvir exaustivamente vários seguimentos da sociedade torrense, considerando pareceres técnicos e jurídicos, a Prefeitura de Torres resolveu intervir, realizando a definitiva demolição do então chamado ginásio da lagoa, ou da estrutura comprometida que dele ainda restava. Ao consultar o Ministério Público, a comunidade torrense através da imprensa local e ainda o legislativo como um todo, a municipalidade amparada legalmente, determinou que fosse contratada uma empresa para que procedesse a referida intervenção com a retirada do entulho produzido. Assim, foi possível , depois da discussão de um plano bem elaborado, deixar aquele espaço a ser valorizado de outra maneira, vindo atender as necessidades dos frequentadores daquele cartão postal, de acordo com sua merecida valorização. Construído às margens da Lagoa do Violão o Ginásio Alberto Teixeira era conhecido como Ginásio da Lagoa, exatamente por sua localização junto á Avenida José Maia Filho. Por força de um TAC –Termo de Ajustamento de Conduta, assinado em 2001,pelo então Prefeito José Batista Milanez junto ao Ministério Público, o ginásio não poderia, ser a contento, a partir de determinada hora , utilizado para festas ou práticas esportivas ou alguma atividade que viesse produzir algum tipo de barulho, o que a comunidade ao derredor mobilizada, à época, insatisfeita, exigiu e conseguiu junto aos órgãos competentes. Vale também registrar que com a ação do Furacão Catarina em Março de 2004, a situação física do prédio ficou comprometida, sendo toda a sua cobertura danificada e algumas estruturas abaladas, vindo a impossibilitar o devido uso de suas dependências. Outrossim ficou compreendido, que: sua total reforma seria inviabilizada pelo custo benefício da obra em si, já que a mesma necessitaria de dispêndio financeiro considerável, sem devidamente, ser utilizável. Hoje, já em fase de elaboração de um novo leyout a equipe de projetos da prefeitura está trabalhando para cumprir uma determinação do prefeito João Alberto no sentido de se construir ali uma praça e liberar o trânsito da avenida que circunda a lagoa. Com a implantação de modernos e atraentes equipamentos para a prática de exercícios físicos, assentos confortáveis e o plantio de vegetação condizente com a paisagem existente, se possibilitará promover momentos de relaxamento, descanso e contemplação do entorno. Ao ver aquele espaço agora, sendo organizado de acordo com a vontade popular, o prefeito João Alberto falou do empenho da atual administração, na resolução de mais esta demanda da sociedade torrense. “-Nosso objetivo é o de construir uma cidade cada vez mais organizada, atendendo aos anseios dos torrenses. -Foi uma ação bem pensada e planejada em todos os aspectos, ouvindo democraticamente, a sociedade inteira” frisou. João Alberto salientou ainda, que seu compromisso, sempre foi as pessoas em primeiro lugar. ” -Nosso governo já construiu várias praças e quadras poliesportivas; e vamos a cada dia mais, valorizar a Mais Bela, para aqueles que buscam no esporte, saúde, e principalmente qualidade de vida e sua felicidade entre as pessoas que, moram ou visitam Torres” finalizou. Texto: J J Mariano – ASCOM - . X – LENDAS DA CIDADE LENDAS DA CIDADE Lenda da Lagoa do Violão Conta a lenda que, há muito tempo atrás, naufragou um navio espanhol na ilha que se localiza em frente à Praia Grande, e que hoje chamamos Ilha dos Lobos. Tal naufrágio não deixou sobreviventes, com exceção de um jovem rapaz que conseguiu chegar à praia porque estava com seu violão. O jovem foi encontrado, em seguida, pela filha do chefe da tribo que por acaso passava pela praia que hoje denominamos Praia da Cal. Aquela índia de grande beleza e formosura chamava-se Ocarapoti (em tupi-guarani significa flor silvestre). Resgatado e trazido para a tribo, o jovem recuperou-se e, com seu violão, passou a entoar canções que encantavam a todos na tribo. Era tão grande a admiração que despertava, que recebeu o nome de Puiara (o dono da música). Passou o tempo e Ocarapoti estava cada vez mais apaixonada. Seu pai, chefe da tribo, começou a estranhar o fascínio que Puiara exercia sobre toda a tribo. Resolveu, então, matar Puiara. No ritual, o jovem foi morto e cremado, de suas cinzas foi feita uma "pasta" que todos na tribo comeram. Acreditavam que, desta maneira, os dons musicais de Puiara passariam para os demais integrantes da tribo. Inconformada com a morte de seu amor, Ocarapoti pegou o violão de Puiara e dirigiuse a um lugar afastado, atrás do Morro do Farol. Tanto sofreu, tanto chorou que de suas lágrimas surgiu uma lagoa que pouco a pouco começou a tomar a forma daquele instrumento musical: a Lagoa do Violão. fonte: Prefeitura Municipal de Torres RS ANEXOS I – Caracterização Ambiental de Torres Ibama lança atlas de Unidades de Conservação da Natureza Brasileira Tema:Ecologia Autor: Redação 360 Graus Data: 10/5/2005 A estratégia brasileira de criação de áreas protegidas faz do país a segunda nação do mundo em termos percentuais que mais protege ambientalmente seu território, suas espécies e seus ecossistemas. Ao todo, o governo brasileiro mantém 243 unidades de conservação, abrangendo oito das onze categorias previstas no Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC. Isso sem contar com as reservas particulares criadas por iniciativa dos proprietários e homologadas pela União. Juntas, essas unidades somam 52 milhões de hectares representativos de todos os biomas nacionais. A mais completa publicação sobre essas unidades de conservação federais chega agora ao público brasileiro pelas mãos da editora Metalivros e apoio técnico científico do Ibama. Trata-se de uma publicação de 336 páginas impressas em cores e ilustrado com textos inéditos e cerca de 200 fotos de todas as unidades, revelando paisagens e espécies características de cada bioma. Imagens de satélite e mais de 40 mapas também foram produzidos especialmente para a obra que será referência obrigatória sobre o assunto no Brasil. Cada unidade de conservação é apresentada no âmbito de sua região, porém agrupada dentro na cada categoria a que pertence. Quais são as UCs existentes no Brasil As categorias de unidades de conservação federais existentes no país são as seguintes: parque nacional, reserva biológica, estação ecológica, refúgio de vida silvestre, área de proteção ambiental, área de relevante interesse ecológico, reserva extrativista, floresta nacional e reserva particular do patrimônio natural. Cada uma delas cumpre um papel dentro da estratégia brasileira de conservação da natureza. Algumas delas, permitem o uso sustentável dos recursos naturais, como é o caso das florestas nacionais e reservas extrativistas. Outras, permitem apenas o uso indireto para ações de educação e turismo, a exemplo dos parques nacionais e reservas particulares. Existem ainda aquelas cuja finalidade se destina apenas para a pesquisa científica, estando restritas ao acesso de público. Este é o caso das estações ecológicas e reservas biológicas. O trabalho de criação, implantação e gestão de unidades de conservação no Brasil foi iniciado em 1937 com a criação do Parque Nacional de Itatiaia, entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais, em 1937. Com o surgimento do Ibama, em 1989, o desenvolvimento de mapeamentos detalhados das antigas e das atuais UCs foi primordial para o gerenciamento ambiental. 700 anos a. C. As primeiras unidades de conservação, reservas ou áreas protegidas, conforme seja a denominação que se queira usar, surgiram provavelmente no Oriente próximo, na região hoje dominada pelo Iraque, como uma prática do povo assírio, fundador de uma importante civilização que floresceu entre os rios Tigre e Eufrates. Os assírios reservavam determinadas áreas para a prática da caça e ali não se podia desenvolver outras atividades, estabelecendo um primórdio do conceito de área protegida. Registros apontam que, no século IV a. C., era prática corrente na Índia o estabelecimento de florestas sagradas onde eram proibidas as atividades humanas extrativistas ou qualquer outra forma de uso dos recursos naturais. Na era moderna, foi a criação do Parque Nacional de Yellowstone, em 1872, nos Estados Unidos, o marco para a definição de espaços geográficos destinados à proteção da biodiversidade. A partir do modelo norte-americano, outros paises passaram a estabelecer unidades de conservação baseadas no princípio fundado junto com Yellowstone, ou seja: manter os recursos naturais intocados e manejar a unidade para uso público. Em 1879, o Parque Nacional Real surgiu na Austrália dentro do espírito da criação de áreas protegidas. Em seguida, vieram o Parque Nacional de Banff, no Canadá; o de Tongariro, na Nova Zelândia (1887); o de Kruger, na África do Sul (1898). No Brasil, os ventos conservacionistas começaram a soprar em 1876, quando o engenheiro André Pinto Rebouças iniciou os estudos para a criação de um parque nacional da Ilha do Bananal,o que se concretizaria apenas em 1959. Efetivamente, o primeiro parque nacional criado no país foi o de Itatiaia, localizado entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, em 1937. Atualmente, as unidades de conservação criadas no país representam 51.728.772 hectares protegidos em todos os biomas: 49,4 na Amazônia; 12,5% na Mata Atlântica; 10,3% na Caatinga; 23,9% no Cerrado; 1,8% no Pantanal e 2,1% nos Pampas. *** ANEXOS 1. TORRES : AREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL *CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL - Fonte - wikipedia I - O MEIO FÍSICO EM TORRES Meio ambiente A área de Torres está incluída no bioma da Mata Atlântica, caracterizado localmente pelo predomínio da floresta perenifólia higrófila costeira.[56] Na definição de 1999 do Conselho Nacional do Meio Ambiente a área de Torres é caracterizada como de restinga, "um conjunto de ecossistemas que compreende comunidades vegetais florísticas e fisionomicamente distintas, situadas em terrenos predominantemente arenosos, de origem marinha, fluvial, lagunar, eólica ou combinações destas, de idade quaternária, em geral com solos pouco desenvolvidos. Estas comunidades vegetais formam um complexo vegetacional edáfico e pioneiro, que depende mais da natureza do solo que do clima, encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões associadas, planícies e terraços".[37] Contudo, a diversidade geomorfológica e hídrica da cidade, que se localiza em uma área de transição entre serra, litoral e pampa, propicia a formação de ecossistemas diferenciados, com ambientes de dunas, praias, costões rochosos, banhados, lagoas, campos, matas e restingas propriamente ditas, cada qual com sua flora e fauna específicos. Muitas espécies tropicais encontram nesta região seu limite sul, como Ipomoea pes-caprae, Aniba firmula, Licaria armeniaca, Ormosia arborea, Clusia criuva, enquanto outras, típicas do pampa e do planalto, têm ali seu limite norte, como Acathosyris spinescens, Jordina rhombifolia, Regnellidium diphyllum, Berberis laurina, Discaria americana e outras. A zona costeira também se constitui numa rota de aves migratórias de habitats costeiros. Mais de 60 espécies com ocorrência no Litoral Norte do Rio Grande do Sul pertencem a esta categoria, mas não nidificam no local.[37] Torres já está sob grande pressão ambiental, notando-se a ocupação desordenada do solo e o avanço rápido da urbanização, o desmatamento, a poluição e a destruição do ambiente natural, além de pesca e caça predatórias. Nas palavras de Guadagnin et alii, "Os estuários e as lagoas são pressionados pela contaminação orgânica dos balneários, pela retirada de água para irrigação, pelos aterros e deposição de lixo e pela pesca desportiva e comercial. Os banhados e matas de restinga sofrem pressões severas pela expansão da agricultura e dos balneários. Nas lagoas, as populações das espécies de valor comercial estão fortemente reduzidas e, no caso das espécies de peixe-rei, em estado crítico. Os principais vetores de pressão nas lagoas interiores são a contaminação por agrotóxicos, principalmente através das bacias de drenagem dos rios Três Forquilhas e Maquiné, e a modificação dos habitats de margem, importantes para desova de peixes.... Estão se expandindo as atividades de lazer pesque-pague, em geral desenvolvidas em açudes, que utilizam espécies exóticas.... com efeito potencial de invasão dos sistemas naturais e de introdução de doenças e patógenos". [37] Ainda existe uma rica biodiversidade em Torres, mas quase todos os grandes carnívoros e herbívoros nativos estão localmente extintos, sobrevivendo apenas poucas capivaras, jacarés-de-papo-amarelo[37] e lobos-marinhos em migração desde a Patagônia. Estes até a década de 1980 ainda apareciam para acasalar em grandes grupos na Ilha dos Lobos, que deve seu nome a eles, mas eram abatidos em massa por estragarem as redes dos pescadores quando buscavam seu peixe, e atualmente sua presença é mais rara.[57] Também de passagem aparecem golfinhos, baleias, botos e tartarugas-marinhas.[45] Entre as espécies animais ameaçadas na região se encontram o acima citado jacaré (Caiman latirostris), a corvina (Micropogonias furnieri), seis espécies de peixe-rei, a rã Physalaemus riograndensis, o lagarto Liolaemus occipitalis, a marreca-caneleira (Dendrocygna bicolor), o bugio-ruivo (Allouata fusca). Na flora se encontram sob ameaça, por exemplo, o butiá (Butia capitata), o gravatá (Vriesea psittacina), a quaresmeira (Rollinia maritima), o palmito (Euterpe edulis), o buriti (Trithrinax brasiliensis), a vassourinha (Eupatorium ulei), o cipó-rabo-de-macaco (Rourea gracilis), a taquara-mansa (Merostachys pluriflora), algumas delas endêmicas.[37] II - AS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Existem quatro áreas de preservação ambiental na cidade: a Reserva Ecológica da Ilha dos Lobos, pertencente à União e contando com apenas dois hectares, o Parque Estadual de Torres, com 15 ha, o Parque Estadual da Lagoa da Itapeva, com mil ha, e o Parque Estadual da Guarita, com 350 ha.[37][42] Isso não basta para salvar a grande quantidade de espécies ameaçadas da região, pois não há nem área suficiente protegida, nem nas que há a representatividade biológica é completa. Salvo na reserva da Ilha dos Lobos, todas as demais têm áreas invadidas por habitações irregulares ou integram áreas de urbanização mais antiga, cuja população rotineiramente transgride as regras de conservação, seja ocupando o solo, lançando esgoto e detritos, caçando e pescando, e interferindo na vegetação, acentuando a pressão ambiental e fazendo degradar áreas até há pouco em bom estado. O governo estadual reconheceu que a situação das suas reservas é precária, sofrendo com carência crônica de recursos financeiros, infra-estrutura e pessoal. Na verdade, já não existe nenhum ambiente natural intacto na região de Torres. Por outro lado, algumas ONGs ambientais já atuam, e o poder público tem dado alguma atenção ao caso, como por exemplo organizando o Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapeva, o Fórum de Manejo e Conservação da Lagoa Itapeva e o programa do Corredor Ecológico Integrado do Litoral Norte, através do qual estão sendo desenvolvidos vários projetos piloto de utilização sustentável dos recursos da planície costeira e da Mata Atlântica.[37][58][59] Existem quatro áreas de preservação ambiental na cidade: a Reserva Ecológica da Ilha dos Lobos, pertencente à União e contando com apenas dois hectares, o Parque Estadual de Torres, com 15 ha, o Parque Estadual da Lagoa da Itapeva, com mil ha, e o Parque Estadual da Guarita, com 350 ha.[37][42] Isso não basta para salvar a grande quantidade de espécies ameaçadas da região, pois não há nem área suficiente protegida, nem nas que há a representatividade biológica é completa. Salvo na reserva da Ilha dos Lobos, todas as demais têm áreas invadidas por habitações irregulares ou integram áreas de urbanização mais antiga, cuja população rotineiramente transgride as regras de conservação, seja ocupando o solo, lançando esgoto e detritos, caçando e pescando, e interferindo na vegetação, acentuando a pressão ambiental e fazendo degradar áreas até há pouco em bom estado. O governo estadual reconheceu que a situação das suas reservas é precária, sofrendo com carência crônica de recursos financeiros, infra-estrutura e pessoal. Na verdade, já não existe nenhum ambiente natural intacto na região de Torres. Por outro lado, algumas ONGs ambientais já atuam, e o poder público tem dado alguma atenção ao caso, como por exemplo organizando o Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapeva, o Fórum de Manejo e Conservação da Lagoa Itapeva e o programa do Corredor Ecológico Integrado do Litoral Norte, através do qual estão sendo desenvolvidos vários projetos piloto de utilização sustentável dos recursos da planície costeira e da Mata Atlântica.[37][58][59] *** * ALGUMAS CARACTERISTICAS DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EM TORRES Existem quatro UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ambiental na cidade: a Reserva Ecológica da Ilha dos Lobos, pertencente à União e contando com apenas dois hectares, o Parque Estadual de Torres, com 15 ha, o Parque Estadual da Lagoa da Itapeva, com mil ha, e o Parque Estadual da Guarita, com 350 ha, todos criados pelo Estado RS, sendo o último transferido à gestão municipal. O que é uma unidade de conservação? É uma área de proteção ambiental. As unidades de conservação (UCs) são legalmente instituídas pelo poder público, nas suas três esferas (municipal, estadual e federal). Elas são reguladas pela Lei no. 9.985, de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Estão divididas em dois grupos: as de proteção integral e as de uso sustentável. Saiba mais sobre: Unidades de Conservação de Proteção Integral Unidades de Conservação de Uso Sustentável Unidades de Proteção Integral Objetivo Uso Preservar e pesquisar. Pesquisas científicas, visitação Categoria pública com objetivos educacionais. Estações Ecológicas Reservas Biológicas (REBIO) Parque Nacional (PARNA) Monumentos Naturais Refúgios de Vida Silvestre Preservar a biota (seres vivos) e demais atributos naturais, sem interferência humana direta ou modificações ambientais. Pesquisas científicas, visitação pública com objetivos educacionais. Preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica. Pesquisas científicas, desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, recreação em contato com a natureza e turismo ecológico. Preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica. Visitação pública. Proteger ambientes naturais e assegurar a existência ou reprodução da flora ou fauna. Pesquisa científica e visitação pública. Unidades de Uso Sustentável Característica Objetivo Uso Área extensa, pública ou privada, com atributos importantes para a qualidade de vida das populações humanas locais. Proteger a biodiversidade, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. São estabelecidas normas e restrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em uma APA. Área de pequena extensão, pública ou privada, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias. Manter os ecossistemas naturais e regular o uso admissível dessas áreas. Respeitados os limites constitucionais, podem ser estabelecidas normas e restrições para utilização de uma propriedade privada localizada em uma ARIE. Área de posse e domínio público com cobertura vegetal de espécies predominantemente nativas. Uso múltiplo sustentável dos recursos florestais para a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração Visitação, pesquisa científica e manutenção de populações tradicionais. Categoria Área de Proteção Ambiental (APA) Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Floresta Nacional (FLONA) sustentável de florestas nativas. Área de domínio público com uso Reserva Extrativista concedido às (RESEX) populações extrativistas tradicionais. Reserva de Fauna (REFAU) Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Proteger os meios de vida e a cultura das populações extrativistas tradicionais, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais. Extrativismo vegetal, agricultura de subsistência e criação de animais de pequeno porte. Visitação pode ser permitida. Área natural de posse e domínio público, com populações animais adequadas para estudos sobre o manejo econômico sustentável. Preservar Pesquisa científica. populações animais de espécies nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias. Área natural, de domínio público, que abriga populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais. Preservar a natureza e assegurar as condições necessárias para a reprodução e melhoria dos modos e da qualidade de vida das populações tradicionais. Exploração sustentável de componentes do ecossistema. Visitação e pesquisas científicas podem ser permitidas. Área privada, gravada com Conservar a diversidade Pesquisa científica, atividades de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) perpetuidade. biológica. educação ambiental e turismo fonte - www.wwf.com * Unidades de Conservação existentes em Torres: Nome Município Parque Estadual da Guarita Parque Estadual de Torres Parque Estadual da Lagoa da Itapeva Reserva Ecológica da Ilha dos Lobos Área Administrada (ha) Torres 350 Estadual Torres 15 Estadual Torres 1.000 Estadual Torres 1,70 Federal Fonte – FEPAM http://www.fepam.rs.gov.br/qualidade/bacia_mampituba.asp Observação do Editor : Além das unidades de conservação sob controle estatal existe, em Torres, uma Area de Proteção Privada, criada por portaria do órgão federal ICMBio, a saber: 2002 - abril, 19 - Criação do Parque Ecológico do Robalo de propriedade de JOÃO CARLOS HAERTER: RESERVAS PARTICULARES DO PATRIMÔNIO NATURAL – RPPN http://sistemas.icmbio.gov.br/simrppn/publico/detalhe/128/ RPPN RECANTO DO ROBALO Nome da RPPN RPPN Recanto do Robalo Munícipio Torres - RS Área da RPPN 9,95 ha Proprietário João Carlos Harter Portarias Portaria 57 - DOU 75 - 19/04/2002 - seção/pg. 01 - 140 Propriedade Nome da Propriedade: Parque Ecológico Recanto do Robalo Área total do Imóvel: 18,00 ha Parque Estadual da Guarita Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. O Parque Estadual da Guarita é uma Unidade de Conservação brasileira situada na região sul, no Estado do Rio Grande do Sul, no Município de Torres. Seu bioma é constituído por ecossistemas costeiros. O Parque da Guarita localiza-se em uma área que correspondia a um complexo turístico. É constituído essencialmente por ecossistema costeiro, contando com a praia da Guarita, porém na sua implantação foram criadas áreas reproduzindo outros ecossistemas da região. Ele possui cerca de 350 hectares e sofre há 5 décadas da falta de gerenciamento. Somente em janeiro de 2002 houve projeto privado em parceria com a municipalidade para revitalizá-lo e dar-lhe funções de educação ambiental e turísticas. Com o advento do furacão Catarina o projeto foi desativado e nos dias de hoje cogita-se terceirização do mesmo. Existem pesquisas sobre sua biota e um dos levantamentos mais completos foi realizado pela designer ambiental Cláudia Costa, estando em fase de acabamento para publicação.] Ligações externas> Parque da Guarita - FEPAM Parque da Guarita Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa O Parque Estadual da Guarita é uma Unidade de Conservação brasileira situada na região sul, no Estado do Rio Grande do Sul, no Município de Torres. Seu bioma é constituído por ecossistemas costeiros. O Parque da Guarita localiza-se em uma área que correspondia a um complexo turístico. É constituído essencialmente por ecossistema costeiro, contando com a praia da Guarita, porém na sua implantação foram criadas áreas reproduzindo outros ecossistemas da região. Ele possui cerca de 350 hectares e sofre há 5 décadas da falta de gerenciamento. Somente em janeiro de 2002 houve projeto privado em parceria com a municipalidade para revitalizá-lo e dar-lhe funções de educação ambiental e turísticas. Com o advento do furacão Catarina o projeto foi desativado e nos dias de hoje cogita-se terceirização do mesmo. Existem pesquisas sobre sua biota e um dos levantamentos mais completos foi realizado pela designer ambiental Cláudia Costa, estando em fase de acabamento para publicação. A praia da Guarita vista de cima da última torre, chamada Morro da Guarita, com uma perspectiva parcial do Parque da Guarita. [editar] Ligações externas Parque da Guarita FEPAM Parque da Guarita 1971 – Criação do Parque da Guarita, registrado no site da Prefeitura de Torres como segue, numa iniciativa de um grupo de ecologistas liderados por José Lutzemberger e Hilda Zimmerman, que trouxeram o paisagista Burle Marx para elaborar para o projeto da unidade de conservação; Lutzemberger, que seria Ministro do Meio Ambiente no Governo de Fernando Collor, em 1990, destacava sempre que o Parque, localizado em cima dos promontórios de Torres como " o único lugar da costa gaúcha onde montanha e mar se chocam, sendo portanto um lugar privilegiado da nossa costa" : O Parque Estadual da Guarita foi criado em 1971 através do empenho de vários ambientalistas locais buscando proteger este cenário geológico de grande valor ambiental e paisagístico. Este local também possui grande importância cultural e econômica, sendo referência no lazer ambiental local e recebendo anualmente aproximadamente 30.000 visitantes.Desde 1996 o parque Estadual da Guarita, então administrado pela SETUR/RS, passou a ser administrado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMAM), órgão ambiental da Prefeitura Municipal de Torres, através de concessão de uso. O Parque da Guarita é vigiado pela Brigada Militar, como registra a matéria do JORNAL DA CIDADE, em 2011, publicado no site http://www.jctorres.com.br/jornal/index.php?option=com_content&view=article&id=2250:brigada-auxilia-na-seguranca-do-parqueda-guarita&catid=18:catpolicia&Itemid=15: Brigada auxilia na segurança do Parque da Guarita Sex, 14 de Janeiro de 2011 17:05 A Brigada Militar tem feito um patrulhamento constante no Parque Estadual da Guarita, tanto junto à Portaria como nas áreas internas. Diariamente os PMs circulam pelo interior do Parque da Guarita em duplas de moto, ou se posicionam junto à área de estacionamento. A presença da Brigada Militar auxilia em muito a segurança no local, que é uma das áreas mais freqüentadas de Torres. Inibe a ação de ladrões ou “descuidistas”. O secretário Municipal do Meio Ambiente, Alziro Ramos, agradece ao comando da Brigada Militar de Torres, capitão Bastos, pela disponibilização do efetivo para a tarefa que é de muita importância. Alziro também informa que a Portaria do Parque da Guarita deve começar a operar a partir desta quarta-feira, dia 12. Os funcionários já estão designados e em escalas de trabalho. O ingresso custa R$ 1,00 para moto; R$ 3,00 para carros de passeio; R$ 15,00 as camionetes e vans e R$ 25,00 ônibus. Veículos com placas de Torres estão isentos de pagamento, conforme legislação municipal. O Parque da Guarita sempre suscitou muita polêmica e controvérsias, além de ter sido objeto de várias ações judiciais, algumas de exigência de indenização à Prefeitura de Torres. No ano de 2009, um grupo de defensores do Parque, entre eles uma de suas idealizadores ao lado de José Lutzemberger – HILDA ZIMMERMAN , foi à Porto Alegre defender a devolução do Parque às autoridades estaduais: Ambientalista pede para Estado retomar Guarita, diz Villaverde Extraído de: Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul - 27 de Janeiro de 2009 O deputado Adão Villaverde, a vereadora de Torres, Maria de Lourdes, e a ex-vereadora do município do litoral norte Nilvia Pinto Pereira acompanharam a pioneira ambientalista Hilda Zimmermann em audiência com o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, na manhã desta terça-feira (27), no Palácio Piratini, para reivindicar providências urgentes em relação ao estado de completo abandono do Parque da Guarita que sofre depredrações, incêndios e ameaças à preservação da flora e da fauna. Para ela, o Estado tem que retomar a posse administrativa do Parque da Guarita, que foi municipalizado em 1996, vinte e cinco anos depois de ter cido criado, em 1971, graças ao empenho de ambientalistas liderados por José Lutzenberger, que trouxe o paisagista Burle Marx para ajudá-lo. O objetivo era proteger todo o cenário ali existente, de grande valor ambiental e paisagístico. O lugar está sob responsabilidade do município desde que a então Companhia Rio-grandense de Turismo cedeu à Prefeitura de Torres o Parque da Guarita, o Camping Itapeva e o Terminal Turístico. Os dois últimos já foram devolvidos ao Estado em 2003. Além disso, dona Hilda solicitou a regularização fundiária para contemplar cerca de 600 famílias que ocupam parte da área da Guarita e de outras 70 que habitam as terras públicas do Parque Estadual da Itapeva. Para Lutzenberger, que foi o idealizador, implantador e administrador do local, o Parque da Guarita deveria "ser um cartão de visita do Estado em sua entrada norte junto à costa". Falecido em 2002, deixando um legado importante no setor ambientalista nacional com repercussão internacional, Lutz, como era conhecido, destacava sempre que o Parque, localizado em cima dos promontórios de Torres e junto a eles, "é o único lugar da costa gaúcha onde montanha e mar se chocam, sendo portanto um lugar privilegiado da nossa costa". Durante a audiência, Villaverde manifestou disposição de acompanhar Wenzel, que já ocupou a pasta da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, e o novo titular da Sema, deputado Berfran Rosado, a uma visita à Guarita para verificar as condições do parque. Algumas ações na Justiça sobre o Parque da Guarita: Confirmada condenação do Município de Torres por morte no Morro das Furnas das Furnas, em 1º/1/2009. A área integra o Parque Estadual da Guarita. A pensão deve ser paga... com imprudência, pois não conhecia o mar e inexistia qualquer sinalização de perigo no local. Embora o Parque da... TJ/RS - 26 de Novembro de 2010 Município de Torres condenado por afogamento de banhista na Furna do Diamante, no Morro das Furnas, em 01/01/2009. A área integra o Parque Estadual da Guarita... conhecia o mar e inexistia qualquer sinalização de perigo no local. Embora o Parque da Guarita seja estadual Espaço Vital - 29 de Novembro de 2010 Fonte - wikipedia RESERVA ECOLÓGICA DA ILHA DOS LOBOS A Ilha, do ponto de vista geográfico, é um fenômeno geológico, sendo uma continuação da Serra Geral que corta o Brasil, mas tem um significado biológico importante por ser um lugar de acasalamento da leões e lobos marinhos Registro no site www.torres-rs.tv: 1983 – A Ilha dos Lobos, a 1.800 da Praia Grande, no litoral, é protegida por Lei passando a ser a menor UNIDADE DE CONSERVAÇÃO no Brasil, com apenas 17 km2 ,sendo proibido qualquer tipo de caça ou pesca. Trata-se da a única ilha marítima do Rio Grande do Sul, na qual, nos meses de julho a novembro, os lobos e leões marinhos - procurando águas mais quentes - chegam para o acasalamento. A Ilha dos Lobos já provocou inúmeros naufrágios. O último navio a naufragar ali foi o Hawaii, em 1965 Registro na INTERNET COM VIDEO E FOTO: Home > Ecoturismo > Ilha dos Lobos - http://www.torres.tur.br/eco_info/ilha_dos_lobos-torres-21-3-12-30.html Ilha dos Lobos Cidade: Torres Videos 1983 – julho, 04 – A Ilha dos Lobos, a 1.800 da Praia Grande, no litoral, é protegida por Lei passando a ser a menor UNIDADE DE CONSERVAÇÃO – federal - no Brasil, sendo proibido qualquer tipo de caça ou pesca, pelo Decreto no 88.463, de 4 de julho de 1983, assinado pelo Presidente João Figueiredo: DECRETO Nº 88.463, DE 4 DE JULHO DE 1983. Revogado pelo Decreto de 4 de julho de 2005 Cria a Reserva Ecológica Ilha dos Lobos, e dá outras previdências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o Artigo 81, item III, da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto no artigo 9º, item VI, da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, e ainda, de acordo com o artigo 2º da Lei nº 6.902, de 27 de abril de 1981, regulamentadas pelo Decreto nº 88.351, de 01 de junho de 1983, DECRETA: Art. 1º - Fica criada a Reserva Ecológica Ilha dos Lobos, em ilha marítima, situada na costa do Município de Torres, no Estado do Rio Grande do Sul, distando 2 km do litoral, com área de 16.966,00 m2 (dezesseis mil, novecentos e sessenta e seis metros quadrados), tendo as seguintes coordenadas: longitude 49º42' W Greenwich, latitude 29º20' S, conforme planta fornecida pela Delegacia do Patrimônio da União - SPU, Porto Alegre-RS. Art. 2º - A administração e fiscalização da Reserva Ecológica Ilha dos Lobos será exercida pela Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), do Ministério do Interior na forma que dispõe a legislação federal específica. Parágrafo Único - A SEMA expedirá as instruções normativas necessárias ao cumprimento deste artigo. Art. 3º - Para a efetiva implantação e consolidação Reserva Ecológica Ilha dos Lobos, a SEMA se articulará com os demais órgãos da administração pública, no campo de suas respectivas competências. Art. 4º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Brasília, 04 de julho de 1983; 162º da Independência 95º da República. JOÃO FIGUEIREDO Mário David Andreazza Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 7.7.1983 Em 2005 mudou sua especificação como UNIDADE DE CONSERVAÇÃO passando à categoria de Reserva Ecológica Ilha dos Lobos para Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos: Decreto/05 | Decreto de 4 de julho de 2005 Altera a categoria da unidade de conservação Reserva Ecológica Ilha dos Lobos para Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos, no litoral do Município de Torres, Estado do Rio Grande do Sul, e dá outras providências. Citado por 11546 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 13 e 55 da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, e no art. 40 do Decreto no 4.340, de 22 de agosto de 2002, DECRETA: Art. 1o Fica alterada a categoria da unidade de conservação Reserva Ecológica Ilha dos Lobos, criada pelo Decreto no 88.463, de 4 de julho de 1983, para Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos, no litoral do Município de Torres, Estado do Rio Grande do Sul, com o objetivo de preservar os ecossistemas naturais existentes, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades controladas de educação ambiental, recreação e turismo ecológico. Citado por 255 Art. 2o O Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos tem os seguintes limites, descritos a partir da Carta Náutica no 1909, elaborada pela Diretoria de Hidrografia e Navegação, do Centro de Hidrografia da Marinha: começa no ponto de coordenadas geográficas aproximadas (c.g.a.) 49º 42’35,28"W e 29º 21’06,48" S (ponto 1); daí, segue por linhas retas, unindo os pontos de c.g.a. 49º 41’53,52"W e 29º 21’06,48" S (ponto 2), 49º 41’53,52"W e 29º 20’25,44" S (ponto 3) e 49º 42’35,28"W e 29o20’25,44" S (ponto 4); daí, segue até o ponto inicial desta poligonal, fechando o perímetro e perfazendo uma área total aproximada de cento e quarenta e dois hectares. Parágrafo único. O subsolo integra os limites do Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos, de que trata o caput deste artigo. Art. 3o O Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos será administrado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, que adotará as medidas necessárias para sua efetiva proteção e implantação. Citado por 62 Art. 4o Fica estabelecido o prazo de cinco anos, a partir da publicação deste Decreto, para a elaboração do Plano de Manejo do Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos. Citado por 74 Art. 5o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 6o Fica revogado o Decreto no 88.463, de 4 de julho de 1983. Citado por 2 Brasília, 4 de julho de 2005; 184o da Independência e 117o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Marina Silva Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 5.7.2005 PARQUE ESTADUAL DE ITAPEVA Localizado em Torres, no Litoral Norte gaúcho, abriga um dos únicos remanescentes de floresta paludosa em unidades de conservação no Estado. O Parque protege grandes dunas móveis e dunas fixadas com vegetação de restinga, paisagem característica da planície litorânea do Rio Grande do Sul e cada vez menos encontrada atualmente. Também há campos alagados e secos, turfeiras, matas de restinga, banhados, arroios e vassourais. Na fauna aparecem diversas espécies de anfíbios, com destaque para o sapinho-de-barriga vermelha (Melanophryniscus dorsalis), bastante raro e ameaçado de extinção no Brasil. Entre os répteis, destaca-se a lagartixa-das-dunas. Diversas espécies de aves podem ser vistas, como o macuquinho - ameaçado de extinção, a rendeira e o acauã. Entre os mamíferos, chamam a atenção o mico-prego o tamanduá-mirim e várias espécies de cuícas. Na flora, são encontradas grandes figueiras, palmiteiros, uma grande variedade de orquídeas e de bromélias. PARQUE ESTADUAL DE TORRES Região: Sul Estado: Rio Grande do Sul Município: Torres Bioma: Ecossistemas Costeiros Área: 15 ha Criação: Unidade de Proteção Integral ANEXO II II - RELATÓRIO DA UFRGS SOBRE POTENCIAL DE TORRES Fonte - http://nutep.adm.ufrgs.br/munisRS/aspec/TORRES1.htm CLUBES SOCIAIS CAPESCA – Clube Atlântico de Caça e Pesca; SAPT – Sociedade Amigos da Praia de Torres; Clube Campestre CLUBES DE SERVIÇO Lions Club de Torres; Rotary Club de Torres. ORGANIZAÇÕES CULTURAIS CTG Querência das Torres; CTG Porteira Gaúcha Departamento de Tradições Gaúchas Aldeia Litorânea. OUTRAS ORGANIZAÇÕES CDL – Clube dos Dirigentes Lojistas; Clube de Mães; AABB – Associação Atlética do Banco do Brasil; AMBRAPE – Associação dos Moradores do Bairro Predial; ATPA – Associação Torrense de Proteção aos Animais; Associação dos Moradores da Vila São João; Loja Maçônica Obreiros das Torres; GET – Grêmio Esportivo Torrense; APFT – Associação do Posto Fiscal de Torres; CONSEPRO – Conselho Comunitário Pró Segurança Pública de Torres; ONG – Ondas Verdes. CONSELHOS MUNICIPAIS EXISTENTES EM TORRES: Conselho Municipal de Desporto; Conselho do Desenvolvimento Municipal de Torres; Conselho Municipal de Saúde Conselho Municipal de Entorpecente; Conselho Municipal de Turismo; Conselho Tutelar Direitos da Criança e do Adolescente; Conselho Municipal do Alimento Escolar; Conselho Municipal do Plano Diretor; Conselho Municipal de Assistência Social; Conselho Municipal do Desenvolvimento Rural; Conselho Municipal Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção do Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério. Percebe-se que Torres tem um potencial à organização comunitária que favorece a construção de parcerias e ações integradas com os diversos atores locais, visando o desenvolvimento do município nos processos econômicos e sociais. Torres tem como instrumentos legais de Gestão Municipal o Plano Plurianual, o Plano Diretor, a LDO – Lei das Diretrizes Orçamentárias e a Planta de Valores. SAÚDE A estrutura para atendimento a saúde no município de Torres é a seguinte: - 01 Hospital particular, com 109 leitos, sendo 100 destes utilizados por pacientes do SUS (Sistema Único da Saúde). A UTI (Unidade de Terapia Intensiva) está em fase de implantação em consórcio com os municípios vizinhos. - 01 Centro de Saúde do SUS. - 03 Postos Municipais de Saúde do SUS, localizados nos bairros São Braz, São Francisco e Vila São João. - 01 Clínica de Apoio, Diagnóstico e Terapia do SUS, para realização de hemodiálise. - 04 Laboratórios particulares de análises clínicas. -07 Clínicas Médicas particulares de diversas especialidades. - 24 Farmácias, sendo seis localizadas na zona rural. - 18 Cirurgiões Dentistas, que realizaram em 1998, aproximadamente 21.600 consultas particulares e conveniadas e 8.000 consultas pelo SUS. - 33 Médicos, 27 atendendo pelo SUS e 06 atendendo consultas particulares e/ou outros convênios. Considerando-se uma população de 31.124 habitantes(IBGE) em Torres no ano de 1996, a proporção seria de 1,06 médicos para cada mil habitantes. A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera satisfatória a proporção de 1 médico para cada mil habitantes. Porém, para melhor avaliar este dado devese considerar o possível aumento da população, bem como o fato de que Torres atua como um pólo regional de saúde. Considerando-se a mesma população tem-se a proporção de 3,5 leitos hospitalares para cada mil habitantes, colocando Torres acima da média nacional de 3,1 e abaixo da média recomendada pela OMS, que é de 4 leitos por mil habitantes. Também aqui devem-se considerar o fato de Torres atuar como pólo regional de saúde e o fato de que, por ser um importante pólo turístico, aumenta substancialmente sua população durante o verão. Além das estruturas formais de saúde a Prefeitura desenvolve trabalhos nesta área , como por exemplo o Programa de Recuperação de Drogados, que atinge hoje aproximadamente 20 jovens. Outras entidades civis, tais como, a Pastoral da Saúde e a Rede Feminina de Combate ao Câncer, desenvolvem um trabalho fundamental junto a população carente do município na área de saúde. 3.2.2. EDUCAÇÃO Segundo dados da Secretaria Municipal da Educação, da Delegacia Estadual da Educação, 11ª Região, de Osório e ULBRA ( Universidade Luterana Brasileira), Torres dispõe de: - 01 Universidade, que no ano de 1998 ofereceu 08 cursos de graduação ( Administração, Arquitetura e Urbanismo, Direito, Odontologia, Pedagogia, Psicologia, Sistemas de Informação – Análise de Sistemas e Turismo) e 06 cursos de pós graduação (Psicopedagogia e Interdisciplinaridade, Saúde Comunitária, Direito Público , Administração e Planejamento para Docentes, Administração e Estratégia Empresarial e Gerenciamento Urbano). - 03 Escolas de nível médio, na zona urbana, sendo duas particulares ( ULBRA, Escola Cenecista de Segundo Grau) , que juntas em 1998 ofereceram 238 vagas, e uma estadual (Escola Estadual Marcílio Dias) que ofereceu 1.255 no mesmo período. Em 1999, mais uma escola ( Escola Estadual Marechal Deodoro), passou a oferecer curso de nível médio. - 11 Escolas de nível fundamental, sendo 09 estaduais, 10 municipais e 01 particular. As escolas públicas receberam no ano de 1998, 95,3% dos alunos matriculados e ofereceram 418 vagas na zona rural. - 19 estabelecimentos oferecem o ensino pré-escolar, sendo 6 escolas estaduais, 6 municipais, 01 escola particular e 6 creches ( mantidas por entidades civis beneficentes) e prefeitura. Foram oferecidas em 1998, 1.080 vagas, sendo 51 na zona rural e 1.029 na zona urbana. A rede pública e as creches foram responsáveis por 96,5% do total de vagas oferecidas pela préescola. Nas escolas de ensino fundamental da rede pública, creches e APAE, 6.431 crianças foram atendidas com o programa de merenda escolar. Todas as escolas públicas contam com o Círculo de Pais e Mestres, com diretorias eleitas que visam implementar melhorias nas escolas. Torres conta ainda com 01 Escola Particular Supletiva de Primeiro e Segundo Graus, Escola Santa Rita, que funciona no prédio da Escola Municipal Mampituba, no período noturno e que ofereceu em 1998, 44 vagas no primeiro grau, 140 vagas no segundo grau e 6 vagas no curso Técnico em Transações Imobiliárias. O SINE oferece vagas em diversos cursos profissionalizantes, entre eles: camareiro, copeiro, cozinheiro, espanhol, garçom, recepcionista de eventos e informações, recepcionista/telefonista, técnicas de vendas, operador de computador I e operador de computador II. A Secretaria Municipal da Educação apontou algumas demandas na rede municipal de ensino, tais como: necessidade de uma creche no bairro São Jorge; necessidade de uma escola de primeiro grau no bairro São Francisco (no mínimo do pré até a Quarta série); necessidade de duas salas de aula para implantar a oitava série na Escola Municipal de Mampituba; necessidade de salas de aula na Escola Municipal Prof. Manoel Oliveira Carneiro, para implantar a sexta série; necessidade de transferência de local da Escola Municipal Manoel Ferreira Campo, devido a precariedade das instalações, a vizinhança de um posto de combustível e a duplicação da BR-101. A Secretaria Municipal da Educação está construindo seis salas de aula na Escola Municipal Prof. Alcino Pedro Rodrigues e duas na Escola Municipal Santa Rita. Segundo a Secretaria Municipal da Educação, a demanda de vagas vem sendo resolvida com a superlotação de salas de aula para evitar que crianças fiquem fora da escola. 3.2.3. SEGURANÇA PÚBLICA Na área da Segurança Pública Torres conta com uma Delegacia de Polícia Civil, uma unidade de Polícia Militar, uma unidade do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Promotoria Pública, Defensoria Pública, Forum com duas varas e Justiça Eleitoral, Presídio Estadual e Conselho Tutelar (criado em janeiro de 1998). A Delegacia de Polícia conta com o efetivo de 26 homens, 03 viaturas, sendo que, durante o verão, ganha mais um delegado e dobra o número de policiais. O Destacamento da Polícia Militar conta o efetivo de 77 soldados, aumentando para 120 durante o verão. O Corpo de Bombeiros conta com o efetivo de 19 soldados, 03 viaturas, 01 jet ski, recebendo, no verão, um reforço de 12 soldados, 01 ambulância e 70 salva-vidas. A Unidade da Defesa Civil é acionada em situações de emergência e é composta pelo Poder Executivo Municipal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Voluntários Civis, sendo presidida pelo Prefeito. As polícias civil e militar, contam com o CONSEPRO – Conselho PróSegurança Pública de Torres, entidade sem fins lucrativos, criada a partir de uma portaria da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul, para representá-las junto aos órgãos competentes, buscando recursos para a aquisição de material de expediente, equipamentos, manutenção de instalações e veículos. O Presídio Estadual de Torres abriga hoje 79 detentos, sendo 90% de Torres e o restante dos municípios vizinhos. Conforme informação da Polícia Civil, no ano de 1998, foram registrados um total de1255 ocorrências, sendo 1.136 casos de furtos e roubos (90,5%), 110 infrações de trânsito (8,7%) e 9 homicídios (0,7%), no município de Torres. Foram registrados, no ano de 1998, pelo Conselho Tutelar, 333 casos de delinqüência juvenil, 107 casos de violência contra menores e 4 denúncias de locais de prostituição de menores. No mesmo período a polícia civil registrou 78 casos de delinqüência juvenil, 94 casos de violência contra menores e 1 caso de prostituição de menores. A divergência entre as estatísticas do Conselho Tutelar e Polícia Civil justificase pelo fato de que nem todo caso atendido pelo Conselho dá causa a uma ocorrência policial. A população carente de Torres pode contar com a assistência judiciária gratuita, que é prestada tanto pela defensoria pública, como pelo escritório de advocacia do Curso de Direito da ULBRA na área cível. 3.2.4. CULTURA, ESPORTE E LAZER Conforme dados da Secretaria de Turismo, Torres dispõe de uma estrutura pública e privada voltada ao desenvolvimento do ser humano, nas áreas de esporte, lazer e cultura. Entidades vinculadas a atividades esportivas: 03 clubes sociais particulares: Clube Caça e Pesca, SAPT – Sociedade Amigos da Praia de Torres e Clube Campestre; 01 clube de golf particular: Clube de Golf São Domingos; 01 clube de futebol particular: Esporte Clube Torrense; 01 clube de futebol de salão particular: Centro Ouriques; 02 clubes de padle; 02 Centros de Tradição Gaúcha particulares: CTG Porteira Gaúcha, CTG Querência das Torres; 03 academias de ginastica particulares; Aproximadamente 20 clubes de futebol – campo aberto – no interior; 05 quadras particulares de futebol de salão; Equipamentos urbanos de lazer: Parque Municipal da Guarita; Parque Municipal da Itapeva; Parque Municipal de Balonismo; Parque de Rodeios Porteira Gaúcha; Ginásio de Esportes Municipal; Ginásio São Domingos; Lagoa do Violão; 06 praças na sede; Espaços culturais: Parque de Rodeio da Vila São João; CTG’s Porteira Gaúcha e Querência das Torres; DTG ( Departamento de Tradições Gaúchas ) da ULBRA; 08 clubes de mães; 02 cinemas privados: Cine Dunas e Cine Hawaii; Parque Municipal localizado à Av. Castelo Branco; Casa da Cultura; Biblioteca Pública; Instituições Religiosas; O Município de Torres dispõe, também, de um extenso calendário de eventos, programado para o ano de 1999, realizado pela Secretaria de Turismo em parceria com a comunidade: PROJETO "VERÃO EM SOL MAIOR" – 01.01.99 à 28.02.99; TORRES ESPORTE EM TERRA, MAR E AR – 01.01.99 à 10.03.99; VISITAÇÃO DE TERNOS DE REIS – 06.01.99 à 07.02.99; XXVIII BAILE DO CHOPP – 22.01.99; FESTA DE IEMANJÁ – 02.02.99; FESTA DE NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES – 02.02.99; FOLIAS DE MOMO – IV CARNAVAL NA AREIA – 13.02.99 à 16.02.99; I LEILÃO DE ELITE CINCO SALSOS CRIOLOS – 06.03.99; XI FESTIVAL DE BALONISMO – 01.04.99 à 04.04.99; ENCENAÇÃO DA PAIXÃO DE CRISTO – 02.04.99; V COMENDA DO AMOR PERFEITO – 16.04.99; FESTIVAL DE ANIVERSÁRIO DO MUNICÍPIO – 17.05.99 à 30.05.99; III FESTA NO ARRAIAL DAS TORRES – 25.06.99 à 28.06.99; FESTIVAL DE INTERPRETES DO LITORAL – 07.08.99 à 08.08.99; FESTA EM LOUVOR A SÃO DOMINGOS – 01.08.99; II FESTIVAL DE MÚSICA SERTANEJA – 28.08.99 à 29.08.99; FESTIVIDADES ALUSIVAS À SEMANA DA PÁTRIA – 01.09.99 à 07.09.99; FESTIVIDADES ALUSIVAS À SEMANA FARROUPILHA – 13.09.99 à 20.09.99; XV CONGRESSO DA JUVENTUDE DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS – 01.10.99 à 03.10.99; II SAPECA FEST – 10.10.99 à 12.10.99; IV FESTIVAL DO MAR – 13.11.99 à 13.12.99; NATAL SOM E LUZ – 18.12.99 à 25.12.99; REVEILLON SOM E LUZ – 31.12.99; A Prefeitura Municipal de Torres em parceria com a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL e a comunidade, está levando aos bairros o Programa CIDADE LIMPA, que visa organizar, higienizar e despoluir o espaço urbano, para proporcionar o bem estar, a saúde e desenvolver a consciência ecológica e participativa do cidadão. 3.2.5. ASSISTÊNCIA SOCIAL Diversas entidades atuam no município de Torres, muitas em parceria com a Prefeitura, prestando assistência à população carente. Dentre elas podemos destacar: APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais: atende hoje 161 alunos portadores de deficiências em geral, com idade de zero a 41 anos. Conta em seu quadro com 32 profissionais, entre técnicos, pedagogos e pessoal administrativo, remunerados pela prefeitura. A alimentação dos alunos é repassada pela prefeitura através do programa de merenda escolar. Conta, ainda, com a colaboração dos pais dos excepcionais e da comunidade em geral; SLAVE – Sociedade Lar dos Velhinhos: sociedade particular, situada no bairro Salinas, abriga e assiste hoje 25 idosos com idade de 60 a 90 anos. É mantida pela prefeitura, pela colaboração expontânea da comunidade em geral, pelas pastorais da igreja católica e por recursos advindos das aposentadorias e pensões dos internos que a possuem. Conta hoje com 8 funcionários remunerados pelo Município, dois médicos que prestam trabalhos voluntários, uma diretoria eleita que exerce função não remunerada e o trabalho de membros da Pastoral da Saúde. PASTORAIS: 1. Pastoral da Saúde: organização assistencial da igreja católica, situada em imóvel cedido pela igreja, coordenada por Irmã Pierina, que conta com o trabalho de uma pedagoga cedida pelo Município e o trabalho voluntário da comunidade. Sobrevive de pequenas doações e desenvolveu em 1998 assistência a aproximadamente 1.000 pessoas carentes da comunidade, ensinando medicina caseira, orientando o tratamento de doenças, ministrando cursos e fazendo trabalho preventivo de doenças; 2. Pastoral do Menor: organização assistencial da igreja católica, situada em imóvel cedido pela igreja, que conta com a mesma estrutura e pessoal da pastoral da saúde. Atendeu em 1998 aproximadamente 200 menores, de 7 a 14 anos, fornecendo material escolar, uniforme, calçados, orientação pedagógica, etc; 3. Pastoral da Criança: organização assistencial da igreja católica, coordenada pela Senhora Ieda Dalpiaz. Presta assistência a crianças carentes desde a gestação até os seis anos de idade; LIGA FEMININA DE COMBATE AO CÂNCER: entidade filantrópica de assistência a portadoras de câncer, que presta serviços educativos, preventivos e curativos. Trabalha em conjunto com a pastoral da saúde e em 1998 assistiu 14 doentes. ENTIDADES CIVIS MANTENEDORAS DAS CRECHES DE TORRES: entidades filantrópicas em parceria com o Poder Público Municipal (que fornece local, pessoal e merenda), administram as creches do município. Em 1998 atenderam 1.080 crianças, distribuídas em seis creches. CLUBE DE MÃES: entidades autônomas, sem fins lucrativos, em número de oito, filiadas ao Conselho de Clubes de Mães de Torres. Visam o desenvolvimento integral da mulher, da esposa e da mãe, capacitado-a a exercer seus direitos e deveres de cidadã. Desenvolve atividades de educação, trabalhos manuais, recreação e lazer. CONSELHO TUTELAR: conselho municipal criado em janeiro de 1998, no município de Torres, com a finalidade de atender menores de zero a 18 anos de idade envolvidos em situações de delinqüência, prostituição, uso de drogas, infrações, abandono e vítimas de maus tratos. Podemos relacionar, ainda, as seguintes entidades que prestam assistência: AA – Alcoólicos Anônimos, Clube da Terceira Idade, Sociedades Espíritas, Clubes de Serviços etc. A Secretaria do Bem Estar Social, atende a população carente, através do transporte e auxílio para tratamento de saúde, da doação de cestas básicas, da autorização para exames laboratoriais e consultas médicas, do fornecimento de material de construção em geral, do programa de tratamento de jovens drogados e da criação do programa de hortas comunitárias. 4. DIMENSÃO ECONÔMICA 4.1. SETORES PRODUTIVOS 4.1.1. PRIMÁRIO Conforme dados do censo agropecuário 1995-1996, realizado pelo IBGE, Torres conta com 1.015 estabelecimentos com uma área total de 10.869 hectares. Em levantamento de dados realizado pela Secretaria Municipal de Agricultura em conjunto com a EMATER, em 1998, o número de estabelecimentos é de 610. Esta redução deve-se, tanto à concentração de terras, quanto às recentes emancipações ocorridas no município. A distribuição dos estabelecimentos acima citados em função da extensão da propriedade apresenta os seguintes dados: Área em hectares Nº de estabelecimentos Com menos de 10 184 10 a menos de 100 420 100 a menos de 200 6 O município de Torres apresenta , com base no mesmo levantamento, um contingente de 2400 trabalhadores ocupados no setor primário. As principais culturas desenvolvidas no município são as de arroz e banana. A Secretaria da Agricultura juntamente com a EMATER vem incentivando e propiciando assistência técnica para diversificação agrícola através da cultura de maracujá, abacaxi e hortifrutigranjeiros. Está sendo desenvolvido projeto para industrialização do suco de maracujá e abacaxi nas dependências da APROLIN – Associação dos Produtores de Leite do Litoral Norte. Conforme dados da Secretaria da Agricultura, Torres produziu, em 1998, 18.000 toneladas de arroz. Segundo relato da mesma secretaria, o município possui 4 armazéns e 9 silos na modalidade de estocagem a seco, com capacidade de armazenamento de 11.250 toneladas de grãos. O setor pecuário apresentava em 1996 um rebanho efetivo de 29.345 cabeças, distribuídos em Bovinos, Eqüinos, Suínos, Bubalinos, Caprinos, Muares, Ovinos, Coelhos e Galináceos. Os galináceos com 77,23% e os bovinos com 19,64%, são os rebanhos com maior percentual de contribuição. Em levantamento realizado pela Fiscalização Veterinária ligada a Secretaria Estadual de Agricultura o rebanho efetivo de Torres, em 1999, é de 5.670 cabeças. De acordo com os dados coletados junto a Secretaria Municipal da Agricultura, o número de vacas ordenhadas no presente ano é de 249, com uma produção média anual de 806.040 litros de leite. Torres através da Secretaria Municipal de Agricultura empreendeu a implantação de 38 açudes entre 1998 e 1999, com a finalidade de irrigação e piscicultura ( 10.000 alevinos, predominando carpas, foram colocados nos açudes em 1999 ). Conforme dados obtidos junto a Capitania dos Portos, os principais locais de pesca em Torres são as praias, o Rio Mampituba e as Lagoas de Itapeva, Jacaré e Morro do Forno apresentando como principais produtos do pescado: tainha, corvina, pescada, abrótea, cação, bagre, linguado, traíra e jundiá. Em relação a produção média diária, não foi possível precisar o montante. 4.1.2. SECUNDÁRIO Com base nos dados levantados junto ao Ministério do Trabalho, evidenciamos 51 estabelecimentos industriais instalados no município de Torres, em 1996. A matriz industrial de Torres está configurada em 3 grandes classes de empresas: Indústrias de Móveis e Esquadrias, Vestuário e Produtos Alimentares. O município conta, com base nos dados da Secretaria Municipal da Fazenda, com 24 estabelecimentos em 1999. Em relação ao pessoal ocupado no setor, verificamos no ano de 1998, segundo levantamento do SINE, que o setor absorveu 244 trabalhadores tendo efetuado no mesmo ano, 235 desligamentos, o que evidencia um emprego líquido de 9 trabalhadores. A classe que apresenta maior representatividade é a do setor de móveis e esquadrias. A indústria da construção civil apresenta um total de empresas segundo dados de 1998, empregando um contingente de 198 trabalhadores. 4.1.3. TERCIÁRIO Os dados levantados junto ao cadastro da Secretaria Municipal da Fazenda de Torres, apresentavam um total de 832 estabelecimentos , em 1997, contra 1.011 no presente ano. Dentre os estabelecimentos comerciais com maior representatividade, destacam-se: o Alimentício, com uma participação de 17,80% , Tecidos/Vestuários/Calçados, com 3,36%, Bens de Consumo Duráveis, com 2,77% e Ferragens/Ferramentas e Materiais de Construção, com 2,67%. Em relação ao pessoal ocupado, verificamos no ano de 1998, segundo levantamento do SINE, que o setor absorveu 1.011 trabalhadores, tendo efetuado no mesmo ano, 1.029 desligamentos, o que evidencia um desemprego líquido de 28 trabalhadores. O setor de serviços conta com 516 empresas cadastradas na prefeitura, dentre os gêneros de maior representatividade, destacam-se, o de Turismo com uma participação de 9,88% e de Reparos, Manutenção e Mecânica com 8,33%. Em relação ao pessoal ocupado no setor, verificamos no ano de 1998, segundo levantamento do SINE, que o setor absorveu 1.108 trabalhadores tendo efetuado no mesmo ano 1.215 desligamentos, o que evidencia um desemprego líquido de 107 trabalhadores. 4.1.4. ECONOMIA INFORMAL O município de Torres não dispõe de dados sistematizados acerca do impacto da economia informal. 4.1.5. TURISMO O turismo em Torres apresenta características diversas, atendendo, tanto nos aspectos ambientais, com destaque para as 5 praias da região e os passeios pelo Rio Mampituba, quanto nos aspectos históricos-culturais-esportivos, destacando o Festival de Balonismo, realizado desde 1989. Na alta temporada (novembro a março), Torres recebe a grande maioria de seus turistas que vem principalmente em busca de seus balneários. Para atender os visitantes o município conta com uma estrutura de 58 hotéis e 11 pousadas, com uma capacidade de 6.241 leitos distribuídos em 1.894 quartos. Ainda dentro da estrutura de atendimento ao turista, o município conta com 15 campings, com capacidade de recepção de 6.555 barracas, 515 traillers e 454 , Motorhomes ( dados fornecidos pela Assessoria de Comunicações da Prefeitura - posição janeiro de 1999). Ainda conforme dados da Assessoria, Torres conta com 33 restaurantes que se destacam pela gastronomia especializada em frutos do mar. ANEXO III – PÁGINAS LITERÁRIAS Páginas Literárias TORRES EM FLORAÇÃO (*) Maria Helena Tomé Gonçalves Ah, minha Torres, minha bela Torres É verão e no verão te agitas e estremeces mas te quedas lânguida e preguiçosa ao dourado dos outonos e dormes encantada ao longo e friorento inverno. Ah minha Torres, minha bela Torres fertilizas ao pólen vivo trazido pelos ventos de primavera e crias vida nova em teu ventre vrávido de novas cores e de luzes novas. Acordas, te agitas e inicias o mais doce e belo ritual de vida e floresces pela natureza de que és feita e pela mão dos homens que te habitam e pintam, pregam, constroem, reformam, te enfeitam, te preparam para o delicioso parto do verão que se aproxima. Ah, minha Torres, minha bela Torres. (*)O poema faz parte do livro IMAGENS DE TORRES, da cronista e poeta local Maria Helena Tomé Gonçalves, Ed. Gráfica Líder , Criciúma SC, 2001 , com belíssimas ilustrações do pintor argentino Delville, falecido em janeiro de 2011 em Torres, onde passou seus últimos anos de vida e deixou vasta obra com registro da arquitetura antiga e da paisagem da cidade. *** TORRES, MINHA PAIXÃO (*) Jovita Esquina Há um tempo em que ela se aquieta... Torna-se recatada, calma, silenciosa... No mês de abril ela aparece de azul, cristalina, transparente, vaporosa, muito meiga, sempre embalada por música suave. Depois, quando chega o mês de maio, ela se torna farte e distribui, com generosidade e alegria, suas prendas, enriquecidas pelo gosto forte de maresia. E ...continua calma, moderada, mostrando aquela face reservada apenas aos aficcionados mais íntimo. Na primavera é quando ela se veste de verde e se enfeita de flores. São flores amarelas, roxas, vermelhas e até azuis. Imaginem que nesta última primavera havia entre os seus adereços um amor-perfeito negro. É, sim, uma flor negra! Uma flor de uma cor, segundo dizem, raríssima. E para alguns até nem existe. Mas eu vi. Era um amor-perfeito negro. Olheii bem de pertinho E de lupa. Entretanto, mesmo assim, colorida, enfeitada, perfumada, ela continua sem qualquer agitação. Exatamente como convém a sua face tranqüila. E eis que chega o verão! E como num passe de mágica ela se vê tomada de estranho frenesi. De uma hora para outra, se agita, se contorce, joga fora num arranco, a sua face de tranqüilidade e como uma vestal endoidecida, veste sua louca fantasia de mil cores, mil vozes, e tomada por estranhas convulsões, transformar-se completamente, mostrando a sua outra face. A face que usará durante todo o veraneio. Seu sorriso manso vira uma gargalhada de roncos e barulhos. Seu ritmo leve, sua música suave, são abafados pelos acordes de uma sinfonia violenta de sons desencontrados. Torna-se igual a uma metrópole qualquer, porém com o acréscimo da descontração da temporada praiana. Numa orgia de cores, idiomas, abraços, amores, encontros e desencontros, esperanças realizadas e esperanças falidas, este estentor dura todo o verão. Até que há um tempo em ela se aquieta. Torna-se calma, silenciosa... Torres é uma cidade que tem duas faces. É uma cidade que possui dupla personalidade. Uma das personalidades é calma, azul e só seus amigos de todo o ano a conhecem. É um tempo de tranqüilidade. Tempo de calma, não de solidão. Em Torres não existe solidão! Quem vive em Torres nunca está só. É um tempo de ternura! Seu outro lado é um verão vermelhor. Quente. Agitado. Possuído de uma estranha mistura de idiomas e sotaques. É uma passarela sofisticada por onde desfilam os mais variados tipos brasileiros de todos os estados. Vizinhos sul-americanos e até amigos do além-mar. É um tempo de agitação! Torres é assim! É justamente porque todos os anos sofre esta metamorfose que se torna uma cidade sem rotina. Uma cidade que desconhece a monotonia e o tédio! Quando já estamos ficando cansados do movimento do verão, os visitantes vão embora e tudo volta à tranqüilidade. E quando já estamos aborrecidos de tanta quietude e... com o dinheiro acabando, vem o verão e... Torres é uma cidade singular! Torres é uma cidade com dupla personalidade! Torres é minha paixão! (*)– Publicado no livro TORRES, MINHA PAIXÃO, de Jovita Esquina, pela Grafosul Ed. E Gráfica – Porto Alegre , 1979 - apresentado por Fidélis Dacin Barbosa e por Rovílio Costa, Presidente da Academia de Letras do RS e, como afirma a autora: “ ESTE LIVRO NÃO TEM A PRETENSÃO DE RETRATAR UMA CIDADE ELE É, APENAS, UMA DECLARAÇÃO DE AMOR” TORRES, A MAIS BELA PRAIA (*) Jorge Saes , pintor e cronista de Torres Publicado em www.torres-rs.tv-nacional literatura – em 29.01.2011 Tentando descrever Torres, lembrei das primeiras sensações sentidas quando, inda jovem, do alto de uma de suas falésias, hoje conhecida como Morro do Farol, alonguei meus olhos para dois infinitos horizontes. De onde nasce o sol, vi chegarem ondas que se debruçavam sobre a costa, vezes, procurando abrigos em suas inúmeras furnas, ou espalhando espumas brancas sobre a areia fina, noutras, medindo forças contra as milenares rochas vulcânicas que oferecem diferentes sons na musicalidade das cordas dos ventos sul e nordeste. Para onde o sol se põe, vi vespertinas claridades se aninharem por detrás da serra , que se veste, nos dias de luz, de claro azul, mostrando curvas e contornos a se desdobrarem em desenhos inimagináveis. A serra e o mar se casam ao cair da tarde - espetacular festa de cores. É da serra – é de lá – tenho certeza – onde existe algo ou alguém à produzir diferentes luzes e tonalidades para enfeitar as nuvens a se debruçarem do outro lado, onde tudo começa e termina. São tantas e tantas as cores, que não as consigo descrever. Seria necessário me socorrer da sensibilidade de um artista plástico celestial, para que, em seus óleos sobre tela me ensine como nascem e como são combinadas as nuances das tardes transluminosas transportando nuvens que não são só brancas, mas que refletem, em contrastes, um colorido dourado, argênteo, topázio, verde, azul, alizarina ou a cor da púrpura que adornou palácios, dignidades e realezas. Suas areias brancas viajam ao sabor natural do vento guardando segredos onde se aninham casais enamorados perpetuando a fauna, a flora e onduladas formas de vida. Torres, não é só uma praia. É muito mais. É tudo o que a natureza pode oferecer em beleza e frescor. É mata nativa, é pureza na brisa, no ar canalizado do Parque da Guarita aos pulmões jovens ou cansados pela canga do tempo procurando repouso. Torres é um lugar para se viver, criar e partir na serenidade da paz, que o tempo vai, aos poucos, construindo e levando para as sadias dimensões dos que souberam ver, sentir e amar. IV - ANEXO V – CAMARA DE VEREADORES E LEGISLATURAS 1947 -2012 MUNICÍPIO DE TORRES - CAMARA DE VERADORES TERMO DE ABERTURA DO LIVRO ATA DA 1ª LEGISLATURA RELAÇÃO DOS VEREADORES EM CADA LEGISLATURA 1ª LEGISLATURA - 1947 - 1951: Ambrósio Alexandre Maggi (Presidente) Antônio Policarpo Filho Arno Guilherme Müler Avelino Fontana Bartholomeu Rocha José Antônio Hahn José Quartieiro Luiz Gonzaga Capaverde Oscar Hertzog, Oscar Raupp e Realino Antônio Borges. (11) 2ª LEGISLATURA - 1952 - 1955: Ambrósio Alexandre Maggi (Presidente - 1952) Antônio Almeida Avelino Fontana Dorvalino Rodrigues da Rosa José Antônio Hahn José Quartieiro José Vidal Ramos Luiz Brocca Milton Lodeiro da Barbosa (Presidente - 1953) Moacir Indio da Costa (Presidente- 54/55) Osvaldo Cardoso da Silva Pedro Anflor Neto e Wilibaldo Kuns. (13) 3ª LEGISLATURA - 1956 - 1959: Ambrósio Alexandre Maggi Antônio Almeida (Presidente - 56/57) Antônio Policarpo Filho Antônio Policarpo Magnus Avelino Fontana Ciro Krás Borges Dário Grundler Getúlio Scheffer José Antônio Hahn José Orlando Schwartzapt Milton Lodeiro Barbosa Moisés Camilo de Farias (Presidente 58/59) Moacir Indio da Costa e José Wilson Mossmann. (14) 4ª LEGISLATURA - 1960 - 1963: Alzemiro Martins Horlando José Reck Inácio Angulo (Presidente - 1961) José Antônio Hahn José Cassemiro Pedroso José Wilson Mosmann Milton Moraes (Presidente - 60/63) Moacir Indío da Costa Osmar Raupp Osvaldo Cardoso da Silva Pedro Duarte Cardoso (Presidente 1962) e Perry Antônio Policarpo. (12) 5ª LEGISLATURA 1964 - 1968: Alexandre Lumertz Alcino Webber Rodrigues (Presidente 64/66) Antônio Almeida Argemiro Martins Antônio Krás Borges Horlando José Reck Inácio Angulo Ivo Costa José Cassemiro Pedroso Mabelino Quartieiro ( Presidente 67/68) Milton Moraes Osvaldo Cardoso da Silva Orides dos Santos Oscar Nunes Machado e Segundo Bedinot). (15) 6ª LEGISLATURA 1969 - 1972: Adelino Guilherme Brehm Dorvalino Evaldt Osvaldo Maggi Almey Farias Raupp Ciro Reck José Leffa Hendler José Cassemiro Pedroso (Presidente 70/72) Jacob Antônio Magnus Mabelino Quartieiro (Presidente 1969) e Renato Freitas .(10) 7ª LEGISLATURA 1973 - 1976: Adi Brehm Antônio Manoel da Silva Guilherme Cléo Biasi ( Presidente 73/76) Ildefonso Brocca Ivo Victório Reck José Cassemiro Pedroso José Francisco Maia Lealcino de Oliveira Santos Nereu Steves de Aguiar Pedro José Lumertz Samuel Samahm e Waldir Minotto. ( 12) 8ª LEGISLATURA 1977 - 1982: Faustino da Silva Moraes (Presidente 82) Gilberto Neves de Souza Ildefonso Brocca (Presidente 79) José Hoffmann Lindomar Lumertz de Barros Pedro José Lumertz Samuel Samahm (Presidente 78) Waldirio Zanelato (Presidente 77 – 81) Francisco Pedro dos Santos Ivo Reck (Presidente 80) José Inácio de Matos Jovino Alzemiro Vieira Manoel Barcelos Correa Santos Bedinot Waldir Minotto. 9ª LEGISLATURA 1983 - 1988: - PDS Alberi Bento Cardoso Altemar Pereira Ramos Ildelfonso Brocca (Pres. 83 e 87) Ivo dos Santos Rocha ( Presidente 1986) José Antônio Brito da Luz José Schardosim Justo Rubem Girdael Brehn Justo (Pres. 85) SUPLENTES: Adilson Maia Dimer Cláudio Borges Valim e Ivo Vitório Reck - PDT Élio de Farias Matos José Valim Vargas SUPLENTES: Carlos Alberto Gianatassio Mariano Jorge da Silva Santos Bedinot - PMDB Ernando Elias da Silveira HIlário Francisco Evaldt Jocely Hoffmann Maschamann José Faustino Borges (Pres. 84) Jovino Alzemiro Vieira Pedro José Lumertz (Pres. 88) SUPLENTES: Constante Alfeu De Lucas Jorge da Costa Scheffer e Paulo Fernandes da Silva.(15) 10ª LEGISLATURA 1989 - 1992: - PDS Alcino Webber Rodrigues Deomar dos Santos Goulart (Pres. 92) Evaldo Souza Cardoso Eurides Bertotti Ivo dos Santos Rocha (Presidente 1989) João Carlos Gobbi (Pres. 91) - PMDB Ernando Elias da Silveira Jovino Alzemiro Vieira e José Leal da Paz - PFL Sílvio Edgar Boff (Pres. 90) Evilásio Schardosim Jacob e Manoel de Matos Monteiro - PDTVolnei Rodrigues da Silva. (13) 11ª LEGISLATURA 1993 - 1996: - PDSDeomar dos Santos Goulart Ivo dos Santos Rocha (Pres. 95) João Carlos Gobbi - PDT José Fernandes Mury Volnei Rodrigues da Silva (Presidente 1996) - PTB Élio de Farias Matos - PMDB Ernando Elias da Silveira José Carlos de Matos Luiz Carlos Barcelos (Pres. 94) Rosane Freitas - PFL Evilásio Schardosim Jacob Guilherme Cléo Biasi (Presidente 1993) - PSDBGiovane da Silva Pacheco. (13) 12ª LEGISLATURA 1997 - 2000: - PPB Antônio de Souza Cardoso Carlos Alberto Jacques Guilherme Joeto Raupp Maria Roseli Brovedam Brocca SUPLENTESS: Eloy Marques da Luz Jorge Grossmann - PDTCarlos Alberto Gianatassio-Presidente/98 Volnei Rodrigues da Silva SUPLENTES: Evilazio Schardosim Jacob Miguel Batista da Silva - PFL Deomar dos Santos Goulart - Presidente/99 Paulo Francisco Peres SUPLENTES: Miguel Arcanjo Delfino João Batista da Rosa - PMDB Dani dos Santos Pereira José Carlos de Matos -Presidente/97/2000 Pedro Avelino Alves Waldir Calino da Silva SUPLENTES: Gibraltar Pedro C. Vidal Rosane Freitas de Oliveira - PT Sadi Aires Brocca. (13) SUPLENTES: Ivan Roque Brocca 13ª LEGISLATURA 2001 - 2004: - PPB Carlinho dos Santos Magnus Maria Roseli Brovedam Brocca - Presidenta/2001 Tiago Souza da Silva – Presidente/2004 SUPLENTES:Guilherme Joeto Raupp e Sergio Lima de Mello - PDT Lea Gálio Grundler SUPLENTES: - PFL Helenara Ribeiro Milanez Luiz Delfino SUPLENTES: Paulo Francisco Peres e Carlos Roberto Monteiro Machado - PMDB Gibraltar Pedro C. Vidal - Presidente/2002 João Alberto Machado – Presidente/2003 Normélio Gregorius-in memoriam SUPLENTES: José Carlos de Matos e Dani S. Pereira - PT Nílvia Pinto Pereira Volnei Rodrigues da Silva SUPLENTES: Mª de Lourdes Fippian 14ª LEGISLATURA 2005 - 2008: PFL Carlos Roberto Monteiro Machado PMDB Gibraltar Pedro C. Vidal José Ivan Pereira Rogério Evaldt Jacob PT Nílvia Pinto Pereira PP Sérgio Lima de Melo PPS Nilson Martins Shardozim PSDB Antenor Justo Behncker PTB George Rech 15ª LEGISLATURA 2009 - 2012: PMDB Gibraltar Pedro C. Vidal José Ivan Pereira Tiago Souza da Silva Anerino Manoel Cândido – suplente Antonio Vicente Marques Machado – suplente PP Antenor Justo Behncker Ildefonso Brocca Rogério Evaldt Jacob PT Maria de Lourdes Fippian PPS Carlos Alberto da Rosa PTB George Rech ANEXO V - BIBLIOGRAFIA SOBRE TORRES 1. Livros 2. Artigos 3. Mapas e Diagramas 4. Indicadores *** 1. Livros disponíveis na Biblioteca Municipal Anexo VI VI - Indicações Bibliográficas Absalonsen, Luciano & Toldo Jr, Elírio. A Influência da Inflexão Costeira na variabilidade da Linha de Praia em Mostardas - RS. IN Pesquisas em Geociências, 34 (1), 2007, pp. 4-6 Aurich, Aline et alii. Município de Osório, estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Projeto Georoteiros. São Leopoldo: Unisinos, setembro de 2009, pp. 8-13 Barroso, Lucia Maciel Barroso. De Santo Antônio da Patrulha a Torres - Relações Litorâneas (1809-1857). IN Barroso, Vera Lucia Maciel; Quadros, Terezinha Conceição de Borba & Brocca, Maria Roseli Brovedan (coords). Raízes de Torres. Porto Alegre: EST, 1996 Cardoso, Eduardo Mattos. A Invenção de Torres: Do Balneário Picoral à Criação da Sociedade Amigos da Praia de Torres - SAPT (1910-1950). São Leopoldo: UNISINOS, 2008. pp. 31-33 De Freitas, Luiz Claudio. O Canal de Navegação Laguna a Porto Alegre. Fundação de Economia e Estatística, s/d., pp. 13-15 De Rose, Alexandre Turatti. Turismo: planejamento e marketing : aplicação da matriz de portfólio para destinações turísticas. Editora Manole Ltda, 2002, p. 112 De Saint-Hilaire, Auguste. Viagem ao Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Martins Livreiro, 2002, 4ª ed., pp. 11-16 De Lima, Oscar Martins. Torres Hoje - Perspectivas do Amanhã. IN Barroso, Quadros & Brocca, op. cit., pp. 137-140 De Toni, Nádia. As Torres de Torres. Pioneiro, 06/11/2010 Delai, Rizzieri Frederico. Vida Religiosa da Grande Torres. IN Barroso, Quadros & Brocca, op. cit., pp. 132-133 Duarte, Miguel Antônio de Oliveira. Torres - As Termópilas Brasileiras. IN Barroso, Quadros & Brocca, op. cit., p. 61 Ely, Nilza Huyer. A Saga do Desenvolvimento Econômico do Vale do Três Forquilhas. IN Barroso, Quadros & Brocca, op. cit., p. 93 Idem, (org) – Torres Marcas do Tempo – 175 Anos – Ed. EST – POA, 2003 – Propriedade da Prefeitura Municipal de Torres Farion, Sônia Rejane Lemos. Litoral do Rio Grande do Sul: rio, lago, lagoa, laguna. IN Ágora, v. 13, n. 1, jan./jun. 2007, pp. 167-186 FEPAM - Bacia Hidrográfica do Rio Mampituba. Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (FEPAM) Flores, Hilda Agnes Hübner. O Cotidiano de Torres no Final do Século XIX. IN Barroso, Quadros & Brocca, op. cit., p. 99 Gedeon, Leonardo. A Arqueologia em defesa do Patrimônio Material de Torres. Recanto das Letras, 10/01/2008 Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapeva, outubro de 2006, p. 13 Guadagnin, Demétrio Luís et alii. Diagnóstico da Situação e Ações Prioritárias para a Conservação da Zona Costeira da Região Sul - Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Subprojeto Avaliação e Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade da Zona Costeira e Marinha, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis/Ministério de Minas e Energia. Porto Alegre, 3 de setembro de 1999. s/pp. Hackbart, Eugenio. Ressaca e danos menores pelo vento na praia do Litoral Norte. MetSul, 04/05/2008 Hameister, Thaïs Müller; Diehl-Fleig, Eduardo & Diehl, Elena. Riqueza e Diversidade de Formigas de Solo no Morro de Itapeva, Município de Torres, RS. Mostra de Iniciação Científica 2002, CNPq-Unisinos (resumo) IBGE -Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR5/02). Censo Populacional 2010. IBGE -Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). IBGE - Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE - Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE - Tabela 2093 - População residente por cor ou raça, sexo, situação do domicílio e grupos de idade. Banco de Dados Agregados, IBGE, acesso 7 mar 2011 IBGE - Tabela 2094 - População residente por cor ou raça e religião. Banco de Dados Agregados, IBGE, acesso 7 mar 2011 IPHAE - Igreja Matriz de São Domingos. Kern, Arno Alvarez. As Origens Históricas do Povoamento de Torres. IN Barroso, Vera Lucia Maciel; Quadros, Terezinha Conceição de Borba & Brocca, Maria Roseli Brovedan (coords). Raízes de Torres. Porto Alegre: EST, 1996 Limberger, Emiliano. Índios Pato no Rio Grande do Sul? In Barroso, Quadros & Brocca, op. cit., pp. 44-47 Marques, Lilian Argentina Braga. Manifestações Espontâneas do Litoral Norte. IN Barroso, Quadros & Brocca, op. cit., pp. 272-274 Marques, Lilian Argentina Braga. Manifestações Espontâneas do Litoral Norte. IN Barroso, Quadros & Brocca, op. cit., pp. 272-274 Massierer, Carine. Pescadores de Torres recebem capacitação e habilitação profissional. Emater/RS-Ascar, acesso 8 mar 2011 Mergen, Natália Machado. O contato entre populações indígenas e coloniais no litoral meridional do Brasil. XI Salão de Iniciação Científica PUCRS, 9 a 12 de agosto de 2010, pp. 1090-1092 Nicottih, Wilma Jaeger. Empresa Jaeger e Irmão. IN Barroso, Quadros & Brocca, op. cit., p. 113 PNUD - Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Quadros, Stefânia de Borba. Ouvindo, Não Querendo me Envolver, me Envolvi e me Apaixonei. IN Barroso, Quadros & Brocca, op. cit., p. 121 Reitz, P. Raulino. Bacia do Mampituba. IN Paróquia de Sombrio, 1948 Ruschel, Ruy Ruben. Determinantes Iniciais de Torres. in Barroso, Quadros & Brocca Ruschel, Ruy Ruben. Um Velho Índice de Notícias Torrenses em Jornais. IN Barroso, Quadros & Brocca, op. cit., pp. 115-119 Schmitz, Pedro Ignácio (ed). Pré-História do Rio Grande do Sul. IN Arqueologia do Rio Grande do Sul, Brasil, Documento 5. Instituto Anchietano de Pesquisas - UNISINOS, 2006, 2ª ed., pp. 23-24 UFRGS - Núcleo de Estudos e Tecnologias em Gestão Pública - UFRGS Vellturella, Roberto Laitano. Os molhes de serviço da Guarita. São Domingos das Torres, 3 fev 2011 ENDEREÇOS ELETRONICOS AGENCIA ESTADO -Ciclone subtropical ainda preocupa população gaúcha. Agência Estado, 08/03/2010 CLIC ENGENHARIA - http://www.clicengenharia.com.br/ GAZETA DE TORRES - http://www.gazetatorres.com.br/ FERIAS TUR - Morrinhos do Sul: História da Cidade. www.férias.tur.com.br FOLHA DE TORRES – www.afolha.com.br MATA ATLANTICA - www.ambientes.ambientebrasil.com.br Prefeitura Municipal – www.torres.rs.gov.br Camara de Vereadores - http://www.camaratorrress.rs.gov.br RS VIRTUAL – www.rsvirtural.com.br - Torres: A economia do município TORRESNET - WWW.torres.net Perfil da Cidade. Torres Net Tribunal de Justiça - Feriados Municipais 2010. Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, 18-06-2010 ULBRA ↑ [http://portal.ulbratorres.com.br/portal/ VIA RURAL – WWW.viarural.com.br - Reserva Ecológica da Ilha dos Lobos. Walter Hasenack – Blog - http://walterhasenack.blogspot.com/2010/01/lagoaitapeva.html#comment-form WEATHER - Monthly Averages for Torres, Brazil – www.weather.com ULBRA ↑ [http://portal.ulbratorres.com.br/portal/ ANEXO VII - DIMENSÃO URBANA INFRA-ESTRUTURA DE SUPORTE SANEAMENTO BÁSICO E AMBIENTAL ÁGUA Fonte : http://www.torresnet.com.br/nova/index.html O Sistema de Abastecimento de Água (SAA) da zona urbana do Município de Torres é de responsabilidade da CORSAN – Companhia Riograndense de Saneamento. A captação de água do sistema de Torres é feita na Lagoa de Itapeva e Sanga Água Boa, sendo a primeira o principal manancial, sofrendo pequena contaminação por recebimento de esgoto sanitário (poucas habitações), defensivos agrícolas e destinação inadequada de lixo, foi adotado como forma de proteção dos mananciais o cerco de parte das áreas. A Lagoa de Itapeva serve, ainda, como local para pesca, recreação e irrigação, além da captação e abastecimento público. A capacidade de tratamento da ETA – Estação de Tratamento de Água é de 210 l/s, sendo a vazão média do sistema de 185 l/s. Em julho de 1999, está previsto entrar em operação a nova ETA, com capacidade para tratar 550 l/s. O Sistema apresenta um período crítico, que ocorre na temporada de verão (de dezembro a março), devido à população flutuante do balneário, com conseqüente aumento de consumo; além, também, do período de estiagem, causando grandes problemas. Dados Operacionais fornecidos pela CORSAN: - O Sistema possui, no ano de 1999, 7.663 ligações totais de água, sendo 3.866 ligações com hidrômetro e 3.797 ligações sem hidrômetro, correspondendo a 12.521 economias totais (residenciais, comerciais, industriais e públicas); - 12.521 economias totais, sendo 8.436 economias com hidrômetro e 4.085 economias sem hidrômetro; - Possui, ainda, 115,10 Km de extensão de rede existente e a CORSAN aponta uma necessidade de mais 06 Km de rede para o atendimento; - o percentual de atendimento da população urbana é de 98,72%, em 1998. Conforme informações da CORSAN, sendo a perda física média de 28 a 30%, ou seja, de cada 100 litros produzidos, 28 a 30 litros são perdidos. A média da CORSAN no Estado (RS) é de 40 a 45%. Por outro lado, dados coletados nos indicam um percentual de perdas físicas de 43,30%, no ano de 1999, tendo em vista 195.405 m³ de volume tratado e 84.603 m³ de volume faturado. Comparando esses mesmos dados nos anos anteriores, 1996 – 54,47%, 1997 – 51,18%, 1998 – 47,02%, percebemos uma tendência na redução de perdas físicas do sistema. A perda do faturamento é de aproximadamente 5%, compreendida como 5% de inadimplência, ou seja, 100% do que é faturado, somente 95% é arrecadado. Há que se avaliar a necessidade de novos investimentos para aumentar o percentual de atendimento e fazer frente à demanda no período crítico informado, bem como, desenvolver ações no sentido de minimizar a perda de faturamento (hidrometração, cadastramento de consumidores) e perdas físicas (macromedição, micromedição, reabilitação de unidades operacionais). A CAIXA proporcionou melhoria na qualidade e no aumento do abastecimento de água da Cidade de Torres, assinando contrato de empréstimo com a CORSAN, em 1996, através do programa PRÒ-CONCLUSÃO (Conclusão de Empreendimentos), Resolução do CCFGTS 185/95, com o objetivo de “Complementar a Ampliação do SAA de Torres”, nos seguintes valores: - VI: R$ 10.367.766,70 - VE: R$ 7.257.436,69 - CP: R$ 3.110.330,01 Os itens financiados são os abaixo relacionados: - Canal de Captação, com 300 m de comprimento (Lagoa de Itapeva); - ERAB (Estação de Recalque de Água Bruta), com 102,30 m²; - AAB (Adutora de Água Bruta), com 3.175 m de extensão; - ETA (Est. de Tratamento de Água), com capacidade de 550 l/s; - 02 ERAT’s (Est. de Rec. De Água Tratada), com 124,57m² e 14,19 m²; - AAT (Ad. de Água Tratada), com 14.551 m de extensão; - 02 R-AP (Reservatórios Apoiados) de 2.000 m³ cada; - 01 R-AP de 500 m³ ; - 01 R-E (Reserv. Elevado) de 250 m³ , junto à ETA nova. A ETA será do tipo convencional: - 01 Calha Parshall; - 02 Floculadores de fluxo vertical; - 02 Decantadores de fluxo horizontal; - 06 Filtros de gravidade, com leitos filtrantes simples; - Casa de Máquinas; - Lagoas de Lodo. A implementação dessas ações irá aumentar a capacidade de produção, prevendo beneficiar, no ano de saturação do sistema, 72.805 habitantes. De acordo com o levantamento da ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, em 1996, o Estado do Rio Grande do Sul estava em 2º lugar na Região Sul e 12º no país, com 92,61% da população urbana e 74,78% da população total abastecida. A média do Brasil era de 91,05% e 71,92%, respectivamente. Não foi possível obter, junto à CORSAN, um “ranking” da Cidade de Torres em relação aos demais municípios do Estado/RS. ESGOTO O Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) da Cidade de Torres, operado pela CORSAN, possui 47.934 m de rede coletora, 06 elevatórias que bombeiam em média de 70 m³ por dia, não se obtendo a quantidade de consumo em Kw/ano. O volume tratado em média é de 185 a 200 l/s de esgoto, podendo chegar a 250 l/s por dia, na alta temporada, e, na baixa, uma média de 60 l/s, variando entre 55 a 70 l/s po dia. O esgoto coletado tem o seguinte tratamento : - 01 unidade de tratamento preliminar através de caixa de areia e gradeamento (com separação de detritos sólidos); - 04 unidades de tratamento primário como tanques “Imhoff” distribuindo em leitos de secagem os efluentes sólidos e - os efluentes líquidos despejados no Rio Mampituba (corpo receptor), através de um pequeno “emissário” de 300 m da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) até ao Rio. Dados Operacionais fornecidos pela CORSAN: - O número de ligações totais é de 2.953; - 7.189 economias totais (residenciais, comerciais, industriais e públicas).; - Se compararmos este último número 7.189 (eco. tot. de esgoto) ao nº 12.521(eco. tot. de água), teremos um de percentual de 57,42% de atendimento da população urbana pelo SES. De acordo com o levantamento da ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, em 1996, o Estado do Rio Grande do Sul estava em 2º lugar na Região Sul e 11º no país, com 23,48% da população urbana e 18,96% da população total atendida. A média do Brasil era de 30,88% e 30,67%, respectivamente. Não foi possível obter, junto à CORSAN, um “ranking” da Cidade de Torres em relação aos demais municípios do Estado/RS. A CORSAN desenvolve ações e programas de educação e preservação ambiental, através de palestras nas escolas e nas comunidades organizadas, atendendo solicitação dos munícipes. RESÍDUOS SÓLIDOS O serviço de coleta e tratamento do lixo domiciliar é desenvolvido pelo próprio município. No exercício de 1998 o município arrecadou, em taxas de coleta de lixo, R$ 192.222,09 cobradas de forma diferenciada da população em função de critérios de zoneamento e área construída de domicílios. A coleta de lixo é diária, atendendo a 14.086 domicílios em 1998, o que representa uma evolução de 15,68%, se comparado ao número de 12.177 domicílios atendidos no ano de 1997. O atendimento de coleta é realizado em vias e logradouros, bem como, na área residencial, comercial e industrial e o sistema de varrição utilizado é o manual, apresentando 100% de atendimento dos domicílios, cujos locais são a Grande Torres, São Brás, Vila São João e balneários. A coleta de lixo hospitalar, segundo a administração do Hospital “Nossa Senhora dos Navegantes”, é realizada pela GRÜNTEC – Tecnologia Ambiental LTDA, empresa contratada pelo Hospital, responsável pela seleção, transporte até a Cidade de Viamão e destinação final, através de incineração do material coletado a mais de 2.800 ºC. Além do Hospital, essa empresa coleta, também, de três consultórios dentários da cidade. No que se refere à quantidade e do lixo coletado e destinado ao próprio município, existe uma área, classificada como aterro controlado, que absorve diariamente 20 toneladas (1999). Já em 1997, foram 16 ton e 18 ton em 1998, apresentando um crescimento de 11%. É utilizada balança para pesagem do lixo coletado. No período de veraneio, as quantidades recolhidas variam entre 60 e 70 ton por dia. A produção de lixo atingiu 0,23 toneladas habitante/ano em 1998. O município não desenvolve nenhum programa de reciclagem de lixo atualmente. Entretanto, já existe “projeto” e área indicada para reciclagem do lixo prevista para a localidade de São Brás. PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM Em 1998, o Município levantou que 88,06 Km de suas ruas são pavimentadas, sendo 19,53 Km asfaltadas e 68,53 Km com pedras irregulares. PENDENCIAS AGUARDANDO MAIORES INFORMAÇÕES PARA INSERIR Aeroporto de Torres Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa O Aeroporto de Torres (ICAO: SBTR) está localizado está localizado no município de Torres, no litoral norte gaúcho. Suas coordenadas são as seguintes: 29°24'36"S de latitude e 52°04°94'83"W de longitude. Possui uma pista de 1500 m (1620 m, se contar as áreas de escape) de asfalto. Auxílio navegação, farol NDB Freq. 230 TOR. Aeroporto de Torres IATA: TSQ - ICAO: SBTR Tipo Público Administração Não disponível Serve Torres Inauguração Não disponível Altitude 8 m (26 ft) Movimento em 2010 Não disponível Capacidade anual Não disponível Website oficial Não disponível [editar] Referências Guia de Aeródromos Brasileiros Pistas Cabeceiras Número Comprimento Tamanho Superfície Superfície 15 fev Torres é sede do 1º encontro Sul Brasileiro de Paraquedismo de Saltos Noturnos O encontro irá proporcionar a diversos atletas a oportunidade de saltarem a noite, este primeiro encontro será no âmbito de familiarização e adaptação, nos próximos encontros serão estruturados um modelo de competição.O encontro acontece neste final de semana dias 19 e 20. Os saltos irão ocorrer a partir das 21:00 horas. Todos os saltos acontecerão no aeroporto da cidade, na Estrada do Mar, mas estão sendo planejados alguns saltos na Praia Grande entre 22 e 23 horas. A data foi escolhida coincidindo com a lua cheia, assim há mais visibilidade noturna e os paraquedistas poderão ter uma visão melhor durante a noite e durante as etapas do salto. O paraquedista para saltar a noite tem que ter certos pré-requisitos exigidos pela Confederação Brasileira de Paraquedismo um deles é que o paraquedista deve possuir categoria "B" em uma escala que pode chegar até "D". A Arcanjos Paraquedismo, coordenadora do Centro de Instrução e treinamento em Torres estará organizando o event o com o apoio da Prefeitura Municipal de Torres atreves da Secretária de Turismo, Comércio e Indústria. O evento será aberto ao publico e com certeza será um espetáculo diferente para todos. Maiores informações (51) 8222-6757 ou [email protected] Fonte: Arcanjos Paraquedismo.- Publicado no site da Prefeitura de Torres Centro Municipal de Cultura, nas dependências do tradicional prédio da SAPT. Dentro deste referido prédio e dividindo espaço com o Centro Municipal de artesanato e o Curso de Corte e costura,( Parceria Prefeitura,CDL e SEBRAE), está a casa de cultura, criada para ser o centro concentrador de e irradiador de todas as atividades pertinentes a sua área de atuação. Como um espaço concebido com a finalidade de bem receber a todos indistintamente , o Centro municipal de cultura oferece também um auditório capacitado a receber 200 pessoas, confortavelmente. É nesse local, de nosso centro de cultura, que as mais variadas manifestações artístico culturais de nosso município encontram o seu habitat natural de convivência. Torres hoje, como nunca, dispõe e oferece a quem dele quiser fazer uso, de um local apropriado e condizente com o seu significado afetivo perante a sua população. - Exposições históricas - Exposições artísticas - Cursos de artes plásticas e artesanato - Oficinas de teatro - Espaço Micro Museu - Fotos e imagens Históricas - Arquivo Histórico Municipal - Casa da Terra, espaço destinado ao artesanato local. - Teatro e auditório José A. Picoral, capacidade para 250 pessoas. Onde procurar o serviço: Centro Municipal de Cultura Endereço: Rua José A. Picoral N° 171 Telefone(s): (51)3626-3226 Horários de Atendimento: Seg a Sex -9h às 12h- 14h às 19h Órgão Responsável: Centro Municipal de Cultura Órgão Fiscalizador: Secretaria Municipal de Turismo, Comércio e Indústria Fonte - http://www.torres.rs.gov.br/guia_servicos/setor/10/Secretarias/Turismo-Comercio-e-Industria/id/113/Centro-Municipal-de-Cultura Centro Municipal de Cultura, nas dependências do tradicional prédio da SAPT. Dentro deste referido prédio e dividindo espaço com o Centro Municipal de artesanato e o Curso de Corte e costura,( Parceria Prefeitura,CDL e SEBRAE), está a casa de cultura, criada para ser o centro concentrador de e irradiador de todas as atividades pertinentes a sua área de atuação. Como um espaço concebido com a finalidade de bem receber a todos indistintamente , o Centro municipal de cultura oferece também um auditório capacitado a receber 200 pessoas, confortavelmente. É nesse local, de nosso centro de cultura, que as mais variadas manifestações artístico culturais de nosso município encontram o seu habitat natural de convivência. Torres hoje, como nunca, dispõe e oferece a quem dele quiser fazer uso, de um local apropriado e condizente com o seu significado afetivo perante a sua população. - Exposições históricas - Exposições artísticas - Cursos de artes plásticas e artesanato - Oficinas de teatro - Espaço Micro Museu - Fotos e imagens Históricas - Arquivo Histórico Municipal - Casa da Terra, espaço destinado ao artesanato local. - Teatro e auditório José A. Picoral, capacidade para 250 pessoas. Onde procurar o serviço: Centro Municipal de Cultura Endereço: Rua José A. Picoral N° 171 Telefone(s): (51)3626-3226 Horários de Atendimento: Seg a Sex -9h às 12h- 14h às 19h Órgão Responsável: Centro Municipal de Cultura Órgão Fiscalizador: Secretaria Municipal de Turismo, Comércio e Indústria TRADICIONALISMO CTG Porteira Gaúcha, CTG Querência das Torres; - DTG ( Departamento de Tradições Gaúchas ) da ULBRA Tradicionalismo – APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais: atende hoje 161 alunos portadores de deficiências em geral, com idade de zero a 41 anos. Conta em seu quadro com 32 profissionais, entre técnicos, pedagogos e pessoal administrativo, remunerados pela prefeitura. A alimentação dos alunos é repassada pela prefeitura através do programa de merenda escolar. Conta, ainda, com a colaboração dos pais dos excepcionais e da comunidade em geral; SLAVE – Sociedade Lar dos Velhinhos: sociedade particular, situada no bairro Salinas, abriga e assiste hoje 25 idosos com idade de 60 a 90 anos. É mantida pela prefeitura, pela colaboração expontânea da comunidade em geral, pelas pastorais da igreja católica e por recursos advindos das aposentadorias e pensões dos internos que a possuem. Conta hoje com 8 funcionários remunerados pelo Município, dois médicos que prestam trabalhos voluntários, uma diretoria eleita que exerce função não remunerada e o trabalho de membros da Pastoral da Saúde. - PASTORAIS: 1) Pastoral da Saúde: organização assistencial da igreja católica, situada em imóvel cedido pela igreja, coordenada por Irmã Pierina, que conta com o trabalho de uma pedagoga cedida pelo Município e o trabalho voluntário da comunidade. Sobrevive de pequenas doações e desenvolveu em 1998, assistência a aproximadamente 1.000 pessoas carentes da comunidade, ensinando medicina caseira, orientando o tratamento de doenças, ministrando cursos e fazendo trabalho preventivo de doenças; 2) Pastoral do Menor: organização assistencial da igreja católica, situada em imóvel cedido pela igreja, que conta com a mesma estrutura e pessoal da pastoral da saúde. Atendeu em 1998 aproximadamente 200 menores, de 7 a 14 anos, fornecendo material escolar, uniforme, calçados, orientação pedagógica, etc; 3) Pastoral da Criança: organização assistencial da igreja católica, coordenada pela Senhora Ieda Dalpiaz. Presta assistência a crianças carentes desde a gestação até os seis anos de idade; LIGA FEMININA DE COMBATE AO CÂNCER: entidade filantrópica de assistência a portadoras de câncer, que presta serviços educativos, preventivos e curativos. Trabalha em conjunto com a pastoral da saúde e em 1998 assistiu 14 doentes. ENTIDADES CIVIS MANTENEDORAS DAS CRECHES DE TORRES: entidades filantrópicas em parceria com o Poder Público Municipal (que fornece local, pessoal e merenda), administram as creches do município. Em 1998 atenderam 1.080 crianças, distribuídas em seis creches. CLUBE DE MÃES: entidades autônomas, sem fins lucrativos, em número de oito, filiadas ao Conselho de Clubes de Mães de Torres. Visam o desenvolvimento integral da mulher, da esposa e da mãe, capacitado-a a exercer seus direitos e deveres de cidadã. Desenvolve atividades de educação, trabalhos manuais, recreação e lazer. CONSELHO TUTELAR: conselho municipal criado em janeiro de 1998, no município de Torres, com a finalidade de atender menores de zero a 18 anos de idade envolvidos em situações de delinqüência, prostituição, uso de drogas, infrações, abandono e vítimas de maus tratos. - Podemos relacionar, ainda, as seguintes entidades que prestam assistência: Alcoólicos Anônimos, Clube da Terceira Idade, Sociedades Espíritas, Clubes de Serviços etc. A Secretaria do Bem Estar Social, atende a população carente, através do transporte e auxílio para tratamento de saúde, da doação de cestas básicas, da autorização para exames laboratoriais e consultas médicas, do fornecimento de material de construção em geral, do programa de tratamento de jovens drogados e da criação do programa de hortas comunitárias.